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Prova FCC - 2019 - Câmara de Fortaleza - CE - Agente Administrativo


ID
3194095
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Desde aquela história de Jó contada no Antigo Testamento, Deus e o Diabo não apostavam sobre os seres humanos, com o que a eternidade já estava ficando meio monótona. O Maligno resolveu, então, provocar o Senhor: que tal uma nova aposta? Deus, na sua infinita paciência, topou.

      Dessa vez, contudo, o Diabo estava decidido a não perder. Para começar, escolheu cuidadosamente o lugar onde procuraria sua vítima: um país chamado Brasil no qual, segundo seus assessores ministeriais, a diferença entre pobres e ricos chegava ao nível da obscenidade. Os mesmos assessores tinham sugerido que se concentrasse em aposentados, pessoas que sabidamente ganham pouco.

      O Diabo pôs-se em ação. Foi-lhe fácil induzir um erro no sistema de pagamento de aposentadorias, com o qual um aposentado recebeu, de uma só vez, mais de R$ 6 milhões. E aí tanto o céu como o inferno pararam: anjos, santos e demônios, todos queriam ver o que o homem faria com o dinheiro. O Diabo, naturalmente, esperava que ele se entregasse a uma vida de deboches: festas espantosas, passeios em iates luxuosos, rios de champanhe fluindo diariamente.

      Não foi nada disto que aconteceu. Ao constatar a existência do depósito milionário, o aposentado simplesmente devolveu o dinheiro. Eu não conseguiria dormir, disse, à guisa de explicação.

      O Diabo ficou indignado com o que lhe parecia uma extrema burrice. Mas então teve a ideia de verificar o quanto o homem recebia de aposentadoria por mês: menos de R$ 600. Deu-se conta então de seu erro: a desproporção entre a quantia e os R$ 6 milhões da tentação tinha sido grande demais.

      Mas o Diabo aprendeu a lição. Pretende desafiar de novo o Senhor. Desta vez, porém, escolherá um milionário, alguém familiarizado com o excesso de grana. Ou então um pobre. Mas neste acaso fornecerá, além de muito dinheiro, um frasco de pílulas para dormir. A insônia dos justos tira o sono de qualquer diabo.

     (SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2002, p. 71-72) 

Na crônica, o Diabo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? O Diabo ficou indignado com o que lhe parecia uma extrema burrice. Mas então teve a ideia de verificar o quanto o homem recebia de aposentadoria por mês: menos de R$ 600. Deu-se conta então de seu erro: a desproporção entre a quantia e os R$ 6 milhões da tentação tinha sido grande demais.

    ? Observa-se claramente, através do trecho em negrito, a nossa resposta (=letra "e").

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Deu-se conta então de seu erro: a desproporção entre a quantia e os R$ 6 milhões da tentação tinha sido grande demais.


ID
3194098
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Desde aquela história de Jó contada no Antigo Testamento, Deus e o Diabo não apostavam sobre os seres humanos, com o que a eternidade já estava ficando meio monótona. O Maligno resolveu, então, provocar o Senhor: que tal uma nova aposta? Deus, na sua infinita paciência, topou.

      Dessa vez, contudo, o Diabo estava decidido a não perder. Para começar, escolheu cuidadosamente o lugar onde procuraria sua vítima: um país chamado Brasil no qual, segundo seus assessores ministeriais, a diferença entre pobres e ricos chegava ao nível da obscenidade. Os mesmos assessores tinham sugerido que se concentrasse em aposentados, pessoas que sabidamente ganham pouco.

      O Diabo pôs-se em ação. Foi-lhe fácil induzir um erro no sistema de pagamento de aposentadorias, com o qual um aposentado recebeu, de uma só vez, mais de R$ 6 milhões. E aí tanto o céu como o inferno pararam: anjos, santos e demônios, todos queriam ver o que o homem faria com o dinheiro. O Diabo, naturalmente, esperava que ele se entregasse a uma vida de deboches: festas espantosas, passeios em iates luxuosos, rios de champanhe fluindo diariamente.

      Não foi nada disto que aconteceu. Ao constatar a existência do depósito milionário, o aposentado simplesmente devolveu o dinheiro. Eu não conseguiria dormir, disse, à guisa de explicação.

      O Diabo ficou indignado com o que lhe parecia uma extrema burrice. Mas então teve a ideia de verificar o quanto o homem recebia de aposentadoria por mês: menos de R$ 600. Deu-se conta então de seu erro: a desproporção entre a quantia e os R$ 6 milhões da tentação tinha sido grande demais.

      Mas o Diabo aprendeu a lição. Pretende desafiar de novo o Senhor. Desta vez, porém, escolherá um milionário, alguém familiarizado com o excesso de grana. Ou então um pobre. Mas neste acaso fornecerá, além de muito dinheiro, um frasco de pílulas para dormir. A insônia dos justos tira o sono de qualquer diabo.

     (SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2002, p. 71-72) 

A hipérbole consiste no exagero da expressão de uma ideia (por exemplo: morrer de medo, estourar de rir etc.). Ocorre hipérbole no seguinte trecho:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? A figura de linguagem "hipérbole" consiste no exagero, em dizer algo sem mensuração com extremo exagero:

    ? festas espantosas, passeios em iates luxuosos, rios de champanhe fluindo diariamente ? o termo hiperbólico refere-se a uma enorme quantidade de champanhe.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: "C"

    C - festas espantosas, passeios em iates luxuosos, rios de champanhe fluindo diariamente (3° parágrafo)

    A hipérbole caracteriza-se pelo exagero de uma ideia com o objetivo de expressar intensidade. Fica claro que não era um rio literal de champanhe, o autor quis apenas dar intensidade.

  • " Rios de Champanhe"

  • Figuras de Linguagem

    ANTÍTESE: oposição lógica

    " Dia e noite"

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    "Tive ouro, tive gado, tive fazendas''

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes, no exemplo é observado a quantidade de (V)

    "Vozes veladas, veludosas vozes.

     ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    APÓSTROFE: vocativo

    ''Filho, estou aqui te esperando!''

    ''Ó Pedro, você pode parar com esse barulho todo?''

    ANÁFORA: repetição intencional de uma palavra 

    "a onda anda aonde, anda na onda"

     CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa,  asa da xícara”, “céu da boca”, “dente de alho”, “embarcar no avião”, “pé da página”

    “Embarcaremos em junho rumo à Bahia” 

    ELIPSE:  omissão de um verbo já mencionado

    ''Fiz o jogo ontem'' → sujeito oculto/elíptico "eu").

    METÁFORA: Comparação implícita

    " Os artigos extraídos de um site com 10 mil palavras, formando uma grande massa"

    “Ainda assim, ao se aproximar o momento de totalidade, o convés do navio era um mar de câmeras e tripés,

    SÍMILE ou COMPARAÇÃO: Comparação explícita

    Meu irmão é teimoso como uma mula.

    PARADOXO: oposição não lógica

    "Estou cego e vejo o mundo perverso"

    HIPÉRBOLE: exagero

    “Eu nasci, há dez mil anos atrás.”

    EUFEMISMO: suavização de uma ideia 

     "Ele sempre faltava com a verdade" (= mentia)

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

     (ex.: Nem ele entende a nós, nem nós a ele. - omissão do termo "entendemos")

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos repetitivos 

    "As ondas vão e vem, e vão, e são como o tempo" ( repetição E )

    Sabe que não tem chances de entrar para a equipe, mas tenta, mas insiste, mas importuna o líder. ( Repetição MAS)

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

     “E rir meu riso e derramar meu pranto....

    IRONIA: sarcasmo

    ''Fale mais alto, lá da esquina ainda não dá para ouvir''

    GRADAÇÃO: consiste no acréscimo de idias gradativas

     "e queremos que elas sejam vistas, compartilhadas, apreciadas

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido:

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    ''Alegrias e dores terás pela vida'' ( ordem indireta)

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    a) Estava lendo Stephen King (na verdade era o livro); 

    SINÉDOQUE: substituição do todo pela parte

    ''Vou sair de casa de meus pais e ter meu próprio teto''. (casa)

    SINESTESIA: mistura de sentidos   tato, audição, olfato, paladar e visão".

    “No invisível do vento”

    PROSOPOPEIA/PERSONIFICAÇÃO: personificação de coisas

    "Os medos de pequeno vêm nos assombrar, os pesadelos vêm roubar"

    PARONOMÁSIA: trocadilho é quando se usa palavras com sons parecidos.

    "a onda anda aonde, anda na onda"

    SILEPSE: concordância com a ideia

    ''Angra dos Reis é encantadora! (a concordância é feita com a palavra cidade, feminina, que está subentendida)''

    PERÍFRASE: substituir com maior quantidade de palavras o nome de uma pessoa

    ''Moro no país do futebol. (Brasil)''

  • Gabarito C

    Hipérbole: Ideia que denota exagero. (Ex: O carro voava pela rodovia)

  • rios de champanhe    IDEIA DE EXAGERO que sempre dá a ideia de sentido figurado 

     

  • Acho estranho essa tendência da banca em explicar a figura, nessa questão até exemplo ela deu. É muita confiança que vai te enrolar nas objetivas.

  • Hipérbole

    Ideia que denora exagero

    ex:

    Já falei mil vezes para você calar a boca

  • A banca dando toda teoria, tendo a certeza que nos pegará no erro.

    Assemelha-se a nós, quando saimos da prova achando que erramos no maximo 2...

    kkkkk

  • Era melhor a banca ter dado logo a resposta rsrsrsrsr. Deu a definição e ainda um exemplo, pelo amor rsrsrs!!!

  • Esta é uma questão sobre figuras de linguagem, mais especificamente, sobre hipérbole. O enunciado apresenta a definição da hipérbole - exagero na expressão de uma ideia - para solicitar a correta identificação dentre as alternativas.

    A alternativa que apresenta uma hipérbole é a letra C - festas espantosas, passeios em iates luxuosos, rios de champanhe fluindo diariamente (3° parágrafo). "Rios de champanhe fluindo" é uma hipérbole, já que indica uma abundância contínua de uma bebida com um preço elevado. Esse recurso é utilizado para dimensionar o nível de dinheiro que uma quantia como a citada no texto representaria. As demais alternativas não apresentam figuras de linguagem. 

    Gabarito da Professora: Letra C.
  • c) Festas espantosas, passeios em iates luxuosos, rios de champanhe fluindo diariamente (3° parágrafo)

    Hipérbole - É uma afirmação exagerada. É uma deformação da verdade que visa a um efeito expressivo.

    Exemplos:

    Chorou rios de lágrimas.

    Rios de champanhe fluindo diariamente.

    Estava morto de sede.

    Os cavaleiros não corriam, voavam.


ID
3194101
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Desde aquela história de Jó contada no Antigo Testamento, Deus e o Diabo não apostavam sobre os seres humanos, com o que a eternidade já estava ficando meio monótona. O Maligno resolveu, então, provocar o Senhor: que tal uma nova aposta? Deus, na sua infinita paciência, topou.

      Dessa vez, contudo, o Diabo estava decidido a não perder. Para começar, escolheu cuidadosamente o lugar onde procuraria sua vítima: um país chamado Brasil no qual, segundo seus assessores ministeriais, a diferença entre pobres e ricos chegava ao nível da obscenidade. Os mesmos assessores tinham sugerido que se concentrasse em aposentados, pessoas que sabidamente ganham pouco.

      O Diabo pôs-se em ação. Foi-lhe fácil induzir um erro no sistema de pagamento de aposentadorias, com o qual um aposentado recebeu, de uma só vez, mais de R$ 6 milhões. E aí tanto o céu como o inferno pararam: anjos, santos e demônios, todos queriam ver o que o homem faria com o dinheiro. O Diabo, naturalmente, esperava que ele se entregasse a uma vida de deboches: festas espantosas, passeios em iates luxuosos, rios de champanhe fluindo diariamente.

      Não foi nada disto que aconteceu. Ao constatar a existência do depósito milionário, o aposentado simplesmente devolveu o dinheiro. Eu não conseguiria dormir, disse, à guisa de explicação.

      O Diabo ficou indignado com o que lhe parecia uma extrema burrice. Mas então teve a ideia de verificar o quanto o homem recebia de aposentadoria por mês: menos de R$ 600. Deu-se conta então de seu erro: a desproporção entre a quantia e os R$ 6 milhões da tentação tinha sido grande demais.

      Mas o Diabo aprendeu a lição. Pretende desafiar de novo o Senhor. Desta vez, porém, escolherá um milionário, alguém familiarizado com o excesso de grana. Ou então um pobre. Mas neste acaso fornecerá, além de muito dinheiro, um frasco de pílulas para dormir. A insônia dos justos tira o sono de qualquer diabo.

     (SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2002, p. 71-72) 

Em Os mesmos assessores tinham sugerido que se concentrasse em aposentados, pessoas que sabidamente ganham pouco (2° parágrafo), o pronome sublinhado refere-se a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Dessa vez, contudo, o Diabo estava decidido a não perder. Para começar, escolheu cuidadosamente o lugar onde procuraria sua vítima: um país chamado Brasil no qual, segundo seus assessores ministeriais, a diferença entre pobres e ricos chegava ao nível da obscenidade. Os mesmos assessores tinham sugerido que se concentrasse em aposentados, pessoas que sabidamente ganham pouco.

    ? Quem se concentrasse? O pronome oblíquo "se" refere-se ao substantivo "Diabo", os assessores do Diabo sugeriram que ele/Diabo se concentrasse.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Essa daí se vc fazer rapidamente, erra kkkkk

  • A regra é ler o texto atentamente, são em média 3 min por questão.


ID
3194104
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Desde aquela história de Jó contada no Antigo Testamento, Deus e o Diabo não apostavam sobre os seres humanos, com o que a eternidade já estava ficando meio monótona. O Maligno resolveu, então, provocar o Senhor: que tal uma nova aposta? Deus, na sua infinita paciência, topou.

      Dessa vez, contudo, o Diabo estava decidido a não perder. Para começar, escolheu cuidadosamente o lugar onde procuraria sua vítima: um país chamado Brasil no qual, segundo seus assessores ministeriais, a diferença entre pobres e ricos chegava ao nível da obscenidade. Os mesmos assessores tinham sugerido que se concentrasse em aposentados, pessoas que sabidamente ganham pouco.

      O Diabo pôs-se em ação. Foi-lhe fácil induzir um erro no sistema de pagamento de aposentadorias, com o qual um aposentado recebeu, de uma só vez, mais de R$ 6 milhões. E aí tanto o céu como o inferno pararam: anjos, santos e demônios, todos queriam ver o que o homem faria com o dinheiro. O Diabo, naturalmente, esperava que ele se entregasse a uma vida de deboches: festas espantosas, passeios em iates luxuosos, rios de champanhe fluindo diariamente.

      Não foi nada disto que aconteceu. Ao constatar a existência do depósito milionário, o aposentado simplesmente devolveu o dinheiro. Eu não conseguiria dormir, disse, à guisa de explicação.

      O Diabo ficou indignado com o que lhe parecia uma extrema burrice. Mas então teve a ideia de verificar o quanto o homem recebia de aposentadoria por mês: menos de R$ 600. Deu-se conta então de seu erro: a desproporção entre a quantia e os R$ 6 milhões da tentação tinha sido grande demais.

      Mas o Diabo aprendeu a lição. Pretende desafiar de novo o Senhor. Desta vez, porém, escolherá um milionário, alguém familiarizado com o excesso de grana. Ou então um pobre. Mas neste acaso fornecerá, além de muito dinheiro, um frasco de pílulas para dormir. A insônia dos justos tira o sono de qualquer diabo.

     (SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2002, p. 71-72) 

Ao ser transposto para o discurso indireto, o trecho Eu não conseguiria dormir, disse [o aposentado] (4o parágrafo) assume a seguinte redação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "A"

    O discurso indireto é caracterizado pela intervenção do narrador no discurso, ao utilizar as suas próprias palavras para reproduzir as falas dos personagens. Esse tipo de discurso sempre é feito na 3ª pessoa.

    Eu não conseguiria dormir, disse [o aposentado]. -------- O aposentado disse que ele não conseguiria dormir.

  • Então, nesse caso, não há necessidade de alterar o tempo verbal como normalmente ocorre?

     

  • Também não sei,Rafael.

    Errei por pensar que sempre é necessário mudar o tempo verbal.

  • Pensei, que sempre teria que mudar o tempo verbal.
  • Pq estão dizendo que tem que mudar o tempo verbal? Nunca aprendi dessa forma,

    Pelo o que aprendi o tempo verbal tem que ser o mesmo, o que muda é a pessoa que diz, dai o verbo fica na primeira, ou na terceira pessoa, conforme o caso pedido, e mantém o tempo q ocorreu.

    Espero ter ajudado, se eu estiver errada me corrijam.

  • Discurso direto - Discurso indireto

    Presente do indicativo - pretérito imperfeito do indicativo

    Pretérito perfeito do indicativo - pretérito mais-que-perfeito

    Futuro do presente do indicativo - futuro do pretérito do indicativo

    Presente do subjuntivo - pretérito imperfeito do subjuntivo

    Futuro do subjuntivo - pretérito imperfeito do subjuntivo

    Imperativo - pretérito imperfeito do subjuntivo

     

    Pessoal verifique a lista acima, do lado esquerdo é o discurso direto, os tempos verbais que se modificam são os listados do lado esquerdo e do lado direito é o tempo verbal já com a modificação para o discurso indireto. Logo, os tempos verbais que não estão na lista do lado esquerdo não se modificam. O verbo da questão está no Futuro do Pretérito do Indicativo, não está listado do lado esquerdo, então ele não se modifica.

  • Pra mim, a resposta parece ambígua. Ele quem?

  • Katniss, você está certa. O tempo verbal nunca muda -- mudar o tempo verbal, muda, consequentemente, o sentido do texto. O enunciado pede a mudança de discurso (o enunciador é quem muda). Os que estão em dúvida, provavelmente confundiram voz ativa/passiva com mudança de discurso.

    Na transposição de vozes, o foco é a relação entre o sujeito e a ação expressa pelo verbo.

    Na transposição de discurso, o foco é a mudança do NARRADOR. Vejamos:

    "Eu não conseguiria dormir, disse [o aposentado]" (NARRADOR "EU"- primeira pessoa)

    "O aposentado disse que ele não conseguiria dormir." (NARRADOR "ELE" - onisciente/ terceira pessoa). O narrador toma o discurso --imaginem uma cena de um filme em que o narrador para a ação e começa a dizer sobre o que o personagem disse.

  • Katness o tempo verbal muda sim! Muda comforme a lista que a Hevelyn colocou. Nesse caso nao mudou, pois, além de nao esta na tabela das mudanças, também muda o sentido. Mas num geral o tempo verbal muda sim

  • Acho que a galera tá confundindo dois assuntos: Passagem do discurso direto/indireto e a passagem da voz ativa/passiva/reflexiva. Na primeira o tempo verbal muda para adequar-se ao discurso, nesta, o tempo verbal deve ser conservado. Se eu estiver equivocada, corrijam-me, please!

  • MACETE: No discurso indireto há um distanciamento e no discurso direto uma aproximação do verbo.

  • Letras A e E estão iguais aqui ...

  • A letra A) e E) não estão iguais.

    Observa o tempo do verbo @Uilber S.R.

  • acho que, neste caso, não se altera o tempo verbal e ,sim, somente a pessoa, ou seja, da 1 ''EU'' para a 3 ''ELE'' !

    Isto ocorre somente nos tempos verbais não explícitos na norma padrão.


ID
3194107
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Desde aquela história de Jó contada no Antigo Testamento, Deus e o Diabo não apostavam sobre os seres humanos, com o que a eternidade já estava ficando meio monótona. O Maligno resolveu, então, provocar o Senhor: que tal uma nova aposta? Deus, na sua infinita paciência, topou.

      Dessa vez, contudo, o Diabo estava decidido a não perder. Para começar, escolheu cuidadosamente o lugar onde procuraria sua vítima: um país chamado Brasil no qual, segundo seus assessores ministeriais, a diferença entre pobres e ricos chegava ao nível da obscenidade. Os mesmos assessores tinham sugerido que se concentrasse em aposentados, pessoas que sabidamente ganham pouco.

      O Diabo pôs-se em ação. Foi-lhe fácil induzir um erro no sistema de pagamento de aposentadorias, com o qual um aposentado recebeu, de uma só vez, mais de R$ 6 milhões. E aí tanto o céu como o inferno pararam: anjos, santos e demônios, todos queriam ver o que o homem faria com o dinheiro. O Diabo, naturalmente, esperava que ele se entregasse a uma vida de deboches: festas espantosas, passeios em iates luxuosos, rios de champanhe fluindo diariamente.

      Não foi nada disto que aconteceu. Ao constatar a existência do depósito milionário, o aposentado simplesmente devolveu o dinheiro. Eu não conseguiria dormir, disse, à guisa de explicação.

      O Diabo ficou indignado com o que lhe parecia uma extrema burrice. Mas então teve a ideia de verificar o quanto o homem recebia de aposentadoria por mês: menos de R$ 600. Deu-se conta então de seu erro: a desproporção entre a quantia e os R$ 6 milhões da tentação tinha sido grande demais.

      Mas o Diabo aprendeu a lição. Pretende desafiar de novo o Senhor. Desta vez, porém, escolherá um milionário, alguém familiarizado com o excesso de grana. Ou então um pobre. Mas neste acaso fornecerá, além de muito dinheiro, um frasco de pílulas para dormir. A insônia dos justos tira o sono de qualquer diabo.

     (SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2002, p. 71-72) 

Ao constatar a existência do depósito milionário, o aposentado simplesmente devolveu o dinheiro. (4° parágrafo)

O trecho destacado pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido da frase, por: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Ao constatar a existência do depósito milionário, o aposentado simplesmente devolveu o dinheiro ? temos uma oração subordinada adverbial temporal reduzida do infinitivo, equivale a "quando constatou", "assim que constatou".

    A) Ainda que constatasse ? conjunção subordinativa concessiva, não queremos ideia de concessão.

    C) À medida que constatou ? conjunção subordinativa proporcional, expressa proporcionalidade, não é isso que queremos.

    D) Antes que constatasse ? conjunção subordinativa temporal, porém, expressa ideia de anterioridade, algo que aconteceu antes, diferente da ideia original de "simultaneidade".

    E) Assim como constatou ? conjunção subordinativa comparativa, não queremos ideia de comparação.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Algumas estruturas clássicas das orações reduzidas são:

    AO + infinitivo = TEMPO

    A + infinitivo = CONDIÇÃO

    APESAR DE + infinitivo = CONCESSÃO

    PARA + infinitivo = FINALIDADE

    "Ao constatar" indica tempo. A única alternativa com o mesmo valor é a LETRA B (assim que constatou).

  • A FCC está cobrando nas últimas provas.

    Trata-se de desenvolver a oração reduzida, que está no infinitivo

    DICA: Acrescentar a conjunção ou pronome relativo e conjugar o verbo no contexto


ID
3194110
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Desde aquela história de Jó contada no Antigo Testamento, Deus e o Diabo não apostavam sobre os seres humanos, com o que a eternidade já estava ficando meio monótona. O Maligno resolveu, então, provocar o Senhor: que tal uma nova aposta? Deus, na sua infinita paciência, topou.

      Dessa vez, contudo, o Diabo estava decidido a não perder. Para começar, escolheu cuidadosamente o lugar onde procuraria sua vítima: um país chamado Brasil no qual, segundo seus assessores ministeriais, a diferença entre pobres e ricos chegava ao nível da obscenidade. Os mesmos assessores tinham sugerido que se concentrasse em aposentados, pessoas que sabidamente ganham pouco.

      O Diabo pôs-se em ação. Foi-lhe fácil induzir um erro no sistema de pagamento de aposentadorias, com o qual um aposentado recebeu, de uma só vez, mais de R$ 6 milhões. E aí tanto o céu como o inferno pararam: anjos, santos e demônios, todos queriam ver o que o homem faria com o dinheiro. O Diabo, naturalmente, esperava que ele se entregasse a uma vida de deboches: festas espantosas, passeios em iates luxuosos, rios de champanhe fluindo diariamente.

      Não foi nada disto que aconteceu. Ao constatar a existência do depósito milionário, o aposentado simplesmente devolveu o dinheiro. Eu não conseguiria dormir, disse, à guisa de explicação.

      O Diabo ficou indignado com o que lhe parecia uma extrema burrice. Mas então teve a ideia de verificar o quanto o homem recebia de aposentadoria por mês: menos de R$ 600. Deu-se conta então de seu erro: a desproporção entre a quantia e os R$ 6 milhões da tentação tinha sido grande demais.

      Mas o Diabo aprendeu a lição. Pretende desafiar de novo o Senhor. Desta vez, porém, escolherá um milionário, alguém familiarizado com o excesso de grana. Ou então um pobre. Mas neste acaso fornecerá, além de muito dinheiro, um frasco de pílulas para dormir. A insônia dos justos tira o sono de qualquer diabo.

     (SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2002, p. 71-72) 

Em Foi-lhe fácil induzir um erro no sistema de pagamento de aposentadorias (3° parágrafo), a expressão sublinhada exerce a mesma função sintática da expressão sublinhada em:

Alternativas
Comentários
  • A oração em destaque é uma oração subordinada substantiva subjetiva funciona como sujeito da oração principal.

    A unica alternativa que trás o termo destacado como um sujeito(mesmo não sendo oracional) é letra D.

    GABARITO. D

  • GABARITO: LETRA D

    ? Foi-lhe fácil induzir um erro no sistema de pagamento de aposentadorias [...] ? O quê foi fácil? ISSO foi fácil, temos um sujeito oracional, queremos outro sujeito:

    A) O Diabo, naturalmente, esperava que ele se entregasse a uma vida de deboches ? se entregasse a alguma coisa (a uma vida de deboches ? objeto indireto).

    B) O Diabo ficou indignado com o que lhe parecia uma extrema burrice ? temos o verbo de ligação "parecia" e logo após o trecho em negrito sendo predicativo.

    C) Os mesmos assessores tinham sugerido que se concentrasse em aposentados ? tinham sugerido alguma coisa (oração subordinada substantiva objetiva direta, função de objeto direto).

    D) Dessa vez, contudo, o Diabo estava decidido a não perder ? quem estava? O Diabo (=função sintática de sujeito).

    E) Desde aquela história de Jó contada no Antigo Testamento, Deus e o Diabo não apostavam sobre os seres humanos ? teor semântico de tempo, não é sujeito.

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  • GABARITO: "D"

    Foi-lhe fácil induzir um erro no sistema de pagamento de aposentadorias. (SUJEITO)

    Precisamos encontrar outra expressão que tenha função de sujeito.

    A - O Diabo, naturalmente, esperava que ele se entregasse a uma vida de deboches. (Objeto indireto)

    B - O Diabo ficou indignado com o que lhe parecia uma extrema burrice. (Predicativo do sujeito).

    C - Os mesmos assessores tinham sugerido que se concentrasse em aposentados. (Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta).

    D - Dessa vez, contudo, o Diabo estava decidido a não perder. (SUJEITO)

    E - Desde aquela história de Jó contada no Antigo Testamento, Deus e o Diabo não apostavam sobre os seres humanos. (Oração Subordinada Adverbial temporal).

  • até diabo se coloca nas questões, meu Deus nos livras dessas frases

  • ISSO QUE ME PEGOU ALISON KAKACHI!!! FIQUEI PROCURANDO SUJEITO ORACIONAL NA RESPOSTA.

  • Nesse tipo de questão, primeira coisa que faço é ver se não é sujeito...se não for, aí parto pra ver se é objeto...e se não for, aí só Jesus na causa kkkkkkkkkkkk

  • Gabarito D A expressão sublinhada é sujeito do verbo Ser. Faça a pergunta ao verbo “Foi-lhe fácil o que?” E terás a resposta. *Eu invisto para tomar posse*
  • GABARITO: "D"

    Oração Subordinada Substantiva Subjetiva: É aquela que exerce a função de sujeito do verbo da oração principal.

    Observe:

    É importante / que você colabore. É importante (Isso) sua colaboração. (sujeito)

          OP            OSS Subjetiva

    Pareceu-me / que a criança chorava

    OP            OSS Subjetiva

    Foi-lhe fácil induzir um erro no sistema de pagamento de aposentadorias.

    Temos uma O.S.S Subjetiva Reduzida de Infinitivo.

    Precisamos encontrar outra expressão que tenha função de sujeito.

    A - O Diabo, naturalmente, esperava que ele se entregasse a uma vida de deboches(O.S.S Objetiva Indireta)

    B - O Diabo ficou indignado com o que lhe parecia uma extrema burrice. (Predicativo do sujeito).

    C - Os mesmos assessores tinham sugerido que se concentrasse em aposentados(O.S.S Objetiva Direta).

    D - Dessa vez, contudo, o Diabo estava decidido a não perder. (O.S.A Concessiva, e o termo destacado é o sujeito da oração)

    E - Desde aquela história de Jó contada no Antigo Testamento, Deus e o Diabo não apostavam sobre os seres humanos(O.S.A Temporal - adjunto adverbial  indicando uma circunstância de tempo em relação a oração principal).

  • Letra D

    Foi-lhe fácil induzir um erro no sistema de pagamento de aposentadorias.

    Foi-lhe fácil ISSO --> Sujeito da oração.

  • 18/08/2020

    "isso" pode ser sujeito da oração

    "Isso" pode ser sujeito da oração

    "isso" pode ser sujeito da oração

    "isso", DEZ MIL VEZES , pode ser sujeito da oração!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • GABARITO: "D) Dessa vez, contudo, o Diabo estava decidido a não perder. (2° parágrafo)"

    Foi-lhe fácil induzir um erro no sistema de pagamento de aposentadorias. O termo destacado exerce função de sujeito da oração como na assertiva "d)".

    Para facilitar, inverta a ordem dos termos: Induzir um erro no sistema de pagamento de aposentadorias lhe foi fácil.

    Você também poderia substituir "Induzir um erro no sistema de pagamento de aposentadorias" por "isso": Isso lhe foi fácil ou "foi-lhe fácil" isso.


ID
3194113
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Ela canta, pobre ceifeira,

                                 Julgando-se feliz talvez;

                                 Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia

                                 De alegre e anônima viuvez,


                                 Ondula como um canto de ave

                                 No ar limpo como um limiar,

                                 E há curvas no enredo suave

                                 Do som que ela tem a cantar.


                                 Ouvi-la alegra e entristece,

                                 Na sua voz há o campo e a lida,

                                 E canta como se tivesse

                                 Mais razões p’ra cantar que a vida.


                                 Ah, canta, canta sem razão!

                                 O que em mim sente ’stá pensando.

                                 Derrama no meu coração

                                 A tua incerta voz ondeando!


                                 Ah, poder ser tu, sendo eu!

                                Ter a tua alegre inconsciência,

                                 E a consciência disso! Ó céu!

                                 Ó campo! Ó canção! A ciência


                                  Pesa tanto e a vida é tão breve!

                                  Entrai por mim dentro! Tornai

                                  Minha alma a vossa sombra leve!

                                  Depois, levando-me, passai!

(PESSOA, Fernando. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997, p. 144

O poeta

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Bem sútil de se perceber: "A ciência Pesa tanto e a vida é tão breve!", ou seja, para o poeta, a ciência pe um incômodo à vida.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Não entendi pois no texto está descrito: Ah, poder ser tu, sendo eu!

    Ter a tua alegre inconsciência

  • Difícil interpretar esses poemas.

  • Não é a letra B pq essa alternativa diz que ele anseia por "completa inconsciência". Mas no poema fala "Ter a tua alegre inconsciência, E a consciência disso!" Ou seja, ela não é completa.

  • Achei que ele estava apaixonado kkkkkkkkk... esses poemas aí, tudo sem noção! Só em prova pra ler isso mesmo

    Estou vendo umas questões aí da Câmara de Fortaleza, botaram pra regaçar!

  • Tive que ler tres vezes o poema pra entender na 4 estrofe que eles estava se referiando a ciência 

     

    Depois precisei ler mais uma vez pra entender de que modo ele se refere à ciência 

     

    estes trechos exemplificam o gabarito 

     

    E canta como se tivesse

                                     Mais razões p’ra cantar que a vida.

     

                                     Ah, canta, canta sem razão!

  • Letra A. Mais a questão parece até raciocínio lógico!

  • Pq esta aparecendo RLM nos meus filtros de PORTUGUÊS?

    Fui igual patinho na alternativa da Inconsciencia, mas uma parte da resposta tmb se encontra bem sutil " O canção! O Campo! A ciencia."

    Nota, tmb, como ele nao da o mesmo tratamento para a ciencia. 
    Arthur, ja evidenciou o outro fato que leva ao gabarito tmb.

     

  • Eu jamais marcaria essa na minha interpretação...kkkk

    Onde já se viu ciência um incômodo...onde tá isso no texto meu Deus..li trocentas vezes e não vi isso.

    Essa derrubou um monte de gente

  • Poeminha velho ridicil@... sem pé e sem cabeça...

  • odeio poemas

  • GABARITO: A

    Poema belíssimo! Interpretação completa do poema:

    "Ela canta, pobre ceifeira, / Julgando-se feliz talvez; /Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia / De alegre e anônima viuvez,"

    → Desta estrofe nós percebemos que uma mulher canta com alegria, apesar de ser viúva (imagine uma mulher cantando ao limpar a casa ou estender as roupas, facilita a visualização)

    .

    "Ondula como um canto de ave / No ar limpo como um limiar, / E há curvas no enredo suave / Do som que ela tem a cantar."

    → Aqui o autor descreve como é o canto da mulher. É um canto leve, despreocupado.

    .

    "Ouvi-la alegra e entristece, /Na sua voz há o campo e a lida, / E canta como se tivesse / Mais razões p’ra cantar que a vida."

    → Novamente, o autor descreve o canto, que é alegre, enérgico. A mulher tem mais razões para cantar do que a vida.

    .

    "Ah, canta, canta sem razão! / O que em mim sente ’stá pensando. / Derrama no meu coração / A tua incerta voz ondeando!"

    → Nesta estrofe, percebemos um desejo do autor. Ele quer que a mulher continue cantando, que ela derrame no coração dele a magnífica voz, que é calma e despreocupada com o que acontece ao redor.

    .

    "Ah, poder ser tu, sendo eu! / Ter a tua alegre inconsciência, / E a consciência disso! Ó céu! Ó campo! Ó canção!"

    → Novamente, percebemos um desejo do autor. Ele diz: Imagine se eu tivesse sua inconsciência e tivesse a consciência disso (consciência da minha insconsciência). Quão feliz eu seria!

    .

    "A ciência / Pesa tanto e a vida é tão breve!"

    → Aqui achamos o gabarito. A ciência é um fardo, é um peso, um incômodo à vida breve e despreocupada como a da mulher que canta. Ela não se preocupa com inúmeras questões incompreendidas pela ciência. Apenas canta e aproveita a vida enquanto lava suas roupas (no exemplo que você pode pensar).

    .

    "Entrai por mim dentro! Tornai / Minha alma a vossa sombra leve! / Depois, levando-me, passai!"

    → Um claro desejo do autor. Ele quer que a mulher dê a ele esta leveza de viver. Ele até pede para que ela pegue a sombra leve dela e torne a alma dele, deixando-o depois.

    Espero ter ajudado com a interpretação.

    Bons estudos! :)

  • Odeio poemas!


ID
3194116
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Ela canta, pobre ceifeira,

                                 Julgando-se feliz talvez;

                                 Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia

                                 De alegre e anônima viuvez,


                                 Ondula como um canto de ave

                                 No ar limpo como um limiar,

                                 E há curvas no enredo suave

                                 Do som que ela tem a cantar.


                                 Ouvi-la alegra e entristece,

                                 Na sua voz há o campo e a lida,

                                 E canta como se tivesse

                                 Mais razões p’ra cantar que a vida.


                                 Ah, canta, canta sem razão!

                                 O que em mim sente ’stá pensando.

                                 Derrama no meu coração

                                 A tua incerta voz ondeando!


                                 Ah, poder ser tu, sendo eu!

                                Ter a tua alegre inconsciência,

                                 E a consciência disso! Ó céu!

                                 Ó campo! Ó canção! A ciência


                                  Pesa tanto e a vida é tão breve!

                                  Entrai por mim dentro! Tornai

                                  Minha alma a vossa sombra leve!

                                  Depois, levando-me, passai!

(PESSOA, Fernando. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997, p. 144

O poeta recorre a uma formulação paradoxal em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     Ouvi-la alegra e entristece, Na sua voz há o campo e a lida [...]

    → O paradoxo é uma aparente falta de nexo ou de lógica; contradição; como vai alegrar e entristecer ao mesmo tempo, é algo ilógico, foge de uma ideia lógica, ou alegra ou entristece, os dois é uma ideia paradoxal.

    aparente falta de nexo ou de lógica; contradição.

  • Gabarito C

    Paradoxal: Contradição ou oposições aparecentes.

    De acordo com as alternativas, "Ouvi-la alegra e entristece, (3ª estrofe)", temos "alegra" oposto "entristece".

  • Na verdade a figura que mais se adequa à questão é a antítese. Oposição de ideias dentro do campo do possível.

    Já o paradoxo é também oposição de ideias, porém dentro do campo do absurdo ou impossível.

    Ex. "Dor que dói e não se sente. Mas deu p matar por eliminação.

  • O paradoxo é uma das mais sutis figuras de estilo, e consiste basicamente em dizer ao mesmo tempo uma coisa e o contrário dela.

  • PARADOXO = Figura de linguagem que tem ideias que se contrapõem.

    "Ouvi-la alegra e entristece," (3ª estrofe)

    No trecho entre aspas fica claro os ANTONIMOS ALEGRA E ENTRISTECE.

    Portanto, gabarito letra C

  • GAB: C

    Ouvi-la alegra entristece - alegra e entristece são ideias contrárias.

    Oxímoro (Paradoxo) - Duas ideias contrárias que coexistem, que ocorrem ao mesmo tempo, implicando falta de

    lógica.

    – Que música silenciosa ele toca!

    – “Foi sem querer querendo.” (Chaves)

  • O Paradoxo consiste basicamente em dizer algo e ao mesmo tempo contráriar o que se fala! Podemos observar a contradição em "ALEGRA E ENTRISTECE" (3° estrofe) Sendo assim, temos como o gabarito a letra C!
  • Paradoxo: Exibe contradições, propõe formar ideias de natureza ilógica

    ex: Quanto mais espero, menos tenho que esperar.

  • Não lembrava o que era paradoxo, aí tentei procurar algo meio sem sentido nas assertivas kkkkkk aí fui na C

  • Paradoxo: termos em oposição colocados lado a lado.

  • Antítese e paradoxo

    O paradoxo, ou oximoro, também é uma figura que usa sentidos opostos para passar uma mensagem de modo mais intenso. No entanto, enquanto a antítese consiste no mero uso de termos opostos no enunciado, o paradoxo constrói uma relação entre esses termos de modo a criar uma mensagem aparentemente contraditória.

    “Ele sabia ser inocente ou malicioso quando necessário.”

    No enunciado anterior ocorre uma antítese, já que há oposição entre inocência e malícia, mas a pessoa ora é inocente, ora maliciosa. Portanto, apesar da oposição, não se passa uma mensagem contraditória.

    “Havia uma inocência maliciosa em seu olhar.”

    Nesse enunciado ocorre um paradoxo, já que, além da oposição entre inocência e malícia, estabelece-se uma relação aparentemente sem sentido: inocência maliciosa.

    https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/antitese.htm


ID
3194119
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Ela canta, pobre ceifeira,

                                 Julgando-se feliz talvez;

                                 Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia

                                 De alegre e anônima viuvez,


                                 Ondula como um canto de ave

                                 No ar limpo como um limiar,

                                 E há curvas no enredo suave

                                 Do som que ela tem a cantar.


                                 Ouvi-la alegra e entristece,

                                 Na sua voz há o campo e a lida,

                                 E canta como se tivesse

                                 Mais razões p’ra cantar que a vida.


                                 Ah, canta, canta sem razão!

                                 O que em mim sente ’stá pensando.

                                 Derrama no meu coração

                                 A tua incerta voz ondeando!


                                 Ah, poder ser tu, sendo eu!

                                Ter a tua alegre inconsciência,

                                 E a consciência disso! Ó céu!

                                 Ó campo! Ó canção! A ciência


                                  Pesa tanto e a vida é tão breve!

                                  Entrai por mim dentro! Tornai

                                  Minha alma a vossa sombra leve!

                                  Depois, levando-me, passai!

(PESSOA, Fernando. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997, p. 144

A ordem expressa em Entrai por mim dentro! (6ª estrofe) é dirigida

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Ó céu! /Ó campo! Ó canção! A ciência/ Pesa tanto e a vida é tão breve! /Entrai por mim dentro!

    É possível que percebamos a invocação do céu, do campo e da canção, por meio dos chamamentos ?Ó céu!?, ?Ó campo!?, ?Ó canção?.

    ? Logo o verbo "entrai" está na 2ª pessoa do plural do imperativo afirmativo e refere-se ao céu, ao campo e à canção.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito E

    Retornando ao poema:

    Ó céu!

    Ó campo! Ó canção! A ciência

    Pesa tanto e a vida é tão breve!

    Entrai por mim dentro

    ⇢ Por que a "A ciência" não faz parte ? Porque não vem procedida de "Ó"

  • Meu Deus

  • Questãozinha do mal. A "ciência" está separada, se não analisar direito, erra.

    ERREI

  • Já estava pensando: Serei um dos poucos que vai ter dificuldade nessa...aí vi as respostas kkkkkkkkkk

    10 minutos depois eu acerto... essa é aquela que no dia da prova começa a bater um desespero e uma raiva xingando o examinador fdp, porque ao acontecer isso, quase sempre, a gente acaba chutando o balde na questão e erra!

  • Fui reto achando que fosse a ceifeira, kkkkkkk, que bom que não tinha essa opção nas alternativas.

  • Ó interpretação! Ó gramática! Ó concurso!

    Entrai por mim dentro! Tornai

    Minha carreira efetiva e leve!

    Depois, levando-me compulsoriamente aos 75, passai!

  • Tive quer ler três vezes para achar a resposta e, ainda que eu tenha acertado, não entendi NADA do poema. Fernando Pessoa que não me escute.

  • ODEIO POEMAS...ODEIO...

  • Ó céeus, digo eu

  • A estruturação das estrofes dificulta a interpretação. Mas se a gente separar as partes é possível compreender a reposta.

    O poeta ele roga, pede ao céu, ao campo e à canção para que entrem nele. Funciona como se fosse uma suplica ou reclamação: Ó Deus, por que me abandonastes.

    Ó céu! Ó campo! Ó canção! Entrai por mim dentro! Tornai Minha alma a vossa sombra leve!


ID
3194122
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Ela canta, pobre ceifeira,

                                 Julgando-se feliz talvez;

                                 Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia

                                 De alegre e anônima viuvez,


                                 Ondula como um canto de ave

                                 No ar limpo como um limiar,

                                 E há curvas no enredo suave

                                 Do som que ela tem a cantar.


                                 Ouvi-la alegra e entristece,

                                 Na sua voz há o campo e a lida,

                                 E canta como se tivesse

                                 Mais razões p’ra cantar que a vida.


                                 Ah, canta, canta sem razão!

                                 O que em mim sente ’stá pensando.

                                 Derrama no meu coração

                                 A tua incerta voz ondeando!


                                 Ah, poder ser tu, sendo eu!

                                Ter a tua alegre inconsciência,

                                 E a consciência disso! Ó céu!

                                 Ó campo! Ó canção! A ciência


                                  Pesa tanto e a vida é tão breve!

