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Prova UFMT - 2018 - Prefeitura de Várzea Grande - MT - Procurador Municipal


ID
4037317
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o artigo abaixo e responda à questão.


Maravilhas da cultura política brasileira


    Se me pedissem para apontar a ideia mais idiota de nossa (in)cultura política, eu diria sem pestanejar: o horror ao liberalismo. No Brasil, mesmo entre as elites cultas, uma quantidade de gente tem urticária só de ouvir a palavra. “Neoliberalismo” então, Deus me livre.

   Esforcemo-nos por entender o conceito.

   Em todas as suas variantes, a base da doutrina liberal é a valorização do indivíduo, de sua autonomia física e moral, e de seu direito de escolher. No aspecto econômico, o liberalismo valoriza o lucro, legitima o enriquecimento, estimula o empreendedorismo e aprova o capitalismo, ressalvando certos papéis que o Estado deve desempenhar. Do ponto de vista político, o liberalismo tem como correlato a democracia política, que por sua vez implica uma pluralidade de partidos, o direito de votar e ser votado em eleições periódicas, limpas e livres, e o pleno acesso à informação, sem o qual o direito de votar perde o sentido.

   Suponhamos que você, leitor, é um antiliberal empedernido. Considerando certas alternativas – por exemplo, quem quer com amigos, fazer ou não fazer uma viagem – você prefere tomar logo suas decisões sem dar satisfação a ninguém ou acha que o Estado deve manter uma agência especializada em aconselhar os indivíduos?

    Você ganha cem milhões na Mega Sena. Sei que você não joga, mas suponhamos, só para argumentar. De uma hora para outra, você ficou rico, mas reprova o enriquecimento. Como vai se livrar dessa grana toda? A duras penas, depois de meditar muito, você resolve montar uma empresa? Mas, e o lucro? Você o aceita com naturalidade ou aceita só o suficiente para pagar os salários e cobrir os demais custos?

    [...]

(LAMOUNIER, Bolívar. Revista Isto É, ed. 2495.)

Sobre as ideias expostas no texto, assinale a que representa a tese defendida pelo articulista.

Alternativas
Comentários
  • "Esforcemo-nos por entender o conceito.

    Em todas as suas variantes, a base da doutrina liberal é a valorização do indivíduo, de sua autonomia física e moral, e de seu direito de escolher."

  • Gabarito: Letra A

     

    a) A rejeição do liberalismo no Brasil deve-se ao desconhecimento dos sentidos da doutrina liberal. 

    Vamos observar:

    1- É nítido no trecho: "Esforcemo-nos por entender o conceito. Em todas as suas variantes, a base da doutrina liberal é a valorização do indivíduo, de sua autonomia física e moral, e de seu direito de escolher."

     2- No início do texto o autor revela que as pessoas possuem horror ao liberalismo, entretanto, várias condutas/conflitos do dia a dia nos levam às ideias liberais. Ou seja, as pessoas desconhecem os sentidos que a doutrina liberal proporciona na realidade.

    Qualquer erro, notifique-me! 

    :)

  • A rejeição ao LIBERALISMO é por falta de conhecimento a essa mesma ideia.


ID
4037320
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o artigo abaixo e responda à questão.


Maravilhas da cultura política brasileira


    Se me pedissem para apontar a ideia mais idiota de nossa (in)cultura política, eu diria sem pestanejar: o horror ao liberalismo. No Brasil, mesmo entre as elites cultas, uma quantidade de gente tem urticária só de ouvir a palavra. “Neoliberalismo” então, Deus me livre.

   Esforcemo-nos por entender o conceito.

   Em todas as suas variantes, a base da doutrina liberal é a valorização do indivíduo, de sua autonomia física e moral, e de seu direito de escolher. No aspecto econômico, o liberalismo valoriza o lucro, legitima o enriquecimento, estimula o empreendedorismo e aprova o capitalismo, ressalvando certos papéis que o Estado deve desempenhar. Do ponto de vista político, o liberalismo tem como correlato a democracia política, que por sua vez implica uma pluralidade de partidos, o direito de votar e ser votado em eleições periódicas, limpas e livres, e o pleno acesso à informação, sem o qual o direito de votar perde o sentido.

   Suponhamos que você, leitor, é um antiliberal empedernido. Considerando certas alternativas – por exemplo, quem quer com amigos, fazer ou não fazer uma viagem – você prefere tomar logo suas decisões sem dar satisfação a ninguém ou acha que o Estado deve manter uma agência especializada em aconselhar os indivíduos?

    Você ganha cem milhões na Mega Sena. Sei que você não joga, mas suponhamos, só para argumentar. De uma hora para outra, você ficou rico, mas reprova o enriquecimento. Como vai se livrar dessa grana toda? A duras penas, depois de meditar muito, você resolve montar uma empresa? Mas, e o lucro? Você o aceita com naturalidade ou aceita só o suficiente para pagar os salários e cobrir os demais custos?

    [...]

(LAMOUNIER, Bolívar. Revista Isto É, ed. 2495.)

A respeito da construção do texto e dos argumentos, analise as afirmativas.

I - O texto, estruturado em cinco parágrafos, tem a conclusão expressa no último deles.
II - No primeiro parágrafo, o articulista deixa clara sua posição quanto à rejeição do liberalismo no Brasil.
III - O terceiro parágrafo, dedicado à conceituação do liberalismo, é dispensável, visto que apresentar conceito não constitui argumento.
IV - Desde o segundo parágrafo, o articulista inicia sua argumentação em favor de seu ponto de vista.
V - Nos parágrafos 4 e 5, são apresentados argumentos em forma de situações hipotéticas e questionamentos acerca de atitudes do leitor.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Eu entendo que ele inicia seu ponto de vista desde o primeiro parágrafo.

  • Percebe-se que o texto não tá em sua completude, ou seja, a marca "[...]" indica que foram ocultadas partes e uma delas, possivelmente, é a conclusão que fica, na maioria das vezes, no último parágrafo.

  • Não entendi o porquê da alternativa A está errada.

  • O autor ja inicia e concluiu a opinião no primeiro paragrafo, no ultimo ele usa um argumento que reforça a conclusão do inicio do texto, por isso o ultimo paragrafo não é indispensável, ai o erro da letra A

  •  Você ganha cem milhões na Mega Sena. Sei que você não joga, mas suponhamos, só para argumentar. De uma hora para outra, você ficou rico, mas reprova o enriquecimento. Como vai se livrar dessa grana toda? A duras penas, depois de meditar muito, você resolve montar uma empresa? Mas, e o lucro? Você o aceita com naturalidade ou aceita só o suficiente para pagar os salários e cobrir os demais custos?

    COMO SERIA ALGO EXPRESSO, SE TERMINA EM INTERREGOÇÃO ?

    AINDA TEM "[...]"

  • A conclusão não está no último parágrafo que nos foi apresentado e o texto continua além dele. Sabemos disso pela marca "[...]"

  • Parágrafo deve conter de 4 a 6 linhas.

ID
4037323
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

INSTRUÇÃO: Leia o artigo abaixo e responda à questão.


Maravilhas da cultura política brasileira


    Se me pedissem para apontar a ideia mais idiota de nossa (in)cultura política, eu diria sem pestanejar: o horror ao liberalismo. No Brasil, mesmo entre as elites cultas, uma quantidade de gente tem urticária só de ouvir a palavra. “Neoliberalismo” então, Deus me livre.

   Esforcemo-nos por entender o conceito.

   Em todas as suas variantes, a base da doutrina liberal é a valorização do indivíduo, de sua autonomia física e moral, e de seu direito de escolher. No aspecto econômico, o liberalismo valoriza o lucro, legitima o enriquecimento, estimula o empreendedorismo e aprova o capitalismo, ressalvando certos papéis que o Estado deve desempenhar. Do ponto de vista político, o liberalismo tem como correlato a democracia política, que por sua vez implica uma pluralidade de partidos, o direito de votar e ser votado em eleições periódicas, limpas e livres, e o pleno acesso à informação, sem o qual o direito de votar perde o sentido.

   Suponhamos que você, leitor, é um antiliberal empedernido. Considerando certas alternativas – por exemplo, quem quer com amigos, fazer ou não fazer uma viagem – você prefere tomar logo suas decisões sem dar satisfação a ninguém ou acha que o Estado deve manter uma agência especializada em aconselhar os indivíduos?

    Você ganha cem milhões na Mega Sena. Sei que você não joga, mas suponhamos, só para argumentar. De uma hora para outra, você ficou rico, mas reprova o enriquecimento. Como vai se livrar dessa grana toda? A duras penas, depois de meditar muito, você resolve montar uma empresa? Mas, e o lucro? Você o aceita com naturalidade ou aceita só o suficiente para pagar os salários e cobrir os demais custos?

    [...]

(LAMOUNIER, Bolívar. Revista Isto É, ed. 2495.)

O texto pertence ao gênero artigo de opinião. Acerca das características que marcam esse gênero e que estão presentes nesse texto, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.

( ) O objetivo principal é, pela argumentação, persuadir o leitor a concordar com a opinião do articulista.
( ) A linguagem é objetiva e com expressões de cunho subjetivo.
( ) Esse gênero é normalmente assinado pelo autor e veiculado nos meios de comunicação.
( ) Os verbos são empregados, predominantemente, no pretérito perfeito do indicativo.

Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Textos argumentativos :

    Na estrutura desses tipos de textos predominam verbos no modo indicativo, na modalidade da certeza. Os tempos predominantes são os do presente, embora nos argumentos variam entre os do pretérito (passado), presente e futuro.

  • Alternativa correta: Letra D

    (V) O objetivo principal é, pela argumentação, persuadir o leitor a concordar com a opinião do articulista.

    (V) A linguagem é objetiva e com expressões de cunho subjetivo. 

    (V) Esse gênero é normalmente assinado pelo autor e veiculado nos meios de comunicação. 

    (F) Os verbos são empregados, predominantemente, no pretérito perfeito do indicativo.

    Características de um Artigo de Opinião:

    • O artigo de opinião é um texto de caráter dissertativo-argumentativo que pertence ao campo jornalístico;
    • Seu objetivo é persuadir o leitor a um determinado ponto de vista ou ideia;
    • Apresenta três partes: exposição, interpretação e opinião;
    • Utiliza verbos predominantemente no presente;
    • Utiliza linguagem objetiva (3ª pessoa) ou subjetiva (1ª pessoa);
    • Predominam os verbos no presente do indicativo.

    Qualquer erro, notifique-me! 


ID
4037326
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a frase a seguir, extraída de para choque de caminhão.

Se você não vê meu retrovisor, eu também não te vejo.

Sobre os recursos linguísticos e discursivos empregados na frase, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O uso na mesma frase e para o mesmo interlocutor dos pronomes você e te constitui problema de coerência.
( ) A relação de sentido entre as duas orações que compõem a frase, relação de condição, pode soar como um aviso ao interlocutor.
( ) A palavra também sugere que o motorista não vê o interlocutor assim como o interlocutor não vê o motorista.
( ) Uma escrita com coerência seria: Se você não vê meu retrovisor, eu também não vejo seu carro.

Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -C

    Se você não vê meu retrovisor, eu também não te vejo.

    ( ✔ ) O uso na mesma frase e para o mesmo interlocutor dos pronomes você e te constitui problema de coerência.

    Você é 2ª pessoa/ com quem se fala – Tu, Vós Você. ( P. Tratamento)

    Te Também é considerado de 2ª fica difícil distinguir se é o retrovisor ou a pessoa .

    -------------------------------------------

    ( ✔ ) A relação de sentido entre as duas orações que compõem a frase, relação de condição, pode soar como um aviso ao interlocutor.

    Se você não vê meu retrovisor, eu também não te vejo.

    Faça uma troca por " caso"

    caso vc não veja meu retrovisor.

    -------------------------------------------------------------

    ( ✔ ) A palavra também sugere que o motorista não vê o interlocutor assim como o interlocutor não vê o motorista.

    Se você não vê meu retrovisor, eu também não te vejo.

    Isso mesmo! as duas indicam que os dois não se veem.

    -------------------------------------------------------------------

    ( ✔ ) Uma escrita com coerência seria: Se você não vê meu retrovisor, eu também não vejo seu carro.

    Não há incoerência com a contrução.

  • O interlocutor vê o motorista ou o retrovisor?

  • fui na técnica de eliminação, tinha certeza que as duas ultimas estavam corretas. fui na fé

  • Ó minha fofura, você não sabe que eu te amo mais que a tudo no mundo?

    É necessário manter a homogeneidade de concordância entre o sujeito e os termos ligados a ele (verbo, pronomes, etc.). Se você iniciar a frase com você, todos os outros elementos devem concordar com você. O verbo tem que ficar na terceira pessoa, os pronomes oblíquos devem ser “o”, “a”, “se” ou “lhe”, os pronomes possessivos têm de ser “seu”, “sua”, “seus” ou “suas”. Se o sujeito for “tu”, o verbo tem que concordar com a segunda pessoa, o pronome oblíquo será “te”, e os pronomes possessivos devem ser “teu”, “tua”, “teus” ou “tuas”. Não misture as bolas!

                 Você sabe que eu sempre vou te amar. (errado: você = 3ª p., te = 2ª p.)

                 Tu sabes que eu sempre vou te amar. (corretotu e te concordam entre si)

                 Vem pra Caixa você também. (errado: vem concorda com tu, não com você)

                 Venha pra Caixa você também. (corretovenha concorda com você)

                 Vem pra Caixa tu também. (corretovem concorda com tu)

    Fonte: https://portais.ufma.br/PortalUfma/paginas/noticias/noticia.jsf?id=55299

  • ( ) A palavra também sugere que o motorista não vê o interlocutor assim como o interlocutor não vê o motorista. Não vê o motorista ou o retrovisor?


ID
4037329
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O verbo indicado entre parênteses deverá adotar obrigatoriamente forma do SINGULAR para preencher de modo adequado a lacuna de qual alternativa?

Alternativas
Comentários
  • Verbo combina com o sujeito.
  • A) assustam mais

    B) recai sobre

    C) operam na prática

    D) são os desgastes.

  • Ressalta-se [ISTO] - Oração subordinada substantiva subjetiva (lembrando que são sempre introduzidas por QUE ou SE; conjunções integrante)

    Assim, devemos lembrar que o sujeito oracional sempre tem o verbo no singular!!

  • ...recai... - o veredito...

  • Não entendi foi nada...nem olhando os comentários, segue o baile.

  • A assustam mais os despautérios que o político regurgita sobre qualquer assunto ou a crença sem sentido de que o melhor a fazer é não confrontá-lo? (assustar)

    B Ressalta-se que recai justamente sobre o cidadão comum – aquele que não devora política e/ou se envolve em debates sobre o tema nas redes sociais – o veredicto final. (recair)

    C Mais como fator de intimidação do que de repressão, é bom que seja assim, operam na prática os militares no Rio de Janeiro. (operar)

    D. Para o Exército, incomensuráveis serão os desgastes e as críticas se o julgamento do atirador descuidado acontecer pela Justiça Comum. (ser)

    Responder

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento sobre concordância verbal. O candidato deve indicar a assertiva que o verbo deve concordar no singular. Vejamos:

    a) Incorreta.

    Assustam mais os despautérios que o político regurgita sobre qualquer assunto ou a crença sem sentido de que o melhor a fazer é não confrontá-lo? (assustar)

    O verbo deve concordar com seu sujeito posposto que possui como núcleo uma palavra no plural "despautérios".

    b) Correta.

    Ressalta-se que recai justamente sobre o cidadão comum – aquele que não devora política e/ou se envolve em debates sobre o tema nas redes sociais – o veredicto final. (recair)

    O verbo deve concordar com seu sujeito posposto que possui como núcleo uma palavra no singular "veredicto".

    c) Incorreta.

    Mais como fator de intimidação do que de repressão, é bom que seja assim, operam na prática os militares no Rio de Janeiro. (operar)

    O verbo deve concordar com seu sujeito posposto que possui como núcleo uma palavra no plural "militares".

    d) Incorreta.

    Para o Exército, incomensuráveis são os desgastes e as críticas se o julgamento do atirador descuidado acontecer pela Justiça Comum. (ser)

    O verbo deve concordar com seu sujeito posposto que possui dois núcleos "desgastes" e "criticas".

    Gabarito: B


ID
4037332
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No próximo dia 17, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado começará a debater um projeto de lei que prevê a regulamentação no Brasil de um tratamento médico que ganha popularidade nos consultórios particulares, apesar de não ser oficialmente reconhecido por aqui: a ozonioterapia. Depois da audiência pública, o projeto deverá seguir para a Câmara dos Deputados e, por fim, se aprovado, para sansão presidencial. A técnica é reconhecida em catorze países, entre eles Rússia, China, Portugal, Espanha e Cuba, e faz parte de sistemas públicos de saúde.

O emprego da vírgula, mais que indicar pausas, organiza os sentidos do texto, auxiliando na construção da coesão. Sobre a função desse sinal de pontuação no texto acima, analise as afirmativas.

I - A vírgula no trecho ganha popularidade nos consultórios particulares, apesar de não ser oficialmente reconhecido separa a oração coordenada, enfatizando a ideia de oposição.
II - Em o projeto deverá seguir para a Câmara dos Deputados e, por fim, se aprovado, as vírgulas realçam uma expressão que retifica o dito anterior.
III - A vírgula após as expressões No próximo dia 17 e Depois da audiência pública marca, para efeito de destaque, o deslocamento de um termo para o início da oração.
IV - No trecho se aprovado, para sansão presidencial., a vírgula separa uma oração com sentido de condição para a realização da ação de sansão presidencial.
V - Em entre eles Rússia, China, Portugal, Espanha e Cuba, as vírgulas separam elementos que exercem a mesma função sintática.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I - Errado! "apesar de" tem valor concessivo.

    II - Errado! Os termos entre vírgulas não estão com valor de retificação, e sim de conclusão e condição.

    III - Correto! São termos deslocados adverbiais com valor temporal.

    IV - Correto! temos valor condicional indicada pela conjunção "se" (obs: acredito que "sansão" esteja escrito equivocadamente o correto seria "sanção".

    V - Correto! são termos de mesmo valor sintático (estão enumerados).

    Erros, comunicar-me

    Gabarito letra A!

  • Alternativa A

    I - A vírgula no trecho ganha popularidade nos consultórios particulares, apesar de não ser oficialmente reconhecido separa a oração coordenada, enfatizando a ideia de oposição.

    É uma oração Subordinada (depende da principal) / ideia de concessão.

    II - Em o projeto deverá seguir para a Câmara dos Deputados e, por fim, se aprovado, as vírgulas realçam uma expressão que retifica o dito anterior.

    “Por fim” remete a (conclusão);

    “Se aprovado” remete a (condição)

  • Sabendo que retifica se refere ao ato de corrigir, emendar, alinhar ou endireitar qualquer coisa, vc já acertava a questão.

  • Acredito que o "Apesar" tenha confundido muita gente.


ID
4037335
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O não entendimento de um enunciado pode ocorrer também pelo uso de elementos de ligação inadequados. Assinale a alternativa que apresenta a reescritura do enunciado que, mesmo com alteração do elemento de ligação, mantém o sentido original.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

  • ORIGINAL

    Os carros trazidos do exterior não só acrescentam competitividade ao setor como também criam parâmetros para aumentar a qualidade e a segurança dos carros nacionais.

    REESCRITA

    → Os carros trazidos do exterior acrescentam competitividade ao setor bem como criam parâmetros para aumentar a qualidade e a segurança dos carros nacionais.


ID
4037338
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual frase apresenta todas as formas verbais corretamente flexionadas?

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar????

  • CORREÇÃO:

    a) É aconselhável que todos os moradores se PREVINAM contra os assaltos tão frequentes hoje em dia.

    b)No lugar em que as crianças, há tempos, brincaram alegres, agora só se edifícios tristes.

    c)Dialogando, talvez os congressistas se ENTENDAM e se tornem mais coerentes em suas ações.

    d)Correta.

  • FORMAS VERBAIS CORRETAMENTE FLEXIONADAS ( LETRA D ) " QUANDO OS POLÍTICOS CHEGARAM " = PRET. PERF CONCORDA COM ( " JÁ HAVIA DADO A NOTÍCIA " ) AÇÃO PASSADA CONCLUÍDA

  • B. No lugar em que as crianças, há tempos, brincavam alegres, agora só se edifícios tristes.

  • Queria colocar para a discussão a questão da B ter um verbo no pretérito perfeito. eu pensei na possibilidade de ela querer que pensássemos que estivesse errado por causa da ideia de que era algo recorrente e, portanto, o certo seria estar no pretérito imperfeito, porém, na verdade pode ser que as crianças tenham brincado uma única vez, e, então, o Pretérito Perfeito não necessariamente estaria errado.

    Esse raciocínio está correto? Deixe um comentário para eu poder ver seu raciocínio!

  • a) PREVINAM

    b) [...] só se VIAM edifícios tristes.

    c) [...] se ENTENDAM

    d) GABARITO.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento sobre concordância verbal. O candidato deve indicar a assertiva correta. Vejamos:

    a) Incorreta.

    "É aconselhável que todos os moradores se previnem contra os assaltos tão frequentes hoje em dia."

    A oração está estruturada em forma de uma enunciação que pode acontecer, ou seja, uma frase hipotética. Não se deve usar o tempo presente do indicativo, mas sim o presente do subjuntivo "previnam".

    b) Incorreta.

    "No lugar em que as crianças, há tempos, brincaram alegres, agora só se via edifícios tristes."

    O sujeito é passivo e está no plural, por isso o correto é o verbo concordar com ele, estando também pluralizado ( viam edifícios tristes ou edifícios tristes eram vistos).

    c) Incorreta.

    "Dialogando, talvez os congressistas se entendem e se tornem mais coerentes em suas ações."

    O mesmo erro cometido na assertiva A, pois trata-se de uma hipótese, isso é facilmente identificado pela palavra "talvez". O correto é o uso do subjuntivo "entendam".

    d) Correta.

    Quando os políticos chegaram, o jornalista havia dado a notícia em rede nacional de televisão.

    O primeiro verbo concorda com o sujeito pluralizado "os políticos" e a locução verbal "havia dado" concorda com o sujeito singularizado "o jornalista". Portanto, esta assertiva está correta.

    Gabarito: D

  • Galera dica: faça uma comparação entre presente do indicativo (certeza/ certo) x presente do subjuntivo (hipótese, incerto).

    Feito isso é só analisar cada assertiva conjugando o verbo de acordo com o sentido que a oração apresenta.

    Não desista, é difícil mesmo e sempre será, não há dia fácil.

    Só o esforço recompensa!


ID
4037341
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O encadeamento adequado das partes de um texto confere-lhe coesão e coerência, propiciando que o leitor construa o sentido de forma clara. Ordene os trechos abaixo, numerando-os de 1 a 7, de modo a construir um texto.

( ) No imenso monumento a Vittorio Emanuele II, com seus muitos e altos patamares, as multidões vêm e voltam, avançam e recuam.
( ) Os turistas estão em toda parte.
( ) A exemplo do Rio de Janeiro em seus momentos mais críticos, Roma tem militares nas ruas.
( ) Os soldados têm sempre o dedo no gatilho.
( ) Dobram com os carabinieri o cuidado de dar proteção às levas de turistas.
( ) Os carros de combate fazem ponto no centro histórico, como se fossem táxis.
( ) No Pantheon, uma bonita soldada, junto a um carro de combate, mantém o dedo no gatilho da submetralhadora.

Marque a sequência que apresenta um texto coeso e coerente.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é uma afronta à sanidade eloquente do ser humano!

  • Questões horríveis de se fazer!! Misericórdia!

  • Isso é ridículo

  • Não consegui fazer

  • é aquela que eu vejo e logo pulo.

  • Sério isso?

  • Os carros de combate fazem ponto no centro histórico, como se fossem táxis. No Pantheon, uma bonita soldada, junto a um carro de combate, mantém o dedo no gatilho da submetralhadora. No imenso monumento a Vittorio Emanuelle II, com seus muitos e altos patamares, as multidões vêm e voltam, avançam e recuam. Os soldados têm sempre o dedo no gatilho. Os turistas estão em toda parte. Dobram com os carabinieri o cuidado de dar proteção às levas de turistas. A exemplo do Rio de Janeiro em seus momentos mais críticos, Roma tem militares nas ruas.

    não consegui resolver essa mas de acordo com a resposta é desse jeito que o elaborador maldito quer que fique o texto.

  • Essa questão foi retirada de um texto publicado na revista Veja.

    A exemplo do Rio de Janeiro em seus momentos mais críticos, Roma tem militares nas ruas. Dobram com os carabinieri o cuidado de dar proteção às levas de turistas. No Pantheon uma bonita soldada, junto a um carro de combate, mantém o dedo no gatilho da submetralhadora. Os soldados têm sempre o dedo no gatilho. Os carros de combate fazem ponto, no centro histórico, como se fossem táxis. Os turistas estão em toda parte. No imenso monumento a Vitorio Emanuelle II, com seus muitos e altos patamares, no modelo do bolo de noiva, as multidões que vêm e voltam, avançam e recuam, sobem e descem pelas muitas escadas, corredores e terraços repetem, vistas de longe, o formigueiro humano de Serra Pelada. 

    Obviamente, a própria banca se atrapalhou na ordem da questão.

    fonte: https://veja.abril.com.br/revista-veja/diario-de-roma/

  • para que complicar tanto!!!

  • chora concurseiro

  • melhor ir colocando as alternativas e ver qual faz mais sentido.

  • Que salada, dá pra construir o texto de diversas formas.

  • Com toda certeza, essa questão pode ser redigida de várias formas, e com isso poderia até ser anulada.
  • Que onda é essa ? kkkk


ID
4037344
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não raras vezes, textos apresentam problemas relativos à norma padrão da língua escrita. Assinale o trecho que NÃO apresenta esse tipo de problema linguístico.

Alternativas
Comentários
  • GAB:B

  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA!!!

  • Na minha opinião, os erros encontrados são os seguintes:

    A nação e também o cidadão brasileiro comum está [ESTÃO] mais empobrecido[S] devido à crise econômica vivida nos dias atuais. ERRADA.

    Aquele deputado de Pernambuco preferiu a cadeia à delação dos empresários envolvidos na corrupção. [CORRETO - QUEM PREFERE, PREFERE UMA COISA À OUTRA]

    As instituições públicas devem ficar o mais afastadas possíveis [POSSÍVEL] de manobras políticas visando o poder. ERRADA.

    O que o colega está aludindo, perguntou[,]rispidamente[,] [A]o presidente da Comissão de Justiça. ERRADA.

    Gabarito letra B.

  • Eu tenho vontade de chorar em posição fetal quando estou estudando português.

  • O que o colega está aludindo, perguntou rispidamente o presidente da Comissão de Justiça.

