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Prova FGV - 2018 - Câmara de Salvador - BA - Analista Legislativo Municipal - Licitação, Contratos e Convênios


ID
2613310
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

No texto 1, a introdução tem a função textual de:

Alternativas
Comentários
  • c)

    indicar um exemplo a ser seguido; GAB

  • A "D" me pareceu certa também, por causa da maneira como o autor conclui o texto
  • C) GABARITO

     

    O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo...)

  • HUHUL! ACERTEI UMA QUESTÃO DA BANCA MAIS SUBJETIVA DO PLANETA! MASSA!

     

    LETRA C DE BANCA C####

  •  A Dinamarca, um exemplo a ser seguido.

    letra: C

  • Aline, a questão só se refere à introdução do texto, não ao texto por completo. Portanto, é pra ser considerado só o primeiro parágrafo.

  • pegadinha do cacete! Desde quando isso é função textual?

  • Te peguei com gosto fgv hahahahahahah !!!!!!!!

  • Pegou-me novamente! :/

  • Pra acertar essa tive que errar umas 100.

    FGV é semântica demaaaais. Desanima não!

  • O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

     

    Belezinha o gab ser C, mas o texto gravita em volta do " Orgânico"  e isso é visível ao longo do texto.. até cita o BR. Então, a letra A delimitar o tema a ser abordado no texto me parece tão certa. Eita, FGV!

  • Tive a mesma percepção da colega Marcela Lira, a letra A me parecia mais coerente com o proposto do que a letra C. FGV sendo FGV.

  • Delimitar o tema a ser abordado no texto é função de qualquer INTRODUÇÃO, portanto, existe mais de uma resposta certa! A letra C é mais específica em relação ao texto em si, mas a letra A não estaria errada! Banca DIFÍCIL!

  • Também marquei letra A jurando que tava certa. Ai que "doga"!! Indicar para comentários do/a professor/a.

  • Eu fiquei entre a letra "a" e a letra "c", contudo a função de uma introdução é  de fato apresentar resumidamente ao leitor o tema que será desenvolvido e de que forma será apresentado. Como a letra "a" resumia de forma genérica o sentido de uma introdução, e o comando da questão dizia "No texto 1, a introdução tem a função textual de...", logo pensei que seria uma resposta muito genérica (a letra "a") por ser resumidamente uma função da introdução em qualquer texto.

  • cara o que é função textual
    meu deus que banca deficiente

     

  • Também coloquei a "A". Mas depois, lendo todo o texto, percebi que no final o autor aponta o Brasil com um país lento. Então, a parte introdutória do texto colocou a Dinamarca para dar um exemplo a ser seguido. Enfim, questão chatinha, como de praxe...

  • Gab. B

     

     

    Na minha humilde opinião as pegadinhas das bancas estão a seguir, e, diga-se de passagem: caí!


     

    A)

    § 1º A Dinamarca, por exemplo

    (logo, serviu de exemplo)


     

    B)

    § 1º O mundo caminha (...).


    § 4 ºNo Brasil (…)

    (logo, o § 1º não delimitou, já que o § 4º especificou o § 1º… ok, o Brasil está dentro do mundo, mas em termos de interpretação de textos - de assuntos gerais vs. específicos - concordo com essa banca miserável! Uma coisa é tratar do mundo, outra é tratar do Brasil...)

     

    obs: acho que o caminho das pedras dessa "banquinha" (para mim é isso mesmo!) é justamente esse que explanei. Deixo como exemplo outra questão: Q863651. Ao resolvê-la repare que a pergunta recai sobre os §§ 1º e 2º, sendo que a resposta está no 3º. Diga-me: é ou não é uma "banquinha"?

  • A melhor parte ao responder as questões da FVG é ler os comentários ofensivos à banca. O povo é criativo nas ofensas. Kkkkk
  • Poderia ser tanto a A quanto a C. Até quando aceitaremos calados esse tipo de questão sem poder questionar isso no Judiciário? A FGV faz gato e sapato do concurseiro!!! As demais bancas, em português, tu tens uma  certa segurança em marcar as questões. Mas a esta banca ai...

  • Gente, na minha humilde opinião, acho que o maior objetivo dessa banca  é se divertir com a nossa cara.

    Deveriam aprender um pouco com a CESPE, até a FCC é bem melhor..

  • Fiquei entre a A e C

    Marquei a A e erreiiii

    Não bateu a deprê, por não ter sido a unica pelo que vi nos comentários kkkkk

     

  • A chave da questão é saber o que é Função Textual. Função textual tem mais haver com para que o texto é escrito do que o texto em si. O texto foi escrito num jornal(Função/referêncial/informativa/Denotativa) a forma como o autor encadeia as informações é buscando convencer o leitor( pela força dos argumentos) que os orgânicos são a melhor opção. Perceba como o autor parece empolgado ao relatar os fatos. O texto possui ,na minha opinião, as funções textuais Referêncial/informativa(msm coisa) e a função Conativa/Apelativa.

    Lembrando que cada função é ligada a um dos 6 elementos da comunicação, são eles:

    1-Emissor( ligado a função Emotiva, presente em textos de poesia subjetiva, músicas, etc) Ex: Eu sou a verdade! 

    2-Receptor( Ligado a função Conativa/Apelativa, presente em propagandas e textos póeticos, mas com foco no convencimento ou em causar algum impacto deliberado) Ex: Tu és a mais bela entre as mais belas. Promoção! Compre antes que acabe!

    3-Mensagem( Ligada a função Póetica, responsável por fazer um texto onde a maior preocupação é na formatação do msm.) Presente em texto póeticos cheios de figuras de linguagem e em propagandas criativas. Ex: Antes de dormir, não se esqueça de apagar os insetos.

    4-Código(ligado a função Metalinguística. A ideia principal dessa função é: Um texto que explica o texto usando os elementos do msm, presente em dicíonários, músicas que falem do oficio dá música, cronicas que falem sobre o ofício da crónica, etc.) 

    5-Referente(Ligada a função Informativa, presente em jornais, artigos cíentificos, etc. Buscasse tratar o assunto da mensagem de forma clara e objetiva.) 

    6- Canal( Função Fática, o foco dela é interagir com o canal da mensagem. Marcas linguísticas como: Bom dia, Oi, Esta me ouvindo? Tchal)

    Obs: Lembrando que um texto pode ter mais de uma dessas funções. 

  • o título me ajudou " orgânico por um bom motivo". FGV é atenção rebrobrada e apego aos detalhes, muita subjetividade. 

  • Também fui na A! =(

    FGV sabe o que a gente pensa, metade marcou A, outra metade marcou C nas estatísticas, praticamente.

  • Banca sem noção.

  • Com a FGV é assim: a pessoa faz 2394757 questões e acerta 3.

    Atenção redobrada nos detalhes da questão. Essa mesma eu errei porque não me atentei ao título.

  • OLHA ACERTEI A QUESTÃO MAIS FIQUEM ENTRE D e C, OLHA ACREDITO Q DEVEMOS ESTUDAR MAIS PARA CONSEGUIR NOSSO CARGO.

    MAIS NO MEU PONTO DE VISTA O MINISTÉRIO PÚBLICO DEVERIA VER ESSES CARAS SÃO QUESTÕES Q FORAM FEITAS PRA VC N GABARITA VELHO EM FIM N É Q SEJA UMA BANCA TOP MAIS SIM UMA BANCA COMPLICADA...

    A CESPE POR EXEMPLO TODOS RECLAMAM DELA MAIS N COMO DA FGV SÃO QUESTÕES QUE FORAM FEITAS PARA PESSOAS FORMADAS EM PORTUGUÊS DA PRA VCS ENTENDER?

  • Hahahaha, não aguento mais tomar porrada da FGV mas estou tentando aceitar que dói menos, não adianta se revoltar com a banca, isso só vai "trancar" ainda mais nossas mentes para as questões da banca, essa questão eu acertei pois ao ler o restante do texto percebi que ele foi além da ideia inicial, ou seja, essa parte inicial não teve a intenção de delimitar o assunto ser tratado!
  • Não entendi pq estão se baseando no título do texto. "Organico por um bom motivo" só indica que tem um bom motivo para ser um país organico, que nao é a Dinamarca, e sim pelo que ele fala no texto. E "organico" nao se refere à Dinamarca. Então por que?

  • Eu que pensava que o cebraspe era ruim. Cada questão mais lixo do que a outra. Nem adianta esquentar

  • Ja aprendi que a FGV sempre colocar 3 alternativas tocas, e deixara duas para voce ficar em duvida, nesse caso e fechar os olhos, imaginar que voce e um maníaco-psicotico-depressivo-gotico, que quer estragaro sonho de alguem e imaginar qual seria das duas as alternativas que voce iria escolher como certa no gabarito. Da certo 100% das vezes. O BANCA DO CAGALHO

  • LETRA C.

    Também fiquei entre A e C.

    Geralmente, nas questões da FGV existem duas respostas que podemos considerar como corretas, mas, para a banca, a alternativa mais correta é aquela que repete palavras que eles colocam no texto.

  • Uma pessoa mais experiente que eu, uma vez me disse: quando restarem duas alternativas nas questões das provas da FGV, marque a que você acha que é a mais errada. Não fez sentido, mas aqui estou acertando a maioria das questões =O (pensando fora da casinha como faz o examinador da FGV, porque não têm condições , esses caras fumam alguma coisa).

    OBS: Não sejam tão literais ao meu relato ¬¬


ID
2613313
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

Ao dizer que “O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico”, o autor do texto 1 apela para um tipo de figura de linguagem caracterizada pela:

Alternativas
Comentários
  • Marquei a letra a. Entendi que o autor personificou o mundo ao dizer que ele caminha. Não conseguir entender o porquê da B. Tenho que começar a utilizar o famoso método para resolver questões da FGV: entre duas alternativas, marque a que você acha que não é. 

  • Fui na letra a tambem

  • eu tbm fui na letra A.kkkk

  • a) Errada. CUIDADO! Na verdade não há personificação, mesmo dizendo que o mundo caminha. Grande parte das vezes a personificação traz sentimento para algo que não tenha sentimento. Exemplo: A planta carnívora é má de alma.

     

    b) Gabarito. Trata-se de metonímia, quando substituimos a parte por um todo. Exemplo: Ao ler uma materia de jornal sobre algo violento que aconteceu em determinada cidade, costumamos dizer "onde esse mundo vai parar" .. 

     

    c) Errada. Não há nenhum tipo de comparação nesse trecho. 

     

    d) Errada. Não há repetição.

     

    e) Errada. Não há nesse trecho termos de significação oposta. 

  • "O mundo caminha" para mim há personificação.O mundo como ser inanimado, e o caminhar atributo de seres vivos.

    Não tenho conhecimento suficiente para questionar a banca, mas ainda acho a alternativa A válida também.

    Vamos indicar para comentário.

  • Geralmente a FGV requer modos de interpretar que não só vão direto ao ponto, mas trazem algum tipo de significado por de trás daquilo que o autor quis dizer. Aquele aluno que tentar interpretar a FGV de maneira mais exata, racional e hortodoxa, normalmente vai errar (como eu). Porque vai ficar preso a visão restrita da frase/texto.
    O autor não quis só personificar o mundo, ele quis - quando se interpreta o texto de um modo mais holístico - um grande número de pessoas e países estão aderindo ao cultivo orgânico. Ou seja, de uma forma mais ampla, o autor quer mostrar que existe uma tendência que não é total, mas parcial. 
    Para FGV o texto - principalmente quando são colunas - transmite  mais do que só a ideia principal; transmite a opinião do autor, nas entrelinhas muitas vezes, sentimentos, princípios, etc... Hemos de ficar atentos a isto! 

  • Alguém mais tem argumentos para defender que a alternativa A também está correta? Quando dizemos "o mundo caminha..." não estamos atribuindo ao mundo (ser inanimado) uma característica/atividade racional? A equipe que elabora as provas de Português da FGV está desenvolvendo um know-how em questões dúbias e polêmicas.

  • Esse gabarito ainda não é o definitivo, acredito que vá mudar.

    Na minha opinião, gabarito é letra A.

  • Gabarito: B

     

    Na frase há o emprego da figura de linguagem Metonímia: Ao dizer que o mundo caminha para o consumo (...), o autor utilizou o termo mundo para dar ênfase ao seu argumento, qdo na verdade ele quis fazer alusão às pessoas que atualmente estão procurando ter hábitos mais saudáveis.

     

    Lembrem-se de que na Metonímia optamos por trocar termos, mas que entre eles guardam uma relação semantica. Voltando a questão, percebam que o autor, como forma de entatizar a grande de quantidade de pessoas que estão aderindo aos alimentos organicos, utiliza "o mundo caminha para um consumo" qdo na verdade são as pessoas que consomem ... Então na alternativa B temos um encaixe perfeito: A utlilização de um todo, representado aqui por "mundo" significando apenas uma parte que são "as pessoas".  

     

    Por que não a alternativa A?

     

    Até poderíamos seguir a linha de raciocinio apresentada pelos colegas, mas pelo criterio da especificidade vc elimina. Descartei porque quando o autor disse "o mundo caminha" ele não quis transmitir a ideia de que o mundo está caminhando com as próprias pernas, ele utilizou essa expressão de forma metafórica. Gente analisem com cuidado, temos de ver a ideia central.. vocês acham que foi personificar o mundo dizendo que ele anda? Penso que não.  Ele apenas utilizou uma estratégia para realçar seu argumento.

     

    Essa foi a forma que eu interpretei, espero ter ajudado! Avante!!

  • E eu que já estava confuso sobre português, agora fiquei mais ainda! kkkk

    Marquei A.

    Um dia ainda acerto essas questões todas!

  •  

    Muito Bom Gril concurseira, Errei essa questão para nunca mais errar, muito bem. 

     

  • S + A = SA   P + A= PA  T + O= TO  GABARITO FGV= BOTA

  • “O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico”. Substituição de palavras por outras próxima - Metonimia.

  • b)

    utilização de um todo significando uma parte;

     

    Trata-se do emprego da figura de linguagem metonímia. Percebam que existe uma lógica na substituição de mundo por pessoas, que o sentido dessa substituição é mantido.

    A letra A não poderia (personificação), pois como uma figura de pensamento, está ligada à compreensão do texto e não ao sentido figurado da palavra, o que ocorre com a metonímia.

    :)

  • Foi exatamente como pensei, Girl Concursista ! Ótimo comentário. 

  • Claramente a questão tem duas respostas ...
    o gabarito pode ser letra A ou letra B !!!
    a banca FGV está acostumada a colocar em uma questão 2 alternativas corretas, mas uma MAIS CORRETA  que a outra (quem estuda pra banca FGV sabe do que estou falando )
    no caso em tela não existe essa situação da questão mais certa que a outra 
    Metonímia é uma figura de linguagem que surge da necessidade do falante ou escritor dar mais ênfase à comunicação.
    A personificação é o efeito de “humanizar”, ou seja, dá feições tipicamente humanas ao que é, originalmente, inanimado.
    ou seja,
    GABARITO "A'' E ''B'' estão corretas.

  • gostei muito da sua explicacao senhorita  girl concursista.

    a ideia de pessoas  realmente esta implicito, questao de raciocinio

  • dava pra recorrer pois ambas estao certas tanto a letra a quanto e b

  • A melhor definição de todas é a do Luiz Teixeira e ponto final.

  • Letra b é a mais certa.

    Quando o autor diz que o "mundo caminha", o que ele quis dizer é que "nós caminhamos"

     

  • Metonímia!!!

  • bem confuza

  • Ja vinha pensando em utilizar esse método de acertiva para a FGV que a Jaqueline Alves sugeriu...

    "Tenho que começar a utilizar o famoso método para resolver questões da FGV: entre duas alternativas, marque a que você acha que não é. "

    Agora vou colocar em prática.

     

     

     

  • O mundo = A humanidade => metonímia (a humanidade é apenas uma parte do mundo)

  • Caminha tá no sentido de "direção, rumo, norte" e não de caminhar ação humana, por isso personificação não se enquadra.

     

  • Acabei marcando a letra A, o que não está errado, somente não foi o gabarito.

    Acho sacanagem das bancas quando consideram "a mais correta", sendo que a outra alternativa não tem erro algum. Principalmente no tema figuras de linguagem em que em uma mesma frase podem haver diversas figuras diferentes. Caso eles queiram cobrar, deveriam retirar das alternativas aquelas figuras que também estão presentes na frase. 

  • Nesse vídeo é possível encontrar justamente como exemplo dado o hipérbato do hino nacional.

    https://www.youtube.com/watch?v=Hi-2LNNg4SE&t=355s

  • Personificação: 

    – A Amazônia chora devido ao desmatamento. (Floresta)

     

     

    Metonímia:

    – O Amazonas chora devido ao desmatamento. (Pessoas do estado de Amazonas)

  • Personificação de seres inanimados NÃO, até mesmo porque o mundo (planeta) gira em torno do sol em 365 dias (um ano) e gira em torno do seu próprio eixo em 24 horas (um dia).

  • Vou fazer o que a Jaqueline Alves disse mesmo . Só assim dá para gabaritar a prova de português .

  • Gente, não tem como ser a alternativa A, esta subentendido que é a humanidade, as pessoas no mundo e não ele em si. Personificação seria se litealmente o mundo caminhasse na leitura do texto.

  • Eu achava que sorte era mais nas de interpretação de texto...

  • se a B tá errada, então o mundo virou gente??? Vai pra puta que pariu, FGV

  • Gente, eu uso o seguinte raciocínio nas questões de figura de linguagem... 

    Metonímia é mais específica que personificação, então se dá pra enterder como metonímia não será personificação. 

  • Acertei, mas penso que a melhor explicação seria: "utilização do continente significando o conteúdo" (o mundo contém as pessoas), tendo em vista que essa é uma das funções da metonímia.

  • De início eu havia marcado a A, mas depois entendi o porquê da B. Vejamos...

     

    “O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico”

    O mundo não caminha, quem caminha são as pessoas nesse "mundo"...

    Caminhar não tem um sentido de ação nessa frase.

    O "mundo" foi usado para se referir a pessoas como um todo. 

    Como disse um colega logo abaixo num outro exemplo: "Onde esse mundo vai parar" Falamos isso para nos referir às pessoas, suas atitudes.

    A personificação é quando se atribui características HUMANAS a seres NÃO HUMANOS (pesonificação vem de PESSOA, lembrem!!!)

    ex: A Amazônia CHORA devido ao desmatamento.

    Gente, chorar é uma característica, ou melhor, uma condição HUMANA, concordam? 

    Outro exemplo: "A cadeira começou a GRITAR com a mesa." Gritar não é algo que PESSOAS fazem??

     

    Espero ter ajudado.

     

  • Olá colegas!

    A letra 'a' estaria certa se fosse uma representação textual mais lúdica. O "mundo", neste caso, representa as pessoas, os países, as nações.

    Seria uma prosopopeia caso a representação textual estivesse beirando à fantasia:

     "o mar passa a língua na areia; a areia é cínica e debochada"

  • Em se tratando de figuras de linguagem, a letra A está certa também.

    É como se dissesse, o mundo chora, a bomba atômica é triste, etc.

    É prosopopeia também. Ou seja, é uma personificação de seres inanimados ou animados.

     

  • Não quero defender essa banca, mas nessa questão ela não personificou nada, se por exemplo, eu digo que a África passa fome não estou dando vida pra ela, estou me referindo às pessoas naquele continente.

  • Eis que você acerta à questão no chute.
  • As vezes, a FGV parece a Dona Irene açuletrando pa-ne-la = caçarola...

    Essa eu acertei pq achei a B mais certa, mas também fiquei confuso em "O mundo caminha" como personificação... o exemplo do Roberto B deu uma ajudada...

  • Filipe Ribeiro é "pode haver" e não "PODEM haver"

  • eu fiquei em dúvida na B pois pensei que na Metonímia é quando a parte representa o todo e não o contrário...

  • EXTRA! EXTRA! o mundo criou pernas e vai jogar na proxima copa planetaria, espero que ele nao seja igual Neymar.

  • metonímia

  • errei essa, marquei letra A, mas veja só: o verbo caminhar ai na letra A não tem sentido de "andar", tornando ela realmente incorreta, não podendo ser personificação

  • “O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico”

    b) utilização de um todo significando uma parte;

    O todo ==> é o mundo

    A parte ==> os seres humanos

  • Polêmica. Creio que além da metonímia caiba sim a prosopopeia ou personificação. Bem arbitrário como diz um irmão meu.

  • Substitua o verbo "Caminhar" por "Ir em direção a" ou "Com destino a". Feito isso( pelo menos comigo de muito certo)

    você perceberá que a ideia de personificação/prosopopeia fica um pouco fora de contexto, portanto a letra B seria a mais expressiva.






    Força e Honra!!!

  • Pooo ai não.. cabe a letra A tbm.

  • Tive certeza que a resposta seria a letra A.

    Português da FGV é "punk"!

  • Essa foi a análise que eu fiz, espero que ajude.

    Para selecionar a alternativa correta é importante avaliar o tipo de texto que foi exposto. Trata-se de um texto não- literário , cujo objetivo é informar e criticar, de certo modo, o Brasil. Ao meu ver, pelo tipo de texto, não caberia ao autor utilizar-se da figura de linguagem personificação, pois a mesma é mais utilizada em textos literários.

  • Metonímia

  • vms la pessoal (Na minha opinião)

    Porque não marquei a letra A

    ela diz "Personificação de seres inanimados"

    logo entendi que seria 2 ou mais !

    como "O mundo caminha" você pode supor que seria 1 ser, por isso a letra A estaria errada.

    LOGO Gabarito Letra B

    Por ele estar fazendo referencia ao mundo todo, mas na realidade e uma parte dele que esta consumindo alimentos orgânicos tipo a Dinamarca.

    "Eu Sei que as questões de português da FGV podem parecer complicadas no inicio, mas nunca desistam.

    Pode ter certeza que a sua hora vai chegar e a Posse do seu concurso esta logo ali te esperando " o/

  • Não temos caso de personificação, pois “o mundo” se refere às pessoas do mundo, os componentes do mundo. Logo, temos o “todo” indicando a “parte” (as pessoas que caminham para um consumo cada vez maior de alimento orgânico)

  • Prosopopeia (ou personificação) significa atribuir a seres inanimados (sem vida) características de seres animados ou atribuir características humanas a seres irracionais.

  • Por isso que essa banca foi delatada na lava-jato, o que ela faz com a subjetividade das questões é criminoso.
  • Eddie Morra, também pensei logo em metonímia!

  • B) utilização de um todo significando uma parte; (gabarito)

    A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

    Dinamarca = Todo

    Pequenos agricultores = são uma parte.

    Espero ter contribuído!

  • O melhor são os professores de gabarito kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Mas a cúpula da lava jato também não é idônea.

  • As pessoas deveriam parar de criticar quem vem aos comentários acrescentar informações. Ninguém aqui está no jardim de infância, querendo ganhar estrelinha por ser o mais inteligente da turma. Só está colocando sua linha de raciocínio, desabafando, ou tentando aprender e aprimorar seu pensamento sobre a banca. Se vem antes ou depois da resposta, se a pessoa acertou ou errou, pouco importa. Até porque, na hora da prova, a explicação do "coleguinha" pode te ajudar a acertar uma questão. Então pare de ser chato e infantil....

    “O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico”, o autor do texto 1 apela para um tipo de figura de linguagem caracterizada pela:

    c) para ser comparação, teria que ter algum síndeto (termo) que deixasse explícita essa comparação. Ex: como, igual a... Aqui, a banca trabalha com o conceito de comparação ou metáfora...

    d) Não há repetição de termos, tampouco enfática. A banca aqui trabalha com o conceito de pleonasmo, redundância...

    e) Não há. A banca aqui trabalha com o conceito de antítese/ paradoxo...

    Gabaritos possíveis:

    a) personificação : dar características humanas a seres inanimados, imaginários ou irracionais:

    -> o mundo caminha. Quem caminha é ser vivo, humano.

    b) Metonímia: uso de uma palavra no lugar de outra, com relação de proximidade de sentido.

    -> Metonímia de parte pelo todo / do todo pela parte.

    O autor diz o mundo caminha, mas, o que ele quer dizer é que os países --> a população está indo em direção ao consumo de alimentos orgânicos.

    Ele quer dizer que o mundo está caminhando? Ele realmente quer dar essa ideia? Não. A personificação é usada em fábulas, em histórias, quando se quer, realmente, dar uma característica humana com um fim argumentativo. No texto, ele só toma o todo (mundo) para intensificar a população (parte do mundo).

  • Quando se fala em mundo, está-se falando das pessoas, dos habitantes desse mundo. Dessa forma, ocorre a figura de linguagem denominada metonímia, que consiste em substituir um termo por outro. No caso, substituíram-se os habitantes – parte – por mundo – todo.

    Alguns poderiam confundir com personificação, como descrito na letra A. No entanto, observe que a letra A fala em personificação de seres inanimados, o que não é o caso: o mundo descrito no contexto da frase não é inanimados (sem vida, sem alma).

    Resposta: B

  • Um indicativo-> O mundo caminha = As pessoas caminham.

    Não há argumento racional para a prevalência do gabarito da questão. O argumento é a subjetividade da banca que tem que ser apreendida pelo candidato.

    Letra B

  • S + A = SA  P + A= PA T + O= TO GABARITO FGV= BOTA (auto: LUIZ TEXEORA)

    Rachei de ri. Verbalizou meus pensamentos.

    FGV. o óbvio não simples.

  • o mundo não caminha logo vocês querem midia com a FGV Mal amados

  • o MUNDO CAMINHA? quem caminha são as pessoas.

    FGV quer mídia?

    RUMO A PMCE2021

  • MUNDO CAMINHA ? TTEU COOOL

  • CAMINHA: DESTINO DO MUNDO SERÁ UM CONSUMO MAIOR DE ALIMENTOS ORGÂNICOS E NÃO CAMINHAR NO SENTIDO LITERAL DA PALAVRA.

    OBS:. FOI COMO EU ENTENDI.

  • Quem estuda figura de linguagem sabe que uma frase pode conter mais de uma figura de linguagem. Imagina o mundo caminhando...FGV, vai aí uma figura de linguagem: Amo muito você!


ID
2613316
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

O segundo período do texto 1 tem a finalidade de:

Alternativas
Comentários
  • GAB

     

    indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional;

  • Não entendi, pois a segunda oração sim expressa um caso de sucesso (o da Dinamarca).

    Mas o segundo período:"Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos"  Explica e acrescenta arrgumentos ao meu ver.

     

    Alguém poderia explicar por gentileza?

     

  • Pra mim a B e a D esta corretas... sao praticamente identicas.

  • Vanusa Rodrigues, você está equivocada na contagem dos períodos. 

    (PERÍODOS: número de pontos (Letra maiúscula, Verbo e Ponto) 

    1° PERÍODO: O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico.

    2° PERÍODO: A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica.

  • Acho essas questões bem subjetivas... 

    Vamos lá. A banca deu como correta a letra B: "indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional"

     

    Sim, o segundo periodo tá fazendo isso ("A Dinamarca, por exemplo...bla bla bla")

     

    Mas a pergunta é:  "O segundo período do texto 1 tem a finalidade de: "   mesmo que o periodo, em si, indique um caso de sucesso, a pergunta é sobre a finalidade, e finalidade é algo que, muitas vezes, está além do próprio texto.

     

    Acredito que o autor tenha usado esse segundo  período a fim de comprovar a afirmação anterior .

     

    Percebe-se que primeiro ele faz uma afirmação "O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico." logo em seguida ele mostra um exemplo de um país que esta caminhando nesse sentido.  

    Enfim, é isso que o segundo periodo ta fazendo  (comprovando uma afirmação anterior), e acredito, também,  que essa seria a finalidade. 

     

    Mas é só minha opnião, não quer dizer que esteja certa. Alguém mais compartilha do meu raciocínio?

     

     

     

  • Eu ia marcar B, mas não vi no texto algo dizendo que a Dinamarca é um país de prestígio internacional. É de prestígio em relação a que? Em relação a produção de alimentos orgânicos? Como? Se o objetivo era até 2020 (ainda) ser o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica? O texto só fala que a batalha começou há 25 anos, apenas. Não coloca nem o país em primeiro lugar no assunto discutido. O que eu poderia usar como base para a Dinamarca ter prestígio internacional? Sua economia? Educação? Cultura? Tecnologia? 

    Pra mim a que mais caberia era a D. Se alguém discorda, por favor, quero que me situe, pois morro e não consigo entender o que a banca quis dizer.

  • as questões FGV são feitas pelos estagiários, depois de um baseado....

  • o gab ''b'' é o correto pq no segundo período indica exatamente esse prestígil, nessa parte: ''o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica''. e a letra ''d'' não está certa pq ao falar : ''exemplificar um caso de êxito na produção de orgânicos como algo que deve ser adaptado à nossa realidade''. não mostra nada no segundo período que diga sobre adaptar para a realidade. 

     

  • Na minha visão a alternativa D, também está correta.

     

  • OK, vamos lá. Eu errei, fui na C. A seguir traço minhas ponderações quanto ao modo de interpretação da questão. Depois de errar fica mais evidente, lógico, mas assim ficamos atentos às próximas. 

    O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. (Informação principal: Consumo.)
    Erro da C: comprovar uma afirmação anterior, que parecia demasiadamente vaga; 
       1ª pergunta: é uma afirmação demasiadamente vaga? Embora tenha ficado preso ao velho modos operanti de saber que frase no início de texto dissertativo objetiva dar um contexto geral ao que vem a seguir, acredito que não há demasiada vaguidade na frase, pois ela traça um sujeito realizando uma ação com um fim específico: consumo orgânico. 
       2ª pergunta: o segundo período realmente comprova o caminho para o consumo orgânico? Depois de errar a questão, percebi que o período seguinte não diz respeito ao consumo, mas a produção. "A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica." 
    É claro que à primeira vista temos a convicção de que confirma, mas não, pois o que confirma a alegação da primeira frase é o final do texto: "A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis."
     

  • Pessoal, onde no texto está explícito (ou mesmo implícito) ser a Dinamarca um país de "prestígio internacional"? Claro, sabemos, através de várias fontes, que a Dinamarca possui excelência em inúmeros segmentos, como qualidade de vida, governabilidade e transparência, preservação do meio-ambiente, entre outros. Ok, mas quando respondemos questões de interpretação de textos, nos atemos ao que está presente no texto e ao contexto daquilo que se fala; na maioria dos casos, não se faz extrapolações, principalmente quando há alternativas mais delimitadas ao sentido do texto, como a D e a C.

     

    Não vejo erro na alternativa D, alguém poderia explicar? A alternativa C também não me parece errada, mas se torna "mais errada" pelo uso da afirmativa "demasiadamente vaga"... está vaga, mas não demasiadamente!! Enfim, dá-lhe FGV!!! kkkkkkkkkkkkkk

  • Infelizmente não consigo entender a FGV. Ninguém merece uma banca dessa...

  • Força demais

     

  • Medinho da prova do TJ AL, viu?

    Português vai derrubar muita gente!

  • Com a FGV é justificar o injustificável!

  • "De prestígio internacional".

    Olha essa extrapolação.

  • Como alguém passa em um concurso dessa banca? kkkkkkkkk (risos de frustração)

  • É essas questões  são  de nível  médio. Pqp.

  • Pessoal, vamos indicá-la para comentário.

  •  

    Indicar um caso de sucesso???????? COMO PODEMOS DIZER QUE JÁ É UM CASO DE SUCESSO SE A DINAMARCA ESTIPULOU UM PRAZO PARA SER 100 % ORGÂNICA ATÉ 2020. Então quer dizer que a FGV já previu que esse projeto da Dinamarca será alcançado em 2020 com pleno sucesso !!!!!!! Agora eu entendi perfeitamente como a banca adora que nós adivinhemos suas alternativas corretas. Claro, ela mesma já trabalha na base da previsão.

  • Exatamente, William, também deixei de marcar a B justamente por causa da extrapolação. Essa banca é imprevisível. Assim não dá!

  • É impressionante! na maioria das matérias que estudo, em todas as bancas, minha taxa de acerto é superior a 80%. Quando chega no português da FGV, meu rendimento cai pra 50% ou até mesmo abaixo disso. Pelo que eu pude perceber, isso acontece com muitas outras pessoas também. Será que o problema somos nós? Fica o questionamento aí...

  • miga, tá forçando a barra!

  •  

    A Dinamarca (Prestígio Internacional -  passado para o futuro), por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica.

     

    B) indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional

  • Eu marquei a D , qual o erro dela ????

     

  • tá difícil ....

  • O próprio texto fala, "A Dinamarca, por exemplo"... Como 100% de sucesso se ainda estou em 2018? Que eu li o prazo foi para 2020, mas para a FGV já foi um sucesso.
  •  "prestígio internacionaL" ?

    HUAHUAHUHAUHAUA ...

  • Tentar entender a cabeça do examinador da FGV é a mesma coisa que da murro em ponta de faca, não se apeguem as questões. Errou? próxima!

  • Na questão Q871101 a FGV diz que a Dinamarca é "um exemplo a ser seguido" (esta é a resposta). Já na questão em tela, a alternativa que diz que a Dinamarca é "um exemplo que deve ser adaptado à nossa realidade" é falsa. Bipolaridade define.

  • a unica errada é a alternativa E. Cara, o pessoal da fgv ta exagerando nos cogumelos...

  • O português da FGV é ... 

     

    :(

  • Questão difícil, porém muitos erraram marcando a letra d) que claramente está errada, aí fica mais difícil ainda.


     d) exemplificar um caso de êxito na produção de orgânicos como algo que deve ser adaptado à nossa realidade;

    Em nenhum momento isso foi mencionado no 2º período

    Vale sempre lembrar da regra número 1 em interpretação: Interpretar =/= Opinar. Interpretar significa determinar o significado preciso do texto. 
    Quando você marca a d) você está colocando sua opinião sobre o tema no meio e não o que o autor disse realmente.

  • Resposta correta: A, B e D.

    FGV que se exploda!!!!!

    Subjetividade reina nessa banca.

  • uni du ni te sa la me mingue o escolhido foi vc....

  • Oi pessoal! Quase nunca comento questões, tampouco alternativa por alternativa. Contudo, dada a enorme dificuldade que tenho (junto com boa parte dos colegas), resolvi tentar desvendar como pensa essa FGV. Vamos lá!

    A. Pode ser, mas está muito genérico. 

    B.Sim, houve a indicação de UM caso, o da Dinamarca (elemento textual que corrobora isso: "por exemplo"). A Dinamarca é um país de prestígio internacional, isso não necessita estar no texto. GABARITO

    C. Comprova a afirmação anterior? Sim! Contudo essa não é finalidade essencial do período. De novo, algo muito genérico.

    D. Exemplifica um caso de êxito? Sim! Todavia não há menção nesse período que deve ser aplicado a nossa realidade.

    E.O texto não é dirigido específicamente às autoridades agrícolas, restringiu demais.

     

    Espero ter ajudado! Vamos pra cima dessa banca, mostrar que concurseiro não tem medo!

     

  • A questão teve a letra B como resposta devido à expressão ",por exemplo,", (indicando a Dinamarca) pois, a produção orgânica no Brasil pode ser menor percentualmente (%), mas dadas às dimensões continentais do Brasil, sua produção (numericalmente ou nominalmente) orgânica pode ser proporcionalmente maior.

  • b) indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional;

     

    "A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica". Ei, não seria extrapolar ao dizer caso de sucesso já que ainda estamos em 2018? Mesmo com a probabilidade do país conseguir alcançar o abjetivo ser grande.. é extrapolar o que tá no texto, viu!

     

    Indicar para comentários, gente.

  • Comentar uma questão com o gabarito é muito fácil. A resposta da primeira questão dessa prova se contradiz com a resposta desta.(Q871101)

  • De onde veio "prestígio internacional", apenas com a leitura do texto?!? Isso é mera opinião da banca. A letra A é genérica, mas não está errada.

    Não aguento mais me deparar com questões com duas respostas certas!

  • Alguém que esteja entre os 33% daqueles que acertaram a questão, por favor, comente...

  • Amados : onde o  " por exemplo " - que indica caso concreto,  é indicador de caso de sucesso + um caso de país com prestígio internacional ? Onde está escrito isso no texto???? 

     

    Já sei, já sei ...esta em sentido figurado...não é FGV?!?

     

    Tudo indica que é a alternativa C ! foi dado um exemplo de caso concreto ,a Dinamarca e só isso !

     

    Eu realmente aconselho a todos a JAMAIS fazer a prova dessa banca e leva-la para bem longe dos concursos pois ' supera a paciência ' de um monge tibetano ....

     

    #forafgvdosconcursos 

     

     

  • Um caso de sucesso??? Virou vidente agora essa banca infeliz, adivinhou o que ocorrerá em 2020. DESGRAÇA INFELIZ

  • Questão bem complexa. Exigindo muito conhecimento acerca de interpretacao do candidato.

    GAB- B

    P.S. imagine se uma errada anulasse uma certa!

  • Na questão 16 que fala "NO TEXTO 01, A INTRODUÇÃO TEM A FUNÇÃO TEXTUAL DE:" e o gabarito DA BANCA é letra C - INDICAR UM EXEMPLO A SER SEGUIDO.

    A questão 18 pergunta sobre o segundo período do texto 01. marquei D ja que EXEMPLIFICAR UM CASO DE ÊXITO é bem coerente com a questão anterior - INDICAR UM EXEMPLO A SER SEGUIDO.

    Quando um erro uma questão de interpretação da FGV sempre me esforço e acabo encontrando "sentido" na resposta da banca ... pricipalmente lendo os comentários dos colegas, mas dessa vez não consegui.

    Se alguém puder ajudar agradeço.

  • Fala sério!! Se eu não entrar num concurso por causa de uma questão assim entro na Justiça

  • PQP PQp PQP

    Não há um padrão nas respostas, não há nada, apenas choro.

  • Questão de inferência, a resposta não vai estar explicita de mão beijada pra vocês.


    "A Dinamarca, por exemplo, começou HÁ 25 ANOS uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica."


    Claramente um país de sucesso em relação ao tema tratado, sem mais. (E inclusive tem título de país "mais feliz DO MUNDO" quer mais prestígio ou tá pouco?)

  • FGV AGORA TE PREVENDO O FUTURO, BANCA DE MERDA, E SE ALGUEM JOGAR UMA BOMBA NA DINAMARCA? AI VAO PEDIR ANULAÇAO DA QUESTAO EIN FGV!!!

  • Que absurdo!

  • A banca tem que parar com isso.Colocar pegadinha tudo bem, agora, essa questão simplesmente tem mais de uma resposta!Eu marquei a A, mas poderia ter colocado tanto a B, porque ambas são plenamente adequadas ao comando da questão.Tem gente que marcou B e que está afirmando o porquê dela estar certa.Eu não discuto que a B esteja certa, mas a A também está e só dá pra marcar uma.

  • Eu discordo da letra A, porque quando ele se refere ao prestígio internacional "(indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional)" no enunciado da questão, dá a entender que,a Dinamarca além de ser líder em produzir alimentos 100% orgânico, fora desse cenário, ela já possui um pretígio internacional e não é isso que o texto diz.

    O texto diz:

     "A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica." Observem que o texto se refere ao seu prestígio internacional em matéria de produção alimentos de orgânicos.

    A questão induz ao erro e deu margem na letra A para outra interpretação. Faltou mais informação (incompleta) na letra A. De proposta de análise muito vaga, o ideal é ir por eliminação até chegar mais ou menos a letra mais próxima.

    Mas ouço muito dos professores, não viaja na questão. E como não viajar na FGV? Pior, em vão, muitas vezes. Afff...

  • Erros apontados pela Profª Adriana Figueiredo:

    A destacar a importância da Dinamarca no cenário mundial da produção de orgânicos;

    Foi dado um exemplo, foi exemplificado. Isso é diferente de destacar.

    C comprovar uma afirmação anterior, que parecia demasiadamente vaga;

    Por meio do exemplo, pode-se comprovar, mas no caso não por ser vaga.

    D exemplificar um caso de êxito na produção de orgânicos como algo que deve ser adaptado à nossa realidade;

    Não há indicativo de que possa ser adaptado à nossa realidade no período.

    E acrescentar um argumento que auxilie o convencimento de nossas autoridades agrícolas.

    Isso não é um argumento, é um exemplo.

  • Não adianta tentar justificar. Resposta correta é A.
  • "A Dinamarca, por exemplo..." INDICA UM CASO

  • As questões da FGV são BASEADAS em alguma coisa. Só não sei oq

  • Q????

    kkkkk

  • Cara, essa banca é tão surreal que você percebe até um certo constrangimento dos professores em explicar o gabarito da prova. Tipo, rola uma "forçassão" de barra para adequar a explicação a alternativa escolhida pela banca. E, não ao contrário! 

  • Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)

    O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

    O segundo período do texto 1 tem a finalidade de:

    -> Há uma afirmação generalista: O mundo caminha... Em seguida, há um exemplo do autor para mostrar isso.

    A) Não. Não dá para dizer isso pelo simples fato de que ele não dar esse destaque. Se ele tivesse dito: DENTRE esses países, a Dinamarca // A Dinamarca tem mostrado grandes resultados .../// A Dinamarca caminha a passos largos.... Aí, sim, poderia dizer que a intenção dele foi destacar a Dinamarca. Mas, no texto, dá mais a entender que ele a usou como exemplo, poderia ser outro país, ele apenas escolheu a Dinamarca para fundamentar, exemplificar o que ele disse no período anterior.

    B) e D) Percebam a data em que o texto foi escrito (2017) olhem para o trecho que diz, estima, calcula, que vai torná-la (futuro), até 2020 (futuro).... Não dá para dizer que é um "caso de sucesso", tampouco que é um caso de êxito, pois o texto foi escrito três anos antes dessa estimativa e o próprio autor a coloca como algo a ser concluído. Logo, em minha opinião, é uma inferência errada do examinador.

    E) ele não tenta auxiliar autoridades agrícolas. O texto foi publicado em um jornal de circulação social, visa trazer uma informação, um conteúdo à sociedade.

    C) O MUNDO caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. (É uma afirmação categórica, extremamente generalizada. O autor, em seguida, exemplifica a sua afirmação dizendo que um país inteiro está caminhando para o consumo orgânico.

    Logo, penso eu, que essa seria a melhor alternativa para a questão.

    Porém, FGV parece alterar o grupo de professores a cada prova. Porque de uma prova para a outra, a régua de interpretação é totalmente diferente e, muitas vezes, convergente. Aí fica difícil.

  • Fui seca na letra A , porém , realmente, lendo o texto todo...dá pra ver q a letra B é a mais correta.

  • Um indicativo-> [A Dinamarca, por exemplo] [o primeiro país do mundo]

    Não há argumento racional para a prevalência do gabarito da questão. O argumento é a subjetividade da banca que tem que ser apreendida pelo candidato.

    Letra B

  • Olha... vou falar uma coisa: Eu tô de saco cheio dessa banca!!!!!!!

    E não é pq eu errei essa questão não, pq quando eu acerto, não tenho prazer e nem sinto vontade de comemorar, tendo em vista a arbitrariedade e subjetividade dessa banca.

    Isso é tão frustrante, desgastante... enfim, desanimador!!!

    Desculpem o desabafo! Sigamos...

  • Acertei pensando um bom tempinho.

    A

    destacar a importância da Dinamarca no cenário mundial da produção de orgânicos; (não se falou em exportação)

    B

    indicar um caso de sucesso, representado por um país de prestígio internacional;( essa parte aqui que é cabulosa, porém, eu entendi que por ser a Dinamarca e além disso ter 100% de produção orgânica em 2020, há um prestígio a ser reconhecido)

    C

    comprovar uma afirmação anterior, que parecia demasiadamente vaga; (vago?)

    D

    exemplificar um caso de êxito na produção de orgânicos como algo que deve ser adaptado à nossa realidade;

    E

    acrescentar um argumento que auxilie o convencimento de nossas autoridades agrícolas.

  • extrapolação total

  • Comentário do professor: alunos que estudam sabem que a Dinamarca é um país de prestígio internacional.

  • Prestígio internacional pra quem ????

    Fico assim também

    A FGV não segue um padrão ( ora ela não permite extrapolação ora ela permite)

    Ai fica difícil né fgv

  • Essa é o tipo de questão que você tem que adivinhar..rsrsrs

  • Essa banca extrapola em quase todas as questões.

    Não há nenhum indício no texto que confirme que a Dinamarca é um país de prestígio internacional.


ID
2613319
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

A palavra “agrícola-ambiental” aparece grafada com hífen pela mesma razão semântica do seguinte vocábulo abaixo:

Alternativas
Comentários
  • Sem desconsiderar os comentários dos colegas, mas acho que a razão se dá por se tratar de um adjetivo composto.

    https://educacao.uol.com.br/portugues/reforma-ortografica/2009/01/30/hifen-palavras-compostas.jhtm

    Letra E.

  • Gabarito: E

    Também concordo com o colega Marcos Silva. A letra e é que mais se adequa, além de trazer um exemplo de palavras que têm de ser separadas por hífen, é um adjetivo composto, igual ao exemplo dado no enunciado. Pois se fossemos marcar a opção unicamente pela regra do hífen, tanto a letra c como a letra e estariam certas. 

  • Alguém sabe me dizer por qual motivo é utilizado hífen em "TENENTE-CORONEL"?

    Não seria pelo mesmo motivo de "agrícola-ambiental" e "político-econômico"?

    Help meeeee

  • Atentem-se para o comando da questão, a mesma pede que seja analisado através de razões SEMÂNTICAS (significado) e não razões ORTOGRÁFICAS. Se fosse através desta última, a alternatica correta seria a C.

     

    Razões SEMÂNTICAS: alternativa correta E

     

    Razões ORTOGRÁFICAS: alternativa correta C

  • LETRA E

     

    Pessoal, acho que é mais ou menos isso:

     

     

    a) Em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem para formam um novo significado: tio-avô, porto-alegrense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, azul-escuro.

     

    b) Em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica, ou seja, nos termos que se unem para formam um novo significado: tio-avô, porto-alegrense, luso-brasileiro, tenente-coronel, segunda-feira, conta-gotas, guarda-chuva, arco-íris, primeiro-ministro, azul-escuro.

     

    c)  Os prefixos “hiper-”, “inter-” e “super-” serão separados por hífen quando o segundo elemento começar por “h” ou “r” : hiper-humano, hiper-rancoroso, inter-helênico, inter-relacionar, super-homem, super-homem, super-reativo.

     

    d) Palavras compostas ligadas por preposição: os nomes compostos ligados por preposição perderam o hífen, tal como mão de obra, lua de mel, dia a dia, boca de urna, pé de moleque, pão de ló, queda de braço, cara de pau, olho de sogra, brigadeiro do ar, camisa de força, maria vai com as outras, passo a passo, faz de conta, calcanhar de aquiles.

     

    e) formação de palavras por justaposição, em que os elementos formadores são de natureza nominal (ambos são adjetivos) que mantêm sua independência fonética e significativa, ao formar uma terceira unidade semântica: - político-administrativo; político-econômico; político-religioso; político-social, agrícola-ambiental.

     

     

    Bons estudos e qualquer erro, me avisem!!!!

  • Boa tarde, QColegas. Apenas para complementar as regras de emprego do hífen:

    a) segunda-feira --> em compostos nos quais o primeiro elemento é numeral. Ex.: primeira-dama, primeiro ministro.

    b) tenente-coronel --> em palavras compostas por justaposição que formam uma unidade semântica. Ex: arco-íris, médico-cirurgião.

    c) inter-relacionamento --> usa-se hífen com o prefixo inter- quando a palavra seguinte começa por H ou R (ex.: inter-racial); OU usa-se hífen sempre que o prefixo terminar com a com a mesma letra com que se inicia a outra palavra (ex.: inter-regional).

    d) cara-de-pau --> não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação, salvo os já consagrados pelo uso. Ex.: cara de pau, dia a dia.

    (e) político-econômico --> em compostos homogêneos (no caso, adjetivo + adjetivo). Ex.: técnico-científico, luso-brasileiro. Gabarito.

     

    agrícola-ambiental --> em compostos homogêneos (no caso, adjetivo + adjetivo). Ex.: médico-hospitalar, norte-coreano.

     

    Fonte: Língua Portuguesa para Concursos, Duda Nogueira.

  • Lucas, Auswaldt, respondendo a sua pergunta: O tenente-coronel se enquadra na seguinte regra: 1. Usa-se hífen nas palavras compostas comuns, sem preposições, quando o primeiro elemento for substantivoadjetivoverbo ou numeral.

    Outros exemplos: Amor-perfeito,
    boa-fé,
    guarda-noturno,
    guarda-chuva,
    criado-mudo, 
    decreto-lei.

  • Dica do "Estratégia Concursos": Usa-se hífen para separar vogais iguais. Mais exemplos: Micro-ondas; auto-observação; anti-inflamatório etc.. Os iguais se repelem logo, como seria duas vogais que ficariam juntas elas se separam por meio d hífen.

  • Adjetivo composto, gente. Sem viagem. Errei as três últimas e acertei esta.

  • Melhor comentário: Monique Braga 

  • Oi bipedes! 

    So para complementar os excelentes comentarios abaixo e a titulo de conhecimento. 

     

    Reforma Ortográfica: NAO se Usa Hifen

    Com a reforma ortográfica, o hífen não deve mais ser usado nos seguintes casos:

    Palavras compostas ligadas que tem os elementos DE ou DA: Pé de moleque, Fim de semana, Cara de pau, Faz de conta, etc…

    Palavras duplas em que a segunda palavra começa com uma letra diferente do final da primeira palavra: autoescola, agroindústria, aeroespacial, antiaéreo, interestadual, etc…

    Palavras duplas em que a segunda palavra começa com R ou S: Neste caso especial, além de não se usar o hífen, com a reforma ortográfica as letras R e S, ficam dobradas: ultrassom, semirreta, microssaia, etc…

    Com o prefixo Co: Na nova reforma ortográfica, o prefixo Co sempre se junta a próxima palavra: cosseno, coedição, coautoria, cofundador, etc…

     

    Fonte: https://www.guiadacarreira.com.br/educacao/nova-reforma-ortografica/

     

  • Thácio Ribeiro foi quem me ajudou a entender essa questão!

  • Ele quer adjetivo + adjetivo. Tenente-coronel é substantivo + substantivo
  • ADJETIVO COMPOSTO

  • Gabarito: E

     

     

    Agrícola-ambiental (adjetivo composto)

     

     a) segunda-feira;

    -palavras compostas que não apresentam elemento de ligação. Ex: ano-luz, bem-te-vi, erva-doce, guarda-chuva, beija-flor, couve-flor.

     

     

     b) tenente-coronel;  (aqui é substantivo composto)

    Postos da hierarquia militar: tenente-coronel, capitão-tenente. Atenção: nomes compostos com elemento de ligação preposicionado ficam sem hífen: brigadeiro do ar, general de exército, general de brigada, tenente-brigadeiro do ar;

     

     

     c) inter-relacionamento;

    -Prefixos terminados em 'r' e iniciados pela mesma letra. Ex: hiper-realista, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-resistente.

     

     

     d) cara-de-pau; 

    -Locuções de qualquer tipo. Ex: cão de guarda, café com leite, fim de semana, pão de mel, sala de jantar.

     

     

    e) político-econômico. (Adjetivo composto - a mesma regra do que pede no comando da questão)

    -Em “político-econômico”, temos um tipo de formação de palavras por justaposição, em que os elementos formadores são de natureza nominal (ambos são adjetivos) que mantêm sua independência fonética e significativa, ao formar uma terceira unidade semântica.

     

     

    Fontes: www.todamateria.com.br; https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/hifen; http://blogdohonneur.blogspot.com/2015/02/socioeconomico-politico-economico.html 

  • Regra do prefixo acentuado.

  • As letras iguais não se separam ?

    Como em Anti-inflamatório, supra-auricular...

    Inter-relacionamento

    Agricola-ambiental


    Fui por esse pensamento e marque a alternativa "C"

  • AGRÍCOLA-AMBIENTAL PALAVRAS TERMINADAS COM VOGAIS E A OUTRA PALAVRA INICIADA COM VOGAIS SE USA HÍFEN.

    MESMA COISA COM: POLÍTICO-ECONÔMICO

    https://www.youtube.com/watch?v=BoGuCsVsufk&t=3s

  • Palavra terminada em vogal e a outro se inicia com vogal

  • DE QUALQUER FORMA É UM JEITO DIFERENTE DE SE COBRAR. CABE A REGRA DA SEPARAÇÃO COM HÍFEN POR Terminarem E INICIAREM COM VOGAIS IGUAIS. Porém, foi um peguinha dos grandes!

  • Agrícola-Ambiental ( adjetivo composto com dois adjetivos) e Politico-econômico ( adjetivo composto com dois adjetivos)

    Resposta: letra E

  • O hífen é usado para formar palavras compostas (união de radicais: homem-bomba), separar sílabas (hí-fen), separar pronomes oblíquos átonos (comprei-a).

    Aqui, temos hífen para unir uma palavra composta, especificamente um adjetivo composto, como político-econômico. Nas demais alternativas, temos substantivos compostos.

    Gabarito letra E.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Não é por causa da vogal.

    >>>>>>agrícola-ambiental ( adjetivo - adjetivo) e político-econômico ( adjetivo - adjetivo)

    >>>>>>As outras alternativas têm outro valor semântico.

  • Questões assim é interessante observar a classe morfológica das palavras para associar.

  • GAB E

    ACREDITO QUE SEJA DOIS RADICAIS COM A MESMA CLASSIFICAÇÃO, COM ISSO SE SEPARA COM HÍFEN

  • Só eu que achei a explicação dela fraca?

  • agrícola-ambiental é Adjetivo Composto, assim como - político-econômico

    Nas demais alternativas, temos substantivos compostos.

    Gabarito letra E.

  • Pela regra geral do Hífen quando houver encontro de dois "R"s ou "S"s , separa-se. Lembrando disso muita gente vai correndo marcar a letra C.( ERRADO!)

    Relendo o enunciado, a questão pede a razão semântica (que a FGV adora!)

    Sendo assim:

    Agrícola (adjetivo) e ambiental (adjetivo)

    Político (adjetivo) e econômico (adjetivo)

    Palavras com sentido de adjetivo separadas por hífen.

  • Simples regra de ortográfica do hirfen!

    Ambas terminando com vogal ,logo hirfen nelas .

    Estudem guerreiros ♥️ Fé no pai que sua aprovação sai!

  • Escorreguei bonito nas consoantes iguais :(

    Vejo gente comentando ai "Palavra terminada em vogal e a outro se inicia com vogal"

    E Autoestrada? Semiárido? De onde vocês tiraram essa regra?!?!?!

  • Gabarito: E

    Minha forma de memorizar: Hifén é homofobico.Toda vez que vê duas vogais juntas quer separar!

     

  • QUE PROFESSORA RUIM

  • Esse tipo de questão eu interpreto assim:

    Agrícola-ambiental: não é qualquer agrícola; é agrícola ambiental, ou seja, está especificando um tipo de agrícola.

    Político-econômico: não é qualquer político; é político econômico; ou seja, está especificando um tipo de político.

  • Acertei. Boa explicação da professora.

  • Adriano, vc tem q primeiro resolver a questão e só depois assistir ao comentários dos professores. Fazer o contrário é iludir-se!

    Concurseira vencedora, tenente-coronel não eh qualquer tenente. É tenente-coronel.

  • Foi o que eu fiz bem antes de assistir o comentário da professora e de ler seu comentário. Quando acerto uma questão que ainda tenho dúvida, costumo mesmo assim ver o comentário do professor para saber se acertei pelo motivo certo. Beleza ?

  • 'Socioeconómico e político-económico

     

    Por que socioeconômico não tem hífen, e político-econômico tem?

    Trata-se de casos controversos, do ponto de vista da ortografia.

    Considera-se que socio- funciona como radical ou prefixo, logo dispensa hífen quando participa em compostos – daí socieconómico.

    Quanto a político-económico, considera-se que a palavra é um composto com estrutura de coordenação, semelhante a casos como os de luso-brasileiro.'

    in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/socioeconomico-e-politico-economico/32665 [consultado em 17-06-2020]

  • Não é a letra C, porque, no R ou S a regra é que se deve duplicar essas letras.

    Gabarito letra E

  • Muito boa a explicação da professora.

  • Só comentando a alternativa C, pois li um comentário do colega... inter-relacionamento é escrito assim mesmo. É que os prefixos SUB, HIPER, INTER, e SUPER, permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada por "H" ou "R".

    Exemplos: sub-hepático, hiper-realista, inter-racial, super-racional...

    Diferente de antessala, antirrugas, infrassom... que o hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixo terminada em vogal + palavra iniciada por "R" ou "S", sendo essas letras dobradas.

    Fonte: português descomplicado de Flávia Rita.

  • Alguém sabe explicar pq não é a alternativa B? Tenente-coronel??

  • Analisando a composição “agrícola-ambiental”, verificamos que se trata de um adjetivo composto, formado por dois adjetivos: “agrícola” e “ambiental”.

    Isso posto, analisemos as alternativas:

    Letra A – ERRADA – A composição “segunda-feira” é um substantivo composto, formado pelo numeral “segunda” e pelo substantivo “feira”.

    Letra B – ERRADA – A composição “tenente-coronel” é um substantivo composto, formado por dois substantivos.

    Letra C – ERRADA – A palavra “inter-relacionamento” é um substantivo derivado, formado pelo prefixo “inter” e pelo substantivo “relacionamento”.

    Letra D – ERRADA – A composição “cara-de-pau” é um substantivo composto, cujos elementos são ligados por preposição. Segundo a Nova Ortografia, não deveria mais ser empregado com hífen. O correto seria “cara de pau”.

    Letra E – CERTA - Analisando a composição “político-econômico”, verificamos que se trata de um adjetivo composto, formado por dois adjetivos: “político” e “econômico”.

  • Como é da FGV vc marca político-econômico, mas sabe que pode ser segunda-feira mesmo e vida que segue se for....

  • Sempre, sempre é imprescindível ler o ENUNCIADO. A questão pede a razão SEMÂNTICA e não a gramatical.


ID
2613322
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

O segundo parágrafo do texto 1 deve ser classificado, em termos de gênero textual predominante, como:

Alternativas
Comentários
  • O texto didático é um gênero textual com objetivos pedagógicos. É disposto de maneira a que todos os leitores tenham a mesma conclusão. Por este motivo, é considerado um texto utilitário.

  • GAB C.

    Eu ainda acho que o texto seja INFORMATIVO com um viés didático, mas...FGV FGVerando.

  • a) Errada. CUIDADO. Temos que ficar atentos a todos os detalhes quando se tratar de FGV. Aqui a banca não considerou ser informativo porque o segundo parágrafo foi para conceituar a agroecologia, o que segundo ela, é de pouco conhecimento. Ou seja, VOU TE ENSINAR oque é agoecologia para depois dissertar sobre ela.

     

    b) Errada. Não há nenhum trecho que contenha instrução.

     

    c) Gabarito. Tenha em mente uma coisa quando for fazer prova da FGV, você deve se atentar a todos os detalhes e não ignore nenhuma alternatativa. O segundo parágrafo serve para nos ENSINAR  o que é agroecologia, e essa é uma das finalidades de um texto didático. 

     

    d) Errada. Publicitário? Nem precisa comentário.

     

    e) Errada. Os textos injuntivos têm como características ordenamento de açõese procedimentos. O mais clássico são as receitas de bolo. 

  • LETRA C

     

     

    Diferença entre INFORMATIVO x DIDÁTICO

     

     

    - INFORMATIVO: Os textos informativos têm o objetivo de abordar algum tema e transmitir conhecimento a respeito desse tema, transmitir dados e conceitos;

     

     

    - DIDÁTICO:  é aquele que explicitamente visa a instruir, que tem finalidades pedagógicas, que está relacionado ao ensino das ciências, das artes, das técnicas, etc

     

     

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    .

    ACREDITE....

     


    mais: http://www.scrape.com.br/desenho-ascii.htm#desenhos#ixzz59IyZaXsF

     

     

  • Ok, o texto pode ser informativo e não ser didático, mas não entendo um texto ser didático e não ser informativo.

  • É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos.

    LETRA: C

  • Me sinto analfabeta com essas questões de portuguÊs! AFF

    FGV sendo FGV. 

    Eu continuo achando que é um texto informativo. ¬¬

  • Nao sabia que a FGV tinha essa caracteristica de AOCP .. quer ser a diferentona.. e poe questoes dubias! Faça-me o favor.. só eu q tou errando as questoes aqui?
  • Que saco, FGV, parece o Min. Gilmar Mendes!

  • As letras B e E são tipos textuais e não gêneros. 

  • Eu odeio essa banca, tudo que você acha que é no fim tá errado. Só consegui entender a diferença depois dos comentários

  • diferença entrre texto didático e informacional

     

     

    https://www.todamateria.com.br/texto-didatico/

     

    https://www.todamateria.com.br/texto-informativo/

     

  • É um texto publicitário disfarçado de didático, como o que é ensinado nas escolas brasileiras.

     

    É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

     

    Claramente se vê o autor tentando empurrar a opinião dele (travestida de transmissão de conhecimento) nossa guela abaixo, tentando vender a ideia de "produção agrícola do bem", no caso da produção orgânica e "produção do mal", no caso da produção convencional. Somente no primeiro período do parágrafo, ele foi totalmente didático.

  • Melhor comentário é o do Gláucio Diniz. 

    A questão pede o GÊNERO TEXTUAL e não o tipo. 

    Infelizmente a FGV ganhou nessa.

  • Qua banquinha escorregadia!

    FGV é osso duro de roer. Em muitas questões é pior que CESPE e FCC.

  • 72% erraram

  • quem colocou INFORMATIVO  , dá um joinha aqui.

  • ¯\(°_o)/¯

  • Os tipos de textos, são classificados de acordo com sua estrutura, objetivo e finalidade. De maneira geral, a tipologia textual é dividida em: texto narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo.

    Os gêneros textuais são classificados conforme as características comuns que os textos apresentam em relação à linguagem e ao conteúdo.

    É importante considerar seu contexto, função e finalidade, pois o gênero textual pode conter mais de um tipo textual. Isso, por exemplo, quer dizer que uma receita de bolo apresenta a lista de ingredientes necessários (texto descritivo) e o modo de preparo (texto injuntivo).

    Fonte: www.todamateria.com.br

    Notar que foi solicitada a classificação apenas do segundo parágrafo, e não do texto como um todo.

  • Texto Informativo : Informa sobre um acontecimento ou sobre uma descoberta . 

    Texto didático : Trás conceitos e definições gerais . 

     Tendo consciência da diferença entre eles a questão é fácil , uma vez que o parágrafo abordado pela questão trás definições e conceitos , logo é DIDÁTICO ! 

     

    Espero ter ajudado :D 

  • Cabe recurso só por causa da bibliografia do enunciado. O texto jornalístico também é informativvo e/ou expositivo. Se no lugar de "O globo" fosse do livro "Ciencia e Vida" aí sim seria muito mais didático do que qualquer outro...

  • #incrédulo

  • Se você estiver depressivo, desanimado, pensando em desistir de concursos, evite resolver questões de português da FGV.

    Dê um tempo, se recupe e então retome a rotina de exercícios. #ficadica

  • Eu estava puto por ter errado essa, mas aí olhei os comentários e ví que não estou só!!!

  • A Dinamarca, por exemplo,  daria para resolver! logo, pensaria em didático! Mais é muito dificil essa questão.  Só jesus é muita macumba pra resolver. 

  • Eu iria marcar didático, porém, resolvi ler o resto do parágrafo (já que estamos falando de FGV né kkk).

    Quando vi o "Diga-se de passagem", presumi que não haveria uma expressão assim em textos didáticos, mas sim em um texto informativo, como é comum em jornais.

  • FGV é osso!

  • Galera, a questão ta pedindo para analisarmos o SEGUNDO parágrafo APENAS. Não o texto todo!

    Se atentem a isso ;)


  • Essa FGV... :@

  • Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

  • A dica que eu posso dar a partir dessas questões é que a FGV coloca a PRIMEIRA ALTERNATIVA (A) como a alternativa QUASE perfeita como armadilha. Já não é a primeira questão com essa maldade. Portanto, leiam as alternativas seguintes e se forem chutar, nunca "A".

  • Concordo com o Wellington

  • Gabriel Henrique matou a charada:

    Galera, a questão ta pedindo para analisarmos o SEGUNDO parágrafo APENAS. Não o texto todo!

    Se atentem a isso ;)

    E, cuidado com o Dimas: ele tem as próprias teorias.

  • O texto é predominantemente informativo, porém a pergunta se refere exclusivamente ao segundo parágrafo, que é didático.

  • A cada questão a FGV cria um novo gênero textual. Invencionisse a respeito dos Tipos Textuais ainda vai, mas inventar Gêneros é de doer.

  • Texto didático é aquele que explicitamente visa a instruir, que tem finalidades pedagógicas, que está relacionado ao ensino das ciências, das artes, das técnicas, etc.

     "...a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos.."

  • N deixa de ser informativo...

  • Fundação suicida - Getúlio Vargas

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    essa banca é uma palha assada!

  • Todo didático é informativo
  • Diego Silva ali falou tudo.

  • Instrucional ou Injuntivo = Recomendação = Aconselhamento

    Informativo = lembre de notícias

    Explicativo ou Didático = lembre de uma aula

  • Basicamente informatico, informa, noticias...

    didatico, explica, como se fosse uma aula, que foi o que fez o 2 paragrafo

  • Errei essa questão 3 vezes mas analisando com calma realmente a PREDOMINÂNCIA é didatica por conta desse trecho :

    Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

  • Para diagnosticar o objetivo principal de um texto, é necessário questionar qual o seu objetivo principal. É inegável que o 2º parágrafo traz informações, mas seu principal objetivo é se utilizar dessas informações para esclarecer o significado dos termos egroecológico e agroecologia.

    Devemos responder ao seguinte questionamento: o objetivo principal do texto é simplesmente apresentar informações ou explicar o que significam termos nele presentes?

    A segunda opção parece mais razoável, não?

    Trata-se, portanto, de um texto predominantemente didático.

    Resposta: C

  • PALHAÇADA!!

  • Gabarito: c

    --

    Vejam minha anotação FGV. Aconselho anotar porque cai muito.

    Gênero e tipologia textual

    Texto preditivo: informa sobre o futuro, antecipando ou prevendo acontecimentos/eventos que irão ou poderão acontecer. Ex.: horóscopo.

    Instrucionais: estritamente a sequência de passos para se chegar ao fim. Ex.: manual de instruções: como ligar a TV o micro-ondas etc. (Q633825)

    Normativos: determinam/definem normas e regras de procedimentos, deveres, direitos, obrigações e liberdades fundamentais. Ex. Leis, Regulamentos etc. (Q917817, Q633825)

    Informativo: tão só informar. Sem pessoalidade, sem opiniões. Não esclarece o que está sendo tratado. (Q587854)

    Didático: ensinar diferenças de conceitos. Trabalho técnico sobre conceitos. Ex.: livros escolares (Q621503)

    Gênero definição: Q574808, Q588591, Q501367, Q483683.

    - a resposta precisa ter o verbo “ser” diretamente (x é isso), sem rodeios. Ex.: O haddock é um bacalhau que venceu na vida.

    - quando o verbo “ser” vir com a conjunção “quando” ou outras expressões que não são diretas, não será a resposta. Ex.: x é quando / y é feito;

    - palavras semelhantes, como consiste, não serão a definição se houver um verbo “ser” direto.  

    - tem a seguinte estrutura: um termo geral seguido de características específicas. Ex.: inclusão social é a capacidade de entender e reconhecer o outro.

  • Informativo: Todo texto informativo é expositivo, a diferença é que ele expõe o que sabe e o que é novidade/desconhecido do leitor.

    Didático: Ensinar, detalhar conteitos

    Fonte: Minhas anotações da aula de Adriana Figueiredo

  • Tô vendo que o bizu é:

    Ficou em dúvida em duas, não vá pela sua intuição!

    Exemplo: Fiquei entre as letras A e C. Minha intuição queria marcar a letra A, logo marquei C e acertei.

    KKKKKK

  • Também poderia ser informativo!!!!!! Meu Deus que banca imunda! Mil vezes CESPE!

  • GABARITO - C

    Note que o segundo parágrafo do texto é carregado em explicações, conceitos, denominações, como se observa nos elementos grifados abaixo:

    Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

    >>> Note que esse parágrafo fundamentalmente é um texto didático, pois a intenção é deixar bem claro o significado das expressões, realizando conceitos, explicações etc.

    Parabéns! Você acertou!

  • Parágrafo didático

  • Textos Instrucionais: passos / instruções / ordens a serem seguidas para se chegar ao fim. Ex.: manual de

    instruções;

    Textos Normativos: definem normas e regras de procedimentos, deveres, direitos, obrigações e liberdades

    fundamentais. Ex. Leis, Regulamentos;

    Textos Informativo: informam, esclarecem, sem opiniões.

    Textos Didáticos: ensinar conceitos. Ex.: livros escolares.

  • Tipo: Informativo.

    Gênero: Didático.

    Era só ter tido um pouquinho mais de maldade por se tratar FGV.


ID
2613325
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

O segmento do texto 1 que NÃO apresenta uma marca metalinguística é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito preliminar FGV: E

     

  • metalinguagem é aquela que explica/ descreve outra linguagem. logo, a única que não apresenta isso é a letra e.

  • Por que não é a letra C? não consegui entender, a meu ver, duas opções estão certas, letra c e e. 

    Gente, indiquem as questões da FGV para comentários do professor. Isso irá nos ajudar. 

  • Jaqueline Alves 

     

    Sobre a letra C

     

    ... o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável”;

     

    Está explicando um termo da frase anterior.

     

  • A c não pode ser, pois primeiro ele dá a definição, logo em seguida explica a definição: 
    "...Respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos."

    Praticamente uma definição dicionarizada de sustentável, logo, metalinguagem....

  • É desesperador vc ter uma taxa de 20-40% de acertos nas questões da fgv.

  • Que emoção ao acertar uma questão de Português da FGV... Acabei de dar play na música "tema da vitória", do Ayrton Sena, pra comemorar!!! PQP!!

  • Realmente está difícil entender essa banca.

  • Errei porque não sabia o que era metalinguística, não erraremos mais!

