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Prova FGV - 2018 - TJ-SC - Analista Administrativo


ID
2753635
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo


Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)

O texto 1 é uma pequena notícia de primeira página de O Globo, cujo conteúdo é ampliado em reportagem no interior do jornal.


A marca mais característica de ser este um texto resumido é:

Alternativas
Comentários
  • As  questões de português da FGV são sempre macabras, mas dá para resolver com bastante paciência.

     

    Primeiro passo é entender o que o examinador está pedindo, ou seja, a CARACTERÍSTICA mais marcante para ser um texto RESUMIDO. Um resumo deve ter duas características: Temporalidade (os fatos devem ser contados de forma cronológica) e objetividade (sem nhenhenhem, indo direto ao assunto principal)

     

    Vamos analisar o trecho: "Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte (TEMPORALIDADE). O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop (OBJETIVIDADE)"

     

    a) Errada. Não é necessário que o resumo tenha frases curtas. 

     

    b) Errada. O resumo pode ter conectivos sempre que for necessário a uma melhor compreensão textual.

     

    c) Errada. Ausencia de quê, homem? 

     

    d) Gabarito. De fato, a seleção do tema de destaque (revolução do estudo da cosmologia) é um traço da objetividade do qual o resumo deve ter. 

     

    e) Errada. Sem comentários. 

  • Seleção de tema de destaque = Assunto relevante e/ou abandono de detalhes que não são importantes. Isso, de fato, caracteriza o resumo.

  • se nós observarmos os verbos " revolucionar" e "prestar" estão no pretérito perfeito, marcas de ação realizada no passado indicando de forma resumida a vida do cientista.





  • NOTÍCIA: nesse gênero, relata-se concisamente e objetivamente os fatos da realidade. Na notícia, encontramos as seguintes informações: o que, quem, quando, onde, como e por quê;


    REPORTAGEM: os livros didáticos de Língua Portuguesa caracterizam o gênero reportagem como um texto jornalístico que trata de fatos de interesse público. A abordagem desses fatos é mais aprofundada em relação à abordagem observada no gênero notícia;


    o autor menciona que se trata de uma notícia a qual foi retirada de uma reportagem, por isso citei os conceitos acima como podemos perceber ele selecionou o tema em destaque, mostrando do que se trata, a quem se refere, o tempo do ocorrido, onde, como e por quê, sendo bem objetivo e conciso, características principais de uma notícia.


  • Acredito que a única explicação dessa questão ter tanto erro é pelo fato da galera ter se assustado com a resposta ser tão simples se tratando de FGV...

  • Essa questão é incomum, pois acho que aborda um conhecimento mais específico do curso de jornalismo.

    Após fazer algumas pesquisas, cheguei à conclusão que para respondê-la é necessário saber o conceito de "chamada", que no jornalismo são aqueles TEXTOS RESUMIDOS das primeiras páginas com os DESTAQUES do dia.

    Preste atenção nas palavras maiúsculas que escrevi, e repare que TEXTO RESUMIDO é abordada no enunciado e DESTAQUE na alternativa correta.

    OBS: Sim, eu também errei a questão....

  • Chutei e acertei! Mas achei nada ver kkkkk

  • Essa questão é simples ao meu ver. Ela mostra o texto e diz: pequena notícia de primeira página de O Globo, cujo conteúdo é ampliado em reportagem no interior do jornal.

    Obs: O conteúdo ampliado está no interior do jornal, logo, o conteúdo da capa (o destaque) precisa ser breve, pequeno.

    Portanto, a letra D (correto): A seleção de temas de destaque.

    A questão deixa pistas! Se liguem nas pistas!

  • não concordo com o gabarito.

  • Gabarito: D

  • Amigos,

    Dá pra fazer por eliminação: As alternativas trazem em seu texto vários aspectos gramaticais.

    a) Errada. As frases se encerram com ponto final ".". No texto, elas não são nada curtas!

     

    b) Errada. Há conectivos no texto: na divulgação científica e virou um ícone pop

     

    c) Errada. Há adjetivo: O cientista britânico

     

    d) Certo. De fato, foram faladas as principais características que o descrevem.

     

    e) Errada. Não há somente verbos de ação: na divulgação científica e virou um ícone pop (=tornou-se) V.L.

  • Ainda bem que na Pc DF ou é iades ou é cespe. FGV é do theboneo

  • Lendo esse pequeno texto você sabe que a notícia falará sobre:

    cosmologia;

    superação;

    divulgação científica;

    ícone pop.

  • gabarito D.

    quando resumimos algo temos que nos ater ao que é principal, sem rodeios

  • é fácil comentar depois que se sabe o gabarito. no entanto para que haja uma seleção de temas de destaque e o texto não seja analítico é necessário frases curtas, caso contrário poderia haver até mesmo um artigo sobre o tema. errei de cabeça erguida.

  • De início, bate uma dúvida, mas, acredito que diante da FGV, o mais correto a se fazer é encarar o enunciado e tentar buscar o mais evidente. Olhando para as alternativas, temos:

    a) frase curta

    b) sinais de pontuação em lugar de conectivo

    c) ausência de adjetivos e advérbios

    d) temas de destaque

    e) verbos de ação rápida

    Diante disso, só vejo uma alternativa que se refere ao conteúdo do que é escrito (tema de destaque). As demais alternativas, trazem características estruturais do texto que, sua ausência ou presença, por si só, não caracterizam um texto resumido.

  • O resumo é um gênero textual em que temos que ter duas habilidades: a síntese e a objetividade. Trata-se de um texto em que são dispostos e apresentados os pontos essenciais, ideias ou fatos principais que foram desenvolvidos no decorrer de outro texto.

    RESPOSTA "D"

  • Sobre os gabaritos da FGV, eu convoquei o célebre Chicó q me disse: - Não sei, só sei que foi assim.
  • D. a seleção de temas de destaque; correta

    ausência de conectivos não caracteriza texto resumido

  • a presença marcante de frases curtas;

    Letra A – ERRADA – É muito subjetiva a análise, mas as frases do texto lido não são tão marcadamente curtas.

    São frases de tamanho “normal”!

    Letra B – ERRADA – A utilização da conjunção “e” desmente essa afirmação.

    Letra C – ERRADA – A utilização do adjetivo “gênio”, por exemplo, desmente essa afirmação.

    Letra D – CERTA – De fato! O texto elege como alvo de abordagem Stephen Hawking e sua contribuição para a

    cosmologia.

    Letra E – ERRADA – Não há no texto verbos que indiquem ideia de movimentação, como “ir”, “chegar”, “voltar”,

    etc.

    Resposta: D

  • Não concordo pelo fato da resposta falar: TEMAS de destaque, o tema é um só, acho mais coerente dizer: IDEIAS de destaque. Acabei errando!

  • Eu fui pelo enunciado "uma pequena notícia de primeira página de O Globo, cujo conteúdo é ampliado em reportagem no interior do jornal", ou seja, se o conteúdo vai ser ampliado, de fato, ele possui tamanha relevância e destaque no texto!

  • Pensei na introdução de uma redação dissertativa, que é um resumo do que há por vir, cujos tópicos frasais são colocados como um destaque para depois serem explicitados.

  • Correta, letra D) a seleção de temas de destaque;

  • "Chutar nunca fez tanto sentido"

  • Hamilton de Paula:

    Lendo esse pequeno texto você sabe que a notícia falará sobre:

    cosmologia;

    superação;

    divulgação científica;

    ícone pop;

  • d) Certo. De fato, foram faladas as principais características que o descrevem.

  • Gabarito: Letra D.

    Quem já teve a oportunidade de publicar um artigo científico certamente já deve ter ouvido algum colaborador do trabalho (orientador, pesquisador, etc.) falar: o resumo e a introdução "é onde você vende o peixe do seu trabalho". Ou seja, os tópicos nos quais devem ser inseridos os elementos de maior destaque do trabalho.

    Aplicando esse raciocínio ao caso em tela, observamos que o que caracteriza o texto ser resumido é este apresentar os temas de maior destaque. Assim, com "não se tem muito espaço" para se aprofundar em explicações, nesse primeiro momento, é mais importante fazer a "chamada", de modo a despertar o interesse do leitor para continuar a leitura em local específico no jornal, tanto que o enunciado menciona "...cujo conteúdo é ampliado em reportagem no interior do jornal."

    Aos que ficaram na dúvida quanto a letra A, o fato de usar frases curtas não necessariamente implica resumir algo. No meu entender, relaciona-se mais a ser conciso, preciso... Obviamente, a economicidade de palavras se faz necessário em um resumo, todavia, preciso primeiro apresentar os principais pontos do que estou abordando para, então, ser "direto ao ponto".

    __

    Equívocos, reportem. Sigamos!

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!


ID
2753638
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo


Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)

Na estruturação da notícia do texto 1, o jornal deu principal destaque ao seguinte papel de Stephen Hawking:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão provavelmente terá gabarito alterado para letra B.

    Temos um adjunto adverbial antecipado, marcado por vírgula, topicalizado em posição de destaque. Portanto, a ênfase recai na informação colocada como tópico frasal: "Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia."

  • Casca de banana marota está 

  • Gabarito: C

    Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo

     

    Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018

  • Título da notícia -> Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo

    Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)

    Na estruturação da notícia do texto 1, o jornal deu principal destaque ao seguinte papel de Stephen Hawking: 

    Gabarito letra C) ser um símbolo de superação;

  • Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo

     

    Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)

     

     

    O texto faz muito mais referências à mente privilegiada dele do que a ser um símbolo de superação (só aparece uma vez como aposto). deveriam alterar o gabarito.

  • Na hora da prova fiz a mesma inferência que o Rodrigo Ribeiro, inclusive numerei os apontamentos da inteligência fora da média, semelhante ao que ele fez no comentário.

     

    Mas ok!

  • Esqueci de ler novamente o titulo do texto e errei. kkkkkkkkkkkk

  • Creio que o fato de "principal destaque" e o texto trazer, além de no bojo do texto (símbolo da superação), no próprío título (A Mente Que Superou Tudo) torna o gabarito indiscutível.

  • uma das principais função da virgula é destacar elementos intercalados, como um aposto, vemos que Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor.

     

    logo na parte entre virgulasno texto  "O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação" há principal destaque do papel de Stephen Hawking no texto.

  • A resposta estava no título mesmo. Lendo o texto com atenção dá para perceber que ele dá enfâse ao fato da superação do gênio!

     

    Se o texto quisesse apenas transmitir a imagem de Stephen como gênio da cosmologia não teria se quer citado sobre "superação". Da forma como se apresenta o trecho é como se  estivesse dizendo [apesar de tudo o que precisou superar transformou-se neste gênio].

     

    (Não estou justificando  a banca, mas foi esta assertiva que assinalei na prova com base neste raciocínio).

  • interpretação meramente subjetiva...até por que o uso da oração explicativa  é mero detalhe pois stephen só é simbolo de superação para quem o conhece, não para quem nunca ouviu falar dele. Dando um exemplo diferente para ficar mais claro

     

    Em reverência ao gênio revolucionou a tecnologia, o mundo prestou tributo a FULANO DE TAL no dia seguinte a sua morte. O cienstista da computação, símbolo da superação, teve papel decisivo na criação de sistemas opercionais que modificaram  de vez a utilização da tecnologia no cotidiano e virou um ícone pop. 

     

     

    ridículo!!!

  • Fiz essa prova e marquei D. Aqui marquei B e errei nas duas vezes kkkkkkkkk

     

    Gabarito não alterado pela banca.

  • Lá na hora da prova, marquei letra B, pois é a primeira frase do texto (e em outras questões da FGV eles trataram dessa forma). Nessa prova, contudo, resolveram inovar!!!!

     

    Continuo apostando na alternativa B. Veja que o tributo prestado ao cientista foi em razão de ter revolucionado o estudo da cosmologia.

    "Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte".

    O fato do texto ter colocado no título "A mente que superou tudo" não significa necessariamente superar tudo no tocante à doença. Superar tudo pode ser superar todas as teses científicas anteriores, por exemplo!!!

     

    Acho que a FGV é daquelas bancas que esperam aplicar a prova para depois escolher o gabarito!!!! 

  • Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo

     

    GAB: C

  • refazendo a questão hoje até pensei em marcar C rsrsrs mas aí lembrei que era FGV e achei q a resposta deles seria E kkkkkk

  • "Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo"

  • EQUIPE QC - FAVOR COMENTAR AS QUESTÕES.


    Não é certo que os alunos tenham tamanha responsabilidade. Ai de mim se não fossem meus colegas que com muita nobreza compartilham seus conhecimentos.

    Mas não está certo isso. Um dos diferenciais para aquisição da assinatura é: QUESTÕES COMENTADAS POR PROFESSORES...

  • Marquei a letra "c" porque o trecho está entre vírgulas. Isso, por si só, já dá um destaque maior na notícia.

  • EXISTEM VÁRIAS PESSOAS QUE SÃO SÍMBOLOS DE SUPERAÇÃO. A IMPORTÂNCIA DE STEPHEN HAWKING FOI POR CAUSA DA CIÊNCIA . SE NÃO FOSSE A CIÊNCIA , ELE SERIA APENAS UM DESCONHECIDO QUE SUPEROU GRAVES PROBLEMAS DE SAÚDE . O TEXTO NÃO DEU MAIS IMPORTÂNCIA A SUPERAÇÃO DOS PROBLEMAS FÍSICOS .O TEXTO JÁ COMEÇOU DIZENDO QUE ELE REVOLUCIONOU A COSMOLOGIA.

  • Marquei B mas depois eu vi que realmente é C. Olha o titulo do texto "... a mente que superou tudo" e depois no texto ele fala "símbolo da superação". O que tem mais destaque no texto do que seu titulo?! Além disso ele fala "símbolo DA superação", ele é simbolo da própria palavra "superação", e não um exemplo "DE superação".

  • Nossa, não acredito que não dei a devida atenção ao título.

  • Quando fiz essa questão também errei e ao ler novamente acabei observando algo. Bem, ao analisar o texto a gente percebe que o símbolo da superação está entre vírgulas, podendo ser retirado sem prejudicar o sentido do texto. Tendo percebido isso, percebi que esse aposto seria, a bem da verdade, uma opinião, mesmo que sutil, do autor do texto.

    Por isso, ao ver isso achei q esse seria sim o destaque dado pelo autor do texto. Por esse simples motivo.

    Se alguém tiver alguma correção, AGRADEÇO!

  • A resposta de muitas questões da FGV está no título. Não dá para responder com pressa ou se atropelar.
  • Os comentários dos colegas são sensacionais!!!

    Muito obrigado a todos.

  • Gabarito: C

  • A gente precisa tomar cuidado para não se esforçar demais em justificar o gabarito da banca.

    Acho mais fácil aceitar que, às vezes, a resposta é subjetiva. Mas para cada questão decidida na sorte tem 50 que dependem do nosso estudo.

  • só de raiva marquei a correta ....

  • Qual o lugar de maior destaque em um texto? Exatamente!

  • gabarito C.

    eu errei por falta de atenção, mas realmente a frase "ser um símbolo de superação;"

    tá a mais ali, poderia tb ser retirada, mas como ele quer dar destaque.(é um aposto)

  • Em 20/08/19 às 17:44, você respondeu a opção B.!

    Em 15/07/19 às 11:14, você respondeu a opção B.!

    Isso que dá o caboco não ler o título -.-

  • Porque não a mente dele? Superação foi citada 2 vezes. A mente dele foi citada em todos os contextos. Não faz sentido não ser a mente dele.

  • Reparem que a definição dada no título se repete no texto resumido:

    "Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)"

    Bons estudos

  • Será que tem algum gênio que consegue gabaritar a parte de português das provas da FGV?

  • A palavra que resume todo o título e texto é "SUPERAÇÃO". Por isso, resposta C. Em síntese, o que ficou de mais relevante foi ser "o símbolo de superação".

  • Gente, que questões são essas!!! Meu Deus!!

  • Cada palavra do enunciado da fgv é importante ser analizado para acertar as questões. É proibido estar desatento para a parte de português da fgv.

  • Gabarito: C

    Por estar entre vírgulas, no texto recebe destaque, explica quem é o cientista britânico.

    Anjos de Deus me dê uma mente brilhante para interpretar as questões da FGV. Amém!

  • Socorro

  • Em relação aos professores...

    Não basta apenas comentar as questões de qualquer jeito.

    Chega um Arenildo dos Santos e fala - ''as letras a, b, c, d estão erradas, portanto a letra E é a correta''.

    Piada.

  • Parabéns aos que se desdobram para defender os gabaritos da FGV!!! Vocês serão aprovados em todos os concursos dela porque já conseguiram fazer o que ela faz: criar gabaritos que fogem da lógica e, às vezes, até da gramática.

  • Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo

    O cientista britânico, símbolo da superação...

    1º Ele foi citado como A mente que SUPEROU tudo

    2º Como SÍMBOLO DE SUPERAÇÃO

    Foi a única característica citada 2x, o que significa que teve destaque.

  • Meu raciocínio que me levou a responder errado foi: ter tido papel decisivo na divulgação cientifica é a única alternativa que é literalmente expressa no texto.

  • Eu acertei o gabarito, mas sinceramente... Essas questões de português da FGV é no chute, pois nessa questão não tem só um gabarito correto não. :S

  • FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

  • Que ódio dessas questões dessa charge, eu posso fazer 1000000 vezes e vou errar todas

  • Muitas das vezes, nem os próprios professores sabem a resposta da FGV e tentam justificar o gabarito.

  • Se nao fosse o titulo, a B estaria também certa. Fala sério

  • Na estruturação da notícia do texto 1, o jornal deu principal destaque ao seguinte papel de Stephen Hawking: 

    Gabarito letra C) ser um símbolo de superação;

  • Para a FGV:

    Sempre devemos ,além de ler o texto, se ater, sobretudo, ao título/tema.

    Gab.C

  • A FGV trabalha com 2 ou até 3 gabaritos nas provas e seleciona como resposta aquele menos escolhido pelos candidatos. É uma total covardia, mas como não existe Justiça no Brasil, segue o jogo...

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!


ID
2753641
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo


Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)

Ao dizer que o cientista inglês “virou um ícone pop”, o autor do texto 1 quer dizer que ele:

Alternativas
Comentários
  • Dizer que a questão foi dada é desnecessário, Dimas, principalmente quando se trata da FGV, que possui muitas questões truncadas. Não procure desanimar os cerca de 40% que erraram essa questão.

  • Não existe questão dada não gente. Uma banca nunca vai fazer uma questão pros candidatos acertarem "de graça".

     

    É tudo questão de conhecimento, as vezes é pedido mais, outras vezes é pedido menos, mas o fato de você não ter acertado essa questão não significa que você não saiba de alguma coisa, talvez você só não tenha entendimento daquele assunto em específico, mas com o tempo e com o estudo você consegue. 

    Força! (e vamos parar de fazer comentários desnecessários né não gente?)

  • Não existe nada de questão DADA não rapá... visto que a C e a D estão bem próximas, arrisco a dizer que a D está mais certa do que a C!!

  • Tudo que as bancas fazem pra tentar ferrar o candidato e o cara vem e comenta "questão dada." Esse pelo visto não resolveu questões o suficiente.


  • Como sempre uma interpretação muito subjetiva. A banca dizer que ele alconçou uma popularidade acima das expectativas, não deixa de estar errado até pq poucos grandes cientitas são conhecidos popularmente e mundialmente como ele foi, eu por exemplo so conheço dois grandes cientistas, ainda vivos, que são mundialmente conhecidos, querendo ou não, não é normal cientistas serem tão reconhecido como foi o Stephen hawking.

  • O Português da FGV NÃO É NADA FÁCIL !! 

    É VIOLAMENTE SINISTRO ! UM VACILO UM ABRAÇO !

  • gente, afinal a correta é a C ou D, houve comentarios q me confundiram...

  • maquei C e me parece q tanto C como D poderiam ser respostas.  afinal quantos cientistas famosos como ele temos? é comum ver vários cientistas famosos? não né. então acho q a C caberia sim como resposta.

  • GABARITO: D

  • mesmo quando acerto acho viagem


  • Dizer que foi questão dada é fácil! Quero ver é explicar o porquê de marcar a letra D) e não a c) !!!!!!!!!!!!

    Vamos lá !!!!

    Virar um ícone pop significa obter uma fama comparável à de artistas populares. Mas, não é comum um cientista ficar famoso. Portanto, neste caso, virar um ícone pop também significa alcançar popularidade acima das expectativas.

    Ou seja, neste texto ícone pop significa, sim, as duas coisas (fama e acima das expectativas)!!!!

    Mas, a pergunta não é inferi-se do texto. A pergunta é o que o autor quis dizer com “virou um ícone pop”?

    Apesar de significar as duas coisas, perceba que no momento que o autor fala ícone pop, ele não estava querendo entrar nesse mérito de se foi ou se não foi acima das expectativas, ele apenas estava querendo mostrar o tamanho da fama alcançada por Stephen.

    Exemplificando:

    1°- O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e ganhou fama acima das expectativas (virou um ícone pop).

    OU

    2°- O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e ganhou uma fama tão grande que parecia artista (virou um ícone pop). A resposta 2° esta mais adequada!!!!!!

    D) obteve uma fama comparável à de artistas populares (CORRETA)

  • Acertei, mas a poderia também ter sido dada como resposta. Afinal, quantos cientistas têm ou tiveram a popularidade que ele conseguiu?

     

    Gabarito correto: D

  • GAB: D

    Galera, vamos lá.

    Nós estamos acostumados a ler o texto, interpreta-lo e deduzir várias coisas. Porém, com a FGV, não podemos extrapolar o que é dito no texto, pedido pelo enunciado ,ou mesmo, como muitas vezes acontece, o que é perguntado sobre um único segmento do texto.

    É claro que nós sabemos que ele atingiu expectativas de fama acima do normal para um cientista. Isso não é mentira, é um fato. No entanto, não é isso que o autor quis dizer, gente. É nesse ponto que a FGV nós pega. Ela coloca alternativas verídicas, que tenham relação com o que o texto diz, mas que EXTRAPOLAM o que foi pedido ou dito no texto.

  • Melhor comentário: laercio lazaro. Basta ir direto ao comentário do colega.

  • Fiquei entre C e D, achei a D mais diferente , o que a banca adora , a marque-a ! #BancaMaluca

  • Dimas, vai com calma rapaz... Volta e meia vc comenta em uma questão da FGV cheio de convicções, mas explica de forma totalmente errada...

  • Essa banca gosta de dar uma de lelé, vive colocando duas resposta com o mesmo significado!

  • QUANDO ALGUEM ACHAR UMA QUESTÃO DESSAS DADA É PORQUE ESTA AQUI SÓ DE BRINCADEIRA.... JA FOI NOMEADO E TA AQUI SO BRINCANDO PARA PASSAR O TEMPO

  • Ao meu ver, esse gabarito é absurdo. Ícone é alguém que esta acima dos outros, artistas populares não necessariamente são ícones. Essa banca vacila muito. A pessoa não tem certeza do que marcar, até em questões mais tranquilas.

  • Amore,

    POP significa POPULAR >>> pop

    /pɑp/

    substantivo masculino

    obteve uma fama comparável à de artistas populares;

  • Essa podia ser tanto a C quanto a D. Sem critério nenhum. Jesus.

  • A própria FGV, em outras questões, diferenciou EQUIPARAÇÃO DE COMPARAÇÃO.

    Se prestarem bem atenção, o texto conota a ideia de Equiparação, e não de comparação.

    Pensando por esse lado, errei a questão.

    Impossível identificar o que essa banca quer.

  • gabarito D.

    (C) alcançou popularidade acima das expectativas; (eu acho que não se espera que um cientista seja popular )

    e quando diz alcançou " popularidade acima das expectativas" dá a entender que se esperava que alcançasse e além disso, foi acima das expectativas

    *se espera que um artista seja popular (pois ele faz coisas para o povo), mas não um cientista.

    ele pode ser um ícone dentro de sua área (cientifica)

    então comparando “virou um ícone pop”

    (D) obteve uma fama comparável à de artistas populares;

    artistas populares = conhecido do povo

    ícone pop = dentre os conhecido do povo ele se destaca. é o que o povo mais conhece

    (e realmente a questão da cadeira de rodas fazia com que todos soubessem quem ele era)

    no final do parágrafo:

     teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. ("e"aqui é adição, o fato do papel dele ter sido decisivo na divulgação científica não é causa dele ter se tornado um ícone pop.)

  • Questao dada, nada;questao treinada.

  • Questão complexa! Quanto mais parece fácil, maiores são as chances de erros. Eu acertei marcando D e, como a maioria fiquei em dúvida entre C e D. Marquei a D, pois quando diz, no texto, que o cara "virou ícone pop", claramente essa não era a pretensão, já que é cientista e não um artista. Nesse caso, entre ganhar fama e ganhar popularidade, entendo que seja fama (ficou conhecido) e não popularidade (ser querido).

  • Esse "Dimas" eu ja bloquiei faz tempo. 

  • Sobre a letra C) alcançou popularidade acima das expectativas; <- o conteúdo relacionado as expectativas extrapola as informações contidas no texto. Afinal, muitos artista já surgem como sendo apostas de serem "ícones da popularidade".

    D) obteve uma fama comparável à de artistas populares;

    O conteúdo da FGV relacionado a interpretação é bem complicado e minucioso! Não desanimem, ou quando desanimarem (como acontece comigo) respirem fundo e treinem cada vez mais! #partiuaprovação

  • Quando a gente acerta a gente nem acredita

  • fala sério, questão totalmente subjetiva.

  • Questão Truncada, típica da FGV, onde vc fica na dúvida entre duas alternativas. No caso em questão, entre C e D

    Eu considerei a D a "mais correta" pois a C fala sobre "alcançar popularidade acima das expectativas", algo que não foi o objetivo do cientista mencionado no texto, nem de nenhum outro. Quem quer alcançar popularidade é artista, pois depende disso para ganhar dinheiro. O objetivo do cientista é outro.

    Porém, o Stephen foi tão diferenciado que alcançou uma fama, uma popularidade igual a de artistas POP.

    Gab D

  • D) obteve uma fama comparável à de artistas populares (CORRETA)

  • CARACTERÍSTICAS DO ARTISTA POPULAR: Em geral, ele é um artista anônimo, sua produção artística pode ser feita por uma família ou um grupo que domina uma técnica artesanal e desenvolve uma forma particular de trabalhar com ela. O conhecimento é passado de geração a geração e com isso a cultura desse povo é preservada.


ID
2753653
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa”.


Essa frase tem a função textual de:

Alternativas
Comentários
  • Só consegui eliminar B e E. Alguém que entendeu poderia explicar??

  • Questão muito difícil. Perdi uns 10 minutos para entender. Mas depois de fazer tantas provas e questões dessa banca dos infernos, a gente acaba aprendendo alguma coisa.

     

    A FGV tem um tesão incontrolável pela tese/tema de textos. Em geral caem duas a tres questões por prova. Enfim, vamos desvendar a questão.

     

    Note que essa frase é a tese do texto - a tese é o tema principal, aquele que será discutido ao longo do texto - mas não necessariamente é explorado no exato momento em que abordado. A tese tem a função de indicar ao leitor sobre o que será dito, sem, contudo, trazer a subjetividade que o autor irá empregar. 

     

    A única afirmativa que apresenta de forma clara a função textual da frase é a alternativa A

     

  • Feliz daqueles que conseguirem combater a FGV.

  • Achei essa questão bem subjetiva.

  • Alguém tem que chegar para o elaborador dessas questões de Português da FGV e dizer que o cargo não é para professor não.....

  • Até porque a letra c ao meu ver não estaria errada 

  • No meu entendimento sempre devemos iniciar um texto com alguma "tese", ou seja, uma "questão que será resolvida no restante do texto", logo a alternativa "b" deveria de estar correta, assim como a alternativa "a".

  • gabarito A. Só Jesus explica... rsrs

  • Eu só discordo qnd a assertiva diz que não houve preocupação em explicar a afirmativa, eu vi na leitura do texto varios esclarecimentos sobre o tema

  • Eu só discordo qnd a assertiva diz que não houve preocupação em explicar a afirmativa, eu vi na leitura do texto varios esclarecimentos sobre o tema

  • Esta oração é a tese, é posicionamento do autor a sua opinião. A questão pediu apenas deste enunciado

  • Gabarito: A


    Observei que a FGV quando destaca uma frase ou um parágrafo do início do texto, a resposta será: introdução ou algo relacionado a introdução.


    Para destacar e fazer entender que o segmento destacado refere-se a introdução.

  • olha fiquei em dúvida entre A e B. arrisquei A pq me pareceu que realmente quando ele escreve a frase, naquele momento, não tá se precoupando em explicar o que ela significa pq o autor vai fazer isso depois.

  • Dilma Concurseira, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • É o que sempre digo, quem odeia o Cespe é pq não conhece a FGV.

    Hahahahahahahahahahahah

  • nível hard

  • GAB: A

    Depois de tanta frustração com essa banca, finalmente consegui compreende-la e estou conseguindo um ótimo aproveitamento nas questões.

    NÃO HÁ VITÓRIA SEM LUTA

  • minha ~~humilde~~ opinião / como eu resolvi a questão:

    1a coisa que eu fiz foi identificar o tipo de texto: dissertação argumentativa.

    Depois eu pensei na estruturação da dissertação, que é de 1o parag (introdução), meio (argumentos/desenvolvimento da tese), 3o e último conclusão.

    O trecho foi retirado da introdução e é logo a 1a frase do parágrafo.É o TÓPICO FRASAL a ser destrinchado ao longo do parágrafo, que traz o tema geral do texto. Recomendo jogar isso no google pq tem vários estilinhos de tópico frasal diferentes (alusão histórica, imagística, interrogação, definição...).

    Por que eliminei a B e C?

    C - não há proposição de reflexão. O autor faz uma afirmação categórica, não há nenhuma "marca textual" (expressão q a FGV adora) no campo semântico da proposição. Além disso, na estrutura dissertativa-argumentativa, primeiro vem o tema por meio do tópico frasal e, depois (geralmente o último período do 1o parágrafo) a tese do autor.

    B - para descartar essa eu fui na conclusão e vi que ele faz uma síntese reafirmadora, isto é, só reafirma o argumento inicial de que o ser humano ~~completo~~ precisa ser inteligente ET sábio. Acho que haveria solução de conflito se ele tivesse feito uma síntese conciliadora... mas vamo ser sincero, ñ tem uma antítese de respeito nesse texto, ele ñ é muito dialético, beira à mera exposição. Por isto descartei a B: ssaparada malemal tem conflito, q dirá solução.

  • Nunca imaginei que seria tão complicado ser um funcionário público no br. Vou voltar pra Inglaterra. Damn it! English é muito mais easy...

  • Chega dar prazer acertar uma questão dessa!

  • A FGV gosta de confundir a função do que está escrito com o que o autor efetivamente faz.

    Quando ela pergunta qual é a função não quer saber o que o autor está fazendo, mas sim o que aquela posição, em uma forma ideal de redação, faz.

    No caso específico dessa questão ela pergunta qual é a função da primeira frase da introdução. Se a introdução introduz o texto, a primeira frase introduz tematicamente o assunto.

    Concordo que a B e a C também são respostas possíveis, pois elas estão de acordo com o que o autor faz, e até mesmo com o que a introdução faz também, mas a A é mais explicitamente correta.

  • Gab. A

     

    A questão aborda sobre tipologia textual. Vejamos uma breve síntese sobre este assunto:

     

    I. Texto Descritivo: É um tipo de texto centrado no(a) objeto/pessoa. A finalidade é descrever, mostrar detalhes, como se estivesse sendo tirada uma fotografia de alguma coisa ou alguém. Não apresenta aspectos subjetivos do autor.

     

    II. Texto Narrativo: É a redação centrada nos fatos ou acontecimentos. O texto é narrativo quando alguém conta alguma coisa, geralmente no passado. Apresenta:

     

    II.a: Discurso direto: Ocorre quando o autor reproduz fielmente a fala do personagem. Aparecem, geralmente, os dois-pontos e o travessão. Outra característica é o emprego de um verbo de elocução (dizer, perguntar, indagar, afirmar, responder etc);

     

    II.b: Discurso indireto: Ocorre quando o autor diz com suas próprias palavras o que teria dito o personagem. Nesse caso, desaparecem os dois pontos e o travessão, bem como o verbo de elocução, sendo a oração que indica a fala introduzida por uma conjunção integrante (que);

     

    II.c: Discurso indireto livre: Ocorre quando o autor mistura o discurso direto com o indireto. Não se usam dois-pontos, travessão, verbo de elocução, nem conjunção integrante. É como se o próprio autor estivesse falando;

     

    II.d: Às vezes, o narrador participa da história. É o que se conhece como personagem-narrador. O verbo aparece na 1ª pessoa do singular ou plural (EU ou NÓS).

     

    III. Texto Dissertativo: É a redação centrada na ideia. O texto é dissertativo quando o autor apresenta e defende opiniões sobre o tema abordado. Temos:

     

    III.a: Texto dissertativo expositivo: É um tipo de texto em que se expõem as ideias ou pontos de vista. O objetivo é fazer com que o leitor as considere coerentes, concordando com elas. Ex: aula, resumo, textos científicos etc;

     

    III.b: Texto dissertativo argumentativo: O intuíto desse tipo de texto é convencer o leitor, persuadi-lo a concordar com o exposto, através de provas, dados, estatísticas. Ex: Sermão, monografia, editoriais de jornais e revistas etc;

     

    III.c: Dissertação subjetiva: O autor se deixa envolver, expressando suas ideias. O verbo fica na 1ª pessoa do singular ou plural (EU ou NÓS);

     

    III.d: Dissertação objetiva: O autor defende ideias de outras pessoas, que podem ser conceitos universais. O verbo fica na 3ª pessoa do singular ou plural (ELE/ELA ou ELES/ELAS).

     

    Obs.: Uma dissertação completa deve apresentar três partes:

     

    Introdução => representada normalmente por um parágrafo de pequena extensão, é a apresentação de uma ideia, tese ou afirmação qualquer que será explicada posteriormente;

     

    Desenvolvimento ou corpo da redação => um ou mais parágrafos de extensão variada, é a defesa da ideia lançada na introdução;

     

    Conclusão ou fecho => deve ser um parágrafo curto, contendo a ideia final, marcante, em que o autor não deixa dúvidas quanto à sua posição.

     

    Assim, como percebido, a questão trata sobre o texto dissertativo, em relação ao aspecto da introdução.

     

    Fonte: Livro - Português para concursos - Renato Aquino.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk meu maior consolo é que não estou só nessa.

    a) Estou com DEUS

    b) Estou com 1285569375 pessoas que estão penando com a FGV

    c) Estou confiante

    d) Não sei

  • A - correta.

    B - A questão não é "RESOLVIDA" ao longo do texto.

    C - Mesma coisa da letra D. Precisaria usar o subjuntivo e a primeira pessoa do plural.

    D - Nessa fiquei com dúvida, mas acredito que uma interrogação ao final da sentença tornaria essa assertiva correta.

    E - Polêmica no terreno da psicologia?

  • Sobre a questão, eu errei porque na B "li" desenvolvida ao invés de resolvida. justamente, a idiossincrasia entre inteligência e sabedoria não pode ser resolvida porque é uma opção pessoal de postura diante da vida.....mas poderia ser "desenvolvida" no texto. vejam como a banca conta com o nosso nervosismo e leitura rápida e enganosa no dia da prova....bons estudos!

  • Pulei de felicidade por ter entendido e acertado a questão kkkkkkkk

    missão quase impossível

  • Na alternativa B, acredito que já há uma falha ao se utilizar a palavra "questão". O autor do texto não deixou em aberto a possibilidade de haver ou não diferença entre as duas palavras. Ele já afirma que as duas palavras não são iguais e, portanto, não há nada que ser resolvido, não há uma questão para a qual se deva dar uma resposta.

    Em relação à alternativa C, a opinião do autor já é definida desde o começo: as duas palavras não são a mesma coisa. Este raciocínio não é fermentado pouco a pouco.

    Alternativa D: o que chama, em geral, na maioria dos textos, a atenção de um leitor é a presença de uma afirmação ou frase polêmica ou alguma situação que esteja intimamente ligada à vida do leitor e que cause nele a curiosidade. A diferença entre o significado das palavras "inteligência" e "sabedoria" está longe de ser alvo da curiosidade das pessoas.

    Alternativa E: inteligência x sabedoria não é uma polêmica da psicologia ou de qualquer outro lugar. O autor simplesmente quis passar sua opiniçao.

  • Em 19/11/19 às 08:17, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 15/10/19 às 17:20, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

  • Essa frase tem a função textual de:

    A- fundir a cabeça do aluno?

    B- deixar o aluno perdido?

    C- causar panico na hora da prova?

    D- provocar dor de barriga?

    E- provocar crise de ansiedade?

  • Em 19/07/20, você respondeu a opção B.!

  • Essa é daquelas questões que você fica em dúvida em duas, mas a resposta correta não é nenhuma das duas.

  • A questão tem a ver com a tese do texto. Tese ou tema é a opiniã, ponto de vista, posicionamento crítiCo. É a parte fundamental de um texto argumentativo.

  • A FGV acaba com todas as expectativas de um concurseiro. Não percam tempo estudando Português pra FGV, pois você estuda, estuda, acha que aprendeu, vai responder questões da FGV, de dez você acerta uma ou duas.

  • Tá de brincadeira!

  • Para mim, todas as alternativas estavam corretas rsrsrs

  • Tipo de questão que a banca pode escolher o gabarito
  • Eu marquei B.... Deus me ajude nesse tipo de questão que quase tudo tá certo e não dá pra saber qual eles querem que esteja certo...

  • Gab A

    introduzir tematicamente o assunto do texto 2, sem preocupações, no momento, de explicar a afirmativa;

  • MINHA NOSSA... ISSO ERA PRA SER PROIBIDO!

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!


ID
2753656
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”.


Esse segmento do texto 2 mostra que nossa linguagem cotidiana:

Alternativas
Comentários
  • Errei na prova, e não consigo entender porque raios é correta a letra A.

     

    Não tem como dar aquela "forçada de barra" que o professor Alexandre Soares sempre fala para tentar entender a conclusão do examinador - ainda mais se compararmos com a letra E.

     

    Mas ok!

  • Eu tbm coloquei a letra "E" e o gabarito da banca não me convence. FGV melhor banca do Brasil, principalmente na prova de português. Conseguiu ser melhor do que a FCC! 

  • Eu entendi que não é a alternativa "E" pois achei ela muito categórica. Do jeito que foi escrita, pareceu que ela quis dizer que a linguagem cotidiana não é capaz de mostrar a diferença entre TODAS as realidades próximas.

     

    Analisando:

     

    a) falha em determinar especificidades da realidade;
    Bom, sim. Observem que ela falha em determinar especificadades da realidades, mas a redação não dá entender que ela falha em determinar TODAS as especifidades, mas sim que ela pode falhar em casos específicos (como foi o disposto no texto)

     

    e) não é capaz de mostrar a diferença entre realidades próximas. 
    Agora, observe o que eu falei: a alternativa está dizendo que a linguagem cotidana simplesmente não consegue demonstrar tal diferença. Se analisarmos com o que está disposto no trecho do texto, isso não faz sentido, pois não foi dito dessa forma.

     

    Enfim, foi com esse raciocínio que cheguei à resposta. As outras alternativas também não me pareciam muito adequadas ao trecho, então fui eliminando uma por uma

  • Acho que a letra E está errada porque afirmar que a linguagem cotidiana não é capaz mostrar a diferença entre realidades próximas é a mesma coisa de dizer que é impossível. Acho que a linguagem cotidiana é muito relativa porque varia de lugar, classe, idade, etc. Se compararmos uma liguagem cotidiana de bairros nobres de brasília, por exemplo, com a de bairros mais pobres do nordeste brasileiro, veremos uma grande variedade e variabilidade. Portanto, talvez, por conta dessa variabilidade, a região que tiver -não estou falando de regionalismo- no sua linguagem cotidiana mais palavras disponíveis e melhor nível de consciência semântica, terá mais chance de saber distinguir uma palavra da outra e usá-las em situações adequadas. 

     

  • LETRA A

     

    Acertei, mas fiquei em dúvida entre A e E e conclui que a alternativa E diz que não somos capazes de mostrar a diferença entre realidades próximas. Não é incapacidade, e sim uma falha. 

  • Alguem sabe explicar pq a b está errada?

  • Tentando dar uma resposta ao colega Jose Pereira

    Acredito que a letra B está errada porque: situação comunicativa tem a ver com o nível da linguagem que usamos dependendo do contexto imediato em que a comunicação ocorre.

    Por exp: Se estamos entre amigos conversamos em um nível de linguagem (coloquial/informal/popular/gírias), numa reunião de negócios ou apresentação de um trabalho em outro (culta/padrão).

     

  • “Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”.

    Esse segmento do texto 2 mostra que nossa linguagem cotidiana:

     

     a) falha em determinar especificidades da realidade; Quando a diferença é muito específica (nos detalhes), a liquagem cotidiana despreza essa diferença e trata essas palavras com iguais. Ex: Inteligência e sabedoria; Roubo e Furto; Casa e Lar... (CERTA).

     

     b) é empregada de diferentes formas em função da situação comunicativa em que se insere; Isso é verdade, mas não é a resposta da pergunta. A questão não está diferenciando entre forma culta/padrão e forma coloquial/informal. (ERRADA).

     

     c) não possui todos os vocábulos necessários à perfeita comunicação humana; A liguagem coloquial possui todos os vocábulos da forma escrita. A diferença é que a coloquial usa alguns dos vocabulos de forma idêntica (sem distinção), pois são bem parecidos. (ERRADA).

     

     d) engloba todo o conhecimento humano, mas não é usada de forma coerente por todos; Não se pode dizer nada sobre "englobar todo...". Quanto ao "coerente", a liguagem coloquial é coerente sim, apenas não especifica nos "míííííííínimos detalhes". (ERRADA).

     

     e) não é capaz de mostrar a diferença entre realidades próximas. Dizer que a Coloquial não é capaz de diferenciar palavras parecidas é generalizar demais. O que o texto mostra é que existem situações na qual a liquagem coloquial não diferencia palavras próximas/parecidas. Não posso afirmar que a liguagem coloquial Nunca vai diferenciar/especificar.  (ERRADA).

  • Nesse tipo de questão da FGV sempre vou pelo restritivo. Note que a assertiva "E" abre espaço para outra interpretação, que a linguagem não difere outras realidades distintas da sabedoria e inteligência. E ainda, ocorre um erro/falha na utilização dessas palavras.


    Não desistir!

  • Boa noite, família! Como aparentemente desceu o espírito do examinador em mim e eu to conseguindo acertar, venho aqui expor meu raciocínio na esperança de ajudar mais um colega lamuriado e desenganado.

    Por que ñ é a B? Como a colega em cima falou, a B trata de escolher a linguagem mais adequada a depender da situação em que estamos... por ex., com os meus colegas eu falo de uma forma, com a rainha da inglaterra de outra. No caso, ñ temos oposição entre registros da linguagem (coloquial x formal), mas um problema de precisão semântica no uso dos termos apresentados.

    Por que não é a E? Essa daí no desespero dá pra eliminar no velho truque que falam em múltipla-escolhas q é eliminar as assertativas muito categóricas (aquela que falam JAMAIS, NUNCA, SEMPRE etc). Mas, além disso, dizer que a linguagem é INCAPAZ de diferenciar realidades próximas é uma EXTRAPOLAÇÃO (outra coisa q a FGV amaaa), porque o texto só traz a problemática de precisão semântica entre as palavras "sabedoria" e "inteligência". Assim, é correto dizer que pode apresentar falhas (o texto traz como exemplo sabedoria x inteligência), mas ñ é correto, PELO QUE ESTÁ ESCRITO NO TEXTO, dizer que é absolutamente incapaz, porque ele se restringe a essa única falha já exposta.

    é isto amoresss, vamo q vamo: os humilhados serão exaltados!

  • Especificidades é o plural de especificidade. O mesmo que: particularidades.

    Propriedade do que é específico; particularidade.

    entenda bem esse significado a FGV adora usar ela.

    Deus é bom o tempo todo, o tempo todo Deus é bom.

    at.te Wesley vila nova

  • COMO a questão fala, a linguagem cotidiana e se fomos parar para pensar, na nossa linguagem cotidiana não nos preocupamos em diferenciar alguns termos. e diante disso, falar em falha na nossa linguagem cotidiana é algo valido.

  • Expliquem-me uma coisa: é a linguagem que falha ou nós que falhamos ao usá-la de forma equivocada?

    "Entretanto, na linguagem cotidiana, USAMOS (NÓSSSSS) os dois termos indistintamente"

    Será que só eu que enxergo isso?

    Sou obrigado a discordar desse gabarito.

    A menos errada seria a letra "D".

  • Acho hilário ver as tentativas de alguns de justificar mais um gabarito dúbio e subjetivo da FGV. Por isso que ela faz esse tipo de questão... Porque há quem justifique o injustificável.

  • a) falha em determinar especificidades da realidade; Quando a diferença é muito específica (nos detalhes), a liquagem cotidiana despreza essa diferença e trata essas palavras com iguais. Ex: Inteligência e sabedoria; Roubo e Furto; Casa e Lar... (CERTA).


ID
2753659
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”.


Nesse segmento do texto 2, o conector “entretanto” só NÃO pode ser substituído de forma semanticamente adequada por:

Alternativas
Comentários
  • entretanto - trata-se de uma conjunção coordenativa adversativa.

    Transmitem uma ideia de oposição:

    mas;

    porém;

    contudo;

    todavia;

    entretanto;

    no entanto;

    não obstante;

    com exceção da alternativa C, pois trata-se de uma conjunção subordinativa concessiva

  • Letra C 

     

    Conquanto= Concessiva

     

    As demais são conjunções coordenadas sindéticas adversativas.

  • Nobres, cuidem RECURSOS MNEMÔNICOS.

    Exemplo: 

    Conquanto = Concessiva - está correto !

     

    Agora, está ERRADO pensar que:

    Contudo = Concessiva - está ERRADA !!!! Só por iniciar por "C"

    Contudo é ADVERSATIVA (CORRETA)

    cuidem RECURSOS MNEMÔNICOS !!!

  • Gabarito C

    você passa um tempão até ter coragem de assinalar a questão rsrs

  • Cuidado para não confundir CONQUANTO = embora    com   CONTATO (condicionais) =  desde que 

  • Só para acrescentar, a locuçao conjuntiva "Nao obstante"pode ser coordenada adversativa ou subordinada concessiva, vai depender do modo verbal.

    1) Verbo indicativo será coordenada - Gasta-se muito aqui, nao obstante há compensaçoes.

    2) Verbo no subjuntivo será subordinada - Nao obstante haja compensaçoes, gasta-se muito aqui.

    Ainda há a possibilidade de locuçao prpositiva, seguida de verbo no infinitivo: Nao obstante ter acordado, voltou a dormir.

    Bons estudos.

  • CONCESSIVAS

    Conquanto, malgrado, embora, ainda que, mesmo que, apesar de que, se bem que...

  • Conquanto ---> Equivale a EMBORA

    Porquanto ---> Equivale a Porque

     

    #AVANTE

  • Entretanto é conjunção adversativa sindética e conquanto conjunção concessiva.

  • CONquanto= CONcessiva

  • "Não obstante" é outra que também se estivesse nas alternativas, derrubaria muita gente.

  • CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS: MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, NÃO OBSTANTE, NO ENTANTO, ENTRETANTO. ETC

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS CONCESSIVAS: EMBORA, CONQUANTO, AINDA QUE, MESMO QUE, EM QUE PESE, POSTO QUE, ETC

  • As conjunções adversativas e concessivas são usadas com o mesmo propósito: ligar enunciados com orientação argumentativa contrária. Contudo, elas possuem funções diferentes e, por isso, é fundamental saber diferenciá-las para entender qual delas utilizar em cada contexto.

    Nas adversativas, o argumento mais forte é aquele que acompanha a conjunção. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

    Nesse caso, o fato de ser preguiçoso é mais relevante do que o de ser inteligente. Como bem destacam os professores Francisco Savioli e José Fiorin, a estratégia discursiva é a de indicar uma conclusão e, imediatamente, apresentar um argumento para anulá-la.

    A conjunção adversativa é usada para coordenação de orações e introduz uma oração coordenada sindética adversativa. Por isso, a ordem das orações não pode ser invertida. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso. CORRETO

    ex²: Mas é preguiçoso, ele é inteligente. INCORRETO

    Exemplos de conjunções adversativas: mas, contudo, entretanto, todavia.

    No caso das concessivas, a orientação argumentativa que sobressai é a do segmento que não é introduzido pela conjunção. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente.

    O objetivo da concessiva é fazer uma ressalva, que, no entanto, não irá anular o argumento principal. Perceba que o fato do jogo ter ocorrido é mais importante que o de ter chovido.

    A conjunção concessiva é utilizada para estabelecer uma relação de subordinação entre orações. Ela introduz um oração subordinada adverbial concessiva. em outras palavras, a oração terá função sintática de adjunto adverbial, podendo assim ter a ordem invertida sem perder o sentido. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente. CORRETO

    ex²: O jogo ocorreu normalmente, embora tenha chovido. CORRETO

    Exemplos de conjunções e locuções conjuntivas concessivas: embora, apesar de, ainda que, posto que.

    Fonte: clubedoportugues.com.br

  • Todas as opções, tirando a alternativa A, são conjunções concessivas!

  • Gabarito: C

    Conquanto é concessiva e as demais adversativas.

  • Entretanto é uma conjunção adversativa. As conjunções adversativas indicam essencialmente uma ideia de adversidade, oposição, contraste; também ressalva, quebra de expectativa, compensação, restrição; elas realçam o conteúdo da oração que introduzem. Também são conjunções adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, só que, senão (mas sim), agora, antes, ainda assim. (PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. 3. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2017. p. 531)

  • Já nem olho para o cartaz atrás do meu computador.

  • Andresan...

    Ainda que, mesmo que, se bem que, por mais que, conquanto, posto que, embora, apesar de que, em que pese, malgrado, a despeito, não obstante.

    Eram os versos que faltavam para seguir a diante.

  • Conquanto expressa contraste , e não oposição, conforme as outras assertivas.

  • Porquanto = porque

    Conquanto = embora

  • GABARITO C

    conquanto - conjunção concessiva; introduz uma oração subordinada que contém a afirmação de um fato contrário ao da afirmação contida na oração principal, mas que não é suficiente para anular este último; embora, se bem que, não obstante.

  • CONquanto=CONcessiva

    Conquanto=Aindaque

  • O conector “entretanto” é adversativo. A única opção cujo conector não é adversativo é a letra

    C.

    O conector “conquanto” expressa concessão.

    Resposta: C

  • Esse tipo de questao é mais o estilo da FCC, nem aparenta ser da FGV... =O

  • Em 19/07/20, você respondeu a opção C.!

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

    Exemplo: Embora fosse tarde, fomos visitá-lo

  • A conjunção “entretanto” é adversativa, por isso pode ser substituída por outros conectivos adversativos, como “contudo”, “todavia”, “no entanto” e “porém”.

    Portanto, não cabe “conquanto”, que é uma conjunção concessiva, e a alternativa (C) é a errada.

  • Decore as conjunções, que uma hora as coisas dão certo. rsrsr Alô Pestana. TMJ.

    Vem PCRN. Nota de corte, acho que uns 90, viu. o povo que estão recluso estudaram muito. só acho. rsrs

  • Conjunções Adversativas: TOME NO COPO

    TODAVIA

    MAS

    ENTRETANTO

    NO ENTANTO

    CONTUDO

    PORÉM

  • Clássica, agora eu vi língua portuguesa!

ID
2753662
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.


Inferimos da leitura desse segmento do texto 2 que:

Alternativas
Comentários
  • No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

  • Provinha chata de português hein... eu discordo do gabarito, embora tenha acertado a questão por ser a "menos pior".

    Ora, no momento em que se afirma que "os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes", está se excluindo qualquer possibilidade de alguém ser inteligente e sábio. Isso, além de ser uma inverdade, não resta explicitado no texto.

    Se a frase fosse "os que são inteligentes mas não são sábios não conseguem ser autenticamente felizes."

  • Se ele pede para "INFERIR"- Use a imaginação para interpretar como o elaborador da questão

    Se ele pede para "DE ACORDO COM O TEXTO"- Vá atras de palavras chaves que afirmam a alternativa.

  • Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica.

     

    Gab: E

  • Concordo com o Thiago Friedrich, a questão deveria ser anulada. A alternativa E está incorreta pois exclui totalmente a possibilidade de alguém ser inteligente e sábio ao mesmo tempo

     

    Isso nem faz sentido, não há apenas a possibilidade de alguém ser um ou outro, você pode ser os 2 ao mesmo tempo

    Mas enfim, isso é comum vindo da FGV, uma banca que só costuma fazer questões duvidosas

  • Pensei que eu já tava na parte de raciocínio lógico da prova. 

  • No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica.

     

    Logo, não há pessoas inteligentes que são sábias.

     

    Logo, todos os sábios não são inteligentes (são burros, uns menos e uns mais)

     

    Exorciza senhor...põe a mão nesse examinador!

  • Não vejo como excluir a alternativa B, está chato resolver esse tipo de questão da  FGV.

     

    Se você está estudando para outra banca nem compensa perder tempo com FGV.

     

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

     


    "Embora vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso.  Apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica."

  • Pessoal essa questão aparenta ser de interpretação de texto mais é muito mais uma questão de gramática.

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica, isso justifica o gabarito.

    algumas pessoas questionaram mais acredito que extrapolaram os limites do texto com ideias de mundo a quem do que estava na prova.

  • Estou levando porrada atrás de porrada dessa banca... Mas seguindo firme com lágrimas escorrendo

  • Raciocínio lógico

  • Essa é uma questão de compreensão textual e não interpretação. Simples!


    Resposta letra E.

  • As questões de português da FGV parecen ser mais raciocínio lógico que português propriamente dito

  • Apesar de ter acertado, também não concordo muito com o gabarito. Acho que estaria correto se dissesse: "os não sábios...", pois no texto está: "apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica" Quer dizer então que um sábio não pode ser inteligente???

  • Gente, não adianta criticar a Banca! Não é uma opinião da mesma que nenhum sábio não é inteligente ou vice versa. É uma interpretação de texto apenas.

    Analisando todas as alternativas com relação ao texto, a única que bate é a LETRA E. As demais fogem do raciocínio do segmento textual.


    Inferir é deduzir (resposta além do que está escrito no texto, mas não pode fugir do raciocínio e ir além sobre algo que não está escrito).

    Veja bem:

    "No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”. (Escrito no texto)

    E) os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes. (Dedução sobre o que está escrito no texto. Ora, pois só fala sobre os sábios, exclui os inteligentes)


    Não é o examinador da banca que pensa que nenhum inteligente pode ser feliz! Aff...

  • Essa não tem como discordar do gabarito 

  • Verdade, J.P. Equivalência de proposições, rsrsrs

  • Olha a pergunta: Inferimos da leitura desse segmento do texto 2 que:

    O examinador tá dizendo assim:

    Oh, bonitão, eu sei que você tem conhecimento de mundo, mas me diz uma coisa. Nesse pedaço de texto aí que eu tô colocando os Inteligentes EM OPOSIÇÃO/VERSUS os Sábios. Qual é a resposta certa?

    E) os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes. (CORRETA)

    Brincadeiras a parte!!!kkk

    Questão muito difícil, pois ele utilizou a palavra inferimos. Se usasse a palavra Compreendemos, ficaria mais fácil de saber que a correta é a E). Mas, a partir do momento que ele está fazendo uma OPOSIÇÃO entre dois conceitos é porque ,para o pedaço de texto, ou é inteligente ou é sábio!!!!!!!

    E) os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes. (CORRETA)

    Pra ficar claro de uma vez por todas, vou dar um exemplo:

    Se alguém te perguntar se você prefere ser inteligente ou sábio, você responde o quê?

  • QUESTÃO CLÁSSICA DA FGV

    GAB: E

    Galera, a questão está pedindo para analisarmos somente o segmento do texto que está destacado. E nesse trecho do texto não diz que a pessoa pode ser inteligente e sábia ao mesmo tempo.

    Apesar de ternos essa informação em outras partes, nós não podemos extrapolar o que a banca pede.

    A FGV faz muito isso, sabe como pensamos. Precisamos parar de entrar em conflito com a banca e passar a jogar o jogo dela.

  • a) é o contrário, eficiência e resultados está mais ligada a inteligência. Mas tbm não consigo inferir isso só com esse trecho.

    b) não consigo inferir isso só com esse trecho.

    c) No final esse faz uma afirmação, que apenas os sábios conseguem felicidade.

    d) nada posso inferir só com base nesse trecho

    e) no final do trecho ele diz que apenas os sábios conseguem felicidade, então posso inferir que os inteligentes não conseguem

  • Gente, não há erro na questão. O enunciado pede o que se infere do texto.

    "No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica". Esse apenas leva a entender que somente os sábios atingem a felicidade, os inteligentes não.

    O que nos leva ao erro é usar nosso conhecimento de mundo e a lógica para responder a questão. É claro que uma pessoa feliz pode ser sábia E inteligente ao mesmo tempo, mas não é isso que o texto fala.

  • Eu aprendi que inferir extrapola os limites do texto! Aí vem a FGV e desensina o que aprendemos!

  • E se for inteligente não pode ser sábio? Um conceito exclui o outro?

  • Para mim, o item "C" é o menos errado. Vejamos: "inteligentes e sábios podem atingir a plena felicidade;".

    Há três grupos:

    Os inteligentes sábios (1);

    Os inteligentes não sábios (2);

    Os não inteligentes sábios (3);

    Separando a oração:

    Inteligentes podem atingir a plena felicidade, correspondendo ao grupo 1. (correto)

    Sábios podem atingir a plena felicidade, correspondendo ao grupo 1 e 3. (correto)

    Queria ver um professor explicar esse gabarito sem por ele se guiar!

  • os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes

    A questão pede para Inferimos da leitura desse segmento do texto 2 

  • Analisando o segmento do texto para responder a questão, a banca quer saber o que se conclui/deduz da frase: “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

    No entanto --> é uma conjunção coordenativa adversativa, isto é, opõe-se a frase anteriormente escrita: "Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso."

    Sendo assim, apenas os inteligentes estão destinados a obter sucesso, PORÉM apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica.

    Logo, os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes (como apenas os sábios conseguem ser!)

    Gabarito: letra E

  • Eu sou o ser que mais erra por ler a assertiva ou o enunciado atropelando tudo.

  • Podemos perceber que está questão pede para que nós a compreenda, ou seja, é uma compreensão textual

    1°ponto de vista

    Por causa da palavra INFERIR no enunciado

    2° Ponto de vista

    Leia o enunciado que você compreenderá que está explícito no texto que apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica.

    Onde quero chegar:

    É que na compreensão textual você tem que focar no que está escrito no texto e não o que sua mente pensa.

    Este foi meu entendimento.

  • Resolvi 3 vezes, errei 3 vezes.

  • Ao responder as questões da FGV, sinto-me distante de ser uma pessoa sábia e feliz.

  • Se estiver escrito "inferir" na questão, então você está autorizado a dar uma "viajada"...

  • A última frase do texto cita:....apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

    Então a conclusão desse trecho é a resposta da letra E os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes.

  • A última frase do texto cita:....apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

    Então a conclusão desse trecho é a resposta da letra E os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes.

  • A última frase do texto cita:....apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

    Então a conclusão desse trecho é a resposta da letra E os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes.

  • A última frase do texto cita:....apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

    Então a conclusão desse trecho é a resposta da letra E os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes.

  • Acertei, porém, já estou estudando RLM analisando as questões da banca FGV.

    Gabarito E

  • Fiz rapidinho usando RLM

  • De acordo com o gabarito, posso tambem inferir que os sábios não estão destinados a obter sucesso. Pois apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso.

    Típico caso de restrição.

  • Ora, uma pessoa inteligente não pode ser sábia e, com isso, ser autenticamente feliz? A assertiva "E", para ser o gabarito, deveria ser "aqueles que são apenas inteligentes, mas não sábios, não conseguem ser autenticamente felizes". Não se trata de filosofar, trata-se de raciocinar. Conclusão: A questão não tem resposta.

  • gabarito E.

    fui por eliminação

    (A) a eficiência e os resultados estão mais ligados à sabedoria que à inteligência;

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso

    (B) a sociedade não valoriza a sabedoria, mas somente a inteligência;

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso

    (C) inteligentes e sábios podem atingir a plena felicidade;

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”

    (D) na vida humana, a inteligência é dom superior à sabedoria; (extrapola)

    (E) os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes. 

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

  • So os sábios sao felizes aqui. Kkkk

  • Em 19/07/20, você respondeu a opção E.!

  • Se você não responde as questões da FGV, você é feliz e sábio, haha! Brincadeira a parte, quase todas as questões da FGV são cheias de subjetividade. Infelizmente é isso que enfrentamos quando essa banca aplica provas dos nosso concursos pretendidos.

  • Consegui acertar por exclusão, porém ao meu ver a letra "E" também não está correta, pois a pessoa pode ser inteligente e sábia. A assertiva deveria ser "aqueles que são apenas inteligentes, não conseguem ser autenticamente felizes"

  • Não tem lógica ficar brigando com a banca, dando pitizada; a banca vai continuar sendo a banca, cobrando desse mesmo jeito. Tem 10 mil questões de português, ou fgvês, aí no site.

    Ou mete as caras pra entender a loucura da banca ou vai fazer prova da AOCP que cobra acentuação e formação de palavras.

