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Prova CESPE - 2017 - Instituto Rio Branco - Diplomata - Prova 1


ID
2500936
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O processo de saída do Reino Unido da União Europeia — conhecido em inglês como Brexit — coloca desafios tanto para o governo britânico quanto para os demais países europeus. A esse respeito, julgue (C ou E) o item a seguir.


As negociações para a saída do Reino Unido da União Europeia foram formalmente iniciadas, em março do corrente ano, pela primeira-ministra Theresa May, com o acionamento do artigo 50 do Tratado de Lisboa, após ela ter obtido autorização do parlamento britânico, e devem ser concluídas em dois anos, podendo, porém, ser prorrogadas caso haja consenso entre todos os envolvidos.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    Com uma carta de oito páginas a ser entregue ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, por volta das 12h30 (8h30, em Brasília), o Reino Unido dará início oficialmente a sua retirada da União Europeia nesta quarta-feira (29 de março de 2017).

    A carta, assinada pela primeira-ministra Theresa May, será entregue pelo embaixador britânico na UE, Tim Barrow, e simboliza o acionamento do Artigo 50 do Tratado de Lisboa. Uma cópia deve ser lida por May no Parlamento britânico.

    Tusk prometeu informar na sexta-feira as primeiras diretrizes do processo de negociação entre o Reino Unido e os outros 27 países da UE, mas uma resposta formal do bloco dificilmente será divulgada antes do primeiro encontro oficial dos demais membros, já sem o Reino Unido, em 29 de abril de 2017.

    Esta é a primeira vez que o artigo, criado em 2009, é invocado por um país que decide deixar o bloco. O processo deve ser concluído em dois anos, no dia 29 de março de 2019. Esse prazo só pode ser prorrogado com uma aprovação unânime de todos os países da União Europeia.

  • GABARITO CORRETO

     

    Em 13 de março de 2017 ambas as câmaras do Parlamento do Reino Unido rejeitaram emendas que poderiam prolongar o processo de retirada do país do bloco, permitindo assim que a primeira-ministra Theresa May a denuncie formalmente o Tratado da União Europeia e inicie as negociações.

    Acordo de transição ==> O Artigo 50 dá a largada para dois anos de negociações simplesmente para estabelecer os termos do divórcio, principalmente a divisão de bens.

     

    Principais pontos:

    O Tratado de Lisboa é um tratado que foi assinado pelos Estados-membros da União Europeia ... que reformou o seu funcionamento..

     

    O Artigo 50 ou cláusula de retirada é parte do Tratado Europeu de Lisboa, que foi assinado em 2007 e entrou em vigor em 2009. "Todo Estado membro poderá decidir, em conformidade com suas normas constitucionais, se retirar da União"

     

    A saída do Reino Unido da União Europeia (UE) é apelidada de Brexit, palavra-valise originada na língua inglesa resultante da junção das palavras Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída)

     

    Comunidade Econômica Europeia (CEE)===>   É a precursora da UE.

     

    Em 1975, foi realizado um referendo sobre a permanência ou não do país na Comunidade Econômica Europeia (CEE). O resultado da votação foi favorável à permanência. ....novo referendo, realizado no dia 23 de junho de 2016...O resultado da segunda consulta foi o oposto à primeira, foi favorável à saída. Na ocasião, 51,9% dos britânicos optaram por deixar o bloco, o que provocou a queda do então primeiro-ministro, David Cameron.

     

    "Hard" Brexit, "soft" Brexit   ==>  É a dicotomia utilizada no Reino Unido para se referir a uma saída total ou parcial da UE.

    Em meados de janeiro, Theresa May colocou fim à incerteza e esclareceu que buscará um Brexit "duro" ("hard"), ou seja, a renúncia ao mercado único para poder controlar a imigração, a principal mensagem que os britânicos transmitiram com seu voto, segundo ela. O Brexit "soft" teria consistido em permanecer no mercado único.

     

    http://g1.globo.com/mundo/noticia/veja-um-breve-dicionario-do-brexit.ghtml

    http://g1.globo.com/mundo/noticia/brexit-reino-unido-entrega-carta-e-da-inicio-a-saida-da-uniao-europeia.ghtml

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%ADda_do_Reino_Unido_da_Uni%C3%A3o_Europeia

     

     

     

  • A CESPE so fez questoes de atualidade dessa prova DIPLOMATICA ,so tem ela parece.kkkk

  • CERTO

     

    1°Ministra do UK      --> Theresa may

    Acordo de transição -->  O Artigo 50 dá a largada para dois anos de negociações

     

    OBS:

    Tratado de Lisboa é um tratado que foi assinado pelos Estados-membros da União Europeia. [reforma]

    Brexit                         --> Saída do reino unido da união européia.

     

  • Não sabia que o prazo pode ser prorrogado.

  • "O artigo 50.º inicia o prazo de até dois anos que só pode ser prorrogado por unanimidade de todos os governos da UE".

    http://m.jb.com.br/economia/noticias/2017/03/30/the-economist-a-contagem-regressiva-para-o-brexit/

  • No processo de saída do Reino Unido do Brexit, que foi formalmente iniciado por Theresa May, o Artigo 50 do Tratado de Lisboa é considerado o ponto de partida em relação aos dois anos de negociações para se estabelecer os termos da separação de definitivo do país em relação ao bloco.

    É o Tratado de Lisboa que trata sobre a retirada de Estado-membro da União Europeia. A seguir, o conteúdo do Artigo 50 do Tratado.

    1.        Todo Estado membro poderá decidir, em conformidade com suas normas constitucionais, retirar-se da União.

    2.        O Estado membro que decidir retirar-se notificará sua intenção ao Conselho Europeu. À luz das orientações do Conselho Europeu, a União negociará e celebrará com esse Estado um acordo que estabelecerá a forma de sua retirada, levando em conta o marco de suas relações futuras com União. Este acordo será negociado com base na seção 3 do Artigo 218 do Tratado de Funcionamento da União Europeia. O Conselho o celebrará em nome da União por maioria qualificada, prévia à aprovação do Parlamento Europeu.

    3.        Os Tratados deixarão de ser aplicados ao Estado de que se trate a partir da data entrada em vigor do acordo de retirada ou, em sua ausência, aos dois anos da notificação a que se refere a seção 2, salvo se o Conselho Europeu, de acordo com dito Estado, decidir por unanimidade prorrogar esse prazo.

    Resposta: Certo

  • Na verdade foi formalmente iniciado em 2016, mas tudo bem. Dá pra deixar passar.

  • Considerei a informação apresentada como incorreta pela seguinte frase "após ela ter obtido autorização do parlamento britânico", pois o fato de Theresa May propor um Brexit suave, não foi aprovado pelo parlamento, visto que não era isso que a população desejava.

    Talvez eu teria recorrido contra o gabarito.

  • GAB C

    Complementando os colegas :

    Os pró Brexit defendem a ideia de um "Reino Unido global", o "Global Britain". Ou seja, um Reino Unido mais voltado às relações bilaterais para firmar acordos de livre comércio em todo o mundo, especialmente com os Estados Unidos.

     

    Com base na ideia do "Global Britain", o Reino Unido já assinou acordos comerciais pós-Brexit com Japão, Canadá, Suíça, Singapura e vários países latino-americanos liderados pelo México e Chile. E está negociando com Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia, entre outros, segundo informações da agência France Presse.

     


ID
2500939
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O processo de saída do Reino Unido da União Europeia — conhecido em inglês como Brexit — coloca desafios tanto para o governo britânico quanto para os demais países europeus. A esse respeito, julgue (C ou E) o item a seguir.


Embora a opção de saída (leave) tenha sido vitoriosa na contagem total dos votos, os eleitores da Escócia e da Irlanda do Norte votaram majoritariamente contra a saída (remain) do Reino Unido da União Europeia.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    Os resultados do referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia desenham um país profundamente dividido, com Londres, Escócia e Irlanda do Norte adeptos do europeísmo e o norte da Irlanda e Gales partidários da ruptura.

    A Escócia, como estava previsto, apoiou continuar na UE. E, agora, ante a Brexit, quer pedir um novo referendo de independência. A chefe de governo, Nicola Sturgeon, declarou pouco depois dos resultados oficiais que a Escócia via "seu futuro na União Europeia". A Irlanda do Norte também votou a favor de continuar na UE.

    O Sinn Fein, ex-braço político do Exército Republicano Irlandês (IRA), pediu um referendo sobre uma Irlanda unificada. O partido republicano destacou que o referendo sobre a UE tinha "consequências enormes sobre a natureza do Estado britânico", já que a Escócia e a Irlanda do Norte votaram por ficar na UE.

     

    Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/06/resultados-da-votacao-da-bretix-mostram-um-pais-desunido.html

  • A geografia mostra resultados dissipados pelo território do Reino Unido. Em Londres, por exemplo, cerca de 60% dos eleitores preferiram que o Reino Unido continuasse fazendo parte do bloco; (AS OUTRAS REGIÕES ONDE A MAIORIA VOTOU PELA PERMANÊNCIA FORAM A "ESCÓCIA E A IRLANDA DO NORTE")

  • GABARITO: CERTO.

     

    Das quatro nações que compõem o Reino Unido, o sentimento pró-europeu é maior em Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales do que na Inglaterra — que representa 85% do eleitorado e onde a desconfiança em relação à UE tem crescido nos últimos anos. Entre os norte-irlandeses o tema divide políticos e a população — os católicos republicanos são mais pró-Europa do que os nacionalistas protestantes. Mesmo assim, há grande apoio à permanência no bloco, já que a região tem recebido, nas últimas décadas, bilhões de euros para consolidar o processo de paz e desenvolver a economia.

    Leia mais: https://oglobo.globo.com/mundo/pro-ue-escocia-irlanda-do-norte-se-unem-contra-brexit-19554909#ixzz4rSWkCSQF 
    stest 

  • GABARITO CERTO

     

    De acordo com dados publicados no portal do jornal The Telegraph, o próprio Reino Unido dividiu-se:

    o 'brexit'  venceu em Inglaterra (53,2%) e no País do Gales (51,7%),

    enquanto na Escócia (62%) e na Irlanda do Norte (55,7%) a maioria votou a favor da permanência no bloco.

     

    A Escócia, onde a permanência venceu, pode continuar na UE?

    Com a divulgação do resultado do referendo, a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, destacou o apoio à permanência no bloco, e afirmou que pretende “tomar todas as medidas possíveis para garantir nosso lugar na UE”, indicando que uma nova consulta popular sobre a independência deve ser realizada.

     

    O Parlamento escocês votou nesta terça (fev/2017) a favor de realizar um segundo referendo para promover a independência do país do Reino Unido, diante da perspectiva de que a região fique fora da União Europeia (UE), apesar de a maioria dos escoceses ter votado contra o "Brexit". 

    Pouco depois da votação, o governo britânico declarou que não vai entrar em negociações com a Escócia sobre a realização do novo referendo. A manobra é uma tentativa de bloquear a realização da consulta até a conclusão do processo de afastamento do Reino Unido da União Europeia - o que está previsto para demorar dois anos.

    Ministro da Defesa e premiê britânicos afirmam que não há necessidade de segunda consulta sobre separação da Escócia do Reino Unido. Em 2014, 55,3% dos escoceses votaram contra a independência.O ministro da Defesa britânico, Michael Fallon, disse nesta quinta-feira (02/02) que Londres não vai apoiar a realização de um segundo referendo sobre a separação da Escócia do Reino Unido até o fim da atual legislatura parlamentar, em 2020.

     

    http://g1.globo.com/mundo/noticia/parlamento-escoces-apoia-novo-referendo-sobre-a-independencia.ghtml

    http://www.tsf.pt/internacional/interior/brexit-escocia-e-irlanda-do-norte-ja-dao-sinais-de-afastamento-5245953.html

    https://oglobo.globo.com/mundo/brexit-que-muda-na-europa-com-saida-britanica-da-ue-19584641

  • CORRETO.

     

    Escócia e Irlanda do Norte votaram para ficar na UE.

     

    O Reino Unido mostrou-se muito dividido no referendo. A saída do Reino Unido da União Europeia perdeu na Escócia e Irlanda do Norte mas ganhou em Inglaterra e no País de Gales.

     

    Os eleitores britânicos decidiram que o Reino Unido vai sair a União Europeia, depois de o 'Brexit' ter conquistado 51,9% dos votos no referendo de quinta-feira, segundo os resultados finais.

    Os defensores da saída do Reino Unido do bloco europeu tiveram 17,41 milhões de votos, indicam os dados divulgados no portal da BBC após ter terminado o apuramento em todos os 382 círculos eleitorais.

    Já os partidários da permanência do Reino Unido na União Europeia obtiveram 16,14 milhões de votos, 48,1%.

    A taxa de participação no referendo foi de 72,2% e saída do Reino Unido da União Europeia ganhou em Inglaterra e no País de Gales e perdeu na Escócia e na Irlanda do Norte.

    De acordo com dados publicados no portal do jornal The Telegraph, o próprio Reino Unido dividiu-se: o 'brexit' venceu em Inglaterra (53,2%) e no País do Gales (51,7%), enquanto na Escócia (62%) e na Irlanda do Norte (55,7%) a maioria votou a favor da permanência no bloco.

    A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, já afirmou que a Escócia vê o seu futuro como "parte da União Europeia".

    "A Escócia vê o seu futuro como parte da UE. A Escócia votou de forma clara e decisiva para permanecer como parte da União Europeia, 62 contra 38 por cento", afirmou a primeira-ministra, em declarações à BBC.

     

    VEJA MAIS EM: 

    http://www.dn.pt/mundo/interior/brexit-venceu-com-519-dos-votos-escocia-e-irlanda-do-norte-votaram-contra-5246094.html

     

     

     

     

     

  • O pessoal está de parabéns pelos comentários postados! Contudo, seriam melhor comentários mais concisos com seus respectivos links no final para quem quiser ler mais ou conferir a fonte. Já que os links já estão nos comentários não é preciso transcreve-los como se fosse um clipping. Basta uma resposta objetiva e concisa.
  • muito bom esse comentário

  • Resumindo:

    Essa decisão de saída reacendeu os movimentos separatistas no Reino Unido. A Escócia voltou a almejar sua independência do Reino Unido após ter votado pela permanência do Reino Unido no bloco europeu, assim como a Irlanda do Norte.

  • Reino Unido é a junção da Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.

     

    Foi realizado um referendo em que 51% da população votou para a saída da União Europeia, sendo a maioria da Inglaterra e País de Gales.

     

    Escócia e Irlanda do Norte votaram contra a saída.

  • No País de Gales e no interior da Inglaterra, o voto majoritário foi pela saída do bloco europeu, enquanto em Londres, na Escócia e na Irlanda do Norte o voto que prevaleceu foi pela permanência na União Europeia.

    Resposta: Certo


ID
2500942
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O processo de saída do Reino Unido da União Europeia — conhecido em inglês como Brexit — coloca desafios tanto para o governo britânico quanto para os demais países europeus. A esse respeito, julgue (C ou E) o item a seguir.


Ainda que o Reino Unido deixe o bloco, terá de manter com a União Europeia um regime de livre comércio, já que o Brexit aplica-se exclusivamente às questões de imigração, à participação na elaboração de normas comunitárias e à aplicação das decisões das cortes europeias no território britânico.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    O mercado comum tem como objetivo facilitar o comércio entre os países que pertencem à União Europeia. Permite a livre circulação de mercadorias, trabalhadores, serviços e capitais, sem barreiras, como se todo o bloco fosse um país único.

    Como membro da União Europeia, o Reino Unido tem direito pleno ao mercado único, e grande parte do debate em torno do Brexit se focou no que vai ocorrer quando o país abandoná-lo.

    Alguns países que não pertencem ao bloco, como a Noruega, têm acordos que lhes permitem participar do mercado único, se cumprirem determinadas condições.

    Em pronunciamento, Theresa May disse que o Reino Unido não pode continuar como membro do mercado único depois de sair da União Europeia. Segundo ela, se permanecesse no bloco, o país teria de aceitar as normas e regulamentos da União Europeia e submeter-se ao Tribunal de Justiça Europeu. May disse que o Reino Unido buscará um novo "acordo de livre comércio global", que lhe dê "o maior acesso possível" ao mercado único. O acordo pode conter "elementos" dos tratados atuais, acrescentou ela, citando o comércio de automóveis e serviços financeiros como exemplos.

    Portanto, a saída do Reino Unido do bloco implica em deixar de manter com a União Europeia um regime de livre comércio.

  • GABARITO: ERRADO

     

    "Hard" Brexit, "soft" Brexit   ==>  É a dicotomia utilizada no Reino Unido para se referir a uma saída total ou parcial da UE.

    Em meados de janeiro, Theresa May colocou fim à incerteza e esclareceu que buscará um Brexit "duro" ("hard"), ou seja, a renúncia ao mercado único para poder controlar a imigração, a principal mensagem que os britânicos transmitiram com seu voto, segundo ela. O Brexit "soft" teria consistido em permanecer no mercado único.

     

     

    ...de acordo com as notas ao Discurso da Rainha publicadas pelo governo, a proposta de lei aduaneira irá garantir que "o Reino Unido terá um regime alfandegário próprio após a saída" e dará ao executivo flexibilidade para adotar "futuros acordos comerciais com a UE e outros". 

    Um indicador mais óbvio desta opção é a proposta de lei sobre o comércio, que aponta para a saída de Londres do mercado único e da união aduaneira, ao referir que "vai permitir ao Reino Unido operar a sua própria política comercial após a saída da União Europeia".

     

    http://g1.globo.com/mundo/noticia/veja-um-breve-dicionario-do-brexit.ghtml

    http://www.dn.pt/mundo/interior/isabel-ii-aponta-o-caminho-para-um-hard-brexit-8581086.html

  • A prova de diplomata tem quantos ítens de Atualidades? =O

  • À BBC, ela afirmou que, ao deixar a UE, o Reino Unido vai fazer acordos comerciais com outras nações, vai acabar com a livre circulação de pessoas e não mais vai seguir as regras impostas pela Corte Europeia de Justiça.
    Entretanto, o governo britânico enfrenta uma profunda divisão interna por causa da forma com que May tem negociado a saída do bloco.
    Na semana passada, membros do Partido Conservador favoráveis ao chamado "hard Brexit" ("Brexit duro", em tradução livre), a ruptura mais radical com a UE sem participação no mercado único, deixaram seus cargos por considerarem o plano de May suave demais.
    À BBC, May insistiu que sua proposta permite que o Reino Unido faça seus próprios acordos comerciais, apesar de prever regras comerciais comuns com a UE. Ela disse que essas regras são necessárias para proteger os empregos em empresas com cadeias de suprimento que cruzam fronteiras no território europeu.

     

  • O governo britânico divulgou documento em que afirma que o Reino Unido terá regime aduaneiro próprio após a saída total do bloco econômico, o que ratifica a posição do país em conseguir maior autonomia em sua política de comércio exterior.

    Não podemos esquecer que cada país possui soberania para decidir sobre o seu comércio com outros países, desde que respeitando os acordos de que é signatário e os órgãos multilaterais de que faz parte.

    Resposta: Errado

  • ERRADA. A primeira parte está errada. O BREXIT não se resume somente às questões exclusivamente de imigração, à participação na elaboração de normas comunitárias e à aplicação das decisões das cortes europeias no território britânico. Saiu porque perderia parte de sua autonomia no que envolvesse o bloco da União Europeia e porque não teria tanta margem para celebrar outros acordos comerciais com outros blocos ou países no que envolvesse a união europeia e muitas decisões judiciais sendo definidas pelo tribunal europeu. A outra precupação foi com a forte imigração de países africanos em guerra, com os empregos nacionais e perda temporal da sua cultura.


ID
2500945
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O processo de saída do Reino Unido da União Europeia — conhecido em inglês como Brexit — coloca desafios tanto para o governo britânico quanto para os demais países europeus. A esse respeito, julgue (C ou E) o item a seguir.


A derrota da posição do governo trabalhista de David Cameron, que defendeu a permanência do Reino Unido na União Europeia, levou à formação de um governo pela oposição, liderado pela conservadora Theresa May, uma das principais defensoras do Brexit.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    David Cameron pertence ao Partido Conservador, e não ao Trabalhista.

  • Ambos são do partido conservador

  • GABARITO: ERRADO.

     

    Theresa May  uma das principais defensoras do Brexit.

     

    Depois de meses de trabalho, o plano da primeira-ministra Theresa May era invocar até o final de março de 2017 o artigo 50 do acordo da UE, que estabelece um prazo de dois anos para a saída. A Alta Corte do Reino Unido acatou, porém, uma reclamação da empresária Gina Miller, que comanda uma empresa de investimento, e decidiu que apenas o Parlamento britânico tem legitimidade para fazer isso. O governo May apelará à Suprema Corte. Mas a confusão está armada.

     

    leia mais:  http://g1.globo.com/mundo/blog/helio-gurovitz/post/o-dilema-de-theresa-may.html

  • GABARITO:ERRADO

     

    Foi o próprio Cameron que propôs a realização do referendo – ele havia prometido convocar a consulta popular se vencesse com maioria as eleições gerais de 2015. No entanto, o primeiro-ministro era favorável à permanência no bloco.

    Independente de qualquer coisa que tenha realizado em seus seis anos no poder, David Cameron será para sempre lembrado como o premiê que acabou permitindo a saída do Reino Unido da União Europeia...

    Ele liderou os Tories (Partido Conservador) por cerca de 11 anos - sendo superado apenas por Margareth Tatcher, Winston Churchill e Stanley Baldwin em tempo no cargo na era moderna.

    A nova líder do Partido Conservador, Theresa May, estava sentada ao lado de Cameron nesta última sessão. Ainda nesta quarta, ela assume o cargo de premiê.

     

    Na fonte da informação também fala sobre a Vida Pessoal do Cameron... ( imagina se perguntam e você não sabe...kkkkk)

    Música: Bob Dylan e rock indie rock como The Killers, The Smiths, Radiohead e Pulp

    Filmes: Lawrence da Arabia, O Poderoso Chefão

    TV: Game of Thrones, Breaking Bad, The Killing

    Lazer: Karaoke, jogos de computador

    Esportes: Tenis, bilhar, corrida, assisitir a jogos de cricket. Ele torce para o fime de futebol Aston Villa

     

    http://www.bbc.com/portuguese/internacional-36625169

    http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/06/primeiro-ministro-britanico-renuncia-apos-resultado-do-referendo.html

     

     

  • Brexit é uma abreviação das palavras inglesas britain(Bretanha) e exit (saída) que se popularizou com as campanhas pró e contra a saída do Reino Unido da União Europeia. A escolha pela saída foi determinada por meio de um referendo votado em 23 de junho de 2016 por 17,4 milhões de pessoas. Tal resultado acabou custando também a demissão do primeiro-ministro da Inglaterra, David Cameron, que advogava a favor da permanência na União Europeia.

    David Cameron propôs um referendo sobre a saída do Reino Unido da União Europeia caso vencesse as eleições gerais de 2015

  • O erro mais marcante na questão está em afirmar que formou-se um governo marcado pela oposição, quando na verdade os defensores do brexit são de direita conservadora. 

  • A derrota da posição do governo trabalhista de David Cameron, que defendeu a permanência do Reino Unido na União Europeia, levou à formação de um governo pela oposição, liderado pela conservadora Theresa May, uma das principais defensoras do Brexit.


    Cameron é saudado por revitalizar e modernizar o Partido Conservador britânico e também por estabilizar a economia do país e controlar a dívida pública nacional. Ao mesmo tempo ele também recebeu muitas críticas, de ambos os lados do espectro político, que o acusavam de oportunismo político e elitismo social. Embora o referendo sobre o Brexit tenha sido uma de suas propostas eleitorais, Cameron fez extensa campanha contra a proposta de saída e após fracassar anunciou que renunciaria ao cargo de primeiro-ministro em outubro de 2016, quando acontecera a Conferência do Partido Conservador. Durante a campanha do referendo, May defendeu a permanência na UE, mas causou revolta entre colegas do Partido Conservador por se mostrar reticente a se manifestar com mais veemência contra o Brexit, chegando a reclamar de políticas do bloco.

    Cameron - Conservador, May também

    Ambos eram contra o Brexit, mas a May ninguém saberia definir ao certo. Hoje ela está a favor da vontade pública.

    ERRADO

  • ''A derrota da posição do governo trabalhista de David Cameron, que defendeu a permanência do Reino Unido na União Europeia, levou à formação de um governo pela oposição, liderado pela conservadora Theresa May, uma das principais defensoras do Brexit.''

     AZUL - está certo
    VERMELHO - Errado

    David Caméron (ex-primeiro-ministro britânico) foi líder do partido conservador. Então nada tem a ver com o governo trabalhista. SIM, ele defendia a permanência do Reino Unido na UE.

    Theresa May (ex-ministra do governo de David Caméron) é atualmente a primeira-minista do Reino Unido, sucessora de David Caméron. Ela defendia a PERMANÊNCIA do Reino Unido na UE.

    O maior defensor do BREXIT é Boris Jhonson.
    .
    .
    .
    Entrando em Gramática, o pronome ''que'' introduzido logo após a vírgula pode ser substituído por ''o qual'' sendo ligado diretamente ao substantivo ''David Caméron'' introduzindo aí uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa (por causa da vírgula).

  • Pessoal leiam essa matéria é excelente bem explicada. 

    http://www.bbc.com/portuguese/internacional-36555376

    Fiquem com Deus. 

  • pessoal ta enrolando muito nos comentarios, vamos ser mais concisos!!!!!!

  • QUAIS SÃO AS OPÇÕES ELEITORAIS?

     

    Os principais partidos nacionais são o Partido Conservador de May (direita), o Partido Trabalhista (esquerda) de Corbyn, seguidos pelo Liberal Democrata (centrista), o Partido para a Independência do Reino Unido (Ukip, populista de extrema-direita) e os Verdes (esquerda). O Partido Nacional Escocês (SNP, separatista), os nacionalistas galeses do Plaid Cymru e quatro partidos norte-irlandeses também conseguiram cadeiras no Parlamento britânico nas eleições de 2015.


    Leia mais: https://oglobo.globo.com/mundo/entenda-as-eleicoes-no-reino-unido-o-perfil-dos-candidatos-favoritos-21447439#ixzz5GcOlJ2t1
    stest

  • Não houve derrota, David ganhou a eleição.

  • David Cameron era do Partido Conservador e era contra o Brexit. Apesar de depois assumir o cargo de primeira-ministra e liderar o processo de retirada do Reino Unido da União Europeia, Theresa May também era contra o Brexit. Além do mais, David Cameron e Theresa May são do mesmo partido, motivo pelo qual não se pode falar que esta lidera um governo de oposição.

    Resposta: Errado

  • ERRADA. Cameron e May são do Partido Conservador!


ID
2500948
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com referência à evolução recente do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), que já conta com vinte e cinco anos de existência, julgue (C ou E) o item que se segue.


A Venezuela foi suspensa do MERCOSUL em dezembro de 2016 em razão da aplicação da cláusula democrática do Protocolo de Ushuaia.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    De fato, a Venezuela está suspensa do Mercosul desde dezembro de 2016, mas por descumprir as normas de adesão ao bloco. Foi a forma encontrada por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai de afastar os venezuelanos rapidamente, sem ter que apelar para o Protocolo de Ushuaia, que exigiria mais tempo.

    O bloco caminha para acionar a cláusula democrática contra o governo venezuelano e uma decisão política deve ser tomada em dezembro de 2017, na cúpula que ocorrerá no Brasil. O protocolo de Ushuaia 2, assinado em 2011, é a cláusula democrática do Mercosul, assinada por todos os membros, que prevê a suspensão de um país em caso de rompimento do regime democrático.

  • GABARITO: ERRADO.

     

    A Venezuela está suspensa do Mercosul desde dezembro por descumprir obrigações com as quais se comprometeu em 2012, quando ingressou no bloco. Agora, a sanção se baseia no protocolo de Ushuaia, que determina que os países do Mercosul devem respeitar a democracia. Assim, um eventual retorno da Venezuela se tornou mais difícil.

     

    LEIA MAIS:  http://g1.globo.com/mundo/noticia/chanceleres-sul-americanos-discutirao-nesta-terca-crise-da-venezuela-diz-itamaraty.ghtml

  • MAIS ATUAL - 05/08/2017 FONTE G1 -  NOVA SUSPENSÃO decisão foi baseada na cláusula do Protocolo de Ushuaia, assinado em 1996, que afirma que os países do bloco devem respeitar a democracia.

    Com a medida, a reintegração da Venezuela fica mais complicada. Mesmo que passe a cumprir todos os outros compromissos fundamentais previstos no protocolo de sua adesão ao bloco, o Mercosul só voltará a incorporar a Venezuela depois de "restaurada a ordem democrática", afirmou o documento da reunião

    Bons estudos

  • GABARITO: ERRADO

     

    Suspensa do exercício de membro do Mercosul desde DEZEMBRO(2016) por descumprir obrigações com as quais se comprometeu em 2012,

     

    a Venezuela agora (5 de AGOSTO DE 2017) recebeu uma nova sanção por "ruptura da ordem democrática".

    A decisão foi baseada na cláusula do Protocolo de Ushuaia, assinado em 1996, que afirma que os países do bloco devem respeitar a democracia.

     

    http://g1.globo.com/mundo/noticia/mercosul-suspende-direitos-politicos-da-venezuela-por-ruptura-da-ordem-democratica.ghtml (5/8/2017)

     

    Outra Questão sobre Venezuela, que caiu 2017 da banca quadrix ( Q820496 )

    A intensificação das migrações da Venezuela para o território brasileiro tem estreita relação com a crise econômica que atinge aquele país, detentor de uma das maiores reservas de petróleo do mundo.             Resposta: Certo 

    Em 2014, a Venezuela foi o país com maior reserva de petróleo, assumindo uma participação mundial de 17,5%. De 2004 para 2014, as reservas de barris cresceram de 79,7 mil milhões para 298,3 mil milhões, o que dá uma variação de 274,3%.

    http://www.e-konomista.pt/artigo/paises-com-maiores-reservas-de-petroleo/

     

    Um pouco mais sobre crise na Venezuela:

    http://g1.globo.com/mundo/noticia/o-que-aconteceu-na-venezuela-nos-ultimos-dias-no-ultimo-ano-e-nos-ultimos-20-anos.ghtml

    https://guiadoestudante.abril.com.br/blog/atualidades-vestibular/entenda-os-motivos-da-crise-na-venezuela/

  • Em dezembro/2016 ela foi notificada do cessamento de seus direitos devido ao descumprimento do Protocolo de Adesão. Em agosto/2017 foi suspensa pelo descumprimento do Protocolo de Ushuaia. Texto do site do Mercosul (http://www.mercosul.gov.br/saiba-mais-sobre-o-mercosul). Por esse texto a suspensão mesmo se deu em Agosto de 2017.

    "Em 2 de dezembro de 2016, a República Bolivariana da Venezuela foi notificada do cessamento do exercício de seus direitos inerentes à condição de Estado Parte do MERCOSUL, em razão do descumprimento de compromissos assumidos no Protocolo de Adesão ao MERCOSUL [Nota à Imprensa nº 337/2016]. Em 05 de agosto de 2017, a República Bolivariana da Venezuela foi notificada da suspensão de todos os seus direitos e obrigações inerentes à sua condição de Estado Parte do MERCOSUL, em conformidade com o disposto no segundo parágrafo do artigo 5º do Protocolo de Ushuaia [Nota à Imprensa nº 255/2017."

  • Foi suspensa em 2016 por descumprimento da adequação exigida para adesão e permanência no bloco, o país teve o prazo de 4 anos para tal. Em 2017 foi suspensa em razão da clásula democrática pelo considerado desrespeito à democrácia em seu regime político, essencialmente em decorrência da ingerência do poder judiciário no poder legislativo quando aquele tomou deste as atribuições legislativas no ano de 2017.

  • A Venezuela está suspensa do Mercosul desde dezembro de 2016, mas por descumprir as normas de adesão ao bloco. Foi a forma encontrada por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai de afastar os venezuelanos rapidamente, sem ter que apelar para o Protocolo de Ushuaia, que exigiria mais tempo.

  • Gab: Errada

    Foi suspensa por invocação de condição de adesão e permanência ao Mercosul, referente a democracia. Não por Ushuaia.

  • A República Argentina, a República Federativa do Brasil, a República do Paraguai e a República Oriental do Uruguai,

     


    CONSIDERANDO



    Que, de acordo com o estabelecido no Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático no Mercosul, subscrito em 24 de julho de 1998, a plena vigência das instituições democráticas é condição essencial para o desenvolvimento do processo de integração;

     

    Que toda ruptura da ordem democrática constitui obstáculo inaceitável para a continuidade do processo de integração;



    Que, nas consultas realizadas entre os Chanceleres dos Estados Partes do Mercosul, constatou-se a ruptura da ordem democrática na República Bolivariana da Venezuela, consignada na "Declaração dos Estados Partes do Mercosul sobre a República Bolivariana da Venezuela", de 1o de abril de 2017, e, desde então, celebraram consultas entre si e solicitaram ao Estado afetado a realização de consultas;



    Que as consultas com a República Bolivariana da Venezuela resultaram infrutíferas devido à recusa desse Governo de celebrá-las no marco do Protocolo de Ushuaia;



    Que não foram registradas medidas eficazes e oportunas para a restauração da ordem democrática por parte da República Bolivariana da Venezuela;



    Que o espírito do Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático no Mercosul é o restabelecimento da institucionalidade democrática no Estado afetado;



    Que a aplicação do Protocolo de Ushuaia não deve interferir no funcionamento do Mercosul e de seus órgãos, nem produzir qualquer prejuízo ao povo venezuelano;



    Que os Estados Partes do Mercosul se comprometem a trabalhar em favor do restabelecimento da ordem democrática na República Bolivariana da Venezuela e da busca de uma solução negociada e duradoura em prol do bem-estar e do desenvolvimento do povo venezuelano.



    DECIDEM:



    1) Suspender a República Bolivariana da Venezuela de todos os direitos e obrigações inerentes à sua condição de Estado Parte do Mercosul, em conformidade com o disposto no segundo parágrafo do artigo 5º do Protocolo de Ushuaia.



    A suspensão a que se refere o parágrafo anterior terá efeito a partir da data da comunicação da presente Decisão à República Bolivariana da Venezuela, de acordo com o disposto no artigo 6º do Protocolo de Ushuaia.



    2) Os Estados Partes definirão medidas com vistas a minimizar os impactos negativos desta suspensão para o povo venezuelano.



    3) A suspensão cessará quando, de acordo com o estabelecido no artigo 7º do Protocolo de Ushuaia, se verifique o pleno restabelecimento da ordem democrática na República Bolivariana da Venezuela.



    4) Enquanto durar a suspensão, o disposto no inciso III do artigo 40 do Protocolo de Ouro Preto dar-se-á com a incorporação realizada por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, nos termos do inciso II do referido artigo.

     

    São Paulo, 5 de agosto de 2017.

  • Só uma obs.  As suspenções são políticas, afetando o direito do país de votar, ser votado
    e de exercer a presidência rotativa do bloco.
    Não afetam as trocas  comerciais
    entre a Venezuela e os demais países do bloco. Os acordos comerciais continuam
    em vigor.

  • ERRADO

     

    Suspensão venezuelana --> do exercício de membro do Mercosul desde dezembro de 2016  por descumprir obrigações com as quais se comprometeu em 2012,

     

    Protocolo Ushuaia           --> ''Os países devem respeitar a democracia''.

  • Em 2 de dezembro de 2016, a República Bolivariana da Venezuela foi notificada do cessamento do exercício de seus direitos inerentes à condição de Estado Parte do MERCOSUL, em razão do descumprimento de compromissos assumidos no Protocolo de Adesão ao MERCOSUL. Em 05 de agosto de 2017, a República Bolivariana da Venezuela foi notificada da suspensão de todos os seus direitos e obrigações inerentes à sua condição de Estado Parte do MERCOSUL, em conformidade com o disposto no segundo parágrafo do artigo 5º do Protocolo de Ushuaia.

  • ATUALIZAÇÃO e cita diretamente o protocolo de Ushuaia

     

    https://istoe.com.br/venezuela-e-suspensa-do-mercosul-por-ruptura-da-ordem-democratica/

  • A Venezuela foi suspensa pelo primeira vez em dezembro de 2016 por descumprir obrigações com as quais se comprometeu em 2012. No entanto, essa suspensão não teve relação com o Protocolo de Ushuaia.

    Ja em agosto de 2017, a Venezuela foi suspensa pela segunda vez. Nessa ocasião em razão da aplicação da cláusula democrática do Protocolo de Ushuaia.

    A questão embaralhou os fatos.

     

    Errada.

     

  • Deixa eu ver se eu entendi... a Venezuela está suspensa (ok, todo mundo sabe), mas o erro está no "2016", quando na verdade foi "2017". E o Protocolo de Ushuaia está correto. É isso???

     

  • Gabarito Errado

    Sim ggvvpp.

     

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Gab. E

    A Venezuela está suspensa do Mercosul desde dezembro de 2016, mas por descumprir as normas de adesão ao bloco.

  • mercosul hoje, Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai 

  • GABARITO: ERRADO

     

    A VENEZUELA foi SUSPENSA do exercício de membro do Mercosul desde dezembro de 2016, por descumprir obrigações com as quais se comprometeu em 2012 e AGORA recebeu uma NOVA SANÇÃO por "ruptura da ordem democrática". A decisão foi baseada na cláusula do Protocolo de Ushuaia, assinado em 1996, que afirma que os países do bloco devem respeitar a democracia. A decisão foi aprovada por unanimidade e anunciada no dia 5 de agosto de 2017, após uma reunião em Sã o Paulo, da qual participaram representantes do Brasil, Argentina, Uruguai e do Paraguai, os quatro países fundadores do bloco.

  • A Venezuela foi suspensa do Mercosul por descumprir as normas de adesão ao bloco. Esta foi a maneira encontrada por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai de afastar os venezuelanos sem ter que apelar para o Protocolo de Ushuaia, que exigiria mais tempo.

     Gabarito: Errado

  • venezuela foi suspensa duas vezes. em 2016, por causa dos termos de aceitação do mercosul e em 2017, pelo protocolo de ushuaia por desrespeitar a cláusula democrática


ID
2500951
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com referência à evolução recente do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), que já conta com vinte e cinco anos de existência, julgue (C ou E) o item que se segue.


Um dos aspectos pendentes da agenda comercial do MERCOSUL é a exclusão dos setores automotivo e açucareiro do regime de livre comércio.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito preliminar do Cespe: CERTO.

    Porém, entendo caber recurso:

    Na verdade, desde o surgimento do MERCOSUL, em 1991, as negociações do setor açucareiro estão de fora da integração econômica e tarifária do bloco, ficando o açúcar como uma exceção ao livre comércio dentro do bloco. O Brasil solicitou que a Argentina aceite incluir o açúcar no acordo do MERCOSUL, para que o produto possa fazer parte das negociações entre o bloco econômico sul-americano e a União Europeia, disse o ministro da Agricultura do Brasil, Blairo Maggi, em fevereiro de 2017.

    O setor automotivo também permanece, até o momento, formalmente excluído do livre comércio entre os Estados Partes. Essa exclusão decorre do fato de que ainda não houve consenso para o estabelecimento de uma política automotiva comum dentro do bloco. Trata-se de um dos itens mais importantes da chamada “agenda não cumprida” do MERCOSUL. Cumpre lembrar que no universo do setor automotivo estão incluídos não apenas veículos, mas também autopeças.

    ATUALIZAÇÃO: a questão foi anulada, por haver nítida ambiguidade.

     

  • Brasil pede à Argentina inclusão do açúcar no acordo do Mercosul

     

    O assunto estará na pauta do encontro entre o presidente brasileiro, Michel Temer, e o argentino, Mauricio Macri, na terça-feira em Brasília

     

     

    São Paulo – O Brasil vai pedir que a Argentina aceite incluir o açúcar no acordo do Mercosul, para que o produto possa fazer parte das negociações entre o bloco econômico sul-americano e a União Europeia, disse nesta segunda-feira o ministro da Agricultura do Brasil, Blairo Maggi.

    O assunto estará na pauta do encontro entre o presidente brasileiro, Michel Temer, e o argentino, Mauricio Macri, na terça-feira em Brasília.

    Segundo Maggi, até o momento o açúcar não está presente no acordo do Mercosul, que busca eliminar barreiras comerciais entre os países membros, porque argentinos temem uma avalanche de açúcar barato na Argentina, prejudicando a produção local.

    “Nós demos garantias a eles que não vamos invadir o mercado argentino”, afirmou Maggi a jornalistas, após um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

    O ministro disse que a inclusão na lista de produtos do Mercosul é essencial para que o açúcar possa ser incluído nas discussões em andamento de um acordo bilateral entre Mercosul e União Europeia.

    Desde o surgimento do Mercosul, em 1991, as negociações do setor açucareiro estão de fora da integração econômica e tarifária do bloco, ficando o açúcar como uma exceção ao livre comércio dentro do bloco.

    O presidente do Centro Açucareiro, uma associação de empresas do setor na Argentina, Enrique Nogues, não ouviu falar sobre nenhum acordo para a inclusão, mas opõe-se à ideia.

    “Pode ser que os funcionários brasileiros façam um pedido, mas estimamos que não haverá nenhuma mudança”, afirmou o executivo, destacando que qualquer alteração de regras teria que ser aprovada pelo parlamento argentino.

    Uma fonte do ministério de Agricultura da Argentina disse à Reuters que “não há nada firme” sobre a inclusão do açúcar no acordo do Mercosul.

    “O tema do açúcar é de interesse do Brasil, que pode ser solicitado por equipes técnicas, mas não se avançou neste sentido”, disse.

    O Brasil é o maior produtor e exportador de açúcar, com vendas externas da ordem de 27 milhões de toneladas, segundo o USDA. Já a Argentina é o décimo maior exportador global, com 550 mil toneladas na temporada 2016/17.

     

    http://exame.abril.com.br/economia/brasil-pede-a-argentina-inclusao-do-acucar-no-acordo-do-mercosul/

     

    GABARITO: CERTO.

  • Questão anulada, com gabarito preliminar de C. Vejam a justificativa do Cespe para a anulação:

    "A utilização dos termos 'pendentes' e 'exclusão' acarretou ambiguidade à redação do item."

    http://www.cespe.unb.br/concursos/irbr_17_diplomacia/arquivos/IRBR_17_DIPLOMACIA_JUSTIFIVATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO.PDF


ID
2500954
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com referência à evolução recente do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), que já conta com vinte e cinco anos de existência, julgue (C ou E) o item que se segue.


Espera-se que todos os Estados-partes do MERCOSUL regulamentem a eleição de seus representantes no parlamento do bloco — que foi criado em 2006 e se reúne regularmente em Montevidéu — pelo voto direto, conforme determina o Protocolo Constitutivo do órgão.

Alternativas
Comentários
  • Está estabelecida a previsão de que seja incorporada gradualmente ao Parlamento do Mercosul a eleição direta, unificada e exclusiva para seus representantes. O prazo dado aos membros para estabelecerem eleições diretas foi adiado de 2010 para 2020.

    Art. 6 (Eleição)

    1. Os Parlamentares serão eleitos pelos cidadãos dos respectivos Estados Partes, por meio de sufrágio direto, universal e secreto.”

     

    ATUALIZAÇÃO: questão anulada. O regulamento do parlamento do Mercosul data de 2005 e não 2006.

  • Mas o Mercosul não foi criado em 1991???

    "O MERCOSUL

    Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai assinaram, em 26 de março de 1991, o Tratado de Assunção, com vistas a criar o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL)." (Em http://www.mercosul.gov.br/saiba-mais-sobre-o-mercosul )

  • CORRETO.

     

    Artigo 6

    Eleição  

    1. Os Parlamentares serão eleitos pelos cidadãos dos respectivos Estados Partes, por meio de sufrágio direto, universal e secreto.

     

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6105.htm

  • GABARITO: CORRETO

    A questão se refere ao Parlamento do Mercosul ..

     

    Dividindo a questão em 3 partes

     

    Parte 1: Espera-se que todos os Estados-partes do MERCOSUL regulamentem a eleição de seus representantes no parlamento do bloco.... pelo voto direto, conforme determina o Protocolo Constitutivo do órgão.

    Artigo 6.1.    Os Parlamentares serão eleitos pelos cidadãos dos respectivos Estados Partes, por meio de sufrágio direto, universal e secreto.

     

    Parte 2:  .....que foi criado em 2006

    Sobre o trecho:" criado em 2006", existe uma treta(debate) sem fim...(tá lá em considerações finais...)

     

    Parte 3  ...e se reúne regularmente em Montevidéu ...

    Por que eles se reúnem em Montevidéu????  Pois é onde fica SEDE. (artigo 21)

     

     

                                                                                                 MERCOSUL

    - Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai assinaram, em 26 de março de 1991, o Tratado de Assunção, com vistas a criar o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL).      

    Letícia... Antes de fazer a pergunta,o enunciado afirma que o Mercosul já tem 25 anos de existência ...Nem era a questão  ; ) 

     

     

    Segue abaixo o PROTOCOLO CONSTITUTIVO DO PARLAMENTO DO MERCOSUL

    http://www.bcb.gov.br/rex/sgt4/Ftp/CD%20Fluxograma/Tratados%20e%20Protocolos/Protocolo%20do%20Parlamento.pdf

     

     

    ======================

    Considerações extras:

    Segundo site do Mercosul haveria um erro na questão , porém....O site do governo Brasileiro indica:

    "Para mais informações sobre o Parlamento do MERCOSUL, acesse o sítio do órgão: http://www.parlamentodelmercosur.org/ "

    Logo não sei afirmar qual dos sites está correto...

     

    O site:  http://www.mercosul.gov.br/saiba-mais-sobre-o-mercosul   diz:

    09/12/2005 - Assinatura do Protocolo Constitutivo do Parlamento do MERCOSUL.

    14/12/2006 - Sessão Inaugural do Parlamento do MERCOSUL.

    mais um trecho ...

    "O Parlamento do MERCOSUL foi criado em 2005, com a aprovação do seu Protocolo Constitutivo, como órgão de representação dos povos do MERCOSUL."    (  http://www.mercosul.gov.br/o-mercosul-na-vida-do-cidadao/parlamento-do-mercosul  )

    ============================

    O site  "palamentomercosur.org" diz que ocorreu em 2006 ( https://www.parlamentomercosur.org/innovaportal/v/4495/1/secretaria/historia.html?rightmenuid=4493 )

    "No decorrer de 2006, os Parlamentos Nacionais dos Estados Membros aprovaram o Protocolo Constitutivo do Parlamento do MERCOSUL, e em 14 de dezembro, em Brasília, na capital do Brasil em Sessão Solene do Congresso Nacional, foi constituído o Parlamento Regional."

     

    Bem....é isso pessoal... Valeu aíii

     

     

     

  • Questão anulada pelo Cespe, com gabarito preliminar de C, com a seguinte justificativa: "O julgamento objetivo do item foi prejudicado, uma vez que o parlamento do MERCOSUL foi criado em 2005."

    www.cespe.unb.br/concursos/irbr_17_diplomacia/arquivos/IRBR_17_DIPLOMACIA_JUSTIFIVATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO.PDF

  • Só o Paraguai adotou essa medida até então.


ID
2500957
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com referência à evolução recente do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), que já conta com vinte e cinco anos de existência, julgue (C ou E) o item que se segue.


O MERCOSUL tem buscado ampliar o número de acordos com outros países e blocos, o que pode ser exemplificado pela retomada das negociações para um acordo com a União Europeia e pela busca de maior cooperação com a Aliança do Pacífico.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    Os presidentes dos países do Mercosul se reuniram, em julho de 2017 na Argentina, em busca de se aproximar de um acordo comercial com a Aliança do Pacífico e de facilitar o progresso nas negociações com a União Europeia.

    O Mercado Comum do Sul tenta um consenso para aliviar as barreiras tarifárias e incentivar a produtividade em setores-chave, tais como grãos e alimentos, nos quais os membros Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai são grandes exportadores, e outros itens, como tecnologia.

    As negociações com a União Europeia podem começar a dar frutos este ano (2017) e há bastante otimismo sobre um pacto com a Aliança do Pacífico, cujos membros Chile, Colômbia, México e Peru enviaram representantes à cúpula.

  • GABARITO: CERTO

     

    Algumas coisas para você anotar, (e eu também...) :

    Aliança Pacífico (México, Colômbia, Peru e Chile)

    Associação Europeia de Livre Comércio, integrada por Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein

    Mercosul: Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai ... e a Venezuela que tá suspensa.

    UE : 28 países...

     

    ( 07 de abril de 2017)    Reunião ministerial Mercosul-Aliança do Pacífico: Comunicado Conjunto

    .....Os Ministros trocaram opiniões sobre a conjuntura internacional e concordaram sobre a importância de responder aos desafios atuais por meio da intensificação dos esforços  em favor do livre comércio e da integração regional.

    Nesse sentido, acordaram continuar a aproximação entre o MERCOSUL e a Aliança do Pacífico e consideraram oportuno estabelecer linhas de trabalho em facilitação do comércio, cooperação aduaneira, promoção comercial, apoio às Pequenas e Médias Empresas e identificação de possíveis cadeias de valor regional, as quais foram identificadas por ambos os blocos em maio de 2016.

    http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/sem-categoria/16082-reuniao-ministerial-mercosul-alianca-do-pacifico-comunicado-conjunto

     

    20/07/2017 

    Em nota oficial, o Palácio do Planalto informou na última quarta-feira que “no que diz respeito à agenda externa do bloco, o Presidente Temer (que chegará a Mendoza na noite desta quinta) ressaltará a prioridade atribuída às negociações do Mercosul com a União Europeia, negociações que se espera concluir o quanto antes. O Presidente assegurará, da mesma forma, a atenção da presidência brasileira para as negociações com a Associação Europeia de Livre Comércio, integrada por Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein”. “Quanto a novas frentes negociadoras, o Presidente Temer deverá mencionar o diálogo exploratório com o Canadá e com parceiros asiáticos. O Presidente atribui, ainda, especial relevância ao movimento de aproximação do MERCOSUL com os países da Aliança do Pacífico, o que constituirá outra prioridade da presidência brasileira”, informou o governo brasileiro.

    https://oglobo.globo.com/economia/paises-do-mercosul-se-reunem-para-avancar-em-negociacoes-com-europa-21610193

     

  • Em 2017, inclusive, houve reunião dos representantes do Mercosul a fim de tratar sobre a aproximação deste bloco com a União Europeia e a Aliança do Pacífico.

    Em 2019, o bloco conseguiu selar um acordo com a União Europeu, um momento histórico para o bloco.

    Resposta: Certo


ID
2500960
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960) foi caracterizado pela ênfase nos projetos de desenvolvimento econômico, por meio de ações voltadas para a industrialização e de investimentos em infraestrutura. Essa agenda interna influenciou também a formulação de sua política externa. A respeito da atuação externa do Brasil durante a gestão de Juscelino Kubitschek (JK), julgue (C ou E) o próximo item.


O debate sobre a Operação Pan-Americana acabou contribuindo para que fosse concretizada uma das aspirações dos países latino-americanos: a criação de uma instituição para financiar projetos de desenvolvimento na região, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, cujas operações tiveram início em 1960.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    A Operação Pan-americana (OPA), lançada pelo presidente Juscelino Kubitschek em 1958, teve o conflito bipolar entre as superpotências (Estados Unidos e União Soviética) como cenário internacional. O governo brasileiro propôs a Operação Pan-americana, pois tinha por base a ideia de que apenas a eliminação da miséria no continente americano propiciaria a contenção do comunismo e a expansão da democracia.

    A miséria seria reduzida por meio de desenvolvimento econômico associado à cooperação internacional, ou seja, com capitais da superpotência do norte, os Estados Unidos. A crítica que se faz à OPA é sua falta de resultados práticos. Deve-se ao lançamento dessa proposta, entretanto, a criação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em 1960, a Associação Latino Americana de Livre Comércio (ALALC) em 1960 e, ainda que posterior, a Aliança para o Progresso do presidente John F. Kennedy. O BID tornou-se uma importante instituição para financiamento de projetos na América Latina.


ID
2500963
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960) foi caracterizado pela ênfase nos projetos de desenvolvimento econômico, por meio de ações voltadas para a industrialização e de investimentos em infraestrutura. Essa agenda interna influenciou também a formulação de sua política externa. A respeito da atuação externa do Brasil durante a gestão de Juscelino Kubitschek (JK), julgue (C ou E) o próximo item.


O governo de JK buscou ativamente o apoio norte-americano para o desenvolvimento da América Latina, por meio da Operação Pan-Americana. Seus esforços, porém, encontraram resistências nos Estados Unidos da América e nas instituições financeiras internacionais. A dificuldade em obter acesso a financiamentos externos levou, inclusive, ao rompimento do Brasil com o Fundo Monetário Internacional em 1959.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    Em 1957, o governo JK pleiteou empréstimos junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), conhecido como Banco Mundial.

    Porém, no dia 17 de junho de 1959, tornou-se público o rompimento de Juscelino com o FMI, provocado pela recusa do governo brasileiro em ceder às exigências do órgão para a concessão de financiamentos.

  • tá mas os Estados Unidos eram a favor da OPA, não?!?!?!

  • Não, Mariana, os EUA não eram favoráveis. Os esforços americanos ainda estavam concentrados no combate ao comunismo mundial e eles consideravam a América Latina como um todo uma zona de baixa pressão. Isso só mudou depois da Crise dos Mísseis e, mesmo passando a apoiar o desenvolvimento regional, eles ainda submetiam o desenvolvimento a questões de segurança.


ID
2500966
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960) foi caracterizado pela ênfase nos projetos de desenvolvimento econômico, por meio de ações voltadas para a industrialização e de investimentos em infraestrutura. Essa agenda interna influenciou também a formulação de sua política externa. A respeito da atuação externa do Brasil durante a gestão de Juscelino Kubitschek (JK), julgue (C ou E) o próximo item.


No âmbito multilateral, o Brasil alterou sua posição tradicional e passou a criticar, na ONU, a política colonialista de Portugal.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Durante o governo JK (1956-1960), quando o estatuto dos territórios portugueses começou a ser questionado, o Brasil, quer pelas relações especiais com Portugal (e pelas estipulações do Tratado de Cooperação e Amizade, de 1953), quer por alinhar com o “bloco ocidental”, apoiou fielmente e em todos os aspectos a posição portuguesa.

    A situação somente alterou-se substancialmente com a eleição de Jânio Quadros em Outubro de 1960, cuja política foi mantida por João Goulart: o Brasil aproximou-se dos Estados afro-asiáticos e na ONU votava pela autodeterminação e independência das colônias portuguesas.

  • It is "Rel". 

  • Na verdade, Daniel Gonçalves está equivocado quando diz que o Brasil votava na ONU pela autodeterminação e independência das colônias portuguesas no Governo João Goulart, o que veio a ocorrer somente no período militar. Segue uma cronologia:

    Jânio Quadros (1961):

    Defesa das independências afro-asiáticas

    o    Porém, Brasil evita críticas ao colonialismo português e à África do Sul do apartheid

    o    Política de Zigue-Zague (Sombra Saraiva)

    o    Abstenção na ONU nas votações envolvendo Angola e Argélia, mas apoio retórico à descolonização

    Médici (1969/74):

    África e Ásia: indícios de mudanças

    ·         Conflito entre Delfim Neto (pró-África do Sul e Portugal) e Mário Gibson (pró-África)

    ·         MRE Gibson Barboza visita nove países africanos

    o    Evita país que ficaram independentes com guerra

    o    Evita colônias portuguesas

    ·         Encontros com Marcelo Caetano - para convencê-lo a facilitar as independências

    o    Início de crítica ao colonialismo português, ainda que não fosse pública

    ·         1973: fim ao apoio ao colonialismo português na ONU

    Geisel (1974-79):

    ·         Virada africana

    o    Guiné Bissau foi a primeira a se tornar independente e ser reconhecida pelo Brasil

    o    Reconhecimento de Angola sob MPLA - Brasil primeiro país

    ·         Movimento Popular de Libertação de Angola, orientação marxista

    o    Apoio à independência da Namíbia e ao governo de maioria negra do Zimbábue

    o    Condenação ao apartheid - apesar de ser um grande vendedor de armas, Brasil seguiu à risca o embargo à África do Sul, resolvido pelo CSNU

    o    Ovídio de Andrade Melo em Angola

    o    Ítalo Zappa como embaixador extraordinário para missões na África Portuguesa e depois em Moçambique

  • Só para citar uma fonte do que eu afirmei sobre os governos de Jânio Quadros e João Goulart ainda não votarem na ONU pela autodeterminação e independência das colônias portuguesas:

     

    "

    No contexto da Política Externa Independente (governos de Jânio e Jango), o Brasil seguia a lógica do não-alinhamento (aos Estados Unidos). Nesse período, houve aproximação com a África. Em 1960, houve a abertura de embaixadas em Senegal, na Etiópia e na Costa do Marfim.

     

    Entretanto, na época, havia dois problemas: o alinhamento com as ideias de Portugal (que ainda mantinha colônias no continente), e a falta de decisão do Brasil a respeito do colonialismo, postura que Sombra Saraiva chama de "zigue-zague", quando o Brasil passa a apoiar a descolonização, na década de 70.

     

    Nos Governos militares, houve maior aproximação no período de Médici; o continente africano continua possuindo importância, havendo a tentativa de incluir a África na agenda da política externa brasileira. A partir de 1973 (Médici) o Brasil passa a criticar o colonialismo de Portugal. No governo de Figueiredo (79-85), houve a primeira visita de um Presidente brasileiro ao continente Africano, ao mesmo tempo em que o Apartheid era condenado."

     

    Fonte: http://notaseanotacoes.blogspot.com.br/2013/10/brasil-e-africa.html

  • O Lucas tem razão quanto à posição do Brasil em votações sobre descolonização. 

    No governo Jânio Quadros (anos 60), o Brasil tinha uma atuação ideológica moderada quanto à descolonização, devido principalmente a compromissos com Portugal e África do Sul.

    Exemplos da atuação ideológica moderada: (1) o Brasil se absteve de votações em casos de descolonização referentes a Angola e Argélia; (2) o Brasil era favorável à autodeterminação dos povos e à não-intervenção, mas mantinha relações com a África do Sul (a importância comercial sulafricana contrasta com a condenação retórica do apartheid em 1964).

    No governo Médici (anos 70), há aproximação com a África (périplo de Gibson Barboza).

    Somente no governo Geisel (anos 70), com o "pragmatismo responsável", é que houve mudança de posição e o Brasil passou a condenar a descolonização e o apartheid ("africanismo pragmático"), em grande parte devido a interesses econômicos e diversificação de mercados. Exemplos do "africanismo pragmático": (1) o Brasil reconheceu independências de países africanos, como Guiné-Bissau, Moçambique e Angola (contra o colonialismo português); (2) houve distanciamento da África do Sul (apartheid), que fez com que o Brasil se aproximasse dos outros países africanos; (3) o Brasil apoiou ações da ONU contra o apartheid.

    [Fonte: anotações das aulas do Prof. Casarões].

  • pessoal, Jânio Quadros assumiu o governo em janeiro de 1961

  • Errado, o Brasil até relativizou sua posição, prestando apoio teórico aos princípios anticolonialista e independentista das ex-colônias devido a interesses comerciais. Contudo, não criticou na ONU a posição de Portugal, mas sim se absteve, mantendo-se neutro, esperando e desejando uma solução acordada entre Portugal e suas ex-colônias. Conforme pode observar dos trechos destacados da obra de História da Política Exterior do Brasil.

    Para o presidente Janio Quadros, o apoio que o Brasil dera até então ao colonialismo na ONU fora “uma equivocada posição”, que suscitava um descredito da política externa brasileira. [Contudo, não passou da retorica] (CERVO; BUENO. História da Política Exterior do Brasil. Ed. UnB, 2015, pag. 337)

    Concluiu que a presença brasileira “no complexo político africano deveria “estar isenta de qualquer tendência de intervencionismo ou atitude partidária nos assuntos locais ou nas questões ainda não consolidadas internacionalmente. 

    A política africana de Jânio, todavia, sofreu críticas. Segundo Rodrigues (1964), teria tido equívocos e poucos resultados concretos. Não teria ido além dos votos de abstenção na ONU com respeito às questões angolana e argelina. No tocante a angola, o voto de abstenção não fazia consonância com os proclamados anticolonialismo e autodeterminação dos povos. [...]. Apesar de apoiado por lideranças de importantes partidos no Congresso no tocante a um eventual voto na ONU contra o colonialismo, o governo absteve-se em razão de compromissos anteriores com Portugal.

    (CERVO; BUENO. História da Política Exterior do Brasil. Ed. UnB, 2015, pag. 343)

    A pesar da ênfase que a PEI emprestava ao anticolonialismo, a tradicional amizade com Portugal inibia a Chancelaria brasileira na tomada de uma posição mais contundente na questão angolana. (CERVO; BUENO. História da Política Exterior do Brasil. Ed. UnB, 2015, pag. 367)


ID
2500969
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O governo de Juscelino Kubitschek (1956-1960) foi caracterizado pela ênfase nos projetos de desenvolvimento econômico, por meio de ações voltadas para a industrialização e de investimentos em infraestrutura. Essa agenda interna influenciou também a formulação de sua política externa. A respeito da atuação externa do Brasil durante a gestão de Juscelino Kubitschek (JK), julgue (C ou E) o próximo item.


O governo de JK reatou relações comerciais com a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, sem, no entanto, restabelecer as relações diplomáticas em sua plenitude.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    Ainda em 1957 , depois de pleitear empréstimos junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), conhecido como Banco Mundial, foi proposto o reatamento das relações comerciais com a URSS tendo em vista, sobretudo, o interesse na venda do café. Todavia, o ministro da Guerra, general Lott, opôs-se resolutamente à medida, alegando motivo de segurança nacional.

    Porém, em represália ao pouco interesse demonstrado pelos EUA em empreender um programa de assistência ao Brasil e aos outros países da América Latina, em novembro de 1958, Juscelino manifestou-se publicamente pelo reatamento das relações comerciais com a União Soviética e outros países socialistas, sob aplausos de líderes sindicais que compareceram ao Catete.

    O restabelecimento, em sua plenitude, das relações diplomáticas com a União Soviética só ocorreria durante o governo de Jânio Quadros.

  • Só uma correção, o restabelecimento das relações diplomáticas com a URSS ocorreu durante o governo João Goulart, em novembro de 1961 (Jânio já havia renunciado).


ID
2500972
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Desde 2011, a crise na Síria tem gerado sérias dissensões entre os membros do Conselho de Segurança da ONU, colocando em xeque a capacidade do órgão de oferecer solução para um dos mais graves conflitos do mundo. No que concerne à atuação da ONU e à posição do Brasil a respeito do conflito sírio, julgue (C ou E) o item subsequente.


Sob a coordenação de Staffan de Mistura, enviado especial da ONU, têm sido realizadas, em Genebra, negociações para a resolução do conflito sírio, das quais a oposição síria participa, representada pelo chamado Alto Comitê de Negociações (HNC — High Negotiations Committee).

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    "Não esperamos uma solução (...), mas alguns avanços", declarou à imprensa o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, que tenta há anos encontrar um fim para a crise. A rodada de negociações, realizada em 14 de julho de 2017, começou com uma reunião entre de Mistura e a delegação do governo sírio. O mediador da ONU, em seguida, se reuniu durante um almoço de trabalho com os muitos representantes da oposição, incluindo os do Alto Comitê Sírio para as Negociações (HCN).


ID
2500975
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Desde 2011, a crise na Síria tem gerado sérias dissensões entre os membros do Conselho de Segurança da ONU, colocando em xeque a capacidade do órgão de oferecer solução para um dos mais graves conflitos do mundo. No que concerne à atuação da ONU e à posição do Brasil a respeito do conflito sírio, julgue (C ou E) o item subsequente.


Como forma de evitar a deterioração de sua relação com as potências ocidentais — o que poderia colocar em risco o acordo em torno de seu programa nuclear —, o Irã tem buscado não se envolver diretamente no conflito sírio, apesar de já haver manifestado simpatia aos grupos rebeldes de oposição.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Países como o Irã, grupos no Iraque e no Líbano, apoiam o governo sírio de maioria alauita, e portanto contrários aos grupos rebeldes de oposição, de maioria sunita.

    O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, abertamente anunciou apoio ao governo sírio. O jornal britânico The Guardian reportou que o Irã apoiava Bashar al-Assad com equipamentos, informações e treinamento, se envolvendo, portanto, diretamente no conflito sírio.

  • Complementando...

     

    Protestos mais recentes no país se dão justamente por causa da intervenção Iraniana no conflito Sírio.

    "Em seu editorial, o jornal alerta que as manifestações iranianas são uma consequência dos seis anos de guerra na Síria. Além da tragédia humana que ele representa para o povo sírio, o conflito redefiniu as cartas no cenário regional e internacional. A participação iraniana nos combates aumentou a influência do país na região, mas pesou nos cofres públicos."

  • "Acredita-se que o Irã tenha deslocado centenas de militares e gastado bilhões de dólares para ajudar Assad durante a guerra civil. Milhares de milicianos muçulmanos xiitas armados, treinados e financiados pelo Irã - muitos dos quais integram o grupo extremista Hezbollah, mas também do Iraque, Afeganistão e Iêmen - também vêm ao lado das forças do governo sírio."

    https://g1.globo.com/mundo/noticia/como-os-aliados-da-siria-reagiram-ao-ataque-liderado-pelos-eua.ghtml

  • Entendo as notícias, mas como seria então um envolvimento indireto?

    Até porque a citação de Autistênio fala em "acredita-se", enquanto as outras não citam paticipação direta de tropas Iranianas no conflito...


ID
2500978
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Desde 2011, a crise na Síria tem gerado sérias dissensões entre os membros do Conselho de Segurança da ONU, colocando em xeque a capacidade do órgão de oferecer solução para um dos mais graves conflitos do mundo. No que concerne à atuação da ONU e à posição do Brasil a respeito do conflito sírio, julgue (C ou E) o item subsequente.


Ante a incapacidade do Conselho de Segurança em conter o conflito na Síria, o Brasil passou a apoiar firmemente a busca de uma solução em foros alternativos, sem a participação da ONU, tendo chegado a defender, por meio de nota oficial, uma intervenção humanitária com o propósito de se criar uma zona de exclusão aérea e viabilizar a criação de corredores para a assistência a civis.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    O Itamaraty tem adotado política tímida em relação ao conflito na Síria. Na conferência de paz em Montreux, o governo não enviou o chanceler, mas outro representante, indicando que a Síria não era tema prioritário. No começo da crise, o Brasil chegou a enviar uma delegação, com Índia e África do Sul, para negociar com o presidente Bashar Assad. De potencial mediador, passou a coadjuvante.


ID
2500981
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Desde 2011, a crise na Síria tem gerado sérias dissensões entre os membros do Conselho de Segurança da ONU, colocando em xeque a capacidade do órgão de oferecer solução para um dos mais graves conflitos do mundo. No que concerne à atuação da ONU e à posição do Brasil a respeito do conflito sírio, julgue (C ou E) o item subsequente.


O governo russo alega ter agido a pedido do governo sírio na intervenção militar na Síria iniciada em setembro de 2015, que fortaleceu o regime de Bashar al Assad e ajudou a conter o avanço da oposição armada.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO

    A intervenção russa na Guerra Civil Síria foi uma operação militar que começou no fim de setembro de 2015. Consiste de uma série de ataques aéreos e navais feitos pelas forças armadas da Rússia contra o grupo extremista autoproclamado Estado Islâmico (EI) na Síria. Operações terrestres pontuais feitas por forças especiais russas também foram reportadas. Os bombardeios e missões atingem outras organizações não jihadistas que lutavam contra o regime do ditador sírio Bashar al-Assad. Antes da intervenção militar direta, os russos haviam se limitado a apoiar, monetariamente e em termos de armas, o exército sírio durante sua luta contra a oposição síria e outros grupos.

    Segundo autoridades russas, sua campanha militar na Síria começou após um pedido formal feito pelo governo sírio em Damasco. O propósito destas ações seria ajudar o regime de Assad a lutar contra terroristas. O governo sírio estava perdendo terreno em todas as frentes para os rebeldes ou para as milícias fundamentalistas, como o Estado Islâmico. As operações foram encerradas em março de 2016, com o governo russo afirmando ter atingido seus objetivos.

  • O governo russo alega ter agido a pedido do governo sírio na intervenção militar na Síria iniciada em setembro de 2015, que fortaleceu o regime de Bashar al Assad e ajudou a conter o avanço da oposição armada.

    A resposta é errado porque voçe esta dizendo "Segundo autoridades russas, sua campanha militar na Síria começou após um pedido formal feito pelo governo sírio em Damasco.


ID
2500984
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 2011, na esteira da crise na Líbia, o governo brasileiro apresentou na ONU o conceito de responsabilidade ao proteger — responsibility while protecting. Essa foi uma tentativa do Brasil de influenciar os debates sobre o papel da comunidade internacional na resolução de conflitos internos. Julgue (C ou E) o seguinte item, considerando a posição brasileira sobre o tema.


Apesar da oposição de alguns membros permanentes do Conselho de Segurança, o conceito de responsabilidade ao proteger e os seus consequentes mecanismos de monitoramento e avaliação do uso da força foram incorporados ao acervo normativo da ONU, estando vigentes, embora ainda não tenham sido aplicados a um caso concreto.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Ao contrário do que a questão afirma, houve sim casos concretos de aplicação do conceito:

    Caso Quênia 2007/2008.

    De dezembro de 2007 a janeiro de 2008, o Quênia foi varrido por uma onda de violência étnica desencadeada por uma eleição presidencial disputada realizada em 27 de dezembro de 2007. Em 30 de dezembro de 2007, Mwai Kibaki foi declarado vencedor das eleições presidenciais e foi jurado como presidente Algumas horas depois. O anúncio dos resultados desencadeou uma violência generalizada e sistemática, resultando em mais de 1.000 mortes e o deslocamento de mais de 500 mil civis. Os confrontos foram caracterizados por assassinatos etnicamente direcionados de pessoas alinhadas com os dois grandes partidos políticos, o Movimento Democrático da Laranja (ODM) e o Partido da Unidade Nacional (PNU). A intervenção externa foi quase imediata. O ministro francês dos Assuntos Estrangeiros e Europeus, Bernard Kouchner, fez um apelo ao Conselho de Segurança das Nações Unidas em janeiro de 2008 para reagir “em nome da responsabilidade ao proteger” antes que o Quênia mergulhasse em um conflito étnico mortal.

  • GABARITO: ERRADO

     

    A responsabilidade ao proteger é um conceito de política internacional relacionado à proteção de civis em conflitos armados. O conceito foi usado pela presidente Dilma Rousseff, em discurso na abertura da 66ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, em setembro de 2011

    -------------------

    Guerra na Síria testa limites da "responsabilidade de proteger"

    Surgido após o genocídio de Ruanda, conceito serviu de base para a comunidade internacional na aprovação da intervenção militar na Líbia e, para muitos, deveria ser invocado ante denúncias de violações na Síria.

    O conceito surgiu a partir da impotência diante dos genocídios dos anos 1990 em Ruanda e na antiga Iugoslávia. Ele prevê que a soberania é uma responsabilidade, não um direito, e que, portanto, um Estado soberano tem o dever de garantir a proteção de seus cidadãos.

    Se um Estado não tiver capacidade ou vontade, essa responsabilidade passa então para a comunidade internacional, que é, assim, encorajada a apoiar tal Estado no cumprimento dessa responsabilidade. Se os meios pacíficos não forem suficientes, uma intervenção militar pode surgir como última opção.

    --------------------------

    Não esqueçamos, lembrou Noam Chomsky, que o Japão invocou a responsabilidade de proteger para invadir a Manchúria e que Hitler fez o mesmo em relação à Polónia. E hoje, denunciou, esta noção poderia ser legitimamente invocada no que se refere à Somália ou à República Democrática do Congo (RDC), mas, no caso desta última, os interesses das empresas multinacionais ocidentais estão em jogo.

    -------------------------

    Tema relacionado:

    As Convenções de Genebra são uma série de tratados formulados em Genebra, na Suíça, definindo as normas para as leis internacionais relativas ao Direito Humanitário Internacional

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidade_ao_proteger

    http://www.dw.com/pt-br/guerra-na-s%C3%ADria-testa-limites-da-responsabilidade-de-proteger/a-16878984

     

  • Eu não conhecia as informações abaixo expostas pelos colegas, mas resolvi a questão com base no seguinte:

    "Apesar da oposição de alguns membros permanentes do Conselho de Segurança"

    Ora, se há oposição de ao menos um membro permanente do CS não há medida a ser adotada, pois o veto de qualquer membro permanente no CS impossibilita toda e qualquer medida submetida ao crívo do CS.

     

  • E UM SE OPOR JA NAO PODE APROVAR NADA! 
    O Artigo 27 das Nações Unidas afirma:

    Cada membro do Conselho de Segurança terá um voto. 
    Decisões do Conselho de Segurança sobre questões processuais, serão tomadas pelo voto afirmativo de nove membros. 
    Decisões do Conselho de Segurança em todos os outros assuntos serão tomadas pelo voto afirmativo de nove membros, incluindo os votos afirmativos dos membros permanentes, desde que, nas decisões previstas no Capítulo VI, parágrafo 3 do Artigo 52, uma reunião deverá ser realizada pela abstenção do voto.[5] 
    Embora o "poder de veto" não seja mencionado explicitamente na Carta da ONU, as decisões do Conselho de Segurança exige "os votos dos membros permanentes", significa que qualquer um desses membros permanentes podem impedir a adoção de qualquer assunto adicional sobre alguma resolução. Por essa razão, o "poder de veto" também é um princípio unânime das grandes potências.

  • Galera, os colegas são muito solícitos e prestativos ao passar informações, mas nem sempre o conteúdo está correto. Na verdade, nesse caso específico, todos os comentários estão errados...

    Primeiro, não se pode confundir os conceitos de "Responsabilidade DE proteger" (que embasou a atuação na Líbia, em 2011) e a "Responsabilidade AO Proteger" que foi a proposta apresentada pelo Brasil. 

    Segundo, a questão não fala que a proposta foi aprovada pelo Conselho de Segurança (onde o veto de um permanente de fato inviabiliza a aprovação de uma resolução), mas que foi "incorporada ao acervo normativo da ONU", o que poderia ser feito por meio de resolução da Assembleia Geral (onde não existe poder de veto).

    De qualquer maneira, não houve adoção por meio de resolução específica (embora o conceito tenha sido utilizado pelo próprio Secretário-Geral em um de seus relatórios) e, portanto, o conceito não está vigente. A discussão perdeu ímpeto, embora também enfrente menos resistências atualmente.

  • As questões da 1ª fase do CACD (também conhecida como TPS) apresentam uma introdução ou prólogo que depois é seguida de 4 itens que são os que devem ser respondidos como CERTO/ERRADO. Essa introdução, apesar de muitas vezes não trazer nenhuma informação importante para a resolução dos itens, deve ser sempre tomada como verdade em sua totalidade.

    Pois bem, nesse caso a introdução tinha informações importantes: indicava quem apresentou o conceito de responsabilidade ao proteger (governo brasileiro), quando (2011), onde (ONU) e em que contexto (crise na Líbia). Como o conceito só foi apresentado em 2011, a justificativa do Daniel Gonçalves, indicando o caso do Quênia de 2007/2008, não serviria para resolver a questão, me parece que ele confundiu responsabilidade DE proteger com responsabilidade AO proteger.


ID
2500987
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 2011, na esteira da crise na Líbia, o governo brasileiro apresentou na ONU o conceito de responsabilidade ao proteger — responsibility while protecting. Essa foi uma tentativa do Brasil de influenciar os debates sobre o papel da comunidade internacional na resolução de conflitos internos. Julgue (C ou E) o seguinte item, considerando a posição brasileira sobre o tema.


Com a proposição do conceito de responsabilidade ao proteger, buscava-se complementar o conceito de responsabilidade de proteger, defendendo-se que o uso da força seja, sempre, o último recurso e esteja amparado em meios adequados (proporcionais e limitados aos objetivos do mandato), de modo a não engendrar um agravamento do quadro de violência.

Alternativas
Comentários
  • Acho que o Daniel cansou de responder. :D

  • kkkkk

    Holivan Holanda, confesso que não conheço muito sobre essas questões que envolvem o conceito de responsabilidade ao proteger.

     

  • Em 2005, por ocasião da Cúpula Mundial da ONU, as Nações Unidas lançaram a Iniciativa R2P, que visa a atribuir aos Estados a responsabilidade de proteger as pessoas que estão sob sua jurisdição contra grandes atrocidades. Mais precisamente, a iniciativa R2P confere aos estados a responsabilidade de proteger as respectivas populações contra o genocídio, os crimes de guerra, os crimes contra a humanidade e a limpeza étnica. A iniciativa R2P contempla, inicialmente, a necessidade de prevenir essas graves violações, evitando inclusive o incitamento a tais práticas, por todos os meios possíveis. A comunidade internacional, por meio da ONU, terá a responsabilidade de empregar os meios pacíficos necessários para prevenir tais fatos, agindo sempre de acordo com os capítulos VI e VII da Carta das Nações Unidas.

    Caso as autoridades nacionais falhem em proteger as populações dos respectivos Estados, e não tendo os meios pacíficos para solucionar os conflitos funcionado, os Estados poderão agir coletivamente, por meio do Conselho de Segurança e em cooperação com organizações regionais, quando apropriado.

    Dentro da iniciativa R2P é possível o emprego da força, mas apenas em última instância e dentro do mecanismo de segurança coletiva da ONU, administrado pelo Conselho de Segurança da entidade.

    Fonte: Santo Graal MPF

  • CERTO

     

    Acredito que os conceitos da “responsabilidade de proteger” e da “responsabilidade ao proteger” devem evoluir juntos, com base em um conjunto acordado de princípios fundamentais, parâmetros e procedimentos, dos quais menciono alguns:

    - no caso de o uso da força ser contemplado, a ação deve ser criteriosa, proporcional e limitada aos objetivos estabelecidos pelo Conselho de Segurança;

    - o uso da força deve produzir o mínimo possível de violência e de instabilidade. Sob nenhuma circunstância podem-se gerar mais danos do que se autorizou evitar;

     

    -------------------------------------------

    O conceito surgiu a partir da impotência diante dos genocídios dos anos 1990 em Ruanda e na antiga Iugoslávia. Ele prevê que a soberania é uma responsabilidade, não um direito, e que, portanto, um Estado soberano tem o dever de garantir a proteção de seus cidadãos.

    Se um Estado não tiver capacidade ou vontade, essa responsabilidade passa então para a comunidade internacional, que é, assim, encorajada a apoiar tal Estado no cumprimento dessa responsabilidade. Se os meios pacíficos não forem suficientes, uma intervenção militar pode surgir como última opção.

    =====================================

    O conceito de R2P(responsabilidade ao proteger) estrutura-se em três pilares:

    (i) o Estado é o primeiro responsável por proteger suas populações do genocídio, dos crimes de guerra, das limpezas étnicas e dos crimes contra a humanidade;

    (ii) a comunidade internacional tem um papel em fornecer cooperação e assistência que permita aos Estados desenvolver as capacidades locais que os capacitarão a cumprir suas responsabilidades;

    (iii) em circunstâncias excepcionais nas quais as medidas tomadas nos dois primeiros pilares falharem, a comunidade internacional estaria autorizada a fazer recurso à ação coletiva, seguindo as normas e procedimentos estabelecidos pela Carta da ONU, para proteger as populações em situação de risco.


    http://www.dw.com/pt-br/guerra-na-s%C3%ADria-testa-limites-da-responsabilidade-de-proteger/a-16878984

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidade_ao_proteger

    http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/notas-a-imprensa/8653-pronunciamento-do-ministro-das-relacoes-exteriores-antonio-de-aguiar-patriota-em-debate-sobre-responsabilidade-ao-proteger-na-onu-nova-york-21-de-fevereiro-de-2012

  • O conceito de Responsabilidade ao Proteger (RwP) foi mencionado pela primeira vez em setembro de 2011, no discurso da Presidente Dilma Rousseff, durante a abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.