    Metalinguística:

    É a utilização do código para falar dele mesmo: uma pessoa falando do ato de falar, outra escrevendo sobre o ato de escrever, palavras que explicam o significado de outra palavra. 
    que ocorre quando o destaque é dado ao receptor. Suas principais características são: 

    verbos no imperativo; 
    verbos e pronomes na segunda ou terceira pessoas; 
    tentativa de convencer o receptor a ter um determinado comportamento; 
    presença predominante em textos de publicidade e propaganda.

    É a função que ocorre quando o destaque é dado ao código. Numa situação em que um lingüista define a língua, observa-se que, para conceituar um termo do código, ele usou o próprio código, ou seja, definiu 'língua' usando a própria língua. Também ocorre metalinguagem quando o poeta, num texto qualquer, reflete sobre a criação poética; quando um cineasta cria um filme tematizando o próprio cinema; quando um programa de televisão enfoca o papel da televisão no grupo social; quando um desenhista de quadrinhos elabora quadrinhos sobre o próprio meio de comunicação, etc. Em todas as situações citadas, percebe-se o uso do código. 

    O exemplo mais definitivo desse tipo de função são as aulas de gramática, os livros de gramática e os dicionários da língua. 



    Ex.: Escrevo porque gosto de escrever. Ao passar as idéias para o papel, sinto-me realizada.

    FONTE:http://www.dicionarioinformal.com.br/metalingu%C3%ADstica/ 

     

  • Essa questão nos ensina que toda definição é uma metonímia pois todas opções têm uma definição, menos a letra E.
  • Faço das suas as minhas palavras Tiago Fraga. Desse mesmo jeito. kkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Que banca "complexificadamente" complexa!!!

  • caracteriza essa função é o uso de uma linguagem que fala dela mesma. Analisei a mais estranha letra E...kkkkkkk

     

    “inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta

  • Leia o comentário da SIMONE SENHORINHO e depois observe essas marcações:

     

    O segmento do texto 1 que NÃO apresenta uma marca metalinguística é:

     

    a) “Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico";

     

    b) “a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica”;

     

    c) “É aquele (alimento) produzido de forma sustentável”;

     

    d) “e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos”; 

     

    e) “inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta”.

     

    OBS: o único fragmento do texto que não é autorreferenciado é o da alternativa E.

  • A função metalinguística é centrada no código. Usa-se a própria linguagem para explicar a linguagem, ou seja, usa o código para explicar o próprio código - o caso dos dicionários. Há poemas que o poeta explica como ele o construiu - isso é também metalinguagem. Função comum nas propagandas, sinais de trânsito, etc.

    Por exemplo, a explicação do significado de um termo:

    - Por favor, o que significa a palavra search em inglês?
    Search, em inglês, significa pesquisa.

    Em resumo:
    Metalinguagem é o ato de dar uma explicação, seja ela qual for. Esta é a função metalinguística da linguagem - usar a linguagem para explicitar algo.

  • A metalinguística é uma função da linguagem. Portanto, possui papel importante no ato comunicativo. Segundo Azeredo (2013): “Na função metalinguística, muito comum no discurso cotidiano, o usuário toma o próprio código de comunicação para assunto: é a função presente no ato de falar sobre a linguagem, como perguntar sobre o significado de uma palavra ou comentar as preferências linguísticas de uma pessoa. Graças à função metalinguística podemos elaborar dicionários, conceituar classes de palavras, formular regras de acentuação e de concordância verbal."

    Basicamente, tal função usa o próprio código (a língua) para explicar algo.

    Sendo assim, a questão pede o trecho em que não há essa marca metalinguística. Vamos examinar cada alternativa:

    a) “Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico" – nessa alternativa há uma explicitação, ou seja, o autor explica o sinônimo que pode ser utilizado para alimento orgânico. Portanto, temos uma marca metalinguística. Não é o nosso gabarito.

    b) “a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica" – mais uma vez temos uma marca metalinguística: o autor define o que é agroecologia. Sendo assim, também não é o nosso gabarito.

    c) “É aquele produzido de forma sustentável" – Se voltarmos ao texto, podemos verificar que “aquele" se refere ao termo “alimento orgânico". Podemos perceber também que o autor explicita o termo: “É aquele (o alimento orgânico) produzido de forma sustentável". Portanto, também temos uma marca metalinguística nesse trecho.

    d) “e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos" – mais uma vez o autor explicita outro termo: os agrotóxicos. Portanto, temos mais uma marca metalinguística.

    e) “inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta" – Ao voltar no texto, percebemos que “vários" se refere ao termo “agrotóxico". Porém, aqui não há nenhuma definição ou explicitação da palavra. Apenas uma referência. Portanto, não há marca metalinguística. Essa alternativa é o nosso gabarito.

    Gabarito do professor: alternativa E
  • Metalinguista: é um CÓDIGO que explica o próprio CÓDIGO.


    Exemplo: o Dicionário de Português explica as palavras da Língua Portuguesa.

  • Autor: Ana Machado, Formada em Letras - Português e Literaturas pela UFRRJ, professora de Língua Portuguesa, Redação e Literaturas , de Português



    A metalinguística é uma função da linguagem. Portanto, possui papel importante no ato comunicativo. Segundo Azeredo (2013): “Na função metalinguística, muito comum no discurso cotidiano, o usuário toma o próprio código de comunicação para assunto: é a função presente no ato de falar sobre a linguagem, como perguntar sobre o significado de uma palavra ou comentar as preferências linguísticas de uma pessoa. Graças à função metalinguística podemos elaborar dicionários, conceituar classes de palavras, formular regras de acentuação e de concordância verbal." 


    Basicamente, tal função usa o próprio código (a língua) para explicar algo. 


    Sendo assim, a questão pede o trecho em que não há essa marca metalinguística. Vamos examinar cada alternativa: 


    a) “Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico" – nessa alternativa há uma explicitação, ou seja, o autor explica o sinônimo que pode ser utilizado para alimento orgânico. Portanto, temos uma marca metalinguística. Não é o nosso gabarito. 


    b) “a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica" – mais uma vez temos uma marca metalinguística: o autor define o que é agroecologia. Sendo assim, também não é o nosso gabarito. 


    c) “É aquele produzido de forma sustentável" – Se voltarmos ao texto, podemos verificar que “aquele" se refere ao termo “alimento orgânico". Podemos perceber também que o autor explicita o termo: “É aquele (o alimento orgânico) produzido de forma sustentável". Portanto, também temos uma marca metalinguística nesse trecho. 


    d) “e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos" – mais uma vez o autor explicita outro termo: os agrotóxicos. Portanto, temos mais uma marca metalinguística. 


    e) “inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta" – Ao voltar no texto, percebemos que “vários" se refere ao termo “agrotóxico". Porém, aqui não há nenhuma definição ou explicitação da palavra. Apenas uma referência. Portanto, não há marca metalinguística. Essa alternativa é o nosso gabarito. 


    Gabarito do professor: alternativa E

  • Metalinguística é uma função de linguagem usada como um código para explicar o próprio código, ou seja, a sentença servirá como definição de algum termo inserido nela ou definição dela própria. É mais ou menos isso que entendo de metalinguística.

  • A metalinguística é uma função da linguagem. Portanto, possui papel importante no ato comunicativo. Segundo Azeredo (2013): “Na função metalinguística, muito comum no discurso cotidiano, o usuário toma o próprio código de comunicação para assunto: é a função presente no ato de falar sobre a linguagem, como perguntar sobre o significado de uma palavra ou comentar as preferências linguísticas de uma pessoa. Graças à função metalinguística podemos elaborar dicionários, conceituar classes de palavras, formular regras de acentuação e de concordância verbal."

    Basicamente, tal função usa o próprio código (a língua) para explicar algo.

    Sendo assim, a questão pede o trecho em que não há essa marca metalinguística. Vamos examinar cada alternativa:

    a) “Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico" – nessa alternativa há uma explicitação, ou seja, o autor explica o sinônimo que pode ser utilizado para alimento orgânico. Portanto, temos uma marca metalinguística. Não é o nosso gabarito.

    b) “a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica" – mais uma vez temos uma marca metalinguística: o autor define o que é agroecologia. Sendo assim, também não é o nosso gabarito.

    c) “É aquele produzido de forma sustentável" – Se voltarmos ao texto, podemos verificar que “aquele" se refere ao termo “alimento orgânico". Podemos perceber também que o autor explicita o termo: “É aquele (o alimento orgânico) produzido de forma sustentável". Portanto, também temos uma marca metalinguística nesse trecho.

    d) “e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos" – mais uma vez o autor explicita outro termo: os agrotóxicos. Portanto, temos mais uma marca metalinguística.

    e) “inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta" – Ao voltar no texto, percebemos que “vários" se refere ao termo “agrotóxico". Porém, aqui não há nenhuma definição ou explicitação da palavra. Apenas uma referência. Portanto, não há marca metalinguística. Essa alternativa é o nosso gabarito.

    Gabarito do professor: alternativa E

  • A função metalinguística é centrada no código. Usa-se a própria linguagem para explicar a linguagem, ou seja, usa o código para explicar o próprio código - o caso dos dicionários. Há poemas que o poeta explica como ele o construiu - isso é também metalinguagem. Função comum nas propagandas, sinais de trânsito, etc. Por exemplo, a explicação do significado de um termo: - Por favor, o que significa a palavra search em inglês?

    Search, em inglês, significa pesquisa.

    Em resumo:

    Metalinguagem é o ato de dar uma explicação, seja ela qual for. Esta é a função metalinguística da linguagem - usar a linguagem para explicitar algo.

    Referência: lpeu.com.br/q/6isvp


ID
2613328
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

"Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo”; a utilização do termo “de passagem” informa ao leitor que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito preliminar: D

     

    Pois o autor acrescenta uma informação, ou seja, faz uma pequena interrupção do tema central

  • Como pode ser uma pequena interrupção? a informação é relevante e parece justamente que o texto é feito para tentar mudar essa realidade brasileira. 

     

    FGV, sempre sem explicações plausíveis!

  • SE UMA PEQUENA INTERRUPÇÃO VAI OCORRER, É POR QUE  UMA MENSAGEM ESSENCIAL VAI SE ACRESCENTADA

    NO TEXTO  !

    LETRA C

     

    PRA FRENTE E PRO ALTO !

  • Gabarito - D

     

     

    Tentando insanamente interpretar a FGV.

     

     

    a) algo de pouca importância vai ser incluído no texto;

     

     

    →  Não podemos deduzir que um acréscimo é algo de pouca importância no texto, pode ser, pode não ser.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) um segmento de curta extensão vai ser inserido no texto;

     

     

    →​  Também não podemos deduzir que um acréscimo vai ser longo ou curto, pode ser, pode não ser.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) uma mensagem essencial vai ser acrescentada ao texto; 

     

     

    →  Mesmo raciocínio da letra (a).

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) uma pequena interrupção do tema central vai ocorrer;

     

     

    →  Correto. Tenta se imaginar falando ''diga-se de passagem'', você automaticamente vai interromper algum raciocínio, a fim de, por exemplo, citar algum exemplo sobre o tema.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) uma retificação de algo anterior vai ser feita.

     

     

    →   Não podemos deduzir que um acréscimo é uma retificação (correção), pode ser, pode não ser.

     

     

     

    *  Dica: Comecem a usar drogas e compreendam tudo de maneira SUBJETIVA, p/ responder provas de português da FGV.

  • Se eu tivesse usado a técnica de "se você estiver em dúvida entre duas alternativas numa prova de português da FGV, marque a que faz menos sentido pra você", teria acertado. 

  •  b) um segmento de curta extensão vai ser inserido no texto; seria o uso de  uso do agrotóxico (visa favorecer o destaque)

  • Diga-se de passagem que eu errei!!

  • Não faz sentido ser a letra D, vez que, nessa "interrupção do tema central", é acrescentada uma informação também referente ao tema central. Logo, não há interrupção.!!!!!?!?!?!?! 

  • FGV é drogada? 

  • Diga-se de passagem que eu errei!! (2) PQP!

    Eu fazendo questões de outras bancas me sinto invencível! Mas quando parto para FGV me sinto um inútil.

  • Valeu craque Neto, anos ouvindo suas asneiras finalmente me serviram pra algo.

    ''baita de um comentarista, diga-se de passagi''
     

  • A justificativa para a alternativa B no comentário com mais curtidas não faz sentido. Se eu não posso "deduzir que um acréscimo vai ser longo ou curto" eu também não posso afirmar que será uma pequena interrupção como na D...

     

  • Crack Neto utiliza muito o termo "diga-se de passagem"!!!!!

  • "Uma bosta de questão, diga-se di pissagi. Essa é que é a verdade garotinho. Falo mesmo!, to nem aí"

  • Eu acertei pq tentei olhar a questão de forma mais objetiva. O texto fala o tempo todo sobre orgânicos este é o tema central do texto, podem olhar todos os outros parágrafos, o agrotóxico é citado rapidamente ( apesar de “agrotóxico” ser um tema de muita importância para nossa saúde, não é esse o assunto principal do texto) . O autor interrompe o tema central que é sobre orgânicos para citar agrotóxicos.

  • Diga-se de passagem: Expressão popular que significa comentários paralelos, que desviam do assunto principal, mas que possuem algum tipo de relação com o que está sendo comentado.

    1) é paralela

    2) pode ser grande ou pequena

    3) pode ser favorável ou desfavorável

    4) pode ou não ter importância, a depender do contexto


    Logo, indica que (d) uma pequena interrupção do tema central vai ocorrer;


  • Nem acredito que acertei uma da fgv kkkkkkk

     

  •  Diga-se de passagem: Expressão popular que significa comentários paralelos, que desviam do assunto principal, mas que possuem algum tipo de relação com o que está sendo comentado.

    Gabarito: D

  • Quem não voltou no texto INFELIZMENTE se ferrou nessa.

  • Fazer questões é essencial para realizar uma boa prova, diga-se de passagem que a FGV é uma das bancas mais sem lógica ao elaborar as questões de português.

  • Não considero que o termo introduza pequena pausa ao tema central (agrotóxicos) visto que após seu uso o autor continua a falar dos agrotóxicos, e acrescenta, diga-se de passagem, uma informação essencial ao texto que será discutida mais adiante, que é a produção de agrotóxicos no Brasil.

    Só tenho paciência e, como o colega disse abaixo, se drogando! (de mais questões?) rs Fica a critério do freguês!

  • Escorreguei por não concordar que a interrupção era ao tema central, pois a informação tem relação com o assunto. Mas, relativizando ao limite, consegui aceitar o gabarito.

  • Amigos, vejam bem.

    Todos os textos têm um assunto que aparece de forma predominante. No meio dele pode ser que apareçam inserções textuais introduzindo outro tema de forma mais profunda ou apenas fazendo um breve comentário. No nosso caso, o texto já joga na sua cara que falaremos sobre alimento orgânico. Ok até aí. Em dado momento, lá vem seu texto e comenta BREVEMENTE sobre um tema conexo: uso de agrotóxicos. Pode perceber que depois de falar sobre isso, ele encerra o assunto e volta a falar de orgânicos e nem fala mais nada de defensivos agrícolas ou coisa que o valha.

    Agora presta atenção:

    Me dei o trabalho de colar o texto pra que você visualize a quantidade de texto versus o breve comentário sobre agrotóxicos .... introduzido por "DIGA-SE DE PASSAGEM"

    O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

    Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

    A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

    No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

    Gabarito D, de Da próxima vez preste mais atenção.

    Beijos de luz.

  • Mais conhecido como Neto do Corinthians

  • B+ UR = BUR R+O = RO ==== Gabarito, FGV= MULA

    O choro é livre.

    Depois da PCRN, quem nem ouvir o nome FGV. Deus é mais.

  • Quem diria que assistir os programas do ''Craque Neto" faria-me acertar uma questão de concurso kkk. Diga-se de passagem !

  • FGV cada dia mais te admiro. Só superaaaa

  • ACERTEI ESSA MAS FOD* SE, BANCA LIXO. SUGA A AUTO ESTIMA DA PESSOA, DESMOTIVA...

ID
2613331
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

“Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo”; a modificação de um elemento provoca mudança de sentido em:

Alternativas
Comentários
  • Indiquem para comentário. 

  • Pessoal, primeiramente, no dia da prova eu usei um método completamente idiota para resolver essa questão e acabei acertando. Não se se está certo ou foi a mais pura sorte (o que é mais provável). 

     

    Percebam o seguinte, qual o foco principal do trecho? É saber quem mais usa agoratóxico. Perceberam? Mais usa, ou seja, algum país pode nem usar, mas o Brasil é o que mais usa. 

     

    Quando a gente inverte para "usar mais" dá uma idéia de que todo mundo usa para caramba, mas o Brasil é o que escangalha de usar. Sacou? Todo mundo usa muito, mas o Brasil usa mais que todos!

     

    a) Errada. "O Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, diga-se de passagem"

     

    b) Gabarito. "Diga-se de passagem que o país que usa mais agrotóxico no mundo é o Brasil;"

     

    c) Errada. "O país que mais usa agrotóxico no mundo, diga-se de passagem, é o Brasil"

     

    d) Errada. "Seja dito de passagem que o país que mais usa agrotóxico no mundo é o Brasil;"

     

    e) Errada. "O Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, seja dito de passagem."

  • “Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo”

     

    Notei um detalhe nas alternativas:

     

    Percebam que nas alternativas A, C, D e E "que mais usa" continua igual ao enuciado.

     

    Somente a alternativa B ele trocou "que usa mais"

     

    Bons estudos.

     

  • Bem, eu discordo da explicação do colega Dimas Pereira.

    Quando falamos "o país que mais usa", estamos falando de vezes, levando pro contexto da agricultura, usa sempre na produção agrícola, usa todas as vezes em que planta.

    Quando falamos "o país que usa mais" estamos nos referindo à quantidade, assim, mesmo que o Brasil não usasse várias vezes, mas a quantidade que usava era maior que os outros países.

    Exemplificando: Tício e Mévio cultivam tomates em suas respectivas propriedades rurais. Ambos produzem a mesma quantidade de tomates e suas propriedades possuem o mesmo tamanho de área plantada.

    Tício, uma vez ao mês, aplica 10 litros de agrotóxico na sua plantação para evitar o surgimento de pragas

    Mévio só aplica agrotóxico a cada 3 meses e em cada aplicação utiliza 50 litros de agrotóxico.

    Nesse cenário, quem mais utiliza agrotóxico é Tício, pois ele utiliza 12x ao ano ( totalizando 120 litros ao ano), no entanto, quem utiliza mais agrotóxico é Mévio, pois, apesar de só fazer uso 4x ao ano, ele utiliza uma quantidade total de 200 litros de agrotóxico ao ano.

     

    Espero ter ajudado!

  • Não sei explicar a razão da alternativa B estar correta, entretanto notei que posição do verbo mudou em apenas uma das alternativas, por isto acertei. Melhor indicarmos para comentário!

  • Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo

     

    b) Diga-se de passagem que o país que usa mais agrotóxico no mundo é o Brasil;

  • Custei a entender! :O #socorro

    Que mais usa = número de vezes

    Que usa mais = quantidade (volume) maior

    Obrigada, Simone!

  • aff... Essas questões da FGV são um INFERNO!

    só acertei porque vi a troca de posição de: QUE USA MAIS .

  • Meu comentário é igual ao da Naty Concurseira: não contribui em nada para a resolução da questão. Vamos focar no que importa, povo. Aqui não é lugar para criticar político de partido a, b, ou c. 

  • 0.o, FGV "apeleicham".

  • “Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo” = O BRASIL USA MAIS VEZES

    "Diga-se de passagem que o país que usa mais agrotóxico no mundo é o Brasil" = A MAIOR QUANTIDADE DE AGROTÓXICO É USADA PELO BRASIL

     

    letra B)

     

  • sutil

  • Eu quase entendi a explicação da Simone Sinhorinho se não fosse pela utilização de Tício e Mélvio juntos, porquê geralmente um mata o outro.

  • Simone, obrigada!

  • Os examinadores da banca da FGV:

    São os que Mais Usam drogas 

    ou 

    São os que Usam Mais Drgas. ????

     

    Resumo da questão

  • tudo bem que essa prova é para taquigrafia e revisão.....mas dá fo$% de acertar uma........

  • Na frase original, o "mais" ta incidindo sobre o verbo 'usar'. Logo, é advérbio de intensidade. Na alternativa C, o "mais" passa a incidir sobre o sunstantivo "agrotóxicos". Logo, pronome indefinido. Mudou a semântica por causa disso.
  • Fiquei focada no "diga-se de passagem" e não reparei o erro grotesco do "mais". Olha a casca de banana!

  • A pegadinha é a diferença entre quantidade e frequência. Mais usa (frequência) é diferente de Usa mais (quantidade).

  • Diga-se de passagem que o Brasil é o país que MAIS USA agrotóxico no mundo”;

    SENTIDO - (pais q mais usa (hábito de usar) agrotoxico)

    Diga-se de passagem que o país que USA MAIS agrotóxico no mundo é o Brasil;

    SENTIDO - (usa mais (quatidade) agrotoxico )

    Prof Décio Terror

    GAB B

  • Pegadinha do Malandro!

    Mais usa

    Usa mais

    Mais usa

    Mais usa

    Mais usa

  • Comentário do Victor Hugo Chagas

  • Nada contra o professor Arenildo, mas o professor Alexandre é muito bom. Não tem comparação.

  • sacagem, podia vim destacado o termo, so pra facilitar um pouquinho... :)

    nao vi, marquei errado.

  • Observemos novamente o trecho original: “Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo”. Nele temos a presença do advérbio de intensidade “mais”, modificador da forma verbal “usa”. Isso se mantém nas letras A, C, D e E. Em outras palavras, diz-se que o Brasil é o que mais faz uso de agrotóxicos.

       Já na letra B, a palavra “mais” expressa não intensidade, mas sim quantidade. Trata-se de um pronome indefinido, modificador do substantivo “agrotóxico”. Em outras palavras, o Brasil é o país que usa a maior quantidade de agrotóxicos.

    Resposta: B

  • Excelente, Simone. Eu errei essa e agora aprendi através do seu comentário.

    A questão toda aqui é:

    Mais usa - Vezes / "Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo”

    Usa mais - Quantidade / "Diga-se de passagem que o país que usa mais agrotóxico no mundo é o Brasil"

  • EU sou o que MAIS transo ( Quantidade, frequência )

    Eu sou o que transo MAIS ( Qualidade, transo melhor).

  • Eu errei, mas essa questão é excelente!!

    Não fico chateada de errar questões assim, pq vc vê o seu erro e aprende com ele.

    Infelizmente não é o que acontece com a maioria das questões da FVG, que vc erra e não sabe nem pq...

  • mais usa / usa mais

  • LETRA B.

    Independentemente de saber a diferença entre usa mais e mais usa, essa dá pra responder por exclusão.

    D e E se anulam e A e C se anulam.

    A O Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, diga-se de passagem; (só está deslocado)

    B Diga-se de passagem que o país que usa mais agrotóxico no mundo é o Brasil; (resposta)

    C O país que mais usa agrotóxico no mundo, diga-se de passagem, é o Brasil; (só está deslocado)

    D Seja dito de passagem que o país que mais usa agrotóxico no mundo é o Brasil;

    E O Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, seja dito de passagem. (só está deslocado)

  • Excelente a explicação do professor!


ID
2613334
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Orgânico por um bom motivo

Chico Junior, O Globo, 25/11/2017 (fragmento)


O mundo caminha para um consumo cada vez maior de alimento orgânico. A Dinamarca, por exemplo, começou há 25 anos uma política agrícola-ambiental que vai torná-la, até 2020, o primeiro país do mundo a ter sua produção de alimentos 100% orgânica. Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores.

Resumidamente, o alimento orgânico também pode ser chamado de agroecológico – a agroecologia pode ser definida como o estudo da agricultura a partir de uma perspectiva ecológica. É aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente e não utilizando fertilizantes químicos e, muito menos, os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos. Diga-se de passagem que o Brasil é o país que mais usa agrotóxico no mundo, inclusive vários que são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos.

A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas: aumento do que chamamos de consciência ecológica e o desejo de se consumirem alimentos mais saudáveis.

No Brasil caminha-se ainda lentamente, mas caminha-se, o que faz com que os produtos ainda sejam caros e fora do alcance da maioria. Mas o fato é que a produção vem aumentando ano a ano e os preços, de maneira geral, diminuindo.

O segmento do texto 1 em que os termos sublinhados são redundantes é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Redundância: insistência desnecessária nas mesmas ideias; excesso de palavras, de expressões; prolixidade, abundância.

     

    b) “aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente”.

     

    Note que, nesse caso, o termo "não agredindo" é desnecessário, pois quem age com respeito não agride ninguém.

     

  • LETRA B

    O único que poderia causar alguma dúvida é a letra C e mesmo assim trata-se apenas de uma informação a mais, não causando idéia de redundâcia.

    FGV acertei umakkkkk

  • É lindo quando acerto uma questão. Uma hora dou conta dessa FGV

  • ACERTEI MAIS UMA! FGV SUA DEMÔNIA.

  • b) “aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente”.

  • Acertei porque de tanto errar questões da FGV começei pegar a malícia, embora ache que a informação não passa ideia de redundância.

  • fgv drogada

  • Acertei a questão, mas não concordo com quem afirme certeza no gabarito. Respeito e não-agressão NÃO NECESSARIAMENTE são redundantes (embora eu concorde que, das opções, era a mais próxima disso).

    É até uma questão de estilo adicionar o não-agredindo para explicitar a negação da conduta de danificar ou atacar o meio ambiente.

  • Usar o termo " meio ambiente" é redundante. Já ouvi a professora explicar isso. Usa-se amenas ambiente, q já quer dizer "meio".

  •  Gabarito >>> "B"

     

     a) “Está conseguindo isso graças a um forte trabalho de conscientização e por intermédio de subsídios aos pequenos agricultores”;

    Errado. Nada a ver. Conscientizar é informar; subsidídiar é auxílio. 

     

     b) “aquele produzido de forma sustentável, respeitando-se e não agredindo o meio ambiente”;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Quem respeita não agride.

     

     c) “os defensivos agrícolas químicos, os chamados agrotóxicos”;

    Errado. O autor explica o que são os agrotóxicos, ou seja, "defensivos agrícolas químicos".

     

     d) “são proibidos em diversas partes do planeta, banidos da Europa e dos Estados Unidos”;

    Errado. O autor demonstra em quais partes do planeta são probidos: Europa e EUA.

     

     e) “A produção e consumo de orgânicos se dão por duas razões básicas”.

    Errado. Produzir é uma coisa. Consumir é outra. Basicamente: você consome o que é produzido.

     

     

  • Quem respeita não agride é? Vai falar isso para os lutadores do UFC. Eles se respeitam, mas isso não os impede de saírem na porrada depois que a grade se fecha.

    De qualquer maneira concordo com o gabarito, pois qualquer um dos termos grifados poderia ser suprimido na frase que já seria possível entender a ideia.

    Bons estudos!

  • Eu acho que os termos nao precisam ser redudantes entre si. Eles devem passar ideia de redundância em relação a toda a frase. 
    Na alternativa B a palavra "sustentável" já abarca o sentido de respeito e não agressão ao meio ambiente, sendo desnecessária a transcrição do termos sublinhados na alternativa. Aquilo que é sustentável ao meio ambiente assim o é porque o respeita e nao o agride. 

     

  • Luciano, tem que ver o contexto da frase. Respeitar o meio ambiente, e não agredir, é mesma coisa. Não tem como respeitar o meio ambiente, e agredí-lo.

  • letra B

     

    Se respeito, não ocorre agressão.

  • Errei por imaginar que em uma guerra, luta ou competição, você pode respeitar seu oponente, mas agredi-lo fisicamente. :\ 

  • A cada questão da FGV que acerto sinto um alívio! rsrsrs

  • Eu acho que a redundância está em já ter afirmado que a produção se dá de forma sustentável e após a afirmação dizer que respeita e não agride o meio ambiente. Quando se fala em forma sustentável, já se tem essa ideia.

  • Segundo a professora, quem respeita não agride.

    Não será a letra "C", pois não trata-se de redundância e sim explicação do termo.

    Redundância é repetição.

  • O elaborador dessa questão nunca assistiu a uma luta de UFC.

  • Redundância: insistência desnecessária nas mesmas ideias; excesso de palavras, de expressões; prolixidade, abundância


ID
2613337
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

O primeiro parágrafo do texto 2 funciona como:

Alternativas
Comentários
  • GAB

     

    a)

    uma afirmativa que é explicitada no decorrer do texto;

  • a) Gabarito. De fato, o autor faz uma afirmação e ao longo do texto ele explica como foi arevolução alimentar.

     

    b) Errada. A informação não é contestada, ao contrário, é ratificada ao longo do texto.

     

    c) Errada. Aqui pode surgir alguma dúvida, mas não há necessariamente uma explicação de termos, apenas temos referencia histórica. 

     

    d) Errada. O texto não traz nenhum conteúdo subjetivo. Todo ele é desenvolvido de forma impessoal e baseado em fatos já registrados.

     

    e) Errada. Bom, quase caí nessa porque realmente gera curiosidade no leitor, mas o termo "alusão" macula a alternativa, uma vez que "alusão" é fazer referencia de forma vaga, e o autor foi específico. 

  • A letra C está errada porque não são as referências históricas que são explicitadas e sim a transformação nos hábitos alimentares.

    Errei mas realmente não há o que contestar, gabarito LETRA A.

  • Acerteio uma, finalmente.

  • PQP! Acertei outra! CHUPA FGV

  • O problema é não saber quando a FGV vai adotar um gabarito coerente (como o dessa questão), e quando vai ser um gabarito aleatório. Marquei a alternativa A, mas confesso que fiquei em dúvida entre a B, pois logo após o primeiro período falar das transformações nos hábitos alimentares, o texto diz "Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis RESISTIRAM a comer produtos nativos americanos", achei bem a cara da fgv colocar essa alternativa como certa.

  • Quando acerto uma questão, não sei se comemoro ou se continuo segurando a frustração pq a chance de errar a próxima questão é grande Kkkkkkk Força, pessoal!!
  • Questão típica da FGV, perguntando a função do primeiro parágrafo.

  • Gabarito: a

    --

    Para a FGV, há uma diferença entre explicar e explicitar.

    Explicar: uma palavra cujo significado deva ser divulgado para auxiliar na compreensão do texto. Ex.: Ela decidiu que a solução era preparar uma tisana: uma mistura de ervas.

    Explicitar: tornar explícito, sem margem para ambiguidades. Normalmente não há dúvidas do significado individual da expressão, mas há necessidade de justificar seu uso. Ex.: Temos uma notícia triste: o coração não é o órgão do amor.

    Não se explica o que significa "notícia triste"; todo mundo sabe o que é.

  • Eu iria marca a (A), mas lembrei que era a FGV, mudei o alternativa e errei como sempre.


ID
2613340
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

O texto 2 deve ser considerado prioritariamente:

Alternativas
Comentários
  • GAB 

     

    dissertativo-expositivo, por organizar-se em informações sem ligações de causa/consequência;

  • GABARITO dado pelo banca: Letra B

    B) dissertativo-expositivo, por organizar-se em informações sem ligações de causa/consequência;

     

    PORÉM, na mesma prova, questão Q871117

    No texto 2 (mesmo texto) há uma série de conectores; o conector sublinhado abaixo que tem seu valor semântico corretamente indicado é

     

    GABARITO Letra A) “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”/ consequência;

  • b???????????

     

    Claramente o gabarito é a alternativa A. Veja

     

    a) Correta. É claramente um texto narrativo. Quem são os personagens? Os europeus. Está em ordem cronológica? Sim. Os primeiro anos de conquistas.... progressivamente .....

     

    b) Errada. Como assim sem ligações de causa/consequencia?? Olhe o último parágrafo:

    "por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas"

     

    Qual a causa? A troca entre América e Europa

    E a consequencia? A fauna e flora dos continentes foram modificados.

     

     

    Deu mole examinador !!!

     

  • B ???

     

    Sinceramente creio que vão alterar para alternativa A.

     

    Bizu da Narração:

     

    PENTA: Personagens; Enredo; Narrador; Tempo e Ambiente.

     

    Bons estudos

  • perdi a CONFIANÇA

  • Poxa vida opção  (A) foi a que escolhi.

    texto narrativo é sequencia de ações e fatos / passagem de tempo .

  • Texto dissertativo: elege um tema e discorre sobre ele.

  • 1). Texto Narrativo: 

    *Apresenta sequência de fatos (relação de anterioridade e posterioridade);

    *Presença do narrador participante ou não no texto;

     

     

     

    2). Texto Dissertativo:

    *Discorre sobre determinado assunto

    *Pode ser de duas formas:

    a). Argumentativo: apresentação, explica informações com defesa das ideias do autor, logo, existe progressão lógica de ideias.

    b). Expositivo: exposição, reflexão de assuntos, sem a opinião do autor, o objetivo principal e apenas informar.

     

     

    3). Texto Injuntivo: 

    *São comandos ou instruções para execução de algo, apresentado de forma sequencial;

    *Predomina uma linguagem simples e objetiva.

  • Acredito não ser tipo narrativo por não ter enredo, clímax, desfecho. Pode até ter elementos de uma narração, na verdade os tipos se misturam, porém a predominância aqui ao meu ver foi uma exposição. Também não tem a figura do protagonista.

  • Pois é Mayane, a banca se contradisse na mesma prova sobre o mesmo texto, o gabarito teria que ser alterado.

     

    É A com certeza. Vários são os conectivos que indicam causa/consequência no texto:

     

    "por isso trouxeram consigo plantas e animais (...)" (consequência)

    "(...) pois diversas plantas e animais adaptaram-se (...)" (causa)

    "Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida." (consequência)

     

  • Pra mim é expositivo.

     

  • FGV SUA LOKA .

  • Que absurdo essa banca, gente! Também marquei letra A com total convicção. 

  • A narração é um tipo de texto que conta uma sequência de fatos, sejam eles reais ou imaginários, nos quais as personagens atuam em um determinado espaço e no decorrer do tempo.

    O texto narrativo baseia-se na ação que envolve personagens, tempo, espaço e conflito.  Apresenta uma determinada estrutura e os seus elementos incluem o narrador, enredo, espaço, personagens, espaço e tempo

    Não existe a figura do narrador.

    ------------------------------------

    O texto expositivo apresenta informações sobre um objeto ou fato específico, sua descrição e a enumeração de suas características. Esse deve permitir que o leitor identifique, claramente, o tema central do texto.

    Um fato importante é a apresentação de bastante informação; caso se trate de algo novo esse se faz imprescindível.

    Quando se trata de temas polêmicos, a apresentação de argumentos se faz necessária para que o autor informe aos leitores sobre as possibilidades de análise do assunto.

    O texto expositivo deve ser abrangente e deve ser compreendido por diferentes tipos de pessoas.

    O texto expositivo pode apresentar recursos como a:

    - instrução, quando apresenta instruções a serem seguidas;
    - informação, quando apresenta informações sobre o que é apresentado e/ou discutido;
    - descrição, quando apresenta informações sobre as características do que está sendo apresentado;
    - definição, quando queremos deixar claro para o nosso leitor do que, exatamente, estamos falando;
    - enumeração, quando envolve a identificação e apresentação sequencial de informações referentes àquilo que estamos escrevendo;
    - comparação, quando o autor quer garantir que seu leitor irá compreender bem o que ele quer dizer;
    - o contraste, quando, ao analisar determinada questão, o autor do texto deseja mostrar que ela pode ser observada por mais de um ângulo, ou que há posições contrárias.

    Esta característica (marcada )se encaixa perfeitamente se observarmos o Início de cada Parágrafo

     

     

     

     

     

  • Q? 

    NA BOA.

    NÃO DÁ.

    FGV SUA FILHA DO CAPIROTO.

  •  Sem ligações de causa/consequência? Como ele chegou nessa conclusão!

  • Eu não conheço o Dimas, mas para mim o que ele disse tem mais sentido que o entendimento ridículo dessa banca. Além disso ele tem mais credibilidade que essa banca escrota. 

  • PQP! MARQUEI LETRA "A" PORQUE É A CORRETA DE FATO! VÁ SE FUDER FGV, QUE ÓDIO!

  • EU SÓ NÃO DESISTO PORQUE VENHO AQUI NOS COMENTÁRIOS E VEJO QUE NÃO ESTOU SOZINHO NESTE BARCO FURADO CHAMADO "INTERPRETAÇAO DE TEXTOS DA FGV"

  • APRESENTANDO FATOS, ACONTECIMENTOS E AINDA POR CIMA COM PERSONAGENS, IMPOSSIVEL NAO SER NARRATIVA. QUE VIAJEM EM, CABERIA RECURSO!

  • A chegada dos europeus à América foi o começo (CAUSA) de uma das transformações (CONSEQUÊNCIA) mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos. AS TRANSFORMAÇÕES OCORRERAM PQ OS EUROPEUS CHEGARAM À AMÉRICA.

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram (CAUSA) a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal(CONSEQUÊNCIA)POR NÃO COMEREM PRODUTOS NATIVOS AMERICANOS, TROUXERAM PLANTAS E ANIMAIS DE SUA TERRA NATAL.

    COMO NÃO TEM CAUSA/CONSEQUÊNCIA?? A RESPOSTA PODE SER QUALQUER ALTERNATIVA, MENOS A LETRA B!!

     

     

  • Eu ja cansei de xingar a bosta da FGV, mas na boa, isso não é texto narrativo não gente...

  • Texto narrativo predomina o emprego do pretérito, é aquele texto que conta algo... provavelmente seria letra A. 

     

    Alguem sabe se o gabarito mudou?

  • isso nunca foi e será texto narrativo . por favor , mais comentários produtivos!. nunca julgue um texto por simples palavras isoladas . tem que ler o contexto pow.

  • a) narrativo: o texto foi tirado do livro "História em debate", que é um livro didático (e não uma Narrativa).

    b) texto dissertativo-expositivo (informativo): pois transmite as informações sobre determinado tema, sem grandes apreciações e, por isso, com o máximo de neutralidade.

    c) texto dissetrtativo-argumentativo: precisaria da que o autor estivesse descrevendo sobre suas idéias.

    d) descritivo (descrição objetiva): o texto descreveria de forma exata e realista as características concretas e físicas de algo.

    e) injuntivo: indicaria um procedimento para realizar algo.

  • Seguinte, por mais que preencha todos os requisitos de um texto narrativo, tem que ler o texto e descobrir o que o texto quer, interpretá-lo. Português não é direito, tipo decorar que texto narrativo tem: verbo no passado, personagem e sequência cronológica... blz, mas não quer dizer que todo texto que tenha isso será narrativo.

    - O texto em questão tem o objetivo principal de informar sobre as mudanças nos hábitos alimentáres e não contar a história de como os europeus chegaram aqui.

    - Se o objetivo fosse contar(narrar) a história dos europeus; colocasse uma falas aos europeus, nome dos personagens (pelo menos)... aí sim seria um texto narrativo. 

  • Sinceramente, questão para ser anulada, o texto é sem dívida alguma dissertativo-expositivo, sem sombra de dúvida. Agora afirmar que o é por organizar-se em informações sem causa ou consequência é, no mínimo, incoerência. Basta ler o texto, que ele vai mostrar uma sequência lógica que nos traz um encadeamente de porquês, para o fato do enriquecimento da dieta dos habitantes da Europa e Américas.

  • Essa prova deve ter sido um inferno!!!!

  •   Narração, tipos: conto, crônica, relato, etc. Claramente não é o caso.

     Dissertação: a) Expositiva: expõe um assunto, típico de textos científicos e resumos;

                         b) Argumentativa: há um posicionamento do autor, uma argumentação em favor de algum ponto.

     

     A meu ver o autor abre o texto afirmando que a chegada dos europeus à América foi o começo de transformações alimentares e ao longo do texto ele expõe como isso ocorreu (não com uma historinha, mas fatos históricos).

  • Pra mim é expositivo, mas afirmar que não tem causa e consequência ai é outro assunto, caberia anulação.

  • Eles não anularam a questão ou mudaram o gabarito. Não concordo que fosse letra A como muitos dizem, mas acho que não teria como ser B pela constradição da questão.

  • Bom... se os outros 50 mil inscritos, assim como eu, também erraram, ainda tá zero a zero.

     

    "Meia culpa, cada um que vá cuidar do seu

    Se for só um arranhão eu não vou nem soprar..."

  • Narração envolve sequencia de acontecimentos e enredo, é conto, romance! não tinha como ser... essa banca sempre usa essa pegadinha e o povo ainda cai. A dúvida seria entre a B e C, mas o autor não defende nada!!!! logo... B

    Letieri, continue pensando assim e você será sempre só mais um na multidão. Questão pra definir quem passa dentro das vagas. Não desistam, pessoal... fazer 100 questões por dia!!!

  • O texto dissertativo-expositivo tem como objetivo informar e esclarecer o leitor através da exposição de um determinado assunto ou tema. Não há a necessidade de convencer o leitor, apenas de expor conhecimentos, ideias e pontos de vista

  • Muito mimimi, vão estudar. Maioria dos comentários é p/ desdenhar a banca. Fazem assim desistam que eu fico com a vaga. Trouxas. 

  • KKKKKKKKKKKKKKKKK FALANDO "FAZEM ASSIM" VOCÊ NÃO VAI FICAR NEM COM O MINIMO DE APROVEITAMENTO DO CONCURSO!

  • Alguém sabe se o gabarito foi trocado?

  • Galera! Vamos ajudar os não pagantes, é muitos comentários sem lógica, coloquem o gabarito, nesse caso a B

     

  • não tem causa e consequência?????

  • Marquei a A porque me pareceu a mais certa, mas concordo q é um texto DISSERTATIVO-EXPOSITIVO, Mas COM relações de causa/consequência. Mas acredito q o miserável q fez essa prova considerou o seguinte:

     

     A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso (explicação) trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para (finalidade), de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

    Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois (explicação) diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

     

    Desse modo, não haveria nenhuma conjunção de causa-consequência. Não sei se tem sentido, mas foi assim q eu tentei justificar o pq de ser a letra B, embora eu ñ concorde.

  • Eu fiquei entre a B e a C, pois é um texto argumentativo, fato! Escorregue i na afirmação de não haver causa e consequências, pois eu interpretei que a linha argumentativa foi construída exatamente dessa forma. Enfim.

  • para mim a causa e consequência está clarissíma!!!!! fui ver o video da professor explicando mas ñ ajudou em nada.

  • Afffff, essa banca é osso.

  • Estou no p a u da goiabeira com essa banca na prova da DPE/RJ..... e sem o Jesus...

  • GABARITO LETRA B

     

    LETRA "A"-ERRADA narrativo, por estruturar-se em etapas cronológicas;

     

    A estrutura textual narrativa é aquela que apresenta os seguintes elementos típicos de histórias (fictícias ou reais): espaço, tempo (cronológico ou psicológico), personagens, narrador (onisciente, personagem ou observador). 

     

    O texto em questão se inicia com uma opinião: a de que "A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos."

     

    Trata-se de uma opinião que é especificada nos parágrafos seguintes, e não de uma história estruturada em etapas cronológicas. 

     

    O tipo textual empregado para expor ideias é o dissertativo, e não o narrativo.

     

    LETRA "B"-CORRETA dissertativo-expositivo, por organizar-se em informações sem ligações de causa/consequência;

     

    A estrutura textual dissertativa é aquela que expressa, através da exposição, da análise e da explicação, uma opinião.

     

    Quando um texto dissertativo expressa uma opinião e tenta convencer o leitor a concordar com essa opinião por meio de argumentos, ele é chamado de dissertativo-argumentativo. 

     

    Ligações de causa/consequência representam mecanismos argumentativos. O texto em questão é organizado em parágrafos que explicitam a opinião expressa no primeiro parágrafo, e não em informações com ligações de causa/consequência.

     

    Note que, nos segundo e terceiro parágrafos, os autores mostram fatos ocorridos nos primeiros anos da chegada dos europeus à América que justificam a sua opinião inicial de que "A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos."

     

    Quando um texto dissertativo expressa uma opinião e a explicita (a torna mais explícita, mais clara) nos parágrafos seguintes, ele é chamado de dissertativo-expositivo. 

     

  • Impressionante, TODA VIDA que eu resolvo uma questão desse tipo e marco a opção "dissertativo-expositivo", aí a resposta é "dissertativo-argumentativo"... Aí justo quando resolvo de forma inversa, acabo errando ¬¬

    Rá se lascar, FGV!

  • "A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos."

    Se isso não for uma opinião eu mudo meu nome.

    Deveria ser Dissertativo-Argumentativo.

  • o texto explica a causa e a consequência. Desconfiança nessa banca só cresce.
  • Essa banca é uma desgraça pior do que o cebraspe

  • Questão polêmica. A prof. Vívian Pereira, daqui do QC, em vídeo, passou ao largo da explicação da parte "sem ligações" da alternativa B.

  • Gente, eu só quero um cargo com minha remuneração certinha, trabalhar honestamente. Não quero guerra com vc não, FGV.

    :(

    DEUS nos proteja na prova do IBGE.

  • Refletindo sobre o questionamento da galera, cheguei a conclusão de que o "X" da questão estava na organização. Daí saí em busca de algum comentário que fizesse menção a esse "X" e me ajudasse a entender a questão. Aí encontrei o do Mateus Fernandes Costa. Vejam:

    "Ligações de causa/consequência representam mecanismos argumentativos. O texto em questão é organizado em parágrafos que explicitam a opinião expressa no primeiro parágrafo, e não em informações com ligações de causa/consequência."

    As ligações de causa/consequência existem, contudo não são a base da organização do texto.

  • Professora péssima!!! Video sem utilidade!

  • NARRAÇÃO:

    "Relato organizado de acontecimentos reais ou imaginários. São seus elementos constitutivos: personagens, circunstâncias, ação; o seu núcleo é o incidente, o episódio, com personagens atuantes que estão quase sempre em conflito"

    Envolve:

    Quem? Personagem;

    Quê? Fatos, enredo;

    Quando? A época em que ocorreram os acontecimentos;

    Onde? O lugar da ocorrência;

    Por quê? A causa dos acontecimentos;

    Exemplos:

    Romance

    Novela

    Crônica

    Contos de Fada

    Fábula

    Lendas

    Ao meu ver o texto de fato não apresenta o gênero narrativo, mas se organiza sim em ligações de causa/consequência. Infeliz a justificativa da assertiva dada pela banca.

  • Gabarito:B

    Dissertativo Expositivo; Apresenta causa e consequência no texto. Mostra a causa dos Europeus e americanos terem uma dieta diversificada e flora e fauna rica também!

    O seguinte trecho fundamentou minha resposta: " pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida. "

  • Não existe uma questão de interpretação de texto da FGV que eu tenha certeza da resposta!

  • O engraçado é que na questão 17 dessa prova ele coloca o trecho "...os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas..." e afirma que o "por isso" tem valor semântico de consequência.

  • Pra FGV texto narrativo segue um sequência com começo, meio e fim, não é o caso da questão.

  • Cargo ALM: Analista da Loucura Municipal. Ass:.Banca FGV. Ninguém passa em concurso de Analista-Superior sendo certo da cabeça, né?

    Letra B

    Amo você FGV!

  • É só marcar o que você acha que está errado que acerta. Alternativa claramente letra A... Gabarito da banca letra B; É imoral, desde quando é um texto dissertativo-expositivo? O examinador enlouqueceu.

  • Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.

    isso ja é uma dica que o texto apresentado foi tirada de um livro. De natureza dissertativa.

    Se tivesse batido o olho somente nessa referencia e ido direto na B) sem ler a outras nao ia ter o perigo de olhar a letra A) que erroneamente tenta dizer que é NARRATIVO. Quando na verdade tem fragmentos narrativos.

    O texto 2 deve ser considerado prioritariamente:

    • A
    • narrativo, por estruturar-se em etapas cronológicas;
    • faltou a estrutura completa: sem enredo;

    • B
    • dissertativo-expositivo, por organizar-se em informações sem ligações de causa/consequência;

  • Uai, como que as informações não tem ligação?! Todas direcionam para o intercâmbio dos alimentos!

  • Essa banca não é de Deus!

  • Dissertativo-expositivo: Exposição de fatos, novidades para o eleitor, expor, informar, explicar um fato ao leitor

  • Gabarito: B

    O texto está expondo (Dissertativo-expositivo) como ocorreu a mudança de hábitos alimentares da América e da Europa.

    Para acertar esta questão, é necessário um conhecimento um pouco mais aprofundado sobre Tipos Textuais, além de uma certa "maldade" sobre as características da banca.

  • O que aconteceu aqui? pqp...

  • GAB: B

  • Gente, quem acertou sem chutar explica aqui de forma lógica e objetiva o fato de o gabarito ser a letra B.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    Lembre-se de que o texto “dissertativo-expositivo” se caracteriza por apresentar causa e consequência no texto.  

    No texto, o trecho “pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida." demonstra uma relação de CAUSA (“diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas”) e CONSEQUÊNCIA (“a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida“). 

  • Marquei a A

    Dá desânimo resolver questões de português da FGV. São muito voltadas ao que o examinador acha e não a um conceito da disciplina.

    Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

    Aqui não existe causa e consequência?

    Como pode ser a alternativa B?

    B - dissertativo-expositivo (caso a alternativa se limita-se a isso talvez estaria certo, mas como diz que não há uma ligação de causa e cosequência, sinceramente, fico com dúvida.


ID
2613343
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

“A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos”.


Com base nesse segmento inicial do texto 2, foram propostas várias modificações no texto; a opção de mudança que interfere com a correção gramatical ou modifica a mensagem original é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

     

    “A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos”.

     

    O termo à América, nesse contexto, é um complemento nominal exigido pelo substantivo abstrato "chegada", caso fosse trocado para "na América" passaria de um complemento nominal para um adjunto adverbial de lugar. Ocorrendo assim mudança de sentido.

  • Quem chega, chega "a" algum lugar. O verbo chegar não admite a preposição em. Apenas informalmente.
  • MUDANÇA DE SENTIDO TEM NA LETRA  C

     

    PRA FRENTE E PRO ALTO !!

  • Só uma dúvida, por que a letra E está correta ?

    em lugar dos seres humanos (homem ou mulher)

    substitui-se por ''do Homem'' (refere-se a somente a homem)

  • Sim, quem chega, chega a algum lugar. Também há mudança sitática quanto ao adjunto ou complemento.4

    Mas e a alteração de sentido na "C"?

     

    Alguém pode me explicar?

  • Gabriel Airton, Homem com H maiusculo (como é o caso) se refere a todos os seres humanos. 

  • Acho que o comentario do Guilherme Vogel está mais coerente, uma vez quer "a chegada", é substantivo e não verbo devido àquele artigo. 

  • Jesus Cristo, parem de ver pelo em ovo e tentar justificar com explicações mirabolantes. chegar a algum lugar. Não chegar em. Ponto. 

     

    Vejam: https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/duvidas-portugues/chegar-em-ou-chegar-a/

     

    A FGV tá deixando geral louco...

  • Na alternativa "C" também ocorre troca de sentido, na minha opnião:

     

    "uma das transformações mais revolucionárias" = houve várias transformações, e essa foi uma das que mais foram revolucionárias

    "uma transformação das mais revolucionárias" = houve uma transformação, e essa foi muito revolucionária (além de mudar o sentido, acrescenta um forte tom opnativo e uma linguagem mais coloquial)

     

    MAASS...tratando-se de FGV, é engolir o choro e tentar entender como essa banca pensa (se alguém conseguir, me avise hehe)

  • Parece dificil, mas e simples: CHEGAR nao permite a preposicao EM. 

    Desta forma, a mudanca altera a correcao gramatical.

  • Essa banca é tão fdp em Português que o cara já chega em qualquer questão surtado, achando que tem pegadinha

  • ROSICLEIDE ESTÁ CORRETA

  • Estou na questão 172 e já vi diversas questões parecidas com gabarito dizendo que em casos análogos à letra C) há mudança de sentido. Difícil assim

  • Verbo chegar com regência da preposição a

    O verbo chegar apresenta uma transitividade indireta, estabelecendo regência com a preposição a com os seguintes sentidos:

    Quando indica o ato de se aproximar de um lugar para onde se foi.

    Cheguei ao aeroporto às duas da manhã.

    Ninguém chegou à festa na hora marcada.

    Quando indica o ato de atingir ou alcançar um determinado lugar, valor ou importância.

    Chegamos ao fim do trajeto.

    A dívida do condomínio chega a vinte mil reais.

    Você nunca chegará aos pés dele.

    Atenção: preposição em!

    Embora o uso da preposição a seja o correto, há uma preferência entre os falantes para o uso da preposição em nesses sentidos. Embora esse uso já esteja consagrado pelo uso, deverá ocorrer apenas em contextos informais.

    Já cheguei em casa.

    Ainda não cheguei no trabalho.

    O trem chegou no fim da linha.

    Você não chega nos meus pés

    (https://www.conjugacao.com.br/regencia-do-verbo-chegar/)

     

     

  • embarcaram no banco da américa e foram. rsrs

  • "à" por "na" não dá.

  • Essa questão não merece críticas, está perfeita.

    A letra B) é de fato a errada, porém a letra C) causa um pouco de dúvidas...

    Mas a explicação para a C) estar certa é simples, houve uma ELIPSE.

    "uma das transformações mais revolucionárias”

    “uma transformação das mais revolucionárias (transformações)"

    Ooooohhh agora fica tudo mais claro, não?

  • To quase desistindo de estudar português! que matéria labirinto!! pra mim é 8 ou 80 .
  • eu só matei essa questão porque deduzi assim. Quem vai, vai à algum lugar para algum lugar. e não em algum lugar ou está no lugar!

    então eu consegui dessa maneira!

  •   No trecho original, tem-se “A chegada dos europeus à América”. Note que a América é o ponto de destino dos europeus.

       Na letra B, ao se propor a reescrita “A chegada dos europeus na América”, dá-se a entender a absurda ideia de que a América seria o meio utilizado pelos portugueses para chegar a algum lugar.

       Isso posto, teríamos uma alteração de sentido, com o comprometimento da coerência.

    Resposta: B

  • GABARITO B

    Quem chega, chega a algum lugar. Não cabe a preposição "em".

  • Então em Chega à América, o termo à América seria objeto indireto, não é?

  • Gabarito: b

    --

    Chegar a algum lugar. Ex.: chego ao escritório às 8:30h, e ela chegou ao trabalho atrasada, como sempre.

    Obs.: na norma culta não se usa "chegar em algum lugar".

  • Só fumo e nada, mais.

    Xau, brigado.

  • "Ir" e "chegá" só com "A"

  • o verbo chegar é transitivo direto, pois quem chegar, chegar a algum lugar, não se usar a preposição em


ID
2613346
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

Observe os três segmentos abaixo, retirados do texto 2.


“por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”


“Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa...”


“Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”.


Nessas ocorrências, os pronomes demonstrativos empregados:

Alternativas
Comentários
  • GAB

     

    e)

    ligam-se semanticamente a elementos já citados.

  • avente!

  • OS PRONOMES, ISSO, ESSE, ESSES, ESSA, ESSAS, SÃO USADOS PARA FAZER REFERÊNCIA A COISAS OU FATOS JÁ CITADOS NO TEXTO.

    CHAMA-SE "ANAFÓRICO"

    OS PRONOMES, ISTO, ESTE, STES, ESTA, ESTAS, SÃO  USADOS PARA FAZER REFERÊNCIA A COISAS OU FATOS QUE AINDA SERÃO CITADOS NO TEXTO.

    CHAMA-SE "CATAFÓRICO"

    LETRA "E"

    BONS ESTUDOS!!!!

  • “por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”       refere-se=  (os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos)

    “Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa...”   refere-se=   (A troca que houve entre os americanos e europeus)

    “Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”.    refere-se=   (Com a troca que houve entre os americanos e europeus)

    Gabarito E

    Se estiver errado, corrijam por favor

  • gabarito: E

     

     

    Pronomes demonstrativos:

     

     

    Anafóricos: SS --> Refere-se a fatos ou coisas já mencionados.

    ISSO, ESSE, ESSES, ESSA, ESSAS

     

     

    Catafóricos: ST --> Refere-se a fatos ou coisas que ainda serão mencionados.

    ISTO, ESTE, ESTES, ESTA, ESTAS

     

    Fonte: Minigramática

  •  e) ligam-se semanticamente a elementos já citados. ANAFÓRICOS SS.   (Passado)

                                                                                         

                                                                                         CATAFÓRICOS ST: que serão citados (Futuro)

     

  • Errei ao considerar o termo ( DESSA), Dêitico em relação ao termo TROCA. Mas na verdade são todos termos ANAFÓRICOS. 

  • Por que não a letra "A"?

  • Não se referem a termos imediatamente anteriores.

    Senão vejamos o último exemplo: "diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas". Com "isso", a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

    Nota-se que "isso" não retoma apenas diversas plantas e animais , mas também a "troca feita progressivamente" , que não é um termo anterior imediato.

    Vide texto: Progressivamente, por meio dessa " troca "entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois "diversas plantas e animais adaptaram-se" aos novos climas. Com "isso", a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

    Assim sendo, o emprego de termos anafóricos em questão

    possui o objetivo de ligar os elementos, já citados, no intuito de garantir maior coesão textual.

  • Qual diferença entre B e E? os dois se referem a elementos já citados 

  • É curioso observar as afirmativas absolutas dessa questão:

     

    a) têm sempre por antecedente uma oração;

    b) referem-se sempre a termos imediatamente anteriores; 

    c) mostram sempre referências a um de dois termos citados; 

    d) prendem-se sempre a elementos distantes no tempo; 

    e) ligam-se semanticamente a elementos já citados.

  • essa, essa e isso = Elementos já citados. (letra E)

  • Em 18/06/2018, às 10:53:14, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 28/04/2018, às 14:07:08, você respondeu a opção C.

     

    Avante!!! 

     

  • Qual o erro da alternativa A? Pelo que entendi, eles retomam orações, e não termos isolados. =(

  • Hernani, o problema da letra A é a generalização, pois nela foi dito que sempre retoma uma oração anterior quando não é verdade. Concordo com o nosso colega aqui do QC, Elton Santos, que comentou o seguinte:

     

    “Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa...”   refere-se=   (A troca que houve entre os americanos e europeus).

     

    Só complementando, o termo troca refere-se sim à oração anterior. De vez em quando esse tipo de situação acontece, não é a primeira vez que vejo isso ocorrer, e as bancas, normalmente, consideram o mesmo raciocínio aqui utilizado.

  • O gabarito desta questão não entra em conflito com esta outra Q871146?


  • A letra 'A' está errada, pois alguns dos termos citados retomam mais de uma oração, como é o caso do segundo exemplo em que o termo '' por meio dessa troca entre América e Europa'' retoma toda história contada no primeiro parágrafo em que portugueses traziam coisas e nativos ofereciam coisas...

  • GAB: E


    Essa, Esse, Isso: normalmente são anafóricos, pois retomam elementos/termos/ideias citados anteriormente no texto.


    “por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”


    “Progressivamente, por meio dessa (de+essa) troca entre América e Europa...”


    “Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”.

  • “por isso trouxeram consigo plantas...” REFERE-SE a “os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos”

    “por meio dessa troca” REFERE-SE a “[…] trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. [...] os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam [...]”> na verdade, refere-se a história toda contada no 2º parágrafo.

    “Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”. REFERE-SE a “diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas”

     

    A – F, o 2º segmento tem por antecedente mais de uma oração.

    B – F, os termos não são imediatamente anteriores. No 2º segmento, por exemplo, “dessa” retoma uma frase bem distante.

    C – F, essa alternativa dá a entender que antes dos pronomes existem DOIS elementos que podem ser retomados e o pronome destacado só se referiu a UM. Descabida, porque antes dos pronomes existem inúmeros elementos que poderiam ser retomados e também porque o 2º segmento faz referência a mais de um elemento.

    D – F, a função desses pronomes demonstrativos destacados é situar o interlocutor no DISCURSO, não no TEMPO. Ainda que tivessem a função de se prender a um tempo verbal, a alternativa é falsa, pois o último segmento está no presente.

    E – V. Os pronomes demonstrativos podem se referir a algo que já foi dito na frase ou no texto, sendo denominados de anafóricos. Essa, essas, esse, esses e isso são os elementos anafóricos por excelência.

     

    Gabarito: E

  • Os pronomes: Isso, Esse, Essses, Essa e Essas - São usado para fazer referência a COISA ou FATOS Já citados anteiriomente no texto

    Chamado de:  "Anafórico"

     

    Os pronomes: Isto, Este, Estes, Esta e Estas - São Usados para fazer Referência a COISA ou FATOS que Serão citados.

    Chamados de: "Catafórico"

     

  • Errei a questão, porém foi um lembrete para não esquecer de ficar de olho no sempre, pois se tivesse observado mataria a questão.

    Abraços!

  • Direto no comentário da Sonalle.

    Certeiro!

    #avagaéminha

  • Cuidado pessoal, a FGV cobra a visão não unânime do este/isto em função anafórica. Muito cuidado.

    Analisem sempre o contexto, não fiquem presos a esquemas de memorização.

  • A letra B me parece correta também!

  • Observe os trechos a seguir:

              1º trecho:

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

    Nesse primeiro trecho, o anafórico ISSO retoma o conteúdo da oração anterior – “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos”.

    2º trecho

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

    Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa...

    Nesse segundo trecho, note que a expressão anafórica ESSA TROCA faz menção não a uma oração, mas a todo o conteúdo do parágrafo anterior.

    Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida. 

    Note que o anafórico ISSO retoma não uma oração, mas todo o período anterior.

    Dessa forma, a letra A está errada, pois nem todos os termos destacados retomam uma oração; as letras B e C estão erradas, pois os anafóricos não estão se referindo especificamente a um ou mais termos anteriores, e sim a conteúdos; a letra D está errada, pois o emprego dos anafóricos não está relacionado à ideia de tempo.

    Os anafóricos retomam sim conteúdos já mencionados, o que atesta a validade da letra E.

    Resposta: E


ID
2613349
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

“Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam...”.


Observando esse segmento do texto 2, é possível observar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Já não estava aguentando errar tantas questões dessa prova...

    a) nas duas vezes em que foram empregados, o termo "espanhóis" funciona morfologicamente como substantivo.

    b) o primeiro termo nativo em "produtos nativos americanos" funciona como adjetivo
        o segundo termo nativo em "que os nativos lhes ofereciam" se refere aos americamos, funciona como substantivo. 

    d) somente para os espanhóis é que os alimentos eram exóticos, por serem estranhos. 

    e) aqui há uma confusão por falta de refenciação precisa do termo nativo indicado na assertiva. Se considerarmos esta passagem: 
               comer produtos nativos americanos (aqui indica origem)
               sua terra natal (aqui também indica origem)

    Pessoal, comentário opinativo, não sou muito boa em português, então me ajudem se eu me equivoquei. 

     

  • A Letra 'E' não fala classe de palavras; e sim de família de palavras. Assuntos distintos. Se torna errada pq afirma que as palavras pertencem a famílias diferentes, ou seja, origem distinta. No caso, natal e nativo são oriundos da palavra "nascer".

  • Nossa, quando você acha que está quase preparado pra fazer um concurso de alto nível, vem a FGV com a peste de uma prova dessa e abre seus olhos! Kkkk

    Vou estudar mais! Kkkkk

  • Penando aqui....nunca tinha feito questão fgv..

  • Observando esse segmento do texto é possível observar que: ou seja, quer a correta

     

     a) as duas ocorrências do termo “espanhóis” exemplificam classes de palavras diferentes; (Falso: tratam-se de dois SUBSTANTIVOS pela presença do artigo "os")

     b) as duas ocorrências do termo “nativos” exemplificam a mesma classe de palavras;(Falso: na primeira ocorrência, a palavra nativos pertence a classe dos ADJETIVOS caracterizando produtos, e na segunda ocorrência é um SUBSTANTIVO, percebe-se pelo uso do artigo "os")

     c) a seleção vocabular de “plantas e animais” foi feita por serem elementos que servem de alimentação ao Homem;  (É a CORRETA, cheguei a essa conclusão por eliminação)

     d) o adjetivo “exóticos” é fruto da opinião tanto de nativos quanto de espanhóis; (Falso: logicamente os alimentos dos nativos não é exotico para eles mesmos)

     e) os vocábulos “natal” e “nativos” pertencem a diferentes famílias de palavras.(Falso Também: a pegadinha aqui é que foi utilizada a palavra família, percebendo isso, nota-se que são palavras que pertencem a mesma família)

     

    Gabarito C de sandália

     

    Se estiver errado, Corrija por favor

  • O contexto da frase deixa claro a relação que se pretende na alternativa C, pois "a seleção vocabular de “plantas e animais” foi feita por serem elementos que servem de alimentação ao Homem" corresponde ao gabarito e pode-se aferir por eliminação que as demais questões possuem erros. 

  • b) a seleção vocabular de “plantas e animais” foi feita por serem elementos que servem de alimentação ao Homem; 

     

    os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos >>>>>>>>>>>>>> “plantas e animais"

  •  a) as duas ocorrências do termo “espanhóis” exemplificam classes de palavras diferentes;

    - Não, ambas estão prepostos depois do artigo "os".

     b) as duas ocorrências do termo “nativos” exemplificam a mesma classe de palavras;

     - Errado, a primeira dá ideia de adjetivo e o segundo substantivo.

     c) a seleção vocabular de “plantas e animais” foi feita por serem elementos que servem de alimentação ao Homem; 

    - Certo, é isso que o texto cita.

     d) o adjetivo “exóticos” é fruto da opinião tanto de nativos quanto de espanhóis; 

    - Errado, pois é exótico somente para estrangeiros.

     e) os vocábulos “natal” e “nativos” pertencem a diferentes famílias de palavras.

    - Errado, natal me lembra a palavra Nato, (nascido/Natural de algum lugar), e Nativo me lembra também a palavra Nato, pois é Natural, nascido daquele lugar.

  • Essa foi fácil, tem certeza de que é questão da FGVbosta?

  • Observando esse segmento do texto 2, é possível observar que:

     

     a) as duas ocorrências do termo “espanhóis” exemplificam classes de palavras diferentes;

    ERRADO. Temos dois substantivos determinados pelo artigo plural "OS"

     

     b) as duas ocorrências do termo “nativos” exemplificam a mesma classe de palavras;

    ERRADO. Primeiro temos um adjetivo que qualifica "PRODUTOS", depois temos um substantivo qualificado pelo artigo plural "OS"

     

    c) a seleção vocabular de “plantas e animais” foi feita por serem elementos que servem de alimentação ao Homem; 

    CORRETO. Simples análise semântica, dispensa mais comentários.

     

     d) o adjetivo “exóticos” é fruto da opinião tanto de nativos quanto de espanhóis; 

    ERRADO. Os alimentos eram comuns para os nativos e estranhos para os espanhóis. Se você é nativo de uma terra, por óbvio não estranha a comida do lugar.

     

     e) os vocábulos “natal” e “nativos” pertencem a diferentes famílias de palavras.

    ERRADO. Uma família de palavras é composta por vocábulos que possuem o mesmo radical e por isso são chamadas de COGNATAS. No contexto, "NATAL" tem sentido de vindo de algum lugar; de uma terra; e se coaduna com "NATIVOS" que também faz referência a terra. O radical dos dois vacábulos é "NAT" e semanticamente são cognatos.

     

    gabarito C

  • Acertar duas em seguida é MILAGREEEEEEEEEEE.

  • Até quando a questão é fácil eles me pegam, pq na A) eles colocaram de classe diferente e na B) de classe igual. 

    Atenção!

  • Parece que a prova de analista estava mais fácil que a de técnico. '-'

    GAB: C

  • Porque não foi um navio espanhol que descobriu o Brasil. Português ta louco.

  • Quem quase marca a E, olhou tenso pra "família de palavras", depois ficou mais tenso ainda vendo "classe de palavras" nas outras alternativas e resolveu ficar com a C mesmo???


ID
2613352
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

“Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam...”.


O termo sublinhado mostra uma oposição entre os seguintes pontos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    a) em mehum momento o trecho diz que os esponhóis passaram a comer os alimentos "exóticos"

    b) os espanhóis não comiam os alimentos americamos por serem estranhos.

    c) aqui há uma clara oposição. Se os europeus não comem os alimentos americamos por serem exóticos, qual a finalidade de os espanhóis os enviarem a europa?

    d) não conseguir enxergar oposição. 

    e) os europeus não comiam produtos exóticos. 

  • Ufa! Comecei a acertar!!!!

    Já estava ficando assombrado com essa prova! Kkkk

  • Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam...”.

     

    Retirando os acessórios/adjuntos fica:

     

    Os espanhóis restistiam a comer produtos nativos MAS os enviavam a Europa

    Exatamente o que se diz na letra C que é a resposta.

    Se estiver errado, corrija por favor.

  • Alguém me diga porque a letra D está errada?? 

  • gente onde esta o sublinhado?

  • Gabarito: "C"

     

     a) apesar de nos primeiros anos de conquista os espanhóis resistirem aos alimentos americanos, com o passar do tempo passaram a adotá-los;

    Errado. Não há informação de que, ao menos neste parágrafo, os espanhóis, com o passar do tempo, adotaram os alimentos exóticos.

     

     b) apesar de os espanhóis trazerem consigo alimentos de sua terra natal, não deixavam de alimentar-se dos alimentos exóticos da América;

    Errado. Não há informação de que, ao menos neste parágrafo, os espanhóis se alimentavam com produtos exóticos da América.

     

     c) apesar de os espanhóis não se alimentarem com os produtos nativos, mandavam esses mesmos alimentos para a Europa; 

    Correto e, portanto, gabarito da questão.  “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam...”

     

     d) apesar de os nativos oferecerem alimentos americanos aos espanhóis, os conquistadores não os comiam, enviando todos eles para a Europa;

    Errado. No trecho realmente diz que os espanhóis enviavam os alimentos exóticos à Europa, PORÉM, não fala que enviava "TODOS OS ALIMENTOS".

     

     e) apesar de os nativos comerem produtos exóticos, os conquistadores europeus não só os comiam como os enviavam também para a Europa.

    Errado. “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos".

     

  • d) apesar de os nativos oferecerem alimentos americanos aos espanhóis, os conquistadores não os comiam, enviando todos eles para a Europa - ERRADA

    Eles - Pronome pessoal

    Enviavando todos os nativos para a Europa

    Ps: posso estar enganado, mas foi o erro que eu percebi 

  • "os espanhóis enviavam à Europa TODOS os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam"

     

    Se o erro fosse a palavra "todos", pq a letra D estaria errada? Fiquei na dúvida entre C e D, mas achei que a D seria mais coerente, pois repetia a palavra "todos" de fora direta, em vez de "esses mesmos alimentos" na letra C. 