  • Questão mala essa ai. Eles tentaram induzir o candidato ao erro. Primeiro o cara lê o texto e entente a mensagem do texto ai depois vai fazer essa questão e leva o que ele entendeu do texto para a questão. O segredo é fazer de conta que não existe o resto do texto, eles querem saber o que podemos interpretar EXCLUSIVAMENTE desse trecho do texto, esquece o resto. Desse trecho podemos interpretar exatamente o que está no Item E por conta do "apenas"...apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica, ou seja, os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes.

  • A questão diz lá no final "APENAS" os sábios conseguem ser autenticamente felizes e o que isso quer dizer : isso restringe a autentica felicidade aos sábios.

    FGV é complicada e é necessário ler muitas vezes a questão , se imaginar falando a frase , se colocar no texto.

    não desista que vai dar certo , eu também estou nessa luta #RUMOPCERJ

  • A questão não colocou essa polêmica da pessoa ser inteligente e sábio ao mesmo tempo, isso é extrapolação. Pediu para inferirmos ( deduzirmos) algo que já está escrito no texto. A última é a mais completa mesmo.

  • GAB: E

    Galera, a questão está pedindo para analisarmos somente o segmento do texto que está destacado. E nesse trecho do texto não diz que a pessoa pode ser inteligente e sábia ao mesmo tempo.


ID
2753665
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

A frase do texto 2 em que os termos unidos pela conjunção “E” possuem valores sinônimos é:

Alternativas
Comentários
  • Eu sei o que você está pensando: '' FGV fdp''...

  • Passível de recurso.

  • mas eficiencia nao esta relacionada a resultados, e sim efetividade :(

  • Se formos ao dicionário, ou seja, ao pé da letra podemos concluir que, de forma geral (à parte o contexto), sabedoria pode ser sinônimo de inteligência:

     

    Sinônimo de sabedoria

    (Conjunto de conhecimentos)

    1 conhecimento, saber, sapiência, ciência, cultura, erudição, ilustração, instrução, luzes, estudo, inteligência, entendimento, compreensão.

     

    Dessa forma, penso que a eficiência possa levar a um bom resultado, mas eficiência não é sinônimo de resultado necessáriamente.

    Veja:

    - Eficiência: competência, capacidade, habilidade, aptidão.

    - Resultado: conclusão, desfecho, termo, fim, término, remate, fecho.

     

  • Segui o mesmo raciocínio do Dimas.

     

    Abraços!

  • Em gestão pública eficácia que são os resultados kkkkkkkk e não eficiência .... 

     

  • Vejam o comentário de DIMAS PEREIRA

  • Gosto muito da FGV mas essa questão é bem forçadinha... passamos o tempo todo estudando que eficiência e eficácia são coisas diferentes. Resultados está mais ligado a efetividade.. complicado. 

  • FGV, desisto de vc!

  • Vai tomar cajú FGV...

  • Aos que jogam pedra na FGV:

    1º É  português não de direito adm. (Sobre Alternativa A)

    2° O examinador soicitou examinar de acordo com texto 2.( não extrapolem)

     

     

  • como estudo adm geral pensei que eficiência é diferente de resultados rs me lasquei

  • Kkkkkkkkkkkkkkll

  • Li o texto e marquei B. Mas era A. Nem de acordo com o texto consigo tirar significado sinônimo de eficiência e resultados.

  • "Eficiência e os resultados" como sinônimos??? é isso???
    parece que é pedir ao candidato para que estude e fique burro.

  • Misturei administração com português e me ferrei, rs

  • A diferença não é nada sutil, ainda assim, muitas pessoas costumam confundir inteligência com sabedoria. Então, deixa-me contar um segredo: inteligência e sabedoria são coisas bem diferentes. A inteligência é a habilidade de manejar conhecimento e aplicá-lo. ... Sabedoria é uma virtude em falta atualmente.

  • acertei depois de mt pensar e não concordo com o gabarito, para mim não há resposta correta

  • Não li o texto e me ferrei!

    Misericórdia.

  • Eficiência = Capacidade de realizar tarefas ou trabalhos de modo eficaz e com o mínimo de desperdício; produtividade. Tendência ou aptidão para ser efetivo; capacidade de realizar ou desenvolver alguma coisa demonstrando eficácia; efetividade.

    Resultado = O produto ou valor final de uma operação matemática. Sequência numérica sorteada num concurso: resultado da mega-sena. Consequência; aquilo que resulta de alguma coisa; o efeito de uma ação; a finalização de um problema. Solução; o que se faz com o intuito de resolver alguma coisa: esse remédio não deu resultado. Término; o momento exato em que algo se finaliza: qual foi o resultado do jogo? O lucro obtido em determinado negócio.

    Nesse sentido, podemos ter resultado sem eficiência ou com eficiência. Não entendo que sejam sinônimos, nem no contexto do texto ou da oração.

    Entendo que o eficiente quer o resultado, mas o resultado não pode ser o sinônimo da atitude eficaz.

    Realmente, gabarito controverso como já expuseram vários colegas.

    Sigamos adiante!

  • Só acertei por que estou estudando Administração...kkk

  • Ter eficiência não significa ter resultado, muito menos sendo valorizado. Eficiência é o meio, o modo! Eficácia está ligada ao Resultado.

  • Quando o examinador não sabe o conceito de eficácia e eficiência dá nisso... rrsrsrsrsr

  • para responder esse tem que saber o seguinte; Eficiência está intimamente ligada a resultados... pensei assim,

    Oremos rsrsrrs

  • Estou chocada com esse gabarito...

  • Eu acertei a questão mas não concordo que a letra A seja o gabarito correto.

  • Eficiência está sim atrelada à resultados, é um dos tripés juntamente com eficácia e efetividade. Qual outro termo faria mais sentido? Além do mais a prova é português não adm ou psicologia organizacional.

    Vamos buscar manter a objetividade para responder corretamente.

    Boa sorte pra gente!

  •  A FGV viaja!!!

  • Gaba: A

    A resposta fica fácil quando vc sabe o que o elaborador tá pensando naquele momento.

    by FGV

  • Eficiência atrelado aos resultados?

    Pelo que eu saiba isso é eficácia

  • Eficiência é sinônimo de resultado? onde? quando? como? sinceramente, muito superficial tal aproximação! pra mim, eficácia é ''mais sinônimo'' de resultado do que eficiência.

  • Aí já é apelação em nível máximo !

  • Gente, de fato, eficiência e resultados não são palavras sinônimas ao pé da letra, porém, ao ler o texto, observa-se pelo contexto que o autor coloca essas duas palavras como sinônimas, quando fala sobre a inteligência, de um lado, e os valores humanos e as virtudes, quando fala da sabedoria, do outro.

    As questões da banca FGV mergulham no texto mesmo, não tem pra onde correr.

  • uhuuuuuuuuu, essa é a felicidade de acertar a primeiraaaaaaaaaa.

  • Alguém passou nessa prova?

  • até nesse momento, meu conhecimento me ensinou que a EFICÁCIA são RESULTADOS!

  • Dimas Pereira mais complicado que a FGV é vc, pq tenta justificar coisas absurdas!!

  • gabarito A.

    Eficiência: Consiste em alcançar a eficácia (atingir o resultado planejado)

    Você é eficiente se é eficaz nos resultados.

    Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

    se ele coloca os resultados como valorizados, ele fala em relação ao resultados positivos.

  • chupa FGV acertei

  • Dimas:

    Se ele acertou, a questão é tranquila..

    Se ele errou, a questão é difícil..

    Digo isso pq fiz várias qsts q não achei tão ruim e ele disse que era difícil e fiz qsts q achei o cão e ele disse q tava tranquila/era dada..... hahahaha

    P vc ver como td isso eh subjetivo!

  • questão digna de recurso

  • Pessoal, tá certo que português da FGV é sim um bicho de sete cabeças, porém, olhando as estatísticas, percebe-se que as pessoas nem se dão ao trabalho de voltarem ao texto, basta ver a enorme quantidade de alunos que marcaram a letra "b". Vamos perder alguns segundos e voltar ao texto povo, muitas respostas estão lá.

  • Marquei a letra A face o exposto no texto, mas não concordo com a questão, na minha humilde concepção, resultado e eficiência são duas palavras diferentes.

    Ex1: João construiu uma casa em 1 ano (resultado);

    Ex2: João construiu uma casa em 6 meses (eficiência);

    Mas, com base no texto, compreende-se que as duas palavras são sinônimas.

  • Chiavenato errou essa. IMAGINE EU!

  • Eficiência e resultado não são sinônimos. Ponto final.

  • Questão quebra quem é da área de ADM. aff

  • KKKKKK jamais. Eficiência é um conceito totalmente diferente de resultado (eficácia). Nem me dei ao trabalho de marcar uma alternativa porque, na minha opinião, não tinha nenhuma correta. Quem marcou a letra B não sou nem ler a alternativa, que diz EXPLICITAMENTE que inteligência e sabedoria não são a mesma coisa.

    PS: e outra.. se resultado e eficiência fossem a mesma coisa não teria porque o autor citar os dois na frase. Seria redundante.

  • Totalmente errada!!!!!!!!!!!!!!!

     

    deve ser anulada....

  • Marquei a " B " porque essa banca é tão loca que facilita assinala ela como correta kkkkkkkkkkkk

  • Acertei sem lê o texto. confesso. chutometro. não adianta estudar, FGV, português. fecha os olhos e chuta. Deus é mais.

    Não adianta.

  • Gente, a prova é de português. Além disso, é segundo o texto.

  • Não era pra ser FGV. Era pra ser FDP!

  • se vce está aqui pra praticar conhecimentos da lingua portuguesa, vce está no lugar errado fazendo questões dessa banca ...

  • Essa banca me faz querer desistir

  • A compreensão de texto dessa banca é complicada. Alguém tem algum macete para eliminação das alternativas mais erradas até chegar na certa?

  • Desculpa a quem ta defendendo o gabarito, mas EFICÁCIA é que é sinônimo de RESULTA.

  • Nossa! demorei a beça para entender a questão. A questão pede: "A frase do texto 2 em que os termos unidos pela conjunção “E” possuem VALORES sinônimos é:

    A questão não pede o sinônimo das palavras, e sim, se elas estão valorando a mesma coisa. No caso a resposta correta é a letra "A" porque tanto "eficiência" quanto "resultado" estão valorando "inteligência". É só voltar ao texto.

  • A FGV é uma banca suspeita. Investiguem quem gabarita a prova.

  • Temos que levar um projeto de lei para algum Deputado Federal para que as bancas não coloquem gabarito subjetivo ou que foge do entendimento dos gramáticos (no caso de português) e doutrina indicada pela banca (nos casos de conhecimentos específicos). @marins_raphael para juntar o máximo de pessoas.

  • Gab A

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”; Motivo: só a FGV sabe

  • Sobre a letra E

    Cognitivo: campo do conhecimento.

    Emocional: campo do sentimento.

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!


ID
2753668
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

A frase do texto 2 que NÃO exemplifica a voz passiva é:

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva


    SER(verbo) + Particípio (Ado, Ido)

    ou

    3ª Pessoa + SE (apassivador)


    A) “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;(SER + Particípio)

    B) “Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”; (Gabarito)

    C) “Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos”;(SER + Particípio)

    D) “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade”; (SER + Particípio)

    E) “Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples”. (SER + Particípio)

  • LETRA B

     

    DICA

     

    Para você nunca mais errar  esse tipo de questão sobre voz passiva, preste atenção nos seguintes passos:

     

    Procure o verbo "ser" acompanhado com outro verbo no particípio. Esse verbo no particípio necessariamente precisa ser VTD ou VTDI. Encontrou? Então está na voz passiva. 

     

    Não encontrou o verbo "ser" acompanhado com algum particípio. Calma, se não encontrou isso, então procure a partícula apassivadora "se", que necessariamente precisa está acompanhada com o verbo VTD ou VTDI. Feito isso, veja se o verbo está de acordo com o sujeito paciente. Se tiver tudo ok, pronto, encontrou a voz passiva.

     

    Em caso de dúvida de quem seria o sujeito paciente: o sujeito paciente seria o objeto direto na voz ativa, então basta saber quem seria o objeto direto na voz ativa que você saberá quem é o sujeito paciente na voz passiva

     

    Agora faça as seguintes questões com as dicas que dei: 

     

    Q868193

    Q853669

    Q875971

    Q875902

    Q882492

     

    ATENÇÃO: Veja essa questão Q853669 da FCC pra ter cuidado com esse tipo de assunto. É preciso que o verbo seja VTD ou VTDI para poder passar para voz passiva.

     

    A) “são valorizados”;(SER + Particípio no VTD, pois quem valoriza, valoriza algo)

     

    B) “estão destinados a obter sucesso”; (ESTAR + Partícipio VTI, quem está destinado, está destinado a algo)

     

    C) “ser observados”;(SER + Particípio no VTD, pois quem observa, observa algo)

     

    D) “Eles são guiados”; (SER + Particípio no VTD, pois quem guia, guia algo)

     

    E) “será encontrada ”. (SER + Particípio no VTD, pois quem encontra, encontra algo)

  •  a) “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados[Sujeito paciente - Sofrem a ação de ser valorizado]

     

     b) “Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”; [Sujeito agente - Pratica a ação]

     

     c) “Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos”; [Sujeito paciente - Sofrem a ação de ser observados]

     

     d) “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade”; [Sujeito paciente - Sofrem a ação de serem guiados]

     

     e) “Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples”.[Sujeito paciente - Sofrem a ação ser encontrada]

  • Gab: B

    Para a FGV, só haverá voz passiva em duas circunstâncias:

     

    1) locução verbal (verbo ser + particípio)

    2) verbo acompanhado de particula apassivadora

  • LETRA B

    "Destinado" é ADJETIVO. Voz passiva Ser + Particípio (Verbo)

  • Voz Passiva analítica - Verbo Ser + Particípio (ida, ido, ada, ado…)

    VERBO TRANSITIVO DIRETO para VOZ PASSIVA

     

    Vide questão:

    a)

    "Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados";

     b)

    "Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso";

     c)

    "Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos";

     d)

    "Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade";

     e)

    "Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples".

     

     

    GABARITO: B

  • Importante saber diferenciar os tempos compostos das locuções verbais.


    A formação dos tempos compostos

    Os tempos compostos são formados por voz ativa e voz passiva:

    Na voz ativa, os verbos “ter” ou “haver” mais o verbo principal formam os tempos verbais; Na voz passiva, os tempos verbais são formados pelos verbos “ter” ou “haver” mais o verbo “ser” mais o verbo principal no particípio.

    Exemplos: O meu amor por você só tem crescido com o nosso convívio. (Voz ativa).

    Temos sido abençoados em todos os aspectos de nossas vidas. (Voz passiva).


    A formação da locução verbal

    A locução verbal, também chamada de locução perifrástica, é composta pela união de um verbo auxiliar mais um verbo no infinitivo ou no gerúndio.

    Exemplos: Estamos fazendo todo o possível para encerrar logo o serviço.

    Vou comprar todos os livros e alcançar o meu sonho de biblioteca pessoal.



  • Fgv sua safadinha! RrRs

    GAB: B

  • "Organiza-se a voz passiva com o verbo auxiliar ser, conjugado em todas as suas formas, seguido do particípio de verbo que se quer apassivar" (LIMA, p. 189). Note que das cinco frases listadas apenas a frase presente na letra B não atende a esse requisito, pois em tal frase temos a locução verbal formada pelo verbo estar seguido do particípio destinados: “Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”. Nas demais opções, temos a locução verbal formada pelo verbo ser + particípio:

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”; “Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos”; “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade”; “Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples”.

    LIMA, Rocha. Gramática normativa da língua portuguesa. 50ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012.

  • SÓ CORRINGIDO O QUE NOSSO AMIGO The Joker DISSE .

    PELO QUE EU VENHO ESTUDANDO APRENDI QUE NÃO EXISTE VOZ PASSIVA QUANDO O VERBO FOR TRANSITIVO INDIRETO .

  • Formador de voz passiva: SER + PARTICÍPIO. O verbo ESTAR, único na alternativa "B" não se enquadra como apropriado, apesar de alguns gramáticos o fazerem. Simples assim.

  • Foco no VTI ou VTDI, e próxima questão.

  • EM VERBO TRANSITIVO INDIRETO, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM VOZ PASSIVA!

  • destinados a algo

  • Gabarito: B!

    Verbo de LIGAÇÃO não forma voz passiva!

  • Gab. B

     

    A questão trata sobre flexão verbal. Vejamos uma breve síntese:

     

    1. NÚMERO: O verbo poderá está no singular ou plural;

     

    2. PESSOAS: O verbo poderá está na 1ª, 2ª ou 3ª pessoa do singular ou plural;

     

    3. MODOS: São três => 3.1. Indicativo (apresenta o fato de maneira positiva, real), 3.2. Subjuntivo (apresenta o fato de maneira duvidosa), 3.3. Imperativo (apresenta o fato como objeto de uma ordem, pedido, conselho);

     

    4. TEMPO: São três => 4.1. Presente (ex. verbo esperar: espero), 4.2. Pretérito (passado), que se divide em: Perfeito (esperei), Imperfeito (esperava), Mais que perfeito (esperara), 4.3. Futuro que se divide em: Futuro do presente (esperarei), Futuro do pretérito (esperaria);

     

    5. VOZES: São três => 5.1. Voz ativa (o sujeito pratica a ação verbal), 5.2. Voz passiva (o sujeito sofre a ação verbal), que se divide em: Verbal ou Analítica (com um verbo auxiliar (ser, estar, ficar) + o particípio do verbo principal). Na voz passiva verbal ou analítica, aquele que pratica a ação verbal é chamado de agente da passiva; Pronominal ou Sintética (com a particula apassivadora SE) e Voz Reflexiva (o sujeito pratica e sofre a ação verbal).

     

    Fonte: Livro português para concursos - Renato Aquino.

     

  • Lembrando que o particípio pode acabar em DO, TO e SO.

  • MOLE, MOLE E EU DEI MOLE.

  • gabarito B

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 20:54

    https://www.youtube.com/watch?v=5OvEZVU8PuM

    fonte: Concurso TJ CE 2019: Técnico Judiciário - Maratona de exercícios - Gran Cursos Online

  • Gente macete da voz passiva pra não errar mais, ¨"participiADO ou participIDO + verbo ser" tudo que for diferente disso não é voz passiva. lembrando que na alternativa B apresenta o verbo (estar) que pertence à voz ativa.

  • Há duas configurações possíveis para a voz passiva: a forma analítica, caracterizada pela presença do auxiliar SER/ESTAR/FICAR... acompanhado do verbo principal no particípio; a forma sintética, caracterizada pelo verbo principal – VTD ou VTDI - acompanhado do SE pronome apassivador.

    ALTERNATIVA A – CERTA – Ocorre a presença do auxiliar SER – flexionado na forma “são” – acompanhado do principal no particípio – no caso, “valorizados”. Trata-se de uma voz passiva do tipo analítica.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – Até ocorre a presença do auxiliar ESTAR – flexionado na forma “estão” – acompanhado do principal no particípio – no caso, “destinados”. No entanto, não se tem voz passiva, pois o a construção verbal “estão destinados” não solicita objeto direto. Lembremo-nos de que só é possível voz passiva com verbos que solicitem objeto direto – VTDs ou VTDIs.

    ALTERNATIVA C – CERTA – Ocorre a presença do auxiliar SER – na forma “ser” – acompanhado do principal no particípio – no caso, “observados”. Trata-se de uma voz passiva do tipo analítica.

    ALTERNATIVA D – CERTA – Ocorre a presença do auxiliar SER – flexionado na forma “são” – acompanhado do principal no particípio – no caso, “guiados”. Trata-se de uma voz passiva do tipo analítica.

    ALTERNATIVA E – CERTA – Ocorre a presença do auxiliar SER – flexionado na forma “será” – acompanhado do principal no particípio – no caso, “encontrada”. Trata-se de uma voz passiva do tipo analítica.

    Resposta: B

  • GABARITO B

    Voz passiva Analítica SER + PARTICÍPIO

    A - “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

    B -“Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”; TER + PARTICÍPIO

    C - “Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos”;

    D - “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade”;

    E - “Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples”.

  • vti não faz parte da Voz passiva
  • Vários comentários, inclusive o mais curtido, dizendo que VTI + SE caracteriza voz passiva!!! Está errado!!, cuidado!

    VTI +SE é indeterminação de sujeito e não voz passiva!

    exemplo : Precisa-se de funcionários. -> Temos uma indeterminação de sujeito.

  • Alguém encontrou a alternativa C no texto? o.O


ID
2753671
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

Em todas as frases abaixo (texto 2) sublinhamos formas verbais de primeira pessoa do plural, em que o sujeito é quantitativamente impreciso.


O caso em que o sujeito de uma dessas formas abrange o maior universo possível de pessoas é:

Alternativas
Comentários
  • Achei a questão meio tosca.

    Não sei se está correto, mas o raciocínio que usei pra respondê-la foi: "Vivemos em uma sociedade"... quem vive nessa sociedade? Todos nós, então essa alternativa engloba o maior universo de pessoas, ao contrário de outras que dizem, por exemplo: "quando falamos de inteligência..." quem fala de inteligêcia pode ser um número pequeno de pessoas, não se pode dizer se são muitas ou poucas. 

  • a. Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”; 

    Quem usamos? Apenas quem usa essas palavras na linguagem cotidiana, nem todos usam.

     

    b. “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

    Quem vivemos? Todo o mundo, ou grande parte dele, vive nessa sociedade.

     

    c. “Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances”;

    Quem falamos? Apenas quem fala a respeito disso, nem todos falam.

     

    d. “Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”;

    Quem poderemos? Apenas quem leu o texto ou pesquisou sobre o assunto, nem todos fizeram.

     

    e. “Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa”.

    Quem queremos? Apenas quem quer, nem todos querem.

  • Acho que as questões da FGV só servem para perdermos tempo e/ou ficarmos deprimidos rs

  • Pensei da mesma forma que a Polly R. Viver seria um verbo muito mais "abrangente" que os outros nos contextos de cada frase. Mas ainda assim achei o comando da questão bem vago.

  • Todos nós vivemos, então essa alternativa engloba o maior universo de pessoas.

  • o VIVEMOS, fala de uma sociedades inteira. Também poderia ser por eliminação, tendo em vista que os outros sujeitos destacados são praticamente identicos.

  • Dava para fazer um caderno das questões mais doidas da FGV!

  • Abrange o maior numero de pessoas Todos nós - "VIVEMOS em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

    Qlqr erro me corrigam por favor.

  • E eu ainda reclamava da CESPE....

  • Questão abstrata.

  • O padrão da FGV é não ter padrão?

     

  • Uma questão mais de lógica que de sintaxe! Rs!!

  • Estranha!

  • Questão bem subjetiva.

  • Interessante. Gostei. Questão de sentido da voz do verbo.

  • um professor por favor p me socorrer com essa questão..pq poootaaaa q partiuuuuu viuu

  • Fiquei em dúvida entre B e D. D achei que também era bastante abrangente porque era um trecho que não restringe muito o assunto e nem o sujeito. Mas fui na B, pois quando se fala em "vivemos numa sociedade" isso, na minha carga cultural, quer dizer todo mundo. Mas nem eu acredito na minha explicação. Foi mais um chute fundamentado.


    Gab. B.

  • Meu entendimento:

    Todos os termos sublinhados referem-se a NÓS, assim, não há como medir qual deles abrange o maior número de pessoas.. Então identifiquei os sujeitos e vi o que abrangia mais possibilidades, conforme o comando da questão.


    Sujeitos:

    A- Inteligência e sabedoria= 2

    B- Eficiência e resultados= + de 2 pq resultados está no plural

    C- Inteligência=1

    D- Ideia=1

    E- Sabedoria e personalidade=2


    Costumo ser ruim no Portuga, então não sei se faz sentido para mais alguém além de mim.

  • Eu pensei que TODOS vivemos. Não se se tem lógica, mas foi a única forma que encontrei de resolver a questão.

  • Parem de falar que incluir a expressão "todos nós" na alternativa B é a justificativa para a resposta correta. Dá para incluir "todos nós" em todas as alternativas.

    Vão direto para o Enéas Ferreira Carneiro.

  • Que viagem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Meu raciocínio foi olhar p/ dentro de conjuntos (matemática): o universo das pessoas que vivem é maior do que o das que falam, o das que podem ou o das que querem alguma coisa. kkkkkkkkkkkkkkkkk

    Pessoas que vivem = Pessoas que falam Pessoas que podem Pessoas que querem

  • lição de hoje para a FGV: nem sempre a prova de Portugues cobra Portugues.

  • A FGV cobra mais raciocínio do que sintaxe propriamente dita.

  • "Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados"

    Não sei se esta certo meu pensamento, mas de todas as alternativas a que deixou uma ideia de uma quantidade indefinida de pessoas foi a B.

  • mar que viage é essa

  • português-lógico (português + raciocínio lógico)

  • Gabarito: Letra B

    A)“Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”= Se refere apenas a quem usa esses dois termos como sinônimo.

    B)“Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”. Quem vive? Todos os membros dessa sociedade

    C)“Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances”; o sujeito só se refere a quem fala de inteligência.

    D)“Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”,. O sujeito se refere àqueles que tenham contato com o conteúdo do texto

    E)“Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa”.. O sujeito se refere apenas a quem queira.

    Nota-se que a maior amplitude a que o sujeito se referem está em "(Nós) vivemos em uma sociedade..."

  • ás vezes eu me pergunto se algum dia não vou ser mais reprovada por questões assim. Será que isso é possível? Tenho minhas dúvidas.

  • acertei, mas é o tipo de questão que quando cai, derruba "Mei Mundo"

  • Nós vivemos...quem vive? TODOS NÓS!

  • A minha análise foi da seguinte maneira:

    a) ... usamos os dois termos ... quem usou os termos?? Nós? Nós quem? Pode ser eu e vc ou mais pessoas.

    b) ... “Vivemos em uma sociedade... Esta assertiva dá ideia de um todo ou seja uma quantidade bem maior quanto ao sentido em relação às outras alternativas, pois todos vivemos em uma sociedade.

    c) ... que quando falamos de inteligência surgem diferentes ... quem usou os termos?? Nós? Nós quem? Pode ser eu e vc ou mais pessoas.

    d) ... poderemos ter uma ideia mais precisa ... quem usou os termos?? Nós? Nós quem? Pode ser eu e vc ou mais pessoas,

    e) ... se queremos algo, além de ter um alto QI ... quem usou os termos?? Nós? Nós quem? Pode ser eu e vc ou mais pessoas.

    Bom, foi dessa maneira que explorei todo o contexto, entretanto se alguém tiver algo a acrescentar ou retificar, fique à vontade.

  • MANO...QUE VIAGEM RSRS. VIVA FGV!

  • gabarito B.

    mas eu marquei C.

    ia marcar a B. mas acho que pensei demais.viajei

    pois na B. (em uma sociedade comparei com o resto do mundo)

    e na C. (falamos de inteligencia é geral.. todo mundo pode falar, não é só uma determinada sociedade)

    falam-se de inteligencia .

    mas faz sentido o gabarito.

    vivemos onde? em uma sociedade

    falamos de que ? de inteligencia (tem outros que falam de sabedoria)

  • Questão tosca, porém de lógica simples (comparada com outras questões da FGV).

    Força!!

  • Questão TOSCA...FGV PARABÉNS ! kkkkk Não tem NADA mais inteligente para perguntar ?

  • Eu acertei, mas queria deixar aqui meu desprezo. Obrigado. rsrs

  • Parece mais questão de raciocínio lógico.

  • Boiei legal

  • FUI ASSISTIR A EXPLICAÇÃO DO PROFESSOR E FIQUEI MAIS CONFUSO.

  • Em que livro está isso?

  • Como é que é ? o.O

  • Descartada.

  • B. “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”; correta

    Sociedade abrange mais.

  • eu não aguento essa banca! SÉRIO!

    Sangue de Jesus tem poder...

  • Tive a impressão de que as opções estavam divididas em: discurso em 3ª pessoa e o que a banca queria. Fiquei na dúvida entre B e E. Acabei marcando a E. #fail

  • sociedade abrange mais pessoas

  • Questão interessante!

    Letra A – ERRADA - Faz-se menção a algo ocasional, de ocorrência na linguagem cotidiana. Abrange, portanto, um grupo de falantes que, na linguagem cotidiana, não fazem distinção entre os dois termos. Há, portanto, uma restrição.

    Letra B – CERTA - O sujeito de “Vivemos” pode ser subentendido como “Todos nós”. Trata-se de algo incondicionado, abrangendo toda e qualquer pessoa.

    Letra C – ERRADA - Faz-se menção a algo ocasional, apenas ocorrendo quando se fala de inteligência. Abrange, portanto, um grupo de falantes numa ocasião específica. Há, portanto, uma restrição.

    Letra D – ERRADA – O emprego de “poderemos” expressa uma possibilidade, dando a entender que uns conseguirão e outros, não. Há, portanto, uma restrição!

    Letra E – ERRADA – O emprego do condicional “se” expressa uma possibilidade, dando a entender que uns conseguirão e outros, não. Há, portanto, uma restrição!

    Resposta: B

  • aqui a ideia é encontrar a fazer mais distante da ideia do texto, porque se tiver alguma conexão com o texto já restringe. viver em sociedade, até as hienas conseguem...kkk

    #nomeadaem2019

  • "queremos'Nem todo mundo quer

  • A questão é uma desgraça, mas acertei fazendo um raciocínio simples, nas outras 4 opções nem todo mundo faz aquilo q está sendo descrito na relativa opção, enquanto viver, todos nós “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

  • O meu raciocínio foi o seguinte: em todas as alternativas, menos na B, o autor do texto se refere a quem faz uso da linguagem, mais especificamente dos vocábulos "inteligência" e "sabedoria". Na alternativa B, porém, "vivemos" se referem a todas as pessoas que vivem em sociedade atualmente, não só aquelas que utilizam os vocábulos "inteligência" e "sabedoria".

  • Depois de ter errado CINCO vezes essa desgraça, eu acertei resolvendo apenas observando o SUBLINHADO.

    Tentem resolver apenas olhando a palavra sublinhada, qual engloba mais? Pior que a FGV é uma desgraça de inteligente, pode parecer para uns que a banca zoa demais, mas ha questoes que sao incriveis.. Tentem fazer igual eu fiz, tentem "amar" a banca, mesmo sabendo que ela é aquele parente fdp que todo mundo odeia.

     

  • A banca explorou (ou pelo menos quis explorar) a ideia de sujeito universal "sujeito de uma dessas formas abrange o maior universo possível de pessoas". Nesse caso pensei na forma verbal que expressasse uma ação comum a todos: Letra B: viver =) FGV louca.

  • Desnecessária demais essa questão.

  • Quer saber o sujeito Indeterminado. Que não conseguimos determinar, restringir!

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk que porrx é essa???? Em todas as opções é possível entender que está em 3ª pessoa. Todos absolutamente!! kkkkkkkkkkkkk

  • Os indígenas isolados, os pigmeus, os aborígenes e as tribos africanas também vivem nessa sociedade em que a eficiência e os resultados são valorizados??

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • CORRETA

    B) “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

    raciocínio usado para responder: "VIVEMOS". Sim, todos que não estão mortos vivem, portanto considerei como a mais abrangente :/

  • que questão mais 'imaconhada', os caras querem inventar a roda.

  • wtf

  • Fiz essa questão inspirada no meme da Nazaré Tedesco.

    Quem também respondeu essa questão na base do raciocínio? kkk

  • Meu coração transborda porque q eu acertei.

  • As questões de Português do Cespe e da FCC são "fichinha" em comparação com questões da FGV. Que banca "encapirotada".

  • lixo de banca

  • Que viagem.

  • GABARITO - B

    Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados.

    O universo é o mais abrangente possível, pois engloba todas as pessoas.. eu ... vc.

  • Achei a questão bastante subjetiva... Mas não nos cabe reclamar, e sim nos adaptar ao jeito da banca.

  • É português, mas poderia ser raciocínio lógico.

  • Essa empresa tem de ser fechada.

  • Começando a resolver questões da FGV hoje, já fiquei desanimado KKKKKKKKKKK

  • Não concordo com esta alternativa, achei que o verbo estivesse mal posicionado, se colocarmos de jeito que a resposta sugere daí sim ficará errado. Ao meu ver a resposta seria a letra E, "Afinal, se quisermos.....Afinal se queremos, não concordo!

  • Errei por falta de atenção, mas acredito que a banca queria, quando trouxe isso de mais abrangente, um verbo que não tivesse complemento.

    A letra B é a única que o verbo não precisa de complementos o que vem depois são apenas adjuntos adverbiais, ou seja, são dispensáveis.

  • HHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAH fala sério!

  • Olha o nível da FGV, putz...


ID
2753674
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional”.


A forma adequada de uma oração desenvolvida correspondente à oração reduzida sublinhada (texto 2) é:

Alternativas
Comentários
  • Característica da Desenvolvida


    Iniciada por conjunção integrante

    Verbo flexionado

    pronome relativo

    iniciada por conjunção subordinativa

  • Quando você pega uma sequência de questões da FGV, inevitavelmente mergulha em um poço de depressão e desespero. Help! kkk

  • Anelise, o Dimas, que sempre está por aí comentando as questões da FGV, é prova viva de que a prática eleva os patamares.

     

    Independentemente dele achar algumas questões da FGV fácil, embora, para muitos, sejam difíceis - com erros chegando a casa de 70%-, vez por outra ele diz que com o tempo ele conseguiu chegar a um nível de compreensão boa acerca de como os examinadores da FGV pensam em português.

     

    Acredite que, também como experiência própria de quem fez prova da FGV, com muita prática chegará a um aproveitamento bom na hora da prova.

     

    Abraços!

  • anelise...estou nessa fase de pressão, estou ate indo ao psicólogo, eu durmo e sonho com assuntos e questões...no trabalho estou super lerdo e esquecido das coisas...minha mãe me incentiva a sair, namorar e ate beber kkkk...ando e só penso em concursos.

    ...mesmo com a pressão, ainda sim, só desistirei depois da posse efetiva...

    "treino duro prova fácil"

  • GABARITO: E

     

    Vou deixar aqui como entendi (faço) questões sobre esse assunto.

     

     

    → Orações na forma reduzida não possuem pronome relativo e o verbo é expresso no infinitivo, gerúndio ou particípio (formas nominais).

    Já na forma desenvolvida são iniciadas por pronome relativo/conjunção e o verbo é flexionado.

     

    Diante disso, vocês já podem tirar da jogada "a" e "d".

    Saber o tempo verbal é de grande ajuda tb.

     

    "...é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional".

    "...é necessário que (nós) desenvolvamos uma sabedoria excepcional."

     

    "desenvolvamos" tá no presente do subjuntivo.

    "desenvolvemos" tá no presente do indicativo.

    "desenvolvêssemos" tá no pretérito imperfeito do subjuntivo.

  • Examinador Desgraçado!

    Esse seu comentário foi um dos melhores que já vi por aqui. Solucionou de uma vez por todas minhas dúvidas em questões de orações reduzidas.

    Comentário de utilidade pública.

  • Examinador Desgraçado, a oração reduzida o verbo não fica no Gerúndio, mas sim na forma nominal do verbo, que são o Gerúndio, Inifinitvo e Particípio

  • Orações desenvolvidas são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo flexionado. Exemplo: Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.

    Orações reduzidas são introduzidas por pronome relativo ou preposição e apresentam verbo numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio. Exemplo: Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.

  • Um indicativo útil é o 'se queremos algo', na primeira parte do texto jogando para o subjuntivo.

  • Só queria entender porque não vejo comentários do professor das questões da banca FGV.

  • Por que a escolha correta é a frase no presente do subjuntivo e não no presente do indicativo?

  • Pois a questão envolve uma necessidade incerta de ser realizada (subjuntivo), se conjugada no presente ferirá a ideia de possibilidade.

  • Gab E

    “Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário (isso, indicando uma conjunção integrante) desenvolver uma sabedoria excepcional”.

    desenvolvamos agora uma sabedoria...

  • tudo isso devido a conjunção condicional se ideia de hipotese

  • GAB E

     

    ..brigando com a prática de quanto mais repetir esse assunto melhor pra familiarizar. E não tem jeito gnt ..é treino e foco ..antes eu ficava passada com questões assim..mas a prática de fazer questões temáticas é 'mão na roda'. desejo persistência..comece fazendo (mesmo sem querer kk) o necessário e quando vê nem te apavora mais, tu faz é agradecer um trem desse na prova...na vida ...força galera kkkkkkkkkk

  • Banca: FGV, Disciplina: Português, questões resolvidas: 120, questões erradas: 70.
  • Pronome relativo =que + sem forma reduzida + tempo verbal correto. ( FGV cobra em sua maioria de questões)

  • 1º PASSO: Olha os itens que não tem conjunção e já os exclui.(Letras A, C, D)

    2º PASSO: Olha o tempo verbal da oração reduzida.( no caso, presente) e compara com as alternativas restantes.

    b) que desenvolvemos uma sabedoria excepcional;

    c) que desenvolvamos uma sabedoria excepcional.

    Veja pois que haverá a conjunção Que, a qual indica que o tempo da desenvolvida será o subjuntivo. Desta forma devemos procurar o presente do subjuntivo.

    O presente do subjuntivo é formado por: BASE (1ª do singular do indicativo -o) + VOCAL CONTRÁRIA (Verbos terminados em -ER, OR, IR tem vogal contrária A). Logo; Desenvolv+A

    Dessa forma a alternativa B é eliminada pois está escrito desenvolEmos.

  • irei te fazer duas perguntas.

    é necessário que desenvolva?

    ou

    é necessário que desenvolve?

    pronto, já identificamos que o verbo está no imperativo afirmativo, agora é só conjugarmos na segunda pessoa do plural - DESENVOLVAMOS.

    GAB: E

  • O erro da letra B

    Conjunção integrante "QUE" - OK

    Forma verbal "desenvolvemos" no presente do indicativo. É importante que na sequência o verbo seja flexionado no presente do subjuntivo.

  • Lembre que no que diz respeito aos verbos regulares há esta pequena troca quanto à vogal.

    Amar ---> que nós amEmos.

    VivEr ---> que nós vivAmos.

    Diligitis et Labore.

  • Gabarito: E!

    A oração sublinhada é uma oração reduzida de infinitivo. Se a banca pede uma oração ‘desenvolvida’, ela deve ter “conjunção’ e “verbo conjugado”: que desenvolvamos uma sabedoria excepcional. 

    A letra A não traz oração, oração precisa de verbo

     e “desenvolvimento” é um substantivo”. 

    A letra D não traz oração desenvolvida, 

    mas sim uma outra reduzida de infinitivo, flexionado 

    no plural.

    Na letra B, a conjugação está

     incorreta, pois a oração pede

     o verbo no subjuntivo, não no indicativo.

    Na letra C, a conjugação 

    no pretérito imperfeito do 

    subjuntivo é incorreta, pois

     não há referência a fato passado. 

    Bons estudos!

  • gabarito E.

    que desenvolvamos uma sabedoria excepcional.

    correlação verbal

    presente do indicativo com presente do subjuntivo

  • Orações reduzidas são aquelas que não são introduzidas por conjunções e que possuem verbos nas suas formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio. São, assim, diferentes das orações desenvolvidas, que são introduzidas por um pronome ou conjunção e que são formadas por um verbo no indicativo ou no subjuntivo.

  • As pessoas falam falam falam, mas não conseguem explicar por qual motivo o verbo foi para o presente do subjuntivo e não para o presente do indicativo. Para mim, tanto a B como a E estão corretas.

  • esta foi mais fácil. 1 de 1000 . fgv porca

  • Lembremos que o tempo verbal deve ser respeitado, e estamos no tempo presente na referida questão.

  • Gabarito E.

    “Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional”.

    Está no presente, portanto, presente do subjuntivo. Por que não presente do indicativo? Por que está sendo desenvolvida pelo pronome relativo "que".

    que eu desenvolva

    que tu desenvolvas

    que ele desenvolva

    que nós desenvolvamos

    que vós desenvolvais

    que eles desenvolvam

  • Gabarito C.

    Orações Desenvolvidas:

    - Conjunção integrante QUE/SE;

    - Tempo verbal mantido, passando para o modo subjuntivo.

    “Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional”.

    Está no presente do indicativo, então passando para o presente do subjuntivo fica desenvolvamos.

  • Gabarito C.

    Orações Desenvolvidas:

    - Conjunção integrante QUE/SE;

    - Tempo verbal mantido, passando para o modo subjuntivo.

    “Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional”.

    Está no presente do indicativo, então passando para o presente do subjuntivo fica desenvolvamos.

  • Só eu que estou achando as questões de Português dessa prova difícil?

  • Gabarito E.

    1° - Eliminados as alternativas que a conjunção integrante "que", pois as orações desenvolvidas obrigatoriamente possuem-na.

    2° - Devemos analisar o tempo verbal da frase mencionada e constatá-lo.

    "Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional."

    Conforme grito em negrito, está no presente.

    3° - Adiciona-se o "que" e faça a conversão correta, sempre ficando atenta ao tempo verbal e concordância.

  • Não é difícil:

     

    1 º Oração desenvolvida tem que ter conjunção. Então eliminamos a a) e d)

     

    Só olhar a conjugação do verbo. Temos um "que" antes, ou seja, um conectivo que vai levar o verbo pro modo subjuntivo. (elimina letra b que está no indicativo)

     

    Letra c) e e) estão no modo subjuntivo, mas em tempos diferentes. Qual nossa referência? Olhar o tempo verbal da oração. É necessário (presente). Então, só pode ser a letra e) ----> presente do subjuntivo.

     

  • As de Gramática da FGV não são aquele bicho de sete cabeças....agora as de Interpretação de Textos amigos, essas sim, são de outro mundo!

  • Reduzidas >

    Não tem conjunção nem pronome relativo

    + Verbos na forma nominal ( Infinitivo / Gerúndio / Particípio )

    Desenvolvidas >

    Tem conjunção ou Pronome relativo

    Verbo flexionado

    Bons estudos!

  • Resuminho básico:

    As orações reduzidas de infinitivo estão dentro das orações subordinadas que estão dentro de período composto.

    As orações desenvolvidas são orações que normalmente se iniciam com conectivo (pronomes relativos: que, se, cujo, como, onde, quando) e com verbo conjugado.

    Os verbos nas orações reduzidas estão nas formas nominais: gerúndio, infinitivo ou particípio.

    obs: Se tiver preposição nas formas desenvolvidas, elas não precisam ser retiradas quando forem para forma reduzidas. Por isso, é importante observar a regência do verbo.

    Para que possamos acertar nesse tipo de questão é interessante observar a ideia de presente, passado e futuro.

    Notei que para fazer a conversão da desenvolvida para reduzida devemos excluir a conjunção e conjugar o verbo que, na maioria dos casos, será conjugado para a forma do subjuntivo. Por isso é interessante que saibamos a conjugação no modo subjuntivo.

    CUIDADO: não confundir as formas verbais: sermos, fazerem, comparecermos, entre outras, com formas conjugadas, vez que são formas nominais(no infinitivo) no plural e que não estão conjugadas!

  • Quase acertei, já errei duas como essa, a próxima vaiii
  • Depois de fazer várias questão da FGV desse tipo, eu acertei, finalmente, a primeira!

    kkkkk tô feliz de novo

  • Nas questões neste modelo da FGV, eu curto desenvolver a frase sozinha antes de ler as alternativas p eu não me confundir.


ID
2753677
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

A frase do texto 2 em que o vocábulo sublinhado mostra uma função sintática diferente das demais, por ser núcleo de função, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra: D

    Entendi que em todas as outras alternativas o mais aparece como um advérbio de intensidade. 

  • E o que seria o MAIS  da letra D? Os outros modificam adjetivos não é isso? E o da letra D?

  • ALGUÉM pode explicar?

  • Entendo que nas alternativas a (mais inteligentes), b (mais otimista) e e (mais precisa) o advérbio mais intensifica adjetivos. Na c (mais concretamente), intensifica um advérbio.

     

    Já na alternativa d (investir mais ou menos), o mais não é advérbio, mas sim um pronome indefinido.

     

    Posso estar equivocado...

     

  • Analisei a questão trocando o "mais" pelo "muito", aquela que não fez sentido marquei. 

    Mas só de trocar um advérbio por outro já dava pra acertar. 

  • A função sintática do termo "mais" em todas as outras alternativas, com exceção da "D", é a de ADJUNTO ADVERBIAL DE INTENSIDADE, parece-me que na alternativa "D" temos um objeto direto, ou (como a banca quer) o termo "mais" funcionando como núcleo do objeto direto. 

  • Achei que o "mais" da alternativa "A" fosse um substantivo por vir com um artigo antecedendo-o.

  • Letra E adjunto adverbial

    Todas as outras são adjuntos adnominais 

  • isso mesmo Enéas Carneiro fgv costuma usar o mais nesse setindo de adv...

  • rapaz...

     

    acertei a questão pela análise do seguinte:

    em todas as alternativas o "mais" é observado como intensidade, entretanto no alternativa "D", o ntermo "mais ou menos" da ideia de proporcionalidade.

    não sei se estou certo, mas avaliei assim e acertei.

  • Respondendo de forma direta, em todas as alternativas ao se retirar o "mais" se houver prejuízo para o entendimento da frase é a resposta.

    Gabarito: D


  • Nobres colegas, atentem-se para a dica passada pelo próprio enunciado da questão: por ser núcleo de função

     

    A) mais inteligentes (núcleo: inteligentes)

    B) mais otimista (núcleo: otimista)

    C) mais concretamente (núcleo: concretamente)

    D) mais ou menos (núcleos: mais/menos)

    E) mais precisa (núcleo: precisa)

     

    Imagino que esta seja a justificativa para a assertiva D) ser a correta.

     

    Espero ter contribuído de alguma forma para seu aprendizado.

  • O advérbio faz parte da classe dos verbos, ele " chifra" o verbo com o substantivo, que faz parte da classe dos nomes, entre outras classes gramaticais.

  • Algum professor pra explicar essa questão sem achismos, por gentileza...

  • Atenção, senhores. Neste tipo de questão, corriqueira na FGV, é importante saber que a banca vai tentar brincar com o candidato sobre o conhecimento dela a respeito de o " mais " ser um pronome indefinido ou um advérbio.

    Em 99% das vezes basta olhar para o termo seguinte. Se for um verbo, adjetivo ou outro advérbio, logo, a função sintática será de adjunto adverbial.

    Caso contrário, será um mero pronome indefinido.

     

    Para resolver esse tipo de questão, é necessário ter conhecimento da morfologia, para resonhecer as classes de palavras.

  • Gabarito Letra (d)

     

    Deve-se assinalar aquela que é núcleo.

     

    a)“Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”; ERRADO NUCLEO INTELIGENTE

     b)“Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida”; ERRADO NUCLEO OTIMISTA

     c)“...o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas”; ERRADO NUCLEO REALIZAÇÕES

     d) Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros; CERTO NUCLEO MAIS OU MENOS

     e)Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. ERRADO NUCLEO PRECISA

  • Gabarito D (se trata de ADVÉRBIO DE INTENSIDADE):

    Todas as demais são COMPARATIVOS DE SUPERIORIDADE (um é mais do que o outro).

  • Acerto quase todas de português da FGV, nos simulados. Já no dia da prova, de 20, eu erro 30. kkkkkkk

  • Gabarito: D!

    Quando modifica um adjetivo, verbo ou advérbio, a palavra “mais” é um advérbio (com valor de intensidade). “mais inteligente”, “mais otimista”, “mais concretamente”, “mais precisa”. Quando indica quantidade vaga, modificando um substantivo, funciona como pronome indefinido: “Investir mais tempo, recursos, energia, em seu próprio bem-estar” Nesse caso, o “mais” tem valor de substantivo e funciona como núcleo do objeto direto. Nos demais casos, os núcleos são os adjetivos “inteligente, otimista, precisa” e o advérbio “concretamente”.

    Bons estudos!

  • não tem como a letra A estar errada. substantivação. fgv, vtnc

  • Fiquei na dúvida entre a C e D mas acabei acertando. As outras 3, se vc for analisar, têm o mesmo sentido.

    “Apenas os mais inteligentes...”

    “Visão mais otimista...”

    “Ideia mais precisa

    Então descartei as 3 logo de cara

  • A, B e E - adjetivo

    A C fica assim “...o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores concretamente mais influenciadores nas realizações das pessoas”;

    o segredo aqui é transformar a oração subordinada substantiva adjetiva em adjetivo. Daí vê-se que o mais também é adjetivo com em A,B, e E

  • na letra D , a dica é fazer o produto notável: investir ( mais ou menos) = investir em mais e investir em menos - com isso, separa-se o mais do menos e vê-se tratarem de advérbios de intensidade, diferente das funções adnominais anteriores.

  • O comentário do colega Brender Mendes foi muito satisfatório... porque creio que o "mais" da alternativa D também seja um advérbio por estar ligado ao verbo investir... posso estar errada, mas acertei pelo mesmo raciocínio do colega.

  • Mas o "mais", funcionando como advérbio, é núcleo do que, afinal? Existe núcleo do sujeito, do predicado, etc. Mas não sabia que havia advérbio como núcleo de algo. Muitas explicações do que são advérbios, mas, sinceramente, não compreendi a questão ainda. Se for só saber qual das alternativas o "mais" possui função sintática diferente,ok. Não entendi apenas essa história de ser o "núcleo da função".

  • O comentário da prof. ISABEL VEGA foi perfeito. Ela dá uma mini aula, mas eu vou dar um resumão bem simples do que ela disse:

     a) “Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”;

     b) “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida”;

     c) “...o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas”;

     e) Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são.

    PERCEBA QUE SE VC RETIRAR O ''MAIS'' DAS FRASES, VC AINDA CONSEGUE LER NORMALMENTE. AGORA, TENTE COM A LETRA D:

     d) Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros; ----------> VIU QUE NÃO TEM SENTIDO? VIU QUE FICOU ESTRANHO?

    LETRA D

     

  • Letra D.

    Investir na alternativa D é VTD. "mais ou menos" é o núcleo do OD.

  • Para saber se é núcleo, tire o termo em destaque e verifique se sua ausência modifica o sentido da oração. Se modificar, esse termo é um núcleo.

  • Cuidado!!!

    ... INVESTIR mais ou menos...

    "Mais ou menos" é um advérbio referindo-se ao verbo investir. Ele investiu muito, pouco, mais ou menos, nada...

    -Como temos 3 palavras " Mais + ou + menos" é uma locução adverbial. E o mais é quem exerce o papel central dentro dessa locução.

    -Os outros "mais" na questão sempre ligado a algum termo central,

    a) os mais inteligentes ( pronome mais ligado ao núcleo inteligentes que funciona como susbtantivo)

    b) visão mais otimista ( visão é o núcleo, pois é substantivo, otimista adjetivo, mais adverbio )

    c) influenciam mais concretamente ( concretamente, adv. referindo-se a influenciam, mais é o adv. do adv )

    e) ideia mais precisa (Ideia é o substantivo núcleo, precisa qualificando a ideia, mais intensificando )

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Luciana Uhren

    Quando  modifica  um  adjetivoverbo  ou  advérbio,  a  palavra  “mais”  é  um  advérbio  (com  valor de intensidade). 

    • ➠ “mais inteligente”, “mais otimista”, “mais concretamente”, “mais precisa”.  

    Quando indica quantidade vaga, modificando um substantivo, funciona como PRONOME INDEFINIDO:  

    • ➠ “Investir mais tempo, recursos, energia etc em seu próprio bem-estar”  

    Nesse caso, o “mais” tem valor de substantivo e funciona como núcleo do objeto direto. Nos demais casos, os núcleos são os adjetivos “inteligente, otimista, precisa” e o advérbio “concretamente”.


ID
2753680
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

A frase final do texto 2, atribuída a Sócrates, liga a sabedoria:

Alternativas
Comentários
  • “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.”

     

    D

  • LETRA D

     

    Reconhecer- humildade.

  • Pra não zerar

  • depois de 10 pancadas ela vem é me dar um doce!

  • Depois de vários murros... FGV vem e me coloca um curativo pra melhorar essa dor de errar tantas questões.

  • Mamão com açúcar, mel na chupeta... raridade. hahahaha

  • Lendo 10x em busca da pegadinha

  • eu acertei e vc? calma, lá! peadinha não! vai estudar.... subjetivo é o caralho... amo FGV,gente assim como vc, passa longe. rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

     

  • Gabarito D: quem reconhece aa próprias deficiências tem a humildade de fazê-lo

  • Não entendo alguns comentários dizendo que a questão foi fácil,sendo que o item A também tem ali uma pequena relação com a frase de Sócrates.

  • o elaborador amanheceu vendo o nome dele no D.O.U

  • TEMPERANÇA

    Característica da pessoa que consegue equilibrar suas próprias vontades.

    Particularidade de quem é comedido; moderado.

    HUMILDADE

    Qualidade de quem é modesto, simples, humilde; simplicidade.

    Qualidade de quem tem consciência de suas limitações; modéstia.

    Gabarito: D

    @v@nte, bravos guerreiros/as!

  • Só pra não zerar a prova, puseram essa questão!

  • Só de raiva ,marquei errada a alternativa, só para meu cérebro não ficar, orgulhoso e soberbo.

  • a reposta estar no final do ultimo parágrafo:. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

  • Orgulho é valor de si próprio, se tem orgulho.

    A ignorância se refere à falta de conhecimento.

  • CERTA: D

    A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

    POIS RECONHECER A SUA PRÓPRIA IGNORÃNCIA REQUER SABEDORIA

  • Nd como um chocolate, para amenizar os amargos das outras questões. Humildade smp!


ID
2753683
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional”.


O termo que NÃO possui antecedente no texto 2 é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

     

     a) disso; (retoma o parágrafo anterior)

     b) dois conceitos; (retoma sabedoria e inteligência)

     c) que; (retoma conceito)

     d) algo; (GABARITO, algo será exofórico, fora do texto)

     e) Isso. (retoma algo que queremos)

  • Eu vi sua resposta guerreiro (Jônes Augusto), mas já tinha marcado a letra D

  • Fui por período.

    O período que não se refere a inteligência e sabedoria e: ' Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa.'

    algo não faz referencia a inteligência e sabedoria, pode ser qualquer outro querer.

  • A questão deve ser analisada com base no contexto. Esse "algo" não se refere a nada do texto.

  • é impressionante, quando eu erro a primeira, não paro mais

  • se queremos algo, ALGO O QUE além de ter um alto QI (CATAFORICO). PENSEI ASSIM! JA OS OUTROS TERMOS ERAM ANAFORICO. SE ESTOU CERTA NAO SEI, MAS FOI O QUE PENSEI KKKKKKKKK

  • Trata-se de uma coesão referencial anáfora, a alternativa d) é exofórica

  • Assista o comentário da Professora Isabel.


ID
2753686
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional”.


O conectivo sublinhado acima que tem seu valor semântico indicado INADEQUADAMENTE é:

Alternativas
Comentários
  • Questão provavelmente terá gabarito alterado para letra C.

    Na estrutura “Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”, o “do que” não expressa comparação. Temos “preposição + pronome demonstrativo + pronome relativo”: “daquilo que” realmente são. O “que” é pronome relativo e retoma o pronome “o”, não havendo que se falar em comparação.

    Além disso, o advérbio “assim” não introduz uma conclusão, pois não existe uma relação de decorrência lógica entre “inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes” e “poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”.  

  • A questão solicita qual conectivo sublinhado acima que tem seu valor semântico indicado INADEQUADAMENTE é:

     

    alternativa A)  Em vista disso - expressa ideia de causa, basta substituir por: porque, como, uma vez que, visto que, já que, pois, que, desde que, por isso que.  Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Correta.

     

    alternativa B) Assim - se refere a um advérbio de modo ao contrário do que foi exposto na alternativa, portanto errado - o gabarito da questão.

     

    alternativa C) do que - se refere a uma comparação, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Correta

     

    alternativa D) Se - expressa condição, se queremos algo é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Correta.

     

    alternativa E) Além de - expressa adição, além de ter um alto QI é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Correta.

  • A % de erros está engraçada kkk

  • "Em vista disso" me parece consequencia. 

    "disso" = de + isso. Isso o que? Algo faz com esses conceitos se tornem interessantes.

  • Kkkk essa banca quer acabar com minha vida!!!!! 

  • GABARITO B

     

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

     

     

  • Gab.  da Banca: B

     

    Dica para resolver questões de português da FGV aqui no qconcursos.com:

    Vá primeiramente às estatísticas! Índices de erro muito altos: mostram que o examinador está errado! Levante a cabeça e prossiga!

     

    Essa questão é de rir muito com as estatísticas! kkkkkkkkkkkkkk!

  • kkkk como faz para acertar isso? 

  • Creio eu que o conectivo "assim" seja uma consequêcia do que foi dito antes.
    Por isso que não é conclusão.

  • cordenação sindeticas  --- conclusivas: logo, portanto ,por fim, por conseguinte, consequentemente

  • Anularam essa porcaria. FGVIGARISTA ridícula!! Óbvio que esse do que não é comparação.

  • Pessoal, me assuntou o numero de explicacoes toscas que os meus colegas fizeram a respeito da letra A. Segundo Pestana, no livro a gramatica para concursos publicos 3 edicao,pg 535, a conjuncão em vista disso é coordenada conclusiva. pois exprime ideia de conclusao ou consequencia, alem das orações não exercem função sintática umas em relação às outras, ou seja, não apresentam dependência entre elas.

    . Abaixo uma lista de conjuncoes conclusivas:

    logo, portanto, por isso, pois, por conseguinte, então, em vista disso( exemplos tirados do livro)

    exemplo:

    O mal é irremediável, em vista disso tente se conformar.

    se voces observarem bem trata-se de um texto dissertativo. no qual o ultimo paragrafo é conclusivo:

    “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

    “Em vista disso(consequentemente), inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes....

    Peço que pesquisem mais antes de fazerem afirmaçoes inveridicas com tamanha convicção, pois prejudica o aprendizado correto do assunto.

  • Alguem q tenha feito pode contar a justificativa da FGV p anulação dessa qst????? Tentei acessar, mas pede CPF do candidato q recorreu

  • https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/recursos-tj-sc-portugues/

    Comentário do Prof. Felipe Lucas:

    Na estrutura “Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”, o “do que” não expressa comparação. Temos “preposição + pronome demonstrativo + pronome relativo”: “daquilo que” realmente são. O “que” é pronome relativo e retoma o pronome “o”, não havendo que se falar em comparação.

    Além disso, o advérbio “assim” não introduz uma conclusão, pois não existe uma relação de decorrência lógica entre “inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes” e “poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”.  

    Gabarito preliminar letra B. Sugere-se a anulação ou mudança de gabarito para letra C.

  • GABARITO D. SE - DE CAUSA

  • Do que = daquilo que = pronome demonstrativo

    GAB C

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!


ID
2753689
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional”.


Nesse segmento do texto 2, a palavra formada por processo de formação originalmente diferente dos demais é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C) Des+envolver (Prefixo)


    Os demais são sufixo

  • LETRA C

    Chorei até perceber que DESENVOLVER vem de ENVOLVER..

  • Real + mente também é prefixo?

  • a) sabedoria = saber + doria
    b) realmente = real + mente
    c) desenvolver = palavra primitiva. (ao contrário do que os colegas têm comentado abaixo "desenvolver" não é a mesma coisa que "des+envolver").
    d) excepcional = excepcionar + al
    e) personalidade = personalizar + dade

    PS: Com exceção da alternatica c) todas são formadas por processos de DERIVAÇÃO, mas confesso que fui buscar em dicionário a existência dos verbos "excepcionar" e "personalizar", uma vez que não são recorrentes em nosso dia a dia.

  • Nossa gente como existe esse tipo de questão?! 

    Acho que é p derrubar mesmo

  • Errei essa... banca horrível

  • Fabio, mente é sufixo, fica no final, se fosse prefixo ficaria no início.

  • Questão de RLM !! 

    kkkkkk.

  • desenvolver não poderia derivar de desenho?

  • Questão chata, credo!

  • Única no Infinito
  • Sabedoria, realmente, é desenvolver uma personalidade excepcional pra responder esse tipo de questão .. hahaha

  • É por essas e outras que eu adoro a FGV.

    Que venha o edital do Senado e que seja FGV.

  • Letra C!

     

    A) SABER - DORIA

    B) REAL - MENTE

    D) EXCEPCIONAR - AL

    E) PERSONALIZAR - DADE

    As demais alternativas são derivação sufixal. Entretanto a letra C (desenvolver) é uma palavra primitiva, poderia gerar desenvolvimento, por exemplo.

     

    "Chuck Norris é capaz de falar Massachusetts com a boca cheia de farofa."

  • DÚVIDA sobre a resposta C

    Não estaria correta também a formação da palavra desenvolver conforme abaixo, tendo em vista que podemos ter outras palavras derivadas do radical:

    "Desenvolver" - Des (prefixo) + envolv (radical) + er (sufixo)

     

    Exemplo de outras palavras derivadas do radical:

    - Desenvolvido: Des + envolv + ido

    - Desenvolvimento: Des + envolv + imento

  • Todas as são sufixais e a palavra desenvolver é derivação parassintetica

  • São questões como essa que me fazem pensar que nunca irei passar numa prova que tenha lingua portuguesa e raciocínio logico... ou seja, nenhuma mesmo! kkkkk desespero...

  • Nenhuma destas explicações clarificou minhas ideias :/

  • devido as divergências dos colegas FAVOR solicitar comentários do professor galera. por favooor

  • de·sen·vol·ver |ê| - Conjugar

    (des- + envolver)

    verbo transitivo

    1. Tirar do invólucro ou daquilo que envolve. = DESEMBRULHAR

    2. Desdobrar ou desenrolar o invólucro de.

    3. Fazer crescer; aumentar as faculdades intelectuais de.

    4. Dar incremento a.

    5. Propagar.

    6. Expor minuciosamente.

    7. Tornar claro (o obscuro). = EXPLICAR

    8. Ampliar; tirar .consequências (a um tema ou tese).

    9. Examinar em todos seus .aspectos.

    10. Fazer perder o acanhamento ou o pejo a.

    11. Representar num plano todos os lados de uma construção.

    verbo pronominal

    12. Crescer.

    13. Progredir.

    14. Aumentar.

    15. Propagar-se; estender-se, prolongar-se.

    16. Perder o acanhamento.


    "desenvolver", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/desenvolver [consultado em 13-01-2019].

