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Prova Quadrix - 2017 - SEDF - Professor - Direito


ID
2324038
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um mero vocativo – minha querida – uma explosão de emoções. Soubessem os gramáticos dos efeitos devastadores do termo, ele estaria entre os essenciais.

No que se refere aos sentidos e aspectos gramaticais do texto, bem como à adequação da linguagem à comunicação oficial, julgue o próximo item.

Em “Soubessem os gramáticos dos efeitos devastadores do termo”, o segmento “os gramáticos” é empregado como termo essencial da oração.

Alternativas
Comentários
  • Gab: CERTO.

    "Os gramáticos" = sujeito da oração 

     

    termos essenciais = SUJEITO E PREDICADO.

    termos acessórios= ADJUNTO ADVERBIAL, ADJUNTO ADNOMINAL ,APOSTO E VOCATIVO.

     

    FONTE: Anotações do meu caderno.

    Curso de gramática - professora Grazy Souza - IMP 

  • Complementando o comentário da colega Jordana:

     

    Termos Essenciais: Sujeito e Predicado.

    Termos Acessórios: Adjunto Adverbial, Adjunto Adnominal, Aposto e Vocativo.

    Termos Integrantes: Agente da Passiva, Complemento Nominal e Complemento Verbal.

  • APROVARAM A LEI DA TERCEIRIZAÇÃO!!

    PROVAVELMENTE NÃO HAVERÁ MAIS CONCURSOS PRA TÉCNICO ADMINISTRATIVO!!

     

  • CERTO 

    OS GRAMÁTICOS : SUJEITO 

    Termos essenciais da oração -> Sujeito e predicado 

  •  “Soubessem os gramáticos dos efeitos devastadores do termo”

     “Os gramáticos soubessem dos efeitos devastadores do termo”  ~> Sujeito (Termo essencial da oração)

  • Termos essenciais da oração: Sujeito e predicado 

  • Completando o comentário do colega Leonardo. C

    os temros essenciais da oração é o famoso mnemônico SPC sujeito, predicado e complemento.

  • Para uma oração ter significado, precisamos de sujeito e predicado. Neste caso, o sujeito foi destacado: "os gramáticos".

     

    GABARITO: CERTO.

  • Os termos essenciais de uma oração podem ser: O SUJEITO, O PREDICADO E O COMPLEMENTO (não necessáriamente nessa ordem).

    Portanto, item CORRETO.

  • c-

    se os gramáticos Soubessem

    "os gramáticos" é sujeito da oração, termo essencial

  • SIMPLES PESSOAL!!!

    GAB: CERTO

    termos essenciais = SUJEITO E PREDICADO.

    termos acessórios= ADJUNTO ADVERBIAL, ADJUNTO ADNOMINAL ,APOSTO E VOCATIVO.

     

  • CERTO.

    Sim, o termo "os gramáticos" é o sujeito e, portanto, termo essencial da oração.

  • Certo.

    Porque "os gramáticos" é o sujeito da oração, quem pratica a ação.


ID
2324041
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um mero vocativo – minha querida – uma explosão de emoções.


Soubessem os gramáticos dos efeitos devastadores do termo, ele estaria entre os essenciais. 


No que se refere aos sentidos e aspectos gramaticais do texto, bem como à adequação da linguagem à comunicação oficial, julgue o próximo item.


A oração “Soubessem os gramáticos dos efeitos devastadores do termo” expressa sentido concessivo em relação à outra oração do período. 

Alternativas
Comentários
  • Circunstâncias Expressas pelas Orações Subordinadas Adverbiais

    a) Causa

       A ideia de causa está diretamente ligada àquilo que provoca um determinado fato, ao motivo do que se declara na oração principal. "É aquilo ou aquele que determina um acontecimento".

    Principal conjunção subordinativa causal: PORQUE

    Outras conjunções e locuções causais: como (sempre introduzido na oração anteposta à oração principal), pois, pois que, já que, uma vez que, visto que.

    Exemplos:

    As ruas ficaram alagadas

    porque a chuva foi muito forte.
    Como ninguém se interessou pelo projeto, não houve alternativa a não ser cancelá-lo.
    Já que você não vai, eu também não vou.
    Por ter muito conhecimento (= Porque/Como tem muito conhecimento), é sempre consultado. (Oração Reduzida de Infinitivo)

     

    b) Consequência

    As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem um fato que é consequência, que é efeito do que se declara na oração principal. São introduzidas pelas conjunções e locuções: que, de forma que, de sorte que, tanto que, etc., e pelas estruturas tão... que, tanto... que, tamanho... que.

    Principal conjunção subordinativa consecutiva: QUE (precedido de tal, tanto, tão, tamanho)

    Exemplos:

    É feio

    que dói. (É tão feio que, em consequência, causa dor.)
    Nunca abandonou seus ideais, de sorte que acabou concretizando-os.
    Não consigo ver televisão sem bocejar. (Oração Reduzida de Infinitivo)
    Sua fome era tanta que comeu com casca e tudo.

     

    c) Condição

    Condição é aquilo que se impõe como necessário para a realização ou não de um fato. As orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem o que deve ou não ocorrer para que se realize ou deixe de se realizar o fato expresso na oração principal.

    Principal conjunção subordinativa condicional: SE

    Outras conjunções condicionais: caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, uma vez que (seguida de verbo no subjuntivo).

    Exemplos:

    Se o regulamento do campeonato for bem elaborado, certamente o melhor time será campeão.
    Uma vez que todos aceitem a proposta, assinaremos o contrato.
    Caso você se case, convide-me para a festa.
    Não saia sem que eu permita.
    Conhecendo os alunos (= Se conhecesse os alunos), o professor não os teria punido. (Oração Reduzida de Gerúndio)

     

     

    GABARITO ERRADO.

  • GAB. ERRADO

     

    Juntamente com o comentário da Vanessa a oração “Soubessem os gramáticos dos efeitos devastadores do termo” expressa uma CONDIÇÃO, pois está subentendido um ''SE'' antes de SOUBESSEM, ficando assim a oração: SE soubessem os gramático dos efeitos devastadores do termo, ENTÃO ele estaria entre os essenciais''

     

  • Condicional.

    (SE) Soubessem os gramáticos dos efeitos devastadores do termo. 

  • As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa. 

    Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA.

    Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.

    FONTE: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint42.php

  • Gabarito - ERRADO

    Só para compartilha o entendimento, a conjução SE também poderia ser CONCESSIVA, para distinguir as conjuções devemos utilizar o contexto.

    Trecho, "Um mero vocativo – minha querida – uma explosão de emoções. Soubessem os gramáticos dos efeitos devastadores do termo, ele estaria entre os essenciais". 

    Como bem colocado pelo colega Pablo, "As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado".

    Portanto, podemos perceber que não há contradicão "ele estaria entre os essenciais" com "Soubessem os gramáticos dos efeitos devastadores do termo", tornando uma oração Subordinada Condicional.

     

    LEMBRE-SE conjunção é um termo que normalmente não pode ser analisado separadamente do contexto, principalmente as conjuções, SE, COMO, QUANDO, QUE, SE entre outros.

     

  • Se Soubessem os gramáticos dos efeitos devastadores do termo” ~> Claramente uma oração subordinada adverbial condicional

     

    GAB: ERRADO.

  • ERRADO

     

    "Soubessem os gramáticos dos efeitos devastadores do termo, ele estaria entre os essenciais."

     

    Para facilitar : O termo só vai estar entre os essenciais SE os gramáticos souberem dos efeitos devastadores. (INDICA IDEA DE CONDIÇÃO)

     

     

    Condicionais

    As orações adverbiais condicionais devem transmitir a ideia de condição (dependência) e têm a relação de condição-causa em relação à oração principal. São orações que funcionam como adjunto adverbial de condição e são iniciadas por uma conjunção subordinativa condicional ou uma locução conjuntiva subordinativa condicional.

     

    A não ser que, contanto que, se, caso, a menos que, desde que, senão, exceto se, sem que, uma vez que.

     

     

    Exemplo: Se o jogo for ruim, não animará a torcida. (Vejam: Qual é a condição para a torcida se animar? Um bom jogo.)

     

    Exemplo: Caso tivesse concluído o dever de casa, teria saído para brincar.   (Qual é a condição para brincar? Ter concluído o dever de casa.)

     

    Exemplo: Desde que se esforce, será aprovado no vestibular.   (Qual a condição para ser aprovado no vestibular? O esforço)

     

     

     

    Fonte: http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/135-portugues-para-concursos/2184-oracoes-subordinadas-adverbiais#.We9x3VtSzIU

  • GABARITO ERRADO

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

  • o texto ta servindo pra que msm?

  • e-

    condicional

    se os gramáticos Soubessem

  • ERRADO.

    Eu enxergo uma condição.

    Se soubessem os gramáticos.....


ID
2324044
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um mero vocativo – minha querida – uma explosão de emoções. Soubessem os gramáticos dos efeitos devastadores do termo, ele estaria entre os essenciais.

No que se refere aos sentidos e aspectos gramaticais do texto, bem como à adequação da linguagem à comunicação oficial, julgue o próximo item.

A expressão “dos efeitos devastadores do termo” complementa o sentido do substantivo “gramáticos”.

Alternativas
Comentários
  • GAB: ERRADO.

    Os gramáticos ----> Sujeito

    Soubessem----> Quem sabe, sabe de algo -----> Nesse contexto o verbo "saber" é VTI

    Dos efeitos devastadores do termo ----> Obj. indireto


    PORTANTO, O OBJETO INDIRETO COMPLEMENTA O VERBO.

  • GABARITO: ERRADO

     

     Soubessem os gramáticos dos efeitos devastadores do termo, (...)

    TRANSPONDO PARA ORDEM DIRETA

    Os gramáticos(SUJEITO) soubessem(VERBO TRANS. IND.) dos efeitos devastadores(OBJ. IND.) do termo, (...)

     

  • ''dos efeitos devastadores do termo” complementa o verbo ''soubessem''.

    Soubessem os gramáticos dos efeitos devastadores do termo.

    Quem deveria saber sobre os efeitos devastadores do termo ? Os Gramáticos ( suj. )

    Soubessem =  VDI <- Pede preposição DE.

    Dos efeitos devastadores do termo - Completa o verbo soubessem.

  • ERRADO 

    É COMPLEMENTO VERBAL DE SOUBESSEM ;) 

  • Gab. ERRADO

     

    Quem sabe sabe (DE) algo

     

    Soubessem ------------DOS efeitos devastadores do termo

          ↳  VTI                    ↓                ↳ OI

                           Preposição "DE"

     

    #DeusnoComando

  • complementa o verbo. a frase não está na ordem direta.

  •  DICA ANÁLISE SINTÁTICA: COLOCAR A FRASE  NA ORDEM DIRETA.

     

     

    SE os gramáticos soubessem dos efeitos devastadores do termo, ENTÃO ele estaria entre os essenciais.

     

     

    TRATA-SE DE COMPLEMENTO VERBAL ( NÃO NOMINAL).

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Soubessem os gramáticos dos efeitos devastadores do termo.

       VTI                      Suj.                         OI                              AA    

  • Complemento verbal.

  • Completa o VERBO e não o nome (sujeito - "gramaticos")

    Portanto, item ERRADO!

  • e-

    se os gramáticos Soubessem dos efeitos devastadores do termo, ele estaria entre os essenciais.

    complementa o sentido do verbo "saber"

  • ERRADO.

    Na verdade, “dos efeitos devastadores do termo” é o objeto indireto do verbo "soubessem".

  • "dos efeitos devastadores" complementa o verbo "Soubessem".

  • Objeto completa o sentido do verbo


ID
2324047
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Um mero vocativo – minha querida – uma explosão de emoções. Soubessem os gramáticos dos efeitos devastadores do termo, ele estaria entre os essenciais.

No que se refere aos sentidos e aspectos gramaticais do texto, bem como à adequação da linguagem à comunicação oficial, julgue o próximo item.

O vocativo destacado no texto é adequado para integrar comunicação oficial por meio eletrônico, entre setores de um mesmo órgão, dado o grau de informalidade que caracteriza esse expediente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado.

    Conforme dispõe o Manual de Redação da Presidência da República, as comunicações oficiais deverão ser dotadas de impessoalidade.A expressão "minha querida" é carregada de intimidade/pessoalidade.

    "Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial. (...) 

    c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.

            Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora."

    Fonte: Manual de Redação da Presidência da República.

  • Gabarito : Errado

    -----------------------------

    "Minha querida"? Onde está a impessoalidade?

  • Tchau, querida! hehe

  • A comunicação oficial rege-se pelo princípio da impessoalidade.

  • ERRADA!!

    MRPR: "Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim, não interessa definir forma
    rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial".

  • Comunicação oficial deve seguir o príncipio da impessoalidade.

  • Senhor + Cargo

    *Feita a devida concordância de gênero!

  • "oh, amada" kkkkkkkk

  • O vocativo foi tirado.

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente aos vocativos que podem ser usados nas comunicações oficiais.
    De acordo com o manual de redação, em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder, utiliza-se o vocativo Excelentíssimo Senhor ou Excelentíssima Senhora e o cargo respectivo, seguidos de vírgula. Já as demais autoridades, mesmo aquelas tratadas por Vossa Excelência, e particulares receberão o vocativo Senhor ou Senhora seguido do cargo, nome ou forma utilizada pela instituição para referir-se ao interlocutor. Sendo assim, verificamos que o vocativo "minha querida" não é adequado para integrar nenhuma comunicação oficial e, portanto, este item está incorreto.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • Mesmo em E-mail a comunicação deve ser formal e não informal.

  • A expressão "minha querida" é carregada de intimidade/pessoalidade.


ID
2324050
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir acerca da Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF).

Quanto à organização do Distrito Federal (DF), criada uma nova região administrativa, deve ser criado, mediante lei, aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais, um conselho tutelar para a respectiva região.

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

    Parágrafo único. Com a criação de nova região administrativa, fica criado, automaticamente, conselho tutelar para a respectiva região.

  • Gabarito: Errado

    Obs.: No meu entendimento, o erro está em "criada uma nova região administrativa, deve ser criado, mediante lei...um conselho tutelar para a respectiva região'', portanto, como a colega replicou a lei aqui embaixo,  o conselho tutelar é criado automaticamente após a criação da RA sem a necessidade dos tramites apresentados.

    Bons estudos!

  • LODF Art. 13. A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

    Parágrafo único. Com a criação de nova Região Administrativa, fica criado, automaticamente, Conselho Tutelar para a respectiva região. (Parágrafo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 83, de 2014.)

  • Criada uma nova R.A , fica criada , automaticamente , o conselho tutelar.

  • Parágrafo único. Com a criação de nova região administrativa, fica criado, automaticamente, conselho tutelar para a respectiva região.

  • Gab. ERRADO

     

    A criação de Região Administrativa resulta em criação do Conselho Tutelar automaticamente. 

     

    #DeusnoControle

  • 2017

    No caso de criação de região administrativa, a criação do respectivo conselho tutelar dependerá de edição de lei distrital.

    Errada

  • ERRADO 

    LODF

    Art. 13. A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

    Parágrafo único. Com a criação de nova Região Administrativa, fica criado, automaticamente, Conselho Tutelar para a respectiva região

  • Art. 13. A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

     

    Parágrafo único. Com a criação de nova região administrativa, fica criado, automaticamente, conselho tutelar para a respectiva região.

  • Criada a RA, naõ precisa de Lei pra criar Conselho tutelar como diz a questão.  Já fica  criado, automaticamenteConselho Tutelar para a respectiva região

    questão errada ! 

  • É criado automaticamente! 

     

    "Calma, calma! Eu tô aqui!"

  • Lembrando que o Conselho de Representantes Comunitários (diferentemente do Conselho Tutelar), não é criado automaticamente com uma nova Região Administrativa, pois necessitaria de uma implantação e organização do Governador (na forma da lei), o que ainda não aconteceu.

  • O Conselho tutelar é criado automaticamente com uma região adm R.A
  • LODF. Art. 13. A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

    Parágrafo único. Com a criação de nova Região Administrativa, fica criado, automaticamente, Conselho Tutelar para a respectiva região. (Parágrafo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 83, de 2014.)

  • A-U-T-O-M-A-T-I-C-A-M-E-N-T-E!

  • Quem aprova lei é deputados e nesse caso é maioria absoluta, com isso automaticamente se cria também conselho, mas lembrando que ao extiguir a região, o conselho pemanece.

  • e  eu ainda li deve ser criado, e pensei mais já não é criado, e ainda errei a questão

    tsc

  • O conselho é criado automaticamente, e com funções consultivas e fiscalizadoras.

    É divertido fazer o impossível! (Walt Disney)

  • Com a criação de nova região administrativa, fica criado, automaticamente, conselho tutelar para a respectiva região.

  • Errado.

     Nessa questão, o examinador afirmou que, para esse Conselho ser criado, é necessária uma lei, aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais. Errado! Essa exigência é para a criação de uma Região Administrativa.

     A banca trocou “automaticamente” por “lei, aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais”.

    O termo “criado” na linha dois refere-se a Conselho, na última linha.

                    Art. 13, Parágrafo único. Com a criação de nova Região Administrativa, fica criado, automaticamente, Conselho Tutelar para a respectiva região.
     

    Questão comentada pelo Prof. Marco Soares

  • deve ser criado, mediante lei, aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais, um conselho tutelar para a respectiva região. errado

    O conselho é criado automaticamente, e com funções consultivas e fiscalizadoras.

  • Com a criação da Região Administrativa mediante lei, automaticamente estará criado o Conselho Tutelar.

  • Cada Região Administrativa terá um Conselho de Representantes Comunitários com funções consultivas e fiscalizadoras; e um Conselho Tutelar - que é criado automaticamente com a criação da R.A.

    Gabarito E

  • ERRADO

    Criou R.A, automaticamente se cria Conselho Tutelar !

    FONTE: LODF, Art. 13, Parágrafo único. 

  • É AUTOMATICAMENTEEEEEEE CRIADO O CT

    ABRÇ

  • Conselho tutelar é criado automaticamente no momento da criação da Região Administrativa. A propósito, as últimas regiões criadas foram ARNIQUEIRAS e GIRASSOL

  • ERRADO. A R.A. é de fato criada/ extinta mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos deputados distritais. Na legislatura atual, 2019-2023, são 24 representantes. 13 é o mínimo que comporia a maioria absoluta... O Conselho Tutelar vem no pacote, tendo funções consultivas e fiscalizadoras. Daí os colegas usarem AUTOMATICAMENTE, termo expresso na lei, que segue abaixo:

    LODF. Art. 13. A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

    Parágrafo único. Com a criação de nova Região Administrativa, fica criado, automaticamente, Conselho Tutelar para a respectiva região. (Parágrafo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 83, de 2014.)

    Bons estudos...

  • Gab: ERRADO

    Esquematizando...

    1. Ao criar uma R.A  cria-se AUTOMATICAMENTE um Conselho Tutelar - (C.T) em CADA região criada.
    2. Cada R.A terá um Conselho de Representantes Comunitários-(CRC) com FUNÇÕES CONSULTIVAS e FISCALIZADORAS!

    Cuidado para não confundir o conselho com o . O CT é criado compulsoriamente com a R.A, por isso a questão está errada, pois indica que devem ser criados separadamente.

    • Lembrando que a criação ou extinção de R.A ocorre com LEI aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

    Fonte: Art. 12 e 13. LODF.

  • Art. 13. A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

    Parágrafo único. Com a criação de nova região administrativa, fica criado, automaticamente, conselho tutelar para a respectiva região.

    GABARITO: ERRADO

  • somente o( automaticamente ) uma criaçao conselho tutelr deixou a questao errada

  • UMA SALADA DE FRUTA ISSO AI... SE NÃO TOMAR CUIDADO, ENGASGA.

  • Questão Tranquila.

    Os professores batem nesse ponto incessante e repetidamente:

    Quando se cria uma R.A, fica automaticamente criado também um Conselho Tutelar Respectivo a ela.

    LODF. Art. 13. A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

    Parágrafo único. Com a criação de nova Região Administrativa, fica criado, automaticamente, Conselho Tutelar para a respectiva região. (Parágrafo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 83, de 2014.)

  • Errado, automaticamente a criação de um conselho tutelar.

  • automaticamente criado


ID
2324053
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir acerca da Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF).

A prestação do serviço de transporte coletivo, que tem caráter essencial, compete, privativamente, ao DF.

Alternativas
Comentários
  • Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal:

    VI - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • Gabarito: Certo 

    Bons estudos!

  • Para mim essa questão cabe recurso "A prestação do serviço de transporte coletivo, que tem caráter essencial, compete, privativamente, ao DF.", aqui não fala o tipo de transporte, muito menos se é de interesse local. Há somente "transporte coletivo" que pode ser transporte aéreo que é competência da União. O Art. 15 especifica "os serviços de interesse local", do jeito que foi redigida a questão para mim ou anula ou altera o gabarito para errado.

  • São muito importantes os enunciados das questões:

    "Julgue o item a seguir acerca da Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF)" - e não CF. 

  • Art. 15. Compete priva�vamente ao Distrito Federal:


    I - organizar seu Governo e Administração;
    II - criar, organizar ou ex�nguir Regiões Administra�vas, de acordo com a legislação vigente;
    III - ins�tuir e arrecadar tributos, observada a competência cumula�va do Distrito Federal;
    IV - fixar, fiscalizar e cobrar tarifas e preços públicos de sua competência;
    V - dispor sobre a administração, u�lização, aquisição e alienação dos bens públicos;
    VI - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte cole�vo, que tem caráter essencial;

  • Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal:

    VI - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • Macete: Fazer a pergunta: Quem deve cuidar (Fazer) disso... 

    Art. 15 

    VI- organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • então va estudar outra coisa eduardo ... e para de encher com essa msg em varias questoes

  • CERTO

    Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal:

    VI – organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • compete privativamente ao DF:

     - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    -Bons estudos!

  • Art. 15. Compete priva�vamente ao Distrito Federal:


    I - organizar seu Governo e Administração;
    II - criar, organizar ou ex�nguir Regiões Administra�vas, de acordo com a legislação vigente;
    III - ins�tuir e arrecadar tributos, observada a competência cumula�va do Distrito Federal;
    IV - fixar, fiscalizar e cobrar tarifas e preços públicos de sua competência;
    V - dispor sobre a administração, u�lização, aquisição e alienação dos bens públicos;


    VI - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte cole�vo, que tem caráter essencial;

  • Gostaria de colaborar na elucidação desse tipo de questão, que pergunta se é competência  privativa, comum ou concorrente. ..Sei que muitos têm dificuldades, e esse macete ajuda muito, vamos lá! 

     

     

     

    Privativas: fala sobre o cotidiano do DF

     

     

    Comum: fala sobre os aspectos gerais (U, E, DF, M)

     

     

    Concorrente : "legislar sobre algo"

     

     

     

    Sorte e sucesso!

     

    Fonte: algum aluno aqui do QC  que comentou uma questão específica de competência do DF (me desculpe, mas não lembro o nome), que tem o mérito. Só tenho a agracecê-lo, me ajudou 100%

  • Emília R., não cabe recurso essa questao! Esta é muito bem clara ao mencionar " Julgue o item a seguir acerca da Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF). " O art. 15, inciso VI corrobora exatamente o enunciado da questão.

     

    Gabarito: Certo!

  • Competências do DF:

     

    1. Legislar:

    a. Concorrente;



    2. Administrar:

    a. Privativa (geralmente são assuntos e interesses locais);

    b.Comum (geralmente são referentes a Políticas Públicas).

     

    Obs: DF não tem competência exclusiva (só a União).

  • Ano: 2010

    Banca: CESPE

    Órgão: BRB

    Prova: Escriturário

    A organização e a prestação, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, dos serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial, são da competência privativa do DF.

    CERTO

  • LODF. Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal: VI – organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • Pela lógica: Por que a União estaria preocupada com o transporte coletivo do DF? Em que pese o art. 24. XI da CF...

  • Questão extramamente mal feita. O artigo 15 é bem claro ao dizer que são serviços de interesse local.

    Omitir essa informação torna claramente a questão errada. Afinal o compete ao DF a prestação do serviço de transporte coletivo interestadual ou internacional? Claro que não!

    Art 15 - VI – organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.

  • COMPETÊNCIA PRIVATIVA: Transportes coletivos

    COMPETÊNCIA COMUM: Educação para segurança do trânsito

  • Certo.

    A prestação de serviço de transporte é de interesse local, do Distrito Federal, nos moldes do art. 15.
     

    Questão comentada pelo Prof. Marco Soares

  • CERTO

    LODF, Art. 15:Compete privativamente ao Distrito Federal:

    VI – organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • privativamente do df ficou estranho !!!!!!!

  • Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal:

    VI - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • CERTO

    As leis orgânicas dos Estados e a do DF, em regra, são simétricas umas as outras, além de terem o dever de serem elaboradas em conformidade com a CF. Quem já leu alguma Lei Orgânica já mata muitas questões que envolvem outros estados ou o DF, pois são quase idênticas.

  • O certo seria exclusivamente, segundo as normas de redação constitucional, porém a legislativo distrital usou a expressão privativamente. Como a questão pede à luz da LODF, então é correta.

  • Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal:

    VI - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • Compete privativamente ao Distrito Federal:

    organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

  • GABARITO: C

  • essa quadrix elabora questões muito mal

  • Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal:

    VI - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    Gostei

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  • Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal:

    VI - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;


ID
2324056
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir acerca da Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF).

Caso um servidor público seja requisitado a qualquer dos Poderes do DF, o tempo de serviço por ele prestado será computado como exercício efetivo para efeito de concessão de licença-prêmio nas carreiras específicas do serviço público, mas não valerá para fins de aposentadoria.

Alternativas
Comentários
  • Item errado

    art 35

    § 2º É computado como exercício efetivo, para efeito de progressão funcional ou concessão de licença-prêmio e aposentadoria nas carreiras específicas do serviço público, os tempo de serviço prestado por servidor requisitado a qualquer dos Poderes do Distrito Federal.

  • Contará para :

    -  Progressão

    - Aposentadoria.

    - Licença-prêmio.

  • Art. 35. São direitos dos servidores públicos, sujeitos ao regime jurídico único, além dos assegurados no § 2º do art. 39 da Constuição Federal, os seguintes:

     

    § 2º É computado como exercício efetivo, para efeito de progressão funcional ou concessão de licença-prêmio e aposentadoria nas carreiras específicas do serviço público, os tempo de serviço prestado por servidor requisitado a qualquer dos Poderes do Distrito Federal.

     

     

  • contará para efeito de: aposentadoria, progressão funcional e licença prêmio.

    -Bons estudos!

  • Art. 35

     

    § 2º É computado como exercício efeƟvo, para efeito de progressão funcional ou concessão de licença‐
    prêmio e aposentadoria
    nas carreiras específicas do serviço público, os tempo de serviço prestado por
    servidor requisitado a qualquer dos Poderes do Distrito Federal.

     

  • Esse Goku é sinistro
  • LODF:

    art 35, § 2º É computado como exercício efetivo, para efeito de progressão funcional ou concessão de licença-prêmio e aposentadoria nas carreiras específicas do serviço público, os tempo de serviço prestado por servidor requisitado a qualquer dos Poderes do DF.

    LC 840:

    Art. 165. São considerados como efetivo exercício:
    V – o afastamento para:
    a) exercício em outro órgão ou entidade, inclusive em cargo em comissão ou função de confiança, de qualquer dos Poderes do DF, União, Estado ou Município;

  • Vale para fins de aposentadoria tbm

  • LODF. Art. 35. § 2º É computado como exercício efetivo, para efeito de progressão funcional ou concessão de licença-prêmio e aposentadoria nas carreiras específicas do serviço público, o tempo de serviço prestado por servidor requisitado a qualquer dos Poderes do Distrito Federal.

  • Se todo servidor requisitado para outro Poder não tivesse seu tempo de exercício efetivo contado pra aposentadoria, QUEM NESSA VIDA IA QUERER SER CEDIDO/REQUISITADO? Aposentar já não tá fácil, imagina sem contar o tempo de serviço.

     

    (sei que a questão se refere à LODF, mas num momento que às vezes você não tenha certeza de determinada questão ou não tenha lido a legislação, considerando que é FCC e a errada não anula a certa, respira fundo e reflete sobre a questão)

  • Errado.

     Perceba que, aqui, a banca exigiu conhecimentos sobre o tempo de serviço prestado pelo servidor público.

    Se o tempo de serviço é prestado a qualquer dos Poderes do DF, ele é considerado como exercício efetivo, sendo computado para:

    • progressão funcional,

    • concessão de licença-prêmio e

    • aposentadoria.
    A questão afirma que não vale para aposentadoria. Portanto, errada a questão.

     

    Questão comentada pelo Prof. Marco Soares

  • O tempo de serviço é computado para efeito de concessão de licença-prêmio nas carreiras específicas do serviço público e de aposentadoria.

  • GAB: E

    A CESSÃO a qualquer dos Poderes do Distrito Federal SERÁ CONTADO P/:

    - Progressão

    - Licença-prêmio.

    - Aposentadoria.

  • ERRADO

    LODF. Art. 35 § 2º É computado como exercício efetivo, para efeito de progressão funcional ou concessão de licença-prêmio e aposentadoria nas carreiras específicas do serviço público, o tempo de serviço prestado por servidor requisitado a qualquer dos Poderes do Distrito Federal.

    EX.:

    Se requisitar um servidor:

    da SEDF → para Câmara Legislativa do DF = § 2º progressão funcional ou concessão de licença-prêmio e aposentadoria

    da SEDF → para Câmara dos Deputados = computa apenas aposentadoria

  • Só não será contado pra promoção por antiguidade!


ID
2324059
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir acerca da Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF).

Considere-se que um deputado distrital, após a sua diplomação, tenha praticado um crime e, por isso, recebido uma denúncia contra ele. Nesse caso, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) deverá dar ciência à Câmara Legislativa, que poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

Alternativas
Comentários
  • correto. art. 61, §4º, LODF

  • § 4º Recebida a denúncia contra o Deputado Distrital por crime ocorrido após a diplomação, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios dará ciência à Câmara Legislativa, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

  • 61, §4º, LODF

    DENÚNCIA DD- CRIME APÓS DIPLOMAÇÃO
    - TJDFT-- DÁ CIÊNCIA A CLDF POR:
    * INCIATIVA DE PARTIDO POLÍTICO ( REPRESENTADO CLDF)
    * VOTO DA MAIORIA DE MEMBROS DA CLDF

    --------
    -- CLDF (ATÉ DECISÃO FINAL) PODE SUSTAR ANDAMENTO DA AÇÃO

  • Minha dúvida foi: no art 61 diz; preso somente em flagrante de crime inafiançavel. Na questao nao cita tipo de CRIME. 

    Art. 61. Os Deputados Distritais são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões,
    palavras e votos.
    § 1º Os Deputados Distritais, desde a expedição do diploma, serão subme㘲㐲dos a julgamento perante o
    Tribunal de Jus㘲㐲ça do Distrito Federal e Territórios.
    § 2º Desde a expedição do diploma, os membros da Câmara Legisla㘲㐲va não poderão ser presos, salvo em
    flagrante de crime inafiançável.


  • Art. 61. Os Deputados Distritais são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.
    § 1º Os Deputados Distritais, desde a expedição do diploma, serão submedos a julgamento perante o Tribunal de Jusça do Distrito Federal e Territórios.
    § 2º Desde a expedição do diploma, os membros da Câmara Legislava não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável.
    § 3º No caso de flagrante de crime inafiançável os autos serão remedos dentro de vinte e quatro horas à Câmara Legislava, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.
    § 4º Recebida a denúncia contra o Deputado Distrital por crime ocorrido após a diplomação, o Tribunal partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

  • CERTO

    Art. 61. § 4º Recebida a denúncia contra o Deputado Distrital por crime ocorrido após a diplomação, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios dará ciência à Câmara Legislativa, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

     

     

  • Crime comun  o Deputado responderá pela câmera legislativa  e crime de responsabilidade também!

    o Governador responderá pelo STJ , mas pelo crime  comum o de responsabilidade é pela  câmera legislativa.

     

  • Art. 61. Os Deputados Distritais são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões,
    palavras e votos.

     

    § 4º Recebida a denúncia contra o Deputado Distrital por crime ocorrido após a diplomação, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios dará ciência à Câmara Legislativa, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

  • ta ERRADO pq essa banca é uma porcaria que cobra na letra da lei!

    faltou aí: Art. 61. § 4º Recebida a denúncia contra o Deputado Distrital por crime ocorrido após a diplomação, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios dará ciência à Câmara Legislativa, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

     

  • Denúncia contra DEPUTADO DISTRITAL

     

    >Crime ocorrido DEPOIS da DIPLOMAÇÃO

     

    >TJDFT vai comunicar à CLDF, por:

     

    -Iniciativa de partido político nela representado
    -Voto da maioria de seus membros

     

    >PODERÁ a CLDF até a decisão final SUSTAR O ANDAMENTO DA AÇÃO

     

     

    Gab. CERTO

  • A resposta está no art. 61, § 4º - LODF mas, vou deixar um pequeno complemento:

     

    Desde a expição do diploma,

    § 1º Os Deputados Distritais serão julgados pelo TJDFT.

    § 2º não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável.

    § 3º No caso de flagrante de crime inafiançável os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Câmara Legislativa, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

    (Resposta) § 4º Recebida a denúncia contra o Deputado Distrital por crime ocorrido após diplomação, o TJDFT dará ciência à CLDF, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

    § 5º O pedido de sustação será apreciado pela CLDF no prazo improrrogável 45 dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.

    § 6º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.

     

  • Vamos facilitar?

     

    Nem tudo é decoreba. Lembrem-se do Princípio da Simetria! O PROCEDIMENTO (vejam bem o termo que utilizei, é a título explicativo) é muuuuito parecido com aquele aplicável aos deputados FEDERAIS ou senadores, guardando apenas algumas "adequações" no tocante aos Órgãos. Ou seja, ao invés do STF dar ciência à Casa ao qual o parlamentar estiver vinculado (art. 53, §3º, CF), a ciência será dada pelo TJDFT à CLDF (nesse caso, porque não é bicameral).


    Espero ter ajudado. Erros, corrijam-me.

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • LODF. Art. 61. § 4º Recebida a denúncia contra o Deputado Distrital por crime ocorrido após a diplomação, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios dará ciência à Câmara Legislativa, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

    § 5º O pedido de sustação será apreciado pela Câmara Legislativa no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.

    § 6º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.

  • Lembrem-se das mudanças jurisprudenciais afetas ao assunto. Objeto de prova com toda convicção.

  • Não faltou colocar que é pela maioria dos membros? Essa informação importante foi omitida e poderia tornar a questão errada!

  • LODF Art. 221-B. Os recursos públicos devem ser destinados às instituições públicas de ensino e podem ser dirigidos às instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas de ensino, desde que estas:

    I – comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;

    II – assegurem a destinação do seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

     

  • IMUNIDADE FORMAL -> INICIA-SE COM A DIPLOMAÇÃO :)

    Discordo do comentário da colega 'Vanessa Loback', o "quórum" não foi colocado em pauta na questão em voga. 

  • IMUNIDADE FORMAL

  • Art. 61. Os Deputados Distritais são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    § 4º Recebida a denúncia contra o Deputado Distrital por crime ocorrido após a diplomação, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios dará ciência à Câmara Legislativa, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

  • Certo.

    Vamos começar com uma questão bem recente. Veja o teor do art.
    Art. 61. § 4º Recebida a denúncia contra o Deputado Distrital por crime ocorrido após a diplomação, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios dará ciência à Câmara Legislativa, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.


    Questão comentada pelo Prof. Marco Soares
     

  • EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 48, DE 2007.

    Publicação DODF nº 164, de 24/08/07 – Pág. 1.

    § 4º Recebida a denúncia contra o Deputado Distrital por crime ocorrido após a diplomação, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios dará ciência à Câmara Legislativa, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

  • EXATAMENTE ISSO, LETRA DA LEI.


ID
2324062
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir acerca da Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF).

Os recursos públicos devem ser destinados às instituições públicas de ensino, sendo vedada a sua destinação às instituições filantrópicas, ainda que sem finalidade lucrativa.

Alternativas
Comentários
  • Conforme o disposto na Lei Orgânica do DF

     

    Art. 221-B. Os recursos públicos devem ser destinados às instituições públicas de ensino e podem ser dirigidos às instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas de ensino, desde que estas: (Artigo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 79, de 2014.)

     

    I – comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;

    II – assegurem a destinação do seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

  • Gabarito: Errado 

    Bons estudos!

  • Art. 221-B. Os recursos públicos devem ser destinados às instituições públicas de ensino e podem ser dirigidos às instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas de ensino, desde que estas: I – comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;

  • ERRADO 

    Art. 221-B. Os recursos públicos devem ser destinados às instituições públicas de ensino e podem ser dirigidos às instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas de ensino, desde que estas: (Artigo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 79, de 2014.)

    Icomprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;

    II – assegurem a destinação do seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

  • rt. 221-B. Os recursos públicos devem ser destinados às instituições públicas de ensino e podem ser dirigidos às instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas de ensino, desde que estas: (Artigo acrescido pela Emenda à Lei Orgânica nº 79, de 2014.)

     

    I – comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;

    II – assegurem a destinação do seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

  • Art. 221-B. Os recursos públicos devem ser destinados às instituições públicas de ensino e podem ser dirigidos às instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas de ensino, desde que estas:

     

    I – comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;

  • GABARITO "E"

     

    Os recursos públicos devem ser destinados às instituições públicas de ensino, sendo vedada a sua destinação às instituições filantrópicas, ainda que sem finalidade lucrativa.

     

    -podem ser destinadas as intituiçoes filantropicas, desde que comprovem finalidade nao lucrativas.

  • Art. 221-B. Os recursos públicos devem ser destinados às instituições públicas de ensino e podem ser dirigidos às instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas de ensino, desde que estas:

     

    I – comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;

  • Para acertar as questões de LODF é só responder ao contrário da lógica!

  • Isso também está garantido na LDB :)

  • Gab: ERRADO

    A questão acerta quando diz que os recursos públicos DEVEM ser destinados às instituições públicas de ensino. No entanto, erra ao afirmar que há vedação quanto a destinação desses recursos às Instituições filantrópicas. Isso porque, no texto da LODF, Art. 221-B, diz que, desde que comprovem finalidade NÃO-Lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação, estas instituições poderão sim receber recursos. Portanto, gabarito errado.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Complementando com a LDB - Lei de diretrizes e bases da educação nacional

    lei 9394/96

    Art. 77. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas que:

    I - comprovem finalidade não-lucrativa e não distribuam resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcela de seu patrimônio sob nenhuma forma ou pretexto;

    II - apliquem seus excedentes financeiros em educação;

    III - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades;

    IV - prestem contas ao Poder Público dos recursos recebidos.


ID
2324065
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue o item a seguir acerca da Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF).

Caso um profissional da carreira de magistério público atenda diretamente um adolescente em conflito com a lei, fará jus à gratificação especial, na forma da lei.

Alternativas
Comentários
  • Art. 232. O Poder Público garante atendimento educacional especializado, em todos os níveis, aos superdotados e às pessoas com deficiência, na medida do grau de deficiência de cada indivíduo, inclusive com preparação para o trabalho. (Caput com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 84, de 2014.) [1]

     

     

    § 1º Profissionais da carreira de magistério público, técnicos e auxiliares que estejam em exercício em unidades de ensino da rede pública e que atendam diretamente a pessoas com deficiência e a crianças e adolescentes em conflito com a lei fazem jus a gratificação especial, nos termos da lei. (Parágrafo com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 84, de 2014.) [2]

     

  • § 1º Profissionais da carreira de magistério público, técnicos e auxiliares que estejam em exercício em unidades de ensino da rede pública e que atendam diretamente a pessoas com deficiência e a crianças e adolescentes em conflito com a lei fazem jus a gratificação especial, nos termos da lei.

  • § 1º Profissionais da carreira de magistério público, técnicos e auxiliares que estejam em exercício em unidades de ensino da rede pública e que atendam diretamente a pessoas com deficiência e a crianças e adolescentes em conflito com a lei fazem jus a gratificação especial, nos termos da lei. (Parágrafo com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 84, de 2014.) [2]

  • CERTO

    Art. 232. § 1º Profissionais da carreira de magistério público, técnicos e auxiliares que estejam em exercício em unidades de ensino da rede pública e que atendam diretamente a pessoas com deficiência e a crianças e adolescentes em conflito com a lei fazem jus a gratificação especial, nos termos da lei.

  • GABARITO "C"

     

    Caso um profissional da carreira de magistério público atenda diretamente um adolescente em conflito com a lei, fará jus à gratificação especial, na forma da lei.

     

    -os profissionais de magistério público, técnicos e auxiliares que estejam em exercicio em unidades de ensino rede pública e que atendam diretamente a pessoas com deficiência e crianças e adolecentes em conflito com a lei fazem jus a gratificaçao especial, nos termos da lei.

     

    Bons estudos!

  • CAPÍTULO IV

    DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO

    Seção I

    Da Educação

    Art. 232. O Poder Público garantirá atendimento educacional especializado, em todos os níveis, aos superdotados e aos portadores de deficiência, na medida do grau de deficiência de cada indivíduo, inclusive com preparação para o trabalho.

    § 1º Os educadores das escolas públicas, bem como os técnicos e auxiliares em exercício nas unidades de ensino que atendam a excepcionais, a crianças e adolescentes com problemas de conduta ou de situação de risco e vulnerabilidade, farão jus a uma gratificação especial, nos termos da lei.

  • Se repetir a mesma respostamais de 10 X no QC passa na prova...  é isso produção???

     

  • LODF Art. 232. O Poder Público garante atendimento educacional especializado, em todos os níveis, aos superdotados e às pessoas com deficiência, na medida do grau de deficiência de cada indivíduo, inclusive com preparação para o trabalho.

    § 1º Profissionais da carreira de magistério público, técnicos e auxiliares que estejam em exercício em unidades de ensino da rede pública e que atendam diretamente a pessoas com deficiência e a crianças e adolescentes em conflito com a lei fazem jus a gratificação especial, nos termos da lei.

  • Que sejam repetidos até mil vezes, se os comentários servirem para internalizar os conteúdos! Que chatice!

  • LODF Art. 232. O Poder Público garante atendimento educacional especializado, em todos os níveis, aos superdotados e às pessoas com deficiência, na medida do grau de deficiência de cada indivíduo, inclusive com preparação para o trabalho.

    § 1º Profissionais da carreira de magistério público, técnicos e auxiliares que estejam em exercício em unidades de ensino da rede pública e que atendam diretamente a pessoas com deficiência e a crianças e adolescentes em conflito com a lei fazem jus a gratificação especial, nos termos da lei.

  • EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 84, DE 2014.

    Publicada no DODF nº 174, de 25/08/2014. Págs. 1 e 2.

    Art. 232. O Poder Público garante atendimento educacional especializado, em todos os níveis, aos superdotados e às pessoas com deficiência, na medida do grau de deficiência de cada indivíduo, inclusive com preparação para o trabalho.

    § 1º Profissionais da carreira de magistério público, técnicos e auxiliares que estejam em exercício em unidades de ensino da rede pública e que atendam diretamente a pessoas com deficiência e a crianças e adolescentes em conflito com a lei fazem jus a gratificação especial, nos termos da lei.

  • É isso .

  • EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 84, DE 2014.

    Publicada no DODF nº 174, de 25/08/2014. Págs. 1 e 2.

    Art. 232. O Poder Público garante atendimento educacional especializado, em todos os níveis, aos superdotados e às pessoas com deficiência, na medida do grau de deficiência de cada indivíduo, inclusive com preparação para o trabalho.

    § 1º Profissionais da carreira de magistério público, técnicos e auxiliares que estejam em exercício em unidades de ensino da rede pública e que atendam diretamente a pessoas com deficiência e a crianças e adolescentes em conflito com a lei fazem jus a gratificação especial, nos termos da lei.

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ID
2324068
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item subsequente acerca das bases legais e dos temas da educação nacional e distrital.

De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), o ensino é livre à iniciativa privada, razão pela qual é vedado ao Poder Público intervir na fixação dos conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Errado.

     

    Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

    I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

    II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

  • Se fosse dessa forma , a reforma do Ensino Médio não seria pautada pelo Governo como esta acontecendo atualmente.

  • Complementando o comentário da Karina Pereira:

     

    Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

  • ERRADO 

    CF/88

    Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

  • De acordo com a Constituição Federal de 1988 (CF), o ensino é livre à iniciativa privada, razão pela qual é vedado ao Poder Público intervir na fixação dos conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental. 

  • Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

    I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

    II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

    PRA QUE EXISTE O MEC?

     

  • Errado!!!

    Art.208

    § 1º - O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

  • Gabarito Errado.

    Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

    I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

    II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

    Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

  • Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

    I - cumprimento das normas gerais (legislações pertinentes) da educação nacional;

    II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

     

     

    LDB. Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

     

    I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino;

    II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público;

    III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal.

     

     

    CF/88. Art. 213. Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que:

     

    I - comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação;

    II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de suas atividades.

  • ERRADO

     

    O poder público fixa os conteúdos. Vejam:

     

    CF 88 - Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

     

    " É garantido às instituições privadas a liberdade de ensino, desde que observem as normas gerais de educação nacional. De acordo com o STF, os serviços de educação podem ser desenvolvidos pelo setor privado independentemente de concessão, permissão ou autorização (STF, ADI 1.007)

  • Errado

    Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o Ensino Fundamental, de maneira a assegurar:

    →   Formação básica comum e

    →   Respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

  • ART. 209, II

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno julgue a afirmação como certa ou errada.

    Para resolver esta questão, exigia-se do aluno algum conhecimento acerca da educação no Brasil, em especial ao que consta na Constituição Federal brasileira, que, assim afirma:

    Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

    I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

    II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

    Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

    Portanto, de fato, o ensino é livre à iniciativa privada, o que se observa com escolas e universidades particulares presentes em todo o território nacional. No entanto, o Poder Público fixa conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.

    Gabarito: ERRADO.

    Qualquer dúvida, estou à disposição.

  • Olá, pessoal! Temos aqui uma questão simples para ser respondida diretamente com a letra seca da Constituição, o que mostra a crescente necessidade de manter a leitura em dia. Vejamos o que nos diz o art. 209:

    "Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:
    I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;
    II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.".

    Bem, com isso, já podemos dizer que é livre à iniciativa privada e ainda, que há interferência do Poder Público. Vejamos então o art. 210:

    "Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.". 

    Ora, o Poder Público intervém na fixação dos conteúdos mínimos para ensino fundamental sim, estando errado a questão em dizer que tal fato seria vedado.

    Portanto, GABARITO ERRADO.

ID
2324071
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item subsequente acerca das bases legais e dos temas da educação nacional e distrital.

Conforme a CF, o ensino inclusivo, em todos os níveis de educação, é um imperativo que se põe mediante regra explícita da CF.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da garantia de ensino especializado aos portadores de deficiência.

    "Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;"

  • III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;  

     

    Lei 13.146/2015. Estatuto da Pessoa com Deficiência. Ensino inclusivo. (...) A Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência concretiza o princípio da igualdade como fundamento de uma sociedade democrática que respeita a dignidade humana. À luz da Convenção e, por consequência, da própria Constituição da República, o ensino inclusivo em todos os níveis de educação não é realidade estranha ao ordenamento jurídico pátrio, mas sim imperativo que se põe mediante regra explícita. Nessa toada, a Constituição da República prevê em diversos dispositivos a proteção da pessoa com deficiência, conforme se verifica nos arts. 7º, XXXI, 23, II, 24, XIV, 37, VIII, 40, § 4º, I, 201, § 1º, 203, IV e V, 208, III, 227, § 1º, II, e § 2º, e 244. Pluralidade e igualdade são duas faces da mesma moeda. O respeito à pluralidade não prescinde do respeito ao princípio da igualdade. E na atual quadra histórica, uma leitura focada tão somente em seu aspecto formal não satisfaz a completude que exige o princípio. Assim, a igualdade não se esgota com a previsão normativa de acesso igualitário a bens jurídicos, mas engloba também a previsão normativa de medidas que efetivamente possibilitem tal acesso e sua efetivação concreta. O enclausuramento em face do diferente furta o colorido da vivência cotidiana, privando-nos da estupefação diante do que se coloca como novo, como diferente. É somente com o convívio com a diferença e com o seu necessário acolhimento que pode haver a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, em que o bem de todos seja promovido sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (Art. 3º, I e IV, CRFB). A Lei 13.146/2015 indica assumir o compromisso ético de acolhimento e pluralidade democrática adotados pela Constituição ao exigir que não apenas as escolas públicas, mas também as particulares deverão pautar sua atuação educacional a partir de todas as facetas e potencialidades que o direito fundamental à educação possui e que são densificadas em seu Capítulo IV.

    [ADI 5.357 MC-REF, rel. min. Edson Fachin, j. 9-6-2016, P, DJE de 11-11-2016.]

     

     

     

  • Conforme explanações dos colegas nos comentários, GABARITO: CERTO.

  • "A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pela ONU em 2006 e ratificada com força de Emenda Constitucional por meio do Decreto Legislativo n°186/2008 e do Decreto Executivo n°6949/2009, estabelece que os Estados-Partes devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de ensino, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social compatível com a meta da plena participação e inclusão".

     

    http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192

     

  • nforme a CF, o ensino inclusivo, em todos os níveis de educação, é um imperativo que se põe mediante regra explícita da CF. ?

    CF/88  art.208 III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;  

    faltou nível superior - que não faz parte da rede regular! E que não esta explicito na CF88 - 

    todos os niveis de educaçao é diferente de rede regular de ensino

    Resposta do gabarito questinavel

     

  • CERTO

     

    A CF privilegia o ensino inclusivo. 

     

    Art. 208 : O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

     

    _________________________________________________________________________________________________________________

    OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

    "Escolas particulares devem promover a inserção de pessoas com deficiência no ensino regular e instituir as medidas de adaptação necessárias, sem que ônus financeiro seja repassado às mensalidades, anuidades e matrículas. Com esse entendimento, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, indeferiu medida cautelar na Ação de Inconstitucionalidade 5.357, ajuizada pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino contra dispositivos do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) que tratam de obrigações dirigidas às escolas privadas."

     

    - ADI 5.357, STF.  

  • Gabarito:"Certo"

    CF, art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

  • A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (art. 205, CF88). Em relação ao ensino das pessoas com deficiência, o art. 208, III prevê que o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de "atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino". Assim, é correto afirmar que há uma regra explícita assegurando o ensino inclusivo na CF/88.

    Gabarito: a afirmativa está CORRETA.
  • Todos os níveis??? Educação básica e superior???

  • Gabarito questionável, não se pode dizer que é de forma imperativa.

  • A educação brasileira é composta por dois níveis: Educação Básica e Educação Superior.


ID
2324074
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o item subsequente acerca das bases legais e dos temas da educação nacional e distrital.

De acordo com a CF, os estados e o DF atuarão prioritariamente no Ensino Fundamental e pré-escolar.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Errado

     

    Art.  211

     

    § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.          

    § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.  

  • Gabarito Errado

    Mesmo não sabendo a lei, podemos concluir que o Ensino Fundamental é estadual e o Pré-escolar é municipal

     

    Art.  210

    § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.          

    § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.

     

  • CORREÇÃO DO GABARITO:

    ART. 211 da CF/88

    §2º- Os Municipios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

    §3ª- Os Estados e Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.

  • ERRADO 

    CF/88

    Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

    § 1º A União organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios;

    § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil

    § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.

  • Gabarito:"Errado"

     

    Art. 211, CF/88. § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil. 

     

    § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio. 

  • Assim eu não esqueceço:

    Pra CF,

    Pré-escola (menor)  é coisa de MUNICÍPIO (menor).

    Ensino Médio (maior) é coisa pra ESTADO (maior).

    FUNDAMENTAL (meio) é pros dois.

  • Errei por ter levando em conta o regramento do art. 15,Vll da LODF:

    VII - manter, com a cooperação técnica e financeira da União, programas de educação, prioritariamente de ensino fundamental e pré-escolar;

    Questão maldosa, pois nessa prova eram exigidos conhecimentos tanto de LODF quanto da CF/88.

  • Parafraseando.....excelente resumo!

     

    Assim eu não esqueceço:

     

    Pra CF,

     

    Pré-escola (menor)  é coisa de MUNICÍPIO (menor).

     

    Ensino Médio (maior) é coisa pra ESTADO (maior).

     

    FUNDAMENTAL (meio) é pros dois.

  • Gabarito: ERRADO

     

    Municípios  = FiN

    Fundamental e Infantil

     

    Estados + DF = FuM

    Fundamental e Médio

  • ERRADO

     

    De acordo com a CF, os estados e o DF atuarão prioritariamente no Ensino Fundamental e no ensino médio.

     

    Estados + DF = Ensino médio e fundamental

    Municípios =  Educação infantil e ensino fundamental

  • A união, os estados, o DF e os municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino, obedecendo às prioridades:

     

    A união organizará o sistema federal de ensino e o dos Territórios, financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria educacional, função redistributiva e supletiva, de forma a garantir equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos estados, ao DF e aos municípios.

     

    Nesse regime de colaboração, os municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil, enquanto os estados e o DF atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.