    Na visão brasileira, o conceito de Responsabilidade de Proteger (R2P), que acabara de completar dez anos, foi desenvolvido e consolidou-se com propósitos claros e legítimos de evitar que as populações fossem vítimas de quatro tipos de crimes: genocídio, limpeza étnica, crimes de guerra e crimes contra a humanidade (VIOTTI, 2012).

    Assim, os principais elementos da proposta apresentada pelo governo brasileiro são: a valorização da prevenção e dos meios pacíficos de solução de controvérsias; a excepcionalidade do emprego da força; a obrigação de que a ação militar não cause danos maiores do que aqueles que busca evitar; a observância rigorosa dos mandatos; a importância da proporcionalidade e de limites para o emprego da força; e a necessidade de monitoramento e avaliação da implementação das resoluções (VIOTTI, 2012). Tais elementos estão presentes na nota conceitual (concept note), elaborada pelo governo brasileiro, intitulada “Responsibility while protecting: elements for the development and promotion of a concept”, e que, por solicitação do Brasil, foi distribuída e divulgada como documento da Assembleia Geral e do Conselho de Segurança (ONU, 2011). 

  • As intervenções humanitárias para proteger os civis em caso de violação de direitos humanos , até o ano de 2001,eram realizadas caso a caso, uma vez que não havia regras explicitas sobre como a Organização das Nações Unidas deveria agir.

    No ano de 2001 o ex-secretário Kofi Annan declarou que seria necessário um novo consenso sobre as respostas a violações massivas de direitos humanos. Assim foi o início das discussões acerca do que a ONU deveria fazer. Na Cúpula Mundial de 2005 foi apresentado o conceito de “responsabilidade de proteger". A criação do conceito foi aprovada – e assinada - por todos os Estados Membros da Organização das Nações Unidas 

    A proposta consiste na responsabilidade dos Estados de protegerem os seus cidadãos contra crimes de guerra, crimes contra a humanidade, genocídios e limpezas étnicas. Caso os próprios Estados não sejam capazes de lidar com a sua situação interna cabe à comunidade internacional dar assistência e estabelecer medidas que protejam a população. 

    O Conselho Nacional de Segurança da ONU permitiu, no ano de 2011, uma ação militar para conter a “Primavera Árabe" na Líbia. Entretanto, a Líbia ainda era um Estado funcional e não havia emitido consentimento para a intervenção. Na efetivação daquela ação o conceito de responsabilidade de proteger passou a ser questionado e, alguns países, como os membros BRICS e a Alemanha, não foram a favor ou se abstiveram de votar na reunião que decidiu a invasão na Líbia. 

    Os argumentos explicitados, principalmente os do Brasil, foram que havia temor que uma autorização plena para ações militares pudesse desviar o objetivo da proteção aos civis e se tornasse um instrumento para a derrubada de governos, nesse caso, o governo de Muammar Kaddafi. 

    A presidente Dilma Rousseff levou, ao Conselho de Segurança das Nações Unidas , no ano de 2011, que , sob o conceito de responsabilidade ao proteger, o uso da força para proteger a população civil do Estado que está recebendo a intervenção só seja feita quando os recursos diplomáticos forem esgotados e, depois de uma análise criteriosa sobre as possíveis consequências da intervenção da ONU. Além disso, o Brasil ressaltou que o uso da força precisa ter um monitoramento para que não seja excessivo e traga mais prejuízo humanitário aos civis daquele país. 

    Esta afirmativa está correta, pois o conceito de “responsabilidade ao proteger" complementa o conceito de “responsabilidade de proteger". Criam-se, assim, critérios para o envio das forças humanitárias para a proteção de civis, mas também se fiscaliza essa força para que ela não seja desproporcional e ocasione mais danos do que antes da intervenção das Nações Unidas. 

    Segundo o diplomata brasileiro Antônio Patriota, o uso da força deve conter o mínimo de violência e instabilidade possível . Deve também ser proporcional aos objetivos estabelecidos pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas antes da invasão. 
    Há necessidade de estudo específico para que se tenha condições de responder a questão proposta. A bibliografia fornecida pelo Instituto Rio Branco para a orientação dos estudos fornece os conhecimentos necessários, desde que estudada com atenção. 

    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2500990
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 2011, na esteira da crise na Líbia, o governo brasileiro apresentou na ONU o conceito de responsabilidade ao proteger — responsibility while protecting. Essa foi uma tentativa do Brasil de influenciar os debates sobre o papel da comunidade internacional na resolução de conflitos internos. Julgue (C ou E) o seguinte item, considerando a posição brasileira sobre o tema.


Um dos aspectos inovadores do conceito de responsabilidade ao proteger foi a ênfase na necessidade de que se estabelecessem, no âmbito do Conselho de Segurança da ONU, mecanismos de monitoramento e avaliação, de modo a aferir a responsabilidade daqueles que recebessem autorização para o uso da força.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

     

    Pronunciamento do Ministro das Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota, em debate sobre Responsabilidade ao Proteger na ONU – Nova York, 21 de fevereiro de 2012

    "Acredito que os conceitos da “responsabilidade de proteger” e da “responsabilidade ao proteger” devem evoluir juntos, com base em um conjunto acordado de princípios fundamentais, parâmetros e procedimentos, dos quais menciono alguns:

    .......

    são necessários procedimentos aprimorados no Conselho para monitoramento e avaliação da maneira como as resoluções são interpretadas e aplicadas, para assegurar a responsabilidade ao proteger.

    O estabelecimento desses procedimentos não deve ser entendido como meio de impedir, ou atrasar indevidamente, a autorização de ações militares nas situações estabelecidas pelo Documento Final da Cúpula Mundial de 2005. A iniciativa do Brasil deve ser vista como um convite a um debate coletivo sobre a forma de garantir, quando o uso da força for cogitado como alternativa justificável e estiver devidamente autorizado pelo Conselho de Segurança, que seu emprego seja responsável e legítimo. Por essa razão, faz-se necessário assegurar a prestação de contas daqueles autorizados a fazer uso da força...."

     

     

    http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/notas-a-imprensa/8653-pronunciamento-do-ministro-das-relacoes-exteriores-antonio-de-aguiar-patriota-em-debate-sobre-responsabilidade-ao-proteger-na-onu-nova-york-21-de-fevereiro-de-2012

  • Após a invasão da Líbia, criou-se a percepção de que o conceito de responsabilidade de proteger não poderia ser mais o único a fazer parte dos critérios para o envio de ajuda e intervenção humanitária.

    É inquestionável a necessidade de proteger a população civil dos Estados mas, havia a necessidade premente por mais argumentos para que um Estado funcional como a Líbia não fosse mais invadido. Dentro deste contexto o Brasil, através da presidente da República Dilma Rousseff, apresentou o conceito de responsabilidade ao proteger. 

    Primeiramente, este conceito defende que o uso da força somente deverá ser utilizado após esgotadas todas as negociações diplomáticas para a resolução do conflito. E, ao ser avaliada a necessidade do uso da força, ela deve ser utilizada o mínimo possível para que não cause mais violência e instabilidade do que antes da intervenção da ONU. Para avaliar a medida do uso e a forma como a força é empregada devem existir mecanismos de monitoramento, avaliação e fiscalização dos agentes enviados na missão. 

    Esta afirmativa está correta, pois os agentes enviados pelas Nações Unidas após referendada a necessidade do uso da força serão avaliados, monitorados e fiscalizados para que não excedam no uso da violência causando maiores danos humanitários. 

    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2500993
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 2011, na esteira da crise na Líbia, o governo brasileiro apresentou na ONU o conceito de responsabilidade ao proteger — responsibility while protecting. Essa foi uma tentativa do Brasil de influenciar os debates sobre o papel da comunidade internacional na resolução de conflitos internos. Julgue (C ou E) o seguinte item, considerando a posição brasileira sobre o tema.


Para o Brasil, a intervenção militar na Líbia, embora autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU, constituiria um exemplo do uso indevido do conceito de responsabilidade de proteger, ao servir de instrumento para a promoção da mudança de regime político, o que extrapolaria o mandato concedido pelo Conselho de Segurança.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

     

    Em seu sexagésimo aniversário, a Organização das Nações Unidas adotou o conceito da "responsabilidade de proteger". Este conceito estabeleceu a responsabilidade dos Estados de protegerem suas populações em casos de genocídio, crimes de guerra, limpeza étnica e crimes contra a humanidade. Decidiu-se também que a comunidade internacional deveria encorajar e ajudar os Estados a exercerem essa responsabilidade. Além disso, estabeleceu-se a responsabilidade da comunidade internacional de agir coletivamente, por intermédio da ONU, caso as autoridades nacionais deixassem de proteger suas populações.

    Essa responsabilidade deve ser exercida, em primeiro lugar, por meio do uso de meios diplomáticos, humanitários e outros meios pacíficos, e que apenas nos casos em que os meios pacíficos se revelam inadequados deveriam ser cogitadas medidas coercitivas.

     

    http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/notas-a-imprensa/8653-pronunciamento-do-ministro-das-relacoes-exteriores-antonio-de-aguiar-patriota-em-debate-sobre-responsabilidade-ao-proteger-na-onu-nova-york-21-de-fevereiro-de-2012

     

  • Para o Brasil, a intervenção militar na Líbia, embora autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU, constituiria um exemplo do uso indevido do conceito de responsabilidade de proteger, ao servir de instrumento para a promoção da mudança de regime político, o que extrapolaria o mandato concedido pelo Conselho de Segurança.

    Essa foi a posição do Brasil?

  • Pra responder essa questão era só lembrar quem era o (a) presindente (a) do país em 2011 e logo saberá que qualquer coisa que venha dos militares seria algo equivocado, uso indeviddo e tal. Coincidência ou não, deu pra acertar a questão sem fazer muitos esforços! kk

  • Certo!

    Vale lembrar que o Brasil estava no CSNU quando da aprovação da Resolução 1973. O voto do Brasil foi de abstenção.

  • Sabe ne o que vai do Brasil e so paz Brasil e contra guerras..
  • O Brasil, que atualmente ocupa uma das cadeiras rotativas do Conselho de Segurança da ONU, foi um dos cinco países (ao lado de Alemanha, China, Índia e Rússia) que se abstiveram na votação da resolução que aprovou uma intervenção da Otan (aliança militar ocidental) na Líbia, em março.

  • O Brasil não ocupa, atualmente, cadeira como membro não permanente no CSNU. Foram dez as vezes em que o País esteve no Conselho, sendo a última em 2011. Recentemente, o Brasil trocou com Hondurenho uras para se candidatar pelo GRULAC para o biênio 2022-2023.

ID
2500996
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Tendo em vista que o Acordo das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Acordo de Paris), assinado em 2015, constituiu um marco nos esforços da comunidade internacional para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, julgue (C ou E) o item subsecutivo, relativo a esse acordo.


Uma das principais inovações do acordo é o fato de ele não estabelecer metas uniformes para todos os signatários, tendo cada país indicado metas voluntárias que pretende cumprir, as chamadas Pretendidas Contribuições Nacionalmente Determinadas.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    Para o alcance do objetivo final do Acordo, os governos se envolveram na construção de seus próprios compromissos, a partir das chamadas Pretendidas Contribuições Nacionalmente Determinadas (iNDC, na sigla em inglês). Por meio das iNDCs, cada nação apresentou sua contribuição de redução de emissões dos gases de efeito estufa, seguindo o que cada governo considera viável a partir do cenário social e econômico local.

  • GABARITO: CORRETO

     

    O que é iNDC ?

    Posteriormente, esse documento com as pretensões de redução das emissões elaborado por cada país deveria ser enviado à UNFCCC. Todos esses materiais entregues foram chamados de iNDC (Intended Nationally Determined Contributions). O intended do nome explica-se pelo fato do documento ser uma intenção de mudanças, uma proposta ainda não oficializada.

     

    Uma vez ratificada pela UNFCCC e pela presidência do país, a iNDC passa a ser chamada exclusivamente de NDC. É um compromisso firmado, de fato, pelo país. As metas e medidas citadas no documento devem, então, ser postas em prática para que os objetivos sejam alcançados.

    No Brasil, o acordo foi promulgado no dia 12 de setembro e o documento iNDC foi enviado para a UNFCCC finalizar a ratificação.

    A partir desse dia, assumimos o compromisso de reduzir as emissões conforme as metas mencionadas na NDC.

     

    http://cebds.org/blog/entenda-o-que-e-ndc-brasileira/#.WdZdqbpFzIU

  • Uma das principais inovações do acordo é o fato de ele não estabelecer metas uniformes para todos os signatários, tendo cada país indicado metas voluntárias que pretende cumprir, as chamadas Pretendidas Contribuições Nacionalmente Determinadas.( correto )

     

     

    A principal crítica ao acordo de Paris é que todas as metas nacionais para
    reduzir as emissões são voluntárias
    – cada país apresentou a meta de redução
    de emissões que acredita poder alcançar. Além disso, o conjunto de metas
    somado é considerado insuficiente para barrar o sobreaquecimento médio em
    até 2 °C. Segundo o IPCC, mesmo que todos os países consigam cumprir o que
    propuseram, a temperatura média subirá entre 2,7 °C e 3,5 °C. Por isso, o
    acordo prevê uma revisão de metas a cada cinco anos, a partir de 2018, e uma
    primeira verificação em 2023.

     

    FOONTE:  estratégia concursos

  • A questão aborda o Acordo de Paris, que é o maior acordo internacional sobre a redução das emissões de gazes de efeito estufa já realizado. 

    Análise da afirmativa:

    Uma das principais inovações do Acordo de Paris é o reconhecimento do princípio da proporcionalidade conferindo aos países membros obrigações proporcionais a suas capacidades econômicas e tecnológicas e responsabilidades históricas nas emissões de gases componentes de efeito estufa. Afirmativa correta.  


    Gabarito do professor: Certo.

ID
2500999
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Tendo em vista que o Acordo das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Acordo de Paris), assinado em 2015, constituiu um marco nos esforços da comunidade internacional para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, julgue (C ou E) o item subsecutivo, relativo a esse acordo.


A contribuição brasileira às metas do acordo contempla o aumento da participação de energias renováveis em sua matriz energética, mas não inclui compromissos no âmbito florestal, seja de redução do desmatamento, seja de reflorestamento.


Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Após a aprovação pelo Congresso Nacional, o Brasil concluiu, em 12 de setembro de 2016, o processo de ratificação do Acordo de Paris. No dia 21 de setembro, o instrumento foi entregue às Nações Unidas. Com isso, as metas brasileiras deixaram de ser pretendidas e tornaram-se compromissos oficiais. Agora, portanto, a sigla perdeu a letra “i” (do inglês, intended) e passou a ser chamada apenas de NDC.

    A NDC do Brasil compromete-se a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025, com uma contribuição indicativa subsequente de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43% abaixo dos níveis de 2005, em 2030. Para isso, o país se compromete a aumentar a participação de bioenergia sustentável na sua matriz energética para aproximadamente 18% até 2030, restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas, bem como alcançar uma participação estimada de 45% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030.

  • GABARITO: ERRADO

     

    Acordo de Paris

    Na 21ª Conferência das Partes (COP21) da UNFCCC, em Paris, foi adotado um novo acordo com o objetivo central de fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima e de reforçar a capacidade dos países para lidar com os impactos decorrentes dessas mudanças.  

    O Acordo de Paris foi aprovado pelos 195 países.....

    No Brasil, o acordo para conter mudanças climáticas tem força de lei .(05/06/2017)

    ==============================================

    Os principais pontos do acordo de Paris:

    Países devem trabalhar para que aquecimento fique muito abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC

    Países ricos devem garantir financiamento de US$ 100 bilhões por ano

    Não há menção à porcentagem de corte de emissão de gases-estufa necessária

    Texto não determina quando emissões precisam parar de subir

    Acordo deve ser revisto a cada 5 anos

    =========================================

    As metas principais (do Brasil) são:

     -Redução de 37% nas emissões até 2025, tendo como ponto de partida as emissões de 2005;

     -Possível redução de 43% das emissões até 2030.

    =============================================================

    Para alcançar tais metas, uma série de indicações terão de ser seguidas em diversos setores da gestão pública dos recursos naturais até 2030:

    Aumentar a participação da bioenergia sustentável na matriz energética brasileira para 18%;

    Fortalecer o cumprimento do Código Florestal;

    Restaurar 12 milhões de hectares de florestas;

    Alcançar desmatamento ilegal zero na Amazônia brasileira;

    Chegar a participação de 45% de energias renováveis na matriz energética;

    Obter 10% de ganhos de eficiência no setor elétrico;

    Promover o uso de tecnologias limpas no setor industrial;

    Estimular medidas de eficiência e infraestrutura no transporte público e áreas urbanas.

     

    http://www.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/acordo-de-paris

    http://cebds.org/blog/entenda-o-que-e-ndc-brasileira/#.WdZVjLpFzIU

    https://g1.globo.com/politica/noticia/temer-promulga-acordo-de-paris-e-amplia-parque-da-chapada-dos-veadeiros.ghtml

  • No NDC (anteriormente INDC), o Brasil se compromete a acabar com o desmatamento
  • O Brasil se compromete sim, só não faz é cumprir.

  • Acordo de Paris (21ª Conferência das Partes (COP21) da UNFCCC, em Paris)

    Aprovação: 195 países

    Ratificação: 92 países (precisa de ratificação de pelo menos 55 países responsáveis por 55% das emissões de GEE);

    Vigor: Desde o dia 05 de outubro de 2016.

    OBS: Não confundir o vigor com a substituição com o Protocolo de Kyoto.

    Objetivo:

    1 - Fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima;

    2 - Reforçar a capacidade dos países para lidar com os impactos decorrentes dessas mudanças.  

     

    Principais pontos:

    - O Acordo de Paris vai substituir o Protocolo de Kyoto em 2020.

     - Países devem trabalhar para que aquecimento fique muito abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC

    - Países ricos devem garantir financiamento de US$ 100 bilhões por ano para projetos de mudanças climáticas;

    - Cada país estipulou uma meta que pretende alcançar 

    - Será revisado a cada 5 anos

     

    Metas do Brasil (Partindo dos dados de 2005)

     -Redução de 37% nas emissões de gases de efeito estufa até 2025, chegando em 43% de redução até 2030.

     

    Para alcançar até 2030:

    Aumentar a participação da bioenergia sustentável na matriz energética brasileira para 18%;

    Fortalecer o cumprimento do Código Florestal;

    Restaurar 12 milhões de hectares de florestas;

    Zerar o desmatamento ilegal na Amazônia;

    Chegar a participação de 45% de energias renováveis na matriz energética;

    Obter 10% de ganhos de eficiência no setor elétrico;

    Promover o uso de tecnologias limpas no setor industrial;

    Estimular medidas de eficiência e infraestrutura no transporte público e áreas urbanas.

     

  • O acordo de Paris foi firmado durante a 21ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas realizada no ano de 2015. O acordo foi assinado por 195 países e, o objetivo comum era a redução da emissão de gases que provocam o efeito estufa. 

    O Acordo entrou em vigor em novembro de 2016 e a sua meta principal é manter o aumento da temperatura do planeta abaixo de 2°C. A emissão de gases e poluentes agrava o efeito estufa e, consequentemente, amplia o aquecimento global. Estas emissões são feitas através de uma queima intensa de combustíveis fosseis no uso industrial, geração de energia elétrica e transporte urbano. Ainda por atividades agrícolas e o desmatamento de florestas tropicais.

    Esta afirmativa está incorreta, pois o Brasil se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% com relação aos gases emitidos em 2005 e ampliando esta meta até o ano de 2030. As propostas apresentadas pelo governo brasileiro foram: o aumento do uso de energias alternativas; o uso de tecnologias limpas nas indústrias, melhoria nos transportes públicos e a suas respectivas estruturas; além da diminuição do desmatamento e o compromisso do reflorestamento. 

    As metas estabelecidas países que assinaram o Acordo de Paris devem ser comunicadas de forma voluntária a cada cinco anos. Há uma bibliografia específica produzida pela ONU e pelos Partidos Verdes ao redor do mundo que permite o estudo maia acurado das questões referentes a Meio Ambiente 

    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
2501002
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Tendo em vista que o Acordo das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Acordo de Paris), assinado em 2015, constituiu um marco nos esforços da comunidade internacional para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, julgue (C ou E) o item subsecutivo, relativo a esse acordo.


Como decorrência do conceito denominado “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”, defendido por países como o Brasil, um dos aspectos-chave do Acordo de Paris é o financiamento às ações de mitigação e adaptação em países em desenvolvimento, com previsão de um fundo comum no valor mínimo de US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020.


Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    O Acordo de Paris é um tratado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC - sigla em inglês), que rege medidas de redução de emissão dióxido de carbono a partir de 2020. O acordo foi negociado durante a COP-21, em Paris e foi aprovado em 12 de dezembro de 2015.

    No que diz respeito ao financiamento climático, o Acordo de Paris determina que os países desenvolvidos deverão investir 100 bilhões de dólares por ano em medidas de combate à mudança do clima e adaptação, em países em desenvolvimento. Uma novidade no âmbito do apoio financeiro é a possibilidade de financiamento entre países em desenvolvimento, chamada “cooperação Sul-Sul”, o que amplia a base de financiadores dos projetos.

     

    ATUALIZAÇÃO: questão anulada.

  • Questão anulada, com gabarito preliminar de C.

    Segue a justificativa da banca para a anulação: "A utilização da expressão 'a partir de 2020' prejudicou o julgamento objetivo do item."

    www.cespe.unb.br/concursos/irbr_17_diplomacia/arquivos/IRBR_17_DIPLOMACIA_JUSTIFIVATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO.PDF


ID
2501005
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Tendo em vista que o Acordo das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Acordo de Paris), assinado em 2015, constituiu um marco nos esforços da comunidade internacional para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, julgue (C ou E) o item subsecutivo, relativo a esse acordo.


Embora tenha sido assinado por quase duas centenas de países, o acordo ainda não entrou em vigor, já que muitos desses países ainda não o ratificaram.


Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    O acordo sobre a mudança climática destinado a reduzir as emissões de gases de efeito estufa foi ratificado por 72 países e entrará em vigor em um prazo de 30 dias, anunciou a ONU. “Em 5 de outubro de 2016, o limite para a entrada em vigor do Acordo de Paris foi alcançado”, anunciou em seu site a Convenção Marco da ONU sobre Mudança Climática (CMNUCC).

  • GABARITO: ERRADO

     

    Embora tenha sido assinado por quase duas centenas de países (CORRETO)

    o acordo ainda não entrou em vigor, já que muitos desses países ainda não o ratificaram. (ERRADO)

     

    Acordo de Paris

    Na 21ª Conferência das Partes (COP21) da UNFCCC, em Paris, foi adotado um novo acordo com o objetivo central de fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do clima e de reforçar a capacidade dos países para lidar com os impactos decorrentes dessas mudanças.  



    O acordo foi aprovado por aclamação por representantes de 195 países na COP 21, em dezembro de 2015.

    Para que comece a vigorar, necessita da ratificação de pelo menos 55 países responsáveis por 55% das emissões de GEE....

    A entrada em vigor ocorre às vésperas da 22ª Conferência da ONU sobre o Clima, que começará na segunda-feira (7)  na cidade marroquina de Marrakesh. Um total de 92 países já ratificaram (aprovaram internamente) o Acordo de Paris.

     

    Trump anuncia saída dos EUA do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas(1/6/2017)

     

    http://g1.globo.com/natureza/noticia/2016/11/acordo-do-clima-de-paris-entra-oficialmente-em-vigor-nesta-sexta-feira.html

    https://g1.globo.com/natureza/noticia/trump-anuncia-saida-dos-eua-do-acordo-de-paris-sobre-mudancas-climaticas.ghtml

    http://www.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/acordo-de-paris

  • 2 centenas? Essa foi de exagerar hein Cespe???
  • O CESPE dá muita bola fora.. mas, nesse caso, não entedi a revolta dos colegas.

     Foram 195 assinaturas (agora 194, com a retirada dos EUA). Quase duas centenas, portanto!. O único erro é que ele já está em vigor, com 92 ratificações (na época! Não sei hoje). Não confundam assinatura (primeiro compromisso, não vinculante, que demonstra a intenção do país em fazer parte do acordo) e a ratificação (após processo de aprovação legislativa interna, é o que de fato vincula o país ao tratado internacional). 

  • Embora tenha sido assinado por quase duas centenas de países, o acordo ainda não entrou em vigor, já que muitos desses países ainda não o ratificaram.

    Foi assinado por quase duas centenas de países, está em vigor, mas muitos países ainda não o ratificaram. 

  • A questão aborda o Acordo de Paris que é o maior acordo internacional sobre a redução das emissões de gazes de efeito estufa já realizado.
    Análise da afirmativa:

    Para que o acordo entrasse em vigor, foi necessário a ratificação de pelo menos 55 países responsáveis por 55% das emissões e isso já aconteceu, portanto o acordo já está vigorando, com a ratificação brasileira inclusive. Afirmativa errada. 



    Gabarito do professor: Errado.

ID
2501008
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O tema da segurança, nacional e coletiva, faz parte da história da política exterior do Brasil. A respeito desse tema, julgue (C ou E) o item seguinte.


A reunião ministerial do Cone Sul sobre a Segurança nas Fronteiras, realizada em Brasília em novembro de 2016, ciente de que o tráfico ilícito de armas de fogo, munições e explosivos e de drogas alimenta a violência nos países da região, decidiu promover cooperação judicial, policial e de suas agências de inteligência, para combater a criminalidade organizada transnacional.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    “Declaração de Brasília – Reunião Ministerial do Cone Sul sobre Segurança nas Fronteiras – Brasília, 16 de novembro de 2016.

    1. Nós, os Ministros e Altas Autoridades das Relações Exteriores, do Interior, da Defesa, da Justiça, de Segurança e de Controle de Drogas de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, reunimo-nos em 16 de novembro de 2016, na cidade de Brasília, para tratar a temática da segurança nas fronteiras e acordar objetivos prioritários e diretrizes para o desenvolvimento de ações coordenadas.

    (…)

    9. Para essa finalidade, acordamos os seguintes objetivos prioritários e diretrizes:

    (…)

    vii. Promover uma cooperação judicial, policial e de agências de inteligência, para aumentar e agilizar a capacidade de resposta frente às diferentes formas e manifestações da criminalidade organizada transnacional.”

     

  • FORTALECER A COOPERAÇÃO

    i. Fortalecer a cooperação operacional interagências em matéria de segurança, controle e vigilância de fronteiras, de acordo com os ordenamentos jurídicos nacionais e as obrigações internacionais.

    ii. Promover encontros frequentes das autoridades nacionais responsáveis pela segurança nas fronteiras, com vistas a, entre outras ações, desenvolver operações coordenadas e intercambiar experiências para combater os crimes transnacionais.

    iii. Fomentar a formação e capacitação conjunta do pessoal de segurança, controle e vigilância de fronteiras.

     

    FONTE: http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/notas-a-imprensa/15247-declaracao-de-brasilia-reuniao-ministerial-do-cone-sul-sobre-seguranca-nas-fronteiras-brasilia-16-de-novembro-de-2016

  • A título de curiosidade: O Cone Sul é uma região geográfica que engloba a parte sul do continente sul-Americano, tem esse nome por conta de sua aparência que assemelha-se a um triângulo.

    A região é composta pelo Uruguai, Argentina e Chile. O Paraguai por vezes é incluído por conta da sua localização geográfica e aspectos históricos, porém excluída por questões econômicas.

    A região sul do Brasil também por vezes é considerada parte do Cone Sul, geralmente nas ideias mais abrangentes (como nesse caso do tráfico de drogas).

  • 1. Nós, os Ministros e Altas Autoridades das Relações Exteriores, do Interior, da Defesa, da Justiça, de Segurança e de Controle de Drogas de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, reunimo-nos em 16 de novembro de 2016, na cidade de Brasília, para tratar a temática da segurança nas fronteiras e acordar objetivos prioritários e diretrizes para o desenvolvimento de ações coordenadas.


    2. Reiteramos nosso pleno respeito aos direitos humanos e garantias fundamentais e o compromisso de continuar aplicando a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional (UNTOC) e seus Protocolos, bem como os instrumentos pertinentes acordados na região.

  • O Cone Sul é a região formada pelo sul do continente Americano. Os países que o integram são Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. 

    Os Ministros e Altas Autoridades das Relações Exteriores, do Interior, da Defesa, da Justiça e do Controle de Drogas se reuniram, no dia 16 de novembro de 2016, para deliberar a respeito das Seguranças nas Fronteiras e estabelecer quais as prioridades para que consigam desenvolver ações coordenadas. O objetivo foi o de combater de forma coordenada a criminalidade organizada transacional e, para que ele não aconteça, faz-se necessário fortalecer as fronteiras para que elas continuem sendo zonas de integração, cooperação e intercâmbio cultural e comercial entre os países. 

    Os crimes transnacionais prejudicam não só a segurança dos locais onde eles são realizados, mas traz prejuízo à economia, violência nas cidades e impactam negativamente o desenvolvimento sustentável das regiões. Estes crimes transnacionais envolvem violência, contrabando, lavagem de dinheiro, tráfico de pessoas, tráfico de drogas, de armamentos, de munições, explosivos e drogas, dentre outros. A questão refere-se ao impacto causado pelo tráfico ilícito de armas de fogo, munições e explosões e de drogas, que retroalimenta o crime organizado e a violência nas cidades de todos os países do Cone Sul. Muitas medidas precisam ser tomadas, segundo os membros da reunião do Cone Sul, para encaminhar soluções . 

    Podemos destacar a necessidade do controle das passagens de fronteira e a vigilância nos meios terrestre, aéreo, marítimo, lacustre e fluvial com o desenvolvimento de novas tecnologias e aperfeiçoamento de pessoal. Além disso, faz-se necessária a cooperação entre os âmbitos nacional, bilateral e regional juntamente com a necessidade de uma resposta, entre os países, rápida, efetiva e dirigida. A cooperação no âmbito nacional deve ter o fortalecimento da articulação entre as agências competentes. 

    No âmbito bilateral, a cooperação deve se dar com as ações operacionais coordenadas e, de forma que cada jurisdição propicie os meios adequados para sua respectiva execução. No âmbito regional, a cooperação se dá no desenvolvimento das estratégias de segurança nas fronteiras com as respostas necessárias. 

    Esta afirmativa está correta, porque todas as medidas estabelecidas no setor tem o objetivo de promover a cooperação judicial, policial e de agências de inteligência para aumentar a capacidade de resposta as diferentes formas da criminalidade organizada transnacional. O documento que relata o que foi discutido e deliberado na reunião chama-se Declaração de Brasília – Reunião Ministerial do Cone Sul sobre Segurança nas Fronteiras – Brasília, 16 de novembro de 2016 e pode ser encontrado no site do Ministério das Relações Internacionais. 

    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2501011
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O tema da segurança, nacional e coletiva, faz parte da história da política exterior do Brasil. A respeito desse tema, julgue (C ou E) o item seguinte.


Criada por resolução da Assembleia Geral da ONU em 1986, a Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul é integrada por países banhados por esse oceano, inclusive o Brasil, e realizou várias reuniões ministeriais.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    A Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS) foi estabelecida em 1986, por meio da Resolução 41/11 da Assembleia Geral das Nações Unidas. É integrada por 24 países banhados pelo Atlântico Sul: África do Sul, Angola, Argentina, Benin, Brasil, Cabo Verde, Cameroun, Congo, Côte d’Ivoire, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Libéria, Namíbia, Nigéria, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa, Togo e Uruguai.

    Desde sua criação, já foram realizadas sete Reuniões Ministeriais da ZOPACAS: Rio de Janeiro (1988), Abuja (1990), Brasília (1994), Somerset West (1996), Buenos Aires (1998), Luanda (2007) e Montevidéu (2013).

  • GABARITO: CORRETO

     

    - A Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS) foi estabelecida em 1986

     

    - A ZOPACAS é integrada por 24 países banhados pelo Atlântico Sul (incluindo o Brasil)

     

    - A ZOPACAS é o principal foro para o tratamento de temas relativos à segurança do Atlântico Sul.

     

    Trata-se de uma iniciativa que busca articular ações em benefício da paz, da estabilidade e do desenvolvimento sustentável do Atlântico Sul, por meio do fortalecimento da coordenação e cooperação entre seus Estados-membros.

     

    - Desde sua criação, foram realizadas sete Reuniões Ministeriais da ZOPACAS.

     

    http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/paz-e-seguranca-internacionais/151-zona-de-paz-e-cooperacao-do-atlantico-sul

  • Correto

     

    A ZOPACAS é integrada por 24 países banhados pelo Atlântico Sul: África do Sul, Angola, Argentina, Benin, Brasil, Cabo Verde, Cameroun, Congo, Côte d’Ivoire, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Libéria, Namíbia, Nigéria, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa, Togo e Uruguai, e desde 1986, a Assembleia-Geral aprovou 22 resoluções sobre ZOPACAS. A resolução mais recente foi adotada em 2015 e enfatizou o papel da ZOPACAS como fórum para interação crescente e apoio mútuo entre os Estados do Atlântico Sul.

  • A afirmativa aborda um acordo de cooperação do Atlântico Sul que, ao contrário do que poderia sugerir, a comparação com a Organização do Atlântico Norte não é uma aliança militar e sim um instrumento de políticas multilaterais sobre as águas internacionais do Atlântico Sul. 


    Análise da afirmativa:

    Composta por cerca de vinte e três países, sendo três sul-americanos e os outros vinte africanos, a ZOPACAS, tem como objetivo evitar a introdução de armas de destruição em massa na região, zelar pela paz, preservação dos recursos naturais de águas territoriais dos signatários e a livre navegação de águas internacionais no Atlântico Sul. Afirmativa correta. 



    Gabarito do professor: Certo.

ID
2501014
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O tema da segurança, nacional e coletiva, faz parte da história da política exterior do Brasil. A respeito desse tema, julgue (C ou E) o item seguinte.


Na reunião de cúpula da União de Nações Sul-Americanas, em 2008, foi aprovada a proposta brasileira de criação do Conselho de Defesa Sul-Americano, com caráter de aliança militar, no âmbito da qual se pretendem constituir, até 2025, unidades militares integradas por forças dos diferentes países-membros para serem empregadas com finalidade defensiva.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    A criação de um Conselho de Defesa Sul-Americano foi proposta pelo Brasil e discutida pela primeira vez em uma reunião de cúpula dos presidentes sul-americanos em abril de 2008. O ministro brasileiro de Defesa à época, Nelson Jobim, afirmou em abril de 2008 que o Conselho seria formado depois da decisão “política” dos presidentes que participaram do lançamento da União Sul-Americana de Nações (Unasul), no dia 23 de maio de 2008.

    Porém, o ministro esclareceu que o Conselho de Defesa Sul-Americano não terá unidades militares “operacionais”, porque “não é uma aliança militar clássica”. “Não há nenhuma corrida armamentista na América do Sul. Não pretendemos expansões territoriais, mas devemos ter armas para poder ter e projetar uma capacidade de dissuasão”, explicou o ministro.

     

  • GABARITO: ERRADO

     

                          Em visita à Venezuela, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta segunda-feira que

                                 o Conselho Sul-americano de Defesa, projeto defendido pelo governo brasileiro,

    se limitará à integração em temas de defesa e não assumirá um caráter militar operacional na solução de conflitos.

     

    Funções:

    A proposta prevê que o Conselho assuma funções como a elaboração conjunta de políticas de defesa,

    - intercâmbio de pessoal entre as Forças Armadas de cada país,

    - realização de exercícios militares conjuntos,

    - participação em operações de paz das Nações Unidas,

    - troca de análises sobre os cenários mundiais de defesa e integração de bases industriais de material bélico.

     

    ============================================

     

    Em 15 de dezembro de 2008, na cúpula extraordinária da Unasul, foi finalmente aprovada a criação do Conselho de Defesa Sul-Americano, que passou a ter em sua composição os ministros da área de defesa da :

    Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Guiana, Suriname e Venezuela

     

    http://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2008/04/080415_jobimvenezuela_cj_ac.shtml

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_de_Na%C3%A7%C3%B5es_Sul-Americanas#Conselho_de_Defesa_Sul-Americano

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Defesa_Sul-Americano

  • Dai a César o que é de César, trabalho primoroso do Ministro Jobim à frente do Ministério da Defesa.

  • O Brasil é um país pacificador. Questões que falem de criação de defesa internacional é falsa.

  • O enunciado aborda o tema da segurança nacional e coletiva no âmbito da política externa brasileira.

    Análise do item:

    O Conselho de Defesa Sul-Americano foi de fato criado em 2008 mas, desde sua criação sempre foi previsto como órgão de colaboração e nunca foi prevista a criação de unidades militares integradas por forças de diferentes países.   ITEM ERRADO.

    Considerações finais: 

    A política externa é tema recorrente em provas do tipo e o tema defesa tem especial repercussão em função da posição estratégica brasileira de ser a maior força militar e econômica da região o que leva as outras nações e a imprensa a observar cuidadosamente as ações da área de defesa nacional.  
    Gabarito: Errado.
  • The Council of South American Defense (: Consejo de Defensa Suramericano, : Conselho de Defesa Sul-Americano, : Zuid-Amerikaanse Defensie Raad) is a mechanism that aims to promote the exchange of safety among the countries that make up the , such as military exchanges, experiences in peacekeeping missions, military exercises, confidence-building measures, and mutual and co-ordinated assistance in areas of natural disasters

    Source: https://en.wikipedia.org/wiki/Council_of_South_American_Defense

    Good studies!


ID
2501017
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O tema da segurança, nacional e coletiva, faz parte da história da política exterior do Brasil. A respeito desse tema, julgue (C ou E) o item seguinte.


O Brasil contribui com as forças de paz da ONU desde a década de 50 do século XX, quando soldados brasileiros participaram da Força de Emergência das Nações Unidas, criada para evitar conflitos entre egípcios e israelenses e pôr fim à Crise de Suez; cabe ao Brasil, atualmente, o comando da missão de paz da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    A Primeira Força de Emergência das Nações Unidas (em inglês: First United Nation Emergency Force, UNEF I) foi criada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, por meio da Resolução 1001 (ES-I) em 7 de novembro de 1956.

    O primeiro envio de tropas brasileiras a um país estrangeiro teve início em 1956, com a participação na Força de Emergência das Nações Unidas (UNEF), criada para evitar conflitos entre egípcios e israelenses e pôr fim à Crise de Suez.

    A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL) (UNIFIL, do inglês: United Nations Interim Force in Lebanon), foi criada pelas Nações Unidas por meio da resolução 425, adotada em 19 de março de 1978, dias após a invasão israelense no sul do Líbano.

    O Brasil integra a UNIFIL com um rodízio de quatro embarcações: a fragata Liberal; a fragata União; a fragata Constituição; e a Corveta Barroso. Além de comandar também a força de paz no Haiti, o Brasil tem projetos de assumir também o comando da força naval da UNIFIL, que atualmente está sob o comando do italiano Paolo Sandalli.

  • CERTO.

    As Forças Armadas brasileiras estão desde 2011 no comando da missão de paz da Força-Tarefa Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano(UNIFIL). A Marinha do Brasil mantém um navio e uma aeronave orgânica na costa libanesa com o objetivo de impedir a entrada de armas ilegais e contrabandos naquele país, além de contribuir para o treinamento da Marinha libanesa, de modo que a mesma possa conduzir suas atribuições de forma autônoma.

     

    Criada pelo Conselho de Segurança (CS) em 1978, originalmente se propôs a restaurar a segurança e paz internacional, assegurar a retirada de tropas israelenses da região meridional libanesa e assistir o governo do Líbano na restauração de sua autoridade.

     

    http://www.defesa.gov.br/relacoes-internacionais/missoes-de-paz/o-brasil-na-unifil-libano

     

  • O Brasil é um dos Estados fundadores da ONU. E, o diplomata ministro Oswaldo Aranha presidiu a Assembleia especial na qual foi votada a moção favorável à partição da Palestina Britânica, que deu origem ao Estado de Israel.
    Foi a partir daí, inclusive, que foi inaugurada a tradição do chefe da delegação brasileira ser sempre o primeiro a discursar na reunião da Assembleia Geral da ONU. (Organização das Nações Unidas, criada ao final da Segunda Guerra Mundial)

    Vê-se , então, que O Brasil tem participado de forma efetiva nas ações da ONU, desde sua fundação. Além disso, o artigo 4º da Constituição Federal estabelece que, dentre os princípios que regem as relações internacionais do país estão a defesa da paz, a solução pacífica de conflitos e a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.

    Por conseguinte, vem, ao longo destes anos, atuando em missões de paz ao redor do mundo. Ao todo o Brasil já participou de mais de 50 missões de paz, atuando com mais de 55 mil militares, policiais e civis. Normalmente são priorizadas ações em países com os quais o Brasil tem ligações históricas e culturais. Assim, já houve missões brasileiras em Angola, Moçambique e Timor Leste.

    Uma das missões mais conhecidas do Brasil é aquela de manutenção da paz na região do Canal de Suez, na década de 1950, após acirrado conflito entre Israel e Egito. O Brasil fez parte da Força de Emergência das Nações Unidas.

    Entre as mais atuais destacam-se as missões no Haiti e no Líbano No presente momento há participação do Brasil em nove missões de paz, com um efetivo de 258 pessoas, no Sudão do Sul, Saara Ocidental, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Darfur, Chipre, Abyei e Iêmen, além do já citado Líbano. Os dados são do Ministério das Relações Exteriores. (Disponível: www. itamaraty.gov.br / pt-BR/politica externa)                                                                                    
     Daí ser possível concluir que a afirmativa apresentada na questão está correta.

    RESPOSTA: CERTO
  • Tá errado isso dae, taokey? E a UNSCOB (1947, intervenção nos Balcãs) não conta como missão de paz???

  • Atenção, Brasil NÃO comanda mais a UNIFIL, retirou seus navios em 2020 e em janeiro de 2021 um alirante brasileiro passou a chefia a um almirante alemão

    https://www.marinha.mil.br/noticias/cerimonia-de-desincorporacao-e-despedida-do-navio-capitania-da-ftm-unifil-e-realizada-no


ID
2501020
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

      O Brasil, no contexto das chamadas “nações periféricas”, foi um dos países que mais participou do sistema internacional no último século e meio de surgimento, consolidação e expansão dos organismos econômicos multilaterais.

Paulo Roberto Almeida. Relações internacionais e política externa do Brasil. Rio de Janeiro: LTC, 2012, p. 213.

Tendo o fragmento de texto anterior como referência inicial, julgue (C ou E) o próximo item, a respeito da atuação do Brasil no âmbito do multilateralismo econômico, financeiro e político.


O Brasil fez parte do grupo de países que defendeu a criação da Organização para a Proibição de Armas Químicas, agência especializada da ONU diretamente subordinada ao secretário-geral desse organismo internacional.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    O Brasil faz parte da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), porém trata-se de uma organização internacional independente, que faz um de trabalho de cooperação com as Nações Unidas.

  •  

    Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) não é subordinada a niguém. Ela e uma organização internacional independente.

  • A Convenção sobre Armas Químicas é um acordo sobre controle de armas, que proíbe a produção, o armazenamento e o uso de armas químicas. Seu nome completo é a Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção, Armazenagem e Utilização de Armas Químicas e sobre sua Destruição. O acordo é administrado pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), que é uma organização independente com sede em Haia, nos Países Baixos.

    A principal obrigação ao abrigo da convenção é a proibição de uso e produção de armas químicas, bem como a destruição de todas os estoques desse tipo de armamento. As atividades de destruição são verificadas pela OPAQ.

  •   Errado

     

     

    Nações periféricas são aquelas que dependem dos países centrais, têm economias pouco desenvolvidas, possuem pouca influência no cenário internacional.

     

     

    https://brainly.com.br/tarefa/1910069

     

     

    A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAC) tem como missão velar pelo cumprimento de um tratado multilateral vigente desde 1997 que proíbe o desenvolvimento, a produção, o armazenamento e o uso de armas químicas, prevendo sua destruição total.

     

     

    A OPAQ conta com 189 países-membros, que representam 98% da população mundial. Sete países, incluindo a Síria, não fazem parte da organização. Cinco países - Síria, Coreia do Norte, Angola, Egito e Sudão do Sul - não assinaram o tratado e os dois restantes, Israel e Mianmar, assinaram o documento em 1993, mas não o ratificaram.

    http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/09/a-organizacao-para-a-proibicao-de-armas-quimicas-opaq.html.

     

     

    Lideranças

    A organização é independente, mas tem sua hierarquia interna.

    A organização é liderada pelo Director-Geral que é diretamente nomeado pela Conferência para um máximo de dois mandatos de quatro anos.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_para_a_Proibi%C3%A7%C3%A3o_de_Armas_Qu%C3%ADmicas

  • A questão induziu ao erro com o enunciado

  • Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) (em inglês: Organisation for the Prohibition of Chemical WeaponsOPCW) é uma organização internacional criada em 1997[1] pelos países que já participavam da Convenção de Armas Químicas. A Organização recebeu o Prémio Nobel da Paz em 2013.[2]

     

    Tem a finalidade de fazer que esta Convenção seja colocada em prática.

     

    A OPAQ é uma organização internacional independente, e faz um trabalho de cooperação com as Nações Unidas.

    Todos os países-membros contribuem para o orçamento da organização anualmente.

     

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_para_a_Proibi%C3%A7%C3%A3o_de_Armas_Qu%C3%ADmicas

    GABARITO: ERRADO

  • A OPAQ é uma organização internacional independente, e faz um trabalho de cooperação com a ONU.

  • O texto de apoio relata antiga tradição diplomática brasileira de relações internacionais baseadas no multilateralismo. O item aborda a criação da Organização para a Proibição de Armas Químicas.

    A OPAQ não é uma agência da ONU apesar da grande cooperação entre ambas as organizações. ITEM ERRADO.


    A Organização para a Proibição de Armas Químicas OPAQ na sigla em português é uma organização criada em 1997, conta com mais de 190 países membros, possui sede em Haia na Holanda, atuou em diversos conflitos com destaque para o sírio por qual recebeu o prêmio Nobel  da Paz em 2013 e segue atuando por todo o mundo.
    Gabarito: Errado.
  • 1. OPAQ é uma organização independente.

    2. No organograma da ONU, a OPAQ consta como "related organization", e não como "specialized agency"

    3. "...report to the Security Council and the General Assembly (GA)"

    Fonte: organograma ONU

  • O Brasil fez parte do grupo de países que defendeu a criação da Organização para a Proibição de Armas Químicas - OPAQ .(...) Incorreto. O Brasil faz parte do grupo de países que defendeu a criação da Organização para a Proibição de Armas Químicas.

    (...) agência especializada da ONU diretamente subordinada ao secretário-geral desse organismo internacional. Incorreto. A OPAQ é uma organização internacional independente, não está subordinada a nenhum outro organismo (não está diretamente subordinada a ONU), apenas faz um trabalho de cooperação com as nações Unidas.

    Incorreta, portanto, a assertiva.

    Professora: Heloisa Samagaio Coutinho

  • ERRADO.

    O Brasil faz parte da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), porém trata-se de uma organização internacional independente, que faz um de trabalho de cooperação com as Nações Unidas.


ID
2501023
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

      O Brasil, no contexto das chamadas “nações periféricas”, foi um dos países que mais participou do sistema internacional no último século e meio de surgimento, consolidação e expansão dos organismos econômicos multilaterais.

Paulo Roberto Almeida. Relações internacionais e política externa do Brasil. Rio de Janeiro: LTC, 2012, p. 213.

Tendo o fragmento de texto anterior como referência inicial, julgue (C ou E) o próximo item, a respeito da atuação do Brasil no âmbito do multilateralismo econômico, financeiro e político.


No contexto das estreitas relações entre o governo de Castelo Branco e os Estados Unidos da América, o Brasil enviou tropa para participar da Força Interamericana de Paz, criada em 1965 pela Organização dos Estados Americanos para contribuir na pacificação da República Dominicana, então abalada por uma guerra civil.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    A Força Interamericana de Paz - FIP (em inglês: IAPF - Inter-American Peace Force) foi organizada pela Organização dos Estados Americanos, em 23 de maio de 1965, após uma intervenção de forças militares dos Estados Unidos na República Dominicana. Foi composta majoritariamente por 42.600 militares norte-americanos, mais as seguintes tropas enviadas pelos seguintes países: Brasil – 1.130, Honduras – 250, Paraguai - 184, Nicarágua – 160, Costa Rica - 21 policiais militares, El Salvador - 3 oficiais. O Brasil substituiu os Estados Unidos em 1966 e a Força Interamericana de Paz que foi desativada em 1967.

  • O Brasil de fato possui longa tradição de relações internacionais com forte presença em fóruns e organizações multilaterais. 

    Análise da afirmativa:

    O Brasil, em 1965, que já estava sob o regime militar e no contexto geral da Guerra Fria e da proximidade com os EUA, aceitou participar da operação antiguerrilha na República Dominicana, sob o mandato da Organização do Estados Americanos para evitar uma virada de posicionamento político na nação caribenha similar a realizada por Cuba. Afirmativa correta. 




    Gabarito do professor: Certo.
  • Correto.

    O Brasil enviou tropas à República Dominicana, “em missão de paz e de preservação da democracia” a pedido da Organização dos Estados Americanos, em maio de 1965. A decisão foi tomada por Castelo Branco, em reunião do Conselho de Segurança Nacional, e precisou ser chancelada pelo legislativo.

    Curiosamente, praticamente todo o PSD e mesmo setores do PTB na Câmara dos Deputados votaram a favor do envio de soldados para compor a Força Interamericana de Paz, que foi aprovada por 190 votos a 99 (Verbete CPDOC, “Força Interamericana de Paz”, disponível em http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/forca-interamericana-de-paz-fip).

    O destacamento brasileiro ficou conhecido como Faibrás e foi comandado pelo coronel Carlos de Meira Matos. As tropas ficaram na República Dominicana de maio de 1965 até setembro de 1966, após a chegada de Joaquin Balaguer à presidência dominicana.

    Como passar concursos diplomacia e chancelaria (p. 607). Editora Foco.


ID
2501026
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

      O Brasil, no contexto das chamadas “nações periféricas”, foi um dos países que mais participou do sistema internacional no último século e meio de surgimento, consolidação e expansão dos organismos econômicos multilaterais.

Paulo Roberto Almeida. Relações internacionais e política externa do Brasil. Rio de Janeiro: LTC, 2012, p. 213.

Tendo o fragmento de texto anterior como referência inicial, julgue (C ou E) o próximo item, a respeito da atuação do Brasil no âmbito do multilateralismo econômico, financeiro e político.


Instituição subordinada ao Fundo Monetário Internacional, o Clube de Paris atua na coordenação de renegociação de dívidas contraídas entre Estados e dele o Brasil desfiliou-se tão logo saldou a totalidade de sua dívida pública externa.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    O Clube de Paris é uma instituição informal (não possui vínculo com o FMI) constituída por 22 países cuja missão é ajudar financeiramente países com dificuldades econômicas. O primeiro encontro aconteceu em 1956, quando a Argentina concordou em reunir-se com seus credores na cidade de Paris. Atualmente ocorrem cerca de 10 a 11 encontros por ano dos membros do clube.

    O Brasil já realizou desde 1961, ano em que ocorreu o primeiro contrato, seis acordos com o Clube. Estes acordos foram totalmente quitados em janeiro de 2006, quando o governo federal despendeu cerca de R$ 2,6 bilhões para pagar antecipadamente as duas últimas parcelas do compromisso firmado em 1992 e que venceriam em dezembro de 2006. Como membro permanente do Clube de Paris, o Brasil não se desfiliou.

  • Forçando amizade.... Brasil desfiliou-se tão logo saldou a totalidade de sua dívida pública externa.

  • PARA OS DESINFORMADOS...

     

    https://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/2006/01/10/ult1767u58456.jhtm

  • Pessoal, temos que tomar cuidado com as informações publicadas! O Brasil só passou a se tornar membro permanente do Clube de Paris em 2016. Até então, tratava-se de membro observador!


    Além disso, o Clube de Paris é um grupo independente do FMI, que serve para renegociar dívidas soberanas (e não para ajudar países com dificuldades econômicas, esse papel é do FMI).

  • O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, participou nesta sexta-feira da cerimônia de formalização da entrada do Brasil no Clube de Paris, em Brasília. A instituição foi reconhecida como o principal fórum para a reestruturação de dívidas soberanas. Data: 30/12/2016

     

  • Brasil NÃO TEM PAGO sua dívida externa, ela continua até hoje, o que aconteceu foi simplesmente que pela primeira vez na história, o país tinha os recursos e reservas suficientes para pagar essa dívida, mas não o fez!

  • > O Brasil, desde 1961, já realizou 6 acordos com o "Acordo de Paris";

    > 2006, durante o governo Lula, houve quitação antecipada e integral de todas as dívidas com os credores (contraídas em 1992 com vencimento em dez/2006);

    > Polonetas: Brasil, França, Polônia e Itália concordaram em conceder desconto de 50% dos títulos das dívidas públicas aos Poloneses;

    > O Brasil ainda é signatário desse Acordo Internacional;

    _/\_

    Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Clube_de_Paris>

  • O Brasil de fato possui longa tradição de relações internacionais com forte presença em fóruns e organizações multilaterais.

    Análise da afirmativa:

    O Clube de Paris é um fórum informal não subordinado ao Fundo Monetário Internacional, ao qual o Brasil filiou-se formalmente no ano de 2016, passando da condição de devedor para a de credor de outras nações que renegociam suas dívidas por lá. Afirmativa errada.  


    Gabarito do professor: Errada.
  • O Clube de Paris é uma instituição informal (não possui vínculo com o FMI) constituída por 22 países cuja missão é ajudar financeiramente países com dificuldades econômicas.

    Errado

  • Fundado em 1956, o Clube de Paris é uma instituição informal formada por 22 países, que se colocam como credores internacionais. Os compromissos estipulados no âmbito do Clube dizem respeito à relação entre países, não guardando relação necessária com aqueles assinados junto ao Fundo Monetário Internacional. O Brasil realiza acordos com o Clube desde 1961, tendo quitado todas as dívidas negociadas sob aquele marco em 2006. Em dezembro de 2016, o governo brasileiro passou a integrar a lista de sócios do Clube de Paris, em função de seu papel como credor de países em desenvolvimento.

    Como passar concursos diplomacia e chancelaria (p. 607). Editora Foco.


ID
2501029
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

      O Brasil, no contexto das chamadas “nações periféricas”, foi um dos países que mais participou do sistema internacional no último século e meio de surgimento, consolidação e expansão dos organismos econômicos multilaterais.

Paulo Roberto Almeida. Relações internacionais e política externa do Brasil. Rio de Janeiro: LTC, 2012, p. 213.

Tendo o fragmento de texto anterior como referência inicial, julgue (C ou E) o próximo item, a respeito da atuação do Brasil no âmbito do multilateralismo econômico, financeiro e político.


Tanto as sessões constitutivas do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio (1947) quanto a Conferência de Comércio e Emprego das Nações Unidas (1947-1948) contaram com a participação de representantes do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    O Brasil participou de ambas as sessões comerciais.

  • GABARITO: CORRETO

     

    GATT é a sigla correspondente a "General Agreement on Tariffs and Trade" (significado em português: Acordo Geral de Tarifas e Comércio), referente a uma série de acordos de comércio internacional destinados a promover a redução de obstáculos às trocas entre as nações, em particular as tarifas e taxas aduaneiras entre os membros signatários do acordo.

    Sua sede, até sua substituição pela OMC (Organização Mundial do Comércio), em 1995, localizava-se em Genebra, na Suíça, dividindo-se em certos órgãos intercomunicáveis, sendo os principais o Secretariado, o Conselho de Representantes e uma Assembleia anual.

    O GATT é na verdade o resultado do insucesso das conversações entre os países para formar a Organização Internacional de Comércio (a futura OMC, que surgiria só em 1995); ......

    O GATT foi então planejado para atuar no lugar da natimorta organização, e mesmo assim, temporariamente, enquanto os países não chegavam a um acordo sob a constituição e funcionamento da OIC. O primeiro dos acordos foi estabelecido em 1947, em Genebra, no âmbito da reunião das Nações Unidas por um total de 23 países, entre eles o Brasil, que foi também um dos membros fundadores do acordo

    ================================================

     

    Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento - Unctad

     

    Objetivos:

    O principal objetivo é aumentar ao máximo as oportunidades de comércio, investimento e progresso dos países em desenvolvimento, ajudando-os a enfrentar os desafios derivados da globalização e a integrar-se na economia mundial em condições eqüitativas.

    A UNCTAD procura alcançar seus objetivos mediante a investigação e análise de políticas econômicas e de desenvolvimento, a cooperação técnica e a interação com a sociedade civil e o mundo da economia.

    O empreendedorismo está presente entre os temas trabalhados pela UNCTAD. Vale citar que o EMPRETEC, seminário internacional oferecido no Brasil pelo Sebrae desde 1993, nasceu de metodologia desenvolvida pela instituição a partir da análise do comportamento empreendedor no mundo.

    Em 2000, o Sebrae patrocinou o I Fórum de Negócios entre América Latina e África, realizado no Rio de Janeiro.

     

     

    https://www.infoescola.com/economia/gatt/

    http://www.mdic.gov.br/legislacao/9-assuntos/categ-comercio-exterior/367-certificado-form-37

    http://ois.sebrae.com.br/comunidades/unctad-conferencia-das-nacoes-unidas-sobre-comercio-e-desenvolvimento/

  • Alguém sabe alguma coisa a respeito dessa "Conferência de Comércio e Emprego das Nações Unidas", entre 1947 e 1948??? 

    Ps: a única coisa que eu sei é que não se trata da UNCTAD, que o Moysés citou. A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento só surgiu em 1964, por pressão dos países em desenvolvimento. 

  • TAS, a conferência a que se refere foi realizada em Havana, Cuba.  De 21 de novembro de 1947 a 24 de março de 1948. Dutra era o presidente e Azeredo da Silveira foi como secretário executivo da delegação brasileira.

     

    Foi nessa conferência onde foi assinada a "Carta de Havana" que estipulava a criação de uma Organização Internacional de Comércio, que expandiria o comércio mundial e removeria as barreiras que o dificultavam. Apesar de 54 países concordarem com a Carta de Havana, o Congresso dos Estados Unidos não o ratificou e a Organização Mundial de Comércio nunca se constituiu.

     

    Fonte: http://www.fgv.br/Cpdoc/Acervo/arquivo-pessoal/RC/textual/documentos-relativos-a-conferencia-de-comercio-e-emprego-das-nacoes-unidas-realizada-em-21-de-novembro-de-1947-a-24-de-marco-de-1948-em-havana-cub

     

     

  • http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/arquivo-pessoal/RC/textual/documentos-relativos-a-conferencia-de-comercio-e-emprego-das-nacoes-unidas-realizada-em-21-de-novembro-de-1947-a-24-de-marco-de-1948-em-havana-cub 

     

     

  • Considerando que o GATT foi fundado por países em desenvolvimento, dentre eles o Brasil, com o objetivo de progresso comercial internacional com nações desenvolvidas e, em 1948 foi criada a Conferência de Comércio e Emprego das Nações Unidas a partir de reclamação desses países, conclui-se que o Brasil participou de ambos, pois, além de requerer incentivos, posteriormente reclamou da ineficácia de colaboração por parte dos países ricos.

    _/\_

    fontes: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Acordo_Geral_de_Tarifas_e_Com%C3%A9rcio>

    <https://pt.wikipedia.org/wiki/Confer%C3%AAncia_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas_sobre_Com%C3%A9rcio_e_Desenvolvimento>

  • O fim da Segunda Guerra Mundial fez com que alguns países decidissem pela construção de organismos capazes de regular os diferentes aspectos da economia mundial. 
    Para os aspectos financeiros e monetários foram criados o Banco Mundial (BIRD) e o Fundo Monetário Internacional. Para o aspecto comercial, a proposta seria a criação de uma Organização Internacional do Comércio . Esta seria uma agência especializada das Nações Unidas. 

    O Acordo Geral sobre Tarifas e Comércios (GATT) foi criado como um tratado internacional provisório até que a OIC fosse elaborada . Entretanto, este tratado durou cerca de 4 décadas. O objetivo do GATT era impulsionar a liberalização comercial e combater práticas protecionistas que impedissem o desenvolvimento econômico dos países integrantes.

    Na primeira rodada, que aconteceu em Havana, foram feitas 45000 concessões e, também foi estabelecido um conjunto de normas. Os países fundadores deste acordo foram África do Sul, Austrália, Bélgica, Birmânia, Brasil, Canadá, Ceilão, Chile, China, Cuba, Checoslováquia, Estados Unidos, França, Holanda, Índia, Líbano, Luxemburgo, Nova Zelândia, Noruega, Paquistão, Reino Unido, Rodésia do Sul e Síria. 

    Esta afirmativa está correta, por que a Conferência das Nações Unidas ocorreu simultaneamente à elaboração do Acordo Geral sobre as Tarifas e Comércio nos anos de 1947 e 1948. O Brasil foi signatário de ambos os documentos que tinham por objetivo a criação da Organização Internacional do Comércio e a consequentemente a criação das regras de comércio, suas respectivas taxas e a organização dos trabalhadores. O material acerca do tema está disponível em formato digital 

    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2501032
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A Argentina é, historicamente, uma prioridade para a política externa brasileira. Em seu estágio atual, as relações entre os dois países caracterizam-se pela busca da integração econômica e da cooperação política. A respeito da política externa Argentina, julgue (C ou E) o item que se segue.


Durante o período de Carlos Menem na presidência argentina (1989-1999), sua política externa alinhou-se com as posições dos Estados Unidos da América no contexto internacional, enquanto surgiram críticas, de fontes oficiais e privadas, sobre uma “Brasil dependência” por parte da Argentina.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

     

    O presidente Carlos Menem adotou uma política externa baseada no alinhamento da Argentina com os Estados Unidos. A aproximação foi expressiva, resultando em maior engajamento econômico e na eliminação de conflitos. Contudo, houve vários pontos aquém das expectativas, devido a contradições comerciais e políticas entre os dois países.


    A indústria da Argentina está vivendo uma "Brasil-dependência"? De diferentes formas, esse é o debate que começa a crescer no país vizinho, com uma vinculação cada vez mais nítida entre o aquecimento do consumo brasileiro e a expansão da indústria argentina, cujo nível de atividade subiu 12,4% no primeiro semestre. Menções ao Brasil e sua influência sobre o crescimento da Argentina aparecem com destaque, tanto nos boletins de conjuntura da União Industrial Argentina (UIA) quanto nos ultimos relatórios de inflação divulgados pelo Banco Central.

     

    https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/viewFile/284/246

    http://www.pibernat.com.br/index.php/noticias/686-industria--argentina-teme-dependencia-de-exportacoes-para-o-brasil.html

  • Muito legal, mas isso não é atualidades.

  • Trata-se de uma questão que remete à cultura geral e que, a despeito de tratar de assunto ligado ao mandato do ex-presidente Menem, repercute até os dias de hoje, especialmente no que concerne aos rumos político-econômicos do MERCOSUL. Logo, a questão é, sim, da categoria de atualidades. A recente notícia confirma o que digo. Senão vejamos:

    “Quando o Brasil espirra, a Argentina tem uma pneumonia”. A frase está instalada em Buenos Aires e é usada até mesmo pelo presidente argentino, Mauricio Macri, herdeiro de uma fortuna com estreitas ligações com o Brasil, por causa de seu envolvimento significativo no setor automobilístico. A crise brasileira estremece a economia do vizinho do sul e também a política, já que os argentinos vivem um ano eleitoral crucial, com uma recuperação incipiente e ainda fraca, que pode ser muito afetada pela instabilidade de seu grande parceiro comercial. Quando o Brasil está bem, representa 30% das exportações argentinas. Nos últimos tempos caíram, e só agora começavam a se recuperar timidamente. A crise brasileira é vivida na Argentina como se fosse um assunto da política local. Praticamente todas as emissoras de rádio e televisão prepararam programas especiais na noite da quarta-feira para tentar explicar o assunto e as consequências que isso pode acarretar para o país austral.

  • Se é assim, não existe distinção entre História e Atualidades, já que tudo que acontece atualmente é resultado de eventos passados, sendo que nada surge do nada.

     

    Faz sentido cobrar isso em uma prova de diplomata, que é contextualizada por natureza e que prevê em seu edital a disciplina de História. Em outra prova em que isso não esteja pré-definido é irrazoável tal exigência.

  • A questão não é de Atualidades. É de Política Internacional (não existe a disciplina "atualidades" na prova do Instituto Rio Branco). Não cairia algo desse tipo numa prova que tem apenas o conteúdo de ATUALIDADES, mas poderia perfeitamente cair numa prova que tenha CONHECIMENTOS GERAIS, já que fala da política brasileira e regional. 

    Nesse caso o problema não é o CESPE. É só uma questão de especificidades de cada edital. 

  • Caso alguém possa responder realmente à questão e citar as fontes, nós agradecemos. 

    Abraço. 

    Em tempo: assertiva correta

  • E alguém pode definir objetivamente o que é atualidades no concurso público?

  • A assinatura do acordo entre a União Européia e o Mercosul, criou duas importantes expectativas na Argentina: a diminuição da chamada "Brasil-dependência" e a atração de mais investimentos.
    "O acordo vai abrir as negociações para que os países do Mercosul possam colocar mais produtos na Europa", afirmou, em Madri, o ministro da Economia Domingo Cavallo.
    "Também deverá acentuar os investimentos europeus em nossas países e isso significa a criação de novos empregos", completou.
    A perspectiva de criação de uma zona de livre comércio entre os dois blocos econômicos surge em boa hora para a Argentina.
    O acordo permite a abertura de novos mercados aos produtos argentinos. Espera-se, assim, que a condição de dependência ao mercado brasileiro -considerada arriscada- diminua.
    Segundo previsões do Estudio MAM Broda, este ano deve fechar com 27,4% das exportações argentinas destinadas ao Brasil.
    As vendas para o mercado brasileiro seriam, em boa parte, responsáveis pelos saldos positivos da balança comercial argentina desde abril. E também pelo superávit anual estimado em US$ 1,6 bilhão.

  • O QConcursos classifica as questões de forma errada, aí depois nós não conseguimos filtrar as questões que queremos.
    Não existe "atualidades do ano de 2017" no edital! Além disso, a questão trata dos anos 80-90, e não do ano de 2017.
    Por favor, classifiquem conforme o edital: "A política externa argentina; a Argentina e o Brasil" (item 4 do edital de POLÍTICA INTERNACIONAL).
    Colaborem aí!
    Valeu!

  • Quase todos os comentários que eu li abaixo confirmam a que a Argentina se alinhou com os EUA durante o governo de Carlos Menem (o que está correto), mas quando falam da "Brasil dependência" citam o contexto atual.

    Percebam que pela forma como a assertiva foi escrita, a "Brasil dependência" teria que estar ocorrendo durante o governo de Carlos Menem para que ela fosse correta: "...sua política externa alinhou-se com as posições dos Estados Unidos da América no contexto internacional, enquanto surgiram críticas, de fontes oficiais e privadas, sobre uma “Brasil dependência” por parte da Argentina."

    Não encontrei nenhum material que fale da dependência da Argentina em relação ao Brasil já durante o governo Menem. De acordo com dados do Ministério da economia, o Brasil tinha déficit comercial com o Mercosul no final do governo Menem e nos anos seguintes ao seu governo:

    2003: -1.051.656.140,00

    2002: -3.436.344.850,00

    2001: -1.778.586.081,00

    2000: -1.164.256.522,00

    1999: -1.023.331.897,00

    1998: -1.621.621.423,00

    1997: -1.407.290.293,00

    (valores FOB em US$)

    Obs1: não encontrei dados mais antigos, mas os anos de 1997-1999 ainda correspondiam ao governo Menem.

    Obs2: não encontrei dados apenas da balança comercial com a Argentina, os dados são para a totalidade do Bloco do Mercosul, mas como o déficit estava acima de 1 bilhão de dólares em todos esses anos e a Venezuela ainda não participava do grupo, significa que tinha que haver déficit com a Argentina também.

    Eu teria recorrido dessa questão se tivesse feito a prova.

    Bons estudos!


ID
2501035
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A Argentina é, historicamente, uma prioridade para a política externa brasileira. Em seu estágio atual, as relações entre os dois países caracterizam-se pela busca da integração econômica e da cooperação política. A respeito da política externa Argentina, julgue (C ou E) o item que se segue.


Durante o primeiro período de Juan Domingo Perón na presidência argentina (1946-1955), a diplomacia do país resolveu o problema da demarcação dos limites fronteiriços nos Andes Patagônicos, aceitou a reivindicação uruguaia relativa ao limite fronteiriço no estuário do rio da Prata e propôs uma coordenação política entre Argentina, Brasil e Chile para tratar dos assuntos internacionais mais importantes.

Alternativas
Comentários
  •  GABARITO: ERRADO

     

    Perón resolveu a antiga e desgastante questão de limites no Rio da Prata com o Uruguai quanto à soberania e ao uso do estuário pelos dois países. Em novembro de 1973, foi assinado o Tratado del Río de la Plata y su Frente Marítimo, que não estabeleceu limites no rio, “mas, sim,um estatuto para o uso de suas águas de acordo com uma série de parâmetros”.

     

    Getúlio Vargas e Juan Domingo Perón, um ditador civil o outro de origem militar, tinham muito em comum. Além de dominarem por largos anos os dois maiores países da América do Sul, o Brasil e a Argentina, eram providos de carisma e consagraram-se como estadistas. Ambos foram impressionantes reformadores sociais, reconhecendo a importância dos sindicatos e das organizações operárias em geral, aproximando-as do convívio com o poder. Todavia, um deles, Getúlio Vargas nunca fez questão de aproximar-se do outro, de Juan Domingo Perón, mantendo com ele relações frias.

     

    http://funag.gov.br/loja/download/1089-O_Brasil_no_Rio_da_Prata.pdf

    http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/2002/09/23/000.htm

  • A tentativa de coordenação política entre Brasil, Chile e Argentina só ocorreu na década de 1960, quando o presidente dessa nação era Arturo Frondizi.

    Fonte: BANDEIRA, Moniz. O Governo João Goulart. São Paulo: Ed. Unesp, 2010.

  • O erro da questão é somente a aceitação do limite fronteiriço no estuário do Rio da Prata. Os comentários de MoYSéS . e Arthur Barros estão errados quanto à não proposição de uma coordenação política entre Argentina, Brasil e Chile por parte de Perón, pois houve sim tal proposição por parte da Argentina no Governo de Perón, que ficou conhecida como Pacto do ABC:

    "No início de 1953, o presidente argentino Juan Domingo Perón procurou o presidente brasileiro, Getúlio Vargas, visando o estabelecimento de um programa comum entre as três nações, para que juntas formassem um bloco continental alternativo à polarização mundial entre Estados Unidos e União Soviética.Perón, publicamente, anunciou os preparativos para a revitalização do chamado “Pacto ABC”."

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Pacto_do_ABC

  • Bom dia, Lucas e Moyses. Ficou confusa a explicação tanto de um como o outro.

    Poderiam dividir a frase correta e a errada. 

     

  • A questão das fronteiras na Patagônia até hoje não foi resolvida. A do Rio da Prata foi no segundo, e não no primeiro, período.

  • ERRADO

     

    Durante o primeiro período de Juan Domingo Perón na presidência argentina (1946-1955), a diplomacia do país...

     

    resolveu o problema da demarcação dos limites fronteiriços nos Andes Patagônicos

    Andes Patagônicos = região sul Chile/Argentina. Perón NÃO resolveu nada: João Paulo II chegou a intervir na década de 80.

     

    aceitou a reivindicação uruguaia relativa ao limite fronteiriço no estuário do rio da Prata e

    Erro cronológico.  Isso ocorreu no 2º governo Perón (1973) e a questão se refere ao primeiro período.

     

    propôs uma coordenação política entre Argentina, Brasil e Chile para tratar dos assuntos internacionais mais importantes. 

    Novo pacto ABC. NÃO vingou.

  • O texto de apoio aborda as relações diplomáticas entre Brasil e Argentina e afirma (no contexto de 2017) que a cooperação política e integração econômica são prioridades para ambos. O item aborda o primeiro governo de Juan Domingo Perón e sua politica externa.

    O problema de demarcação de fronteiras entre Argentina e Chile só foi totalmente resolvido com a mediação do líder do catolicismo Papa João Paulo II em 1978. ITEM ERRADO.



    Considerações finais:

    A América do Sul é rica em conflitos de fronteira sendo o último conflito armado envolvendo Equador e Peru de 1998 portanto, relativamente recente. Para além de conflito armado ainda há diversos casos em litígio como Chile e Bolívia que como resultado de conflito anterior perdeu sua saída para o mar e a reivindica sem sucesso há muitos anos.

    Gabarito: Errado.
  • O Pacto ABC proposto por Perón era principalmente econômico, a questão erra ao dizer que era uma coordenação política. Fora isso, o comentário do futuro ex-concurseiro está completo.


ID
2501038
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A Argentina é, historicamente, uma prioridade para a política externa brasileira. Em seu estágio atual, as relações entre os dois países caracterizam-se pela busca da integração econômica e da cooperação política. A respeito da política externa Argentina, julgue (C ou E) o item que se segue.


As relações entre Brasil e Argentina, entre 1955 e 1964, caracterizaram-se pela crescente cordialidade, como o demonstram o apoio do presidente Arturo Frondizi à Operação Pan-Americana, proposta pelo presidente Juscelino Kubitschek, e o acordo de cooperação militar assinado entre os presidentes Frondizi e Jânio Quadros, no encontro de Uruguaiana, em 1961.


Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Não houve celebração de acordo de cooperação militar, na Declaração de Uruguaiana, em 1961, os Chefes de Estado assumiram os seguintes compromissos: a) orientação da política externa em função de sua condição sul-americana, da “essência ocidental e cristã” e das responsabilidades continentais; b) adesão aos princípios de democracia, liberdade e desenvolvimento; c) rejeição da interferência de potências alheias à América Latina, reafirmando os princípios de autodeterminação e soberania; d) ação coordenada e conjunta em defesa da estabilidade política e social do sistema interamericano, apoiando a Carta de Bogotá e a Aliança para o Progresso; e e) valorização dos produtos básicos no mercado mundial e o combate a práticas protecionistas.

  • Os argentinos eram fortes críticos à OPA e as relações entre os dois países no período mencionado pela assertiva eram péssimas... O Brasil por muito tempo foi percebido como um agente do subimperialismo estadunidense na América do Sul, sendo a Argentina o país mais vocal a esse respeito... As relações entre Brasil e Argentina só melhoram com os governos de Figuereido e Sarney, a partir da solução da crise Itaipu-Corpus, ponto fulcral de conflito geopolítico entre os dois países.

  • Gente, sempre que tiver algo sobre cooperação militar, duvide da questão. O Brasil não faz muito isso. Militarmente, nós estamos na frente de várias missões da ONU de paz. Mas, fora isso, nós não mexemos muito com isso não.

    (Se alguém quiser saber mais nas Missões de Paz da ONU, nada a ver com a questão, mas pro estudo:)

    Atualmente, participa com cerca de 1300 efetivos em oito operações de paz:

    MINURSO (Saara Ocidental)

    MINUSCA (República Centro-Africana)

    MINUSTAH (Haiti) - Site desatualizado, porque essa já acabou

    UNFICYP (Chipre)

    UNIFIL (Líbano)

    MONUSCO (República Democrática do Congo)

    UNISFA (Abyei)

    UNMISS (Sudão do Sul)

    http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/paz-e-seguranca-internacionais/4783-o-brasil-e-as-operacoes-de-paz

  • Obrigado, Isadora Mattos. Ótimo comentário.

    O comentário da Renata Lofrano está equivocado, pois Frondizi apoiou sim a OPA, sendo o erro da questão somente o acordo de cooperação militar com Jânio Quadros:

     

    "No Brasil, JK criou o Plano de Metas com o objetivo de acelerar a industrialização do país adotando o slogan “50 anos em 5”. Também lançou a OPA (Operação Pan-Americana) que visava angariar recursos norte-americanos para o desenvolvimento do país. Contudo, o argumento usado era o de que o atraso econômico era uma ameaça à segurança continental haja vista que o mundo vivia o contexto da Guerra Fria. Frondizi apoiou a iniciativa brasileira levando a uma maior cooperação entre os dois países o que possibilitou a criação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Associação Latino-americana de Livre Comércio (ALALC). (BANDEIRA, 1987; BANDEIRA, 1995; VEGAS, 1995)."

     

    Fonte: http://www.eumed.net/libros-gratis/2008a/377/OPA%20e%20o%20Encontro%20da%20Uruguaiana.htm

  • Cuidado, Renata! É errado que "os argentinos eram fortes críticos à OPA". Pelo contrário, Frondizi foi simpático à proposta da OPA (isso, inclusive, já caiu em questões do IRBr de anos anteriores). Também é errado que as relações fossem "péssimas" nesse período (haja vista, por exemplo, os entendimentos do encontro de Uruguaiana). Não está correta a avaliação de que a Argentina visse o Brasil como "agente do subimperialismo estadunidense" nesse período, que é historicamente muito diverso, com diversos governos alinhados ou contrários ao alinhamento com os EUA tanto na Argentina quanto no Brasil. Por fim, é simplista atribuir apenas à questão do aproveitamento hidrelétrico o papel de "ponto fulcral de conflito geopolítico", que também envolvia as questões nuclear e econômico-comercial.

  • Segundo o diplomata Alessandro Warley Candeas, em seu artigo Relações Brasil-Argentina: uma análise dos avanços e recuos (Rev. Bras. Polít. Int. 48 (1): 178-213 - 2005), as relações entre Brasil e Argentina atravessaram várias fases. Elas indicam o caminho desde indo de uma instabilidade crônica até o estabelecimento de uma estabilidade estrutural, que possibilita a cooperação e, o momento de busca de integração.

    O espaço de tempo destacado na afirmativa (1955- 1964) enquadra-se em uma fase de instabilidade, na qual Candeas estabelece dois momentos: Um de instabilidade mas com busca de cooperação  e o  segundo, de instabilidade marcado pela rivalidade.

    Seguindo esta perspectiva de análise, a Operação Pan-Americana, estruturada durante o governo de Juscelino Kubitschek no Brasil e Arturo Frondizi na Argentina, pode ser entendida como uma “busca de cooperação" dentro de uma “fase de instabilidade".

    Em 8 de abril de 1958, Arturo Frondizi, , e Juscelino Kubitschek reuniram-se no Rio de Janeiro. Eles compartilhavam ideais de desenvolvimento e comuns propósitos de promovê-lo em clima político-democrático.
    A grande diferença entre outros acordos de cooperação da época era que a proposta OPA ( Operação Pan-Americana ) era de promoção do desenvolvimento . Não era um acordo militar-ideológico para o “combate ao comunismo" dentro da lógica da Guerra Fria.