     

    Alguém poderia explicar melhor a questão? Fiquei muito confuso.

  • Não ir além do que a questão nos dá. ;)

    GAB: C

  • Erro da letra D:

    "(D) apesar de os nativos oferecerem alimentos americanos aos espanhóis, os conquistadores não os comiam, enviando todos eles para a Europa;"

    essa assertiva propõe uma ação que não está no texto: OFERECIMENTO DE ALIMENTOS PELOS NATIVOS.

    Além do mais, o texto do enunciado que a relação de oposição entre as seguintes ações:

    resistência a comer produtos nativos X enviá-los à Europa.

    A assertiva D propõe oposição, só que de ações diferentes: oferecimento de alimento X os conquistadores resistirem a comer + enviar à Europa.

  • Na "D" acredito que o erro tb resida em afirmar que seriam alimentos americanos, quando o certo é que eram alimentos nativos americanos, ou seja, algo mais específico.

  • O primeiro período deixa explícito que os espanhóis não comeram produtos nativos americanos. Já o segundo período traz a informação de que eles enviavam esses produtos para a Europa.

    A letra A está falsa, pois afirma erroneamente que os espanhóis passaram a adotar os produtos nativos americanos, o que não é verdade.

    A letra B também está falsa, pois os espanhóis não se alimentavam dos produtos americanos.

    A letra D está falsa, pois extrapola o que foi dito no trecho, ao afirmar que os nativos ofereciam alimentos aos espanhóis.

    A letra E está falsa, pois afirma que os espanhóis comiam os alimentos nativos, o que não é verdade.

    A letra C é a correta, pois reproduz fielmente os sentidos dos dois períodos.

    Resposta: C

  • “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam...”. O termo sublinhado mostra uma oposição entre os seguintes pontos:

    • C) apesar de os espanhóis não se alimentarem (1.) com os produtos nativos, mandavam (2.) esses mesmos alimentos para a Europa; (certa)
    • D) apesar de os nativos oferecerem alimentos americanos aos espanhóis, os conquistadores não os comiam (1.) , enviando todos eles para a Europa (2.) ;

    • a oposição se dá em 2 ideias principais: 1. resistir a comer e 2. enviar à Europa. Logo, o fato de os nativos oferecerem os alimentos não é uma oposição em si, embora seja uma informação correta.
    • Eu marquei a letra D, por achar mais completa, mas talvez configure uma extrapolação dentro da ideia principal de oposição.
  • Não concordo com a alternativa veja: Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos,,,,," Se não tivesse escrito NOS PRIMEIROS ANOS, eu concordaria com a letra C


ID
2613355
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

“Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”.


Na reescritura desse segmento do texto 2, a pontuação está INADEQUADA em relação às regras de pontuação em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

  • Por que a letra "C" está correta?

     

    Pensei que para separar adjunto adverbial deslocado seria obrigatório o uso de vírgula.

  • Fiquei com a mesma dúvida do Rodrigues P.

    Acertei a questão porque a pontuação do item e) me soou grotesca demais.

  • achei que era a LETRA C tambem , mais analisando melhor  nos primeiros anos da conquista os espanhois resistiram a comer produtos nativos e americanos não pode ser separado pois faz parte do sujeito , e o que o professor pasquale chama de sujeito longo , LETRA E

    PERGUNTE AO VERBO: QUEM RESISTIU COMER PRODUTOS NATIVOS E AMERICANOS

    RESPOSTA:OS ESPANHOIS NOS PRIMEIROS ANOS DA CONQUISTA.

  • Concordo com os colegas sobre alternativa C, que eu saiba somente na ordem direta o adjunto adverbial com mais de três palavras não necessita de vírgula. Mas a letra E está "mais errada".

  •  

    Nos primeiros anos da conquista os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal;

    Acredito que tenha que ter uma vírgula aqui. Adj. Adv. delocado "grande". 

  • Acredito que há duas questões incorretas: C e E

     

    C)  Nos primeiros anos da conquista os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal

     Nos primeiros anos da conquista ( ADJ..ADVERBIAL DE TEMPO) deslocado de grande extensão (segundo a ABL, LOCUÇÃO ADVERBIAL COM TRÊS OU MAIS PALAVRAS deslocada demanda obrigatoriamente o uso de vígula) sendo caso obrigatório de vígula.

     

     

    E) Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

     

    A primeira vígula está incorreta, pois, em orações  coordenadas aditivas, quando há sujeitos iguais praticando as duas ações nas duas orações não há vírgula.

     

    os espanhóis resistiram 

      e

    os espanhóis trouxeram

     

     

    A segunda está incorreta, pois usam-se (...nativos americanos e, por isso, trouxeram...) as duas vígulas isolando a conjunção conclusiva deslocada.

     

     Conjunções conclusivas  podem aparecer no interior da oração da qual participam. Nesse caso, as conjunções devem vir entre vírgulas.

     

     

  • A alternativa C também apresenta transgressão às regras de pontuação, embora o gabarito seja a última alternativa. Mais uma questão da série “leia a mente do examinador e descubra o que ele quer.”

  • Pois é... adjuto adverbial com mais de 3 palavras e deslocado. Segundo os gramáticos, nesta situação a vírgula é obriogatória...

  • Putz, e a letra C como fica?. A FGV não está ajudando.

  • Alguém faça uma análise da D também, se possível. Grato.

  • O comentário do Amilton está ótimo!

  • Pessoal a alternativa C) não está errada pois o uso de vírgula é opcional depois de adjunto adverbial deslocado que tenha até três palavras

    Já no caso da E) o uso da vírgula antes da conjução e não está correto.

  • Gabriel, onde tu está vendo menos de 3 palavras?

    A alternativa C, na minha opinião, também está incorreta.

    Adjunto adverbial de grande extensão sem vírgula? Onde já se viu.

  • Então, adjunto adverbial deslocado com mais de 3 palavras para a FGV não significa nada. Bom saber que adota outro posicionamento.

     

    Misericordia! :/

  • Explicação nada a ver do colega hulot

     

  • Alguns autores não consideram a regra do número de termos do adj. adverbial deslocado, sendo, portanto, facultativo o uso. A FGV sempre adota essa posição.

  • Também achei que a letra C estava errada , mas quando li a alternativa E , tive certeza do erro;   , e ,  

  • Gabarito E

     

    USO DA VÍRGULA...

    (...) 

    **Para separar orações coordenadas sindéticas, com exceção das introduduzidas por e, ou e nem.

    Ex: Falam muito, mas ouvem pouco

    Fez o que pôde, pois sentia-se responsável pela criança.

    Não fique triste, que será pior.

     

    Observações:

    a) As conjunjunções e, ou e nem, quando repetidas ou empregadas enfticamente, admitem vírgula antes delas.

    Ex: Todos cantavam, e dançavam, e pulavam, e estavam felizes.

     

    b) As conjunções coordenativas , adversativas, quando não introduzem a oração, ficam entre vírgulas (exceção do mas, que sempre introduz orações) - A frase assim estruturada fica com uma pausa acentuada entre uma e outra oração, por isso o ponto e a vírgula para separá-la.

    Ex: O problema foi exposto; ninguém, entretanto, conseguiu resolvê-lo.


    c) A conjunção admite vírgula antes dela quando une orações coordenadas de sujeitos diferentes.

    Ex: Paulo tocava, e Maria dançava.

     

    Referências:

    PASCHOALIN, Maria Aparecida. Minigramática Paschoalin & Spadoto: vol. único. Ed. Renovada. São Paulo: FTD, 2010.

     

  • Conteúdo do recurso:

    A banca considerou a alternativa e) como gabarito oficial. Porém, além da letra e), a letra c) também tem reescritura 
    inadequada. Isso porque na alternativa c) existe um adjunto adverbial de cinco palavas deslocado ao início da frase, cuja 
    separação por vírgulas deve ser obrigatória, como afirmam diversos gramáticos renomados.

    c) Nos primeiros anos da conquista os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram 
    consigo plantas e animais de sua terra natal;

    Pela motivação apresentada, solicito anulação da questão.
    ___________________
    SITUAÇÃO DA QUESTÃO: GABARITO MANTIDO
    ARGUMENTAÇÃO DA BANCA: O gabarito oficial foi mantido, pois a sequência de complemento e adjunto adverbial não oracional não se separa por vírgula.

  • Questão E tá errada mas a letra C tmb tá errada isso tem q que ser anulado pois a letra C tem um adjunto adverbial longo deslocado logo o uso da vírgula e obrigatório

  • "No meio do caminho, tinha uma pedra. Tinha uma FGV no meio do caminho" (Carlos Drummond de Andrade)

  • FGV sendo FGV!!!

  • Por que a letra b está correta ? pode colocar vírgula na conjunção adversativa (por isso) que introduz oração ?

  • "FGV é a banca que tenta emburrecer você"...

    poderia ser o lema da banca

     

    daonde que a C ta certa? wtf

  • Eu estou rindo com essa questão. kkkkkkkk...

  • fgv a banca especialista em frustar concurseiros .

     

  • o segredo é marcar a mais errada!

  • Para a FGV não existe isso de adj adv longo em início de frase ter de vir com vírgula. Gravem isso.

     

    Abçs

  • Tenho observado que as bancas de concurso desconsideram a regra da obrigatoriedade da vírgula após o adjunto adverbial deslocado longo. Na questão, a regra da proibição de separar duas orações coordenadas aditivas ligadas pela conjunção E com vírgula (alternativa e) se sobrepõe a regra do adjunto adverbial deslocado (alternativa c). É aquele método: menos errada. 

  • A revolta do Cleviton foi a melhor.

  • Sobre a alternativa "C":

    Existe uma regra (ou exceção...rs) que diz que: adjuntos adverbiais de pequena extensão não precisam ser isolados por vírgula, ainda que antecipados ou itercalados. 

    Bons estudos!!

  • Gabarito: "E" >>>  Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

     

    Para ficar correta, acredito eu, que deveria existir outra vírgula após o "por isso": 

     

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso, trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

     

  • Não adianta chorar ou se espernear, aprendam a conhecer a banca examinadora, para a FGV não há obrigatoriedade de virgula após adjunto adverbial longo em início de frase.

    Bons Estudos!

     

  • Essa banca quer criar a sua própria regra. A letra C também está errada!

    O adjunto adverbial em comento é de grande corpo.

  • Difícil, provas da FGV é decidida em português

  • só eu que leio leio as regras de pontuação mas quando vem a prática eu sempre respondo pelo feeling? pq as regras parecem ñ se encaixar na prática...ñ consigo por a teoria em prática.

  • pq a C está certa?

    Adjunto ADV longo deslocado, a vígula é obrigatória. 

  • Cara, meus critérios para acertar essa questão foi o seguinte:

    Achei estranho o "e" isolado por vírgula e a era a única opção que estava terminada com . ( ponto final ) , as demais estão com dois pontos, rsrsrs...

  • Alguém poderia comentar o ponto e vírgula da letra D? A profª não comentou.

  • C) Nos primeiros anos da conquista os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal

    Na letra C "Nos primeiros anos da conquista" é locução adverbial de tempo e a vírgula não é obrigatória de acordo com a professora Adriana Figueiredo.

    Só é obrigatória a vírgula se você deslocar uma oração, mas não é o caso da letra C, porque é locução adverbial. Se fosse oração adverbial de tempo teria de ter a vírgula, porque estaria deslocada.

    O "por isso"é conjunção e está iniciando oração, então tem vírgula antes.

    E) Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, e, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

    Na letra E "Nos primeiros anos da conquista" é locução adverbial e a vírgula é opcional e está certa.

    O "por isso" não está fazendo papel de conjunção, é locução adverbial intercalada, então está faltando a outra vírgula depois de por isso, tem de ter duas vírgulas.

    O "e" inicia uma oração. Se a vírgula antes do "e" estiver unindo orações com sujeitos iguais a vírgula é proibida.

    Se a vírgula antes do "e" estiver unindo orações com sujeitos diferentes a vírgula é opcional.

    Então a vírgula antes do "e" está errada.

    B)Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos e, por isso, trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

    Na letra B as vírgulas estão certas, compare com a a letra E. Na letra B não tem vírgula antes do e.

  • TERMO CIRCUNSTANCIAL DE GRANDE EXTENSAO QUANDO DESLOCADO A DESGRAÇA DA VIRGULA  é OBRIGATORIA, MAS A BANCA FILHA DA PUTA COLOCA DUAS ALTERNATIVAS QUE SAO GABARITOS E ESCOLHE A QUE BEM ENTENDE 

     

  • Na letra C acho teria que ter uma vírgula após conquista. Enfim, estudamos português normal e FGV cria suas próprias regras aí fica difícil

  • Eu não sei o que é pior , a questão da fgv ou a professora falar que um erro é pior que outro . Como assim gente ? colocar vírgula errado é pior do que não colocar onde é obrigatório??? pq a professora falou que era desejável e não obrigatório na letra C , só Jesus na causa.

  • Deveria ser: Marque a alternativa mais horrorosa

  • Questões maldosas dessa banca. É pior que a Cespe e FCC.
  • Cuidado com os comentários pessoal! Essa questão tem as letras C e E incorretas. A banca só não aceitou os recursos. A própria FGV tem uma questão afirmando que advérbio com três palavras ou mais deve haver vírgula. Então na prova, vá no clássico! 2 ou - Facultativo 3 ou + Obrigatório.
  • A galera está corroborando o gabarito da banca, afirmando que a msm não considera o uso obrigatório de vírgula em adj adverbial deslocado de longa extensão, porém o entendimento e a justificativa da banca não condiz com a afirmação dos colegas. A banca em sua justificativa consideraria como uso obrigatório, nesse casso, se o adj adverbial fosse oracional, ou seja, para banca o uso de vírgula em adj adverbiais deslocados de grande extenssão aplica-se apenas nos casos de adj adverbiais oracionais, seguidos ou não de complemento.

  • A banca considerou a letra E como resposta. De fato, há uma incorreção de pontuação nessa opção. No entanto, também identificamos erro na letra C, conforme explicado a seguir. A banca deveria, no meu entendimento, anular essa questão, pois há duas respostas possíveis.

    Letra A – CERTA – Empregou-se corretamente a vírgula para isolar o adjunto adverbial deslocado da ordem direta “nos primeiros anos de conquista”. Além disso, empregou-se corretamente a vírgula para introduzir a oração coordenada sindética conclusiva “por isso trouxeram...”.

    Letra B – CERTA - Empregou-se corretamente a vírgula para isolar o adjunto adverbial deslocado da ordem direta “Nos primeiros anos de conquista”. Além disso, isolou-se a locução conjuntiva causal intercalada “por isso” no período por vírgulas.

    Letra C – ERRADA – Faltou a vírgula após “conquista”, necessária para isolar o adjunto adverbial deslocado da ordem direta “Nos primeiros anos de conquista”.

    Letra D – CERTA – Está correta a vírgula após “americanos”, pois esta isola o adjunto adverbial “nos primeiros anos...”. Essa vírgula é facultativa, uma vez que o adjunto adverbial se encontra no final da oração. Além disso, está correto o emprego do ponto e vírgula para enfatizar uma relação de coordenação entre as orações que compõem o período.

    Letra E – ERRADA - Empregou-se erradamente a vírgula antes do “e” aditivo. Só é permitida a vírgula antes dessa conjunção, no caso de esta conectar orações com sujeitos distintos, o que não é o caso. Esta opção consta como gabarito oficial.

    Resposta: C/E

  • Professora fraca e banca arrogante. Vírgula mais que obrigatória na letra C. Se levarem esse entendimento pras demais questões irão perder várias. Melhor considera-la bizarra e fazer outras de pontuação. Letra E incorreta também!

  • Segundo a correção da professora Adriana Figueiredo, Na letra C só seria obrigatório o uso da vírgula se houvesse o deslocamento de uma oração adverbial (no caso da alternativa, seria uma oração adverbial de tempo). A expressão "Nos primeiros anos da conquista" é uma locução adverbial indicando tempo e não uma oração. Mesmo ela tendo mais de 3 expressões, não é obrigatório o uso da vírgula. Eu marquei essa alternativa. Não concordo. Mas é vivendo e aprendendo.

  • só eu que achei a professora que corrige a questão meio perdida?? :/

  • Eu marquei letra E e entendo toda a problemática com a letra C.

    Mas não consigo entender a letra D. Por que tem vírgula antes do adjunto adverbial se ele está posicionado no final da oração?

  • Realmente a FGV gosta de colocar polemicas da Gramatica (Letra C).

    A mais errada é a letra "E"

  • Oração coordenada aditiva com mesmo sujeito e conjunção "e" não usa vírgula.

  • É engraçado como a FGV se gaba de ter as provas de português mais difíceis quando quem elabora questões por lá comete erros de Ensino Fundamental.

  • FGV devia ser proibida de fazer provas para concursos. E não venha dizer que tem que aprender... o entediamento... , pois até os professores ficam sem saber responder as questões ou discordam do gabarito.

  • Isso é horrosoro!!

    Fiz uma questão da FGV que adverbio a partir de 3 palavras deveria ter acento.

  • Fiquei entre C e E, entretanto a questão pede o item com pontuação inadequada, letra C tem ausência, segue o baileeeeeeeeeeeeee

  • A FGV considerou que seria mais grave colocar uma virgula após a Oração coordenada Aditiva Do que em um Adjunto Adverbial descolado de longa extensão. Segue o Baile.

  • Tem que ir na sorte e escolher a “certa” entre C e E.
  • Gabarito E

  • Entre a C e a E , as duas no meu ver estão igualmente erradas mas vai naquela , se 1000 marcam (C ) e 500 marcam( E) é melhor considerar a letra E do que a C. Acho injusto esse tipo de questão, porém se é pra sacanear que seja o maior número possível

  • ridículo considerar a "questão mais errada", se tá errado, tá errado.

    Muitas vezes na prova, o candidato precisa ganhar tempo. No decorrer da leitura, em outras bancas, eu já marcaria a alternativa C) sem ter que ler as demais.

    Deveria ser anulada.

  • parei na C, vi que poderia ser a errada, mas continuei até ver um erro pior. a letra E é incontestável em qualquer banca.

  • FGV NAO ADOTA PADRAO VC TEM QUE ESTRA COM SORTE NO DIA DA PROVA, JA VI ADJ ADV DESLOCADO BEM MAIS CURTOS QUE ESSE ISOLADO POR VIRGULA E ERA O GAB DA QUESTAO.

  • C e E.

    Essa questão deveria ser anulada.


ID
2613358
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Intercâmbio de alimentos

Renato Mocelline/Rosiane de Camargo, História em debate. São Paulo: Editora do Brasil, p. 72.


A chegada dos europeus à América foi o começo de uma das transformações mais revolucionárias nos hábitos alimentares dos seres humanos.

Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa pelas dificuldades que tinham de encontrar os tão desejados metais preciosos.

Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida.

No texto 2 há uma série de conectores; o conector sublinhado abaixo que tem seu valor semântico corretamente indicado é:

Alternativas
Comentários
  • Não consigo visualizar os termos sublinhados. ;/

  • Q871111 Mesma prova, mesmo texto.

     

    O texto 2 deve ser considerado prioritariamente:

    GABARITO Letra B) dissertativo-expositivo, por organizar-se em informações sem ligações de causa/consequência;

     

    Aí fica difícil né FGV?!

  • O conector sublinhado abaixo que tem seu valor semântico CORRETAMENTE indicado é: 

     

     

     a)“Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”/ consequência;(CORRETA)

     

     b)“Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa...”/ referência; (FINALIDADE)

     

     c)“Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa...”/ finalidade;(Acredito que seja apenas algo que foi acrescido à oração)

     

     d)“Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas”/ conclusão; (EXPLICATIVO)

     

     e)"Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”/ causa. (CONSEQUÊNCIA)

     

    Gabarito A

    Se estiver errado, corrija por favor, valeu

  • Estou assombrada com as questões da FGV!

  • Sem aparecer os termos sublinhados fica difícil.

  • Vcs que não estão conseguindo visualizar o sublinhado tentem trocar de navegador. 

  •  os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos (CAUSA), por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal (CONSEQUÊNCIA). CAUSA/CONSEQUÊNCIA

  •  oferecimento FGV,FÁBRICA DE GRANDES VIAGENS.

  • Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”/ consequência;

    Analisando: para conseguir identificar a relação de causa e conseguência tem que se perguntar o que foi que aconteceu primeiro?

    fiquem atentos: antes de comer o que trouxeram, nota-se, que eles primeiro tentaram comer os produtos nativos. (causa) e DEPOIS foram atrás do que trouxeram (Consequência) 

  • "por isso" é conclusiva, não é consequência.

    A correta na minha opinião é a "D".... pois = conclusão

    E ai?? Alguém consegue explicar sem inventar???

    https://www.infoescola.com/portugues/conectivos/

  • Penso que a letra e) esteja correta. Fui até confirmar e encontrei "com isso" na lista de conjunções subordinativas causais.

  • Para quem assinalou a alternativa "E"

    Para analisar o valor semântico é necessário observar o termo que está à frente do conectivo

    Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas. [CAUSA]

    [CONSEQUENCIA] Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida. [Com isso se refere a causa, mas o valor semântico está na frente do termo]

    Se "tirarmos a gordura" e colocarmos na forma direta fica mais fácil " A flora e a fauna de ambos os continentes foram modificas, com isso a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida"

  • Tem que analisar o sentido dado pelo conectivo. Não apenas a classificação da conjunção. Já vi várias questões da FGV assim. Infelizmente, tem que decorar as conjunções, mas não deixar de analisar o sentido dado na frase.

  • Só eu q não vejo os termos sublinhados? Nunca vejo nessas questões do QC. Fica difícil responder.

  • “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos [INICIALMENTE, ELES RESISTIRAM A COMER OS PRODUTOS = CAUSA], por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal [SITUAÇÃO QUE SÓ ACONTECEU, PORQUE ELES RESISTIRAM A COMER OS PRODUTOS NATIVOS = CONSEQUÊNCIA DA CAUSA].

  • Gabarito: "A"

     

    Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, [CAUSA] por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”  [CONSEQUÊNCIA]

     

  • A consequência dos espanhóis resistirem a comer produtos nativos americanos é que assim eles trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal.

    Bons estudos!

  • O conector sublinhado abaixo que tem seu valor semântico corretamente indicado é: 

     

    a) “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”/ consequência; (os conectores introduzem o valor semântico da oração seguinte, muitas vezes acabamos por tentar achar esse valor no prório conectivo, ex: todavia = adversativo, porém dependendo do contexto - semântica - pode ser consecutivo. Sabendo disso a banca trabalha a questão, principalmente as relações de causa e consequência. O pronome demostrativo "isso" também ajuda a confundir, mas não tenha dúvida, se for consequência, sempre vai se encaixar a expressão "por consequência", então: "os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso/por consequência disso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal").   
     

    b) “Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa...”/ referência(As preposições além de ligarem as palavras (dois termos da oração) podem exercer função nocional, ou seja, quando há contribuição de sentido, e o "para" geralmente carrega o sentido de finalidade. Vejamos: "...nativos lhes ofereciam para/com a finalidade de apaziguar a Coroa.", outro exemplo: trabalhava para sobreviver, trabalhava com a finalidade de sobreviver). 

     

    c) “Todavia, os espanhóis enviavam à Europa todos os alimentos exóticos que os nativos lhes ofereciam para, de alguma forma, apaziguar a Coroa...”/ finalidade; (Observe que a banca indica que o termo destacado introduz finalidade, basta trocar por "com a finalidade de" e já se percebe o erro, contudo ainda podemos observar que o termo entre vírgulas tem natureza explicativa, podendo ser retirado sem maoires prejuízos ao sentido da oração). 

     

    d) “Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas”/conclusão; ,POIS - Uma vírgula e anteposto ao verbo = EXPLICAÇÃO - ,POIS, - Duas virgulas e posposto ao verbo = CONCLUSÃO.

     

    e) "Com isso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”/ causa(vide explicação da alternativa "a" -  "Com isso/por consequência disso, a dieta dos habitantes das duas regiões foi enriquecida”. Observe que caberia "por causa disso", e que foi esse o propósito da banca para nos confundir, na dúvida substitua pelos dois termos e veja o que faz mais sentido na relação de causa e consequencia).

  • Questão que beneficia quem procurou entender a banca examinadora, a FGV é tida como a banca que mais explora a semântica/sentido, em questões que envolvem conjução, não basta conhecer a classificação, deve-se ficar de olho o tempo inteiro no sentido.

    Trazer consigo plantas e animais de sua terra natal, foi consequência de os espanhois não comerem ou resistirem a comerem alimentos nativos.

  • Pessoal melhor comentário: Deli Souza!

  • uma sequencia de 6 questões de português da fgv corretas, a sensação é de ter ganhado na mega sena.

  • Gabarito: A

    “Nos primeiros anos da conquista, os espanhóis resistiram a comer produtos nativos americanos, por isso trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal”

    Consequência do que se disse antes.

    POR ISSO, POIS (=logo), PORTANTO, POR CONSEGUINTE, LOGO, ENTÃO.

  • Gabarito A.

    "Progressivamente, por meio dessa troca entre América e Europa, a flora e a fauna de ambos os continentes foram modificadas, pois diversas plantas e animais adaptaram-se aos novos climas”/ conclusão"

    Seria conclusiva, caso fosse inserido uma vírgula após a palavra "pois".

    "pois" entre vírgulas tem sentido conclusivo.

  • 'Por isso' não equivaleria a 'por causa disso'? não seria causa?  

  • C) Seria uma Oração Intercalada?

  • A alternativa (A) é a correta, pois o conectivo “por isso” inicia uma oração coordenada conclusiva e sabemos que a conclusão é um efeito, resultado, consequência.

    A alternativa (B) está errada, pois a preposição “para” inicia a oração subordinada adverbial de finalidade “para, de alguma forma, apaziguar a Coroa”.

    A alternativa (C) está errada, pois o adjunto adverbial “de alguma forma” transmite circunstância de modo. 

    A alternativa (D) está errada, porque a conjunção “pois” inicia um esclarecimento, explicação, causa, e não uma conclusão.

    A alternativa (E) está errada, pois o conectivo “Com isso”, assim como ocorreu com “por isso” na alternativa (A), inicia uma oração coordenada conclusiva.

    Gabarito: A 

  • Cronologicamente, a causa ocorre antes da consequência, então interpretei que a razão deles resistirem a comer produtos nativos americanos foi porque antes trouxeram consigo plantas e animais de sua terra natal. Entendo que semanticamente o "por isso" tem valor de explicação, ou talvez causa, mas não consequência.

    Seria estranho e sem sentido primeiro eles chegarem à América, resistirem a comer os produtos nativos, e por consequência [voltarem à Europa, para então] trazerem consigo plantas e animais de sua terra natal.

    Com todo respeito, mas acho o comentário do vídeo enviesado para se adaptar ao gabarito.

  • Pois antes de verbo e explicativa e depois do verbo é conclusiva


ID
2613370
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Salvador, a aprovação e a deliberação sobre criação e extinção de cargos públicos e fixação dos respectivos vencimentos e vantagens inerentes ao Executivo Municipal compete:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C.

     

    Art. 21 - Compete à Câmara;

    (...)

    II - Com a sanção do prefeito, aprovar e deliberar especialmente sobre:

    (...)

    c) criação e extinção de cargos públicos e fixação dos respectivos vencimentos e vantagens inerentes ao Executivo Municipal;

  • II - Com a sanção do prefeito, aprovar e deliberar especialmente sobre:

    a) orçamento e abertura de créditos adicionais;

    b) sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;

    c) criação e extinção de cargos públicos e fixação dos respectivos vencimentos e vantagens inerentes ao Executivo Municipal;

    d) planos gerais e programas financeiros;

    e) alienação de bens imóveis e concessão de direito real de uso;

    f) o Plano Diretor do Município;

    g) isenções de tributos e de outros benefícios fiscais;

    h) divisão territorial do município;

    i) alteração da estrutura organizacional da administração municipal;

    j) aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação ou legados sem encargos;

    k) denominação de vias e logradouros públicos.

  • Art. 21 Compete à Câmara:

    II - Com a sanção do prefeito, aprovar e deliberar especialmente sobre:

    a) orçamento e abertura de créditos adicionais;

    b) sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;

    c) criação e extinção de cargos públicos e fixação dos respectivos vencimentos e vantagens inerentes ao Executivo Municipal;

    d) planos gerais e programas financeiros;

    e) alienação de bens imóveis e concessão de direito real de uso;

    f) o Plano Diretor do Município;

    g) isenções de tributos e de outros benefícios fiscais;

    h) divisão territorial do município;

    i) alteração da estrutura organizacional da administração municipal;

    j) aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação ou legados sem encargos;

    k) denominação de vias e logradouros públicos.


ID
2613373
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A alienação de bens municipais está subordinada à existência de interesse público devidamente justificado. Sabendo disso, o Prefeito de Salvador pretende realizar a alienação de um lote de cem metros quadrados, destinado à habitação de pessoa comprovadamente pobre.


De acordo com o texto da Lei Orgânica do Município de Salvador, a iniciativa é possível, desde que não haja alienação de mais de uma área ou lote à mesma pessoa e seja:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    Art. 10. A alienação de bens municipais, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será sempre precedida de avaliação e obedecerá as seguintes normas:

    (...)

     III - será também dispensada de autorização legislativa e concorrência a alienação de área ou lote até 120.00m² destinada a habitação de pessoa comprovadamente pobre se atendido o preço mínimo fixado em avaliação administrativa, não sendo permitida a alienação de mais de uma área ou lote à mesma pessoa.

  • III - será também dispensada de autorização legislativa e concorrência a alienação de área ou lote até 120.00m² destinada a habitação de pessoa comprovadamente pobre se atendido o preço mínimo fixado em avaliação administrativa, não sendo permitida a alienação de mais de uma área ou lote à mesma pessoa.

  • Gabarito D

    Art. 10 A alienação de bens municipais, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será sempre precedida de avaliação e obedecerá as seguintes normas:

    I - quando imóveis, será precedida de autorização legislativa, dispensada a concorrência nos casos de doação, permuta, investidura, dação em pagamento e integralização ao capital da empresa pública ou sociedade de economia mista de que o Município seja majoritário;

    II - quando móveis, dependerá de licitação, dispensada esta nos casos de permuta, doação e ações que serão vendidas em bolsa, após autorização legislativa;

    III - será também dispensada de autorização legislativa e concorrência a alienação de área ou lote até 120.00m² destinada a habitação de pessoa comprovadamente pobre se atendido o preço mínimo fixado em avaliação administrativa, não sendo permitida a alienação de mais de uma área ou lote à mesma pessoa.


ID
2613376
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

João, Vereador da Casa Parlamentar de Salvador, deixou de comparecer, em seu primeiro período legislativo anual, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara Municipal, eis que houve incompatibilidade com os horários em que leciona em universidade particular.


Conforme dispõe a Lei Orgânica do Município de Salvador, assegurada a ampla defesa, João:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

     

    Art. 27. Perderá o mandato o vereador que deixar de comparecer, em cada período legislativo anual, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara Municipal, salvo por motivo de doença comprovada, licença ou missão autorizada pela edilidade, ou ainda, deixar de comparecer a cinco sessões extraordinárias, convocadas pelo prefeito, por escrito, mediante prova de recebimento para apreciação de matéria urgente, assegurada ampla defesa, em ambos os casos.


ID
2613379
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em matéria de processo legislativo, a Lei Orgânica do Município de Salvador estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito alternativa A.

     

    Art. 46. A iniciativa das leis complementares e ordinárias, salvo os casos de competência privativa, cabe ao vereador, Comissão da Câmara Municipal, ao prefeito e por proposta de 5% do eleitorado, no mínimo.

  • a)a iniciativa das leis complementares e ordinárias, salvo os casos de competência privativa, cabe ao Vereador, à Comissão da Câmara Municipal, ao Prefeito e por proposta de 5% (cinco por cento) do eleitorado, no mínimo;


    b)a proposta de emenda à lei orgânica será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de 30 (trinta)10dias, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, maioria absoluta dos votos dos Vereadores;membros


    c)aprovado em redação final, será o projeto de lei enviado ao Prefeito que, aquiescendo, o sancionará no prazo de 30 (trinta)15dias úteis, determinando o seu retorno à Câmara, para fins de publicação; 


    d)se o Prefeito considerar o projeto de lei, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á, totalmente, no prazo de 30 (trinta)15 dias úteis, vedado o veto parcial; 


    e)o Prefeito poderá enviar à Câmara projetos de lei sobre qualquer matéria, os quais, quando solicitar, deverão ser apreciados em regime de urgência, no prazo de até 5 (cinco)30dias, sob pena de responsabilidade do Presidente da Câmara. 



  • A letra D tem dois erros:

    d)se o Prefeito considerar o projeto de lei, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á, totalmente, no prazo de 15 dias úteis, PERMITIDO o veto parcial; 

    Art. 49. Aprovado em redação final, será o Projeto enviado ao Prefeito que, aquiescendo, o sancionará no prazo

    de 15 (quinze) dias úteis, determinando a sua publicação.

    §1º Se o Prefeito considerar o Projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público,

    vetá‐lo‐á, total ou parcialmente, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, contados da data do recebimento, e

    comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente da Câmara Municipal os motivos do Veto.

    §2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.


ID
2613382
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

À Mesa Executiva da Câmara Municipal compete, consoante dispõe o texto da Lei Orgânica do Município de Salvador:

Alternativas
Comentários
  • Art. 35 A Legislatura terá a duração de 04 (quatro) anos, devendo a Câmara reunir-se, anualmente, em dois períodos, em cada Sessão Legislativa Ordinária, nas mesmas datas fixadas pela Constituição da República Federativa do Brasil para as reuniões do Congresso Nacional.

    § 1º Independentemente de convocação, no primeiro dia útil subsequente à data do mês de fevereiro de cada ano, fixada constitucionalmente para início do primeiro período da Sessão Legislativa Ordinária do Congresso

    Nacional, instalar-se-á a Sessão Legislativa Ordinária da Câmara Municipal de Salvador, quando, então, o Prefeito fará a leitura da Mensagem.

    § 2º A Câmara elegerá, a 02 de janeiro do primeiro ano da Legislatura, a Mesa Executiva, constituída de 01 (um) Presidente, 03 (três) VicePresidentes, 04 (quatro) Secretários, 01 (um) Corregedor, 01(um) Ouvidor e 01

    (um) Ouvidor Substituto para o mandato de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente, observando-se:

    I - a eleição da Mesa será realizada em primeira convocação com a presença de, pelo menos, 2/3 (dois terços) dos Vereadores que compõem a Câmara;

    II - no caso de empate na votação para cargos da Mesa, proceder-se-á a novo escrutínio, e, permanecendo inalterada a situação entre os postulantes aos referidos cargos, será proclamado eleito o candidato mais votado no último pleito municipal em que se elegeu.

    § 3º À Mesa, dentre outras atribuições, compete:

    I - propor Projetos de Lei que criem ou extingam cargos dos serviços da Câmara e fixem os respectivos vencimentos;

    II - elaborar e expedir, mediante ato, a discriminação analítica das dotações orçamentárias da Câmara, bem como alterá-las quando necessário;

    III - apresentar Projetos de Lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou especiais, através de anulação parcial ou total da dotação da Câmara;

    IV - suplementar, mediante ato, as dotações do orçamento da Câmara, observado o limite da autorização constante da Lei Orçamentária, desde que os recursos para sua cobertura sejam provenientes de anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias;

    V - nomear, promover, comissionar, conceder gratificações, licenças, pôr em disponibilidade, exonerar, demitir, aposentar e punir funcionários ou servidores da Secretaria da Câmara Municipal, nos termos da lei;

    VI - declarar a perda do mandato de Vereador, de ofício, ou por provocação de qualquer de seus membros, ou por partido político representado na Câmara, nas hipóteses previstas em lei, assegurado pleno direito de defesa;

    VII - outras atividades previstas no Regimento da Câmara.

    § 4º A eleição para a renovação da Mesa Executiva será regulada pelo  Municipal.

    § 5º O primeiro período de cada Sessão Legislativa não será interrompido sem a aprovação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, e o segundo período não será interrompido sem a aprovação do Projeto de

    Lei do Orçamento Anual -LOA 

  • Gabarito B

    A decretar desapropriação e intervenção em empresas concessionárias de serviço público, bem como permitir, conceder ou autorizar a execução dos serviços públicos por terceiros, quando não possível ou conveniente ao interesse público a exploração direta pelo Município;PODER EXECUTIVO

    IX - decretar desapropriação e intervenção em empresas concessionárias de serviço público;

    XVIII - permitir, conceder ou autorizar a execução dos serviços públicos por terceiros quando não possível ou conveniente ao interesse público a exploração direta pelo Município;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B suplementar, mediante ato, as dotações do orçamento da Câmara, observado o limite da autorização constante da Lei Orçamentária, desde que os recursos para sua cobertura sejam provenientes de anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    C promover a arrecadação dos tributos, preços públicos e tarifas devidos ao Município, dando-lhes a publicação adequada, e administrar os bens municipais, promover a alienação, deferir permissão, cessão ou autorização de uso, observadas as prescrições legais; PODER EXECUTIVO

    XVI - promover a arrecadação dos tributos, preços públicos e tarifas devidos ao Município, dando-lhes a publicação adequada;

    XVII - administrar os bens municipais, promover a alienação, deferir permissão, cessão, ou autorização de uso, observadas as prescrições legais;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, e expedir regulamento para sua fiel execução, bem como baixar decretos e demais atos administrativos, fazendo-os publicar em órgãos oficiais;PODER EXECUTIVO

    III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, e expedir regulamento para sua fiel execução;

    V - baixar decretos e demais atos administrativos fazendo-os publicar em órgãos oficiais;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E fixar os preços dos serviços prestados pelo Município e os relativos à concessão, cessão, permissão ou autorização de uso de seus bens e serviços, bem como dirigir, superintender e fiscalizar serviços de obras municipais.PODER EXECUTIVO

    XXXVI - fixar os preços dos serviços prestados pelo Município e os relativos à concessão, cessão, permissão ou autorização de uso de seus bens e serviços

    XV - dirigir, superintender e fiscalizar serviços de obras municipais;


ID
2613385
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

João, servidor público municipal da Câmara Municipal de Salvador, após processo administrativo disciplinar, foi demitido. Um ano depois, João reuniu provas de sua inocência, e logrou êxito em obter decisão administrativa que invalidou sua demissão.


No caso em tela, de acordo com a Lei Complementar nº 01/91, que institui o Regime Jurídico Único dos servidores públicos do Município de Salvador, o reingresso de João no cargo anteriormente ocupado junto ao Legislativo municipal ocorreu por meio:

Alternativas
Comentários
  • Segue conceitos corretos:

    GAB. LETRA B

    A) Readaptação é a atribuição de atividades especiais ao servidor, compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica realizada por órgão municipal competente, que deverá, emitir laudo circunstanciado.
    B) Reintegração é a reinvestidura do servidor estável - quando invalidada sua demissão por decisão administrativa ou judicial - no cargo que anteriormente ocupava ou no resultante de sua transformação, com ressarcimento do vencimento e das demais vantagens permanentes a que fazia jus e contagem, para todos os fins, exceto ascensão funcional, do tempo em que tenha estado afastado.

    C) Aproveitamento é o retorno do servidor que estava em disponibilidade remunerada devido o cargo ter sido extinto ou declarado desnecessário.

    D) Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por junta médica de órgão municipal competente, for declarado insubsistente o motivo determinante da aposentadoria e atestada a capacidade para o exercício das atribuições do cargo.

    E) Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, àquele em que o cargo se tenha transformado ou a cargo correlato

     

     

  • READAPTAÇÃO - Segundo o Artigo 24 da Lei 8112/90, “readaptação é a investidura do em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada por inspeção médica.”.

    Isso significa que é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades cujas atividades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental.

    REVERSÃO – Trata-se de retorno do servidor que está aposentado por motivos de invalidez, sua volta às atividades se dão quando os motivos causadores da inatividade desapareceram. Certo que a cessação das causas do ato de  tem que ser comprovada por uma junta médica.

    A reversão do mesmo pode ser para o mesmo cargo de antes ou em cargo transformado e caso não exista vaga o servidor será posto em disponibilidade remunerada.

    Observação importante é o da Reversão proibida, vedada, que se dá quando o servidor já completou 70 anos. O retorno à atividade de servidor aposentado se dará nas seguintes hipóteses, exemplo não exaustivo:

    1)por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

    2) no interesse da administração, desde que:

    a) tenha solicitado a reversão;

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;

    c) estável quando na atividade;

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;

    e) haja cargo vago.

     APROVEITAMENTO – Neste caso é o retorno ao Serviço Ativo do Servidor que se encontrava em disponibilidade e foi aproveitado – E deve realizar-se somente em cargo semelhante àquele anteriormente ocupado pelo servidor que estava em disponibilidade.                                                . 

     

    REINTEGRAÇÃO – É a reinvestidura, volta do servidor estável no cargo anteriormente ocupado por ele, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial por ter sido a demissão ou rescisão dada de forma ilegal. Nesse caso há ressarcimento de todas as vantagens.

     RECONDUÇÃO – É o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, por ter sido retirado do cargo em decorrerá de, por exemplo:

    a) Inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    b) Reintegração do anterior ocupante.

    BIBLIOGRAFIA

    Doutrina Jurídica, jurisprudências, Leis, Decretos e conhecimentos gerais.


ID
2613388
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Maria, servidora púbica ocupante de cargo efetivo da Câmara Municipal de Salvador, durante 5 (cinco) dias úteis do mês de dezembro de 2017, ultrapassou sua jornada de trabalho em duas horas por dia, no horário de 22h às 24h, ao realizar serviço extraordinário em situações excepcionais e temporárias na Câmara, atendendo à necessidade do serviço.


No caso em tela, segundo o Estatuto dos Servidores Públicos Civis de Salvador, Maria faz jus ao adicional:

Alternativas
Comentários
  • Questão confusa. Meu Deus!

  • Gabarito A

    serviços extraordinários noturno(22 às 5) 100% sobre a hora normal diurna, sem prejuízo do adicional noturno 20% que totaliza 120%;

  • DO ADICIONAL PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EXTRAORDINÁRIOS

    Art. 90 A remuneração do serviço extraordinário será superior a da hora normal, em 50% (cinquenta por cento) dos dias úteis.

    § 1º os serviços extraordinários prestados em horário compreendido entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte, bem como aos sábados, domingos e feriados, serão remunerados com o acréscimo de 100% (cem por cento) sobre a hora normal diurna

    § 4º O adicional pela prestação de serviço extraordinário em nenhuma hipótese será incorporado ao vencimento, nem integrará o provento de aposentadoria do servidor.

  • Art. 90 A remuneração do serviço extraordinário será superior a da hora normal, em 50% (cinquenta por cento) dos dias úteis.

    § 1º os serviços extraordinários prestados em horário compreendido entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte, bem como aos sábados, domingos e feriados, serão remunerados com o acréscimo de 100% (cem por cento) sobre a hora normal diurna.

    Art. 91 A hora noturna de trabalho prestada entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá a remuneração acrescida de 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora normal diurna, à título de adicional noturno.

    Parágrafo Único. O serviço extraordinário realizado na jornada noturna será remunerado na forma do Art. 90, sem prejuízo do adicional noturno.


ID
2613391
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Joana e Joaquina, servidoras públicas municipais de Salvador, são casadas civilmente e, após regular processo judicial, adotaram o bebê Davi, de dez meses de idade.


De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis de Salvador:

Alternativas
Comentários
  • Como não comentar!

    SANTA CÂMARA DE SALVADOR, 180 DIAS? UM LUXO!

    Verifiquei outros regimentos, e observei o prazo de 90 dias para adaptação do adotado. Nem para o caso de gestação o período é tão longo, chega a 120 dias a contar do primeiro dia do nono mês de gestação, ou a partir do parto, no caso de prematuro.

    Salve salve Salvador.

     

  • O servidor que adotar ou obtiver guarda judicial de criança com até 1 (um) ano de idade terá direito à licença remunerada de 180 (cento e oitenta) dias para ajustamento do adotado ao novo lar

    a) ao servidor adotante que assim a requerer, nos prazos estabelecidos no caput e § 1º do artigo supra;

    b) 05 (cinco) dias ao servidor, cônjuge ou companheiro adotante, que assim o requerer. (Redação dada pela Lei Complementar nº /2009)

  • art. 125.: O servidor que adotar ou obtiver guarda judicial de criança com até 1 (um) ano de

    idade terá direito à licença remunerada de 180 (cento e oitenta) dias para ajustamento do

    adotado ao novo lar. RE 778.889, rel. min. Roberto Barroso, julgamento em 10-3-2016, DJE

    de 1º-8-2016. (Informativo 817, Plenário, Repercussão Geral)

    § 1º No caso de adoção ou guarda judicial de crianças a partir de 1 (um) ano até 8 (oito)

    anos de idade, a licença será de 90 (noventa) dias.

    § 2º A licença adotante só será concedida mediante apresentação do Termo Judicial de

    Guarda á adotante ou guardiã.

    § 3º Em caso de adoção por cônjuges ou companheiros, ambos servidores públicos, a

    licença de que trata o caput deste artigo será concedida na forma seguinte:

    a) ao servidor adotante que assim a requerer, nos prazos estabelecidos no caput e § 1º do

    artigo supra;

    b) 05 (cinco) dias ao servidor, cônjuge ou companheiro adotante, que assim o requerer.

    (Redação dada pela Lei Complementar nº 47/2009)


ID
2613394
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Cláudio, servidor público estável ocupante de cargo efetivo da Câmara Municipal de Salvador, no exercício da função pública, revelou segredo apropriado em razão do cargo, mediante publicação em uma de suas redes sociais na internet de fato sigiloso constante de um processo administrativo referente a determinada comissão parlamentar de inquérito.


Por ter praticado a falta funcional narrada, consoante dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos Civis de Salvador, após regular processo administrativo disciplinar, Cláudio está sujeito à pena de:

Alternativas
Comentários
  • A demissão será aplicada ao servidor nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública, conduta escandalosa e embriaguez habitual;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviços a servidor ou a particular salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - revelação de segredo apropriado em razão do cargo;

    IX - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio público municipal;

    X - corrupção;

    XI - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, quando comprovada a má fé;

    XII - transgressão a qualquer dos incisos IX, XII, XV e XVII, do Art. 161, desta Lei.

  • REVELÃO PAI DE SEGREDOS.... JÁ FOI DEMISSÃO NA HORA...

  • Art. 176 A demissão será aplicada ao servidor nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública, conduta escandalosa e embriaguez habitual;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviços a servidor ou a particular salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - revelação de segredo apropriado em razão do cargo;

    IX - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio público municipal;

    X - corrupção;

    XI - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, quando comprovada a má fé;

    XII - transgressão a qualquer dos incisos IX, XII, XV e XVII, do Art. 161, desta Lei.


ID
2613397
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Mauro, servidor público municipal efetivo, completou dez anos consecutivos de exercício de cargo em comissão de Diretor de Recursos Humanos da Câmara Municipal de Salvador.


De acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos Civis de Salvador, Mauro terá direito a perceber, quando exonerado, a título de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

  • Art. 103 O servidor público municipal, efetivo, após completar 10 (dez) anos, consecutivos ou intermitentes, de exercício de cargo em comissão ou de função de confiança, terá direito a perceber, quando exonerado ou dispensado, a título de estabilidade econômica, valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) do vencimento do cargo em comissão ou 100% (cem por cento) da gratificação pelo exercício da função de confiança, em qualquer caso, de maior hierarquia, que tenha exercido, initerruptamente, no período estabelecido por no mínimo, 02 (dois) anos. (Redação dada pela Lei Complementar nº /1992)

  • Esse rju de ssa é uma mãe. Nunca vi tanta regalia.


ID
2626195
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o Art. 144, § 8º, da Constituição da República de 1988, “os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei”.


Considerando a classificação das normas constitucionais quanto à aplicabilidade, a partir do referido preceito se obtém uma norma constitucional de eficácia:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

     

     

    Dica para ACERTAR:

    1. A norma em questão é autoaplicável?

    NÃO --> eficácia limitada

    SIM  --> eficácia plena ou contida 

     

    2. A norma pode ser restringida?

    NÃO --> eficácia plena 

    SIM --> eficácia contida 

     

    PLENA                                      CONTIDA                              LIMITADA

    Autoaplicável                           Autoaplicável                          Não Autoaplicável

    Direta                                      Direta                                      Indireta

    Imediata                                  Imediata                                  Mediata

    Integral                                   (Pode não ser) Integral            Diferida

     

    “os municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei”. [LIMITADA]

  • ''conforme dispuser a lei'' = eficácia LIMITADA => Precisa de regulamentação p produzir efeito! 

  • Se puderem me ajudar agradeço desde já,

    Se a CF diz que "o municipio poderão constituir" não seria está uma norma de aplicabilidade imediata? A qual os municipios ja estão autorizados para criar (ou não criar) esta guarda a fim de garantir essa segurança ? 

     

    No momento que a  CF diz: "conforme dispuser a lei", não estaria aqui restringindo essa liberdade para criar?

     

  • LETRA B CORRETA 

    Eficácia limitada = normas que necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos, tem aplicabilidade indireta, mediata e reduzida
    Art. 37 VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica

    Eficácia Plena = Normas aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos, tem Aplicabilidade direta, imediata e integral 
    Art. 5 LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos

    Eficácia Contida = normas que podem sofrer restrição, mas caso nao houver limitação, terá eficácia plena, possuem aplicabilidade direta e imediata, mas não integral.
    Art. 5 XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer

  • Para não confundir mais normas de eficácia contida (ou relativa restringível) e eficácia limitada (ou relativa complementável)

                                           restringe um direito constitucional                           lei amplia, regulamenta o direito constitucional

                        sem a lei? Melhor! É como se fosse de eficácia plena              sem lei? Ruim! Não há como exercer o direito.   

                                                                                                          Soluções Possíveis: boa vontade do legislador, ADO e M. de Injunção                   

    A expressão "conforme dispuser a lei" nos traz qual posicionamento? De que a lei irá regulamentar ou restringir um direito? Irá regulamentar como os Municípios irão constituir a sua guarda municipal, por isso é norma constitucional de ficácia limitada. 

  • Complementando:

     

     

    NORMAS DE EFICÁCIA PLENA

     

    - Produzem ou estão aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos.

     

    - Aplicabilidade direta, imediata e integral.

     

    - Não precisa de lei para completar seu alcance.

     

     

     

    NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA. (eficácia relativa restringível)

     

    - Podem sofrer restrições.

     

    - Aplicabilidade direta e imediata, mas não integral.

     

    - Se não tiver lei limitando-a, terá eficácia plena.

     

    A restrição das normas de eficácia contida pode acontecer de três formas:

       

        1)  por meio do legislador infraconstitucional (art. 5º, XIII e art. 95, parágrafo único, IV);

        2)  por outras normas constitucionais (arts. 136 a 141: vigência de estado de sítio e estado de defesa);

        3)  através de conceitos jurídicos indeterminados, como bons costumes, utilidade pública etc.

     

     

     

    NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA. (eficácia relativa complementável ou dependentes de Complementação)

     

    - Necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos.

     

    - Aplicabilidade indireta, mediata e reduzida.

     

    - Embora seja limitada, produz os seguintes efeitos:

     

            =  Revogam disposições em sentido contrário

            =  Impedem a validade de leis que se oponham a seus comandos.

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • Gabarito "B"

     

    A norma de eficácia limitada só passará a produzir efeitos após edição de lei que a regulamente, ou seja, possuem aplicação mediata.

      Portanto, se não houver a lei que regulamente as guardas municipais, seria uma violação à constituição que dispõe que deve haver tal lei.

     

  • Só de saber que vai precisar de uma lei para regulamentar já se pensa em LIMITADA

  • Dicas para diferenciar as “contidas” das “limitadas”:

     

    1) Em regra, sempre que houver expressões como “salvo disposição em lei” será norma de eficácia contida.

     

    2) Em regra, sempre que tiver expressões como “a lei disporá” será norma de eficácia limitada.

     

    3) Enquanto não houver lei a disciplinar norma de eficácia contida, esta poderá ocorrer de forma plena. Na norma de eficácia limitada ocorre o contrário, pois é impossível o seu exercício enquanto não houver a sua regulamentação.

     

  • letra B

    LIMITADA

    ------TEM EFEITOS inCOMPLETOS

    ------Precisa de normas infraconstitucionais (Precisa de regulamentação p produzir efeito)

    ------Ex: greve, participação de lucros

  • Gab. B

    De acordo com @marcela lira!

  • GABARITO "B"

     

     

    Normas de eficácia plena: incidência DIRETA, IMEDIATA e INTEGRAL (NÃO RESTRINGÍVEIS);

     

     

    Normas de eficácia contida: incidência DIRETA, IMEDIATA, NÃO INTEGRAL (RESTRINGÍVEIS);

     

     

    Normas de eficácia limitada: incidência INDIRETA, MEDIATA e NÃO INTEGRAL (podem ser Programáticas ou Institutivas – que dependem de Lei Complementar, regulamentação – são o objeto da ADO e MI).

  • Caso venha ajudar, é Limitada pois "conforme dispuser a lei”. a lei ainda vai ser criada. Contida conforme prevista em lei (Já foi criada). Não sei vcs, mas eu fazia uma confusão enorme en torno desse detalhe. 

  • Gabarito letra B.

    Normas de eficácia contida: vincula algum direito que é passível de RESTRIÇÃO. Essa restrição vem, normalmente, por lei ulterior. Ex: art. 5º, XIII, CF.

    Normas de eficácia limitada: depende de outra norma integradora, disciplinando como o direito será exercido. Ex: art. 37, VIII, CF.

  • Conforme dispuser a lei... A lei ainda não existe! Portanto, só pode ser Limitada!

  • Vanessa Santos, a sua análise está errada!

    Uma norma de eficácia limitada já pode ter uma lei regulamentando-a ou não!

    Por exemplo: C.F. Art.7°"São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais [...]"

                                      XI- Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa,

                                            conforme definido em lei;

    Esta norma acima tem eficácia limitada, porém já se encontra em vigor lei que a regulamenta

  • 1) Em regra, sempre que houver expressões como "salvo disposição em lei" será norma de eficácia contida.

    2) Em regra, sempre que houver expressões como " a lei disporá", será norma de eficácia limitada.

    3) enquanto não houver lei a disciplinar norma de eficácia contida, esta poderá ocorrer de forma plena. Na norma de eficácia limitada ocorre o contrário, pois é impossível o seu exercício enquanto não houver a sua regulamentação.

  • Norma de Eficácia Contida: - seus efeitos fluem naturalmente, mas a criação de lei pode contê-la.

                                                   - Tem aplicabilidade Imediata.

     

    Norma de Eficácia Limitada: - depende da criação de lei para produzir efeitos.

                                                     - Tem aplicabilidade mediata, reduzida e indireta.

  • Verdo no futuro já liga o botão da limitada. 

    exemplo nessa questão constituir 

  • norma de eficácia limitada declaratória de princípios institutivos ou organizativos - dependem de lei para estruturar e organizar as atribuições de instituições, pessoas e órgãos previstos na Constituição. No caso, a guarda municipal.
     

  • Gabarito B !

    Porem, no trecho que diz: Conforme dispuser a lei, caso esta esteja editada, será norma de eficacia plena, agora caso está lei ainda não tenha sido editada, fica sendo norma de eficacia limitada. 

    Esse é meu entendimento, pfv, quem concorda ou discorda, deixa um recado.

  • Norma de eficácia limitada de princípio institutivo - "poderão constituir guardas municipais"

  • 1)Ef. PLENA/ é só lembrar do Imediata; Direta; Integral.

    2)Ef. CONTIDA/ relativa restringível: Não-integral; Imediata; Direta.

    3)Ef. LIMITADA/ relativa complementável: Reduzida; Indireta/diferida; Mediata.



    B

  • NORMA CONSTITUCIONAL LIMITADA DECLARATÓRIA DE PRINCÍPIOS INSTITUTIVOS OU ORGANIZATIVOS FACULTATIVA.

     

  •  “os municípios poderão(1) constituir guardas municipais(2) destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei”(3).

     

    1) As normas de EFICÁCIA LIMITADA organizativa facultativa, geramente vêm com o verbo "poderão", trata de uma possibilidade. Logo, já diferencia da impositiva.

     

    2) As normas de eficácia limitada organizativa traçam esquemas gerais de estruturação e atribuição de órgãos, entidades ou institutos, para seres definidos por uma legislação posterior.

     

    3) A norma de eficácia limitada deixa a tarefa de legislar ao legislador ordinário ou a outro órgão do estado. Além de não produzir efeito.

     

     

     

     

    Resolver questão: Q883311 e Q886820

  • As normas de eficácia limitada são aquelas que só produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram determinado direito, mas este não poderá ser exercido enquanto não regulamentado pelo legislador ordinário. Enquanto não expedida a regulamentação, o exercício do direito permanece impedido. São, por isso, dotadas de aplicabilidade:

    mediata, pois somente produzem seus efeitos essenciais ulteriormente, depois da regulamentação por lei;

    indireta, porque não asseguram, diretamente, o exercício do direito, dependendo de norma regulamentadora para tal; e

    reduzida, eis que com a promulgação da Constituição, sua eficácia é meramente "negativa". 

    FONTE: NATHALIA MASSOM

  • O art. 144, § 8º, CF/88, é uma norma constitucional de eficácia limitada, ou seja, necessita de regulamentação para produzir todos os seus efeitos, visto que o dispositivo traz a locução “conforme dispuser a lei”. Nesse sentido, é uma norma de aplicabilidade mediata, indireta e reduzida. A assertiva ‘b’ deve ser assinalada.

    Gabarito: B

  • Gab B

    Eficácia limitada também chamada de diferida e mediata.

    Mediata porque não produz todos os efeitos, é necessário uma lei posterior, então não basta apenas ter na CF, sendo necessária uma lei regulamentadora para ampliar o alcance.

  • nessa questão por acaso não seria limitada programática? alguém pode me ajudar.

  • Essa questão merece mais que um simples macete de prova. 

    O art, 144 da CF, em seu § 8º prescreve:

    § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

    Para definir a classificação quanto a eficácia desta norma é necessário definir se a expressão “conforme dispuser a lei” se refere à lei federal regulamentadora ou à própria lei municipal que irá instituir a guarda municipal. 

    No primeiro caso (lei federal) estaremos diante de norma de eficácia limitada uma vez que o direito de os municípios constituírem as guardas só poderá ser exercido se existir a lei federal. 

    No segundo caso (lei municipal) estaríamos diante de norma de eficácia plena. 

    Considerando que a criação das guardas municipais está regulamentada na lei evidente portanto que prevalece o primeiro entendimento. 

     

    Norma de Eficácia Limitada.

  • eficácia limitada de princípio institutivo

  • O art. 144, § 8º, CF/88, ao dispor que os Municípios poderão constituir guardas municipais conforme dispuser a lei, é norma de eficácia limitada. Isso porque é uma norma que depende de regulamentação por lei para se concretizar. É mediante lei, afinal, que será criada guarda municipal. 

    As normas de eficácia limitada possuem aplicabilidade indireta, mediata e reduzida. 

    LETRA B

  • Confundi limitada com contida!

  • NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA

    São aquelas normas que dependem de regulamentação futura para produzirem todos seus efeitos.

    Exemplo de norma constitucional de eficácia limitada: CF. Art. 37, VII – O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

    As normas de eficácia limitada:

    >>> são não-autoaplicáveis;

    >>> Possuem aplicabilidade indireta, mediata e reduzida.

    As normas constitucionais de eficácia limitada possuem eficácia mínima. Produzem, indiretamente, desde a promulgação da Constituição, efeito negativo e vinculante.

    O efeito negativo consiste na revogação de disposições anteriores sem sentido contrário e na proibição de leis posteriores que se oponham a seus comandos.

    O efeito vinculante, por sua vez, manifesta-se na obrigação de que o legislador ordinário edite leis regulamentadoras, sob pena de haver omissão inconstitucional, que pode ser combatida por meio de mandado de injunção ou ação direta de inconstitucionalidade por omissão.

    Veja, portanto, que as normas de eficácia limitada produzem efeitos mínimos e dependem de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos.

    Art. 14, §9º - Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazo de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade as eleições contra a influência do poder econômico ou abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta/indireta.

  • Palavras como "poderão" , "criarão" indicam que CF não está querendo mandar, ou seja, quer jogar a bola pra outra pessoa

  • DICAS PARA DIFERENCIAR AS "CONTIDAS" DAS "LIMITADAS"

     

    I) Em regra, sempre que houver a expressão como "salvo disposição em lei" será norma de eficácia contida;

    II) Em regra, sempre que houver expressões como "a lei disporá", "nos termos da lei", ou " lei complementar" será norma de eficácia limitada.

    Fonte: colegas aqui do QC

  • gente não errei mais após uma dica em uma questão anterior :

    • conforme "dispuser " a lei = limitada
    • conforme " prevista " em lei = contida.
  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "B"

    Complementando;

    O Art. 144, § 8°, CF/88, ao dispor que os Municípios poderão constituir guardas municipais conforme dispuser a lei, é norma de eficácia limitada. Isso porque é uma norma que depende de regulamentação por lei para se concretizar. É mediante lei, afinal, que será criada guarda municipal. As normas de eficácia limitada possuem aplicabilidade indireta, mediata e reduzida.

    FONTE: CF/88

  • MACETE:

    EFICÁCIA PLENA = Imediata, direta e integral NÃO precisa de Lei

    EFICÁCIA CONTIDA Imediata, direta e não integral - Estabelecidas em Lei

    EFICÁCIA LIMITADA Mediata, indireta e reduzida - Na forma da Lei

     

    Limitada Institutiva: prevê a criação de um órgão/entidade (apenas prevê, não cria o órgão)

    Limitada Programática: estabelece objetivos e metas

    fonte: QC

  • Gabarito B

    Normas de eficácia LIMITADA:

    Dependem de regulamentação para só depois produzirem todos os seus efeitos.

    Características:

    Ø Não autoaplicáveis;

    Ø Aplicabilidade: indireta, mediata e reduzida.


ID
2626198
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O vereador Artur foi escolhido líder de sua bancada na Câmara Municipal de Salvador. Nessa condição, passou a representar a bancada perante a Mesa, indicou seus representantes para compor as comissões da Casa Legislativa e, quando impossibilitado de realizar o encaminhamento de votação, indicava vereador para substituí-lo nesta função.


Décio, vereador do mesmo partido político de Artur, informou à Mesa que não se submeteria aos referidos atos, já que todos eles, indistintamente, afrontavam o regimento interno da Câmara Municipal de Salvador.


À luz do Regimento Interno da Câmara Municipal de Salvador, a Mesa deve:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: a

    --

    Embora seja um regimento interno diferente, podemos resolver com o da Câmara Municipal de Aracaju (CMA). Vamos analisar todo o enunciado com os respectivos dispositivos regimentais.

    "O vereador Artur foi escolhido líder de sua bancada na Câmara Municipal de Salvador. Nessa condição, passou a representar a bancada perante a Mesa,..."

    Certo. As bancadas partidárias são quem escolhem seus Líderes e Vice-Líderes para representar perante os órgãos da Câmara (são órgãos da CMA a Mesa Diretora, o Plenário, a Secretaria da Câmara e as Comissões permanentes e especiais).

    Resolução nª 18/71. Art. 87. Líder é o porta-voz de uma representação partidária, da oposição e do Prefeito da Capital, sendo imediatamente autorizado a representá-los entre eles e os órgãos da Câmara Municipal.

    S1ª. As representações partidárias deverão indicar à Mesa, bem como o Prefeito da Capital, os respectivos líderes e vice-líderes e enquanto não for feita a indicação, a Mesa considerará como líder o vereador mais idoso da bancada.

    "...indicou seus representantes para compor as comissões da Casa Legislativa e,..."

    Indeterminado. Não encontrei nada a respeito disso no RI da CMA.

    "...quando impossibilitado de realizar o encaminhamento de votação, indicava vereador para substituí-lo nesta função."

    Certo. Resolução nª 18/71. Art. 87, S3ª. Os Líderes serão substituídos, nas suas faltas, impedimentos ou ausência do recinto pelos respectivos Vice-Líderes.

    Portanto, podemos concluir que a Mesa deve indeferir os pedidos de Décio.


ID
2626201
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado ente criado por lei tem personalidade jurídica de direito público, desempenha atividade típica de Estado e não fiscaliza o exercício profissional de nenhuma categoria. Após amplos debates, sua diretoria deliberou que não mais realizaria concursos públicos, o que “burocratizava” muito a contratação de pessoal, mas realizaria licitações.


À luz da sistemática constitucional, esse ente tem a natureza jurídica de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    AUTARQUIAS

     

     

    ·         São pessoas jurídicas de direito público criado para a prestação de serviço público conta com patrimônio próprio e personalidade jurídica.

    ·         Características têm autonomia administrativa, ou seja, ela pode praticar seus atos sem necessitar de autorização direta.

    ·         Contratação de pessoa é feito através de concursos públicos.

    ·         Tem autonomia financeira sua verba vem do orçamento público, através de arrecadação de tributos sendo que o principal deles é a taxa que é derivada do serviço prestado.

    ·         Só pode realizar controle de legalidade.

    ·         É criada pela própria lei.

    ·         Seus privilégios são Tributos e Processuais.

    ·         É responsável pelos seus atos.

    ·         Não se submete a falência.

  • a)  fundação, não integrando a Administração Pública indireta, sendo parcialmente incorreta a deliberação da diretoria, pois deve realizar concurso público (fazem parte dos órgãos da Administração Pública Indireta, conforme artigo 4º do Decreto-Lei nº 200/67).

    b) sociedade de economia mista, integrando a Administração Pública indireta, sendo incorreta a deliberação da diretoria, pois deveria realizar concurso, mas não licitação; ( fazem parte dos órgãos da adm ind, contratam por concurso público e compram por meio de licitações)

    c) autarquia, integrando a Administração Pública indireta, sendo parcialmente incorreta a deliberação da diretoria, pois deve realizar concurso público

    d) empresa pública, integrando a Administração Pública indireta, sendo incorreta a deliberação da diretoria, pois deveria realizar concurso, mas não licitação; ( fazem parte da adm ind, contratam por concurso público e compram por meio de licitações)

    e) serviço social autônomo, integrando a Administração Pública indireta, sendo correta a deliberação da diretoria em não realizar concurso público. (não integram a administração direta nem a indireta, mas trabalham ao lado do Estado;estão sujeitas a normas semelhantes às da  Administração Pública, sob vários aspectos, em especial no que diz respeito à observância dos princípios da licitação, a exigência de processo seletivo para contratação de pessoal, à prestação de contas, à equiparação de seus empregados aos serviços públicos para fins criminais e para fins de improbidade administrativa) fonte: http://domtotal.com/direito/pagina/detalhe/31661/servicos-sociais-autonomos-o-chamado-sistema-s

     

    Importante:

    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967.

    Art. 4. II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

            a) Autarquias;

            b) Emprêsas Públicas;

            c) Sociedades de Economia Mista.

            d) fundações públicas.  

     

    características comuns de todas as categorias de entidades que compõem a Administração indireta:

    descentralização por outorga;

    personalidade jurídica própria, diferentemente da Administração direta, na qual os órgãos da Administração não possuem personalidade jurídica;

    patrimônio próprio;

    contratação por concurso público e compras por meio de licitações;

    relação de vinculação, não de subordinação, com a Administração direta;

    não se sujeitam à falência, inclusive aquelas entidades que exploram atividade econômica, empresas públicas e as sociedades de economia mista;

    não há uma relação hierárquica com a Administração direta;

    Fonte:http://www.adminconcursos.com.br/2014/05/administracao-indireta.html

  • Correta, C


    Autarquia: atividade típica da administração pública.

    • Personalidade Jurídica de direito Público, pois exercem atividades típicas da Administração Pública;


    • Capital totalmente público;

    • Criada somente por lei específica (têm sua criação e sua extinção submetidas a reserva legal, podendo ter sua organização regulada por decreto.);

    • NÃO podem desempenhar atividade econômica. Obs.: exercem atividades típicas do Estado (como fiscalização, regulação, assistência social, seguridade social, poder de polícia -  Art. 5°, I, Decreto n. 200/1967);

    • Regime de Pessoal => Estatutário;


    • Seus bens são imprescritíveis e impenhoráveis; 


    • Sujeitas a Responsabilidade objetiva do Estado;
     

    • Tem o prazo em dobro para contestar e o dobro para recorrer;

    •  Sujeitas ao controle de tutela/finalístico da Adm.Pública Direta, assim como as demais entidades da Adm.Pública Indireta.

  • Decreto 200/67. Art. 4° A Administração Federal compreende:

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Empresas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.

     

    Obs.: se faz parte da Administração Pública (direta ou indireta) deve realizar concurso público.

  • Administração Indireta (definições)

     

    Autarquia -> serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios para executar atividades típicas de Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

     

     

     

    Fundação Pública -> a entidade dotada de personalidade jurídica de direito público ou de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude lei (direito público) ou de autorização legislativa (direito privado), para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. 

     

     

    Empresa Pública -> a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.  

     

    Sociedade de Economia Mista -> a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

     

     

    Consórcio Público -> pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, para estabelecer relações de cooperação federativa, inclusive a realização de objetivos de interesse comum, constituída como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos.  (quando o consórcio público se da na forma de associação pública passa a integrar a administração indireta de todos os entes federativos consorciados!)

  • Achei que autarqui era criada através de lei ESPECÍFICA 

  • criado por lei.... soh pode ser a autarquia

  • Autarquia: criada por Lei Especifica Criadora.