    "O que o colega está aludindo?", perguntou rispidamente o presidente da Comissão de Justiça.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em problema da norma culta. O candidato deve indicar a assertiva correta. Vejamos:

    a) Incorreta.

    A nação e também o cidadão brasileiro comum está mais empobrecido devido à crise econômica vivida nos dias atuais.

    O sujeito é composto, assim, o verbo deve concordar no plural "estão".

    b) Correta.

    Aquele deputado de Pernambuco preferiu a cadeia à delação dos empresários envolvidos na corrupção.

    Não há erro, está perfeita a construção da frase. O que poderia confundir é o uso da crase que é devido a regência do verbo "preferir" que exige a preposição A + o artigo A que antecede o substantivo delegação (A + A= À).

    c) Incorreta.

    As instituições públicas devem ficar o mais afastadas possíveis de manobras políticas visando o poder.

    Em expressões "o mais possível" ou "o menos possível", a palavra 'possível' deve concordar com o artigo. Ou seja, o correto é a palavra possível concordar com o artigo "o".

    d) Incorreta.

    "O que o colega está aludindo, perguntou rispidamente o presidente da Comissão de Justiça."

    O erro é de regência verbal, pois quem pergunta, pergunta algo A alguém, ou seja, o correto é "ao presidente".

    Gabarito: B


ID
4037347
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em consonância com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal acerca de mandado de segurança coletivo, analise as assertivas.

I - A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe de autorização destes.
II - A entidade de classe tem legitimação para impetrar mandado de segurança coletivo ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.
III - A legitimação das organizações sindicais, entidades de classe ou associações, para a segurança coletiva, é extraordinária, ocorrendo, em tal caso, substituição processual.
IV - O objeto do mandado de segurança coletivo será um direito dos associados, exigindo-se que tal direito guarde vínculo com os fins próprios da entidade impetrante.

Estão corretas as assertivas

Alternativas
Comentários
  • I - A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe de autorização destes (CORRETA)

    Súmula 629, STF: "A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe de autorização destes".

    Obs: O inciso XXI, do art. 5º, CF/88, que diz: "as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente", NÃO SE APLICA AO MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO (STF, RE 193.382. rel min. Carlos Velloso, DJe 20.9.1996).

    II - A entidade de classe tem legitimação para impetrar mandado de segurança coletivo ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. (CORRETA)

    Súmula 630, STF: "A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

    III - A legitimação das organizações sindicais, entidades de classe ou associações, para a segurança coletiva, é extraordinária, ocorrendo, em tal caso, substituição processual. (CORRETA)

    "A letigimação das organizações sindicais, entidades de classe ou associações, para a segurança coletiva, é extraordinária, ocorrendo, em tal caso, substituição processual". (STF, RE 193.382. rel min. Carlos Velloso, DJe 20.9.1996).

    IV - O objeto do mandado de segurança coletivo será um direito dos associados, exigindo-se que tal direito guarde vínculo com os fins próprios da entidade impetrante. (INCORRETA)

    "O objeto do mandado de segurança coletivo será um direito dos associados, independentemente de guardar vínculo com os fins próprios da entidade impetrante do writ, exigindo-se, entretanto, que o direito esteja compreendido na titularidade dos associados e que exista ele em razão das atividades exercidas pelos associados, mas não se exigindo que o direito seja peculiar, próprio, da classe". (RE 193.382, rel. min. Carlos Velloso, DJe 20.9.1996).

    Obs: No que diz respeito às organizações sindicais, entidades de classe e associações, estas necessitam demonstrar a existência de interesse de agir, consolidado na pertinência temática entre os direitos coletivos que pretendem defender em juízo e os seus objetivos sociais, fixados em seus atos constitutivos.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o assunto referente ao mandado de segurança.

    ANALISANDO OS ITENS

    Item I) Este item está correto, pois, conforme a súmula 629, do STF, a impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe de autorização destes.

    Item II) Este item está correto, pois, conforme a súmula 630, do STF, a entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

    Item III) Este item está correto, pois, conforme a nossa atual jurisprudência, a letigimação das organizações sindicais, entidades de classe ou associações, para a segurança coletiva, é extraordinária, ocorrendo, em tal caso, substituição processual [STF, RE 193.382. rel min. Carlos Velloso, DJe 20.9.1996].

    Item IV) Este item está incorreto, pois, conforme a nossa atual jurisprudência, o objeto do mandado de segurança coletivo será um direito dos associados, independentemente de guardar vínculo com os fins próprios da entidade impetrante do mandado de segurança, exigindo-se, entretanto, que o direito esteja compreendido na titularidade dos associados e que exista ele em razão das atividades exercidas pelos associados, mas não se exigindo que o direito seja peculiar, próprio, da classe" [RE 193.382, rel. min. Carlos Velloso, DJe 20.9.1996].

    GABARITO: LETRA "A".

  • Só um adendo:

    Quando atuam em MS as associações não precisam de autorização expressa dos membros.

    Já quando atuam em outras ações precisam.

    Bons estudos!

  • Substituição não se confunde com representação processual, em que esta exige-se a autorização expressa por parte do representado. A primeira é a utilizada no MS.

  • Alguma explicação razoável para o item IV?

  • Sobre a IV:

    O mandado de segurança coletivo impetrado por associação alcança os direitos de titularidade de seus associados, ainda que não guardem relação direta com os fins institucionais da entidade

    <<”O mandado de segurança coletivo impetrado por associação alcança os direitos de titularidade de seus associados, ainda que não guardem relação direta com os fins institucionais da entidade.”>> CERTO.

    Entendimento do STF:

    (...). A legitimação das organizações sindicais, entidades de classe ou associações, para a segurança coletiva, é extraordinária, ocorrendo, em tal caso, substituição processual. C.F., art. 5º, LXX. II. - Não se exige, tratando-se de segurança coletiva, a autorização expressa aludida no inciso XXI do art. 5º da Constituição, que contempla hipótese de representação. III. - O objeto do mandado de segurança coletivo será um direito dos associados, independentemente de guardar vínculo com os fins próprios da entidade impetrante do writ, exigindo-se, entretanto, que o direito esteja compreendido na titularidade dos associados e que exista ele em razão das atividades exercidas pelos associados, mas não se exigindo que o direito seja peculiar, próprio, da classe. IV. - R.E. conhecido e provido.

    [RE 193.382, rel. min. Carlos Velloso, P, j. 28-6-1996, DJ de 20-9-1996.]

  • I - CORRETA

    Súmula nº 629, do STF: "A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes" (grifei).

    II - CORRETA

    Súmula nº 630, do STF: "A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria" (grifei).

    III - CORRETA

    "A legitimação das organizações sindicais, entidades de classe ou associações, para a segurança coletiva, é extraordinária, ocorrendo, em tal caso, substituição processual. C.F., art. 5º, LXX. II. - Não se exige, tratando-se de segurança coletiva, a autorização expressa aludida no inciso XXI do art. 5º da Constituição, que contempla hipótese de representação. III. - O objeto do mandado de segurança coletivo será um direito dos associados, independentemente de guardar vínculo com os fins próprios da entidade impetrante do writ, exigindo-se, entretanto, que o direito esteja compreendido na titularidade dos associados e que exista ele em razão das atividades exercidas pelos associados, mas não se exigindo que o direito seja peculiar, próprio, da classe. IV. - R.E. conhecido e provido" (grifei).

    (STF, RE nº 193.382, Rel. Min. Carlos Velloso, julgado em 28/06/1996, publicado em 20/09/1996).

    IV - INCORRETA

    "A legitimação das organizações sindicais, entidades de classe ou associações, para a segurança coletiva, é extraordinária, ocorrendo, em tal caso, substituição processual. C.F., art. 5º, LXX. II. - Não se exige, tratando-se de segurança coletiva, a autorização expressa aludida no inciso XXI do art. 5º da Constituição, que contempla hipótese de representação. III. - O objeto do mandado de segurança coletivo será um direito dos associados, independentemente de guardar vínculo com os fins próprios da entidade impetrante do writ, exigindo-se, entretanto, que o direito esteja compreendido na titularidade dos associados e que exista ele em razão das atividades exercidas pelos associados, mas não se exigindo que o direito seja peculiar, próprio, da classe. IV. - R.E. conhecido e provido" (grifei).

    (STF, RE nº 193.382, Rel. Min. Carlos Velloso, julgado em 28/06/1996, publicado em 20/09/1996).

    Portanto, como apenas I-II-III estão corretas, o gabarito da questão é a alternativa A.

  • O item IV é, no mínimo, passível de discussão, pois o STJ tem firme jurisprudência restringindo a legitimidade das entidades às questões atreladas a suas finalidades. Vejam:

    PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. APLICABILIDADE. ARGUMENTOS INSUFICIENTES PARA DESCONSTITUIR A DECISÃO ATACADA. CONCURSO PÚBLICO. REQUERIMENTO DE NOMEAÇÃO DE CANDIDATOS. MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO. SINDICATO DE SERVIDORES. AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE ATIVA. PRECEDENTES. I - Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. Assim sendo, in casu, aplica-se o Código de Processo Civil de 2015. II - O Superior Tribunal de Justiça tem entendimento consolidado segundo o qual os sindicatos não têm legitimidade para substituir seus filiados na hipótese de ações propostas para defender interesse diversos dos fins correlacionados à entidade sindical. III - No caso dos autos, observou-se que a finalidade do Sindicato é representar ativa e passivamente os servidores da Justiça, bem como prestar assistência jurídica aos sindicalizados, entretanto, os verdadeiros beneficiados com este mandamus sequer ingressaram na qualidade de servidores do Judiciário e, portanto, não são sindicalizados. Desse modo, o Recorrente não possui legitimidade para defender eventuais direitos de candidatos, porquanto tratam-se de interesses estranhos aos seus associados. IV - O Agravante não apresenta, no agravo, argumentos suficientes para desconstituir a decisão recorrida. V - Agravo Interno improvido. (AgInt no RMS 49.958/MG, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 20/10/2016, DJe 10/11/2016)

  • Lei do Mandado de Segurança

    Art. 21. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. 

    C'est la vie...

  • Vamos conferir cada um dos itens:

    - item I: correto, em conformidade o enunciado da Súmula nº 629 do STF: “A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes”.

    - item II: correto, de acordo com o enunciado da Súmula nº 630 do STF: “A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculado interesse apenas a uma parte da respectiva categoria”.

    - item III: correto, em razão do entendimento firmado pelo STF: “O artigo 8º, III da Constituição Federal estabelece a legitimidade extraordinária dos sindicatos para defender em juízo os direitos e interesses coletivos ou individuais dos integrantes da categoria que representam. (...) Por se tratar de típica hipótese de substituição processual, é desnecessária qualquer autorização dos substituídos” – ARE 778512, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe 12-11-2013;

    - item IV: incorreto, consoante jurisprudência da Suprema Corte: “O objeto do mandado de segurança coletivo será um direito dos associados, independentemente de guardar vínculo com os fins próprios da entidade impetrante do writ, exigindo-se, entretanto, que o direito esteja compreendido na titularidade dos associados e que exista ele em razão das atividades exercidas pelos associados, mas não se exigindo que o direito seja peculiar, próprio, da classe” – RE 193382 SP, Rel. Min. Carlos Velosso, DJ 29-09-1996.

    Assim, vamos assinalar a alternativa ‘a’, porque somente os itens I, II e III estão corretos. 


ID
4037350
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Leia o texto abaixo.

“Noutro dizer, se o objeto a ser interpretado – seja ele uma norma ou conjunto de normas – é algo que se considera racional por definição, então essa mesma racionalidade há de presidir o manejo dos princípios que regulam a sua interpretação. Em suma, tal como na aplicação dos princípios constitucionais, também aqui – e nisso vai certa desconfiança dos predicados demiúrgicos do legislador racional – tem plena vigência a ideia de um jogo concertado, de restrições e complementações recíprocas, entre os diversos cânones interpretativos eventualmente concorrentes, do qual resulta, ao fim e ao cabo, a sua mútua e necessária conciliação”.
(COELHO, Inocêncio Mártires. Interpretação constitucional. São Paulo: Saraiva, 2007.)

Sobre os princípios da interpretação constitucional, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    é correto afirmar:

    a) O princípio da correção funcional orienta que os intérpretes da Constituição não podem chegar a resultados que subvertam ou perturbem o esquema organizatório-funcional nela estabelecido, como é o caso da separação dos poderes, cuja observância é consubstancial à preservação do Estado de Direito.

  • O intérprete não pode, como resultado do seu trabalho, alterar a competência constitucionalmente atribuída ao órgão público. Para Friedrich Müller, ‘o critério de aferição da correção funcional afirma que a instância concretizadora não pode modificar a discussão constitucionalmente normatizada das funções nem pelo modo da concretização nem pelo resultado desta’.

    Por mais fundamentados que sejam os seus argumentos, o intérprete está impedido, por exemplo, de atribuir à União a competência que foi atribuída em favor do Estado-membro. No direito brasileiro, a definição das competências públicas é tarefa exclusiva da Constituição Federal.

    Logo, em observância ao princípio da correção funcional, o intérprete não pode subverter o esquema traçado pelo constituinte.

    Fonte: (FACHIN, Zulmar. Curso de direito constitucional. – 3ª ed. – São Paulo: Método, 2008. pp. 135/136)

    Fonte: Mege

    De acordo com o professor Marcelo Novelino, ele atua no sentido de impedir que os órgãos encarregados da interpretação da Constituição, sobretudo o Tribunal Constitucional, cheguem a um resultado contrário ao esquema organizatório-funcional estabelecido por ela.

    Em outras palavras, prescreve o referido princípio que ao intérprete da Constituição, o Supremo Tribunal Federal, é defeso modificar a repartição de funções fixadas pela própria Constituição Federal.

    Novelino, Marcelo. Direito Constitucional. São Paulo: Editora Método, 2009, 3ª ed. p. 79.

    Fonte; LFG

  • a) Principio da Correção Funcional ou exatidão ou da justeza ou da conformidade, destaca que o interprete da CF, no caso do Brasil, o STF, ao concretizar a norma constitucional, será responsável por estabelecer a força normativa da CF, não podendo alterar a repartição de funções constitucionalmente estabelecidas pelo constituinte originário, como é o caso da separação de poderes, no sentido de preservação do Estado de Direito (LENZA, 2020, p. 179).

    b) Princípio da Unidade da Constituição rege que a CF deve ser interpretada sempre em sua globalidade, e assim, as antinomias serão afastadas. As normas deverão ser vistas como preceitos integrados em um único sistema unitário de regras e princípios. Canotilho, destaca que este princípio obriga o intérprete a considerar a DF em sua globalidade e procurar harmonizar os espaços de tensão existentes entre as normas constitucionais a concretizar (LENZA, 2020, p. 178).

    c) Princípio da Concordância prática ou harmonização, parte da ideia de unidade da CF, e assim, os bens jurídicos constitucionalizados deverão coexistir de forma harmônica na hipótese de eventual conflito ou concorrência entre eles, buscando assim, evitar o sacrifício (total) de um princípio em relação a outro em choque. Decorre da ideia que inexiste hierarquia entre princípios (LENZA, 2020, p. 179).

    d) Princípio do Efeito integrador, conforme ensina Canotilho, na resolução dos problemas jurídico-constitucionais deve dar-se primazia aos critérios ou pontos de vistas que favoreçam a integração politica e social e o reforço da unidade política. Não se assenta numa concepção integracionista de Estado e da sociedade (conducente a reducionismos, autoritarismos, fundamentalismos e transpersonalismos políticos), antes arranca da conflitualidade constitucionalmente racionalizada para conduzir a soluções pluralisticamente integradas (LENZA, 2020, p. 179).

    As respostas são citações do Direito Constitucional Esquematizado, de autoria do Pedro Lenza, ano 2020.

  • Ainda não consegui entender o erro da alternativa B.

    alguém poderia tentar explicar de outra forma?

  • O erro da alternativa B é dizer que existem conflitos REAIS entre normas constitucionais.

    Quando se fala em princípio da unidade deve-se ter em mente que o pressuposto dessa "unidade" é a existência de um sistema perfeito, que NÃO admite contradições reais.

    Segundo Gilmar Ferreira Mendes e Paulo Gustavo Gonet Branco (6ª ed. 2011, pg. 107):

    "Convém ao interprete, a esse propósito, pressupor a racionalidade do constituinte, ao menos como ponto de partida metodológico da tarefa hermenêutica . Essa racionalidade - tomada como uma diretiva, mais do que como uma hipótese empírica - leva o aplicador a supor um ordenamento constitucional ótimo, ideal, que não entra em contradição consigo mesmo..."

  • Alguém poderia explicar melhor o erro da letra B?

  • gab A- a)   Princípio da justeza ou da conformidade funcional ou, ainda, da correção funcional:

     

    Esse princípio determina que o órgão encarregado de interpretar a Constituição não pode chegar a uma conclusão que subverta o esquema organizatório-funcional estabelecido pelo constituinte. Assim, este órgão não poderia alterar, pela interpretação, as competências estabelecidas pela Constituição para a União, por exemplo. É corolário do princípio da separação de poderes. Traduz a ideia de que a interpretação das normas constitucionais não pode subverter o esquema de organização funcional estabelecido na Constituição.

    sobre a B- O princípio da unidade da Constituição:

     

    Esse princípio determina que o texto da Constituição deve ser interpretado de forma a evitar contradições entre suas normas ou entre os princípios constitucionais. Assim, não há contradição verdadeira entre as normas constitucionais: o conflito entre estas é apenas aparente. Ou, em outras palavras, não há antinomias reais no texto da Constituição; as antinomias são apenas aparentes. Segundo esse princípio, na interpretação deve-se considerar a Constituição como um todo, e não se interpretarem as normas de maneira isolada.

  • Princípio da correção funcional ou justeza

    (Canotilho) Impõe um limite à atividade interpretativa da norma constitucional. O intérprete não pode, como resultado do seu trabalho, alterar a competência constitucionalmente atribuída ao órgão público.

    Princípio da unidade da constituição

    Tem como objetivo evitar conflitos entre suas próprias normas, entende-se que a Constituição deve ser interpretada como sendo um sistema unitário de normas, ou seja, de regras e princípios, sem que haja qualquer superioridade entre elas.

    Principio da concordância prática ou harmonização

    Na hipótese de conflito ou concorrência entre bens jurídicos constitucionalizando deve buscar a coexistência entre eles para evitar o sacrifício de um em relação ao outro.

    Princípio do efeito integrador

    Ele perfilha que como a Constituição Federal é o principal elemento de integração comunitária a sua interpretação deve ter como escopo a unidade política.

  • Alternativa A (correta)

    O princípio da correção funcional, da exatidão ou da justeza, exige que o intérprete da Constituição seja responsável por manter sua força normativa e leal ao seu texto, de modo que a sua interpretação não pode chegar a um resultado que subverta ou perturbe o esquema funcional/normativo idealizado pelo constituinte originário.

    Dessa forma, ao interpretar a Constituição, o intérprete, em outras palavras, deve respeitar o sistema de repartição de competências nela estabelecido e sua estrutura organizacional-funcional.

  • Para quem que, como eu, também ficou em dúvida entre as alternativas A e B:

    Alternativa A

    Correta. O princípio da justeza, também conhecido como princípio da conformidade, da exatidão ou da correção funcional, preconiza que o intérprete é o responsável por manter a força normativa da constituição e ser leal a ela. Entretanto, ao realizar o seu papel, não pode utilizar interpretação que modifique o esquema organizatório-funcional previsto no texto constitucional.

    Em termos mais simples, ao interpretar a Constituição, o intérprete deve respeitar o esquema de repartição de atribuições e competências normativamente previstos.

    Alternativa B

    Errada. Pelo princípio da unidade, a constituição deve, de fato, ser interpretada como um conjunto harmônico de regras e princípios, sendo percebida dentro de um sistema.

    Contudo, o Professor J. J. Gomes Canotilho defende que, para suavizar os chamados "espaços de tensão", devem ser encontradas soluções que harmonizem a antinomia aparente das normas constitucionais.

    Portanto, o erro da alternativa consiste em afirmar que o princípio da unidade se destina a orientar o conflito real de normas constitucionais (antinomia real).

    Bons estudos!

  • A letra B erra ao falar de conflitos REAIS.

    • Princípio da unidade: tensão abstrata entre duas normas. 

    • Princípio da harmonização/concordância prática: colisão de princípios/valores ou direitos em um caso concreto.

    Para conflitos reais: princípio da harmonização

  • Alternativa C - ERRADA

    "que adote a solução em que seja sacrificado apenas um dos direitos fundamentais em conflito"

    o citado princípio, é justamente o oposto do afirmado na alternativa, tem por objetivo na ponderação que não seja sacrificado nenhum dos direitos fundamentais.

  • A questão demanda conhecimento acerca dos métodos de intepretação constitucional.

    Analisemos as alternativas:

    A alternativa “A" está correta, uma vez que o princípio da correção funcional, também conhecido princípio da justeza ou da conformidade funcional, impõe um limite à atividade interpretativa da norma constitucional, na qual se impõe que o interprete, quando analisa a constituição, não chegue a um resultado que subverta ou perturbe o esquema organizatório-funcional estabelecido pelo constituinte originário. 

    A alternativa “B" está incorreta, uma vez que não existem conflitos reais entre normas constitucionais. O princípio da unidade propõe justamente que a constituição é um todo integrado, no qual as anomias são apenas aparentes, devendo ser resolvidas por meio da ponderação, sem sacrifício de uma norma por outra. 

    A alternativa “C" está incorreta, pois o princípio da harmonização ou da concordância prática recomenda ao aplicador da Constituição que ao se deparar com situações de concorrência entre os bens ou valores protegidos pelos seus preceitos, adote a solução harmônica (como o próprio nome diz), trazendo a confluência das normas por meio da ponderação. 

    A alternativa “D" está incorreta, uma vez que o intérprete deverá, sempre que possível, buscar soluções que propiciem a integração social e a unidade política na aplicação da norma jurídica, com respeito ao pluralismo existente na sociedade. O erro está em dizer que se assenta numa concepção integracionista de Estado e da sociedade. 
    Gabarito da questão: letra "A".
  • Nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘a’. O princípio da correção funcional, também conhecido como princípio da conformidade funcional ou justeza, visa impedir que a interpretação constitucional se dê de modo a subverter, ou perturbar, o esquema organizatório funcional estabelecido pelo texto constitucional, sob pena de usurpação de competência. Vejamos agora o porquê de as demais assertivas estarem incorretas:

    - letra ‘b’: o princípio da unidade da Constituição prevê um caráter ordenado e sistematizado das disposições constitucionais, de modo que o texto constitucional é compreendido como um todo unitário e harmônico, desprovido de contradições reais; eventuais conflitos normativos serão sanados pela tarefa hermenêutica;

    - letra ‘c’: o princípio da harmonização ou concordância prática visa resolver eventuais conflitos entre as normas constitucionais diante de um caso concreto, otimizando a relação entre os bens constitucionalmente protegidos, sem que haja a negação de nenhum deles;

    - letra ‘d’: o princípio do efeito integrador dispõe que, quando da interpretação das normas constitucionais, deve-se buscar uma leitura que reforce o ideal de que a Constituição é um agrupamento normativo único, composto de normas conectadas, reafirmando a integração política e social planejada pela Carta Maior. 

  • > Princípio da Unidade - para se evitar contradições, a constituição deve ser interpretada de forma integrada (normas = princípios + regras), não de forma isolada

    > Princípio da Justeza/Conformidade/Correção Funcional - a interpretação deve ser limitada, não se alterando as repartições de atribuições e competências originalmente previstas

    > Princípio da Concordância Prática ou Harmonização - como não há hierarquia entre os princípios, num eventual conflito, evitar escolher um em detrimento do outro, mas, sim, ponderar a coexistência deles

    > Princípio Integrador - visa à integração política e social, mas nada se relaciona com uma concepção integracionista


ID
4037353
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o disposto na Constituição Federal de 1988 acerca das funções essenciais à justiça, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    CRFB/88 

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    Outras alternativas:

    A)Art. 129.  III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; (Não é privativo do MP)

    B)Art. 131.§ 3º - Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

    D) Integrantes das carreiras da defensoria pública NÃO possuem vitaliciedade.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo referente às Funções Essenciais à Justiça.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o inciso III, do artigo 129, da Constituição Federal, é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. A expressão "privativamente" torna esta alternativa errada, pois a função em tela não se trata de uma função privativa.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 3º, do artigo 131, da Constituição Federal, na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei. A expressão "das autarquias federais" torna esta alternativa errada.

    Letra c) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Conforme o inciso IX, do artigo 129, da Constituição Federal, é função institucional do Ministério Público exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 1º, do artigo 134, da Constituição Federal, lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. Ressalta-se que os Defensores Públicos não possuem vitaliciedade, mas sim estabilidade.

    GABARITO: LETRA "C".

  • GABARITO LETRA C

    a) Compete privativamente ao Ministério Público promover a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.ERRADA

    Art. 129.  III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    PORÉM NÃO É UMA COMPETÊNCIA PRIVATIVA.

    ----------------------------------

    b)Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União e das autarquias federais cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.ERRADA

    O ERRO DA QUESTÃO FOI INCLUIR A AUTARQUIA.

    Art. 131. § 3º Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

    ----------------------------------

    c) É vedado ao Ministério Público exercer a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. CERTO.

    Art. 129. IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhes vedadas a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    ----------------------------------

    d)É assegurada aos integrantes das carreiras da defensoria pública a garantia da vitaliciedade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. ERRADA.

    DICA!

    --- >Defensoria pública.

    >Princípios: unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    > garantia:  estabilidade. Inamovibilidade irredutibilidade

  • Complementando os comentários dos colegas.

    No tocante a letra B, a representação das autarquias e fundações públicas federais cabe à Procuradoria-Geral Federal, orgão vinculado à Advocacia-Geral da União.

  • A questão demanda o conhecimento acerca das Funções Essenciais à Justiça.


    Importante destacar que as Funções Essenciais à Justiça abrangem o Ministério Público, a Defensoria Pública e a Advocacia (que se biparte em advocacia privada e advocacia pública). Cada uma delas possui um papel específico, com previsões constitucionais e infraconstitucionais.



    Passemos a analisar as alternativas.



    A alternativa "A" está errada, pois conforme o artigo 129, III, da Constituição Federal, compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos. Entretanto, a referida competência não é privativa, uma vez que, conforme a Lei nº 7.347/85, que rege a a Ação Civil Pública, esta pode ser proposta pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela União, Estados, Municípios, autarquias, empresas públicas, fundações, sociedades de economia mista e associações interessadas, desde que constituídas há pelo menos um ano e que inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.