                                  Entrai por mim dentro! Tornai

                                  Minha alma a vossa sombra leve!

                                  Depois, levando-me, passai!

(PESSOA, Fernando. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997, p. 144

Observa-se a ocorrência de palavras de classes gramaticais diferentes em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) inconsciência / ciência ? ambos são substantivos.

    B) lida / vida ? ambos são substantivos.

    C) breve / leve ? ambos são adjetivos.

    D) talvez / viuvez ? temos um advérbio e depois um substantivo, aqui está nossa resposta.

    E) tornai / passai ? ambos são verbos.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: "D"

    A - inconsciência (substantivo) / ciência (substantivo)

    B - lida (substantivo) / vida (substantivo)

    C - breve (adjetivo) / leve  (adjetivo)

    D - talvez (advérbio) / viuvez (substantivo)

    E - tornai (verbo) / passai (verbo)

  • D)

    Talvez = Advérbio de dúvida.

    Viuvez = Adjetivo

  • Ela canta, pobre ceifeira, julgando-se feliz talvez;

    No caso, há um gerundismo.

    A frase sem o erro proposital do autor do poema ficaria assim: ELA SE JULGA FELIZ TALVEZ.

    Com isso, percebe-se claramente que feliz é objeto direto e talvez se trata do advérbio de dúvida.

  • Acho que "LEVE" não é adjetivo como muitos estão falando.

    Olhem só.

    Minha alma a vossa sombra leve!

    Depois, levando-me, passai!

    Vamos passar para a ordem direta.

    A Vossa sombra leve minha alma!

    Depois, levando-me, passai!

    Vê-se claramente que é um verbo. Não entendi o motivo de a C estar errada.

  • Respondendo ao colega: A pegadinha quanto à alternativa C é que a palavra “Tornai”, que compõe o sentido de “Minha alma a vossa sombra leve”, está no verso anterior. Fica assim: (...) tornai minha alma a vossa sombra leve. O vocábulo “leve”, nesse contexto, torna-se adjetivo. Sem o “tornai” do verso anterior, de fato, seria forma verbal.
  • Os dois termos "consciência" da 5ª estrofe são substantivos?

    Olhei pra "consciência" errada.

  • Nesse caso, nem precisava retomar ao texto. Bastava analisar a classe de palavras.


ID
3194125
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Ela canta, pobre ceifeira,

                                 Julgando-se feliz talvez;

                                 Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia

                                 De alegre e anônima viuvez,


                                 Ondula como um canto de ave

                                 No ar limpo como um limiar,

                                 E há curvas no enredo suave

                                 Do som que ela tem a cantar.


                                 Ouvi-la alegra e entristece,

                                 Na sua voz há o campo e a lida,

                                 E canta como se tivesse

                                 Mais razões p’ra cantar que a vida.


                                 Ah, canta, canta sem razão!

                                 O que em mim sente ’stá pensando.

                                 Derrama no meu coração

                                 A tua incerta voz ondeando!


                                 Ah, poder ser tu, sendo eu!

                                Ter a tua alegre inconsciência,

                                 E a consciência disso! Ó céu!

                                 Ó campo! Ó canção! A ciência


                                  Pesa tanto e a vida é tão breve!

                                  Entrai por mim dentro! Tornai

                                  Minha alma a vossa sombra leve!

                                  Depois, levando-me, passai!

(PESSOA, Fernando. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997, p. 144

O pleonasmo é definido como a redundância de termos no âmbito das palavras, mas de emprego legítimo em certos casos, pois confere maior vigor ao que está sendo expresso. Verifica-se a ocorrência de pleonasmo no seguinte verso:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Entrai por mim dentro! Tornai (6ª estrofe)

    ? A expressão entrar para dentro é considerada um pleonasmo vicioso ou uma redundância. Nesse vício de linguagem ocorre a repetição supérflua e inútil de ideias, sendo essa repetição desnecessária para a transmissão do conteúdo da frase; quem entra já é dentro de algo (=repetição desnecessária).

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  • Gabarito E

    O pleonasmo é uma redundância de termos no âmbito das palavras.

    Entrai por mim dentro! TornaiOra, quem entra, já está dentro. A frase apenas retificou oque já tinha dito.

  • FIGURAS DE LINGUAGEM

    METÁFORA: Comparação implícita

    SÍMILE ou COMPARAÇÃO: Comparação explícita

    ANTÍTESE: oposição lógica

    PARADOXO: oposição não lógica

    HIPÉRBOLE: exagero

    EUFEMISMO: suavização

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes

    ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

    IRONIA: sarcasmo

    GRADAÇÃO: ascensão

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido:

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa

    SINÉDOQUE: subs. do todo pela parte

    SINESTESIA: mistura de sentidos

    PROSOPOPEIA: personificação de coisas

    PARONOMÉSIA: trocadilho

    APÓSTROFE: vocativo

    SILEPSE: concordância com a ideia

    PERÍFRASE: substituir com maior quantidade de palavras o nome de uma pessoa

    ANÁFORA: repetição

  • GAB: E

    Entrai por mim dentro! Tornai

    Trata-se de um pleonasmo vicioso. Trata-se de uma expressão que repete o mesmo conceito já emitido.

    – Vamos ter de subir para cima agora, senão vai ficar muito tarde.

    Adia essa reunião para depois, porque é preciso pensar melhor na pauta.

    – O fim da novela foi uma surpresa inesperada, visto que o principal protagonista de

    uma trama nunca morre.

    Fernando Pestana.

  • Figuras de Linguagem

    ANTÍTESE: oposição lógica

    " Dia e noite"

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    "Tive ouro, tive gado, tive fazendas''

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes, no exemplo é observado a quantidade de (V)

    "Vozes veladas, veludosas vozes.

     ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    APÓSTROFE: vocativo

    ''Filho, estou aqui te esperando!''

    ''Ó Pedro, você pode parar com esse barulho todo?''

    ANÁFORA: repetição intencional de uma palavra 

    "a onda anda aonde, anda na onda"

     CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa,  asa da xícara”, “céu da boca”, “dente de alho”, “embarcar no avião”, “pé da página”

    “Embarcaremos em junho rumo à Bahia” 

    ELIPSE:  omissão de um verbo já mencionado

    ''Fiz o jogo ontem'' → sujeito oculto/elíptico "eu").

    METÁFORA: Comparação implícita

    " Os artigos extraídos de um site com 10 mil palavras, formando uma grande massa"

    “Ainda assim, ao se aproximar o momento de totalidade, o convés do navio era um mar de câmeras e tripés,

    SÍMILE ou COMPARAÇÃO: Comparação explícita

    Meu irmão é teimoso como uma mula.

    PARADOXO: oposição não lógica

    "Estou cego e vejo o mundo perverso"

    HIPÉRBOLE: exagero

    “Eu nasci, há dez mil anos atrás.”

    EUFEMISMO: suavização de uma ideia 

     "Ele sempre faltava com a verdade" (= mentia)

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

     (ex.: Nem ele entende a nós, nem nós a ele. - omissão do termo "entendemos")

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos repetitivos 

    "As ondas vão e vem, e vão, e são como o tempo" ( repetição E )

    Sabe que não tem chances de entrar para a equipe, mas tenta, mas insiste, mas importuna o líder. ( Repetição MAS)

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

     “E rir meu riso e derramar meu pranto....

    IRONIA: sarcasmo

    ''Fale mais alto, lá da esquina ainda não dá para ouvir''

    GRADAÇÃO: consiste no acréscimo de idias gradativas

     "e queremos que elas sejam vistas, compartilhadas, apreciadas

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido:

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    ''Alegrias e dores terás pela vida'' ( ordem indireta)

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    a) Estava lendo Stephen King (na verdade era o livro); 

    SINÉDOQUE: substituição do todo pela parte

    ''Vou sair de casa de meus pais e ter meu próprio teto''. (casa)

    SINESTESIA: mistura de sentidos   tato, audição, olfato, paladar e visão".

    “No invisível do vento”

    PROSOPOPEIA/PERSONIFICAÇÃO: personificação de coisas

    "Os medos de pequeno vêm nos assombrar, os pesadelos vêm roubar"

    PARONOMÁSIA: trocadilho é quando se usa palavras com sons parecidos.

    "a onda anda aonde, anda na onda"

    SILEPSE: concordância com a ideia

    ''Angra dos Reis é encantadora! (a concordância é feita com a palavra cidade, feminina, que está subentendida)''

    PERÍFRASE: substituir com maior quantidade de palavras o nome de uma pessoa

    ''Moro no país do futebol. (Brasil)''

  • GABARITO: E

    Entrai por mim dentro! Tornai

    Se algo ou alguém entra, na certa é pra dentro. (pleonasmo)

  • Pleonasmo: entrai por dentro ou sair pra fora

    GAB: E

  • Gabarito: E

    Principais Regras de Figuras de Linguagem:

    a)    Elipse X Zeugma – A elipse é a omissão de um termo já subentendido (Ex: (Nós) bebemos água) e a Zeugma é o uso da virgula vicária, você basicamente subentende um verbo geralmente (Ex: Eu estudei para a prova, e ela, não).

    b)    Pleonasmo – “Lembra da palavra plágio”, logo significa trazer um mesmo significado com duas palavras diferentes. Ex: Subir para cima, descer para baixo etc.

    c)     Antítese – Emprego de palavras com sentidos contrários. Ex: O céu e o inferno.

    d)    Eufenismo – “Lembra que essa palavra é um pouco delicada”, logo é para tornar algum termo menos agressivo. Ex: Em vez de você falar gordo, você fala fofo. “Olha aquele fofo”.

    e)    Hipérbole – Exagero da ideia. Ex: Morrer de rir.

    f)      Comparação X Metáfora – A comparação eu uso o conectivo, geralmente “como” e a metáfora eu não quero nem saber do conectivo, eu digo realmente que você é. Ex: Igor é forte como um touro (comparativo) e igor é um touro (metáfora).

    g)    Metonímia – Substituição de palavras. Ex: Eu usei cotonete. Na verdade você não usou o cotonete, e sim uma haste de algodão.

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ID
3194128
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Na história da humanidade, jamais se viveu um período de tão radical metamorfose, especialmente no campo das concretudes, materializadas sobretudo no cenário das máquinas. Em velocidade vertiginosa, o mundo se reorganiza a partir da revolução científica e tecnológica permanente, cuja influência se estende da biologia à engenharia da comunicação. Criam-se, assim, diariamente, novas categorias para as coisas e para os fabulosos eventos a elas relacionados. Trata-se de um momento de deslumbramento, mas também de dura incerteza.

      Se resiste ..I.. ilusão de que ..II.. felicidade vem ..III.. reboque dessas transformações, também é fato que os homens frequentemente se desanimam com as próprias invenções.

(Adaptado de: MIRANDA, Danilo Santos de. “Mutações: caminhos sinuosos e inquietações na busca do futuro”. In: Adauto Novaes (org.). Mutações. São Paulo: Edições SESC SP, 2008) 

Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas I, II e III do segundo parágrafo devem ser preenchidas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Errei, fui de "b", na minha opinião, incontestavelmente, deveria ter crase na primeira lacuna.

    ?  Se resiste ..I.. ilusão de que ..II.. felicidade vem ..III.. reboque dessas transformações

    ? Resiste a alguma coisa (preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "ilusão" (=crase ? à ilusão, na minha opinião).

    ? a felicidade vem (sujeito, logo, somente o artigo definido "a").

    ? vem a reboque (locução adverbial com base masculina, somente preposição "a" presente).

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  • GABARITO: C

    Se resiste A ilusão de que A felicidade vem A reboque dessas transformações, também é fato que os homens frequentemente se desanimam com as próprias invenções.

    O fenômeno da crase existe quando há uma fusão (ou contração) entre a preposição "a" e o artigo definido feminino "a". Isso não ocorreu nos casos apresentados.

    _________________

    I - Artigo definido. Não é preposição exigida pelo verbo, pois faz parte do sujeito. Ele inicia a oração com valor de sujeito.(O verbo resistir, no caso, é intransitivo, não necessita de complemento.)

    Pergunte ao verbo: o que é que resiste? Resposta: a ilusão (sujeito). Se passarmos a frase para a ordem direta, perceberemos.

    Se A ilusão de que A felicidade vem A reboque dessas transformações resiste, também é fato que os homens frequentemente se desanimam com as próprias invenções.

    II - Artigo definido antes do substantivo "felicidade".

    III - Somente preposição A, visto que está antes de um substantivo masculino (reboque).

  • Gabarito C

    Apenas colocando na ordem direta, já vemos a assertiva letra C. A presença do "SE" na frase indica uma conjunção causal.

    Se A ilusão de que A felicidade vem A reboque dessas transformações resiste, também é fato que os homens frequentemente se desanimam com as próprias invenções

    I _ Não temos preposição, portando não há crase.

    II _ o substantivo "felicidade vem". Sujeito não pode ser preposicionado. 

    III _ "reboque" é uma palavra masculina. Não há crase.

    O vero "resistir" é intransitivo.

  • Hestevão Sousa, ótima análise.

    Complementando seu comentário, seria impossível o emprego de crase antes de "ilusão", pois a partícula "SE", que inicia a frase, obrigatoriamente passaria a ser índice de indeterminação do sujeito e ainda estaria fora do lugar, pois não se começa uma frase com próclise; o correto seria: Resiste-se à ilusão de que... No entanto, ocorre que, na frase em questão, "ilusão" é sujeito do verbo "resistir".

    Corrijam-me se falhei em algo.

    Aos demais colegas, peço que corrijam seus comentários para não prejudicar os demais candidatos.

  • Um professor pode explicar essa questão, por favor. Parece que o autor do texto não usou o verbo resistir no seu sentido pleno. Gostaria de confirmar isso.

  • Ainda não entendi essa l ...

  • Acredito que o fragmento "se resiste a ilusão.." esteja empregado com o sentido de "se persiste a ilusão..", ou seja, a ilusão resiste (ou persiste), não é resistida. Errei a questão por não me familiarizar com o contexto, mas, analisando com calma, faz sentido.

  • Concordo com você Arthur Carvalho também fui no mesmo raciocínio que o seu.

  • Segundo o dicionário Aulete, o verbo resistir pode ser VTD , VTI + ''a'' ou VI com o sentido de '' opor resistência; não se submeter; não se dobrar.''

     

    Então ...... =/

  • O que é isso o assunto em questão é crase e não colocação pronominal, quem resiste resista a alguma coisa logo deveria ter crase antes de ilusão. E se formos usar o macete A ---------------- Estava bonita. se colocarmos a palavra ilusão no espaço que está faltando não vai perder o sentido, portanto tem Crase ai sim He He He..... Ou alguém tem uma explicação realmente convincente sobre o porquê de não ter essa crase antes da palavra ilusão.

  • quando for possível colocar a frase na forma passiva, não haverá crase: se resiste a ilusão e a ilusão é resistida.

  • Questão do mal! ((:

  • SE RESISTE AO PENSAMENTO DE QUE O ÓDIO VEM (À MODA DE) REBOQUE DESSAS TRANSFORMAÇÕES... AI JOGUEI NA RESPOSTA E. (TROQUEI A PALAVRA ILUSÃO> FEMININA PELA MASCULINA> PENSAMENTO> A POR AO! DEU ESSA TROCA AI VAI CRASE. A DO MEIO N VAI CRASE MAS A ULTIMA NÃO É (À MODA DE)? AI TERIA CRASE! MAS SEI LÁKKKK

  • 80% de erro na questão, maioria na B =(

  • Essa vai para meu caderno de pegadinhas 

  • FUI SECA NA LETRA B.

  • Se até o mestre Arthur Carvalho errou, não devo ficar triste! Kkkk

  • Fui de B TAMBÉM :(

  • Fui seco na B, deu ruim. rs

    GAB- C

  • Relaxem, até o Arthur Carvalho errou, então quem somos nós na fila do pão kkkkkkkkkkkkk

  • Fui pesquisar e resistir está como VTI ou VI ...

  • Ordem direta: Se A ilusão de que A felicidade vem A reboque dessas transformações resiste.

  • "Se resiste ___ ilusão de que ___ felicidade vem ___ reboque dessas transformações, também é fato que os homens frequentemente se desanimam com as próprias invenções.

    É fato que a segunda e terceira lacunas são preenchidas com A – sem crase. Na segunda lacuna, tem-se apenas a presença do artigo definido A determinando o substantivo “felicidade”. Já na terceira lacuna, tem-se a locução de base masculina “a reboque”, também empregada sem crase.

    Na primeira lacuna, é possível a inserção de À – com crase. Isso se deve à contração da preposição A – requerida pela regência da forma verbal “se resiste” (se resiste A ALGO) – com o artigo definido feminino A – solicitado por “ilusão”.

    Reforçando ainda mais a necessidade de crase na primeira lacuna, podemos proceder à substituição de “ilusão” por “pensamento”, resultando na construção “Se resiste AO pensamento de que a felicidade…”.

    Ora, se antes do masculino temos AO – preposição A e artigo O -, antes do feminino teremos À – preposição A e artigo A."

    Fonte: Direção Concursos

  • típica fcc

  • A gente vai tão no automático que, de primeiro momento, não percebe a sutileza

     Se resiste ..I.. ilusão de que ..II.felicidade vem ..III.. reboque dessas transformações, também é fato que os homens frequentemente se desanimam com as próprias invenções.

    Se colocar o verbo no infinitivo percebe-se melhor: Se resistir a ilusão de que...

  • Gab C

    quem resiste é a ilusão e não alguém que resiste a ela

    tem que ler 500 vezes a frase inteira. Mas fazer esse tipo de questão e mais 39 desse nível em 4 horas é punk. Isso que é nível médio

  • 3 explicações diferentes e eu não entendi N A D A!

    Marquei letra B, pois, pra mim quem resiste, resiste a alguma coisa:

    resistir à tempestade, resistir aos problemas, resistir às intempéries da vida, resistir às atitudes ruins das pessoas.

    Porque não: RESISTIR À ILUSÃO..?

    Alguém me ajuda! Obrigada.

  • A ilusão é o sujeito. Ela é quem está resistindo

  • Jogo é jogo e treino é treino. No treino + de 80% errou, imagine na prova???? Humildade sempre....

  • troque "se" por "caso" e fica mais fácil de compreender aquele trecho

      CASO resistA a ilusão de que a felicidade vem a reboque dessas transformações, também é fato que os homens frequentemente se desanimam com as próprias invenções.

    Caso a ilusão resista - se resiste a ilusão: Intransitivo. Se é intransitivo, então não pede preposição, logo, não tem crase.

    de que a felicidade: não tem crase, pois nada pede a preposição. O "a" que tem ali é um artigo

    a reboque: até poderia ter crase caso a palavra "reboque" fosse feminina, mas como é masculina "o reboque" então não tem crase.

  • Divergência quando a resposta:

    Observemos o seguinte trecho:

    Se resiste ___ ilusão de que ___ felicidade vem ___ reboque dessas transformações, também é fato que os homens frequentemente se desanimam com as próprias invenções.

    É fato que a segunda e terceira lacunas são preenchidas com A – sem crase. Na segunda lacuna, tem-se apenas a presença do artigo definido A determinando o substantivo “felicidade”. Já na terceira lacuna, tem-se a locução de base masculina “a reboque”, também empregada sem crase.

    Na primeira lacuna, é possível a inserção de À – com crase. Isso se deve à contração da preposição A – requerida pela regência da forma verbal “se resiste” (se resiste A ALGO) – com o artigo definido feminino A – solicitado por “ilusão”.

    Reforçando ainda mais a necessidade de crase na primeira lacuna, podemos proceder à substituição de “ilusão” por “pensamento”, resultando na construção “Se resiste AO pensamento de que a felicidade…”.

    Ora, se antes do masculino temos AO – preposição A e artigo O -, antes do feminino teremos À – preposição A e artigo A.

    Isso posto, entendo que o gabarito deveria ser a letra B.

    Se resiste _À__ ilusão de que _A__ felicidade vem _A__ reboque dessas transformações, também é fato que os homens frequentemente se desanimam com as próprias invenções.

    Fonte: Direção concursos

  • ARTHUR EXPLICOU TUDO, FUI DE LETRA B

  • Arthur errou.. o mundo anda estranho

  • Concordo com o Francisco Silva. Também errei a questão, mas depois percebi o porquê.

    Na verdade, o verbo "resistir" está no sentido de permanecer, continuar, persistir. Ao olharmos para a regência do verbo, alguma coisa permanece, continua ou persiste (verbo transitivo direto), portanto não se exige a presença de objeto indireto e, consequentemente, não se utiliza a crase.

  • 80% de erro nessa questão e o QC não disponibilizou o gabarito comentado.

  • Se até o Arthur Carvalho errou, quem dirá de nós meros mortais.

  • Linda essa questão! Para resolvê-la, necessita-se reconhecer que o SUJEITO NUNCA virá PREPOSICIONADO!

    PORTANTO:

    "Se resiste A ilusão de que A felicidade vem A reboque dessas transformações"

    A ilusão - É sujeito de "resistir" que está na voz passiva ["Se" é P.A.]

    A felicidade - É sujeito do verbo "vir";

    A reboque não há crase frente a palavra masculina!

  • Lendo o texto completo entendi a questão! "Se resiste a ilusão", não é no sentido de resistir a algo, mas de perdurar... Exemplo: se perdura a ilusão, ou, se perdura o pensamento, de que a felicidade isso, também [...]


ID
3194131
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Na história da humanidade, jamais se viveu um período de tão radical metamorfose, especialmente no campo das concretudes, materializadas sobretudo no cenário das máquinas. Em velocidade vertiginosa, o mundo se reorganiza a partir da revolução científica e tecnológica permanente, cuja influência se estende da biologia à engenharia da comunicação. Criam-se, assim, diariamente, novas categorias para as coisas e para os fabulosos eventos a elas relacionados. Trata-se de um momento de deslumbramento, mas também de dura incerteza.

      Se resiste ..I.. ilusão de que ..II.. felicidade vem ..III.. reboque dessas transformações, também é fato que os homens frequentemente se desanimam com as próprias invenções.

(Adaptado de: MIRANDA, Danilo Santos de. “Mutações: caminhos sinuosos e inquietações na busca do futuro”. In: Adauto Novaes (org.). Mutações. São Paulo: Edições SESC SP, 2008) 

Criam-se, assim, diariamente, novas categorias para as coisas (1º parágrafo)


Uma redação alternativa para o trecho acima, sem prejuízo do sentido e da correção gramatical, está em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Criam-se, assim, diariamente, novas categorias para as coisas (=voz passiva sintética marcada pela partícula apassivadora "se");

    ? Assim, novas categorias para as coisas são criadas diariamente ? conjunção coordenativa conclusiva deslocada para o início da frase e a voz passou a ser passiva analítica, formada pelo verbo "ser" + particípio "criadas", foi mantido o tempo verbal no presente e advérbio posicionado em sua ordem direta.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito A

    Criam-se, assim, diariamente, novas categorias para as coisas (1º parágrafo) ⇢ Voz passiva sintética. Podemos alternar mantendo a correção e o sentido por verbo auxiliar "ser" + verbo principal "criar" no particípio (=são criadas).

    Logo, temos a frase A como assertiva.

    Demais alternativas.

    B) "foram criadas" está no pretérito perfeito do indicativo

    C) "seriam criadas" está no futuro do pretérito do indicativo

    D) "tinham sido criadas" está no pretérito imperfeito do indicativo

    E) "teriam sido criadas" está no futuro do pretérito do indicativo

  • GABARITO: A

    Criam-se, assim, diariamente, novas categorias para as coisas. Voz passiva sintética.

    Visto que o verbo está no presente do indicativo, ficará da seguinte forma na passiva analítica:

    Assim, novas categorias para as coisas são (presente do indicativo) criadas diariamente.

    As demais alternativas apresentam conjugação diferente da apresentada.

    B - Assim, novas categorias para as coisas foram criadas diariamente. (Pretérito perfeito do indicativo)

    C - Diariamente, assim, seriam criadas novas categorias para as coisas. (Futuro do pretérito do indicativo)

    D -Diariamente, novas categorias para as coisas tinham, assim, sido criadas. (Pretérito imperfeito do indicativo)

    E - Assim, teriam sido criadas diariamente novas categorias para as coisas. (Futuro do pretérito do indicativo)


ID
3194134
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Na história da humanidade, jamais se viveu um período de tão radical metamorfose, especialmente no campo das concretudes, materializadas sobretudo no cenário das máquinas. Em velocidade vertiginosa, o mundo se reorganiza a partir da revolução científica e tecnológica permanente, cuja influência se estende da biologia à engenharia da comunicação. Criam-se, assim, diariamente, novas categorias para as coisas e para os fabulosos eventos a elas relacionados. Trata-se de um momento de deslumbramento, mas também de dura incerteza.

      Se resiste ..I.. ilusão de que ..II.. felicidade vem ..III.. reboque dessas transformações, também é fato que os homens frequentemente se desanimam com as próprias invenções.

(Adaptado de: MIRANDA, Danilo Santos de. “Mutações: caminhos sinuosos e inquietações na busca do futuro”. In: Adauto Novaes (org.). Mutações. São Paulo: Edições SESC SP, 2008) 

Em Trata-se de um momento de deslumbramento, mas também de dura incerteza. (1° parágrafo), a expressão destacada apresenta valor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Trata-se de um momento de deslumbramento, mas também de dura incerteza [...]

    ? Temos uma conjunção coordenativa aditiva, é como o "não só" estivesse subentendido anteriormente (=trata-se não só de um momento de deslumbramento, mas também...).

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  • Gabarito A

    Trata-se de um momento de deslumbramento, mas também de dura incerteza. (1° parágrafo)

    "mas também de dura incerteza" é uma Oração Coordenada expressando adição. (e, nem, hem como, não só, mas também,

    não apenas, como ainda)

  • ADVERSATIVA : Porém, mas, contudo, todavia, entretanto, não obstante, no entanto.

    ADITIVO : e, nem, não só, mas, também, não apenas, como ainda.

  • Gabarito: A

    Conjunção coordenativa aditiva: e, nem, mas também, mas ainda, como também etc.

  • Gab A.

    ***

    Pode-se ficar em dúvida em conjunção adversativa, mas não.

    Questão que aborda conjunção aditiva em expressões correlativas, ou seja, correlacionam períodos.

    Outras semelhantes que apresentam adição com correlação.

    Não só...mas também; Não só...como também; Não só...mas ainda; Não somente...como também

    Exemplos abaixo.

    "Deve usufruir dos lucros não só o patrão mas também o trabalhador";

    "A esse cargo aspirava não só o marido mas também a esposa"

    ''Não apenas o Direito, como todas as demais disciplinas humanas, merecem respeito'

  • GABARITO : A

    "MAS TAMBÉM" PASSA A IDEIA DE ACRÉSCIMO, ADIÇÃO.

    #Força, foco e fé


ID
3194137
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito dos Princípios Fundamentais da Constituição do Estado do Ceará, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 3º São Poderes do Estado, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    § 1º O Poder Legislativo é exercido pela Assembleia Legislativa.

    § 2º O Poder Executivo é exercido pelo Governador do Estado, auxiliado pelos Secretários de Estado.

    § 3º O Poder Judiciário é exercido pelo Tribunal de Justiça e pelos juízes estaduais

    B) Art. 2º O povo é a fonte única de legitimidade do poder, que o exerce diretamente ou por seus representantes eleitos, na forma estabelecida na Constituição da República e nesta Constituição

    C) Art. 45 O Poder Legislativo é exercido pela Assembleia Legislativa, constituída por representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional e investidos na forma da lei, para uma legislatura de quatro anos.

    D) Art. 4º O território cearense, para os fins das políticas governamentais de estímulo e desenvolvimento, será constituído por conformações regionais resultantes da aglutinação de municípios limítrofes, com base nas suas peculiaridades fisiográficas, socioambientais, socioespaciais, socioeconômicas e socioculturais para fins de planejamento e gestão das ações do governo.

    E) Art.43 §1º Para a realização do desenvolvimento e integração regional, os municípios poderão aglutinar-se nas seguintes conformações:

    I - regiões metropolitanas, formada por Municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum;

    II - microrregiões, formadas pelos Municípios com peculiaridades fisiográficas, socioeconômicas e socioculturais comuns;

    III - aglomerados urbanos, definidos por agrupamentos de Municípios limítrofes que possuam função pública de interesse comum

  • RESOLUÇÃO:

    Alternativa A:  São Poderes do Estado, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo, o Judiciário, apenas. (Art. 3º, CE).

    Alternativa B: O povo é a fonte única de legitimidade do poder, que o exerce diretamente ou por seus representantes eleitos, na forma estabelecida na Constituição da República e nesta Constituição (Art. 2º, CE).

    Alternativa C: O Poder Legislativo é exercido pela Assembleia Legislativa, constituída por representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional e investidos na forma da lei, para uma legislatura de quatro anos (Art. 45, CE).

    Alternativa D: Alternativa correta, nos termos do art. 4º, da Constituição do Estado do Ceará.

    Alternativa E: Com o objetivo de buscar o desenvolvimento e integração regional sustentável, o crescimento econômico com distribuição de renda e riqueza e a conquista de uma sociedade justa e solidária, as conformações de que trata este artigo são assim classificadas: a) regiões metropolitanas; b) microrregiões; e c) aglomerações urbanas (Art. 4º, parágrafo único, CE).

    Gabarito: D

  • LETRA D

  • Identificando os erros das alternativas:

    A respeito dos Princípios Fundamentais da Constituição do Estado do Ceará, é correto afirmar que

  • Gabarito: D

    Alternativa A: São Poderes do Estado, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo, o Judiciário, apenas. (Art. 3º, CE).

    Alternativa B: O povo é a fonte única de legitimidade do poder, que o exerce diretamente ou por seus representantes eleitos, na forma estabelecida na Constituição da República e nesta Constituição (Art. 2º, CE).

    Alternativa C: O Poder Legislativo é exercido pela Assembleia Legislativa, constituída por representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional e investidos na forma da lei, para uma legislatura de quatro anos (Art. 45, CE).

    Alternativa D: Alternativa correta, nos termos do art. 4º, da Constituição do Estado do Ceará.

    Alternativa E: Com o objetivo de buscar o desenvolvimento e integração regional sustentável, o crescimento econômico com distribuição de renda e riqueza e a conquista de uma sociedade justa e solidária, as conformações de que trata este artigo são assim classificadas: a) regiões metropolitanas; b) microrregiões; e c) aglomerações urbanas (Art. 4º, parágrafo único, CE).

    Fonte: Direção Concursos

  • ITEM D

    o território cearense, para os fins das políticas governamentais de estímulo e desenvolvimento, será constituído por conformações regionais resultantes da aglutinação de municípios limítrofes, com base nas suas peculiaridades fisiográficas, socioambientais, socioespaciais, socioeconômicas e socioculturais para fins de planejamento e gestão das ações do governo.

  • Brasileiro gosta de dificultar as coisas.

    Se perguntar a uma pessoa que não estuda isso, ela jamais saberá dizer o que as palavras LIMÍTROFES,E FISIOGRÁFICAS significam.

  • Conurbação é o fenômeno urbano da unificação de duas ou mais cidades que, devido ao seu crescimento geográfico, fundem-se umas às outras. O processo de conurbação é um dos responsáveis pela formação das regiões metropolitanas.

    obs: caiu na PRF


ID
3194140
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos do Estatuto dos Servidores do Município de Fortaleza, é causa de vacância de cargo público

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    LEI 6.794/1990 - Estatuto dos Servidores do Município de Fortaleza

    Art. 39 - A vacância do cargo público decorrerá de:

    I – exoneração;

    II – demissão;

    III – promoção ou readaptação.

    IV – aposentadoria;

    V – falecimento;

    VI – transferência.

    Os outros itens são formas de provimento.

    Art. 7º - São formas de provimento dos cargos:

    I - nomeação; (ITEM A)

    II - promoção;

    III - transferência;

    IV - readaptação;

    V - reversão;

    VI - reintegração; (ITEM C)

    VII - recondução; (ITEM E)

    VIII – aproveitamento. (ITEM D)

    FONTE: https://legislacao.pgm.fortaleza.ce.gov.br/index.php/Estatuto_dos_Servidores

  • desatualizada

    vacancia: exoneracao,demissao,promocao,aposentadoria,posse em outro cargo, falecimento.

  • Por se tratar de algo que não se ver na prática descartei de cara a transferência, mas oq vale é oq tá na lei. Gabarito B

ID
3194143
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica do Município de Fortaleza, compete privativamente à Câmara Municipal

Alternativas
Comentários
  • Art. 32.  Compete privativamente à Câmara Municipal exercer as seguintes atribuições, dentre outras:

    XVI –  julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores, nos casos previstos em lei federal; (correta A)

    XIII –  criar comissão parlamentar de inquérito sobre fato determinado em prazo certo, mediante requerimento de um terço de seus membros; (incorreta E)

    Art. 35.  À Câmara Municipal, observado o disposto nesta Lei Orgânica, compete elaborar seu regimento interno, dispondo sobre a organização, a política, o provimento de cargos de seus serviços e, especialmente, sobre: (incorreta C - não é um requisito a sanção do prefeito)

    Art. 83.  Compete ao Prefeito, entre outras atribuições:

    VIII –  decretar a intervenção em empresas concessionárias de serviço público; (incorreta D)

    XXI –  prover os serviços e obras da administração pública; (incorreta B)


ID
3194146
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno da Câmara Municipal de Fortaleza, em relação à Mesa Diretora, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3194149
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica do Município de Fortaleza, a respeito do processo legislativo, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) as leis complementares serão aprovadas por maioria simples, observado o mesmo rito de votação das leis ordinárias. . ABSOLUTA.

    b) se o Prefeito considerar o projeto de lei aprovado pela Câmara, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á, total ou parcialmente, no prazo de 10 (dez) dias úteis, contados da data do recebimento. - 15 dias úteis.

    c) a Lei Orgânica da Guarda Municipal deve ter a forma de lei complementar.

    d) a iniciativa popular para apresentação de projetos de lei, no âmbito do Poder Legislativo Municipal, será tomada por 10% (dez por cento) do eleitorado do Município. - 5%.

    e) uma vez que não haja a espécie normativa das medidas provisórias no âmbito do Município de Fortaleza, o Prefeito não poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.


ID
3194152
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

Considere os textos abaixo:


I. Há casos em que nos sentimos determinados a agir segundo valores que se põem além do plano de nossa existência, não se proporcionando à dos outros homens, nem tampouco à da totalidade dos homens e à sua história. Tais valores não se referem também à sociedade tomada como um todo distinto de seus elementos componentes ou à síntese das aspirações humanas.

II. Praticamos determinado ato e sentimos que é reflexo ou expressão de nossa personalidade, e que, por conseguinte, o motivo de nosso agir é um motivo que se põe radicalmente em nós. A instância última do agir é o homem na sua subjetividade consciente.

III. [...] não se polariza em um sujeito ou no outro sujeito, mas é transubjetiva. [...] apresenta sempre a característica de unir duas pessoas entre si, em razão de algo que atribui às duas certo comportamento e certas exigibilidades. O enlace objetivo de conduta que constitui e delimita exigibilidades entre dois ou mais sujeitos, ambos integrados por algo que os supera, é o que chamamos de bilateralidade atributiva.

(REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 20. ed., São Paulo: Saraiva, 2018, p. 383, 385 e 392)


Os textos transcritos em cada um dos itens correspondem a, respectivamente, condutas de natureza

Alternativas
Comentários
  • I. Conduta Religiosa: As condutas religiosas decorrem da vontade de Deus como se fossem leis;

    o valor da ação da conduta transcende ao indivíduo e a sociedade.

    II. Conduta moral. Dotada de critérios racionais que justificam a ação do agente em relação aos outros, de maneira subjetiva. A conduta moral do indivíduo é regida por: valores culturais, dos bons costumes, educação, honestidade... na sociedade inserida.

    III. Conduta Jurídica. Normatização no meio social; é desenvolvida através da implementação de leis e normas e regras que dizem o que pode ser ou não feito na coletividade de uma determinada sociedade.

  • I- RELIGIOSA - a dica é a frase-: " agir segundo valores que se põem além do plano de nossa existência," - ÁLEM DO PLANO DE NOSSA EXISTÊNCIA

    II- MORAL - a dica é a frase-" A instância última do agir é o homem na sua subjetividade consciente." - CONSCIENTE DE SUA CONDUTA ÉTICA

    III- JURIDÍCA - a dica é a frase -" enlace objetivo de conduta que constitui e delimita exigibilidades entre dois ou mais sujeitos, "- EXIGIBILIDADE SE DIZ CONFORME A LEI

  • A questão em comento demanda conhecimento de lições básicas do jurista Miguel Reale.

    O autor em tela procurou trabalhar diferenciações basilares de Moral, Direito e Religião.

    Se tivermos estas premissas em tela, não será difícil o desate da questão.

    A assertiva I é de ordem RELIGIOSA.
    Há nela alusões acerca do transcendente, do metafísico, daquilo que está acima do bem e do mal. De fato, a religião trabalha com valores que transcendem nossa existência.

    A assertiva II é de ordem MORAL.
    A Moral fixa ditames para o consciente, para as ações humanas pautadas no livre arbítrio e no discernimento, para escolhas internas racionais.

    A assertiva III é de ordem JURÍDICA.
    A norma tem caráter coercitivo institucionalizado, com exigibilidade garantida pelo aparato estatal e pela sanção externa (a punição que não atua apenas no plano da consciência dos indivíduos).


    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA  A- INCORRETA. A ordem está inadequada.

    LETRA B - INCORRETA. A ordem está inadequada.

    LETRA C - INCORRETA. A ordem está inadequada.

    LETRA D - CORRETA. Reproduz a ordem correta. A I é religiosa, a II é moral e a III é jurídica.

    LETRA E - INCORRETA. A ordem está inadequada.



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

ID
3194155
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

Para Hobbes, a mais alta expressão da justiça está no cumprimento das determinações do soberano, na medida em que os homens alienaram seus interesses pessoais àquele que lhe dá em troca a segurança e a paz. Mas ao mesmo tempo essa submissão ao poder estatal não nega o fato de que haja uma lei da natureza, que se expressa pela razão, e que, justamente pelas insuficiências dos homens em concretizá-la em estado de natureza, é suplantada pela lei civil do soberano. [...] O direito do homem à sua preservação resulta da razão mas, além disso, é uma condição humana concreta. Por direito natural, os homens podem se defender, mas, mesmo que não lhes fosse permitido, fariam-no do mesmo modo. [...] Por isso, a lei fundamental da natureza, que manda buscar e seguir a paz, é imediatamente acompanhada por um direito natural fundamental, procurar todos os meios de defesa própria em caso de ausência de paz.

(MASCARO, Alysson Leandro. Filosofia do Direito. São Paulo: Atlas, 2018, p. 167 e 169)


De acordo com as ideias expostas acima e em consonância com o pensamento de Thomas Hobbes,

Alternativas
Comentários
  • Para Hobbes, a vida em natureza não possibilita ao homem a convivência pacífica. Há a guerra de todos contra todos. A sociedade civil, e o Estado que lhe advém, garantem a ordem não havida no estado de natureza. 

    Segundo Hobbes, o homem em natureza não age segundo a razão, e sim de acordo com os seus interesses e pendores pessoais. Mesmo que se quisesse voluntariamente agir nesse sentido, não haveria meios de garantir que todos os demais também assim agissem. As leis naturais, para Hobbes, obrigam in foro interno, isto é, para a própria pessoa, sua vontade e consciência, mas não in foro externo, ou seja, na convivência concreta dos homens em sociedade. Por causa da inclinação do homem às suas paixões, não há de se esperar que a razão – que é a lei natural – venha a imperar. Por isso, para Hobbes, apesar das leis da natureza, é necessário um poder que mantenha a segurança. Resulta daí, para ele, a necessidade de que as leis naturais sejam concretizadas por meio do soberano, no Estado.

  • Gab c o Estado fundamenta-se na razão e no poder soberano.

    expressões do texto que justificam a resposta:

    "Para Hobbes, a mais alta expressão da justiça está no cumprimento das determinações do soberano, na medida em que os homens alienaram seus interesses pessoais àquele que lhe dá em troca a segurança e a paz".

    "Por isso, a lei fundamental da natureza, que manda buscar e seguir a paz, é imediatamente acompanhada por um direito natural fundamental, procurar todos os meios de defesa própria em caso de ausência de paz".

  • Diferentemente de John Locke, o Estado de Natureza, para Hobbes, é um Estado de liberdade irrestrita e de guerra, no qual os homens lesam, invadem, usurpam e prejudicam uns aos outros (não há controle racional do homem, nem estado idílico e bucólico de pleno deleite do estado de natureza) – homo homini lúpus = o homem é o lobo do próprio homem.

    Desse modo, Thomas Hobbes sustenta a necessidade de um pacto social para a preservação da paz e harmonia entre os homens, sob a autoridade de um soberano que está acima de todos.

    O Estado é criado a parti desse acordo de vontades (pacto), de forma que se inicia a vida civil (abolição da guerra e da impunidade) – o poder do soberano provém de um contrato entre os homens.

  • Para Hobbes, a mais alta expressão da justiça está no cumprimento das determinações do soberano, na medida em que os homens alienaram seus interesses pessoais àquele que lhe dá em troca a segurança e a paz".

    "Por isso, a lei fundamental da natureza, que manda buscar e seguir a paz, é imediatamente acompanhada por um direito natural fundamental, procurar todos os meios de defesa própria em caso de ausência de paz".

  • A questão em comento requer conhecimento basilar das premissas de estudo de Thomas Hobbes.

    O badalado autor de “Leviatã" explicou que:

    I- No Estado de Natureza, homens são livres, mas não há mecanismos que garantam a paz e a vida;
    II- “ O homem é o lobo do homem", ou seja, no Estado de Natureza o homem é mau e sua cobiça não tem limites racionais. A paixão e o apetite levam o desejo humano à depredação permanente;
    III- O Contrato Social é a possibilidade do estabelecimento de um Estado Civil onde reine a racionalidade e o homem entregue a plena liberdade ao soberano em troca da garantia da vida e da paz.

    Diante destas ponderações, cabe comentar a questão (também considerando o texto que serviu de introito para a pergunta formulada na questão):

    LETRA A - INCORRETA. Não há soberano no Estado de Natureza, ou seja, é a guerra de todos contra todos;

    LETRA B - INCORRETA. Não há soberano no Estado de Natureza.

    LETRA C - CORRETA. O soberano é uma figura do Estado Civil, uma reação ao Estado de Natureza, uma fixação da razão.

    LETRA D - INCORRETA. O texto faz alusões constantes ao Direito Natural e vincula o mesmo como algo a ser garantido na sociedade civil.

    LETRA E - INCORRETA. Estado de Natureza (terreno da guerra de todos contra todos e da ausência da razão), Direito Natural (direito inerente ao homem fruto da razão) e sociedade civil (criação a partir da razão e da entrega da liberdade ao soberano em troca da paz e da vida) são conceitos distintos.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.
  • 03 expoentes da teria do JUSNATURALISMO CONTRATUAL (ao lado, suas palavras-chaves)

    HOBBES: garantir a SEGURANÇA

    LOCKE: garantir a PROPRIEDADE

    ROUSSEAU: garantir a LIBERDADE

    Todos eles entendem que o contrato é necessário e que o Estado é fruto de um pacto (contrato) que a sociedade faz. Mas eles justificam essa necessidade por motivos diferentes:

    1) HOBBES: na noção de igualdade material + perspectiva agressiva e egoísta do estado de natureza do homem = para conter essa agressividade = necessidade de um ESTADO ABSOLUTISTA.