  •   a) fundação, não integrando a Administração Pública indireta, sendo parcialmente incorreta a deliberação da diretoria, pois deve realizar concurso público; São formadas pela destinação de um patrimônio público à criação de uma nova pessoa jurídica, então, se está diante de fundações que dependem de lei específica para sua criação, têm finalidade pública e integram a Administração Indireta do ente instituidor.

      b) sociedade de economia mista, integrando a Administração Pública indireta, sendo incorreta a deliberação da diretoria, pois deveria realizar concurso, mas não licitação; capital misto, mas a maioria do capital votante é do poder público.

      c) autarquia, integrando a Administração Pública indireta, sendo parcialmente incorreta a deliberação da diretoria, pois deve realizar concurso público; A autarquia é uma pessoa jurídica de direito público que desenvolve atividade típica de Estado, com liberdade para agirem nos limites administrativos da lei específica que as criou.

      d) empresa pública, integrando a Administração Pública indireta, sendo incorreta a deliberação da diretoria, pois deveria realizar concurso, mas não licitação; capital integralmente público.

      e) serviço social autônomo, integrando a Administração Pública indireta, sendo correta a deliberação da diretoria em não realizar concurso público. Pela vigente ordem constitucional, em regra, o acesso aos empregos públicos opera-se mediante concurso público, que pode não ser de igual conteúdo, mas há de ser público. As autarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista estão sujeitas à regra, que envolve a administração direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Sociedade de economia mista destinada a explorar atividade econômica está igualmente sujeita a esse princípio, que não colide com o expresso no art. 173, § 1º. [MS 21.322, rel. min. Paulo Brossard, j. 3-12-1992, P, DJ de 23-4-1993.] = RE 558.833 AgR, rel. min. Ellen Gracie, j. 8-9-2009, 2ª T, DJE de 25-9-2009

  • GABARITO:C

     

    As autarquias são o que chamamos de pessoas jurídicas de direito público. De direito público significa que apenas o Estado pode criá-las (o Zezinho das Couves não pode criar uma autarquia). Elas não exercem atividades industriais ou comerciais, mas apenas aquelas relacionadas ao interesse da sociedade. Tradicionalmente são definidas como entidades criadas por leis específicas para a realização de atividades especializadas de forma descentralizada.

     

    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967.

     

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

        

        I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. [GABARITO]

         

       II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.            

          

      III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.           

          

      IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.  

     

    Ainda sobre as espécies de autarquias, é indispensável fazer uma observação quanto às “agências reguladoras” e às “agências executivas”. Ambas são autarquias, contudo apresentam diferenças.
     

    As agências reguladoras são autarquias sob regime especial, responsável pela regulação de determinado setor da economia (Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, por exemplo).

     

    As agências executivas, por sua vez, podem ser autarquias ou fundações públicas que celebrem contrato de gestão com o Poder Público (§ 8.º do art. 37 da Constituição Federal de 1988) e atendam aos requisitos previstos na Lei 9.649/1998 (por exemplo, o Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial – Inmetro).

     

    Referências:

     

    Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 28ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2014.

     

    Paludo, Augustinho Administração pública/Augustinho Paludo. – 3. ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.608 p.;24cm

  • Observe-se que, em qualquer caso, independentemente da época de admissão e do regime de pessoal adotado, as autarquias são alcançadas pela regra constitucional que exige a realização de concurso público, bem como pela vedação de acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas.

  • Art. 37, XIX, CF - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;   

  • Alternativa C. 
    Se trata de uma autarquia. Porém está parcialmente errada, pois a mesma se submete as sujeições da administração e deve realizar concurso público. 

  • CRIADA POR LEI....SOMENTE AUTARQUIA

    Autarquia -> serviço autônomocriado por lei, com personalidade jurídica de direito públicopatrimônio e receita própriospara executar atividades típicas de Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

  • Gab. C

    Serviço social autônomo

    São aqueles instituídos por lei, com personalidade de Direito Privado, para ministrar assistência ou ensino a certas categorias sociais ou grupos profissionais, sem fins lucrativos, sendo mantidos por doações orçamentárias ou por contribuições parafiscais. São entes paraestatais, de cooperação com o Poder Público, com administração e patrimônio próprio, revestindo a forma de instituições particulares convencionais (fundações, sociedades civis e associações) ou peculiares ao desempenho de suas incumbências estatuárias.

     

    ~ Plante o que quer colher

  • para acrescentar:


    Doutrina majoritária e jurisprudência tem este entendimento:



    As fundações públicas de direito público são efetivamente criadas por

    lei. Dessa forma, elas ganham a personalidade jurídica no momento da

    vigência da lei instituidora.


    Por outro lado, as fundações públicas de direito privado recebem

    autorização legislativa para criação, mas dependem do registro do ato

    constitutivo no Registro Civil de Pessoas Jurídicas para que adquiram a

    personalidade jurídica.


    Nessa linha, as fundações públicas de direito público submetem-se ao

    mesmo regime jurídico das autarquias. É exatamente por isso que alguns

    doutrinadores chamam as fundações públicas de direito público de

    fundações autárquicas ou autarquias fundacionais.


    fonte: material estrategia concursos prof Herbert Almeida

  • SÓ PELO O REGIME JURÍDICO DA ADM (DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO), SÃO ELIMINADAS AS LETRAS "B", "D" E "E".  

  • A questão indicada está relacionada com os entes da Administração Pública.

    • A Administração Pública é formada pela Administração Pública Direta e Indireta. 
    Administração Direta:
     União
     Estados
     DF 
    Municípios. 

    • Administração Indireta:
    Autarquias - inclusive, associações públicas: pessoa jurídica de direito público. Tem o mesmo regime aplicável a Fazenda Pública. As Autarquias são o Estado exercendo atividade típica de Estado e, para tanto, precisam ter certas prerrogativas públicas. Precisam ter certos privilégios, como o prazo em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer - art. 188, CPC; seus créditos são cobrados por execução fiscal - nos termos da Lei nº 6.830 de 1980.
    Fundações públicas - é regulamentada pelo Código Civil Brasileiro como uma pessoa jurídica formada pela destinação de um patrimônio. As Fundações públicas podem de direito público ou de direito privado - fundações governamentais. 
    Empresas públicas - pessoa jurídica criada por força de autorização legal para ser instrumento de ação pelo Estado. A sua personalidade é de direito privado, contudo, submete-se a regras de direito público. Pessoa jurídica de direito privado. 
    Sociedades de economia mista - pessoa jurídica cuja criação é autorizada por lei, constituída sob a forma de sociedade anônima, cujas ações em sua maioria pertencem ao ente político ou entidade da Administração Indireta. Pessoa jurídica de direito privado. 
    • A lei CRIA AUTARQUIA e a lei AUTORIZA A CRIAÇÃO dos demais entes da administração indireta, sendo necessária autorização legal para criação das subsidiárias das empresas estatais, conforme disposto na Constituição Federal. 

    A) ERRADA, A Fundação integra a Administração Indireta. 

    B) ERRADA, Sociedade de Economia Mista é pessoa jurídica de direito privado e no enunciado da questão fora mencionada a criação de pessoa jurídica de direito público.

    C) CERTA, A Autarquia integra a Administração Indireta e deve realizar concurso público.

    D) ERRADA, Empresa Pública é pessoa jurídica de direito privado e no enunciado da questão fora mencionada a criação de pessoa jurídica de direito público. 

    E) ERRADA, O Serviços sociais autônomos "são integrantes do denominado Sistema "S", vinculados a entidades patronais de grau superior e patrocinados basicamente por recursos recolhidos do próprio setor produtivo beneficiado, ostentam natureza da pessoa jurídica de direito privado e não integram a Administração Pública, embora colaborem com ela na execução de atividades de relevante significado social. Tanto a Constituição Federal de 1988, como a correspondente legislação de regência (como a Lei nº 8.706/93, que criou o Serviço Social do Trabalho - SEST) asseguram autonomia administrativa a essas entidades, sujeitas, formalmente, apenas ao controle finalístico, pelo Tribunal de Contas, da aplicação dos recursos recebidos". (STF RE 789.874. Min. Rel. Teori Zavaski, julgado em 17/09/2014).

    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.

    STF 

    Gabarito: C

  • Criada por lei, só restou a Autarquia!

  • GABARITO: LETRA C

  • Autarquias são pessoas jurídicas de direito público interno, pertencentes à Administração Pública Indireta, criadas por lei específica para o exercício de atividades típicas da Administração Pública.

    [...]

    Previstas no art. 37, § 8º, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 19/98, agências executivas é um título atribuído pelo governo federal a autarquias, fundações públicas e órgãos que celebrem contrato de gestão para ampliação de sua autonomia mediante a fixação de metas de desempenho.

    (fonte: Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 8. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018).

    (ERREI PELO FATO DE AFIRMAREM QUE NÃO FISCALIZAM O EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE NENHUMA CATEGORIA)

    Pois, pensei se tratar de autarquias especiais:

    "Os Conselhos Profissionais possuem natureza jurídica de autarquias federais ("autarquias especiais"). Exceção: a OAB que, segundo a concepção majoritária, é um serviço público independente, categoria ímpar no elenco das personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro (STF. Plenário. ADI 3026, Rel. Min. Eros Grau, julgado em 08/06/2006)."

    "Esses Conselhos são criados por lei e possuem personalidade jurídica de direito público, exercendo uma atividade tipicamente pública, qual seja, a fiscalização do exercício profissional. Os Conselhos são dotados de poder de polícia e poder arrecadador. STF. 1ª Turma. MS 28469, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 09/06/2015."

  • Embora não tenha errado, a minha dúvida sobre a questão girou em torno da Fundação Autárquica (de direito público).

    Veja bem... em diversos momentos a banca pode utilizar da doutrina para afirmar que a Fundação Autárquica também é criada por lei. Aí lá vai a concurseira AFIADÍSSIMA acertar essa questão, pois apesar do que diz a CF, esse tipo de fundação também é criada por lei.

    Porém, essa questão quis - só porque a banca estava a fim - utilizar como base a constituição SOMENTE. E ignora completamente a doutrina. Como se não existisse...

    É mole? Fica difícil pra gente saber quando levar a doutrina em consideração e quando levar SOMENTE a CF em consideração.

    Fica a dica então: À luz da sistemática constitucional, esse ente tem a natureza jurídica de:

  • A fiscalização do exercício profissional é feita pelos conselhos de classe, correto? Esses conselhos são autarquias especiais, correto? Então, como a autarquia não fiscaliza o exercício profissional de nenhuma categoria? Não entendi.

  • Ente criado por Lei, Autarquia. Resposta correta: "C"

  • Alternativa “c”. As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei específica, com patrimônio próprio e autonomia administrativa, para a execução de atividade típica da Administração Pública. A autarquia integra a administração indireta da pessoa política na qual foi elaborada a lei que a criou. É uma pessoa jurídica que adota o regime jurídico de direito público e, assim, celebra concurso público, licitação, contrato administrativo, seus bens são públicos e possuem prerrogativas processuais. Da mesma forma que todas as entidades da administração indireta, as autarquias submetem-se a controle pelo Tribunal de Contas, nos termos do art. 71, da Constituição Federal.

  • Pontos importantes sobre as autarquias:

    Criação por lei;

    Personalidade jurídica pública;

    Capacidade de autoadministração;

    Especialização dos fins ou atividades;

    Sujeição a controle ou tutela.

    Outrossim, é importante ressaltar que atualmente as autarquias seguem o regime estatutário. Assim, os servidores públicos sujeitam-se a regras como exigência de concurso público; proibição para acumulação; teto remuneratório; direito à estabilidade; e etc.

    #mecorrijamseeuestivererrada

    #vempcrn

  • GABARITO LETRA C

    Autarquias. Questão pode ser matada pela "atividade típica de Estado".

  • Se é de:

    • direito público,
    • desempenha atividade típica de Estado e
    • não fiscaliza o exercício profissional de nenhuma categoria.

    Então, deve fazer concurso público e licitação. Assim, a única que confere é a AUTARQUIA

  • Fiquei confuso, pois os Conselhos de Fiscalização profissional são Autarquias

  • Mata a questão no início do enunciado: "criada por lei", necessariamente autarquia. As demais são autorizadas por lei.


ID
2626204
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Após amplos debates, a Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final da Câmara Municipal de Salvador emitiu parecer contrário à admissibilidade de certo projeto que buscava disciplinar o serviço municipal de transporte de passageiros. Na ocasião, prevaleceu o entendimento de que somente a União poderia legislar sobre trânsito.


Um grupo de vereadores, cinco dias após a publicação, interpôs recurso por entender que a decisão da Comissão afrontava o regimento interno.


À luz da sistemática constitucional e do Regimento Interno da Câmara Municipal de Salvador, o entendimento do grupo de vereadores está:

Alternativas
Comentários
  • RI ALE/RO

     

    Artigo 28-A: Será terminativo o parecer:

    I - da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, quanto à constitucionalidade ou juridicidade da matéria; e

    II - da Comissão de Finanças, Economia, Tributação e Orçamento sobre a adequação financeira ou orçamentária da proposição.

    § 1º O autor da proposição deve ser informado do fato no prazo de 3 (três) sessões ordinárias, da decisão da comissão, dispondo de igual prazo para interposição de recurso, que deverá ser subscrito por 1/3 (um terço) dos membros do Parlamento.

    § 2º O recurso a que se refere o parágrafo anterior, deve ser formulado e dirigido a Mesa Diretora, requerendo ao Plenário que o recurso seja provido e que a matéria seja desarquivada e tenha o seu tramite restabelecido, e que o Presidente designe em plenário um Membro da Comissão de Justiça e de Redação para emitir novo parecer pelas Comissões pertinentes


ID
2626207
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Presidente da República editou determinado ato normativo alterando a Lei X, que estava em vigor há vários anos, o que gerou forte reação do Poder Legislativo, o qual entendia que a Constituição da República de 1988 não amparava esse tipo de iniciativa. Afinal, somente o Poder Legislativo, sob essa ótica, poderia editar ou alterar a lei. Em razão desse impasse, a validade do ato normativo foi questionada perante o Supremo Tribunal Federal.


À luz da sistemática constitucional e dos atos normativos passíveis de serem editados pelo Chefe do Poder Executivo federal, o referido ato normativo:

Alternativas
Comentários
  • Art. 62, CF/88 Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

    As medidas provisórias são utilizadas assim que houver necessidade de um ato normativo excepcional e célere, para situações de relevância e urgência. Não serão disciplinadas por medidas provisórias matérias que possam ser aprovadas dentro dos prazos estabelecidos pelo procedimento legislativo de urgência previsto na Constituição Federal. São instrumentos de uso excepcionalíssimo, uma vez que propiciam o afastamento pro tempore do princípio da separação de Poderes. A edição da medida provisória paralisa temporariamente a eficácia da lei que verse sobre a mesma matéria.

  • A) Medida provisória tem força de lei, então, poderá alterá-la, exceto nas proibições do art. 62, §1º [ nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral, direito penal, processual penal e processual civil; organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares; detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; reservada a lei complementar; já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República]

     

    B) A M.P. só não poderá alterar matérias proibidas no art. 62, §1º da CF (vide acima)

     

    C) O Presidente poderá legislar também por M.P., não somente por lei delegada. 

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. (Medida provisória) 

    Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional. (Lei delegada)

     

    DArt. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; 

    O Presidente expede o regulamento para fiel execução da Lei, e não para adequá-la às conveniencias administrativas. Isso extrapolaria a natureza do regulamento.

     

    E) Somente restringiu as demais espécies de atos normativos (M.P.; Leis Delegadas)

  • VEDADA MP SOBRE:

     

    - NACIONALIDADE, CIDADANIA, DIREITOS POLÍCOS, DIREITO ELEITORAL, PENAL, PROCESSO CIVIL E PENAL

     

    - JUDICÁRIO E MP CARREIRA E GARANTIAS

     

    - PPA, LDO, LOA, CRÉDITO ADICIONAL E/OU SUPLEMENTAR

     

    - DETENÇÃO, SEQUESTRO DE BENS, POUPANÇA E ATIVOS

     

    - RESERVADA À LC

     

    - APROVADA PELO CN E PENDENTE DE SANÇÃO DO PR

     

    PODE-SE ABRIR CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO POR MP

     

    MP – ANALISADA POR COMISSÃO MISTA

    VOTAÇÃO OCORRE 1º NA CD

    CONVERTIDA EM LEI A MP, PRES DO SF/CN  PROMULGA E PUBLICA

     

    SE A MEDIDA PROVISÓRIA FOR REJEITADA OU PERDER A EFICÁCIA POR DECURSO DO TEMPO (60 DIAS + 60 DIAS)

     

    – O CN DEVE EDITAR ATO DISCIPLINANDO, POR DECRETO LEGISLATIVO (COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CONGRESSO),

    EM 60 DIAS, AS RELAÇÕES JURÍDICAS DECORRENTES DA VIGÊNCIA DA MP;

     

    SENÃO, SEGUEM AS RELAÇÕES REGIDAS PELA MP, ULTRA-ATIVIDADE DA MP

     

    SE INTRODUZIDAS MODIFICAÇÕES NO TEXTO DA MP, TRANSFORMA PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO,

    SERÁ ENVIADA AO  PR PARA SANÇÃO DA LEI DE CONVERSÃO

     

    QUANDO EDITADA MP, SUSPENDE EFICÁCIA DE NORMA CONTRÁRIA

    - SE MP FOR REJEITADA, OCORRE REPRISTINAÇÃO DA LEI ANTERIOR

     

    MESMO DECORRIDO PRAZO DE 60 DIAS + 60 DIAS, MP CONSERVA SUA VIGÊNCIA SE APROVADO PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO, O QUAL AGUARDA APENAS A SANÇÃO DO PR

     

    MP NÃO APRECIADA EM 45 DIAS DA PUBLICAÇÃO, ENTRA EM REGIME DE URGÊNCIA,

    SOBRESTANDO TODAS DELIBERAÇÕES DA CASA

     

    MP NÃO APREIADA NO PRAZO, PERDE A EFICÁCIA DESDE A EDIÇÃO – EFEITO EX TUNC

     

    PODE SER REVOGADA POR OUTRA MP

    NÃO PODE REEDITADA NA MESMA SESSÃO LEGISLATIVA

     

    MP ESTADUAL – REGULADA POR C.E. – OBSEVADA SIMETRIA

     

    - SE MP REJEITADA OU PERDEU A EFICÁCIA, CN EDITA DECRETO LEGISLATIVO EM 60 DIAS. CASO NÃO O FAÇA, RELAÇÕES JURÍDICAS PERMANECERÃO REGIDAS PELA MP

     

     

    - LD – O PR SOLICITA, MAS A DELEGAÇÃO   É ATO DISCRICIONÁRIO DO CN

     

    CN PODE REVOGAR DELEGAÇÃO

     

    DELEGAÇÃO ATÍPICA – IMPRÓPRIA – QUANDO RESOLUÇÃO DO CN PREVÊ QUE PROJETO DE LD SERÁ REAPRECIADO PELO LEG.

     

    - CN DELIBERA EM VOTAÇÃO ÚNICA ACERCA DA LEI DELEGADA, VEDADAS EMENDAS À Lei Delegada

     

    APROVADA, PR PROMULGA E PUBLICA

     

    LD REJEITADA – SÓ PODE SER REAPRECIADA NA MESMA SESSÃO LEGISLATIVA (MESMO ANO) 

    POR > ABS DE QUALQUER CASA

     

    NÃO PODE SER OBEJTO DE DELEGAÇÃO:

     

    - COMPETÊNCIA EXCLUSIVA, PRIVATIVA OU RESERVADA À LC,

     

    - ORGANIZÇÃO JUDICIÁRIO E MP

     

    - NACIONALIDADE, CIDADANIA, DIREITOS INDIVIDUAIS,

     

    - DIREITOS POLÍTICOS, DIREITO ELEITORAL, PPA, LDO, LOA

     

     

    DECRETO LEGISLATIVO COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CN ATO COM EFEITO EXTERNO

     

     

    RESOLUÇÃO LEGISLATIVA – COMPETÊNCIA PRIVATIVA -   EDITADA PELO CN, CD e SF

     

    DELEGAÇÃO AO PR PARA EDIÇÃO DE LEI DELEGADA OCORRE POR RESOLUÇÃO DO CN

     

     

    RESOLUÇÃO DO SF

     

    - FIXA ALÍQUOTAS MÁXIMA DO ITCD, ICMS, SUSPENDE EXECUÇÃO DE LEI DECLARADA INCONST. PELO STF - CONTROLE DIFUSO

     

    - FIXAR, POR PROPOSTA DO PR, LIMITES GLOBAIS DA DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA DA UNIÃO, ESTADOS E MUN.

     

    - DISPÕE SOBRE LIMITE GLOBAL DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO EXTERNO E CONDIÇÕES DE GARANTIA

     

    - ESTABELECE LIMITE GLOBAL PARA DÍVIDA MOBILIÁRIA DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS

     

    - - AUTORIZA OPERAÇÃO EXTERNA FINANCEIRA

  • letra a

    Poder Regulamentar:

    Poder inerente ao Chefe do E xecutivo para editar decr etos.

     Atos normativos são editad os por outras auto ridades e órgãos com base no poder

    normativo.

     Decreto de execução : dar fiel execução às leis administr ativas; não pode ser delegado ; atos

    de caráter geral e ab strato.

     Atos normativos secu ndários : não podem inovar o ord enamento jurídico.

     Decreto autônomo : n ão precisa de lei p révia; ap enas para (i) organ izar a Adm. Pública, sem

    aumento de despesa ou criação/extinção de órgãos ou (ii) extinção de cargo s p úb licos vagos.

    Pode ser delegado .

     O Congresso Nacional pode sustar at os n ormativos do E xecutivo que exorbitem do pod er

    regulamentar.

     Controle judicial: em caso de conflito com a le i que regulamenta, não cabe ADI (esta, apenas

    para atos normativos autôn omos que of endem diretamente a Constituição).

     

    Direito Administrativo para Delegado PC/DF 2015

    Teoria e exercícios comentados

    Prof. Erick Alves Aula 04

  • Medida provisória é espécie de ato normativo editado pelo Chefe do Executivo em caso de urgência e relevância. As medidas provisórias terão força de lei e deverão ser submetidas de imediato à apreciação do Congresso Nacional. O Plenário de cada uma das casas do Congresso verificará se os pressupostos constitucionais de urgência e relevância da medida foram observados, sendo que em caso afirmativo a medida será transformada em lei.

     

    Título IV   
    Da Organização dos Poderes

    Capítulo I   
    Do Poder Legislativo

    Seção VIII   
    Do Processo Legislativo

    Subseção III   
    Das Leis

     

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

    I -  relativa a:

    a)  nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;

    b)  direito penal, processual penal e processual civil;

    c)  organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;

    d)  planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;

    II -  que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;

    III -  reservada a lei complementar;

    IV -  já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.

     

     

     

  • "Jamais", "só", "somente", "deve necessariamente" = desconfie

  • Não creio que o erro da (D) seja o fato de não adequar às conveniências administrativas, mas sim pelo fato de o enunciado dizer que o ato normativo alterou a lei anterior, e, como sabemos, o decreto regulamentar não altera a legislação-fonte, mas sim executa/regulamenta a matéria que ela dispõe.

  • Quando a questão diz que somente o Legislativo pode alterar, pode ser uma Lei Complementar, por exemplo. Sendo assim, não poderia haver medida provisória.

  • E se a lei X fosse uma LC??

  • Pequeno adendo: MP não pode versar sobre matérias reservadas a leis complementares. A questão mencionou só o termo LEI. Sempre que o texto constitucional, legal ou a própria questão mencionar somente a palavra LEI, então deve ser interpretada como uma lei ordinária. 

    Quando o legislador quer se referir a uma lei complementar ele tem que redigir expressamente no texto legal.

  • Vamos assinalar a alternativa ‘a’ como nosso gabarito. De fato, observados os requisitos constitucionais, quais sejam, relevância e urgência, e não se tratando de matéria vedada, o Presidente da República pode adotar medida provisória que altere a Lei nº X – conforme previsão do art. 62, CF/88. Tal MP, enquanto estiver vigorando, vai produzir seus efeitos e terá o condão de suspender a eventual legislação anterior que existir tratando do mesmo tema. Se a MP for convertida em lei, a lei anterior (que estava suspensa) é revogada; se a MP for rejeitada, a lei anterior retoma sua produção de efeitos.

    Para finalizar os comentários dessa questão, vejamos as demais alternativas:

    - letra ‘b’: MP ou lei delegada são atos normativos produzidos pelo Presidente da República e podem alterar uma lei anterior;

    - letra ‘c’: uma MP, que é um ato normativo primário editado pelo Presidente, independentemente de qualquer prévia autorização do Poder Legislativo, é capaz de suspender uma lei anterior;

    - letra ‘d’: um eventual decreto regulamentar (editado pelo Presidente nos termos do art. 84, IV), sendo um ato normativo secundário, somente é capaz de promover a fiel execução de uma lei (não de suspende-la);  

    - letra ‘e’: o Presidente edita decretos autônomos, nos termos do art. 84, VI, CF/88, somente para dispor sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

    Gabarito: A


ID
2626210
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João, que não exercia a Chefia do Poder Executivo, mas atuara como ordenador de despesas durante o exercício financeiro anterior, foi notificado pelo Tribunal de Contas de que suas contas foram julgadas irregulares. João, no entanto, considerou que o Tribunal de Contas extrapolara suas competências, pois não poderia julgar suas contas, e ingressou com ação para que tal fosse reconhecido pelo Poder Judiciário.


À luz da sistemática constitucional, o Poder Judiciário deve reconhecer que o Tribunal de Contas:

Alternativas
Comentários
  • Art. 71, da CF/88. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

     

    No que tange à segunda função anteriormente mencionada � julgamento de contas dos administradores e responsáveis por recursos públicos �, os tribunais de contas �julgam� as contas, proferindo decisões definitivas, de natureza administrativa, podendo considerá-las regulares, regulares com ressalvas ou irregulares. São as chamadas �contas de gestão�. As contas de gestão (ou contas dos ordenadores de despesas) não são necessariamente anuais, tem por finalidade demonstrar a aplicação de recursos públicos praticados por aqueles que foram responsáveis por geri-los, e nelas serão observadas a legalidade, legitimidade e economicidade dos atos praticados, regularidade e conformidade de procedimentos, identificando-se e apurando eventuais lesões ao erário e atos de improbidade administrativa. Tais contas são submetidas a julgamento técnico pelos tribunais de contas, que poderão, em caso de irregularidade constatada, aplicar sanções, como as multas, por exemplo.

     

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2016-ago-23/contas-vista-stf-gera-polemica-decidir-julgamento-contas-prefeitos

     

    Resposta: Letra C (Como João era um ordenador de despesas, poderá ter suas contas julgadas pelos Tribunais de Contas)

     

    Complementando...

    Mas, no tocante à competência para julgamento das contas dos Prefeitos e sua repercussão na inelegibilidade, o STF assim decidiu:

     

    Parecer técnico elaborado pelo Tribunal de Contas tem natureza meramente opinativa, competindo exclusivamente à Câmara de Vereadores o julgamento das contas anuais do chefe do Poder Executivo local, sendo incabível o julgamento ficto das contas por decurso de prazo.

    STF. Plenário. RE 729744/MG, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 10/8/2016 (repercussão geral) (Info 834).

     

    O parecer técnico elaborado pelo Tribunal de Contas tem natureza meramente opinativa. Ele não tem caráter decisório. Logo, enquanto não houver o julgamento pela Câmara Municipal rejeitando as contas do Prefeito, não existe nenhum impedimento para que ele concorra às eleições. Mesmo que a Câmara demore a apreciar o parecer, não se pode considerar que as contas do Prefeito tenham sido rejeitadas. Isso porque não existe julgamento ficto das contas por demora no prazo da Câmara para apreciá-las.

     

    Fonte: Dizer o Direito

  • ...No âmbito das competências institucionais do Tribunal de Contas, o Supremo Tribunal Federal tem reconhecido a clara distinção entre: 1) a competência para apreciar e emitir parecer prévio sobre as contas prestadas anualmente pelo Chefe do Poder Executivo, especificada no art. 71, inciso I, CF/88; 2) e a competência para julgar as contas dos demais administradores e responsáveis, definida no art. 71, inciso II, CF/88. Precedentes. 5. Na segunda hipótese, o exercício da competência de julgamento pelo Tribunal de Contas não fica subordinado ao crivo posterior do Poder Legislativo. Precedentes. 6. A Constituição Federal dispõe que apenas no caso de contratos o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional (art. 71, § 1º, CF/88). 7. Ação julgada procedente.

    (STF - ADI: 3715 TO, Relator: Min. GILMAR MENDES, Data de Julgamento: 21/08/2014, Tribunal Pleno, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-213 DIVULG 29-10-2014 PUBLIC 30-10-2014)

  • Gab. C

     

    Meus resumos qc 2018: TCU

     

    Tribunais de contas:

     

    - Órgãos independentes e autônomos.

     

    - Sem subordinação hierárquica qualquer dos Poderes da República.

     

    - Sua autonomia é garantida Constitucionalmente

     

    - Atuam junto ao Legislativo, na função de controle externo da Administração. 

     

    Não exercem função legislativa.

     

    - Sua missão é orientar o Legislativo no exercício do controle externo.

     

    - Podem realizar o controle de constitucionalidade das leis:

    Súmula 347 do STF: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.

    Esse controle de constitucionalidade não se dá em abstrato (lei em tese), mas sim no caso concreto (via de exceção) quando a Corte de Contas deixa de aplicar um ato por considerá-lo incompatível com a constituição.

     

    Tribunal de Contas da União:

     

    Composto por 9 Ministros 

     

    Idade + de 35 e - de 65 anos de idade

     

    Idoneidade moral e reputação ilibada

     

    Notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de adm. pública 

     

    + de 10 anos de exercício de função ou efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados acima.

     

    1/3 desses Ministros são escolhidos pelo PR com posterior aprovação do SF.

    2 desses Ministros são escolhidos alternadamente entre auditores e membros do MP junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo TCU, segunto critérios de antiguidade e merecimento. 

     

    Os outros 2/3 são escolhidos pelo CN forma de seu regimento interno.

     

    Os Ministros do TCU têm as mesmas garantias, impedimentos vencimentos e vantagens dos Ministros do STJ. Logo, Têm como garantias a viataliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade de seus subsídios. 

  • TCU E CN - CMOF – CONTROLE EXTERNO

     

    - TCU E MP SÃO ÓRGÃOS AUTONOMOS E INDEPENDENTES

     

    LEGITIMIDADE – QUANTO A ANÁLISE DA ACEITAÇÃO PELA POPULAÇÃO

     

    ECONOMICIDADE – PODEM AVALIAR O MÉRITO DO ATO (CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE)

     

    CONTAS DE GESTÃO – CARÁTER TÉCNICO DOS ADMINISTRADORES – JULGADAS PELO TCU

     

    CONTAS DE GOVERNO – CARÁTER POLÍTICO – JULGADAS PELO CN

     

    NO CASO DE MUNICÍPIO, TANTO AS CONTAS DE GOVERNO QUANTO AS CONTAS DE GESTÃO SÃO JULGADAS PELA CÂMARA MUNICIPAL COM PARECER DO TCE, QUE SÓ DEIXARÁ DE PREVALECER POR VOTO DE 2/3 DA CÂMARA

     

    LC – FISCO PODE REQUISITAR INFO. DE IF DESDE QUE HAJA PROCEDIMENTO ADMINISTARTIVO INSTAURADO

    OU PROCEDIMEBHTO FISCAL EM CURSO E TAIS INFO SEJAM INDISPENSÁVEIS

    - CONTINUAM PROTEGIDAS, ANTES PELO SIGILO BANCÁRIO, AGORA PELO SIGILO FISCAL

     

    - MP PODE QUEBRA SIGILO BANCÁRIO DE CONTA QUE ENVOLVA O ERÁRIO NA DEFESA DE PATRIMÔNIO PÚBLICO,

    POIS CONTAS COM DINHEITO PÚBLICO NÃO ESTÃO SOB SIGILO

     

    TCU – PODE REQUISITAR INFO QUE ENVOLVAM RECURSOS PÚBLICOS, NÃO QUE SE FALAR EM QUEBRA DE SIGILO AQUI,

    POIS TCU NÃO PODE QUEBRAR SIGILO, MAS APENAS REQUISITAR INFO QUE ENVOLVAM RECURSOS PUB, E,

    PORTANTO, SÃO ABRANGIDAS PELO  SIGILO

     

     

    TCU PODE APRECIAR CONST DE  ATO ADM NO CASO CONCRETO, E AFASTÁ-LO POR SER INCONSTITUCIONAL

    CNJ - TAMBÉM 

     

    CONSELHO PROFISSIONAL, EP e SEM PRESTAM CONTA AO TCU

     

    APRECIA, PARA FINS DE REGISTRO, A LEGALIDADE DOS ATOS DE ADMISSÃO NA ADM DIRETA E INDIRETA,

    EXCETUADOS OS CC, BEM COMO  AS CONCESSÕES DE APOSENTADORIA, REFORMA E PENSÃO,

    RESSALVADAS AS MELHORIAS POSTERIORES QUE NÃO ALTEREM O FUNDAMENTO DO ATO CONCESSÓRIO

     

    - HAVENDO ILEGALIDADE, O TCU INDEFERE O REGITRO E COMUNICA O ÓRGÃO PARA PROVIDÊNCIAS,

    E SOMENTE ESTES PODEM ANULAR OU CONVALIDAR O ATO

     

    (SOMENTE QUANTO AO REGISTRO DOS ESTATUTÁRIOS, POIS RGPS CABE AO INSS)

     

    APOSENTADORIA É ATO COMPLEXO – 1 ATO COM DUAS MANIFESTAÇÕES DE VONTADE

     

    NÃO SE ASSEGURA AMPLA DEFESA APENAS NA APRECIAÇÃO DA LEGALIDADE DO ATO INICIAL DE APOSENTADORIA,

    REFORMA E PENSÃO, SALVO SE ULTRAPASSSAR 5 ANOS

     

    É ASSEGURADA AMPLA DEFESA SEMPRE QUE DECISÃO TCU PUDER RESULTAR ANULAÇÃO OU REVOGAÇÃO DE ATO QUE BENEFICIE O INTERESSADO, SALVO NO TANGE AO ATO INICIAL DE APÓS, REFORMA E PENSÃO ANALISADO EM 5 ANOS.

     

    - DÁ PRAZO PARA ÓRGÃO OU ENTIDADE ADOTAR AS PROVIDÊNCIAS 

     

    - SUSTAR SE NÃO ATENDIDOS E EXECUÇÃO DO ATO COMUNICANDO Á CD e ao SF

     

    - SE CN E O PODER EXECUTIVO, EM 90 DIAS, NÃO ADOTAREM AS MEDIDAS,

    O TCU DECIDE A RESPEITO QUANDO SE TRATAR DE CONTRATO

     

    - PODE  APLICAR MEDIDA CAUTELAR ( TEORIA DOS PODERES IMPLÍCITOS)

     

    - TCU ENCAMINHA AO CN RELATÓRIO TRIMESTRAL E ANUAL

     

    - EXECUÇÃO DAS MULTASA FEITA PELA AGU NO JUDICIÁRIO

     

    LEGISLATIVO CONTROLA AS CONTAS POLÍTICAS DO TCU– CONTROLE DE EFETIVIDADE, MAS NÃO AS CONTAS ADMINISTRATIVAS, EM VIRTUDE DA SUA AUTONOMIA

     

    CMOF do CN – PODE SOLICITAR ESCLARECIMENTOS NO PRAZO DE 5 DIAS

     

    NÃO PRESTADAS OU CONSIDERADAS INSUFICIENTES A CMOF SOLICITA AO TCU PRONUNCIAMNETO CONCLUSIVO EM 30 DIAS

     

    APÓS, A CMOF PORPORÁ AO CN A SUSTAÇÃO DO ATO LESIVO Á ECONOMIA, MAS O PARECER DO TCU NÃO É VINCULANTE

     

  • CHEFE DO PODER DO EXECUTIVO - contas julgadas pelo poder legislativo com parecer prévio do TC; TC só aprecia.  

    Demais administradores - o TC julga as contas. É justamente o caso do João, que não exercia a Chefia do Poder Executivo, mas atuara como ordenador de despesas durante o exercício financeiro anterior.

  • Art. 71, da CF/88.

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros (João - mas atuara como ordenador de despesas), bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    LETRA: C

     

    P.S: TCU fiscalização externa do CN, somente aprecia as contas do Chefe do poder Executivo.

  • GABARITO: C

     

    De acordo com a CF:

    Art. 71, II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

  • Precedente de Dez/2017 afastando a Súmula 347 do STF –

     

    O Tribunal de Contas da União não pode deixar de aplicar leis que entenda inconstitucionais, decidiu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em mandado de segurança. Segundo ele, embora cortes de contas estejam autorizadas a “apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do poder público” pela Súmula 347 do STF, a “subsistência” do verbete, “obviamente, ficou comprometida” com a promulgação da Constituição, em 1988. A súmula é de 1963. Permitir que órgão administrativo deixe de aplicar leis é deixar que eles façam controle de constitucionalidade, o que viola o princípio da separação de poderes, defende ministro Alexandre de Moraes.



    A decisão, monocrática, é de dezembro de 2017.

    .

    Na decisão, prevaleceu a tese da relatora, ministra Cármen Lúcia, para quem deixar de aplicar uma norma por entendê-la inconstitucional é diferente de declará-la inconstitucional. Órgãos de controle administrativo, conforme a ministra, têm o “poder implicitamente atribuído” de adotar essa prática. Entre esses órgãos, ela citou o Conselho Nacional de Justiça, o do Ministério Público e o Tribunal de Contas da União.

     

    Para justificar sua decisão no mandado de segurança, Alexandre de Moraes cita tese defendida por ele no livro Direito Constitucional. “O exercício dessa competência jurisdicional pelo CNJ acarretaria triplo desrespeito ao texto maior, atentando tanto contra o Poder Legislativo, quanto contra as próprias competências jurisdicionais do Judiciário e as competências privativas de nossa Corte Suprema”, diz a obra, na página 563.

     
  • Gabarito: Letra c.
     

    "Ordenador de despesa é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio."

  • Gabarito: C

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público

  • Esse é o tipo de exemplo que nos mostra que há possibilidades do Trbunal de Contas efetuar julgamento, diferentemente daquilo que a gente às vezes acredita (de que ele nunca julga nada...)

  • Ciro Jorge aconselho assitir uma cessão plenária de algum TCE e verá que  o que eles mais fazem é julgar contas de gestores ! 

  • é cabível recurso ao legislativo de decisão do TCU?

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.

    COMPETÊNCIA JUDICANTE, conforme doutrina constitucionalista.

  • Gab: C

    Compete julgar sim as contas de gestão de João, (art. 71, II e art. 73, caput, da Constituição Federal)

    Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. 

    #nevergiveup!

     

     

  • RESPOSTA: C

     

    Tal julgamento independe de controle do Legislativo!

  • Gabarito: "C"

     

    A FGV foi esperta ao não dizer que João era administrador. E isso faz toda a diferença. No entanto, pelo contexto é possível se inferir, observe: "atuara como ordenador de despesas durante o exercício financeiro anterior (...)" ORDENADOR DE DESPESAS = ADMINISTRADOR. 

     

     

     a) é competente para apresentar parecer prévio nas contas de João, não para julgá-las;

    Errado. O Tribunal de Contas é competente para julgar mesmo, nos termos do art. 71, II, CF.

     

     b) somente seria competente para julgar as contas de governo de João;

    Errado. O Tribunal de Contas APRECIA as contas de governo e JULGA as contas do administrador, nos termos do art. 71, I e II, CF.

     

     c) é competente para julgar as contas de gestão apresentadas por João;

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Nos termos do art. 71, II, CF: "O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, (...)"

     

     d) somente é competente para arquivar as contas de João, não para julgá-las; 

    Errado. O Tribunal de Contas é competente para julgar mesmo, nos termos do art. 71, II, CF.

     

     e) é competente para julgar as contas de João, mas seria cabível recurso para o Poder Legislativo.

    Errado. O recurso é para o próprio Tribunal de Contas. 

  • CONTAS DE GOVERNO x CONTAS DE GESTÃO = BROKEN DREAMS FINAL EDITION

    a) As CONTAS DE GOVERNO são dotadas de caráter político e são de responsabilidade do chefe do poder executivo (municipal, estadual, federal). São julgadas pelo Poder Legislativo (CM, AL, CN), cabendo aos Tribunais de Contas tão somente apreciá-las (art. 71, I, CF/88). "As contas de governo objetivam demostrar o cumprimento do orçamento e dos planos da administração, referindo-se, portanto, à atuação do chefe do Executivo como agente político".

    b) As CONTAS DE GESTÃO têm caráter técnico e são de responsabilidade dos administradores públicos. "As contas de gestão possibilitam o exame não dos gastos globais, mas de cada ato administrativo que componha a gestão contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do ente público quanto a legalidade, legitimidade e economicidade" (tirei ambos de http://www.mpf.mp.br/pgr/noticias-pgr/contas-de-gestao-e-contas-de-governo-tem-tratamento-diferenciado-pela-constituicao-diz-pgr). 

    O pulo do gato é saber que, ao contrário do Presidente da República e dos Governadores, o Prefeito é responsável tanto pelas contas de governo como pelas contas de gestão e, em ambos os casos, serão elas objeto de parecer prévio do TC e, posteriormente, de julgamento pelas Câmaras Municipais.

    Nas esferas federais e estaduais, ao contrário, SOMENTE as CONTAS DE GOVERNO do Presidente e dos Governadores é que serão objeto de parecer prévio dos Tribunais de Contas e posteriormente apreciadas pelo Legislativo (CN ou AL). As contas de GESTÃO, por não serem de responsabilidade destes chefes do executivo, e sim de outros administradores, serão APRECIADAS e também JULGADAS pelos TCs (isso é EXATAMENTE o que diz os incisos I e II do art. 71 da CF)

    União/Estados

    - Contas de Governo - apreciadas pelo TC (só parecer)

    - Contas de Gestão - julgadas pelo TC

     

    Município

    - Contas de Governo e de Gestão - apreciadas pelo TC (só parecer)

  • O TC examina as contas prestadas pelo Chefe do Poder Executivo e limita-se a emitir parecer, cabendo ao Congresso Nacional o seu julgamento.
    Em relação às contas de administradores e demais responsáveis por recursos públicos da administração direta e indireta, o Tribunal de Contas julga.

     

    Ordenador de despesa é "toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos." (Decreto-lei Federal nº 200/67, art. 80, § 1º)

  • de ruth feitosa........

     

    1) A questão afirma que as contas de gestão e de governo foram feitas pelo chefe do executivo, isso que dizer que se trata de município. (Se fosse U, E ou DF, a conta de governo seria feita pelo chefe do executivo e a conta de gestão pelos administradores) 2) como se trata de município, tantos as contas de governo como a de gestão são julgadas pelo legislativo com parecer prévia do TC. (Se se tratasse de U, E, DF, as contas de governo seriam julgadas pelo legislativo com parecer do TC; e as contas de gestão dos administradores seriam julgadas pelo próprio tribunal de contas) Espero ter ajudado. :)

  • Se a alternativa correta é a C, a assertiva do colega abaixo está equivocada:

     

    "[...] como se trata de município, tantos as contas de governo como a de gestão são julgadas pelo legislativo com parecer prévia do TC [...]".

  • É COMPETENTÍSSIMO!

  • Alternativa C. Ordenador de despesa é administrador. Portanto, o TC pode julgar amparado pelo artigo 71, inciso 2 da CF.

  • Em 07/12/18 às 11:54, você respondeu a opção C.Você acertou!


    Em 19/09/18 às 17:20, você respondeu a opção A.!Você errou!


    O segredo é não desistir! Avante, guerreiros!

  • Me pegou de jeito. Fiquei me contorcendo todo aff.

  • O TC DE CONTAS JULGA AS CONTAS DOS ADMINISTRADORES E DEMAIS RESPONSÁVEIS POR DINHEIRO.

    CF ART 71, II

  • Que questão malandra.

  • Pegadinha grande.

    João é responsável por dinheiro público e suas contas estão sujeitas a apreciação e julgamento perante o Tribunal de Contas.

    Diferente seria se o João fosse chefe do Poder Executivo, suas contas seriam julgadas pelo Poder Legislativo.

    -> Nesse caso, o Tribunal de Contas atuaria com a expedição de um parecer prévio ao julgamento com caráter meramente opinativo.

  • como as contas que estavam sengo julgadas referiam-se à época em que João era apenas administrador, o TC pode sim julgá-las após apreciação.

  • Fiquei confuso na questão, mas depois de dar uma revisada identifiquei onde estava o problema. Vejam:

    "João, que não exercia a Chefia do Poder Executivo, mas atuara como ordenador de despesas..."

    Ou seja, como ele não é chefe do poder executivo, então o Tribunal de Contas respectivo é competente para julgar suas contas.

    Fiz esse comentário só para fim de revisão mesmo. =)

  • GABARITO: C

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

  • Ótimo, Mario

  • O Tribunal de Contas julga as contas dos demais administradores de recursos públicos, e a Assembleia julga as contas do Chefe do Executivo. Às decisões do Tribunal de contas não cabe recurso para a assembleia legislativa.

  • Com relação às CONTAS, o TCU é competente (art. 71, CF):

    -APRECIAR contas do PR - parecer prévio -> 60d - (inciso I)

    -JULGAR contas dos Administradores e responsáveis pelo dinheiro/bens e valores da admin (inciso II)

    -FISCALIZAR contas empresas supranacionais cujo CS a União partícipe (inciso V).

    -APLICAR sanções previstas em lei aos responsáveis no caso do irregularidade de contas (inciso VIII).

    Enquanto o pulso pulsa, seguimos.

    Avante !!!

  • O Tribunal de Contas tem competência para julgar as contas de João. O TC só não teria competência caso o João fosse o chefe do poder executivo que, neste caso, resultaria na apreciação as contas.

    LETRA C

  • Vale lembrar:

    Tribunal de Contas:

    • Aprecia as contas de governo (aquelas prestadas anualmente pelo chefe do executivo)
    • Julga as contas de gestão (aquelas dos responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos)

  • Só um adendo: a Súmula 347 do STF, foi superada recentemente.

    [Não cabe ao Tribunal de Contas, que não tem função jurisdicional, exercer o controle de constitucionalidade de leis ou atos normativos nos processos sob sua análise]. Foi o que decidiu o Plenário do STF no MS 35410, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 12/04/2021.

    Fonte: Dizer o Direito

  • Não sendo contas do Chefe do Poder Executivo, o TC pode julgar.

    Proteja seus sonhos e siga!

  • Vejamos o que diz nossa Constituição Federal de 1988, em seu art. 71, II: “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: II – julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público”. João, portanto, enquanto administrador, poderá ter suas contas julgadas pelo Tribunal de Contas, sendo o nosso gabarito a alternativa ‘c’.

    Gabarito: C

  • LETRA C

    Em síntese:

    Contas de gestão têm caráter técnico e são de responsabilidade dos administradores públicos.

    Contas de governo têm caráter político e são de responsabilidade do Chefe do Poder Executivo.

    U/E/DF:

    Contas de Gestão - TC aprecia e julga (art. 71, II, CF/88 - transcrito abaixo);

    Contas de Governo - TC aprecia e P.L. julga (art. 71,I, CF/88 - transcrito abaixo)

    Municípios: Ambas (Contas de Gestão e Contas de Governo) são apreciadas pelo TC e julgadas pelo P.L. Isso porque em muitos municípios o Prefeito, ao contrário do Presidente da República e dos Governadores, pode também ser ordenador de despesas e, portanto, ser responsável pelas contas de governo e pelas contas de gestão.

    Já caiu em prova: Não se admite o “julgamento ficto” das contas do Prefeito. Isso quer dizer que a rejeição pelo Tribunal de Contas não é suficiente para tornar o Prefeito inelegível. É preciso que a Câmara Municipal decida nesse sentido, não sendo possível obrigá-la a julgar em tempo razoável as contas do Prefeito.

    CF/88:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; 

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; 

  • ATUALIZAÇÃO

    *IMPORTANTE: não cabe ao Tribunal de Contas, que não tem função jurisdicional, exercer o controle de constitucionalidade de leis ou atos normativos nos processos sob sua análise04/2021 (superada a súmula 347 do STF).


ID
2626213
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João, pessoa idosa e que passava por sérias dificuldades financeiras, foi surpreendido por uma ação de despejo ajuizada pelo proprietário do imóvel em que residia, precisando de um profissional habilitado que pudesse representar os seus interesses em juízo.


À luz da narrativa acima e da sistemática constitucional, João deve ser atendido:

Alternativas
Comentários
  • Gab: B


    CF88
    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal

  • "B"

     

    Cabe à defensoria pública

      1. Orientação jurídica;

      2. Promoção dos direitos humanos;

      3. Defesa em todos os graus, judicial e extrajudicialmente;

        3.1. Direitos indivíduais e coletivos aos necessitados;

        3.1.1. De forma integral e gratuita.

  •  

    Defensoria Publica presta assistência judicial e extrajudicial gratuita aos necessitados que comprovem insuficiência de recursos. São consideradas necessitadas as pessoas que nâo têm condicões de arcar com as despesas de um processo judicial sem que haja prejuí­zo ao sustento próprio ou de sua famí­lia.

  • Trata-se de instituição permanente e essencial à função jurisdicional instituída expressamente pela Constituição Federal para prestar assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos (necessitados). Com efeito, dispõe o artigo 1º da LC 80/94: “A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal”.

     

     

    Fundamentação:

    Artigos 134 e 168 da Constituição Federal

    Lei Complementar nº 80/94

  • GABARITO:B
     

    O que é a Defensoria Pública?

     

    No Brasil, o acesso à justiça é um direito fundamental de absolutamente todo indivíduo que estiver no país, garantido na Constituição Federal. Sabe-se, que o acesso à justiça é realizado através de advogados e que nem sempre este é um serviço que as pessoas possuem condições de pagar.

     

    Se, por um lado, o advogado não é obrigado a realizar seu serviço gratuitamente, mas muitas pessoas não podem pagar por um serviço de assistência jurídica ao mesmo tempo em que possuem a garantia de que terão o acesso à justiça, surge um impasse. Para a sua solução, existe a Defensoria Pública, que é a responsável por garantir a assistência jurídica de forma gratuita.

     

    Em que situações pode-se recorrer à Defensoria Pública?

     

    Os indivíduos podem recorrer a um defensor público em qualquer situação em que necessitarem de assistência jurídica , caso estejam dentro dos requisitos básicos para o atendimento, que é o limite financeiro de acesso à justiça.

     

    Qualquer tipo de assistência jurídica é função típica da Defensoria Pública, pois sua missão é garantir o acesso pleno e de todos à justiça brasileira. Obviamente, há exceções em relação às atividades de um defensor público.

     

    Não é razoável esperar que se possa recorrer à Defensoria Pública com a intenção de que ela elabore um contrato de compra e venda para um bem ou serviço de alguém, pelo simples fato deste alguém enquadrar-se no limite de recursos financeiros imposto. Questões relativas à vida civil estritamente individual e patrimonial não são atendidas por estes profissionais.

  • A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção do direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial ou extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita,aos necessitados, na forma do art. 5º, LXXIV, CF/88.

  • DENFESORIA PÚBLICA

    Dispõe que o estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovem insuficiência de recursos.

    Competência para legislar concorrente da União

    Instituição permanente: orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial ou extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados.

    Os honorários advocatícios não são devidos à Defensoria Pública quando ela atua contra pessoa jurídica de direito público à qual pertença.

    Os defensores Públicos têm a garantia da inamovibilidade, mas não possuem garantia de vitaliciedade.

  • Gab: B


    CF88
    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal

  • Gabarito: "B" >>> pela Defensoria Pública.

     

    Aplicação do art. 134, CF: "A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundalmentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do incisco LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal."

     

     

  • A Defensoria Pública está direcionada a atender os mais necessitados, fazendo parte da advocacia social.

  • ARTIGO 134 DA CRFB/88 LETRA B- DEFENSOR PÚBLICO.

  • GABARITO B

    Defensoria Pública - Defende Pobre

  • A quem necessita de forma gratuita tem á defensoria rsrs (B)

  • kkkkkk finalmente uma facil.
  • A atuação do Ministério Público para tutela de idosos está relacionada necessariamente à situação de risco, que indica a incapacidade de o idoso defender seus próprios direitos. O fato de o idoso ser hipossuficiente, por si só, não acarreta a atuação do Ministério Público, visto que seus direitos ainda poderão ser tutelados pela Defensoria Pública.

  • B. pela Defensoria Pública; correta

    art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundalmentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do incisco LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.

  • Nosso gabarito encontra-se na letra ‘b’, em razão do disposto no art. 134 da Constituição Federal de 1988. Vejamos: “A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal”.

    Gabarito: B

  • GABARITO: LETRA  B

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.

    FONTE: CF 1988


ID
2626216
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A administração do Tribunal de Justiça foi informada de que Pedro, Juiz de Direito, que está no regular exercício da função há um ano, e Maria, servidora efetiva do Poder Judiciário há dois anos, teriam praticado infrações de extrema gravidade.


À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar, a respeito da perda do cargo, que:

Alternativas
Comentários
  • Pedro, juiz, só perderia o cargo por decisão judicial transitada em julgado caso tivesse completado 2 anos na magistratura e alcançado a vitaliciedade, conforme determina a Constituição Federal. Senão vejamos.

     

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período (antes dos dois anos), de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado (ou seja, decisão administrativa), e, nos demais casos (após os 2 anos), de sentença judicial transitada em julgado;

     

    Maria, por ser servidora pública, é regida pelo regime estaturário, podendo, por isso, perder seu cargo por decisão administrativa, até pelo fato de que o próprio estatuto dos servidores dispor, expressamente, sobre a possibilidade de demissão de servidor caso cometa alguma infração expressa na lei com esta possibilidade. Nesse sentido, vejamos o que diz o art. 127 da Lei nº 8112/90:

     

             Art. 127.  São penalidades disciplinares:

            I - advertência;

            II - suspensão;

            III - demissão;

            IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

            V - destituição de cargo em comissão;

            VI - destituição de função comissionada.

     

    Sigamos em frente!

     

    Deus é maior. Maior é Deus e quem está com Ele nunca está só!

  • Gab. D

     

     

    Pedro ainda não alcançou a vitaliciedade, que é adquirida após dois anos de efetivo exercício.

     

    Nesse período a perda do cargo  depende de: deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado ------> Decisão administrativa

    Fonte: CF/88,  Art. 95, I.

     

    =====================================================================================

     

    Maria é estatutária, ou seja, deve ser instaurado um PAD contra ela, o qual pode resultar na perda do cargo.

           

    Processo Administrativo Disciplinar-----------------------------> Decisão administrativa

     

  • Ok. Maria, é servidora pública estadual, integrante dos quadros do Poder Judiciário, com 2 anos de efetivo exercício. Logo, é servidora pública de cargo efetivo não estável.

     

    Além do requisito previsto no artigo 41, §4º, CF, para servidor ocupante de cargo efetivo que ainda não seja estável (uma das condições da estabilidade: avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade), têm-se as outras hipóteses do art. 41, §1º, CF:

     

    "Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa."

     

    DICA: Para lembrar todas essas hipóteses, mais aquela do art. 169, §4º, uso o mnemônico PESA (Processo Administrativo - PAD -, que deve conter ampla defesa; corte de Excesso de despesa com pessoal - art. 169, §4º; Sentença judicial transitada em julgado; Avaliação periódica de desempenho;);

     

    Qaunto a Pedro, que é Juiz de Direito, de Tribunal de Justiça Estadual, tem-se que ele exerce sua função há um ano. Assim, como não alcançado os 2 anos para conseguir a vitaliciedade, ele é um não vitalício.

     

    O art. 95, que prevê as garantias do magistrados, e, em seu parágrafo único, as vedações, em seu inciso I assevera que, a vitaliciedade, no primeiro grau (caso de Pedro), só será adquirida após 2 anos de exercício, dependendo a PERDA do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado (onde PEDRO se encaixa), e, nos demais casos, de sentença transitado em julgado.

     

    OBS2: Friso que é PERDA do cargo, não aposentadoria compulsória, esta que é a penalidade que o Tribunal ou o CNJ pode aplicar a magistrados vitalícios.

     

    OBS1: Lembro ainda que a vitaliciedade é excepcionada também em relação aos crimes de responsabilidade dos Ministros do STF e Conselheiros do Conselho Nacional de Justiça, pelos quais são julgados pelo Senado Federal.

     

    Partindo para as assertivas, temos o seguinte:

     

    a) Pedro e Maria somente poderiam perder seus cargos por decisão judicial em processo criminal; ERRADA

    b) somente Maria poderia perder o cargo por decisão administrativa do órgão competente, não Pedro; ERRADA

    c) somente Pedro poderia perder o cargo por decisão administrativa do órgão competente, não Maria; ERRADA

    d) Pedro e Maria poderiam perder seus cargos por decisão administrativa do órgão competente; CERTA

    e) Pedro SOMENTE poderia perder o cargo por sentença judicial transitada em julgado. ERRADA

     

    Att,

  • Boa questão!

  • Na questão não se informou qual a infração cometida (administrativa ou penal).

    Então em meu ponto de vista, dá margem para considerar a alternativa E como possível correta.

  • Magistrado adquire vitaliciedade após 2 anos de exercício das funções e servidor adquire estabilidade após 3 anos, logo ambos podem perder os cargos por decisão administrativa do órgão ao qual estão vinculados.

  • MATERIAL (inviolabilidade): Significa que os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos (art. 53 da CF/88).

    FORMAL (imunidade processual ou adjetiva)

    Podem ser de duas espécies:

    a) Em relação à prisão (art. 53, § 2º): desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de 24 horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

    b) Em relação ao processo (art. 53, § 3º): se for proposta e recebida denúncia criminal contra Senador ou Deputado Federal, por crime ocorrido após a diplomação, o STF dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

     

    Deputados Estaduais: A CF/88 determina que os Deputados Estaduais possuem as mesmas imunidades que os parlamentares federais.

    Logo, os Deputados Estaduais gozam tanto da imunidade material como formal.

     

    Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município (art. 29, VIII).

    Resumindo:

    • Imunidade formal: NÃO gozam;

    • Imunidade material: possuem, mas desde que relacionado com o mandato e por manifestações feitas dentro do Município

    “Nos limites da circunscrição do município e havendo pertinência com o exercício do mandato, garante-se a imunidade do vereador”. STF. Plenário. RE 600063, Rel. para acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 25/02/2015.

    Requisitos para a imunidade material dos Vereadores:

    Repare que, para que haja a imunidade material dos Vereadores, são necessários dois requisitos:

    1) que as opiniões, palavras e votos tenham relação como o exercício do mandato; e

    2) que tenham sido proferidas na circunscrição (dentro dos limites territoriais) do Município.

  • Boa questãozinha.

     

    Gabarito: D

     

    #avanterumoàposse

  • O juiz de direito adquire estabilidade APÓS 2 ANOS DE EXERCÍCIO, portanto na questão menciona que exercia a função a 1 ano.

    DICA: sempre que aparecer numeração de tempo, data, se ater neste detalhe.

  • Ana Clara Sousa, o seu comentário está equivocado. Vitaliciedade não é a mesma coisa que estabilidade. O juiz adquire após 2 anos de exercício VITALICIEDADE, que significa que ele só pode perder o cargo por sentença judicial transitada em julgado. Não pode confundir porque são 2 institutos completamente diferentes! Cuidado!!

  • GABARITO D

     

    Nenhum dos dois servidores era estável em seus respectivos cargos públicos. Portanto, podem ser exonerados ou demitidos por decisão administrativa que lhes garanta ampla defesa e contraditório.


    A perda de cargo público se dá através da exoneração ou da demissão.

     

    Como a questão afirma que ambos cometeram faltas de extrema gravidade, deverão ser demitidos.

     

    * Magistrado adquire a vitaliciedade no cargo após dois anos de efetivo exercício. Servidor público adquire estabilidade no cargo após três anos de efetivo exercício. 

     

    * Para o STF os magistrados são considerados agentes políticos. 

  • Será que eles dois estavam...?

  • RESUMINHO

    Magistrado atinge a vitaliciedade com 2 anos.

    Servidor atinge a estabilidade com 3 anos.

    No caso em questão, os dois ainda não haviam adquirido.

  • D. Pedro e Maria poderiam perder seus cargos por decisão administrativa do órgão competente; correta

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período (antes dos dois anos), de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado (ou seja, decisão administrativa), e, nos demais casos (após os 2 anos), de sentença judicial transitada em julgado;

  • Gabarito D

  • E Tíssio?! Nunca mais o vi em nenhum exemplo. Será que ele também não é mais servidor público? Rs.


ID
2626219
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Após regular tramitação, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal aprovaram Proposta de Emenda à Constituição, tendo o Presidente do Congresso Nacional a encaminhado ao Chefe do Poder Executivo, que a sancionou em parte e, nessa parte, promulgou-a.


Por considerar que o processo legislativo adotado destoara daquele previsto na Constituição da República de 1988, o Partido Político X solicitou que o Supremo Tribunal Federal reconhecesse a existência de vício formal na Emenda Constitucional.


À luz da narrativa acima e da sistemática constitucional, o Partido Político X:

Alternativas
Comentários
  •                                                                                                    Subseção II
                                                                                              Da Emenda à Constituição

     

    Art. 60, da CF/88. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

     

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

     

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

     

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

     

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

     

    Resposta: Letra E

  • O presidente da repúlbica tem prerrogativa para propor a emenda, não para promulga-la !

  • Presidente pode Propor sendo unico legitimado singular e a tramitação nas duas casas

  • aquela B ali tá querendo fazer o candidato derrapar hahahaha

  • Caso a PEC seja aprovada na votação, a emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem (§ 3º, art. 60, CF). Ou seja, não há sanção ou veto do Presidente da República, este ocorrerá apenas no Processo Legislativo de leis. A única possibilidade de participação do chefe do executivo federal, é apenas na apresentação do projeto de emenda constitucional.

  • "E"

     

    Presidente pode apenas propor EC (Emenda Constitucional)

     

    Cabe às mesas do congresso ( Câmara e Senado) promulgar EC

     

     

     

     

  • Promulgação

     

    É o instrumento que declara a existência da lei e ordena sua execução. Emendas constitucionais são promulgadas pelas Mesas da Câmara e do Senado, em sessão solene do Congresso. A promulgação das leis complementares e ordinárias é feita pelo presidente da República, e ocorre simultaneamente com a sanção. No caso de sanção tácita, o próprio presidente da República é quem deve promulgar a lei. Caso não o faça, a promulgação fica a cargo do presidente do Senado. O presidente da República também promulga os projetos de lei cujos vetos são derrubados pelo Congresso. Não o fazendo, a atribuição se desloca para o presidente do Senado, e, se este se omitir, para o 1º vice-presidente. Os decretos legislativos são promulgados pelo presidente do Senado, bem como as resoluções adotadas pela Casa e pelo Congresso Nacional. As resoluções da Câmara dos Deputados são promulgadas pelo seu presidente.

  • Não há sanção ou veto em caso de EC. A única participação do Presidente é quando da iniciativa, não sanciona, não promulga, não veta.

    Art. 60, § 3º. A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

  • Questão muito transparente e sem pegadinhas desnecessárias. 

  • Gab E

    De acordo com Art. 60 § 3º c/c resposta do colega Reinaldo Sousa, Presidente pode apenas propor, cabendo as mesas da Camara dos Deputados e Senado, promulgar.

  • emenda à Constituição é elaborada exclusivamente pelo Congresso Nacional, sem qualquer ingerência do Presidente da República. Este, por previsão expressa na CF, somente dispõe de iniciativa para apresentar a PEC, jamais para vetá-la ou sancioná-la. Assim, após aprovada a PEC em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, a emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem, tudo nos termos do art. 60, §§ 2º e 3º da CF.

    Todavia, sujeitam-se a veto ou sanção presidencial as leis complementares, as leis ordinárias e as leis resultantes da conversão, “com alterações”, de medida provisória. Em relação a estas, prevê a CF que, aprovado projeto de lei de conversão “alterando o texto original da medida provisória”, a medida provisória manter-se-á integralmente em vigor até que seja “sancionado ou vetado o projeto” (CF, art. 62, § 12).

     

    Fonte:https://dirleydacunhajunior.jusbrasil.com.br/artigos/216394750/ha-especies-legislativas-que-nao-se-sujeitam-a-veto-ou-sancao-presidencial

  • As Limitações Formais (procedimentais) Expressas se dividem em:

    1) limitação formal subjetiva: são legitimados a apresentar uma proposta de emenda constitucional apenas:

    (i) o Presidente da República;

    (ii) um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    (iii) mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    -

    2) limitações formais objetivas:

    (i) a deliberação e a votação da PEC ocorrerão em cada Casa do CN (sessão bicameral), em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, 3/5 dos votos dos respectivos membros;

    (ii) No que concerne à promulgação da emenda já aprovada, é tarefa das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, conjuntamente, com o respectivo número de ordem. A publicação é determinada pelo CN.  Ressalta-se que o Presidente da República não pode vetar, sancionar, nem promulgar, tampouco publicar as emendas constitucionais;

    (iii) por último, temos a determinação constitucional de que a materia constante de PEC rejeitada ou havida por prejudicada não poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. Só a partir de uma próxima sessão legislativa é que essa PEC rejeitada ou considerada prejudicada, poderá tramitar novamente, JAMAIS na mesma sessão.

     

  • Presidente não tem prerrogativa para promulgar emendas, apenas para propor.

  • Gabarito: "E" >>> tem razão, já que a Emenda X deveria ter sido promulgada pelas Mesas da Câmara e do Senado Federal, sem qualquer participação do Presidente da República.

     

    Após regular tramitação, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal aprovaram Proposta de Emenda à Constituição, tendo o Presidente do Congresso Nacional a encaminhado ao Chefe do Poder Executivo, que a sancionou em parte e, nessa parte, promulgou-a.

     

    Realmente, o Partido Político X tem razão, uma vez que, nos termos do art. 60, §3ºCF: "A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem."

     

  • Art 60 § 3º CF. A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem. (não há participação do executivo)

  • DICA: 

     

    O Presidente da República só participa de tramitação de Proposta de Emenda à Constituição quando a propõe.

     

     

  • Para complementar os estudos:

     

    As emendas constitucionais podem ser propostas, aprovadas e promulgadas sem a participação do Presidente da República, em nenhuma fase do processo legislativo (Assertiva correta da FCC em 2016).

     

    Justificativa: O presidente somente participa se propor a PEC. Se a proposta for feita por outro legitimado, ele não participará de nenhuma etapa.

  • e) tem razão, já que a Emenda X deveria ter sido promulgada pelas Mesas da Câmara e do Senado Federal, sem qualquer participação do Presidente da República.

     

    LETRA E - CORRETA - 

     

    CF, art. 60, § 3º - A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

  • Gabarito:E

    Fundamento: Artigo 60, parágrafo terceiro.

  • A proposta a Emenda Constitucional exige-se 1/3 dos membros da casa legislativa e será PROMULGADA  pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

  • O Partido Político X tem razão ao solicitar o reconhecimento da existência de vício formal na promulgação da Emenda Constitucional: conforme prevê o art. 60, §3º da CF/88, a emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem. Ou seja, não há que se falar na participação do Poder Executivo, nem para sancionar ou vetar, tampouco para promulgar ou publicar as emendas. 

  • Sobre as mesas, vale lembrar, que são elas quem promulgam a EC e são elas (do SF e da CD) que podem propor ações de controle constitucional, não senadores ou deputados individualmente.


ID
2626222
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Deputado Federal João apresentou projeto de lei sobre certo assunto, dividindo-o em parte normativa, que continha o texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas à matéria disciplinada, e a parte final, que continha a cláusula “revogadas as disposições em contrário”.


O projeto, no entanto, foi rejeitado pelo órgão competente da Câmara dos Deputados sob o argumento de estar em desacordo com os padrões da Lei Complementar nº 95/1998.


À luz das técnicas de elaboração e redação das leis previstas na referida lei complementar, o órgão competente da Câmara dos Deputados:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei Complementar 95/1998:

     

    Art. 3º A lei será estruturada em três partes básicas:

    I - parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas;

    II - parte normativa, compreendendo o texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada;

    III - parte final, compreendendo as disposições pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo substantivo, às disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando couber.

     

    Art. 9º A cláusula de revogação deverá enumerar, expressamente, as leis ou disposições legais revogadas.

  • O projeto de lei em questão está errado por dois motivos: 

     

     

     

    Confirmando esses fundamentos, temos o arts. 3° e 9° da LC n° 95/98:

    “Art. 3° A lei será estruturada em três partes básicas:

    I - parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas;

    II - parte normativa, compreendendo o texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada;

    III - parte final, compreendendo as disposições pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo substantivo, às disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando couber.

    Art. 9° A cláusula de revogação deverá enumerar, expressamente, as leis ou disposições legais revogadas.” 

    Gabarito: D


ID
2626225
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

José, servidor público do Legislativo Municipal, exerce função de confiança, na qualidade de chefe do departamento de arquivo geral de determinada Câmara Municipal, no Estado da Bahia.


De acordo com as disposições constitucionais que regem a matéria, é correto afirmar que José:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Constituição Federal:

     

    Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • Gab. B

     

    As funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo.

     

     Destinam-se apenas às atribuições de:

       Direção;

       Assessoramento;

       Chefia.

     

     

     

  • Gabarito B
    macete → confio no efetivo pois ele estudou pra isso

    Funções de confiança e cargos em comissão = ADC
    Assessoria
    Direção
    Chefia

  • FUNÇÃO DE CONFIANÇA: exercida apenas por servidor ocupante de cargo efetivo.

     

    CARGO EM COMISSÃO: pode ser exercido por qualquer pessoa, observados os percentuais mínimos reservados aos servidores de carreira.

     

    Tanto as funções de confiança como os cargos em comissão destinam-se apenas às atribuições de DIREÇÃO, CHEFIA E ASSESSORAMENTO.

  • LETRA B CORRETA 

    CF/88

    ART 37 V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  

  • Cargo comissionado - qualquer pessoa, respeitado o percentual de cargos em devem ser preenchidos por ocupantes de cargos efetivos. 

     

    Função de confiança - EXCLUSIVAMENTE servidores ocupantes de cargos efetivos. 

  • SE JOSÉ EXERCE FUNÇÃO DE CONFIANÇA, NA QUALIDADE DE CHEFE, ELE PODERIA OU NÃO SER CONCURSADO. NAO ENTENDI ESSA QUESTÃO. PQ PRA MIM PODERIA SER CARGO EM COMISSÃO OU NÃO. CASO FOSSE FUNÇÃO DE CONFIANÇA SERIA PARA OS EFETIVOS, NESSE CASO É EXCLUSIVO PARA EFETIVOS, ALGUÉM ME EXPLICA POR FAVOR.