    Partindo das ideias anteriormente expostas, há duas incorreções na afirmativa.
    Em primeiro lugar, o caminho para a cooperação e, quiçá, integração, entre Argentina e Brasil , não é linear. E, este momento de cooperação da OPA será seguido de um de rivalidade.

    Em segundo lugar, o acordo de Uruguaiana, assinado por Frondizi e Jânio Quadros em 1961 não visava estabelecer um acordo militar. Na verdade

    “Pelo documento, realçaram o desejo mútuo de ampliar os laços de amizade, sob o princípio da ação associada, voltada ao entendimento recíproco, com vista a objetivos concretos, assim como o firme desígnio de consolidarem os vínculos políticos, econômicos e culturais entre os dois Estados." (Paulo Sérgio da Silva,  As relações entre Brasil e Argentina: ensaio de coordenação política e cooperação estratégica, 1961-1964). Anais do II Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina) 
    Portanto, é possível concluir que a afirmativa está incorreta como um todo, apesar de apresentar partes corretas como a origem da OPA e a assinatura do acordo de Uruguaiana.

    RESPOSTA: ERRADO
  • Não houve celebração de acordo de cooperação militar, na Declaração de Uruguaiana, em 1961

    Errado

  • O ponto mais alto das relações bilaterais foi o encontro entre os presidentes Frondizi e Jânio Quadros na cidade fronteiriça de Uruguaiana, em abril de 1961, momento em que foram assinadas a Convenção de Amizade e Consulta e a Declaração de Uruguaiana, que previam estreitamento dos laços bilaterais nos campos econômico, financeiro, judiciário e cultural. Nos documentos mencionados, não houve referência à cooperação militar, lembrando que as Forças Armadas em ambos os países desempenhavam, à época, forte papel de tutela política.

    Como passar concursos diplomacia e chancelaria (p. 405). Editora Foco.

  • BRASIL E ARGENTINA CORDIAL??? KKKK, Nem aqui nem na China, Los Hermanos sempre foram nossos rivais.
  • O encontro de Uruguaiana, de 1961, não estabelece um acordo de cooperação militar. Na ocasião, Jânio Quadros e Frondizi assinam o Convênio de Amizade e Consulta, pelo qual se estabelece sistema de troca de informações.


ID
2501041
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A Argentina é, historicamente, uma prioridade para a política externa brasileira. Em seu estágio atual, as relações entre os dois países caracterizam-se pela busca da integração econômica e da cooperação política. A respeito da política externa Argentina, julgue (C ou E) o item que se segue.


Em 1990, os governos brasileiro e argentino criaram o grupo de trabalho binacional denominado Grupo Mercado Comum, para elaborar e propor medidas que propiciassem a criação do mercado comum Brasil-Argentina até o ano de 1994.


Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    Em 6 de julho de 1990, o presidente do Brasil, Fernando Collor, e o da Argentina, Carlos Menem, assinaram a Ata de Buenos Aires, visando a total integração alfandegária entre os dois países. Foi decidido que todas as medidas para a construção da união aduaneira deveriam ser concluídas até 31 de dezembro de 1994. Para assegurar o cumprimento dos prazos, foi criado o Grupo de Trabalho Binacional, órgão que teve como responsabilidade, definir métodos para a criação do mercado comum entre as duas nações. Em setembro, os governos de Paraguai e Uruguai demonstraram forte interesse no processo de integração regional, levando à plena percepção dos signatários que um tratado mais abrangente era necessário.

  • Caro Daniel Gonçalves, sou nova nesse assunto de relações internacionais, mas fiquei me perguntando se esta questão está correta.

    Em minhas buscas pelo termo Grupo Mercado Comum, encontrei a seguinte definição "O Grupo Mercado Comum é  órgão decisório executivo do Mercosul, responsável de fixar os programas de trabalho, e de negociar acordos com terceiros em nome do MERCOSUL, por delegação expressa do CMC. O GMC se pronuncia por Resoluções, e está integrado por quatro membros titulares e quatro membros alternos por país, dentre os quais constar necessariamente representantes do Ministérios das Relações Exteriores, dos Ministérios da Economia (ou equivalentes) e dos Bancos Centrais. O Grupo Mercado comum será coordenado pelos Ministérios das Relações Exteriores."

    Esse orgão possui representações dos 4 páises.

     

    Vi no entando que sua resposta vem do livro de Leonardo Granato de onde a questão parece ter sido copiada ipsis litteris.

    Procurado um pouco mais, encontrei o artigo de Alessandro W. Candeas em que diz que 

    " Em 1990, os presidentes Menem e Collor assinam a “Ata de Buenos

    Aires”, que prevê a conformação do espaço econômico comum em cinco

    anos, reduzindo para 1995 o prazo anterior (1998) previsto pelo Tratado

    de Integração de 1988. Sobre essa base será assentada a primeira fase do

    Mercosul".

    Com tantas disparidades, fica difícil acertar a questão...

     

  • ERRADO

    Daniel;

    Você fala de "Grupo de Trabalho Binacional" e a questão fala de "Grupo Mercado Comum", em sua afirmativa você diz, que são a mesma coisa?

    Não seria o Grupo Mercado Comum, para elaborar e propor medidas que propiciassem a criação do MERCOSUL.

    Segundo o Wikipédia;

    O Grupo Mercado Comum foi criado através do ratado de Assunção "1991" (artigos 13-15), adotando a sua atual estrutura e funções pelo rotocolo de Ouro Preto (artigos 10-15).

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_Mercado_Comum - acesso em 27/04/2020

  • 1990 - ATA DE BUENOS AIRES

    Presidentes: Fernando Collor e Carlos Menem.

    Brasil e Argentina criaram o Grupo Mercado Comum (GMC), de caráter binacional.

  • As relações internacionais do Brasil devem ser acompanhadas com atenção, sobretudo as que envolvem países vizinhos, como o caso da Argentina.

    Análise da afirmativa:

    No início da década de 90, estava em voga estudos sobre os efeitos da globalização, políticas de liberação do comércio mundial e o sucesso da cooperação internacional na União Europeia estimulou o debate sobre a criação de blocos de integração regional por todo o mundo. Na América do Sul, não foi diferente e o Mercado Comum do Sul surgiu como um bloco de integração inicialmente econômica, mas que evoluiu para fórum de decisões sobre políticas comuns sobre a circulação de bens e pessoas e demais práticas consagradas de integração. Afirmativa correta.


    Gabarito do professor: Certo.

ID
2501044
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Acerca dos direitos humanos e de questões de gênero na política internacional, julgue (C ou E) o item a seguir.


Direitos sociais relacionados à proteção do trabalho foram incluídos na Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas em consequência da iniciativa do representante brasileiro no comitê de redação.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), que delineia os direitos humanos básicos, foi adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. Foi esboçada principalmente pelo canadense John Peters Humphrey, contando, também, com a ajuda de várias pessoas de todo o mundo. Porém, não há como afirmar que o representante brasileiro no comitê de redação tenha sido o responsável pela inclusão dos direitos sociais na DUDH.

  • GABARITO: ERRRADO

     

    No dia 10 de dezembro de 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU) – na ocasião composta por 58 Estados-membros, entre eles o Brasil – instituiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos

                                                                   DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

    Objetivos:

    “A presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

     

                                                                                     Sobre o artigo referente ao Trabalho...

     

    Artigo XXIII

    1 – Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.

    2 – Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito à igual remuneração por igual trabalho.

    3 – Toda pessoa que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.

    4 – Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para a proteção de seus interesses.

     

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/declaracao-universal-dos-direitos-humanos.htm https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/declaracao/

  • Obrigada ! palavra chave seria INICIATIVA.

     

  • Errado, pois nem havia representante brasileiro no comitê de redação, cuja composição era:

    Eleanor Roosevelt, USA (Chair)

    Peng Chun Chang, Republic of China

    Charles Habib Malik, Lebanon

    William Roy Hodgson, Australia

    Hernán Santa Cruz, Chile

    René Cassin, France

    Alexander E. Bogomolov, USSR

    Charles Dukes/Lord Dukeston, United Kingdom

    John Peters Humphrey, Canada

     

    Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Drafting_of_the_Universal_Declaration_of_Human_Rights#Membership_of_the_Drafting_Committee

  • Acho que a banca não cobraria do candidato se ele sabe ou não quais delegados brasileiros participaram de quais comitês.

    Acho que a banca se refere às divergências sobre incluir ou não direitos sociais na DUDH (1948), em um contexto de Guerra Fria, marcado por disputas entre os blocos. O bloco soviético queria a inclusão dos direitos sociais; já o bloco capitalista queria a inclusão de liberdades. Posteriormente, foram elaborados o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (1966, ligado ao bloco capitalista) e o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (1966, ligado ao bloco soviético).

  • Pessoal, o QConcursos não sabe classificar as questões de Política Internacional. Essa questão está classificada como "atualidades de 2017", o que não faz sentido! Vamos colaborar e marcar as questões como "classificação errada"?

    Acredito que o certo seria: Disciplina: RELAÇÕES INTERNACIONAIS ou POLÍTICA INTERNACIONAL

    Assunto: DIREITOS HUMANOS.

    Tem um monte de questões com classificação errada e depois nós não conseguimos filtrar direito.

  • O texto de apoio trata de direitos humanos e questões de gênero na política internacional porém o item aborda direitos sociais relacionados à proteção do trabalho na Declaração Universal dos Direitos Humanos. 

    Análise do item:

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi produzida no contexto do fim da segunda guerra mundial e aborda direitos relacionados ao trabalho em seu artigo 23º mas essa inclusão não foi relacionada a iniciativa brasileira porque não havia brasileiros no comitê de redação apesar, do Brasil ter assinado a mesma assim que foi produzida. ITEM ERRADO. 


    Considerações finais:

    A diplomacia dos tratados internacionais e a realidade dos interesses dos países não são excludentes um do outro. Assim a defesa dos direitos humanos e da resolução pacífica dos conflitos não é apagada pela realidade de que países membros da ONU e signatários de diversos acordos do tipo violam sistematicamente direitos assegurados pela DUDH por exemplo. 

    Gabarito: Errado.
  • ".....consequência da iniciativa do representante brasileiro no comitê de redação.

    Errado.

  • Não há como afirmar que o representante brasileiro no comitê de redação tenha sido o responsável pela inclusão dos direitos sociais na DUDH.

    Errado


ID
2501047
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Acerca dos direitos humanos e de questões de gênero na política internacional, julgue (C ou E) o item a seguir.


A promoção dos direitos das mulheres constituiu um aspecto importante da política externa norte-americana no período em que Hilary Clinton ocupou o posto de secretária de Estado.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    Em meados de novembro de 2008, o presidente eleito Obama e Hillary Clinton discutiram a possibilidade de ela ser indicada secretária de Estado em seu governo. Ela estava inicialmente bastante relutante, mas, em 20 de novembro, disse a Obama que iria aceitar o cargo.

    Em seu segundo mandato no cargo, implementou uma formulação que ficou conhecida como a "Doutrina Hillary", viu os direitos das mulheres como fundamentais para os interesses de segurança dos EUA, devido a uma ligação entre o nível de violência contra as mulheres e a desigualdade de gênero dentro de um estado com a instabilidade e os desafios para a segurança internacional daquele estado. Por sua vez, como resultado de suas ações e visibilidade, houve uma tendência das mulheres em todo o mundo a encontrar mais oportunidades, e, em alguns casos, sentiram-se mais seguras.

  • CERTO 

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Atualmente ...

     

    "Com a nomeação formal, Hillary torna-se a primeira mulher a concorrer à Casa Branca por um dos dois grandes partidos americanos."

     

    https://www.cartacapital.com.br/internacional/hillary-e-o-protagonismo-das-mulheres

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    “Pássaros criados em gaiolas, acreditam que voar é uma doença.”

     

  • É estranho a prova de 2017 dedicar uma questão à candidata derrotada no pleito de 2016 e nenhuma questão ao vencedor daquela eleição.

  • Hillary Clinton é a “ policy maker" , advogada e exerceu o cargo de secretária de Estado dos Estados Unidos da América. 

    Em um evento para uma platéia chinesa disse que os direitos das mulheres são os direitos humanos e, por sua vez ,os direitos humanos também são os direitos das mulheres. Assim sendo, não haveria razão para o tratamento negativo dispensado a bebês do sexo feminino. Neste evento,ela falava especificamente da política de filho único ,que é comum na China, e que só teve sua abertura no ano de 2021. Entretanto, Hillary abordou e condenou sempre em seus discursos as práticas de estupros, mutilações, degradações, privações políticas e econômicas que as mulheres são submetidas ao redor do mundo. 

    A luta pelo direito das mulheres perpassa a carreira e a história de Hillary Clinton. Como Secretária de Estado criou o cargo de Embaixadora Externa para Mulheres. Também implementou o visto especial para as vítimas de comércio sexual e tráfico de pessoas , dando a elas status de exiladas políticas. Ainda neste cargo assinou parceria com o Brasil para o programa Ciência sem Fronteiras, com o financiamento de 75 mil bolsas de estudos, das quais uma porcentagem deveria ser destinada a mulheres. O objetivo desta medida era fazer com que mais mulheres cheguem as áreas tecnológicas e possam quebrar outras barreiras de gênero. 

    Esta afirmativa está correta, pois Hillary Clinton realizou diferentes projetos para a promoção dos direitos das mulheres como alguns dos citados acima enquanto estava em seu cargo de secretária de Estado durante a presidência de Barack Obama. Vale ressaltar que Hillary Clinton exerce seu papel de defensora dos direitos das mulheres durante toda a sua vida e as ações de seu secretariado foram uma extensão disso. 

    A biografia de Hilary Clinton está disponível em publicações, como o Escolhas Difíceis, de autoria da mesma ,e há farto matéria em formato digital sobre o tema 

    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2501050
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Acerca dos direitos humanos e de questões de gênero na política internacional, julgue (C ou E) o item a seguir.


Em 2015, o Reino Unido pôs em prática uma política externa feminista centrada na tríade: representação, direitos e recursos, o que gerou tensões com países árabes como a Arábia Saudita e o Egito.


Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Não foi o Reino Unido, mas sim a Suécia que apostou em uma política externa feminista, como forma inédita de observar as relações internacionais se sustentando sobre três eixos, chamados pelo governo sueco de “caixa de ferramentas” dos “três erres”: respeito pelos direitos, representação e recursos.

    A teor dessa política externa, a ministra dos Negócios Estrangeiros sueca, Margot Wallström, acusou a Arábia Saudita de a ter impedido de fazer o discurso inaugural de uma reunião da Liga Árabe no Cairo, capital do Egito, em março de 2015, devido às suas posições em matéria de direitos humanos.

  • http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/06/150624_politica_exterior_feminista_suecia_rm

  • GABARITO C

     

    Suécia aposta em política externa feminista por 'mundo melhor'

    Ministra Margot Wallstrom vê 'poder inteligente' em agenda feminista e acredita que pauta igualitária deveria permear negociações de paz; mas política causou atrito com países como Arábia Saudita.

     

    Mas o que é uma política exterior feminista?

    A política exterior feminista busca assegurar os direitos e a participação da mulher no processo de tomada de decisões centrais, mesmo em negociações de paz.

    "Não é só um assunto de igualdade de gênero, mas também de desenvolvimento humano e de segurança. É uma maneira de alcançar sociedades melhores e mais sustentáveis", explica à BBC Eric Sundstrom, assessor político da ministra Wallström.

    Esta forma inédita de observar as relações internacionais se sustenta sobre três eixos, chamados pelo governo sueco de "caixa de ferramentas" dos "três erres": respeito pelos direitos, representação e recursos

     

    http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/suecia-aposta-em-politica-externa-feminista-por-mundo-melhor.html

  • triade chinesa??

     

  • Uma política de gênero, como a que é descrita, não significa, como muitos acreditam, valorizar de forma especial este ou aquele gênero ou fazer apologia desta ou daquela maneira de viver. Significa reconhecer as diferenças e lutar para evitar as desigualdades entre os cidadãos de um determinado Estado, partindo do princípio de que todos são iguais – independentemente de gênero, perante a lei, dotados de direitos e deveres.

    Normalmente tais políticas públicas são levadas adiante por partidos ou grupos que não apresentam uma agenda mais conservadora, identificada com valores totalmente liberais, baseados em meritocracia. Não são necessariamente grupos políticos de “esquerda" que defendem políticas igualitárias mas, não são grupos que se entendem como  "conservadores de direita". Partindo da premissa que o governo britânico está, há algum tempo, nas mãos da maioria conservadora do Parlamento, tal proposta não faria parte de sua agenda

    A política externa feminista centrada na tríade: “representação, direitos e recursos" foi levada a cabo pela Suécia, em 2015. A liderança foi da ministra das Relações Exteriores Margot Wallström. A proposta de tal vertente de política externa da Ministra assustou até mesmo grupos políticos na Suécia e criou problema em relação a outros países.

     Em março, a Arábia Saudita rompeu relações e retirou seu embaixador de Estocolmo assim que Wallström criticou duramente no Parlamento sueco as práticas do país, que denominou "violação dos direitos humanos", com a falta de liberdade para mulheres, já que lá elas não têm permissão sequer para dirigir. Além disso, ela atacou a flagelação pública o blogueiro Raif Badawi.

    O escândalo levou a críticas de outros países islâmicos. Não foi só a Arábia Saudita que ficou enfurecida. Ela foi condenada pelo Conselho de Cooperação do Golfo e Organização de Cooperação Islâmica a acusou de ter criticado a lei islâmica e o islamismo ao sair a defesa de Badawi.

    O impasse com a Arábia Saudita é um exemplo revelador dos limites da diplomacia feminista sueca, que é entendida por partidos de esquerda como “ingênua". Houve oposição também da Turquia e no Egito. Estava programado que em 9 de março de 2015 a Ministra Margot Wallström, discursasse perante os ministros das relações exteriores da Liga Árabe reunida no Cairo. Nem teve chance de falar. De acordo com sua própria explicação, ela foi impedida de discursar após protestos da Arábia Saudita.

    Face ao exposto, vê-se que a afirmativa proposta contém incorreções. Existiu, sim, tal política baseada nos três “R". Mas, levada a cabo pela Suécia e não pelo Reino Unido

    RESPOSTA: ERRADO
  • ERRADO.

    Não foi o Reino Unido, mas sim a Suécia que apostou em uma política externa feminista, como forma inédita de observar as relações internacionais se sustentando sobre três eixos, chamados pelo governo sueco de “caixa de ferramentas” dos “três erres”: respeito pelos direitos, representação e recursos.

  • 3: Errado. Foi a Suécia que propôs, em 2015, uma política externa feminista, encabeçada pela chanceler Margot Wallström. A decisão da chanceler sueca de abraçar a causa feminista na diplomacia gerou repercussões importantes, tanto dentro quanto fora do país.

    […]. Suas posturas foram recebidas com oposição não somente dos grupos diretamente afetados pela guinada diplomática do país, mas de alguns outros países, como Egito e Turquia, e até mesmo por parte de grupos de esquerda na Suécia, que rotularam de “ingênua” a iniciativa do governo.

    Como passar concursos diplomacia e chancelaria (p. 542). Editora Foco. 


ID
2501053
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Acerca dos direitos humanos e de questões de gênero na política internacional, julgue (C ou E) o item a seguir.


Apesar dos esforços da delegada brasileira Bertha Lutz nas reuniões preparatórias, o texto final da Carta das Nações Unidas, assinado em 1945, não menciona a igualdade entre os sexos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Bertha Maria Julia Lutz integrou a delegação do Brasil à Conferência de San Francisco, realizada entre maio e junho de 1945. Esta conferência foi convocada para redigir o texto definitivo da Carta das Organizações das Nações Unidas e, durante a reunião, Bertha se empenhou para assegurar que a Carta da ONU fosse revista periodicamente, além de outras aspirações da diplomacia brasileira, em sintonia com as delegações da América do Sul. Mas, seu grande feito foi o trabalho de apoio político ao delegado da África do Sul, General Smuts, a fim de que o preâmbulo da Carta fosse redigido mediante o compromisso com a igualdade, entre homens e mulheres e entre as nações.

  • Esse bicho é disenrolado msm ,tá em todas as questões de atualidades kk

  • GABARITO: ERRADO

     

    A Carta da ONU, documento elaborado durante a conferência de San Francisco (Estados Unidos) em 1945 que deu origem às Nações Unidas, foi um dos primeiros tratados internacionais a mencionar em seu texto a necessidade de igualdade de direitos entre homens e mulheres.

    Esse feito, por muito tempo atribuído a diplomatas de países desenvolvidos, na verdade foi fruto da insistência de mulheres latino-americanas presentes na conferência, lideradas pela cientista e diplomata brasileira Bertha Lutz

     

    O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU número 5 diz: “Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”.

     

    Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.        26/10/2015

    As Nações Unidas completaram 70 anos neste sábado, 24 de outubro. A organização foi estabelecida em 1945, com 51 países, incluindo o Brasil,  assinando a Carta da ONU.

    Em entrevista à Rádio ONU, o subsecretário-geral para Assuntos Jurídicos, Miguel de Serpa Soares, falou sobre os principais pontos do documento.

    "A Carta das Nações Unidas é um dos principais documentos jurídicos do mundo. Se você quiser fazer um paralelo com um Estado, seja o Brasil ou Portugal, a Carta das Nações Unidas é como se fosse a Constituição do Mundo. É o nosso documento constitucional, é o documento jurídico mais importante da comunidade internacional.

    E a Carta, digamos, assenta em três pilares essenciais: paz e segurança, direitos humanos e desenvolvimento. Essas são as três grandes linhas de ação das Nações Unidas."

     

    https://nacoesunidas.org/exclusivo-diplomata-brasileira-foi-essencial-para-mencao-a-igualdade-de-genero-na-carta-da-onu/

    http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2015/10/onu-70-carta-das-nacoes-unidas-e-como-a-constituicao-do-mundo/#.WeArmLpFzIU

    https://nacoesunidas.org/pos2015/ods5/

     

  • Essas questões de atualidades são super atuais...

  • 1945. Pense num negócio atual! Aff!

  • Aos colegas que estão revoltados com o teor das questões de "atualidades", só um detalhe: não são e nunca foram questões de atualidades (que sequer estão no edital do Rio Branco). São questões de Política Internacional. Pode não ser atualidade, mas certamente pode cair numa prova com "conhecimentos gerais". Se não tem conhecimentos gerais ou política internacional no seu edital... pode pular! 

  • Dentro de atualidades pode cobrar política internacinal , economia nacional e internacional, sustentabilidade entre outros assuntos não importa qual cargo esteja cobrando.

     

  • Só queria ressaltar a importância de Bertha Lutz para a política internacional.

    A inclusão da igualdade de direitos de homens e mulheres na Carta da ONU, documento lançado em 1945 que criou as Nações Unidas, foi fruto da insistência de diplomatas latino-americanas lideradas pela cientista brasileira Bertha Lutz, que enfrentou forte oposição das delegações norte-americana e britânica. Apenas quatro mulheres assinaram a Carta da ONU: (ENTRE TODAS PRESENTES, UMA FOI BRASILEIRA!) Bertha Lutz (Brasil), Wu Yi-fang (China), Minerva Bernardino (República Dominicana) e Virginia Gildersleeve (EUA). Contudo, somente duas delas defenderam os direitos das mulheres: Lutz e Bernardino.

    https://nacoesunidas.org/exclusivo-diplomata-brasileira-foi-essencial-para-mencao-a-igualdade-de-genero-na-carta-da-onu/

     

    Quanto ao pessoal reclamando de Atualidades, esta prova é de Política Internacional para o Instituto Rio Branco e consta no edital os seguinte itens:

    2 A política externa brasileira: evolução desde 1945, principais vertentes e linhas de ação.

    16.11 Políticas de identidade: gênero, raça e religião como vetores da política mundial.

    Obrigada.

     

  • Bertha Lutz é conhecida como a maior líder na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras.

  • CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS

    NÓS, OS POVOS DAS NAÇÕES UNIDAS, RESOLVIDOS

    a preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra, que por duas vezes, no espaço da nossa vida, trouxe sofrimentos indizíveis à humanidade, e a reafirmar a fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor do ser humano, na igualdade de direito dos homens e das mulheres, assim como das nações grandes e pequenas, e a estabelecer condições sob as quais a justiça e o respeito às obrigações decorrentes de tratados e de outras fontes do direito internacional possam ser mantidos, e (...)

  • Além disso de constar no preâmbulo, transcrevo abaixo alguns artigos que mencionam a igualdade entre os sexos:

    Artigo 8: (...) As Nações Unidas não farão restrições quanto à elegibilidade de homens e mulheres destinados a participar em qualquer caráter e em condições de igualdade em seus órgãos principais e subsidiários.

    Artigo 13 1. (...) b) promover cooperação internacional nos terrenos econômico, social, cultural, educacional e sanitário e favorecer o pleno gozo dos direitos humanos e das liberdades fundamentais, por parte de todos os povos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião.

    Artigo 55. Com o fim de criar condições de estabilidade e bem estar, necessárias às relações pacíficas e amistosas entre as Nações, baseadas no respeito ao princípio da 38 igualdade de direitos e da autodeterminação dos povos, as Nações Unidas favorecerão: o respeito universal e efetivo raça, sexo, língua ou religião.

    Artigo 76 Os objetivos básicos do sistema de tutela, de acordo com os Propósitos das Nações Unidas enumerados no artigo 1 da presente Carta serão: estimular o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião e favorecer o reconhecimento da interdependência de todos os povos. 

  • GABARITO: ERRADO

    cespe2017 - Com os esforços da delegada brasileira Bertha Lutz nas reuniões preparatórias, o texto final da Carta das Nações Unidas, assinado em 1945, menciona a igualdade entre os sexos.

    Desse jeito ficaria certo a questão.

  • Cespe quando menospreza é quase 100 % de chances da questão estar errada!

    Fé no PAI que a nomeação sai!!!

  • errado, tem sim! todos somos temos direitos iguais perante a lei.
  • A Carta da ONU, documento elaborado durante a conferência de San Francisco (Estados Unidos) em 1945 que deu origem às Nações Unidas, foi um dos primeiros tratados internacionais a mencionar em seu texto a necessidade de igualdade de direitos entre homens e mulheres.

    Esse feito, por muito tempo atribuído a diplomatas de países desenvolvidos, na verdade foi fruto da insistência de mulheres latino-americanas presentes na conferência, lideradas pela cientista e diplomata brasileira Bertha Lutz

     

    O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU número 5 diz: “Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas”.

  • Ora, se teve a participação de uma MULHER, ainda DELEGADA, "tá bom" que ela iria deixar passar a oportunidade de constar a igualdade de direitos entre os sexos...

    Nunca tinha nem ouvido falar dessa grande mulher, mas acertei a questão nessa linha de raciocínio kk.

  • Essa foi no método Nishimura DH

  • homens e mulheres são iguais perante a lei em direitos e obrigações.

  • Homens e mulheres sao iguais em direitos e obrigação, nos termos desta constituição!!!

    Art 5. I

  • Assertiva E

    Apesar dos esforços da delegada brasileira Bertha Lutz nas reuniões preparatórias, o texto final da Carta das Nações Unidas, assinado em 1945, não menciona a igualdade entre os sexos.

  • A Carta das Nações Unidas é o tratado que institui a Organização das Nações Unidas, tendo sido aberto às assinaturas em 26/06/1945. Em relação à igualdade entre sexos, é importante ressaltar que um dos propósitos das Nações Unidas é, justamente, "promover e estimular o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião" (art. 1º, Carta da ONU). Assim, a afirmativa está errada.


    Gabarito: a afirmativa está ERRADA. 

  • Bom!

    Sendo ela mulher eu imagino que pediria igualdade, mesmo sem saber de quem e o que se trata

  • ERRADO.

    Bertha Maria Julia Lutz integrou a delegação do Brasil à Conferência de San Francisco, realizada entre maio e junho de 1945. Esta conferência foi convocada para redigir o texto definitivo da Carta das Organizações das Nações Unidas e, durante a reunião, Bertha se empenhou para assegurar que a Carta da ONU fosse revista periodicamente, além de outras aspirações da diplomacia brasileira, em sintonia com as delegações da América do Sul. Mas, seu grande feito foi o trabalho de apoio político ao delegado da África do Sul, General Smuts, a fim de que o preâmbulo da Carta fosse redigido mediante o compromisso com a igualdade, entre homens e mulheres e entre as nações.


ID
2501056
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Considerando o cenário das relações internacionais nos países do Oriente Médio contemporâneo, julgue (C ou E) o próximo item.


Segundo o teórico realista das relações internacionais Kenneth Waltz, a posse de uma bomba nuclear pelo Irã geraria estabilidade no Oriente Médio.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    Kenneth Neal Waltz foi um professor da Columbia University e um dos mais importantes estudiosos de Relações Internacionais (RI). Foi um dos fundadores do neorrealismo ou realismo estrutural, na teoria das Relações Internacionais.

    O neorrealismo sustenta que a natureza da estrutura internacional é definida pelo seu princípio de primeira ordem — a anarquia — e pela distribuição de recursos (medidos pelo número de grandes potências no sistema internacional).

    Unidos, os Estados querem, no mínimo, garantir a sua própria sobrevivência, pois este é um pré-requisito para perseguir outros objetivos. Esta força motriz da sobrevivência é o principal fator que influencia o seu comportamento e, por sua vez, garante aos Estados desenvolverem recursos para ofensivas militares ou intervencionismo como meios para aumentar o seu poder relativo. Porque os Estados nunca poderão ter certeza das permitir que outros Estados ameaçassem a sua sobrevivência. Essa falta de confiança, com base nas intenções futuras de outros Estados, pois existe uma falta de confiança entre os Estados que os obriga a estarem em guarda contra perdas relativas de poder que poderiam incerteza, é chamada de "dilema de segurança".

    Portanto, o desejo e a capacidade relativa de cada Estado constrange um ao outro, resultando em um “equilíbrio de poder”, que molda as relações internacionais.

  • Segundo Waltz, a melhor saída para conter a instabilidade no Oriente Médio é um "Irã nuclear": a melhor forma de estabilizar a região é colocando um fim ao monopólio de mais de 40 anos de Israel como potência nuclear no Oriente Médio. Ele ainda argumenta que, caso isso ocorra, a possibilidade de uma guerra com o Irã de Mahmoud Ahmadinejad seria remota devido ao equilíbrio de poder. A materialização dos arsenais de ambos os lados seria o suficiente para que os países se controlassem, pensando antes de partir para a ação militar.

    Fonte: https://www.cartacapital.com.br/internacional/o-ira-deveria-ter-a-bomba-nuclear

  • A questão deveria ser anulada, pois "estabilidade" difere-se de "instabilidade".

  • GABARITO: CORRETO

     

    Tá certo mesmo!!  Para K.N. Waltz, um irã nuclear traz ESTABILIDADE !! 

     

    Nem mesmo o retorno das negociações com Teerã amenizou a crise, que sequer deveria existir porque a melhor saída para conter a instabilidade no Oriente Médio é um "Irã nuclear". Ao menos é isso que defende Kenneth N. Waltz, o pai da teoria do Neorrealismo, uma das mais importantes correntes das Relações Internacionais.

    Em um artigo na edição mais recente da revista norte-americana de política internacional Foreign Affairs, o professor da Universidade de Columbia (EUA) e pesquisador sênior no Instituto Saltzman de Estudos de Guerra e Paz, aponta que a melhor forma de estabilizar a região é colocando um fim ao monopólio de mais de 40 anos de Israel como potência nuclear no Oriente Médio. Waltz, de 88 anos, ainda argumenta que, caso isso ocorra, a possibilidade de uma guerra com o Irã de Mahmoud Ahmadinejad seria remota devido ao equilíbrio de poder. A materialização dos arsenais de ambos os lados seria o suficiente para que os países se controlassem, pensando antes de partir para a ação militar. “Nunca houve uma guerra entre estados nucleares”, destaca

     

    https://www.cartacapital.com.br/internacional/o-ira-deveria-ter-a-bomba-nuclear

  • Marquei correto porque sempre tem um doido com esses pensamentos. Ex.: Gordinho da Coreia kkkkk

  • A teoria realista se baseia no equilíbrio de forças, onde ter uma potência que gera assimetria, gera uma instabilidade local. Logo, a equiparação de forças tornaria a paz mais garantida. Se queres a paz, prepara-te para a guerra. 

    Só que isso não deu muito certo na chamada "Paz armada". Diga-se de passagem. 

  • Se aparecer uma dessas em minha prova prefiro deixar BRANCO.

  • kkkkkkkk é sériooo isso

  • Eu já vim rindo sabendo que geral ia escorregar nessa.

    Questão básica de Teoria das RI. Está correto!

  • Armas nucleares em geral, sendo sua construção, posse, testes e meios para utiliza-las são tema importante das relações internacionais debatidos em diversas instâncias.

    Análise do item:

    Em sua concepção o Irã com armas nucleares se equipararia a Israel o único Estado nuclear do Oriente Médio criando uma espécie de "bi-polaridade" regional usando como exemplo de sua tese a relação Paquistão-Índia que apesar de belicista não escala para conflito aberto devido a presença de armas nucleares em ambos os Estados. ITEM CORRETO     


    Considerações finais:

     Para Waltz criador da chamada corrente neorrealista de maneira geral a posse de armas nucleares gera estabilidade regional a partir do sentido de que as nações não pretendem se auto destruir e uma vez desenvolvidas as nações adversárias daquela que se torna Estado nuclear só podem acompanhar de perto as ações do outro sem poder concreto de ação que não termine em escalada de conflito com danos inaceitáveis para ambos. 
    Gabarito: Certo.
  • A melhor saída para conter a instabilidade no Oriente Médio é um "Irã nuclear". Ao menos é isso que defende Kenneth N. Waltz, o pai da teoria do Neorrealismo, uma das mais importantes correntes das Relações Internacionais. A teoria realista se baseia no equilíbrio de forças, onde ter uma potência que gera assimetria, gera uma instabilidade local. Logo, a equiparação de forças tornaria a paz mais garantida. 

    Correto

  • Correto.

    Para o autor, a situação de maior estabilidade possível – isto é, que reduza ao máximo os incentivos para um conflito armado em escala planetária – é a bipolaridade, potencializada pelas armas nucleares, que representam um formidável elemento dissuasório.

    Trata-se de uma situação que Waltz chama de equilíbrio de terror, elemento indispensável na fórmula da estabilidade sistêmica. Por outro lado, graças à própria natureza anárquica das relações internacionais, potências secundárias sempre terão incentivos para o desenvolvimento de tecnologia nuclear, sobretudo como forma de assegurar sua sobrevivência no longo prazo. Como o incentivo à nuclearização é inescapável, trazendo desequilíbrios potenciais em certas regiões do mundo, é melhor que vários países desenvolvam arsenais nucleares, rumo a uma espécie de equilíbrio de terror generalizado, não somente entre os polos de poder do sistema.

    Como passar concursos diplomacia e chancelaria (p. 497). Editora Foco.


ID
2501059
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Considerando o cenário das relações internacionais nos países do Oriente Médio contemporâneo, julgue (C ou E) o próximo item.


A questão palestina e a relação de forças entre os atores em conflito nessa região não foram significativamente afetadas pelas transformações decorrentes da Primavera Árabe.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    A chamada Primavera Árabe, para o povo palestino, teve o efeito de desviar a atenção de sua luta e diminuir a possibilidade de apoio de outros países árabes.

  • Errado.

    https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/primavera-arabe-resumo/

  • Daniel, se "apenas" desviou a atenção e diminuiu apoio, não seria correto afirmar que as relações não foram alteradas significativamente?

  • A chamada Primavera Árabe, para o povo palestino, teve o efeito de desviar a atenção de sua luta e diminuir a possibilidade de apoio de outros países árabes os movimentos palestinianos Hamas e Fatah chegaram acordo para a reconciliação política. ''Um dos fatores mais importantes foi a revolução no Egito que derrubou o presidente Hosni Mubarak - seu governo temia a influência do Hamas na região, mas o novo governo egípcio adotou uma postura menos hostil em relação ao grupo islâmico. Após o anúncio da reconciliação entre Fatah e Hamas, o Egito pediu que os EUA reconheçam um Estado palestino, por exemplo.''

  • Para além da questão palestina, houve um monte de mudança significativa na relação de forças entre os Estados do Oriente Médio! Com o caos na Síria e a fragilização do Egito (sem contar a fraqueza política do Iraque ocupado há anos!), o Irã ganhou ainda mais protagonismo regional. Muitos analistas dizem que esse país foi o que saiu mais fortalecido da turbulência. Ao mesmo tempo, as potências ocidentais perderam influência sobre a região. A Arábia Saudita, grande antagonista do Irã no Oriente Médio (além de Israel), tem sido questionada pelo envolvimento na guerra no Iêmen, em que ela é incapaz de ganhar um grupo insurgente muito menos armado e estruturado do que ela. Isso sem entrar nos apoios aos grupos terroristas ou às milícias que se enfrentam nos diversos países (fazendo aliados em um lugar serem oponentes em outro). E ainda tem os Curdos, que ganharam força nos combates ao Estado Islâmico na Síria e no Iraque, e que estão dando calafrios na Turquia... e por aí vai!  

  • Viagei nessa questão. o termo significativamente afetadas tem de ser visto comparativamente aos efeitos gerais da primavera arabe. Lugares onde o efeito foi significativo foram libia, egito e siria, por exemplo. Na questão palestina ao que parece os efeitos foram bem segundários. Alguem pode ajudar com mais esclarecimentos? TKS!

  • Na moral, li e reli os comentários da questão. Pra mim a geopolítica da Palestina continua a mesma merda, inclusive foi Trump que está mudando ainda mais a balança de poder para Israel, reconhecendo Jerusalem como capital de Israel. Pra mim questão Certa.  Por favor, contribuam

  • Eu acertei e o meu raciocínio foi um caráter macro, espero que os ajudem:

    1º Entender que o item fala sobre RELAÇÃO DE FORÇAS

    Antes da primavera árabe havia a presença de grupos armados- terroristas, separatistas e rebeldes- de uma forma mais dissipada, menos integrada.

    Após a primavera árabe, que perdura há 7 anos houve a coesão desses grupos, principalmente o fortalecimento das ideologias e, apesar das diferenças, todos lutam pelo islã. Na prática, Israel morre de medo sim dos Palestinos começarem a ter o suporte desses grupos. Já que Israel é o "braço ocidental".

    Arábia Saudita e Irá, por exemplo, se odeiam, mas a opinião deles- no aspecto religioso e político da Palestina é convergente. Ou seja, A RELAÇÃO DE FORÇAS, foram sim significativamente modificadas

     

  • A questão palestina costumava ser considerada a mãe de todas as crises no Oriente Médio. Mas agora, com a região fervendo, os palestinos parecem ter virado um problema secundário. Refugiados, amontoados, submetidos à ocupação militar e quase esquecidos, a morte do processo de paz com Israel coloca o povo palestino em uma situação difícil. Com todas as outras opções fechadas, a violência aparece como o único resultado possível.

    Leia mais: https://oglobo.globo.com/mundo/em-meio-primavera-arabe-palestinos-sao-esquecidos-4376628#ixzz57OZU4ysq 
    stest 

  • Questão compliada mesmo. Tipo de questão que aceita, na minha opinião, as duas respostas. 

     

    Muito subjetivo saber o que é significativo nesse contexto político.

  • A questão palestina e a relação de forças entre os atores em conflito nessa região não foram significativamente afetadas pelas transformações decorrentes da Primavera Árabe.

    Essa questão está claramente errada.

    A relação de forças no Oriente Médio se alterou e muito!

    Você não pode limitar seu pensamento apenas à Israel e Palestina, uma vez que a questão Palestina envolve VÁRIOS atores ao redor.

    Por exemplo, a Primavera Árabe foi uma das causas da Guerra da Síria. A guerra da Síria fez com que milhares de sírios fugissem para o Líbano. O Líbano é um dos maiores receptores de palestinos do mundo. Além disso, apesar de a Primavera Árabe não ter atingido diretamente o Líbano (graças à Revolução dos Cedros, de 2005), ela desmoralizou a região, fazendo cair a expectativa econômica. Isso fez com que o Líbano não fosse mais o melhor destino para os palestinos. .

  • Parabéns à colega Isadora Felix pela brilhante explicação sobre a questão envolvendo a Primavera Árabe

  • Relações internacionais no Oriente Médio é tema complexo desde o início do século XX e que vai tornando-se cada vez mais enredado com o decorrer de décadas não reduzindo sua interminável capacidade de produzir novos atores, conflitos e cenários no século XXI. A questão palestina possivelmente é o tema mais recorrente dentre os que ocorrem na região e deve ser compreendida desde seu viés histórico até suas inter-relações como no caso aqui.

    Análise do item:

    O conjunto de revoltas conhecido como Primavera Árabe promoveu profundas modificações numa extensa zona que se vai do Magrebe no Norte da África até o Oriente Médio de fato. Com a questão palestina a influência relaciona-se com um aumento do aparato militar israelense prevenindo-se de possíveis atos violentos por parte de manifestantes, no cenário doméstico ocorreu profundo descontentamento da população ao perceber que a grande onda de protestos não produziu os efeitos desejados em diversos países e que dificilmente modificaria sua realidade com ações semelhantes e no cenário internacional ocorreu uma mudança de foco da mídia internacional que passou a abordar mais outras áreas afetadas como o vizinho Egito ou áreas em guerra como a Síria e Líbia. ITEM ERRADO.  


    Considerações finais:

    A primavera Árabe é processo passado mas seus efeitos ainda podem ser observados como a continuação das hostilidades na Síria, Líbia e Iêmen enquanto que a questão palestina está longe de ser resolvida com a rejeição de mais um recente acordo proposto por norte americanos para a partilha dos territórios com Israel e a pacificação da região. 
     
    Gabarito: Errado.
  • Errado

    Não é possível ignorarmos os efeitos diretos e indiretos dos ocorridos no mundo árabe (notadamente no Egito e na Síria) sobre os palestinos.

    Em primeiro lugar, houve protestos na Cisjordânia e em Gaza em 2011-2012 diretamente ligados à onda de manifestações no entorno. Eles reduziram a legitimidade tanto do Hamas quanto do Fatah e levaram à adoção de estratégias de sobrevivência política: no primeiro caso, o aumento de atentados terroristas com mísseis (que levou à Operação Pillar of Defense, em 2012, e à Operação Protective Edge, em 2014); no segundo caso, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, intensificou a campanha pelo reconhecimento do país nas Nações Unidas.

    Em segundo lugar, com o aprofundamento da guerra civil na Síria, o Hamas perdeu apoio do regime de Assad, com quem rompeu completamente. Embora o governo egípcio tenha ensaiado uma aproximação do Hamas sob Mohammed Morsi, entre 2012 e 2013, a situação de Gaza é de crescente isolamento político.

    Em terceiro lugar, o crescente sectarismo no Oriente Médio tem reorganizado a dinâmica política do conflito israelo-palestino, no qual lealdades nacionais (palestinas e israelenses) têm perdido espaço para lealdades religiosas, sobretudo no contexto do recrudescimento do extremismo religioso islâmico e judaico na região.

    Por fim, a crescente influência geopolítica do Irã sobre o Oriente Médio, notadamente por meio das alianças sectárias com grupos armados, dentre os quais o Hezbollah no Líbano e o Hamas em Gaza, também afetou a correlação de forças do conflito israelo-palestino.

    Como passar concursos diplomacia e chancelaria (p. 498). Editora Foco. 


ID
2501062
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Considerando o cenário das relações internacionais nos países do Oriente Médio contemporâneo, julgue (C ou E) o próximo item.


O bloqueio imposto ao Catar por um conjunto de países árabes em junho de 2017 deveu-se à convicção de que o governo catarense não vinha empreendendo esforços suficientes para combater o terrorismo, além de manter relações de cooperação com o Irã.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    A crise diplomática no Catar em 2017 refere-se à ruptura iniciada no dia 5 de junho de 2017 entre esse país e diversas nações muçulmanas — entre as quais encontram-se a Arábia Saudita, Bahrein, Egito, Emirados Árabes Unidos, Líbia, Maldivas e Iêmen —, que anunciaram a suspensão das relações diplomáticas com o Catar, acusando o país de apoiar vários grupos terroristas na região, incluindo a Al Qaeda e o Daesh, e interferir com a política interna de seus países. O Catar possui divergências com outras nações árabes em diversos aspectos: sedia a rede televisiva Al Jazeera; mantém relações diplomáticas saudáveis com o Irã; e já apoiou a Irmandade Islâmica no passado.

  • Certa.

    Outra questão CESPE sobre o Catar:

    O Qatar hospeda dez mil soldados americanos e abriga a sede do comando central dos militares americanos no Oriente Médio. CORRETA.

  • Ainda sobre o boicote ao Catar, segue notícia recente (03.12.2018):

    Catar anuncia sua saída da OPEP

    País é alvo de boicote dos vizinhos Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Barein e Egito desde 2017

    (...) Embora seja o maior exportador de gás liquefeito do mundo, o Catar sempre foi um pequeno produtor de petróleo e seu peso nas decisões da OPEP é pequeno. Portanto, o impacto de sua retirada do cartel, à qual ele pertence há 57 anos, será em grande parte político. (...) Al Kaabi disse que seu país vai concentrar-se na indústria de gás, que fornece a maior parte de sua receita, estimada para 2018 em 93 bilhões de dólares ( 360 bilhões de reais). O Catar anunciou no ano passado planos de aumentar a produção de gás de 77 milhões para 110 milhões de toneladas por ano até 2024.

    Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/12/03/economia/1543818620_154253.html

  • Os primeiros países a impor o bloqueio político e econômico ao Catar foram à Arábia Saudita, Bahrein e Emirados Árabes Unidos. Estes países solicitaram a retirada dos cidadãos catarianos de seus territórios e, vetaram que os seus cidadãos visitassem ou morassem no Catar. O Egito cortou laços diplomáticos mas, não impediu que os egípcios que morassem no Catar assim permanecessem . 
    Em sequência, o Iêmen, as Ilhas Maldivas e a Líbia seguiram o exemplo egípcio. O espaço aéreo da Arábia Saudita, dos Emirados Árabes, do Bahrein e do Egito foram fechados para o Catar. As empresas aéreas internacionais que precisassem ir ou sair do Catar necessitavam autorização prévia dos países que impunham o bloqueio.

    Este bloqueio começou a ser imposto pois acreditam que o Catar ameaçava a estabilidade e a segurança da região apoiando grupos extremistas como o Estado Islâmico e a Al-Qaeda. O Catar nega ligações com estes grupos, entretanto, apoia a Irmandade Muçulmana no Egito.

    Por outro lado, a relação entre Catar e Irã começa com o compartilhamento da maior reserva de gás natural do mundo. No entanto, são diferentes os motivos que faz com que sauditas e iranianos não tenham uma relação diplomática salutar. Um deles é que a maioria da população iraniana é majoritariamente muçulmana xiita e os sauditas são de maioria sunita. Pelo acima exposto percebe-se que a afirmativa está correta. 

    O bloqueio econômico e diplomático se deu em virtude das relações diplomáticas do Catar com os grupos extremistas. Outro motivo para o bloqueio ao Catar foi a sua relação com Irã, que por ter maioria muçulmana xiita , costumeiramente possui uma relação conflituosa com Arábia Saudita. 

    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2501065
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Considerando o cenário das relações internacionais nos países do Oriente Médio contemporâneo, julgue (C ou E) o próximo item.


Os conflitos no Barein, na Síria e no Iêmen estão estreitamente relacionados à luta pela hegemonia regional travada entre o Irã e a Arábia Saudita.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    De um lado, o Irã, país de maioria xiita que tem como principais aliados na região a Síria, o Iraque e o Hezbollah libanês – organização política e militar considerada terrorista pelos Estados Unidos (EUA). Entre outros pontos em comum, o eixo se une no antagonismo ao governo de Israel.

    Do outro lado, a Arábia Saudita, nação considerada berço do sunismo. Seus principais aliados são as monarquias absolutistas do Golfo Pérsico, como Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Catar. Além desses países, os sauditas também se alinham com a Jordânia e o Egito. Em comum, este eixo mantém uma duradoura parceria estratégica com os EUA. Nos últimos meses, uma série de fatores contribuiu para elevar a tensão entre Irã e Arábia Saudita na acirrada disputa pela hegemonia política no Oriente Médio.

     

    Entre eles:

     

    Protestos no Bahrein:

    A intervenção de tropas sauditas em apoio à família real e a elite no Bahrein, em 14 de março de 2011, intensificou as tensões entre árabes e iranianos. No Bahrein, a população de maioria xiita sente-se discriminada pela elite sunita, cuja dinastia, Al Khalifa, governa o país há mais de 200 anos.

     

    Guerra da Síria:

    O Irã é o principal aliado do regime do ditador sírio Bashar al-Assad no Oriente Médio. Além do apoio financeiro, logístico e militar, o Irã atua diretamente na guerra com a participação de algumas milícias xiitas. Já a Arábia Saudita está do outro lado no conflito, fornecendo armas e ajuda financeira aos rebeldes que tentam derrubar o regime de Assad. Além disso, diversos doadores particulares da Arábia Saudita contribuem para a organização extremista Estado Islâmico, que também luta contra as tropas sírias.

     

    Conflito no Iêmen:

    O Iêmen também é palco de um conflito que opõe as forças sauditas e iranianas. Desde 2014, o movimento houthi, ligado aos xiitas, vem travando um combate contra as tropas do governo iemita. Em 2015, os houthi deram um golpe de Estado, obrigando o presidente a fugir do país. A partir daí, o conflito se acirrou, com a Arábia Saudita bombardeando as bases dos houthi. Estes, por sua vez, recebem apoio do governo do Irã.

     

  • A Arábia Saudita e o Irã travam uma rivalidade que tem origens religiosas. Entretanto, essa luta entre os dois países hoje se trata de uma luta pela hegemonia política no Oriente Médio. Havendo conflitos em países do Oriente Médio, em geral, o Irã irá apoiar grupos ligados aos xiitas, enquanto a Arábia Saudita apoiará grupos sunitas. Eles dão apoio econômico, financeiro e militar e, por muitas vezes, atuam diretamento no conflito. 

     

  • To montando meu resumo de atualidades pelos comentários dos senhores, obrigado, vocês são fora do comum

  • Hegemonia = influência

  • Desde 1979, quando aconteceu a Revolução Islâmica no Irã, existe uma tensão surda entre o país e outros Estados de população islâmica no oriente Médio. Os revolucionários iranianos, do grupo xiita, abertamente fazem propaganda contra as monarquias da região, quase todas de linha sunita. No entanto, em todos os países existe uma população xiita considerável.

    Embora não sejas as duas únicas orientações entre os muçulmanos, (pois há , por exemplo, os alauitas, os wahabitas e os sufistas), os grupos sunita e xiita são os maiores entre os islâmicos e, muitas vezes, entram em conflito.

    Esta é a base do conflito entre Irã e Arábia Saudita. No Irã estão os xiitas no comando, desde a revolução de 1979. Na Arábia Saudita monárquica, os wahabitas, de origem sunita, detém o poder e a maioria da população é do mesmo grupo. Além da questão religiosa, os dois Estados disputam a liderança regional no oriente Médio, assim como o controle da produção e comércio do petróleo. Ambos estão em localização estratégica e controlam pontos vitais para a passagem de navios petroleiros, no Golfo Pérsico e no Mar Vermelho


    Há aqueles que denominem o conflito como “ a guerra fria" do Oriente Médio. Os dois Estados não se enfrentam diretamente mas, através de outras disputas na região, estabelecendo um “conflito por procuração". Normalmente a ação de ambos concentra-se em áreas de interesse estratégico como a Síria e o Iêmen. 
    É esperada , por conseguinte, a ação de Irã e Arábia Saudita na guerra civil da Síria, nos conflitos no Iêmen, no Bahrein, em regiões da Ásia Central e no sul da Ásia. Há portanto, condição de considerar a afirmativa apresentada como certa.


    RESPOSTA: CERTO
  • CORRETO.

    De um lado, o Irã, país de maioria xiita que tem como principais aliados na região a Síria, o Iraque e o Hezbollah libanês – organização política e militar considerada terrorista pelos Estados Unidos (EUA).

    Do outro lado, a Arábia Saudita, nação considerada berço do sunismo. Seus principais aliados são as monarquias absolutistas do Golfo Pérsico, como Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Catar. Além desses países, os sauditas também se alinham com a Jordânia e o Egito. Em comum, este eixo mantém uma duradoura parceria estratégica com os EUA.


ID
2501068
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A respeito de alguns dos principais paradigmas teóricos referentes ao estudo das relações internacionais, julgue (C ou E) o item que se segue.


Nas teorias feministas das relações internacionais é comum o argumento de que questões relativas à reflexividade e à subjetividade devem ser excluídas das pesquisas, de modo a evitar prejuízos ao ideal da objetividade do conhecimento.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Na contemporaneidade, o papel das experiências começa a ser valorizado tanto pelas Ciências Sociais como pela filosofia feminista nos processos de compreensão da produção do conhecimento e da ação social, cujos estudos se contrapõem à ideia de objetividade pura e de sujeito universal.

    Pode-se afirmar que o estudo de Ana María Bach, centrado na categoria de experiência, se apresenta como uma obra importante dentro dos estudos feministas por diferentes fatores, tais como por seu caráter transdisciplinar; por colocar em evidência a necessidade de problematizar e teorizar a experiência como uma categoria epistemológica para a produção do conhecimento, seguindo a mesma insistência de De Lauretis e Alcoff; por oferecer uma síntese das diferentes autoras norte-americanas que em suas teorias estabeleceram certa relação entre experiência, subjetividade, conhecimento, política e linguagem; por mostrar concretamente que a experiência e a consciência da opressão, desde uma posição de classe, raça, etnia e da postura consciente de estar nas margens, têm sido frutíferas para o pensamento feminista, permitindo que esse fosse incorporando novas abordagens teóricas e alternativas de libertação, seja por meio dos processos de construção de saberes, seja pela ação política.

  • Sexism detected!

  • Uso a mesma técnica para perguntas da CESPE... restrições tem indícios de erros

    De coração não tinha noção sobre o assunto...mas ai você lê :

    ".....devem ser excluídas das pesquisas,...."

    Entre botar certo e errado , terá mais chances marcando errado.

     

    Assim como , se a questão tivesse expressões como:  "é possível" "pode ser" a questão teria mais chances de estar certa :)

     

  • ERRADÍSSIMA

     

    Não há no mundo feminista desengajada por mais acadêmica que seja. A objetividade nunca fez parte dos estudos feministas, indissociáveis do movimento feminista desde o princípio.

  • Pensei assim :

    Nas teorias feministas... é comum o argumento de que questões relativas à reflexividade.... (não pois a luta feminina é por mais mais subjetividade.)....

    O ser você..


    Desculpem se falei bobagem, mas acertei a questão pensando assim.



  • "Uma visão reflexivista, construtivista ou pós-estruturalista do mundo de forma alguma se contrapõe a uma preocupação com a realidade objetiva. Ela apenas se preocupa com as formas pelas quais a realidade objetiva é condicionada por idéias – fruto de estruturas de pensamento ao mesmo tempo coletivas e individuais. A “‘ordem simbólica’ não existe sem os mecanismos objetivos da ordem social” (BOURDIEU, 2001, p. 220) e vice-versa. De fato, é o acordo entre a realidade objetiva e as categorias subjetivas que produz o círculo de reprodução social, dando às contingências conformadoras da nossa realidade a aparência de naturalidade, do mundo como evidente em sua essência (BOURDIEU, 1997, p.

    128)."

    Fonte:

  • Fala serio ne!!

    Os polemizadores, radicais e cheios de razão apenas gostam de contrariar, seria muito bom se o indignado também fosse justo, a vítima também fosse pacífica e solidária, mas a razão principal disso tudo e buscar para si tudo aquilo que deseja nos outros, ou seja, pura hipocrisia!!!!!!!!!!!!!!

  • Eu estou impressionada com os comentários absurdos. Só isso. Vão estudar.

  • Classificação errada.

    A questão não trata de "atualidades de 2017", mas sim de "teoria das relações internacionais"

  • Teorias das relações internacionais é dos temas mais recorrentes e importantes a serem estudados dada a tendência de abordagem de perspectivas teóricas neste tipo de prova.

    Análise da afirmativa:

    O feminismo, enquanto movimento, conquistou diversas legislações específicas em países e pactos internacionais relacionados ao combate a violência contra a mulher como a "Convenção de Belém do Pará", de 1994 e por isso não há surpresa em sua abordagem. Assim, na teoria feminista, há grandes especificidades na condição de ser mulher e desta forma a subjetividade não pode ser desconsiderada dada as grandes diferenças nessa vivência em cada país. Afirmativa errada. 



     Gabarito do professor: Errado.
  • ERRADO.

    Na contemporaneidade, o papel das experiências começa a ser valorizado tanto pelas Ciências Sociais como pela filosofia feminista nos processos de compreensão da produção do conhecimento e da ação social, cujos estudos se contrapõem à ideia de objetividade pura e de sujeito universal.

  • PMAL 2021


ID
2501071
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A respeito de alguns dos principais paradigmas teóricos referentes ao estudo das relações internacionais, julgue (C ou E) o item que se segue.


Um argumento importante desenvolvido pelo teórico idealista Norman Angell é o de que a guerra não é economicamente proveitosa para os países agressores.


Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    Ralph Norman Angell Lane foi um escritor e político britânico. Em 1910, escreveu o livro “The Great Illusion” (A Grande Ilusão) no qual defendeu que, ante a interdependência econômica global (especialmente entre as grandes potências) e o fato das verdadeiras fontes de riqueza que envolvem o comércio internacional não poderem ser controladas, a guerra empreendida para obter vantagem material é inócua e sem sentido: “É absolutamente certo – e até os militaristas (…) o admitem – que a tendência natural do homem médio seja se afastar cada vez mais da guerra.

  • Apesar de discordar da opinião desse escritor, exemplo: EUA fazem guerra para vender e criar novas armas, logo obtêm lucro e a guerra se torna economicamente viável.

  • Uma dúvida, o concurso para Diplomata só tem atualidades? hehe

  • O concurso da diplomacia envolve uma gama de conhecimentos e provas diversas, que envolvem política internacional, geografia, geopolítica e história em níveis avançados.
    Essa é apenas uma, das várias provas feitas.

  • Eu realmente não entendi essa questão, posteriormente vou parar para ler esse autor. Tipo, os EUA se consolidaram como a maior potência mundial na segunda guerra mundial, com a indústria bélica.

  • Tbm discordo da opinião, a guerra no Oriente Médio fez os EUA ter um controle muito maior sobre a produção de petróleo e maior participação na região, obviamente foi lucrativa.

  • Gente, Normal Angell escreveu sua Obra antes da primeira guerra mundial ou das guerras modernas no oriente médio e mesmo que fosse depois, a banca perguntou a opinião dele e não o que o candidato acha a respeito dos proveitos econômicos das guerras.

  • Quando fala-se em guerras, sempre os EUA estão no meio e com um único objetivo claro: lucrar com a venda de material bélico, mas a banca categoricamente perguntou a opinião do autor que certamente deve ser louco né.

  • Classificação errada.

    A questão não trata de "atualidades de 2017", mas sim de "teoria das Relações Internacionais".

  • Eu podia errar essa questão porque não conheço Norman Angell, mas quando o enunciado mencionou que ele é idealista, a afirmativa fazia todo sentido. E quanto aos que concordam que a afirmativa está "errada" e usam os EUA como exemplo, precisamos lembrar que existem exemplos em contrário: a Alemanha começou a Segunda Guerra como agressora, o Iraque atacou primeiro o Kwait, alguns autores juram que o Paraguai atacou primeiro na Guerra do Paraguai. E o que eles ganharam? Aliás, será que valeu a pena o "investimento" que os EUA fizeram na Guerra do Vietnã? Por fim, estamos estudando para um concurso: nossa opinião não interessa, só a a banca.

  • Norman Angell foi um político e escritor britânico que viveu entre 1872 e 1967. É considerado um internacionalista idealista, por defender a cooperação como melhor forma de administrar os interesses e conflitos entra as nações .Angell defendia a ideia de que a guerra não é necessariamente vantajosa para ninguém, face à interdependência dos Estados no século XX. 
    Por ser eminentemente pacifista, ganhou o prêmio Nobel da Paz em 1933, tendo participado anteriormente da Liga das Nações, criada após a Primeira Grande Guerra . 

    Em sua obra A Grande Ilusão, publicada em 1910, ele levanta a questão que é basilar em seu pensamento. Ou seja,  para garantir o desenvolvimento da economia e garantir o bem-estar de uma população não é necessário que Estados entrem em guerra para conquistar novos territórios. O saque e a dominação de territórios, para ele, era uma prática coerente com Estados anteriores aos da Era Moderna, quando as economias eram independentes e NÃO interdependentes. Pare ele a supremacia militar não garante uma economia forte . 

    E, havendo uma economia de mercado interdependente, a conquista, na verdade, poderia trazer a diminuição do mercado interno e externo por conta dos prejuízos da guerra. A interdependência financeira leva a que o sucesso de um estado esteja vinculado ao de seus parceiros.

    É preciso que haja, portanto, um equilíbrio de poder. Somente ele poderá levar a uma sociedade internacional progressista, sem a desvantajosa dominação de uns sobre outros Tais conclusões fazem de Angeli um defensor ferrenho das soluções pacíficas de controvérsias na arena internacional.  
    A afirmativa apresentada na questão está correta.

    RESPOSTA: CERTO
  • espondi, pensando no estado islâmico logo me fez errar a questão.

  • Certo.

    A Europa ficou esfacelada nos pós-guerras que os seus países participaram, inclusive os EUA se tornaram credores de muitos países europeus à época.


ID
2501074
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A respeito de alguns dos principais paradigmas teóricos referentes ao estudo das relações internacionais, julgue (C ou E) o item que se segue.


A metodologia eclética e pluralista típica da escola inglesa decorre das especificidades das seguintes categorias analíticas: sistema internacional, sociedade internacional e sociedade mundial.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    A Escola Inglesa de relações internacionais (às vezes também denominada Realismo liberal, Escola da Sociedade Internacional ou Institucionalistas Britânicos) sustenta que existe uma “sociedade de estados” a nível internacional, apesar da condição da anarquia (ou seja, falta de um governante global ou de um estado mundial). A escola inglesa defende a convicção de que as ideias, ao invés de simplesmente capacidades materiais, moldam a conduta da política internacional e, portanto, merecem análise e crítica. Nesse sentido, é semelhante ao construtivismo, embora a Escola Inglesa tenha suas raízes mais na história mundial, no direito internacional e na teoria política, e é mais aberta às abordagens normativas do que é geralmente o caso com o construtivismo.

    Possui as seguintes categorias analíticas:

    Sistema Internacional – diz respeito à política de poder entre os Estados e é formado quando dois ou mais Estados tem impacto suficiente sobre as decisões do outro, fazendo cálculos de poder buscando balanceá-lo;

    Sociedade Internacional – parte da premissa da existência de um sistema internacional, a partir do momento em que um grupo de Estados, cientes de certos valores e interesses comuns, estão vinculados por um conjunto comum de regras e participam do funcionamento de instituições comuns;

    Sociedade Mundial – leva em consideração os indivíduos e as ONG’s; sua ordem está baseada em normas e valores compartilhados por indivíduos internacionalmente, transcendendo a ordem dos Estados.

  • Daniel Gonçalves, obrigado pelo comentário. Poderia apontar a fonte bibliográfica do seu comentário ou o material em que se baseou para fundamentá-lo?

  • A Escola Inglesa parte em busca da ordem no sistema internacional, que, na sua ótica, funciona como uma sociedade. Tal como a sociedade de pessoas, a sociedade internacional tem 03 objetivos: a vida (guerra justa), a propriedade (soberania) e a verdade (direito internacional). O objeto de estudo da escola é a manutenção da ordem, tendo como vetores os interesses comuns das nações, as regras internacionais e as instituições. Os Estados são os principais atores do sistema internacional.

  • Classificação errada.

    A questão não trata de "atualidades de 2017"

  • As três principais metodologias analisada pela Teoria das Relações Internacionais são as vertentes marxista, realista e pluralista. Nesta resolução abordaremos os aspectos da vertente realista e da pluralista, por acreditar que elucidam melhor o item. As políticas externas que podem ser analisadas através a vertente realista o Estado tem como objetivo preservar e ampliar a sua segurança e o seu poder enquanto Estado. 

    Os acordos e amizades com outros estados têm por função conseguir mais recursos de poder como lugares estratégicos, combustíveis indispensáveis, ou seja, tudo aquilo que mantenha ou amplie a sua segurança e o poder. O foco das discussões políticas para os Estados , segundo a vertente realista é sempre o próprio Estado, sendo ele o ator por excelência, na arena internacional. Os Estados de ação analisada como realista acreditam que a arena internacional é uma área de conflito e, portanto a ideia de cooperação entre estados só existe quando o objetivo é corroborar a sua própria hegemonia. 

    Os Estados com políticas entendidas de vertente pluralista aceitam uma agenda múltipla de assuntos dentro das discussões na arena internacional, pois existem questões que envolvem os Estado para além das questões referentes à sua segurança e poder. Os pluralistas acreditam na ideia de cooperação que é fruto de um debate político. A cooperação não é simétrica, pois aqueles que possuem mais recursos de poder ganham mais nas negociações na arena internacional. Os pluralistas admitem que os conflitos sejam negociáveis e que é possível resolvê-los ou administra-los. Para isso as organizações internacionais exercem um papel fundamental na arena internacional. 

    O sistema internacional é o resultado das articulações e relações entre os Estados na arena internacional e que não é a resultante do somatório das políticas externas. Podendo acontecer por oposição ou por cooperação, ou até mesmo pelos dois. A sociedade internacional e a sociedade mundial, de acordo com os pluralistas nascem da possibilidade da cooperação. Lembrando que a ideia pluralista de cooperação não significa harmonia e simetria e sim a possibilidade de solução pacífica de conflitos. Os realistas contestam essa visão, uma vez que acreditam que a arena internacional é hobbesiana e assim só há a possibilidade de cooperação se esta estiver relacionada à hegemonia e interesses estratégicos. 

    Esta afirmativa está correta, pois as definições de conceitos apresentados no texto da questão são parte da análise da metodologia pluralista da Teoria das Relações Internacionais. Este é um tema específico de Teoria das Relações Internacionais. O candidato deve estar atento à bibliografia do concurso do Instituto Rio Branco que é extensa e complexa. Portanto nenhuma obra deve ser privilegiada em detrimento de outras. 
    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2501077
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Relações Internacionais
Assuntos

A respeito de alguns dos principais paradigmas teóricos referentes ao estudo das relações internacionais, julgue (C ou E) o item que se segue.


Um dos princípios do realismo político de Hans Morgenthau é o de que o interesse dos Estados nunca pode ser definido exclusivamente em termos de poder.


Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Hans Joachim Morgenthau foi um pioneiro no campo de estudos da teoria das relações internacionais. Seu principal trabalho consolida a visão realista de Relações Internacionais recuperada por Edward Hallett Carr.

    O realismo político abrange diversas teorias que compartilham a ideia de que Estados são primordialmente motivados pelo desejo de poder e segurança, tanto militar quanto econômico, em vez de se preocuparem com ideais ou com a ética. O realismo se contrapõe ao idealismo.

  • Daniel Gonçalves, vc é o cara! rsrs Atualidades de ponta! 

  • Segundo Morgenthau o conceito chave do realismo político é o interesse definido em termos de poder, meio e fim da ação estatal, e que varia conforme suas necessidades e contextos históricos. 

  • Errado

     

    realismo político, a abordagem teórica mais tradicional da Ciência Política e, posteriormente, das Relações Internacionais, articula-se em torno de dois conceitos-chave — o poder e o conflito — e identifica a natureza humana como egoísta, predatória e propensa à conquista.

    Abrange diversas teorias baseadas no pressuposto de que os indivíduos são primordialmente movidos pelo desejo de poder e segurança. Na busca do próprio interesse, os indivíduos acabariam por organizar-se em Estados, os quais também agiriam na busca do próprio interesse nacional, igualmente definido em termos de poder, tanto militar quanto econômico. No contexto de um sistema internacional anárquico (sem um governo ou parâmetros regulatórios das relações) e inseguro, cada um desses Estados deveria então tratar de conter os demais, procurando manter um certo equilíbrio de poder, de modo a minimizar a insegurança ligada a ameaças externas.

    Segundo alguns autores, o realismo nas Relações Internacionais contrapõe-se ao idealismo e tem sido dominante sobretudo entre os acadêmicos norte-americanos, embora também conte com importantes expoentes na Europa e na América Latina.

     

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Realismo_pol%C3%ADtico

  • Exatamente o contrário, pode ser definido exclusivamente em termos de poder

  • 6 premissas clássicas do realismo:

    1)política é governada por leis objetivas enraizadas na natureza humana

    2)O principal marco da teoria realista é o conceito de interesse, que é definido em termos de poder 

    3)o conceito de interesse não é fixo, mas variável ao longo da história

    4)as ações políticas e os imperativos morais estão em permanente tensão

    5)não há identificação entre as aspirções morais de um país qualquer noção de moralidade universal

    6)por fim, existe uma autonomia na política

  • Hans Morgenthau (Política Entre as Nações, 1948)

    Um dos seis conceitos do Realismo Político: 

    --> o interesse dos Estados é sempre definido em termos de poder – a medida de poder é importante do ponto de vista comparativo das relações internacionais. O Estado mede seu poderio analisando se este é maior ou menor que do outro. Jogo de soma zero: se um lado ganha poder, o outro, automaticamente, está perdendo poder

    --> o conceito de interesse traduzido em poder é uma categoria objetiva de validade universal 

  • Todos os Estados têm o mesmo objetivo: o poder. Por meio desse princípio, Morgenthau começou a afirmar a autonomia da esfera política em relação às demais esferas sociais, e elevou a racionalidade ao instrumento central do processo político. Para Morgenthau, o uso da razão caracteriza a esfera política;


ID
2501080
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2017
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Com relação aos fundamentos e ao desenvolvimento da geografia científica, julgue (C ou E) o item a seguir.


Desde a geografia clássica até o presente, pensamento e prática geográfica conformam métodos e metodologias bem definidos, não havendo antagonismos dos tipos forma/conteúdo, objetividade/subjetividade, explicativa/compreensiva, matemática/descritiva.


Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    Cada corrente do pensamento geográfico caracteriza-se pela manifestação ininterrupta da estrutura dual, ainda que de modo diferente em cada etapa. Isto permite que se vislumbre a dinâmica dual como constante nas correntes da Geografia moderna. Ora, esta dinâmica permanente representa, de certa forma, o movimento próprio da modernidade. Assim, o dualismo epistemológico, característico da modernidade, que se manifesta com diferentes contornos ao longo deste período histórico, é refletido na Geografia desde os fundamentos filosóficos de sua emergência como ciência, passando por sua institucionalização até a atualidade de seu pensamento. Por esse motivo, embora vividos de forma diferente em cada período, os antagonismos são abundantes no desenvolvimento da Geografia:

    geografia geral/regional; matemática/descritiva; explicativa/compreensiva; sistemática/do particular; objetiva/subjetiva; da forma/do conteúdo; moderna/tradicional. Estes antagonismos, a despeito de suas diferenças, podem ser analisados como a expressão de uma dualidade fundamental entre dois polos epistemológicos característicos da Modernidade e correspondentes a duas concepções diferentes de atividade científica.” (GOMES, 2011, p. 339-340).

  • Obrigada pelo comentário, Daniel Gonçalves!

  • ótima exposição, Daniel. 

  • essa eu acertei no chute pensando, duas correntes doutrinárias pensando de maneira uniforme, é ruim hein.

  • Humboldt utilizava o método dedutivo-racional, isto é, era intuitivo; é dizer, não possuia método. De fato, o estudo metodológico da geografia ocorre após a obra de Ritter. Portanto, é errado afirmar que "pensamento e prática geográfica conformam métodos e metodologias bem definidos".

  • Tendi nada aí kkkk

  • questão mal formulada hein

  • A questão versa sobre as diferentes analises da metodologia da geografia, somente pelas teorias que são opostas e que muitas vezes discordam abertamente das outras percebe-se a existência de antagonismos.

  • A questão acima pede para que o candidato julgue uma afirmação sobre a história e o desenvolvimento da geografia científica e suas formas, métodos e técnicas de análise.
    Para responder corretamente a questão é importante que o candidato tenha conhecimento da história da Geografia, de suas vertentes e respectivas características.
    Após a sua sistematização enquanto ciência, a Geografia passou por várias vertentes ao longo de sua história:
      1 - Geografia Tradicional - baseada na descrição e memorização da área estudada; seus métodos se baseavam-se em trabalhos de campo e na elaboração de mapas descritivos; era uma Geografia neutra sem ser politizada e não questionava as contradições do Espaço Geográfico;
      2 - Geografia Quantitativa - baseada em análises geográficas pautadas em dados estatísticos; as hipóteses e esclarecimentos de fenômenos geográficos eram formuladas em dados numéricos; era uma Geografia voltada para o interesse dos Estados Nacionais.
      3 - Geografia Crítica - baseada em um viés crítico e reflexivo sobre a realidade vigente no espaço geográfico; conhecimento geográfico pautado na crítica e no viés político; procura questionar as contradições do espaço geográfico e acentuava a questão da luta de classes nas desigualdades existentes no mundo.
      Como podemos ver a partir dessas escolas do pensamento geográfico, cada vertente da Geografia ao longo do tempo tem diferentes características que foram modificadas ao longo do tempo e do contexto que o mundo passava na época. Isso trouxe muitas variações em relação ao método, ao conteúdo e a forma de análise de cada fase da Geografia.

      Portanto, a afirmativa está ERRADA.


      Gabarito do Professor: ERRADO.


    ID
    2501083
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

    Com relação aos fundamentos e ao desenvolvimento da geografia científica, julgue (C ou E) o item a seguir.


    A adoção da teoria geral dos sistemas pela geografia do século XX levou à crença de que fenômenos, como, por exemplo, dos movimentos migratórios à dinâmica da natureza, podem ser entendidos utilizando-se o cálculo de probabilidades, que permite prever ou antecipar fatos.

    Alternativas
    Comentários
    • Certo!

       

    • A eminência de estudos que tenham os Sistemas Ambientais (análise integrada entre os sistemas naturais e os sistemas antrópicos) como uma categoria de análise da ciência geográfica é necessário, pois as transformações socioespaciais vividas no Século XXI, onde a ação antrópica cada vez mais interferem na dinâmica dos sistemas naturais, precisam estar fundamentados para atuar principalmente na área do planejamento. Com o avanço do uso das geotecnologias, a integração de dados espacializados se torna cada vez mais comum com o uso de softwares de Geoprocessamento. Reitera-se que o uso das Geotecnologias pelo geógrafo deve estar embasado em pressupostos téorico-conceituais que fundamentem suas análises e subsidiem a integração dados na análise ambiental.

      Tendo o exposto, a emergência de uma nova corrente do pensamento geográfico, que adote como objeto de estudo da ciência geográfica as concepções ambientais fundamentadas numa perspectiva sistêmica, dialética e holística é eminente, e a sua contribuição será de fundamental importância, principalmente nas propostas de planejamento de uso e ocupação do espaço.

    • "A adoção da teoria geral dos sistemas pela geografia do século XX" - se refere à Nova Geografia, que substituiu a Geografia Tradicional em meados de 1950. Essa geografia criticava a forma com que a Geografia Tradicional considerava cada região como única e impossível de ser generalizada, pois isso impedia o método científico-dedutivo. Ela também criticava o caráter meramente descritivo da Geografia Tradicional. A Nova Geografia buscou utilizar métodos matemáticos e estatísticos para superar a descrição e poder criar uma ciência replicável. Dessa forma, usando a probabilidade, os fenômenos podem ser entendidos cientificamente.

    • Apesar da Geografia Pragmática ter absorvido mais a matemática e a estatística, a Geografia Sistêmica (embasada na Teoria Geral dos Sistemas) também absorveu, de certo modo, a noção matemática da realidade. Para esta corrente, o espaço poderia ser compreendido por meio de sistemas objetivos (com entradas e saídas bem definidas). Uma vez que o mundo seria objetivo e previsível, seria possível calculá-lo e portanto, prevê-lo. 

    • O texto associado aborda a adoção da teoria geral dos sistemas na Geografia e sobre tal temática julgamos o item a seguir.

      Análise do item:

      Com a aplicação da abordagem sistêmica, foi desenvolvido um caminho para a Ciência Geográfica, por meio da Teoria Geral dos Sistemas, adotando os termos de soma, mecanização, centralização e finalidade; fugindo, com isso, apenas da abordagem empírica. Este método permite aos geógrafos observarem fenômenos complexos tanto em seu todo como em suas partes, e produz a possibilidade de prever eventos com alguma precisão científica.

      GABARITO DO PROFESSOR: CERTO


    ID
    2501086
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

    Com relação aos fundamentos e ao desenvolvimento da geografia científica, julgue (C ou E) o item a seguir.


    Atribuir o surgimento da geografia científica — moderna — a Carl Ritter e a Alexander Humboldt é fundamental, mas sem renegar o conhecimento geográfico produzido antes desses autores.

    Alternativas
    Comentários
    • CORRETO.

      Apesar de a Geografia já ter sido praticada desde os tempos antigos, foi no século XIX que ela se consolidou enquanto ciência moderna, isto é, com o seu próprio objeto de estudo e o seu método científico bem definido. Alexander Von Humboldt (1779-1859) e Karl Ritter (1779-1859) foram responsáveis pela adoção e uso exclusivo da razão para explicar o espaço e suas características físicas e humanas, rompendo com os pensamentos até então marcados pela presença de mitos, crenças e superstições.

      Apesar de ambos os autores integrarem, em seus trabalhos, elementos humanos e elementos naturais, observou-se uma distinção que ora se direcionava mais para aquilo que se convencionou chamar de geografia física (Humboldt), ora para aquilo que se convencionou chamar de geografia humana (Ritter).

      Ambos também se diferenciaram no método de pesquisa, enquanto Humboldt trabalhava com viagens e observações descritivas, Ritter priorizava as revisões bibliográficas. Enquanto o primeiro era naturista e estudava geologia e botânica, o segundo atuava nos estudos de Filosofia e História.

      Apesar de os dois autores serem de origens distintas e praticarem trabalhos diferentes, ambos se assemelhavam no pioneirismo de seus trabalhos em sistematizar o pensamento geográfico, aplicando e atribuindo os seus próprios métodos sobre o estudo das paisagens e territórios.

       

    • Relevante ressaltar a importância do saber geográfico de Emanuel Kant que influenciou os estudos de Ritter e Humboldt. 

    • O conhecimento geográfico é produzido há milênios, desde a Antiguidade, mas era um conhecimento científico disperso, sem arcabouço metodológico próprio. Foi só com Ritter e Humboldt que a Geografia começou a ser sistematizada, dando origem à geografia científica. (FONTE: ESTRATÉGIA)

    • A questão acima pede para o candidato analisar uma afirmativa sobre o desenvolvimento da geografia científica. 
      Para responder a questão, é importante que o candidato conheça a história da Geografia, e ter conhecimentos sobre a sistematização da disciplina enquanto ciência, além de entender as contribuições de Carl Ritter e Alexander Humboldt, autores citados no enunciado.
      É importante ressaltar que a Geografia, embora não tivesse sido sistematizada como ciência, já era praticada pelos primeiros povos nômades da história, uma vez que esses grupos elaboravam mapas em cavernas e rochas no sentido de representar o espaço onde estavam ou viviam. 
      Além disso, na idade média com a sedentarização das sociedades e o desenvolvimento da agricultura, fez com que os povos da época elaborassem conhecimentos sobre agricultura, dinâmicas fluviais, e até mesmo "uma geografia da guerra", no qual os mapas assumiram um papel político e territorial para as civilizações naquele momento. 
      Sendo assim, nota-se, que embora, Ritter e Humboldt sistematizassem ou oficializassem a Geografia como ciência no século XVIII, a mesma já era praticada de forma "não-oficial" por diferentes povos e épocas diferentes. Portanto, a assertiva está CERTA.