    A alternativa "B" está errada, pois de acordo com o artigo 131, §3º, da Constituição Federal, na execução da dívida ativa de natureza tributária a representação da União compete à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei. O equívoco do item em análise está em mencionar autarquias como sendo representadas pela PGFN. A representação das autarquias e fundações públicas federais compete à Procuradoria-Geral Federal, órgão vinculado à Advocacia-Geral da União, nos termos do artigo 131 da Constituição Federal.


    A alternativa "C" está correta, pois se coaduna ao disposto no artigo 129, IX, da Constituição Federal, que menciona a possibilidade de o membro do parquet exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.


    A alternativa "D" está errada, pois os defensores públicos não detêm vitaliciedade (aplicável aos membros do Ministério Público e da Magistratura). Contudo, possuem a garantia da estabilidade, conforme o artigo 43, IV, da Lei Complementar nº 80/94. 


    Gabarito: Letra "C".


  • Letra 'B"

    L10480

    Art. 9 É criada a Procuradoria-Geral Federal, à qual fica assegurada autonomia administrativa e financeira, vinculada à Advocacia-Geral da União.

    Parágrafo único. Incumbe à Advocacia-Geral da União a supervisão da Procuradoria-Geral Federal.

    Art. 10. À Procuradoria-Geral Federal compete a representação judicial e extrajudicial das autarquias e fundações públicas federais, as respectivas atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, a apuração da liquidez e certeza dos créditos, de qualquer natureza, inerentes às suas atividades, inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.

  • Art. 129, IX da CF: "São funções institucionais do Ministério Público: (...) IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo -lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

  • Gabarito da questão: alternativa C.

    Base: artigo 129, inciso IX, CRFB.

    "Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: [...] IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas" (grifei).

  • Questões cobrando "letra" de lei é f@d@...

  • Funções institucionais do Ministério Público

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    ADVOCACIA PÚBLICA

    Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    DEFENSORIA PÚBLICA

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados

    § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. 

  • a)  Compete privativamente ao Ministério Público promover a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.

    b)  Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União e das autarquias federais cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

    c)  É vedado ao Ministério Público exercer a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. CORRETO Art. 129, inciso IX

    d)  É assegurada aos integrantes das carreiras da defensoria pública a garantia da vitaliciedade = inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. Art. 134, § 1º

  • Vamos analisar cada assertiva:

    - letra ‘a’: incorreta. “Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: I – o Ministério Público; II – a Defensoria Pública; III – a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; IV – a associação que, concomitantemente: a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico” – art. 5º, I ao V, Lei nº 7.347/85.

    - letra ‘b’: incorreta. “Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei” – art. 131, §3º, CF/88.

    - letra ‘c’: correta. “São funções institucionais do Ministério Público: IX – exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas” – art. 129, IX, CF/88. É, portanto, o nosso gabarito.

    - letra ‘d’: incorreta. A vitaliciedade é garantia prevista somente aos magistrados e aos membros do Ministério Público, nos termos do art. 95, I e art. 128, §5º, I, ‘a’, ambos da Constituição Federal de 1988. Quantos aos membros da Defensoria Pública, o art. 43 da LC nº 80/94 enuncia: “São garantias dos membros da Defensoria Pública da União: I – a independência funcional no desempenho de suas atribuições; II – a inamovibilidade; III – a irredutibilidade de vencimentos; IV – a estabilidade”. 


ID
4037356
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as normas previstas na Constituição Federal de 1988 sobre repartição das receitas tributárias, NÃO é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Não é correto afirmar que

    d) Pertence aos Municípios vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência tributária residual.

  • Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; (LETRA A)

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. (LETRA B)

    Art. 159. A União entregará:

    II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados.

    § 3º Os Estados entregarão aos respectivos Municípios vinte e cinco por cento dos recursos que receberem nos termos do inciso II, observados os critérios estabelecidos no art. 158, parágrafo único, I e II. (LETRA C)

    Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:

    II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I. (LETRA D - ERRADA - RESPOSTA DA QUESTÃO)

  • Apenas complementando, a Competência Tributária Residual é aquela prevista no art. 154, I da CRFB: "Art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; (...)".

  • GABARITO D

    Esquematizando a repartição das receitas tributárias:

    ● O que é repartido aos Estados e ao DF:

    • 1. 100% do IR → dos rendimentos pagos aos agentes públicos (comissionados, servidores etc) e das autarquias e fundações que os Estados instituírem ou mantiverem
    • 2.  29% da CIDE combustíveis, destinada ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes.
    • 3.  20% do imposto residual que a União instituir (art. 154, I).
    • 4.  10% do IPI exportação.

    ● O que é repartido para os Municípios (art. 158, CF):

    • 1.  100% do IR → dos rendimentos pagos aos agentes públicos (comissionados, servidores etc) e das autarquias e fundações que os municípios instituírem ou mantiverem
    • 2.  50% ou 100% (se fiscalizado ou cobrado pelo município) do ITR.
    • 3.  50% do IPVA arrecadado em seu território.
    • 4.  25% do ICMS arrecadado pelo Estado. Mas essa porcentagem não é entregue de uma só vez.
    • a)  3/4, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;
    • b)  até 1/4, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.
    • Obs.: O ITCMD é um imposto Estadual e não é repartido para os municípios.

    ● A União também distribui 49% do IR e IPI arrecadado (art. 159, I, II e III) dividido da seguinte forma:

    • 1.  21,5% ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal;
    • 2.  22,5% ao Fundo de Participação dos Municípios;
    • 3.  3%, para aplicação em programas de financiamento ao setor produtivo das Regiões NorteNordeste e Centro-Oeste, através de suas instituições financeiras de caráter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-árido do Nordeste a metade dos recursos destinados à Região, na forma que a lei estabelecer;
    • 4.  1% ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano;
    • 5.  1% ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano; (Incluída pela EC 84/14)
  • EMENDA NOVA - EC 108 produzirá efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro de 2021

     

     Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

    II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados;

    II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III;                 

    III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

    Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:

    I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;

    II - até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.

    I - 65% (sessenta e cinco por cento), no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;     

    II - até 35% (trinta e cinco por cento), de acordo com o que dispuser lei estadual, observada, obrigatoriamente, a distribuição de, no mínimo, 10 (dez) pontos percentuais com base em indicadores de melhoria nos resultados de aprendizagem e de aumento da equidade, considerado o nível socioeconômico dos educandos.        


ID
4037359
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre o controle abstrato de constitucionalidade de lei municipal em face de preceito da Constituição Estadual, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • RE 650898 / RS

    dispositivos constitucionais federais de observância obrigatória pelos Estados.

    Eficácia jurídica desses dispositivos constitucionais estaduais. Jurisdição constitucional dos Estadosmembros.

    Admissão da propositura da ação direta de inconstitucionalidade perante o Tribunal de Justiça local, com possibilidade de recurso extraordinário se a interpretação da norma constitucional estadual, que reproduz a norma constitucional federal de observância obrigatória pelos Estados, contrariar o sentido e o alcance desta. Reclamação conhecida, mas julgada improcedente. 

    GABARITO B-


ID
4037362
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto ao processo legislativo de reforma constitucional, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A Constituição Federal poderá ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
( ) O Supremo Tribunal Federal admite a legitimidade do parlamentar para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir os atos praticados no processo de aprovação de emenda constitucional incompatível com as disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo.
( ) O processo de reforma da Constituição Estadual deve observar os requisitos estabelecidos na Constituição Federal, com relação ao rito legislativo para deliberação e aprovação de emendas constitucionais.
( ) A matéria constante de proposta de emenda constitucional rejeitada poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Casa Legislativa.

Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • No tocante ao processo de reforma da Constituição estadual:

    "Processo de reforma da Constituição estadual. Necessária observância dos requisitos estabelecidos na CF (art. 60, § 1º a § 5º). Impossibilidade constitucional de o Estado-membro, em divergência com o modelo inscrito na Lei Fundamental da República, condicionar a reforma da Constituição estadual à aprovação da respectiva proposta por 4/5 da totalidade dos membros integrantes da assembleia legislativa. Exigência que virtualmente esteriliza o exercício da função reformadora pelo Poder Legislativo local (...).[, rel. min. Celso de Mello, j. 3-4-1997, P, DJ de 10-11-2006.]"

  • Emenda Constitucional

    A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pode ser apresentada pelo presidente da República, por um terço dos deputados federais ou dos senadores ou por mais da metade das assembleias legislativas, desde que cada uma delas se manifeste pela maioria relativa de seus componentes. Não podem ser apresentadas PECs para suprimir as chamadas cláusulas pétreas da Constituição (forma federativa de Estado; voto direto, secreto, universal e periódico; separação dos poderes e direitos e garantias individuais). A PEC é discutida e votada em dois turnos, em cada Casa do Congresso, e será aprovada se obtiver, na Câmara e no Senado, três quintos dos votos dos deputados (308) e dos senadores (49).

    Fonte: Agência Senado

  • (F) A matéria constante de proposta de EMENDA CONSTITUCIONAL rejeitada poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Casa Legislativa.

    Art. 67. A matéria constante de projeto de LEI (ordinária ou complementar) rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

    ATENÇÃO!

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar MEDIDAS PROVISÓRIAS, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.  

    § 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo referente ao processo legislativo.

    ANALISANDO OS ITENS

    Item I) Este item está correto, pois, conforme o inciso III, do artigo 60, da Constituição Federal, a Constituição poderá ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Item II) Este item está correto, pois, conforme a nossa atual jurisprudência, o STF admite a legitimidade do parlamentar – e somente do parlamentar – para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda constitucional incompatíveis com disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo [MS 24.667 AgR, rel. min. Carlos Velloso, j. 4-12-2003, P, DJ de 23-4-2004.] = MS 32.033, rel. p/ o ac. min. Teori Zavascki, j. 20-6-2013, P, DJE de 18-2-2014.

    Item III) Este item está certo, pois, conforme a nossa atual jurisprudência, o processo de reforma da Constituição Estadual deve obedecer aos requisitos estabelecidos na Constituição Federal referentes à alteração da Constituição Federal. Um requisito que deve ser obedecido, por exemplo, é o quórum necessário para a aprovação (3/5).

    Item IV) Este item está errado, pois, conforme o § 5º, do artigo 60, da Constituição Federal, a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    GABARITO: LETRA "C".

  • Quanto ao item "III", marquei como errada pois o enunciado da questão pede "com relação ao rito legislativo". Quanto ao quórum não há o que se discutir, deve ser 3/5.

    Entretanto, ao contrário do Congresso Nacional que é bicameral e o rito exige aprovação por 3/5 nas DUAS casas do Congresso, as Assembleias Legislativas são Unicamerais. Marquei como errada porque não há (salvo equívoco de minha parte), tramitação da PEC em duas casas. Penso que a questão deveria trazer "quanto ao quórum" e não ao rito, que seria mais amplo e envolve também a tramitação nas casas. Não vejo como (sem me aprofundar no tema), como compatibilizar essa parte.

    MAS, posso estar totalmente errado, hehe.

    Enfim, não adianta discutir com a Banca. Errei e pronto. Se algum colega divergir ou quiser apontar o meu erro, fico imensamente grato.

    Bons estudos a todos! :)

  • § 5º, do artigo 60, da Constituição Federal, a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    GABARITO: LETRA "C".

  • Tive o mesmo raciocínio do colega Guilherme Soares e errei a questão, porque pensei que não há o que se falar em "mesmo rito legislativo" para reforma tanto de Constituição Estadual, quanto da Constituição Federal, simplesmente porque as Assembleias estaduais são unicamerais e o Congresso Nacional é bicameral.. enfim, aqui é o lugar de chorar as pitangas". Na prova é onde o filho chora e a mãe não vê!

    Segue o baile!

  • Emenda à Constituição

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de 1/3 no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    Limites circunstanciais 

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    Votação / quórum 

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos3/5 dos votos dos respectivos membros.

    Promulgação 

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    Limites materiais ou cláusulas pétreas 

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • A questão exige o conhecimento doutrinário e jurisprudencial acerca das emendas constitucionais, uma das espécies normativas previstas no artigo 59 da Constituição Federal.



    A Constituição Federal é classificada como uma constituição rígida, ou seja, o processo de modificação dela é mais formal e solene quando comparado à modificação de uma norma infraconstitucional. O artigo 60, §2º, da Constituição Federal, por exemplo, aduz que a proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.



    Outro aspecto que demonstra o viés de maior solenidade e formalidade envolve os legitimados para apresentar uma proposta de emenda, cuja previsão vem disposta no artigo 60, I, II e III, da Constituição Federal: um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; Presidente da República; e mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.



    Uma forma de responder a questões nesse estilo é verificar qual ou quais alternativa(s) você tem plena certeza que esteja(m) correta(s) ou errada(s) e, em seguida, eliminar as opções de respostas que não se coadunam. Caso o item I esteja correto, seria possível eliminar as alternativas "B" e "D".


    Passemos a analisar os itens.


    O item I está correto, pois se coaduna ao disposto no artigo 60, III, da Constituição Federal, que aduz justamente que ela poderá ser emendada mediante proposta de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.


    Assim, pelo fato de esse item estar correto, é possível eliminar as alternativas "B" e "D".


    O item II está correto, pois se coaduna ao entendimento do STF. Aludida Corte admite a legitimidade do parlamentar para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda constitucional incompatíveis com disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo. Eis o entendimento do STF:


    "CONSTITUCIONAL. PODER LEGISLATIVO: ATOS: CONTROLE JUDICIAL. MANDADO DE SEGURANÇA. PARLAMENTARES. I. - O Supremo Tribunal Federal admite a legitimidade do parlamentar - e somente do parlamentar - para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda constitucional incompatíveis com disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo. II. - Precedentes do MS 20.257/DF">STF: MS 20.257/DF, Ministro Moreira Alves ;(leading case) (RTJ 99/1031) MS 20.452/DF, Ministro Aldir Passarinho (RTJ 116/47); MS 21.642/DF, Ministro Celso de Mello (RDA 191/200); MS 24.645/DF, Ministro Celso de Mello," D.J. "de 15.9.2003; MS 24.593/DF, Ministro Maurício Corrêa," D.J. "de 08.8.2003; MS 24.576/DF, Ministra Ellen Gracie," D.J. "de 12.9.2003; MS 24.356/DF, Ministro Carlos Velloso," D.J. " de 12.9.2003. III. - Agravo não provido. (STF - MS-AgR: 24667 DF, Relator: CARLOS VELLOSO, Data de Julgamento: 04/12/2003, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJ 23-04-2004 PP-00008 EMENT VOL-02148-04 PP-00714)"


    O item III está correto, pois muito embora os Estados não sejam bicamerais, o rito procedimental para a aprovação de emendas à Constituição Estadual segue a mesma lógica do processo legislativo federal para as Emendas à Constituição Federal. Eis o entendimento do STF:


    "Processo de reforma da Constituição estadual. Necessária observância dos requisitos estabelecidos na CF (art. 60, § 1º a § 5º). Impossibilidade constitucional de o Estado-membro, em divergência com o modelo inscrito na Lei Fundamental da República, condicionar a reforma da Constituição estadual à aprovação da respectiva proposta por 4/5 da totalidade dos membros integrantes da assembleia legislativa. Exigência que virtualmente esteriliza o exercício da função reformadora pelo Poder Legislativo local (...). [ADI 486, rel. min. Celso de Mello, j. 3-4-1997, P, DJ de 10-11-2006.]"


    Pelo fato de o item em análise estar correto, é possível eliminar a alternativa "A".


    O item IV está errado, pois contraria o disposto no artigo 60, §5º, da Constituição Federal, que dispõe que a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. Importante não fazer confusão com a previsão do artigo 67 da Constituição Federal, que dispõe que a matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.


    A sequência correta é V-V-V-F.


    Gabarito: Letra "C".

  • I - VERDADEIRA

    Artigo 60, inciso III, da CRFB: "Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: [...] III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros" (grifei).

    II - VERDADEIRA

    "O STF admite a legitimidade do parlamentar – e somente do parlamentar – para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda constitucional incompatíveis com disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo" (grifei).

    (STF, MS nº 24.667 AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, julgado em 04/12/2003, publicado em 23/04/2004; STF, MS nº 32.033, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 20/06/2013, publicado em 18/02/2014).

    III - VERDADEIRA

    O fato do processo de reforma da Constituição Estadual dever observar os requisitos estabelecidos na Constituição Federal, com relação ao rito legislativo para deliberação e aprovação de emendas constitucionais, traduz exigência do princípio da simetria.

    IV - FALSA

    Artigo 60, §5º, CRFB: "Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: [...] § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa" (grifei).

    Portanto, como a sequência é V-V-V-F, o gabarito da questão é alternativa C.

  • Caros, sobre o item III, banstante comentado aqui, assevero que realmente está correto, mesmo quando se trata do rito, uma vez que a CF, em seu artigo 29, estabelece que: “o município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado”. Vejam que, apensar de ser unicameral, a votação tambem se dá em dois turnos, logo, quanto ao rito, o item III é perfeito. Espero ter colaborado com os pertinente comentários até aqui ventilados. Bons estudos !

  • O erro do item III = Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

    Bons estudos!

  • Vejamos cada uma das afirmativas:

    - item I: verdadeiro, nos termos exatos do art. 60, III, CF/88;

    - item II: verdadeiro. “O Supremo Tribunal Federal admite a legitimidade do parlamentar – e somente do parlamentar – para impetrar mandado de segurança com a finalidade de coibir atos praticados no processo de aprovação de lei ou emenda constitucional incompatíveis com disposições constitucionais que disciplinam o processo legislativo" – MS AgR 24667 DF, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 23-04-2004.

    - item III: verdadeiro. “Processo de reforma da Constituição estadual. Necessária observância dos requisitos estabelecidos na CF (art. 60, §1º a §5º). Impossibilidade constitucional de o Estado-membro, em divergência com o modelo inscrito na Lei Fundamental da República, condicionar a reforma da Constituição estadual à aprovação da respectiva proposta por 4/5 da totalidade dos membros integrantes da assembleia legislativa. Exigência que virtualmente esteriliza o exercício da função reformadora pelo Poder Legislativo local” – ADI 486, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 10-11-2006.

    - item IV: falso. “A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa” – art. 60, §5º, CF/88.

    Nosso gabarito, portanto, está na alternativa ‘c’, pois todos os itens são verdadeiros, exceto o último. 


ID
4037365
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Em matéria de controle e revisão de ato de concessão de aposentadoria de servidor público, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Súmula 6, STF:

    A revogação ou anulação, pelo Poder Executivo, de aposentadoria, ou qualquer outro ato aprovado pelo Tribunal de Contas, não produz efeitos antes de aprovada por aquele tribunal, ressalvada a competência revisora do judiciário.

  • Gostaria de saber o erro da letra C. Alguma boa alma pode me ajudar?

  • Segundo o STF, no caso supracitado, aplica-se o princípio da especialidade, devendo ao TCU ser aplicada a regra do Decreto 20.910/1932, considerando-se o prazo prescricional de 5 anos e não a legislação civil.

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em sessão realizada nesta quarta-feira (19), decidiu que o prazo para revisão da legalidade do ato da aposentadoria pelos tribunais de contas é de cinco anos, contados da data de chegada do ato de concessão do direito ao respectivo tribunal de contas. Por maioria de votos, o Supremo negou provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 636553, com repercussão geral reconhecida.

    O colegiado definiu a seguinte tese de repercussão geral (Tema 445): “Os Tribunais de Contas estão sujeitos ao prazo de cinco anos para o julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da chegada do processo à respectiva Corte de Contas, em atenção aos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima”.

    O relator propôs, por analogia, a aplicação, aos casos de revisão de aposentadoria, do prazo prescricional de cinco anos previsto no Decreto 20.910/1932 para que o administrado acione a Fazenda Pública. “Se o administrado tem o prazo de cinco anos para buscar qualquer direito contra a Fazenda Pública, também podemos considerar que o Poder Público, no exercício do controle externo, teria o mesmo prazo para rever eventual ato administrativo favorável ao administrado”, explicou.

  • GAB. D

    A Após o registro do ato de concessão de aposentadoria de servidor público pelo Tribunal de Contas, não é admitida revisão pelo Poder Executivo que emanou o ato, ressalvada a competência revisora do Poder Judiciário. INCORRETA

    A revisão do julgamento, pelo Tribunal de Contas, é possível em face de ilegalidade manifesta. Só lhe é vedado alterar unilateralmente o ato sujeito a registro e já registrado. Cabe-lhe apenas invalidar o registro e comunicar à Administração competente para que reveja igualmente seu procedimento. 

    https://www4.tce.sp.gov.br/

    B O ato de aposentadoria de servidor público é considerado pelo Supremo Tribunal Federal como ato composto, emanado da vontade única do órgão executivo, sendo apenas ratificado pelo Tribunal de Contas. INCORRETA

    A Corte Especial do STJ confirmou a orientação de que a aposentadoria de servidor público, por ser ato administrativo complexo, só se perfaz com a sua confirmação pelo respectivo Tribunal de Contas, iniciando-se, então, o prazo decadencial para a Administração rever a concessão do benefício.

    C O direito da Administração de anular aposentadoria de servidor público, após a publicação do acórdão do Tribunal de Contas que registrou o ato concessivo, decai no prazo previsto na legislação civil. INCORRETA

    Preceitua o artigo 54 da Lei nº 9.784/99 possuir, a Administração, prazo decadencial de 5 (cinco) anos para anular atos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    D A revogação ou anulação, pelo Poder Executivo, de aposentadoria de servidor público não produz efeitos antes de aprovada pelo Tribunal de Contas, ressalvada a competência revisora do Poder Judiciário. CORRETA

    Súmula STF Nº 6.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • Lei 9.784/99. Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

    Súmula 633 STJ: A Lei n. 9.784/1999, especialmente no que diz respeito ao prazo decadencial para a revisão de atos administrativos no âmbito da Administração Pública federal, pode ser aplicada, de forma subsidiária, aos estados e municípios, se inexistente norma local e específica que regule a matéria. (SÚMULA 633, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/06/2019, DJe 17/06/2019)


ID
4037368
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme a Constituição Federal de 1988, o Município, que assim optar, na forma da lei, poderá fiscalizar e cobrar o seguinte tributo:

Alternativas
Comentários
  • Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    VI - propriedade territorial rural;

    § 4º O imposto previsto no inciso VI do capu t:         

    I - será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas;         

    II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel;         

    III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. 

    Fonte: CF.

  • Assertiva A

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

            I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

            II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, $ 4º, III

  • UNIÃO – art 153

    II (Imposto de Importação)

    IE (Imposto de Exportação)

    IR (Imposto de Renda)

    IPI (Imposto de Produtos industrializados)

    IOF (Imposto de Operações Financeiras)

    TR (Imposto sobre Territorial Rural) - Fiscalizado e cobrado pelos Municípios se assim optarem, na forma da Lei.

    IEG (Imposto sobre Grandes Fortunas)

    ESTADOS art 155

    ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação)

    ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviço)

    IPVA (Imposto de Propriedade Veículo Automotor)

    MUNICIPIO art 156

    IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano)

    ISS (Imposto dobre Serviços)

    ITBI (Imposto De Transmissão de Bens imóveis)

  • Porque conheço a cidade do COMPERJ fui na D. (mas não era não)

  • A questão versa sobre competências tributárias e sua possibilidade ou não de delegação.


    Primeiramente, é de suma importância ressaltar que competência tributária e capacidade tributária ativa configuram institutos totalmente diferentes.


    A competência tributária é o poder conferido pela Constituição Federal aos entes políticos (União, estados membros, Distrito Federal e municípios) para a instituição de tributos. O que a caracteriza é o fato de ser facultativa, indelegável, intransferível, incaducável e irrenunciável. Em outras palavras, podemos dizer que a competência tributária não é de exercício obrigatório, não pode ser entregue a outra pessoa jurídica de Direito Público ou outra entidade política, não tem prazo para ser exercida e não pode ser objeto de renúncia.


    Já a capacidade tributária ativa, por sua vez, consiste na atividade de arrecadar e fiscalizar tributos. Tem como principais características o fato de ser delegável a outras pessoas jurídicas de Direito Público, transferível para outra entidade política e precária, pois sua delegação pode ser revogada a qualquer tempo.


    Assim, o ITR (Imposto sobre Propriedade Territorial Rural) é de competência tributária da União, mas pode ter sua capacidade tributária ativa delegada aos municípios, nos termos do artigo 153, VI e §4º, III, ambos da Constituição Federal. Somado a isso, o artigo 158, II, da Constituição Federal menciona que pertencem aos Municípios cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o artigo 153, § 4º, III, também do texto constitucional federal.


    Passemos às alternativas.


    A alternativa "A" está correta, pois se coaduna ao disposto nos artigos 153, §4º, III; e 158, II, ambos Constituição Federal, ou seja, o ITR relativamente aos imóveis situados no Município.


    A alternativa "B" está errada, pois não há tal previsão, embora na repartição de receitas tributárias o Munícipio fique com 50% do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios, consoante o artigo 158, III, da Constituição Federal.


    A alternativa "C" está errada, pois inexiste essa previsão na Constituição Federal.


    A alternativa "D" está errada, pois não há tal previsão no texto constitucional federal, embora na repartição de receitas tributárias o Munícipio fique com 25% do montante repassado aos Estados pela União, conforme o artigo 159, §4º, da Constituição Federal.


    Gabarito: Letra "A".

  • Gabarito: alternativa A.

    Base constitucional: artigo 153, inciso VI e § 4º, inciso III, todos da CRFB.

    "Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    [...]

    VI - propriedade territorial rural;

    [...]

    § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput

    III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)" (grifei).  

  • Errei ...ufaaaa


ID
4037371
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto às etapas da fase externa do pregão previstas na Lei n.º 10.520/2002, analise as assertivas.

I - Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, sob pena de decadência do direito de recurso.
II - O acolhimento do recurso importará a invalidação dos atos praticados na fase externa do certame e nova publicação do instrumento de convocação dos interessados.
III - Após a adjudicação do objeto da licitação ao licitante vencedor e homologação do certame pela autoridade competente, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no prazo definido em edital.
IV - Se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade de sua proposta, não celebrar o contrato, a Administração convocará os licitantes subsequentes, na ordem de classificação, para assinar o contrato nas mesmas condições da proposta inicialmente vencedora.

Estão corretas as assertivas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    ITEM I CORRETO:

    ART. 4º, XX: a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor.

    ITEM II ERRADO:

    ART. 4º, XIX: o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento

    ITEM III CORRETO:

    ART. 4º XXII - homologada a licitação pela autoridade competente, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no prazo definido em edital;

    ITEM IV ERRADO:

    ART. 4º XXIII - se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, aplicar-se-á o disposto no inciso XVI.

    XVI: se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqUentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor.

    FONTE: LEI 10.520/02.

  • não intendi bem o erro da IV - esta em falar em administração em vez de pregoeiro? Ou pq não precisa ser nas mesmas condições do vencedor inicial? Ou os 2?

