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Prova PM-MT - 2021 - PM-MT - Sargento da Polícia Militar


ID
5492752
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia a dia, pelo amor de Deus, seja idiota! Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você.
(JABOR, A. Disponível em: https://www.pensador.com/conselhos_textos_arnaldo_jabor/. Acesso em: 25/10/2019.)
Acerca de recursos linguísticos no texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A)O adjetivo inevitável, na primeira frase, pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por inexorável.

    → Correto, sinónimos de inevitável: inelutável, fatal, decisivo, implacável, impreterível, inexorável, infalível, invencível, irremediável, irremissível, irrevogável.

    B)O pronome relativo em que, na primeira frase, pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por onde.

    → Incorreto, o onde, enquanto pronome relativo, deve ser usado em acepção a lugar estático, logo ocasionaria erro na correção gramatical.

    O pronome relativo onde não deverá ser usado com expressões que não indicam lugares, devendo ser privilegiado o uso de em que nessas situações.

    C)A expressão adverbial No dia a dia está acompanhada de vírgula para indicar que uma palavra foi suprimida. 

    → Incorreto, no dia a dia trata-se de de um adjunto adverbial deslocado da ordem direta e não supressão de uma palavra.

    D)O termo próprios está em desacordo com as regras de concordância da escrita padrão, pois concorda apenas em número com o substantivo a que se refere. 

    → Incorreto, próprios está concordando em género e número com o substantivo defeito.

    E)Os verbos deixar e rir estão empregados no presente do subjuntivo a indicar uma ação incerta no presente.

    → Incorreto, estão no imperativo afirmativo, o imperativo é modo verbal que imprime ordem, desejo, súplica.

    GABARITO. A

  • Inexorável é um adjetivo que, segundo o dicio.com.br, tem, entre outros, o sentido de:

    • Manter-se rigorosamente irredutível: contrato inexorável.

    Ex.: Uma regra para coibir essa situação é bem-vinda, e a aplicação de multa, sua consequência inexorável.

    Assim sendo, é possível sim a substituição do termo inevitável, nesse caso, por inexorável.

    Gabarito (A)

    ---------------------------

    Boa sorte e bons estudos.

  • Gab: A

    Outras bancas já cobraram a troca de "inexorável"

    (CESPE) O sentido original do texto e a sua correção gramatical seriam mantidos caso o vocábulo “inexoravelmente”, no último período do segundo parágrafo, fosse substituído por definitivamente. (CERTO)

    (CEFET) No contexto, a palavra “inexorável” (linha 10) pode ser substituída, sem prejuízo de significado, por

    inflexível. (CERTO)

    (NC-UFPR) A palavra “inexorável”, que aparece nesse excerto, pode ser substituída, sem mudança de significado, por: severa. (CERTO)

  • Assertiva A

    O adjetivo inevitável, na primeira frase, pode ser substituído, sem prejuízo do sentido, por inexorável.

  • Reflitam!

    Nada detém a inexorável marcha do tempo...

  • "Se avexe não

    Toda caminhada começa no primeiro passo

    A natureza não tem pressa, segue seu compasso

    Inexoravelmente chega lá"

  • quem assiste ao Prof. Clovis de Barros, vai acertar ! ele sempre está citando em suas palestras a palavra inexorável, é quase como inexorável para ele.

  • Inexorável é um adjetivo de 2 gêneros que descreve uma pessoa ou situação inflexível, implacável, austera ou rigorosa

  • A) GABARITO;

    B) Onde só pode ser utilizado quando exprime ideia de lugar;

    C) Está entre vírgula por ser um adjunto deslocado*

    D) Concorda com "defeitos" em gênero e número;

    E) Estão empregados no imperativo, expressando ideia de ordem;

    • A doutrina obriga o emprego de vírgula para adjuntos deslocados grandes, mas faculta aos pequenos. No entanto, diverge sobre a extensão, sendo que alguns consideram como grande 3 termos, alguns observam o contexto.
  • A questão requer conhecimento sobre valores semânticos dos vocábulos, emprego dos pronomes relativos, pontuação, concordância nominal e modos verbais.


    Alternativa (A) correta - De acordo com o contexto, o adjetivo “inevitável" pode ser substituído por “inexorável", pois este significa inflexível, implacável; cujo rigor, severidade, não pode ser amenizado; fatal, inelutável. Ou seja, as mortes, separações, dores, afins são inexoráveis, implacáveis, fatais, inevitáveis.


    Alternativa (B) incorreta - O pronome relativo “onde" só faz referências a lugares, o que não é o caso da primeira frase, visto que o pronome relativo “em que" faz referência a substantivo temporal.


    Alternativa (C) incorreta - Trata-se de um adjunto adverbial de longa extensão (mais de duas palavras) deslocado; nesse caso, o uso da vírgula é obrigatório.


    Alternativa (D) incorreta - O termo “próprios" está em acordo com as regras de concordância, pois concorda em gênero e número com o substantivo “defeitos" a que se refere.


    Alternativa (E) incorreta - Estão empregados no modo imperativo, já que se trata de uma ordem ao interlocutor.


    Gabarito da professora: Alternativa (A).

  • Nada detém a inexorável marcha do tempo!


ID
5492755
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A ONU estima que existam 250 milhões de expatriados no mundo, entre legalizados e ilegais. E, se dependesse apenas da vontade das pessoas, esse número poderia ser ainda maior. Uma pesquisa recém-divulgada pelo Instituto Gallup, dos EUA, indica que 750 milhões de pessoas sonham em morar em um país diferente. Um em cada seis adultos do planeta.
(Superinteressante. https://super.abril.com.br/sociedade/imigracao. Acesso em 25/06/2019.)
O Novo Acordo ortográfico tornou obrigatório o uso de hífen diante de certos prefixos, a exemplo de recém-divulgada. Assinale a alternativa em que o prefixo de todas as palavras exige a presença de hífen.

Alternativas
Comentários
  • VOCÊ DEVE MEMORIZAR: antes de palavra com H, HÁ HÍFEN! Ex: anti-higiênico, circum-hospitalar, contra-harmônico, extra-humano, pré-história, sobre-humano, sub-hepático, super-homem, ultra-hiperbólico, geo-história, neo-helênico, pan-helenismo, semi-hospitalar

    Não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm em geral os prefixos des- e in- e nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial: desumano, desumidificar, inábil, inumano, etc. 

  • NÃO HÁ HÍFEN:

    Vogais diferentes;

    Consoantes diferentes;

    Vogal + Consoante;

    Após “não” e “quase”;

    Entre palavras com elemento de ligação. 

    HÁ HÍFEN:

    Antes de H;

    Vogal ou consoante igual;

    Pré, pós, pro, recém, além, sem, ex, vice, aquém;

    Sub + R/B;

    Circum / pan + vogal/ m / n.

  • Sem terra e sem teto

    Substantivo tem hífen

    adjetivo não tem hífen

    O sem-teto sem terra.

    O sem-terra sem teto.

  • GABARITO: D

    Casos em que o hífen é empregado:

    • O hífen é usado quando o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com a mesma vogal. Ex: Anti-inflamatório, Anti-inflacionário, Micro-ondas.
    • Tal regra não se aplica aos prefixos “-co”, “-pro”, “-re”, mesmo que a segunda palavra comece com a mesma vogal que termina o prefixo. Ex: Coobrigar, Reedita, Proótico.
    • Com prefixos, emprega-se o hífen diante de palavras iniciadas com “h”. Ex: anti-higiênico, extra-humano, pró-hidrotrópico.
    • Emprega-se o hífen quando o prefixo terminar em consoante e a segunda palavra começar com a mesma consoante. Ex: inter-regional, sub-bibliotecário, super-resistente.
    • Com o prefixo “-sub”, diante de palavras iniciadas por “r”, usa-se o hífen. Ex: sub-regional, sub-raça, sub-reino.
    • Diante dos prefixos -além, -aquém, -bem, -ex, -pós, -recém, -sem, - vice, usa-se o hífen. Ex: além-mar, aquém-mar, recém-nascido.
    • Diante do advérbio “mal” , quando a segunda palavra começar por vogal ou “h”, o hífen está presente. Ex: mal-humorado, mal-intencionado, mal-educado.
    • Com os prefixos “-circum” e “-pan”, diante de palavras iniciadas por “vogal, m, n ou h”, emprega-se o hífen. Ex: circum-navegador, pan-americano, circum-hospitalar.
    • Com sufixos de origem tupi-guarani, como “-açu”, “-guaçu”, “-mirim”, usa-se o hífen. Ex: jacaré-açu, cajá-mirim, amoré-guaçu.

    Casos em que o hífen NÃO é empregado:

    • Não se usa mais o hífen quando o prefixo terminar em vogal e a segunda palavra começar com uma vogal diferente. Ex: autoavaliação, coautor, infraestrutura.
    • Não se usa mais o hífen em determinadas palavras que perderam a noção de composição. Ex: mandachuva, paraquedas, paraquedista.
    • O hífen ainda permanece em substantivos compostos que perderam sua significação individual para construir uma unidade semântica, como também naqueles que designam espécies botânicas e zoológicas. Ex: bem-te-vi, couve-flor, guarda-chuva.
    • Não se emprega mais o hífen em locuções substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuntivas. Ex: fim de semana, café com leite.
    • Exceções: O hífen ainda permanece em alguns casos, expressos por: água-de-colônia, cor-de-rosa
    • Quando a segunda palavra começar com “r” ou “s”, depois de prefixo terminado em vogal, retira-se o hífen e essas consoantes são duplicadas. Ex: antessala, antirrugas, extrassensorial.
    • O hífen será mantido quando os prefixos terminarem com “r” e o segundo elemento começar pela mesma letra. Ex: hiper-requintado, inter-regional, super-romântico.
    • Não se emprega o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de “r” ou “s”. Ex: anteprojeto, autopeça, contracheque.

    Fonte: DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. "Emprego do hífen"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/emprego-do-hifen.htm. Acesso em 20 de outubro de 2021.

  • Letra D)

    A) biorritmo

    B) superaquecimento

    c) interestrelar; ultraresistente

    E) infraestrutura, subemprego.

    obs) As palavras Sem terra e sem teto:

    • Se Substantivo: tem hífen.

    Se adjetivo : não tem hífen.

  • A) o erro - BIORRITIMO 

    B) o erro - SUPERAQUECIMENTO

    C) os erros - INTERESTRELAR; ULTRARRESISTENTE

    D) GABARITO

    E) os erros - INFRAESTRUTURA; SUBEMPREGO

    ------- // -------

    SE LIGA NOS BIZU!

    O BEM NÃO GOSTA DE NINGUÉM (então separa ele dos outros)

    • BEM-HUMORADO, BEM-TE-VI, BEM-VINDO

    MANO, EX A GENTE TEM QUE MANTER LONGE

    • EX-ALUNO, EX-NAMORADA, EX-DIRETOR

    O HÍFEN É HOMOFÓBICO(separa os iguais, mas não liga quando os diferentes se unam)

    • separa os iguais - micro-ondas, micro-ônibus, anti-inflamatório.
    • não liga pros iguais - infraestrutura, microempreendedor.

    senado federal - pertencelemos!

  • O certo é semicírculo e não semi-círculo.

  • A) o erro - BIORRITIMO  

    B) o erro - SUPERAQUECIMENTO

    C) os erros - INTERESTRELARULTRARESISTENTE

    D) GABARITO

    E) os erros - INFRAESTRUTURASUBEMPREGO

    ------- // -------

    SE LIGA NOS BIZU!

    O BEM NÃO GOSTA DE NINGUÉM (então separa ele dos outros)

    • BEM-HUMORADO, BEM-TE-VI, BEM-VINDO

    MANO, EX A GENTE TEM QUE MANTER LONGE

    • EX-ALUNO, EX-NAMORADA, EX-DIRETOR

    O HÍFEN É HOMOFÓBICO(separa os iguais, mas não liga quando os diferentes se unam)

    • separa os iguais - micro-ondas, micro-ônibus, anti-inflamatório.
    • não liga pros iguais - infraestrutura, microempreendedor.
  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em regra do hífen. O candidato deve indicar a assertiva que todas as palavras são escritas sem o hífen. Vejamos:

    a) Incorreta.

    Sem-teto⇨ diante do prefixo "sem",  usa-se o hífen.

    bio-ritmo⇨ o prefixo "bio" apenas é hifenizado quando a palavra que se une iniciar com letra igual a que termina esse prefixo ou com H. Ou seja, o correto é "biorritimo". Quando a palavra iniciar com S ou R, estas serão dobradas.

    semi-círculo⇨ o prefixo "semi" apenas é hifenizado quando a palavra que se une iniciar com letra igual a que termina esse prefixo ou com H. Ou seja, o correto é "semicírculo"

    Ou seja, a palavra "biorritmo" invalidou a assertiva, pois não é usada com hífen.

    b) Incorreta.

    Aquém-mar⇨ diante do prefixo "aquém" , usa-se o hífen.

    manda-chuva⇨ essa palavra perdeu o hífen bem como paraquedismo, paraquedista, paraquedismo com a entrada do Novo Acordo Ortográfico. Ou seja, o correto é "mandachuva".

    super-aquecimento⇨ o prefixo "super" apenas é hifenizado quando a palavra que se une iniciar com letra igual a que termina esse prefixo ou com H. Ou seja, o correto é "superaquecimento".

    Ou seja, as palavras "superaquecimento" e "mandachuva" invalidaram a assertiva, pois não são usadas com hífen.

    c) Incorreta.

    Pré-vestibular⇨ diante do prefixo "pré",  usa-se o hífen.

    inter-estelar⇨ o prefixo "inter" é hifenizado quando a palavra que se une iniciar com letra igual a que termina esse prefixo ou com H. Ou seja, o correto é "interestelar".

    ultra-resistente⇨ o prefixo "ultra" é hifenizado quando a palavra que se une iniciar com letra igual a que termina esse prefixo ou com H. Ou seja, o correto é "ultrarresistente". Quando a palavra iniciar com S ou R, estas serão dobradas.

    Ou seja, as palavras "superaquecimento" e "ultrarresistente" invalidaram a assertiva, pois não são usadas com hífen.

    d) Correta.

    Ex-aluno⇨ diante do prefixo "ex",  usa-se o hífen.

    sem-terra⇨ diante do prefixo "sem",  usa-se o hífen.

    pós-doutorado⇨ diante do prefixo "pós",  usa-se o hífen.

    e) Incorreta.

    Anti-higiênico⇨ o prefixo "anti" é hifenizado quando a palavra que se une iniciar com letra igual a que termina esse prefixo ou com H.

    infra-estrutura⇨ o prefixo "infra" é hifenizado quando a palavra que se une iniciar com letra igual a que termina esse prefixo ou com H. Ou seja, o correto é "infraestrutura".

    sub-emprego⇨ o prefixo "sub" apenas é hifenizado quando a palavra que se une iniciar com letra igual a que termina esse prefixo, com H ou com R.. Ou seja, o correto é "subemprego".

    Ou seja, as palavras "infraestrutura" e "subemprego" invalidaram a assertiva, pois não são usadas com hífen.

    Gabarito: D

  • O prefixo "semi" só se liga com hífen a palavras iniciadas com "h", ou "i". Assim:

    Há hífen:

    "semi-humano", "semi-intensivo"

    Não há:

    "semifinal", "semivogal", "semicírculo" ou "semibárbaro", "semirreta"

  • C) Ultrarresistente e Interestelar
  • Essa é uma questão sobre o uso do hífen, na qual a banca propunha aos alunos descobrir em qual das alternativas o hífen é obrigatório por conta do prefixo presente na palavra.

    Assim sendo, será apresentada uma pequena lista de prefixos que exigem que o segundo elemento seja antecedido por hífen, são alguns deles: além, aquém, recém, sem, ex-, vice-, vizo- (mesmo sentido de vice-), pré-, pós- e pró-.

    Visto isso, na letra A, “sem-teto" está correta, mas “bio-ritmo" deveria ser “biorritmo", já que, em palavras cujo prefixo termina em vogal e o próximo componente começa com R ou S, essas consoantes se duplicam e não há hífen. Também não há hífen quando o prefixo termina em vogal e o próximo elemento começa com consoante, de modo que o correto seria “semicírculo".

    Na letra B, “manda-chuva" é um caso de exceção entre as palavras compostas de natureza verbal nas quais se usa o hífen. Nesse caso (e em alguns outros poucos), o Acordo considera que se perdeu a noção de composição, devendo, pois, ser grafada aglutinadamente – “mandachuva". O prefixo “aquém", como já foi visto, exige o hífen, de modo que “aquém-mar" está correto. Porém, o correto seria escrever “superaquecimento" por conta da regra que diz que não há hífen quando o prefixo termina com consoante e o segundo elemento começa com vogal.

     Em C, somente “pré-vestibular" está grafada corretamente (por conta da exigência que pré- faz do hífen). Fora isso, o correto seriam as grafias “interestelar" e “ultrarresistente", conforme regras esclarecidas anteriormente.

    Já em D, conforme consta no segundo parágrafo desse comentário, todos os prefixos exigem a presença do hífen, de modo que é essa a alternativa correta a ser marcada.

    Por fim, na opção E, somente “anti-higiênico" está grafada corretamente, pois, à parte os prefixos des-, in-, co- e re-, todos os outros exigem a presença do hífen quando o segundo elemento começa com H. Fora isso, o certo seria escrever “infraestrutura" e “subemprego".

    Logo, confirma-se a opção D como a correta a ser marcada.

    Gabarito do professor: Letra D.

  • “Com os prefixos Recém, além, aquém, sem, ex, vice, HÁ HÍFEN” 

    Ex.: Recém-nascido, recém-casado, além-túmulo, vice-presidente,

     ex-presidente, sem-terra.

     

    “Com os prefixos tônicos “pré”, “pró” e “pós”: HÁ HÍFEN

    Ex.: Pré-escolar, pró-americano, pós-graduação.

    atenção ! em português sempre existe o tal do " EXCETO"


ID
5492758
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quanto a normas gramaticais da escrita padrão, relativas às concordâncias, analise as afirmativas.
I- As moradoras do assentamento Santo Antônio construíram elas próprias o prédio para a capela.
II- Mais de um deputado deixou de apoiar seu partido político em função de interesses particulares.
III- O jovem garante que fazem meses desde sua última refeição substanciosa.
IV- Certamente vai começar os jogos do campeonato brasileiro de futebol com os jogadores descansados.
V- As férias são um período de descanso em que os trabalhadores refazem suas combalidas energias.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Irei destacar os erros;

    III- O jovem garante que fazem meses desde sua última refeição substanciosa.

    → O verbo fazer, em acepção a tempo transcorrido, será impessoal, não devendo, porttanto, permanecer na terceira pessoa do singular.

    IV- Certamente vai começar os jogos do campeonato brasileiro de futebol com os jogadores descansados.

    → O verbo ir deveria estar conjugado no plural para concordar com o sujeito jogos.

    GABARITO. E

  • O enunciado menciona "concordâncias", de modo que devemos ter em conta ambas: a verbal e a nominal.

    I - As moradoras do assentamento Santo Antônio construíram elas próprias o prédio para a capela.

    Correto. Atente para o verbo "construíram" e o adjetivo "próprias". O primeiro concorda corretamente com o núcleo do sujeito "moradoras"; o segundo, com o pronome "elas";

    II - Mais de um deputado deixou de apoiar seu partido político em função de interesses particulares.

    Correto. Atente para construção "mais de um". Quando o sujeito for constituído dessa estrutura, o verbo ou fica no singular ou no plural. Neste último caso, indicará reciprocidade. Ex.: Mais de um carro se chocaram no acidente;

    III - O jovem garante que fazem meses desde sua última refeição substanciosa.

    Incorreto. O verbo "fazer", na acepção de tempo transcorrido, é sempre impessoal, ou seja, não tem sujeito. Devido a isso, flexiona-se na terceira pessoa do singular. Correção: "(...) faz meses...";

    IV - Certamente vai começar os jogos do campeonato brasileiro de futebol com os jogadores descansados.

    Incorreto. Há uma locução verbo em "vai começar". Nesse caso, o verbo auxiliar (o primeiro) deve flexionar-se a fim de concordar com o núcleo do sujeito "jogos". Correção: "(...) vão começar os jogos...";

    V - As férias são um período de descanso em que os trabalhadores refazem suas combalidas energias. 

    Correto. Em relação à concordância verbal e à nominal, existe pleno atendimento.

    Letra E

  • GABARITO: E.

    Analisando as opções com o uso das cores:

    I- As moradoras do assentamento Santo Antônio construíram elas próprias o prédio para a capela. CERTO: A forma verbal concorda perfeitamente com o sujeito.

    II- Mais de um deputado deixou de apoiar seu partido político em função de interesses particulares. CERTO: A forma verbal concorda perfeitamente com o sujeito. OBS.: Na expressão "Mais de um deixou" o verbo “acredita” só pode ser utilizado no singular, pois o numeral utilizado foi 1 (só se utiliza o plural a partir de dois).

    III- O jovem garante que fazem (indicação de tempo decorrido) meses desde sua última refeição substanciosa. ERRADO:

    Verbo fazer (indicação de tempo decorrido)

    O verbo “fazer”, ao indicar tempo passado, também é impessoal, logo, deve ficar no singular.

    Exemplos:

    • Faz horas que espero.

    • Faz dois anos que não tenho férias.

    IV- Certamente vai começar os jogos do campeonato brasileiro de futebol com os jogadores descansados. ERRADO:

    Aqui temos o sujeito posposto " os jogos do campeonato (...)", dessa maneira, a forma verbal deve ser vão começar.

    V- As férias são um período de descanso em que os trabalhadores refazem suas combalidas energias.CERTO: A forma verbal concorda perfeitamente com o sujeito.


ID
5492761
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o artigo a seguir e responda à questão.

Cada vez mais cedo
   [...]
   No Brasil, três em cada dez meninos ou meninas com idade entre 4 e 6 anos têm um celular para chamar de seu. A frequência do uso aumenta exponencialmente. Segundo pesquisa da Common Sense Media, organização americana sem fins lucrativos destinada a rastrear os hábitos tecnológicos da juventude, mais que dobrou o tempo da petizada diante dos vídeos, chegando à média diária (média!) de uma hora. Um detalhe: no YouTube, menores de 13 anos não poderiam ver vídeos (o correto é acessar a versão Kids), e, no entanto, os cliques não param. O Facebook também restringe o acesso a maiores de 13 anos, no entanto, segundo pesquisas recentes, 50% dos menores de 12 anos no Brasil estão lá. Há, enfim, uma avalanche de consumo precoce de conteúdo emitido pelas telas pequenas, à mão.
   Mas afinal, o que seria excessivo? A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere que menores de 2 anos não tenham contato algum com telas, nem mesmo com televisores. Depois dessa idade, a TV pode ser liberada, mas no máximo durante uma hora por dia. Smartphone próprio, ou tablet, tão somente depois dos 8 anos e sempre com vigilância. Antes disso, compreende que a prematuridade implica problemas de aprendizado (é preciso ler mais), de visão (há uma epidemia de miopia entre os pequenos) e até de isolamento social (avalia-se que o abuso da internet é o que fez aumentar os índices de depressão entre jovens na faixa dos 10 aos 14 anos).
   [...] Em vez de lutarem contra a maré virtual, o fundamental é os pais assumirem a responsabilidade de educar as crianças para lidar com o mundo virtual. [...] A chave, enfim, é o bom senso. Soa inaceitável afastar crianças e adolescentes da conexão digital – mas achar que um smartphone pode fazer as vezes de pai, mãe e professor é errado.
(LOPES, A. Revista Veja, ed. 2661. Adaptado.)