  • A) sabedoria - derivação sufixal (radical: sab; sufixo: edoria)

    B) realmente - derivação sufixal

    C) desenvolver - derivação prefixal e sufixal = Parassintética. [ formação diferente das demais]

    D) excepcional - derivação sufixal

    E) personalidade - derivação sufixal

  •  desenvolver, que descreve um ato de “desenrolar, permitir a saída ou aparecimento de algo que estava tolhido”, que se forma pelo prefixo des-, de oposição, mais envolver.

    E esta, por sua vez, veio do Latim VOLVERE, “rolar, fazer girar”

    logo desenvolver é de derivacao prefixal, diferente das demais.

    bons estudos minha gente!

  • Devido as divergências, pesquisei no dicionário a origem da palavra. Segue:

    verbo

    Origem

    ⊙ ETIM des- + envolver

  • Gab. C

     

    A banca abordou sobre o processo de formação das palavras, vejamos uma breve síntese, pois o gabarito já foi explicado pelos usuários.

     

    RADICAL: É o elemento que encerra a siginificação básica da família de palavras. É portanto, o que se repete nas palavras de um mesmo grupo linguístico. Ex: Pedra, Pedreira etc. Quando ocorre variação do radical denominamos de ALOMORFES. Ex: Petrificar.

     

    As palavras que possuem o mesmo radical são chamadas de COGNATAS. AFIXOS: São elementos que se unem ao radical para criar novas palavras. Temos:

     

    Prefixos: vem ANTES do radical. Ex: INfeliz.

     

    Sufixos: vem DEPOIS do radical. Ex: belEZA.

     

    1. SIMPLES: É a palavra que possui apenas um radical. Ex: mar, florista, beleza.

     

    2. COMPOSTA: É aquela que possui mais de um radical. Ex: beija-flor, passatempo.

     

    3. PRIMITIVA: É aquela que não se formou de nenhuma outra palavra. Ex: pedra, bola, doce.

     

    4. DERIVADA: É aquela que se formou de uma outra, geralmente por meio de um afixo (prefixo ou sufixo).

     

    ESPÉCIES DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS POR DERIVAÇÃO

     

    1. PREFIXAL: Por meio de um prefixo. Ex: INfeliz, REpor.

     

    2. SUFIXAL: Por meio de um sufixo. Ex: lealDADE, pintOR.

     

    3. PREFIXAL e SUFIXAL: Por meio de um prefixo e sufixo. Ex: INfelizMENTE, DESlealDADE.

     

    4. PARASSINTÉTICA: Por meio de um prefixo e um sufixo colocados ao mesmo tempo; não se pode retirar nem um nem outro. Ex: EMpobrECER, DESalmADO.

     

    5. REGRESSIVA: Quando há uma diminuição da palavra; geralmente, trata-se de substantivos derivados de verbos, por isso mesmo dizendo-se também derivação deverbal. Ex: luta - subst. (de lutar - verbo), ajuste - subst. (de ajustar - verbo), canto - subst. (de cantar - verbo).

     

    ESPÉCIES DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS POR COMPOSIÇÃO

     

    1. POR JUSTAPOSIÇÃO: Quando não há perda ou acréscimo de fonemas nos elementos que compõem a palavra. A acentuação de cada um é mantida. pode haver ou não o hífen. Ex. couve-flor, passaporte, girassol, bem-me-quer.

     

    2. POR AGLUTINAÇÃO: Quando há alteração fonética em um dos elementos. Jamais haverá hífen. É comum o aparecimento da vogal de ligação i. Ex: planalto, alvinegro, pontiagudo.

     

    OUTROS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS

     

    1. ABREVIAÇÃO: Emprego de parte da palavra, geralmente uma ou duas sílabas. Ex: foto, cine, flu.

     

    2. REDUPLICAÇÃO ou REDOBRO: Consiste na reduplicação do elemento, geralmente com fins onomatopaicos. Ex: reco-reco, zunzum, tique-taque, papai.

     

    3. CONVERSÃO ou DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA: Consiste na mudança da classe ou subclasse de uma palavra. Ex: Que triste palavra é um não! (de advérbio a substantivo); O senhor Nogueira chegou. (de substantivo comum para próprio).

     

    4. HIBRIDISMO: União de elementos provenientes de línguas diferentes. A palavra híbrida pode ser composta ou derivada. Ex: sociologia (latim e grego), automóvel (grego e latim), burocracia (francês e grego).

     

    5. EMPRÉSTIMO LINGUÍSTICO: Quando se pega uma palavra de origem estrangeira e a torna portuguesa. Ex: blackout - blecaute, shampoo - xampu.

     

    Fonte: Livro português para concursos - Renato Aquino. 

  • Ninguém entendeu a questão e fica inventando.

  • Desenvolver é a única com derivação prefixal.

  • INVOLUTUS DO LATIM

    ENVOLTO ==============> RAIZ

    ENVOLVER =============> SUFIXAL

    DESENVOLVER ==========> PREFIXAL

    DESENVOLVIMENTO =====> PREFIXAL E SUFIXAL (não simultâneo)

    ____________________

    obs.: não pode ser parassintética.

  • Gente, essa questão é tão simples quanto um mais um são dois!

    Vejam as letras A, B, D e E são todas substantivas. A letra "C", única correta dessa questão é verbo!

    Valeu!

    Abraço!

  • Acho engraçado as pessoas tentando explicar as questões. Cada um tem uma teoria, nenhuma descrita na literatura.

  • Segundo o Dicionário Houaiss:

    Etimologia:

    des- + envolver

  • Respondi por esse parâmetro:

     

     

    Sabedoria -> vem de Sábio

     

    Realmente -> vem de Real

     

    Desenvolver - não vem de nenhuma outra palavra, ela é a própria formação original, primitiva.

     

    Excepcional -> vem de Exceção

     

    Personalidade - vem de Persona, Pessoa.

     

     

    Logo, todas são derivações de outras palavras, menos a palavra DESENVOLVER, que é primitiva.

  • Ao contrario do que o comentario mais curtido falou, a palavra desenvolver e sim formada por derivacao prefixal e sufixal. Des-envolver e justamente desenrolar, desvelar, tirar "capas" e mais "capas" de cima de algo de modo que seu ser se revele, se mostre, se "engrandeca" mais. Os 300 que o curtiram nao devem saber sequer o que e etimologia.

  • Melhor comentário da Patrícia Lyra. O resto é enchimento de linguiça

  • Realmente, o prefixo "des" é de oposição, mas a palavra "desenvolver" não parece vir de algo que está oposto, como: desigual, desamparado. Oposição de envolver fica tipo??? Por isso, leva-nos a pensar que embora visivelmente não pareça, mas a palavra é primitiva.

    Fazer com que (alguma coisa) cresça ou fique maior; tornar-se forte: você precisa desenvolver mais a musculatura;

    Espero que tenha ajudado!

  • todas são formadas por sufixo, exceto a letra C

  • C) desenvolver é palavra primitiva.

    Não existe =des envolv er, como derivação prefixal + sufixal ou ideia de Parassintética.

  • A) sabedoria - derivação sufixal (radical: sab; sufixo: edoria)

    B) realmente - derivação sufixal

    C) desenvolver - derivação prefixal e sufixal = Parassintética. [ formação diferente das demais]

    D) excepcional - derivação sufixal

    E) personalidade - derivação sufixal

    (copiado Patrícia Lyra)

  • Letra D

    Des + envolver

    Verbo não tem sufixo, mas pode ter prefixo.


ID
2753692
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

Na comparação entre inteligência e sabedoria, realizada no texto 2, a afirmação adequada ao que é expresso no texto é:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Interdependência

    Substantivo feminino   Relação de dependência entre uma coisa e outra.   Estado ou condição dos indivíduos que estão ligados por uma relação de dependência mútua; dependência recíproca.  https://www.dicio.com.br/interdependencia/

  • GABARITO LETRA B

     

    Segundo o texto:

     

    Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso.  (INTELIGÊNCIA) Ligado a resultados, negócios, sucesso profissional, etc.

     

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida. (SABEDORIA) Ligado a valores, pessoas, vida, etc.

  • Letra B


    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

  • 'Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta.'


    Gabarito: B

  • No penúltimo parágrafo do texto: ... Afinal se queremos algo além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa.

  • A) inteligência e sabedoria são interdependentes;

    Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa [ERRADO]

    B) sabedoria mostra valores nas relações humanas;

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida. [CERTO]

    C) inteligência é a ferramenta da felicidade autêntica;

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica [ERRADO]

    D) inteligência e sabedoria aparecem sempre juntas;

    E)inteligência é superior a sabedoria.

    Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI (inteligência), é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa (sabedoria) [ERRADO]

    GABARITO - B

  • INTERDEPENDENTES = DEPENDEM UMA DA OUTRA, Ñ DEPENDEM UMA DA OUTRA.

    REPOSTA:no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta.

  • Acertei, mas confesso que fiquei tentada em ir diretamente na alternativa A.

  • B - sabedoria mostra valores nas relações humanas;

    "Eles são guiados por valores..." Quais valores?

    "o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta".

  • Gab. B: sabedoria mostra valores nas relações humanas;

    Trecho retirado do texto que ratifica a alternativa:

    Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. 

  • So que é sábio acertou essa questao. Kkkk

  • "Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional"

    Como isso não pode ser entendido como interdependência?

  • fiquei em dúvida entre A e B.

    marquei A. ERREI.

  • "Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta...

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida."

    Desanimem n, fios. 2 semanas atrás eu tava tomando surra do português da fgv, fiquei até com trauma. Já hj, nessa prova, consegui sair com 17 de 19, acertando questões que me faziam tremer na base. Faz com calma, leia tranquilo, e por aí vai.

    Deus bençoe ocê


ID
2753695
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o art. 5º, XXXII, da Constituição da República, “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”.


Considerando a aplicabilidade das normas constitucionais, a norma constitucional que se extrai do referido preceito tem:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra C

     

     

    Normas Programáticas são subespécies de normas constitucionais de eficácia limitada. Como explica Mendes, essas normas impõem tarefas aos poderes públicos (Ex: o dispositivo da CF que preceitua sobre a SAÚDE, ou a DEFESA DO CONSUMIDOR), prescrevem ações futuras, dirigem-lhes determinadas atividades. São normas que tem uma aplicação diferida, pois não permitem, por exemplo, que os cidadãos as invoquem imediatamente, pedindo aos tribunais o seu cumprimento por si - essas normas dependem, para a sua materialização, de outras providências, que devem ser realizadas pelos órgãos que são competentes para atender ao seu comando, o que pode ser feito por edição de leis, atividades materiais dos poderes públicos ou, ainda, uma combinação dos dois. 

     

    ------------------------------------------------------------------------------

     

    Veja dicas para diferenciar as “contidas” das “limitadas”:

     

    1) Em regra, sempre que houver expressões como “salvo disposição em lei” será norma de eficácia contida.

    2) Em regra, sempre que tiver expressões como “a lei disporá”, “nos termos da lei” ou “lei complementar” será norma de eficácia limitada.

    3) Enquanto não houver Lei a disciplinar norma de eficácia contida, esta poderá ocorrer de forma plena. Na norma de eficácia limitada ocorre o contrário, pois é impossível o seu exercício enquanto não houver a sua regulamentação.

     

     

     

     

    Bons estudos !




  • PARA NÃO CONFUNDIR MAIS NUNCA!

     

     

    As normas de eficacia contida estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento em que a Constitui�ção é promulgada. A lei posterior, caso editada, irá restringir a sua aplica�.o. As normas de eficacia limitada não estão aptas a produzirem todos os seus efeitos com a promulgagação da Constitui�ção; elas dependem, para isso, de uma lei posterior, que irá ampliar o seu alcance.



    As normas programáticas são aquelas que traçam princípios a serem cumpridos pelos órgãos estatais (legislativo, executivo, judiciário e administrativo) visando à realização dos fins sociais do estado, consubstanciam programas e diretrizes para atuação futura dos órgãos estatais. Um exemplo de normas programáticas esta no título referente à Ordem Social, o constituinte dispôs o seguinte: “o Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação”. 

  • As normas de eficácia limitada de princípio programático (também referidas apenas como normas programáticas) são aquelas que não regulam diretamente interesses ou direitos nela consagrados, mas se limitam a traçar alguns preceitos a serem cumpridos pelo Poder Público, como programas das respectivas atividades, pretendendo unicamente a consecução dos fins sociais pelo Estado. Podem-se citar como exemplos os objetivos da República Federativa do Brasil (art. 3°, da CRFB), a estruturação da política agrícola brasileira (art. 187, CRFB), e a determinação de organização de um regime de colaboração dos sistemas de ensino dos Entes da Federação (art. 211, CRFB). (Paulo Lépore)

  • Gente, o que faz esse artigo ser norma programática é "O ESTADO PROMOVERÁ...". As normas programáticas traçam diretrizes e programas a serem cumpridos pelo Estado.  Não é  norma de eficácia contida, pois, apesar de ser possível a lei complementar, é o Estado que deve promover o art 5º XXXIII. Um exemplo de eficácia contida é o art. 5º, XIII, que diz: "é livre o exercício de qualquer profissão, atendidos os requisitos QUE A LEI ESTABELECER". A lei que estabelece, logo, eficácia contida na lei.

  • Adendo:

     

    Interpretei a partir desses aspectos: 

     

    O prof. José Afonso da Silva esclarece que as normas programáticas têm eficácia jurídica imediata, direta e vnculante qanto aos seguintes aspectos:

    ....

    b) condicionam a legislação futura, com a consequência de serem inconstitucionais as leis ou atos que as ferirem;

     

    c) informam a concepção do Estado e da sociedade e inspiram sua ordenação juríica, mediante a atribuição de fins sociais, proteção dos valores de justiça social e revelação dos compententes do bom comum;

     

    ...

    f) criam situações jurídicas subjetivas, de vantagem ou de desvantagem.

     

    FONTE: PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo Direito Constitucional Descomplicado. 15ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p63.

     

    bons estudos

  • 1. Normas constitucionais de eficácia plena:

    São aquelas que produzem a plenitude dos seus efeitos, independentemente de complementação por norma infraconstitucional. São revestidas de todos elementos necessários à sua executoriedade, tornando possível sua aplicação de maneira direta, imediata e integral.

    Situam-se predominantemente entre os elementos orgânicos da Constituição.  Ex: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário” (art. 2º da CF).

     

    2. Normas constitucionais de eficácia limitada:

    São aquelas que não produzem a plenitude de seus efeitos, dependendo da integração da lei (lei integradora). Não contêm os elementos necessários para sua executoriedade, assim enquanto não forem complementadas pelo legislador a sua aplicabilidade é mediata, mas depois de complementadas tornam-se de eficácia plena. - Alguns autores dizem que a norma limitada é de aplicabilidade mediata e reduzida (aplicabilidade diferida).

    Ex: “O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica” (art. 37, VII da CF). O direito de greve dos servidores públicos foi considerado pelo STF como norma limitada.

     

    As normas constitucionais de eficácia limitada admitem subdivisão em duas modalidades: normas constitucionais de princípio institutivo ou organizativo e normas constitucionais de princípio programático:

     

    2.1. Normas constitucionais de princípio institutivo ou organizativo: prescrevem e traçam as atribuições e a estruturação dos órgãos para que o legislador possa editar leis visando atendê-los. Podem ser impositivas  - DEVERÃO - (§7 do art. 144 CF) ou permissiva – PODERÃO - (§8 do art. 144 CF). 

     

    2.2. Norma de eficácia limitada de conteúdo programático (Classificação de José Afonso da Silva), ou seja, são normas carecedoras de legislação infraconstitucional para que regule determinado programa instituído pela Constituição. Ex. proteção ao mercado de trabalho da mulher mediante incentivos específicos

     

    OBS.: Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode serexigida inscrição em conselho de fiscalização profissional. A atividade de músico, por exemplo, prescinde de controle – STF . RE 414426.

     

    3.  Normas constitucionais de eficácia contida:

    São aquelas que produzem a plenitude dos seus efeitos, mas pode ter o seu alcance restringido. Também têm aplicabilidade direta, imediata e integral, mas o seu alcance poderá ser reduzido em razão da existência na própria norma de uma cláusula expressa de redutibilidade ou em razão dos princípios da proporcionalidade e razoabilidade. Enquanto não materializado o fator de restrição, a norma tem eficácia plena.

     

  • Segundo José Afonso da Silva :

     

    Normas de eficácia plena : autoaplicáveis e não restringíveis , quantitativa integral .

     

    Normas de eficácia contida: autoaplicáveis e restringíveis , aplicabilidade total enquanto não regulamentada possivelmente não integral 

     

    Normas de eficácia limitada : não é autoaplicável e precisa de lei regulamentadora 

     

    Efeitos da norma de eficácia limitada: o legislador é obrigado a regulamentá-la , negativa e vinculativa . Pode ser institutiva prevê a criação (instituição) de órgão ou entidade ou programática prevê objetivos e metas a serem alcançados no futuro . 

     

    Um raciocínio que pode ser usado para saber se a norma é de eficácia plena, contida ou limitada é o seguinte : fazer duas pergunta , a norma analisada é autoaplicável ?   Caso não seja só pode ser de eficácia limitada , se for autoaplicavél a segunda pergunta deve ser feita , lei regulamentadora pode restringi-la ? se sim é de eficácia contida, se não é de eficácia plena . 

    Ensinamentos do professor João Trindade !

  •  

    GAB:C

    Normas programáticas são aquelas "através das quais o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a traçar-lhes os princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos (legislativos, executivos, jurisdicionais e administrativos), como programas das respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado."
     

  • Normas de eficácia limitada declaratórias de príncipios programáticos: estabelecem programas que devem ser desenvolvidos pelo legislador. 


    Atenção ao "devem". Diferente das normas de eficácia contida, que o legislador pode ou não restringi-la, no caso das normas de eficácia limitada, o legislador é obrigado a desenvolver lei que a regule etc, sob modo de recurso ser o mandado de injução. 


    Cabe destacar também, que temos uma "Constituição dirigente" graças às normas programáticas.

  • GABARITO:C

     

    As normas programáticas são "... aquelas em que o constituinte não regula diretamente os interesses ou direitos nela consagrados, limitando-se a traçar princípios a serem cumpridos pelos Poderes Públicos (Legislativo, Executivo e Judiciário) como programas das respectivas atividades, pretendendo unicamente à consecução dos fins sociais pelo Estado" (Maria Helena Diniz, Dicionário Jurídico, Saraiva, São Paulo, 1998, vol. 3, pág. 371).

     

    NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA LIMITADA


    As normas constitucionais de eficácia limitada possuem aplicabilidade indireta, uma vez que dependem da emissão de uma normatividade futura. Ou seja, essas normas não produzem com a simples promulgação da Constituição ou da edição de uma emenda constitucional os seus efeitos essenciais, dependendo da regulamentação posterior que lhes entregue a eficácia, sendo qualificadas, assim, como normas não autoaplicáveis. A utilização de certas expressões como “a lei regulará”, “a lei disporá”, ou “na forma da lei” indicam que a vontade do constituinte precisa ser complementada para o ulterior efeito da norma constitucional.


    As normas constitucionais de eficácia limitada subdividem-se em:


    a) Normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípios institutivos (ou organizatórios, ou organizativos): são aquelas que dependem de lei posterior para dar corpo a institutos jurídicos e aos órgãos ou entidades do Estado previstos na Constituição. Como exemplos, os artigos 88 e 102, § 1º. Essas normas podem assumir a natureza impositiva ou facultativa. As impositivas estabelecem um dever de legislar (arts. 33 e 88). Por seu turno, as facultativas trazem uma mera faculdade para o legislador (art. 22, parágrafo único).


    b) Normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos (ou apenas normas programáticas): são as que estabelecem programas, metas, objetivos a serem desenvolvidos pelo Estado, típicas das Constituições dirigentes. Impõe um objetivo de resultado ao Estado – não diz como o Estado deverá agir, mas o fim a ser atingido. Como exemplos, os artigos 3º e 7º, IV. [GABARITO]


     (CESPE/CNJ/Analista Judiciário/2013) A norma programática vincula os comportamentos públicos futuros, razão pela qual, no Brasil, todas as normas constitucionais são imperativas e de cumprimento obrigatório. 

    GABARITO:C


     (CESPE/CNJ/Analista Administrativo/2013) O direito à saúde tem aplicabilidade mediata, uma vez que, desde sua inserção na CF, veicula um programa a ser implementado pelo Estado, que deve, para que esse direito produza todos os seus efeitos, editar lei infraconstitucional, o que caracteriza a disposição na CF sobre o direito à saúde como uma norma constitucional de eficácia contida, de acordo com a doutrina pertinente.


    GABARITO:E

  • GABARITO:C


    As normas programáticas são "... aquelas em que o constituinte não regula diretamente os interesses ou direitos nela consagrados, limitando-se a traçar princípios a serem cumpridos pelos Poderes Públicos (Legislativo, Executivo e Judiciário) como programas das respectivas atividades, pretendendo unicamente à consecução dos fins sociais pelo Estado" (Maria Helena Diniz, Dicionário Jurídico, Saraiva, São Paulo, 1998, vol. 3, pág. 371).
     


    (CESPE/MPU/Técnico/2013) As normas programáticas, por sua natureza, não geram para os jurisdicionados o direito de exigir comportamentos comissivos, mas lhes facultam de demandar dos órgãos estatais que se abstenham de atos que infrinjam as diretrizes nelas traçadas.

    GABARITO:C


     (CESPE/ANS/Nível Superior/2013) Diferentemente das normas que definem os direitos individuais, as regras constitucionais que definem os direitos sociais são normas programáticas.


    GABARITO:E


     (CESPE/IBAMA/Analista Administrativo/2013) 
    Uma norma constitucional que ainda necessita de edição de lei para estabelecer a forma na qual deve ser cumprida é denominada norma constitucional de eficácia limitada.


    GABARITO:C
     

    (CESPE/ANTT/Nível Superior/2013) 
    Um exemplo de norma de eficácia contida, é aquela que pode ser restringida por Constituição ou legislação infraconstitucional, é o dispositivo constitucional que garante a livre escolha da profissão ou ofício, condicionando a referida liberdade às qualificações previstas em lei.


    GABARITO:C


     (CESPE/DPRF/Policial Rodoviário Federal/2013) 
    A liberdade de exercer qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, é um exemplo de norma constitucional de eficácia limitada.

    GABARITO:E

  • 2)      Programáticas: Criam uma meta, objetivos (Ex: direito à saúde, direitos sociais). Dentro da reserva do possível. E atendendo o mínimo existencial. São aquelas que estabelecem programas a serem desenvolvidos pelo legislador infraconstitucional.  Um exemplo é o art. 196 da Carta Magna (“a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”). Cabe destacar que a presença de normas programáticas na Constituição Federal é que nos permite classifica-la como uma Constituição-dirigente.

           - Fundamenta programas e diretrizes para atuação futura dos órgãos estatais

           - Estabelecer os caminhos que os órgãos estatais deverão trilhar para o atendimento da vontade do legislador constituinte, para completar sua obra.

    "(...) Caráter cogente e vinculante das normas constitucionais, inclusive daquelas de conteúdo programático, que veiculam diretrizes de políticas públicas, especialmente na área da saúde (CF, arts. 6º, 196 e 197)."

    [STA 223 AgR, rel. min. Celso de Mello, j. 14-4-2008, P, DJE de 9-4-2014.]

    Conforme a lição de Paulo Bonavides, citando Crisafulli: “Quanto às normas programáticas propriamente ditas ou normas programáticas stricto sensu são elas as que maior interesse oferecem a uma distinção precisa, pela necessidade de separá-las, com o rigor possível, das chamadas normas ‘imediatamente preceptivas’ (...).

    O conceito de norma programática propriamente dita [stricto sensu], oferecido por aquele autor, está vazado em termos bastante lúcidos: 'Nesta acepção, programáticas se dizem aquelas normas jurídicas com que o legislador, ao invés de regular imediatamente um certo objeto, preestabelece a si mesmo um programa de ação, com respeito ao próprio objeto, obrigando-se a dele não se afastar sem um justificado motivo'”.

  • As normas de eficácia limitada de princípio institutivo (ou organizativo) são aquelas em que o legislador traça em linhas gerais o seu conteúdo normativo e refere que a lei irá estabelecer posteriormente as regras para que ocorra a sua aplicabilidade. São exemplos os seguintes artigos do texto constitucional:

    Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.

    Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública.

    Por sua vez, as normas de eficácia limitada de princípio programático são as que traçam programas (diretrizes) que devem ser buscados e alcançados pelo poder público. São exemplos a realização da justiça social, valorização do trabalho, amparo à família, combate ao analfabetismo, etc.

  • Eficácia das normas constitucionais: 

    Plena: São aquelas normas que desde a entrada em vigor da Constituição já estão aptas a produzir eficácia. Por isso, são definidas como de aplicabilidade direta, imediata e integral.

    Contida: São dotadas de aplicabilidade direta, imediata, mas não integral (o legislador pode restringir a sua eficácia). 

    Limitada: Aplicabilidade indireta, mediata e diferida (postergada, pois somente a partir de uma norma posterior poderão produzir eficácia). Divide-se em: 

    Princípio institutivo (ou organizativo): são aquelas em que o legislador traça em linhas gerais o seu conteúdo normativo e refere que a lei irá estabelecer posteriormente as regras para que ocorra a sua aplicabilidade. São exemplos os seguintes artigos do texto constitucional. Ex: A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.

    Princípio Programático: são as que traçam programas (diretrizes) que devem ser buscados e alcançados pelo poder público. São exemplos a realização da justiça social, valorização do trabalho, amparo à família, combate ao analfabetismo, etc.

  • a questão dificultou um pouco quando omitiu a informação que ela também é uma norma limitada.

     

  • resposta correta: ALTERNATIVA "C"

     

    falou "na forma da lei" >>>>> EFICÁCIA LIMTADA

     

    Quanto aos princípios nas classificações das normas de eficácia limitada temos 2:

    Princípio institutivo:   Traça esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos, entidades ou institutos, para que o legislador ordinário os estruture em definitivo, mediante lei. (foco aqui é organizar/organizacional) Ex: 

    Princípio Programático: Traçam programas (diretrizes) que devem ser buscados e alcançados pelo poder público. Ex: a realização da justiça social, valorização do trabalho, amparo à família, combate ao analfabetismo, etc. (foco aqui é metas/objetivos) Ex: art. 18 da CF.

    obs: não existe princípio consumerista na classficação das normas. 

  • Norma de eficácia limitada: aplicabilidade mediata (não autoaplicável) e reduzida (carece de outra norma).

    Limitada Institutiva: prevê a criação de um órgão/entidade (apenas prevê, não cria o órgão)

    Limitada Programática: estabelece objetivos e metas.

    *** Efeitos IMEDIATOS das normas de eficácia limitada:

    a) Negativo - impedir leis contrárias

    b) Vinculativo - obrigar o legislador a regulamentá-la

    (!) Atenção ao peguinha: Normas de eficácia plena, contida e limitada POSSUEM efeitos IMEDIATOS.

    Fonte: Turma Platinum IMP Concursos, professor João Trindade

  • "programática" foi a primeira que eu eliminei -.-

  • Normas de eficácia limitada:

     

    > Definidoras de princípio programático; São aquelas em que o constituinte se limitou a traçar os princípios e diretrizes, para serem cumpridos pelos órgãos integrantes dos poderes constituídos (legislativo, executivo, judiciário e administrativo). Disciplinando interesses econômico-sociais, como a realização da justiça social; valorização do trabalho; amparo à família; combate ao analfabetismo e etc.

     

    CF/88, art. 7o, XX: ‘’ Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;’’

    XXVII: ‘’ Proteção em face da automação, na forma da lei;’’

    CF/88, art. 173, §4: ‘’ Lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.’’

    CF/88, art. 216, §3: ‘’ A lei estabelecerá incentivos para a produção e o conhecimento de bens e valores culturais.’’

  • Normas definidoras de princípio programáticosão normas nas quais o constituinte não regulou diretamente as matérias nelas traçadas, limitando-se a estabelecer diretrizes (programas) a serem implementados pelos poderes instituídos, visando à realização dos fins do Estado. Disciplinam interesses econômico-sociais de que são exemplos a realização da justiça social, a valorização do trabalho, o combate ao analfabetismo etc.

    As normas programáticas não têm como destinatários os indivíduos, mas sim os órgãos estatais, no sentido de que eles devem concretizar os programas nelas traçados. São normas que caracterizam uma constituição como sendo dirigente.

    Errei a questão, mas acumulei conhecimentos.

    Gabarito: C

  • Dica do Prof. Vítor Cruz:

    Eficácia Limitada – São de aplicação indireta ou mediata, pois há a necessidade da existência de uma lei para “mediar” a sua aplicação. Caso não haja regulamentação por meio de lei, não são capazes de gerar os efeitos finalísticos (apenas os efeitos jurídicos que toda norma constitucional possui). Pode ser:

    a) Normas de princípio programático (normas-fim)- Direcionam a atuação do Estado instituindo programas de governo.

    b) Normas de princípio institutivo - Ordenam ao legislador a organização ou instituição de órgãos, instituições ou regulamentos.

    FONTE: https://www.nota11.com.br/blog-de-direito-constitucional/91-dica-para-saber-qual-a-eficacia-das-normas. Acesso em 17.09.2018.

  • Normas de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos são aquelas pelas quais o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos (legislativos, executivos, jurisdicionais e administrativos), como programas das respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado. Desta forma, estamos diante do que chamamos de “normas programáticas” (MASSON, Nathalia. Manual de direito Constitucional. 6º edição. Salvador. JusPODIVM. 2018)

    Gabarito letra “C”

  • GABARITO: C

     

    MACETE:

    EFICÁCIA PLENA = Imediata, direta e integral NÃO precisa de Lei

    EFICÁCIA CONTIDA Imediata, direta e não integral - Estabelecidas em Lei

    EFICÁCIA LIMITADA Mediata, indireta e reduzida - Na forma da Lei

     

    Limitada Institutiva: prevê a criação de um órgão/entidade (apenas prevê, não cria o órgão)

    Limitada Programática: estabelece objetivos e metas

  • MACETE PARA DIFERENCIAR NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA x EFICÁCIA LIMITADA

    1) Não se deixe levar por expressões como "na forma da lei" ou "a lei disporá" pois elas estão presentes nesses dois tipos de normas;

    2) Se desde a origem da norma ela já produz seus efeitos, mas há a possibilidade de lei posterior RESTRINGI-LOS, ela será de eficácia contida;

    3) No entanto, se para produzir seus efeitos é necessária a edição de lei posterior REGULAMENTADORA, a norma será de eficácia limitada.


    QUESTÃO: De acordo com o art. 5º, XXXII, da Constituição da República, “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”.

    Ou seja, é necessária uma lei para regulamentar a defesa do consumidor.

    Como o Estado promoverá a defesa do consumidor? Na forma que a lei mandar.

    Então é eficácia LIMITADA.


    Fonte do macete (com um resumo sobre a matéria): https://meuresumodedireito.wordpress.com/2018/04/10/direito-constitucional-teoria-da-constituicao-classificacao-das-normas-constitucionais-quanto-a-sua-eficacia-e-aplicabilidade/​


    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!


  • Já reli essas questões mil vezes e ainda não peguei os macetes que os nobre colegas gentilmente cederam =/

  • 3-  LIMITADA, REDUZIDA, DIFERIDA, postergada, PROGRAMÁTICAS

    Direito de Grave: somente após a edição da norma regulamentadora é que efetivamente produzirão efeitos no mundo jurídico.

    Art. 88

    - NÃO AUTOAPLICÁVEL

    - APLICAÇÃO        MEDIATA

    - APLICAÇÃO        INDIRETA, reduzida

    -  NÃO  INTEGRAL

    (também chamada de norma de integração completável, de norma de

    eficácia relativa dependente de regulamentação ou complementação ou de norma de

    eficácia diferida) = possuem eficácia mínima, limitada ou reduzida. Para obterem

    eficácia máxima, dependem de norma infraconstitucional. Podem ser subdivididas

    em:

    INSTITUTIVAS (ORGANIZATIVA) = concretizam e regulamentam órgãos ou instituições (ex:

    art. 91, §§ 1º e 2º).

    De acordo com o Art. 121, caput, da Constituição da República, “lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.” 

    - PROGRAMÁTICAS = OBJETIVOS   traçam programas (objetivos) de Estado (ex.: art. 3º e art. 170, III).

    De acordo com o art. 5º, XXXII, da Constituição da República, “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”.

    Segundo o STF, o desmembramento de município previsto na CF é norma de eficácia

    LIMITADA.

    Para o STF, a norma que estabelece o direito à aposentadoria especial dos servidores

    públicos tem eficácia limitada.

  • QUESTÃO DO CAPIROTO.... SÓ PODE! ESSA É O TIPO DE QUESTÃO FEITA PRA TODOS ERRAREM...

  • Mas, considerando que as normas de eficácia limitada podem ser programáticas ou institutivas, pq a A também não pode ser considerada correta?

  • Mas, considerando que as normas de eficácia limitada podem ser programáticas ou institutivas, pq a A também não pode ser considerada correta?

  • Graças a Deus esse lixo esta proibido de fazer provas durante 5 anos.

  • EstabeleCidos em lei = eficácia Contida

    Na forma da lei = eficácia limitada

  • 25/05/2019 errei

    Gab C

  • O "pulo do gato" para essa norma ser programática é a ideia de que "o Estado promoverá". Veja as normas programáticas como verdadeiros objetivos a serem alcançados/concretizados pelo Poder Público.

  • Fazendo alguns exercícios, eu percebi que a xarada está em fazermos a seguinte pergunta: Eu posso usufruir desse direito se o legislador não editar a lei? Se sim, contida! Se não, limitada! Ajudou-me muito a resolver alguns exercícios.

    E, para resolver os exercícios, também é interessante sabermos a diferença entre norma programática e norma institutiva.

  • A questão aborda a temática relacionada à classificação das normas constitucionais. Conforme as lições do Professor José Afonso da Silva, as normas de eficácia limitada são aquelas que só produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram determinado direito, mas este não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário. Enquanto não expedida a regulamentação, o exercício do direito permanece impedido. Possuem como características: são dotadas de aplicabilidade, a) mediata: pois somente produzem seus efeitos essenciais ulteriormente, depois da regulamentação por lei; b) indireta: porque não asseguram, diretamente, o exercício do direito, dependendo de norma regulamentadora para tal; e c) reduzida (ou, para alguns “diferida): eis que com a promulgação da Constituição, sua eficácia é meramente "negativa". Uma espécie de norma de eficácia limitada é a das denominadas “normas de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos" que são  aquelas pelas quais o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos. Nesse sentido, veiculam programas a serem implementados pelo Estado, visando à realização de fins sociais. A norma insculpida no art. 5º, XXXII, da Constituição da República, segundo a qual “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor", é desse tipo.

    Gabarito do professor: letra c.



  • GAB CCCC

    NA FORMA DA LEI = LIMITADA

    QUANDO FALA DO ESTADO E + EFICÁCIA LIMITADA = NATUREZA PROGRAMÁTICA

  • Veja dicas para diferenciar as “contidas” das “limitadas”:

     

    1) Em regra, sempre que houver expressões como “salvo disposição em lei” será norma de eficácia contida.

    2) Em regra, sempre que tiver expressões como “a lei disporá”, “nos termos da lei” ou “lei complementar” será norma de eficácia limitada.

    3) Enquanto não houver Lei a disciplinar norma de eficácia contida, esta poderá ocorrer de forma plena. Na norma de eficácia limitada ocorre o contrário, pois é impossível o seu exercício enquanto não houver a sua regulamentação.

    Princípio Programático: são as que traçam programas (diretrizes) que devem ser buscados e alcançados pelo poder público. São exemplos a realização da justiça social, valorização do trabalho, amparo à família, combate ao analfabetismo, etc.

  • Para quem se confundiu com "norma de princípio consumerista" da letra A, veja se eu consigo explicar:

    A norma descrita na questão é programática, pois garante que o estado promoverá (no futuro) a defesa do consumidor.

    Uma vez criada lei de defesa do consumidor, esta sim tem em seu corpo diversas normas de princípio consumerista.

  • O inciso XXXII do art. 5º da Carta Magna prevê que “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”. Trata-se de norma de eficácia limitada do tipo programática, que exige a edição de lei para produzir todos os seus efeitos. Essa lei já existe: é o Código de Defesa do Consumidor. O gabarito é a letra C

  • Para nunca mais errar:

    Precisa de Lei = Limitada

    Não Precisa de nada = Plena

    Pode ser restringida = Contida

  • O inciso XXXII do art. 5º da Carta Magna prevê que “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”. Trata-se de norma de eficácia limitada do tipo programática, que exige a edição de lei para produzir todos os seus efeitos. Essa lei já existe: é o Código de Defesa do Consumidor.

    LETRA C

  • eficácia limitada de princípio programático (ou seja, Estado vai fazer algo e para ter eficácia será necessária a criação de uma lei.

  • A diferença aqui entre limitada institutiva e programática é que se tem em vista uma questão de defesa do consumidor, disciplinando, portanto, um direito de interesse econômico e social, característico das normas de eficácia Limitada Programática.
  • Eu pensava que pra ser programática tinha quer ser limitada

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    Segundo o art. 5°, XXXII, CF/88, “o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”.

    Trata-se de uma diretriz de atuação para o Estado brasileiro, que deverá adotar políticas públicas destinadas à proteção do consumidor. Exige-se, ainda, que lei preveja a forma pela qual o Estado promoverá a defesa do consumidor. Estamos, portanto, diante de uma norma de eficácia limitada declaratória de princípios programáticos ou, simplesmente, norma programática.

  • Podemos assinalar a alternativa ‘c’. As normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas dotadas de aplicabilidade mediata, indireta e reduzida, pois necessitam de regulamentação posterior (e, muitas vezes, atuação do Estado por meio de políticas públicas) para que possam produzir todos os seus efeitos essenciais. Essas normas se dividem em dois grupos: definidoras de princípios institutivos e definidoras de princípios programáticos. As primeiras traçam esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos ou entidades, para que o legislador ordinário as estruture posteriormente, mediante lei. Por sua vez, as normas de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos são aquelas pelas quais o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos (legislativos, executivos, jurisdicionais e administrativos), como programas das respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado. Neste sentido, o art. 5º, XXXII, CF/88, enuncia uma norma programática, pois trata da defesa do consumidor – garantia constitucional que deve ser promovida pelo Estado, no exercício de sua função social, ao proteger o consumidor enquanto parte vulnerável na relação consumerista.

    Gabarito: C

  • A professora comentou ainda pouco: Comentários do Professor.

  • NATUREZA PROGRAMÁTICA>>>> CF88 COBRA NA FORMA DA LEI.

    NATUREZA INSTITUTIVA >>>>>> CF88 COBRA ORGANIZAÇÃO DOS ORGÃOS NA FORMA DA LEI.

    fiquem a vontade para devidas correções!

  • Acredito que a pegadinha da questão é que:

    -Não existe a letra A

    -A Letra B esta errada, pois seria programática

    -Então a letra C é a única certa.

    Seria tipo, é melhor uma incompleta certa do que uma completa toda errada....

  • Limitada programática

    trata-se dos Direitos e Princípios

    Limitada institutiva

    estruturação dos poderes

    Gab: C

  • EFICÁCIA PLENA = Imediata, direta e integral NÃO precisa de Lei

    EFICÁCIA CONTIDA Imediata, direta e não integral - Estabelecidas em Lei

    EFICÁCIA LIMITADA Mediata, indireta e reduzida - Na forma da Lei

     

    Limitada Institutiva: prevê a criação de um órgão/entidade (apenas prevê, não cria o órgão)

    Limitada Programática: estabelece objetivos e metas.

    fonte: comentários qc.

  • entendi porque é a C, mas não entendi porque não é a A

  • normas programáticas: fixam metas estatais.

    normas contida possui: efeitos diretos, imediatos e auto-aplicáveis na sua forma parcial já que pode existir requisitos que restringem a sua aplicação

  • GABARITO: Letra C

     Normas Programáticas são subespécies de normas constitucionais de eficácia limitada. Como explica Mendes, essas normas impõem tarefas aos poderes públicos

  • Letra C

    Falou em "Programática" ou "Institutiva", sabe-se que é, necessariamente, de eficácia Limitada.

    Aquela relacionada a programas esta relacionada à criação de orgãos ou entidades.

  • Princípio consumerista não existe! FGV gosta de inventar palavras... Hoje não, FGV, hoje não!

  • Aplicabilidade das normas constitucionais

    1. Normas constitucionais de eficácia plena:

    Possuem aplicabilidade direta e imediata. Não dependem de legislação posterior para a produção de efeitos. Não podem ser restringidas pelo legislador infraconstitucional.

    2. Normas Constitucionais de Eficácia Contida:

    Essas normas possuem aplicabilidade direta e imediata, mas possivelmente não integral. Nesse caso, o legislador infraconstitucional pode restringir o seu alcance, por ato próprio – outra lei, conceitos de direito público, outra norma constitucional.

    3. Normas Constitucionais de Eficácia Limitada:

    Só produzem efeitos após a criação dos atos normativos previstos por ela. A sua aplicabilidade é indireta, mediata, reduzida e só incidem após uma normatividade posterior que desenvolva a sua eficácia. Nesta categoria, existe uma subdivisão:

    - Normas de princípio institutivo: são normas de eficácia limitada que dependem de lei para organizar ou estruturar entidades, órgãos e instituições previstos na Constituição.

    - Normas de princípio programático: o legislador traça os princípios indicativos dos fins e objetivos e, depois, infraconstitucional providencia a sua realização.


ID
2753698
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

François nasceu no território brasileiro durante o período em que seus pais, nacionais franceses, aqui estavam por se encontrarem em gozo de licença na fábrica de bijuterias em que trabalhavam na França.


À luz da sistemática constitucional, François:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C

     

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • GABARITO C.

     

    SÃO BRASILEIROS NATOS, JÁ QUE O PAI OU A MÃE NÃO ESTAVAM A SERVIÇO DO SEU PAIS DE ORIGEM.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE PENSA, É O SR DO SEU DESTINO". ALOOOOOOOO VOCÊÊÊ.

  • CF/88

    Art. 12. São brasileiros: 

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DA NACIONALIDADE


    Art. 12. São brasileiros:


    I - natos:

     

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; [GABARITO]


    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;


    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)


    II - naturalizados:


    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;


    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
     


    Brasileiro nato pelo critério do ius solis

     

    A alínea “a” do inciso I do art. 12 da Constituição traz a hipótese em que a nacionalidade brasileira é obtida pelo critério do ius solis. Segundo o dispositivo, será brasileiro nato qualquer pessoa que nascer no territóriobrasileiro, mesmo que seja filho de pais estrangeiros.

     

    exceção é quando os pais estiverem a serviço de seu país de origem. Neste caso, o filho nascido no Brasil não será brasileiro nato, e sua nacionalidade dependerá das regras do direito estrangeiro pertinente.


    Brasileiro nato pelo critério do ius sanguinis


    A alínea “b” do art. 12, I, adota o critério do ius sanguinis. O dispositivo determina que será brasileiro nato o indivíduo nascido fora do país, filhos de pai ou mãe brasileiros (somente um dele ou ambos), que estejam a serviço da República Federativa do Brasil.
     


    (VUNESP – TJ-SP/2017 – Escrevente Técnico Judiciário): Maria, brasileira, estava grávida quando viajou para a Alemanha. Em virtude de complicações de saúde, seu bebê nasceu antes do tempo, quando Maria ainda estava na Alemanha. Considerando apenas os dados apresentados, pode-se afirmar que, nos termos da Constituição Federal, o filho de Maria será considerado

     

    a) brasileiro nato, bastando que venha a residir na República Federativa do Brasil.

     

    b) brasileiro nato se Maria estiver, na Alemanha, a serviço da República Federativa do Brasil.


    c) brasileiro nato, bastando que o pai do bebê também seja brasileiro, nato ou naturalizado.


    d) brasileiro naturalizado desde que opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

     

    e) brasileiro nato, pois Maria é brasileira.


    Comentário: Conforme previsão do art. 12, I, “b”, da Constituição.

     

  • Art. 12. São brasileiros: 

    I - natos:

    a) os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

         (critério ius solis - decorre do simples nascimento da pessoa em território nacional)

     

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço do Brasil

         (critério ius sanguinis - reconhecimento automático. A serviço da Adm. Direta ou Indireta )

     

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira: (critério ius sanguinis)

          -> desde que sejam registrados em repartição brasileira competente

           ou

          -> venham a residir no Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

     

    II - naturalizados

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; (naturalização ordinária)

     

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes no Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. (naturalização extraordinária)

  • Gabarito C

    CF 88- Art. 12. São brasileiros:
    I - natos:
    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

     

    Critério “jus soli”, considerando brasileiro nato qualquer pessoa nascida em território nacional, mesmo que de pais estrangeiros. Entretanto, há uma exceção: se o nascido no Brasil for filho de estrangeiros que estejam a serviço de seu Pais, não será brasileiro nato.

     

    "Jus Soli”, a nacionalidade originária é obtida em virtude do território onde o indivíduo tenha nascido. 

  • Surgiu-me uma dúvida

     

    são natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira desde que sejam registrados em repartição brasileira competente....


    Essa repartição brasileira competente seria os consulados no exterior no país do nascimento do filho... (conforme art. 18 da LINDB)... Mas seria somente nos consulados no exterior ou será que se esses pais voltassem para o Brasil e fossem registrar a criança em um cartório será que esse cartório também seria uma "repatição brasileira competente"??????
     

     

    Nunca tinha pensado nessa hipótese, não sei se seria possível..
     

  • Uma rapidinha só para revisar. GABARITO C

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país


    O termo Jus soli (direito de solo) representa a nacionalidade derivada do local de nascimento do indivíduo, aquele nascido no território soberano tem sua nacionalidade automaticamente configurada, tornando-se a partir desse momento parte integrante do Estado de Direito e merecedor de sua proteção jurisdicional, prima facie um direito que surge com seu nascimento


    créditos para Mario Conserva

  • Ludmilla Assis :

     

    é exatamente a repartição da embaixada brasileira do país onde nasce a criança, repartição este responsável pelo registro de bebês nascidos no estrangeiro, filhos de pai ou mãe b

  • NATO

    1° - nascidos no Brasil + pais estrangeiros + não estão a serviço de seus país.

    2° - nascidos no estrangeiro + pai ou mãe brasileira a serviço do Brasil.

    3° - nascidos no estrangeiro + pai ou mãe brasileira + registrados na repartição brasileira competente ou venham a residir no Brasil e optem depois de atingida a maior idade pela nacionalidade brasileira.

     

    NATURALIZADO

    1° - na forma da lei adquiram a nacionalidade + dos portugueses exigimos apenas residência por 1 ano, ininterrupto, + idoneidade moral.

    2° - estrangeiros, qualquer um, + residentes no Brasil a MAIS de 15 ANOS, ininterruptos, + sem condenação penal + mediante requerimento

  • Gabarito Letra C

     

    Observe que a banca quis contar uma historinha, mas um candidato atento não iria se confundir facilmente, uma observação quando o estrangeiro estiver a serviço do seu país, tem que está exercendo uma função pública, a partir do momento que é um serviço privado. Ele pode ser considerado brasileiro nato.

     

    Art. 12. São brasileiros.

    I – natos.

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.

  • LETRA C CORRETA 

    CF/88

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • ius soli

     

    Nasceu em território brasileiro e seus pais, mesmo estrangeiros, não estavam a serviço do seu país.

  • GAB: C

     

    Direto ao ponto:

    * Nacionalidade primária (Brasileiro nato)

    ´- é uma condição UNILATERAL (imposto pelo Estado);

    - é um ato INVOLUNTÁRIO.

     

    * Nacionalidade secundária (Brasileiro naturalizado)

    - é um ato BILATERAL (existe um acordo com o Estado para a concessão);

    - é um ato VOLUNTÁRIO (precisa requerer do Estado).

     

    Alô você!

  • Brasil adota o Jus Solis

  • C

    François nasceu no território brasileiro durante o período em que seus pais, nacionais franceses, aqui estavam por se encontrarem em gozo de licença na fábrica de bijuterias em que trabalhavam na França.

    Art. 12 , I, a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • Alternativa correta ( C )

    Ou seja, independe de requerimento.

  • Critério Jus Soli

    Art. 12. São brasileiros:


    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;



  • Comentários sobre o art. 12 da CF:

     

    Art. 12 CF: são brasileiros:

    I. Natos:

    a.     Os nascidos na RFB, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país

    Para que seja excluída a nacionalidade brasileira é necessário o preenchimento dos dois requisitos:

    • Ambos os pais devem ser estrangeiros

    • Algum dos pais ou ambos estarem a serviço de seu país

    Ou seja, imaginemos um exemplo de um diplomata americana que está no Brasil a serviço dos EUA e tem um filho com uma brasileira. Esse filho será brasileiro porque, apesar do pai estar a serviço dos EUA, a mãe é brasileira.

     

    b.    Os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da RFB

    Aqui o legislador previu uma exceção e adotou o critério do jus sanguinis.

     

    c.     Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na RFB e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira

    Existem 2 possibilidades de aquisição da nacionalidade brasileira quando a pessoa nasce no exterior sem que os pais estejam a serviço do Brasil:

    • A pessoa é registrada em repartição competente (o registro é condição suficiente), ou

    • A pessoa vem a residir no Brasil e opta, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (a pessoa precisa morar no Brasil e manifestar sua vontade). O processo da nacionalidade potestativa tramita perante a justiça federal

     

    I. Naturalizados:

    a.     Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua

    Essa hipótese é a de naturalização ordinária. O mero cumprimento dos requisitos no estatuto do estrangeiro não garante o direito à concessão da nacionalidade brasileira. A concessão é ato discricionário do chefe do executivo. Entretanto, para os originários de países de língua portuguesa, a naturalização é facilitada, sendo apenas exigidas:

    • Residência no Brasil por 1 ano ininterrupto

    • Idoneidade moral

     

    b.    Os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na RFB há mais de 15 anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira

    Essa é a hipótese de naturalização extraordinária, que depende dos requisitos:

    • Residência ininterrupta no Brasil por mais de 15 anos

    • Ausência de condenação penal

    Cumpridos esses requisitos, a pessoa tem direito subjetivo à nacionalidade brasileira, que não poderá ser negada pelo chefe do executivo.

     

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  • François kkkkkkk é cada nome.

    voltando a questão, nesse caso François será brasileiro nato, porque seus pais não estavam a serviço de seu país (França) apenas curtindo esse país belo que é o Brasil.


    GABARITO C MOÇADA

  • São brasileiros natos, os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.

  • Fiquei na dúvida por causa do termo LICENÇA! Afinal, neste período há ou não vínculo empregatício?

     

  • Devemos lembrar que, independente de estarem usufruindo da licença, o trabalho dos pais era em uma fábrica, ou seja, não se tratava de serviço ao país, seja na França ou no Brasil.

  • GB C

    PMGOOO

  • GB C

    PMGOOO

  • O estrangeiro está a serviço de seu país? Não: será brasileiro nato.

  • GAB.C

    BRASILEIRO NATO PELO CRITÉRIO ''JUS SOLI''.

    CF/88:

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • A questão exige conhecimento relacionado à temática dos direitos fundamentais de nacionalidade. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que François é brasileiro nato, independente de requerimento. François é filho de pais estrangeiros que não estavam a serviço do país (França). Conforme a CF/88:

    Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.

     

    Gabarito do professor: letra c.
  • Uma vez que os pais de François, franceses, estavam no território brasileiro gozando de férias, ou seja, não estavam à serviço da França, a criança será considerada brasileira nata por força do disposto no art. 12, I, alínea ‘a’ do texto constitucional, não dependendo de qualquer opção confirmativa ou requerimento. A alternativa correta e que deverá ser marcada é a ‘c’. 

  • Gab. D

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • LETRA C CORRETA 

    CF/88

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • FÁBRICA DE BIJUTERIA - SERVIÇO PRIVADO

  • GABARITO: LETRA C

    A questão exige conhecimento relacionado à temática dos direitos fundamentais de nacionalidade. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que François é brasileiro nato, independente de requerimento. François é filho de pais estrangeiros que não estavam a serviço do país (França). Conforme a CF/88:

    Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.

    FONTE: Bruno Farage, Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ, de Direito Constitucional, Direitos Humanos, Filosofia do Direito, Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB

  • François é Francisco

  • Se casal de estrangeiros vêm de férias, o filho deles que nascer aqui é NATO. Se algum deles vêm a serviço do seu país, é ESTRANGEIRO o filho deles que nascer aqui. Se vier a serviço de outro país e o filho nascer aqui, é NATO.
  • Duas vezes que faço essa questão, duas vezes que erro por falta de atenção.
  • François? Que hilário.

    Independente do requerimento, François é brasileiro nato.

  • Respondendo a "CONCURSADA" (que é uma boa concorrente) :

    Não existe essa coisa de vínculo empregatício, a Constituição não diz que o estrangeiro precisa estar desempregado.

    Basta estar no Brasil e que não estejam a serviço.

  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • Se nasceu aqui, então e nosso!! kkkk abraço e bons estudos!

  • Nacionalidade brasileira = ius solis e ius sanguinis.

  • Ius solis= Critério territorial.

  • Países antigos adotam a teoria do ius sanguíni no caso do Brasil, País mancebo, é adotado a teoria do ius solis.

  • São brasileiros os nascidos no estrangeiro, desde que o pai ou mãe estejam a serviço do Brasil (porque estão servindo seu País)

    NÃO pode ser brasileiro aquele que mesmo tendo nascido no Brasil, o pai ou a mãe estejam á serviço de seu País (porque estão servindo seu País).

    No caso, a questão deixa claro que os pais estavam em gozo de licença, portanto, já que não há nenhum vínculo de serviço com seu país, pelo inciso I, a), François é considerado brasileiro de caráter NATO.

    Alternativa correta, letra C


ID
2753701
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria, ocupante de cargo de provimento efetivo de natureza técnica na Administração Pública municipal, foi aprovada em concurso público de provas e títulos, organizado pelo Estado, para o provimento de um cargo igualmente de natureza técnica. Ao dirigir-se ao departamento de recursos humanos do Estado para apresentar os documentos necessários à posse, foi informada que a ordem constitucional vedava a acumulação de cargos públicos nas circunstâncias em que se encontrava.


À luz da sistemática constitucional, a informação prestada a Maria está:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;                    

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;           

    c) a de dois cargos privativos de médico;           

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;   

    Ou seja, se o cargo acumulável fosse de professor, e não de técnico, Maria poderia ocupar os dois cargos, respeitada a compatibilidade de horários.

    Resumindo, pode acumular, se houver compatibilidade nos horários, somente nestes casos:

    professor + professor

    professor + técnico ou científico

    médico + médico

    privativo de profissionais de saúde + privativo de profissionais de saúde

     

  • Professor + professor

    saúde +saúde

    professor + tecnico ou cintífico

  • Não é possível acumular cargos nem empregos, sejam eles da Administração Direta ou Indireta, federais, estaduais, distritais ou municipais, exceto:

    a) É possível acumular dois cargos de professor;

    b) Dois cargos de profissionais de saúde, com profissão regulamentada (medico, enfermeiro, fisioterapeuta);

    c) um cargo técnico ou cientifico mais cargo de professor;

    d) um cargo efetivo mais cargo de vereador;

    e) juiz mais professor;

    f) Promotor/procurador do MP e professor.

    Porém, para que a acumulação seja licita, deve haver compatibilidade de horários e deve ser respeitado o teto remuneratório do art.37, XI da CF (ninguém no serviço público pode ganhar mais do que o Ministro do STF), ou seja, os dois cargos individualmente não podem ultrapassar esse teto. Caso fosse a soma dos dois cargos, os ministros do STF não poderiam acumular seu cargo com o de professor, vez que seus subsídios são o teto remuneratório. 

    O Plenário aprovou a seguinte tese para efeito de repercussão geral:

    “Nos casos autorizados, constitucionalmente, de acumulação de cargos, empregos e funções, a incidência do artigo 37, inciso XI, da Constituição Federal, pressupõe consideração de cada um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público”.

    Nos casos de acumular cargo ilicitamente, a Administração oferecera 10 dias para que o servidor opte por um dos cargos, se não optar, abrirá um processo administrativo sumário que poderá culminar na pena de demissão de todos os cargos.

  • SÃO ADMISSÍVEIS DESDE QUE HAJA COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS:

     

    *2 cargos de professor

     

    *1 cargo de professor + 1 técnico ou científico

    ATENÇÃO! Não se admite a acumulação de 2 cargos técnicos ou científicos

    ATENÇÃO 2! Cargo meramente administrativo não é considerado técnico

     

    *2 cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde

     

     

    OBS: Segundo o STF , o teto constitucional incide em cada cargo isoladamente nos casos em que é permitida a acumulação (tese de repercussão geral)

     

     

    GABARITO: D

  • Gab D

     

    CF: Art. 37

     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

     

    a) a de dois cargos de professor;                    

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;                   

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

  • GABARITO:D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 
     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 


    a) a de dois cargos de professor;


    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; [GABARITO]


    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

     

    Cargo técnico ou científico


    Nos casos específicos de professor e de profissionais de saúde, a regra é bem clara, porém, muitas dúvidas pairam quanto à questão de acúmulo de cargo técnico ou científico. O que é um cargo técnico? 


    De acordo com a Constituição Federal (art. 37, XVI, “b”), é considerado cargo técnico ou científico aquele que necessite de aplicação de conhecimentos científicos ou artísticos obtidos em nível superior de ensino, sendo excluídos dessa definição os cargos e empregos de nível médio, cujas atribuições se caracterizam como de natureza burocrática, repetitiva e de pouca ou nenhuma complexidade.

  • Gabarito Letra D

     

    Art. 37 XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.

    a) a de dois cargos de professor.

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico.

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

     

    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração

     

    Uma observação sobre o teto constitucional sobre acumulações, não é a soma dos dois cargos para dar o teto e sim cada um. poderá ir até o limite do teto lembrando que indenizações não incorpora remuneração, logo você pode receber um valor x com mais indenizações e ultrapassar o teto sem algum problema.

  • Uma pergunta? Hospital: x Hospital: y No x exerço o cargo de técnico em enfermagem e no y exerço o cargo de técnico em radiologia. Posso exercer os dois cargos se houver disponibilidade? Lembrando que técnico em radiologia, sua jornada de trabalho semanal é 24hs.
  • A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca da Administração Pública. Tendo em vista o caso hipotético e considerando o que estabelece a CF/88, é correto afirmar que a informação prestada a Maria está certa, pois a Constituição da República veda a acumulação de cargos públicos de natureza técnica. Nesse sentido:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.    

    Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a”: está incorreta. É vedada a acumulação de cargos em tal hipótese.  

    Alternativa “b”: está incorreta. É vedada a acumulação de cargos em tal hipótese.  

    Alternativa “c”: está incorreta. É vedada a acumulação de cargos em tal hipótese.  

    Alternativa “d”: está correta.

    Alternativa “e”: está incorreta. Existem exceções à vedação (vide artigo 37, XVI, CF/88).

    Gabarito do professor: letra d.


  • Rafa Saldinha é preciso avaliar o que a legislação regulamenta sobre a alínea C do Art. 37 XVI.

     

    Gabarito letra D)

  • Gabarito D


    Art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

        2 cargos de professor                 

        1 cargo de professor   +   1 técnico ou científico         

         2 cargos privativos de médico        

         2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas   

     

     

     

    saúde   2       2

     

    ( 1 coment   )

  • Cargo técnico ou científico - considerações:

     

    Há o entendimento de que se a lei requer qualificação de nível superior, regra geral, o cargo será necessariamente técnico ou científico. Todavia, em se tratando de cargos de nível superior que executam atividades meramente administrativas, como os analistas da área meio de Tribunais do Judiciário, não são considerados “técnicos ou científicos.” Da mesma forma, o STJ já considerou que o cargo de oficial de polícia civil não tem natureza técnica ou científica. Por outro lado, o cargo de médico é considerado de caráter técnico, pois exige conhecimento especializado. Assim, por exemplo, seria possível a acumulação de um cargo de professor com outro de médico, com fundamento na alínea “b” do art. 37, XVI.

     

    Igual interpretação deve ser dada aos cargos de nível médio. Atribuições que exijam conhecimentos técnicos específicos de alguma área do saber, como técnico em informática, em contabilidade, programador e desenhista, por exemplo, não obstante prescindam de diploma de nível superior, são reputadas técnicas e passíveis de acumulação com um cargo de professor. Por outro lado, os cargos de nível médio, cujas atribuições impliquem a prática de atividades meramente burocráticas, de caráter repetitivo e que não exijam formação específica, não devem ser considerados “técnicos ou científicos”, não podendo, por consequência, serem acumulados com outro de professor. São exemplos: agentes administrativos e agente de portaria.

     

     

  • Não se tratando de cargos com atribuições meramente burocráticas, típicas da área-meio, qualquer outro cargo, de nível médio ou superior, é passível de enquadramento como técnico ou científico.

     

    Cargo técnico "é aquele que requer conhecimento específico na área de atuação do profissional, com habilitação específica de grau universitário ou profissionalizante de 2º grau" (STJ. 2 a Turma. RMS 42.392/AC, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 10/02/2015). É aquele que exige da pessoa um conjunto de atribuições ligadas ao conhecimento específico de uma área do saber.