    2) LOCKE: a noção de igualdade + estado natural do homem POLÍTICO + ESTADO LIBERAL.

    3) ROUSSEAU: noção de igualdade + perspectiva romântica do estado de natureza do homem + ESTADO SOCIAL (porque, ao contrário do LOCKE, Rousseau entende que o mal da sociedade veio com a ideia de propriedade - como uma fraude e que, não é o homem que precisa servir ao ESTADO LIBERAL, mas sim o ESTADO SOCIAL que deve servir ao homem) = BEM COMUM.

    FONTE: MINHAS ANOTAÇÕES DAS AULAS DO PROF ODAIR GRANCURSOS

  • 03 expoentes da teria do JUSNATURALISMO CONTRATUAL (ao lado, suas palavras-chaves)

    HOBBES: garantir a SEGURANÇA

    LOCKE: garantir a PROPRIEDADE

    ROUSSEAU: garantir a LIBERDADE

    Todos eles entendem que o contrato é necessário e que o Estado é fruto de um pacto (contrato) que a sociedade faz. Mas eles justificam essa necessidade por motivos diferentes:

    1) HOBBES: na noção de igualdade material + perspectiva agressiva e egoísta do estado de natureza do homem = para conter essa agressividade = necessidade de um ESTADO ABSOLUTISTA.

    2) LOCKE: a noção de igualdade + estado natural do homem POLÍTICO + ESTADO LIBERAL.

    3) ROUSSEAU: noção de igualdade + perspectiva romântica do estado de natureza do homem + ESTADO SOCIAL (porque, ao contrário do LOCKE, Rousseau entende que o mal da sociedade veio com a ideia de propriedade - como uma fraude e que, não é o homem que precisa servir ao ESTADO LIBERAL, mas sim o ESTADO SOCIAL que deve servir ao homem) = BEM COMUM.

    FONTE: MINHAS ANOTAÇÕES DAS AULAS DO PROF ODAIR GRANCURSOS


ID
3194158
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

Com efeito a lei positiva, ao conferir a uma justiça essencialmente flexível a forma de uma regra rígida, afastou-se necessariamente de seu modelo original. Pode-se compará-la ao metro de metal rígido que não consegue medir de maneira exata os contornos de um objeto sinuoso. Portanto, o juiz estará autorizado a tomar, por vezes, liberdades em relação ao texto de lei; adaptá-lo às circunstâncias, a levar em conta condições próprias a cada causa em particular: por exemplo, em matéria penal, a idade do acusado, a sua situação social, seu passado, suas intenções etc.

(VILLEY, Michel. A formação do pensamento jurídico moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2009, p. 62 e 63)


O texto acima introduz o conceito de:

Alternativas
Comentários
  • gab e

    O termo equidade deriva do termo grego , e tem origem no pensamento de Aristóteles. ... A equidade em Aristóteles é relacionada à justiça, sendo esta última considerada pelo filósofo como a principal das virtudes, visto que se manifesta na relação com o próximo, por meio de práticas reiteradas de ações justas e virtuosas.

  • A questão em comento exige conhecimento de ideias basilares de Justiça em Aristóteles.

    A Justiça não é produzida de maneira hermética.

    O “dar a cada um o que é seu" pode representar a equidade, ou seja, a ideia de “Justiça no caso concreto".

    A Justiça não se manifesta em standarts prontos.

    A Justiça pode se amoldar à contingências de cada conflito e não estar sempre atrelada à legalidade estrita.

    Depois do exposto, nos cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A - INCORRETO. A democracia em Habermas, que pressupõe razão comunicativa, diálogo, não violência e participação de todos envolvidos no debate democrático não se coaduna com o postulado na questão.

    LETRA B - INCORRETO. A legalidade em Kelsen é consequência natural do Positivismo. Kelsen não se ocupou a fixar o conteúdo da Justiça, mas sim em traçar quadrantes formais acerca da norma, do ordenamento jurídico e de seu funcionamento.

    LETRA C - INCORRETO. Foucalt trata de poder e de suas relações, nem sempre institucionalizadas, muitas vezes invisíveis. Não é o proposto na questão.

    LETRA D - INCORRETO. Thomas Hobbes fixa o soberano como fruto da razão, isto é, a saída do Estado de Natureza e da guerra de todos contra todos para o Estado Civil e a necessidade de renúncia da liberdade em prol de um soberano que garanta paz e o direito à vida.

    LETRA E - CORRETO. De fato, o texto em comento, especialmente quando trata de possibilidades de flexibilização acerca do “justo", fala em equidade.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.
  • COMENTÁRIO DO PROF QC EM OUTRA QUESTÃO

    A questão em comento exige conhecimento basilar de padrões de Justiça e equidade em Aristóteles.

    A Justiça não é produzida de maneira hermética. O “dar a cada um o que é seu" pode representar a equidade, ou seja, a ideia de “Justiça no caso concreto".

    A Justiça não se manifesta em standarts prontos. A Justiça pode se amoldar à contingências de cada conflito e não estar sempre atrelada à legalidade estrita.

    O humano tem variações. O humano tem contingências próprias. O humano é o reino das paixões.

    vide : O raciocínio aristotélico remete a uma interpretação nova da ideia de natureza: se a natureza física é a mesma em todos os lugares (“O fogo queima tão bem aqui quanto entre os Persas”), a natureza humana é variável e sujeita a uma indeterminação essencial. A esse respeito, a "conformidade com a natureza" não se pode pensar em termos de universalidade, mas antes de variabilidade. Em suma, o direito natural não deve ser compreendido como uma "universalidade separada", sobre o modo platônico de uma supernatureza, mas antes como aquilo que acompanha a variabilidade do humano.

    (BILLIER, Jean-Cassien; MARYIOLI, Aglaé. História da Filosofia do Direito. São Paulo: Manole, 2005, pp. 82-83)

  • GABARITO: E

    A equidade em Aristóteles é relacionada à justiça, sendo esta última considerada pelo filósofo como a principal das virtudes, visto que se manifesta na relação com o próximo, por meio de práticas reiteradas de ações justas. Assim é necessário tecer a teoria aristotélica da ética, bem como sua teoria das virtudes e da justiça.

    Fonte: ANTUNES, Fábio Luiz. Equidade como instrumento de integração de lacunas no Direito. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 16, n. 2925, 5 jul. 2011. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/19473. Acesso em: 18 out. 2021.

  • equidade em aristoteles - leva em consideração a pessoa

ID
3194161
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

O raciocínio aristotélico remete a uma interpretação nova da ideia de natureza: se a natureza física é a mesma em todos os lugares (“O fogo queima tão bem aqui quanto entre os Persas”), a natureza humana é variável e sujeita a uma indeterminação essencial. A esse respeito, a "conformidade com a natureza" não se pode pensar em termos de universalidade, mas antes de variabilidade. Em suma, o direito natural não deve ser compreendido como uma "universalidade separada", sobre o modo platônico de uma supernatureza, mas antes como aquilo que acompanha a variabilidade do humano.

(BILLIER, Jean-Cassien; MARYIOLI, Aglaé. História da Filosofia do Direito. São Paulo: Manole, 2005, pp. 82-83)


Com base no texto acima,

Alternativas
Comentários
  • A questão em comento exige conhecimento basilar de padrões de Justiça e equidade em Aristóteles.

    A Justiça não é produzida de maneira hermética.

    O “dar a cada um o que é seu" pode representar a equidade, ou seja, a ideia de “Justiça no caso concreto".

    A Justiça não se manifesta em standarts prontos.

    A Justiça pode se amoldar à contingências de cada conflito e não estar sempre atrelada à legalidade estrita.

    O humano tem variações. O humano tem contingências próprias. O humano é o reino das paixões.

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas aqui elencadas.

    LETRA A - INCORRETO. Não é este o sentido do texto a ser interpretado. A norma jurídica, segundo os padrões de Aristóteles, quando submetida ao reino da equidade, possui variabilidade, mesmo a lei positiva. O contexto humano de aplicação da equidade deve ser levado em conta.

    LETRA B - CORRETO. De fato, Direito Natura e Justiça não são abstratos e estáticos, mas sim dinâmicos, contingentes, passíveis de relativizações, contextualizações, ou seja, situações concretas podem modificar a conformação do justo.

    LETRA C - INCORRETO. Justiça comutativa e Justiça distributiva não são termos sinônimos.  A Justiça distributiva aparece na ideia da proporcionalidade, do “dar a cada um o que é seu", fixando como bens devem ser distribuídos. Já a Justiça comutativa se revela de forma corretiva, de maneira a inibir e corrigir o injusto.

    LETRA D - INCORRETO. Ora, se a natureza humana é variável e o Direito regula condutas humanas, variável também será...

    LETRA E - INCORRETO. O texto deixa bem claro que Aristóteles pensa Justiça e equidade em bases mais sólidas, concretas, práticas, pragmáticas, diferentes das proposições metafísicas e de Supernatureza de Platão.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.
  • COMENTARIO PROF QC

    A questão em comento exige conhecimento basilar de padrões de Justiça e equidade em Aristóteles.

    A Justiça não é produzida de maneira hermética. O “dar a cada um o que é seu" pode representar a equidade, ou seja, a ideia de “Justiça no caso concreto".

    A Justiça não se manifesta em standarts prontos. A Justiça pode se amoldar à contingências de cada conflito e não estar sempre atrelada à legalidade estrita.

    O humano tem variações. O humano tem contingências próprias. O humano é o reino das paixões.

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas aqui elencadas.

    LETRA A - INCORRETO. Não é este o sentido do texto a ser interpretado. A norma jurídica, segundo os padrões de Aristóteles, quando submetida ao reino da equidade, possui variabilidade, mesmo a lei positiva. O contexto humano de aplicação da equidade deve ser levado em conta.

    LETRA B - CORRETO. De fato, Direito Natural e Justiça não são abstratos e estáticos, mas sim dinâmicos, contingentes, passíveis de relativizações, contextualizações, ou seja, situações concretas podem modificar a conformação do justo.

    LETRA C - INCORRETO. Justiça comutativa e Justiça distributiva não são termos sinônimos.  A Justiça distributiva aparece na ideia da proporcionalidade, do “dar a cada um o que é seu", fixando como bens devem ser distribuídos. Já a Justiça comutativa se revela de forma corretiva, de maneira a inibir e corrigir o injusto.

    LETRA D - INCORRETO. Ora, se a natureza humana é variável e o Direito regula condutas humanas, variável também será...

    LETRA E - INCORRETO. O texto deixa bem claro que Aristóteles pensa Justiça e equidade em bases mais sólidas, concretas, práticas, pragmáticas, diferentes das proposições metafísicas e de Supernatureza de Platão.


ID
3194164
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

Sendo que a Justiça distributiva pressupõe o meio-termo entre duas pessoas e duas coisas, significando a distribuição de honrarias, bens e cargos de acordo com o mérito, e a Justiça comutativa se traduz em uma justiça corretiva, que objetiva reparar um dano ao aplicar uma justa medida de correção, valendo-se de uma aritmética, considere os itens abaixo.


I. A Justiça distributiva, tendo a característica de atender ao mérito, pode ser compreendida como uma Justiça voltada para a distribuição social de bens, a ser prestada pelo Estado.

II. A Justiça comutativa é habitualmente identificada na relação entre as pessoas na vida privada.

III. A Justiça distributiva pressupõe uma igualdade de tratamento, ou seja, quando da aferição do mérito na distribuição de bens, honrarias e cargos, devem-se considerar pessoas que se encontram no mesmo patamar de condições de vida.


Está correto o que consta de

Alternativas
Comentários
  • A questão em comento demanda conhecimento de axiomas de Justiça distributiva, Justiça comutativa e Aristóteles.

    A Justiça distributiva trabalha na perspectiva clássica do “dar a cada um o que é seu", ou seja, distribuir bens e riquezas de maneira proporcional. Para Aristóteles, a Justiça deveria levar em conta uma distribuição equânime de bens conforme as virtudes das pessoas. Em uma leitura contemporânea, Justiça distributiva tem mais ligação com a ideia de igualdade substancial, bem trabalhada na máxima “tratar os desiguais na medida de sua desigualdade".

    A Justiça comutativa é de ordem retributiva, de forma que procura inibir e coibir o injusto.

    Diante de tais considerações, nos cabe analisar as assertivas da questão.

    A assertiva I é VERDADEIRA. De fato, a justiça distributiva, na versão de Aristóteles, quer distribuir bens, proporcionalmente, conforme virtudes.

    A assertiva II é VERDADEIRA. A Justiça comutativa, de fato, é presente em relações de cotidiano e de ordem interpessoal, estando muito presente na ordem privada das pessoas. Com efeito, diante de iniquidades e injustiças, as pessoas tem reações com padrões dentro dos critérios de Justiça comutativa.

    A assertiva III é VERDADEIRA. A Justiça distributiva está ligada à noção de mérito, virtude e igualdade de patamares e condições de vida.

    O fato é que TODAS AS ASSERTIVAS ESTÃO VERDADEIRAS.

    Isto nos conduz a comentar as alternativas da questão.

    LETRA A - INCORRETO. TODAS AS ASSERTIVAS ESTÃO VERDADEIRAS.
    LETRA B - INCORRETO. TODAS AS ASSERTIVAS ESTÃO VERDADEIRAS.
    LETRA C - INCORRETO. TODAS AS ASSERTIVAS ESTÃO VERDADEIRAS.
    LETRA D - CORRETO. TODAS AS ASSERTIVAS ESTÃO VERDADEIRAS.
    LETRA E - INCORRETO. TODAS AS ASSERTIVAS ESTÃO VERDADEIRAS.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.
  • FILOSOFO que traz essas ideias: RONALD DWORKIN (numa perspectiva mais voltada para a POLITICA (TEORIA DA JUSTIÇA).& JOHN RAWLS (que teorizou acerca da JUSTIÇA).

    Para Doworkin, para que haja uma liberdade fática/real entre os indivíduos, eles devem ser iguais. E a igualdade para ele tem a ver com o PONTO DE PARTIDA. Ou seja, dar condições de partida igual para todos a fim de que suas habilidades e competências possam se desenvolver. 

    No plano prático, seria dar uma EDUCAÇÃO DE QUALIDADE para todos, por exemplo.

    sobre John Rawls, o que ele defende?

    Fiel à tradição liberal, Rawls considera o princípio da liberdade anterior e superior ao princípio da igualdade. ... Tais princípios exercem o papel de critérios de julgamento sobre a justiça das instituições básicas da sociedade, que regulam a distribuição de direitos, deveres e demais bens sociais. Assim, na visão de Rawls, para que haja justiça, ela precisa ser considerada justa de acordo com alguns princípios de igualdade. Na sua teoria da justiça como equidade o filósofo apresenta dois princípios de justiça fundamentais: a liberdade e a igualdade.

    Justiça social é uma construção moral e política baseada na igualdade de direitos e na solidariedade coletiva. ... O mais importante teórico contemporâneo da justiça distributiva é o filósofo liberal John Rawls.

    POR FIM, lembrar que, tanto Dworkin quanto Rawls, são críticos da MERITOCRACIA, vendo-a como uma falácia. Como falar de meritocracia quando os indivíduos partem de condições desiguais (um: sem escola, sem comida e sem saneamento básico e educação. E outro, munido de todas as condições que faltam ao primeiro)?

    Na verdade, as condições estruturais do primeiro indivíduo limitaram o desenvolvimento de suas habilidades. 

    E é aqui que entra o igualitarismo: no qual o papel do Estado é fundamental para corrigir essas distorções e colocar os indivíduos de forma igual no ambiente de competição do mercado.

    fonte: MINHAS ANOTAÇÕES DA AULA DO PROF ODAIR DO GRANCURSOS

  • GABARITO: D

    A Justiça comutativa exige que cada pessoa dê a outra o que lhe é devido. A Justiça distributiva manda que a sociedade dê a cada particular o bem que lhe é devido.

    Fonte: http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/herkenhoff/textos1/oq_justica.htm


ID
3194167
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um teatro com 200 lugares, houve quatro apresentações de uma peça. Na primeira apresentação foram vendidos todos os ingressos; na segunda apresentação foram vendidos 88% dos ingressos; na terceira, 56% dos ingressos e, na quarta, 44% dos ingressos. Em média, a quantidade de ingressos vendidos por apresentação foi de

Alternativas
Comentários
  • 200 lugares

    I- 200 ingressos(100%)

    II-176 ingressos(88%)

    III- 112 ingressos (56%)

    IV- 88 ingressos (44%)

    Ele pede a média. soma-se todos (200+176+112+88= 576/4= 144) e divide por 4 (número de apresentações)

  •  Gab. B

     

                 88      56     44

                 88      56     44

               ====  ==== ====

    200 +  176 + 112 + 88 =   576 /4

    R ==> 144

    Bons estudos.

  • x= (100%+88%+56%+44%)/4 ---> x= 72% -----> 100%= 200 logo 72% = 144

  • "Em média, a quantidade de ingressos vendidos por apresentação foi de" 72% do total ou 144 lugares. Dondi é quispecifica si qué in % ou lugar ocupado ?

  • Jose, as alternativas não estão em porcentagem.


ID
3194170
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O valor da expressão (1 - 1/2)(1 - 1/3) ... (1 - 1/2019) é

Alternativas
Comentários
  • exemplo genérico

    Faça a divisão primeiro;

    1-1/2=1/2, 1-1/3=2/3 1-1/4= 3/4

    1/2*2/3*3/4= 1/4

  • PRIMEIRO PASSO

    O denominador da fração entre parêntesis está aumentando de 1 em 1 a cada item da expressão numérica.

    (1- 1/2)

    = (2-1)/2 

    = 1/2 

    (1- 1/3)

    = (3-1)/3 

    = 2/

    Fazendo mais um item para que o padrão fique mais claro.

    (1- 1/4)

    = (4-1)/4 

    = 3/4 

    Até o último item da expressão.

    (1- 1/2019)

    = (2019-1)/2019 

    = 2018/2019 

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    SEGUNDO PASSO

    O próximo passo é multiplicar as frações. 

    1/2*2/3*3/4 (…) 2017/2018*2018/2019

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    TERCEIRO PASSO

    Percebe-se que é possível simplificar toda a expressão numérica uma vez que o denominador da fração anterior será sempre igual ao numerador da fração seguinte.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    QUARTO PASSO

    Quando simplificamos o numerador e o denominador de uma fração por números iguais o resultado é 1/1. Apenas sobrará a última fração com denominador diferente de 1, ou seja, 1/2019.

  • de onde tiraram 1/4?

  • Questão de sequência:

     (1 - 1/2)(1 - 1/3) ... (1 - 1/2019)

    (2-1/2) (3-1/3) = 1/3, ou seja, se repetiu o útimo termo.

    Logo a resposta também repete= 1/2019

  • (1 - 1/2) x (1 - 1/3) = 1/3

    Se prosseguir na sequência:

    (1 - 1/2) x (1 - 1/3) x (1 - 1/4) = 1/ 3 x (3/4) = 1/4

    Assim será até o último termo:

    1/ 2018 x (1 - 1/2019) = 1/ 2018 x (2018/ 2019) = 1/ 2019


ID
3194173
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se x e y são inteiros positivos que satisfazem 7x+1 + 7x = 8y+2 − 15 • 8y , então x + y é igual a

Alternativas
Comentários
  • 7^(x+1) + 7^(x) = 8^(y+2) − 15 * 8^(y)

    Pelas propriedades da potência:

    7^x * 7 + 7^x = 8^y * 8^2 -15 * 8^y

    Evidenciando 7^x e 8^y:

    7^x(7+1) = 8^y(64-15)

    7^x * 8 = 8^y * 49

    7^x * 8 = 8^y * 7^2

    Como em ambos os lados da igualdade temos potências de 7 e 8,então estas devem ser iguais. Logo:

    x=2

    y=1

    Logo, x+y=

    2+1=3

  • peçam comentário do professor

  • obrigada

    esses comentários me ajudam muitoooooo

  • 7^(x+1) + 7^(x) = 8^(y+2) − 15 * 8^(y)

    aplicando a propriedade da potencia

    7^(x+1)= 7^x.7^1 e 8^(y+2)= 8^y.8^2

    fica então..

    7^x. 7^1 +7^x = 8^y. 8^2 −15* 8^y

    colocando o 7^x e 8^y em evidencia

    7^x.(1.7+1) = 8^y.(1.64-15.1)

    obs: 7^x-7^x= 7^(x-x)= 7^0 .. qlqr n elevado a 0 é 1, assim como no 8^y

    7^x.(8) = 8^y.(49)

    repara que 49=7^2, então..

    7^x. 8 = 8^y. 7^2

    observe a igualdade dos dois lados, já temos a resposta

    R: x=2 e y=1, pelo fato dos dois lados serem iguais, x+y = 2+1= 3

  • Questão resolvida no vídeo a baixo, a partir do minuto 4:24

    https://www.youtube.com/watch?v=doFzNbxrcO0

    Bons estudos


ID
3194176
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma empresa de entregas conta com 44 motoristas, que dirigem apenas caminhão, apenas moto ou ambos. Se 23 deles dirigem caminhão e 27, moto, o número de motoristas que dirigem apenas caminhão é

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    44 Motoristas = que dirigem Apenas caminhão, Apenas moto OU ambos.

    Se 23 dirigem caminhão e 27 dirigem moto.

    Nº de motoristas que dirigem APENAS caminhão?

    R => 44 - 27 = 17

    Bons estudos.

  • Problema que pode ser resolvido por conjuntos

    Total de motoristas = 44

    Dirigem Caminhões = 23

    Dirigem moto = 27

    Dirigem Caminhões + Dirigem Motos = 23 + 27 = 50 (ultrapassado o número de total de motoristas que é igual a 44)

    O comando da questão cita a palavra "ambos" que nos remete a interseção.

    50 - 44 = 6 (este é o valor da interseção)

    Logo:

    Dirigem moto = 27 - 6 = 21 (21 dirigem apenas motos)

    Dirigem Caminhões = 23 - 6 = 17 (dirigem apenas caminhões)

  • Achar primeiro a interseção. Soma 23 + 27 = 50. 50 - 44 = 06

    Dirige caminhão e moto --> 06

    Somente Caminhão --> 23 - 6= *17*

    Somente MOTO --> 27 - 6 = 21

  • 23 Caminhão

    27 Motos

    06 Ambos (44-50)

    Apenas: 23-6 = 17

  • 23 - X + X + 27 - X = 44

    50 - X = 44

    - X= -6 (-1)

    X= 6

    23 - X

    23 - 6= 17

  • GABARITO: A

    Ou estou muito cansado, ou esse enunciado está muito confuso. No entanto, resolvi da seguinte forma:

    44 é o total de motoristas

    23 dirigem caminhão

    27 pilotam moto

    A questão pede somente o número dos que dirigem apenas caminhão. Ou seja, se tirarmos do total(44) de motoristas o número dos que pilotam motos(27), sobrará os que somente dirigem caminhão(17).

    44 - 27 = 17

  • Gabarito:A

    Principais Dicas:

    • Principais questões são de 2 ou 3 conjuntos.
    • Primeiro acha sempre a intersecção e sai complementando. Ex: A ∩ B = 10; A= 20; B=30. Logo, A tem apenas 10 e B tem apenas 20.
    • Caso não tenha a intersecção? Soma tudo e subtrai do total. Ex: A= 20; B=30; Total= 40. Logo, a intersecção é 50-40=10.
    • E cuidado nas questões que ele fala APENAS, SOMENTE etc.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Total de veículos: 44

    Caminhões: 23.

    Moto: 27.

    Como o somatório entre motos e caminhões é maior do que 44, sabe-se que o nº excedente aos 44 é dos motoristas que usam os 2 tipos de veículos.

    Motos e Caminhões: 23 + 27 = 50 – 44 (total) = 6. (Usam motos e caminhões)

    Apenas caminhões: 23 – 6 = 17.

    Apenas motos: 27 – 6 = 21.

  • GAB A

    E mais facil resolver por conjunto essa questao, mas nao da pra fazer os circulos aqui , jnfeflizmente, entao vou tentar descrever como faz;

    Pra saber quantos motoristas só dirigem caminhao, primeiro temos que saber quantos motoristas dirigem moto e caminhao, para subtrair dos motoristas que dirigem caminhao ( mas nao apenas caminhao). Essa diferenca trara o resulado da questao. Pra achar esse valor ( dos motoristas que dirigem ambos) é só calcular a interseccao entre eles, que é conseguido com o valor a maior da soma dos conjuntos dos motoristas que diriigem moto e os que dirigem caminhao.. Como achar entao esse valor a maior?

    Primeiro passo: soma-se o valor dos motoristas que dirigem moto e os motoristas que dirigem caminhao

    27+23= 50

    Segundo passo: Achar o valor da interseccao, que corresponde a diferenca entre o valor encontrado acima, com o valor da quantidade de motorista que ha na empresa que é 44

    50-44=6

    Dai so precisamos agora fazer a diferenca entre os motoristas de caminhao e caminhao e moto (23) e os motoristas de caminhao e moto (6). Entao fica assim:

    TErceito passo: 23-6=17


ID
3194179
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O médico orientou o enfermeiro a administrar ao paciente 270 mL de soro ao longo de 3 horas em ritmo constante. Sabendo que 1 mL de soro contém 20 gotas, o ritmo de administração deve ser regulado em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    A questão quer saber qual deverá ser o ritmo de administração de gotas por minuto.

    Logo, temos que transformar as 270 ml em gotas e as 3 horas em minutos.

    Vamos por parte.

    -----------------

    sabemos que 1 mL de soro contém 20 gotas, então, multiplique 270 x 20 = 5400 gotas

    ---------------

    3 horas seriam 60 min x 3 = 180 minutos

    ---------------

    Por fim, divida 5400/180 = 30

  • 270 ml / 180 minutos= 1,5 × 20g = 30 gotas por minutos.

  • GABARITO - LETRA E

    Utilizaremos regra de três simples

    1º PASSO - acharemos a quantidade de gotas em 270 ml:

    1 ml ---- 20 gotas

    270 ml ----- x gotas

    x = 5400 gotas

    2º PASSO - acharemos a quantidade de gotas por minutos. Já sabemos que 5400 gotas são utilizados a cada 3 horas (180 minutos). E a cada minuto? Vamos descobrir fazendo uma regra de três simples, novamente:

    5400 gotas ----- 180 minutos

    x gotas ------ 1 min

    x = 30 gotas

    Fonte: minha cabeça pensante...

  • SERÁ 90ml a cada 1h.

    90ml = 1800 gotas.

    1800 gotas  / 60seg. = 30 gotas

    LETRA E

     

     

     

  • meu raciocínio foi igual ao do Bruno Souza. e letra 'E' é claro

  • 270ML X 20gotas = 5400gotas divide/ 3horas = 180 minutos , fica 5400/180 = 30 gotas por minuto

  • 20 x 270 : 5400 gotas

    3 horas : 180 minutos

    5400/180 : 30 !!


ID
3194182
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sempre que, em um dia, há aula de Matemática e de Física, mas não há aula de Português, Anita leva sua calculadora de casa para a escola. Se hoje Anita não levou sua calculadora de casa para a escola, então, certamente, hoje

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Reescrevendo a frase ficaria: "Se há aula de Matemática e de Física, e não há aula de Português, então Anita leva sua calculadora de casa para a escola."

    Por fim, era só negar de trás pra frente. Negação de e é ou.

  • Reescrevendo:

    (I) Se M e F e ~P --> Ac

    (II) ~Ac

    [M: aula de matemática; F: aula de Física; ~P: não tem aula de português; Ac: Anita e sua calculadora]

    Uma forma de estabelecer equivalência é inverter os polos da condicional, algo já expresso na questão, a partir da negação dos termos existentes.

    "Se ~Ac, então....."

    M e F e ~P --> ao negarmos a proposição e trocarmos "e" por "ou", temos "~M ou ~F ou P"

    GABARITO: B

  • Letra B

    Resolução

    Sejam M, F, P e C as seguintes as seguintes proposições:

    M: Em um dia, há aula de Matemática.

    F: Em um dia, há aula de Física

    P:Em um dia, há aula de Português.

    C: Em um dia, Anita leva sua calculadora de casa para a escola

    A proposição dada no enunciado pode ser representada por:

    [M ^ F ^ ~ P] -> C

    Sabemos que o consequente C é falso, pois Anita não levou a sua calculadora de casa para a escola.

    Como não admitimos a ocorrência de VF em uma condicional, o antecedente deverá ser falso.

    [M ^ F ^ ~ P] -> C

    F F

    O antecedente é falso, Para concluir uma verdade, basta negar o antecedente.

    Para negar (M ^ F) ^ ~ P, devemos utilizar a lei de De Morgan: negamos os componentes e trocamos "e" por "ou".

    A negação obtida é: ~ M v ~ F v P

    Traduzindo essa proposição, temos:

    “não houve aula de Matemática ou não houve aula de Física ou houve aula de português”.

    Fonte: Instagram - @profguilhermeneves 

    Canal do YouTube – Prof. Guilherme Neves https://youtu.be/gqab047D9l4 

  • Questão de SE ENTÃO: Se a segunda é negativa a primeira também tem que ser negativa

  • Tem gente comentando errado essa questão. É uma questão de equivalência e não de negação, pois o resultado da tabela verdade tem que dar o mesmo.

    Logo, a equivalência de Se...então: inverte e nega tudo

  • Muitos comentários equivocados:

    Basta usar a equivalência CONTRAPOSITIVA

    MAT ^ FIS ^ ~ POT -------> ~ CALC ESC.

    APLICA-SE A CONTRAPOSITIVA - INVERTE E NEGA OS DOIS

    CALC ESC -------> ~ MAT v ~ FIS v POT ( resposta da questão) item B

  • Gab. B

    Não tem como ter certeza que houve aula de português, e nem se não ocorreu aula de matemática ou física.

  • CONTRAPOSITIVA!

    ABRAÇOS!

  • Estamos diante de uma contrapositiva. Vejamos a frase original:

    SE há aula de matemática E de física E não há aula de português ENTÃO Anita leva sua calculadora de casa para a escola.

    Queremos encontrar a equivalência dessa proposição. Para isso, devemos inverter e negar, assim:

    SE Anitta não leva sua calculadora para a escola ENTÃO não houve aula de matemática OU de física OU houve aula de português.

    Letra B.

    Lembrando que a negação de E é OU.

  • Resumindo os argumentos da questão (pela a estrutura, temos uma condicional):

    "Se há aula de Matemática e de Física, mas não há aula de Português, então Anita leva sua calculadora de casa para a escola."

    A ^ B ^ ~C -> D

    Ocorre que, se ela não levou a calculadora, a próxima proposição será negando o argumento anterior "~D". Após a inversão do valor lógico, para que a condicional continue válida, temos que: inverter a proposição, mudar os sinais e trocar os conectivos da seguinte maneira:

    ~D -> ~A v ~B v C

    A nova redação ficará da seguinte maneira:

    "Se hoje Anita não levou sua calculadora de casa para a escola, então, certamente, hoje não houve aula de Matemática, ou não houve aula de Física, ou houve aula de Português."

    Gabarito "B".

  • Se Há Aula de Matemática e Há Aula de Física, mas não Há de Português, Então Anita Leva sua Calculadora

    P = Há Aula de Matemática

    Q = Há Aula de Física

    R= Há Aula de Português

    S = Leva Calculadora

    P ^ Q ^ ~R -> S

    Anita não levou Sua Calculadora

    P ^ Q ^ ~R -> S [ F ]. Para essa proposição ser verdadeira todo o seu antecedente deve ser Falso.

    ~(P ^ Q ^ ~R ) -> S; Efetuando a Lei de Morgan ficamos com: ~P v ~Q v R

    Não Há aula de Matemática, ou Não Há Aula de Física, ou Aula de Português

  • SEI LÁ! FIZ POR NEGAÇÃO = NEGA TUDO E TROCA O (E) POR (OU) E DEU CERTO.

  • Se há aula de matemática e aula de física e não há aula de português, então Anita levou sua calculadora.

    INVERTE E NEGA

    Se Anita não levou sua calculadora, então não houve aula de matemática, ou não houve aula de física, ou houve aula de português.

  • vai achar a resposta no final do enunciado:

    Se hoje Anita não levou sua calculadora de casa para a escola, então, certamente, hoje:

    ele quer a EQUIVALÊNCIA. que neste caso é a contrapositiva

    inverta e negue e mantenha o conectivo.

  • tem que ter bola de cristal pra adivinhar que estão pedindo equivalência

  • M e F e ~P > A

    ~A > M ou F ou P

    Letra B.

  • LEMBREM-SE DOS SINÔNIMOS DOS CONECTIVOS ( UMA FORMA A MAIS DAS BANCAS NOS PASSAREM AS PERNAS)

    "SEMPRE QUE ......... , ............" É O MESMO QUE DIZER: "SE........., ENTÃO........." (EXEMPLO: SEMPRE QUE ESTUDO, PASSO É O MESMO QUE DIZER: SE ESTUDO, ENTÃO PASSO)

    ASSIM COMO O "......, MAS........." SINÔNIMO DE "........ E........" ( EXEMPLO: ESTUDO, MAS PASSO É O MESMO QUE DIZER: ESTUDO E PASSO).

    NO FIM DA QUESTÃO ERA SÓ NEGAR O CONDICIONAL, POIS NA PROPOSIÇÃO É O QUE FICA POR ÚLTIMO A SER RESOLVIDO ( PELA ORDEM DE PRIORIDADES)

    PARA EU NÃO EMBOLAR O MEIO DE CAMPO TODO, ATRIBUIR LETRAS ÀS PROPOSIÇÕES, DESENVOLVI UMA EQUAÇÃO E RESOLVI COM AS LETRAS MESMO. DEPOIS PROCUREI NAS ALTERNATIVAS A QUE SE ENCAIXAVA.

    (P^Q^R)---> S NEGANDO ELA, ENCONTREI ( ~P v ~Q v ~R) ----> ~S

    SÓ CORRI PARA O ABRAÇO DEPOIS...RSRSR

    BONS ESTUDOS COLEGAS. PERSISTÊNCIA, ESSA É A RESPOSTA.

  • Fica subentendido que a banca quer saber apenas uma parte lógica do enunciado.

  • M: Há aula de matemática

    F: Há aula de física

    ~P: Não há aula de Português

    C: Anita leva a calculadora

    [(M^F) ^ ~ P] C, é equivalente a (teorema contrarrecíproco) :

    ~C [(~M ∨ ~F ) ∨ ~ P, na linguagem formal:

    Se hoje Anita não levou sua calculadora [~C], então não houve aula de matemática[~M] ou não houve aula de física [~F] ou houve aula de português [P].


ID
3194185
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Gustavo, superior hierárquico de Estêvão, verificou que o subordinado não estava conseguindo concluir a elaboração de um complexo e importante parecer técnico em um processo administrativo. Preocupado, Gustavo determinou a Estêvão que lhe encaminhasse os autos do processo administrativo, pois ele próprio se encarregaria de elaborar o parecer. Posteriormente, justificou no processo administrativo a decisão de assumir a tarefa. No relato supra, a decisão adotada por Gustavo consiste em ato de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

     

    A avocação é igualmente uma forma de transferência do exercício de competência. Entretanto, ao contrário do que ocorre na delegação, a avocação é uma transferência que se processa no sentido baixo-cima. A atividade que  deveria ser exercida por um órgão de hierarquia inferior é, em razão da avocação, exercida por um órgão hierarquicamente superior por decisão desse último. 

  • Gabarito: C

    Lei 9.784

    Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

  • Avocação: se verifica quando o superior chama para si a competência de um órgão ou agente público que lhe seja subordinado. Esse movimento, que é excepcional e temporário, decorre do poder administrativo hierárquico.

    Está prevista no art. 15 da Lei n. 9.784/99:

    Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

    ATENÇÃO: note que, ao contrário da avocação, a delegação pode ser feita para outro órgão, ainda que inexista hierarquia entre eles. É o que dispõe o art. 12 da Lei n. 9.784/99:

    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

    Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.

  • Só complementando:

    Avocação: só com hierarquia

    Delegação: com ou sem hierarquia

  • Letra C

    Lembrando que o PARECER é umAto Enunciativo e este não pode ser REVOGADO.

    Atos que não comportam Revogação: VCC PODE DA

    Vinculados

    Consumados

    Complexos

    Procedimento administrativo

    Declaratórios

    Enunciativos

    Direito Adquirido

    Erros? mandem msg.

  • A decisão adotada por Gustavo consiste em ato de avocação, que ocorre quando o agente público chama para si competência de outro agente. Na avocação deve haver subordinação, ou seja, só pode avocar de agente de hierarquia inferior .

    O instituto da avocação tem previsão legal no art. 15 da Lei 9.784/99, abaixo transcrito.

    Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

    Ressalte-se que não é possível a avocação de competências nas hipóteses em que a legislação proíbe a delegação, quais sejam, para a expedição de atos normativos, a decisão de recursos hierárquicos e a competência definida como exclusiva por disposição de lei.

    Gabarito do Professor: C

    ------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 267-268.

  • A avocação é uma uma sucção de competência, em que um órgão de hierarquia superior toma para si uma atribuição de seu subordinado.

  • Avocação: corresponde à tomada de competência de um subordinado para si.

    Delegação: corresponde à transferência de competência a um subordinado, ou não.

  • Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior (art. 15)

  • Sobre a alternativa E:

    O que é ENCAMPAÇÃO?

    A encampação, também chamada de resgate, é instituto estudado pelo Direito Administrativo. Trata-se da retomada coercitiva do serviço pelo poder concedente. Ocorre durante o prazo da concessão e por motivo de interesse público. É vedado ao concessionário oposição ao ato, contudo, tem direito à indenização dos prejuízos efetivamente causados pelo ato de império do Poder Público, cujo parâmetro de cálculo está disposto no art.  da Lei nº.  /95 (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro . 33ª ed. São Paulo: Malheiros. 2007. p.400).

  • AVOCAÇÃO= CHAMOU A COMPETÊNCIA

    DELEGAÇÃO= RECEBEU A COMPETÊNCIA

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 9784/1999 (REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL)

     

    ARTIGO 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

  • GABARITO: C

    Delegação (manda tarefa para inferior ou para outro órgão)

    ÓRGÃO SUPERIOR ÓRGÃO SUPERIOR

    órgão inferior

    Avocação (chama a tarefa do inferior para si)

    ÓRGÃO SUPERIOR

    órgão inferior (Exemplo da questão)

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • LETRA C

    Art. 15 da Lei 9.784/99:

    Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

    Ressalte-se que não é possível a avocação de competências nas hipóteses em que a legislação proíbe a delegação, quais sejam, para a expedição de atos normativos, a decisão de recursos hierárquicos e a competência definida como exclusiva por disposição de lei.

    Fonte: QC

  • Lei 9.784

    Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

  • avocou pra si

  • A FCC tem umas questões mt massa. Vai além da decoreba.

  • Gabarito:C

    O que mais cai na Lei de Processos Administrativos?

    1- Quem segue essa lei? Poder executivo federal. Os poderes legislativo e judiciário só seguem no desempenho da função administrativa.

    2- Direitos x Deveres (Rol exemplificativo) - Art. 3 e Art 4.

    3- Como pode ser feito o inicio do processo administrativo? De oficio (a própria administração) ou o interessado, este que é Pessoa física (>18 anos), Pessoa Jurídica, Todos aqueles que se sentirem afetados pela decisão, OiA (organização e associações com interesses coletivos), PAi (pessoas ou associações com interesses difusos). O macete é "Oia PAi"

    4- Delegação e Avocação - Art. 11 ao Art.17

    5- Impedimento e Suspeição - Art. 18 ao Art.21

    6- Forma, Tempo e Lugar dos Processos - Art. 22, Art.22 (2º e 3 parágrafos).

    7- Instrução - Art. 31, Art. 32

    8- Recursos Administrativo (Você não gostou das decisões proferidas no processo administrativo; Pode adentrar ao mérito e a legalidade; Passará por no máximo 3 instâncias; Não paga; As pessoas que podem iniciar o recursos administrativo são as mesmas dos processos, exceto que agora será "OiA CAi", isto é, Cidadãos ou Associações com interesses difusos; O recurso não será aceito sempre quando for encaminhado para órgão incompetente, os legitimados não entraram com o recurso e principalmente se tenha extrapolado o prazo de 10 dias após o processo administrativo)

    9- Prazos (Intimação de atos - 3 dias úteis; Alegação dos Interessados - 5 dias úteis; Alegações Finais - 10 dias; Práticas dos atos da administração - 5 dias podendo estender a 10 dias; Decisão - 30 dias podendo estender a 60 dias; Interposição de recursos - 10 dias; Decisão do Reconsideração do Recursos - 5 dias; Decisão do recurso - 30 dias podendo estender a 60 dias; parecer - 15 dias; Anulação de ato - 5 anos).

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ID
3194188
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Estado X pretende criar uma entidade da Administração Indireta, para desempenho de funções tipicamente estatais. Sabe-se que a existência legal da referida entidade não depende de inscrição de seus atos constitutivos no registro civil de pessoas jurídicas ou na junta comercial. Diante de tais características, tal entidade é uma

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    Autarquias:

     São pessoa jurídica de direito público, integrante da Administração

    Indireta, criada por lei para desempenhar funções despidas de caráter econômico, Próprias e típicas do Estado

    Tanto a criação quanto a extinção deve ocorrer por meio de lei especifica.

    Empresa pública (EP):

    São pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta, criadas por autorização legal, sob qualquer forma jurídica adequada a sua

    finalidade, para que o Governo exerça atividades gerais de caráter econômico ou, em

    certas situações, execute a prestação de serviços públicos.

    sua criação ocorre com o registro de seu ato constitutivo no órgão competente  

    Sociedade de economia mista (SEM):

    são pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta, criadas por autorização legal, sob a forma de sociedades anônimas, cujo

    controle acionário pertence ao Poder Público, tendo por objetivo, como regra, a

    exploração de atividades gerais de caráter econômico e, em algumas ocasiões, a

    prestação de serviço público

    sua criação ocorre com o registro de seu ato constitutivo no órgão competente

    fundações:

    são o instituída pelo Poder Público como o patrimônio, total

    ou parcialmente público, dotado de personalidade jurídica de direito público ou privado

    e destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado de ordem social, com

    capacidade de autoadministração e mediante controle da Administração Pública, nos

    limites da lei.

    As fundações públicas de direito público são efetivamente criadas por lei. Dessa forma, elas

    ganham a personalidade jurídica no momento da vigência da lei instituidora.

    Por outro lado, as fundações públicas de direito privado recebem autorização legislativa para

    criação, mas dependem do registro do ato constitutivo no Registro Civil de Pessoas Jurídicas para que adquiram a personalidade jurÌdica.

  • AUTARQUIAS: pessoa jurídica de direito PÚBLICO, criada por lei

    FUNDAÇÃO PÚBLICA: em regra, são pessoas jurídicas de direito PRIVADO, sem fins lucrativos, sua criação é autorizada por lei.

    Excepcionalmente, ela poderá vir a ser criada por lei e será uma pessoa jurídica de direito público, quando isso acontecer, o nome empregado para essa entidade será fundação autárquica ou autarquia fundacional, que nada mais é do que uma espécie de autarquia.

  • Para simplificar: quando estivermos tratando de PJ's de direito público (Fundação, autarquia), exige-se lei para sua criação e, quando estivermos tratados de PJ's de direito privado (Fundação, EP, SEM), exige-se registro no órgão competente.

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  • A questão indicada está relacionada com a Administração Pública.

    • Código Civil e 2002:

    Art. 41 São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;
    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
    III - os Municípios;
    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;
    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. 

    Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código. 
    Art. 44 São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;
    II - as sociedades;
    III - as fundações;
    IV - as organizações religiosas;
    V - os partidos políticos;
    VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. 