Sobre o texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Apesar de YouTube e Facebook serem destinados a pessoas acima de 13 anos, crianças abaixo dessa idade consomem o conteúdo dessas tecnologias em grande quantidade.
( ) O articulista critica com veemência o uso de mídias digitais por crianças e a conivência dos pais, mas não apresenta proposta de solução para o problema.
( ) Os argumentos da OMS para limitar o uso de mídias digitais a determinadas faixas etárias das crianças compreendem argumentos pertinentes, relacionados à saúde física, mental e cognitiva.
( ) As expressões Segundo pesquisa da Common Sense Media e segundo pesquisas recentes introduzem argumentos de autoridade.
Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (B)

    (V) Apesar de YouTube e Facebook serem destinados a pessoas acima de 13 anos, crianças abaixo dessa idade consomem o conteúdo dessas tecnologias em grande quantidade.

    R.: Certo para a banca. Apesar de ter acertado, na minha opinião, é uma resposta que caberia uma argumentação contrária. Veja:

    • 1ª para.: (...) no YouTube, menores de 13 anos não poderiam ver vídeos (o correto é acessar a versão Kids), e, no entanto, os cliques não param.
    • 1ª para.: (...) O Facebook também restringe o acesso a maiores de 13 anos, no entanto, segundo pesquisas recentes, 50% dos menores de 12 anos no Brasil estão lá.

    O item em comento diz ser destinados a maiores de 13 anos, no entanto o Facebook RESTRINGE o acesso dos maiores de 13 anos. Esse restringir pode ser um limitar ou simplesmente um proibir. É necessário uma extrapolação textual para dizer que está certo, por exemplo, inferindo que seja liberado, o Facebook, somente após o 18 anos (maioridade). Optei pelo "bom senso", mas julgo questionável.

    Com relação a dizer que esses menores consomem "EM GRANDE QUANTIDADE" dessas tecnologias, estou de acordo:

    • 1ª para.: Segundo pesquisa da Common Sense Media, (...) o tempo da petizada diante dos vídeos, chegando à média diária (média!) de uma hora.
    • 1ª para.: (...) no YouTube, menores de 13 anos (...) os cliques não param.

    O próprio texto enfatiza a "média", que é a soma total de horas de consumo tecnológico pelas crianças, dividida pela quantidade de crianças total. Ou seja, algumas crianças, necessariamente, assistem acima da média de uma hora. Além do tempo máximo sugerido pela OMS:

    • Depois dessa idade, a TV pode ser liberada, mas no máximo durante uma hora por dia.

    (F) O articulista critica com veemência o uso de mídias digitais por crianças e a conivência dos pais, mas não apresenta proposta de solução para o problema.

    R.: Falso. Após o autor usar todo o 2º parágrafo pra explicar o porquê de crer ser excessivo, referenciado a OMS, ele apresenta uma proposta de como lidar com essa situação contemporânea:

    • Em vez de lutarem contra a maré virtual, o fundamental é os pais assumirem a responsabilidade de educar as crianças para lidar com o mundo virtual. [...] A chave, enfim, é o bom senso.

    (V) Os argumentos da OMS para limitar o uso de mídias digitais a determinadas faixas etárias das crianças compreendem argumentos pertinentes, relacionados à saúde física, mental e cognitiva.

    R.: Correto. Esse uso prematuro de tecnologias "compreende que a prematuridade implica problemas de":

    • problemas de aprendizado (é preciso ler mais) --> problema cognitivo;
    • de visão (há uma epidemia de miopia entre os pequenos) --> problema físico; e
    • de isolamento social (avalia-se que o abuso da internet é o que fez aumentar os índices de depressão entre jovens na faixa dos 10 aos 14 anos). --> problema psicológico que afeta a mente.

    (V) As expressões Segundo pesquisa da Common Sense Media e segundo pesquisas recentes introduzem argumentos de autoridade.

    R.: Correto.

  • Realmente cabe recurso, ao maiores de 13 anos é algumas coisas são restrita.

  • Argumento de autoridade é aquele que se fundamenta em uma fonte que tem propriedade em sua pesquisa ou fala. Usa-se em trabalho de conclusão de curso sempre e em dissertações argumentativas bem construídas existe a necessidade de utilizar.

  • essa questão certamente deveria ser anulada!!!

  • Entendo que deveria ser anulada também quanto a assertiva "( ) Apesar de YouTube e Facebook serem destinados a pessoas acima de 13 anos, crianças abaixo dessa idade consomem o conteúdo dessas tecnologias em grande quantidade."

    No entanto, no texto diz que existe a versão kids no YouTube: " no YouTube, menores de 13 anos não poderiam ver vídeos (o correto é acessar a versão Kids), e, no entanto, os cliques não param.

    Entendo que no YouTube também existe conteúdo para menores de 13 anos. Estando incorreto a assertiva por informar que o YouTube se destina a pessoas acima de 13 anos.


ID
5492764
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia o artigo a seguir e responda à questão.

Cada vez mais cedo
   [...]
   No Brasil, três em cada dez meninos ou meninas com idade entre 4 e 6 anos têm um celular para chamar de seu. A frequência do uso aumenta exponencialmente. Segundo pesquisa da Common Sense Media, organização americana sem fins lucrativos destinada a rastrear os hábitos tecnológicos da juventude, mais que dobrou o tempo da petizada diante dos vídeos, chegando à média diária (média!) de uma hora. Um detalhe: no YouTube, menores de 13 anos não poderiam ver vídeos (o correto é acessar a versão Kids), e, no entanto, os cliques não param. O Facebook também restringe o acesso a maiores de 13 anos, no entanto, segundo pesquisas recentes, 50% dos menores de 12 anos no Brasil estão lá. Há, enfim, uma avalanche de consumo precoce de conteúdo emitido pelas telas pequenas, à mão.
   Mas afinal, o que seria excessivo? A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere que menores de 2 anos não tenham contato algum com telas, nem mesmo com televisores. Depois dessa idade, a TV pode ser liberada, mas no máximo durante uma hora por dia. Smartphone próprio, ou tablet, tão somente depois dos 8 anos e sempre com vigilância. Antes disso, compreende que a prematuridade implica problemas de aprendizado (é preciso ler mais), de visão (há uma epidemia de miopia entre os pequenos) e até de isolamento social (avalia-se que o abuso da internet é o que fez aumentar os índices de depressão entre jovens na faixa dos 10 aos 14 anos).
   [...] Em vez de lutarem contra a maré virtual, o fundamental é os pais assumirem a responsabilidade de educar as crianças para lidar com o mundo virtual. [...] A chave, enfim, é o bom senso. Soa inaceitável afastar crianças e adolescentes da conexão digital – mas achar que um smartphone pode fazer as vezes de pai, mãe e professor é errado.
(LOPES, A. Revista Veja, ed. 2661. Adaptado.)

A respeito de recursos linguísticos e semânticos empregados no texto, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Assinale a afirmativa INCORRETA.

    C) Na frase A frequência do uso aumenta exponencialmente., o advérbio de modo acrescenta ideia de linearidade, ou seja, aumenta de forma linear.

    Incorreto, exponencialmente significa acima do comum, sinónimos; extraordinariamente, excepcionalmente, surpreendentemente, incrivelmente, extremamente, fenomenalmente, maravilhosamente, sensacionalmente, excelentemente.

  • GABARITO: C

    Exponencialmente é sinônimo de: notavelmente, significativamente, consideravelmente

    Fonte: https://www.dicio.com.br/exponencialmente/

  • GABARITO: C.

    A - No trecho chegando à média diária (média!) de uma hora, a repetição da palavra média entre parênteses sugere espanto do autor diante do tempo gasto diariamente pelos jovens com mídias digitais. CERTO: Nota-se um vocativo entre parêntese que sugere espanto do autor.

    B - A primeira frase do texto pode ser reescrita, sem prejuízo do sentido e da correção gramatical, da seguinte maneira: Três em cada dez meninos ou meninas de 4 a 6 anos, no Brasil, possuem celular. CERTO: Na oração, verifica-se o deslocamento do adjunto adverbial (No Brasil) e a organização da forma verbal (Possuir), dessa forma, não causou prejuízo do sentido e nem da correção.

    C- Na frase A frequência do uso aumenta exponencialmente., o advérbio de modo acrescenta ideia de linearidade, ou seja, aumenta de forma linear. ERRADO: Exponencialmente vem da ideia de variação dos resultados.

    D - O vocábulo petizada é derivado de petiz, palavra antiga, hoje em desuso, que significa criança, assim petizada significa grupo de crianças, garotada, meninada.CERTO: Não utiliza muito o termo petizada, mas significa criança.

    E - No período O Facebook também restringe o acesso a maiores de 13 anos, no entanto, segundo pesquisas recentes, 50% dos menores de 12 anos no Brasil estão lá., a relação de coordenação entre as orações expressa o sentido de oposição. CERTO: As orações sindéticas adversativas introduzem relação de oposição. Conectores adversativos: MAS,PORÉM,CONTUDO,TODAVIA,ENTRETANTO,NO ENTANTO, E.

    Faça das dificuldades sua motivação!

  • A letra C é o gabarito pelo fato de que linear representa linha ou algo que é constante, o que é justamente o contrário de exponencialmente, que é algo desmedido, imenso.

  • Me pareceu que na frase "Um detalhe: no YouTube, menores de 13 anos não poderiam ver vídeos (o correto é acessar a versão Kids), e, no entanto, os cliques não param. O Facebook também restringe o acesso a maiores de 13 anos, no entanto, segundo pesquisas recentes, 50% dos menores de 12 anos no Brasil estão lá. " o segundo maiores de está errado, era pra ser menores de.

    O erro é da própria reportagem mesmo: https://veja.abril.com.br/tecnologia/os-riscos-de-as-criancas-viverem-coladas-a-celulares/

  • Aula sobre funções matemáticas me salvou kkkk

  • Se aumenta, então não é linear.

  • Questão foi anulada pela banca.

    Argumento da banca:

    No primeiro parágrafo, linha 6, o trecho “O Facebook também restringe o acesso a maiores de 13 anos” apresenta um erro: foi digitada a palavra maiores em lugar de menores, fato que a banca elaboradora deixou de avistar. Isso acarretou incongruência de sentido entre as informações dadas no texto. Consequentemente, na alternativa que traz “O Facebook também restringe o acesso a maiores de 13 anos, no entanto, segundo pesquisas recentes, 50% dos menores de 12 anos estão lá, a relação de coordenação entre as orações expressa o sentido de oposição”, essa relação de sentido proposta não se mantém, ocasionando a existência de duas alternativas que respondem corretamente ao comando da questão. A questão deve ser anulada.


ID
5492767
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Você sabe quanto está sua pressão arterial?
   Pode ser em casa, na farmácia ou no consultório... Medir a pressão de vez em quando é uma das atitudes mais importantes para saber como está sua saúde e prevenir problemas relacionados à hipertensão, como infarto e acidente cerebral vascular. Dos participantes de uma enquete, 74% disseram saber o valor de sua última aferição – destes 31% apresentam os níveis acima de 12 por 8, o que pode demandar mudanças na alimentação, prática de exercícios e até prescrição de remédios. Chama a atenção ainda o fato de 26% não terem ideia de como está sua pressão. Que tal medi-la hoje mesmo? É simples, barato e salva vidas.
(Revista Saúde, nº 427.) 

Sobre o texto, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta E

    Note que na frase os 31% referi-se aos 74% dos participantes da enquete.

    "Dos participantes de uma enquete, 74% disseram saber o valor de sua última aferição – destes 31% apresentam os níveis acima de 12 por 8..."

  • Procuramos a ALTERNATIVA INCORRETA:

    (E) Os 31% que apresentam os níveis de pressão acima de 12 por 8 remetem aos 100% dos participantes da enquete. 

    • "Dos participantes de uma enquete, 74% disseram saber o valor de sua última aferição – destes 31% apresentam os níveis acima de 12 por 8 (...)."

    Veja bem, "destes" é um pronome demonstrativo que, no caso, está sendo usado para retomar (anáfora) algo que fora dito antes no texto. Assim sendo, os tais "31%" referem-se aos "74% disseram saber o valor de sua última aferição".

    --------------------------------

    Gabarito (E)

    --------------------------------

    Boa sorte e bons estudos.

  • GABARITO: E.

    A-Na frase interrogativa – Que tal medi-la hoje mesmo? – o pronome la retoma o sentido de pressão, exercendo a função de elemento coesivo referencial anafórico. CERTO: o pronome oblíquo faz referencia à pressão.

    IMPORTANTE !

    Anafórico : apresenta referente anteposto.

    Catafórico: apresenta referente posposto.

    B- A primeira frase do texto – Pode ser em casa, na farmácia ou no consultório... – refere-se ao ato de medir a pressão, ideia que se apresenta na frase seguinte. CERTO: "Medir a pressão de vez em quando é uma das atitudes mais importantes para saber como está sua saúde e prevenir problemas relacionados à hipertensão, como infarto e acidente cerebral vascular. " LINHAS:2-3.

    C-A última frase do texto – É simples, barato e salva vidas. – refere-se ao ato de medir a pressão. CERTO: apresenta referente anteposto, isto é, uso do anafórico.

    D-Alimentação adequada, exercícios e medicamentos são cogitados para pessoas com pressão acima de 12 por 8. CERTO: " o que pode demandar mudanças na alimentação, prática de exercícios e até prescrição de remédios". LINHA: 3.

    E-Os 31% que apresentam os níveis de pressão acima de 12 por 8 remetem aos 100% dos participantes da enquete. ERRADO: remetem aos 74%, para análise - "74% disseram saber o valor de sua última aferição – destes 31%". LINHAS 2-3.

    Faça das dificuldades sua motivação!

  • GAB-E

    Os 31% que apresentam os níveis de pressão acima de 12 por 8 remetem aos 100% dos participantes da enquete. 

    Dos participantes de uma enquete, 74% disseram.

    EM NENHUM MOMENTO O TEXTO FALA DE 100%.

  • Errei por não ter lido a questão completa

  • leiam o comando da questão,errei por isso também.

  • só lembrar da dilma, não sao 15% de 20%, são 25% por cento um pouco mais


ID
5492773
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia parte de uma entrevista constante da matéria Dez vítimas por dia, por João Batista Jr., e responda à questão.
Para Jamila Jorge Ferrari, delegada coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher de São Paulo, denunciar o companheiro agressor é a única forma de interromper a escalada de violência que pode culminar no feminicídio.
Por que o feminicídio tem aumentado?
Há vários fatores. O feminicídio passou a ser uma agravante em 2005, então a polícia levou um tempo para fazer o registro da forma correta. Há também o fato de as mulheres terem mais coragem de denunciar e de a imprensa estar mais interessada na pauta. É um crime que existe desde sempre.
Por quê?
Ninguém começa um relacionamento dando um tapa na cara. A agressão vem em escala contínua. Os primeiros sinais ocorrem quando o companheiro sugere que a mulher não use determinada roupa, pede para ver o celular e para ela evitar certas amizades. Isso evolui para um esbarrão, tapa, soco e, em último caso, o feminicídio. Trata-se de um crime não premeditado. Em geral, é um ataque de fúria com muita crueldade.
[...]
Como evitar esse crime?
Além da importância de denunciar o agressor em casos imediatos, a longo prazo esse quadro só será transformado com a educação. A Espanha reduziu os casos de feminicídio porque as escolas públicas e particulares passaram a dar aulas sobre igualdade de gênero e respeito ao próximo. Não podemos esquecer: homens machistas foram criados por mulheres machistas. O machismo não está no DNA, ele é uma construção social. Enquanto as escolas não tiverem um programa para ensinar que todos temos os mesmos direitos e importância, não haverá evolução.
(Revista Veja, Ed. 2674.)

A respeito do texto, analise as afirmativas.
I- A resposta à primeira pergunta leva ao entendimento de que o feminicídio não é fato recente, mas, como as mulheres agredidas não o denunciavam, as autoridades não o consideravam crime.
II- A entrevistada, na segunda resposta, descreve como o feminicídio ocorre, de pequenos fatos agressivos ao crime propriamente.
III- Na terceira resposta, é dada como solução a atuação da escola com programas especiais sobre direitos humanos e igualdade de gêneros.
Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I) O erro está em dizer que as autoridades não consideravam crime

    II) CERTA

    III) CERTA

    Gab. B

  • GABARITO: B.

     I- A resposta à primeira pergunta leva ao entendimento de que o feminicídio não é fato recente, mas, como as mulheres agredidas não o denunciavam, as autoridades não o consideravam crime. ERRADO: Já era fato antigo, porém, não tinha uma classificação para o crime, isto é, " O feminicídio passou a ser uma agravante em 2005, então a polícia levou um tempo para fazer o registro da forma correta". Linhas: 5-6.

    II- A entrevistada, na segunda resposta, descreve como o feminicídio ocorre, de pequenos fatos agressivos ao crime propriamente. CERTO: "Isso evolui para um esbarrão, tapa, soco e, em último caso, o feminicídio." Linhas: 9 -10.

    III- Na terceira resposta, é dada como solução a atuação da escola com programas especiais sobre direitos humanos e igualdade de gêneros. CERTO: "Enquanto as escolas não tiverem um programa para ensinar que todos temos os mesmos direitos e importância, não haverá evolução". Linhas: 14-15.

    "Faça das dificuldades sua motivação"

  •  I- A resposta à primeira pergunta leva ao entendimento de que o feminicídio não é fato recente, mas, como as mulheres agredidas não o denunciavam, as autoridades não o consideravam crime.

    Na minha opinião há dois erros na alternativa.

    O primeiro é dizer que as autoridades não consideravam tal fato crime. '' É um crime que existe desde sempre.''

    O segundo é dizer que as mulheres não denunciavam, há uma extrapolação na afirmativa.

    ''Há também o fato de as mulheres terem mais coragem de denunciar e de a imprensa''

    Ora, atualmente elas têm mais coragem, mas não significa que antes nenhuma delas denunciavam.

    -------------------------------------------------------------------------------

    II- A entrevistada, na segunda resposta, descreve como o feminicídio ocorre, de pequenos fatos agressivos ao crime propriamente.

    OK.

    ''A agressão vem em escala contínua. Os primeiros sinais ocorrem quando o companheiro sugere que a mulher não use determinada roupa... Isso evolui para um esbarrão, tapa, soco e, em último caso, o feminicídio.

    -------------------------------------------------------------------------------

    III- Na terceira resposta, é dada como solução a atuação da escola com programas especiais sobre direitos humanos e igualdade de gêneros.

    OK.

    escolas públicas e particulares passaram a dar aulas sobre igualdade de gênero e respeito ao próximo.

    Enquanto as escolas não tiverem um programa para ensinar que todos temos os mesmos direitos e importância, não haverá evolução...


ID
5492776
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instrução: Leia parte de uma entrevista constante da matéria Dez vítimas por dia, por João Batista Jr., e responda à questão.
Para Jamila Jorge Ferrari, delegada coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher de São Paulo, denunciar o companheiro agressor é a única forma de interromper a escalada de violência que pode culminar no feminicídio.
Por que o feminicídio tem aumentado?
Há vários fatores. O feminicídio passou a ser uma agravante em 2005, então a polícia levou um tempo para fazer o registro da forma correta. Há também o fato de as mulheres terem mais coragem de denunciar e de a imprensa estar mais interessada na pauta. É um crime que existe desde sempre.
Por quê?
Ninguém começa um relacionamento dando um tapa na cara. A agressão vem em escala contínua. Os primeiros sinais ocorrem quando o companheiro sugere que a mulher não use determinada roupa, pede para ver o celular e para ela evitar certas amizades. Isso evolui para um esbarrão, tapa, soco e, em último caso, o feminicídio. Trata-se de um crime não premeditado. Em geral, é um ataque de fúria com muita crueldade.
[...]
Como evitar esse crime?
Além da importância de denunciar o agressor em casos imediatos, a longo prazo esse quadro só será transformado com a educação. A Espanha reduziu os casos de feminicídio porque as escolas públicas e particulares passaram a dar aulas sobre igualdade de gênero e respeito ao próximo. Não podemos esquecer: homens machistas foram criados por mulheres machistas. O machismo não está no DNA, ele é uma construção social. Enquanto as escolas não tiverem um programa para ensinar que todos temos os mesmos direitos e importância, não haverá evolução.
(Revista Veja, Ed. 2674.)

O verbo haver, quando indica existir, ocorrer, acontecer, é usado como impessoal, ao contrário do existir que é flexionado. No texto, há exemplos como Há vários fatores. e É um crime que existe desde sempre. Sobre a concordância desses verbos, marque C para o uso correto e I para o incorreto. 
( ) Mesmo com a pandemia, havia muitas pessoas na entrega dos prêmios.
( ) O prefeito garantiu que existirá mudanças na metodologia de aplicação das vacinas.
( ) Houve várias questões em pauta na reunião dos condôminos na sexta-feira passada.
( ) Não existirão mais pássaros nos céus se o homem continuar a depredar o meio ambiente.
( ) Ele afirmou taxativamente que houveram problemas sérios a serem resolvidos.
Assinale a sequência correta. 

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    havia muitas pessoas C

    O prefeito garantiu que existirá E

     Houve várias questões C

    Não existirão mais pássaros nos céus C

    que houveram problemas E

  • (C) Mesmo com a pandemia, havia muitas pessoas na entrega dos prêmios.

    Correto. Verbo "haver" no sentido de existência, por não ter sujeito, é impessoal e flexiona-se na terceira pessoa do singular, consoante consta na frase acima;

    (I) O prefeito garantiu que existirá mudanças na metodologia de aplicação das vacinas.

    Incorreto. O verbo "existir" é pessoal, ou seja, tem sujeito e com o núcleo deste deve concordar. Correção: "(...) existirão mudanças...";

    (C) Houve várias questões em pauta na reunião dos condôminos na sexta-feira passada.

    Correto. Mesmo caso do primeiro item;

    (C) Não existirão mais pássaros nos céus se o homem continuar a depredar o meio ambiente.

    Correto. Consoante dito: verbo "existir" é pessoal e com o núcleo do sujeito concorda;

    (I) Ele afirmou taxativamente que houveram problemas sérios a serem resolvidos.

    Incorreto. Por ser impessoal no sentido encerrado acima, o verbo "haver" não se flexiona na terceira pessoa do plural, apenas na terceira do singular. Correção: "(...) que houve problemas...".

    Letra A

  • GABARITO: A.

    (C) Mesmo com a pandemia, havia (sentido de existir -Impessoal) muitas pessoas na entrega dos prêmios.

    (I) O prefeito garantiu que existirá (existirão) mudanças (Sujeito) na metodologia de aplicação das vacinas.