     

    Segundo já decidiu o STJ, somente se pode considerar que um cargo tem natureza técnica se ele exigir, no desempenho de suas atribuições, a aplicação de conhecimentos especializados de alguma área do saber. STJ. 2ª Turma. RESP 1.59.547-RN, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 15/12/2015 (Info 575).

     

    Somente se pode considerar que um cargo tem natureza técnica se ele exigir, no desempenho de suas atribuições, a aplicação de conhecimentos especializados de alguma área do saber.

    Não podem ser considerados cargos técnicos aqueles que impliquem a prática de atividades meramente burocráticas, de caráter repetitivo e que não exijam formação específica.

    Nesse sentido, atividades de agente administrativo, descritas como atividades de nível médio, não se enquadram no conceito constitucional. STF 1ª Turma.RMS 28497/DF, rel. orig. Min. Luiz Fux, redp/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, julgado em 20/5/2014 (Info 747).

    Cargo científico é o conjunto de atribuições cuja execução tem por finalidade a investigação coordenada e sistematizada de fatos, predominantemente de especulação, visando a ampliar o conhecimento humano. STJ. 5ª Turma. RMS 28.644/AP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 06/12/2011.

  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

     

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Galera pulem meu comentário


     É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.


    De acordo com a Constituição Federal (art. 37, XVI, “b”), é considerado cargo técnico ou científico aquele que necessite de aplicação de conhecimentos científicos ou artísticos obtidos em nível superior de ensino, sendo excluídos dessa definição os cargos e empregos de nível médio, cujas atribuições se caracterizam como de natureza burocrática, repetitiva e de pouca ou nenhuma complexidade.

  • Art. 37 - XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

     

    2 Cargos de professor;                    

    1 Cargo de professor +1 técnico ou científico;           

    2 Cargos privativos de médico;           

    2 Cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

     

    Achei melhor assim para fixar.

     

    #AVANTE

  • Letra D.

    Vedado, pois se trata de 2 cargos técnicos, o que só é permitido 1 técnico + 1 professor.

  • Art. 37 - XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

     

    2 Cargos de professor;          

    1 Cargo de professor + 1 técnico ou científico;      

    2 Cargos privativos de médico;      

    2 Cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • a de dois cargos privativos de médico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    (Revogado)

  • D. certa, pois a Constituição da República veda a acumulação de cargos públicos de natureza técnica; correta

    Art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;          

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;      

    c) a de dois cargos privativos de médico;      

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

  • GABARITO: D

    Pode acumular, se houver compatibilidade nos horários, somente nestes casos:

    professor + professor

    professor + técnico ou científico

    privativo de profissionais de saúde + privativo de profissionais de saúde

    Dica da colega Isabela Raya

  • A questão se for ver bem ela não é difícil, ela é uma questão que assusta muita gente, por ter um texto grande pois é necessário ler todo o texto para achar a resposta correta, e além do mais memorizar o artigo que fala da vedação !

  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:              

    a) a de dois cargos de professor;               

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;              

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;              

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;             

  • gab D

    art. 37

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

                 

    a) a de dois cargos de professor;               

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;              

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;              

    art. 42

    § 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade militar.

    assim é possível o militar estadual cumular

    militar estadual + professor

    militar estadual + cargo privado de profissional da saúde

    militar estadual + cargo técnico ou científico

  • A Carta Magna veda, em regra, a acumulação de cargos públicos. Admite, porém que excepcionalmente sejam acumulados, desde que haja compatibilidade de horários: 

    a) a dois cargos de professor;

    b) um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c)dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. 

    LETRA D

  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:  

    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; 

           

    a) a de dois cargos de professor;         

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;         

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;         

    LOGO,

    NÃO COTEMPLA NEM ALÍNEA A, NEM B, NEM C!

    GAB:. E

  • Se for ver, os cargos de profissionais da saúde também são técnicos...

  • pergunta pessimamente formulada! acertei por eliminação
  • É possível acumular:

    1) Dois cargos de professor

    2) Um cargo de professor e outro de técnico

    3) Dois cargos de profissional da saúde

    4) Um de magistrado ou de membro do MP com um de professor

    5) Um de vereador com outro de qualquer natureza

    Sempre deve haver compatibilidade de horários!

    O teto remuneratório incide sobre CADA atividade isoladamente, mas juntos podem ultrapassar!


ID
2753704
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado político de grande influência no Estado, insatisfeito com a atuação do Juiz de Direito da Comarca em que residia, consultou o seu advogado sobre a possibilidade de ser requerida a remoção compulsória desse magistrado.


À luz da sistemática estabelecida na Constituição da República, o requerimento almejado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


    A inamovibilidade dos magistrados não é absoluta e, nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, pode ser afastada caso haja interesse público, sendo fundada em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa.

     

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
     

    Art. 93.

    VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

  •  

    GAB:A

    Pela regra da inamovibilidade (art. 95, II), garante-se ao juiz a impossibilidade de remoção, sem seu consentimento, de um local para outro, de uma comarca para outra, ou mesmo sede, cargo, tribunal, câmara, grau de jurisdição.


    Essa regra não é absoluta, pois, como estabelece o art. 93, VIII, o magistrado poderá ser removido (além de colocado em disponibilidade e aposentado), por interesse público, fundando-se tal decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa
     

  • LETRA A CORRETA 

    CF/88

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
     

    Art. 93.

    VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

  • Ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público:


    �  Precisa de decisão da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do CNJ;
    �  Deve-se assegurar ampla defesa;
     

  • Peço venha para discordar dos nobres colegas que já expuseram seus comentários. É que em minha modesta opinião, a alternativa correta é a letra E. Isso porque a questão apresenta uma situação concreta em que se pretende remover um juiz porque este está contrariando os interesses de determinado político influente. Neste caso, ao meu sentir, não há interesse público envolvido que justifique a remoção do magistrado. Em outras palavras, NO CASO CONCRETO APRESENTADO na questão, a remoção não encontra amparo em nossa Constituição. Vejam que a questão pede para analisar o mérito do requerimento, o que remete à situação concreta apresentada na questão

  • Concordo com o que foi prolatado pela nobre colega Valdirene, na minha concepção a correta é a letra E. como assim então, o CABRALZINHO aí no enunciado da questão tá INSATISFEITO e pode pedir remoção?! por qual interesse público?!... já que somente o interesse dele tá em questão!

  • A alternativa A está de acordo com a Lei, porém para o caso concreto não faz sentido!

  • O enunciado diz que o político possui grande influência, e está insatisfeito com o trabalho do Magistrado. Em momento algum diz que ele quer a remoção do magistrado SEM MOTIVOS ou por MOTIVOS PESSOAIS. Apenas fala que o político possui grande influência, e está insatisfeito com o trabalho do magistrado.


    O magistrado pode ser realmente um baita incompetente. De toda forma, os motivos serão avaliados pelo próprio tribunal ou pelo CNJ, se algum deles entender que há realmente motivos para a remoção, esta poderá ser feita. Se não houver motivos suficientes, a remoção não será feita.


    O magistrado pode estar fazendo vista grossa para corrupção, e o político, muito correto, está insatisfeito com o trabalho apresentado pelo magistrado, apresentando denúncia.

  • Art. 103-B, § 4º, inciso III, da CRFB/88.

    Receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa

  • Perfeito Valdirene.

  • Concordo com a Sra. Valdirene! Aqui cabe dupla interpretação. Ora, o que a banca de fato deseja saber. É o que a lei diz ou qual procedimento é cabível na situação em tela?

  • O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

  • Baita palhaçada essa assertiva. Mostra o quanto o Brasil está impregnado de políticos corruptos. O que há por trás dessa questão??? Político influente? Vai influenciar em quem? Os fatos é o que menos importam. Assertiva correta é letra E. Não devemos nos prostituir por causa de concurso.

  • GABARITO: A

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    Art. 93. VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

  • CF/88

    Art. 93

    VIII- o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

  • Muito estranha essa questao!!!

    Essa hipótese de remoçao por interesse público até existe mas o enunciado acaba misturando as coisa!!

  • E desde quando a insatisfação de um político com a atuação de um magistrado é interesse público?

  • Aí tem politicagem no meio. Malandragem!

    Pois, para se haver REMOÇÃO do magistrado, têm que se ter:

    INTERESSE PÚB. + FUNDAMENTO POR DECISÃO DA MAIORIA ABSOLUTA (inc. XIII do art. 93, CF)

    do respectivo (TRIBUNAL ou CNJ), assegurada a ampla defesa, ou seja,

    além do INTERESSE PÚB., o requerimento tem que passar pela votação da MAIORIA ABSOLUTA

    do Tribunal ou CNJ, e ainda podendo se defender de tal implicação.

  • Art. 103-B, P. 4º, III, CF:

    Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura;

    III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgão prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correcional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa.

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional do Poder Judiciário, em especial no que diz respeito às garantias dos magistrados. Considerando o caso hipotético narrado e tendo por base os direitos constitucionais dos juízes, é correto afirmar que o requerimento almejado pode ser deferido, por motivo de interesse público, pelo respectivo tribunal ou pelo Conselho Nacional de Justiça. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 95 - Os juízes gozam das seguintes garantias: [...] II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII.

    Art. 93, VIII - o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004).

    Gabarito do professor: letra a.


  • Larissa, dance conforme a música! Não tá pedindo pra adentrar ao mérito

  • Parabéns, FGV ! Me fez errar a questão não por falta de conhecimento, mas pelo péssimo enunciado !

  • O inciso VIII do artigo 93 foi atualizado pela EC 103/19.

  • O único interesse que vi na questão foi o particular por parte desse político salafrário e não o público como foi citado. Questãozinha nada imparcial.

  • Não existe tal requerimento. Há a possibilidade de se elaborar uma reclamação. E então a partir de uma apuração administrativa, o Tribunal ou o CNJ pode entender pela remoção.

    Mas não se trata de um requerimento para que o determinado Juiz seja removido.

    Completamente absurda a questão.

  • Inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público. o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;

    Gabarito letra A

  • LETRA E erra quando fala "EM NENHUMA HIPÓTESE". Pois há a possibilidade de remoção por interesse público.
  • Questão mal formulada no que diz respeito ao requerimento

  • A resposta correta encontra-se na alternativa ‘a’. Isto porque a remoção do magistrado é possível, de acordo com o art. 95, II, CF/88: “os juízes gozam das seguintes garantias: II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII”. O dispositivo mencionado, art. 93, VIII, CF/88, determina a forma de remoção do juiz, vejamos: “o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa”.

    Gabarito: A

  • GABARITO A

    Os juízes gozam da garantia da inamovibilidade, mas ela não é absoluta: podem ser removidos por motivo de interesse público, nos termos do art. 93, VIII, da CF/88.

    INAMOVIBILIDADE

    REGRA: Os juízes não podem ser removidos compulsoriamente.

    Exceção: por interesse público ** voto da Maioria Absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça.(art. 93, VIII, CF)


ID
2753707
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina pretende alugar o imóvel vizinho ao fórum de determinada comarca do interior, que será destinado ao atendimento de suas finalidades precípuas, cujas necessidades de instalação e localização condicionaram a sua escolha. O valor total do contrato é de duzentos e quarenta mil reais, em doze parcelas mensais e sucessivas de vinte mil reais.


A contratação em tela:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;   

  • Dispensa de Licitação: art.17 e 24, Lei 8.666/93 - A competição é viável, porém a lei taxativamente dispensa a licitação.

    A licitação poderá ser dispensada ou dispensável. Na dispensada não cabe ao administrador o juízo de valor, ou seja, não há possibilidade de escolha se vai ou não realizar o certame. A lei diz que não licita e pronto. Encontra-se essa hipótese nas alienações de bens públicos móveis e imóveis.

    E na licitação dispensável, o rol é taxativo, o qual encontra-se previsto no art. 24 da lei 8.666/93, vez que a alternativa traz uma modalidade dispensável de licitação prevista no inciso X.

    "X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia".  

  • Licitação DISPENSÁVEL: Pode ou não dispensar. Rol Taxativo. Art. 24 da Lei 8.666/93.

     

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;   

  • PARA REMEMORAR: 

    Os empenhos podem ser classificados em: 
    Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez; 
    Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e 
    Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

    FONTE: https://licitacao.com.br/index.php/empenhos-ordinario-estimado-e-global/

  • GABARITO:D

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:                      (Vide Lei nº 12.188, de 2.010)     Vigência

     

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;                        (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

     

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;                            (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

     

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;


    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;


    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;
     

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia; [GABARITO]

  • GAB:D

    É um caso de licitação dispensavel em razão do objeto.

     

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;  

     

    Licitação dispensavel:(ROL TAXATIVO) ART:24 Abrange hipóteses em que, embora exista viabilidade jurídica de competição, a lei autoriza a contratação direta.(DISCRICIONARIEDADE)

     

    Maria Sylvia Zanella Di Pietro divide as hipóteses de licitação dispensável em quatro grupos:

    -->em razão do pequeno valor (incisos I e II do artigo 24) CASO DA NOSSA QUESTÃO

    -->em razão da situação (art. 24, incisos III, IV, V, VI, VII, IX, XI, XIV, XVIII, XXVII e XXVIII)

    -->em razão do objeto (art. 24, incisos X, XII, XV, XVII, XIX, XXI, XXV, XXIX, XXX e XXXII) CASO DA NOSSA QUESTÃO

    -->em razão da pessoa (art. 24, incisos art. 24, incisos VIII, XIII, XVI, XX, XXII, XXIII, XXIV e XXVI)

  • Licitação Dispensada → não pode licitar → há vinculação → Relação com ALIENAÇÕES

    Licitação Dispensável → poderá licitar → há discricionariedade → Relação com AQUISIÇÕES. Daí vem o gabarito: 

    Art. 24.  É dispensável a licitação: X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia; 

     

    Sobre o rol, memorize!

    Inexigibilidade → 15 letras → Exemplificativo →15 letras.

    Dispensa → 8 letras → Taxativo → 8 letras.

     

    Resposta: D.

     

     

  • Gabarito Letra D

     

    - contratação direta.

    * situações em que a contratação irá ocorrer diretamente sem prévia licitação

    - formas.

    I)inexigibilidade é inviabilidade de competição (art 25) rol exemplificativo.

    II) dispensa: licitação dispensada (art 17). A administração não pode lícita e está vinculada a dispensa. Alienação de bens móveis ou imóveis.

    *dispensável: (art. 24) poderá licitar é um ato discricionários, a lista é taxativa e serão tratados por aquisições e contratações de serviços e obras.

    sempre depende de motivação tem que ser justificada ou motivada, terá que explicar a razão da dispensa,(art. 26).

    - Será considerado como crime dispensa/ inexigir licitação não prevista. Ou deixar de observar as formalidades (art. 89).

     

    A licitação será uma licitação dispensável.

    Art. 24.  É dispensável a licitação

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia

  • Caio Paschoal pare de fazer fazer divulgações do seu blog aqui. Já ta chato esses teus comentários.

    Obrigada!

    De nada!

  • SPAM do Caio Paschoal = cliquem em REPORTAR ABUSO

  • Gabarito D. Artigo 24, inciso X

  • Art. 24. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;  

    Obs: Parte da doutrina entende que o dispositivo encontra-se mal localizado, configurando, de fato, uma situação de inexibilidade de licitação. 

  • Roberto, nós fazemos a denúncia - o site exclui o comentário denunciado. Isso é comum!

  • A hipótese fática descrita no enunciado da questão em tudo se afina com a norma do art. 24, X, da Lei 8.666/93, que abaixo transcrevo:

    "Art. 24.  É dispensável a licitação:

    (...)

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;"

    De tal modo, cumpre concluir que, no caso, a Administração poderia, discricionariamente, dispensar a licitação, forte no preceito legal acima indicado.

    Firmada esta premissa, e em cotejo com as alternativas oferecidas pela Banca, conclui-se que a única correta repousa na letra "d" (poderá ser feita mediante dispensa de licitação, desde que o preço esteja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;)

    As alternativas "a", "b" e "c" estão equivocadas porquanto afirmar ser necessária a realização de procedimento licitatório, o que já se viu não ser verdadeiro.

    Já a opção "e" está incorreta porque a hipótese não seria de inexigibilidade de licitação, mas sim de licitação dispensável.


    Gabarito do professor: D

  • Comentário:

    A situação narrada na questão se enquadra na hipótese de dispensa de licitação prevista no art. 24, X da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    X – para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia.

    Dessa forma, a única assertiva que se encontra em consonância com a norma legal é a letra D.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Art. 24.  É dispensável a licitação

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;           

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

  • GABARITO: LETRA D

    Ignore os valores da questão.

    Dispensável é se for compatível com os preços de mercado.

  • Atenção quanto à NOVA LEI DE LICITAÇÕES, segundo esta, a contratação para a finalidade descrita no enunciado é INEXIGÍVEL, logo, se adotado o novo regime de licitações, A AUSÊNCIA DE LICITAÇÃO SERIA VINCULADA À CONTRATAÇÃO, POR SER INVIÁVEL A COMPETIÇÃO.

  • Atenção para nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos: Aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha era classificada como hipótese de licitação dispensável pela Lei 8.666/93.

    Agora passou a ser hipótese de licitação inexigível, nos temos do Art. 74, V da Lei 14.133/2021.

    Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha.

    --> Vale destacar que a Lei 8.666/93 continua válida por 02 anos contados da publicação oficial da Lei 14.133/2021, devendo a Administração Pública realizar a opção pelo regime jurídico a ser adotado no Edital da Licitação. 

  • Nova Lei prevê em seu artigo 74 que essa locação se enquadraria como inexigibilidade.


ID
2753710
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Governador do Estado de Santa Catarina determinou à Secretaria Estadual de Cultura que, no âmbito de sua competência, fomentasse ações tendentes à valorização do patrimônio imaterial cultural da região. Inconformado com a política pública adotada e a situação de precariedade na saúde pública estadual, o cidadão João propôs ação popular requerendo ao Judiciário que transfira toda a verba pública que seria utilizada naquele ano na área de cultura para os hospitais estaduais, inclusive anulando todos os empenhos já realizados.


No caso em tela, em regra, ao Poder Judiciário Estadual:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra A

     

     

    Carvalho Filho, leciona sobre o assunto: 

     

    O Controle Judicial, entretanto, não pode ir ao extremo de admitir que o juiz se substitua ao administrador. Vale dizer: não pode o juiz entrar no terreno que a lei reservou aos agentes da Administração, perquirindo os critérios de conveniência e oportunidade que lhe inspiram a conduta. A razão é simples: se o juiz se atém ao exame da legalidade dos atos, não poderá questionar critérios que a própria lei defere ao administrador.

     

    De forma simples e concisa pode-se dizer que o controle judicial não pode se estender à valoração da conduta que a lei conferiu ao Administrador, mas apenas apreciar os aspectos da legalidade. Assim, não cabe ao Judiciário se imiscuir no mérito administrativo, devendo apenas aferir a legalidade dos atos administrativos praticados e não revogá-los por motivo de oportunidade ou conveniência.

     

     

     

    Bons estudos !

  • CONTROLE JUDICIAL

    → Somente Legalidade, NUNCA Mérito Administrativo (oportunidade ou conveniência)

    → Anulação, NUNCA Revogação

    → Deve ser Provocada, NUNCA de Ofício

    GABARITO → A

  • IMISCUIR:

    Intrometer-se ou tomar parte em algo que não lhe diz respeito; envolver-se em: imiscuir-se nos negócios alheios.Juntar-se a; misturar-se: governo não deveria se imiscuir em questões religiosas.

    https://www.dicio.com.br/imiscuir/

  • O judiciário NUNCA faz o controle de mérito do ato (convêniência e oportunidade). 

     

  • O judiciário pode entrar no mérito admistrativo, caso o ato fira flagrantemente os princípios da proporcionalidade e razoabilidade.

  • GABARITO: A

     

    Basicamente, o cidadão que propôs a ação popular não concorda com o mérito das políticas públicas adotadas pelo Estado, e deseja que o Judiciário resolva a questão, determinando que os recursos sejam destinados para as ações que o cidadão entende serem mais prioritárias. Contudo, é sabido que o Poder Judiciário não realiza controle de mérito dos atos administrativos, mas apenas de legalidade. Em outras palavras, o Poder Judiciário não pode revogar atos administrativos por razões de conveniência e oportunidade, mas apenas anulá-los por ilegalidade.

     

    fonte: estratégia concursos 

  • Imiscuir = interferir.

  • Então a nova palavrinha é imiscuir... é cada uma que inventam kkkk

  • Essa FGV ama palavras difíceis sem necessidade!

  • GABARITO A

    IMISCUIR = intrometer-se, tomar parte em algo que não lhe diz respeito.

    Por força do princípio da autotutela, cabe à própria administração controlar, anular e revogar seus atos. Contudo, pelo princípio da inafastabilidade da tutela jurisdicional, pode o Poder Judiciário realizar o controle de legalidade dos atos públicos. O Poder Judiciário pode anular o ato ilegal, porém não pode revogar um ato válido. Isso ocorre porque o controle judicial analisa os aspectos de legalidade e legitimidade, mas não pode se imiscuir no mérito administrativo.

  • Vou usar essa palavra(IMISCUIR) com os parentes.

  • pelo contexto da pra saber o que imiscuir significa.

  • Pessoal, deixa eu dizer uma coisa.

    A lei orçamentária anual é votada e aprovada até o final de cada ano e estabelece as despesas e receitas do ano seguinte.

    A lei orçamentária define quanto poderá ser gasto em cada área, não podendo retirar de uma área para investir em outra, sob pena de cometimento de crime de responsabilidade.

    Assim, o Chefe do Executivo não pode retirar verba da publicidade para investir na saúde, por exemplo, por mais que isso seja moralmente legítimo.

    Portanto, é na definição do orçamento que vocês devem cobrar dos seus representantes, e não depois.

  • Esse tipo de questão cai tanto na FGV que nem li o texto. Resolvi lendo a pergunta e as alternativas.

    Instagram@Alicenaposse/ A estudante de Psicologia que quer o cargo público. ;)

  • Vejamos as alternativas propostas:

    a) Certo:

    Nada há de incorreto no teor desta opção. De fato, a alocação de recursos públicos, num dado segmento, como a cultura, a fim de fomentá-lo, constitui decisão política atribuída à Administração Pública. Trata-se de comportamento discricionário, razão por que não é dado ao Judiciário se imiscuir no mérito de tal ato administrativo, a pretexto de controlá-lo. Correto, ademais, sustentar que o controle jurisdicional deve se ater a aspectos de legitimidade, e não de mérito.

    b) Errado:

    Como acima dito, ao Judiciário não é permitido invadir o mérito administrativo, substituindo os juízos de conveniência e oportunidade legitimamente realizados pela Administração, por sua própria avaliação daquilo que melhor atenderia ao interesse público. Se assim o fizer, o magistrado estará violando o princípio da separação dos poderes (CRFB/88, art. 2º).

    Deveras, e por isso mesmo, o Judiciário não tem competência para revogar atos administrativos, e sim, tão somente, para anular aqueles eivados de vícios de legalidade, desde que provocado por quem de direito.

    c) Errado:

    O erro aqui, de plano, está na primeira passagem, ao aduzir que cabe ao Judiciário se imiscuir no mérito administrativo, o que não é verdade. Além disso, não é viável anular atos por inconveniência ou inoportunidade, aspectos que dizem respeito ao mérito administrativo.

    d) Errado:

    Novamente, não cabe se imiscuir, por todas as razões anteriormente esposadas, muito menos com apoio em conveniência e oportunidade.

    e) Errado:

    De novo: não cabe se imiscuir no mérito, como exaustivamente demonstrado. O controle jurisdicional é apenas de legitimidade.


    Gabarito do professor: A

  • GABARITO: LETRA A

    a) Certo:

    Nada há de incorreto no teor desta opção. De fato, a alocação de recursos públicos, num dado segmento, como a cultura, a fim de fomentá-lo, constitui decisão política atribuída à Administração Pública. Trata-se de comportamento discricionário, razão por que não é dado ao Judiciário se imiscuir no mérito de tal ato administrativo, a pretexto de controlá-lo. Correto, ademais, sustentar que o controle jurisdicional deve se ater a aspectos de legitimidade, e não de mérito.

    b) Errado:

    Como acima dito, ao Judiciário não é permitido invadir o mérito administrativo, substituindo os juízos de conveniência e oportunidade legitimamente realizados pela Administração, por sua própria avaliação daquilo que melhor atenderia ao interesse público. Se assim o fizer, o magistrado estará violando o princípio da separação dos poderes (CRFB/88, art. 2º).

    Deveras, e por isso mesmo, o Judiciário não tem competência para revogar atos administrativos, e sim, tão somente, para anular aqueles eivados de vícios de legalidade, desde que provocado por quem de direito.

    c) Errado:

    O erro aqui, de plano, está na primeira passagem, ao aduzir que cabe ao Judiciário se imiscuir no mérito administrativo, o que não é verdade. Além disso, não é viável anular atos por inconveniência ou inoportunidade, aspectos que dizem respeito ao mérito administrativo.

    d) Errado:

    Novamente, não cabe se imiscuir, por todas as razões anteriormente esposadas, muito menos com apoio em conveniência e oportunidade.

    e) Errado:

    De novo: não cabe se imiscuir no mérito, como exaustivamente demonstrado. O controle jurisdicional é apenas de legitimidade.

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico

  • GABARITO - LETRA A:

    AO JUDICIÁRIO NÃO CABE SE IMISCUIR NO MÉRITO ADMINISTRATIVO, DEVENDO APENAS AFERIR A LEGALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS PRATICADOS E NÃO REVOGÁ-LOS POR MOTIVO DE OPORTUNIDADE OU CONVENIÊNCIA.

    OBS: IMISCUIR = Intrometer-se ou tomar parte em algo que não lhe diz respeito.

  • Pra quem fará provas da FGV, fica a seguinte dica: a banca gosta de dar situações hipotéticas extensas para perguntar conceitos simples e "batidos" em concurso.

  • Inicialmente, cabe ressaltar que o controle judicial é realizado pelo Poder Judiciário, mediante provocação de qualquer interessado que esteja sofrendo lesão ou ameaça de lesão em virtude de conduta ou omissão administrativa que o atinja direta ou indiretamente. Nestes casos, o controle será exercido somente no que tange aos aspectos de legalidade dos atos administrativos, ainda que se trate de ato praticado no exercício da competência discricionária, haja vista a impossibilidade de substituição do mérito administrativo pela opção do julgador.

    Assim, analisando o caso narrado na questão, o cidadão que propôs a ação popular não concorda com o mérito das políticas públicas adotadas pelo Estado, e deseja que o Judiciário resolva a questão, determinando que os recursos sejam destinados para as ações que o cidadão entende serem mais prioritárias. Entretanto, conforme explicado acima, o Poder Judiciário não realiza controle de mérito dos atos administrativos, mas apenas de legalidade, motivo pelo qual o gabarito é letra A.

  • [GABARITO: LETRA A]

    CONTROLE JUDICIAL: é o poder de fiscalização que o Judiciário exerce ESPECIFICAMENTE sobre a atividade administrativa do Estado. Alcança, basicamente, os atos administrativos do Executivo, mas também examina os atos do Legislativo e do próprio Judiciário quando realiza atividade administrativa.

    É VEDADO AO JUDICIÁRIO apreciar o mérito administrativo e restringe-se ao controle da legalidade e da legitimidade do ato impugnado.

    FONTE: ÂMBITO JURÍDICO.

  • Gabarito aos não assinantes: Letra A.

    O poder judiciário, quando atua na sua função típica, não pode adentrar o mérito dos atos. Dessa forma, ao judiciário não cabe a revogação do ato. Ademais, se o ato for ilegal, cabe anulação.

    Sintetizando os principais aspectos do controle judicial:

    • Depende de provocação, de modo que não age de ofício
    • Aprecia apenas os aspectos de legalidade (não aprecia o mérito)
    • Pode anular tanto atos vinculados quanto discricionários (desde que ilegais)
    • Não revoga atos

    (Q1011311)Não se admite o controle judicial dos atos discricionários. (Errado. O que não se admite é o judiciário, atuando na sua função típica, adentrar o mérito de um ato, ou ainda, revogá-lo)


ID
2753713
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes do Estado de Santa Catarina serão punidos na forma da Lei nº 8.429/92, que se aplica em todos os níveis da federação.


Nesse contexto, o ato de improbidade administrativa tem natureza de ilícito:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    Se, por um lado o ato de improbidade constitui um ato ilícito e culpável, ou seja, trata-se de um ato dotado de antijuridicidade e reprovabilidade, por outro lado falta-lhe a tipicidade inerente ao ente penal.


    Sobre o assunto, Maria Sylvia Zanella di Pietro (2004, p. 703) discorre que o ato de improbidade administrativa é “um ilícito de natureza civil e política, porque pode implicar a suspensão dos direitos políticos, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento dos danos causados ao erário”. A autora, rechaça a hipótese de confusão entre o ilícito penal e o ato de improbidade administrativa, baseando-se no texto constitucional, que, ao tratar da improbidade administrativa, após indicar as medidas sancionatórias cabíveis aos atos de improbidade, acrescenta que a lei estabelecerá sua forma e gradação “sem prejuízo da ação penal cabível” (art. 37, §4º, CRFB/1988). 


    No mesmo sentido, Fábio Medina Osório (2007, p. 246) acrescenta que “não se pode transformar em um ilícito penal o que se considera não-penal na Constituição”.

     

    Vejam outras Corretas:

     

    (Cespe/2013)

    O ato de improbidade, que, em si, não constitui crime, caracteriza-se como um ilícito de natureza civil e política.

     

    (Cespe/2015)

    Embora possa corresponder a crime definido em lei, o ato de improbidade administrativa, em si, não constitui crime.

  • A Lei nº 8.429/92 sua competência é somente civil. Apesar de possuir ordem civil as sançoes previstas na Lei são de natureza administrativa,civil e politica.

     

     

     

    ADMINISTRATIVAperda da função pública

                                    proibição de contratar com o Poder Público

                                    proibição de receber beneficios fiscais ou creditícios

     

     

     

    CIVIL -      perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimonio 

                      resarcimento ao erário

                      multa civil

     

     

     

    POLÍTICAsuspensão dos direitos políticos.

     

     

     

    gabarito D

    d)  cívil, passível de sanções como a suspensão dos direitos políticos e a perda da função pública, que são aplicadas pelo juízo cível

  • Correta, D

    Os atos de Improbidade Administrativa têm natureza de ilícito CÍVIL, mas não CRIMINAL.

    Em outras palavras: Os atos de Improbidade Administrativa NÃO configuram ilícitos PENAIS, mas sim ilícitos CIVIS e POLÍTICOS, que podem ser apurados mediante Inquérito Civil e processados mediante Ação Civil Pública.

  • GABARITO:D
     

     

    Improbidade Administrativa é um ato ilegal praticado no âmbito da Administração Pública, quando um agente público age de forma desonesta e desleal no cumprimento das suas funções públicas.


    A corrupção é um exemplo de improbidade administrativa, pois o agente público age de má fé e desonestidade com o objetivo de atingir um benefício próprio ou de terceiros. 



    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.


    Das Penas

     

            Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).


            I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;


            II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos; [GABARITO]


            III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. [GABARITO] 


    IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) [GABARITO]

     

     

  • A ação de improbidade administrativa é uma ação de natureza civil ou civil política.

    Não existe crime de improbidade administrativa, mas, sim, ação civil de improbidade administrativa.

    O crime de responsabilidade só pode ser cometido por algumas autoridades.

  • Gabarito D

     

    b) administrativo, passível de sanções como a perda da função pública e o ressarcimento ao erário, que são aplicadas mediante regular processo administrativo; ERRADA

    c) disciplinar, passível de sanções como a perda da função pública e a proibição de contratar com o Poder Público, que são aplicadas mediante regular processo administrativo; ERRADA

    d) cível, passível de sanções como a suspensão dos direitos políticos e a perda da função pública, que são aplicadas pelo juízo cível;

     

    ( comentário da Paulinha)

    A ação de improbidade administrativa é uma ação de natureza civil ou civil política.

    Não existe crime de improbidade administrativa, mas, sim, ação civil de improbidade administrativa.

    O crime de responsabilidade só pode ser cometido por algumas autoridades.

  • LETRA D CORRETA 

     

    RECEBER, PERCEBER e UTILIZAR = ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    PERMITIR = PREJUÍZO AO ERÁRIO

     

    Modalidades de Improbidade (3): Enriquecimento Ilícito, Prejuízo ao Erário e Afronta ao Princípios da Administração => EI PEPA!

    Para Suspensão dos Direitos Políticos:

    EI-  8 a 10 anos

    PE- 5 a 8 anos

    PA- 3 a 5 anos

     

     Sanções para atos de improbidade:

     

    Enriquecimento ilícito

    perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, 

    ressarcimento integral do dano, quando houver, 

    perda da função pública, 

    suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos

    pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e 

    proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

    Lesão ao erário:

    ressarcimento integral do dano, 

    perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, 

    perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, 

    pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente,

    ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

     

    Contra os princípios da adm. pública:

    ressarcimento integral do dano, se houver, 

    perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos,

    pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e 

    proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • André Arraes e Willy Maia não se dão nem ao trabalho de analisar a questão. Só estão preocupados em jogar o "resuminho" deles nos comentários. Essa é a nova prática aqui no qconcursos. Se você filtrar só as questões de improbidade, verá em uma sequência de 10 questões, por exemplo, os mesmos comentários.

     

    Pessoal, os demais colegas QUEREM A EXPLICAÇÃO DO GABARITO. ESSES RESUMOS TODA HORA EM TODAS AS QUESTÕES NÃO AJUDA EM NADA. DA PRÓXIMA VEZ, UTILIZEM OS VOSSOS RESUMOS PARA EXPLICAR A QUESTÃO. VALEU.

  • Gabarito: letra D

     

    Não existe “crime de improbidade administrativa”. Para uma conduta ser crime, é preciso lei que assim a defina.

    Os atos de improbidade administrativa são espécie de ato ilícito, mas tecnicamente, para o Direito, não são crime.

    Os atos de improbidade são definidos no Brasil pela Lei da Improbidade Administrativa (Lei 8.429, de 2 de junho de 1992), que não é de natureza penal (criminal). Esses atos são ilícitos de natureza cível.

    Por isso é tecnicamente incorreto falar em “crime” de improbidade. Ato de improbidade é uma espécie de ilícito, crime é outra.

     

    http://wsaraiva.com/2013/05/30/crimes-e-atos-de-improbidade/#comments

  • a explicação do Alysson Martins é a mais objetiva!

  • E preciso mais atenção ...indiquei a letra B ,porém foi a letra D. E segue o ritmo

  • Só para complementar e enriquecer os nossos estudos:


    1- Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. 10/5/2018 (Info 901).

    2- Além disso, A indisponibilidade pode recair sobre bem de família

    3-Possibilidade de dupla condenação ao ressarcimento ao erário pelo mesmo fato (Info 584).

    4- A condenação pela prática de ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública, as penalidades de suspensão dos direitos políticos e de proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios não podem ser fixadas abaixo de 3 anos, considerando que este é o mínimo previsto no art. 12, III, da Lei nº 8.429/92. Não existe autorização na lei para estipular sanções abaixo desse patamar. (Info 581).

    5- Desnecessidade de lesão ao patrimônio público em ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito Ainda que não haja dano ao erário, é possível a condenação por ato de improbidadeadministrativa que importe enriquecimento ilícito (art. 9º da Lei nº 8.429/92), excluindo-se, contudo, a possibilidade de aplicação da pena de ressarcimento ao erário. (Info 580).

    6-Verbas trabalhistas não podem ser objeto de medida de indisponibilidade em ação deimprobidade  (Info 539).

    7- A indisponibilidade pode ser decretada em qualquer hipótese de ato de improbidade? NÃO STJ e doutrina: SIM.



    https://www.buscadordizerodireito.com.br

  • GABARITO D

    MULTA

    EI -> 3x

    PE -> 2x

    PA -> 100x

    SUSPENSÃO

    EI -> 8 a 10 anos

    PE -> 5 a 8 anos

    PA -> 3 a 5 anos

  • Gabarito D.

    ilícito cível.

  • ADMINISTRATIVA-  perda da função pública

                     proibição de contratar com o Poder Público

                     proibição de receber benefícios fiscais ou creditícios

      

    CIVIL -   perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio 

              ressarcimento ao erário

              multa civil

     

    POLÍTICA -  suspensão dos direitos políticos.

  • Gabarito D.

    O ato de improbidade administrativa constitui ilícito cível ou político, não constitui crime e as sanções podem ser de natureza administrativa, política ou civil.

  • Marcelo, já conversei e o qc disse que respeita quem coloca resumo nos comentários. o qc entende que tem gente que só decora ou entende se escrever "tudo de novo", inclusive para salvar no "meus cadernos". sigamos.

  • Indubitavelmente, os atos de improbidade administrativa constituem ilícitos de natureza cível. Tanto assim o é, aliás, que a jurisprudência pátria firmou compreensão na linha de que a respectiva ação é espécie de ação civil pública.

    Neste sentido, dentre tantos outros, confira-se o seguinte trecho de julgado do STJ:

    "É cabível a propositura de ação civil pública que tenha como fundamento a prática de ato de improbidade administrativa, tendo em vista a natureza difusa do interesse tutelado. Também mostra-se lícita a cumulação de pedidos de natureza condenatória, declaratória e constitutiva nesta ação, porque sustentada nas disposições da Lei n.8.429/92. 3. A cumulação de pedidos em ação civil pública calcada na Lei de Improbidade é adotada no ordenamento jurídico, nos termos assentados por esta Corte, verbis: 1. O Ministério Público é parte legítima para ajuizar ação civil pública que vise aplicar as sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa. 2. A ação civil pública é meio processual adequado para buscar a responsabilização do agente público nos termos da Lei de Improbidade Administrativa, sendo também possível a cumulação de pedidos."
    (RESP - RECURSO ESPECIAL - 757595 2005.00.94739-3, LUIZ FUX, STJ - PRIMEIRA TURMA, DJE DATA:30/04/2008)

    De tal forma, e em cotejo com as opções propostas pela Banca, fica bem claro que a única acertada é aquela indicada na letra "d" (cível, passível de sanções como a suspensão dos direitos políticos e a perda da função pública, que são aplicadas pelo juízo cível;)


    Gabarito do professor: D

  • CF/88

    Art. 37, § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    ------------------------------------

    Lei 8429/92

    CAPÍTULO III

    DAS PENAS

     

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

    I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta Lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

    IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. 

     

  • Os atos de improbidade administrativa possuem natureza de ilícito civil e, segundo o art. 37, §4º da Constituição Federal, importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Gabarito: alternativa “d”

  • Os atos de improbidade administrativa possuem natureza de ilícito civil e, segundo o art. 37, §4º da Constituição Federal, importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Prof. Erick Alves

  • Complementando.

    É por essa razão que não há "crime de improbidade administrativa", mas sim "ato" de improbidade. A natureza jurídica é cível!


ID
2753716
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, Analista Administrativo do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no exercício da função, causou danos morais a Joana, parte autora em determinado processo judicial, cujos autos foram extraviados por culpa de João. Em razão de tais fatos, Joana obteve êxito em ação indenizatória aforada em face do Estado de Santa Catarina.


Na hipótese narrada, o poder público estadual:

Alternativas
Comentários
  • Na ação de regresso proposta pelo poder público deve SIM ser demonstrada culpa ou dolo do agente.

     

    O problema da letra B é a condição restritiva proposta pelo termo "desde que", pois como dito antes pode 

    ser demonstrada a culpa OU o dolo.

     

    Gabarito A, portanto.

  • Nesse caso da letra A, a sentença não tinha que está completa "dolo ou culpa " ?

  • culpa ou dolo do agente, nao somente culpa

  • Jamaira, acho que a resposta A) está correta pq a pergunta fala que os autos foram extraviados "por culpa de João". Mas a redação da questão está bem ruim!

  • Questão horrorosa. Não tem resposta correta a meu sentir. 

  • O termo "culpa" pode ser usado em sentido amplo, abrangendo tanto a culpa (s.s.) quanto o dolo.

  • Art. 37, Constituição Federa

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    No fato narrado, João agiu com CULPA.

     

  • LETRA A CORRETA 

    APESAR DE TER ACERTADO A QUESTÃO, NÃO ENCONTREI O ERRO DA LETRA B 

     

    RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADM PÚBLICA >> OBJETIVA

    RESPONSABILIDADE CIVIL DO SERVIDOR PÚBLICO EM SERVIÇO >> SUBJETIVA (AÇÃO REGRESSIVA DA ADM. PÚBLICA CONTRA ESTE)

  • GABARITO A.

     

     QUESTÃO A ESTÁ CERTA POIS A " CULPA " ALI PRESENTE É EM SENTIDO AMPLO, QUE CONSIDERA " CULPA OU DOLO" TORNANDO ASSIM A QUESTÃO CORRETA.

     

    QUESTÃO B ESTÁ INCORRETA POR AFIRMAR TER QUE COMPRAR QUE O SERVIDOR AGIU COM DOLO, QUANDO PODE SER POR CULPA TAMBÉM.

     

     

    FONTE: MATERIAL DO ALFA.

     

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

     

     

  • André Arraes,

     

    O erro da B é dizer que o Estado só poderá acionar o João em ação de regresso se comprovar que ele agiu com dolo, sendo que isso não é necessário. Basta que o Estado comprove que ele agiu com culpa (o que efetivamente aconteceu, pois a banca deixa isso claro) para que a ação de regresso seja procedente.

  • Não existe história de Alternativa menos errada. Todas estão erradas. Tanto a letra A quanto a B tem sentidos restritivos. Questão deveria ser Anulada!

  • para haver ação de regresso o Estado DEVE comprovar dolo ou culpa... na alternativa B ele diz que o Estado só pode invocar ação de regresso se comprovar (previamente) o dolo do agente.

  • O malabarismo dos colegas para alegar a resposta correta é uma coisa bela. 

  • A diferença é tênue entre a alternativa "A" e "B". 

    Creio que o erro da letra "B" esteja na conjunção desde que, uma vez que expressa uma condição. Ou seja, somente pode acionar judicialmente, via ação do regresso se for dolo. O correto seria: se for dolo ou culpa.

    A redação da alternativa "A" é apenas incompleta, mas não é falsa. 

     

  • a questão não tem resposta e nego fica inventado 

  • comentário perfeito do Thiago RFB.  eu tbm fiquei com dúvida a princípio....mas depois vi q esse "desde que" tava restringido a só dolo.

  • Pessoal, não há erro nas alternativas.

    O termo "culpa" utilizado na questão se refere à culpa lato sensu, que engloba dolo + culpa stricto sensu.

    Culpa lato sensu = dolo + culpa stricto sensu

    Culpa stricto sensu = aquela na qual, em síntese, se analisa a quebra de um dever objetivo de cuidado.

    Portanto, a culpa stricto sensu está inserida na culpa lato sensu, podendo ser utilizado apenas a expressão "culpa".

  • No caso, o enunciado informa que João agiu com culpa, daí a correção da alternativa “a”, e não da “b”


    Herbert Almeida


  • - Ação de regresso: proposta pelo poder público deve "SIM" ser demonstrada culpa ou dolo do agente.

     

    Esse é aquele tipo de questão que a banca coloca oa gabarito que ele bem quiser.

  • Ação de regresso contra o agente público é um dever do Estado , além disso tem que comprovar os seus elementos subjetivos - dolo ou culpa-

    Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

  • Eu marquei culpa porque no enunciado está escrito: "cujos autos foram extraviados por culpa de João..."

  • Gabarito: A

    Atenção: Linguagem coloquial para explicar algo complexo:

    Se o Estado vai cobrar do agente, este tem que ter "culpa no cartório". Não pode cobrar somente para ter "lucro" na situação.

  • Gab A

    Pode acionar judicialmente João, mediante ação de regresso, tendo o ônus de comprovar que o agente público agiu com culpa no sentido lato. É a regra na Responsabilidade civil do estado. Quando fala Culpa, não é a negligência, imprudência ou imperícia, e sim, culpa no sentido de ocasionar o dano. Quem faz questões já deve ter visto diversas iguais a esta.

  • ...cujos autos foram extraviados por culpa de João... Se foram extraviados por culpa de João, não há que se falar em dolo. basta provar tal culpa.

    gab A

  • Ação de regresso >>> tendo o ônus de comprovar que o agente público agiu com dolo OU culpa.

    Nesse caso deve observar o contexto. Nessa questão, por exemplo, fala de CULPA.

  • Gabarito A

     

    O enunciado já restringiu dizendo que era CULPA do agente  (..."autos foram extraviados por culpa de João") por isso a B está errada porque ela fala em dolo.

  • Pessoal, a própria questão falou que "os autos foram extraviados por CULPA de João". Por isso marquei letra A.

  • Dolo é a conduta voluntária e intencional de alguém que, praticando ou deixando de praticar uma ação, objetiva um resultado ilícito ou causar dano a outrem. ... Já a culpa é a conduta voluntária, porém descuidada de um agente, que causa um dano involuntário, previsível ou previsto, a outrem.

  • Sangue de Jesus tem poder, tem poder, tem podeeer (8)

  • Se fosse uma questão da Cespe, seria recomendável não marcar...kkkkkkk

  • Minha contribuição, que me possibilitou responder a questão:

    Respondi como sendo a alternativa "A", "pode acionar judicialmente João, mediante ação de regresso, tendo o ônus de comprovar que o agente público agiu com culpa", unicamente porque o enunciado já trouxe a informação de que João havia agido com culpa, pois "(...) [os] autos foram extraviados por culpa de João". Logo, eliminei a letra "B", pois a mesma constava que o agente público havia agido com dolo.

    O problema apontado pelo Thiago RFB na alternativa "B" não existe, pois "desde que" quer dizer o mesmo que "tendo", contido na letra "A". O contexto da oração é o mesmo. A única coisa que muda na da "A" para a "B" é culpa e dolo, respectivamente.

    E um dos pressupostos para responsabilização do agente, em ação regressiva pelo Estado, é a demonstração de ter havido dolo ou culpa na conduta.

  • A) pode acionar judicialmente João, mediante ação de regresso, tendo o ônus de comprovar que o agente público agiu com culpa;

    cujos autos foram extraviados por culpa de João.

  • Questão com pegadinha MACABRA:

    O enunciado fala que "autos foram extraviados por CULPA de João".

    A ação de regresso cabe em caso de Culpa ou Dolo do agente.

    Se João tivesse agido com dolo, a resposta correta seria "B".

    Como agiu com culpa, a resposta correta é "A".

    A banca avaliou não somente o conhecimento, mas se o candidato estava atento ao enunciado.

  • Tipo de questão que você resolve e nunca mais esquece.

  • A hipótese fática descrita no enunciado da questão revela caso de responsabilidade civil do Estado, cuja sede normativa básica encontra-se no art. 37, §6º, da CRFB/88, in verbis:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Referido dispositivo constitucional pode ser combinado, ainda, com o art. 43 do Código Civil de 2002, de semelhante sentido, litteris:

    "Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo."

    Da leitura destes preceitos, pode-se afirmar que nosso ordenamento jurídico adota a responsabilidade objetiva do Estado, fundada na teoria do risco administrativo. Significa dizer que não é necessária a demonstração do elemento subjetivo (dolo ou culpa), em ordem À configuração do dever de indenizar estatal.

    Sem embargo, pela parte final de ambos os dispositivos acima transcritos, extrai-se a possibilidade de o Estado regredir contra seu agente, devendo, para tanto, provar que a conduta foi culposa ou dolosa. Dito de outro modo, a responsabilidade do agente é subjetiva.

    Firmadas as premissas teóricas acima, e voltando ao caso da questão, é possível dizer que o Estado de Santa Catarina poderia promover ação de regresso contra seu servidor, para fins de se ressarcir da indenização paga ao particular, desde que comprovado o dolo ou culpa por parte do agente estatal.

    Vejamos, pois, sucintamente, as opções oferecidas pela Banca:

    a) Certo:

    Em perfeita sintonia com os ditames normativos aplicáveis, conforme acima exposto.

    b) Errado:

    Não é preciso provar necessariamente o dolo do agente, sendo admitido e bastante um comportamento meramente culposo.

    c) Errado:

    É necessário, sim, a prova de dolo ou culpa por parte do agente público.

    d) Errado:

    Como visto, existe o direito de regresso em face do agente causador do dano.

    e) Errado:

    Outra vez: o ordenamento se contenta com a prova da culpa, sendo despiciendo exigir má-fé.


    Gabarito do professor: A

  • Gabarito: A

  • A questão dá a resposta no próprio enunciado : por culpa de João .

    Na ação de regresso a pessoa jurídica que foi condenada a pagar a indenização tem que provar o DOLO ou a CULPA do agente .

  • Comentário:

    O art. 37, §6º da Constituição Federal dispõe que “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.

    Tal dispositivo consagra a responsabilidade civil objetiva do Estado por danos materiais e morais que seus agentes causarem a terceiros no exercício de suas atribuições.

    Dessa forma, no caso narrado na questão, o Estado de Santa Catarina será responsável por indenizar os danos morais causados a Joana por seu servidor João, sendo que tal responsabilidade é objetiva, ou seja, não precisa comprovar dolo ou culpa.

    Por outro lado, o Estado de Santa Catarina, após indenizar Joana, poderá entrar com uma ação de regresso contra João com a finalidade de reaver o valor pago a título de indenização. Porém, nessa ação de regresso, é preciso provar dolo ou culpa do agente público, tendo em vista que a responsabilidade pessoal dos agentes públicos é sempre subjetiva. No caso, o enunciado informa que João agiu com culpa, motivo pelo qual o gabarito é letra A.

    Gabarito: alternativa “a”.

  • Vou anotar essa, pois se a banca repeti-la não irá me pegar.

  • mas que questãozinha ordinária

  • Coração peludo da banca

  • Culpa é gênero que abarca: dolo e culpa em sentido estrito.

  • Existe essa de menos errada sim, principalmente com a FGV, não sabe jogar, entrega a bola e sai do jogo.

  • Existe essa de menos errada sim, principalmente com a FGV, não sabe jogar, entrega a bola e sai do jogo.

  • Questão sem resposta certa.

  • 37 § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    alternativas A ou B, no caso... :/

  • o "desde de que" da alternativa B que engana. Interpretei como se fosse uma condição para ingressar com a ação de regresso, comprovar que o agente agiu com a intenção (dolo). Por isto, achei errada.

  • Na hipótese narrada, o PODER PÚBLICO estadual:

    Alternativas

    A

    pode acionar judicialmente João, mediante ação de regresso, tendo o ônus de comprovar que o agente público agiu com culpa;

    Errei, mas a opção é corretíssima, pois a ação de Joana será contra o poder público e do poder público contra João.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    [...]

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    https://www.migalhas.com.br/depeso/308217/servidor-publico-e-o-direito-de-regresso-do-estado

  • Pode ou deve?


ID
2753719
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A doutrina majoritária conceitua crime como o fato típico, ilícito e culpável. Por sua vez, o fato típico envolve o elemento subjetivo do tipo, que pode ser o dolo ou a culpa.


Sobre o tema, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • No caso da "a" é dolo de 2º grau, já que a questão diz que necessariamente produzirá o segundo resultado. Ex: quero matar meu desafeto e coloco uma bomba no avião que ele vai "pegar", é necessário que o piloto e todos os outros tripulantes também irão ser afetados pela bomba, ou seja Dolo de 2º grau e não dolo eventual.

  • a) o agente que pretende causar determinado resultado e tem conhecimento de que, com sua conduta, causará, necessariamente, um segundo resultado e, ainda assim, atua, responderá por dolo eventual em relação ao segundo resultado; ERRADO, pois se há ciência de que de sua conduta necessariamente se produzirá, além do resultado desejado, mais outro resultado, então há dolo de 2º grau quanto a este.

     

     b) os tipos culposos estão sujeitos ao princípio da tipicidade, somente podendo ser punidos quando devidamente prevista em lei a punição a título de culpa; CERTO.

     

     c) o agente que não quer diretamente o resulto, mas o prevê e aceita sua ocorrência a partir de sua conduta, poderá ser responsabilizado pelo tipo culposo; errado. Trata-se de dolo eventual, que tem como elemento a previsibilidade do resultado combinado com sua consciente aceitação.

     d) o tipo culposo exige a previsibilidade objetiva, mas se houver efetiva previsão, haverá dolo, ainda que eventual; ERRADO. Poderá haver dolo eventual ou culpa consciente. Para o dolo eventual, requer-se previsibilidade objetiva (o resultado deve ser ibjetivamente previsível), previsibilidade subjetiva (efetiva previsão do resultado) e, somado a isso, a consciente aceitação de que esse resultado ocorra, ainda que não querido diretamente. Já, para a culpa consciente, equer-se previsibilidade objetiva (o resultado deve ser ibjetivamente previsível), previsibilidade subjetiva (efetiva previsão do resultado), mas, não há de nenhuma forma aceitação do resultado, pois o agente crê sinceramente que é capaz de evitá-lo (por sua habilidade, por exemplo). 

     e) o tipo culposo próprio, se presentes todos os demais elementos, admite a punição na modalidade tentada. ERRADO. Para que haja tentativa tem que existir dolo, intenção consciente de produzir um resultado. Assim, a tentativa é incompatível com a CULPA PRÒPRIA, mas é possível com a CULPA IMPRÒPRIA.

  • a) o agente que pretende causar determinado resultado e tem conhecimento de que, com sua conduta, causará, necessariamente, um segundo resultado e, ainda assim, atua, responderá por dolo eventual em relação ao segundo resultado;

     

    DOLO DIRETO:

     

    1. PRIMEIRO GRAU

    2. SEGUNDO GRAU = CONSEQUÊNCIAS NECESSÁRIAS - ALTERNATIVA "A"

     

    DOLO INDIRETO:

     

    1. ALTERNATIVO;

    2. EVENTUAL;

     

    c) o agente que não quer diretamente o resulto, mas o prevê e aceita sua ocorrência a partir de sua conduta, poderá ser responsabilizado pelo tipo culposo; 

     

    DOLO EVENTUAL

     

    d) o tipo culposo exige a previsibilidade objetiva, mas se houver efetiva previsão, haverá dolo, ainda que eventual;

     

    CULPA CONSCIENTE

     

    e) o tipo culposo próprio, se presentes todos os demais elementos, admite a punição na modalidade tentada.

     

    NÃO É POSSÍVEL TENTATIVA EM CRIME CULPOSO.

     

    EXCEÇÃO: CULPA IMPRÓPRIA

     

  • a) O dolo de segundo grau, também chamado de dolo necessário, o agente sabe que outros bens jurídicos serão atingidos se cometer o crime (dolo direto) em relação ao desafeto. ex. Colocar bomba no carro da vítima, mesmo sabendo que ela sempre anda acompanhada.

    b) O direito penal por excelência adota o dolo como elemento subjetivo, o agente só responde por culpa se houver previsão. (Gabarito)

    c) se o agente aceita o resultado ele responde por dolo eventual, que é diferente da culpa consciente em que o agente, não obstante preveja o resultado, para com ele não é indiferente, ex. Atirador de facas que faz de tudo para não errar.

    d) tipo culposo não se confunde com o dolo eventual

    e) o tipo culposo próprio não admite tentativa, mas o impróprio admite. ex. O caçador atira no arbusto pensando ser um animal quando na verdade é outro caçador, se o caçador atingido sobreviver, o caçador imprudente responde por homicídio culposo tentado. Ele não responde por lesão corporal porque o dolo é de animus necandi, e não de animus ledendi. Lembrando que na culpa imprópria o erro de tipo é vencível.

  • A conduta dolosa (a vontade do agente), está sempre expressa na tipificação da lei penal, como a circustância admitida pelo mesmo que acaba por incitar a criação de um tipo penal (crime)

    Contudo...

    A culpa não vem sempre expressa, tipificada no CP, somente em alguns casos e são nesses que haverá punição, por crime culposo.

  • a) errado - o segundo resultado será identificado como dolo direto de 2º grau.

    b) certo, a forma culposa para qualquer crime precisa estar prevista. Não havendo previsão, significa que o crime não admite a forma culposa.

    c) trata-se do dolo eventual

    d) tipo culposo é diferente de dolo eventual, não se confundem

    e) forma tentada não é admitida em crimes culposos, pretedolosos, unisubsistentes, omissivos puros, contravenções penais e crimes de mera conduta.

  • GABARITO B.

     

    LETRA DE LEI.

     

    ARTIGO 18 :

    Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 

     

     

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • Atenção!!! Não é possível a tentativa em:  crimes culposos, pretedolosos, unisubsistentes, omissivos puros, contravenções penais e crimes de mera conduta.

  • Marcus Rodrigues, faço apenas uma observação quanto ao crime culposo impróprio, nessa hipótese pode ocorrer a forma tentada. 

  • A- ERRADO. O enunciado tras a definição de dolo de 2º grau, quando o meio escolhido pelo agente necessariamente causará efeitos para além da pessoa que visa atingir, assim sendo há dolo direto de 1º grau na vítima que visa atingir e de 2º grau nas demais vítimas atingidas pela conduta.

    B-CORRETO. Crimes na modalidade culposa devem vir previstos expressamente em lei, caso contrário não se admitirá o crime culposo.

    C-ERRADO. O enunciado trás a definição de dolo eventual, agente prevê o resultado e assume o risco de produzi-lo, agente simplesmente não se importa.

    D-ERRADO. Pode haver culpa também sobre conduta imprevisível, bem como pode haver situação onde o agente prevê o resultado, mas sinceramente acha que não irá produzir, hipótese da culpa consciente.

    E-ERRADO. Não se admite tentativa em crime culposo.

  • FERE O PRINCÍPIO DA : LEGALIDADE  .

  • NÃO admitem tentativa: CCCHOUP

     

    Culposo;

    Contravenção;

    Condicionado;

    Habitual;

    Omissivo;

    Unissubsistente;

    Preterdoloso.

  • Mini Resumo de DOLO e CULPA

     

     

    Dolo é a consciência e vontade de realizar os elementos descritos no tipo penal.

    Divide-se em: DOLO DIRETO e DOLO INDIRETO

     

    A) DOLO DIRETO: (o agente que a produção do resultado)

    A1) Dolo Direto de Primeiro Grau:é a vontade consciente do agente direcionada a determinado resultado. Ex. A quer matar B e o mata.

    A2) Dolo Direto de Segundo Grau (dolo de consequências necessárias): é aquele que decorre do meio escolhido para a prática do delito, em outras palavras, diz respeito a um efeito colateral típico decorrente do meio escolhido e admitido, pelo autor, como certo ou necessário. Ex. assassino que, desejando eliminar a vida de determinada pessoa que encontra-se em local público, instala uma bomba, a qual, quando detonada, certamente matará outras pessoas.

     

    B) DOLO INDIRETO (Indeterminado): a vontade do agente não se dirige a um resultado determinado. Subdivide-se em:

    B1) Dolo Eventual: O agente não quer o resultado, mas, representando como possível sua produção, não deixa de agir, assumindo o risco de produzi-lo. Ex.: Indivíduo alcolizado participa de corrida de carro em via pública, sabendo ainda que os pneus estão carecas e os freios não estão bons. O carro derrapa, na velocidade de 160 km/h e atropela uma senhora que atravessava a pista na faixa de pedestres.

    B2) Dolo Alternativo: Ocorre quando a vontade do sujeito se dirige a um resultado outro: Ex.: O agente desfere um golpe de faca na vítima com intenção alternativa: matar ou ferir, tanto faz.

     

     

     

    TIPO CULPOSO

     

    Elementos:

    - Conduta voluntária

    - Inobservância do dever objetivo de cuidado

    - Previsibilidade objetiva (homem médio)

    - Resultado naturalístico INVOLUNTÁRIO

    - Nexo causal

    - Tipicidade (em regra os tipos penais são dolosos. O tipo culposo deve ser previsto expressamente).

     

     

    Modalidades de culpa:

    a)      Negligência;

    b)      Imprudência; e

    c)       Imperícia.

  • Só complementando o raciocínio do Ricardo

    - Dolo Direto de Segundo Grau (dolo de consequências necessárias)

    - Dolo Indireto (Indeterminado) - > Dolo Eventual (dolo de consequências possíveis)

    Já matava a alternativa A

  • LETRA A: INCORRETA

    O agente buscar o resultado e ainda ter conhecimento de necessário efeito colateral configura Dolo de 2º Grau.

    - Dolo Eventual: o agente tem menos certeza do resultado

    Ex: dirigir um carro em alta velocidade sem ligar se vai matar alguém pela frente, ainda que não se saiba se alguém ultrapassará seu caminho na rua.

    - Dolo de 2º Grau: o agente tem mais certeza do resultado

    Ex: plantar uma bomba num avião para que ele exploda quando alçar voo, ainda que não se saiba se algo alheio à vontade do agente irá acontecer para a bomba não explodir.

     

    LETRA B: CORRETA

    Art. 18. Parágrafo único. Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quanto praticado dolosamente.

    - Logo, só a lei pode punir a título de culpa.

     

    LETRA C: INCORRETA

    Regra: Princípio da Culpabilidade = Proibição da responsabilidade objetiva

    Exceção: punibilidade objetiva em caso de pessoa jurídica por crime ambiental

     

    LETRA D: INCORRETA

    NÃO É POSSÍVEL TENTATIVA EM CRIME CULPOSO

    Ex: Homicídio culposo é levar alguém a óbito, porém sem que houvesse a intenção de matar naquele ato. Ninguém pode tentar levar alguém a óbito sem intenção.

  • Na alternativa A, o erro está na colocação de que o segundo crime seria cacterizado por dolo eventual. Na verdade, haveria dolo direto, porque pretende e sabe que causará um resultado, mesmo que além do que já estava determinado. Na letra C se caracteriza o dolo eventual, em que há a previsibilidade da ocorrência do resultado, mesmo que não seja desejado.