  • Gabarito: "B" >>>  é necessariamente ocupante de cargo efetivo;

     

    Observe que José exerce função de confiança da Câmara Municipal. Desta forma, conforme preceito da CF, as funções de confiança são  EXCLUSIVAS de servidores de cargo efetivo. Aplicação do art. 37, V, CF: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento."

     

  • Cargo efetivo: Passou em prova.

    Comissionado: Indicado por alguém investidura no cargo sem concurso público.

    Confiança:  Servidores de carreira, que passou em prova (EFETIVO) sendo a confiança o cargo de  direção, chefia ou assessoramento. 

  • Que redação sofrível..

  • Função de Confiança: Cargo EFETIVO 

     

    Cargo em Comissão: Servidor de CARREIRA

     

    Não erro mais.

  • GABARITO B

     

    Função de Confiança só pode ser ocupada por SERVIDOR PÚBLICO EFETIVO, para funções de direção, chefia ou assessoramento.

    Cargo em Comissão não precisa ser ocupado por servidor público efetivo, pode ser ocupado por qualquer pessoa, para exercer funções de direção, chefia ou assessoramento, pois é de livre nomeação e exoneração.

     

    Quase sempre, os cargos comissionados, principalmente, no Poder Executivo, é ocupado por JUMENTOS que estão lá simplesmente pelo fato desses cargos até hoje funcionarem como "troca de favores políticos" na administração pública e tomarem a vaga de quem tem competência para exercê-los através de prévia aprovação em concurso público.

     

    Aturo a administração pública por 14 (catorze) anos, entre estágios, regime CLT e Estatutário no poder executivo federal e estadual e até hoje não vi NENHUM servidor exclusivamente comissionado que tivesse o intelectual acima da média, para que pudesse justiicar sua nomeação.

    A contratação de pessoas não pertencentes à administração pública, sem a realização de concursos públicos, é um "tapa na cara" do servidor honesto e trabalhador, é a mesma coisa que te chamar de "BURRO" todos os dias no seu local de trabalho que com muito suor e sacrifício conquistou. Por trás deles têm muita sujeira envolvida. 

  • B. é necessariamente ocupante de cargo efetivo; correta

    Art. 37 

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;


ID
2626228
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Poderes administrativos são o conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos com a finalidade de permitir que o Estado alcance seus fins.


Nesse contexto, de acordo com a doutrina de Direito Administrativo, destaca-se o poder:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Poder vinculado = um dever da Administração Pública agir de acordo com uma regra existente.

    Poder Discricionário = permite que o agente escolha, dentro dos limites legais, o conteúdo da sua ação.

    Poder Hierárquico =  dá a prerrogativa aos superiores hierárquicos em dar ordens aos seus subordinados.

    Também decorre do Poder Hierárquico a possibilidade de fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar competências e avocar (trazer para si) competências.

    Poder disciplinar = poder punir administrativamente;

     

    Fonte:http://segredosdeconcurso.com.br/poderes-administrativos/

  • Acrescentando :

    Poder regulamentar.

    Poder regulamentar é o poder dos Chefes de Executivo de explicar, de detalhar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei. É um poder inerente e privativo do Chefe do Executivo. É, em razão disto, indelegável a qualquer subordinado.

  • LETRA A CORRETA 

    LETRA BPODER VINCULADO 

    LETRA C:  PODER DE POLICIA

    LETRA D:  PODER HIERARQUICO

    LETRA E:  PODER DISCRICIONARIO 

  • A) GABARITO

     

     

    B) ERRADO. O poder discricionário confere aos agentes públicos elegerem, entre várias condutas possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse público. 

     

     

    C) ERRADO. A alternativa explicita as caracteristicas do poder de policia

     

     

    D) ERRADO. a avocação e a delegação não decorrem de permissivo legal mas sim do poder hierárquico da administração pública, salvo quando não esteja da esfera hierárquica dos avocantes/ delegantes (nesse caso seria necesário lei autorizando)

     

     

    E) ERRADO. O poder vinculado consiste na atuação vinculada do agente público refletida numa imposição legal ao administrador, obrigando-o a conduzir-se rigorosamente em conformidade com os parâmetros legais

     

     

  •  São 4 poderes. E existem as formas de exercício desses poderes: discricionário e vinculado.

  • GABARITO "A"

     

    Poder hierárquico: poder de estruturação interna da atividade pública, se manifestando dentro de uma mesma pessoa jurídica, definindo competência  entre órgãos e agentes públicos integrantes dessa entidade. Não existe manifestação de hierarquia externa, entre pessoas jurídicas diferentes. Dele decorrem atribuições, como o dever de fiscalizar, de obediência às ordens dos superiores, de controle da atividade dos órgãos inferiores (podendo anular e revogar), bem como avocação e delegação de competência;

     

    B) Definição de poder discricionário;

    C) Definição de poder de polícia;

    D) Definição de poder hierárquico;

    E) Definição de poder discricionário; 

  • Poder Hierárquico a norma é INTERNA, com finalidade de ordenar a atuação dos orgãos subordinados, não se estende a pessoas estranhas pois decorre tão somente da hierarquia.

    Poder de Polícia as normas atingem pessoas estranhas à Administração. A norma é EXTERNA e visa limitar o interesse individual em prol do coletivo.

    Poder Normativo/Regulamentar são apenas complementares à lei, visando sua fiel execução. Por exemplo, conceitos técnicos em portarias, regulamentos, resoluções etc.

     

    (peguei de alguma questão que não me recordo, mas ajuda bastante já que é a principal confusão que a banca faz acerca desse tema)

  •  a)

    hierárquico, que possui estruturação interna, mediante o escalonamento no plano vertical dos órgãos e agentes da Administração, que tem por objetivo a organização da função administrativa;

  •  a)

    hierárquico, que possui estruturação interna, mediante o escalonamento no plano vertical dos órgãos e agentes da Administração, que tem por objetivo a organização da função administrativa;

  • Gabarito: "A"

     

     a) hierárquico, que possui estruturação interna, mediante o escalonamento no plano vertical dos órgãos e agentes da Administração, que tem por objetivo a organização da função administrativa; 

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Mazza, citando HLM: "Poder hierárquico (...) é o que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal."

     

     b) discricionário, que consiste na atuação vinculada do agente público refletida numa imposição legal ao administrador, obrigando-o a conduzir-se rigorosamente em conformidade com os parâmetros legais; 

    Errado. A FGV trouxe o conceito de poder vinculado. 

     

     c) regulamentar, que decorre da prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade;

    Errado. A FGV trouxe o conceito de poder de polícia.

     

     d) disciplinar, que está ligado à ideia de hierarquia entre os agentes públicos, viabilizando fenômenos administrativos como a avocação e a delegação, que decorrem de permissivo legal;

    Errado. A FGV trouxe o conceito de poder hierárquico.

     

     e)vinculado, que é a prerrogativa concedida aos agentes administrativos de elegerem, entre várias condutas possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse público. 

    Errado. A FGV trouxe o conceito de poder discricionário.

     

    (MAZZA, 2015. p. 333)

     

  • A questão está relacionada com os Poderes Administrativos. 

    Poderes da Administração Pública - Poder Discricionário e Poder Vinculado.
    - Poder Discricionário: situações nas quais a lei dá margem de opção ao administrador. "Nestes casos, o texto legal confere poder de escolha do agente, dentro dos limites postos em lei, na busca pelo interesse público. 
    - Poder Vinculado: "a lei cria um ato administrativo estabelecendo todos os elementos do ato de forma objetiva. O administrador está limitado a essas regras, porquanto a lei não dá margem de escolha na atuação". 
    O poder de escolha é o mérito administrativo -> nos limites da lei, o administrador deve definir a melhor situação do caso concreto, desde que restrito aos limites estipulados legalmente, a atuação será lícita. O administrador deverá buscar a solução mais oportuna e conveniente ao interesse público. 
    • Poderes Administrativos: 

    - Poder Normativo: 

    "É o poder de editar normas gerais, atos administrativos gerais e abstratos. Não é poder de edição da lei, não é poder legislativo, mas sim poder de editar ato administrativo limitado pela lei".

    Há diversos atos normativos, dentre eles o Regulamento. 

    Regulamento: Regulamento e Decreto são referências ao mesmo ato. Regulamento é o ato; Decreto é a forma deste ato.

    Regulamentos executivos: aquele editado para a fiel execução da lei, minudenciando os aspectos legais.

    Regulamentos autônomos: atuam substituindo a lei. São substitutos da lei e não facilitadores da lei. 

    - Poder Hierárquico:

    "Poder que a Administração tem de se estruturar internamente. Poder de estruturação INTERNA. Não existe hierarquia externa, entre pessoas jurídicas diferentes. A hierarquia só se manifesta dentro de uma mesma PJ" (CARVALHO, 2015). 

    O poder hierárquico fundamenta a possibilidade de delegação e avocação de competências estampada no art. 12, da Lei nº 9.784 de 1999.

    - Poder Disciplinar:

    Poder de aplicar sanções, penalidades. Contudo, não é qualquer sanção.
    Tradicionalmente se diz que o poder disciplinar decorre do poder hierárquico.

    Poder de Polícia:

    Decorre da supremacia geral da administração pública. Salienta-se, a princípio, que se trata de poder de polícia de caráter administrativo, uma vez que o poder de polícia judiciária não interesse ao direito administrativo. A polícia judiciária é o poder de repressão a ilícitos penais, estudada pelo direito processual penal. 
    Conceito de Polícia Administrativa: poder que a Administração tem de restringir o exercício de liberdades individuais e de restringir o uso, gozo e disposição da propriedade privada, sempre na busca do interesse público à supremacia do interesse público sobre o privado aplicado no caso concreto. 

    A) CERTA, Segundo Fernanda Marinela (2015) "trata-se de atribuição concedida ao administrador para organizar, distribuir e principalmente escalonar as funções de seus órgãos, sendo o Poder que a Administração tem de se estruturar internamente determinando uma relação de hierarquia e subordinação entre seus órgãos e agentes". O Poder hierárquico configura um poder de estruturação INTERNA da atividade política. 
    B) ERRADA, a alternativa descreveu o poder vinculado e não o discricionário

    C) ERRADA, Os regulamentos são exceções à regra geral de que o chefe do Poder Executivo edita decretos para fiel execução da lei. Conforme exposto por Matheus Carvalho (2015) "as disposições do art. 84, VI, admitem atuação no interior da estrutura administrativa, estabelecendo regras na intimidade destes órgãos, sem o condão de interferir na esfera individual dos particulares".
    D) ERRADA,  O poder hierárquico que está relacionado com delegação e avocação

    E) ERRADA, O vinculado não dá margem de escolha na atuação 


    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 

    Gabarito: A 

  • 1.      PODER DISCRICIONÁRIO

    É o poder da administração de praticar atos que admitem certa margem de flexibilidade. É o mérito administrativo e admite a revogação dos atos inconvenientes e inoportunos.

    Elementos que podem ser discricionários: motivo e objeto.

    2.      PODER VINCULADO

    É aquele cujos elementos e requisitos necessários à formalização são determinados por lei, não permitindo que a autoridade decida o seu conteúdo ou exerça qualquer juízo de conveniência ou oportunidade quanto à sua produção.

    3.      PODER HIERÁRQUICO

    Permite que o superior hierárquico exerça prerrogativas sobre seus subordinados, como dar ordens, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar e avocar competências.

    É o poder dentro da administração.

    O subordinado só pode se recusar a cumprir ordens se forem manifestamente ilegais.

    Admite a delegação e avocação.

    4.      PODER DISCIPLINAR

    Poder de aplicar sanções àqueles que têm um vínculo especial com a administração:

    A administração controla o desempenho das funções e a conduta interna dos seus servidores, responsabilizando-os pelas faltas cometidas. O poder disciplinar tem sua base na hierarquia.

    5.      PODER REGULAMENTAR

    Faculdade do chefe executivo para editar atos normativos. Se materializa na edição de:

    ·        Decretos de execução e regulamentos: fiel execução da lei. Competência indelegável. Normas de caráter geral e abstrato

    ·        Decretos autônomos: só podem dispor sobre organização e funcionamento da administração federal, (1) quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos, e (2) para extinguir funções ou cargos públicos vagos. Competência delegável para ministros de Estado, PGR e AGU.

    O poder regulamentar só serve para explicar, comentar ou complementar a lei. Não pode restringir, alterar e nem ampliar a lei.

    O controle dos atos normativos é feito pelo congresso (competência exclusiva), que devem sustar os atos normativos que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

    6.      PODER DE POLÍCIA

    É o poder de fora da administração.

    Faculdade que a administração tem de restringir ou condicionar o uso de bens, o exercício de direitos e a prática de atividades privadas.

    Qualquer medida restritiva observa o devido processo legal (com contraditório e ampla defesa).

    Pode ser preventivo ou repressivo.

    Instagram para concursos: @alicelannes

    Materiais para concursos: www.alicelannes.com

  • a)  hierárquico, que possui estruturação interna, mediante o escalonamento no plano vertical dos órgãos e agentes da Administração, que tem por objetivo a organização da função administrativa; CORRETO

    b) discricionário, VINCULADO, que consiste na atuação vinculada do agente público refletida numa imposição legal ao administrador, obrigando-o a conduzir-se rigorosamente em conformidade com os parâmetros legais;

    c) regulamentar, POLÍCIA, que decorre da prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade;

    d) disciplinar, HIERÁRQUICO, que está ligado à ideia de hierarquia entre os agentes públicos, viabilizando fenômenos administrativos como a avocação e a delegação, que decorrem de permissivo legal;

    e) vinculado, DISCRICIONÁRIO, que é a prerrogativa concedida aos agentes administrativos de elegerem, entre várias condutas possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse público.

  • Comentário:

    A única alternativa correta é a letra A, tendo em vista que descreve com precisão o poder hierárquico: poder que a Administração tem de se estruturar internamente. A hierarquia só se manifesta dentro de uma mesma pessoa jurídica. Vamos ver o erro das demais:

    b) ERRADA - Poder Discricionário: situações nas quais a lei dá margem de opção ao administrador. Nestes casos, o texto legal confere poder de escolha do agente, dentro dos limites postos em lei, na busca pelo interesse público. A assertiva descreve o poder vinculado e não o poder discricionário.

    c) ERRADA - Poder normativo ou poder regulamentar: é o poder de editar normas gerais, atos administrativos gerais e abstratos. Não é poder de edição da lei, não é poder legislativo, mas sim poder de editar ato administrativo limitado pela lei. A assertiva descreve o poder de polícia e não o poder regulamentar.

    d) ERRADA – Poder disciplinar: é o poder de aplicar sanções e penalidades, apurando infrações dos servidores ou outros que são submetidos à disciplina da Administração, ou seja, a todos aqueles que tenham vínculo de natureza especial com o Estado. A assertiva descreve o poder hierárquico e não o poder disciplinar.

    e) ERRADA – Poder vinculado: a norma legal estabelece todos os elementos do ato administrativo, sem deixar qualquer margem de opção acerca da melhor atuação para o agente do Estado. A assertiva descreve o poder discricionário e não o poder vinculado.

    Gabarito: alternativa “a”.

  • Existe Poder Hierarquico de forma horizontal também.

  • GABARITO LETRA A

    Questão da FGV são ótimas para revisão.

    Poder Hierárquico - alocar e delegar funções aos subordinados.

  • A maioria dos enunciados da FGV em direito administrativo são inúteis..


ID
2626231
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Presidente da Câmara Municipal, por não concordar com a ideologia religiosa ligada ao candomblé de Vitor, servidor público ocupante de cargo efetivo da Câmara, expediu ato de remoção do servidor. Inconformado, Vitor ajuizou ação judicial alegando e comprovando a verdadeira circunstância fática que motivou sua remoção.


O ato de remoção deve ser:

Alternativas
Comentários
  • O abuso de poder é mais amplo, é gênero, encontram-se duas espécies dele decorrentes: excesso de poder e desvio de poder.

    Excesso de poder: se manifesta quando a atuação do agente público desrespeita os limites de sua competência. Assim,  diz-se que há excesso de poder no momento em que o agente público ultrapassa os limites de atuação previamente estabelecidos pela lei.

    Desvio de poder: também chamado de desvio de finalidade, é praticado por agente competente, porém, a finalidade é estranha ao interesse público.

     

  • O agente público ABUSA do seu poder quando o exerce com excesso ou desviando a finalidade do mesmo.

     

    Portanto..

     

    GÊNERO -> Abuso

     

    ESPÉCIES -> Excesso e Desvio

  • Gab.  D                                                                                      

     

                                                                                       ABUSO DE PODER

     

                      Excesso de Poder--------------------------------------------------> Pratica atos que não são da sua competência.

     

                      Desvio de Poder-----------------------------------------------------> Possui competência, mas a finalidade da decisão não é pública

  • LETRA D CORRETA 

    O abuso de poder pode ser comissivo ou omisso, se divide em duas espécies

    1) Excesso de poder: quando a autoridade atua extrapolando os limites da sua competência;

    2) Desvio de poder (ou desvio de finalidade): quando a autoridade pratica um ato que é de sua competência, mas o utiliza para uma finalidade diversa da prevista ou contrária ao interesse público.

  •  

    Desvio de poder: Vício de finalidade (também denominado desvio de finalidade). O agente pratica Ato administrativo para o qual tem competência, contudo, com o objetivo de atingir finalidade genérica diversa do interesse público.

    Excesso de Poder: Vício de competência. Ao praticar o Ato administrativo, o agente público extrapola os limites de sua competência.

  •  d)

    invalidado, pois houve abuso de poder na modalidade desvio de poder, maculando o elemento da finalidade do ato administrativo;

  • muito complicado, as vezes, diferenciar DESVIO e EXCESSO. Ora, o presidente da camara do municipio não tem compêntencia para atingir a integridade de um direito fundamental, alias niguém tem, salvo nas condições previstas nas normas, desta maneira ele transborda os limites de suas prerrogativas, atuando com abuso de podeer na modalidade EXCESSO, e atua também na modalidade DESVIO, pois a atendeu no ato, um interesse pessoal, disvirtuando a finalidade dos atos administrativos. 

  • Gabarito: "D" 

     

    Os atos administrativos quanto à eficácia, podem ser:

    a) válidos: que são praticaos pela autoridade atendendo a todos os requisitos exisidos pela ordem jurídica;

    b) nulos: que são aqueles expedidos em desconformidade com as regras do sistema normativo. Possuem defeitos insucetíveis de convalidação, especialmente nos requisitos do objeto, motivo e finalidade.

    c) anuláveis: são atos com vícios sanáveis na competência ou na forma e admitem convalidação. 

    e) irregulares: são atos com defeitos formais levíssimos que não produzem qualquer consequência na validade do ato.

     

    Pois bem. Observem que na questão trazida, o "Presidente da Câmara Municipal, por não concordar com a ideologia religiosa ligada ao candomblé de Vitor, servidor público ocupante de cargo efetivo da Câmara, expediu ato de remoção do servidor." 

     

    Esse ato é válido? Isto é cumpriu os requisitos da: competência, objeto, forma, motivo e finalidade? Os quatro primeiros até que pode ser.  No entanto, não atendeu o requisito da FINALIDADE. Afinal qual foi o interesse público pretendido com a prática de remoção de Vitor? Nenhum. A finalidade foi em razão do sentimento pessoal do Presidente da Câmara Municipal. Desta forma, o ato não é válido, ao qual deve ser invalidado (alternativas A e B eliminadas).  

     

    A alternativa C também está incorreta, porque o excesso de poder "ocorre quando a autoridade pública, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os limites de sua competência exagerando na forma de defender o interesse público." (o que não aconteceu, no caso). 

     

    A alternativa E também está errada, pois não houve mácula no objeto. Uma vez que os vícios do objeto ou são materialmente impossível (ex.: decreto proibindo a morte) ou juridicamente impossível (quando o resultado do ato importar violação à lei). 

     

    Desta forma, a alternativa correta é a D, porque realmente o ato deve ser invalidado, pois houve abuso de poder na modalidade desvio de poder, haja vista que o Presidente da Câmara Municipal expediu ato diverso daquele previsto.

     

    (MAZZA, 2015.)

     

  • Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:

    a) à liberdade de locomoção;

    b) à inviolabilidade do domicílio;

    c) ao sigilo da correspondência;

    d) à liberdade de consciência e de crença;

    e) ao livre exercício do culto religioso;

    f) à liberdade de associação;

    g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;

    h) ao direito de reunião;

    i) à incolumidade física do indivíduo;

    j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.

     

    Constitui também abuso de autoridade:

    a) ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais ou com abuso de poder;

    b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei;

    c) deixar de comunicar, imediatamente, ao juiz competente a prisão ou detenção de qualquer pessoa;

    d) deixar o Juiz de ordenar o relaxamento de prisão ou detenção ilegal que lhe seja comunicada;

    e) levar à prisão e nela deter quem quer que se proponha a prestar fiança, permitida em lei;

    f) cobrar o carcereiro ou agente de autoridade policial carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra despesa, desde que a cobrança não tenha apoio em lei, quer quanto à espécie quer quanto ao seu valor;

    g) recusar o carcereiro ou agente de autoridade policial recibo de importância recebida a título de carceragem, custas, emolumentos ou de qualquer outra despesa;

    h) o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência legal;

    i) prolongar a execução de prisão temporária, de pena ou de medida de segurança, deixando de expedir em tempo oportuno ou de cumprir imediatamente ordem de liberdade.      

     

    Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

    O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

     

     

    LEI Nº 4.898 / 1965 - Que regula o Direito de Representação e o processo de Responsabilidade Administrativa Civil e Penal, nos casos de abuso de autoridade.

  •  

    invalidado, pois houve abuso de poder na modalidade desvio de poder, maculando o elemento da finalidade do ato administrativo;

    A finalidade, como elemento do ato administrativo, decorre do
    princípio da impessoalidade, pelo qual o fim a ser buscado pelo agente
    público em suas atividades deve ser tão-somente aquele prescrito pela lei.
     

     A FINALIDADE FOI PESSOAL POR NÃO CONCORDAR COM SUA RELIGIÃO.

  • Art.1.º da Lei n. 7.716/89 (Define os crimes resultantes de preconceitos de raça ou de cor):

    "Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, RELIGIÃO ou procedência nacional".

    Art. 3.º "Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Admnistração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos:

    Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos".

     

    LEMBRANDO QUE CONSTITUI EFEITO DA CONDENAÇÃO A PERDA DO CARGO OU FUNÇÃO PÚBLICA, MAS ESSE EFEITO NÃO É AUTOMÁTICO, DEVENDO SER MOTIVADO EXPRESSAMENTE NA SENTENÇA (artigos 16 e 18 da referida lei).

     

    Bons estudos.

  • A questão indicada está relacionada com os atos administrativos. 

    Primeiramente, pode-se dizer que a remoção é uma das hipóteses de deslocamento do servidor público dentro do mesmo quadro de pessoal - dentro da mesma carreira com ou sem mudança de  sede e de domicílio. Trata-se de deslocamento funcional, podendo ocorrer mesmo que não age deslocamento físico. 
    • Remoção - determinada de ofício - no interesse da Administração Pública 
                   - efetivada mediante pedido do servidor, situações em que será concedida, a critério do poder público, que deve analisar sua compatibilidade com o interesse da prestação do serviço.
    * Em ambos os casos, deve haver compatibilização do deslocamento com o interesse público. 
    - Em ambos os casos, a remoção se dá por ato discricionário do agente, mesmo quando há pedido estatal. 

    - A Lei estabelece três hipóteses nas quais a remoção a pedido deve ser concedida independentemente do interesse da Administração Pública. Situações em que a remoção figura como ato vinculado: I - deslocamento do cônjuge servidor; II - por motivo de saúde do servidor, cônjuge ou de dependente econômico do servidor, comprovado o requisito por laudo médico oficial e III - em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidades em que eles estejam lotados
    * Nessas três situações, a comprovação do fato exposto na legislação garante ao servidor o direito ao deslocamento que não poderá ser negado sob a alegação de ausência de vaga ou falta de interesse da Administração. 
    • Ato administrativo: "é aquele ato editado no exercício da função administrativa, sob o regime de direito público e traduzindo uma manifestação de vontade do Estado" (CARVALHO, 2015).
    - Elementos ou requisitos do ato administrativo: competência, finalidade, forma, motivo e, objeto (tomando como referência a lei de ação popular).
    -  FINALIDADE:
    Em se tratando da finalidade, tem-se que ela é escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo. 
    Finalidade Genérica: presente em todos os atos administrativos. A finalidade genérica é o atendimento ao interesse público. 
    Finalidade Específica: é definida em lei e define qual a finalidade de cada ato especificamente. 

    Segundo Matheus Carvalho (2015) "não basta atender à finalidade genérica, uma vez que cada ato administrativo tem uma finalidade específica para alcançar o interesse público. Na hipótese de ser violada a finalidade específica, mesmo buscando o interesse público, há o desvio de finalidade. Por exemplo, não se pode remover um servidor para localidade distante com a finalidade de puni-lo, haja vista o ato de remoção não ter finalidade punitiva". 
    Contudo, existe uma exceção. Na desapropriação, se houver o desvio da finalidade específica, mantendo-se a finalidade genérica, por exemplo, ao invés de construir uma escola como determinado no ato, o agente público constrói um hospital. Desde que seja mantida a finalidade genérica, não há problema. 
    "A finalidade é sempre elemento vinculado do ato no que tange à finalidade específica, para a doutrina moderna, podendo ser discricionário se analisarmos a finalidade genérica, que é o interesse público - conceito jurídico indeterminado.  
    • Vícios quanto à competência:

    1. Usurpação de função: é crime definido no art. 328, do CP. Ocorre quando a pessoa que pratica o ato não foi por qualquer modo investida no cargo, emprego ou função; ela se apossa, por conta própria, do exercício de atribuições próprias de agente público, sem ter essa qualidade. 
    2. Excesso de poder: ocorre quando o agente público excede os limites de sua competência. Quando a autoridade, competente para aplicar a pena de suspensão, impõe penalidade mais grave, que não é de sua atribuição; ou quando a autoridade policial se excede no uso da força para praticar o ato de sua competência. "Constitui, juntamente com o desvio de poder, que é vício quanto à finalidade, uma das espécies de abuso de poder". O abuso de poder - em sentido amplo - pode ser definido como o vício do ato administrativo, que ocorre quando o agente público exorbita de suas atribuições - excesso de poder, ou pratica o ato com finalidade diversa da que decorre implícita ou explicitamente da lei - desvio de poder. 
    Pode-se dizer que tanto o excesso de poder quanto o desvio de poder podem configurar crime de abuso de autoridade - hipótese em que estará sujeito à responsabilidade administrativa e à penal, podendo ainda, responder civilmente, se de seu ato resultarem danos patrimoniais. 
    Abuso de autoridade - art. 3, Lei nº 4.898 de 1965.
    3. Função "de fato" - ocorre quando a pessoa que pratica o ato está irregularmente investida no cargo, emprego ou função, mas a sua situação tem aparência de legalidade. Ex: falta de requisito legal para investidura, como certificado de sanidade vencido. 

    A) ERRADA, uma vez que a situação narrada trata-se de desvio de poder. Segundo Di Pietro (2018) "o desvio de poder ocorre quando a autoridade usa do poder discricionário para atingir fim diferente daquele que a lei fixou. Quando isso ocorre, fica o Poder Judiciário autorizado a decretar a nulidade do ato, já que a Administração fez uso indevido da discricionariedade, ao desviar-se dos fins de interesse públicos definidos na lei". 

    B) ERRADA, mesma explicação da letra A

    C) ERRADA, o ato deve ser invalidado, contudo, o que houve foi desvio de finalidade do ato.

    D) CERTA, desvio de poder - vício quanto à finalidade.

    E) ERRADA, o que foi maculada foi a finalidade do ato. 

    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 

    Gabarito: D

  • Matando a questão por outro lado e em complemento ao pensamento dos colegas:

    Elementos do Ato Administrativo (Com Fi For MOb)

    Finalidade - Elemento vinculado do ato administrativo. Divide-se em Finalidade Geral e Finalidade Específica

    Finalidade Geral = sinônimo de interesse público, realizar a pauta da Administração Pública.

    Finalidade Específica = é aquela que a lei elegeu para o ato. Difere-se pela finalidade específica de cada ato praticado pela Administração. Ou seja, é possível existir um ato com finalidade geral válida (interesse público), contudo sem finalidade específica (o fim para o qual o ato deva ser destinado).


    Não desistir!

  • só queria saber pra onde um presidente de uma Câmara municipal poderia remover um servidor...

    pra câmara federal????

  • Espécies de Abuso de Poder :

  • Letra D.

    Desvio de finalidade

  • A remoção tem o objetivo de readequar a força de trabalho entre os diversos órgãos públicos. Assim, atualmente, não é medida punitiva e também não pode ser uma medida discriminatório. No caso da questão, o ato foi adotado de forma discriminatório, motivo pelo qual é viciado.

    Portanto, o ato deverá ser invalidado, pois o motivo atribuído não está em conformidade com os quesitos legais. Além disso, quanto ao abuso de poder, este se subdivide em desvio de poder (ou finalidade), que ocorre quando o ato é praticado com um fim diverso do previsto em lei; e excesso de poder, que acontece quando a autoridade é incompetente. No caso da questão houve desvio de poder. Assim, concluímos que a alternativa correta é a letra D.

    Gabarito: alternativa D.

    Fonte: Herbert Almeida

  • dedo coçou para marcar a E kkk

  • CEP = Competência; Excesso de Poder.

    FDP = Finalidade; Desvio de Poder.

  • GABARITO LETRA D

    Embora possua competência para a realizar o ato, desviou a finalidade do mesmo, caracterizando o desvio de poder.

  • Excesso de poder é vício na COMPETÊNCIA - CEP.

    Desvio de poder vicia a FINALIDADE - FDP.

    COLEGAS QC

  • Uma vez que o superior hierárquico, mediante interesse e satisfação pessoal, fundamentados no preconceito religioso tenta impedir o servidor de exercer suas funções as quais devem atingir o interesse público, podemos observar um desvio de finalidade que configura o desvio de poder.

    O superior hierárquico deve tão somente fundamentar a remoção do servidor para atender às demandas da administração pública, não amparado por sua aversão à laicidade do estado democrático de direito.

  • Por questões pessoais/desavenças = Finalidade

  • Gabarito D

    No enunciado podemos entender que houve um ato administrativo (remoção), de ofício, no qual culminou com a remoção do servidor Vitor. Contudo, o ato foi adotado de forma discriminatório, motivo pelo qual é viciado.

    Portanto, o ato deverá ser invalidado, pois o motivo atribuído não está em conformidade com os quesitos legais. Nesse caso, houve desvio de poder (desvio de finalidade).

    Desvio de poder (desvio de finalidade): quando o agente atua dentro de sua esfera de competência, porém de forma contrária à finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou o ato.

    ********************************************************************************************************************

    A remoção de ofício de servidor público possui como finalidade geral o interesse público e como finalidade específica adequar a quantidade de servidores dentro de cada unidade administrativa.

    Além disso, o abuso de poder é gênero que comporta duas categorias:

    a) excesso de poder: quando o agente público atua fora dos limites de sua esfera de competência; *** A autoridade é incompetente.

    b) desvio de poder (desvio de finalidade): quando o agente atua dentro de sua esfera de competência, porém de forma contrária à finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou o ato.


ID
2626234
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, servidor público ocupante de cargo efetivo da Câmara Municipal de Salvador, é chefe do departamento que cuida da frota oficial da Câmara. No exercício de sua função, João utilizou, em serviço particular para levar seu filho à escola durante todo o ano letivo de 2017, veículo de propriedade do Legislativo, bem como o trabalho de motoristas da Câmara.


Diante do caso hipotético narrado, consoante dispõe a Lei nº 8.429/92, João responderia por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Lei 8.429/92:

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

     

     Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento

     

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • DICA:

    BENEFICIÁRIO É O PROPRIO AGENTE CAUSADOR _________________________> ENRIQUECIMENTO ILICITO.

    BENEFICIÁRIO É UM TERCEIRO _________________________________________> LESÃO AO ERARIO.

     

  • Interessante... A banca propôs na alternativa D o arrependimento posterior. 

  • João enriquece ilicitamente nos termos do artigo 9°, IV.

    Os motoristas causam prajuízo ao erário nos termos do artigo 10, XIII.

  • Deixou de gastar a gasolina do seu próprio carro para gastar a gasolina e o próprio carro público, ou seja, usou dinheiro público, é enrequecimento ilícito.

  • GABARITO: E

    FONTE: Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. 2015.

     

    "É muito relevante enfatizar, seja qual for o ato de improbidade administrativa praticado, que a aplicação das sanções previstas na Lei 8.429/1992 (art. 21 ):

    a) independe da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público (em sentido econômico), salvo quanto à pena de ressarcimento; e
    b) independe da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo tribunal ou conselho de contas.

    A ressalva constante da parte final da letra "a" foi acrescentada pela Lei 12.120/2009, mas, por ser óbvia, já era há muito apontada de forma consensual pela doutrina. Com efeito, somente se pode cogitar de ressarcimento ao erário se algum dano ao patrimônio público econômico tiver decorrido do ato de improbidade".

  • Gabarito: "E"

     

     a) crime de responsabilidade, mas não por ato de improbidade administrativa, pois integra a estrutura do Legislativo municipal; 

    Errado. Aplicação do art. 1º da LIA:  "Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei."

     

     b) crime contra a administração pública, mas não por ato de improbidade administrativa, pois não houve efetivo prejuízo patrimonial ao erário;

    Errado. Nos termos do art. 1º da LIA (citado na alternativa "a").

     

     c) infração administrativo-disciplinar, mas não por ato de improbidade administrativa, pois não houve efetivo prejuízo patrimonial ao erário;

    Errado. Nos termos do art. 1º da LIA (citado na alternativa "a").

     

     d) ato de improbidade administrativa, exceto se, antes do recebimento da denúncia, João promover o integral ressarcimento ao erário;

    Errado. A improbidade administrativa ocorreu no momento em que usava o carro para levar seu filho à escola.

     

     e) ato de improbidade administrativa, independentemente da existência e do valor do dano ao erário, assim como também respondem os motoristas que concorreram para o ato ilícito. 

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos dos arts. 9º, IV e 3º da LIA:

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

       Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Não pode ser a D porque a açãi de improvidade não possui caráter criminal, não havendo se falar em denúncia. Então só sobra a alternativa E, embora questionável a responsabilização dos demais motoristas, o que dependeria de prova da conivência do ato ímprobo.
  • QUESTÃO JÁ MANJADA.

  • Bizú que vi aqui no QC, porém não me recordo quem colocou, enfim:

    #BIZÚÚ:

    Materiais/Equipamentos/Máquinas/Trabalho/Veículos:

    Se utilizar: Enriquecimento ilícito (se beneficiou);

    Se permitir: Lesão ao erário.

     

  • A questão indicada está relacionada com improbidade administrativa. 

    ATOS DE GERAM 
    ENRIQUECIMENTO
    ILÍCITO
    ATOS DE CAUSAM
    DANO AO ERÁRIO
    ATOS QUE ATENTAM
    CONTRA PRINCÍPIOS
    ADMINISTRATIVOS
    perda da função públicaperda da função públicaperda da função pública
    indisponibilidade e perda dos bens
    adquiridos ilicitamente
    indisponibilidade e perda dos 
    bens adquiridos ilicitamente
    ressarcimento do dano 
    (se houver)
    ressarcimento do danoressarcimento do dano
    (se houver)
    multa de até três vezes o
    que acresceu ilicitamente
    multa de até duas vezes
    o valor do dano causado
    multa de até 100 vezes a
    remuneração do servidor
    suspensão dos direitos
    políticos de 8 a 10 anos
    suspensão dos direitos
    políticos de 5 a 8 anos
    suspensão dos direitos
    políticos de 3 a 5 anos
    impossibilidade de contratar
    com o Poder Público
    nem de receber benefícios
    fiscais por 10 anos
    impossibilidade de 
    contratar com o Poder
    Público e de receber
    benefícios por 5 anos
    impossibilidade de contratar
    com o Poder 
    Público e de receber
    benefícios por 3 anos
    Fonte: Matheus Carvalho, 2015.

    • Lei de Improbidade Administrativa - Lei nº 8.429 de 1992;
    • Crimes Contra a Administração Pública - Código Penal 
    link: http://www.prce.mpf.mp.br/conteudo/nucleos/crimina...

    • Crimes de Responsabilidade - art. 37, §4º, CF/88;

    Segundo Di Pietro (2018) "o entendimento do STF é o de que tais crimes de responsabilidade têm natureza penal, não acompanhando a tese adotada pela doutrina de que trata de infrações político- administrativas".
    • STJ

    RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. PREJUÍZO AO ERÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. PONTO ESSENCIAL. MANIFESTAÇÃO OBRIGATÓRIA. I. O recurso especial merece ser conhecido por estarem devidamente prequestionados os dispositivos federais tidos por violados. II. No mérito, em que pese a oposição de embargos de declaração pelo Ministério Público Estadual, o Tribunal "a quo" não sanou a omissão existente, razão pela qual deve ser declarada a nulidade do acórdão ora impugnado. III. Conquanto não esteja o magistrado obrigado a enfrentar todos os questionamentos das partes, não pode se abster de se manifestar sobre questão relevante para o deslinde da controvérsia. Omissão caracterizada. Violação ao art. 535, inciso II, do CPC. IV. No mérito, a conduta do recorrido se reveste de natureza ímproba, porquanto a utilização de veículo oficial pelo agente público para o atendimento de interesses pessoais implicou o auferimento de vantagem ilícita, acarretando o emprego indevido de verbas públicas em prejuízo ao Erário. V. A lesão a princípios administrativos contidos no art. 11 da Lei nº 8.429 de 1992 não exige dolo ou culpa na conduta do agente, nem prova de lesão ao erário público.  Basta a simples ilicitude ou imoralidade administrativa para restar configurado o ato de improbidade. Precedentes do STJ. VI Afasta-se do enunciado da Súmula 07 a pretensão do recorrente em ver examinada a correta valoração da prova, como no caso dos autos, em que se almeja a manifestação do STJ quanto à aplicação das sanções do art. 12 da Lei nº 8.429/92, especialmente quando os fatos narrados revelam atos tipificados como de improbidade administrativa e os documentos colacionados apontam indícios de prova mais que suficiente para a condenação do recorrido pela prática de atos ímprobos, mas que foram suficiente para a condenação do recorrido pela prática de atos ímprobos, mas que foram erroneamente desqualificados pelo Tribunal a quo. VII. Parecer pelo conhecimento do recurso especial e, no mérito, pelo seu provimento (e-STJ fl.362).
    A) ERRADA, trata-se de ato de improbidade, nos termos do art. 9º, IV, XII, Lei nº 8.429 de 1992.
    B) ERRADA, trata-se de ato de improbidade, utilizar veículo oficial para fins particulares. Julgado STJ.
    C) ERRADA, trata-se de ato de improbidade,  Julgado STJ.
    D) ERRADA, improbidade administrativa - utilizar veículo oficial para fins particulares
    E) CERTA, com base no art. 3º e 9º, IV e XII, Lei nº 8.429 de 1992.
     Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 

    Gabarito: E

  • Questão deve ser anulada. Art 21, I, 8429/92. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, SALVO QUANTO À PENA DE RESSARCIMENTO.

    A modalidade de enriquecimento ilícito causa pena de ressarcimento, então no caso dessa questão depende sim da existência de dano ao erário

  • Enriquecimento Ilícito ->       SOMENTE DOLO / somente Ação

    Prejuízo ao erário ->           Dolo OU CULPA / Ação ou Omissão

    Atos que atentam contra os princípios =   SOMENTE DOLO / Ação ou Omissão

    ..................

    ·         Enriquecimento Ilícito:           PERCEBER/ ADQUIRIR/RECEBER/UTILIZAR/ ACEITAR   para MIM

    ·         PREJUÍZO   =  LESÃO:           PERMITIR/LIBERAR/FACILITAR/DOAR/CONCEDER   para os outros

    ..................

        Enriquecimento                                    Prejuízo ao              Lesão a

         Ilícito                                                     erário  (58)                       princípios  (35)

    Suspensão dos

    direitos Políticos          8 a 10 anos                       5 a 8 anos                   3 a 5 anos

    Multa civil                      3 x          2  x             100 x

    Proibição de         10 anos                             5 anos             3 anos

    contratar

    Guerra fiscal ISS 2%     5 a 8 anos                             Até   3  x o benefício ilegal

    MULTA:       São só  3, 2 e 100.

    EPA

    Enriquecimento ilícito =       3   x  o valor enriquecido

    Prejuízo ao erário =          2   x   o prejuízo causado

    Atentar contra os princípios =       100  x  a REMUNERAÇÃO 

  • uma dica na D - recebimento de denúncia é no juízo criminal. Mas ação de IA é proposta no juízo cível.

  • Mas quem disse que o motorista deve responder tbm? E se ele foi coagido?

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    =======================================================================

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

     

    =======================================================================

     

    ARTIGO 21. A aplicação das sanções previstas nesta Lei independe:

     

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;


ID
2626237
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 11.079/04 institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública.


De acordo com o mencionado diploma legal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

    LEI 11.079/04

     

     

    a) Art. 2° Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

     

    § 2° Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

     

     

    b) Art. 2°, § 4° É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

     

    I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais). (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017)

     

     

    c) Art. 2°, § 4° É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

     

    II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos.

     

     

    d) Art. 2° Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

     

    § 1° Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

     

     

    e) Art. 2°, § 4° É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

     

    III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

     

     

     

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  • Ademais, a lei 11.079/04 criou duas novas espécies de concessões de serviços públicos, designadas, pela própria lei, como Parceria Público-Privada. Tais parcerias se dividem em duas novas espécies de ajustes, quais sejam a concessão patrocinada e a concessão administrativa.

    A concessão patrocinada se configura como contrato de concessão de serviço público no qual, adicionalmente às tarifas pagas pelos usuários, o particular contratado recebe uma contraprestação pecuniária do poder público, como forma de complementar seus ganhos, mantendo a cobrança de tarifas módicas.

    Por sua vez, a concessão administrativa também é concessão de serviço público, na qual, por ser a Administração Pública a usuária, direta ou indireta, do serviço público prestado, ela fica responsável pelo pagamento das tarifas.

  • GABARITO "A" 

     

    As parcerias público-privadas são contratos que estabelecem vínculo obrigacional entre a Administração Pública e a iniciativa privada visando à implementação ou gestão, total ou parcial, de obras, serviços ou atividades de interesse público, em que o parceiro privado assume a responsabilidade pelo financiamento, investimento e exploração do serviço, observando, além dos princípios administrativos gerais, os princípios específicos desse tipo de parceria.

     

    Sendo vedada a celebração de contrato de parceria público-privada, cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), ficando também vedada a celebração de contrato de parceria público-privada, cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos.

     

    A definição legal das PPP’s esclarece que elas podem ser divididas em duas categorias: administrativa ou patrocinada. Ambas são descritas e diferenciadas na mesma  LEI No 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004. (Art. 2º, §1º e §2º).

     

    Traduzindo para um português mais acessível:

     

    A parceria público privada administrativa é aquela em que o pagamento ao setor privado, prestador do serviço, vem unicamente dos cofres públicos.

     

    Ou seja, na Concessão Administrativa  em função do contexto do serviço de interesse público a ser prestado pelo parceiro privado, não é possível ou conveniente a cobrança de tarifas dos usuários de tais serviços. Nesse caso, a remuneração do parceiro privado é integralmente proveniente de aportes regulares de recursos orçamentários do poder público com quem o parceiro privado tenha celebrado o contrato de concessão.

     

    Na parceria público-privada patrocinada, por outro lado, uma parte do pagamento vem dos recursos do governo, ao passo que outra parcela é originária do bolso dos usuários (ou seja, dos cidadãos que utilizarem o serviço). 

     

    Ou seja, na Concessão Patrocinada  as tarifas cobradas dos usuários não são satisfatórias para compensar os investimentos realizados pelo parceiro privado. Sendo assim, na concessão patrocinada, o poder público, em adição às tarifas cobradas dos usuários, complementa a remuneração do parceiro privado por meio de aportes regulares de recursos orçamentários (contraprestações do poder público). 

  • * GABARITO: "a";

    ---

    * DICA (Lei 11.079/2004, art. 2º, § 4º):

    --> para haver CONTRATO DE PPP = no MÍN. 10 milhões + no MÍN. 5 anos + no MÍN. 2 objetos.

    ---

    Bons estudos.

  • Bom sempre lembro assim:

    Concessão patrocinada é só lembro que precisa de um patrocinio para acontecer-> por exemplo uma linha de mêtro ( é contruido ou feito com dinheiro dos impostos mas precisa pagar uma tarifa para ser usado pelo usuário)

    Art. 2° § 1° Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei n° 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    ---- - - - - - - - - -- - -- -************************* ----- - - -- - - - - -- - -

    Concessão administrativa deve ser construido e mantdo com o dinheiro dos imposto sem ajuda de tarifa.-> por exemplo uma  presídio

    Art. 2°§ 2° Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

    #VemLogoPosse

     

  • Gab. A

     

    Concessão 

    -Contrato

    - Prazo determinado

    - Licitação concorrência

    - P.J OU Consórcio 

    - Obra + Serviço

    Permissão

    -Contrato ( adesão)

    - Prazo precário 

    - Licitação em qualquer modalidade

    - PF ou PJ

    - Apenas serviço

    Autorização

    - Ato adm (unilateral)

    - Prazo precário

    -  Sem licitação

    - Pessoa Física ou Pessoa Juridica

    - Apenas serviços

  • GABARITO: A

     

     

    a) a concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens; (CERTA)

     

     b) o contrato de parceria público-privada é destinado à prestação de serviços essenciais à população, e deve ter valor global de, no mínimo, um milhão de reais; (ERRADA. Art. 2º, § 4º É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:  I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 -dez milhões de reais. Lei 11.079/04)

     

     c) o contrato de parceria público-privada é destinado à prestação de serviços essenciais à população, e deve ter duração mínima de dois anos para prestação do serviço; (ERRADA. Art. 2º, § 4º, I – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 anos. Lei 11.079/04)

     

     d) a concessão patrocinada é aquela que envolve, adicionalmente à tarifa cobrada dos cidadãos, contraprestação pecuniária do parceiro privado ao parceiro público; (ERRADA. Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº. 8.987, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.)

     

     e) o contrato de parceria público-privada tem como objeto único o fornecimento de mão de obra, o fornecimento e a instalação de equipamentos ou a execução de obra pública. (ERRADA. Art. 2º, § 4º - É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada: III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública. Lei 11.079/04)

  • Pessoal, muito cuidado com as alterações que ocorreram recentemente - (dezembro de 2017) acerca da legislação que regulamenta os contratos de PPP regidos pela Lei 11.079/2014. Tivemos mudanças significativas com advento da Lei 13.529/2017, como por exemplo no que se refere ao valor mínimo do contrato, que diminuiu de R$ 20 milhões para R$ 10 milhões.

  • Quanto teu cérebro lê no automático e tu não percebe o erro bem no final da letra D....

  • GABARITO "A"

     

    Concessão administrativa: é o contrato de prestação de serviços em que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

     

    - Cláusulas do contrato: I – CLÁUSULAS ESSENCIAIS: a) os limites da garantia são os previstos no artigo 56 da lei 8666, até 5%, exceto, nos contratos de risco e de grande vulto e complexidade o valor vai até 10%; b) formas de garantia (artigo 8o., 11.079): é possível a vinculação de receita que vai entrar como garantia do contrato, seguro garantia, garantia prestada por organismo internacional, fundo especial, fundos ou empresas garantidoras.

     

    - Quanto ao valor: contrato não pode ser inferior a 10 milhões de reais;

     

    - Quanto ao prazo ou tempo: contrato não pode ser inferior a 05 anos e não poder ser superior a 35 anos; a regra de prorrogação é a mesma, ou seja, pode ser prorrogado até que ao final tenha o limite máximo de 35 anos;

     

    - Quanto ao objeto: não pode ser contrato só de obra, ou só de serviço, ou só de fornecimento. É preciso misturar pelo menos dois elementos, sob pena de tornar-se um contrato comum.

     

  • copy jazz, com alterações..

    a) a concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens; (CERTA)

     

     b) o contrato de parceria público-privada é destinado à prestação de serviços essenciais à população, e deve ter valor global de, no mínimo, um milhão de reais(ERRADA. vedado valor inferior a R$ 10.000.000,00 -dez milhões de reais)

     

     c) o contrato de parceria público-privada é destinado à prestação de serviços essenciais à população, e deve ter duração mínima de dois anos para prestação do serviço; (ERRADA. requisito==>seja inferior a 5 anos)

     

     d) a concessão patrocinada é aquela que envolve, adicionalmente à tarifa cobrada dos cidadãos, contraprestação pecuniária do parceiro privado ao parceiro público(ERRADA. .....do parceiro público ao parceiro privado.)

     

     e) o contrato de parceria público-privada tem como objeto único o fornecimento de mão de obra, o fornecimento e a instalação de equipamentos ou a execução de obra pública. (ERRADA. Art. 2º, § 4º - É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada: III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública..)

  • A questão está relacionada com os contratos da administração pública.

    • Contratos em espécie:

    Contratos propriamente ditos
    Lei nº 8.666/93, art. 6º
    a) contrato de prestação de serviço
    b) contrato de obra
    c) contrato de fornecimento 
    Contratos de concessãode uso de bem público
    - de serviço público:
    a) concessão comum de serviço a concessão comum de serviço precedida de obra pública (Lei nº 8.987/95);
    b) concessão especial - PPP, que pode ser patrocinada ou administrativa 
    (Lei nº 11.079/2004)
    - de serviço público precedida de obra pública (Lei nº 8.987/95, art. 2º)
    Contrato de permissão
    de serviço público
    Art. 2º e 40º, da Lei nº 8.987/95
    Contrato de gestão Art. 37, §8º, CF; Lei nº 9.649/98 e Lei nº 9.637/98
    Fonte: Fernanda Marinela, 2015.

    A) CERTA, a concessão administrativa é uma forma de concessão especial, introduzida pela Lei nº 11.079 de 2004. Segundo Marinela (2015) "trata-se igualmente de um contrato de concessão de serviços públicos, contudo a Administração é a própria usuária do serviço, seja de forma direta ou indireta, ainda que envolva a execução de obra ou de fornecimento e instalação de bens". 
    B) ERRADA, conforme exposto no art. 2, §4º, I, Lei nº 11.079 de 2004, "é vedada a celebração de contrato de parceria público-privada: I - cujo valor seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);
    C) ERRADA, é vedada a celebração de contrato de parceria-público, cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos, nos termos do art. 2, §4º, II, Lei nº 11.079 de 2004;
    D) ERRADA. Inicialmente, pode-se dizer que a concessão patrocinada - introduzida pela Lei nº 11.079/2004, é também denominada concessão especial ou parceria público-privada. "Trata-se de uma concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que versa a Lei nº 8.987/95 - concessão comum - quando envolver, adicionalmente, a tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado". 
    E) ERRADA, é vedada a celebração de parceria público-privada que tenha como objeto único o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública, nos termos do art. 2, §4º, III, Lei nº 11.079 de 2004. 
    Referência:
    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2015.
    Gabarito: A
  • A letra D é uma bela casca de banana. Só inverteu a ordem de quem paga, mas lendo rápido você marca e se ferra

  • Qual o objetivo de postar várias vezes a mesma resposta.??
  • Errei, não percebi que estava errado ao final da D:

    Art 2º, parágrafo 1: Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei 8.987/95, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do PARCEIRO PÚBLICO AO PARCEIRO PRIVADO.

  • a) CORRETA. Concessão administrativa é uma espécie de concessão de serviço público na qual a própria Administração Pública fica responsável pelo pagamento das tarifas, uma vez que ostenta a qualidade de usuária do serviço prestado de forma direta ou indireta, mesmo que envolva a execução de obras públicas ou o fornecimento de bens.

    b) ERRADA. Conforme exposto no art. 2º, §4º, I, Lei nº 11.079 de 2004:

    É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada: 

    I - cujo valor seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);

    c) ERRADA. É vedada a celebração de contrato de parceria-público, cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos, nos termos do art. 2º, §4º, II, Lei nº 11.079 de 2004.

    d) ERRADA. Pode-se dizer que a concessão patrocinada, introduzida pela Lei nº 11.079/2004, é também denominada concessão especial ou parceria público-privada. Trata-se de uma concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que versa a Lei nº 8.987/95 - concessão comum - quando envolver, adicionalmente, a tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    e) ERRADA. É vedada a celebração de parceria público-privada que tenha como objeto único o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública, nos termos do art. 2º, §4º, III, Lei nº 11.079 de 2004.

  • Gabarito: letra A

    Resumo PPP

    1. Vedada celebração de contrato cujo valor seja INFERIOR a 10 milhões.
    2. Período: deve ser superior a 5 anos e inferior a 35 anos, incluindo eventual prorrogação.
    3. Não pode ter como objeto único: fornecimento de mão de obra, fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.
    4. Concessão patrocinada: tarifa usuário + contraprestação do Poder Concedente do Concessionário.
    5. Concessão administrativa: contraprestações feitas pelo Parceiro Público ao Parceiro Privado.
    6. Risco do negócio: Repartição objetiva de riscos.
    7. Contratação da PPP: por licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo.
    8. Antes da celebração do contrato, deve ser instituída SPE (sociedade de propósito específico)

    Características da Sociedade de Propósito Específico (SPE)

    1. Tem data para acabar
    2. Criada por meio de contrato OU estatuto
    3. Vedada a Administração ser titular da maioria de capital votante.
    4. PODE assumir a forma de companhia de capital ABERTO.


ID
2626240
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Consoante dispõe o texto legal da Lei nº 8.666/93, suplementado pelos ensinamentos doutrinários e jurisprudenciais sobre a matéria, o fracionamento de licitação:

Alternativas
Comentários
  • Matheus Carvalho (2017) = Fracionamento da licitação: Configura fracionamento de licitação, a divisão do objeto, seja a contratação de obras ou serviços ou a aquisição de bens com a intenção de se utilizar modalidade licitatória mais simples em detrimento da mais rigorosa que seria obrigatória,
    aso a compra fosse feita de uma única vez. Em algumas situações, ainda mais graves, o fracionamento enseja a possibilidade de celebração do contrato com dispensa de licitação em razão do valor, nos moldes do art. 24, I e II, da Lei 8.666/93.
    Nesse sentido, a lei veda a utilização da modalidade convite para aquisição de parcelas de uma mesma obra ou serviço que possam ser realizados conjunta ou concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de tomada de preço ou, até mesmo, de concorrência. Logo, sempre que for possível, a contratação deve ser feita por inteiro e não por parcelas, para que se evite a utilização de modalidade mais simples. Em algumas situações, até mesmo por questões orçamentárias, a Administração Pública, ao longo do exercício financeiro, opta pela realização de várias licitações públicas para o mesmo objeto. Tal situação é admitida, sendo son1ente necessária a utilização da modalidade mais rigorosa para cada um destes procedimentos. Portanto, caso o Poder Público tenha a necessidade de adquirir 30 veículos, pode fazer a compra de cada um individualmente, desde que utilize a modalidade licitatória cabível para a aquisição de todos eles, analisados conjuntamente.

    Excepcionalmente, o texto da lei define que é possível o parcelamento e a utilizaçãode modalidade mais simples, sempre que se tratar de parcelas de natureza específica que devam ser executadas por pessoas diversas daquela que está executando a obra ou prestando o serviço principal.

    O fracionamento doloso, com a intenção de causar prejuízos ao erário configura inclusive crime tipificado na Lei de Licitações, sem prejuízo das sanções administrativas e cíveis cabíveis pelo mesmo fato. Vejamos.


    AÇAO PENAL EX-PREFEITA ATUAL CONSELHEIRA DE TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL. FESTA DE CARNAVAL. FRACIONAMENTO ILEGAL DE SERVIÇOS PARA AFASTAR A OBRIGATORIEDADE DE LICITAÇÁO. ARTIGO 89 DA Lei N. 8.66611993. ORDENAÇAO E EFETUAÇAO DE DESPESA EM DESCONFORMIDADE COM A LEI. PAGAMENTO REALIZADO PELA MUNICIPALIDADE ANTES
    DA ENTREGA DO SERVIÇO PELO PARTICULAR CONTRATADO. ARTIGO 1°, INCISO V, DO DECRETO-LEI N. 20111967 CIC OS ARTIGOS 62 E 63 DA LEI N. 4.320/1964. AUSÊNCLA. DE FATOS T!PJCOS. ELEMENTO SUBJETIVO. INSUFICIÊNCIA DO DOLO GENÉRICO. NECESSIDADE DO DOLO ESPECIFICO DE CAUSAR DANO AO ERÁRIO E DA CARACTERIZAçAO DO EFETIVO PREJUÍZO.

  • a) é possível, inclusive com utilização da modalidade mais simples de licitação para uma parcela, quando se tratar de parcelas de natureza específica que devem ser executadas por pessoas diversas daquela que está executando a obra ou prestando o serviço principal;

     

     b) é VEDADA, mediante a utilização da modalidade convite, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local, que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de tomada de preços; (é vedada a utilização da modalidade convite, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local)

     

     c) é VEDADA, mediante a utilização da modalidade tomada de preços, conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local, que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de concorrência; (é vedada a utilização da  modalidade tomada de preços, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local)

     d) é necessariamente ilegal, pois a lei veda que as obras, serviços e compras efetuadas pela Administração sejam divididas em parcelas, ainda que se comprove que a fragmentação é técnica e economicamente viável, procedendo-se à licitação fracionada; (É vedada, a utilização da modalidade convite ou tomada de preços).

    e) é necessariamente ilegal, pois a lei proíbe que haja divisão do objeto da licitação para a execução de obras e serviços e para as compras de bens, ainda que a cada etapa ou conjunto de etapas da obra, serviço ou compra, corresponda uma licitação distinta, preservada a modalidade pertinente para a execução do objeto em licitação. (É vedada, a utilização da modalidade convite ou tomada de preços).

     

    FRACIONAMENTO:  modalidade mais simples de licitação para uma parcela, quando se tratar de parcelas de natureza específic.

     FRACIONAMENTO VEDADA: CONVITE OU TOMADAS DE PREÇOS.

  • Gabarito letra a). Resumindo o entendimento: A regra é não utiliar o fracionamento do objeto para possibilitar a utilização de uma modalidade mais simples, isso para evitar fraudes e possíveis dispensas de licitação. Já pensou uma obra de 140.000 podendo ser fracionada em 10 vezes de 14.000 para fugir da obrigatoriedade de licitação, seria pior do que já está. Excepcionalmente a lei permite o fracionamento do objeto para utilização de modalidade mais simples (exceto convite) e deve ser atendido os seguintes requisitos: sempre que se tratar de parcelas de natureza específica que
    devam ser executadas por pessoas diversas daquela que está executando a obra ou  o principal serviço.

    Só para complementar, constitui crime tipificado na lei de licitação o fracionamento doloso do objeto:

    AÇAO PENAL EX-PREFEITA ATUAL CONSELHEIRA DE TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAL. FESTA DE CARNAVAL. FRACIONAMENTO ILEGAL DE SERVIÇOS PARA AFASTAR A OBRIGATORIEDADE DE LICITAÇÁO. ARTIGO 89 DA Lei N. 8.66611993. ORDENAÇAO E EFETUAÇAO DE DESPESA EM DESCONFORMIDADE COM A LEI. PAGAMENTO REALIZADO PELA MUNICIPALIDADE ANTES DA ENTREGA DO SERVIÇO PELO PARTICULAR CONTRATADO. ARTIGO 1°, INCISO V, DO DECRETO-LEI N. 20111967 CIC OS ARTIGOS 62 E 63 DA LEI N. 4.320/1964. AUSÊNCLA. DE FATOS T!PJCOS. ELEMENTO SUBJETIVO. INSUFICIÊNCIA DO DOLO GENÉRICO. NECESSIDADE DO DOLO ESPECIFICO DE
    CAUSAR DANO AO ERÁRIO E DA CARACTERIZAçAO DO EFETIVO PREJUÍZO.
    - Os crimes previstos nos artigos 89 da Lei n. 8.666/1993 (dispensa de licitação mediante, no caso concreto, fracionamento da contracação) e 1°, inciso V, do Decreto-lei n. 201/1967 (pagamento realizado antes da entrega do respectivo serviço pelo particular) exigem, para que sejam tipificados, a presença do dolo especifico de causar dano ao erário e da caracterizaçáo do efetivo prejuízo, Precedentes da Corte Especial e do Supremo Tribunal Federal. - Caso em que não estão caracterizados o dolo específico e o dano ao erário. Ação penal improcedente.
    APn 480/MG, AçAO PENAL 2006/0259090-0, j. 29/03/2012.
     

    Bons estudos

  • Fracionamento de despesa ocorre quando uma compra ou contratação de objetos da mesma similaridade é feita através de modalidade de licitação menos rigorosa que a correspondente à totalidade do valor do objeto, ou adoção irregular de despesa por pequeno valor.

    Ex.: Supondo que cada parcela de uma determinada obra, serviço ou compra equivalha à modalidade Tomada de Preços, mas somando todas as parcelas resultasse em Concorrência, a Administração poderia licitar separadamente cada parcela, contudo utilizando a modalidade referente ao valor global, no caso a Concorrência.

    EXCEÇÃO: Quando existirem parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço, será permitida a utilização de modalidade correspondente a tais parcelas, isoladamente. Art. 23, §5°, Lei 8.666/93.

    A alternativa "A" é exatamente a exceção!

    Fonte: http://www.viannaconsultores.com.br/fracionamento-de-despesa-em-licita%C3%A7%C3%A3o

  • TCU: ao dividir o objeto da licitação em parcela, nos casos técnica e economicamente viável, é vedado o fracionamento com fuga à modalidade pertinente.

    exemplo: obra de 3 milhões, caso a divida em três parcelas de 1 mil cada, dever-se-á respeitar a modalidade concorrência em cada uma das 3 parcelas.

  • Segundo o Manual de compras diretas do TCU:

     

    2. Hipóteses de dispensa de licitação

    a. Dispensa em razão do valor (incisos I e II)

    (...)

     

    Outro importante aspecto relacionado à dispensa por baixo valor é a caracterização de fracionamento de despesa, o que caracterizaria a dispensa indevida. O fracionamento ocorre quando são realizadas, no mesmo exercício, de mais de uma compra direta de objetos de mesma natureza que, apesar de individualmente inferiores a R$15.000,00 ou R$8.000,00 (conforme o caso), ultrapassem o limite quando somadas.

     

    Nesse caso, cabe à Administração identificar o critério que defina se dois objetos são distintos ou se pertencem à mesma natureza, caso em que, juntos, compartilhariam um único limite de dispensa pelo valor. A aplicação da regra no caso concreto é problemática tendo em vista a inexistência de um critério objetivo capaz de definir se objetos distintos guardariam semelhança a ponto de serem considerados como de “mesma natureza”, sendo difícil afirmar quando a realização de mais de uma dispensa seria considerado mero parcelamento, e quando configuraria fracionamento da despesa
    (o que seria uma dispensa indevida).

     

    De forma inversa, existe clara orientação do TCU a respeito das situações em que estaria configurado o fracionamento de despesa, em grande parte caracterizado pela falta de planejamento de suas aquisições, conforme se verifica no Acórdão n.º 1.084/2007 do Plenário, e em muitos outros.

     

    Acórdão n.º 1.084/2007 Plenário
    Realize o planejamento prévio dos gastos anuais, de modo a evitar o fracionamento de despesas de mesma natureza, observando que o valor limite para as modalidades licitatórias é cumulativo ao longo do exercício financeiro, a fim de não extrapolar os limites estabelecidos nos artigos 23, § 2°, e 24, inciso II, da Lei nº 8.666/1993. Adote a modalidade adequada de acordo com os arts. 23 e 24 da Lei nº 8.666/1993, c/c o art. 57, inciso II, da Lei nº 8.666/1993, de modo a evitar que a eventual prorrogação do contrato administrativo dela decorrente resulte em valor total superior ao permitido para a modalidade utilizada, tendo em vista a jurisprudência do Tribunal.

  • A questão indicada está relacionada com as licitações.

    Conforme exposto por Matheus Carvalho (2015) "configura-se fracionamento de licitação, a divisão do objeto, seja a contratação de obras ou serviços ou a aquisição de bens com a intenção de se utilizar a modalidade licitatória mais simples em detrimento da mais rigorosa que seria obrigatória, caso a compra fosse feita uma única vez. Em algumas situações, ainda mais grave, o fracionamento enseja a possibilidade de celebração do contrato com dispensa de licitação em razão do valor, nos moldes do art. 24, I e II, da Lei nº 8.666/93". 
    A Lei veda a utilização da modalidade convite para adquirir parcelas de uma mesma obra ou serviço que possam ser realizados conjunta ou concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de tomada de preço ou até mesmo, de concorrência. Assim, sempre que possível a contratação deve ser feita por inteiro e não por parcelas, para que se evite a utilização da modalidade mais simples. 
    Excepcionalmente o texto da lei diz que é possível o parcelamento e a utilização da modalidade mais simples, sempre que se tratar de parcelas de natureza específica que devam ser executadas por pessoas diversas daquela que está executando a obra ou prestando o serviço principal. 
    • O fracionamento doloso com o intuito de prejudicar o erário configura crime e encontra-se previsto na lei de licitações, art. 89. 

    - STF Fracionamento indevido:

    "A justificativa do TCM/PA é inadmissível, porque não encontra eco em qualquer disposição normativa; doutrinária; ou jurisdicional, já que o art. 23 da Lei de Licitações é claro ao vedar o fracionamento da licitação para o fim de classificá-la em outra modalidade, como nas situações dos autos aonde o fracionamento veio para mascarar a dispensa de licitação fraudulenta ou excluir a possibilidade de licitação, fato gravíssimo" (fl.786)
    (STF ARE 1122439 Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, julgado em 24/05/2018, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-107 DIVULG 29/05/2018 PUBLIC 30/05/2018)

    A) CERTA, configura-se fracionamento de licitação, a divisão do objeto, seja a contratação de obras ou serviços ou aquisição de bens com a intenção de se utilizar a modalidade licitatória mais simples em detrimento da mais rigorosa que seria obrigatória.

    B) ERRADA, a lei veda a utilização da modalidade convite para adquirir parcelas de uma mesma obra ou serviços, nos termos do art. 23, §5º, da Lei nº 8.666/93.

    C) ERRADA, a lei veda a utilização da modalidade tomada de preços para adquirir parcelas de uma mesma obra ou serviços, nos termos do art. 23, §5º, da Lei nº 8.666/93

    D) ERRADA, Sempre que possível a contratação deve ser feita por inteiro e não por parcelas. Contudo, a lei permite excepcionalmente o parcelamento e a utilização da modalidade mais simples. 

    E) ERRADA, com base no art. 23, §2º da Lei nº 8.666/93.


    Referência:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.

    STF

    Gabarito: A 

  • Vi uma questão aqui interessante: a administração comprou 60 mil reais de equipamentos de informática,no mesmo ano,dada a imprevisibilidade,precisou licitar de novo os mesmos equipamentos,mesmo preço e com o mesmo comprador,ela poderia se utilizar da modalidade convite para isso?Sim,pois o valor somado das compras não ultrapassa o valor do convite que é de 176 mil,para esse tipo de compra.Não configura violação a norma de licitação,embora tenha havido um fracionamento,nem se exige modalidade mais complexa do que essa.

  • Fracionamento de despesa ocorre quando uma compra ou contratação de objetos da mesma similaridade é feita através de modalidade de licitação menos rigorosa que a correspondente à totalidade do valor do objeto, ou adoção irregular de despesa por pequeno valor.

    Ex.: Supondo que cada parcela de uma determinada obra, serviço ou compra equivalha à modalidade Tomada de Preços, mas somando todas as parcelas resultasse em Concorrência, a Administração poderia licitar separadamente cada parcela, contudo utilizando a modalidade referente ao valor global, no caso a Concorrência.

    EXCEÇÃO: Quando existirem parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço, será permitida a utilização de modalidade correspondente a tais parcelas, isoladamente. Art. 23, §5°, Lei 8.666/93.

    A alternativa "A" é exatamente a exceção!

  • FRACIONAMENTO DE LICITAÇÃO

    Q45513

    A Assembleia Legislativa deseja renovar e expandir sua frota de veículos oficiais, de maneira que realizará a compra de 30 (trinta) novos carros. Por questão de limitação orçamentária, a Assembleia pretende realizar várias licitações para o mesmo objeto ao longo do exercício financeiro, adquirindo os veículos paulatinamente.

    De acordo com as normas de regência sobre licitações, o Poder Legislativo:

    pode promover o fracionamento de licitação pretendido, DESDE que utilize para cada uma das licitações isoladas a modalidade licitatória mais rigorosa, considerando a aquisição de todos os veículos conjuntamente;

  • é a exceção prevista no final do § 5º do art. 23 da LGL. "... exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço". É o caso do fracionamento "legal" permitido.

  • EXCEÇÃO: Quando existirem parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço, será permitida a utilização de modalidade correspondente a tais parcelas, isoladamente. Art. 23, §5°, Lei 8.666/93.


ID
2626243
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Município de Salvador deseja contratar prestigiado cantor consagrado pela crítica especializada e pela opinião pública, através de seu empresário exclusivo, para participar de show de réveillon.


No caso em tela, observadas as cautelas legais, a licitação é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    LEI 8.666/93

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

  • Gab: C

    Licitação Dispensada
    -Art. 17 -----Alienações (palavra chave)

    -Rol Taxativo

    - Proibido licitar 

    Licitação Dispensável

    - Art. 24

    - Rol Taxativo

    - Licitação facultativa

    Licitação Inexigível

    - Art. 25

    - Rol exemplificativo

    -Licitação impossível
    _________________________________________________________________________________________________________________
    Sobre a inexibilidade tem outros pontos que são bem importantes relembrar:

    1) O profissional pode ser de qualquer setor artístico e pode ser consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

    2) É vedada a inexibilidade para serviços de publicidade e divulgação, mesmo se prestado por profissional de notória especialização

    3) Os serviços técnicos especializados são definidos no Art. 13, abaixo transcrito

     

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico. 