      Gabarito do Professor: CERTO.


    ID
    2501089
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

    Com relação aos fundamentos e ao desenvolvimento da geografia científica, julgue (C ou E) o item a seguir.


    Carl Ritter e Alexander Humboldt ofereceram, em suas obras, um discurso que criou a nova ciência geográfica, simultaneamente cosmológica e regional, o que fez do geógrafo um observador da natureza capaz de somar prazer estético e prazer intelectual para compreender as leis naturais; tais princípios estavam presentes no pensamento e na prática nacionalista europeia do final do século XIX, dependentes de análises sistemáticas e particulares sobre o território.

    Alternativas
    Comentários
    • CORRETO.

      Humboldt e Ritter tiveram grande importância para a consolidação e sistematização do pensamento geográfico moderno. Além disso, se analisada sua trajetória na área da pesquisa, percebe-se a importância dos trabalhos de campo realizados por esses pesquisadores no momento de suas observações e análises empíricas do espaço. Gomes (1996), sobre isso, afirma que:

      O geógrafo era um observador da natureza que experimentava ao mesmo tempo um prazer estético, mas também um prazer intelectual de compreender as leis naturais. A palavra contemplação é comum aos dois discursos e parece justificar esta dupla ação do olhar, admirador e curioso.” (GOMES, 1996, p. 173)

    • Humboldt era amigo próximo de Goethe, grande expoente do romantismo onde a natureza tem profundo valor estético

    • Não se esquecendo que o nome do livro mais importante de Humboldt era "Cosmos" e o de Ritter "Geografia Comparada" ("simultaneamente cosmológica e regional"), além de que Humboldt foi o último enciclopedista.

    • Uma questão que ajuda nessa é a do TPS de 2010:

      ''A geografia científica, que surgiu a partir do século XIX, com as obras de Alexander von Humboldt e Carl Ritter, foi influenciada pelo saber geográfico anteriormente produzido e pelo sistema filosófico de Emmanuel Kant, que considerava a geografia uma ciênica ao mesmo tempo geral/sistemática e empírica/regional.'' Gab. C

    • O que confunde é a palavra simultaneamente. Sendo que primeiro se falou em Riter, depois em Humboldt. E deu-se primeiro a obra de Humboldt e depois de Riter. Não entendi nada. Não seguiu a ordem simultânea. 

    • Elza, simultaneamente é diferente de respectivamente. Simultaneamente quer dizer que ocorre ao mesmo tempo, que para os pais da geografia, ela é uma ciência ao mesmo tempo cosmológica e regional. Eu também fiquei com dúvida na mesma coisa na primeira vez que vi esse item. hehehe

    • Ritter e Humboldt foram os precursores da ciência geográfica. Sendo acadêmico, Ritter contribuiu mais para a Geografia Humana, sendo um dos pioneiros no estudo regional da Geografia. Já Humboldt, sendo mais viajante e empirista, contribuiu mais para a Geografia Física. Logo, a questão acerta ao dizer que tanto Ritter quanto Humboldt forneceram as bases regionais e o prazer intelectual (Ritter) e a cosmológica e a compreensão das leis naturais (Humboldt) para a Geografia. 

    • Ritter e Humboldt foram os precursores da ciência geográfica. 

      Ritter - Goegrafia Humana - regional

      Humboldt - Geografia Física - cosmos

      Simultaneamente (1779-1859)

    • A questão acima tem como tema as contribuições que Carl Ritter e Alexander Von Humboldt tiveram com a sistematização da nova ciência geográfica.
      Para responder corretamente a questão é importante que o candidato saiba quais foram as contribuições que cada autor deram para a Geografia, e em quais áreas ambos se especializaram.
      Carl Ritter ao longo de seus estudos foi um exímio estudioso de História e Filosofia durante toda sua formação acadêmica. O autor, em seus estudos relacionados à Geografia, desejava que o saber científicos geográfico fosse sistematizado e organizado, pois ele achava que a ciência estava desorganizada, sem base teórica e científica.
      Como era bastante reflexivo e estudioso, Ritter propõe o método descritivo regional, e com base em seus estudos e relatos utiliza um método comparativo para compreender as diferenças e peculiaridades de cada país, civilização junto com suas respectivas histórias. Com ele, a Geografia deixa de ser uma tímida descrição da Terra e se torna importante para quem quer entender as diferenças que cercam as dinâmicas das civilizações e maneiras com o qual os povos exploram seu ambiente, pautando-se em uma geografia regional.
      Já Humboldt tinha uma formação acadêmica diferente de Ritter. Com uma boa formação em Economia Política, Matemática, Botânica, Física, Mineralogia e Ciências Naturais, o autor era um grande viajante e fazia várias expedições ao longo de sua vida. Frente a isso, dedicou grande parte de seus estudos em explicar o que diferencia diversas áreas do globo, tentando estabelecer relações que estruturam os diversos fenômenos da superfície da Terra.
      Os trabalhos que decorrem de suas viagens estão voltados para a explicação daquilo que diferencia as diversas áreas do globo, tentando encontrar as relações que se estabelecem entre os diversos fenômenos da superfície da Terra, de modo a produzir espaços com características diferentes. Ou seja, interessou-se pela diferenciação espacial e considerou a paisagem resultante da interação de vários fenômenos. 
      Além disso, suas investigações eram realizadas em escala diferentes, gerando uma sistematização estruturada do conhecimento geográfico. Isso foi possível graças a seu método empírico e indutivo, associado a um pensamento cosmológico, que era propenso a elaborar teorias universais que objetivavam em formular princípios que pudessem se encaixar em toda e qualquer realidade. 
      Portanto, a afirmação está CERTA.
      Gabarito do Professor: CERTO.

    ID
    2501092
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

    Julgue (C ou E) o item subsequente, a respeito da economia espacial brasileira ao longo dos séculos XX e XXI.


    As resultantes históricas da economia espacial brasileira demonstram que as desigualdades territoriais e regionais têm por base menos o estoque de capital e mais as aptidões produtivas da força de trabalho e a aptidão em elaborar bens novos e processos técnicos avançados.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito preliminar de C alterado pelo Cespe para E, no gabarito definitivo, com a seguinte justificativa: "Tanto o estoque de capital quanto as aptidões produtivas criadas definem desigualdades territoriais e regionais."

      http://www.cespe.unb.br/concursos/irbr_17_diplomacia/arquivos/IRBR_17_DIPLOMACIA_JUSTIFIVATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO.PDF

      http://www.cespe.unb.br/concursos/irbr_17_diplomacia/arquivos/327_IRBR_001_01.PDF

       

      Segundo o professor Thiago Rocha, do Ideg, essa questão foi baseada no ensaio “Questão regional e gestão do Território no Brasil”, de autoria de Claudio A. Egler: “a industrialização brasileira desdobra-se do circuito mercantil pela lógica da acumulação e da valorização  de  capitais, e não pela mera conquista  de  fatias domésticas do mercado mundial. Isto é fundamental para que se compreenda que a formação de um complexo territorial das dimensões de São Paulo não representa apenas uma expressão geográfica  de  economias  de  aglomeração,  mas  também – e principalmente – uma fonte de crescimento da produtividade industrial,  isto  é  de  acumulação  de  capital  no  sentido clássico.”  (CASTRO,  Iná  E.;  GOMES,  Paulo  C.  C.  & CORRÊA,  R.  L.  Geografia,  Conceitos  e  Temas.  Rio  de  Janeiro:  Bertrand Brasil, 1995, p.207-238)

      Fonte: https://geopousp.files.wordpress.com/2009/08/egler-questao-regional-e-gestao-do-territorio-no-brasil.pdf

    • Faz uma questao assim e depois exige clareza na discursiva ¬¬

    • kkkkkkkkkkkk pensei a mesma coisa, RT. Será que quem fez a pergunta sabia oq estava perguntando?

    • Questão seria  extremamente preconceituosa caso gabarito fosse C

    • Sempre achei geografia a matéria mais surrealista do concurso...é puro filosofar...

       

    • O ERRO FICARIA NA PARTE MENOS " têm por base menos o estoque de capital"

    • "Tanto o estoque de capital quanto as aptidões produtivas criadas definem desigualdades territoriais e regionais."

    • TRADUZINDO, " As resultantes históricas da economia espacial brasileira demonstram que as desigualdades territoriais e regionais têm por base(NÃO) menos o estoque de capital e (SIM)mais as aptidões produtivas da força de trabalho e a aptidão em elaborar bens novos e processos técnicos avançados

    • O estudo das regiões serve para efeitos de pesquisa científica, fins educacionais e de planejamento governamental. Em seu estudo, é necessário conhecer quais são as regiões, suas principais características e a diferenciação entre elas. Sobre as desigualdades regionais brasileiras julgamos a afirmativa a seguir:

      Análise do item:

      A afirmativa ignora todo o processo histórico de mudança nas atividades econômicas brasileiras que produziram as diferenciações econômicas regionais atuais. Historicamente, sabemos que o estoque de capitais proveniente da agricultura de exportação atuou como elemento fundamental na industrialização que produziu o predomínio econômico da região sudeste sobre o restante do país. Além do mais, aptidões regionais sem capitais para investimento não produzem sozinhas especializações produtivas de grande contribuição econômica. 

      GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO  






    ID
    2501095
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

    Julgue (C ou E) o item subsequente, a respeito da economia espacial brasileira ao longo dos séculos XX e XXI.


    A história do desenvolvimento da produção de energia e da logística no país, atrelada à história da formação territorial nacional, resulta na produção de espacialidades técnicas, notoriamente, na denominada Região Concentrada brasileira.

    Alternativas
    Comentários
    • "Outro fato que chama a atenção é que essa área concentrada está se expandindo em manchas, isto é, verifica-se essa mesma densidade de redes em outras áreas do território brasileiro, mas não de modo contíguo à região concentrada e, em grande medida, isso se deve à forte expansão do agronegócio no território brasileiro. Então, também há áreas no Mato Grosso, em Goiás, no sul do Maranhão, no Piauí e no oeste da Bahia onde a tecnificação do território se assemelha, guardadas as proporções, da região concentrada. Como essas manchas não estão desconectadas (ou isoladas), porque é de sua constituição a forte presença de tecnologias de ligação, pode-se afirmar que essas manchas conectadas uma as outras formam uma espécie, elas mesmas, de rede geográfica de lugares espaciais, bem diferentes do seu entorno."

      Fonte: http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/regiao-concentrada-no-territorio-brasileiro

    • CERTO

    • Gabarito Certo

       

      A noção de região concentrada foi criada por Milton Santos e Ana Clara Torres Ribeiro em 1979. A Região Concentrada é formada por Sudeste e Sul do país e abriga uma parte muito grande da população brasileira. É o local com a melhor infraestrutura do país em quesitos como transporte, serviços, tecnologia, imprensa e comunicação. Trata-se do polo industrial de desenvolvimento nacional e tem grande influência devido à presença de metrópoles globais como São Paulo e Rio de Janeiro.

       

      Região Concentrada: formada pelas atuais regiões Sudeste e Sul

      Região Centro-Oeste: formada pela atual região Centro-Oeste e mais o estado de Tocantins

      Região Nordeste: formada pela atual região Nordeste

      Região da Amazônia: formada pela atual região Norte, com exceção de Tocantins

       

      FONTE: https://www.infoenem.com.br/brasil-divisao-regional-de-milton-santos-e-regioes-polarizadas/

    • Espacialidade técnica --> tecnologia concentrada mais em alguns espaços, regiões.

    • Jaspion Patinador: há pessoas que não têm acesso à conta premium, e, portanto, não têm acesso ao gabarito oferecido pelo qconcursos — podem ler apenas os comentários, sem ver o gabarito. Quando se coloca o gabarito nos comentários, você ajuda essas pessoas sem acesso nos estudos.

    • A região concentrada brasileira, como vimos, é a nomenclatura utilizada por Milton Santos e Maria Laura Silveira para designar a região com maior desenvolvimento econômico do país e que abrange os seguintes estados: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

      Ao longo da formação territorial brasileira, a região concentrada foi a primeira a se industrializar e se urbanizar, bem como foi a que mais recebeu investimentos do estado brasileiro, além de se beneficiar do capital acumulado dos cafeicultores da região.

      Por conta desse histórico, a região beneficiou-se, dentre outros fatores, de uma maior concentração dos principais meios técnico-científicos e possui as melhores universidades e principais centros de pesquisa do país.

      Gabarito: Certo

    • A região concentrada brasileira é a nomenclatura utilizada por Milton Santos e Maria Laura Silveira para designar a região com maior desenvolvimento econômico do país e que abrange os seguintes estados: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

      Ao longo da formação territorial brasileira, a região concentrada foi a primeira a se industrializar e se urbanizar, bem como foi a que mais recebeu investimentos do estado brasileiro, além de se beneficiar do capital acumulado dos cafeicultores da região.

      Por conta desse histórico, a região beneficiou-se, dentre outros fatores, de uma maior concentração dos principais meios técnico-científicos e possui as melhores universidades e principais centros de pesquisa do país.

      Gabarito: Certo

    • "OS 4 BRASIS" Milton Santos.

    • O estudo das regiões serve para efeitos de pesquisa científica, fins educacionais e de planejamento governamental. Em seu estudo, é necessário conhecer quais são as regiões, suas principais características e a diferenciação entre elas. Sobre as diferenciações regionais brasileiras julgamos a alternativa a seguir. 

      Análise do item:

      A existência de uma região Concentrada é tão real que foi proposta no passado uma regionalização brasileira que apoia o conceito, baseada em critérios geoeconômicos que dividiam o país em apenas três regiões. Amazônia, Nordeste e Centro-Sul. Assim é historicamente conhecido o processo de transferência de capitais e infraestruturas da agricultura de exportação para a industrialização na região Sudeste assim como a especialização produtiva recente do Centro-Oeste assim como outras áreas de especialização produtiva no país.

      GABARITO DO PROFESSOR: CERTO





    ID
    2501098
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

    Julgue (C ou E) o item subsequente, a respeito da economia espacial brasileira ao longo dos séculos XX e XXI.


    A construção de Brasília como nova capital brasileira, a partir de 1956, foi motivada, entre outros aspectos, pelo crescimento da indústria automobilística, pelo protagonismo do capital financeiro na economia e pela emergência das cidades do campo na região Centro-Oeste.

    Alternativas
    Comentários
    • ERRADO.

      A ideia de transferir a capital do Brasil para o interior já estava prevista na Constituição de 1891. Em 1892, o belga Louis Cruls, assinalou um território no Planalto Central, entre nascentes de rios que seria ideal para a construção do novo centro político. Também havia a profecia de são João Bosco, apontando para espaço compreendido entre os paralelos 15 e 20 como o lugar do nascimento de uma nova civilização. O fato é que JK buscava um lugar afastado do Rio de Janeiro e no meio do deserto por motivos geopolíticos:

      - a capital não estaria tão vulnerável em caso de guerra,
      - a pressão popular sobre o governo seria menor,
      - a nova capital iria contribuir para a ocupação do interior brasileiro.

      Desta maneira, a construção de Brasília estava integrada no Plano de Metas proposto pelo presidente durante a campanha eleitoral.

    • Creio que o erro seja em dizer que as cidades do centro oeste estavam em emergência.

    • Daniel Gonçalves sempre brilhando!!! Vou torcer pra vc passar, irmão! 

      ps: o erro está na assertiva inteira, porque os objetivos foram esses que o Daniel citou. O crescimento da indústria automotiva foi concomitante à construção de BSB, não um motivo para ela. Além disso, o Centro-Oeste vinha começando a crescer desde o governo Vargas, com o incentivo à expansão da fronteira agrícola. A colônia de Ceres, em Goiás, por exemplo, foi fundada em 1953. A lógica dos governos, principalmente de JK, era integrar o território nacional (e BSB foi um grande ponto nessa estratégia). Ou seja, o problema não é falar das cidades do Centro-Oeste (ainda incipientes), mas colocar isso como MOTIVO para a construção da nova capital. 

    • Errado

       

      O Rio de Janeiro foi sede do governo brasileiro por quase 200 anos. A cidade ganhou status de capital federal em 1763. Até então, o governo estava sediado em Salvador, mas, com a descoberta de ouro em Minas Gerais, a cidade baiana ficou distante do principal pólo econômico do país, tornando-se necessário transferir a capital para o sudeste.

      Poucos anos depois, começaram debates sobre uma nova transferência da capital, que deveria sair do litoral e ir para o interior do Brasil. Os primeiros a cogitar a ideia foram os inconfidentes mineiros, em 1789, que defendiam mudar a capital do Rio de Janeiro para São João Del Rey, em Minas Gerais. Com a derrota dos inconfidentes, a proposta perdeu força e só foi retomada mais de 20 anos depois, em 1813, quando o jornalista Hipólito José da Costa Pereira de Mendonça, defendeu no Correio Braziliense, publicado em Londres, a transferência da capital para uma região às margens do Rio São Francisco, no Planalto Central. A proposta teve grande repercussão em Portugal e na Inglaterra, mas acabou sendo deixada de lado.

      A interiorização da capital voltou a ser defendida por José Bonifácio de Andrada e Silva, em 1821. Com grande influência política, o estadista escreveu um documento dirigido à Corte de Lisboa e ao parlamente pedindo a mudança. Dois anos depois, José Bonifácio se tornou primeiro ministro do Brasil independente e passou a pressionar a Assembléia Constituinte pela mudança - sem sucesso. O assunto voltou à baila após a proclamação da República, em 1891, e foi incluído como meta na Constituição de 1946. A transferência, contudo, só veio a acontecer mais de uma década depois, no governo de Juscelino Kubitschek.

       

       causas: Na visão de Juscelino, era preciso ocupar a última fronteira do Brasil e criação de Brasília respondia muito bem a esse interesse, além disso,o argumento decisivo para a mudança foi a segurança nacional. Brasília era considerada muito mais segura do que a capital anterior, localizada no litoral e, portanto, um alvo fácil para eventuais marinhas inimigas. Esse argumento era bastante forte nos anos 1950 porque ainda eram muito vivas as imagens da II Guerra Mundial, quando submarinos alemães chegaram a torpedear navios brasileiros no litoral.
       

    • Segue o trecho pertinente da Constituição de 1891:

      Art 3º - Fica pertencendo à União, no planalto central da República, uma zona de 14.400 quilômetros quadrados, que será oportunamente demarcada para nela estabeIecer-se a futura Capital federal.

      Parágrafo único - Efetuada a mudança da Capital, o atual Distrito Federal passará a constituir um Estado.



      Segue o trecho pertinente da Consituição de 1946 (ADCT):

      Art 4º - A Capital da União será transferida para o planalto central do Pais.

              § 1 º - Promulgado este Ato, o Presidente da República, dentro em sessenta dias, nomeará uma Comissão de técnicos de reconhecido valor para proceder ao estudo da localização da nova Capital.

              § 2 º - O estudo previsto no parágrafo antecedente será encaminhado ao Congresso Nacional, que deliberará a respeito, em lei especial, e estabelecerá o prazo para o início da delimitação da área a ser incorporada ao domínio da União.

              § 3 º - Findos os trabalhos demarcatórios, o Congresso Nacional resolverá sobre a data da mudança da Capital.

    • Todos esses aspectos são consequências, não motivadores. Os motivos foram: (i) a previsão da Constituição de 1946; (ii) estratégia geopolítica de marcha para o Oeste; (iii) proteção da capital federal; (iv) afastamento das pressões sociais dos grandes centros.

    • A ideia de transferir a capital do Brasil para o interior já era bem antiga e tinha previsão constitucional pelo menos desde 1891.

      Já no período imperial houve menção e defesa sobre as vantagens de transferência da capital para o interior do Brasil.

      Ainda no século XIX, em 1892, o belga Louis Cruls delimitou um território no Planalto Central que seria ideal para a construção da nova capital.

      Ou seja, a ideia mudancista surgiu muito antes dos fatos descritos no enunciado serem uma realidade.

      Resposta: Errado

    • A construção de Brasília como nova capital brasileira não foi motivada pelo crescimento da indústria automobilística. O crescimento dessa indústria ocorreu durante o governo de Juscelino Kubitschek, mas se concentrou fortemente na região Sudeste, sobretudo no estado de São Paulo. Dessa maneira, não se pode dizer que a construção de Brasília teve o crescimento da indústria automobilística como uma de suas motivações.

      A construção de Brasília também não foi motivada pela emergência das cidades do campo na região CentroOeste. Até a sua construção, o Centro-Oeste era pouco povoado. Sua construção buscou impulsionar a ocupação da região, e conseguiu fazê-la com sucesso. Desde a construção de Brasília, grandes centros rurais e urbanos emergiram na região, assim como a população aumentou consideravelmente.

      Para a construção de Brasília, e para realização do plano econômico de Juscelino Kubitschek, o Governo Federal fez grandes empréstimos com credores internacionais, havendo assim um protagonismo do capital financeiro na economia. Mas não foi uma das motivações para a construção da nova capital.

      Fonte: Estratégia Concursos

      Gabarito: ERRADO

    • ERRADO

      FATORES QUE LEVARAM A TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL

      1) Segurança Nacional - acreditava-se que, com a capital no litoral, ela estaria mais vulnerável a ataques estrangeiros.

      2) Interiorização do povoamento e do desenvolvimento e integração nacional – devido a fatores econômicos e históricos, a população brasileira concentrou-se na faixa litorânea, ficando o interior do país pouco povoado e economicamente esquecido;

      3) Símbolo do Brasil Novo – No governo JK (1956-1960), o Brasil passa por rápidas transformações. O Plano de Metas abre a economia ao capital estrangeiro e a entrada em larga escala de empresas multinacionais faz com que o país passe pela “modernização”, ou seja, deixava de ser rural e foi se tornando predominantemente urbano-industrial. A construção da nova capital (com base na concepção arquitetônica e urbanística moderna) deveria funcionar como exemplo a ser seguido pelas demais cidades brasileiras.

      4) Afastar os governantes (a capital) da concentração de atividades e das pressões populares – o Rio de Janeiro, como centro tradicional do país, abrigava uma extrema concentração de atividades (portos, indústrias, comércio, atividade intelectual etc.) e forte pressão demográfica; sendo assim, o governo ficava sujeito às pressões populares, que se manifestavam sob a forma de passeatas e “quebra-quebras”. A transferência da capital para o “meio do nada”, o cerrado do planalto central, tinha a função de isolar os governantes que atendiam aos interesses da elite dominante em detrimento dos anseios populares.

    • ERRADA..

      A construção de Brasília como nova capital brasileira não foi motivada pelo crescimento da indústria automobilística. O crescimento dessa indústria ocorreu durante o governo de Juscelino Kubitschek, mas se concentrou fortemente na região Sudeste, sobretudo no estado de São Paulo. Dessa maneira, não se pode dizer que a construção de Brasília teve o crescimento da indústria automobilística como uma de suas motivações.

      FONTE;ESTRATÉGIA

    • A construção de Brasília como nova capital brasileira, a partir de 1956, MOTIVOU, entre outros aspectos, o crescimento da indústria automobilística, o protagonismo do capital financeiro na economia e a emergência das cidades do campo na região Centro-Oeste.

      Agora sim, correto.

    • As regiões servem para efeito de estudos científicos, fins educacionais e de planejamento governamental. Em seu estudo, é necessário conhecer quais são as regiões, suas principais características e a diferenciação entre elas. Sobre a transferência da capital nacional do Rio de Janeiro para a cidade projetada de Brasília, julgamos o item a seguir.

      Análise do item:

      A construção de Brasília teve, entre outros objetivos, o incentivo à indústria automobilística que iniciava sua produção nacional naquele momento, enquanto o capital financeiro engatinhava como força motriz da economia nacional e a urbanização da região Centro-Oeste era muito baixa em comparação com as regiões Sudeste e Sul no mesmo período.   
      GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO



    ID
    2501101
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

    Julgue (C ou E) o item subsequente, a respeito da economia espacial brasileira ao longo dos séculos XX e XXI.


    As cidades médias têm apresentado, na atualidade, retração dos índices econômico e tecnológico em decorrência do poder de atração e concentração exercido pelas metrópoles nacionais e regionais.


    Alternativas
    Comentários
    • "Essas cidades, atualmente, vêm adquirindo um papel com importância crescente na economia brasileira, pois elas são os principais centros de destino de indústrias, empregos e mão de obra qualificada. Isso acontece graças ao atual momento de desconcentração industrial em curso no país."

      Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/geografia/cidades-medias.htm

    • Como diria o grande professor Ítalo Trigueiro "filho na atualidade as cidades que mais crescem são as cidades médias, e não as grandes metrópoles" .

      Bons Estudos...

    • ERRADO

    • Errada.
       

      As cidades médias são as que mais crescem. Valem lembrar que isso não ocasiona uma retração nos níveis de crescimento das grandes capitais.

    • Gabarito Errado

       

      As cidades médias são usualmente definidas como cidades com mais de 100 e 500 mil habitantes, que não fazem parte de regiões metropolitanas (não podem ser, portanto, nem metrópoles e nem cidades-satélite) e que apresentam um relativo grau de avanço em sua economia e infraestrutura. 

       

      Entre os vários exemplos de cidades médias existentes no país, podemos citar: Caruaru (PE), Anápolis (GO), Imperatriz (MA), Ponta Grossa (PR), Uberaba (MG), dentre outras.

      Essas cidades, atualmente, vêm adquirindo um papel com importância crescente na economia brasileira, pois elas são os principais centros de destino de indústrias, empregos e mão de obra qualificada. Isso acontece graças ao atual momento de desconcentração industrial em curso no país.

      Outro fator associado a essa “fuga de indústria” das grandes capitais é a Guerra Fiscal, uma vez que as cidades de menor porte oferecem maiores e melhores condições em termos de incentivos fiscais.

       

      No Brasil, as cidades médias, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), formavam, até 2010, um grupo de municípios que crescia muito além da média nacional. O índice médio de crescimento econômico medido pelo PIB (Produto Interno Bruto) dessas cidades foi de 153% entre os anos de 2004 e 2010, contra um crescimento de 94% do PIB nacional no mesmo período. A oferta de emprego formal também conheceu um salto de 70% nas cidades média

       

      fonte: http://brasilescola.uol.com.br/geografia/cidades-medias.htm

    • "Que tiro foi esse?" Traduz bem o que a assertiva afirma.

    • Na verdade, as cidades médias são as que mais crescem. 

      retração= DIMINUIÇÃO

    • A cespe cobra isso em toda prova. Impressionante! Atencao gente

    • DICA RÁPIDA:


      CIDADES MÉDIAS são as que mais crescem no Brasil atualmente;

      Possuem entre 100.000 e 500.000 habitantes;

      O crescimento se dá principalmente pela fuga dos clássicos problemas urbanos;


      Principais problemas urbanos do Brasil:

      Violência, trânsito, lixo, poluição, especulação imobiliária, gentrificação...


    • Repulsão: Perdem a população➔ Carência de mercado de trabalho, baixa qualidade de vida, desestruturação demográfica e familiar etc.

      Atração: Atraem a população➔ Oportunidade de emprego, melhor qualidade de vida, boas condições climáticas etc.

    • No momento está acontecendo a migração de retorno, as pessoas estão deixando as grandes cidades pra se instalarem nas médias porque é encontrado os mesmo serviços que existem nas grandes.

    • Atualmente há um movimento de migração de pessoas e empresas das grandes para as pequenas e médias cidades.

      Ou seja, na verdade, as cidades médias são as que mais crescem nos últimos anos.

      Resposta: Errado

    • ERRADO

      Este é um fenômeno que vem ocorrendo no Brasil com grande intensidade ao longo dos últimos trinta anos em função das maiores oportunidades, e do padrão atrativo mais acentuado, proporcionado pelas cidades médias diante das metrópoles,as quais já se encontram saturadas em sua capacidade de atrair novos investimentos E também contingentes populacionais.

    • O fenômeno recente do processo de urbanização brasileira aponta para o crescimento das cidades médias. O ritmo de crescimento das cidades médias é maior que as grandes cidades. No Brasil, as cidades médias começam a ganhar relevância nas pesquisas e discussões de políticas públicas a partir da década de 70. O rápido crescimento da concentração populacional ocasionado a partir da década de 50 devido a intensos fluxos migratórios para as grandes metrópoles, a necessidade de expansão da rede socioeconômica nacional e a busca por maior eficiência para determinados ramos, levantam a questão sobre a necessidade de uma melhor estruturação do sistema urbano brasileiro.

      E quais são os fatores de crescimento dessas cidades?

      1- Surgimento de novos polos atrativos, como por exemplo o setor do agronegócio, que nos últimos anos vem ganhando significativo investimento em infraestrutura.

      2 - Desconcentração industrial, fazendo com que as indústrias deixem as velhas áreas de produção, como as metrópoles, e se desloquem para as novas áreas, estimulando o fluxo migratório para essas regiões. O processo de concentração e desconcentração está ancorado nas cidades médias porque elas são elos entre os espaços urbano e regional e entre os interesses públicos e privados. Acredita-se que essa simultaneidade de papéis é a explicação do sucesso de tais cidades. O elo urbano-regional lhes confere papel de núcleos estratégicos da rede urbana brasileira, na medida em que congregam as vantagens do estar aglomerado no espaço.

      FONTE : ESTRATÉGIA CONCURSOS

    • O edital do CACD nos últimos anos vem repetindo um item específico sobre as cidades médias brasileiras para a prova de Geografia:

      O papel das cidades médias na modernização do Brasil.

      E a banca adora colocar afirmativas sobre o assunto.

      Só pela forma como o item é escrito, é possível interpretar que a banca considera que as cidades médias tem papel importante na modernização do Brasil, caso contrário, este item nem constaria no edital. Então qualquer afirmativa da prova do CACD que indique que as cidades médias não são importantes, ou tem perdido importância nos últimos anos, estará errada.

    • Atualmente há um movimento de migração de pessoas e empresas das grandes para as pequenas e médias cidades.

      Ou seja, na verdade, as cidades médias são as que mais crescem nos últimos anos.

      Resposta: Errado

    • mesmo as metrópoles possuindo primazia, as cidades pequenas e médias não possuem retratação (diminuição) dos índices econômicos, pelo contrario, cidades médias são as que mais crescem na atualidade

    • Cidades médias atualmente estão em constante crescimento. Lembre-se disso!

    • Errado.

      Na verdade, o que tem ocorrido é que a cidades médias estão cada vez mais fortes, têm apresentado expansão econômica e tecnológica. Com o avanço elas estão crescendo no cenário e integrando as partes mais avançadas da economia e assim realiza uma integração com as metrópoles. 

    • Cidades Médias - Estão em progressivos crescimentos.

    • O Brasil passa por um processo de desmetropolização, ou seja, METROPOLE -------> CIDADE MÉDIA.

    • as cidades médias hoje crescem mais doque as megalopoles.

    • As cidades médias são as "queridinhas do momento".

      Gabarito ERRADO

    • Gabarito errado retração, não! aumento, expansão , Ok!
    • Atualmente, a esmagadora maioria da população brasileira vive em cidades e a urbanização brasileira foi rápida e intensa, fatos esses que tornam o tema ainda mais importante de ser estudado. Sobre a urbanização e desenvolvimento de cidade médias no Brasil julgamos a afirmativa a seguir.

      Análise do item:

      As grandes metrópoles capitais de estados no Brasil atualmente possuem seu crescimento reduzido devido às suas próprias questões como o alto custo dos terrenos, a lentidão do tráfego urbano, os custos de segurança devido aos problemas de criminalidade, e as dificuldades logísticas de conexão e transporte. Tais problemas não existem ou são muito menores em cidades médias que vem crescendo acima da média das metrópoles nacionais.

      GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO




    • A exemplo disso, é a Cidade de SALGUEIRO-PE, que teve um crecimento significativo nos ultimos anos por conta das grandes empresas que instalaran-se nela. por conta do Canal da Transposição e da Ferroviária.


    ID
    2501104
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

    Considerando a tríade cidade, ambiente e cultura, julgue (C ou E) o seguinte item.


    No Brasil, as periferias metropolitanas podem ser caracterizadas por trazerem elementos de reprodução da vida rural pregressa do país, como são, por exemplo, os casos de Goiânia, São Paulo e Belo Horizonte.

    Alternativas
    Comentários
    • CERTO.

      Pregressa: Que ocorreu antes, anteriormente: anterior, antecedente, passada, precedente, prévia, primeira, preliminar, predecessora, antepositiva.

    • Não quero brigar com a banca, mas não vejo dado empírico que comprove a afirmativa. Se alguém puder jogar uma luz sobre essa questão, ficaria grato.

    • Antes da década de 60 a população brasileira era predominantemente rural. E era onde estava situada a faixa mais pobre e marginalizada. Com o incremento da urbanização no país motivado pela crescente industrialização, esta faixa da população apenas mudou de lugar: para a periferia das grandes metrópoles. Estas periferias retratam hoje o que é a desigualdade social e concentração da renda em uma pequena parcela da população. Desta maneira, foi o que entendi que a questão queria cobrar, ao citar " as periferias metropolitanas podem ser caracterizadas por trazerem elementos de reprodução da vida rural pregressa do país."

       

      Peço auxílio se me equivoquei muito.

    • Sabemos que as regiões metropolitanas são causadas por causa da migração massiva advinda do campo. Mas olha que redação porca a da questão: faz parecer que nas regiões metropolitanas os hábitos são os mesmo que no campo.

    • É sabido por todos que a favelização foi impulsionada pelo êxodo rural. Muitos dos que hoje habitam as periferias das grandes cidades têm os seus ascendentes no campo.

    • "...elementos de reprodução da vida rural pregressa do país..."

      Vejo o quão é importante a interpretação dos períodos nos concursos. Você estuda e sabe o conteúdo, mas na hora da prova não consegue interpretar o que a questão está a afirmar. Então a dúvida domina o candidato e em provas do Cespe, em que a errada anula a certa, você deixa de responder. 

      Como era a vida rural pregressa? Quais suas características? Essas características são os elementos que hoje estão presentes na periferia de grandes cidades? Acredito ser, por exemplo, a falta da educação, a falta de dinheiro, pois as casas na periferia são mais baratas e também os seus aluguéis. Também podemos associar a adaptação fácil da vida na periferia por famílias camponesas, já que no meio rural muitas delas não tinham nem energia. Então podemos concluir que a periferia sofreu muito a influência das características dos camponeses pobres que não tinham outro destino senão morarem afastados dos centros das grandes cidades.

       

       

    • Guiei-me pelas minhas observações. No limite da cidade do Rio de Janeiro, mais precisamente no bairro de Santa Cruz, observa-se criação de gado. Vejo um vaqueiro tocando a boiada. Em alguns locais do suburbio carioca, localizados em áreas mais carentes, é possivel ver plantações de verduras em áreas de torres de alta-tensão. Em goiania isso deve ser mais acentuado. Em São Paulo já não sei, mas acredito que ocorra sim. 

    • A questão é muito metafórica. Trazer elementos que reproduzem a vida rural de antanho pode significar tanta coisa!!! Nas periferias de São Paulo há uma densidade demográfica que parece colocar as pessoas confinadas como gado. É isso, Banca CESPE? 

    • A afirmativa em outras palavras: é possível ver "coisas da roça" nas periferias das grandes cidades.

    • Questão bizarra. 

      As periferias metropolitanas não são CARACTERIZADAS por trazerem elementos de reprodução da VIDA RURAL pregressa.

      As periferias trazem elementos disso?! OK
      As periferias têm urbanização, precária, semelhante à urbanização do século XX na A.L. ?! OK. Se Caracterizam por essa semelhança?! TALVEZ.

       

    • No momento, a única questão que me veio a mente foi sertanejo universitário

    • Dados empíricos, por gentileza? E que caracterizem?

      A periferia metropolitana de São Paulo não tem essa característica, a não ser que você inclua áreas rurais, mas aí, praticamente qualquer área rural no país vai ter um gado pastando ou uma horta.

      Então estamos falando de economia, não cultura e ambiente...

    • ACHO QUE ESTE ARTIGO RESPONDE BEM À QUESTÃO

       

      http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n4/9749.pdf

    • Questão mal formulada, passivel de interpretação extensiva muito considerável para estar na 1ª fase. A banca errou a mão nesta uma, sem dúvida.

    • Na periferia da região metropolitana de São Paulo há pessoas que moram em sítios, assim como pequenos agricultores, o que já poderia caracterizar como "elementos de reproução da vida rural pregressa do país". Note que a questão fala apenas em "elementos"! Imagino que isso possa ser encontrado na periferia de qualquer metrópole.

      De qualquer forma, a questão é bem ruim.

    • Questão politicamente incorreta. 

      Questão raiz. 

      Não dá para perder esse ponto.

      Gabarito: CORRETÍSSIMO.

    • Gabarito: CERTO.

       

      O Brasil tinha mais da metade de sua população vivendo no campo até a década de 1960. De lá para cá, o índice de urbanização cresceu bastante e atualmente mais de 80% da população vive em áreas urbanas.

      Este movimento migratório, do campo para a cidade, é chamado de êxodo rural e é provocado por diversos fatores como a mecanização do campo (que diminui a necessidade de mão de obra nesta área) e o desenvolvimento industrial (que atrai mão de obra para as grandes cidades).

      Estes fatos fizeram com que uma grande parcela da população rural brasileira migrasse para as metrópoles, se fixando nas regiões mais pobres e com menos infraestrutura destas cidades: as periferias. Grande parte destes migrantes era oriundo do nordeste brasileiro, levando sua cultura para os grandes centros econômicos do país, como os citados na questão.

       

      Prof. Giovanni Mannarino
       

    • O processo de urbanização modifica o padrão de organização entre o centro e a periferia e redefinem o significado tradicional da periferia urbana, no que se refere ao seu conteúdo social e econômico. Segundo Roberto Lobato Correa, a periferia urbana tem sido usualmente considerada com aquela área da cidade que em termos de localização situa-se nos arredores do espaço urbano. Trata-se de uma faixa periférica que, a cada momento que se considera inclui: áreas que se acham urbanizadas e nos limites do espaço urbano continuo, áreas onde a urbanização ainda é incipiente, coexistindo com áreas de agricultura, ora intensiva, ora extensiva, ou então marcada por uma forte esterilização. Em realidade, ainda segundo o autor, pode-se falar em uma periferia suburbana ou subúrbio simplesmente, e em uma periferia rural-urbana. Para ele: Tanto o subúrbio como a periferia rural-urbana são expressões dos processos sociais especializados, através dos quais a urbanização prossegue. Em linhas gerais considera-se que o subúrbio de hoje foi em um passado mais ou menos próximo a periferia rural-urbana; esta, por sua vez, já foi uma área plenamente rural. Nesta periferia urbana, assim incompletamente definida por ora, que. se verifica a mudança mais palpável do rural ao urbano. Portanto e um tema pertinente a temática das relações cidade-campo.

      FONTE : CORRÊA, Roberto Lobato, A periferia urbana.

    • Se pensar pelo lado cultural acerta, simples.

    • Basta lembrar que se verificam, nas periferias metropolitanas brasileiras, as atividades de subsistência hortifrutigranjeiras, a criação artesanal de aves e, até mesmo, o uso de veículos de tração animal.

    • A questão elaborada pela banca tem como tema de análise o processo de urbanização que ocorreu aqui no Brasil, com maior força, a partir da década de 1970.
      Para responder essa questão, o candidato precisa ter ciência dos fatores que desencadearam nesse processo tão acelerado, além de fazer uma correlação precisa entre as práticas socioculturais do meio rural com a vida nas periferias urbanas.
      É importante ressaltar que o processo de Urbanização aqui no Brasil foi bastante acelerado. Pra se ter uma ideia, na década de 1940, apenas 31% da população brasileira morava nas cidades. Trinta anos depois, o porcentagem marcava 56%, marcando uma inversão demográfica na população brasileira.
      Entre os fatores que promoveram essa urbanização acelerada aqui no Brasil podemos citar os seguintes fatores:
      1 - A Industrialização Brasileira que se concentrou primeiramente nos grandes centros urbanos da Região Sudeste na década de 1950, e décadas depois se espalhou por outras regiões brasileiras.
      2 - A Revolução Verde, ocorrida na década de 1970, que trouxe várias inovações tecnológicas para o espaço agrário brasileiro, mas que causou intensas mudanças na dinâmica socioeconômica da população rural como o processo de concentração fundiária (muitas terras nas mãos de poucas pessoas) e a mecanização agrícola (substituição do homem pela máquina) causando o desemprego estrutural.
      Esses fatores causaram o fenômeno migratório chamado êxodo rural, que marcou a mudança massiva dos trabalhadores rurais em direção às grandes cidades.
      Esse movimento que ocorreu de forma bastante intensa e acelerada, não foi contemplado pelas políticas públicas dos governos e gestões de grandes cidades que não prepararam os centros urbanos para receber essa grande parcela de pessoas oriundas do meio rural brasileiro. Desse modo, essa população ocupou as áreas periféricas e carentes de infraestruturas.
      A assertiva está CERTA, pois nesse processo migratório, a população que veio em massa do meio rural, levaram sua cultura, suas práticas sociais para essas regiões mais afastadas, o que tornou possível a implementação do modo de vida rural para as periferias urbanas.
      Gabarito do Professor : CERTO.

    • Periferia causadas pelas migrações acelerada de pessoas do campo!

    • Tem gente afirmando que a questão é politicamente incorreta??? raiz?? Mas onde? é uma questão absolutamente comum.


    ID
    2501107
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

    Considerando a tríade cidade, ambiente e cultura, julgue (C ou E) o seguinte item.


    As periferias enquanto espaço social são lugares de construção cultural cotidiana influenciadas pela cultura de massas, que é parte da indústria cultural, e retroalimentam esse setor da economia quando suas manifestações culturais são apropriadas e transformadas em produtos consumidos em escala local, regional e global.

    Alternativas
    Comentários
    • Ate´imagino a cara dum ser que faz uma questao desse naipe...

    • Nada misterioso. A periferia produz cultura e retroalimenta este setor econômico, seja em qual escala for, vide o funk, o brega etc

    • Certo! A periferia, como a densidade demográfica é quase sempre alta (renda per capita baixa), é uma área que produz e é influenciada pela cultura de massa.

    • Tanta coisa boa para perguntar. IR ultimamente tá fazendo questão de colunista de domingo

       

    • Vide Anitta.

    • acho que todo mundo pensou a mesmo coisa hahahahahah

    • certo...

       

      São exemplos: o funk, as gírias, passinhos, roupas, ultimamente ficou muito famoso também o fato das meninas usarem fita isolante para se bronzearem .... etc

    • ''As periferias enquanto espaço social são lugares de construção cultural cotidiana influenciadas pela cultura de massas, que é parte da indústria cultural, e retroalimentam esse setor da economia quando suas manifestações culturais são apropriadas e transformadas em produtos consumidos em escala local, regional e global.''
       

      ''A cultura de massas padroniza e homogeneíza os produtos. Contudo, isso gera o mesmo efeito nos consumidores, os quais são induzidos a desejos e necessidades superficiais. Tudo isso tem uma meta muito clara: as vendas e o consumo. Desse modo, substitui-se a vasta gama de cultura erudita, cultura popular e folclórica, por simulações dessas culturas autênticas. Esses simulacros devem satisfazer um denominador comum, para um consumidor comum. Isso sugere a simplificação dessas culturas para vendê-las em larga escala, segundo a lógica do capitalismo industrial e financeiro. Assume-se que a cultura de massas agrada uma grande maioria anônima e amorfa de consumidores. Porém, na verdade, ela mascara os interesses de lucro fácil e garantido para os referidos conglomerados midiáticos mundiais.''

      Se compararmos ritmos musicais como o rap, sertanejo, o funk carioca, o hip-hop, o pagode e a música eletrônica ao momento atual, conseguimos perceber a influência de versão ''pop'' assinada pelas grandes gravadoras, retroalimentando a indústrica cultural.  O mesmo vale para as vestimentas, os traços reproduzidos em séries televisivas e no cinema. Uma bandana vermelha, por exemplo, poderia significar o pertencimento a um grupo como o ''comando vermelho'' na periferia brasileira ou ''blood´s'' na periferia norte-americana. Um tempo depois, é apenas vendido com um adereço da cultura hip-hop. 

    • E se a questão fosse do ano passado? Rap, Hip-hop, Jazz... expandam suas mentes.

    • https://www.youtube.com/watch?v=wa2pyKcNg50

    • Escala global?
    • Turismo na favela.

    • Vai malandra!

    • Só lembrar das favelas cariocas

    • Quando o capitalismo ainda não era o modelo econômico vigente no mundo, a cultura popular era vista como um conjunto de manifestações humanas que exemplificam as crenças, os mitos, os símbolos, as imagens, o folclore, os hábitos e os valores. A partir da Revolução Industrial e, consequentemente, a implantação do capitalismo, a cultura popular se bifurcou, criando, assim, um novo seguimento, a cultura de massa.

      A cultura de massa é uma mercadoria, que visa sempre gerar o lucro. Os produtos são muito parecidos, perdendo assim a sua individualidade. As pessoas, que antes eram importantes para a produção cultural, limitam-se a apenas exercer o papel de consumidoras, tornando-se secundárias nesse sistema. Além disso, elas também perdem a autonomia. Os indivíduos passam a querer um determinado produto não pela necessidade, mas por todos terem.

      O carnaval de Salvador é um exemplo de cultura que se criou como um movimento popular e, com o passar dos anos, passou a ser, também, um produto, unindo assim as duas culturas. O que se iniciou com um grupo de pessoas que iam as ruas para se divertir transformou-se em uma grande indústria onde astros da música baiana cantam em cima de um carro, separados do povo, privilegiando aqueles que pagam altos preços para curtir.

    • Tipo Anitta indo tocar no Coachella

    • Como estudamos, a cultura de massas é produto da indústria do entretenimento, que pasteuriza as manifestações artísticas e culturais e as apresenta à sociedade em forma de mercadorias.

      Com a disseminação da cultura de massa em diversas escalas (local, regional, global), e por variados meios de comunicação (TV, internet e rádio, dentre outros), a cultura de massas tem nas periferias vários elementos culturais para absorver e pasteurizar, bem como consumidores para quem irá vender suas mercadorias artísticas. 

      Resposta: Certo.

    • A questão acima pede para o candidato julgar uma afirmativa sobre a cultura na periferia, que segundo o enunciado, é apropriada por setores econômicos que transformam essas práticas culturais periféricas em produtos que são consumidos em escala local, regional e global.

      É importante entender que as pessoas que moram em periferias têm uma maior dificuldade de acessar equipamentos culturais (shoppings, museus, cinemas, shows, etc), uma vez que os mesmos estão presentes nas áreas mais centrais do espaço urbano, o que dificulta o acesso por parte dessa população mais pobre.

      Nesse sentido, a periferia se reinventa perante as dificuldades de acesso, e criam suas próprias práticas culturais, no sentido de se socializarem entre si e de apropriar de seus espaços de vivência. Exemplo disso são os bailes funks que ocorrem bairros periféricos, e que hoje se apresentam como culturas de resistência.
      Entretanto, essas culturas de resistência (como o próprio funk, rap, danças de break, entre outros) que são praticados na periferia, vêm sido apropriadas pela indústria cultural, que transformam essas práticas culturais em produtos pra serem consumidos. Um exemplo é a indústria de funk, que anualmente movimenta milhões de reais e que vem sendo consumido em massa no país. Prova disso, são os inúmeros hits de funk que fazem sucesso em programas de TV, em plataformas de vídeo na internet e em grandes gravadoras profissionais, que pela divulgação e capilaridade, alcançam público de outros países. Como exemplo podemos citar a cantora Anitta - que tem ampla carreira internacional -, Mc Ludmilla, a música "vai com o bumbum tan tan" que tem bilhões de views no Youtube, entre outros.
      Portanto, a afirmativa está CERTA.


      Gabarito do Professor: CERTO.


    ID
    2501110
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

    Considerando a tríade cidade, ambiente e cultura, julgue (C ou E) o seguinte item.


    No cerne de uma nova regionalização brasileira, catalisada pelo poder estratégico-econômico do Sudeste e do Sul, populações indígenas e quilombolas do Centro-Oeste e do Norte têm migrado para cidades do campo daquelas regiões, tornando-se a mão de obra qualificada nesses novos centros.

    Alternativas
    Comentários
    • ​Mesmo após o período de colonização e da abolição da escravidão a população indígena continua sendo dizimada​. 
      Prova disso, é o massacre dos Índios Kanamari, em fevereiro de 2017 na segunda maior Terra Indígena do Brasil, que vitimou entre 9 a 18 pessoas. A tribo Warikama Djapar aponta um grande proprietário de terras como o mandante.​
      Fonte: http://justificando.cartacapital.com.br/2017/07/27...​

      Logo, o índios são vistos como uma ameça aos grande proprietários, pois esses revindicam a remarcação de terras, invadem fazendas e não aceitam ser mão-de-obra do agronegócio.

    • esse é o erro:

       

      populações indígenas e quilombolas do Centro-Oeste e do Norte têm migrado para cidades do campo daquelas regiões, tornando-se a mão de obra qualificada nesses novos centros.

       

      não combinam...

       

    • PAREI DE LER NO  indígenas e quilombolas do Centro-Oeste KKKK

    • DEUS É BOM!

       

      CAVEIRA PM-MA 

    • Populações indígenas e quilombolas ainda sofrem com os problemas sociais herdados do processo de colonização. Mesmo saindo de suas comunidades em busca de melhores condições de vida o ingresso nos grandes centros urbanos, por via de regra, não proporciona imediata integração. Nem tampouco melhores condições materiais, acesso à instrução formal e ingresso aos postos de trabalho melhor qualificados. Pelo contrário. Experimenta-se o quadro desigual das cidade agravando ainda mais o mesmo.
    • Errado 

       

      A questão está em parte errada, pois há sim a migração, mas os índios não são mão de obra qualificada, quando migram são segregados. vide texto abaixo:

       

      Apesar da migração indígena para as cidades ser um fenômeno recente no Brasil, o presidente da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Marcio Augusto Meira, alertou sobre o crescente número de aborígenes nas cidades do país.

       

      "A maior parte da população indígena ainda vive (...) em seus territórios tradicionais. Mas, as cidades brasileiras estão cada vez mais recebendo povos indígenas", apontou Meira durante um seminário sobre o tema no quinto Fórum Urbano Mundial, com sede nesta cidade-balneário.

       

      Os aborígenes tentam os centros urbanos para estudar ou ter acesso a direitos que só as cidades oferecem, assinalou o presidente da FUNAI. Acabam deixando suas áreas ancestrais e migram par as cidades por fatores como invasão de suas terras, guerras ou em busca de melhores oportunidades -referiu-, mas ao chegar nos novos territórios encontram dificuldades para se fixar e terminam vivendo em favelas.Nesses lugares precários e sem segurança, advertiu Lalande, boa parte deles ficam a mercê dos bandidos e do tráfico de pessoas com fins sexuais.

       

      FONTE: https://pib.socioambiental.org/en/noticias?id=81405


       

    • Marquei errado assim que li "quilombolas". 

    • Mão de obra qualificada? indígenas e quilombolas ?? forçou muito a quetão

    • A questão acima pede para o candidato julgar uma afirmativa que trata sobre uma possível migração de povos indígenas e quilombolas para as regiões Sul e Sudeste.
      Para responder corretamente a questão, o candidato precisa saber o que são povos quilombolas, sua forma de vida atualmente e suas semelhanças com o modo de vida dos indígenas, além de entender a dinâmica das cidades do campo das regiões citadas no enunciado.
      Os Quilombolas são os povos descendentes e remanescentes de famílias e comunidades de escravos fugitivos, entre o século XVI e o ano de 1888 (quando foi assinada a abolição da escravatura) aqui no Brasil. Presentes em todo o território brasileiro e detentores de uma rica e vasta cultura, os quilombolas atualmente enfrentam dificuldades no acesso à saúde e à educação.
      Existe uma grande semelhança nos costumes e nas culturas entre as populações indígenas e quilombolas. Ambos os grupos vivem de maneira rudimentar, simples e são bastante integrados à vida na natureza, onde tiram maior parte de seus sustentos. Entretanto, o avanço da urbanização, da fronteira agrícola nos biomas brasileiros e do extrativismo predatório vêm ameaçando o modo de vida dessas comunidades e suas respectivas preservações.
      Os indivíduos pertencentes a esses grupos que tentam se integrar a uma vida urbanizada e a sociedade globalizada sofrem bastante dificuldade nesse processo de incorporação ao modo de vida urbano. Esse problema decorre da falta e/ou ineficiência do poder público de oferecer uma educação digna e integradora a indígenas e quilombolas. Prova disso é que apenas 0,52% das vagas ofertadas em universidades públicas, segundo o MEC, são ocupadas por esse grupo, o que mostra que a integração desses povos ainda é uma questão longe de ser resolvida.
      E se tratando do meio agrário que atualmente está bastante mecanizado, a oferta de empregos diminui drasticamente, e além disso pouco emprega aqui no Brasil.
      Portanto a afirmativa está errada por duas questões bem centrais já pontuadas ao longo da explicação: primeiro não há um acesso digno a educação por parte de Quilombolas e Indígenas, o que inviabiliza suas qualificações profissionais; segundo porque o campo da região Sul e Sudeste, dependendo da região, são especializados em produção de gêneros agrícolas, mas como há o processo de desemprego estrutural (quando o homem é substituído pela máquina) é muito improvável pensar em uma migração desses povos para essas regiões.
      Sendo assim, a afirmação está ERRADA.


      Gabarito do Professor: ERRADO.
    • INDIOS MIGRANDO COM MÃO DE OBRA QUALIFICADA Ñ


    ID
    2501113
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

    Considerando a tríade cidade, ambiente e cultura, julgue (C ou E) o seguinte item.


    Nas cidades, as denominadas áreas de risco constituem-se à revelia das políticas espaciais adotadas tanto pelos municípios quanto pelos empreendedores imobiliários, em um processo no qual a população ocupante torna-se a responsável pela constituição do risco e da vulnerabilidade.

    Alternativas
    Comentários
    • Por derivar do direito a um nível de vida adequado, o direito à moradia envolve não somente a existência de um abrigo, mas também outros aspectos como higiene e conforto, segurança, salubridade, preservação da intimidade, segurança, paz e dignidade, exigindo, no mais das vezes, uma prestação positiva do Estado, voltada para a população vulnerável, para sua concretização.  In. FERNADES, Edésio; ALFONSIN, Betânia (org. e coautores).. Direito Urbanístico, Estudos Brasileiros e Internacionais. Belo Horizonte: DelRey, 2006. p.215-250.

    • Errado

      "...as denominadas áreas de risco constituem-se à revelia das políticas espaciais..."

    • ERRADO
      Dizer que a população é responsável pelo risco gerado é desvenciliar o dever positivo do Estado, assim como considerar que sua política de desenvolvimento nas áreas de riscos são efetivas.

    • Nós moldes delineados pela constituição, O Estado é responsável pela construção de um espaço urbano democrático e inclusivo. Os indivíduos que habitam as áreas urbanas também são responsáveis pela organização social do espaço. No entanto, dizer que os cidadãos são responsáveis pelas os riscos gerados é ilógico. O que pode haver é uma gestão compartilhada do espaço urbano e não, uma responsabilização total a algum agente.
    • Errada. 

      A população não é responsável pela vulnerabilidade das áreas, que carece de atenção estatal para reversão do quadro.

    • A questão é bastante complicada porque "à revelia" pode dar duas interpretações plausíveis: fora da política ou contário à política, Mas não tem como responder sem seguir a tese predominante do bla bla bla "coitadista". 

    • A constituição de um quadro atual da distribuição geográfica e social no país decorreu de vários processos desde a colonização que começou pelo litoral brasileiro aos ciclos econômicos existentes no país.

    • Questão pra pegar preconceituoso...

    • Questão ideológica.

    • Após muito errar esta questão e voltar para as aulas sobe geografia urbana, concluo duas coisas:

      1. Geografia no concurso é puro filosofar.

      2. Nas cidades, as denominadas áreas de risco constituem-se à revelia (AQUI ESTÁ O ERRO) das políticas espaciais adotadas tanto pelos municípios quanto pelos empreendedores imobiliários, em um processo no qual a população ocupante torna-se a responsável pela constituição do risco e da vulnerabilidade. As pessoas mais carentes são expulsas de suas áreas e vão alojando-se nas periferias, onde o custo de vida é menor. Disso, pode-se concluir que não é "à revelia", mas acontece como consequência (indesejadas talvez) de ações desejadas. No direito penal seria uma situação preterdolosa: dolo na vontade de melhorar aquela area e vendê-la e culpa na consquência, que é, pelo menos na aparência, inevitável.

       

      Por favor, corrijam-me se eu estiver errado.

    • Outro erro é que empreendedores imobiliários não se preocupam com politicas espaciais

    • CARA, SE VOCÊ COLOCAR CERTO NESSA QUESTÃO, ELES TE EXPULSAM DA PROVA.

      Não, desculpa, mas sério, olha isso:

      "No qual a população ocupante torna-se a RESPONSÁVEL PELA constituição do risco e da VULNERABILIDADE"

      Você tá culpando a vítima!!!! Isso tá praticamente falando que as pessoas que ocupam as favelas são responsáveis pela situação delas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

      (nenhuma quantidade de !!!! é demais depois de se olhar a quantidade de pessoas que erraram essa questão)

    • Eu sabia que era errado, mas não resisti. Raciocinei com a questão do direito, e não com a questão da doutrina

    • Marquei errado assim que li "empreendedores imobiliarios".

    • CONCORDO EM GÊNERO, NÚMERO E GRAU COM ISADORA MATTOS.

    • deu bug na cabeça de quem grita "vai pra Cuba!" 

    • "...a população ocupante torna-se a responsável pela constituição do risco e da vulnerabilidade."

       

      Era só o que faltava! Colocar a culpa no povo...

    • Haha, Isadora sempre sensata. Curta e objetiva

    • Bom dia

      Questão: " ... em um processo no qual a população ocupante torna-se a responsável pela constituição do risco e da vulnerabilidade."

      Meu entendimento: População esta fudida, na merda, SEM apoio do poder público. Única opção é: ela mesma ser responsável por aquele ambiente físico. Tornando-se responsável e assumindo a função do poder publico. Acredito que exista margem pra esta tese!!! oq acham? Nossa língua portuguesa.

      Torna-se responsável da margem para tantas interpretações.

       

    • Questão muito subjetiva e ideológica.

      De certa forma a sociedade, mesmo sem querer, pode criar situações de risco e vulnerabilidade.

      Por exemplo em uma rua da periferia em que exista uma boca de fumo, se os moradores daquela rua denunciar o traficante, eles (os moradores que denunciaram e os demais que ficaram calados) irão criar uma ambiante de risco e vulnerabilidade em retaliação dos traficantes (mesmo não querendo). Nesse mundo do crime é o famosa vingança unha por unha e dente por dente. A população fica a mercê dessa violência. Tendo como base esse ponto de vista, a questão não deixaria de ser correta.

    • ERRADO


      O erro está em afirmar que a população é responsável pelos riscos e vulnerabilidades, afinal, em regra, esta deve ser uma ação positiva social em que Estado é responsável.


      Só para pontuar, é uma tremenda de uma infelicidade classificar todas as pessoas que erraram essa questão da forma que vi nos comentários, até porque muitos que estão aqui passam horas a fio durante os dias resolvendo questões e por vezes erram pelo cansaço o que afeta diretamente na interpretação.


      #pertenceremos

    • GAB: E

      Discordo do gabarito, mas, bola pra frente!

    • O pessoal discorda do gabarito baseado em opinião própria, sem fundamento em nenhum autor. Por favor, poupem-se

    • Agora com o Ernesto "Maluco" Araújo como Ministro das Relações Exteriores, essa questão terá o gabarito como "Certo".

    • As estatisticas dessa questao dizem muito do perfil dos concurseiros. infelizmente.

    • população ocupante torna-se a responsável pela constituição do risco e da vulnerabilidade.

      POPULAÇÃO > RESPONSÁVEL > FALSO

      GAB : E

      O FINAL DA QUESTÃO TORNOU ELA ERRADA .

    • Quem marcou certo ERROU! Mas na prática é isso que acontece. NO fim, a população é quem fica responsável pela sua situação. Uma vez que, o Estado é omisso em muitos casos.

    • O FINAL DA QUESTÃO TORNOU ELA ERRADA . EM MUITAS SITUÇÕES NÃO É APOPULAÇÃO QUE GERA O RISCO.

    • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

      Falar que é da responsabilidade das próprias pessoas se colocar em situações de risco e morar em favelas/periferias é um erro...O Estado tem sua parcela de responsabilidade, se houvesse moradia e condições dignas, elas não estariam lá...

    • Ao meu ver o gabarito é errado. A questão pergunta quem é o responsável pela CONSTITUIÇÃO do risco, não quem é o responsável pelas suas consequências ou pelo risco em si.

      As pessoas constituem o risco (pois não há a mão do Estado na fixação delas ali), e o Estado é o responsável pelas consequências, quando negligencia o risco criado.

      Mas, enfim.

    • ERRADO

      A POPULAÇÃO TORNA-SE , NA VERDADE, A VÍTIMA , VISTO QUE O ESTADO E EMPRESARIOS NÃO FAZEM "NADA" PARA MUDAR A REALIDADE ( A REVELIA)

    • Para quem é de Alagoas vai saber bem do caso da BRASKEM, que fez vários moradores de VÍTIMA!!!!

    • "Responsabilidade Social do Estado: uma Pesquisa sobre os Problemas Sociais Vividos por Moradores de Áreas de Risco."

      fonte:https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/22916187.pdf

    •  ...população ocupante torna-se a responsável pela constituição do risco e da vulnerabilidade. ERRADO

       população ocupante torna-se um mero telespectador passivo (vítima) pela constituição do risco e da vulnerabilidade. CERTO

      GAB. ERRADO

    • Nas cidades, as denominadas áreas de risco constituem-se à revelia das políticas espaciais adotadas tanto pelos municípios quanto pelos empreendedores imobiliários (CERTO), em um processo no qual a população ocupante torna-se a responsável pela constituição do risco e da vulnerabilidade. (ERRADO)

    • Os responsáveis pela constituição do risco são os causadores dessa situação: políticos, empresários, etc, pois são condições impostas aos mais vulneráveis e sem escolha de moradia. A negligência no que se refere a políticas públicas de urbanização, como a moradia, causa riscos impostos a quem não tem liberdade de escolha (financeira) devido um processo segregador o qual vivemos. Portanto, aos sujeitos já mencionados é que deve ser imposta essa responsabilidade!

      Espero ter ajudado.

      #PMAL2021

    • A questão elaborada pede para o candidato julgar uma assertiva sobre um problema urbano muito frequente nas grandes cidades: a ocupação de áreas de risco por parte da população.
      Para responder a questão corretamente, o candidato precisa saber as causas da existência desse problema urbano nos grandes centros urbanos, e compreender a questão capitalista que existe na produção do espaço urbano brasileiro.
      É importante ressaltar, que o Brasil, no século XX, passou por um processo acelerado de urbanização, decorrente de fatores como a Industrialização Brasileira, e o intenso êxodo rural que foi promovido em razão do processo de concentração fundiária e do desemprego estrutural ocorrido no espaço agrário brasileiro.
      Desse modo, houve um expressivo crescimento da população nas grandes cidades brasileiras, contudo, não houve um planejamento eficaz para abrigar todas essas pessoas, o que causou e ainda gera intensos problemas urbanos.
      Com esse crescimento populacional expressivo, as grandes cidades começaram a produzir o seu espaço urbano a partir de uma lógica mercantilista bastante excludente, ou seja, se você quer morar em um lugar bem localizado com muitas infraestruturas por perto (supermercados, bancos, escolas, hospitais, opções de lazer, etc) o seu custo de vida será bem mais alto.
      Grande da parte da população rural que foi morar nas grandes cidades não tinha condições financeiras para morar em lugares bem localizados e dotados de infraestruturas, devido ao alto custo de sobrevivência nessas regiões. Sem opções, essa população acaba se direcionando para áreas periféricas e áreas de risco, onde o custo é bem mais baixo.
      Portanto, a ocupação dessas áreas de risco tem maior vinculação com a falta de planejamento das grandes cidades em receber essa parcela de pessoas oriundas do meio rural, além da ganância de empreendedores imobiliários que colocam um alto preço em áreas privilegiadas e dotadas de infraestruturas, o que empurra e segrega a população mais pobre para as áreas mais afastadas.
      Sendo assim, a questão está ERRADA, pois ninguém escolhe morar em áreas periféricas e sem condições mínimas de sobrevivência no espaço urbano por vontade própria, e sim por uma necessidade e por falta de condições financeiras.
      Gabarito do Professor: ERRADO.

    • Gota serena. Concorrência do canso. Só tem PM AL


    ID
    2501116
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

          Atualmente, dos dez países mais populosos do mundo, um está na África (Nigéria), cinco na Ásia (Bangladesh, China, Índia, Indonésia e Paquistão), dois na América Latina (Brasil e México), um na América Anglo-saxônica (EUA) e um na Europa (Rússia). Sétima maior população do mundo, a Nigéria é o país que apresenta maior ritmo de crescimento, e deve ultrapassar os EUA até 2050, passando a ocupar a terceira posição entre os mais populosos. A atual população mundial de 7,3 bilhões de pessoas vai alcançar as marcas de 8,5 bilhões até 2030 e de 9,7 bilhões em 2050. Com esse ritmo, o planeta deve chegar a 2100 com 11,2 bilhões de seres humanos, um crescimento de 53% em relação ao presente.


    Organização das Nações Unidas (ONU). Perspectivas da população mundial: a revisão de 2015. 2016 (com adaptações).

    Tendo o tema desse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) o item subsequente, considerando aspectos geográficos diversos relacionados aos movimentos migratórios internacionais e intranacionais.


    No contexto de integração econômica regional, a permeabilidade das fronteiras dos países da América Latina vem contribuindo para a intensificação dos deslocamentos de população entre países, com um conjunto significativo de migrantes deslocando-se de forma clandestina ou ilegal, o que dificulta a mensuração dos fluxos migratórios entre países.

    Alternativas
    Comentários
    • Basta ver o número de Haitianos, Bolivianos, Peruanos, Africanos etc... pelas ruas.

    • Segundo o diretor de programas da Organização Internacional para as Migrações (OIM), Fernando Calado, a migração entre países latino-americanos e caribenhos teve alta de 51% entre 2009 e 2014, com 36 milhões de migrantes. Desse total, 64% migraram entre países da região e 36% tiveram como destino nações de outros continentes. Essa proporção era bem diferente na década de 1970, quando quase 80% das migrações ocorriam para países de fora da região.

      https://nacoesunidas.org/migracao-entre-paises-latino-americanos-deve-continuar-subindo-diz-oim/

      Errei, porque achava que os números não eram tão consideráveis, pensando nos apenas 5 mil venezuelanos no Brasil, mas a região toda tem altos números. 

    • Errei a questão porque considerei que, para além dos motivos econômicos que a questão apresenta como contexto ("No contexto de integração econômica regional...") para a permeabilidade dessas fronteiras e consequente fluxo migratório, estão também outros motivos que devem ser considerados: crises sociais e econômicas por questões de governos ditatoriais, movimentação ilegal de mercadorias e os tão famosos delitos transnacionais - como o tráfico de armas e entorpecentes. O deslocamento pelos últimos motivos citados não se dá "desde a integração econômica regional" e, sim, desde muito antes disso. 

    • Renata,  as vezes pensamos demais... aprender como funciona a banca tb faz parte de acertar a questão. 

    • Errei porque entendi que a permeabilidade das fronteiras não contribuía para os fluxos imigratórios, mas tão somente não impedia. O que contribui (a causa) são as crises econômicas, políticas, culturais e os conflitos internos... não?! Ou to doido...

    • exemplo  : Venezuelanos chegando todos os dias em RORAIMA. 

    • Jaspion, aqu quem fala é Satangos... Acredito que os termos nesse caso são sinônimos. Contribuir não quer dizer, pelo menos neste caso, fomentar os fluxos, mas sim o que você falou: não impedir.... 

    • http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392002000200013

    • CERTO

    • O VERDE DA VENEZUELA FEZ AUMENTAR.

    • A questão acima pede para o candidato julgar uma afirmação sobre os fluxos migratórios que vem ocorrendo ultimamente na América Latina, sobretudo no que diz respeito aos migrantes que se deslocam de forma clandestina ou ilegal na região.
      Para responder a questão é importante que o candidato saiba quais são os fluxos migratórios que vêm ocorrendo na América Latina, junto com a sua dinâmica espacial na região.
      Atualmente, a América Latina vem passado por um intenso fluxo migratório em seu interior. A principal causa disso refere-se à crise que vem ocorrendo na Venezuela, que se iniciou em 2014, por conta da crise econômica que assola o país, a falta de alimentos e exorbitante inflação. 
      Dados da ONU (Organização das nações unidas) apontam que até meados de 2019, mais de 4 milhões de venezuelanos já fugiram do país em busca de melhores condições de vida. Os países latino-americanos que mais recebem esses refugiados são: Colômbia (1,3 milhão), Peru (770 mil), Chile (288 mil), Equador (263 mil), Brasil (168 mil) e Argentina (130 mil).
      Isso mostra a grande permeabilidade entre as fronteiras dos países da América Latina, uma vez que nota-se o grande fluxo de refugiados para países vizinhos à Venezuela. Embora, não haja uma restrição para a entrada dos venezuelanos, a abertura vem causando a entrada ilegal ou clandestina desses povos. Isso se intensificou com a pandemia do coronavírus que fechou fronteiras para evitar a intensificação da disseminação e do contágio de vírus. 
      Por conta disso, tornou-se comum a entrada de venezuelanos na ilegalidade, seja por meio de atravessados - os chamados "coiotes" - ou por meio de trilhas clandestinas, como ocorreu no Brasil, em 2020. Um exemplo disso é o Chile que em 2020, que segundo o Serviço Jesuíta a Migrantes, registrou cerca de 23 mil venezuelanos que entraram no país por vias clandestinas. Esses exemplos só dificultam uma mensuração e uma análise da quantidade de refugiados espalhados pela região, que leva a uma incapacidade dos governos a abrigar de maneira digna todas as pessoas.
      Portanto, a afirmativa está CERTA.


      Gabarito do Professor: ERRADO.


    ID
    2501119
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

          Atualmente, dos dez países mais populosos do mundo, um está na África (Nigéria), cinco na Ásia (Bangladesh, China, Índia, Indonésia e Paquistão), dois na América Latina (Brasil e México), um na América Anglo-saxônica (EUA) e um na Europa (Rússia). Sétima maior população do mundo, a Nigéria é o país que apresenta maior ritmo de crescimento, e deve ultrapassar os EUA até 2050, passando a ocupar a terceira posição entre os mais populosos. A atual população mundial de 7,3 bilhões de pessoas vai alcançar as marcas de 8,5 bilhões até 2030 e de 9,7 bilhões em 2050. Com esse ritmo, o planeta deve chegar a 2100 com 11,2 bilhões de seres humanos, um crescimento de 53% em relação ao presente.


    Organização das Nações Unidas (ONU). Perspectivas da população mundial: a revisão de 2015. 2016 (com adaptações).

    Tendo o tema desse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) o item subsequente, considerando aspectos geográficos diversos relacionados aos movimentos migratórios internacionais e intranacionais.


    Devido ao envelhecimento da população, à diminuição drástica das taxas de natalidade e à necessidade de mão de obra jovem para manter sua economia, diversos países da União Europeia têm adotado políticas de legitimação de migrações ilegais e de concessão de asilo político.

    Alternativas
    Comentários
    • Não corresponde com a realidade de diversos países europeus a legitimação de migrações ilegais e de concessão de asilo político. Prova disso, é o Reino Unido saindo da União Europeia para poder ALTERAR AS POLÍTICAS DE MIGRAÇÃO e CRIAR SEU REGULAMENTO PARA A ENTRADA DE REFUGIADOS. Assim como, a eleição de Le Pen, na França, com forte discurso ultranacionalista, o qual não economiza em promessas agressivas contra imigrantes.

    • ERRADO

       

    • Pelo contrário existe uma cultura de política anti imigração e a crescente da extrema direita na Europa.

    • Le Pen foi forte canditada, mas não foi eleita. O presidente da França é Emmanuel Macron.

    • Acho que o erro principal é "asilo político" .... asilo político não tem nada a ver com isso ...

    • Errado

       

      Segundo matéria veiculada na Isto é:

       

      A Europa contra os imigrantes

      Pesquisa mostra que cresce a rejeição a refugiados no Velho Continente, escancara preconceitos contra cidadãos islâmicos e deixa a líder alemã Angela Merkel cada vez mais isolada.

       

      fonte: https://istoe.com.br/europa-contra-os-imigrantes/

    • Complementando o Geraldo Sampaio, o erro da questão também está em "Diversos Países". Apesar da crescente rejeição no âmbito da Europa Ocidental aos movimentos migratórios, ALGUNS países como Alemanha e Suécia têm adotado políticas de legitimação de imigração ilegal, ao criarem mecanismos para aceitar refugiados ou em busca de mão de obra menos qualificada para exercício de subempregos. Muito cuidado com as construções textuais... Se a questão trouxesse uma acertiva em que TODOS os países da UE estariam em processo de rejeição a políticas migratorias, esta poderia ser considerada ERRADA.

    • De fato, demograficamente as populações europeias estão envelhecendo e deveriam estar diminuindo. Mas nem por isso seus países fomentam a imigração. A Europa já teve uma forte política de favorecimento e incentivo à imigração. Só que isso foi no pós-Segunda Guerra Mundial. Desde os anos 1970 e, particularmente nos últimos anos, com a crise de refugiados sustentada, especialmente, pela gerra civil na Síria, a tendência das políticas de imigração europeia é de restringir o acesso de imigrantes. Inclusive dos imigrantes que procurm asilo político.

    • O período "políticas de legitimação de migrações ilegais" também deixaria a questão errada, mesmo se os outros pontos já citados pelos colegas estivessem corretos.
      Nenhum país estimularia "migrações ilegais", que é diferente de estimular a entrada de refugiados( que não são migrantes ilegais pelo Direito Internacional Público).

    • Alternativa ERRADA

      Os países europeus estão criando uma barreira pois são muitos imigrantes a todo momento, dificil de controlar e geram vários problemas à esses países, até de terrorismo e aumento de violência.

    • Cuidado... o erro da questão está apenas em "legitimação de migrações ilegais...", pois a UE tem sim procurado atender os refugiados, não apenas por caridade, mas pelos fatos mostrados no item. Temos que lembrar que asilados são diferentes de imigrante ilegal, são conceitos diferentes.

       

      "A Europa já vem há tempos apresentando o debate sobre a imigração de forma disjuntiva: proteger os refugiados que fogem de situações de insegurança ou permitir a estadia dos imigrantes ilegais. O Executivo europeu considera que, para se dedicar à atenção das pessoas que pedem asilo, a União Europeia precisa expulsar rapidamente aqueles indivíduos que não requerem proteção internacional." (EL PAÍS - Internacional. Em: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/02/28/internacional/1488317153_687143.html)

    • Questão interessante que leva o candidato a refletir sobre os benefícios do acolhimento de refugiados. Isso é um ponto crucial para abordar na discursiva se for tema de migração na atualidade.

    • GABARITO: ERRADO

      Porém, marquei "certo" porque quando ele fala "diversos países" ele deixa em aberto casos como o da Alemanha e da Suécia que atuamente contam com o maior recebimento de Sírios e outros tipos de imigrantes que tem suprido lacunas nas suas economias sobretudo nos setores considerados "subempregos". Outros países estão começando a adotar esse caminho.

      Para mim, o erro está quando ele fala em "asilo político" como forma de contribuir nesse processo. Os asilos não são concedidos para suprir falta de mão de obra e o texto dá a entender isso.

    • Entra em total contradição com que vemos no noticiário ultimamente.

    • Gabarito: ERRADO.

      A extrema direita vem ressurgindo com força em diversas regiões da Europa.

      Na Inglaterra, apenas a capital Londres votou massivamente pela permanência na União Européia, já que esta facilita muito o programa de migração.

    • olha... na prática é isso o que ocorre sim. legitimação da imigração ilegal e acolhimento de todos os perseguidos do mundo. Mas a teoria é sempre diferente. 

    • Na verdade essa prática vem ocorrendo na atualidade. Provavelmente no tempo da aplicação dessa prova esse fato não era tão notório ou difundido em vários países.

    • UE: SOFRE COM AS MIGRAÇÕES.

      GABARITO= ERRADO

    • olhem o texto ja dava para matar a questão

      Tendo o tema desse fragmento de texto como referência 

      ou seja, resposta tá no texto!!!!

    • Rafael Santos Ferreira Santos,

      o texto associado elenca os 10 países mais populosos do mundo, fala que entre os 10 a Nigéria é o que tem maior ritmo de crescimento e depois informa as projeções para a população total do planeta em determinados anos.

      O fato de que, com este texto, você conseguiu "matar" uma questão que fala sobre o envelhecimento da população, as baixas taxas de natalidade e as políticas de migração do continente Europeu, me diz que tu só podia estar fumando um enquanto respondia as questões do QC!!!!!

    • Acho que o grande calcanhar de aquiles da questão é mistruar os migrantes em situação irregular com asilo político. Tudo que ela diz é verdade, em tese, mas a concesão de asilo não tem nenhuma relação com reposição de mão de obra, deficit populacional e tal. asilado vc acolhe por questões politicas/humanitárias e não demográficas

    • Devido ao envelhecimento da população, à diminuição drástica das taxas de natalidade e à necessidade de mão de obra jovem para manter sua economia, diversos países da União Europeia têm adotado políticas de legitimação de migrações ilegais e de concessão de asilo político.

      GABARITO E

    • QUESTÃO: ERRADA

      A Europa NUNCA legitimou a migração ilegal e nem concede asilo político, com o objetivo de adquirir mão-de-obra.

      Apesar da defasagem da mão-de-obra, a Europa tem defendido políticas, sobretudo xenofóbicas, para defender o interesse de sua gente. A conquista do trabalho pelo imigrante tem sido objeto de discussão para proteger o emprego do cidadão europeu.

    • A Geografia da população e a demografia são temas clássicos e recorrentes. Na escala global temos o envelhecimento populacional de países desenvolvidos, contrastando com a grande natalidade de países em desenvolvimento. Compreender as estruturas etárias e condições de vida da população dos locais é fundamental nos estudos sobre o tema. Sobre a migração e sua relação com a estrutura demográfica europeia julgamos o item a seguir:

      Análise do item:

      De fato, o envelhecimento da população europeia é um fenômeno bem conhecido e estudado, porém no que diz respeito a migração esta não tem sido utilizada como forma de amenizar o problemas demográfico, já que a esmagadora maioria dos migrantes que buscam entrar na Europa não possuem boas qualificações profissionais e, num primeiro momento após a sua entrada, produzem grandes gastos com assistência social. Estes problemas tem sido utilizados por grupos políticos contrários a migração em massa para a região e as políticas migratórias tem sido uma das grandes questões em disputa entre os países membros da União Europeia assim como demais países da região. 

      GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO




    • A Europa tem criado mais barreiras ainda para barrar os migrantes. inclusive dando ajuda financeira aos países fronteiriscos como a Turquia. Essa questão dos migrantes é inclusive uma das causas da saída da Inglaterra da União Européia, ou seja, uma glbalização como perversidade.