    O tipo culposo não necessariamente exige a previsibilidade objetiva e não existe na modalidade tentada.

  • QUAIS SÃO OS ELEMENTOS DO CRIME CULPOSO?

    – Conduta humana voluntária,

    – violação do dever objetivo de cuidado (imprudência, negligência e imperícia),

    – resultado naturalístico involuntário,

    – nexo causal,

    – previsibilidade;

    – tipicidade.

     

    NÃO É ELEMENTO CONSTITUTIVO DO CRIME CULPOSO:

    – a imprevisibilidade.

     

    – São elementos constitutivos do crime culposo:

    – a inobservância de um dever objetivo de cuidado;

    – o resultado naturalístico involuntário;

    – a conduta humana voluntária;

    – a tipicidade.

     

    SÃO ELEMENTOS DO CRIME CULPOSO:

    – a) CONDUTA HUMANA VOLUNTÁRIA.

    – A voluntariedade está relacionada à ação, e não ao resultado

    – b) VIOLAÇÃO DE UM DEVER DE CUIDADO OBJETIVO.

    – O agente atua em desacordo com o que é esperado pela lei e pela sociedade.

    – São formas de violação do dever de cuidado, ou mais conhecidas como modalidades de culpa, a IMPRUDÊNCIA, a NEGLIGÊNCIA e a IMPERÍCIA.

    – c) RESULTADO NATURALÍSTICO.

    – Não haverá crime culposo se, mesmo havendo falta de cuidado por parte do agente, não ocorrer o resultado lesivo a um bem jurídico tutelado.

    – Assim, em regra, todo crime culposo é um crime material.

    – d) NEXO CAUSAL.

    – e) PREVISIBILIDADE .

    – É a possibilidade de conhecer o perigo.

    – Na culpa consciente, mais do que a previsibilidade, o agente tem a previsão (efetivo conhecimento do perigo).

    – f) TIPICIDADE.

  • Alternativa correta: b

    Na teoria do crime tripartite:     1) Fato Típico: Conduta - - - - Dolo

                                                                                     - - - -Culpa

                                                                              Nexo causal

                                                                              Tipicidade

                                                                              Resultado

                                                      2) Antijurídico

                                                      3) Culpável 

  • Foi aprovado na 1ª Fase? Quer se preparar para segunda? Não deixe de visitar o blog https://questoesdiscursivascomentadas.blogspot.com/, voltado ao treino de questões discursivas, com várias provas já postadas.

  • Esse tipo de culpa ocorre na hipótese de uma descriminante putativa em que o agente, em virtude de erro evitável pelas circunstâncias, dá causa dolosamente a um resultado, mas responde como se tivesse praticado um crime culposo. Por exemplo, o agente está em casa, à noite, e ouve um barulho; assustado, supõe que o barulho tenha sido ocasionado por um ladrão e dispara contra o vulto.

     

    Após o disparo, constata que o disparo, que não resultou em morte, foi efetuado contra um guarda noturno. Nessas situações, o agente, que atuou com dolo, responde por tentativa de crime culposo; no entanto, devido a questões de política criminal, ele é punido a título de culpa. Nesse caso, o juiz deverá aplicar a pena do crime culposo diminuída de 1/3 a 2/3, de acordo com o que dispõe o art. 20, § 1.º, segunda parte, CP. “Art. 20.

     

    O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. Descriminante putativas - § 1.º É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.” Referência - Rogério Greco. Curso de Direito Penal – parte geral. p.195-210.

     

    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIROS ES

    MARANATA O SENHOR JESUS VEM.

  • A culpa inconsciente, ou culpa ex ignorantia, ocorre nas situações em que o agente não prevê o resultado de sua conduta, embora este seja previsível — por exemplo, se, ao atirar um objeto pela janela, um indivíduo atingir, involuntariamente, uma pessoa que estiver passando pela rua, ocorrerá culpa inconsciente, já que sua ação foi motivada pela confiança de que, naquele momento, ninguém transitaria pelo local. A culpa inconsciente, regra no ordenamento jurídico, refere-se ao clássico crime culposo, em que o agente não prevê o resultado que poderia ocorrer devido ao fato de ele ter sido negligente, imprudente ou imperito.

     

    O agente agrega um risco proibido à situação que o fará responder na modalidade culposa clássica. Nessas situações, a violação do dever de cuidado ocasiona a lesão ao bem jurídico protegido.

     

    O dolo eventual ocorre nas situações em que o agente prevê o resultado, mas não se importa com os possíveis efeitos lesivos. O dolo eventual é uma espécie de dolo indireto que ocorre quando o agente conhece a possibilidade do resultado, mas assume o risco de produzi-lo. Nessas situações, a atitude do agente é de total indiferença em relação ao bem jurídico tutelado (representação + aceitação + indiferença).

     

    Embora o agente represente a situação na qual poderá ocorrer lesão ao bem jurídico, ele prossegue a conduta. Culpa imprópria e tentativa - A culpa imprópria se verifica quando o sujeito prevê e deseja o resultado, mas atua em erro vencível.

  • Conduta humana voluntária consiste na ação ou na omissão dirigida ou orientada pelo desejo que causa um resultado involuntário. Violação de um dever de cuidado objetivo consiste no dever de diligência — regra básica para o convívio social. Nessa situação, o comportamento do agente não condiz com o que é esperado pela lei e pela sociedade. As formas de violação do dever de diligência são: a imprudência, que se caracteriza pela precipitação ou afoiteza e pode ser exemplificada pelas situações em que motoristas desrespeitam a sinalização de trânsito; a negligência, que se refere à ausência de precaução e pode ser exemplificada pelas situações em que genitores deixam armas ao alcance de filhos menores; e a imperícia, que se refere à falta de aptidão técnica para o exercício de arte ou profissão e pode ser exemplificada pelas situações em que cirurgiões plásticos cometem erros técnicos durante a execução de procedimentos cirúrgicos.

     

    Resultado naturalístico involuntário consiste, em regra, no crime culposo que é material, ou seja, exige modificação no mundo exterior. Nessa situação, se houver falta de cuidado por parte do agente, mas não ocorrer o resultado lesivo a um bem jurídico tutelado, não haverá crime culposo. Nexo causal entre conduta e resultado.

     

    Previsibilidade consiste na possibilidade de prever o perigo advindo da conduta. Tipicidade, prevista no art. 18, parágrafo único, do CP. Princípio da excepcionalidade do crime culposo. Se o tipo penal quer punir a forma culposa, deve ser expresso. No silêncio, o tipo penal só é punido a título de dolo.

    Diferença entre culpa inconsciente, culpa consciente e dolo eventual - A culpa consciente, ou culpa ex lascívia, ocorre nas situações em que, embora o agente preveja o resultado, espera que este não ocorra, não o aceita como possível.

     

     A culpa consciente existe quando o sujeito prevê o resultado da conduta, entretanto, em razão de sua habilidade ou experiência, acredita que não ocorrerão efeitos lesivos (previsão + confiança). Nessas situações, em nenhum momento o agente quer ou assume o risco da ocorrência do resultado, ele apenas prevê e confia na sua habilidade de evitar o efeito lesivo ao direito de outrem — por exemplo, se um caçador avistar um companheiro próximo a um animal que deseja abater e, confiando em sua habilidade de atirador, disparar contra o animal, mas atingir o companheiro, ocorrerá culpa consciente, independentemente de a lesão resultar em morte.

  • ANALISTA JUDICIÁRIO - TJDFT - ANO: 2015 - BANCA: CESPE - DISCIPLINA: DIREITO PENAL - APLICAÇÃO DA LEI PENAL –

    TODA CONDUTA DOLOSA OU CULPOSA PRESSUPÕE UMA FINALIDADE. A DIFERENÇA ENTRE ELAS RESIDE NO FATO DE QUE, EM SE TRATANDO DE CONDUTA DOLOSA, COMO REGRA, EXISTE UMA FINALIDADE ILÍCITA, AO PASSO QUE, TRATANDO-SE DE CONDUTA CULPOSA, A FINALIDADE É QUASE SEMPRE LÍCITA. NESSE CASO, OS MEIOS ESCOLHIDOS E EMPREGADOS PELO AGENTE PARA ATINGIR A FINALIDADE LÍCITA É QUE SÃO INADEQUADOS OU MAL UTILIZADOS. ROGÉRIO GRECO. CURSO DE DIREITO PENAL – PARTE GERAL. P. 196 (COM ADAPTAÇÕES).

     

    CONSIDERANDO QUE O FRAGMENTO DE TEXTO ACIMA TEM CARÁTER UNICAMENTE MOTIVADOR, REDIJA UM TEXTO DISSERTATIVO ACERCA DOS CRIMES CULPOSOS.

    SEU TEXTO DEVE CONTER, NECESSARIAMENTE,

     

    1-          OS ELEMENTOS DO CRIME CULPOSO E A DESCRIÇÃO DE PELO MENOS DOIS DESSES ELEMENTOS; [VALOR: 12,00 PONTOS] 

     

    2-          OS CONCEITOS DE CULPA INCONSCIENTE. CULPA CONSCIENTE E DOLO EVENTUAL E SUAS DIFERENÇAS; [VALOR: 12,00 PONTOS]

     

    3-          OS CONCEITOS DE CULPA IMPRÓPRIA E TENTATIVA. [VALOR: 14,00 PONTOS]

    Seu texto deve conter, necessariamente,

     

    1-          Os elementos do crime culposo e a descrição de pelo menos dois desses elementos; [valor: 12,00 pontos] 

     

    2-          Os conceitos de culpa inconsciente. Culpa consciente e dolo eventual e suas diferenças; [valor: 12,00 pontos]

     

    3-          Os conceitos de culpa imprópria e tentativa. [valor: 14,00 pontos]

     

    - Resposta:  Elementos do crime culposo - O crime culposo consiste em uma conduta voluntária na qual o agente realiza um ato ilícito não desejado, mas que lhe era previsível — culpa inconsciente — ou excepcionalmente previsto — culpa consciente. Nessa situação, o crime poderia ser evitado, caso se empregasse a cautela necessária.

     

    Os elementos do crime culposo são conduta humana voluntária; violação ou inobservância de um dever de cuidado objetivo; resultado naturalístico involuntário; nexo entre conduta e resultado; previsibilidade; e tipicidade. O candidato deverá descrever dois desses elementos, conforme apresentado a seguir.

  •  Sobre a letra C

    c)o agente que não quer diretamente o resulto, mas o prevê e aceita sua ocorrência a partir de sua conduta, poderá ser responsabilizado pelo tipo culposo; ERRADO

    O brasil adotou a teoria da vontade(dolo de 1º e 2º graus)  e a teoria do Consentimento(para o dolo eventual e para a culpa consciente).

    "

    ► Há 3 (três) teorias desenvolvidas para explicar o dolo:

    A) Teoria da Representação: O dolo existe com a mera representação ou previsão do resultado, desta forma entende-se desnecessário qualquer elemento volitivo (vontade). Esta teoria não é adotada no Brasil, pois confunde o “dolo” com a “culpa consciente” (com previsão). Trata-se somente da culpa nesta teoria, exclui-se o dolo;

    B) Teoria da Vontade: Previsão do resultado + a vontade de produzí-lo;

    C) Teoria do ConsentimentoTeoria do Assentimento ou Teoria da Anuência: Essa teoria explica que haverá o dolo quando o agente “prevê” ou “aceita o resultado” e, mais (+) a assunção do risco. "Complementa a Teoria da Vontade".

    - OBS.: No Brasil foi adotada a "Teoria da Vontade" (art. 18, I, 1ª parte do CP), complementada pela "Teoria do Consentimento" (art. 18, I, 2ª parte do CP). Fundamento expresso no art. 18, I, do Código Penal:

    Art. 18 - Diz-se o crime: Crime doloso 
    I - doloso, quando o agente quis o resultado (TEORIA DA VONTADE) ou assumiu o risco de produzi-lo (TEORIA DO CONSENTIMENTO)."

    fonte:http://portaljuridic.blogspot.com/2013/03/teorias-do-dolo.html

  • Apenas sabendo que a culpa DEVE estar prevista em lei não interessa a qual crime se refira, eu consegui acertar a questão.

  • Crimes Culposos


    Regra: não são punidos

    Exceção: apenas são punidos quando houver previsão no tipo penal. Por exemplo, o crime de Dano (art. 163 do CP) não é punido a título culposo, pois não existe DANO CULPOSO.

    Gab. letra B

  • Correções

    a) o agente que pretende causar determinado resultado e tem conhecimento de que, com sua conduta, causará, necessariamente, um segundo resultado e, ainda assim, atua, responderá por DOLO DIRETO DE SEGUNDO GRAU em relação ao segundo resultado;

    b) os tipos culposos estão sujeitos ao princípio da tipicidade, somente podendo ser punidos quando devidamente prevista em lei a punição a título de culpa; - CERTO

    c) o agente que não quer diretamente o resultado, mas o prevê e aceita sua ocorrência a partir de sua conduta, poderá ser responsabilizado por DOLO EVENTUAL;

    d) o tipo culposo exige a previsibilidade objetiva, mas se houver efetiva previsão, haverá CULPA CONSCIENTE

    e) o tipo culposo próprio, se presentes todos os demais elementos, NÃO admite a punição na modalidade tentada.

     

    Bons estudos

  • Seguem anotações de meu resumo (construido com base em comentários do QC + PDF do Estratégia):
     

    CULPA

    Crime culposo: violação a um dever de cuidado. Agente dá causa ao resultado por:
    Negligência (ausência de cautelas imprescindíveis);
    Imprudência (conduta temerária);
    Imperícia (inaptidão técnica);

    Elementos do crime culposo:
    Conduta voluntária;
    Violação do dever objetivo de cuidado;
    Resultado naturalístico involuntário;
    ◘Nexo causal;

    Tipicidade;
    Previsibilidade objetiva (homem médio);
    Ausência de previsão.


     

    •Culpa Própria:

    Culpa consciente: agente tem certeza que consegue evitar o resultado; "Putz!" Ex: atirador de facas;

    Culpa inconsciente: não há previsibilidade subjetiva, mas é previsto pelo homem médio (previsibilidade objetiva) "ignorantia".


     

    Culpa Imprópria:
    Descriminante putativa, conduta dolosa (agente incide em erro); a lei equipara à culpa.5


     

    DOLO

    Dolo direto: Teoria da vontade consciente;
    ◘Dolo direto de 1° grau:
    é a intenção para a produção do resultado;
    ◘Dolo direto de 2° grau:
    o agente sabe que ao atingir o objetivo do seu dolo principal (1º grau) produzirá mais consequências. Ex: bomba em avião visando a matar uma pessoa, sabendo que vai matar mais;


     

    Dolo eventual: Teoria do Assentimento (consentimento), prevê o resultado como possível e opta por continuar,Dane-se;

    Dolo alternativo: ◘O agente quer qualquer resultado, tanto faz. Ex: matar ou ferir;


     

    Teoria da representação (não adotada):abrange tanto o dolo eventual quanto a culpa consciente, não importa se o agente quis o resultado.

    Dolo e culpa, escala de importância CESPE (0-20): 9
    ----------------

    TENTATIVA


     

    Mais próximo da consumação, menor a diminuição:         •1/3---------------2/3•           "Proporção inversa do iter criminis";

    Iter criminis(Fases do crime): Cogitação, Preparação,Execução e Consumação "Como Preparar Essa Comida";
    ♦Inicia os atos executórios, não consegue consumar por circunstâncias alheias à vontade do agente;

    ◘Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio/absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime;


     

    ◘O CP, como regra, adotou a teoria objetiva: pune-se a tentativa com a mesma pena do crime consumado, reduzida de 1/3 a 2/3;

    ♦Salvo em crimes de atentado: a pena é a mesma para forma consumada e a tentada - teoria subjetiva.

    Ex: abuso de autoridade, etc;

    ○Cruenta/Vermelha: atingiu o bem jurídico; ex: acertou o alvo, mas não matou (nossa, que cruel você);

    ○Incruenta/Branca: não atingiu o bem jurídico; neste caso, favorece-se a redução máxima da pena -2/3;

    ○Perfeita/acabada: esgotou todos os mecanismos executórios (Crime Falho);

    ○Imperfeita: não esgotou os mecanismos executórios.

    Teoria subjetiva(não adotada); ex: tentar matar com arma de brinquedo pune-se a tentativa(subjetivamente a conduta foi perfeita).9

    Tentativa, escala de importância CESPE (0-20): 9

    -------------

    NÃO ADMITEM TENTATIVA(CCHOUPE):

    ◘Contrav. Penais; ◘Culposos; ◘Habituais; ◘Omissivos Próprios; ◘Unisubisistentes; ◘Preterdolosos; ◘Empreendimento;8
    Escala:

     

  • A) o agente que pretende causar determinado resultado e tem conhecimento de que, com sua conduta, causará, necessariamente, um segundo resultado e, ainda assim, atua, responderá por dolo eventual em relação ao segundo resultado; [Errado. Quando o segundo resultado ocorrerá necessariamente, dizemos que o dolo é DIRETO, mas de 2° grau]

    B) os tipos culposos estão sujeitos ao princípio da tipicidade, somente podendo ser punidos quando devidamente prevista em lei a punição a título de culpa; [Correto - O autor só responde por crime culposo se, na lei, existir a tipificação daquele crime na modalidade culposa]

    C)o agente que não quer diretamente o resulto, mas o prevê e aceita sua ocorrência a partir de sua conduta, poderá ser responsabilizado pelo tipo culposo[Errado - Nesse caso, é o DOLO EVENTUAL. Ele prevê, mas não se importa com o resultado se ele vier a ocorrer]

    D) o tipo culposo exige a previsibilidade objetiva, mas se houver efetiva previsão, haverá dolo, ainda que eventual; [Errado - Se havia previsibilidade objetiva no crime culposo e a pessoa previu, haverá crime culposo com culpa CONSCIENTE]

    E) o tipo culposo próprio, se presentes todos os demais elementos, admite a punição na modalidade tentada.[ERRADO - O crime culposo próprio não admite tentativa]

  • Item (A) - A hipótese constante desta alternativa configura o denominado dolo direto de segundo grau ou dolo de consequências necessárias. Segundo essa espécie de dolo, o agente quer um resultado principal, mas admite os resultados típicos secundários decorrentes da sua conduta, considerados como consequências necessárias. Neste sentido, explica Fernando Capez, que o dolo de segundo grau: "(...) abrange os efeitos colaterais da prática delituosa, ou seja, as suas conseqüências secundárias, que não são desejadas originalmente, mas acabam sendo provocadas porque indestacáveis do primeiro evento. No dolo de 2º grau, portanto, o autor não pretende produzir o resultado, mas se dá conta de que não pode chegar à meta traçada sem causar tais efeitos acessórios (ex.: querendo obter fraudulentamente prêmio do seguro (dolo de 1º grau), o sujeito dinamita um barco em alto-mar, entretanto acaba por tirar a vida de todos os seus tripulantes, resultado pretendido apenas porque inevitável para o desiderato criminoso (dolo de 2º grau)."  
    Com efeito, a hipótese tratada no presente caso não diz respeito a dolo eventual. A assertiva contida neste item está correta. 
    Item (B) - Os tipos penais culposos são excepcionais e obedecem ao princípio da tipicidade, segundo o qual, uma conduta culposa só é punível quando houver expressa previsão legal (artigo 18, p. único do Código Penal). A assertiva contida neste item está correta. 
    Item (C) - No tipo culposo, o agente não prevê e não aceita o resultado típico, muito embora este seja previsível objetivamente. A hipótese mencionada neste item corresponde ao dolo eventual, segundo o qual o agente, apesar de não querer o resultado, o prevê e o aceita. Em casos como este, o agente responde pelo crime na modalidade dolosa. A assertiva contida neste item está errada. 
    Item (D) - O crime culposo exige que haja a previsibilidade objetiva, que seria aquela exigível do homem médio. Em hipótese como essa, mas em que o agente efetivamente prevê o resultado, mas não quer o seu resultado e não o aceita, haverá a chamada culpa consciente ou culpa com previsão. Observação: segundo Fernando Capez, em seu Direito Penal, parte geral,  "a culpa consciente difere do dolo eventual porque neste o agente prevê o resultado mas não se importa que ele ocorra, ao passo que na culpa consciente, embora prevendo o que possa vir a acontecer, o agente repudia essa possibilidade.  Logo, o traço distintivo entre ambos é que no dolo eventual o agente diz: “não importa; dane-se", enquanto na culpa consciente supõe: “é possível mas não vai acontecer de forma alguma". Em vista disso, a assertiva contida neste item está errada. 
    Item (E) - Não se admite tentativa nos casos de crimes praticados por culpa própria, uma vez que o agente não tem vontade de alcançar o resultado típico. Na culpa imprópria, o agente quer produzir o resultado típico, mas a sua vontade está viciada pelo erro quanto às circunstâncias de fato que, se de fato existissem, tornariam o conduta do agente legítima. Ocorre a culpa imprópria nos casos de descriminantes putativas. Sendo assim, a assertiva contida neste item está errada.
    Gabarito do professor: B 
  • Boa noite,guerreiros!

    Sobre "A" trata-se de dolo de segundo grau

    DOLO DE SEGUNDO GRAU

    >O resultado paralelo é certo e necessário.

    >As consequências secundárias são inerentes aos meios escolhidos.

    Ex.:Quero matar um piloto de avião.Coloco uma bomba na aeronave (a morte dos tripulantes é consequência certa e imprescindível).

     

    DOLO EVENTUAL 

    >O resultado paralelo é incerto,eventual,possível,desnessário

    Ex.:Quero matar um motorista com um tiro.A morte dos demais passageiros do carrro é um resultado eventual.

    Caso esteja enganado,corrijam-me!

    Fonte:Livro professor Rogério Sanches 

    Bons estudos a todos!

     

  • Alternativa D

    o tipo culposo exige a previsibilidade objetiva, mas se houver efetiva previsão, haverá dolo, ainda que eventual;

    Para o tipo culposo a previsibilidade pode ser OBJETIVA ou SUBJETIVA.

    Culpa consciente: agente prevê o resultado, mas acredita que não irá ocorrer (há previsibilidade subjetiva).

    Culpa inconsciente: agente não prevê o resultado (não há previsibilidade subjetiva); que poderia ser previsto pelo homem médio (previsibilidade objetiva).

  • Porque não é a alternativa (A): O dolo nesse caso é o direto de 2º grau, que constantemente é confundido com dolo eventual. Veja a diferença:

    Dolo Direto (imediato):

    1º grau: o agente quer causar diretamente o resultado.

    2º grau: o agente aceita a(s) consequência(s) necessária(s) para que o resultado pretendido seja atingido.

    Dolo Indireto (mediato):

    Alternativo: o agente não se importa com o resultado, ele apenas quer agir daquele modo.

    Ex.: O agente atira em seu desafeto por estar com raiva, não lhe importando se irá matá-lo ou apenas causar lesão.

    Eventual: o agente entende ser possível(eis) a(s) consequência(s) para que o resultado por ele pretendido seja atingido.

    EXEMPLO (abarca os dolos direto de 1º e 2º graus e indireto eventual):

    O agente quer matar o Presidente da República (dolo direto de 1º grau). Para tanto, coloca uma bomba no avião da autoridade. O agente sabe que, para matar o Presidente, terá que, consequentemente, matar o restante das pessoas que estarão no avião na medida em que a bomba explodir (tripulação, seguranças, outras autoridades etc.) (dolo direto de 2º grau). É possível ainda que esse avião, ao explodir, esteja sobrevoando uma cidade, causando a morte de outras pessoas, assumindo, assim, o risco possível para isso. (dolo indireto/eventual)

  • Código Penal:

         Art. 18 - Diz-se o crime: 

           Crime doloso 

           I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

           Crime culposo 

           II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.

           Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 

           Agravação pelo resultado

           Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • DOLO EVENTUAL: O resultado paralelo é incerto, possível e desnecessário; não inerente ao meio de execução escolhido. O agente apenas assume um risco sem ter noção de onde, como e quem vai atingir.

    DOLO DE SEGUNDO GRAU: O resultado paralelo é certo e necessário; inerente ao meio de execução escolhido. Ex: agente quer matar seu desafeto e coloca uma bomba em seu avião. Como consequência necessária do ato, mata os demais passageiros. Em relação à morte do desafeto, o dolo é de primeiro grau. Em relação à morte dos demais passageiros, o dolo é de segundo grau (o resultado é uma consequência necessária dos meios escolhidos).

  • a) Errada. Se refere a dolo direto de segundo grau;

    b) Certa. O crime culposo é a exceção, somente sendo punido quando estiver expressamente previsto no tipo penal;

    c) Errada. Se refere de dolo eventual;

    d) Errada. Havendo previsão do resultado não necessariamente é dolo, podendo ser culpa consciente;

    e) Errada. A regra é que não há tentativa no crime culposo. Há divergências doutrinárias acerca da tentativa na culpa imprópria, mas em relação a culpa própria não se admite a forma tentada.

  • a) Errada. Se refere ao dolo direto de segundo grau;

    b) Certa. O crime culposo é a exceção, somente sendo punido quando estiver expressamente previsto no tipo penal;

    c) Errada. Se refere ao dolo eventual;

    d) Errada. Havendo previsão do resultado não necessariamente será dolo, podendo ser culpa consciente;

    e) Errada. A regra é que não há tentativa no crime culposo. Há divergências doutrinárias acerca da tentativa na culpa imprópria, mas em relação a culpa própria não se admite a forma tentada.

  • Culpa é um elemento Expresso. Exp: Lesão corporal, Homicídio

    Se não tiver previsão que o crime é culposo não, existe crime culposo

    os tipos culposos estão sujeitos ao princípio da tipicidade,- Tem que ter previsão legal...Exp:

    Art. 121. Matar alguem:

    Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

    Homicídio culposo

    § 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)

    Pena - detenção, de um a três anos.

    somente podendo ser punidos quando devidamente prevista em lei a punição a título de culpa;

  • B

    MARQUEI A

  • SOBRE A LETRA A, para nunca mais confundir:

    Direto/determinado/imediato: o agente quer diretamente o resultado, “eu quero”. Subdivide em: primeiro grau: vontade de realizar um resultado inicialmente querido, consequências primárias do delito; segundo grau/dolo de consequências NECESSÁRIAS: são efeitos colaterais, consequências inevitáveis do primeiro evento; terceiro grau/dolo de dupla consequência NECESSÁRIA: também é consequência e pressupõe a existência do dolo direito de segundo grau.  

    Indireto/indeterminado: a vontade do agente não se dirige a um resultado determinado, prevê o resultado. Pode ser:

    Dolo eventual/de consequências POSSÍVEIS: o agente prevê o resultado, não o quer, mas assumiu o risco. Tal assunção não se extrai da mente do autor, mas sim da circunstância do evento. Deve ser demonstrada a antevisão do resultado, a percepção de que é possível dar causa com o comportamento;

    Dolo alternativo: a vontade do agente se dirige a um ou outro resultado, é o tanto faz.

  • Art. 18 - Diz-se o crime:

     II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.

    Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, NINGUÉM pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente

    Gab; Letra B

  • É justamente a previsão do § único do Artigo 18 do Código Penal, que afirma que o crime culposo só será punido se a lei prevê a modalidade culposa:

    Art. 18 “Parágrafo único CP - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.

  • Em regra, os crimes definidos no Código Penal são dolosos. Serão Culposos caso o tipo penal expressamente defina desse modo.

  • Por favor! Todos denunciem essa desocupada da "Júlia no foco", ela estar focando no lugar errado e, enchendo o saco.

  • A) Trata-se de dolo em 2º grau: O agente não busca esses efeitos, mas sabe que eles vão ocorrer para que o intento seja alcançado.

    B) CERTO! EM REGRA, estão previstos em tipos penais abertos. Excepcionalmente podem ocorrer em um tipo penal fechado. Ex: Receptação culposa.

    C) Dolo eventual. O clássico "Não quero que ocorra, mas não me importo se vier a ocorrer"

    D) A culpa própria não admite tentativa.

  • Dolo Eventual - Resultado paralelo é eventual e incerto.

    Dolo 2º Grau - Resultado paralelo é certo e inevitável.

  • E - Só se admite tentativa no tipo penal culposo na modalidade imprópria.

    Para alguns autores se trata da descriminante putativa.

  • Sobre a alternativa D- errada:

    "o tipo culposo exige a previsibilidade objetiva, mas se houver efetiva previsão, haverá dolo, ainda que eventual;"

    Corrigindo a questão:

    "O tipo culposo exige a previsibilidade objetiva, mas se houver efetiva previsão, haverá culpa consciente"

    O crime culposo consiste em uma conduta voluntária na qual o agente realiza um ato ilícito não desejado, mas que lhe era previsível — culpa inconsciente — ou excepcionalmente previsto — culpa consciente. Nessa situação, o crime poderia ser evitado, caso se empregasse a cautela necessária.

    Os elementos do crime culposo são:

    1. conduta humana voluntária;
    2. violação ou inobservância de um dever de cuidado objetivo;
    3. resultado naturalístico involuntário;
    4. nexo entre conduta e resultado;
    5. previsibilidade- objetiva; >>>>>>>>"possibilidade de uma pessoa comum, com inteligência mediana prever o resultado".Segundo Cleber Masson, a previsibilidade deve ser objetiva!
    6. e tipicidade

  • errei por "principio da tipicidade" que na verdade o principio descrito é o da excepcionalidade:

    Nos termos do artigo 18, parágrafo único,  salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. Assim, todo tipo incriminador é, a princípio, doloso, pois o dolo está implícito em sua descrição. Por outro lado, a culpa precisa de previsão expressa para que tenha relevância (regra da excepcionalidade do crime culposo). Dolo é regra, e a culpa é exceção.

    fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2029907/o-que-se-entende-pela-regra-da-excepcionalidade-do-crime-culposo-denise-cristina-mantovani-cera

  • Na culpa imprópria se admite a modalidade tentada, pois a culpa imprópria é o dolo daquele que imagina estar acobertado por alguma excludente de ilicitude. 

  • a galera para de viajar , pra prova esqueçam “alguns autores” e se aparecer tentativa para crime culposo, marquem errado e pronto ! Não percam a questão pra satisfazer ego!


ID
2753722
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Zeca, funcionário público do Tribunal de Justiça, em dificuldades financeiras, para satisfazer um interesse pessoal de comprar um aparelho de telefonia celular novo, exige R$1.500,00 de parte em processo judicial para apresentar manifestação favorável a ela. A parte, porém, inconformada com a conduta do funcionário, de imediato informa o fato ao juiz de direito titular da Vara vinculada ao seu processo.


A conduta de Zeca configura crime de:

Alternativas
Comentários
  • É o caso de Concussão, veja o que o Código Penal diz:

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

     

    A concussão é crime formal, ou seja, não exige que o resultado naturalístico ocorra para que se consume o crime. 

     

    Resposta então é letra D.

  • EXIGIU CONSUMOU!

  • Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

    Prevaricação

            Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

  • Concussão – Exigir vantagem indevida para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela. Não admite a forma culposa, crime formal próprio.

  •    Concussão

            Art. 316 - EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    [...] EXIGE R$1.500,00 de parte em processo judicial para apresentar manifestação favorável a ela. [...]

    GAB.:D

  • Apenas um adendo:

     

    O crime de concussão  não  pode ser praticado com violência ou grave ameaça,  pois caracterizaria-se o delito de extorsão.

  • Concussão: EXIGIR

    Condescendência criminosa: DEIXAR DE RESPONSABILIZAR / PUNIR

    Advocacia administrativa: PATROCINAR INTERESSE PRIVADO

    Prevaricação: RETARDAR / DEIXAR DE PRATICAR 

    Corrupção passiva: SOLICITAR / RECEBER

    Corrupção Ativa: OFERECER / PROMETER

    Descaminho: lembra dos IMPOSTOS (Iludir pagamento)

    Contrabando: mercadoria PROIBIDA

  • LETRA D CORRETA 

    CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA – “SSOLICITAR OU RESSEBER’

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM

    EXCESSO DE EXAÇÃO – GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO

    PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PARA OUTREM

    ADVOCACIA ADM – PATROCINAR

    CORRUPÇÃO ATIVA – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM

    TRÁFICO DE INFLUENCIA – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIO – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DE ALGUEM DA JUSTIÇA

    CONDESCENDENCIA CRIMINOSA – DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA

     

  • GABARITO D.

     

    CONCUSSÃO É UM CRIME FORMAL QUE SE CONSUMA COM A SIMPLES EXIGÊNCIA.

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • Zeca, funcionário público do Tribunal de Justiça, em dificuldades financeiras, para satisfazer um interesse pessoal de comprar um aparelho de telefonia celular novo, exige R$1.500,00 de parte em processo judicial para apresentar manifestação favorável a ela. A parte, porém, inconformada com a conduta do funcionário, de imediato informa o fato ao juiz de direito titular da Vara vinculada ao seu processo.

     

    A conduta de Zeca configura crime de:

     d)concussão, na forma consumada

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

    A concussão é crime formal, DE SORTE que basta a EXIGIR vantagem indevida para consumar.

     

     

     

  • GABARITO: D

     

     Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  •  Trata-se de delito formal, consumando-se no momento em que o funcionário exige a vantagem indevida, independentemente da obtenção desta.

  • Exigir > concussão! Crime formal.
  • GAB: D

     

    - Concussão: Crime formal

    - Corrupção Ativa: Crime formal

    - Corrupção Passiva: Crime formal

    O recebimento do benefício é configura apenas mero EXAURIMENTO.

     

    Alô você!

  •  CONCUSSÃO - CONFORME ART 316 DO CP, " EXIGIR PARA SI OU PARA OUTREM , DIRETA OU INDIRETAMENTE , AINDA QUE FORA DA FUNÇÃO OU ANTES DE ASSUMI-LA, MAS EM RAZÃO DELA, VANTEGEM INDEVIDA:

    PENA- RECLUSÃO DE 2 A 8 ANOS E MULTA." 

  • Atenção para o Crime de Falso testemunho ou falsa perícia, POR SER PARECIDO COM O CASO DA QUESTÃO.

            Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.     (Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013)     (Vigência)

            § 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)

            § 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)

  • concussão é crime formal, só a ação já configura o crime, sendo o recebimento da vantagem indevida mero exaurimento da conduta praticada.

  • GABARITO D

     

    O crime de concussão é tido como crime formal.

    O que vem a ser crime formal?

    Trata-se de crime em que o resultado jurídico não exige resultado naturalístico – lembrar que todo crime tem resultado jurídico, mas nem todo tem resultado naturalístico, como por exemplo, crimes formais e de mera conduta –.

    A doutrina, além de formal, costuma denominar essas espécies delitiva como crimes de resultado cortado ou antecipado, segundo o qual a obtenção do resultado naturalístico seria mero exaurimento, ou seja, mero pós fato não punível, o qual serve de base apenas para a exasperação da pena, não para diferenciá-lo como tentado ou consumado. Os tipos formais, como isso até descrevem o resultado naturalístico, mas este não precisa ser alcançado para que o crime seja considerado consumado, de forma que possuem um resultado, mas o legislador antecipa a consumação à sua produção.

    Por fim, para haver a tentativa, somente se houver o fracionar da conduta, como por exemplo, servidor público que encaminha carta a empresário de forma a exigir vantagem financeira indevida em razão da função pública.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
    DEUS SALVE O BRASIL.
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  • Boa questão. Vamos dividir ela ?


    1: Bom o verbo da concussão é EXIGIR, o da corrução passiva é SOLICITAR e o da ativa é oferecer. Então se havia alguma dúvida já sabemos que é a concussão.


    2: Oras, ele veio com concussão tentada e consumada, aí tu para para pensar : Poxa deve ser tentada pq o cara não pegou a grana.. NÃO! Não pode ser na forma tentada. Lembre-se de que este crime é formal, tipo, basta o cara EXIGIR ( mesmo não recebendo) que já ta configurado o crime. Logo, é crime consumado.

  • CORRUPÇÃO ATIVA(oferecer/prometer)crime comum;

    Particular contra a Adm. pública; crime formal. Não importa se houve corrupção passiva; Não há o verbo "DAR";

     

    CONCUSSÃO: exigir(impõe, ordena) vantagem indevida;

    ainda que de folga ou antes de assumi-la.crime formal; se houver Violência/Grave ameaça será Extorsão;

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA:

    solicitar/receber/aceitar vantagem indevida para si ou para outrem; crime formal; crime próprio; Vantagem; oferecida no exercício da função ou em razão dela; +1/3 se em consequência da vantagem houver retardo de ato de ofício, com infração de dever funcional. Obs:não é corrupção passiva solicitar vantagem para colocar gasolina na viatura para ir atender uma ocorrência, pois não é proveito próprio;
    Concussão e Corrupção passiva admitem coautoria/particip. se o particular conhecer a situação do agente.

    Escala de importância CESPE (0-20): 38 - estourou o medidor (TOP 1 MAIS COBRADO EDITAL PRF 2013)
     

    CRIMES PARECIDOS

    Corrupção passiva privilegiada: o funcionário pratica/não pratica/retarda ato de ofício por pedido/influência -ajudar o brother;
    Prevaricação: Retardar ou Deixar de praticar (…) por interesse/sentimento pessoal; ajudar o brother por sentimento pessoal :)

    ◘Obs: se envolver contexto de facilitação de contrabando/descaminho, este absorve aquele;

    Prevaricação Imprópria: deixar o Diretor da Penitenciária e/ou Agente Público, de cumprir seu dever(...) acesso ap. telefônico(...);

    Obs:facilitar a entrada de celular, de rádio, em prisão/presídio; outro tipo penal: crime contra a Administração da justiça.

    Condescendência Criminosa: deixar o superior hierárquico, ou quem tome conhecimento, de avisar a autoridade competente, por indulgência(), de responsabilizar subordinado (…);

    Advocacia Administrativa: patrocinar interesse privado () legítimo ou ilegítimo; valendo-se da qualidade de funcionário.

    Escala de importância CESPE (0-20): 16


    Crimes contra Administração Pública: Tópico Top 1 mais cobrado em Direito Penal CESPE (e, na minha opinião, todas as bancas)
    Diferenças Corrupções: Assunto Top 1 mais cobrado

    Além dos supracitados, dar atenção especial aos tipos de peculato. (escala 27)

  • O Crime de Concussão CONSUMA-SE no momento em que a EXIGÊNCIA chega ao conhecimento da vítima, independentemente da efetiva obtenção da vantagem visada. Trata-se de Crime Formal.

    A obtenção da vantagem é mero exaurimento.

  • Não esquecer que na prevaricação o fato de praticar ato de ofício contra disposição legal tb configura o crime, não apenas retardá-lo ou deixar de praticá-lo.

  • Apartir do momento que exigiu já ta consumado,independente , se deu certo ou não...



  • Bom saber: Crime de Concussão na modalidade tentada é admissível pela doutrina, mas pela jurisprudência não.


    ( https://jus.com.br/artigos/24369/crime-de-concussao-historico-conceito-e-outras-consideracoes/2 )

  • O ato de exigir vantagem indevida é suficiente para configurar concussão consumada.



    Qualquer erro me corrijam.

  • Letra D.

    Concussão é crime formal, não necessita de tentativa para que se consuma - Exigir.

  • Consumação e tentativa: consuma-se com a exigência da vantagem indevida pelo agente criminoso (crime formal). A percepção do proveito do crime e mero exaurimento.

    GABARITO: D

  • A exigência de vantagem indevida;

    que esta vantagem tenha como destinatário o próprio concussionário ou então um terceiro; e que a exigência seja ligada à função do agente, mesmo que esteja fora dela ou ainda não a tenha assumido. Ação típica, contida no caput do art. 316 do CP, na qual o funcionário público exige vantagem indevida, desconectada de qualquer tributo ou contribuição social;

    própria, prevista no § 1.º, 1.ª parte, em que há abuso de poder, exigindo o funcionário público tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido; e imprópria, delineada no § 1.º, in fine, na qual o funcionário público exige tributo ou contribuição social devida, porém empregando na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.

    O bem jurídico primordialmente tutelado é a Administração Pública.

    Objeto material

    É a vantagem indevida, ou ilícita (contrária ao ordenamento jurídico), podendo ser atual ou futura. Acerca da natureza da vantagem indevida formaram-se duas posições:

    1.ª posição: Deve ser econômica ou patrimonial.

    2.ª posição: Pode ser de qualquer espécie, patrimonial ou não (exemplos: vantagem sexual, prestígio político, vingança contra um antigo desafeto etc.).

    Consumação

    Firmou-se em sede jurisprudencial o entendimento no sentido de tratar-se a concussão de crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado. É suficiente, portanto, a exigência – que deve chegar ao conhecimento da vítima – pelo funcionário público, para si ou para outrem, da vantagem indevida, prescindindo-se do seu recebimento.

  • Palavrinha mágica para o crime de concussão: Exigir. O simples ato de exigir configura o crime.

  • A conduta narrada no enunciado da questão se amolda perfeitamente ao tipo penal do artigo 316 do Código Penal que prevê o delito de concussão. O artigo 316 do Código Penal conta com a seguinte redação: "Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida." 
    Embora o enunciado da questão fale em "interesse pessoal", não se trata de crime de prevaricação, uma vez que, no caso, o interesse é de natureza econômica e, ademais, há outros elementos constantes do tipo penal de concussão, já que o agente exige para si, diretamente, vantagem indevida, em razão da função por ele exercida. 
    O crime de concussão é de natureza formal, ou seja, para que se consume basta a exigência da vantagem indevida, prescindindo do resultado naturístico consistente no recebimento efetivo do benefício buscado pelo agente. 
    Diante dessas considerações, verifica-se que a alternativa correta é a constante do item (D).
    Gabarito do professor: (D)
  • EXIGIR! EXIGIR! CONCUSSÃO... CONCUSSÃO

  • Só olhar o verbo.. Exigir será sempre concussão.

  • Exigiu? Já se consumou ! GAB D

  • D. concussão, na forma consumada; correta

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

    Crime formal

  • Exigir é concussão.

    Solicitar é corrup. passiva.

  • exigir ja se consuma

  • Ironia é um funcionário do TJ passar dificuldades. Pobre de mim!

  • GABARITO LETRA D

    CONCUSSÃO (316, CP)

    Quando o funcionário exige, seja para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. É um crime formal, pois não exige um resultado naturalístico. PENA: Reclusão de 2 a 8 anos c/ multa.

  • CP

    Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 

    Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

  • concussão = crime forma,

    recebimento é exaurimento.

  • GABARITO D

    Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • Concussão é crime FORMAL, ou seja, não exige o resultado naturalístico para que se aperfeiçoe o resultado, basta a prática do ato pelo agente. Logo, o simples fato de ter "exigido" já consuma o delito, sendo irrelevante ter (ou não) auferido as vantagens indevidas.

    Relativamente à modalidade tentada, o exemplo clássico é o seguinte: funcionário público envia carta exigindo vantagem indevida a determinado indivíduo, mas por motivos alheios a sua vontade o envelope não chega ao seu destinatário. Veja que foi possível segmentar a conduta do agente.

  • A banca tentou confundir citando sobre "INTERESSE PESSOAL", que remete à prevaricação. Porém, CUIDADO!!!! Preste atenção no VERBO: EXIGIR. Exigir é CONCUSSÃO.
  • Belíssima definição, prezado Jiraiya Gama-Sennin!

  • A concussão é um crime forma, portanto está consumado a partir do momento em que o agente exigiu a vantagem indevida.

  • GABARITO ASSERTIVA D

    De antemão vejamos o que diz a lei acerca do crime em comento:

     Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Assim, quando o agente público EXIGE a vantagem para alguém, já estará consumado o delito, já que trata-se de crime FORMAL a prática de seu NÚCLEO DE TIPO já perfaz efeitos jurídicos penalmente tutelados.

    abs

  • CP

    Concussão

           Art. 316 - Exigirpara si ou para outremdireta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão delavantagem indevida:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 

    Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receberpara si ou para outremdireta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão delavantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • a) ERRADA - Prevaricação no CP, em seu art. 319, informa que retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    b) ERRADA - A corrupção passiva encontra-se configurada no art. 317 do Código Penal, e diz que: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    §1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    §2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo pedido ou influência de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    A corrupção passiva por se tratar de um crime plurissubsistente é possível a tentativa devido ao fracionamento do inter criminis. Para citar um exemplo: o funcionário remete carta ao particular cujo conteúdo é solicitar a entrega de uma vantagem indevida, mas a carta é interceptada por terceiro. A possibilidade da tentativa apenas se dá se for na forma escrita, como no exemplo elencado. A consumação acontece quando ocorrer uma das condutas: a solicitação, o recebimento ou a aceitação.

    c) ERRADA

    d) CORRETA - De acordo com julgados do STJ a concussão é delito formal, que se consuma com a realização da exigência, independentemente da obtenção da vantagem indevida. No crime de concussão, a situação de flagrante delito configura-se no momento da exigência da vantagem indevida, e não no instante da entrega, uma vez que tal delito é crime formal ou de consumação antecipada, isto é, se consuma com a mera exigência da vantagem indevida, se consumou no momento da exigência.

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    Por se tratar de um crime formal, unissubsistente, o crime de concussão se consuma no momento da exigência, independente do recebimento ou não da vantagem exigida. Havendo a percepção da vantagem, estaremos diante apenas do exaurimento do delito. Não exclui a conduta se o agente devolve a vantagem ou não chega a percebê-la. Quanto à tentativa desse tipo a doutrina traz um exemplo clássico, que se trata de concussão por meio de carta que é interceptada antes de chegar ao conhecimento da vítima a ser extorquida. Nesse caso, estaríamos diante do ato preparatório, com a escrita da carta, e a leitura seria a consumação.

    e) ERRADA

  • Alternativa D

    Não é necessário que o agente receba a vantagem EXIGIDA, pois a CONCUSSÃO é CRIME FORMAL, ou seja, se consuma com a conduta de 'exigir.

    Bons estudos! (:

  • PrevaricAR = retardAR/deixAR.

    Corrupção passiva = Solicitar/receber (Crime cometido por funcionário público)

    Corrupção ativa = OFERECER (crime cometido por particular contra funcionário público)

    Concussão = EXIGIR vantagem indevida.

  • Com a palavra EXIGIR ficou bem mais fácil. Vamos com tudo PMCE.
  • É CRIME FORMAL, CONSUMAÇÃO COM A PRÓPRIA EXIGÊNCIA, OU SEJA, CONSUAÇÃOA NTECPADA.

  • CONCUSÃO: ==> EXIGIR + EM RAZÃO DA FUNÇÃO(fora ou antes) + VANTAGEM IDEVIDA

    • Não precisa haver ameaça específica;
    • Crime formal

    => Se aplicar violência ou grave ameaça = Extorsão

    => Se apenas Solicitar = Corrupção Passiva

  • Esse “satisfazer interesse pessoal” e o crime de “prevaricação” na letra A, é pra matar o psicológico da pessoa mesmo kk
  • Concussão e corrupção são crimes formais. A mera pratica do verbo do tipo já configura o crime. O recebimento da vantagem é mero exaurimento do crime

  • Exigir = concussão

    Solicitar/Receber = corrupção passiva

  • TRATA-SE DE CRIME FORMAL, OU SEJA, NÃO EXIGE A PRODUÇÃO DO RESULTADO PARA A CONSUMAÇÃO DO CRIME, MESMO QUE POSSÍVEL QUE ELE OCORRA. A EFETIVA ENTREGA DA VANTAGEM INDEVIDA EXIGIDA PELO SERVIDOR É MERO EXAURIMENTO DO CRIME.

    STJ (INFO 564) - 2015: "NO CRIME DE CONCUSSÃO, A SITUAÇÃO DE FLAGRANTE DELITO CONFIGURA-SE NO MOMENTO DA EXIGÊNCIA DA VANTAGEM INDEVIDA - CRIME FORMAL. A ENTREGA DA VANTAGEM INDEVIDA É MERO EXAURIMENTO DO CRIME. (SOMENTE SERÁ CABÍVEL A PRISÃO EM FLAGRANTE NO MOMENTO DA EXIGÊNCIA DA VANTAGEM INDEVIDA, OU LOGO APÓS SUA REALIZAÇÃO - ART. 302, I E II, DO CPP)"

    .

    .

    .

    GABARITO ''D''


ID
2753725
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um aspecto fundamental para a gestão da inovação é reconhecer que esta não resulta exclusivamente de atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e que ocorre em diferentes graus nas organizações.


As inovações que introduzem novos produtos, processos ou sistemas de equipamentos com grau de novidade para o mercado em que a organização atua, mas sem alterar as relações entre os elementos da tecnologia, são conhecidas como inovações:

Alternativas
Comentários
  • "Gestão de Capacidade Tecnológica e Competitividade"

    Paulo N. FigueiredoProfessor Titular da Fundação Getulio Vargas (FGV)

     

    Tipos e Nìveis de Inovação Tipos/Níveis de Inovação 

    Inovação Incremental Avançada: introduz novos produtos, processos e/ou sistemas de equipamentos para o mercado local, sem alterar as relações entre os elementos da tecnologia. Trata-se de novidade para o mercado onde a empresa opera.

      

    Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/53376/

    Gabarito ( E )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • "Diferindo em detalhes e contribuindo com novas classificações, Figueiredo (2009), destaca que é possível encontrar os seguintes níveis de inovação nas organizações:

     

    Inovação Radical: existe quando se aplica um novo conceito. Uma novidade para a sociedade, um produto que pode ser elaborado de forma diferente, composto por novos elementos e/ou entregue de maneira distinta do convencional. Ex.: walkman da Sony, sistema de produção Just-in-time;

     

    Inovação Arquitetural: quando um produto é entregue com alterações nas relações dos componentes que o formam sem que haja, contudo, alteração de tais elementos. Ex.: motores bicombustíveis;

     

    Inovação incremental avançada: introduz uma novidade para o mercado, seja um novo produto ou serviço, com novo processo sem alterar as relações entre os componentes da tecnologia. Ex.: post it;

     

    Inovação incremental intermediária: traz novidade para a empresa, pois agrega pequenas melhorias aos componentes da tecnologia existente, sem alterar as interrelações (arquitetura). Ex.: prestação de serviços adicionais para telefonia móvel;

     

    Inovação básica: outra novidade perceptível somente para a empresa, onde pequenas alterações, baseadas em cópia ou imitação de tecnologias existentes são empregadas em processo de produção ou em produtos. Ex.: evolução do mouse do computador pessoal.​"

     

    (Fonte: http://altec2015.nitec.co/altec/papers/734.pdf)

     

    Bons estudos!

  • Não estou entendendo muito bem isso, acho que teve alguma divergência de gabarito porque de acordo com a explicação em vídeo do professor ele afirmou que seria letra B - inovação de ruptura, já o gabarito dado pelo QC disse que a resposta é letra letra E - inovação incremental avançada, então se decidam aí para darem a resposta correta, pois agora fiquei na dúvida.

  • Gabarito é "E" mesmo, Marcio Sant'Anna

  • o Fred Alvin deu o gabarito letra B). Bé isso! Atrapalha mais que ajuda dando explicação erradamente! ¬¬

  • Questão sobre os tipos e níveis da inovação. O enunciado pede a inovação que introduz novos produtos, processos ou sistemas de equipamentos com grau de novidade para o mercado em que a organização atua, mas sem alterar as relações entre os elementos da tecnologia. 

    Vamos analisar as alternativas.

    Alternativa A. Errado. A inovação em sentido essencial refere-se a busca, descoberta, experimentação e desenvolvimento de novos processos de produção e novos modelos de gestão organizacionais.

    Alternativa B. Errado. As inovações de rupturas são caracterizadas pela geração de um produto, processo, serviço novo para o mundo geralmente a partir do redesenho de inovações existentes. Nesse sentido, há uma tendência na abertura de novos segmentos de mercado a fim de popularizar ou democratizar inovações que antes eram de difícil acesso para a população. Exemplo: computador pessoal. Antigamente existiam os mainframes, eram mais caros e dominavam o mercado, até que a Apple começou a vender os primeiros computadores pessoais que possuíam pouco desempenho em relação aos Mainframes, mas ganhavam no baixo custo e na facilidade e uso.

    Alternativa C. Errado. As inovações arquiteturais compreendem o grau de modificação que a mudança promovida pela inovação tem relação ao bem, seja em produtos ou sistemas, sem que os componentes individuais sejam modificados. Por exemplo: a transformação de um ventilador de teto em ventilador de pé.

    Alternativa D. Errado. As inovações incrementais básicas são pequenas alterações em processos de produção, produtos, equipamentos e/ou tecnologia já existentes na organização.

    Alternativa E. Certo. As inovações incrementais avançadas introduzem no mercado novos produtos, processos e/ou sistemas de equipamentos com grau de novidade, sem alterar as relações entre os elementos da tecnologia. Por exemplo, as lâmpadas do tipo LED. Para o consumidor, as inovações tecnológicas dessa lâmpada são “transparentes”, eles apenas compram e trocam a lâmpada antiga pela nova utilizando a mesma estrutura existente.

    Gabarito: E


ID
2753728
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sistemas de controle organizacional eficazes devem atender a alguns critérios gerais, tais como precisão, rapidez e inteligibilidade. No entanto, para serem eficazes, os sistemas de controle precisam também se adequar às necessidades de cada organização, levando em conta suas características – ou seja, os sistemas de controle precisam se adequar aos fatores contingenciais que condicionam sua eficácia.


Um fator contingencial relevante e seu impacto no sistema de controle organizacional são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • FATORES CONTINGENCIAIS DO SISTEMA DE CONTROLE 

    Variável organizacional / formato do sistema de controle 

     

    1) Dimensão da organização 

    a) Pequeno porte: pessoal, informal, baseado na observação direta e relatório verbal. 

    b) Grande porte: formal, impessoal, complexo e automatizado. 

    2) Nível hierárquico:

    a) Alta administração: critérios múltiplos de avaliação que privilegiam uma visão de conjunto da organização. 

    b) Base operacional: critérios simples e diretos, com mensuração mais objetiva. 

    3) Estrutura organizacional:

    a) Centralizada: menor número de controles e sistema de avaliação. 

    b) Descentralizada: maior necessidade de informações e feedback e controles mais diversificados e abrangentes. (letra A)

    4) Cultura organizacional: 

    a) Participativa: informal e autocontrole

    b) Coercitiva: formal e imposto externamente. 

    5) Estilo de liderança:

    a) Democrático: informal e definido de forma mais participativa 

    b) Autocrático: formal e imposto externamente 

    6) Importância da atividade: 

    a) Elevada: sofisticado e abrangente 

    b) Reduzida: informal e simples 

     

    https://pt.slideshare.net/MarcosCruz8/controle-27496966

     

  • questão muito boa !

  • Por que a "C" tá errada?

  • Letra A

    Para as outras ficarem certas, acredito que deveriam estar assim:

    b) pequeno porte organizacional; sistema definido de forma participativa;

    Correto: pequeno porte organizacional; controle informal e baseado em observação direta; critérios de mensuração simples e objetivos;

    c) grande porte organizacional; sistema formal e não participativo;

    Correto: grande porte organizacional; sistema formal e participativo;

    d) nível hierárquico alto; critérios de mensuração simples e objetivos;

    Correto: nível hierárquico alto; critérios de mensuração complexo e subjetivos;

    e) alta relevância da atividade; controle informal e baseado em observação direta.

    Correto: alta relevância da atividade; controle formal e baseado em mensuração corretiva ou precisa.

  • Yuri Fiuza, pq não é participativo é mais automatizada.

  • gab:A

    a-estrutura organizacional descentralizada; controles diversificados e abrangentes;(correta, trata-se de descentralização? varias pessoas? por consequência controles diversificados e abrangentes).

    b-pequeno porte organizacional; sistema definido de forma participativa;

    c-grande porte organizacional; sistema formal e não participativo;

    d-nível hierárquico alto; critérios de mensuração simples e objetivos;

    e-alta relevância da atividade; controle informal e baseado em observação direta.

    o que estiver em vermelho é veneno para alternativa.

  • Questão sobre os fatores contingenciais dos sistemas de controle.

    Os sistemas de controle podem ser definidos como conjuntos coordenados de regras, princípios e práticas que interagem de forma regular e previsível, buscando coletar informações essenciais ao processo de controle. São sistemas formais, orientados por objetivos, que monitoram, avaliam e fornecem feedback acerca do desempenho organizacional.

    Apesar de as características dos sistemas eficazes proporcionarem um guia válido para qualquer sistema de controle, o formato desses é diferente em cada organização. Para melhorar a adequação dos sistemas de controle às necessidades da organização, os administradores devem compreender os fatores contingenciais que influenciam a eficácia dos sistemas.

    Entre as principais contingências podem ser destacados fatores como a dimensão da organização, o nível hierárquico, a estrutura organizacional, a cultura organizacional, o estilo de liderança e a importância da atividade controlada.

    O único fator contingêncial que está corretamente descrito com seu impacto no sistema de controle organizacional é o da letra A, nossa alternativa correta.

    Vejamos a obra de Sobral e Peci para fixarmos como as variáveis organizacionais influenciam no formato do sistema de controle.

    Gabarito: A

  • questão copia e cola do livro "Administração: teoria e prática no contexto brasileiro - Filipe Sobral e Alketa Peci" pg 373


ID
2753731
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Uma empresa do setor de seguros iniciou seus esforços de gestão do conhecimento. Uma das primeiras iniciativas foi atualizar e unificar os manuais relativos aos procedimentos de atendimento aos clientes no call center, com base na legislação atual.


Essa iniciativa representou um processo de conversão do conhecimento, no que se refere à dimensão tácito-explícito, conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Pelo que me ocorre, assinalei A. vejam:

     

    Explícito + Explícito = Combinação

    Tácito >> Explícito = Externalização

    Explícito >> Tácito = Internalização

    Tácito + Tácito = Socialização

     

    Acredito que o gabarito será alterado!

  • Problema dessa questão é que narra um caso, mas no pedido fala em tácito-explícito, induzindo o candidato ao erro. Deveriam anular ou alterar o gabarito dessa questão.

  • Silva, Soffner e Pinhão (2004) a respeito dos modos de conversão do conhecimento:

    DE TÁCITO PARA TÁCITOSocialização – processo de criar conhecimento tácito comum a partir da troca de experiência.

    DE TÁCITO PARA EXPLÍCITOExternalização – processo de articular conhecimento tácito em conceitos explícitos. Geralmente essa articulação é efetuada através de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses ou modelos.

    DE EXPLÍCITO PARA EXPLÍCITOCombinação – processo de agregar conhecimentos explícitos, novos ou já existentes, num sistema de conhecimento como um conjunto de especificações para um novo produto ou serviço.

    DE EXPLÍCITO PARA TÁCITOInternalização – processo de incorporar conhecimento explícito em tácito. Está geralmente relacionado com aprender fazendo.

     

    https://imasters.com.br/gerencia-de-projetos-dev-e-ti/quatro-modos-de-conversao-conhecimento

  • Fiz essa prova e marquei Externalização. Sacanagem mesmo.

  • Entrei com recurso para esta questão que acabou sendo negado.
    Não quiseram alterar o gabarito para externalização, o que me parece muito estranho já que a questão, expressamente, pede a conversão do conhecimento de tácito para explícito.

  • GABARITO: E

     

    (FONTE: http://www.brapci.inf.br/_repositorio/2010/09/pdf_d0a22f6bc6_0011812.pdf) 

     

     

    Nonaka e Takeuchi (1997) definem quatro processos para se criar conhecimento organizacional, por meio de interação e conversão entre conhecimento tácito e explícito: 

     

    - Socialização: busca converter o conhecimento tácito em conhecimento tácito, como modelos mentais ou habilidades técnicas compartilhadas, através do compartilhamento de experiências, utilizando-se da observação, da imitação e da prática.

    - Externalização: busca converter o conhecimento tácito em conhecimento explícito, por meio da utilização de metáforas, analogias e modelos, e provocada pelo diálogoou pela reflexão coletiva, combinando dedução e indução.

    - Combinação:  busca converter o conhecimento explícito emconhecimento explícito, através de reuniões, memorandos, conversas telefônicas, banco de dados e outras fontes, quando os indivíduos trocam e combinam seus conhecimentos. É um processo de sistematização de conceitos em um sistema de conhecimento...

    - Internalização: busca converter o conhecimento explícito em conhecimento tácito, através da incorporação, pelos indivíduos, das experiências adquiridas em outros modos de construção do conhecimento, na forma de modelos mentais ou rotinas de trabalho comuns, captados em documentos ou transmitidos na forma de histórias.

     

  • Para mim estar errado. O correto é a letra a

  • bizu

    S---T T

    E---T E

    C---E E

    I---E T

    T--tacito

    E --explicito

  • "Unir os manuais" é conversão do conhecimento explícito (concreto) em conhecimento explícito: combinação.

  • Uma empresa do setor de seguros iniciou seus esforços de gestão do conhecimento. Uma das primeiras iniciativas foi atualizar e unificar os manuais relativos aos procedimentos de atendimento aos clientes no call center, com base na legislação atual.

    Combinação (Explícito ---> Explícito), pois os manuais já estavam prontos!

  •  e) combinação.   Tácito para Tácito - unificar os manuais relativos aos procedimentos de atendimento aos clientes no call center, com base na legislação atual.

     

    Espiral Do Conhecimento De Nonaka E Takeuchi

    ·      DE TÁCITO PARA TÁCITO: Socialização  processo de criar conhecimento tácito comum a partir da troca de experiência, Brainstorming, inicio na organização.

     

    ·      DE TÁCITO PARA EXPLÍCITO: Externalização – processo de articular conhecimento tácito em conceitos explícitos. Geralmente essa articulação é efetuada através de metáforas, analogias, conceitos, diálogo e reflexão coletiva, hipóteses ou modelos.