    Conforme indicado por Carvalho Filho (2018), a personalidade jurídica das autarquias tem início no mesmo momento de vigência da lei criadora. As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, portanto, não incide sobre elas a regra prevista no Código Civil, "de que a existência legal das pessoas jurídicas começa com a inscrição, no registro próprio, de seus contratos, atos constitutivos ou estatutos, se irradia apenas sob as pessoas de direito privado". 
    A) ERRADO, uma vez que a empresa pública é pessoa jurídica de direito privado.
    B) CERTO, pois as autarquias são pessoas jurídicas de direito público criadas por lei. A personalidade jurídica das autarquias tem início com a vigência da lei criadora. 
    C) ERRADO, tendo em vista que a sociedade de economia mista é pessoa jurídica de direito privado.
    D) ERRADO, já que a fundação de direito privado é pessoa jurídica de direito privado. 
    E) ERRADO, por se tratar de empresa privada é pessoa jurídica de direito privado. 
    Referência:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 

    Gabarito: B 
  • A LÓGICA É: SE A LEI CRIA NÃO NECESSITA DE REGISTRO.

    SE A LEI AUTORIZA ENTÃO NECESSITA DE REGISTRO.

    BONS'ESTUDOS ;)

  • Autarquias = Funções típicas.

    Gabarito: B.

    Bons estudos!

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:      

     

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;  

     

    1) AUTARQUIA: CRIADA POR LEI = NÃO DEPENDE DE INSCRIÇÃO DE SEUS ATOS CONSTITUTIVOS NO REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS OU NA JUNTA COMERCIAL

     

    2) FUNDAÇÃO, EMPRESA PÚBLICA & SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: AUTORIZADA POR LEI = DEPENDE DE INSCRIÇÃO DE SEUS ATOS CONSTITUTIVOS NO REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS OU NA JUNTA COMERCIAL.

  • Falou em CRIAR = Autarquia

  • Falou em CRIAR = Autarquia

  • --> Pessoa jurídica de direito público : A  personalidade jurídica tem início no mesmo momento de vigência da lei criadora. ! ( autarquia e fundação pub.- depende )

    • A lei CRIA.

    --> Pessoa jurídica de direito privado : INCIDE o CC ⇒ A existência legal depende de inscrição de seus atos constitutivos no registro civil de pessoas jurídicas ou na junta comercial ( Empresas Estatais - E.P e S.E.M )

    • A lei apenas AUTORIZA. (ainda serão necessários outros procedimentos para a existência jurídica da entidade → estatuto - ato constitutivo +  o registro )
  • GABARITO LETRA B - CORRETA

    Dec. Lei 200/67

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

  • Como a Autarquia é criada por lei, já nasce pronta! Diferente das demais, que a lei autoriza a criação e elas devem ser registradas nos devidos lugares para que funcionem!

  • Gabarito:B

    Principais Regras de Organização da Administração com base nas questões que já respondi:

    ·       Desconcentração/Descentralização: Ambos os conceitos podem ser aplicados a entes e entidades; A desconcentração consiste na repartição de competências de maneira interna (dentro da mesma “pessoa”), enquanto a descentralização é para outra “pessoa”; Existe desconcentração na descentralização.

    ·       Administração Direta/Ente/Órgãos: Criados por desconcentração; Entre eles existem hierarquia; Executam as atividades de maneira centralizadas; Não são Pessoas Jurídicas; Não possuem patrimônio próprio.

    ·       Administração Indireta/Entidade: Criados por descentralização; Entre eles existem vinculação e não hierarquia; São Pessoas Jurídicas; Possuem patrimônio próprio; Não entram em falência; Sofrem controle legal, judicial e administrativo; A administração direta não possui hierarquia sobre a indireta (vice-versa), exceto controle finalístico (poder de tutela).

    ·       Quais as principais entidades? Autarquias, Fundações Públicas (direito público e direito privado), Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista.

    ·       Autarquia: PJ de direito público; Atividades típicas do estado; 100% do capital público; criado por lei sem registro em cartório; Responsabilidade objetiva. Exemplos: IBAMA; IBCMBIO.

    ·       Fundação Pública: PJ de direito público; Atividades com cunho social; 100% do capital público; Autorizada por lei especifica, registro em cartório e lei complementar define área de atuação; responsabilidade objetiva. Exemplos: IBGE, FUNASA.

    ·       Empresa Pública: Pj de direito privado; Atividades econômicas e prestação de serviço público; 100% do capital público; autorizado por lei especifica e com registro em cartório; Criada em qualquer modalidade. Exemplos: Banco Caixa, Correios.

    ·       Sociedade de Economia Mista: Pj de direito privado; Atividades econômicas e prestação de serviço público; Pelo menos 50% do capital público e 50% privado (capital misto); autorizado por lei especifica e com registro em cartório; Criada na modalidade sociedade anônima (S.A). Exemplos: Petrobras, Eletrobras. 

    ·       Sistema “S”: Serviços de apoio ao governo; Não fazem licitação; Não fazem concurso; São PJ de direito privado. Exemplos: SESI, SEBRAE.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Gabarito: B

    Autarquias = Funções típicas.

  • Conforme indicado por Carvalho Filho (2018), a personalidade jurídica das autarquias tem início no mesmo momento de vigência da lei criadora.

    As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, portanto, não incide sobre elas a regra prevista no Código Civil, "de que a existência legal das pessoas jurídicas começa com a inscrição, no registro próprio, de seus contratos, atos constitutivos ou estatutos, se irradia apenas sob as pessoas de direito privado". 


ID
3194191
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Constituição Federal atribui ao Chefe do Poder Executivo o poder de editar normas complementares à lei, “para sua fiel execução”. Trata-se do poder

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    O exercício do poder regulamentar, em regra, se materializa na edição de decretos e regulamentos destinados a dar fiel execução às leis (ALEXANDRINO, Marcelo, et. al. Direito administrativo descomplicado. 25ª Ed. São Paulo: Forense, 2017, p. 281).

  • GAB: LETRA A

    Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a.

  • O DECRETO NÃO PODE ALTERARA LEI, RESTRINGIR SEU ALCANCE, INOVAR NA ORDEM JURÍDICA...

    ABRAÇOS

  • CORRETA: A

    Existe o Poder Regulamentar Executivo destinado a execução fiel da Lei, de competência do Chefe do Executivo. E há também o Poder Regulamentar Autônomo, este substitui a Lei (hipótese di art. 84, VI, da CF) é uma exceção.

  • Pontos-chaves:

    O Poder Regulamentar é frequentemente considerado como o mesmo Poder Normativo;

    O Poder Regulamentar, na sua concepção tradicional, é considerado uma prerrogativa do chefe do Executivo;

    Os Decretos Regulamentares, expedidos pelo chefe do Executivo, não podem inovar e nem alterar o ordenamento jurídico;

    Contudo, constitucionalmente previsto, o decreto autônomo é capaz de inovar em determinadas matérias delimitadas pela constituição.

  • Ao se referir ao poder de editar normas complementares à lei, “para sua fiel execução", a Banca, sem qualquer dúvida, está fazendo menção ao poder regulamentar, cuja sede constitucional básica encontra-se no art. 84, IV, da CRFB/88, abaixo colacionado:

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;"

    Nestes termos, à vista das opções propostas pela Banca, conclui-se que a única acertada é aquela indicada na letra "a".

    Vejamos as demais alternativas, sucintamente:

    a) Certo:

    Fundamentos acima expostos.

    b) Errado:

    O poder disciplinar tem por objeto a aplicação de sanções a servidores públicos e particulares que mantenham vínculo específico com a Administração, como concessionários de serviços públicos, por exemplo. Logo, equivocada esta alternativa.

    c) Errado:

    Dentre o rol de poderes administrativos, sequer existe o poder "complementar", tal como sustentado neste item.

    d) Errado:

    A edição de medidas provisórias insere-se como atividade legislativa, embora exercida pelo Executivo, atipicamente. Não se confunde com a edição de decretos autônomos, os quais têm apoio no art. 84, VI, da CRFB/88, e são assim chamados porquanto retiram seu fundamento de validade diretamente da Constituição, e não das leis, como os demais decretos (regulamentares). Ainda assim, os decreots autônomos têm status infralegal.

    e) Errado:

    Também não existe um suposto "poder normativo impróprio", muito menos com base na edição de leis delegadas, as quais também são espécie legislativa autônoma, contida no rol do art. 59 da Constituição da República.


    Gabarito do professor: A

  • Poder regulamentar

    Poder inerente ao Chefe do Executivo para editar decretos.

    O Congresso Nacional pode sustar atos normativos do Executivo que exorbitem do poder regulamentar.

    Letra A

  • O poder regulamentar se divide em dois :

    1- regulamentar: explica e complementa a lei.

    2- autonômo: art 84

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;(Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 

  • O poder regulamentar autoriza os chefes do Poder Executivo a aplicar/detalhar a lei pra sua correta execução ou expedir decretos autônomos sobre a matéria de sua competência, ou seja, tratam-se de atos administrativos normativos.

  • GABARITO (A)

    Poder regulamentar ou normativo: É a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a.

  • Não esqueça:

    Decretos e regulamentos estão classificados como atos normativos secundários e desta forma, não podem inovar no ordenamento jurídico..

    atos normativos primários são espécies normativas que se fundamentam diretamente na constituição federal, os quais possuem poder de inovar no ordenamento jurídico brasileiro.

    Seguem alguns exemplos de atos normativos:

    Lei Ordinária;

    Lei Complementar;

    Medida Provisória;

    Decreto Legislativo

    atos normativos secundários são espécies normativas que possuem generalidade e abstração, os quais competem ao poder executivo a sua expedição.

    Exemplos de Ato Normativo Secundários

    Seguem alguns exemplos:

    Decretos;

    Resoluções;

    Instruções Normativas;

    ..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  •  

     1- PODER HIERÁRQUICO:  edita ordem de serviço contendo rotinas administrativas tendentes a regulamentar as funções a serem exercidas por cada servidor lotado no órgão, incluindo aquelas relativas à investigação de eventuais atos que configurem, em tese, falta funcional.

    Q855869

    O chefe do departamento pessoal de uma determinada autarquia federal, para o bom funcionamento dos serviços afetos à sua unidade, editou ato normativo interno estabelecendo horários de saída para o almoço, respeitando, para tanto, as especificidades das jornadas de trabalho de cada subordinado. Justificou o ato na necessidade de a unidade contar, sempre, com pelo menos um servidor. A edição do ato encontra fundamento no poder 

    HIERÁRQUICO, que é próprio da função administrativa, e por meio do qual a Administração pública mantém a disciplina e impõe o cumprimento de deveres funcionais.

    Edita ato normativo contendo regras gerais e abstratas sobre procedimentos administrativos a serem adotados em caso de ilícitos ambientais, com a fixação do valor de multa para cada tipo de dano ambiental que configure infração administrativa

    Q866690  Q855869

    -  Poder que a Administração Pública tem de editar atos normativos (NORMAS INTERNAS) com o fim de disciplinar a atuação de seus órgãos subordinados = PODER HIERÁRQUICO

     

    2- PODER DISCIPLINAR:  preside comissão permanente de apuração de falta funcional em processo administrativo disciplinar, podendo realizar interrogatório do investigado, tomar depoimento de testemunhas, juntar documentos e realizar acareação em caso de contradição.

    USURPAÇÃO DE FUNÇÃO: realiza investigação criminal para elucidar a autoria de crime de homicídio, mediante a promoção de diligências de apuração, como vistoria no local do delito, colheita de depoimentos e apreensão de instrumentos e bens utilizados na prática do crime.

    FUNÇÃO PRÓPRIA e  EXCLUSIVA DA POLÍCIA JUDICIÁRIA !

     

    3- PODER REGULAMENTAR:   Representa a competência exercida pelo chefe do poder executivo (presidente, governador, prefeito) para edição de atos normativos - decretos.

    NÃO CRIA LEI, APENAS COMPLEMENTA/REGULAMENTA 

     

    DIFERENÇA

    PODER DE POLÍCIA

    - Particulares SEM vínculo com a ADM. Pública.

    PODER DISCIPLINAR

    -    Agentes públicos e particulares que possuam vínculo com a ADM. Pública

     

    Um tenente da Marinha do Brasil determinou que um grupo de soldados realizasse a limpeza de um navio, sob pena de sanção se descumprida a ordem. Nesse caso, o poder a ser exercido pelo tenente, em caso de descumprimento de sua ordem, é DISCIPLINAR E DERIVA DO PODER HIERÁRQUICO.

    O poder disciplinar, para que possa ser legitimamente exercido contra particulares, pressupõe que exista um vínculo jurídico especial a unir o ente público e o particular. É o caso, por exemplo, dos concessionários de serviços públicos, dos estudantes de escolas e universidades, das pessoas internadas em hospitais públicos, das pessoas custodiadas em presídios etc.

  • GABARITO: LETRA A

    PODER REGULAMENTAR

    É aquele inerente aos Chefes dos Poderes Executivos (Presidente, Governadores e Prefeitos) para expedir decretos e regulamentos para complementar, explicitar(detalhar) a lei visando sua fiel execução.  

     A CF/88 dispõe que :

    “ Art. 84 - Compete privativamente ao Presidente da República: IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução”; O direito brasileiro não admite os chamados "decretos autônomos", ou seja aqueles que trazem matéria reservada à lei.

  • O poder regulamentar autoriza os chefes do Poder Executivo a aplicar/detalhar a lei pra sua correta execução ou expedir decretos autônomos sobre a matéria de sua competência, ou seja, tratam-se de atos administrativos normativos.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução

  • PODER REGULAMENTAR: NÃO CRIA LEI, APENAS COMPLEMENTA/REGULAMENTA 

  • A doutrina tradicional refere-se a Poder Regulamentar como sinônimo de Poder Normativo. Ocorre que, modernamente, por se tratar de conceituação restrita (uma vez que abarca a edição de regulamentos apenas, excluindo os outros atos normativos próprios da atuação do Estado), o Poder Regulamentar vem sendo tratado como espécie do Poder Normativo. Afinal, além da edição de regulamentos, o Poder Normativo abarca a edição de outros atos normativos, tais como deliberações, instruções, resoluções. Dessa forma, nessa obra o Poder Regulamentar será tratado como atribuição típica e exclusiva do chefe do Poder Executivo, enquanto o Poder Normativo é o poder geral conferido às autoridades públicas de editarem normas gerais e abstratas, nos limites da legislação pertinente". Matheus Carvalho, 2017, p. 126. (comentário extraído aqui do QC, me ajudou muito)

  • PC-PR 2021

  • Vale acrescentar que somente o decreto autônomo pode ser objeto de ADI. #Chama na interdisciplinaridade.


ID
3194194
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 estabelece algumas diferenciações de tratamento entre o servidor titular de cargo efetivo e o servidor ocupante de cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração, sendo um aspecto em que ocorre esse tratamento diferenciado

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Art. 40, CF. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

    (...)

    §13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019).

    Agente público ocupante de cargo:

    > Efetivo: regime próprio (RPPS);

    > Em comissão: regime geral (RGPS);

  • GABARITO:E

     

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
     

     

    DOS SERVIDORES PÚBLICOS

     

    Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.           (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)


    § 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, e de cargo eletivo.           (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

     

    § 12. Além do disposto neste artigo, serão observados, em regime próprio de previdência social, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social.            (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

     

    § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.  [GABARITO]          (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

     

    § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16.            (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

     

    § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar.            (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

  • achei q comissionado nao grevava...até pq o prefeito bota outro se grevar kkk

  • comissão----> RGPS
  • efetivo - regime próprio, comissionado - regime geral

  • Complementando....

    Sim, pois a luta é de todos por melhores condições de trabalho, carreira e remuneração, embora tais cargos sejam precários, ocorrendo a livre nomeação e exoneração.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.           

     

    § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.     
     

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional ligada aos servidores. Assim, a Constituição Federal de 1988 estabelece algumas diferenciações de tratamento entre o servidor titular de cargo efetivo e o servidor ocupante de cargo em comissão, de livre nomeação e exoneração, sendo um aspecto em que ocorre esse tratamento diferenciado é em relação ao regime previdenciário. Vejamos:


    Art. 40 - O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. [...] § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social. 


    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa “e". Nas demais alternativas, temos características e direitos que se aplicam ao servidores públicos, mas não se tratam de distinções específicas entre servidor titular de cargo efetivo e o servidor ocupante de cargo em comissão. Vejamos:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 37, XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos.

    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [...] VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica. 


    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [...] XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.


    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: [...] VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.     


    Gabarito do professor: letra e.

  • RGPS: Celetistas, Temporarios, Exclusivos de CC

  • Só lembrando que a EC n° 103/2019 alterou o §13 do Art. 40 para incluir nesse rol os detentores de mandatos eletivos.

    Portanto, atualmente, estão sujeitos ao RGPS: 1) Cargos em comissão; 2) Cargos temporários; 3) Empregados Públicos; e 4) Cargos eletivos;

  • Cargo Efetivo: RPPS.

    Cargo em comissão: RGPS.

  • Há uma diferenciação no Regime.

    Servidor : RPPS ( Regime próprio de previdência social )

    Comissionado: RGPS ( Regime geral da previdência social )

    Valeu Y

    #Fé

  • O Servidor ocupante de cargo em comissão pode até fazer greve, mais dura algumas horas. Vai ser exonerado! Certeza! hahahahahahahaha

  • Regime Geral de Previdência Social.   

    comissão

    temporário

    mandato eletivo

    emprego público

  • GABA e)

    RPPS vs. RGPS

  • Cargo em comissão muito embora seja estatutário, está sujeito ao RGPS.

  • SERVIDOR EFETIVO= REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS)

    CARGO EM COMISSÃO E CELETISTAS= REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS)

  • Q1092987. Vunesp.2019. ERRADO. A) aplica-se o ̶r̶e̶g̶i̶m̶e̶ ̶p̶r̶ó̶p̶r̶i̶o̶ ̶d̶e̶ ̶p̶r̶e̶v̶i̶d̶ê̶n̶c̶i̶a̶ ̶s̶o̶c̶i̶a̶l̶ ̶ ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público. ERRADA. Art. 40, §13, CF. 

    SERVIDOR EFETIVO= REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RPPS)

    CARGO EM COMISSÃO E CELETISTAS= REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (RGPS)

  • REFORMA DA PREVIDÊNCIA NA CONSTITUIÇÃO - (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    Q1149633 - vunesp. 2020

    Q1151518 - VUNESP. 2020

    Q1702003 - quadrix 2021 

    Q1093924 - Vunesp. 2019.

    Q1092987 – Vunesp. 2019.

    Q1786102 – Quadrix. 2021.

    Q969170 – FCC. 2019.

    Q1735279 – CONTEMAX – 2020.

    Q1049401 – VUNESP. 2019.

    Q1180917 – VUNESP. 2017.

    Q1029612 – VUNEPS. 2019.

    Q1261276 – INSTITUTO AOCP. 2020.

    Q976120 – INSTITUTO AOCP. 2019.

    Q1064729 – FCC. 2019.    

  • Servidores de cargo efetivo são resguardados pelo o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) do seu respectivo Ente Federativo. No entanto, os servidores de cargo em comissão são regidos e resguardados pelo o Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

  • Regime previdenciário diferencie , mas são sujeitos , ambos , ao estatuto dos servidores públicos

ID
3194197
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em processo administrativo disciplinar, a Comissão processante tomou o depoimento de determinada testemunha, porém esqueceu-se de fazê-la assinar o termo lavrado à ocasião. Tal ato administrativo apresenta vício do elemento

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Bizú: Convalidação dos Atos Administrativos

    => Podem Convalidar o FOCO

    FORMA

    COMPETÊNCIA

    => NÃO Convalidam O FIM

    OBJETO

    FINALIDADE

    MOTIVO

    Bons estudos.

  • Vício no preenchimento de um dos requisitos da forma que poderá ser convalidada.

  • CONVALIDAÇÃO:

    Forma, salvo se essencial para a validade do ato

    Competência, desde que não seja exclusiva

  • Complementando o comentário do colega Waltemir, eis um macete pra facilitar: FO CO na convalidação!

  • Gabarito: C

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • Com FoCo convalida!

    Esse macete sempre me ajuda.

    "...do Senhor vem a vitória..."

  •  a Comissão processante tomou o depoimento de determinada testemunha, porém esqueceu-se de fazê-la assinar o termo...

    A) O vício não é no sujeito/ competência tendo em vista que a questão nada fala sobre isso..

    B)

    Cuidado aqui!

    se tinha que ser motivado e não foi = Vício de forma

    se foi apresentado motivo inexistente ou inadequado= vício de motivo.

    No caso não temos vício de motivo, além disso não se convalida vício de motivo.

    c) A forma é o meio de exteriorização do ato.

    só um pequeno detalhe e que muita gente que fica com o bizu "fo-co" esquece:

    Se a forma for essencial para prática do ato não podemos convalidá-lo, nem se o vício de competência causou prejuízo a alguém.

    d)Não é na finalidade e ela não admite convalidação.

    e) Vício no objeto pode acontecer quando é materialmente inexistente ou até a sua ilicitude!

    concessão pelo INSS de um benefício que não tem previsão legal.

    Sucesso, BONS ESTUDOS, Nãodesista!

  • FOCO- FOma e COmpetência. Únicos possíveis de serem CONVALIDADOS

  • A questão indicada está relacionada com o ato administrativo.

    • Atos administrativos:

    1. Requisitos do ato administrativo: 

    1.1 Competência: 

    A lei define as COMPETÊNCIAS atribuídas a cada agente, limitando sua atuação administrativa. A competência é requisito VINCULADO. 
    1.2 Objeto:

    O objeto é o conteúdo do ato. O OBJETO é requisito DISCRICIONÁRIO.

    1.3 Forma:

    A FORMA é requisito VINCULADO, que envolve o modo de exteriorização e os procedimentos prévios exigidos na expedição do ato administrativo. Em regra, os atos devem ser escritos, admitindo-se excepcionalmente atos verbais. 
    1.4 Motivo:

    O motivo é "a situação de fato e o fundamento jurídico que autorizam a prática do ato" (MAZZA, 2013). O MOTIVO é requisito DISCRICIONÁRIO. 

    1.5 Finalidade:

    A FINALIDADE é requisito VINCULADO. "A finalidade é o objetivo de interesse público pretendido com a prática do ato" (MAZZA, 2013). 
    Dica para memorização:

    - DiscriciONário: DOM
    Objeto
    Motivo 

    - Vinculado: (Para memorizar este ponto lembrem-se do princípio da legalidade na esfera pública, que indica que o administrador só pode atuar conforme determina a lei, ou seja, no caso sua atuação está vinculada à Constituição Federal). 
    Competência, Forma e Finalidade. 

    2. Vícios do ato administrativos:

    2.1 Quanto ao sujeito: 

    - Usurpação de função pública - inexistência da função pública;
    - Excesso de poder - nulidade da atuação administrativa;
    - Funcionário de fato;
    - Incompetência - Anulável o ato, autorizando convalidação.

    2. 2 Quanto ao objeto:

    - Objeto MATERIALMENTE impossível - inexistência do ato;
    - Objeto JURIDICAMENTE impossível - nulo o ato (comportamento contrário à ordem jurídica)  ou ato inexistente (comportamento constituir crime). 

    2.3 Quanto à forma:

    - Omissão ou observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência - anulável, sendo possível sua convalidação. 

    2.4 Quanto ao motivo:

    - Inexistência de motivo: Ato nulo;
    - Falsidade do motivo: Ato nulo;

    2.5 Quanto à finalidade:

    - Desvio de finalidade: ato nulo.

    A) ERRADO, tendo em vista que o sujeito competente - Comissão - tomou o depoimento da testemunha, contudo esqueceu de colher a assinatura - vício de forma. Caso fosse o sujeito incompetente, o ato poderia ser convalidado. 
    B) ERRADO, já que o motivo está relacionado com o fundamento jurídico que autoriza a prática do ato - lei de processo administrativo permite a Comissão processante tomar o depoimento da testemunha. Nos casos de vício de motivo o ato é nulo. 

    C) CERTO, uma vez que a Comissão esqueceu de colher a assinatura de testemunha que prestou depoimento, incorrendo em vício de forma, pois os atos devem ser escritos. Salienta-se que é possível a convalidação. 
    D) ERRADO, tendo em vista que a finalidade é o objetivo de interesse público que se pretende alcançar com a prática do ato. Nos casos de vício de finalidade o ato é nulo. 
    E) ERRADO, já que o objeto é o conteúdo do ato. Nos casos de vício de objeto, o ato pode ser nulo ou inexistente. 

    Referência:

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 

    Gabarito: C
  • Está classificada de forma errada a questão 

  • FOCO

    forma - desde que não essencial

    competência - desde que não exclusiva

    Admitem convalidação.

  • Gabarito Letra C

     

    a)sujeito, o que impede sua convalidaçãoERRADA

     

    A questão erra ao dizer que não pode ser convalidado, pois o sujeit(competência) aceita a convalidação desde que não seja competência exclusiva ou da materia..

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------

     

    b)motivo, o que torna possível sua convalidaçãoERRADA

     

    Os únicos elementos possíveis de convalidação são  FORMA e COMPETÊNCIA

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------

    c)forma, o que torna possível sua convalidação.  CERTO

     

    Em regra pode ser convalidado a Forma, exceto forma essencial.

    ----------------------------------------------------------------------------------------

     

    d)finalidade, o que torna possível sua convalidaçãoERRADA

     

    Os únicos elementos possíveis de convalidação são  FORMA e COMPETÊNCIA

    ----------------------------------------------------------------------------------------

     

    e)objeto, o que torna impossível sua convalidação.  ERRADA

     

  • Letra C

    Vício de FORMA - exteriorização do ato(são os meios que a adm se manifesta)

    A forma pode ser convalidada EXCETO quando não é essencial á validade do ato.

  • FOCO na CONVALIDAÇÃO

    Competência: Convalida

    Forma: Convalida

  • Existem apenas dois tipos de vícios considerados sanáveis. O primeiro se relaciona com a competência, e só é admitido se ela não for exclusiva. O segundo trata da forma, permitindo a convalidação quando ela não for essencial.

  • FORMA

    Modo de exteriorização do ato e formalidades para formação de vontade da administração

    Princípio da solenidade: Os atos devem ter a forma específica previstas em lei (a formalidade é a regra), a forma predominante é sempre escrita, mas há também gestos, palavras e sinais

    OBS: É NULO contrato verbal, salvo pequenas compras de pronto pagamento

    VÍCIO DE FORMA

    Pode ser sanável, aquele que é convalidável, pois não atinge direito do administrado

    Pode ser insanável, com defeito essencial

  • FOCO na CONVALIDAÇÃO

    Competência: Convalida

    Forma: Convalida

  • Quem vai convalidar o ato é a própria testemunha, assinando o termo a posteriori.

  • como tem que fazer? assinando! Logo, a forma (de fazer) está errada, porém FO-CO convalida (forma e competência)
  • ATO ANULÁVEL É COM-FOR-TÁVEL

    O ato passível de anulação pode ser convalidado.

  • Comentário da Questão:

    Existem apenas dois tipos de vícios considerados sanáveis. O primeiro se relaciona com a competência, e só é admitido se ela não for exclusiva. O segundo trata da forma, permitindo a convalidação quando ela não for essencial.

    Também chamada de ratificação, confirmação ou sanatória, a convalidação é uma forma de corrigir vícios existentes em um ato ilegal sendo preceituado no art. 55 da Lei nº 9.784/1999, in verbis:

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    Os efeitos da convalidação são retroativos ( ex tunc ) ao tempo de sua execução.

    Celso Antônio Bandeira de Mello (2002) ensina que: só pode haver convalidação quando o ato possa ser produzido validamente no presente. Importa que o vício não seja de molde a impedir reprodução válida do ato. Só são convalidáveis atos que podem ser legitimamente produzidos.

    Gabarito: [Letra C]

  • Forma, o que torna possível sua convalidação.

    Gabarito: [Letra C]


ID
3194200
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O dirigente máximo de autarquia estadual de proteção ambiental decide interditar uma indústria, sendo a única autoridade no âmbito da autarquia que possui competência para a prática deste ato. Sabe-se que a autarquia atua sob supervisão do Secretário Estadual do Meio Ambiente. Diante dessa decisão, a indústria sancionada pode interpor, na esfera administrativa,

Alternativas
Comentários
  • Recurso hierárquico (próprio) é aquele dirigido à autoridade ou ao órgão imediatamente superior, dentro da mesma pessoa jurídica em que o ato foi praticado. Para que o recurso seja hierárquico (próprio), é necessário que o ato controlado provenha de agente ou de órgão subordinado ao agente ou ao órgão controlador.

    Os recursos hierárquicos impróprios são recursos dirigidos, ou a um órgão especializado na apreciação de recursos específicos, sem relação hierárquica com o órgão controlado, ou a um órgão integrante de uma pessoa jurídica diferente daquela da qual emanou o ato controlado. O termo "impróprio" traduz a noção de que entre o órgão ou a autoridade que proferiu o ato recorrido e o órgão a que se endereça o recurso não há relação hierárquica, embora eles possam estar localizados na mesma pessoa jurídica.

    É uniforme na doutrina o entendimento de que os recursos hierárquicos impróprios somente são cabíveis quando exista lei que expressamente os preveja, designando a autoridade ou o órgão com competência para apreciar e decidir o recurso e as hipóteses em que ele pode ser interposto.

    (Grifos meus)

    Fonte: Direito Administrativo descomplicado (2015, pgs 907 e 908)

    Gabarito: D

  • Recurso hierárquico PRÓPRIO: 

    É aquele endereçado à autoridade SUPERIOR à que praticou o ato recorrido. Como tal recurso é inerente à organização escalonada da Administração, pode ser interposto SEM A NECESSIDADE DE PREVISÃO LEGAL

    Recurso hierárquico IMPRÓPRIO

    Dirigido à autoridade que não ocupa posição de superioridade hierárquica em relação a quem praticou o ato recorrido. Tal modalidade de recurso só pode ser interposta mediante expressa previsão legal

  • DICA RÁPIDA:

    RECURSO PRÓPRIO --> NÃO NECESSITA DE PREVISÃO LEGAL --> Autoridade superior na mesma entidade --> logo, é uma função "própria" da autoridade, pois existe relação de hierarquia e subordinação.

    RECURSO IMPRÓPRIO --> NECESSITA DE EXPRESSA PREVISÃO LEGAL --> Autoridade s. em outra entidade -- > não há relação de hierarquia e subordinação, então a autoridade precisa de autorização para isso. 

  • Recurso impróprio= autoridade não da mesma entidade

    Próprio= Autoridade pertencente a mesma entidade

  • A questão indicada está relacionada com o controle administrativo.

    • Controle administrativo:

    Segundo Mazza (2013) o controle administrativo tem o objetivo de confirmar, corrigir ou alterar os comportamentos administrativos. O controle administrativo fundamenta-se no poder de autotutela da Administração Pública. 
    Meios de controle do ato administrativo: supervisão ministerial sobre as entidades descentralizadas e o controle hierárquico de órgãos da Administração Direta. 
    • Recurso hierárquico próprio e impróprio:

    Conforme indicado por Mazza (2013), o recurso hierárquico próprio "é aquele endereçado à autoridade superior à que praticou o ato recorrido". Pode ser interposto sem a necessidade de previsão legal. 
    No que se refere ao recurso hierárquico impróprio é "dirigido à autoridade que não ocupa posição de superioridade hierárquica em relação a quem praticou o ato recorrido" (MAZZA, 2013). Só pode ser interposto mediante expressa previsão legal. 
    A) ERRADO, uma vez que só pode ser interposto mediante expressa previsão legal. 

    B) ERRADO, tendo em vista que se trata de recurso hierárquico impróprio - dirigido à autoridade que não ocupa posição de superioridade hierárquico em relação a quem praticou o ato recorrido. 
    C) ERRADO, já que cabe recurso hierárquico impróprio.

    D) CERTO, uma vez que o ato foi praticado pelo dirigente máximo da autarquia. Como o dirigente não possui superior hierárquico, o recurso só poderá ser interposto ao Secretário Estadual do Meio Ambiente, que realiza a supervisão Ministerial da autarquia. Assim, trata-se de recurso hierárquico impróprio, que deverá ser dirigido a autoridade - Secretário Estadual do Meio Ambiente - que não posição de superioridade hierárquica em relação ao dirigente máximo da autarquia. Salienta-se que só poderá ser interposto o recurso se houver previsão legal. 
    E) ERRADO, tendo em vista que cabe recurso hierárquico impróprio. 

    Referência:

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. Salvador: JusPodivm, 2013. 

    Gabarito: D
  • Do livro do professor Alexandre Mazza:

    Recurso hierárquico próprio: "é aquele endereçado à autoridade superior à que praticou o ato recorrido. Como tal recurso é inerente à organização escalonada da Administração, pode ser interposto sem a necessidade de previsão legal"  

    Recurso hierárquico impróprio: "dirigido à autoridade que não ocupa posição de superioridade hierárquica em relação a quem praticou o ato recorrido. Tal modalidade de recurso só pode ser interposta mediante expressa previsão legal. Exemplo: recurso contra decisão tomada por autarquia endereçado ao Ministro da pasta a qual a entidade está vinculada"

  • Por que no recurso hierárquico próprio não precisa de lei?

    porque na própria lei que cria a autarquia, por exemplo, já vem definida a estrutura hierárquica dendro da entidade e pra quem deve ser dirigido o recurso. Logo, não há necessidade de outra lei para isso.

    Já no recurso impróprio, por ser para outra entidade sem que haja hierarquia, é necessário uma lei para definir pra quem vai o recurso.

  • Mas pq a Autarquia não é subordinada à secretaria estadual (recurso improprio- sem hierarquia)?

    Secretaria estadual é órgão, sem pj, do Poder executivo em nível Estadual.

    E a Autarquia é entidade, com pj própria, sem subordinação ao Estado, mas mero controle finalistico.

  • RECURSO PRÓPRIO --> NÃO NECESSITA DE PREVISÃO LEGAL --> Autoridade superior na mesma entidade --> logo, é uma função "própria" da autoridade, pois existe relação de hierarquia e subordinação.

    RECURSO IMPRÓPRIO --> NECESSITA DE EXPRESSA PREVISÃO LEGAL --> Autoridade s. em outra entidade -- > não há relação de hierarquia e subordinação, então a autoridade precisa de autorização para isso. 

  • Próprio > mesma entidade/sem nec previsão Impróprio > autoridade outra Entid/nec previsão legal
  • Recurso hierárquico

    ·      Próprio: a parte dirige à autoridade ou instância superior do mesmo órgão administrativo, pleiteando revisão do ato ocorrido.

    ·      Impróprio: é um recurso dirigido a órgão que não tem relação de hierarquia (por isso alguns doutrinadores não o reconhecem como recurso hierárquico).

        → Neste último, deve haver previsão em lei.

        → Ex.: recurso ao ministério de ato feito em autarquia.

    Letra D

  • Gab D.

    A relação entre entidade da adm. indireta e a administração direta (no caso, a secratia que é órgão do Poder Executivo estadual) é de vinculação e não de hierarquia.

    Portanto, é cabível no caso recurso hierárquico impróprio (já que não há hierarquia) e somente se houver previsão legal dessa possibilidade.

  • Galera, qual é o erro da letra c) ?

  • Respondendo ao Yuri Garcia. O pedido de reconsideração é dirigido à autoridade que proferiu o ato. Até aí tudo bem.

    Mas o erro está na expressão "ad referendum ao Secretário". "Ad referendum" significa: para apreciação, para aprovação, para ser referendado, ou seja, alguém irá confirmar um ato, posteriormente. Isso é incompatível com o pedido de reconsideração, pois seus trâmites terminam na própria autoridade que proferiu o ato, não precisando ser validado por mais ninguém

    Pedido de reconsideração = serve para modificar ou anular um ato, sendo dirigido à autoridade que o fez.

    Recurso = serve para modificar ou anular um ato, sendo dirigido à autoridade superior àquela que proferiu o ato. Pode ser impróprio ou próprio, conforme já mencionado pelos demais colegas.

    Revisão = serve, quando surgirem novos fatos, para alterar uma decisão na qual não caiba mais recurso administrativo.

    Reclamação = visa obter o reconhecimento de um direito ou corrigir um ato que traga prejuízo a esse direito.

    Representação = denúncia de uma irregularidade, podendo ser ao órgão administrativo, ao MP ou ao TCU, dependendo da matéria.

  • Pedido de reconsideração = serve para modificar ou anular um ato, sendo dirigido à autoridade que o fez.

    Recurso = serve para modificar ou anular um ato, sendo dirigido à autoridade superior àquela que proferiu o ato. Pode ser impróprio ou próprio, conforme já mencionado pelos demais colegas.

    Recurso hierárquico

    ·      Próprio: a parte dirige à autoridade ou instância superior do mesmo órgão administrativo, pleiteando revisão do ato ocorrido.

    ·      Impróprio: é um recurso dirigido a órgão que não tem relação de hierarquia (por isso alguns doutrinadores não o reconhecem como recurso hierárquico).

        → Neste último, deve haver previsão em lei.

        → Ex.: recurso ao ministério de ato feito em autarquia.

    Revisão = serve, quando surgirem novos fatos, para alterar uma decisão na qual não caiba mais recurso administrativo.

    Reclamação = visa obter o reconhecimento de um direito ou corrigir um ato que traga prejuízo a esse direito.

    Representação = denúncia de uma irregularidade, podendo ser ao órgão administrativo, ao MP ou ao TCU, dependendo da matéria.

  • Valeu pela explicação, Enrico!

  • Posicionamento diferente da banca na questão ... fica difícil estudar assim

    Questão: Um ato de natureza vinculada praticado pela autoridade máxima de determinado órgão ou entidade da Administração pública, desfavorável a um administrado,

    Gabarito:

    • A pode ser objeto de recurso hierárquico impróprio, mesmo que não haja previsão para tanto, tendo em vista o direito do administrado de revisão dos atos administrativos.

  • recurso hierárquico impróprio, que será apreciado pelo Secretário Estadual do Meio Ambiente, independentemente de previsão legal

    recurso hierárquico próprio, que será apreciado pelo Secretário Estadual do Meio Ambiente, desde que haja previsão legal

    pedido de reconsideração, que será apreciado pelo dirigente autárquico, ad referendum do Secretário Estadual do Meio Ambiente.

    pedido de revisão, que será apreciado diretamente pelo Governador, independente de previsão legal

  • Gabarito D

    Recurso hierárquico: próprio ou impróprio

    Recurso hierárquico impróprio: são recursos dirigidos a órgãos especializados na apreciação de recursos específicos e que, portanto, não estão relacionados hierarquicamente com a autoridade que editou o ato.

    >>Não há hierarquia entre a autoridade que editou a decisão e aquela que irá analisar o recurso.

    >>Só é possível quando há previsão legal, atribuindo à competência e estabelecendo os limites de seu exercício pelo órgão controlador. 

    Recurso hierárquico próprio (recurso hierárquico ou apenas recurso em sentido estrito). Trata-se do pedido de reexame do ato dirigido à autoridade hierarquicamente superior àquela que editou o ato.

     

  • Gabarito: D

    Recurso hierárquico próprio: Trata-se do pedido de reexame do ato dirigido à autoridade hierarquicamente superior àquela que editou o ato. ( não pode ser de outro poder) (INDEPENDE DE PREVISÃO LEGAL)

    Recurso hierárquico impróprio: são recursos dirigidos a órgãos especializados. ( não pode ser de outro poder, mas pode ser para outro órgão dentro da mesma estrutura). (DEPENDE DE PREVISÃO LEGAL)

  • Gabarito para os não assinantes: Letra D.

    Dividindo a questão em partes:

    O dirigente máximo de autarquia estadual de proteção ambiental decide interditar uma indústria, sendo a única autoridade no âmbito da autarquia que possui competência para a prática deste ato. Como o diretor era única única autoridade com tal competência, já se descarta a hipótese de recurso hierárquico próprio, que, poderia até ser cabível, se houvesse outra autoridade superior à que proferiu o ato, conforme leciona Di Pietro (2018).

    Sabe-se que a autarquia atua sob supervisão do Secretário Estadual do Meio Ambiente. Nesse trecho, temos o controle finalístico, que consiste no poder de fiscalização ou revisão que uma pessoa jurídica exerce sobre a outra. Em geral, a ADM direta (Secretário de Meio Ambiente) tutela a ADM indireta (Autarquia de proteção ambiental).

    Poderia ser realizado um pedido de reconsideração, no meu entender. No entanto, dizer que tal pedido estaria sujeito à apreciação do secretário invalida tal hipótese.

    Dessa forma, resta interpor recurso hierárquico impróprio, recurso já bem apresentado pelos demais colegas.

    __

    Erros, reportem.

    Bons estudos!


ID
3194203
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em um processo disciplinar, a Comissão Processante designada para apurar o ilícito cometido pelo servidor público conclui seu relatório apontando a existência de culpa do acusado e recomendando a pena de demissão. Submetidos os autos do processo à autoridade competente para aplicação da penalidade, tal autoridade

Alternativas
Comentários
  • Em que pese o enunciado da questão não faça qualquer apontamento no sentido de ser o caso apresentado regido pelas disposições da Lei 8.112 - servidor público federal, portanto -, é possível encontrar a resolução no art. 168 da mencionada lei.

    Art. 168. O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos. (vinculação relativa, portanto).

    Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

  • Autoridade Julgadora não está vinculada às conclusões da CPAD, de sorte que poderá julgar por aplicação de pena diversa da sugerida, desde que exponha fundamentação suficiente.- Precedentes: STF, MS 24561; MS 24526; RMS 25485; RMS 24526; RMS 23201.

    LEI 8.112/90 - Art. 168. O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos. Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

    Ano: 2014 Banca: PGE-MS Órgão: PGE-MS Prova: PGE-MS - 2014 - PGE-MS - Procurador do Estado

    A autoridade julgadora não está vinculada ao relatório da comissão processante, podendo dela divergir, desde que o faça, obrigatoriamente, de modo fundamentado, e apontando provas nos autos para sustentar seu posicionamento. CORRETO

  • O relatório tem natureza jurídica de um parecer, não se restringindo a relatar os acontecimentos do processo administrativo disciplinar, devendo emitir opinião sobre qual deve ser a decisão a ser tomada pela autoridade competente.

    O art. 168 da Lei 8.112/90 estabelece que o julgamento deverá seguir a conclusão do relatório, salvo se comprovadamente contrária à prova dos autos administrativos. Vejamos a redação do referido dispositivo legal:

    Art. 168.  O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos.
    Parágrafo único.  Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

    O Supremo Tribunal Federal manifestou entendimento de que o relatório da comissão não é vinculante. Isso porque parecer vinculante é aquele que, em nenhuma hipótese, pode ser contrariado.

    Gabarito do Professor: E

    ------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 904.
  • GABARITO: E

  • GABARITO: LETRA E

    Seção II

    Do Julgamento

    Art. 168.  O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos.

    Parágrafo único.  Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990. 

  • Art. 168. O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos. (vinculação relativa, portanto).

    Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 168.  O julgamento acatará o relatório da comissão, salvo quando contrário às provas dos autos.

     

    Parágrafo único.  Quando o relatório da comissão contrariar as provas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor de responsabilidade.