    ID
    2501122
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

          Atualmente, dos dez países mais populosos do mundo, um está na África (Nigéria), cinco na Ásia (Bangladesh, China, Índia, Indonésia e Paquistão), dois na América Latina (Brasil e México), um na América Anglo-saxônica (EUA) e um na Europa (Rússia). Sétima maior população do mundo, a Nigéria é o país que apresenta maior ritmo de crescimento, e deve ultrapassar os EUA até 2050, passando a ocupar a terceira posição entre os mais populosos. A atual população mundial de 7,3 bilhões de pessoas vai alcançar as marcas de 8,5 bilhões até 2030 e de 9,7 bilhões em 2050. Com esse ritmo, o planeta deve chegar a 2100 com 11,2 bilhões de seres humanos, um crescimento de 53% em relação ao presente.


    Organização das Nações Unidas (ONU). Perspectivas da população mundial: a revisão de 2015. 2016 (com adaptações).

    Tendo o tema desse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) o item subsequente, considerando aspectos geográficos diversos relacionados aos movimentos migratórios internacionais e intranacionais.


    O crescimento demográfico mundial apresenta uma face perversa: se, por um lado, há crescimento vegetativo motivado pelas melhores condições de vida em países pobres, por outro, a expectativa de vida ainda continua relativamente baixa em países como o Brasil, a China e a Índia, descompasso justificado por aspectos como a violência e as doenças crônicas.

    Alternativas
    Comentários
    • ERRADO! A expectativa de vida no Brasil não é relativamente baixa, pelo contrario tem aumentado.

    • Ao contrário, o crescimento vegetativo em países pobres tem entre suas causas o aumento da expectativa de vida, ao passo que as condições de vida nesses países continuam relativamente baixas.

    • Errado. A expectativa de vida no Brasil está em alta, o reflexo disso podermos ver no aumento da idade para se aposentar.

    • Errado

       

      O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declarou que a expectativa de vida do brasileiro passou 75,5 anos para 75,8 anos, de 2015 a 2016. Entre os dois anos, houve um acréscimo de três meses e 11 dias. A tábua completa da mortalidade para o Brasil é usada como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do regime geral de Previdência Social. 

       

      fonte: http://odia.ig.com.br/brasil/2017-12-01/expectativa-de-vida-do-brasileiro-em-2016-foi-de-758-anos-aponta-ibge.html

    • A questão não mencionou que a expectativa de vida está caindo. Afirmou que ainda é relativamente baixa, quando se comparada ao restante do mundo. O que, na minha opinião, não está incorreto.

      Acredito que o erro esteja em afirmar que há um crescimento vegetativo em paises pobres, sendo que os paises pobres são responsáveis por praticamente todo o crescimento da população mundial.

       

    • Tentando destrinchar: crescimento vegetativo = nascimentos - mortes

       

      A afirmação "O crescimento demográfico mundial apresenta uma face perversa" é extremamente subjetiva.

       

      há crescimento vegetativo motivado pelas melhores condições de vida em países pobres

      A construção melhores condições de vida em países pobres ficou um pouco estranha - relativa às condições passadas desses países, mas não quando comparadas com condições de países mais desenvolvidos. O crescimento vegetativo, sim, existe, afinal nascem mais pessoas do que morrem todos os dias.

      Ainda assim, tal crescimento vegetativo já existia antes das melhores condições. Aliás, há uma tendência de queda na diferença entre taxa de natalidade e taxa de mortalidade: melhores condições de vida = famílias com menos filhos, enquanto as mortes devem permanecer mais ou menos estáveis por certo período.

       

      por outro, a expectativa de vida ainda continua relativamente baixa em países como o Brasil, a China e a Índia, descompasso justificado por aspectos como a violência e as doenças crônicas.

      De acordo com a publicação Population Prospects: 2015 revision da ONU, a expectativa de vida em regiões desenvolvidas era de 79.1 anos, média dos sexos, para 2015. No mundo, a expectativa era de 71.7.

      Mesmo se não soubessemos a expectativa de vida para China (76.5) e para Índia (67.5), seria possível considerar a questão como ERRADA, pois ao considerarmos o Brasil (74.1), podemos entender que sua expectativa é relativamente alta, no mínimo está acima da média global, que é 70.5.

       

      https://esa.un.org/unpd/wpp/Publications/Files/WPP2015_Volume-I_Comprehensive-Tables.pdf

    • Alternativa ERRADA

      O envelhecimento da população não tem a ver com doenças crônicas e violência e sim o nível de saúde que o governo proporciona. Nos últimos anos observou-se no Brasil o crescimento do número de idosos. Tanto é que querem urgentemente a reforma na previdência. O número de idosos no futuro brasileiro será maior que o número de natalidade.

      "Quando você estiver na POSSE, EU VOU ESTAR LÁ!"

    • Cara, a expectativa de vida no Brasil não é baixa.

    • Pegar justamente a população de Brasil, China e Índia e dizer que a expectativa de vida continua relativamente baixa foi de matar!

    • A expectativa de vida no Brasil aumentou nos últimos anos, vários fatores contribuem para essa afirmativa , inclusive Saúde Pública que ajudam controlar doenças, inserção da mulher no mercado de trabalho e por aí vai
    • china jamais!

       

    • Condições de vida nos países pobres continuam baixas.

    • Gabarito: ERRADO.

       

      Uma das características básica de países que entram em sua transição demográfica é que o crescimento vegetativo acentuado é explicado pela melhoria da qualidade de vida e da expectativa de vida. Melhores condições de saúde pública, saneamento e alimentação fazem com que as mortes reduzam enquanto as taxas de natalidade continuam elevadas. Assim, estas populações crescem acentuadamente como aconteceu com o Brasil em meados do século XX. Hoje a nossa expectativa de vida atingiu, segundo o IBGE, 76 anos (2017) enquanto na década de 1940 era de 45,5.

      Portanto, não temos uma taxa baixa.

       

      Prof. Giovanni Mannarino.
       

    • O crescimento demográfico mundial apresenta uma face perversa: se, por um lado, há crescimento vegetativo motivado pelas melhores condições de vida em países pobres, por outro, a expectativa de vida ainda continua relativamente baixa em países como o Brasil, a China e a Índia, descompasso justificado por aspectos como a violência e as doenças crônicas.

    • ERRADO

      Expectativa de vida do brasileiro ao nascer foi de 76,6 anos em 2019, diz IBGE.

    • O Brasil está na terceira fase de transição demográfica, com isso tem uma diminuição da taxa de mortalidade e natalidade gerando um aumento da expectativa de vida, um dos fatores que contribuem para isso é o avanço da medicina.

      GAB E.

      PMAL 2021

    • Baixo crescimento vegetativo em países pobres está errado. Essa é uma característica de países desenvolvidos

    • ...expectativa de vida ainda continua relativamente baixa em países como o Brasil...

      • Brasil tem expectativa alta.

      GAB. E

    • Brasil tem alta.

    • beleza! a expectativa de vida é alta, porém por causa do Covid-19, diminuir quase 2 anos.

    • GAB.: ERRADO

      Ao contrário da afirmativa, uma das características básicas de países em transição demográfica (com exceção da Índia, que possui características demográficas únicas) é que o crescimento vegetativo acentuado é explicado justamente pela melhoria na qualidade de vida e da expectativa de vida.

      1. crescimento vegetativo representa a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade. É também chamado de crescimento natural

      1. Já o crescimento absoluto é o número de nascimentos menos o número de falecimentos somado ao saldo migratório
    • A Geografia da população e a demografia são temas clássicos e recorrentes. Na escala global, temos o envelhecimento populacional de países desenvolvidos, contrastando com a grande natalidade de países em desenvolvimento. Compreender as estruturas etárias e condições de vida da população dos locais é fundamental nos estudos sobre o tema. Sobre a estrutura demográfica de Brasil, Índia e China, julgamos a afirmativa a seguir.

      Embora sejam diferentes, o tipo de melhoria nas condições de vida que causam o crescimento demográfico e o aumento da expectativa de vida, em geral são processos similares e atrelados. Nos países citados ocorreram avanços recentes em áreas como acesso a cuidados médicos, saneamento, alimentação e políticas públicas de combate a pobreza. Estes aspectos levam a uma tendência de aumento da expectativa de vida nos países citados.

      GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO


    • Embora sejam diferentes, o tipo de melhoria nas condições de vida que causam o crescimento demográfico e o aumento da expectativa de vida, em geral são processos similares e atrelados. Nos países citados ocorreram avanços recentes em áreas como acesso a cuidados médicos, saneamento, alimentação e políticas públicas de combate a pobreza. Estes aspectos levam a uma tendência de aumento da expectativa de vida nos países citados.


    ID
    2501125
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

          Atualmente, dos dez países mais populosos do mundo, um está na África (Nigéria), cinco na Ásia (Bangladesh, China, Índia, Indonésia e Paquistão), dois na América Latina (Brasil e México), um na América Anglo-saxônica (EUA) e um na Europa (Rússia). Sétima maior população do mundo, a Nigéria é o país que apresenta maior ritmo de crescimento, e deve ultrapassar os EUA até 2050, passando a ocupar a terceira posição entre os mais populosos. A atual população mundial de 7,3 bilhões de pessoas vai alcançar as marcas de 8,5 bilhões até 2030 e de 9,7 bilhões em 2050. Com esse ritmo, o planeta deve chegar a 2100 com 11,2 bilhões de seres humanos, um crescimento de 53% em relação ao presente.


    Organização das Nações Unidas (ONU). Perspectivas da população mundial: a revisão de 2015. 2016 (com adaptações).

    Tendo o tema desse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) o item subsequente, considerando aspectos geográficos diversos relacionados aos movimentos migratórios internacionais e intranacionais.


    O início do século XXI tem sido marcado pela intensificação da crise migratória global, pela entrada em massa de refugiados e ilegais no continente europeu, e pela pauta, na agenda política de diversos países, do tema da migração internacional, sendo o Brasil, nesse cenário, um dos integrantes das rotas de migrações internacionais.

    Alternativas
    Comentários
    • Migraçoes em massa refere-se somente ao continente europeu.

      O Brasil tem recebido um fluxo crescente de refugiados provenientes de países em situação de crises humanitárias, como aquelas vividas por países da África e do Oriente Médio.

      fonte: http://brasildebate.com.br/o-brasil-na-rota-das-migracoes-internacionais/

    • No anos recentes, o Brasil tem recebido leva de migrantes vindo de alguns países da Africa e também da América latina e do sul: Sudão, Congo,Haiti, Venezuela.

    • O Brasil é asilo político como assim está descrito na Carta Magna de 1988.

    • Gabarito: Certo

       

      Número de imigrantes com autorização para trabalhar no Brasil caiu 22,3% em 2016 8

       

      Ao longo de 2016, apenas 28.658 imigrantes conseguiram autorização para entrar no mercado formal, um declínio de 22,3% em relação ao ano anterior. Até o começo do ano passado, a instabilidade da economia tinha impactado o emprego dos trabalhadores nacionais. Os estrangeiros, no entanto, só sentiram o efeito da crise agora, quando o agronegócio que emprega haitianos e latino-americanos no corte de aves e suínos começou a enfrentar o impacto da redução das vendas internas e das exportações de carne.

    • Certamente o caso dos venezuelanos em Roraima é o mais sintomático. Ao contrário de comentário anterior, o Brasil não é a casa da Mãe Joana. É país receptor. 

    • O Brasil é rota ou destino? Em qual cenário? O Europeu?
    • CERTA

      Essa foi mais facil que roubar doce de criança, bastava assistir aos jornais que acertaria.

      O acre sofre com imigrantes da venezuela, sem falar no Haiti que é o principal país que escolhe o Brasil como destino. Os asiáticos também estão invadindo o Brasil,

      "Quando você estiver na posse, eu vou estar lá!"

    • O Brasil também é rota de migrantes, como Cubanos, que se deslocam para Uruguai e Argentina. E até pouco tempo, destino final de migrantes do haiti (mas tbm de Senegal e outras regiões da África), alguns percorrendo um longo caminho para chegar até aqui...

       

    • Corretíssima! Com o Trump fechando as portas dos EUA pra muita gente, o "sonho americano" do imigrante desceu para a América do Sul.

    • Questão Perfeita !

    • Gabarito: CERTO.

       

      O Brasil vem sendo sim um polo de recebimento de imigrantes e refugiados neste século XXI.

      De 2010 em diante entrou no país uma grande quantidade de haitianos fugindo da pobreza de seu país de origem, agravada com o terremoto daquele ano. Muitos entraram no país de forma ilegal, por uma rota que vinha do Peru e acessava o Acre, depois se dirigindo à São Paulo.

      Outra nacionalidade que tem estado nas primeiras colocações no número de imigrantes para o Brasil são os bolivianos, muito empregados como mão-de-obra nas confecções de São Paulo, por exemplo.

      Mais recentemente, um grande fluxo de venezuelanos vem migrando para o país em função da crise econômica e política vivida pela Venezuela. O estado de Roraima tem sido a porta de entrada principal para estes imigrantes, em especial a cidade de Pacaraima, que em agosto foi o cenário de um confronto envolvendo os imigrantes e brasileiros que terminou com mais de mil venezuelanos migrando de volta para seu país.

      O Brasil conta, desde maio de 2017, com uma nova Lei de Migração. Ela foi adotada em substituição ao antigo Estatuto do Estrangeiro, vigente desde 1980, que via no estrangeiro como uma ameaça em potencial. A nova lei, no entanto, repudia o preconceito contra o estrangeiro, o racismo e qualquer outra forma de discriminação e concede uma série de garantias para que eles sejam acolhidos.
       

      Prof. Giovanni Mannarino
       

    • Marcos Santos, correto, esqueceu dos chineses, que também tem migrado para o Brasil com intensidade.

    • haitianos, bolivianos e venezuelanos

    • Correto

      2012- haitianos

      2015- sírios

      2018- venezuelanos

    • Só eu que errei pensando que estaria errado por esta escrito migração internacional quando deveria relacionar a palavra IMIGRAÇÃO ao contexto internacional?

    • VENEZUELA FOI O MARCO DE 2018, REFUGIADOS PARA O BRASIL

    • Movimentos populacionais é um dos temas mais abordados em provas e depende de conhecimentos de demografia, geografia da população e amplo acompanhamento do noticiário sobre as crises humanitárias relacionadas aos processos de migração em massa. Sobre as rotas de migração mais importantes da atualidade, julgamos o item a seguir.

      Análise do item:
      O Brasil historicamente recebeu muitos migrantes e, atualmente, na condição de país com a maior economia da região onde se situa, possui as maiores cidades e grande quantidade de postos de trabalho. Assim, tornou-se uma área atrativa para migrantes que tradicionalmente tentariam a sorte em outros países cujas leis migratórias tem se tornado cada vez mais restritivas. O fluxo atual de migrantes para o Brasil é pequeno comparado ao de países da América do Norte ou Europa, mas tende a crescer recebendo pessoas que não vem apenas de países vizinhos mas também da África, Caribe e até mesmo do Oriente Médio.
      GABARITO DO PROFESSOR: CERTO

    ID
    2501128
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

          Foi a partir da realização da Conferência Eco 92, da qual resultou o Tratado de Quioto (em 1997), que a busca por energia menos poluente e renovável tornou-se uma prioridade em alguns países, como a China e o Japão, que passaram a adicionar álcool (etanol anidro) à gasolina, na busca de diminuir o uso do petróleo e a emissão de monóxido de carbono, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. A partir daí, iniciou-se uma fase de preocupação mundial pela proteção ambiental, por meio da criação de políticas e acordos internacionais, principalmente no que se refere ao aquecimento global.

    Lara C.G. Ferreira. As paisagens regionais da microrregião Ceres (GO) – das colônias agrícolas nacionais ao agronegócio sucroenergético. Brasília, Tese de Doutorado, UnB, 2016.

    Tendo o texto anterior como referência inicial e considerando os múltiplos temas por ele evocados, julgue (C ou E) o item a seguir.


    O aquecimento global vem ganhando importância na agenda internacional de negociações, devido à alarmante situação decorrente do aumento gradativo da temperatura média da superfície terrestre responsável pela intensificação do efeito estufa, fenômeno provocado pela concentração de gases como o dióxido de carbono, o ozônio, o metano e o óxido nitroso na atmosfera.

    Alternativas
    Comentários
    • Questão anulada pelo Cespe (com gabarito preliminar de C), com a seguinte justificativa: "O fato de, na redação do item, se estabelecer uma relação de causa e efeito referente ao aumento gradativo da temperatura média da superfície terrestre e a intensificação do efeito estufa prejudicou seu julgamento objetivo."

      http://www.cespe.unb.br/concursos/irbr_17_diplomacia/arquivos/IRBR_17_DIPLOMACIA_JUSTIFIVATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO.PDF

      http://www.cespe.unb.br/concursos/irbr_17_diplomacia/arquivos/327_IRBR_001_01.PDF

       

       

    • A questão seria errada não? O efeito estufa que é responsável pelo aumendo gradual, não o contrário.

    • A concentração de ozônio não intensifica o efeito estufa.

    • De fato, é a presença desses gases na atmosfera o que torna a Terra habitável, pois, caso não existissem naturalmente, a temperatura média do planeta seria muito baixa, da ordem de 18ºC negativos. A troca de energia entre a superfície e a atmosfera mantém as atuais condições, que proporcionam uma temperatura média global, próxima à superfície, de 14ºC.

      Quando existe um balanço entre a energia solar incidente e a energia refletida na forma de calor pela superfície terrestre, o clima se mantém praticamente inalterado. Entretanto, o balanço de energia pode ser alterado de várias formas: (1) pela mudança na quantidade de energia que chega à superfície terrestre; (2) pela mudança na órbita da Terra ou do próprio Sol; (3) pela mudança na quantidade de energia que chega à superfície terrestre e é refletida de volta ao espaço, devido à presença de nuvens ou de partículas na atmosfera (também chamadas de aerossóis, que resultam de queimadas, por exemplo); e, finalmente, (4) graças à alteração na quantidade de energia de maiores comprimentos de onda refletida de volta ao espaço, devido a mudanças na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera.

      Essas mudanças na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera estão ocorrendo em função do aumento insustentável das emissões antrópicas desses gases.

      Há quatro principais gases de efeito estufa (GEE), além de duas famílias de gases, regulados pelo Protocolo de Quioto:

      - O dióxido de carbono (CO2) é o mais abundante dos GEE, sendo emitido como resultado de inúmeras atividades humanas como, por exemplo, por meio do uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) e também com a mudança no uso da terra. A quantidade de dióxido de carbono na atmosfera aumentou 35% desde a era industrial, e este aumento deve-se a atividades humanas, principalmente pela queima de combustíveis fósseis e remoção de florestas. O CO2 é utilizado como referência para classificar o poder de aquecimento global dos demais gases de efeito estufa;

      - O gás metano (CH4) é produzido pela decomposição da matéria orgânica, sendo encontrado geralmente em aterros sanitários, lixões e reservatórios de hidrelétricas (em maior ou menor grau, dependendo do uso da terra anterior à construção do reservatório) e também pela criação de gado e cultivo de arroz. Com poder de aquecimento global 21 vezes maior que o dióxido de carbono;

      - O óxido nitroso (N2O) cujas emissões resultam, entre outros, do tratamento de dejetos animais, do uso de fertilizantes, da queima de combustíveis fósseis e de alguns processos industriais, possui um poder de aquecimento global 310 vezes maior que o CO2;

      - O hexafluoreto de enxofre (SF6) é utilizado principalmente como isolante térmico e condutor de calor; gás com o maior poder de aquecimento, é 23.900 vezes mais ativo no efeito estufa do que o CO2;

    • Gostaria de fazer uma correção com relação ao comentário da Ana Paula. Na verdade não é o CO2 o GEE mais abundante e sim o vapor d'água que não foi mencionado, que estima-se ser responsável por quase 50% do efeito. O CO2 é o segundo mais abundante e estima-se ser responsável por 20% do efeito estufa.

      Fonte: https://cienciaeclima.com.br/gas-de-efeito-estufa/

      https://www.nasa.gov/topics/earth/features/vapor_warming.html


    ID
    2501131
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

          Foi a partir da realização da Conferência Eco 92, da qual resultou o Tratado de Quioto (em 1997), que a busca por energia menos poluente e renovável tornou-se uma prioridade em alguns países, como a China e o Japão, que passaram a adicionar álcool (etanol anidro) à gasolina, na busca de diminuir o uso do petróleo e a emissão de monóxido de carbono, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. A partir daí, iniciou-se uma fase de preocupação mundial pela proteção ambiental, por meio da criação de políticas e acordos internacionais, principalmente no que se refere ao aquecimento global.

    Lara C.G. Ferreira. As paisagens regionais da microrregião Ceres (GO) – das colônias agrícolas nacionais ao agronegócio sucroenergético. Brasília, Tese de Doutorado, UnB, 2016.

    Tendo o texto anterior como referência inicial e considerando os múltiplos temas por ele evocados, julgue (C ou E) o item a seguir.


    A China e a União Europeia adotaram políticas de geração de energia e de desenvolvimento de tecnologias limpas como estratégias para o cumprimento do acordo de Paris (2015), e a competição entre países na geração de energia limpa poderá ser um dos elementos de reordenamento do território, da produção e da competitividade entre países no mundo globalizado.

    Alternativas
    Comentários
    • Realmente as técnicas melhoraram hoje as industrias poluem menos que antes com as nova estratégias, o problema é que houve um aumento no consumo como um todo da humanidade, o que acarreta aumento consequente da poluição e isto com certeza será uma dos elementos de reordenamento do território assim que o povo sentir a pressão da mãe natureza sobre a gente.

    • Apesar de ter entendido o ponto e concordar com a questão, fiquei com dúvida a respeito do termo "reordenamento do território". Alguém saberia exemplificar?

    • Otávio, acho que o que eles quiseram dizer com isso é que os países que fomentarem a energia limpa terão maior desenvolvimento tecnológico e poderio para tomar territórios para si. Mas também tá estranho. Forçaram um pouco a barra.

    • @Otávio. O reordenamento do território acontecerá à medida que certas matrizes energéticas percam relevância enquanto outras ascendam, seja por determinação de governos seja por interesses privados. Por exemplo, hipoteticamente, imagine que a exploração de petróleo em alto mar perca relevância em detrimento da produção de etonal e de energia solar. Menos refinarias e estaleiros para embarcações de apoio serão construídos no Sudeste. A produção de cana-de-açúcar avança pelo interior, impactando os canais de distribuição de combustível e a ocupação do território. Parques solares são instalados no Nordeste, o que também vai influenciar a rede de distribuição...

    • Certo

       

      Um pouco mais sobre o assunto:

       

      As metas do acordo: 

      O objetivo do acordo é limitar o aumento da temperatura em, no máximo, 2 graus em relação à era pré-industrial. A intenção é que seja feito um esforço para chegar a 1,5 grau. Para ficar abaixo de 2 graus, segundo especialistas, seria necessário redução de 40% a 70% entre 2010 e 2050.
       

      O Acordo prevê que a primeira revisão obrigatória das metas seja feita em 2025. No entanto, especialistas alertam que a data pode ser muito tarde para garantir que a meta seja cumprida. Em 2020, os países devem comunicar suas estratégias para baixar emissões até 2050.

      O acordo estabelece que os países ricos devem ajudar financeiramente os mais pobres a promoverem mudanças. O texto de Paris afirma que o mínimo anual deve ser US$ 100 bilhões e que novo patamar será estabelecido em 2025.

       

      O governo brasileiro ratificou o Acordo de Paris em setembro do ano passado. Com isso, o país se comprometeu a cortar as emissões do país em 37% até 2025, e em 43% até 2030, tendo como base o ano de 2005

      fonte:  https://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/china-uniao-europeia-reafirmam-compromisso-com-acordo-de-paris-21421587

    • 1ª parte - A China e a União Europeia adotaram políticas de geração de energia e de desenvolvimento de tecnologias limpas como estratégias para o cumprimento do acordo de Paris (2015) :

      Após anos serem criticados pela ausência de tecnologias limpas e desídia aos pactos ambientais, desde 2010, a China investe em estudos e tecnologias. O acordo de Paris foi o impulso. No início de 2017, o gigante asiático anunciou que iria investir US$ 360 bilhões em energia renovável até 2020 e acabar com os planos para construir 85 usinas de carvão.
      Inclusive há investimentos de empresas chinesas nessas áreas de pesquisa no Brasil (a State Grid Corporation).

      CHINA: líder mundial na fabricação de células fotovoltaicas, que são utilizadas para a obtenção de energia solar.

      E maior produtora de turbinas eólicas (ultrapassando os Estados Unidos, Japão e Austrália, que foram os pioneiros no desenvolvimento dessas tecnologias)

       

       

      2ª parte - A competição entre países na geração de energia limpa poderá ser um dos elementos de reordenamento do território, da produção e da competitividade entre países no mundo globalizado.

      A produção de energia limpa é um dos grandes desafios do capitalismo/ mundo moderno e traz consigo novas oportunidades de expansões territoriais, tendo em vista a necessidade de instalação de centro de pesquisa e produção de energia em lugares diferentes de onde, hoje, estão instaladas as indústrias e grandes cidades. Como turbinas eólicas e placas de células voltaicas podem ser instaladas nas cidades convencionais? 

      A tendência é que haja a expansão e a redistribuição territoriais e populacionais com base nos fatores de atratividade.

       

       

      Fonte: http://cascavel.ufsm.br/tede//tde_busca/processaArquivo.php?codArquivo=6019

      http://epocanegocios.globo.com/Tecnologia/noticia/2017/10/por-que-china-esta-liderando-revolucao-de-energia-renovavel.html

      https://www.theguardian.com/environment/2018/jan/10/china-on-track-to-lead-in-renewables-as-us-retreats-report-says

      https://futurism.com/china-new-world-leader-renewable-energy/

    • Fiquei em dúvida na parte de reordenamento do território mas acertei.

      Alternativa CERTA

      "Quando você estiver na posse, EU VOU ESTAR LÁ!"

    • Fala Gabarito Certo pro Trump que saiu do acordo de Paris.

      Questão desatualizada.

    • Lembrando que os estados unidos da america está fora dos acordo de paris.

      https://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/donald-trump-retira-eua-do-acordo-de-paris-sobre-clima-21423570

    • A questão cita China e UE.

    • Diferente dos Estados Unidos que, em 2017, anunciou a sua saída do Acordo de Paris sobre Mudanças Climáticas, China e União Europeia ratificaram o compromisso celebrado no tratado e se se comprometeram com a implementação total do acordo: cortes na emissão de gases-estufa, abandono gradativo da matriz energética fóssil, investimentos em tecnologias limpas e sustentáveis, além de fornecimento de auxílios para países mais pobres.

      Como atualmente os países estão extremamente dependentes da matriz energética fóssil, o desenvolvimento de energia limpa por algumas nações pode se desdobrar em novas vantagens competitivas do mundo globalizado e no reordenamento do território, da produção e da competitividade entre os países.

      Resposta: Certo

    • A questão acima contém uma afirmação sobre o Acordo de Paris, na qual o candidato deve julgar os países participantes do acordo junto com os cumprimento dos objetivos contidos no mesmo.
      Para responder a questão corretamente, é importante que o candidato saiba o que foi o Acordo de Paris, os objetivos desse compromisso firmado e os principais países que se comprometeram em cumprir as diretrizes contidas nesse pacto.
      O Acordo de Paris, assinado em 2015, é um compromisso firmado por vários países do mundo que tem como objetivo central conter a grande emissão de gases do efeito estufa na atmosfera que vem aumentando o risco de um possível aquecimento global no Planeta.
      Esse acordo foi assinado por 195 países e ratificados por 147 nações. Entre os principais países que concordaram em fazer parte do acordo estão a China - maior emissora de gases do efeito estufa - e os países da União Europeia - bloco econômico altamente industrializado e poluente -.
      Para atingir os objetivos, países mais desenvolvidos que fazem parte do acordo vêm investindo massivamente em energias limpas na tentativa de conter a emissão de gases. A China, por exemplo, que atualmente utiliza 70% da sua energia por meio da queima do carvão, vem empregando esforços e investimentos na produção de energia solar e eólica, que são fontes de energia limpas e renováveis. Seguindo a mesma lógica, países da União Europeia também têm concentrado esforços para aprimorar tecnologias e diversificar sua base energética por meio de investimentos em energia solar e eólica.
      Com esse investimento dessas potências mundiais em energias limpas e renováveis, a ideia é que esse mercado energético se expanda no mundo e alcance maior abrangência global, o que pode amenizar os impactos de um possível aquecimento global, além de estimular a concorrência e competitividade no mercado global através da venda de tecnologias de obtenção dessas fontes energéticas.
      Portanto, a afirmação está CERTA.


      Gabarito do Professor: CERTO.

    • A China e a União Europeia adotaram políticas de geração de energia e de desenvolvimento de tecnologias limpas... e mesmo assim a China é o país que mais polui junto com os EUA.


    ID
    2501134
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

          Foi a partir da realização da Conferência Eco 92, da qual resultou o Tratado de Quioto (em 1997), que a busca por energia menos poluente e renovável tornou-se uma prioridade em alguns países, como a China e o Japão, que passaram a adicionar álcool (etanol anidro) à gasolina, na busca de diminuir o uso do petróleo e a emissão de monóxido de carbono, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. A partir daí, iniciou-se uma fase de preocupação mundial pela proteção ambiental, por meio da criação de políticas e acordos internacionais, principalmente no que se refere ao aquecimento global.

    Lara C.G. Ferreira. As paisagens regionais da microrregião Ceres (GO) – das colônias agrícolas nacionais ao agronegócio sucroenergético. Brasília, Tese de Doutorado, UnB, 2016.

    Tendo o texto anterior como referência inicial e considerando os múltiplos temas por ele evocados, julgue (C ou E) o item a seguir.


    No Brasil, o setor sucroalcooleiro, além da produção de açúcar e álcool, tem intensificado a geração de energia a partir da queima da biomassa da cana, o que representa uma alternativa ao tradicional modelo de energia hidrelétrica.

    Alternativas
    Comentários
    • NO BRASIL

      Biomassa é toda matéria orgânica não fóssil, de origem animal ou vegetal, que pode ser utilizada na produção de calor, seja para uso térmico industrial, seja para geração de eletricidade e/ou que pode ser transformada em outras formas de energias sólidas (carvão vegetal, briquetes), líquidas (etanol, biodiesel) e gasosas (biogás de lixo).

       

      Fonte:

      http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2011/12/brasil-e-destaque-global-no-uso-de-biomassa

    •  

      "A contratação de fontes renováveis de energia elétrica complementares à geração hídrica, e que simultaneamente contribuam para a manutenção do perfil limpo da matriz elétrica brasileira, é alternativa estratégica para o futuro energético no curto e médio prazos no Brasil. Entre estas fontes, destaca-se a eletricidade a partir do bagaço da cana-de-açúcar, em função basicamente das seguintes qualificações:
      competitividade em termos de custos;

      complementaridade sazonal com relação ao regime de chuvas;

      maturidade da indústria sucroenergética;

      contribuição na redução de emissões de gases do efeito estufa; e

      proximidade ao centro de carga.

      [...]

      O Brasil conta com 434 usinas sucroalcooleiras, todas elas autossuficientes em energia graças à produção de vapor por meio da queima de bagaço de cana em caldeiras. Porém, somente 20% das usinas (88 unidades) comercializam os seus excedentes de energia elétrica no mercado, sendo 54 centrais de cogeração exportando energia elétrica para a rede de transmissão no estado de São Paulo (61% do total) e 34 centrais em outros 11 estados brasileiros. As novas indústrias já contam com as adaptações necessárias para a produção e disponibilização da energia.

      Estima-se que, se for aproveitada plenamente toda a biomassa de cana disponível no país, seria possível agregar à rede elétrica um volume de energia da ordem de 11.000 MW médios até a safra 2018-2019, o que equivale a uma usina do porte de Itaipu."

      Fonte: https://www.novacana.com/estudos/vantagens-da-bioeletricidade-do-bagaco-de-cana-para-o-brasil-120913/

    • "Representa uma alternativa ao tradicional modelo de energia hidrelétrica" = poderia substituir?!

      Se sim, então, não. Ela pode apenas complementar, pois nem se compara em quantidade.

      A questão me pareceu mal escrita.

       

       

    • As pessoas se confundem com o termo Energia alternativa e acabam usando para situações em que não deve ser empregado.

      O certo, nesse caso, seria falar que a biomassa da cana de açucar é uma fonte de Energia Complementar, como nosso amigo Reno disse. Para ser uma fonte alternativa a energia oriunda de hidrelétricas, seria necessário uma grande queima de biomassa, o que é inviável atualmente. Entretanto, marquei a questão como certa, pois esses são termos específicos de engenharia que as outras áreas não estão acostumadas.

    • CERTA

      É alternativa porque a biomassa é uma forma de se produzir energia, ou seja, energia é energia seja lá como for produzida.

      Não me leve a mal, mas o povo reclama demais. Sempre contesta a banca. Tem que tentar pensar como ela e não bater cabeça.

      "Quando você estiver na posse, EU VOU ESTAR LÁ!"

       

    • Não é possível ser alternativa à hidroeletricidade.
    • A resposta está na própria questão:

      Lara C.G. Ferreira. As paisagens regionais da microrregião Ceres (GO) – das colônias agrícolas nacionais ao agronegócio sucroenergético. Brasília, Tese de Doutorado, UnB, 2016.

    • Gabarito: Certo.

      A questão induz o candidato ao erro. No enunciado, fala-se sobre "energia menos poluente". No entanto, na alternativa, julga-se como verdadeiro a queima da biomassa da cana como uma alternativa para o modelo de energia hidrelética. Como assim?!

    • "(CESPE/IRB/2008 に DIPLOMATA)

      Todas as fontes devem ser aproveitadas, dentro de suas especificidades. (...) o Plano Nacional

      de Energia 2030 mostra exatamente isso: a existência de só uma ou duas fontes não significa

      uma solução. O Brasil necessita, principalmente, daquelas fontes que geram energia em grande

      escala e têm alta disponibilidade, dando segurança ao sistema e tranquilidade aos

      consumidores.

      Internet: <http://www.aben.com.br>.

      Com relação a fontes de energia, julgue (C ou E) o próximo item.


      No Brasil, a biomassa tem sido bastante explorada para a geração de energia, o que resulta no

      fortalecimento da agroindústria brasileira."


      questão muito parecida caiu em 2008

    • HIDROELÉTRICAS CAUSAM IMPACTO AMBIENTAL

      TERMOELÉTRICAS POLUEM MUITO

      BIOMASSA É ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL!

    • A biomassa não seria uma alternativa ao uso de combustíveis fósseis?

    • No mundo contemporâneo, a energia para o funcionamento da economia e da sociedade como conhecemos é um debate de extrema importância que inclui conhecimentos sobre suas principais formas, utilizações, custos, impactos e efeitos geopolíticos. Sobre a relação entre a atividade canavieira e a geração de energia, julgamos a afirmativa a seguir.

      Análise do item:

      O bagaço da cana após sua moagem é queimado produzindo energia. Esta energia é considerada como alternativa, já que não provém de fontes tradicionais e também é considerada como renovável. A cada colheita, produz-se nova quantidade de cana que ao ser moída produzirá mais bagaço que vira energia completando o ciclo. A produção de energia por biomassa cresce ano após ano no Brasil recentemente. 

      GABARITO DO PROFESSOR: CERTO





    ID
    2501137
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

          Foi a partir da realização da Conferência Eco 92, da qual resultou o Tratado de Quioto (em 1997), que a busca por energia menos poluente e renovável tornou-se uma prioridade em alguns países, como a China e o Japão, que passaram a adicionar álcool (etanol anidro) à gasolina, na busca de diminuir o uso do petróleo e a emissão de monóxido de carbono, um dos gases responsáveis pelo efeito estufa. A partir daí, iniciou-se uma fase de preocupação mundial pela proteção ambiental, por meio da criação de políticas e acordos internacionais, principalmente no que se refere ao aquecimento global.

    Lara C.G. Ferreira. As paisagens regionais da microrregião Ceres (GO) – das colônias agrícolas nacionais ao agronegócio sucroenergético. Brasília, Tese de Doutorado, UnB, 2016.

    Tendo o texto anterior como referência inicial e considerando os múltiplos temas por ele evocados, julgue (C ou E) o item a seguir.


    Um dos pontos de discordância que justifica a saída do Reino Unido do bloco europeu é a visão dicotômica no que se refere às políticas de geração de energia e uso de fontes alternativas na matriz energética dos países do bloco: o Reino Unido defende o uso intensivo do carvão mineral, considerado altamente poluente, porém abundante no arquipélago britânico e de baixo custo de geração de energia, enquanto a União Europeia defende fontes alternativas como as energias solar e eólica e a produzida a partir de biocombustíveis.

    Alternativas
    Comentários
    • Entre diversos motivos, o primordial é a questão da imigração. O argumento central era de que o Reino Unido não poderia controlar o número de pessoas entrando no país enquanto continuasse no bloco.

      O casamento entre os dois nunca foi tão pacífico. Alguns defensores desse rompimento alegam que as políticas impostas pelas regras e decisões da União Europeia eram um grande gasto financeiro para o Reino Unido. Esse “divórcio” seria a melhor maneira de proteger a economia.

        (E)

    • O termo Brexit é a união das palavras Britain (Grã-Bretanha) e Exit (saída, em inglês). Entre os que defendem a saída do Reino Unido da União Europeia, um dos principais ARGUMENTOS é ECONÔMICO. Eles afirmam que, com o Brexit, o Reino Unido ficaria livre para ESTABELECER RELAÇÕES COMERCIAIS COM OUTROS PAÍSES, por exemplo, a China. Os favoráveis ao Brexit afirmam que a taxação sobre as exportações para países de fora da UE é extremamente alta. Outro ponto é que o Reino Unido NÃO TERIA QUE ENVIAR DINHEIRO PARA BRUXELAS – o equivalente a 440 milhões de euros semanais –, para contribuir com o Orçamento europeu. O dinheiro poderia ser usado em pesquisa científica e novas indústrias, dizem os defensores do Brexit. Além disso, os defensores da saída alegam que o Reino Unido poderá, caso saia da UE, ALTERAR AS POLÍTICAS DE MIGRAÇÃO e CRIAR SEU REGULAMENTO PARA A ENTRADA DE REFUGIADOS.​

      Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-06/brexit-entenda-o-que-esta-em-jogo-no-referendo-sobre-saida-do-reino

    •  energias solar e eólica e a produzida a partir de biocombustíveis. E 

    • Os Felipes já apresentaram bons argumentos! Mas só para não ficar dúvida: O REINO UNIDO NÃO DEFENDE O USO INTENSIVO DE CARVÃO MINERAL! Embora tenha sido a principal fonte energética da Inglaterra durante muito tempo (motor da Revolução Industrial, inclusive), o país também investe em outras fontes de energia, faz parte do Acordo de Paris sobre controle da emissão de poluente e é um dos grandes financiadores de programas de proteção de meio ambiente (a exemplo do Fundo Amazônia). Não existe a dicotomia falada na questão (pelo menos não com o Reino Unido! Esse é um dilema muito mais real na Polônia, por exemplo, que ainda depende maciçamente dessa fonte de energia). 

    • Só pela afirmação de que o Reino Unido defende o uso de carvão mineral, mata a questão.

      In 2016, total electricity production stood at 357 TWh (down from a peak of 385 TWh in 2005), generated from the following sources:[32][33]

       

      Gas: 40.2% (0.05% in 1990)

      Nuclear: 20.1% (19% in 1990)

      Wind: 10.6% (0% in 1990), of which:

      Onshore Wind: 5.7%

      Offshore Wind: 4.9%

      Coal: 8.6 (67% in 1990)

      Bio-Energy: 8.4% (0% in 1990)

      Solar: 2.8% (0% in 1990)

      Hydroelectric: 1.5% (2.6% in 1990)

      Oil and other: 7.8% (12% in 1990)

      Errada.

      fonte https://en.m.wikipedia.org/wiki/Energy_in_the_United_Kingdom

    • A título de curiosidade, em 2015 o Reino Unido fechou a última mina de carvão em atividade.

      https://exame.abril.com.br/mundo/ultima-mina-de-carvao-britanica-encerra-sua-atividade/

    • O Reino Unido quer acabar com o uso do carvão no mundo. Isso foi uma questão de embate entre esse país e os Estados Unidos, uma vez que o Trump disse que voltaria a usar o carvão desmedidamente.

    • Geopolítica é tema complexo e recorrente. Assim deve ser estudado a partir dos conhecimentos da Geografia Escolar e ser constantemente complementado com a observação atenta do noticiário. Sobre a política energética do Reino Unido e sua saída da União Europeia julgamos a afirmativa a seguir.

      Análise do item:

      A política energética britânica não aposta no uso indiscriminado de carvão devido ao fato de que este país assumiu compromissos internacionais de redução das emissões de gases de efeito estufa, que não são com a UE e sim com tratados negociados no âmbito das Nações Unidas. Por outro lado, e saída britânica do bloco ocorreu devido a discordâncias com políticas da UE sobre outros temas como comércio internacional, política migratória e de defesa.  
      GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO



    • Carvão mineral polui muito e gera pouca energia. Loucura usar isso hoje.


    ID
    2501140
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

          O Brasil é, na América Latina, um dos países que mais reorganizou sua atividade agropecuária desde meados do século XX. Desde então, a reestruturação produtiva da agricultura brasileira tem-se norteado pela racionalidade com funcionamento regulado pelas relações de produção e distribuição globalizadas, direcionando-se, cada vez mais, ao atendimento da crescente demanda do mercado urbano interno e à produção de commodities para a exportação, in natura ou após passarem por algum tipo de transformação industrial, o que aumenta seu valor agregado.

    Denise Elias. Globalização, agricultura e urbanização no Brasil. Internet: (com adaptações).

    Tendo esse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) o item seguinte, acerca da estruturação e do funcionamento do agronegócio no Brasil.


    A expansão da moderna agricultura nos biomas Cerrado e Amazônia tem-se constituído a partir de reduzidos fluxos migratórios em direção às pequenas e médias cidades dessas regiões e de poucos conflitos no campo, uma vez que a mecanização excessiva das atividades agrárias gera poucos empregos tanto no campo quanto na cidade.

    Alternativas
    Comentários
    • "poucos conflitos no campo" - parei aí! Questão de diplomata very easy

       

    • Poucos conflitos?? Essa guerra no Brasil não tem parada.

       

      Errado..

    • Os fluxos migratórios não são reduzidos em cidades médias, haja vista , que o agronegócio é bastante atrativo em relação às oportunidades de emprego.

    • MAPITOBA.

      17/12/2017

    • "A expansão da moderna agricultura nos biomas Cerrado e Amazônia tem-se constituído a partir de reduzidos fluxos migratórios em direção às pequenas e médias cidades dessas regiões (1) e de poucos conflitos no campo (2), uma vez que a mecanização excessiva das atividades agrárias gera poucos empregos tanto no campo quanto na cidade."

       

      (1) As cidades médias recebem, atualmente, grandes fluxos migratórios. Isso porque o agronegócio gera muitas oportunidades de trabalho nessas localidades  - que ainda oferecem melhor qualidade de vida em relação as metrópoles.

       

      (2) Ainda há muitos conlfitos no campo. Exemplo disso foi o rescente "massacre de Pau D'arco"

      (http://piaui.folha.uol.com.br/materia/o-massacre-de-pau-darco/)

    • ERRADA

      Com a mecanização do campo realmente o número de funcionários nas fazendas diminui, mas surgem centenas de empregos nas agroindústrias. Sem falar que a maioria dos produtos do setor primário como vegetais e frutas são produzidos por pequenos produtores. A questão também erra quando diz que há poucos conflitos.

    • Só se lembrar da MST.

      Errado

    • Apesar da mecanização excessiva das atividades agrárias, fenômeno que intensifica o êxodo rural (por causa dos poucos empregos que passam a ser necessários no campo), a expansão da moderna agricultura nos biomas Cerrado e Amazônia tem-se desenvolvido em conjunto com uma série de conflitos fundiários (no campo/pela terra).

      Resposta: Errado

    • Gabarito: ERRADO

      A expansão da moderna agricultura nos biomas Cerrado e Amazônia tem-se constituído a partir de reduzidos fluxos migratórios em direção às pequenas e médias cidades dessas regiões e de poucos conflitos no campo, uma vez que a mecanização excessiva das atividades agrárias gera poucos empregos tanto no campo quanto na cidade.

       

      Na realidade, a expansão da moderna agricultura nos biomas Cerrado e Amazônia tem-se constituído a partir de grandes fluxos migratórios em direção às pequenas e médias cidades dessas regiões. O agronegócio, embora gere poucos empregos no campo pelo motivo da substituição da força de trabalho humana pelas máquinas, favorece a dinamização da economia das cidades com a abertura de postos de trabalho em atividades ligadas a cadeia produtiva agropecuária (agroindústrias, comércio de insumos, escritórios de vendas, etc), fato que atrai fluxo migratório. Ademais, é sabido que o avanço da fronteira agrícola sobre esses dois biomas tem provocado muitos conflitos no campo entre diversos grupos (fazendeiros, garimpeiros, grileiros, posseiros, índios, madeireiros, MST, etc) pelo uso e ocupação de terras.

       

      Portanto, o item está ERRADO

      TECCONCURSOS

    • Parei de ler em muitos conflitos

    • ERRADO

      Ao contrário da afirmativa, atualmente as cidades que mais crescem no Brasil são as médias cidades. Principalmente aquelas ligadas ao agronegócio, chamadas de cidades do agronegócio. O crescimento populacional intenso está diretamente ligado ao fluxo migratório presente desde o início da história desses municípios perdurando até os dias atuais. 

    • Parei de LER em poucos conflitos no campo.

      GAB. ERRADA

    • Ocorrem fluxos migratórios para as cidades médias? SIM

      Existem poucos conflitos ? NÃO

      errada.

    • As cidades que mais crescem no Brasil são as médias, devido ao fenomeno chamado "migração de retorno"

    • Agricultura brasileira é tema recorrente e devido ao crescimento de sua participação na composição do Produto Interno Brasileiro vem se tornando uma atividade cada vez mais importante para o país e justamente por isso deve ser estudado com atenção. Sobre a expansão da fronteira agrícola brasileira julgamos a afirmativa a seguir.
      Análise do item:

      A expansão da agricultura modernizada de exportação produz consideráveis fluxos migratórios já que mesmo com a intensa mecanização que reduz a disponibilidade de postos de trabalho diretos a atividade possui grande vínculos com as cidades e o setor de serviços que relaciona-se diretamente com as necessidades da agropecuária como máquinas, manutenção, comércio variado, cursos de capacitação de trabalhadores além de outros setores beneficiados indiretamente. 

      GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO


    • A modernização no campo significa aumento de mão de obra qualificada e redução de emprego com pouco valor agregado, o que faz as pessoas sem qualificação irem para as cidades, consequentemente, aumentando a disputa por emprego nelas, inclusive empregos informais.

    • A questão se torna errada no momento que passa a dizer que não existe fluxos migratório para o Cerrado e para a Amazônia, já que a expansão agrícola afeta bastante esses dois biomas.


    ID
    2501143
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

          O Brasil é, na América Latina, um dos países que mais reorganizou sua atividade agropecuária desde meados do século XX. Desde então, a reestruturação produtiva da agricultura brasileira tem-se norteado pela racionalidade com funcionamento regulado pelas relações de produção e distribuição globalizadas, direcionando-se, cada vez mais, ao atendimento da crescente demanda do mercado urbano interno e à produção de commodities para a exportação, in natura ou após passarem por algum tipo de transformação industrial, o que aumenta seu valor agregado.

    Denise Elias. Globalização, agricultura e urbanização no Brasil. Internet: (com adaptações).

    Tendo esse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) o item seguinte, acerca da estruturação e do funcionamento do agronegócio no Brasil.


    As regiões produtivas do agronegócio brasileiro são competitivas no mercado global de commodities e caracterizadas pela especialização produtiva que atende a parâmetros internacionais de qualidade e de custos.

    Alternativas
    Comentários
    • O Brasil é o terceiro maior produtor e exportador agrícola do mundo, chegou a essa colocação em 2010 após ultrapassar o Canadá. Fica atrás apenas das grandes potências agrícolas mundiais: Estados Unidos e a União Europeia.​​ Mas, para isso adota parâmetros internacionais de qualidade e custo internacional.

      Porém, a Operação Carne Fraca deflagrada pela Polícia Federal abalou a exportação de carne in natura​. 

      "Média diária de exportação de carnes cai 19% após Operação Carne Fraca​" - 27/03/2017​
      Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/media-diaria...​

      "A exportação de carnes pelo Brasil aumentou 9% em março, na comparação com o mesmo mês do ano passado​" - 03/04/2017​
      Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/balanca-come...​

    • Errei a questão por considerar que o "custo Brasil" impede o país de atender a padrões internacionais de custo.

      Dessa forma não entendi pq a questão está correta.

    • @Ruither. Provavelmente, o item fez referência aos custos de produção, ou seja, da porta da empresa para dentro. Empresas brasileiras em muitas áreas, e não apenas no agronegócio, possuem excelência administrativa e padrões de custos "da porta para dentro" semelhantes aos internacionais. O problema é quando se considera "da porta para fora", e aí entra o famigerado "custo Brasil".

    • Apesar dos grandes custos com a carga tributária e o trasnporte da produção (consequencia da péssima infraestrutura do país), o Brasil é competitivo no mercado internacional de commodities, se firmando como um dos maiores exportadores de soja, açucar, frango, entre outras.

    • Bastava assistir aos jornais que matava essa..o país é um dos maiores produtores e exportadores de soja, café, bufalos, entre outros.

      CERTA

    • O Brasil é extremamente competitivo no mercado internacional.

      E para ser manter páreo, quem absorve o custo brasil são os produtores, que obviamente repassam para o consumidor.



    • Errei por causa dos custos.

    • CUSTO BRASIL LÁ NO TOPO E QUEM PAGA SOMOS NÓS!

    • Apesar da logística atrapalhar bastante, ainda é competitivo em custos.

      Só fiquei em dúvida nesta parte.

    • O Brasil é o terceiro maior exportador de alimentos do mundo. Tem safras recordes e está na mira para ser o maior produtor nos próximos anos. Segundo previsões, a produção deve passar de 232,6 milhões de toneladas da safra 2017/18 para 302 milhões até 2027/28, representando um aumento de 69 milhões de toneladas (crescimento de 2,5% ao ano).

      Atualmente, a área brasileira para a produção de grãos é de 63 milhões de hectares na safra 2018/19, e deve se expandir para 71 milhões até a safra 2027/28. Esse crescimento se baseia no aumento de 70% da produção de grãos no país nos últimos dez anos.

      Fonte:blog.jacto.com.br/agricultura-mundial/

    • As regiões produtivas do agronegócio brasileiro são competitivas no mercado global de commodities e caracterizadas pela especialização produtiva que atende a parâmetros internacionais de qualidade e de custos. Não fosse por essa dupla competitividade (de qualidade e de custos), o Brasil não conseguiria alcançar a capilaridade que possui no mercado internacional de produtos agropecuários.

      Resposta: Certo

    • Gabarito: CORRETO

      Atualmente o Brasil é uma potência agropecuária mundial. A restruturação dos antigos latifúndios brasileiros resultou na formação de complexos agroindustriais modernos com produção ligada à utilização de tecnologias e métodos científicos avançados. A robusta produção abastece o mercado internacional e garante considerável participação no PIB. As principais commodities brasileiras exportadas são a soja, o milho, o açúcar e as carnes. O preço praticado e o atendimento aos parâmetros internacionais, principalmente os fitossanitários, fazem das regiões produtivas do agronegócio brasileiro espaços competitivos no mercado global de commodities agrícolas. 

      TECCONCURSOS

    • A questão acima pede para o candidato julgar uma afirmação sobre a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado internacional se baseando na sua especialização produtiva.
      Para responder a questão corretamente é importante que o candidato tenha ciência das características do agronegócio brasileiro, e saber dados referentes a produtividade dessa atividade econômica aqui no Brasil.
      Atualmente, o agronegócio se constitui em um setor econômico muito importante para a economia brasileira. Segundo a OMC (Organização Mundial do Comércio), essa atividade contribui com cerca de 27% do PIB do país. 
      Esse setor econômico envolve uma grande cadeia de produção alimentar que interliga várias áreas econômicas, como a agricultura, a pecuária e a indústria, além do setor comercial que vende e consume as mercadorias produzidas.
      Por conta da Revolução Verde, ocorrida na década de 1970, e que trouxe muitas inovações tecnológicas para a produção agrícola do país, muitas regiões que antes não eram propícias para a agricultura se tornaram produtivas e começaram a produzir em larga escala, como é o caso do Cerrado. O agronegócio é uma atividade onde há uma intensa utilização de tecnologia, não sendo utilizado somente no campo, mas também no campo industrial, marcado pela presença de indústrias de sementes, adubos, agrotóxicos e outros insumos agrícolas.
      Como características do agronegócio podemos citar a utilização de médias e grandes propriedades rurais, a prática da monocultura - ou seja, quando há apenas um tipo de plantio na terra -, o grande investimento nas produções em larga escala, a intensa mecanização do campo e a produção, que em grande parte, se destina para exportação de commodities como soja, carne bovina, cana-de-açúcar, café, entre outros.
      Por conta dessa modernização que a agricultura brasileira passou com a Revolução Verde, o setor agrícola passou por uma intensa especialização produtiva, que trouxe competitividade e qualidade para a produção brasileira.
      Por conta dessa especialização produtiva ocorrida, o agronegócio é bastante competitivo no mercado global. Prova disso é que o país é o maior produtor de soja no mundo, um dos maiores exportadores de carne bovina e o maior exportador de cana-de-açúcar do Planeta.

      Portanto, a afirmação está CERTA.


      Gabarito do Professor: CERTO.


    ID
    2501146
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

          O Brasil é, na América Latina, um dos países que mais reorganizou sua atividade agropecuária desde meados do século XX. Desde então, a reestruturação produtiva da agricultura brasileira tem-se norteado pela racionalidade com funcionamento regulado pelas relações de produção e distribuição globalizadas, direcionando-se, cada vez mais, ao atendimento da crescente demanda do mercado urbano interno e à produção de commodities para a exportação, in natura ou após passarem por algum tipo de transformação industrial, o que aumenta seu valor agregado.

    Denise Elias. Globalização, agricultura e urbanização no Brasil. Internet: (com adaptações).

    Tendo esse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) o item seguinte, acerca da estruturação e do funcionamento do agronegócio no Brasil.


    Para atender, principalmente, ao mercado internacional, adotam-se, nas áreas do bioma Cerrado, os modelos de ocupação do território e de produção desenvolvidos pelo agribusiness nos países centrais do capitalismo global, que favorecem a produção em larga escala, intensiva em tecnologia, a partir dos latossolos de média e alta fertilidade.

    Alternativas
    Comentários
    • Para atender, principalmente, ao mercado internacional, adotam-se, nas áreas do bioma Cerrado, os modelos de ocupação do território e de produção desenvolvidos pelo agribusiness nos países centrais do capitalismo global, que favorecem a produção em larga escala, intensiva em tecnologia, a partir dos latossolos de média e alta fertilidade.

      Latossolo →  Principal tipo de solo do Brasil, presente principalmente no cerrado. São solos profundos e intensamente lixiviados, sendo, portanto, rico em ferro e alumínio. Consequentemente, SÃO POBRES NUTRICIONALMENTE E ÁCIDOS, o que é resolvido pela adubação e calagem (adição de pó calcário para diminuir a acidez). Já foi considerado impróprio para a agricultura, no entanto, seu fácil manejo devido ao seu relevo suave e sua alta porosidade transformaram o cerrado brasileiro no principal núcleo de grãos do país.

      Conceitos importantes:

      Lixiviação → Solos que submetidos a intensas chuvas têm seus sais minerais dissolvidos e transportados a outros locais. Apenas os sais menos solúveis em água, como o ferro e o alumínio permanecem.

      Argissolo → Solo rico em argila e bastante susceptível a erosão.

      Cambissolo → Presente em locais de relevo movimentado (grande atuação do intemperismo químico e físico). Solo raso com uma pequena camada superficial composta por matéria orgânica. Abaixo se localiza a rocha parcialmente fragmentada e, por fim, a rocha sã.

      Neossolo litólico → Solo bastante raso, presente em locais onde o intemperismo quimíco é pouco eficiente, como nos desertos e semi-áridos.

      Fonte: https://portaldoestudante.wordpress.com/tag/latossolo

    • Mata a questão a partir de ... latossolos de média e alta fertilidade?!!

      nãao! 

      Só lembrar que o cerrado há a prática da calagem, justamente para correção do solo, devido aos baixos nutrientes!

       

       

    • Commodities; são produtos que funcionam como matéria-prima, produzidos em escala e que podem ser estocados sem perda de qualidade, como petróleo, suco de laranja congelado, boi gordo, café, soja e ouro. Commodity vem do inglês e originalmente temsignificado de mercadoria

      agribusiness; Agronegócio (também chamado em ingles agrobusiness) é o conjunto de negócios relacionados à agricultura e pecuária dentro do ponto de vista econômico.

      Latossolos; são solos minerais, homogêneos, com pouca diferenciação entre os horizontes ou camadas, reconhecido facilmente pela cor quase homogênea do solo com a profundidade.

       

    • Correção Elys, 

      A prática da calagem, ocorre para a correção do solo quanto sua acidez e não pelos baixos nutrientes em si. Esses decorrem devido a acidez. 

    • Acredito que o trecho "alta tecnologia" também torne a questão incorreta. No cerrado o que prevalece é a agricultura extensiva. O que acham?

    • EMBRAPA!

       

    • QUESTÃO ERRADA!

      LATOSSOLOS SÃO DE BAIXA FERTILIDADE, IMPOSSÍVEL TER DE MÉDIA E ALTA FERTILIDADE.

    • É alta tecnologia, inclusive para a correição do solo. 

    • Eu acertei essa questão pois sou geógrafo. Como disse nossa amiga Renata Ferreira os solos do cerrado tem baixa fertilidade. Mas quero deixar claro para o Cassio Dias que existe muita tecnologia na agricultura de Goiás, tanto é que a feira agrícola Tecnoshow em Rio Verde - GO traz o que tem de mais moderno em agricultura.

    • ERRADA

      Quase escorrego nessa casca de banana hehe A questão peca apenas ao dizer que o cerrado tem solo médio/alta fertilidade. Na verdade o solo do cerrado brasileiro é pobre, mas isso não quer dizer que ele produz pouco, a tecnologia consegue superar esse fator.

    • O solo do cerrado NÃO é naturalmente fértil. A tecnologia desenvolvida pela EMBRAPA que garante a produção em larga escala e o estabelecimento do agribusiness

    • ERRADO.

      O solo do cerrado é pobre em nutrientes e tem sua acidez corrigida através da calagem.

    • Rogerio Andrade, me responda por gentileza. Latossolos são solos muito desenvolvidos, no sentido de solos produtivos? Dessa forma, não é possível transformar a longoo prazo, o Cerrado em um ''latossolo'? Fiquei na dúvida, pois tenho entendido que o nordeste (pensando específico em BA, PE, MA, PI) está vagarosamente se desenvolvendo com a implementação da tecnologia e agronegócio. Mas no caso, a questão faz referência ao bioma ''cerrado'', o qual seria corretor pensar em MT, GO, MG e talvez BA?


      Minha confusão foi pensar em BA quando a questão trouxe ''cerrado''. Achei a questão complicada. Agradeço a atenção desde já.

    • Agro é pop, agro é tech, agro é business...

    • "a partir dos latossolos de média e alta fertilidade." NO CERRADO ???


    • GABARITO= ERRADO

    • Embrapa, corre aqui! hahaha
    • O gabarito dessa questão está errado!

    • primeiero que o solo do ceerrado nao é fertil, ele é corrigido

      segundo , latossolo nao é fertil produtivo, pois tem muita acidez e aluminio

    • FIXANDO PARA ESTUDO POSTERIOR

      (CESPE)Para atender, principalmente, ao mercado internacional, adotam-se, nas áreas do bioma Cerrado, os modelos de ocupação do território e de produção desenvolvidos pelo agribusiness nos países centrais do capitalismo global, que favorecem a produção em larga escala, intensiva em tecnologia, a partir dos latossolos de média e alta fertilidade. ERRADO

      Latossolo →  Principal tipo de solo do Brasil, presente principalmente no cerrado. São solos profundos e intensamente lixiviados, sendo, portanto, rico em ferro e alumínio. Consequentemente, SÃO POBRES NUTRICIONALMENTE E ÁCIDOSo que é resolvido pela adubação e calagem (adição de pó calcário para diminuir a acidez). Já foi considerado impróprio para a agricultura, no entanto, seu fácil manejo devido ao seu relevo suave e sua alta porosidade transformaram o cerrado brasileiro no principal núcleo de grãos do país.

    • Erro está em solo de média/alta fertilidade.

      O solo do Cerrado é pobre, é muito rico em alumínio. Porém, com o emprego de técnicas é possível a sua "correção"

    • A questão acima tem como tema o bioma Cerrado e sua ocupação econômica. Para responder a questão, o candidato precisa conhecer as características físico-naturais do bioma junto com as causas que fizeram o Cerrado se tornar uma importante fronteira agrícola aqui no país.
      É importante ressaltar, que até em meados da década de 1970, o Cerrado era um bioma pouco explorado economicamente. Tal condição durou até a Revolução Verde, que trouxe uma série de tecnologias para o campo, no sentindo de aumentar a produtividade agrícola.
      Quando chega no Brasil, o governo brasileiro passa a olhar o Cerrado como uma importante área de fronteira agrícola, no sentido de integrar com mais intensidade a região Centro-Oeste à dinâmica econômica do país. Isso ocorreu porque o Cerrado tinha boas potencialidades para o agribusiness, que prevê a produção em larga escala, em que podemos citar o relevo plano - fácil para a mecanização -, a grande quantidade de água disponível no bioma e a grande quantidade de Latossolos - solos desenvolvidos e bem permeáveis -, e uma grande área a ser explorada economicamente.
      Entretanto, os solos do Cerrado não eram férteis, uma vez que eram bastante ácidos, o que inviabilizava qualquer prática agrícola. Contudo, com a Revolução Verde que trouxe várias tecnologias e técnicas para tornar solos inférteis, rapidamente foram implementadas técnicas como a calagem para corrigir essa acidez, e começar a produção em larga escala de commodities, como a soja, a carne bovina, o milho, entre outros. 
      Portanto, a asserção está ERRADA, pois embora o Cerrado seja um bioma que é utilizado pelo agribusiness na produção de larga escala e tenha o predomínio de Latossolos em seu interior, sua fertilidade é bastante baixa, o que tornou necessária a intervenção de técnicas - como a calagem - para tornar o bioma próprio para esse modelo agrícola.
      Gabarito do Professor: ERRADO.

    ID
    2501149
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Geografia
    Assuntos

          O Brasil é, na América Latina, um dos países que mais reorganizou sua atividade agropecuária desde meados do século XX. Desde então, a reestruturação produtiva da agricultura brasileira tem-se norteado pela racionalidade com funcionamento regulado pelas relações de produção e distribuição globalizadas, direcionando-se, cada vez mais, ao atendimento da crescente demanda do mercado urbano interno e à produção de commodities para a exportação, in natura ou após passarem por algum tipo de transformação industrial, o que aumenta seu valor agregado.

    Denise Elias. Globalização, agricultura e urbanização no Brasil. Internet: (com adaptações).

    Tendo esse fragmento de texto como referência inicial, julgue (C ou E) o item seguinte, acerca da estruturação e do funcionamento do agronegócio no Brasil.


    Característica marcante do atual período da agricultura brasileira é a ocupação de milhões de hectares de cerrado pela agricultura moderna globalizada, ao mesmo tempo em que se aprofundam a divisão territorial do trabalho, os conflitos envolvendo povos e comunidades tradicionais, o uso intensivo dos recursos naturais e a perda de biodiversidade.

    Alternativas
    Comentários
    • corretissíma!!! Diminuição da amazônia com o avanço do agronegócio, mudanças dos sentidos de migrações, altos investimentos e produção intensiva fazendo com que a região centro-oeste ganhe cada vez mais destaque no cenário mundial.

       

      QUEM TEM MEDO DA DERROTA JÁ SE TEM POR DERROTADO!  FACA NA CAVEIRA 2018

    • #vemparapmma

    • Pô, geografia para diplomata é bem fácil! Legal :)

    • https://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-mundo-rural-do-brasil-hoje-8504.html


    • Só tem um detalhe, o Cerrado é um bioma diferente do bioma da Amazônia, este constituído de uma densa floresta e outro de savana, cobertura vegetal rasteira. O gabarito está certo, mas não pela explicação logo a baixo.

    • A chamada intensificação da exploração natural em favor do agronegócio, da agricultura comercial ou de exportação com uso de grandes propriedades, monocultura de soja e perda da biodiversidade (flora e fauna) local l!!!

    • Esta questão foi bem didática ao nos mostrar que as principais características do atual período da agricultura brasileira:

      - A ocupação de milhões de hectares de CERRADO pela agricultura moderna globalizada, o que tem destruído porções significativas deste bioma.

      - Aprofundamento da divisão territorial do trabalho, dos conflitos envolvendo povos e comunidades tradicionais, do uso intensivo dos recursos naturais (beirando a exploração predatória).

      - Aprofundamento da perda de biodiversidade, principalmente no Cerrado, na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica.

      Resposta: Certo

    • GAB C

      É no Cerrado que o agronegócio brasileiro mais se desenvolve na atualidade. Estados onde a vegetação rasteira de arbustos e árvores retorcidas de pequeno porte deu lugar a grandes extensões de plantio – voltadas, em sua maioria, à monocultura – respondem por 60% da produção de grãos no País. “O Cerrado na parte agropecuária é a maior expressão no Brasil”, ressalta o pesquisador da unidade Cerrados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados)

      SAFRA.COM.BR

    • Esta questão foi bem didática ao nos mostrar que as principais características do atual período da agricultura brasileira:

      - A ocupação de milhões de hectares de CERRADO pela agricultura moderna globalizada, o que tem destruído porções significativas deste bioma.

      - Aprofundamento da divisão territorial do trabalho, dos conflitos envolvendo povos e comunidades tradicionais, do uso intensivo dos recursos naturais (beirando a exploração predatória).

      - Aprofundamento da perda de biodiversidade, principalmente no Cerrado, na Mata Atlântica e na Floresta Amazônica.

      Resposta: Certo

    • (CESPE) CARACTERÍSTICA MARCANTE DO ATUAL PERÍODO DA AGRICULTURA BRASILEIRA É A OCUPAÇÃO DE MILHÕES DE HECTARES DE CERRADO PELA AGRICULTURA MODERNA GLOBALIZADA, AO MESMO TEMPO EM QUE SE APROFUNDAM A DIVISÃO TERRITORIAL DO TRABALHO, OS CONFLITOS ENVOLVENDO POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS, O USO INTENSIVO DOS RECURSOS NATURAIS E A PERDA DE BIODIVERSIDADE. CERTO 

    • Agricultura no Brasil Característica:

      ocupação de milhões de hectares de cerrado pela agricultura moderna globalizada( agronegócio)

      divisão territorial do trabalho

      conflitos envolvendo povos e comunidades tradicionais

      o uso intensivo dos recursos naturais

      perda de biodiversidade.

    • Gabarito: CORRETO

      Esse é o panorama do agronegócio brasileiro na atualidade. A fronteira agrícola tomou conta do cerrado e avança em direção a borda da amazônia. A produção em larga escala está vinculada ao uso de tecnologias modernas e busca atender a demanda do mercado externo por commodities. Para expandir a cadeia produtiva, o agronegócio tem utilizado intensivamente os recursos naturais, sobretudo a água e o solo, invadido o espaço dos povos e comunidades tradicionais, gerando conflitos pelo uso da terra, e promovido o desmatamento de extensas faixas de vegetação nativa que culmina na perda de biodiversidade e desequilíbrio ecológico.  

      TECCONCURSOS

    • Assertiva para organizar em tópicos e colocar no caderno! Questão aula!

    • A ocupação de milhões de hectares de Cerrado pela agricultura moderna globalizada - o agronegócio - é uma característica marcante da atual agricultura brasileira.

      Ao mesmo tempo, essa ocupação aprofunda a divisão territorial do trabalho, criando áreas que são especializadas e voltadas para o agronegócio. A expansão da fronteira agrícola aumenta os conflitos fundiários envolvendo povos e comunidades tradicionais (como os indígenas e quilombolas), aprofunda o uso intensivo de recursos naturais e aprofunda a perda de biodiversidade. 

      gab.: CERTO

      FONTE: CAVEIRA

    • minifundios e pequenas propriedades X latifundios

      °80% DAS PROPRIEDADES X °1,5% PROPRIEDADES

      °16% DA AREA OCUPADA X °52,7 AREA OCUPADA

      conclusao ??

      maior parte ta na mao de poucos

    • Agricultura brasileira é tema recorrente e devido ao crescimento de sua participação na composição do Produto Interno Brasileiro vem se tornando uma atividade cada vez mais importante para o país e justamente por isso deve ser estudado com atenção. Sobre a atual agricultura intensiva no Brasil julgamos o item a seguir.
      Análise do item:

      A agricultura modernizada praticada no Brasil Central avança sobre o cerrado, devido ao relevo plano que facilita a mecanização e a disponibilidade original de água para a irrigação. Por conta de alta lucratividade da atividade, o avanço das áreas cultivadas esbarra necessariamente em terras com outros usos, como reservas indígenas, terras quilombolas e comunidades tradicionais, levando a violentos conflitos agrários como os que são frequentemente noticiados por jornais do Brasil e de outros países.
      GABARITO DO PROFESSOR: CERTO






    ID
    2501152
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Considerando as disposições constitucionais sobre o processo legislativo brasileiro e as competências da União e dos estados, julgue (C ou E) o item a seguir.


    Como a Constituição não faz referência à iniciativa popular de lei ao dispor sobre o processo legislativo no âmbito estadual, o Supremo Tribunal Federal não reconhece esse instrumento como modalidade explícita de democracia direta.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito ERRADO

      A Constituição FAZ referência à iniciativa popular de lei ao dispor sobre o processo legislativo no âmbito estadual

      CF
      Art. 27 § 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

      bons estudos

    • GABARITO:E

       

      Projeto de Lei de Iniciativa Popular


      De acordo com a Constituição Federal, a sociedade pode apresentar um projeto de lei à Câmara dos Deputados desde que a proposta seja assinada por um número mínimo de cidadãos distribuídos por pelo menos cinco Estados brasileiros:


      “A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles” (art. 61, § 2º, CF).


      Atendida a exigência constitucional, o projeto deve ser protocolizado junto à Secretaria-Geral da Mesa, obedecendo ao disposto no art. 252 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados .


      CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


      Art. 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.


      § 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.

       

      § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 


      § 3º Compete às Assembléias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.


      § 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual. [GABARITO]

    • GAB : ERRADO

       

    • Art. 27 § 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual. 
       

    • INICIATIVA POPULAR - Porcentagem necessária para a apresentação de projeto de lei

       

      ÂMBITO FEDERAL: 1% do eleitorado nacional - distribuído em pelo menos 5 estados - no mínimo 0,3% dos eleitores de cada estado

      Art. 61, §2º, CF. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído por pelo menos cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles

       

      ÂMBITO ESTADUAL: porcentagem definida na lei estadual

      Art. 27, §4º, CF. A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

       

      ÂMBITO MUNICIPAL: pelo menos 5% do eleitorado municipal

      Art. 29, XIII, CF. iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado;

       

    • Voto, Prebiscito, Referendo e Ação Popular são formas de democracia direta. 

    • O colega abaixo tá misturando ação popular com iniciativa popular e tá todo mundo curtindo... tenham mais atenção.

    • A AÇAO POPULAR está prevista na CF

       

      Ação Popular e Iniciativa Popular: qual a diferença?

      Ação popular e iniciativa popular parecem ser o mesmo instituto jurídico. Mas só parecem!

      Embora esses instrumentos representem uma garantia fundamental ao exercício da cidadania, eles têm finalidades diferentes.

      PCP início do post 336x280

       

      Ação popular.

      LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

      Neste caso, trata-se de uma ação que deflagra um processo judicial, cujo objetivo é a anulação de atos lesivos ao patrimônio público, ao meio ambiente e à moralidade administrativa.

      A parte legítima para ajuizar a ação é qualquer cidadão.

      Além da previsão constitucional, existe ainda a Lei nº 4.737/65, a qual regula a ação popular.

       

      aprender portugues cabeçalho responsivo

      Iniciativa popular.

      Outro importante instrumento de cidadania é a iniciativa popular, a qual deflagra um processo legislativo.

      Esta iniciativa encontra-se prevista no Art. 14, inciso III, e no Art. 61, §2º, da Constituição Federal:

      Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

       

      I - plebiscito;

      II - referendo;

      III - iniciativa popular.

       

       

      Art. 61, § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

      A iniciativa popular nada mais é do que a apresentação de um projeto de lei à Câmara dos Deputados. Portanto, ela deflagra um processo legislativo.

      Mas o projeto deve respeitar alguns requisitos, haja vista que se trata da elaboração de uma lei formal. 

      aprender portugues cabeçalho responsivo

       

      Exemplos de iniciativa popular.

      Apenas 4 projetos de iniciativa popular se transformaram em lei.

      Como grandes exemplos do exercício desta ferramenta de cidadania, podemos citar a lei de combate à compra de votos e a lei da ficha limpa.

      Ambas são leis importantíssimas, cujos projetos foram apresentadas por cidadãos, através de iniciativa popular. 

       

      fonte: https://www.portalconcursopublico.com.br/2017/06/acao-popular-e-iniciativa-popular-qual.html

    • Iniciativa Popular ≠​ Ação Popular:

      Ambas são demonstrações de cidadania, sendo a iniciativa popular uma reunião de assinaturas para apresentação de um projeto de lei perante a Câmara dos Deputados, enquanto a ação popular representa, por sua vez, um processo judicial, promovido pelo cidadão, que deseja resguardar o meio ambiente, o patrimônio público, o patrimônio histórico e cultural ou a probidade administrativa.

      .

      Fonte: https://gabrielmarques.jusbrasil.com.br/artigos/216434661/qual-a-diferenca-entre-iniciativa-popular-e-acao-popular

    • Eu já parei de ler a questão quando ela menciona que a: CF/88 DIZ O NÃO FAZ REFERENCIA À INICIATIVA POPULAR

    • GABARITO: ERRADO

      Art. 27. § 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

    • O art. 14 da CF estabelece que a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos (democracia indireta ou representativa) e, nos termos da lei, mediante: plebiscito, referendo, iniciativa popular

      Iniciativa Popular é o instrumento de exercício de democracia direta por meio do qual o povo inicia o processo legislativo.


      Apresentação à Câmara dos Deputados - 1% do eleitorado nacional, distribuído por pelo menos 5 estados, com não menos de 0,3% dos elçeitores de cada um deles

      Art. 27 § 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual. 

    • Não confundir que o regime de governo: Democracia é semi direta a despeito do processo legislativo no Brasil que é INDIRETO, ou seja, as leis são feitas pelos representantes do povo(deputados).

    • Só uma curiosidade, na Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF), há uma previsão expressão de iniciativa popular para emenda constitucional (no caso, emenda à lei orgânica). Uma peculiaridade que não tem na CF/88, vejamos:

      Subseção I

      Das Emendas à Lei Orgânica

      Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

      [...]

      III – de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas eleitorais, com não menos de três décimos por cento do eleitorado de cada uma delas.

      Art. 76. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara Legislativa de emenda à Lei Orgânica, na forma do art. 70, III [...]

    • Art. 27 § 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual. 

    • No gabarito oficial, consta como item CERTO.

    • Claramente um item falso, já que o texto constitucional prevê, de forma explícita, a iniciativa popular em âmbito estadual para a apresentação de projetos de lei (art. 27, §4º da CF/88). 

    • Espécies constitucionais de exercício da chamada democracia direta:

      1) Iniciativa popular (Obs: para o STF é possível também em âmbito estadual para discussão de Emenda à Constituição estadual, o que é vedado à PEC);

      2) Plebiscito;

      3) Referendo.

      Abraço e bons estudos.


    ID
    2501155
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Considerando as disposições constitucionais sobre o processo legislativo brasileiro e as competências da União e dos estados, julgue (C ou E) o item a seguir.


    Compete à União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de estado ou território.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito CERTO

      Disposição da CF:

      Art. 21. Compete à União:
      XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
      d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;

      bons estudos

    • Mais uma questão que mostra a importância da leitura do texto constitucional. 
      .
      Parabéns Renato, mito do Qc!

    • BIZU:

      AUTORIZAÇÃO/CONSESSÃO/PERMISSÃO ------ > UNIÃO

      CONCESSÃO/PERMISSÃO ----- > MUNICÍPIOS

      CONCESSÃO ----- > ESTADOS

    • AUTORIZAÇÃO/CONSESSÃO/PERMISSÃO ------ > UNIÃO

      CONCESSÃO/PERMISSÃO ----- > MUNICÍPIOS

      CONCESSÃO ----- > ESTADOS

    • GABARITO: CERTO

      Art. 21. Compete à União:
      XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
      d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território

    • Gabarito: Certo

       

       

       

      Comentário:

       

       

      A Constituição traz uma série de serviços que podem/devem ser prestados
      pelos entes de forma direta ou indireta (por meio de concessão, autorização ou
      permissão).


      Todos os entes podem prestar os serviços diretamente, mas a delegação
      é diferente para cada um deles. Observe como os serviços podem ser
      delegados:

       


      ●   União: por autorização, permissão e concessão;

       

      ●   Municípios: por permissão e concessão;

       

      ●   Estados: apenas por concessão.

       

       

      Dessa forma, se a questão trouxer algo como: “compete aos estados, prestar
      diretamente ou através de autorização, o serviço xyz”, ela estará errada, pois
      os estados somente delegam serviços por concessão.
       

       

      Com relação a competência, trata-se de uma competência exclusiva da União ventilada no art.21

       

       

      "d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras

      nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;"
       

    • 2014

      Aos estados-membros da Federação compete explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os portos marítimos, fluviais e lacustres.

      errada

       

    • Art. 21. Compete à União: Competência administrativa, exclusiva e indelegável.

      XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

      a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;                        (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)

      b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;

      c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;

      d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;

      e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;

      f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;

    • CF/88

      Art. 21. Compete à União:

      (...)

      XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

      (...)

      d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;

      =*

    • Acertei uma questão de diplomata


      OBRIGADO DEUS

    • Essa autorizaçao seria do congresso nacional ?

    • XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)

      Gabarito: C

    • Art. 21. Compete à União:

      XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

      d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;

    • UNIÃO: DIRETAMENTE OU POR AUTORIZAÇÃO, PERMISSÃO E CONCESSÃO (DAPC)

      MUNICÍPIO: DIRETAMENTE OU POR PERMISSÃO E CONCESSÃO (DPC)

      ESTADOS: DIRETAMENTE OU APENAS CONCESSÃO (DC)

    • CF/88:

      Art. 21. Compete à União:

      XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

      d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;

    • CF/88:

      Art. 21. Compete à União:

      XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

      d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;

    • Gabarito:Certo

      Principais Dicas de Organização Politico-Administrativa (CF) para você nunca mais errar:

      • Forma de goveRno (república) e Forma de Estado (FEderação).
      • Art 18 (Lembrar que os territórios não fazem parte. Eles são criador por lei complementar e podem ser subdivididos em municípios).
      • Vedados a todos os entes: estabelecer preferências e distinções entre os brasileiros, recusar fé aos documentos públicos e manter relações de dependência ou aliança (exceto no caso do interesse social), bagunçar o funcionamento com igrejas e cultos religiosos.
      • Art 20 (Bens da União).
      • Estados podem criar outros, subdividir e se anexarem etc (plebiscito, lei complementar, população e congresso) e os Municípios (plebiscito, lei estadual no prazo da lei complementar federal, estudo de viabilidade municipal).
      • Competências legislativas e não legislativa (Privadas e Concorrente + Exclusiva e Comum). Criei um macete para esse tópico, mas não consigo colocar nos comentários, macete este que mesclei algumas dicas de professores com meu mnemônico, quem ai nunca viu um C* DE (art) 24.
      • EXTRA: Ta com pouco tempo, estude as competências legislativas, vai matar mais de 80% das questões.

      FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


    ID
    2501158
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Considerando as disposições constitucionais sobre o processo legislativo brasileiro e as competências da União e dos estados, julgue (C ou E) o item a seguir.


    No âmbito da competência concorrente, seria inconstitucional lei estadual que ampliasse, a critério do legislador estadual, definição estabelecida por lei federal sobre determinada matéria.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito CERTO

       

      A CB contemplou a técnica da competência legislativa concorrente entre a União, os Estados-membros e o Distrito Federal, cabendo à União estabelecer normas gerais e aos Estados-membros especificá-las. É inconstitucional lei estadual que amplia definição estabelecida por texto federal, em matéria de competência concorrente.

      [ADI 1.245, rel. min. Eros Grau, j. 6-4-2005, P, DJ de 26-8-2005.]

      bons estudos

    • Apenas para COMPLEMENTAR os estudos: 
       

      CF ART 24

      § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

      § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

      § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

      § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

       

      .

      Lei FEDERAL superveniente à lei ESTADUAL -> suspente a eficácia no que lhe for contrário. (a banca vai trocar por revogação, estará errado)
      Lei ESTADUAL superveniente à lei FEDERAL -> inconstitucional

      .

      Bons estudos, juntos somos fortes! 

      A humildade é o primeiro degrau. 

      Eu não tenho medo do homem que praticou 10.000 chutes diferentes, mas sim do homem que praticou o mesmo chute 10.000 vezes. - Bruce lee

    • Certo.

      Complementando

      Municipios NÃO TEM competência CONCORRENTE, apenas COMUM !!!

      CF - Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (...)

    • No âmbito da competência concorrente, seria inconstitucional lei estadual que ampliasse, a critério do legislador estadual, definição estabelecida por lei federal sobre determinada matéria. Resposta: Certo.

       

      Comentário: lei estadual superveniente (posterior) à lei federal será considerada inconstitucional, combatida por meio de ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade), a qual será processada e julgada pelo STF/STJ quando nas atividades de controle concentrado, ouvido previamente e em todos os processos o PGR-MP.

    • Eu tenho ídolos... Zico, Ronaldinho Gaúcho, Renato do Qconcursos. Kkkkk

    • Pessoal, cuidado com o equívoco de que "Lei Estadual posterior (superveniente) à Lei Federal" será inconstitucional.

      Ela de fato será se ampliar as normas gerais traçadas pelo diploma federal.

      Entretanto, se a norma estudual apenas especificar ou complementar os precitos básicos (normas gerais) definidos por lei elaborada pela União não será insconstitucional, ainda que superveniente!

      Lembrem-se que o Art. 24, §2 dispõe acerca da chamada: "COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR COMPLEMENTAR" - no sentido (óbvio) de o Estado ou DF editar lei para complemantar a norma federal (normas gerais da União), seguindo essa como parâmetro. E o Art. 24, §3 elenca a chamada: "COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR SUPLETIVA" - autoriza o Estado ou DF a legislar completamente sobre a matéria concorrente. Todavia, Lei Federal Superveniente pode suspender a eficácia da Lei Estadual ou Distrital somente naquilo que lhe for contrário.

      Estou aberto às correções! Sempre!

      Forte abraço a todos!

    • A legislação estadual só pode especificar, porém não pode ampliar a legislação federal. 

    • CORRETO

      O Estado Legisla nos limites federais, os Municípios legislam nos limites estaduais e casos esses não existam(sem lei editada), estes respeitaram os limites federais(Em matérias comuns).

    • Se ampliar, acaba por fazer mutação constitucional. Logo, inconstituicional. 

    • BIZU

      Na competência concorrente o q ocorre é a suplemetação de lei, isso é quando a união deixa de criar norma de direito geral, dai o estado e o df podem SUPLEMENTAR, criar norma para atender a necessidade deles. No ss 4 diz q se depois dos estados ou df suplementar e a união editar a norma de direito geral  q versa sobre o assunto, a normal estadual ou do df sera SUSPENSA naquilo que for contaria a normal ditada pela união. 

      ficar atento que o q ocorre na competencia concorrente é a SUPLEMENTAÇÃO, SIIIIIIIIIIIIIM! 

      qsts trazem que pode ocorrer AMPLIAÇÃO, NÃÃÃÃÃO!

    • CF. Art. 24, § 4.º - § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

      O meu erro foi considerar que a "suspensão da eficácia da lei estadual" não estaria vinculada a realidade do sistema de controle de constitucionalidade brasileiro, o qual construído a partir da teoria da nulidade. 

      Não sei se o meu raciocínio é pertinente, mas anotei o posicionamento da banca. 

       

       

    • regrinhas DA COMPETÊNCIA CONCORRENTE:

      1-      A união fixa regras gerais, o estado suplementa (complementa)

      2-       Se a união não falou nada, o estado pode falar tudo (e toda vez que falar estado, entede-se tbm, DF).

      3-       E SE A UNIÃO NÃO FALOU NADA  e o estado foi lá e fez a lei...norma federal superveniente a estadual, naquilo que lhe for contrário, vai SUSPENDER A EFICÁCIA . (SE for contrária a união, mesmo que depois que o estado falou, vai suspender a eficácia . 

      ATENÇÃO! Não há problemas na complementação por parte do Estado. O que não pode é ir de encontro às regras gerais da união. 

    • Questão malvada que induz a confusão entre ampliar e suplementar (complementar).
    • Gabarito: Certo.

       

      De acordo com o §2º do art. 24 da CF/88, o Estado tem competência para SUPLEMENTAR (complementar) definição estabelecida por lei federal sobre determinada matéria. Não pode é AMPLIAR definição...

    • Pode suplementar mas não pode ampliar. 

    • No âmbito da competência concorrente, seria inconstitucional lei estadual que ampliasse, a critério do legislador estadual, definição estabelecida por lei federal sobre determinada matéria.

      O correto não seria que dizer que é ILEGAL? Quando uma lei estadual faz algo fora do que está na lei federal de normal GERAL, a lei estadual está contrariando a lei ou a CF?

    • Muita maldade numa questão... o que isso avalia em um candidato CESPE? ( ampliar e sumplementar, dependendo do contexto, chega a ser sinonimo )

    • Se trata de inconstitucionalidade, sim, pois fere a separação das competências que é prevista na Constituição Federal.

    • Ampliar não, suplementar sim (babaquice)

    • Gabarito: CERTO

      No âmbito da competência concorrente, seria inconstitucional lei estadual que ampliasse, a critério do legislador estadual, definição estabelecida por lei federal sobre determinada matéria.

      Acredito que a inconstitucionalidade ocorreria no caso em tela em razão da ampliação da definição. Ainda que se trate de competência concorrente, os estados-membros não possuem competência para estabelecer normais gerais, portanto a definição é a matéria base da lesgislação e sua ampliação acarretaria uma invasão de competência por parte do Estado. 

      Entretanto, é importante alertar para o caso da omissão legislativa federal, momento em que os Estados exercerão competência legislativa plena.

      Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

      § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

      § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

      § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

      § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

    • O raciocínio é simples para quem estudou o texto da lei.

       

      COMPETÊNCIAS CONCORRENTES:

             ~> União = Leis Gerais

             ~> Estados = Leis específicas (Não podendo ampliar a lei federal) ~> Suplementa a lei da União

       

      NA AUSÊNCIA DE LEI FEDERAL

             ~> Estado = Competência Plena

       

      SUPERVENIÊNCIA DE LEI FEDERAL

             ~> Suspende a lei Estadual em tudo que ela for contrária

    • No âmbito da competência concorrente, seria inconstitucional lei estadual que ampliasse, a critério do legislador estadual, definição estabelecida por lei federal sobre determinada matéria.

      ITEM ERRADO


      Pois há Lei Federal delimitando a matéria. Logo, o Estado não pode inovar para ampliar. Deve se sujeitar aos limites da Lei federal.

    • bom comentário Alberto!

    • errei pq pensei em lei estadual que amplia a proteção ambiental

    • É inconstitucional lei estadual que amplia definição estabelecida por texto federal, em matéria de competência concorrente.

      [ADI 1.245, rel. min. Eros Grau, j. 6-4-2005, P, DJ de 26-8-2005.]

    • Para aqueles que defendem a tese "não pode ampliar, mas pode suplementar", veja os sinônimos de suplementar:

      acrescentar, adicionar, complementar, completar, inteirar, preencher.

    • Gab. Correto. Procure o comentário do Renato, ele é profissional.

    • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada à organização do Estado. Em especial no que tange à repartição constitucional de competências. Sobre o assunto, é correto afirmar que no âmbito da competência concorrente, seria inconstitucional lei estadual que ampliasse, a critério do legislador estadual, definição estabelecida por lei federal sobre determinada matéria. Conforme o STF, a Constituição do Brasil contemplou a técnica da competência legislativa concorrente entre a União, os Estados-membros e o Distrito Federal, cabendo à União estabelecer normas gerais e aos Estados-membros especificá-las. É inconstitucional lei estadual que amplia definição estabelecida por texto federal, em matéria de competência concorrente [ADI 1.245, rel. min. Eros Grau, j. 6-4-2005, P, DJ de 26-8-2005].


      Gabarito do professor: assertiva certa.

    •  No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

      Só para ilustrar: (art. 24, § 1º). A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados (art. 24, § 1º).

      Ou seja, na competência concorrente, a lei estadual poderá complementar/especificar o conteúdo da lei federal, mas não ampliá-lo ou contrariá-lo.

    • Excecao...materia ambiental...proteção

    • eu nao consigo entender a pergunta.. até sei a resposta quando vejo o gabarito
    • Considerando as disposições constitucionais sobre o processo legislativo brasileiro e as competências da União e dos estados, é correto afirmar que: No âmbito da competência concorrente, seria inconstitucional lei estadual que ampliasse, a critério do legislador estadual, definição estabelecida por lei federal sobre determinada matéria.

    • é uma hierarquia.. a lei estadual não poderá ser maior que federal

    • Gabarito:Certo

      Principais Dicas de Organização Politico-Administrativa (CF) para você nunca mais errar:

      • Forma de goveRno (república) e Forma de Estado (FEderação).
      • Art 18 (Lembrar que os territórios não fazem parte. Eles são criador por lei complementar e podem ser subdivididos em municípios).
      • Vedados a todos os entes: estabelecer preferências e distinções entre os brasileiros, recusar fé aos documentos públicos e manter relações de dependência ou aliança (exceto no caso do interesse social), bagunçar o funcionamento com igrejas e cultos religiosos.
      • Art 20 (Bens da União).
      • Estados podem criar outros, subdividir e se anexarem etc (plebiscito, lei complementar, população e congresso) e os Municípios (plebiscito, lei estadual no prazo da lei complementar federal, estudo de viabilidade municipal).
      • Competências legislativas e não legislativa (Privadas e Concorrente + Exclusiva e Comum). Criei um macete para esse tópico, mas não consigo colocar nos comentários, macete este que mesclei algumas dicas de professores com meu mnemônico, quem ai nunca viu um C* DE (art) 24.
      • EXTRA: Ta com pouco tempo, estude as competências legislativas, vai matar mais de 80% das questões.

      FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


    ID
    2501161
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Considerando as disposições constitucionais sobre o processo legislativo brasileiro e as competências da União e dos estados, julgue (C ou E) o item a seguir.


    Os projetos de lei de iniciativa do presidente da República, em particular os que versem sobre questões orçamentárias, não podem receber emendas parlamentares que ensejem aumento de despesa pública.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito ERRADO

      CF

      Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:

      I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º;

      II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público.

      bons estudos

    • Segundo a Constituição:

      Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:

      I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º;

      II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público.

      (...)

      Art. 166(...)

      § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

      I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

      II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

      a) dotações para pessoal e seus encargos;

      b) serviço da dívida;

      c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

      III - sejam relacionadas:

      a) com a correção de erros ou omissões; ou

      b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

      § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

    • GABARITO:E


      CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


       

      Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:


      I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º;


      II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público.
       


      Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.


      § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:


      I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;


      II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.


      § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.


      § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: [GABARITO]  

       

      I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;


      II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:


      a) dotações para pessoal e seus encargos;


      b) serviço da dívida;


      c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou


      III - sejam relacionadas:


      a) com a correção de erros ou omissões; ou


      b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.


      § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. [GABARITO]


      § 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

    • Olha, "surpreso" com esse CESPE.

    • A questão realmente está errada. Só em projeto de iniciativa EXCLUSIVA do Presidente é que não pode emenda com aumento de despesa.

    • Gab. ERRADO

       

      Nota:

      Nosso Art. 63 diz que quando houver projeto de iniciativa exclusiva do Presidente da República, não é admitido aumento de despesa. Mas tem uma ressalva que diz que apenas sobre o que versa o Art. 166 poderá sofre modificação quando à lei de orçamento. Outro projeto de lei então subentende-se que não há possibilidade de alteração para aumento de despesa. 

       

      ........................................................................................................................................................

       

      Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

      § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

      I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

      II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

       

      #DeusnoComando 

    • Errei a questão porque pensei apenas na hipótese de anulação de despesas como forma de prover os recursos necessários ao atendimento das emendas parlamentares. Se há anulação de uma despesa para previsão de outra, não se elevaria a despesa pública orçamentária. 

      O problema desse raciocínio é que a emenda pode vir a corrigir omissão ou erro. Então, é possível que o Poder Executivo fixe despesa a menor, ou omita despesa necessária e prevista no PPA e na LDO. As emendas corretivas, nesse sentido, implicariam o aumento da despesa pública. 

      Logo, o raciocínio correto seria: "Art. 166. § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissões; ou b) com os dispositivos do texto do projeto de lei".

    • Jutificativa correta é: poderá haver aumento de despesa se a iniciativa não for exclusiva. Não tem para quê estar citando o art. 166, só confunde.

       

      Inconstitucionalidade formal caracterizada. Emenda parlamentar a projeto de iniciativa exclusiva do chefe do Executivo que resulta em aumento de despesa afronta os arts. 63, I, c/c o 61, §1º, II, c, da CF.

      [ADI 2.791, rel. min. Gilmar Mendes, j. 16-8-2006, P, DJ de 24-11-2006.]

      = ADI 4.009, rel. min. Eros Grau, j. 4-2-2009, P, DJE de 29-5-2009

       

       

      O poder de emendar é a regra. Todavia, existe hipótese em que o poder de emendar estará condicionado ao cumprimento de requisitos específicos.

      Trata-se dos casos em que a iniciativa legislativa é reservada ou exclusiva, a exemplo da competência privativa do Presidente da República para legislar a respeito de matéria que disponha sobre a criação de cargos, funções ou empregos públicos da administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração, etc. (art. 61, §1º da CRFB).

      Nesses casos, exige-se o cumprimento de dois requisitos:

      (a) haja pertinência temática (a emenda não trate sobre assunto diferente do projeto original); e

      (b) a emenda não acarrete aumento de despesas originalmente previstas (art. 63, I, da CF/88).

      https://www.osmarxavierddc.com.br/single-post/2016/12/17/Pode-ser-apresentada-emenda-parlamentar-em-projeto-de-lei-de-iniciativa-reservada

    • O gabarito está correto. Não foi mencionada a palavra EXCLUSIVA.

    • Quanto mais eu sei, menos eu sei...

    • Tento, tento, tento... mas não consigo ver o erro da questão.

    •  

      Não havendo proibição constitucional, o exercício de emenda parlamentar em projeto de iniciativa do Presidente da República é possível, com exceção do art. 63, CF (isto é, emendas que gerem aumento de despesas). A interpretação deve ser "liberalizante", ou seja, o Legislativo pode interagir com a vontade do signatário do projeto de lei. Limitar isso retiraria do Legislativo uma função precípua sua. 

       

      Cf. Sylvio Motta (Direito, 2015), mesmo nas hipóteses de iniciativa reservada a órgão/autoridades, é facultada a deputados e senadores a apresentação de emendas. Há, no entanto, duas limitações: (1) a emenda deve ter pertinência temática com o objeto do projeto e (2) não poderá a emenda implicar em aumento de despesa, com exceção de PL orçamentária, que poderá receber emenda parlamentar. 

       

      G: E

       

       

    • Podem receber emendas parlamentares que ensejem aumento de despesa pública.

      O que não podem é deixar de indicar de onde vai sair o dinheiro para pagar os custos das alterações.

    • Os projetos de iniciativa do Presidente que versem sobre questões orçamentárias podem ser emendados com aumento de despesas, desde que previstas na LDO, além de terem a indicação dos recursos necessários para o aumento da despesa. 

       

      GAB: Errado

    • Gabarito: Errado

       

      CF/88

      Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:

      I - nos projetos de iniciativa exclusiva do PR, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º;

      § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem;

      § 4º As emendas ao projeto de LDO não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o PPA.

       

      Bons estudos.

       

       

    • Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:

      I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º; --> EMENDAS A PROPOSTA DA LOA E DA LDO

       

       

       

      GABARITO: ERRADO

    • Tentando ser breve:

       

      Projeto de lei de iniciativa do Presidente da República x Possibilidade de propositura de emenda parlamentar:

       

      Temos uma regra; a exceção e a exceção da exceção:

       

      Regra: o projeto de lei de matéria cuja iniciativa seja privativa do Presidente da República não admite emendas parlamentares.

       

      Exceção: os parlamentares poderão propor emenda ao projeto de iniciativa privativa do Presidente, a) quando a emenda respeitar o requisito da pertinência temática com o objeto do projeto e b) quando a emenda não implicar em aumento de despesa.

       

      Exceção da exceção: em se tratando de leis orçamentárias (LOA e LDO), é possível emenda parlamentar ao projeto de iniciativa privativa do Presidente da República que implique em aumento de despesa. 

       

      *ERRO DA QUESTÃO: afirmar que não seria possível haver aumento de despesa em emenda parlamentar apresentada aos projetos de leis orçamentárias.

       

      ** DUAS DICAS:

       

      1 - Leiam o comentário do Klaus Costa. É bastante elucidativo.

       

      2 - Não confiem muito nessa diferenciação entre "iniciativa exclusiva" e "iniciativa privativa". A própria Constituição Federal não é muito fiel ao rigor formal da referida diferenciação terminológica, confundindo os termos em algumas ocasiões ao longo do Texto Constitucional. As bancas de concurso, da mesma forma, também não respeitam muito as terminologias e, não raro, tratam uma pela outra. Portanto, tenho uma forte convicção de que o erro da questão não é por esta razão.

       

      Abraço. Bom domingo a todos. Bons estudos.

    • III - sejam relacionadas:

      a) com a correção de erros ou omissões; ou

       

       

      Se o Poder Executivo errou, deixando de apresentar alguma despesa que certamente ocorrerá, não há de se falar em impossibilidade do Poder Legislativo emendar a proposta, causando assim consequente aumento de despesa.

    • Único erro que verifiquei: Afirmação que não podem, pois se houver erro poderá ser corrigido e com isso acarretar aumento de despesa, exemplo: 1,3 milhões para concurso da Receita e o certo seria 13 milhões, sendo retificado pelo legislativo, acarretando assim aumento de despesa .....  

    • GABARITO: ERRADO

       

      Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:

      I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º;

    •  

      A iniciativa de competência privativa do Poder Executivo não impede a apresentação de emendas parlamentares, presente a identidade de matéria e acompanhada da estimativa de despesa e respectiva fonte de custeio. Assim, é possível que haja emenda parlamentar em um projeto de lei de iniciativa reservada ao Chefe do Poder Executivo, desde que cumpridos dois requisitos:

       

      a)   Haja pertinência temática (a emenda não trate sobre assunto diferente do projeto original); e

       

      b)   A emenda não acarrete aumento de despesas originalmente previstas (art. 63, I, da CF/88).

       

      STF. Plenário. ADI 3926/SC, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 5/8/2015 (Info 793) - Fonte: Dizer o Direito

    • Pode haver aumento de despesa através de emenda parlamentar quando esta emenda estaja nos limetes do PPA (PLANO PLURIANUAL)

    • Vá direto ao comentário do Rinauro Pedrosa. Ele explica de forma clara e sem delongas. :)

    • CF

      Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:

      I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º;

       

       

      Art. 166, § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

      I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

      II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

      a) dotações para pessoal e seus encargos;

      b) serviço da dívida;

      c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

      III - sejam relacionadas:

      a) com a correção de erros ou omissões; ou

      b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

      § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

    • De fato, as emendas parlamentares EM REGRA devem obedecer a dois princípios: vedada apresentação de emendas que versem sobre matéria estranha àquela tratada e que acarretem aumento de despesa . Contudo o mesmo não vale para questões orçamentárias.

       

      Segundo decisão do STF: A atuação dos integrantes da Assembleia Legislativa dos Estados-Membros acha-se submetida, no processo de formação das leis, à limitação imposta pelo art. 63 da Constituição, que veda – ressalvadas as proposições de natureza orçamentária – o oferecimento de emendas parlamentares de que resulte o aumento da despesa prevista nos projetos sujeitos ao exclusivo poder de iniciativa do governador do Estado ou referentes à organização administrativa dos Poderes Legislativo e Judiciário locais, bem assim do Ministério Público estadual. O exercício do poder de emenda, pelos membros do Parlamento, qualifica-se como prerrogativa inerente à função legislativa do Estado. O poder de emendar – que não constitui derivação do poder de iniciar o processo de formação das leis – qualifica-se como prerrogativa deferida aos parlamentares, que se sujeitam, no entanto, quanto ao seu exercício, às restrições impostas, em numerus clausus, pela CF. A CF de 1988, prestigiando o exercício da função parlamentar, afastou muitas das restrições que incidiam, especificamente, no regime constitucional anterior, sobre o poder de emenda reconhecido aos membros do Legislativo. O legislador constituinte, ao assim proceder, certamente pretendeu repudiar a concepção regalista de Estado (RTJ 32/143 – RTJ 33/107 – RTJ 34/6 – RTJ40/348), que suprimiria, caso ainda prevalecesse, o poder de emenda dos membros do Legislativo. Revela-se plenamente legítimo, desse modo, o exercício do poder de emenda pelos parlamentares, mesmo quando se tratar de projetos de lei sujeitos à reserva de iniciativa de outros órgãos e Poderes do Estado, incidindo, no entanto, sobre essa prerrogativa parlamentar – que é inerente à atividade legislativa –, as restrições decorrentes do próprio texto constitucional (CF, art. 63, I e II), bem assim aquela fundada na exigência de que as emendas de iniciativa parlamentar sempre guardem relação de pertinência ("afinidade lógica") com o objeto da proposição legislativa.[ADI 2.681 MC, rel. min. Celso de Mello, j. 11-9-2002, P, DJE de 25-10-2013.]

       

       

    • Melhor comentário foi do José Neto. Leiam ele. O fato da ter exceção no art. 166, § 3º e § 4º não é a justificativa da resposta.

    • REGRA SOBRE O AUMENTO DE DESPESAS NO PROCESSO LEGISLATIVO: art. 63, CF

      Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:

      I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º;

      II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público.

      RITO ESPECIAL PARA A ELABORAÇÃO DE LEIS ORÇAMENTÁRIAS: art. 166, §3º, da CF

      § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

      I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

      II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

      a) dotações para pessoal e seus encargos;

      b) serviço da dívida;

      c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

      III - sejam relacionadas:

      a) com a correção de erros ou omissões; ou

      b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

       

    • Tem uma questão do Cespe igual a essa com o gabarito invertido 

    • CF88

      Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:

      I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º;

      Art. 166.  § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

      I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

      II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

      a) dotações para pessoal e seus encargos;

      b) serviço da dívida;

      c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

      III - sejam relacionadas:

      a) com a correção de erros ou omissões; ou

      b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

      § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

       

      II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público.

       

    • Leiam o comentário do Rinauro Pedrosa, ele foi direto ao ponto!

    • EMENDAS PARLAMENTARES AOS PROJETOS DE LEIS DE INICIATIVA PRIVATIVA/EXCLUSIVA DO CHEFE DO EXECUTIVO são POSSÍVEISdesde que não acarretem aumento de despesa, SALVO quando se tratar de LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) (art. 63, I, CF/88).

       

      Projeto de LOA pode ser emendado pelo Congresso, ainda que gere aumento de despesa, desde que haja indicação das fontes dos respectivos recursos (art. 166, §3º, III, CF/88). 

    • Quanto às disposições constitucionais:

      A questão trata do processo legislativo quanto às emendas parlamentares que ensejem aumento de despesa.
      Conforme o art. 63, caput e inciso I, não é admitido o aumento de despesa previsto nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, exceto o previsto no art. 166, §§3º e 4º, a respeito das emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem.

      Gabarito do professor: ERRADO.
    • Falando de modo simples:

      não pode, exceto leis orçamentárias. leis orçamentárias podem.

      o gabarito afirmou o contrário.

      c'est fini e o artigo é o 63

    • Gabarito: Errado

      Pois basta lembrar da ressalva do artigo 166, parágrafos 3º e 4º da CF.

    • aumento de despesa pública remete à Congresso Nacional, uma vez que essa matéria não é permitida ao Presidente em nenhuma de suas competências legislativas exclusivas.

    • Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:

      I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º -> (LDO e LOA);

    • Segura na mão de Deus e vai...

       

      (CESPE/PGE-SE/2017/V) Em determinado estado, o governador enviou à assembleia legislativa um projeto de lei sobre a criação de cargos na administração direta estadual, bem como sobre a remuneração desses cargos. Os parlamentares apresentaram emendas a esse projeto, e seu conteúdo foi posteriormente sancionado pelo governador. Nessa situação hipotética, a lei originada será considerada formalmente constitucional, desde que as emendas não tenham gerado aumento de despesa.

    • Se tivesse "em regra" a questão estaria correta.

    • QUESTÃO: Os projetos de lei de iniciativa do presidente da República, em particular os que versem sobre questões orçamentárias, não podem receber emendas parlamentares que ensejem aumento de despesa pública. (ERRADA)

       

      QUESTÃO CORRIGIDA: Os projetos de lei de iniciativa (exclusiva) do presidente da República, em particular os que versem sobre questões orçamentárias, não podem receber emendas parlamentares que ensejem aumento de despesa pública. (CORRETA)

    • Errado.

      Gabarito: "Em regra, os projetos de lei de iniciativa do presidente da República, em particular os que versem sobre questões orçamentárias, não podem receber emendas parlamentares que ensejem aumento de despesa pública."

      Fundamentação legal: Art. 63, I, CF/88.

      Exceção: Lei orçamentária anual - Art. 166, §3º, III, CF/88.

      Bons estudos!

      "Vamos a batalha
      Guerrear, vencer
      Derrotar o CESPE
      É o que vai valer."

       

    • De novo a CESPE cobrando exceção como se fosse regra!

    • Na maioria das vezes o CESPE cobra a regra, desprezando totalmente a exceção. Daí aparece uma questão dessa que cobra a exceção da exceção.

    • Falou em orçamento, pode, mesmo que cause aumento de despesas.
    • Questão: Errada

      Projeto de lei de iniciativa do Presidente da República x Possibilidade de propositura de emenda parlamentar:

       

      Temos uma regra; a exceção e a exceção da exceção:

       

      Regra: o projeto de lei de matéria cuja iniciativa seja privativa do Presidente da República não admite emendas parlamentares.

       

      Exceção: os parlamentares poderão propor emenda ao projeto de iniciativa privativa do Presidente, a) quando a emenda respeitar o requisito da pertinência temática com o objeto do projeto e b) quando a emenda não implicar em aumento de despesa.

       

      Exceção da exceção: em se tratando de leis orçamentárias (LOA e LDO), é possível emenda parlamentar ao projeto de iniciativa privativa do Presidente da República que implique em aumento de despesa. 

       

      *ERRO DA QUESTÃO: afirmar que não seria possível haver aumento de despesa em emenda parlamentar apresentada aos projetos de leis orçamentárias.

      FONTE: Comentário do colega aqui do QC, Rinauro Pedrosa.

      Deus no comando!

    • Em relação à LOA, não é possível emenda parlamentar que implique em aumento de despesa, EXCETO se indicada a fonte de recursos, que deve ser decorrente de anulação de despesas.
    • A Cespe considerou a regra como errado porque tem exceção...na próxima questão vai dar gabarito certo pela regra.

    • Emenda às Leis Orçamentárias:

      Cmpatibilidade com PPA e LDO

      Indicação dos recursos necessários, admitidos, apenas, os provenientes de ANULAÇÃO DE DESPESA.

    • Interessante que na exceção da exceção, admite, como indicação de recursos, os que oriundos de anulação de despesa - excluídas aquelas dos itens "a", "b", "c" do § 3º

      "Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

      (...)

      § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

      I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

      II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

      a) dotações para pessoal e seus encargos;

      b) serviço da dívida;

      c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

      III - sejam relacionadas:

      a) com a correção de erros ou omissões; ou

      b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

      (...)" destaquei

    • Nos projetos de lei de iniciativa do Chefe do Poder Executivo, não podem ser apresentadas emendas parlamentares que resultem em aumento de despesas. Todavia, as leis orçamentárias constituem uma exceção, pois mesmo sendo de iniciativa do Presidente, poderão ser emendadas com aumento de despesas na forma prevista pelo artigo 166 da CRFB.

    • Difícil é saber quando a banca quer a regra ou exceção.

    • GABARITO: ERRADO

      Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista: I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º;

    • Emenda parlamentar que implique aumento de despesa só para créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa

    • Quando a materia for orçamentaria, pode.

    • O poder de emenda parlamentar é amplo, desde que guarde pertinência temática com o objeto do PL e que não implique aumento de despesa:

      - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvada a hipótese de emenda ao projeto de LOA, cujo aumento de despesa deve indicar os recursos necessários, que devem ser provenientes apenas de anulação de despesa;

      OBS: A anulação de despesa não pode recair sobre dotações para pessoal e seus encargos, serviço da dívida nem transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal.

      - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da CD, do SF, dos Tribunais Federais e do MP.

    • Se só pode vir de anulação de despesa, como gera mais despesa? Como pode isso ser aumento? Cara, Constitucional não é para fracos...

    • CF

      Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista:

      I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º [PLOA] e § 4º [PLDO];

      (...)


    ID
    2501164
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Acerca das características do Estado, do sistema de governo e da organização dos poderes na ordem jurídico-constitucional brasileira, julgue (C ou E) o item subsequente.


    Cabe ao Congresso Nacional, por meio de decreto legislativo, a aprovação de tratados, acordos e atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito CERTO

      CF

      Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

      I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional


      OBS:O decreto legislativo veicula matéria de competência exclusiva do Congresso Nacional (art. 49 e 62, § 3º), não estando sujeito à sanção presidencial. É promulgado pelo Presidente do Senado Federal, na qualidade de Presidente do Congresso Nacional.

      bons estudos

    • GABARITO:C

       

      Decreto Legislativo
       

      Regula matérias de competência exclusiva do Congresso, tais como: ratificar atos internacionais, sustar atos normativos do presidente da República, julgar anualmente as contas prestadas pelo chefe do governo, autorizar o presidente da República e o vice-presidente a se ausentarem do país por mais de 15 dias, apreciar a concessão de emissoras de rádio e televisão, autorizar em terras indígenas a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de recursos minerais.


      CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


      Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:


      I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; [GABARITO]


      II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;


      III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;


      IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;


      V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

       

      VI - mudar temporariamente sua sede;


      VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

       

      VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


      IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;


      X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;


      XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;


      XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;


      XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

       

      XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;

       

      XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;


      XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;


      XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares.

    • Renato, show!! vlw

    • Aprofundando os comentários, eis as duas teorias atinentes a incorporação de tratados nos ordenamentos:

      DUALISTA

      A concepção dualista de que o direito internacional e o direito interno são ordens jurídicas distintas e independentes uma da outra emana do entendimento de que os tratados internacionais representam apenas compromissos exteriores do Estado, assumidos por Governos na sua representação, sem que isso possa influir no ordenamento interno desse Estado, gerando conflitos insolúveis dentro dele.

      Ou seja, os dois sistemas são mutuamente excludentes, não podendo um interferir no outro por qualquer motivo. Não há nenhuma espécie de contato entre um e outro. Por esse motivo é que, para os dualistas, esses compromissos internacionalmente assumidos não podem gerar efeitos automáticos na ordem jurídica interna, se todo o pactuado não se materializar na forma de diploma normativo típico do direito interno, como uma lei, um decreto, um regulamento, ou algo do tipo.

      MONISTA

      A doutrina monista, por sua vez, parte da inteligência oposta à concepção dualista, vez que tem como ponto de partida a unidade do conjunto das normas jurídicas. Enquanto para os dualistas as ordens jurídicas interna e internacional são estanques, para os monistas estes dois ordenamentos jurídicos coexistem, mas se superpõem, formando uma escala hierárquica onde o direito internacional subordina o direito interno ou vice-versa.

      Para os monistas, ademais, se um Estado assina e ratifica um tratado internacional, é porque está se comprometendo juridicamente a assumir um compromisso; se tal compromisso envolve direitos e obrigações que podem ser exigidos no âmbito interno do Estado, não se faz necessária, só por isso, a edição de um novo diploma que transforme a norma internacional em regra a ser aplicada pelo direito interno.Segundo Valério Mazzuoli, "o monismo internacionalista, nascido dos estudos da 'Escola Austríaca', configura a posição mais acertada e consentânea com os novos ditames do direito internacional contemporâneo.

      Há uma divisão entre os monistas: monistas internacionalistas; e monistas nacionalistas.

      Para os internacionalistas, as normas internacionais são hierarquicamente superiores às internas, de modo que prevalecem em caso de conflito. Para os nacionalistas, o direito interno tem primazia sobre o direito internacional. 

      Monismo Moderado (Corrente Coordenadora ou Conciliatória): a qual entende não haver prevalência, mas concorrência entre as ordens interna e internacional, com a aplicação de critérios para a solução de conflitos de leis (lei especial prevalece sobre geral, p.ex.) - ainda não encontrou espaço nas normas ou jurisprudência internacionais;

      Monismo Dialógico (Valério Mazzuoli): defende a necessidade de um diálogo entre as fontes de proteção internacional e interna para a definição de qual melhor protegeria os direitos humanos, em prestígio ao princípio internacional pro homine, prevaleceira a que conferisse maior proteção ao ser humano.

       

    • Passando so para elogiar o Renato! Percebi que ha anos ele comenta aqui no QC, é um fera!!!!!! Parabéns Renato!

    • Ótimo comentário, Renato!
    • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: (Por meio de decreto Legislativo)

       

      I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

       

       

      Câmara dos Deputados ~> Por meio Resolução

      Senado federal ~> Por meio de resolução

    • Fiquei com uma "pulga atrás da orelha" quando resolvi essa questão: a redação dela está confusa quando diz que: cabe ao congresso Nacional a aprovação de tratados, acordos e atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

      Como o CN pode aprovar algo que acarrete encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio?? (quando li a questão, o que entendi foi isso)

      Pelo que entendi da redação da CF cabe ao CN resolver sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

       

      Por favor ajudem-me. Pois não sei se tenho feito muitas questões de outras bancas e acabo achando "pegadinhas" em tudo. Vocês têm feito questões da banca CESPE como ela tem agido com relação a isso???

    • Questão correta, outras ajudam a respoder, vejam:

       

      Prova: Diplomata, Ano: 2014, Banca: CESPE, Órgão: Instituto Rio Branco, 2 / Direito Constitucional,  Espécies Normativas: Medida Provisória, Lei Delegada, Decreto Legislativo e Resolução,  Processo Legislativo.

      São disciplinados por decreto legislativo os assuntos de competência exclusiva do Congresso Nacional, como, por exemplo, a aprovação de tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

      GABARITO: CERTA. 

       

      Prova: Técnico em Assuntos Educacionais; Ano: 2016; Banca: CESPE; Órgão: DPU / Direito Constitucional;  Congresso Nacional,  Poder Legislativo

      Compete exclusivamente ao Congresso Nacional resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

      GABARITO: CERTA. 

       

       

      Prova: Diplomata - Prova 2; Ano: 2016; Banca: CESPE; Órgão: Instituto Rio Branco /  Direito Constitucional,  Espécies Normativas: Medida Provisória, Lei Delegada, Decreto Legislativo e Resolução,  Processo Legislativo

      Os decretos legislativos são espécies legislativas destinadas a regular assuntos de competência exclusiva do Congresso Nacional, como, por exemplo, a aprovação de tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

      GABARITO: CERTA. 

    • Lu moreno:

       

      Competência Exclusiva do Congresso Nacional:

      Art. 49, I, CF - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

       

      Resolver = ratificar = aprovar = confirmar algo que já foi feito antes.

      Presidente da República assina um tratado internacional.

      Só depois o Congresso Nacional vai examinar o tratado, podendo ratificar ou não o ato do Presidente.

       

      Espero ter ajudado.

    • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

      I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

    • Art - 84 - Compete privativamete ao Presidente da República:

      VIII - Celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

      Art - 49 - É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

      I - Resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

       

      Presidente da República - Celebra 

      Congresso Nacional - Referenda, Aprova, Resolve.

    • A título de complemento:

      Info 741 STF - É constitucional norma da Constituição estadual que preveja que “compete privativamente à Assembleia Legislativa autorizar e resolver definitivamente sobre empréstimo, acordos e convênios que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio estadual.” STF. Plenário. ADI 331/PB, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 3/4/2014.

    • CF

      Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

      I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    • Gabarito: Certo.

      Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
      I - resovler definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

      Vamos à luta!

    • Decreto legislativo: usado pelo CN em suas competências exclusivas.

    • Lu Moreno, também achei essa redação da Cespe bem duvidosa. Interpretei como  você. Resolver é diferente de aprovar.

    • Gabarito: CERTO

       

      De acordo com a CF:


      Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: I - resovler definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

       

      Decreto Legislativo
       

      Regula matérias de competência exclusiva do Congresso, tais como: ratificar atos internacionais, sustar atos normativos do presidente da República, julgar anualmente as contas prestadas pelo chefe do governo, autorizar o presidente da República e o vice-presidente a se ausentarem do país por mais de 15 dias, apreciar a concessão de emissoras de rádio e televisão, autorizar em terras indígenas a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de recursos minerais.

    • CERTO

       

      DEPOIS O PR FAZ A RATIFICAÇÃO...

      DECRETO EXECUTIVO RECEPCIONA E PASSA A VALER NO PAÍS

       

      DEUS NOS ABENÇOE!

    • DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL

      Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

      I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    • Estava tão mas tão obvio que ia estar errada, pq foi muito mal redigida, que eu optei em marcar a certa! Então é isso, acho que pegadinhas assim só prejudicam quem realmente estuda!

    • Putz errei por conta do decreto ..
    • Marquei errado porque achei que é por meio de resolução, não decreto legislativo rs

    • GRAVOSOS=CONGRESSO

    • Gab C

      Esse assunto era impossível para mim, mas graças ao Prof André Vieira (in memoria) da Casa dos concurseiros que aprendi a CF e esse assunto com sanção e sem sanção.

    • DECRETO LEGISLATIVO = MATÉRIAS EXCLUSIVAS DO CONGRESSO NACIONAL

    • Resolver e Aprovar comportam o mesmo significado? Para mim deveria ser anulada a questão...

      a·pro·var - 

      (latim approbo, -are)

      verbo transitivo

      1. Dar aprovação a.

      2. Achar bom ou bem.

      3. Dar como apto (depois de exame ou concurso).

      4. Ratificar.

      "aprovar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021,  [consultado em 05-02-2021].

      re·sol·ver |ê| - 

      verbo transitivo

      1. Dissolver pouco a pouco.

      2. Reduzir, mudar, transformar em.

      3. Achar a solução de; explicar.

      4. Decidir, determinar.

      5. Desempatar, terminar a dúvida.

      6. [Medicina]  Fazer desaparecer (tumores, inchações, etc.).

      verbo intransitivo e pronominal

      7. Desembaraçar-se, desimpedir-se (do ventre).

      8. Reduzir-se, desfazer-se.

      9. Transformar-se, converter-se.

      10. Tomar uma resolução, determinar-se.

      "resolver", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021,  [consultado em 05-02-2021].

    • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

      I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional

      Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

      VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

    • Gabarito:Certo

      Principais Dicas de Poder Legislativo:

      • Funções: Criar e legislar. Exercido pelo congresso nacional (senado federal + câmara dos deputados federais).
      • Câmara dos Deputados: Alta; 4 anos; Sistema proporcional; Mínimo 8 e máximo 70 por estado; Funções privativas (Art 51).
      • Senado Federal: Baixa; 8 anos; Sistema majoritário; 3 + 2 suplentes; Funções privativas (Art 52).
      • Congresso Nacional: Fala sobre assuntos do "COFOP" (contábil, orçamentário, financeiro, operacional e patrimonial). Tem funções especiais, estas que precisam da sanção do presida (art 48) e exclusivas (art 49).
      • Tribunal de Contas da União: Auxilia o Congresso; 9 ministros; Principais competências estão: fiscalizar contas de empresas cujo capital social união participe, apreciar as contas do presida no prazo de 60 dias após recebimento, julgar conta dos administradores que gerem bens públicos e representar ao poder quanto irregularidade ou abusos.

       

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    • Conforme previsto no art. 49, I, é da competência exclusiva do Congresso Nacional resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

      Quando o Congresso atua dentro da sua competência exclusiva, prevista no art. 49 da Constituição, ele faz uso da sua “lei privativa” que é o Decreto-Legislativo.

      Como dica, lembre-se que tudo que for assunto de extrema importância, ou relevância nacional ou internacional, ou ainda assuntos delicados (atividade nuclear, índios...) ficou à cargo do Congresso Nacional (em casa única) - art. 49. Ex: resolver definitivamente sobre tratados internacionais, autorizar guerra ou que forças estrangeiras transitem em solo brasileiro fora dos casos da lei complementar, autorizar o Presidente da Rep. a se ausentar do país, bem como julgar as suas contas, autorizar atividades nucleares a explorações em terras indígenas e etc.

      Jurisprudência:

      Vale lembrar uma importante jurisprudência do STF que aplicou simetria federativa a essa competência do Congresso: É constitucional norma da Constituição estadual que preveja que “compete privativamente à Assembleia Legislativa autorizar e resolver definitivamente sobre empréstimo, acordos e convênios que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio estadual.” STF. Plenário. ADI 331/PB, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 3/4/2014.

      Gabarito: Correto.


    ID
    2501167
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Acerca das características do Estado, do sistema de governo e da organização dos poderes na ordem jurídico-constitucional brasileira, julgue (C ou E) o item subsequente.


    Ausentando-se do Brasil por período superior a quinze dias sem autorização do Congresso Nacional, o presidente da República poderá sofrer, como reprimenda mais gravosa, censura pelo Poder Legislativo.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito ERRADO

      A penalidade é a PERDA DE CARGO e nao censura como propõe a questão

      Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

      bons estudos

    • GABARITO:E

       

      Decreto Legislativo
       

      Regula matérias de competência exclusiva do Congresso, tais como: ratificar atos internacionais, sustar atos normativos do presidente da República, julgar anualmente as contas prestadas pelo chefe do governo, autorizar o presidente da República e o vice-presidente a se ausentarem do país por mais de 15 dias, apreciar a concessão de emissoras de rádio e televisão, autorizar em terras indígenas a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de recursos minerais.


      CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


      Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. [GABARITO]

    • O Presidente e o Vice-Presidente da república, NÃO poderão, SEM LICENÇA DO CONGRESSO NACIONAL, que se implementa por decreto legislativo (art. 49, III, CF), ausentar-se do país por período superior a 15 dias, sob pena de perda do cargo. Se a ausência se der por até 15 dias (já que a regra do art. 83 fala em período que exceder a 15 dias), entendemos que não haverá necessidade de autorização pelo Congresso Nacional. Naturalmente, durante o período de afastamento, o cargo será ocupado pelo Vice, ou, na forma do art. 80, pelos substitutos eventuais ou legais. (PEDRO LENZA - ESQUEMATIZADO). 

    • Gabarito:"Errado"

       

      Art. 83 da CF. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. 
       

    • Errado.

      Não sofrerá censura, mas sim, a perda do Cargo. Atenção, pois o Vice-Presidente também esta sujeito a esta penalidade. São as Comissões de Ética que aplicam a penalidade de censura.

      CF - Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

      Complementando:

      CF - Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:


      III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;

       

    • Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. 
       

    • CF/88 Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. 

    • errada.

    • Gab. ERRADO 

       

      A repreensão não tem! E sim a perda do cargo, segundo nossa CF. 

       

      Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

       

      #DeusnoComando 

       

       

    • Gabarito: ERRADO  

      -

      PARA FIXAR 

       

      Q37765 Direito Constitucional  Presidente da República, Vice-Presidente da República e Ministros de Estado.,  Poder Executivo Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: MPS Prova: Técnico em Comunicação Social

      A respeito do direito constitucional, julgue os itens de 26 a 35. É vedado ao vice-presidente da República ausentar-se do país, sem licença prévia do Congresso Nacional, por período superior a quinze diasGab. CERTO 

      -

      Q327898 Direito Constitucional  Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: IBAMA Prova: Analista Administrativo

      Julgue os itens seguintes, relativos ao Poder Executivo. 
      O vice-presidente da República não poderá se ausentar do país por período superior a quinze dias, sem licença do Congresso Nacional.  Gab. CERTO  

      -

      -

      Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus. Mateus 5:10 - (Bíblia)

    • Ausentando-se do Brasil por período superior a quinze dias sem autorização do Congresso Nacional, o presidente da República poderá sofrer, como reprimenda mais gravosa, censura pelo Poder Legislativo.

       

      CORRIGINDO A QUESTÃO:

      Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

       

      COMPETÊNCIA PARA AUTORIZAR A AUSÊNCIA:

       

      Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

       

      III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;

    • Presidente/Vice que se ausentarem por mais de 15 dias sem autorização do congresso, correm o risco de perder o cargo.

      CENSURA é a unica sanção que o comite de Ética pode aplicar. Não se aplica ao caso

    • Gabarito: ERRADO

       

      Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

    • Para lembrar MICHEL TEMER na CHINA = 14 DIAS ...  15 DIAS sem autorização do  Congresso Nacional SERIA PERDA DO CARGO.

       

       

      poder legislativo         =        CONGRESSO NACIONAL           (câmara + senado)

       

      Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

       

       

      Congresso Nacional = BICAMERAL

       

      Assembleia Legislativa = Unicameral

       

    • Sério Leo??? Po@#$% Michel Temer, pq tu não ficou mais dois dias na China? Sacanagem....

    • Errado. Perda do cargo, Art. 83 CF/88

    • CF/88

       

       

      Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

       

       

      Bons estudos.

    • PERDA DO CARGO....GABA ERRADO

    • Gaba: Errado

       

      Vale anotar ai também que se algum estado resolver adotar este parâmetro para os governadores, o prazo deve ser igual (15 dias) e não qualquer prazo!

       

      Afronta os princípios constitucionais da harmonia e independência entre os Poderes e da liberdade de locomoção norma estadual que exige prévia licença da Assembleia Legislativa para que o governador e o vice-governador possam ausentar-se do País por qualquer prazo. Espécie de autorização que, segundo o modelo federal, somente se justifica quando o afastamento exceder a quinze dias. Aplicação do princípio da simetria.

      [ADI 738, rel. min. Maurício Corrêa, j. 13-11-2002, P, DJ de 7-2-2003.]

      = RE 317.574, rel. min. Cezar Peluso, j. 1º-12-2010, P, DJE de 1º-2-2011

    • Colaborando com os comentários abaixo:

      LEI FEDERAL Nº 1079/50

      "Art. 4º São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal, e, especialmente, contra:

      ...

      IV - A segurança interna do país:""

      "Art. 8º São crimes contra a segurança interna do país:

      ...

      6 - ausentar-se do país sem autorização do Congresso Nacional;"

       

    • Melhor comentário o do  RodrigoMPC

      kkkkkkkkkkkkkkkkk

    • Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

    • CF/88

      Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

      Gabarito: ERRADO

      =]

    • ausentar-se do Pais por mais de 15 dias , sem autorizaão do congresso nacional , é uma das formas de vacancia do residente da republica .

      formas de vacancia do presidente:

      1. decorrido 10 dias para o dia marcado da posse , salvo por força maior ,o nao comparecimento do Presidente da Republica e o vice ;

      2. morte , desistencia , renuncia e/ou perda dos direitos politicos;

      3. estar enquadrado em uma das formas de inexigibilidade;

      4.ausentar-se do Pais por mais de 15 dias , sem autorização do congresso nacional , é uma das formas de vacancia do residente da republica .

       

    • Art 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, SOB PENA DE PERDA DO CARGO

      QUESTÃO ERRADA.

    • Ah povo, reclama que essa facinha é só pra diplomata náo... quem fala isso nunca viu um edital do IBR! Se os caras forem cobrar cabeludas em todas as  425 matérias nem o Einstein passa.

    • Jessica, o que o Rodrigo disse foi pura verdade, aceita, colega.

       

      #PAS

    • Tragam o troféu pra esse mito! Hahaha.. Rodrigo!

    • Só li verdades, Rodrigo! kkkkkkk

       

    • Rodrigo, kkkkkkkkkkkkkkkkkk. Questões difíceis e medianas são as questões boas. Questões fáceis, todo mundo acerta, logo, não faz a menor diferença na hora de separar quem passa de quem não passa. Pra mim, questão fácil demais só faz ocupar espaço...

    • Rogrido MPC melhor pessoa!! hahahahaha

    • Nível da questão é mesmo baixo para o cargo, mas a gente tem que analisar a prova como um todo, né!! Se a prova só tiver questão foda, aí fica meio complicado (literalmente). Todos sabemos que as provas costumam ter questões de nível fácil, médio, difícil e nível Nasa! Essa é uma questão que não se pode perder, mas o que vai fazer a diferença de fé e fato são as outras questões de nível mais elevado! 

    • Também não entendo isso...técnico se F&%$#

    • GENTE, SÉRIO, ABRAM O COMENTÁRIO DO RENATO E SEJA FELIZ !

    • Repetindo o comentário dos colegas abaixo:
       

      Art 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, SOB PENA DE PERDA DO CARGO

      QUESTÃO ERRADA.

       

      Abs!

    • a pena mais gravosa é a de PERDA DO CARGO

    • Resposta: Errado

      Fica sob pena de PERDA DO CARGO.

    • ERRADO

       

      "Ausentando-se do Brasil por período superior a quinze dias sem autorização do Congresso Nacional, o presidente da República poderá sofrer, como reprimenda mais gravosa, censura pelo Poder Legislativo."

       

      O Presidente PERDERÁ O CARGO

      Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

    • ERRADO

      Art. 83. Pena de perda do cargo.

    • "Ausentando-se do Brasil por período superior a quinze dias sem autorização do Congresso Nacional, o presidente da República poderá sofrer, como reprimenda mais gravosa, censura pelo Poder Legislativo."

      R: Errado. A penalidade é perda do cargo.

      Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. 
       

    • RodrigoMPC . kkkk você nos representa kkk

    • RodrigoMPC, melhor comentário é o teu! kkkkkk

    • Rodirgo kkkkkk 

    • Rodrigo, você é um MITO!

    • Rodrigo mpc, kkk
    • Rodrigo MCP KKKKKKKKKKKKKKK mas é fod@ mesmo, as questões para técnico são de lascar

    • PERDA DE CARGO

    • PERDA DE CARGOOOOO

      PERDA DE CARGOOOOOOO

      NUNCA CENSURA!!! NUNCAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

    • errado. ele ja vai voltar pro Brasil nao sendo mais presidente de País maravilhoso hahahaha

    • Saiu por 15 dias sem avisar, o cargo perderá!

    • Torci tanto para que o Temer fizesse isso!?
    • Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

    • Bruna, amiga. Calma. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    • Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

      Reportar abuso

    • Em síntese: Vai perder o cargo.

    • Ausentando-se do Brasil por período superior a quinze dias sem autorização do Congresso Nacional, o presidente da República poderá sofrer, como reprimenda mais gravosa, perda do cargo pelo Poder Legislativo.

    • Errado

      Se o presidente se ausentar do pais por mais de 15 dias sem autorização do Congresso Nacional a penalidade a Perda do Cargo e não Censura.

    • PERDA DO CARGO!
    • Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

        

      Controle concentrado de constitucionalidade

      A ausência do presidente da República do país ou a ausência do governador do Estado do território estadual ou do país é uma causa temporária que impossibilita o cumprimento, pelo chefe do Poder Executivo, dos deveres e responsabilidades inerentes ao cargo. Desse modo, para que não haja acefalia no âmbito do Poder Executivo, o presidente da República ou o governador do Estado deve ser devidamente substituído pelo vice-presidente ou vice-governador, respectivamente. (...) Em decorrência do princípio da simetria, a Constituição estadual deve estabelecer sanção para o afastamento do governador ou do vice-governador do Estado sem a devida licença da Assembleia Legislativa. (...) Repristinação da norma anterior que foi revogada pelo dispositivo declarado inconstitucional.

      [, rel. min. Joaquim Barbosa, j. 17-9-2007, P, DJE de 16-5-2008.]

    • vacancia de cargo.

    • Censura é mais função da comissão de ética.

      Sem licença do CN ocorre: PERDA DO CARGO.

    • Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

    • errado

      causa penalidade grave (perda do cargo) ao presidente caso passe mais de 15 dias fora de seu gabinete sem a autorizaçao do congresso nacional

    • Ausentando-se do Brasil por período superior a quinze dias sem autorização do Congresso Nacional, o presidente da República poderá sofrer, como reprimenda mais gravosa a perda do Cargo !!!!

    • Gabarito:"Errado"

      CF, Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

    • perda do cargo

    • ERRADO.

      SOFRERÁ PERDA DE CARGO.

    • perda do cargo...

    • Ausentando-se do Brasil por período superior a quinze dias sem autorização do Congresso Nacional, o presidente da República poderá sofrer, como reprimenda mais gravosa a perda do Cargo !!!!

    • VACÂNCIA DO CARGO.

    • PERDERÁ O CARGO

    • Errado

      CF/88, Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

    • Caso se ausente por mais de 15 dias, sem autorização do CN, estará sujeito a Perda do Cargo.

    • perda do cargo.

    • CRFB/88, art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

    • Errado

      Ele perderá o cargo

    • CENSURA = CF/88 NÃO COMBINAM, ADEMAIS NOS TERMOS DO ART. 83. SOB PENA DE PERDA DO CARGO.

    • Caso o Presidente da República e o Vice presidente da república se ausentem do País por um periodo superior a 15 dias, ambos poder-se-ão ser penalizados com a perda do cargo.

    • Funciona como  uma renúncia tática = Perderá o cargo

    • PERDERÁ O CARGO

    • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional relacionada ao Poder Executivo, em especial no que tange ao Presidente de vice-Presidente da República. Sobre a assertiva, a mesma encontra-se incorreta.  Não se trata de censura enquanto reprimenda mais gravosa, mas de hipótese de perda do cargo. Nesse sentido, conforme a CF/88:


      Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.


      Gabarito do professor: assertiva errada.

    • Se o presidente se afastar por mais de 15 dias o cargo sem autorização do congresso nacional ocorrerá a VACÂNCIA do cargo.(Perderá o cargo)

    • Ausentando-se do Brasil por período superior a quinze dias sem autorização do Congresso Nacional, o presidente da República poderá sofrer, como reprimenda mais gravosa, censura pelo Poder Legislativo (PERDA DO CARGO, COM SUCESSÃO. NÃO SUBSTITUIÇÃO, MAS SUCESSÃO).

      GAB: E

    • Sinto me o ``tal`` ao acertar uma questao pra Diplomata. rssssssssssssssssssssss

    • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

      Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

    • Resumindo e concluindo:

      >> PRESIDENTE/VICE + SE AUSENTAR DO PAÍS + SEM LICENÇA + DE 15 DIAS = PERDA DE CARGO

    • me sinto um diplomata ,kkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

    • GABARITO: ERRADO

      PRESIDENTE PODERÁ PERDER O CARGO!

      Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

    • mais gravosa é perda do cargo

    • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."

      (Carlos Nelson Coutinho)

      #NÃOoacorrupção

      #NÃOapec32/2020

      #NÃOaoapadrinhamento

      #estabilidadeSIM

      COBRE DOS SEUS DEPUTADOS E SENADORES NAS REDES SOCIAIS !

      VOTE DISCORDO TOTALMENTE NO SITE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS! SEGUE O LINK:  

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      https://www12.senado.leg.br/ecidadania/visualizacaoideia?id=142768

    • Poderia jurar que a necessidade da licença seria apenas e tão somente para ausência do Presidente e o vice JUNTOS, não apenas o presidente. Afinal, para isso que serve o vice, não?

    • Comissão de Ética --> censura

      Congresso Nacional --> perda do cargo

    • PERDA DO CARGO E NÃO CENSURA.
    • Gabarito: Errado. Sob pena de perda do cargo... Bem que o presilouco poderia fazer uma viagenzinha por mais de 15 dias, falem não?

      Além de concursanda, sou professora de Redação e corrijo redações e discursivas pelo valor de dez reais. Mais informações através do meu whatssap:21987857129.

    • Gabarito:Errado

      Principais Dicas de Poder Executivo:

      • O Brasil exerce o estado monocrático. Presidente é chefe de estado (internacional) e governo (nacional).
      • Duração do Mandato de 4 anos podendo se reeleger 1 vez por igual período.
      • Só existem COMPETÊNCIA PRIVATIVAS DO PRESIDENTE. Os principais incisos cobrados que eu já vi em questões são (ART 84): 3,4,5, 6 (delegável), 7,8, 12(delegável),13, 14, 18, 25 (delegável a parte da criação).
      • Mandato Tampão: Se o presida e o vice falecerem, será feito o seguinte - novas eleições em 90 dias e o povo elege (2 primeiros anos de mandato) e novas eleições em 30 dias e o congresso nacional elege (2 últimos anos de mandato).
      • Art 85 (Crimes de Responsabilidade).
      • Em caso de crime comum e de responsabilidade, como ocorrerá o procedimento? Crime Comum (Após queixa do STF o presidente é afastado. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e STF quem julga) e Crime de Responsabilidade (Após a instauração do processo pelo senado federal. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e senado federal quem julga). Vale ressaltar, averiguei em apenas 1 questão: Durante o prazo de vigência, o presidente não poderá ser culpado por crime comum, isto é, se o presidente matar alguém (isso é FORA DA SUA FUNÇÃO), ele só vai ser julgado pós mandato pela justiça comum.

       

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    • Gabarito ERRADO

      Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

      Ausentando-se do Brasil por período superior a quinze dias sem autorização do Congresso Nacional, o presidente da República poderá sofrer, como reprimenda mais gravosa, censura pelo Poder Legislativo.

    • Reprimenda... De que lugar o examinador desenterrou essa palavra???


    ID
    2501170
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Acerca das características do Estado, do sistema de governo e da organização dos poderes na ordem jurídico-constitucional brasileira, julgue (C ou E) o item subsequente.


    Com fundamento na indissolubilidade do pacto federativo, que veda o direito de secessão, o presidente da República poderá decretar intervenção federal em estado-membro onde esteja em curso processo que vise a sua separação da Federação brasileira.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito CERTO

      CF

      Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

      I - manter a integridade nacional;

      bons estudos

    • GABARITO:C


      INTERVENÇÃO FEDERAL 


      É uma medida excepcional (tomada apenas em situações extraordinárias) que suprime temporariamente a autonomia assegurada aos Estados, Distrito Federal e Municípios pela Constituição Federal, em conseqüência de situação de anormalidade previamente definida na Carta Maior.

       

      A intervenção federal busca resgatar a normalidade institucional (funcionamento pleno da democracia e das leis) e a observância necessária do princípio constitucional republicano (premissa de que, em qualquer situação jurídica, deve sempre prevalecer o interesse da maioria), da soberania popular (por meio da apuração da responsabilidade dos eleitos) e da democracia.


      A decretação de intervenção é uma competência do presidente da República. Nas situações em que a intervenção não é requisitada pelo Judiciário, o presidente pode agir atendendo a critérios de conveniência e oportunidade.


      O decreto interventivo pode suspender a eficácia de atos (retirar os efeitos de atos suspeitos ou ilegais), afastar autoridades envolvidas e nomear interventor, entre outras medidas. No caso de afastamento de autoridades, estas retornarão ao cargo acaso não exista algum impedimento legal.
       

      DA INTERVENÇÃO

       

      Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:


      I - manter a integridade nacional; [GABARITO]


      II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

       

      III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;


      IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;


      V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:


      a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;


      b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;


      VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;


      VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

       

      a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;


      b) direitos da pessoa humana;


      c) autonomia municipal;

       

      d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.


      e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

    • CF 88 - Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

      I - manter a integridade nacional; (nesse caso o Presidente da República pode decretar a intervenção federal DE OFÍCIO)

       

      Complementando:

      Além do caso exposto acima o Presidente da República também decreta a intervenção federal DE OFÍCIO nos seguintes casos:

       II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

       III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

       V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

         a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior; 
         b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;

    • Só eu achei esse "poderá" ali forçado? Se é de ofício que se decreta intervenção penso que é um dever do PR! Dei uma olhada nas estatísticas e vi que poucos erraram... Fazer o que ne? :(
    • tô contigo BRUNO.

    • Correto.

      Complementando:

      secessão 1.ato de separar do que estava unido; separação. 2.separação de uma porção da unidade política para constituir outra

      Ou seja, Direito de Secessão é quando um estado quer se desligar de seu ´País, para fundar um novo País, o que é vedado em nosso ordenamento pátrio, entretando, o que os Estados Federados podem fazer é o seguinte: Se desmembrarem para formar novos estados OU se unir a outros estados. Isto é o que está previsto em nossa Constituição Federal, vejamos:

      Artigo 18 - CF - § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    • Lembrando que:

      Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

      IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

    • Gabarito: CERTO

      -

      PARA FIXAR 

      Q743216 Direito Constitucional O Federalismo Brasileiro/ Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: ANVISA Prova: Técnico Administrativo

      Acerca da CF, julgue o item seguinte.

      Nos termos da CF, um ente federativo terá o direito de secessão, isto é, de desagregar-se da Federação, seja em caso de crise institucional, seja por decisão da população diretamente interessada, mediante plebiscito.  Gab. ERRADO

      -

      Disse Jesus: Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós. Mateus 5:11,12​ (Bíblia) 

    • Pessoal , vamos tentar não passar o gabarito equivocado.  

       

      GABARITO: CORRETO, art 34, I, CF

    • Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

      - manter a integridade nacional;

      II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

      III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

      IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

    • Questão correta, outras ajudam, vejam:

       

      Prova: CESPE - 2012 - Instituto Rio Branco - Diplomata - 2ª Etapa -Disciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Organização Político-Administrativa do Estado – O Federalismo Brasileiro ; 

      Dada a inexistência, no ordenamento jurídico nacional, do denominado direito de secessão, qualquer tentativa de um estado-membro de exercer esse direito constitui ofensa à integridade nacional, o que dá ensejo à decretação de intervenção federal.

      GABARITO: CERTA.

       

       

      Prova: Diplomata - Prova 2; Ano: 2014; Banca: CESPE; Órgão: Instituto Rio Branco / Direito Constitucional -  O Federalismo Brasileiro,  Organização Político-Administrativa do Estado

      A ordem constitucional brasileira não admite o chamado direito de secessão, que possibilita que os estados, o Distrito Federal e os municípios se separem do Estado Federal, preterindo suas respectivas autonomias, para formar centros independentes de poder.

      GABARITO: CERTA. 

    • Espécies de Intervenção Federal 

       

      Espontânea: O Presidente da República age de ofício (art. 34, I, II, III, V)

       

      Provocada por Solicitação: a coação ou impedimento recaem sobre o Poder Executivo ou Legislativo, impedindo o exercício. O Presidente da República decreta a intervenção mediante solicitação do poder coagido.

       

      Provocada por Requisição: hipótese do art. 34, IV - coação exercida contra o Poder Judiciário. Depende de requisição do STF. No inciso VI, do art. 34, desobediência a ordem ou decisão judicial, a decretação dependerá de requisição do STF, STJ ou TSE de acordo com a matéria. 

       

      Provocada, dependendo de provimento de representação: art. 34, VII, 36,III. É a ofensa aos princípios constitucionais sensíveis. A intervenção dependerá de provimento do STF, após representação do PGR.

       

      Fonte: Pedro lenza

    • Quando eu crescer, quero ser igual ao Renato e o Tiago Costa....

      #MITOSDOQC

    • Leiam direto o comentário do William,  que traz as hipóteses e legitimidade da Intervenção.

    • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos

      Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
      X - decretar e executar a intervenção federal;

      Questão mamão com açucar !!!

    • O que é o direito de SECESSÃO?

      Secessão nada mais significa que um Estado tem o direito de se separar de uma união formada por outros Estados.

      Neste caso, existem duas possibilidades:

                                 Uma delas é a chamada federação, que é uma união de Estados na sua forma indissolúvel

                                 BRASIL adota o modelo federativo.

                                 Por outro lado, existe a chamada confederação de Estados, que dá a possibilidade de um Estado se separar dos demais.
       

    • Daniel Sena ainda fala: "isso aqui não cai, DESPENCA em prova"

      "Evolução diária, porque desistir não é uma opção" 

    • CF

      Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

      I - manter a integridade nacional;

    • Manda o Sulito resolver essa questão! hahaha
      Lembrando que não pode entrar de boné na sala da prova.

    • A União intervirá sempre que a integridade nacional seja ameaçada.

      artigo 34, parágrafo primeiro.

    • Obs. Complementar: na federação, não há direito à secessão. No entanto, é possível que aconteça secessão nas confederações. Atenção!

    • Errei pq pensei que no caso era a União mesmo, sem considerar o aspecto restritivo do Presidente da República.

    • Renato, futuro Auditor Fiscal da RFB!
      Você merece.

      Bons estudos a todos!

       

    • Complementando:

       

      Em uma federação não há direito de secessão. Atos que contrariem o pacto federativo darão ensejo à utilização dos mecanismos de intervenção. Por meio desse mecanismo, fica suprimida, temporariamente, a autonomia política de um ente federativo.

      Para quem precisa de uma ajuda na preparação, segue no instagram a página @prof.lucasmicas

      Dicas que me levaram ao 1º lugar na PF!

    • GABARITO CORRETO

       

      Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

      I - manter a integridade nacional;

       

    • Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

      I - Manter a integridade nacional

       

      #AVANTE

    • Boa noite,família! 

      Complementando...

      >>>INTERVENÇÃO FEDERAL (ESPÉCIES)

      >>ESPONTÂNEA

      >Reconhecida de ofício pelo presidente da república

      >Independe de provocação dos órgãos

      >Conveniência e oportunidade 

      >>REQUISITOS

      >Defesa da unidade nacional

      >Defesa da ordem pública

      >Defesa das finanças públicas

      >>>PROVOCADA

      >>Por requisição

      >Ato vinculado

      >Obrigatório editar decreto de intervenção

      >>Hipóteses

      >Desobediência a ordem ou decisão judiciária

      ---> STF>Garantir livre exercício do judiciário

      ---> STF\STJ e TSE>>prover ordem ou decisão judicial

       

      >> Por Solicitação

      >ato discricionário

      >para garantir o livre exercício dos poderes executivo e legislativo

       

      Sobre SECESSÃO

      > Mera incitação é crime! atentativa de secessão é crime,lei de segurança nacional.

      Fonte: outra questão cespe e comentários dos colegas. 

       

    • Resumo de Intervenção do Estado

       

      Casos de intervenção espontânea:

      1. integridade nacional;

      2. invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

      3. grave comprometimento da ordem pública;

      4. reorganização das finanças de unidade da Federação

       

      Casos de intervenção provocada:

      5. livre exercício dos poderes

      6. ordem / decisão judicial:

                → Requisição do STF, STJ ou TSE (a depender do assunto)

      7. princípios constitucionais / lei federal:

                → Representação do PGR + Provimento do STF

                → ADI interventiva (lei 12526/11)

       

      Procedimento interventivo (dispensado nos casos 6 e 7):
      → Presidente da República ouve o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional (não está vinculado às opiniões)

      Presidente da República edita Decreto Presidencial de Intervenção especificando: amplitude, prazo, condições e, se for o caso, interventor

      → O decreto é submetido ao congresso no prazo de 24 horas.

      → Congresso aprova em 1 turno por maioria simples

      → Decreto é promulgado pelo presidente do Senado Federal

      → Intervenção, então, está aprovada

       

      Obs.: durante a intervenção, a CF não poderá ser emendada.

       

      Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=MbMEGyoNozY&t=1s

    • O pacto federativo é indissolúvel, de modo que os Estados-membros e os Municípios não gozam do direito de secessão, ou seja, não podem se destacar do Estado soberano brasileiro.

      Paulo Lépore

    • PR DECRETA (ART. 84, X, CRFB) CN APROVA (art. 49 IV). PR DECRETA SN APROVA PR DECRETA SN APROVA. Jamais o contrário rs

    • Achei interessante partilhar com vocês que a Federação brasileira é INDISSOLÚVEL e, ao mesmo tempo, DIVISÍVEL.

      INDISSOLÚVEL = não há DIREITO DE SECESSÃO ou de RETIRADA por parte dos entes federados.

      DIVISÍVEL = significa a possibilidade de criação de novos Estados e Municípios.

    • Qual tentativa de secessão em uma Federação será ofensa a integridade nacional

    • Princípio da indissolubilidade do pacto federativo.

    • GABARITO: CERTO

      Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

      I - manter a integridade nacional;

    • PODERÁ SIM, HAJA VISTA SER INCONSTITUCIONAL DETERMINADA SEPARAÇÃO.

      GAB= CERTO

      AVANTE

    • O texto constitucional, em seu art. 34, inciso I, prevê a intervenção no intuito de manter a integridade nacional, que visa efetivar a previsão do art. 1°, CF/88 (que determina a indissolubilidade do vínculo federativo e a consequente impossibilidade de secessão). Assim, eventuais tentativas separatistas das unidades federadas serão firmemente coibidas por meio do mecanismo interventivo. Deste modo, pode marcar o item como verdadeiro!

      Gabarito: Certo

    • Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

      I - manter a integridade nacional;

      II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

      III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

      IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

      V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

      a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

      b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;

      VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

      VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

      a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

      b) direitos da pessoa humana;

      c) autonomia municipal;

      d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

      e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

    • Acerca das características do Estado, do sistema de governo e da organização dos poderes na ordem jurídico-constitucional brasileira, é correto afirmar que: Com fundamento na indissolubilidade do pacto federativo, que veda o direito de secessão, o presidente da República poderá decretar intervenção federal em estado-membro onde esteja em curso processo que vise a sua separação da Federação brasileira.

    • INTERVENÇÃO FEDERAL

      ESPÉCIES:

      ESPONTÂNEA: É reconhecida de oficio pelo Presidente da República, mediante a observação de alguns requisitos (independe de provocação de outros órgãos - juizo de conveniência ou de oportunidade):

      >> Defesa da Unidade Nacional - CF, art. 34, I e II;

      >> Defesa da ordem pública - CF, art. 34, III;

      >> Defesa das finanças públicas - CF, art. 34, V.

      PROVOCADA (POR SOLICITAÇÃO OU POR REQUISIÇÃO):

      POR SOLICITAÇÃO: do respectivo poder coacto ou impedido:

      >> Para garantir o livre exercício dos poderes Executivo/ Legislativo - CF, art. 34, IV.

      POR REQUISIÇÃO: A exigência legal, a ordem emanada da autoridade competente para que se cumpra determinado ato com fundamento na lei. ATO VINCULADO

      >> STF: Para garantir o livre exercício do Poder Judiciário - CF, art. 34, IV.

      >> STF/STJ e TSE: Para promover a ordem ou decisão judicial - CF, art. 34, VI.

      >> REP. DO PGR PERANTE O STF: Para prover a execução de lei federal ou a observância dos princípios sensíveis - CF, art. 34, VI e VII.

    • GABARITO CERTO

      NÃO EXISTE CESSEÇÃO NO BRASIL, POR TANTO CABE INTERVENÇÃO PARA MANTER A INTEGRIDADE NACIONAL.

    • CORRETO

      Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

      I - manter a integridade nacional


    ID
    2501173
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Acerca das características do Estado, do sistema de governo e da organização dos poderes na ordem jurídico-constitucional brasileira, julgue (C ou E) o item subsequente.


    O sistema constitucional brasileiro só admite que o presidente e o vice-presidente da República sejam processados no exercício do mandato após prévia autorização do Congresso Nacional.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito ERRADO

      Abrange não apenas PR e VPR, como também os Ministros de Estado, além disso, a autorização é da CÂMARA DOS DEPUTADOS, e não do CN.

      CF

      Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

      I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

      bons estudos

    • Só lembrar da nossa amiga Dilma. 

    • E do nosso amigo Temer também.

       

      No caso da Dilma, processo por crime de responsabilidade (o famigerado "impeachment").

       

      No caso do Temer, processo por crime comum.

    • No caso da Dilma, ~~~~~crime de responsabilidade~~~~~. No caso do Temer, CRIME COMUM.

    • GABARITO:E

      CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


      DA CÂMARA DOS DEPUTADOS


      Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:


      I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado; [GABARITO]

       

      II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

       

      III - elaborar seu regimento interno;

       

      IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


      V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
       

      Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.


      § 4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

       

      Foi com base no mencionado artigo que o Supremo entendeu que a ex-presidente Dilma Russeff não poderia sequer ser investigada. À época haviam suspeitas de irregularidades na compra da refinaria de Pasadena que teria corrido antes do primeiro mandato de Dilma à frente do Palácio do Planalto, assim Janot não apresentou um pedido de investigação contra ela.


      Os fatos eram anteriores ao exercício de seu mandato, quando sustentou-se pela impossibilidade de se investigar, mesmo quando constatados indícios de irregularidades.

       

      Há época ousamos discordar parcialmente do nobre precatado PGR. Entendemos que seria sim cabível investigar a presidente Dilma Rousseff, quando o impedimento que guarda o parágrafo 4º do art. 86 atine a responsabilização, leia-se processo [ação penal], quando consabido ainda que, investigação pode revelar-se procedimento que apenas irá instruir futuro processo.


      O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar se presidente da República pode ser investigado por acusações ocorridas antes de assumir o mandato. A questão foi definida após decisão do ministro Luiz Fux, que enviou para a deliberação do colegiado uma ação na qual o PDT pede que a Corte diminua a imunidade ao chefe do Executivo. Ainda não há data para o julgamento. Na ação, o PDT defende que o Supremo deve dar interpretação à Constituição para garantir que o presidente da República pode ser investigado durante o mandato, mas não pode ser alvo de ação penal por crime comum, exatamente nos termos que a maioria da doutrina entendia á época da ainda presidente Dilma.

    • Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

      I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    • A autorização para processar Presidente da República e vice é competência apenas da Câmara dos Deputados, e não do Congresso Nacional.

    • Essa exigência de aprovação pelos membros da Câmara dos Deputados é conhecida como "juízo de admissibilidade".

    • quando a questão diz:

       

      "... admite que o presidente e o vice-presidente da República sejam processados no exercício do mandato após prévia autorização do Congresso Nacional"

       

      ela só peca quando afirma que "o CN autorizará", pois seja no crime comum, seja no de respnsabilidade, o processamento do presidente deve ser autorizado (isto é, há a realização do juízo de admissibilidade) pela Câmara dos Deputados.

       

      Nos crimes comuns o presidente fica suspenso de suas funções desde o recebimento da denúncia ou queixa pelo STF. Nos de responsabilidade, desde a instauração do processo pelo Senado

       

      Nos crimes comuns, a denúncia ou queixa é apresentada ao STF que oficia a CD para realizar o juízo de admissibilidade por 2/3, após a decisão da CD o STF recebe ou não a denúncia ou a queixa. (STF não está obrigado a receber)

       

      Sobre os crime de responsabilidade é importante saber também que após a admissibilidade feita pela CD e o envio do processo ao Senado, este fará um novo juízo de admissibilidade (maioria simples), mas a decisão de condenação também necessitará de 2/3 dos votos.

       

    • Gente a banca cespe ADORA tentar confundir as competências do congreço nacional com as competências exclusivas de cada casa, então foquem em aprender as do senados que são as maiores, quase sempre são relacionadas ao setor financeiro.

    • Pessoal, também considerei o item errado pelo fato de o Presidente da República ter essa imunidade apenas em relação à esfera penal. Ele poderia ter sua responsabilidade apurada civilmente, por infrações político-administrativas e no âmbito tributário ou fiscal (http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=960). Enfim, fica esse observação adicional. Bons estudos.

    • O sistema constitucional brasileiro só admite que o presidente e o vice-presidente da República sejam processados no exercício do mandato após prévia autorização do Congresso Nacional (Câmera dos Deputados, por dois terços de seus membros).

    • ERRADO

      A Câmara dos Deputados AUTORIZA a instauração do processo, o Senado, PROCESSA e JULGA.

    • O Presidente da República pode praticar crime comum (julgamento STF) ou crime de responsabilidade (julgamento Senado Federal), sendo que, em ambos os casos, a acusação precisa ser admitida pela Câmara dos Deputados (e não CN!)

      Fonte: art 86 da CF

    • A CAMARA FAZ UM JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE : 

      Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

      I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;


      O SENADO JULGA: 

      Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

      I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)

       

      .

       

      Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    • O sistema constitucional brasileiro só admite que o presidente e o vice-presidente da República sejam processados no exercício do mandato após prévia autorização do Congresso Nacional.

      errado : o juizo de admissibilidade é realizado pela camara dos deputados.

    • CONGRESSO NACIONAL não é CÂMARA!

      CONGRESSO NACIONAL não é SENADO!

      COGRESSO NACIONAL não é CÂMARA!

      CONGRESSO NACIONAL não é SENADO!

       

      Até quando, óh Deus?

    • Resposta no art. 51, CF:

       

      Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

      I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    • ESSA DOEU!!!!!!!!!!!!! KKKKKKKK

    • A Câmara dos Deputados autoriza o processo contra o PR, vice- presidente e ministro de Estado e o SENADO FEDERAL processa e julga!

    • Câmara autoriza o processamento: para o senador processar e julgar os crimes de responsabilidade; ou

      Câmara autoriza o processamento: para o STF processar e julgar os crimes comuns.

    • LEMBREM-SE

      CÂMARA DOS DEPUTADOS - AUTORIZA (ART. 51, I, CF)

      SENADO FEDERAL - PROCESSA E JULGA (ART. 52, I, CF)


      AVANTE!

    • Autorização da câmara dos deputados.
    • TREINEIRO OSTENSIVO

       

      Quem julga é o SENADA FEDERAL, a câmara dos deputados só aprova por 2/3.

       

      Cuidado com os comentários....Isso para quem os recebem e principalmente quem publica... 

    • Treineiro ostensivo = falando besteira.