     

     

    Julgue o item subsequente acerca das bases legais e dos temas da educação nacional e distrital.

    De acordo com a CF, os estados e o DF atuarão prioritariamente no Ensino Fundamental e pré-escolar. Errado! quem atua no ensino fundamental e na educação infantil (pré-escolar) é o município.

  • Na carona!

     

    Estados + DF = Ensino médio e fundamental

    Municípios =  Educação infantil e ensino fundamental

  • CF/88 - ART. 211

    § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

    § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.

    PS: NOTE QUE É DITO "PRIORITARIAMENTE". NÃO É EXCLUSIVAMENTE!!!

    EDUCAÇÃO INFANTIL:>-Municípios.

    ENSINO FUNDAMENTAL:-Municípios.>-Estados.>-Distrito Federal.

    ENSINO MÉDIO:>-Estados.>-Distrito Federal.

    Resumo

    ESTADO/DF- Fundamental e Médio

    MUNICÍPIO - Fundamental e infantil

  • GAB ERRADO

    Vi esse mnemônico e gostei :

    municipio é FUNIL- FUNdamental e InfantIL

     

    estados e df são FUMê - FUndamental e dio

  • Complementando o estudo dos colegas que pode ser objeto de confusão em uma possível pegadinha da banca:

    A Constituição dispõe que os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e infantil, os Estados e o DF atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.

    Na LODF, observa-se que é competência privativa do DF manter programas de educação prioritariamente de ensino fundamental e pré-escolar.

    Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal:

    ...

    VII - manter, com a cooperação técnica e financeira da União, programas de educação, prioritariamente de ensino fundamental e pré-escolar;

    CRFB/88, ART. 211, § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.

  • Fundamental valerá para Estado e Município pq é primordial e pra memorizar os demais é pensar que:

    INFANTIL - abrangência menor - MUNICÍPIO

    MÉDIO - abrangência maior - ESTADO

  • Pré-escola (menor) é coisa de MUNICÍPIO (menor).

    Ensino Médio (maior) é coisa pra ESTADO (maior).

    FUNDAMENTAL (meio) é pros dois.

  • Olá, pessoal! A resposta dessa questão se encontra diretamente na letra seca da Constituição.

    Vejamos o que nos diz o art. 211, § 2º e § 3º:

    "Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino.

    § 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.

    § 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental e médio.".

    Podemos então notar que no caso, os estados e o DF, na verdade, têm atuação prioritária no ensino fundamental e médio e não no pré-escolar dito no enunciado.

    Portanto, gabarito ERRADO.
  • Só não se esqueçam que no DF, por se tratar de um ente Sui gêneres entidade anômalo/hibrido, a Educação Infantil é de responsabilidade do DF, por esse ser, ora Estado, ora Município.

  • Ensino Fundamental e pré-escolar é prioritariamente dos municípios.

  • municípios

  • De acordo com a CF, os estados e o DF atuarão prioritariamente no Ensino Fundamental e no ensino médio.

     

    Estados + DF = Ensino médio e fundamental

    Municípios = Educação infantil e ensino fundamental

  • De acordo com a CF, os estados e o DF atuarão prioritariamente no Ensino Fundamental e no ensino médio.

     

    Estados + DF = Ensino médio e fundamental

    Municípios = Educação infantil e ensino fundamental


ID
2324077
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Julgue o item subsequente acerca das bases legais e dos temas da educação nacional e distrital.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN), a Educação Infantil contará com atendimento à criança de, no mínimo, quatro horas diárias para o turno parcial e oito horas para a jornada integral.

Alternativas
Comentários
  • Art 31- A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

    III- Atendimento à criança  de, no minimo, 4 horas diárias para o turno parcial e 7 horas para a jornada integral.

  • Julgue o item subsequente acerca das bases legais e dos temas da educação nacional e distrital.

    Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBN), a Educação Infantil contará com atendimento à criança de, no mínimo, quatro horas diárias para o turno parcial e oito horas para a jornada integral.

    * O erro está em oito horas sendo que e sete horas.

    Art 31- A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

    III- Atendimento à criança  de, no minimo, 4 horas diárias para o turno parcial e 7 horas para a jornada integral.

  • Art. 31. III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral; 

  • 4 horas parcial e 7 horas integral - Educação Infantil

  • ARTIGO 31 / 4 horas parcial e 7 horas integral - Educação Infantil

  • EDUCAÇÃO INFANTIL

    4h PARCIAL

    7h INTEGRAL

    GABARITO: E

  • Artigo 29 da LDB. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

    I. Creches ou entidades equivalentes para crianças de até 3 anos de idade;

    II. Pré-escolas para crianças de 4 a 5 anos de idade;

    Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:      

    I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental;      

    II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;         

    III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral;        

    IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas;       

    V - expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.         

  •  Atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral;     

  • 7h para jornada integral
  • Mínimo 4 hs para turno parcial

    Mínimo 7 para turno integral


ID
2324080
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Julgue o item subsequente acerca das bases legais e dos temas da educação nacional e distrital.

Segundo a LDBN, é obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio.

Alternativas
Comentários
  • Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena

  • § 2o  Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.         (Redação dada pela Lei nº 11.645, de 2008).

  • Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.       

    § 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.               

    § 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.                  

  • Exatamente o que descreve o artigo 26-A da LDBEN

    Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

    gabarito: C

  • O Artigo 26-A dispõe exatamente sobre o ensino história e cultura afro-brasileira e indígena, porém esse artigo teve a inclusão do parágrafo 1º, em 2008, em que se acrescenta o fato de que o conteúdo programático incluirá diversos aspectos da história e cultura que caracterizam a formação da população brasileira.


ID
2324083
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Julgue o item subsequente acerca das bases legais e dos temas da educação nacional e distrital.

Segundo a Resolução n.º 01/2012‐CEDF, considere-se a seguinte situação hipotética. Pedro, estudante da rede pública, foi reprovado na escola A, segundo os critérios regimentais desta instituição educacional. Diante do caso narrado, Pedro não poderá ser recebido como aprovado na escola B, salvo diante da inexistência do componente curricular, no qual tenha sido reprovado na escola A, na matriz curricular da escola B.

Alternativas
Comentários
  • Art. 146. É vedado a qualquer instituição educacional receber como aprovado o estudante que, segundo os critérios regimentais da instituição educacional de origem, tenha sido reprovado, ressalvados os casos de:
    I - matrícula com dependência em até 2 (dois) componentes curriculares, quando essa
    estiver prevista no regimento escolar da instituição educacional de destino;
    II - inexistência do componente curricular no qual tenha sido reprovado na instituição
    educacional de origem, na matriz curricular da instituição educacional de destino.


    Resolução 01/2012 CEDF

  • O ART.146 Foi alterado:

    Art. 146. O processo de adaptação curricular de estudante oriundo do exterior não precisa, necessariamente, ser concluído no mesmo período letivo e, nesse caso, a avaliação é específica, abrangendo os estudos realizados pelo estudante. 

  • antes era assim:

    Art. 146º. É vedado a qualquer instituição educacional receber como aprovado o estudante que, segundo os critérios regimentais da instituição educacional de origem, tenha sido reprovado, ressalvados os casos de:

    I - matrícula com dependência em até 2 (dois) componentes curriculares, quando essa estiver prevista no regimento escolar da instituição educacional de destino;

    II - inexistência do componente curricular no qual tenha sido reprovado na instituição educacional de origem, na matriz curricular da instituição educacional de destino.

    foi alterado o artigo e ficou assim:

    Art. 146. O processo de adaptação curricular de estudante oriundo do exterior não precisa, necessariamente, ser concluído no mesmo período letivo e, nesse caso, a avaliação é específica, abrangendo os estudos realizados pelo estudante.


ID
2324086
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Julgue o item subsequente acerca das bases legais e dos temas da educação nacional e distrital.

Conforme o Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do DF, a Educação Profissional Técnica Subsequente, que é uma modalidade de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, pode ser ofertada a quem ainda não tenha concluído o Ensino Médio.

Alternativas
Comentários
  • Subsequente----> Somente para quem já concluiu o Ensino Médio

  • Conforme o Regimento escolar da rede pública de ensino do DF :

    Art. 68. A Educação Profissional Técnica Subsequente é ofertada somente a quem já tenha concluído o Ensino Médio.

  • outro erro: ela não é uma modalidade !

  • 7 modalidades

    • Educação Especial.
    • Educação Profissional e Tecnológica. Dividida em articula e subsequente. Articulada= junta com ensino médio. Subsequente= para quem concluiu o ensino médio.
    • Educação de Jovens e Adultos – EJA.
    • Educação Indígena.
    • Educação a distância
    • Educação quilombola
    • Educação do campo.

  • O Nome já diz:

    Se a Educação Profissional de nível médio é subsequente, então só poderá ser ofertada a quem já concluiu o nível médio,

    O aluno cursará o Curso técnico SUBSEQUENTEMENTE ao nível médio que ele concluiu.


ID
2324089
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Julgue o item subsequente acerca das bases legais e dos temas da educação nacional e distrital.

Segundo o Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do DF, um estudante efetivamente matriculado no Ensino Médio da rede pública de ensino do DF, com catorze anos de idade, poderá ser iniciado, a partir da 1.ª série, no estágio não obrigatório.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Conforme o Regimento escolar da rede pública de ensino do DF :

    Art. 109. O estágio não obrigatório para estudantes do Ensino Médio poderá ser iniciado a partir da 1ª série, desde que o estudante tenha a idade mínima de 16 (dezesseis) anos, e esteja efetivamente matriculado e frequente.

    Ou seja a idade mínima é de 16 anos. 

  • E

    MÍNIMO 16 ANOS.


  • 14 anos = menor aprendiz

    mínimo de 16 anos = estágio

  • 16 anos

  • 14 anos menor aprendiz 16 anos estágio

ID
2324092
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Julgue o item subsequente acerca das bases legais e dos temas da educação nacional e distrital.

De acordo com a Resolução n.º 1/2012‐CEDF, é permitido aos estudantes o avanço de estudos visando à conclusão da Educação Básica.

Alternativas
Comentários
  • Resolução n.º 1/2012‐CEDF

    As instituições educacionais podem adotar avanço de estudos para anos ou séries
    subsequentes dos ensinos fundamental e médio, dentro da mesma etapa, desde que previsto em
    seu regimento escolar, respeitados os requisitos:
    I - atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais;
    II - matrícula, por um período mínimo de um semestre letivo, na instituição educacional
    que promove o estudante para o ano ou a série subsequente por meio de avanço de estudos;
    III - indicação por um professor da turma do estudante;
    IV - aprovação da indicação pelo Conselho de Classe;
    V - diagnóstico de profissional especializado;
    VI - verificação da aprendizagem;
    VII - apreciação pelo Conselho de Classe dos resultados obtidos na verificação de
    aprendizagem, cujas decisões devem ser registradas em ata.
    Parágrafo único. É vedado aos estudantes o avanço de estudos visando à conclusão da
    educação básica.

    bons estudos galera!

  • Art. 161. As instituições educacionais podem adotar avanço de estudos para anos ou séries Subsequentes dos ensinos fundamental e médio, dentro da mesma etapa, desde que previsto em seu regimento escolar, respeitados os requisitos:

    I - atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais;

    II - matrícula, por um período mínimo de um semestre letivo, na instituição educacional que promove o estudante para o ano ou a série subsequente por meio de avanço de estudos;

    III - indicação por um professor da turma do estudante;

    IV - aprovação da indicação pelo Conselho de Classe;

    V - diagnóstico de profissional especializado;

    VI - verificação da aprendizagem;

    VII - apreciação pelo Conselho de Classe dos resultados obtidos na verificação de aprendizagem, cujas decisões devem ser registradas em ata.

    POREM...

    Parágrafo único. É vedado aos estudantes o avanço de estudos visando à conclusão da educação básica.


ID
2324095
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O documento que institui o Plano Nacional de Educação (PNE) contém metas que são orientadas para enfrentar as barreiras para o acesso e a permanência, as desigualdades educacionais em cada território, com foco nas especificidades de sua população, a formação para o trabalho, identificando as potencialidades das dinâmicas locais, e o exercício da cidadania. Nessa perspectiva, julgue o item a seguir.

Entre as metas estruturantes que garantem o direito à Educação Básica com qualidade, encontra-se o estímulo, em todas as etapas e modalidades, da melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb: 6,0 nos anos iniciais do Ensino Fundamental; 5,0 nos anos finais do Ensino Fundamental; e 4,0 no Ensino Médio.

Alternativas
Comentários
  • (E)

     

    Meta 7:Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades,com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb: 6,0 nos anos iniciais do ensino fundamental; 5,5 nos anos finais do ensino fundamental; 5,2 no ensino médio.

    Fonte: http://pne.mec.gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf          Página 10

     

  • Porém, o PNE estabelece metas a serem superadas a cada dois anos:

     

                                                        2015             2017            2019          2021

    EN. FUND. - Anos Iniciais                  5,2                 5,5              5,7             6,0

    EN. FUND. - Anos Finais                    4,7                 5,0               5,2             5,5

    EN. MÉDIO                                      4,3                 4,7               4,9             5,2

     

      

  • 6,0

    5,5

    5,2

  • E - Anos iniciais 6,0 - Finais 5,5 - Ens. médio 5,2

  • O legislador deveria falar qual o ano para tais notas, pq há anota 5 para o ano de 2019 do EF series finais por exemplo, e pode nos levar a entendimento duplo. Poderia dizer, ex. " 2015, 2017, 2019 etc e etc.

    Mas acertei mesmo assim. Rsrsr ...


ID
2324098
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O documento que institui o Plano Nacional de Educação (PNE) contém metas que são orientadas para enfrentar as barreiras para o acesso e a permanência, as desigualdades educacionais em cada território, com foco nas especificidades de sua população, a formação para o trabalho, identificando as potencialidades das dinâmicas locais, e o exercício da cidadania. Nessa perspectiva, julgue o item a seguir.

Entre as metas do PNE que visam à redução das desigualdades e à valorização da diversidade, está a elevação da escolaridade média da população de dezoito a 29 anos de idade, de modo a alcançar, no mínimo, doze anos de estudo até o último ano de vigência deste plano.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe por que foi anulada ?

  • META 8 Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

  • De acordo com a meta 8 a questão está certa. Pode ter sido anulada por não especificar que é uma meta para a população do campo.

  • Alguém poderia me responder o motivo da anulação da questão?

  • De acordo com a justificativa de anulação disponibilizada pela Quadrix, o item foi anulado pelo seguinte motivo:

    Informações incompletas referentes à Meta nº 8 do PNE prejudicaram o julgamento do item. Dessa forma, optou-se pela sua anulação.

    Fonte: http://www.quadrix.org.br/todos-os-concursos/em-andamento/seedf-processo-seletivo-professor-temporario-2016/gabaritosresultados/justificativas-de-alteracao-no-gabarito.aspx


ID
2324101
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O documento que institui o Plano Nacional de Educação (PNE) contém metas que são orientadas para enfrentar as barreiras para o acesso e a permanência, as desigualdades educacionais em cada território, com foco nas especificidades de sua população, a formação para o trabalho, identificando as potencialidades das dinâmicas locais, e o exercício da cidadania. Nessa perspectiva, julgue o item a seguir.

Quanto à ampliação da escolaridade e das oportunidades educacionais, o PNE estabelece a meta de duplicar as matrículas da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, assegurando a qualidade da oferta e 100% (cem porcento) da expansão no segmento público.

Alternativas
Comentários
  • META 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste Plano, a taxa líquida de matrículas no Ensino Médio para 85% (oitenta e cinco por cento).

     

    META 11: Buscar mecanismos para promoção da oferta de matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e expansão gradativa no segmento público.

     

  • Meta 11: triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.

  • Gabarito: Errada 

  • TRIPLICARRR

  • Meta 11: triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.

  • TRIPLICAR - 50% SEG. PÚBLICO

  • Nada no PNE e no PDE é 100%...

  • META 11: TRIPLICAR A MATRÍCULA

     

    ESTRATÉGIAS

    1- expansão de matrículas + interiorização da educação profissional;

    2- estímulo ao estágio;

    3-taxa de conclusão de nível médio (90%) e aumentar Professor-aluno;

    4-redução das desigualdades.

  • Danúbia a sua resposta da meta 11 está errada.

  • ERRADO

    No PDE não tem duplicar somente triplicar

  • Meta 11: Triplicar as matrículas da educação profissional Técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público

  • Meta 1

    Propõe a universalização do acesso à educação infantil

    Meta 2

    É referente à necessidade da universalização do acesso ao , do 1º ao 9º ano

    Meta 5

    todas as crianças brasileiras possam ser alfabetizadas até o fim do primeiro ciclo do EF

    Meta 6

    Define a necessidade de ampliação da oferta para a educação em tempo integral

    Meta 7

    Refere-se às projeções para a elevação da qualidade da educação básica na rede pública em todas as etapas:

    Meta 9

    Erradicar o analfabetismo absoluto do país, e busque uma redução de 50% da taxa de analfabetismo

    Meta 10

    Propõe a integração de, pelo menos, 25% das matrículas na (EJA),

    Meta 11

    Trata da ampliação do acesso às vagas da educação profissional técnica do E.M.

    Segundo bloco: Redução das desigualdades e valorização da diversidade

    Meta 4

    Trata do atendimento educacional especializado que deve ser garantido para alunos de 4 a 7 anos

    Meta 8 Elevar em, pelo menos, 12 anos de estudo sua média de escolaridade à população com idade entre 18 e 29 anos, que reside na zona rural ou nas regiões mais pobres e com menor acesso à

    Terceiro Bloco: Valorização dos profissionais da educação

    Meta 15

    Integração de esforços entre os Estados, a União, os Municípios e o Distrito Federal

    Meta 16

    Formação continuada dos profissionais da educação, elevar o nível de pós-graduados para 50% .

    Meta 17

    Objetiva valorizar o corpo docente atuante na rede pública no ensino básico,

    Meta 18

    Plano de carreira para os profissionais da educação pública,

    Quarto bloco: Ensino superior

    Meta 12

    Eleva as ofertas bruta e líquida de matrículas em instituições de ensino superior em 50%

    Meta 13

    Elevar a qualidade do ensino superior público aumentando o percentual de doutores e mestres

    Meta 14

    Aumento, de forma gradual, do número de vagas na pós-graduação stricto sensu.

  • META 11 Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.

  • META 11 Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.

  • Gente PNE é uma coisa, PDE é outra. Algumas coisas são iguais/parecidas mas outras não. Cuidado com o que a questão ta pedindo

  • triplicar- meta 11

  • Macete : meta 11.

    T.T.T Tri. Tri. Tri: Triplicar

    Ofertar pelos menos 50%.

  • Triplicar

    50/100

  • META 11 Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.


ID
2324104
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O primeiro Plano Distrital de Educação (PDE) da história de Brasília foi instituído pela Lei n.º 5.499/2015 e é a referência para o planejamento das ações da Secretaria de Estado de Educação (SEEDF), com período de vigência de 2015 a 2024. Ele estabelece objetivos e metas a serem alcançados no DF, em consonância com o preconizado no PNE. Nesse contexto, julgue o item subsequente.

Segundo o art. 5.º, as seguintes instâncias são responsáveis pela observação do cumprimento das metas, pelo monitoramento contínuo e pelas avaliações periódicas: I – Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF); II – Conselho de Educação do Distrito Federal (CEDF); e III – Fórum Distrital de Educação (FDE).

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º A execução do PDE e o cumprimento de suas metas devem ser objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias: I – Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal – SEDF; II – Conselho de Educação do Distrito Federal – CEDF; III – Fórum Distrital de Educação – FDE; IV – Câmara Legislativa do Distrito Federal – CLDF.

    Parágrafo único. As instâncias de que trata este artigo devem divulgar, anualmente, por meio de suas páginas oficiais na internet, todos os resultados do monitoramento e das avaliações.

    Noto que o gabarito da questão foi marcado como ERRADO pela ausência da CLDF no rol enumedo. Contudo, creio que esta afirmativa devesse ser anulada, uma vez que não há erro nela, no enunciado não é dito que apenas as instituições enumeradas têm a referida competência.

  • Art. 5º A execução do PDE e o cumprimento de suas metas devem ser objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias: I – Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal – SEDF; II – Conselho de Educação do Distrito Federal – CEDF; III – Fórum Distrital de Educação – FDE; IV – Câmara Legislativa do Distrito Federal – CLDF.

    A Câmara tem que se meter na educação, Triste

  • Só porque excluiu a CLDF no item, tornou-se ERRADA a questão. Que banca lixo!!! 

  • O problema está em não ter citado a CLDF. Mas penso que deveria ser anulada, já que não afirmou que seriam exclusivamente esses três órgãos.

  • A questão é clara no q diz: Segundo o art. 5.º...

    Logo, o item esta incompleto e ERRADO.

  • Entendo assim:

    Quais são as instâncias?

    sáo 4

    Na questão aparece somente 3, logo, a questão está ERRADA.

     

    Se o enunciado houvesse: somente, apenas, exclusivamente, por exemplo, também estaria errada; mas se houvesse no enunciado: " Fazem parte", estaria correta.

  • Ajudinha para gravar o artigo do Plano Naiconal de Educação e depois por simetria lembrar do Distrital.

     

    Plano Nacional de Educação - Art. 5º A execução do PNE e o cumprimento de suas metas serão objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias:
    I − Ministério da Educação (MEC); PDE = Secretaria de Educação
    II − Comissão de Educação da Câmara dos Deputados e Comissão de Educação,cultura e Esporte do Senado Federal; PDE= CLDF
    III − Conselho Nacional de Educação (CNE); PDE= Conselho Educação do DF
    IV − Fórum Nacional de Educação. PDE= Fórum Distrital de Educação

     

    Plano Distrital de Educação - Art. 5º A execução do PDE e o cumprimento de suas metas devem ser objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias:
    I – Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal – SEDF;
    II – Conselho de Educação do Distrito Federal – CEDF;
    III – Fórum Distrital de Educação – FDE;
    IV – Câmara Legislativa do Distrito Federal – CLDF.
    Parágrafo único. As instâncias de que trata este artigo devem divulgar, anualmente, por meio de suas páginas oficiais na internet, todos os resultados do monitoramento e das avaliações.

  • A questão está incompleta ,porém observando o erro da sigla : SEEDF já "mataria" a questão .

    Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal : SEDF.

  • No gabarito oficial a questão esta correta.

    Vejam o gabarito, a questão é a 35 tipo A dos conhecimentos complementares.

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_gabarito/52965/quadrix-2017-sedf-conhecimentos-basicos-gabarito.pdf?_ga=2.14468721.754338120.1575244604-1338809243.1562807222

  • A questão está errada porque é mencionada segundo o artigo 5°. Por isso as quatro instituições deviam obrigatoriamente ter sido mencionadas.

  • Questão errada devido a ausência da CLDF,quando a banca QUADRIX indica o artigo ela não considera questões incompletas.

  • Não aparece somente, por isso coloquei errada.

  • Art. 5º A execução do PDE e o cumprimento de suas metas devem ser objeto de monitoramento contínuo e de avaliações periódicas, realizados pelas seguintes instâncias: I – Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal – SEDF; II – Conselho de Educação do Distrito Federal – CEDF; III – Fórum Distrital de Educação – FDE; IV – Câmara Legislativa do Distrito Federal – CLDF.

  • eu penso assim: por mais que eles colocaram "segundo o art. 5", quando ele vai desenvolver a questão ele escreve "são responsáveis" de uma forma generalizada, se fosse colocado "são os responsáveis" o artigo iria definir todos especificamente.
  • Para a Cespe, essa alternativa estaria certa, portanto, é bom estudar como as bancas cobram.

  • Faltou a CLDF

  • Ao citar a Lei e especificar o artigo a banca quer que saibamos a literalidade , errei por falta de atenção.

  • A questão é clara: "Segundo o art. 5.º,..."

    No citado artigo consta a CLDF.

  • Incompleta não é errada CES...


ID
2324107
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

O primeiro Plano Distrital de Educação (PDE) da história de Brasília foi instituído pela Lei n.º 5.499/2015 e é a referência para o planejamento das ações da Secretaria de Estado de Educação (SEEDF), com período de vigência de 2015 a 2024. Ele estabelece objetivos e metas a serem alcançados no DF, em consonância com o preconizado no PNE. Nesse contexto, julgue o item subsequente.

Como estratégia da Meta 2 do PDE, que trata da garantia do acesso universal assegurada aos estudantes dos seis anos de idade ao Ensino Fundamental de nove anos, está a implantação gradativa do projeto Filosofia na Escola.

Alternativas
Comentários
  • Meta 2: Garantir o acesso universal, assegurando a permanência e a aprendizagem dos estudantes a partir dos 6 anos
    de idade, ao ensino fundamental de 9 anos, assegurando, também, a conclusão dessa etapa até os 14 anos de idade
    até o último ano de vigência deste Plano.
    2.10 – Implantar, gradativamente, o Projeto Filosofia na Escola.

     

    Creio que seja impossível gabaritar uma prova de concurso.

  • Meta 1

    Propõe a universalização do acesso à educação infantil

    Meta 2

    É referente à necessidade da universalização do acesso ao , do 1º ao 9º ano

    Meta 5

    todas as crianças brasileiras possam ser alfabetizadas até o fim do primeiro ciclo do EF

    Meta 6

    Define a necessidade de ampliação da oferta para a educação em tempo integral

    Meta 7

    Refere-se às projeções para a elevação da qualidade da educação básica na rede pública em todas as etapas:

    Meta 9

    Erradicar o analfabetismo absoluto do país, e busque uma redução de 50% da taxa de analfabetismo

    Meta 10

    Propõe a integração de, pelo menos, 25% das matrículas na (EJA),

    Meta 11

    Trata da ampliação do acesso às vagas da educação profissional técnica do E.M.

    Segundo bloco: Redução das desigualdades e valorização da diversidade

    Meta 4

    Trata do atendimento educacional especializado que deve ser garantido para alunos de 4 a 7 anos

    Meta 8 Elevar em, pelo menos, 12 anos de estudo sua média de escolaridade à população com idade entre 18 e 29 anos, que reside na zona rural ou nas regiões mais pobres e com menor acesso à

    Terceiro Bloco: Valorização dos profissionais da educação

    Meta 15

    Integração de esforços entre os Estados, a União, os Municípios e o Distrito Federal

    Meta 16

    Formação continuada dos profissionais da educação, elevar o nível de pós-graduados para 50% .

    Meta 17

    Objetiva valorizar o corpo docente atuante na rede pública no ensino básico,

    Meta 18

    Plano de carreira para os profissionais da educação pública,

    Quarto bloco: Ensino superior

    Meta 12

    Eleva as ofertas bruta e líquida de matrículas em instituições de ensino superior em 50%

    Meta 13

    Elevar a qualidade do ensino superior público aumentando o percentual de doutores e mestres

    Meta 14

    Aumento, de forma gradual, do número de vagas na pós-graduação stricto sensu.

  • "Como estratégia da Meta 2 do PDE, que trata da garantia do acesso universal assegurada aos estudantes dos seis anos de idade ao Ensino Fundamental de nove anos, está a implantação gradativa do projeto Filosofia na Escola." CERTA.

    Errei a questão, pois no PDE diretamente na meta 2 não fala desse projeto.

    "META 2 Garantir o acesso universal, assegurando a permanência e as aprendizagens dos estudantes a partir dos 6 (seis) anos de idade ao Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, assegurando, também, a conclusão dessa etapa até os 14 (quatorze) anos de idade até o último ano de vigência deste PDE." Fonte: http://escolas.se.df.gov.br/fde/images/metas/meta02.pdf

    Por outro lado lendo mais adiante dentro das Estratégias temos:

    "(...)

    2.9 Implantar, gradativamente, o Projeto Filosofia na Escola

    (...)"


ID
2324110
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

O primeiro Plano Distrital de Educação (PDE) da história de Brasília foi instituído pela Lei n.º 5.499/2015 e é a referência para o planejamento das ações da Secretaria de Estado de Educação (SEEDF), com período de vigência de 2015 a 2024. Ele estabelece objetivos e metas a serem alcançados no DF, em consonância com o preconizado no PNE. Nesse contexto, julgue o item subsequente.

A Meta 3 do PDE trata da garantia, por meio de política de renovação e valorização do Ensino Médio, da aquisição de equipamentos e laboratórios (informática, ciências, artes), de espaços adequados para aprendizagem e fruição de práticas corporais para todas as instituições de Ensino Médio, bem como da produção de material didático.

Alternativas
Comentários
  • Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até o final
    do período de vigência deste Plano, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 100%, assegurando o acesso,
    a permanência e a aprendizagem.
    Estratégias:

    3.2 – Garantir, por meio de política de renovação e valorização do ensino médio, a aquisição de equipamentos e
    laboratórios (informática, ciências, artes), espaços adequados para aprendizagem e fruição de práticas corporais para
    todas as instituições de ensino médio, bem como produção de material didático.

     

    Creio que o erro da questão esteja em tratar como meta uma estratégia.

  • É UMA ESTRATEGIA, NÃO UMA META.

  • OBSERVAÇÃO: Artigo 2º AS DIRETRIZES NÃO INICIAM COM  VERBOS

     

    VERBOS DAS METAS DO PDE

    1 – UNIVERSALIZAR

    2 GARANTIR

    3 -UNIVERSALIZAR

    4 - UNIVERSALIZAR

    5 -ALFABETIZAR

    6 -OFERECER

    7 -FOMENTAR -

    8 GARANTIR

    9 - CONSTRUIR

    10 - GARANTIR

    11 -TRIPLICAR

    12 - ELEVAR

    13 -ELEVAR

    14 -ELEVAR

    15 -GARANTIR

    16 - FORMAR

    17 - VALORIZAR

    18 – ASSEGURAR –

    19 -ADEQUAR A LEI DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

    20 - AMPLIAR

    21 GARANTIR

    VERBOS DAS METAS DO PDE

    OBSERVAÇÃO: Artigo 2º AS DIRETRIZES NÃO INICIAM COM  VERBOS

    1 – UNIVERSALIZAR

    2 GARANTIR

    3 -UNIVERSALIZAR

    4 - UNIVERSALIZAR

    5 -ALFABETIZAR

    6 -OFERECER

    7 -FOMENTAR -

    8 GARANTIR

    9 - CONSTRUIR

    10 - GARANTIR

    11 -TRIPLICAR

    12 - ELEVAR

    13 -ELEVAR

    14 -ELEVAR

    15 -GARANTIR

    16 - FORMAR

    17 - VALORIZAR

    18 – ASSEGURAR –

    19 -ADEQUAR A LEI DA GESTÃO DEMOCRÁTICA

    20 - AMPLIAR

    21 GARANTIR

  • O texto não se trata de uma META, mas sim de uma das estratégias da Meta 3. Conforme a alternativa está errado!

  • Não confundir metas (quantificáveis) com estratégias e diretrizes.

    Meta 3

    Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência do PDE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 100%, assegurando o acesso, a permanência e a aprendizagem.

    Estratégias da Meta 3

    3.2 – Garantir, por meio de política de renovação e valorização do ensino médio, a aquisição de equipamentos e laboratórios (informática, ciências, artes), espaços adequados para aprendizagem e fruição de práticas corporais para todas as instituições de ensino médio, bem como produção de material didático.

  • Trata-se de uma estratégia.

  • trocou a meta por estrategias

ID
2324113
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica e o documento Currículo em Movimento da Educação Básica – Pressupostos Teóricos, que orientam a educação ofertada pelo DF, julgue o item que se segue.

Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais, em seu art. 21, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) deve, progressivamente, compor o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), assumindo as funções de avaliação sistêmica, certificadora e classificatória.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi pq a questão esta errada.

    Art. 21. O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) deve, progressivamente, compor o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), assumindo as funções de:

    I – avaliação sistêmica, que tem como objetivo subsidiar as políticas públicas para a Educação Básica;

    II – avaliação certificadora, que proporciona àqueles que estão fora da escola aferir seus conhecimentos construídos em processo de escolarização, assim como os conhecimentos tácitos adquiridos ao longo da vida;

    III – avaliação classificatória, que contribui para o acesso democrático à Educação Superior.

  • Amigo Jonas o erro estar em dizer que o ENEM é uma avaliação, quando o ENEM é um exame como o proprio nome diz ...( Exame Nacional do Ensino Médio)

  • O Enem deixou de ser certificadora agora quem assume a função é o Enccejja.Claro que a banca não deveria ter dado como errada a questão por citar as Dcns e está escrita conforme a letra  da lei ,porém quis trazer a novidade do Enccejja como novo meio de certificação.

  • A questão está  correta. Não sei porque o pessoal do qconcursos está afirmando que está errada sendo que está CORRETA.

  • É  só verificar no gabarito oficial da Quadrix.

  • PARA as DCNs o ENEM ainda tem funções Certificadora, Classificatória e Sistemica....

    Para o MEC quem tem essa função CERTIFICADORA e o ENCEJA e não o ENEM

     

    ELITEE

  • Maldaaade...

    Isso não está previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, e sim nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

  • Está escrito conforme a letra da lei. Acho que deveriam rever a questão. Para mim está correto.

  • o GABARITO OFICIAL DEFINITIVO ESTÁ APONTANDO COMO ERRADO MESMO. Prova Quadrix.

    Não sei exatamente o porquê, acredito que pode ser o erro que a colega Frida K-lejada disse. Muita maldade mesmo.

  • não entendi nada...o gabarito ta errado ou certo? qual é a resposta mesmo?

  • Realmente o erro está conforme mencionado pela Frida. Tal artigo consta na "Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio." E não nas "Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Básico." Tal artigo está na RESOLUÇÃO Nº 2, DE 30 DE JANEIRO 2012.

  • Está errado porque o ENEM não é mais certificador.

  • ENem é só para ensino médio e não educação básica como um todo.

  • Realizado desde 1990, o Saeb passou por várias estruturações até chegar ao formato atual. A partir de 2019, a avaliação contempla também a educação infantil, ao lado do ensino fundamental e do ensino médio.

  • ENEM NÃO deve, progressivamente, compor o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB)


ID
2324116
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica e o documento Currículo em Movimento da Educação Básica – Pressupostos Teóricos, que orientam a educação ofertada pelo DF, julgue o item que se segue.

Segundo o art. 7.º, a Educação Profissional Técnica de Nível Médio deve ser desenvolvida nas formas articulada e subsequente ao Ensino Médio. A forma articulada deve ser desenvolvida no modo integrado e a forma subsequente deve ser concomitantemente ofertada a quem ingressar no Ensino Médio.

Alternativas
Comentários
  • errradoooo

  • Art. 7º A Educação Profissional Técnica de Nível Médio é desenvolvida nas formas articulada e subsequente ao Ensino Médio:

    I - a articulada, por sua vez, é desenvolvida nas seguintes formas: a) integrada, ofertada somente a quem já tenha concluído o Ensino Fundamental, com matrícula única na mesma instituição, de modo a conduzir o estudante à habilitação profissional técnica de nível médio ao mesmo tempo em que conclue a última etapa da Educação Básica; b) concomitante, ofertada a quem ingressa no Ensino Médio ou já o esteja cursando, efetuando-se matrículas distintas para cada curso, aproveitando oportunidades educacionais disponíveis, seja em unidades de ensino da mesma instituição ou em distintas instituições de ensino; c) concomitante na forma, uma vez que é desenvolvida simultaneamente em distintas instituições educacionais, mas integrada no conteúdo, mediante a ação de convênio ou acordo de intercomplementaridade, para a execução de projeto pedagógico unificado; II - a subsequente, desenvolvida em cursos destinados exclusivamente a quem já tenha concluído o Ensino Médio.

  • Subsequente é para quem já concluiu o ensino médio, portanto como diz na questão, ela nao pode ser ofertada a quem ingressar no Ensino Médio

  • Outro erro: "DEVE SER". impondo obrigatoriedade.

  • Questão errada

    pois subsequente é para quem já concluiu o ensino médio.


ID
2324119
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica e o documento Currículo em Movimento da Educação Básica – Pressupostos Teóricos, que orientam a educação ofertada pelo DF, julgue o item que se segue.

Consta, nos pressupostos teóricos do documento Currículo em Movimento da Educação Básica editado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), que constituem como princípios da educação integral, na organização e na execução das ações, a integralidade, a intersetorialização, a transversalidade, o diálogo entre escola e comunidade, a territorialidade e o trabalho em rede.

Alternativas
Comentários
  • Os princípios da Educação Integral nas escolas públicas do Distrito
    Federal a serem observados pelas escolas no planejamento, na organização e na execução das ações de Educação Integral são:

    Integralidade

    Intersetorialização

    Transversalidade

    Diálogo  escola comunidade

    Territorialidade

    Trabalho em rede

    fonte: CURRÍCULO  EM MOVIMENTO DO DISTRITO FEDERAL ( caderno: PRESSUPOSTOS TEÓRICOS )

    Gabarito: certo

     

     

  • Num estaria faltando Convivência Escolar?

  • Gabarito: Certo

    São princípios da Educação Integral nas escolas públicas do Distrito Federal:

    a) Integralidade: É um princípio que busca dar a devida atenção a todas as dimensões humanas, com equilíbrio entre os aspectos cognitivos, afetivos, psicomotores e sociais;

    b) Intersetorialidade: Assegura políticas públicas de diferentes campos, a fim de “potencializar a oferta de serviços públicos como forma de contribuição para a melhoria da qualidade da educação”.

    c) Transversalidade: Busca por em prática a “concepção interdisciplinar de conhecimento, vinculando a aprendizagem aos interesses e aos problemas reais dos estudantes e da comunidade”.

    d) Diálogo Escola-Comunidade: Procura “legitimar os saberes comunitários como sendo do mundo e da vida, pensando na unidade escolar com abertura para resgatar tradições e culturas populares” (gestão democrática).

    e) Territorialização: O propósito é ultrapassar os muros das escolas fazendo parcerias com a comunidade para a “criação de projetos socioculturais significativos e para o melhor aproveitamento das possibilidades educativas” (romper com as barreiras físicas).

    f) Trabalho em Rede: “Todos devem trabalhar em conjunto, trocando experiências e informações, com o objetivo de criar oportunidades de aprendizagem para todas as crianças, adolescentes e jovens”.

    g) Convivência Escolar: Esse princípio não foi descrito. Esses princípios devem ser observados e contemplados no Projeto Político-Pedagógico (PPP), na organização e na execução do trabalho pedagógico da Educação em Tempo Integral. 

    Anotações do PDF- GRAN Cursos.

  • PRINCÍPIOS

    T erritorialidade

    I ntegralidade

    T rabalho em rede

    I ntersetorialidade

    T ransverssalidade

    D iálogo escolar e comunidade

  • Gabarito: Certo

    Os princípios da Educação Integral nas escolas públicas do Distrito

    Federal a serem observados pelas escolas no planejamento, na organização e na execução das ações de Educação Integral são:

    -Territorialidade – baseia-se no fato de que a educação não acontece apenas na escola. É preciso romper com os muros da escola;

    - Integralidade – formação total e completa do indivíduo em todos os seus aspectos;

    -Transversalidade – quando os saberes, conhecimentos e experiências do estudante estarão vinculadas visando a aprendizagem;

    -Intersetorialização – consenso de que todos os âmbitos estaduais e municipais devem contribuir para o processo de educação. A Secretaria de Educação deve articular políticas públicas em parceria outras Secretarias;

    -Trabalho em rede – a comunidade escolar, professores, técnicos, estudantes e responsáveis devem trabalhar em conjunto para a construção de uma educação de qualidade;

    - Diálogo escola-comunidade – toda comunidade escolar deve participar do processo formativo do indivíduo;

    - Convivência escolar negociada – este princípio não foi descrito, mas apenas citado no início do caderno dos pressupostos teóricos.

    mnemônico: TI-TI-TDC

    fonte: CURRÍCULO EM MOVIMENTO DO DISTRITO FEDERAL (caderno: PRESSUPOSTOS TEÓRICOS).


ID
2324122
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica e o documento Currículo em Movimento da Educação Básica – Pressupostos Teóricos, que orientam a educação ofertada pelo DF, julgue o item que se segue.

O currículo da Educação Básica do DF está fundamentado na pedagogia histórico-crítica e na psicologia histórico-cultural, opção teórico-metodológica que se assenta em inúmeros fatores, sendo a realidade socioeconômica da população do DF um deles.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA

    O Currículo da Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal fundamenta-se na Pedagogia Histórico-Crítica e na Psicologia Histórico-Cultural, opção teórico-metodológica que se assenta em inúmeros fatores, sendo a realidade socioeconômica da população do Distrito Federal um deles. Isso porque o Currículo escolar não pode desconsiderar o contexto social, econômico e cultural dos estudantes. A democratização do acesso à escola para as classes populares requer que esta seja reinventada, tendo suas concepções e práticas refletidas e revisadas com vistas ao atendimento às necessidades formativas dos estudantes, grupo cada vez mais heterogêneo que adentra a escola pública do DF

    http://cre.se.df.gov.br/ascom/documentos/subeb/cur_mov/1_pressupostos_teoricos.pdf

  • O Currículo da Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal fundamentase na pedagogia histórico-crítica (Saviani) e na psicologia histórico-cultural (Vygotsky), opção teórico-metodológica que se assenta em inúmeros fatores, sendo a realidade socioeconômica da população do Distrito Federal um deles (pág. 30).

  • 2.3 Pedagogia Histórico-Crítica e Psicologia Histórico-Cultural: base teórico-metodológica 

    O Currículo da Educação Básica da Secretaria de Estado de Educação  Distrito Federal fundamenta-se na Pedagogia Histórico-Crítica e na Psicologia Histórico-Cultural, opção teórico-metodológica que se assenta em inúmeros fatores, sendo a realidade socioeconômica da população do Distrito Federal um deles. Isso porque o Currículo escolar não pode desconsiderar o contexto social, econômico e cultural dos estudantes. A democratização do acesso à escola para as classes populares requer que esta seja reinventada, tendo suas concepções e práticas refletidas e revisadas com vistas ao atendimento às necessidades formativas dos estudantes, grupo cada vez mais heterogêneo que adentra a escola pública do DF.


ID
2324125
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quanto ao planejamento e à organização do trabalho pedagógico, julgue o item subsecutivo.

No processo de planejamento e organização do trabalho pedagógico, as ações estão circunstanciadas no âmbito dos vários elementos que compõem o universo escolar, devendo ser dada importância máxima àquelas circunscritas à prática pedagógica do professor e à sua formação.

Alternativas
Comentários
  • Qual é o erro da questão????

  • "devendo ser dada importância máxima àquelas circunscritas à prática pedagógica do professor e à sua formação."

    Essa afirmação deixa a questão errada, pois restringe a prática pedagógica do professor e a sua formação. A circunscrição consiste naquilo que não se difunde, que tem limite determinado.

     

    Gabarito Errado.

  • Quando se diz:as ações estão circunstanciadas no âmbito dos vários elementos que compõem o universo escolar,entende-se uma propagação delimitada nas açoes pedagógicas,restringindo somente a importancia da pratica pedagógica  do professor e de sua formação.Prtanto,gabarito ERRADO!

  • (...)“dada importância máxima”: essa afirmação deixa a questão errada, porque todos os elementos que compõem o universo escolar têm a mesma importância


  • DICA: O CENTRO DE QUASE TUDO É A APREDIZAGEM DO ALUNO. DEPENDENDO DO CONTEXTO DA QUESTÃO.

  • No processo de planejamento e organização do trabalho pedagógico, as ações estão circunstanciadas no âmbito dos vários elementos que compõem o universo escolar, devendo ser dada importância máxima àquelas circunscritas à prática pedagógica do professor e à sua formação. 

     

    A questão está errada pela palavra circunscrita que significa restrito, limitado, reduzido. Deve sim dar importância a prática pedagógica do professor e a sua formação, mas não como diz a questão.

    Organização do trabalho pedagógico - Nessa etapa os elementos da Didática são sistematizados através de escolhas intencionais. Definição de objetivos a serem alcançados, escolha de conteúdos a serem aprendidos pelos alunos e a seleção das atividades, técnicas de ensino, que serão desenvolvidas para que a aprendizagem dos alunos se efetive. O aluno é o centro do processo de ensino-aprendizagem.

     

    As ações estão ligadas à aprendizagem do aluno.

    Questão ERRADA.

     

    http://www.uepg.br/formped/disciplinas/OrganizacaoTrabalho/DIDATICA.pdf

  • No processo de planejamento e organização do trabalho pedagógico, as ações estão circunstanciadas no âmbito dos vários elementos que compõem o universo escolar, devendo ser dada importância máxima àquelas circunscritas à prática pedagógica do professor e à sua formação.

    MUDANDO VOCABULARIO

    No processo de planejamento e organização do trabalho pedagógico, as ações estão circunstanciadas no âmbito dos vários elementos que compõem o universo escolar, devendo ser dada importância máxima àquelas RESTRICOES à prática pedagógica do professor e à sua formação". (ERRADO)

  • Importância máxima, primordial à aprendizagem.

  • O alunos é o centro de tudo. Gabarito E
  • O foco da escola é o aluno, o motivo da escola existir é o aluno. O ensino e aprendizagem do aluno deve ser o maior foco e a formação para a vida do discente, uma formação cidadã.


ID
2324128
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quanto ao planejamento e à organização do trabalho pedagógico, julgue o item subsecutivo.

Um ponto prescindível do planejamento escolar é a filosofia que se pretende adotar para a educação que se quer oferecer, considerando o conjunto de princípios que evidenciam o valor da pessoa e da escola na sociedade.

Alternativas
Comentários
  • Pegadinha de uma  palavra só "prescindível "

  • "Um ponto IMprescindível" seria o correto.

  • Prescindível: Dispensável; que não é importante; não necessário; sem obrigação.

  • Questão de português.

  • Que safadeza da banca, isso não mede o conhecimento do aluno!!!

  • acho que vou estudar um pouco mais de portuquês

  • Significado de Prescindível

    adjetivoDesnecessário; do que se pode prescindir, descartar.Dispensável; que não é importante; não necessário; sem obrigação: cláusula prescindível.Etimologia (origem da palavra prescindível). Prescindir + vel.

    Sinônimos de Prescindível

    Prescindível é sinônimo de: dispensável, baldado, escusado, desnecessário, inútil, supérfluo

    Antônimos de Prescindível

    Prescindível é o contrário de: imprescindível, necessário

    Definição de Prescindível

    Classe gramatical: adjetivo de dois gêneros
    Separação silábica: pres-cin-dí-vel
    Plural: prescindíveis 

  • ERREI POR CONFUDIR O SIGNIFICADO. 

    PRESCINDIVEL

  • Errei também pelo significado kkk

     

  • prescindível do planejamento  IMPRESCINDÍVEL 

  • Sacanagem

  • errei pelo significado que mmmmmmm

  • LEMBREM-SE prescindível significa DISPENSÁVEL

  • Falta de atenção ....ERREI!

  • Imprescindível

  • Prescinde= dispensa

    Imprescindível= indispensável

    As bancas nunca deixam de cobrar .

  • Prescinde= dispensa

    Imprescindível= indispensável

    As bancas nunca deixam de cobrar .

  • Prescinde= dispensa, então a questão está dizendo que não é necessário a filosofia.

    Um ponto prescindível do planejamento escolar é a filosofia que se pretende adotar para a educação que se quer oferecer, 

  • IMprescindível" CORRETO

  • A Quadrix quer nos pegar apenas com uma palavrinha.


ID
2324131
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quanto ao planejamento e à organização do trabalho pedagógico, julgue o item subsecutivo.

O trabalho pedagógico ganha materialidade nas ações por meio do planejamento da escola em geral e do currículo em particular, do processo de ensinar e aprender e da avaliação do trabalho realizado, seja com relação a cada estudante individualmente ou ao conjunto da escola.

Alternativas
Comentários
  • O trabalho pedagogico ganha materialidade nas açoes que o viabiliza,ganha no planejamento da escola em geral e do curriculo em particular,ganha no processo de ensino-aprendizagem propriamente dito e na avaliação do trabalho realizado,seja com relaçao ao  conjunto da escola seja com relaçao à avaliação dos resultados da prendizagem.

  • Só para constar:

       A sequência hierárquica do mais amplo ao mais restrito, em relação ao planejamento:

    planejamento educacional; planejamento escolar; planejamento curricular; planejamento de ensino

  • Consta no texto do documento dos coordenadores e gestores do MEC. O trabalho pedagógico ganha materialidade nas ações que o viabiliza: no planejamento da escola em geral e do currículo em particular, no processo de ensinar e aprender propriamente dito e na avaliação do trabalho realizado, seja com relação ao conjunto da escola seja com relação à avaliação dos resultados da aprendizagem.


  • GABARITO CERTO. SIMPLES ASSIM.

  • SÃO QUATRO AFIRMAÇÕES:

    • O trabalho pedagógico ganha materialidade nas ações por meio do planejamento da escola em geral e do currículo em particular, (CORRETO) do processo de ensinar e aprender (CORRETO) e da avaliação do trabalho realizado, (CORRETO)seja com relação a cada estudante individualmente ou ao conjunto da escola.(CORRETO)

ID
2324134
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando as formas de oferta e de organização da educação, julgue o item que se segue.

Na perspectiva do currículo, sua transposição à prática depende tão-somente da identificação dos elementos culturais produzidos pela humanidade, distinguindo entre o essencial e o acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o acessório.

Alternativas
Comentários
  • O erro está na afirmatica que o currículo depende tão-somente dos elementos culturais produzidos pela humanida, uma vez que esse depende também de outros elementos subjetivos, como o currículo oculto. Esse tipo curricular envolve "todas as manifestações no ambiente escolar... Simbologias que não estão expressas em palavras ou não estão formalmente no papel".

     

    Referência: http://vivendodepedagogia.blogspot.com.br/2011/05/o-que-e-curriculo-teorias-curriculares.html

  • Obrigada pela explicação!

  • obrigado.

  • Tão somente = apenas. Só aí há uma grande possibilidade da assertiva estar incorreta. 

  • O currículo tão somente depender dos elementos culturais produzido pela humanidade vai se resumir na prática à mera transmissão de conhecimentos pelo professor.


ID
2324137
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando as formas de oferta e de organização da educação, julgue o item que se segue.

Em relação às tecnologias da informação e comunicação (TIC), que podem trazer dados, imagens e resumos de forma rápida e atraente, a aquisição de informações e de dados pelo aluno depende cada vez menos do professor, cabendo ao professor o papel de ajudá-lo a interpretar, relacionar e contextualizar esses dados.

Alternativas
Comentários
  • A aquisição de informações e de dados pelo aluno dependerá mais do aluno e das ferramentas que ele utiliza para a aquisição do conhecimento. O professor tem um papel maior no auxílio à esta aquisição.

  • Conforme Moran (2000, p. 29): “A aquisição da informação, dos dados, dependerá cada vez menos do professor. As tecnologias podem trazer, hoje, dados, imagens, resumos de forma rápida e atraente. O papel do professor – o papel principal – é ajudar o aluno a interpretar esses dados, a relacioná-los, a contextualizá-los”. 


  • Professor Mediador


ID
2324140
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando as formas de oferta e de organização da educação, julgue o item que se segue.

O programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), da Secretaria de Educação a Distância, foi instituído pelo governo brasileiro com o objetivo de interiorizar a oferta de cursos e programas relativos à Educação Básica por meio da Educação a Distância.

Alternativas
Comentários
  • Art. 1o Fica instituído o Sistema Universidade Aberta do Brasil ­ UAB, voltado para o desenvolvimento da
    modalidade de educação a distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de
    educação superior no País.
     

  • A UAB é voltada ao Ensino Superior.

  • O programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), O NOME DO PROGRAMA JÁ FAZ REFERÊNCIA. 

  • UAB: É Federal e atende a clientela da Educação SUPERIOR.

  • UAB: É Federal e atende a clientela da Educação SUPERIOR.


ID
2324143
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando as formas de oferta e de organização da educação, julgue o item que se segue.

Os conteúdos abordados nos eixos transversais dos currículos são organizados em torno de uma determinada ideia ou eixo que indicam referenciais para o trabalho pedagógico a ser desenvolvido por professores e estudantes, de forma interdisciplinar, integrada e contextualizada.

Alternativas
Comentários
  • Currículo em Movimento da Educação Básica – pressupostos teóricos. Os eixos transversais possibilitam o acesso do(a) estudante aos diferentes referenciais de leitura do mundo, com vivências diversificadas e a construção/reconstrução de saberes específicos de cada ciclo/etapa/modalidade da educação básica. os conteúdos passam a ser organizados em torno de uma determinada ideia ou eixo que indicam referenciais para o trabalho pedagógico a ser desenvolvido por professores(as) e estudantes, de forma interdisciplinar, integrada e contextualizada.



ID
2324146
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando as formas de oferta e de organização da educação, julgue o item que se segue.

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) deverá articular-se, obrigatoriamente, com a Educação Profissional, conforme regulamento referente à articulação com o Ensino Médio regular na modalidade de EJA.

Alternativas
Comentários
  •  Art. 37 - § 3o  A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento.

  • Essas palavrinhas são um pega mesmo. :(

  • Art. 37 - § 3o  A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente, com a educação profissional, na forma do regulamento.

     

    Quadrix também tem pegadinhas!

  • , ....preferencialmente..., preferencialmente. Pronto, errar nunc mais.