    (C) Houve (sentido de existir - Impessoal) várias questões em pauta na reunião dos condôminos na sexta-feira passada.

    (C) Não existirão (Concorda com o sujeito) mais pássaros (sujeito) nos céus se o homem continuar a depredar o meio ambiente.

    Correto. Consoante dito: verbo "existir" é pessoa e com o núcleo do sujeito concorda;

    (I) Ele afirmou taxativamente que houveram ( houve - sentido de existir - Impessoal) problemas sérios a serem resolvidos.

    "Faça das dificuldades sua motivação"


ID
5492779
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia atentamente as frases a seguir.
• Hoje, existe manipulação das ações humanas em razão do uso das tecnologias, que findam por influenciar o comportamento dos indivíduos.
• A imperícia social vinculada ao déficit em letramento digital fomenta a perpetuação do problema.
• As instituições educacionais ainda não são eficazes na educação tecnológica, por não contarem com estrutura profissional e material voltada ao tema.
• A formação de indivíduos vulneráveis possibilita a ação do mecanismo que pode transformar comportamentos, tornando-os passíveis de alienação.
Juntando essas frases, com as alterações adequadas, de modo a formar um parágrafo coeso, ficará:

Alternativas
Comentários
  • Dando opções de ponto de vista

    De um lado ....de outro.

    Concluindo

    Assim...

    Gab. C

  • conectivos de ligação. De um lado... de outro
  • mas,embora

    adversativa/oposição


ID
5492782
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o Poder de Polícia exercido pela Administração Pública, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Assinale a afirmativa INCORRETA.

    E) Atua para a punição de agentes públicos que se recusarem a executar as tarefas em conformidade com as determinações superiores, desde que manifestamente legais.

    Incorreto, é o poder de disciplinar que possui essa atribuição e não o poder de polícia.

  • CTN

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 

           Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

         

  • Gabarito: letra E

    Poder de polícia = aplicado para PARTICULARES, como medida restritiva dos direitos privados, em prol dos interesses públicos.

    (CESPE-STJ-2018)O poder de polícia consiste na atividade da administração pública de limitar ou condicionar, por meio de atos normativos ou concretos, a liberdade e a propriedade dos indivíduos conforme o interesse público.(CERTO)

    Poder disciplinar = somente aos servidores públicos ou aos particulares que estejam ligados por algum vínculo jurídico ESPECÍFICO à Administração.

    (CESPE-MPE-2018)Decorre do poder disciplinar a prerrogativa da administração pública de punir internamente as infrações funcionais de seus servidores e as infrações administrativas cometidas por particulares com quem o ente público tenha algum vínculo.(CERTO)

    (CESPE-MPE-2018)O poder disciplinar da administração pública é considerado discricionário nos procedimentos previstos para apuração de faltas administrativas, tendo em vista que não existem regras rígidas, por exemplo, para considerar a gravidade da infração e arbitrar uma pena.(CERTO)

    (CESPE-STJ-2018)O poder disciplinar, decorrente da hierarquia, tem sua discricionariedade limitada, tendo em vista que a administração pública se vincula ao dever de punir.(CERTO)

    Portanto, o poder disciplinar é em parte discricionário e vinculado, o primeiro pelos procedimentos e o segundo devido a obrigação de punir o infrator.

  • ALTERNATIVA E

    PODER DISCIPLINAR

    Conceito: poder de punir os servidores pelas infrações funcionais e particulares que tenham vínculo especial (supremacia especial) com a Administração Pública.

  •  BIZU: poder de POLÍCIA é BAD da PRF!

    • vai restringir, condicionar ou limitar  ⇒ uso de Bens / a prática de Atividades / exercício de Direitos →  em prol da coletividade.
    • de maneira ⇒ Preventiva / Repreensiva / Fiscalizatória
  • Aplicação

    Poder de Polícia: PARTICULARES sem vínculo jurídico.

    Poder Disciplinar: SERVIDORES ou PARTICULARES com vínculo jurídico.

    Gab.: E

    #PMGO.

  • GABARITO - E

    Poder Disciplinar -

    alcança os agentes públicos e particulares com vínculo com a administração.

    Poder de Polícia -

    Alcança os particulares em geral.

  • Letra E

    Poder disciplinar.

  • Impede ou paralisa atividades antissociais, como assim?

  • E- Atua para a punição de agentes públicos que se recusarem a executar as tarefas em conformidade com as determinações superiores, desde que manifestamente legais. ISSO É O PODER DISCIPLINAR.

  • Poder de polícia é a prerrogativa da Administração Pública de limitar o exercício de direitos e atividades privadas visando a proteção dos interesses de toda a coletividade. São exemplos de atividades de polícia a fiscalização de trânsito, a concessão de licença para dirigir, a fiscalização e concessão de licenças para realização de obras, as atividades de vigilância sanitária.

    Hely Lopes Meirelles, define poder de polícia como “a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado". (MEIRELLES, H. L. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª ed. São Paulo: Malheiros, 2015, p. 152)
    São atributos do poder de polícia a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade.

    Discricionariedade é a característica pela qual o poder público tem margem de liberdade para escolher sobre a oportunidade e conveniência de exercer o poder de polícia.

    Autoexecutoriedade é capacidade de a Administração, ao editar normas de polícia, tomar decisões no âmbito do exercício de poder de polícia, poder decidir e, por seus próprios meios, executar a ordem de polícia, sem necessidade de intervenção do poder judiciários.

    Coercibilidade se refere ao caráter obrigatório e coativo das ordens de polícia que obrigam aos particulares, independentemente da vontade destas. Essa característica autoriza até mesmo o uso da força pública para fazer o cumprimento, por infratores de ordens de polícia.

    Sobre a coercibilidade do poder de polícia, esclarece Hely Lopes Meirelles que:
    A coercibilidade, isto é, a imposição coativa das medidas adotadas pela Administração, constitui também atributo do poder de polícia. Realmente, todo ato de polícia é imperativo (obrigatório para seu destinatário), admitindo até o emprego da força pública para seu cumprimento, quando resistido pelo administrado. (MEIRELLES, H. L. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª ed. São Paulo: Malheiros, 2015, p. 161)

    O poder de polícia não deve ser confundido com o poder disciplinar. O poder disciplinar é a prerrogativa da Administração Pública de apurar a sancionar agentes públicos e outras pessoas sujeitas à disciplina administrativa pela prática de infrações administrativa.

    Enquanto o poder de polícia pode ser exercido contra todos os particulares e as sanções de polícia podem ser aplicadas a todos os particulares, o poder disciplinar é exercido apenas com relação às pessoas sujeitas à disciplina administrativa como servidores públicos, alunos de escolas e universidades públicas. Só essas pessoas sujeitas à disciplina administrativa podem receber sanções disciplinares.


    Vejamos as alternativas da questão:

    A) Limita o uso, gozo e disposição da propriedade e restringe o exercício da liberdade dos indivíduos em benefício do interesse público.

    Correta. Como vimos, o poder de polícia limita o exercício de liberdades dos indivíduos em benefício do interesse público.

    B) Restringe direitos individuais, interferindo na órbita do interesse privado, para salvaguardar o interesse público.

    Correta. O poder de polícia, como nos diz Hely Lopes Meirelles, restringe direito individuais, para salvaguardar o interesse público.

    C) Admite até o emprego da força pública para o seu normal cumprimento, quando houver resistência por parte do administrado.

    Correto. O poder de polícia tem como característica a coercibilidade. As medidas de polícia são obrigatórias e admitem o uso da força pública para garantir seu cumprimento.

    D) Impede ou paralisa atividades antissociais.

    Correta. O poder de polícia pode impedir ou paralisar atividades realizadas de forma ilícita em descumprimento de leis e medidas de polícia.

    E) Atua para a punição de agentes públicos que se recusarem a executar as tarefas em conformidade com as determinações superiores, desde que manifestamente legais.

    Incorreta. Quando a Administração Pública atua para a punição de agentes públicos que se recusarem a executar as tarefas em conformidade com as determinações superiores, ela exerce poder disciplinar e não poder de polícia.

    Gabarito do professor: E. 

  • Poder de Polícia - Condiciona/Restringe (BAD)

    MACETE:

    (B) ens

    (A) tividades

    (D) ireitos

  • Lucas Nogueira, com esse tipo de bizú, você não passará nem da sala para varanda. Seja menos decorador mnemônico e estude de verdade.

  • A alternativa E traz atribuição do poder disciplinar.


ID
5492785
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os entes da administração indireta nascem, instrumentalizados por meio de leis específicas, da modalidade de descentralização administrativa por

Alternativas
Comentários
  • → A descentralização por outorga, por serviços, técnica ou funcional ocorre quando o Estado cria uma entidade com personalidade jurídica própria e a ela transfere a titularidade e a execução de determinado serviço público. Esse tipo de descentralização dá origem à Administração indireta (autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas), pressupondo a elaboração de lei para criação ou autorização da criação da entidade. Não há hierarquia ou subordinação entre as pessoas envolvidas, mas apenas vinculação. Assim, o órgão central realiza a tutela (administrativa), supervisão (ministerial) ou controle finalístico sobre o exercício da atividade por parte do ente descentralizado, nos termos estabelecidos em lei.

    _________________________________________________________

    Meus resumos da aula do professor Herbert Almeida

  • GABARITO - E

    Outorga x Delegação

    Outorga - Titularidade + Execução do Serviço

    Feita por meio de lei específica

    Delegação - Somente a execução do Serviço

    --------------------------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • Descentralização administrativa : ADM Direta transfere atividades administrativa à pessoa jurídica ou física. OBS: (Pessoa física somente delegação por colaboração)

    OUTORGA : Cria os entes da administração INDIRETA.

    Delegação : Gera a permissionária, a autorizatária e a concessionária.

  • OUTORGA/SERVIÇOS: TITULARIDADE e EXECUÇÃO

     Estado CRIA A ENTIDADE ADMINISTRATIVA (dá origem a administração indireta (autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas).

     TRANSFERE a TITULARIDADE e EXECUÇÃO a outras pessoas (por serviços, funcional, técnica); *OBS: PREVALECE A TITULARIDADE TRANSFERIDA apenas para P.J Direito Público (Autarquias)

     MEDIANTE LEI.

      VINCULAÇÃO (TUTELAcontrole externo/supervisão ministerial/controle finalístico)

     Personalidade jurídica própria

  • Primeiro temos que saber a distinção entre desconcentração e descentralização.

    A desconcentração, segundo o professor Matheus Carvalho, encontra-se fundada na hierarquia, de modo que consiste na possibilidade que a Administração Pública possui para distribuir internamente suas competências.

    Já a descentralização, conforme o mesmo professor já mencionado, baseia-se "em uma distribuição de competências entre entidades diferentes, não havendo, dessa forma, manifestação do poder hierárquico, tendo em vista que ocorre no âmbito externo.

    • Ainda acerca da descentralização, ela contém duas espécies, que são: a outorga e a delegação.

    01 - Na outorga (descentralização por serviço ou funcional), ocorre a transferência tanto da titularidade como da execução de um ente para outro, tome nota de que, o ente que receberá tal titularidade e os encargos em executar somente poderão ser aqueles que constituem a Administração Pública Indireta, que são: as fundações públicas; as autarquias; as sociedades de economia mista; e as empresas públicas.

    • TOME NOTA: ainda que nos casos de outorgar o Estado realize a transferência da titularidade, continuará responsável por danos que venham a ocorrer por conta da atividade desenvolvida, trata-se de uma responsabilidade subsidiária.

    02 - Por outro lado, na delegação (descentralização por colaboração) ocorre apenas a transferência da execução, continuando o Estado como o titular do serviço. Os entes que irão ficar responsáveis pela execução são, de modo geral, os colaboradores do Poder Público, isto é, as concessionárias, as permissionárias e as autorizatárias.

  • A pegadinha se encontra no verbo: "Nasce". Porque, o único que se cria são os entes da Adm Indireta por OUTORGA. Os demais, são delegados mediante AUTORIZAÇÃO de lei especifica.

  • Gaba: E

    Outorga significa a transferência da própria titularidade do serviço da pessoa política para a pessoa administrativa, que o desenvolve em seu próprio nome e não no de quem transferiu. É sempre feita por lei e somente por outra lei pode ser mudada ou retirada. Já na delegação, o Estado transfere unicamente a execução do serviço, para que o ente delegado o preste ao público em seu próprio nome e por sua conta e risco, sob fiscalização do Estado.

    A delegação é normalmente efetivada por prazo determinado. Há delegação, por exemplo, nos contratos de concessão ou nos atos de permissão, em que o Estado transfere aos concessionários e aos permissionários apenas a execução temporária de determinado serviço. Como também há delegação por atos, que é a chamada autorização, ato administrativo precário, discricionário e unilateral da administração pública.

    Fonte : Rede LFG de ensino.

    Abraços

  • 1) Na Outorga é transferido a execução e titularidade do serviço público, já na Delegação é a transferência da execução somente, ficando o Estado como titular do serviço.

  • complementando...

    LEI ESPECÍFICA É IGUAL A LEI ORDINÁRIA

  • Na Outorga é feita por lei especifica transferido a execução e titularidade do serviço público, já na Delegação é somente a execução do serviço transferência da execução somente, ficando o Estado como titular do serviço.

  • ADENDO

    Descentralização por Outorga Legal ( técnica, por serviços ou funcional) :  

    Formalizado através de Lei ! criadora ou autorizadora; para entidades da administração indireta.

    • Transfere a titularidade (quando PJ dir. pub) + execução  da atividade administrativa por prazo indeterminado.

    *obs: Di Pietro afirma que essa transferência de titularidade pode ocorrer para PJ  de direito privado, com a diferença está em que os privilégios e as prerrogativas são menores / Carvalho Filho refuta qualquer possibilidade de transferência de titularidade: “Essa titularidade, retratando, como retrata, inequívoca expressão de poder político e administrativo, é irrenunciável e insuscetível de transferência para qualquer outra pessoa”.

  • o colega Lucas Nogueira deu os sinônimos, importante decorar.
  • Na Outorga é transferido a execução e titularidade do serviço público, já na Delegação é a transferência da execução somente, ficando o Estado como titular do serviço.

  • E).

    Descentralização por SERVIÇOS / OUTORGA / FUNCIONAL / TÉCNICA:

    CRIAÇÃO de uma PJ de direito PÚBLICO ou PRIVADO, atribuindo-lhe a EXECUÇÃO + TITULARIDADE.

    Outorga por LEI específica – EX: Autarquias, EP e SEM

  • Administração direta/centralização: MEDU = Munícipios;  Estados;  DF;  União;

    Administração indireta/descentralização por outorga legal: FASE = Fundações públicas;  Autarquias;  Sociedades de economia mista;   Empresas públicas;

  • A questão trata da descentralização administrativa. Existem três modalidades de descentralização administrativa:

    A descentralização mediante outorga que ocorre quando o poder público, por meio de lei específica, cria ou autoriza a criação de entidades da administração pública indireta e delega a essas entidades o exercício de atividades específicas.

    A descentralização mediante delegação que ocorre quando o poder público, por meio de contrato, delega a particular o exercício de determinada atividade ou prestação de serviço público.

    A descentralização geográfica que atualmente não é aplicada no Brasil e só ocorreria se a União criasse territórios com competências administrativas.

    Vemos, então, que o enunciado da questão ao mencionar a criação de entidades da administração indireta por lei específica trata da descentralização por meio de outorga, logo, a resposta da questão é a alternativa E.

    Gabarito do professor: E. 


  • Outorga legal (lei)

  • Outorga x Delegação

    Outorga - Titularidade + Execução do Serviço

    Feita por meio de lei específica

    Delegação - Somente a execução do Serviço

  • A descentralização adm. pode criar um ente da adm. indireta ou transferir atividades para um particular.

    P/ adm. indireta: Forma- lei / Nome- por serviço ou outorga / Transfere- execução e titularidade

    P/ particular: Forma- contrato ou ato / Nome- por delegção ou colaboração / Transfere- apenas a execução.

    Gabarito: E.

  • Descentralização administrativa é quando entes políticos passam o exercício de uma competência para outras entidades (que não decorre da CF), mas sim por meio de lei, contrato, ato,.

    DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA, TÉCNICA, FUNCIONAL, LEGAL, POR SERVIÇOS.

    ⇢ Cria entidades administrativas (Administração indireta);

    ⇢ Precisa de lei para criar/autorizar;

    ⇢ Presunção de definitividade (não consigo imaginar um prazo de concessão);

    ⇢ Titularidade + execução (o Estado é o titular do serviço, a lei pode outorgar tanto a execução quanto a titularidade do serviço);

    ⇢ Sem subordinação (descentralizado, não se subordinam

  • Outorga: o Estado na sua entidade, e a ela transfere, por lei, determinado serviço. (definitividade).  Aqui o ente delegado terá a execução e a titularidade do serviço público.

    Delegação: o Estado transfere por contrato (concessão) ou ato unilateral (permissão ou autorização) a execução do serviço, para que o delegado o preste ao público em seu nome e por sua conta e risco (transitoriedade). Aqui o ente delegado somente terá a execução do serviço público, uma vez que a titularidade continua com o ente delegante.


ID
5492788
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para que a Administração Pública possa executar as tarefas que lhe competem e, entre elas, fazer prevalecer o interesse público ao privado, o ordenamento lhe confere poderes. São Poderes Administrativos: 

Alternativas
Comentários
  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos Poderes da Administração. Vejamos:

    Os Poderes Administrativos são instrumentos de trabalho essenciais para que a Administração Pública possa vir a desempenhar as suas funções atendendo o interesse público. São eles os seguintes:

    Poder vinculado é aquele que ocorre nos casos em que a lei atribui determinada competência definindo cada aspecto da atuação a ser adotada pela Administração Pública, não havendo para o agente público margem de liberdade.

    Poder discricionário oferece determinada margem de liberdade ao administrador permitindo que este analise, no caso concreto, dentre duas ou mais alternativas, a que se apresenta mais conveniente e oportuna.

    Poder disciplinar é o poder que confere à Administração a possibilidade de punição do servidor infrator e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. Apesar de existir certa discricionariedade na aplicação das sanções, o poder disciplinar mostra-se obrigatório, sendo que se uma autoridade administrativa superior se mostrar inerte pode vir a estar atuando de forma criminosa (condescendência criminosa, art. 320 do CP). As penas disciplinares devem estar previstas em lei (art. 127, lei 8112/90).

    Poder hierárquico é aquele que se compõe de graus ou escalões na esfera interna da administração, em uma relação de ascendência e subordinação entre órgãos ou agentes, com o fim de distribuir funções, fiscalizar, rever e corrigir atos.

    Poder de polícia é aquele que tem como escopo regular a vida social, limitando liberdades do indivíduo em prol do coletivo, ou seja, pode-se conceituar o poder de polícia como o responsável por limitar a liberdade e a propriedade particular em prol da coletividade. Há, inclusive, um conceito legal:

    Art. 78, CTN. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Poder normativo/regulamentar é aquele detido pelos chefes do Poder Executivo para regulamentar a lei por decreto (decreto regulamentar). Este decreto tem como objetivo detalhar a lei, não podendo, porém, ir contra ou mesmo além dela. Além disso, o regulamento igualmente não pode invadir competência e dispor sobre matéria exclusiva de lei, fato geralmente apontado na Constituição Federal (matéria de reserva legal). No Ordenamento Jurídico brasileiro não é possível a figura do regulamento autônomo, sobre assunto ainda não previsto em lei. Uma vez que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (art. 5º, II, da CF).

    Assim:

    D. CERTO. Regulamentar, Disciplinar, Hierárquico, De Polícia.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • HI.PO.DI.DI.VI.NO - HIERÁRQUICO, POLÍCIA, DISCRICIONÁRIO, DISCIPLINAR, VINCULADO, NORMATIVO/REGULAMENTAR

  • GAB D

    SÃO PODERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO

    1. Poder Vinculado
    2. Poder Discricionário
    3. Poder Hierárquico
    4. Poder Regulamentar
    5. Poder Disciplinar
    6. Poder de polícia

    SÃO DEVERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO

    1. Poder-Dever de Agir
    2. Dever de Eficiência
    3. Dever de Probidade
    4. Dever de Prestar Contas 

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Poderes do estado:

    • poderes esses estruturais e orgÂnicos

    -legislativo

    -executivo

    -judiciário

    Poderes da administração:

    • poderes esses instrumentais a realização do bem coletivo

    -Hierárquico

    -disciplinar

    -polícia

    -regulamentar

  • GABARITO: D

    Resumo dos Poderes Administrativos

    Poder administrativo vinculado: O poder vinculado ocorre quando a administração pública não tem margem de liberdade para o seu exercício. Portanto, quando houver uma situação descriminada na lei, o agente público deve agir exatamente da forma prevista em lei.

    Poder administrativo discricionário: Por outro lado, o poder é discricionário quando o agente público possui uma certa margem de liberdade no agir. Contudo, a liberdade é dentro dos limites legais da razoabilidade e da proporcionalidade.

    Poder administrativo regulamentar ou normativo: Segundo José dos Santos Carvalho Filho, o poder regulamentar é “a prerrogativa conferida à Administração Pública para editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. A prerrogativa, registre-se, é apenas para complementar a lei; não pode, pois, a Administração alterá-la a pretexto de estar regulamentando”.

    Poder administrativo Hierárquico: A hierarquia é a ordenação de elementos conforme a distribuição de poderes. Portanto, o poder hierárquico atinge aqueles que possuem algum grau de subordinação com outro agente público ou órgão.

    Poder administrativo disciplinar: O poder disciplinar é definido como o poder dever de punir as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas a disciplina de órgãos públicos.

    Poder de polícia: Hely Lopes Meirelles descreve que o poder de polícia é a faculdade que dispõe a administração pública de condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades, e direitos individuais em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/poderes-administrativos/

  • Essa é pra não zerar.

    Gab.: D

    #PMGO.

  • GABARITO -D

    N.O.N.E.P

    N = Atos Normativos.

    O = Atos Ordinatórios.

    N = Atos Negociais.

    E = Atos Enunciativos.

    P = Atos Punitivos.

    Bons estudos!!

  • mamão com açucar

  • Regulamentar, Disciplinar, Hierárquico, De Polícia.


ID
5492791
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos Atos Administrativos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A autoexecutoriedade tem como fundamento salvaguardar o interesse público e o ato pode ser executado imediatamente se tiver o crivo do Judiciário.
( ) A finalidade é um dos atributos do ato administrativo e descreve o que o administrador pretende realizar.
( ) O motivo é a situação de fato ou de direito que gera a vontade do agente quando pratica o ato administrativo.
( ) A imperatividade é um dos requisitos do ato administrativo e estabelece a possibilidade de a administração pública definir, unilateralmente, quais serão os atos de consentimento.
( ) O sujeito dos atos administrativos são os agentes da administração e seus delegatários, desde que exerçam função administrativa.
Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • F - não necessita do aval do judiciário

    F- finalidade é requisito, não atributo

    V

    F- imperatividade é atributo, não requisito

    V

    GAB A

  • Alguns Doutrinadores considerar o elemento "competência" como "sujeito", que é o agente público (direto ou delegado) que executa o ato administrativo.