  • Creio que o erro da IV seja porque a Administração não é obrigada a convocar os licitantes subsequentes.

  • O erro do item IV está em afirmar que os licitantes convocados subsequentemente terão que assinar o contrato nas mesmas condições da proposta inicialmente vencedora. Na lei 10.520, a administração contrata o licitante pela proposta que ele ofereceu, não, necessariamente, nas mesmas condições da proposta vencedora; apenas na lei 8.666 que os licitantes subsequentes terão que assinar nas mesmas condições da proposta vencedora.

  • Gabarito Letra "B"

    Lei 10.520/02, Art. 4.

    I. CERTA

    II. ERRADA - Art. 4, XIX, o acolhimento do recurso ensejará a invalidação dos atos insuscetíveis de aproveitamento.

    III. CERTA.

    IV. ERRADA - Art. 4, XXIII e XVI, se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade de sua proposta, não celebrar o contrato, o pregoeiro examinará as propostas subsequentes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, a fim de encontrar uma proposta que atenda os requerimentos do edital.

  • IV - Se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade de sua proposta, não celebrar o contrato, a Administração convocará os licitantes subsequentes, na ordem de classificação, para assinar o contrato nas mesmas condições da proposta inicialmente vencedora.

    Segundo a legislação vigente o pregoeiro examinará as demais propostas caso o licitante vencedor não celebre o contrato, mas a proposta que vier a ser a vencedora não será a mesma, por exemplo, suponha que num pregão com 10 participantes pra compra de um bem comum o licitante(A) inicialmente vencedor deu um lance de R$ 800,00 mas não veio a celebrar o contrato, o pregoeiro então verificou que dentre os demais licitantes que participaram do pregão o melhor lance após o vencedor foi do licitante(B) que deu lance de R$ 1.200,00, esse licitante(B) então será o vencedor e sua proposta será então a vigente para a compra do bem comum e não os R$800,00 do licitante(A)

    10.520/02 Art. 4º  

    XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

    XXIII - se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, aplicar-se-á o disposto no inciso XVI.

  • Gabarito (B)

    I - Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, sob pena de decadência do direito de recurso.

    Comentário: Art. 4º, XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

    II - O acolhimento do recurso importará a invalidação dos atos praticados na fase externa do certame e nova publicação do instrumento de convocação dos interessados.

    Comentário: Art. 4º XIX - o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento;

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

    III - Após a adjudicação do objeto da licitação ao licitante vencedor e homologação do certame pela autoridade competente, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no prazo definido em edital.

    Comentário: Art. 4º XXII - homologada a licitação pela autoridade competente, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no prazo definido em edital; e

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

    IV - Se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade de sua proposta, não celebrar o contrato, a Administração convocará os licitantes subsequentes, na ordem de classificação, para assinar o contrato nas mesmas condições da proposta inicialmente vencedora.

    Comentário: XXIII - se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, aplicar-se-á o disposto no inciso XVI.

    XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subsequentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

    Atenção:

         · Lei 8.666 -> nas mesmas condições da proposta inicialmente vencedora

         · Lei 10.520 -> não especifica que precisa ser nas mesmas condições, observar o item sublinhado.

    Fonte do comentário: Lei 10.520

  • Justificando o erro da IV.

    Lei 10.520/02 - Art. 4, XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor. Ou seja, não se observa a proposta do licitante vencedor.

  • Art. 4º XIX - o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento;

    Comentário: 

    XXIII - se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, aplicar-se-á o disposto no inciso XVI.

    XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subsequentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

    Atenção:

         · Lei 8.666 -> nas mesmas condições da proposta inicialmente vencedora

         · Lei 10.520 -> não especifica que precisa ser nas mesmas condições, observar o item sublinhado.

    Gabarito B

  • Complicado, já respondi questão aqui que banca não considera certo " homologação do certame pela autoridade competente", mas sim substituindo o autoridade competente por Pregoeiro.

  • Gabarito da questão: alternativa B.

    Base legal: artigo 4º, incisos, Lei nº 10.520/2002.

    AFIRMATIVA I (CORRETA).

    "Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: [...] XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contrarrazões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos; [...] XX - a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor" (grifei).

    AFIRMATIVA II (INCORRETA)

    "Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: [...] XIX - o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento" (grifei).

    AFIRMATIVA III (CORRETA)

    "Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: [...] XXII - homologada a licitação pela autoridade competente, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no prazo definido em edital" (grifei).

    AFIRMATIVA IV (INCORRETA)

    "Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: [...] XXIII - se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, aplicar-se-á o disposto no inciso XVI; [...] XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor" (grifei).

  • I - CORRETO - Art. 4º, XX - Literalidade da lei.

    II - ERRADO - Art. 4º, XIX - O acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento;

    III - CORRETO - Art. 4º, XXI e XXII - Literalidade da lei.

    IV - ERRADO - Art. 4º, XXIII - Se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, aplicar-se-á o disposto no inciso XVI.

         XVI - Se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subsequentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

    (Isso significa que não o valor da proposta vencedora necessariamente não se manterá.

    Na Lei Lei 8.666 a situação descrita no excerto acontece. O examinador uso essa diferença par confundir os candidatos)

    Resposta: Letra B

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 10.520/02. Vejamos:

    I. CERTO.

    “Art. 4º, Lei 10.520/02.  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos.

    XX - a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor.”

    II. ERRADO.

    “Art. 4º, Lei 10.520/02.  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XIX - o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento.”

    III. CERTO.

    “Art. 4º, Lei 10.520/02.  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XXI - decididos os recursos, a autoridade competente fará a adjudicação do objeto da licitação ao licitante vencedor.

    XXII - homologada a licitação pela autoridade competente, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no prazo definido em edital; e.”

    IV. ERRADO.

    “Art. 4º, Lei 10.520/02. A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subsequentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

    XXIII - se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, aplicar-se-á o disposto no inciso XVI.”

    Assim, estão corretas as assertivas:

    B. CERTO. I e III, apenas.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
4037374
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando que a fiscalização de trânsito é atividade que expressa o poder de polícia conferido à Administração Pública, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive para a imposição de sanções administrativas legalmente previstas (ex: multas de trânsito).

    STF. Plenário. RE 658570/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 6/8/2015 (Info 793).

  • É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício de poder de polícia de trânsito, inclusive para imposição de sanções administrativas legalmente previstas

  • O STF entendeu que é constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício de poder de polícia de trânsito, inclusive para imposição de sanções administrativas legalmente previstas (STF, RE n. 658.570).

    Ou seja, mesmo não sendo órgão da segurança pública, as guardas municipais teriam poder de polícia, podendo fiscalizar o trânsito e impor multas, atividade que não se restringe às entidades policiais.

    Isso acontece inclusive porque o Código de Trânsito Brasileiro – CTB – teria atribuído competência comum a todos os entes da Federação para o exercício do poder de polícia.

    Fonte: PDF - Grancursos

  • Já vi um bocadinho de questão perguntando sobre essa atribuição.. é bom fixar!!!

    Gabarito C

  • essa pra mim é nova

  • INFO 793/STF: é constitucional a atribuição do exercício de poder de polícia de trânsito, inclusive para imposição de sanções administrativas legalmente previstas.

  • Já errei questão com esse tema sobre as Guardas Municipais...hoje não erro mais!

  • É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive para a imposição de sanções administrativas legalmente previstas (ex.: multas de trânsito).

    STF. Plenário. RE 658570/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 6/8/2015 (repercussão geral) (Info 793).

  • Gabarito da questão: alternativa C.

    Base constitucional: artigo 144, § 10, incisos I e II, CRFB.

    "Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.

    [...]  

    § 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)

    I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)

    II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei" (grifei).

    Jurisprudência:

    "É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive para a imposição de sanções administrativas legalmente previstas" (grifei).

    (STF, Plenário, RE nº 658.570/MG, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 6 de agosto de 2025 Informativo nº 793).

  • O STF entendeu que é constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício de poder de polícia de trânsito, inclusive para imposição de sanções administrativas legalmente previstas (STF, RE n. 658.570).

    GABARITO: C

    Bons estudos!

  • GABARITO LETRA C

    Segundo dispõe Nathalia Masson "Em agosto de 2015, no RE 658570-MG, o STF firmou uma importante tese em sede de repercussão geral sobre as guardas municipais: "É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive para a imposição de sanções administrativas legalmente previstas [ex: multas de trânsito]". Isso porque a fiscalização do trânsito, com a consequente aplicação das sanções administrativas legalmente previstas, embora possa se dar de modo ostensivo, constitui mero exercício de poder de polícia. Não há, portanto, óbice ao seu exercício por entidades não policiais como as guardas municipais".

    FONTE: MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional. 8º ed - Salvador: JusPODIVM, 2020.

  • Atire a primeira pedra quem nunca levou uma multa de um guarda municipal. kkkk

  • Alguém ai focado na PCRN e PC PARÁ ?! Se sim, deixa um joinha ai !

  • Tese firmada pelo STF em sede de repercussão geralÉ constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive para a imposição de sanções administrativas legalmente previstas (ex: multas de trânsito). STF. Plenário. RE 658570/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 6/8/2015 (Info 793).

    A lei municipal pode conferir às guardas municipais competência para fiscalizar o trânsito, lavrar auto de infração de trânsito e impor multas.  

  • Olá, pessoal!

    A questão em tela cobra do candidato conhecimento jurisprudencial sobre poder de polícia e fiscalização de trânsito.

    O atual entendimento do Supremo Tribunal Federal é de que é constitucional a atribuição às guardas municipais o exercício do poder de polícia no que se refere a fiscalização de trânsito, conforme R.E. n.658.570.

    GABARITO LETRA C.
  • Das poucas multas, por infrações de trânsito, que já recebi uma foi emitida pela GCM.

    Gabarito C.

    obs: estacionamento proibido.

  • Nosso gabarito está na letra ‘c’, em razão do entendimento firmado por nossa Suprema Corte. Vejamos: “Poder de polícia não se confunde com segurança pública. O exercício do primeiro não é prerrogativa exclusiva das entidades policiais, a quem a Constituição outorgou, com exclusividade, no art. 144, apenas as funções de promoção da segurança pública. A fiscalização do trânsito, com aplicação das sanções administrativas legalmente previstas, embora possa se dar ostensivamente, constitui mero exercício de poder de polícia, não havendo, portanto, óbice ao seu exercício por entidades não policiais. O Código de Trânsito Brasileiro, observando os parâmetros constitucionais, estabeleceu a competência comum dos entes da federação para o exercício da fiscalização de trânsito. Dentro de sua esfera de atuação, delimitada pelo CTB, os Municípios podem determinar que o poder de polícia que lhe compete seja exercido pela guarda municipal. O art. 144, §8º, da CF, não impede que a guarda municipal exerça funções adicionais à de proteção dos bens, serviços e instalações do Município. Até mesmo instituições policiais podem cumular funções típicas de segurança pública com exercício de poder de polícia. Entendimento que não foi alterado pelo advento da EC nº 82/2014” – RE 658570 MG, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 06-08-2015.

  • eu inclusive já tomei uma multa de um guarda municipal kkk

  • GAB: LETRA C

    INFO 793/STF:  É constitucional a atribuição às guardas municipais do exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive para a imposição de sanções administrativas legalmente previstas (ex: multas de trânsito).


ID
4037377
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No tema relativo às ações de indenização fundadas na responsabilidade civil objetiva do Estado, na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça prevalece o entendimento em sentido

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    “RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO. MORTE DECORRENTE DE ERRO MÉDICO. DENUNCIAÇÃO À LIDE. NÃO OBRIGATORIEDADE. RECURSO DESPROVIDO. 1. Nas ações de indenização fundadas na responsabilidade civil objetiva do Estado (CF/88, art. 37, § 6º), não é obrigatória a denunciação à lide do agente supostamente responsável pelo ato lesivo (CPC, art. 70, III). 2. A denunciação à lide do servidor público nos casos de indenização fundada na responsabilidade objetiva do Estado não deve ser considerada como obrigatória, pois impõe ao autor manifesto prejuízo à celeridade na prestação jurisdicional. Haveria em um mesmo processo, além da discussão sobre a responsabilidade objetiva referente à lide originária, a necessidade da verificação da responsabilidade subjetiva entre o ente público e o agente causador do dano, a qual é desnecessária e irrelevante para o eventual ressarcimento do particular. Ademais, o direito de regresso do ente público em relação ao servidor, nos casos de dolo ou culpa, é assegurado no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, o qual permanece inalterado ainda que inadmitida a denunciação da lide. 3. Recurso especial desprovido. (STJ – Resp: 1089955-RJ 2008/0205464-4, 1ª Turma, Rel. Min. Denise Arruda, j. 03/11/2009, D.J.E. 24/11/2009)”.

  • tese fixada pelo stf em agosto de 2019:

    Tese

    A tese aprovada pela Corte é a seguinte: “A teor do disposto no artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado, prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”

     Recurso Extraordinário (RE) 1027633

    fonte: notícias do stf

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e o assunto de Responsabilidade Civil do Estado.

    A responsabilidade civil do Estado, via de regra, segue a Teoria do Risco Administrativo e, portanto, é objetiva em relação aos danos que causar a terceiros. Nesse tipo de responsabilidade - objetiva -, não é necessária a comprovação do dolo ou culpa, bastando, para que a caracterize, a comprovação da conduta, do dano e da existência do nexo de causalidade. Importa destacar, também, que existem causas de excludentes na responsabilidade objetiva.

    Ademais, cabe salientar que, em certos casos, a responsabilidade civil do Estado pode ser subjetiva, baseada na Teoria da Culpa do Serviço que também é conhecida pela Teoria da Culpa Anônima, pela Teoria da Falta do Serviço ou Teoria da Culpa Administrativa, ou integral, como no caso de danos nucleares (CF, Art. 21, XXIII, "d"). Quanto à Teoria Subjetiva, destaca-se que, além da comprovação da conduta, do dano e da existência do nexo de causalidade, deve-se comprovar também a comprovação do dolo ou culpa do agente causador do dano.

    Vale ressaltar que não é possível que o terceiro lesado ingresse com uma ação diretamente contra o agente causador do dano, devendo aquele ingressar com uma ação contra a pessoa jurídica (União e Autarquia, por exemplo) ao qual o agente causador do dano está vinculado. Após o ressarcimento do dano, se houver, a pessoa jurídica irá ingressar com uma ação, denominada ação de regresso, contra o agente causador do dano para que este ressarça a Administração Pública pelos prejuízos causados. Por fim, importa acrescentar que a ação de regresso segue a Teoria da Responsabilidade Subjetiva.

    Nesse sentido, cabe acrescentar que a ação de regresso é uma ação da qual o Estado dispõe para que este, após ressarcir os danos causados a terceiros, possa responsabilizar pessoalmente o agente público causador do dano, ou seja, é uma ação que envolve o Estado e o agente público. A ação regressiva baseia-se na ideia de responsabilidade subjetiva. Nesse tipo de responsabilidade - subjetiva -, além de ser necessária a comprovação da conduta, do dano e da existência do nexo de causalidade, deve haver a comprovação do dolo ou da culpa do agente.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com que foi explanado é a letra "d". Por o terceiro lesado não poder ingressar com uma ação diretamente contra o agente causador do dano, conforme explanado anteriormente, o STJ fixou a seguinte tese: “a teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”

    GABARITO: LETRA "D".

  • Duas observações sempre recorrentes:

    I) O STJ não é favorável a denunciação à lide de agente público

    II) Uma das facetas do princípio da impessoalidade é justamente vedar a responsabilização direta do servidor.

    Bons estudos!

  • Trata-se da já consagrada Teoria da Dupla Garantia:

    O § 6º do artigo 37 da Magna Carta autoriza a proposição de que somente as pessoas jurídicas de direito público, ou as pessoas jurídicas de direito privado que prestem serviços públicos, é que poderão responder, objetivamente, pela reparação de danos a terceiros. Isto por ato ou omissão dos respectivos agentes, agindo estes na qualidade de agentes públicos, e não como pessoas comuns.

    Esse mesmo dispositivo constitucional consagra, ainda, dupla garantia: uma, em favor do particular, possibilitando-lhe ação indenizatória contra a pessoa jurídica de direito público, ou de direito privado que preste serviço público, dado que bem maior, praticamente certa, a possibilidade de pagamento do dano objetivamente sofrido. Outra garantia, no entanto, em prol do servidor estatal, que somente responde administrativa e civilmente perante a pessoa jurídica a cujo quadro funcional se vincular.

    STF. 1ª Turma. RE 327904, Rel. Min. Carlos Britto, julgado em 15/08/2006.

  • GABARITO: D)

    Discordo da resposta apontada pela banca.

    O STF segue a corrente segundo a qual não é possível a denunciação à lide do servidor, devendo o Estado manejar ação regressiva autônoma para exercer suas pretensões contra o agente. Já a posição majoritária no STJ é de que a denunciação à lide do agente público é possível, mas não é obrigatória. Contrariedade e não obrigatoriedade, no meu entender, não se confundem.

    PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS. ATO PRATICADO POR MILITARES. DENUNCIAÇÃO À LIDE. ARTS. 70, III E 76 DO CPC. NÃO OBRIGATORIEDADE. PRECEDENTES DESTA CORTE. SÚMULA 83/STJ. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. A jurisprudência deste Tribunal Superior é firme no entendimento de que, nas ações de indenização fundadas na responsabilidade civil objetiva do Estado (CF/88, art. 37, § 6o.), não é obrigatória a denunciação da lide do agente público supostamente responsável pelo ato lesivo. 2. Agravo regimental da UNIÃO desprovido. (AgRg no AREsp 63.018/RJ, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 19/03/2013, DJe 03/04/2013)

  • Concordo com o comentário da Baby Yoda. O STJ diverge do STF à respeito da possibilidade de denunciação da lide nestes casos.
  • GAB. D

    A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. STF. Plenário. RE 1027633/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 14/8/2019 (repercussão geral) (Info 947).

    Até mesmo que haveria uma demora no processo desnecessariamente.

  • Celso Antonio entende que é impossível a denunciação da lide pois afrontaria o art. 37,§6, CF, que garante maior celeridade. Deixaria de trabalhar com o elemento dolo e passaria para culpa. Fonte: aulas do Supremo TV

  • O servidor só é responsabilizado mediante ação de regresso. Nunca diretamente pelo lesado.

    • STF é inaplicável a denunciação a lide do agente.
    • STJ é aplicável a denunciação a lide do agente, desde que não atrase o processo.

ID
4037380
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as penalidades cominadas na Lei n.º 8.429/1992, o pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente é aplicável no seguinte caso:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    L. 8429/92

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

    III - na hipótese do art. 11(Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública), ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • GAB C

    Multa civil nas hipóteses de improbidade administrativa:

    °Enriquecimento ilícito: Até 3x o valor do acréscimo;

    °Prejuízo ao erário: Até 2x o valor do dano;

    °Afronta aos princípios da Administração: Até 100x o valor da remuneração.

  • A questão em tela versa sobre o assunto de improbidade administrativa, que tem como fundamentação legislativa a lei 8.429 de 1992.

    Conforme o inciso II, do artigo 12, da lei 8.429 de 1992, na hipótese de ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, o responsável pelo ato de improbidade estará sujeito às seguintes cominações: ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

    Conforme o inciso I, do artigo 12, da lei 8.429 de 1992, na hipótese de ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, o responsável pelo ato de improbidade estará sujeito às seguintes cominações: perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

    Conforme o inciso III, do artigo 12, da lei 8.429 de 1992, na hipótese de ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública, o responsável pelo ato de improbidade estará sujeito às seguintes cominações: ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    Conforme o inciso IV, do artigo 12, da lei 8.429 de 1992, na hipótese de ato de improbidade administrativa que decorre de concessão ou aplicação indevida de benefício tributário ou financeiro, o responsável pelo ato de improbidade estará sujeito às seguintes cominações: perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.]

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que se encontra em consonância com o que foi explanado é a letra "c".

    GABARITO: LETRA "C".

  • gabarito letra C

    uma das coisas mais cobradas da 8429/92

    art 09 ---> enriquecimento ilícito

    suspensão dos direitos políticos 8 a 10 anos

    multa de 3x o valor do acréscimo patrimonial

    proibição de contratar por 10 anos

    art 10 ---> prejuízo ao erário

    suspensão dos direitos políticos 5 a 8 anos

    multa de 2x o valor do valor do dano

    proibição de contratar por 5 anos

    art 10A ---> concessão indevida de benefício

    suspensão dos direitos políticos 5 a 8 anos

    multa de 3x o valor do benefício concedido

    art 11 ---> atos que atentem contra a adm. pública

    suspensão dos direitos políticos de 3 a 5

    multa de 100x a remuneração do servidor

    proibição de contratar por 3 anos

    PARAMENTE-SE!

  • GABARITO: LETRA C

    SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS| MULTA | PROIBIÇÃO DE CONTRATAÇÃO COM O PODER PÚBLICO

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO – DE 8 A 10 ANOS – 3X O VALOR DO DANO – 10 ANOS.

    ⇉ CONDUTA DOLOSAPERDE-SE OS BENS ILÍCITOS, FUNÇÃO E RESSARCE O ERÁRIO.

    ENRIQUE 810310

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    PREJUÍZO AO ERÁRIO – DE 5 A 8 ANOS – 2X O VALOR DO DANO – 5 ANOS.

    CONDUTA DOLOSA OU CULPOSAPERDE-SE OS BENS ILÍCITOS, FUNÇÃO E RESSARCE O ERÁRIO.

    ERARIO 5852

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM PÚB – DE 3 A 5 ANOS – ATÉ CEM/100X O VALOR DA REMUNERAÇÃO DO AGENTE – 3 ANOS.

    CONDUTA DOLOSAPERDE-SE A FUNÇÃO E RESSARCE O ERÁRIO.

    ADM 351003

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    CONCESSÃO OU APLICAÇÃO INDEVIDA DE BENEFÍCIO FINANCEIRO OU TRIBUTÁRIO

    ⇉ 5 A 8 ANOS – ----------------   – ATÉ 3X O VALOR DO BEM. FIN/TRICONDUTA DOLOSA.

    FINA 583

    MEU ESQUEMA ADAPTADO EM BASE A COMENTÁRIOS DOS USUÁRIOS DO QC.

  • Gabarito da questão: alternativa C.

    Base legal: artigo 12, inciso III, Lei nº 8.429/1992 (Improbidade Administrativa).

    "Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

    [...]

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos" (grifei).

    Atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da administração pública (artigo 37, caput, CRFB):

    "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

    IV - negar publicidade aos atos oficiais;

    V - frustrar a licitude de concurso público;

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.  (Vide Medida Provisória nº 2.088-35, de 2000) (Redação dada pela Lei nº 13.019, de 2014)

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015) 

    X - transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único do art. 24 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. (Incluído pela Lei nº 13.650, de 2018)" (grifei).

  • Desatualizada!!!

  • senhor professor, favor atualizar a resposta da questão. A LEI DE IMPROBIDADE FOI ALTERADA EM 2021.

  • Além de ter uma porrada de questões repetidas, tem mais um monte desatualizada.

    Ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública. MULTA ATÉ 24X o valor do salário.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA.

    LEI Nº 14.230, DE 25 DE OUTUBRO DE 2021

    Altera a , que dispõe sobre improbidade administrativa.

    "Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    III - na hipótese do art. 11 desta Lei, pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 4 (quatro) anos.


ID
4037383
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Até a devida disciplina legislativa, o Supremo Tribunal Federal definiu a competência constitucional para apreciação e julgamento de dissídio coletivo de greve de servidores públicos civis. Nesse contexto, é competente para julgar greve de servidor público municipal:

Alternativas
Comentários
  • “(...) 6. DEFINIÇÃO DOS PARÂMETROS DE COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL PARA APRECIAÇÃO DO TEMA NO ÂMBITO DA JUSTIÇA FEDERAL E DA JUSTIÇA ESTADUAL ATÉ A EDIÇÃO DA LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA PERTINENTE, NOS TERMOS DO ART. 37, VII, DA CF. FIXAÇÃO DO PRAZO DE 60 (SESSENTA) DIAS PARA QUE O CONGRESSO NACIONAL LEGISLE SOBRE A MATÉRIA. MANDADO DE INJUNÇÃO DEFERIDO PARA DETERMINAR A APLICAÇÃO DAS LEIS Nº 7.701/1988 E 7.783/1989. 6.1. Aplicabilidade aos servidores públicos civis da Lei no 7.783/1989, sem prejuízo de que, diante do caso concreto e mediante solicitação de entidade ou órgão legítimo, seja facultado ao juízo competente a fixação de regime de greve mais severo, em razão de tratarem de 'serviços ou atividades essenciais' (Lei nº 7.783/1989, arts. 9º a 11). 6.2. Nessa extensão do deferimento do mandado de injunção, aplicação da Lei no 7.701/1988, no que tange à competência para apreciar e julgar eventuais conflitos judiciais referentes à greve de servidores públicos que sejam suscitados até o momento de colmatação legislativa específica da lacuna ora declarada, nos termos do inciso VII do art. 37 da CF. 6.3. Até a devida disciplina legislativa, devem-se definir as situações provisórias de competência constitucional para a apreciação desses dissídios no contexto nacional, regional, estadual e municipal. Assim, nas condições acima especificadas, se a paralisação for de âmbito nacional, ou abranger mais de uma região da justiça federal, ou ainda, compreender mais de uma unidade da federação, a competência para o dissídio de greve será do Superior Tribunal de Justiça (por aplicação analógica do art. 2º, I, 'a', da Lei nº 7.701/1988). Ainda no âmbito federal, se a controvérsia estiver adstrita a uma única região da justiça federal, a competência será dos Tribunais Regionais Federais (aplicação analógica do art. 6º da Lei nº 7.701/1988). Para o caso da jurisdição no contexto estadual ou municipal, se a controvérsia estiver adstrita a uma unidade da federação, a competência será do respectivo Tribunal de Justiça (também por aplicação analógica do art. 6o da Lei no 7.701/1988). As greves de âmbito local ou municipal serão dirimidas pelo Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal com jurisdição sobre o local da paralisação, conforme se trate de greve de servidores municipais, estaduais ou federais. 6.4.Considerados os parâmetros acima delineados, a par da competência para o dissídio de greve em si, no qual se discuta a abusividade, ou não, da greve, os referidos tribunais, nos âmbitos de sua jurisdição, serão competentes para decidir acerca do mérito do pagamento, ou não, dos dias de paralisação em consonância com a excepcionalidade de que esse juízo se reveste (...)" STF - RCL 21842 / RS

  • GAB. A

     Servidores estaduais ou municipais e estiver restrita a uma unidade da Federação (um único Estado) → respectivo Tribunal de Justiça (por aplicação analógica do art. 6º da Lei nº 7.701/88).