  • Fui pega nessa palavra também!!

  • Preferencialmente kkkkk
  • GABARITO: E.

    A Educação de Jovens e Adultos (EJA) deverá articular-se, preferencialmente, com a Educação Profissional, conforme regulamento referente à articulação com o Ensino Médio regular na modalidade de EJA.


ID
2324149
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Em relação às diversas modalidades da educação previstas para o DF, julgue o próximo item.

A educação ambiental, no contexto escolar, deve ser abordada na perspectiva de que economia e desenvolvimento devem andar atrelados, pois o crescimento econômico pode sanar todos os problemas do mundo moderno, inclusive o de sustentabilidade.

Alternativas
Comentários
  • A educação ambiental é um dos mecanismos privilegiados para a preservação e conservação da natureza, ensino que há de ser obrigatório desde a pré-escola, passando pelas escolas de 1° e 2° grau, especialmente na zona rural, prosseguindo nos cursos superiores. Diante deste contexto existe necessidade da implementação de políticas públicas, com o objetivo de concretizar o Desenvolvimento Sustentável tendo a Educação Ambiental como norte desta política.

     

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/23750/a-educacao-ambiental-como-meio-para-a-concretizacao-do-desenvolvimento-sustentavel

  •  

    Currículo em Movimento da Educação Básica - páginas 40 e 62.

    página 40 - Para Yannoulas, o conceito de diversidade também é muito vinculado aos organismos internacionais e refere-se em um primeiro momento a múltiplos aspectos, entre eles os econômicos e culturais do desenvolvimento, visando ao resgate dos direitos humanos, à defesa do pluralismo, à promoção de igualdade de oportunidades, ao empoderamento das denominadas minorias, à preservação do meio ambiente e do patrimônio cultural (2007, p. 159). Dentro dessa perspectiva, o processo histórico das políticas de desenvolvimento social e econômico do país constituiu disparidades
    inaceitáveis
    .

    página 62 -Em decorrência da Rio-92, surgiu também o “Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global”,
    documento formulado pela sociedade civil com 16 princípios e 22 diretrizes, indicando a necessidade de “[...] estimular a formação de sociedades
    socialmente justas e ecologicamente equilibradas, que conservam entre si relação de interdependência e diversidade” (2012). As sociedades sustentáveis devem buscar desenvolver suas potencialidades locais, aproveitando os conhecimentos tradicionais e respeitando o equilíbrio  ecossistêmico, superando o modo de produzir e reproduzir do capitalismo.


ID
2324152
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Em relação às diversas modalidades da educação previstas para o DF, julgue o próximo item.

A educação integral ofertada no âmbito da SEEDF está pautada na ampliação de tempos, considerando que as atividades devem ser entendidas como educativas e curriculares; em espaços, observando a ressignificação do próprio ambiente escolar; e nas oportunidades educacionais, proporcionando uma formação que assegure o exercício da cidadania e a possibilidade de progressão no trabalho e em estudos posteriores.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe por que foi anulada ?

  • Para mim esse item está correto.

    O Currículo em Movimento do DF prevê a ampliação de Tempos, espaços e oportunidades educacionais.

  • De acordo com a justificativa de anulação disponibilizada pela Quadrix, o item foi anulado pelo seguinte motivo:

    Embora a assertiva esteja correta, como pode ser confirmado nos Pressupostos teóricos currículo em movimento, o enunciado do item não está de acordo, pois a Educação Integral não é uma modalidade de ensino. Dessa forma, optou-se pela anulação do item.

    Fonte: http://www.quadrix.org.br/todos-os-concursos/em-andamento/seedf-processo-seletivo-professor-temporario-2016/gabaritosresultados/justificativas-de-alteracao-no-gabarito.aspx


ID
2324155
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Em relação às diversas modalidades da educação previstas para o DF, julgue o próximo item.

No contexto da educação do campo, a SEEDF propõe que as escolas considerem um conjunto de inventários acerca da realidade atual que evidencie, entre outras, as lutas sociais e as principais contradições vivenciadas na vida local, nacional e mundial.

Alternativas
Comentários
  • Currículo em Movimento da Educação Básica – pressupostos teóricos Para a educação do campo, este currículo propõe que as escolas considerem o seguinte caminho: 1. realizar um conjunto de inventários sobre a realidade atual, com o objetivo de identificar as fontes educativas do meio. O inventário deve identificar as lutas sociais e as principais contradições vivenciadas na vida local, nacional e mundial.

  • Qual sentido da palavra inventário aqui?

ID
2324158
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No que se refere aos aspectos pedagógicos e sociais da prática educativa, julgue o item a seguir.

Considerando-se os condicionantes sociopolíticos da escola, as tendências pedagógicas foram classificadas em liberais (libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos) e progressistas (renovada progressista, renovada não diretiva e tecnicista).

Alternativas
Comentários
  •  progressistas: (libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos); liberais: (renovada progressista, renovada não diretiva e tecnicista).

  • As tendências pedagógicas foram classificadas em liberais e progressistas, a saber:
    A - Pedagogia Liberal
    1- tradicional
    2- renovada progressista
    3- renovada não-diretiva
    4- tecnicista

    B - Pedagogia progressista
    1- libertadora
    2- libertária
    3- crítico-social dos conteúdos

  • Errado...

    as tendências pedagógicas foram classificadas em:

    liberais: (Tradicional, Renovada progressista, Renovada não diretiva e Tecnicista).

    progressistas: (Libertadora, Libertária e Crítico-social dos conteúdos).

     

    Foco, força e fé...

  • Houve uma inversão de ideias nessa questão! Considerando-se os condicionantes sociopolíticos da escola, as tendências pedagógicas podem ser classificadas em liberais (tradicional, renovada progressivista, renovada não-diretiva e tecnicista) e progressistas (libertadora, libertária e crítico-social dos conteúdos).

    GABARITO: questão “ERRADA”

  • Inverteram os conceitos.


ID
2324161
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No que se refere aos aspectos pedagógicos e sociais da prática educativa, julgue o item a seguir.

Didática é o conjunto dos meios e das condições por meio das quais o professor dirige e estimula o processo de ensino em função da atividade própria do aluno no processo da aprendizagem escolar, ou seja, da assimilação consciente e ativa dos conteúdos.

Alternativas
Comentários
  • A didática está especificamente ligada a prática do professor, buscando condições e modos de realização da instrução e do ensino. Existem três aspectos mobilizados quando se fala em didática:

    Condições, modos e métodos

    Fonte: professora Telma Freires

  • CORRETA!

     

  • Redação horrível!

     

    Gabarito Certo

  • De acordo com Libâneo, a didática é uma disciplina que estuda os objetivos e os conteúdos, os meios e as condições em que o aprendizado será alcançado.

  • "Dirigir" deixa uma dúvida, mas a conceituação está correta. A direção, como traz o enunciado, foi utilizada no sentido de condução, mediação ou facilitação. Acompanhada do estímulo, a direção do ensino pelo professor favorece ao aluno assumir o papel de sujeito do seu aprendizado, por meio de uma assimilação consciente e ativa.

    Gabarito: Certo.

    :)


ID
2324164
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No que se refere aos aspectos pedagógicos e sociais da prática educativa, julgue o item a seguir.

De acordo com a tendência progressista histórico-crítica, a educação deve estar centralizada no aluno e o professor deve garantir um relacionamento de respeito, promovendo uma aprendizagem baseada na motivação e na estimulação de problemas.

Alternativas
Comentários
  • Essa é a Tendência liberal renovada progressivista.

  • Tendência progressista histórico-crítica = Tendencia Critica Social dos Conteudos.

    Gb.ERRADO

  • Relação entre conteúdo e realidade e a busca ultima da transformação social.

  • RESPOSTA: ERRADO. Agora, vamos analisar com calma essa a afirmação e identificar os erros:

    "A educação deve estar centralizada no aluno e o professor deve garantir um relacionamento de respeito..."  Esse fragmento da frase é característica da TENDÊNCIA LIBERAL RENOVADORA -NÃO DIRETIVA (OU ESCOLA NOVA)

    " Promovendo uma aprendizagem baseada na motivação e na estimulação de problemas."   Esse fragmento da frase é característica da TENDÊNCIA LIBERAL RENOVADORA PROGRESSISTA!  

    Portanto, vimos nessa afirmação que devemos prestar bem atenção em cada caracteristica apresentada pelas tendências! Estude bem!!!

    Quadro resumido das tendências pedagógicas:

    http://estagiocewk.pbworks.com/f/Quadro+s%C3%ADntese+das+tend%C3%AAncias+pedag%C3%B3gicas1.pdf (acessado em 31/01/2018)

     

  • É a Tendência Liberal Renovada Progressa que promove uma aprendizagem baseada na motivação e na estimulação de problemas e não a Tendência Progressista Histórico-crítica

  • Muito obrigado por sua intervenção, Emerson Silva. Top.

  • Relação Professor - aluno

  • Obrigada Emerson Silva pelos esclarecimentos!

  • É a Tendência Liberal Renovada Progressista que promove uma aprendizagem baseada na motivação e na estimulação de problemas.

    "A educação deve estar centralizada no aluno e o professor deve garantir um relacionamento de respeito..." Esse fragmento da frase é característica da TENDÊNCIA LIBERAL RENOVADORA -NÃO DIRETIVA (OU ESCOLA NOVA)

  • A Estimulação de problemas é uma característica da Tendência Escola-novista ou Liberal Renovada Progressivista.

  • Existem dois tipo de tendências: As liberais e as progressistas.

    Liberais: tradicional, renovada diretiva ou progressivista, renovada não diretiva e tecnicista

    Progressistas: libertadora, libertária e critico social dos conteúdos

    Portanto, não confundam progressivista com progressista..

  • - É a Tendência Liberal Renovada que promove uma aprendizagem baseada na motivação e na estimulação de problemas

  • De acordo com a tendência progressista histórico-crítica, a educação deve estar centralizada no aluno [ok) e o professor deve garantir um relacionamento de respeito [tendência não-diretiva], promovendo uma aprendizagem baseada na motivação e na estimulação de problemas [tendência progressivista].


ID
2324167
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No que se refere aos aspectos pedagógicos e sociais da prática educativa, julgue o item a seguir.

Na atualidade, a escola tem assumido várias funções sociais, mas não pode deixar de cumprir bem o seu papel fundamental de garantir aos alunos a apropriação dos conhecimentos historicamente acumulados.

Alternativas
Comentários
  • O papel da escola na formação de cidadãos críticos

    A instituição escolar, desde a sua criação, tem como missão fundamental transmitir o conhecimento acumulado pela humanidade ao longo de sua história. Desta forma, fatos históricos, algoritmos matemáticos, leis da natureza, a escrita de acordo com a norma culta vigente, entre outras questões, sempre foram objetos da aprendizagem.

    fonte: http://www.marupiara.com.br/o-papel-da-escola-na-formacao-de-cidadaos-criticos/

  • De acordo com Gransci, é necessário reforçar o papel educativo. Os conhecimentos historicamente acumulados pela sociedade são a base para a formação dos estudantes.


  • Errei essa qst, por causa do termo GARANTIR. Rsrsr

  • Saviane e Vygotsky orienta que os saberes adquiridos pelo homem e que foram passados de geração em geração e saberes da vivência de cada indivíduo, por exemplo, devem ser percebidos dentro da sala de aula.

    Lembre_se: a didática não desconsidera nenhum desses fatores, ao contrário, ela deve valorizar as experiências extraescolares, a vivência e as experiências.

    Deve haver uma didática contextualizada e contemporânea.

  • Achei bem estranho os termos "garantir"e "apropriação"


ID
2324170
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No que se refere aos aspectos pedagógicos e sociais da prática educativa, julgue o item a seguir.

Os eixos transversais no currículo possibilitam o acesso do estudante aos diferentes referenciais de leitura do mundo, com vivências diversificadas e construção/reconstrução de saberes específicos de cada ciclo/etapa/modalidade da Educação Básica.

Alternativas
Comentários
  • Questao fofa.

    CERTO

  • Resposta C

    Questão tranquila, achei estranho a parte do mundo, mais tudo bem acertei.


ID
2324173
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No que se refere aos aspectos pedagógicos e sociais da prática educativa, julgue o item a seguir.

Entre as fases do processo de avaliação da aprendizagem, a avaliação com função diagnóstica consiste em conhecer, por meio de medidas objetivas, como cada aluno aprende ao longo do processo de ensino e aprendizagem, favorecendo a sua adaptação à metodologia.

Alternativas
Comentários
  • Função Formativa

     

    Gabarito: Errado

  • A avaliação diagnóstica (analítica) é adequada para o inicio do o período letivo, pois permite conhecer a realidade na qual o processo de ensino-aprendizagem vai acontecer. O professor tem como principal objetivo verificar o conhecimento prévio de cada aluno, tendo como finalidade de constata os pré-requisitos necessários de conhecimento ou habilidades imprescindíveis de que os estudantes possuem para o preparo de uma nova etapa de aprendizagem.

    A avaliação formativa(controladora) é aquela que tem como função controlar, devendo ser realizada durante todo o período letivo, com o intuito de verificar se os estudantes estão alcançando os objetivos propostos anteriormente.Esta função da avaliação visa, basicamente, avaliar se o aluno domina gradativamente e hierarquicamente cada etapa da aprendizagem, antes de avançar para outra etapa subsequente de ensino-aprendizagem

     

    http://www.pedagogia.com.br/artigos/funcoes_avaliacao/?pagina=2

  • A avaliação diagnóstica é realizada no início e contribui na identificação prévia de elementos, na tomada de decisões e para possíveis modificações no plano de ensino. Tem como objetivo verificar a existência ou ausência de experiências, mas não a adaptação do aluno à metodologia, pois esta é que deve ser modificada em função da aprendizagem dos alunos.

  • Se é ao longo do processo de ensino e aprendizagem a avaliação adotada será a formativa.

  • Luciana, a avaliação diagnóstica também pode ser efetuada durante o processo de ensino, o erro da questão está em dizer que a avaliação diagnóstica é feita por meio de MEDIDAS OBJETIVAS.

  • Errado.

    A avaliação diagnóstica é realizada no início e contribui na identificação prévia de elementos, na tomada de decisões e para possíveis modificações no plano de ensino. Tem como objetivo verificar a existência ou ausência de experiências, mas não a adaptação do aluno à metodologia, pois esta é que deve ser modificada em função da aprendizagem dos alunos. (GRAN CURSOS ONLINE - PROVA COMENTADA)

  • Achei essa questão difícil e muito Polêmica.

    Realmente a avaliação Diagnóstica pode sim ser realizada no meio do processo de ensino, então só resta como explicação para o item estar errado a palavra "objetiva" para as medidas a serem tomadas nessa avaliação, ainda que eu ache que é possível se tomar algumas medidas objetivas na Avaliação Diagnóstica também, pois não vi de nenhum autor renegando com veemência essa possibilidade.

    Mas ta aí o gabarito da banca: Item errado.

  • a escola, a metodologia devem se adaptar a cada aluno.

  • Somativa e não diagnóstica.

  • Libâneo afirma que há 3 funções da avaliação: Diagnostica, Didático-pedagógica e de controle. A diagnóstica permite identificar progressos e dificuldades, enquanto a de controle se refere aos meios e à frequência da verificação possibilitando o diagnóstico e o controle do processo. Assim, quando o item fala em "por meio de medidas objetivas" e "favorecendo a sua adaptação à metodologia" a questão fica errada, pois a função de controle serve para o professor fazer alterações na sua metodologia a partir dos resultados e diagnósticos, sejam eles objetivos ou não, não é o aluno que tem q se adaptar a metodologia, é o professor que precisa fazer mudanças caso verifique que não está havendo aprendizagem.

  • Ao longo do processo = formativa


ID
2324176
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com base nos elementos que apoiam uma aprendizagem efetiva do aluno, julgue o seguinte item.

No art. 59, inciso III, da LDBN, é assegurado aos educandos que os sistemas de ensino tenham professores com especialização adequada em Nível Médio ou Superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.

Alternativas
Comentários
  • Art. 59.  Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação         (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;

    II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;

    III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

    IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;

    V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.

  • não entendi, por que esta errada??

  • Acho que é porque isso é assegurado apenas aos "educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação" e a questão traz os alunos de forma geral.

  • Errada

     

    O termo correto seria inclusão ao invés de integração.

  • Questão CERTA

    III – professores com especialização adequada em nível  médio ou superior, para atendimento especializado, bem 
    como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

  • Tremenda casca de banana!

  • A questão refere-se aos alunos em sentido amplo e não restrito aos educandos c deficiência,transtornos globais....

    Portanto,GABARITO ERRADO!

  • Nossa! Essa questão tem uma grande facilidade de nos levar ao erro.

  • Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

  • Questão maluca.

    Prova: é assegurado aos educandos que os sistemas de ensino tenham professores com especialização adequada em Nível Médio ou Superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns. 

    Letra da Lei: professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

    Não conseguir ver onde está o erro.

  • Froid explica kkk
  • É assegurado aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, e não aos educandos que não tenham essas necessidades.

  • Não é "integração" e sim "INCLUSÃO"!

  • O erro da questão foi não especificar a qual educando tais procedimentos eram garantidos. Apenas generalizou "aos educandos" quando era na verdade os educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, e altas habilidades ou superdotação".
    Peguinha desleal! 

     

  • integrar é diferente de incluir

  • A LEI NÃO TEM "INCLUIR", MAS SIM "INTEGRAR" (O ENUNCIADO ESTÁ QUASE BONITINHO) PORÉM O ENUNCIADO NÃO CITOU QUE ESSES EDUCANDOS SERIAM AQUELES COM DEFICIÊNCIA, TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO E ALTAS HABILIDADES OU SUPERDOTAÇOES.



    AÍ ESTÁ O ERRO DA QUESTÃO!



    RESPOSTA: E


  • Questão: É assegurado aos educandos que os sistemas de ensino tenham professores com especialização adequada em Nível Médio ou Superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns. 




    Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

  • Aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação

  • Esse tipo de questão, decoreba, não avalia conhecimento de ninguém.

  • o erro da questão, foi ele não ter especificado quais educandos. texto ficou geral para todos.

    e é para os educandos com necessidades especiais

  • puta sacanagem

  • O GABARITO ESTÁ ERRADO E O GABARITO COMENTADO ESTÁ ERRADO, SERÁ QUE O QCONCURSO PODE EXPLICAR?

  • III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

  • Art. 59.Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência,

    transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:

    Quando a questão afirma "Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos". generaliza para todos, a questão é falseada.

    gabarito errado.

  • O artigo 59 é o artigo da Educação Especial na LDB; só faltou mesmo o item especificar que ele se refere aos educandos com deficiência, TGD e Altas Habilidades/ Superdotação.

  • Não identifiquei o erro da questão ,porque esta igual.

  • posso está enganado, porém se o erro da questão estiver na palavra EDUCANDO acredito está passiva de anulação, uma vez que no meu entendimento, todos os ALUNOS são EDUCANDO contudo nem todo EDUCANDO necessita de tratamento especializado. a questão fala Assegurada aos Educandos, ela não afirma que todos.

  • Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:

    III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

    O gabarito da banca está errado visto que o item traz uma transcrição da letra da lei integralmente.

  • Essa questão é ridícula.

  • Educando: com TGD e Altas Habilidades/ Superlotação.

  • No art. 59, inciso III, da LDBN, é assegurado aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação que os sistemas de ensino tenham professores com especialização adequada em Nível Médio ou Superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns.

    QUESTÃO ERRADA --> GENERALIZOU OS EDUCANDOS.

  • Educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: Na questão só fala educandos.

  • Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

    Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;

    GABARITO CONSTA QUESTÃO INCORRETA, PORÉM NO GABARITO COMENTADO ESTÁ CORRETA.

  • QUESTÃO MUITO MINUCIOSA, educandos qualquer estudante, mas, não se pode afirmar que a questão aqui esta totalmente correta, e onde a erro, há anulação de questão, pois os TDG,altas habilidades, e superdotação, também são educandos, e não necessariamente deverão estar em escolas especializadas, pois, com a lei da inclusão eles ,se puderem, deverão estar em classes comuns se não houver nenhuma restrição medica ou especializadas

  • Ou seja, não basta conhecer o assunto e entender que a questão trata da Educação Especial. Você precisa DECORAR O TEXTO DA LEI... Nosso sistema de avaliação é RIDÍCULO. Isso não é avaliação de conhecimento, é teste de memória!

  • Concordo com a Juliana Borba, essa questão está correta. Ela esta de acordo com a LDB art. 59.

    Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;


ID
2324179
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com base nos elementos que apoiam uma aprendizagem efetiva do aluno, julgue o seguinte item.

A construção do projeto político-pedagógico somente se dá na perspectiva da gestão democrático-participativa e norteia-se por pressupostos especificamente sociológicos e metodológicos.

Alternativas
Comentários
  • "A gestão democrática da escola é, portanto, uma exigência do seu projeto político-pedagógico"

    "A gestão democrática da escola implica que a comunidade, os usuários da escola, sejam seus dirigentes e gestores e não apenas os seus fiscalizadores ou, menos ainda, os meros receptores dos serviços educacionais."

    "A autonomia e a participação - pressupostos do projeto político-pedagógico da escola (...) A gestão democrática é atitude e método. A atitude democrática é necessária, mas não é suficiente. Precisamos de métodos democráticos de efetivo exercicio da democracia."

    "Um projeto político-pedagogico constrói-se de forma interdisciplinar".

    FONTE: GADOTTI, Moacir. "Projeto político-pedagógico da escola: fundamentos para sua realização".

     

  • acredito que o erro da questão é "especificamente sociológicos e metodológicos."

  • A construção do projeto político-pedagógico somente se dá na perspectiva da gestão democrático-participativa.

    Acho que o erro está no somente pois o PPP pode ser também estratégico empresarial ( na rede particular) e como na questão não está especificando que se refere a rede publica isso torna o item errado. esse foi meu pensamento.

  • Acredito que deveria ser pressupostos sociológicos, políticos e metodológicos.


ID
2324182
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia

Com base nos elementos que apoiam uma aprendizagem efetiva do aluno, julgue o seguinte item.

O trabalho, como princípio educativo, é a primeira mediação entre o homem e a realidade material e social. O ser humano é produtor de sua realidade e, por isso, se apropria dela e pode transformá-la.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe por que foi anulada ?

  • A resposta seria certo, porém o ato em si é proibido pelo ECA.Só posso supor que essa contradição seja a razão da anulação,se alguém discorda me elucide por favor.

  • O trabalho é o princípio educativo e o homem é o produto da sua realidade, o trabalho é a primeira mediação entre o homem e a realidade material e social. Creio que o conectivo "como" em " o trabalho como princípio educativo" com semântica conformativa prejudicou a redação do item, o que poderia ter gerado dupla interpretação e prejudicado a objetividade do item quanto ao sentido.

  • De acordo com a justificativa de anulação disponibilizada pela Quadrix, o item foi anulado pelo seguinte motivo:

    O conteúdo abordado no item extrapolou o conteúdo programático previsto para processo seletivo. Portanto optou‐se por sua anulação.

    Fonte: http://www.quadrix.org.br/todos-os-concursos/em-andamento/seedf-processo-seletivo-professor-temporario-2016/gabaritosresultados/justificativas-de-alteracao-no-gabarito.aspx


ID
2324329
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do Direito Administrativo, julgue o item a seguir.

As normas que descrevem os atos de improbidade administrativa são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Certo. Carvalho Filho (2016) - Regulamentando esse mandamento constitucional, foi editada a Lei
    nº 8.429, de 2.6.1992, que dispõe sobre os atos de improbidade
    administrativa. Estes podem ser caracterizados de três formas:
    1a)os que dão ensejo a enriquecimento ilícito;
    2a)os que geram prejuízo ao erário; e
    3a)os que ofendem os princípios da Administração Pública.67
    A lei abrange todo e qualquer agente público, seja qual for a situação
    que o vincule ao Poder Público, bem como aqueles que, não sendo agentes,
    concorram para as condutas de improbidade ou delas se beneficiem.
    Tomando conhecimento de ato de improbidade praticado na
    Administração, qualquer pessoa poderá representar à autoridade
    administrativa ou ao Ministério Público para o fim de providenciar a
    apuração do fato denunciado. Várias são as sanções aplicáveis nas
    hipóteses de improbidade, sem prejuízo das previstas na legislação
    específica: suspensão dos direitos políticos, perda da função pública,
    proibição de contratar com o Poder Público, ressarcimento integral do
    dano, perda dos bens ilicitamente acrescidos ao patrimônio, pagamento de
    multa civil e vedação ao recebimento de benefícios fiscais.
    No que concerne à hipótese em que o ato de improbidade provoque
    danos ao erário, é competente a pessoa jurídica interessada ou o Ministério
    Público para ajuizar ação cautelar de sequestro (rectius: arresto) dos bens
    do agente ou do terceiro para garantir o ressarcimento aos cofres públicos,
    como também para promover a ação principal, de rito ordinário, com o
    objetivo de recompor o erário lesado pela conduta ímproba

  • Complementando...

     

     As normas da Lei 8.429/1992 que descrevem os atos de improbidade administrativa e cominam as sanções correspondentes são endereçadas precipuamente aos agentes públicos. Entretanto, elas são aplicavéis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta ( art. 3.º).

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.995

     

    bons estudos

  • CERTO 

    LEI 8.429 

      Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

            Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

  • Lei nº 8.429/92

     

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    Avante!

    Um dia a mais é um dia a menos na caminhada...

  • Certo.

     

    Outra questão ajuada fixar.

     

    (FGV – CM Caruaru 2015) A Lei nº 8.429/92 dispõe sobre os atos que configuram improbidade administrativa.
    A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

     

    a) Ela determina que os atos de improbidade administrativa somente podem serpraticados por servidor público.
    b) Ela se aplica apenas aos atos de improbidade praticados contra a AdministraçãoPública direta e indireta, não sendo

    aplicável aos atos praticados contra o patrimôniode entidade que receba subvenção de órgão público.
    c) Ela dispõe que o ressarcimento integral do dano só poderá ser imposto quando alesão ao patrimônio público decorrer

    de ação ou omissão dolosa.
    d) Ela é aplicável, no que couber, àqueles que, mesmo não sendo agentes públicos, se beneficiem direta ou indiretamente

    de ato de improbidade.
    e) Ela estabelece, dentre as possíveis sanções decorrentes da prática de atos de improbidade administrativa, a perda dos

    direitos políticos.

     

    Comentários: vamos analisar cada alternativa:

     

    a) ERRADA. Segundo o art. 3º da Lei 8.429/29, as disposições da referida lei são aplicáveis, no que couber, àquele que,

    mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob
    qualquer forma direta ou indireta.
    b) ERRADA. Conforme o art. 1º, parágrafo único da Lei 8.429/92, estão também sujeitos às penalidades da referida lei

    os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal

    ou creditício, de órgão público.
    c) ERRADA. De acordo com o art. 5º da Lei 8.429/92, “ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa

    ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano”.
    d) CERTA, nos termos do art. 3º da Lei 8.429/92: Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele

    que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob

    qualquer forma direta ou indireta.
    e) ERRADA. A penalidade prevista na Lei 8.429/92 não é a perda, e sim a suspensão dos direitos políticos.

     

     

     

    Gabarito: alternativa “d”

     

     

    Prof. Erick Alves

  • Certo!!

     

    Complementando:

     

    (CESPE/PC-RR/2009) A Lei n.º 8.429/1992 — Lei de Improbidade Administrativa — é aplicável tanto aos agentes públicos quanto aos particulares que pratiquem atos de improbidade contra a administração pública. (Certo)

     

    (CESPE/MC/2008) As disposições da lei sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e que é conhecida como lei de improbidade administrativa, são aplicáveis não só a agentes públicos, mas também a particulares. (Certo)

     

    (CESPE/MPE-TO/2006) Devido à circunstância de a Constituição de 1988 rotular como administrativos os atos de improbidade, estes não podem gerar punição a particulares, isto é, pessoas que funcionalmente não detenham a qualidade de servidor público. (Errado)

     

    (CESPE/SGA-DF/2009) As regras previstas na Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) não se aplicam aos particulares, ainda que induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. (Errado)

  • Dois tipos de atos de improbidade administrativa:


    PRÓPRIOS, realizados pelo próprio agente público contra a administração;
    IMPRÓPRIOS, oriundos da participação de terceiros que concorram com o agente público, materialmente ou por indução, e que também obtenham benesses dessa improbidade;

  • Sobre o particular, é só se lembrar disso:

    B eneficiar 

    I nduzir

    C oncorrer.

    Se aparecer algum desses, a questão estará correta. Mas tem que ter cuidado para não cair na pegadinha do "somente". 

    Exemplo: Essas normas são aplicáveis aos particulares somente se eles induzirem ou concorrerem para a prática... 

  • Para ajudar e complementar:
     

     

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: Conhecimentos Básicos para os Cargos 13 e 14

    Acerca dos atos de improbidade administrativa e das sanções previstas em lei, julgue o item a seguir.

     

    Preveem-se dois tipos de atos de improbidade administrativa: os próprios, realizados pelo próprio agente público contra a administração; e os impróprios, oriundos da participação de terceiros que concorram com o agente público, materialmente ou por indução, e que também obtenham benesses dessa improbidade.

     

    CERTO

  • Ano: 2016

    Banca: CESPE

    Órgão: FUB

    A referida lei é aplicável, no que couber, ao particular que concorrer para a prática de ato ímprobo ou que dele se beneficie.

     

  • Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, NO QUE COUBER, àquele que, MESMO NÃO SENDO AGENTE PÚBLICO, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    CERTA!

  • Art. 3° [PARTICULARES - que induza ou concorra. Sujeitos Ativos] As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta(Ato de Improbidade Impróprio)

     

    A doutrina salienta que o terceiro partícipe (não enquadrado como agente público) não tem como praticar, isoladamente, ato de improbidade. Pode, no máximo, induzir ou concorrer junto ao agente público à prática do ato de improbidade administrativa. Jamais, porém, ser o único responsável. Sem vinculação com agente público, o terceiro partícipe sujeitar – se – á a sanções previstas na respectiva lei de incidência. Nesse sentido, é inviável o manejo de ação civil de improbidade, exclusivamente e apenas contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

     

    Terceiro Beneficiário: Comete ato de improbidade administrativa o particular que se beneficie, direta ou indiretamente, do ato de improbidade administrativa praticado pelo agente público (terceiro beneficiário). Tendo, o terceiro, conhecimento da origem ilícita do benefício auferido, do que denota a necessidade de responsabilização subjetiva, poderá ele se submeter às sanções pertinentes da Lei nº 8.429/92. 

     

    Terceiro e dolo. A responsabilização do terceiro depende de elementos subjetivos. Seja na hipótese de Terceiro Partícipe (que induz ou concorre para a prática do ato), seja na hipótese do Terceiro Beneficiário (que se beneficia do ato de improbidade), só pode ser responsabilizado por ação dolosa, ou seja, quando tiver ciência da origem ilícita da vantagem. O comportamento culposo não se compatibiliza com a percepção da vantagem indevida; muito menos a conduta sem culpa alguma.

     

    STJ, 2ª Turma, REsp 1155992: Não figurando no polo passivo qualquer agente público, não há como o particular figurar sozinho como réu em Ação de Improbidade Administrativa.

     

    O "terceiro" pode ser uma pessoa jurídica? SIM. Apesar de existirem vozes em sentido contrário (ex.: Carvalho Filho), prevalece que:

     

    --- >  "as pessoas jurídicas que participem ou se beneficiem dos atos de improbidade sujeitam-se à lei 8.429/1992" (STJ. REsp 1.122.177. MT, DJE 27/04/2011).

     

    --- > STJ, 2ª Turma, Resp 1127143: As Pessoas Jurídicas também poderão figurar como sujeito ativo dos atos de improbidade na condição de terceira beneficiária.

     

    --- > Com relação a pessoa jurídica, somente se afiguram incompatíveis as sanções de perda da função pública e suspensão dos direitos políticos.

     

    Desse modo, o papel do terceiro no ato de improbidade pode ser o de:

     

    --- > induzir instigar, estimular o agente público a praticar o ato de improbidade;

     

    --- > concorrer para o ato de improbidade (auxiliar o agente público a praticar);

     

    --- > ser beneficiário do ato de improbidade (obter vantagem direta ou indireta).

  • CERTO

     

    "As normas que descrevem os atos de improbidade administrativa são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta."

     

      Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    BORA BORA CARREIRAS POLICIAIS -.-

  • QUESTÃO QUE AJUDA NA COMPREENSÃO

     

    Q755646 - Ano: 2016 - Banca: CESPE - Órgão: FUB - Prova: Conhecimentos Básicos - Somente para os cargos 10 e 13

     

    A respeito de atos de improbidade administrativa, julgue o item que se segue de acordo com o disposto na Lei de Improbidade Administrativa.

    A referida lei é aplicável, no que couber, ao particular que concorrer para a prática de ato ímprobo ou que dele se beneficie.

     

    GABARITO CERTO

  • CERTO

     

    Lei 8429, Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    DICA IMPORTANTE:

    " É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda."

     

    Fonte: Jurisprudência - STJ (AgRg no AREsp 574500/PA. REsp 1282445/DF)

  • O particular também pode estar submetido às normas de improbidade administrativa, desde que haja em concurso com um servidor público latu sensu.

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 3° da Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92). Vejamos:

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Portanto, além dos agentes públicos, particulares também podem responder por improbidade, desde que se beneficiem ou concorram para a prática do ato.

    Gabarito do Professor: Certo



  • Acerca do Direito Administrativo, julgue o item a seguir.

    As normas que descrevem os atos de improbidade administrativa são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Certo [Gabarito]

  • Quadrix 2019

    Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual, serão punidos de acordo com a Lei n.º 8.429/1992. 

  • COM O NOVO TEXTO DE LEI, O ARTIGO AGORA PASSA A SER:

    Art. 3º. As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo  agente público, induza ou concorra dolosamente para a prática do ato de improbidade. 

    Ou seja, MESMO NÃO SENDO agente  público: 

    ͫ  INDUZA ou CONCORRA DOLOSAMENTE da prática do Ato de Improbidade. 

    NÃO TEM MAIS O "SE BENEFICIE"


ID
2324332
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do Direito Administrativo, julgue o item a seguir.

Segundo a lei de licitações, para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por intermédio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública, é dispensável a licitação.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = ERRADO)

    ---------------------------------------------------------

    Segundo a lei de licitações, para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por intermédio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública, é inexigível a licitação.

    ---------------------------------------------------------

    Lei 8.666

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • ERRADO 

    TRATA-SE DE CASO DE INEXIGIBILIDADE

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • GABARITO:E 


    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993


    Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


    E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. 

    Apocalipse 21:4

  • Art. 25.  É inexigível a licitação:

     

    I - Fornecedor Exclusivo;

    II - Serviços técnicos de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - Manifestações Artísticas

  • Errado

    BIZU:

    Pode fazer, mas não quer - Licitação dispensada;

    Único concorrente ou inviabilidade de competição - Licitação Inexigível.

  • Lembro de um comentário que li uma vez e que me ajudou muito a gravar esse tipo de questão.

     

    ineXigibilidade dava como exemplo a XuXa.

     

    para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Art 25 É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresários exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • INEXIGÍVEL.EXEMPLIFICATIVO ATO VINCULADO.

  • GAB ERRADO 

    *INEXIGÍVEL *

  • I - Fornecedor Exclusivo;

    II - Serviços técnicos de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - Manifestações Artísticas


    Faustão Entrevistou e Espiou o Artista

  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Uma das hipóteses de contratação direta é a denominada inexigibilidade de licitação, que está disciplinada no art. 25 da Lei 8.666/93 e decorre da inviabilidade de competição. Tal dispositivo legal possui três incisos de cunho exemplificativo. Vejamos:

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Outra hipótese de contratação direta é a dispensa de licitaçãoque se verifica em situações em que, embora viável a competição, ela é inconveniente ao interesse público. As hipóteses de dispensa de licitação previstas na Lei 8.666/93 são taxativas. O art. 17 estabelece um rol de licitação dispensada, em que é imperativa a contratação direta por determinação legal. O art. 24 traz um rol de licitação dispensável, em que se permite a celebração de contratos pelo Poder Público sem a necessidade de procedimento licitatório, mas que trata-se de atuação discricionária do administrador.

    Após essas breves considerações, verifica-se que a hipótese descrita na questão é de inexigibilidade.

    Gabarito do Professor: Errado

ID
2324335
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do Direito Administrativo, julgue o item a seguir.

De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos, são legitimadas como interessadas no processo administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = CERTO)

    ---------------------------------------------------------

    Lei n.º 9.784/1999

    Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser     adotada;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Certo

     

    A Lei nº 9.784/99 prevê que são legitimados como interessados no processo administrativo “as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos” (art. 9º, III) e “as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses coletivos” (art. 9º, IV). Bem por isso, em repetidas oportunidades, o Tribunal de Contas da União (TCU) admitiu o comparecimento de amici curiae, sempre destacando o caráter objetivo do controle de legalidade realizado pelo TCU no desempenho de sua função constitucional.

     

    Fomte: http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI33061,71043-A+multiplicidade+das+funcoes+institucionais+da+CAIEP+participacao

  • CERTO 

    LEI 9.784

    Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser     adotada;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

  • GABARITO: C 

     

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

     

    Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal


    CAPÍTULO V

    DOS INTERESSADOS



    Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:
     

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;


    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser     adotada;


    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;


    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.



    E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.

    Mateus 3:2

  • Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

            I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

            II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser     adotada;

            III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

            IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

  • GAB. C

    Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

     III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

  • GAB. C

    Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

     III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    Bizú: O AR é coletivo!

    Organizações   e  Associações Representativas

    Foi assim que consegui parar de confundir com o inciso IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

     

    Fé em Deus e prossigamos para o alvo!

  • Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser     adotada;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.


    Gabarito Certo!

  • CESPE AMA TROCAR ESSES DOIS;

     

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

  • CERTO


    Art. 9º São legitimados como interessados no processo administrativo:


    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser    adotada;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

    Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

  • CERTO.

    Lei 9.784/99

    Art. 9 São legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser    adotada;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 9o da Lei 9.784/99. Vejamos:

               Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser     adotada;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.

    A partir da leitura do dispositivo legal transcrito acima, verifica-se que a assertiva está correta.

    Gabarito do Professor: Certo

  •  Lei 9.784/99

     Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

    I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser    adotada;

    III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;

    IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.


ID
2324338
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Acerca do Direito Administrativo, julgue o item a seguir.

Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os dirigentes de estabelecimentos de Ensino Fundamental devem comunicar ao conselho tutelar os casos de evasão escolar, não sendo necessária tal providência na hipótese de reiteração de faltas injustificadas.

Alternativas
Comentários
  • QC, eu não sabia que isso era Direito Administrativo.... aff

  • ERRADO 

    LEI 8.069

    Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência.

  • Esta questão está ERRADA, uma vez que encontra-se em desacordo com o art. 56 do ECA (Lei nº 8.069/90), in verbis:

     

    "Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência."

  • ERRADO

    Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência.

  • Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de:

    I - maus-tratos envolvendo seus alunos;

    II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares;

    III - elevados níveis de repetência.

  • Para complementar com a LEI DE DIZETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL - LDB -9394/96

    Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

    VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei;                  

  • Em ambas as hipóteses mencionadas - evasão escolar e reiteração de faltas injustificadas - é necessária a comunicação ao Conselho Tutelar.

    Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: I - maus-tratos envolvendo seus alunos; II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; III - elevados níveis de repetência.

    Gabarito: Errado

  • A questão pode parecer muito tranquila, porém numa próxima prova a banca poderá colocar Ensino Médio, o que deixaria a questão errada!

  • ''Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), os dirigentes de estabelecimentos de Ensino Fundamental devem comunicar ao conselho tutelar os casos de evasão escolar, não sendo necessária tal providência na hipótese de reiteração de faltas injustificadas." Basicamente, a evasão escolar é a reiteração de faltas injustificadas!

    A banca optou por confundir o candidato cansado, provavelmente esta questão estava no final da prova.


ID
2324341
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do Direito Administrativo, julgue o item a seguir.

A responsabilidade civil do Estado, no caso da conduta omissiva, só existirá na presença dos elementos que caracterizem a culpa.

Alternativas
Comentários
  • Achei toda essa questão esquisita. Gabarito dado como certo.

     

    2.7.6 Princípio da responsabilidade
    Estabelece o art. 37, § 6º, da Constituição Federal: “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.
    O referido dispositivo enuncia o princípio da responsabilidade, estabelecendo para o Estado o dever de indenizar particulares por ações e omissões de agentes públicos que acarretam danos aos administrados. No exercício da função administrativa, a atuação dos agentes públicos é imputada à pessoa jurídica estatal a que estão ligados, razão pela qual, em princípio, cabe ao Estado reparar os prejuízos decorrentes do comportamento de seus agentes. Somente em sede de ação regressiva é que o agente poderá ser responsabilizado.
    A responsabilidade do Estado por condutas comissivas é objetiva, não dependendo da comprovação de culpa ou dolo. Já nos danos por omissão, o dever de indenizar condiciona-se à demonstração de culpa ou dolo, submetendo-se à teoria subjetiva.
    A prova da OAB Nacional/Cespe considerou CORRETA a afirmação: “Prevalece o entendimento de que, nos casos de omissão, a responsabilidade extracontratual do Estado é subjetiva, sendo necessário, por isso, perquirir acerca da culpa e do dolo”.
    Quanto à responsabilidade do agente público, por ser apurada somente na ação regressiva, dependerá da comprovação de culpa ou dolo (art. 37, § 6º, da CF), pelo que está sujeita à aplicação da teoria subjetiva.
    A prova da OAB Nacional/Cespe 2008.2 considerou ERRADA a afirmação: “A responsabilidade civil do servidor público é objetiva”.

     

    MAZZA (2014)

  • Dica: leiam os comentários da questão Q565644.

  • não concordo com o gabarito, não só porque, em regra requer-se a prova de DOLO ou CULPA, nos casos omissivos; mas também porque já existe hipótese de RESPONSABILIDADE OBJETIVA em OMISSÃO reconhecida pelo STF, senão vejamos:

    Estado tem responsabilidade sobre morte de detento em estabelecimento penitenciário

     

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em sessão nesta quarta-feira (30), que a morte de detento em estabelecimento penitenciário gera responsabilidade civil do Estado quando houver inobservância do seu dever específico de proteção.

    Para o relator do recurso, ministro Luiz Fux, até mesmo em casos de suicídio de presos ocorre a responsabilidade civil do Estado. O ministro apontou a existência de diversos precedentes neste sentido no STF e explicou que, mesmo que o fato tenha ocorrido por omissão, não é possível exonerar a responsabilidade estatal, pois há casos em que a omissão é núcleo de delitos. O ministro destacou que a Constituição Federal, em seu artigo 5º, inciso XLIX, é claríssima em assegurar aos presos o respeito à integridade física e moral.

    “Se o Estado tem o dever de custódia, tem também o dever de zelar pela integridade física do preso. Tanto no homicídio quanto no suicídio há responsabilidade civil do Estado”, concluiu o relator.

    Tese

    Ao final do julgamento, foi fixada a seguinte tese de repercussão geral: “Em caso de inobservância de seu dever específico de proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte de detento”.

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=313198

  • Além disso , a coleguinha Marina tem razão: os comentários da Q565644 são esclarecedores e demonstram que a Banca realmente não se entende...afff

    Olha um dos comentários postados lá:

    JUSTIFICATIVA: A jurisprudência do STJ excepcionalmente exclui a necessidade de aferição de culpa para a responsabilidade civil do Estado em face de ato omissivo quando há o dever de guarda. 

    --------------------------------------

    Vejam decisão do Ministro Gilmar Mendes:

     

    O Min. Gilmar Mendes, em seu voto, foi bastante claro:

    “o Estado tem o dever objetivo de zelar pela integridade física e moral do preso sob sua custódia, atraindo, então, a responsabilidade civil objetiva, em razão de sua conduta omissiva, motivo pelo qual é devida a indenização decorrente da morte do detento, ainda que em caso de suicídio.”

    ------------------------------------------------------------

    Somente para acrescentar nos estudos, a mudança de gabarito deu-se porque quando o Estado age na posição de " agente garante"( ESTADO NA POSIÇÃO DE AGENTE GARANTIDOR), não há de se falar em responsabilidade SUBJETIVA. Neste caso, o Estado tem o dever de guarda daqueles que estão sob sua CUSTÓDIA. Isso ocorre com o ALUNO NA ESCOLA que venha a óbitoCOM O PRESO que cometa suicídio na prisão.

    -------------------------------------------

    Este tema é bastante explorado nos concursos públicos, tendo sido cobrado  na prova do CESPE de Juiz Federal do TRF da 3ª Região. Confira:

    Conforme jurisprudência do STF, no caso de suicídio de detento que esteja sob a custódia do sistema prisional, configurar-se-á a responsabilidade do Estado na modalidade objetiva, devido a conduta omissiva estatal. (alternativa CORRETA)

  • RESPONSABILIDADE POR CULPA ADMINISTRATIVA (DOUTRINA DE PAUL DUEZ):

     

    ===. REGRA GERAL: RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA = > NÃO EXIGE QUE SE SEJA PROVADA CULPA DE UM AGENTE PÚBLICO INDIVIDDUALIZADO. LEVA-SE EM CONTA O SERVIÇO PÚBLICO QUE DEVE SER PRESTADO PELO ESTADO, BASTANDO, PARA CARACTERIZAR A RESPONSABILIDADE, UMA CULPA GERAL PELA AUSÊNCIA DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO, OU PELA SUA PRESTAÇÃO DEFICIENTE.

     

    ===> EXCEÇÃO: RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA NOS CASOS EM QUE O ESTADO SE ENCONTRA NA POSIÇÃO DE GARANTE= > AEXISTE A PRESUNÇAO D EQUE HOUVE UMA OMISSÃO CULPOSA DO ESTADO. ASSIM, A PESSOA QUE SOFREU O DANO NÃO PRECISA PROVAR A "CULPA ADMINISTRATIVA", UMA VEZ QUE ESTA É PRESUMIDA.

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

  • BOSTRIX querendo inovar colocando C/E...

    Ô banca fundo de quintal, contratada por 1,99...

     

    Todo mundo sabe que é DOLO ou CULPA...

  • Acredito que a banca referiu-se à culpa em sentido amplo.

    ENTRETANTO, discordo de maneira veemente do gabarito.

     

    A omissão pode ensejar a responsabilidade OBJETIVA do Estado nos casos em que este figura como garante.

    Exemplos clássicos nos quais o Estado está na função de garante são os presídios e as escolas públicas. 

     

  • A responsabilidade civil do Estado, no caso da conduta omissiva, só existirá na presença dos elementos que caracterizem a CULPA.

    Penso que a banca quis referir-se  a CULPA em sentido amplo, o que importa em seus elementos culpa em sentido estrito e o dolo.

  • Colegas, independente do gabarito, alguém pode me explicar ou exemplificar como seria possível caracterizar o dolo em conduta omissiva?

     

    Seria como querer não agir, quando se tem o dever de fazê-lo?

  • Decisão do STF afirmando que no caso de omissão exige-se a culpa ou dolo:

    RE 369820 RS

    CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL DAS PESSOAS PÚBLICAS. ATO OMISSIVO DO PODER PÚBLICO: LATROCÍNIO PRATICADO POR APENADO FUGITIVO. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA: CULPA PUBLICIZADA: FALTA DO SERVIÇO. C.F., art. 37, § 6º.

    I. - Tratando-se de ato omissivo do poder público, a responsabilidade civil por tal ato é subjetiva, pelo que exige dolo ou culpa, esta numa de suas três vertentes, a negligência, a imperícia ou a imprudência, não sendo, entretanto, necessário individualizá-la, dado que pode ser atribuída ao serviço público, de forma genérica, a falta do serviço.

    Bons estudos!

  • Há 4 teorias sobre a Responsabilidade Estatal

    1. Teoria da Irresponsabilidade - Quando o Estado não responde pelos danos causados pelos seus agentes.

    2. Teoria da Responsabilidade Subjetiva - Quando o Estado responde pelo danos causados pelos seus agentes, desde que comprovado dolo ou culpa.

    3. Teoria da Responsabilidade Objetiva (Risco Administrativo) - O Estado responde independente de dolo ou culpa do agente. (Pode haver a exclusão ou diminuição da responsabilidade do Estado)

    4. Teoria do Risco Integral - O Estado sempre responderá pelos danos causados pelos seus agentes, não pode excluir ou atenuar. (Danos nucleares e     ambientais)

     

    O tipo de teoria a ser utilizada dependerá da atividada exercida pelo Estado:

    - Legislar: Teoria da Irresponsabilidade

    - Julgar: Teoria da Irresponsabilidade

    - Administrar: 

             -Ação: Teoria da Responsabilidade Objetiva

             -Omissão: Teoria da Responsabilidade Subjetiva

     

    Conduta omissiva: quando se deixa de fazer aquilo que deve ser feito, é o dever-poder.

  • No caso de conduta omissiva da Administração, não se exige a comprovação de dolo ou culpa do agente público, mas apenas da culpa da Administração, a culpa administrativa (ou culpa anônima). Ambas as culpas não se confundem. 

     

    robertoborba.blogspot.com.br 

  •  Apesar de a banca considerar a questão como certa, essa questão está errada, pois  "A jurisprudência do STJ excepcionalmente exclui a necessidade de aferição de culpa para a responsabilidade civil do Estado em face de ato omissivo quando há o dever de guarda".

  • La vem Quadrix querendo ser CESPIX. Complicado viu?  São várias as questões que o Cespe coloca CULPA (em sentido amplo) referindo-se a DOLO e CULPA.  Paciência.

  • Indiquem para comentário por favor. Gostaria de saber a opinião do professor.

  • Culpa aí ta empregada em sentido amplo (culpa em sentido estrito  ou dolo).

    Lendo com calma a questão da pra ter esse entendimento.

  • A presente questão cogita da responsabilização civil do Estado por condutas omissivas de seus agentes. Quanto ao tema, de fato, a posição prevalente na doutrina é na linha de que cuida-se de responsabilidade subjetiva, isto é, que depende da demonstração do elemento culpa (ou dolo) do respectivo agente público.  

    A propósito, confira-se a lição de Celso Antônio Bandeira de Mello:  

    "Quando o dano foi possível em decorrência de uma omissão do Estado (o serviço não funcionou, funcionou tardia ou ineficientemente) é de aplicar-se a teoria da responsabilidade subjetiva. Com efeito, se o Estado não agiu, não pode, logicamente, ser ele o autor do dano. E, se não foi o autor, só cabe responsabilizá-lo caso esteja obrigado a impedir o dano. Isto é: só faz sentido responsabilizá-lo se descumpriu dever legal que lhe impunha obstar ao evento lesivo."  

    Correta, portanto, a assertiva sob comento.  

    Gabarito do professor: CERTO

    Bibliografia:
    MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2012, p. 1029.
     
  • oi

    io

     

  • GabaritoC

    Comentários: A responsabilidade civil do Estado por atos comissivos (ações) é objetiva, ou seja, independe de dolo ou culpa.

    Por outro lado, tratando-se de responsabilidade civil por omissão, em regra, a responsabilidade será subjetiva, isto é, dependerá de comprovação de uma OMISSÃO CULPOSA do Estado. Isso porque nem toda omissão ensejará a responsabilidade do Estado, já que a capacidade da Administração não é ilimitada, de tal forma que não há como o Estado estar presente em todas as ações.

    Portanto, no caso de omissão, a responsabilidade será subjetiva, exigindo a caracterização de culpa. Além disso, a responsabilidade somente ocorrerá se houver dano e ficar demonstrado o nexo de causalidade entre o dano e a omissão estatal.

    Por exemplo: Se você for assaltado em uma via pública, em regra não poderá alegar a falta de policiamento para ser indenizado pelo Estado. Porém, se você comprovar que existiam informações claras para a polícia de que os bandidos estariam concentrados naquele local, mas que a polícia, por negligência, se omitiu em fazer o monitoramento da região, será possível pleitear a indenização.

     

    (Comentário do professor Hebert Almeida. Estratégia Concursos.)

  • A presente questão cogita da responsabilização civil do Estado por condutas omissivas de seus agentes. Quanto ao tema, de fato, a posição prevalente na doutrina é na linha de que cuida-se de responsabilidade subjetiva, isto é, que depende da demonstração do elemento culpa (ou dolo) do respectivo agente público.   

    A propósito, confira-se a lição de Celso Antônio Bandeira de Mello:   

    "Quando o dano foi possível em decorrência de uma omissão do Estado (o serviço não funcionou, funcionou tardia ou ineficientemente) é de aplicar-se a teoria da responsabilidade subjetiva. Com efeito, se o Estado não agiu, não pode, logicamente, ser ele o autor do dano. E, se não foi o autor, só cabe responsabilizá-lo caso esteja obrigado a impedir o dano. Isto é: só faz sentido responsabilizá-lo se descumpriu dever legal que lhe impunha obstar ao evento lesivo."   

    Correta, portanto, a assertiva sob comento.   

    Gabarito do professor: CERTO

     

    Bibliografia: MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2012, p. 1029.