     

    ·      DE EXPLÍCITO PARA EXPLÍCITO: Combinação – processo de agregar conhecimentos explícitos, novos ou já existentes, num sistema de conhecimento como um conjunto de especificações para um novo produto ou serviço.

     

    ·      DE EXPLÍCITO PARA TÁCITO: Internalização – processo de incorporar conhecimento explícito em tácito. Está geralmente relacionado com aprender fazendo.

    Fonte: Labuta do dia-a-dia!

    Não desistam!  Seja forte e corajoso!

  • Essa questão deveria ser anulada pois não se refere a "tácito-explicito" e sim explicito-explicito. Confundiram o candidato fornecendo informação errada. Ridículo.

  • Esse gabarito PRECISA SER ALTERADO. PONTO.

  • Vídeo de explicação do professor tá muito bom! Vale a pena assistir ;)

  • Pessoal, seguindo a dica da Amanda Brasil, assisti a correção do professor, e de fato vale o tempo. TKS.
  • Segundo o enunciado, a empresa unificou os manuais relativos aos procedimentos. Ora, se já existiam manuais significa dizer que aquele conhecimento já estava explícito na organização, o que ocorreu foi a consolidação e sistematização desse conhecimento. Esse processo é denominado na Teoria da Espiral do conhecimento como combinação. 

    A combinação ocorre quando transformamos um conhecimento explícito em outro conhecimento explícito por meio da consolidação e sistematização desse conhecimento.

    Gabarito: E

  • FGV sendo FGV.

  • Pessoal, o ponto aqui é sacar que quando a banca fala "tácito-explicito" ela se refere apenas à dimensão do conhecimento, ou modelo do conhecimento. Assim, dentro dessa dimensão, devemos marcar a opção que indica a combinação de manuais.

    Manual = conhecimento explicito => unificar manuais é o mesmo que combinar conhecimento explícitos.

    Gabarito: E - Combinação.

    Espero ter ajudado, força!!

  • Marcos cunha total sacanagem, deveria ser anulada, ela coloca tácito>explícito isso até onde eu sei é externalização letra A

  • Amigos, com o devido respeito creio que não há erro na questão.

    Os manuais são conhecimentos externos/explícitos.

    Eles foram alterados, unificados, combinados.

    Quando conhecimentos explícitos são transformados em outros explícitos estamos diante de Combinação.

  • A questão diz: "Essa iniciativa representou um processo de conversão do conhecimento, no que se refere à dimensão tácito-explícito, conhecido como:" Tácito-Explícito = Externalizaçãp Porém, a alternativa "correta" é combinação. Erro do app ou da FGV?
  • Na hora da prova, você marca letra A com toda a certeza do mundo. Chega em casa, vê o gabarito preliminar e cai do cavalo...


ID
2753734
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A estrutura matricial é um tipo de estrutura organizacional que busca combinar as vantagens da estrutura funcional e da estrutura divisional.


Mas, em relação à estrutura funcional e à estrutura divisional, a estrutura matricial apresenta, respectivamente, as seguintes desvantagens:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    O modelo matricial combina dois critérios de departamentalização: a funcional e a por projetos, serviços ou produtos. Portanto, cada equipe estará subordinada a dois tipos de chefia, não se respeitando a unidade de comando.

     

    Vejam outra:

     

    (Cespe)

    A estrutura matricial de uma organização, solução para coordenar recursos multidisciplinares designados para determinado projeto, compromete os princípios básicos da unidade de comando e da equivalência entre responsabilidade e autoridade. (CERTO)

  • O que não fica claro é a menor eficiência operacional.

  • A estrutura que demarca o aumento da eficiência operacional, a especialização e a redução de custos é a estrutura funcional. Na estrutura funcional, as decisões são mais centralizadas que na divisional, porque cada departamento (função) está voltado para si mesmo. Há pouca comunicação entre departamentos e pouca interação entre eles. Por ser pouca dinâmica, é indicada para ambientes estáveis.

     

    -----
    Thiago

  • Alguém pode explicar pq "Menor eficiência operacional"?

  • Giselle, a estrutura funcional é a estrutura indicada para empresas que buscam mair eficiência operacional. Mas por quê?
     

    Essas estruturas são enxutas. São poucas divisões em departamentos e cada departamento é especializado em seu assunto. Para dividir departamentos e colocar o pessoal para trabalhar de forma coordenada entre eles é preciso ter dinheiro para investir. Haverá duplicidade de esforços, pois uma pessoa que está em determinado setor estará trabalhando também de forma coordenada com os outros setores. Isso acaba sendo mais custoso para a administração. E é o que acontece na estrutura matricial...

     

    Mas que a estrutura funcional faz?

     

    Ela enxuga um pouco a administração e coloca o pessoal para trabalhar dentro de seu setor, especializando-os. Cada setor cuidará da sua parte, preocupando-se apenas com a sua tarefa. Não há muito diálogo entre os departamentos. Isso, além de contribuir para reduzir a quantidade de recursos gastos, facilita o controle. A estrutura funcional lembra um pouco a antiga administração, onde havia grande centralização dos recursos e pouca liberdade de ação para os gestores. Cada pessoa tinha a sua tarefa bem definida e pronto... que a faça da melhor maneira possível!

     

    A estrutura funcional é indicada para empresas pequenas e que buscam a estratégia de liderança em custos. É uma forma de reduzir a cadeia de comando (reduzindo custos) e potencializar a especialização, tornando o processo mais eficiente.

     

    -----
    Thiago

  • está pedindo as desvatanges da matricial?   é incrível como vira e mexe eu não consigo achar essas desvatanges q as bancas falam no meu material...acho vários menos o que a banca pede ¬¬

  • A estrutura matricial é um tipo de estrutura organizacional que busca combinar as vantagens da estrutura funcional e da estrutura divisional.


    Mas, em relação à estrutura funcional e à estrutura divisional, a estrutura matricial apresenta, respectivamente, as seguintes desvantagens:



    Estrutura funcional


    Aplica o princípio funcional ou princípio da especialização das funções: separa, distingue e especializa. O modelo desenvolve o princípio da especialização diante da necessidade de decompor as funções para torná-las mais fáceis.

    Na estrutura funcional, cada subordinado reporta-se a diversos superiores simultaneamente, porém, cada superior responde apenas pelas suas especialidades, não interferindo nas especialidades dos demais. Não é a hierarquia, mas a especialidade que promove as decisões. Algumas características:


    Autoridade funcional ou dividida;
    Linhas diretas de comunicação;
    Descentralização das decisões;
    Ênfase na especialização


    Estrutura divisional


    Ocorre quando a empresa está organizada através de um conjunto de várias divisões de produção, ou seja, quando, devido a algumas atividades vinculadas a um objetivo comum, estão agrupadas em um mesmo setor.


    DESVANTAGEM


    LETRA B menor eficiência operacional; maior dificuldade para responsabilização por resultados e eventuais problemas;



    Estrutura matricial


    É a de estágio mais desenvolvido dentre as estruturas contemporâneas, pois combina as estruturas funcional e por produtos. A matriz apresenta duas dimensões: i) gerentes funcionais e ii) gerentes de produtos ou projetos.

    A proposta da estrutura matricial é de satisfazer as necessidades organizacionais de especialização e de coordenação. Dessa forma, a coordenação lateral é melhorada, enquanto a cadeia de comando e a coordenação vertical é enfraquecida.

    O princípio da unidade de comando deixa de existir, uma vez que cada departamento passa a possuir dupla subordinação. Neste sentido, a matriz enfatiza a interdependência entre os departamentos e exige uma necessidade de lidar com um ambiente complexo.


  • No meu material tenho:


    1.  subutilização de recursos disponíveis, com o objetivo de se obter a cobertura completa de projetos/produtos, gerando insucesso na obtenção de certas economias de escala; 


    2.  Insucesso na obtenção de coordenação de funções*

     

    3.  Insucesso no estabelecimento de padrões de eficiência e de uniformidades de prática entre os especialistas que não são controlados por um único chefe;


    ... 4., 5 , 6...

    nao dá para resolver a questão! Onde fala em dificuldade de responsabilização por resultados? complicado demais...


    Autor: Antonio Cury

  • Gente vamos interpretar corretamente o enunciado!!!! Cai tmb na pegadinha

    Mas, em relação à estrutura funcional e à estrutura divisional, a estrutura matricial apresenta, respectivamente, as seguintes desvantagens.

    Olha o respectivamente.

    A estrutura funcional é indicada para empresas que buscam maior eficiência operacional quando ela junta com a estrutura divisional ela fica menos eficiente.

    letra A acredito ser o inverso

  • A estrutura matricial, também chamada de mista ou híbrida é a combinação de duas formas de departamentalização a funcional com a departamentalização de produto ou projeto - na mesma estrutura organizacional.

    Possui um esquema participativo e flexível, pois depende da colaboração das pessoas envolvidas e enfatiza o interrelacionamento de especialidades. A estrutura funcional enfatiza a especialização, mas não enfatiza o negócio, enquanto a estrutura de produto/projeto enfatiza o negócio, mas não enfatiza a especialização de funções.

    O desenho matricial permite satisfazer duas necessidades da organização: especialização e coordenação.

    Nas palavras de Vasconcellos (1989, p. 51) quando duas ou mais formas de estrutura são utilizadas simultaneamente sobre os membros de uma organização, a estrutura resultante chama-se matricial. Um aspecto particular da estrutura matricial é a dupla ou múltipla subordinação. Um determinado especialista responde simultaneamente a um gerente funcional e a um gerente de projetos, por exemplo.

    Maximiano (1986, p. 168), neste modelo ideal, o especialista tem compromissos funcionais em seu departamento e ao mesmo tempo está envolvido em um ou mais projetos, ou seja, cada departamento oferece, por meio de seus especialistas, determinada contribuição técnica para a realização dos projetos. Estes especialistas, portanto, ficam numa posição de dupla subordinação: estão subordinados ao gerente de seu departamento e, simultaneamente, ao coordenador do projeto.

    Para Cury (2010), as características da estrutura matricial são: ser multidimensional; permanente; adaptativa, portanto, flexível; resultado da combinação da clássica estrutura vertical funcional tradicional com uma estrutura horizontal de coordenadores de projetos/produtos; e trata de maximizar as virtudes e minimizar os defeitos das estruturas anteriores.

     

    Fonte. Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC - Vol. 3

  • Uma empresa com mais níveis de gerência (a matricial apresenta dupla gerência) ocasiona mais custos. É um dos motivos da menor eficiência operacional.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Pessoal, a estrutura funcional é a indica para empresa que quer maior eficiência operacional e utilizar a economia de escala como estratégia.

  • Gabarito B

    A banca pediu as desvantagens da estrutura matricial em relação, respectivamente, à estrutura funcional e à divisional.

    em relação à funcional a desvantagem está em menor eficiência operacional, pois nenhuma estrutura vai ter uma melhor eficiência operacional que a estrutura funcional, já que é a sua principal vantagem

    em relação à divisional está a dificuldade em responsabilização por alguma coisa, já que na matricial há dualidade no comando, coisa que não acontece na divisional.

  • Como muita gente foi SECO na a) e a correta é a b), vamos ao porquê:

    A

    maior dificuldade para coordenação dos especialistas - verdade, a coordenação da matricial é pior que a funcional

    redundância de funções e maior necessidade de recursos - não tem redundância, aproveita-se melhor os RH, pois elimina-se a duplicidade de funções

    B

    menor eficiência operacional - sim, pois a matricial tem menos. As estruturas que têm maior eficiência operacional são a funcional e a por processos

    maior dificuldade por responsabilização - sim, pois tem a dupla subordinação dos funcionários na matricial dificulta de saber "quem é o culpado" por algo errado

  • opa ninguem postando resposta boa com fonte segura...

  • Putz, véio é uma questão diabólica de interpretação. Tipo de questão de concurso que exige uma certa experiência no assunto. Muito boa.

  • A) maior dificuldade para coordenação dos especialistas; redundância de funções e maior necessidade de recursos;ERRADA

    Na matricial não há redução redundância de esforços. A dualidade de chefia aqui não é uma redundância de esforços, dados que são chefias em áreas diferentes - funcional e gestão dos projetos.

    B) menor eficiência operacional; maior dificuldade para responsabilização por resultados e eventuais problemas;

    A eficiência é uma característica inerente a funcional. Na a preocupação básica é o produto (resultado - eficácia) e as diversas atividades departamentais tornam-se secundárias.A junção das duas é justamente para balancear custos e resultados. A matricial não passa, por conta dessa junção, a ter como característica a eficiência. A matricial busca eficácia (foco em resultados) com maior eficiência operacional (menor custo).

  • Estrutura Matricial

    VANTAGEM:

    Reduz a multiplicação e a dispersão de recursos e, com isso, melhora a eficiência.

    Facilita a cooperação interdisciplinar entre departamentos.

    Maior flexibilidade e adaptabilidade da organização ao ambiente mutável.

    DESVANTAGEM:

    Dificulta a coordenação em razão da AUTORIDADE DUAL.

    Forma estrutural complexa, com potenciais focos de conflito.

    Dificuldade para apurar responsáveis por problemas.

    Menor eficiência operacional.

  • O difícil mesmo dessa questão é o comando. A chave para o gabarito está no "respectivamente"...

    Questão: Mas, em relação à estrutura funcional e à estrutura divisional, a estrutura matricial apresenta, respectivamente, as seguintes desvantagens:

    Desvantagens da estrutura funcional -> menor eficiência operacional;

    Desvantagens da estrutura divisional -> maior dificuldade para responsabilização por resultados e eventuais problemas;

    GAB: B

  • a A está errada pois a  redundância de funções é presente na DIVISIONAL, não na matricial. Na divisional há os mesmos especialistas mas em "ramos" diferentes, o que é uma redundância de funções.

    Por exemplo:

    Uma farmácia que adota a estrutura divisional: há um Administrador no ramo de Remédios, e outro administrador no ramo de Cosméticos (só um exemplo).

    Na divisional há os mesmos departamentos, mesmas funções em cada divisão. Uma grande redundância de funções, enquanto na matricial, aproveita-se o mesmo profissional para todas as áreas e projetos da empresa.

  • a dificuldade da questão está no enunciado

    a banca quer saber

    Qual a desvantagem da estrutura matricial em relação à estrutura funcional?

    -menor eficiêcia operacional

    Qual a desvantagem da estrutura matricial em relação à estrutura divisional?

    -maior dificuldade para responsabilização por resultados e eventuais problemas

  • Gente, confesso ter caducado muito a respeito dessa questão. Sobre o item B) "menor eficiência operacional", pois bem, foi pedida a desvantagem em relação à estrutura funcional o que nos leva a fazer um breve comparativo de que na funcional as pessoas são especialistas no que fazem e SÓ, na matricial há aquela dualidade de funções, chefias.. ou seja, há uma maximização da eficiência na funcional e na matricial não. Portanto, relacionando ambas, existe sim uma menor eficiência operacional sim na matricial.

  • Estrutura Matricial

    VANTAGEM:

    Reduz a multiplicação e a dispersão de recursos e, com isso, melhora a eficiência.

    Facilita a cooperação interdisciplinar entre departamentos.

    Maior flexibilidade e adaptabilidade da organização ao ambiente mutável.

    DESVANTAGEM:

    Dificulta a coordenação em razão da AUTORIDADE DUAL.

    Forma estrutural complexa, com potenciais focos de conflito.

    Dificuldade para apurar responsáveis por problemas.

    Menor eficiência operacional.

  • Em relação ao item b):

    b) menor eficiência operacional; maior dificuldade para responsabilização por resultados e eventuais problemas.

    É só pensar que é mais difícil identificar quem foi o culpado.

  • menor eficiencia operacional ?

  • ESTRUTURA MATRICIAL —> Tipo HÍBRIDO

    Mistura da Departamentalização FUNCIONAL + PROJETOS

    • Atenua desvantagens da Funcional e Projetos

    • Uma estrutura é permanente (FUNCIONAL), a outra é temporária (PROJETOS)

    • Uma estrutura tem áreas especializadas,a outra tem foco no projeto

    • Funcional -> Atv. APOIO

    • Projetos -> Atv. FIM

    • Gerente de projetos tem VISÃO INTEGRADA

    Características Principais

    • PERDA DA UNIDADE DE COMANDO (há dupla subordinação entre chefe funcional e gerente de projeto)

    • PODE GERAR: Confusão e Ambiguidade, Conflitos por recursos

    • Promove INTEGRAÇÃO entre as áreas funcionais (ex.: Marketing e Finanças)

    • Elimina esforços duplicados

    Gabarito: B

  • Tipos de estrutura organizacional

    1.     Estrutura organizacional linear (ou hierárquica, ou vertical, ou pidaminal) - centralizada, estrutura simples, racionalizar e economizar recursos. Burocracia, pode gerar falhas na comunicação.

    2.     Estrutura organizacional funcional - a empresa é departamentalizada, dividida em departamentos, Cada departamento é composto de profissionais da mesma área, especialização, cooperação, comunicação intradepartamental e não interdepartamento que será uma desvantagem, não comporta pequeno porte

    3.     Estrutura organizacional matricial – é mais moderna, é hibrido – tanto em função como projeto, respondendo por 2 chefias, Possível conflito entre gerentes de departamento e gerentes de projetos na tomada de decisão, flexibilidade, rapidez, proximidade de diferentes departamentos.

    4.     Estrutura organizacional horizontal - bem adequada para empresas com poucos níveis entre a diretoria e os funcionários, uma menor supervisão e um maior envolvimento de todos os funcionários, funcionários costumam ter responsabilidades mais abrangentes.

    5.     Estrutura organizacional circular ou radial - A posição mais alta da empresa é representada no centro do círculo e as posições mais baixas ficam nas bordas do círculo.

    6.     Estrutura Divisional - É formada por divisões separadas e autossuficientes. Cada divisão é responsável por um produto ou serviço de acordo com os objetivos organizacionais. A estrutura pode ser por: clientes, produtos ou serviços, localização geográfica, por projetos ou por processos. Tipos de estrutura -

    ·        Estrutura organizacional territorial - Ao invés de fazer uma divisão por função, a estrutura territorial faz com que as empresas sejam espalhadas geograficamente. Dessa forma, elas são dividas por sua hierarquia em cada região de atuação

    ·         Estrutura organizacional por clientes - Essa forma de estrutura tem o objetivo de se organizar em torno dos públicos com os quais a empresa trabalha. Assim sendo, o órgão tem mais possibilidades de ampliar seus projetos. Por exemplo, se uma organização trabalha com sapatos no segmento infantil, elas podem aumentar seus objetivos trabalhando também com sapatos para o público feminino e masculino.   

    ·        Estrutura organizacional por processos - Nesse processo, um chefe é definido para cada etapa da produção. Dessa forma, fica responsável para todos os níveis produtivos de determinado órgão. 

    ·        Estrutura organizacional por projetos - Essa estrutura estabelece um organograma por campanha ou mesmo empreitada. Ela é comum em construtoras, por ter mais autonomia para cada obra.

     

  • GAB B

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO MATRICIAL: Composta por duas departamentalizações: funcional + produtos, processos ou projetos. Seu maior defeito é que o pessoal envolvido venha a ter dois ou mais chefes (dupla cadeia de comando) verticalmente têm as ordens de seu chefe de departamento funcional; horizontalmente as ordens do coordenador ou gerentes do projeto. Embora confira dinamicidade aos projetos de uma organização, o modelo de departamentalização matricial costuma gerar múltiplas subordinações e ambiguidade na definição de papeis e relações.

    VANTAGENS: 

    1. Grande flexibilidade;
    2. Melhora o aproveitamento da equipe;
    3. Coordenação da equipe de forma mais adequada e coerente;
    4. Maior representatividade de todas as áreas da organização;
    5. Maior estabilidade tanto para a empresa como para os funcionários;

    DESVANTAGENS:

    1. Dupla Subordinação (maior dificuldade para responsabilização);
    2. Requer maior habilidade do gerente do projeto para negociar prioridades;
    3. Diluição da responsabilidade, pois esta é dividida (menor eficiência operacional);
    4. A priorização inadequada pode diminuir o pleno aproveitamento das equipes;
    5. Pode propiciar o aumento dos custos pelas duplicidades de atividades e treinamento.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
2753740
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma empresa adota estratégia de liderança em custo. Para fortalecer essa estratégia de negócio, a empresa quer rever alguns de seus requisitos organizacionais.


Em relação à estrutura organizacional e aos sistemas de controle gerencial, seria adequado implantar, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Falou em liderança de custos, falou em estrutura funcional:

     

    Estrutura organizacional - Estrutura FUNCIONAL com:

    1 - Poucos níveis de estrutura de reporte

    2 - Relações de reportes simples

    3 - Quadro executivo pequeno

    4 - Foco em uma gama pequena de funções de negócio.

     

    Sistema de controle gerencial

    1 - Sistemas rígidos de controle de controle de custos

    2 - Metas de custos quantitativas

    3 - Supervisão estrita de custos de mão-de-obra, matéria-prima, estoque e outros.

    4 - Filosofia de liderança em custos

     

    Políticas de Remuneração

    1 - Recompensas por redução de custos

    2 - Incentivos a todos os empregados para que se envolvam na redução de custos.

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!

  •  Complementando o comentário do colega,

    A Estrutura Organizacional é definida pela maneira como ocorre:

    _ _A divisão do Trabalho e

    _ _a coordenação

    A Supervisão por ajuste mútuo faz parte dos mecanismos de coordenação. Nada mais é do que a comunicação informal. Já está presente em todas as estruturas organizações (não é algo a ser implementado porque já está lá), mas predomina nas organizações mais simples (onde que executa o trabalho operacional é quem também decide).

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Configura%C3%A7%C3%B5es_organizacionais 

  • (FGV - MPE-RJ 2016) O Laboratório ZXY é um fabricante de medicamentos que adota estratégia de liderança em custo no nível do negócio. Para fortalecer sua estratégia de negócio, o ZXY quer rever alguns de seus requisitos organizacionais. Em relação à estrutura organizacional, aos sistemas de controle gerencial e às políticas de remuneração, seria adequado implantar, respectivamente:

    C) Relações de reporte simples; metas de custo quantitativas; recompensas por redução de custo;

  • A FGV adora esse assunto.

  • QUESTÃO COMENTADA EM> https://www.tecconcursos.com.br/questoes/668418

  • As demais não correspondem ao que foi pedido no enunciado:

     

    a)  relações de reporte simples; 

     De fato, ocorrem relações de reporte simples, que segundo Barney e Hesterly (2007, p. 78) significa:

     Já as “diretrizes amplas de tomada de decisão” acontecem nas estratégias de diferenciação de produto.

    c)  ; recompensas por redução de custo; 

     Equipes interfuncionais e interdivisionais de desenvolvimento de produto acorrem nas estratégias de diferenciação de produto. 

    d)  foco em poucas funções de negócio;  

     "Bolsões isolados de esforços criativos intensos" acontecem nas estratégias de diferenciação de produto, os autores contam que esses esforços criativos são tão envolventes que os membros dessas equipes realmente esqueciam de tomar banho, daí surgiu o nome de “equipes gambá” que focavam na energia criativa necessária para desenvolver e lançar produtos altamente diferenciados.

     Pois é, gente... administração tem dessas peculiaridades!

     e)   Não há esse tipo de supervisão e a mensuração por desempenho multidimensional (ou interdimensional) ocorre nas estratégias de diferenciação de produto.

    Fontes:Tec Concursos

    BARNEY J. B.; & HESTERLY, W. S. Administração Estratégica e Vantagem Competitiva. São Paulo: Pearson, 2007.

  • enunciado afirma que a empresa adota estratégia de liderança em custo. Vamos ver um pouco dessa estratégia, por Barney e Hesterly  (2007, p. 102):

     

     

    Os autores afirmam que as empresas que buscam implementar estratégias de liderança em custo devem adotar estrutura organizacional, controles gerenciais e políticas de remuneração que reforcem essas estratégias.

     

     

    quadro executivo mantido nessas empresas é reduzido (restrito), operam naquelas poucas funções nas quais têm recursos e suas metas de custo são mensuráveis (quantitativas). Portanto, a letra B está correta.


ID
2753743
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A diretora de recursos humanos de uma fundação privada está organizando a primeira pesquisa de clima organizacional da fundação. Ela quer escolher indicadores que permitam avaliar o clima organizacional, a fim de propor futuras ações de melhoria.


São indicadores do clima organizacional:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA A)

     

    Maximiano (2009) afirma que o Clima Organizacional em essência é uma medida de como as pessoas se sentem em relação à empresa e seus administradores, tendo seu conceito evoluído para o conceito de qualidade de vida no trabalho.

    O clima organizacional é o indicador do grau de satisfação dos membros de uma empresa em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização, tais como: política de recursos humanos, modelo de gestão, missão da empresa, processo de comunicação, valorização profissional e a identificação com a empresa (Coda, 1997; Luz, 2003).

  • Patrícia Itala Ferreira

    Gestão de Pessoas - Clima organizacional e qualidade de vida no trabalho

    págs. 56 e 57


    INDICADORES DE CLIMA ORGANIZACIONAL


    É possível mensurar o clima organizacional por meio de indicadores, sinais que impactam a qualidade dos produtos/serviços da organização e que permitem saber se algo foge à situação esperada (Luz, 2003). Veja, a seguir, alguns deles.


    → Rotatividade de pessoal/Turnover: o entra e sai de funcionários (admissões e desligamentos) pode representar uma falta de comprometimento e satisfação com a empresa.


    → Absenteísmo: as faltas e atrasos podem, também, ser considerados como falta de comprometimento e satisfação com a empresa.


    → Depredação do patrimônio da empresa: atitudes de revolta indicam estado de insatisfação do funcionário.


    → Programas de sugestões: um programa de sugestões que não é benfeito pode apresentar uma reação dos funcionários em relação à empresa, não demonstrando em número ou qualidade sugestões que a organização esperava.


    → Avaliação de desempenho: por meio de avaliações formais, é possível entender as necessidades e motivações que afetam o desempenho dos funcionários e proporcionam satisfação no ambiente de trabalho.


    → Greves: a presença de greves indica o descontentamento dos funcionários com a empresa.


    → Conflitos interpessoais e interdepartamentais: são fortes indicadores, pois o relacionamento entre as pessoas e departamentos é o que define um clima tenso ou agradável.


    → Desperdícios de material: uma reação à insatisfação das condições de trabalho é danificar materiais, utilizando de forma excessiva ou incorreta. É uma forma de revolta dos trabalhadores.


    → Queixas no serviço médico: os funcionários vão aos consultórios médicos fazer queixas de suas condições de trabalho, angústias, humilhações e sobrecargas.

  • O clima organizacional está relacionado com o HUMOR

    A cultura está relacionada com CRENÇAS  e VALORES.

  • alguém sabe dizer porque a B e C estão erradas?

  • Clima tem relação com os sentimentos (percepção) dos funcionários acerca da organização.

  • Alguém pode esclarecer porque a C está errada? grata.

  • Apesar de ter errado por ir na letra C, analisando melhor, percebo qual o seu erro. O turnover, na verdade, não é um indicador do clima organizacional em si. Ele está mais para a consequência de um clima organizacional ruim.

    Fala pessoal, no intuito de ajudar os colegas, eu criei um insta só com questões de Adm. Geral e Pública para compartilhar um pouco da minha experiência na área.

    @bizuadm

    Caso alguém ache será de alguma valia, será bem-vindo. Um grande abraço.

    (Caso discorde de algum comentário, discutiremos e aprenderemos juntos)

  • Vi q todos foram na c

  • Não consigo encontrar erro na 'C', alguém, por favor?

  • Faz sentido o que foi exposto pelo Marcelo Franklin: o turnover é mais uma consequência negativa do que a ferramenta em si.

  • Pessoal, a C está errada por que Turnover é indicador de desempenho de RH!

     

    Principais indicadores de desempenho de RH:

    1. Taxa de absenteísmo

    2. Índice de Rotatividade (Turnover)

    3. Índice de satisfação dos colaboradores

    4. Return On investiment (ROI) de treinamentos 

    5. Lucro por empregado

     

    Portanto, o TURNOVER não se trata de um indicador de clima, e sim de RECURSOS HUMANOS!

     

    Fonte: www.sertms.com/blog/os-5-melhores-exemplos-de-indicadores-de-desempenho-para-rh/

  • Erro da C.

    Turnover é a palavra usada para se referir à taxa de rotatividade de funcionários em uma empresa.

  • O clima organizacional reflete como as pessoas interagem umas com as outras, com os clientes e fornecedores internos e externos, bem como o grau de satisfação com o contexto que as cerca. Ele pode ser agradável, receptivo, caloroso, por um lado, ou desagradável, alienante, frio, por outro.

    O clima organizacional, de maneira simples, significa como a organização é sentida pelos seus funcionários a partir de percepções sob um enfoque mais psicológico dos mesmos, gerando o estado de satisfação/insatisfação.

    Gabarito: A

  • turnover não é uma consequência negativa de forma alguma, é um indicador. Em TODA empresa há pessoas que entram e saem, isso é completamente normal. É impossivel uma empresa na qual ninguém entra nem sai. Para isso, usa-se o índice de turnover para saber se está alto ou baixo, para indicar a rotatividade. Se estiver baixa, show, não vai ser consequência negativa. Agora se estiver alta, aí sim é negativo

    O erro é vcs dizerem q isso é uma "consequência" quando na verdade é um indicador

    Rodrigo Rennó:

    "Podemos avaliar se o clima organizacional é favorável(ou não) por meio de vários indicadores, tais como: o nível de absenteísmo, a taxa de turnover, nos resultados das avaliações de desempenho e nos problemas médicos apresentados pelos membros da organização."

    "Turnover

    O turnover é um dos indicadores mais importantes do clima organizacional. Se o fluxo de entrada e saída de colaboradores está intenso, isso pode ser um sinal de que o clima da empresa passa por problemas. "

    Fonte: http://talent.efix.net/gestaodetalentos/conheca-os-principais-indicadores-de-clima-organizacional-que-a-sua-empresa-deve-acompanhar/

    Será que o erro da C não está em "grau de satisfação com a organização", visto que isso é o próprio clima organizacional, e não um indicador dele???

    Pensem nisso.

  • PESQUISA DE CLIMA - Itens Avaliados

    Imagem e avaliação institucional

    Desenvolvimento, benefícios e incentivos

    Condições de trabalho

    Relacionamento interpessoal

    Comportamento das chefias

    Satisfação pessoal total

  • Comentário:

    Pessoal, quer uma dica? Falou em clima organizacional pense em grau de satisfação dos membros da organização com os diversos sistemas e procedimentos organizacionais. O clima organização é uma percepção coletiva, um estado de ânimo e sentimentos dos funcionários. Atenção que o grau de satisfação que estamos falando aqui é interno, dos funcionários da empresa, e não do ambiente externo como sugere os itens que citam a “satisfação do cliente”. Assim, temos como gabarito a letra a).

    Gabarito: A

  • Gabarito: A

  • LETRA A

  • Em 27/11/19 às 11:25, você respondeu a opção C.!Você errou!

    Em 25/05/19 às 11:28, você respondeu a opção C.!Você errou!

    Em 26/04/19 às 19:17, você respondeu a opção C.Você errou!

  • O significado de Turnover é a à taxa de rotatividade de colaboradores em uma empresa, ou seja, o número de novos colaboradores comparado ao número de colaboradores que deixam a empresa. É verdade que o turnover pode sinalizar que a gestão de pessoas não vai bem e há perda de talentos importantes. Mas ele também pode indicar que a empresa está crescendo.

    FONTE:

  • "Podemos avaliar se o clima organizacional é favorável (ou não) através de vários indicadores, tais como: o nível de absenteísmo (faltas dos funcionários), a taxa de turnover (entrada e saída de funcionários da empresa - a rotatividade de pessoal), nos resultados das avaliações de desempenho e nos problemas médicos apresentados pelos membros da organização."

    Fonte: material Estratégia concursos, aula 10, pág. 16, escrito pelo Rennó (Noções de Administração p/ PC-DF (Escrivão) Com Videoaulas - 2019)

    Tendo como base essa questão, o que o Rennó colocou no material do estratégia está errado. Absenteísmo e turnover realmente não são indicadores do clima organizacional??

  • Como assim turnover não é indicador de clima organizacional? Lógico que é. Essa questão deveria ter sido anulada.

    https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/indicadores-de-clima-organizacional/

  • eu aprendi que rotatividade e absenteísmo é indicador de clima organizacional.

  • Gab: Letra A

    Clima organizacional é o indicador do grau de satisfação dos membros de uma empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização, tais como: política de RH, modelo de gestão, missão da empresa, processo de comunicação, valorização profissional e identificação com a empresa.

    Fonte: CODA (1997) apud BENTO, E. S., DIAS, S. A. A. Pesquisa de clima organizacional: instrumento de monitoramento gerencial.

    ------

    Cultura Fraca

    Em uma cultura fraca os valores essenciais da organização não são aceitos e não são compartilhados pela maioria dos membros da organização, pois existem diversas divergências de valores.

    Características

    1.    Descontentamento dos funcionários, discussões, baixo comprometimento, alta rotatividade (turnover) e alto absenteísmo


ID
2753749
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Determinado órgão público realizou uma pesquisa de satisfação dos funcionários. Os resultados indicam que os funcionários não estão satisfeitos no trabalho. A área de recursos humanos não compreende o motivo dessa situação – afinal, os salários estão de acordo com os praticados no mercado, os funcionários têm estabilidade no emprego e o relacionamento com as chefias é bom.


Pela teoria de motivação dos dois fatores, de Herzberg, uma explicação para essa situação seria:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

     

    fatores higiênicos, ou extrínsecos, ou insatisfacientes são: o salário, os benefícios sociais, o tipo de chefia ou supervisão que as pessoas recebem de seus superiores, as condições físicas e ambientais de trabalho, as políticas e diretrizes da empresa, o clima de relações entre a empresa e as pessoas que nela trabalham, os regulamentos internos, etc.

     

    Os fatores motivacionais, ou intrínsecos, ou satisfacientes envolvem os sentimentos de crescimento individual, de reconhecimentoprofissional e as necessidades de autoreavaliação e dependem das tarefas que o indivíduo realiza no seu trabalho.

     

    Vejam outras:

     

    (ESAF)

    o salário, isoladamente, não se constitui em um fator motivacional. (CERTO)

     

    (CESPE)

    Segundo a teoria de Hezberg, na abordagem dos fatores motivacionais em recursos humanos, quanto maior for o salário dos funcionários como retribuição pelo seu trabalho, maior será sua motivação. (ERRADO)

  • GABARITO: A

     

    A Teoria dos dois fatores ou bifatorial de Herzberg diz que a motivação para o trabalho resulta de dois fatores:

     

    • Fatores de higiene: são os fatores extrínsecos e são insatisfacentes, ou seja, os que previnem a insatisfação, como: segurança, benefícios, elevação do salário, etc
    • Fatores de motivação: são os fatores intrínsecos, associados a sentimentos positivos e estão relacionados com o cargo, como: crescimento profissional, autonomia, reconhecimento do trabalho, etc.

     

    Fonte: Gestão de pessoas para concursos: Andreia Ribas e Cassiano Salim

  • Gabarito: "A".

    A respeito do salário, segundo CHIAVENATO (2014):

    O salário não é motivador: como dizia Herzberg, o salário é um fator higiênico que produz uma motivação temporária e com o tempo o incentivo desaparece. Torna-se necessário construir outros motivadores, como oportunidades de realização, crescimento, recompensas e sucesso psicológico no trabalho.

    Bons estudos!

  • Questão massa, pode confundir as pessoas no quesito "insatisfação".

  • Os fatores higiênicos, que envolvem fatores externos ao trabalho em si - como os apresentados pela questão -, previnem a insatisfação, quando presentes.

    Os fatores motivacionais, que envolvem fatores internos ao trabalho em si, promovem a satisfação, quando presentes.

  • Gabarito Letra A.

    Se essa rua fosse minha, mandava ladrilhar. Se a teoria fosse minha, dinheiro e amizade iram reinar...

    Mas, no caso em tela, a teoria cobrada é aquela proposta por Hezberg, conhecida pela existência de fatores de natureza motivacional e fatores higiênicos. E, para o eminente autor, dinheiro e boas relações pessoais não trazem motivação!

  • Vamos imaginar um caso hipotético: Você passa em um concurso público e é nomeado para um cargo em um órgão federal. Se sente muito feliz de passar a ganhar um ótimo salário, com estabilidade e, além disso, acha o ambiente de trabalho ótimo! Todos os seus companheiros de trabalho são pessoas simpáticas e atenciosas. A vida está linda, pensa você! 

    Mas o trabalho que te deram é passar fax e tirar cópias. Pense agora, você não vai ficar muito motivado no trabalho, não é verdade?

  • Gabarito: a

  • só li a primeira!

    seguimos.. somos todos guerreiros

  • Lembrando que pra Hezberg ESTABILIDADE é fator higiênico e para Maslow é segurança, já vi questão que troca!

  • Herzberg desenvolveu uma teoria para compreender as razões da motivação e da desmotivação dos empregados. Segundo o autor, existem dois fatores:

    • Fatores de higiene: são os fatores extrínsecos e são insatisfacentes, ou seja, os que previnem a insatisfação.

    • Fatores de motivação: são os fatores intrínsecos, associados a sentimentos positivos e estão relacionados com o cargo. 

    Os fatores de higiene são os necessários para evitar a insatisfação no ambiente de trabalho, mas não são suficientes para provocar satisfação. Em outras palavras, a presença de fatores higiênicos conduz apenas à neutralidade. Observe o quadro abaixo para entender melhor:

    Feita essa breve revisão, vamos ao contexto do enunciado: 

    “salários estão de acordo com os praticados no mercado, os funcionários têm estabilidade no emprego e o relacionamento com as chefias é bom.”

    Salário, estabilidade e relacionamento com o chefe são fatores de higiene, ou seja, são extrínsecos e quando presentes não produzem satisfação, e sim previnem a insatisfação.

    “O que?!?! Você está dizendo que salário não motiva?”

    Exatamente! De acordo com a Teoria Bifatorial, salário não é fator motivacional, logo não é capaz de motivar um indivíduo. Existem muitas questões cobrando exatamente isso, cuidado com elas.

    Vamos lembrar alguns fatores motivacionais e fatores higiênicos?

    Fatores Motivacionais (conduzem à extrema satisfação no trabalho): Realização, reconhecimento, exercício de responsabilidade, possibilidade de crescimento, possibilidade de aprendizagem.

    Fatores higiênicos (fatores que conduzem a estrema insatisfação no trabalho): Supervisão, política da empresa, salários, relacionamentos interpessoais, condições físicas de trabalho, segurança.

    GABARITO: A


ID
2753755
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

O diretor de uma organização está considerando transferir a sede para o centro da cidade. A intenção é estar situado em um local de acesso mais fácil para seus clientes e funcionários. A organização paga aluguel de R$50,00 por metro quadrado no local atual e o presidente está disposto a pagar até R$65,00 reais por metro quadrado no centro da cidade. Ao fim de uma rodada de negociações com o proprietário do imóvel do centro, este declara que não aceitará menos de R$70,00 por metro quadrado, o que faz o presidente desistir do aluguel e manter a organização no imóvel atual.


Com base na situação descrita, é correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Rapaz, eu que fiquei de reserva nessa questão! Não compreendi.

  • Muitos marcaram a letra E, porém R$ 65 não era a melhor alternativa de negociação para o dono da empresa. Esse era o valor máximo que ele estava disposto a pagar, tendo em vista que estaria em um lugar melhor. O valor mais interessante a ser negociado por ele seria abaixo dos R$ 65. Quanto à resposta, a alternativa realmente está correta, pois assim como o dono da empresa não estava disposto a pagar mais do que R$ 65 (seu preço de reserva), o dono do imóvel não estava disposto a receber menos de R$ 70 (seu preço de reserva e motivo pelo qual o negócio não foi concretizado).

  • FUI PELA LÓGICA. DEU CERTO. SEI QUE A E NÃO TINHA COMO SER, POIS, SE ELE JÁ PAGAVA 50, COMO 65 PODERIA SER A MELHOR ALTERNATIVA?

  • Vamos pedir COMENTÁRIO DO PROFESSOR! ;)

  • O que é o preço de reserva ?
  • nunca nem vi

  • Nunca tinha visto esses conceitos. Fiz uma busca rápida na internet e descobri que eles estão relacionados a técnicas de negociação.


    MAANA – (melhor alternativa à Negociação de um Acordo) (ou BATNA – Best Alternative To a Negociated Agreement) – significa ter, antes de sentar à mesa, opções caso não seja possível chegar a um acordo na negociação em pauta. Portanto, a MAANA é a melhor alternativa dentre todas existentes. Deve-se também estimar a MAANA do outro negociador para compreender se a sua é forte ou fraca, para então determinar até onde ambos podem suportar.


    PREÇO DE RESERVA - Preço de Reserva é o valor mínimo aceitável numa negociação. É importante se preparar e se planejar para uma negociação, como materiais específicos para isso, e informar logo no inicio da mesma o seu preço de reserva. Caso seja ofertado um valor abaixo disso, encerra-se a negociação.


    ZAP - A ZAP (Zona de Acordo Possível) é definida pela distância das percepções dos negociadores. Toda vez que houver negociação é importante se colocar no lugar do outro, identificar os seus valores, seus interesses. Somente assim será possível negociar de forma eficiente. Este conceito se refere à faixa da qual se pode chegar a um consenso que satisfaça a ambas as partes. O preço de reserva de cada parte determina as extremidades da ZAP.


    Fonte: https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Conceitos-De-Negocia%C3%A7%C3%A3o/402495.html


    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!

  • "o proprietário do imóvel do centro, este declara que não aceitará menos de R$70,00 por metro quadrado"


    resposta letra C: o preço de reserva do proprietário do imóvel era de R$70,00 por metro quadrado;


    Tá, obvio, mas é melhor pedir comentário para que a professora aprofunde a questão. Nunca vi essa matéria!

  • pessoal, só pra entender... no caso, não existe zona de acordo possível? obrigada!

  • Tá tão obvio que fiquei com medo!

  • Quando penso em pedir comentários para questões dessa disciplina, me lembro da professora... melhor deixar pra lá

  • Quanto mais você resolve questões de administração mais aparecem assuntos que você nunca estudou.

  • A) a zona de acordo possível era de R$65 A R$70 por metro quadrado;

    B) o preço de reserva do presidente era R$65,00 por metro quadrado;

    C) o preço de reserva do proprietário do imóvel era de R$70,00 por metro quadrado;

    D) o preço de reserva R$65,00 e a MAANA R$ 67,5 do presidente eram o aluguel atual por metro quadrado;

  • Antes de adentrarmos na questão, vamos entender algumas definições:

    - zona de acordo: área ou faixa dentro da qual se pode chegar a um consenso que satisfaça as partes. É o conjunto de acordos capas de agradar às partes que situa-se entre os preços de reserva das partes.

    - preço de reserva: é uma posição que não pode ser alterada, é o mínimo para aceitar o acordo

    - melhor alternativa à negociação do acordo (MAANA): é um critério ou alternativa para o acordo que o ajudará a avaliar a eficácia do mesmo. Tem a vantagem de ser flexível o suficiente para permitir a exploração das várias soluções. Se o acordo negociado for melhor, feche o acordo. Se a alternativa for melhor, retire-se.

    Com os conceitos em mente, vamos às respostas:

    A) ERRADA. Não houve zona de acordo possível nessa negociação, porque o preço de reserva das partes não se sobrepôs. O valor máximo a ser pago por uma parte era de R$65,00. O valor mínimo a ser exigido pela outra parte era de R$70,00. Caso a situação tivesse sida contrária, a saber, o máximo valor a ser pago fosse R$70,00 e o mínimo do valor a ser recebido fosse R$65,00, daí a zona de acordo seria de R$5,00.

    B) ERRADA. O preço de reserva do presidente é R$65,00. É o valor máximo a ser pago por metro quadrado (posição mínima) para ele aceitar o acordo.

    C) CERTA. A condição mínima que o proprietário estava disposto chegar, ou seja, o preço de reserva, era de R$70,00 por metro quadrado.

    D) ERRADA. O preço de reserva era R$65,00. A MAANA do presidente era R$50,00.

    E) ERRADA. A melhor alternativa à negociação do acordo (MAANA) do presidente era alugar o novo local por R$50,00 o metro quadrado.

    Gabarito do professor: Letra C.

    Bibliografia

    - Lopes, Sonia. Negociação. Editora FGV. 2009.

    - Zanchin, Janete. Gestão de Vendas e Atendimento ao Cliente. 2ª. edição. UnisulVirtual. 2015
  • O que? Gol de quem?
  • A FGV adora esse tipo de questão. Vou anotar e decorar antes de fazer uma prova da banca...


ID
2753758
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Um gerente precisa montar a rede PERT de um projeto para redução de custos na organização em que trabalha. Uma das atividades cruciais no projeto é a redefinição do espaço físico do escritório central. O gerente trabalha com as seguintes estimativas para a duração dessa atividade: otimista, 32 dias; pessimista, 70 dias; mais provável, 42 dias.


O tempo esperado para essa atividade é de:

Alternativas
Comentários
  • PERT = prazo otimista + (4 * prazo realista) + prazo pessimista


    PERT = 32 + (4 * 42) + 70 = 45


    GABARITO >> C

  • PERT =   (Pessimista + 4 x Mais provável + Otimista)
                                                   6

     

     

  • Gabarito C

    Fórmula PERT =  (Pessimista + 4 x Mais provável + Otimista)/6

    32 + (4 * 42) + 70 = 45

    Vamos na fé !

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Um gerente precisa montar a rede PERT de um projeto para redução de custos na organização em que trabalha.

    A questão pede que o candidato utilize o método PERT, logo temos que utilizar a seguinte fórmula:

    tE = (tO + 4x tM + tP)/6

    Substituindo os valores, teremos: tE = (32 + 4x42 +70) /6

    Logo, encontramos como tempo estimado 45 dias.

    Gabarito: C


ID
2753764
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Um projeto originalmente previsto para durar 8 meses, com valor planejado total de 200.000 reais, foi analisado, ao fim do quarto mês, pela técnica de EVA (earned value analysis).


A situação do projeto nessa data era:


PV = R$100.000,00;

EV = R$72.000,00 e

AC = R$120.000,00.


O gerente do projeto quer estimar o indicador ETC (estimativa para concluir o projeto), como desempenho de custos, para dois cenários: o restante do projeto será executado de acordo com o valor planejado (PV); o restante do projeto seguirá a tendência do índice de performance de custo (CPI).


Os respectivos valores do ETC, para os dois cenários, são:

Alternativas
Comentários
  • E o bichinho que apita que eu não sei....

  • PV = Valor Planejado

    EV = Valor Executado

    AC = Custo Real

    A questão aprofunda os conceitos, porém poderiamos achar a alternativa correta só com a ETC (estimativa para concluir o projeto) do primeiro cenário:

     

    I - o restante do projeto será executado de acordo com o valor planejado (PV)?

    Valor planejado (PV) R$ 200.000,00

    Valor planejado (PV) executado até o momento R$ 100.000,00

    Valor executado (EV) até o momento R$ 72.000,00

    ETC = 200.000,00 - 72.000,00

    ETC = 128.000,00

     

    II - o restante do projeto seguirá a tendência do índice de performance de custo (CPI)?

    CPI = EV/AC

    CPI = 72.000,00 / 120.000,00 

    CPI = 0,6

    EAC (Estimativa no Término) = ETC / CPI

    EAC = 128.000,00 / 0,6

    EAC = 213.333,33

     

    https://projetoseti.com.br/acabe-com-suas-duvidas-sobre-o-gerenciamento-do-valor-agregado/

     

  • Deli, pode por favor me dizer como achou 120.000. Não entendi

  • Deli, pode por favor me dizer como achou 120.000. Não entendi

  • Deli, pode por favor me dizer como achou 120.000. Não entendi

  • Simone, 120.000 é o AC (custo real) informado na questão.


ID
2753767
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O chefe de departamento da secretaria de educação do município “X”, temendo a reprovação de seu filho na disciplina de matemática na escola, oferece ao professor um cargo em comissão na secretaria em troca de uma “ajudinha” na prova.


No contexto dos paradigmas da administração pública, essa atitude do chefe de departamento, que percebe o aparelho estatal como instrumento do detentor do poder, pode ser considerada típica do modelo:

Alternativas
Comentários
  • Patrimonialista: CORRUPÇÃO E NEPOTISMO

  • Infelizmente, o Patrimonialismo ainda é muito atual!

  • Patrimonialismo:

    -Corrupção;

    -Toda a máquina administrativa era utilizada como extenção do Poder do Soberano;

    -Nepotismo;

    -Ocupante se apoderava do cargo.

  • Patrimonialismo - Corrupção, neopotismo, falta de controle e publicidade

  • Se constasse a resposta Clientelismo, eu iria nessa.

  • Babi Estudando, eu acho que estaria mais relacionada ao Fisiologismo, pois são trocas de vantagens pessoais em detrimento do interesse público. 

  • Acho que ainda prevaleceria o clientelismo político, uma vez que o garoto ir bem ou mal na matéria não tem relação direta com o interesse público (fisiologismo).
  • Gab item a)

    Complemento os colegas, com trecho retirado e adaptado do Estratégia:

    "Por isso, devemos entender que nenhum modelo existiu isoladamente, mas que conviveram e convivem juntos.

    No nosso contexto atual, temos ainda aspectos presentes que são heranças do patrimonialismo (nomeações em cargos de confiança), aspectos da teoria da burocracia (concursos públicos e noção de carreira, entre outros) e aspectos do modelo gerencial (controle a posteriori etc).."

  • Ao longo de sua história, a administração pública assume formatos diferentes, sendo os mais característicos o patrimonialista, o burocrático e o gerencial.

    O Modelo Patrimonialista foi dominante até 1930. Na Administração Pública patrimonialista, verifica-se que o aparelho do Estado é utilizado em benefício do próprio governante e de terceiros por ele favorecidos. Este modelo é caracterizado pela não distinção entre o que é patrimônio público e o que é patrimônio privado. Em outros termos, a res publica (coisa do povo) se confundia com a res principis (coisa do príncipe). O nepotismo, a corrupção e o clientelismo são características típicas desse modelo. Os cargos públicos eram preenchidos de acordo com a vontade pessoal do governante.

    Gabarito: A

  • Felizmente essas coisas não acontecem mais..."Ladroagem retrô", hoje tudo é diferente(...).

  • GABARITO: LETRA A

    O Estado era tido como propriedade do soberano, e o aparelho do Estado (a administração) funcionava como uma extensão de seu poder. Em face da não distinção entre o público e o privado, a corrupção e o nepotismo foram traços marcantes desse tipo de administração.

    FONTE: QC

  • Dentro do modelo patrimonialista temos o aparelho do Estado sendo utilizado como extensão do poder do soberano.

    Gabarito: A

  • ✅Letra A

    Modelo Patrimonialista:

    -Predominou até 1930, mas não deixou de existir.

    -Originário das monarquias absolutistas europeias.

    -Irresponsabilidade do governo/Estado.

    -Ausência de participação social privada na gestão pública.

    -Estado era usado como uma extensão das posses monarcas

    -Era desorganizado.

    -Confusão entre público e privado. Não distinção ente bens públicos e privados.

    -Nepotismo e corrupção típicos desse modelo.

    -Nele ocorre o CLIENTELISMO.

    Clientelismo = Os agentes políticos concedem benefícios públicos em troca de apoio político.

    Fonte: Prof: Rafael Barbosa, Estratégia Concursos.

  • MODELO PATRIMONIALISTA:

    • Estado Absolutista
    • Confusão entre a coisa pública (res publica) e a coisa privada (res principis)
    • Dominação TRADICIONAL (tradição, costumes, hereditariedade)
    • Clientelismo (troca de favores)
    • Sinecuras e prebendas
    • Nepotismo e corrupção
    • Arbitrariedade
    • Não há preocupação com controle dos processos nem com as demandas sociais
    • Sistema tributário e fiscal injusto


ID
2753770
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), proposto por Bresser Pereira na década de 90, tinha como foco principal a reforma administrativa do Estado pautada em uma ótica gerencial.


De acordo com o PDRAE, a reforma tinha o intuito de promover, dentre outras matérias:

Alternativas
Comentários
  • A Reforma administrativa no Brasil incorpora as orientações da chamada administração pública gerencial, também conhecida internacionalmente como new public management, que representa uma múltipla e diversificada experiência teórica e aplicada. Em diversos países do mundo, estas orientações têm sido aplicadas, com variadas ênfases e formatos, na renovação da gestão nos Estados. Embora represente ainda um paradigma em construção, a administração gerencial reúne algumas diretrizes inovadoras, que estão presentes nos modelos e propostas da reforma brasileira. Estas diretrizes podem ser sintetizadas da seguinte forma:

     

    => descentralização de atividades para entes federados ou para o setor público não-estatal e desconcentração, mediante ampliação da autonomia dos órgãos da administração pública;

     

    => separação entre a formulação e a execução das políticas públicas;

     

    => controle gerencial sobre as unidades descentralizadas, por meio da pactuação de resultados e de condições e meios para atingí-los, mediante contrato de gestão e mecanismos que viabilizem o controle social, por meio de conselhos de usuários e mecanismos de consulta ao cidadão; 

     

    => estabelecimento de parcerias com a sociedade organizada para a gestão de serviços de interesse coletivo;

     

    => avaliação de desempenho individual e institucional, com base em indicadores sistemáticos; 

     

    => utilização do planejamento estratégico integrado ao processo de gestão, com a permanente fixação de objetivos e metas, em todos os níveis; 

     

    => flexibilização das regras da burocracia, com a remoção de normas desnecessárias e a simplificação de rotinas e procedimentos;

     

    => novas políticas de pessoal, compreendendo especialmente: regras de promoção baseadas no desempenho; melhorias seletivas de remuneração; ênfase no desenvolvimento de habilidades gerenciais e na motivação do pessoal.

     

    Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/documents/mare/cadernosmare/caderno15.pdf

  • ALTERNATIVA E

    A - reformulação das políticas de “campeões nacionais” (grandes empresas nacionais, geralmente exportadoras)- Não havia previsão no PDRAE. Essas políticas foram implementadas em governos posteriores ;

    B- ampliação da área de atuação do Estado

    (Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias: NÚCLEO ESTRATÉGICO E ATIVIDADES EXCLUSIVAS);

    C- (privatização) PUBLICIZAÇÃO dos serviços sociais autônomos;

    D- delegação, por meio de concessão, de atividades do núcleo estratégico; O Núcleo Estratégico era constituído pelos 3 poderes + Ministério Público. Portanto, atividades que apenas o Estado pode desempenhar.

    E- separação entre formulação política e execução. (formulação política: núcleo estratégico/ execução: núcleos de atividades exclusivas, não exclusivas e produção de bens e serviços para o mercado.


ID
2753773
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Justino, mestrando em ciências sociais, decide elaborar uma dissertação em que discorreria sobre exemplos de políticas, na Administração Pública, baseadas na perspectiva do Estado de bem-estar social.


Enquadra-se nesses exemplos:

Alternativas
Comentários
  • O “Estado de Bem-estar Social” (do inglês, Welfare State), é uma perspectiva de Estado para o campo social e econômico, na qual a distribuição de renda para a população, bem como a prestação de serviços públicos básicos, é visto como uma forma de combate às desigualdades sociais. Logo quando o Estado estabelece um salário mínimo está agindo dentro da perspectiva do Estado de bem-estar-social.

     

    Alternativa C

  • O que são as políticas públicas?

     

    Políticas públicas são ações e programas que são desenvolvidos pelo Estado para garantir e colocar em prática direitos que são previstos na Constituição Federal e em outras leis. São medidas e programas criados pelos governos dedicados a garantir o bem estar da população.

     

    Ao estabelecer o salário mínimo está cumprindo o que a CF determina:

     

    Art. 7º, IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

  • GABARITO: C


    "Antes de existir o Estado de Bem-Estar Social, o estado vigente era o Estado liberal (liberalismo), que tinha como base social de referência a classe burguesa. A burguesia apoiava o estado mínimo, visto que esse tipo de estado consumiria menos recursos, e assim haveria menor tributação (a burguesia pagaria menos impostos). Além disso, o estado mínimo liberal não intervinha na economia, o que permitia aos burgueses ampla liberdade de atuação no mercado, com um mínimo de regulação."

    (Paludo, 2016)


    Quer dizer, as outras alternativas (que não a do gabarito) são condizentes com o modelo liberal de Estado.


    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!

  • Gabarito: C

    O "Estado de Bem-Estar Social" ( Wellfare State) é um modo de organização no qual o Estado se encarrega da promoção social e da economia.

    Portanto, quando o Estado estabelece um salário mínimo está agindo de acordo com a promoçao social.

  • Modelos de Estado

    ► ABSOLUTISTA: O monarca detém poderes absolutos/divinos. O indivíduo só serve para manter o Estado.

    ► LIBERAL: Possui um caráter negativo (limita a atuação do Estado sobre o indivíduo). Garante os direitos de 1ª geração. Estado mínimo.

    ► BEM-ESTAR SOCIAL (WELFARE STATE): Possui um caráter positivo (o Estado deve efetivamente garantir os direitos do indivíduo). Associado aos direitos de 2ª geração. Estado intervencionista e assistencialista.

    ► NEOLIBERAL: Estado Regulador, sua atuação encontra-se limitada apenas a setores essenciais. É o meio termo entre o estado liberal e o Welfare state.

    Gabarito: Letra C

  • BEM-ESTAR SOCIAL = EQUIDADE

    GABARITO C

  • Inclusive, direito social de segunda geração.

  • Complementando:

    As alternativas B (eliminação de tarifas alfandegárias) e C (estabelecimento de um salário mínimo nacional) apresentam características de um Estado Interventor. No entanto, como a questão busca a alternativa que exemplifica políticas baseadas na perspectiva do Estado de bem-estar social, a alternativa correta será a letra C.

    Letra B: eliminação de tarifas alfandegárias -> exemplo de política de viés econômico do Estado Interventor

    Letra C: estabelecimento de um salário mínimo nacional -> exemplo de política de viés social do Estado Interventor

  • C

    estabelecimento de um salário mínimo nacional;


ID
2753776
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública tem entre seus fundamentos o princípio da supremacia do interesse público, garantidor de prerrogativas que possibilitam o cumprimento de objetivos necessários à atuação estatal.


Esse princípio é adequadamente evidenciado quando:

Alternativas
Comentários
  • o princípio da supremacia do interesse público é marcado pelo ius imperi, ou seja, o poder de imperio do Estado

    verificado na alternativa D.

     

    Letra B, ocorre uma relação de igualdade; e na C, refere-se ao particular.

  • Gabarito D

     

    A) governador remove servidor como forma de punição; ❌

     

    Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede (art. 36 da Lei 8.112/90). Dá-se de acordo com o interesse público ou, a pedido, nas hipóteses legais. Assim, não pode ser utilizada como forma de punição, já que isso caracterizaria vício de finalidade. Caso o servidor cometa alguma falta, deve-se abrir processo administrativo disciplinar, não removê-lo.

     

     

    B) estado aluga prédio de particular para alocar a secretaria de fazenda; ❌

     

    Trata-se de hipótese de contrato da Administração, já que nesse caso entabula-se negócio em pé de igualdade com o particular, sendo regido predominantemente pelo direito privado. É diferente dos contratos administrativos, nos quais a supremacia do interesse público legitima cláusulas exorbitantes, como o poder de alteração unilateral do contrato por parte da Administração.

     

     

    C) administrador público pode fazer tudo aquilo que não é considerado ilícito; ❌

     

    PRINCÍPIO DA LEGALIDADE:

    ↪Particular: pode fazer tudo o que a lei não proíbe

    ↪ Agente público: apenas pode fazer aquilo que a lei permite.

     

     

    D) prefeito desapropria imóveis para a construção de viaduto, garantindo indenização prévia; ✅

     

    A desapropriação é uma das demonstrações do princípio da supremacia do interesse público, já que o particular se vê privado de um bem em favor de necessidade ou utilidade pública ou interesse social (a despeito de, em regra, ser indenizado pela perda da propriedade).

     

     

    E) polícia civil decide discricionariamente sobre interceptação telefônica. ❌

     

    Apenas o poder judiciário pode autorizar a interceptação telefônica, e desde que para fins penais (art. 5º, VII, CF).

  • o princípio da supremacia do interesse público é marcado pelo ius imperi, ou seja, o poder de imperio do Estado

  • GABARITO: LETRA D

    Princípio da supremacia do interesse público

    A supremacia do interesse público sobre o privado, também chamada simplesmente de princípio do interesse público ou da finalidade pública, princípio implícito na atual ordem jurídica, significa que os interesses da coletividade são mais importantes que os interesses individuais, razão pela qual a Administração, como defensora dos interesses públicos, recebe da lei poderes especiais não extensivos aos particulares. A outorga dos citados poderes projeta a Administração Pública a uma posição de superioridade diante do particular. Trata-se de uma regra inerente a qualquer grupo social: os interesses do grupo devem prevalecer sobre os dos indivíduos que o compõem. Essa é uma condição para a própria subsistência do grupo social. Em termos práticos, cria uma desigualdade jurídica entre a Administração e os administrados.

    Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a noção de supremacia do interesse público está presente no momento de elaboração da lei, assim como no momento de aplicação da lei pela Administração Pública.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

  • Para agregar, é valido fazer o adendo de que a desapropriação não indeniza o sacrifício do particular para o interesse público, mas sim o prejuízo, dano, que ele adquiriu ao ser sacrificado. A responsabilização civil do Estado sempre será acompanhada de um dano.

  • ADENDO

     - O ato expropriatório é um ato administrativo discricionário unilateral, pelo qual o poder público adquire o bem do particular, após a constatação de uma conveniência, por intermédio de procedimento próprio denominado desapropriação.