    • Daqui a pouco Dilma concurseira comenta:: Eu bem sei!
    • Art. 51, I da CF/88 – O sistema constitucional brasileiro só admite que o presidente e o vice-presidente da República sejam processados no exercício do mandato após prévia autorização da CD (Câmara dos Deputados).

    • Num primeiro momento não consigo concordar com o gabarito. Faço isso apontando o julgamento proferido pelo STF, no âmbito do processo de impedimento da ex-presidente Dilma, onde se assentou que "ao Senado compete, privativamente, processar e julgar o presidente (art. 52, I), locução que abrange a realização de um juízo inicial de instauração ou não do processo, isto é, de recebimento ou não da denúncia autorizada pela Câmara" (ADPF 378 MC, rel. p/ o ac. min. Roberto Barroso, j. 16-12-2015, P, DJE de 8-3-2016). Se mesmo com a autorização da Câmara o Senado pode desde logo rejeitar a denúncia, me parece que está certo o enunciado.


      Qual a opinião de vocês?! 

    • Hoje não cespinha, HOJE NÃO!!!!

    • Para que o Presidente da República seja processado e julgado, nos crimes comuns ou de responsabilidade, há um prévio juízo de admissibilidade político pela Câmara dos Deputados, e não pelo Congresso Nacional (art. 51, I, CF)

    • CONGRESSO NACIONAL

      (...)

      d. Atribuições de julgamento de crimes de responsabilidade: no caso de julgamento do PR ou de Ministros de Estado, a Câmara funciona como órgão de admissibilidade do processo e o Senado, como tribunal político, sob a presidência do Presidente do STF.

    • O erro está em falar que o presidente e o vice poderão ser processados após prévia autorização do Congresso Nacional. O correto seria, da Câmara dos deputados, exclusivamente

    • GABARITO: ERRADO

      Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

      I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    • GABARITO: ERRADO

      Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

      I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    • Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

      I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    • A justificativa do Renato está errada, porque questão incompleta não é questão errada para a banca CESPE. O motivo pelo qual a questão está errada está em Congresso Nacional

    • CF

      Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

      I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

      Lembro-me que a Câmara autorizou o Senado Federal a julgar a presidente da República, Dilma Rousseff, por crime de responsabilidade, por isso acertei ;)

    • autorização da Câmara

    • Resposta correta: após previa autorização da câmara dos deputados;

    • câmara dos deputados;

    • ERRADO.

      Dois erros.

      Quem autoriza é a Câmara dos Deputados em processo por CRIME comum ou de responsabilidade.

      Se o Presidente ou Vice são processados civilmente, não há necessidade de autorização, por exemplo.

    • PELA CÂMARA e faltou também o MINISTRO DE ESTADO

    • Qual é o papel da Câmara e do Senado no processo de impeachment? A decisão da Câmara autorizando o impeachment vincula o Senado? Se o processo de impeachment for autorizado pela Câmara, o Senado é obrigado a processar e julgar a Presidente?

      - O que diz a lei e a doutrina majoritária: SIM.

      - O que decidiu o STF: NÃO (É O QUE LEVAR PARA A PROVA)

      O que diz a lei e a doutrina majoritária: SIM

      Havendo autorização da Câmara dos Deputados, o Senado deverá instaurar o processo. Não cabe ao Senado decidir se abre ou não o processo. Não cabe mais a esta Casa rejeitar a denúncia. Sua função agora será apenas a de processar e julgar, podendo absolver o Presidente, mas desde que ao final do processo. A Câmara é o tribunal de pronúncia e o Senado é o tribunal de julgamento. Isso está previsto no art. 23, §§ 1º e 5º e arts. 80 e 81, da Lei nº 1.079/50. Na doutrina: José Afonso da Silva, Pedro Lenza, Bernardo Gonçalves Fernandes, Juliano Taveira Bernardes.

      O que decidiu o STF: NÃO

      A CF/88 afirma que compete ao Senado, privativamente, “processar e julgar” o Presidente (art. 52, I, da CF/88). Segundo entendeu o STF, esta locução abrange não apenas o julgamento final, mas também a realização de um juízo inicial de instauração ou não do processo, isto é, de recebimento ou não da denúncia autorizada pela Câmara. No regime atual, a Câmara não funciona como um “tribunal de pronúncia”, mas apenas implementa ou não uma condição de procedibilidade para que a acusação prossiga no Senado. A atuação da Câmara dos Deputados deve ser entendida como parte de um momento pré-processual, isto é, anterior à instauração do processo pelo Senado. Nas palavras do Min. Roberto Barroso: "a Câmara apenas autoriza a instauração do processo: não o instaura por si própria, muito menos determina que o Senado o faça". Os arts. 23, §§ 1º e 5º; 80 e 81, da Lei nº 1.079/50 não foram recepcionados por serem incompatíveis com os arts. 51, I; 52, I; e 86, § 1º, II, da CF/1988. Votaram neste sentido: Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello.

      Assim, ao Senado compete decidir se deve receber ou não a denúncia cujo prosseguimento foi autorizado pela Câmara:

      • Se rejeitar a denúncia, haverá o arquivamento do pedido;

      • Se receber, que se dá pelo voto da maioria simples, presente a maioria absoluta de seus membros, aí sim será iniciado o processo de impeachment propriamente dito (fase processual), com a produção de provas e, ao final, o Senado votará pela absolvição ou condenação do Presidente.

      http://www.dizerodireito.com.br/2015/12/analise-juridica-da-decisao-do-stf-que.html

    • Muito cuidado galera!!! Aprofundando um pouco:

      Segundo a jurisprudência do STF, que diverge da doutrina e da própria legislação, para o Presidente ser julgado ele precisa de autorização tanto da Câmara dos Deputados, assim como também do Senado Federal. A autorização pela Câmara dos Deputados NÃO vinculado o Senado a julgar o presidente. Este fará uma aprovação prévia, dentre de sua respectiva casa, com um quórum de aprovação de 1/3 (direito das minorias), e aí sim será julgado.

      Possível pergunta de prova: "Após a autorização pela Câmara dos Deputados, o Presidente será, obrigatoriamente, julgado pelo Senado Federal." ERRADO. (O Senado também tem que autorizar antes de julgar)

      O erro da questão foi apenas querer dizer que Congresso Nacional é sinônimo de Câmara e Senado, o que não é verdade.

      Segue um esqueminha que copiei de algum colega aqui do QC, que infelizmente não vou lembrar o nome, e que fiz alguns complementos:

    • Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

      I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    • Errado - Compete a CD autorizar por 2/3 dos votos abertura, no SF 2/3 aprovação de sentença condenatória, 1/4 para compor comissão responsável pelo processo fornecendo libelo acusatório que será enviado ao PRSF para remessa original ao PRSTF

    • Para que o Presidente da República seja processado e julgado, nos crimes comuns ou de responsabilidade, há um prévio juízo de admissibilidade político pela Câmara dos Deputados, e não pelo Congresso Nacional (art. 51, I, CF).

    • Art. 51: Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

      I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado

    • Câmara dos deputados (art. 51) instaura o inquérito e acatando-o, encaminha para o Sen.Federal que fica OBRIGADO a processar e julgar, em sessão presidida no Plenário do C.Nacional pelo Presidente do STF. (Caso "Dilma")

      Bons estudos.

    • A autorização se refere a Ministros de Estado tb

    • Gab: ERRADO

      A questão está errada porque,

      Não é SÓ NO EXERCÍCIO do mandato que eles podem ser processados, caso se reconheça fraude após o mandato poderá sim.

      quem deve autorizar o processo é a CD e não o CN.

      Erros, mandem mensagem :)

    • ERRADO

        Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

      I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    • Necessita de autorização, de quem quer que seja, para processar o presidente e/ou vice, por exemplo, mediante ação civil pública ou ação popular? A resposta é NÃO. Inclusive, nestes casos, não há que se falar em foro privilegiado. A questão fala apenas que "não poderão ser processados" e não diz nada sobre "infrações penais comuns e crimes de responsabilidade". Apenas nesses casos necessita de prévia autorização da Câmara.

      Além, é claro, do erro apontado pelos demais colegas.

    • Errado. De acordo com o art. 53, §3o da Constituição Federal de 1988:

      Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

      § 3o Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.

      Anteriormente, era necessária autorização do Poder Legislativo, mas para se processar os parlamentares. Após a EC 35/01, deve-se dar ciência à Casa a que pertencer o deputado ou senador. Quanto ao Presidente da República é necessário autorização da Câmara dos Deputados. Portanto, o item está ERRADO.

    • ESTTOUUU careca de saber isso!!! Mas o capiroto da dispersão fez com que a animal aqui (eu) sequer percebesse que não era a Câmara.

      Pai eterno, que no dia da prova eu leia e veja o que estou lendo!!! Amém!!!

    • Imagino que haja dois erros na assertiva. O primeiro é que eventual autorização partiria da Câmara dos Deputados, e não do Congresso Nacional. O segundo é que a assertiva fala apenas em "serem processados" sem mencionar se a ação é civil ou penal. Se o Presidente me vender um carro usado defeituoso eu posso sim processá-lo no curso de seu mandato, e na primeira instância inclusive. A Câmara dos Deputados só precisa autorizar eventuais ações penais, as civis correm livremente.

    • Cuidado com as pegadinhas.
    • Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    • O sistema constitucional brasileiro só admite que o presidente e o vice-presidente da República sejam processados no exercício do mandato após prévia autorização da Câmara dos Deputados.

    • GABARITO: ERRADO

      Atenção para pegadinhas!

      O sistema constitucional brasileiro só admite que o presidente e o vice-presidente da República sejam processados no exercício do mandato após prévia autorização da Câmara dos Deputados.

    • Está escrito CONGRESSO NACIONAL e eu leio CÂMARA DOS DEPUTADOS.

      AFF

    • Está escrito CONGRESSO NACIONAL e eu leio CÂMARA DOS DEPUTADOS.

      AFF

    • Gabarito:Errado

      Principais Dicas de Poder Legislativo:

      • Funções: Criar e legislar. Exercido pelo congresso nacional (senado federal + câmara dos deputados federais).
      • Câmara dos Deputados: Alta; 4 anos; Sistema proporcional; Mínimo 8 e máximo 70 por estado; Funções privativas (Art 51).
      • Senado Federal: Baixa; 8 anos; Sistema majoritário; 3 + 2 suplentes; Funções privativas (Art 52).
      • Congresso Nacional: Fala sobre assuntos do "COFOP" (contábil, orçamentário, financeiro, operacional e patrimonial). Tem funções especiais, estas que precisam da sanção do presida (art 48) e exclusivas (art 49).
      • Tribunal de Contas da União: Auxilia o Congresso; 9 ministros; Principais competências estão: fiscalizar contas de empresas cujo capital social união participe, apreciar as contas do presida no prazo de 60 dias após recebimento, julgar conta dos administradores que gerem bens públicos e representar ao poder quanto irregularidade ou abusos.

       

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    ID
    2501176
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Com relação à classificação da Constituição Federal de 1988, ao controle de constitucionalidade e à atividade administrativa do Estado brasileiro, julgue (C ou E) o item que se segue.


    O sistema de controle de constitucionalidade brasileiro não admite que pessoas privadas figurem no polo passivo de ação direta de inconstitucionalidade.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito CERTO

      No controle de constitucionalidade abstrato, temos que:

      Sujeito Ativo: Legitimados do art. 103 CF

      Sujeito Passivo: autoridade ou órgão responsável pela elaboração da lei ou do ato normativo

      E M E N T A : AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - PROCESSO DE CARÁTER OBJETIVO - INCLUSÃO DE ENTIDADE PRIVADA NO PÓLO PASSIVO DA RELAÇÃO PROCESSUAL - INADMISSIBILIDADE - TUTELA DE SITUAÇÕES SUBJETIVAS E INDIVIDUAIS - INCOMPATIBILIDADE COM A NATUREZA ABSTRATA DO CONTROLE NORMATIVO - FUNÇÃO CONSTITUCIONAL DO ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO - AGRAVO IMPROVIDO ENTIDADES PRIVADAS NÃO PODEM FIGURAR NO PÓLO PASSIVO DO PROCESSO DE AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - O caráter necessariamente estatal do ato suscetível de impugnação em ação direta de inconstitucionalidade exclui a possibilidade de intervenção formal de mera entidade privada no pólo passivo da relação processual. (STF ADI-AgR 1254 RJ)

      bons estudos

    • CORRETO.

      Ação direta de inconstitucionalidade. Processo de caráter objetivo. Inclusão de entidade privada no polo passivo da relação processual. Inadmissibilidade. (...) Não se discutem situações individuais no âmbito do controle abstrato de normas, precisamente em face do caráter objetivo de que se reveste o processo de fiscalização concentrada de constitucionalidade. O círculo de sujeitos processuais legitimados a intervir na ação direta de inconstitucionalidade revela-se extremamente limitado, pois nela só podem atuar aqueles agentes ou instituições referidos no art. 103 da Constituição, além dos órgãos de que emanaram os atos normativos questionados. A tutela jurisdicional de situações individuais – uma vez suscitada controvérsia de índole constitucional – há de ser obtida na via do controle difuso de constitucionalidade, que, supondo a existência de um caso concreto, revela-se acessível a qualquer pessoa que disponha de legítimo interesse (CPC, art. 3º).

      [ADI 1.254 AgR, rel. min. Celso de Mello, j. 14-8-1996, P, DJ de 19-9-1997.]

    • Gabarito: Correto

       

      Ação direta de inconstitucionalidade. Processo de caráter objetivo. Inclusão de entidade privada no polo passivo da relação processual. Inadmissibilidade. (...) Não se discutem situações individuais no âmbito do controle abstrato de normas, precisamente em face do caráter objetivo de que se reveste o processo de fiscalização concentrada de constitucionalidade. O círculo de sujeitos processuais legitimados a intervir na ação direta de inconstitucionalidade revela-se extremamente limitado, pois nela só podem atuar aqueles agentes ou instituições referidos no art. 103 da Constituição, além dos órgãos de que emanaram os atos normativos questionados. A tutela jurisdicional de situações individuais – uma vez suscitada controvérsia de índole constitucional – há de ser obtida na via do controle difuso de constitucionalidade, que, supondo a existência de um caso concreto, revela-se acessível a qualquer pessoa que disponha de legítimo interesse (CPC, art. 3º).

      [ADI 1.254 AgR, rel. min. Celso de Mello, j. 14-8-1996, P, DJ de 19-9-1997.]

       

      http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=1106

      ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

      Para complementar os estudos...

       

      O controle concentrado de constitucionalidade se dá em 5 situações (CF/88):

      - ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade genérica): art. 102, I, "a"; 

      - ADC (Ação Declaratória de Constitucionalidade): art. 102, I, "a"; 

      - ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental): art. 102, § 1º; 

      - ADO (Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão): art. 103, § 2º; 

      - IF (Representação Interventiva) => ADI inversa: art. 36, III + art. 34, VIII.

       

      O controle difuso, por sua vez, verifica-se no caso concreto.

      Então, a declaração de constitucionalidade ocorre de forma incidental (incidenter tantum).

    • E o partido político é o que?

    • Daniel Camargo, o partido político, embora seja pessoa jurídica de direito privado, não ficará no polo PASSIVO de uma ADI. Dá uma olhada no esquema feito pelo colega Renato:

      "Sujeito Ativo: Legitimados do art. 103 CF

      Sujeito Passivo: autoridade ou órgão responsável pela elaboração da lei ou do ato normativo"

    • Pessoas, entendam:

      Polo ativo: quem "entra" com a ação.

      Polo passivo: quem "sofre" a ação.

      Nesse modo, não há como um particular "sofrer" uma ADI, prq ele não tem competência constitucional.

    • Tem coisa mais triste do que errar uma  besteira dessas por falta de atenção?

    • eu e a minha falta de ATENÇÃO :( 

    • Lei 9868/99 Art. 6o O relator pedirá informações aos órgãos ou às autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo impugnado. Parágrafo único. As informações serão prestadas no prazo de trinta dias contado do recebimento do pedido.
    • Polo Passivo - É quem elabora a lei ou ato - Poder Público - Memonico PASSIVO - PODER PÚBLICO - PAS PÚBLICA em ADI

      Polo Ativo pode haver Pessoa Privada, segundo o Código Civil, Partido Político é pessoa privada, sendo um dos legitimados no Art. 103 CF

    • Como ensina Dirley da Cunha e Novelino: ações diretas de inconstitucionalidade não são propostas contra alguém, seja autoridade pública ou não, seja legitimado a propor a ação ou não, ou mesmo contra órgão público, mas sim em face de uma lei ou ato normativo supostamente considerado inconstitucional. Nem mesmo o AGU quando citado a defender a constitucionalidade será parte passiva.
    • ADI: instrumento utilizado no chamado controle direto da constitucionalidade das leis e atos normativos.

      O poder Legislativo é o poder do Estado ao qual, segundo o princípio da separação dos poderes, é atribuída a função legislativa, ou seja, de criar as leis. 

      O poder legislativo representa o Estado, pessoa jurídica de direito público. 

       

    • O controle de constitucionalidade é processo objetivo e não existe polo passivo. 

    • Nossa, fiz as questões de português do cargo de Diplomata, quanse tive vontade de chorar. Agora vejo as de constitucional, e não consigo entender por que tamanha diferênça do nível entre as máterias. As de constitucional, nível de 5° série; as de português, muito professor de português erra.

    • CORRETA

      Controle bstrato/por via de ação/por via direta/principal: é aquele que tem por finalidade principal a proteção da supremacia constitucional, ou seja, da ordem constitucional objetiva. Nesse tipo de controle, a pretensão é deduzida em juízo, através de um processo constitucional objetivo, em razão da ausência de partes formais. Não há a defesa de interesses próprios. Ao proteger a supremacia da cf, claro, também acaba protegendo direitos subjetivos.

    • Polo ? Nao existe polo no controle.

    • ADI tem objeto, mas não tem polo passivo. Trata-se de processo objetivo, que tem por finalidade a verificação e a declaração de (in) constitucionalidade de norma infraconstitucional ou de emenda constitucional.

    • Alguém me explica por favor...

       

      ADI no controle difuso/incidental... A outra parte não é uma pessoa privada?

      Ou ADI é apenas concentrado?

    • O objetivo dessas ações é declarar constitucional ou inconstitucional uma LEI OU ATO NORMATIVO do Poder público....

    • Apenas atos normativos emanados do poder público.

    • Apenas atos oriundos do Poder Público. 

    • Não existe polo passivo em se trantando de controle concentrado: AÇÃO ABSTRATA!

    • Que polo passivo??? AÇÃO ABSTRATA!!!

    • Como vocês descubriram que o controle é abstrato? Não poderia ser ser ADI em controle difuso?

    • Polo ativo: quem "entra" com a ação.

      Polo passivo: quem "sofre" a ação.

      Nesse modo, não há como um particular "sofrer" uma ADI, prq ele não tem competência constitucional.

    • Raquel Prado, a ADI indica justamente que se trata de controle abstrato. Não existe ADI em controle difuso incidental! 

    • Só pra não confundir. É possível ação direta não ser de controle abstrato, tal qual a ADI-interventiva, que é ação direta de controle concreto e concentrado.

    • Acho que o comentário mais coerente é o do DRUMAS !

       

      "O controle de constitucionalidade é processo objetivo e não existe polo passivo. "

       

      Resposta: CERTO.

    • Vamos pensar um pouco!!!

       

      Contribuíndo com a temática de ADI

       

      Aprendi um macete para decorar os legitimados para proposição de ADI e quais deles necessitam da pertinência temática

      Três mesas:

      1. Mesa do Senado

      2. Mesa da Câmara  

      3. Mesa de Assembléia Legislativa ou Câmara Legislativa do DF

      Três pessoas/autoridades: 

      1. Presidente da República

      2. Procurador Geral da República

      3. Governador do Estado ou DF

      Tres Intituições/Entidades

      1. Partido Político com representação no CN

      2. Conselho Federal da OAB

      3.Confederação sindical ou entidade de classe no âmbito nacional.

      Percebam que, em cada agrupamento, há um nome que está sublinhado, e este nome corresponde à pessoa/mesa/entidade "mais fraquinha/menos importante"  das três. Eles são chamados de legitimados especiais, e, por isso, necessitam de demonstrar pertinência temática. Os demais são os legitimados gerais e não precisam demonstrar a pertinência temática.  

       

      Créditos aos colegas de outra questão do QC!

       

      Bons estudos!!

    • Tem gente que comenta só pra se exibir né? Aí cola um esquema decoreba, um artigo de lei, mesmo já tendo o mesmo comentário sido feito. Questão tem 100 comentários, 95 são repetições da mesma coisa... Fora que a questão trata de pólo passivo e gente copiando comentário sobre legitimidade pra interpor

    • Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) é ajuizada justamente para apurar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual que afronte a Constituição Federal inexistindo partes formais e a disputa de um direito subjetivo.

      NÃO há que se falar em polo passivo.

    • Correto, visto que se trata de controle OBJETIVO e não SUBJETIVO.

    • No controle abstrato de constitucionalidade não há partes (polo ativo nem polo passivo), pois trata-se de processo objetivo. No controle concreto de constitucionalidade, o polo passivo sempre será o Estado, nunca o particular, pois não há possibilidade de pessoas privadas legislarem, inovando no ordenamento jurídico.

    • Bons comentários.

    • STF: No processo constitucional objetivo não há partes propriamente ditas;

      Doutrina: Em sentido contrário, entende que não existe "réu" no processo objetivo, mas o autor naturalmente é parte e como tal será tratado no processo.

    • Estudar esse assunto pelo vídeos

    • A questão aborda a temática relacionada ao controle de constitucionalidade. Sobre a assertiva, é correto dizer que o sistema de controle de constitucionalidade brasileiro não admite que pessoas privadas figurem no polo passivo de ação direta de inconstitucionalidade. Conforme o STF, “ caráter necessariamente estatal do ato suscetível de impugnação em ação direta de inconstitucionalidade exclui a possibilidade de intervenção formal de mera entidade privada no pólo passivo da relação processual" (ADI 1.254-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 14/08/1996, DJ de 19/09/1997).

      Gabarito do professor: assertiva certa.

    • NO CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE (ADI,ADC, ADO, ADPF E ADI INTERVENTIVA) NÃO HÁ DE SE FALAR EM PESSOAS FIGURANDO NO POLO PASSIVO, POIS O QUE SE CONTESTA É UMA NORMA JURÍDICA CRIADA POR UM ÓRGÃO ESTATAL.

    • Ué, http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=452734

    • No controle abstrato, a pretensão é deduzida em juízo por meio de um processo constitucional objetivo. Ele não tem partes normais, pois sua finalidade é proteger a supremacia da constituição, e não os direitos de alguém.

    • Oxe. Que polo passivo? Controle abstrato não tem partes.

    ID
    2501179
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Com relação à classificação da Constituição Federal de 1988, ao controle de constitucionalidade e à atividade administrativa do Estado brasileiro, julgue (C ou E) o item que se segue.


    O controle de legalidade dos atos administrativos, que verifica a compatibilidade formal do ato com a legislação infraconstitucional, pode ser exercido tanto no âmbito interno, por meio da autotutela administrativa, quanto externo, pelos órgãos do Poder Judiciário.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito CERTO

      O controle de mérito dos atos administrativos só pode ser realizado pela Administração, por meio da revogação, ao passo que o controle de legalidade pode ser feito tanto pela administração (por provocação ou de ofício), como pelo Poder judiciário (apenas se provocado),  que será operada pela anulação.

      Súmula 473 STF: Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial

      bons estudos

    • A súmula que mais cai em prova, devemos ter muita atenção: 

       

      Súmula 473 STFAdministração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial  

       

       

       

       

      Controle de mérito: Administração pública
      Controle de legalidade : Administração pública / Poder judiciário

    • GABARITO:C


      Há, pelo menos, cinco situações estabelecidas no STF e no STJ sobre o controle do ato administrativo (observe-se que um mesmo julgador se encontra em diversos posicionamentos sobre mérito administrativo): (a) não se aceita, simplesmente, a sindicabilidade do mérito administrativo; (b) utiliza-se do controle do mérito administrativo quando se trata de mero controle de legalidade; (c) faz-se um controle do mérito administrativo indireto, sem assumir frontalmente que o realiza, tentando preservar o máximo dos princípios constitucionais, por meio de um exercício de ponderação de valores envolvidos; (d) aceita-se o controle do mérito administrativo de forma regular e em casos excepcionais; (e) afasta-se o controle do mérito administrativo em razão de inadequação de meio processual utilizado no exercício da pretensão jurisdicional.

      Quanto à natureza do controle: 

      • CONTROLE DE LEGALIDADE: é o que verifica a conformidade da conduta administrativa com as normas legais que a regem. Esse controle pode ser interno ou externo. Vale dizer que a Administração exercita-o de ofício ou mediante provocação: o Legislativo só o efetiva nos casos constitucionalmente previstos; e o Judiciário através da ação adequada. Por esse controle o ato ilegal e ilegítimo somente pode ser anulado, e não revogado. [GABARITO]

      • CONTROLE DO MÉRITO: é o que se consuma pela verificação da conveniência e da oportunidade da conduta administrativa. A competência para exercê-lo é da Administração, e, em casos excepcionais, expressos na Constituição, ao Legislativo, mas nunca ao Judiciário. 

       

      Obs.: É VEDADO AO JUDICIÁRIO apreciar o mérito administrativo e restringe-se ao controle da legalidade e da legitimidade do ato impugnado. 

      Atos sujeitos a controle especial: 

      - atos políticos; 

      - atos legislativos; 

      - atos interna corporis. 

    • Questão correta, outras ajudam a responder, vejam:

       

      Prova: CESPE - 2010 - MS - Analista Técnico - Administrativo - PGPE 1Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Controle da administração pública; Controle administrativo, judicial e legislativo; 

      No controle dos atos discricionários, os quais legitimam espaço de liberdade para o administrador, o Poder Judiciário deve, em regra, limitar-se ao exame da legalidade do ato, sendo vedada a análise dos critérios de conveniência e oportunidade adotados pela administração.

      GABARITO: CERTA.

       

       

       

      Prova: CESPE - 2013 - TRT - 17ª Região (ES) - Analista Judiciário - Área AdministrativaDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Controle da administração pública; Controle administrativo, judicial e legislativo; 

      O controle judicial incidente sobre um ato discricionário restringe-se à análise da legalidade do ato.

      GABARITO: CERTA.

       

       

      Prova: CESPE - 2013 - TC-DF - ProcuradorDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Regime jurídico administrativo; Princípios - Proporcionalidade, Razoabilidade, Motivação, Autotutela e Outros Princípios; 

      Constitui exteriorização do princípio da autotutela a súmula do STF que enuncia que “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados dos vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

      GABARITO: CERTA.

    • LEGALIDADE: Pode ser analisada pela adm pública (autotutela) ou pelo poder Judiciário (vicio de ilegalidade) - ANULAÇÃO, efeito EX TUNC

       

      CONVENIENCIA E OPORTUNIDADE - Só adm pública (autotutela). O poder Judiciário não analisa MÉRITO, só legalidade! - REVOGAÇÃO, efeito EX NUNC

    • E o que foi essa "compatibilidade formal" aí?

      Não tem compatibilidade material não, ué?

    • Certo

       

      José dos Santos Carvalho Filho: “a autotutela envolve dois aspectos quanto à atuação administrativa:

       

      1) aspectos de legalidade, em relação aos quais a Administração, de ofício, procede à revisão de atos ilegais; e

      2) aspectos de mérito, em que reexamina atos anteriores quanto à conveniência e oportunidade de sua manutenção ou desfazimento”. (p. 25).

       

      L9784, Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    • linda questão

    • Certo.

      Controle Judicial – Externo – Legalidade - Poder Judiciário e Administração Pública.
      Controle Administrativo – Interno – Legalidade e Mérito Administrativo - Administração Pública.

    • Lembrem também da súmula 473 do STF administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judiciária
    • "compatibilidade formal com a legislação infraconstitucional"?

      O controle de legalidade não seria analisado tanto em relação à compatibilidade com a legislação infraconstitucional E CONSTITUCIONAL? 

      Por favor, se alguém souber me explicar... agradeço!

    • Sakura, a questão fala em controle de legalidade

    • To em dúvida, quem puder me explicar o porquê somente do formal ficaria agradecido. Abraços

       

       

        A Administração está submetida ao princípio da legalidade, só podendo atuar sob o pálio da lei, não a lei em sentido formal, mas em sentido material, lei enquanto Direito, materialmente concebida. Daí a possibilidade e a necessidade do Poder Judiciário controlar a atividade discricionária da Administração, não apenas sob o ângulo da legalidade formal, mas principalmente sob o prisma axiológico do ato discricionário, por vezes até adentrando no exame do mérito administrativo, a fim de averiguar se ali não se escondem ilegalidades e contrariedades aos princípios constitucionais.

       

       

      https://jus.com.br/artigos/7257/a-evolucao-do-principio-da-legalidade-e-o-controle-jurisdicional-da-discricionariedade-administrativa

    • CXM, tem razão... obrigada pelo esclarecimento!! 

    • Carminha, repare que a questão não restringe o poder de autotutela só para a incompatibildiade formal. Ela cita o exemplo da incompatibilidade formal.

       

      Questão cespe incompleta não significa que está errada.

    • Temos dois princípios comuns em provas: a tutela e a autotutela.

       

      A autotutela decorre do poder hierárquico da Administração, logo independe de previsão legal.

       

      Já a tutela é o controle da Direta sobre os atos da Indireta.

       

      A tutela é chamada, na esfera federal, de supervisão ministerial, é um controle por vinculação, e só existente dentro dos limites da lei.

       

      GABARITO CERTO.

       

       Prof.: Cyonil Borges em 23/08/2017? - https://www.tecconcursos.com.br/dicas-dos-professores/tre-ba-comentarios-e-recursos

    • FIXANDO:

      Controle de legalidade dos atos administrativos - controle interno pela própria administração - controle externo - poder judiciário.

    • Correta !

      O controle judicial verifica exclusivamente a legalidade ou legitimidade dos atos administrativos, nunca o mérito administrativo. Trata-se, em regra, de um controle posterior, corretivo, indicente sobre o ato já praticado. 

      Fonte: DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO.

    • Cuidado com frases genéricas de que o Controle Judicial NUNCA examina o mérito administrativo.

      Quando cair questão abordando violação aos principios da razoabilidade e proporcionalidade vai ter gente rodando sem saber o porque.

       

      Só como exemplo: Q798495

    • Lembrando que em regra o controle judicial  trata -se de um controle posterior. Todavia, esse controle também poderá ser realizado na modalidade prévia por meio de mandado de segurança. 

    • CERTO

       

      Controle administrativo é o poder de fiscalização e correção que a Administração Pública (em sentido amplo) exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação. Na esfera federal, esse controle é denominado de supervisão ministerial.

       

      Di Pietro

    • "O controle de legalidade dos atos administrativos, que verifica a compatibilidade formal do ato com a legislação infraconstitucional, pode ser exercido tanto no âmbito interno, por meio da autotutela administrativa, quanto externo, pelos órgãos do Poder Judiciário."


      O controle judicial é controle de natureza externa e, quanto a sua extensão, é um controle de legalidade ou legitimidade, não sendo permitido ao Poder Judiciário a ingerência no mérito do ato administrativo, ou seja, sobre a conveniência e a oportunidade.

      Lembrar que há sim decisões judiciais reconhecendo a possibilidade de o controle judicial investir no mérito, desde que tenha como parâmetro a legalidade do ato, ou seja, tendo a conformação com os princípios constitucionais, principalmente da razoabilidade, moralidade e eficiência

    • Veja que o Poder Judiciário tem competência para avaliar a LEGALIDADE dos atos discricionários, e não o MÉRITO.

    • Complicada pois a questão narra "órgãos" do judiciário e como bem sabemos temos vários órgãos dentro do judiciário dentre eles o CNJ.

    • O controle de legalidade do ato administrativo verifica a compatibilidade do ato administrativo com o ordenamento jurídico. Pode ser exercido pela própria Administração Pública, de ofício ou mediante provocação no exercício do poder de autotutela, como também pelo Poder Judiciário, desde que provocado para tanto. 

      Nesse sentido é a Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal, que dispõe: "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

      Gabarito do Professor: CERTO
    • Sofro no Português e me vingo no ADM, Rio Branco!

    • CERTO

      Controle Externo: É exercido por um poder sobre os atos administrativos de outro poder.

      Controle Interno: Acontece dentro do próprio poder, decorrente do princípio da autotutela.


    ID
    2501182
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Com relação à classificação da Constituição Federal de 1988, ao controle de constitucionalidade e à atividade administrativa do Estado brasileiro, julgue (C ou E) o item que se segue.


    O princípio da impessoalidade, que consagra a ideia de que o poder público deve dispensar tratamento isonômico e impessoal aos particulares, deve ser entendido de forma absoluta, já que não comporta exceções ou tratamentos diferenciados pela administração.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarto ERRADO

      De pronto já dá para dizer que nenhum princípio é absoluto. Nesse sentido, o próprio princípio da impessoalidade admite exceções no caso da aplicação da igualdade material, vejamos:

      1-Igualdade Material: tipo de igualdade, em que todos os seres humanos recebem um tratamento igual ou desigual, de acordo com a situação. Quando as situações são iguais, deve ser dado um tratamento igual, mas quando as situações são diferentes é importante que haja um tratamento diferenciado.

      2-Igualdade Formal: é aquela presente na Constituição Federal e que trata da igualdade perante a lei. De acordo com o artigo 5º, isso quer dizer que homens, mulheres e todos os cidadãos brasileiros são iguais conforme a legislação.

      bons estudos

    • ERRADO.

      O Princípio da Impessoalidade é um dos princípios pelos quais se rege o Direito Administrativo brasileiro. Em sua essência, diz respeito à necessidade do Estado agir de modo imparcial perante terceiros, não podendo beneficiar nem causar danos a pessoas específicas, mas sempre visando atingir à comunidade ou um grupo amplo de cidadãos. Além disso, se vincula ao entendimento de que os atos dos funcionários públicos são sempre imputados ao órgão para o qual oficiam, de forma que o ato de um agente é na verdade o ato de um órgão.

      A propósito do princípio da impessoalidade e de sua matriz, o princípio da isonomia, é oportuno ressalvar que tem sido admitidas exceções para sua aplicação. Uma delas diz respeito ao sistema de cotas, em que se prevê reserva de vagas pelo critério étnico-social para ingresso em instituições de nível superior. O STF, fundando-se no art. 5º, caput, da CR/88 e fazendo sobrelevar a igualdade material sobre a formal, considerou constitucional tal ação afirmativa, que traduz política de inclusão social com o objetivo de suplantar desigualdades oriundas do processo histórico do país, muito embora os destinatários obtenham maiores vantagens que os demais interessados.

    • GABARITO:E

       

      Princípio da impessoalidade (Direito Administrativo)


      O princípio da impessoalidade estabelece o dever de imparcialidade na defesa do inte­res­se público, impedindo discriminações e pri­vilégios  indevidamente dispensados a parti­culares no exercício da função administrativa. Além do mais, possui outro aspecto importante, a atuação dos agentes públicos é imputada ao Estado, portanto, as realizações não devem ser atribuídas à pessoa física do agente público, mas à pessoa jurídica estatal a que estiver ligado.


      Fundamentação:


      Artigo 2º, parágrafo único, III, da Lei nº 9.784/99

    • Conforme bem pontuou o colega Renato, não existe princípios absolutos, eles (princípios) serão ponderados na casuística. São os "standers" de ponderação.

    • NADA É ABSOLUTO!

    • Só  a morte é absoluta. 

    • Errado

      Complementando:

      Hely Lopes Meirelles à impessoalidade:


      "O princípio da impessoalidade, referido na Constituição de 1988 (art. 37, caput), nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal.


      Desde que o princípio da finalidade exige que o ato seja praticado sempre com finalidade pública, o administrador fica impedido de buscar outro objetivo ou de praticá-lo no interesse próprio ou de terceiros. Pode, entretanto, o interesse público coincidir com o de particulares, como ocorre normalmente nos atos administrativos negociais e nos contratos públicos, casos em que é lícito conjugar a pretensão do particular com o interesse coletivo.

    • O relativo é aboluto na sua relatividade!

    • Nada é absoluto....

    • Nada é absoluto. 

    • atenção: nenhum direito é absoluto!

    • O princípio da impessoalidade não dispensa tratamento isonômico e impessoal e nenhum princípio é absoluto.

    • Gab. ERRADO 

       

      Nenhum princípio é absoluto. 

       

      Igualdade FORMAL = Igualdade perante a lei (Não cria distinções)

      Igualdade MATERIAL = Igualdade na lei (Reduz desigualdades) 

       

      #DeusnoComando 

    • O princípio da impessoalidade, que consagra a ideia de que o poder público deve dispensar tratamento isonômico e impessoal aos particulares, deve ser entendido de forma absoluta, já que não comporta exceções ou tratamentos diferenciados pela administração.

       

      Dispensar: Primeiro erro, dispensar é abrir mão.

      Absoluta: Segundo erro, nenhum princípio é absoluto, quando houver conflito entre princípios é necessário analisar cada caso concreto, fazendo uso da técnica da ponderação (princípio da ponderação).

    • PENSEI NO FORO PRIVILEGIADO.... (SIC) não comporta exceções ou tratamentos diferenciados pela administração.

       

      OBS.:    Não há hierarquia entre princípios CONSTITUCIONAIS. Os princípios infraconstitucionais obedecem aos constitucionais.

    • "Tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual na medida de suas desigualdades." Gab errado.

    • exemplo seria o tratamento diferenciado com as microempresas e as empresas de pequeno porte na licitação. Vejamos :

      Art. 5o-A.  As normas de licitações e contratos devem privilegiar o tratamento diferenciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei

    • Temos também uma outra forma de igualdade além da formal e material, que é a IGUALDADE COMO RECONHECIMENTO, assim citamos:

      a) igualdade formal;

      b) igualdade material;

      c) Igualdade como reconhecimento;

      A igualdade como reconhecimento significa o respeito que se deve ter para com as minorias, sua identidade e suas diferenças, sejam raciais, religiosas, sexuais ou quaisquer outras.

      A injustiça a ser combatida nesse caso tem natureza cultural ou simbólica. Ela decorre de modelos sociais de representação que, ao imporem determinados códigos de interpretação, recusariam os “outros” e produziriam a dominação cultural, o não reconhecimento ou mesmo o desprezo.

      Determinados grupos são marginalizados em razão da sua identidade, suas origens, religião, aparência física ou orientação sexual, como os negros, judeus, povos indígenas, ciganos, deficientes, mulheres, homossexuais e transgêneros. 

      O instrumento para se alcançar a igualdade como reconhecimento é a transformação cultural ou simbólica.

      O objetivo é constituir um mundo aberto à diferença (“a difference-friendly world”).

      A igualdade como reconhecimento encontra-se também prevista no art. 3º, IV, da CF/88, que determina que um dos objetivos fundamentais da República é o de “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

      Vale ressaltar que, em muitos casos, alguns grupos sofrem tanto uma desigualdade material como uma desigualdade quanto ao reconhecimento. As mulheres e os negros, por exemplo, sofrem injustiças cujas raízes se encontram tanto na estrutura econômica, quanto na estrutura cultural-valorativa, exigindo ambos os tipos de remédio.

       

      FONTE: http://www.dizerodireito.com.br/2017/07/o-sistema-de-cotas-para-negros-em.html

    • "O princípio da impessoalidade, que consagra a ideia de que o poder público deve dispensar tratamento isonômico e impessoal aos particulares, deve ser entendido de forma absoluta, já que não comporta exceções ou tratamentos diferenciados pela administração."

    • Dica: Nada é absoluto para o direito! Exceto em direito civil, em que os direitos personalissímos são considerados absolutos!

      Siga em frente! Deus no comando! Vai dar certo !

    • O princípio da impessoalidade nesse contexto deriva da isonomia. Segundo esse princípio não apenas deve haver igualdade perante a lei mas também tratamento diferenciado entre os "diderentes" para que haja igualdade nas oportunidades. Ex: Diferente tratamento entre mulheres em gestação e homens para reduzir disparidades no mercado de trabalho. Diferente tratamento na execução de políticas afirmativas para reduzir as injustiças raciais. Isenção de taxas e tributos para população de baixa renda para reduzir desigualdades socio-economicas E casos semelhantes.
    • questão toda errada kkk

       

    • Nenhum princípio é ABSOLUTO.

       

      IGUALDADE FORMAL

      A igualdade formal é aquela que não estabelece distinção alguma entre as pessoas. Em iguais condições, todos devem ser tratados igualmente.

      Por exemplo: homens e mulheres tem o mesmo direito à vida.

      Outro exemplo: se um homem e uma mulher recebem a mesma remuneração, devem pagar imposto de renda com base em alíquotas idênticas.

       

      IGUALDADE MATERIAL

      Por outro lado, temos a igualdade material, também chamada de igualdade substancial ou aristotélica.

      Aproximadamente no ano 300 antes de Cristo, o grande filósofo Aristóteles proferiu a seguinte frase:

      Devemos tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente, na medida de suas desigualdades.

       

      Então, em resumo, a diferença entre igualdade material e igualdade formal é que na:
       

      Igualdade Formal: todos são tratados de forma idêntica.

      Igualdade Material: deve ser dado tratamento diferenciado a determinado grupo de pessoas. Mas essa diferenciação deve ser razoável. 

       


       

    • GABARITO ERRADO

       

      Quanto aos princípios previstos na CF, não há princípio absoluto, bem como não há hierarquia entre eles.

    • Quer um exemplo ?

      Súmula Vinculante 13

       

      A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 

       

      Entretanto o próprio STF decidiu que os cargos políticos exercidos por familiares estariam fora do alcance da súmula, ressalto que a súmula nº13 abarca o cargos de natureza administrativa, sendo assim, não haveria violação ao princípio da impessoalidade, demonstrando de fato a não absolutez do mesmo.

       

    • É só uma colher de chá, porque o resto da prova de Diplomata é mil vezes pior, fora as outras fases.

    • NÃO EXISTE PRINCÍPIO ABSOLUTO NO NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO.

    • É só lembrar das pessoas com deficiência, que tem prioridade no atendimento em órgãos públicos

    • Muitos comentam que nenhum princípio é absoluto, mas e se na prova caisse assim:

       

      Na administração pública, o princípio da legalidade é absoluto, não podendo agente publico praticar ato ilegal.

       

      Você marcaria certo ou errado? 

    • Boa noite;

       

      Levando em consideração que Tratar com igualdade significa: Tratar igualmente os iguais, e desigualmente os desiguais na medida em que se desigualam.

       

      Mataria a questão;

       

      Bons estudos

    • Alguns tratados internacionais cujo Brasil adere diz q sao absolutos:

      Direito de nao ser torturado 

      Direito de nao ser escravizado

       

      Mas dai vem a teoria da bomba relogio e diz q pode haha

    • eu não lembrava nem as excessões, mas quando li "deve ser entendido de forma absoluta" já marquei errado kkk

    • Engraçado que o pessoal fala que nada absoluto na CF, mas tratam o ''nada é absoluto'' como regra absoluta absoluta, vai entender ...

    • Danilo Freitas,

       

      DISPENSAR,  no contexto da questão, significa CONCEDER.

    • Leu absoluto ? DESCONFIE
    • tratamento isonômico e impessoal aos particulares, deve ser entendido de forma absoluta... ??

      Basta lembrar da prioridade que têm os idosos e as gestantes ao atendimento.


      Nunca desista!

    • Princípio algum é absoluto. ERRADO. 

    • Nada é absoluto.

    • O princípio da impessoalidade(...) deve dispensar tratamento isonômico e impessoal aos particulares.

      Princípio da impessoalidade que prescinde de impessoalidade? NUNCA NEM VI

    • Só o wiski absolut é absoluto.

    • Eu me ative ao verbo dispensar = prescindir, recusar

      A afirmativa "deve dispensar tratamento isonômico e impessoal aos particulares" é o contrário do princípio da impessoalidade.

      Mas são dois erros: classificar o direito como absoluto, também é um erro.

    • ERRADA

       

      LEMBRE-SE DE QUE HÁ A IGUALDADE MATERIAL E A IGUALDADE FORMAL.

    •  

       

       

                                                           NADA É ABSOLUTO  !!!!!!!!!

    • ERRADO. Tratar os iguais como iguais e os desiguais à medida de suas desigualdades. 

    • Basta partir da premissa de que não há Princípio Absoluto. No confronto, diferentemente ras regras, aplica-se a técnica da ponderação. Já dizia Alexy e Doworkin.

    • Só  a morte é absoluta > e nossa aprovação . A não ser que a morte venha primeiro kkkk 

    • Não existe princípio absoluto. E um exemplo claro de que o da impessoalidade é relativo: atendimento preferencial, para quem tem direito conforme a lei, em órgãos públicos. 

    • dispençar tratamento isonomico? nunca, os iguais com igualdade, desiguais com...

    • Gente, o termo DISPENSAR foi utilizado no sentido de CONCEDER! Não no sentido de "abrir mão/não precisar". O erro da questão NÃO está no termo "dispensar", mas sim em considerar o princípio como absoluto.

    • nenhum princípio é absoluto

      nenhum princípio é absoluto

      nenhum princípio é absoluto

      nenhum princípio é absoluto

      nenhum princípio é absoluto

      nenhum princípio é absoluto

      nenhum princípio é absoluto

      ...


      Tenho que me lembrar disso...

    • Eu sei que nenhum direito é absoluto, mas existe algum exemplo dessa exceção ai?

    • Para o pessoa que diz que nenhum direito é absoluto, tomem cuidado. Os direitos que constam no art. 5º, III são, sim, absolutos. No ordenamento jurídico brasileiro ninguém jamais, em hipótese alguma, poderá ser torturado ou submetido a tratamento degradante (leia-se: escravizado). Para todos os outros direitos há alguma exceção. Para esses, nenhuma. São absolutíssimos.

    • Lorena li esse artigo sobre, mas é mais uma opinião do que algo concreto


      De acordo com Celso Bandeira - ''Pessoas contratadas em caráter comissionado são beneficiadas, mesmo que temporariamente, pelas autoridades que as contratam por não o serem pelo mérito de ter conseguido uma boa colocação em uma prova de aptidão, mas pelo relacionamento de confiança que possuírem com o servidor competente para sua admissão .Esse tipo de disposição legal fere o Princípio da Impessoalidade, pois o indivíduo é admitido pela sua relação de confiança com a autoridade contratante.''


      GAB ERRADO




    • Pensei que o primeiro erro da questão fosse : dispensar tratamento isonômico

    • No direito nada é absoluto.

    • Parei em forma absoluta

    • Absoluto só Deus meus amigos.

    • EXEMPLO DA QUESTÃO:

      LICENÇAS, AUTORIZAÇÕES, ALVARÁS DESTINADOS AOS PARTICULARES

    • O Renato já explicou muito bem a questão, então eu vou dá um exemplo bem fácil.

      EX: Prioridade de atendimento aos idosos, deficientes, gestantes e lactantes. De uma certa forma, há ai um atendimento pessoal diferenciado, mas a lei permite para assim colocar em prática o equilíbrio da igualdade material.

    • Que coisa esdrúxula.

    • 2 erros:

      Palavra dispensar.

      Absoluto.

    • 3 ERROS...

      O princípio da impessoalidade, que consagra a ideia de que o poder público deve dispensar tratamento isonômico e impessoal aos particulares, deve ser entendido de forma absoluta, já que não comporta exceções ou tratamentos diferenciados pela administração.

    • Gabarito ERRADO

      Galera, o verbo DISPENSAR utilizado na questão significa CONCEDER. O erro da questão foi afirmar que o principio da impessoalidade é absoluto. Ex: Atendimento preferencial para idosos e gestantes.

    • EXCEÇÕES À IMPESSOALIDADE: ALÍQUOTA DO IR, AÇÕES AFIRMATIVAS OU DISCRIMINAÇÕES POSITIVAS, ALTURA MÍNIMA EM CONCURSO ETC.

    • Diplomata né!

    • falou direito absoluto ou forma absoluta, geralmente está errada!

    • Só é lembrar que nenhum princípio é absoluto.

      Josué 6, 10

    • Tratar os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual, na medida de suas desigualdades!!!

    • Nem acredito que acertei uma questão da prova de diplomata.

    • Esse "dispensar" caberia recurso?

    • No direito não existe causa absoluta, 2+2 no direito não é = 4

    • Absoluto e concurso não combinam.

      Abraços.

    • 2765 pessoas erraram! Foi erro por descuido ? ou vcs acham que isso é certo? coerência!

    • Entenda uma coisa nobre colega, NENHUM princípio é absoluto.

    • O que me fez acertar foi esse "dispensar", pois ele apresenta igualdade/isonomia.

    • Gabarito:Errado

      Principais Dicas de Administração Pública (CF) para você nunca mais errar:

      • Revisem os princípios administrativos (LIMPE);
      • Diferenciar Avaliação Especial de Desempenho e Avaliação Periódica de Desempenho;
      • Direitos de Servidores Públicos, como 13º salário, férias remuneradas, vedação da equiparação salarial, horas extras, limitação da jornada de trabalho etc;
      • Concursos (Prazo de Validade, art 37 inciso IV, requisitos básicos, se o estrangeiro pode fazer)
      • Acumulação de cargos públicos, bem como o funcionamento da acumulação das funções politicas com as funções públicas. Ex: Prefeito que é servidor, pode acumular?;
      • Greves dos Servidores (Todos fazem dentro da forma da lei, exceto militares e aqueles ligados a segurança);
      • Diferenciar cargo em comissão de função gratificada;
      • Teto Salarial Constitucional.
      • EXTRA: Se você estudou direito administrativo e a Lei 8.112/90, vai matar mais de 90% das questões.

      FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

    • Gabarito errado.

      Devemos lembrar da expressão aristotélica “devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade

    • No "dispensar tratamento isonômico" eu já parei de ler.


    ID
    2501185
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Com relação à classificação da Constituição Federal de 1988, ao controle de constitucionalidade e à atividade administrativa do Estado brasileiro, julgue (C ou E) o item que se segue.


    A Constituição Federal de 1988 é classificada, quanto à extensão, como sintética, pois suas matérias foram dispostas em um instrumento único e exaustivo de seu conteúdo.

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito ERRADO

      A Constituição Federal de 1988 é classificada, quanto à extensão, como Analíticas (prolixas, expansivas ou longas) , pois contêm matérias que, por sua natureza, são alheias ao direito constitucional. Suas normas tratam ora de minúcias de regulamentação, ora de regras pertinentes ao campo da legislação ordinária.

      Quanto à "disposição em um instrumento único", trata-se da característica sistemática das constituições codificadas, que são as constituições cujas normas se encontram inteiramente contidas em um só texto, formando um único corpo de lei com princípios e regras sistematicamente ordenados e articulados

      Por fim, a atual Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988, é classificada como escrita codificada, democrática, dogmática eclética, rígida, formal, analítica, dirigente, normativa, principiológica, social e expansiva.

      retificado!
      bons estudos

    • Retificando o comentário do Renato:

       

      De acordo com Nathália Masson, quanto à EXTENSÃO, as Constituições podem ser classificadas em ANALÍTICAS ou SINTÉTICAS.

       

      ANALÍTICA - igualmente apresentada como "prolixa" (ou "longa", "ampla", "larga", "extensa"), sua confecção se dá de maneira extensa, ampla, detalhada, já que regulamenta todos os assuntos considerados relevantes para a organização e funcionamento do Estado. Referida Constituição não se preocupa em cuidar apenas de matérias constitucionais, essenciais à formação e organização do aparelho estatal e da vida em sociedade; ao contrário, descreve os pormenores da vida no Estado, através de uma infinidade de normas de conteúdo dispensável à estruturação estatal. Segundo a doutrina, é uma Constituição que se desdobra "numa infinidade de normas no afã de constitucionalizar todo o conjunto da vida social". Por resultado, temos uma Constituição inchada, com número sempre volumoso de artigos.

      Como exemplo pode-se citar a Constituição do Brasil de 1988, a de Portugal (1976) e a da Espanha (1978).

       

      SINTÉTICA - Sintética (concisa, sumária ou reduzida) é a Constitução elaborada de forma breve, com preocupação única de enunciar os princípios básicos para a estruturação estatal, mantendo-se restrita aos elementos substancialmente constitucionais.

      Por ser um documento sucinto, elaborado de modo bastante resumido, seu texto se encerra após estabelecer os princípios fundamentais de organização do Estado e da sociedade. Tem-se como exemplo desse tipo de Constituição a dos Estados Unidos da América, de 1787, possuidora de apenas sete artigos originais (redigidos em 4.400 palavras, tão somente!).

       

      Fonte: MASSON, Nathália. "Manual de Direito Constitucional". 4. ed. Salvador: JusPodivm, 2016, p. 41.

       

      Assim, a alternativa está ERRADA porque, quanto à extensão, a Constituição brasileira é ANALÍTICA, não sintética.

       

      Bons estudos a todos! 

    • Gabarito: ERRADO.

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88 = "PRAFED"

       

       

      P = Promulgada/Popular (Quanto à origem)

       

      * NÃO É OUTORGADA.

       

      R = Rígida (Quanto à mutabilidade/estabilidade)

       

      * NÃO É SEMIRRÍGIDA, SEMIFLEXÍVEL, FLEXÍVEL OU IMUTÁVEL.

       

      A = Analítica (Quanto à extensão)

       

      * NÃO É SINTÉTICA.

       

      F = Formal (Quanto ao conteúdo)

       

      * NÃO É MATERIAL/SUBSTANCIAL.

       

      E = Escrita (Quanto à forma)

       

      D = Dogmática (Quanto ao modo de elaboração)

       

      * A CF/88 É DOGMÁTICA HETERODOXA/ECLÉTICA/PRAGMÁTICA.

       

      ** NÃO É HISTÓRICA.

       

       

      Outras características da CF/88:

       

      1) Quanto à correspondência com a realidade = Normativa;

       

      2) Quanto à finalidade = Constituição-dirigente;

       

      3) Quanto ao conteúdo ideológico = Constituição Social;

       

      4) Quanto ao local da decretação = Autoconstituição;

       

      5) Quanto ao sistema = Constituição Principiológica ou Aberta;

       

      6) Quanto à ideologia = Eclética / Pragmática / Heterodoxa.

       

       

      * DICA: RESOLVER A Q77036, A Q37699 E A Q51366 PARA COMPLEMENTAR ESSE ASSUNTO.

       

       

      ** Fontes:

       

      https://www.espacojuridico.com/blog/resumo-de-classificacao-das-constituicoes%E2%80%8F/

       

      http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-constitucional/classificao-da-consituio

       

       

      *** Quanto à extensão, as Constituições podem ser analíticas ou sintéticas:

       

      a) Analíticas (prolixas, extensas ou longas): têm conteúdo extenso, tratando de matérias que não apenas a organização básica do Estado. Contêm normas apenas formalmente constitucionais. A CF/88 é analítica, pois trata minuciosamente de certos assuntos, não materialmente constitucionais. Esta espécie de Constituição é uma tendência do constitucionalismo contemporâneo, que busca dotar certos institutos e normas de uma proteção mais eficaz contra investidas do legislador ordinário. Ora, devido à supremacia formal da Constituição, as normas inseridas em seu texto somente poderão ser modificadas mediante processo legislativo especial.

       

      b) Sintéticas (concisas, sumárias ou curtas): restringem-se aos elementos substancialmente constitucionais. É o caso da Constituição norte-americana, que possui apenas sete artigos. O detalhamento dos direitos e deveres é deixado a cargo das leis infraconstitucionais. Destaque-se que os textos constitucionais sintéticos são qualificados como constituições negativas, uma vez que constroem a chamada liberdade-impedimento, que serve para delimitar o arbítrio do Estado sobre os indivíduos.

       

      **** Fonte: Estratégia Concursos.

       

       

       

      => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

    • GABARITO:E

       

      Quanto à Extensão

       

      3.1. Sintética

       

      É aquela Constituição que versa apenas de normas essenciais à estruturação do Estado, sua organização e funcionamento, bem como da divisão de Poderes e dos direitos fundamentais.


      3.2. Analítica


      De conteúdo extenso, a constituição analítica (prolixa, desenvolvida) trata de temas estranhos ao funcionamento do Estado, trazendo minúcias que encontrariam maior adequação fora da Constituição, em normas infraconstitucionais. [GABARITO]

    • Gabarito: Errado

       

      Dica: PRAFED
      P = Promulgada
      R = Rígida
      A = Analítica
      F = Formal
      E = Escrita
      D = Dogmática

       

      Classificação da Constituição Brasileira de 1988:

      • Quanto à origem: promulgada;

      • Quanto à forma: escrita;

      • Quanto ao modo de elaboração: dogmática; 

      • Quanto ao conteúdo: formal;

      • Quanto à alterabilidade: rígida;

      • Quanto à dogmática: eclética ou compromissória; 

      • Quanto ao critério ontológico (Loewenstein): normativa; 

      • Quanto ao sistema: principiológica;

      Quanto à extensão: analítica.

       

      A CF/88, quanto à extensão, é analítica, pois desce às minudências e, dessa forma, estabelece regras que estaríam em leis infraconstitucionais.

      Analíticas, porque são AMPLAS, EXTENSAS, LARGAS, PROLIXAS, LONGAS, DESENVOLVIDAS, VOLUMOSAS E INCHADAS.

    • Pedra Formal Promulgada Escrita Dogmática Rígida Analítica FORMAL
    • Para não errar mais!!

      Origem---> PRomulgada

      EXtensao---> Analítica

      COnteúdo----FOrmal

      Modo---> Dogmatica

      Ideologia---> Eclética

      Alterabilidade---> Rigida

      GAB. E

      meu macetão barril²

    • Gab. ERRADO

       

      Nossa CF é analítica. Trata-se de vários assuntos nos seus mínimos detalhes! O contrário da Sintética, que trata apenas de matérias principais. 

       

      Lembre-se do Art. 239. § 2º, que diz:

      O Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na órbita federal. 

       

      "Me diz qual relevância há nisso para uma constituição? Poderia ser em uma lei qualquer!" Lembre-se deste artigo e sempre saberá que nossa CF é Analítica trata de vários assuntos. 

       

      #DeusnoComando 

       

    • A questão erra ao falar "sintética", na verdade é analítica, vejam:

       

      Prova: CESPE - 2009 - MMA - Agente AdministrativoDisciplina: Direito Constitucional | Assuntos: Classificação das Constituições ; Teoria da Constituição; 

      A CF, quanto à origem, é promulgada, quanto à extensão, é analítica e quanto ao modo de elaboração, é dogmática.

      GABARITO: CERTA.

    • Errado

       

      No tocante à extensão, as constituições saõ consideradas sitéticas e analíticas.

       

      A constituição analítica - (longa, larga, prolixa, extensa, ampla ou desenvolvida) é aquela de conteúdo extenso, que versa sobre matérias outras que não a organização básica do Estado. Em regra, contém normas substancialmente constitucionais, normas apenas formalmente constitucionais e normas programáticas, que estabelecem fins, diretrizes e programas sociais para atuação futura dos órgãos estatais. É o caso, por exemplo, da CF.88.

       

      A constituição sintética - (básica, concisa, tópica, breve, sumária ou sucinta) é aquela que apresenta conteúdo abreviado e que versa, tão somente, os principios gerais ou enuncia regras básicas de organização e funcionamento do sistema jurídico estatal, isto é, sobre matérias substancialmente constitucionais, em sentido estrito, deixando a pormenorização à legislação infraconstitucional.

       

      MA e VP 

    • Meu sonho uma constituição federal sintética. Essa CF é um testamento. 

    • Exaustivo = Taxativo

    • A CF/88 é analítica: é uma constituição extensa e  prolixa.

    • que gabarito é esse??

    • A NERD FDP

      A - Analítica

       

      N - Nominal

      E - Escrita

      R -Rígida

      D - Dogmática (são valores)

       

      F - Formal

      D - Dirigente

      P - Promulgada

    • Classificação da CF 88:

      Democrática / Popular / Promulgada

      Formal

      Escrita Codificada

      Rígida ou Super-Rígida

      Analítica

      Garantia / Liberal / Defensiva / Negativa / Dirigente

      Dogmática

      Eclética

      normativa

    • Quanto à extensão, a constituição brasileira é analítica - ampla, extensa, volumosa - e diferente da constituição sintética - concisa, breve, sumária. Um exemplo de constituição sintética é a constituição americana. 

      Errado

    • 6   Quanto a extensão : A CF/88 é analítica.

      Analíticas: têm conteúdo extenso, trata de diversas matérias que não apenas a organização do Estado. Contém normas apenas formalmente Constitucionais.

      Prolixa = trata de muitos assuntos  em vários artigos nos mínimos detalhes

      Sintéticas: concisas, sumárias ou curtas . Os textos constitucionais sintéticos são qualificados como constituições negativas (resumida).

      Caracteristicas da CF/88:

      Promulgada = origem

      Escrita= forma

      Dogmática= elaboração

      Rígida = estabilidade

      Analítica = extensão

      Formal=  conteúdo

    • "Sintética" lembra síntese, associando... A CF/88 pode ser outra coisa, mas sintetizada que não é. Ela é ANALÍTICA, PROLIXA, EXTENSA!

    • São classificadas como analítica.

    • Quanto à extensão a CF/88 é classificada como ANALÍTICA.

    • Nossa CF/88  é considerada, quanto à extensão, como Analítica. Isso decorre por ir além dos princípios básicos e dos direitos fundamentais; aborda uma série de outros assuntos. 

    • Boa tarde,

       

      A CF / 88 é: PERA DF

       

      Promulgada

      Escrita

      Rígida

      Analítica

      Dogmática

      Formal

       

      Bons estudos

    • essa de concurseiro resiliente foi boa

    • Boa tarde!

       

      FEDOPRA:

      Formal;

      Escrita;

      DOgmática;

      Promulgada;

      Rígida;

      Analítica.

       

      Bons estudos!!!

    • PRAFED

      Promulgada

      Rígida

      Analítica

      Formal

      Escrita

      Dogmática

    •  

       

      PEDRA:

      P romulgada

      E scrita

      D ogmática

      R ígida

      A nalítica 

    • PEDRA FORMAL

      P- PROMULGADA

      E- ESCRITA

      D- DOGMÁTICA

      R- RÍGIDA

      A- ANALÍTICA

      FORMAL

    • Rapaaaazzzz.... sou muito inocente, depois de ler em várias questões do macete do Concurseiro resiliente, enfim nessa eu entendi kkkkkkkkkkkkkk

    • QUANTO A SUA EXTENSÃO:

       

      - ANALITICAS (PROLIXAS, EXPANSIVAS, LONGAS)= CONTEÚDO EXTENSO (CONTEMPORANEA)

      - SINTETICAS (CONCISAS, SUMÁRIAS, CURTAS)= POUCOS ARTIGOS, TRATA DAS LIBERDADES NEGATIVAS

    • De fato suas matérias foram dispostas em um instrumento único... Porém está caracteristica faz parte do conceito de classificação quanto a FORMA. 

      Quanto à Forma - Escritas codificadas, quando sistematizadas em um único texto. (Caso da CF/88)

                                     Escritas legais, quando se apresentam esparsas ou fragmentadas.

                                     Não-Escritas.

       

    • ERRADO.

      A CF/88 É ANALÍTICA OU PROLIXA, OU SEJA, TRATA DE TEMAS ESSENCIAIS E OUTROS APENAS FORMALMENTE CONSTITUCIONAIS.

      - TAMANHA GRANDE.

    • A CF/88 é formal ( Qto conteúdo), escrita (Qto a forma) dogmática ( Modo elaboração), eclética ( Qto Ideologia), promulgada democrática ( Origem) é  Rigida , Analítica ( Qto a extensão) com Correspondência (Nominal ou Normativa)

    • só lembrar que quase nunca vemos a CF toda. Ela é bemmmm analítica rsrs PROLIXA ( ja caiu em prova)

       

      GABARITO ''E''

    • Origem---> PRomulgada

      EXtensao---> Analítica

      COnteúdo----FOrmal

      Modo---> Dogmatica

      Ideologia---> Eclética

      Alterabilidade---> Rigida

    • Gabarito errado

      Extensão - “Qual é o tamanho da Constituição e de que ela trata?”
      - Analítica ou prolixa (BR 250 art. + 70 EC)
      - Sintética, concisa ou Negativa (EUA 7 art + 27 EC)  Fonte: professor Roberto Troncoso, Ponto dos Concursos

    • Sintética = apenas normas materialmente constitucionais.

    • QUANTO A EXTENSÃO É: ANALITICA/PROLIXA obs. Maior número de regras, longa.

       

    • CF ERA FDP

      Escrita

      Rígida

      Analítica--> cobrada na questão.

      Formal

      Dogmática

      Promulgada

    • Mais um mnemônico p/ conta.
      Nossa CF é PRO F E RI D A 
      PROmulgada
      Formal
      Escrita
      RIgida
      Dogmática
      Analítica

    • ERRADO

       

      VEJAM OUTRAS:

       

       

      (Aplicada em: 2017 Banca: CESPE Órgão: TRT - 7ª Região)

       

      Classifica-se a Constituição Federal de 1988 (CF) como prolixa, pelo critério da extensão das matérias contempladas no texto constitucional.(CERTO)

       

      ----------           ------------------

       

      (Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: MMA Prova: Agente Administrativo)

         

      A CF, quanto à origem, é promulgada, quanto à extensão, é analítica e quanto ao modo de elaboração, é dogmática.(CERTO)

    • Quanto à extensão: Analítica/Prolixa/Longa é a Constituição que vai além dos princípios básicos e dos direitos fundamentais, detalhando também outros assunto, como ordem econômica e social. 

      Ex: Constituição Federal de 1988.

    • Gabarito: errado.


      O tema Classificações das Constituições tá caindo mais que o Vasco. Vejamos outras questões.


      Ano: 2015     Banca: CESPE     Órgão: TJ-DFT     Prova: Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal
      Quanto à extensão, as constituições são classificadas como sintéticas — aquelas que preveem apenas princípios e normas gerais do Estado — e analíticas — aquelas que regulamentam todos os assuntos entendidos como relevantes à formação e ao funcionamento do Estado.
      Gabarito: certo.


      Ano: 2009     Banca: CESPE     Órgão: TRE-MA     Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa
      Com relação à classificação das constituições, assinale a opção correta.
      a) A Constituição dos Estados Unidos da América é exemplo de constituição sintética.

    • CF é analítica, olha o tamanho da monstra kkkkkkk analisa tudo kk

    • PRENDE DAF

      Promulgada

      Rígida

      Escrita

      Normativa

      Dogmática

      Eclética

      Dirigente

      Analítica

      Formal

    • Q59851 - A CF sofreu, ao longo de sua existência, enorme quantidade de emendas; apesar disso, ela é classificada pela doutrina como rígida, escrita, democrática, dogmática, eclética, formal, analítica, dirigente, normativa, codificada, social e expansiva. (CERTO)

       

      A Constituição Brasileira é uma EX que FEDE PRA DINO.

      ela é:

      EXpansiva

      Formal

      Escrita

      Dogmatica

      Eclética

      Promulgada

      gida

      Analítica

      DIrigente

      NOrmativa.

    • CLASSIFICAÇÃO QUANTO À EXTENSÃO:

      ANALÍTICAS (PROLIXAS, EXTENSAS OU LONGAS): CONTÉM NORMAS APENAS FORMALMENTE CONSTITUCIONAIS. ESSA ESPÉCIE DE CONSTITUIÇÃO É UMA TENDÊNCIA DO CONSTITUCIONALISMO CONTEMPORÂNEO. A CF/88 É ANALÍTICA.

      GAB: ERRADO

      BONS ESTUDOS!

    • A Constituição Federal Brasileira de 1988 é

      Formal;

      Escrita;

      Promulgada;

      Rígida;

      Analítica;

      Dogmática;

      Eclética;

      Nominal;

      Unitária;

      Dirigente;

      Principiológica;

      Autoconstituição; e 

      Definitiva 

       

    • GAB. ERRADO

      Segue um macete que aprendi aqui no QC:

       

      PEDRA FORMAL     -   Ô FOfa ELA ES minha EX do COração              

      Promulgada                   (QUANTO À ORIGEM)

      Escrita                           (QUANTO À FORMA)

      Dogmática                     (QUANTO À ELABORAÇÃO)

      Rígida                            (QUANTO À ESTABILIDADE) 

      Analítica                         (QUANTO À EXTENSÃO)

      FORMAL                       (QUANTO AO CONTEÚDO)

       

      Bons estudos ;)

    • Analítica  É aquela que abarca um grande volume de matérias no texto constitucional, indo bem além do núcleo mínimo constitucional. (Ex. Constituição brasileira de 1988) – Prolixa, extensa.

    • Quanto à extensão é considerada analítica.  Analítica é a prolixa, aquela de trata de vários temas de forma minuciosa, definindo, largamente, os fins do Estado. 

      A sintética é concisa. Núcleo básico do direito constitucional. 

    • O fato de a Constituição brasileira constar de um único documento a torna codificada, reduzida (o oposto de variada, legal), não se relacionando esta classificação com a extensão. O texto é classificado como analítico porque é prolixo, trata de diversos assuntos que não apenas os diretamente relacionados com a estruturação do Estado. 

    • Um monte de gente escrevendo a mesma coisa. Parece até CRTL + V do comentário abaixo.
      Só polui os comentários e não acrescenta nada.

    • O CF AMO EX PROFERIDA

      O RIGEM                                 PRO MULGADA

      C ONTEUDO                           F ORMAL

      F ORMA                                   E SCRITA

      A LTERABILIDADE                 RI GIDA

      MO DO                                    D OGMÁTICA

      EX TENSÃO                            A NALÍTICA

    • O Igo vc só foi mais um que escreveu besteira... diferente de várias pessoas que procuraram contribuir, por mais que sejam coisas repetidas.

    • Constituição analítica (prolixa): promove o detalhamento de certos assuntos constitucionais ou traz normas que versam sobre temas que não fazem parte das preocupações das teorias da constituição, geralmente com a intenção de conferir a essas normas uma maior estabilidade, de maneira a dificultar reformas futuras. Exemplos: a Constituição brasileira de 1988,  a Constituição venezuelana de 2000 (mais de 350 artigos) e a Constituição hindu de 1950 (mais de 400 artigos).

       

      Fonte: Sinopse de Direito Constitucional da JusPodivm.

    • Analítica e não sintética
    • PEDRA

      Promulgada

      Escrita

      Dogmática

      Rígida

      Analítica

    • A CF de 88 é Analítica/Prolixa.

       

      A cespe gosta mais de Prolixa.

    • Quanto à extensão: analítica ou prolixa.

       

      Não é sintética, basta ver a quantidade imensa de artigos e emendas que fazem parte do texto da CF/88.

    • • Quanto ao modo de eLABoração: DOGmática.

      O LABrador é um DOG.

    • ERRADO 

      CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES

      C = Quanto ao conteúdo: Material (ou substancial) ou Formal
      O = Quanto à origem: Promulgada (popular ou democrática ou votada) ou Outorgada
      S = Quanto à supremacia: Constituição Material ou Constituição Formal
      M= Quanto ao modo de elaboração: Dogmática ou Histórica
      E= Quanto à estabilidade (ou consistência, ou processo de reforma): Rígida, Flexível (ou plástica) ou Semi-Rígida
      F= Quanto à forma: Escrita (ou positiva) ou Não escrita (ou costumeira, ou consuetudinária)
      É= Quanto à extensão: Concisa (ou sintética) ou Prolixa (ou analítica)

    • MACETE!

      Dizem que a CF é CAT, mas ELA é DOG (Elaboração=Dogmática)

      A CF é DIReção FINAL (Finalidade=Dirigente)

      A CF CONtém IDEias SOCIAListas (Conteúdo Ideológico=Social)

      A CF FORMA CONTENTES (Conteúdo=Formal)

      A CF ORIGINOU um DEMO PRO (Origem=Democrática/Promulgada)

      A CF ESTÁ RÍGIDA (Estabilidade=Rígida)

      A CF FOCOESCRITA (Forma=Codificada/Escrita)

      A CF fEX ANAL (Extensão=Analítica)

      A CF REAL ONTem foi NORMAL (Correspondência com a Realidade/Ontologia=Normativa)

      A CF é AUTamente LOCA (Local de decretação=Autoconstituição) *mas altamente é com "L", gente! rsrs

      A CF PRega IDEias de HETEROECa! ( Ideologia=Eclética/Pragmática/Heterodoxa)

      :)

    • Caracteristica da CF/88:

      E PRA FODER

       

      Escrita

       

      PRomulgada

      Analitica

       

      FOrmal

      Dogmatica

      Ecletica

      Rigida

       

    • Quanto à classificação das constituições:

      Quanto à extensão, a constituição pode ser classificada como sintética ou analítica. A sintética é reduzida, tratando basicamente dos elementos da Constituição: estrutura do Estado, organização do Poderes e direitos fundamentais. Já a analítica abrange outros temas além dos elementos da Constituição, que poderiam ser tratados por normas infraconstitucionais, a exemplo da Constituição Federal de 1988.

      Gabarito do professor: ERRADO.
    • E

      PROLIXA

    • ITEM - ERRADO - 

      Quanto à extensão


      Sintéticas seriam aquelas enxutas, veiculadoras apenas dos princípios fundamentais e estruturais do Estado. Não descem a minúcias, motivo pelo qual são mais duradouras, na medida em que os seus princípios estruturais são interpretados e adequados aos novos anseios pela atividade da Suprema Corte. O exemplo lembrado é a Constituição americana, que está em vigor há mais de 200 anos (é claro, com emendas e interpretações feitas pela Suprema Corte).
      Analíticas, por outro lado, são aquelas que abordam todos os assuntos que os representantes do povo entenderem fundamentais. Normalmente descem a minúcias, estabelecendo regras que deveriam estar em leis infraconstitucionais, como, conforme já mencionamos, o art. 242, § 2.º, da CF/88, que dispõe que o Colégio Pedro II, localizado na cidade do Rio de Janeiro, será mantido na órbita federal. Assim, o clássico exemplo é a brasileira de 1988.”

      FONTE: PEDRO LENZA

    • Quanto a extensão: analítica

    • A constituição federal de 1988, é Analítica e não sintética. Sua justificativa é que ela é ampla quanto a sua extensão,
    • QUESTÃO ERRADA.

       

      Vamos às diferenças:

      Uma Constituição Analítica é aquela constuição larga/prolixa, ou seja, a nossa querida Carta Magna de 1988, pois em seus mais de trezentos artigos, detalha determinadas matérias que nada têm a ver com a organização do Estado.

       

      Já as Constituições Sintéticas são aquelas concisas/sucintas, ou seka, versam somente sobre os princípios gerais ou enuncia regras básicas de organização e funcionamento do Estado.

    • A assertiva é falsa, por duas razões. Primeiro porque, quanto à extensão, a Constituição Federal de 1988 é classificada como analítica, ou seja, sua confecção se deu de maneira ampla, detalhada, já que ela regulamenta vários assuntos: os considerados muito relevantes para a organização e funcionamento do Estado e outros que não são tão importantes, mas mesmo assim foram inseridos no texto da Constituição por opção da assembleia constituinte. O outro erro deriva do seguinte: o fato de todas as normas constitucionais estarem dispostas em um único documento, faz com que ela seja classifica quanto à forma como escrita.

      Gabarito: Errado

    • A CF/88 É PROLIXA!!!

    • Não é sintética é prolixa.

      Gab. Errado.

    • Quanto a classificação das contribuições as nomeclatúras são diversas, se já não bastasse o tanto de conteúdo que tem pra estudar, mas enfim, pra ninguém mais confundi A CF quanto a sua EXTENSÃO É ANALÍTICA, mas como tem diversos nomes é também chamada de (EXTENSA, PROLIXA, LARGA, AMPLA.

    • Nossa CF/88 é analítica, não sintética. Questão Errada.

    • analítica

    • Com 250 artigos, e tendo mais de 100 só no ADCT, dá pra dizer que não é nem um pouco sintética.

    • Gab: ERRADO

      Grave esta frase e seja feliz!

      A forma ESCRITA da CF/88, ao modo de elaboração DOGMÁTICA de origem PROMULGADA e estabilidade  RÍGIDA, torna o conteúdo FORMAL e a extensão ANALÍTICA.

      Erros, mandem mensagem :)

    • CESPE cobrando uma questão dessas? Para diplomata?

      Quem diria.

    • NOSSA = ANALITICA , TEXTO LONGO.

      SINTETICA= E.U.A;Com sete artigos e vinte e sete emendas, é a mais curta constituição escrita em vigor.

    • Gab:errado.

      A última coisa que a nossa constituição poderia ser é sintética.

      Segundo Gisela Maria Bester:

      "Assim, é muito provável que a Constituição de 1988 reflita exatamente as virtudes e os defeitos do povo brasileiro. E se ela é extensa, é porque não somos sutis ao ponto de termos regras claras e objetivas com paralela economia de palavras. Não, não somos dados às sutilezas; nós somos explícitos, minudentes e repetitivos, e bem por isso precisamos inserir e repetir no texto constitucional regras que pareceriam óbvias em outras culturas. Neste parti pris, se a Constituição é “exagerada”, é porque nós, brasileiros, somos exatamente assim: exagerados, expansivos, largos nos sorrisos e nas maneiras. Somos abundantes nas cores, nos decotes, nas mesas postas, na voluptuosidade da exibição dos corpos masculinos e femininos. Somos fartos na exposição de nossas vaidades, mas também na admiração do que vem de fora. Falamos alto, furamos filas, mas também somos exuberantemente solidários, acolhedores, hospitaleiros, sensíveis, emotivos. Um sem-número de outros defeitos e qualidades poderiam ser elencados, mas os listados já nos bastam para provarmos uma tese irrefutável: a de que a Constituição é a nossa cara! A Constituição modelo do ser enxuta na forma, dos EUA, aquela Barbie elegante, esquálida, quase anoréxica, talvez não nos sirva. Não somos assim, somos exuberantes; nosso modelo de beleza é cheio de curvas, é de fartura, confirmando uma mística nacional. E nossa Constituição é assim, exatamente como nós mesmos, com todas nossas virtudes, nossos defeitos e nossas contradições (internas e externas).

      Trecho parecido se encontra no livro da lindíssima Nathalia Masson - 7ª edição, pag 42.

      Não pare! a vitória está logo ali...

       

    • Essa classificação relacionada à disposição em instrumento único refere-se à classificação quanto a forma, escrita, na subclassificação codificadas ou unitárias (texto único). As constituições escritas quando previstas em diversos textos são classificadas como legais (variadas ou pluritextuais).

    • Quanto à extensão= Constituição analítica.

    • Erro a nossa Constituição, são 250 artigos subdivididos em números, incisos, parágrafos e alíneas. Ela detalha diversos conteúdos. Inclusive, é uma das críticas que se faz a nossa Constituição, é que ela é extremamente prolixa.

      Erro é afirmar que a Constituição foi disposta e o instrumento único exaustivo de seu conteúdo.

      Existe uma extenção constitucional no sentido de se criar um bloco de constitucionalidade e a formação desse bloco de constitucionalidade é justamente o acréscimo de tratados sobre direitos humanos que complementam o texto da Constituição Federal.

       Constituição Federal + tratados de direitos humanos configuram um bloco de constitucionalidade

       Esse bloco de constitucionalidade e ele se bifurca em bloco material de constitucionalidade e bloco formal de constitucionalidade.

      Não é exaustivo porque existe uma extensão da Constituição Federal para os tratados sobre direitos humanos.

      fonte : Gênese do Texto da CFde 1988, Senado Federal ( O processo de formação da CF 1988)-José Afonso da Silva


    ID
    2501188
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Internacional Público
    Assuntos

    A respeito das fontes do direito internacional público, julgue (C ou E) o item a seguir.