  • Dar essa questão como certa é forçar o gabarito  ''só existirá na presença dos elementos que caracterizem a culpa.'' não não, se há dolo ou culpa e não somente culpa, se a banca quisesse julgar o mérito da palavra culpa deveria especificar para ser julgada em seu sentido amplo.

  • Calma, gente. A questão é correta e não há incongruência com outras questões de outras bancas.

    O problema é sermos objetivos demais. Quando se trata de responsabilidade civil do Estado, criou-se diveeeersas e diversas teorias e os casos concretos demandaram flexibilizações e adaptações por parte dos Tribunais, de forma que sempre há exceção e exceção da exceção.

    Vamos lá:

    "A responsabilidade civil do Estado, no caso da conduta omissiva, só existirá na presença dos elementos que caracterizem a culpa." (Certo) Por que?

    Em regra:

    - Resp. por ação/comissiva -> Objetiva (elementos: dano anormal + ação estatal + nexo de causalidade)

    - Resp. por omissão -> Subjetiva (elementos: dano anormal + omissão estatal + nexo de causalidade + culpa na omissão, em não agir, quando deveria)

     

    Ou seja, exige-se que a omissão seja qualificada pelo descumprimento de um dever estatal. A teoria é chamada de "Falta do serviço", em razão da prestação (i) ter sido insuficiente; (ii) ter ocorrido de forma atrasada; (iii) não ter sido prestada.

    Aqui, ainda, há diferenciações:

    > resp. por má execução da obra:

           -se executada diretamente pelo Estado: resp. objetiva

           -se executada por contratado: resp. subjetiva do Estado (não fiscalização)

    > resp. pelo simples fato da obra: resp. objetiva do Estado, independentemente de quem a executou.

     

    Perceberam? A jurisprudência foi adaptando suas teorias conforme os casos concretos, pois, nem sempre o Estado pode agir (tem condições para agir), mas também há situações que o Estado têm obrigação de agir. Nesta hipótese, ele é tido como "garante" (a exemplo de morte de preso dentro de estabelecimento quando havia indícios de que ele poderia cometer suicídio, óbito de bebê em creche pública, morte de diretora de escola pública por aluno quando já havia informado aos superiores que estava sendo vítima de ameaças, etc).

    Veja-se, então, que em situações de omissão estatal, a depender se o Estado está ou não na POSIÇÃO DE GARANTIDOR UNIVERSAL, sua responsabilidade ou será subjetiva, ou será objetiva.

     

    O colega Willy Maia comparou esta questão com outra da CESPE e ficou indignado, mas não se atentou para essa distinção que fiz acima. Olha o que a CESPE afirmou: "Conforme jurisprudência pacificada no STJ, em caso de conduta omissiva, a responsabilidade do Estado enseja a presença da culpa, consistente no descumprimento do dever de impedir o evento danoso." (gabarito Errado).

    Está errado porque generalizou! Nem sempre omissão do Estado implica em responsabilidade subjetiva. Há situações que a omissão estatal indicará responsabilidade objetiva, justamente quando o Estado está na posição de garantidor, momento em que não há que se indagar a respeito de culpa em não impedir o dano.

     

    Enfim, o problema é generalizar e sempre correlacionar um tipo de ação/omissão com resp. objetiva/subjetiva. Não façamos isso. Depende muito do caso concreto.

  • Cara esse "SÓ EXISTIRÁ, CASO FOR A CULPA", acredito torna a questao passível de anulação, ja que pode existir o dolo.

  • O comentário da Juliana Martins está perfeito.

  • A conduta omissiva também pode ser objetiva em um caso específico, que é o de pessoas sob custódia do Estado. A questão generalizou e por isso deve ser anulada.

  • A responsabilidade civil do Estado, no caso da conduta omissiva, só existirá na presença dos elementos que caracterizem a culpa.


    1) Responsabilidade civil do Estado no caso de conduta omissiva: o Estado responderá subjetivamente, uma vez que a sua conduta não é causa e sim condição para determinado dano efetivamente causado. Outrossim, deve-se comprovar a atuação dolosa/culposa por parte do Estado. Assim, não há que se falar em responsabilidade objetiva, pelo menos em regra, em sede de omissão estatal (aplicação da teoria da culpa do serviço). Cabe a passagem doutrinária de Celso Antônio: só é razoável e impositivo que responda pelos danos que não causou (acrescento eu, ontologicamente) quando estiver de direito obrigado a impedi-los. Ademais, solução diversa conduziria a absurdos. É que, em princípio, cumpre ao Estado prover a todos os interesses da coletividade. Ante qualquer evento lesivo causado por terceiro, como um assalto em via pública, uma enchente qualquer, uma agressão sofrida em local público, o lesado poderia sempre arguir que o “serviço não funcionou” . A admitir-se responsabilidade objetiva nestas hipóteses, o Estado estaria erigido em segurador universal!".


    2) Elementos que caracterizem a culpao examinador referiu-se à culpa lato sensua qual abrange tanto o dolo (intenção de omitir-se, quando era obrigatório para o Estado atuar e fazê-lo segundo um certo padrão de eficiência capaz de obstar ao evento lesivo), quanto à culpa stricto sensu (inobservância do dever objetivo de cuidado, qual seja, de agir quando era obrigado no caso concreto, atuando mediante negligência, imprudência ou imperícia).

     

    Portanto, a meu ver, questão corretíssima.

     

    FONTE: Celso Antônio Bandeira de Mello

  • Eu acertei por entender o que a banca queria saber... Mas discordo! A bem da verdade a responsabilidade civil por omissão tem dois aspectos atualmente:

    1) Responsabilidade Civil Objetiva, necessitando ser uma omissão específica (Tribunais Superiores, em especial STF, têm adotado);

    2) Responsabilidade Civil Subjetiva, mas não sob o ponto de dolo ou culpa, mas sob o ponto falta do serviço (culpa anônima), isto é, haverá responsabilidade se demonstrado que o dano decorreu de má prestação de serviço, a falta deste ou demora na prestação. Neste sentido ensina Matheus Carvalho, Manual de Direito Administrativo, 2015: Pág. 335.

  • Correto
    Segundo a doutrina nas hipóteses de dano por omissão haverá responsabilidade civil, baseado na teoria da culpa subjetiva.

  • A expressão: "só existirá" limita a questão demais e esse é ERRO, pois omissão espcífica é responsabilidade objetiva (sem doloou culpa)... Quem estuda de vdd erra essa questão com convicção que acertou kkkkk...

  • essas bancas de merda! ainda bem que meu concurso vai ser CESPE, dolo ou culpa ( só existirá na presença dos elementos da culpa ) então se houver dolo, não tem responsabilidade ? banquinha hein !!!

     

    Decisão do STF afirmando que no caso de omissão exige-se a culpa ou dolo:

    RE 369820 RS

  • Danos omissivos necesário demonstar somente a culpa, pois o dolo já esta implicitamente. Quem age por descuido é responsabilisado, quem age com dolo muito mais... 

  • Culpa foi usada em sentido amplo. Cespe adotaria a mesma posição dessa banca.

  • Professor Matheus Carvalho (CERS):

     

    Em alguns casos o Estado responde objetivamente pela omissão - Teoria do Risco Criado: Casos em que o Estado cria a situação de risco, se desse risco criado pelo Estado decorre um dano, a responsabilidade do Estado é objetiva, ainda que não haja conduta direta do agente. (Ex: preso mata outro na prisão).

     

    Tal risco se apresenta toda vez que o Estado tiver alguém sob custódia, ainda que não haja uma conduta comissiva direta do agente público; o Estado é garantidor da pessoa ou coisa que ele custodia

     

    Nos casos de custódia se aplica a teoria da conditio sine qua

    - o fortuito interno decorre lógicamente da situação de custódia; não exclui a responsabilidade; parte da doutrina chama só de caso fortuito

    - fortuito externo é uma situação absolutamente alheia às hipóteses de custódia; exclui a responsabilidade; parte da doutrina chama de força maior

  • Q792468

    A responsabilidade do Estado por conduta OMISSIVA  caracteriza-se mediante a demonstração de CULPA, DE DANO E DE NEXO DE CAUSALIDADE.

    RESPONSABILIDADE SUBJETIVA:   DEVERÁ ESTAR PRESENTE: NEXO +  DANO  + CULPA DA ADM

     

     

    Q278019

    Para configurar a responsabilidade estatal afigura-se necessária a existência de relação de causa e efeito entre o comportamento do Estado (ação ou omissão) e o dano provocado.

     

    Atos OMISSIVOS

    Responsabilidade SUBJETIVA

    Terá de ter omissão culposa - DANO - NEXO DE CAUSALIDADE - CULPA

    EXEMPLO:   a  inundação de casas em decorrência da ausência de limpeza nos bueiros da cidade.

    O Estado responderá pelos danos advindos de sua omissão    (Responsabilidade SUBJETIVA)

     Terá de ter omissão culposa - DANO + NEXO DE CAUSALIDADE + CULPA

    (MAZZA, 2015. p.379 a 379)

  • CERTO

     

    A responsabilidade civil do Estado, no caso da conduta omissiva, só existirá na presença dos elementos que caracterizem a culpa.

    ("Culpa" está em sentido amplo)

     

     

    A responsabilidade civil do Estado, no caso de conduta omissiva, só se dará quando presentes estiverem os elementos que caracterizam a culpa. A culpa origina-se do descumprimento do dever legal, atribuído ao Poder Público, de impedir a consumação do dano, o que resulta nas omissões estatais.

     

     

    OBS:                                  NEM TODA OMISSÃO DO ESTADO GERA RESPONSABILIDADE SUBJETIVA !

    "Quando a conduta estatal for omissiva será preciso distinguir se a omissão constitui ou não, fato gerador da responsabilidade civil do Estado. Nem toda conduta omissiva retrata um desleixo do Estado em cumprir um dever legal; se assim for, não se configurará a responsabilidade estatal. Somente quando o Estado se omitir diante do dever legal de impedir a ocorrência do dano é que será responsável civilmente e obrigado a reparar os prejuízos."

     

    FONTE: https://juridicocerto.com/p/lucianocampanella/artigos/responsabilidade-civil-do-estado-por-omissao-211

  • Status: Com medo dessa banca

  • Discordo do gabarito!

    A questão diz: "A responsabilidade civil do Estado, no caso da conduta omissiva, só existirá na presença dos elementos que caracterizem a culpa"

    Falso, pois o examinador, ao dizer que a responsabidade por omissão "só existirá na presença dos elementos que caracterizem a culpa", está restringindo a questão, como se não houvesse hipótese de responsabilidade objetiva do Estado por omissão, o que não é verdade. 

    O Estado, quando está em posição de garante, responde objetivamente pelos danos causados, ainda que decorram de condutas omissas. Exemplo típico, é a morte de preso que está sob a sua custódia, situação que já foi objeto de inúmeros julgamentos pelo STF, que aplicou a responsabilidade objetiva nestes casos.

    Portanto, a questão deveria ser anulada.

  • Gente, nesse caso culpa quer dizer: CULPA DA ADMINISTRAÇÃO; FALTA DA ADM; OU CULPA ANÔNIMA.

    doutrina tradicional: responsabilidade subjetiva; culpa ad administração é a culpa do serviço.

    doutrina moderna/STF: responsabilidade por omissao é objetiva, quando a omissão for específica. a ideia de culpa do serviço foi substituida pela omissao específica.

  • COOOORRREEETTOOOO: É BEM SIMPLES... MAS EU ERREI.. 

    QUANDO A QUESTÃO DIZ CULPA, NÃO SE REFERE A CULPA/ANIMUS DO AGENTE, MAS SIM, A CULPA QUALIFICADA/ANÔNIMA QUE É A CULPA POR MÁ PRESTAÇÃO DO SERVIÇO, POR EXEMPLO. DE FATO, NA RESPONSABILIDADE POR OMISSÃO, HA NA VERDADE AUSÊNCIA DE CONDUTA DO AGENTE, AUSÊNCIA DE CULPA HUMANA DO AGENTE, MAS NÃO AUSêNCIA DA CULPA DO SERVIÇO, ESTA ÚLTIMA NECESSÁRIA COMO UM DOS ELEMENTOS DA RESP. OMI.

     

     

  • Questão controversa SIM:

     

     

    "Grande parte da doutrina administrativista, capitaneada por Celso Antônio Bandeira de Mello, sustenta ser restrita a aplicação do art. 37, §6º, CF à responsabilidade por ação do Poder Público, sendo subjetiva a responsabilidade da Administração sempre que o dano decorrer de uma omissão do Estado. De acordo com o referido autor, nos casos de omissão, o Estado não agiu, razão pela qual não é o causador do dano, não restando obrigado a indenizar os prejuízos, podendo responder, contudo, subjetivamente, com base na culpa anônima ou falta do serviço.

    Há, ainda, uma segunda corrente, defendida por Sérgio Cavalieri Filho, entre outros doutrinadores, para a qual a responsabilidade por omissão nem sempre será do tipo subjetiva.

     

    Ao que se depreende da análise dos julgados mais recentes do Supremo, a Corte adota a segunda teoria apresentada, aplicando a responsabilização objetiva do Estado, nos moldes do art. 37, §6º, da CF, nas hipóteses em que o Poder Público tem o dever específico de agir e a sua omissão cria a situação propícia para a ocorrência do evento danoso (omissão específica).

    A esse respeito, confira-se o seguinte trecho do voto condutor do RE 841.526/RS:

    “Diante de tal indefinição, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal vem se orientando no sentido de que a responsabilidade civil do Estado por omissão também está fundamentada no artigo 37, § 6º, da Constituição Federal, ou seja, configurado o nexo de causalidade entre o dano sofrido pelo particular e a omissão do Poder Público em impedir a sua ocorrência – quando tinha a obrigação legal específica de fazê-lo – surge a obrigação de indenizar, independentemente de prova da culpa na conduta administrativa, consoante os seguintes precedentes:

    […]

    Deveras, é fundamental ressaltar que, não obstante o Estado responda de forma objetiva também pelas suas omissões, o nexo de causalidade entre essas omissões e os danos sofridos pelos particulares só restará caracterizado quando o Poder Público ostentar o dever legal específico de agir para impedir o evento danoso, não se desincumbindo dessa obrigação legal. Entendimento em sentido contrário significaria a adoção da teoria do risco integral, repudiada pela Constituição Federal, como já mencionado acima.” (g.n.) (RE 841526, Relator(a):  Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, j. 30/03/2016, Repercussão geral)

    Isso não significa, todavia, que o STF aplique indistintamente tal modalidade de responsabilização a todo e qualquer dano advindo da omissão da Administração. Pelo contrário, entende o Excelso Pretório pela aplicação da responsabilidade subjetiva por omissão, com base na culpa anônima, nos casos em que há um dever genérico de agir e o serviço não funciona, funciona mal ou funciona tardiamente (omissão genérica)."

     

    Fonte: https://blog.ebeji.com.br/o-stf-e-a-responsabilidade-por-omissao-do-estado-objetiva-ou-subjetiva/

  • Candidatos, pra que tanto malabarismo? A banca os prejudica e vocês continuam a fazer uma hermenêutica cespiana. Há casos SIM em que a responsabilidade será imputada, independente de culpa. - ex: custódia de objetos ou presos. 

  • esse assunto me dá dor de cabeça

  • Não concordo com o gabarito apresentado, pois veio a mente exatamente a omissão específica do Estado na guarda de pessoas. Segundo o entendimento jurisprudencial superior, nestes casos, o Estado responde OBJETIVAMENTE, ou seja, a despeito de se tratar de uma conduta omissiva, o Estado responde objetivamente por ser está, uma omissão específica. A omissão específica decorre de previsão legal, com isso, não há que se falar em comprovação de culpa pelo particular, pois essa culpa deriva diretamente da própria lei.

    A CF garante a integridade física e moral dos presos, sendo assim, segundo entendimento jurisprudencial o Estado tem o dever LEGAL de proteger seus presos, inclusive deles mesmos. Ex: suicídio de preso.

    Posição do STJ, verbis:

    INDENIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. ESTADO. SUICIDIO. PRESO. Trata-se de ação de reparação de danos ajuizada pelo MP, pleiteando indenização por danos morais e materiais, bem como pensão aos dependentes de preso que se suicidou no presídio, fato devidamente comprovado pela perícia. A Turma, por maioria, deu parcial provimento ao recurso, reconhecendo a responsabilidade objetiva do Estado, fixando em 65 anos o limite temporal para o pagamento da pensão mensal estabelecida no Tribunal a quo. Outrossim, destacou o Min. Relator já estar pacificado, neste Superior Tribunal, o entendimento de que o MP tem legitimidade extraordinária para propor ação civil ex delicto em prol de vítima carente, enquanto não instalada a Defensoria Pública do Estado, permanecendo em vigor o art. 68 do CPP. Para o Min. Teori Albino Zavascki, o nexo causal que se deve estabelecer e entre o fato de estar o preso sob a custodia do Estado e nao ter sido protegido, e nao o fato de ele ter sido preso, pois e dever do Estado proteger seus detentos, inclusive contra si mesmo. REsp 847.687-GO, Rel. Min. Jose Delgado, julgado em 17/10/2006.

    Conclusão, para mim o gabarito está errado ao mencionar que a conduta omissiva, só existirá na presença dos elementos que caracterizem a culpa. 

    Deus é fiel.

  • conduto comissiva- responsabilidade obejttiva

    conduta omissiva- responsabilidade  subjetiva

     

    Segundo  CESPE 

  • CERTO

     

    Com Celso Antônio Bandeira de Mello (2008:996), entendemos que, nessa hipótese, existe uma presunção de culpa do Poder Público. O lesado não precisa fazer a prova de que existiu a culpa ou dolo.

  • Se essa questão cair numa prova minha, vou pedir pra ser anulada. Dano ambiental independe de culpa. Além disso, a responsabilidade do Estado pelos presos, como apontado pelos colegas, também independe de culpa. Ridículo esse gabarito. A assertiva tá errada.

  • Certíssimo!!! Estamos diante da Teoria da Culpa Administrativa ou Culpa anônima!


    O dia da vitória está chegando!!

  • Culpa em sentido amplo, que compõe o dolo ou a culpa em sentido estrito

  • Sacanagem, não seria DOLO e CULPA?

  • Existem hipóteses de omissão, segundo o qual existe um dever específico do Estado, no qual é dispensável a comprovação do elemento subjetivo, porque a responsabilidade civil do Estado é objetiva. Na minha opinião, quando o enunciado limita a responsabilidade civil do Estado por omissão somente com a comprovação do dolo ou culpa, desconsiderando outras hipóteses ainda que jurisprudenciais, incorre em erro.

  • Certo.

    O Cespe já cobrou uma questão parecida com essa, vejam:

    (2011/CESPE/TJ-ES/Analista) Para se caracterizar a responsabilidade civil do Estado no caso de conduta omissiva, não basta a simples relação entre a omissão estatal e o dano sofrido, pois a responsabilidade só estará configurada quando estiverem presentes os ELEMENTOS que caracterizem a culpa.

  • Acredito estar equivocado o gabarito pois nada impede que a omissão seja dolosa "É polêmica a aplicação da teoria da responsabilidade objetiva nos casos de omissões danosas ao Poder Público [...] Mesmo em relação ao ônus da prova, a adoção da teoria da responsabilidade subjetiva, na modalidade culpa do serviço público, no caso dos atos omissivos, não traz qualquer prejuízo para o terceiro prejudicado, já que o elemento subjetivo "culpa" ou "dolo" é presumido da ausência ou mal funcionamento do serviço, sendo suficiente para gerar a responsabilização estatal a simples demonstração do nexo causal entre a conduta omissiva e o dano existente." (Direto administrativo, Ricardo Alexandre, 2017, p. 658)

  • Oxe, Seria DOLO / CULPA,

    Portanto, gabarito equivocado!

  • Agora também é preciso ser vidente pra acertar questão. Como o candidato iria adivinhar que o termo "culpa" está sendo usado no sentido amplo? Que questão mal formulada.

  • É desaprender o que ja aprendeu, a banca parece que desconhece a omissão especifica

  • Parabéns, se vc errou é pq vc acertou!

ID
2324344
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do Direito Administrativo, julgue o item a seguir.

Na Administração Pública, o controle de mérito decorrerá do escalonamento vertical de órgãos da administração direta ou do escalonamento vertical de órgãos integrantes de cada entidade da administração indireta.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Pode-se, então, considerar mérito administrativo a avaliação da
    conveniência e da oportunidade relativas ao motivo e ao objeto,
    inspiradoras da prática do ato discricionário. Registre-se que não pode o
    agente proceder a qualquer avaliação quanto aos demais elementos do ato –
    a competência, a finalidade e a forma, estes vinculados em qualquer
    hipótese. Mas lhe é lícito valorar os fatores que integram o motivo e que
    constituem o objeto, com a condição, é claro, de se preordenar o ato ao
    interesse público.
    Têm sido desferidas algumas críticas quanto à figura e à existência do
    mérito administrativo. Conquanto a expressão, de fato, não seja muito
    precisa, parece-nos indiscutível a identificação, na prática do ato
    administrativo, de determinados fatores que pressupõem a valoração do
    administrador e seu processo de escolha. Por conseguinte, é admissível a
    irresignação quanto à denominação, mas, em nosso entender, revela-se
    improcedente qualquer ataque à sua existência, ainda mais quando
    considerado o procedimento de formação de certos atos e a
    discricionariedade administrativa.

     

    Carvalho Filho (2016)

  • Complementando...

     

    O mérito administrativo é, em poucas palavras, o poder conferido pela lei ao agente público para que ele decida sobre a oportunidade e a conveniência de praticar determinado ato discricionário, e escolha de conteúdo dessa ato, dentro dos limites estabelecidos na lei. Vale repetir, só existe mérito administrativo em atos discricionários.

     

    O controle finalístico é aquele exercido pela administração direta sobre as pessoas jurídicas integrantes da administração indireta.

    (..)

    Em resumo, o controle finalístico, uma vez que fundamentado em uma relação de vinculação entre pessoas( e não em subordinação entre órgãos ou agentes), é um controle limitado e teleólogico, ou seja, restringe-se à verificação do enquadramento da entidade controlada no programa geral do governo e àvaliação objetiva do atingimento, pela entidade, de suas finalidades estatutárias.

    (..)

    O controle finalístico é também denominado pela doutrina, simplesmente, tutela administrativa.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016.

     

    bons estudos

     

  • alguém explica melhor a questão por favor

  • Julguei certo por entender que o controle de mérito está dentro de controle hierárquico, o que estenderia o conceito deste para aquele, mas errei, então vamos lá:

     

    O controle hierárquico, segundo Hely Lopes Meirelles, é aquele “que resulta automaticamente do escalonamento vertical dos órgãos do Executivo, em que os inferiores estão subordinados aos superiores”. O controle é hierárquico sempre que os órgãos superiores (dentro de uma mesma estrutura hierárquica) têm competência para controlar e fiscalizar os atos praticados por seus subordinados.

    O controle hierárquico é irrestrito e não depende de alguma norma específica que o estabeleça ou o autorize. Graças a este controle que se pode verificar os aspectos relativos à legalidade e ao mérito de todos atos praticados pelos agentes ou órgãos subordinados a determinado agente ou órgão.

     

    Acredito então que a questão está ERRADA porque o conceito exposto se refere especificamente ao controle hierárquico, e não ao controle de mérito, apesar de o mérito ser um dos aspectos que podem ser observados no controle hierárquico.

    Complementando... o controle hierárquico decorre do poder de autotutela da Administração, que pode revogar (controle de mérito e oportunidade) ou anular (controle de legalidade) seus atos.

     

  • Errado.

     

    Escalonamento Vertical está relacionado ao controle/poder Hierárquico. Controle de Mérito está relacionado ao Poder Discricionário.

  • Controle de ato administrativo por:

    ESCALONAMENTO VERTICAL - Órgãos ou entidades se encontram em planos hierárquicos distintos havendo subordinação. Ex: Ministério da educação --> Regionais de Ensino --> Escolas.

     

    ESCALONAMENTO HORIZONTAL - Órgãos ou entidades se encontram no mesmo plano hierárquico. Tal controle se dá na estrutura do próprio órgão. Ex: Detran --> Ouvidoria/ Corregedoria

  • Achei um pouco estranha a questão porque é inegável que o controle de mérito tem a ver com o escalonamento vertical. Um órgão subordinado não controla mérito de órgão superior, por exemplo. 

    A segunda parte da questão também me pareceu certa, porque dentro de cada ente da administração indireta também há desconcentração e, assim como na administração direta, escalonamento vertical e, por conseguinte possibilidade de controle de mérito.

    Resumindo: ainda que escalonamento vertical nos remeta de forma imediata ao poder hierárquico, não tem como refutar a ligação com o controle de mérito, até porque apenas órgãos de igual ou superior hierarquia podem apreciar mérito de atos administrativos de outros órgãos.

  • Na Administração Pública, o controle HIERÁRQUICO decorrerá do escalonamento vertical de órgãos da administração direta ou do escalonamento vertical de órgãos integrantes de cada entidade da administração indireta.

    GAB E

  • Galera, apesar do texto da questão não colaborar, segue o meu complemento:

     

    Na Administração Pública, o controle HIERÁRQUICO decorrerá do escalonamento vertical de órgãos da administração direta ou do escalonamento vertical de órgãos integrantes DE CADA ENTIDADE da administração indireta (ou seja, DENTRO de cada entidade: autarquia, empresa pública, fundação pública e sociedade de economia mista).

     

    GAB: ERRADO

  • Trata-se do Controle Hierárquico e não de mérito como cita a questão.

  • Só alertando que não há hierarquia entre Adm. Direta x Adm. Indireta.

  • Trata-se de questão passível de algumas críticas, a meu sentir, mas que não chega a merecer anulação.

    O conceito proposto, ao abordar, diretamente, o aspecto do escalonamento vertical entre órgãos da Administração Direta, ou ainda entre órgãos que integram cada entidade da Administração Indireta, está a se referir, na verdade, mais imediatamente, ao controle hierárquico, e não ao controle de mérito.

    Na realidade, a assertiva foi retirada, na sua mais absoluta literalidade, da obra de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. Confira-se:

    "O controle hierárquico decorre do escalonamento vertical de órgãos da administração direta ou do escalonamento vertical de órgãos integrantes de cada entidade da administração indireta."

    A Banca, simplesmente, substituiu a palavra "hierárquico", presente no texto, pela expressão "de mérito", em ordem a tornar incorreta a afirmativa.

    A crítica, contudo, reside em que o controle de mérito tem forte ligação com a ideia de hierarquia, porquanto os órgãos e autoridades superiores exercem fiscalização permanente sobre os atos de seus subordinados, do que pode resultar, inclusive, controle de mérito, via revogação dos atos que não mais atenderem ao interesse público.

    Sem embargo, fato é que o controle de mérito não pressupõe hierarquia. Afinal, a mesma autoridade que praticou o ato pode, em princípio, posteriormente revogá-lo, e, nesse caso, por óbvio, não será possível falar em hierarquia de um dado órgão ou agente público para com ele mesmo.

    Ademais, como pontuado linhas acima, o conceito apresentado, realmente, alinha-se precisamente ao de controle hierárquico, e não ao de controle de mérito, razão pela qual a assertiva deve mesmo ser reputada como incorreta.

    Gabarito do professor: ERRADO

    Bibliografia:

    ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20ª edição. Método: São Paulo, 2012, p. 822.

  • fazia tempo que nao via uma redação tao tosca quanto a dessa questao, acertei, pois, nao faz nem um sentido ! kk

  • Se a justificativa for a utilização da expressão "controle de mérito" quando deveria se utilizar a expressão "controle hierárquico", foi bem mal o examinador.

     

    Controle de mérito ñ deixa de ser uma forma de expressão de controle hierarquico. 

  • Não decorre do escalonamento vertical, mas sim de a possibilidade da ADM revogar seus próprios atos, por razões de conveniência e oportunidade; 

    Não precisa ser superior hierárquico, o próprio editor do ato pode revogá-lo

  • Errado, o enunciado se refere ao controle hierárquico

    O controle hierárquico, segundo Hely Lopes Meirelles, é aquele "que resulta automaticamente do escalonamento vertical dos órgãos do Executivo, em que os inferiores estão subordinados aos superiores". O controle é hierárquico sempre que os órgãos superiores (dentro de uma mesma estrutura hierárquica) têm competência para controlar e fiscalizar os atos praticados por seus subordinados.

    O controle de mérito tem como objetivo a verificação da eficiência, da oportunidade, da conveniência e do resultado do ato controlado. Conforme Hely Lopes Meirelles, "a eficiência é comprovada em face do desenvolvimento da atividade programada pela Administração e da produtividade de seus servidores".

     

    Fonte: https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/questao/570530

     

  • Essas questões de certo ou errado deveriam vir, no mínimo, com uma redação decente. É dífícil, na maioria das questões da Quadrix, chegarmos a um resultado lógico. Diversas vezes me pego fazendo uma análise morfosintática e semântica. Quase todas as questões da Quadrix parecem erradas só por causa do texto truncado.

  • Como os colegas citaram...o conceito é do Controle Hierárquico.

  • Bancas que tem por hábito induzir o erro na questão por dificultar a interpretação do texto "em questões que não são de português" são bancas limitadas que faltam recursos para criar um material mais rico, portanto, utilizam esse recurso para comprimir a diversidade de assuntos.

    Acho que eu tenho que voltar é a fazer interpretação de textos. Fiquei vendido nessa.

     

    Agora minha pergunta é a seguinte, o contrele hierárquico não permite um controle de mérito nos atos do subordinado? 

    O controle hierárquico é resultado do exercício do Poder Hierárquico. Logo, decorre da forma como está estruturada e organizada a Administração Pública, sendo conseqüência do escalonamento vertical dos órgãos e cargos no âmbito do Poder Executivo. Deste controle decorrem as faculdades de supervisão, coordenação, orientação, fiscalização, aprovação, revisão e avocação das atividades administrativas. E ainda, por meio dele, as autoridades acompanham, orientam e revêem as atividades dos servidores.

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/148414/qual-a-diferenca-entre-o-controle-hierarquico-e-o-controle-finalistico-realizado-pela-administracao-publica-ariane-fucci-wady

  • ERRADO

     

    " O controle hierárquico decorre do escolamento vertical de órgãos da administração direta ou do escalonamento vertical de órgãos integrantes de cada entidade da administração indireta. "

     

    Controle de mérito: Verifica oportunidade e conveniência de atos discricionários. Compete exclusivamente ao próprio Poder que editou o ato administrativo.

     

     

    FONTE: Resumo de direito administrativo descomplicado - ed. 2014, pág. 320

  • Gabarito: errado!

    Controle hierárquico decorre do escalonamento vertical de órgãos da administração direta e de cada entidade da administração indireta. O controle hierárquico é sempre um controle interno. É típico do Poder Executivo, mas nada impede que exista escalonamento vertical entre órgãos administrativos e agentes públicos nos Poderes Legislativo e Judiciário, resultando em relações superior-subordinado. Em resumo, sempre que dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica, houver escalonamento vertical entre órgãos ou entre agentes públicos, haverá controle hierárquico do superior sobre os atos praticos pelos subordinados.

    Controle de mérito: visa a verificar a oportunidade e a conveniência administrativas do ato controlado. O resultado do exercício do controle de mérito é a sua revogação pela administração, de atos discrionários por ela própria regularmente editados.

    Fonte: Alexandrino. Direito Administrativo Descomplicado.

  • A hierarquia não necessariamente justifica o controle de mérito, pois, via de regra, uma autoridade não possui competência para rever os atos de outra, embora possam estar em escalonamento vertical. Controle de mérito se refere a verificação de oportunidade e conveniência dos atos administrativos. O escalonamento vertical se refere a estrutura hierárquica do orgão, mas não significa permanente falta de discricionariedade pelos subordinados, que por vezes, exercerão controle de mérito sem realizar controle hierárquico. Em suma, controle de mérito não decorre da hierarquia, mas sim da circunstância com margem legal de decisão.

  • Gab. ERRADO!

     

    Controle de mérito = controle INTERNO. 

     

    "...escalonamento vertical de órgãos integrantes de cada entidade da administração indireta." = Finalístico

  • Quase fiquei triste por ter errado a questão, mas então vi que era da Lixodrix e fiquei mais tranquilo!

  • Não vejo a menor ligação entre o mérito e esse negócio de escalonamento vertical/horizontal

    O mérito só é revogável pela adm e pode ser pelo que praticou (horizontal) ou pelo superior (vertical) mas esse ângulo de percepção que a questão cobra esse conteúdo é uma incógnita. ...

    (Pra piorar ainda bota adm direta e indireta)

  • Gab: ERRADO

    Escalonamento Vertical trata-se de controle/poder Hierárquico. 

    Controle de Mérito por sua vez,  está relacionado ao Poder Discricionário.

  • Essa relação mérito e hierarquia é algo para ser bem analisado. Mas acredito que a questão foi decoreba mesmo, apenas trocou o conceito de controle hierárquico pelo de mérito.


ID
2324347
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do Direito Administrativo, julgue o item a seguir.

São espécies de atos administrativos ordinatórios as portarias, as ordens de serviço, as licenças e os memorandos.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Hely Lopes Meirelles, "Atos Ordinatórios são atos internos que, baseando-se no poder hierárquico, são direcionados aos próprios servidores públicos. Exemplos: circulares, avisos, portarias, instruções, provimentos, ordens de serviço, ofícios e despachos".

  • Errado

     

    Atos ordinatórios → visa disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta de seus agentes.

     

    Ex:

     

    • Instruções → orientação do subalterno pelo superior hierárquico de como desempenhar certa função;

    • Circulares → ordem escrita e uniforme expedida para determinados funcionários ou agentes;

    • Avisos →atos de titularidade de Ministros em relação ao Ministério;

    • Portarias → atos emanados por chefes de órgãos públicos aos seus subalternos determinando a realização de atos gerais ou especiais;

    • Ofícios → Comunicações oficiais realizadas pela Administração a terceiros;

     

    • Despachos administrativos → decisões tomadas pela Administração.

  • MNEMÔNICO de outros coleguinhas do QC:

     ATOS ORDINATORIOS = CAIO PODE ORDENAR

    Circular

    Aviso

    Instrução

    Ordem de Serviço

    PORTARIA

    Oficio

    Despacho

     

    ATOS NORMATIVOS = REGIME *DIREito(Lembra Norma - Normativo)

    REGIMENTO

    DECRETO ou regulamento

    Instrução Normativa

    Resolução.

     

    ATOS ENUNCIATIVOS = A. P. OSTILA CERT.A EMITE OPINIAO!!!

    Apostila

    Parecer

    Certidão

    Atestado

    Característica: Certifica ou emite opinião, não há manifestação de vontade.

     

    Atenção! Por eliminação sobram os atos punitivos: que são mais fáceis de visualizar, pois englobam multa, etc. - Poder Disciplinar ou Poder de Polícia.

    E os negociais ex. licença, permissão, autorização, admissão, homologação, visto, dispensa, protocolo administrativo e Renuncia administrativa. - Não há Imperatividade. Ha concordância entre Adm e particular

    Quanto aos atos negociais eu pensei no seguinte MNEMÔNICO para gravar quais atos negociais são discricionários e quais são vinculativos:

    P A R é discricionário: (vc escolhe seu par, namorado, marido.. enfim...rs)

    P ermissão

    A utorização e aprovação

    R enúncia

     

    Já os negociais vinculados são: L A H (no sentido de "LAR", onde a gente tem laços afetivos, se vincula)...é meio forçado, mas tudo para gravar essa caceta....kkkk

    L icença

    A dmissão

    H omologação

    Espero que ajudem vcs como vem me ajudando!!

  • o erro da assertiva está em considerar a licença um ato ordinatório?

  • Atos Ordinatórios: visam disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. Emanam do poder hierárquico da Administração.

     

    Exs.: Instruções, Circulares, Avisos, Portarias, Ordens de Serviço, Ofícios, Despachos.

  • O erro está em LICENÇA - Que é um ato NEGOCIAL 

  • NONEP



    NORMATIVOS  = efeito geral e abstrato. Não tem destinatários determinado. Não inovam o ordenamento jurídico. A Lei inova.     Q770801

     

     

    -   Regulamento

     

    -   Decreto   (CHEFE DO PODER EXECUTIVO)

     

    -   Instrução Normativa

     

    -   Resolução

     

    -   Deliberação

     

    -   Regimento

     

    (PORTARIA de conteúdo geral  -   ANVISA   )


     

    ORDINATÓRIOS =  decorre do exercício do Poder Hierárquico

     

    -     Instrução

     

    -     CIRCULAR   INTERNA

     

    -     AVISO

     

    -     **** PORTARIA DISCIPLINAR

     

    -     Ordens de Serviços

     

    -      Ofícios

     

    -      Despacho

     

    -      PROVIMENTOS

     

     

     

     

     

                                                    ENUNCIATIVOS    -   C     A     P   A

     

    -   C -   ertidão

     

    -    A  -  testado

     

    -    P - arecer

     

    -    A – postila / AVERBAÇÃO

     

     

     

     

    NEGOCIAIS  =   ATO DE CONSENTIMENTO

     

    A vontade da administração coincide com o interesse do administrado. Prévia solicitação

     

     

    -    Autorização (discricionário  -  INTERESSE PRIVADO)

     

    -    Permissão (discricionário  -    INTERESSE DA COLETIVIDADE)

     

    -    Renúncia administrativa (discricionário)

     

    -     APROVAÇÃO (DISCRICIONÁRIO)

     

    -    ALVARÁ: não é um ato adm. Pode ser VINCULADO (na licença) ou DISCRICIONÁRIO (autorização)

     

    -      LICENÇA (VINCULADO)

     

     

    -      HOMOLOGAÇÃO (VINCULADO)

     

     

    -        ADMISSÃO (VINCULADO)

     

     

    -          CONCESSÃO

     

    -           PROTOCOLO ADMINISTRATIVO

     

    -         VISTO

     

    -          DISPENSA

     

     

                                                                             PUNITIVOS

     

    - Multa

     

    - Interdição de atividade

     

    - DESTRUIÇÃO DE OBJETOS

  • Questão polêmica, haja vista uma pequena divergência na doutrina. Segundo José Dos Santos Carvalho Filho:

     

    "Conquanto seja útil todo o esforço de sistematização que envolva a matéria, parece-nos que a dita classificação apresenta algumas situações que a desfiguram, caso se leve em conta o preciso enquadramento dos atos. Alguns decretos, por exemplo, enquadram-se realmente na categoria de atos normativos, mas outros existem, de caráter individual, que se situam como ordinatórios. Portarias, instruções, ordens de serviço, a seu turno, se classificam como ordinatórios, mas, dependendo de seu conteúdo, podem caracterizar-se nitidamente como normativos. Os atos negociais, como licenças e autorizações, não perdem sua fisionomia de atos ordinatórios, já que também ordenam a atividade administrativa. Feito esse reparo, deve registrar-se que se trata de classificação frequentemente adotada, motivo por que nos parece útil mencioná-la aos leitores."

     

    Com base nesse trecho, o CESPE elaborou a seguinte questão:

    Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: MC

    Prova: Todos os Cargos

    Julgue o item seguinte, acerca do ato administrativo.

    As licenças e as autorizações, exemplos de atos negociais, não perdem sua característica de atos ordinatórios, já que também ordenam a atividade administrativa.

     

    GABARITO CERTO

     

    De qualquer forma, utilizamos a doutrina geral, que não consideram as licenças como atos ordinatórios.

  • ERRADO

     

    Os atos ordinatórios são os atos com efeitos internos, endereçados aos servidores públicos, que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes.

     

    São exemplos de atos ordinatórios: as portarias (trazem determinações gerais ou especiais aos que a elas se submetem, como as portarias de delegação de competência, de remoção de um servidor, de designação de comissão de sindicância etc.), as circulares internas (utilizadas para transmitir ordens internas para uniformizar o tratamento dado a certa matéria), as ordens de serviço (determinações para autorizar o início de determinada tarefa), os avisos, os memorandos, os ofícios, dentre outros.

     

    Licença NÃO (ato negocial)

     

     

    Erick Alves

  • A Licença é espécie de ato administrativo Negociais.

  • ATOS ORDIN.COPA DOI.

  • Olha que comentário rico do CO mascarenhas, por isso eu falo: aqui aprendemos até mais do que com os professores

  • Ordinátorios: COPA DOI

    C irculares

    Ordem de serviço

    Portarias

    Avisos

    Despachos

    Ofícios

    Instruções 

  • Muito bons os mnemônicos do CO Mascarenhas.

  • ATOS NORMATIVOS = "REDE INPO  REDE"

    RE= REgimentos

    DE = DEcretos

    IN = Instrução Normativa     Ex.: NR do MTE

    PO = Portaria externa da anvisa

    RE = REsoluções

    DE = DEliberações

     

     atos ordinatórios:

    são atos administrativos internos, destinados a estabelecer normas de conduta para os agentes públicos, sem causar efeitos externos é esfera administrativa. Decorrem do poder hierárquico. São exemplos: as ordens de serviço, portarias internas, instruções, avisos, etc..

     

    ATOS ORDINATÓRIOS = "C.A.I.O P.OD.e"

    C = Circulares
    A = Avisos
    I   = Instruções Interna
    O = Ordens de serviços

    P = Portarias interna
    O = Ofícios
    De = Despachos

     

    OBS.: RESOLUÇÃO E PORTARIA - PODEM SER GERAIS OU INDIVIDUAIS

     

    ENUNCIATIVOS    -   C     A     P   A

    -   -   ertidão

    -     -  testado

    -    - arecer

    -    – postila / AVERBAÇÃO

     

     

    NEGOCIAIS  =   ATO DE CONSENTIMENTO -  AH! PAL VC

    -    Autorização (precário e discricionário  -  INTERESSE PREDOMINANTEMENTE PRIVADO)

      -   HOMOLOGAÇÃO (VINCULADO)

    -     Permissão (discricionário e precário)  -    INTERESSE predominantemente público)

    -     ADMISSÃO (VINCULADO)

    -      LICENÇA (vinculuada, unilateral, definitiva, em regra, não pode ser revogada;  salvo quanto à licença para construir que pode ser revogada, sobrevindo interesse público relevante, cabendo indenização ao particular. Trata-se de desapropriação de direito.

    E a licença pode ser cassada por descumprimento de condição)

    -         VISTO

    -          CONCESSÃO

     

           ALVARÁ: não é um ato adm., é o instrumento por meio do qual o ato adm. se materializa / EXTERIORIZA; ou seja, a forma.  Pode ser                               VINCULADO (na licença)

                            DISCRICIONÁRIO (autorização)

     

     

  • Bizu aí para saber os atos NEGOCIAIS: lembrar da frase "Se NEGOCIASSE na hora H, DAVA PAL " (com L para adequar ao bizu):

    H - HOMOLOGAÇÃO

    D - DISPENSA

    A - APRECIAÇÃO

    V - VISTO

    A - ADMISSÃO; APRECIAÇÃO

    P - PERMISSÃO

    A - AUTORIZAÇÃO

    L - LICENÇA

     

  • Boa tarde,

     

    Atos ordinatórios PIOS COM

     

    Portarias

    Instruções

    Ordem de serviço

    Circulares

    Ofício

    Memorando

     

    Atos negociais HOPAALA, vale ressaltar que a PAA é discricionário e precário e o restante é vinculado e definitivo

     

    Homologação

    Permissão D/P

    Autorização D/P

    Aprovação D/P

    Lincença

    Admissão

     

    Bons estudos

  • São atos administrativos internos, endereçados aos servidores públicos, que veiculam determinações concernentes ao adequado desempenho de suas funções. Têm fundamento no Poder Hierárquico e somente vinculam os servidores que se encontrem subordinados à autoridade que os expediu. Não atingem os administrados; não criam para eles direitos ou obrigações.

     

    Os Atos Administrativos Ordinatórios são inferiores aos Atos Administrativos Normativos, ou seja, a autoridade administrativa, ao editar um ato ordinatório, deve observância aos atos normativos que tratem da matéria a ele relacionada. De acordo com Hely Lopes de Meirelles: “são aqueles que só atuam no âmbito interno das repartições e só alcançam os servidores hierarquizados à chefia que os expediu. Não obrigam aos particulares, nem aos funcionários subordinados a outras chefias.”.


    Os principais atos administrativos ordinatórios assumem as seguintes formas:

     

    a) Instrução – ordem escrita e geral sobre o modo e a forma de execução de determinado serviço, expedida pelo superior hierárquico com o objetivo de orientar os subordinados;

     

    b) Circular – ordem escrita e uniforme dirigida a determinados servidores incumbidos de certo serviço. Diferem das instruções porque, embora possuam o mesmo objetivo, são atos de menor generalidade;

     

    c) Aviso – ato emitido pelos Ministros de Estado sobre assuntos pertinentes aos seus ministérios, servindo também para dar notícia ou conhecimento de assuntos referentes à atividade administrativa;


    d) Portaria – ato administrativo interno por meio do qual os chefes de órgãos ou repartições expedem determinações gerais ou especiais a seus subordinados, servindo também para designar servidores;

     

    e) Ordens de serviço – determinação dirigida aos responsáveis pela realização de obras e serviços públicos autorizando o seu início ou contendo especificações técnicas de como deve ser realizado;

     

    f) Provimentos – ato administrativo interno expedido pelas Corregedorias ou pelos Tribunais com o objetivo de uniformizar ou regularizar a prestação dos serviços;

     

    g) Ofícios – comunicação escrita emitida por autoridades, possuindo caráter oficial, com o fim de comunicar-se entre si ou com terceiros;

     

    h) Despachos – decisões de autoridades administrativas proferidas no curso de um processo administrativo.

     

    #segueofluxooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

  • LICENÇA É ATO NEGOCIAL.

  • Atos ordinatórios

    "Avisa na portaria que a ordem de serviço tem que circular e despachar os ofícios e memorandos"

    Avisos

    Portarias

    Ordens de Serviço

    Circulares

    Despachos 

    Oficios 

    Memorandos

    =)

     

     

  • Gab: Errado.

     

    Bom, existem vários bizus pra decorar os atos ordinatórios, que são aqueles endereçados aos servidores públicos por uma autoridade hierarquica. Eu decoro com a PICA OROFIDE.

     

    Quando se falar em atos ordinatórios, você vai lembrar da "PICA OROFIDE"

     

    Portarias

    Instruções

    Circular 

    Aviso

    ORdens de serviços

    OFIcios

    DEspachos

     

    Portanto, na hora da prova, falou em atos ordinatórios, é só lembrar que a "ORDINÁRIA" gosta da "PICA OROFIDE" 

     

     

     

  • Mnemônico: Ordinários = C.A.I.O P.O.D.e

    C = Circulares

    A = Avisos

    I = Instruções

    O = Ordens de serviços

    P = Portarias

    O = Ofícios

    D = Despachos

    e

     

    Mnemônico: Negociais = H.A.V. P.A.R.D.A.L.

    Leitura: “Ave pardal”.

    H = Homologação.

    A = Autorização.

    V = Visto.

    P = Permissão.

    A = Aprovação.

    R = Renúncia.

    D = Dispensa.

    A = Admissão.

    L = Licença

    Tem, ainda, o Protocolo Administrativo.

     

    Mamães Concurseiras, AVANTE!

  • Licença é ato negocial.

  • GABARITO ERRADO

     

    Licença é um ato NEGOCIAL.

     

    Atos ordinatórios: São os que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. São ordinatórios os atos administrativos que disciplinam e regram o funcionamento dos órgãos da Administração Pública e orientam os procedimentos adotados pelos agentes públicos.

     

    De acordo com Hely Lopes de Meirelles: “são aqueles que só atuam no âmbito interno das repartições e só alcançam os servidores hierarquizados à chefia que os expediu. Não obrigam aos particulares, nem aos funcionários subordinados a outras chefias.”

     

    Emanam do poder hierárquico, isto é, podem ser expedidos por chefes de serviços aos seus subordinados. Logo, não obrigam aos particulares.

     

    São atos ordinatórios:

    as instruções;

    as circulares;

    os avisos;

    as portarias;

    as ordens de serviço;

    os ofícios

    os despachos.

     

     

    Bons estudos.

  • ORDINATÓRIO: CIRCO INPORÁ DESORDEM

    CIRCULAR

    OFÍCIO

    INSTRUÇÃO

    PORTARIA

    AVISO

    DESPACHO

    ORDEM DE SERSERVIÇO

     

    Aprendi com alguém aqui do QC e ameiiii pq nunca conseguia decorar esse ordinatório!! imporá é com M mas no mnnemônico é com N rsrs

  • ERRADO

     

    A licença faz parte dos atos negociais.

     

    ATOS ORDINATÓRIOS:

     

    - Circular

    - Ofício

    - Instrução

    - Aviso

    - Ofício

    - Memorando

    - Portaria

     

     

    FONTE: Aulas do profº Ivan Lucas.

  • Errado.

    Licença é ato negocial: manifestação de vontade que coincidem com o interesse particular

    ex: licença; permissão; autorização

    atos ordinatórios: atos adm. internos, que estabelece normas de conduta para agentes púb.

    ex: ordens de serviço; memorandos; portarias

  • minemônico para nunca mais esquecer


    C - O - P - I - A - D - O

    Circulares

    Ofícios

    Portaria

    Instrução

    Avisos

    Despachos

    Ordem de Serviço

  • São exemplos de atos ordinatórios: Portaria, circular, ordem de serviço, despacho, memorand, ofício. 

  • Os atos administrativos ordinatórios organizam a prestação do serviço, por meio de normas que se aplicam internamente aos órgãos pertencentes à estrutura administrativa. São espécies dos atos ordinatórios: portaria, circular, ordem de serviço, despacho, memorando e ofício. 

    A licença é espécie de ato negocial. Tal espécie é ato de polícia por meio do qual o Poder Público permite a realização de determinada atividade sujeita à fiscalização do Estado.

    Gabarito do Professor: Errado

  • ATOS ORDIN.COPA DOI.

  • CAIO PODE

    Circulares

    Avisos

    Instruções

    Ordens de serviço

    Portarias

    Oficios

    Ddespachos


ID
2324350
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do Direito Administrativo, julgue o item a seguir.

O exercício do poder regulamentar, em regra, materializa-se na edição de decretos e regulamentos destinados a dar fiel execução às leis.

Alternativas
Comentários
  • .2.Poder Regulamentar
    SENTIDO – Ao editar as leis, o Poder Legislativo nem sempre
    possibilita que sejam elas executadas. Cumpre, então, à Administração
    criar os mecanismos de complementação das leis indispensáveis a sua
    efetiva aplicabilidade. Essa é a base do poder regulamentar.
    Poder regulamentar, portanto, é a prerrogativa conferida à
    Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e
    permitir a sua efetiva aplicação.41 A prerrogativa, registre-se, é apenas
    para complementar a lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a
    pretexto de estar regulamentando. Se o fizer, cometerá abuso de poder
    regulamentar, invadindo a competência do Legislativo. Por essa razão, o
    art. 49, V, da CF, autoriza o Congresso Nacional a sustar atos normativos
    que extrapolem os limites do poder de regulamentação.

    Registre-se, por oportuno, que, ao desempenhar o poder regulamentar,
    a Administração exerce inegavelmente função normativa, porquanto
    expede normas de caráter geral e com grau de abstração e impessoalidade,
    malgrado tenham elas fundamento de validade na lei. Como assinala
    autorizada doutrina, a função nor-mativa é gênero no qual se situa a função
    legislativa, o que significa que o Estado pode exercer aquela sem que tenha
    necessariamente que executar esta última.42 É na função normativa geral
    que se insere o poder regulamentar.

     

    CARVALHO FILHO (2016)

  • Complementando...

     

    Poder Regulamentar

    (..)

    O exercício do poder regulamentar, em regra, se materializa na edição de decretos e regulamentos destinados a dar fiel execução às leis. São os denominados decretos de execução ou decretos regulamentares. Essa competência está prevista no inciso IV do art. 84 da Constituição Federal para o Presidente da República, sendo atribuída, por simetria, aos Chefes do Poder Executivo dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, pelas respectivas Constituições e Leis Orgânicas.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p263

     

    bons estudos

     

  • CORRETO

    PODER REGULAMENTAR/NORMATIVO:

    Ë aquele inerente aos Chefes dos Poderes Executivos (Presidente, Governadores e Prefeitos) para expedir decretos e regulamentos para complementar, explicitar (detalhar) a lei visando sua fiel execução.  A CF/88 dispõe que:

    CF - Art. 84 - Compete privativamente ao Presidente da República: IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução.

    Tipos de Decretos:

    DECRETOS AUTÔNOMOS:  tem a capacidade de inovar na ordem jurídica (de criar direitos e impor obrigações), ou seja, é um ato normativo primário (legal). Disciplina matérias para as quais a Constituição Federal não exigiu lei (não foram objeto de expressa reserva legal). 

    DECRETOS EXECUTIVOS: Visam complementar ou regular as LEIS já existentes em nosso ordenamento jurídico.

  • Poder Regulamentar. Poder Normativo.

     

    A maior parte da doutrina fala em um poder regulamentar, mas alguns doutrinadores falam do poder normativo.