  • Requisitos ou elementos: (competência,finalidade, forma, motivo e objeto)

    Com

    Fi

    For

    Mo

    Ob

    Atributos.

    PATI

    Presunção de veracidade/presunção de legitimidade

    autoexecutoriedade

    tipicidade

    imperatividade

  • (F) Não precisa de aval do judiciário.

    (F) Finalidade é um requisito/elemento do ato e nao um atributo, Atributos são: Presunção de veracidade/presunção de legitimidade, autoexecutoriedade, tipicidade, imperatividade.

    (V) O motivo é a situação de fato ou de direito que gera a vontade do agente quando pratica o ato administrativo. 

    (F) A IMPERATIVIDADE É UM ATRIBUTO e não um requisito/elemento do ato administrativo. IMPERATIVIDADE é a qualidade pela qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independemente de sua concordância - decorre do "poder extroverso" que permite ao Poder Público editar provimentos que vão além da esfera jurídica do sujeito emitente, ou seja, que interferem na esfera jurídica de outras pessoas, constituindo-as unilateralmente em obrigações.

    (V)  O sujeito dos atos administrativos são os agentes da administração e seus delegatários, desde que exerçam função administrativa. 

    GABARITO LETRA A

  • GABARITO: A

    Resumo de atos administrativos

    Conceito de atos administrativos: Diferentemente dos contratos administrativos, os atos administrativos são unilaterais e dependem apenas da vontade da administração pública ou dos particulares que estejam exercendo prerrogativas públicas. Além disso, eles têm o condão de gerar efeitos jurídicos, independentemente de qualquer interpelação. Mas estão sujeitos ao controle do Poder Judiciário.

    Atributos do ato administrativo

    A presunção de legitimidade significa que os atos foram realizados em conformidade com a lei. Já a presunção de veracidade significa que os atos, por serem alegados pela administração, presumem-se verdadeiros.

    A imperatividade traz a possibilidade de os atos administrativos serem impostos a terceiros independentemente da concordância destes. Mas não são todos os atos administrativos que são dotados deste atributo.

    A autoexecutoriedade significa que o ato pode ser executado independentemente de ordem judicial. Mas não confunda! Isso não significa que não pode haver controle judicial do ato. Este atributo só poderá estar presente diante de lei ou em casos urgentes.

    Já a tipicidade prevê que o ato administrativo deve estar definido em lei para que se torne apto para produzir determinados resultados.

    Elementos do ato

    Competência: Poder legal conferido ao agente para desempenhar as atribuições. Então, de forma mais informal, seria o sujeito da realização do ato. Elementos vinculados são aqueles previstos em lei, então, a competência é um elemento vinculado.

    Finalidade: A finalidade geral do ato administrativo é satisfazer ao interesse público. Já a finalidade específica, por sua vez, é aquela que a lei elegeu para o ato em específico. Como não se concebe que o ato não satisfaça ao interesse público ou da finalidade prevista em lei, é um elemento vinculado.

    Forma: A forma é o modo de exteriorização do ato, a maneira de se manifestar no mundo externo. Por exemplo, o edital é a forma de se tornar pública a realização do concurso público. Em sentido amplo, também se incluem como forma as exigências procedimentais para realização do ato. Já que as formalidades estão previstas em lei e devem ser seguidas, também se considera a forma como elemento vinculado dos atos administrativos.

    Motivo: É a situação de fato e de direito que gera a vontade do agente que pratica o ato. Mas não o confunda com motivação, já que esta é definida como a exposição desse motivo. Logo, todo ato deve ter um motivo, mas nem todo ato precisa da exposição dele. Por exemplo, a exoneração de ocupante de cargo de provimento em comissão não precisa de motivação, mas precisa de motivo.

    Objeto/conteúdo: Considerando que a finalidade é o resultado mediato desejado para o ato, considera-se que o objeto é o fim imediato do ato. Assim sendo, representa o resultado prático a que determinado ato administrativo conduz.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resumo-de-atos-administrativos/

  • Acertei, mas achei a III meio estranha, pois motivo são as razões de fato e de direito q justificam a prática do ato, não necessariamente da vontade do agente, pois se o ato é vinculado, não há como falar em vontade do agente

  • Meu bizu pra não confundir, é só contar a quantidade de letra T. kk

    2 T’s: ATribuTos/caracTerísTicas dos atos: PATI

    1 T: ElemenTos/requisiTos dos atos: COMFIFOMOB

    vlw, flw

  • A alternativa III me pegou. Achei estranha.

  • Vi uma vez aqui no qconcursos....Atributos ou prerrogativas: PATI (desenhei uma menininha e coloquei o nome PATI no meu material, pra não esquecer nunca mais

  • BORA LÁ GLR PRA PUTARI* DIDÁTICA

    Atributos da PATI UPP

    (deem um google e viram quem é)

    P- Presunção de legitimidade.

    A- Autoexecutoriedade

    T- Tipicidade

    I- Imperatividade

    Elementos ou Requisitos

    Flamengo Futebol Clube O Melhor

    Forma, Finalidade, Competência, Objeto e Motivo

    Outra parada TODOS OS ELEMENTOS são vinculados, exceção Objeto e Forma que podem ser VINCULADOS ou DISCRICIONÁRIOS.

    Isso serve para convalidação, basicamente a ADM PUB fez uma merd* em vez de REVOGAR ou ANULAR a ADM CONVALIDA o ATO.

    Mas lembrando a situações em que o objeto é vinculado e a forma tmb.

  • GABARITO - A

    ( ) A autoexecutoriedade tem como fundamento salvaguardar o interesse público e o ato pode ser executado imediatamente se tiver o crivo do Judiciário.

    Um ato com autoexecutoriedade independe do consentimento do poder judiciário.

    _________________________________________

    ( ) A finalidade é um dos atributos do ato administrativo e descreve o que o administrador pretende realizar.

    ATRIBUTOS: P.A.T.I

    Presunção de legitimidade / Veracidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

    __________________________________________

    ( ✅  ) O motivo é a situação de fato ou de direito que gera a vontade do agente quando pratica o ato administrativo.

    Motivo - Razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato.

    ___________________________________________

    ( ) A imperatividade é um dos requisitos do ato administrativo e estabelece a possibilidade de a administração pública definir, unilateralmente, quais serão os atos de consentimento.

    REQUISITOS OU ELEMENTOS: CO FI FOR MOB

    Competência

    finalidade

    forma

    motivo

    objeto

    _____________________________________________

    ( ✅  )O sujeito dos atos administrativos são os agentes da administração e seus delegatários, desde que exerçam função administrativa. 

    Matheus, mas quanto aos delegatários ?

    Prevalece na doutrina que o ato administrativo é também uma manifestação expedida no exercício da função administrativa. Assim, Destaca-se, com isso, a possibilidade de tais atos serem expedidos por qualquer pessoa encarregada de executar tarefas da Administração, ainda que não esteja ligada à estrutura do Poder Executivo. Poder Judiciário, Poder Legislativo, Ministério Público e particulares delegatários de função administrativa, como concessionários e permissionários, também podem praticar atos administrativos;

  • A questão trata dos elementos e atributos do ato administrativo.

    São elementos ou requisitos de validade do ato administrativo a competência, o objeto, a forma, o motivo e a finalidade.

    A competência ou sujeito do ato administrativo é o órgão ou autoridade pública que tem atribuição legal para praticar determinado ato administrativo.

    O objeto é o conteúdo do ato administrativo, a mudança que esse produz no mundo jurídico.

    A forma é o meio de exteriorização do ato administrativo

    O motivo são as razões de fato e de direito que levam à prática do ato administrativo.

    A finalidade é o que o ato pretende atingir, todos os atos administrativos tem como finalidade última atingir o interesse público.

    Os elementos do ato administrativo não se confundem com os atributos ou características do ato administrativo que são a presunção de legitimidade do ato, a imperatividade e a autoexecutoriedade.

    Presunção de legitimidade é a característica pela qual o ato administrativo, uma vez editado, é considerado licito a não ser que seja comprovado que este contém vícios de legalidade.

    Imperatividade é o atributo que torna o ato obrigatório, devendo este ser cumprido por seus destinatários independentemente da concordância destes.

    Autoexecutoriedade é o atributo pelo qual a Administração Pública pode, por si mesma, executar o ato administrativo, independentemente de decisão judicial ou de intervenção de outro poder.

    Vejamos as afirmativas da questão:

    A autoexecutoriedade tem como fundamento salvaguardar o interesse público e o ato pode ser executado imediatamente se tiver o crivo do Judiciário.

    Falsa. A autoexecutoriedade significa que o ato pode ser executado imediatamente independentemente do crivo do poder judiciário.

    A finalidade é um dos atributos do ato administrativo e descreve o que o administrador pretende realizar.

    Falsa. O elemento do ato que descreve o que o administrador pretende realizar é o objeto. A finalidade é o fim último do ato que, em última instância, visa a atender o interesse público.

    O motivo é a situação de fato ou de direito que gera a vontade do agente quando pratica o ato administrativo.

    Verdadeiro. O motivo são as razões de fato ou de direito em que se baseia a manifestação de vontade da administração pública.

    A imperatividade é um dos requisitos do ato administrativo e estabelece a possibilidade de a administração pública definir, unilateralmente, quais serão os atos de consentimento.

    Falsa. Atos de consentimento ou atos negociais são atos em que a vontade da Administração Pública coincide com a vontade do particular. Por exemplo, o particular requer uma licença para realizar determinada atividade e a Administração concede a licença. A imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos são obrigatórios mesmo que a vontade do particular não coincida com a vontade da Administração, de modo que os atos se impõem ainda que o particular não concorde com o ato administrativo.

    O sujeito dos atos administrativos são os agentes da administração e seus delegatários, desde que exerçam função administrativa.

    Verdadeiro. Sujeito do ato administrativo é o órgão ou autoridade público com competência legal para praticar o ato administrativo, logo, é quem pratica o ato que podem ser agentes da administração ou mesmo por particulares que, por delegação, exerçam função administrativa.

    Assim, a sequência correta é F- F- V- F- V, logo, a resposta da questão é a alternativa A.

    Gabarito do professor: A. 

  • ESSA É A TÍPICA QUESTÃO QUE ,NA HORA DA PROVA, SE NÃO TIVER CUIDADO, PASSA BATIDA.

    A VIDA DO SARGENTO... NÃO É FÁCIL!

    EU NÃO OUVI... NÃO É FÁCIL!

  • vontade do agente, ou vondate da administração publica

ID
5492794
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao controle administrativo, analise as afirmativas.
I- O controle administrativo é exercido pelo Executivo e pelos órgãos administrativos do Legislativo e do Judiciário.
II- O controle interno administrativo permite à Administração rever, anular ou revogar os seus próprios atos.
III- O controle do mérito da conduta administrativa é privativo dos Tribunais de Contas, que deverão verificar a conveniência e oportunidade.
IV- O controle prévio, concomitante ou posterior pode ser exercido sobre a conduta administrativa.
V- O controle da legalidade da ação administrativa deve ser exercido pelo poder judiciário.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Controle da Administração pública pode ser executado pelo próprio órgão responsável, por outras entidades e até mesmo pela população, sendo extremamente relevante para a manutenção da validade dos processos e da transparência dos atos administrativos perante a sociedade.

  • I - CORRETO. O controle administrativo é exercido na atividades administrativa plena (executivo) e, nos outros poderes, em suas funções atípicas de administração;

    II - CORRETO. Apesar de a assertiva se referir diretamente à autotutela, esta se dá na modalidade do controle interno;

    III - ERRADO. O mérito é privativo de análise da própria pessoa que emanou o ato;

    IV - CORRETO. Quanto ao momento de execução, o controle exercido na atividade administrativa são esses; e

    V - ERRADO. Acredito que a banca tenha considerado, aqui, o "deve" como impróprio, pois o Poder Judiciário age apenas provocado, ainda que realize esse controle, ficando, assim, o controle de legalidade a cargo do poder Legislativo.

  • AUTOTUTELA

    Súmula 473-STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Súmula 346-STF: A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

  • I – Correta. De fato, o controle administrativo é exercido pelo Executivo na sua função típica e pelo Legislativo e Judiciário, ambos na função atípica de administrar.

    II – Correta.

    Súmula 473, STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Lei 9.784, Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    III – Errada. Embora o controle de mérito esteja ligado aos aspectos de conveniência e oportunidade, não se pode dizer que ele é privativo do Tribunal de Contas. Visto que o mérito está relacionado com a pessoa que executou o ato.

    IV – Correta. Esta classificação está ligada ao momento do controle que pode ser: prévio, concomitante, posterior.

    • Prévio: faz o controle antes do ato ser executado.
    • Concomitante: acompanha a atuação administrativa.
    • Posterior: rever atos já praticados. Aprovação, homologação, anulação, revogação e convalidação

    V – Errada. Essa alternativa tem ressalvas, mas embora possa ser executado pelo Judiciário, não pode afirmar que deve ser executado por ele, pois o Judiciário age apenas por provocação.

    Ademais, o controle de legalidade pode ser realizado pela própria administração (autotutela) ou pelo Legislativo (controle externo)

    Súmula 473, STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial

  • GABARITO - D

    . I- O controle administrativo é exercido pelo Executivo e pelos órgãos administrativos do Legislativo e do Judiciário. ✔

    O poder judiciário e o legislativo exercem controle administrativo em função atípica de administração.

    ---------------------------------------------------------------------------

    II- O controle interno administrativo permite à Administração rever, anular ou revogar os seus próprios atos ✔

    Súmula 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    ---------------------------------------------------------------------------

    III- O controle do mérito da conduta administrativa é privativo dos Tribunais de Contas, que deverão verificar a conveniência e oportunidade.❌ 

    O controle de mérito é privativo da administração pública.

    -------------------------------------------------------------------------

    IV- O controle prévio, concomitante ou posterior pode ser exercido sobre a conduta administrativa. ✔

    Já explicada pelos colegas!

    ---------------------------------------------

    V- O controle da legalidade da ação administrativa deve ser exercido pelo poder judiciário.❌ 

    O controle de legalidade também pode ser exercido pela administração pública.

  • Gabarito: D

    CONTROLE INTERNO:

    Controle realizado no âmbito da própria administração no Poder Executivo sobre seus serviços e agentes. E nos Poderes Legislativos e Judiciários, nas funções atípicas de administrar, ainda que por órgão diverso daquele que sofra a correição.

    >>>>> caso os responsáveis pelo controle interno tomem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, devem dar ciência ao Tribunal de Contas, sob pena de responsabilidade solidária.

    (CESPE - 2018 - MPU) Controle interno se refere, sempre, a atos de natureza administrativa.(certo)

    (CESPE - 2016 - PGE-AM )controle administrativo interno é cabível apenas em relação a atividades de natureza administrativa, mesmo quando exercido no âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário.

    CONTROLE DE MÉRITO

    REGRA: somente o Poder que editou um ato administrativo poderá exercer o controle do mérito desse ato. Isso porque o mérito se expressa em um ato válido, sendo que o seu desfazimento se faz pela revogação. O Poder Judiciário não poderá adentrar no mérito da decisão.

    # mérito x discricionariedade.

    EXCEÇÃO: O Poder Judiciário pode sim analisar os atos discricionários, verificando se eles encontram-se dentro dos parâmetros definidos na lei e no Direito. Se, eventualmente, um ato discricionário mostrar-se desarrazoado ou desproporcional, o Poder Judiciário poderá anulá-lo em virtude de sua ilegalidade ou ilegitimidade.

    • LEMBRANDO QUE O PODER JUDICIÁRIO PODERÁ REVOGAR SEUS PRÓPRIOS ATOS

    >>> CONTROLE DE MÉRITO PELO LEGISLATIVO: em caráter excepcional e nas hipóteses expressamente previstas na Constituição Federal. (controle político)

  • O item V não está errado. O item não diz "SOMENTE pelo judiciário".

  • A questão trata do controle da Administração Pública. Vejamos as afirmativas da questão:

    I- O controle administrativo é exercido pelo Executivo e pelos órgãos administrativos do Legislativo e do Judiciário.

    Correta. O controle administrativo, diferentemente do controle jurisdicional, é exercido por órgãos administrativos. Todos os Poderes da República – Executivo, Legislativo e Judiciário – possuem órgãos administrativos que exercem controle administrativo.

    II- O controle interno administrativo permite à Administração rever, anular ou revogar os seus próprios atos.

    Correto. Controle interno é o controle administrativo por órgãos que pertencem ao mesmo Poder ou entidade que editou o órgão controlado. Esse controle é uma expressão do poder de autotutela da Administração Pública que é o poder da Administração de anular seus atos quando ilícitos e revogar seus próprios atos por motivos de conveniência e oportunidade.

    III- O controle do mérito da conduta administrativa é privativo dos Tribunais de Contas, que deverão verificar a conveniência e oportunidade.

    Incorreta. O controle de mérito é a apreciação da oportunidade e conveniência da prática do ato. Este controle não pode ser exercido pelo Poder Judiciário, tampouco é privativo do Tribunal e Contas. O controle de mérito, em regra, é exercido pelo próprio órgão da Administração Pública que praticou o ato.

    IV- O controle prévio, concomitante ou posterior pode ser exercido sobre a conduta administrativa.

    Correta. Quanto ao momento do exercício do controle, o controle administrativo é classificado como controle prévio – exercido antes da prática do ato - , controle concomitante – exercido durante a prática do ato – e controle posterior – exercido após a prática do ato. Logo, a conduta administrativa está sujeita a controle prévio, concomitante ou posterior.

    V- O controle da legalidade da ação administrativa deve ser exercido pelo Poder Judiciário.

    Incorreta. O controle de legalidade dos atos administrativos, além de ser exercido pelo Poder Judiciário, pode também ser exercido pela própria Administração Pública que tem poder de autotutela para anular seus próprios atos quando eivados de vícios de legalidade.

    São corretas as afirmativas I, II e IV, logo, a resposta da questão é a alternativa D.

    Gabarito do professor: D. 

  • GABARITO - D

    I- O controle administrativo é exercido pelo Executivo e pelos órgãos administrativos do Legislativo e do Judiciário.

    II- O controle interno administrativo permite à Administração rever, anular ou revogar os seus próprios atos.

    III- O controle do mérito da conduta administrativa é privativo dos Tribunais de Contas/O mérito é privativo de análise da própria pessoa que emanou o ato, que deverão verificar a conveniência e oportunidade.

    IV- O controle prévio, concomitante ou posterior pode ser exercido sobre a conduta administrativa.

    V- O controle da legalidade da ação administrativa deve/PODE ser exercido pelo poder judiciário. Estão corretas as afirmativas. Obs: Além do Poder judiciário, o controle de legalidade pode ser exercido também pela própria Adm pública, por exemplo; I- O controle administrativo é exercido pelo Executivo e pelos órgãos administrativos do Legislativo e do Judiciário. II- O controle interno administrativo permite à Administração rever, anular ou revogar os seus próprios atos.

  • Que questão mal formulada! A "contrario senso", dentro da lógica exposta na assertiva "V", o judiciário não deveria realizar controle de legalidade? "Permissa maxima venia" isso é um grande absurdo!

    Concurso tem disso, parceiro: examinador acha que sabe, mas não sabe. Ficamos à merce... Tem que ter conhecimento, mas também tem que ter sorte.

  • Quanto ao iten "V- O controle da legalidade da ação administrativa deve ser exercido pelo poder judiciário".

    Ela está errada devido a palavra "deve". Mas muito cuidado que se fosse a Cebraspe afirmando isso ela poderia dar como "correta".

  • No que se refere ao controle administrativo, analise as afirmativas.

    I- O controle administrativo é exercido pelo Executivo e pelos órgãos administrativos do Legislativo e do Judiciário.

    O controle administrativo é distinto do controle jurisdicional será exercido por órgãos administrativo. Todos Os Poderes da república – Executivo, Legislativo e Judiciário – possuem órgãos administrativos aos quais exercem controle administrativo.

    II- O controle interno administrativo permite à Administração rever, anular ou revogar os seus próprios atos.

    Controle interno é o controle administrativo por órgão que pertence ao mesmo Poder ou entidade que editou o órgão contratado. Controle é uma expressão do poder de autoridade da Administração Púb. que é o poder da Administração de anular seus atos por motivos de conivência e oportunidade.

    III- O controle do mérito da conduta administrativa é privativo dos Tribunais de Contas, que deverão verificar a conveniência e oportunidade.

    O controle de mérito da conduta administrativa não será privativo dos Tribunais de Contas, tampouco, será exercida pelo Poder Judiciário.

    IV- O controle prévio, concomitante ou posterior pode ser exercido sobre a conduta administrativa.

    O controle administrativo é classificado como controle prévio exercido antes da prática do ato, e o controle posterior é exercido após a prática do ato. Assim, a conduta adm. está sujeita ao controle prévio, concomitante ou posterior.

    V- O controle da legalidade da ação administrativa deve ser exercido pelo poder judiciário. Estão corretas as afirmativas

    O controle de legalidade será exercido, também, pela Adm. Púb. a qual tem o poder de autotutela para anular seus próprios atos quando corrompidos de vícios de legalidade.

    Fonte: Qconcursos.

  • não percam tempo,. seguindo.


ID
5492797
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Na administração pública, dentro das atividades básicas de almoxarifado, o recebimento definitivo de material adquirido com valor superior ao limite estabelecido para a modalidade Convite deverá ser confiado 

Alternativas
Comentários
  • O erro na verdade é que a pasta meus documentos não existe, sendo apenas documentos

    Atualização: A partir do windows 7 a pasta passou a ser chamada de documentos, anteriormente, era chamada de meus documentos

  • Ainda que fosse, xande, em cada programa, ao criar um arquivo ou baixá-lo, você configura em que pasta irá salvar o arquivo.

    Sendo que vários programas salvam, por padrão, na pasta downloads, como os navegadores, por exemplo.

  • Ótima contribuição, Mathews

  • Letra B

    Lei 8666; Art. 15, § 8 O recebimento de material de valor superior ao limite estabelecido no art. 23 desta Lei, para a modalidade de convite, deverá ser confiado a uma comissão de, no mínimo, 3 (três) membros.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre o que dispõe a administração de compras. Neste caso, marquemos a alternativa que contempla corretamente a quem deve ser confiado o recebimento definitivo de material adquirido com valor superior ao limite estabelecido para a modalidade Convite.

    Neste caso, podemos recorrer ao que a legislação nos diz. Para a Lei n° 8666, Art. 15, §8°:

    • O recebimento de material de valor superior ao limite estabelecido no art. 23 desta Lei (até R$ 330.000,00 após modificação dada pelo Decreto 9.412/2018), para a modalidade de convite, deverá ser confiado a uma comissão de, no mínimo, 3 (três) membros.

    Podemos concluir, portanto, que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B


ID
5492800
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Na coluna da esquerda estão dispostos os conceitos e, na da direita, a definição para aplicação na Administração Pública. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.
1- Efetividade da gestão pública
2- Eficiência administrativa
3- Eficácia dos gastos públicos

( ) Capacidade de atingir resultados com a melhor utilização dos recursos disponíveis.
( ) Capacidade de atingir os resultados pretendidos com o máximo de alcance da meta traçada.
( ) Capacidade de atingir resultados atendendo as reais prioridades. 
Assinale a sequência correta. 