    Se  os serviços de restauro forem compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade. (Ex: um Museu) a licitação é dispensável 

     

     

     

     

  • Inexigibilidade de licitação (art. 25): ocorre quando a licitação, se realizada não lograria êxito em razão de as situações enumeradas no art. 25 (rol exemplificativo) indicarem a inviabilidade de licitação (fornecedor exclusivo, profissional de notória especialização e profissional do setor artístico).

     

    Macete: Contratei o ARTISTA EXNOBE

     

    * Artista consagrado pela crítica,

    EX exclusivo representante comercial;

    NObE - Notória Especialização

  • 1. Inexigibilidade

    Ocorre quando não houver competição, podendo o Estado contratar diretamente.

    A lei n.8.666/1993 enumera três hipóteses exemplificativas de inexigibilidade:

    a. No caso de fornecedor exclusivo, vedada a preferência de marca. art. 25.

    b. Para a contratação de artistas consagrados pela crítica ou pelo público.

    c. Para contratação de serviços técnicos profissionais especializados de natureza singular vedado para publicidade e divulgação.

     

    MACETE: FAS

    - FORNECEDOR EXCLUSIVO.

    - ARTISTAS CONSAGRADOS.

    - SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS.

     

  • GABARITO:C


    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993


     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. [GABARITO]

     

    § 1o  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

     

    § 2o  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • Gabarito: "C" >>> inexigível, pois há inviabilidade de competição.

     

    Aplicação do art. 25, III da Lei 8.666: "É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública."

     

  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    III . para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     

     

    Vlw

  • GAB: C

    Hipotese de contratação direta ------> Dispensa : dispensada ou dispensável

                                                ------> Inexigível: quando for EXCLUSIVO, NATUREZA SINGULAR/ OU QUANDO A PESSOA TIVER NOTÓRIO ESPECIALIZAÇÃO(ex: Congresso Nacional foi projetada por Oscar Niemeyer) ou SETOR ARTISTICO(ex: Show do Gusttavo Lima em Goiânia/GO em uma praça pública)

    ATENÇÃO: PÚBLICIDADE E PROPAGANDA É IMPRESCINDÍVEL A LICITAÇÃO​

  • A questão indicada está relacionada com as licitações.

    A dispensa e a inexigibilidade da licitação são situações que a administração pode contratar sem licitação - contratação direta. 
    As hipóteses estão previstas na Lei nº 8.666/93 - art. 17 e 24 - dispensa e 25 - inexigibilidade. Deve haver uma justificação embasando fundamentalmente a dispensa e a inexigibilidade e, depois disso, é enviado para ratificação pela autoridade do órgão. 

    Inexigibilidade - art. 25Dispensa - art. 17 e 24
    Sempre que a competição for impossível, licitação será inexigível.
    As hipóteses dispostas na lei não são taxativas, mas meramente exemplificativas. 
    A licitação será inexigível quando for inviável a realização de competição entre interessados. 
    A) Pressuposto lógico: pluralidade de bens e de fornecedores do bem ou de serviço;
    B) Pressuposto jurídico: interesse público. A licitação é um meio para atingir o interesse público.
    C) Pressuposto fático: desnecessidade de contratação específica. Nos casos, em que há necessidade de contratação específica, a licitação será inexigível.

    É VEDADA inexigibilidade de licitação para serviços de divulgação e serviços de publicidade.
    Nas situações de dispensa, é plenamente possível competir, mas a lei diz que é dispensada a licitação.

    Somente a lei pode trazer as hipóteses de dispensa.

    Não pode haver definição de novas hipóteses por atos administrativos específicos ou decretos.

    Art. 17 - rol de licitação dispensada
    Art. 24 - rol de licitação dispensável
    Fonte: Matheus Carvalho, 2015.

    1. Inexigibilidade:

    Para Fernanda Marinela (2015), a inexigibilidade de licitação decorre da inviabilidade de competição, o que decorre da ausência de pressupostos que justificam a sua realização. 

    • Pressupostos para a realização da licitação:

    - Lógico: este pressuposto exige a pluralidade de objetos e de ofertantes, pois, caso contrário, a competição não terá qualquer sentido e a licitação será inviável. Ocorrerá essa hipótese quando o objeto ou serviço for singular e, ainda, quando se tratar de produtor ou fornecedor exclusivo. 
    - Jurídico: a licitação tem que ser um meio apto para a Administração perseguir o interesse público. Se o procedimento colocar em risco esse interesse, ele será inviável, uma vez que a licitação não pode prejudicar o que deve proteger. A licitação não é um fim em si mesma, mas um meio, um instrumento para a proteção do interesse coletivo. 
    - Fático: exige a presença de interessados no objeto da licitação. A inexistência de interessados para disputá-la, nos casos em que tal interesse não seja atrativo para o mercado, impede a realização da licitação. 
    • Não é possível a licitação se o bem é singular. Também não se licitam coisas desiguais. Além da pluralidade, os bens existentes devem ser homogêneos, intercambiáveis e equivalentes. 

    • Bem singular = possui individualidade
    - em sentido absoluto: só há um exemplar, exemplo: só há uma indústria automobilística que fabrica um único carro de modelo extravagante para uma Feira de Automóveis;
    - em razão do evento externo: é o bem que apesar de não ser o único exemplar, agrega-se à significação particular excepcional. Ex: espada utilizada em acontecimento histórico;
    - em razão da natureza íntima do objeto: consiste no bem que se substancia em uma realização artística, técnica ou científica, caracterizada pelo estilo ou cunho pessoal de seu autor, como um livro, uma tela ou uma escultura. 
    • Serviços singulares: não se revestem de características análogas;
    São identificados sempre que o trabalho a ser produzido se defina pela marca pessoal, expressa em características científicas, técnicas ou artísticas importantes. 
    Conforme exposto por Marinela (2015) "nem toda singularidade no serviço autoriza a contratação direta sem o devido procedimento licitatório. Para caracterizar a inviabilidade é preciso que:"
    "a) o serviço esteja arrolado no rol do art. 13, da Lei nº 8.666/93, tratando-se de: I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos; II - pareceres, perícias e avaliações em geral; III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;  IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas; VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico;  
    b) se trate de serviço singular, cuja singularidade seja relevante, indispensável para a Administração;
    c) o contratado tenha notória especialização, ou seja, que o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de seu desempenho anterior, estudos, (...) art.25, §1º, da Lei nº 8.666/93".
    ATENÇÃO!!
    • Hipóteses legais inexigibilidade: 

    - para aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo;
    - para a contratação de serviços de natureza singular;

    - para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por intermédio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública;

    A) ERRADA, a situação narrada na questão não se encontra no rol do art. 24, Lei nº 8.666/93.

    B) ERRADA, a situação narrada na questão não se encontra no rol do art. 17, Lei nº 8.666/93.

    C) CERTA, com base no art. 25, III, Lei nº 8.666/93.

    D) ERRADA, em se tratando de contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por intermédio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública, é inexigível a licitação, nos termos do art. 25, III, Lei nº 8.666/93
    E) ERRADA, é inexigível a licitação nos termos do art. 25, III, Lei nº 8.666/93


    Referências:

    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2015.

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    Gabarito: C

  • O Município de Salvador deseja contratar prestigiado cantor consagrado pela crítica especializada e pela opinião pública, através de seu empresário exclusivo, para participar de show de réveillon.


    No caso em tela, observadas as cautelas legais, a licitação é: 


    C) inexigível, pois há inviabilidade de competição;

    CERTA. Aqui é um caso clássico de inexigibilidade de licitação.


    @juniortelesoficial

  • Letra c.

    Vejamos o que nos informa o art. 25 da Lei n. 8.666/1993:

    Art. 25. III – para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • GABARITO C

    BIZU :

    LICITAÇÃO DISPENSADA: referente a alienação de bens.

    LICITAÇÃO INEXIGÍVEL: aquisição de materiais exclusivos fornecidos por representante exclusivo; serviços técnicos de natureza singular; profissional consagrado pela crítica (no esquecimento, lembra que é a licitação onde é inviável competição).

    LICITAÇÃO DISPENSÁVEL: demais casos.

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    § 1  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    § 2  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • GABARITO: LETRA C

    Artista consagrado - inexigível a licitação


ID
2626246
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.666/93, dentre as modalidades de licitação definidas em razão do valor do contrato, destaca-se a tomada de preços, que é aquela entre:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

    Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

     

     

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" + "número mínimo de 3".

     

     

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

     

     

    Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

     

    * Destaco um princípio aplicado à concorrência que está sendo cobrado nas provas: a concorrência tem como um de seus requisitos o princípio da universalidade, que é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público.

     

    Fontes:

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352

     

    https://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/27814/modalidades-da-licitacao

     

     

    Leilão = Apenas para Venda + quaisquer interessados + oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (maior lance ou oferta).

     

     

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico + "prêmio" + antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns + será adotado o critério de menor preço.

     

     

     

     

    Antecedência mínima                  X                                           Modalidade de licitação

     

     

            45 dias                                                  Concorrência (quando o contrato a ser celebrado for no regime de empreitada integral                                                                        ou quando licitação for do tipo “melhor técnica” ou “técnica e preço” + Concurso

     

     

            30 dias                                                   Concorrência (demais casos) + Tomada de preços (quando a licitação for do tipo                                                                               “melhor técnica” ou “técnica e preço”)

     

     

            15 dias                                                   Tomada de preços (demais casos) + Leilão 

     

     

            5 dias úteis                                            Convite

     

     

            8 dias úteis                                            Pregão (LEI 10.520/2002)

     

     

    Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/05/05231959/Lei-8666-93-atualizada-e-esquematizada_nova1.pdf

     

    * RESUMO SOBRE ESSE ASSUNTO ESTÁ NA PÁGINA 32 (ÓTIMA APOSTILA PARA CONCURSOS).

     

     

     

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  • LETRA B CORRETA 

    LEI 8.666

    ART 22 § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

  • Prévia => Tomada de Preços

    Preliminar => Concorrência

  • a) interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa; (Convite)

     

     b) interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação; (Tomada de preços)

     

     c) quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial; (Concurso)

     

     d)  quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto; (Concorrência)

     

     e) quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis. (Leilão)

     

    PRAZOS MINÍMO PARA O RECEBIMENTOS DAS PROPOSTAS:

     

    - 5 DIAS PARA CONVITE;

    - 8 DIAS PARA PREGÃO;

    - 15 DIAS PARA TOMADA DE PREÇOS OU LEILÃO;

    - 30 DIAS PARA CONCORRÊNCIA;

    - 45 DIAS PARA  CONCURSO;

    - 45 DIAS PARA MELHOR TÉCNICA OU MELHOR PREÇO;

     

     

  • a) Convite;

    b) TOMADA DE PREÇOS (GABARITO)

    c) Concurso;

    d) Concorrência;

    e) Leilão.

  • GABARITO:B

     

    Modalidades da Licitação

     

    As modalidades da licitação são a concorrência, tomada de preços, convite, concurso, leilão.

     

    Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. [GABARITO]

     

    Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

    Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial.

     

    Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 

     

    Na hipótese da modalidade convite, existindo na praça mais de 3(três) possíveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações.  

     

    Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de 3(três) licitantes, essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite.

     

    É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

  • Gabarito: "B"

     

    a) interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa;

    Errado. Trata-se da modalidade de convite, nos termos do art. 22, §3º da Lei 8.666: "Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramos pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência mínima de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas."

     

    b) interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação;

    Correto e, portanto, gabarito da questão, nos termos do art. 22, §2º, da Lei 8.666: "Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação."

     

     c) quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial;

    Errado. Trata-se da modalidade concurso, nos termos do art. 22, §4º da Lei 8.666: "Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias."

     

     d) quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto;

    Errado. Tem-se aqui, a concorrência, conforme art. 22, §1º da Lei 8.666: "Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial da habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto."

     

     e) quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis.

    Errado. Trata-se de leilão, nos termos do art. 22, §5º, da Lei 8.666: "Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bem inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação."

  • direto para os comentários da Malu!

  • A questão indicada está relacionada com as modalidades licitatórias.

    • Modalidades Licitatórias:

    Concorrência
    Tomada de Preço                            definidas em razão do valor do contrato
    Convite 

    Concurso
    Leilão                                             definidas em razão do objeto a ser contratado. 
    Pregão ( Lei nº 10.520)

    1. Tomada de Preço:

    Segundo Fernanda Marinela (2015) "a modalidade licitatória tomada de preços é exigida para os contratos de valores médios, aqueles que ficam acima do limite do convite e abaixo do limite da concorrência. Portanto, para obra e serviços de engenharia, os valores devem ser superiores a R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), chegando até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) e, para, outros bens e serviços, que não os de engenharia, valores superiores a R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais)".
    Nessa modalidade a participação se restringe - art. 22, §2º, da Lei nº 8.666/93:
    - às pessoas previamente cadastradas, organizadas em função dos ramos de atividade e de potencialidades dos eventuais proponentes;
    - aos que atenderem a todas as condições exigidas para o cadastramento até o terceiro dia anterior à data fixada para abertura das propostas. Nesse caso, para que o licitante demonstre que preenche os requisitos, deverá apresentar o pedido de cadastramento - requerimento - com a documentação. 
    - O cadastro tem duração de um ano, quando então deverá ser renovada a apresentação de documentos. 
    - Em virtude da restrição de mercado somente admite o ingresso de licitantes cadastrados.
    - Intervalo mínimo da tomada de preços:
    técnica ou técnica e preço - 30 dias
    demais casos - 15 dias
    A) ERRADA, somente admite o ingresso de licitantes cadastrados
    B) CERTA, com base no art. 22, §2º, da Lei nº 8.666/93.
    C) ERRADA, foi descrita a modalidade concurso, que se encontra disciplinada no art. 22, §4º, da Lei nº 8.666/93.
    D) ERRADA, foi descrita a modalidade concorrência, que se encontra disciplinada no art. 22, §1º, da Lei nº 8.666/93.
    E) ERRADA,  foi descrita a modalidade leilão, que se encontra disciplinada no art. 22, §5º, da Lei nº 8.666/93. 
    Referências:
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 
    Gabarito: B

  • LETRA B

     

     

    tomaDa de preÇo --> Devidamente Cadastrado;

     

     

    Macete bom que faz acertar a questão rapido!!!

     

  • Comentário:

    Repare que a questão pediu a alternativa que se refere à tomada de preços.

    A tomada de preços é possível para contratos de valores médios, ou seja, aqueles acima do limite do convite e abaixo do limite da concorrência. Logo, nesta modalidade, a participação de licitantes é mais restrita e o procedimento mais simples. Como regra, podem participar da tomada de preços apenas os licitantes inscritos em cadastro público. No entanto, também são admitidos os interessados que atendam às condições do cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas. Ressalte-se que o cadastro funciona como uma habilitação prévia feita pelas empresas, no órgão público. No momento da realização do cadastro, a empresa deverá apresentar toda a documentação necessária à sua habilitação. O cadastro tem duração de 1 (um) ano, quando então deverá ser renovada a apresentação dos documentos.

    Assim, percebemos que a única alternativa que está em consonância com a explicação acima é aquela descrita na letra B. Ademais, vamos indicar qual modalidade licitatória se refere cada alternativa.

    a) ERRADA. Aqui está se referindo ao convite e não à tomada de preços.

    b) CORRETA. Descreve com exatidão a tomada de preços, conforme explanação acima.

    c) ERRADA. Aqui está se referindo ao concurso e não à tomada de preços.

    d) ERRADA. Aqui está se referindo ao concurso e não à tomada de preços.

    e) ERRADA. Aqui está se referindo ao pregão e não à tomada de preços.

    Gabarito: alternativa “b”

  • interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação


ID
2626249
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Câmara Municipal de Salvador contratou determinada sociedade empresária, após regular procedimento licitatório, para executar serviços de reforma no edifício da Casa Legislativa. Ocorre que, no curso da execução do contrato, a Câmara, unilateralmente, resolveu ampliar a reforma, ocasionando a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo quantitativo de seu objeto.


De acordo com a Lei nº 8.666/93, no caso em tela, o particular contratado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    LEI 8.666/93

     

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; [alteração qualitativa

     

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; [alteração quantitativa

     

    § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas OBRAS, SERVIÇOS ou COMPRAS, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de REFORMA DE EDIFÍCIO ou de EQUIPAMENTO, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.  Observe que o limite é 25% para + ou – e o de 50% é somente para mais. Ou seja: pode diminuir somente até 25% neste último caso!

  • Gabarito letra a).

     

    LEI 8.666/93

     

     

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    I - unilateralmente pela Administração:

     

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

     

    II - por acordo das partes:

     

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômicofinanceiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

     

    * Art. 65, § 1° O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.

     

    ** Art. 65, § 2° Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo:

     

    II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes.

     

    *** ESQUEMATIZANDO:

     

    1) REGRA = + 25% E - 25%;

     

    2) EXCEÇÃO (CASO DE REFORMA) = + 50% E - 25%;

     

    NOS CASOS "1" E "2", A ALTERAÇÃO É UNILATERAL E A CONTRATADA DEVE OBEDECER AOS ACRÉSCIMOS E ÀS SUPRESSÕES.

     

    3) ACORDO ENTRE AS PARTES = PODERÁ SER SUPERIOR A 25 % APENAS PARA AS SUPRESSÕES.

     

     

    **** Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/05/05231959/Lei-8666-93-atualizada-e-esquematizada_nova1.pdf

     

     

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

     


    a) Gabarito.

     

     

    b) Essa assertiva está errada, pois o limite é de até 50%.

     

     

    c) Essa assertiva está errada, pois o limite é de até 50%.

     

     

    d) Essa assertiva está errada, pois não precisa do acordo entre as partes e o limite é de até 50%.

     

     

    e) Essa assertiva está errada, pois não precisa do acordo entre as partes e o limite é de até 50%.

     

     

    * DICA: RESOLVER A Q855142.

     

     

     

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  • GABARITO LETRA A

                                                            -Modificação do projeto ou de especificações. (ALTERAÇÃO QUALITATIVA)

    ALTERAÇÃO UNILATERAL  =>         

                                                            - Acréscimo OU diminuição quantitativa de seu objeto. (ALTERAÇÃO QUANTITATIVA)

                                                                ** Acréscimo + Supressões (diminuição) = até 25% do valor inicial atualizado.

                                                                ** Reforma de edifícios ou equipamentos = até 50% - NÃO SE APLICA DIMINUIÇÃO - Neste caso só com acordo 

     

     

    Bons estudos!!

  • REGRA = + 25% E - 25%

    EXCEÇÃO = (REFORMA EDIFÍCIO OU EQUIPAMENTO) = + 50% E - 25%

  • ..., para executar serviços de reforma no edifício da Casa Legislativa.

     

    a) fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos que se fizerem nas obras, até o limite de 50% (cinquenta por cento); No caso de REFORMA: até 50% para acréscimo. CORRETO 

     

     b) fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos que se fizerem nas obras, até o limite de 25% (vinte e cinco por cento); caso de REFORMA: até 50% para acréscimo. ERRADO

     

     c) fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos que se fizerem nas obras, até o limite de 100% (cem por cento); 

    caso de REFORMA: até 50% para acréscimo. ERRADO

     

     d) decide, por acordo entre as partes (SUPREMACIA - UNILATERAL), se concorda com a alteração, que pode ser feita mediante termo aditivo ao contrato principal sem nova licitação, até o limite de 25% (vinte e cinco por cento); caso de REFORMA: até 50% para acréscimo. ERRADO

     

    e) decide, por acordo entre as partes (SUPREMACIA - UNILATERAL), que pode ser feita mediante termo aditivo ao contrato principal sem nova licitação, até o limite de 100% (cem por cento)caso de REFORMA: até 50% para acréscimo. ERRADO

     

    - Por motivo de interesse público, será possível a alteração unilateral da quantidade ou qualidade do objeto, nos seguintes limites:

     

    1.  Regra geral: até 25% para acréscimos ou supressões.

     

    2. No caso de reforma: até 50% para acréscimo.

  • Adilio, excelentes comentários, mas falta o dispositivo legal, pra ajudar! kkk

  • GABARITO:A
     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Da Alteração dos Contratos

     

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    I - unilateralmente pela Administração:

     

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

     

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; [GABARITO]

     

    II - por acordo das partes:

     

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

     

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

     

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

     

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.                   

     

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos. [GABARITO]

  • A banca ainda tentou confundir o candidato se referindo à reforma do edifício como "obra" nas alternativas.

    - Obras, serviços e compras: acréscimos ou supressões de até 25%;

    - Reforma de edifício ou de equipamento: acréscimo de até 50%;

    - Contratado fica obrigado a aceitar nas mesmas condições contratuais o acréscimo ou supressão, não podendo exceder os limites percentuais (exceção: pode ser feita supressão resultante de acordo entre os contratantes).

     

    Art. 65, §§ 1º, 2º. Lei 8.666/93.

  • nossa os comentarios desse andre aguiar sao insuportaveis!! sao todos IMENSOS, NADA objetivos, e ficam poluindo os comentários mais uteis!! tomam tempo e causam stress, PQP

  • O contratado fica OBRIGADO a aceitar
    25% para Serviços e Compras
    50% para obras

  • Gabarito: "A" >>> fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos que se fizerem nas obras, até o limite de 50% (cinquenta por cento);

     

    O enunciado é claro ao expor que: "A Câmara Municipal de Salvador contratou determinada sociedade empresária, (...) para executar serviços de reforma no edifício da Casa Legislativa. (...). Desta forma, há aplicação do art. 65, §1º da Lei 8.666: "O contratante fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos."

     

  • ART. 65.

    § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas OBRAS, SERVIÇOS ou COMPRAS, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de REFORMA DE EDIFÍCIO ou de EQUIPAMENTO, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimo

     

    GABARITO LETRA A

  • A questão está relacionada com a Lei nº 8.666/93.

    Primeiramente, segundo Matheus Carvalho (2015) o contrato administrativo possui garantias, as  chamadas cláusulas exorbitantes, que são assim designadas pelo fato de exorbitarem o direito privado e apenas são aceitas em razão da supremacia do interesse público.
    As cláusulas exorbitantes são implícitas em todos os contratos administrativos e não dependem de previsão expressa no contrato. Assim, não são cláusulas necessárias, pois as garantias do Poder Público decorrem diretamente da lei. As cláusulas exorbitantes encontram-se previstas no art. 58, da Lei nº 8.666/93, quais sejam, a alteração unilateral do contrato, a rescisão unilateral do contrato, a fiscalização da execução do contrato, a ocupação temporária dos bens e o poder de aplicação de penalidades.
    Em se tratando da alteração unilateral do contrato, pode-se dizer, conforme exposto por Matheus Carvalho (2015) que o Estado pode modificar a avença independentemente do consentimento da outra parte, com o intuito de adequar as disposições contratuais ao interesse público. 
    • Destaca-se que a lei estipula ser possível a alteração tanto no que tange ao projeto, quanto no que diz respeito ao valor do contrato. Contudo, a Administração NÃO pode alterar o OBJETO do contrato, porque seria burla à licitação.
    "A alteração quantitativa tem limites previstos na lei, que prevê que o particular deve aceitar as modificações feitas unilateralmente pela Administração Pública em até 25%, do valor original do contrato, para acréscimos ou supressões". 
    • Exceção:
    "Se o acréscimo for de forma de equipamentos ou de edifícios, a alteração para ACRÉSCIMO pode chegar a 50% do valor original do contrato. As supressões contratuais continuam respeitando o limite de 25%". 
    "Havendo acordo entre as partes (alteração bilateral), o objeto do contrato poderá ser REDUZIDO além do limite do 50%". 

    Válido destacar ainda, que independentemente do motivo que enseje a alteração contratual, esta alteração encontra uma barreira que não poderá ser ultrapassada pelo Estado - o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. Dessa forma, o particular tem a garantia de que, haja o que houver, será mantida pelo ente estatal a margem de lucro contratada.
    TCU

    "Boletim de Jurisprudência 39/2014
    Acórdão 1391/2014 Plenário (Representação, Relatora Ministra Ana Arraes)

    Indexação:
    Licitação. Registro de Preços. Serviços contínuos.

    Enunciado:
    Aplicam-se aos contratos decorrentes de ata de registros de preços os limites de alterações contratuais previstos no art. 65 da Lei nº 8.666/93, de forma que não há possibilidade de utilização deste sistema para viabilizar alterações ilimitadas de quantitativo de serviço constante no contrato celebrado com base na respectiva ata. 

    Referência:
    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, no seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração: a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; II - por acordo das partes: a) quando conveniente a substituição da garantia de execução; b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários; c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstancias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço; d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio-econômico financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual. (Redação dada pela Lei nº 8.883 de 1994) §1º O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25 % (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50 % (cinquenta por cento) para os seus acréscimos. §2º Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior (...)."
    A) CERTA, com base no art. 65, § 1º, da Lei nº 8.666/93

    B) ERRADA, limite de 50%  e não de 25% conforme indicado na questão - art. 65, §1º, da Lei nº 8.666/93

    C) ERRADA, limite de 50% e não de 100% conforme indicado na questão - art. 65, §1º, da Lei nº 8.666/93

    D) ERRADA, a hipótese da alternativa não se encontra no art. 65, da Lei nº 8.666/93.

    E) ERRADA, a hipótese da alternativa não se encontra no art. 65, da Lei nº 8.666/93. 

    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.

    TCU

    Gabarito: A 

  • Malu parabens pelos comentarios sao otimos leio todos que voce comentar.

     

  • André, creio que no caso de reformas não há supressão de 25%, mas, apenas, acréscimo de 50%, senão vejamos:

     Art. 65, § 1° O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.

  • Contratado tem que aceitar nas OBRAS, SERVIÇOS ou COMPRAS supressão ou aumento de até 25% . Já nas Reformas de edifício ou equipamento tem que aceitar aumento de até 50%.

  • a) correto. Os contratos administrativos podem ser alterados unilateralmente pela Administração (inciso I, art. 65) ou por acordo das partes. Na primeira situação, ocorre uma das prerrogativas ou cláusulas exorbitantes. Em todos os casos, ademais, deve existir justificativa para a alteração. No caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, que é situação do enunciado, o limite é de até 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos (§ 1º, art. 65) – CORRETA;

    b) e c) essas previsões não se aplicam para a reforma de edifício ou de equipamento que, como já foi visto, aborda o limite de até 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos (§ 1º, art. 65). Portanto, não se enquadram no contexto da questão – ERRADAS;

    d) e e) a alteração quantitativa, dentro dos limites previstos na Lei de Licitações, ocorre de forma unilateral. Logo, não precisa de acordo das partes – ERRADAS.

    Gabarito: alternativa A.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • Comentário:

    Em se tratando da alteração unilateral do contrato, pode-se dizer que a Administração Pública pode modificar a avença independentemente do consentimento da outra parte, com o intuito de adequar as disposições contratuais ao interesse público. A lei estipula ser possível a alteração tanto no que tange ao projeto quanto no que diz respeito ao valor do contrato. Contudo, a Administração não pode alterar o objeto do contrato, vez que seria burla à licitação.

    Assim, a alteração quantitativa tem limites previstos na lei, a qual prevê que o particular deve aceitar as modificações feitas unilateralmente pela Administração Pública em até 25% do valor original do contrato, para acréscimos ou supressões.

    Se o acréscimo for em contrato cujo objeto seja a reforma de equipamentos ou de edifícios, a alteração para acréscimo pode chegar a 50% do valor original do contrato. As supressões contratuais, nesse caso, continuam respeitando o limite de 25%. Ademais, havendo acordo entre as partes (alteração bilateral), o objeto do contrato poderá ser reduzido além do limite do 50%.

    Diante desta explicação, vamos comentar cada alternativa.

    a) CORRETA. A assertiva está em consonância com o art. 65, §1º, da lei 8.666. Vejamos:

    Art. 65, §1º O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.

    b) ERRADA. O limite é de 50% e não de 25% conforme indicado na assertiva.

    c) ERRADA. O limite é de 50% e não de 100% conforme indicado na assertiva.

    d) ERRADA. Essa hipótese não possui previsão no art. 65, da Lei nº 8.666/93.

    e) ERRADA. Essa hipótese possui previsão no art. 65, da Lei nº 8.666/93.

    Gabarito: alternativa “a”


ID
2626252
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Regime Diferenciado de Contratações Públicas – RDC, regido pela Lei nº 12.462/11 e posteriores alterações, tem por objetivo, dentre outros, ampliar a eficiência nas contratações públicas e a competitividade entre os licitantes.


De acordo com o texto legal, o RDC:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1o  É instituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização:

    I - dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, constantes da Carteira de Projetos Olímpicos a ser definida pela Autoridade Pública Olímpica (APO); e

    II - da Copa das Confederações da Federação Internacional de Futebol Associação - Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014, definidos pelo Grupo Executivo - Gecopa 2014 do Comitê Gestor instituído para definir, aprovar e supervisionar as ações previstas no Plano Estratégico das Ações do Governo Brasileiro para a realização da Copa do Mundo Fifa 2014 - CGCOPA 2014, restringindo-se, no caso de obras públicas, às constantes da matriz de responsabilidades celebrada entre a União, Estados, Distrito Federal e Municípios;

    III - de obras de infraestrutura e de contratação de serviços para os aeroportos das capitais dos Estados da Federação distantes até 350 km (trezentos e cinquenta quilômetros) das cidades sedes dos mundiais referidos nos incisos I e II.

    IV - das ações integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)            (Incluído pela Lei nº 12.688, de 2012)

    V - das obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.

    VI - das obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e reforma e administração de estabelecimentos penais e de unidades de atendimento socioeducativo;          (Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015)

    VII - das ações no âmbito da segurança pública;           (Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015)

    VIII - das obras e serviços de engenharia, relacionadas a melhorias na mobilidade urbana ou ampliação de infraestrutura logística; e          (Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015)

    IX - dos contratos a que se refere o art. 47-A.            (Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015)

     X - das ações em órgãos e entidades dedicados à ciência, à tecnologia e à inovação

  • Letra A) é aplicável às licitações e contratos necessários à realização de obras e serviços de engenharia, relacionados a melhorias na mobilidade urbana ou ampliação de infraestrutura logística; CERTA.

    Lei 12.462/2011, Art. 1º, VIIIÉ instituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização:[...] VIII - das obras e serviços de engenharia, relacionadas a melhorias na mobilidade urbana ou ampliação de infraestrutura logística;

     

    Letra B) é utilizado para aquisição de bens e serviços comuns, que são aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado; ERRADA.

    Diz respeito ao Pregão e não ao RDC.

    Lei .10.520/2002, Art. 1ºPara aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei. Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

     

    Letra C) Pressupõe a aplicação geral das normas previstas na Lei nº 8.666/93, que serão suplementadas, nas hipóteses omissas da lei geral de licitação, pela legislação especial que trata do regime diferenciado de contratações públicas; ERRADA

    As normas da Lei 8.666/93 só são aplicáveis ao RDC nos casos expressamente previstos na Lei do RDC (L. 12.462/2011). Portanto, não se trata de aplicação subisidária ou suplementar.

    Lei 12.462/2011, Art. 1º, § 2o.  A opção pelo RDC deverá constar de forma expressa do instrumento convocatório e resultará no afastamento das normas contidas na Lei no8.666, de 21 de junho de 1993, exceto nos casos expressamente previstos nesta Lei.

     

    Letra D) e E) ERRADAS.

    Não há previsão de tais limites na Lei do RDC.

  • GABARITO A

     

    "Art. 1o É instituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às licitações
    e contratos necessários à realização:

    ...

    VIII - das obras e serviços de engenharia, relacionadas a melhorias na mobilidade urbana ou ampliação de
    infraestrutura logística; e (Incluído pela Lei nº 13.190, de 2015)"

     

    As questões sobre o RDC nos remetem muitas vezes a lei 8.666, falando em aplicação da referida lei para o regime, o que não é verdade. Vejamos:

     

    "Art. 1o - 

    ...

    § 2o A opção pelo RDC deverá constar de forma expressa do instrumento convocatório e resultará no afastamento
    das normas contidas na Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, exceto nos casos expressamente previstos nesta Lei."

     

    Abs e bons estudos!

     

  • GABARITO A 

    COMPLEMENTO.

    Exemplo claro da influência do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) é através de ações integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento do Regime Diferenciado de Contratações Públicas - RDC Art. 1o  É instituído o Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às licitações e contratos necessários à realização: IV - das ações integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “O Programa de Aceleração do Crescimento (mais conhecido como PAC), lançado em 28 de janeiro de 2007, foi um programa do governo federal brasileiro que englobava um conjunto de políticas econômicas, planejadas para os quatro anos seguintes, e que teve como objetivo acelerar o crescimento econômico do Brasil, prevendo investimentos totais de R$ 503,9 bilhões até 2010, sendo uma de suas prioridades o investimento em infraestrutura, em áreas como saneamento, habitação, transporte, energia e recursos hídricos, entre outros” https://pt.wikipedia.org/wiki/Programa_de_Acelera%C3%A7%C3%A3o_do_Crescimento

    Na segunda fase do PAC há grande interferência ampliativa e garantidora de direitos que faz referência ao crescimento de políticas públicas nas cidades. Ex.: PAC Cidade Melhor, PAC Comunidade Cidadã, PAC Minha Casa, Minha Vida, PAC Água e Luz para Todos, PAC Transportes, PAC Energia.

  • A questão indicada está relacionada com as licitações.

    O RDC foi instituído pela Lei nº 12.462 de 2011, a fim de criar regras mais ágeis e excepcionais de licitação, aplicáveis a todos os entes da Federação, para a realização dos eventos esportivos internacionais que viriam a ser executados no Brasil. 
    Conforme exposto por Knoplock (2010), "o que era para ser exceção, no entanto, passou a ser regra, e assim, a referida lei começou a ser alterada, de forma a estender o regime a diversas outras contratações, afastando a Lei nº 8.666/93 e a Lei nº 10.520/02". 
    • Outras leis permitiram que o RDC fosse utilizado em outras hipóteses:
    - Lei nº 12.833 de 2013: permitiu que a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República utilizasse o RDC para a contratação de bens e serviços necessários à modernização, construção, ampliação e reforma de aeródromos públicos;
    - Lei nº 12.873 de 2013: permitiu que a Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB usasse o RDC para as ações relacionadas à reforma, modernização, ampliação ou construção de unidades armazenadoras próprias destinadas às atividades de guarda e conservação de produtos agropecuários em ambiente natural;
    - Lei nº 12.983 de 2014: acrescentou o art. 15 - A à Lei nº 12.340 de 2010 e permitiu que o RDC seja usado para a contratação de ações de prevenção em áreas de risco de desastres e de resposta e de recuperação em áreas atingidas por desastres. 

    • Atualmente então, o RDC deixou de ser excepcional e pode ser utilizado para as contratações necessárias à realização de: 
    - Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016;
    - Copa das Confederações de 2013 e Copa do Mundo de 2014;
    - Obras de infraestrutura e de contratação de serviços para os aeroportos das capitais dos Estados da Federação distantes até 350 km das cidades sedes dos citados mundiais;
    - Ações do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento;
    - Obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS;
    - Obras e serviços de engenharia de estabelecimentos penais e de unidades de atendimento socioeducativo; 
    - Ações no âmbito da segurança pública;
    - Obras e serviços de engenharia relacionados a melhorias na mobilidade urbana ou ampliação de infraestrutura logística
    - Locação de bens móveis e imóveis, nos quais o locador realiza prévia aquisição, construção ou reforma substancial do bem especificado pela Administração;
    - Ações em órgãos e entidades dedicados à ciência, à tecnologia e à inovação;
    - Obras e serviços de engenharia no âmbito dos sistemas públicos de ensino e de pesquisa, ciência e tecnologia;
    - Contratação de bens e serviços necessários à modernização, construção, ampliação e reforma de aeródromos públicos pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República; 
    - Ações relacionadas à reforma, modernização, ampliação ou construção de unidades armazenadoras próprias destinadas às atividades de guarda e conservação de produtos agropecuários em ambiente natural, pela CONAB;
    - Ações de prevenção em áreas de risco de desastres e de resposta e de recuperação em áreas atingidas por desastres.
    • Objetivo principal do RDC: 

    Ampliar a eficiência nas contratações públicas, à partir do incentivo à inovação tecnológica, afastando as regras da Lei nº 8.666/93 referentes aos procedimentos licitatórios instaurados - salvo em alguns casos em que a lei de RDC manda aplicar regras daquela lei geral de licitações -, mas não afastando as regras relacionadas aos contratos administrativos a serem firmados, que deverão, em regra, seguir as normas da lei geral. 
    O RDC incorporou importantes características da lei do pregão - inversão da fase de habilitação, o oferecimento de lances e a possibilidade de negociação com o licitante de melhor proposta - e trouxe características inovadoras como: o procedimento de pré-qualificação permanente de fornecedores, a não divulgação prévia do orçamento previsto para a contratação, a possibilidade de remuneração variável da contratada conforme seu desempenho, a possibilidade de contratação de mais de uma empresa para executar o mesmo serviço, a fase recursal única.
    • Licitação deve ser realizada preferencialmente sob a forma eletrônica, admitida a presencial e, conforme previsão legal expressa, o procedimento licitatório adotado no RDC observará - as seguintes fases: 1. Preparatória; 2. Publicação do Instrumento Convocatório; 3. Apresentação de Propostas ou lances; 4. Julgamento; 5. Habilitação; 6. Recursal; 7. Encerramento.
    PROCEDIMENTO PADRÃO
    Julgamento                                             Recurso
    das propostas     -->  Habilitação  -->  (fase única)   --> Adjudicação  --> Homologação
    PROCEDIMENTO EXCEPCIONAL
    Habilitação  ---> Recurso --->  Julgamento     ---> Recurso  ---> Adjudicação ---> Homologação
                                                   das propostas 
    A) CERTA, conforme exposto por Knoplock (2016) o RDC deixou de ser excepcional e pode ser utilizado para as contratações necessárias a realização de: Obras e serviços de engenharia relacionados a melhorias na mobilidade urbana ou ampliação de infraestrutura logística
    B) ERRADA, a alternativa descreveu o Pregão para aquisição de bens e serviços comuns, nos termos do art. 1º, § único, da Lei nº 8.666/93;
    C) ERRADA, segundo Knoplock (2016), o objetivo do RDC é ampliar a eficiência nas contratações públicas, à partir do incentivo à inovação tecnológica, afastando as regras da Lei nº 8.666/93 referentes aos procedimentos licitatórios instaurados - salvo em alguns casos em que a lei de RDC manda aplicar regras daquela lei geral de licitações -, mas não afastando as regras relacionadas aos contratos administrativos a serem firmados, que deverão, em regra, seguir as normas da lei geral. 
    D) ERRADA, a lei nº 8.666/93 que estabelece a licitação concorrência para obras e serviços de engenharia acima de um milhão e quinhentos mil reais, nos termos do art. 23, I, c), Lei nº 8.666/93;
    E) ERRADA, a lei nº 8.666/93 que estabelece a licitação tomada de preços pra obras e serviços de engenharia até um milhão e quinhentos mil reais, nos termos do art. 23, I, b), Lei nº 8.666/93.
    Referência:

    KNOPLOCK, Gustavo Mello. Manual de Direito Administrativo. 10 ed. São Paulo: Método, 2016. 

    Gabarito: A

  • • Atualmente então, o RDC deixou de ser excepcional e pode ser utilizado para as contratações necessárias à realização de: 

    ° Jogos Olímpicos e Paraolímpicos

    ° Copa das Confederações e Copa do Mundo

    ° Obras de infraestrutura e de contratação de serviços para os aeroportos das capitais dos Estados da Federação distantes até 350 km das cidades sedes dos citados mundiais;

    ° Ações do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento;

    ° Obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS;

    ° Obras e serviços de engenharia de estabelecimentos penais e de unidades de atendimento socioeducativo; 

    ° Ações no âmbito da segurança pública;

    ---- Obras e serviços de engenharia relacionados a melhorias na mobilidade urbana ou ampliação de infraestrutura logística; (GABARITO A)

    ° Locação de bens móveis e imóveis, nos quais o locador realiza prévia aquisição, construção ou reforma substancial do bem especificado pela Administração;

    ° Ações em órgãos e entidades dedicados à ciência, à tecnologia e à inovação;

    ° Obras e serviços de engenharia no âmbito dos sistemas públicos de ensino e de pesquisa, ciência e tecnologia;

    ° Contratação de bens e serviços necessários à modernização, construção, ampliação e reforma de aeródromos públicos pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República; 

    ° Ações relacionadas à reforma, modernização, ampliação ou construção de unidades armazenadoras próprias destinadas às atividades de guarda e conservação de produtos agropecuários em ambiente natural, pela CONAB;

    ° Ações de prevenção em áreas de risco de desastres e de resposta e de recuperação em áreas atingidas por desastres.


ID
2626255
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quando da elaboração do orçamento público anual de um ente municipal, os orçamentos das receitas e despesas dos poderes Executivo e Legislativo são consubstanciados em uma única proposta de Lei Orçamentária.


Trata-se de uma prática que obedece ao princípio do(a):

Alternativas
Comentários
  • E)  

    Princípio da Unidade do Orçamento =  Princípio segundo o qual os orçamentos de todos os órgãos que constituem o setor público devem fundamentar-se segundo uma única política orçamentária, estruturarem-se uniformemente e ajustarem-se a um método único.

     

    Fonte: https://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario/principio-da-unidade-do-orcamento

  • e)

    unidade. 

  • Princípio da unidade ou totalidade

     

    De acordo com este princípio, o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente governamental deve elaborar um único orçamento. Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei no 4.320, de 1964, e visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um ÚNICO documento legal dentro de cada nível federativo: LOA.

  • GABARITO: E

     

    a) Anualidade/Periodicidade: O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano. O orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro.

    b) Discriminação/Especialização: Determina que, na LOA, as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. O princípio veda as autorizações de despesas globais.

    c) Orçamento Bruto: Veda que as despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer das espécies de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. As receitas e despesas devem constar dos orçamentos pelos seus totais, sem quaisquer deduções.

    d) Não afetação ou não vinculação das receitas: Dispõe que nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

    e) Unidade: O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos e permite ao Poder Legislativo o controle racional e direto das operações financeiras de responsabilidade do Executivo.

     

    Fonte: Sérgio Mendes

  • Gabarito: LETRA E

     

    PRINCÍPIO DA UN1DADE  -->  O orçamento deve ser UNo  -->apenas 1 orçamento  para cada ente da federação.

  • "... os orçamentos das receitas e despesas dos poderes Executivo e Legislativo são consubstanciados em uma única proposta de Lei Orçamentária."

    Achou na questão a palavra única/único/um só a resposta será unidade (a LOA é única).

    Se a questão trouxer a palavra universo/tudo/todos a resposta será universalidade (o universo está na LOA).

  • A) Anualidade - O orçamento vale para um período determinado (exercício financeiro). Exceções: créditos especiais e extraordinários autorizados nos últimos 4 meses do exercício. Vigerão, também, no exercício seguinte.

    B) Discriminação - Devem ser demonstradas a origem e a destinação dos recursos.

    C) Orçamento bruto - As receitas e despesas devem ser consideradas pelo seu total, vedada qualquer dedução (caso contrário, seria orçamento líquido).

    D) Não afetação - As receitas de impostos não podem ser vinculadas. Exceções: repartição constitucional dos impostos; destinação de recursos p/ saúde; destinação de recursos p/ o desenvolvimento do ensino; destinação de recursos p/ a atividade de administração fazendária; prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita; garantia, contragarantia à União e pgto de débitos p/ com esta.

    E) Unidade ou totalidade - Cada ente federativo deve apresentar uma única peça orçamentária.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Unidade ou totalidade

  • Unidade ou totalidade

  • 4. Princípio da Unidade (Totalidade)

    Todas as receitas e despesas orçamentárias devem estar contidas em uma única lei orçamentária.

    Lei nº. 4.320/64 assim estabelece:

    Art. 2º - A Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa, de

    forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do

    Governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anualidade.

    Constituição Federal

    Art. 165

    § 5º Lei Orçamentária Anual compreenderá os seguintes orçamentos:

     O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração

    direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

     O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a

    maioria do capital social com direito a voto;

     O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da

    administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder

    Público.

  • PRINCÍPIO DA UNIDADE (TOTALIDADE)

    O princípio da unidade visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política.

    A doutrina reconceituou o princípio da unidade de forma que abrangesse as novas situações. Surgiu, então, o princípio da totalidade, que possibilitava a coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação, de forma a permitir uma visão geral do conjunto das finanças públicas.

    A Constituição de 1988 trouxe melhor entendimento para a questão ao precisar a composição do orçamento anual que passou a ser integrado pelas seguintes partes: a) orçamento fiscal; b) orçamento da seguridade social e c) orçamento de investimentos das estatais. Este modelo, em linhas gerais segue o princípio da totalidade.

    Palavras-chaves: uma única peça; coexistência de orçamentos; consolidação dos orçamentos.

    Exceções: Créditos adicionais; apenas o orçamento de investimento das empresas integram o orçamento.

    Fonte: dias e noites seguidos de estudos.

  • “Única proposta de Lei Orçamentária”. É aqui que você mata a questão.

    Qual princípio afirma que tudo deve estar em um único lugar? Que o orçamento deve ser uno?

    Que cada ente federativo, em cada exercício financeiro, deverá ter somente um único orçamento?

    É o princípio da unidade.

    Gabarito: E

  • Questão sobre princípios orçamentários, mas especificamente sobre o princípio da unidade, segundo o qual o orçamento deve ser uno, em cada esfera de Governo (federal, estadual e municipal).

    Quando se determina que as receitas e despesas, de todos os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) devem integram um único documento dentro de cada esfera, estamos tratando do princípio da unidade. Conforme Paludo¹:

    “Cada esfera de Governo deve possuir apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existem o Orçamento da União, o de cada estado e o de cada município. "

    DICA: O que configura esse princípio é a esfera de Governo/ Unidade da Federação (que deve ter apenas um único orçamento anual), e não órgão/Unidade Orçamentária.

    Feita a revisão do princípio em tela, podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, anualidade tem a ver com o período de tempo fixado para o orçamento. Conforme Paludo¹:
     “O princípio da anualidade apregoa que as estimativas de receitas e as autorizações de despesas devem referir-se a um período limitado de tempo, em geral, um ano ou o chamado "exercício financeiro", que corresponde ao período de vigência do orçamento. "

    B) Errado, o princípio da discriminação opõe-se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados e sem discriminação, e ainda, o início de programas ou projetos não incluídos na LOA; e exige o detalhamento das projeções de receitas e despesas.
    Esse princípio está consagrado no art. 15 da Lei nº 4.320/1964:
    Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos

    C) Errado, segundo Giacomoni², esse o princípio determina que todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução. A regra pretende impedir a inclusão, no orçamento, de importâncias líquidas, isto é, a inclusão apenas do saldo positivo ou negativo resultante do confronto entre as receitas e as despesas de determinado serviço público.

    D) Errado, conforme Paludo¹, o princípio da não afetação veda a consignação de impostos a órgão, fundo ou despesa. Está previsto no art. 167 da CF88:
    Art. 167. São vedados:
    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;


    E) Certo, como vimos na explicação introdutória, o fato do orçamento público do ente conter receitas e despesas dos poderes Executivos e Legislativo em uma única só proposta, obedece ao princípio da unidade.  O princípio está positivado no art. 2º da lei nº 4.320/1964:
    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    Gabarito do Professor: Letra E.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

    ²Giacomoni, James Orçamento público / James Giacomoni. – 17. ed. revista e atualizada – São Paulo: Atlas, 2017.
  • GABARITO: LETRA E

    Quando se determina que as receitas e despesas devem integram um único documento dentro de cada esfera, estamos tratando do princípio da unidade. Conforme Paludo¹:

    Luiz Rosa Junior (2005) explica que "a concepção tradicional do princípio da unidade significava que todas as despesas e receitas do Estado deveriam estar reunidas em um só documento". Esse mesmo autor explica ainda que "a Constituição de 1988 deu uma concepção mais moderna ao princípio da unidade, ao dispor, no§ 52 do art. 165, que a lei orçamentária compreende: a) o Orçamento Fiscal; b) o Orçamento de Investimento; c) o Orçamento da Seguridade Social".

    DICA: Dependendo do nível do concurso, é importante saber diferenciar o princípio da unidade do princípio da totalidade, embora alguns autores considerem o mesmo princípio. Unidade tem a ver com essa concepção tradicional acima (1 orçamento em 1 só documento) e totalidade tem a ver com a concepção moderna acima (múltiplos orçamentos/documentos que totalizam/sofrem consolidação em 1 único orçamento)

    FONTE: QC

  • [GABARITO: LETRA E]

    # PRINCÍPIO DA UNIDADE

    A LOA é única. A cada exercício existe uma única LOA. Este princípio deriva do regime da TOTALIDADE, ou seja, sinônimos.

    A LOA é única, mas dentro da LOA existe três orçamentos: FISCAL, SEGURIDADE SOCIAL E INVESTIMENTOS.

    FONTE: RESUMO FEITO COM BASE EM AULAS DO PROF. GIOVANNI PACELLI.

  • ASSERTIVA LETRA E

    UNIDADE OU TOTALIDADE

    Princípio da Unidade (TOTALIDADE): deve existir um único orçamento, uma única peça orçamentária (orçamento uno). O orçamento é uma peça uma. Portanto, cada ente da Federação (União, estados, Distrito Federal e municípios) deverá elaborar um único orçamento, uma única Lei Orçamentária Anual –LOA

  • Só lembrando que houve uma remodelação doutrinária sobre o princípio da unidade. Hoje ele é dividido em dois princípios: unidade (1) e totalidade (2).

    Unidade: O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento para cada ente da federação em cada exercício financeiro.

    Totalidade: Há coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação.

    É possível que a banca dê o conceito de um e venha a colocar os dois nas alternativas, a diferença de um para o outro é bem sutil. A Cespe já vem fazendo isso.

    Gabarito: Letra E


ID
2626258
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Ao final de um dado mês, um fornecedor de serviços entregou em uma Câmara Municipal uma nota fiscal de prestação de serviços de manutenção e o fiscal do contrato atestou que o serviço fora devidamente prestado, conforme previsto no edital de licitação e no contrato. A nota fiscal foi anexada ao processo de execução da despesa.


O estágio da despesa a ser cumprido a partir da situação descrita é:

Alternativas
Comentários
  • D)

    2. Liquidação

    É o segundo estágio da despesa orçamentária. A liquidação da despesa é, normalmente, processada pelas Unidades Executoras ao receberem o objeto do empenho (o material, serviço, bem ou obra). 
    Conforme previsto no art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem como objetivos: apurar a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. 
    A liquidação das despesas com fornecimento ou com serviços prestados terão por base: o contrato, ajuste ou acordo respectivo; a nota de empenho; e os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço. 
    Principais documentos contábeis envolvidos nessa fase: NS (Nota de Sistema) e NL (Nota de Lançamento).

     

    Fonte: http://www.unifesp.br/reitoria/dgf/fases-das-despesas

  • O estágio da despesa a ser cumprido, a partir da situação descrita, seria o pagamento, pois a liquidação já havia ocorrido, com a verificação realizada pelo fiscal do contrato.

  • Lei 4.320. Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

     § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

     I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

     II - a importância exata a pagar;

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

  • O correto não seria "pagamento"? Pois a liquidação ocorreu no momento em que o fiscal do contrato atestou que o serviço fora devidamente prestado.

    Fui por exclusão.

    Estágios da despesa:

    fixação, empenho, liquidação e pagamento (FELP)

  • também pensei igual a  p torezani 

     

    fui na menos pior...mas para mim também seria pagamento...

  • O ateste da referida nota fiscal e a sua anexação ao processo já é a liquidação. Questão passível de anulação, embora dentre as alternativas a mais lógica seja a letra "d".

  • Concurseiro é estranho! Você é motorista de ônibus. Vai começar a dirigir. A partir do ponto inicial seria o segundo ponto de ônibus?! Ou do primeiro, o inicial?! Logo, a partir da situação descrita, liquidação. A próxima seria o pagamento.
  • Lei 4.320/64

    Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

    Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga. 

    NÃO FOI FEITO ESTE PROCEDIMENTO PARA TER COMO RESPOSTA O PAGAMENTO.

    Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

            § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

            I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

            II - a importância exata a pagar;

            III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    O FISCAL DO CONTRATO ATESTOU QUE O SERVIÇO FORA DEVIDAMENTE PRESTADO... Agora tem que apurar a origem e objeto, a importância exata a pagar, e a quem se deve pagar.

  • O examinador tava era querendo saber a resposta! Ele fez a pergunta para não errar mais.

  • Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

  • A) Etapa do procedimento licitatório.

    B) O empenho cria a obrigação para o ente público.

    C) O lançamento é estágio da receita.

    E) Ato administrativo.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Se uma das alternativas fosse "pagamento", eu erraria a questão. O estágio a ser cumprido a partir da situação descrita é o "pagamento" porque a liquidação foi a própria situação descrita!

  • Pessoal, cuidado. A questão está perfeita. A liquidação não é instantânea. Existe a certificação do recebimento, entre outros procedimentos, para apenas depois ocorrer a liquidação. O pagamento apenas ocorre APÓS o despacho do ordenador de despesa.

    EMPENHO --> Certificação do Recebimento --> LIQUIDAÇÃO

    LIQUIDAÇÃO --> Despacho do Ordenador de Despesa --> PAGAMENTO

  • Com certeza é pagamento. Nem tentem ficar justificando a besteira que a banca fez.
  • Rei de Todo o Cosmos, o fato de a nota fiscal ser anexada ao processo de execução não implica a liquidação automática.

    Veja os artigos da L. 4320/64:

    "Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

    II - a importância exata a pagar;

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

    I - o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;

    II - a nota de empenho;

    III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço".

    A partir do momento em que a nota fiscal foi anexada e que o fiscal do contrato atestou a prestação do serviço, tal situação configura o início do processo de liquidação, mas não que a liquidação tenha sido feita. Isso, porque o setor competente ainda irá apurar a origem e o objeto do que se deve pagar (por exemplo, verificar a licitação e o contrato que deram origem àquela despesa), a importância exata a se pagar e a quem se deve pagar para, aí sim, LIQUIDAR efetivamente a despesa.

    O gabarito está correto.

  • RESOLUÇÃO:

             Gente, o estágio no qual o Poder Público verifica e reconhece o direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito é o da liquidação.

    Gabarito: LETRA D

  • Questão sobre as etapas da despesa pública – tema recorrente em provas de AFO, por isso é importante saber bem as principais etapas.

    Conforme o MCASP, a despesa orçamentária percorre as seguintes etapas. Vou detalhar somente aquelas que interessam para a questão:

    (1) Planejamento
    - Fixação da Despesa
    - Descentralizações de Créditos Orçamentários
    - Programação Orçamentária e Financeira
    - Processo de Licitação e Contratação

    (2) Execução
    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 36 Decreto nº 93.872/1986, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito:
    Art . 36. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor ou entidade beneficiaria, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito ou da habilitação ao benefício (Lei nº 4.320/64, art. 63).
    § 1º A verificação de que trata este artigo tem por fim apurar:
    a) a origem e o objeto do que se deve pagar;
    b) a importância exata a pagar; e
    c) a quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.
    § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos, obras executadas ou serviços prestados terá por base:
    a) o contrato, ajuste ou acordo respectivo;
    b) a Nota de Empenho;
    c) o documento fiscal pertinente;
    d) o termo circunstanciado do recebimento definitivo, no caso de obra ou serviço de valor superior a Cz$350.000,00 (trezentos e cinqüenta mil cruzados) e equipamento de grande vulto, ou o recibo, nos demais caso


    - Ordem de Pagamento: a Lei nº 4.320/1964, no art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga. A ordem de pagamento só pode ser exarada em documentos processados pelos serviços de contabilidade.

    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, a adjudicação é um ato administrativo que ocorre na fase de planejamento da despesa, no processo de licitação e contratação, conforme lei 8.666:
    Art. 38.  O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente:
    VII - atos de adjudicação do objeto da licitação e da sua homologação;


    B) Errado, como vimos na explicação introdutória, o empenho ocorre antes dos fatos registrados na questão, antes da liquidação e da prestação do serviço.

    C) Errado, lançamento é fase de execução da receita pública, não da despesa, conforme o MCASP.

    D) Certo, repare que no caso em tela já temos todos os títulos e documentos comprobatórios que são base para regular liquidação da despesa, conforme o Decreto nº 93.872/1986:
    - Serviço efetivamente prestado
    - Fiscal atestou a realização conforme edital e contrato
    - NF emitida (documento fiscal pertinente)

    O estágio da despesa a ser cumprido a partir disso é a efetiva liquidação da despesa. Nesse estágio o servidor responsável deverá verificar todos esses documentos probatórios e ao final, encaminhar o processo para autoridade competente ordenar o pagamento.

    DICA: Lembrem-se que antes do pagamento, é necessária a ordem de pagamento exarada pela autoridade, por força do art. 64 da Lei nº 4.320/1964. Logo, ainda que tivesse uma alternativa com pagamento como próximo estágio, não estaria tecnicamente correta.

    E) Errado, licenciamento não tem ver com os estágios de execução da despesa. Licença, segundo Di Pietro², é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.    

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 32. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019
  • se tivesse a opção pagamento a casa ia cair pra muita gente

    fonte: devaneios

  • LETRA D - liquidação

    Comentário do prof. QC:

    A) Errado, a adjudicação é um ato administrativo que ocorre na fase de planejamento da despesa, no processo de licitação e contratação, conforme lei 8.666:

    Art. 38. O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente:

    VII - atos de adjudicação do objeto da licitação e da sua homologação;

    B) Errado, como vimos na explicação introdutória, o empenho ocorre antes dos fatos registrados na questão, antes da liquidação e da prestação do serviço.

    C) Errado, lançamento é fase de execução da receita pública, não da despesa, conforme o MCASP.

    D) Certo, repare que no caso em tela já temos todos os títulos e documentos comprobatórios que são base para regular liquidação da despesa, conforme o Decreto nº 93.872/1986:

    - Serviço efetivamente prestado

    - Fiscal atestou a realização conforme edital e contrato

    - NF emitida (documento fiscal pertinente)

    O estágio da despesa a ser cumprido a partir disso é a efetiva liquidação da despesa. Nesse estágio o servidor responsável deverá verificar todos esses documentos probatórios e ao final, encaminhar o processo para autoridade competente ordenar o pagamento.

    DICA: Lembrem-se que antes do pagamento, é necessária a ordem de pagamento exarada pela autoridadepor força do art. 64 da Lei nº 4.320/1964. Logo, ainda que tivesse uma alternativa com pagamento como próximo estágio, não estaria tecnicamente correta.

    E) Errado, licenciamento não tem ver com os estágios de execução da despesa. Licença, segundo Di Pietro², é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.   

  • GABARITO LETRA D.

    Pra quem ficou na dúvida sobre liquidação x pagamento.

    Atualmente estou lotada no Setor financeiro na Seção de Liquidação de uma Autarquia.

    O fiscal do contrato faz o ateste informando que o serviço foi devidamente prestado juntamente com a NF (nota fiscal) e mais algum outro documento que possa ser necessário para liquidarmos (depende da situação). A Seção de liquidação encaminha tais documentos para o Setor responsável para fazer os cálculos de tributação (Eles verificam e descrevem se haverá recolhimento de DARF, ISS, INSS, conta vinculada etc, se a empresa é optante pelo simples nacional, é autarquia, sem fins lucrativos etc). Tais informações são preenchidas num formulário que iremos utilizar na hora do lançamento.

    Depois disso verifico se o ateste do fiscal está certo (Ex: se informa o número do empenho que iremos utilizar no lançamento no SIAFI, se o empenho tem saldo, se o período da prestação do serviço está correto, endereço, descrição do serviço prestado etc). Estando tudo certinho com os documentos enviados pelo fiscal do contrato, faço o lançamento da NF no SIAFI.

    No dia seguinte, a Conformidade verifica meu lançamento e estando tudo certo no lançamento feito no SIAFI é que encaminhamos para a Seção de Pagamento. E ainda assim o pagamento não é feito no dia seguinte ou no mesmo dia. Precisamos seguir uma tabela que o chefe da Seção de Liquidação informa a data de previsão do pagamento (que pode ser no dia seguinte, daqui 5 dias, 1 semana, no mês seguinte etc).

    Uma dica pra vcs não se confundirem é que mesmo que o fiscal tenha encaminhado o ateste e a Nota Fiscal, mas se ele tiver informado um empenho que está sem saldo não conseguimos fazer o lançamento no SIAFI. Precisamos encaminhar um e-mail pra o fiscal solicitando indicação de outro empenho com saldo.

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos.

  • A casca de banana está em interpretar isso aqui: "a partir da situação descrita é", o examinador colocou no sentido de: de acordo com a situação descrita.

    • Estágios: Empenho (reserva de parte da dotação para cumprir obrigação)
    • Em Liquidação (Lei 4.320 serviço/produto entrega mas não foi verificado objeto, valor e o credor)
    • Liquidação (foi verificado objeto, valor e o credor)
    • Pagamento (efetivo dispêndio de recursos financeiros ao credor)

    Um adendo, as ETAPAS se referem ao: planejamento, execução e controle/avaliação.

  • Ver questão | 2017

  • GAB D

    ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA

    1. FIXAÇÃO: dotação inicial contida na LOA;
    2. EMPENHO: cria para o estado a obrigação de pagamento;
    3. LIQUIDAÇÃO: verifica o direito do credor em receber do estado;
    4. PAGAMENTO: entrega de numerário ao credor.

    LIQUIDAÇÃO

    A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor (ou entidade beneficiária) tendo por base os títulos e os documentos comprobatórios do respectivo crédito (ou da habilitação ao benefício). Assim, a despesa deve passar pelo processo de verificação do direito adquirido do credor denominado liquidação antes de ser paga. Esse procedimento tem como objetivo verificar a importância exata a pagar e a quem se deve pagar, para extinguir a obrigação.

    A liquidação tem por finalidade reconhecer ou apurar:

    1. A origem e o objeto do que se deve pagar.
    2. A importância exata a pagar.
    3. A quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)    


ID
2626261
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Após o estágio da previsão orçamentária, as receitas públicas são registradas por ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora. São objetos desse segundo estágio:

Alternativas
Comentários
  • L4320

    São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato. Morreu isso ?!

  • Segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria (MCASP 7, p. 56)

     

    Conceito lançamento

    L4320. Ato de repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    CTN. É o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    Lei 4320. Art. 52. São objetos de lançamentos os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.

    Lançamento é um estágio da receita pública que, embora previsto em lei, somente é executado em casos de receitas específicas.

     

    Tipos de lançamento tributário

    1. Por declaração

    2. Por homologação

    3. De ofício/ direto

     

    Receitas tributárias: Impostos, Taxas e Contribuição de melhoria

  • "Morreu isso" foi ótimo kkkkkk

  • Absurdo demais essa questão. Estão quer dizer que não há lançamento na contribuição de iluminação pública? Realmente, a letra "E" também é errada porquê há receitas orçamentárias que não são lançadas. Mas restringir apenas para os impostos, taxas e contribuições de melhorias é forçação de barra! 

  • A verificação da procedência do crédito fiscal (estágio de lançamento da receita) é apenas para receitas correntes tributárias.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Gabarito que contraria frontalmente o art. 52, da L. 4320/64:

    "Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato".

    TAMBÉM são objeto de lançamento rendas com vencimento em CONTRATO, por exemplo, que NÃO são receitas tributárias.

    Esse tipo de gabarito desanima.

    Instagram: @gabiprofessora

  • Essa questão deveria ter sido anulada!

    Ela trata do lançamento, uma das etapas do estágio da receita.

    Os estágios da receita são:

    a) Previsão ou planejamento

    b) Lançamento

    c) Arrecadação

    d) Recolhimento

    O Código Tributário Nacional conceitua o lançamento, no art.142.

    É o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

    Talvez, por isso, o examinador deve achar que só crédito tributário é que passa pelo lançamento, o que é um verdadeiro absurdo.

    O lançamento também é conceituado pela lei nº 4.320/64:

    Ato de repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    Fonte: Professores João Mauricio e Vinicius Nascimento (Passo Estratégico - Estrategia Concursos.)

    Gabarito: “b”.

  • De acordo com o MTO 2020, as etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos

    fenômenos econômicos.

    E segundo o MCASP 8ª edição, as etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em:

    Para memorizar isso, você pode utilizar o mnemônico: PLAR.

    Muito bem!

    Então, como disse a questão, após o estágio da previsão orçamentária, as receitas públicas são

    registradas por ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa

    que lhe é devedora. Esse segundo estágio é o lançamento!

    Só que o lançamento não é um estágio obrigatório para todas as receitas. Lembre-se:

    Não necessariamente uma receita orçamentária passará pelas etapas de previsão e

    lançamento

    “Beleza, professor. Mas quais receitas serão objeto de lançamento? É isso que a questão está

    perguntando!”

    Justo! Vamos lá:

    De acordo com o art. 52 da Lei nº 4.320/1964:

    Art. 52 são objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com

    vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.

    E segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situa-se no contexto

    de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de

    melhoria.

    Então vejamos as alternativas:

    a) Errada. Algumas receitas correntes não precisam passar pelo estágio de lançamento.

    b) Correta. As receitas tributárias precisam passar pelo estágio do lançamento! Para cobrar

    tributo, o ente precisa, primeiro, lançá-lo!

    c) Errada. Receitas extraorçamentárias nem integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Essas

    etapas são da receita orçamentária!

    d) Errada. Existem outras receitas correntes, fora as transferências correntes, que não precisam

    passar pelo estágio de lançamento.

    e) Errada. Piorou. Antes, a questão estava falando só das receitas orçamentárias. Agora já está

    falando em todas as receitas orçamentárias.

    Gabarito: B

  • Questão sobre as etapas da receita orçamentária, especificamente sobre a etapa de lançamento.

    Conforme o MCASP, as etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.

    A etapa da previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária. Após essa etapa, para algumas receitas orçamentárias, ocorre o lançamento, conforme bem descreveu o enunciado. Existem dois termos técnicos distintos aqui:

     (1) Lançamento tributário, que é um procedimento administrativo, conforme Código Tributário Nacional:

    “Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. "

    (2) Lançamento, que é um ato administrativo, conforme Lei 4.320/64:

    “Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta." Dito isso, perceba que o termo técnico utilizado pelo examinador foi ato fazendo clara referência ao lançamento da 4.320/64, que assevera:

    Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.

    Agora podemos examinar as alternativas:

    A) apenas receitas correntes;

    Errado, pois poderiam ser receitas de capital também, conforme explicado acima, basta ter o vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.

    B) apenas receitas tributárias;

    Certo,mas com ressalvas. Não são apenas receitas tributárias que são objetos do estágio de lançamento, mas qualquer outra renda com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato, conforme o art. 52 da lei 4.320/64. Um exemplo é a receita orçamentária proveniente de Aluguéis com vencimento firmado em contrato, que é objeto de lançamento, receita patrimonial, não tributária.

    C) receitas orçamentárias e extraorçamentárias;

    Errado, pois receitas extraorçamentárias não percorrem esses estágios, por exemplo, cauções em dinheiro.

    D) receitas correntes, exceto transferências correntes;

    Errado, o critério não tem a ver com a origem da receita (patrimonial, serviços, transferências, etc) ou sua categoria econômica (corrente ou capital).

    E) todas as receitas orçamentárias. Errado, apenas algumas receitas orçamentárias são objeto de lançamento, conforme explicação acima.

    GABARITO do Professor: Anulada.

    GABARITO da Banca: B. 

  • A cebraspe já vem cobrando tal entendimento desde 2018, recentemente na prova do mpce. Possa ser que seja um entendimento consolidado.

  • Gabarito da Banca: LETRA B

    Gabarito do Prof. QC: Anulada

    O estágio citado é o de Lançamento; conforme Lei 4.320/64:

    “Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta." Dito isso, perceba que o termo técnico utilizado pelo examinador foi ato fazendo clara referência ao lançamento da 4.320/64, que assevera:

    Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.

    A) apenas receitas correntes; Errado, pois poderiam ser receitas de capital também, conforme explicado acima, basta ter o vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.

    B) apenas receitas tributárias; Certo,mas com ressalvas. Não são apenas receitas tributárias que são objetos do estágio de lançamento, mas qualquer outra renda com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato, conforme o art. 52 da lei 4.320/64. Um exemplo é a receita orçamentária proveniente de Aluguéis com vencimento firmado em contrato, que é objeto de lançamento, receita patrimonial, não tributária.

    C) receitas orçamentárias e extraorçamentárias; Errado, pois receitas extraorçamentárias não percorrem esses estágios, por exemplo, cauções em dinheiro.

    D) receitas correntes, exceto transferências correntes; Errado, o critério não tem a ver com a origem da receita (patrimonial, serviços, transferências, etc) ou sua categoria econômica (corrente ou capital).

    E) todas as receitas orçamentárias. Errado, apenas algumas receitas orçamentárias são objeto de lançamento

  • Gabarito "CHULO", além das rec. tributárias, as demais que advindas de contrato entre outras e que podem ser previamente previstas, também são lançadas.

    Bons estudos.

  • A questão poderia trazer expressões como "Segundo a doutrina..." mas não trouxe, simplesmente ignora os termos da lei e deixa para adivinhação do leitor a perspectiva adotada. Sinceramente, merecia ser anulada.

  • Em 2010 a FGV cobrou exatamente o contrário, pode ser que algum entendimento tenha mudado. https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/5b4c50fe-85


ID
2626264
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os recursos recebidos por entidades públicas decorrentes de royalties pelo uso de ativos de longo prazo dessas entidades podem ser classificados como receita:

Alternativas
Comentários
  •  

     

    Segundo o MCASP (7ª edição) 

     

    9.3.3. Juros, royalties e dividendos ou distribuições similares
    As VPA provenientes do uso por terceiros de ativos da entidade que produzam juros, royalties e
    dividendos ou distribuições similares devem ser reconhecidos quando for provável que os benefícios
    econômicos ou potencial de serviços originados da transação fluam para a entidade e o montante ser
    mensurado confiavelmente, de acordo com os seguintes tratamentos contábeis:
    a. Os juros devem ser reconhecidos pro rata tempore, referente à taxa efetiva;
    b. Os royalties devem ser reconhecidos à medida em que são gerados, conforme a essência do
    acordo; e
    c. Dividendos ou distribuições similares devem ser reconhecidos quando for estabelecido o
    direito de recebimento por parte do acionista ou da entidade.
    Os Royalties, como os do petróleo, são registrados de acordo com os termos do contrato, e são
    geralmente reconhecidos nessa base, a menos que, em conformidade com a essência do acordo, seja
    mais apropriado o reconhecimento da VPA em outra base sistêmica e racional.
    Uma VPA de juros, royalties, dividendos ou distribuições similares geralmente é reconhecida
    quando for provável que os benefícios econômicos ou potencial de serviços decorrentes da transação
    irão fluir para a entidade. Entretanto, quando surgir uma incerteza acerca de um valor já reconhecido
    como VPA, tal valor, incobrável ou cujo recebimento deixou de ser provável, é reconhecido como uma
    VPD, ao invés de um ajuste no montante da VPA anteriormente recebida.