     

    Nesse sentido, aliás, lembra Cunha Júnior (2010, p. 86). O autor lembra que a expressão poder normativo é mais ampla e engloba, ainda, a atividade normativa de entes da Administração Pública, como as Agências Reguladoras. Com efeito, cumpre-nos reconhecer uma ampliação do espaço de atuação do Poder Executivo, assim justificado por Sergio Varella Bruna (2003, p. 70-71):

     

    Apesar dos esforços do Legislativo, desse modo, a marcante ineficiência dos Parlamentos em dar conta das novas exigências econômicas manifestadas na sociedade, abriu espaço para que o Executivo – agora já não mais de origem monárquica e munido da força conferida pelas eleições populares – passasse a ocupar o espaço deixado em aberto por aquele poder.

  • GABARITO: C 

    Poder Regulamentar ou função regulamentar é atribuição conferida pela Constituição aos Chefes do Poder Executivo para produzir regulamentos e decretos, sem a participação ordinária ou regular do Poder Legislativo.


    Para um maior esclarecimento: 
     

    Acerca do poder regulamentar, Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino[2] (2007, p. 582) ensinam que: “o denominado Poder Regulamentar, em sentido estrito, consubstancia-se na prerrogativa, que tem o chefe do Poder Executivo, para a edição de decretos e regulamentos, normas gerais e abstratas infralegais.”

     

    O decreto regulamentar tem o seu conteúdo e limite definido em lei. Assim, caso exorbite os termos da lei, ultrapassando o poder regulamentar do Executivo, poderá ser sustado pelo Congresso Nacional, nos termos do art. 49, V, da Constituição.



    Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?

    Mateus 3:14

  • Quadrix?

  • sim colega Leonardo... acorda pra vida ... e leia os editais

  • Complementando:

     

     

    A banca utilizou, acertadamente, o termo "em regra", pois também temos os decretos autônomos (art. 84, VI, CF/88), os quais não são expedidos em função de lei ulterior. Estes possuem fundamento de validade diretamente na CF/88.

  • O poder regulamentar é a faculdade de que dispõem os Chefes do
    Poder Executivo
    (Presidente da República, Governadores e Prefeitos)
    para editar atos administrativos normativos.


    Em regra, o exercício do poder regulamentar se materializa na edição
    de:
    * Decretos e regulamentos, os chamados decretos de execução ou
    decretos regulamentares, que têm por objetivo definir procedimentos
    para a fiel execução das leis, nos termos do art. 84, IV da CF5
     ou de
    *Decretos autônomos, que têm como objetivo dispor sobre
    determinadas matérias de competência dos Chefes do Executivo, listadas
    no inciso VI do art. 84 da CF6, as quais não são disciplinadas em lei.

  • Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais (decretos e regulamentos) para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Não se trata de poder para a edição de leis, mas apenas um mecanismo para a edição de normas complementares à lei. José dos Santos Carvalho Filho1 observa que "ao poder regulamentar não cabe contrariar a lei (contra legem) sob pena de sofrer invalidação. Seu exercício somente pode dar-se secundum legem, ou seja, em conformidade com o conteúdo da lei e nos limites que esta impuser".

    Gabarito do Professor: Certo

    1 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro. Editora Lumen Juris, 23ª ed., 2012.

  • Escreveu "em regra" porque também pode se materializar na COMPLEMENTAÇÃO de leis.

  • Escreveu "em regra" porque também pode se materializar na COMPLEMENTAÇÃO de leis.

  • GABARITO: CERTO

    Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a. Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo.


ID
2324353
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o próximo item com relação ao Direito Constitucional.

Quanto à aplicabilidade das normas constitucionais, as normas de eficácia contida são aquelas que asseguram determinado direito, que não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

     

    A questão trouxe o conceito de norma de eficácia limitada, e não contida.

     

    Normas de eficácia plena: "são aquelas que, desde a entrada em vigor da Constituição, produzem, ou têm possibilidade de produzir todos os efeitos essenciais, relativamente aos interesses, comportamentos e situações que o legislador constituinte, direta ou normativamente, quis regular."

     

    Normas de eficácia contida: "são, assim, normas constituicionais dotadas de aplicabilidade direta, imediata, mas não integral, porque sujeitas a restrições que limitem sua eficácia e aplicabilidade."

     

    Normas de eficácia limitada:  "são de aplicabilidade indireta, mediata e reduzida, porque somente incidem totalmente a partir de uma normação infraconstitucional ulterior que lhes desenvolva eficácia. Enquanto não editada essa legislação infraconstitucional integrativa, não têm o condão de produzir todos os seus efeitos."

     

    Fonte: Resumo de Direito Constitucional Descomplicado - Vicente Paulo & Marcelo Alexandrino

  • Segundo a tradicional classificação do professor José Afonso da Silva, as normas de eficácia contida são aquelas que também estão aptas para a produção de seus plenos efeitos desde a promulgação da Constituição (aplicabilidade imediata), mas que podem vir a ser restringidas. O direito nelas previsto é imediatamente exercitável, com a simples promulgação da Constituição. São características deste tipo, portanto: aplicabilidade imediata: por estarem aptas a produzir efeitos imediatamente, com a simples promulgação da Constituição; direta: pois não dependem de nenhuma norma regulamentadora para a produção de defeitos; mas, possivelmente, não-integral eis que sujeitas à imposição de restrições.

    A banca apontou na assertiva as características próprias das normas de aplicabilidade imediata, que são aquelas que só produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação.

    A assertiva, portanto, está incorreta.

     

    Gabarito: assertiva errada.


  • Quanto à eficácia jurídica das normas, temos a seguinte divisão:

     

    1- NORMAS DE EFICÁCIA PLENA: possuem aplicabilidade imediata, direta, integral, independendo de legislação posterior para o alcance de sua operatividade. Ex.: Art.7º, III- FGTS; XIII- limite de 44h e XVII- 1/3 de férias, da CRFB.

     

    2- NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA: possuem aplicabilidade imediata, integral, plena, cuja eficácia seja redutível ou restringível por meio de diploma infraconstitucional, de acordo com autorização da própria Constituição – art.5º, XIII da CRFB. Possui efeito esterilizante negativo em relação às normas que lhe sejam incompatíveis.

     

    3- NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA: dependem de normatividade futura para alcançar a sua plena eficácia. Norma de aplicabilidade mediata, diferida, com efeitos obstativos, como as duas anteriores. Dividem-se em:

    a) normas de princípios institutivos: dependem de normatividade infraconstitucional para poder viabilizar as instituições ou órgãos previstos na CRFB (Godinho). Ex.: Art.18 da CRFB (incorporação e divisão do Estado na nossa Federação).

     

    b) normas de princípios programáticos: são as que firmam um programa constitucional a ser desenvolvido mediante legislação integrativa da vontade do constituinte (Michel Temer). Ex.: Art.205 da CRFB (trata da educação).

    Fonte: Preparo Jurídico

  • NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA :

    - APLICABILIDADE IMEDIATA

    - AUTOAPLICÁVEIS

    - POSSUI EFEITOS IMEDIATOS, DIRETOS E NÃO INTEGRAIS 

    OBS: ENQUANTO NÃO HOUVER A RESTRIÇÃO LEGAL, A NORMA PRODUZIRÁ EFEITOS COMO SE FOSSE PLENA.

    Prof: Wellington Antunes

     

  • GABARITO: E 
     

     O Professor José Afonso da Silva sintetiza sua explicação acerca das normas constitucionais de eficácia contida nos seguintes termos:

    “Normas de eficácia contida, portanto, são aquelas em que o legislador constituinte regulou suficientemente os interesses relativos a determinada matéria, mas deixou margem à atuação restritiva por parte da competência discricionária do Poder Público, nos termos que a lei estabelecer ou nos termos de conceitos gerais nelas enunciados.”

     

                            No mesmo sentido, Pedro Lenza explica que:
     

    “As normas constitucionais de eficácia contida ou prospectiva têm aplicabilidade direta e imediata, mas possivelmente não integral. Embora tenham condições de, quando da promulgação da nova Constituição (ou diante da introdução de novos preceitos por emendas à Constituição, ou na hipótese do art. 5º, § 3º), produzir todos os seus efeitos, poderá a norma infraconstitucional reduzir sua abrangência.”


    A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição.

    1 Timóteo 2:11

  • Nesse caso seriam as normas de eficácia limitada.

    As de eficácia contida estão aptas a produzir seus efeitos, mas podem vir a ser restringidas.

  • Normas de eficácia contida: São normas que estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento da promulgação da constituição, mas que podem ser restringidas por parte do poder público.

  • As normas de eficácia contida produzem seus efeitos jurídicos que podem, entretanto, por previsão constitucional, ser contidos pelo legislador ordinário, ou por conta de conceitos indeterminados presentes na norma, ou mesmo em razão de superveniência de situação excepcional, como estado de sítio.
  • As normas de eficácia limitada que necessitam de regulamentação.

  • A questão se referiu às normas de eficácia contida, mas descreveu as normas de eficácia limitada. 

  • Errada!

    Eficácia Limitada, pois tem aplicação MEDIATA (futura), depende de regulamentação - necessariamente por Lei - para produzir seus efeitos. Depende de uma lei para que possa ser feita.

    .

    EXS:

    Art. 37º, VII.

    Art. 7º, XXVII

     

  • Gabarito Errado

     

    Normas de Eficácia Contida ou RESTRINGÍVEL (Direta, Indireta, Não Integral):

     

    são autoaplicáveis, ou seja, não precisa de norma regulamentadora porque produzem, desde já, todos os seus efeitos. A lei regulamentadora (que não tem necessidade), caso venha, poderá restringir o âmbito de sua eficácia.

    Ex: artigo 37, I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    Não precisam de lei regulamentadora, mas esta se vier, pode implicar restrições à eficácia da norma.

     

    Normas de Eficácia Limitada (Indireta, Imediata e Reduzida):

     

    não são autoaplicáveis; ainda não produzem todos os seus efeitos, por isso necessitam, desesperadamente, de uma lei regulamentadora. São normas que necessitam de regulamentação, pois só produzem a totalidade de seus efeitos após a edição da lei regulamentadora.

    Ex: artigo 5, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal (somente a parte de vermelho é que necessita de regulamentação).

     

    Muito recorrente em provas é a questão do direito a greve do empregado celetista e do servidor público (8.112)

    Direito a greve servidor público: normas de eficácia limitada

    Direito a greve do empregado celetista: normas de eficácia contida

  • Gabarito: Errado. 

     

     A questão está errada justamente por relacionar  características de norma de aplicabilidade limitada, quando na verdade a questão discorre sobre norma de eficácia contida.

     

    Quanto à  aplicabilidade e eficácia das normas de acordo com José Afoso as normas se dividem assim:

     

                          --------------------------->  Plena ( Direta, Imediata e Integral) = Não precisa de lei para fazer efeito. 

    Auto aplicável 

                          --------------------------->  Contida ( Direta, Imediata e não Integral)= A lei restringirá alcance da norma.

     

                 

    Não Auto-aplicável -------------------->  Limitada ( Indireta, Mediata, reduzida) = Precisa de lei para produzir seus efeitos

     

     

     

     

  • Errado.

    A assertiva refere-se à Norma Constitucional de Eficácia Contida:

    São normas que podem sofrer restrição, mas caso não houver limitação, terá eficácia plena, possuem aplicabilidade direta e imediata e não integral, cujo alcance pode ser reduzido em razão da existência na própria norma com uma clausula expressa de redutibilidade.

    Exemplos de normas de Eficácia Contida:

    Ex - Art. 5 XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

    Ex - 5º, XII, da Constituição Federal estabelece que “é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    Agora, um pouco sobre as normas constitucionais de Eficácia Limitada:

    São as normas que necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos, tem aplicabilidade indireta, mediata e reduzida
    - nas normas de eficácia limitada, o seu alcance poderá ser ampliado.

    Estas podem ser subclassifcadas em:

    De prinicpio Programático > Aquela que se reveste de promessas ou programa a serem realizados pelo Estado para consecução dos seus fins sociais, sendo de aplicabilidade imediata.

    Observação > O STF entende que os Art. 3º(objetivos fundamentais da república), 4º(prinicpios que regem as relações internacionais) e 6º (objetivos fundamentais) da CF são Normas de Aplicabilidade LIMITADA PROGRAMÁTICA.

    De principio Institutivo > Produz POUCOS efeitos porque precisa de um complemento:

    Exemplos: Art. 7°, XI – participação nos lucros da empresa, conforme a lei/ Art. 37, VII – Direito de greve do servidor público (lei específica, que não existe)

     – qual a consequência da não elaboração do complemento da norma de eficácia limitada? INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO.

  • EFICÁCIA LIMITADA!!!

     

    EX NUNC.

  • Seria a eficácia Limitada!

  • A assertiva refere-se às normas de eficácia limitada.

  • Errado. Esta refere-se a Norma de Eficacia Limitada - sao normas que sozinhas nao sao aptas a producao dos seus efeitos esperados, ou seja, e' necessario que o Legislador Infraconstitucional edite uma norma que regulamente a norma constitucional posta. Ex.: Art. 37, VII, CF O direito de greve do servidor publico depende de norma que o regulamente.

  • Essas são de eficácia limitada.

  • Aplicabilidade imediata (autoaplicavel) e possivelmente não integral (restringível). 

  • CONTIDA= POSSUI PLENITUDE DE SEUS EFEITOS, MAS PODE TER SEU ALCANCE RESTRINGIDO. TEM APLICABILIDADE DIRETA, IMEDIATA E NÃO INTEGRAL, MAS SEU ALCANCE PODERA SER REDUZIDO EM RAZÃO DE CLAUSULA EXPRESSA

  • Trata-se de norma de eficácia limitada. 

  • A assertiva traz em seu texto o conceito de norma de eficácia limitada.

    GAB: ERRADO.

  • É AQUELA QUE TRAZ EM SEU CONTEÚDO A PREVISÃO (CLÁUSULA DE REDUTIBILIDADE - REDUÇÃO) DE UMA LEGISLAÇÃO SUBALTERNA QUE PODERÁ COMPOR O SEU SIGNIFICADO. A NORMA INFRACONSTITUCIONAL PODE RESTRINGIR O ALCANCE DA NORMA CONSTITUCIONAL COM AUTORIZAÇÃO DA PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO.

     

     

    EFICÁCIA CONTIDA: RESTRINGE O DIREITO.

    "É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer."

    "É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens."

     

     

    EFICÁCIA LIMITADA: COMPLEMENTA O DIREITO.

    "O Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor."

    "O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica."

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • ERRADO.

    POSSUI TODOS OS EFEITOS NO MEMENTO DA PROMULGAÇÃO DA CF, MAS LEI POSTERIOR PODE RESTRINGIR OS EFEITOS.

  • Como diz o professor Michel Temer, ela é norma de eficácia contível, ou seja, pode ser contida.

  • NORMA DE EFICÁCIA PLENA = APLICAÇÃO DIRETA E IMEDIATA > NÃO DEPENDE DE OUTRA NORMA  PARA FLUIR OS SEUS EFEITOS

     

    NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA = APLICAÇÃO DIRETA E IMEDIATA > NÃO DEPENDE DE OUTRA NORMA  PARA FLUIR OS SEUS EFEITOS, NO ENTANTO PODERÁ SER LIMITADA DEVIDO A OUTRA NORMA.  

     

    NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA = APLICAÇÃO INDIRETA E MEDIATA >  É PRECISO UMA OUTRA NORMA PARA MEDIAR  SUA ATUAÇÃO CASO CONTRÁRIO NÃO FLUIRÁ OS SEUS EFEITOS.

     

    FONTE: https://www.nota11.com.br/blog-de-direito-constitucional/91-dica-para-saber-qual-a-eficacia-das-normas

     

    Deus no Comando!

  • Normas de eficácia contida e aplicabilidade imediata: São aquelas normas "em que o legislador constituinte regulou suficientemente os interesses relativos a determinada matérias, mas deixou margem à atuação restritiva por parte da competência discricionária do Poder Público, nos termos que a lei estabelecer ou nos termos de conceitos gerais nela enunciados" (JOSÉ AFONSO DA SILVA, 1998, p. 116). Cuida-se de normas que o constituinte dotou de todos os elementos necessários à produção de efeitos concretos, e também cuidou de estabelecer o que JOSÉ AFONSO DA SILVA chama de regras de conteção (para alguns, reserva de lei restrita).

     

    Exemplo clássico de normas desse tipo, preceitua o art. 5, XIII: "é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer". Nesse dispositivo, assegura-se tanto o direito de exercer livremente "qualquer trabalho, ofício ou profissão", quanto a permissão para que o legislador imponha condições ao exercício desse direito. Logo, enquanto não houver lei a condicionar o exercício de determinado trabalho, ele pode ser livremente exercído; mas, aprovada legislação que condicione, o direito à livre atividade laboral deverá atender às restrições legais. Daí ser constitucional, v. g., da exigência de aprovação em Exame de Ordem como condição ao exercício da profissão de advogado (art. 8º, IV da Lei. 8.906/94).

     

    Fonte: Sinopse de Direito Constitucional da JusPodivm.

  • ERRADO

     

    "Quanto à aplicabilidade das normas constitucionais, as normas de eficácia contida são aquelas que asseguram determinado direito, que não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário."

     

    O Correto seria Eficácia LIMITADA

     

     

    EFICÁCIA PLENA
    - DIRETA -->NÃO DEPENDE DE COMPLEMENTAÇÃO
    - IMEDIATA --> ESTÁ APTA A PRODUZIR SEUS EFEITOS COM A  PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO
    - INTEGRAL --> NÃO TEM SEU ALCANCE CONTIDO

    EFICÁCIA CONTIDA
    - DIRETA -->NÃO DEPENDE DE COMPLEMENTAÇÃO
    - IMEDIATA --> ESTÁ APTA A PRODUZIR SEUS EFEITOS COM A  PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO
    - NÃO-INTEGRAL --> SEU ALCANCE É CONTIDO

    EFICÁCIA LIMITADA
    -INDIRETA --> DEPENDE DE COMPLEMENTAÇÃO
    - MEDIATA --> NÃO NASCE APTA A PRODUZIR SEUS EFEITOS
    - REDUZIDA --> NORMAS IRÃO LIMITAR SEU ALCANCE

  • Quanto à aplicabilidade das normas constitucionais, as normas de eficácia contida são aquelas que asseguram determinado direito, que não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário.

    eficácia limitada que necessita de regulamentação

  • Janeiro de 2019 e eu ainda errando isso, Jesus!

  • Normas Constitucionais de Eficácia Contida ou Prospectiva

    São normas que estão aptas a produzir todos os seus efeitos desde o momento da promulgação, todavia, podem sofrer restrições  por parte da competência discricionária do Poder Público, nos termos que a lei estabelecer ou nos termos de conceitos gerais nela enunciados.

    Þ     Autoaplicáveis

    Þ     Restringíveis

    Þ     Aplicabilidade: direta e imediata, mas não integral

    Ex.; art.5º, inciso XIII, da CF/88, “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”.

    GAB - E

  • A assertiva está incorreta, visto que trouxe a definição das normas de eficácia limitada. 

    Gabarito: Errado

  • Prezados, gabarito incorreto. A questão faz mensão à norma de eficácia limitada (mediata, indireta e reduzida), podendo ser definidora de princípios institutivos, são aquelas pelas quais o legislador constituinte traça esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos ou entidades, para que o legislador ordinário os estruture posteriormente, mediante lei, ou definidora de princípios programáticos, são aquelas pelas quais o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos.

    Portanto, gabrito incorreto.

  • As normas de eficácia limitada não são autoaplicáveis ou seja dependerá de regulamentação para sua efetivação.

    "Quanto à aplicabilidade das normas constitucionais, as normas de eficácia contida (errado) são aquelas que asseguram determinado direito, que não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário." = eficácia limitada.

  • GABARITO: ERRADO

    EFICÁCIA CONTIDA: Não vai ser integral se vier uma restrição, até que venha uma restrição ela valerá 100%.


ID
2324356
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o próximo item com relação ao Direito Constitucional.

A garantia constitucional quanto à impossibilidade de utilização, nos processos, de prova ilícita, mantém estreito vínculo com outros direitos e outras garantias também constitucionais, como o direito à intimidade e à privacidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

     

    "A Constituição Federal, em seu art. 5o, LVI, veda expressamente o uso da prova obtida ilicitamente nos processos judiciais, no intuito precípuo de tutelar os direitos fundamentais daqueles indivíduos atingidos pela persecução penal.

    A discussão sobre as provas, no campo do direito material, pode receber inúmeros subsídios do direito constitucional, especialmente dos direitos fundamentais. Com efeito, as regras que regulam e limitam a obtenção, a produção e a valoração das provas são direcionadas ao Estado, no intuito de proteger os direitos fundamentais do indivíduo atingido pela persecução penal.

    É que a garantia constitucional quanto à impossibilidade de utilização, nos processos, de prova ilícita mantém estreito vínculo com outros direitos e garantias também constitucionais. À guisa de ilustração, cito aqui o direito à intimidade e à privacidade (CF, art. 5o, X), o direito à inviolabilidade de domicílio (CF, art. 5o, XI), o sigilo de correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas (CF, art. 5o, XII) e o direito ao sigilo profissional (CF, art. 5o, XIII e XIV). " HC 91.613 / MG 

  • Eu diria que tem mais vínculo como devido processo legal, mas também envolve as questões muito bem apontadas pela Paula T.

  • Conforme delimitado pelo STF no HC 91.867/PA, de relatoria do ministro Gilmar Mendes, “a garantia constitucional quanto à impossibilidade de utilização, nos processos, de prova ilícita mantém estreito vínculo com outros direitos e garantias também constitucionais. À guisa de ilustração, cito aqui o direito à intimidade e à privacidade (CF, art. 5º, X), o direito à inviolabilidade de domicílio (CF, art. 5º, XI), o sigilo de correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas (CF, art. 5º, XII) e o direito ao sigilo profissional (CF, art. 5º, XIII e XIV). As regras que regulam e limitam a obtenção, a produção e a valoração das provas são direcionadas ao Estado, no intuito de proteger os direitos fundamentais do indivíduo atingido pela persecução penal”.

    Gabarito: assertiva correta.


  • Questão muito imbecil, extraída literalmente de um julgado. Não faz muito sentido fora do contexto.

  • Questão bizarra e sem fundamento!

  • péssima questão. Banca horrível

  • Discordo de todos os colegas que disseram que a questão é um lixo ou sem fundamento.

     

    Para vocês então, a regra que veda a utilização de provas ilícitas no processo não tem relação com a intimidade e a privacidade? Interceptação telefônica sem autorização judicial não viola esses direitos? Interceptação de cartas antes de chegar ao destinatário também não? Escutar áudios de whatsapp de celulares apreendidos sem mandado judicial também não viola a privacidade e intimidade?

     

    Na minha opinião, a questão tem tudo a ver, e não é somente baseada em um julgado, fora de contexto. Não estou aqui para defender bancas, e na maioria das vezes sei que elas estão incorretas, mas nessa aí não consegui vislumbrar qualquer equívoco.

  • Em regra, gostou quem acertou, não gostou quem errou. O mundo não muda.
  • Só na Qualix que intimidade é garantia constitucional......kkkkkkk

  • Autor: Bruno Farage , Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ

     

    Conforme delimitado pelo STF no HC 91.867/PA, de relatoria do ministro Gilmar Mendes, “a garantia constitucional quanto à impossibilidade de utilização, nos processos, de prova ilícita mantém estreito vínculo com outros direitos e garantias também constitucionais. À guisa de ilustração, cito aqui o direito à intimidade e à privacidade (CF, art. 5º, X), o direito à inviolabilidade de domicílio (CF, art. 5º, XI), o sigilo de correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas (CF, art. 5º, XII) e o direito ao sigilo profissional (CF, art. 5º, XIII e XIV). As regras que regulam e limitam a obtenção, a produção e a valoração das provas são direcionadas ao Estado, no intuito de proteger os direitos fundamentais do indivíduo atingido pela persecução penal”.

     

    Gabarito: assertiva correta.

  • Extreito vínculo, forçou demais.....

  • QUESTÃO

    A garantia constitucional quanto à impossibilidade de utilização, nos processos, de prova ilícita, mantém estreito vínculo

    com outros direitos e outras garantias também constitucionais,

    como o direito à intimidade e à privacidade.

    Embora a banca não seja das melhores, parecia claro e até bem óbvio ligar o conceito de provas ilícitas no ambito da violação de domicílio, sem precedentes legais. Ou Do direito à intimidade, como grampos ilegais. >> tendo por consequência provas ilícitas

    Quem estuda provas ilícitas, esses exemplos chegam a ser crassos. Então, não entendi a polêmica.

    "DIREITO À INTIMIDADE

    Certamente, a interceptação, a escuta e a gravação atingem o direito à intimidade, mas a violação delas resultante certamente não se dá por igual, não ocorrendo no mesmo momento.

    esse direito é protegido em dois momentos. No momento antecedente, a proteção consiste numa reação à interferência ilícita na intimidade, procurando evitar que ela seja devassada (através de "grampos telefônicos", p. ex.)

    https://jus.com.br/artigos/2110/as-provas-obtidas-com-violacao-da-intimidade-e-sua-utilizacao-no-processo-penal

  • Esses examinadores da QUADRIX quando vão preparar a prova de constitucional... eles tocam fogo na constituição é pegam somente julgados e tiram questões de pedaços do julgado... sem contexto nenhum... ACHO QUE ELES FORAM EXPULSOS DO CESPE é querem provar que são bons...


ID
2324359
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o próximo item com relação ao Direito Constitucional.

O princípio da isonomia, em sua perspectiva material (igualdade na lei), refere-se à interpretação e aplicação igualitária de um diploma normativo já confeccionado.

Alternativas
Comentários
  • "A igualdade na lei – que opera numa fase de generalidade puramente abstrata – constitui exigência destinada ao legislador que, no processo de sua formação, nela não poderá incluir fatores de discriminação, responsáveis pela ruptura da ordem isonômica."

     

    "A igualdade perante a lei, pressupondo uma lei já elaborada, traduz imposição destinada aos demais poderes estatais, que, na aplicação da norma legal, não poderão subordiná-la a critérios que ensejem tratamento seletivo ou discriminatório."

     

    Conforme o exposto, a igualdade perante a lei é uma imposição destinada aos poderes estatais, quando da aplicação / interpretação de um diploma normativo, logicamente, já confeccionado. A questão somente trocou os conceitos.

     

    FONTE: [MI 58, Rel. p/ o ac. Min. Celso de Mello, j.14-12-1990, DJ de 19-4-1991]

  • Igualdade NA lei = Igualdade Material:    aspecto em que a própria lei não pode ser editada em desconformidade com o princípio da igualdade. É voltado para o legislador na hora de fazer a norma.

    Igualdade PERANTE lei = Igualdade Formal:     aspecto do princípio da igualdade em que se nivela um cidadão diante da norma de direito. É voltado para o aplicador da norma, impedindo que o mesmo decida de modo desigual (tanto relativamente, como absolutamente).
     

    Igualdade formal =  igualdade de aplicação, dirigida ao Executivo e ao Judiciário.

    Igualdade material = igualdade de formulação, dirigida ao Legislativo.

     

  • Gab.: E

    perspectiva formal (igualdade na lei)

  • Igualdade Material: tipo de igualdade, em que todos os seres humanos recebem um tratamento igual ou desigual, de acordo com a situação. Quando as situações são iguais, deve ser dado um tratamento igual, mas quando as situações são diferentes é importante que haja um tratamento diferenciado.

     

    Igualdade Formal: é aquela presente na Constituição Federal e que trata da igualdade perante a lei. De acordo com o artigo 5º, isso quer dizer que homens, mulheres e todos os cidadãos brasileiros são iguais conforme a legislação.

     

    GABA  E

  • FORMAL = na lei 

  • A TITTULO DE COMPLEMENTAÇÃO.

    ISONOMIA TEM DUPLA ACPEÇÃO. LATU SENSU= AMPLA AMPLITUDE.

    >>ISONOMIA FORMAL= IGUALDADE DE TODOS PERANTE A LEI.

    >>ISONOMIA MATERIAL= REFERE-SE A IGUALDADE DE TODOS NA VIDA (REAL) ECOMOMICA E SOCIAL.

  • Errado!

    Isonomia formal é a igualdade perante a lei;

    Isonomia material são as regras que proíbem distinções fundadas em certos fatores.

  • Errada. 

    Igualdade formal= esta na lei. Todos os indivíduos são iguais perante a lei

    Igualdade material= situação em si. Pode tratar diferente. Tem a ver com políticas públicas.

  • Eu viajo nessa tal de igualdade formal e material. Ainda não consegui pegar legal o entendimento desse assunto.

    Se alguém puder passar algum mnemônico ou algum entendimento prático, por favor compartilhe. Obrigado.

  • Lucc O. 

    Vamos ver se eu consigo te ajudar!

     

    IGUALDADE FORMAL- Observa o seu sentido puro de formalidade, ou seja, igualdade perante a lei.

    Exemplo: Art. 5º, Inciso I- homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição...

    IGUALDADE MATERIAL - Observa a igualdade substancial, ou seja, tem por finalidade igualar os indivíduos, tratando os desiguais de maneira desigual. Sempre se atendo aos aspectos diferentes implícitos na sociedade.

    Exemplo: Podemos citar as ações afirmativas, através das cotas.

  • Show Willian

    Seu excelente comentário ajudou-me a esclarecer a questão abaixo. Muito obrigado pela ajuda!

    Q677315 - Ano: 2016 -Banca: FGV - Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP - Prova: Procurador

  • Gente, esquematizem da seguinte forma:

    -Igualdade FORMAL >>> é a igualdade NA LEI, consagrada em um determinado diploma normativo. Diz respeito à previsão da igualdade na própria norma. Ou seja, é destinada ao legislador.

    -Igualdade MATERIAL >>> é a igualdade PERANTE A LEI, aquela que deverá ser observada pelos intérpretes e aplicadores do direito. É a que surge perante a análise das situações a que se sujeita cada grupo de indivíduos abrangidos pelas normas, determinando se será necessário a implementação de uma igualdade prática, material.

    O item está errado por afirmar que a igualdade material é aquela "na lei". Isso não está certo, pois "na lei" é a formal e não a material !

     

  • Igualdade na LEI - criação

    Igualdade perante a lei - interpretação

  • IGUALDADE FORMAL: TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI  > Art 5º, I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

     

    IGUALDADE MATERIAL: MULHER TEM DIREITO A LICENÇA MATERNIDADE E APOSENTA 5 ANOS MAIS CEDO!

  • Igualdade formal = tratar os iguais com igualdade.

    Igualdade material = tratar os desiguais com desigualdade.

  • Igualdade formaligualdade.

    Igualdade material - desigualdade.

  • Peço vênia para discordar do colega Henrique Oliveira.

    A igualdade formal é a igualdade PERANTE a Lei. Traduz-se como isonomia na fase de interpretação e aplicação de uma lei já elaborada. Destina-se, portanto, ao intérprete e ao aplicador, que devem tratar todos de forma igualitária (art. 5, caput, CF). 

    A igualdade material é a igualdade NA Lei, e determina tratamento isonômico na elaboração da lei. Vincula tanto intérpretes/aplciadores quanto o próprio legislador. Ex: art. 7, XXX: proibição de diferença por motivo de sexo, idade cor ou estado, e inciso XXXI, vedação de discriminação quanto a salário e critérios de admissão de empregado portador de dificiência. 

    Fonte: Direito Constitucional - Tomo II, coleção Sinopses para Concursos, 2016, p. 92. 

    No caso da questão, o erro está na parte final da frase, ao relacionar a igualdade material (na lei) com a "interpretação e aplicação igualitária de um diploma normativo já confeccionado", posto que referida aplicaçao/interpretação liga-se à igualdade formal.

  • Eu não aguento esse "Peço vênia"...putz!

  • Ainda não consegui enxergar que parte desta questão a torna ERRADA e porquê. Alguem pode me ajudar. Apesar de entender que a igualdade formal tratar os iguais de maneira igual e a igualdade material tratar os desiguais de maneira desigual.

  • Pessoal,  boa tarde

    Quando a questão falar em "igualdade da lei", temos que ter em mente que se trata de aspectos formais.

  • Princípio da igualdade

    O legislador fica obrigado a obedecer à “igualdade na lei”, não
    podendo criar leis que discriminem pessoas que se encontram em situação
    equivalente, exceto quando houver razoabilidade para tal.

    Os intérpretes e aplicadores da lei, por sua vez, ficam limitados pela “igualdade perante a
    lei
    ”, não podendo diferenciar, quando da aplicação do Direito, aqueles a quem
    a lei concedeu tratamento igual.
     

  • Igualdade na lei é diferente de igualdade perante a lei.

  • O princípio da isonomia, em sua perspectiva material (igualdade na lei), refere-se à interpretação e aplicação igualitária de um diploma normativo já confeccionado.

    Essa questão se torna correta se vc tirar essa palavra material e colocar formal. Pq é na igualde formal que todos são tratados de forma igual perante a LEI.  

  • Quanto ao princípio da isonomia:

    O princípio da isonomia possui dois aspectos: o formal e o material. No aspecto formal, há a igualdade perante a lei, na qual deve-se aplicar o direito no caso, independente de quem seja a pessoa. É o descrito na afirmativa, sendo a aplicação igualitária de um diploma normativo já confeccionado.
    A igualdade na lei tenta igualar os indivíduos que são, por sua natureza, desiguais, estabelecendo distinções.

    Gabarito do professor: ERRADO.
  • Material = Entedimento refotmulado, atende uma perspectiva da REALIDADE.

    Formal = Stricto Senso, apenas o que está na LEI.

  • ERRADO!

     

  • Tratar os iguais de forma igual, e os desiguais à medida de sua desigualdade.

  • ERRADO

     

    IGUALDADE NA LEI----------------FORMAL----------------------NÃO ESTABELECE DISTINÇÃO ALGUMA ENTRE AS PESSOAS.

     

     

    Igualdade material: " Devemos tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente, na medida de suas desigualdades." 

    Ex: Lei de cotas para pardos e afrodescentes, Lei Maria da Penha, Estatuto do idoso e etc.

     

     

  • FORMAL: igualdade "obvia"

    MATERIAL: isonomia


    GAB: ERRADO

  • O princípio da isonomia possui dois aspectos: o formal e o material. No aspecto formal, há a igualdade perante a lei, na qual deve-se aplicar o direito no caso, independente de quem seja a pessoa. É o descrito na afirmativa, sendo a aplicação igualitária de um diploma normativo já confeccionado.

    A igualdade na lei tenta igualar os indivíduos que são, por sua natureza, desiguais, estabelecendo distinções.

  • Essa é a igualdade formal. Perante a lei.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • ainda não consegui entender essa questão!

  • Diploma legal ja positivado se refere a lei, ou seja, aspecto formal.

     

  • São exemplos de igualdade material: o voto facultativo para os analfabetos, transporte coletivo gratuito para maiores de 65 anos, dispensa de serviço militar obrigatório para mulheres, vagas para PCD em concurso público.

    Ou seja, a igualdade material foge do campo literal da lei e parte para o interior extensivo da norma. Jose Afonso Da silva diz que a igualdade material é incompatível com os métodos interpretativos exegéticos.

  • Sem complicação

    Igualdade FORMAL- Todos iguais, ex= concurso público, prova igual para todos.

    Igualdade MATERIAL- Tratar os IGUAIS com IGUALDADE e os DESIGUAIS com DESIGUALDADE na medida da desigualdade de cada um. Ex= bolsa familia.

    NÃO DESISTA.

  • Igualdade nas formas !!

  • muito boa essa plataforma. mil vezes melhor que a do gran cursos!!!


ID
2324362
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o próximo item com relação ao Direito Constitucional.

Entre os princípios institucionais do Ministério Público, está o princípio da unidade, que informa serem os integrantes do Ministério Público parte de uma única instituição, sendo dirigidos por um mesmo chefe institucional e possuidores das mesmas prerrogativas funcionais.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = CERTO)

    ---------------------------------------------------------

    CF 88, Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    ---------------------------------------------------------

    O princípio da unidade impõe que o Ministério Público deve ser considerado um único órgão (uma única instituição), sob a direção de uma única pessoa (um único Procurador-Geral). O Ministério Público é uno, composto por um só corpo institucional, que visa promover o interesse público e o bem comum.

    Não existe unidade entre os diferentes Ministérios Públicos, a unidade se dá no âmbito de cada Ministério Público.

    !In: CANOTILHO, J.J. Gomes; MENDES, Gilmar Ferreira; SARLET, Ingo Wolfgang; STRECK, Lenio Luiz. Comentários à Constituição do Brasil. Ed. Saraiva, São Paulo: 2013, pp. 1521.!

    ---------------------------------------------------------

    O princípio da indivisibilidade permite que os integrantes do Ministério Público possam ser substituídos uns pelos outros ao longo do processo, desde que sejam da mesma carreira. Por esse princípio, os membros do Ministério Público não estão vinculados a um processo e, justamente por isso, podem ser substituídos.

    ---------------------------------------------------------

    O princípio da independência funcional se manifesta em duas acepções:

    independência externa ou orgânica (referindo-se ao Ministério Público como um todo)

    o Ministério Público deve ser compreendido como uma instituição que não está sujeita a qualquer interferência de outro órgão ou Poder da República.

    independência interna (referindo-se a cada membro individualmente). 

    os membros do Ministério Público se vinculam apenas ao ordenamento jurídico e à sua convicção.

    Os membros do Ministério Público não estão subordinados a qualquer hierarquia funcional. A hierarquia que existe dentro do Ministério Público é meramente administrativa.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

     

  • O princípio da unidade impõe que o Ministério Público deve ser considerado um único órgão (uma única instituição), sob a direção de uma única pessoa (um único Procurador-Geral). O Ministério Público é uno, composto por um só corpo institucional, que visa promover o interesse público e o bem comum.

     

    É claro que, para atender o princípio federativo, o Ministério Público está organicamente dividido. Há o Ministério Público da União (MPU) e os Ministérios Públicos Estaduais (MPE`s), cada um deles com seu chefe. Essa divisão existe em razão da repartição constitucional de competências entre os entes federativos e não impede que consideremos a existência de um MP nacional.

     

    Em razão dessa divisão orgânica, a doutrina considera que a unidade somente se aplica dentro de cada um dos Ministérios Públicos. Enfatizando: não existe unidade entre o Ministério Público Federal e os Estaduais; a unidade se dá no âmbito de cada Ministério Público.

     

     

    Prof. Ricardo Vale

  • Princípio da unidade (material - Estratégia)

     

    O MP é apenas um, embora cada membro seja o “próprio MP”. Todos os membros do MP formam um só corpo.

    O princípio da Unidade deve ser entendido como Unidade dentro de cada MP (Unidade administrativa).
    Funcionalmente o MP é uma Instituição única, de forma que nada impede que nada impede que MPs diferentes atuem num mesmo processo, em fases diferentes.

     

  • Bom dia,

     

    No MP existe hierárquia administrativa, mas não há o que se falar em hierárquia funcional, portanto possuem a mesma prerrogativa funcional

     

    Bons estudos

  • Divisão do MP acontece internamente, o trabalho é objetivo comum.

  • CERTO

     

    "A unidade significa que os membros do Ministério Público integram um só órgão sob a direção de um só Procurador-Geral. Contudo, você tem que lembrar que a unidade existe dentro de cada MP. Em outras palavras, há uma chefia para o Ministério Público da União – PGR – e uma chefia no Ministério Público Estadual – PGJ."

     

     

    - Prof. Aragonê Fernandes

  • Gab Certa

     

    Princípios Institucionais Do MP

     

    Unidade: Atua em nome de toda a instituição

    Indivisibilidade: Substituição do membro do MP sem prejuízo para o processo

    Independência funcional: Não há hierarquia funcional. 

  • Nos termos do art. 127, § 1º, Constituição, são princípios institucionais do Ministério Público a:

    • UNIDADE: sob o comando de um só Chefe, o Ministério Público deve ser visto como uma instituição única, sendo a divisão existente meramente funcional. Importante notar, porém, que a unidade se encontra dentro de cada órgão, não se falando em unidade entre o Ministério Público da União (qualquer deles) e o dos Estados, nem entre os ramos daquele.

    • INDIVISIBILIDADE: é uma decorrência (corolário) do princípio da unidade. É possível que um membro do Ministério Público substitua outro, dentro da mesma função, sem que, com isso, exista alguma implicação prática. Isso porque quem exerce os atos, em essência, é a instituição “Ministério Público”, e não a pessoa do Promotor de Justiça ou Procurador.

    • INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL: trata-se de autonomia de convicção, na medida em que os membros do Ministério Público não se submetem a nenhum poder hierárquico no exercício de suas funções, podendo agir, no processo, da maneira que melhor entenderem. A hierarquia existente restringe-se às questões de caráter administrativo, materializada pelo chefe da instituição, mas nunca, como dito, de caráter funcional. Tanto é assim que o art. 85, II, da Constituição considera crime de responsabilidade qualquer ato do Presidente da República que atentar contra o livre exercício do Ministério Público.

  • e o medo de marcar UNIDADE por se lembrar da UNICIEDADE kkkkkkkk

    xD


ID
2324365
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o próximo item com relação ao Direito Constitucional.

Compete ao presidente da República manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos, podendo tal atribuição ser delegada aos ministros de Estado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO.

     

    Compete ao presidente da República manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos (CERTO), podendo tal atribuição ser delegada aos ministros de Estado (ERRADO).

     

    Vide art. 84, inciso VII e parágrafo único, da CF/88:

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Embora seja, de fato, competência do presidente da República manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos (art. 84, VII, CF/88), tal competência não é delegável, por não estar nas permissões do art. 84, parágrafo único, CF/88. Nesse sentido:

    Art. 84 – “Compete privativamente ao Presidente da República: VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar em seus representantes diplomáticos [...]Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações".

    Gabarito: assertiva errada.


  • Vamos às atibuições que o Presidente da República poderá delegar aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

     

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

     

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; e

     

    XXV - prover (...) os cargos públicos federais, na forma da lei;

  • Copiei de alguém que afirmou ter copiado de alguém aqui do QC:

     

    Mnemônico: DEI PRO PAM

     

    O que pode ser delegado: DEI PRO

     

    - DE -> Decreto Autônomo

    - I -> Indulto e comutar penas

    - PRO -> prover os cargos públicos federais, na forma da lei

     

    A quem pode ser delegado: PAM

     

    - P -> Procurador Geral da República

    - A -> Advogado Geral da União

    - M -> Ministro de Estado

  • Adão agradeça a transgressão da mulher!!!!!

  • Somente o Presidente pode exercer o ato,

    Atribuições de Chefe de Estado: são as que exigem a representação da República Federativa do Brasil em suas relações internacionais e as relativas às nomeações de magistrados, pois permitem a interferência do PR em órgãos de outro Poder.

    VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores [...]; Presidente da República, Vice-Presidente e Ministros de Estado. XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União; XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição [...]; XVIII - convocar e presidir o [...] Conselho de Defesa Nacional; Presidente da República, Vice-Presidente e Ministros de Estado. XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional; XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; Presidente da República, Vice-Presidente e Ministros de Estado. XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas; XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;

  • Pessoal decorem: de todas as competências privativas do Presidente da República as únicas que podem ser delegadas (aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República, ao Advogado-Geral da União) são: P-E-C

    1 - Prover ou desprover cargos públicos

    2 - Editar decretos autônomos

    3 - Concer indulto e comutar penas.

    Como a assertiva fala em outra atribuição, o item está errado.

    Gabarito: ERRADO!

     

  • Q759825

     

    INDELEGÁVEL PRESIDENTE  =     Celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

     

     

    DELEGAÇÃO

     

    Q825834

    É possível que os ministros de Estado, o procurador-geral da República e o advogado-geral da União recebam delegação de atribuições para exercerem matéria privativa do presidente da República.

     

    Macete estranho que vi no QC :      DEI    -     PRO   -   PAM


     

    O que pode ser delegado?


     

    -    DE -   creto autônomo (extinção de cargo ou função, quando vagos e organização e funcionamento da administração pública federal quando NÃO implicar em aumento de despesa nem criação de ORGÃOS   EXTINÇÃO DE ÓRGÃOS =    SOMENTE POR LEI)

     

     

    -     I - dulto e comutar penas

    -    PRO -      ver cargos públicos federais


     

                                        Pra QUEM será delegado?

     

    -          PRO -  curador Geral da República

    -          A - dvogado Geral da União

    -          M - inistros do Estado

    Q824965

    NÃO INCLUI presidentes das autarquias federais. 

     

    Q774786

    Embora seja, de fato, competência do presidente da República manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos (art. 84, VII, CF/88), tal competência não é delegável, por não estar nas permissões do art. 84, parágrafo único, CF/88.

     

  • Se atentem quanto à colocação de alguns aqui que dizem que é copetência exclusiva do Presidente da República, pois o certo é dizer COMPETÊNCIA PRIVATIVA INDELEGÁVEL.

     

  • NÃO PODE  É COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO PRES. DA REP.

  • ERRADO

     

    Trata-se de competência PRIVATIVA INDELEGÁVEL disposta no art. 84 VII.

     

    A competência de "manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos"  está relacionada à chefia de Estado, na representação do Brasil nas suas relações internacionais. 

     

     

    FONTE: Direito constitucional descomplicado, 14ª ed. pág. 653

  • ERRADO!

     

    OUTRA QUE AJUDA RESPONDER:

     

    (CESPE - 2016 - INST. RIO BRANCO)

    Compete ao presidente da República, em caráter privativo, manter relações com Estados estrangeiros e conceder a acreditação diplomática a seus embaixadores, os quais devem submeter suas credenciais pessoalmente ao chefe de Estado.

    GAB: CERTA.

     

     

    (CESPE - 2004 - PF)

    O presidente da República possui competência privativa para celebrar tratados e convenções e para acreditar representantes diplomáticos de Estados estrangeiros, podendo essa última competência ser delegada ao ministro de Estado das Relações Exteriores.

    GAB: ERRADA

     

     

    -

    MAIS DICAS E QUESTÕES AQUI:

    https://www.instagram.com/quebrandocespe/

  • A acreditação é o ato pelo qual o Estado de acolhimento reconhece os poderes do representante do Estado de origem.

  • GABARITO ERRADO

    Não está na regra do DEI PRO PAN.

    bons estudos.

  • Copiei de alguém que copiou de alguem...

     

    Mnemônico: DEI PRO PAM

    O que pode ser delegado: DEI PRO

    DE -> Decreto Autônomo

    - I -> Indulto e comutar penas

    PRO -> prover os cargos públicos federais, na forma da lei

     

    A quem pode ser delegadoPAM

    P -> Procurador Geral da República

    A -> Advogado Geral da União

    M -> Ministro de Estado

  • CORRIGINDO: Compete ao presidente da República manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos, NÃO podendo tal atribuição ser delegada aos ministros de Estado.


    GAB: ERRADO

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Dica:

    FUNÇÃO DE CHEFE DE ESTADO É INDELEGÁVEL!

  • ERRADO.

    .

    CF/88

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; e

     

    XXV - prover (...) os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.


ID
2324368
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o próximo item com relação ao Direito Constitucional.

Entre os requisitos para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito, encontram-se a indicação de fato determinado a ser investigado e a delimitação de prazo certo para apuração do referido fato.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.

     

    Vide art. 58, §3º, da CF/88:

     

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • CERTO 

    CF/88

    ART. 58 § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • Gab. CORRETO!

     

    CPI pode:

    - Inquirir testemunhas e, em caso de recusa de comparecimento, determinar a condução coercitiva de testemunhas (esse poder não alcança o convocado na condição de investigado, que detém a seu favor o privilégio constitucional de não auto incriminação);

    - Decretar a prisão em flagrante;

    - Decretar a quebra dos sigilos: bancário, fiscal e de dados, incluídos os dados telefônicos. (b-CERTA)

    *****Não confundir quebra de sigilo telefônico com interceptação de comunicações telefônicas (esta última a CPI não pode fazer, é clausula de reserva de jurisdição, só o juiz pode fazer). Portanto, a quebra do sigilo de dados telefônicos que a CPI pode fazer só vale para os registros telefônicos pretéritos;

    *****Atenção: A quebra de sigilo deve ser fundamentada, não pode ser fundamentada genericamente, sob pena de nulidade.

     

    - Determinar busca e apreensão NÃO domiciliar, ou seja, em locais públicos;

    - Obter documentos e informações sigilosos. 

    *****“Utilização, por CPI, de documentos oriundos de inquérito sigiloso. Possibilidade.” (HC 100.341, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 4-11-2010, Plenário, DJEde 2-12-2010.).

    - Convocar magistrados para depor sobre a prática de atos administrativos.

     

    CPI não pode:

    - Ter prazo indeterminado. A jurisprudência autoriza a prorrogação do prazo da CPI desde que não ultrapasse uma legislatura.

    - Oferecer denúncia ao Judiciário.

    - Convocar Chefe do Executivo (a)

    - Decretar prisão temporária ou preventiva;

    - Decretar a interceptação de comunicações telefônicas; (c)

    - Determinar busca e apreensão domiciliar; 

    - Decretar medidas assecuratórias constritivas do patrimônio das pessoas, tais como, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro ou hipoteca de bens, tendo em vista que o poder geral de cautela e exclusivo dos magistrados; (d)

    - Determinar a anulação de atos do poder executivo (reserva de jurisdição);

    - Determinar a quebra de sigilo judicial de processos que tramitam em segredo de justiça;

    - Determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil.

    - Convocar magistrados para depor sobre a prática de atos de natureza jurisdicional.

    - Impedir a presença de advogado dos depoentes em suas reuniões.

  • Olá galera...

    Tenho um blog e um canal no youtube com dicas para concursos e fiz uma postagem sobre Poder Legislativo. Vale a pena dar uma olhada...

    Blog: afincoconcursos.blogspot.com.br

    Link da postagem sobre Poder Legislativo: http://afincoconcursos.blogspot.com.br/2017/10/constitucional-poder-legislativo.html

  • CERTO

     

    Para a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) é indispensável o cumprimento de três requisitos constitucionais:

     

    - Requerimento de 1/3 dos membros da Casa Legislativa

    - Indicação de fato determinado

    - Fixação de um prazo certo

     

     

    Fonte: Direito constitucional descomplicado, 14ª ed. pág. 465.

  • Lembrando apenas do seguinte:

    O ato que instaura a CPI deve prever o prazo dentro do qual os seus trabalhos serão encerrados, no entanto, a locução "prazo certo", segundo o STF, não impede prorrogações sucessivas dentro da legislatura. Contudo, o final da legislatura sempre representará termo final para as CPI's.

    Fonte: Material do Estratégia Concursos - Poder Legislativo.


    Gabarito: Certo.

  • Gabarito certo para os não assinantes.

    As comissões parlamentares de inquérito (CPI) são temporárias, podendo atuar também durante o recesso parlamentar. Têm o prazo de cento e vinte dias, prorrogável por até metade, mediante deliberação do Plenário, para conclusão de seus trabalhos.

    São criadas a requerimento de pelo menos um terço do total de membros da Casa.

    As CPIs e CPMIs destinam-se a investigar fato de relevante interesse para a vida pública e para a ordem constitucional, legal, econômica ou social do País. Têm poderes de investigação equiparados aos das autoridades judiciais, tais como determinar diligências, ouvir indiciados, inquirir testemunhas, requisitar de órgãos e entidades da administração pública informações e documentos, requerer a audiência de Deputados e Ministros de Estado, tomar depoimentos de autoridades federais, estaduais e municipais, bem como requisitar os serviços de quaisquer autoridades, inclusive policiais.

    FONTE: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-temporarias/parlamentar-de-inquerito

  • Exatamente! São 3 os requisitos para a constituição da comissão investigativa, sendo que a indicação de fato determinado a ser apurado, assim como a delimitação de um prazo certo para a duração dos trabalhos são dois deles.

    Gabarito: Certo

  • A questão trata da comissão parlamentar de inquérito (CPI), procedimento de investigação conduzido pelo Poder Legislativo, com previsão na Constituição Federal e disciplinado na lei 1.579/52. Art. 58, § 3º da CF: “As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores".
    Gabarito do professor: certo. 



  • Requisitos para criação da CPI:

    Caso determinado (Melhor sinônimo para “fato” que encontrei. Aceito sugestões)

    Prazo determinado

    Iniciativa de 1/3 dos membros (CD, SF ou CD+SF)

    Bons estudos :)


ID
2324371
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o próximo item com relação ao Direito Constitucional.

A cláusula da reserva do possível, em tema de direitos fundamentais de caráter social, visa impedir a edição de qualquer medida tendente a revogar ou reduzir os direitos sociais já regulamentados e efetivados, sem que haja políticas compensatórias em razão da anulação dos benefícios já conquistados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado. O examinador trocou os conceitos. 

     

    Vale a pena ler mais sobre o assunto: https://blog.ebeji.com.br/direitos-humanos-principio-da-vedacao-do-retrocesso-ou-proibicao-de-regresso/

     

    Um exemplo da Reserva do Possível foi o que aconteceu no RIO quando o Judiciário Estadual fez com o PE do respectivo ente efetuasse os pagamentos dos servidores. 

  • 1.1 CONCEITO

    Segundo Canotilho[1] "efeito cliquet” dos direitos humanos significa que os direitos não podem retroagir, só podendo avançar na proteção dos indivíduos. Significa que é inconstitucional qualquer medida tendente a revogar os direitos sociais já regulamentados, sem a criação de outros meios alternativos capazes de compensar a anulação desses benefícios".