Alternativas
Comentários
  • A questão em apreço exige que tenhamos conhecimentos sobre os conceitos de eficiência, eficácia e efetividade. Sabendo disso, vejamos como as colunas podem ser associadas.

    Antes de associarmos as colunas, vejamos os principais pontos sobre os conceitos em análise.

    Eficiência: é uma palavra utilizada para indicar que os recursos são usados de maneira econômica. Quanto mais alto o grau de produtividade/economia no uso dos recursos (humanos, financeiros, materiais etc), mais eficiente é a organização.

    Seus objetivos são:

    • Ênfase nos meios;
    • Fazer corretamente as coisas;
    • Resolver problemas;
    • Salvaguardar os recursos;
    • Cumprir tarefas e obrigações;
    • Treinar os subordinados. 

    Eficácia indica que a organização realiza seus objetivos. Quanto maior o grau de realização, mais eficaz a organização é. Seus objetivos são:

    • ênfase nos resultados;
    • fazer as coisas certas;
    • atingir objetivos;
    • otimizar o uso dos recursos;
    • obter os resultados;
    • dar eficácia aos subordinados.

    Efetividade é uma medida de desempenho utilizada como sinônimo de impacto. O impacto é avaliado pelos efeitos finais dos objetivos realizados pela organização.

    Sendo assim, podemos fazer a seguinte associação.

    • 2- Eficiência administrativa: Capacidade de atingir resultados com a melhor utilização dos recursos disponíveis.
    • 3- Eficácia dos gastos públicos: Capacidade de atingir os resultados pretendidos com o máximo de alcance da meta traçada.
    • 1- Efetividade da gestão pública: Capacidade de atingir resultados atendendo as reais prioridades. 

    Logo, concluímos que a alternativa "E" é correta.

    GABARITO: E

    Fonte:

    MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2018. 

  • Vamos ao conceitos...

    Eficiência: conceito que relaciona os meios e os métodos. Mede a proporção dos recursos utilizados para alcançar os objetivos. Pode se referir ainda à capacidade de seguir rotinas e manuais (fazer as coisas da maneira certa). São exemplos de medidas de eficiência o custo do trabalho, o retorno pelo capital investido, a produtividade.

    Eficácia: significa a capacidade de atingir objetivos e resultados pretendidos. Diferente da eficiência que se preocupa com os meios, a eficácia relaciona-se com os fins e propósitos. Significa fazer as coisas certas (necessárias), atingir os objetivos.

    Efetividade: conceito que se relaciona a capacidade de produzir efeitos/impactos no longo prazo. Alguns autores afirmam que a efetividade é igual à soma da eficiência e da eficácia.

    Logo, temos que:

    (2) Capacidade de atingir resultados com a melhor utilização dos recursos disponíveis.

    (3) Capacidade de atingir os resultados pretendidos com o máximo de alcance da meta traçada.

    (1) Capacidade de atingir resultados atendendo as reais prioridades

    Fonte: Aulas do Prof. Marcelo Soares.

    Gab. E

  • Para resolução da questão, faz-se necessário o conhecimento de Eficiência, Eficácia e Efetividade.

    A Eficiência é o uso racional e econômico dos insumos na produção de bens e serviços; é uma relação entre insumos e produtos. Insumos são recursos humanos, materiais e componentes. A eficiência também considera o custo dos insumos e não pode comprometer a qualidade.

    Eficácia é o grau de alcance das metas, é uma medida de resultados utilizada para avaliar o desempenho da administração. Demonstra a capacidade de entregar bens/serviços imediatos. A eficácia não considera custos.

    Já a Efetividade, refere-se à capacidade de fazer uma coisa da melhor maneira possível e no maior grau de racionalidade possível, gerando um impacto positivo no público alvo.

    Dessa forma, temos que:

    (2) A eficiência administrativa será relacionada à Capacidade de atingir resultados com a melhor utilização dos recursos disponíveis.

    (3) A eficácia dos gastos públicos será a capacidade de atingir os resultados pretendidos com o máximo de alcance da meta traçada.

    (1) A efetividade da gestão pública é a capacidade de atingir resultados atendendo as reais prioridades.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
5492803
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Sobre o modelo de Gestão de Competências, leia o texto.
No modelo de Gestão por Competência a fase de __________________ tem como foco identificar qual a diferença entre competências já existentes e aquelas necessárias para que a organização cumpra com sucesso a sua estratégia de atuação.
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna. 

Alternativas
Comentários
  • Mapeamento de competências é a que identifica quais as competências que já existem na organização. Além disso, ela vai subsidiar as diversas ações de captação e desenvolvimento de competências, bem como as etapas de avaliação.

    Etapas da gestão por competências:

    • Formulação da estratégia da organização
    • Mapeamento de competências
    • Desenvolvimento e captação dessas competências
    • Avaliação

    Fonte: Administração Geral para Concursos: Teoria e questões, Rodrigo Rennó.

    Gab. D

  • Essa já não seria a fase de identificar o GAP,ou seja,as diferenças?

  • D

    O processo de mapeamento só delineia 2 variáveis: as competências que eu tenho X as competências que eu quero. A lacuna entre essas 2 competências é o GAP de competências, que a organização procura suprimir.

    Fonte: colega do QC


ID
5492806
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre a análise SWOT, considerando o ambiente interno e externo, analise as afirmativas.
I- Oportunidades são atributos positivos tangíveis e intangíveis internos a uma organização.
II- Por meio de uma autoanálise, a organização poderá entender quais são as suas fraquezas.
III- O parque tecnológico atualizado e voltado para a melhoria do atendimento representa um ponto forte a ser explorado pela organização.
IV- Os fatores que prejudicam a capacidade de a organização atingir suas metas, ainda que estejam em seu controle, são considerados ameaças.
Estão corretas as afirmativas 

Alternativas
Comentários
  • análise SWOT: FOFA

    Força - Forças internas da organização;

    Fraqueza - Fraquezas internas da organização;

    Oportunidades - Oportunidades externa à organização;

    Ameaças - Ameaças externa à organização.

    Gabarito A (apenas II e III estão certas).

  • A questão versou sobre a análise organizacional interna e externa e solicitou o julgamento de quatro itens.

    É possível realizar o diagnóstico por meio da Análise SWOT ou FOFA, considerando as seguintes variáveis:

    Variáveis internas (controláveis):

    • Fraqueza: é aquilo que prejudica a organização, mas é possível ela agir para melhorar. Exemplos: infraestrutura precária, funcionários mal treinados, produtos de baixa qualidade e etc.
    • Força: é aquilo que deve ser mantido ou incentivado pois auxilia no alcance dos objetivos organizacionais. Exemplos: funcionários dedicados, domínio da tecnologia utilizada e etc.

    Variáveis externas (não controláveis):

    • Ameaça: é aquilo que pode prejudicar a organização e que não está sob seu controle. Porém, ao ter conhecimento de que tal ameaça existe, é possível planejar as melhores formas de se enfrentá-la. Exemplos: alta na alíquota dos impostos de importação (para uma empresa que precisa trazer de fora sua matéria-prima) ou uma pandemia.
    • Oportunidade: é uma variável relacionada ao ambiente externo, porém, positiva. A organização deve ter conhecimento da existência dela, mais uma vez, para bolar estratégias de como aproveitar melhor a situação. Exemplos: abertura de um mercado semelhante, aumento de crédito ao consumidor, mudança de legislação que seja favorável à organização e etc.

    Podemos resumir as informações acima da seguinte forma:

    • StrengthsForças (controláveis, internas e positivas)
    • WeaknessesFraquezas (controláveis, internas e negativas)
    • OpportunitiesOportunidades (não controláveis, externas e positivas)
    • Threats: Ameaças (não controláveis, externas e negativas)

    Agora vamos à análise dos itens:

    I- "Oportunidades são atributos positivos tangíveis e intangíveis internos a uma organização".

    ERRADO. Lembre-se de que as oportunidades são externas à organização.

    II- "Por meio de uma autoanálise, a organização poderá entender quais são as suas fraquezas".

    CERTO. No diagnóstico interno é possível a verificação das fraquezas da organização.

    III- "O parque tecnológico atualizado e voltado para a melhoria do atendimento representa um ponto forte a ser explorado pela organização".

    CERTO. A melhoria do parque tecnológico é algo interno, controlável e positivo para a organização. Logo, ela é uma força.

    IV- "Os fatores que prejudicam a capacidade de a organização atingir suas metas, ainda que estejam em seu controle, são considerados ameaças". 

    ERRADO. Lembre-se de que as ameaças são externas à organização, logo, não são controláveis. Fatores que prejudicam a organização e são controladas por ela, são consideradas como pontos fracos ou fraquezas e não ameaças.

    Portanto, os únicos itens corretos são: II e III.

    GABARITO: LETRA A

  • Internos = F.F

    Forças

    Fraquezas

    Bons estudos!

  • GAB A

    MATRIZ SWOT faz parte do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO e é utilizada na fase de Diagnóstico Institucional, visando identificar pontos fortes e fracos (análise interna) da organização, assim como oportunidades e ameaças (análise externa). Grande parte da literatura a define como uma etapa posterior a definição da Missão e Visão e anterior à definição dos Objetivos a serem alcançados.

    Análise de cenários, que pode ser interno ou externo: MATRIZ SWOT/ FOFA. Determina quais são as forças e as fraquezas, assim como as oportunidades e as ameaças à organização, sendo:

    ANÁLISE INTERNA

    • FORÇAS: são competências, ou seja, características positivas da organização.
    • FRAQUEZAS: são deficiências, ou seja, características negativas da organização.

    ANÁLISE EXTERNA

    • OPORTUNIDADES: são condições favoráveis que podem ser usadas para que a organização alavanque o seu desempenho.
    • AMEAÇAS: são dificuldades que podem dificultar o desempenho da organização.

     FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Para quem se perguntou onde está o erro da IV: "ameças" são fatores externos, incontroláveis...a questão menciona que "os fatores que prejudicam a capacidade de atingir metas, ainda que estejam sob controle"... então, esses fatores não são ameaças, é algo dentro da organização (pois há algum nível de controle sobre elas).

    • MATRIZ SWOT faz parte do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO e é utilizada na fase de Diagnóstico Institucional, visando identificar pontos fortes e fracos (análise interna) da organização, assim como oportunidades e ameaças (análise externa). Grande parte da literatura a define como uma etapa posterior a definição da Missão e Visão e anterior à definição dos Objetivos a serem alcançados.
    • Análise de cenários, que pode ser interno ou externo: MATRIZ SWOT/ FOFA. Determina quais são as forças e as fraquezas, assim como as oportunidades e as ameaças à organização, sendo:
    • ANÁLISE INTERNA
    • FORÇAS: são competências, ou seja, características positivas da organização.
    • FRAQUEZAS: são deficiências, ou seja, características negativas da organização.
    • ANÁLISE EXTERNA
    • OPORTUNIDADES: são condições favoráveis que podem ser usadas para que a organização alavanque o seu desempenho.
    • AMEAÇAS: são dificuldades que podem dificultar o desempenho da organização.
    • Fonte: Estudante Gedilson Lima

    • ..............................|..............FORÇAS.............................|............................FRAQUEZAS...........................|
    • ..............................|...............................................|............................................................|
    • OPORTUNIDADES...|........DESENVOLVIMENTO........|...........CRESCER (APRENDER)..............|
    • ..............................|...............................................|............................................................|
    • AMEAÇAS...............|........MANUTENÇÃO..............|...............SOBREVIVÊNCIA...................|
    • ..............................|...............................................|............................................................|
  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre planejamento estratégico.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A finalidade do diagnóstico estratégico é identificar os pontos fortes e fracos da organização (ambiente interno), e analisar as oportunidades e ameaças com as quais a organização vai ter que lidar no ambiente externo.

    Uma das ferramentas mais utilizadas na análise de diagnóstico é a matriz SWOT (acrônimo dos termos em inglês: Strengths = forças; Weaknesses = fraquezas; Opportunities = oportunidades; Threats = ameaças).

    Essa matriz também é conhecida como FOFA que é acrônimo dos termos em português: forças, oportunidades, fraquezas e ameaças.

    Nesta matriz, é feita uma análise das forças e fraquezas da organização (ambiente interno) e das ameaças e oportunidades que ela pode ter de enfrentar (ambiente externo).

    Ante o exposto, vamos analisar as afirmativas.

    I- ERRADA. As oportunidades não são internas a uma organização, mas externas.

    II- CERTA. Pois as fraquezas tem relação com o ambiente interno.

    III- CERTA. Parque tecnológico atualizado e a melhoria do atendimento são um diferencial competitivo, representando uma força da organização.

    IV- ERRADA. Os fatores que prejudicam a capacidade de a organização atingir suas metas, ainda que estejam em seu controle, são consideradas fraquezas.


    Fonte:

    CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas, Segunda Edição, totalmente revista e atualizada. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
5492809
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Competência, como definida na Lei nº 7.692/2002, é a fração do poder político autônomo do Estado, conferida pela Constituição ou pela lei como própria e irrenunciável dos órgãos administrativos, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. Acerca da competência, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • GAb C , atos normativos não podem ser objetos de delegação.

  • Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • Alternativa: C

    Bizu antigo e muito bom:

    O que não pode ser delegado?

    CE NO RA

    Competência Exclusiva

    Atos NOrmativos

    Recursos Administrativos


ID
5492812
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

De acordo com as disposições do Código Penal Militar (Decreto-Lei nº 1.001/1969 e alterações) acerca dos crimes militares em tempo de paz, é correto afirmar que são considerados crimes militares 

Alternativas
Comentários
  • Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

    III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:

    a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem administrativa militar;

    b) em lugar sujeito à administração militar contra militar em situação de atividade ou assemelhado, ou contra funcionário de Ministério militar ou da Justiça Militar, no exercício de função inerente ao seu cargo;

    GABARITO. E

  • Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

    III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:

    a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem administrativa militar;

    #VAMOSVENCER!

  • Rumo a PMCE ☠️
  • Artigo importante:

    Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

            I - os crimes de que trata êste Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial;

     II – os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados:   

            a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado;

            b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;

    (....)

  • parabéns a todos aqueles que comentam as questões,vcs ajudam bastante!

  • Cometido por:

    • Militar
    • Reserva
    • Reformado
    • Civil

    Contra:

    • Patrimônio
    • Ordem administrativa militar
    • Militar em atividade
    • Funcionários do (execução da função inerente a seu cargo)
    • Ministério Militar
    • Justiça Militar

    Gab.: E

    #PMGO.

  • Rumo à PMMT 2022 ☠️
  • Questão beeem elaborada!

    GABARITO E)

    ARTIGO 9º

  • O gabarito é letra "E" por exclusão, pois as demais alternativas estão em total desconformidade com a letra da lei penal militar. Entretanto, a resposta está incorreta, pois para que os militares da reserva e reformados ou civis pratiquem crimes militares é necessário que ajam (dolo específico) CONTRA AS INSTITUIÇÕES MILITARES.

  • Não entendi porque a alternativa A está errada...

  • GAB-E

    os praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil contra o patrimônio sob a administração militar.

    ART.9º

    III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:

            a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem administrativa militar;

    A dor de correr alivia a dor de viver.

  • GABARITO: E

    Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

    III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:

    a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a ordem administrativa militar;


ID
5492815
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Considerando o disposto no Código de Processo Penal Militar (Decreto-Lei nº 1.002/1969 e alterações) acerca do exercício da polícia judiciária militar, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A polícia judiciária militar é exercida pelos comandantes de forças e unidades, conforme as respectivas jurisdições.
( ) Obedecidas as normas regulamentares de jurisdição, hierarquia e comando, as atribuições inerentes ao exercício da polícia judiciária militar poderão ser delegadas a oficiais da ativa, inclusive por tempo ilimitado.
( ) A delegação para instauração de inquérito policial militar deverá recair em oficial de posto superior ao do indiciado, seja este oficial da ativa, da reserva, remunerada ou não, ou reformado.
( ) Não sendo possível a designação de oficial de posto superior ao do indiciado, poderá ser feita a de oficial do mesmo posto, desde que mais antigo, mas tal critério de antiguidade não prevalece se o indiciado é oficial da reserva ou reformado.
Assinale a sequência correta. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    V- ART 7º CPM

    ...

    h) pelos comandantes de fôrças, unidades ou navios;

    F- § 1º Obedecidas as normas regulamentares de jurisdição, hierarquia e comando, as atribuições enumeradas neste artigo poderão ser delegadas a oficiais da ativa, para fins especificados e por tempo limitado.

    V- § 2º Em se tratando de delegação para instauração de inquérito policial militar, deverá aquela recair em oficial de pôsto superior ao do indiciado, seja êste oficial da ativa, da reserva, remunerada ou não, ou reformado.

    V- § 3º Não sendo possível a designação de oficial de pôsto superior ao do indiciado, poderá ser feita a de oficial do mesmo pôsto, desde que mais antigo.

  • § 3º Não sendo possível a designação de oficial de pôsto superior ao do indiciadopoderá ser feita a de oficial do mesmo pôsto, desde que mais antigo. § 4º Se o indiciado é oficial da reserva ou reformadonão prevalece, para a delegação, a antiguidade de pôsto.

  • § 3º Não sendo possível a designação de oficial de pôsto superior ao do indiciadopoderá ser feita a de oficial do mesmo pôsto, desde que mais antigo. § 4º Se o indiciado é oficial da reserva ou reformadonão prevalece, para a delegação, a antiguidade de pôsto.

  • GABARITO: LETRA "C"

    Exercício da polícia judiciária militar

    Art. 7º A polícia judiciária militar é exercida nos têrmos do art. 8º, pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:

    a) pelos ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em todo o território nacional e fora dêle, em relação às fôrças e órgãos que constituem seus Ministérios, bem como a militares que, neste caráter, desempenhem missão oficial, permanente ou transitória, em país estrangeiro;

    b) pelo chefe do Estado-Maior das Fôrças Armadas, em relação a entidades que, por disposição legal, estejam sob sua jurisdição;

    c) pelos chefes de Estado-Maior e pelo secretário-geral da Marinha, nos órgãos, fôrças e unidades que lhes são subordinados;

    d) pelos comandantes de Exército e pelo comandante-chefe da Esquadra, nos órgãos, fôrças e unidades compreendidos no âmbito da respectiva ação de comando;

    e) pelos comandantes de Região Militar, Distrito Naval ou Zona Aérea, nos órgãos e unidades dos respectivos territórios;

    f) pelo secretário do Ministério do Exército e pelo chefe de Gabinete do Ministério da Aeronáutica, nos órgãos e serviços que lhes são subordinados;

    g) pelos diretores e chefes de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;

    h) pelos comandantes de fôrças, unidades ou navios; ITEM "I"

    Delegação do exercício

    § 1º Obedecidas as normas regulamentares de jurisdição, hierarquia e comando, as atribuições enumeradas neste artigo poderão ser delegadas a oficiais da ativa, para fins especificados e por tempo limitado. ITEM "II"

    § 2º Em se tratando de delegação para instauração de inquérito policial militar, deverá aquela recair em oficial de pôsto superior ao do indiciado, seja êste oficial da ativa, da reserva, remunerada ou não, ou reformado. ITEM "III"

    § 3º Não sendo possível a designação de oficial de pôsto superior ao do indiciado, poderá ser feita a de oficial do mesmo pôsto, desde que mais antigo.

     § 4º Se o indiciado é oficial da reserva ou reformado, não prevalece, para a delegação, a antiguidade de pôsto. ITEM "IV"

  • Errei pensando que não era jurisdição, mas sim circunscrição

  • A questão cobrou conhecimentos acerca do Código de Processo Penal Militar.
    Item I – Correto. De acordo com o art. 7°, alínea H, do Código de Processo Penal Militar, a polícia judiciária militar é exercida pelos comandantes de forças e unidades, conforme as respectivas jurisdições.

    Item II – Falso. As delegações para atribuições inerentes ao exercício da polícia judiciária militar serão delegadas por período limitado.

    Item III – Correto. De acordo com o art. 7°, § 2° do Código de Processo Penal Militar, “Em se tratando de delegação para instauração de inquérito policial militar, deverá aquela recair em oficial de pôsto superior ao do indiciado, seja êste oficial da ativa, da reserva, remunerada ou não, ou reformado.”.

    Item IV – Correto. De acordo com o art. 7°, § 3° do Código de Processo Penal Militar, “Não sendo possível a designação de oficial de pôsto superior ao do indiciado, poderá ser feita a de oficial do mesmo pôsto, desde que mais antigo”.

    Os itens I, III e IV estão corretos e apenas o item II está incorreto.

    Gabarito, letra C.

  • Delegação do exercício

    § 1º Obedecidas as normas regulamentares de jurisdição, hierarquia e comando, as atribuições enumeradas neste artigo poderão ser delegadas a oficiais da ativa, para fins especificados e por tempo limitado. ITEM "II"

    § 2º Em se tratando de delegação para instauração de inquérito policial militar, deverá aquela recair em oficial de pôsto superior ao do indiciado, seja êste oficial da ativa, da reserva, remunerada ou não, ou reformado. ITEM "III"

    § 3º Não sendo possível a designação de oficial de pôsto superior ao do indiciado, poderá ser feita a de oficial do mesmo pôsto, desde que mais antigo.

     § 4º Se o indiciado é oficial da reserva ou reformado, não prevalece, para a delegação, a antiguidade de pôsto


ID
5492818
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Sobre o crime de violência contra inferior previsto no Código Penal Militar (Decreto-Lei nº 1.001/1969 e alterações), assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Praticar violência contra inferior: Pena – detenção, de três meses a um ano.

  • CPM

    Capítulo VI

    Da usurpação e do excesso ou abuso de autoridade

    (...)

    Art. 175. Praticar violência contra inferior:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Parágrafo único. Se da violência resulta lesão corporal ou morte é também aplicada a pena do crime contra a pessoa, atendendo-se, quando fôr o caso, ao disposto no art. 159

  • GABARITO - C

    Art. 175. Praticar violência contra inferior:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Resultado mais grave

    Parágrafo único. Se da violência resulta lesão corporal ou morte é também aplicada a pena do crime contra a pessoa, atendendo-se, quando fôr o caso, ao disposto no art. 159.

  • O crime de violência contra inferior está dentro do rol dos crimes de abuso de autoridade. Se da violência resulta lesão corporal ou morte, aplica-se juntamente a pena do crime contra pessoa. Ou seja, o agente terá incorrido em dois crimes e pagará pelos dois.

    Praticar violência contra inferior: Pena – detenção, de três meses a um ano.

    Não podemos confundir esse crime com o de violência aviltante contra inferior.

    • ERROS

    A)Se da violência resulta lesão corporal ou morte, é aplicada somente a pena do crime contra a pessoa.

    Por previsão do art.175, Parágrafo único. Se da violência resulta lesão corporal ou morte é também aplicada a pena do crime contra a pessoa, atendendo-se, quando fôr o caso, ao disposto no art. 159.

    B) É punido com pena base igual ao do crime de violência contra superior.