  • DEFINIÇÕES
    Transações com Contraprestação
    É aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e entrega valor
    aproximadamente igual em troca, prioritariamente sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de
    ativos.

    Royalties
    Cobranças pelo uso de ativos de longo prazo da entidade, como, por exemplo, de patentes, marcas,
    direitos autorais e software; e

  • Receita com contraprestação

    -Receitas efetivas

    -Originárias: Patrimoniais, agropecuárias, industriais e de serviços.

    Royalties: 

    - Receita corrente patrimonial;

    - Forma de participação no resultado econômico que advém da exploração do patrimÔnio público;

    - Têm origem na exploração do patrimônio do Estado, constituído por recursos minerais, hídricos, florestais e outros, definidos no ordenamento jurídico. 

     

    MCASP 7. Os procedimentos aqui descritos aplicam-se às VPA decorrentes de transações e eventos com contraprestação, tais como as originadas da prestação de serviços, da venda de bens e do uso de ativos por terceiros (geradores de juros, royalties e dividendos ou distribuições assemelhadas (p. 211)

    Para o CESPE (Pelo menos na prova do TCE-MG) a Receita decorrente de royalties da exploração de gás natural e auferida por município de estado federado é classificada como Outras Receitas Correntes

    Fonte: MCASP e Contabilidade Pública 3D

    Atualizado em 02.04.2019

  • 1. A entidade que elabore e apresente suas demonstrações contábeis conforme o regime de competência deve aplicar esta norma na contabilização de receitas decorrentes das seguintes transações e eventos com contraprestação:

    (a) prestação de serviços;

    (b) venda de bens; e

    (c) uso, por parte de terceiros, de outros ativos que gerem juros, royalties e dividendos ou distribuições assemelhadas.

    NBC T 02

  • aquela banca que vc arregala o olhinho pra cima a cada 2 questões.

  • Gab. D

    Em síntese, podemos entender transação com contraprestação como aquela em que ocorre sacrifício para a aquisição de determinado ativo ou extinção de passivo. A venda de bens, prestação de serviços ou até mesmo distribuições como juros, royaltiese dividendos podem ser consideradas exemplos de transações com contraprestação.

     

    fonte: https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/receita-de-transacao-com-contraprestacao

  • Vamos lá, tentar falar em uma linguagem mais simples (as definições vcs podem conseguir no MTO ou no livro de AFO do Sergio Mendes por exemplo).

     a) derivada; -> vem da autoridade coercitiva do estado, pq ele é autoridade e vc tem que pagar e pronto (tipo tributos ou multas).

     b) de contribuições; -> vem de contribuiçõs sociais, econômicas e de entidades privdas (tipo as de seguro social, a CIDE, as de SENAC, SENAI...)

     c) extraorçamentária; -> vem até de terceitos, mas aqui é receita temporária, não vão integrar o patrimônio (tipo uma caução, uma ARO...)

     d) com contraprestação; -> aí sim, vem de rendimento ou fruição do patrimônio do estado, ativo permanente do ente, nesse caso os royalties (poderia ser tb aluguéis, foros etc), estão dentro de receita corrente patrimonial.

     e) de transferências correntes. -> vem de outros entes, tipo o Estado recebe um dimdim da Prefeitura para aplicar em despesa corrente.

  • NBC TSP 02 – Receita de Transação com Contraprestação

     

    Alcance
    1. A entidade que elabore e apresente suas demonstrações contábeis conforme o regime de competência deve aplicar esta norma na contabilização de receitas decorrentes das seguintes transações e eventos com contraprestação:
    (a) prestação de serviços;
    (b) venda de bens; e
    (c) uso, por parte de terceiros, de outros ativos que gerem juros, royalties e dividendos ou distribuições assemelhadas.

     

    34. A receita deve ser reconhecida usando os seguintes tratamentos contábeis:
    (a) os juros devem ser reconhecidos pro rata tempore com base na taxa efetiva de juros;
    (b) os royalties devem ser reconhecidos à medida que forem gerados, conforme a essência do acordo; e
    (c) dividendos ou distribuições similares devem ser reconhecidos quando for estabelecido o direito de recebimento por parte do acionista ou da entidade.

  • Os royalties são receitas patrimoniais (com contraprestação).

  • pode Jogar o barro com uma dessa..

    Gab. D

  • Segundo o MCASP 8:

    Receita de Transação com Contraprestação:

    É aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e entrega valor aproximadamente igual em troca, prioritariamente sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos. Tais como as originadas da prestação de serviços, da venda de bens e do uso de ativos por terceiros (geradores de juros, royalties e dividendos ou distribuições assemelhadas).

  • Questao com duas respostas..os royalties podem ser receitas patrimoniais quando usufruídos pelo próprio ente ou transferências quando outro ente explora e repassa..

  • Receita de royalties! Vejamos:

    a) Errada. Receitas derivadas são aquelas as obtidas pelo Poder Público por meio da

    soberania estatal, em função de sua autoridade coercitiva. São auferidas de forma impositiva,

    como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais. As receitas dos

    royalties são originadas pela exploração do patrimônio do Estado. Por isso, são exemplos de receitas

    originárias (e não derivadas).

    b) Errada. As receitas de contribuições são oriundas das contribuições sociais, de intervenção

    no domínio econômico (CIDE) e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, conforme

    preceitua o art. 149 da CF. Não tem nada a ver com royalties!

    c) Errada. A receita de royalties pertence ao Poder Público! Nesse caso, o ente não é só um

    mero depositário. Aqueles recursos realmente pertencem ao ente! Portanto, receita de royalties não

    é extraorçamentária.

    d) Correta. Transação com contraprestação é aquela em que a entidade recebe ativos ou

    serviços ou tem passivos extintos e entrega valor aproximadamente igual em troca, prioritariamente

    sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos (MCASP 8ª edição).

    O Estado está deixando alguém usar ativos de longo prazo em troca de royalties. Por exemplo:

    royalties de petróleo. O Estado está dizendo: “o petróleo é meu ativo. Você pode usar (pode

    explorar), mas, em contraprestação, você terá que me pagar royalties”. Por isso que as receitas de

    royalties são receitas patrimoniais: são receitas provenientes da fruição de patrimônio

    pertencente ao ente público.

    e) Errada. Transferências correntes são recursos financeiros recebidos de outras pessoas de

    direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas

    Correntes.

    Gabarito: D

  • Questão sobre a classificações da receita decorrente de royalties.

    Conforme Paludo¹, existe uma lógica na classificação das receitas e despesas visando facilitar o entendimento da lei orçamentária e a fiscalização da sua execução. A classificação das receitas orçamentárias tem a finalidade de atender ao princípio orçamentário da discriminação ou da especificação. Temos diversos formas de classificar a receita, do ponto de vista contábil, doutrinário, econômico, etc.

    Royalties, conforme o MCASP, são cobranças pelo uso de ativos de longo prazo da entidade, como, por exemplo, de patentes, marcas, direitos autorais e softwares. Tais royalties comportam diversas classificações, dependendo do critério utilizado para classificar a receita pública. Vamos analisar cada uma das alternativas

    A) Errado, royalties são receitas originárias.

    Conforme o MTO, a doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em originárias e derivadas. Essa classificação possui uso acadêmico e não é normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da receita pelo poder público.
    Receitas públicas originárias, são as arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.
    Receitas públicas derivadas, segundo a doutrina, são as obtidas pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorrem de norma constitucional ou legal e, por isso, são auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais.

    B) Errado, royalties não são receitas de contribuições. Conforme o MTO, são aquelas oriundas das contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, conforme preceitua o art. 149 da CF.

    C) Errado, royalties são receitas orçamentárias.
    Conforme o MCASP, receitas públicas, são ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado. Esses ingressos podem ser registrados como:
    (1) Receitas orçamentárias quando são receitas que pertencem ao Estado, transitam pelo patrimônio do Poder Público e, via de regra, por força do princípio orçamentário da universalidade, estão previstas na Lei Orçamentária Anual – LOA.
    Exemplos: Tributos, alienação de bens, operações de crédito em geral.

    (2) Receitas extraorçamentárias quando são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.
    Exemplos: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.  

    D) Certo, royalties são receitas conforme o MCASP:
    “Os procedimentos aqui descritos aplicam-se às VPA decorrentes de transações e eventos com contraprestação, tais como as originadas da prestação de serviços, da venda de bens e do uso de ativos por terceiros (geradores de juros, royalties e dividendos ou distribuições assemelhadas). "

    A Norma Brasileira de Contabilidade (NBC TSP) 01 – Receita de Transação sem Contraprestação e a NBC TSP 2 – Receita de Transação com Contraprestação, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), dividem as receitas, respectivamente, em:

    (1) Transação sem contraprestação: Em geral, é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e em contrapartida entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca. Considera-se, ainda, como transação sem contraprestação, a situação em que a entidade fornece diretamente alguma compensação em troca de recursos recebidos, mas tal compensação não se aproxima do valor justo dos recursos recebidos.
    Exemplos: tributos, doações e multas.

    (2) Transações com contraprestação: É aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e entrega valor aproximadamente igual em troca, prioritariamente sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos.
    Exemplos: prestação de serviços, venda de bens, juros, royalties e dividendos ou distribuições similares

    E) Errado, quando royalties são recebidos decorrentes da fruição do próprio patrimônio do ente, são classificados quanto a origem, como receita patrimonial, conforme MTO:
    “Receita Patrimonial: são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre outras. "

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.
  • Para a CESPE, equivocadamente, tem sido tratada como "Outras receitas correntes", mas segundo entendimentos do Prof. Giovanni Pacceli (Livro Contabilidade Pública 3D - 3a.Edição/2020), deveria ser tratada como TRANSF CORRENTES.

    Bons estudos.

  • Eu sei que é patrimonial, massss não sabia desta classificação.

    Vivendo e aprendendo!

  • LETRA D

    Importante destacar que nas transações classificadas como receitas sem contraprestação, a entidade recebe o valor da outra parte sem dar diretamente em troca valor aproximadamente igual, como tributos e as transferências (monetárias ou não monetárias), incluindo subsídios, perdão de dívidas, multas, heranças, presentes e doações.

    Já a transação de receita com contraprestação é aquela segundo a qual a entidade recebe ativos ou serviços, ou tem passivos extintos, e diretamente entrega em troca um valor aproximadamente equivalente (prioritariamente sob a forma de bens, serviços ou uso de ativos) à outra parte.

    Assim, a maior parte das receitas dos governos e de outras entidades do setor público é derivada, advinda do poder soberano do Estado, tipicamente de transações sem contraprestação, a exemplo dos tributos. Já as transações com contraprestação se relacionam com as receitas originárias, advindas de atividades empresariais, comerciais ou industriais do Estado.

    Na situação em tela, os recursos recebidos por entidades públicas decorrentes de royalties pelo uso de ativos de longo prazo dessas entidades são recursos tipicamente de natureza empresarial do Estado que exige uma contraprestação de mesmo valor.

  • questãozinha mal feita,mas é do jogo...


ID
2626270
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Orçamentária Anual (LOA) deve ser aprovada até o final da sessão legislativa do exercício anterior, bem como divulgada em meios eletrônicos de acesso público. No caso da LOA municipal, deve ser divulgada nos sites da Câmara de Vereadores e da Prefeitura Municipal.


Essas exigências de prazo de aprovação e divulgação estão de acordo, respectivamente, com os princípios da:

Alternativas
Comentários
  • 2.7. PUBLICIDADE  
    Princípio básico da atividade da Administração Pública no regime democrático, está previsto no caput do art. 37 da Magna Carta de 1988. Justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas.   
    2.8. TRANSPARÊNCIA  
    Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa.

    MCASP.

  • Gabarito: E

    Princípio da Legalidade:

    O art. 5º da Constituição determina em seu inciso II que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
    O art. 37 cita os princípios gerais que devem ser seguidos pela Administração Pública, que são legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
    eficiência.
    Para ser legal, a aprovação do orçamento deve observar o processo legislativo. O respaldo ao princípio da legalidade orçamentária também está na
    Constituição:
    “Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
    I – o plano plurianual;
    II – as diretrizes orçamentárias;
    III – os orçamentos anuais.
    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.”

     

    Princípio da Transparência: A transparência exige que todos os atos de entidades públicas sejam praticados com publicidade, mas também com ampla prestação de contas em diversos meios. A LRF determina ampla divulgação, inclusive em meio eletrônico, dos instrumentos de planejamento e orçamento, da prestação de contas e de diversos relatórios e anexos:
    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

     

    Fonte: AFO e LRF p/ Tribunais de Contas - Nível Superior Prof. Sérgio Mendes Aula 02 - Estratégia Concursos

     

     

     

  • Sigo sem entender o porquê de não poder ser a letra d. Alguém?

  • Princípio da Publicidade

    Como condição de eficácia, as decisões só possuem validade após sua publicação em órgão da imprensa oficial.

    Princípio da Transparência Orçamentária

    Exige que todos os atos sejam praticados com publicidade e com ampla prestação de contas, incentivando a participação popular.

     

    Portanto, está certa a letra e. 

  • Rodrigo Ribeiro, publicidade é no DOU, DEJT, DO, Diário Municipal. Mas a questão afirma que deve ser divulgado no site da Câmara e da Prefeitira. Logicamente, na aba Transparência.
  • Questão maldosa essa!!! 

    É difícil alguma situação que não se enquadre no princípio da legalidade, pq o servidor só deve agir conforme a lei... Esse tipo de questão beira a subjetividade, tem que fazer por eliminação. As alternativas B e C conseguiria eliminar de cara. 

    Analisando as alternativas: 

    A - Errada, na primeira situação até poderia ser considerado o princípio da anualidade (apesar de essa alternativa forçar um pouco a barra), mas a segunda hipótese está mais relacionada a publicidade/transparência.

    B - Errada - Anterioridade??? 

    C - Errada - Exclusividade também não é o caso para a primeira situação. Exclusividade está ligado a matérias orçamentárias, ou seja, receitas e desepesas somente.

    D - Errada - Considerando o princípio da legalidade para a primeira situação e públicidade pra segunda situação também poderia ser. Essa alternativa não está totalmente errada. Se não tivessemos opções melhores, essa seria a melhor alternativa.

    E- Correta - Pelo fato de que na segunda situação a questão fala em divulgação em meios eletrônicos, o que é mais relacionado ao principio da transparência e ao controle social na administração pública. 

    Portanto, a letra E é a correta.

  • A administração pública DIRETA e indireta de qualquer dos Poderes da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,impessoalidade, moralidade, PUBLICIDADE e eficiência [...]. Art. 37, CF/88.

    Logo, o princípio da PUBLICIDADE => é requisito expresso para eficácia do ato orçamentário

     

    TRANSPARÊNCIA=> deve haver ampla divugação dos atos inclusive por meios eletrônicos. Deve ir além do conceito de publicidade, uma vez que mostra de forma detalhada as decisões da gestão orçamentária. Ela vai tão além que incentiva a participação popular por meio de audiências públicas na elaboração do orçamento público. A publicidade, em geral é publicada nos diários oficiais, já a transparência pode ser encontrada nos sites dos respectivos órgãos mostrando a gerência de seus orçamentos. Por isso a Câmara e a Prefeitura publicaram em seus sites.

     

    ANUALIDADE (está na lei 4.320/64)=> Princípio Orçamentário;

     

    ANTERIORIDADE TRIBUTÁRIA=> não é princípio orçamentário, é princípio tributário.

     

    LEGALIDADE ORÇAMENTÁRIA=> Para ser LEGAL, a aprovação do orçamento deve observar o processo legislativo.

    Art. 165, CF/88

    Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
    I – o plano plurianual;
    II – as diretrizes orçamentárias;
    III – os orçamentos anuais.

    (também está no art. 37 da CF, que está lá em cima, podendo ser deduzido pelo mesmo motivo do princípio da publicidade).

     

    EXCLUSIVIDADE (está na CF, art. 165 e na lei 4.320, art. 7º)=>

    1) Prevê receitas e fixa despesas da LOA

    2) Não pode haver dispositivo estranho (rabilongos e caldas orçamentárias) à previsão de receitas e fixação de despesas.

    EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADENão se inclui na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares, contratação de operações de crédito, ainda que por ARO

     

    Se houver algo errado, favor avisar-me.

  • Gabarito: E

     

    Anualidade ou Periodicidade: O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano.

     

    Exclusividade:

    Regra: o orçamento deve conter apenas previsão de receita e fixação de despesas.

    Exceção: autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).

     

    Publicidade: É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de comunicação para conhecimento público.

     

    Transparência Orçamentária: Ampla divulgação, inclusive em meio eletrônico, dos instrumentos de planejamento e orçamento, da prestação de contas e de diversos relatórios e anexos. Incentivo à participação popular e realização de audiências públicas; liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; adoção de sistema integrado de administração financeira e controle.

     

    Legalidade Orçamentária: Para ser legal, a aprovação do orçamento deve observar o processo legislativo. Os projetos de lei relativos ao PPA, LDO, LOA e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

     

    Fonte: Estratégia Concursos - Prof. Sérgio Mendes

  • 05/06/2019

    Errei

    Gab E

  • falou em MEIOS ELETRÔNICOS? TRANSPARÊNCIA!!!

  • Legalidade também é princípio orçamentário.

    A transparência exige que todos os atos de entidades públicas devem ir além da publicidade formal, pois

    determina ampla prestação de contas em diversos meios. A LRF exige ampla divulgação, inclusive em meio

    eletrônico, dos instrumentos de planejamento e orçamento, da prestação de contas e de diversos

    relatórios e anexos.

  • Entendimento da FGV:

    Princípio da publicidade = publicar a lei

    Princípio da transparência = tornar a lei acessível para o povo

  • Questão sobre princípios orçamentários.

    Conforme o MTO, os princípios orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir racionalidade, eficiência e transparência aos processos de elaboração, execução e controle do orçamento público. Válidos para todos os Poderes e para todos os entes federativos - União, Estados, Distrito Federal e Municípios -, são estabelecidos e disciplinados tanto por normas constitucionais e infraconstitucionais quanto pela doutrina.

    Analisando o caso da questão, a exigência de (1) prazo de aprovação está de acordo com o princípio da legalidade. Conforme Paludo¹, o princípio da legalidade exige que o gestor público observe os preceitos e normas legais aplicáveis à arrecadação de receitas e à realização de despesas:

    “Por este princípio, o orçamento anual, no final de sua elaboração, deve ser aprovado pelo Poder Legislativo respectivo, tomando-se uma lei. Também devem ser objeto de lei as Diretrizes Orçamentárias e o Plano Plurianual (art. 165 da CF /1988), bem como os créditos adicionais.

    O princípio da legalidade tem a função de limitar o poder estatal e garantir a indisponibilidade do interesse público, já que não há falar em vontade pessoal no trato da coisa pública. Isso significa que a ação estatal deve ser exercida nos contornos da autorização parlamentar consubstanciada no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias, na Lei Orçamentária Anual ou em qualquer outra modalidade que exige autorização legislativa relativa à matéria orçamentária.

    De outro lado, a exigência de (2) divulgação está de acordo com o princípio da transparência. Conforme o MCASP, aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa, conforme LRF:

    Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.
    § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disponibilizarão suas informações e dados contábeis, orçamentários e fiscais conforme periodicidade, formato e sistema estabelecidos pelo órgão central de contabilidade da União, os quais deverão ser divulgados em meio eletrônico de amplo acesso público

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, conforme Paludo¹, o princípio da anualidade apregoa que as estimativas de receitas e as autorizações de despesas devem referir-se a um período limitado de tempo, em geral, um ano ou o chamado "exercício financeiro", que corresponde ao período de vigência do orçamento.  

    B) Errado, anterioridade é um princípio tributário, positivado no art. 150 da CF88, não tem a ver com o caso em tela:
    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
    III - cobrar tributos:
    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;


     C) Errado, o princípio da a exclusividade tem a ver com o conteúdo do texto da LOA que não conterá dispositivo estranho à matéria financeira, de acordo com o § 8 do art. 165 da Constituição Federal:
    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

     D) Errado, em sentido estrito, princípio da transparência e publicidade não se confundem. O princípio da publicidade é um dos princípios fundamentais que regem a Administração Pública (art. 37 da CF /1988). Tem o objetivo de levar os atos praticados pela Administração ao conhecimento de todos. Conforme o MCASP, justifica-se especialmente pelo fato de o orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas despesas, conforme art. 165:
    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
    I - o plano plurianual;
    II - as diretrizes orçamentárias;
    III - os orçamentos anuais.


    DICA:  Conforme Paludo¹, a publicação torna mais transparente o montante, a destinação e a utilização dos créditos orçamentários, e demonstra onde, como, em que e para que foram utilizados os recursos públicos, e quais os resultados obtidos e facilita a fiscalização pelos órgãos de controle e pela sociedade. Por isso, existem doutrinadores² que utilizam os princípios como sinônimos, mas em uma questão de Múltipla escolha devemos escolher a questão mais correta. Em termos técnicos, estrito senso, são princípios diferentes, assim como estão descritos no MCASP, por exemplo.  

    E) Certo, como vimos na explicação introdutória. A legalidade tem a ver com o cumprimento de exigências legais estabelecidas para aprovação do orçamento. Enquanto que a transparência tem a ver com a divulgação para acesso da sociedade.

    Gabarito do Professor: Letra E.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

    ² Leite, Harrison. Manual de Direito Financeiro I Harrison leite - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: JusPODIVM, 2016.

    ³Pascoal, Valdecir Fernandes 7. ed. Direito financeiro e controle externo: teoria, jurisprudência e 400 - Rio de Janeiro: Eisevier, 2009.
  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    Em matéria orçamentária, a Administração Pública subordina-se às prescrições legais. O orçamento será, necessariamente, objeto de uma lei, resultante de um processo legislativo completo, apesar de possuir um ciclo  com  características  diferenciadas.  Assim,  como  toda  lei  ordinária  cuja  iniciativa  seja  do  Poder Executivo, é um projeto enviado ao Poder Legislativo, para apreciação e posterior devolução, a fim de que ocorra a sanção e a publicação. Logo, legalidade também é princípio orçamentário

     

    A transparência exige que todos os atos de entidades públicas devem ir além da publicidade formal, pois determina ampla prestação de contas em diversos meios. A LRF exige ampla divulgação, inclusive em meio eletrônico,  dos  instrumentos  de  planejamento  e  orçamento,  da  prestação  de  contas  e  de  diversos relatórios e anexos. 

     

    Assim,  a  Lei  Orçamentária  Anual  (LOA)  deve  ser  aprovada  até  o  final  da  sessão  legislativa  do  exercício anterior  (legalidade)  bem  como  divulgada  em  meios  eletrônicos  de  acesso  público.  No  caso  da  LOA municipal,  deve  ser  divulgada  nos  sites  da  Câmara  de  Vereadores  e  da  Prefeitura  Municipal (transparência).

  • Para entrar no carro tem que abrir a porta: errado!, o certo é "tem que pegar na maçaneta" são coisas distintas, uma decorre da outra.... e por ai vai


ID
2626273
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em dado exercício surgiu a necessidade de executar uma despesa que não tinha sido prevista no orçamento de uma entidade pública municipal.


Para execução de tal despesa, é necessário:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    Lei 4.320/64

     

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • Gabarito "B"

    Trata-se de um crédito ESPECIAL porque é um caso em que não há dotação específica para a realização da despesa. 

       Os créditos especiais devem indicar qual será a fonte de recursos, bem como, autorização do poder legislativo.

    O crédito que não precisa indicar qual a fonte de recurso é o EXTRAORDINÁRIO, pois é usado para situações que não poder aguardar a morosidade do processo, usados para despesas que devem ser necessariamente : URGENTES e IMPREVISÍVEIS.

  • Bizu para os creditos adiconais: aprendi no QC

    Crédito Suplemantar: Tinha mas acabou

    Crédito Especial: Não tem mas prescisou

    Créditos Extraordinários: Despesas Urgentes e Imprevisiveis

     

  • Gabarito B

    Vlw Edson Rosa, pelo bizu.

     

    Lei 4.320/64 Art. 41 - II

     

    AVANTE SEMPRE!

  • Escancaradamente, alternativa B, Especiais.

    Porém, caberia anulação, pois se essa despesa for de uma guerra, seria extraordinário.

  • Para os créditos especiais NÃO há dotação, mas é necessário indicar a fonte de recursos!

  • Os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. Tanto os créditos suplementares quanto os especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo. É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

    Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

    I) o superavit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    II) os provenientes de excesso de arrecadação;

    III) os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos

    adicionais, autorizados em Lei;

    IV) o produto de operações de crédito autorizadas.

    Alternativa correta LETRA B.

  • Questão sobre os créditos adicionais, importantes mecanismos retificadores do orçamento que proporcionam certa flexibilidade, ajustando o orçamento aprovado à realidade enfrentada na execução do orçamento.

    Conforme Paludo¹, o processo orçamentário se inicia logo no começo de cada ano, para dar tempo da SOF/Ministério da Economia consolidar todas as propostas e por fim, o Presidente da República enviar o Projeto de Lei até 31 de agosto. Aprovado pelo Congresso Nacional, sua vigência terá início a partir do exercício financeiro subsequente. Veja que um período longo de tempo corre entre a elaboração e o início da execução do orçamento, sendo necessário adequá-lo de acordo com a realidade.

    Para conciliar essa situação a Lei 4320/64 permite os créditos adicionais, que são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. De acordo com o art. 41 da respectiva lei, os créditos adicionais dividem-se em três:

    (1) suplementares, destinados a reforço de dotação orçamentária – “suplementam" a dotação existente.
    (2) especiais, destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.
    (3) extraordinários, destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    A abertura de créditos (1) suplementares e (2) especiais dependem da existência de recursos disponíveis, por força do art. 43 da Lei 4320/64:
    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa

    Repare que créditos (3) extraordinários não seguem essa regra, por tratarem de situações urgentes e inadiáveis. A própria Constituição Federal, art. 167, V, estabelece que: são vedados: a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, se a despesa não tinha sido prevista no orçamento, não há dotação específica, logo, não cabe crédito suplementar. Além disso, a indicação de fonte é obrigatória.

    B) Certo, como vimos, surgindo uma necessidade de executar uma despesa não prevista no orçamento (sem dotação específica), pode-se abrir crédito especial com indicação de fonte de recursos.

    C) Errado, o crédito extraordinário é destinado a despesas urgentes e imprevistas, como por exemplo, as destinadas a saúde durante o combate da COVID.

    D) Errado, não existe dotação orçamentária para complementar, isso é equivalente a abrir crédito suplementar, que não é adequado, conforme explicação da A.

    E) Errado, a descentralização interna de crédito por meio de provisão, não é adequada, pois deve-se primeiro abrir crédito especial.    

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.
  • GABARITO: LETRA B

    TÍTULO V

    Dos Créditos Adicionais

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    FONTE: LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.

  • Gabarito B

    CRÉDITO ESPECIAL

    • Não há dotação orçamentária específica na LOA.
    • Indicação obrigatória das fontes de recursos;
    •  Autorizados por lei especial.
    •  Exceção ao princípio da anualidade
    • Vigência limitada ao exercício financeiro, SALVO SE o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício.


ID
2626276
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A execução do orçamento público após a aprovação da LOA requer uma série de procedimentos que contribuem para maior controle da aplicação dos recursos.


Assim, após a aprovação da LOA, o detalhamento dos fluxos de entrada de recursos e pagamentos é consubstanciado no(a):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Programação Financeira
     twitter
    A Programação Financeira compreende um conjunto de atividades com o objetivo de ajustar o ritmo de execução do orçamento ao fluxo provável de recursos financeiros, assegurando a execução dos programas anuais de trabalho, realizados por meio do SIAFI, com base nas diretrizes e regras estabelecidas pela legislação vigente.

    Logo após a sanção presidencial à Lei Orçamentária aprovada pelo Congresso Nacional, o Poder Executivo mediante decreto estabelece em até trinta dias a programação financeira e o cronograma de desembolso mensal por órgãos, observadas as metas de resultados fiscais dispostas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    A Programação Financeira se realiza em três níveis distintos, sendo a Secretaria do Tesouro Nacional o órgão central, contando ainda com a participação das Subsecretárias de Planejamento, Orçamento e Administração (ou equivalentes os órgãos setoriais - OSPF) e as Unidades Gestoras Executoras (UGE).

    Compete ao Tesouro Nacional estabelecer as diretrizes para a elaboração e formulação da programação financeira mensal e anual, bem como a adoção dos procedimentos necessários a sua execução. Aos órgãos setoriais competem a consolidação das propostas de programação financeira dos órgãos vinculados (UGE) e a descentralização dos recursos financeiros recebidos do órgão central. Às Unidades Gestoras Executoras cabem a realização da despesa pública nas suas três etapas, ou seja: o empenho, a liquidação e o pagamento.

     

    Fundamentação: 

    ¹ http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-/programacao-financeira

    ² https://jus.com.br/artigos/48281/programacao-financeira-e-o-cronograma-mensal-de-desembolso 

    ³ http://www.orcamentofederal.gov.br/orcamentos-anuais/orcamento-2013-1/decretos/orcamento-2013

  • Só complementando ...

    LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal - LC 101/2000.

    "Art. 8º - Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso."

     

    GABARITO: "D"

     

    BONS ESTUDOS !!!
     

  • GABARITO: D

     

    LRF. Art. 8o Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.

    PORTARIA Nº 715, DE 22 DE AGOSTO DE 2017. Art. 7º - A programação financeira é um conjunto de procedimentos que tem como objetivo ajustar o ritmo da execução das despesas ao fluxo de ingresso das receitas públicas, com vistas ao cumprimento das metas fiscais estabelecidas.

     


    (http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-/programacao-financeira) Programação Financeira
      
    A entrada das receitas que o governo arrecada dos contribuintes nem sempre coincide, no tempo, com as necessidades de realização de despesas públicas, já que a arrecadação de tributos e outras receitas não se concentra apenas no início do exercício financeiro, mas está distribuída ao longo de todo o ano civil.
    Por essa razão é que existe um conjunto de atividades que têm o objetivo de ajustar o ritmo da execução do Orçamento ao fluxo provável de entrada de recursos financeiros que vão assegurar a realização dos programas anuais de trabalho e, conseqüentemente, impedir eventuais insuficiências de tesouraria. A esse conjunto de atividades chamamos de Programação Financeira.

  • Art. 8o Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.


    Obs.: Não se pode confundir o disposto no art. 8o com a Lei n. 4.320/1964. O artigo trata de prazo posterior à publicação, enquanto a Lei n. 4.320 trata da promulgação. Ela determina que imediatamente após a promulgação da LOA, o chefe do Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais com base nas dotações que cada unidade orçamentária receber.

  • A LRF diz que no seu art 8 que ATÉ 30 dias APÓS publicação dos orçamentos (LOA) nos termos da LDO o poder executivo estabelecerá a a programação financeira e o cronograma de execução MENSAL de desembolso.

    E o que deve conter esse cronograma?

    as despesas orçamentárias próprias da LOA publicada;

    os créditos adicionais que retificam a LOA;

    os restos a pagar;

    a restituição de receita;

    o ressarcimento em espécie de incentivo fiscal.


    no âmbito federal, cada poder possui sua programação financeira (lei 13.473/2017 art 55)


    AFO 3D - Giovanni Pacelli


  • Como são fluxo de recursos (perspectiva financeira), então se fala da programação e cronograma de desembolso.

  • Questão sobre uma das etapas de planejamento da despesa pública, a programação orçamentária e financeira (POF).

    Vou começar explicando o contexto em que a POF está inserida. Conforme o MCASP, a despesa orçamentária percorre as seguintes etapas, de forma simplificada:
    (1) Planejamento
    - Fixação da Despesa
    - Descentralizações de Créditos Orçamentários
    - Programação Orçamentária e Financeira (POF)
    - Processo de Licitação e Contratação

    (2) Execução
    - Empenho
    - Liquidação
    - Pagamento

    Perceba que a POF é realizada após a autorização dada pelo poder legislativo por meio da lei orçamentária anual (aprovação da LOA) e a descentralização dos créditos orçamentários. Segundo Leite²:
    “ Aprovada e publicada a lei orçamentária, ela entra em vigor e começa a ser cumprida. Ou seja, o Executivo está autorizado a despender os recursos aprovados na lei orçamentária. Assim, o primeiro mandamento da LRF (art. 8°) é que o Executivo estabeleça, em ·até 30 (trinta) dias após a publicação dos orçamentos, a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso. Com essa programação, os administradores começam a executar o orçamento.
    Nessa programação, o Executivo estipula, mês a mês, quanto cada Ministério, Secretaria ou outro órgão receberá, para que possa planejar os seus gastos. "


    Em outras palavras, conforme o MCASP, a POF consiste na compatibilização do fluxo dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, visando ao ajuste da despesa fixada às novas projeções de resultados e da arrecadação.

    Feita essa revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, o anexo de metas fiscais (AMF) estabelecido no art. 4º da LRF trata das metas anuais, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, tem caráter eminentemente fiscal, não orçamentário ou financeiro. O AMF não detalha fluxo de entrada de recursos e pagamentos.  

    B) Errado, a origem e aplicação de recursos obtidos com a alienação de ativos é parte integrante do AMF, avaliando a evolução do patrimônio líquido. Visa proteger o patrimônio público, e não detalha fluxo de entrada de recursos e pagamentos.  

    C) Errado, LDO é um instrumento de planejamento que, em geral, deve ser aprovado antes da LOA, pois deverá orientar sua elaboração. Contém as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, não detalha fluxo de entrada de recursos e pagamentos.  

    D) Certo, como vimos na explicação, a POF é realizada após a aprovação da LOA, conforme o art. 8º da LRF:
    Art. 8o Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.

    E) Errado, o relatório de gestão fiscal (RGF), de periodicidade quadrimestral, deverá conter a avaliação do cumprimento dos limites da LRF (pessoal, dívida consolidada, etc) e indicará as medidas a serem adotadas caso o limite seja descumprido. O RGF não detalha fluxo de entrada de recursos e pagamentos

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

    ² Leite, Harrison. Manual de Direito Financeiro I Harrison leite - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: JusPODIVM, 2016.

ID
2626279
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Ricardo, com 10 anos de idade, aluno da rede municipal de ensino, representado por seus pais, autoriza, de forma gratuita, o uso de sua imagem, captada em fotografia, na capa de cadernos escolares distribuídos pelo Município no ano letivo de 2008. Em 2018, o Município volta a utilizar a imagem de Ricardo em folheto com instruções para matrícula de alunos na rede municipal de ensino.


Diante desses fatos, Ricardo, insatisfeito com a divulgação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C
    Uma questão de direito puro, na minha opinião, assim um tanto desvinculada do contexto da LDB.

  • Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.


    Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se destinarem a fins comerciais. 


  • Dispõe o art. 20 do CC que “Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais".

    Esse dispositivo tutela o direito à imagem, sendo necessária a autorização da pessoa: “Como se vê, o direito de imagem, de consagração constitucional, é de uso restrito, somente sendo possível sua utilização por terceiro quando expressamente autorizado e nos limites da finalidade e das condições contratadas. Com efeito, o direito à imagem consiste no direito que a pessoa tem de impedir que outrem utilize, sem seu consentimento, de sua "expressão externa " - "conjunto de traços e caracteres que a distinguem e a individualizam " (BITTAR, Carlos Alberto. Contornos atuais do direito do autor. 2ª ed., rev., atual. e ampl., São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999, p. 212).

    Percebe-se que a autorização se faz imprescindível. É nesse sentido, também, que entende o STJ: “A ofensa ao direito à imagem materializa-se com a mera utilização da imagem sem autorização, ainda que não tenha caráter vexatório ou que não viole a honra ou a intimidade da pessoa, e desde que o conteúdo exibido seja capaz de individualizar o ofendido" (REsp 794.586-RJ, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em 15/3/2012).

    A) A autorização foi referente ao uso de sua imagem para ser usada na capa dos cadernos escolares. Deveria ter sido dada uma nova autorização para usar a sua imagem no folheto. Incorreta;

    B) O art. 12 do CC, ao tratar da tutela geral da personalidade, traz os princípios da prevenção e da reparação integral do dano, prevendo, expressamente, perdas e danos. Portanto, poderá pleitear a retirada da circulação do folheto, fazendo jus, inclusive, à eventual indenização. Sabemos que os direitos inerentes à personalidade são imprescritíveis, no sentido de que não há prazo para o seu exercício, não se extinguindo pelo seu não uso. Resta saber se a pretensão para a reparação dos danos decorrentes de lesão a um dos direitos da personalidade também seria. A matéria gera divergência. Há um primeiro entendimento no sentido de que é imprescritível, por envolver matéria de ordem pública. A segunda corrente é no sentido de que a pretensão reparatória estaria sujeita ao prazo prescricional de 3 anos do art. 206, § 3º, inciso V do CC. Incorreta;

    C) Conforme outrora explicado, terá direito à indenização pelo fato de não ter sido concedida a autorização. Correta;

    D) Temos a Súmula 37 do STJ no sentido de que são cumuláveis as indenizações por dano moral e dano material, exigindo-se, apenas, que sejam oriundos do mesmo fato. Incorreta;

    E) Decadência está relacionada a perda de um direito potestativo. Não há que se falar em decadência do direito de revogação da autorização, lembrando que o não exercício dos direitos da personalidade não importa na sua extinção, pelo fato de uma de suas características ser a imprescritibilidade. Incorreta.


    Resposta: C 
  • não corre prescrição contra ele por ser incapaz.

  • Os direitos da personalidade são imprescritíveis, ou seja, não se perdem pelo não uso:

  • Nayanne, não ocorre prescrição porque os direitos de personalidade são imprescritíveis e não porque ele é incapaz.

  • Pessoal, bom dia . Na questão em tela , o menino possuía 10 anos na data da divulgação , ou seja , era absolutamente incapaz . E , como sabemos, a prescrição não corre contra os absolutamente incapazes.Destarte a alternativa B está errada. Já em 2018, ele possuía 20 anos . Já era capaz e podia pleitear algo a seu respeito na Justiça.Também não se pode olvidar que a pretensão relativa a reparação civil prescreve em 3 anos .Ou seja, ainda faltava 1 ano , contado dos 18 anos de idade, para que ocorresse a prescrição.

  • O direito à vida, à liberdade, à honra, à imagem, ao nome, entre outros status que compõem a personalidade, não estão sujeitos à prescrição, porque se tratam de posições inalienáveis e indisponíveis. Eles são direitos, na própria essência de princípios fundamentais, irrenunciáveis, históricos, invioláveis e universais, sendo que a violação não depende de prazo para a tutela.

    Ver Arnaldo Rizzardo et al., op. cit., p. 422/3; e PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de direito civil. 18. ed. Rio de Janeiro: Forense, v. I, 1997. p. 439; e Pontes de Miranda, op. cit., p. 257/9.

  • Enfatiza o eminente doutrinador Raimundo Simão de Melo que " os direitos da personalidade têm como características, entre outras, a imprescritibilidade. Isto quer dizer que, não obstante a inércia do seu titular quanto ao exercício de um desses direitos, pode o mesmo, a qualquer tempo, reivindicar a sua efetivação. Assim, a possibilidade de exercício dos direitos da personalidade jamais prescreve. O que prescreve é a pretensão à reparação dos danos causados a esses direitos, após certo lapso de tempo previsto em lei ".

  • Até o ano de 2016 não correu prescrição, já que o reclamante era menor. A partir daí, já podemos eliminar a assertiva B.

  • O uso não autorizado de imagem gera o dever de indenizar. Assim, ainda que Ricardo tenha consentido com o uso gratuito da foto em 2008, não autorizou o novo uso em 2018. Fará jus, portanto, aos danos morais, independentemente de prova de prejuízo, conforme entendimento do STJ. Quanto aos danos materiais, desde que comprovados, poderão também ser cobrados. Ademais, os direitos da personalidade são imprescritíveis, ou seja, não estão sujeitos a um prazo de prescrição e também não estão sujeitos a decadência, podendo a revogação da autorização de uso de imagem, no caso, ocorrer a qualquer tempo. Os efeitos patrimoniais, por outro lado, estão sujeitos à prescrição.

    Resposta: C

  • Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

    O art. 5º, X, assegura a inviolabilidade “a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”. E também o inciso V do mesmo artigo assegura “o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.

    Os direitos da personalidade são imprescritíveis.

  • Entendi da seguinte forma:

    A concessão foi dada em 2008 está ok. Agora em 2018 ocorreu uma nova divulgação da imagem, sendo q essa sem consentimento, ou seja, o evento danoso ocorreu em 2018, sendo assim não há relação entre a concessão de 2008 e a nova divulgação em 2018.

    Ademais, os direitos de personalidd são imprescritíveis.

  • A cessão de uso de imagem é restrita ao veículo, objetivo e tempo para o qual foi realizada, em razão da interpretação restritiva que deve ser aplicada a todas as cessões de cunho patrimonial do uso dos direitos da personalidade.

  • Cuidado, pessoal, a pretensão decorrente da violação de direitos da personalidade é prescritível...

  • Ele poderia ter autorizado e depois desistir e voltar atrás da autorização?

  • ALTERNATIVA D) STJ entende que a mera utilização da imagem já caracteriza dano material.

  • Galera, a prescrição conta a partir de 2018.


ID
2626282
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Por meio de escritura pública, Juscelino institui Fundação Pró-Meio Ambiente (FPMA), que tem por objeto a pesquisa de tecnologia para o desenvolvimento sustentável. Destinou, para a pessoa jurídica, determinado número de bens, os quais, no entanto, verificou-se que são insuficientes para a constituição da FPMA.


Tendo em vista que nada se dispôs no estatuto acerca dessa hipótese, sobre o destino dos bens da Fundação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra E, conforme dispõe o artigo 69 do Código Civil "Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante ".

  • Gabarito: e

    Art. 63 do CC/02: Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

  • Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

    - Quando a universalidade de bens reunidos pelo instituidor da fundação não se mostrar suficiente para os fins para o qual ela se destinou, os bens devem ser incorporados a outra fundação que tenha fim igual ou parecido. Desse modo, os bens devem ser livres e suficientes, segundo o artigo 1201 do CPC, cabe ao Ministério Público analisar a adequação dos bens reunidos à finalidade da fundação e aprovar ou não a constituição da fundação de acordo com os bens reunidos pelo seu instituidor. 

  • O comentário da Daniela Resende se refere a situação diferente, quando algum interessado, ou o MP, requer a extinção da fundação por verificar-se ilícita, impossível ou inútil a sua finalidade. Nesse caso o requerente incorporará o patrimônio da fundação extinta.

    No caso da questão se aplica o art. 63, CC.

  • Os bens quando insuficientes para constituir a fundação, irá incorporar a outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante, DESDE QUE o instituidor não dispuser de outro modo. Art. 63 CC.

  • Art. 63, CC. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

  • LETRA E

  • Gabarito: E

     

    Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

     

    Complementando:

    Art. 69. Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante.

  • Diferentemente das associações e das sociedades, as fundações resultam não da união de indivíduos, mas da afetação de patrimônio que o seu instituidor faz para a realização de uma finalidade ideal (cultural, educacional, de assistência). Não nasce do fato associativo. Resulta de um patrimônio que se personifica. O instituidor pode ser pessoa física ou jurídica. Art. 62 CC.Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.Nos termos do parágrafo único do art. 62, uma fundação não pode ter finalidade lucrativa (pode até gerar receita a ser reinvestida na própria atividade). Art. 63: Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante. MP aponta a entidade. Em não havendo, não há regra. Caio Mário da Silva Pereira diz que deve ser destinado ao Estado, semelhante ao que ocorre na herança vacante.

  • Gabarito: "E"

     

    a) Serão destinados a outra fundação de livre escolha a ser efetuada por Juscelino;

    Errado. Nos termos do art. 63, CC serão destinados a outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

     

     b) incorporarão o patrimônio do Município em que foi constituída;

    Errado. A hipótese de incorporação do Município ("qualquer interessado" - art.69) se dá nos mesmos termos do MP, conforme explanação abaixo.

     

     c) serão destinados a fundo próprio do Ministério Público Estadual;

    Errado. Somente será destinado a fundo do MP, quando a fundação se tornar ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa, ou vencido o prazo de sua existência, nos termos do art. 69, CC: "Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante."

     

     d) retornarão ao patrimônio de Juscelino, pois é condição resolutiva tácita de sua constituição a existência de bens suficientes para suas atividades;

    Errado. Não é cláusula resolutiva tácita, até porque o art. 63, CC (transcrito abaixo) prevê hipótese diversa do que alegado nessa alternativa.

     

     e) serão incorporados ao patrimônio de fundação que possua finalidade semelhante.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Nos termos do art. 63, CC: "Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante."

  • LETRA E CORRETA 

    CC

    Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

  • A questão trata de fundações.

    Código Civil:

    Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

    As fundações são pessoas jurídicas formadas por um conjunto de bens e não por pessoas naturais.


    A) serão destinados a outra fundação de livre escolha a ser efetuada por Juscelino;

    Os bens serão incorporados ao patrimônio de outra fundação que possua finalidade semelhante, uma vez que o estatuto nada dispôs sobre a hipótese dos bens serem insuficientes para constituir a fundação.

    Incorreta letra “A".

    B) incorporarão o patrimônio do Município em que foi constituída;

    Os bens serão incorporados ao patrimônio de outra fundação que possua finalidade semelhante, uma vez que o estatuto nada dispôs sobre a hipótese dos bens serem insuficientes para constituir a fundação.

    Incorreta letra “B".


    C) serão destinados a fundo próprio do Ministério Público Estadual;

    Os bens serão incorporados ao patrimônio de outra fundação que possua finalidade semelhante, uma vez que o estatuto nada dispôs sobre a hipótese dos bens serem insuficientes para constituir a fundação.

    Incorreta letra “C".


    D) retornarão ao patrimônio de Juscelino, pois é condição resolutiva tácita de sua constituição a existência de bens suficientes para suas atividades;

    Os bens serão incorporados ao patrimônio de outra fundação que possua finalidade semelhante, uma vez que o estatuto nada dispôs sobre a hipótese dos bens serem insuficientes para constituir a fundação, havendo disposição expressa em lei sobre essa hipótese.

    Incorreta letra “D".


    E) serão incorporados ao patrimônio de fundação que possua finalidade semelhante.


    Os bens serão incorporados ao patrimônio de outra fundação que possua finalidade semelhante.

    Correta letra “E". Gabarito da questão.


    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • Art. 63 - CC

    Quando insuficiente para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante

  • o código é claro com SE DE OUTRO MODO NÃO DISPUSER O INSTITUIDOR

    oras, Juscelino é o instituidor e isso faz a letra A ser correta também!!

  • Não achei no código a possibilidade de incorporação dos bens da fundação para o município

  • Bruno Cadore, o enunciado da questão citou: Tendo em vista que nada se dispôs no estatuto acerca dessa hipótese

    Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

    GABARITO E

  • THIAGO SOUZA DE MORAIS, é por esse motivo que a assertiva B está incorreta!

  • E. serão incorporados ao patrimônio de fundação que possua finalidade semelhante. correta

    Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

  • Galera, quando se trata de FUNDAÇÕESnão há hipótese de os bens serem incorporados aos do Município. Essa hipótese somente existe se estivermos falando das ASSOCIAÇÕES (Art. 61).

    Para que eles sejam incorporados aos bens do MP, primeiramente, deve restar claro a hipótese vencimento do prazo de vigência ou de atividade ilícita, impossível ou inútil. Não se esquecendo, porém, que o estatuto não pode prever nada em contrário, caso sim, as hipóteses nele elencadas deverão ser respeitadas.

                    Há também a hipótese (último caso) de o Juiz designar que os bens sejam destinados a outra fundação de fim igual ou semelhante. Tudo isso está no ART. 69.

    Mas para responder a questão bastaria saber o Art. 63;

    Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundação que se proponha a fim igual ou semelhante.

  • No caso, o estatuto poderia ter disposto a respeito do destino dos bens da Fundação. Mas, como nada dispôs, os bens serão destinado a outra fundação de fim igual ou semelhante.

    Resposta: E


ID
2626285
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A Construtora Imóveis Novos Ltda. (CIN) contrata com Loteamentos Urbanos Ltda. (LU) a permuta de determinado lote de propriedade da LU com o direito de quatro unidades no prédio de dez andares que CIN incorporará no local. Antes de iniciar a obra, CIN solicita autorização para construção junto à municipalidade, que, no entanto, nega, sob o fundamento de que naquela área apenas é possível realizar a construção de edificação de até três andares com três unidades imobiliárias, conforme legislação vigente antes mesmo da permuta.


Diante da negativa administrativa, o negócio jurídico é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     

    Art. 139. O erro é substancial quando:

    (...)

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

  • Art. 139. O ERRO É SUBSTANCIAL quando: [...]

    III - sendo de DIREITO e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

    [...]

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é ANULÁVEL o negócio jurídico: [...]

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    Deus é fiel.

  • Erro de direito é o conhecimento equivocado da norma. No caso, a celebração da permuta permite inferir que as partes tinham certeza da possibilidade de a construtora executar a obra de construção dos prédios. No entanto, como restou negada a execução da obra,  verifica-se que as partes tinham um conhecimento equivocado da norma vigente em relação aos requisitos autorizativos da construção. Havendo equívoco sobre o conhecimento da norma, o erro é de direito. Assim: 

    Art. 139. O erro é substancial quando:

    (...)

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico

  • JUNTO À (SIC) = PREPOSIÇÃO REPELE CRASE...

     

    Q387709   Q874941 Q873710

    lesão = DESPROPORCIONAL

     

    erro acidental  =  NÃO GERA ANULABILIDADE

     

    erro ESSENCIAL =    DESCOBRE DEPOIS, gera anulabilidade

     

    estado de perigo =   EXCESSIVA ONEROSIDADE PARA SALVAR

     

     

    Erro essencial(substancial) gera a anulabilidade do negocio jurídico

    Erro acidental(secundário ou acessório) gera o abatimento no preço 

     

     

    NÃO CONFUNDIR COM ERRO:

     

    Dolos:

     

    -  Dolo essencial ou substancial =     ANULÁVEL       +    perdas e danos. 

     

          -   Dolo Acidental =      SÓ  PERDAS E DANOS

     

    Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.

  • ERRO: É a falsa percepção da realidade que leva a vítima a praticar um ato ou negócio que não realizaria, caso soubesse da verdade. Roberto Senise Lisboa

  • Pessoal, se o vício é de vontade, o negócio jurídico é anulável, portanto existe vício na validade do negócio e não em sua eficácia.

    Estou com dúvidas, alguém poderia me auxiliar.

  • Então querido Pedro S, qual o motivo que torna a assertiva "b" equivocada?

  • O contrato é válido, pois as PARTES são capazes; o objeto é lícito; a forma não é vedada por lei; e houve a manifestação de vontade (válida, num primeiro momento).

     

    Ele é EFICAZ, pois apto a produzir os efeitos (a propriedade sobre o lote permutado).

     

    Poderá, no entanto, ser ANULADO (art. 171,II, CC/02) por vício na vontade, da éspécie ERRO DE DIREITO (art. 139, III, CC/02), pois a possibilidade de construir prédios de 10 andares foi o único motivo do negócio.

     

    Não pode ser a letra B pois, além do negócio ter sido válido, o vício na vontade é gênero, do qual são espécies o erro, o dolo, a coação, a lesão e o estado de perigo (fraude contra credores e simulação são vícios sociais) e, consoante dispõe o artigo 171, II, os vícios da vontade são anuláveis, não nulos (ou inválidos).

     

    Espero ter ajudado.

    Correções e complementações são bem vindas!

    Fé em Deus!!!

     

  • A questão trata de negócio jurídico.

    Código Civil:

    Art. 139. O erro é substancial quando:

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    A) eficaz, mas poderá ser anulado por erro de direito;

    O negócio jurídico é eficaz, mas poderá ser anulado por erro de direito (não implicou em recusa à aplicação da lei, mas em conhecimento equivocado da norma e foi o único ou principal motivo do negócio jurídico).

    Correta letra “A". Gabarito da questão.

    B) inválido, pois viciada a vontade das partes;

    O negócio jurídico é válido, porém é anulável, por erro de direito.

    Os requisitos de validade se encontram no art. 104 do CC, sendo eles agente capaz; objeto lícito, possível, determinado ou determinável; forma prescrita ou não defesa em lei.

    Não se confunde a validade com a anulabilidade ou nulidade do negócio jurídico. O vício da vontade, poderá levar a anulabilidade (erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão, fraude contra credores) ou a nulidade (simulação).

    Assim, o negócio jurídico é válido (preenche os requisitos de validade), porém é anulável (por erro).

    Incorreta letra “B".



    C) eficaz, não sendo possível o desfazimento, tendo em vista que a ninguém é dado desconhecer a lei;

    O negócio jurídico é eficaz, sendo porém anulável, por erro de direito, não implicando em recusa à aplicação da lei, mas por conhecimento equivocado da norma, sendo o único ou principal motivo do negócio jurídico.

    Incorreta letra “C".



    D) inexistente, por ausente o motivo;

    O negócio jurídico é existente, sendo porém anulável por erro de direito.

    Incorreta letra “D".

    E) válido, porém ineficaz, ante o vício sobre o motivo.

    O negócio jurídico é válido (requisitos de validade) e eficaz, porém é anulável por erro de direito.

    Incorreta letra “E".


    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • quando a questão diz que não é permitido a construção de tal monumento conforme legislação, traz a sua ilicitude, indo contra legem.... desse modo, recaí sobre a válidade ! seu objeto não é lícito, se fosse, seria perfeitamente possível a construção do prédio, que é um dos objetos do contrato

  • pra mim isso seria omissão dolosa

  • Enquanto o ato não for anulado produz normalmente todos os efeitos, pois antes disso será tido como válido. Isto é, havendo um negócio jurídico anulável os seus efeitos permanecem normalmente até o momento em que se declara judicialmente a nulidade. Portanto, ato anulável é valido enquanto não desfeito por decreto judicial. Estabelece o Art. 139:


    "O erro é substancial quando:

    III – sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico."


    O erro de direito – error juris – trata-se de ignorância ou falso conhecimento de norma jurídica ou de suas consequências.

    O erro de direito para anular o negócio precisa ter sido o único ou principal motivo ao determinar à vontade. seus efeitos permanecem normalmente até o momento em que se declara judicialmente a nulidade.


    Gabarito letra A.

  • DÚVIDA


    "Loteamentos Urbanos Ltda. (LU) a permuta de determinado lote de propriedade da LU com o direito de quatro unidades no prédio de dez andares que CIN incorporará no local"


    a. Não haveria vício num dos objetos desse negócio jurídico?



    b. Como o negócio jurídico seria eficaz nesse caso? A Loteamentos Urbanos Ltda. (LU) teria ao final o direito a 4 unidades, sendo que a construção somente comporta 3 unidades?


  • Como pode ser eficaz, se há vício de consentimento? Alguém sabe explicar?!

  • O negócio jurídico passível de anulação é válido e produz efeitos até que seja decretada sua invalidade por sentença.

    É o que dispõe a primeira parte do art. 177, do CC/2002: ‘A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença (...)’

    Portanto, está correta a alternativa A.

  • Estado mínimo concurseiro e Patrick Correia Pereira, o contrato de permuta pode ser definido pela obrigação de dar uma coisa em contraprestação à entrega de outra (VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: contratos em espécie. São Paulo: Atlas, 2015).

    A questão fala que a troca será de determinado lote de propriedade da LU com o direito de quatro unidades no prédio de dez andares que CIN incorporará no local. O município nega a autorização com o fundamento de que naquela área apenas é possível realizar a construção de edificação de até três andares com três unidades imobiliárias, conforme legislação vigente antes mesmo da permuta.

    De acordo com o Código Civil, esse contrato existe (plano da Existência), é válido (plano da Validade) e eficaz (plano da Eficácia), ou seja, formalmente houve o preenchimento dos requisitos legais.

    Mas sem dúvidas que se trata de um defeito do negócio jurídico. Porém, não se caracteriza como nulo e sim como anulável. A maneira como a empresa prejudicada irá proceder não importa, o certo é que se ela não fizer nada ficará no prejuízo, pois a outra empresa poderá construir os prédios em seu terreno. Para fins de prova é necessário saber que os negócios anuláveis não podem ser pronunciadas de ofício; só os interessados a podem alegar e só terá efeito após sentença (art. 177 CC/02).

  • Gabarito: A

    Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

     

    Art. 139. O erro é substancial quando:

    I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais;

    II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico

     Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:

    I - por incapacidade relativa do agente;

    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

  • erro substancial, só comprou para fazer os prédios, se não o pode fazer, anulável será visto que a possibilidade de poder se construir era a razão determinante do ato.

  • Não concordo com o Gabarito. Pra mim, o negócio foi válido, porém ineficaz, ante a situação jurídica impeditiva de se formar um dos objetos do negócio na permuta. Explico melhor: o negócio formado é PROMESSA DE PERMUTA (vide art. 32, a, da Lei 4.591/1964), pois só haverá a formalização da troca quando a construção for concluída. Assim, estaremos no plano da eficácia, sob o manto da condição suspensiva, nos termos do art. 125 do CC. Quanto a impossibilidade inicial do objeto, no caso em questão, é de natureza relativa, não prejudicando a validade do negócio (aplicação do art 106 do CC). Assim, a alternativa que mais se aproxima da resposta correta, no meu entender, é a letra "e". Na prática, é assim que fazemos em Incorporação Imobiliária - a promessa de permuta é um dos inúmeros documentos apresentados no cartório de imóveis, que somente efetuará o registro da incorporação após a juntada de todos os documentos, certidões e licenças, a partir do qual estará autorizado o início das obras. Qualquer problema na obtenção de alguma licença ou documentação, torna a promessa de permuta SEM EFEITO para as partes, mormente pela CONDIÇÃO SUSPENSIVA implícita nesse tipo de negócio.
  • Art. 139. O erro é substancial quando:

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

    Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

    Art. 178. É de 4 (quatro) anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

  • O erro de direito se refere ao erro "textual"? São sinônimos, por assim dizer?

  • Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

    Art. 139. O erro é substancial quando:

    I - Interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais;

    II - Concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

    Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

    Art. 141. A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta.

    Art. 142. O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade, não viciará o negócio quando, por seu contexto e pelas circunstâncias, se puder identificar a coisa ou pessoa cogitada.

    Art. 143. O erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade.

    Art. 144. O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante.

    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - No caso de coação, do dia em que ela cessar;

    II - No de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

    III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.

  • Fiquei extremamente confusa na questão... Porém depois de ler melhor, entendo que o negócio jurídico celebrado cumpre os requisitos de existência, validade e eficácia... Neste último, ainda que haja a autorização para a construção de prédio de apenas 3 andares, ainda assim e possível o direito às 4 unidades pactuadas... Haja vista que o que não foi permitido foi a construção do prédio de 10 andares e, nesse sentido, haveria a incidência em erro de direito...

    Pelo menos é o que eu acho...

  • Sério isso? Conhecimento equivocado da norma? Uma empresa de construções não sabe ver o plano diretor antes de fazer um contrato desse? É premiar a incompetência.

    Fala sério. Ah queria ser advogado da loteamentos... faça-me o favor hein...

  • Fui por eliminação, mas confesso que ficou bem confusa essa questão.

    GAB.: A

  • O contrato é válido, pois as PARTES são capazes; o objeto é lícito; a forma não é vedada por lei; e houve a manifestação de vontade (válida, num primeiro momento).

    Ele é EFICAZ, pois apto a produzir os efeitos (a propriedade sobre o lote permutado).

    Poderá, no entanto, ser ANULADO (art. 171,II, CC/02) por vício na vontade, da éspécie ERRO DE DIREITO (art. 139, III, CC/02), pois a possibilidade de construir prédios de 10 andares foi o único motivo do negócio.

    Não pode ser a letra B pois, além do negócio ter sido válido, o vício na vontade é gênero, do qual são espécies o erro, o dolo, a coação, a lesão e o estado de perigo (fraude contra credores e simulação são vícios sociais) e, consoante dispõe o artigo 171, II, os vícios da vontade são anuláveis, não nulos (ou inválidos).

    Art. 139. O erro é substancial quando: (...) 

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico 

  • RESOLUÇÃO:

    Observe que o negócio (permuta entre lote e unidades imobiliárias do edifício que será construído) baseou-se no desconhecimento de uma norma municipal. Assim, houve erro direito que atingiu justamente o motivo da celebração do negócio, autorizando sua anulação. O negócio, portanto, será eficaz até que seja anulado.

    Resposta: A

  • Gabarito: Letra A.

    Quando se fala de erro de direito , significa dizer que há ignorância ou falso conhecimento da norma jurídica ou das consequências da mesma. Sendo assim, o CC/2002 determina que o negócio jurídico é ainda sim eficaz, ou seja, ainda gera efeitos, mas, poderá ser anulado em caso de erro de direito, ou seja, quando o erro pode ser percebido por uma pessoa que tenha capacidade normal de entender o perceber que há o erro, como determina o art. 138: “São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio”.

    A situação descrita no enunciado da questão, é de erro de direito, descrita no art. 139, Inc. III do CC/2002:

    Art. 139. O erro é substancial quando: III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

    Fonte: Estrategia

  • erro de direito- desconhecimento ou interpretou a norma jurídica errada .


ID
2626288
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Mineração S/A contratou seguro de responsabilidade civil com Seguradora S/A, que tinha como objeto a garantia de indenização por eventuais danos ambientais que a contratante viesse a ocasionar. Dentre as cláusulas contratuais, as partes estabeleceram, sob pena de perda da garantia, que na hipótese de ocorrência de qualquer dano passível de indenização, Mineração S/A deveria comunicar o ocorrido em até 30 (trinta) dias. Também ajustaram reduzir os prazos prescricionais pela metade, tudo com o intento de adequar o valor do prêmio.


A respeito de ambas as cláusulas, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     

    Às partes é permitido convencionar prazo decadencial (quando a lei não haja fixado prazo - art. 209/CC), no entanto, não lhes são permitidos alterar prazos prescricionais (art. 192/CC). 

  • Fico apenas na dúvida se é permitida essa cláusula de perda de garantia na hipótese da não comunicação em 30 dias de qualquer dano passível de indenização. Ha situações em que essa perda foi considerada como abusiva... Penso que a perda do direito é muito drástica e vai depender muito do caso concreto... Vale o registro!

     

    "Cláusula inserta no contrato de seguro que, para efeito de indenização, determina a imediata comunicação do sinistro à seguradora, logo após o conhecimento do fato causador dos prejuízos indenizáveis – Cláusula Abusiva - Providência que não exclui o cumprimento do contrato de seguro (TJ-SP - Apelação APL 01562455820088260002 SP 0156245-58.2008.8.26.0002 (TJ-SP)

     

     Falta de comunicação imediata do sinistro à seguradora. Circunstância que, no caso, mostra-se irrelevante, porquanto se trata de pretensão de ressarcimento manejada por terceiro (e não pelo segurado), não sendo possível saber de antemão se haveria alguma pretensão indenizatória (ou não).TJ-SP - Apelação APL 00009270520108260005 SP 0000927-05.2010.8.26.0005 (TJ-SP)

     

    STJ - Ministro Villas Bôas Cueva, reconheceu que cabe ao segurado comunicar prontamente à seguradora a ocorrência do sinistro, já que isso possibilita à companhia adotar medidas que possam amenizar os prejuízos da realização do risco, bem como a sua propagação, mas destacou que não é em qualquer hipótese que a falta de notificação imediata acarreta a perda do direito à indenização"Se não houver medidas a serem tomadas de imediato que possam minorar os efeitos do sinistro, ou se existirem fatos relevantes que impeçam o segurado de promover a comunicação de sinistro e o acautelamento de eventuais consequências indesejadas - a exemplo de providências que lhe possam causar efeitos lesivos ou a outrem -, não há como penalizá-lo com a drástica sanção de perda do direito à indenização."

  • Artigos correlatos do Código Civil sobre a questão:

     

    Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; TÁCITA é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

     

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

     

    Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

     

    Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

     

    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

     

    Deus é fiel.

  • Cuidado com o comentário de Felipe Vitorino. A prescrição pode sim ser renunciada, expressa ou tacitamente, e este é fenômeno que ocorre após a sua consumação. É o que diz o art. 191 do Código Civil: 

    Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

    Este fenômeno acontece, por exemplo, quando o devedor paga dívida que já estava prescrita (veja bem, a sua conduta é incompatível com o reconhecimento da extinção do débito por força do lapso temporal prescricional). Do mesmo modo, NÃO existe prescrição CONVENCIONAL e seus prazos NÃO podem ser alterados pelas partes (art. 192 do CC). Assim, absolutamente equivocado o comentário do colega no sentido de que "a prescrição, quando estabelecida em lei, não pode ser renunciada". Só existe prescrição estabelecida por lei e ela pode ser sim objeto de renúncia.

    No que diz respeito à decadência, ao contrário, não poderá ela ser renunciada apenas quando PREVISTA EM LEI. É o art. 209 do CC:

    Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    Se convencional, ou seja, se estabelecida pelas partes (no caso do exercício, os 30 dias estabelecidos que a empresa Mineração dispunha para informar o ocorrido à seguradora), a decadência poderá sim ser renunciada. Neste sentido, a lição de Maria Helena Diniz: 

    “Renúncia de decadência prevista em lei. A decadência resultante de prazo legal não pode ser renunciada pelas partes, nem antes nem depois de consumada, sob pena de nulidade. Logo, os prazos decadenciais, decorrentes de convenção das partes, são suscetíveis de renúncia, por dizerem respeito a direitos disponíveis, visto que se as partes podem estabelece-los, poderão abrir mão deles.”

    Em resumo: 
    1) NÃO HÁ prescrição convencional, apenas LEGAL; se consumada, ela pode ser objeto de renúncia.
    2) A decadência pode ser LEGAL ou CONVENCIONAL; nesta última hipótese, ela pode ser objeto de renúncia. Caso decorra de LEI, a decadência NÃO pode ser renunciada, ainda que já consumada (ao contrário do que ocorre com a prescrição). 
              

  • "Dentre as cláusulas contratuais, as partes estabeleceram, sob pena de perda da garantia, que na hipótese de ocorrência de qualquer dano passível de indenização, Mineração S/A deveria comunicar o ocorrido em até 30 (trinta) dias."

    Trata-se de ajuste de prazo decadencial, porquanto se afigura causa constitutiva de direito (a existência do ato danoso, resultando no efetivo dano e havendo nexo causal faz surgir o direito à reparação desse dano). Esse prazo pode ser convencionado, conforme art. 209, CC, tornando a cláusula válida.

    A cláusula acerca do prazo prescricional (direito de pretensão) é nula, porquanto há vedação legal no sentido de que não se pode convencionar os prazos prescricionais (art. 192, CC).

  • Gabarito: "B" >>> é válida a disposição acerca do prazo decadencial;

     

    Comentários: 

     

    (1)  "Na hipótese de ocorrência de qualquer dano passível de indenização, Mineração S/A deveria comunicar o ocorrido em até 30 (trinta) dias.". - É permitido às partes convencionar prazo decadencial, desde que a lei não o faça, nos temros do art. 209, CC: "É nula a renúncia à decadência fixada em lei."

     

    (2)  "Também ajustaram reduzir os prazos prescricionais pela metade, tudo com o intento de adequar o valor do prêmio." Isso cai em toda prova. REPITA COMIGO: PRAZOS PRESCRICIONAIS NÃO PODEM SER ALTERADOS POR ACORDO DAS PARTES, (É matéria de ordem pública), nos termos do art. 192, CC.

     

  • Q848528

     

    DECADÊNCIA:   

     

    -      EM REGRA, NÃO É IMPEDIDA, SUSPENSA e interrompida (SALVO REGRAS ESPECÍFICAS - CDC)

     

    Há 2 tipos de decadência: LEGAL - estabelecida por lei, não admitindo o estabelecimento de prazos

     

    CONVENCIONAL = CONTRATO - estabelecida por acordo entre as partes, sendo permitido estabelecer prazos decadenciais.

     

    -      O prazo decadencial legal (previsto em lei) NÃO é passível de renúncia.

     

    -      Já o prazo decadencial convencional (aquele acordado dentre as partes) pode ser renunciado, caso seja acordado.

  • A questão trata de prescrição e decadência.

    Código Civil:

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

    A) são nulas, visto que não se faculta às partes alterar prazos decadenciais e prescricionais;

    A cláusula que diz respeito a prescrição é nula, pois as partes não podem alterar os prazos prescricionais. A cláusula que diz respeito à decadência é válida, pois é convencional e a lei não fixou prazo.

     

    Incorreta letra “A".



    B) é válida a disposição acerca do prazo decadencial;

    A disposição acerca do prazo decadencial é válida.

    Correta letra “B". Gabarito da questão.

    C) são válidas, pois tratam de condições do negócio jurídico;

    A cláusula que diz respeito a prescrição é nula, pois as partes não podem alterar os prazos prescricionais. A cláusula que diz respeito à decadência é válida, pois é convencional.

    Incorreta letra “C".


    D) é válido o ajuste quanto ao prazo prescricional;

    É nulo o ajuste quanto ao prazo prescricional.

    Incorreta letra “D".

    E) são nulas, pois encerram condições meramente potestativas para o segurado.

    A cláusula que diz respeito a prescrição é nula, pois as partes não podem alterar os prazos prescricionais. A cláusula que diz respeito à decadência é válida, pois é convencional.

    Incorreta letra “E".



    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • POR QUE A "D" ESTÁ ERRADA???