    Além disso, entende que do princípio da democracia econômica e social aponta a proibição de retrocesso social, também designada como proibição de “contra-revolução social” ou da “evolução reacionária”. Dentro desses direitos sociais e econômicos, como por exemplo: direito dos trabalhadores, direito à assistência, direito à educação, uma vez atingido o seu grau de efetividade passam a constituir uma garantia constitucional e um direito subjetivo, sendo inconstitucionais quaisquer medidas que, sem a criação de outras alternativas ou compensatórias, se traduzam em `anulação´, `revogação´ ou `aniquilação´ pura e simples do núcleo essencial desses direitos.

    https://juridicocerto.com/p/carlaadvogada/artigos/principio-da-vedacao-do-retrocesso-efeito-cliquet-436

  • Cláusula Pétria

  • Princípio da Vedação ao Retrocesso

     

  • Princípio da Proibição do Retrocesso => Por serem os direitos fundamentais o resultado de um processo evolutivo, de conquistas graduais da Humanidade, não podem ser enfraquecidos ou suprimidos. Isso significa que as normas que os instituem não podem ser revogadas ou substituídas por outras que os diminuam, restrinjam ou suprimam.

    Segundo Canotilho, baseado no princípio do não retrocesso social, os direitos sociais, uma vez tendo sido previstos, passam a constituir tanto uma garantia institucional quanto um direito subjetivo. Isso limita o legislador e exige a realização de uma política condizente com esses direitos, sendo inconstitucionais quaisquer medidas estatais que, sem a criação de outros esquemas alternativos ou compensatórios, anulem, revoguem ou aniquilem o núcleo essencial desses direitos.

  • O princípio da reserva do possível regulamenta a possibilidade e a abrangência da atuação do Estado no que diz respeito ao cumprimento de alguns direitos, como os direitos sociais, subordinando a existência de recursos públicos disponíveis à atuação do Estado.

    Portanto, a efetivação dos direitos sociais está vinculada às possibilidades financeiras do Estado.

    Fonte: BlogExamedaOAB. Com

  • Gabarito: Errado

     

     

     

    A questão conceitua o princípio da proibição ao retrocesso e não da clausúla da reserva do possivel.

     

    Vejam as 2 definições

     

     

    O Princípio da proibição ao retrocesso veda que um direito concedido seja posteriormente suprimido, esse princípio NÃO É EXPRESSO e decorre do sistema jurídico constitucional, assim quando uma lei regulamenta um mandamento constitucional, instituindo determinado direito, ele se incorpora ao patrimônio jurídico da cidadania não podendo, por isso, ser arbitrariamente suprimido. (...) Assim, por exemplo, se o legislador infraconstitucional deu concretude a uma norma programática ou tornou viável o exercício de um direito que dependia de sua intermediação, não poderá simplesmente revogar o ato legislativo, fazendo a situação voltar ao estado de omissão legislativa anterior. 

     

    ( Fonte: Luís Roberto Barroso )

     

     

     


    Por exigirem disponibilidade financeira do Estado para sua efetiva concretização, os direitos sociais estão sujeitos à denominada cláusula da reserva do possível que é um princípio implícito que tem como conseqüência o reconhecimento de que os direitos sociais assegurados na Constituição devem ser efetivados pelo Poder Público, na medida exata em que isso é possível financeiramente. E importante entender que esse princípio não significa um "salvo conduto" para o Estado deixar de cumprir suas obrigações sob uma alegação genérica de que "não existem recursos suficientes". A não efetivação, ou efetivação apenas parcial, de direitos constitucionalmente assegurados somente se justifica se, em cada caso, for possível demonstrar a impossibilidade financeira (ou econômica) de sua concretização pelo Estado". Assim, comprovada a inviabilidade da concretização de direitos constitucionais, a clausula da reserva do possível poderá ser uma limitação válida à implementação total desses direitos. 

     

    Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo 

     

     

     

    Observação: A clausúla da reserva do possivel é limitada pelo princípio do MINÍMO EXISTÊNCIAL, pois em decorrência do princípio da dignidade da pessoa humana cabe ao Estado garantir uma proteção social mínima aos indivíduos . Nesse sentido o STF tem reiterado em seus julgados que o caráter programático das normas sociais inscritas no texto da Carta Política não autoriza o Poder Público a invocar de forma irresponsável a "reserva do possível", fraudando justas expectativas nele depositadas pela coletividade. Assim, a cláusula da "reserva do possível" não pode ser invocada levianamente pelo Estado com o intuito de exonerar-se do cumprimento de suas obrigações constitucionais, salvo quando possa ser objetivamente demonstrado que inexiste disponibilidade financeira do Estado para tomar efetivas as prestações positivas dele reclamadas, ou que falta razoabilidade à pretensão individual ou coletiva deduzida em face do Poder Público."

  • ESSE CONCEITO É SOBRE A PROIBIÇÃO DO RETROCESSO SOCIAL. EFEITO CLIQUET 

     

  • Este não é o Princípio da Reserva e sim, o Princípio do Retrocesso Social.

    O Princípio da Reserva do Possível, regulamenta a possibilidade e a abrangência da atuação do Estado no que diz respeito ao cumprimento de alguns direitos, como os direitos sociais, subordinando a existência de recursos públicos disponíveis à atuação do Estado.

    Portanto, a efetivação dos direitos sociais está vinculada às possibilidades financeiras do Estado.

    Fonte: BlogExamedaOAB. Com

     

    […] A PROIBIÇÃO DO RETROCESSO SOCIAL COMO OBSTÁCULO CONSTITUCIONAL À FRUSTAÇÃO E AO INADIMPLEMENTO, PELO PODER PÚBLICO, DE DIREITOS PRESTACIONAIS. – O princípio da proibição do retrocesso impede, em tema de direitos fundamentais de caráter social, que sejam desconstituídas as conquistas já alcançadas pelo cidadão ou pela formação social em que ele vive. – A cláusula que veda o retrocesso em matéria de direitos a prestações positivas do Estado (como o direito à educação, o direito à saúde ou o direito à segurança pública, v.g.) traduz, no processo de efetivação desses direitos fundamentais individuais ou coletivos, obstáculos a que os níveis de concretização de tais prerrogativas, uma vez atingidos, venham a ser ulteriormente reduzidos ou suprimidos pelo Estado. Doutrina. Em consequência desse princípio, o Estado, após haver reconhecido os direitos prestacionais, assume o dever não só de torná-los efetivos, mas, também, se obriga, sob pena de transgressão ao texto constitucional, a preservá-los, abstendo-se de frustrar – mediante supressão total ou parcial – os direitos sociais já concretizados.- (ARE 639337 AgR, Relator(a):  Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 23/08/2011, DJe-177 DIVULG 14-09-2011 PUBLIC 15-09-2011 EMENT VOL-02587-01 PP-00125).

    Fonte: https://jota.info/artigos/principio-constitucional-do-nao-retrocesso-06082015

  • Gab. ERRADO

     

    A assertiva quis confundir o candidato. Trocou o princípio PROIBIÇÃO DO RETROCESSO por RESERVA DO POSSÍVEL. Segue esclarecimento:

     

    PROIBIÇÃO DO RETROCESSO = As vantagens ssociais conquistadas não podem ser perdidas. 

    RESERVA DO POSSÍVEL = Dependerá dos recursos financeiros do estado. 

    MÍNIMO EXISTENCIAL = Mínimo que respeite a dignidade humana

     

    #DeusnoComando

  • A teoria – ou cláusula – da reserva do possível vem sendo utilizada pelo Estado como justificativa para a não concretização de direitos sociais.

    Segundo Joaquim José Gomes Canotilho, o princípio da proibição do retrocesso social impõe que o núcleo essencial dos direitos sociais já realizado e efetivado deve ser considerado como constitucionalmente garantido, sendo inconstitucionais quaisquer medidas que, sem a criação de outros esquemas alternativos ou compensatórios, o anulem ou o aniquilem.

    O Mínimo Existencial consiste na essência dos Direitos Fundamentais, impossível de ser relativizado. É inatingível e funciona como uma barreira para a atuação do Estado. Assim, pode ser considerado como um núcleo fundamental, sem o qual não existiria o direito.  Deste modo os direitos sociais que exorbitem o Mínimo Existencial sujeitam-se a restrições pelo legislador.

    Embora o Mínimo Existencial não esteja expresso no ordenamento jurídico brasileiro, este encontra fundamento no princípio da dignidade humana. Este instituto é intrínseco à definição de Direitos Fundamentais. Conforme ensinamentos de Ingo Sarlet (2008), o mínimo necessário para a existência humana digna é um direito cujo Estado não pode intervir e que reclama prestações positivas dele.

    Dessa forma, a cláusula do Mínimo Existencial pode ser observada sob dois aspectos: uma dimensão positiva, que abrange a prestação de serviços pelo Estado e uma dimensão negativa, que consiste numa margem de proteção aos Direitos Fundamentais de cada indivíduo contra ações de Estado ou outros particulares.

  • SO LEMBRANDO AOS COLEGAS DO QC QUE A CLAUSULA DE PROIBICAO AO RETROCESSO TEM APLICACAO APENAS NOS DIREITOS SOCIAIS.

  • Outra questão sobre o tema (Q557531) -  

     

    No tocante aos direitos sociais e aos direitos políticos, julgue o seguinte item.

    A cláusula de reserva do possível não pode ser alegada pelo Estado como obstáculo à total implementação dos direitos sociais. (ERRADA)

  • PROIBIÇÃO DO RETROCESSO.

  • Reserva do possível implica em PROIBIÇÃO AO RETROCESSO.

  • Cláusula da Reserva do Possível está relacionada aos seguintes assuntos:

    -Normas Programáticas - eficácia limitada;

    -Normas CF de 2ª Geração - prestações estatais;

    -Lei de Diretrizes Orçamentárias; Lei Orçamentária Anual;

    O Estado, como sujeito ativo de prestações sociais, poderá ter tal exercício limitado em razão orçamento. Ou seja, se o Estado estiver em crise - pobre, sem grana, com o nó na garganta -, não poderá prestar assistência social, ainda que o sujeito passivo desta medida recorra à medidas judiciais.

    _/\_

  • Também conhecido como "Efeito Cliquet"

  • A questão cobra o conhecimento sobre os postulados da Reserva do Possível e Vedação ao Retrocesso. Assim, é fundamental entender tais conceitos.

    Cláusula da reserva do possível é um princípio que reconhece que os direitos sociais assegurados na Constituição devem ser efetivados pelo Poder Público, mas na medida exata em que isso seja possível financeiramente. É importante entender que esse princípio não significa um "salvo conduto" para o Estado deixar de cumprir suas obrigações sob uma alegação genérica de que não existem recursos suficientes. 

    A não efetivação, ou efetivação apenas parcial, de direitos constitucionalmente assegurados somente é justificável se, em cada caso, for possível demonstrar a impossibilidade financeira (ou econômica) de sua concretização pelo Estado. Assim, comprovada a inviabilidade da concretização de direitos constitucionais, a cláusula da reserva do possível poderá ser uma limitação válida à implementação total desses direitos. 

    O princípio da Proibição do Retrocesso refere-se à conquista de direitos fundamentais como resultado de um processo evolutivo, sendo que elas tendem a ser obtidas de forma gradual. Desta forma, tais direitos conquistados não podem mais ser enfraquecidos ou suprimidos. Isso significa que as normas que os instituem não podem ser revogadas ou substituídas por outras que os diminuam, restrinjam excessivamente ou suprimam.

    Eis duas decisões do STF que abordam o princípio da proibição do retrocesso e a reserva do possível:
    (...) 4. As alterações promovidas pela Lei n. 12.678/2012 importaram diminuição da proteção dos ecossistemas abrangidos pelas unidades de conservação por ela atingidas, acarretando ofensa ao princípio da proibição de retrocesso socioambiental, pois atingiram o núcleo essencial do direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado previsto no art. 225 da Constituição da República. 5. Ação direta de inconstitucionalidade parcialmente conhecida e, nessa parte, julgada procedente, sem pronúncia de nulidade" (ADI n. 4.717, , Plenário, DJe 15.2.2019).

    “AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO À EDUCAÇÃO. TRANSPORTE ESCOLAR. LIMITES ORÇAMENTÁRIOS. REEXAME CONJUNTO FÁTICOPROBATÓRIO. AGRAVO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I – A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem reconhecido a possibilidade de o Poder Judiciário determinar, excepcionalmente, em casos de omissão estatal, a implementação de políticas públicas que visem à concretização do direito à educação, assegurado expressamente pela Constituição. Precedentes específicos referentes a transporte escolar. II – Quanto aos limites orçamentários aos quais está vinculado o recorrente, o Poder Público, ressalvada a ocorrência de motivo objetivamente mensurável, não pode se furtar à observância de seus encargos constitucionais. III - Agravo regimental a que se nega provimento". (ARE-AgR-segundo 1.092.138, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Segunda Turma, DJe 6.12.2018)

    O item em análise está equivocado pelo fato de ter efetuado uma troca conceitual, isto é, conceituou reserva do possível como sendo proibição do retrocesso e, por sua vez, definiu proibição do retrocesso como sendo reserva do possível.

    Gabarito: Errado.

  • perfeita a justificativa do Matheus Godoi

  • Reserva do possível implica em PROIBIÇÃO AO RETROCESSO.


ID
2324374
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Julgue o próximo item com relação ao Direito Constitucional.

O princípio da irrepetibilidade é aplicável ao processo de edição de medidas provisórias, já que é vedada a reedição de medida provisória na mesma sessão legislativa em que tenha sido rejeitada ou perdido sua eficácia por decurso de prazo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.

     

    Vide art. 62, §10, da CF/88:

     

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.              (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

  • CERTO 

    CF/88

    ART. 62 § 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

  •  

    A Medida Provisória rejeitada ou que tenha perdido a eficácia não poderá ser reeditada na mesma Sessão Legislativa aplicando-se neste caso o Princípio da Irrepetibilidade Absoluta: §10º - É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

    O princípio da Irrepetibilidade se aplica ao processo legislativo, determinando a impossibilidade de repetir proposição legislativa rejeitada ou prejudicada.
    Vejamos 3 situações:

    1. Projeto de Lei: A matéria constante de projeto de lei rejeitado não poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, salvo se mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

    2. Medida Provisória: É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

    3. Proposta de Emenda à Constituição: A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    Atenção: o princípio da irrepetibilidade em relação aos projetos de lei é relativo, uma vez que comporta exceção (pode ser apresentado PL na mesma sessão legislativa se apresentado pela maioria absoluta da casa legislativa). Já em relação às MP's e PEC's não há previsão constitucional de exceção.

  • O princípio da irrepetibilidade é definido como a possibilidade de uma matéria constante em projeto de Lei, quado rejeitada, só constituir objeto de novo projeto de lei, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. Então, para a Medida Provisória não se aplica o princípio da irrepetibilidade;pois, uma vez rejeitada, seu obeto não poderá ser apreciado como nova Medida Provisória na mesma sessão legislatva.

    Conclusão: No meu ver, a questão estaria certa se afirmasse que o princípio da irrepetibilidade não aplica à Medida Provisória.

    Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - Direito Constitucional Descomplicado.

  • Gabarito: ERRADO

     

    Em se tratando de Medida Provisória Proposta de Emenda Constitucional, o princípio da irrepetibilidade é ABSOLUTO, não havendo hipótese de reapresentação na mesma sessão legislativa.

  • Só um adendo ao comentário do colega Yuri: o gabarito é CERTO

  • O art. 62, § 10, da CF/88 estabelece ser vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida
    provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo. Então, pela
    nova regra, a reedição da aludida MP não será permitida na mesma sessão legislativa, isto é, de acordo
    com o art. 57, caput, na redação dada pela EC n. 50/2006, no período durante o qual o Congresso
    Nacional, anualmente, reúne-se em Brasília e que vai de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1.º de agosto
    a 22 de dezembro. Na sessão legislativa seguinte, abre-se a possibilidade de reedição da MP.

  • Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.              (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

  • não confundir com desde da edição!!!!!!

    gab: certo 

  • MP:  É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa.

    EC:  É vedada. não pode ser objeto de nova proposta, na mesma sessão legislativa.

    LEI: Pode. Condição: o PL tem que ser Proposto por maioria absoluta de qq das casas do CN, na mesma sessão legislativa.

  • Princípio da Irrepetibilidade: determina a impossibilidade de repetir proposição legislativa rejeitada ou prejudicada.

    Vejamos 3 situações:

    1. Projeto de Lei: A matéria constante de projeto de lei rejeitado não poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, salvo se mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. (IRREPETIBILIDADE RELATIVA)

    2. Medida Provisória: É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo. (ABSOLUTA)

    3. Proposta de Emenda à Constituição: A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. (ABSOLUTA)

  • § 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.    


ID
2324377
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A respeito do Direito Processual do Trabalho, julgue o item que se segue.

Nos dissídios individuais, a petição inicial, também conhecida como reclamação, pode ser escrita ou verbal, sendo que, quando verbal, deverá ser reduzida a termo pelo órgão auxiliar onde foi apresentada, adotando‐se, após, os demais procedimentos para as reclamações escritas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

     

     

    Art. 840. A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 

    § 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.

    § 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no parágrafo anterior.

  • Errei esta questão em razão do art. 786 da CLT, que diz que a reclamação será distribuída para posterior redução à termo, ou seja, não será reduzida onde for apresentada, a não ser se tratando de vara única. 

    Alguém concorda com meu raciocínio? Cespe sempre dificultando a nossa vida. 

  • Eu concorco com o raciocínio da Josiane, aliás fiz o mesmo. 

  • O que quer dizer o trecho: "adotando‐se, após, os demais procedimentos para as reclamações escritas."?

  • A banca não é Cespe, mas Quadrix! Ninguém merece essa banca.

    Não entendo que os procedimentos seguintes são iguais, já consta simples diferença quando do não comparecimento injustificado do reclamante à audiência. Se reclamação oral, na primeira ausência já se arquiva o processo e outras penalidades. Se escrita, só há o arquivamento após duas ausências.

  • A CLT é clara ao informar que será lavrada pelo escrivão ou secretário, não há menção alguma a "orgão auxiliar"

  • GABARITO: CERTO

     

    Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.

            § 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.

            § 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no parágrafo anterior.

  • reforma trabalhista

     

    Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.

     

     1º  Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.

    § 2º  Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no § 1º deste artigo.

    § 3º  Os pedidos que não atendam ao disposto no § 1º deste artigo serão julgados extintos sem resolução do mérito.” (NR)

  • Sempre acho perda de tempo querer ficar discutindo com a banca, mas considerar essa questão como certa só pode estar de pilantragem essa banca.

  • Gabarito C

      Art. 786 - A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo.

            Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731.

    A questão não informa quando a RT verbal deverá ser reduzida a termo, apenas diz que "deverá ser reduzida a termo". Ok
    A questão informa que será por órgão auxiliar. A redução é feita por cartório ou secretaria, que são órgãos auxiliares da JT. Ok
    A questão informa que a redução deverá ser no órgão auxiliar na qual a RT foi apresentada. Nesse caso não vejo nada demais, já que não há sentido reduzir a termo em outro cartório ou secretaria senão o que prestou o atendimento.

    Enfim, concordo com o gabarito.

  • Art. 840 - A reclamação poderá ser ESCRITA ou VERBAL.

     

    § 1o  [Petição Inicial Apta]. Sendo escrita, a reclamação deverá conter (requisitos mínimos de formalidade):

     

    --- > a designação do juízo (Presidente da Vara),

     

    --- > a qualificação das partes,

     

    --- > a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio,

     

    --- > o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor,

     

    --- > a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.  

     

    Obs.: Caso os pedidos de ajuizamento não atendam aos requisitos mínimos de formalidade do disposto no § 1º deste artigo serão julgados extintos sem resolução do mérito.  

                                             

    (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

     

    § 2o  Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em duas vias datadas e assinadas pelo escrivão ou secretário, observado, no que couber, o disposto no § 1o deste artigo.                     (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

     

    O reclamante poderá ajuizar reclamação trabalhista oral, nos termos do art. 840 da CLT, sendo que nessa hipótese a reclamação será distribuída à vara do trabalho, devendo o reclamante comparecer no prazo de 5 (cinco) dias para redução à termo dos fatos e fundamentos. Facilita-se, com isso, o acesso à justiça, pois mesmo quem não sabe escrever e não possui advogado, pode buscar a solução dos litígios através da jurisdição.

  • Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo de 5 dias após distribuição à Vara,

    ao Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 meses, do direito de reclamar perante a JT

     

     Na mesma pena  incorrerá o reclamante que, por 2  vezes seguidas, der causa ao arquivamento.

     

     

    EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL

    5 DIAS DA NOTIFICAÇÃO ANTES DA AUDIÊNCIA EM PEÇA QUE SINALIZE A EXCEÇÃO – SUSPENDE O PROCESSO

                                

    - JUIZ INTIMA RECLAMANTES NO PRAZO COMUM DE 5 DIAS PARA MANIFESTAÇÃO

    - SE NECESSÁRIA PROVA ORAL, JUIZ DESIGNA AUDIÊNCIA

    - EXCIPIENTE E TESTEMUNHAS PODEM SER OUVIDOS POR PRECATÓRIA NO JUÍZO INDICADO COMO COMPETENTE

     

     

    - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA ANTES DA INSTRUÇÃO E IMPLICARÁ ADIAMENTO DE AUDIÊNCIA POR REQUERIMENTO DA PARTE

     

    PEDIDO DEVE SER CERTO, DETERMINANDO O VALOR, SOB PENA DE EXTINÇÃO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO

     

    - PREPOSTO NÃO PRECISA SER EMPREGADO

    - PRESENTE SÓ O ADV. SERÃO ACEITOS DOCUMENTOS E A CONTESTAÇÃO

    - sem prejuízo da pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato

    ( se requerido o depoimento pessoal, em se tratando de direito disponível )

     

    AUSENTE O RECLAMANTE – CONDENADO NAS CUSTAS MESMO QUE TENHA AJG, SALVO COMPROVAR EM 15 DIAS QUE AUSÊNCIA FOI JUSTIFICADA

    - PAGAMENTO DE CUSTAS É CONDIÇÃO PARA PROPOR NOVA AÇÃO

     

     

    DESCONSIDERAÇÃO PERSONALIDADE JURÍDICA – CABE AGRAVO de PETIÇÃO – INDEPENDENTE DE GARANTIA EM 8 DIAS,   

      SUSPENDE O PROCESSO, SEM PREJUÍZO DA TUTELA DE URGÊNCIA CAUTELAR 

     

     

     EXECUÇÃO PROVISÓRIA É PERMITIDA ATÉ A PENHORA

     

    DEPÓSITO SERÁ CORRIGIDO PELA POUPANÇA – CONTA VINCULADA AO  JUÍZO – 10 SM MÁXIMO

     

     

    HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJUDICIAL É OBRIGATÓRIA A REPRESENTAÇÃO POR ADVOGADOS DISTINTOS

    - NÃO AFASTA A MULTA DO 477 CLT (1 SALÁRIO DO EMPREGADO)  SE NÃO PAGO EM 10 DIAS DO TÉRMINO

     

     

    - EM 15 DIAS DA DISTRIBUIÇÃO, JUIZ ANALISA ACORDO, DESIGNA AUDIÊNCIA SE NECESSÁRIO E/OU SENTENCIA

     

     

    A PETIÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO EXTRAJ. SUSPENDE A PRESCRIÇÃO QUANTO AOS DIREITOS ESPECIFICADOS,

    VOLTANDO A CORRER DO DIA ÚTIL SEGUINTE AO T.J. DA DECISÃO QUE INDEFERIR A HOMOLOGAÇÃO

     

     

     

    ELABORADA A CONTA E TORNADA LÍQUIDA, É OBRIGATÓRIA A ABERTURA DE PRAZO COMUM DE 8 DIAS PARA IMPUGNAÇÃO COM INDICAÇÃO DOS VALORES, SOB PENA DE PRECLUSÃO + 10 dias para UNIÃO

     

     

    - ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS OCORRE PELA TR –BC

     

     

    - DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO SÓ PODE PROTESTADA, INSCRITA EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO OU

    NO BNDT DEPOIS DE 45 DIAS DA CITAÇÃO DO EXCUTADO, SE NÃO GARANTIDA POR DEPÓSITO OU PENHORA

     

     

    - EXIGÊNCIA DE GARANTIA E PENHORA NÃO SE APLICA À ENTIDADE FILANTRÓPICA

    PARA OPOR EMBARGOS DO DEVEDOR EM 5 DIAS

  • Galera não esquentem , essa banca é um lixo , não adianta brigar.   Vida que segue.  Questão claramente controversa .

  • complementando

    art. 841. Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 horas, remeterá a segunda via da petição, ou o termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 dias.

  • O raciocínio que, de maneira geral, fez muitos candidatos errarem essa questão é o seguinte: A apresentação de reclamação trabalhista na forma verbal será distribuída antes de ser reduzida a termo. Isso significa que, em regra, não será reduzida a termo no órgão auxiliar em que foi apresentada, salvo quando se tratar de vara única.

    Na prática trabalhista, ao pesquisar um pouco, descobri que a redução a termo é feita pelos servidores do órgão auxiliar em que a mesma foi apresentada, como afirma a questão. E aí, como conciliar a lei e a prática?

    Muito provavelmente, as pessoas que erraram essa questão - como eu - pensaram da seguinte forma: Se a lei diz que a reclamação será distribuída antes de ser reduzida a termo, tudo indica que será reduzida a termo perante uma das diversas varas da localidade, e não necessariamente no órgão auxiliar em que foi apresentada.

    No entanto, percebam que não há, na CLT, qualquer determinação de que a reclamação verbal seja reduzida a termo perante a vara a qual foi distribuída. Ou seja, quem errou essa questão, deduziu que a redução a termo seria feita perante a vara a qual a mesma foi distribuída. Entretanto, a CLT apenas diz que a reclamação seria distribuída antes de ser reduzida a termo, não falando nada sobre quem ou qual órgão reduziria a mesma a termo.

    As coisas funcionam da seguinte forma. Quando o reclamante se apresenta no órgão judiciário, há um setor especializado em receber petições verbais. Os servidores, antes de reduzir a termo a inicial, faz um espécie de cadastro do reclamante no sistema e imediatamente faz a distribuição da reclamação verbal. Nesse momento o sistema vai distribuir a reclamação para alguma das varas da localidade. Imediatamente após essa distribuição, o próprio servidor que a efetuou irá reduzi-la a termo. Percebam que, nesse caso, tudo é feito no mesmo local onde foi apresentada a reclamação. Ela é distribuída e, logo em seguida é reduzida a termo.

    Ou seja, o meu erro e de vários outros que erraram essa questão, foi deduzir que a redução a termo deveria ser feita perante a Vara do Trabalho a qual a mesma foi distribuída. E, sejamos sinceros, a CLT realmente não prevê isso.

    Enfim, de todo modo, é o tipo de questão mal formulada, porque foge ao escopo da matéria e induz ao erro justamente o candidato que, por ter um raciocínio jurídico adequado e lógico, apenas fez uma dedução lógica.


ID
2324380
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A respeito do Direito Processual do Trabalho, julgue o item que se segue.

No sentido jurídico, recurso é o meio processual estabelecido para provocar reexame de determinada decisão. Com base nesse conceito e no sistema recursal da Justiça do Trabalho, é correto afirmar que o agravo de instrumento seja o recurso cabível quando se deseja questionar ou modificar uma decisão proferida no curso do processo, conceitualmente conhecida como decisão interlocutória.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

     

    Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias: (Redação dada pela Lei nº 8.432, 11.6.1992)


    b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos

    § 2º - O agravo de instrumento interposto contra o despacho que não receber agravo de petição não suspende a execução da sentença. (Redação dada pela Lei nº 8.432, 11.6.1992)


    § 4º - Na hipótese da alínea b deste artigo, o agravo será julgado pelo Tribunal que seria competente para conhecer o recurso cuja interposição foi denegada. (Incluído pela Lei nº 8.432, 11.6.1992)

    § 5o Sob pena de não conhecimento, as partes promoverão a formação do instrumento do agravo de modo a possibilitar, caso provido, o imediato julgamento do recurso denegado, instruindo a petição de interposição: (Incluído pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)

    I - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva intimação, das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado, da petição inicial, da contestação, da decisão originária, do depósito recursal referente ao recurso que se pretende destrancar, da comprovação do recolhimento das custas e do depósito recursal a que se refere o § 7o do art. 899 desta Consolidação; (Redação dada pela Lei nº 12.275, de 2010)

    II - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis ao deslinde da matéria de mérito controvertida.(Incluído pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)

    § 6o O agravado será intimado para oferecer resposta ao agravo e ao recurso principal, instruindo-a com as peças que considerar necessárias ao julgamento de ambos os recursos.(Incluído pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)

    § 7o Provido o agravo, a Turma deliberará sobre o julgamento do recurso principal, observando-se, se for o caso, daí em diante, o procedimento relativo a esse recurso. (Incluído pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998)
     

  • agravo de instrumento do CPC é diferente do Proc Trabalho:

    no NCPC: irresignação de decisão interlocutória

    no Proc Trabalho: destrancar recurso

  • Súmula nº 214 do TST

     

    DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE (nova redação) - Res. 127/2005, DJ 14, 15 e 16.03.2005

     

    Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.

  • Complementando:

     

     

    Clássica: Quis te confundir misturando com a função do AGV. INSTRUMENTO no processo civil.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • O agravo de instrumento, em regra, se destina a destrancar despachos que denegarem seguimento a interposição de recursos, não se destinando a atacar decisões interlocutórias, uma vez que estas são irrecorríveis de imediato.

    CORRETO – Art. 893, 893, § 1º e súmula 214

    Súmula nº 214 do TST - Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT

     


ID
2324383
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A respeito do Direito Processual do Trabalho, julgue o item que se segue.

Tomando‐se por base o sistema de produção das provas no direito processual trabalhista, é correto dizer que a confissão pode ser real ou ficta, sendo a primeira uma presunção absoluta e a segunda uma presunção relativa que pode ser elidida por outras provas existentes nos autos.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

     

    Confissão vem do latim confiteri. Confissão é a admissão da verdade de um fato que é contrário ao interesse da parte e favorável ao adversário (art. 348 do CPC). Não se trata de pena, mas de situação processual. (MARTINS, 2006, p. 333)

     

    A confissão ficta pode ser elidida por prova em contrario conforme SÚMULA No 74 DO TST CONFISSÃO (atualizada em decorrência do CPC de 2015) 


    I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. 
    II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (arts. 442 e 443, do CPC de 2015 - art. 400, I, do CPC de 1973), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. 
    III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo.

     

     

    Sobre a confissão real, Leite (2006, p. 501) consigna que:
    O objetivo principal do depoimento pessoal das partes é a obtenção da confissão real, que é a principal prova, a chamada rainha das provas. Na confissão real, portanto, visa-se ao reconhecimento da veracidade dos fatos alegados pelas partes, obtida com seu próprio depoimento ou feita por procurador com poderes expressos para tal ato.

    A confissão real goza de presunção absoluta, razão pela qual: a) a parte a quem ela aproveita retira de si o ônus probandido fato confessado; b) o juiz tem o dever de acatá-la como fator determinante para o deslinde da questão, sendo-lhe ilícito, inclusive, relevar pequenos defeitos formais da petição inicial ou da defesa se improcedente o pedido; c) é indivisível, isto é, deve ser considerada por inteiro, não podendo ser aceita no tópico em que beneficia a parte e rejeitada no que lhe for desfavorável (NCPC, art. 395).

     

  • nunca eu ia saber q a confissão, mesmo sendo real, é prova que goza de presunção ABSOLUTA....;(

    Pela relação com o tema:

    Súmula nº 74 do TST

    CONFISSÃO. (atualizada em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016

    I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-Súmula nº 74 - RA 69/1978, DJ 26.09.1978)

    II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (arts. 442 e 443, do CPC de 2015 - art. 400, I, do CPC de 1973), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. (ex-OJ nº 184 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)

    III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo.

     

    Além disso, com a REFORMA TRABALHISTA, vai valer mais a pena o empregador não comparecer.. porque, se o advogado comparecer, a contestação e documentos deverão ser aceitos.

    art. 844, § 5º  Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.”(NR)

  • Será que essa concepção de que a confissão seja a "rainha das provas", gerando presunção que não pode ser elidida pelo conjunto probatório presente nos autos, continua atual ? E se em uma reclaramação o empregador demandado confessar, mas concluir-se, por meio das outras provas, que ela não é mais do que parte de um teatro combinado entre as partes? E se o empregador burraldo se atrapalhar no meio da audiência, confessar algo que não aconteceu, e isso ficar claro em cotejo com as demais provas? O juiz fica atado à "presunção absoluta" da confissão?

  • RESP: CERTO

     

    A confissão espontânea e a provocada, que são reais, geram a presunção absoluta de veracidade dos fatos narrados pela parte adversa. Na confissão real, conhecida popularmente como "rainha das provas", o juiz consegue extrair a verdade dos fatos alegados pelos litigantes, mediante o próprio depoimento das partes.

     

    A confissão fícta goza de presunção relativa, prevalecendo, se não houver outros meios de prova nos autos capazes de elidi-la.

     

    A confissão é irrevogável, salvo quando emanar de erro, dolo ou coação (art. 393 CPC)

     

  • Concordo plenamente com o (a) colega " :- ) " abaixo.

    Até mesmo pelo princípio do livre convencimento motivado do juiz, o magistrado pode perceber que essa confissão não passa de um simulacro, podendo invalidá-la, por exemplo, pela sua experiência em outros dissídios similares, envolvendo a mesma empresa reclamada.

    Discordo frontalmente desse gabarito!

  • REFORMA TRABALHISTA:

    Modificação com relação à ausência da reclamada em audiência com a presença do advogado:

    § 5o  Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.”(NR)

  • Outro detalhe... a confissão  realizada mediante coação,  faz prova absoluta?

  • Fico com receio de considerar presunção absoluta a confissão real. Deveríamos indicar para comentário. 

  • Segundo Felipe Bernardes, Manual de Processo do Trabalho, p. 521-522

    " Contudo, a confissão- até mesmo a real- não é meio de prova absoluto, à luz do sistema da persuasão racional ou convencimento motivado (CPC, art. 371). Assim, o Juiz do Trabalho pode e deve considerar a prova pré-constituída, de modo a afastar a eficácia da confissão. Pode ser, por exemplo, que determinado documento demonstre não ser verossímil a declaração do confitente."

  • Incumbe ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da inicial,

    presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se:

     

    I - não for admissível, a seu respeito, a confissão;

     

    II - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considerar da substância do ato;

     

    III - estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.

     

     

      ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público, advogado dativo e curador especial.

     

     

     Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando:

    I - relativas a direito ou a fato superveniente;

    II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;

    III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição.

     

     

     A confissão judicial faz prova contra o confitente, não prejudicando, todavia, os litisconsortes.

     

     Nas ações que versarem sobre bens imóveis ou direitos reais sobre imóveis alheios, a confissão de um cônjuge ou companheiro

    não valerá sem a do outro, salvo se o regime for separação absoluta

     

      Não vale como confissão a admissão, em juízo, de fatos relativos a direitos indisponíveis.

     

     

    A confissão será ineficaz se feita por quem não for capaz de dispor do direito a que se referem os fatos confessados.

     

     

     A confissão feita por um representante somente é eficaz nos limites em que este pode vincular o representado.

     

     

     A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação.

    ( legitimidade para a ação é exclusiva do confitente e pode ser transferida a seus herdeiros se ele falecer após a propositur )

     

     A confissão extrajudicial, quando feita oralmente, só terá eficácia nos casos em que a lei não exija prova literal.

     

    A confissão é, em regra, indivisível, não podendo a parte que a quiser invocar como prova aceitá-la no tópico que a beneficiar e

    rejeitá-la no que lhe for desfavorável; porém,  cindir-se-á quando o confitente a ela aduzir fatos novos,

    capazes de constituir fundamento de defesa de direito material ou de reconvenção.

  • Gabarito: Certo. Mas tá errado!


ID
2324386
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

No que se refere ao Direito Previdenciário, julgue o item seguinte.

Seguridade social é um conjunto integrado de ações destinadas a assegurar e proteger os direitos referentes à assistência social, à previdência social e, também, à saúde, embora seja um instituto autonomamente disciplinado na CF.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = CERTO)

    ---------------------------------------------------------

    CRFB 88

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da união, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, e das seguintes contribuições sociais [...]

    Art. 198. § 1o O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da união, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, além de outras fontes.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • O que pode fazer com que a assertiva soe errada é o uso equivocado do "embora", concessiva que exprime idéia de oposição.

    O termo "autonomamente" também dá vazão a várias interpretações, com o que não há como dizer com precisão se o  seu uso está certo ou errado. De qualquer modo, se o examinador queria dizer que a disciplina da seguridade social não se subordina à de qualquer outro texto normativo, foi redundante, visto que a Constituição está no topo da pirâmide normativa do nosso ordenamento. 

    Será que ele quis dizer que as normas sobre seguridade social da Constituição são de eficácia plena e aplicação imediata e precindem de regulamentação infraconstitucional? Dai a assertiva estaria errada, considerando que há normas sobre seguridade social de eficácia limitada.

    Enfim...

  • Acho que é porque há uma seção própria para a saúde.

  • Autonomamente? Mas eu penso que depende dos institutos da Tributação, Orçamento e Repartição de Receitas, bem como dos Direitos Sociais, entendidos como Direitos e Garantias Fundamentais.

    Foi muito infeliz o examinador. 

  • Ridícula a questão! Existem alguns examinadores que querem complicar a questão para dificultar, mas acabam viajando na maionese! Pronto, falei!!!!
  • "(...) e, também, à saúde, embora seja um instituto autonomamente disciplinado na CF."

    ---

    Não concordo, haja vista que a Saúde é disciplinada na Seção II (Da Saúde), do Capítulo II (Da Seguridade Social), Título VIII (Da Ordem Social) da CRFB/88.

     

    Logo, resta nítido que tal instituto é destrinchado dentro do Capítulo da Seguridade Social, não havendo o que se falar sobre disciplinamento autônomo dentro do texto constitucional. 
     

  • Ainda estou tentando descobrir o que quiseram dizer com "autonomamente"...

  • * RESPOSTA: certo;

    ---

    * CONSIDERAÇÕES:

    1-a seguridade social é GÊNERO, possuindo 3 ESPÉCIES: saúde, previdência e assistência social;

    2-dito isso, cabe destacar que o enunciado da questão nao fez uma comparação de autonomia entre seu GÊNERO e uma de suas ESPÉCIES. Caso houvesse feito, a questão estaria errada, pois sempre quando se fala em seguridade social, necessariamente haverá a relação com saúde, previdência ou assistência social;

    3-logo, a relação de autonomia referida na questão está do instituto seguridade social para o restante das matérias disciplinadas na CF. Ora, pelo nome do CAPÍTULO II ("Da Seguridade Social"), localizado entre os artigos 193 e 194 da CF, percebe-se que o legislador constituinte preocupou-se em disciplinar a seguridade social de forma autônoma às outras matérias previstas na CF.

    ---

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos.

  • NÃO ENTENDI OQ A QUESTÃO QUIS DIZER 

    AS VEZES, A BANCA QUER COMPLICAR O ASSUNTO E ACABA SE COMPLICANDO 

  • GABARITO CERTO

     

    Dentro da seguridade social coexistem dois subsistemas:

    O subsistema contributivo = previdência social:
    Art. 201 da CF1988. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

    O subsistema não contributivo = saúde pública e pela assistência social.
    Art. 196 da CF1988. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
    Art. 203 da CF 1988. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
     

    Por isso, acredito, ter o examinador dito que são autonamente disciplinados pela CF1988, além do fato de cada um desses direitos estarem disciplinados em artigos e seções próprias:

     

    TÍTULO VIII
    Da Ordem Social
    CAPÍTULO I
    DISPOSIÇÃO GERAL

    Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.

    CAPÍTULO II
    DA SEGURIDADE SOCIAL
    Seção I
    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Seção II, DA SAÚDE, Art. 196;
    Seção III, DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, Art. 201;
    Seção IV, DA ASSISTÊNCIA SOCIAL, Art. 203.

     

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

  • Atribui-se a denominação de fonte formal heterônoma às normas cuja formação é materializada através de agente externo, um terceiro, em geral o Estado, sem participação imediata dos destinatários principais das regras jurídicas. São exemplos: a CR/88, a emenda à Constituição, a lei complementar e a lei ordinária, a Medida provisória, o decreto, a sentença normativa, as súmulas vinculantes editadas pelo STF e os tratados e convenções rati (art. 103-A da CR/88 e a sentença arbitral) ficados pelo Brasil, por ingressarem no ordenamento como lei infraconstitucional.

    Distingui-se das fontes formais autônomas, justamente por estas se caracterizarem pela participação imediata dos destinatários das regras produzidas sem interferência do agente externo. São estas as convenções coletivas de trabalho, o acordo coletivo de trabalho e o costume.

  • Sinônimo de autonomamente. 4 sinônimos de autonomamente para 1 sentido da palavra autonomamente: De modo independente: 1 independentemente, livremente, altivamente, com independência.

    A Previdência avalia e gerencia a concessão dos benefícios que serão pagos pelo Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS). O INSS, portanto, é um órgão autônomo vinculado à Previdência, responsável pelo recebimento da parcela de contribuição de cada segurado e pelo posterior repasse na forma de benefícios.

    Resumindo: A questão apenas diz que a Seguridade Social é órgão autônomo.

    Questão certa

  • Fui na errada pois na CF a saúde é uma seção dentro do cap. da seguridade social, assim como as outras. Pensei errado ¬¬

  • SAÚDE tem previsão nos arts. 196 e ss, da CF/88


    Em termos gerais....


    A saúde é segmento autônomo da Seguridade Social e se diz que ela tem a finalidade mais ampla de todos os ramos protetivos porque não possui restrição de beneficiários e o seu acesso também não exige contribuição dos beneficiários.

  • O sonho dessa banca é ser Cespe. Lamento Quadrix, você nunca será! Questãozinha que não mede nenhum conhecimento!
  • Nada contra os comentários mais tem cada coisa que só Deus ...

    Conforme prever a CF em seu art.194, a S Scompreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos as (PRESAS).Nunca mais esqueça a S S tem 3 PRESAS

    PREvidência

    Saúde

    Assistência Social

    Font: Alfacon

     Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento.

  • A questão é boa.

    Errei por ter o texto da lei seca na cabeça e não soube interpretar o autonomamente.

  • Fui ver a banca, pensei que foi a Cespe... Pegadinha não

  • Gabarito: CERTO

    Instagram: @Diogoadvocacia1 (dia a dia de estudos)

    @diogo_dss5 (dicas sobre direito)

  • que viagem é essa ? mas ok

  • O Direito Previdenciário é um ramo autônomo em relação a qualquer outro direito, já

    que ele tem leis próprias, doutrina própria, princípios próprios, conceitos próprios e

    institutos próprios.@GUILHERME BIAZOTTO

  • Gab.: CERTO

    O Direito Previdenciário é um ramo autônomo em relação a qualquer outro direito:

    • tem leis próprias,
    • doutrina própria,
    • princípios próprios,
    • conceitos próprios
    • e institutos próprios.

    Bons Estudos!

  • A primeira parte é tranquila: “Seguridade social é um conjunto integrado de ações destinadas a assegurar e proteger os direitos referentes à assistência social, à previdência social e, também, à saúde...”. Afinal, Seguridade Social = Saúde + Previdência + Assistência Social.

    A dúvida pode surgir por conta da segunda metade da assertiva: “...embora seja um instituto autonomamente disciplinado na CF”. O enunciado se refere à seguridade social como um todo, que de fato é disciplinada de forma autônoma de outros direitos como a educação, a cultura e o desporto. 

  • Lembrando que:

    O direito previdenciário é ramo autônomo por possuir institutos jurídicos próprios. O que, por sua vez, não o torna totalmente independente, visto que sua aplicação necessitará da comunicação entre os demais Ramos do Direito.


ID
2324389
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

No que se refere ao Direito Previdenciário, julgue o item seguinte.

Segundo as normas da seguridade social, tem‐se que carência seja um número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências, sendo esta indispensável, uma vez que o sistema se estrutura como autêntico seguro.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = ERRADO)

    ---------------------------------------------------------

    Lei n° 8213/91

    Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.

    Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente;

    II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;

    III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei;

    IV - serviço social;

    V - reabilitação profissional.

    VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • qual o erro da questão?

  • Além de existir benefícios que independem de carências, como bem citado pelo colega Hallyson. A questão fala normas da Seguridade Social, quando na verdade as carências estão ligadas à Previdência Social.

  • Existem casos de carencia dispensada.. mas daí o benfício nao tem carência. Questão mal formulada.

  • O que deve ser observado na questão não é nem se há ou não exigência de carência para certos benefícios, mas sim que trata-se de uma questão relacionada à SEGURIDADE SOCIAL, a qual não exige carência.

  • benefícios da Previdência solcial que precisam de carência (alguns não), Seguridade social engloba previdência social, saúde e assistência social.

     

    Gabarito----> E

  • Se fosse para previdência social estaria CERTA, pois é a regra e a questão não colocou que é SEMPRE indispensável.

     

     

  • A carência é requisito para a obtensão dos beneficios PREVIDENCIÁRIOS. Os beneficios assistenciais não dependem de contribuição e, portanto, não têm carência.

  • quem cumpre a carência é o segurado (instituidor), não o beneficiário, pois este pode se classificar como dependente.

  • O segurado deve contar com o período de carência e com o tempo de contribuição que o benefício exigir conforme a lei, portanto, cumprir apenas o período de carência não garante o gozo a nenhum benefício. Exemplo: Só porque o assegurado do RGPS ter contribuído por 60 meses e, por algum motivo, deixou de contribuir por período que ele não está mais como assegurado do INSS, a legislação neste caso exige que ele, para se valer das contribuições anteriores para questão de carência, contribua com 1/3 do número de contribuições que se exige para ser ter o benefício. Por isso que não basta ele ter contribuído o número de contribuições da carência.

    Essa questão é parecida com :

     (Juiz do Trabalho/TRT-15/2011):
    Carência trata-se do número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o segurado faça jus a determinado benefício
    previdenciário, sendo o direito concedido a partir do primeiro dia do mês posterior ao qual a última contribuição do período de carência se refere.

  • Nesse sentido, esse princípio torna-se fácil de ser vislumbrando quando se trata de assistência social e saúde, isso porque, esta espécie do gênero seguridade social não necessita de contribuição para utilização da sociedade como ocorre com a previdência em que todos os benefícios oferecidos por esta, são de cunho contributivos e de filiação obrigatória. O que resta claro é o financiamento de uma geração que contribui pra os benefícios de outra geração, havendo assim uma sucessão solidária.

    https://heleneideamorim.jusbrasil.com.br/artigos/112109011/direito-previdenciario-principios-da-solidariedade-proporcionalidade-e-razoabilidade

    Por isso, nem todos os benefícios estão condicionados a carência e a contribuição.

  • GABARITO ERRADO

     

    Se a pergunta fosse com relação a Previdência Social a questão também estaria incorreta, pois não são todas as modalidades de seguro que se fazem necessários números de contribuições mínimas.

     

    Tabela Resumo Geral dos Benefícios:

    Benefício e suas respectivas Carência

    CM (contribuição mensal)

    Aposentadoria por Invalidez: 12 CM, salvo acidentes ou doenças listadas

    Aposentadoria por Idade: 180 CM

    Aposentadoria Por Tempo de Contribuição: 180 CM

    Aposentadoria Especial por Exposição a Agentes Nocivos: 180 CM

    Aposentadoria Especial do Deficiente: Sem previsão Legal

    Salário Família: Não há carência

    Salário Maternidade: 10 CM para os contribuintes individuais e facultativos e 10 meses de trabalho rural para os especiais. Para empregado doméstico, empregado e trabalhador avulso, não há carência

    Auxílio-Doença: 12 CM, salvo acidentes ou doenças listadas

    Auxílio Acidente: Não há carência

    Pensão por Morte: Não há carência

    Auxílio-Reclusão: Não há carência

     

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

  • A lei 8.213 nos traz 12 benefícios, sendo 8(aposentadoria por invalidez; aposentadoria por idade; aposentadoria por tempo de contribuição; aposentadoria especial; auxílio-doença; salário-família; salário-maternidade; auxílio-acidente)  para os segurados, 2(pensão por morte e auxílio-reclusão) para os dependentes e 2(serviço social e reabilitação profissional) para segurados e dependentes.
    Entre os 12 benefícios, 6 necessitam de carência(é o número mínimo de contribuições necessário para ter direito a determinados benefícios) e 6 não necessitam. 
     

    Precisam de carência:

    Aposentadoria por idade ----> 180 contribuições
    Aposentadoria por tempo de contribuição ----> 180 contribuições 
    Aposentadoria especial ----> 180 contribuições
    Auxílio doença e aposentadoria por invalidez ----> 12 contribuições 
          Obs: Se decorrer de acidentes de qualquer natureza; de doença profissional ou trabalho; ou for acometido por alguma doença/infecção especificadas em lista pelo ministério da saúde, a contribuição é dispensada.
    Salário-maternidade para: contribuinte individual, segurado especial e segurado facultativo ----> 10 contribuições
         Obs: Para os segurados empregado, empregado doméstico e avulso, é  dispensada a contribuição.

    Não precisam de carência:

    Pensão por morte;
    Auxílio-reclusão;
    Salário-família;
    Auxílio-acidente;
    Serviço social;
    Reabilitação profissional

     

    OBS: APOSENTADORIA POR IDADE, APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, AUXÍLIO DOENÇA, AUXÍLIO RECLUSÃO, PENSÃO POR MORTE, AUXÍLIO ACIDENTE(pode ser inferior a um salário mínimo, pois tem natureza indenizatória e se incorpora ao salário), PARA O SEGURADO ESPECIAL, SERÁ NO VALOR DE UM SALÁRIO MÍNIMO E NÃO É NECESSÁRIO CONTRIBUIÇÃO;


    FORÇA E FÉ.

  • De acordo com a questão:

     

    "Segundo as normas da seguridade social, tem‐se que carência seja um número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências, sendo esta indispensável, uma vez que o sistema se estrutura como autêntico seguro"

     

    Vejamos o art. 26 da lei 8.213/91:

    Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente;

    II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;

    III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei;

    IV - serviço social;

    V - reabilitação profissional.

    VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.

     

  • ué, entendi a questão como correta, pois não se trata de dispensar o prazo de carência: em alguns casos tem carência, em outros não.

    Se houver prazo de carência previsto, será indispensável.

  • Eu fui além disso, a primeira coisa que visualizei foi a frase: "uma vez que o sistema se estrutura como autêntico seguro", e o princípio da solidariedade não permite que a seguridade seja vista como seguro, sua evolução histórica vem da ideia de "seguro social", mas hoje não se trata mais disso, nós auxiliamos no custeio, não capitalizados dinheiro. Que acham?
  • Marquei errada somente pelo início da questão : SEGURIDADE SOCIAL ( PREVIDÊNCIA )

    DEUS tem visto suas lutas, não desista!

  • A questão no seu próprio enunciado faz referência a previdência social que por consequência se encontra nas normais da seguridade social, então, ao meu ver, a questão se refere sim a previdência, porém isso não a deixa correta, pelo contrário. Por dizer que carência é indispensável torna-a errada. A regra para haver carência são para os benefícios que contém carência, no caso do auxílio acidente, por exemplo, a regra absoluta é que não é necessário carência. Portanto questão errada.
  • Gabarito ERRADO


    Para os benefícios que exigem carência, ela é indispensável, mas existem benefícios que não têm carência.

  • Essa banca é o demo

  • A MP 871/2019 PASSOU A PREVER CARÊNCIA DE 24 MESES PARA AUXILIO RECLUSÃO.

  • Acredito que o erro seja "autêntico seguro", o enunciado começa falando do sistema de seguridade social, é incorreto afirmar que ele é um autêntico seguro.

  • Gabarito: Errado

    O erro está na expressão " sendo esta indispensável..." uma vez que a carência é dispensável em alguns momentos.

  • Lógica da banca: "já que não consigo vencer pelo conteúdo, vou vencer pelas redações horríveis". Parabéns ao analfabeto funcional e o revisor analfabeto funcional². Quadrix é campeã nisso. Essa deu para matar, mas há algumas que só pelo amor do Pai.

  • Por um momento pensei que a banca organizadora fosse a CESPE.  rsrs


ID
2324392
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

No que se refere ao Direito Previdenciário, julgue o item seguinte.

O salário‐maternidade é devido e pago tanto à segurada que for mãe quanto àquela que adotar ou obtiver a guarda judicial para fins de adoção.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = CERTO)

    ---------------------------------------------------------

    Lei 8.213/91

    Art. 71. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante 120 (cento e vinte) dias, com início no período entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas na legislação no que concerne à proteção à maternidade.     

    Art. 71-A.  Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias. 

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Faltou o colega Hallyson dizer qual a lei, pois apenas citou os artigos!
  • Os artigos mencionados pelo colega são da Lei 8.213/91. 

    Vale lembrar que é possível o pagamento de salário maternidade, pela mesma criança, à mãe biológica e à mãe adotiva. Foi questão que caiu na prova de Analista Judiciário do TRF2.

  • Desculpem amigos, obrigado.