    Servidores federais e estiver restrita a uma única região da Justiça Federal (ex: greve dos servidores federais de PE, do CE, do RN e da PB) → respectivo TRF (neste exemplo, o TRF5) (por aplicação analógica do art. 6º da Lei nº 7.701/88).

    Se a greve for de âmbito nacional, ou abranger mais de uma região da Justiça Federal, ou ainda, compreender mais de uma unidade da federação → STJ (por aplicação analógica do art. 2º, I, "a", da Lei nº 7.701/88).

    https://www.dizerodireito.com.br/2017/09/compete-justica-comum-e-nao-justica-do.html#more

  • Para a resolução correta da presente decisão, cumpre acionar o que restou decidido pelo STF, por ocasião do julgamento do MI 670, de relatoria do Ministro Gilmar Mendes, acerca da definição de competências para julgamento de dissídios de greve envolvendo servidores públicos. Confira-se:

    "6.3. Até a devida disciplina legislativa, devem-se definir as situações provisórias de competência constitucional para a apreciação desses dissídios no contexto nacional, regional, estadual e municipal. Assim, nas condições acima especificadas, se a paralisação for de âmbito nacional, ou abranger mais de uma região da justiça federal, ou ainda, compreender mais de uma unidade da federação, a competência para o dissídio de greve será do Superior Tribunal de Justiça (por aplicação analógica do art. 2o, I, "a", da Lei no 7.701/1988). Ainda no âmbito federal, se a controvérsia estiver adstrita a uma única região da justiça federal, a competência será dos Tribunais Regionais Federais (aplicação analógica do art. 6o da Lei no 7.701/1988). Para o caso da jurisdição no contexto estadual ou municipal, se a controvérsia estiver adstrita a uma unidade da federação, a competência será do respectivo Tribunal de Justiça (também por aplicação analógica do art. 6o da Lei no 7.701/1988). As greves de âmbito local ou municipal serão dirimidas pelo Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal com jurisdição sobre o local da paralisação, conforme se trate de greve de servidores municipais, estaduais ou federais."
    (MI 670, Plenário, 25.10.2007, rel. Ministro GILMAR MENDES)

    À luz desta orientação do STF, verifica-se como correta, tão somente, a letra A.


    Gabarito do professor: A


ID
4037386
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação às formas de provimento derivado de cargo público previstas na Lei n.º 1.164/1991, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Município de Várzea Grande-MT, numere a coluna de baixo de acordo com a de cima.

1 – Readaptação
2 – Recondução
3 – Reversão
4 – Reintegração

( ) É o retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria.
( ) É a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica.
( ) É a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.
( ) É o retorno do servidor ao cargo anteriormente ocupado em decorrência de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo.

Marque a sequência correta.

Alternativas

ID
4037389
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei n.º 1.164/1991, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Município de Várzea Grande-MT, a pretensão punitiva da Administração Pública, nos casos de infrações disciplinares puníveis com demissão e suspensão, prescreve em

Alternativas
Comentários
  • ART. 152 A ação disciplinar prescreverá:

    I - em 5 (cinco) anos, quando às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

    II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão.

    § 1º o prazo de prescrição começa da data em que o fato ou transgressão se tornou conhecido.

    § 2º os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.

    § 3º a abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.

    § 4º Interrompido o curso de prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.


ID
4037392
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Quanto à fase do inquérito administrativo no processo disciplinar regulado pela Lei n.º 1.164/1991 do Município de Várzea Grande-MT, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a Lei 8112, o PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR se desenvolve nas seguintes fases:

    1. Instauração;
    2. Inquérito administrativo (Instrução, Defesa e Relatório);
    3. Julgamento.

    Na alternativa A, o elaborador tentou alterar a ordem.


ID
4037395
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça acerca da atualização da base de cálculo do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) por fixação normativa, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB. A

    Súm. 160 STJ É defeso ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • Em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça acerca da atualização da base de cálculo do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) por fixação normativa, assinale a afirmativa correta.

    A) É defeso ao Município atualizar a base de cálculo do IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.

    Súmula n. 160 - Superior Tribunal de Justiça

    www.stj.jus.br/docs_internet/revista/eletronica/stj-revista-sumula… · Arquivo PDF

    SÚMULA N. 160 É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.

  • Não é possível, alterando a base de cálculo, a reavaliação por genérico Decreto Executivo, que apenas pode fixar critérios de atualização monetária do valor venal concreto do exercício fiscal anterior (arts. 33 e 97, § 2°, CTN). Somente a Lei pode determinar se pode modificar a base de cálculo.

  • Valor venal: será apurado com base nos dados existentes no Cadastro Fiscal Imobiliário, levando-se em conta o valor do terreno, em se tratando de imóvel não construído (Territorial) e do valor do terreno acrescido do valor da construção, em se tratando de imóvel construído (Predial).

    O valor venal do terreno será obtido através dos dados constantes da Planta de Valores Unitários de Terrenos, na qual se levarão em conta, para avaliação, os seguintes elementos:

    I – o índice médio de valorização correspondente à zona em que estiver situado o terreno;

    II – o preço do terreno nas últimas transações de compra e venda realizadas nas zonas respectivas, segundo o mercado imobiliário local;

    III – a forma, as dimensões, a localização, os acidentes geográficos e outras características do terreno;

    IV – os serviços públicos e os melhoramentos urbanos existentes nos logradouros;

    V - quaisquer outros dados informativos obtidos pelas repartições competentes.

    O valor venal da construção será calculado através da Tabela de Preços de Construções, levando-se em conta os seguintes fatores:

    I – padrão ou tipo de construção;

    II – a área construída;

    III – o valor unitário do m² da construção.


ID
4037398
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Leia o texto abaixo.
“[...] Nos atos jurídicos em geral a vontade é elemento essencial. Por isto a lei exige para a validade dos atos jurídicos o agente capaz. Agente que tenha vontade juridicamente válida. Como na formação da obrigação tributária não participa o ato, mas simplesmente o fato em sentido estrito, acontecimento considerado apenas em seu aspecto objetivo, é natural que a capacidade jurídica seja irrelevante na formação do vínculo obrigacional tributário”.
(MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Malheiros, 2010.)

Sobre a capacidade tributária passiva, NÃO é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • CTN Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

         

     I - da capacidade civil das pessoas naturais;

     II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

      III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

  • À luz do inciso I do art. 126, diz-se que a incapacidade civil – absoluta ou relativa – é de todo irrelevante para fins tributários. Os atos realizados por menores de 16 anos (e.g., o recém-nascido) – ou até por aqueles entre 16 e 18 anos –, pelos ébrios habituais, pelos toxicômanos, pelos pródigos, pelos excepcionais (sem desenvolvimento mental completo), pelos deficientes mentais e pelos surdos-mudos, quando estes não puderem exprimir sua vontade, se tiverem implicações tributárias, ensejarão infalivelmente o tributo (SABBAG, 2019, p. 360)

  • Gabarito é letra C que está incorreta porque,

    Embora a incapacidade civil não seja motivo para não pagar o tributo (artigo 126 I CTN), isso não confere capacidade ao incapaz para que dentro da relação jurídico-tributário ele possa exercer os direitos que lhe assistem sem a devida Assistência ou Representação, nos termos da lei civil.

  • Cuidado pessoal, o gabarito é a alternativa INCORRETA, sendo claro que o incapaz não poderá exercer pessoalmente todos os direitos decorrentes do vínculo jurídico obrigacional, devendo ser representado pelos seus responsáveis quando absolutamente incapaz ou assistido quando relativamente incapaz, como exemplo, pensem em um recém nascido que recebe um imóvel por doação, ele será sujeito passivo do IPTU, porém não poderá agir pessoalmente para tentar um parcelamento por exemplo...

  • Para mim esse 'desde que' da alternativa A deixa ela errada também. Alguém concorda?

  • CTN Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

         

     I - da capacidade civil das pessoas naturais;

     II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

      III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.


ID
4037401
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o Código Tributário Nacional, a lei tributária é aplicada ao ato pretérito não definitivamente julgado quando

Alternativas
Comentários
  • Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

             I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;

           II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:

           a) quando deixe de defini-lo como infração;

           b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

           c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.

     Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

           I - suspensão ou exclusão(anistia e isenção) do crédito tributário;

          II - outorga de isenção;

          III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.

  • De acordo com o Código Tributário Nacional, a lei tributária é aplicada ao ato pretérito não definitivamente julgado quando deixar de definir o ato como infração.


ID
4037404
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em conformidade com a Lei n.º 1.178/1991, que instituiu o Código Tributário do Município de Várzea GrandeMT, analise as assertivas acerca do Imposto sobre a Transmissão “Inter vivos” de Bens Imóveis e de Direitos Reais a eles relativos (ITBI).

I - A transmissão, a qualquer título, por ato oneroso, de direitos reais sobre imóveis, inclusive os direitos reais de garantia, é fato gerador do ITBI.
II - O ITBI incide sobre a transmissão de bens imóveis ou direitos decorrente de permuta, inclusive nos casos em que a copropriedade se tenha estabelecido pelo mesmo título aquisitivo ou em bens contíguos.
III - O ITBI não incide sobre a transmissão de bens imóveis ou direitos quando decorrente de retrocessão, que consiste no retorno do bem ao domínio do antigo proprietário pela falta de destinação do imóvel desapropriado.
IV - Nos casos de arrematação, adjudicação ou remição, o ITBI será pago no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da assinatura da respectiva carta.

Estão corretas as assertivas

Alternativas

ID
4037407
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

De acordo com as regras atuais sobre carência da Lei n.º 8.213/1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios do Regime Geral de Previdência Social, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige o conhecimento sobre diversos dispositivos elencados na lei nº 8.213/91.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. No caso de perda da qualidade, o segurado deverá contar com metade das contribuições mensais, quando a nova filiação à Previdência. Além disso, nem sempre o período de carência será de 12 contribuições mensais. Veja:

    Art. 27-A lei nº 8.213/91: na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com metade dos períodos previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25 desta lei.

    ALTERNATIVA B: CORRETA. Redação conforme art. 26, II, da lei nº 8.213/91:

    Art. 26, II, lei nº 8.213/91: independe de carência a concessão das seguintes prestações: auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de aluma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado.

    ALTERNATIVA C: INCORRETA. O salário-maternidade possui uma peculiaridade diferença na concessão, a depender do tipo de segurado. Veja:

    • Contribuinte individual, segurada especial e segurada facultativa: 10 contribuições mensais

    • Empregada, empregada doméstica e trabalhadora avulsa: independe de carência

    Conforme se observa, a banca alterou a ordem.

    Art. 25, III, lei nº 8.213/91: a concessão das prestações pecuniárias do RGPS depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26 (benefícios que independem de carência): salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V (contribuinte individual) e VII (segurada especial) do caput do art. 11 e o art. 13 (segurada facultativa) desta lei: 10 contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta lei.

    Art. 26, VI, lei nº 8.213/91: independe de carência a concessão das seguintes prestações: salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. Para a concessão da pensão por morte, a lei nº 8.213/91 dispensa a exigência de carência. Veja:

    Art. 26, I, lei nº 8.213/91: independe de carência a concessão das seguintes prestações: pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente.

    GABARITO: B

  • Para responder a presente questão, são necessários conhecimentos sobre carência.

    Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.

    A) Considerando que a prova foi aplicada em 2018, anterior a reforma da previdência, a redação vigente a época previa que: o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com metade dos períodos previstos no art. 25 da Lei 8.213/1991, conforme art. 27-A.
    B) Correto, de acordo com art. 26, inciso II da Lei 8.213/1991.
    C) Independe de carência a concessão o salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica, conforme art. 26, inciso VI da Lei 8.213/1991.
    D) Independe de carência a concessão a pensão por morte, conforme art. 26, inciso I da Lei 8.213/1991.




    Gabarito do Professor: B

  • GABARITO: B

    CORRETA

    Lei nº 8.213/91,Art. 26, II: independe de carência a concessão das seguintes prestações: auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado.

  • Lei 8.213/91

     Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    II: independe de carência a concessão das seguintes prestações: auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado.

    #Aux. Doença e Apon. Invalidez no caso de acidentes não precisa de carência.

    Bons estudos, pertenceremos......

    INSS e no futuro MP ( algum dia.....)

  • Erros em vermelho:

    A) No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência para concessão de auxílio-doença, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com um terço do período de 12 (doze) contribuições mensais. (ERRADO)

    Lei 8.213/91; Art. 27-A Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da concessão dos benefícios de auxílio-doença, de aposentadoria por invalidez, de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, o segurado deverá contar, a partir da data da nova filiação à Previdência Social, com metade dos períodos previstos nos incisos I, III e IV do caput do art. 25 desta Lei. 

    B) Independe de carência a concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho. (CERTO)

    Lei 8.213/91; Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    (...)

    II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;  

    C) São exigidas, no mínimo, 10 (dez) contribuições mensais para concessão de salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica. (ERRADO)

    Lei 8.213/91; Art. 25. A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no art. 26:

    (...)

    III - salário-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V (contribuinte individual) e VII (segurada especial) do caput do art. 11 e o art. 13 desta Lei: 10 (dez) contribuições mensais, respeitado o disposto no parágrafo único do art. 39 desta Lei.

    Lei 8.213/91; Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    (...)

    VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.  

    D) Para concessão de pensão por morte, em favor do cônjuge ou companheiro(a), é exigido que o(a) segurado(a) falecido(a) conte com tempo mínimo de contribuição correspondente a 18 (dezoito) meses. (ERRADO)

    Lei 8.213/91; Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;

    Gabarito: B

  • Gab: B

    A) Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins de concessão dos benefícios de auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença), aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez), de salário-maternidade e de auxílio-reclusão, as contribuições anteriores à perda somente serão computadas para fins de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação ao RGPS, com metade dos períodos de carência exigidos pela legislação previdenciária.

    B) Para a concessão de auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença), aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez), INDEPENDE de carência: Nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças ou afecções especificadas na legislação previdenciária.

    C) 10 contribuições mensais para concessão de salário-maternidade para seguradas contribuinte individuais, facultativa e especial.

    D) Pensão por morte INDEPENDE de carência.

    Erros, por favor, avisem !

  • Lembrando que, em caso de perda da qualidade de segurado, os dependentes do ex-segurado que vier a falecer não terão direito à pensão por morte, salvo se o falecido já tiver cumprido os requisitos para uma das formas de aposentadoria.


ID
4037410
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Os órgãos e entidades da Administração Pública direta e indireta estão incluídos no conceito previdenciário de empresa (art. 15, I, da Lei n.º 8.212/1991). Quanto às obrigações tributárias imputadas pela legislação previdenciária às empresas, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Questão trata das obrigações tributárias imputadas pela legislação previdenciária às empresas, no contexto da Lei 8.212/1991. Examinemos cada alternativa, à procura da única incorreta:

    Alternativa “a” correta. A presente alternativa se amolda ao teor do art. 31, da Lei 8.212/1991, que ora reproduzo, para maior comodidade do prezado leitor: “Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no §5º do art. 33 desta Lei”. 

    Alternativa “b” incorreta. Ao contrário do aqui afirmado, a legislação previdenciária determina que a empresa prepare folhas-de-pagamento das remunerações pagas ou creditadas de todos os segurados a seu serviço, inclusive os prestadores de serviços eventuais, como se vê do teor do art. 32, I, da Lei 8.212/1991, que ora reproduzo, para uma melhor visualização “Art. 32. A empresa é também obrigada a: I - preparar folhas-de-pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos os segurados a seu serviço, de acordo com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade Social”.

    Alternativa “c” correta. Reflete, com fidelidade, o teor do art. 32, II, da Lei 8.212/1991, a seguir transcrito: “Art. 32. A empresa é também obrigada a: (...) II - lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições, o montante das quantias descontadas, as contribuições da empresa e os totais recolhidos”.

    Alternativa “d” correta. Devidamente respaldada no teor do art. 32, III, da Lei 8.212/1991, que ora replico: “Art. 32. A empresa é também obrigada a: (...) III – prestar à Secretaria da Receita Federal do Brasil todas as informações cadastrais, financeiras e contábeis de seu interesse, na forma por ela estabelecida, bem como os esclarecimentos necessários à fiscalização”.

    GABARITO: B.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre as obrigações das empresas no regime geral de previdência social.

    A) Correto, de acordo com art. 31 da Lei 8.212/1991.
    B) A empresa é obrigada a preparar folhas de pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos os segurados a seu serviço, de acordo com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade Social. Incluindo os prestadores de serviços, conforme art. 32, inciso I da Lei 8.212/1991.
    C) Correto, consoante art. 32, inciso II da Lei 8.212/1991.
    D) Correto, de acordo com art. 32, inciso III da Lei 8.212/1991.




    Gabarito do Professor: B

  • questão linda

  • Excelente comentário do amigo,Hallyson. Só dando um complemento.

     Art.32. A empresa é também obrigada a:

    I- preparar folhas-de-pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos os segurados a seu serviço, de acordo com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade Social.

    II - lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições, o montante das quantias descontadas, as contribuições da empresa e os totais recolhidos;       

    III    – prestar à Secretaria da Receita Federal do Brasil todas as informações cadastrais, financeiras e contábeis de seu interesse, na forma por ela estabelecida, bem como os esclarecimentos necessários à fiscalização.

    IV – declarar à Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço –FGTS, na forma, prazo e condições estabelecidos por esses órgãos, dados relacionados a fatos geradores, base de cálculo e valores devidos da contribuição previdenciária e outras informações de interesse do INSS ou do Conselho Curador do FGTS; 

    V –    VETADO

    VI – comunicar, mensalmente, aos empregados, por intermédio de documento a ser definido em regulamento, os valores recolhidos sobre o total de sua remuneração ao INSS.

    Bons estudos, Deus abençoe.

    INSS e MP, algum dia.

     Força na caminhada......


ID
4037413
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O artigo 5.º da Lei n.º 1.178/1991, que instituiu o Código Tributário do Município de Várzea Grande-MT, elenca taxas que poderão ser cobradas pelo Município, em função do exercício regular do poder de polícia, ou em razão da utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição pela Prefeitura. O referido dispositivo legal NÃO prevê a seguinte taxa:

Alternativas

ID
4037416
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em conformidade com as normas previstas na Lei n.º 2.719/2004, que dispõe sobre a reestruturação do Instituto de Seguridade Social dos Servidores Municipais de Várzea Grande-MT (PREVIVAG), assinale a afirmativa correta sobre concessão de salário-maternidade.

Alternativas

ID
4037419
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Pelas regras atuais da Lei n.º 2.719/2004, que dispõe sobre a reestruturação do Instituto de Seguridade Social dos Servidores Municipais de Várzea Grande-MT (PREVIVAG), os proventos de aposentadoria correspondem

Alternativas

ID
4037422
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em vista das disposições contidas no novo Código de Processo Civil (Lei n.º 13.105/2015) aplicáveis aos advogados públicos, analise as afirmativas.

I - Ao advogado público, que deixar de cumprir decisão judicial, de natureza provisória ou final, poderá o juiz aplicar multa, por ato atentatório à dignidade da justiça, de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.
II - O advogado público responde pela multa fixada pelo juiz, em virtude da inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso, sem prejuízo da apuração de eventual responsabilidade disciplinar pelo respectivo órgão de classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará.
III - A percepção de honorários de sucumbência por advogados públicos depende de regulamentação legal.
IV - Após expirado o prazo, o advogado público será intimado para devolver o processo no prazo de 3 (três) dias, sob pena de aplicação de multa, se for o caso, ao agente público responsável pelo ato.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    I - INCORRETA Ao advogado público, que deixar de cumprir decisão judicial, de natureza provisória ou final, poderá o juiz aplicar multa, por ato atentatório à dignidade da justiça, de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.

    Art. 77 § 6º Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria Pública e do Ministério Público não se aplica o disposto nos §§ 2º a 5º, devendo eventual responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo órgão de classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará.

    _______

    II - INCORRETA O advogado público responde pela multa fixada pelo juiz, em virtude da inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso, sem prejuízo da apuração de eventual responsabilidade disciplinar pelo respectivo órgão de classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará.

     Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:

    (...)

    VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.

    § 1º Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá qualquer das pessoas mencionadas no caput de que sua conduta poderá ser punida como ato atentatório à dignidade da justiça.

    § 6º Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria Pública e do Ministério Público não se aplica o disposto nos §§ 2º a 5º, devendo eventual responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo órgão de classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará.

    _______

    III - CORRETA A percepção de honorários de sucumbência por advogados públicos depende de regulamentação legal.

    Art. 85. § 19. Os advogados públicos perceberão honorários de sucumbência, nos termos da lei.

    _______

    IV - CORRETA Após expirado o prazo, o advogado público será intimado para devolver o processo no prazo de 3 (três) dias, sob pena de aplicação de multa, se for o caso, ao agente público responsável pelo ato.

    Art. 234. Os advogados públicos ou privados, o defensor público e o membro do Ministério Público devem restituir os autos no prazo do ato a ser praticado.

    § 2º Se, intimado, o advogado não devolver os autos no prazo de 3 (três) dias, perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à metade do salário-mínimo.

    § 4º Se a situação envolver membro do Ministério Público, da Defensoria Pública ou da Advocacia Pública, a multa, se for o caso, será aplicada ao agente público responsável pelo ato

  • Advogado público/privado, membros da defensoria pública e do MP não respondem pela multa de 20% de ato atentatório a dignidade da justiça.

  • Lembrando que, de acordo com o STJ, também não respondem por litigância de má-fé.

    "A penalidade por litigância de má-fé não pode ser aplicada contra advogado, público ou privado, ou membro da Defensoria Pública ou do Ministério Público. Segundo a 4ª Turma, eles não estão sujeitos à punição em razão de sua atuação profissional."

  • 77 do CPC - O advogado publico não paga nada quanto ao ato atentatário (deixa de cumprir criando embaraços ou inova ilegalmente), mas responde perante os orgãos responsáveis.

    234 do CPC - O advogado publico paga multa quando deixa de devolver os autos após 3 dias.

      Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:

    I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;

    II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento;

    III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito;

    IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação;

    V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva;

    VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.

    § 1º Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá qualquer das pessoas mencionadas no caput de que sua conduta poderá ser punida como ato atentatório à dignidade da justiça.

    § 2º A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.

    § 5º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa prevista no § 2º poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.

    § 6º Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria Pública e do Ministério Público não se aplica o disposto nos §§ 2º a 5º, devendo eventual responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo órgão de classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará.

    § 7º Reconhecida violação ao disposto no inciso VI, o juiz determinará o restabelecimento do estado anterior, podendo, ainda, proibir a parte de falar nos autos até a purgação do atentado, sem prejuízo da aplicação do § 2º.

    § 8º O representante judicial da parte não pode ser compelido a cumprir decisão em seu lugar.

     Art. 234. Os advogados públicos ou privados, o defensor público e o membro do Ministério Público devem restituir os autos no prazo do ato a ser praticado.

    § 1º É lícito a qualquer interessado exigir os autos do advogado que exceder prazo legal.

    § 2º Se, intimado, o advogado não devolver os autos no prazo de 3 (três) dias, perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à metade do salário-mínimo.

  • Cabe analisar cada uma das assertivas

    A assertiva I está INCORRETA.

    Não cabe imposição de multa a advogado, o qual responde perante a OAB.

    Diz o art. 77, §6º, do CPC:

    Art. 77 (...)

    § 6º Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria Pública e do Ministério Público não se aplica o disposto nos §§ 2º a 5º, devendo eventual responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo órgão de classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará.





    A assertiva II está INCORRETA.

    Novamente cabe evocar o art. 77, §6º, do CPC, e dizer que advogado não responde por multa, cabendo responder por seus equívocos perante a OAB.


    A assertiva III está CORRETA.

    Reproduz o art. 85, §19º, do CPC

    Art. 85 (....)

    § 19. Os advogados públicos perceberão honorários de sucumbência, nos termos da lei.





    Finalmente, a assertiva IV está CORRETA.

    Reproduz o art. 234, §§2º e 4º, do CPC:

    Art. 234. Os advogados públicos ou privados, o defensor público e o membro do Ministério Público devem restituir os autos no prazo do ato a ser praticado.

    § 2º Se, intimado, o advogado não devolver os autos no prazo de 3 (três) dias, perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à metade do salário-mínimo.

    § 4º Se a situação envolver membro do Ministério Público, da Defensoria Pública ou da Advocacia Pública, a multa, se for o caso, será aplicada ao agente público responsável pelo ato





    Diante do exposto, cabe comentar a questão.

    LETRA A- INCORRETO. Somente as assertivas III e IV estão corretas

    LETRA B- CORRETO. Somente as assertivas III e IV estão corretas

    LETRA C- INCORRETO. Somente as assertivas III e IV estão corretas

    LETRA D- INCORRETO. Somente as assertivas III e IV estão corretas




    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B



  • Tá bem mal feita essa questão, fica dúbio se ele tá falando da imputação ao advogado público ou ao ente...


ID
4037425
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre pensão por morte, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas, conforme as normas previstas na Lei n.º 2.719/2004, que dispõe sobre a reestruturação do Instituto de Seguridade Social dos Servidores Municipais de Várzea Grande-MT (PREVIVAG).

( ) O valor da pensão será rateado em partes iguais entre todos os dependentes habilitados na data do óbito, procedendo-se a novo rateio, toda vez que se extinguir uma parcela da pensão pela perda da qualidade do dependente.
( ) Em caso de desaparecimento do segurado em acidente, desastre ou catástrofe, será exigida sentença declaratória de ausência para concessão de pensão provisória por morte presumida.
( ) Não fará jus à pensão o dependente condenado por prática de crime doloso de que tenha resultado a morte do segurado.
( ) Os pensionistas inválidos ficam obrigados, tanto para concessão como para cessação de suas quotas de pensão, a submeter-se a exames médicos determinados pelo PREVIVAG, ficando dispensados somente após atingirem a idade de 70 (setenta) anos.

Assinale a sequência correta.

Alternativas

ID
4037428
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes, o litisconsórcio será classificado como

Alternativas
Comentários
  • UNITÁRIO = MODO UNIFORME PARA TODOS

    NECESSÁRIO = LEI

    FACULTATIVO = OPÇÃO ( PODENDO O JUIZ RETIRAR ALGUNS)

  •  Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.

     Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.

  • facultativo: "podem" litigar, havendo, comunhão de direitos/obrigações, conexão, afinidade de direitos/fato.

    necessário: lei, natureza jurídica controvertida.

    unitário: quando o mérito tem que ser uniforme.

  • Gabarito: alternativa B.

    Base legal: artigo 116, CPC/2015.

    ALTERNATIVA A (INCORRETA):

    "Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes (grifei).