    O art. 157 prevê a violência contra superior e tem como pena base a detenção de 3 meses a 2 anos. Já a violência contra inferior (art. 175) tem pena base de 3 meses a um ano.

    C) É a resposta correta, o crime de violência contra inferior está dentro Capítulo VI - Da usurpação e do excessso ou abuso de autoridade.

    D) Se da violência resulta lesão corporal ou morte, é aplicada a pena do crime contra a pessoa, desde que o agente tenha agido com dolo.

    Por previsão do art. 175§ único (violência contra inferior), Se da violência resulta lesão corporal ou morte é também aplicada a pena do crime contra a pessoa, atendendo-se, quando fôr o caso, ao disposto no art. 159.

    No art. 159 do CPM está previsto que mesmo o agente não tenha agido com dolo, será punido com uma diminução na pena. Art. 159. Quando da violência resulta morte ou lesão corporal e as circunstâncias evidenciam que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena do crime contra a pessoa é diminuída de metade.

    E) A pena base é de reclusão, de um a dois anos.

    Art. 175 do CPM, a pena base será de 3 meses a 1 ano de DETENÇÃO.

  • a) Violência contra inferior

            Art. 175. Praticar violência contra inferior:

           Pena - detenção, de três meses a um ano. 3 meses a 1ano

            Resultado mais grave

            Parágrafo único. Se da violência resulta lesão corporal ou morte é também aplicada a pena do crime contra a pessoa, atendendo-se, quando fôr o caso, ao disposto no art. 159.

    b)

    Violência contra superior ou militar de serviço

             Art. 389. Praticar qualquer dos crimes definidos nos arts. 157 e 158, a que esteja cominada, no máximo, reclusão, de trinta anos:

           Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

            Parágrafo único. Se ao crime não é cominada, no máximo, reclusão de trinta anos, mas é praticado com arma e em presença do inimigo:

           Pena - morte, grau máximo; reclusão, de quinze anos, grau mínimo.

  • Rumo à PMMT 2022 ☠️
  • violência contra inferior:  Se da violência resulta lesão corporal ou morte é também aplicada a pena do crime contra a pessoa, atendendo-se, quando fôr o caso, ao disposto no art. 159.

    • Ausência de dolo no resultado: Art. 159. Quando da violência resulta morte ou lesão corporal e as circunstâncias evidenciam que o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo, a pena do crime contra a pessoa é diminuída de metade.

    GABARITO C

  • Excelente questão!

  • GAB-C

    É capitulado como crime de excesso ou abuso de autoridade.

    Art. 175. Praticar violência contra inferior:

           Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Não sonhe em vencer, treine para isso.!!!


ID
5492821
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Conforme estabelece o Código de Processo Penal Militar (Decreto-Lei nº 1.002/1969 e alterações), as providências anteriores ao inquérito policial militar deverão ser tomadas ou determinadas 

Alternativas
Comentários
  • CPPM

    Art. 10, § 2º O aguardamento da delegação não obsta que o oficial responsável por comando, direção ou chefia, ou aquêle que o substitua ou esteja de dia, de serviço ou de quarto, tome ou determine que sejam tomadas imediatamente as providências cabíveis, previstas no art. 12, uma vez que tenha conhecimento de infração penal que lhe incumba reprimir ou evitar.

    Medidas preliminares ao inquérito        

    Art. 12. Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar, verificável na ocasião, a autoridade a que se refere o § 2º do art. 10 deverá, se possível: (...)

  • RUMO A PMCE 2021!!!

  • Rumo PMGO . PERTENCEREMOS

  • GABARITO LETRA B

    EM CONFORMIDADE COM ARTIGO 10 § 2º DO CPPM

    O aguardamento da delegação não obsta que o oficial responsável por comando, direção ou chefia, ou aquêle que o substitua ou esteja de dia, de serviço ou de quarto, tome ou determine que sejam tomadas imediatamente as providências cabíveis, previstas no art. 12, uma vez que tenha conhecimento de infração penal que lhe incumba reprimir ou evitar.

  • Geeeente eu passei nessa prova, agora sou sargento da PMMT ☺☺☺☺

  • Providências antes do inquérito

            § 2º O aguardamento da delegação não obsta que o oficial responsável por comando, direção ou chefia, ou aquele que o substitua ou esteja de dia, de serviço ou de quarto, tome ou determine que sejam tomadas imediatamente as providências cabíveis, previstas no art. 12, uma vez que tenha conhecimento de infração penal que lhe incumba reprimir ou evitar.

  • Acertei pq lembrei do ''QUARTO'' KKKKK

  • Rumo à PMMT 2022 ☠️
  • as providências anteriores ao inquérito policial militar deverão ser tomadas ou determinadas  pelo oficial responsável por comando, direção ou chefia, ou aquele que o substitua ou esteja de dia, de serviço ou de quarto, assim que tiver conhecimento de infração penal que lhe incumba reprimir ou evitar

  • Gabarito: B

    Modos por que pode ser iniciado

             Art. 10. O inquérito é iniciado mediante portaria:

    a) de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal, atendida a hierarquia do infrator;

    b) por determinação ou delegação da autoridade militar superior, que, em caso de urgência, poderá ser feita por via telegráfica ou radiotelefônica e confirmada, posteriormente, por ofício;

    c) em virtude de requisição do Ministério Público;

    d) por decisão do Superior Tribunal Militar, nos termos do art. 25;

    e) a requerimento da parte ofendida ou de quem legalmente a represente, ou em virtude de representação devidamente autorizada de quem tenha conhecimento de infração penal, cuja repressão caiba à Justiça Militar;

     f) quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar, resulte indício da existência de infração penal militar.

     Providências antes do inquérito

            § 2º O aguardamento da delegação não obsta que o oficial responsável por comando, direção ou chefia, ou àquele que o substitua ou esteja de dia, de serviço ou de quarto, tome ou determine que sejam tomadas imediatamente as providências cabíveis, previstas no art. 12, uma vez que tenha conhecimento de infração penal que lhe incumba reprimir ou evitar.


ID
5492824
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Em conformidade com o disposto no Código de Processo Penal Militar (Decreto-Lei nº 1.002/1969 e alterações), NÃO é considerada medida preliminar ao inquérito policial militar:

Alternativas
Comentários
  • CPPM

    Medidas preliminares ao inquérito

    Art. 12. Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar, verificável na ocasião, a autoridade a que se refere o § 2º do art. 10 deverá, se possível:    

    a) dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e a situação das coisas, enquanto necessário;

    b) apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o fato;

    c) efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244;

        d) colhêr tôdas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias.

    A oitiva de testemunhas não é uma das medidas preliminares

  • Resposta A

    MEDIDAS PRELIMINARES DO INQUÉRITO

    art 12 - CPPM

    Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar, verificavel na ocasião, a autoridade a que se refere o §2 do artigo 10 deverá, se possivel:

    a)dirigir-se ao local, providencianado para que se não alterem o estado e a situação das coisas, enquanto necessário;

    b)apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o fatos;

    c)efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244;

    d) colher todas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas cisrcunstâncias.

  • GABARITO A

    CONFORME O ART 12 DO CPMM ,A oitiva de testemunhas NAO, faz parte do rol do art. 12 CPPM

    MEDIDAS PRELIMINARES DO INQUÉRITO

    art 12 - CPPM

    Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar, verificavel na ocasião, a autoridade a que se refere o §2 do artigo 10 deverá, se possivel:

    a)dirigir-se ao local, providencianado para que se não alterem o estado e a situação das coisas, enquanto necessário;

    b)apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o fatos;

    c)efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244;

    d) colher todas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas cisrcunstâncias.

  • Geeeente eu passei nessa prova, agora sou sargento ☺☺☺☺

  • Sobre o Art. 12 citado pelos colegas.

    O encarregado pode adotar essas medidas mesmo antes de ser publicada a portaria de delegação. Essas medidas estão relacionadas à preservação do local do crime para perícias, apreensão de instrumentos relacionados ao crime, prisão do infrator e colheita de provas.

  • art. 12 CPPM

  • GABARITO A

    CONFORME O ART 12 DO CPMM ,A oitiva de testemunhas NAO, faz parte do rol do art. 12 CPPM.

    MEDIDAS PRELIMINARES DO INQUÉRITO

    Art 12 - Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar, verificável na ocasião, a autoridade a que se refere o §2 do artigo 10 deverá, se possível:

    a)dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e a situação das coisas, enquanto necessário;

    b)apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o fatos;

    c)efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244;

    d) colher todas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias.

  • Medidas preliminares ao inquérito

    Art. 12. Logo que tiver conhecimento da prática de infração penal militar, verificável na ocasião, a autoridade a que se refere o § 2º do art. 10 deverá, se possível:

    a) dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem o estado e a situação das coisas, enquanto necessário;

    b) apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham relação com o fato;

    c) efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. 244;

    d) colhêr tôdas as provas que sirvam para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias. 


ID
5492827
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise a seguinte situação hipotética.
Honestino, oficial militar em atividade no Estado de Mato Grosso, foi designado para a função de diretor de Escola Militar de Ensino Fundamental e Médio. Em virtude do licenciamento de professores efetivos, a Escola realizou processo seletivo para contratação temporária de professores. Após a homologação e publicação do resultado final, alguns candidatos classificados desistiram, razão pela qual Honestino convocou e determinou a contratação de candidatos que não atenderam a todos os requisitos para aprovação no certame. Após denúncia dirigida ao Ministério Público Estadual, foi instaurado inquérito civil para apurar a prática de ato de violação da licitude de concurso público.
De acordo com os ditames da Lei nº 8.429/1992, a conduta de Honestino, em tese, configura ato de improbidade administrativa que 

Alternativas
Comentários
  • Concurso: Princípios

    Licitação: Prejuízo ao erário

  • GABARITO - D

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

    IV - negar publicidade aos atos oficiais;

    V - frustrar a licitude de concurso público;

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.     

    X - transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único do

  • Gab: D

    Concurso Público Contra Princípios SÓ DOLO

    Processo licitatório Prejuízo ao erário (DOLO/CULPA)

  • Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração públicaqualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    V - frustrar a licitude de concurso público;

    Obs.: nesta questão especificamente ficou mais complicado de usar este bizú, mas com atenção, dava pra ter usado mesmo assim: Se o proveito é para mim -> enriquecimento ilícito; se o proveito é para terceiro -> prejuízo ao erário; se não há proveito -> atenta contra os princípios.

  • "Se o proveito é para mim -> enriquecimento ilícito; se o proveito é para terceiro -> prejuízo ao erário; se não há proveito -> atenta contra os princípios"

    Fonte:Cássio Ribas

    Obs: só para deixar salvo

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas:        (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

    V - frustrar, em ofensa à imparcialidade, o caráter concorrencial de concurso público, de chamamento ou de procedimento licitatório, com vistas à obtenção de benefício próprio, direto ou indireto, ou de terceiros;      (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

  • Concurso Público - Princípio

    Lesão erário - Licitação

  • Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas:

    V - frustrar, em ofensa à imparcialidade, o caráter concorrencial de concurso público, de chamamento ou de procedimento licitatório, com vistas à obtenção de benefício próprio, direto ou indireto, ou de terceiros;

    O proveito é para mim --------> enriquecimento ilícito;

    O proveito é para terceiro --> prejuízo ao erário;

    Não há proveito ----------------> atenta contra os princípios

  • Atos que causam lesão ao erário

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-lo indevidamente;

    Atos que atentam contra os princípios da Administração Pública

    V - frustrar a licitude de concurso público;

  • Os atos de improbidade administrativa são classificados pela doutrina, com fundamento na Lei nº 8.429/1992, nas seguintes categorias:

    a) atos que importam em enriquecimento ilícito que são atos consistentes em auferir, mediante a prática de ato doloso, qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, de mandato, de função, de emprego público ou atividade em entidade privada que que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de entes públicos ou governamentais. Os atos de improbidade que importam em enriquecimento ilícito estão previstos no artigo 9º da Lei nº 8.429/1992.

    b) atos que causam prejuízo ou lesão ao erário que consistem em ação ou omissão dolosas que que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres de entidades privadas que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de entes públicos ou governamentais. Esses atos estão previstos no artigo 10 da Lei nº 8.429/1992.

    c) atos que atentam contra os princípios da administração pública são ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade. Esses atos estão previstos no artigo 11 da Lei nº 8.429/1992.

    O ato de improbidade consistente em frustrar a licitude de concurso público é ato de improbidade previsto no artigo 11, V, da Lei nº 8.429/1992 que determina o seguinte:
    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas.
    V - frustrar, em ofensa à imparcialidade, o caráter concorrencial de concurso público, de chamamento ou de procedimento licitatório, com vistas à obtenção de benefício próprio, direto ou indireto, ou de terceiros.

    Assim, a conduta de Honestino configura, em tese, ato de improbidade que atenta contra os princípios da Administração Pública.

    Gabarito do professor: D. 


  • O proveito é para mim --------> enriquecimento ilícito;

    O proveito é para terceiro --> prejuízo ao erário;

    Não há proveito ----------------> atenta contra os princípios


ID
5492830
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei nº 8.429/1992, que dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos que praticarem atos de improbidade administrativa, a posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. Segundo as disposições legais acerca do tema, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou prestar declaração falsa, será punido com a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração dos bens e valores que compõem o seu patrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente. 

    § 3º Será punido com a pena de DEMISSÃO, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • GAB: B (CAI DEMAIS)

    (CESPE) Agente público que se recusar a prestar a declaração de bens dentro do prazo determinado em lei deverá ser punido com a pena de demissão a bem do serviço público. (CERTO)

    Importante também:

    • O agente não comete crime de improbidade e sim ato de improbidade
    • A responsabilidade de quem comete o ato de improbidade administrativa é subjetiva e não objetiva
    • É admitido a celebração de acordo de não persecução cível, nos termos desta Lei.
    • Não existe foro privilegiado para quem comete o ato de improbidade administrativa
    • A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de 30 dias da efetivação da medida cautelar.
    • Nos atos de improbidade administrativa tanto o agente público quanto o particular que agem em concurso são considerados sujeitos ativos
    • Os atos de improbidade administrativa são exemplificativos e não taxativos
    • Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.
    • Não são todos os agentes Políticos que estão sujeitos a essa lei, por exemplo: o Presidente da República não está, mas o vereador, o governador e os membros do Ministério Público estão.
    • São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei
    • STJ Súmula 591: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.
    • Súmula 634-STJ: Ao particular aplica-se o mesmo regime prescricional previsto na Lei de Improbidade Administrativa para o agente público.
    • A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual
    • A perda da função pública só poderá ser efetivada após o trânsito em julgado da sentença.
    • Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e na gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
    • Nas ações de improbidade administrativa, não há litisconsórcio passivo necessário entre o agente público e os terceiros beneficiados com o ato ímprobo.
    • Será punido com a pena de demissão, a bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.
    • Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.

    Fonte: comentários QC

  • DECLARAÇÃO DE BENS

    # No momento da Posse

    # Atualizada >>>> Anualmente e tbm na Saída do svç Público.

    #Declara-se todos os bens >>>>> Exceto os utensílios domésticos

    #Pode ser por Imposto de Renda

    # Recusa / Falsidade >>> Importará DEMISSÃO

    # Também de cônjuge / Filhos/ Dependentes econômicos

    Fonte , meus resumos.

    Espero ter ajudado !!!

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    Art. 13, § 3º Será apenado com a pena de demissão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar a declaração dos bens a que se refere o caput deste artigo dentro do prazo determinado ou que prestar declaração falsa.        (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)

  • Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração de imposto de renda e proventos de qualquer natureza, que tenha sido apresentada à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.

    § 2º A declaração de bens a que se refere o caput deste artigo será atualizada anualmente e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, do cargo, do emprego ou da função.

    § 3º Será apenado com a pena de demissão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar a declaração dos bens a que se refere o caput deste artigo dentro do prazo determinado ou que prestar declaração falsa.

  • Artigo 13 § 3º Será apenado com a pena de demissão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar a declaração dos bens a que se refere o caput deste artigo dentro do prazo determinado ou que prestar declaração falsa.         

  • A questão trata da apresentação de declaração de bens por servidores públicos. O tema é regulado pelo artigo 13 da Lei nº 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa) que dispõe o seguinte:
    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração de imposto de renda e proventos de qualquer natureza, que tenha sido apresentada à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.  

    (...)

    § 2º A declaração de bens a que se refere o caput deste artigo será atualizada anualmente e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, do cargo, do emprego ou da função.        

    § 3º Será apenado com a pena de demissão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar a declaração dos bens a que se refere o caput deste artigo dentro do prazo determinado ou que prestar declaração falsa.
    Vemos que a declaração de bens deve ser apresentada antes da posse e início do exercício de cargo público, deve ser anualmente e também e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, do cargo, do emprego ou da função.

    O servidor que não prestar declaração de bens no prazo determinado ou prestar declaração falsa será punido com a pena de demissão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, na forma do artigo 13, §3º, da Lei de Improbidade Administrativa.

    Gabarito do professor: B. 


  • Resumo nervoso , Anderson!! muito obrigado
  • § 3º Será punido com a pena de DEMISSÃOa bem do serviço público, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar declaração dos bens, dentro do prazo determinado, ou que a prestar falsa.

  • Cuidado.... texto da questão está desatualizado. não há mais a expressão "a bem do serviço público ".
  • Questão desatualizada! Nova redação: § 3º Será apenado com a pena de demissão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar a declaração dos bens a que se refere o caput deste artigo dentro do prazo determinado ou que prestar declaração falsa. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)
  • Gab: B

    Lei 8429/92 - atualizada

    Art. 13. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados à apresentação de declaração de imposto de renda e proventos de qualquer natureza, que tenha sido apresentada à Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente.  

    § 1º - REVOGADO

    § 2º A declaração de bens a que se refere o caput deste artigo será atualizada anualmente e na data em que o agente público deixar o exercício do mandato, do cargo, do emprego ou da função.     

    § 3º Será apenado com a pena de demissão, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, o agente público que se recusar a prestar a declaração dos bens a que se refere o caput deste artigo dentro do prazo determinado ou que prestar declaração falsa.

    *** Não se fala mais em "demissão, a bem do serviço público" ***

    Bons estudos !


ID
5492833
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A Lei nº 9.455/1997 define como crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental, com o fim de obter informação da vítima ou de terceira pessoa. Segundo as disposições legais acerca do tema, aquele que se omite, em face da prática de tal conduta, quando tinha o dever de evitá-la ou apurá-la,

Alternativas
Comentários
  • § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    E

  • GABARITO: E

    Art. 1º, § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

  • Quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal à R de 2 a 8 anos.

     

    Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las à D de 1 a 4 anos.

     

    Qualificada - Se resulta lesão corporal de grave ou gravíssima à R de 4 a 10 anos.

     

    Qualificada – Se resultam morte à R de 8 a 16 anos.

  • Gab: E

    Detenção 1 a 4 | Omissão

    Reclusão de 2 a 8 | Tortura (Caput)

    Reclusão 4 a 10 | lesão corporal de natureza grave ou gravíssima

    Reclusão 8 a 16 | morte

    Aumenta-se a pena de um sexto até um terço

    I - se o crime é cometido por agente público;

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 anos;  

    III - se o crime é cometido mediante sequestro

  • Tortura Omissão

    Pode ser chamada de TORTURA IMPRÓPRIA, ANÔMALA OU ATÍPICA

    Detenção 01 - 04 ANOS

  • Pessoal, nesse caso, o indivíduo não responde pela omissão imprópria lá do CP, mas sim pela omissão da lei de tortura 9455, que é uma omissão própria decorre de uma normal mandamental impositivo.

    Lembrando que as esferas são independentes ele também pode responder por improbidade, por óbvio, esse não era o escopo da questão.

  • lembrando que em casos de coautoria ou participação passiva (um agente olha se vem alguém e o outro pratica a tortura), os dois cometem o mesmo crime. Detenção de 2 - 8 anos + qualificadora de 1/6-1/3 por ser agente público.

  • Lembrando que a tortura imprópria não é crime hediondo (stf).

  • A - se for agente público, somente responderá na esfera cível por ato de improbidade administrativa. Errado, responde sim por improbidade (por atentar contra os Princípios da Administração) mas não SOMENTE na esfera administrativa, haverá responsabilização cível e penal também. 

    A tortura de preso custodiado em delegacia praticada por policial constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública. STJ. 1ª Seção. REsp 1.177.910-SE, Rel. Ministro Herman Benjamin, julgado em 26/8/2015 (Info 577).

    B - responde pelo crime de omissão de socorro, nos termos da legislação penal. Errado, pelo Princípio da Especialidade, será punido pela Lei 9455, art. 1º, § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos. (Omissão perante a tortura)

    C - incorre na mesma pena de quem praticou o ato. Errado, é uma exceção à Teoria Monista, de modo que tem crime específico para quem for omisso também (art. 1º, §2º).

    D - se condenado, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado. Errado, não é obrigatório que o condenado por crime de tortura inicie o cumprimento da pena no regime prisional fechado. (Info 540 – STJ, HC 111.840-ES, DJe 17.12.2013) )

    E - incorre na pena de detenção de um a quatro anos. CERTO, o crime de Omissão perante a Tortura (art. 1º, §2º) pune com detenção de 1 a 4 a.

    Art. 1º, § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos. 

    Havendo erros na explanação, por favor me avisem que eu faço a correção.

  • O Gabarito veio como E, todavia, a resposta mais correta seria a C. Uma vez que a omissão de quem tem o dever legal enseja em Concurso, como dispõe a CF. Mas provas desse nível são fodas.

  • Art. 1º Constitui crime de tortura: (...)

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    Gab: E

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 9.455/97 dispõe tortura.

    A- Incorreta. Se o crime for cometido por agente público, este responderá, sim, na esfera criminal por tortura, tendo sua pena aumentada de 1/6 até 1/3. Art. 1º, Lei 9.455/97: “Constitui crime de tortura: (...) § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: I - se o crime é cometido por agente público; (...)”.

    B- Incorreta. Responde por tortura omissão, na forma do art. 1º, §2º da Lei 9455/97, vide alternativa E.

    C- Incorreta. A pena para quem pratica tortura é de reclusão, de 2 a 8 anos, nos termos do art. 1º, incisos I e II, da Lei 9.455/97. Já a pena para aquele que se omite, em face da prática de tal conduta, quando tinha o dever de evitá-la ou apurá-la, é de detenção de 1 a 4 anos, vide alternativa E.

    Art. 1º, Lei 9.455/97: "Constitui crime de tortura: I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; c) em razão de discriminação racial ou religiosa; II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. Pena - reclusão, de dois a oito anos. (...)”.

    D- Incorreta. A Lei 9455/97 excepciona o condenado por tortura omissão do cumprimento de pena no regime inicial fechado. No entanto, ainda que se trate da redação legal, é importante ressaltar que os Tribunais Superiores entendem que a imposição de regime inicial fechado é inconstitucional em qualquer modalidade de tortura: “A obrigatoriedade do regime inicial fechado prevista na Lei do Crime de Tortura foi superada pela Suprema Corte, de modo que a mera natureza do crime não configura fundamentação idônea a justificar a fixação do regime mais gravoso para os condenados pela prática de crimes hediondos e equiparados. Para estabelecer o regime prisional, deve o magistrado avaliar o caso concreto, seguindo os parâmetros estabelecidos pelo artigo 33 e parágrafos do Código Penal” (RHC 76.642/RN, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 11/10/2016, DJe 28/10/2016).