  • Hallyson obrigado pela boa vontade de colocar os artigos. Economiza bastante tempo. 

  • Lei 8.213/91

     

    Art. 71. O salário-maternidade é devido à segurada da Previdência Social, durante 120 (cento e vinte) dias, com início no período entre 28 (vinte e oito) dias antes do parto e a data de ocorrência deste, observadas as situações e condições previstas na legislação no que concerne à proteção à maternidade.     

     

    Art. 71-A.  Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias. 

     

    CERTO

     

     

    DEUS É FIEL!

  • GABARITO: CERTO

    Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias.

    FONTE:  LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • Questão correta, porém faltou citar que a adoção tem que ser de criança e, para efeitos de lei, criança é aquela até 12 anos de idade incompletos.

    Se ela adotasse uma rapaz de 14 anos, não seria devido salário-maternidade.

    Banca poderia decidir o gabarito, observado esse detalhe.

  • Salário-maternidade:

    Benefício previdenciário devido a todas as seguradas do RGPS, SEM EXCEÇÃO, que visa a substituir a sua remuneração em razão de:

    • nascimento do seu filho;

    • adoção de uma criança ou guarda judicial p/ fins de adoção, pois nesse período é preciso que a mulher volte toda a sua atenção ao infante, sendo presumida legalmente a sua incapacidade temporária de trabalhar.

  • O item está correto.

    Requisitos do salário-maternidade:

                            contribuinte individual, segurada especial e facultativa - 10 contribuição mensais

    • Carência

                      empregada, empregada doméstica e trabalhadora avulsa - não exige carência

    • Situação: parto, adoção ou guarda judicial para fins de adoção.

    Veja o art. 93-A, caput, do RPS:

    Art. 93-A. O salário-maternidade é devido ao segurado ou à segurada da previdência social que adotar ou obtiver guarda judicial, para fins de adoção de criança de até doze anos de idade, pelo período de cento e vinte dias. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

    Resposta: CERTO


ID
2324395
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Julgue o item subsecutivo no que se refere ao Direito Civil.

Considerando‐se o conceito e o início da personalidade da pessoa jurídica e o entendimento dos tribunais, é correto afirmar que um sindicato a adquire quando se registra junto ao Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Registro Civil das Pessoas Jurídicas e, também, junto ao Ministério do Trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Gab: errado.

    Sindicato registrado em cartório de pessoas jurídicas Possui personalidade jurídica, independentemente de registro no Ministério do Trabalho, motivo por que é parte legítima para atuar na defesa dos integrantes da categoria.

    CONSTITUCIONAL. SINDICATO. PERSONALIDADE JURÍDICA APÓS O REGISTRO CIVIL NO CARTÓRIO. REGISTRO NO MINISTÉRIO DO TRABALHO NÃO ESSENCIAL, MAS SIM AQUELE É QUE PREVALECE PARA TODOS OS FINS. 
    1. Recurso Especial interposto contra v. Acórdão que, ao julgar a ação, na qual servidores públicos pleiteiam o reajuste de 11,98%, declarou o Sindicato recorrente carecedor da ação, ao argumento de não ter capacidade postulatória, por ausência de registro no Ministério do Trabalho.
    2. A assertiva de que o registro no Ministério do Trabalho tem preferência e é mais importante não tem amparo face à nova ordem constitucional.
    3. A partir da vigência da Constituição Federal de 1988, as entidades sindicais tornam-se pessoas jurídicas, desde sua inscrição e registro no Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Registro Civil das Pessoas Jurídicas, não conferindo o simples arquivo no Ministério do Trabalho e da Previdência Social, às entidades sindicais nenhum efeito constitutivo, mas, sim, simples catálogo, para efeito estatístico e controle da política governamental para o setor, sem qualquer consequência jurídica.
    4. Precedentes das 1ª Turma e 1ª Seção desta Corte Superior.
    5. Recurso provido, com o retorno dos autos ao egrégio Tribunal a quo para prosseguir no julgamento da apelação e da remessa oficial quanto aos demais aspectos." RESP 381118 / MG.

     

  • Art. 45, CC. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

  • Só um adendo: A serventia de títulos e documentos não se confunde com a de pessoa jurídica. Em que pese no mais das vezes serem instaladas e atuarem em conjunto, tem atribuições distintas. Os sindicatos são registrados no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, e não no RTD.

  • CUIDADO! O erro da assertiva está em incluir o registro no MTPS como necessário à aquisição da personalidade jurídica ( vide artigo 45 do CC, trazido pelo colega Klaus Costa).

    Contudo, especificamente quanto à questão da personalidade SINDICAL, temos que observar que o julgado do STJ, de 2002, colacionado pela colega Mari CL, s..m.j, já está de há muito incompatível com o entendimento cristalizado do STF quanto ao tema. É dizer: personalidade jurídica adquire-se com o registro no Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Registro Civil das Pessoas Jurídicas, mas o registro no MTPS é necessário para que o Sindicato defenda os interesses de sua categoria.São duas coisas diferentes!!!!!

    Nesse sentido:

    Súmula 677 do STF: Até que lei venha a dispor a respeito, incumbe ao Ministério do Trabalho proceder ao registro das entidades sindicais e zelar pela observância do princípio da unicidade.

     “Ausência de legitimidade do sindicato para atuar perante a Suprema Corte. Ausência de registro sindical no Ministério do Trabalho e Emprego. Necessidade de observância do postulado da unicidade sindical. Liberdade e unicidade sindical. Incumbe ao sindicato comprovar que possui registro sindical junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, instrumento indispensável para a fiscalização do postulado da unicidade sindical. O registro sindical é o ato que habilita as entidades sindicais para a representação de determinada categoria, tendo em vista a necessidade de observância do postulado da unicidade sindical.” (Rcl 4.990‑AgR,Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 4-3-2009, Plenário, DJE de 27-3-2009

     

    Ver também RE 948.427 MS - Julgado em setembro de 2016, aborda bem a questão, e assinala por diversas vezes a jurisprudência do STF nese sentido! 

     

    A jurisprudência do TST quanto à matéria afina-se ao posicionamento do STF:

    OJ15- SDC- SINDICATO. LEGITIMIDADE "AD PROCESSUM". IMPRESCINDIBILIDADE DO REGISTRO NO MINISTÉRIO DO TRABALHO.  
    A comprovação da legitimidade "ad processum" da entidade sindical se faz por seu registro no órgão competente do Ministério do Trabalho, mesmo após a promulgação da Constituição Federal de 1988.

  • Ô banca vea paia viu, essa quadrix. Ainda não vi uma questão interessante e bem redigida.

  • A redação dessa banca é péssima.

  • É a mesma lógica utilizada para os partidos políticos. Os partidos políticos ganham personalidade jurídica com o simples registro no cartório e não somente após o registro no TSE.

  • Art. 45, CC. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Os sindicatos são registrados no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, onde adquire a personalidade jurídica. Todavia,é com o registro no MTE que a entidade sindicial passa a ter legitimidade para atuar em defesa dos direitos da sua categoria. Assim na OJ 15- SDC, TST, temos que ˜SINDICATO. LEGITIMIDADE "AD PROCESSUM". IMPRESCINDIBILIDADE DO REGISTRO NO MINISTÉRIO DO TRABALHO. A comprovação da legitimidade "ad processum" da entidade sindical se faz por seu registro no órgão competente do Ministério do Trabalho, mesmo após a promulgação da Constituição Federal de 1988.˜

  • Entidade sindical:

     

    registro no cartório de pessoas jurídicas: adquire personalidade jurídica (passa a ser sujeito de direito e obrigações)

     

    registro no MTE: adquire personalidade jurídica sindical (pode atuar como sindicato)

  • A assertiva está incorreta, pois o Sindicato adquire personalidade jurídica com o registro junto ao Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas, apenas.
    O registro no Ministério do Trabalho tem a finalidade, segundo dispõe a jurisprudência do STF, aferir a unicidade sindical, bem como de habilitar as entidades sindicais para a representação de determinada categoria.

    Cumpre transcrever, na integra, a ementa do julgado do Supremo Tribunal Federal:

    AGRAVO REGIMENTAL EM RECLAMAÇÃO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROPOSTA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO. RECLAMAÇÃO AJUIZADA NO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO REGIMENTAL DE DECISÃO DE RELATOR. ARTIGO 8º, INCISOS I, II E III, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE DO SINDICATO PARA ATUAR PERANTE A SUPREMA CORTE. AUSÊNCIA DE REGISTRO SINDICAL NO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DO POSTULADO DA UNICIDADE SINDICAL. LIBERDADE E UNICIDADE SINDICAL. 1. Incumbe ao sindicato comprovar que possui registro sindical junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, instrumento indispensável para a fiscalização do postulado da unicidade sindical. 2. O registro sindical é o ato que habilita as entidades sindicais para a representação de determinada categoria, tendo em vista a necessidade de observância do postulado da unicidade sindical. 3. O postulado da unicidade sindical, devidamente previsto no art. 8º, II, da Constituição Federal, é a mais importante das limitações constitucionais à liberdade sindical. 4. Existência de precedentes do Tribunal em casos análogos. 5. Agravo regimental interposto por sindicato contra decisão que indeferiu seu pedido de admissão na presente reclamação na qualidade de interessado. 6. Agravo regimental improvido. (Rcl 4990 AgR, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno, julgado em 04/03/2009, DJe-059 DIVULG 26-03-2009 PUBLIC 27-03-2009 EMENT VOL-02354-02 PP-00364 RTJ VOL-00210-03 PP-01128 LEXSTF v. 31, n. 363, 2009, p. 184-191)

    GABARITO DO PROFESSOR: ASSERTIVA INCORRETA.

  • Nem existe mais Ministério do Trabalho

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

  • Solit un está revoltada kkkkk

  • O registro no Ministério do Trabalho tem a finalidade, segundo dispõe a jurisprudência do STF, aferir a unicidade sindical, bem como de habilitar as entidades sindicais para a representação de determinada categoria.


ID
2324398
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Julgue o item subsecutivo no que se refere ao Direito Civil.

As causas de impedimento e suspensão da prescrição fazem cessar temporariamente seu curso, sendo que, na primeira, o prazo mantém‐se íntegro enquanto durar a causa impeditiva, passando a correr por completo após seu desaparecimento. Desaparecida a causa suspensiva, computa‐se o prazo transcorrido antes de sua ocorrência, passando a correr a prescrição pelo prazo que restou.

Alternativas
Comentários
  • Gab: certo

    IMPEDIMENTO, SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO:

    Impedimento: o prazo prescricional não chega a se iniciar.

    Suspensão: o prazo prescricional em curso sofre uma parada temporária, continuando, de onde havia parado, após a cessação do obstáculo.

    Interrupção: o prazo prescricional em curso reinicia-se por inteiro, desconsiderando-se o período anteriormente transcorrido.

    OBS.: As causas de impedimento e suspensão da prescrição são as mesmas e encontram-se previstas nos artigos 197 e 199 do Código Civil.

  • VIDE:    Q590435

     

    PRESCRIÇÃO: HÁ CASOS DE IMPEDIMENTO, SUSPENSÃO e INTERRUPÇÃO

     

    DECADÊNCIA:    EM REGRA, NÃO É IMPEDIDA, SUSPENSÃO e interrompida (SALVO REGRAS ESPEFÍCAS - CDC)

     

    Quando se fala em INTERRUPÇÃO devemos lembrar da palavra INTEIRO, INÍCIO, ZERA.

     

    Quando se fala em SUSPENSÃO devemos lembrar da palavra SOBRA

     

    Interrupção = Inteiro

    Suspensão = Sobra

     

    Na INTERRUPÇÃO o prazo volta a contar por inteiro, ou seja, do zero, devolve ao interessado o prazo integral para a prática do ato processual. É como se o prazo nunca tivesse fluído.

     

    Na SUSPENSÃO o prazo volta a fluir de onde parou. Conta o prazo que sobrou. O prazo para a prática do ato será devolvido ao interessado pelo quanto faltava para seu término.

  • CERTO. Pois bem, sabe-se que a prescrição pode ser impedida, suspensa ou interrompida. No impedimento e na suspensão o prazo não começa (impedimento) ou para (suspensão) e depois continua de onde parou. Já na interrupção o prazo para e volta ao início.


    Outra diferença a ser apontada é que o impedimento e a suspensão envolvem situações entre pessoas; enquanto que a interrupção da prescrição está relacionada a atos de credor ou do devedor.


    As hipóteses de impedimento e suspensão estão conjugadas entre os arts. 197 e 201 do Código Civil

    Fonte: Flávio Tartuce. “Manual de Direito Civil – Volume Único, 6.ª edição (2016).

  • IMPEDIMENTO: play

    SUSPENSÃO: pause

    INTERRUPÇÃO: stop 

  • Diferença entre impedimento e interrupção da prescrição:

     

    A interrupção do prazo se verifica quando, depois de iniciado seu curso, em decorrência de um fato previsto em lei (art. 202 do Código Civil), tal prazo se reinicia, ou seja, todo o prazo decorrido até então é desconsiderado. Assim, o protesto cambial interrompe o prazo prescricional que volta a seu início (art. 202, inciso II).

     

    Já o impedimento do prazo significa que este não se inicia, ou seja, fica paralisado até que determinada situação se verifique. Como exemplo, mencionamos que a prescrição está impedida de correr contra os menores, até que atinjam a idade de 16 anos (fim da incapacidade absoluta). Então, o prazo só começa na data em que o menor faz seu aniversário de 16 anos. Por fim, há os casos de suspensão da prescrição.

     

    Fonte: http://professorsimao.com.br/artigos_prescricao.decadencia.parte2.htm

     

  • Impedimento não faz cessar o curso da presrição!!!! Só se cessa/para aquilo que começou a andar!!!!! O impedimento não deixa andar. Impedi que o prazo começe a fluir!!! Se faz cessar temporariamente o curso é porque este já havia começado!!! Se começou já não estava mais impedido. Assim não se trataria de impedimento mas de uma interrupção!!!!

  • Interrupção = Inteiro

    Suspensão = Sobra

     

    Na INTERRUPÇÃO o prazo volta a contar por inteiro, ou seja, do zero, devolve ao interessado o prazo integral para a prática do ato processual. É como se o prazo nunca tivesse fluído.

     

    Na SUSPENSÃO o prazo volta a fluir de onde parou. Conta o prazo que sobrou. O prazo para a prática do ato será devolvido ao interessado pelo quanto faltava para seu término.


  • A prescrição pode ser conceituada como sendo a perda da pretensão do titular de um direito que não o exerceu em determinado lapso temporal, prazo este definido em lei. 

    Art. 189 do CC. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.
     
    Do mesmo modo que a lei define os prazos em que se caracteriza a prescrição, define também as causas que podem impedir ou suspender que a mesma ocorra. Quando falamos em impedimento da prescrição, entende-se que está impedido de fluir o prazo prescricional que ainda não se iniciou.

    Assim, se antes de iniciar o prazo prescricional verificar-se a presença de uma condição especial envolvendo as partes, o titular da pretensão ou o próprio negócio jurídico, esse prazo prescricional, que ainda não se iniciou, fica impedido de ter início, que se dará apenas após cessada a causa que o impediu de fluir.  

    Quando o prazo prescricional já se iniciou, e, após o seu início, verifica-se a presença de uma condição especial envolvendo as partes, o titular da pretensão ou o próprio negócio jurídico, esse prazo prescricional, já iniciado, é suspenso, assim ficando até que cesse a causa que não permite sua fluência.

    Quando o prazo prescricional já se iniciou, e, após o seu início, verifica-se a presença de uma condição especial envolvendo as partes, o titular da pretensão ou o próprio negócio jurídico, esse prazo prescricional, já iniciado, é suspenso, assim ficando até que cesse a causa que não permite sua fluência.

    Art. 197. Não corre a prescrição:
    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;
    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;
    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela.

    Art. 198. Também não corre a prescrição:
    I - contra os incapazes de que trata o art. 3o;
    II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos Municípios;
    III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.

    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:
    I - pendendo condição suspensiva;
    II - não estando vencido o prazo;
    III - pendendo ação de evicção.

    O item apresentado na questão afirma que as causas de impedimento o prazo se mantém íntegro enquanto durar a causa impeditiva, cessando temporariamente seu curso e passando a correr por completo após seu desaparecimento. No caso das causas de suspensão, desaparecida a causa suspensiva, computa‐se o prazo transcorrido antes de sua ocorrência, passando a correr a prescrição pelo prazo que restou.

    Desta forma, considerando tudo o que acima consta, tem-se que a afirmativa está correta.


    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO. 
  • nem quem escreveu isso entende kkkkkkk

  • Se no impedimento da prescrição o prazo sequer se inicia, como pode estar certa a afirmação que diz que "As causas de impedimento e suspensão da prescrição fazem cessar temporariamente seu curso"? Ah, por favor!!! Não há curso de prazo algum para ser cessado quando se trata de impedimento.


ID
2324401
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Julgue o item subsecutivo no que se refere ao Direito Civil.

Considere‐se que João tenha realizado uma doação pura e simples de um bem a Maria. De acordo com os conceitos aplicáveis aos negócios jurídicos, é correto afirmar que João praticou negócio jurídico gratuito e bilateral.

Alternativas
Comentários
  • Não confundir a classificação dos contratos quanto ao seus efeitos: unilateral, bilateral ou plurilateral, a depender dos efeitos que acarretam (nesse sentido a resposta seria unilateral); com a classificação dos negócios jurídicos em unilateral, bilateral ou plurilateral (que considera a manifestação de vontade para conclusão do negócio - nesse caso a resposta é bilateral, vez que depende de aceitação do donatário, ainda que tácita ou presumida).

  • GAB: certo.

     

    "O contrato de doação é gratuito, consensual e formal. Gratuito por reduzir o patrimônio somente de uma pessoa; consensual por tornar-se perfeito pelo simples acordo de vontades e formal por ter forma estabelecida pela lei, não podendo ser celebrado de forma diversa.

    A doação é ato jurídico bilateral, mas contrato unilateral. A bilateralidade do ato jurídico provêem da oferta de doação pelo doador e pela aceitação da promessa pelo donatário. A aceitação da doação pelo donatário é indispensável na formação do contrato de doação. Enquanto o donatário não aceita, a doação não passa de mera proposta. O doador oferta o bem e o donatário o aceita, está completo o ato jurídico bilateral. 

    É contrato unilateral por criar obrigações somente para uma parte, o doador. "

  • Código Civil (destaques acrescidos)

    Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra.

    Art. 539. O doador pode fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade. Desde que o donatário, ciente do prazo, não faça, dentro dele, a declaração, entender-se-á que aceitou, se a doação não for sujeita a encargo.

    (...)

    Art. 542. A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal.

    Art. 543. Se o donatário for absolutamente incapaz, dispensa-se a aceitação, desde que se trate de doação pura.

     

    Do conjunto do acervo legal, conclui-se pela regra da bilateralidade do negócio jurídico: vontade do doador + vontade do donatário.

     

    Lembretes

    (1) A aceitaçãoi tácita/presumida somente será admitida na doação pura, isto é, não sujeita a encargo.

    (2) A doação a nascituro será aceita por seu representante legal.

    (3) Se o donatário for absolutante incapaz, a aceitação será dispensada desde que seja doação pura e simples.

     

    Avante!

  • doação é bilateral pois depende de aceitação do donatário

  • Acho que essa questão está errada pois a doação pura e simples é unilateral. Uma doação só pode ser bilateral se for com encargo, a questão é omissa quanto aos encargos e também se tivesse encargos não seria pura e simples ...

  • questão bem elaborada!

    ATENÇÃO: A doaçao pura e simples  é unilateral pois gera obrigação apenas para uma das partes. Todavia, dentro de um conceito de NJ ela é bilateral pois exige-se a aceitaçao do donatário, seja expressa, tácita ou presumida. A questão fez referencia em seu enunciado que era sobre a perspectiva do NJ.

  • A questão envolve como um todo a teoria geral dos contratos.

    Para esclarecer e compreender melhor a natureza jurídica dos contratos e negócios jurídicos: 

    Existem os fatos jurídicos: que se dividem em:

    1.Naturais: fatos jurídicos em sentido estrito: ex: morte, deccurso do tempo

    2.Condutas pessoais: que se dividem em:

    A. negativas: são os Atos ilícitos (arts. 186 e 187)

    B. Positivas: são os atos jurídicos, que podem ser:

    "ex lege" (atos jurícos em sentido estrito) 

    "rex voluntae": (resultam da vontade): que são os negócios jurídicos.

    Os negócios jurídicos podem ser:

    Unilaterais: ex: testamento

    Bilaterais: ex: contratos.

    Conclusão: Assim, os contratos são espécie do gênero negócio jurídico, e possuem sua devida classificação. Ou seja, ainda que se classifique como contrato unilateral, em sendo contrato, não deixa de ser negócio jurídico bilateral.

    Fonte: Supremo Concursos, caderno do professor bruno zampier

     

     

     

  • Segundo Flávio Tartuce: "Pela doação, o doador transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o donatário, sem a presença de qualquer remuneração. Tratase de ato de mera liberalidade, sendo um contrato benévolo, unilateral e gratuito. Sendo negócio jurídico benévolo ou benéfico, somente se admite a interpretação restritiva, nunca a interpretação declarativa ou extensiva (art. 114 do CC). Em relação à doação modal ou com encargo, há polêmica. Isso porque há quem entenda que o contrato é bilateral, eis que o encargo é um dever a ser cumprido pelo donatário. Todavia, entende-se que o contrato é unilateral imperfeito. Isso porque o encargo não constitui uma contraprestação, um dever jurídico a fazer com que o contrato seja sinalagmático. Constitui sim um ônus, que, não atendido, traz consequências ao donatário. De qualquer forma, o contrato é oneroso, mesmo sendo unilateral imperfeito. É importante ressaltar que, na doutrina contemporânea, também Pablo Stolze Gagliano e
    Rodolfo Pamplona Filho entendem que o encargo “não tem o peso da contraprestação, a ponto de desvirtuar a natureza do contrato”.".

  • CERTO

     

    A doação, sendo um contrato (aperfeiçoa­-se com a aceitação), não é negócio jurídico unilateral, mas bilateral, malgrado a doutrina a classifique como contrato unilateral quanto aos efeitos, porque gera obrigação somente para o doador, sendo pura. Negócios jurídicos unilaterais, contudo, são os que se aperfeiçoam com uma única manifestação de vontade (classificação quanto à origem).” Exs de NJ unilaterais: testamento, a instituição de fundação, a renúncia da herança, a procuração, a confissão de dívida.

    (Carlos Roberto Gonçalves, Direito Civil Esquematizado, v.1)

  • Doação:

     

    Negócio Jurídico Bilateral, pois, tem duas manifestações de vontade.

     

    Contrao Unilateral, pois, tem a manifestação de duas vontades, sendo que apenas uma delas se obriga.

  • Sempre caiu nessa, contrato unilateral é diferente de negócio juridico unilateral. O primeiro ocorre se só uma das partes tem obrigação e a outra direitos, já a segunda hipótese ocorre quando se aperfeiçoa com apenas uma manifestação de vontade.

     

    A doação pura e simples se trata tanto de um contrato unilateral (pois só o doador tem a obrigação e só o donatário tem o direito) como um negócio juridico bilateral (pois é necessário o animus do doador e a aceitação do donatário).

  • Acho que o mais adequado seria dizer que a doação é uma espécie de contrato exatamente por ser bilateral (ou seja, exigir manifestação de vontade de pelo menos duas partes para se formalizar), mas a doação não é um contrato sinalagmático (pois não exige que existam obrigações recíprocas). Todavia, caso se trate de uma doação com encargo, pode-se dizer que haverá sinalagma.

    Lembro do saudoso Professor Thiago Godoy falando isso.

  • No caso em tela, trata-se de um caso de doação pura e simples, isto é, de plena liberalidade, em que não se impõe nenhuma condição, causa ou restrição ao uso e gozo do benefício.

    Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra.

    Art. 539. O doador pode fixar prazo ao donatário, para declarar se aceita ou não a liberalidade. Desde que o donatário, ciente do prazo, não faça, dentro dele, a declaração, entender-se-á que aceitou, se a doação não for sujeita a encargo.

    A presente questão afirma que o negócio jurídico praticado, ou seja, a doação pura e simples, é considerada como um negócio jurídico gratuito e bilateral.

    Os negócios jurídicos bilaterais dependem da manifestação de vontade de duas pessoas, de forma que coincidam com o objeto em questão, chamado de "consentimento mútuo". No caso da doação pura, deve haver a aceitação do donatário, tendo em vista que, enquanto este não aceita, a doação não passa de uma mera proposta.

    Já os negócios jurídicos gratuitos são aqueles em que só uma das partes aufere vantagens ou benefícios, sem qualquer tipo de contraprestação, como é o caso da doação pura e o comodato, por exemplo. 

    Desta forma, considerando tudo o que acima consta, é correto afirmar que o negócio jurídico realizado por João e Maria é gratuito e bilateral, visto que apenas Maria auferiu vantagem, devendo esta aceitar a doação. 


    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO. 
  • A doação é gratuita e bilateral; Bilateral porque exige a vontade do doador em doar e também a vontade do recebedor em receber. Se este não quiser receber, a doação não se efetivará.

  • A doação é ato jurídico bilateral, mas contrato unilateral.

  • Caí no peguinha... Doação pura e simples é um negócio jurídico bilateral, mas contrato unilateral.


ID
2324404
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Notarial e Registral
Assuntos

Julgue o item subsecutivo no que se refere ao Direito Civil.

Individualizando‐se a pessoa natural, tem‐se que o nome, composto de prenome e sobrenome, seja a designação pela qual a pessoa é conhecida no seio familiar e social. É correto afirmar que os prenomes podem ser substituídos oficialmente por apelidos públicos notórios.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    Lei 6015
    Art. 58. O prenome será definitivo, admitindo-se, todavia, a sua substituição por apelidos públicos notórios

    bons estudos

  • Xuxa Meneghel

  • Dúvida :acrescentar não é  substituir 

  • Essa eu não sabia.

    Vejamos: Luis Inácio LULA da Silva e Maria das Graças XUXA meneguel

    Entretanto, o Renato bem alertou que a assertiva é a copia fiel da LEI Nº 6.015, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1973.

     

     

  • É preciso ter em mente a exata distinção entre HIPOCORÍSTICO e PSEUDÔNIMO

    O hipocorístico é a figura representada no art 58/LRP; o dispositivo admite que ele possa ser acrescido ao nome, ou mesmo que o substitua. São exemplos: Luís Inácio LULA da Silva; Maria da Graça XUXA Meneghel.

    O pseudônimo, por sua vez, não detém as prerrogativas conferidas pelo art. 58/LRP e serve apenas para distinguir determinada pessoa no meio profissional. São exemplos: SÍLVIO SANTOS (Senor Abravanel); SUSANA VIEIRA (Sônia Maria Vieira Gonçalves).

  • Tinha essa lei no edital????

  • Preparar para concurso resolvendo questões é muito importante, pois, nesta questão, apesar de conhecer o teor do artigo 58 da Lei de Registros Públicos, achava, com base nos exemplos da Xuxa e do Lula, sempre os mais citados, que apenas poderia se acrescentar os apelidos públicos notórios, não substitui-los.

  • Juiza Federal

    questao resolve com CC e julgados do STJ que permite a alteraçao do prenome quando a pessoa é mais conhecida pelo apelido ou quando esse ja faz parte do seu cotidiano, a exemplo de  Xuxa meneguel.

  • É só lembrar do demagogo do Lula. O nome de nascimento dele é Luiz Inácio da Silva. Posteriormente se tornou Luiz Inácio lula da Silva.
  • A JURISPRUDÊNCIA ENTENDE QUE O PRENOME PODE  SER ALTERADO EM RAZÃO DE: 

    APELIDOS PÚBLICOS NOTÓRIOS
    COAÇÃO POR COLABORAÇÃO EM CRMES ----- OUVIDO MP
    EXPOR AO RÍDICULO
    ERRO GRÁFICO
    HOMONÍMIA
    PRENOME DE USO
    ADOÇÃO
    TRADUÇÃO DE NOME ESTRANGEIRO
    TRANSGENITALIZAÇÃO
     

  • Chitãozinho e Xororó

  • Eu também não sabia que poderia ser substituído, achava que só acrescido !'-'

    Vivendo e aprendendo.

  • É aquela questão que gosto de errar, pois acrescenta conhecimento demais. Sou bem conhecido na cidade onde cresci por um apelido rs acho que vou colocar como prenome mesmo, afinal tem uns infelizes que sabem o apelido, mas não sabem meu nome rsrsrs p mim isso é ser notório kkkkkkkkkkk

     

    Segue o jogo rsrs bons estudos

  • Só lembrar que era melhor ter ido ver o filme do Pelé

  • RATINHO! 

    PELÉ!

    DIDI!

    KID BENGALA!


  • A assertiva está correta. O nosso ordenamento jurídico pátrio adotou, como regra, a imutabilidade do nome, segundo a qual, uma vez procedido ao registro, não mais poderia ser alterado. Todavia, devido à evolução legislativa, jurisprudencial e doutrinária, dita imutabilidade acabou por ser relativizada, conforme se depreende da leitura dos art. 58 da Lei nº 6.015/03, que dispõe sobre registros públicos e dá outras providências:

    Art. 58. O prenome será definitivo, admitindo-se, todavia, a sua substituição por apelidos públicos notórios.

    Nesse sentido, é de suma importância conjugar a letra de lei supracitada com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre o tema:

    Civil. Recurso especial. Retificação de assentamento no registro civil. Alteração do prenome. Produção de prova requerida. Impugnação do Ministério Público. Julgamento antecipado da lide. - O princípio da imutabilidade do prenome, estabelecido no art. 58 da LRP, comporta exceções, que devem ser analisadas atentamente pelo julgador. - O art. 57 da LRP admite a alteração de nome civil, por exceção e motivadamente, com a oitiva do Ministério Público e a devida apreciação judicial, sem descurar das peculiaridades da hipótese em julgamento. Precedentes. - Se o Ministério Público impugna o pedido de retificação no registro civil, deve o juiz determinar a produção da prova, nos termos do art. 109, § 1º, da LRP, notadamente quando requerida na inicial. Recurso especial conhecido e provido. (STJ. REsp 729429/MG, Ministra Nancy Andrighi. Terceira Turma. Pub. no DJ de 28.11.2005.)

    GABARITO DO PROFESSOR: ASSERTIVA CERTA.


  • GABARITO: CERTA

    A assertiva está correta. O nosso ordenamento jurídico pátrio adotou, como regra, a imutabilidade do nome, segundo a qual, uma vez procedido ao registro, não mais poderia ser alterado. Todavia, devido à evolução legislativa, jurisprudencial e doutrinária, dita imutabilidade acabou por ser relativizada, conforme se depreende da leitura dos art. 58 da Lei nº 6.015/03, que dispõe sobre registros públicos e dá outras providências:

    Art. 58. O prenome será definitivo, admitindo-se, todavia, a sua substituição por apelidos públicos notórios.

    Nesse sentido, é de suma importância conjugar a letra de lei supracitada com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre o tema:

    Civil. Recurso especial. Retificação de assentamento no registro civil. Alteração do prenome. Produção de prova requerida. Impugnação do Ministério Público. Julgamento antecipado da lide. - O princípio da imutabilidade do prenome, estabelecido no art. 58 da LRP, comporta exceções, que devem ser analisadas atentamente pelo julgador. - O art. 57 da LRP admite a alteração de nome civil, por exceção e motivadamente, com a oitiva do Ministério Público e a devida apreciação judicial, sem descurar das peculiaridades da hipótese em julgamento. Precedentes. - Se o Ministério Público impugna o pedido de retificação no registro civil, deve o juiz determinar a produção da prova, nos termos do art. 109, § 1º, da LRP, notadamente quando requerida na inicial. Recurso especial conhecido e provido. (STJ. REsp 729429/MG, Ministra Nancy Andrighi. Terceira Turma. Pub. no DJ de 28.11.2005.)

    Fonte: Comentários da Professora do Qconcursos-Débora Gomes


ID
2324407
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Julgue o item subsecutivo no que se refere ao Direito Civil.

A regra geral, no que tange à vigência de uma lei, prevista no artigo 1.º da Lei de Introdução ao Código Civil, é que começa a vigorar em todo o País 45 dias após oficial publicação, contudo poderá constar expressamente da própria lei outra data para que entre em vigor, até mesmo a data de sua publicação oficial, não ocorrendo, assim, a vacatio legis.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    LINDB DL4657

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    A primeira parte do artigo permite alterar o prazo de 45 dias, bem como determinar a data de sua publicação oficial como início da vigência, não ocorrendo, assim, a vacatio legis, que vem a ser o período compreendido ENTRE a publicação e a vigência
    .
    bons estudos

  • Deve haver cautela no momento da interpretação! Marquei como errada porque achei que a questão dizia que não ocorreria a vacatio legis quando a lei determinasse outra data para sua entrada em vigor, entretanto, a afirmação diz que não haverá vacatio legis quando a data da entrada em vigor for a mesma da publicação, somente. Atenção, povo!

  •  Em relação a LINDB é importante salientar que se ocorrer antinomia de normas, dois critérios é muito cobrado pelas bancas. O critério da especialidade que traduz a prevalência de lei especial em detrimento de lei com normas gerais. E o critério cronológico que dar respaldo para uma lei posterior em face da anterior.

     

    Que Deus der uma Transcedência em nossas mentes.

     

    Lets GO!!!

    Não Perca Tempo!

    Estudar Até Passar!

  • Muito estranha essa questão! 

    O enunciado diz: "a regra geral, no que tange à vigência de uma lei, prevista no artigo 1.º da Lei de Introdução ao Código Civil (...)". 

    O art. 1º da LINDB não trata das leis de pequena repercussão, cuja data de entrada em vigor pode coincidir com a da publicação. 

    A LC 95/98 que, no seu art. 8º, trata do tema, dizendo: "a vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula "entra em vigor na data de sua publicação" para as leis de pequena repercussão".

    Assim, marquei errado pelo fato de que não há previsão da cláusula "entra em vigor na data de sua publicação" na LINDB, mas na LC 95/98. Como o enunciado manda responder conforme a LINDB, a meu ver, essa questão poderia ser anulada. 

  • Douglas,

    Além do erro de enquadramento legislativo (a questão versa mesmo, como você disse, sobre a LC 95/1998, Art. 8º), a redação é muito confusa. Só mesmo recorrendo a uma interpretação sistemática do ordenamento jurídico pra responder.

    Além disso, o correto seria " Segundo o ordenamento jurídico brasileiro, não obstante o disposto no art. 1º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, admite-se prazo diverso para a vacatio legis, desde que a vigência da lei seja indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula "entra em vigor na data de sua publicação" para as leis de pequena repercussão. ", conforme constou da questão de Juiz do Trabalho - Q425292.

    Enfim, permanecemos nas mãos das Bancas, rs. 

    #avante

  • Considerei errada a parte final da assertiva:

    "contudo poderá constar expressamente da própria lei outra data para que entre em vigor, até mesmo a data de sua publicação oficial, não ocorrendo, assim, a vacatio legis"

     

    Exemplifico com as leis que trazem os códigos, que, em geral, tem vacatio de 1 ano

    Onde temos casos que a lei expresse uma data de publicação: 16/03/2016 (por exemplo) e igualmente expresse uma data para que entre em vigor: 16/03/2017 (por exemplo).

     

    Nesse caso, ocorrerá a vacatio, correto?

  • Em regra o prazo para início de vigência é de 45 dias depois da sua publicação

    Importante: caso a lei indique expressamente em seu texto" Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação" não há de se falar em vacatio legis, isto porque, se a lei passa a vigorar na data de sua publicação não existe vacância. De acordo com a lei complementar 95\1998 que dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, temos que esta cláusula se aplica às leis de pequena repercussão. Para fins de concurso, lembre-se de que ela consta em leis de pequena repercussão. 
     
    Lei complementar 95\1998 Art. 8o "A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula "entra em vigor na data de sua publicação" para as leis de pequena repercussão" 

     

    Professores: Aline Santiago e Jacson Paniche

  • Que porcaria de redação! 

  • Meu Deus do céu, essa Quadrix é uma banca mais vagabunda que minha primeira namorada...!!!

  • Achei que terem denominado de LICC fosse pegadinha! Tão desatualizados!!!! rsrsrs

  • A má-redação da questão induz a erro. 

    Se a lei prever outra data para sua vigência -> HÁ VACATIO LEGIS assertiva estaria, logo, incorreta.

    Se a lei prever vigência imediata -> NÃO HÁ VACATIO e a assertiva está correta, conforme entendeu a banca.

    O problema é que há margem razoável para entender das duas formas.

     

  • Quadrix filhote de CESPE

  • Pois bem, sendo concebida a lei como fonte do direito – mas não como a única e exclusiva –, a Lei de Introdução consagra no seu início regras relativas à sua vigência. De início, o art. 1.º, caput, da Lei de Introdução, enuncia que “Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco (45) dias depois de oficialmente publicada”. Nos termos do art. 8.º, § 1.º, da Lei Complementar 95/1998, a contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabelecem período de vacância far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente à sua consumação integral. Como aponta a doutrina, não interessa se a data final seja um feriado ou final de semana, entrando em vigor a norma mesmo assim, ou seja, a data não é prorrogada para o dia seguinte.

    Manual de Tartuce

    Art. 8º, LC 95: A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a cláusula "entra em vigor na data de sua publicação" para as leis de pequena repercussão.

  • A regra geral, no que tange à vigência de uma lei, prevista no artigo 1.º da Lei de Introdução ao Código Civil, é que começa a vigorar em todo o País 45 dias após oficial publicação, contudo poderá constar expressamente da própria lei outra data para que entre em vigor, até mesmo a data de sua publicação oficial, não ocorrendo, assim, a vacatio legis.

    GAB: CORRETO

    Visto que, VACATIO LEGIS é o tempo entre a publicação até o início da vigência da lei.

    Se essa lei entra em vigor na data de sua publicação não há de se falar em vacatio legis.

  • Regra: 45 dias ~> A partir da publicação (Esses 45 dias para ocorrer os efeitos é chamada de "vactio legis")

     

    Exceção:

           ~> Vigência Imediata (a partir do momento da publicação - Não terá "vacatio Legis"-)

           ~> Vigência na data determinada pela lei.

  •  A regra, de acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, é de que a lei entre em vigor em todo o País 45 dias após oficialmente publicada, ressalvados os casos em que a lei prevê prazo específico para tanto, ou também quando não há prazo, sendo esta aplicada imediatamente. 

    Existem leis que não possuem tempo de vacância, ou seja, tempo entre a publicação e a vigência da lei, produzindo seus efeitos imediatamente após oficialmente publicada.

    Art. 1o  da LINDB. Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    Desta forma, o item apresentado é verdadeiro, pois prevê a regra de 45 dias após a oficial publicação, bem como as exceções, quando a própria lei já prevê a data de vigência, até mesmo a data de sua publicação oficial, que, sendo de vigência imediata, não ocorrerá a vacatio legis. 


    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO. 

  • Gab CORRETO

    Poderá constar expressamente da própria lei outra data para que entre em vigor, até mesmo a data de sua publicação oficial, não ocorrendo, assim, a vacatio legis.

    LINDB DL4657

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

  • Se for definido uma data , ocorre a vacatio legis.

    Daria pra recorrer para mudar o gabarito pela redação.

  • Alguém marcou errado por causa da expressão "Lei de Introdução ao Código Civil"???

    O certo seria:

    A regra geral, no que tange à vigência de uma lei, prevista no artigo 1.º da Lei de Introdução a normas do Direito brasileiro, é que começa a vigorar em todo o País 45 dias após oficial publicação, contudo poderá constar expressamente da própria lei outra data para que entre em vigor, até mesmo a data de sua publicação oficial, não ocorrendo, assim, a vacatio legis.

    "Antigamente, o Decreto-lei nº 4.657/42 era chamado de “Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro” (LICC). Em 2010, foi editada a Lei nº 12.376 alterando o “nome” deste DL, que passou a ser chamado de “Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro” (LINDB).

    A alteração do nome de LICC para LINDB teve por objetivo deixar claro que ela se aplica para todos os ramos do direito. O seu conteúdo interessa à Teoria Geral do Direito e não apenas ao Direito Civil".

    FONTE: Dizer o Direito


ID
2324410
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Julgue o item subsequente em relação ao Direito Processual Civil.

Considerando‐se as normas constitucionais e processuais civis, é correto afirmar que o princípio do contraditório, segundo o qual o juiz deve observar, em todas as suas decisões, os elementos da informação e da possibilidade de reação da parte que não ajuizou a ação ou formulou pedido nos autos, seja inafastável.

Alternativas
Comentários
  • O professor Daniel Assunção refere-se a contraditório diferido ou postergado, podendo ser proferida uma decisão contrária a parte de forma liminar e somente posteriormente ela irá se manifestar.

    É o que se depreende do Art. 9 do NCPC:

    Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Parágrafo único.  O disposto no caput não se aplica:

    I - à tutela provisória de urgência;

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;

    III - à decisão prevista no art. 701.

     

  • Gab. E.

    O item erra ao afirmar que o contraditório é inafastável, pois é possível que ele seja postergado.

    Conforme ensinamento de Garjadoni e Zufelato (processo civil para concurso de técnicos e analistas pág. 19):

    "... Essa norma não excepciona o contraditório em si, que é apenas postergado, ou seja, uma vez proferida decisão inaudita altera partes, o juiz deverá ouvir a parte prejudicada posteriormente, momento em que ela poderá trazer argumentos capazes de extinguir ou modificar a referida decisão".

  • "Considerando‐se as normas constitucionais e processuais civis, é correto afirmar que o princípio do contraditório, segundo o qual o juiz deve observar, em todas as suas decisões, os elementos da informação e da possibilidade de reação da parte que não ajuizou a ação ou formulou pedido nos autos, seja inafastável."

     

    Acredito que o erro da questão diz respeito a possibilidade da improcedência liminar do pedido (sem a citação do réu), prevista no art. 332 do NCPC.

    Na questão fala que é inafastável a reação da parte que não ajuizou a ação ou formulou o pedido nos autos, ou seja, é inafastável a reação do réu. Contudo, o NCPC prevê a possibilidade de o juiz decidir sem a citação do réu (ou seja, sem a sua reação), que é no caso da improcedência liminar do pedido. Assim, creio que o erro da questão foi não ter considerado essa possiblidade prevista no código.

     

    Art. 332.  Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

    I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;

    II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

    III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

    IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.

    § 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

    § 2o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241.

    § 3o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.

    § 4o Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.

     

    Vale ressaltar, ainda, a possibilidade do juiz indeferir a petição inicial sem a oitiva do réu.

  •  ATENÇÃO MEUS CAROS CONCURSEIROS, EXISTEM DUAS SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS QUE CIRCUNDAM O CONTRADITÓRIO, QUE ESTÃO MUITO BEM DELINEADAS NO NOSSO MANUAL DE PROCESSO CIVIL.RINALDO MOUZALAS, EDUARDO MADRUGA, JOÃO OTÁVIO TERCEIRO NETO. EDITORA JUSPODIVM. 2017. COLEÇÃO MANUAIS PARA CONCURSOS

    A) CONTRADITÓRIO INÚTIL OU INFRUTÍFERO: O contraditório é uma garantia processual que visa a escudar as partes durante todo iter processual contra eventuais abusos, não havendo sentido útil na sua ativação, nos casos em que a decisão favoreça a parte que não participou do contraditório. Nessa perspectiva, apresenta-se a teoria do contraditório inútil ou infrutífero, ao acentuar que a dispensa do contraditório em desfavor da parte vencedora não pode ensejar a decretação de invalidade de atos processuais.

    Por isso que o legislador admite determinados procedimentos sem ativação inicial do contraditório para a parte favorecida, como no caso do indeferimento da petição inicial (art. 330, CPC) e da improcedência liminar do pedido (art. 332, CPC), situações cujas decisões judiciais são favoráveis à parte que não é citada.

    B) CONTRADITÓRIO POSTECIPADO OU DIFERIDO: 

    O contraditório postecipado não significa alijamento da referida garantia processual, mas apenas uma inversão do procedimento, a deslocar o contraditório para momento superveniente. As tutelas provisórias são campos férteis para sua aplicação. Elas podem ser conferidas por intermédio do contraditório padrão[1], mas, podem também ser concedidas liminarmente desde que preenchidos determinados requisitos, caso em que o contraditório será diferido[2].

    O contraditório postergado pode ocorrer, por exemplo, nas situações dos três incisos do parágrafo único do art. 9º do CPC, quais sejam: nas tutelas provisórias de urgência; nas hipóteses de tutela de evidência dos incisos II e III do art. 311; na decisão prevista no art. 701 do CPC (espécie de tutela de evidência liminar).

    NO CASO, A QUESTÃO ESTÁ INCORRETA, EM RAZÃO DA TEORIA DO CONTRADITÓRIO INÚTIL, POIS DE ACORDO COM ELA O CONTRADITÓRIO PODE SER AFASTADO EXATAMENTE NA HIPÓTESE EM QUE NÃO HOUVER UTILIDADE A SUA ATIVAÇÃO , AFINAL A DECISÃO DO MAGISTRADO FAVORECE ÀQUELE QUE DEVERIA TER SIDO CITADO PARA EXERCER O CONTRADITÓRIO.

    NÃO CONFUNDAM COM O CONTRADITÓRIO POSTECIPADO OU DIFERIDO. POIS, SOB MINHA ÓTICA NESSA SITUAÇÃO, O CONTRADITÓRIO NÃO É AFASTADO, ELE É APENAS POSTECIPADO PARA UM MOMENTO POSTERIOR. HÁ UMA INVERSÃO PROCEDIMENTAL QUE DIFERE O CONTRADITÓRIO PARA MOMENTO POSTERIOR, PORTANDO NÃO HÁ AFASTAMENTO, MAS APENAS POSTECIPAÇÃO. 

  • O art. 332 do CPC enumera hipóteses em que o juiz pode julgar liminarmente improcedente o pedido, antes de determinar a citação do réu. Antes de o fazer, vislumbrando presentes as hipóteses em que ela se justifica, ele deverá ouvir o autor (art. 9º). Mas não há necessidade de que ouça o réu, que nem sequer foi citado. (VINICIUS RIOS GONÇALVES, Marcos. Direito processual civil esquematizado, Pag. 116, Ed. 2016)


    GRATIDAO
    741
    318 798
    520

  •  Para negar provimento não é necessário contraditório.
    v. depois de facultada a apresentação de contrarrazões (necessidade de contraditório para dar provimento ao recurso – o recorrido deve ser ouvido), dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a (as mesmas hipóteses que permitem não dar provimento, permitem dar provimento – casos para fazer prevalecer precedentes obrigatórios):
    a. súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
    b. acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
    c. entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência

    A ação monitória no Brasil encampa a técnica monitória: inverte-se a provocação do contraditório – o debate dependerá da provocação do réu e não do autor. O autor pede a medida, o juiz concede e, a depender do comportamento do réu, haverá debate.

  • A questão ficou tão confusa que marquei errado e acertei!! Só pq não dá nem pra entender o que a banca escreveu!

     

    Toca o barco..

  • subsequente  em relaçao ao direito de processo civil ?

     

  • Na linha do que a Bia R. falou... Nos atendo apenas a essa passagem: "é correto afirmar que o princípio do contraditório (...) seja inafastável.". Encontramos o erro da questão, eis que o contraditório pode, em alguns casos, ser postergado ou diferido (vide como exemplo as hipóteses do parágrafo único do art. 9º do CPC/2015).

  • "O art. 7° do CPC de 2015 atribui ao juiz o dever de zelar pelo "efetivo contraditório.

    Tradicionalmente afirma-se que o contraditório é caracterizado pelo binômio "informação e reação": ciência da demanda e de todos os atos processuais e possibilidade de se manifestar sobre eles e de impugná-los. Trata-se de uma visão estática ou formal do contraditório.

    No ESTÁGIO ATUAL do pensamento jurídico o contraditório ganhou uma outra dimensão, traduzida pelo binômio "influência e não surpresa": poder das partes de participarem ativamente, influenciando o resultado do processo e dever do juiz de levar em consideração as alegações das partes na construção desse resultado. Apresenta-se aqui uma visão substancial ou dinâmica do contraditório".

     

    Trechos extraídos do Livro Novo Código de Processo Civil para Concursos, Rodrigo da Cunha Lima Freire e Maurício Ferreira Cunha, 2016, Editora Juspodvium.

  • Obs: A redação da questão é quase ininteligível. Partimos do pressuposto de que o que se afirmou foi que o princípio do contraditório não poderia ser afastado em nenhuma hipótese.

    O princípio do contraditório é um dos princípios fundamentais do direito processual civil. Sobre o seu conteúdo, e em poucas palavras, expõe a doutrina: "2. Bilateralidade da instância. Do ponto de vista do seu conteúdo, o direito ao contraditório por muito tempo foi identificado com a simples bilateralidade da instância, dirigindo-se tão somente às partes. Dentro desse quadro histórico, o contraditório realizava-se apenas com a observância do binômio conhecimento-reação. Isto é, uma parte tinha o direito de conhecer as alegações feitas no processo pela outra e tinha o direito de querendo contrariá-las. (...) 3. Direito de influência. Atualmente, porém, a doutrina tem identificado no direito ao contraditório muito mais do que simples bilateralidade da instância. Ao binômio conhecimento-reação tem-se oposto a ideia de cabal participação como núcleo-duro do direito ao contraditório... Contraditório significa hoje conhecer e reagir, mas não só. Significa participar do processo e influir nos seus rumos. Isto é: direito de influência. Com essa nova dimensão, o direito ao contraditório deixou de ser algo cujos destinatários são tão somente as partes e começou a gravar igualmente o juiz. Daí a razão pela qual eloquentemente se observa que o juiz tem o dever não só de velar pelo contraditório entre as partes, mas fundamentalmente a ele também se submeter. O juiz encontra-se igualmente sujeito ao contraditório" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 107/108).

    Em que pese a essencialidade do princípio do contraditório, em algumas hipóteses a lei processual admite o seu afastamento em um primeiro momento, senão vejamos: "Art. 9º, do CPC/15: "Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. Parágrafo único.  O disposto no caput não se aplica: I - à tutela provisória de urgência; II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III; III - à decisão prevista no art. 701". A exceção trazida pelo inciso II corresponde a duas hipóteses em que o juiz está autorizado a conceder a tutela da evidência, quais sejam, quando "as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante" e quando "se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa".

    Afirmativa incorreta.
  • Que redação brilhante, esse examinador iria tirar nota 1000 no ENEM

  • Galera, lendo a parte Principio do contraditório seja inafastável já é suficiente pra matar a questão.
    O fundamento é o art. 9o § único, há situações em que se afasta o contraditório, ou na própria concessão da tutela em caráter antecedente inaudita altera pars.

    Redação infeliz do examinador, sigamos firmes!

  •  

    Não haverá contraditprio nos casos em que ele seria inútil ou infrutífero, como ocorre nas demandas nas quais o ausência do contraditório se da em desfavor da parte vencedora.

    Exemplo: Improcedência liminar do pedido ; Indeferimento da inicial.

  • Gastei uma ficha das 10 diarias pra saber o gabarito.. acho que a questao queria abordar sobre o conceito de contraditorio.

  • Questão que deveria ter o gabarito alterado para CERTO.

     

    O fato de haver hipóteses de contraditório diferido, não importa em afastamento do princípio do contraditório, como o próprio nome diz trata-se de DIFERIMENTO, não de AFASTAMENTO.

     

    O contraditório formal é consubstanciado no binômio:

     

    a) obrigatoriedade de informação

    b) possibilidade de reação

     

    É evidente que, mesmo nos casos de tutela provisória liminar de urgência, a parte, obrigatoriamente, deverá ser informada da decisão e poderá insurgir-se contra o pronunciamento, apenas se adiando tal para momento posterior à sua consecução.

     

    Se se tratasse de afastamento, a parte não poderia reagir contra a decisão, o que não é verdadeiro: a parte pode impugnar pronunciamento inaudita altera pars por meio de agravo de instrumento, assim que for informada sobre seu conteúdo, caso em que o juízo pode, inclusive, retratar-se e revogar a tutela.

     

     

    "No caso de tutela privosória liminar de urgência, admite-se, como visto, o contraditório diferido. Não é suprimido, mas, só, postergado, em nome da efetividade da jurisdição". Paula Sarno Braga, Processo Civil, Teoria Geral do Processo Civil, p. 73.

     

     

    Repare-se que o princípio do contraditório e da ampla defesa é de origem constitucional (art. 5o);:

     

     

     LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

     

     

    Portanto, qualquer disposição legal que viesse a AFASTÁ-LO seria flagrantemente inconstitucional.

  • O contraditório não e inafastável!!! Pode ser afastado pelas tutelas de urgência e evidência por exemplo.

  • Gabarito: ERRADO.

    Comentários:

    O enunciado descarta a possibilidade do contraditório inútil (afastamento pontual do contraditório). Com efeito, a dispensa do contraditório inútil é extraída de um interpretação a contrario sensu do art. 9.º, caput, do Novo CPC, pois quando a decisão for favorável à parte poderá ser proferida sem sua oitiva prévia. Nesse sentido, Daniel Assumpção (in Manual de Direito Processual Civil, 2016, p. 120) leciona que o art. 9.º caput, NCPC "trata-se, à evidência, do fundamento da dispensa do contraditório inútil: se a decisão irá favorecer a parte não há qualquer necessidade de ouvi-la antes de sua prolação, servindo o dispositivo legal ora analisado como regra geral a legitimar tal dispensa para qualquer situação".