  • SOBRE A ASSERTIVA "A"

    A autoridade não se vincula à capitulação legal proposta, mas sim aos fatos. STJ, Terceira Seção, MS 8.184-DF, Rel. Min. Paulo Medina, julgado em 10/3/2004 (Info 201)

    A autoridade julgadora, em Processo Administrativo Disciplinar, não se vincula ao parecer da comissão disciplinar. O que o ordenamento jurídico exige é apenas que o julgador motive seu entendimento contrário ao exarado no parecer, como em qualquer decisão administrativa ou judicial, a fim de possibilitar o exercício do contraditório e ampla defesa, a teor do art. 5º, LV, da CF/88. Precedentes. STJ, Segunda Turma, RMS 37017 / MG, Relator Ministro Og Fernandes, julgado em 04/08/2015 (sem Info).

    Nos termos do art. 168 da Lei 8.112, a autoridade julgadora do processo administrativo disciplinar não se vincula ao relatório da comissão processante. STF, Primeira Turma, RMS 33666-DF, Relator Min. Marco Aurélio, Redator do acórdão Min. Edson Fachin, julgado em 31/05/2016 (sem Info).

  • STF sendo o STF atual: "O Supremo Tribunal Federal manifestou entendimento de que o relatório da comissão não é vinculante."

  • Pela lei, dá a entender que só decidirá de forma diversa se as provas constantes dos autos estiverem em contradição ao relatório.

    Pelo entendimento do STF não vincula.

    A questão poderia especificar qual entendimento ela quer..

  • Gabarito deve ser revisto sob a ótica da nova súmula 650 do STJ. Súmula 650-STJ: A autoridade administrativa não dispõe de discricionariedade para aplicar ao servidor pena diversa de demissão quando caracterizadas as hipóteses previstas no art. 132 da Lei nº 8.112/90.

ID
3194206
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em ato administrativo de nomeação para cargo público, devidamente publicado em Diário Oficial, constatou-se que o nome do destinatário do ato de provimento saiu grafado incorretamente. Diante de tal situação e sabendo-se que não há outros vícios no ato administrativo, a Administração deverá promover sua

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de vício sanável na forma do ato, o qual pode ser convalidado.

    Admite-se convalidação:

    VÍCIO NA FORMA, desde que não essencial (foi o caso da questão)

    VÍCIO DE COMPETÊNCIA, desde que não exclusiva.

    Revisando os demais institutos:

    ANULAÇÃO: ato ilegal; vício insanável.

    REVOGAÇÃO: ato legal; razões de conveniência e oportunidade.

    CONVERSÃO: ato inválido é convertido em ato de outra categoria, com efeitos retroativos à data do ato original. Exemplo: conversão de uma concessão de uso de bem público para permissão de uso de bem público, se o ato não demandar a realização de licitação.

    CASSAÇÃO: ato deixa de atender aos requisitos legais. Exemplo: A cassação da CNH por deixar de atender aos requisitos impostos pelo Código de Trânsito Brasileiro.

    Gabarito: B

  • Só se Convalida FOCO:

    Vícios de competência e forma.

  • GABARITO (B).

    Em ato administrativo de nomeação para cargo público, devidamente publicado em Diário Oficial, constatou-se que o nome do destinatário do ato de provimento saiu grafado incorretamente.

    Pode-se dizer que houve uma falha humana. No juridiquês = "Vício de competência", sendo devida a CONVALIDAÇÃO.

    Fonte: Estratégia Concursos - Direito Administrativo - Prof: HERBERT ALMEIDA.

  • CONVALIDA-SE O FOCO (FORMA E COMPETÊNCIA)

    NÃO PODE CONVALIDAR O FIM (OBJETO, FINALIDADE E MOTIVO)

  • FOCO na convalidação, nesse exemplo citado ouve um erro na forma que é como o ato se exterioriza, desse modo para promover o ato ele terá que ser convalidado.

    " Ave glória, Ave império"

  • GAB: LETRA B

    Os vícios de finalidade, motivo e objeto são SEMPRE insanáveis, ou seja, não são passíveis de convalidação.

    Os vícios de competência, desde que não exclusiva, na forma, desde que não essencial, são sanáveis, admitindo convalidação.

    Os atos administrativos podem ser classificados em inexistentes, nulos, anuláveis e válidos. Como o ato é viciado, ou ele será nulo ou anulável. O primeiro é o ato que não é passível de convalidação (possui um vício insanável), enquanto o segundo é o ato passível de convalidação (possui um vício sanável).

    Nessa situação a Administração deverá promover sua CONVALIDAÇÃO, pois o ato é anulável!

  • Gabarito: B

    Convalidação: Vício sanável : FOCO (competência e forma).

  • A questão indicada está relacionada com os atos administrativos.

    • Atos administrativos:

    - Elementos competentes: 
    sujeito competente, forma, motivo, objeto e finalidade.

    • Extinção dos atos administrativos


    1. Natural: "a extinção natural ocorre quando o ato já cumpriu todos os efeitos nele dispostos ou pelo advento do termo final ou prazo, nos atos sujeitos a termo" (CARVALHO, 2015).
    2. Renúncia: "se aplica somente para atos ampliativos, que geram direitos a particulares" (CARVALHO, 2015).

    3. Desaparecimento da pessoa ou coisa sobre a qual o ato recai: "o ato administrativo se extingue, desaparece o objeto ou pessoa atingida por ele" (CARVALHO, 2015).
    4. Retirada: "quando o ato administrativo é retirado no mundo jurídico" (CARVALHO, 2015). Formas: 
    4.1 Anulação - retirada por motivo de ilegalidade.
    4. 2 Revogação - extinção por conveniência e oportunidade.
    4.3 Cassação - ato extinto por ilegalidade superveniente em virtude do descumprimento dos requisitos impostos para a sua expedição.
    4.4 Caducidade - extinção por lei superveniente que impede a manutenção do ato inicialmente válido.
    4.5 Contraposição - derrubada - ocorre quando um ato novo se contrapõe a um ato anterior extinguindo seus efeitos. 
    A) ERRADO,  tendo em vista que anulação do ato administrativo acontece por vício de legalidade. 

    B) CERTO, uma vez que a situação indicada no enunciado pode ser entendida como vício de forma, que é passível de convalidação. Segundo Mazza (2013), "o vicio de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato (art.2º, parágrafo único, b, da Lei nº 4.717/65)". Pode-se dizer que o defeito na forma torna anulável o ato administrativo, que pode ser convalidado. 
    C) ERRADO, tendo em vista que a situação narrada no enunciado pode ser entendida como vício de forma, que é passível de convalidação. A conversão de acordo com Moreira Neto (2014) "é o ato administrativo derivado pelo qual se opera a metamorfose de um ato com vício de legalidade, aproveitando-se os elementos válidos, para articular-se um ato novo, mantida a mesma finalidade, justificativa do emprego da sanatória". 
    D) ERRADO,  já que a revogação é por conveniência ou oportunidade. 

    E) ERRADO, de acordo com Mazza (2013), a cassação acontece "quando o ato administrativo deixa de preencher condição necessária para a permanência da vantagem". 
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 
    MOREIRA NETO, Diogo Figueiredo. Curso de Direito Administrativo. 16 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014.

    Gabarito: B 

  • Pessoal, cuidado! Vejo muita gente comentando que só cabe convalidar a competência e o foco. Sendo que cabe o instituto da convalidação quanto ao objeto do ato administrativo, também chamado de conteúdo, desde que se trate de objeto PLÚRIMO.

    Inclusive, já foi questão da própria FCC. Vejam a questão Q832331.

    Abraço e bons estudos!

  • CONVALIDAÇÃO: Opera Efeitos Retroativos (Ex Tunc) e Corrige Vícios Sanáveis.

    Aplica-se a todo Ato Vinculado por vício de FORMA e COMPETÊNCIA.

    Em outras palavras: Retificação, Reforma e Conversão.

  • Se tem MOFO, não convalida.

    MOFO: Motivo, Finalidade, Objeto.

    Se tem FOCO, convalida.

    FOCO: Forma, Competência.

  • FOCO convalida: FORMA E COMPETÊNCIA

    O FIM, não - OBJETO, FINALIDADE E MOTIVO.

  • Resposta: B

    Anulação - retirada por motivo de ilegalidade.

    - Revogação - extinção por conveniência e oportunidade.

    - Cassação - ato extinto por ilegalidade superveniente em virtude do descumprimento dos requisitos impostos para a sua expedição.

    - Caducidade - extinção por lei superveniente que impede a manutenção do ato inicialmente válido.

    - Contraposição - derrubada - ocorre quando um ato novo se contrapõe a um ato anterior extinguindo seus efeitos. 

  • FOCO NA CONVALIDAÇÃO

    FO( FORMA) CO (COMPETÊNCIA)

  • O vício de forma admite convalidação por meio de ratificação, desde que ela não seja essencial à validade do ato.

  • só fiquei com uma dúvida, então vai convalidar errado? e o nome do cara vai ficar errado pra sempre? ou no ato de convalidação pode alterar alguma coisa?

  • Tiago Reis a convalidação se dá pela edição de um segundo ato administrativo, com o fito de corrigir o primeiro praticado com vício.

  • Na verdade o DEVERÁ da questão deveria ser substituído por PODERÁ, uma vez que a convalidação de atos administrativos defeituosos é discricionária.

  • Mas o primeiro ato era ilegal ? nao entendi o pq de ser convalidação.

  • ATO ( INVÁLIDO NO QUESITO FORMA)------ CONVALIDAÇÃO ( Transformar ato inválido em válido)

  • CONVALIDAÇÃO:

    Convalidação, sanatória, aperfeiçoamento, convalescimento, sanação, terapêutica, depuração ou aproveitamento é uma forma de suprir defeitos leves do ato para preservar sua eficácia. É realizada por meio de um segundo ato chamado ato convalidatório. O ato convalidatório tem natureza vinculada (corrente majoritária), constitutiva, secundária e eficácia ex tunc. Assim como a invalidação, a convalidação constitui meio para restaurar a juridicidade.

    (Manual de Direito Administrativo, Prof. Alexandre Mazza, pg. 348-349.)

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 4717/1965 (REGULA A AÇÃO POPULAR)

     

    ARTIGO 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

     

    Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:

     

    a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou;

    b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;

    c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo;

    d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;

    e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

  • Isso foi, evidentemente, um vício de forma, portanto é passível de convalidação.

  • Em relação ao item C)

    A conversão é uma espécie de Convalidação!

    a) ratificação: corrige defeito de competência;

    b) reforma: elimina a parte viciada de um ato defeituoso;

    c) conversão administrativa: a Administração transforma um ato com vício de legalidade, aproveitando seus elementos válidos, em um novo ato. O autor reconhece ainda a possibilidade de uma conversão legislativa, promovida, não por meio de ato administrativo, mas por força de lei. 

  • DOUTRINA – DI PIETRO

    NULIDADE RELATIVA = COM CONVALIDAÇÃO = ANULÁVEL

    # RATIFICAÇÃO =====> CORRIGE VÍCIO DE COMPETÊNCIA

    # CONVALIDAÇÃO ==> CORRIGE VÍCIO DE FORMA

    NULIDADE ABSOLUTA = SEM CONVALIDAÇÃO = NULO

    # CONVERSÃO =====> CORRIGE VÍCIO DE OBJETO

    # NÃO CONVALIDA => NÃO CORRIGE VÍCIO DE MOTIVO E FINALIDADE

    # CONFIRMAÇÃO ===> MANTÉM VÍCIO POR RENÚNCIA OU PRESCRIÇÃO

  • - CONVALIDAÇÃO:  Nulidade relativa → vício sanável;  Exigência de interesse público;  Juízo de oportunidade e conveniência;  Não pode causar prejuízo a terceiros;  Convalidação pela autoridade competente de nomeação realizada por autoridade incompetente;  Art. 55 da Lei Federal n° 9.784/99;  Vícios de forma ou de competência;  Efeitos ex tunc.

  • Gabarito B

    Existem dois tipos de vícios considerados sanáveis >>>FOCO

    1-Forma>> vício decorrente da forma (desde que não se trata de forma essencial).

    2-Competência>> vício decorrente da competência (desde que não se trate de competência exclusiva).

    Atenção! A convalidação pode abranger atos discricionários e vinculados, pois não se trata de controle de mérito, mas tão somente de legalidade.

  • GAB: B

    • Convalidar e Conversão são iguais: incidem sobre atos INválidos.

    • Convalidar e Conversão são diferentes: Convalidar MANTÉM o OBJETO enquanto a Conversão TROCA o OBJETO.


ID
3194209
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

José é servidor municipal e foi encarregado de supervisionar um concurso público para cargo de oficial administrativo. Atendendo a pedido de um compadre, que desejava ver o filho no cargo, José vazou o gabarito da prova para o afilhado. Descoberta a fraude, o Ministério Público ajuizou ação de improbidade contra o servidor. Nos termos da Lei n° 8.429/1992, José cometeu ato de improbidade administrativa

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.429/1992:

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    (...)

    V - frustrar a licitude de concurso público;

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    (...)

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    Gabarito: B

  • Não confundir:

     

     

    Frustrar processo Licitatório -> ato que causa Lesão ao erário

    Frustrar concurso público -> ato que atenta contra a administração pública

  • Palavras chaves

    Art. 9 Enriquecimento ilícito:

    Receber, Perceber, Adquirir, Incorporar, Aceitar

    Art 10.Prejuízo ao erário:

    Facilitar, Permitir, Doar, Sem observar normas, Frustrar Licitude de processo seletivo, Frustrar licitude de licitação

    Art. 11. Atentam contra princípios

    Fuga de competência, Revelar, Retardar/ deixar de (ato de ofício), Quebra de sigilo, Negar publicidade, Frustrar licitude de concurso público, Prestação / aprovação de contas, Legislação de acessibilidade

  • GABARITO (B).

    o examinador deu a resposta -> Atendendo a pedido de um compadre, que desejava ver o filho no cargo, José vazou o gabarito da prova para o afilhado. (sendo anti ético, ferindo o princípio da moralidade/probidade e boa fé).

    Que atenta contra os princípios da Administração pública, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da função pública e à suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos.

    Agora, se o José tivesse vendido o gabarito, aí seria enriquecimento ilícito.

  • Gab B

    Frustrar licitude de concurso público ---»» Violação a princípio

    Lei 8.429/1992:

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    V - frustrar a licitude de concurso público;

    Não confundir:

    Frustrar licitude de concurso público --> Violação a princípio (art. 11, V)

    Frustrar licitude de licitação pública ou Seleção de parcerias -> Prejuízo ao erário (art. 10, VIII)

  • A questão indicada está relacionada com os atos de improbidade administrativa. 

    • Atos de improbidade administrativa: 

    - Art. 9º - enriquecimento ilícito;

    Segundo Oliveira (2018) os atos de improbidade dispostos no art. 9º se referem à obtenção de vantagem patrimonial indevida em virtude do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º da Lei de improbidade administrativa. 
    Para que seja configurado o ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito é necessário a presença de: 
    - recebimento da vantagem indevida, independentemente de prejuízo ao erário; 
    - conduta dolosa por parte do agente ou terceiro;
    - nexo causal - etiológico entre o recebimento da vantagem e a conduta daquele que ocupa cargo ou emprego, detém mandato, exerce função ou atividade nas entidades mencionadas no art.1º da LIA. 
    - Art. 10 - dano ao erário;

    Conforme indicado por Oliveira (2018), a prática de ato de improbidade indicado no art.10, pressupõe a existência de: 

    - lesão ao erário;
    - conduta dolosa ou culposa;
    - nexo de causalidade entre sua ação / omissão e o respectivo dano ao erário. 

    Art. 10 - A - concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário;

    Para Oliveira (2018), a caracterização do ato de improbidade tipificado no art.10 - A depende da demonstração de:

    - concessão, aplicação, manutenção de benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõe o caput e o §1º do art. 8º - A da LC 116/2003;
    - dolo do agente ou terceiro;
    - nexo de causalidade entre ação / omissão e a respectiva concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário. 
    - Art. 11 - violação aos princípios da Administração. 

    Segundo Oliveira (2018) a configuração do ato de improbidade indicado no art. 11, depende da demonstração de:

    - violação aos princípios da Administração Pública;
    - conduta dolosa;
    - nexo de causalidade entre a ação e a omissão e a respectiva violação ao princípio aplicável à Administração. 
    A) ERRADO, uma vez que a situação indicada está relacionada com o ato de improbidade que fere os princípios da administração pública, nos termos do art. 11, V, da Lei nº 8.429 de 1992. Os atos de improbidade administrativa que geram enriquecimento ilícito encontram-se dispostos no art. 9º, da Lei nº 8.429 de 1993. 
    B) CERTO, com base no art. 11, V - princípios da administração pública, combinado com o art. 12, III, da Lei nº 8.429 de 1992. "Art.11 Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, e notadamente: V - frustrar a licitude de concurso público" e "art. 12 Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: III - na hipótese do art.11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual sócio majoritário, pelo prazo de três anos". 
    C) ERRADO, já que a situação indicada está relacionada com o ato de improbidade que fere os princípios da administração pública, de acordo com o art. 11, V, combinado com o art. 12, III, da Lei nº 8.429 de 1992. Os atos de improbidade que estão relacionados com a concessão ou a aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário encontram-se dispostos no art. 10 - A, da lei nº 8.429 de 1992. 
    D) ERRADO, uma vez que os atos que causam lesão ao erário encontram-se dispostos no art. 10, da Lei nº 8.429 de 1992 e as penalidades encontram-se no art. 12, II, da Lei nº 8.429 de 1992. A situação narrada no enunciado fere os princípios da administração pública, de acordo com o art. 11, V, combinado com o art. 12, III, da Lei nº 8.429 de 1992. 
    E) ERRADO, segundo Di Pietro (2018), o desvio de poder ou desvio de finalidade pode ser entendido como "aquele que se verifica quando o 'agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explicita ou implicitamente, na regra de competência", nos termos do art. 2º, parágrafo único, e, da Lei nº 4.717 de 1965. A situação narrada na questão fere os princípios da administração pública, nos termos do art. 11, V, combinado com o art. 12, III, da Lei nº 8.429 de 1992. 
    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende de. Curso de Direito Administrativo. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. 

    Gabarito: B
  • A questão indicada está relacionada com os atos de improbidade administrativa. 

    • Atos de improbidade administrativa: 

    - Art. 9º - enriquecimento ilícito;

    Segundo Oliveira (2018) os atos de improbidade dispostos no art. 9º se referem à obtenção de vantagem patrimonial indevida em virtude do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º da Lei de improbidade administrativa. 
    Para que seja configurado o ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito é necessário a presença de: 
    - recebimento da vantagem indevida, independentemente de prejuízo ao erário; 
    - conduta dolosa por parte do agente ou terceiro;
    - nexo causal - etiológico entre o recebimento da vantagem e a conduta daquele que ocupa cargo ou emprego, detém mandato, exerce função ou atividade nas entidades mencionadas no art.1º da LIA. 
    - Art. 10 - dano ao erário;

    Conforme indicado por Oliveira (2018), a prática de ato de improbidade indicado no art.10, pressupõe a existência de: 

    - lesão ao erário;
    - conduta dolosa ou culposa;
    - nexo de causalidade entre sua ação / omissão e o respectivo dano ao erário. 

    Art. 10 - A - concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário;

    Para Oliveira (2018), a caracterização do ato de improbidade tipificado no art.10 - A depende da demonstração de:

    - concessão, aplicação, manutenção de benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõe o caput e o §1º do art. 8º - A da LC 116/2003;
    - dolo do agente ou terceiro;
    - nexo de causalidade entre ação / omissão e a respectiva concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário. 
    - Art. 11 - violação aos princípios da Administração. 

    Segundo Oliveira (2018) a configuração do ato de improbidade indicado no art. 11, depende da demonstração de:

    - violação aos princípios da Administração Pública;
    - conduta dolosa;
    - nexo de causalidade entre a ação e a omissão e a respectiva violação ao princípio aplicável à Administração. 

    A) ERRADO, uma vez que a situação indicada está relacionada com o ato de improbidade que fere os princípios da administração pública, nos termos do art. 11, V, da Lei nº 8.429 de 1992. Os atos de improbidade administrativa que geram enriquecimento ilícito encontram-se dispostos no art. 9º, da Lei nº 8.429 de 1993. 
    B) CERTO, com base no art. 11, V - princípios da administração pública, combinado com o art. 12, III, da Lei nº 8.429 de 1992. "Art.11 Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, e notadamente: V - frustrar a licitude de concurso público" e "art. 12 Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: III - na hipótese do art.11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual sócio majoritário, pelo prazo de três anos". 
    C) ERRADO,

    D) ERRADO,

    E) ERRADO, 

    Referência:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende de. Curso de Direito Administrativo. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2018. 

    Gabarito: B
  • Gabarito: B) que atenta contra os princípios da Administração pública, estando sujeito, dentre outras penas, à perda da função pública e à suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos.

    **ENRIQUECIMENTO ILÍCITO**

    -Perda da Função Pública

    -Perda dos bens acrescidos (NECESSÁRIO PARA CONFIGURAR ENRIQUECIMENTO ILÍCITO)

    -Ressarcimento do dano (Se houver)

    -Suspensão direitos políticos 8 - 10 anos

    -Multa Civil 3x (Valor do acréscimo patrimonial)

    -Proibição de contratar com o Poder Público - 10 anos

    **PREJUÍZO AO ERÁRIO**

    -Perda da Função Pública

    -Perda dos bens acrescidos (Se houver)

    -Ressarcimento do dano (NECESSÁRIO PARA CONFIGURAR PREJUÍZO)

    -Suspensão direitos políticos 5 - 8 anos

    -Multa Civil 2x (Valor do dano)

    -Proibição de contratar com o Poder Público - 5 anos

    **CONTRA PRINCÍPIOS**

    -Perda da Função Pública

    -Ressarcimento do dano (Se houver)

    -Suspensão direitos políticos 3 - 5 anos

    -Multa Civil 100x (Valor da remuneração percebida)

    -Proibição de contratar com o Poder Público - 3 anos

    **CONCESSÃO OU APLICAÇÃO INDEVIDA DE BENEFÍCIO FINANCEIRO OU TRIBUTÁRIO**

    -Perda da função Pública

    -Suspensão direitos políticos 5 - 8 anos

    -Multa Civil 3x (Valor do benefício financeiro ou tributário concedido)

    -Stay hard!

  • Gabarito: B

    - Se agente se enriqueceu ilicitamente, suspensão do direito político será de 8 a 10 anos

    - Se agente causou prejuízo ao erário, a suspensão do direito político será de 5 a 8 anos;

    - Se o agente desrespeitou os princípios da ADM., a suspensão do direito político será de 3 a 5 anos;

  • Aos colegas que ainda tem duvidas quanto a fraudar licitação e licitude de concurso, pensem da seguinte maneira:

    Quando alguém frauda uma licitação, está impactando diretamente o patrimônio da administração pública. Lembre-se que licitação envolve uma boa quantia. Com isso, ocorre o prejuízo ao erário. Suspensão dos direitos políticos aqui é de 5 a 8 anos.

    Quando alguém frauda a licitude do concurso, isso significa que a licitação ocorreu normal, não houve dano ao patrimônio da administração, porém, seus princípios foram feridos. Com isso, ocorreu um ato que atentou contra os princípios. Suspensão dos direitos políticos aqui é de 3 a 5 anos.

    Gabarito: B.

    Bons estudos!

  • letra B

    Visto que ele nao recebeu nada pra passar o gabarito, e não houve um prejuizo ao erário, mas sim uma afronta contra os principios da administração pública.

  • o agente ganhou > enriquecimento ilícito > 8-10 anos de suspensão de direitos políticos

    o particular ganhou > prejuízo ao Erário > 5-8 anos

    ninguém ganhou efetivamente (caso da questão) > contra os princípios da Adm > 3-8 anos

  • Frustrar a licitude de concurso: atenta contra os princípios da Adm Pública

    Frustrar a licitude de licitação: causa prejuízo ao erário

  • Se você pensar em "concurso público" pode confundir (como eu fiz) com a ideia de processo seletivo, genericamente.

    O concurso é um processo seletivo, concorda? Assim como o vestibular.

    Para fins de Prejuízo ao Erário, entretanto, o que se vê no texto da 8.429 é uma finalidade específica dessa processo seletivo (novamente: não confunda essa ideia com uma seleção de candidatos, por exemplo!).

    Segundo o Art. 10, VIII, haverá prejuízo ao erário quando ocorrer as seguintes situações fraudes:

    · Procedimento de Licitação, ou

    · Processo Seletivo para celebrar parcerias com entidades SEM Fins Lucrativos;

  • Palavras chaves

    Art. 9 Enriquecimento ilícito:

    Receber, Perceber, Adquirir, Incorporar, Aceitar

    Art 10.Prejuízo ao erário:

    Facilitar, Permitir, Doar, Sem observar normas, Frustrar Licitude de processo seletivo, Frustrar licitude de licitação

    Art. 11. Atentam contra princípios

    Fuga de competência, Revelar, Retardar/ deixar de (ato de ofício), Quebra de sigilo, Negar publicidade, Frustrar licitude de concurso público, Prestação / aprovação de contas, Legislação de acessibilidade

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)
     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    V - frustrar a licitude de concurso público;

     

    ================================================================================

     

    ARTIGO 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:   

     

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • OLHAR OS VERBOS.

    Art. 9 - I - receber [...]; II - perceber [...]; III - perceber [...]; IV - utilizar [...]; V - receber [...]; VI - receber [...]; VII - adquirir [...]; VIII - aceitar [...]; IX - perceber [...]; X - receber [...]; XI - incorporar [...]; XII - usar [...].

    Art. 10 - I - facilitar ou concorrer [...]; II - permitir ou concorrer [...]; III - doar [...]; IV - permitir ou facilitar [...]; V - permitir ou facilitar [...]; VI - realizar [...]; VII - conceder [...]; VIII - frustrar [...]; VIII - frustrar [...]; IX - ordenar ou permitir [...]; X - agir negligentemente [...]; XI - liberar [...]; XII - permitir, facilitar ou concorrer [...]; XIII - permitir [...]. XIV – celebrar [...]; XV – celebrar [...]. XVI - facilitar ou concorrer [...]; XVII - permitir ou concorrer [...]; XVIII - celebrar [...]; XIX - frustrar [...]; XIX - agir negligentemente [...]; XX - agir negligentemente [...]; XX - liberar [...]. XXI - liberar [...].

    Art. 11 - I - praticar [...]; II - retardar ou deixar [...]; III - revelar [...]; IV - negar [...]; V - frustrar a licitude de concurso público; VI - deixar [...]; VII - revelar ou permitir [...]. VIII - descumprir [...]. IX - deixar [...]. X - transferir [...]. 

  • Gabarito: B

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Macete que peguei aqui no QC e nunca mais esqueci.

    Frustrar a licitude de concurso público = Contra princípios.

    Frustrar Licitação = Lesão ao erário

  • GABARITO: B

    Para lembrar:

    ___________ Suspensão dos direitos políticos _______ Proibição de contratar ____________ Multa civil

    Enr. Ilícito------------------ 8 a 10 anos-------------------------------------------10 anos ---------------------------------------3x

    Prej. ao Erário ------------ 5 a 8 anos -------------------------------------------- 5 anos ---------------------------------------2x

    Princípios Adm. -----------a 5 anos --------------------------------------------- 3 anos ------------------------------------100x

    Como eu decorei a tabela > IED853.

  • Questão desatualizada:

    Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    III - na hipótese do art. 11 desta Lei (atos que atentam contra princípios), pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 4 (quatro) anos;

  • Questão desatualizada quanto às sanções.

    Princípios Administrativos:

    1. Multa de 24x valor da remuneração
    2. Proibição de contratar e receber benefícios por prazo não superior a 4 anos
    3. SEM perda do cargo público
    4. SEM perda dos valores e bens acrescidos.
    5. Sucessores e herdeiros não mais constam como responsáveis em ressarcir os cofres públicos

ID
3194212
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma viatura policial do Estado, em perseguição a um criminoso, atropelou um pedestre que se encontrava na calçada. Nesse caso, acerca do regime de responsabilidade do Estado, aplica-se a responsabilidade

Alternativas
Comentários
  • Gab.: E

    RESPONSABILIDADE SERÁ OBJETIVA

    Art. 37, CF. (...)

    §6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    PRESCRIÇÃO É QUINQUENAL

    O prazo prescricional da pretensão reparatória contra o Estado, seja federal, estadual ou municipal é de cinco anos, nos termos do artigo 1º do Decreto nº  20.910/32 (STJ, REsp 1.236.599/RR, Segunda Turma, Rel. Min. Castro Meira, j. 08/05/2012, p. DJe 21/05/2012).

  • GAB: "A"

  • Letra A.

    Responsabilidade objetiva.

    PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. 1. O prazo prescricional da pretensão reparatória contra o Estado, seja federal, estadual ou municipal é de cinco anos

  • ERROS DA LETRA B:

    subjetiva (deveria ser: objetiva), sendo a pretensão de reparação de natureza imprescritível (deveria ser: prescritível em 5 anos)

    observe:

    Em julgamento de recurso repetitivo relatado pelo ministro Mauro Campbell Marques, a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de forma unânime, definiu que prescreve em cinco anos todo e qualquer direito ou ação movida contra a fazenda pública, seja ela federal estadual ou municipal, inclusive indenização por reparação civil.

    fonte: http://www.abrap.org.br/?p=1458

  • A Constituição Federal regulamenta a responsabilidade civil em seu art. 37, § 6º: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das prestadoras de serviço público é objetiva e não depende da comprovação de elementos subjetivos, ou ilicitude, baseando-se somente em três elementos: conduta, dano e nexo de causalidade.

    Quanto ao prazo prescricional para propositura de ação indenizatória em face do Estado, cabe ressaltar que há muita divergência doutrinária. Tradicionalmente, a prescrição para as ações de reparação civil contra o Estado ocorre em 5 anos, conforme disposto no art. 1º do Decreto 20.910/32 e art. 1º-C da Lei 9494/94. Esses diplomas criaram, quando de sua publicação, um benefício ao Estado, porquanto o Código Civil de 1916 estabelecia o prazo de 10 anos, para as reparações civis, em geral.
     
    Ocorre que, com o advento do Novo Código Civil, em 2002, no seu art. 206, § 3º, V estabeleceu-se que a ação de reparação civil prescreve em 3 anos. Logo, alguns autores passaram a admitir o prazo de 3 anos para reparação do Estado, nos moldes do Código Civil, por ser norma mais benéfica.

    Outra parte da doutrina defende a manutenção do prazo de 5 anos, uma vez que o Código Civil é lei geral e portanto não poderia alterar lei especial. Esse entendimento, inclusive, foi adotado pela jurisprudência da primeira seção do Superior Tribunal de Justiça e se fundamenta no fato de que, caso seja intenção do legislador alterar o prazo de prescrição das ações de reparação civil contra a fazenda pública, deve expor isso em legislação específica sobre o tema, revogando as disposições anteriores.

    Gabarito do Professor: A

    ------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 470-471.

  • Em relação a administração: Prazo quinquenal (5 anos)

    Em relação a ação de regresso do servidor = Há quem defenda 3 anos (M.Carvalho)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • QUAL O PRAZO PRESCRICIONAL?

    Por enquanto, temos duas correntes:

    ·    STF   03 anos, com base no art. 206, § 3º, V, do CC (prescreve em três anos a pretensão de reparação civil);

    ·    STJ   05 anos, ·    STJ   05 anos, aplica-se o prazo quinquenal previsto do decreto lei 20.910/1932 em detrimento da regra geral do Código Civil, aplicando aqui o princípio da especialidade para prevalecer o primeiro diploma.

    Logo, o mesmo prazo deveria ser aplicado para as ações ajuizadas pela Fazenda Pública. Repercussão Geral

     

    Prazo de 3 anos: acórdão mantido pelo STF

    No julgamento acima explicado, o Tribunal de origem adotou a 1ª corrente (prazo de 3 anos) e o STF manteve a decisão. Vale ressaltar, no entanto, que o objeto do recurso extraordinário não era esse, de forma que a questão ainda se encontra em aberto na Corte. Penso que não é possível afirmar ainda que se trata da posição do STF. No entanto, como foi trazido no Informativo, poderá ser cobrado nas provas. Fique atento com o enunciado da questão ("segundo o STF" ou "segundo o STJ").

     

    Prazo de 5 anos: posição pacífica do STJ

    (...) 4. A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que a prescrição contra a Fazenda Pública é quinquenal, mesmo em ações indenizatórias, uma vez que é regida pelo Decreto 20.910/32, norma especial que prevalece sobre lei geral. (...)

    5. O STJ tem entendimento jurisprudencial no sentido de que o prazo prescricional da Fazenda Pública deve ser o mesmo prazo previsto no Decreto 20.910/32, em razão do princípio da isonomia. (...) (STJ. 2ª Turma. AgRg no AREsp 768.400/DF, Rel. Min. Humberto Martins, julgado em 03/11/2015)

     

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2016/02/e-prescritivel-acao-de-reparacao-de.html

     

     

     

  • GABARITO DO PROFESSOR:A

     

    A Constituição Federal regulamenta a responsabilidade civil em seu art. 37, § 6º: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das prestadoras de serviço público é objetiva e não depende da comprovação de elementos subjetivos, ou ilicitude, baseando-se somente em três elementos: conduta, dano e nexo de causalidade.
     

    Quanto ao prazo prescricional para propositura de ação indenizatória em face do Estado, cabe ressaltar que há muita divergência doutrinária. Tradicionalmente, a prescrição para as ações de reparação civil contra o Estado ocorre em 5 anos, conforme disposto no art. 1º do Decreto 20.910/32 e art. 1º-C da Lei 9494/94. Esses diplomas criaram, quando de sua publicação, um benefício ao Estado, porquanto o Código Civil de 1916 estabelecia o prazo de 10 anos, para as reparações civis, em geral.

     

    Ocorre que, com o advento do Novo Código Civil, em 2002, no seu art. 206, § 3º, V estabeleceu-se que a ação de reparação civil prescreve em 3 anos. Logo, alguns autores passaram a admitir o prazo de 3 anos para reparação do Estado, nos moldes do Código Civil, por ser norma mais benéfica.

    Outra parte da doutrina defende a manutenção do prazo de 5 anos, uma vez que o Código Civil é lei geral e portanto não poderia alterar lei especial. Esse entendimento, inclusive, foi adotado pela jurisprudência da primeira seção do Superior Tribunal de Justiça e se fundamenta no fato de que, caso seja intenção do legislador alterar o prazo de prescrição das ações de reparação civil contra a fazenda pública, deve expor isso em legislação específica sobre o tema, revogando as disposições anteriores. [GABARITO]



    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA


    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 470-471.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:      

     

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.   

  • E a teoria da responsabilidade integral do Estado, na qual um dos casos é acidente de trânsito com vítiima?

    Se alguém puder me explicar porque a alternativa E está incorreta, eu agradeceria.

    Abraços!

  • PRAZO PRESCRICIONAL P/ REPARAÇÃO CIVIL CONTRA FAZENDA PÚBLICA:

    STF -> 3 ANOS

    STJ -> 5 ANOS

  • Princípio da especialidade. O prazo é quinquenal (5 anos)!


ID
3194215
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na rede de saúde pública municipal, percebe-se que a quantidade de uso de um medicamento antigripal varia muito ao longo do ano, sendo que há também sensíveis variações da demanda a cada ano, tendo em vista a sazonalidade da moléstia e a variedade dos tipos de vírus. Sabe-se que também não é conveniente manter o remédio no estoque por mais de seis meses, visto que se trata de componente sensível, que pode se estragar facilmente. Diante da situação relatada, para a aquisição de tal medicamento, visando o atendimento da rede durante o período de um ano, recomenda-se

Alternativas
Comentários
  • Sistema de Registro de Preços

    1 - Necessidade de contratação frequente;

    2 - Conveniência: previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidades de medidas ou em regime de tarefa;

    3 - Conveniência: atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programa de governo;

    4 - Não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela administração.

    -> Modalidades: concorrência, menor preço ou pregão.

  • GABARITO E

  • GABARITO E

    Art. 15, inciso II, da Lei 8.666/93:

    Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão: 

    II - ser processadas através de sistema de registro de preços;

    Art. 15, parágrafo 7º, da Lei 8.666/93:

    § 7º Nas compras deverão ser observadas, ainda:

    (...)

    II - a definição das unidades e das quantidades a serem adquiridas em função do consumo e utilização prováveis, cuja estimativa será obtida, sempre que possível, mediante adequadas técnicas quantitativas de estimação;

    III - as condições de guarda e armazenamento que não permitam a deterioração do material.

  • Letra E

    Sistema de Registro de Preços:

    -Existência do registro não obriga a administração a contratar.

    -Registro deve ser precedido de ampla pesquisa de mercado.

    -Preços devem ser registrados TRIMESTRALMENTE.

    -Validade do registro é de 01 ano.

    -Regulamentação por meio de decreto, não por lei.

    -Modalidade concorrência ou pregão,menor preço.

    -Sem necessidade de indicar dotação orçamentária.

    Fonte: Estratégia concursos, Herbert Almeida.

  • A partir das informações contidas no enunciado da questão, conclui-se que Administração Pública pode realizar licitação para registro de preços. Tal instituto está previsto no art. 15 da Lei 8.666/93 e foi regulamentado pelo Decreto 7.892/13.

    Em algumas situações, o poder público não licita com a finalidade imediata de contratação, mas tão somente para registrar os preços, para o caso de eventual contratação posterior. Acontece quando a Administração entende que um bem ou serviço é adquirido com muita frequência e, por isso, tem interesse em deixar um registro, no órgão, com o eventual fornecedor deste bem ou serviço.

    Nesse procedimento licitatório, devem os licitantes apresentar o valor unitário, uma vez que não há quantitativo exato a ser adquirido pelo Estado. A Administração Pública, no entanto, deve informar a quantidade máxima que poderá adquirir por meio da ata decorrente do certame. Finalizada a licitação, os preços são registrados no sistema de cadastros do ente, formalizando o que se denomina ata de registro de preços. Esta ata, decorrente do registro, terá validade de 1 ano.

    Durante esse ano (período de vigência da ata), a proposta selecionada fica à disposição da Administração Pública, que poderá adquirir o bem selecionado quantas vezes ela precisar, desde que não ultrapasse o quantitativo licitado, realizando quantas contratações forem necessárias e convenientes, sem a necessidade de novo procedimento licitatório.

    Sendo assim, nessa espécie de procedimento, basta a realização de um procedimento licitatório para que os bens fiquem à disposição do poder público, que poderá adquiri-los, no decorrer do ano, conforme suas necessidades e disponibilidades orçamentárias. Com isso, evita-se uma série de licitações realizadas sucessivamente para aquisição de objetos similares, ensejando uma maior eficiência nas contratações públicas.

    Gabarito do Professor: E

    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 470-471.
  • Ajuda em quê um comentário que diz apenas "GABARITO E"?

  • Decreto 7892/13

    -

    Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

    Art. 16. A existência de preços registrados não obriga a administração a contratar, facultando-se a realização de licitação específica para a aquisição pretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade de condições.

  • Adrik Maciel, ajuda as pessoas que não são assinantes e não conseguem acessar o gabarito. :)

  • Quais os erros da B e da D ?

  • Letra E

    -Preços devem ser registrados TRIMESTRALMENTE.

    -Validade do registro é de 01 ano.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 15. As compras, sempre que possível, deverão:           

     

    I - atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especificações técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manutenção, assistência técnica e garantia oferecidas;

    II - ser processadas através de sistema de registro de preços;

    III - submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor privado;

    IV - ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as peculiaridades do mercado, visando economicidade;

    V - balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administração Pública.

     

    § 7o Nas compras deverão ser observadas, ainda:

     

    I - a especificação completa do bem a ser adquirido sem indicação de marca;

     

    II - a definição das unidades e das quantidades a serem adquiridas em função do consumo e utilização prováveis, cuja estimativa será obtida, sempre que possível, mediante adequadas técnicas quantitativas de estimação;

     

    III - as condições de guarda e armazenamento que não permitam a deterioração do material.

     

    ===================================================================================

     

    DECRETO Nº 7892/2013 (REGULAMENTA O SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS PREVISTO NO ART. 15 DA LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993)

     

    ARTIGO 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

     

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

  • SRP

    # CONTRATAÇÃO FREQUENTE - OU

    # ENTREGA PARCELADA - OU

    # REMUNERADO POR TAREFA - OU

    # ATENDE MAIS DE UM ÓRGÃO/ENTIDADE/PROGRAMA - OU

    # QUANTIDADE INDEFINIDA - OU

    __________

    DECRETO Nº 7.892, DE 23 DE JANEIRO DE 2013

    Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

    Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da ou na modalidade de pregão, nos termos da e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

    § 1º O julgamento por técnica e preço poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade.

    § 1 º O julgamento por técnica e preço, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade. 

    § 2º Na licitação para registro de preços não é necessário indicar a dotação orçamentária, que somente será exigida para a formalização do contrato ou outro instrumento hábil.


ID
3194218
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Rafael é titular do cargo público efetivo de pesquisador científico no Museu de Ciências Naturais do Estado, situado na Capital do Estado, com jornada diária de 6 horas, a partir das 9 horas da manhã. Recentemente, foi aprovado em concurso público para o cargo de professor de biologia na rede municipal de ensino da Capital, para assunção de classes no período noturno. Em vista de tal situação, Rafael

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

     

    Regra : É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos; 

     

    Exceção: Se houver compatibilidade de horários, poderá se acumular:

     Professor + Professor;

     Professor + Cargo técnico ou científico;

     Profissional de Saúde + Profissional de Saúde

  • GABARITO A

    ART. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:    

    a) a de dois cargos de professor;  

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;     

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • GABARITO A.

    É importante ressaltar, que essa hipótese de 

    um cargo de professor com outro técnico ou científico,

    só é possível se o servidor público do cargo de técnico ou científico tiver conhecimento específico na área (Por exemplo, um técnico administrativo não se enquadraria nessa hipótese). Já houve questões da própria FCC com pegadinhas relacionadas ao tema.

  • Gabarito: A

    ART. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:    

    a) a de dois cargos de professor;  

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;     

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • A presente questão trata da possibilidade, ou não, de acúmulo de cargos públicos. Como regra geral, tal acumulação é vedada pela Constituição. No entanto, existem exceções, sendo que a hipótese descrita aqui pela Banca insere-se em uma delas, a teor do art. 37, XVI, "b", da CRFB/88, que abaixo transcrevo:

    "Art. 37 (...)
    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;              
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;"

    Do exame deste preceito constitucional, verifica-se, portanto, que seria viável a acumulação pretendida pelo hipotético servidor, visto que consistente em um cargo técnico ou científico com outro cargo de professor, sendo certo, ainda, que haveria compatibilidade de horários.

    Assim sendo, em cotejo com as alternativas oferecidas pela Banca, conclui-se que a única correta é aquela indicada na letra "a" ("pode exercer ambos os cargos, visto que há compatibilidade de horários e são cargos acumuláveis, segundo a Constituição Federal")

    Eis os comentários sobre as demais opções:

    a) Certo:

    Fundamentos acima.

    b) Errado:

    Inexiste tal necessidade de dedicação exclusiva, conforme acima demonstrado, em se tratando do cargo de professor.

    c) Errado:

    O fato de os cargos pertencerem aos quadros de diferentes entes federativos não é relevante para fins de se definir sobre a possibilidade ou não de acumulação, a teor da regra constitucional pertinente, acima transcrita. O que importa é o cargo, em si, ocupado, bem como se há, ou não, compatibilidade de horários.

    d) Errado:

    Inexiste o dever de opção por uma das remunerações. A Constituição apenas manda observar o limite previsto no art. 37, XI ("teto" constitucional). Registre-se, ademais, que a jurisprudência do STF tem compreensão firmada no sentido de que o aludido "teto" deve ser aferido individualmente, vale dizer, em cada cargo, e não do somatório das duas remunerações percebidas.

    e) Errado:

    Cuida-se de assertiva em confronto claro e manifesto em relação ao dispositivo constitucional que trata da matéria, dispensando-se, assim, acreditamos, outros comentários adicionais.