    Dessa forma, observa-se que o litisconsórcio necessário ocorre em duas situações: a) quando a lei exige ou b) quando a eficácia da sentença depende da citação de todos os litisconsortes, em razão da natureza da relação jurídica deduzida em Juízo.

    ALTERNATIVA B (CORRETA):

    "Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes" (grifei).

    O conceito explorado pela questão é o conceito legal de litisconsórcio unitário, motivo pelo qual a alternativa B é a correta.

    ALTERNATIVA C (INCORRETA)

    Vide comentário à alternativa B.

    ALTERNATIVA D (INCORRETA)

    Vide comentário à alternativa B.

  • No litisconsórcio unitário a decisão deve ser uniforme para todos os litisconsortes, ou seja, não pode ser com efeitos heterogêneos em relação aos litisconsortes.

    Esta singela definição permite a resposta da questão em tela.

    Cabe comentar cada uma das alternativas.

    LETRA A- INCORRETA. Litisconsórcio necessário demanda a citação de todos os litisconsortes para a validade da ação.

    LETRA B- CORRETA. No litisconsórcio unitário a decisão deve ser uniforme para todos os litisconsortes, ou seja, não pode ser com efeitos heterogêneos em relação aos litisconsortes.

    LETRA C- INCORRETA. Litisconsórcio ulterior é aquele formado com o processo já em andamento.

    LETRA D- INCORRETA. Litisconsórcio simples é aquele em que a sentença pode ter efeitos diversos em relação aos litisconsortes.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • Quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes, o litisconsórcio será classificado como unitário.

  • LETRA B

    a) INCORRETA.

    Necessário tem sua formação obrigatória, e decorre expressamente de determinação legal da indivisibilidade da natureza da relação de direito material que existe entre os liticonsórtes.

      Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.

    b) CORRETA.

    No litisconsórcio unitário o juiz é obrigado a decidir de maneira uniforme para todos os litisconsórtes.

      Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.

    c) INCORRETA.

    Há a pluralidade no curso do processo.

    d) INCORRETA.

    Tem uma decisão diferente para cada litisconsorte.

  • Importante pontuar duas classificações doutrinárias do litisconsórcio aplicável ao caso: quanto aos efeitos, os litisconsórcios classificam-se em unitário (CPC, 116) ou Simples (comum), e quanto à obrigatoriedade de formação, classificam-se em facultativo (CPC, 113) ou necessário (CPC, 114).

  • Resposta letra B

    Eu fui por associação --------> Uniforme = unitário

    Espero ter ajudado :)

  • UNITÁRIO = UNIFORME


ID
4037431
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre o julgamento liminar de improcedência do pedido nas causas que dispensem a fase instrutória, conforme previsto no novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015), NÃO é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    A- O juiz poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

     Art. 332.§1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

    __________

    B- O juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar enunciado de súmula de Tribunal de Justiça sobre direito local.

     Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

    IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.

    __________

    C- Interposta apelação em face da sentença de improcedência liminar do pedido, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.

     Art. 332. § 3º Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.

    __________

    D- Sempre que reformar sentença que julgou liminarmente improcedente o pedido, o tribunal deverá examinar as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau.

    Art. 1.013. § 4º Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau.

    __________

  • Ainda que haja superioridade hierárquica, é preciso lembrar que não pode haver supressão de instância, haja vista a autonomia funcional dos juízes.

  • GABARITO: D

    LETRA A - CORRETA, CPC/2015 ART 332 , §1

    LETRA B- CORRETA, CPC/2015 ART 332 , IV

    LETRA C- CORRETA, CPC/2015 ART. 332, §3

    LETRA D- ERRADA, CPC/2015 ART. 1.013 §4

  • Gabarito: alternativa D.

    Base legal: artigo 1.013, §4º, CPC/2015.

    ALTERNATIVA A (CORRETA)

    Assertiva: "O juiz poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição" (grifei).

    Artigo 332, §1º, CPC/2015: "Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: [...] § 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição" (grifei).

    ALTERNATIVA B (CORRETA)

    Assertiva: "O juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar enunciado de súmula de Tribunal de Justiça sobre direito local" (grifei).

    Artigo 332, inciso IV, CPC/2015: "Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: [...] IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local" (grifei).

    ALTERNATIVA C (CORRETA):

    Assertiva: "Interposta apelação em face da sentença de improcedência liminar do pedido, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias" (grifei).

    Artigo 332, § 3º, CPC/2015: "Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido [mediante sentença] que contrariar : [...] § 3º Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias" (grifei).

    ALTERNATIVA D (INCORRETA)

    Assertiva: "Sempre que reformar sentença que julgou liminarmente improcedente o pedido, o tribunal deverá examinar as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau" (grifei).

    Artigo 1.013, § 4º, CPC/2015: "Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada. [...] § 4º Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno do processo ao juízo de primeiro grau" (grifei).

  • Diz o art. 332 do CPC:

    Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

    I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;

    II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

    III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

    IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.

    § 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

    § 2º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241 .

    § 3º Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.

    § 4º Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.





    Diante do exposto, cabe comentar a questão (LEMBRANDO QUE A RESPOSTA ADEQUADA É A ALTERNATIVA INCORRETA):

    LETRA A- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. Reproduz o art. 332, §1º, do CPC.

    LETRA B- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. Reproduz o art. 332, IV, do CPC.

    LETRA C- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. Reproduz o art. 332, §3º, do CPC.

    LETRA D- INCORRETA, LOGO RESPONDE A QUESTÃO. Ao contrário do exposto, o Tribunal deve determinar retorno do processo à primeira instância e citação do réu.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D




ID
4037434
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Nos termos do novo Código de Processo Civil (Lei n.º 13.105/2015), não está sujeita à remessa necessária a sentença que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal proposta por Município, quando a condenação ou proveito econômico obtido na causa pelo embargante for de valor certo e líquido inferior ao limite máximo de

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: alternativa A

    Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:

    I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;

    II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.

    § 1º Nos casos previstos neste artigo, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará a remessa dos autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respectivo tribunal avocá-los-á.

    § 2º Em qualquer dos casos referidos no § 1º, o tribunal julgará a remessa necessária.

    § 3º Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a:

    I - 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público;

    II - 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados;

    III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.

  • Gabarito: alternativa A.

    Base legal: artigo 496, § 3º, incisos II e III, do CPC/2015.

    "Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição [remessa necessária], não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença: [...] § 3º Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a: [...] II - 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados; III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público" (grifei).

    Portanto, chega-se à conclusão que, para os Municípios, há duas alçadas que dispensam a remessa necessária da sentença (seja ela de embargos à execução fiscal ou do processo de conhecimento):

    a) inferior a 500 (quinhentos) salários-mínimos, quando se tratam de Município capitais de Estado (exemplo: Município do Rio de Janeiro e Município de São Paulo);

    b) inferior a 100 (cem) salários-mínimos, quando se tratam de Municípios que não são capitais de Estado (exemplo: Municípios de Belford Roxo e Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro);

    Portanto, em que pese o enunciado da questão ser dúbio nesse ponto, já que não especifica se estamos diante de Município capital de Estado ou não, o que, a princípio ensejaria a anulação da questão, pelas alternativas, a única correta é a letra A.

  • Sobre casos onde não há duplo grau de jurisdição obrigatório, diz o art. 496, §3º, do CPC:

    § 3º Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a:

     

    I - 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público;

     

    II - 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados;

     

    III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- CORRETA. De fato, conforme o art. 496, §3º, III, do CPC, não cabe falar em remessa necessária em condenações até 100 salários mínimos em face de Municípios.

    LETRA B- INCORRETA. Conforme o art. 496, §3º, III, do CPC, não cabe falar em remessa necessária em condenações até 100 salários mínimos em face de Municípios.

    LETRA C- INCORRETA. Conforme o art. 496, §3º, III, do CPC, não cabe falar em remessa necessária em condenações até 100 salários mínimos em face de Municípios.

    LETRA D- INCORRETA. Conforme o art. 496, §3º, III, do CPC, não cabe falar em remessa necessária em condenações até 100 salários mínimos em face de Municípios.



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A


  • Resposta: Letra A.

    CPC - Art. 496 ...

    § 3º Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor certo e líquido inferior a:

    III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações de direito público.


ID
4037437
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Conforme o novo Código de Processo Civil (Lei n.º 13.105/2015), o julgamento do incidente de resolução de demandas repetitivas compete

Alternativas
Comentários
  •  Art. 977. O pedido de instauração do incidente será dirigido ao presidente de tribunal:

    I - pelo juiz ou relator, por ofício;

    II - pelas partes, por petição;

    III - pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública, por petição.

    LETRA C

  • O IRDR será dirigido ao Presidente do Tribunal Local e será julgado pelo órgão indicado no regimento interno do tribunal, entre aqueles responsáveis pela uniformização de jurisprudência.

    De acordo com o FPPC 343, o IRDR compete ao Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional, ou seja, tribunal local (necessariamente!).

    Ademais, destaca-se que quando o incidente se originar de processo que tramita em primeira instância, o Tribunal fixará apenas a tese. Quando o incidente se originar de processo que tramita no tribunal, este fixará a tese e julgará, em concreto, o processo. (Ver artigo. ,  do ).

  • Gabarito:"C"

    A competência originária é dos Tribunais!

    CPC, Art. 977. O pedido de instauração do incidente será dirigido ao presidente de tribunal:

    I - pelo juiz ou relator, por ofício;

    II - pelas partes, por petição;

    III - pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública, por petição.

  • LEMBRANDO....

    Ensinamentos do site Dizer O Direito:

    (...) Desse modo, o IRDR é parecido sim com a sistemática do julgamento dos recursos extraordinário e especial repetitivos. No entanto, no caso dos recursos repetitivos, exige-se que a questão já tenha chegado ao STJ ou STF por meio de recurso especial ou recurso extraordinário. O IRDR, por sua vez, pode ser instaurado antes de o tema chegar aos Tribunais Superiores. Conforme se extrai da exposição de motivos do CPC/2015, o novo instituto (IRDR) – que é inspirado no direito alemão – foi pensado para dotar os tribunais estaduais e tribunais regionais federais de um mecanismo semelhante àquele já existente nas cortes superiores relativamente aos recursos repetitivos.

    Competência

    Em regra, o IRDR será julgado pelo Tribunal de Justiça ou pelo Tribunal Regional Federal. É possível, no entanto, que seja instaurado um IRDR diretamente no STJ nos casos de:

    • competência recursal ordinária (art. 105, II, da CF/88); e de

    • competência originária (art. 105, I, da CF/88).

  • GAB. C

    CPC: Art. 978

    Órgão julgador - Indicado Regimento interno dentre aqueles responsáveis p/ uniformização jurisprudência tribunal.                                            

    Julga:                                                      

    • o incidente,                                           

    • fixa tese e                                               

    tb julgará:                                                

    • o recurso,                                            

    • a remessa necessária ou o                 

    • processo competência originária onde se originou o incidente.

  • Base legal: artigo 977, caput, do CPC/2015.

    "Art. 977. O pedido de instauração do incidente será dirigido ao presidente de tribunal" (grifei).

    Dessa forma, a simples leitura do dispositivo permite concluir que o Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas será processado e julgado pelo Tribunal de Justiça do Estado (2º grau da Justiça Estadual) ou pelo Tribunal Regional Federal (2º grau da Justiça Federal) respectivo.

    Portanto, o gabarito da questão é a alternativa C.

  • Diz o art. 977 do CPC:

    Art. 977. O pedido de instauração do incidente será dirigido ao presidente de tribunal:
    I - pelo juiz ou relator, por ofício;
    II - pelas partes, por petição;
    III - pelo Ministério Público ou pela Defensoria Pública, por petição.
    Parágrafo único. O ofício ou a petição será instruído com os documentos necessários à demonstração do preenchimento dos pressupostos para a instauração do incidente.





    Cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. O julgamento do incidente compete ao Tribunal de segundo grau.

    LETRA A- INCORRETA. O julgamento do incidente compete ao Tribunal de segundo grau.

    LETRA C- CORRETA. O julgamento do incidente compete ao Tribunal de segundo grau.

    LETRA A- INCORRETA. O julgamento do incidente compete ao Tribunal de segundo grau.



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C


  • AGRAVO INTERNO EM PETIÇÃO. RECLAMAÇÃO. INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE DEMANDAS REPETITIVAS (IRDR). INSTITUTO AFETO À COMPETÊNCIA JURISDICIONAL DE TRIBUNAIS DE SEGUNDA INSTÂNCIA (ESTADUAIS OU REGIONAIS FEDERAIS). INSTAURAÇÃO DIRETA NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. POSSIBILIDADE RESTRITA. NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DOS REQUISITOS (ART. 976 DO CPC). JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE NÃO ULTRAPASSADO. NÃO CABIMENTO DA INSTAURAÇÃO DO INSTITUTO.

    1. O novo Código de Processo Civil instituiu microssistema para o julgamento de demandas repetitivas - nele incluído o IRDR, instituto, em regra, afeto à competência dos tribunais estaduais ou regionais federal -, a fim de assegurar o tratamento isonômico das questões comuns e, assim, conferir maior estabilidade à jurisprudência e efetividade e celeridade à prestação jurisdicional.

    2. A instauração de incidente de resolução de demandas repetitivas diretamente no Superior Tribunal de Justiça é cabível apenas nos casos de competência recursal ordinária e de competência originária e desde que preenchidos os requisitos do art. 976 do CPC.

    3. Quando a reclamação não ultrapassa o juízo de admissibilidade, não cabe a instauração do incidente de demandas repetitivas no Superior Tribunal de Justiça.

    4. Agravo interno desprovido

    (AgInt na Pet 11.838/MS, Rel. Ministra LAURITA VAZ, Rel. p/ Acórdão Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, CORTE ESPECIAL, julgado em 07/08/2019, DJe 10/09/2019)


ID
4037440
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Tratando-se de julgamento de recursos extraordinários ou especiais repetitivos, o novo Código de Processo Civil (Lei n.º 13.105/2015) dispõe que, após selecionados os recursos representativos da controvérsia, fundada em idêntica questão de direito, o relator, no tribunal superior, proferirá decisão de afetação, na qual determinará

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 1.037, CPC/15 - Selecionados os recursos, o relator, no Tribunal superior, constatando a presença do pressuposto do caput do art. 1.036 proferirá decisão de afetação, na qual:

    I - identificará com precisão a questão a ser submetida a julgamento;

    II - determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional;

  • Obs: não confundir com o artigo 982, inciso I, do CPC.

     Admitido o incidente, o relator:

    I- suspenderá os processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitam no Estado ou na região, conforme o caso.

  • Pessoal, compreendo que a alternativa certa esteja de acordo com a letra de lei, mas não consigo entender esse informativo abaixo ( é bem antigo) do STJ à luz do que dispõe o artigo 1037.

    (Informativo 519).O reconhecimento da repercussão geral pelo STF não implica, necessariamente, a suspensão de mandado de segurança em trâmite no STJ. Isso porque o que fica sobrestado são os recursos. Assim, eventual recurso extraordinário interposto em face de acórdão proferido pelo STJ ou por outros tribunais fica sobrestado, mas não um mandado de segurança. Logo, o STJ poderá julgar normalmente o writ. STJ. 3ª Seção. MS 11044-DF, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 13/3/2013

    Alguém saberia dizer se essa interpretação restritiva é ainda adotada pela jurisprudência?

  • GAB. A

    Fonte: CPC/15

    §1º do Art. 1.037.

    Antes da decisão de Afetação: suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitem no Estado ou na região, coforme o caso;

    Art. 1.037.... proferirá decisão de afetação, na qual:

    (...)

    II - determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional;

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • Gabarito: LETRA (A)

    O que é Afetação? É a decisão proferida pelo relator que, feita a seleção dos recursos paradigmas e preenchidos os demais requisitos do art. 1.036, caput, do CPC, identificará com precisão a questão jurídica a ser submetida a julgamento, determinando a suspensão do todos os processos que versem sobre a mesma questão, coletivos ou individuais, que tramitem em território nacional.

    Do Julgamento dos Recursos Extraordinários e Especial Repetitivos - CPC

    Art. 1.036. Sempre que houver multiplicidade de recursos extraordinários ou especiais com fundamento em idêntica questão de direito, haverá afetação para julgamento de acordo com as disposições desta Subseção, observado o disposto no regimento interno do Supremo Tribunal Federal e no do Superior Tribunal de Justiça.

    Art. 1.037. Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do caput do art. 1.036, proferirá decisão de afetação , na qual:

    I- Identificará com precisão a questão a ser submetida a julgamento;

    II- determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional.

  • Diz o art. 1037, II, do CPC:

    Art. 1.037. Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do caput do art. 1.036, proferirá decisão de afetação , na qual:

     

    I- Identificará com precisão a questão a ser submetida a julgamento;

     

    II- determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional.

     

    Diante do exposto, temos elementos para definir a questão.

    Cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- CORRETA. Reproduz o disposto no art. 1037, II, do CPC.

    LETRA B- INCORRETA. A suspensão se dá em todo território nacional.

    LETRA C- INCORRETA. A suspensão se dá em todo território nacional.

    LETRA D- INCORRETA. Não é sobrestamento tão somente dos recursos, mas sim do andamento de todos os processos em território nacional.



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A


  • Resposta: LETRA A

    CPC - Art. 1.037. Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do pressuposto do  caput do art. 1.036, proferirá decisão de afetação, na qual:

    II - determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional;

  • Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do pressuposto do caput do art. 1.036 , proferirá decisão de afetação, na qual: I - identificará com precisão a questão a ser submetida a julgamento; II - determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional; III - poderá requisitar aos presidentes ou aos vicepresidentes dos tribunais de justiça ou dos tribunais regionais federais a remessa de um recurso representativo da controvérsia. § 1º Se, após receber os recursos selecionados pelo presidente ou pelo vice-presidente de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal, não se proceder à afetação, o relator, no tribunal superior, comunicará o fato ao presidente ou ao vice-presidente que os houver enviado, para que seja revogada a decisão de suspensão referida no art. 1.036, § 1º . § 4º Os recursos afetados deverão ser julgados no prazo de 1 ano e terão preferência sobre os demais feitos, ressalvados os que envolvam réu preso e os pedidos de habeas corpus. § 8º As partes deverão ser intimadas da decisão de suspensão de seu processo, a ser proferida pelo respectivo juiz ou relator quando informado da decisão a que se refere o inciso II do caput. § 9º Demonstrando distinção entre a questão a ser decidida no processo e aquela a ser julgada no recurso especial ou extraordinário afetado, a parte poderá requerer o prosseguimento do seu processo. I - agravo de instrumento, se o processo estiver em primeiro grau; II - agravo interno, se a decisão for de relator.


ID
4037443
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No tocante à desconsideração da personalidade jurídica, conforme disposto no Código Civil, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Amigos, eu errei a questão, mas vou tentar justificar conforme minhas pesquisas.

    A) FALSA, pois o MP não precisa figurar como parte no processo, bastando que ocupe a posição de custus legis. Vejamos art. 50 do CC:

    "Art. 50 - Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso".

    *OBS: Esse artigo sofreu alteração pela lei 13.874/2019 - após a elaboração da questão - mas manteve basicamente a mesma essência.

    B) FALSA. O sobredito art. 50 explicita que a desconsideração da personalidade jurídica é condicionada a requerimento da parte ou do MP. Portanto, não há que se falar em iniciativa de ofício do magistrado.

    C) FALSA. O CC adota a Teoria Maior, segundo a qual a desconsideração da personalidade jurídica é autorizada apenas diante de indícios de fraude ou abuso de direito (confusão patrimonial ou desvio de finalidade).

    Por outro lado, o regime consumerista adota a Teoria Menor, a partir da qual a mera insolvência da pessoa jurídica em prejuízo do credor autoriza o afastamento da sua autonomia patrimonial.

    Por fim, o regime tributário admite a desconsideração por atos praticados pelos sócios com excesso de poderes ou por infração de lei, contrato social e estatutos (art. 135, CTN).

    D) CORRETA. A responsabilidade do sócio minoritário, sem poder de gerência, deve ser afastada quando não evidenciada a sua participação nos fatos que ensejaram a aplicação do instituto da desconsideração. Se, contudo, houver indícios de que este concorreu para a prática fraudulenta ou auferiu vantagem econômica do fato, também sofrerá os efeitos da desconsideração. Neste sentido tem decidido o e. STJ, nos termos do seguinte julgado:

    "Para os efeitos da desconsideração da personalidade jurídica, não há fazer distinção entre os sócios da sociedade limitada. Sejam eles gerentes administradores ou quotistas minoritários, todos serão alcançados pela referida desconsideração" (STJ - 4ª turma. REsp 1.250.582/MG. Rel. Min. Luís Felipe Salomão. Julgamento em: 12/04/2016). 

  • No tocante à desconsideração da personalidade jurídica, conforme disposto no Código Civil, é correto afirmar:

    Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, os sócios podem responder pelos efeitos de certas obrigações, independentemente do exercício de gerência ou administração.

  • Veja que a lei da liberdade econômica consolidou o que já entendia a jurisprudência.

    A redação final do art. 50 do Código civil foi alterado, apenas preenchendo o final com "ou indiretamente pelo abuso".

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) De acordo com o art. 50 do CC, “em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber INTERVIR NO PROCESSO, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso". Portanto, ele não precisa ser parte no processo, bastando que intervenha nele. Incorreto;

    B) Conforme previsão do caput do art. 50 do CC, a desconsideração deve ser requerida pela parte ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo. Assim, ela não pode ser decretada de ofício pelo juiz. Ressalte-se que o legislador pode excepcionar a regra, de maneira que seja possível ao juiz desconsiderar, de ofício, a personalidade jurídica. Foi o que ele fez no caput do art. 28 do CDC: “O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração". Incorreto;

    C) O art. 50 do CC exige a presença do desvio de finalidade ou da pela confusão patrimonial, enquanto, o CDC exige, para a aplicação da desconsideração da personalidade jurídica, no caput do art. 28, abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social, bem como quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

    Dispõe, ainda, o § 5° do art. 28 que “também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores".

    O CTN, por sua vez, prevê a desconsideração da personalidade jurídica no art. 135: “São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos: I - as pessoas referidas no artigo anterior; II - os mandatários, prepostos e empregados; III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

    Portanto, nem o CDC e nem o CTN exigem a comprovação de desvio de finalidade ou da confusão patrimonial. Incorreto;

    D) Em harmonia com o caput do art. 50 do CC, que não exige má administração, ao contrário do caput do art. 28 do CDC. Incorreto.





    Resposta: D 
  • A respeito da letra C não é pacífico na jurisprudência, o cabimento do Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica nas Execuções fiscais, desse modo, o colega fundamentou como possível com base no 135 do CTN,mas, na minha opinião, esse artigo não autoriza o IDPJ:

    Ademais, a 1ª Turma do STJ entende que é desnecessário o Incidente para redirecionar a Execução para os sócios da PJ:

    STJ afasta desconsideração da personalidade jurídica em execução fiscal

    Para a 1ª Turma não cabe o incidente se a Fazenda se basear nos artigos 134 e 135 do CTN

    Fonte: https://jotainfo.jusbrasil.com.br/noticias/678977703/stj-afasta-desconsideracao-da-personalidade-juridica-em-execucao-fiscal

    #estabilidadesim #nãoareformaadministrativa

  • Alguém me ajuda?

    Enunciado 7 da I Jornada de Direito Civil:

    7 – Art. 50. Só se aplica a desconsideração da personalidade jurídica quando houver a prática de ato irregular e, limitadamente, aos administradores ou sócios que nela hajam incorrido.

  • No meu entendimento essa questão deve ser anulada, pois não está em consonância com o ordenamento, mesmo na época em foi criada a questão.

  • O Enunciado 7 da I JDC esclarece que "Só se aplica a desconsideração da personalidade jurídica quando houver a prática de ato irregular e, limitadamente, aos administradores ou sócios que nela hajam incorrido." - Ou seja, se aplica a essas pessoas que tiveram conhecimento dos atos fraudulentos.

    O STJ, nessa decisão (STJ - 4ª turma. REsp 1.250.582/MG. Rel. Min. Luís Felipe Salomão. Julgamento em: 12/04/2016), compreende nesse mesmo sentido, de que a pessoa precisa ter sido conivente com o ato. O que foi acrescentado nessa decisão é que para que essa pessoa pode ter participado ou tido conhecimento independentemente de ocupar ato de gestão ou adm.

    O voto vencedor foi claro: "(...) pelos elementos constantes nos autos, é possível perceber que os sócios acima mencionados, apesar de não exercerem atos de gestão ou administração, tinham conhecimento de que a atividade por eles exercida não se tratava de compra e venda de avestruzes, mas sim de captação irregular de poupança popular, da qual se beneficiaram." Dessa forma, eles também foram afetados pela desconsideração da PJ, não simplesmente por ser parte da empresa, mas por ter contribuído com o fato.

    Fé em Deus!

  • Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso.


ID
4037446
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Leia o texto abaixo:

“[...] Atualmente, o dono de imóvel urbano que não esteja na posse de outrem não pode abandoná-lo, sob pena de perdê-lo. E isto sem direito a qualquer indenização, pois não se trata de desapropriação. Assim, o dono tem o dever de ser diligente e conservar o seu bem. Se nele houver construção, deve zelar para que não haja risco de desabamento e até pelo seu aspecto estético. Se for um terreno, deve mantê-lo limpo e não permitir que se transforme em depósito de lixo. Deve, também, evitar águas paradas que contribuam para a proliferação da dengue.
Se ele se omitir nestas e em outras providências, que são sinais exteriores do exercício da posse, e não satisfizer os ônus fiscais (principalmente o IPTU), seu imóvel poderá ser arrecadado como bem vago. [...].”

(FREITAS, Vladimir Passos de. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2009-
jan04/funcao_social_abandono_imoveis_urbanos. Acesso em: 15 jan. 2018.)

Nos termos da lei civil, o imóvel urbano abandonado, que foi arrecadado como bem vago, poderá ser incorporado ao domínio do Município, passado o prazo mínimo de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "C":

    Art. 1.276 do Código Civil:. O imóvel urbano que o proprietário abandonar, com a intenção de não mais o conservar em seu patrimônio, e que se não encontrar na posse de outrem, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, três anos depois, à propriedade do Município ou à do Distrito Federal, se se achar nas respectivas circunscrições.

  • Em se tratando de abandono de imóvel RURAL, após os três anos como bem vago, a propriedade passará a ser da UNIÃO, onde quer que esteja localizada.

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A) De acordo com o art. 1.275, III do CC, “além das causas consideradas neste Código, perde-se a propriedade: por abandono". Desta maneira, surge a denominada res derelicta, ou seja, a coisa abandonada, podendo qualquer pessoa vir a adquiri-la. O abandono dispensa a formalidade do registro.