    • Utilidade pública - se traduz na transferência conveniente da propriedade privada para a Administração.


ID
2753779
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um dos indicadores de desempenho relacionados à avaliação de políticas públicas se baseia no aspecto da efetividade.


Pode ser considerado um exemplo de política pública efetiva relacionada à segurança:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Eficácia: "A organização alcançou o que queria corretamente? Entregou o que foi pedido?"


    Eficiência: "A organização alcançou o que queria de modo econômico/otimizando a utilização dos recursos?"

     

    Efetividade: "A organização causou algum impacto na vida das pessoas, mudança de realidade"

     

    Vejam outra:

     

    (Cespe)

    O conceito de efetividade refere-se aos impactos de determinada ação ou política pública. (CERTO)

  • Eficiência - capacidade de produzir o máximo resultado com a mínima quantidade de recursos (maneira correta)

    Eficácia - relação entre resultado pretendido x resultado atingido (chegar ao objetivo) (fazer a coisa certa)

    Efetividade - relação entre resultados x objetivos (mudança de uma realidade , produzir efeitos, impacto causado, satisfação )

     

    Exemplo clássico: campanha de vacinação infantil

    Foi eficiente se usou menos recursos para adquirir as vacinas

    Foi eficaz se conseguiu vacinar todas as crianças

    Foi efetiva se reduziu o número de crianças doentes

  • Efetividade: É o resultado de um trabalho de qualidade de uma empresa. É a capacidade de produzir um efeito, que pode ser positivo ou negativo.

  • Ok, mas não se trata de uma política pública.

  • Cadeia de Valor - Os 6E's do Desempenho:

    Esforço + Resultado = DESEMPENHO

    Dimensões de Resultado:

    Eficiência (fez mais com menos?): Produtividade: relação de insumos utilizados e produtos/serviços gerados;

    Eficácia (entregou o que prometeu?): Produtos finais > qualidade e quantidade entregues ao usuário;

    Efetividade (missão cumprida?): Impactos gerados. Valo agregado. Transformação geral produzida.

    Dimensões de Esforço:

    Economicidade (gastou menos?): Uso dos recursos com o menor ônus possível;

    Execução: Ações empreendidas conforme estabelecido;

    Excelência: Padrões de qualidade

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A alocação de contingente policial em área perigosa de um município; EFICÁCIA/ EXECUÇÃO

    B descontos na munição adquirida para operações especiais em comunidades; ECONOMICIDADE/ EFICIÊNCIA

    C redução da criminalidade em uma região litorânea; EFETIVIDADE (gabarito)

    D aquisição de uma nova frota de carros para a Polícia Militar; EFICÁCIA/ EXECUÇÃO

    E eliminação de desperdício de papéis em delegacias. ECONOMICIDADE/ EFICIÊNCIA

  • A letra A dá muita mais percepção à população que a letra C, com todo respeito.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    Efetividade:  Tem relação com a entrega do “produto final” para os interessados, para o cliente cidadão, fazendo este agregar valor e aceitar a ação pública como justificável. Portanto, efetividade tem relação com o “valor percebido” pelo cliente cidadão.

    CARACTERÍSTICAS:

    • Valor agregado ao cidadão.
    • Atender as necessidades do cidadão.
    • Qualidade percebida.

    FONTE: MEUS RESUMOS!

  • GAB. C

    Essa eu fui pela interpretação

    Repare que no enunciado a questão diz que as políticas públicas se baseiam na efetividade. Dentre as alternativas, a que mais traduz essa efetividade com certeza é a redução da criminalidade, já que esta é a atividade fim da segurança pública.

    Questão ao meu ver é mais de português do que administração.

  • Para mim, a letra C não é uma medida pública, mas sim a consequência de uma medida pública, a qual poderia, muito bem, ser a letra A. Tudo bem a redução da criminalidade configurar um indicador de efetividade, mas não concordo que seja a medida pública em si.

  • Gab. C

    O que o cidadão queria: C

    O que o cidadão recebe, no máximo: E

  • Pq não a "E"?


ID
2753782
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com a aproximação da Copa do Mundo de futebol, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina decide construir um jardim customizado, de forma a fazer uma homenagem às cores da bandeira brasileira.


Com base nas regras que regem a Administração Pública brasileira, a contratação do jardineiro:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

     

    A Administração pode terceirizar suas atividades-meio, mas nunca sua atividade-fim.

     

    No caso, trata-se de Tribunal de Justiça. Portanto, embora possa terceirizar atividades acessórias como a de jardinagem (assim como serviços de segurança, limpeza, etc.), não poderia, por exemplo, terceirizar a atividade de minutar votos. 

     

    Ressalte-se que, embora as reformas escravagistas recentes tenham permitido a terceirização de qualquer atividade da empresa - inclusive sua atividade-fim (art. 4º-A, Lei 6.019/74) -, a regra de vedação a esta continua valendo, até o momento, para a Administração, já que a terceirização da atividade-fim seria verdadeira burla ao mandamento constitucional de provimento de cargos efetivos apenas por meio de concurso público.

  • Lei 8.987/95

    Art. 25. (...) 

      § 1o Sem prejuízo da responsabilidade a que se refere este artigo, a concessionária poderá contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço concedido, bem como a implementação de projetos associados. 

      § 2o Os contratos celebrados entre a concessionária e os terceiros a que se refere o parágrafo anterior reger-se-ão pelo direito privado, não se estabelecendo qualquer relação jurídica entre os terceiros e o poder concedente.

     

    GABARITO → B

  • Questão de graça, top

  • O Erro da alternativa A é falar que é DE PROVA OU TÍTULOS, o correto seria de PROVA ou PROVA E TÍTULOS.

  • O comentário do Tulio foi infeliz, a uma porque o erro não é o exposto por ele. Se foi ironia, também foi infeliz o comentário, porque alguns poderão acreditar.

  • NÃO ENTENDI MUITO BEM, SERIA UM CASO DE AUTORIZAÇÃO ? PERMISSÃO? CONCESSÃO? POR FAVOR, ALGUEM ME EXPLIQUE PODE EXPLICAR VIA IN BOX (SOU FOLGADO MESMO) kkkkkkkkk

  • O comentário do TÚLIO está errado para essa questão! Não sei pq ainda tem curtida. affff!

  • Vamos ao exame das opções propostas:

    a) Errado:

    Se o órgão público assim desejasse, e houvesse cargo público para tanto criado em sua estrutura, até poderia realizar concurso público para preenchimento do cargo de jardineiro. Em princípio, nada obstaria, repita-se, desde que existisse esse cargo previamente criado em seu quadro de pessoal. Nada obstante, deveria fazê-lo via regular concurso público, com esteio no art. 37, II, e não através de "processo seletivo por prova ou títulos". Ademais, o regime jurídico ao qual estaria subordinado o servidor, neste caso, não seria o celetista, mas sim o estatutário.

    b) Certo:

    Em se tratando de atividade-meio (jardinagem), de fato, seria viável a contratação de empresa prestadora de serviços, nesta área, por meio da figura da terceirização, que tem sede na Lei 6.019/74, inclusive com modificações recentes trazidas pela Lei 13.429/2017.

    Refira-se, no ponto, ser importante destacar que se trata de atividade-meio (assim como seriam os serviços de limpeza, conservação, vigilância, etc), uma vez que, acaso a hipótese fosse de atividade-fim, a terceirização implicaria violação ao princípio do concurso público, porquanto a Administração estaria, de forma indireta, "provendo" seus cargos sem a realização de regulares concursos públicos, como determina o citado art. 37, II, da CRFB/88.

    c) Errado:

    Não haveria obrigatoriedade de contratação via concurso público (e sim mera possibilidade, conforme comentado na opção "a"), tampouco a hipótese seria de atividade-fim, mas sim de atividade-meio.

    d) Errado:

    Os cargos em comissão, a exemplo dos cargos efetivos, são criados por lei, o que revela o caráter de definitividade de sua existência no âmbito do quadro geral de pessoal do respectivo público. O que muda é a forma de provimento, que, nos cargos efetivos, pressupõe prévia concurso público, o mesmo não ocorrendo no caso dos cargos em comissão, que são de livre nomeação e exoneração. Em síntese, a transitoriedade está ligada ao ocupante do cargo, e não ao cargo em si.

    e) Errado:

    Funções de confiança têm por objetivo serem destinadas a funções de direção, chefia e assessoramento, o que, por óbvio, não é o caso de uma tarefa de jardinagem, não obstante a relevância dessa atividade.


    Gabarito do professor: B

  • O comentário do Túlio não está incorreto, existe processo seletivo simplificado na Administração pública, através de provas ou provas e títulos (REGIME CLT) como ele comentou.

    O TJSC poderia realizar o processo seletivo dentro das regras legais ou a terceirização conforme consta no GABARITO B.

  • Chama PCDF, PCRN.

  • A Administração Pública pode terceirizar suas atividades-meio, mas nunca sua atividade-fim.

    No caso narrado na questão, trata-se de serviços de jardinagem, não sendo atividade-fim do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, podendo ser, portanto, terceirizado. Vejamos a disposição legal:

    Art. 25, lei 8.987 (...)

    §1º Sem prejuízo da responsabilidade a que se refere este artigo, a concessionária poderá contratar com terceiros o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço concedido, bem como a implementação de projetos associados.

    §2º Os contratos celebrados entre a concessionária e os terceiros a que se refere o parágrafo anterior reger-se-ão pelo direito privado, não se estabelecendo qualquer relação jurídica entre os terceiros e o poder concedente.

    Assim, a alternativa que se encontra em consonância com a explicação acima é a letra “B”.


ID
2753785
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O governador de um Estado, interessado no modelo de parceria público-privada (PPP), decide realizar um projeto para a concessão da administração de uma rodovia para um parceiro privado.


Ao consultar os seus assessores, no entanto, é informado que o projeto só poderia ser desenvolvido na forma de PPP caso:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Resuminho sobre PPP's

     

    Parceria público privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada e administrativa.

     

    Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:
    III- indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado.

     

    A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade de concorrência, estando a abertura do processo condicionado a:
        Art 12- (...)
        III- o edital definirá a forma de apresentação das propostas econômicas, admitindo-se :
        b) propostas escritas, seguidas de lances em viva-voz.

     

    Art.5- (...)
         I- O prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco) anos, nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação.

     

    Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito específico, incumbida de implantar e gerir a parceria.

     

    Fonte:  Lei 11.079/04

     

  • Parceria público-privado é uma especie de contrato administrativo mais propriamente de concessão, podendo ser celebrado em duas modalidades: Patrocinada e Administrativa

    As concessões Patrocinada são aquelas nas quais a remuneraão do parceiro privado advêm tando de cobranças de tarifas quanto de contraprestação pecuniaria paga diretamente pelo parceiro publico.

    A cocessão administrativa por sua vez é destinada aquelas hipoteses em que não há a possibilidade de cobrança de tarifas dos usuarios seja por vedação constitucional (i.e serviço público de saúde), seja por inviabilidade econômica, sendo ainda aplcavél à prestação de serviços administrativos diretamente pela administração Publica.



    Lei 11.079/04



    Art. 2o § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

             I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);                     

            II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

            III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.


       Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no que couber, devendo também prever:

            I – o prazo de vigência do contrato, compatível com a amortização dos investimentos realizados, não inferior a 5 (cinco), nem superior a 35 (trinta e cinco) anos, incluindo eventual prorrogação

  • Parceria Público Privada

    = contrato de concessão, concessão supra citada é a concessão especial, que difere da comum

    a) Concessão patrocinada: o objeto é a concessão de serviços públicos ou de obra públicas, tendo como destinatário a coletividade em geral. (Ex: construção e operação de uma rodovia).

    o concessionário perceber recursos de duas fontes: 

    - decorrente do pagamento das tarifas pelos usuários

    - e outra, de caráter adicional, oriunda de contraprestação pecuniária devida pelo poder concedente ao particular contratado

    b) Concessão administrativa: o objeto é a prestação de serviço, mas este serviço tem como destinatário a própria Administração, direta ou indireta, o pagamento da obra ou serviço é efetuado diretamente pelo concedente.  (Ex: construção e manutenção de uma unidade prisional).

     

    Requisitos: 

    - valor acima de 20 milhões; 

    - prazo para prestação do serviço de 5 a 35 anos, incluindo eventual prorrogação; 

    - precedida de licitação na modalidade concorrência (concessão = pessoa jurídica ou consórcio de empresas): •Ganho de celeridade no procedimento licitatório,por meio da inversão da ordem das fases de habilitação e de julgamento;

     

    https://expresso-noticia.jusbrasil.com.br/noticias/6287/ppp-conceito-caracteristicas-e-principais-implicacoes

  • Roberta Brito sua informação esta desatualizada. O requisito não é mais valor acima de  R$ 20.000.000,00; A Lei 13529/17 alterou o valor para R$ 10.000.000,00.

    LEI No 11.079, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2004.

    Art. 2o

        § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

            I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais);    (Redação dada pela Lei nº 13.529, de 2017)

     

  • Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

            § 4o É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

            (...)

            II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos;

    Acredito que a questão tenha sido anulada em razão de a alternativa C, preliminarmente dada como o gabarito, colocar como exigência da PPP o prazo superior a 5 anos.

    É possível firmar contrato de PPP também por prazo exato de 5 anos.

  • Acho que foi anulada por não considerar o prazo "Maior ou igual" a 5 anos.

    A lei veda a contratação por prazo inferior a 5 anos, logo o complemento do intervalo é >= (Maior ou igual).


ID
2753788
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As organizações sociais (OS) são entidades de direito privado que tiveram origem na estratégia de publicização de parte de atividades exercidas pelo Estado.


Em relação às OS é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Atuam ao lado do Estado, mas não compõem a estrutura do Estado.


    Não integram a administração direta, nem a indireta.


    São entidades privadas que executam atividades de interesse do Estado recebendo benefícios.


    São criadas por particulares e não têm fins lucrativos.





    1) Serviço social autônomo: autorização legislativa;

     

    2) Entidade de apoioconvênio;

     

    3) Organizações sociais: contrato de gestão;

     

    4) Organizações da sociedade civil de interesse público: termo de parceria;

     

    5) Organizações da sociedade civil (OSC): acordo de cooperação, termo de colaboração, termo de fomento,

     



  • Art. 5o Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o.

    Art. 6o O contrato de gestão, elaborado de comum acordo entre o órgão ou entidade supervisora e a organização social, discriminará as atribuições, responsabilidades e obrigações do Poder Público e da organização social.

    Parágrafo único. O contrato de gestão deve ser submetido, após aprovação pelo Conselho de Administração da entidade, ao Ministro de Estado ou autoridade supervisora da área correspondente à atividade fomentada.

    Art. 7o Na elaboração do contrato de gestão, devem ser observados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e, também, os seguintes preceitos:

    I - especificação do programa de trabalho proposto pela organização social, a estipulação das metas a serem atingidas e os respectivos prazos de execução, bem como previsão expressa dos critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de qualidade e produtividade;

    II - a estipulação dos limites e critérios para despesa com remuneração e vantagens de qualquer natureza a serem percebidas pelos dirigentes e empregados das organizações sociais, no exercício de suas funções.

    Parágrafo único. Os Ministros de Estado ou autoridades supervisoras da área de atuação da entidade devem definir as demais cláusulas dos contratos de gestão de que sejam signatários.

     

     

  • ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (LEI N. 9637/1998):

     

    São pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, qualificadas como tal pelo Poder Executivo para prestação de:

    l Ensino;

    l Pesquisa científica;

    l Desenvolvimento tecnológico;

    l Proteção e preservação do meio ambiente;

    l Cultura; e

    l Saúde.

     

    Para qualificação como OS, deve haver a comprovação do registro do ato constitutivo e aprovação, por ato discricionário, do Ministro ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social e do Ministro de Estado da Adm. Federal e Reforma do Estado.

     

    Além disso, é necessária a celebração do Contrato de Gestão: instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas (Art. 5º, Lei 9637/98).

  • Vamos lá:


    OS (Organização Sindical)



    Realizam atividades que o estado não faz mais;

    Não fazem licitações;

    Não fazem parte da administração pública, pois elas estão no 3º setor;

    Apresentam diversos ministros, pois depende da área de atuação;

    Realiza contrato de gestão com a administração pública.

  • As organizações sociais (OS) = Contrato de Gestão

  • Gabarito letra C


    A palavra VINCULAÇÃO me deixou com dúvida na alternativa pois as OS's NÃO integram a Administração Publica, nem direta e nem indireta, elas somente se ASSOCIAM ao Estado mediante a celebração de um contrato de gestão.


    Em relação a letra d) o contrato de gestão quando firmado com autarquias e fundações é que possibilita que elas recebam a qualificação de agências executivas e NÃO as Organizações Sociais.


    Fonte: Resumo de Direito Administrativo Descomplicado, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

  • - ORGANIZAÇÃO SOCIAL(OS), firmam parceria com o poder público, por instrumento de contrato de gestão, para a execução de atividades de interesse público.

  • O erro da B consiste em afirmar que a OS's podem exercer QUALQUER tipo de atividade de interesse público, quando na verdade só podem exercer aquelas que não sejam exclusivas do Estado.

  • Gabarito: C.

     

    Dica: OSCIP firma termo de parceria (OSCIP = 5 LETRAS / TERMO = 5 LETRAS).

     

    OS:

    - Foram idealizadas para substituir órgãos do Estado, que seriam extintos e as atividades “absorvidas” pela OS.

    - Firma um contrato de gestão.

    - Qualificação é um ato discricionário.

    - Deve conter em seu conselho de administração membros do poder público.

    - A celebração de contrato de prestação de serviços pelo Poder Público com as OS é hipótese de licitação dispensável.

    - Não há fixação de tempo mínimo de existência prévia para qualificação como OS.

  • Lembrando que as agências executivas são autarquias (e não OS, como diz a questão) que celebram contrato de gestão com o ente da adm. direta para melhorar a sua eficiência. Assim sendo, as agências executivas não surgem por meio de lei (nem por decreto presidencial, como diz a questão), mas sim por meio do contrato de gestão.

  • Organizações sociais 

    -Regulamentada por decreto

    -Sem fins lucrativos 

    -Finalidade ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico,a proteção ao meio ambiente, cultura,saúde

    -São entidades de iniciativa PRIVADA 

    -Recebem fomento 

    -Vedado a criação para:

    a) atividade exclusiva do Estado 

    b) apoio técnico e administrativo FEDERAL 

    c)Fornecimento de instalação, bens equipamentos ou execução de obra pública em favor da administração federal. 

    -Dispensa a licitação 

    são vinculadas à Administração Pública por meio do contrato de gestão            

    Qualificada pelo Ministro de Estado da área de atividade correspondente ao objeto social.

    A lei prevê hipótese de licitação dispensável para que o poder público contrate os serviços prestados pela OS.

    Há previsão de cessão especial de servidor público para a OS.

    Os Estados a utilizam para substituir órgãos extintos ou para repassar ao privado a administração de um serviço público (como a administração de um hospital público)

     

    20% a 40% do Conselho de Administração é representante do poder público

    -Lei 9790/99 - Art. 2 Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3 desta Lei:

    II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;

  • Vamos ao exame de cada assertiva, separadamente:

    a) Errado:

    As Organizações Sociais (OS's) não são entidades administrativas, integrantes da administração indireta, cujo rol, em rigor, encontra-se no art. 4º, II, do Decreto-lei 200/67, verbis:

    "Art. 4° A Administração Federal compreende:

    (...)

    II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Emprêsas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista;

    d) fundações públicas."

    As OS's, na verdade, constituem entidades privadas, sem finalidade lucrativa, que, por desenvolverem atividades de interesse social, recebem alguns incentivos estatais. Trata-se de mera qualificação jurídica, conforme deixa claro o art. 1º da Lei 9.637/98:

    "Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei."

    b) Errado:

    Novamente com apoio no art. 1º da Lei 9.637/98, verifica-se que não todas as atividades de interesse social que legitimam a qualificação da entidades como OS, mas sim aquelas listadas no mencionado preceito legal (dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde).

    c) Certo:

    De fato, o contrato de gestão é o instrumento por meio do qual formaliza-se a qualificação jurídica da entidade como OS, o que se vê da leitura do art. 5º da Lei 9.637/98:

    "Art. 5o Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o."

    d) Errado:

    Agência executiva é também uma qualificação jurídica que pode ser atribuída apenas a autarquias e fundações públicas, as quais venham a cumprir os requisitos vazados nos arts. 51 e 52 da Lei 9.649/98, litteris:

    "Art. 51. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:

    I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;

    II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor.

    § 1o A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Presidente da República.

    § 2o O Poder Executivo editará medidas de organização administrativa específicas para as Agências Executivas, visando assegurar a sua autonomia de gestão, bem como a disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros para o cumprimento dos objetivos e metas definidos nos Contratos de Gestão.

    Art. 52. Os planos estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento institucional definirão diretrizes, políticas e medidas voltadas para a racionalização de estruturas e do quadro de servidores, a revisão dos processos de trabalho, o desenvolvimento dos recursos humanos e o fortalecimento da identidade institucional da Agência Executiva."

    Logo, fica claro que as OS's, por serem entidades privadas, jamais poderão receber a qualificação de agências executivas.

    e) Errado:

    Ostensivamente incorreta a presente opção, uma vez que o modelo societário das sociedades de economia mista é o de sociedades anônimas, modelo este que não é compatível com entidades sem finalidade lucrativa, tais como as OS's devem ser.


    Gabarito do professor: C

  • a) ERRADA. As organizações sociais são entidades paraestatais e, como tal, são entidades privadas que recebem fomento do Estado. Elas não pertencem à Administração Pública formal (direta e indireta).

    b) ERRADA. Conforme o art. 1º da Lei 9.637/98, o “Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei”. Logo, as Os não podem exercer qualquer tipo de atividade, mas apenas as listadas no referido dispositivo.

    c) CERTA. O instrumento jurídico utilizado para qualificar uma entidade privada como Organização Social é o contrato de gestão. Por oportuno, vamos dar uma olhada na definição de contrato de gestão prevista no art. 5º da Lei 9.637/98:

    Art. 5 Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1.

    d) ERRADA. Somente autarquias e fundações públicas podem se qualificar como agências executivas. Detalhe é que o instrumento jurídico utilizado para qualificar essas entidades como agências executivas também se chama contrato de gestão, mas não é o mesmo contrato de gestão que qualifica entidades privadas como Organizações Sociais. Ou seja, são instrumentos com o mesmo nome, mas com finalidades distintas.

    e) ERRADA. Sociedades de economia mista são entidades da Administração indireta. Conforme comentado na alternativa “a”, as OS não integram a Administração.

    Gabarito: alternativa “c”

  • a) Serviços Sociais Autônomos (Sistema “S”). Tem previsão na CF, no art. 240 quando fala da destinação de contribuições sociais, tributos criados pela união. Exige-se lei para criação dos serviços Sociais Autônomos em razão da legalidade tributária. Eles poderão também cobrar pelos serviços prestados para inciativa privada. Esses serviços existem a muito tempo. Curiosamente os serviços autônomos tem seus nomes iniciando com a letra S (SESI, SESC, SEBRAE etc.).

    b) Organizações Sociais (“OS”) – as OS estão previstas na lei 9637/98. Esse rotulo vai ser dado ao ente privado que cumprirem os requisitos e celebrarem contratos de gestão com poder público e nesses contratos o poder públicos vai estabelecer metas, finalidades e limites de atuação e, em contrapartida, o poder público vai repassar determinados repasse financeiro, cessão de uso de bens públicos, servidores públicos com a remuneração pelo poder público. Rafael Oliveira afirma que as entidades do terceiro setor não compõe a administração pública indireta. 

     

    O artigo primeiro da lei traz: “ O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.”

    c) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (“OSCIP”), foi criada pela lei 9790/99, sendo atribuída as entidades privadas sem fins lucrativos que cumprirem requisitos específicos (constituídas há 3 anos) e uma vez qualificada a entidade poderá celebrar um termo de parceria com o poder público. A ideia é parecida com a OS.

    d) Organizações da sociedade civil (“OSC”) etc. lei 13019/14 criou essa entidade. Essa lei estabeleceu parcerias com nomes diferentes: temo de fomento, colaboração e acordo de cooperação (sem transferência $).

  • Em relação às OS é correto afirmar que:

    fazem parte da estrutura da administração indireta;

    R: não faz parte.

    podem exercer qualquer tipo de atividade de interesse público;

    R: errado. Somente no descrito do art. 1

    são vinculadas à Administração Pública por meio do contrato de gestão;

    R: correta. Art. 5.

    podem adquirir qualificação de agência executiva por decreto presidencial;

    R: errado. Somente autarquia e fundação.

  • VINCULAÇÃO. Muito estranho!
  • Vinculadas á Administração no sentido de Instrumento Jurídico no caso o Contrato de Gestão e não do ATO de qualificação que é Vinculado

  • OS=== -exercem atividade de interesse público anteriormente desempenhada pelo Estado

    -celebram contrato de gestão

    -outorga é discricionária

    -pode ser contratada sem licitação

    -não tem fins lucrativos

  • OS => Contrato de Gestão

    OSCIP => Termo de Parceria

  • Letra C.

    Art. 5º da Lei 9.637/98:

    "Art. 5o Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1º”.

  • OSCIP = TERMO DE PARCERIA

    OS = CONTRATO DE GESTÃO


ID
2753791
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Após quatro anos de uma gestão insatisfatória do prefeito do município “W”, conhecido pelo slogan “rouba, mas faz”, a população decide votar no candidato da oposição na eleição seguinte.


A atitude da população do município “W” representa um exemplo de aplicação de:

Alternativas
Comentários
  • Accountability é o controle, fiscalizar alguém ou alguma instituição, basicamente.


    Os complementos já dizem onde deve existir o accountability: o horizontal significa que acontece no mesmo plano, ou seja, o três poderes fiscalizando entre sim, por exemplo, o judiciário fiscalizando o legislativo, o legislativo fiscalizando o executivo, etc.


    Já o accountability vertical acontece entre os representados para os representantes. É como a sociedade fiscaliza os políticos, especialmente, podendo agir através das eleições, ONGs, protestos. Em determinado ponto, essas accountabilities podem se cruzar claro, mas isso não é necessariamente um problema, pois deve se ater para quem está fiscalizando quem e assim designar papéis.

  • GABARITO  A

     

    Accountability hOrizontal 

    ☞ Ocorre através da mútua fiscalização e controle existente entre os poderes ou entre os Órgãos.

    ☞ Pressupõe igualdade

     

    Accountability Vertical 

    ☞ Ocorre quando os cidadãos (poVo) controlam os políticos através de plebiscito, referendo e voto.

    ☞ Pressupõe desigualdade 

     

    Accountability Social

    ☞ Ligado às diversas entidades Sociais como associações, Sindicatos, ONGS, mídia, etc, que investigam e denunciam.

     

     

     

    RESUMOS: https://goo.gl/92FN88

  • letra a

    Accountability Vertical: controle da população sobre o governo

    Accountability Horizontal: não tem hierarquia

  • conhecido pelo slogan “rouba, mas faz” kkkkkkkkkkkkkkkk cara sincero!

  • achado não é roubado.

  • A accountability horizontal é realizada por “poderes de mesmo nível” como instituições da esfera pública dentro dos três poderes, onde um fiscaliza o outro: como partidos políticos de oposição, a mídia, órgãos de controladoria e instituições supranacionais.

    A accountability vertical é realizada em instância de poderes diferentes. Uma vertente de grande impacto é accountability societal ou social: nesse caso é a sociedade que individualmente ou em grupos realiza pressão para que os poderes públicos esclareçam políticas, gastos e (in)eficiências da máquina pública. E é aqui, que você pode, na prática, transformar o Brasil num país melhor para todos.

  • Accountability Vertical= poder do voto vertical v de voto :)


ID
2753794
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

“Os dados disponíveis no Basômetro demonstram que a presidente Dilma Rousseff tem enfrentado maiores dificuldades na articulação de interesses do governo junto ao Congresso, especialmente na Câmara, em comparação aos governos FHC e Lula. Alguns de seus aliados atribuem tal problema ao fato de a presidente fazer pouca interlocução política.”


O trecho apresentado, retirado do site do “Estadão”, representa um problema relacionado com o conceito de:

Alternativas
Comentários
  • Governabilidade - Quem tem o poder para governar.

    Governança - Capacidade para implementar Políticas Públicas.


    Prof Giovanna Carranza

  • Relação Interna e dificuldade de dialogo,remete a governabilidade

  • Gabarito A

  • Governabilidade - capacidade política

    Governança - capacidade da adm de executar as políticas públicas

  • Macete de um amigo aqui do QC.


    GOVERNABILIDADE = GOVERNAR + HABILIDADE, ou seja habilidade para governar.

  • Com o passar dos anos, a administração pública tem incorporado - e aplicado - alguns conceitos oriundos da administração privada, como:

    Governabilidade, a qual diz respeito a uma capacidade política do Estado; 

    Governança, que se refere à capacidade da administração de executar as políticas públicas; e

    Accountability, que corresponde principalmente à prestação de contas da administração para a sociedade, mas não fica limitada a isto. A accountability possui três planos:

    Prestação de contas: irá refletir na transparência do governo com a população. Exemplo: o Relatório de Gestão Fiscal, instituído pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF); 

    Responsabilização dos agentes: os agentes devem responsabilizar-se pela correta utilização dos recursos. Exemplo: a Lei de Improbidade Administrativa (LIA), que instituiu mecanismos para punir maus gestores;

    Responsividade dos agentes: diz respeito à capacidade de resposta do poder público às demandas sociais. Um governo responsivo buscará satisfazer as necessidades da população e colocar em prática as políticas escolhidas pelos cidadãos.

    Podemos ainda classificar a accountability em dois tipos:

    Horizontalnão há hierarquia, pois corresponde a uma mútua fiscalização e controle existente entre os poderes. Exemplos: prefeitura recebe recursos do governo e a CGU faz uma auditoria; atuação dos Tribunais de Contas, do Ministério Público;

    Vertical: trata do controle da população sobre o governo. É uma relação entre desiguais, pois o povo pode fiscalizar e punir as más gestões, principalmente através do voto em eleições livres e justas. "É algo que depende de mecanismos institucionais, sobretudo da existência de eleições competitivas periódicas, e que é exercido pelo povo" (Miguel, 2005).

    Fonte: 

  • Gab: A ) Governabilidade

  • Governabilidade: capacidade política + legitimidade + apoio (cidadão/ legislativo)

    .

    .

    Fonte: Professor Heron Lemos

    watch?v=G2MwLuuZUbQ

    1:07:08

  • GOVERNABILIDADE:

  • O enunciado faz referência a uma dificuldade de relacionamento entre os poderes Executivo e Legislativo.

    As condições sistêmicas mais gerais, nas quais se dá o exercício do poder em uma sociedade enquadram-se dentro do conceito de governabilidade.

    Por oportuno, vamos relembrar esse conceito segundo Matias-Pereira:

    Governabilidade: resultante da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade. Provém da capacidade do governo de representar os interesses de suas próprias instituições. Refere-se às condições sistêmicas mais gerais, por meio das quais se dá o exercício do poder em uma sociedade (forma de governo, relações entre os poderes, sistema partidário etc.).

    Note que a relação entre os poderes, segundo Matias-Pereira, enquadra-se dentro do conceito de governabilidade. Por outro lado, a dificuldade na interlocução política cria dificuldades na implantação de políticas públicas de modo que se afeta também a governança.

    Governança: resulta da capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, do governo de realizar políticas. Envolve a capacidade da ação estatal de implantar as políticas para a consecução das metas coletivas.

    A questão suscita dúvidas a depender da interpretação adotada. A banca considerou como correta a alternativa A (Governabilidade).

    Gabarito: A

  • →A governabilidade (Poder) é a capacidade política de o Estado governar, decorrente da sua legitimidade e do seu governo com a sociedade. →Haver harmonia entre os poderes políticos e a sociedade→ LEGITIMIDADE, PODER PARA GOVERNAR E CAPACIDADE POLÍTICA.→ está ligada à capacidade política e às condições efetivas para governar derivadas da relação de legitimidade do governo junto à sociedade.

    →A governança (Gerir) é a capacidade do governo em formular e implementar suas políticas, diante da sua capacidade financeira e administrativa. Governança pública é compreendida como a capacidade de governar, capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população. Segundo Bresser-Pereira (1998), "a governança é a capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar políticas”.→ CAPACIDADE TÉCNICA, FINANCEIRA E GERENCIAL, GERIR RECURSOS.→ enquanto a governança envolve o modo como o governo se organiza para atuar.

  • Discordo. No material diz que governabilidade está ligado a reconhecimento do governo pela via democrática. E a governança a capacidade técnica, então o problema é de técnica e não de voto popular.

  • Matias Pereira

    Governabilidade: resultante da relação de legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade. Provém da capacidade do governo de representar os interesses de suas próprias instituições. Refere-se às condições sistêmicas mais gerais, por meio das quais se dá o exercício do poder em uma sociedade (forma de governo, relações entre os poderes...)

    Gabarito: A.


ID
2753797
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Desde o surgimento das primeiras práticas orçamentárias até a vigência dos atuais instrumentos de planejamento, o processo de orçamentação no setor público passou por várias modificações relacionadas diretamente com o papel do Estado.


Uma das características das práticas modernas de orçamento que marca essa evolução é o(a):

Alternativas
Comentários
  • B)

    O Orçamento Programa é um plano de trabalho que integra – numa concepção gerencial – planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. A ênfase do orçamento-programa é nas realizações e a avaliação de resultados abrange a eficácia (alcance das metas) e a efetividade (análise do impacto final das ações).
    É a única técnica que integra planejamento e orçamento, e como o planejamento começa pela definição de objetivos, não há Orçamento Programa sem definição clara de objetivos. Essa integração é feita através dos “programas”, que são os “elos de união” entre planejamento e orçamento.
    ATENÇÃO  Atualmente diz-se que o Orçamento Programa é o elo entre planejamento, orçamento e gestão.
    James Giacomoni, 2008, cita documento divulgado pela ONU em 1959, segundo o qual o Orçamento Programa é um sistema que presta particular atenção às coisas que o Governo realiza, mais do que às coisas que ele adquire. Portanto, no Orçamento Programa a ênfase é no que se realiza e não no que se gasta.
    O Orçamento Programa representa uma evolução do Orçamento Tradicional e de desempenho, vinculando-o ao planejamento. Possibilita melhor controle da execução dos programas de trabalho, identificação dos gastos, das funções, da situação, das soluções, dos objetivos, recursos etc.
    Segundo James Giacomoni, 2008, são características do Orçamento Programa:
    o orçamento é o elo entre o planejamento e o orçamento;
    a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas;
    as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas de alternativas possíveis;
    na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício;
    a estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento;
    o principal critério de classificação é o funcional-programático;
    utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e de resultados;

  • Não achei legal. Se for impacto/efetividade social tudo bem, mas econômico...acho que não.

    Exemplo: Um gasto em saúde pública terá seu planejamento voltado para indíces de saúde e não econômicos.

    Agora, principalmente, com a LRF, houve uma tendência maior de contenção de despesas. Graças ao anexo de meta fiscal, que se não estiver cumprindo suas metas de arrecadação, obriga a contigenciar. Basta ver o que aconteceu com o Brasil nos últimos anos, com direito a impeachement, também por isso.

    Não devemos brigar com a banca, mas devemos continuar com uma reflexão crítica para acertar outras questões.

    Bom estudo a todos!

  • FGV sendo FGV

  • A função estabilizadora do orçamento público é considerada a mais recente e se correlaciona com o impacto econômico do gasto.

    Gabarito: Letra B.

  • ASSERTIVA LETRA B

    Partindo da intenção inicial de controle, o orçamento público tem evoluído e vem incorporando novas instrumentalidades.

    Enfase no impacto econômico do gasto público.

  • Segundo a explicação do professor a ênfase no impacto econômico do gasto público se deve a relevância ao classificar a despesa como corrente ou de capital, pois os impactos são diferentes de acordo com a orientação da despesa e por isso existe um rigoroso controle para as despesas correntes.

  • Texto gigante sobre orçamento programa mas nenhuma relação com a questão.

    A alternativa requer a característica mais moderna das funções do orçamento, qual seja, a estabilizadora, em que são aplicados os princípios da teoria geral do emprego, dinheiro e investimento de John Kaynes.

    A partir das ideias desse autor, de forma sucinta, um agente como o governo deve intervir na economia para incentivos e desincentivos conforme a ciclo econômico (função estabilizadora)

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    Como instrumento de programação econômica, o orçamento-programa procura levar os decisores públicos a  uma  escolha  racional,  que  maximize  o  dinheiro  do  contribuinte,  destinando  os  recursos públicos  a programas e projetos de maior necessidade.

    ===

    PRA  AJUDAR:

    O orçamento TRADICIONAL se caracteriza por realizar a alocação de recursos visando à aquisição de meios e por utilizar como principais critérios classificatórios as unidades administrativas e os elementos de despesa.  

    O  orçamento  PROGRAMA  se  caracteriza  por  realizar  a  alocação  de  recursos  visando  à  consecução  de objetivos e metas e por utilizar como principal critério classificatório a funcional-programática. 

  • Uma das características das práticas modernas de orçamento que marca essa evolução é o(a):


ID
2753800
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os instrumentos de planejamento PPA, LDO e LOA têm seus conteúdos específicos previstos na Constituição Federal e na LRF.


A apresentação, montante e forma de utilização da reserva de contingência constituem um conteúdo:

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.


    Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de formacompatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    III – conterá reserva de contingência, cuja forma de    utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.



    A Reserva de Contingência é uma dotação de recursos de forma global, não destinada a nenhum órgão ou projeto específico, posto que não especifica ou detalha onde os recursos serão aplicados.

    Portanto, se é dotação orçamentária, deve estar prevista na LOA.


  • ou à LDO ------> e -------> LOA

    seguindo a ordem cronológica dos eventos!

    bons estudos!

  • Gabarito C

     

    RESERVA DE CONTINGÊNCIA

     

    LOA apresentação

    LDO forma de utilização e montante

     

    LC 101/2000, art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar: 

            III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

            b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

  • RESERVA DE CONTINGÊNCIA

     

    LOA  apresentação

    LDO  forma de utilização e montante


    ta errado Yves..ta ao contrario!

  • FGV é fogo.

  • A apresentação (LOA), montante e forma de utilização (LDO) da reserva de contingência

  • A letra C deveria ser LDO(montante) e LOA(reserva de contingência). A ordem interfere no gabarito de acordo com a questão,mas as bancas só costumam considerar o que querem.

  • 05/06/2019

    Errei

    Gab c

  • Letra C

  • Questão bacana, mas que tentou confundir com o enunciado, embora seja literalmente retirada da LRF, vejamos:

    art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

           III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

           b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    GABARITO: C

  • gabarito C

    No vídeo, há a resolução da questão

    Assista a partir de 02:57:21

    https://www.youtube.com/watch?v=FeXVHD0l0LY&t=7847s

    fonte: Orçamento Público TCM-SP - RESUMO em UMA Aula - Prof. Gabriela Zavadinack - Estratégia Concursos

  • LOA - apresentação da reserva de contingência

    LDO - forma de uso e montante da reserva de contingência

  • Lembra do nosso exemplo?

    Imagine que a Reserva de Contingência seja um bolo. Isso mesmo: um bolo!

    Muito bem. O bolo está na LOA, mas a forma (o molde) que você utilizou para fazer esse bolo está na LDO.

    Portanto, a reserva de contingência está na LOA, mas forma de utilização e montante

    estão na LDO.

    “De onde vocês tiraram isso, professores?”

    Da LRF, olha só:

    Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano

    plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com

    base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias,

    destinada ao:

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    Analisando a questão, podemos afirmar que:

    A apresentação da reserva de contingência constitui conteúdo da LOA.

    O montante e forma de utilização da reserva de contingência constitui conteúdo da

    LDO.

    Assim chegamos ao nosso gabarito: a apresentação, montante e forma de utilização da reserva

    de contingência constituem um conteúdo atribuído à LOA e LDO.

    Gabarito: C

  • Reserva de contingência

    LOA → contém a reserva de contingência

    LDO → define a forma de utilização e o montante

    Gabarito: Letra C

  • Comando absurdo, já que o PPA não tem determinações advindas da LRF, uma vez que seu artigo foi vetado.

    Fonte: Professor Paulo Lacerda


ID
2753803
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O planejamento orçamentário no âmbito da Administração Pública se configura pela previsão de receitas e fixação de despesas necessárias para a prestação de serviços públicos. Porém há restrições legais para a elaboração e a execução do orçamento.


Uma dessas restrições refere-se à vedação para realização de operações de crédito que excedam o montante da despesa de capital, que está relacionada ao princípio orçamentário do(a):

Alternativas
Comentários
  • O principio do Equilíbrio estabelece que o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o mesmo período.


    LEI 4320/64


    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.




    FONTE: Administração Financeira e Orçamentária; Wilson Araujo

  • ALTERNATIVA B)

     

    A) O princípio da Discriminação/Especialização determina que na LOA, as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público por toda a sociedade. Excecões: Programas Especiais de Trabalho e Reservas de Contingência.

    C) O princípio da Exclusividade determina que a LOA não deve conter dispositivo estranho à previsão da receita e fixação da despesa. Exceções: Autorização para a abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, inclusive as de antecipação da receita.

    D) O princípio da Não Afetação das Receitas diz que a receita de impostos não deve ser vinculada a órgãos, fundos e despesas. Excecões: Repartições constitucional dos impostos; Destinação de recursos para a saúde, desenvolvimento do ensino e atividade da administração tributária; Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita; Garantia, contragarantia à União e pagamentos de débitos para com esta; Fundo de participação dos estados e municípios.

    E) O princípio do Orçamento Bruto diz que todas as receitas e despesas devem figurar no orçamento em seus valores brutos, sem apresentar qualquer tipo de dedução. Não comporta exceções.

     

    Fonte: Minhas anotações

  • É a famosa Regra de Ouro da LRF!

     

    Os orçamentos públicos, em regra, são elaborados com respeito ao princípio do equilíbrio, de modo que as despesas totais fixadas se igualem às receitas totais estimadas. Desse modo, há correspondência entre os fluxos de aplicações e origens de recursos. Esse equilíbrio orçamentário, contudo, pode revelar um desequilíbrio patrimonial intrínseco, quando volume expressivo de empréstimos e financiamentos contratados pelo setor público financia gastos crescentes do orçamento. Isso se torna mais preocupante quando essa fonte de financiamento se destina a despesas de custeio.

     

    Para disciplinar a qualidade desse desequilíbrio intrínseco, a regra de ouro das finanças públicas estabelece que o aumento deliberado da dívida, por meio de operações de crédito, não deve ultrapassar o volume de despesas de capital, a fim de evidenciar e evitar a hipótese de esse endividamento ser utilizado para financiar despesas correntes.

     

    fonte: http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/estudos/2017/etc02-2017-regra-de-ouro-na-constituicao-e-na-lrf-consideracoes-historicas-e-doutrinarias

  • CF 88 - Art. 167. São vedados:

     

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

     

     

    Regra de Ouro reforçada na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF, art. 12, § 2º): "O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária."

  • Em suma, o Estado pode se endividar para investir.

  • crédito que excedam o montante da despesa de capital.... Equilíbrio.

  • Este princípio está consagrado no art 4º-, inciso I, alínea a, da LRF que determina que a LDO disporá sobre o equilíbrio entre receita e despesa. Ele estabelece que a despesa fixada não pode ser superior à receita prevista, ou seja, deve ser igual à receita prevista. A finalidade desse princípio é deter o crescimento desordenado dos gastos governamentais e impedir o déficit orçamentário. Praticamente em todos os anos esse princípio é apenas formalmente atendido nas LOA's, visto que o "equilíbrio" é mantido com as operações de crédito nele contidas e autorizadas - que são na verdade empréstimos que escondem o déficit existente. O princípio do equilíbrio é aferido no momento da aprovação do orçamento, e não durante sua execução.

    GABARITO: B

  • Princípio do Equilíbrio

    O total da despesa não pode ultrapassar o da receita prevista para o exercício financeiro. Busca-se também o equilíbrio na execução do orçamento, fundamental para o controle dos gastos públicos. O princípio do equilíbrio orçamentário permite flexibilização em momento de recessão econômica.

    Lei de Responsabilidade Fiscal

    Art. 4. A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2 do art. 165 da Constituição e:

    I – disporá também sobre:

    a) equilíbrio entre receitas e despesas;

    (…)

    Gabarito: B

  • 9. Princípio do Equilíbrio Orçamentário (Formal)

    O orçamento deve ser elaborado de forma que haja equilíbrio entre receita e despesa.

    Constituição Federal

    Art. 167 - São vedados:

    (...)

    III. a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de

    capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com

    finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    Letra B

  • Galera, trata-se de uma inequação:

    Se receita >= despesa, tá de boa (princípio do equilíbrio)

    Se despesa > receita, fuuuu

  • A questão está perguntando sobre a regra que proíbe a realização de operações de crédito em

    montante superior ao da despesa de capital.

    Que regra é essa?

    A regra de ouro! Em termos simples, essa regra proíbe as operações de crédito (OC) que

    excedam as despesas de capital (DK). Em outras palavras: as operações crédito devem ser

    menores ou iguais às despesas de capital.

    A regra de ouro tem tudo a ver com o princípio do equilíbrio, o qual tem como finalidade

    equilibrar as finanças públicas, o orçamento, as receitas e as despesas.

    Gabarito: B

  • Princípio do Equilíbrio

    O orçamento deverá manter o equilíbrio, do ponto de

    vista financeiro, entre os valores da receita estimada e

    da despesa fixada. Este procedimento evita o

    surgimento de déficits públicos, que são os grandes

    responsáveis pelo desequilíbrio da economia em

    nosso país.

  • [GABARITO: LETRA B]

    # PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO

    As despesas não podem superar as receitas.

    As operações de créditos não podem superar as despesas de capital.

    EXCEÇÃO: Créditos SUPLEMENTARES e ESPECIAIS abertos por MAIORIA ABSOLUTA do legislativo.

    FONTE: RESUMO FEITO COM BASE EM AULAS DO PROF. GIOVANNI PACELLI.

  • ASSERTIVA LETRA B

    De acordo com a definição de Sanches3, o princípio do equilíbrio é “princípio orçamentário, de natureza complementar, segundo o qual, no orçamento público, deve haver equilíbrio financeiro entre receita e despesa”.

    princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas na lei orçamentária anual. ... Assim, o princípio do equilíbrio não tem hierarquia constitucional (não está explicitado na CF/1988).Segundo o qual, na LOA, o montante das despesas não pode ser superior ao das receitas.


ID
2753809
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na elaboração do Anexo de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias, o(s) conteúdo(s) que deve(m) vir acompanhado(s) dos valores dos três exercícios anteriores se refere(m):

Alternativas
Comentários
  •     LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

     

    Art. 4o

     § 2o O Anexo conterá, ainda:

            I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

           II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

            III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

            IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

            a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

            b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

            V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado

  • Bom dia.
    A questão poderia, também, ser classificada como de AFO, mas pelo fato de mencionar o Anexo de Metas Fiscais, melhor classificá-la como Contabilidade Pública.
    Obrigado pela colaboração.
    Bons estudos.



  • Penso eu que essa questão seria melhor classificada como AFO, visto que estudamos claramente esse assunto no curso de AFO.

  • Gabarito D

    LRF

     

    Art. 4o

     § 2o O Anexo conterá, ainda:

            I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

           II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

            III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

            IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

            a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

            b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

            V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado

  • FGV adora uma decoreba da LRF ¬¬


ID
2753812
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os créditos adicionais são autorizações dadas durante o exercício financeiro para despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária.


Em relação aos créditos adicionais prorrogáveis quando abertos nos últimos quatro meses do exercício, é correto afirmar que podem ser:

Alternativas
Comentários
  • Os créditos especiais e extraordinários não poderão ter vigência alem do exercício em que foram autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o termino do exercício financeiro subsequente.





    FONTE: Administração Financeira e Orçamentária; Wilson Araujo

  • Alternativa D

     

    CF/88 - Art 167, XI

    §  2º  Os  créditos  especiais  e  extraordinários  terão  vigência  no  exercício  financeiro em  que  forem  autorizados,  salvo  se  o  ato  de  autorização  for  promulgado  nos  últimos  quatro meses  daquele  exercício,  caso  em  que,  reabertos  nos  limites  de  seus  saldos,  serão incorporados  ao  orçamento  do  exercício  financeiro  subseqüente.   

  • LETRA D.

    CRÉDITOS SUPLEMENTARES-------------> VIGÊNCIA LIMITADA AO EXERCÍCIO FINANCEIRO, SEM EXCEÇÕES.

    CRÉDITOS ESPECIAIS E EXTRAORDINÁRIOS----------------> EM REGRA, A VIGÊNCIA É LIMITADA AO EXERCÍCIO FINANCEIRO, MAS POSSUEM EXCEÇÕES.

  • Trata-se de uma exceção ao princípio da ANUALIDADE => créditos ESPECIAIS e EXTRAORDINÁRIOS

     

    4.320

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    Art. 167 CF

     § 2º – Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

     

     

    Também cai muito:

     

    Exceção ao princípio da EXCLUSIVIDADE => créditos SUPLEMENTARES

     

    “§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.”

     

    Bons estudos!

  • Exceções ao princípio da anualidade.

  • CF/88 - Art 167, XI

    §  2º  Os  créditos  especiais  e  extraordinários  terão  vigência  no  exercício  financeiro em  que  forem  autorizados,  salvo  se  o  ato  de  autorização  for  promulgado  nos  últimos  quatro meses  daquele  exercício,  caso  em  que,  reabertos  nos  limites  de  seus  saldos,  serão incorporados  ao  orçamento  do  exercício  financeiro  subseqüente.   

  • Especiais e Extraordinários -->pode ser prorrogado para o final do exercício seguinte. se caso for prorrogado nos últimos 4 meses do exercício financeiro.

    Suplementares--> Não posso prorrogar.

  • Com relação ao período de vigência, se for promulgado nos últimos quatro meses do exercício, poderá ser reaberto no exercício financeiro seguinte, se houver saldo (art. 45 da Lei no 4.320/1964). O art. 167, § 2º, da CF/1988 é mais claro:

    “Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente”.

               Memorize isto: a data que vale para a reabertura é a da PROMULGAÇÃO. Portanto, um crédito especial aprovado em 25 de agosto e promulgado em 1º de setembro poderá ser reaberto no exercício seguinte, mesmo tendo sido aprovado há mais de quatro meses do final do exercício. No que se refere a sua abertura ela ocorre com a publicação da própria lei que aprovou o crédito especial, não necessitando, portanto, de nenhum ato específico.

    GABARITO: D

  • gabarito D

    No vídeo, há a resolução da questão

    Assista a partir de 03:16:30

    https://www.youtube.com/watch?v=FeXVHD0l0LY&t=7847s

    fonte: Orçamento Público TCM-SP - RESUMO em UMA Aula - Prof. Gabriela Zavadinack - Estratégia Concursos

  • Aqui você deve lembrar que os créditos suplementares terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos. Eles possuem vigência exclusivamente dentro do exercício financeiro em que são abertos. Eles são válidos somente até 31 de dezembro do exercício em que foram abertos.

    Os créditos especiais e extraordinários é que poderão ser reabertos no exercício subsequente, ou seja, prorrogáveis quando abertos nos últimos quatro meses do exercício. Senão vejamos (Lei 4.320/64):

    Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

    E aí vem a CF/88:

    Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

    Com isso você chega ao gabarito na alternativa D!

    Gabarito: D

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 167.  § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

    FONTE: CF 1988

  • Adendo:

    O art. 44 da Lei nº 4.320/1964 regulamenta que os créditos extraordinários devem ser abertos por decreto do poder executivo e submetidos ao poder legislativo correspondente. Na União, esse tipo de crédito é aberto por medida provisória do Poder Executivo e submetido ao Congresso Nacional.

    MCASP 8ª Ed.

  • Gabarito: D.

    Segue um resuminho para ajudar:

    Créditos suplementares:

    • Reforço da dotação orçamentária;
    • Autorizados por lei;
    • Abertos por decreto do Poder Executivo;
    • Vigência limitada ao exercício financeiro;
    • Exceção ao princípio da exclusividade;
    • Indicação obrigatória das fontes de recursos;
    • Incorporam-se ao orçamento, adicionando-se à dotação orçamentária que deva reforçar.

    Créditos especiais:

    • Não há dotação orçamentária específica;
    • Autorizados por lei;
    • Abertos por decreto do Poder Executivo;
    • Exceção ao princípio da anualidade;
    • Indicação obrigatória das fontes de recursos;
    • Vigência limitada ao exercício financeiro (regra). Exceção: se o ato for promulgado nos últimos quatro meses do exercício financeiro.

    Créditos extraordinários:

    • Destinados a despesas urgentes/imprevisíveis;
    • Indicação da fonte de recursos é facultativa;
    • Vigência limitada ao exercício financeiro (regra). Exceção: se o ato for promulgado nos últimos quatro meses do exercício financeiro
    • Abertos por Medida Provisória (à nível Federal)
    • Exceção ao princípio da anualidade.

    Bons estudos!

  • Gabarito D

    Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente (art. 167, § 2º, da CF/1988).

    ----- > Não se aplica aos créditos suplementares.


ID
2753815
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário

No início do segundo semestre de um dado exercício, em decorrência da queda na arrecadação tributária e após levantamento dos montantes de tributos vencidos, o gestor de um ente público propôs o perdão das multas e juros de mora em função do atraso no pagamento. O objetivo era incentivar a arrecadação ao menos do valor principal dos tributos para melhorar a situação financeira do ente.


Esse tipo de renúncia de receita é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Anistia = perdão de dívida, por parte do sujeito ativo, proveniente de infração à Legislação Tributária. É modalidade de Exclusão do Crédito. Neste caso, primeiramente vem a infração e depois o perdão. Exemplo: Multas


    Remissão = perdão de dívida referente, sobretudo, à obrigação principal, dadas as características econômicas do sujeito passivo; ou por erro ou ignorância excusáveis quanto à matéria de fato; ou pela diminuta importância do crédito; ou por considerações de eqüidade; ou pelas peculiaridades da região da entidade tributante.
    Primeiro vem a dívida, depois o perdão da dívida.


    Exemplo: IPTU atrasado no valor de R$ 6,00 (não compensaria inscrever na Dívida Ativa para depois iniciar um processo de execução, dado o valor ínfimo).


    Isenção: É concedida por lei, tb é modalidade de Isenção do Crédito. Primeiro vem a lei que não possibilita que o crédito seja constituído (pelo lançamento). Isto é, a lei "proíbe" que se faça o lançamento que ainda vai acontecer.

  • Questão classificada como AFO, porém é DIREITO TRIBUTÁRIO com certeza.

  • A anistia é o perdão da multa, que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, por infrações cometidas por este anteriormente à vigência da lei que a concedeu. A anistia não abrange o crédito tributário já em cobrança, em débito para com a Fazenda, cuja incidência também já havia ocorrido. Neste caso, o controle é patrimonial por não envolver fluxo de caixa, provocando a baixa de eventuais ativos já constituídos.


    Fonte: MCASP, p. 61.

  • propôs o perdão... Anistia

  • Se o crédito tributário relativo ao IPVA já estiver devidamente lançado, estaremos diante de uma remissão, o que abrange as multas e juros eventualmente também lançados (que é o mais comum, já que estamos falando de tributos atrasados e ainda não pagos).

    Se estivermos diante de valores ainda a serem lançados, estaremos diante de uma anistia, considerando que, normalmente, os Governos não dispensam, também, o pagamento do tributo devido, e, sim, apenas as penalidades pecuniárias que normalmente seriam aplicadas (e eventualmente os juros que seriam aplicados). Havendo o perdão, inclusive, do tributo, teremos uma isenção, ainda que de forma parcial.

    Entendeu bem a diferença? Para crédito tributário ainda a ser lançado, a dispensa do pagamento de tributo dar-se-á por meio da concessão de uma isenção (artigos 175, I, e 176 a 179 do CTN), enquanto que de penalidades pecuniárias e juros de mora, por meio da concessão de anistia (artigos 175, II, e 180 a 182 do CTN). Se estivermos diante da dispensa legal de pagamento de crédito tributário já lançado, seja em relação a tributo e/ou multa pecuniária, estaremos diante da concessão de uma remissão tributária, regulada nos artigos 156, IV, e 172 do CTN. 

    Fonte: Estratégia Concurso

  • Para a LRF, a renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Anistia pode ser entendida como o benefício que visa excluir o crédito tributário na parte relativa à multa aplicada pelo sujeito ativo ao sujeito passivo, por infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concedeu; Remissão compreende o perdão da dívida em casos de pequeno valor, impossibilidade de pagamento, ou custo de cobrança maior que a dívida; Crédito presumido é aquele que representa uma dedução do tributo devido, outorgado pela autoridade tributária, na forma de crédito do tributo, e que foge da estrutura normal do sistema; Isenção é a dispensa legal, pelo Estado, do crédito tributário devido (Gestão Orçamentária, Financeira e Contratações Públicas para Municípios, ESAF, 2009).

    GABARITO: A

  • A principal diferença ente anistia e isenção com a remissão está relacionado ao tempo do lançamento: Na remissão: o crédito tributário é lançado, constituído e, depois, perdoado. A remissão atinge tributo, penalidade e juros de mora. Na isenção e na anistia, não é feito o lançamento, portanto não é constituído o crédito. Atinge apenas o tributo (no caso de isenção) e penalidade (no caso de anistia). 

  • Anistia: Perdão da multa

    Remissão: Perdão da dívida

    Vi em algum comentário do QC, se estiver errado me corrijam por favor.

  • KD O BOTÃO PARA PEDIR QUE O PROFESSOR COMENTE???

  • ANISTIA = pERDÃO ApENAS DA pARTE DE MULTA, NÃO É pOSSÍVEL SE JÁ TIVER O LANÇAMENTO, QUANDO JÁ ESTIVER EM COBRANÇA.

    ISENÇÃO = pERDÃO DO TODO(pRINCIpAL E MULTA) MAS DE DÍVIDA AINDA NÃO LANÇADA, QUE AINDA NÃO ESTÁ pARA COBRANÇA, A pESSOA É ISENTA DE SER COBRADA pOR ALGO.

    REMISSÃO = pERDÃO DO TODO(pRINCIpAL E MULTA) DEpOIS DA DÍVIDA JÁ EXISTIR OFICIALMENTE, JÁ ESTIVER LANÇADA E EM pROCESSO DE COBRANÇA.

  • O enunciado da questão falou em “perdão das multas e juros de mora”. A anistia é o perdão das infrações.

    GABARITO: A


ID
2753818
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na Administração Pública tem sido cada fez mais comum a formação de consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum dos entes consorciados. Independentemente da finalidade das atividades a serem desenvolvidas, os consórcios públicos deverão elaborar seu orçamento próprio.


Assim, uma receita recebida pelo consórcio do ente transferidor:

Alternativas
Comentários
  • 3.6.4.5. Transferências a consórcios públicos

    A Lei nº 11.107/2005, dispõe sobre normas gerais relativas à contratação de consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e estabelece que a execução das receitas e despesas do consórcio público deverá obedecer às normas de direito financeiro aplicáveis às entidades públicas. Ou seja, os registros na execução da receita e da despesa do consórcio serão efetuados de acordo com a classificação constante da Portaria Interministerial STN/SOF n° 163/2001, e das demais normas aplicadas aos entes da Federação. Desse modo, o consórcio deverá elaborar seu orçamento próprio. Ademais, a classificação orçamentária da receita e da despesa pública do consórcio deverá manter correspondência com as dos entes consorciados.

    MCASP 7Ed. pg.68

  • Questão literal retirada do Manual de Contabilidade aplicada ao setor público - MCASP 8ª edição. Vejamos como consta no Manual:

    "A Lei nº 11.107/2005, dispõe sobre normas gerais relativas à contratação de consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e estabelece que a execução das receitas e despesas do consórcio público deverá obedecer às normas de direito financeiro aplicáveis às entidades públicas. Ou seja, os registros na execução da receita e da despesa do consórcio serão efetuados de acordo com a classificação constante da Portaria Interministerial STN/SOF n° 163/2001, e das demais normas aplicadas aos entes da Federação. Desse modo, o consórcio deverá elaborar seu orçamento próprio. Ademais, a classificação orçamentária da receita e da despesa pública do consórcio deverá manter correspondência com as dos entes consorciados."

    GABARITO: B


ID
2753821
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na classificação da despesa pública por função e subfunção, as subfunções são diretamente relacionadas a funções específicas, no entanto é possível combiná-las a funções diferentes.


Das subfunções a seguir, aquela diretamente associada à função 02 – Judiciária é:

Alternativas
Comentários
  • 02 – Judiciária

       061 – Ação Judiciária

       062 – Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário

    03 - Essencial à Justiça

       091 – Defesa da Ordem Jurídica

       092 – Representação Judicial e Extrajudicial

    06 - Segurança Pública

       181 – Policiamento

       182 – Defesa Civil

       183 – Informação e Inteligência

    14 – Direitos da Cidadania

        421 – Custódia e Reintegração Social

        422 – Direitos Individuais, Coletivos e Difusos

        423 – Assistência aos Povos Indígenas

    http://www.gestaopublica2000.xpg.com.br/enap/tabela-subfuncoes.pdf

     

  • SENHORRRRRRR

  • Vou na alternativa F, rsrs..

  • Galera,

    não tá fácil... ainda vem questão de decoreba pura..

  • A função está relacionada com a missão institucional do órgão.

  • eita!