    Gabarito do professor: A

  • Se houver compatibilidade de horários, poderá se acumular:

     Professor + Professor;

     Professor + Cargo técnico ou científico;

     Profissional de Saúde + Profissional de Saúde

    RESPEITADO O LIMITE MÁXIMO DE 60 HORAS SEMANAIS (Entendimento do STJ). Ver questão 905066.

  • GABARITO:A
     

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


     

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    a) a de dois cargos de professor;                (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;   [GABARITO]            (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;                (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)

  • Definição de cargo científico

    Cargo científico "é o conjunto de atribuições cuja execução tem por finalidade a investigação coordenada e sistematizada de fatos, predominantemente de especulação, visando a ampliar o conhecimento humano." (STJ. 5ª Turma. RMS 28.644/AP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 06/12/2011).

     

    https://www.dizerodireito.com.br/2016/03/e-possivel-acumulacao-do-cargo-de.html

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:    

     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:     

     

    a) a de dois cargos de professor;    

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;  

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;     

  • é permitido um cargo de professor com outro técnico ou científico;  [GABARITO]      (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Respostas sem pegadinhas na Letra A chega dá medo de marcar
  • Cargo técnico = grau profissionalizante (ensino técnico)

    Cargo científico = grau universitário (ensino superior)


ID
3194221
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em conformidade com a disciplina dos direitos e garantias fundamentais na Constituição Federal de 1988, é necessária prévia decisão judicial para

Alternativas
Comentários
  • A - entrada na casa do indivíduo, sem consentimento do morador, durante o dia, em caso de flagrante delito.

    Entrada na casa sem o consentimento do morador:

    Durante o dia: determinação judicial (majoritariamente considerado o período entre 6h e o crepúsculo)

    A qualquer hora: flagrante delito ou prestação de socorro

    B - uso de propriedade particular, pela autoridade competente, em caso de iminente perigo público.

    CF, Art. 5º, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; (independe de decisão judicial)

    C - estabelecimento de qualificações profissionais como condição para o exercício de trabalho, ofício ou profissão.

    Norma de eficácia contida. É livre o exercício da profissão, mas, em alguns casos, a lei poderá restringir o seu exercício. Ex: OAB para advogar; CRM para os médicos...

    D - realização de reunião pacífica, em local aberto ao público, quando anteriormente convocada outra para o mesmo local.

    Direito de reunião

    pacífica

    sem armas

    local aberto ao público

    não frustar outra reunião marcada para o mesmo local

    independe de autorização

    depende de prévio aviso à autoridade competente

    E - suspensão das atividades de associação ou sua dissolução compulsória, exigido o trânsito em julgado no último caso.

    CF, Art. 5º, XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

    Gabarito: E

  • GABARITO:E

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

     

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS


    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

     

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

     

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

     

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

     

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; [GABARITO]

     

    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

     

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

     

    XXII - é garantido o direito de propriedade;

     


     

  • GABARITO: E

    A) entrada na casa do indivíduo, sem consentimento do morador, durante o dia, em caso de flagrante delito.

    Comentário:

    De acordo com a CF, a entrada, sem o consentimento do morador, se dará em duas hipóteses (Art. 5º, XI):

    1) Durante o dia: Com determinação judicial.

    2) A qualquer hora:

    a) Em situação de flagrante delito;

    b) Em caso de desastre;

    c) Para prestar socorro

    B) uso de propriedade particular, pela autoridade competente, em caso de iminente perigo público.

    Comentário: De acordo com a CF, dispensa-se decisão judicial. Confira-se:

    CF, Art. 5º, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    C) estabelecimento de qualificações profissionais como condição para o exercício de trabalho, ofício ou profissão.

    Comentário: A CF assegura o livre exercício da profissão, podendo ser restringido por lei. A questão refere-se à Decisão judicial. =D

    D) realização de reunião pacífica, em local aberto ao público, quando anteriormente convocada outra para o mesmo local.

    Comentário: O direito de reunião deve observar os seguintes requisitos (5º, XVI):

    a) Ser pacífico;

    b) Sem armas;

    c) Em local aberto ao Público;

    d) não frustrar outra reunião marcada para o mesmo local;

    Atenção! Não exige autorização, mas é necessário o prévio aviso à autoridade competente.

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    E) suspensão das atividades de associação ou sua dissolução compulsória, exigido o trânsito em julgado no último caso. CERTO!

    .

    Comentário: Exige-se o Trânsito em Julgado somente nos casos de dissolução (Art. 5º, XIX, CF).

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

  • Letra E

    CF/88

    Art. 5

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

  • a)    entrada na casa do indivíduo, sem consentimento do morador, durante o dia, em caso de flagrante delito. (não é em caso de flagrante delito, este é a qualquer hora)

    b)   uso de propriedade particular, pela autoridade competente, em caso de iminente perigo público. (a frase está correta, mas é errada pq não é necessária prévia decisão judicial)

    c)    estabelecimento de qualificações profissionais como condição para o exercício de trabalho, ofício ou profissão. (estabelece restrições por Lei e não por previa decisão judicial)

    d)   realização de reunião pacífica, em local aberto ao público, quando anteriormente convocada outra para o mesmo local. (Não exige autorização, muito menos previa decisão judicial, apenas é necessário o prévio aviso à autoridade competente.)

    e)    suspensão das atividades de associação ou sua dissolução compulsória, exigido o trânsito em julgado no último caso.(Correta)

  • A) entrada na casa do indivíduo, sem consentimento do morador, durante o dia, em caso de flagrante delito

  • a) entrada na casa do indivíduo, sem consentimento do morador, durante o dia, em caso de flagrante delito. 

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;   

     

    b) uso de propriedade particular, pela autoridade competente, em caso de iminente perigo público. 

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

     

    c) estabelecimento de qualificações profissionais como condição para o exercício de trabalho, ofício ou profissão. 

     XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;  

     

    d) realização de reunião pacífica, em local aberto ao público, quando anteriormente convocada outra para o mesmo local. 

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

     

    e) suspensão das atividades de associação ou sua dissolução compulsória, exigido o trânsito em julgado no último caso. 

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

  • SUSPENDER atividades de Associação ----------> qualquer decisão judicial

    DISSOLVER COMPULSORIAMENTE uma associação -------> decisão judicial transitada em julgado

    LETRA E

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina dos direitos e garantias fundamentais contida na Constituição Federal de 1988. Analisemos as assertivas para destacar para quais é necessária prévia decisão judicial (reserva de jurisdição):


    Alternativa “a": está incorreta. O flagrante é uma situação emergencial e dispensa autorização judicial. Conforme art. 5º, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.


    Alternativa “b": está incorreta. Não necessita de autorização judicial. Conforme art. 5º, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.


    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 5º, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.


    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 5º, XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.


    Alternativa “e": está correta. As associações só podem ter as atividades suspensas ou interrompidas por decisão judicial, sendo que, para essa última hipótese, faz-se necessário o trânsito em julgado. Conforme art. 5º, XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.


    Gabarito do professor: letra e.

  • ART 5º XIX, CF/88.

    As associações podem:

    ter atividades suspensas = decisão judicial.

    compulsoriamente dissolvidas = trânsito em julgado

  • Achei a questão mal formulada. rs

  • GABARITO E

     XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

  • A questão tá de boas. Letra da lei!!!

    GABA e

  • ART 5º CF/88

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    GABARITO LETRA E

  • a)    entrada na casa do indivíduo, sem consentimento do morador, durante o dia, em caso de flagrante delito. (não é em caso de flagrante delito, este é a qualquer hora)

    b)   uso de propriedade particular, pela autoridade competente, em caso de iminente perigo público. (a frase está correta, mas é errada pq não é necessária prévia decisão judicial)

    c)    estabelecimento de qualificações profissionais como condição para o exercício de trabalho, ofício ou profissão. (estabelece restrições por Lei e não por previa decisão judicial)

    d)   realização de reunião pacífica, em local aberto ao público, quando anteriormente convocada outra para o mesmo local. (Não exige autorização, muito menos previa decisão judicial, apenas é necessário o prévio aviso à autoridade competente.)

    e)    suspensão das atividades de associação ou sua dissolução compulsória, exigido o trânsito em julgado no último caso.(Correta)

  • SUSPENSÃO = APENAS DECISÃO JUDICIAL

    DISSOLUÇÃO = DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO

  • a letra D também está errada, pois na lei fala

    CF, Art. 5º, XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

    e na questão falou

    suspensão das atividades de associação ou sua dissolução compulsória, exigido o trânsito em julgado no último caso.


ID
3194224
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A Constituição Federal assegura à categoria dos trabalhadores domésticos, atendidas as condições estabelecidas em lei, entre outros o direito a

Alternativas
Comentários
  • Art. 7°, CF.

    Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV,

    VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições

    estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias,

    decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem

    como a sua integração à previdência social.

  • Atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades:

    I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

    III - fundo de garantia do tempo de serviço;

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

    XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;

    XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

    Gabarito: A

  • Direitos assegurados aos trabalhadores domésticos (sempre):

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

    XXIV - aposentadoria;

    XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

    XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; e

    Integração à previdência social

    Continuação no outro comentário...

  • o SAT (seguro contra acidentes do trabalho), inclusive encontra previsão expressa na lei complementar dos doméstico 150/15.

    O artigo 34 da referida lei complementar prevê que o empregador deverá contribuir com 0,8% (oito décimos por cento) de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho;

  • Uma questão relativamente fácil, mas após 3h de prova arrebenta o pobre bastardo!

     

    A FCC é a mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia...

  • Nesse caso é interessante notar que a questão destaca a 2ª parte do parágrafo único do art. 7º da Constituição Federal - " Atendidas as condições estabelecidas em lei [...] - XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa" e por tal a razão tem como gabarito letra A.

  • Atenção para a letra do artigo 7 parágrafo único da CF/88: "São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos (...) e atendidas as condições estabelecidas em lei (enunciado da questão se refere a esta segunda parte do parágrafo) e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII (seguro contra acidentes de trabalho ...), bem como sua integração à previdência social.

  • Não entendi. Qual o erro da alternativa B - "décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria"?

  • Letra A

    Nos termos do Art. Art. 7º, CF/88

    Os domésticos passaram a ser beneficiados por:a) garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável (VII);

    b) proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa (X);

    c) duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho (XIII);

    d) remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal (XVI): as chamadas horas extras;

    e) redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança (XXII);

    f) reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho (XXVI);

    g) proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil (XXX);

    h) proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência (XXXI);

    i) proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos (XXXIII);

    E, após regulamentação da PEC das Domésticas:

    a) relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória (I): direito esse sequer regulamentado para os outros trabalhadores, sendo que a multa compensatória do FGTS lhe faz às vezes;

    b) seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário (II) e fundo de garantia do tempo de serviço (III): benefícios que eram concedidos até então apenas a critério do empregador doméstico;

    c) remuneração do trabalho noturno superior à do diurno (IX);

    d) salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei (XII): benefício previdenciário este concedido até então apenas aos segurados “empregado” e “trabalhador avulso”;

    e) assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas (XXV);

    f) seguro contra acidentes de trabalho (SAT), a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa (XXVIII).

    Fonte: https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-130/os-novos-direitos-trabalhistas-dos-empregados-domesticos/

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa. 

    A letra "A" está certa porque de acordo com a Constituição Federal os empregados domésticos terão direito ao seguro contra acidentes de trabalho, observem:

    Art. 7º da CF|88 São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.

    B) décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria. 

    A letra "B" está errada porque a banca menciona "atendida as condições estabelecidas em lei", observem:

    Art. 7º da CF|88   São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 

    Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. 

    C) proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos. 

    A letra "C" está errada porque a Constituição federal estabelece para os empregados domésticos a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre para menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

    D) licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias.  

    A letra "D" está errada porque a banca menciona "atendidas as condições estabelecidas em lei".

    Art. 7º da CF|88   São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; 

    Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. 

    E) jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva. 

    A letra "E" está errada porque não há que se falar em turnos ininterruptos de revezamento para os empregados domésticos contemplados na Constituição. Os direitos constitucionais dos empregados domésticos estão contemplados no parágrafo único do artigo sétimo da CF|88.

    O gabarito da questão é a letra "A".

    Legislação: 

    Art. 7º da CF|88   São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; 

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; 

    XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

    Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. 

  • Sobre a " B "

    De acordo com a CF:

    Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.

    a questão cobrou essa parte.

    São assegurados de fato o direito ao décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou valor da aposentadoria, porém a questão pediu a segunda parte de acordo com a CF (put** sacanagem ) "  atendidas as condições estabelecidas em lei, entre outros o direito que realmente, neste caso, está os seguintes incisos I,II,III,IX,XXV,e XXVIII.

    XXVIII : seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.

    Espero ter contribuído de alguma forma! errando e aprendendo... vamos...!!!

  • Gabarito = A

    Olá, estou iniciando um Instagram focado em TRTs, se quiser dar um conferia e, quem sabe, seguir, entra lá! 

    @vitor_trt

  • Não entendi a resposta:

    A letra A e a letra E não são direitos assegurados aos trabalhadores domésticos.

    As letras B,C e D são direitos assegurados aos domésticos.

  • Sabem o porquê de essa questão ser genial? Pq tu que erraste, assim como eu, foi direto tentar encontrar um direito previsto no art. 7º que se encontra naquele rol dos direitos garantidos para os domésticos. Ou seja, direitos que são garantidos para todos trabalhadores inclusive para os domésticos.

    Certamente, assim como eu, tu já deve ter feito uma tabelinha com todos os direitos dos trabalhadores "comuns" de um lado e do outro os que são garantidos para os domésticos. Dessa maneira, tu tentou se lembrar de quais eram os que estavam do lado dos domésticos, que estão garantidos para ambos. Aí veio a bugada...

    O que ocorre é que a questão não entra nesse mérito. Inclusive, porque todos são previstos (exceto a da letra E).

    "ain, mas a fcc é uma bost@, fundação copia e cola, blá, blá, blá"

    Velho, tu pode estar certo. Mas, se tem uma coisa que escutei de um professor e gravei é: não brigue com a banca. No fim das contas, nós sabemos que muitas questões polêmicas não são anuladas. E daí? Tu prefere estar certo ou acertar a questão? A média de erros dessa foi de aproximadamente 70%. Ou seja, provavelmente foi a questão que deu ou tirou a nomeação de muita gente.

    Na minha humilde opinião, essa é uma questão para salvarmos no nosso caderno de questões. Falem o que quiser da FCC, mas ela está nos mostrando aqui o novo padrão de questões dessa matéria. Agora, teremos de refazer a nossa tabelinha. Teremos que dividir os direitos em: a) direitos de todos trabalhadores; b) direitos dos domésticos (independentemente de lei); e c) direitos dos domésticos que dependem de condições estabelecidas em lei.

    Vamos aproveitar para olhar os artigos com novos olhos também!

    -------------------------

    Essa é minha humilde opinião de concurseiro.

    Convido o amigo a me acompanhar no Instagram, vamos trocar uma ideia, dicas, matear, etc.

  • Essa acaba com a vida de muitos candidatos bons. Na agonia da prova tem que ter mta concentração pra matar essa questão. Veja, meu nobre sofredor, que o § único, art. 7° da CF há uma singela divisão. A primeira parte tem-se a famosa norma de eficácia plena, já a segunda consigna a norma de eficácia contida. Portanto, o gabarito desta questão encontra-se na segunda parte. Por isso que ela afirma "atendidas as condições estabelecidas em lei". Percebeu?

  • Gabarito: A

    A) Correta: Art. 7º, CF, XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

    B) Errada: É garantido, mas não precisa atender condições estabelecidas em lei.

    Art. 7º, CF, VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    C) Errada: É garantido, mas não precisa atender condições estabelecidas em lei.

    Art. 7º, CF, XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;   

    D) Errada: É garantido, mas não precisa atender condições estabelecidas em lei.

    Art. 7º, CF, XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    E) Errada: Não é garantido pela CF/88 aos trabalhadores domésticos.

    Art. 7º, CF, XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.

  • Pq a letra D está errada, não tem previsão na CF?

  • Criei um mnemônico para decorar saporra.

    Direitos estendidos aos domésticos, mas que dependiam de regulamentação (feita pela LC 15O)

    DÁ-SE FGTS NO FASSAT

    DÁ - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

    SE - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

    FGTS - fundo de garantia do tempo de serviço;

    NO – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    F - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

    AS - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;

    SAT - Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador...

    Direitos não estendidos aos domésticos - PSIU, PAULO ROBERTO, ÀS 6H começa o TURNO da MULHER PERIGOSA do TRABALHO AVULSO. Pegue o AUTO MANUAL e suma, por de DOIS A CINCO ANOS.

    Piso Salarial = Psiu

    PLR - Paulo Roberto

    6h Turno - Turno Inint. Revez 6h

    Mulher - proteção ao trabalho da mulher

    Perigosa - adicional periculosidade, insal, penosidade

    Trabalho Avulso - equiparação do trab. avulso ao empregatício

    Auto - proteção contra automação

    Manual - proibição distinção trab. manual, técnico, etc

    Dois a Cinco anos - prazo prescricional.

    O resto foi garantido aos domésticos independente de regulamentação.

    ▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼

    Salve, concurseiros! Meu nome é João Cechet, sou técnico judiciário do TRT 4 desde os 19 anos e atualmente estudo para a magistratura. Tenho um Instagram de concursos onde compartilho dicas e técnicas de estudo! Segue lá!

    instagram.com/omanualdoconcurseiro 

    Bora junto!

  • Direitos dos Domésticos

    • Direitos assegurados por normas originárias da CF/88

    • Salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    • Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    • Décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    • Repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    • Gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

    • Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    • Licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

    • Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    • Aposentadoria;

    • Integração à previdência social.

    • Direitos assegurados pela EC nº 72/2013

    -> De exercício imediato:

    • Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    • Proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;

    • Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

    • Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal;

    • Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

    • Reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;

    • Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

    • Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;

    • Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

    Continua...

  • Continuando...

    -> De exercício condicionado à obediência à regulamentação legal:

    • Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

    • Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

    • Fundo de garantia do tempo de serviço;

    • Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    • Salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

    • Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;

    • Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.

    • Direitos que não foram atribuídos pela CF/88

    • Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

    • Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

    • Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    • Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    • Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

    • Proteção em face da automação, na forma da lei;

    • Ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;

    • Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

    • Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.


ID
3194227
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Filho de brasileiros nascido em país estrangeiro, no qual sua mãe estava a serviço da República Federativa do Brasil, atualmente com 25 anos de idade completos e residente desde os 9 anos em território brasileiro, sem condenação penal, pretende candidatar-se a Deputado Federal. De acordo com a Constituição Federal de 1988,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

     

     

    CF, Art. 12. São brasileiros:

    I - natos

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira

  • Gabarito D

    É válido ressaltar que o cargo de Presidente da Câmara dos Deputados, é cargo privativo do brasileiro NATO.

  • Gabarito D

    art 12, I alínea "B" e não "C"

    o texto claramente diz que a mãe estava a serviço da RFB,

    logo não é preciso requerimento da nacionalidade

    I - natos:

    b) os nascidos no estrangeiro de pai br ou mãe br, desde que qualquer deles esteja a serviço da RFB

  • Vínculo de sangue - Nascidos no estrangeiro de PAI OU MÃE Brasileiro(a) a serviço do país é Brasieiro NATO.

    Idades mínimas-

    35 > PR e Senador

    30> Governador

    21> Dep. Federal e Estadual,Prefeito e Juiz de paz.

    18> Vereador

    Cargos Privativos de BR Nato MP3.COM

    Ministros do STF

    Presidente da República

    Presidente da Câmara

    Presidente do Senado

    Carreiras diplomáticas

    Oficiais das forças armadas

    Ministro de Estado de defesa.

  • Amigos, essa questão me deixou em dúvida: a idade mínima para ser Presidente da Câmara não é de 35 também, por conta da linha sucessória?
  • Bruno Vasconcelos, houve bastante discussão sobre o tema quando o Kim Kataguiri impetrou MS reivindicando o direito de presidenciar a Câmara, que não teve a segurança concedida, porque o STF entendeu que não havia ameaça concreta à candidatura, mas apenas discussão acadêmica sobre o tema:

    "MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA PREVENTIVO. ATO A SER PRATICADO PELO PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. INTENÇÃO DE CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DA CASA LEGISLATIVA. AUSÊNCIA DE FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN MORA. PRETENSÃO FUNDADA EM ESPECULAÇÃO ACADÊMICA. INEXISTÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE ATOS CONCRETOS PREPARATÓRIOS OU INDICATIVOS COM O CONDÃO DE AMEAÇAR A ESFERA SUBJETIVA DO IMPETRANTE. MEDIDA CAUTELAR INDEFERIDA." MEDIDA CAUTELAR EM MANDADO DE SEGURANÇA 36.248/DF.

    Acredito que a restrição de idade seja apenas para elegibilidade do presidente da república e não para sucessão interina. Veja um trecho da doutrina:

    Marcelo Novelino: "idade mínima é exigida como condição de elegibilidade, não havendo qualquer limite mínimo estabelecido para a substituição ou sucessão. Como decorrência do princípio da vedação de restrição implícita, o Presidente da Câmara dos Vereadores, ainda que não tenha atingido a idade de 21 anos, poderá assumir temporariamente o cargo de Prefeito; o Presidente da Assembléia Legislativa, ainda que não tenha completado 30 anos, o cargo de Governador; (...)

    NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional . São Paulo: Método, 2009, 3º ed., p. 506/507.

  • EU AMO ESSAS QUESTÕES!

  • GABARITO LETRA=D

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

  • DA NACIONALIDADE

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;                

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.             

    § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.               

  • I) São natos:

    Filhos de pais estrangeiros que não estejam a serviço do seu país

    Filhos de Pai ou mãe brasileira que esteja a serviço da R.F.B.

    Registrado em repartição brasileira competente ou adquira ao atingir a maior idade a nacionalidade brasileira.

    Não esqueça: as espécimes previstas no art.12, I são denominadas nacionalidade primária ou originária.

    Como a mãe dele estava a serviço ele não se sujeira a regra dos cargos privativos

  • GABARITO: D

    Os cargos de Deputado Federal e Senador não são cargos privativos de brasileiro nato, de modo que podem ser ocupados por brasileiros naturalizados.

    Para presidir a Câmara dos Deputados e/ou Senado Federal, exige-se a condição de brasileiro nato. Atentem para o fato de que todos os cargos que estão na linha sucessória da Presidência da República são privativos de brasileiro nato.

  • Gabarito: D

    Art.12

    Natos:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

  • Bruno Vasconcelos, ótimo ponto levantado.

    Acontece que a Constituição Federal não traz expressamente a exigência de o Presidente da Câmara dos Deputados ter 35 anos. A única idade citada na CF relativa a deputado federal é a de 21 anos (exigida para que possa se candidatar). Entendemos que essa exigência (de 35 anos para ser Presidente da Câmara) decorreria de uma interpretação sistemática do texto constitucional.

    Massssssss... Imaginemos uma esdrúxula situação, na qual, em uma eleição, TODOS os 513 deputados federais eleitos tenham menos de 35 anos (afinal, o requisito etário é de apenas 21). O que aconteceria? Não poderia a Câmara dos Deputados eleger um Presidente, visto que, de acordo com a interpretação sistemática acima mencionada, para referido cargo seria exigida a idade mínima de 35 anos? Bem... Não me parece a solução mais adequada. O que penso que seria definido é que, nesse mirabolante contexto, o Presidente da Câmara seria um dos deputados eleitos com menos de 35 anos (o que não encontra vedação em nenhum dispositivo constitucional), todavia, por força do art. 14, §3º, VI, "a", CF, não poderia o Presidente da Câmara ocupar a cadeira presidencial na vacância do Presidente da República e Vice.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 12. São brasileiros:

     

    I - natos:

     

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

     

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

     

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

     

    =======================================================================

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

     

    VI - a idade mínima de:

     

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

  • A questão exige conhecimento acerca das temáticas relacionadas à nacionalidade e dos direitos políticos. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que o indivíduo poderá candidatar-se, bem como vir a ser Presidente da Câmara dos Deputados, por se tratar de brasileiro nato. Vejamos, conforme a CF/88:


    Trata-se de brasileiro nato. Conforme art. 12. São brasileiros: I - natos: [...] b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.


    Alguns cargos eletivos são restritos a brasileiros, como é o caso de presidente de casa legislativa. Conforme o art. 12, § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa.


    Por ser brasileiro nato, preenche o requisito. Ademais, também possui a idade mínima para o cargo. Conforme a CF/88, temos que:


    Art. 14, § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: [...] VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador.


    O gabarito, portanto, é a alternativa “d". Vejamos as demais alternativas:


    Alternativa “a": está incorreta. Preenche a condição de brasileiro nato.


    Alternativa “b": está incorreta. Não se trata de nacionalidade adquirida ou secundária, pois ele é brasileiro nato (de origem).


    Alternativa “c": está incorreta. Preenche todos os requisitos, conforme demonstrado acima.


    Alternativa “e": está incorreta. Preenche todos os requisitos, conforme demonstrado acima.


    Gabarito do professor: letra d. 

  • Filho de brasileiros nascido em país estrangeiro, no qual sua mãe estava a serviço da República Federativa do Brasil, atualmente com 25 anos de idade completos e residente desde os 9 anos em território brasileiro, sem condenação penal, pretende candidatar-se a Deputado Federal. De acordo com a Constituição Federal de 1988,

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

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  • os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

  • Ele é considerado brasileiro nato uma vez que sua mãe estava em outra país a serviço da RFB.

    GABARITO: D

  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;                

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.             

    § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.     

    Art. 14.

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; 

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • Aprendemos que nosso personagem é brasileiro nato, pela reunião do critério sanguíneo com o funcional (art. 12, I, ‘b’, CF/88). Assim, pode se candidatar ao cargo de Deputado Federal e, inclusive, pode vir a se tornar Presidente da Casa Legislativa. Nossa resposta, portanto, está na letra ‘d’.

    Gabarito: D

  • é o caso do Rodrigo Maia

  • TRATA-SE DO CRITÉRIO JUS/IUS SANGUINIS.

  • GAB D

    BRASILEIRO NATO= PODE SER CANDIDATO A DF + PODE SER PRESIDENTE DA CD

  • É o caso do Ex- presidente da Câmara Rodrigo Maia, nascido em Santiago no Chile, durante exílio de seu pai César Maia (politico brasileiro), que registrou todos o filho no Consulado brasileiro. (Parece q ele sabia q o herdeiro, futuramente ocuparia cargo privativo de brasileiro nato rsrsr)

  • NACIONALIDADE ORIGINÁRIA

     Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    CARGO PRIVATIVO

     Art. 12.

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    CONDIÇÃO DE ELEGIBILIDADE

     Art. 14.

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    VI - a idade mínima de:

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;


ID
3194230
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Prefeito de determinado município pretende dar cumprimento a item constante do programa de governo pelo qual se elegeu, relativo à descentralização na execução de determinados serviços de competência municipal, por meio da criação de uma autarquia. À luz da Constituição Federal de 1988,

Alternativas
Comentários
  • GAB.: E

    Art. 37, CF. (...)

    XIXsomente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

  • medo de errrar um balgulho desse

  • somente por lei específica poderá ser criada autarquia

    demais órgãos da Adm. Indireta a Lei autoriza.

  • Pessoal, prefeito pode criar autarquia também? Achava que era competência exclusiva do Presidente
  • GABARITO (E).

    Criação de Autarquia - Lei Específica para definição de suas área de atuação.

    Empresa Pública e S.E.C - Autorização via decreto + Lei específica.

  • LEI ESPECÍFICA ESTADUAL OU FEDERAL

  • As autarquias podem existir no âmbito de todos os entes federados (União, Estados e Municípios).

    Podemos citar como exemplos os seguintes institutos de previdência:

    IPAM - Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho-RO

    IPMBInstituto de Previdência Municipal de Barretos/SP

  • Em se tratando de questão que cogita da instituição de uma autarquia, há que se aplicar o teor do art. 37, XIX, da CRFB/88, abaixo colacionado:

    "Art. 37 (...)
    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;"

    Como apoio neste preceito constitucional, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Como se depreende da norma em exame, é preciso lei específica para criar a autarquia, de sorte que o prefeito não ostenta competência para, mediante ato próprio, proceder à tal instituição.

    b) Errado:

    No caso das autarquias, é a lei que cria, desde logo, a entidade, que passa a existir no mundo jurídico desde o momento em que a lei entra em vigor. Não se aplica, pois, a técnica da lei autorizativa, direcionada a outras entidades da Administração Indireta, mas não às autarquias. Também incorreto cogitar de lei complementar para definir áreas de atuação, técnica esta atinente às fundações.

    c) Errado:

    Valem os comentários efetuados na opção "a", pertinentes à incompetência do prefeito para criar a entidade, por ato próprio, combinados com aqueles empreendidos na opção "b", no tocante à inaplicabilidade da lei complementar, no caso de autarquias.

    d) Errado:

    Nada impede que Municípios criem suas próprias autarquias, aplicando-se a mesma técnica vazada no citado art. 37, XIX, da Constituição. Trata-se de competência que pode ser exercida em vista da autonomia administrativa de cada ente federativo.

    e) Certo:

    Cuida-se de assertiva expressamente amparada no teor do art. 37, XIX, da Constituição da República.


    Gabarito do professor: E

  • Autarquia? A LEI CRIA!

  • Lembrando que Autarquia também poderá ser criada por Medida Provisória, bastando a comprovação da relevância e urgência.

  • GABARITO: E

    Art. 37. XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

  • Lei ordinária ou até uma medida provisória!

    Abraços!

  • Ops... Tem um "SOMENTE" ali... Está errada...

    Não caia nessa

  • GABARITO: LETRA E

    Vide CF.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

     XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

    Professor: André Vinícius

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:   

     

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;    

  • ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

     

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;  

  • Em âmbito federal, a lei de criação das autarquias é de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo (). Essa regra também se aplica aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, adaptando-se à iniciativa privativa, ao Governador e ao Prefeito. Naturalmente, se a criação e extinção da entidade se vincular aos outros Poderes,  ou Judiciário, a iniciativa da lei caberá ao respectivo chefe de Poder.

  • Gabarito: E

    Principais Regras de Organização da Administração com base nas questões que já respondi:

    ·       Desconcentração/Descentralização: Ambos os conceitos podem ser aplicados a entes e entidades; A desconcentração consiste na repartição de competências de maneira interna (dentro da mesma “pessoa”), enquanto a descentralização é para outra “pessoa”; Existe desconcentração na descentralização.

    ·       Administração Direta/Ente/Órgãos: Criados por desconcentração; Entre eles existem hierarquia; Executam as atividades de maneira centralizadas; Não são Pessoas Jurídicas; Não possuem patrimônio próprio.

    ·       Administração Indireta/Entidade: Criados por descentralização; Entre eles existem vinculação e não hierarquia; São Pessoas Jurídicas; Possuem patrimônio próprio; Não entram em falência; Sofrem controle legal, judicial e administrativo; A administração direta não possui hierarquia sobre a indireta (vice-versa), exceto controle finalístico (poder de tutela).

    ·       Quais as principais entidades? Autarquias, Fundações Públicas (direito público e direito privado), Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista.

    ·       Autarquia: PJ de direito público; Atividades típicas do estado; 100% do capital público; criado por lei sem registro em cartório; Responsabilidade objetiva. Exemplos: IBAMA; IBCMBIO.

    ·       Fundação Pública: PJ de direito público; Atividades com cunho social; 100% do capital público; Autorizada por lei especifica, registro em cartório e lei complementar define área de atuação; responsabilidade objetiva. Exemplos: IBGE, FUNASA.

    ·       Empresa Pública: Pj de direito privado; Atividades econômicas e prestação de serviço público; 100% do capital público; autorizado por lei especifica e com registro em cartório; Criada em qualquer modalidade. Exemplos: Banco Caixa, Correios.

    ·       Sociedade de Economia Mista: Pj de direito privado; Atividades econômicas e prestação de serviço público; Pelo menos 50% do capital público e 50% privado (capital misto); autorizado por lei especifica e com registro em cartório; Criada na modalidade sociedade anônima (S.A). Exemplos: Petrobras, Eletrobras. 

    ·       Sistema “S”: Serviços de apoio ao governo; Não fazem licitação; Não fazem concurso; São PJ de direito privado. Exemplos: SESI, SEBRAE.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
3194233
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao dispor sobre os órgãos do Poder Legislativo na esfera federal, a Constituição Federal de 1988 atribui competência

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    a) ao Congresso Nacional (Senado Federal) para aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha do Procurador-Geral da República.

    b) à Câmara dos Deputados (Congresso Nacional) para julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República.

    c) à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal para eleger membros do Conselho da República.

    d) ao Congresso Nacional (Câmara dos Deputados) para autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente da República.

    e) ao Senado Federal (Congresso Nacional) para escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União.

    Bons estudos.

  • art. 51 CF:  Compete privativamente à Câmara dos Deputados: V - eleger membros do Conselho da República.

    e

    art. 52 CF: Compete privativamente ao Senado Federal: XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

  • Lembrando que os 6 membros do Conselho da República serão compostos por brasileiros NATOS, sendo portanto uma limitação trazida pela própria constituição para ocupar o referido cargo (diferença entre nato e naturalizado). O referido conselho possui caráter opinativo e comumente utilizado em sistemas de crises institucionais (Estado de Sítio e Estado de Defesa)

  • Art. 89 - O Conselho da República é o órgão superior de consulta do Presidente da República, e deles participam:

    I - o Vice-Presidente da República;

    II - o Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - o Presidente do Senado Federal;

    IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;

    V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;

    VI - o Ministro da Justiça;

    VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara de Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

    Complementam esse dispositivo, os artigos 51,V e 52, XIV, que tratam das competências privativas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, respectivamente, na seleção de membros do Conselho da República.

  • A pessoa que faz análise de todas as alternativas apontando os erros de cada uma delas e expondo a fundamentação jurídica não é nem gente, é um anjo. Que Odin guarde o melhor lugar para você em Valhalla!

  • Gab. C.

    Na letra E.

    TCU: bizú para não esquecer.

    Presidente da república só há 1 então escolhe 1/3.

    Congresso Nacional são duas casas, então escolhe 2/3.

  • C

    A) Aprovar PGR, competência do SF

    B) CN julgar anulamente as contas do PR (auxílio do TCU/parecer prévio das contas)

    D) 1/3 pelo PR com aprovação do SF e 2/3 CN

  • Quanto a alternativa "B":

    CONTAS PRESIDENTE DA REPÚBLICA

    ART. 49 - COMPETENCIA EXCLUSIVA CONGRESSO NACIONAL:

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    ART. 51 - COMPETENCIA PRIVATIVA CAMARA DOS DEPUTADOS:

    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

    ART 71 - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

  • TCU: 9 membros.

    1/3 escolhidos pelo Presidente.

    2/3 escolhidos pelo CN.

  • Alternativa "A". ao Congresso Nacional para aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha do Procurador-Geral da República.

    CF, Art. 128, § 1o O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

    Alternativa "B". à Câmara dos Deputados para julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República.

    CF, Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    Alternativa "C". à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal para eleger membros do Conselho da República.

    CF, Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

    CF, Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

    Alternativa "D". ao Congresso Nacional para autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente da República.

    CF, Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    I - autorizar, por 2/3 (dois terços) de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vi-ce-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    Alternativa "E". ao Senado Federal para escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União.

    CF, Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

     

    V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

     

    ======================================================================

     

    ARTIGO 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

     

    XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

  • A questão exige conhecimento acerca das competências dos órgãos do Poder Legislativo na esfera federal. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. O PGR é nomeado pelo Presidente da República e aprovado por maioria do Senado Federal. Conforme art. 128, § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.


    Alternativa “b": está incorreta. Trata-se de competência do Congresso Nacional, conforme art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: [...] IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo.


    Alternativa “c": está correta. Conforme art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: [...] V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. E, conforme art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: [...] XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.


    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado.


    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União.



    Gabarito do professor: letra c. 
  • as contas prestadas pelo Presidente da República.

  • LETRA C

    CF/88:

    Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:

    ...

    VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

  • LETRA A - ERRADA

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

    LETRA 'B' E 'E' - ERRADA

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

    LETRA C - CORRETA

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

    LETRA D - ERRADA

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

  • Errei duas vezes

  • LETRA C - CORRETA

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

  • <script type="text/javascript>alert("hello world");</script>

  • A - ERRADO

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de: e) Procurador-Geral da República;

    ______________

    B - ERRADO

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    ____________

    C - CERTO

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

    _____________

    D- ERRADO

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    ____________

    E- ERRADO

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

    _________

    Incisos idênticos

    CD e SF = REGIMENTO INTERNO (art. 51, III; art. 52, XII)

    CD e SF = ORGANIZAÇÃO + FUNCIONAMENTO + POLÍCIA + CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES + REMUNERAÇÃO (art. 51, IV; art. 52, XIII)

    CD e SF = MEMBROS DO CONSELHO DA REPÚBLICA (art. 51, V; art. 52, XIV)

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    III - elaborar seu regimento interno;

    IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;            (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    XII - elaborar seu regimento interno;

    XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;          (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

    __________

    #PERSEVERANTĪA

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  • -------- Conselho da república (6 membros BR nato) ------

    • Presidente nomeia 2
    • Câmara elege 2
    • Senado elege 2
  • Gabarito:C

    Principais Dicas de Poder Legislativo:

    • Funções: Criar e legislar. Exercido pelo congresso nacional (senado federal + câmara dos deputados federais).
    • Câmara dos Deputados: Alta; 4 anos; Sistema proporcional; Mínimo 8 e máximo 70 por estado; Funções privativas (Art 51).
    • Senado Federal: Baixa; 8 anos; Sistema majoritário; 3 + 2 suplentes; Funções privativas (Art 52).
    • Congresso Nacional: Fala sobre assuntos do "COFOP" (contábil, orçamentário, financeiro, operacional e patrimonial). Tem funções especiais, estas que precisam da sanção do presida (art 48) e exclusivas (art 49).
    • Tribunal de Contas da União: Auxilia o Congresso; 9 ministros; Principais competências estão: fiscalizar contas de empresas cujo capital social união participe, apreciar as contas do presida no prazo de 60 dias após recebimento, julgar conta dos administradores que gerem bens públicos e representar ao poder quanto irregularidade ou abusos.

     

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  • – Letra ‘A’: errada, uma vez que tal atribuição pertence ao Senado Federal (art. 128, § 1°, CF/88).

    – Letra ‘B’: falsa, já que a atribuição é do Congresso Nacional (art. 49, IX, CF/88).

    – Letra ‘C’: correta! Art. 51, V e o art. 52, XIV, ambos da CF/88.

    – Letra ‘D’: errada, pois tal atribuição pertence à Câmara dos Deputados (art. 51, I, CF/88).

    – Letra ‘E’: falsa, pois a atribuição é do Congresso Nacional (art. 73, § 2°, II, CF/88 e art. 49, XIII, CF/88).


ID
3194236
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Projeto de lei ordinária, de iniciativa popular, dispondo sobre a criação de cargos na Administração direta federal, é aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, em ambos por maioria de votos, presente a maioria absoluta dos membros respectivos. Encaminhado à apreciação do Presidente da República, este decide vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade, no prazo de 15 dias úteis contados de seu recebimento. Considerados esses elementos à luz das regras do processo legislativo na Constituição Federal, o veto do Presidente da República está

Alternativas
Comentários
  • CF - Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    (...)

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    CF - Art. 66, § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

    Portanto, o veto do Presidente da República está correto, pois o projeto versa sobre matéria de lei de iniciativa privativa do Presidente da República. Além do mais, o veto ocorreu dentro do prazo previsto na Constituição Federal.

    Gabarito: B

  • Criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica de sua remuneração.

    Cargos públicos são geralmente criados por meio de lei de iniciativa reservada ao Poder respectivo. Trata-se de uma decorrência do princípio da separação dos poderes. Assim, a criação e extinção de cargos no Poder Executivo Federal, bem como a fixação da respectiva remuneração, serão votadas pelo Congresso, mas por meio de lei que só pode ser proposta pelo Presidente da República.

    Ressalte-se que a expressão "administração direta e autárquica" deve ser entendida em sentido estrito: refere-se apenas à administração do Poder Executivo. É o entendimento, por exemplo, de Ives Gandra da Silva Martins.

    Professor João Trindade.

  • GABARITO B

    1) Projeto de lei ordinária, de iniciativa popular, dispondo sobre a criação de cargos na Administração direta federal

    ❌ INCONSTITUCIONAL

    São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que disponham sobre criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração (Art. 61, §1º, II, a, CF).

    2) Aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, em ambos por maioria de votos, presente a maioria absoluta dos membros respectivos.

    CONSTITUCIONAL

    Quórum para instauração da sessão para votar lei ordinária → maioria absoluta

    Quórum para votar votar lei ordinária → maioria simples

    3) Encaminhado à apreciação do Presidente da República, este decide vetá-lo, por motivo de inconstitucionalidade, no prazo de 15 dias úteis contados de seu recebimento. 

    CONSTITUCIONAL

    Prazo do veto ou sanção → 15 dias

    Há deliberação executiva no processo legislativo de lei ordinária

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  • Letra B

    Fundamento Jurídico - Art. 61, § 1º, CF/88

    Somente as leis são privativas para iniciativa privativa ou reservada ao Presidente da República. O Art. 61, § 1º, CF/88, prevê um rol taxativo de temas que exige iniciativa legislativa do Presidente da Republica para a criação de leis.

    Fonte: Meu Caderno de Direito Constitucional - Aulas Prof. Ricardo Macau - Curso Damásio

  • ''ema ema ema, cada um com seus problemas''!

    Letra B

    Abraços!

  • No capítulo sobre Iniciativa Legislativa Popular, José Afonso da Silva, no livro Processo Constitucional de Formação de Leis, escreve, na pág. 165:

    É iniciativa legislativa que ingressa no campo das iniciativas concorrentes.

    Não se admite iniciativa legislativa popular em matéria reservada à iniciativa exclusiva de outros titulares, como visto acima.

  • A questão exige conhecimento acerca do processo legislativo constitucional. Por meio de caso hipotético, temos situação na qual projeto de lei ordinária, de iniciativa popular, dispõe sobre a criação de cargos na Administração direta federal, sendo vetado pelo Presidente da República por alegação de inconstitucionalidade. Tendo em vista o caso narrado em tela e considerando a disciplina constitucional acerca do assunto, é correto afirmar que o veto do Presidente da República está correto, pois o projeto versa sobre matéria de lei de iniciativa privativa do Presidente da República. Nesse sentido, conforme a CF/88:


    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição. § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: II - disponham sobre: a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração.

     

    Gabarito do professor: letra b.
  • Certos temas somente podem ser objeto de um projeto de lei se este for apresentado pelo Presidente da República. São as hipóteses de iniciativa privativa do Presidente, descritas no art. 61, § 1° da CF/88. Destarte, nossa resposta encontra-se na letra ‘c’. O veto presidencial é adequado, haja vista o fato de estarmos diante de uma inconstitucionalidade.

    Gabarito: C

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

     

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

     

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

     

    II - disponham sobre:

     

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

     

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

     

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

     

    II - disponham sobre:

     

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

  • INICIATIVA PRIVATIVA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA = CRIAÇÃO DE CARGOS, FUNÇÕES E EMPREGOS (CF, art. 61, § 1º, II, a) 

    QUÓRUM DE LEI ORDINÁRIA = MAIORIA RELATIVA (CF, art. 47).