    Abandonado o bem, ele poderá ser arrecadado como bem vago pelo município ou Distrito Federal, caso seja um imóvel urbano, ou pela União, caso esteja situado na zona rural (art. 1.276, caput e § 1º), e TRÊS ANOS DEPOIS, passar à propriedade do ente da federação.

    Vejamos o caput do dispositivo legal: “O imóvel urbano que o proprietário abandonar, com a intenção de não mais o conservar em seu patrimônio, e que se não encontrar na posse de outrem, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, TRÊS ANOS DEPOIS, à propriedade do Município ou à do Distrito Federal, se se achar nas respectivas circunscrições".

    Em complemento, temos o Enunciado nº 242 do CJF. “A aplicação do art. 1.276 depende do devido processo legal, em que seja assegurado ao interessado demonstrar a não-cessação da posse". Assim, a caracterização do abandono não pode ser automática, havendo a necessidade de um processo para a sua declaração. Deve ser assegurada a ampla-defesa e o contraditório.

    No mais, fica afastada a possibilidade de arrecadação caso o bem esteja na posse de outrem e é nesse sentido que temos o Enunciado nº 597 do CJF: “A posse impeditiva da arrecadação, prevista no art. 1.276 do Código Civil, é efetiva e qualificada por sua função social". Portanto, qualquer particular pode exercer a posse sobre o bem abandonado e, posteriormente, adquirir a sua propriedade por meio da usucapião, forma de aquisição originária da propriedade. Incorreta;

    B) Três anos, de acordo com o caput do art. 1.276 do CC. Incorreta;

    C) Em harmonia com o caput do art. 1.276 do CC. Correta;

    D) Três anos, de acordo com o caput do art. 1.276 do CC. Incorreta.




    Resposta: C 
  • Gab: C

    >> O imóvel que o proprietário abandonar, com a intenção de não mais o conservar em seu patrimônio, e que se não encontrar na posse de outrem, poderá ser arrecadado como bem vago, e passar, três anos depois, à propriedade do município (se urbano) ou à união (se rural).

  • Código Civil:

    "Art. 1.276. O imóvel urbano que o proprietário abandonar, com a intenção de não mais o conservar em seu patrimônio, e que se não encontrar na posse de outrem, poderá ser arrecadado, como bem vago, e passar, três anos depois, à propriedade do Município ou à do Distrito Federal, se se achar nas respectivas circunscrições" (grifei).

    Portanto, o gabarito é a alternativa C.


ID
4037449
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Tendo em vista a classificação dos bens públicos prevista na lei civil, assinale a assertiva INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Convolar é sinônimo de: alterar, modificar, mudar

  • Convolado vem do verbo convolar. O mesmo que: alterado, modificado, mudado.

  • A - Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

    B - Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    C - Não achei a fundamentação, mas pensei no bem público de uso comum que perde essa qualidade e se transforma em dominical.

    D - Não precisa ser convolado (transformado) em dominical para ser retribuído. (v. art. 100 transcrito acima)

    Gabarito: D

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    A) De fato, “os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei" (art. 101 do CC). Eles “constituem patrimônio disponível e alienável da pessoa jurídica de Direito Público, abrangendo tanto móveis quanto imóveis" (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 13. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 1, p. 311). Cuidado, pois o fato de poderem ser alienados, não gera alteração na sua natureza jurídica, ou seja, permanecem, pois, sendo considerados bem público, de acordo com o art. 99, III do CC. Correta;

    B) É neste sentido a previsão do art. 100 do CC: “Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar". A característica da impenhorabilidade do bem decorre de sua inalienabilidade, uma vez que, futuramente, a penhora resultará na sua alienação. Se, eventualmente, a pessoa for credora da Fazenda, deverá receber por precatório (art. 100 da CR). Correta;

    C) Desafetação é a mudança de destinação do bem, que visa incluir bens de uso comum do povo (rios, mares, praias, praças, ruas) ou especial (como o prédio do INSS em que ele exerce suas atividades) na categoria de bens dominicais (que não estão sendo utilizados para nenhuma destinação pública), para possibilitar a alienação (art. 101). Correta;

    D) Diz o legislador, no art. 103 do CC, que “o uso comum dos bens públicos pode ser GRATUITO ou RETRIBUÍDO, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem". Isso significa que o Poder Público poderá exigir o pagamento de taxa para a utilização de eventuais bens públicos. “É o chamado pagamento de retribuição, contemplado no art. 103 do Codex, de que é exemplo o pedágio em estradas ou a cobrança de ingresso em museus" (FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Parte Geral e LINDB. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 1. p. 444). Incorreta.




    Resposta: D 
  • Incorreta D

    Art. 103, cc. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.

    Precisa ser 'convolado' em nada não.

  • O regime jurídico dos bens públicos está regulamentado pelo Código Civil (Lei nº 10.406/2002), entre os artigos 98 e 103.

    ASSERTIVA A (CORRETA):

    Assertiva: "Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei" (grifei).

    Artigo 101, CC: "Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei" (grifei).

    ASSERTIVA B (CORRETA):

    Assertiva: "Os bens de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar" (grifei).

    Artigo 100, CC: "Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar" (grifei).

    ASSERTIVA C (CORRETA):

    Assertiva: "Os bens de uso comum do povo podem ser convolados em bens de natureza dominical mediante desafetação" (grifei).

    Doutrina: "Os bens de uso comum do povo e os de uso especial, também, podem ser convolados em bens de natureza dominical mediante desafetação" (grifei).

    (HARADA, Kiyoshi. Utilização de Subsolo Municipal para Abertura de Túnel Interligando os Prédios Situados ao Longo das Vias Públicas Mediante Permissão de Uso a Título Oneroso: Viabilidade Jurídica. In: Jus.com, Pareceres, publicado em abril de 2011. Acessível em: <https://jus.com.br/pareceres/18904/utilizacaodesubsolomunicipalparaaberturadetunelinterligandoosprediossituadosaolongodasviaspublicasmediantepermissaodeusoatituloonerosoviabilidadejuridica#:~:text=1.844%20do%20CC.&text=101%20do%20C%C3%B3digo%20Civil).,de%20natureza%20dominical%20mediante%20desafeta%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em 9 de dezembro de 2020, às 12h40min.

    ASSERTIVA D (INCORRETA)

    Assertiva: "O uso comum de bens públicos pode ser retribuído, desde que sejam convolados em bens dominicais" (grifei).

    CC, Artigo 103: "Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem" (grifei).

    Portanto, como a única alternativa incorreta é a D, ela é o gabarito da questão.

  • Por que a letra C esta correta?

    Bens de uso comum do povo e de uso especial são inalienáveis (não podem ser vendidos), EXCETO se perderem essa condição, ou seja, se forem DESAFETADOS (troca de finalidade de utilização). Ex. por lei, uma praça poderá ser desafetada da destinação de uso de bem comum para passar a ser, então, um bem dominical.

    Livro Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo. pag. 961, Cap. 15 Bens Públicos

  • artigo 103 do CC==="O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem".

  • Prescinde-se a convolação de bem comum para dominical com o fito de cobrar-se pelo uso.


ID
4037452
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre a ação de usucapião especial urbana, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A associação de moradores da comunidade, regularmente constituída, com personalidade jurídica, desde que explicitamente autorizada pelos representados, é parte legítima para propositura de ação de usucapião especial urbana.
( ) O Estatuto da Cidade (Lei n.º 10.257/2001) assegura, de forma absoluta, ao autor da ação de usucapião especial de imóvel urbano os benefícios da justiça e da assistência judiciária gratuitas, inclusive perante o cartório de registro de imóveis, independentemente da comprovação de hipossuficiência.
( ) Na pendência da ação de usucapião especial urbana, ficarão sobrestadas quaisquer outras ações, petitórias ou possessórias, que venham a ser propostas relativamente ao imóvel usucapiendo.
( ) Na ação judicial de usucapião especial de imóvel urbano, o rito processual a ser observado é o comum para ações propostas após o início da vigência do novo Código de Processo Civil (Lei n.º 13.105/2015).

Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • I- Art. 12. São partes legítimas para a propositura da ação de usucapião especial urbana:

    I – o possuidor, isoladamente ou em litisconsórcio originário ou superveniente;

    II – os possuidores, em estado de composse;

    III – como substituto processual, a associação de moradores da comunidade, regularmente constituída, com personalidade jurídica, desde que explicitamente autorizada pelos representados.

    II- Art. 12... § 2  O autor terá os benefícios da justiça e da assistência judiciária gratuita, inclusive perante o cartório de registro de imóveis.

    III - Art. 11.   Na pendência da ação de usucapião especial urbana, ficarão sobrestadas quaisquer outras ações, petitórias ou possessórias, que venham a ser propostas relativamente ao imóvel usucapiendo.

    IV - Art. 14.   Na ação judicial de usucapião especial de imóvel urbano, o rito processual a ser observado é o sumário.

    GABARITO: C

  • Sobre o item II

    É relativa a presunção de hipossuficiência do autor em ação de usucapião especial urbana e, por isso, é ilidida a partir da comprovação inequívoca de que o autor não pode ser considerado "necessitado" nos termos do § 2º da Lei n. 1.060/1950.

     

    RECURSO ESPECIAL. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE USUCAPIÃO ESPECIAL URBANA. ART. 12 DA LEI Nº 10.257/2001. BENEFÍCIO DA JUSTIÇA E DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. PRESUNÇÃO RELATIVA DE HIPOSSUFICIÊNCIA.

    1. O art. 12, §2º, da Lei nº 10.257/2001 - que assegura aos autores da ação de usucapião especial urbana os benefícios da justiça e da assistência judiciária, incluindo-se aí as despesas perante o cartório de registro imobiliário - deve ser interpretado em conjunto e harmonia com as disposições da Lei nº 1.060/1950 e, a partir de 18 de março de 2016, do Código de Processo Civil de 20015.

    2. A Lei nº 10.257/2001 concede ao autor da ação de usucapião especial urbana espécie de presunção relativa de hipossuficiência que, por isso, é ilidida a partir da comprovação inequívoca de que o autor não pode ser considerado "necessitado" nos termos do § 2º da Lei nº 1.060/1950.

    3. No caso, o próprio autor reconheceu, em sua petição inicial, não preencher os requisitos da Lei nº 1.060/1950 para fins de obtenção dos benefícios da justiça gratuita, o que afasta qualquer possibilidade de concessão destes, sendo irrelevante para tanto que tenham sido requeridos com esteio no § 2º do art. 12 do Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001). 4. Recurso especial não provido.

    (REsp 1517822 / SP)

     

  • Somente a título de alerta para questões interdisciplinares:

    Associação não necessita de autorização dos seus associados em se tratando de ACP, pois figurará como substituto processual.

    Já nas demais ações, necessita de autorização expressa dos seus associados, pois figurará como representante processual.

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    ( ) A Lei 10.257/2001 arrola, nos incisos do seu art. 12, quem são os legitimados para proporem a ação. Vejamos: “São partes legítimas para a propositura da ação de usucapião especial urbana: I – o possuidor, isoladamente ou em litisconsórcio originário ou superveniente; II – os possuidores, em estado de composse; III – como substituto processual, a associação de moradores da comunidade, regularmente constituída, com personalidade jurídica, desde que explicitamente autorizada pelos representados". Trata-se de uma inovação na legitimação para a ocupação do polo ativo da ação de usucapião coletiva. Verdadeiro; 

    ( ) De acordo com o § 2º do art. 12 da Lei, “o autor terá os benefícios da justiça e da assistência judiciária gratuita, inclusive perante o cartório de registro de imóveis". Acontece que há uma PRESUNÇÃO RELATIVA DE QUE O AUTOR DA AÇÃO SEJA HIPOSSUFICIENTE e não presunção absoluta, de maneira que ela poderá ser afastada diante da comprovação de que não se trata de um “necessitado". “O referido dispositivo legal, portanto, deve ser interpretado em conjunto e em harmonia com as disposições insertas na Lei nº 1.060⁄1950 e, a partir de 18 de março de 2016, em consonância com o que dispõe o art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil de 2015" (STJ. 3ª Turma. REsp 1.517.822-SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 21/2/2017 (Info 599). Falso; 

    ( ) Trata-se do art. 11 da Lei 10.257: “Na pendência da ação de usucapião especial urbana, ficarão sobrestadas quaisquer outras ações, petitórias ou possessórias, que venham a ser propostas relativamente ao imóvel usucapiendo". Isso significa que esta ação tem prioridade em relação às demais e isso tem na proteção da política urbana e da moradia (art. 6.º, caput, da CF/1988). Exemplo: havendo ação de usucapião, todas as ações de reintegração de posse relativas ao imóvel ficam suspensas até que a titularidade do domínio seja resolvida (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Direito das Coisas. 11. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. v. 4. p. 338). Verdadeiro; 

    ( ) De acordo com o art. 14 da Lei, “na ação judicial de usucapião especial de imóvel urbano, o rito processual a ser observado é o sumário". Como o rito sumário desapareceu, a ação passa a seguir o procedimento comum. Verdadeiro.




    Assinale a sequência correta.

    C) V, F, V, V



    Resposta: C 
  • Sobre o item IV -

    Estatuto da Cidade - Lei 10.257/01 - Art. 14. Na ação judicial de usucapião especial de imóvel urbano, o rito processual a ser observado é o sumário.

    CPC/2015 - Art. 1.049. Parágrafo único. Na hipótese de a lei remeter ao procedimento sumário, será observado o procedimento comum previsto neste Código, com as modificações previstas na própria lei especial, se houver.

  • A questão exigiu os conhecimentos do candidato a respeito do instituto da Usucapião Especial Urbana, regulamentado pelo Estatuto das Cidades (Lei nº 10.257/2001).

    ASSERTIVA 1 (VERDADEIRA):

    Assertiva: "A associação de moradores da comunidade, regularmente constituída, com personalidade jurídica, desde que explicitamente autorizada pelos representados, é parte legítima para propositura de ação de usucapião especial urbana" (grifei).

    Artigo 12, inciso III, Lei nº 10.257/2001: "Art. 12. São partes legítimas para a propositura da ação de usucapião especial urbana: [...] III – como substituto processual, a associação de moradores da comunidade, regularmente constituída, com personalidade jurídica, desde que explicitamente autorizada pelos representados" (grifei).

    ASSERTIVA 2 (FALSA):

    Assertiva: "O Estatuto da Cidade (Lei n.º 10.257/2001) assegura, de forma absoluta, ao autor da ação de usucapião especial de imóvel urbano os benefícios da justiça e da assistência judiciária gratuitas, inclusive perante o cartório de registro de imóveis, independentemente da comprovação de hipossuficiência" (grifei).

    Artigo 12, §2º, Lei nº 10.257/2001: "§ 2º O autor terá os benefícios da justiça e da assistência judiciária gratuita, inclusive perante o cartório de registro de imóveis" (grifei).

    Artigo 5º, LXXIV, CRFB: "[...] LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos" (grifei).

    ASSERTIVA 3 (VERDADEIRA):

    Assertiva: "Na pendência da ação de usucapião especial urbana, ficarão sobrestadas quaisquer outras ações, petitórias ou possessórias, que venham a ser propostas relativamente ao imóvel usucapiendo" (grifei).

    Artigo 11, Lei nº 10.257/2001: "Art. 11. Na pendência da ação de usucapião especial urbana, ficarão sobrestadas quaisquer outras ações, petitórias ou possessórias, que venham a ser propostas relativamente ao imóvel usucapiendo" (grifei).

    ASSERTIVA 4 (VERDADEIRA):

    Assertiva: "Na ação judicial de usucapião especial de imóvel urbano, o rito processual a ser observado é o comum para ações propostas após o início da vigência do novo Código de Processo Civil (Lei n.º 13.105/2015)" (grifei).

    Artigo 14, Lei nº 10.257/2001 c/c artigo 1.049, parágrafo único, CPC/2015: "Art. 14. Na ação judicial de usucapião especial de imóvel urbano, o rito processual a ser observado é o sumário"; "[...] Parágrafo único. Na hipótese de a lei remeter ao procedimento sumário, será observado o procedimento comum previsto neste Código, com as modificações previstas na própria lei especial, se houver" (grifei).

    Portanto, como a sequência é V-F-V-V, a alternativa correta é a C.


ID
4037455
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Em matéria de responsabilidade civil ambiental, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    A) O dano moral coletivo ambiental atinge direitos de personalidade do grupo massificado, sendo desnecessária a demonstração de que a coletividade sinta a dor, a repulsa, a indignação, tal qual fosse um indivíduo isolado (STJ, REsp 1269494/MG, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 24/09/2013).

    .

    B) Na dúvida, opta-se pela solução que proteja imediatamente o ser humano e conserve o meio ambiente (in dubio pro salute ou in dubio pro natura) (MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: Malheiros, 1999, p. 57-58).

    .

    C) Art. 225, CF. (...)

    §3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

    .

    D) A cumulação de obrigação de fazer, não fazer e pagar não configura bis in idem, porquanto a indenização, em vez de considerar lesão específica já ecologicamente restaurada ou a ser restaurada, põe o foco em parcela do dano que, embora causada pelo mesmo comportamento pretérito do agente, apresenta efeitos deletérios de cunho futuro, irreparável ou intangível (STJ, REsp 1198727/MG, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, julgado em 14/08/2012, DJe 09/05/2013).


ID
4037458
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Em relação ao plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos previsto na Lei n.º 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, NÃO é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    A opção está errada, pois a inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não pode ser utilizada para impedir a instalação de empreendimentos e atividades Devidamente licenciadas, tampouco a sua operação.

  •  Lei n.º 12.305/2010 - art. 19, §8º - a inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não pode ser utilizada para impedir a instalação ou a operação de empreendimentos ou atividades devidamente licenciados pelos órgãos competentes.

  • GABARITO LETRA A - INCORRETA

    Fonte: Lei 12.305/2010 (PNRS)

    Art. 19. § 8  A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não pode ser utilizada para impedir a instalação ou a operação de empreendimentos ou atividades devidamente licenciados pelos órgãos competentes. 

  • Lei 12305/10:

    Letra A - Art. 19, § 8  A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não pode ser utilizada para impedir a instalação ou a operação de empreendimentos ou atividades devidamente licenciados pelos órgãos competentes.

    Letra B -  Art. 19, inc. XIX - periodicidade de sua revisão, observado prioritariamente o período de vigência do plano plurianual municipal.

    Letra C - Art. 18. A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, nos termos previstos por esta Lei, é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade.

    Letra D - Art. 19, § 4  A existência de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não exime o Município ou o Distrito Federal do licenciamento ambiental de aterros sanitários e de outras infraestruturas e instalações operacionais integrantes do serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos pelo órgão competente do Sisnama. 

  • ATENÇÃO! NOVIDADE LEGISLATIVA EM 2020!

    Art. 19 da Lei de Resíduos Sólidos, nos termos do site do Planalto e do Ministério do Meio Ambiente:

    "XIX - periodicidade de sua revisão, observado prioritariamente o período de vigência do plano plurianual municipal.

    XIX - periodicidade de sua revisão, observado o período máximo de 10 (dez) anos.          "

  • A QUESTÃO ESTÁ DESATUALIZADA. ARTIGO 19 ATUALIZADO

    periodo mazimo de 10 anos. periodicidade. letra b está errada. QUESTAO DESATUALIZADA. FAVOR OBNSRVAR ISSO QC.

    ATT. gdp


ID
4037461
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Considerando o disposto na Lei n.º 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, NÃO integra os serviços públicos de saneamento básico:

Alternativas
Comentários
  •  Lei n.º 11.445/2007

    Art. 4 Os recursos hídricos não integram os serviços públicos de saneamento básico.

    Gabarito: LETRA A

  • Lei n.º 11.445/2007

    Art. 3º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    I - saneamento básico: conjunto de serviços públicos, infraestruturas e instalações operacionais de:

    a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades e pela disponibilização e manutenção de infraestruturas e instalações operacionais necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e seus instrumentos de medição;  

    b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades e pela disponibilização e manutenção de infraestruturas e instalações operacionais necessárias à coleta, ao transporte, ao tratamento e à disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até sua destinação final para produção de água de reúso ou seu lançamento de forma adequada no meio ambiente;   

    (...)   

    d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: constituídos pelas atividades, pela infraestrutura e pelas instalações operacionais de drenagem de águas pluviais, transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas, contempladas a limpeza e a fiscalização preventiva das redes;   

  • Lei nº 11.445/2007:

    Art. 4º -> Os recursos hídricos NÃO INTEGRAM os serviços públicos de saneamento básico.

    Parágrafo único. A utilização de recursos hídricos na prestação de serviços públicos de saneamento básico, inclusive para disposição ou diluição de esgotos e outros resíduos líquidos, é sujeita a outorga de direito de uso, nos termos da , de seus regulamentos e das legislações estaduais.


ID
4037464
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

De acordo com o disposto na legislação trabalhista vigente acerca de equiparação salarial, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA A: INCORRETA. Art. 461, § 1º, CLT- Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo será, o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo de função não seja superior a dois anos.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA. Art. 461, § 2º, CLT- Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público.

    ALTERNATIVA C: CORRETA. Art. 461, § 5º, CLT- A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria.

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. Art. 461, § 4º, CLT- O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial.

  • Gabarito:"C"

    CLT,art. 461, § 5º. A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria.

  • A questão exige o conhecimento da equiparação salarial, que é o direito ao recebimento de igual salário para empregados que concorram na mesma situação empregatícia. Essa figura decorre do princípio da igualdade, que veda o tratamento diferenciado para pessoas que estejam na mesma situação.

    Sobre o assunto, aproveito para esquematizar esse dispositivo, que traz os requisitos para a configuração da equiparação salarial:

    Identidade de empregadores

    • Mesmo estabelecimento empresarial

    • Mesma função

    • Trabalho de igual valor (mesma produtividade e perfeição técnica)

    • Tempo no serviço até 4 anos

    • Tempo na função até 2 anos

    • Inexistência de quadro de carreira ou plano de cargos e salários

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. A primeira parte da assertiva está correta. Entretanto, a diferença no tempo de serviço deve ser de até 4 anos, e a diferença de tempo na função deve ser de até 2 anos.

    Art. 461, §1º, CLT: trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a 4 anos e a diferença de tempo na função não seja superior a 2 anos.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA. De fato, não é admitida a equiparação salarial quando houver quadro de carreira ou plano de cargos e salários na empresa. Contudo, não é necessário qualquer tipo de registro no órgão competente.

    Art. 461, §2º, CLT: os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público.

    ALTERNATIVA C: CORRETA. Art. 461, §5º, CLT: a equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria.

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência não servirá de paradigma para a equiparação salarial.

    Art. 461, §4º, CLT: o trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente da Previdência Social não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial.

    GABARITO: C

  • resposta:

    A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria.

    a. Equiparação salarial - Requisitos: art. 461, caput, e § 1° da CLT. Observe que o tempo de serviço – não superior a 4 anos e tempo de função não superior a dois anos.

    b. Impossibilidade diante da existência de plano de cargos e salário, quadro de carreira, norma interna ou negociação coletiva: art. 461, § 2° da CLT;

    c. Dispensa o registro em órgão público

    d. Empregado contemporâneos: art. 461, § 5°, CLT;

    e. Equiparação salarial – empregado readaptado não serve de paradigma: art. 461, § 4° da CLT.

  • Não entendi pq a B está errada. Se a interpretação estiver errada, corrijam-me. Mas entendi que a lei apenas dispensa a necessidade de homologação/registro em órgão público, ou seja, não há essa obrigatoriedade formal. Porém, se tiver homologação ou registro em órgão público, não haverá qualquer problema - isto é, do mesmo modo a equiparação salarial não será concedida (com ou sem registro no órgão público).


ID
4037467
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Quanto à garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A questão exige o conhecimento da garantia provisória ao empregado acidentado em decorrência de acidente de trabalho, período em que não poderá sofrer despedida imotivada.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. A estabilidade provisória é assegurada por no mínimo 12 meses, e não por exatos 12 meses. Veja:

    Art. 118 lei nº 8.213/91: o segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

    ALTERNATIVA B: CORRETA. Redação literal da súmula 378 do TST:

    Súmula 378, III, TST: o empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no art. 118 da lei nº 8.213/91.

    ALTERNATIVA C: INCORRETA. Conforme redação do caput do art. 118, poderá, sim, ser superior a 12 meses. Entretanto, não poderá ser inferior.

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. A assertiva possui duas incorreções: o prazo não é de exatamente 12 meses, mas de no mínimo 12 meses. Além disso, o início desse período é contato a partir da cessação do auxílio-doença, independentemente da percepção de auxílio-acidente. Pode ser que o segurado não receba o auxílio-acidente, mas, ainda assim, fará jus à garantia provisória.

    GABARITO: B

  • Gabarito:"B"

    TST, Súmula 378. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. ACIDENTE DO TRABALHO. ART. 118 DA LEI Nº 8.213/1991.I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado.II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego. III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no n no art. 118 da Lei nº 8.213/91.

  • Outro erro da letra A (além de que não são exatos 12 meses) é que o recebimento de auxílio-doença é sim condição essencial para a estabilidade acidentária.

    O que é desnecessário (prescindível) é o gozo de auxílio-acidente (são benefícios distintos)

    A banca tentou confundir.

    Vejamos o art. 118 da lei 8.213:

    ·     Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

  • ATENÇÃO..... Acidentado em prazo determinado TEM estabilidade...... Grávida NÃO TEM estabilidade no prazo determinado..... https://www.migalhas.com.br/amp/quentes/337130/gravida-contratada-com-prazo-determinado-nao-tem-direito-a-estabilidade-no-emprego

ID
4037470
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em consonância com a legislação trabalhista vigente, analise as assertivas acerca de prescrição intercorrente.

I - Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de dois anos.
II - A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução.
III - A declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida ou declarada de ofício em qualquer grau de jurisdição.
IV - A prescrição intercorrente é causa de extinção da execução trabalhista por aplicação subsidiária da norma processual civil.

Estão corretas as assertivas

Alternativas
Comentários
  • [CLT]Art. 11-A. Ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de dois anos.    (I)

    [CLT]§ 1o A fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução.   (II)

    [CLT]§ 2o A declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida ou declarada de ofício em qualquer grau de jurisdição.   (III)

    [CPC]  Art. 924. Extingue-se a execução quando:

    V - ocorrer a prescrição intercorrente.

    Gabarito letra D

  • A questão exige o conhecimento da prescrição intercorrente, cujo conceito é uma penalidade para o exequente que deixa de dar andamento processual, ou seja, permanece inerte em uma reclamação trabalhista já iniciada, em especial no processo de execução.

    Antes da reforma trabalhista, havia divergência: o TST afirmava não haver a prescrição intercorrente no processo trabalhista, enquanto o STF afirmava que havia.