  • ·         PRESCRIÇÃO:

    ·         * Não pode ser alterada por acordo entre as partes (lembre-se do rol de prazos legamente estabelecidos)

    ·         * Não há renúncia antecipada, somente renúncia após a consumação da prescrição: RENÚNCIA TÁCITA ou EXPRESSA

    ·         * Pode ser conhecida de ofício

    ·         * Alegada em qualquer grau de jurisdição

    ·          

    ·         DECADÊNCIA

    ·         *Pode ser alterada por vontade das partes

    ·         *Juiz só conhece de ofício decadência legal (decadência convencional não é conhecida de ofício)

    ·         *Decadência legal não pode ser objeto de renúncia, enquanto decadência convencional sim.

    ·         *não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição

  • pessoa é meio sem sei la, posso ter acertado a questão e saber os art. porem a dificuldade se encontra na DIFERENÇA entre decadência e prescrição

  • Alberto, prazo prescricional não pode ser mudado em hipótese alguma!

  • GABARITO: B

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

  • Resposta: B

    O item não mencionou, mas a convenção do prazo prescricional é impossível. Logo, como a assertiva só tratou do prazo decadencial e todas as demais assertivas estão incorretas, ela é a resposta certa.

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. (sobre a possibilidade do prazo decadencial ser convencionado entre as partes)

    Dicas:

    1 - A FGV costuma cobrar que o candidato saiba quando o prazo será prescricional ou decadencial, apresentando situações em que sujeitos convencionam prazos e perguntando se a convenção é válida ou nula, a depender da natureza do prazo;

    2 - Os prazos prescricionais são sempre em anos. Se a questão trouxer prazo em dias ou em meses, provavelmente, esse prazo será decadencial;

    3 - As tutelas condenatórias (obrigações de fazer, dar, pagar) têm prazos prescricionais, já as tutelas constitutivas (positivas) ou desconstitutivas (negativas), como os prazos para se anular negócio jurídico por erro, dolo, coação, lesão, estado de perigo e fraude contra credores, são decadenciais (Artigo 178, CC). 

  • Gab B

    Conceito pdf estratégia

    Decadência: extinção do Direito.

    Prescrição: atinge Pretensão à ação, violado o direito nasce a pretensão.

  • Gabarito - Letra B.

    a) a decadência convencional, que é aquela acordada pelas partes, pode ser alterada. 

    b) prazo é de decadência convencional. 

    c) o prazo de prescrição não pode ser alterado pela vontade das partes - art. 192.

    d) o prazo de prescrição não pode ser alterado pela vontade das partes - art. 192.

    e) O acordo feito em relação ao prazo decadencial é válido, mas o acordo feito em relação aos prazos

    prescricionais é nulo.

  • RESOLUÇÃO:

    Como estudamos, apenas os prazos decadenciais podem ser convencionados. Dessa forma, não são válidas as reduções aos prazos prescricionais, mas é possível fixar por vontade das partes o prazo decadencial de 30 dias para comunicação da ocorrência de dano indenizável, sob pena de perda da garantia.

    Resposta: B

  • DISPONÍVEL = DECADENCIAL

    INDISPONÍVEL = PRESCRICIONAL

    qualquer erro me avisa

  • coma com farinha o art.192,cc
  • PRESCRIÇÃO (SEMPRE LEGAL)

    Prazo: Não pode ser alterado por vontade das partes

    Renúncia: Pode (expressa ou tácita)

    DECADÊNCIA LEGAL (NÃO PODE NADA)

    Prazo: Não pode ser alterado por vontade das partes

    Renúncia: Não pode

    CONVENCIONAL (PODE TUDO)

    Prazo: Pode alterar

    Renúncia: Pode renunciar


ID
2626291
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A Incorporadora Bens Imóveis Ltda. (IBI) juntamente com a Construtora Cimento Forte Ltda. (CCF) contrataram a entrega de um elevador por Elevadores Ágeis Ltda. (EA), que poderia ser um elevador do modelo ‘A’ ou ‘B’. No dia convencionado para a entrega do bem, EA transportou o elevador ‘A’ para o local de pagamento da obrigação. Lá chegando, encontrou o preposto de IBI, mas não viu presente a CCF.


Nessa hipótese, para bem haver a quitação da dívida, o administrador da EA deve:

Alternativas
Comentários
  • Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:

    I - a todos conjuntamente;

    II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.

  •  LETRA A (ERRADA)  Entregar o bem à IBI, visto que as contratantes são solidárias;  ART 265 A solidariedade não se presume,resulta de lei ou da vontade das partes.

     

     LETRA B (CERTA) Art 260,II. Exigir, para entrega do bem, uma caução de ratificação pelo preposto de IBI;

     

     LETRA C ( ERRADA) Disponibilizar ambos os elevadores para a entrega, sob pena de incorrer em mora; ( não se trata de mora, e no anúnciado disse que poderia adimplir a obrigação com um elevador ou outro, vide art art 260, 261, 394.. )

     

    LETRA D ERRADA Consignar em pagamento qualquer um dos elevadores para haver a quitação judicial;( Consignação trata-se do depósito judicial ou extra judicial da coisa devida(art 334) o cabimento se encontra nos art 335, devedor, e 345 credor de forma excepcional, não havia nehuma das hipoteses que caberia a consignação, nesta acertiva.

     

     LETRA E( ERRADA) Entregar o bem à IBI, pois, ainda que não sejam solidárias, as sociedades contrataram conjuntamente.( FUNDAMENTAÇÃO DA LETRA b)

     

    Do meu pai a eterna gratidão, do meu filho minha motivação

    O sonho começa agora

     

  • O Art. 260, CC, que fundamenta a resposta dessa questão, é bastante cobrado pela FGV e, por isso, resolvi tentar entender essa joça de uma vez. No Código parece ser complicado, o pessoal se confunde com os termos, aí a FGV vai logo em cima dele.

     

    É o seguinte: O tópico principal é obrigação indivisível com pluralidade de credores. Ou seja, tu tem que dar/fazer algo pra MAIS de uma pessoa, mas esse dar/fazer NÃO pode ser pra cada um, já que a obrigação é indivisível. O art. 260 apenas diz: amigo, ou tu cumpre a obrigação com todo mundo JUNTO, pra ninguém te encher o saco de que tu não pagou (I, do art 260), ou, se todo mundo não puder estar presente, você exige do credor que vai estar lá um documento afirmando que outros permitem que esse dito cujo receba em nome deles (essa pestezinha se chama CAUÇÃO DE RATIFICAÇÃO). Simples, né? Espero ajudar os confusos como eu. 

  • Arrazou, Nati!

  • Caução de ratificação :  Documento expresso em que tem a garantia de pagamento  para apenas um credor pelo TODO, ficando este sujeiito a repassar aos outros credores as respectivas quantias de cada.  

  • nota 10 para explicação da Natália. nunca mais erro. obrigado.

  • eu raciocinei da seguinte forma: Eu sei que a solidariedade não se presume. Portanto, como o enunciado não falou nada sobre as empresas serem solidárias, defini, nesse caso, que elas não podem ser.
    Nisso, já excluí as alternativas "a" e "e".
    Na alternativa "c", achei a essência da alternativa muito parecida com as "a" e "e", pois, se não são solidárias, pq eu tenho que entregar os elevadores sob pena de mora?

    Entre as duas alternativas restantes "b" e "d", achei muito mais lógico a alternativa "b".

  • Gab. B

     

    Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:

    I - a todos conjuntamente;

    II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.( a ratificação aq é no sentido de confirmação de que os outros credores estão de acordo)

  • Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:

    I - a todos conjuntamente;

    II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.

    A caução de ratificação se consubstancia na hipótese prevista no inciso II , do artigo 260 , do CC , na qual, para que o devedor pague bem, a apenas um dos credores, deve exigir a garantia dos demais.

    Noutro falar, Pablo Stolze exemplifica com a hipótese de um devedor estar em dívida com três credores. Assim, para que ele pague apenas ao credor número um, de forma eficaz e perfeita, é necessário que esse credor apresente documento de que os outros credores estão chancelando o pagamento a apenas aquele credor. A essa garantia de que os outros credores concordam com o pagamento integral a apenas um deles dá-se o nome de caução de ratificação.

    Finalmente, cabe a ressalva que se houver previsão de solidariedade ativa, a caução será dispensável.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/118540/que-se-entende-por-caucao-de-ratificacao

  • Palmas para o comentário da Natália!

    A chave era matar que se tratava de uma obrigação indivisível e que como tal exige o caução de ratificação para quitação devida. Raciocinando assim, é correr pro gol.

  • Obrigada, Natália! Entendi agora...

  • GABRITO B

     

    a) entregar o bem à IBI, visto que as contratantes são solidárias; ERRADO

     

    O fato das empresas contratarem juntas não implica solidariedade, pois esta não se presume: deve ser expresso ou decorrente de lei. Ou seja, se a questão não falar que os credores são solidários, não há solidariedade.

     

    Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.

     

     b) exigir, para entrega do bem, uma caução de ratificação pelo preposto de IBI; CERTO

     

    A colega comentou Natália comentou bem. Trata-se de obrogação indivísivel pela própria natureza do bem.

     

    Art. 258. A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico.

    Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:

    I - a todos conjuntamente;

    II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.

     

     c) disponibilizar ambos os elevadores para a entrega, sob pena de incorrer em mora; ERRADO

     

    Trata-se de uma obrigação alternativa, que é caracterizado pela existência de duas prestações, sendo a escolha de uma delas para o adimplemento. Em regra, cabe ao devedor a escolha.

     

    Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

     

     d) consignar em pagamento qualquer um dos elevadores para haver a quitação judicial; ERRADO

     

    A consignação em pagamento é uma hipótese de pagamento indireto da obrigação, sendo cabível nas hipóteses previstas a seguir:

     

    Art. 335. A consignação tem lugar:

    I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;

    II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;

    III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;

    IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;

    V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.

     

     e) entregar o bem à IBI, pois, ainda que não sejam solidárias, as sociedades contrataram conjuntamente. ERRADO

     

    A justificativa é a mesma do item B.

  • Alternativa Correta: Letra B

     

     

    Código Civil

     

     

    Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.

     

     

    Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:

    I - a todos conjuntamente;

    II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.

  • LETRA B CORRETA 

    CC

    Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:

    I - a todos conjuntamente;

    II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.

  • CÓDIGO CIVIL

    Art.260- Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira, mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:

    I- a todos conjuntamente;

    II- a um, dando este caução de ratificação dos outros credores;

  • Gabarito: B

     

     

     

     

    Questão semelhante caiu na prova da Magistratura do TJPR 2017 (Q798420):

     

     

    Jorge e Márcio, proprietários do cavalo Faísca, contraíram obrigação de entregar esse bem semovente a José e a João mediante o pagamento de R$10.000,00, o qual ficou condicionado à entrega efetiva do bem. Antes da data fixada para o cumprimento da obrigação, José remitiu a sua parte da dívida com relação a Jorge.

    À luz da legislação aplicável a essa situação hipotética, assinale a opção correta:

    c) haverá adimplemento da obrigação se Márcio entregar o cavalo Faísca a João, com caução de ratificação de José. 

     

    * a questão foi anulada porque na prova estava escrito "caução de retificação ".

  • O erro da letra A é devido a obrig. solidaria  => ART 265 A solidariedade não se presume,resulta de lei ou da vontade das partes.

  • só eu que acho as questoes da fgv mais dificil que o cespe?!!!!!

  • RESOLUÇÃO:

    Observe que IBI e CCF celebraram com EA uma obrigação indivisível. Assim, o devedor poderá se desonerar da obrigação entregando a prestação a apenas um dos credores (a IBI), porém deverá exigir dele que dê caução (garantia) de que obterá a ratificação (aceitação da prestação) por CCF, no caso. Se a empresa EA entregasse o bem a IBI sem exigir essa caução, ela continuaria correndo o risco de responder pelo inadimplemento em face de CCF.

    Resposta: B

  • FORMA DE QUITAÇÃO QUANDO SE TEM MAIS DE 1 CREDOR

    OBRIGAÇÃO INDIVISÍVEL ART. 260

    Obrigação indivisível: o credor que receber deve prestar caução de ratificação dos demais (art. 260, CC).

    OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS ART. 269

    Obrigação solidária: sendo pago o valor total mesmo que a um credor, o crédito já estará quitado (art. 269, CC).

  • Natureza do Bem, indivisibilidade, atente- se que a indivisibiliade pode advir da natureza da orbigaçao.

  • Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:

    I - a todos conjuntamente;

    II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.

  • "Pablo Stolze exemplifica com a hipótese de um devedor estar em dívida com três credores. Assim, para que ele pague apenas ao credor número um, de forma eficaz e perfeita, é necessário que esse credor apresente documento de que os outros credores estão chancelando o pagamento a apenas aquele credor. A essa garantia de que os outros credores concordam com o pagamento integral a apenas um deles dá-se o nome de caução de ratificação."

    FONTE: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/118540/que-se-entende-por-caucao-de-ratificacao#:~:text=A%20cau%C3%A7%C3%A3o%20de%20ratifica%C3%A7%C3%A3o%20se,exigir%20a%20garantia%20dos%20demais.&text=Finalmente%2C%20cabe%20a%20ressalva%20que,ativa%2C%20a%20cau%C3%A7%C3%A3o%20ser%C3%A1%20dispens%C3%A1vel.

  • Se houver mais de um credor, o devedor se desobriga se pagar a todos conjuntamente ou a qualquer um deles exigindo do credor a ratificação dos demais.

  • OBRIGAÇÃO INDIVISÍVEL (EX. ENTREGA DE ELEVADOR)

    Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:

    I - a todos conjuntamente;

    II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.

    DIFERENTE DAS OBRIGAÇÕES SOLIDÁRIAS :

    Art. 269. O pagamento feito a um dos credores solidários extingue a dívida até o montante do que foi pago.


ID
2626294
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Arlindo e Geraldo, vizinhos no Município de Salvador, estabeleceram contrato de mútuo nas seguintes condições: Arlindo emprestaria R$ 30.000,00 (trinta mil reais) a Geraldo, que deveria lhe pagar, em 06 (seis) meses, a importância principal acrescida de correção pela variação do dólar norte-americano e juros remuneratórios de 2,5% ao mês.


A respeito do mútuo, que, por livre vontade, veio a ser contratado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 586, do CC/02. O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade.

     

    Art. 591, do CC/02. Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de redução, não poderão exceder a taxa a que se refere o art. 406, permitida a capitalização anual.

     

    Art. 406, do CC/02. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.

     

    Resposta: letra E

  • Código Civil:

     

    Art. 586. O MÚTUO é o empréstimo de coisas FUNGÍVEIS. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade.

     

    Art. 591. Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de redução, não poderão exceder a taxa a que se refere o art. 406, permitida a capitalização anual.

     

    Art. 406.Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.

     

    Ademais:

     

     

    PROCESSO CIVIL. SENTENÇA ESTRANGEIRA. OFENSA À ORDEM PÚBLICA NACIONAL. HOMOLOGAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. CORREÇÃO MONETÁRIA E VARIAÇÃO CAMBIAL. CUMULAÇÃO. NÃO CABIMENTO. DÉBITO PRINCIPAL. CORREÇÃO MONETÁRIA. RETIRADA. IMPOSSIBILIDADE.

    [...]

    2. Consoante entendimento predominante do STJ, a cumulação da correção monetária com a variação cambial ofende a ordem pública nacional.

    3. Tendo a sentença estrangeira determinado a incidência cumulativa, sobre o débito principal, de correção monetária e variação cambial, se mostra inviável a homologação parcial da sentença para extirpar apenas a incidência da correção monetária. A condenação, composta de um valor principal, acrescido de correção monetária e variação cambial, compreende um único capítulo de mérito da sentença, não sendo passível de desmembramento para efeitos de homologação. Como cada débito principal e o seu reajuste compõem um capítulo incindível da sentença, eventual irregularidade maculará integralmente a condenação, inviabilizando a sua homologação como um todo. Do contrário, estar-se-ia admitindo, por via transversa, a modificação do próprio mérito da sentença estrangeira, conferindo- se ao contrato uma nova exegese, diferente daquela dada pelo Tribunal Arbitral.

    4. Sentença estrangeira parcialmente homologada.

    (SEC 2.410/EX, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, Rel. p/ Acórdão Ministra NANCY ANDRIGHI, CORTE ESPECIAL, julgado em 18/12/2013, DJe 19/02/2014)

     

    Deus é fiel.

  • Súmula 539 do STJ:

    "É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP n. 1.963-17/2000, reeditada como MP n. 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada."

     

    No caso em apreço não é permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual (Geraldo, que deveria lhe pagar, em 06 (seis) meses) , pois trata-se de mútuo entre particulares. Desse modo, aplica-se a regra do art. 406, presumindo que não houve estipulação de juros em face da ilegalidade.

    "Art. 406.Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional."

  • Perceba-se que a questão fala em variação do dólar norte-americano. Ou seja, sem taxa estipulada. Se a taxa não foi estipulada, aplica-se o disposto no art. 406, CC, já citado pelos colegas.

  • Gabarito Letra E
     

    Diferenças entre Mútuo e Comodato:
     

    Mútuo: é unilateral, gratuito ou oneroso, real, bem fungível, consumível, devolução na mesma espécie, perfaz pela tradição, intuito personae  e não solene.

     

    Comodato: é unilateral, gratuito, real (se aperfeiçoa com a entrega da coisa), bem infungível, inconsumível, o bem é restituído, perfaz pela tradição, intuitu personae e não solene.

                                       

    Como o retrato é bem infungível, resta-se caracterizado o comodato. Além disso, dispõe o CC:

    Art. 583. Se, correndo risco o objeto do comodato juntamente com outros do comodatário, antepuser este a salvação dos seus abandonando o do comodante, responderá pelo dano ocorrido, ainda que se possa atribuir a caso fortuito, ou força maior

     

  • A importância devida será o valor principal acrescido de juros remuneratórios de acordo com o índice legal (LETRA E).

     

    Art. 586, do CC/02. O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade.

     

    Art. 591, do CC/02. Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de redução, não poderão exceder a taxa a que se refere o art. 406, permitida a capitalização anual.

     

    Súmula 539 do STJ:  "É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP n. 1.963-17/2000, reeditada como MP n. 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada."

     

    No caso em apreço não é permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual (Geraldo, que deveria lhe pagar, em 06 (seis) meses) , pois trata-se de mútuo entre particulares. Desse modo, aplica-se a regra do art. 406, presumindo que não houve estipulação de juros em face da ilegalidade:

     

    Art. 406, do CC/02. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.

  • Inicialmente, "juros remuneratórios" é sinônimo de "juros compensatórios", que não se confundem com "juros moratórios". Juro pode ser conceituado como sendo a importância paga por unidade de tempo pelo uso do capital de terceiro. É a remuneração ou rendimento do capital investido.

     

    Os juros são ditos compensatórios quando devidos como remuneração pela utilização de capital pertencente a outrem, a exemplo daqueles pagos nas operações de mútuo (ex. empréstimo de dinheiro). Já os juros moratórios decorrem do inadimplemento ou retardamento no cumprimento de determinadas obrigações ou contratos e são calculados a partir da constituição em mora.

     

    O enunciado n. 34 do Conselho de Justiça Federal consolidou o entendimento de que: “No novo Código Civil, quaisquer contratos de mútuo destinados a fins econômicos presumem-se onerosos (art. 591), ficando a taxa de juros compensatórios limitada ao disposto no art. 406, com capitalização anual.”

  • sobre o mútuo com variação cambial: "São nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira, bem como para compensar a diferença entre o valor desta e o da moeda nacional, excetuados os casos previstos na legislação especial" (art. 318 CC).

     

    sobre os juros remuneratórios: "Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de redução, não poderão exceder a taxa a que se refere o art. 406 [a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional]." (art. 591 CC)

     

  • A questão trata do contrato de mútuo.

    Código Civil:

    Art. 586. O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade.

    Art. 586. BREVES COMENTÁRIOS.

    Conceito. Aplicabilidade. Características. Trata-se também de contrato real, unilateral e gratuito (podendo se tornar oneroso, se houver juros estipulados, quando será um mutuo oneroso ou feneratício). (Código Civil para Concursos / coordenador Ricardo Didier - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: Juspodivm, 2017).


    Código Civil:

    Art. 591. Destinando-se o mútuo a fins econômicos, presumem-se devidos juros, os quais, sob pena de redução, não poderão exceder a taxa a que se refere o art. 406, permitida a capitalização anual.

    Art. 406. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.


    A) o mútuo é nulo de pleno direito, nada devendo Geraldo a Arlindo, visto que não são lícitas as condições financeiras do negócio; 

    O mútuo é válido, devendo Geraldo pagar a Arlindo, visto que são lícitas as condições financeiras do negócio.

    Incorreta letra “A".

    B) Geraldo deve pagar o valor principal acrescido da variação cambial, posto que o pacto de juros é ilegal;

    Geraldo deve pagar o valor principal acrescido de juros remuneratórios, de acordo com o índice legal, uma vez que o índice dos juros, no caso do mútuo, é estabelecido por lei.

    Incorreta letra “B".



    C) o valor devido por Geraldo será apenas o montante principal, visto que não se pode aplicar variação cambial e tampouco os juros neste índice;

    O valor devido por Geraldo será o montante principal acrescido de juros remuneratórios, uma vez que é mútuo econômico e nesse caso são devidos juros, de acordo com o índice legal.

    Incorreta letra “C".

    D) Geraldo deve pagar o valor total, visto que sua vontade foi livre e desembaraçada e manifestada sob plena liberdade contratual;

    Geraldo deve pagar o valor principal acrescido de juros remuneratórios, de acordo com o índice legal.

    Incorreta letra “D".



    E) a importância devida será o valor principal acrescido de juros remuneratórios de acordo com o índice legal.


    A importância devida por Geraldo será o valor principal acrescido de juros remuneratórios de acordo com o índice legal.

    Correta letra “E". Gabarito da questão.


    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • Mas gente.. o art. 406 se refere aos juros moratórios e não aos remuneratórios...não? Se alguém puder explicar...

  • RESOLUÇÃO:

    O mútuo para fins econômicos é remunerado por meio de juros, que não podem superar o índice legal. Assim, deve ser afastada a taxa de juros remuneratórios contratada entre as partes, bem como a variação do dólar norte-americano.

    Resposta: E

  • Código Civil

    Art. 318. São nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira, bem como para compensar a diferença entre o valor desta e o da moeda nacional, excetuados os casos previstos na legislação especial.

  • enunciado 20 jdc aplica taxa de jusros moratorio de 1% ao nrs. nao é aplicado selic .

ID
2626297
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Marta, adolescente de 14 anos, recebeu vultosa herança que seu tio, solteiro e sem filhos, destinou-lhe por testamento. A seus pais, pessoas de poucos recursos financeiros, coube o usufruto e a administração legais dos bens de sua filha. Certo dia, chateada com Carla, sua amiga de escola, Marta cria perfil falso em rede social e passa a atentar contra a imagem e honra de sua amiga, o que veio a ser descoberto pelos pais de Carla.


Inconformados, os pais de Carla, representando sua filha, ajuízam ação judicial com pedido de reparação de danos morais em face dos pais de Marta, o qual:

Alternativas
Comentários
  • Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.

     

    Responsabilidade subsidiária.

    O art. 933, CC-02 não obriga a comprovação de culpa in vigilando dos pais, devendo estes responder pelos danos causados por seus de forma objetiva e, consoante o entendimento doutrinário e dos Tribunais, a responsabilidade dos causadores diretos do dano deve ser analisada de forma subjetiva, devendo comprovar a culpa por parte do menor.Fonte: (https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8323/A-responsabilidade-do-genitor-por-atos-cometidos-pelos-filhos-menores-ainda-que-nao-possua-a-guarda)

  • Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

     A questão versa sobre a responsabilidade civil do incapaz, sendo que está pode ser subsidiaria, condicional, mitigada e equitativa.

    o STJ firmou o entendimento que a responsabilidade dos pais de filhos menores será substitutiva, exclusiva e não solidária.

  • Código Civil:

     

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

     

    §ú. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser EQÜITATIVA, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.

     

    RESPONSABILIDADE DO INCAPAZ=> SUBSIDIÁRIA + CONDICIONAL + EQUITATIVA!

     

    Vale ressaltar importante julgado RECENTE do STJ sobre o assunto, ou seja, uma exceção da responsabilidade objetiva dos responsáveis em que não responderão pelos danos causados pelos filhos menores quando não exercem autoridade de fato sobre o filho, embora ainda detenham o poder familiar.

     

    "A responsabilidade dos pais por filho menor (responsabilidade por ato ou fato de terceiro) é objetiva, nos termos do art. 932, I, do CC, devendo-se comprovar apenas a culpa na prática do ato ilícito daquele pelo qual são os pais responsáveis legalmente (ou seja, é necessário provar apenas a culpa do filho).

     

    Contudo, HÁ UMA EXCEÇÃO: os pais só respondem pelo filho incapaz que esteja sob sua autoridade e em sua companhia; assim, os pais, ou responsável, que não exercem autoridade de fato sobre o filho, embora ainda detenham o poder familiar, não respondem por ele.

     

    Desse modo, a mãe que, à época de acidente provocado por seu filho menor de idade, residia permanentemente em local distinto daquele no qual morava o menor - sobre quem apenas o pai exercia autoridade de fato - não pode ser responsabilizada pela reparação civil advinda do ato ilícito, mesmo considerando que ela não deixou de deter o poder familiar sobre o filho."

     

    STJ. 3ª Turma. REsp 1.232.011-SC, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado em 17/12/2015 (Info 575).

     

    Deus é fiel.

  • Não esqueçam de colocar o gabarito.

    GABARITO. E. 

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.

  • A responsabilidade dos pais dos filhos menores será substitutiva, exclusiva e não solidária.

  • LETRA E CORRETA 

    CC

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.

  • A questão trata de responsabilidade civil.

    Código Civil:

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Responsabilidade dos incapazes. A regra geral e que respondera pelo ato dos incapazes os seus responsáveis (vide comentários do art. 932 do Código Civil).

    Excepcionalmente, porem, e possível, segundo a dicção do artigo em analise, a responsabilidade civil direta do incapaz, desde que de forma subsidiária, condicional e equitativa, pois:

    a) Subsidiária: Apenas incidira caso os responsáveis não tenham meios para ressarcir (leia-se: valores) ou não tenham obrigação de fazê-lo. Pergunta-se: quando se configuram tais hipóteses?


                           Exemplo usual de prova de concurso sobre ausência de meios diz respeito ao incapaz                        que recebeu grande herança de pais pré-mortos, tendo um tutor de poucas posses.                           Nesse cenário, averiguando-se a pratica de um ilícito civil por parte do incapaz, tem-                          se como possível a sua direta responsabilização.

    b) Condicional e Equitativa: A responsabilização do incapaz não poderá afetar o seu patrimônio mínimo, nem atingir as pessoas que dependam dele para a sua sobrevivência. A ideia de equidade indenizatória, segundo o CJF (Enunciado 39), deve se impor a todas as modalidades de responsabilidade civil, consoante a proteção do valor-fonte da dignidade da pessoa humana. (Código Civil para Concursos / coordenador Ricardo Didier - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: Juspodivm, 2017).


    A) não deverá ser acolhido, visto que o dano foi causado por pessoa absolutamente incapaz; 


    O pedido, se acolhido, e se os pais de Marta não tiverem recursos próprios para satisfação da obrigação, Marta pagará a indenização, desde que não comprometa o seu sustento. 

    Incorreta letra “A".


    B) caso acolhido, e se os pais de Marta não tiverem recursos próprios para o pagamento da indenização, caberá a declaração de sua insolvência; 

    O pedido, se acolhido, e se os pais de Marta não tiverem recursos próprios para satisfação da obrigação, Marta pagará a indenização, desde que não comprometa o seu sustento. 

    Incorreta letra “B".

    C) na hipótese de acolhimento, e caso os bens dos pais de Marta e os próprios da adolescente não forem suficientes para a satisfação da condenação, a obrigação será extinta;

    O pedido, se acolhido, e se os pais de Marta não tiverem recursos próprios para satisfação da obrigação, Marta pagará a indenização, desde que não comprometa o seu sustento. 

    Incorreta letra “C".

    D) não deverá ser acolhido, pois a vítima é pessoa absolutamente incapaz;

    O pedido, se acolhido, e se os pais de Marta não tiverem recursos próprios para satisfação da obrigação, Marta pagará a indenização, desde que não comprometa o seu sustento. 

    Incorreta letra “D".

    E) se acolhido, e se os pais de Marta não tiverem recursos próprios para satisfação da obrigação, Marta pagará a indenização, desde que não comprometa o seu sustento. 


    O pedido, se acolhido, e se os pais de Marta não tiverem recursos próprios para satisfação da obrigação, Marta pagará a indenização, desde que não comprometa o seu sustento. 

    Correta letra “E". Gabarito da questão.


    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • e a letra c? A;guem explica? ( Entendi o control C e control V do artigo do CC, e acertei a questao tambem, mas realmente nao entendi porque a letra C estaria errada). Se os bens dos pais do menor e do menor nao sao suficientes para pagar a divida o que acontece, nao extingue a obrigacao com o valor a menor? 

  • LETRA E:

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.

  • A responsabilidade dos incapazes é:

    -- subsidiária

    -- condicional

    -- equitativa


ID
2626300
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A Câmara Municipal de XYZ ajuizou ação de indenização civil por prejuízos decorrentes do descumprimento de contrato de fornecimento de artigos de limpeza celebrado por ela e a sociedade Tucano, Antas & Cia Ltda. O valor exato dos prejuízos deverá ser apurado e liquidado após eventual condenação da ré. No curso da ação indenizatória, foi decretada a falência da sociedade empresária pelo juízo da Comarca de Monte Santo, local do principal estabelecimento.


Diante da decretação da falência, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Lei 11.101 de 2005:

    Art. 6º - A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.

    § 1o - Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar quantia ilíquida.

  • Não custa lembrar... 

    STJ - Súmula 525

    A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.

    (Súmula 525, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 22/04/2015, DJe 27/04/2015)

  • Letra D

         Art. 6º,  § 4o Na recuperação judicial, a suspensão de que trata o caput deste artigo em hipótese nenhuma excederá o prazo improrrogável de 180 (cento e oitenta) dias contado do deferimento do processamento da recuperação, restabelecendo-se, após o decurso do prazo, o direito dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial.

    Decretação da recuperação e não da falência.

  • Sobre a E:

    O erro na letra E consiste em dizer que cabe ao juízo da falência determinar a reserva.

    Veja:  Art. 5º, § 3o: O juiz competente para as ações referidas nos §§ 1o e 2o deste artigo (este juízo é aquele no qual estiver se processando a ação que demandar quantia ilíquida) poderá determinar a reserva da importância que estimar devida na recuperação judicial ou na falência, e, uma vez reconhecido líquido o direito, será o crédito incluído na classe própria.

  • Gabarito letra "A"

     

    De acordo com a Lei 11.101 de 2005:

    Art. 6º - A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.

    § 1o - Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar quantia ilíquida.

     

     

     

  • STJ. Tratando-se de demanda cujos pedidos são ilíquidos, a ação de conhecimento deverá prosseguir perante o juízo na qual foi proposta, após o qual, sendo determinado o valor do crédito, deverá ser habilitado no quadro geral de credores da sociedade em recuperação judicial.

  • Gabarito A

    Art. 6 A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.

           § 1 Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar quantia ilíquida.

  • GAB A

    11101/05

    ART.6

    § 1º Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar quantia ilíquida.

  • Letra A

    Para quem não é da área do Direto, como eu, saber o que é uma quantia ILÍQUIDA ajuda, quase 100%, a acertar a questão.

    Uma quantia é ilíquida quando o valor é abstrato, indefinido, incerto.

    Assim, quando no enunciado é mencionado "O valor exato dos prejuízos deverá ser apurado e liquidado após eventual condenação da ré.", você já tenderia para a letra A, como resposta.

  • Art. 6º A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial implica:        (Redação dada pela Lei nº 14.112, de 2020)          (Vigência)

    I - suspensão do curso da prescrição das obrigações do devedor sujeitas ao regime desta Lei;        (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020)          (Vigência)

    II - suspensão das execuções ajuizadas contra o devedor, inclusive daquelas dos credores particulares do sócio solidário, relativas a créditos ou obrigações sujeitos à recuperação judicial ou à falência;        (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020)          (Vigência)

    III - proibição de qualquer forma de retenção, arresto, penhora, sequestro, busca e apreensão e constrição judicial ou extrajudicial sobre os bens do devedor, oriunda de demandas judiciais ou extrajudiciais cujos créditos ou obrigações sujeitem-se à recuperação judicial ou à falência.        (Incluído pela Lei nº 14.112, de 2020)          (Vigência)

    § 1º Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar quantia ilíquida.

    § 2º É permitido pleitear, perante o administrador judicial, habilitação, exclusão ou modificação de créditos derivados da relação de trabalho, mas as ações de natureza trabalhista, inclusive as impugnações a que se refere o art. 8º desta Lei, serão processadas perante a justiça especializada até a apuração do respectivo crédito, que será inscrito no quadro-geral de credores pelo valor determinado em sentença.

    § 3º O juiz competente para as ações referidas nos §§ 1º e 2º deste artigo poderá determinar a reserva da importância que estimar devida na recuperação judicial ou na falência, e, uma vez reconhecido líquido o direito, será o crédito incluído na classe própria.

    § 4º Na recuperação judicial, a suspensão de que trata o caput deste artigo em hipótese nenhuma excederá o prazo improrrogável de 180 (cento e oitenta) dias contado do deferimento do processamento da recuperação, restabelecendo-se, após o decurso do prazo, o direito dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial.

    § 4º Na recuperação judicial, as suspensões e a proibição de que tratam os incisos I, II e III do caput deste artigo perdurarão pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado do deferimento do processamento da recuperação, prorrogável por igual período, uma única vez, em caráter excepcional, desde que o devedor não haja concorrido com a superação do lapso temporal.     (Redação dada pela Lei nº 14.112, de 2020)           (Vigência)

  • Lei 11.101 de 2005:

    Art. 6º - A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário.

    § 1º - Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar quantia ilíquida.

    ___________

    A. Correta. De fato, por se tratar de quantia ilíquida, não será suspensa.

    GABARITO: A JUSTIFICATIVA: A assertiva está em consonância com o disposto no art. 6º, § 1º da Lei 11.101/05. Vejamos: Art. 6º A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário. § 1º Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar quantia ilíquida. 


ID
2626303
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Em relação à emissão e ao pagamento do cheque, analise as afirmativas a seguir.


I. Um cheque no valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) emitido na cidade de Jacobina/BA, com praça de pagamento na cidade de Andaraí/BA, deverá ser apresentado a pagamento nos 30 (trinta) dias seguintes ao de sua emissão.

II. Após a expiração do prazo de apresentação, poderá o emitente dar ao sacado contraordem de pagamento com efeito imediato.

III. A assinatura do emitente deve ser autógrafa (de próprio punho), sendo vedada emissão de cheque por chancela mecânica ou processo equivalente.


Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I. Um cheque no valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) emitido na cidade de Jacobina/BA, com praça de pagamento na cidade de Andaraí/BA, deverá ser apresentado a pagamento nos 30 (trinta) dias seguintes ao de sua emissão. (Errado)

    Lei 7.357/85: Art . 33 O cheque deve ser apresentado para pagamento, a contar do dia da emissão, no prazo de 30 (trinta) dias, quando emitido no lugar onde houver de ser pago; e de 60 (sessenta) dias, quando emitido em outro lugar do País ou no exterior.

    II. Após a expiração do prazo de apresentação, poderá o emitente dar ao sacado contraordem de pagamento com efeito imediato. (Correta)

    Lei 7.357/85: Art . 35 O emitente do cheque pagável no Brasil pode revogá-lo, mercê de contra-ordem dada por aviso epistolar, ou por via judicial ou extrajudicial, com as razões motivadoras do ato.

    Parágrafo único - A revogação ou contra-ordem só produz efeito depois de expirado o prazo de apresentação e, não sendo promovida, pode o sacado pagar o cheque até que decorra o prazo de prescrição, nos termos do art. 59 desta Lei.

    III. A assinatura do emitente deve ser autógrafa (de próprio punho), sendo vedada emissão de cheque por chancela mecânica ou processo equivalente. (Errado)

    Lei 7.357/85: Art . 1º O cheque contêm:

    (...) VI - a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário com poderes especiais.

    Parágrafo único - A assinatura do emitente ou a de seu mandatário com poderes especiais pode ser constituída, na forma de legislação específica, por chancela mecânica ou processo equivalente.

     

  • Para complementar:

    a) revogação, também chamada de contraordem. Trata-se de ato exclusivo do emitente do cheque, praticado por carta ou notificação judicial ou extrajudicial, em que exponha as razões motivadoras do ato. Esta modalidade de sustação do pagamento gera efeitos apenas após o término do prazo de apresentação e, evidentemente, caso o cheque não tenha sido, ainda liquidado. Em outros termos, equivale a ato cambial que limita ao prazo de apresentação previsto em lei a eficácia do cheque como ordem de pagamento. Finalidade primordial de controle da conta-corrente. Quando você, por exemplo, realiza um pagamento com o cheque, e o credor não o apresenta dentro do prazo legal, ele não mais poderá ser pago pelo banco. Cuidado, porque isso não significa que houve a quitação da dívida, apenas que o pagamento não será realizado por aquele cheque, deverá, então, haver a emissão de um novo cheque, transferência bancária, ou outra forma acordada pelas partes.

    Art . 35 O emitente do cheque pagável no Brasil pode revogá-lo, mercê de contra-ordem dada por aviso epistolar, ou por via judicial ou extrajudicial, com as razões motivadoras do ato.

    b) oposição/sustação - ato que pode ser praticado pelo emitente ou pelo portador legitimado do cheque, mediante aviso escrito, fundado em relevante razão de direito (extravio ou roubo do título, falência do credor etc). Produz efeitos a partir da cientificação do banco sacado desde que anterior à liquidação do título. (O famoso "desacordo comercial). Busca evitar que o cheque seja pago. Por exemplo, você contrata pedreiro para realizar reforma na sua casa, e faz o pagamento em dois cheques, um para que o profissional compre o material necessário para obra e o segundo para remunerar sua mão de obra. O primeiro cheque é descontado, mas o pedreiro desaparece, não cumprindo o combinado. Você poderá realizar a oposição/sustação do cheque ainda não descontado.

    Art . 36 Mesmo durante o prazo de apresentação, o emitente e o portador legitimado podem fazer sustar o pagamento, manifestando ao sacado, por escrito, oposição fundada em relevante razão de direito.

  •  

     

    De acordo com a Lei 7.357/85, a cobrança de CHEQUE pode se dar através:

     

     

    -     06 MESES:     propor ação executiva (artigo 47)

     

     

    -     02 ANOS:      ação de cobrança por LOCUPLETAMENTO (artigo 61)

     

     

    -      05 ANOS:    MONITÓRIA     a fundada na relação causal (artigo 62).

     

     

    No caso do cheque, a Lei 7.357/1985, estabelece que o credor possui um prazo para apresentação do cheque na instituição bancária, que é de 30 dias quando for da mesma praça e de 60 DIAS QUANDO FOR DE PRAÇA DIFERENTE.

    O prazo é de 6 meses após o transcurso dos 30 ou 60 dias (prazo de apresentação).

    Assim, conforme o art. 59 da referida lei, para executar o título, o portador do cheque tem um prazo prescricional de 06 meses, contados da expiração do PRAZO DE APRESENTAÇÃO (30 ou 60).  

     

    A ação de enriquecimento contra o emitente ou outros obrigados, que se locupletaram injustamente com o não-pagamento do cheque, prescreve em 2 (dois) anos, contados do dia em que se consumar a prescrição prevista no art. 59 e seu parágrafo desta Lei.

     

    No caso da NOTA PROMISSÓRIA, conforme legislação vigente, o prazo para apresentação é de 1 ano, sendo que o prazo estipulado para propor a ação executiva é de 3 anos, contado a partir do término do prazo para apresentação.

     

    -  APRESENTAR EM 01 ANO

    03 ANOS – EXECUTAR NOTA PROMISSÓRIA

    - 05 ANOS MONITÓRIA 

     

    A ação monitória é a demanda na qual o autor consegue cobrar um título que NÃO possui força executiva, pela constituição de título de crédito judicial. Sendo exatamente o caso acima descrito, dos cheques e promissórias vencidas, quando não possuem mais a característica de título executivo, por conta do decurso do tempo para ajuizar a ação.

    O prazo prescricional de 5 anos no caso de cheque começa a ser contado no dia seguinte à data lançada no espaço próprio para isso no documento e no caso das notas promissórias o prazo se inicia do dia seguinte ao vencimento do título.

    Súmula 531-STJ: Em ação monitória fundada em cheque prescrito ajuizada contra o emitente, é dispensável a menção ao negócio jurídico subjacente à emissão da cártula.

     

     

     

     

     

    SÚMULA 503-STJ:

     

    O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte à data de emissão estampada na cártula.

     

     

    SÚMULA 504-STJ:

     

    O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de nota promissória sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte ao vencimento do título.

     

     

  • CHEQUE

    - Título abstrato: É o título não causal.

    -Pode ser emitido em qualquer situação.

    -Não há causa pré-determinada na Lei para emissão.

    - Ordem de pagamento: Mas não comporta aceite.

    - Sempre emitido contra um Banco.

    - A assinatura do emitente ou a de seu mandatário com poderes especiais pode ser constituída, na forma de legislação específica, por chancela mecânica ou processo equivalente.

    Vencimento à vista: É o título que vence no momento da apresentação.

    Prazo de apresentação: 30 dias quando é de mesma praça

                                             60 dias quando de praça diferente

    Após o vencimento deste prazo, enquanto não estiver prescrito pode apresentar para pagamento, mas se o prazo de 30/60 dias, algumas consequências negativas podem ocorrer.

    - Após a expiração do prazo de apresentação, poderá o emitente dar ao sacado contraordem de pagamento com efeito imediato.

    Cheque pré-datado: Súmula 370/STJ. “Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado”.

  • Cheque deixou de ser à vista há muito tempo.

  • cheque é uma ordem à vista!!!

  • I. Praça = cidade. Portanto estamos diante de praças diferentes, o que faz com que o prazo para apresentação para pagamento seja de 60 dias. Assertiva errada.

    II. A contraordem somente tem validade após o prazo de apresentação. Vale lembrar que também temos a oposição, que tem validade imediata. Assertiva certa.

    III. O parágrafo único do artigo 1º da Lei do Cheque traz o contrário. Assertiva errada. Veja o dispositivo:

    Parágrafo único - A assinatura do emitente ou a de seu mandatário com poderes especiais pode ser constituída, na forma de legislação específica, por chancela mecânica ou processo equivalente.

    Resposta: A

  • Se um cheque é expedido em uma praça, para pgto em outra praça, o pz para pgto é de 60 dias, não de 30. Seria de 30 se fosse na mesma praça.

  • De acordo com a Lei 7.357/85, a cobrança de CHEQUE pode se dar através:

     

     

    -    06 MESES:    propor ação executiva (artigo 47)

     

     

    -    02 ANOS:     ação de cobrança por LOCUPLETAMENTO (artigo 61)

     

     

    -     05 ANOS:   MONITÓRIA    a fundada na relação causal (artigo 62).

     

     

    No caso do cheque, a Lei 7.357/1985, estabelece que o credor possui um prazo para apresentação do cheque na instituição bancária, que é de 30 dias quando for da mesma praça e de 60 DIAS QUANDO FOR DE PRAÇA DIFERENTE.

    O prazo é de 6 meses após o transcurso dos 30 ou 60 dias (prazo de apresentação).

    Assim, conforme o art. 59 da referida lei, para executar o título, o portador do cheque tem um prazo prescricional de 06 meses, contados da expiração do PRAZO DE APRESENTAÇÃO (30 ou 60)

     

    A ação de enriquecimento contra o emitente ou outros obrigados, que se locupletaram injustamente com o não-pagamento do cheque, prescreve em 2 (dois) anos, contados do dia em que se consumar a prescrição prevista no art. 59 e seu parágrafo desta Lei.

     

    No caso da NOTA PROMISSÓRIA, conforme legislação vigente, o prazo para apresentação é de 1 ano, sendo que o prazo estipulado para propor a ação executiva é de 3 anos, contado a partir do término do prazo para apresentação.

     

    - APRESENTAR EM 01 ANO

    -  03 ANOS – EXECUTAR NOTA PROMISSÓRIA

    - 05 ANOS MONITÓRIA 

     

    A ação monitória é a demanda na qual o autor consegue cobrar um título que NÃO possui força executiva, pela constituição de título de crédito judicial. Sendo exatamente o caso acima descrito, dos cheques e promissórias vencidas, quando não possuem mais a característica de título executivo, por conta do decurso do tempo para ajuizar a ação.

    O prazo prescricional de 5 anos no caso de cheque começa a ser contado no dia seguinte à data lançada no espaço próprio para isso no documento e no caso das notas promissórias o prazo se inicia do dia seguinte ao vencimento do título.

    Súmula 531-STJ: Em ação monitória fundada em cheque prescrito ajuizada contra o emitente, é dispensável a menção ao negócio jurídico subjacente à emissão da cártula.

     

    SÚMULA 503-STJ:

     

    O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte à data de emissão estampada na cártula.

     

    SÚMULA 504-STJ:

     

    O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de nota promissória sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte ao vencimento do título.

  • Que venha a blockchain e mande essa parte do direito para o c@#$%#@$

  • ITEM II - Correto.

    Art . 35 O emitente do cheque pagável no Brasil pode revogá-lo, mercê de contra-ordem dada por aviso epistolar, ou por via judicial ou extrajudicial, com as razões motivadoras do ato.

    Parágrafo único - A revogação ou contra-ordem só produz efeito depois de expirado o prazo de apresentação e, não sendo promovida, pode o sacado pagar o cheque até que decorra o prazo de prescrição, nos termos do art. 59 desta Lei

    GABARITO: A JUSTIFICATIVA: A revogação/contraordem é ato exclusivo do emitente do cheque, gerando efeitos apenas após o término do prazo de apresentação e, evidentemente, caso o cheque não tenha sido ainda liquidado. A assertiva está em consonância com o disposto no art. 35 da Lei 7.357/85. Vejamos:

    Art. 35 O emitente do cheque pagável no Brasil pode revogá-lo, mercê de contraordem dada por aviso epistolar, ou por via judicial ou extrajudicial, com as razões motivadoras do ato


ID
2626306
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Em 2016, a Prefeitura Municipal de ABC celebrou com Móveis Irará S/A contrato para o fornecimento de móveis de escritório para órgãos municipais. O contrato tem duração de 2 anos, a findar em dezembro de 2018. Em outubro de 2017 foi requerida recuperação judicial por Móveis Irará S/A ao juízo da Comarca de Barra/BA, sendo determinado o processamento em novembro do mesmo ano. Há um crédito em favor da Prefeitura, devido desde agosto de 2017 pela companhia, em razão de revisão de preços dos itens adquiridos.


Com base nessas informações, é correto afirmar que o crédito da Prefeitura:

Alternativas
Comentários
  • Simples, letra C.

     

    Art. 49. Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos.

     

    Ainda:

    DIREITO EMPRESARIAL

    EDIÇÃO N. 37: RECUPERAÇÃO JUDICIAL II

    Jurisprudência em teses:

    11) Estão sujeitos à recuperação judicial os créditos existentes na data do pedido, não se submetendo aos seus efeitos os créditos posteriores ao pleito recuperacional.

  • *O caput do artigo 49 da LRE traz a regra: Estão sujeitos à recuperação judiciatodos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos.

     

    *Entretanto, por força de lei, estão excluídos da recuperação judicial:

        - créditos posteriores ao pedido de recuperação (não existe na data do pedido);

        - dívida tributária (art. 71, I);

        - decorrentes de repasse de recursos oficiais (art. 71, I);

       - o credor titular da posição de proprietário fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel cujos respectivos contratos contenham cláusula de irrevogabilidade ou irretratabilidade, inclusive em incorporações imobiliárias, ou  de proprietário em contrato de venda com reserva de domínio (art. 49, §3º);

        - os credores titulares de “importância entregue ao devedor, em moeda corrente nacional, decorrente de adiantamento a contrato de câmbio para exportação (art. 49, §4º);

  • Nenhum comentário explicou o básico. Apesar de ser crédito ligado a fazenda pública, não trata-se de crédito de natureza fiscal, portanto, por decorrer da sua atividade negocial ele permite a incidência da Lei de Recuperação e falência.

  • GABARITO: C JUSTIFICATIVA: A assertiva está em consonância com o disposto no art. 49 da Lei 11.101/05. Vejamos: Art. 49. Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos.


ID
2626309
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Wagner, ao celebrar contrato de compra e venda com Wanderley, estipulou que seu irmão Urandi, credor de Wanderley, concederia moratória a este tão logo o contrato fosse celebrado.


Diante da promessa da concessão de moratória (fato de terceiro), é correto afirmar que Wagner:

Alternativas
Comentários
  • Seção IV
    Da Promessa de Fato de Terceiro

     

    Art. 439, do CC/02. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar.

     

    Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens.

     

    Art. 440, do CC/02. Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação.

     

    Wagner responderá por perdas e danos perante Wanderley se Urandi não lhe conceder moratória porque Wagner fez uma promessa de fato de terceiro dizendo que seu irmão Urandi - credor de Wanderley - concederia moratória a este. Ademais, o Código Civil dispõe que aquele que tiver prometido fato de terceiro (Wagner) responderá por perdas e danos, quando este (Urandi) não o executar. Logo, a resposta é a Letra D.

  • Complementando:

    O que é moratória?

    É a dilação do prazo de quitação de uma dívida, concedida pelo credor ao devedor para que este possa cumprir a obrigação além do dia do vencimento.

     

    "Na estipulação em favor de terceiro temos a presença de três figuras, que são: o estipulante (Wagner) – aquele que estipula em benefício da terceira pessoa; o promitente (Urandi) – aquele que se obriga a cumprir o acordo em favor do beneficiário; e o beneficiário (Wanderley) - que é o terceiro – a pessoa determinada ou indeterminada que receberá o benefício.

     

    Assim, de acordo com o art. 439 do CC:

    Art. 439. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar."

     

  • Gab. D

     

    COM RELAÇÃO AOS EFEITOS PERANTE TERCEIROS, TEMOS:

     

    Estipulação em favor de terceiro

    É a realização de um contrato em favor de um terceiro fora da relação contratual. Tanto o estipulante quanto o terceiro poderão exigir o cumprimento do contrato.

    O estipulante pode substituir o terceiro independentemente da sua anuência ou do outro contratante. A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou disposição de ultima vontade.

     

    Promessa de fato de terceiro

    É a realização de um contrato onde uma das partes promete que o terceiro cumprirá a obrigação. Assim, se o terceiro não atender o prometido por outrem, o promitente obriga-se a indenizar os prejuízos advindos dessa não execução, cabendo a ação do credor contra si e não contra o terceiro.

    Se, contudo, o terceiro dá a sua anuência e não cumpre o contrato, a responsabilização recairá contra si. A anuência implica a extinção do vínculo obrigacional em relação ao promitente, devedor primário, tornando-se o terceiro o devedor da prestação assegurada por aquele, salvo se houver solidariedade.

     

    Contrato com pessoa a declarar

    É o contrato que uma das partes indica um terceiro que a substituirá adquirindo os direitos e assumindo as obrigações. É necessário comunicar a outra parte da relação contratual no prazo estipulado ou em 5 dias.

    É necessário que o terceiro aceite.

    Não terá eficácia se:

    ·         A nomeação não se revestir da mesma forma que as partes usaram para o contrato;

    ·         Não houver a indicação da pessoa, ou está não aceite;

    ·         A pessoa nomeada era insolvente e a outra parte desconhecia.

    ·         A pessoa nomeada era incapaz.

    Nesse caso, o contrato produzirá efeitos somente entre as partes originárias.

  • GABARITO "D"

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Art. 439, do CC/02. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar. (GABARITO)

     

    Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens. (alternativa "E")

     

  • LETRA D CORRETA 

    CC

    Art. 439. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar.

    Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens.

  • Alternativa "D"

     

    Art. 439, do CC/02. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar.(GABARITO)

    Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens.

     

    Não custa enfatizar que:

    Art. 440. Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação.

  • A questão trata de promessa de fato de terceiro.

    Código Civil:

    Art. 439. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar.

    Parágrafo único. Tal responsabilidade não existirá se o terceiro for o cônjuge do promitente, dependendo da sua anuência o ato a ser praticado, e desde que, pelo regime do casamento, a indenização, de algum modo, venha a recair sobre os seus bens.

    Promessa por fato de terceiro. Objeto. Na promessa por fato de terceiro, a obrigação do promitente resume-se a obter a anuência de outrem em futuro acordo ou contrato. Não obtendo a anuência ou o ato, que pode ser diretamente praticado, estara vinculado e será responsável o promitente. (Código Civil para Concursos / coordenador Ricardo Didier - 5. ed. rev. ampl. e atual. - Salvador: Juspodivm, 2017).


    A) terá obrigação de indenizar Wanderley se Urandi, tendo aceito a concessão de moratória prometida por Wagner, não a cumprir;

    Wagner responderá por perdas e danos perante Wanderley, se Urandi não lhe conceder moratória.

    Incorreta letra “A".



    B) não terá nenhuma obrigação perante Wanderley, porque é defeso nos contratos sinalagmáticos prometer fato de terceiro;

    Wagner responderá por perdas e danos perante Wanderley, pois é permitido nos contratos sinalagmáticos (ou bilaterais) prometer fato de terceiro.

    Incorreta letra “B".



    C) assumirá pessoalmente a promessa de moratória de Urandi feita a Wanderley, podendo esse exigir seu cumprimento, afastada indenização substitutiva;

    Wagner não assumirá pessoalmente a promessa de moratória de Urandi feita a Wanderley, mas responderá por perdas e danos perante Wanderley.

    Incorreta letra “C".



    D) responderá por perdas e danos perante Wanderley, se Urandi não lhe conceder moratória;

    Wagner responderá por perdas e danos perante Wanderley, se Urandi não lhe conceder moratória.

    Correta letra “D". Gabarito da questão.



    E) nenhuma obrigação terá perante Wanderley, porque Urandi é parente consanguíneo colateral do promitente.

    Wagner irá responder por perdas e danos perante Wanderley, ainda que Urandi seja parente consanguíneo colateral do promitente.

    Incorreta letra “E".



    Resposta: D

    Lembrete:

    Estipulação em favor de terceiro

    Realização de um contrato em favor de um terceiro fora da relação contratual. O terceiro não é parte do contrato, porém é beneficiado por seus efeitos, podendo exigir seu adimplemento. O estipulante pode substituir o terceiro independentemente da anuência desse terceiro ou da outra parte.

    Promessa de fato de terceiro

    Contrato em que determinada pessoa promete que uma determinada conduta seja praticada por outra pessoa, sob pena de responsabilização pessoal. Se esse terceiro, porém, se responsabilizar pessoalmente, o contratante ficará exonerado da responsabilidade (haverá cessão da posição contratual).

    Gabarito do Professor letra D.

  • Sobre a alternativa A:

    .

    Se Urandi aceitou a concessão, incide o art. 440 (Wagner é exonerado da responsabilidade):

    Art. 440. Nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer (Wagner) por outrem (Urandi), se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação.

  • RESOLUÇÃO:

    a) terá obrigação de indenizar Wanderley se Urandi, tendo aceito a concessão de moratória prometida por Wagner, não a cumprir; à INCORRETA: se Urandi aceitar conceder a moratória, mas não cumprir com seu compromisso, Wagner não responderá.

    b) não terá nenhuma obrigação perante Wanderley, porque é defeso nos contratos sinalagmáticos prometer fato de terceiro; à INCORRETA: é cabível a promessa de fato de terceiro.

    c) assumirá pessoalmente a promessa de moratória de Urandi feita a Wanderley, podendo esse exigir seu cumprimento, afastada indenização substitutiva; à INCORRETA: Wagner não assume pessoalmente a promessa de moratória, mas deve indenizar Wanderley.

    d) responderá por perdas e danos perante Wanderley, se Urandi não lhe conceder moratória; à CORRETA!

    e) nenhuma obrigação terá perante Wanderley, porque Urandi é parente consanguíneo colateral do promitente. àINCORRETA: o fato de Urandi ser (ou não) parente consanguíneo colateral do promitente Wagner não afasta a responsabilidade deste.

    Resposta: D

  • GENTE NINGUÉM PERCEBEU QUE A OPÇÃO A É IGUAL A D?

    A diferença está que na letra A fala PERDAS E DANOS e na letra D INDENIZAÇÃO. São idênticas.

    perdas e danos é indenização.

    peço a ajuda de vcs pois pesquisei se havia diferença entre perdas e danos e indenização e encontrei que são sinônimos, sendo perdas e danos uma espécie de indenização.

    Art. 439, do CC/02. Aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e danos, quando este o não executar.

    Vagner responderá por perdas e danos? SIM

    Vagner tem que indenizar? SIM

    QUAL É A DIFERENÇA PELO AMOR......

  • @mariangela ariosi Está errada mesmo, uma vez que, quando o irmão de wagner aceita (anui) a estipulação de fato de terceiro, ele, automaticamente, desonera seu irmão. Logo, em caso de eventual descumprimento, wagner não é obrigado a indenizar terceiro, mas sim o seu irmão.

  • Na questão Wagner se comprometeu por fato de terceiro, portanto, responderá por perdas e danos caso este (3o) não realize o ato prometido (art. 439, CC). Correta a letra “D”.

    A alternativa que, ao meu ver, poderia gerar certa dúvida é a letra “A”, que, contudo, se encontra incorreta, uma vez que, nos termos do art. 440 do CC, “nenhuma obrigação haverá para quem se comprometer por outrem, se este, depois de se ter obrigado, faltar à prestação”.

    Por hoje é só pessoal.

    Avante!


ID
2626312
Banca
FGV
Órgão
Câmara de Salvador - BA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Souto aceitou transportar mercadorias que lhe foram entregues por Sátiro. Foi estipulado no contrato por Sátiro que a carga deverá ser entregue a Amélia, que não é parte no contrato.


Consideradas essas informações e o disposto na legislação civil sobre estipulações contratuais em favor de terceiros, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  Seção III
    Da Estipulação em Favor de Terceiro

     

    Art. 436. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação. (Letra B - ERRADO)

    Parágrafo único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la (Letra A - ERRADO), ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art. 438. (Letra D - ERRADO)

     

    Art. 437, do CC/02. Se ao terceiro, em favor de quem se fez o contrato, se deixar o direito de reclamar-lhe a execução, não poderá o estipulante exonerar o devedor. (Letra C - ERRADO)

     

    Art. 438, do CC/02. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante. (Letra E - CORRETO)

    Parágrafo único. A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de última vontade.

  •  LETRA A (  ERRADA ) Somente Sátiro, na condição de estipulante, pode exigir o cumprimento da obrigação de entrega da carga perante o transportador Souto;  ART 436 parágrafo único Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la , ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art. 438

     

    LETRA B( ERRADA ) Somente Amélia, na condição de terceiro em favor de quem se estipulou a obrigação, pode exigir o cumprimento da entrega da carga perante o transportador Souto;  ART 436 O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação

     

    LETRA C( ERRADO) Se à Amélia for atribuído o direito de reclamar do transportador a entrega da carga, poderá Sátiro exonerar Souto dessa obrigação rt. 437, do CC/02. Se ao terceiro, em favor de quem se fez o contrato, se deixar o direito de reclamar-lhe a execução, não poderá o estipulante exonerar o devedor.

     

    LETRA D (ERRADO) Tanto o estipulante Sátiro quanto a destinatária Amélia poderão, individual ou conjuntamente, exigir o cumprimento da obrigação de Souto e alterar as condições e normas do contrato  ART 436 PARTE FINAL

     

      LETRA E ( CORRETO) Art. 438, do CC/02. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante.

     

    Do meu pai a eterna gratidão do meu filho a motivação

    o sonho começa agora, vá e vença

  • Gab. E

     

    Estipulação em favor de terceiro

    É a realização de um contrato em favor de um terceiro fora da relação contratual. Tanto o estipulante quanto o terceiro poderão exigir o cumprimento do contrato.

    O estipulante pode substituir o terceiro independentemente da sua anuência ou do outro contratante. A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou disposição de ultima vontade.

     

    Promessa de fato de terceiro

    É a realização de um contrato onde uma das partes promete que o terceiro cumprirá a obrigação. Assim, se o terceiro não atender o prometido por outrem, o promitente obriga-se a indenizar os prejuízos advindos dessa não execução, cabendo a ação do credor contra si e não contra o terceiro.

    Se, contudo, o terceiro dá a sua anuência e não cumpre o contrato, a responsabilização recairá contra si. A anuência implica a extinção do vínculo obrigacional em relação ao promitente, devedor primário, tornando-se o terceiro o devedor da prestação assegurada por aquele, salvo se houver solidariedade.

     

    Contrato com pessoa a declarar

    É o contrato que uma das partes indica um terceiro que a substituirá adquirindo os direitos e assumindo as obrigações. É necessário comunicar a outra parte da relação contratual no prazo estipulado ou em 5 dias.

    É necessário que o terceiro aceite.

    Não terá eficácia se:

    ·         A nomeação não se revestir da mesma forma que as partes usaram para o contrato;

    ·         Não houver a indicação da pessoa, ou está não aceite;

    ·         A pessoa nomeada era insolvente e a outra parte desconhecia.

    ·         A pessoa nomeada era incapaz.

    Nesse caso, o contrato produzirá efeitos somente entre as partes originárias.

  • LETRA E CORRETA 

    CC

    Art. 438. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante.

  • Alternativa Correta: Letra E

     

     

    Código Civil

     

     

    Art. 438. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante.

  • A questão trata de estipulação em favor de terceiro.


    A) somente Sátiro, na condição de estipulante, pode exigir o cumprimento da obrigação de entrega da carga perante o transportador Souto;


    Código Civil:

    Art. 436. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação.

    Parágrafo único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art. 438.

    Sátiro, na qualidade de estipulante, e Amélia, na condição de terceiro em favor de quem se estipulou a obrigação, podem exigir o cumprimento da carga perante o transportador Souto.

    Incorreta letra “A".


    B) somente Amélia, na condição de terceiro em favor de quem se estipulou a obrigação, pode exigir o cumprimento da entrega da carga perante o transportador Souto;

    Código Civil:

    Art. 436. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação.

    Parágrafo único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art. 438.

    Tanto Sátiro quanto Amélia podem exigir o cumprimento da entrega da carga perante o transportador Souto.

    Incorreta letra “B".

    C) se à Amélia for atribuído o direito de reclamar do transportador a entrega da carga, poderá Sátiro exonerar Souto dessa obrigação;

    Código Civil:

    Art. 437. Se ao terceiro, em favor de quem se fez o contrato, se deixar o direito de reclamar-lhe a execução, não poderá o estipulante exonerar o devedor.

    Se à Amélia (terceiro) for atribuído o direito de reclamar do transportador a entrega da carga, não poderá Sátiro (estipulante) exonerar Souto (devedor) dessa obrigação.

    Incorreta letra “C".


    D) tanto o estipulante Sátiro quanto a destinatária Amélia poderão, individual ou conjuntamente, exigir o cumprimento da obrigação de Souto e alterar as condições e normas do contrato;

    Código Civil:

    Art. 436. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação.

    Parágrafo único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art. 438.

    Sátiro poderá exigir o cumprimento da obrigação, também Amélia poderá exigir o seu cumprimento, ficando sujeita às condições e normas do contrato, anuindo a ele, e desde que o estipulante (Sátiro) não substitua o terceiro ali indicado.

    Incorreta letra “D".

    E) Sátiro, na qualidade de estipulante, pode reservar-se o direito de substituir a destinatária da carga, Amélia, independentemente da sua anuência e da do transportador.


    Código Civil:

    Art. 438. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante.

    Parágrafo único. A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de última vontade.

    Sátiro, na qualidade de estipulante, pode reservar-se o direito de substituir a destinatária da carga, Amélia, independentemente da sua anuência e da do transportador.

    Correta letra “E". Gabarito da questão.


    Resposta: E

    Lembrete:

    Estipulação em favor de terceiro

    Realização de um contrato em favor de um terceiro fora da relação contratual. O terceiro não é parte do contrato, porém é beneficiado por seus efeitos, podendo exigir seu adimplemento. O estipulante pode substituir o terceiro independentemente da anuência desse terceiro ou da outra parte.

    Promessa de fato de terceiro

    Contrato em que determinada pessoa promete que uma determinada conduta seja praticada por outra pessoa, sob pena de responsabilização pessoal. Se esse terceiro, porém, se responsabilizar pessoalmente, o contratante ficará exonerado da responsabilidade (haverá cessão da posição contratual).

    Gabarito do Professor letra E.

  • Estipulação em favor de terceiro (arts. 436 a 438)

    Dá-se quando uma das partes confere a um terceiro as vantagens auferidas por um contrato

    Direito de exigir o cumprimento: Quem estipula, bem como o terceiro em favor de quem se estipulou, ficando, contudo, sujeito às condições e normas do contrato.

    Direito do terceiro de promover a execução: Se foi estipulado no contrato, não poderá o estipulante exonerar o devedor.

    Substituição do terceiro: Pode ser estipulado tal reserva, independentemente da anuência do terceiro.

  • RESOLUÇÃO:

    Trata-se da estipulação em favor de terceiros. Vamos às assertivas:

    a) somente Sátiro, na condição de estipulante, pode exigir o cumprimento da obrigação de entrega da carga perante o transportador Souto; à INCORRETA: Sátiro e Amélia podem exigir o cumprimento da obrigação.

    b) somente Amélia, na condição de terceiro em favor de quem se estipulou a obrigação, pode exigir o cumprimento da entrega da carga perante o transportador Souto; à INCORRETA: Sátiro e Amélia podem exigir o cumprimento da obrigação.

    c) se à Amélia for atribuído o direito de reclamar do transportador a entrega da carga, poderá Sátiro exonerar Souto dessa obrigação; à INCORRETA: se à Amélia for atribuído o direito de reclamar do transportador a entrega da carga, não poderá Sátiro exonerar Souto dessa obrigação.

    d) tanto o estipulante Sátiro quanto a destinatária Amélia poderão, individual ou conjuntamente, exigir o cumprimento da obrigação de Souto e alterar as condições e normas do contrato; à INCORRETA: Sátiro e Amélia podem exigir o cumprimento da obrigação, mas apenas Sátiro pode alterar as condições do contrato.

    e) Sátiro, na qualidade de estipulante, pode reservar-se o direito de substituir a destinatária da carga, Amélia, independentemente da sua anuência e da do transportador. à CORRETA!

    Resposta: E

  • Contratos envolvendo Terceiros

    Em menção ao principio da relatividade contratual que diz: contrato não obriga terceiros, contrato só faz leis entre as partes, contrato é relevante A pra B e B pra A.

    O Contrato não pode gerar obrigações ônus, encargos para terceiro, mas nada impede que um contrato traga benefícios para um terceiro, nada impede que contrato convide um terceiro a integrar.

    Resumido= O contato em relação ao Terceiro só pode ser positivo, e não negativo.

    O código civil prevê 3 modalidades de contratos envolvendo terceiros.

    1 Estipulação em favor de Terceiro art. 427 cc: ocorre quando A contrata com B e a A diz para B entregue o beneficio para C, e B concorda. A ja nomeia o beneficiário e B ja sabe quem é o beneficiado.

    EX: Namorado (A) ao comprar um buquê de rosas contrata floricultura(B) para entregá-lo a sua namorada (C)

    Obs: C pode exigir o que faz parte do termo do contrato, mas A pode substituir o beneficiado enquanto não se cumprir a obrigação.

    2 Promessa de fato de Terceiro art. 436 cc: neste só o A sabe quem é o beneficiado só vai saber que é o beneficiado, quando C se apresentar.

    EX: o candidato em eleição não pode dar presente. Mas qualquer apoiador voluntariamente pode dar, para beneficiar o candidato.

    Então o apoiador contrata com uma empresa 50 envelopamentos para seus amigos da faculdade. Logo, a empresa desconhece quem são os seus amigos, ela só saberá quando eles chegarem com um comprovante.

    OBS: se B descumprir o que A prometeu a C, o A arcará com as perdas e danos.

    Também têm a situação prevista no art. 440 cc em que o A não se responsabilizará.

    3 Contrato com pessoa a Declarar art. 467 cc: Neste contrato nem o contratante sabe quem é o beneficiado.

    Ex: De empresa que contrata plano de saúde antes de contratar os funcionários.

    Fonte: É Isso! - com Marco Evangelista

    @lavemdireito segue lá

  • Veja bem, Amélia pode sim exigir o cumprimento da obrigação. Porém, sujeita-se às condições e normas do contrato

  • Art. 438, CC: O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da outro contratante.

  • Primeiramente, vamos definir quem é quem de acordo com os dizeres legais:

    Sátiro: Estipulante

    Amélia: Terceira

    Souto: outro contratante.

    A Somente Sátiro, na condição de estipulante, pode exigir o cumprimento da obrigação de entrega da carga perante o transportador Souto;

    Nada disso. Amélia também pode.

    Art. 436, §u, primeira parte: "Ao terceiro (Amélia), em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la (...)"

    B Somente Amélia, na condição de terceiro em favor de quem se estipulou a obrigação, pode exigir o cumprimento da entrega da carga perante o transportador Souto;

    Não, o estipulante também pode exigir. Então Sátiro o poderá, além de Amélia.

    Art. 436: "O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação."

    C Se à Amélia for atribuído o direito de reclamar do transportador a entrega da carga, poderá Sátiro exonerar Souto dessa obrigação;

    Não. Caso Amélia possa reclamar, Sátiro não poderá exonerar Souto.

    Art. 437: "Se ao terceiro (Amélia), em favor de quem se fez o contrato, se deixar o direito de reclamar-lhe a execução, não poderá o estipulante (Sátiro) exonerar o devedor (Souto)".

    D Tanto o estipulante Sátiro quanto a destinatária Amélia poderão, individual ou conjuntamente, exigir o cumprimento da obrigação de Souto e alterar as condições e normas do contrato;

    Errada. Amélia não poderá alterar as condições e normas do contrato.

    Art. 436, §u: "Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art. 438.

    E Sátiro, na qualidade de estipulante, pode reservar-se o direito de substituir a destinatária da carga, Amélia, independentemente da sua anuência e da do transportador.

    Correta. Art. 438, caput, CC.