    O Estatuto da Corte Internacional de Justiça reconhece os princípios gerais de direito como fontes auxiliares do direito internacional.

    Alternativas
    Comentários
    • ERRADO.

      Fonte é a origem primária do D.I. Público. São fatores reais que condicionaram o aparecimento das regras jurídicas nas relações exteriores. Temos fontes materiais e formas, todavia, analisaremos as fontes formais que estão no Estatuto da Corte Internacional de Justiça de 1945 (especificamente art. 38), pois o D.I.Público não se importa com as fontes materiais. As fontes são citadas no estatuto acima são:

      – Convenções internacionais (fonte primária);

      – Costumes internacionais (fonte primária);

      Princípios Gerais do Direito (fonte primária);

      – Jurisprudência internacional (meio auxiliar – fonte secundária);

      – Doutrina internacional (meio auxiliar – fonte secundária);

      – “ex aequo et bono” = Equidade (meio auxiliar – fonte secundária).

      Os meios auxiliares são fontes secundárias e as demais são fontes primárias. Lembrando que não há nenhuma espécie de hierarquia entre as fontes de direito internacional público, são todas equiparadas. As fontes secundárias não são menos importantes que as primárias. Porém, são separadas em fontes primárias e secundárias porque as convenções, os costumes e os princípios possuem uma igualdade de natureza jurídica, e esta natureza jurídica é distinta das fontes secundárias, que possuem igual natureza jurídica. A natureza jurídica da jurisprudência, da doutrina e da equidade é igual.

    • Portela: não há uma lista de princípios gerais de direito válidos para o direito internacional dentro do Estatuto da Corte Internacional de Justiça
    • FONTES PRIMÁRIAS
      Tratados, costumes internacionais, princípios gerais do direito. 
      FONTES SECUNDÁRIAS São aquelas que explicam e não criam regras de direito internacional, apenas auxiliando a aplicação das fontes primárias, como doutrinas e decisões judiciais

    • Fontes Primárias:

      1) Tratados

      2) Costumes

      3) Princípios Gerais de direito

      Fontes Secundárias:

      1)Atos Unilaterais

      2) Decisões das Organizações internacionais

      3) Jurisprudência e Doutrina

      4) Analogia e Equidade

      OBS: Não há hierarquia entre as fontes do D.I.P, sendo que oTRATADO é considerada a principal fonte internacional.

      Prof. Bruno Viana

    • São fontes do DIP:

      a) convenções;

      b) o costume internacional;

      c) os princípios gerais do direito;

      d) as decisões judiciais (jurisprudência), COMO MEIO AUXILIAR;

      e) a DOUTRINA, COMO MEIO AUXILIAR.

      (Fonte: resumo/João Paulo Lordelo)

    • Só um detalhe que parece ter passado despercebido por alguns colegas:

      O Estatuto faz referência aos “princípios gerais de direito” e não aos “princípios gerais do direito”.

      A ideia da expressão “princípios gerais de direito” remete a princípios aceitos por todas as nações “in foro domestico”, ou seja, nos seus respectivos direitos internos, a exemplo – dos princípios da boa-fé e do respeito à coisa julgada.

      Os princípios gerais de direito nascem de uma convicção jurídica generalizada (quase universal) contida nos principais sistemas jurídicos das diversas nações, ao passo que os princípios gerais do direito provêm, direta e originariamente, da própria prática internacional (v.g., dos tratados, dos costumes etc.), pertencendo com exclusividade à ordem jurídica internacional.

      Os princípio gerais de direito provêm de baixo (da ordem estatal) e ascendem à ordem superior (internacional) quando de sua aplicação pela CIJ num caso concreto, ao passo que os princípios gerais do direito já nascem da ordem de cima (da ordem internacional) e são diretamente aplicados por ela.

      Dos princípios gerais do direito são exemplo os princípios da não intervenção, da não ingerência em assuntos particulares dos Estados, da obrigação de cooperação dos Estados entre si, primazia dos tratados sobre as leis internas, prévio esgotamento dos recursos internos, proibição do uso de forças contra a integridade territorial ou a independência política de qualquer Estado, solução pacífica de controvérsias, igualdade soberana entre os Estados, o direito de passagem inocente para navios mercantes em tempo de paz, a liberdade dos mares, a autodeterminação dos povos, o respeito universal e efetivo dos direito humanos, as normas de jus cogens, entre outros, todos os quais NÃO teriam sentido existir no ordenamento jurídico interno de determinado Estado, concebido como um sistema fechado.

      A não referência, pelo art. 38 do ECIJ, aos princípios gerais do direito é óbvia: como estes princípios nascem diretamente da ordem internacional, sua aplicação pela CIJ deve ser imediata, não havendo que se discutir sobre sua juridicidade e sobre o seu caráter de fonte do Direito Internacional Público.

      Fonte: Curso de Direito Internacional Público/MAZZUOLI

    • GABARITO ERRADO

       

      1)      São fontes do Direito Internacional Público:

      a)      Fontes Primárias:

      i)                    Convenções/Tratados;

      ii)                   O costume internacional;

      iii)                 Os princípios gerais das NAÇÕES CIVILIZADAS

       DICA: Sempre estará errada se vier apenas "princípios gerais do direito".

      b)      Fontes Secundárias (aquelas que explicam e não criam regras de direito internacional, apenas auxiliando a aplicação das fontes primárias, como doutrinas e decisões judiciais):

      i)                    Atos Unilaterais;

      ii)                   Decisões das Organizações Internacionais

      iii)                 As decisões judiciais e as doutrinas dos publicitários (não tem efeito erga omnes, mas sim inter partes – são meios auxiliares);

      iv)                 Analogia e Equidade (meios auxiliares, conferido a árbitros).

      OBS: Não há hierarquia entre as fontes do D.I.P, sendo que o TRATADO é considerada a principal fonte internacional.

       

       

      Para haver progresso, tem que existir ordem.
      DEUS SALVE O BRASIL.
      whatsApp: (061) 99125-8039

    • Pessoal, o art. 38.1 do Estatuto assim dispõe:

       

      Artigo 38. 1. A Côrte, cuja função é decidir de acôrdo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará:

      a) as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais. que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes;

      b) o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito;

      c) os princípios gerais de direito reconhecidos pelas Nações civilizadas;

      d) sob ressalva da disposição do art. 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos publicistas mais qualificados das diferentes Nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito.

       

      O erro da questão, portanto, é colocar tal princípio como fonte auxiliar.

    • Prezados, uma dúvida nao com a questão em si mas em relação ao "de" e "do".

      O CIJ fala em "DE". Entretanto aprendi que DO se refere ao Direito como um todo e DE ao direito internacional.

      Afinal, DE refere-se ao Direito omo um todo no qual sao principio pact sunt servand, ou ao Direito Internacioanal????

       

    • Gente o que seia "fonte auxiliar"e porque os itens abaixo nao seriam considerado como "fontes auxiliares "?

      Artigo 38. 1. A Côrte, cuja função é decidir de acôrdo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará:

      a) as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais. que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes;

      b) o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito;

      c) os princípios gerais de direito reconhecidos pelas Nações civilizadas;

      d) sob ressalva da disposição do art. 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos publicistas mais qualificados das diferentes Nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito.

       

    • Fontes Primarias: Tratados, Costumes Internacionais, Princípios Gerais do Direito

      Fontes Secundárias: Doutrinas e Decisões Judiciais - A princípio não vinculam, mas AUXILIAM na aplicação das normas primárias.

      Fontes que não constam no art. 38 - CIJ - ato unilateral e resoluções vinculantes de Organizações Internacionais.

    • FONTES DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

       

      1. TRATADOS

      2. COSTUMES 

      3. PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO  

      4. DOUTRINA 

      5. JURISPRUDÊNCIA  

      ----- 4 E 5 SÃO MEIOS AUXILIARES NA DETERMINAÇÃO DAS REGRAS DO DIREITO-----

      OUTRAS FONTES:

      ATOS UNILATERAIS; DECISÕES DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS; SOFT LAW; ANALOGIA E EQUIDADE.

       

      OBS: NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE FONTES DE DIP

      ROL DE FONTES NÃO EXAUSTIVO

    • Estatuto da Corte Internacional de Justiça

       

      Artigo 38


      A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará: 
      a. as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes;

      b. o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito;

      c. os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas;

      d. sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito.


      A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex aequo et bono, se as partes com isto concordarem.

    • As fontes primárias contidas no artigo 38 do estatuto da CIJ são:

      Tratados

      Costumes

      Princípios gerais de direito

      As fontes secundárias (ou auxiliares) contidas no artigo 38 do estatuto da CIJ são:

      Doutrina e jurisprudência

      Não existe hierarquia entre as fontes de direito internacional, e sim hierarquia entre normas do direito internacional.

      As fontes não previstas no artigo 38 do estatuto da CIJ são:

      Atos unilaterais de estado

      Resoluções de OI

      Soft Law

      Dentre as normas de direito internacional, existem 03 de maior hierarquia:

      Jus cogens (hierarquia superior confirmada no art 53 da CVDT/69)

      Carta da ONU (hierarquia superior confirmada no art 103)

      Resoluções do CSNU (hierarquia superior confirmada no julgamento do caso Lockerbie)

    • Segundo o artigo 38 do Estatuto da CIJ, “A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará: a. as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes (fonte primária); b. o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito (fonte primária); c. os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas (fonte primária); d. sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito. A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex aequo et bono, se as partes com isto concordarem”. Logo, os princípios gerais de direito são fontes (origem primária do DIP). Os meios auxiliares (Jurisprudência internacional, Doutrina internacional e Equidade) são fontes secundárias e as demais são fontes primárias.

    • Resposta Errada

      fontes primárias:

      fontes secundárias:

    • "Para o art. 38, do Estatuto da CIJ, são meios auxiliares na determinação do direito internacional a doutrina e a jurisprudência. Os princípios gerais de direito são considerados fontes de DIP". Questão errada.

      Fonte: Estratégia Concurso, Prof. Ricardo Vale e Matheus Atalanio

    • CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS.

      O COMENTÁRIO MAIS CURTIDO POSSUI ERRO MATERIAL. SE A PROVA TROUXER QUE OS PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO SÃO EXEMPLO DE FONTE A ASSERTIVA ESTARÁ ERRADA TAMBÉM POIS O ART. 38 FALA EM "os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas;"

      GAB E

      São fontes do DIP:

      a) convenções;

      b) o costume internacional;

      c) os princípios gerais DE direito;

      d) as decisões judiciais (jurisprudência), COMO MEIO AUXILIAR;

      e) a DOUTRINA, COMO MEIO AUXILIAR.

      Artigo 38

      A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará:

      a. as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes;

      b. o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito;

      c. os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas;

      d. sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito.

      A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex aequo et bono, se as partes com isto concordarem.

    • De acordo com o artigo 38 do Estatuto em questão, os princípios gerais de direito são fontes do Direito Internacional, somente a jurisprudência e a doutrina são fontes auxiliares.

      Artigo 38. 1. A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias que lhe forem submetidas, aplicará:

      c) os princípios gerais de direito reconhecidos pelas Nações civilizadas;

      d) sob ressalva da disposição do art. 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos publicistas mais qualificados das diferentes Nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direito.


      Gabarito do professor: ERRADO.

    ID
    2501191
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Internacional Público
    Assuntos

    A respeito das fontes do direito internacional público, julgue (C ou E) o item a seguir.


    Em 2016, entrou em vigor a convenção das Nações Unidas sobre atos unilaterais dos Estados, fruto de projeto elaborado pela Comissão de Direito Internacional.

    Alternativas
    Comentários
    • ERRADO.

      Não encontrei nenhum registro de aprovação de “convenção sobre atos unilaterais dos Estados” em 2016.

    • No dia 14 de agosto de 2016 entrou em vigor no Brasil a Convenção da Apostila de Haia, tratado assinado pelo país no segundo semestre de 2015, que tem o objetivo de agilizar e simplificar a legalização de documentos entre os 112 países signatários.

    • GABARITO ERRADO

       

      Os Tratados Unilaterais são atos praticados UNILATERALMENTE pelos entes Estatais, e sendo assim não precisam não precisam de aceitação ou manifestação de vontade de qualquer outro sujeito de Direito Internacional para que tenha eficácia.

      Exemplos: denúncia de tratados; reconhecimento de outros Estados e Governos; renúncia; declarações unilaterais e ruptura de relações diplomáticas; outros.

      OBS: são considerados Fontes de Direito Internacional Público apesarem de não estarem incluídos no artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça como fonte de Direito Internacional.

       

      Entendo serem atos discricionários dos Estados que os praticam, não comportando, dessa forma, convenção sobre suas práticas.

       

      DEUS SALVE O BRASIL.

    • Olá amigos,

      Segue uma dica.

      Fonte: https://acordocoletivo.org/2011/05/14/atos-unilaterais-no-direito-internacional/

      São aqueles em que a manifestação de vontade de uma pessoa de direito vai produzir efeitos na Ordem Internacional. Quem pode formular Atos Unilaterais são os Estados e as Organizações Internacionais. O Indivíduo não poderá formulá-lo.

       

      O Ato Unilateral tem sido considerado pelos modernos doutrinadores do DI como uma de suas fontes, embora não se encontre entre as fontes a serem aplicadas pela Corte Internacional de Justiça, conforme a enumeração do art. 38 do seu Estatuto (Estatuto da CIJ). É considerado fonte de 3º grau, uma vez que eles tiram o seu fundamento do Costume ou Tratado Internacional.

       

      ROSSEAU assim os classifica:

       

      1º) Ato Tácito por excelência, é o silêncio, que significa a aceitação. A omissão do Estado significa a aceitação deste. Entretanto, salienta que não se trata de regra geral, mas que dependerá das circunstâncias.

      Para que haja reconhecimento pelo silêncio é necessário acrescentar os seguintes elementos:

      que o Estado que guarda silêncio conheça o fato;

      o interesse jurídico do Estado no fato;

      a expiração de um prazo razoável.

      A aplicação deverá ser feita após a análise de cada caso concreto. Aqui, surge ainda a figura do “stoppel”, que corresponde à preclusão e confunde-se com o silêncio.

       

      2º) Ato Expresso como Ato Unilateral expresso, temos entre outros:

      O Protesto pode ser escrito ou oral. É ato eminentemente facultativo e excepcionalmente um Estado poderá ser obrigado a protestar.

      O protesto tem por fim defender os direitos de quem protesta. O novo estado de coisas não será oponível ao autor do protesto.

       

      O protesto evita a criação de uma norma jurídica, mas ele mesmo não cria uma.˜

       

       

      A Denúncia surge quando um Estado denuncia um Tratado e se retira dele. Pode ser por:

      Ato unilateral típico: quando não consta cláusula de denúncia no Tratado e o Estado mesmo assim o faz.

      Ato unilateral atípico: quando há cláusula de denúncia no Tratado

       

      -A Renúncia ocorre quando um sujeito de direito internacional, voluntariamente abandona o seu direito.

      A manifestação de vontade deverá ser inequívoca, uma vez que a renúncia não se presume.

      Permite-se a interpretação no sentido de que seja menos prejudicial ao seu autor.

      No DI todos os direitos são passíveis de renúncia.-

       

      O Reconhecimento: é o mais importante dos Atos Unilaterais. É o contrário do Protesto.)

      É o ato pelo qual um sujeito de direito internacional aceita uma determinada situação de fato ou de direito e, eventualmente, declara considerá-la legítima. É Ato Unilateral de natureza jurídica declaratória, isto é, não cria nem constitui seu objeto.

       

      O principal efeito do reconhecimento é que o objeto ou situação reconhecida passa a ser oponível a quem o reconheceu. O Estado que reconheceu não pode mais contestar aquele fato.

    • Primeiramente se são atos unilaterais, são praticados por um ÚNICO ESTADO, só dai vc já responderia que estava errada.

       

    • Colega Natiely, o ato unilateral realmente é ato praticado por um único Estado, mas isso não significa que vários Estados não possam praticar vários atos unilaterais - e por isso a assertiva está no plural. 

      Assim, pela mera interpretação de texto, como você menciona, não está errado falar em "atos unilaterais dos Estados", já que, como mencionado, isso pode significar que vários Estados praticam vários atos unilaterais. 

      A assertiva está incorreta pelos outros fundamentos já expostos pelos colegas abaixo.

      Espero ter ajudado. Bons estudos!

       

    • "Não existe tratado sobre atos unilaterais dos estados.

      Existem apenas 10 princípios diretores (guinding principles) elaborados pela Comissão de Direito Internacional, sob a relatoria de Victor Cedeño. A CDI realizou esse estudo entre os anos de 1996 e 2006. 

      Apesar de não previstos no artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, os atos unilaterias são considerados fontes de direitos internacional, desde que sejam (i) públicos e (ii) acompanhados da vontade de se obrigar, como reconheceu a Corte Internacional de Justiça no caso Testes Nucleares, em deisão de 1974, requisitos consagrados nos princípios diretores de 2006."

       

      Prof. Pedro Sloboda - Livro 1.600 Questões Comentadas

    • Os atos unilaterais dos Estados (fontes do DIP que não constam no rol do Estatuto da CIJ) são tema de estudos da Comissão de Direito Internacional da ONU, embora ainda não haja tratado sobre o tema. A Comissão elaborou uma proposta de Convenção a esse respeito, mas ainda não foi aprovada.

    • os atos unilaterais do Estado (fontes de DIP que não constam no rol do Estatuto da CIJ art. 38, são tema de estudo da CDI/ONU, porém não há tratados sobre o tema. Existem apenas 10 princípios diretores (guiding principles), elaborados pela CDI entre os anos de 1996 e 2006. E.g. de atos unilaterais do Estado são 1. Promessa 2. Protesto 3. Reconhecimento 4. Silêncio

    • "Os atos unilaterais fazem parte da agenda de estudos da Comissão de Direito Internacional da ONU. Entretanto, ainda não há uma convenção internacional sobre o tema". Questão errada.

      Fonte: Estratégia Concurso, Prof. Ricardo Vale e Matheus Atalanio

    • Comissão de Direito Internacional fez em 2006 um "guia" sobre atos uniletarais, não um projeto.

      Aqui um resumo dos trabalhos da comissão: https://legal.un.org/ilc/texts/texts.shtml

      Bem importante para quem está estudando para CACD (diplomacia)


    ID
    2501194
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Internacional Público
    Assuntos

    A respeito das fontes do direito internacional público, julgue (C ou E) o item a seguir.


    A definição de jus cogens que consta tanto na Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, de 1969, como na Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados entre Estados e Organizações Internacionais ou entre Organizações Internacionais, de 1986, refere-se à comunidade internacional de Estados, e não à comunidade internacional de Estados e organizações internacionais.

    Alternativas
    Comentários
    • Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, de 1969:

      É nulo um tratado que, no momento de sua conclusão, conflite com uma norma imperativa de Direito Internacional geral. Para os fins da presente Convenção, uma norma imperativa de Direito Internacional geral é uma norma aceita e reconhecida pela comunidade internacional dos Estados como um todo, como norma da qual nenhuma derrogação é permitida e que só pode ser modificada por norma ulterior de Direito Internacional geral da mesma natureza.”

       

      Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados entre Estados e Organizações Internacionais ou entre Organizações Internacionais, de 1986:

      É nulo o tratado que, no momento de sua conclusão, conflite com uma norma imperativa de Direito Internacional geral. Para os fins da presente Convenção, uma norma imperativa de Direito Internacional geral é uma norma aceita e reconhecida pela comunidade internacional dos Estados no seu conjunto, como uma norma da qual nenhuma derrogação é permitida e que só pode ser modificada por uma norma de Direito Internacional geral da mesma natureza.”

       

      ATUALIZAÇÃO: questão anulada.

    • Para quem ainda não decorou os artigos da Convenção de Viena sobre tratados, aprovado pelo Dec 7030/009, veja o Art 53.
    •  anulada - 32 3 C - Deferido com anulação A Convenção de Viena sobre o Direito dos Trabalhadores entre Estados e Organizações Internacionais ou entre Organizações Internacionais, de 1986, ainda não entrou em vigor, o que contraria o item 14.3.5 do edital de abertura do certame.

    • Questão anulada, com gabarito preliminar de C, com a seguinte justificativa: "A Convenção de Viena sobre o Direito dos Trabalhadores entre Estados e Organizações Internacionais ou entre Organizações Internacionais, de 1986, ainda não entrou em vigor, o que contraria o item 14.3.5 do edital de abertura do certame."

       

      http://www.cespe.unb.br/concursos/irbr_17_diplomacia/arquivos/IRBR_17_DIPLOMACIA_JUSTIFIVATIVAS_DE_ALTERA____O_DE_GABARITO.PDF

      http://www.cespe.unb.br/concursos/irbr_17_diplomacia/arquivos/327_IRBR_001_01.PDF

    • Onde vcs viram "trabalhadores" ai????

    • SILVIO BRITO, antes de ver seu comentário eu estava lendo Convenção de Viena Sobre o Direito dos Trabalhadores hahahahaha

    • Decreto nº 7.030/09

      Artigo 1

      Âmbito da Presente Convenção 

      A presente Convenção aplica-se aos tratados entre Estados.

    • Convenção de VIENA/69:

      Artigo 53

      Tratado em Conflito com uma Norma Imperativa de Direito

      Internacional Geral (jus cogens) 

      É nulo um tratado que, no momento de sua conclusão, conflite com uma norma imperativa de Direito Internacional geral. Para os fins da presente Convenção, uma norma imperativa de Direito Internacional geral é uma norma aceita e reconhecida pela comunidade internacional dos Estados como um todo, como norma da qual nenhuma derrogação é permitida e que só pode ser modificada por norma ulterior de Direito Internacional geral da mesma natureza.

      Sempre em frente, sempre ENFRENTE!


    ID
    2501197
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Internacional Público
    Assuntos

    A respeito das fontes do direito internacional público, julgue (C ou E) o item a seguir.


    Não há vedação, conforme a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, de 1969, para que dois ou mais Estados sejam depositários de um mesmo tratado.

    Alternativas
    Comentários
    • CORRETO.

      Decreto nº 7.030/2009, art. 76, inciso 1:

      A designação do depositário de um tratado pode ser feita pelos Estados negociadores no próprio tratado ou de alguma outra forma. O depositário pode ser um ou mais Estados, uma organização internacional ou o principal funcionário administrativo dessa organização.

    • GABARITO C

       

      Somente para ampliar o conhecimento.

       

      Depositário do tratado

      Sempre um Estado ou uma organização internacional aceita a incumbência, a obrigação de concentrar todos os atos relativos ao tratado. Essa é a função do depositário: concentrar documentos de ratificação de cada Estado, adesões, pedidos de denúncia, comunicações às partes sobre alterações de circunstâncias, etc. É comum que o depositário seja a própria Organização das Nações Unidas, através do Secretário Geral.

      Os acordos executivos não necessariamente são unifásicos, então cuidado com a confusão. Isso porque o Poder Executivo pode comparecer ao plano internacional com uma autorização prévia de seu Poder Legislativo ou quem a Constituição indique como ente que autorize.

      Quanto à sua execução no tempo, temos duas classificações: tratados de vigência estática e de vigência dinâmica. A primeira é a relação jurídica definitiva. Exemplo: tratado de fronteira. O tratado é um título jurídico que disciplina aquelas vontades. Os de vigência dinâmica dependem da execução de outros atos jurídicos no tempo, como os tratados de extradição ou de cooperação militar. Sua execução não se esgota com o tratado inicial, mas depende dos atos executados na duração.

       

      http://notasdeaula.org/dir4/direito_int_publico_20-10-09.html#Deposit%E1rio_do_tratado

       

      DEUS SALVE O BRASIL.

    • DECRETO Nº 7.030, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2009 C/C O DIREITO DOS TRATADOS (ART. 27)

      Promulga a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, concluída em 23 de maio de 1969, com reserva aos Artigos 25 e 66.

      PARTE VII

      Depositários, Notificações, Correções e Registro

      Artigo 76

      Depositários de Tratados 

      1. A designação do depositário de um tratado pode ser feita pelos Estados negociadores no próprio tratado ou de alguma outra forma. O depositário pode ser um ou mais Estados, uma organização internacional ou o principal funcionário administrativo dessa organização. 

      2. As funções do depositário de um tratado têm caráter internacional e o depositário é obrigado a agir imparcialmente no seu desempenho. Em especial, não afetará essa obrigação o fato de um tratado não ter entrado em vigor entre algumas das partes ou de ter surgido uma divergência, entre um Estado e o depositário, relativa ao desempenho das funções deste último.

    • mulga a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, concluída em 23 de maio de 1969, com reserva aos Artigos 25 e 66.

      PARTE VII

      Depositários, Notificações, Correções e Registro

      Artigo 76

      Depositários de Tratados 

      1. A designação do depositário de um tratado pode ser feita pelos Estados negociadores no próprio tratado ou de alguma outra forma. O depositário pode ser um ou mais Estados, uma organização internacional ou o principal funcionário administrativo dessa organização. 

      2. As funções do depositário de um tratado têm caráter internacional e o depositário é obrigado a agir imparcialmente no seu desempenho. Em especial, não afetará essa obrigação o fato de um tratado não ter entrado em vigor entre algumas das partes ou de ter surgido uma divergência, entre um Estado e o depositário, relativa ao desempenho das funções deste último.


    ID
    2501200
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direitos Humanos
    Assuntos

    No que se refere à solução pacífica das controvérsias, incluindo-se os tribunais internacionais, julgue (C ou E) o item que se segue.


    A Corte Interamericana de Direitos Humanos é competente para emitir parecer, a pedido de Estado-membro da Organização dos Estados Americanos, sobre a compatibilidade entre quaisquer das leis internas desse Estado e a Convenção Americana de Direitos Humanos.

    Alternativas
    Comentários
    • CORRETO.

      A Corte Interamericana de Direitos Humanos é um órgão judicial autônomo que tem sede em San José (Costa Rica), cujo propósito é aplicar e interpretar a Convenção Americana de Direitos Humanos e outros tratados de Direitos Humanos. Faz parte do chamado Sistema Interamericano de Proteção aos Direitos Humanos. A Corte exerce competência contenciosa e consultiva.

      Os Estados-membros da OEA podem consultar a Corte acerca da interpretação da Convenção Americana de Direitos Humanos ou de outros tratados concernentes à proteção dos Direitos Humanos no âmbito dos Estados americanos. Além disso, podem consultá-la, dentro da sua competência, também os órgãos da Organização dos Estados Americanos. Pode a Corte, ainda, a pedido de um Estado-membro da OEA, emitir parecer sobre a compatibilidade entre qualquer de suas leis internas e os mencionados tratados internacionais.

    • CERTO.

       

      Competência consultiva da Corte.

    • O sistema Interamericano de Direitos Humanos é coordenado pela OEA (Organização dos Estados Americanos), criada em 1948, representa para a ONU o Sistema Global, a Corte Interamericana de Direitos Humanos é órgão Jurisdicional sobre assuntos relaciodados com o cumprimento dos compromissos dos Estados. A competência da Comissão para o sistema de comunicação interestaduais está prevista no art. 45 da convenção: "Todo Estado parte pode em qualquer momento comunicar sobre violações dos direitos humanos por estados membros."

      Direitos Humanos - Rafael Barretto - 6ª Edição.

    • Art. 62 (CADH)

      3.         A Corte tem competência para conhecer de qualquer caso relativo à interpretação e aplicação das disposições desta Convenção que lhe seja submetido, desde que os Estados Partes no caso tenham reconhecido ou reconheçam a referida competência, seja por declaração especial, como prevêem os incisos anteriores, seja por convenção especial.

    • Questão Correta.

       

      Fundamentação legal: artigo 64, inciso 2, Conversão Americana sobre Direitos Humanos.

       

      2.         A Corte, a pedido de um Estado membro da Organização, poderá emitir pareceres sobre a compatibilidade entre qualquer de suas leis internas e os mencionados instrumentos internacionais.

    • Comentário: A Corte IDH é instituição judicial autônoma, NÃO é órgão da OEA, mas SIM da Convenção Americana de Dir. Humanos. 

      Possui Jurisdição contenciosa e consultiva (pode emitir pareceres ou opiniões consultivas , não vinculantes).

      Criação: Convenção Americana de Dir. Humanos (1969), entrou em vigor em 1978. 

      Fonte: Curso de Direitos Humanos - André de Carvalho Ramos, 2017. 

    • ORGANIZANDO AS EXPLICAÇÕES...

       

      - A Corte Interamericana de Direitos Humanos faz parte do sistema Interamericano de Direitos Humanos é coordenado pela OEA (Organização dos Estados Americanos), criada em 1948, representa para a ONU o Sistema Global. É um órgão judicial autônomo que tem sede em San José (Costa Rica), cujo propósito é aplicar e interpretar a Convenção Americana de Direitos Humanos e outros tratados de Direitos Humanos. A Corte exerce competência contenciosa e consultiva. Os Estados-membros da OEA podem consultar a Corte acerca da interpretação da Convenção Americana de Direitos Humanos ou de outros tratados concernentes à proteção dos Direitos Humanos no âmbito dos Estados americanos. Além disso, podem consultá-la, dentro da sua competência, também os órgãos da Organização dos Estados Americanos. Pode a Corte, ainda, a pedido de um Estado-membro da OEA, emitir parecer sobre a compatibilidade entre qualquer de suas leis internas e os mencionados tratados internacionais.

    • Lembrar que a Corte e a Comissão têm funções consultivas.

    • Correta! A corte possui finalidade  consultiva também! Podendo nesse caso e imitir pareces sobre o referido assunto.

    • A banca extraiu, com adaptações, do livro de "Flávia Piovesan - Direitos Humanos e o Direito constitucional Internacional"

       

      "No plano consultivo, qualquer membro da OEA — parte ou não da
      Convenção — pode solicitar o parecer da Corte em relação à interpretação
      da Convenção ou de qualquer outro tratado relativo à proteção
      dos direitos humanos nos Estados americanos" pag. 350.

       

      ADCIONAL BONUS

       

      " A Corte Interamericana apresenta competência "TAMBÉM" consultiva e contenciosa.                (GRIFO MEU)
      Na lição de Héctor Fix-Zamudio: “De acordo com o disposto nos
      arts. 1º e 2º de seu Estatuto, a Corte Interamericana possui duas atribuições
      essenciais: a primeira, de natureza consultiva, relativa à interpretação
      das disposições da Convenção Americana, assim como das disposições
      de tratados concernentes à proteção dos direitos humanos nos
      Estados Americanos; a segunda, de caráter jurisdicional, referente à
      solução de controvérsias que se apresentem acerca da interpretação ou
      aplicação da própria Convenção ”. Pag. 350.   

      (A segunda hipótese fala do outro fraguimento acima - parecer de interpretação)

    • CIamDH (para a ONU - o Sistema Global) - faz parte do SIamDH - coordenada pela OEA - órgão judicial autônomo - tem função de aplicar e interpretar a CAmDH e outros tratados de DH; Jurisdição Contenciosa e Consultiva (pareceres consultivos e não vinculantes) - emite interpretações e pareceres para Estados-Membros da OEA e seus órgão acerca da CAmDH e outros tratados sobre DH, bem como sobre a compatibilidade de quaisquer das leis internas dos Estados-Membros da OEA com relação à CAmDH e tratados internacionais de que façam parte; 

      CIamDH não é órgão da OEA - é Órgão Judicial Autônomo - mas é órgão da CAmDH;

       

       

       

    • CERTO!

      Resumindo: Poderá emitir pareceres e os Estados-membros poderão consultar a Corte.

      Fundamentação: Artigo 64, 1 e 2 do Decreto 678/1992 - (Pacto São José da Costa Rica)

      PRF - Terei Orgulho de Pertencer!

    • Decreto 678/92

      CAPÍTULO VIII

      Corte Interamericana de Direitos Humanos

      Seção 2 - Competência e Funções

       

      ARTIGO 64

         2. A Corte, a pedido de um Estado-Membro da Organização, poderá emitir pareceres sobre a compatibilidade entre qualquer de suas leis internas e os mencionados instrumentos internacionais.

    • Controle de Convencionalidade

    • A mais conhecida das competências da Corte Interamericana de Direitos Humanos é a competência contenciosa, em que a Corte julga denúncias de violação de direitos humanos supostamente perpetradas por Estados signatários da Convenção Americana e que tenham se submetido à sua jurisdição. Porém, além disso, há também a competência consultiva, que é a capacidade de emitir Opiniões Consultivas e que está prevista no art. 64.2 da Convenção: "A Corte, a pedido de um Estado membro da Organização, poderá emitir pareceres sobre a compatibilidade entre qualquer de suas leis internas e os mencionados instrumentos internacionais", transcrito na questão.

      Gabarito: a afirmativa está correta.

    • A corte interamericana de direitos humanos também possui competência consultiva. Em outras palavras, possui capacidade para emitir Opiniões Consultivas. Esta competência está prevista no art. 64.2 da Convenção, reproduzido a seguir: "A Corte, a pedido de um Estado-membro da Organização, poderá emitir pareceres sobre a compatibilidade entre qualquer de suas leis internas e os mencionados instrumentos internacionais". Portanto, a assertiva está CORRETA.

      Resposta: CERTO

    • Bem simples: há sim a competência consultiva, que é a capacidade de emitir Opiniões Consultivas e que está prevista no art. 64.2 da Convenção: "A Corte, a pedido de um Estado membro da Organização, poderá emitir pareceres sobre a compatibilidade entre qualquer de suas leis internas e os mencionados instrumentos internacionais", transcrito na questão.

    • Em relação à competência consultiva, qualquer membro da OEA pode solicitar o parecer da corte relativa à interpretação da CADH ou de qualquer outro tratado referente à proteção dos direitos humanos no Estados Americanos.

    • Corte Interamericana de Direitos Humanos

      *Composição: 7 Membros - Juízes

      *Mandato: 6 anos

      *Funções: -Contenciosa: Julgar o Estados nos casos concretos de violação - Vincula o Estado

      -Consultiva: Emite parecer a respeito da compatibilidade de uma norma com os direitos humanos

      *Quem pode denunciar:

      -Estado Parte ou a Comissão Interamericana de Dir. Humanos

      Comissão Interamericana de Direitos Humanos

      *Composição: 7 Membros - Comissários

      *Mandato: 4 anos

      *Função: Promover a efetivação e a observância dos Dir. Humanos

      *Quem pode denunciar:

      -Qualquer pessoa, desde que esgotado todos o recursos internos com algumas exceções.

      Gabarito: CERTO

    • Na sua função CONSULTIVA a Corte emite pareceres sobre compatibilidade de normas.

    • Corte Interamericana

      Composição: 7 membros, 1 recondução (reeleição), 6 anos de mandato.

      Na Corte, os membros podem ser chamados de juízes, pois de fato exercem jurisdição.

      Sede: Costa Rica, na cidade de São José.

      Funções:

      Função contenciosa: julgamento de casos práticos de violação. Resolver conflitos, função jurisdicional. Esses julgamentos não são de indivíduos, mas sim dos Estados que não foram eficazes em resolver os conflitos.

      Função consultiva: emissão de parecer sobre compatibilidade de normas entre o direito interno e o Pacto de San Jose da Costa Rica.

      Quem pode denunciar (em caso de violação): Estados que fazem parte o Sistema Interamericana ou a Comissão Interamericana.

      Nem todos os países que integram a Organização dos Estados Americanos podem ser julgados pela Corte Interamericana. Para que possa ser julgado, o país tem que aderir a essa possibilidade. Para isso, é necessário assinar um novo documento, chamado de protocolo facultativo de jurisdição obrigatória.

      Facultativo: o Estado assina se quiser.

      Jurisdição obrigatória: a partir do momento da assinatura, o país fica vinculado à jurisdição – ela se torna obrigatória.

      Nem todos os países da OEA aceitaram essa jurisdição da Corte Interamericana, como, por exemplo, os Estados Unidos.

      Fonte: ZeroUm

    • A Corte tem duas funções:

      Função contenciosa: JULGAR OS CASOS PRÁTICOS

      Função consultiva: EMITIR PARECER SOBRE COMPATIBILIDADE DE NORMAS

    • The Court's advisory function enables it to respond to consultations submitted by OAS agencies and member states regarding the interpretation of the Convention or other instruments governing human rights in the Americas; it also empowers it to give advice on domestic laws and proposed legislation, and to clarify whether or not they are compatible with the Convention's provisions. This advisory jurisdiction is available to all OAS member states, not only those that have ratified the Convention and accepted the Court's adjudicatory function. The Court's replies to these consultations are published separately from its contentious judgments, as .

      Source: https://en.wikipedia.org/wiki/Inter-American_Court_of_Human_Rights

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    • A Corte Interamericana de Direitos Humanos possui função contenciosa de julgar os casos práticos e função consultiva de emitir parecer sobre compatibilidade de norma de Direito Interno.

    • CERTO, FUNÇÃO CONSULTIVA

    • COMISSÃO

      Não pode mais de um nacional de um mesmo país.

      • Mandato de 4 anos com apenas 1 reeleição.

      • 7 MEMBROS - alta moral e de reconhecido saber de direitos humanos

      • Qualquer pessoa, estados partes e organização não governamental → Pode ir a comissão.

      • Representa → todos os membros da organização dos estados americanos.

      • Comparece em todos os casos da corte.

      • Instituída em 1959 → sede em washington

      CORTE

      • Somente a comissão e os estados partes poderão ir até a corte.

      • Não pode ter 2 juízes da mesma nacionalidade.

      • 7 JUÍZES - 1 DE CADA NACIONALIDADE

      • Competência → consultiva e contenciosa

      • mandato de 6 anos com apenas 1 reeleição.

      • quorum → 5 juízes

      • Instituída em 1978 → sede em San José, costa rica.

      • Sentenças → Definitivas e Inapeláveis

      CERTO.

    • Assertiva C

      A Corte Interamericana de Direitos Humanos é competente para emitir parecer, a pedido de Estado-membro da Organização dos Estados Americanos, sobre a compatibilidade entre quaisquer das leis internas desse Estado e a Convenção Americana de Direitos Humanos.

    • Função da corte:

      • Consultiva
      • Contenciosa/jurisdicional
    • GAB: CERTO

      Função contenciosa: JULGAR OS CASOS PRÁTICOS;

      Função consultiva: EMITIR PARECER SOBRE COMPATIBILIDADE DE NORMAS;

    • A mais conhecida das competências da Corte Interamericana de Direitos Humanos é a competência contenciosa, em que a Corte julga denúncias de violação de direitos humanos supostamente perpetradas por Estados signatários da Convenção Americana e que tenham se submetido à sua jurisdição. Porém, além disso, há também a competência consultiva, que é a capacidade de emitir Opiniões Consultivas e que está prevista no art. 64.2 da Convenção:

    • A Corte, a pedido de um Estado membro da Organização, poderá emitir pareceres sobre a compatibilidade entre qualquer de suas leis internas e os mencionados instrumentos internacionais"

    • COMISSÃO

      • Não pode mais de um nacional de um mesmo país.

      • Mandato de 4 anos com apenas 1 reeleição.

      • 7 MEMBROS - alta moral e de reconhecido saber de direitos humanos

      • Qualquer pessoa, estados partes e organização não governamental → Pode ir a comissão.

      • Representa → todos os membros da organização dos estados americanos.

      • Comparece em todos os casos da corte.

      • Instituída em 1959 → sede em washington

      CORTE

      • Somente a comissão e os estados partes poderão ir até a corte.

      • Não pode ter 2 juízes da mesma nacionalidade.

      • 7 JUÍZES - 1 DE CADA NACIONALIDADE

      • Competência → consultiva e contenciosa

      • mandato de 6 anos com apenas 1 reeleição.

      • quorum → 5 juízes

      • Instituída em 1978 → sede em San José, costa rica.

      • Sentenças → Definitivas e Inapeláveis


    ID
    2501203
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Internacional Público
    Assuntos

    No que se refere à solução pacífica das controvérsias, incluindo-se os tribunais internacionais, julgue (C ou E) o item que se segue.


    No Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias no MERCOSUL, não há previsão de adoção de medidas provisórias por tribunal ad hoc constituído no âmbito do referido tratado.

    Alternativas
    Comentários
    • ERRADO.

      Há sim previsão.

      Decreto Nº 4.982/2004, art. 15, inciso 1:

      O Tribunal Arbitral Ad Hoc poderá, por solicitação da parte interessada, e na medida em que existam presunções fundamentadas de que a manutenção da situação poderá ocasionar danos graves e irreparáveis a uma das partes na controvérsia, ditar as medidas provisórias que considere apropriadas para prevenir tais danos.”

    • GABARITO ERRADO

       

      Tribunal Arbitral Ad Hoc: é órgão responsável pela solução de conflitos entre os Estados Partes, acionado quando frustrada a negoiação direta e a intervenção do Grupo de Mercado Comum. O tribunal emitirá laudo pondo fim ao conflito. Essa decisão é passível de revisão pelo Tribunal Permanente de Revisão.

       

      DECRETO Nº 4.982, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2004.

      Promulga o Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias no Mercosul.

      Artigo 15

      Medidas Provisórias

              1. O Tribunal Arbitral Ad Hoc poderá, por solicitação da parte interessada, e na medida em que existam presunções fundamentadas de que a manutenção da situação poderá ocasionar danos graves e irreparáveis a uma das partes na controvérsia, ditar as medidas provisórias que considere apropriadas para prevenir tais danos.

              2. O Tribunal poderá, a qualquer momento, tornar sem efeito tais medidas.

              3. Caso o laudo seja objeto de recurso de revisão, as medidas provisórias que não tenham sido deixadas sem efeito antes da emissão do mesmo se manterão até o tratamento do tema na primeira reunião do Tribunal Permanente de Revisão, que deverá resolver sobre sua manutenção ou extinção.

       

      Tribunal Permanente de Revisão: possui sede na capital paraguaia, Assunção, e serve como instância permanente para solução de controvércias em torno do correto cumprimento dos instrumentos do processo de integração e interpretação do conjunto normativo do MERCOSUL. Este órgão revisa os laudos arbitrais proferidos pelos Tribunais Ad Hoc. Assim há uma maior segurança jurídica e uniformização de entendimentos das normas do MERCOSUL. Além de funcionar como instancia consultiva.

       

      Opiniões Consultivas

      Artigo 3

      Regime de Solicitação

              O Conselho do Mercado Comum poderá estabelecer mecanismos relativos à solicitação de opiniões consultivas ao Tribunal Permanente de Revisão definindo seu alcance e seus procedimentos.

      Artigo 17

      Recurso de Revisão

              1. Qualquer das partes na controvérsia poderá apresenta um recurso de revisão do laudo do Tribunal Arbitral Ad Hoc ao Tribunal Permanente de Revisão, em prazo não superior a quinze (15) dias a partir da notificação do mesmo.

              2. O recurso estará limitado a questões de direito tratadas na controvérsia e às interpretações jurídicas desenvolvidas no laudo do Tribunal Arbitral Ad Hoc.

              3.Os laudos dos Tribunais Ad Hoc emitidos com base nos princípios ex aequo et bono (EQUIDADE) não serão suscetíveis de recurso de revisão.

              4. A Secretaria Administrativa do MERCOSUL estará encarregada das gestões administrativas que lhe sejam encomendadas para o trâmite dos procedimentos e manterá informados os Estados partes na controvérsia e o Grupo Mercado Comum.

       

      DEUS SALVE O BRASIL.

    •  ERRADO

       

      Tribunal Arbitral Ad Hoc: é órgão responsável pela solução de conflitos entre os Estados Partes, acionado quando frustrada a negoiação direta e a intervenção do Grupo de Mercado Comum. O tribunal emitirá laudo pondo fim ao conflito. Essa decisão é passível de revisão pelo Tribunal Permanente de Revisão.

       

      DECRETO Nº 4.982, DE 9 DE FEVEREIRO DE 2004.

      Promulga o Protocolo de Olivos para a Solução de Controvérsias no Mercosul.

      Artigo 15

      Medidas Provisórias

              1. O Tribunal Arbitral Ad Hoc poderá, por solicitação da parte interessada, e na medida em que existam presunções fundamentadas de que a manutenção da situação poderá ocasionar danos graves e irreparáveis a uma das partes na controvérsia, ditar as medidas provisórias que considere apropriadas para prevenir tais danos.

              2. O Tribunal poderá, a qualquer momento, tornar sem efeito tais medidas.

              3. Caso o laudo seja objeto de recurso de revisão, as medidas provisórias que não tenham sido deixadas sem efeito antes da emissão do mesmo se manterão até o tratamento do tema na primeira reunião do Tribunal Permanente de Revisão, que deverá resolver sobre sua manutenção ou extinção.

       

      Tribunal Permanente de Revisão: possui sede na capital paraguaia, Assunção, e serve como instância permanente para solução de controvércias em torno do correto cumprimento dos instrumentos do processo de integração e interpretação do conjunto normativo do MERCOSUL. Este órgão revisa os laudos arbitrais proferidos pelos Tribunais Ad Hoc. Assim há uma maior segurança jurídica e uniformização de entendimentos das normas do MERCOSUL. Além de funcionar como instancia consultiva.

       

      Opiniões Consultivas

      Artigo 3

      Regime de Solicitação

              O Conselho do Mercado Comum poderá estabelecer mecanismos relativos à solicitação de opiniões consultivas ao Tribunal Permanente de Revisão definindo seu alcance e seus procedimentos.

      Artigo 17

      Recurso de Revisão

              1. Qualquer das partes na controvérsia poderá apresenta um recurso de revisão do laudo do Tribunal Arbitral Ad Hoc ao Tribunal Permanente de Revisão, em prazo não superior a quinze (15) dias a partir da notificação do mesmo.

              2. O recurso estará limitado a questões de direito tratadas na controvérsia e às interpretações jurídicas desenvolvidas no laudo do Tribunal Arbitral Ad Hoc.

              3.Os laudos dos Tribunais Ad Hoc emitidos com base nos princípios ex aequo et bono (EQUIDADE) não serão suscetíveis de recurso de revisão.

              4. A Secretaria Administrativa do MERCOSUL estará encarregada das gestões administrativas que lhe sejam encomendadas para o trâmite dos procedimentos e manterá informados os Estados partes na controvérsia e o Grupo Mercado Comum.

       

      DEUS SALVE O BRASIL.

      Reportar abuso

       

      Daniel Gonçalves 

      18 de Agosto de 2017, às 17h46


    ID
    2501206
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direitos Humanos
    Assuntos

    No que se refere à solução pacífica das controvérsias, incluindo-se os tribunais internacionais, julgue (C ou E) o item que se segue.


    O Estatuto de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional, exige que o acusado esteja presente durante o seu julgamento.

    Alternativas
    Comentários
    • CORRETO.

       

      Decreto nº 4.388, de 2002, art. 61, inciso 1.

      Salvo o disposto no parágrafo 2o, e em um prazo razoável após a entrega da pessoa ao Tribunal ou ao seu comparecimento voluntário perante este, o Juízo de Instrução realizará uma audiência para apreciar os fatos constantes da acusação com base nos quais o Procurador pretende requerer o julgamento. A audiência ocorrerá lugar na presença do Procurador e do acusado, assim como do defensor deste.”

       

      Importante frisar que há exceção, vide inciso 2:

      O Juízo de Instrução, de ofício ou a pedido do Procurador, poderá realizar a audiência na ausência do acusado, a fim de apreciar os fatos constantes da acusação com base nos quais o Procurador pretende requerer o julgamento, se o acusado:

      a) Tiver renunciado ao seu direito a estar presente; ou

      b) Tiver fugido ou não for possível encontrá-lo, tendo sido tomadas todas as medidas razoáveis para assegurar o seu comparecimento em Tribunal e para o informar dos fatos constantes da acusação e da realização de uma audiência para apreciação dos mesmos.

      Neste caso, o acusado será representado por um defensor, se o Juízo de Instrução decidir que tal servirá os interesses da justiça.”

    • A justificativa abaixo está equivocada.

       

       

      A melhor orientação é:

       

      Regra: presença física do acusado na sala em que ocorre seu julgamento;

       

      Exceção: participação do acusado no seu julgamento, mas em local externo, como meio de garanti-lo.

       

       

                                                                                  Artigo 63

                                                           Presença do Acusado em Julgamento

             

      1. O acusado estará presente durante o julgamento.

       

      2. Se o acusado, presente em tribunal, perturbar persistentemente a audiência, o Juízo de Julgamento em Primeira Instância poderá ordenar a sua remoção da sala e providenciar para que acompanhe o processo e dê instruções ao seu defensor a partir do exterior da mesma, utilizando, se necessário, meios técnicos de comunicação. Estas medidas só serão adotadas em circunstâncias excepcionais e pelo período estritamente necessário, após se terem esgotado outras possibilidades razoáveis.

    • Essa é a regra geral' claro que existe hipótese de julgamento a revelia onde o acusado não estará presemte

    • Comentário adicional: O Estatuto do TPI ou Estatuto de Roma foi adotado em 1998 durante a Conf. Intergovernamental em Roma (Itália), entrou em vigor em 2002. Possui 128 artigos  com normas materiais e proc. penais referentes aos crimes jus cogens (genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra, crimes de agressão). 

      O Tribunal Penal Internacional  tem personalidade jurídica internacional, tem sede em Haia (Holanda). É independente da ONU,mas possui relaçao de cooperação com ela. 

      A jurisdição internacional penal é subsidiária à jurisdição nacional.

       

      Fonte: Curso de D. Humanos - André de Carvalho Ramos. 

    • Pelo que entendi, ele pode estar ausente na INSTRUÇÃO. No JULGAMENTO, que é o que pede a questão, ele deve estar.

    • foge a regra geral, por isso muitos erraram.

    • Gabarito: C

      Fundamentação correta:

      DECRETO Nº 4.388, DE 25 DE SETEMBRO DE 2002.

      Promulga o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional.

      Artigo 63

      Presença do Acusado em Julgamento

              1. O acusado estará presente durante o julgamento.

              2. Se o acusado, presente em tribunal, perturbar persistentemente a audiência, o Juízo de Julgamento em Primeira Instância poderá ordenar a sua remoção da sala e providenciar para que acompanhe o processo e dê instruções ao seu defensor a partir do exterior da mesma, utilizando, se necessário, meios técnicos de comunicação. Estas medidas só serão adotadas em circunstâncias excepcionais e pelo período estritamente necessário, após se terem esgotado outras possibilidades razoáveis.

    • DEC 4.388/2002 (DECRETO DO EXECUTIVO) 25/09/2002

       

      Artigo 63

       

      Presença do Acusado em Julgamento

              1. O acusado estará presente durante o julgamento.

    • GABARITO C

      Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional

      A regra é que o acusado esteja presente em todas as audiência

        Artigo 63, D4388/02. Presença do Acusado em Julgamento

         1. O acusado estará presente durante o julgamento.

      Em alguns casos, podem ser abertas exceções. Essas exceções precisam ser justificadas pelo réu e aceitas por uma decisão fundamentada da câmara de julgamento.

      Código de Processo Penal Brasileiro

      Diferente do nosso CPP que admite o "julgamento de cadeira vazia" no Tribunal do Júri

      Art. 457. O julgamento não será adiado pelo não comparecimento do acusado solto, do assistente ou do advogado do querelante, que tiver sido regularmente intimado.

      § 1° Deverão ser, salvo comprovado motivo de força maior, previamente submetidos à apreciação do juiz presidente do Tribunal do Júri.

      § 2° Se o acusado preso não for conduzido, o julgamento será adiado para o primeiro dia desimpedido da mesma reunião, salvo se houver pedido de dispensa de comparecimento subscrito por ele e seu defensor.

      Fontes: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4388.htm

      https://www.conjur.com.br/2013-out-25/tpi-estabelece-reu-ausentar-julgamento-raras-excecoes

    • O Estatuto de Roma, que institui o Tribunal Penal Internacional, contém uma série de disposições sobre o processamento e julgamento das pessoas acusadas da prática de crimes de guerra, contra humanidade, genocídio ou agressão. Em relação à pergunta, o art. 63 dispõe que "o acusado estará presente durante o julgamento" e, assim, a afirmativa está correta. 

      Gabarito: a afirmativa está correta.

    • Se a questão viesse com o termo " em hipótese alguma.." aí sim, estaria errada.

    • A CF assegura aos presos respeito a sua integridade física e moral, sendo vedado, nesse sentido, o uso de algemas durante audiências nos recintos do Poder Judiciário.

      Cespe considerou errado pois, apesar de ser a regra, existem exceções.

        

       

      O Estatuto de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional, exige que o acusado esteja presente durante o seu julgamento.

      Cespe considerou Certo por ser a regra, mesmo sabendo que existem exceções.

      A gente só torce pra que questões assim não venham em nossas provas...

    • "O julgamento, que terá lugar na sede do Tribunal (ressalvada decisão em sentido contrário), contará com a presença do acusado, podendo ser retirado pelo Juízo de Julgamento em Primeira Instância em circunstâncias excepcionais (como na hipótese de perturbar a audiência insistentemente) e pelo período estritamente necessário, após o esgotamento de outras medidas razoáveis".

      Nestor Távora.

    • De acordo com o art. 63, 1, do Decreto nº 4.388/02, o acusado deve estar presente durante o julgamento. No entanto, o art. 63, 2, do Decreto nº 4.388/02, estabelece que se o acusado, presente no tribunal, perturbar persistentemente a audiência, o Juízo de Julgamento em Primeira Instância poderá ordenar a sua remoção da sala e providenciar para que acompanhe o processo e dê instruções ao seu defensor a partir do exterior da mesma, utilizando, se necessário, meios técnicos de comunicação. Estas medidas só serão adotadas em circunstâncias excepcionais e pelo período estritamente necessário, após se terem esgotado outras possibilidades razoáveis.

      Resposta: CERTO

    • Correto, conforme o art. 63 dispõe que "o acusado estará presente durante o julgamento". Texto de lei.

    • O Estatuto de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional, exige que o acusado esteja presente durante o seu julgamento.(CESPE 2017)

      - O Tribunal Penal Internacional foi criado e regulamentado pelo Estatuto de Roma, um tratado de 1998 e que foi ratificado pelo Brasil em 2002, momento em que o nosso Estado passou a se submeter à sua jurisdição. 

      Note que isto não implica em violação da soberania nacional, pois o art. 5º, §4º da CF/88 declara que "O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão"

      Sabendo que a Constituição Federal de 1988 determina a prevalência dos direitos humanos como um dos princípios que devem reger as relações internacionais do Brasil, além de abrir a possibilidade de que direitos reconhecidos em tratados internacionais se somem aos direitos e garantias fundamentais já consagrados no texto constitucional.

      - O acusado estará presente durante o julgamento. Em alguns casos, podem ser abertas exceções, e precisam ser justificadas pelo réu e aceitas por uma decisão fundamentada da câmara de julgamento.

    • Promulga o Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional.

      Artigo 63

      Presença do Acusado em Julgamento

             1. O acusado estará presente durante o julgamento. (REGRA)

             2. Se o acusado, presente em tribunal, perturbar persistentemente a audiência, o Juízo de Julgamento em Primeira Instância poderá ordenar a sua remoção da sala e providenciar para que acompanhe o processo e dê instruções ao seu defensor a partir do exterior da mesma, utilizando, se necessário, meios técnicos de comunicação. Estas medidas só serão adotadas em circunstâncias excepcionais e pelo período estritamente necessário, após se terem esgotado outras possibilidades razoáveis. (EXCEÇÃO)

    • Artigo 63

      Presença do Acusado em Julgamento

             1. O acusado estará presente durante o julgamento.

             2. Se o acusado, presente em tribunal, perturbar persistentemente a audiência, o Juízo de Julgamento em Primeira Instância poderá ordenar a sua remoção da sala e providenciar para que acompanhe o processo e dê instruções ao seu defensor a partir do exterior da mesma, utilizando, se necessário, meios técnicos de comunicação. Estas medidas só serão adotadas em circunstâncias excepcionais e pelo período estritamente necessário, após se terem esgotado outras possibilidades razoáveis.

    • art. 63 dispõe que "o acusado estará presente durante o julgamento"

    • Assertiva C

      O Estatuto de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional, exige que o acusado esteja presente durante o seu julgamento.

    • GAb Certa

      O Julgamento, que terá lugar na sede tribunal, contará com a presença do acusado, podendo ser retirado pelo Juízo de julgamento em primeira instância em circunstâncias excepcionais e pelo período estritamente necessário, após o esgotamento de outras medidas razoáveis.


    ID
    2501209
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direitos Humanos
    Assuntos

    No que se refere à solução pacífica das controvérsias, incluindo-se os tribunais internacionais, julgue (C ou E) o item que se segue.


    A eleição de juízes da Corte Internacional de Justiça ocorre por maioria simples de votos na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

    Alternativas
    Comentários
    • ERRADO.

       

      Estatuto do CIJ, art. 10:

      Os candidatos que obtiverem maioria absoluta de votos na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança serão considerados eleitos.

      Nas votações do Conselho de Segurança, quer para a eleição dos juízes, quer para a nomeação dos membros da comissão prevista no Artigo 12, não haverá qualquer distinção entre membros permanentes e não permanentes do Conselho de Segurança.

      No caso em que a maioria absoluta de votos, tanto da Assembleia Geral quanto do Conselho de Segurança, contemple mais de um nacional do mesmo Estado, o mais velho dos dois será considerado eleito.

    • Maioria ABSOLUTA.

    • Composição CIJ: 15 juízes independentes

      São eleitos por maioria absoluta de votos pela assembleia geral e pelo conselho de segurança

      Mandato 09 anos, permitida a reeleição.

    • Grande pegadinha!!!

    • Maioria absoluta, maoria absoluta, maioria absoluta, maioria absoluta, maioria absoluta...

    • Pedro THIAGO

      falou q era mandato de 6 anos. 

      Natalia  Bezerra dissse 9 ANOS.

      Ficou confuso.

    • Estatuto da Corte Internacional de Justiça

      Artigo 13

      1. Os membros da Corte serão eleitos por nove anos e poderão ser reeleitos; fica estabelecido, entretanto, que dos juízes eleitos na primeira eleição, cinco terminarão suas funções no fim de um período de três anos e outros cinco no fim de um período de seis anos.

    • Artigo 3
      A Corte será composta de quinze membros, não podendo figurar entre eles dois nacionais do mesmo Estado. 

       

      Artigo 10
      Os candidatos que obtiverem maioria absoluta de votos na Assembléia Geral e no Conselho de Segurança serão considerados eleitos. 

       

      Artigo 13
      Os membros da Corte serão eleitos por nove anos e poderão ser reeleitos; fica estabelecido, entretanto, que dos juizes eleitos na primeira eleição, cinco terminarão suas funções no fim de um período de três anos e outros cinco no fim de um período de seis anos. 

       

      Estatuto da Corte Internacional de Justiça

    • A escolha dos juízes que integram a Corte Internacional de Justiça está regulamentada no Estatuto da Corte, documento anexo à Carta da ONU e que, em seu art. 3º, estabelece que a Corte será composta por 15 membros e que (art. 10.1) "os candidatos que obtiverem a maioria absoluta de votos na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança serão considerados eleitos". 

      Gabarito: a afirmativa está errada. 
    • Errado

      Os juízes são eleitos pela Assembleia Geral da ONU e pelo Conselho de Segurança. Para ser eleito, o candidato deve obter a maioria absoluta dos votos nos dois órgãos.

    • MA na AG e CS

       

      Maioria Absoluta de votos na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança

       

      Gabarito: Errado

    • 15 membros maioria absoluta 9 anos
    • POR MAIORIA ABSOLUTA 

       

      A CORTE É COMPOSTA POR 15 MEMBROS

    • A eleição de juízes da Corte Internacional de Justiça ocorre por maioria simples de votos na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança das Nações Unidas.


      Gabarito: ERRADA!


      A Corte é composta de 15 juízes, os quais são eleitos por maioria absoluta pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Segurança, dois dos principais órgãos das Nações Unidas.


      Fundamentos: Artigos 3º e 10 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, anexo ao Decreto 19.841/1945 (Carta das Nações Unidas).

    • Maioria Absoluta....

      GAB: ERRADO

    • E qual seria o período do mandato dos juízes então? 6 ou 9 anos?

    • A eleição de juízes da Corte Internacional de Justiça, que é composta por 15 membros com mandatos de 9 anos, podendo ser reeleitos, ocorre por maioria absoluta de votos na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

    • Maioria absoluta!!

    • ESTATUTO DA CIJ:

      Artigo 3: A Corte será composta de quinze membros, não podendo figurar entre eles dois nacionais do mesmo Estado. A pessoa que possa ser considerada nacional de mais de um Estado será, para efeito de sua inclusão como membro da Corte, considerada nacional do Estado em que exercer ordinariamente seus direitos civis e políticos.

      Artigo 4: Os membros da Corte serão eleitos pela Assembléia Geral e pelo Conselho de Segurança de uma lista de pessoas apresentadas pelos grupos nacionais da Corte Permanente de Arbitragem, de acordo com as disposições seguintes: (...)

      Artigo 10: Os candidatos que obtiverem maioria absoluta de votos na Assembléia Geral e no Conselho de Segurança serão considerados eleitos. Nas votações do Conselho de Segurança, quer para a eleição dos juízes, quer para a nomeação dos membros da comissão prevista no Artigo 12, não haverá qualquer distinção entre membros permanentes e não permanentes do Conselho de Segurança. No caso em que a maioria absoluta de votos, tanto da Assembléia Geral quanto do Conselho de Segurança, contemple mais de um nacional do mesmo Estado, o mais velho dos dois será considerado eleito.

    • Corte Internacional de Justiça X Corte Interamericana

      _A Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia (Holanda), é o principal órgão judiciário das Nações Unidas. Todos os países que fazem parte do Estatuto da Corte – que é parte da Carta das Nações Unidas – podem recorrer a ela. Somente países, nunca indivíduos, podem pedir pareceres à Corte Internacional de Justiça.

      A Corte Internacional de Justiça se compõe de 15 (quinze) juízes chamados “membros” da Corte. São eleitos pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Segurança em escrutínios separados e possui mandato de 09 anos.

      _Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) é um orgão judicial autônomo que tem sede em São Jose da Costa Rica, cujo propósito é aplicar e interpretar a Convenção dos direitos humanos e outros tratados de DH. Faz parte do chamado Sistema interamericano de proteção dos DH. A Corte é composta por 7 (sete) Juízes, naturais dos Estados-membros da OEA, eleitos a título pessoal e possui mandato de 06 anos sendo possível uma recondução.

    • Maioria Absoluta

    • Por exemplo, caso o quórum máximo seja de 100 pessoas e haja apenas 60, na maioria simples exige-se que se obtenha, de votos, o primeiro número inteiro superior à metade dos presentes, ou seja, 31. ... Difere da maioria absoluta por essa exigir a metade do quórum máximo, ou seja, 51.

    • ERRADO!

      A Corte é composta de 15 juízes, os quais são eleitos por maioria absoluta pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Segurança, dois dos principais órgãos das Nações Unidas.

    • CIJ - São eleitos por maioria absoluta de votos, pela assembleia geral e pelo conselho de segurança. Com mandato de 9 anos, permitindo a reeleição.
    • Corte Internacional de justiça: é tribunal de natureza civil e não penal. Julga Estados. Competência facultativa.

      - O único com sede em Haia, na Holanda

      - 15 membros

      • Denominados “juízes”
      • Eleitos por Assembleia Geral e Conselho de Segurança
      • Mandato de 9 anos
      • Não pode haver dois juízes de mesma nacionalidade
      • Não representa os ideais dos Estados

      - Julga somente entrave entre ESTADOS (diferente do TPI que julga pessoas e possui 18 membros)

      - Competência consultiva e jurisdicional

      - Emite pareceres

    • ARTIGO 80

          A eleição dos membros da Comissão far-se-á dentre os candidatos que figurem na lista a que se refere o artigo 79, por votação secreta da Assembléia-Geral, e serão declarados eleitos os candidatos que obtiverem maior número de votos e a maioria absoluta dos votos dos representantes dos Estados-Membros. Se, para eleger todos os membros da Comissão, for necessário realizar várias votações, serão eliminados sucessivamente, na forma que for determinada pela Assembléia-Geral, os candidatos que receberem menor número de votos.

    • Maioria absoluta.

    • maioria absoluta dos votos dos representantes dos Estados-Membros.

    • A eleição de juízes da Corte Internacional de Justiça ocorre pela MAIORIA ABSOLUTA dos votos na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

      A eleição de juízes da Corte Internacional de Justiça ocorre por maioria simples de votos na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança das Nações Unidas. ERRADO

    • Acertei a questão mas fiquei confuso quanto a essa questão que a galera ta postando de 9 anos, reeleição e composição.

      dei uma lida no pacto e lá são 6 anos... quem puder me ajudar agradeço

      Artigo 52 - 1. A Corte compor-se-á de sete juízes, nacionais dos Estados-membros da Organização, eleitos a título pessoal dentre juristas da mais alta autoridade moral, de reconhecida competência em matéria de direitos humanos, que reúnam as condições requeridas para o exercício das mais elevadas funções judiciais, de acordo com a lei do Estado do qual sejam nacionais, ou do Estado que os propuser como candidatos.

      Artigo 54 - 1. Os juízes da Corte serão eleitos por um período de seis anos e só poderão ser reeleitos uma vez. O mandato de três dos juízes designados na primeira eleição expirará ao cabo de três anos. Imediatamente depois da referida eleição, determinar-se-ão por sorteio, na Assembléia Geral, os nomes desse três juízes. 

    • questão errada, pois ela ocorre pela maioria absoluta

    • Artigo 4. 1. Os membros da Corte serão eleitos pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Segurança de uma lista de pessoas apresentadas pelos grupos nacionais da Corte Permanente de Arbitragem, de acôrdo com as disposições seguintes.

      Artigo 10. 1. 0s candidatos que obtiverem maioria absoluta de votos na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança serão considerados eleitos.

      2. Nas votações do Conselho de Segurança, quer para a eleição ,dos juizes, quer para a nomeação dos membros da comissão prevista no artigo 12, não haverá qualquer distinção entre membros permanentes e não permanentes do Conselho de Segurança.

      3. No caso em que a maioria absoluta de votos, tanto da Assembleia Geral quanto do Conselho de Segurança, contemple mais de Um nacional do mesmo Estado, o mais velho dos dois será considerado eleito.

    • "os candidatos que obtiverem a maioria absoluta de votos na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança serão considerados eleitos".

    • Cuidado para não confundirem Corte INTERAMERICANA de direitos humanos com Corte INTERNACIONAL de justiça.

      Em ambas a eleição ocorre por MAIORIA ABSOLUTA dos votos.

      -Corte interamericana de direitos humanos:

      • Os juízes da Corte serão eleitos para um mandato de SEIS ANOS e só poderão ser reeleitos uma vez.
      • A Corte é composta de SETE JUÍZES, nacionais dos Estados membros da OEA
      • Não deve haver mais de um juiz da mesma nacionalidade.

      -Corte internacional de justiça:

      • Os juízes serão eleitos para um mandato de NOVE ANOS.
      • A Corte é composta de QUINZE JUÍZES.
      • Não deve haver mais de um juiz da mesma nacionalidade.

    ID
    2501212
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Internacional Público
    Assuntos

    Com relação aos sujeitos de direito internacional público, julgue (C ou E) o item seguinte.


    A fim de manter a sua neutralidade, a Santa Sé não é parte de convenções multilaterais no âmbito das Nações Unidas, como convenções sobre direitos humanos.

    Alternativas
    Comentários
    • ERRADO.

      A Santa Sé, também chamada de Sé Apostólica, do ponto de vista legal, é distinta do Vaticano, ou mais precisamente do Estado da Cidade do Vaticano. Este “é um instrumento para a independência da Santa Sé que, por sua vez, tem uma natureza e uma identidade própria sui generis, enquanto representação do governo central da Igreja”.

      A Santa Sé participa sim como membro titular, convidado ou observador de diversos organismos internacionais e pessoas jurídicas de direito público externo. No caso da ONU, Organização das Nações Unidas, participa como Observador.

    • ERRADO.

      Complementando...

      "No plano de direito das gentes a Santa Sé exerce seu poder contratual celebrando não apenas concordatas (...), mas outros tratados bilaterais, como o acordo político e a convenção financeira de Latrão. (...) A Santa Sé marcou presença, ainda, em muitas tratativas multilaterais caracterizadas pela temática humanitária ou, em todo caso, pela despolitização. Ela é parte nas Convenções de Viena sobre relações diplomáticas e consulares (..), e na Convenção de Viena de 1969, sobre o direito dos tratados."

       

      Fonte: Direito Internacional Público - REZEK - 16 Edição (pág. 288)

    • Em 1929 a Itália e o Papa chegam a um acordo, externado pelo Tratado de Latrão. Nele, é criado o microestado da Cidade do Vaticano, que seria composto de Soberania, território e população, sendo porém uma nação destituída de aspectos culturais, levando-se em conta que os membros que o integram ou lá residem guardam sua nacionalidade de origem, apenas adquirindo funções dentro da Santa Sé e da Cúria Romana. Por questões de ordem religiosa, por exemplo, filhas solteiras de até 22 anos de idade de famílias constituídas residentes no Vaticano não podem morar nos limites do microestado.

      Além do componente territorial, há ainda a instituição da Santa Sé, que é o auto-comando da Igreja e exerce sua soberania sobre o Vaticano. É sua personificação jurídica, representando o Estado e autorizado a compor um tratado entre dois sujeitos de Direito Internacional (os Tratados celebrados pela Santa Sé receberão o nome de "concordata").

      Bibliografia:
      SOUZA, Israel Alves Jorge de. A doutrina política do Vaticano e o direito internacional na busca pela paz. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1198, 12 out. 2006. Disponível em: http://jus.com.br/revista/texto/9031. Acesso em: 16 maio 2011.

      ALBUQUERQUE FILHO, Clovis Antunes Carneiro de. Vaticano, Santa Sé e a Nunciatura Apostólica - Breves comentários. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, 21, 31/05/2005 [Internet].

    •  relação aos sujeitos de direito internacional público, julgue (C ou E) o item seguinte.

       

      A fim de manter a sua neutralidade, a Santa Sé não é parte de convenções multilaterais no âmbito das Nações Unidas, como convenções sobre direitos humanos?

      ERRADO.

       

      em 1929 a Itália e o Papa chegam a um acordo, externado pelo Tratado de Latrão. Nele, é criado o microestado da Cidade do Vaticano, que seria composto de Soberania, território e população, sendo porém uma nação destituída de aspectos culturais, levando-se em conta que os membros que o integram ou lá residem guardam sua nacionalidade de origem, apenas adquirindo funções dentro da Santa Sé e da Cúria Romana. Por questões de ordem religiosa, por exemplo, filhas solteiras de até 22 anos de idade de famílias constituídas residentes no Vaticano não podem morar nos limites do microestado.

      Além do componente territorial, há ainda a instituição da Santa Sé, que é o auto-comando da Igreja e exerce sua soberania sobre o Vaticano. É sua personificação jurídica, representando o Estado e autorizado a compor um tratado entre dois sujeitos de Direito Internacional (os Tratados celebrados pela Santa Sé receberão o nome de "concordata").

       

    • A Santa Sé participa sim como membro titular, convidado ou observador de diversos organismos internacionais e pessoas jurídicas de direito público externo. No caso da ONU, Organização das Nações Unidas, participa como Observador.

    • GABARITO: ERRADO

      "A Santa Sé é parte em tratados multilaterais, como a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 1961. Também é parte em tratados multilaterais de direitos humanos, como a Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança, de 1989."

      COMO PASSAR, CONCURSOS DA DIPLOMACIA E CHANCELARIA, p. 343.

    • SANTA SÉ é a galera do Vaticano...


    ID
    2501215
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Internacional Público
    Assuntos

    Com relação aos sujeitos de direito internacional público, julgue (C ou E) o item seguinte.


    Acordos de sede de organizações internacionais podem estabelecer imunidades para a organização e seus funcionários.

    Alternativas
    Comentários
    • CORRETO.

      As OIs também são sujeitos do direito internacional (ONU, OMS, Mercosul, Banco Mundial etc.), e também gozam da imunidade de jurisdição.

      No entanto, o fundamento da imunidade de jurisdição do Estado é o costume internacional. As OIs gozam de imunidade de jurisdição ABSOLUTA (em regra), com fundamento nos TRATADOS INTERNACIONAIS. Essa imunidade de jurisdição rege-se pelo que se encontra efetivamente avençado nos referidos tratados ou acordo sede (entre OI e o país em que ela se instala).

      O TST editou, em 2012, a OJ 416, que busca esclarecer a diferença entre a imunidade de jurisdição do Estado (relativa) e a das OIs (absoluta).

      “OJ 416.

      IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO. ORGANIZAÇÃO OU ORGANISMO INTERNACIONAL.

      (DEJT divulgado em 14, 15 e 16.02.2012) (mantida conforme julgamento do processo TST-E-RR-61600-41.2003.5.23.0005 pelo Tribunal Pleno em 23.05.2016)

      As organizações ou organismos internacionais gozam de imunidade absoluta de jurisdição quando amparados por norma internacional incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro, não se lhes aplicando a regra do Direito Consuetudinário relativa à natureza dos atos praticados. Excepcionalmente, prevalecerá a jurisdição brasileira na hipótese de renúncia expressa à cláusula de imunidade jurisdicional.”

       

    • #APROFUNDANDO

      → A imunidade de jurisdição se refere à impossibilidade de que certas pessoas sejam julgadas por outros Estados contra a sua vontade e que seus bens sejam submetidos a medidas executivas por parte das autoridades dos entes estatais onde se encontram ou onde atuam. As pessoas destinatárias da imunidade são: os Estados estrangeiros, as organizações internacionais e os órgãos (autoridades) de Estado estrangeiros.

       

      Imunidade de execução: Prevalece a existência da imunidade absoluta de execução, com o objetivo de evitar desgastes das relações internacionais e com fulcro nas Convenções de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 1961, e sobre Relações Consulares, de 1963. É o entendimento do STF. Mas atente-se: isso não impede o uso de cartas rogatórias, aguardando-se cooperação por parte do Estado estrangeiro, tampouco impede a renúncia a essa garantia, bem como pagamento voluntário; negociações conduzidas pelo Ministério das Relações Exteriores; execução de bens não afetos aos serviços diplomáticos e consulares.

       

      #ATENÇÃO: a imunidade de execução é autônoma em relação à imunidade de jurisdição. Nesse sentido, a renúncia à imunidade de jurisdição diante de conflitos relativos a atos de império não implica abrir mão da imunidade de execução, relativamente à qual nova renúncia é necessária. Além disso, cabe afirmar que a inexistência de imunidade nos atos de gestão não afeta a manutenção da imunidade de execução. (STF – ACO – AGR 633/SP, de 22/06/2007).

       

    • marquei errada por conta do " e seus funcionários". mais alguém?

    • Também errei porque pensei como Oliveira Oliveira, por achar que a imunidade não abrangeria os funcionários.

    • Colegas Oliveira Oliveira e Ana Carla, tudo bem?

      Sobre a dúvida de vcs, vejamos quanto à ONU:

      art. 105.2. Os representantes dos Membros das Nações Unidas e os funcionários da Organização gozarão, igualmente, dos privilégios e imunidades necessários ao exercício independente de sus funções relacionadas com a Organização.

      Sucesso.

    •  ACORDO DE SEDE E A IMPOSIÇÃO DE OBRIGAÇÕES AOS ESTADOS: Os acordos de sede normalmente impõem obrigações aos Estados, tanto em relação às imunidades e privilégios da organização que ali se establece, como ainda as obrigações relativas aos representantes de outras potências estrangeiras, na organização (delegados à assembleia geral, membros de um conselho etc.) e junto a ela. Fonte: http://blogdoprofantoniofurtado.blogspot.com.br/2012/01/organizacoes-internacionais.html

      Ao contrário das imunidades dos Estados estrangeiros, que são uma construção costumeira, os privilégios e imunidades das organizações internacionais estão, normalmente, previstos em três tipos de tratados: os tratados constitutivos, as convenções multilaterais e os acordos bilaterais de sede. 


    ID
    2501218
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Internacional Público
    Assuntos

    Com relação aos sujeitos de direito internacional público, julgue (C ou E) o item seguinte.


    Organizações internacionais podem ser sucedidas por outras; no entanto, sua simples dissolução é vedada pelo direito internacional.

    Alternativas
    Comentários
    • ERRADO.

      A dissolução da organização internacional somente pode ocorrer com a concretização de um novo acordo entre os Estados-Membros, o mesmo aplicando-se à sucessão, ou seja, o advento de um novo organismo em substituição ao original.

    • Portela: uma das características das Organizações Internacionais é a Pemanencia ( funcionamento por prazo indeterminado). Porém cabe destacar que tais organismos podem deixar de existir, fundamentalmente, por decisão de seus membros, a partir de sua dissolução ou sua sucessão por outra organização. Exemplos: Pacto de Varsóvia (dissolução), Liga das Nações (Sucessão: sucedida pela ONU).
    • O fundamento de uma OI é um tratado. Um tratado pode ser desfeito por ab-rogação (Q542458), logo uma OI também 

    • Nem a vida é eterna, quanto mais uma organização internacional ;)

    • Os organismos internacionais são marcados pela permanência, ou seja, devem funcionar por prazo indeterminado, e não de maneira ad hoc, bem como com um órgão que, de maneira duradoura e estável, administre a organização, respondendo por seus direitos e obrigações.

      Apesar da permanência, cabe destacar que os organismos internacionais podem deixar de existir, fundamentalmente por decisão de seus membros e por meio de sua dissolução ou de sua sucessão por outra organização. Exemplo do primeiro caso foi o Pacto de Varsóvia. Do segundo, a Liga das Nações, sucedida pela ONU. 

      (PORTELA, pág. 282) 


    ID
    2501221
    Banca
    CESPE / CEBRASPE
    Órgão
    Instituto Rio Branco
    Ano
    2017
    Provas
    Disciplina
    Direito Internacional Público
    Assuntos

    Com relação aos sujeitos de direito internacional público, julgue (C ou E) o item seguinte.


    A escolha do secretário-geral das Nações Unidas, nos termos da Carta das Nações Unidas, dá-se por indicação da Assembleia-Geral e recomendação do Conselho de Segurança.

    Alternativas
    Comentários
    • CORRETO.

      Decreto nº 19.841/1945 (Carta das Nações Unidas), art. 97:

      O Secretariado será composto de um Secretário-Geral e do pessoal exigido pela Organização. O Secretário-Geral será indicado pela Assembleia Geral mediante a recomendação do Conselho de Segurança. Será o principal funcionário administrativo da Organização.”

    • GABARITO C

       

      Mais conhecimento sobre o assunto: o Secretariado é o órgão administrativo das Nações Unidas, dele fazem parte o Secretário Geral e o corpo burocrático da organização, nomeado por aqueles por aquele conforme as regras fixadas pela Assembleia Geral. 

      O SECRETARIADO

      Artigo 97. O Secretariado será composto de um Secretário-Geral e do pessoal exigido pela Organização. O Secretário-Geral será indicado pela Assembléia Geral mediante a recomendação do Conselho de Segurança. Será o principal funcionário administrativo da Organização.

       

      DEUS SALVE O BRASIL.

    • Carta das Nações Unidas (Decreto n. 19.841/1945)

      Artigo 97.  O Secretariado será composto de um Secretário-Geral e do pessoal exigido pela Organização. O Secretário-Geral será indicado pela Assembléia Geral mediante a recomendação do Conselho de Segurança. Será o principal funcionário administrativo da Organização.