    Conclusivamente, não se pode admitir que o contraditório seja inafastável, uma vez que há a possibilidade de dispensa do contraditório inútil.

  • Quadrix quando faz questões de múltipla escolha já é uma viagem, agora fazendo questões de certo ou errado é pracabar!

  • OI?!

     

  • Acertei errando... questão que reforça a tese tão difundida entre concurseiros de que para passar, às vezes, você precisa "emburrecer"...

  • Acho que o entendimento fica facilitado assim:

     

    Considerando‐se as normas constitucionais e processuais civis, é correto afirmar que o princípio do contraditório (...) seja inafastável.

     

    O resto é abrobrinha.

     

    A questão está errada pois o contraditório poderá ser excepcionalmente afastado (contraditório diferido), conforme hipóteses prevista no NCPC (ex.: art. 9º). O que NUNCA poderá ocorrer é a SUPRESSÃO do contraditório.

     

    Assim, a questão possivelmente estaria correta se falasse que o contraditório não poderia ser jamais suprimido. Nesse caso seria preciso analisar as abrobrinhas que, na redação confeccionada pelo examinador, são completamente dispensáveis à resolução da questão.

     

    Bons estudos!

  • Acredito que a questão, por mais infeliz que tenha sido a sua redação, quis tratar do CONTRADITÓRIO INÚTIL. Na lição do Prof. Daniel Amorim, se houve ofensa ao contraditório em desfavor do vitorioso, não teria sentido anular um processo inteiro, à luz da efetividade da tutela jurisdicional.

    Neves, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. 9º Edição. Salvador: Juspodivm, 2017. 

  • Questão confusa!

  • A questão fala que o contraditório é inafastável (errado). Na improcedencia liminar do pedido e no indeferimento da petição inicial o contraditório pode ser afastado, visto que nesses casos a decisão judicial é favorável à parte que não é citada (princ, do contraditório inútil/infrutífero).

  • Comentário do professor:

    Obs: A redação da questão é quase ininteligível. Partimos do pressuposto de que o que se afirmou foi que o princípio do contraditório não poderia ser afastado em nenhuma hipótese.

    O princípio do contraditório é um dos princípios fundamentais do direito processual civil. Sobre o seu conteúdo, e em poucas palavras, expõe a doutrina: "2. Bilateralidade da instância. Do ponto de vista do seu conteúdo, o direito ao contraditório por muito tempo foi identificado com a simples bilateralidade da instância, dirigindo-se tão somente às partes. Dentro desse quadro histórico, o contraditório realizava-se apenas com a observância do binômio conhecimento-reação. Isto é, uma parte tinha o direito de conhecer as alegações feitas no processo pela outra e tinha o direito de querendo contrariá-las. (...) 3. Direito de influência. Atualmente, porém, a doutrina tem identificado no direito ao contraditório muito mais do que simples bilateralidade da instância. Ao binômio conhecimento-reação tem-se oposto a ideia de cabal participação como núcleo-duro do direito ao contraditório... Contraditório significa hoje conhecer e reagir, mas não só. Significa participar do processo e influir nos seus rumos. Isto é: direito de influência. Com essa nova dimensão, o direito ao contraditório deixou de ser algo cujos destinatários são tão somente as partes e começou a gravar igualmente o juiz. Daí a razão pela qual eloquentemente se observa que o juiz tem o dever não só de velar pelo contraditório entre as partes, mas fundamentalmente a ele também se submeter. O juiz encontra-se igualmente sujeito ao contraditório" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 107/108).

    Em que pese a essencialidade do princípio do contraditório, em algumas hipóteses a lei processual admite o seu afastamento em um primeiro momento, senão vejamos: "Art. 9º, do CPC/15: "Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. Parágrafo único.  O disposto no caput não se aplica: I - à tutela provisória de urgência; II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III; III - à decisão prevista no art. 701". A exceção trazida pelo inciso II corresponde a duas hipóteses em que o juiz está autorizado a conceder a tutela da evidência, quais sejam, quando "as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante" e quando "se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa".

    Afirmativa incorreta.

  • Questãozinha difícil de entender essa! afff, mas é simples, é so focar no trecho "Considerando‐se as normas constitucionais e processuais civis, é correto afirmar que o princípio do contraditório, (...), seja inafastável", o resto é bobagem!

  • Boa questão!

     

    O examinador apenas quer saber é se o contraditório sempre será inafastável. A resposta é NÃO!

     

    Existe a figura do contraditório inútil, chamado por alguns de contraditório exclusivamente material. Nessa hipótese, despreza-se o contraditório formal (informação + reação) em algumas situações que é até recomendável e se observa apenas o contraditório material (possibilidade de formação de convencimento do juiz). Se essa situação não causou prejuízo a nenhuma das partes se entende que o princípio do contraditório não foi violado.

     

    EX: se em determinada demanda o juiz prolata decisão inaudita altera parts, mas favorecendo ao réu significa que o processo possuía elementos suficientes para a formação do convencimento do juiz e que não houve prejuízo ao réu, pelo contrário.

  • Quando vc lê a questão 3 vezes mas não entende nada e marca que ta errado porque ta muito dificil de entender kkkkk

  • Péssima redação.

    A questão confunde a regra com a exceção.

    A regra é a inafastabilidade do contraditório - Caput do artigo 9º do NCPC.

    As exceções estão contidas no parágrafo único.

    O gabarito só estaria correto se tivesse um termo como "sempre". Ex: Caso estivesse assim redigido -  sempre inafastável.

    A questão tentou abranger a exceção sem fazer qualquer menção a ela, logo andou mal o avaliador.

    Se fosse melhor redigida, trazendo algum termo que se referise as exceções, tenho certeza que todos acertariam a questão.

  • Para quem tiver dúvidas, um bom comentário é o do colega Josenildo Júnior.

  • o princípio do contraditório vale para ambas as partes, não apenas para a que não ajuizou a ação ou não formulou pedido nos autos.

  • Como entender a questão corretamente:

    Considerando‐se as normas constitucionais e processuais civis, é correto afirmar que o princípio do contraditório, segundo o qual (blá blá bá) seja inafastável???

    Resposta: O contraditório pode ser afastado.

  • Como a questão fala em "possibilidade de reação da parte que não ajuizou a ação ou formulou pedido nos autos", não há que se falar, no meu ponto de vista no contraditório inútil como justificativa para apontar a questão como errada. Por considerar que o contraditório é sim inafastável, no máximo, diferido (ao menos em relação ao réu), entendo que o gabarito é errado.

    Mudo de opinião, porém, caso a interpretação sugerida pelo colega Julio Siqueira estiver certa. Se for o caso, errei a questão por achar que mesma falava em "parte que não ajuizou a ação" como mero exemplo de possível aplicação do contraditório.

  • Ou seja, o princípio da ampla defesa e do contraditório não se aplica ao réu, pois este não ajuizou a ação e ainda não fez pedido nos autos por ainda estar dentro de seu prazo para apresentar defesa, ou mesmo para se manifestar sobre um eventual pedido de antecipação de tutela, por exemplo. Lamentável essa questão.
  • Voei, e sem vassoura...

  • Se o contraditório é diferido ou postergado é porque ele existe e está sendo observado.

    Diferentemente ocorre no caso de inderimento liminar do pedido sem oitiva do Réu.

    Melhor reposta é a do Matheus Machado.

  • questão ridicula. 

  • O problema da questão é mais evidente do que os outros comentários levam a crer. O erro na acertiva consiste em afirmar que o contraditório é um direito "da parte que não ajuizou a ação". Em verdade, o direito ao contraditório assiste a ambas as partes, indistintamente.

    F.F.F.

  • Muito mal redigida. A pessoa que a elaborou tem que estudar gramatica.

  • ... em todas... não...e inafastável... são trechos do enunciado que me levou a dizer que estava errado.... foi no "chutômetro" 

  • A professora está certa, eu não entendi nada...

  • Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Parágrafo único.  O disposto no caput não se aplica:

    I - à tutela provisória de urgência;

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;

    III - à decisão prevista no art. 701.

  • Achei que eu já tava ficando doido, mas ao visualizar que o comentário mais curtido é aquele que também não entendeu nada eu me senti aliviado! heheheh.. Li 10x, continuei sem entender e no chute errei!

  • A assertiva está errada em seu final:

    ..."parte que não ajuizou a ação ou formulou pedido nos autos, seja inafastável."

    O contraditório é inerente às duas partes do processo.

  • A questão está totalmente equivocada. O contraditório é inafastável, o que pode ocorrer é dele ser postergado para um momento futuro, como no caso dos incisos do art. 9 do Cód.Pr.Civi, porém, nunca poderá ser afastado. Questão mal formulada. 

  • Marquei errado porque o item está, no mínimo, escrito errado. hahaha

  • Nao entendi kkkkkkkkkk

  • Ainda bem que temos a possibilidade de ver aos comentários.

  • QUEM ENTENDEU MERECE UM BRINDE! KKKKKKKKKKKKK

    imagino o desespero da pessoa na hora da prova lendo umas 10 vezes... e sequer entendendo o que ta pedindo?!  

    haja pacienciaaa caro examinador! :/

  • A questão não trata apenas de Direito Processual Civil, mas de interpretação de texto também, daí a chiadeira de grande parte dos "comentaristas".

    Se nos utilizarmos de uma "decomposição" das orações, chegaremos facilmente ao que pretende o examinador, senão vejamos:

    GABARITO: ERRADA!

    Considerando‐se as normas constitucionais e processuais civis: pode esquecer essa parte da questão, pois na primeira lida você já identificou que a questão trata do princípio do contraditório, que estão tanto na CF, quanto no NCPC. Basta você, agora, considerar o restante da afirmação, retirando o aposto (que é o que está tornando a redação truncada) e refazendo dessa forma:

    Prosseguindo: é correto afirmar que o princípio do contraditório é inafastável. Segundo este princípio, o juiz deve observar, em todas as suas decisões, os elementos da informação e da possibilidade de reação da parte que não ajuizou a ação ou formulou pedido nos autos.

    Pronto, a parte de interpretação já está arredondada. Agora basta conhecer a lei! Questão errada, pois, o juiz, quando defere uma tutela de urgência, afasta o contraditório para concessão da ordem liminar. Posteriormente esse contraditório é oferecido ao réu (contraditório diferido).

  • Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

     

    Parágrafo único.  O disposto no caput não se aplica:

     

    I - à tutela provisória de urgência;

     

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;

     

    III - à decisão prevista no art. 701.

     

    Art. 10.  O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

     

    Art. 355.  O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando:

     

    I - não houver necessidade de produção de outras provas;

     

    II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349.

     

     

    Art. 356.  O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:

    I - mostrar-se incontroverso;

     

    II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355.

     

    Art. 332.  Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

     

    I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;

     

    II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

     

    III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

     

    IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.

     

    § 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

     

    Incumbe ao relator:

    III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;

     

    IV - negar provimento a recurso que for contrário a:

     

    a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;

     

    b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

     

    c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

     

    V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:

     

    a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;

     

    b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

     

    c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

  • TEORIA DO CONTRADITÓRIO INÚTIL: segundo essa teoria, o contraditório poderia ser dispensado em desfavor da parte vencedora, como no caso do indeferimento da petição inicial (art. 330) e da improcedência liminar do pedido (art. 332), situações cujas decisões judiciais são favoráveis à parte que não é citada.

     

    https://www.editorajuspodivm.com.br/cdn/arquivos/75e7dc6402845af4ae599babc0f0e6e4.pdf

     

  • A lei admite o afastamento do princípio do contraditório, em algumas hipóteses, vejamos:

    REGRA: Art. 9º, do CPC/15: "Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida."

    EXCEÇÃO:  Parágrafo único.  O disposto no caput não se aplica:

    I - à tutela provisória de urgência;

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;

    III - à decisão prevista no art. 701.

     

    Dessa forma, a questão fica errada ao dizer que este princípio é inafastável.

  • Reescrevendo a assertiva (sem corrigir os erros de gramática):

    Considerando‐se as normas constitucionais e procesuais civis, é correto afirmar que o princípio do contraditório seja inafastável.  Segundo ele (o princípio do contraditório) o juiz deve observar, em todas as suas decisões, os elementos da informação e da possibilidade de reação da parte que não ajuizou a ação ou formulou pedido nos autos.

  • Considerando‐se as normas constitucionais e processuais civis, é correto afirmar que o princípio do contraditório, segundo o qual o juiz deve observar, em todas as suas decisões, os elementos da informação e da possibilidade de reação da parte que não ajuizou a ação ou formulou pedido nos autos, seja inafastável.

    Se excluirmos a oração que se encontra entre as vírgulas, fica mais fácil. Isso porque o contraditório não é inafastável, conforme observamos no Art. 9.

  • Eu entendi totalmente diferente de vocês:

    Considerando‐se as normas constitucionais e processuais civis, é correto afirmar que o princípio do contraditório, segundo o qual o juiz deve observar, em todas as suas decisões, os elementos da informação e da possibilidade de reação da parte que não ajuizou a ação ou formulou pedido nos autos, seja inafastável.

    Se a parte não ajuizou a ação ou formulou pedido nos autos, ela não é parte do processo, não havendo a necessidade de informá-la dos atos processuais.

     

  • A doutrina entende que, assim como todas as garantias individuais elencadas no art. 5º da CRFB, o contraditório também é relativo. Um belo exemplo é o caso de improcedência liminar, quando o juízo julga o mérito da causa sem ouvir a parte demandada. Neste caso o contraditório seria mera formalidade, razão pela qual é dispensável.
  • Não concordo com o gabarito. Mesmo nas hipóteses em que o contraditório é diferido, ele deve ser garantido, não é afastado. O diferimento do contraditório significa que ele é garantido em momento posterior, mas a garantia do contraditório continua inafastável. Também não concordo com colega que afirmou haver diferença em afastamento para supressão, pois sempre afirmamos que a ampla defesa, por exemplo, é inafastável, assim como o princípio do devido processo legal é inafastável, como outros princípios. Acho que a questão teve uma redação péssima e o examinador também pecou nesse jogo de palavras dele. 

  • ô enunciado intricado.

  • O erro da questão está na parte "em todas as suas decisões", por conta das exceções previstas no NCPC. Porém a forma que a banca colocou parecia ser a regra geral, daí nem me preocupei com essas exceções do satanás!

  • Primeiro que tive dificuldade para interpretar a questão ;0

  • Errei a questão e não estava convencido da explicação dada em alguns comentários. Porém, o comentário de Eduardo Professor elucidou a questão e me convenceu. A questão refere-se ao contraditório inútil, que pode ser dispensado. 

  • a questão esta afirmando que o princípio do contraditório é inafastável, apenas isso. É só retirar toda essa baboseira  sem sentido que ela colocou no meio do enunciado

  • Que redação horrível! Tive que ler umas 3 vezes para conseguir compreender!

  • redação fraca, não tinha entendido ate ler as explicações dos colegas

  • Confesso que marque a questão como ERRADA por não ter entendido nada, e acabei acertando.

    Porém, após uma melhor análise, acredito que esteja errada por DOIS MOTIVOS:

    1 - O juiz não é obrigado a observar o contaditório nos casos do art 9º do CPC " I - TUTELA URGÊNCIA, II - EVIDENCIA (INCISO II E III), e III - AÇÃO MONITÓRIA). No caso havia expressão de que o juiz deveria observar em todas as decisões. Veja: Considerando‐se as normas constitucionais e processuais civis, é correto afirmar que o princípio do contraditório, segundo o qual o juiz deve observar, em todas as suas decisões, os elementos da informação e da possibilidade de reação da parte que não ajuizou a ação ou formulou pedido nos autos, seja inafastável. 

    2 - A questão faz referência a reação da parte que não ajuizou ação. Ocorre que nos casos de improcedência liminar, como caso de prescrição, que pode ser de ofício, ou seja, sem citação, o juiz sem precisar mandar citar a parte contrária, poderá decidir pela prescrição. Art. 239 do CPC "Art. 239.  Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido."

     

  • Redação Horrível!

  • contraditório afastável = revelia, termo que surge 12 vezes no CPC.

    Força que a posse está cava vez mais próxima!!

     

  • Tanto "C" quando "E" podem ser assinalidadas. Depende da perspectiva em que se vê o processo. Sob a perspectiva de determinados atos processuais isolados, como as tutelas de urgência; tutela de evidência do art. 311, incisos II e III; e a decisão sobre mandado inicial monitório (art. 701, CPC/2015), o contraditório é afastável provisoriamente. Sob a perspectiva do processo como um todo, ainda que seja provisoriamente afastado, pode ser exercido em caráter diferido, em sede de agravo de instrumento ou apelação.  

  • Que questão mal feita

  • Horripilante!

  • Aprendi a fazer qts CESPE...

    quando sei qual devo marcar

    marco oposto e acerto :)

  • Só uma coisa a dissertar: contraditório postergado ou diferido não significa ausência de contraditório.

  • Princípios são inafastáveis, enquanto normas cuja aplicação perpassa o método da ponderação. A Aplicação da técnica tudo ou nada, ou seja, afastar a aplicabilidade da norma vale para regras. Portanto, discordo da resposta da questão. Contraditório mitigado ou postergado não é contraditório afastado.

  • Dica: Ir direto ao comentário de Eduardo Professor. A fundamentação é perfeita!

  • Sem mais delongas, vamos ao que interessa nessa questãozinha fajuta:

    Considerando‐se as normas constitucionais e processuais civis, é correto afirmar que o princípio do contraditório, segundo o qual o juiz deve observar, em todas as suas decisões, os elementos da informação e da possibilidade de reação da parte que não ajuizou a ação ou formulou pedido nos autos, seja inafastável.

    Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:

    I - à tutela provisória de urgência;

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no ;

    III - à decisão prevista no .

    Gabarito: ERRADO

  • Cuida-se de hipótese de contraditório inútil, como bem observado no comentário anterior. Não há necessidade de cumprir com o contraditório tradicional, informação e da possibilidade de reação da parte contrária, se a melhor situação possível já está garantida através da improcedência liminar do pedido, por exemplo.

  • Gab errado

    erro: da parte que não ajuizou a ação

    Princ. do contraditório

    Impõe que nenhuma decisão seja tomada sem prévia oitiva das partes.

  • Gabarito: ERRADO

    Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:

    I - à tutela provisória de urgência;

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no ;

    III - à decisão prevista no .

  • Filhote da Cespe..

  • O contraditório não é inafastável O art. 9º, parágrafo único, enuncia um rol de hipóteses em que o contraditório não será prévio, mas, sim, posterior (diferido). São elas: etc..

    the jump of the cat:

    As decisões do Juiz podem ser tomadas, em casos específicos, sem que seja dada oportunidade de se manifestar uma das partes , mas veja bem que posteriormente terá oportunidade do contraditório .

    O ERRO DA QUESTÃO ESTÁ EM DIZER : EM TODAS AS SUAS DECISÕES.

  • A regra é o contraditório imediato, no entanto existem situações em que o contraditório será diferido para um momento posterior em razão de situação peculiar, como nas tutelas provisórias de urgência e em algumas hipóteses de tutela de evidência.

    Art. 300, §2: A tutela de urgência ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.

  • Gabarito do Professor: Afirmativa incorreta.

    Comentário do Professor do QC:

    "Obs: A redação da questão é quase ininteligível. Partimos do pressuposto de que o que se afirmou foi que o princípio do contraditório não poderia ser afastado em nenhuma hipótese.

    O princípio do contraditório é um dos princípios fundamentais do direito processual civil. Sobre o seu conteúdo, e em poucas palavras, expõe a doutrina: "2. Bilateralidade da instância. Do ponto de vista do seu conteúdo, o direito ao contraditório por muito tempo foi identificado com a simples bilateralidade da instância, dirigindo-se tão somente às partes. Dentro desse quadro histórico, o contraditório realizava-se apenas com a observância do binômio conhecimento-reação. Isto é, uma parte tinha o direito de conhecer as alegações feitas no processo pela outra e tinha o direito de querendo contrariá-las. (...) 3. Direito de influência. Atualmente, porém, a doutrina tem identificado no direito ao contraditório muito mais do que simples bilateralidade da instância. Ao binômio conhecimento-reação tem-se oposto a ideia de cabal participação como núcleo-duro do direito ao contraditório... Contraditório significa hoje conhecer e reagir, mas não só. Significa participar do processo e influir nos seus rumos. Isto é: direito de influência. Com essa nova dimensão, o direito ao contraditório deixou de ser algo cujos destinatários são tão somente as partes e começou a gravar igualmente o juiz. Daí a razão pela qual eloquentemente se observa que o juiz tem o dever não só de velar pelo contraditório entre as partes, mas fundamentalmente a ele também se submeter. O juiz encontra-se igualmente sujeito ao contraditório" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 107/108).

    Em que pese a essencialidade do princípio do contraditório, em algumas hipóteses a lei processual admite o seu afastamento em um primeiro momento, senão vejamos: "Art. 9º, do CPC/15: "Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica: I - à tutela provisória de urgência; II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III; III - à decisão prevista no art. 701". A exceção trazida pelo inciso II corresponde a duas hipóteses em que o juiz está autorizado a conceder a tutela da evidência, quais sejam, quando "as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante" e quando "se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa".

  • que redação péssima

  • O contraditório, na minha visão, É SIM INAFASTÁVEL. Alguma decisão pode ser tomada sem que a parte prejudicada possa ter ciência e se manifestar em relação ao seu conteúdo? NÃO! Logo, o contraditório é inafastável. O fato de haver hipóteses em que ele seja "diferido", incidindo em momento posterior àquele em que em regra ocorre, só reforça o argumento da inafastabilidade - o princípio não deixou de incidir nas hipóteses de "contraditório diferido", mas somente incidiu em momento posterior à decisão. Alguns concurseiros, mais passivos no processo de aprendizado, tendem a se esforçar para justificar o gabarito informado pela banca em vez de raciocinar sobre os temas de determinadas questões. Alguns professores, idem.

  • Thais Oliveira, a melhor resposta.

    A meu ver o erro é dizer que o contraditório é só para o réu. Autor e réu tem direito ao contraditório. a exemplo a réplica e as razoes finals.


ID
2324413
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Julgue o item subsequente em relação ao Direito Processual Civil.

A extinção do processo dar‐se‐á por sentença, conforme normas do novo ordenamento processual civil. É correto afirmar que a ausência de legitimidade ou de interesse processual acarreta sentença extintiva sem a apreciação do mérito, sendo que, quando se reconhece a perempção, a listipendência ou a coisa julgada, a sentença extintiva é proferida com a apreciação do mérito da demanda.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

     

    CPC. Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

  • Acredito que , também como erro, há o fato que a sentença não extingue o processo e sim põe fim à fase cognitiva do procedimento comum.

     

    Art.203, § 1o - Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.

     

     

  • Em rápida sintése: 

     

    A) Sentença terminativa: nao resolve o mérito (art. 485/CPC) 

    B) Sentença resolutiva: resolve o mérito (art. 487/CPC). 

     

    Boa Sorte

  • É certo que a decisão judicial que põe fim à fase cognitiva do procedimento comum ou que extingue a execução tem natureza de sentença (art. 203, §2º, CPC/15). É certo, também, que a ausência de legitimidade ou de interesse processual acarreta na extinção do processo sem resolução do mérito (art. 485, V, CPC/15). Porém, não é correto afirmar que o reconhecimento da perempção, litispendência ou coisa julgada levam à prolação de sentença com apreciação do mérito, pois estas hipóteses, assim como as anteriormente mencionadas, levam à prolação de uma sentença terminativa, ou seja, que não aprecia o mérito da ação (art. 485, VI, CPC/15).

    Afirmativa incorreta.
  • Caro Marcos, a despeito de entender seu raciocínio, essa parte do enunciado está, sim, correta:

     

    A extinção do processo dar‐se‐á por sentença, conforme normas do novo ordenamento processual civil.

     

    Art. 316 do novo CPC: "A extinção do processo dar-se-á por sentença".

     

    Claro que podemos criticar o dispositivo por haver situações que o processo será extinto por decisão monocrática ou acórdão, mas o enunciado pede o teor da lei.

     

    Aparentemente, o legislador adotou os termos "juiz" e "sentença" em sentido amplo, o que não é necessariamente errado.

  • Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

     

    Portanto, nenhuma das hipóteses da afirmação se julgará o mérito.

  • a presença dos pressupostos negativos processuais determina a extinção do processo sem a resolução do mérito (art. 485, V do CPC).

  • GABARITO:E


    É certo que a decisão judicial que põe fim à fase cognitiva do procedimento comum ou que extingue a execução tem natureza de sentença (art. 203, §2º, CPC/15). É certo, também, que a ausência de legitimidade ou de interesse processual acarreta na extinção do processo sem resolução do mérito (art. 485, V, CPC/15). Porém, não é correto afirmar que o reconhecimento da perempção, litispendência ou coisa julgada levam à prolação de sentença com apreciação do mérito, pois estas hipóteses, assim como as anteriormente mencionadas, levam à prolação de uma sentença terminativa, ou seja, que não aprecia o mérito da ação (art. 485, VI, CPC/15).


    FONTE: PROFESSOR DO QC

  • ERRADO

    NCPC

    Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    VIII - homologar a desistência da ação;

    IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e

    X - nos demais casos prescritos neste Código.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;


ID
2324416
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Julgue o item subsequente em relação ao Direito Processual Civil.

O novo Código de Processo Civil prevê a designação de audiências de conciliação ou de mediação que podem deixar de ser designadas pelo magistrado quando as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

    CPC. Art. 334.  Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.

    § 4o A audiência não será realizada:

    I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;

    II - quando não se admitir a autocomposição.

    § 5o O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.

  • Art. 334.   § 4o A audiência não será realizada: I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;

    CERTA

  • § 4o A audiência não será realizada:

    I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;

    II - quando não se admitir a autocomposição.

    § 5o O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.

     

    = bilateralidade da vontade

  • Eu achei que haveria uma pegadinha quanto ao pedido do magistrado se ambas as partes manifestarem expressamente na primeira fase, porque lá na fase de instrução e julgamento (art. 359, CPC), o juiz tentará conciliar as partes novamente, vejamos:

     

    Art. 359. Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução de conflitos, como a mediação e a arbitragem.

     

    Mas a questão só cobrou a parte inicial que fala da mediação e conciliação.

     

     Gab. Certo

  • É certo que, de acordo com o procedimento comum estabelecido pelo novo Código de Processo Civil, o réu será citado para comparecer a uma audiência de conciliação ou de mediação, audiência esta que somente será dispensada se houver requerimento expresso de ambas as partes ou quando o direito a que se requerer a tutela não admitir a autocomposição. É o que dispõe o§4º do art. 334, do CPC/15, senão vejamos: "A audiência não será realizada: I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual; II - quando não se admitir a autocomposição".

    Afirmativa correta.

  • Questão confusa. 
    Entendo que a audiência será designada de qq forma (ela pode até não acontecer, mas designada, ela é), até mesmo se o autor em sua PI optar pela sua não realização. Recebida a PI , o juiz, se estiver td certo, dará seu despacho postivo, designando audiência de conciliação e mediação e mandando citar o réu. Dessa forma, caso o réu não queira a audiência de conciliação e mediação, peticionará nos autos até 10 dia antes da audiência JÁ DESIGNADA que deverá ser cancelada. 

    SENDO ASSIM, AO MEU VER, A QUESTÃO ESTÁ ERRADA.
    Se alguém puder esclarecer.

  • Pra mim a questão está certa, apesar de não estar tão bem redigida (algo comum nas provas da QUADRIX)

  • CORRETA - 

     

    Art. 334, § 5 - Ambas as partes devem se manifestar quando não houver o interesse na audiência de conciliação. Autor manifesta desinteresse na inicial e réu em petição simples com antecedencia mínima de 10 dias da audiência. 

  • Péssima redação. A audiência não pode deixar de ser designada. Ela pode, sim, ser cancelada.

  • Questão correta, mas com resslavas.

    O CPC determina, no art. 334, §4º, inciso I que se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual a audiência não será REALIZADA.

    Ademais, está também previsto que o réu se manifeste pelo desinteresse na composição com antecedência de 10 dias contados da data de realização da audiência de conciliação ou mediação, então, obviamente, esta já foi designada pelo juiz. 

    Erro bem grosseiro na hora de elaborar a questão.

  • A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada.

     

     Os conciliadores, os mediadores e as câmaras privadas de conciliação e mediação serão inscritos em cadastro nacional e em cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal, que manterá registro de profissionais habilitados, com indicação de sua área profissional.

     

    Preenchendo o requisito da capacitação mínima, por meio de curso realizado por entidade credenciada, conforme parâmetro curricular definido pelo Conselho Nacional de Justiça em conjunto com o Ministério da Justiça, o conciliador ou o mediador, com o respectivo certificado, poderá requerer sua inscrição no cadastro nacional e no cadastro de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal.

     

    Efetivado o registro, que poderá ser precedido de concurso público, o tribunal remeterá ao diretor do foro da comarca, seção ou subseção judiciária onde atuará o conciliador ou o mediador os dados necessários para que seu nome passe a constar da respectiva lista, a ser observada na distribuição alternada e aleatória, respeitado o princípio da igualdade dentro da mesma área de atuação profissional.

     

    Do credenciamento das câmaras e do cadastro de conciliadores e mediadores constarão todos os dados relevantes para a sua atuação, tais como o número de processos de que participou, o sucesso ou insucesso da atividade, a matéria sobre a qual versou a controvérsia, bem como outros dados que o tribunal julgar relevantes.

     

     Os dados colhidos na forma do § 3o serão classificados sistematicamente pelo tribunal, que os publicará, ao menos anualmente, para conhecimento da população e para fins estatísticos e de avaliação da conciliação, da mediação, das câmaras privadas de conciliação e de mediação, dos conciliadores e dos mediadores.

     

    Os conciliadores e mediadores judiciais cadastrados na forma do caput, se advogados, estarão impedidos de exercer a advocacia nos juízos em que desempenhem suas funções.

     

    O tribunal poderá optar pela criação de quadro próprio de conciliadores e mediadores, a ser preenchido por concurso público de provas e títulos, observadas as disposições deste Capítulo.

     

      As partes podem escolher, de comum acordo, o conciliador, o mediador ou a câmara privada de conciliação e de mediação.

     

    O conciliador ou mediador escolhido pelas partes poderá ou não estar cadastrado no tribunal.

     

    Inexistindo acordo quanto à escolha do mediador ou conciliador, haverá distribuição entre aqueles cadastrados no registro do tribunal, observada a respectiva formação.

     

    Sempre que recomendável, haverá a designação de mais de um mediador ou conciliador.

     

     Ressalvada a hipótese do art. 167, § 6o, o conciliador e o mediador receberão pelo seu trabalho remuneração prevista em tabela fixada pelo tribunal, conforme parâmetros estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça.

  • CERTO 

    NCPC

    ART 334 

    § 4o A audiência não será realizada:

    I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;

    II - quando não se admitir a autocomposição.

  • a audiência não será realizada

    Se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual

    quando não se admitir a autocomposição

  • CERTO - DE acordo com o Art.334 em seu parágrafo quarto em seu inciso dois. Mostra-se como exemplo casos que existem direitos indisponíveis, como por exemplo, demandas envolvendo menores, sendo assim não haverá autocomposição...

  • Lembrando: Na fase postulatória há audiência de conc. e med. Na fase Instrutória também. Caso as partes não queiram realizar na fase postulatória, ainda assim, o magistrado precisa tentar a conc. e med. na fase instrutória. Se mesmo assim as partes não quiserem, segue o baile.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 334, § 4º A audiência não será realizada:

    I - se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;


ID
2324419
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Julgue o item subsequente em relação ao Direito Processual Civil.

Ao se analisar a forma dos atos processuais e as nulidades à luz do princípio da instrumentalidade das formas, não é conveniente considerar nulo o ato somente porque praticado em desconformidade com a forma legal exigida, desde que atingida sua finalidade.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

     

    CPC. Art. 277.  Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.

  • Gab. C.

     

    Segundo Daniel Assumpção (Novo CPC comentado artigo por artigo página 297): "Pelo princípio da instrumentalidade das formas, ainda que a formalidade para prática de ato processual seja importante em termos se segurança jurídica, visto que garante à parte que a respeita a geração dos efeitos programados por lei, não é conveniente considerar o ato nulo somente porque praticado em desconformidade com a formal legal. O essencial é verificar se o desrespeito à forma legal para a prática do ato afastou-o de sua finalidade,além de verificar se o descompasso entre o ato como foi praticado e como deveria ser praticado segundo a forma legal causou algum prejuízo".

  • A afirmativa descreve, em poucas palavras, o conteúdo do princípio da instrumentalidade das formas, positivado no art. 188, do CPC/15, nos seguintes termos: "Art. 188.  Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial".

    Afirmativa correta.
  • A afirmativa descreve, em poucas palavras, o conteúdo do princípio da instrumentalidade das formas, positivado no art. 188, do CPC/15, nos seguintes termos: "Art. 188.  Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial".

    Afirmativa correta.
  • Autor: Denise Rodriguez , Advogada, Mestre em Direito Processual Civil (UERJ)

    A afirmativa descreve, em poucas palavras, o conteúdo do princípio da instrumentalidade das formas, positivado no art. 188, do CPC/15, nos seguintes termos: "Art. 188.  Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial".

    Afirmativa correta.

  • Bom dia,

     

    O Código Civil prevê que, para a validade de negócios jurídicos, não há, em regra, a necessidade de se observar uma forma especial. Essa regra de direito material transportada para o Direito Processual Civil implica o princípio da liberdade de formas (ou sistema da instrumentalidade das formas), que está expressamente previsto no art. 188, do NCPC.

     

    Além  disso,  o  dispositivo  abaixo  citado  deixa  claro  que,  mesmo  se  o  ato  for praticado sem observar as regras de forma, ainda assim poderá ser considerado válido. Para isso, deverá atingir a finalidade

     

    Como regra geral, os atos processuais não dependem de forma determinada, configurando-se como válidos os que, realizados de outro modo, preencham sua finalidade. 

     

    Art. 188.  Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, SALVO quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

     

    Bons estudos

  • CERTO 

    NCPC

    Art. 277.  Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.

  • AOS NÃO ASSINANTES: GABARITO CERTO

  • Comando da questão:

    Ao se analisar a forma dos atos processuais e as nulidades à luz do princípio da instrumentalidade das formas, não é conveniente considerar nulo o ato somente porque praticado em desconformidade com a forma legal exigida, desde que atingida sua finalidade.

    Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial"

    E agora? O "expressamente" faz toda a diferença.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 277. Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.


ID
2324422
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Julgue o item subsequente em relação ao Direito Processual Civil.

Observando‐se as atribuições constitucionais e processuais civis do Ministério Público, é correto afirmar que este deverá ser intimado como fiscal da ordem jurídica nos processos que envolvam, além do interesse de incapazes e do interesse público e social, os litígios individuais e coletivos pela posse de terra urbana e rural.

Alternativas
Comentários
  • item errado

    Art. 178.  O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

    I - interesse público ou social;

    II - interesse de incapaz;

    III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

  • Art. 178 - O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

    [...]

    III -  litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

     

  • Não são litígios individuais!

  • Complementando...

     

    NCPC, Art. 554, § 1o No caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande número de pessoas, serão feitas a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados no local e a citação por edital dos demais, determinando-se, ainda, a intimação do Ministério Público e, se envolver pessoas em situação de hipossuficiência econômica, da Defensoria Pública.

  • a questão fala em "litígios individuais" mas o CPC/15, art. 178, III traz apenas: litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana;

     

    Eis o erro da questão, colocaram uma palavrinha no meio, CESPE é zueira demais!

  • Gabarito: Errado

     

    Nos termos do art. 178 do NCPC:

     

    Art. 178.  O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

    I - interesse público ou social;

    II - interesse de incapaz;

    III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

    Parágrafo único.  A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.

  • É certo que, de acordo com a lei processual, o Ministério Público deverá ser, obrigatoriamente, intimado para intervir nas causas que envolvam interesse de incapaz e nas causas que envolvam interesse público e social, porém, nas causas em que for discutida a posse de terra urbana ou rural ele somente será chamado a intervir se o litígio for coletivo. Nesse sentido, dispõe o art. 178, do CPC/15: "O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam: I - interesse público ou social; II - interesse de incapaz; III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana".

    Afirmativa incorreta.
  • Resposta errada!

     

    Atenção o art. 178, III traz apenas: litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana;

  • Não é intimado o MP quando envolva interesse individual só coletivo;

  • NCPC. Art. 178.  O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

    I - interesse público ou social;

    II - interesse de incapaz;

    III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

    Parágrafo único.  A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do Ministério Público.

  • se todo litígio individual acerca da posse de terra fosse exigido participação do MP, nao so sua atuação seria deficiente, como inútil

  • Cespe sendo Cespe

  • Rah, yeah yeah, salci fufu. #PegadinhaDoMalandro

  • Gabarito: item errado!

     

    Ufa, ainda bem que errei aqui no QC!

    Não esqueço mais essa peste!

     

    Art. 178, III

    "litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana."

     

    Individual non ecxiste!!!!!

     

  • Tenho certeza de que a maioria errou por pura desatenção! 

  • Litígios COOOOOLETIVOOOOOS....

    Pegadinhaa do capiroooto ;p

  • ERRADO 

    NCPC

    Art. 178.  O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

    I - interesse público ou social;

    II - interesse de incapaz;

    III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

  • Pisei na Casca de banana! 

  • APENAS NOS LITIGIOS COLETIVOS - ART 178 CPC

  • nao prestei atençao, acabei errando.

    Só nos LITÍGIOS COLETIVOS

  • Art. 178 - O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

    I - interesse público ou social;

    II - interesse de incapaz;

    III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

  • MP > INTERVENÇÃO COMO FISCAL DA ORDEM JURÍDICA

     

    PRAZO: 30 DIAS

     

    HIPÓTESES:

    > INTERESSE DE INCAPAZ;

    > INTERESSE SOCIAL / PÚBLICO;

    > LITÍGIO COLETIVO DE TERRA URBANA / RURAL.

     

    PRERROGATIVAS:

    > PRODUZIR PROVAS;

    > REQUERER MEDIDAS PROCESSUAIS;

    > RECORRER.

     

  • Quadrix = filhote de CESPE.

  • Não são litígios individuais e coletivos são apenas coletivos pela posse de terra rural ou urbana conforme inciso III do artigo 178 do CPC/2015.

     

    Bons estudos!

  • ERRADO

     

    Art. 178.  O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

    I - interesse público ou social;

    II - interesse de incapaz;

    III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

  • Errei por não ter me atentado  a palavra Individuais

  • Deus me defenderay de uma banca escrota como essa!

  • Os interesses individuais por posse de terra não justificam a atuação do MP

  • Quadrix, vulgo Cebraspe do Paraguai.

  • Questão pra pegar quem faz leitura dinâmica da legislação. É do jogo, segue a festa!

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

    I - interesse público ou social;

    II - interesse de incapaz;

    III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

  • "ah mas está na cara, muito fácil. Gabarito: certo.... ganhei um ponto"

    Gab.: ERRADO

  • Gabarito -Errado.

    CPC /15 , art. 178

    Observando‐se as atribuições constitucionais e processuais civis do Ministério Público, é correto afirmar que este deverá ser intimado como fiscal da ordem jurídica nos processos que envolvam, além do interesse de incapazes e do interesse público e social, os litígios individuais e coletivos pela posse de terra urbana e rural.

  • Gabarito: Errado

    Fui convicto que ia acertar e...errei

  • POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

  • Em suma: O MP intervém em casos de posse de terra urbana ou rural APENAS quando está em jogo interesse coletivo.

    Assim, o equívoco da questão está em afirmar que mesmo quando houver interesse individual em casos de posse de terra urbana ou rural o MP deverá intervir - ou seja, a questão vai de encontro ao art. 178, III, do CPC, veja:

    III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

  • Tenso. Trabalhei como assessor de promotor justamente atuando como custos legis e sei de cor o artigo em questão, mas li rápido o enunciado e errei. Fica o aprendizado: cada questão é uma questão, que deve ser lida com toda atenção do mundo.

  • Eu já caí nessa umas 3X!! Apenas nos litígios COLETIVOS!!!!!!!!!!!!

  • Tenho asco a essa banca! Espero nunca fazer uma prova dela!

  • Essa banca é o capiroto!!!

    POSSE DE TERRA RURAL OU URBANA - SÓ COLETIVO

  • Atuação do MP em face a posse de terras rurais ou urbanas: Apenas em litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.

  • Pegadinha recorrente, não existe "individuais" somente LITÍGIOS COLETIVOS pela posse de terra rural ou urbana.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:

    I - interesse público ou social;

    II - interesse de incapaz;

    III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.


ID
2337334
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

      O mundo contemporâneo, em constante processo de transformação e inovação tecnológica e com suas consequentes alterações no âmbito do mundo do trabalho, demanda a construção de um projeto de Educação Profissional que supere a dualidade entre o ensino geral, propedêutico, e o ensino técnico, de forma a deslocar o foco dos seus objetivos do mercado de trabalho para o desenvolvimento humano, tendo como dimensões indissociáveis a aprendizagem, a cidadania, o trabalho, as comunicações, a ciência e a tecnologia, entre outras.


Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação

Profissional e a Distância. Secretaria de Educação

do Distrito Federal (com adaptações).

Em relação ao Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação Profissional e a Distância, julgue o item a seguir. 


O Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação Profissional e a Distância é um documento que possui por objetivo delimitar um currículo único para a Educação Profissional no DF, estabelecendo, assim, as linhas gerais e as diretrizes curriculares para o desenvolvimento da Educação Profissional da rede pública de ensino.

Alternativas
Comentários
  • DELIMITAR = estabelecer limites

    Jamais!

    Portanto, item ERRADO

  • O Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação Profissional e a Distância é um documento que possui por objetivo delimitar..

    ERRADA

    Página 11 - Curriculo em Movimento Educação Profissional e a distância.

     "Nesse sentido, é necessário destacar que o presente documento não tem como objetivo delimitar um currículo único para a Educação Profissional, mas estabelecer em linhas gerais diretrizes curriculares para o desenvolvimento da Educação Profissional da rede pública de ensino do Distrito Federal, que deve, em sua essência, observar os eixos transversais."

  • Página 10 do Currículo em Movimento da Educação Básica

    Este é um Currículo de Educação Integral que objetiva ampliar tempos,
    espaços e oportunidades educacionais. Falar de Educação Integral, nos
    remete à epígrafe de Paulo Freire: a escola é feita de gente, de eu e de
    nós. Não se trata apenas de espaço físico, de salas de aula, de quadras,
    refeitórios ou sequer de seu conteúdo. A escola é um lugar de instrução
    e socialização, de expectativas e contradições, de chegadas e partidas, de
    encontros e desencontros, ou seja, um ambiente onde as diversas dimensões
    humanas se revelam e são reveladas.
    Nessa perspectiva, o ser em formação é multidimensional, com
    identidade, história, desejos, necessidades, sonhos, isto é, um ser único,
    especial e singular, na inteireza de sua essência, na inefável complexidade
    de sua presença. E a educação é uma prática social, que une os homens
    entre si em torno do direito de aprender e da conquista da cidadania. A
    escola, instituição formal de educação, muitas vezes o equipamento público
    mais próximo da comunidade, é chamada a desempenhar intensivamente
    um conjunto de funções. Essa instituição se vê como educadora, mas
    também como “protetora” e isso tem provocado debates acerca não só de
    sua especificidade, mas também dos novos atores sociais que buscam apoiála
    no exercício dessas novas funções e dos movimentos e organizações que
    igualmente buscam a companhia dessa instituição escolar para constituí-la
    e, talvez, ressignificá-la.

  • Página 11 - Curriculo em Movimento Educação Profissional e a distância.

     

    "Nesse sentido, é necessário destacar que o presente documento não tem como objetivo delimitar um currículo único para a Educação Profissional, mas estabelecer em linhas gerais diretrizes curriculares para o desenvolvimento da Educação Profissional da rede pública de ensino do Distrito Federal, que deve, em sua essência, observar os eixos transversais."

  • "Educação Profissional e a Distância é um documento que possui por objetivo delimitar um currículo único para a Educação Profissional no DF(...)"

    Educação profissional não suporta a um único currículo, por exemplo, pode-se usar os cursos técnicos: em eletrônica e em enfermagem.

    ERRADO


ID
2337337
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia

      O mundo contemporâneo, em constante processo de transformação e inovação tecnológica e com suas consequentes alterações no âmbito do mundo do trabalho, demanda a construção de um projeto de Educação Profissional que supere a dualidade entre o ensino geral, propedêutico, e o ensino técnico, de forma a deslocar o foco dos seus objetivos do mercado de trabalho para o desenvolvimento humano, tendo como dimensões indissociáveis a aprendizagem, a cidadania, o trabalho, as comunicações, a ciência e a tecnologia, entre outras.


Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação

Profissional e a Distância. Secretaria de Educação

do Distrito Federal (com adaptações).

Em relação ao Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação Profissional e a Distância, julgue o item a seguir. 


As matrizes curriculares dos cursos de Educação Profissional, independentemente do seu eixo tecnológico, devem pautar-se pela formação integral dos estudantes, de forma a promover-lhes condições de apropriação dos fundamentos sociais, científicos e tecnológicos necessários ao exercício profissional. 

Alternativas
Comentários
  • independentemente do seu eixo tecnológico ?

  • Gabarito CERTO


ID
2358181
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A organização didático-pedagógica pode ser entendida como o conjunto de decisões coletivas que orientam a realização das atividades escolares, visando garantir o processo pedagógico da escola. Acerca desse assunto, julgue o item que se segue.

A organização didático‐pedagógica deve orientar a realização das atividades escolares, considerando a questão metodológica apenas como uma ferramenta, e não como a essência da educação.

Alternativas
Comentários
  • Questão muito ruim, a metodologia não é a essência da educação, mas a questão afirma que é.

  • Cabe recurso nessa questão. 

  • A metodologia, entendida como um conjunto de ferramentas pedagógicas e psicopedagógicas, não pode ser considerada como a essência ou a finalidade da educação, mas uma ferramenta indispensável à concretização da finalidade da educação.

     

    Como se sabe, o artigo 1° da LDB diz que " educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais". Ora, a educação vai muito além da escola, sendo a escola um ambiente formativo por excelência e que se pauta primordialmente na técnica organizada em metologias diversas tantas quanto forem as abordagens que devem plúrimas. Sendo assim, reafirma-se o caráter intrumental da metodologia.

  • Discordo de você, prezado Deiveson. A questão NÃO afirma que a essência da educação É A metodologia como você está sugerindo. Pelo contrário, a questão diz "(...) considerando a questão metodológica APENAS  como uma ferramenta, e não como a essência da educação". Questão corretissima. Bons estudos a todos(as) os(as) colegas. 

  • Eu não entendi porcaria nenhuma...

  • A questão metodológica é apenas como uma das ferramenta, e não o ponto principl da educação. Pois existem outras metodologias.

    Entendi isso ;)


ID
2361946
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Julgue o próximo item com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. 

A Educação Profissional e Tecnológica abrange os cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, Educação Profissional Técnica de Nível Médio e Educação Profissional Tecnológica de graduação e pós-graduação.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º, I, II, III (Resolução nº 2 de 20/09/2012.

  • Resolução nº 6 de 20/09/2012

  • LDB - Art. 39 § 2º A educação profissional e tecnológica abrangerá os seguintes cursos:

    I – de formação inicial e continuada ou qualificação profissional;

    II – de educação profissional técnica de nível médio;

    III – de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação.


ID
2361952
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia

Julgue o próximo item com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. 


A Educação Profissional Técnica de Nível Médio, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, articula-se com o Ensino Médio e suas diferentes modalidades, excluindo a EJA, e com as dimensões do trabalho, da tecnologia, da ciência e da cultura. 

Alternativas
Comentários
  • erro: "excluindo" a EJA.

  • Art. 4º A Educação Profissional Técnica de Nível Médio, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, articula-se com o Ensino Médio e suas diferentes modalidades, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA), e com as dimensões do trabalho, da tecnologia, da ciência e da cultura. Resolução nº 6 do MEC

  • Não exclui o EJA

ID
2414086
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A organização didático-pedagógica pode ser entendida como o conjunto de decisões coletivas que orientam a realização das atividades escolares, visando garantir o processo pedagógico da escola. Acerca desse assunto, julgue o item que se segue.

Os seguintes componentes fazem parte da organização didático-pedagógica de uma escola: modalidades de ensino da Educação Básica; fins e objetivos da Educação Básica; e organização curricular, estrutura e funcionamento da escola.

Alternativas
Comentários
  • São os componentes que constituem um estabelecimento de ensino

    questão correta!

  • Gabarito: Certo

     

    Art. 49 - A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de decisões coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o processo pedagógico da escola.
    Art. 50 - A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes componentes:
    I.dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica;
    II.dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e modalidade de ensino;
    III.da organização curricular, estrutura e funcionamento;
    IV.da matrícula;
    V.do processo de classificação;
    VI.do processo de reclassificação;
    VII.da transferência;
    VIII.da freqüência;
    IX.da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;
    X.do aproveitamento de estudos;
    XI.da adaptação;
    XII.da revalidação e equivalência;
    XIII.da regularização da vida escolar;
    XIV.do calendário escolar;
    XV.dos registros e arquivos escolares;
    XVI.da eliminação de documentos escolares;
    XVII.da avaliação institucional;
    XVIII.dos espaços pedagógicos.


ID
2414089
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A organização didático-pedagógica pode ser entendida como o conjunto de decisões coletivas que orientam a realização das atividades escolares, visando garantir o processo pedagógico da escola. Acerca desse assunto, julgue o item que se segue.

O processo de matrícula e transferência dos registros e arquivos escolares não é componente pertencente à organização didático-pedagógica de uma escola.

Alternativas
Comentários
  • O processo de matrícula e transferência dos registros e arquivos escolares não é componente pertencente à organização didático-pedagógica de uma escola

  • É COMPONENTE SIM DE UMA ORGANIZAÇÃO

     

    #FOCO

  • Gabarito: Errado

    Art. 49 - A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de decisões coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o processo pedagógico da escola.
    Art. 50 - A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes componentes:
    I.dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica;
    II.dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e modalidade de ensino;
    III.da organização curricular, estrutura e funcionamento;
    IV.da matrícula;
    V.do processo de classificação;
    VI.do processo de reclassificação;
    VII.da transferência;
    VIII.da freqüência;
    IX.da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;
    X.do aproveitamento de estudos;
    XI.da adaptação;
    XII.da revalidação e equivalência;
    XIII.da regularização da vida escolar;
    XIV.do calendário escolar;
    XV.dos registros e arquivos escolares;
    XVI.da eliminação de documentos escolares;
    XVII.da avaliação institucional;
    XVIII.dos espaços pedagógicos.

  • Coloque o artigo, MAS por favor coloque também a fonte! que lei é essa?

  • O processo de matrícula e transferência dos registros e arquivos escolares É componente pertencente à organização didático-pedagógica de uma escola.


ID
2414092
Banca
Quadrix
Órgão
SEDF
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A organização didático-pedagógica pode ser entendida como o conjunto de decisões coletivas que orientam a realização das atividades escolares, visando garantir o processo pedagógico da escola. Acerca desse assunto, julgue o item que se segue.

A organização didático‐pedagógica da escola é o único instrumento orientador da construção do conhecimento em sala de aula que deve contemplar ações que permitam aos estudantes recriarem suas aprendizagens e se adaptarem às constantes mudanças do mundo atual.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO!

     

  •  organização didático‐pedagógica da escola é o único instrumento orientador da construção do conhecimento em sala de aula que deve contemplar ações que permitam aos estudantes recriarem suas aprendizagens e se adaptarem às constantes mudanças do mundo atual. 

  • dizer q é o unico instrumento deixou a questão errada, na educação há varios instrumentos que levam o aluno ao conhecimento.

  • Gabarito: ERRADO

     

    Art. 49 - A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de decisões coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir o processo pedagógico da escola.
    Art. 50 - A organização didático-pedagógica é constituída pelos seguintes componentes:
    I.dos níveis e modalidades de ensino da Educação Básica;
    II.dos fins e objetivos da Educação Básica em cada nível e modalidade de ensino;
    III.da organização curricular, estrutura e funcionamento;
    IV.da matrícula;
    V.do processo de classificação;
    VI.do processo de reclassificação;
    VII.da transferência;
    VIII.da freqüência;
    IX.da avaliação, da recuperação de estudos e da promoção;
    X.do aproveitamento de estudos;
    XI.da adaptação;
    XII.da revalidação e equivalência;
    XIII.da regularização da vida escolar;
    XIV.do calendário escolar;
    XV.dos registros e arquivos escolares;
    XVI.da eliminação de documentos escolares;
    XVII.da avaliação institucional;
    XVIII.dos espaços pedagógicos.

  • Instrumentos orientadores da construção do conhecimento em sala de aula: organização didático_pedagógico,prática pedagógica, avaliação,formação docente ,dentre outros.