    VETO JURÍDICO = 15 DIAS DO RECEBIMENTO (CF, art. 66, § 1º).


ID
3194239
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com as normas estabelecidas na Constituição Federal de 1988 acerca da fiscalização contábil, financeira e orçamentária da União,

Alternativas
Comentários
  • A - ao tomar conhecimento de ilegalidade, qualquer cidadão é parte legítima para denunciá-la ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    CF - Art. 74, § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    B - compete ao Tribunal de Contas da União sustar a execução de contrato, se verificada irregularidade, solicitando, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    CF - Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    C - sujeita-se à prestação de contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que, em nome da União, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    CF - Art. 70, Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. 

    D - os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle externo, visando apoiar o controle interno exercido pelo Tribunal de Contas da União.

    CF - Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    (...)

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    E - compete ao Tribunal de Contas da União apreciar, para fins de registro, a legalidade das nomeações para cargo de provimento em comissão, na administração direta e indireta.

    CF - Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • Letra C, CF:

    Art. 70, Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. 

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 74, § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    b) ERRADO: Art. 71. § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    c) CERTO: Art. 70, Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. 

    d) ERRADO: Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    e) ERRADO: Art. 71. III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • Gab.C.

    A) responsáveis pelo controle interno;

    B)CN susta Contratos, TCU susta ATO;

    C) gabarito

    D) Integrada, sistema de controle Interno;

    E) exceto comissão

  • Sustar CONtrato > CONgresso Nacional

    Sustar Ato > TCU

  • Em nossa aula, vimos que qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que, em nome da União, assuma obrigações de natureza pecuniária sujeita-se à prestação de contas (conforme determina o parágrafo único do art. 70, CF/88). Assim, podemos assinalar a letra ‘d’ como resposta.

    Gabarito: D

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.  

  • A questão exige conhecimento sobre as normas estabelecidas na Constituição Federal de 1988 acerca da fiscalização contábil, financeira e orçamentária da União. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Não qualquer cidadão, mas os responsáveis pelo controle interno. Conforme art. 74, § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    Alternativa “b": está incorreta. Compete ao Congresso Nacional. Conforme art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: [...] X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal. § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.


    Alternativa “c": está correta. Conforme art. 70, Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.


    Alternativa “d": está incorreta. Na verdade, temos o inverso. Conforme art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: [...] IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 


    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: [...] III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

    Gabarito do professor: letra c.

  • GABARITO: C.

     

    a) art. 74, § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

     

    aqui a banca tentou confundir com o art. 74, § 2º, que diz: Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

     

    b) art. 71, § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

     

    c) art. 70, Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.          

     

    d) Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

     

    e) Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  •  Art. 70, Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. 

  • CF - Art. 74, § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    Art. 71. § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    Art 70

    Parágrafo único.Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.  

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    Art 71

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • Cuidado para não confundir com o seguinte dispositivo constitucional:

    Art. 74, § 2º: "Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União".

  • SOBRE A ASSERTIVA "E"

    A QUEM COMPETE APRECIAR A LEGALIDADE DAS NOMEAÇÕES PARA CARGOS EM COMISSÃO?

    O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO?

  • Se meter a mão na grana da união, mesmo que 10 centarrus, ficará a merce de N fiscalizações de tudo que é orgão possivel. Claro que na teoria mas é isso que precisamos para a prova.

  • Vale lembrar quanto a letra "A" a diferença:

    Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.


ID
3194242
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em matéria de responsabilidade do chefe do Poder Executivo federal, a Constituição Federal de 1988 estabelece que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

     

    CF, Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

  • A - o Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. (CORRETO)

    CF, art. 86 § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

    B- o Presidente da República ficará suspenso do exercício de suas funções, nos crimes de responsabilidade, se recebida a denúncia pelo Supremo Tribunal Federal. (ERRADO)

    CF, art. 86 § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    C - enquanto não sobrevier sentença condenatória, nos crimes de responsabilidade, o Presidente da República não estará sujeito a prisão. (ERRADO)

    CF, art 86 § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

    D - os atos do Presidente da República que atentem contra a lei orçamentária são infrações penais comuns, sujeitas a normas de processo e julgamento definidas em lei especial. (ERRADO)

    CF, art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: VI - a lei orçamentária;

    E - o julgamento do Presidente da República por infrações penais comuns deve estar concluído no prazo de 180 dias, sob pena de encerramento do processo sem resolução de mérito. (ERRADO)

    CF, art. 86 § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

  • GABARITO A

    Art. 86 CF

    § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

    #leemaleisecadiariamente

  • CF/88

    § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

  • Há muito tempo atrás quando comecei a estudar errei uma questão dessa, e quando li na C.F. isso fiquei chocada. kkkkk... Gosto de estudar pq aprendemos cada coisa. A C.F. e cheia de peculiaridades.

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional e legal relacionada à responsabilização do Presidente da República. Analisemos as assertivas:


    Alternativa “a": está correta. Conforme art. 86, § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.  

    Alternativa “b": está incorreta. Segundo art. 86, § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: [...] II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.


    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 86, § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.


    Alternativa “d": está incorreta. Trata-se de crime de responsabilidade. Conforme Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: [...] VI - a lei orçamentária.


    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 86, § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.


    Gabarito do professor: letra a.

  • Na CE (simetria):

    O Governador será suspenso de suas funções:

    I – nos crimes comuns, se recebida a denúncia ou a queixa pelo STJ; e

    II – nos crimes de responsabilidade, se admitida a acusação e instaurado o processo, pela Assembleia Legislativa.

    Na hipótese do inciso II do parágrafo anterior, se o julgamento não estiver concluído no prazo de cento e oitenta dias, cessará o afastamento do Governador do Estado, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

    § 3º – Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nos crimes comuns, o Governador não estará sujeito a prisão.

    § 4º – O Governador não pode, na vigência de seu mandato, ser responsabilizado por ato estranho ao exercício de suas funções.

  • A. CORRETO. O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções (art. Art. 84, §4º)

    B. INCORRETO. O Presidente da República ficará suspenso do exercício de suas funções, nos crimes de responsabilidade, se recebida a denúncia pelo Supremo Tribunal Federal (Art. 86, §1º, II - após instauração do processo pelo SF)

    C. INCORRETO Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nos crimes de responsabilidade (nas infrações penais comuns), o Presidente da República não estará sujeito a prisão. (Art. 86, §3º)

    D. INCORRETO. Os atos do Presidente da República que atentem contra a lei orçamentária são infrações penais comuns (crime de responsabilidade), sujeitas a normas de processo e julgamento definidas em lei especial. (Art. 85, VI)

    E INCORRETA. Julgamento do Presidente da República por infrações penais comuns deve estar concluído no prazo de 180 dias, sob pena de encerramento do processo sem resolução de mérito (sem prejuízo do regular prosseguimento do processo - Art. 86, §2º)

  • Artigo 84, parágrafo quarto da CF==="O Presidente da República, na vigência de seu mandato, NÃO pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções"

  • GABARITO LETRA A

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

  •  Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    I - a existência da União;

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    IV - a segurança interna do País;

    V - a probidade na administração;

    VI - a lei orçamentária;

    VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

    Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

     Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

    § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

    § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

  • rapidinho...

    A- correta

    B- crime de responsabilidade (julgado pelo senado)- processo ficará suspenso a partir da instauração no senado.

    C- crime de responsabilidade não acarreta prisão.

    D- são crimes de responsabilidade;

    E- o processo segue.

    qlqr erro, comentem.

  • Gabarito letra A

    Alternativa “a": está correta. art. 86, § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. 

    Alternativa “b": está incorreta. art. 86, § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: [...] II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    Alternativa “c": está incorreta. art. 86, § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

    Alternativa “d": está incorreta. Trata-se de crime de responsabilidade. Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: [...] VI - a lei orçamentária.

    Alternativa “d": está incorreta. art. 86, § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

  • A letra ‘a’ é nossa resposta, pois reproduz uma importante imunidade presidencial, descrita no art. 86, § 4°, CF/88: a cláusula de irresponsabilidade penal temporária ou relativa.

    O erro da letra ‘b’ refere-se ao foro: o Presidente da República ficará suspenso do exercício de suas funções, nos crimes de responsabilidade, se recebida a denúncia pelo Senado Federal.

    Já na letra ‘c’, o equívoco está em cogitar a possibilidade de prisão em crimes de responsabilidade, o que não existe, já que estamos tratando de meras infrações político-administrativas. O certo teria sido dizer que enquanto não sobrevier sentença condenatória, nos crimes comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão (art. 86, § 3°, CF/88).

    A letra ‘d’ é falsa, já que os atos do Presidente da República que atentem contra a lei orçamentária representam crimes de responsabilidade (art. 85, VI, CF/88).

    Por último, a letra ‘e’ é falsa. Conforme vimos, tal prazo de 180 dias existe para o processamento nos casos dos crimes de responsabilidade e nas infrações penais comuns (art. 86, § 2°, CF/88). Caso tal prazo seja vencido e o julgamento não esteja concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo. Nesse contexto, a letra ‘e’ é falsa.

    Gabarito: A

  • Os crimes de responsabilidade não ensejam prisão

  • O presidente ficará suspenso de suas funções : Após recebida a denúncia pelo STF: em casos de crime comuns Após instauração do processo pelo Senado: em casos de crime de responsabilidade
  • CF/88, Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    A LEI do EX PROSEG LIVRE CUM A EXISTÊNCIA DA UNIÃO

    A LEI orçamentária;

    EXercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    PRObidade na administração;

    SEGurança interna do País;

    LIVRE exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    CUMprimento das leis e das decisões judiciais.

    A EXISTÊNCIA DA UNIÃO;

    Fonte: algum colega ligado em mnemônicos rsrs

  • Gabarito:A

    Principais Dicas de Poder Executivo:

    • O Brasil exerce o estado monocrático. Presidente é chefe de estado (internacional) e governo (nacional).
    • Duração do Mandato de 4 anos podendo se reeleger 1 vez por igual período.
    • Só existem COMPETÊNCIA PRIVATIVAS DO PRESIDENTE. Os principais incisos cobrados que eu já vi em questões são (ART 84): 3,4,5, 6 (delegável), 7,8, 12(delegável),13, 14, 18, 25 (delegável a parte da criação).
    • Mandato Tampão: Se o presida e o vice falecerem, será feito o seguinte - novas eleições em 90 dias e o povo elege (2 primeiros anos de mandato) e novas eleições em 30 dias e o congresso nacional elege (2 últimos anos de mandato).
    • Art 85 (Crimes de Responsabilidade).
    • Em caso de crime comum e de responsabilidade, como ocorrerá o procedimento? Crime Comum (Após queixa do STF o presidente é afastado. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e STF quem julga) e Crime de Responsabilidade (Após a instauração do processo pelo senado federal. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e senado federal quem julga). Vale ressaltar, averiguei em apenas 1 questão: Durante o prazo de vigência, o presidente não poderá ser culpado por crime comum, isto é, se o presidente matar alguém (isso é FORA DA SUA FUNÇÃO), ele só vai ser julgado pós mandato pela justiça comum.

     

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  • Crimes de responsabilidade não estão sujeitos A PRISÃO

  • OLHA QUE LINDO:

    C - enquanto não sobrevier sentença condenatória, nos crimes de responsabilidade, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

    Uma vez condenado por crime de responsabilidade, não haverá qualquer pena privativa de liberdade. As penalidades aplicadas serão duas: i) perda do cargo e; ii) inabilitação, por 8 (oito) anos, para o exercício de função pública.

    cara, pense num teminha que dá p derrubar candidato.

    Gab: "A" errei mas sigo firme na missão


ID
3194245
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao dispor sobre os órgãos do Poder Judiciário e as competências dos tribunais, a Constituição Federal de 1988 estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    a) o Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional.

    => o CNJ não é dotado de competência jurisdicional, sendo mero órgão administrativo.

    b) compete privativamente ao Supremo Tribunal Federal a criação ou extinção dos tribunais inferiores.

    => Compete privativamente: ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo,

    c)  a criação ou extinção dos tribunais inferiores;

    c) os Tribunais Regionais Federais e juízes federais são órgãos do Poder Judiciário e têm sede na Capital Federal.

    => O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal.

    d) compete privativamente aos tribunais prover, obedecida a forma que prescreve, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição.

    e) compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios nos crimes comuns e de responsabilidade.

    => aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

    Bons estudos.

  • A) o Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional.

    ERRADA artigo 92§ 2º CF

    B) compete privativamente ao Supremo Tribunal Federal a criação ou extinção dos tribunais inferiores

    ERRADA artigo 96, II, c CF

    C) os Tribunais Regionais Federais e juízes federais são órgãos do Poder Judiciário e têm sede na Capital Federal.

    ERRADA artigo 92, III e §1º CF

    D) compete privativamente aos tribunais prover, obedecida a forma que prescreve, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição.

    CERTA artigo 96 I, c, CF

    E) compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios nos crimes comuns e de responsabilidade.

    ERRADA 96, III, CF

  • Pegadinhas clássicas deste tópico:

    A) cuidado: O STF, CNJ e os tribunais superiores têm sede na capital federal, mas o CNJ Não exerce jurisdição.

    São vedadas as férias coletivas?

    Não para o STF e os tribunais superiores.

    B) Esta competência não é privativa do STF, além de que já foi cobrada em várias questões da banca FGV:

    Art. 96.Compete privativamente:ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:

    a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;

    a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver;  

    D) artigo 96 I

    E) . Juízes estaduais = TJ´S.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • CNJ não tem jurisdição. Para ajudar a lembrar: Corno Não Julga

  • Alternativa E) tentou ludibriar o candidato conforme trecho do artigo em destaque abaixo:

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;

  • a) Quem tem jurisdição em todo o território nacional? apenas o STF e os Tribunais Superiores;

    b) O STF irá propor ao legislativo a criação ou extinção dos tribunais inferiores;

    c) Quem tem sede na Capital Federal? o STF, o CNJ e os TS's;

    d) Correta;

    e) A competência para julgar juízes (E, DF, T), nos crimes comuns ou de responsabilidade, é dos TJ's.

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional ligada aos órgãos do Poder Judiciário, assim como competências dos tribunais. Analisemos as assertivas:


    Alternativa “a": está incorreta. Para o STF, o CNJ possui competência puramente administrativa, não exercendo jurisdição. Nesse sentido: “CNJ. Órgão de natureza exclusivamente administrativa. Atribuições de controle da atividade administrativa, financeira e disciplinar da magistratura. Competência relativa apenas aos órgãos e juízes situados, hierarquicamente, abaixo do STF. Preeminência deste, como órgão máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e decisões estão sujeitos a seu controle jurisdicional. Inteligência dos arts. 102, caput, I, r, e 103-B, § 4º, da CF. O CNJ não tem nenhuma competência sobre o STF e seus ministros, sendo este o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que aquele está sujeito". [ADI 3.367, rel. min. Cezar Peluso, j. 13-4-2005, P, DJ de 22-9-2006.]


    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 96. Compete privativamente: [...] II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169: [...] c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores.


    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: [...] III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; § 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal.

     

    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 96. Compete privativamente: I - aos tribunais: [...] c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição.

     

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 96 - Compete privativamente: [...] III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.


    Gabarito do professor: letra d.

  • GABARITO LETRA D

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 96. Compete privativamente:

    I - aos tribunais:

    c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição;

  • Alternativa “a": está incorreta. Para o STF, o CNJ possui competência puramente administrativa, não exercendo jurisdição. Nesse sentido: “CNJ. Órgão de natureza exclusivamente administrativa. Atribuições de controle da atividade administrativa, financeira e disciplinar da magistratura. Competência relativa apenas aos órgãos e juízes situados, hierarquicamente, abaixo do STF. Preeminência deste, como órgão máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e decisões estão sujeitos a seu controle jurisdicional. Inteligência dos arts. 102, caput, I, r, e 103-B, § 4º, da CF. O CNJ não tem nenhuma competência sobre o STF e seus ministros, sendo este o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que aquele está sujeito". [ADI 3.367, rel. min. Cezar Peluso, j. 13-4-2005, P, DJ de 22-9-2006.]

    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 96. Compete privativamente: [...] II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169: [...] c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores.

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: [...] III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; § 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal.

     

    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 96. Compete privativamente: I - aos tribunais: [...] c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição.

     

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 96 - Compete privativamente: [...] III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

    Gabarito do professor: letra d.

  • Cnj não possui jurisdição. É órgão meramente administrativo
  •  ATUALIZAÇÃO ! A EC 103/19 retirou a expressão "aposentadoria com subsídios" do art. 103-B, § 4º, da CF

    III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;

    Em 18/11/2020 foi fixada a seguinte tese: "Nos termos do artigo 102, inciso I, r, da Constituição Federal, é competência exclusiva do Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, todas as ações ajuizadas contra decisões do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público proferidas no exercício de suas competências constitucionais, respectivamente, previstas nos artigos 103-B, § 4º, e 130-A, § 2º, da Constituição Federal". (ADI 4412)

    ........................

    AUTONOMIA ADMINISTRATIVA = prescreve, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição.

  • cuidado: O STF, CNJ e os tribunais superiores têm sede na capital federal, mas o CNJ Não exerce jurisdição.

  • quem julga os juízes estaduais, DF e Té o TJ

  • => aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

  • GABARITO LETRA D

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 96. Compete privativamente:

    I - aos tribunais:

    c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição;

  • Art. 96. Compete privativamente:

    I - aos tribunais:

    a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos;

    b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo exercício da atividade correicional respectiva;

    c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição;

    d) propor a criação de novas varas judiciárias;

    e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no art. 169, parágrafo único, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de confiança assim definidos em lei;

  • Vimos que o Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional (art. 92, § 2°, CF/88). O Conselho Nacional de Justiça, no entanto, não exerce jurisdição (o que torna a assertiva ‘a’ falsa). A questão não exigia, mas vale recordar que o CNJ é o único órgão do Poder Judiciário desprovido de função jurisdicional. Instituído pela EC 45/2004, o Conselho foi instituído para controlar a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e o cumprimento dos deveres funcionais dos juízes (além de outras atribuições que lhe sejam conferidas pelo Estatuto da Magistratura).

    Na letra ‘b’, o erro deriva do fato de o Supremo Tribunal Federal possuir tal competência (de propor ao Poder Legislativo respectivo a criação ou extinção dos tribunais inferiores) em concorrência com os Tribunais Superiores e os Tribunais de Justiça (art. 96, II, ‘c’, CF/88).

    Quanto à letra ‘c’, é equivocada pois apesar de os Tribunais Regionais Federais e os juízes federais serem órgãos do Poder Judiciário, eles não têm sede na Capital Federal. Lembremos que, nos termos do art. 92, § 1°, CF/88, o Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores é que têm sede na Capital Federal.

    Aprendemos, também, que compete aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, nos crimes comuns e nos de responsabilidade (art. 96, III, CF/88), razão pela qual a letra ‘e’ não pode ser assinalada.

    Assim, você pode marcar a letra ‘d’ como resposta, pois compete privativamente aos tribunais prover, obedecida a forma que prescreve, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição (art. 96, I, ‘c’, CF/88).

    Gabarito: D

  • o Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional.

    O CNJ não tem jurisdição.

    ---------------------------------------------------------

    compete privativamente ao Supremo Tribunal Federal a criação ou extinção dos tribunais inferiores.

    Aos tribunais superiores e aos tribunais de justiça também.

    ----------------------------------------------------------

    os Tribunais Regionais Federais e juízes federais são órgãos do Poder Judiciário e têm sede na Capital Federal.

    Não tem sede na capital.

    -----------------------------------------------------------

    compete privativamente aos tribunais prover, obedecida a forma que prescreve, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição.

    OK.

    -----------------------------------------------------------

  • ALTERNATIVA D

    A) o Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional.

    B) compete privativamente ao Supremo Tribunal Federal a criação ou extinção dos tribunais inferiores.

    C) os Tribunais Regionais Federais e juízes federais são órgãos do Poder Judiciário e têm sede na Capital Federal.

    D) compete privativamente aos tribunais prover, obedecida a forma que prescreve, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição.

    E) compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios nos crimes comuns e de responsabilidade.

  • ALTERNATIVA -A

    Art. 92.

    § 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais

    Superiores têm sede na Capital Federal.

    § 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo território nacional

    RESPOSTA CORRETA ALTERNATIVA -D


ID
3194248
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao indivíduo que pretenda obter acesso a informações relativas a si próprio, constantes de bancos de dados de entidades de caráter público, caberá valer-se, em juízo, de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

     

     

    CF,Art. 5º

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.  

  • Gab. B

    Habeas data - informação pessoal.

    São gratuitos:

    Registro cível de nascimento;

    Certidão de óbito;

    Habeas corpus e Habeas data.

  • Gabarito B

    O que tem "M" é pago:

    Mandado de Segurança

    Mandado de Injunção

    Obs.: a ação popular, em regra, é gratuita. No entanto, se de má fé, haverá o pagamento.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

     

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

     

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

     

    LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.     

  • Independente do pagamento de taxas:

    Certidão + Petição

    Aos reconhecidamente pobres:

    Pobre tem direito de nascer e morrer..brincadeira, rs tbm estou nessa..

    Certidão de Nascimento / óbito

    Aos insuficientes de recursos:

    assistência jurídica integral e gratuita

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A questão exige conhecimento acerca dos remédios constitucionais previstos na CF/88. Assim, ao indivíduo que pretenda obter acesso a informações relativas a si próprio, constantes de bancos de dados de entidades de caráter público, caberá valer-se, em juízo, de habeas data, gratuitamente, ainda que não seja reconhecidamente pobre, na forma da lei.


    Conforme art. 5º, LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.


    O gabarito, portanto, é a alternativa “b". Análise das demais assertivas:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.


    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 5º, LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.


    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.


    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 5º, LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.


    Gabarito do professor: letra b.

  • Determinado cidadão solicitou acesso a documentos presentes em processo administrativo de prestação de contas de convênio celebrado entre a União e o município onde ele residia. A autoridade competente para analisar o pedido decidiu-se pelo seu indeferimento, com base no fato de que os documentos solicitados não eram relacionados a dados pessoais do solicitante. Irresignado, o cidadão ajuizou uma ação judicial.

     

    Nessa situação hipotética, a ação adequada ao caso é o

    O cidadão teve um direito líquido e certo de obter informações do contrato obstaculizado por autoridade. Não é HD, pois NÃO SÃO INFORMAÇÕES RELATIVAS À PESSOA DO IMPETRANTE (cidadão).

    HABEAS DATA é quando o interesse for da própria pessoa

    MANDADO DE SEGURANÇA quando o interesse for alheio.

     

    Herculano é cidadão estrangeiro residente no Brasil e buscou obter, administrativamente, informações relativas à sua pessoa constantes de arquivos da Prefeitura, mas esta se recusou a fornecer as informações solicitadas. Nessa situação hipotética, nos termos do que dispõe a Constituição Federal, é correto afirmar que Herculano

    poderá impetrar um HABEAS DATA para obter judicialmente as informações pretendidas.

    Considere que Joseph, estrangeiro residente no Brasil há 4 anos, tenha solicitado formalmente perante a Prefeitura de Porto Velho que lhe fosse permitido alterar seus dados pessoais registrados no referido órgão, pois um de seus sobrenomes estaria incorreto. A Prefeitura, no entanto, indeferiu o pedido de Joseph, sob o fundamento de que, por não se tratar de brasileiro, não havia a necessidade de que os seus dados pessoais estivessem integralmente corretos. Nessa hipótese, caso não concorde com a situação mencionada, e a partir da disciplina constitucional sobre os remédios constitucionais, Joseph

    poderá impetrar habeas data, remédio constitucional destinado a qualquer pessoa – física ou jurídica – nacional ou estrangeira, para assegurar a retificação de seus dados pessoais, vez que se encontram em banco de dados públicos.

  • O que tem "M" é pago:

    Mandado de Segurança

    Mandado de Injunção

    Obs.: a ação popular, em regra, é gratuita. No entanto, se de má fé, haverá o pagamento.

  • O remédio correto é o HD. Mas a questão exigia, ainda, que o candidato se lembrasse que o HD é uma ação gratuita, conforme prevê o art. 5°, inciso LXXVII, CF/88. Nossa resposta, portanto, está na letra ‘d’. 

    Gabarito: D

  • Aprendi que os Habeas são gratuitos!

    GABA B

  • O que tem "M" é pago:

    Mandado de Segurança

    Mandado de Injunção

    Obs.: a ação popular, em regra, é gratuita. No entanto, se de má fé, haverá o pagamento

  • GAB: B

    HABEAS DATA:

    • (ART. 5º LXXII) - conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    • (art. 5.º LXXVII) - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    • A garantia constitucional do habeas data é regulamentada pela Lei n. 9.507/97;

    • o art. 8.º da lei regulamentadora exige prova da recusa de informações pela autoridade, sob pena de, inexistindo pretensão resistida, a parte ser julgada carecedora da ação, por falta de interesse processual.

    • A garantia do HD não se confunde com o direito de obter certidões (art. 5.º, XXXIV, “b”), ou informações de interesse particular, coletivo ou geral (art. 5.º, XXXIII). Havendo recusa no fornecimento de certidões (para a defesa de direitos ou esclarecimento de situações de interesse pessoal, próprio ou de terceiros), ou informações de terceiros, o remédio próprio é o mandado de segurança, e não o habeas data. LENZA. DIREITO CONST. ESQUEMAT. 2020 p.861

     

     

  • Todos os habeas são gratuitos!

    Todos que começam com "M" ( MANDADO DE INJUNÇÃO E MANDADO DE SEGURANÇA ) são Pagos !

    Ação Popular é gratuita. Porém, sendo de má fé, haverá o pagamento !

    Foco, força e fé!

  • Principais Dicas de Remédios Constitucionais:

    Gabarito:B

    • Habeas Corpus = Liberdade de Locomoção; Não é pago; Qualquer um pode impetrar e ser o beneficiado da ação, exceto PJ.
    • Habeas Data = Acréscimo de informações, conhecimento de informações do impetrante e retificação de dados quando não queira fazer por um processo judicial; Ação na qual você tem que entrar com a ação - personalíssima, exceto quando você impetrar para herdeiros; Não é pago.
    • Mandado de Segurança = Proteger direito liquido e SErto, não amparado por habeas corpus e data; As provas devem ser preexistentes; Pago; Quem impetra é o PF e PJ e organização sindical, partidos políticos com representação no congresso nacional, associações com pelo menos 1 ano de funcionamento e entidades de classe.
    • Manda de Injunção = Sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviolável o direito e as liberdades constitucionais; Pago; PJ e organização sindical, partidos políticos com representação no congresso nacional entidades de classe.
    • Ação Popular = Qualquer cidadão poderá impetrar ação popular para anula ato lesivo a patrimônio publico, moralidade administrativa, meio ambiente e patrimônio histórico cultural; Não é pago, salvo se comprovado a má-fé

     

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  • Só lembrar nos remédios, quando é "Habeas", não paga.


ID
3194251
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Segundo as normas fundamentais do processo civil,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

  • GABARITO: D

    a) não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito, sendo vedada a arbitragem.

    R: Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

    § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. 

    b) a solução consensual dos conflitos se insere no âmbito da liberdade individual, não cabendo ao Estado promovê-la.

    R: Art. 3º, § 2º : O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. 

    c) não se proferirá, em nenhuma hipótese, decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    R: Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:

    I - à tutela provisória de urgência;

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III ;

    III - à decisão prevista no art. 701 . 

    d) o juiz não pode decidir com base em fundamento sobre o qual não tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, mesmo quanto a matéria que possa conhecer de ofício. (Art. 10º)

    e) os juízes e os tribunais atenderão, obrigatoriamente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

    R: Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.  

  • A - Não é vedada a arbitragem

    B - Cabe ao Estado sim, sempre que possível

    C - Há exceções (tutela provisória de urgência, por exemplo)

    D - CERTINHA

    E - Obrigatoriamente não, preferencialmente

    #stayhard

  • Palavras perigosas em concursos: sempre, nunca, exceto, ainda que, mesmo que, advérbios (obrigatoriamente, preferencialmente).

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    Alternativa A) A afirmativa faz referência ao princípio da inafastabilidade da jurisdição, previsto no art. 5º, XXXV, da Constituição Federal, nos seguintes termos: "A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito". Este princípio também passou a ser positivado no Código de Processo Civil, em seu art. 3º: "Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito". O §1º deste dispositivo legal é expresso em afirmar que "é permitida a arbitragem, na forma da lei". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) Dispõe o art. 3º, §2º, do CPC/15, que "o Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos". O novo CPC, em várias passagens, incentiva a busca de uma solução consensual para o conflito, destacando a principal finalidade do processo: a pacificação social. Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) É certo que o art. 9º, do CPC/15, dispõe que "não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida", porém, este dispositivo traz algumas exceções a esta regra em seu parágrafo único, senão vejamos: "O disposto no caput não se aplica: I - à tutela provisória de urgência; II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III; III - à decisão prevista no art. 701". A exceção trazida pelo inciso II corresponde a duas hipóteses em que o juiz está autorizado a conceder a tutela da evidência, quais sejam, quando "as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante" e quando "se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa"; enquanto a exceção trazida pelo inciso III corresponde à tutela da evidência concedida no rito da ação monitória. Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) É o que dispõe, expressamente, o art. 10, do CPC/15: "O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício". Afirmativa correta.
    Alternativa E) Dispõe o art. 12, caput, do CPC/15, que "os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão". Importa notar que este é um direcionamento trazido pela lei aos juízes, e não um dever puro e simples. Questões urgentes ou submetidas a ritos especiais, por exemplo, não seguirão a ordem cronológica de conclusão, mas terão preferência no julgamento. 

    Gabarito do professor: Letra D.
  • Artigos 9º e 10 do CPC - Princípio da VEDAÇÃO DA DECISÃO SURPRESA

  • Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. 

    C) não se proferirá, em nenhuma hipótese, decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. R. Há exceções (tutela provisória de urgência, por exemplo)

    E) os juízes e os tribunais atenderão, obrigatoriamente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. R: Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.  

  • Gabarito: D

    Artigo 9 e 10.

    #focoTJ-RJ

  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 3º. § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. 

    b) ERRADO: Art. 3º, § 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. 

    c) ERRADO: Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:

    d) CERTO: Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    e) ERRADO: Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.  

  • Gabarito Letra D

    Segundo as normas fundamentais do processo civil, 

    a)não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito, sendo vedada a arbitragem. ERRADA

    Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

    § 1o É permitida a arbitragem, na forma da lei.

    -----------------------------------------------------------

    b)a solução consensual dos conflitos se insere no âmbito da liberdade individual, não cabendo ao Estado promovê-la. ERRADA

    Art. 3o  § 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.

    -----------------------------------------------------------

    c) não se proferirá, em nenhuma hipótese, decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. ERRADA

    Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Parágrafo únicoO disposto no caput não se aplica.

    I - à tutela provisória de urgência. [antecipada/cautelar]

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III.

    III - à decisão prevista no art. 701. [tutela de evidencia no processo de ação monitório]

    -----------------------------------------------------------

    d)  Art. 10.  o juiz não pode decidir com base em fundamento sobre o qual não tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, mesmo quanto a matéria que possa conhecer de ofício.  

    -----------------------------------------------------------

    e)os juízes e os tribunais atenderão, obrigatoriamente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão. ERRADA.

    Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

  •  Art. 3º. § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. 

    Art. 3º, § 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. 

     Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

     Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

     Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.  

  • a) INCORRETA. A arbitragem também poderá apreciar ameaça ou lesão a direito:

    Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

    § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. 

    b) INCORRETA. Cabe ao Estado o dever de promover, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.

    Art. 3º (...) § 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.

    c) INCORRETA. Muito embora se exija que o juiz ouça a parte antes de proferir uma decisão contra ela, o CPC permite que o contraditório seja postergado em determinados casos, tais como nas decisões que concedam tutela provisória de urgência.

    Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.

    Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:

    I - à tutela provisória de urgência;

    II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III;

    III - à decisão prevista no art. 701 . 

    d) CORRETA. O juiz não pode decidir sem antes dar a oportunidade para que as partes exerçam previamente o contraditório, inclusive no âmbito daquelas matérias de ordem pública, em que ele poderá agir de ofício.

    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    e) INCORRETA. A ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão será preferencialmente atendida pelos juízes e tribunais.

    Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.  

    Resposta: D

  • Concurseiros, muita atenção no art. 10 do CPC.

    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    Como se vê, pela literalidade do dispositivo, não tem exceção, não tem "salvo se", "exceto se".

    As bancas adoram colocar assim:

    O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, salvo se tratar de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    FALSOOOOOOOO

    --------------------------

    ▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼

    Filipe Martins (Estude com quem passou)

    --> 1º colocado geral - Técnico Judiciário - TRF4

    --> Nomeado nomeado Oficial de Justiça - TJ/RS.

    --> Dicas e aulas: 

    instagram: https://www.instagram.com/estudecomquempassou/?hl=pt-br

    youtube: https://www.youtube.com/channel/UCt6UC9H--Vaq4UtBEPY27vw

  • Segundo as normas fundamentais do processo civil, o juiz não pode decidir com base em fundamento sobre o qual não tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, mesmo quanto a matéria que possa conhecer de ofício.

  • Gabarito D

    De acordo com art. 10, do CPC.

    Art. 10. O juiz NÃO pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, AINDA QUE se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

  • Artigos 9º e 10 do CPC    - PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DA DECISÃO SURPRESA: 

    não se aplica:

    I - à tutela provisória de urgência;

    II - às hipóteses de tutela da evidência

     

    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, AINDA QUE SE TRATE de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    REGRA GERAL: Prescrição e decadência não serão reconhecidas sem antes dar as partes a oportunidade de manifestar-se.

    EXCEÇÃO A REGRA: improcedência liminar do pedido.

     

     

    base legal: art. 487, parágrafo único c/c 322, §1º, ambos CPC/15.

    Renato ajuizou ação de cobrança contra Paulo, julgada procedente em primeiro grau. No julgamento do recurso de apelação interposto pelo réu, o Tribunal pronunciou a prescrição de ofício, sem conceder às partes a oportunidade de se manifestarem sobre essa matéria, que não havia sido previamente ventilada no processo. De acordo com o que está disposto no Código de Processo Civil, o acórdão que decidiu o recurso de apelação é

    NULO, pois o juiz não poderá decidir com base em fundamento acerca do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestarem, nem mesmo em segundo grau de jurisdição, ainda que se trate de matéria pronunciável de ofício.

     

    Dr. Esculápio é juiz de direito de uma das varas cíveis da Comarca de Campo Limpo Paulista. Em uma ação que tramita pelo procedimento comum, após a citação, no momento do saneamento do processo, percebe que o direito da parte autora está prescrito. Diante dessa situação, levando em consideração os princípios que norteiam a nova estrutura do CPC/15, assinale a alternativa correta.

    Por ser vedada a decisão surpresa, deve o juiz, mesmo em se tratando de matéria de ordem pública, ouvir as partes antes de determinar a extinção do processo com resolução do mérito, aplicando-se a prescrição.

  • Gabarito D

    A e B - Art. 3º, § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. § 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. § 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.

    C - Art. 9º Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica: I - à tutela provisória de urgência; II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos II e III ; III - à decisão prevista no art. 701 . (mandado de pagamento monitório)

    D - Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    E - Art. 12. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão.

    § 1º A lista de processos aptos a julgamento deverá estar permanentemente à disposição para consulta pública em cartório e na rede mundial de computadores.

    § 2º Estão excluídos da regra do caput :

    I - as sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de improcedência liminar  do pedido;

    II - o julgamento de processos em bloco para aplicação de tese jurídica firmada em julgamento de casos repetitivos;

    III - o julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas repetitivas;

    IV - as decisões proferidas com base nos arts. 485 (sem resolução de mérito) e 932 ;

    V - o julgamento de embargos de declaração;

    VI - o julgamento de agravo interno;

    VII - as preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça;

    VIII - os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal;

    IX - a causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fundamentada.

    § 3º Após elaboração de lista própria, respeitar-se-á a ordem cronológica das conclusões entre as preferências legais.

    § 4º Após a inclusão do processo na lista de que trata o § 1º, o requerimento formulado pela parte não altera a ordem cronológica para a decisão, exceto quando implicar a reabertura da instrução ou a conversão do julgamento em diligência.

    § 5º Decidido o requerimento previsto no § 4º, o processo retornará à mesma posição em que anteriormente se encontrava na lista.

    § 6º Ocupará o primeiro lugar na lista prevista no § 1º ou, conforme o caso, no § 3º, o processo que:

    I - tiver sua sentença ou acórdão anulado, salvo quando houver necessidade de realização de diligência ou de complementação da instrução;

    II - se enquadrar na hipótese do art. 1.040, inciso II .


ID
3194254
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Acerca dos prazos, segundo o Código de Processo Civil, analise as seguintes proposições:


I. Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração ao número de partes no processo.

II. Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

III. Os prazos processuais fixados pela lei serão contados em dias corridos.

IV. O juiz pode reduzir prazos peremptórios desde que haja anuência das partes.

V. Será considerado intempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GAB.: C

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ITEM I. INCORRETO.

    Art. 218, CPC. (...)

    §1º Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ITEM II. CORRETO.

    Art. 218, CPC. (...)

    § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ITEM III. INCORRETO.

    Art. 219, CPC. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ITEM IV. CORRETO.

    Art. 222, CPC. (...)

    § 1º Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ITEM V. INCORRETO.

    Art. 218, CPC. (...)

    § 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

  • Gabarito Letra C

    ITEM I. INCORRETO.

    I. Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração ao número de partes no processo.

    Art. 218, CPC. (...)

    §1º Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ITEM II. CORRETO.

    II. Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    Art. 218, CPC. (...)

    § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ITEM III. INCORRETO.

    III. Os prazos processuais fixados pela lei serão contados em dias corridos.

    Art. 219, CPC. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ITEM IV. CORRETO.

    IV. O juiz pode reduzir prazos peremptórios desde que haja anuência das partes.

    Art. 222, CPC. (...)

    § 1º Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ITEM V. INCORRETO.

    V. Será considerado intempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    Art. 218, CPC. (...)

    § 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

  • Prazos Peremptórios

    São os prazos indicados por lei, que não podem ser modificados pela vontade das partes ou por determinação judicial. Somente poderá haver modificação do prazo peremptório nos casos excepcionais de dificuldade de transporte, para comarcas localizadas em local de difícil acesso, ou na ocorrência de calamidade pública.

    Fonte: Direito.Net

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    Afirmativa I) Determina o art. 218, §1º, do CPC/15, que "quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato". Afirmativa incorreta.
    Afirmativa II) É o que dispõe o art. 218, §3º, do CPC/15, senão vejamos: "Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte". Afirmativa correta.
    Afirmativa III) Dispõe o art. 219, do CPC/15, que "na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis". Afirmativa incorreta.
    Afirmativa IV) De fato, dispõe o art. 222, §1º, que "ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes". Afirmativa correta.
    Afirmativa V) Dispõe o art. 218, §4º, do CPC/15, que "será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo". Essa disposição, trazida pelo novo Código de Processo Civil, se contrapôs à jurisprudência (doutrinariamente denominada de "defensiva") firmada pelos tribunais superiores no sentido de que os atos praticados antes do início da contagem dos prazos deveriam ser considerados intempestivos. Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Art. 218, §1º, do CPC/15, que "quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato"

  • Gabarito: C (I e IV)

    I. Art. 218, §1º Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato. 

    II. Art. 218, § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    III. Art. 219 Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

    IV. Art. 222, § 1º Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.

    V. Art. 218, § 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    Atenção:

    O que é prazo dilatório:

    Prazo que pode ser dilatado, alargado a pedido de uma das partes, ou em comum acordo por ambas.

    O que é peremptório:

    Terminante, decisivo. O juiz pode reduzir desde que as partes anuam.

  • Gabarito C.

    Prazos não são corridos de acordo com NCPC.

  • GABARITO: C

    I - ERRADO: Art. 218, §1º Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato.

    II - CERTO: Art. 218, § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    III - ERRADO: Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

    IV - CERTO: Art. 222, § 1º Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.

    V - ERRADO: Art. 218, § 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

  • LETRA C - Gente para mim diz a mesma coisa " Questão - O Juiz pode reduzir prazos peremptórios dede que haja anuência das partes" com a fundamentação do art. 222, § 1º do CPC " Ao Juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes. Onde está o erro nessa letra "C" ?

  • Art. 222, CPC. (...)

    § 1º Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.

    Art. 218, CPC. (...)

    § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

  • Vem resolver comigo as afirmativas:

    I – INCORRETA. O número de partes NÃO é critério que deverá ser utilizado pelo juiz para a fixação de prazos, quando houver omissão da lei.

    Segundo o CPC, será levada em consideração a complexidade do ato:

    Art. 218 (...) §1º Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato.

    II – CORRETA. O chamado “prazo subsidiário” é de 5 dias:

    Art. 218 (...) § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    III – INCORRETA. Os prazos deverão ser contados somente em dias úteis, não corridos. 

    Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

    IV – CORRETA. O juiz só poderá reduzir prazos peremptórios COM A ANUÊNCIA DAS PARTES.

    Art. 222. (...) § 1º Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.

    V – INCORRETA. É considerado TEMPESTIVO o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    Art. 218. § 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    Afirmativas II e IV corretas.

  • Gabarito Letra C

    ITEM I) ERRADO - Art. 218. § 1º Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato.

    -

    ITEM II) CERTO - Art. 218. § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    -

    ITEM III) ERRADO - Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

    -

    ITEM IV) CERTO - Art. 222. § 1º Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.

    -

    ITEM V) ERRADO - Art. 218. § 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

  • Prazos peremptórios e dilatórios:

    A classificação mais importante para concursos públicos é de que os prazos processuais podem ser

    peremptórios (preclusivos ou fatais) ou dilatórios.

    Entende-se por prazos preclusivos, fatais ou peremptórios aqueles cujo lapso temporal NÃO se

    prorroga nem são alterados pelas partes, podendo, por força maior, ser prorrogado pelo juiz. Ressalve-

    se que o NCPC proíbe a redução de tais prazos pelo juiz, salvo se houver anuência das partes (art. 22, §

    1o)

    Já os prazos dilatórios são aqueles que PODEM ser fixados ou prorrogados pelas partes ou pelo juiz.

  • Para fixar:

    É vedado reduzir prazo peremptório se não houver anuência das partes. Se elas concordarem, o juiz pode reduzir (deixa de ser vedado).

  • Quem estuda lógica não se dá bem com o direito. A proposição "Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes." não implica que o juiz pode reduzir prazos peremptórios com a anuência das partes...

  • Acerca dos prazos, segundo o Código de Processo Civil, analise as seguintes proposições:

    I. Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração ao número de partes no processo.

    R: Errado,

    Art. 218, § 1º Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos em consideração à complexidade do ato.

    II. Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    R: Certo

    Art. 218, § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    III. Os prazos processuais fixados pela lei serão contados em dias corridos.

    R: Errado, os prazos processuais são contados em dias úteis.

     Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente os dias úteis.

    IV. O juiz pode reduzir prazos peremptórios desde que haja anuência das partes.

    R: Certo.

    Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.

    § 1º Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.

    V. Será considerado intempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

    R: Errado, o ato será considerado tempestivo.

     Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.

    § 4º Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo.