    Apesar de o TST ainda manter a súmula 114, a reforma trabalhista incluiu o art. 11-A na CLT, que previu a ocorrência da prescrição intercorrente no processo do trabalho.

    Súmula 114 TST: é inaplicável na Justiça do Trabalho a prescrição intercorrente. (Cuidado: essa súmula permanece mantida, mas encontra-se desatualizada)

    Art. 11-A CLT: ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de 2 anos.

    Súmula 327 STF: o direito trabalhista admite a prescrição intercorrente.

    Vamos aos itens:

    ITEM I: CORRETO. Art. 11-A CLT: ocorre a prescrição intercorrente no processo do trabalho no prazo de 2 anos.

    ITEM II: CORRETO. Art. 11-A, §1º, CLT: a fluência do prazo prescricional intercorrente inicia-se quando o exequente deixa de cumprir determinação judicial no curso da execução.

    ITEM III: CORRETO. Art. 11-A, §2º, CLT: a declaração da prescrição intercorrente pode ser requerida ou declarada de ofício em qualquer grau de jurisdição.

    ITEM IV: GABARITO DA BANCA - CORRETO. Apesar de a banca ter considerado essa assertiva como correta, a Instrução Normativa nº 39 do Tribunal Superior do Trabalho considerou que o art. 924, V, do Código de Processo Civil não se aplica ao processo do trabalho de forma subsidiária.

    Art. 924, V, CPC: extingue-se a execução quando: ocorrer a prescrição intercorrente. 

    Art. 2º, VIII, IN nº 39 TST: sem prejuízo de outros, não se aplicam ao Processo do Trabalho, em razão de inexistência de omissão ou por incompatibilidade, os seguintes preceitos do Código de Processo Civil: arts. 921, §§ 4º e 5º e 924, V (prescrição intercorrente).

    GABARITO DA BANCA: D (I, II, III e IV corretos)

    GABARITO DA MONITORA: C (I, II e III corretos)

  • Esta desatualizada a questão, visto que, atualmente, a própria CLT, no art. 11-a, estabelece existir a prescrição intercorrente.


ID
4037473
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Quanto ao processo de homologação de acordo extrajudicial decorrente de relações de trabalho, NÃO é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 855-B. O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado.      

           

    § 1o  As partes não poderão ser representadas por advogado comum.   

                    

      B) Art. 855-D. No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o acordo, designará audiência se entender necessário e proferirá sentença.               

     C) Art. 855-E. A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da ação quanto aos direitos nela especificados.      

           D)   O juiz tem a faculdade de não aceitar o acordo

    GABARITO : LETRA D

  • Apenas para complementar o comentário do colega, quanto à alternativa "A", quando o art. 855, § 1º da CLT fala em "ADVOGADO COMUM", está se referindo ao fato de que cada parte deverá ter seu próprio advogado.

    Ou seja, no requerimento de homologação, as partes não poderão ter apenas um advogado (em comum).

    Foco, fé e força!

  • Gabarito: Letra D.

    Súmula 418 TST. 1 - . Mandado de segurança. Transação. Homologação de acordo. Faculdade do Juiz. A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança.

    O magistrado não é obrigado a homologar o acordo, tendo em vista que pode entender que é maléfico ao empregado.

    Bons estudos!

  • GABARITO LETRA D- INCORRETA

    Fonte: CLT

    A) CORRETA. Art. 855-B. O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado. § 1o  As partes não poderão ser representadas por advogado comum.   

    B) CORRETA. Art. 855-D. No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o acordo, designará audiência se entender necessário e proferirá sentença.               

    C) CORRETA Art. 855-E. A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da ação quanto aos direitos nela especificados.    

    D) INCORRETA. Súmula 418 TST. 1. Mandado de segurança. Transação. Homologação de acordo. Faculdade do Juiz. A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) O processo terá início por petição conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado, desde que não seja advogado comum. 

    A letra "A"  não é o gabarito da questão porque está certa e abordou a literalidade do dispositivo legal abaixo:

    Art. 855-B da CLT O processo de homologação de acordo extrajudicial terá início por petição conjunta, sendo obrigatória a representação das partes por advogado. 
    § 1o As partes não poderão ser representadas por advogado comum. 
    § 2o Faculta-se ao trabalhador ser assistido pelo advogado do sindicato de sua categoria. 

    B) No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o acordo, designará audiência se entender necessário e proferirá sentença.

    A letra "B" não é o gabarito da questão porque está certa e abordou a literalidade do dispositivo legal abaixo:

    Art. 855-D da CLT No prazo de quinze dias a contar da distribuição da petição, o juiz analisará o acordo, designará audiência se entender necessário e proferirá sentença. 

    C) A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da ação quanto aos direitos nela especificados. 

    A letra "C" não é o gabarito da questão porque está certa e abordou a literalidade do dispositivo legal abaixo:

    Art. 855-E da CLT  A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da ação quanto aos direitos nela especificados.  Parágrafo único. O prazo prescricional voltará a fluir no dia útil seguinte ao do trânsito em julgado da decisão que negar a homologação do acordo. 

    D) Ao Juízo não cabe negar a homologação do acordo, em respeito ao princípio da intervenção mínima na autonomia da vontade das partes contratantes. 

    A letra "D" está errada e é o gabarito da questão porque em processo de homologação extrajudicial o juiz o juiz poderá negar a homologação de acordo extrajudicial quando não atenderem os requisitos legais. Observem:

    Art. 855-E da CLT A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da ação quanto aos direitos nela especificados. 
    Parágrafo único. O prazo prescricional voltará a fluir no dia útil seguinte ao do trânsito em julgado da decisão que negar a homologação do acordo.  

    O gabarito é a letra "D".
  • 26/07/2021 - errei.

    Pensei que era interrupção e não suspensão, e achei que o juiz não caberia decidir a homologação.

    Corrigindo: juiz pode sim e seria suspensão e não interrupção.

    Súmula 418 TST. 1. Mandado de segurança. Transação. Homologação de acordo. Faculdade do Juiz. A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança.

    Art. 855-E. A petição de homologação de acordo extrajudicial suspende o prazo prescricional da ação quanto aos direitos nela especificados.   

  • Gabarito: D

    Súmula nº 418 do TST

    MANDADO DE SEGURANÇA VISANDO À HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO (nova redação em decorrência do CPC de 2015) - Res. 217/2017 - DEJT divulgado em 20, 24 e 25.04.2017

    A homologação de acordo constitui faculdade do juiz, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança.


ID
4037476
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

No tocante às normas processuais do trabalho, que regulam o rito ordinário na fase de conhecimento dos dissídios individuais, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.

     5   Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados

    B) Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria.                  

    § 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.

    C) Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.

    D) Art. 847 - Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes.                

    Parágrafo único. A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência. 

  • A questão exige o conhecimento das normas processuais que regulam o rito ordinário na fase de conhecimento dos dissídios individuais.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: CORRETA. Art. 844, §5º, CLT: ainda que ausente o reclamado, presente  advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA. Após a alteração promovida pela Reforma Trabalhista (lei nº 13.467/17), o preposto não precisará mais ser empregado da empresa.

    Art. 843 CLT: na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes, salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de Sua categoria.

    Art. 843, §1º, CLT: é facultado ao empregado fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.

    Art. 843, §3º, CLT: o preposto a que se refere o §1º deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada.

    ALTERNATIVA C: INCORRETA. A regra é que o não comparecimento do reclamante gere o arquivamento da reclamação + a condenação ao pagamento das custas. Não há, portanto, a designação da audiência para uma nova data e somente depois o arquivamento.

    Art. 844 CLT: o não comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.

    Art. 844, §2º, CLT: na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de 15 dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável.

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. O prazo para a apresentação da defesa escrita pelo processo judicial é até a audiência, e não em 10 dias.

    Art. 847, parágrafo único, CLT: a parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência.

    GABARITO: A

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos gerais sobre audiência de julgamento no direito processual do trabalho.


    A) A assertiva está de acordo com o disposto no § 5º do art. 844 da CLT.


    B) O preposto não precisa ser empregado da reclamada, conforme § 3º do art. 843 da CLT.


    C) O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, consoante caput do art. 844 da CLT.


    D) A parte poderá apresentar defesa escrita pelo sistema de processo judicial eletrônico até a audiência, nos termos do parágrafo único do art. 847 da CLT.


    Gabarito do Professor: A


ID
4037479
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

É admitida aplicação subsidiária ao processo do trabalho da norma processual civil que dispõe acerca do julgamento antecipado parcial do mérito, quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles mostrarse incontroverso (art. 5.º da IN n.º 39/2016 TST c/c art. 356, I, do NCPC). Na situação exposta, em face do referido julgamento na Justiça do Trabalho, é cabível

Alternativas
Comentários
  • Letra C - Recurso Ordinário

    IN n.º 39/2016 TST

    Art. 5°. Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do art. 356, §§ 1º a 4º, do CPC que regem o julgamento antecipado parcial do mérito, cabendo recurso ordinário de imediato da sentença.

    Lembrando que, no processo do trabalho, o Agravo de Instrumento não serve para impugnar decisões interlocutórias (o que ocorre no processo civil), mas sim recorrer dos despachos que que denegarem a interposição de recursos (art. 897, b, da CLT).

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre a Instrução Normativa nº 39/2016 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), editada pela Resolução 203/2016.


    O art. 5º do mencionado dispositivo, dispõe que: “Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do art. 356, §§ 1º a 4º, do CPC que regem o julgamento antecipado parcial do mérito, cabendo recurso ordinário de imediato da sentença”.


    A) Incorreto, haja vista a previsão da Instrução Normativa nº 39/2016.


    B) Incorreto, haja vista a previsão da Instrução Normativa nº 39/2016.


    C) A assertiva está de acordo com art. 5º da Instrução Normativa nº 39/2016.


    D) Incorreto, haja vista a previsão da Instrução Normativa nº 39/2016.


    Gabarito do Professor: C

  • Vale lembrar:

    julgamento antecipado parcial do mérito:

    • CPC - agravo instrumento
    • CLT - recurso ordinário

    *********************************************

    julgamento antecipado do mérito:

    • CPC - apelação
    • CLT - recurso ordinário

ID
4037482
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com as normas sobre limites de despesa de pessoal previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – Lei Complementar n.º 101/2000), é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 18, § 1 Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

    B) Art. 18, § 2 A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

    C) Art. 22. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

    D) Art. 19, § 1 Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

    II - relativas a incentivos à demissão voluntária

    III - derivadas da aplicação do disposto no ;

    IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2 do art. 18;

    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos e e do ;

    VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

    a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

    b) da compensação financeira de que trata o o;

    c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.


ID
4037485
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considere-se uma situação hipotética em que foi ajuizada uma ação civil pública (Lei n.º 7.347/1985) por um Município em desfavor de uma pessoa jurídica de direito privado, em razão de danos ao meio ambiente provocados por sua atividade empresarial nos limites territoriais do Município. Nesse contexto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A = art. 11 da Lei n. 7.347/85 (a cominação de multa diária não precisa de requerimento do autor).

    Assertiva B = CORRETA.

    Assertiva C = art. 12, § 2º, da Lei n. 7.347/85 (a multa concedida liminarmente será exigível do réu após o trânsito em julgado da sentença favorável ao autor).

    Assertiva D = art. 3º da Lei n. 7.347/85 (a ação pode ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou de não fazer).

  • Considerei alternativa A correta pois a assertiva não diz que " O Juiz poderá determinar liminarmente a cessação da atividade nociva, sob pena de execução específica, ou de cominação de multa diária, SOMENTE se esta for requerida pelo autor. No mais, boa questão!

  • No caso em que particular e Fazenda Pública firmaram, sem a participação judicial, acordo que tenha sido meramente homologado por decisão judicial a qual, por sua vez, apenas extinguiu a relação jurídica processual existente entre as partes, sem produzir efeitos sobre a relação de direito material existente entre elas -, o prazo decadencial para anular o ajuste por meio de ação ajuizada pelo particular é de 5 anos, contados da data da celebração da transação, e não da decisão homologatória.

    STJ. 2ª Turma. REsp 866.197-RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 18/2/2016 (Info 581)

  • GAB B

    Aplicação da chamada "Ação Anulatória", prevista no §4 do artigo 966 do CPC/15, vejamos:

    § 4º Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da execução, estão sujeitos à anulação, nos termos da lei.

  • O gabarito da questão baseou-se no seguinte precedente: "[...] É pacífica a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que a decisão judicial homologatória de acordo não produz coisa julgada material, podendo ser anulada a avença por ação diversa da rescisória. 2. Admite esta Corte, no entanto, o cabimento de ação rescisória na hipótese em que a sentença rescindenda, ao homologar transação entre as partes da relação processual, analisa o conteúdo da avença emitindo sobre ele juízo de valor. 3. Recurso especial provido. (REsp. 1201770/MG, Rel. Ministra ELIANA CALMON, j. em 12/11/2013).

    Em regra, a sentença homologatória de autocomposição se limita a verificar tão somente a satisfação dos requisitos formais do acordo (p.ex. capacidade das partes, disponibilidade do interesse ou alguma outra formalidade prevista em lei), não se adentrando no mérito da demanda, por isso é que se diz que não faz coisa julgada material.

    Nada obstante, é certo que a transação homologada em juízo acarreta a extinção do processo com resolução do mérito (CPC, art. 487, inciso III, "b"), mas isso não significa, como dito acima, que o juiz fez análise de mérito a respeito da avença.

    A par disso, segundo lição de Nelson Nery Jr. e Rosa Maria de A. Nery: "Quando se pretende atacar a transação, negócio jurídico celebrado entre as partes, a ação não é a rescisória, mas anulatória do CPC 966, §4º". No mesmo sentido: (STJ - AgRg no REsp. 1.314.900/CE, rel. min. Luís Felipe Salomão, j. em 18.12.2012).

    Na hipótese da questão, portanto, seria admissível a propositura de uma ação anulatória veiculando pretensão de natureza constitutiva negativa (desconstitutiva), também denominada "querela nullitatis insanabilis", nos termos do art. 966, §4º, do CPC. Por fim, embora não caiba ação civil pública e nem ação popular contra atos de conteúdo jurisdicional, é possível buscar a desconstituição da transação em si, por meio de ação civil pública com feição de "querela nullitatis" ou ação popular anulatória de acordo, conforme já admitiu o STJ (REsp 450431/PR, Rel. Min. Luiz Fux, j. 18.09.2003; e REsp. 1.015.133/CE, Rel. Min. Eliana Calmon Rel. p/ Ac. Min. Castro Meira, j. 10.03.2010).

  • A) O Juiz poderá determinar liminarmente a cessação da atividade nociva, sob pena de execução específica, ou de cominação de multa diária, se esta for requerida pelo autor

    Incorreta. Nas ações tendo por objeto o cumprimento de obrigação de fazer/não fazer, o juiz pode determinar ao cessação da atividade específica, sob pena de execução específica, ou de cominação de multa diária, independentemente de requerimento do autor, nos termos do art. 11 da LACP.

    .

    B) A sentença que homologar transação entre os litigantes do processo não produz coisa julgada material, podendo ser anulada a avença por ação diversa da rescisória

    Correta. O Superior Tribunal de Justiça já apontou em diversos precedentes (a título de exemplo, AgInt no Resp nº 1.294.290/MS e AgInt no REsp 1.270.008/MS) que a sentença que homologa transações, apesar de ser proferida “com resolução do mérito” (art. 487, III, c do CPC), não analisa o conteúdo do acordo ou as questões de direito material nele contidas, de modo que seus efeitos estariam limitados ao próprio processo, e as partes poderiam – em um cenário, por exemplo, de descumprimento contratual – retomar a mesma discussão em um novo processo judicial. Fala-se, nesses casos, que a sentença homologatória faria coisa julgada formal, apenas.

    Nesses casos, além da possibilidade de o litígio ser futuramente retomado, a sentença homologatória não estaria sujeita à desconstituição pela via da Ação Rescisória, dada a ausência de formação de coisa julgada material.

    Estaria, porém, sujeita à anulação, nos termos do art. 966, §4º do CPC:

    CPC, Art. 966, §4º. Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da execução, estão sujeitos à anulação, nos termos da lei.

    .

    C) A multa cominada liminarmente será exigível do réu após a prolação de sentença favorável ao autor, salvo quando for conferido efeito suspensivo ao recurso

    Incorreta. A multa cominada liminarmente é devida desde a data do inadimplemento, mas só se torna exigível após o trânsito em julgado da decisão favorável ao autor, nos termos do art. 12, §2º da LACP.

    .

    D) Na defesa do meio ambiente, a ação civil pública não poderá ter por objeto a condenação em dinheiro, mas apenas o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer

    Incorreta. LACP. Art. 3º A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.

     


ID
4037488
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em consonância com a Lei n.º 7.347/1985, quando a ação civil pública for proposta em desfavor de pessoa jurídica de direito público,

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A = art. 12, caput, da Lei n. 7.347/85 (a liminar pode ser concedida com ou sem justificação prévia).

    Assertiva B = art. 12, § 1º, da Lei n. 7.347/85 (a liminar imposta ao Poder Público pode ser suspensa pelo Presidente do Tribunal a quem competir o conhecimento do recurso de agravo de instrumento).

    Assertiva C = art. 12, caput, da Lei n. 7.347/85 (para suspender os efeitos da liminar imposta ao Poder Público podem ser interpostos o recurso de agravo de instrumento e o pedido de suspensão de liminar).

    Assertiva D = CORRETA.

  • Gabarito D

    LEI 7.347/85

    Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão sujeita a agravo.

    § 1º A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, poderá o Presidente do Tribunal a que competir o conhecimento do respectivo recurso suspender a execução da liminar, em decisão fundamentada, da qual caberá agravo para uma das turmas julgadoras, no prazo de 5 (cinco) dias a partir da publicação do ato.

  • A grande pegadinha da questão é a afirmação da alternativa "a" cujo teor se refere ao § 2º do art. 22, da Lei do Mandado de Segurança, Lei 12.016/2009. In vrbis:

    § 2  No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a audiência do representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar no prazo de 72 (setenta e duas) horas.

  • ALTERNATIVA A - ERRADO = Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão sujeita a agravo.

    ALTERNTIVA B = ERRADO - § 1º A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, poderá o Presidente do Tribunal a que competir o conhecimento do respectivo recurso suspender a execução da liminar, em decisão fundamentada, da qual caberá agravo para uma das turmas julgadoras, no prazo de 5 (cinco) dias a partir da publicação do ato.

    ALTERNATIVA C – ERRADO = Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão sujeita a agravo.

    ALTERNATIVA D – CORRETA = Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão sujeita a agravo.

    § 1º A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, poderá o Presidente do Tribunal a que competir o conhecimento do respectivo recurso suspender a execução da liminar, em decisão fundamentada, da qual caberá agravo para uma das turmas julgadoras, no prazo de 5 (cinco) dias a partir da publicação do ato.

  • Só eu errei por causa desse "quem" na alternativa D? Achei que a era pegadinha dando a entender que o presidente é quem conheceria do recurso...affs, era só erro de digitação mesmo.

  • Embora a questão se proteja com a expressão "Em consonância com a Lei nº. 7.347/1985...", entendo que a letra A está correta, porquanto o art. 2º da lei 8.437 ensina expressamente a necessidade de oitiva prévia com o representante judicial do ente público.

  •  Art. 12. Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia, em decisão sujeita a agravo.

    § 1º A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, poderá o Presidente do Tribunal a que competir o conhecimento do respectivo recurso suspender a execução da liminar


ID
4037491
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

A respeito das medidas judiciais destinadas à proteção da pessoa com deficiência (Lei n.º 7.853/1989), analise as assertivas.

I - Os Municípios são legitimados a propor medidas judiciais para proteger interesses coletivos, difusos, individuais homogêneos e individuais indisponíveis da pessoa com deficiência.
II - Em caso de desistência ou abandono da ação, compete exclusivamente ao Ministério Público assumir a titularidade ativa.
III - O Ministério Público intervirá obrigatoriamente nas ações públicas, coletivas ou individuais, em que se discutam interesses relacionados à deficiência das pessoas.
IV - As associações civis necessitam ter finalidades institucionais compatíveis com a defesa do interesse transindividual que pretendam tutelar em juízo para configuração da legitimatio ad causam.

Estão corretas as assertivas

Alternativas
Comentários
  • I) CORRETA: Art. 3º: As medidas judiciais destinadas à proteção de interesses coletivos, difusos, individuais homogêneos e individuais indisponíveis da pessoa com deficiência poderão ser propostas pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela União, pelos Estados, pelos Municípios, pelo Distrito Federal, por associação constituída há mais de 1 (um) ano, nos termos da lei civil, por autarquia, por empresa pública e por fundação ou sociedade de economia mista que inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção dos interesses e a promoção de direitos da pessoa com deficiência.  

    II) INCORRETA: Art. 3º, § 6º: Em caso de desistência ou abandono da ação, qualquer dos co-legitimados pode assumir a titularidade ativa.

    III) CORRETA: Art. 5º: O Ministério Público intervirá obrigatoriamente nas ações públicas, coletivas ou individuais, em que se discutam interesses relacionados à deficiência das pessoas.

  • Gabarito letra C, nos termos da fundamentação da colega Gabriela. Em complemento, sobre o item IV, a redação do artigo 3º da Lei 7.853/89 é um pouco confusa. Para esclarecer, segue conteúdo da jurisprudência em teses do STJ, edição nº. 22 (processo coletivo II - legitimidade), item 6:

    6) A apuração da legitimidade ativa das associações e dos sindicatos como substitutos processuais, em ações coletivas, passa pelo exame da pertinência temática entre os fins sociais da entidade e o mérito da ação proposta.


ID
4037494
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Várzea Grande - MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

Quanto à garantia de prioridade assegurada pelo Estatuto do Idoso (Lei n.º 10.741/2003), é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    A) É assegurada prioridade especial aos maiores de 80 (oitenta) anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.

    Verdadeiro: art. 3º, §2º do Estatuto do Idoso:

    Art. 3o É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

    [...]

    § 2º Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.                 

    B) Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de 70 (setenta) anos em relação aos demais idosos.

    Falso: +80 anos - art. 3º, §2º do Estatuto do Idoso, transcrito acima.

    C) Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de 70 (setenta) anos em relação aos demais idosos.

    Falso, pois há garantia de prioridade especial aos +80 anos - art. 3º, §2º do Estatuto do Idoso, transcrito acima.

    D) Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial àquele com idade mais avançada, exceto em relação ao andamento de processos.

    Falso, conforme art. 71, §5º do Estatuto do Idoso:

     Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, em qualquer instância.

     [...]

     § 5º Dentre os processos de idosos, dar-se-á prioridade especial aos maiores de oitenta anos.            

  • Gabarito - A

    É a chamada Superprioridade - Maiores de 80 anos.

    CUIDADO!

    Quando for caso de Emergência = Sem prioridade

    Art. 15, § 7º Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência. 

  • É assegurada prioridade especial aos maiores de 80 (oitenta) anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos. ( Acho que generalizou um pouco dizendo que é ''sempre'' em relação aos demais idosos, pois quando ocorre caso de emergencia, outro idoso idade inferior a 80 anos pode passar na frente.

    Fui de eliminação.

    Gab- A

  • art. 3°: disposições preliminares

    § 2º Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.   

    art. 15 do direito à saúde

    § 7º Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.  

  • Questão merece anulação! Não é sempre que a prioridade para os maiores de oitenta anos deve ser observada.

  • "É assegurada prioridade especial aos maiores de 80 (oitenta) anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos."

    Nem sempre, exceto em caso de emergência 

  • IDOSO

    Art. 1 É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

    Art 2 § 2º Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de 80 anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.   

    Art 15§ 7º Em todo atendimento de saúde, os maiores de 80 anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

  • Passível de anulação pois não é sempre!
  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante à garantia de prioridade. Vejamos:

    a) É assegurada prioridade especial aos maiores de 80 (oitenta) anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 3º, § 2º, do Estatuto do Idoso: § 2º Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.  

    b) Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de 70 (setenta) anos em relação aos demais idosos.

    Errado. A prioridade especial é para os maiores de 80 anos, nos termos do art. 3º, § 2º, do Estatuto do Idoso (conforme letra "a"). Além disto, no referido Estatuto não há nenhuma regra estabelecida para os idosos com 70 anos de idade.

    c) O Estatuto do Idoso não estabelece preferências entre os idosos, visto que todos os maiores de 60 (sessenta) anos gozam da mesma garantia de prioridade.

    Errado. Há prioridade especial para os maiores de 80 anos, nos termos do art. 3º, § 2º, do Estatuto do Idoso (conforme letra "a").

    d) Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial àquele com idade mais avançada, exceto em relação ao andamento de processos.

    Errado. Nos processos é assegurada prioridade especial, nos termos do art. 71, § 5º, do Estatuto do Idoso:   § 5º Dentre os processos de idosos, dar-se-á prioridade especial aos maiores de oitenta anos.

    Gabarito: A

  • QUESTÃO DEVERIA SER REVISADA

    Não é SEMPRE que maiores de 80 anos tem prioridade especial, pois tem EXCEÇÃO em casos de emergência.

  • Questão passível de anulação:

    Art 15§ 7º Em todo atendimento de saúde, os maiores de 80 anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

    A letra da lei é clara, não é sempre preferencialmente em relação aos demais idosos, há uma ressalva em casos de EMERGÊNCIA.

  • Esse ''sempre'' foi pesado.

  • A questão trata da garantia de prioridade do idoso.


    Estatuto do Idoso:

    Art. 3º. § 2º  Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.                 (Incluído pela Lei nº 13.466, de 2017)

    A) É assegurada prioridade especial aos maiores de 80 (oitenta) anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.

     

    É assegurada prioridade especial aos maiores de 80 (oitenta) anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.

     

    Correta letra A. Gabarito da questão.

    B) Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de 70 (setenta) anos em relação aos demais idosos.


    Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de 80 (oitenta) anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.                

    Incorreta letra B.

    C) O Estatuto do Idoso não estabelece preferências entre os idosos, visto que todos os maiores de 60 (sessenta) anos gozam da mesma garantia de prioridade.

     

    O Estatuto do Idoso estabelece preferências entre os idosos, visto que todos os maiores de 80 (oitenta) anos gozam de prioridade especial.

     

    Incorreta letra C.

    D) Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial àquele com idade mais avançada, exceto em relação ao andamento de processos.

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 71. § 5º  Dentre os processos de idosos, dar-se-á prioridade especial aos maiores de oitenta anos.            (Incluído pela Lei nº 13.466, de 2017).

    Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial àquele com idade mais avançada, inclusive em relação ao andamento de processos.

     

    Incorreta letra D.

    Gabarito do Professor letra A.

  • Art. 3º. § 2º  Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos.                 (Incluído pela Lei nº 13.466, de 2017)