  • Fecha os olhos e chuta!!!

  • uau parabéns para quem elaborou essa questão!!

  • nessa ordem seria funções respectivas do MP AGU MP (F ESSENCIAIS A JUSTIÇA diferente de P.JUDICIARIO)

    Defesa da Ordem Jurídica;

    Representação Judicial e Extrajudicial;

    Direitos Individuais, Coletivos e Difusos;

    DEFESA CIVIL - POLICIA

  • Errei a questão, mas adoro cada dia mais a FGV.

    Muito longe de ser decoreba como afirma algum colega equivocadamente, a questão cobra entendimento de cada item sem pegadinhas nem malicias.

    Sabe? Acertou

    Não sabe? Vai estudar mais.

    Estou indo estudar.

  • RESOLUÇÃO:

             Pessoal, sabemos que, em geral, as subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estão relacionadas na Portaria MOG nº 42/1999. 

             Todavia, esse normativo traz um rol de subfunções “típicas” para cada função. Como o rol é muito extenso, claro que não faz sentido decorarmos. Para resolver a questão, entretanto, basta analisarmos qual a subfunção que mais se relaciona à função 02 – Judiciária.

             E é a subfunção “Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário”. De fato, essa função possui apenas duas funções típicas:

    Sobre as demais subfunções: 

    “Defesa Civil” é subfunção típica da função “06 – Segurança Pública”.

             “Defesa da Ordem Jurídica” e “Representação Judicial e Extrajudicial” são subfunções típicas da função “03 – Essencial à Justiça”.

    “Direitos Individuais” é subfunção típica da função “14 – Direitos da Cidadania”.

    Gabarito: LETRA E

  • CHOCADA!

  • mistura de constitucional com afo, good question!

  • GAB _ LETRA E

    Se já sabe, pula meu comentário. Resumo para leigos como eu.

    Como eu respondi a questão:

    1) Ele trata de classificação da despesa pública por função e subfunção. Sabendo disso, fui ao MCAPS(- 8ed, na página 68), no tópico CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL, para entender do que se tratava.

    2) Agora atente para o enunciado: "as subfunções são diretamente relacionadas a funções específicas, no entanto é possível combiná-las a funções diferentes"

    VC já sabe que pode haver combinações pq o MCAPS diz isso:

    "As subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estão relacionadas na Portaria MOG nº 42/1999. Deve-se adotar como função aquela que é típica ou principal do órgão. Assim, a programação de um órgão, via de regra, é classificada em uma única função, ao passo que a subfunção é escolhida de acordo com a especificidade de cada ação governamental. "

    Opa! Informação nova. Para você ver as combinações, dá um google nessa Portaria MOG nº 42/1999, vá para o anexo ( pag. 4 e segunites), deixa aberta na tela.

    3)Volta pra o enunciado!

    Nas alternativas ele vai dar subfunções, o examinador quer aquela diretamente associada à função 02 – Judiciária.

    4)Checando na Portaria, vc vai encontrar que a função 02 – Judiciária pode ser combinada com as subfunções 061 – Ação Judiciária e 062 – Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário.

    Checa as alternativas e você vai ver que só pode ser a letra E - Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário.

    Entendeu? Bora agora colocar as FUNÇÕES que podem ser combinadas com as respectivas subfunções dadas nas alternativas para treinar. Vai checando na Portaria.

    a) Defesa Civil - função 06 – Segurança Pública

    b)Defesa da Ordem Jurídica - função 03 – Essencial à Justiça 

    c)Representação Judicial e Extrajudicial - função 03 – Essencial à Justiça

    d) Direitos Individuais, Coletivos e Difusos - função 14 – Direitos da Cidadania

    e) Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário. - função 02 – Judiciária ( GABRARITO CORRETO)

    Tanto o MCASP como a Portaria MOG nº 42/1999 podem ser vista em pdf no seu Google. Talvez você não esteja familiarizado com o MCASP, não tem problema. Vc tb pode resolver a questão lendo o pdf do MTO 2021,pag 26 e seguintes.

    O MTO 2021 também te trará a informação da Portaria MOG nº 42/1999.

    Não está ligado no MCASP, MTO ou na Portaria ? Usaria os conhecimentos de Direito Constitucional e CF/88 para excluir as alternativas de a à d.

    a) defesa civil - cabe ao corpo de bombeiros - CAPÍTULO III DA SEGURANÇA PÚBLICA

    b) )Defesa da Ordem Jurídica - cabe ao MP - CAP IV DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

    c) Representação Judicial e Extrajudicial -– a AGU que faz isso para UNIão - CAP IV DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

    d) Direitos Individuais, Coletivos e Difusos - Aqui vc lembra da ação civil publica do MP - CAP IV DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

    Erro. Chama no privado.

  • Se você souber que a defesa ordem jurídica compete ao Ministério Público, por eliminação você mata a questão

    CF, art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

  • MISERICÓRDIA SENHOR

  • Loteria boa!

  • Se vai fazer prova da FGV, é bom pegar esta tabelinha e decorar a função relacionada à área de atuação do cargo pretendido:

    No meu caso:

    01- Legislativa

    • 032- Controle Externo

    04- Administração

    • 121- Planejamento Orçamento
    • 123- Administração Financeira
    • 124- Controle Interno
    • 125- Normatização e Fiscalização

    O que todos nós devemos saber:

    Aquela função que não admite Matricialização

    28- Encargos Especiais

    • 841- Refinanciamento da Dívida Interna
    • 842- Refinanciamento da Dívida Externa
    • 843- Serviços da Dívida Interna
    • 844- Serviços da Dívida Externa
    • 845- Transferências
    • 846- Outros encargos especiais

    https://www.lrf.com.br/mp_op_classificacao_funcional_programatica.html

  • Pra quem vai fazer a CGU:

    FUNCIONAL 1º e 2º DÍGITOS (Função) 3º, 4º e 5º DÍGITOS (Subfunção)

    04 - Administração

    121 - Planejamento e Orçamento

    122 - Administração Geral

    123 - Administração Financeira

    124 - Controle Interno

    125 - Normatização e Fiscalização

    126 - Tecnologia da Informação

    127 - Ordenamento Territorial

    128 - Formação de Recursos Humanos

    129 - Administração de Receitas

    130 - Administração de Concessões

    131 - Comunicação Social


ID
2753824
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando é efetuada movimentação de parte do orçamento. Acerca desse instrumento, considere os itens a seguir:


I. São operacionalizadas por meio de transferências e transposições.

II. Devem manter as classificações institucional, funcional, programática e econômica da despesa.

III. Não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias.

IV. Quando ocorrem entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente são denominadas provisão.


Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I. São operacionalizadas por meio de transferências e transposições. ERRADO

    II. Devem manter as classificações institucional, funcional, programática e econômica da despesa.

    III. Não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias.

    IV. Quando ocorrem entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente são denominadas provisão. ERRADO. O correto seria dotação.

  • IV. Quando ocorrem entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente são denominadas provisão. ERRADO

    Acredito que seria destaque o correto.

  • A respeito do item IV:

    - Provisão: descentralização interna

    - Destaque: descentralização externa

  • Destaque: descentralização externa;

     

    Provisão: interna;

     

    Dotação: descentralização da Unidade Central de programação orçamentária p/ órgãos setoriais contempladas diretamente no orçamento.

  • As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica (ITEM II), para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.


    Descentralização de Créditos ≠ Créditos Adicionais


    As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição (ITEM I), pois não modificam (ITEM III) o valor da programação ou de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); tampouco alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais.


    Quando a descentralização envolver unidades gestoras de um mesmo órgão, tem-se a descentralização interna, também chamada de provisão. Se, porventura, ocorrer entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente, ter-se-á uma descentralização externa, também denominada de destaque. (ITEM IV)


    FONTE: Estratégia Concursos - PDFs


  • Transferência de Créditos Orçamentares: via destaque ou provisão.

    Transferência de Recursos Financeiros: via repasse ou sub-repasse.

    *Em cada item, externo e interno respectivamente.

  • I - As descentralizações de créditos são operacionalizadas por: dotação, destaque (externa) e provisão (interna).

    IV - Destaque.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • IV:

    " DEXTAQUE" = EXterna

    PROVISÃO = INTERNA

  • As descentralizações internas de créditos orçamentários são denominadas “provisão”, enquanto que as externas são conhecidas como “destaque”. Tratando-se de recursos financeiros, as descentralizações internas recebem o nome de “sub-repasse”, enquanto que as externas são chamadas “repasse”. É nesse momento que se verifica a correlação: se um órgão ou Unidade Orçamentária recebeu os créditos orçamentários sob a forma de destaque, então receberá os recursos financeiros sob a forma de repasse; se recebeu os créditos mediante provisão, então receberá os recursos sob a forma de sub-repasse. Analisemos item a item:

    I. .

    As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária. As descentralizações de créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois:

    Não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias (créditos adicionais); e

    Não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos

    II. Devem manter as classificações institucional, funcional, programática e econômica da despesa. CERTA

    As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária.

    III. Não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias. CERTA

    Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respeitadas fielmente a classificação funcional e a estrutura programática. Portanto, a única diferença é que a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade.

    IV. Quando ocorrem entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estrutura diferente são denominadas .

    Destaque.

    GABARITO: C


ID
2753827
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento pode ser considerado um documento de expectativa, uma vez que as despesas são fixadas a partir das receitas que o ente espera arrecadar.


Um instrumento criado para permitir o acompanhamento da arrecadação e do gasto, tendo em vista o cumprimento das metas fiscais, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

     

    Programação financeira deve ser entendida como os mecanismos responsáveis por racionalizar a liberação dos recursos financeiros necessários ao custeio das despesas previstas na lei orçamentária anual, através da compatibilização entre o ritmo da realização das despesas previstas, segundo a probabilidade de arrecadação.

     

     

    O principal objetivo do cronograma mensal de desembolso é organizar a previsão de saída de recursos. Assim, o cronograma fixa quantitativamente e periodicamente, a cada mês, os saques que serão realizados perante a cota única do tesouro

    O cronograma mensal de desembolso possui outras três relevantes funções que não devem ser negligenciadas:

     

    * Prevenir défices futuros, através de ações capazes de impedir o acúmulo de restos a pagar e o ajuste de compromissos que poderiam comprometer receitas futuras;

    * Fixar fluxo de caixa e ajuste na execução do orçamento;

    * Fixação de limites para os saques perante a cota única do tesouro

     

     

    https://jus.com.br/artigos/48281/programacao-financeira-e-o-cronograma-mensal-de-desembolso

    instagram: @concursos_em_mapas_mentais

    https://www.dropbox.com/sh/armweiavaz7kddb/AAD-_s3J1NRlSxn1F4Hwykb1a?dl=0

  • Anexos de metas e riscos fiscais não chegam também A ser um instrumento de controle orçamentáro e fiscal?

  • o anexo de metas e riscos fiscais acredito que esteja mais para planejamento do que para controle. Seria como um norte a ser usado pelo governo a ser seguido na execução - uma expectativa.

  • cadê os professores dessa bodega?

  • gabarito E

    No vídeo, há a resolução da questão

    Assista a partir de 02:08:27

    https://www.youtube.com/watch?v=FeXVHD0l0LY&t=7847s

    fonte: Orçamento Público TCM-SP - RESUMO em UMA Aula - Prof. Gabriela Zavadinack - Estratégia Concursos

  • LRF

    SEÇÃO IV

    Da Execução Orçamentária e do Cumprimento das Metas

    Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea “c” do inciso I do art. 4o , o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.

  • Vamos pensar um pouco. Estamos buscando um instrumento criado para permitir o

    acompanhamento da arrecadação (entradas) e do gasto (saídas), tendo em vista o cumprimento

    das metas fiscais (esse é o nosso objetivo).

    Será que o que nós estamos buscando não é um instrumento que permite a compatibilização

    do fluxo dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, visando ao ajuste da despesa fixada às

    novas projeções de resultados e da arrecadação?

    “É, parece a mesma coisa, professores!”

    E são a mesma coisa!

    “Beleza, mas como é o nome desse instrumento, para que resolver logo a questão!”

    Essa é a programação financeira e cronograma de execução mensal de desembolso. Ela nos

    permite acompanhar a arrecadação (“estamos arrecadando mais ou menos do que o previsto?

    Arrecadamos mais do que no período anterior?”) e os gastos, tendo em vista o cumprimento das

    metas fiscais (“com esse nível de arrecadação e gastando aquilo que está autorizado, vamos

    alcançar a meta?”).

    Gabarito: E

  • Essa questão seria respondida simplesmente eliminando as alternativas A e B falam a mesma coisa C e D da mesma forma a única questão que saia fora do padrão era a letra E então dava pra matar fácil fácil

  • Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes

    orçamentária, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal

    de desembolso (art. 8º, caput, da LRF)

    Resposta: Letra E

    Estrategia C

  • UM instrumento

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Essa singularidade aí no comando da questão me matou também.

    "Um instrumento criado para permitir o acompanhamento da arrecadação e do gasto, tendo em vista o cumprimento das metas fiscais, é:"

    Palavras-chave do comando: acompanhar arrecadação e gasto. Como eu posso acompanha a arrecadação e o gasto ?

    Não vai ser por meio dos anexos, já que eles definem as metas ficais e os riscos fiscais. Não tem nada a ver com acompanhamento de gasto, os anexos formam um parâmetro para o acompanhamento da gestão fiscal. No demonstrativo de renúncia de receita tem quanto eu deixei de ganhar, mas não apresenta o meu fluxo de desembolso. O demonstrativo de riscos fiscais, por sua vez, é um parâmetro e não um método para acompanhar.

    Programação financeira: por meio dela a Adm. Pública pode ajustar o ritmo de execução do orçamento(1) ao fluxo provável de recursos financeiros(2).

    1. Significa acompanhar e controlar os gastos
    2. Significa acompanhar a arrecadação

    Cronograma de execução mensal de desembolso: projeta para o exercício financeiro os limites de pagamento das despesas autorizadas na LOA.

    Acredito que, tendo apenas programação financeira como resposta, seria o bastante.

    Uma coisa interessante: "A Programação Financeira e Cronograma de Execução Mensal de Desembolso são as formas de controle mais eficazes na Administração Municipal. É garantia de equilíbrio fiscal e atendimento às exigências da Lei Complementar 101/2000, permitindo uma avaliação mensal das cotas definidas e publicadas, conforme determina o art. 8º da citada Lei."

    Gabarito: Letra E

    Objetivos da LDO por meio dos Anexos de Metas e Riscos Fiscais e o Relatório de Gestão Fiscal

    Q1797498 | FGV | TCE-AM | 2021

    O processo orçamentário no Brasil é revestido de formato legal, principalmente em decorrência dos chamados instrumentos de planejamento. Um desses instrumentos é a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que tem entre os seus objetivos:

    D) contribuir com parâmetros para o acompanhamento da gestão fiscal;


ID
2753830
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O acompanhamento das informações sobre o montante e a execução dos restos a pagar inscritos em um tribunal de justiça estadual é possível por meio de um anexo denominado:

Alternativas
Comentários
  • c)

       Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

            I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício;

            II - receitas e despesas previdenciárias a que se refere o inciso IV do art. 50;

            III - resultados nominal e primário;

            IV - despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4o;

            V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, os valores inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar

  • GABARITO letra "C".

     

    CF/88 artigo 165 §3º: O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

     

    LC 101/2000:

     

     Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

     

     Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

      V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, os valores inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar.

  • RREO: já existia na CF – tudo referente a ORÇAMENTO

    publicado pelo Poder Executivo (EXCLUSIVAMENTE)

    em até 30 dias após o encerramento de cada BIMESTRE

    abrange todos os Poderes e MP

    descumprimento dos prazos:

    impede que o ente receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito (salvo para refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária)

    composição:

    a - balanço orçamentário (especifico, por categoria econômica, as receitas por fonte e as despesas por grupo de natureza)

    b - demonstrativo da execução das receitas e despesas, e das despesas por função e subfunção.

    “Acompanham” o relatório: ANEXOS

    - apuração da receita corrente líquida (RCL sempre esteve na CF), sua previsão e desempenho:

    somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    a)na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

    b)nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

    c)na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

    - receitas e despesas previdenciárias (demonstrativos específicos)

    - resultados nominal e primário

    - despesas com juros

    - restos a pagar detalhado por Poder e órgão (CAIU)

    Obs.: o relatório do último bimestre o exercício deve ser acompanhado também de demonstrativos:

    - das operações de créditos

    - projeções atuariais (de risco e expectativas) dos RGPS e do RPPS dos servidores;

    - variação patrimonial, evidenciando alienação de ativos e aplicação dos recursos dela recorrentes;

     

    Sendo o caso, serão apresentadas justificativas:

    - da limitação de empenho;

    - da frustração de receitas, especificando as medidas de combate à sonegação e evasão fiscal, adotadas e a adotar, e as ações de fiscalização e cobrança.

     

    Obs: valores do refinanciamento da divida mobiliária devem constar COM DESTAQUE nas RECEITAS DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO e nas DESPESAS COM AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA.

  • Trata-se de uma questão sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

     

    Segundo o art. 53, V, da LRF, o RREO será acompanhado por demonstrativo de restos a pagar detalhado por poder e órgão:

    “ Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a: [...]
    V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, os valores inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar".

    Além disso, o RREO deve abranger todos os Poderes do ente da Federação segundo o art. 52 da LRF:

    “Art. 52. O relatório a que se refere o §3º [RREO] do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de: (...)"

    Logo, o acompanhamento das informações sobre o montante e a execução dos restos a pagar inscritos em um tribunal de justiça estadual é possível por meio de um anexo denominado demonstrativo dos restos a pagar por poder e órgão, do RREO, no âmbito do ente Estadual; 
     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".


ID
2753833
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No dia 20 de maio de 2016, uma entidade pública recebeu dois pedidos de informação acerca da execução do orçamento em vigor, por meio do serviço de informação ao cidadão.


Para o primeiro pedido, a entidade informou que poderia disponibilizar as informações em um prazo de 20 dias, e, para o segundo pedido, a informação só poderia ser disponibilizada em um prazo de cinco anos.


Considerando a Lei de Acesso à Informação e respectivos regulamentos, os pedidos se tratam respectivamente, de informação:

Alternativas
Comentários
  • Esquema para memorizar:

     

    25 anos para as informações ultrassecretas. O prazo de classificação da informação classificada como ultrassecreta pode ser prorrogado uma única vez por igual período;

    15 anos para as informações secretas, sem possibilidade de prorrogação; 

    5 anos para as informações reservadas, sem possibilidade de prorrogação. 

  • Letra a), gente boa!

  • Complementando....

    A primeira informação não foi fornecida de forma IMEDITA, pois não estava DISPONÍVEL.

    Art. 11.

    § 1o  Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias, podendo ser prorrogado por mais 10 dias, mediante justificativa expressa, da qual será cientificado o requente.

  • Por um mundo com mais questões como esta, rs! 

     

    GAB.: A

    INFORMAÇÕES NÃO SIGILOSAS: Não sendo possível conceder o acesso imediato à informação, o órgão ou a entidade que receber o pedido deve, em prazo não superior a 20 dias:

     

    • Comunicar a data, o local e o modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão;

    • Indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido;

    • Comunicar que não possui a informação solicitada e indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação.

  • Gabarito letra A

     

    Bizu: para saber os prazos é só saber contar até 02 e manter o 5 fixo.

     

    0  5 - reservada

    1  5 - secreta

    2  5 - ultrassecreta. (pode ser prorrogado por igual período, podendo no total atingir o prazo máximo de 50 anos).

     

    Informações pessoais têm acesso restrito independentemente de classificação de sigilo pelo prazo de 100 anos a contar da sua data de produção. 

  • Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 1o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

  • Lembrando que a reservada tem o prazo de 5 anos mata a questão.

    Quanto à informação secreta o prazo é de 15 anos; e quanto à ultrassecreta, 25 anos.

    Gab: A

  • Pedido de acesso ---> acesso imediato à informação disponível (regra)

    • prazo não superior a 20 dias quando não for possível conceder acesso imediato;
    • + 10 dias - prorrogação do referido prazo- mediante justificativa expressa;

    -Informação sigilosa - restrição de acesso por:

    • reservada - 5 anos
    • secreta- 15 anos
    • ultrassecreta - 25 anos

    Gabarito: a

  • O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. No entanto, não sendo possível conceder o acesso imediato, o órgão ou entidade o órgão terá 20 dias, prorrogável por mais 10, para disponibilizá-la, negá-la, comunicar que a não possui ou indicar quem possui (art. 11º, § 1º).

    Acontece que, quando a divulgação for capaz de colocar em risco a segurança da sociedade e do Estado, a informação poderá ser classificada em três grupos: ultrassecretasecreta ou reservada, vigorando a restrição, respectivamente, nos prazos de 2515 e 5 anos, a partir da produção do ato a ser informado.

    Aquela informação que não for submetida temporariamente à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado, é considerada como não sigilosa.

    Assim, como a questão, afirma que, para o primeiro pedido, a entidade informou que poderia disponibilizar as informações em um prazo de 20 dias, trata-se de informação não sigilosa.

    E, para o segundo pedido, a informação só poderia ser disponibilizada em um prazo de 5 anos, trata-se de informação reservada.

    Gabarito: alternativa “a”


ID
2753836
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os procedimentos licitatórios devem observar os princípios constitucionais aplicáveis à Administração Pública, sejam os expressos, sejam os implícitos, os princípios específicos previstos na Lei nº 8.666/93 e aqueles que lhe são correlatos, dentre eles, o:

Alternativas
Comentários
  • Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 

     

    § 3o  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

  • Bom senso mata a questão, vejamos:

     

     a) do julgamento subjetivo, eis que o licitante contratado será escolhido de acordo com suas aptidões pessoais;

    R: Vai escolher alguém pelas suas aptidões pessoais? Escolher Pedro porque ele corre rápido ou Maria pois tem uma bunda grande são aptidões pessoais que NÃO SÃO relavantes para o processo licitatório.

     

     c) da publicidade imediata de todos os atos do processo, como edital, propostas e assinatura do contrato;

    R: Entra em conflito com a Alternativa B, logo uma das duas está errada. B = (o sigilo das propostas)

     

    d) da vinculação ao instrumento convocatório, pois o edital é a lei interna daquela licitação, podendo até dispor de forma contrária à lei;

    R: Não né, tem que respeitar a lei.

     

    e) da isonomia, pois os licitantes devem ter as mesmas oportunidades, sendo permitido ao poder público fixar no edital quaisquer requisitos para a participação no certame.

    R: Apenas os requisitos autorizados em lei, sejam eles critérios de desempate ou margem de preferência.

  • Princípios ESPECÍFICOS da Lei nº 8.666/93:

     

    -> vinculação ao instrumento convocatório

    -> julgamento objetivo

    -> adjudicação compulsória

  • a) julgamento subjetivo, eis que o licitante contratado será escolhido de acordo com suas aptidões pessoais;- JULGAMENTO OBJETIVO, DEVENDO A COMISSÃO DE LICITAÇÃO REALIZÁ-LO EM CONFORMIDADE COM OS TIPOS DE LICITAÇÃO E DE ACORDO COM OS FATORES EXCLUSIVAMENTE NELE REFERIDO.

     b) sigilo das propostas, que são mantidas de forma sigilosa até a abertura dos envelopes em sessão pública; -  

     c) publicidade imediata de todos os atos do processo, como edital, propostas e assinatura do contrato; - A LICITAÇÃO NÃO SERÁ SIGILOSA, SENDO PÚBLICOS OS ATOS DE SEU PROCEDIMENTO, SALVO QUANTO AO CONTEÚDO DA PROPOSTA, ATÉ A RESPECTIVA ABERTURA.

     d)da vinculação ao instrumento convocatório, pois o edital é a lei interna daquela licitação, podendo até dispor de forma contrária à lei;- É A LEI INTERNA DA ADMINISTRAÇÃO, MAS DEVE ESTAR EM CONFORMIDADE COM A LEI VINCULADA.

     e)da isonomia, pois os licitantes devem ter as mesmas oportunidades, sendo permitido ao poder público fixar no edital quaisquer requisitos para a participação no certame.- É VEDADA A DISCRIMINAÇÃO INJUSTIFICADA NO JULGAMENTO DAS PROPOSTAS.

     

  • P R I N C Í P I O S   D A S   L I C I T A Ç Õ E S :

    1) Procedimental          2) Publicidade          3) Sigilo no conteúdo das Propostas           4) Probidade e Moralidade          5) Igualdade entre os Licitantes (ISONOMIA)          6) Competividade           7) Princípio do Julgamento Objetivo          8) Vinculação ao Edital             9) Adjudicação Compulsória ao Vencedor

  • Gabarito Letra B                                              

                                                                              *princípios da licitação

     

                                                                                                –princípios expressos.

     

    I). legalidade:

    II).impessoalidade

    II).moralidade:

    V). Igualdade

    V) publicidade:

    VII) Vinculação ao instrumento convocatório:

    VIII). Princípio do julgamento objetivo:

     

                                                                                             - Princípios implícitos.

    I) competitividade.

    II) sigilo das propostas.GABARITO

    III) procedimento formal.

    IV) adjudicação compulsória.

     

    Art. 3o   § 3o  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

     

     

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 8.666

    ART 3 § 3o  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

  • PRINCÍPIOS EXPRESSOS ou CONHECIDOS DA LICITAÇÃO:   Art. 3º da lei 8666

     

                                           LIMPI    ProJuVin

     

    ·        Legalidade

    ·        Impessoalidade

    ·        Moralidade

    ·        Publicidade

    ·        Igualdade

    ·        Probidade administrativa

    ·        Julgamento objetivo

    ·        Vinculação ao instrumento convocatório.

     

     

    PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS ou RECONHECIDOS DA LICITAÇÃO:      NÃO expressos no art. 3º da lei 8.666:

     

                                                      SAPECA

     

    ·        Sigilo das propostas

    ·        Ampla defesa

    ·        Procedimento formal

    ·        Eficiência

    ·        Competitividade

    ·        Adjudicação compulsória

  •  A) Do julgamento subjetivo, eis que o licitante contratado será escolhido de acordo com suas aptidões pessoais; ERRADO - nas licitações vigora o princípio do julgamento objetivo das propostas, segundo o qual a proposta será escolhida por critérios objetivos e previamente fixados no edital. 

     

    B) Do sigilo das propostas, que são mantidas de forma sigilosa até a abertura dos envelopes em sessão pública; CERTO

     

    C) Da publicidade imediata de todos os atos do processo, como edital, propostas e assinatura do contrato; ERRADO - em regra, vigora o princípio da publicidade nas licitações públicas. No entanto, existem exceções, como, por exemplo, o sigilo das propostas até a sua abertura (vide item B)

     

    D) Da vinculação ao instrumento convocatório, pois o edital é a lei interna daquela licitação, podendo até dispor de forma contrária à lei; ERRADO - o edital, de fato, é a lei interna da licitação e vincula não só os licitantes, como também a Adm. Pública. Contudo, não pode o edital dispor de forma contrária à lei.

     

    E) Da isonomia, pois os licitantes devem ter as mesmas oportunidades, sendo permitido ao poder público fixar no edital quaisquer requisitos para a participação no certame; ERRADO - não pode o Poder Público fixar quaisquer requisitos no edital, a Lei 8.666 veda que sejam adotados requisitos que possam comprometer a competitividade do certame

  • Analisemos as opções:

    a) Errado:

    O princípio correto, aplicável às licitações, vem a ser o do julgamento objetivo, e não subjetivo, tal como incorretamente previsto neste item. De acordo com este postulado, a Administração deve se ater aos critérios de julgamento objetivamente fixados no edital, em ordem a identificar a melhor proposta.

    Neste sentido, a regra do art. 45 da Lei 8.666/93:

    "Art. 45.  O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle."

    b) Certo:

    De fato, embora a regra seja a publicidade dos atos durante o procedimento licitatório, isto não pode ser aplicado às propostas, que, até a abertura dos envelopes que as contêm, devem ser mantidas em sigilo, sob pena de se prejudicar o caráter competitivo do certame.

    Referido princípio deriva da parte final do §3º do art. 3º da Lei 8.666/93, que abaixo transcrevo:

    "Art. 3º (...)
    § 3o  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura."

    c) Errado:

    Os comentários anteriores, por si só, demonstram o equívoco claro deste item. Afinal, a publicidade não é aplicável ao conteúdo das propostas, que devem ser mantidas em sigilo até o momento adequado de abertura dos envelopes.

    d) Errado:

    Não é verdade que o edital possa dispor em contrário ao que prevê a Lei. O exame do art. 3º, §1º, da Lei 8.666/93 oferece claros exemplos de limitações à Administração quando da confecção dos editais. Confira-se:

    "Art. 3º (...)

    § 1o  É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;                

    II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências internacionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991."

    e) Errado:

    Outra vez: é incorreto sustentar que a Administração possa inserir quaisquer condições para a participação no certame. Para além das normas acima transcritas, que já demonstram o contrário, é válido fazer referência, ainda, às disposições atinentes à fase de habilitação (arts. 27 a 32), em vista das quais a Lei estabelece de modo bastante rígido os documentos que podem ser exigidos dos licitantes, no que tange a aspectos de regularidade jurídica, técnica, econômico-financeira, fiscal e trabalhista.


    Gabarito do professor: B

  • Comentário:

    Vamos analisar cada alternativa.

    a) ERRADA. Não se adota o princípio do julgamento subjetivo, mas sim do julgamento objetivo, o qual exige que as propostas sejam julgadas em conformidade com o tipo de licitação escolhido, sem benefícios pessoais.

    b) CORRETA. De forma a assegurar a competitividade do certame, as propostas devem ser mantidas em sigilo até a sua abertura na sessão pública.

    c) ERRADA. Os atos do processo não precisam necessariamente ter publicidade imediata, a exemplo do art. 61, parágrafo único, da Lei 8.666/93, que dispõe: “a publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei”.

    d) ERRADA. O edital não pode contrariar a lei, tendo em vista que constitui um mero ato administrativo. Por outro lado, é correto dizer que o edital é a “lei interna” da licitação, onde são definidas as regras do procedimento licitatório, as quais vinculam os licitantes e a própria Administração Pública, com o objetivo de assegurar a condução objetiva do certame. Note que a expressão “lei interna” está sendo usada em sentido figurado, como uma analogia, visto que, formalmente, o edital é um ato administrativo, e não uma lei.

    e) ERRADA. Os requisitos para participação no certame devem observar os limites previstos na Lei 8.666/93, a fim de que não haja restrição indevida da competitividade. Assim, é incorreto dizer que o edital pode fixar “quaisquer” requisitos.

    Gabarito: alternativa “b”

  • GABARITO: B 

     

    a) do julgamento subjetivo, eis que o licitante contratado será escolhido de acordo com suas aptidões pessoais;

     

    julgamento OBJETIVO

     

    Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

     

    Princípios constitucionais (3 - PIS):

    1) Isonomia, a

    2) Seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a

    3) Promoção do desenvolvimento nacional sustentável

     

    Princípios básicos ( 8, 9...):

    1) legalidade

    2) impessoalidade

    3) moralidade

    4) igualdade

    5) publicidade

    6) probidade administrativa

    7) vinculação ao instrumento convocatório

    8) julgamento objetivo

    9) dos que lhes são correlatos.

     

    b) do sigilo das propostas, que são mantidas de forma sigilosa até a abertura dos envelopes em sessão pública; 

     

    CORRETO:

    Regra geral: Licitação não é sigilosa

    Exceção: Conteúdo das propostas até a respectiva abertura.

     

    Art. 3, § 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

     

    c) da publicidade imediata de todos os atos do processo, como edital, propostas e assinatura do contrato;

     

    Proposta é sigilosa até a sua abertura

     

     

    d) da vinculação ao instrumento convocatório, pois o edital é a lei interna daquela licitação, podendo até dispor de forma contrária à lei;

     

    O edital NÃO pode dispor de forma contrária a lei.

    Princípios básico LEGALIDADE.

     

    e) da isonomia, pois os licitantes devem ter as mesmas oportunidades, sendo permitido ao poder público fixar no edital quaisquer requisitos para a participação no certame.

     

    Não pode ser quais quer requisitos!

     

    Art. 3, § 1º É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5º a 12 (Margem de Preferência) deste artigo e no art. 3º (Contratação na área de TI) da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991; 


     

  • GABARITO - B

    A doutrina costuma mencionar, ainda, os seguintes princípios implícitos específicos: competitividade, procedimento formal, sigilo das propostas e adjudicação compulsória.

    Os referidos princípios específicos que norteiam o escopo das licitações públicas têm suas peculiaridades,

    no que diz respeito ao procedimento, este é sempre formal, especialmente em razão de a licitação preceder o contrato administrativo, e que por sua vez, implicará dispêndio de recursos públicos.

    A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis os atos do seu procedimento, porém, em relação ao conteúdo das propostas, será sigilosa até a respectiva abertura.

    Portanto, a publicidade só se restringe no que diz respeito à questão das propostas apresentadas, que serão secretas até certo ponto, inclusive, a observância no sigilo das propostas até sua abertura é de tal importância que constitui crime a sua violação, como consta no art. 94 da respectiva Lei.

    Lei nº 8.666 de 21 de Junho de 1993

    Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

    Art. 94. Devassar o sigilo de proposta apresentada em procedimento licitatório, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo:

    Pena - detenção, de 2 (dois) a 3 (três) anos, e multa.

  • De acordo com a nova lei de licitações (Lei 14.133/201):

    Art. 56. O modo de disputa poderá ser, isolada ou conjuntamente:

    I - aberto, hipótese em que os licitantes apresentarão suas propostas por meio de lances públicos e sucessivos, crescentes ou decrescentes;

    II - fechado, hipótese em que as propostas permanecerão em sigilo até a data e hora designadas para sua divulgação.


ID
2753839
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a doutrina de Direito Administrativo e os ditames da Lei nº 9.784/99, que trata do processo administrativo, a competência para prática dos atos administrativos deve ser definida em lei ou em ato administrativo geral e tem as seguintes características gerais:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     


    É imprescritível a competência, ou seja, não se extingue com a inércia do agente. Dessa forma, ainda que o agente se exima de praticar as condutas a ele atribuídas, seja por não ocorrência dos pressupostos legais, seja por simples inércia e descumprimento do dever de atuar, não será sancionado com a perda de sua legitimidade. 

    A competência administrativa é irrenunciável, em razão do princípio da indisponibilidade do interesse público. Nesse sentido, a lei nº 9.784/99 define, em seu art. 2º, II, que a atuação administrativa deve ser praticada na busca do interesse geral, “vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competência, salvo autorização em lei”.

    Da mesma forma, como meio de evitar o descumprimento das normas postas, ensejando prejuízos ao interesse da coletividade, a competência é improrrogável, não podendo ser atribuída ao agente pelo fato de ter praticado o ato para a qual não tinha atribuição, sem que houvesse objeção por parte de terceiros. (CARVALHO, 2017, p. 257).

     

    Fonte: https://danieljuslopes.jusbrasil.com.br/artigos/558983397/competencia-do-ato-administrativo-conceito-caracteristica-principal-delegacao-avocacao-e-vicio-de-competencia-e-institutos-correlatos

  • Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

  • Gabarito Letra C

     

    Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos

     

    > características da competência.

    *A doutrina ensina que o elemento competência apresenta as seguintes características.

    >É de exercício obrigatório:

    > É irrenunciável: LETRA C 

    > É intransferível ou inderrogável: 

    > É imodificável

    >É imprescritível:LETRA C 

    > É improrrogável:LETRA C 

    >Pode ser delegada ou avocada,

     

    II) É irrenunciável: em respeito ao principio da indisponibilidade do interesse público, o administrador atua em nome e interesse da coletividade, não podendo renunciar aquilo que não lhe pertence. Todavia, a irrenunciabilidade não impede que a Administração Pública transfira a execução de uma tarefa, isto é, delegue o exercício da competência para fazer algo.

    > A delegação, de toda sorte, implica transferir apenas o exercício, eis que a titularidade da competência continua a pertencer a seu ‘proprietário’ (autoridade delegante).

    V) É imprescritível: mesmo quando não utilizada, não importa por quanto tempo, o agente continuará sendo competente, ou seja, ele não perderá sua competência simplesmente pelo fato de não utilizá-la.

    VI) É improrrogável: o fato de um órgão ou agente incompetente praticar um ato não faz com que ele passe a ser considerado competente. Em outras palavras, o mero decurso do tempo não muda a incompetência em competência. Para a alteração da competência, registre-se, é necessária a edição de norma que especifique quem agora passa a dispor da competência.

     

    “Levante a Cabeça, pois todos nós começamos do zero. Ninguém nasce sabendo na teoria do concurso não existem pessoas inteligentes e sim pessoas esforçada que tenha humildade para admitir os seus erros  e inteligência para ir em  busca do que sempre sonhou. Bons estudos a todos”.

     

  • Gabarito C

    OBS. Apesar das características de irrenunciabilidade e intransferibilidade, a competência pode ser objeto de delegação e avocação.

     

    Características da competência :

     

    -de exercício obrigatório;
    A competência representa regra de exercício obrigatório para os órgãos e agentes públicos, sempre que caracterizado o interesse público. Portanto, exercitá-la não é livre decisão de quem a titulariza; trata-se de um poder-dever do administrador.

     

    -irrenunciável;
    Com base no princípio da indisponibilidade do interesse público, o administrador que recebe uma competência legal não pode renunciá-la para deixar de exercê-la. (Salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.)

    Lei nº 9.784/99-Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

     

    -intransferível;
    O exercício da competência não admite transação ou acordo, descabendo repassá-la a outrem, salvo quando expressamente autorizado por lei.

     

    -imodificável pela vontade do agente; O administrador não pode, por intermédio de ato administrativo, dilatar ou restringir sua competência, considerando que sua fonte definidora é a lei, logo um ato superior na estrutura do ordenamento jurídico.
     

    - imprescritível
    O não exercício não extingue a competência, ou seja, mesmo que a competência não seja utilizada, independente do tempo, o agente continuará sendo o competente.
     

    - improrrogável
    Se o sujeito competente não exerce a competência, ela não se transfere ao órgão incompetente que praticou o ato. Isso porque, quem confere a competência é a lei. Assim, o agente não pode revogar uma lei pelo seu costume.

     

     

    Alexandrino /Prof. Daniel Mesquita

     

  • Improrrogável - A competência não é ampliada a outros agentes senão em virtude de lei.

     

  • Gabarito C

     

    Característica da prática dos atos administrativos

    c) imprescritibilidade, irrenunciabilidade e improrrogabilidade;  CERTA

    e) irrenunciabilidade, avocabilidade e prescritibilidade. ERRADA

     

     

                                               ( comentário da Renata )

    Características da competência :

     

    - Exercício obrigatório;
      Competência representa regra de exercício obrigatório para os órgãos e agentes públicos, sempre que caracterizado o interesse público.

       Portanto, exercitá-la não é livre decisão de quem a titulariza; trata-se de um poder-dever do administrador.

     

    - Irrenunciável;
    Com base no princípio da indisponibilidade do interesse público, o administrador que recebe uma competência legal não pode renunciá-la para deixar de exercê-la. (Salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.)

    L 9.784

    Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, SALVO os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

     

    - Intransferível;
    O exercício da competência não admite transação ou acordo, descabendo repassá-la a outrem, salvo quando expressamente autorizado por lei.

     

    - Imodificável pela vontade do agente; O administrador não pode, por intermédio de ato administrativo, dilatar ou restringir sua competência, considerando que sua fonte definidora é a lei, logo um ato superior na estrutura do ordenamento jurídico.
     

    - Imprescritível
    O não exercício não extingue a competência, ou seja, mesmo que a competência não seja utilizada, independente do tempo, o agente continuará sendo o competente.
     

    - Improrrogável
    Se o sujeito competente não exerce a competência, ela não se transfere ao órgão incompetente que praticou o ato. Isso porque, quem confere a competência é a lei. Assim, o agente não pode revogar uma lei pelo seu costume.

  • LETRA C

     

    Macete : A CoMpetêncIa é "IM":

    IModificável pela vontade do agente;

    - "IMrrenuciável"

    - "IMtransferível" na totalidade

    IMprescritível

    IMprorrogável

    - "IMderrogável"

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e em breve venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/

  • Características das práticas dos atos administrativos:

     

    Quanto à COMPETÊNCIA

    É IRRENUNCIÁVEL, porque seu titular não pode dela dispor, renunciar; é imprescritível, e, assim, não é extinta pelo eventual desuso; é improrrogável e, portanto, o agente incompetente que pratica determinado ato não se tornará competente em razão disso (só passará a ser competente se a lei lhe atribuir competência)

     

    outras características

    pode ser objeto de avocação e delegação; é intransferível, isto é, o agente não pode transferi-la para outro agente, salvo o caso de delegação legalmente admitida (pode retomar a qualquer tempo); é imodificável, não pode ser ampliada ou restringida pela vontade dop agente, com exceção da possibilidade legal de avocação (o chefe chama para si atribuição do subordinado).

  • QC deveria barrar essas propagandas, além da bagunça, ainda tem concorrência. #chatos

  • DEMOREi no TRÂNSito: s/ PRESsa e PROblema

     

    I(M) +
    Derrogável
    Modificável
    Renunciável
    Transferível
    Prescritível
    Prorrogável

  • Observações importantes quanto à competencia:

    sua fonte é a lei inderrogável: não se transfere por acordo entre as partes improrrogável: a incompetência não se trasmuda em competência.
  • Observações importantes quanto à competencia:

    sua fonte é a lei inderrogável: não se transfere por acordo entre as partes improrrogável: a incompetência não se trasmuda em competência.
  • imprescritibilidade, irrenunciabilidade e improrrogabilidade

  • Tudo com o prefixo IM e IR.

  • GABARITO C

    A COMPETÊNCIA é:

    IModificável pela vontade do agente

    IMrrenunciável

    IMtransferível na totalidade

    IMprescritível

    IMprorrogável

    IMderrogável

    "bizu com erros ortográficos mas que me ajudou a memorizar :)

  • Analisemos as opções, em busca da correta:

    a) Errado:

    Não é verdade que competência seja indelegável. Pelo contrário, em regra, poderá haver a delegação de competências, sendo que, em determinadas matérias, a lei veda tal possibilidade. Isto fica claro pela leitura do art. 12, caput c/c art. 13, ambos da Lei 9.784/99:

    "Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

    (...)

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade."

    b) Errado:

    A competência, em rigor, é irrenunciável e imprescritível. A irrenunciabilidade significa que o agente competente não pode se furtar ao exercício da função pública com base em sua própria vontade. Já a imprescritibilidade quer dizer que, mesmo que a competência não seja exercida por um determinado tempo, não importa o quanto, não deixará de ser atribuída à respectiva autoridade ou órgão público.

    c) Certo:

    A irrenunciabilidade e a imprescritibilidade já foram comentadas acima. Quanto à improrrogabilidade, vem a ser a característica em vista da qual a competência não se transforma em incompetência, e vice-versa, salvo se a lei de regência for modificada.

    No ponto, confira-se a licão de José dos Santos Carvalho Filho:

    "a incompetência não se transmuda em competência, ou seja, se um órgão não tem competência para certa função, não poderá vir a tê-la supervenientemente, a menos que a antiga norma definidora seja alterada."

    d) Errado:

    Na verdade, a competência é delegável (como regra) é imprescritível, conforme demonstrado aciam.

    e) Errado:

    O equívoco aqui repousa na alegada "prescritibilidade" da competência, quando o correto é a imprescritibilidade.


    Gabarito do professor: C

    Bibliografia:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2013.

  •  

    De acordo com o art. 11 da Lei 9.784/1999, a competência é irrenunciávelsalvo nos casos de delegação e avocação, legalmente admitidos. Além disso, de acordo com a doutrina, a competência para a prática do ato administrativo é imprescritível, já que mesmo que a competência não seja utilizada, independe do tempo, o agente continuará sendo o competente. E, ainda, ela é improrrogável. Isto significa que se o sujeito competente não exerce a competência, ela não se transfere automaticamente ao órgão incompetente que praticou o ato. Quem confere competência é a lei. 

    Gabarito C 

    Fonte: Profs. Antonio Daud Jr, Murilo Soares 

  • LETRA C

    a) Errado:

    Não é verdade que competência seja indelegável. Pelo contrário, em regra, poderá haver a delegação de competências, sendo que, em determinadas matérias, a lei veda tal possibilidade. Isto fica claro pela leitura do art. 12, caput c/c art. 13, ambos da Lei 9.784/99:

    "Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade."

    b) Errado:

    A competência, em rigor, é irrenunciável e imprescritível. A irrenunciabilidade significa que o agente competente não pode se furtar ao exercício da função pública com base em sua própria vontade. Já a imprescritibilidade quer dizer que, mesmo que a competência não seja exercida por um determinado tempo, não importa o quanto, não deixará de ser atribuída à respectiva autoridade ou órgão público.

    c) Certo:

    A irrenunciabilidade e a imprescritibilidade já foram comentadas acima. Quanto à improrrogabilidade, vem a ser a característica em vista da qual a competência não se transforma em incompetência, e vice-versa, salvo se a lei de regência for modificada.

    No ponto, confira-se a licão de José dos Santos Carvalho Filho:

    "a incompetência não se transmuda em competência, ou seja, se um órgão não tem competência para certa função, não poderá vir a tê-la supervenientemente, a menos que a antiga norma definidora seja alterada."

    d) Errado:

    Na verdade, a competência é delegável (como regra) é imprescritível, conforme demonstrado aciam.

    e) Errado:

    O equívoco aqui repousa na alegada "prescritibilidade" da competência, quando o correto é a imprescritibilidade.

  • IMPRESCRITIBILIDADE: impossibilidade de atribuição a outro ente/orgao pelo não exercício do ato

    IRRENUNCIABILIDADE: o agente publico nao pode abrir mão de sua atribuição

    IMPRORROGABILIDADE (Carvalho Filho) não há mudança de competência (no máximo delegação, que é temporária e que nao ocorre a alteração da titularidade)

  • Caiu uma idêntica na PCRJ investigador.


ID
2753842
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Alexandre, Analista Administrativo do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, no exercício da função, recebeu vantagem econômica direta, consistente na quantia de trinta mil reais, para fazer declaração falsa sobre quantidade, qualidade e característica de mercadorias e bens fornecidos por sociedade empresária contratada por aquele Tribunal.


De acordo com a Lei nº 8.429/92, Alexandre praticou:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     

    Lei nº 8429/92

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;
     

    Resumo dos atos de improbidade administrativa

    Enriquecimento ilícito - quem é beneficiado é o próprio indivíduo que pratica o ato (ex.: receber para si ou para outrem/perceber vantagem econômica/adquirir para si ou para outrem). É o caso da questão, visto que Alexandre foi beneficiado para fazer a declaração falsa;

    Lesão ao erário - quem é beneficiado é outro indivíduo (ex.: permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado)

     

    Atentar contra a Administração Pública - ninguém é beneficiado de maneira direta, mas a Administração Pública resta prejudicada em razão dos atos desta natureza (ex.: revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

     

    Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário - ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003


    Obs.: não confundir frustar processo Licitatório (Lesão ao erário) com frustar concurso Público (ato que atenta contra a Administração Pública)

  • Gabarito Letra E

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente.

    VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei

     

                 Enriquecimento ilícito

    Suspensão política 8-10 anos

    Perda dos bens ilícitos Deve

    Multa civil 3x

    Proibição de contratar 10

     

    Prejuízo ao erário

    Suspensão política 5-8 anos

    Perda dos bens ilícitos Pode

    Multa civil 2x

    Proibição de contratar 5

    Lesão aos princípios

    Suspensão política 3-5 anos

    Perda dos bens ilícitosPode

    Multa civil 100x

    Proibição de contratar 3

    Benefícios financeiros/tributários

    Suspensão política 5-8 anos

    Perda dos bens ilícitos Pode

    Multa civil 3x

    Proibição de contratar xxxxxx

  • Gabarito: E

    Perceber vantagem econômica indevida caracteriza o ato de improbidade administrativa que tem natureza de ilícito civil, não sendo, pois, crime. 

  • LGIA – IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA - LEI 8.429 / 8429

    (PENA 5 ANOS/RESSARCIMENTO = IMPRESCRITÍVEL)

    E/D/P

    OS CRIMES OCORREM INDEPENDENTE DE DANO, SALVO PARA RESSARCIMENTO

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

     

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO - ATOS GRAVES - DEVE HAVER DOLO:

       ⮩ Conduta dolosa.

       ⮩ Perda da função pública.

       ⮩ Deve perder os bens ilícitos.

        Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

       ⮩ Multa de até 3X o valor do acréscimo patrimonial.

       ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.

     

    PREJUÍZO AO ERÁRIO - ATOS MÉDIOS - DEVE HAVER CULPA OU DOLO

       ⮩ Conduta dolosa ou culposa.

       ⮩ Perda da função pública.

        Pode perder os bens ilícitos ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.

       ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

       ⮩ Multa de até 2X o valor do dano.

       ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.

     

    VIOLAÇAO DOS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS - ATOS LEVES - DEVE HAVER DOLO  

       ⮩ Conduta dolosa.    

       ⮩ Perda da função pública.

       ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.

       ⮩ Multa de até 100X a remuneração do agente.

       ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.

     

    Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário (art. 10-A e art. 12, IV): 

        Conduta dolosa (http://www.conjur.com.br/2017-jan-04/lei-cria-tipo-improbidade-administrativa-relacionado-issn).

        ⮩ Perda da função pública.

        Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

        Multa de até 3X o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

     

    ANIMUS

    Enriquecimento -> conduta dolosa

    Prejuizo -> dolosa e culposa

    Contra a Adm  -> dolosa                                       

    REPRESENTAÇÃO

    Macete : rePreSentar  - qualquer PeSsoa - > autoridade competente e MP

                  Ação Principal - >  Pessoa jurídica interessada ou MP

  • Gabarito E

     

                                                                                                               (comentário do Mario)

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO ---------------------------------- DOLO:

    Perda da função pública.

    Deve perder os bens ilícitos.

    Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

    Multa de até 3X     VALOR do ACRÉSCIMO patrimonial.

    Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.

     

    PREJUÍZO AO ERÁRIO -------------------------------------------- CULPA OU DOLO

    Perda da função pública.

    Pode perder os bens ilícitos ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.

    Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

    Multa de até 2X        VALOR do DANO.

    Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.

     

    VIOLAÇAO DOS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS --------- DOLO  

    Perda da função pública.

    Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.

    Multa de até 100X       REMUNERAÇÃO do AGENTE.

    Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.

     

    Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário (art. 10-A e art. 12, IV):  

    ------------------------------------------------------------------------- DOLO

    Perda da função pública.

     Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

     Multa de até 3X      VALOR do BENEFÍCIO FINANCEIRO    ou tributário concedido.

  • Lei 8429, Art. 12, Inciso I

            I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • LETRA E CORRETA 

     

    Modalidades de Improbidade (3): Enriquecimento Ilícito, Prejuízo ao Erário e Afronta ao Princípios da Administração => EI PEPA!

    Para Suspensão dos Direitos Políticos:

    EI-  8 a 10 anos

    PE- 5 a 8 anos

    PA- 3 a 5 anos

     

     Sanções para atos de improbidade:

     

    Enriquecimento ilícito

    perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, 

    ressarcimento integral do dano, quando houver, 

    perda da função pública, 

    suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos

    pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e 

    proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

    Lesão ao erário:

    ressarcimento integral do dano, 

    perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, 

    perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, 

    pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente,

    ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

     

    Contra os princípios da adm. pública:

    ressarcimento integral do dano, se houver, 

    perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos,

    pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e 

    proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

     

  • Só um adendo: caso ele cometa duas infrações diferentes no mesmo ato, ele será enquadrado no de penalização mais grave.

    Ex: Se o analista em questão receber vantagem financeira e o ato ainda causar prejuízo ao erário, ele será enquadrado no tipo enriquecimento ilícito, pois este tem consequências mais gravosas para ele.

  • Conforme art. 9º , VI, da Lei de Improbidade Administrativa,  "  Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito, auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão de exercício de cargo, mandato, função , emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta lei , e notadamente:

    VI- Receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço , ou sobre quantidade,  peso , medida, qualidade ou característica de mercadorias  ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art 1º desta lei."

  • Gente!!! Dicas serão sempre bem-vindas... Porém,  praticar comércio, NÃO!!!

    Valeu! !!!

  • Alternativa Correta Letra E

    -Atos que importam enriquecimento ilícito

    -perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio;
     -ressarcimento integral do dano, quando houver;
    - perda da função pública;
    - suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos;
    - pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial; e
    -proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos
    fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa
    jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  •  Sanções para atos de improbidade:

    Enriquecimento ilícito

    perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, 

    perda da função pública, 

    suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e (as questões gostam de falar em 100 vezes mais) proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos; RECEBER, PERCEBER e UTILIZAR ENRIQUECIMENTO ILÍCITO



    Lesão ao erário:

    ressarcimento integral do dano, 

    perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos; PERMITIRPREJUÍZO AO ERÁRIO


    Contra os princípios da adm. pública:

    ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e (Governo quer receber em maior proporção o dano que lhe foi causado) proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • Bizu para MULTAS:

    3nriquicimento ilícito = 3X

    Le2ão ao erário - 2X

    PrinCípios da administração pública - CEM X

  • Vamos sintetizar?


    A) Enunciado diz que o tal do Alexandre RECEBEU vantagem econômica, logo incorre em improbidade sim senhor na modalidade enriquecimento ilícito.


    B) Óbvio que praticou ato de improbidade, não vem querer passar o pano pro cara não. Olha lá o enunciado: "RECEBEU VANTAGEM", por favor, né.


    C) Ato de improbidade NÃO TEM CASSAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS e sim SUSPENSÃO. Pegadinha que as bancas adoram, cuidado!


    D) O erro já está logo ao dizer que cometeu ato que ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS, quando na real RECEBER algo vai importar ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.


    E) Correta.

  • Alexandre dá muito trabalho, ele deveria logo mesmo ser demitido. Estudou para passar no concurso e não usufrui direito dessa conquista. Fala sério Alexandre.. 

     

    Me poupe, se poupe e nos poupe! 

  • GABARITO E.

    Praticou ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito. E está sujeito à multa de 3x.

    rePreSentar - qualquer PeSsoa - > autoridade competente e MP

                 Ação Principal - >  Pessoa jurídica interessada ou MP

  • Gabarito E

    Capítulo III - Das Penas

      Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         

            I - na hipótese do art. 9°, (enriquecimento ilícito) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

            II - na hipótese do art. 10,(prejuízo ao erário) ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

            III - na hipótese do art. 11, (atentar contra os princípios da Adm. Pública) ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    IV - na hipótese prevista no art. 10-A,( Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário) perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. 

            Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

  • Enriquecimento Ilícito ->       SOMENTE DOLO / somente Ação

    Prejuízo ao erário ->           Dolo OU CULPA / Ação ou Omissão

    Atos que atentam contra os princípios =   SOMENTE DOLO / Ação ou Omissão

    ·         Enriquecimento Ilícito:           PERCEBER/ ADQUIRIR/RECEBER/UTILIZAR/ ACEITAR   para MIM

    ·         PREJUÍZO   =  LESÃO:           PERMITIR/LIBERAR/FACILITAR/DOAR/CONCEDER   para os outros

        Enriquecimento                                    Prejuízo ao              Lesão a

         Ilícito                                                     erário  (58)                       princípios  (35)

    Suspensão dos

    direitos Políticos          8 a 10 anos                       5 a 8 anos                   3 a 5 anos

    Multa civil                      3 x          2  x             100 x

    Proibição de         10 anos                             5 anos             3 anos

    contratar

    Guerra fiscal ISS 2%     5 a 8 anos                            Até   3  x o benefício ilegal

    MULTA:       São só  3, 2 e 100.

    EPA

    Enriquecimento ilícito = 3   x  o valor enriquecido

    Prejuízo ao erário = 2   x   o prejuízo causado

    Atentar contra os princípios = 100 x  a remuneração 

  • que perseguição.. acabei de terminar um namoro com um Alexandre! tô sofrendo feito condenada e tentando estudar mesmo assim, e a peste me aparece até aqui numa questão kkkkk Senhor, dai-me forças

  • A conduta descrita no enunciado da questão em tudo se afina com o comportamento previsto no art. 9º, VI, da Lei 8.429/92, isto é, cuida-se de ato ímprobo gerador de enriquecimento ilícito.

    No ponto, confira-se:

    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei."

    Uma vez fixada esta premissa, aplicam-se as sanções elencadas no art. 12, I, do mesmo diploma legal, in verbis:

    "Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;"

    De tal forma, vejamos as opções propostas:

    a) Errado:

    Como visto acima, houve, sim, a prática de ato de improbidade administrativa, sendo despiciendo, ademais, a configuração do dano ao erário, em se tratando de ato gerador de enriquecimento ilícito.

    b) Errado:

    Reitera-se que foi praticado ato ímprobo, como acima exposto.

    c) Errado:

    O ato de improbidade aqui versado não tem base no art. 10, dentre os causadores de dano ao erário, mas sim dentre os que ocasionam enriquecimento ilícito. Ademais, não há base para a pena de cassação dos direitos políticos, e sim, tão somente, de suspensão de tais direitos.

    d) Errado:

    Outra vez, a hipótese é de ato previsto no art. 9º, gerador de enriquecimento ilícito, e não no art. 11, que elenca os atos violadores de princípios da administração pública. Deveras, a lei não contempla penas privativas de liberdade, por não ter caráter criminal, mas sim cível.

    e) Certo:

    Em perfeita sintonia com todas as premissas teóricas acima fincadas.


    Gabarito do professor: E

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    VI -  receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei;

     

    ==========================================================

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • Comentário:

    O agente público Alexandre, ao receber a referida vantagem econômica, praticou ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito. Vejamos:

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    VI – receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

    Pela prática do ato que importou enriquecimento ilícito, Alexandre está sujeito às seguintes penalidades previstas na Lei 8.429/92:

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    I – na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    Gabarito: alternativa “e”

  • GABARITO: LETRA E

    A conduta descrita no enunciado da questão em tudo se afina com o comportamento previsto no art. 9º, VI, da Lei 8.429/92, isto é, cuida-se de ato ímprobo gerador de enriquecimento ilícito.

    No ponto, confira-se:

    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    VI - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obras públicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida, qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta lei."

    Uma vez fixada esta premissa, aplicam-se as sanções elencadas no art. 12, I, do mesmo diploma legal, in verbis:

    "Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:       

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;"

    De tal forma, vejamos as opções propostas:

    a) Errado:

    Como visto acima, houve, sim, a prática de ato de improbidade administrativa, sendo despiciendo, ademais, a configuração do dano ao erário, em se tratando de ato gerador de enriquecimento ilícito.

    b) Errado:

    Reitera-se que foi praticado ato ímprobo, como acima exposto.

    c) Errado:

    O ato de improbidade aqui versado não tem base no art. 10, dentre os causadores de dano ao erário, mas sim dentre os que ocasionam enriquecimento ilícito. Ademais, não há base para a pena de cassação dos direitos políticos, e sim, tão somente, de suspensão de tais direitos.

    d) Errado:

    Outra vez, a hipótese é de ato previsto no art. 9º, gerador de enriquecimento ilícito, e não no art. 11, que elenca os atos violadores de princípios da administração pública. Deveras, a lei não contempla penas privativas de liberdade, por não ter caráter criminal, mas sim cível.

    e) Certo:

    Em perfeita sintonia com todas as premissas teóricas acima fincadas.

    FONTE: Rafael Pereira, Juiz Federal - TRF da 2ª Região, de Direito Administrativo, Ética na Administração Pública, Legislação Federal, Legislação Estadual, Direito Ambiental, Direito Urbanístico

  • LETRA E

    a) Errado:

    Como visto acima, houve, sim, a prática de ato de improbidade administrativa, sendo despiciendo, ademais, a configuração do dano ao erário, em se tratando de ato gerador de enriquecimento ilícito.

    b) Errado:

    Reitera-se que foi praticado ato ímprobo, como acima exposto.

    c) Errado:

    O ato de improbidade aqui versado não tem base no art. 10, dentre os causadores de dano ao erário, mas sim dentre os que ocasionam enriquecimento ilícito. Ademais, não há base para a pena de cassação dos direitos políticos, e sim, tão somente, de suspensão de tais direitos.

    d) Errado:

    Outra vez, a hipótese é de ato previsto no art. 9º, gerador de enriquecimento ilícito, e não no art. 11, que elenca os atos violadores de princípios da administração pública. Deveras, a lei não contempla penas privativas de liberdade, por não ter caráter criminal, mas sim cível.

    e) Certo:

    Em perfeita sintonia com todas as premissas teóricas acima fincadas.

  • Pela nova redação (mamão com açúcar) da Lei 8.420/92, a multa será de até o valor acrescido ilicitamente ao patrimônio da criatura. Vejam:

    Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:        

    (...)

    II - na hipótese do art. 10 desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos;        

  • QUESTÃO DESATUALIZADA, em razão das alterações trazidas pela lei 14.230/2021.

    Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:        

    I - na hipótese do art. 9º desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 14 (catorze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 14 (catorze) anos;        

    II - na hipótese do art. 10 desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos;        

    III - na hipótese do art. 11 desta Lei, pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 4 (quatro) anos;  

  • Art. 12, I - na hipótese do art. 9º desta Lei (enriquecimento ilícito), perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 14 (catorze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 14 (catorze) anos;

  • Apenas para deixar registrado aqui para mim, que essa foi a questão 10.000! Uhul

  • ATUALIZAÇÃO: LEI 14.230/21

    Enriquecimento ilícito: multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial 

    Prejuízo ao erário: multa civil equivalente ao valor do dano

    Violação aos princípios: pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o valor da remuneração percebida pelo agente