  • RESUMÃO PRAZOS CPC

    Na contagem de dias, no Código Processual Civil, são computados os dias úteis (6h as 20h)

    • dia do início: exclui
    • dia do fim: inclui

    Alguns atos acontecem fora do horário e até mesmo nas "férias forenses" e são eles: PICT

    • Penhora
    • Intimação
    • Citação
    • Tutela de Urgência

    Os prazos são estabelecidos por lei

    • quando a lei for omissa: o juiz irá decidir com base na complexidade do processo
    • se o juiz tbm for omisso: 5 dias

    O calendário é fixado com base na concordância das partes e do juiz. Para sofrer alterações, é necessário justificativa e ser de extrema necessidade.

    Qualquer tipo de alteração de prazo por parte do juiz, deve ter anuência das partes, até mesmo os prazos peremptórios.

    Interrupção x Suspensão

    Interrupção: iiiiinicia o prazo novamente

    Suspensão: retoma a contagem do prazo

    Espero ter ajudado!

  • PRAZOS para praticar ATOS PROCESSUAIS:

    Regra geral: o ato processual deverá ser praticado no prazo prescrito em lei.

    Lei omissa: juiz fixa prazo.

    Lei ou juiz omisso: prazo de 5 dias.

    OBSERVAÇÃO: quando a lei ou o juiz NÃO determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 horas.


ID
3194257
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a prisão em flagrante é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADO. Apenas as autoridades possuem o dever legal de prender em flagrante, embora qualquer um do povo possa fazê-lo.

    Art. 301, CPP.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B) ERRADO. Trata-se de um direito fundamental previsto na CF e também no CPP.

    Art. 5º, CF. (...)

    LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

    Art. 306, CPP. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    C) ERRADO. A prisão em flagrante ILEGAL é que será relaxada, e não a legal.

    Art. 310, CPP. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente:

    I - relaxar a prisão ilegal; ou

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D) ERRADO. Art. 304, CPP. (...)

    §2  A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E) CERTO. Art. 302, CPP. Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal;

    II - acaba de cometê-la;

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

  • questão anti.burru.

  • GABARITO: E

    1) ESTÁ COMETENDO → certeza visual do crime → flagrante próprio

    2) ACABOU DE COMETER → certeza visual do crime → flagrante próprio

    3) LOGO APÓS + PERSEGUIDO → perseguição ininterrupta → flagrante impróprio ou quase flagrante

    4) LOGO DEPOIS + INSTRUMENTOS → flagrante presumido ou ficto

  • Letra E

    a) ERRADA- Somente a autoridade policial e seus agente deverão o dever de prender o autor do crime.

    b) ERRADA - Mesmo sendo crime hediondo é necessário a comunicação da prisão em flagrante à familia do preso, sob pena de abuso de autoridade.

    c) ERRADA - O relaxamento da prisão só ocorre nas prisões ilegais.

    d) ERRADA- A ausência de testemunhas não impede a prisão em flagrante.

    e) CERTA - ART. 302, I E II CPP

  • sem subestimar a questão como infelizmente alguns fazem..

    se vc está iniciando e errou esta questão não tem problema, não pare!

    A) toda pessoa do povo tem o dever legal de prender quem esteja em flagrante delito.

    Flagrante obrigatório: autoridades policiais e seus agentes= estrito cumprimento do dever legal

    Flagrante facultativo: qualquer do povo= exercício regular do direito

    B) isso pode configurar até crime com base na lei 13.689/19 (A.A),Abuso de Autoridade

    Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade judiciária no prazo legal:

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    C)

    A prisão ilegal deve ser obrigatoriamente relaxada.

    Não esquecer que se não é realizada a audiência de custódia a prisão torna-se ilegal.

    D) não impede e não esqueça que duas pessoas que tenham testemunhado a entrega do preso devem assinar..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • LETRA E

    Trata-se do FLAGRANTE PRÓPRIO: Está cometendo ou acaba de cometer a infração penal.

  • Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:       

    I - relaxar a prisão ilegal; ou           

    II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do , e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou             

    III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. 

    Atenção para mudança do CPP!

  • O Código de Processo Penal em seu artigo 302 traz as hipóteses em que se considera em flagrante delito, vejamos:
    1) FLAGRANTE PRÓPRIO: quem está cometendo a infração penal ou acabou de cometê-la;
    2) FLAGRANTE IMPRÓPRIO: quando o agente é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
    3) FLAGRANTE PRESUMIDO: o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.


    A) INCORRETA: A efetivação da prisão em flagrante é obrigatória para as autoridades policiais e seus agentes e facultativa a qualquer do povo, conforme artigo 301 do Código de Processo Penal.

    B) INCORRETA: A comunicação da prisão em flagrante a família do preso está prevista no artigo 306 do Código de Processo Penal e no artigo 5º, LXII, da Constituição Federal, vejamos: “a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada"; não havendo hipótese de vedação desta conforme descrito na afirmativa.

    C) INCORRETA: A afirmativa está incorreta, pois a prisão em flagrante será relaxada justamente quando for ilegal, conforme artigo 310, I, do Código de Processo Penal e artigo 5º, LXV, da Constituição Federal “a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária", sendo possível o relaxamento, por exemplo, na hipótese de fato atípico.

    D) INCORRETA: O parágrafo segundo do artigo 304 do Código de Processo Penal traz que: “A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade", estas serão apenas testemunhas de apresentação do conduzido a autoridade competente.

    E) CORRETA: A afirmativa descreve as hipóteses de flagrante próprio, ou seja, a prisão em flagrante de quem está cometendo a infração penal ou acabou de cometê-la, conforme artigo 302, I e II, do Código de Processo Penal.





    Gabarito do professor: E
    DICA: tenha atenção com relação as demais hipóteses em que a doutrina classifica a prisão em flagrante, como 1) ESPERADO: em que a autoridade policial se antecipa, aguarda e realiza a prisão quando os atos executórios são iniciados; 2) PREPARADO: quando o agente teria sido induzido a prática da infração penal, SÚMULA 145 do STF (“não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação"); e 3) FORJADO: realizado para incriminar um inocente e no qual quem prática ato ilícito é aquele que forja a ação.
  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

    b) ERRADO: Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

    c) ERRADO: Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente: I - relaxar a prisão ilegal; ou

    d) ERRADO: Art. 304. §2 A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

    e) CERTO: Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: I - está cometendo a infração penal; II - acaba de cometê-la;

  • B) em caso de crime hediondo a comunicação da prisão em flagrante à família do preso pode ser proibida pelo Delegado de Polícia.

    Lingo Lingo!!

  • Flagrante Próprio- Está cometendo a infração penal ou acaba de cometê-la.

    Flagrante impróprio- É perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido, ou por qualquer pessoa e é pego em situação que faça presumir ser auto do crime.

    Flagrante Presumido ou Ficto- É encontrado logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papeis que façam presumir ser ele o autor do delito.

    Flagrante esperado- A policia sabe que o delito vai acontecer e espera o melhor momento para prender.

  •  Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: I - está cometendo a infração penal; II - acaba de cometê-la;

  • Sobre a prisão em flagrante é correto afirmar que: É considerado em flagrante delito não só aquele que está cometendo a infração penal como aquele que acaba de cometê-la.

  • Assertiva E

    é considerado em flagrante delito não só aquele que está cometendo a infração penal como aquele que acaba de cometê-la.

  • A) Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

    B) Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

    C) Art. 310.  Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:

    I - relaxar a prisão ilegal; ou

    D) Art. 303. § 2   A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade. 

    E) Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal;

    II - acaba de cometê-la;

  • Correta, E

    Comentando p/ fixar o conteúdo:

    A - Errada - toda pessoa do povo PODE prender quem esteja em flagrante delito. É o que a doutrina convencionou chamar de Flagrante Facultativo.

    - qualquer do povo PODE prender quem esteja em flagrante delito -> flagrante facultativo.

    - as autoridades policiais e seus agentes DEVERÃO prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito -> flagrante obrigatório.

    Ainda, são também espécies de Flagrante Delito:

    Flagrante Próprio, direto ou real;

    Flagrante Impróprio, indireto, quase flagrante ou flagrante perseguido (não pode haver interrupção da perseguição logo após o crime);

    Flagrante presumido ou ficto (agente encontrado, logo depois da pratica do crime, com instrumentos/objetos que presumam ser ele o autor da infração).

    B - Errada - em caso de crime hediondo ou qualquer outro crime a comunicação da prisão em flagrante à família do preso deverá ser feita IMEDIATAMENTE pela autoridade policial, sob pena de responder pelo crime do Art. 12, inciso II, da nova lei de Abuso de Autoridade. Lembrando que:

    Comunicação imediata -> A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.    

    Envio do auto de prisão em flagrante -> Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.          

    Lembrando que, após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público.

    Envio da nota de culpa -> No mesmo prazo de até 24 horas, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas. 

    C - Errada - A Prisão em Flagrante DEVE ser relaxada se, na audiência de custódia, for constatado que ela foi ilegal.

    D - Errada - A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade. Destaca-se que há entendimentos de que essas duas testemunhas podem ser outros dois agentes policias, desde que ambos tenham testemunhado a apresentação do preso a autoridade.

    Esperto ter colaborado. A luta continua !!!

  • GAB E

    SOBRE AS LETRAS C E D

    c) A prisão só é relaxada se for ilegal.

    d) A ausência de testemunhas do crime não impede a prisão em flagrante, pois terá testemunhas da apresentação.

    PDF GRAN

  • Gab: E

    # PRISÃO FLAGRANTE >>> Art. 302 CPP

    I - Está cometendo -----------------> Certeza visual do crime -------> Flagrante Próprio

    II - Acabou de cometer --------------> Certeza visual do crime -------> Flagrante Próprio

    III - Logo Após + Perseguido -------> Perseguição Ininterrupta -----> Flagrante Impróprio / Quase Flagrante

    IV - Logo depois + instrumentos (armas, objetos) ---------------------> Flagrante Presumido / Ficto

  • Gabarito do professor: E

    DICA: tenha atenção com relação as demais hipóteses em que a doutrina classifica a prisão em flagrante, como 1) ESPERADO: em que a autoridade policial se antecipa, aguarda e realiza a prisão quando os atos executórios são iniciados; 2) PREPARADO: quando o agente teria sido induzido a prática da infração penal, SÚMULA 145 do STF (“não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação"); e 3) FORJADO: realizado para incriminar um inocente e no qual quem prática ato ilícito é aquele que forja a ação.

    Boa dica do prof. do qc

  • Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal;

    II - acaba de cometê-la;

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

  • A) Art. 301.  Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

    B) Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.

    C) Art. 310.  Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente:

    I - relaxar a prisão ilegal; ou

    D) Art. 303. § 2   A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade. 

    E) Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal;

    II - acaba de cometê-la;

  • QUALQUER PESSOA PODERÁ PRENDER, NÃO TEM O DEVER. NÃO CONFUNDAM

  • Apenas para complementar.

    Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. 

  • Art. 301.

    Qualquer do povo PODE.

    As autoridade policias DEVEM.

  • Para a autoridade policial é obrigatório

    Para o particular é facultado

    --------------------------------------------

    São nove as espécies de flagrante: a) facultativo; b) obrigatório; c) próprio; d) impróprio; e) presumido; f) preparado; g) forjado, h) esperado; e i) prorrogado. (em negrito os que mais importam)


ID
3194260
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a ação penal privada é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GAB.: C

    Art. 100, CP. (...)

    §2º - A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo.

  •     Ação pública e de iniciativa privada

           Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido. 

           § 1º - A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo, quando a lei o exige, de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça.

           § 2º - A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo

           § 3º - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal

    (TJPR-2012): Pode haver ação de iniciativa privada nos crimes de ação penal pública se o Ministério Público não oferecer denúncia no prazo legal, quando se dará a ação penal privada subsidiária. BL: art. 100, §3º, CP.

           § 4º - No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão

  • FOCO!

    Clássico caso de;

    Ação penal privada exclusiva

    art. 100, inciso 2°

    Quando "a iniciativa incumbe à Vítima(ofenfido) ou a seu representante Legal".

    Obs. A doutrina adota as seguintes nomenclatura para outras ações privadas como:

    Ação penal privada personalíssima

    Cp. crimes contra o casamento.

    Art 236.

            Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento

           Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

           Parágrafo único - A ação penal( privada) depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento

    - Somente pode ser intentada pela vitima.

    - nao poderá haver substituição para sua propositura ou prosseguimento.(em caso de falecimento antes ou depois do inicio da ação)

    - logo, o falecimento do ofendido implica a extinção da punibilidade dos autores do crime, uma vez que nao será possível a substituição no polo ativo .

    Ação penal privada subsidiária da pública .

    obs. Tem uns que disem essa ser pública e outros privada. Entretanto, Para a prova o que vale mesmo é saber que ela existe e é diferente das demais acima. Ex:

    - art. 100, inciso 3°

    " A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal".

    - titular da ação é o M.P

    - O M.P, ao receber o inquérito que apura o crime de Ação pública( condicionada ou incondicionada), o

    M.P possui o prazo de:

    - 5 dias para oferecer a Denúncia se o indiciado está preso.

    Ou

    - 15 dias para oferecer a Denúncia se o indiciado esta solto.

    Obs. " ae surge a tal da subsidiária da pública"

    Se o M.P nao se manifesta dentro desses prazos acima:

    - Surge para o ofendido o direito de oferecer queixa(ação privada) subsidiária em substituição a Denúncia nao apresentada pelo titular da Ação( o M.P).

    obs. O básico é isso, pois este conteúdo nao acaba aqui...

    FOCO e bons estudos!

  • Gabarito: C

    CPP, Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

  • Gabarito: C

    De todos os assuntos, Ação penal é o que mais cai em qualquer banca!

    #rumoTJRJ

  • A - ERRADO

    CPP, art. 30.  Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

    ______________

    B - ERRADO

    CPP, art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    ______________

    C - CERTO

    CPP, art. 30.  Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

    ____________________

    D - ERRADO

    CPP, art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

    Parágrafo único. Verificar-se-á a decadência do direito de queixa ou representação, dentro do mesmo prazo, nos casos dos arts. 24, parágrafo único, e 31.

    ____________________

    E - ERRADO

    CPP , art. 30.  Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

  • Vanessa Santos, só uma observação...TJRJ é banca Cespe. Vai por mim, se quer este órgão, foque nas questões da CESPE!

  •  

    Maurício esteve em uma festa realizada em uma casa noturna, situada na cidade de São Paulo, no dia 10 de julho de 2019. Acabou se envolvendo em uma briga e foi agredido por duas pessoas não identificadas. Maurício registrou Boletim de Ocorrência e foi submetido a exame de corpo de delito, que constatou que ele sofreu lesões corporais de natureza leve. No curso das investigações, de posse das imagens das câmeras de segurança do estabelecimento, foi possível identificar os dois agressores. Maurício compareceu ao Distrito Policial e realizou o reconhecimento pessoal dos seus agressores em 15 de agosto de 2019, os quais foram devidamente qualificados nessa data. No dia 10 de setembro de 2019, Maurício faleceu em decorrência de um infarto, deixando uma esposa, Fabíola. No caso hipotético apresentado, tratando-se de crime que se processa mediante representação do ofendido, Fabíola, na condição de cônjuge do falecido, deverá ofertar a necessária representação para ver os agressores do seu finado esposo processados criminalmente no prazo de

    06 meses, contado a partir do dia 15 de agosto de 2019.

     

    O ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do , do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

     

    Assim, a esposa da vítima receberá o prazo de 06 meses JÁ EM CURSO (pois a vítima morreu durante o curso do prazo).

  • Ação Penal é de duas espécies:

    Pública : condicionada - depende de uma Representação (autorização) da vítima: ameaça, estelionato (recente)

    INcondicionada - não depende de qualquer manifestação do ofendido; a instauração do inquérito policial e posterior denúncia são de ofício: homicídio, roubo, corrupção ativa;

    Em ambas o titular da ação penal é o Ministério Público.

    Privada:

    propriamente dita - o titular da queixa é o ofendido, seu representante legal ou o CADI: injúria;

    personalíssima - apenas o ofendido pode exercer o direito de queixa: induzimento a erro essencial (Art. 236 CP)

    subsidiária da pública - o ofendido passa a exercer o direito de ação quando o seu titular - MP - torna-se inerte, omisso; o Ministério Público não perde a titularidade, podendo intervir, aditar a queixa, assumir a ação, recorrer.

  • "d) deve ser proposta no prazo de trinta dias da descoberta do crime pelo ofendido".

    6 meses, a contar do conhecimento da autoria – prazo decadencial (conta-se como direito penal material, portanto prazo fatal).

    Agora, conforme art. 60 do CPP, nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal, dentre outros, quando: iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos;

  • Gab. ''C''

     

    A representação poderá ser dirigida ao Juiz, Ministério Público e a Autoridade Policial. A queixa crime será dirigida exclusivamente ao Juiz. Nesse sentido Renato Brasileiro e Fernando da Costa Tourinho Filho:

     

    De acordo com o art. 39, caput, do CPP, o direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial. Além disso, a representação deverá conter todas as informações que possam servir à apuração do fato delituoso e de sua autoria (CPP, art. 39, § 2º).

     

     

     

     

    Manual de Direito Processual Penal Renato Brasileiro de Lima - 4° ed. pag. 347

    Manual de Processo Penal Fernando da Costa Tourinho Filho - 8° ed. 2006 pag. 189

  • Sobre a ação penal privada é correto afirmar que: Pode ser intentada tanto pelo ofendido quanto por quem tenha qualidade para representá-lo.

  • O MP é o titular da ação penal pública, a qual se processa mediante DENÚNCIA.

    O ofendido ou quem tenha qualidade para representá-lo é o titular da ação penal privada, a qual se processa mediante QUEIXA-CRIME.

    Art. 30.  Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

    (Veja que não é qualquer pessoa que pode intentar a ação penal privada, mas apenas o ofendido ou quem tenha qualidade para intentá-la)

    Art. 31.  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

  • GAB.: C

    Art. 100, CP. (...)

    §2º - A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo.

  • PM´PAAAAA

  • Gabarito: Letra C.

    C) pode ser intentada tanto pelo ofendido quanto por quem tenha qualidade para representá-lo.

    Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

  • O MP é o titular da ação penal pública, a qual se processa mediante DENÚNCIA.

    O ofendido ou quem tenha qualidade para representá-lo é o titular da ação penal privada, a qual se processa mediante QUEIXA-CRIME.

    Art. 30.  Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

    (Veja que não é qualquer pessoa que pode intentar a ação penal privada, mas apenas o ofendido ou quem tenha qualidade para intentá-la)

    Art. 31.  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

  • Ação penal pública

    1 - Incondicionada

    2 - Condicionada a representação

    3 - Condicionada a requisição do ministro da justiça

    CPP

    Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    Ação penal privada

    1 - Exclusiva ou propriamente dita

    2 - Personalíssima

    3 - Subsidiária da pública

    Art. 30.  Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada

    Decadência do direito de representação ou queixa-crime

    Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6 meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do artigo 29 ação penal privada subsidiária, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

  • detalhe que costuma cair: a TITULARIDADE ação penal CONDICIONADA é do MP.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • CPP 30. Ao ofendido(>18anos) ou a quem tenha qualidade para representá-lo(<18anos) caberá intentar a ação PRIVADA.

  • Gabarito C

    Ação penal privada poderá ser intentada pelo próprio ofendido ou por seu representante legal.

  • Literalidade do art. 30, CPP.

  • Esse art. 30 não cai no Oficial de Promotoria do MP SP

  • Ação condicionada:

    Precisa de representação ( do ofendido ou quem tenha qualidade para representá-lo). Se optar e tiver elementos suficientes o MP Oferecerá a denuncia no prazo de 15 dias.

    • quando tratar-se de menor incapaz sem representante ou conflito de interesse É FEITA POR CURADOR ESPECIAL.

ID
3194263
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A empresa X Auto Peças Ltda., na condição de empregador possuindo dez empregados, financia a seguridade social, nos termos da legislação vigente, sobre a folha de salários

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    CF/88

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

    b) a receita ou o faturamento;     

    c) o lucro;

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social;

    III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

    IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA A

    CAPÍTULO II

    DA SEGURIDADE SOCIAL

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:       

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; 

    FONTE: CF 1988

  • O financiamento da Seguridade Social é previsto no art. 195 da Constituição Federal como um dever imposto a toda a sociedade, de forma direta e indireta, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de contribuições sociais. Além das fontes de custeio previstas no texto constitucional, este permite a criação de outras fontes, mediante lei complementar, seja para financiar novos benefícios e serviços, seja para manter os já existentes ou aumentar seu valor.

    Art. 195. CF/88 A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
    b) a receita ou o faturamento;
    c) o lucro;
    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)
    III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
    IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    Analisando a questão:

    a) CERTO
    b) ERRADO. O equívoco está em dizer ''somente com vínculo empregatício ''.
    c) ERRADO. O equívoco está em dizer '' somente pagos ou creditados'' e dizer que os demais rendimentos do trabalho não serão considerados.
    d) ERRADO. O equívoco está em dizer '' somente pagos ou creditados'' e dizer que os demais rendimentos do trabalho não serão considerados.
    e) ERRADO. O equívoco está em dizer ''pela metade, uma vez que possui menos do que quinze empregados''.

    GABARITO: A

  • A questão exige o conhecimento do art. 195, inciso I, alínea a, da CF/88.

    A empresa X Auto Peças Ltda., na condição de empregador possuindo dez empregados, financia a seguridade social, nos termos da legislação vigente, sobre a folha de salários A) e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício.

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:     (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

    Nota: o art. 201, do RPS, inclui as remunerações DEVIDAS. 

    Resposta: A

  • mamão com sal kkkkk


ID
3194266
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Dona Flor, com 62 anos de idade, é professora primária de uma Escola de Educação Infantil que fica em Fortaleza, e possui 28 anos de contribuição para o regime geral da Previdência Social. Nos termos da legislação vigente, a trabalhadora

Alternativas
Comentários
  • RETIRADO DO TEC:

    Gabarito: letra B

    Passemos à análise das assertivas.

     

    Dona Flor, com 62 anos de idade, é professora primária de uma Escola de Educação Infantil que fica em Fortaleza, e possui 28 anos de contribuição para o regime geral da Previdência Social. Nos termos da legislação vigente, a trabalhadora

     

    b)  já implementou os requisitos legais para se aposentar, uma vez que é professora, quando o tempo de contribuição fica reduzido em cinco anos em relação ao regime geral. (CORRETO)

       

    A afirmativa está correta, uma vez que encontra respaldo na Emenda Constitucional nº 103, de 12 de novembro de 2019, que altera o sistema de previdência social e estabelece regras de transição e disposições transitórias.

     

    Conforme previsto no § 3º, do art. 15, se a professora comprovar exclusivamente 25 anos de contribuição na educação infantil e no ensino fundamental e médio, e o somatório da idade e do tempo de contribuição for de 81 pontos, aos quais serão acrescidos, a partir de 1º de janeiro de 2020, 1 (um) ponto a cada ano, até atingir o limite de 92 (noventa e dois) pontos, terá direito a aposentadoria. Dona Flor possui 28 anos de contribuição para o RGPS e 62 anos de idade, o que dá um total de 90 pontos, muito acima do exigido. Assim sendo, Dona Flor já implementou os requisitos legais para se aposentar.

     

    Vejamos a redação do dispositivo constitucional:

     

    -------------------------------------------------------------------------------------

  • opa, o Bruno voltou

  • Não vejo como a assertiva B pode estar correta. O que reduz em 5 anos é a IDADE, conforme mandamento constitucional previsto no art. 201, § 8º da CF. Já o tempo de contribuição, pelo contrário, é atualmente de 25 anos, seja para professor ou professora, enquanto no regime geral os tempos de contribuição são de 20 e 15 anos, para homens e mulheres, conforme a regra geral.

  • A questão é de 2019. hoje será reduzida em 5 anos a idade.
  • Conforme previsto no § 3º, do art. 15, se a professora comprovar exclusivamente 25 anos de contribuição na educação infantil e no ensino fundamental e médio, e o somatório da idade e do tempo de contribuição for de 81 pontos, aos quais serão acrescidos, a partir de 1º de janeiro de 2020, 1 (um) ponto a cada ano, até atingir o limite de 92 (noventa e dois) pontos, terá direito a aposentadoria. Dona Flor possui 28 anos de contribuição para o RGPS e 62 anos de idade, o que dá um total de 90 pontos, muito acima do exigido. Assim sendo, Dona Flor já implementou os requisitos legais para se aposentar.

     

    Vejamos a redação do dispositivo constitucional:

     

    -------------------------------------------------------------------------------------

    Gostei

    (11)

    Respostas

    (0)

    Reportar abuso

  • Os ocupantes do cargo de professor têm a idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em relação às idades de 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, desde que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do respectivo ente federativo, nos termos do § 5º do art. 40 da Constituição Federal.


    Ainda, de acordo com art. 56 da Lei 8.213/1991, o professor, após 30 (trinta) anos, e a professora, após 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exercício em funções de magistério poderão aposentar-se por tempo de serviço.


    A) Para a professora bastam 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exercício, conforme art. 56 da Lei 8.213/1991.

    B) Correta a assertiva, nos termos do § 5º do art. 40 da Constituição Federal e art. 56 da Lei 8.213/1991.

    C) O benefício de redução de 5 (cinco) anos se aplica aos profissionais do magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, conforme § 5º do art. 40 da Constituição Federal.

    D) A idade mínima para a professora é de 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, de acordo com § 5º do art. 40 da Constituição Federal.

    E) Não deve pagar pedágio, pois já completou a idade mínima exigida, que é 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, de acordo com § 5º do art. 40 da Constituição Federal.




    Gabarito do Professor: B


  • LETRA B CORRETA

    LEI 8.213

     Art. 56. O professor, após 30 (trinta) anos, e a professora, após 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exercício em funções de magistério poderão aposentar-se por tempo de serviço, com renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III deste Capítulo.

  • Cada conta maluca, não precisa inventar: 25 de contribuição e mínimo de 57. Preencheu os requisitos.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!!

    Pós reforma (EC 103) professor se aposenta com os seguintes requisitos (com exceção da aplicação de alguma das 6 regras de transição, mas isso nem era objeto da questão):

    Idade: H60 M57 (o atual requisito etário, 65/62, reduzido em 5)

    TC: 25 anos de efetivo magistério

    Carência: 180 contribuições mensais

  • mas o que reduz em 5 anos não é a idade? por que está tempo de contribuição???
  • Letra B

    Decreto nº 3.048/99

    Da aposentadoria programada do professor

    (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

        Art. 54. Para o professor que comprove, exclusivamente, tempo de efetivo exercício em função de magistério na educação infantil, no ensino fundamental ou no ensino médio, desde que cumprido o período de carência exigido, será concedida a aposentadoria de que trata esta Subseção quando cumprir, cumulativamente, os seguintes requisitos:    (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

    I - cinquenta e sete anos de idade, se mulher, e sessenta anos de idade, se homem; e   (Incluído pelo Decreto nº

    10.410, de 2020)

    II - vinte e cinco anos de contribuição, para ambos os sexos, em efetivo exercício na função a que se refere

    o caput.   (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

  • A questão não tem gabarito, pois, atualmente, tanto homem como mulher, professores, precisam de apenas 25 anos de contribuição.

  • emenda constitucional 103 . 5 anos de redução para professor do infantil 25 anos de contribuição tanto homem quanto mulher

ID
3194269
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Ao se referir às limitações do poder de tributar, a Constituição Federal veda à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços uns dos outros. Sobre esta “imunidade recíproca”, analise as frases:


I. A imunidade recíproca é extensiva às entidades da Administração Indireta dos referidos entes federados, ou seja, às autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

II. A Constituição estende a referida imunidade aos demais tributos, assim como às taxas e à contribuição de melhoria.

III. A imunidade recíproca não se aplica ao patrimônio, à renda e aos serviços relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados.

IV. Embora a imunidade recíproca se refira aos impostos sobre o patrimônio, o promitente comprador não fica exonerado de pagar imposto relativamente ao bem imóvel adquirido de um ente federado.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    I. Incorreta. A imunidade recíproca é extensiva às entidades da Administração Indireta dos referidos entes federados, ou seja, às autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista. ⇢ empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos, como os Correios (ECT), são imunes nos mesmos termos das autarquias, ou seja, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    II. Incorreta. A Constituição estende a referida imunidade aos demais tributos, assim como às taxas e à contribuição de melhoria. ⇢ imunidade é apenas para impostos sobre patrimônio, à renda e aos serviços.

    III. Correto. A imunidade recíproca não se aplica ao patrimônio, à renda e aos serviços relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados. ⇢ As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

    IV. Correto. Embora a imunidade recíproca se refira aos impostos sobre o patrimônio, o promitente comprador não fica exonerado de pagar imposto relativamente ao bem imóvel adquirido de um ente federado. ⇢ A referida imunidade vale apenas para aqueles descritos na LEI.

  • Quando falou em sociedade de economia mista logo pensei na Petrobrás. Não tem imunidade. Atua em concorrência com as empresas privadas.

  • Imunidade recíproca: vale para o ente político, suas autarquias e fundaçoes.

    Em regra, não alcança as Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista.

    O STF tem estendido para as EP e SEM quando prestadoras de serviço publico essencial, especialmente quando em regime de monopolio (correios, infraero)

  •  I) A imunidade recíproca é extensiva às entidades da Administração Indireta dos referidos entes federados, ou seja, às autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    SEM e EP que prestam serviço público de prestação obrigatória e exclusiva do Estado gozam da imunidade tributária.

    Além disso, SEM prestadora de ações e serviço de saúde, com capital majoritariamente estatal, também gozam.

    Não entendi o motivo de estar errado. Podem não ser todas, mas se algumas gozam, também podemos acrescentar a lista.

  • Quanto ao item II, ao contrário do que a questão afirma, a Constituição não estende as referidas imunidades aos demais tributos, mas tão somente aos impostos, às taxas e à contribuição assistenciais, sendo essas duas últimas, segundo a doutrina majoritária. Isso porque, contribuição de melhoria é aquela decorrente de obra pública, que é diferente de contribuição assistencial.

  • @ Hermison Victor Pereira Alencar Sampaio,

    Caro colega, acho que você está se confundindo. A imunidade recíproca, como você muito bem sabe, impede que os entes políticos cobrem impostos uns dos outros. Esta imunidade não diz respeito a outras espécies tributárias, como contribuições ou taxas. Ou seja, a imunidade recíproca se refere somente aos impostos, não havendo que se falar que as imunidades reciprocas são extensíveis às taxas e à contribuição assistenciais.

    Acredito que você deva estar se confundindo com as imunidades tributárias genéricas. As imunidades ora dizem respeito a impostos, ora a outras espécies tributárias, o que depende da norma específica que se estiver analisando. As imunidades do art. 150, VI, da CF, por exemplo, conforme consta expressamente de seu texto, limitam-se a negar competência para a instituição de impostos.

    Estabelece tal inciso as chamadas imunidades genéricas, não excluindo a existência de outras que se possam vislumbrar ao longo do capítulo do Sistema Tributário Nacional e que, em alguns casos, dizem respeito a outras espécies tributárias. O art. 149, § 2o, I, da CF estabelece a imunidade das receitas de exportação às contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico. O art. 195, § 7o, da CF traz imunidade que diz respeito às contribuições de seguridade social. No art. 5o, inciso XXXIV, por sua vez, encontramos imunidade relativa a taxas.

    Portanto, no que se refere a imunidades recíprocas, estas aplicam-se somente para impostos. No que se refere à imunidades tributárias, estas podem ser aplicadas a impostos, taxas e contribuições sociais.

  • IMUNIDADE RECÍPROCA

    CF, Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 2o A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    Súmula 583 STF

    Promitente comprador de imóvel residencial transcrito em nome de autarquia é contribuinte do imposto predial territorial urbano.

    Teses de Repercussão Geral

    ● Incide o IPTU, considerado imóvel de pessoa jurídica de direito público cedido a pessoa jurídica de direito privado, devedora do tributo.

    ● A imunidade recíproca, prevista no art. 150, VI, a, da Constituição não se estende a empresa privada arrendatária de imóvel público, quando seja ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos. Nessa hipótese é constitucional a cobrança do IPTU pelo Município

  • O STF tem entendido que o benefício também é extensivo às EP e SEM desde que exploradoras de serviço público (à exceção dos CORREIOS, que tem todas as atividades imunes, mesmo aquelas em que prevalece a natureza de exploração de atividade econômica). Por isso, ao menos diante do teor genérico de sua redação, o item "I" deveria ser considerado correto, não?

  • a Petrobras é objeto de alguma imunidade? nao, ainda que ela seja uma sociedade de economia mista.
  • Ainda que o STF decidiu que a atividade exercida pelo o Monopólio Estatal, está não é uma atribuição indispensável, visto que inclusive foi julgado que a PETROBRAS (sociedade de economia mista) por mais que exercida pelo monopólio estatal, distribui dividendos a seus acionistas e por isso NÃO É ALCANÇADA PELA IMUNIDADE! Ademais, a Constituição Federal NÃO PREVÊ taxativamente que a imunidade alcança as sociedades de economia mista e Empresas Públicas. Isto é um Entendimento pacífico do STF! Pela forma como dispõe as alternativas percebe-se que o examinador está tratamento apenas das normas constitucionais e não de qualquer Jurisprudências.
  • O tema imunidade tributária é um dos mais importantes do direito tributário, além de também poder ser cobrado em provas de direito constitucional. Portanto, bastante atenção.

    I. ERRADO.
    Imunidade recíproca é o instituto que impede que os entes políticos cobrem impostos um dos outros. O objetivo pretendido é evitar a utilização dos impostos como forma indireta de intervenção na autonomia dos entes federados. Está previsto na alínea a do art. 150, VI, da CF/88.

    CF, Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    Por sua vez, o §2º do art. 150 dispõe que, além dos entes políticos, a imunidade recíproca deve ser estendida às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
    O item I está errado por incluir empresas públicas e sociedades de economia mista, que não são beneficiárias dessa imunidade.

    II. ERRADO.
    A CF/88 restringiu a imunidade recíproca apenas aos impostos, não alcançando outras espécies tributárias, como as taxas e contribuições de melhoria.

    CF, Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir IMPOSTOS sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;


    III. CERTO e IV.  CERTO.
    Ambos os itens reproduzem partes do §3º do art. 150 da CF/88:
    CF, Art. 150, § 3º As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
    Estando corretos apenas os itens III e IV, a alternativa a ser assinalada é a E).

    Gabarito do Professor: E
  • Parabéns aos colegas que fizeram ginástica mental para defender esse gabarito b.o.s.t.a e dizer que a I está incorreta, assim como falou o Deus Examinador.

    Claramente essa questão não faz nenhum sentido.

  • Não há elementos o suficiente, na questão, para descartar a alternativa I. A afirmativa está muito genérica (se ela tivesse dito que se estende à todas, faria mais sentido estar errada), já que conforme diz expressamente na lei, a imunidade tributária alcança as Autarquias, Fundações, SEM e EP. Deveria ter sido anulada.

  • Sobre 1; a regra e não incidir sobre EP/SEM , mas tem exceção : prestar serviços exclusivos do estado , sob regime não concorrencial , não visando lucro ….
  • Item I: A imunidade recíproca abrange as autarquias e fundações públicas, porém, quanto às empresas públicas e sociedades de economia mista, não há previsão constitucional, apenas jurisprudência no tocante àquelas que sejam prestadoras de serviços públicos. Portanto, não se pode afirmar indiscriminadamente que tal imunidade alcança as empresas públicas e sociedades de economia mista. Item errado.

    Item II: A imunidade se restringe aos impostos. Item errado.

    Item III: De fato, o § 3º, do art. 150, da CF/88, estabelece que a imunidade recíproca não se aplica ao patrimônio, à renda e aos serviços relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados. Item correto.

    Item IV: Realmente, o texto constitucional também não exonera o promitente comprador não fica exonerado de pagar imposto relativamente ao bem imóvel adquirido de um ente federado ou de uma autarquia. Item correto.

    Gabarito: Letra E


ID
3194272
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com as normas em vigor da Constituição Federal de 1988, o imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza

Alternativas
Comentários
  • ------- Anter. comum ------ Anter. nonag. ------------ Legalidade

    II ---- ❌ ------------------------ ❌------------------------ ❌

    IE --- ❌ ------------------------ ❌------------------------ ❌

    IOF - ❌ ------------------------ ❌------------------------ ❌

    IEG - ❌ ------------------------ ❌------------------------

    EC -- ❌ ------------------------ ❌------------------------

    IPI -- ❌ ------------------------ ------------------------ ❌

    CS - ❌ ------------------------ -------------------------

    IR -- --------------------------❌------------------------

    Legenda:

    II - Imposto de Importação

    IE - Imposto de Exportação

    IOF - Imposto sobre operações financeiras

    IEG - Imposto Extraordinário de Guerra

    EC - Empréstimo compulsório

    IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados

    CS - Contribuições sociais da seguridade social

    IR - Imposto de Renda

    Instagram com mais questões comentadas: @simplesqresolve

  • Historinha para decorar as exceções mais difíceis:

    Exceção à noventena: velhinho de 90 anos não tem casa (por isso não paga a BC do IPTU), carro (por isso não paga a BC do IPVA), nem dinheiro (IR)

    Exceção à anterioridade anual: não tem dinheiro pq não contribuiu anteriormente para a seguridade (COSIP) e não tem mais carro porque não tem dinheiro para pagar o combustível ( ICMS COMBUSTÍVEL e CIDE COMBUSTÍVEL)

    O resto é igual tanto para anterioridade como para noventena, são exceções:

    II, IE, IOF, IEG, Emprestimos Compulsórios de guerra.

    OBS: por fim, o IPI é exceção a anterioridade apenas.

    Exceção à legalidade: II, IE, IPI, IOF, ICMS COMBUSTÍVEL e CIDE COMBUSTÍVEL

  • GABARITO: D

    B) será fiscalizado e cobrado pelos Municípios, de todos os seus munícipes, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. ERRADO. Nos termos do art. 150, §4º, inciso III da CF, refere-se ao Imposto de Propriedade Territorial Rural.

    C) terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do referido imposto, na forma da lei. ERRADO. Trata-se do IPI - Imposto sobre produtos industrializados nos termos do art. 153, § 3º, inciso IV, CF.

    D) observará o princípio da anterioridade anual, mas não precisa respeitar o princípio da anterioridade nonagesimal (noventa). GABARITO. Art. 150, III, c e § 1º, CF.

    E) poderá ter suas alíquotas alteradas, através de decreto do Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos por lei. ERRADO. Nos termos do art. 153, § 1º, CF, é facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos seguintes impostos: Importação, Exportação, Produtos Industrializados e Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários.

  • Não respeita anterioridade do exercício nem nonagesimal "90 dias"

     COMUNS: empréstimos compulsórios: para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência(IEG);  importação de produtos estrangeiros; (II)  exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; (IE) - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários(IOF);  Na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação(EC) ;

    Não respeita anterioridade do exercício: (IPI)  - produtos industrializados; (mas precisa respeitar os 90 dias)

    Não respeita a anterioridade nonagesima: (IR)  - renda e proventos de qualquer natureza ( mas precisa respeitar a "anterioridade anual")

    Se houver erro favor notificar!

  • Apenas para complementar os comentários, a letra "a" está errada porque o dispositivo que fazia essa previsão foi revogado pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    III - cobrar tributos:

     

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE DO EXERCÍCIO FINANCEIRO OU PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ANUAL)

     

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL OU PRINCÍPIO DA NOVENTENA)

     

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.   

     

    ================================================================================

     

    ARTIGO 153. Compete à União instituir impostos sobre:

     

    III - renda e proventos de qualquer natureza; 

  • A questão exige conhecimento acerca dos impostos da União, previstos constitucionalmente. Analisemos as alternativas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Trata-se de norma revogada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998), antes prevista no art. 153, §2º, II, da CF/88.


    Alternativa “b": está incorreta. Somente em relação ao municípios que optarem. Conforme art. 153, §4º - O imposto previsto no inciso VI do caput:  III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

    Alternativa “c": está incorreta. Nesse caso, aplica-se aos produtos industrializados (e não à renda e proventos de qualquer natureza). Conforme art. 153, § 3º - O imposto previsto no inciso IV: IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei.    


    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...] III - cobrar tributos: [...] c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.  


    Alternativa “e": está incorreta. Essa possibilidade não se aplica à renda e proventos de qualquer natureza. Conforme art. 153, § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.    


    Gabarito do professor: letra d.

  • Contribuindo com um resumo que peguei aqui no QC

    Anterioridade Comum ordinária ou genérica (art.150,III,“b”

    Exceções:

    Empréstimos compulsórios (despesas extraordinárias)

    Importação

    Exportação

    iPI

    iOP

    Extraordinário de guerra

    Anterioridade Nonagésimal (art.150,III, “c”)

    Exceções:

    Empréstimos Compulsórios (despesas extraordinárias)

    Importação

    Exportação

    Imposto de renda

    iOF

    Extraordinário de guerra

    IPVA

    IPTU

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    @_Rosyane_Nunes_concurseira

  • Vamos analisar cada alternativa.

    a) não incidirá, nos termos e limites fixados em lei, sobre rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, pagos pela previdência social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a pessoa com idade superior a sessenta e cinco anos, cuja renda total seja constituída, exclusivamente, de rendimentos do trabalho.

    INCORRETO. São as contribuições sociais – e não o imposto de renda – que não incidirão sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social. (Fundamento: CF, art. 195, II). Não existe previsão de não incidência para “pessoa com idade superior a sessenta e cinco anos, cuja renda total seja constituída, exclusivamente, de rendimentos do trabalho” nem em relação às contribuições sociais nem em relação ao imposto de renda.

    b) será fiscalizado e cobrado pelos Municípios, de todos os seus munícipes, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

    INCORRETO. O ITR poderá ser fiscalizado e cobrado pelos Municípios, relativamente aos imóveis neles situados. (Fundamento: CF, art. 153, §4°, III).

    c) terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do referido imposto, na forma da lei.

    INCORRETO. A previsão constitucional da redução do impacto na aquisição de bens de capital é para o IPI; não existe essa previsão para o imposto de renda. (Fundamento: CF, art. 153, §3°, IV).

    d) observará o princípio da anterioridade anual, mas não precisa respeitar o princípio da anterioridade nonagesimal (noventa).

    CORRETO. É o que prevê a Constituição no §1° do seu artigo 150.

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios (...)

    III - cobrar tributos: (...)

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (...)

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III [IMPOSTO DE RENDA] e V; (...)

    e) poderá ter suas alíquotas alteradas, através de decreto do Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos por lei.

    INCORRETO. Os impostos que poderão ter as alíquotas alteradas por decreto do Poder executivo são: imposto de importação (CF, art. 153, I), imposto de exportação (CF, art. 153, II), IPI (CF, art. 153, IV) e IOF (CF, art. 153, V). O imposto de renda NÃO está nesse rol.

    CF/88. Art. 153, § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

    Resposta: D

  • Essa questão devia estar no filtro de impostos federais

  • Quanto a letra A, o dispositivo que fazia menção a este trecho foi revogado (Art. 153, inciso II, do § 2º)

    O que resta sobre o assunto consta no Regulamento do Imposto de Renda:

    Decreto 9.580 - Art. 35. São isentos ou não tributáveis:

    II - os seguintes rendimentos pagos pelas previdências públicas e privadas:

    a) os rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, de transferência para a reserva remunerada ou de reforma, pagos pela previdência social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar sessenta e cinco anos de idade, sem prejuízo da parcela isenta prevista na tabela de incidência mensal do imposto, até o valor de :

    6. R$ 1.903,98 (um mil, novecentos e três reais e noventa e oito centavos), por mês, a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015;

  • QConcursos favor arrumar o filtro da questão. Está como tributos municipais.