    Art. 1º, Lei 9.455/97: "Constitui crime de tortura: (...) § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos. (...) § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado”.

    E- Correta. É o que dispõe a Lei 9.455/97 em seu art. 1º, §2º: “Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

  • -

    Depen cespe 21 -O crime de tortura é inafiançável, devendo o condenado por esse crime iniciar o cumprimento da pena em regime fechado.

    -Segundo o STF o referido artigo de que trata o tema foi visto como inconstitucional. Ainda assim, segundo a legislação especial, o gabarito está certo.

  • QUEM DECORA PENA É CONCURSEIRO QUE NÃO AGUENTA MAIS ESTUDAR!!

    EU... KKKKKKKKKKKKK

  • Informações para acrescentar:

    • Cabe desistência voluntária: Se o agente, antes de completar o constrangimento, interrompe voluntariamente a sua ação, antes que a vítima venha a ter, comprovadamente, algum sofrimento físico ou psíquico, não responderá pelo crime de tortura, mas pelos atos até então praticados (constrangimento ilegal, por exemplo).

    • Cabe tentativa.

    • Não cabe arrependimento eficaz.

  • Só lembrar que tortura por omissão não incorre nas mesmas penas

    Se forçar muito, 1a4 anos de detenção

  • GABARITO - E

    Art 1º

    TORTURA OMISSÃO § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos. 1 A 4 Não é equiparado a Hediondo

    § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º (TORTURA OMISSÃO), iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

  • Pensei que ele era garantidor. Por isso marquei a C como correta

  • GABARITO - E

    Essa modalidade é conhecida como TORTURA IMPRÓPRIA / OMISSIVA.

    Memorizando as penas:

    Imprópria > DETENÇÃO 1 a 4

    As modalidades do artigo 1º : RECLUSÃO 2 a 8

    Resultado Lesão Grave - Reclusão de 4 a 10

    Resultado Morte - Reclusão 8 a 16

    --------------------------------------------------------------

    Espécies:

    Tortura prova

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa

    Tortura crime

    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa

    Tortura discriminação

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa

    Tortura castigo

    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    Tortura pela tortura

    § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

    Pena - reclusão, de 2 a 8 anos.

    Tortura omissiva ou imprópria

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de 1 a 4 anos.

  • Quem decora pena é penitenciário.

  • GABARITO - E

    Obs:

    ·       TORTURA IMPRÓPRIA é uma exceção PLURALISTA à TEORIA MONISTA adotada pelo código penal em relação ao concurso de pessoas.

    ·        TORTURA IMPRÓPRIA não é hediondo, logo não recebe tratamento processual da Lei 8072/90.

    Adendo: Permite o pagamento de fiança. O regime da pena inicial não é o fechado. A pena é a metade da equivalente ao crime de tortura.

  • GAB: E

    Lei n. 9.455/97 – Crimes de Tortura

    ·        Tortura omissiva: § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las/ apurá-las, incorre na pena de Detenção de 1 a 4 anos.

    Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.

  • Tortura Imprópria

    Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

  • TORTURA COMISSIVA = RECLUSÃO 2 A 8 ANOS. regime inicial fechado (segundo a lei).

    TORTURA OMISSIVA = DETENÇÃO 1 A 4 ANOS. regime inicial semi aberto ou aberto (segundo a lei).

    D I C A = TORNA-SE OBRIGATÓRIO DECORAR ESSAS PENAS.

  • RESUMO DAS PENAS

    Tortura prova, Tortura crime, Tortura discriminação, Tortura castigo, Tortura pela tortura = reclusão, de 2 a 8 anos.

    Tortura omissiva ou imprópria = Detenção 1 a 4

    Se da tortura resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima = reclusão 4 a 10

    Se da tortura resulta morte = Reclusão 8 a 16

    Majorantes (caso de aumento de pena)

    Aumenta-se a pena de 1/6 até 1/3 em crimes contra:

    DICAGAS

    Deficiente

    Idoso (+de 60 anos)

    Criança

    Adolescente

    Gestante

    ⇨ Por Agente público

    ⇨ Mediante Sequestro

  • quem grava pena é bandido

  • TORTURA OMISSÃO!

    1 A 4 ANOS DE DETENÇÃO

    NÃO E EQUIPARADO A HEDIONDO

    SIMPLES RESUMO QUE VOCÊ MATARÁ A QUESTÃO SOBRE O TEMA!

  • se tivesse a alternativa todas estão corretas muitos cairiam, eu seria um rsrs.
  • o que há de errado na letra B?

  • sargento da pm ter de gravar pena

  • quem decora pena e bandido porr4

  • Marquei por exclusão:

    A) O fato de ser agente público agrava a pena, não respondendo apenas no âmbito administrativo, mas nas 3 esferas (Adm, Civil e PenaL);

    B) Há previsão legal na própria lei de tortura pra quem se omite (art. 1º, §1º da Lei 9.455)

    C) A pena é diferente conforme explicação da letra "B"

    D) Já há precedentes do STF sobre inconstitucionalidade de começar o regime direto no fechado em alguns crimes. Cada caso deve ser considerado separadamente e no que tange à tortura não é diferente.

  • Omissão perante Tortura / Tortura imprópria

    Tinha o dever de evitar ou apurar

    Não inclui aquele que não tinha o dever mas poderia impedir e não o fez

    Cabe suspensão condicional do processo (SURSIS) - médio potencial ofensivo

    NÃO é crime HEDIONDO

    Detenção - 1 a 4 anos

    Gabarito: E

    Fique firme!

  • Cuidado para não confundir com outros institutos, na lei de Tortura aquele que se omite não incorre nas mesmas penas dos autores diretos!
  • GAB.: E

    Tortura Omissiva 1 a 4 anos

  • Sargento decorar pena é muito esculacho...

  • Tortura imprópria

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  • A) ITEM ERRADO.

    • Os efeitos da condenação:
    1. são efeitos extrapenais & administrativos;
    2. são efeitos automáticos - de acordo com o STJ;
    3. perderá função,cargo ou emprego público;
    4. ficará interditado (impossibilitado) para seu exercício pelo dobro da pena aplicada.
    5. Art.1º,§5º.

    B) ITEM ERRADO.

    • Responderia pelo crime de omissão de socorro em caso de omissão PRÓPRIA.
    • A tortura - omissão (art.1º,§2º) é caso de omissão IMPRÓPRIA O agente responde pelo crime comissivo que traz o resultado que ele deveria evitar.

    C) ITEM ERRADO.

    • tortura-omissão NÃO É EQUIPARADO A CRIME HEDIONDO,portanto, será DETENÇÃO de 1 a 4 anos!
    • Quanto a conduta “dever de apurá-las”, não aplica-se a causa de aumento de pena do art. 4º, I (se o crime é cometido por agente público), sob pena de bis in idem;
    • Art.1º,§2º.

    D) ITEM ERRADO.

    • Tortura - omissão não é equiparado a crime hediondo, logo, será EXCEÇÃO - de acordo com a LEI SECA. (Art.1º,§7º);
    • Válido lembrar: regime inicial da pena no caso de crimes hediondos e equiparados. Não é obrigatório que o condenado por crime de tortura inicie o cumprimento da pena no regime prisional fechado. STJ. 5ª Turma. HC 286.925-RR, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 13/5/2014 (Info 540).

    E) CORRETO! Art.1º,§2º.

  • Praticamente a MESMA questão em outro concurso público:

    Q1847651- Ano: 2021 Banca:  CETAP Órgão:  Prova: CETAP - 2021 - SEAP - PA - Policial Penal - Agente Penitenciário (Feminino)

    Ainda sobre a Lei n.º 9.455, de 07 de abril de 1997, e suas alterações, aquele que se omite em face das condutas que constituem crime de tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las: 

    A -  incorre na pena de detenção de um a quatro anos.  

    TORTURA OMISSIVA É A ÚNICA PUNIDA COM DETENÇÃO!!

  • Vocês tem que parar com essa baboseira de que quem decora pena é bandido.

    Primeiro, porque falando isso você está dizendo que até o mala é capaz de decorar e você não.

    Segundo, porque como estudante, você deve saber a relevância de algumas penas, pois elas são a base para aplicação de INÚMEROS institutos no Direito Penal e Processual Penal, como:

    SURSIS

    PENA RESTRITIVA DE DIREITO

    SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO

    DETERMINAR O REGIME PRISIONAL

    CABIMENTO OU NÃO DO JECRIM

    ETC...

  • TORTURA OMISSIVA É A ÚNICA PUNIDA COM DETENÇÃO!

    Detenção 1 a 4 | Omissão

    Reclusão de 2 a 8 | Tortura (Caput)

    Reclusão 4 a 10 | lesão corporal de natureza grave ou gravíssima

    Reclusão 8 a 16 | morte

  • RESUMO - TORTURA:

    Tortura simples: reclusão de 2 a 8 anos (R28)

    Omissão perante a tortura: detenção de 1 a 4 anos (D14)

    Tortura qualificada: LC grave/gravíssima: reclusão de 4 a 10 anos (R410); Morte: reclusão de 8 a 16 anos (R816)

    *Insuscetível de graça ou anistia

    *Inafiançável

  • A pena da tortura aumenta-se DE 1/6 e 1/3 nos casos da DICA GAS

    • Deficiente
    • Idoso
    • Criança
    • Adolescente
    • Gestante
    • Agente público(cometido por)
    • Sequestro.

  • LETRA E

    Art. 1º, § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de DETENÇÃO DE 1 A 4 ANOS. (TORTURA OMISSÃO)

    INDO MAIS FUNDO: STJ – A TORTURA PODE OCASIONAR TAMBÉM ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. “4. Injustificável pretender que os atos mais gravosos à dignidade da pessoa humana e aos direitos humanos, entre os quais se incluem a tortura, praticados por servidor público, quanto mais policial armado, sejam punidos apenas no âmbito disciplinar, civil e penal, afastando-se a aplicação da Lei da Improbidade Administrativa. 5. Conforme orientação jurisprudencial do STJ, eventual punição administrativa do servidor faltoso não impede a aplicação das penas da Lei de Improbidade Administrativa, porque os escopos de ambas as esferas são diversos; e as penalidades dispostas na Lei 8.429/1992, mais amplas. (...) 11. O legislador, ao prever, no art. 11 da Lei 8.429/1992, que constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de lealdade às instituições, findou por tornar de interesse público, e da própria Administração, a proteção da legitimidade social, da imagem e das atribuições dos entes/entidades estatais. Daí resulta que atividade que atente gravemente contra esses bens imateriais tem a potencialidade de ser considerada improbidade administrativa”. STJ. REsp 1177910 / SE. Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN. DJe 17/02/2016.

    CRIMES DE TORTURA - LEI nº 9.455/1997 (REVISÃO COM QUESTÕES)

    https://www.youtube.com/watch?v=CEi9iO6R8Ig&t=181s


ID
5492836
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Leia a notícia abaixo:
“ (...)
Conforme os autos, no dia 21 de maio de 2008, por volta das 19 h, no Sítio Várzea, localizado no Município de Pilões, os denunciados, após efetuarem a apreensão indevida da vítima, com apenas 17 anos de idade, constrangeram o ofendido, com emprego de grave ameaça e violência, causando-lhe sofrimento físico e mental. Destaca a denúncia que a ação dos réus tinha como objetivo obter a confissão do agredido quanto ao ato infracional por ele praticado, tendo persistido as agressões após a chegada do adolescente à Cadeia Pública da cidade e perdurado até a manhã do dia seguinte, quando o jovem foi entregue à família, mediante a assinatura do termo de responsabilidade. A acusação ainda revela que, após as agressões praticadas, o ofendido queixou-se aos seus familiares e amigos sobre dores abdominais, passando a vomitar sangue por diversas vezes e vindo a morrer na manhã do dia 17 de junho de 2008, em razão dos ferimentos provenientes das agressões praticadas pelos recorrentes.
(...).”.
(Fonte: Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba. Disponível em: http://www.lex.com.br/noticia_27823547_. Acesso em: 07 fev. 2021.) 

Considerando que a notícia narra um caso concreto envolvendo a condenação criminal de um policial militar e um agente penitenciário, analise as assertivas.
I- A conduta dos acusados, nos termos da legislação penal especial, configura crime de tortura qualificada pelo resultado morte.
II- Há previsão legal de agravamento da pena em caso de crime de tortura cometido por agente público.
III- A pena do crime de tortura é aumentada se a vítima é adolescente.
IV- A condenação acarretará a perda do cargo público e a interdição para seu exercício pelo prazo da pena aplicada.
Estão corretas as assertivas 

Alternativas
Comentários
  • DOBRO DO PRAZO DA PENA APLICADA!

  • Lei 9455/97

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

  • Que questão maravilhosa.

  •  Como é que a conduta será qualificada pelo resultado morte se em momento algum do texto fala que a vítima morreu?

     

    Ao meu ver essa assertiva está errada: I- A conduta dos acusados, nos termos da legislação penal especial, configura crime de tortura qualificada pelo resultado morte.

    alguém explica?

  • COMETIMENTO DO CRIME POR AGENTE PUBLICO NAO É CIRCUNSTNCIA AGRAVANTE. É CAUSA DE AUMENTO.

  • I- A conduta dos acusados, nos termos da legislação penal especial, configura crime de tortura qualificada pelo resultado morte. CERTO, conforme o texto: "destaca a denúncia que a ação dos réus tinha como objetivo obter a confissão do agredido quanto ao ato infracional por ele praticado" deve ser considerada que a intenção inicial dos agentes era torturar o adolescente e não mata-lo, de modo que responderão por tortura qualificada e não pelo art. 121 do CP qualificado por tortura.

    II- Há previsão legal de agravamento da pena em caso de crime de tortura cometido por agente público. CERTO, , ser cometido por agente público aumenta a pena, não agrava. art. 1º, § 4º Aumenta-se a pena de um 1/6 até 1/3: I - se o crime é cometido por agente público; (...)

    OBS: A pegadinha do "agravamento" da pena se refere ao aumento, penso eu...

    III- A pena do crime de tortura é aumentada se a vítima é adolescente. CERTO, , art. 1º, § 4º Aumenta-se a pena de um 1/6 até 1/3: (...) II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; 

    IV- A condenação acarretará a perda do cargo público e a interdição para seu exercício pelo prazo da pena aplicada. ERRADO,a interdição é pelo DOBRO do prazo da pena aplicada. Art. 1º, § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    GABARITO: LETRA C.

    Havendo erros na explanação, por favor me avisem que eu faço a correção.

  • A condenação acarretará a perda do cargo público e a interdição para seu exercício pelo prazo do DOBRO da pena aplicada.

  • "....vindo a morrer na manhã do dia....."
  • GABARITO: C

    I - CERTO: Art. 1º, § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

    II - CERTO: Art. 1º, § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: I - se o crime é cometido por agente público;

    III - CERTO: Art. 1º, § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;

    IV - ERRADO: Art. 1º, § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

  • Retirando aqui o lado concurseiro e vendo esse caso. Penso: como pode isso ocorrer tem muito policial bandido viu, covardes. Safados e pilantras. Meus caros quando vocês estiverem na polícia não se prestem e não coadunem com uma mazela dessas!!

  • #pmce 2021!!

  • OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!

    O emprego de tortura pode qualificar o crime de homicídio ou caracterizar crime autônomo, dependendo do dolo do agente e das circunstâncias do caso concreto.

    Nesta hipótese, depende do Dolo inicial do agente. 

    - se o agente utilizar, com Dolo, a tortura para causar a morte do individuo, temos o homicídio qualificado pela tortura;

    - se o Dolo inicial do agente era de torturar, mas por culpa, ocorre a morte da vitima como resultado, ele - agente - responde por tortura qualificada pelo resultado morte (Lei de Tortura - Art1º - §3º - segunda parte). Temos aqui, então, aplicação do princípio da especialidade.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 9.455/97 dispõe sobre tortura.

    I- Correta. A finalidade dos agentes, ao constranger o indivíduo com violência, causando-lhe sofrimento físico e mental, era o de obter confissão sobre ato infracional. Tal conduta se amolda ao que dispõe a Lei 9.455/97 em seu art. 1º, I e §3º: “Constitui crime de tortura: I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; (...) § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos”.

    II- Correta. É o que dispõe a Lei 9.455/97 em seu art. 1º, §4º, I: “Constitui crime de tortura: (...) § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: I - se o crime é cometido por agente público; (...)”.

    Obs.: a banca usou "agravar" como sinônimo de aumentar, mas é importante saber que as agravantes aumentam a pena na segunda fase de aplicação da pena e não têm quantum previsto em lei, ao passo que as causas de aumento (também chamadas de majorantes) aumentam a pena na terceira fase de aplicação da pena e têm quantum previsto em lei (que pode ser fixo - 1/3, por exemplo - ou variável - de 1/6 a 1/3, por exemplo).

    III- Correta. É o que dispõe a Lei 9.455/97 em seu art. 1º, §4º, II: “Constitui crime de tortura: (...) § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: (...) II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; (...)”.

    IV - Incorreta. A condenação acarretará a perda do cargo público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. Art. 1º, §5º, Lei 9.455/97: “A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. (...)”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (apenas as afirmativas I, II e III estão corretas).

  • IV- A condenação acarretará a perda do cargo público e a interdição para seu exercício pelo prazo da pena aplicada. ERRADO

    CORRIGINDO: pelo DOBRO da pena aplicada. Art. 1º, § 5º.

  • Nunca esqueçam:

    Efeitos da condenação ➦

    Perda do cargo, emprego ou função pública;

    Interdição para exercer cargo, emprego ou função pública pelo DOBRO do prazo da pena aplicada.

    PS: O STJ entende ser efeito automático.

  • CUIDADO! já respondi banca que considerou errada a questão pela falta do "INTENSO" sofrimento com todas as características de tortura.
  • Por que a II está correta???? Anula!!!

    Não é agravante, é MAJORANTE de 1/6 a 1/3.

  • MAJORANTE/CAUSA DE AUMENTO DE PENA

  • Mais alguém ai fez sem ler o texto ?

  • pelo dobro da pena aplicada

  • questão boa para revisão

  • Questão muito boa, só não é perfeita pq o examinador não sabe a diferença entre agravante e majorante. Tirando isso, show de bola.

  • Tortura contra o idoso > de 60 anos;

    Estelionato contra o idoso > de 70 anos;

  • GABARITO OFICIAL - C

    Cuidado, é preciso observar que a redação não está das melhores. Explico!

    I- A conduta dos acusados, nos termos da legislação penal especial, configura crime de tortura qualificada pelo resultado morte.✅

    tortura qualificada pela morte:

    acontece quando o resultado morte acontece de forma preterdolosa.

    (A tortura é um mero instrumento)

    Melhor dizendo, o agente não tem o dolo de matar, todavia tal resultado aparece como consequência.

    ex: O Policial Toboaldo deseja saber cadê o Baiano para tanto tortura Jubias.

    Acontece que , devido às agressões , Jubias não resiste e vem a óbito.

    Tortura qualificada pela morte.

    Qual a diferença em relação ao Homicídio qualificado pela tortura?

    Nesse delito, o agente tem o dolo em matar ( Animus necandi) para tanto causa na vítima

    sofrimento desnecessário.

    -------------------------------------------------------------------------------

    II- Há previsão legal de agravamento da pena em caso de crime de tortura cometido por agente público.

    Tecnicamente falando não é muito apropriado misturar os conceitos de agravante e majorante, apesar de alguns considerem. Enfim.. foi considerada correta essa assertiva.

    Causas de aumento de pena 1/6 até 1/3

    DICAGAS

    Deficiente

    Idoso ( MAIOR DE 60)

    Criança

    Adolescente

    Gestante

    Agente Público

    Sequestro

    --------------------------------------------------------------------------------

    III- A pena do crime de tortura é aumentada se a vítima é adolescente.✅

    -------------------------------------------------------------------------------

    IV- A condenação acarretará a perda do cargo público e a interdição para seu exercício pelo prazo da pena aplicada. 

    Pelo dobro do prazo da pena aplicada!

    Perda automática: TO

    Tortura (9.455/97 )

    Organização criminosa ( 12.850/13)

  • IV- A condenação acarretará a perda do cargo público e a interdição para seu exercício pelo prazo da pena aplicada

    DOBRO

  • A pena do crime de tortura é aumentada se a vítima é,

    .criança

    .gestante

    .portador de deficiência

    .adolescente 

    .maior de 60 (sessenta) anos

    art. 1º, § 4º Aumenta-se a pena de um 1/6 até 1/3: 

  • GAB: C

    Lei n. 9.455/97 – Crimes de Tortura

    Art. 1º Constitui tortura: I - constranger alguém com emprego de violência/ grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico/ mental:

    ·        Tortura -prova: com o fim de obter infor., declaração/ confissão da vítima/ de terceira pessoa;

    AUMENTA (MAJORA) A PENA de 1/6 a 1/3 DICA GÁS

    Deficiente

    Idoso = +60 anos

    Criança

    Adolescente

    Gestante

    por Agente público

    mediante Sequestro

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave/ gravíssima, reclusão de 4 a 10 anos; se resulta morte, a reclusão é de 8 a 16 anos.

    Art 1º § 5º A condenação acarretará a PERDA do cargo, função/ emprego público e a INTERDIÇÃO para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.

  • à Causas de QUALIFICADORAS de pena:

    Art. 1° Lei n° 9455/97     {3°

    - Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima:  << Reclusão: de 4 a 10 anos>>

    - Se resulta em morte  << Reclusão: de 8 a 16 anos >>

    '''

    à Causas de AUMENTO de pena:

    {4° Aumenta-se a pena de 1/6 até 1/3:

    I – Se o crime é cometido por agente público; (Art. 327 CP)

    II – Se o crime é cometido contra: criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos.

    Condições da vítima devem ingressar no dolo do agente, evitando-se responsabilidade penal objetiva.

    III – Se o crime é cometido mediante sequestro (Cárcere privado)

    '''

    PERCA DO CARGO

    {5° A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro de prazo da pena aplicada.

    STJ: Diante do silêncio, conclui-se que o efeito da condenação é automático, na perca do cargo, dispensando fundamentação da sentença.

  • Questão não tem gabarito correto, tem o menos errado.

  • SOBRE A II) Agravante e majorante são conceitos distintos e possuem aplicação distinta no Sistema Trifásico de Fixação de Pena. Na Lei de Tortura, há previsão expressa apenas de aumento de pena, nos termos do art. 1, §4º. Portanto, afirmativa errada.

  • GAB. C

    I- A conduta dos acusados, nos termos da legislação penal especial, configura crime de tortura qualificada pelo resultado morte.

    II- Há previsão legal de agravamento da pena em caso de crime de tortura cometido por agente público.

    III- A pena do crime de tortura é aumentada se a vítima é adolescente.

    Interdição para exercer cargo, emprego ou função pública pelo DOBRO do prazo da pena aplicada.

  • C I- A conduta dos acusados, nos termos da legislação penal especial, configura crime de tortura qualificada pelo resultado morte. Art. 1º, § 3º, 2ª parte.

    (Deveria ser errado) II- Há previsão legal de agravamento da pena em caso de crime de tortura cometido por agente público.  

    Essa previsão não contempla um agravamento, mas sim uma causa de aumento de pena ou também chamada majorante. Estas majorantes (ou causas de aumento) estão dentro do tipo penal correspondente ao crime, quando dizem “aumenta-se.... + fração”. Já as agravantes são genericamente aplicadas aos tipos penais em geral, e estão nos arts. 61, 62, 65 e 66.

    C III- A pena do crime de tortura é aumentada se a vítima é adolescente. Art. 1º, § 4º, inc. II (prevê 5 vulneráveis).

    E IV- A condenação acarretará a perda do cargo público e a interdição para seu exercício [pelo prazo da pena aplicada]. É pelo dobro do prazo. Art. 1º, § 5º.

  • Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I- constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento

    físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    §1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a

    sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre n apena de detenção de um a quatro anos.

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de

    quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

    §4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I- se o crime é cometido por agente público;

    II- se o crime é cometido contra criança, gestante, deficiente e adolescente;

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta)anos;

    III - se o crime é cometido mediante sequestro.

    §5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

    §

    7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

  • LEI N° 9.455/97

    GABARITO: C

    I- A conduta dos acusados, nos termos da legislação penal especial, configura crime de tortura qualificada pelo resultado morte.

    Art. 1°, §3°: Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

    II- Há previsão legal de agravamento da pena em caso de crime de tortura cometido por agente público.

    Art. 1°, §4°, I: se o crime é cometido por agente público.

    III- A pena do crime de tortura é aumentada se a vítima é adolescente.

    Art. 1°, §4°, II: se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;

    IV- A condenação acarretará a perda do cargo público e a interdição para seu exercício pelo prazo da pena aplicada

    Art. 1°, § 5º: A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

  • "agravamento da pena" não necessariamente quer dizer "agravante". Agravamento da pena significa que a pena será maior....

  • Efeito extrapenal administrativo

    perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada

    STF e STJNão precisa ser fundamentado pelo juiz - é automático a partir da condenação 

    Gabarito: C

    Fique firme!

  • GAB: C

     IV- A condenação acarretará a perda do cargo público e a interdição para seu exercício pelo prazo da pena aplicada

    Obs.: Não é pelo prazo da pena, mas sim pelo dobro do prazo da pena.

  • PELO DOBRO DA PENA APLICADA .

  • Efeitos da condenação ➦

     Perda do cargo, emprego ou função pública;

     Interdição para exercer cargo, emprego ou função pública pelo DOBRO do prazo da pena aplicada.

  • Discordo do gabarito, nessa lei não existe agravante de pena e sim majorante e qualificadora, em nenhuma hipótese agravante pode ser considerada sinônimo para majorante.

    Pois as agravantes devem ser aplicadas pelo juiz na segunda fase da dosimetria da pena, após a fixação da pena-base e a consideração de eventuais atenuantes.

    Já as majorantes serão aplicadas na terceira fase da dosimetria, sendo considerado o valor previsto no tipo penal de cada crime para o aumento.

    Questão deveria ser anulada.

  • "Há previsão legal de agravamento da pena em caso de crime de tortura cometido por agente público"

    Alguém explica?

    A banca quis meter essa usando com base o art. 1º §4? kk

  • LETRA C

    I - (CERTO): Art. 1º, § 3º Se resulta lesão corporal de natureza GRAVE ou GRAVÍSSIMA, a pena é de reclusão de 4 a 10 anos; se resulta MORTE, a reclusão é de 8 a 16 anos. (TORTURA QUALIFICADA PELO RESULTADO).

    II - (CERTO): Art. 1º, § 4º, I – Aumenta-se a pena de 1/6 até 1/3: se o crime é cometido por agente público.

    III - (CERTO): Art. 1º, § 4º, II – Aumenta-se a pena de 1/6 até 1/3: se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos.

    IV - (ERRADO): Art. 1º, § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo DOBRO DO PRAZO DA PENA APLICADA.

     

     

    CRIMES DE TORTURA - LEI nº 9.455/1997 (REVISÃO COM QUESTÕES)

    https://www.youtube.com/watch?v=CEi9iO6R8Ig&t=19s

  • Atecnia da banca, proposição II é causa de aumento ...

    Se você errou, você acertou. Aff.


ID
5492839
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Tendo em vista as disposições gerais da Lei nº 13.869/2019, que define os crimes de abuso de autoridade, é INCORRETO afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • É INCORRETO afirmar: 

    D) A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas pode configurar abuso de autoridade.

    § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

    GABARITO. D

  • GABARITO: D

    a) CERTO: Art. 1º, § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

    b) CERTO: Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.

    c) CERTO: Art. 1º, § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

    d) ERRADO: Art. 1º, § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

    e) CERTO: Art. 1º, § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

  • APARECENDO MUITO EM 2021!

    A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas NÃO CONFIGURA abuso de autoridade

  • ATENÇÃO: NÃO HÁ CRIME DE HERMENÊUTICA!

    Art. 1º, § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

  • Agente público, (Servidor ou não)! Não entendi.

  • D) A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas pode configurar abuso de autoridade. ERRADO!

    Art. 1º, § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

  • Hermenêutica

  • ADENDO

    -ELEMENTO ESPECÍFICO: Só comete abuso de autoridade quem gosta de MPB.

    Mero capricho ou satisfação pessoal;

    Prejudicar outrem;

    Beneficiar a si mesmo.

  • GABARITO: LETRA D.

    LEI Nº 13.869/2019:

    Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.

    § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

    § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 13.869/19 dispõe sobre abuso de autoridade. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Correta. É o que dispõe a Lei 13.869/19 (Lei de Abuso de Autoridade)em seu art. 1º, § 1º: "As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de (...) beneficiar a si mesmo ou a terceiro (....) ".

    B- Correta. É o que dispõe a Lei 13.869/19 (Lei de Abuso de Autoridade)em seu art. 1º: "Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído".

    C- Correta. É o que dispõe a Lei 13.869/19 (Lei de Abuso de Autoridade)em seu art. 1º, § 1º: "As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem (....) ".

    D- Incorreta. A Lei 13.869/19 dispõe expressamente que a divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não pode configura abuso de autoridade, pois o objetivo da Lei não é inviabilizar a atividade da autoridade. Art. 1º, § 2º, Lei 13.869/19: "A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade".

    E- Correta. É o que dispõe a Lei 13.869/19 (Lei de Abuso de Autoridade)em seu art. 1º, § 1º: "As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente (...) por mero capricho ou satisfação pessoal".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D (já que a questão pede a incorreta).

  • artigo 1º, parágrafo segundo da lei de abuso de autoridade==="A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas NÃO CONFIGURA ABUSO DE AUTORIDADE".

  • Falou em Abuso de Autoridade, lembrem do Bombeiro Militar de SP + DD4.

    Beneficiar a si ou terceiro;

    Mero capricho;

    Satisfazer interesse pessoal;

    Prejudicar outrem;

    Detenção;

    Dolo;

    Pena máxima 4 anos.

  • fonte: algum colega do qc

    Pontos importantes sobre a nova Lei de Abuso de Autoridade.

    • Ela requer dolo específico  especial fim de agir.
    • Todas suas condutas serão punidas com DETENÇÃO.

    • Penas: 
    1. - Graves → Detenção de 6 meses a 2 anos
    2. + Graves → Detenção de 1 a 4 anos
    3. Ambas com MULTA

    • Não existe abuso de autoridade na modalidade tentada.
    • Todos os crimes são de ação penal pública INCONDICIONADAContudo, será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal.
    •  A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.
    • Estabelece uma tríplice responsabilidade (civil, penal e administrativa).
    • A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.
    • Agente público aposentado ou exonerado (sozinho) não comete abuso de autoridade

    1. São efeitos da condenação:
    • I- tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
    • II- a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 a 5 anos
    • III- a perda do cargo, do mandato ou da função pública.
    • Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença

    1. Penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade
    • prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;
    • suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 a 6 meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;
    • As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

    Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante (...) sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei: Detenção 1 a 4 anos E multa. Na mesma pena incorre quem:

    I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou suas dependências;

    III- cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar ""após as 21h"" ou ""antes das 5h"".

    § 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito ou de desastre.

  • Dos efeitos da condenação:

    1- obrigação de indenizar o dano

    2- inabilitação do exercício de cargo, mandato ou função publica no período de 1 a 5 anos

    3- perda do cargo, mandato ou função publica

    Obs: as hipóteses 1 e 2 necessitam de reincidência no crime de abuso de autoridade e não são automáticas

    Penas restritivas de direitos que substituem as penas privativas de liberdade:

    1- prestação de serviço à comunidade ou entidade publica

    2- suspensão do exercício do cargo, função ou mandato pelo prazo de 1 a 6 meses com perda dos vencimentos e vantagens

    Obs: podem ser aplicadas autônomas ou cumulativamente.

  • ELEMENTO ESPECÍFICO: Só comete abuso de autoridade quem gosta de MPB.

     Mero capricho ou satisfação pessoal;

     Prejudicar outrem;

    • Beneficiar a si mesmo.

    inabilitação do cargo mandato ou função publica período de 1 a 5 anos

  • A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

  • GABARITO - D

    Art 1º - § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas NÃO configura abuso de autoridade.

  • Gabarito: D

    Para configurar o crime de abuso de autoridade é necessário dolo específico do agente.

  • Não configura

    Nao configura

    Nao configura

    A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas pode configurar abuso de autoridade.

    #Estudaguerreiro

    #Fenopaiqueaprovacaosai

  • Seria crime de hermeneutica, não é mais aplicado

  • GABARITO -D

    Art 1º - § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas NÃO configura abuso de autoridade.

  • Lei 13.869/2019

    DISPOSIÇÕES GERAIS:

    § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

    Só vence quem não desiste!

  • Minha contribuição.

    13.869/19 - Abuso de Autoridade

    Art. 1° Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.

    § 1° As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

    § 2° A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Mnemônico: MPB

    Mero capricho ou satisfação pessoal;

    Prejudicar outrem;

    Beneficiar a si mesmo ou a terceiro.

    Abraço!!!

  • A questão quer a INCORRETA:

    Sendo assim a mera divergência, ou seja, a interpretação diferente da lei por magistrados não configura abuso de autoridade.

  • GAB LETRA D

    A antiga proposta da lei de abuso de autoridade previa crime de hermenêutica, porém foi revogado

    Art. 1º,

    § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

  • Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.

    § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

    § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

  • Vem PJC-MT, sua linda!!! <3

  • § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

  • Revisão antes da prova:

    1. Súmula 172 STJ- Compete a justiça COMUM processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em Serviço.
    2. Crimes de abuso de autoridade são de ação pública incondicionada
    3. Horário forense - 8h às 18h.
    4. Horário que configura abuso de autoridade 21h às 05h.
    5. Não há crime culposo na lei de abuso de autoridade
    6. funcionário público exonerado ou aposentado não pode cometer abuso de autoridade.( caso esteja sozinho) olhe o 17.
    7. Cabe suspensão condicional do processo para todos os crimes previstos na lei de abuso de autoridade
    8. Todos os crimes são Detenção+ multa. Não há reclusão.
    9. Tutela mais de um bem jurídico ( pluriofensivo).
    10. Não existe regime fechado.
    11. Todas as penas são de detenção de 1 a 4 anos ou detenção de 6 meses a 2 anos .
    12. Não admite modalidade TENTADA.
    13. para ser abuso de autoridade tem que ser MPB:
    14. MERO CAPRICHO/ SATISFAÇÃO PESSOAL
    15. PREJUDICAR OUTREM.
    16. BENEFICIAR A SI MESMO OU A TERCEIRO.
    17. Particular pratica abuso de autoridade se agir em concurso com autoridade pública.
    18. todos os crimes são próprios ou seja exigem qualidade especial do sujeito ativo.
    19. Cabe ação privada Subsidiária da publica. Será exercido no prazo de 6 meses contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. 5 dias preso / 15 dias solto.
    20. Polícial que comete abuso de autoridade responde na justiça comum.
    21. a divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas NÃO configura abuso de autoridade.

    NÃO HÁ VITÓRIA SEM SACRIFÍCIO.

  • GABARITO - D

    NÃO SE PUNE O CHAMADO CRIME DE

    HERMENÊUTICA.

    Art.1 , § 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

  • GB \ D

    POR EXCLUSÃO.

    ART 1º LEI 13.869\2019

  • dependendo da banca essa A e C estaria incorreta tbm por estar incompleta.
  •  A Lei 13.869/19 dispõe expressamente que a divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não pode configura abuso de autoridade, pois o objetivo da Lei não é inviabilizar a atividade da autoridade. Art. 1º, § 2º, Lei 13.869/19: "A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade".

  • Grupo de Estudo para carreiras Policiais

    Quem Quiser me chama no whatsapp 041 87 9 9658 5302

    Grupo com focos para pessoas que querem realmente realizar os seus objetivos e serem Aprovados

    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • Grupo de Estudo para carreiras Policiais

    Quem Quiser me chama no whatsapp 041 87 9 9658 5302

    Grupo com focos para pessoas que querem realmente realizar os seus objetivos e serem Aprovados

    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas NÃO configura abuso de autoridade.

    -ELEMENTO ESPECÍFICO: Só comete abuso de autoridade quem gosta de MPB.

     Mero capricho ou satisfação pessoal;

     Prejudicar outrem;

    • Beneficiar a si mesmo.

  • divergência não configura abuso de autoridade

ID
5492842
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo os dispositivos da Lei nº 13.869/2019, que define os crimes de abuso de autoridade, acerca dos efeitos da condenação e das penas restritivas de direitos, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    Penas Restritivas de Direito

    I – prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;

    II – suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;

    Podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 5º, Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

    b) ERRADO: São efeitos da condenação: I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;

    c) ERRADO: Art. 4º São efeitos da condenação: III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.

    d) ERRADO: Art. 4º São efeitos da condenação: II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos;

    e) ERRADO: Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são:

  • SEMPRE APARECE ISSO NAS PROVAS, CUIDADO!

    EFEITOS DA CONDENAÇÃO: INABILITAÇÃO / PERDA DO CARGO

    1 (UM) a 5 (CINCO) anos

    NÃO SÃO AUTOMÁTICOS

  • GAB: A

    Pontos importantes sobre a nova Lei de Abuso de Autoridade.

    • Ela requer dolo específico  especial fim de agir.
    • Todas suas condutas serão punidas com DETENÇÃO.
    • Penas: 
    1. - Graves → Detenção de 6 meses a 2 anos
    2. + Graves → Detenção de 1 a 4 anos
    3. Ambas com MULTA
    • Todos os crimes são de ação penal pública INCONDICIONADAContudo, será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal.
    •  A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.
    • Estabelece uma tríplice responsabilidade (civil, penal e administrativa).
    • A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.
    • Agente público aposentado ou exonerado (sozinho) não comete abuso de autoridade
    1. São efeitos da condenação:
    • I- tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;
    • II- a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 a 5 anos
    • III- a perda do cargo, do mandato ou da função pública.
    • Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença
    1. Penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade
    • prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;
    • suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 a 6 meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;
    • As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

    Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante (...) sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei: Detenção 1 a 4 anos E multa. Na mesma pena incorre quem:

    I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou suas dependências;

    III- cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar ""após as 21h"" ou ""antes das 5h"".

    § 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito ou de desastre.

  • DICA> A PERDA DO CARGO PÚBLICO E DA FUNÇÃO SOMENTE SÃO EFEITOS AUTOMÁTICOS DA CONDENAÇÃO NOS CRIMES DE TORTURA E ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA!

  • RESUMO QUE AJUDA A MATAR MUITAS QUESTÕES SOBRE A NOVA LE DE ABUSO DE AUTORIDADE

    CARACTERÍSTICAS DA NOVA LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE 

    DOLO ESPECÍFICO DE PEJUDICAR OUTREM, BENEFICIAR A SI MESMO OU A TERCEIROS, MERO CAPRICHO OU SATISFAÇÃO PESSOAL.

    ABRANGE TODOS OS SERVIDORES PÚBLICOS NO SEU SENTIDO AMPLO.

    AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA.

    É ADMITIDA AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA, SE ESTA NÃO FOR INTENTADA NO PRAZO LEGAL. O PRAZO PARA INTENTA-LA SERÁ DE 6 MESES A PARTIR DA DATA EM QUE SE ESGOTAR O PRAZO PARA O OFERECIMENTO DA DENÚNCIA.

    EFEITOS DA CONDENAÇÃO 

    TORNAR CERTA A OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR O DANO CAUSADO, DEVENDO O JUIZ, A REQURIMENTO DO OFENDIDO, FIXAR O VALOR MÍNIMO A SER INDENIZADO.

    INABILITAÇÃO PARA O EXERCÍCIO DO CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO PELO PRAZO DE 1 A 5 ANOS (EFEITO CONDICIONADO À REINCIDÊNCIA ESPECIFICA, NÃO SENDO AUTOMÁTICO E DECLARADO MOTIVADAMENTE NA SENTENÇA )

    PERDA DO CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO PÚBLICA. (EFEITO CONDICIONADO À REINCIDÊNCIA ESPECIFICA, NÃO SENDO AUTOMÁTICO E DECLARADO MOTIVADAMENTE NA SENTENÇA )

    PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO 

    PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE E ENTIDADES PÚBLICAS 

    SUSPENSÃO DA FUNÇÃO PÚBLICA PELO PERÍODO DE 1 A 6 MESES COM PERDA DOS VENCIMENTOS E VANTAGENS 

    OBS: AS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO PODERÃO SER APLICADAS CONJUNTA OU ISOLADAMENTE ENTRE SI

    SANÇÕES DE NATUREZA CIVIL E ADMINISTRATIVA

    AS SANÇÕES DE NATUREZA PENAL, CIVIL E ADMINISTRATIVA SERÃO INDEPENDENTES ENTRE SI.

    AS NOTÍCIAS DE CRIMES QUE DESCREVEM FALTA FUNCIONAL SERÃO INFORMADAS À AUTORIDADE COMPETENTE PARA APURAÇÃO

    A EXISTÊNCIA DA AUTORIA DO FATO NÃO SERÁ QUESTIONADA QUANDO DECIDIDA EM JUÍZO CRIMINAL.

    FAZ COISA JULGADA NO ÂMBITO CIVIL E ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR, A SENTENÇA PENAL QUE RENHECER TER SIDO O ATO PRATICADO SOB ALGUMAS DAS EXCLUDENTES DE ILICITUDE 

    CRIMES E PENAS

    NÃO HÁ PENA DE RECLUSÃO NOS CRIMES DE ABUSO DE AUTORIDADE 

    QUANTUM DAS PENAS

    DETENÇÃO DE 1 A 4 ANOS ALÉM DA PENA DE MULTA

    DETENÇÃO DE 6 MESES A 2 ANOS ALÉM DA PENA DE MULTA 

    OBS: PODEM SER APLICADAS PENAS CORRESPONDENTES À VIOLÊNCIA 

  • A) As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente. Art. 5º,Parágrafo único.

    B) Deve o Juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor máximo para reparação dos danos causados pelo crime, considerando o caráter punitivo da obrigação de indenizar. Art. 4º,I.

    A indenização para reparar os danos causados pelo crime ➜ vai ser considerada de acordo com os PREJUÍZOS causados, agora lembre-se: É CERTA A OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR. OPS: fixar na sentença o valor MÍNIMO.

    C) A perda do cargo, do mandato ou da função pública decorre automaticamente da condenação por crime de abuso de autoridade.

    Será condicionado à ocorrência de reincidência e será declarado na sentença. Art. 4º,Parágrafo único.

    D) Em caso de reincidência em crime de abuso de autoridade, é prevista pena de inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 2 (dois) a 8 (oito) anos. Art. 4º,II;Parágrafo único.

    1 (um) a 5 (cinco) anos; condicionado à ocorrência de reincidência e será declarado na sentença.

    E) O sujeito ativo do crime de abuso de autoridade poderá ser condenado à pena restritiva de direitos cumulada com a privativa de liberdade. Art. 5º

    Será SUBSTITUTIVA e NÃO cumulativa.

  • GABARITO: LETRA A.

    LEI Nº 13.869/2019:

    Art. 4º São efeitos da condenação:

    I - Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;

    II - A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos;

    III - A perda do cargo, do mandato ou da função pública.

    Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.

    Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são:

    • Portanto, será substitutiva e não cumulativa.

    I - Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;

    II - Suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;

    Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

  • DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO

    As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são:

    prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;

    suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 a 6 meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;

    Importante

    As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 13.869/19 dispõe sobre efeitos da condenação e penas restritivas de direitos.

    A- Correta. É o que dispõe a Lei 13.869/19 (Lei de Abuso de Autoridade)em seu art. 5º, parágrafo único: "As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente".

    B- Incorreta. O juiz, ao fixar o valor mínimo (não máximo) para reparação do dano, leva em consideração os prejuízos sofridos pelo ofendido. Art. 4º, Lei 13.869/19: "São efeitos da condenação: I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos; (...)".

    C- Incorreta. A perda não é automática, devendo ser declarados pelo juiz motivadamente na sentença. Art. 4º, Lei 13.869/19: "São efeitos da condenação: (...) III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença".

    D- Incorreta. Em caso de reincidência específica em crime de abuso de autoridade, a inabilitação prevista tem duração de 1 a 5 anos. Art. 4º, Lei 13.869/19: "São efeitos da condenação: (...) II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; (...) Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença".

    E- Incorreta. As penas restritivas de direitos têm como característica a substitutividade (ao menos, em regra, pois o art. 28 da lei de drogas é exceção a essa característica, já que não há previsão de pena privativa de liberdade e a pena restritiva de direito não é substitutiva).

    Dizer que as penas restritivas de direitos são substitutivas significa dizer que elas substituem as penas privativas de liberdade, não podendo ser aplicadas de forma cumulativa PPL + PRD. O que pode ocorrer, de acordo com a Lei 13.869/19, é a aplicação cumulativa das penas restritivas de direitos lá previstas (ou seja, PRD + PRD).

    Art. 5º, Lei 13.869/19: "As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são: I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens; Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • artigo 4º, inciso II da lei de abuso de autoridade==="São efeitos da condenação===

    II- a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública pelo período de 1 a 5 anos".

  • Sobre o erro da alternativa E.

    As penas restritivas de direito são sanções autônomas e substituem as penas privativas de liberdade, não sendo possível aplicar ambas de forma cumulativa, conforme dispõe o CP e a farta jurisprudência - a exemplo do teor da súmula 493 do STJ. (Sinopse Juspodivm - 2021. Leis Penais Especiais).

    Cuidado para não confundir com a redação do parágrafo único do Art.5 da Lei 13.869/2019. O dispositivo afirma que será possível a aplicação autônoma (apenas uma restritiva de direito prevista no caput) ou cumulativamente (aplicação de ambas).

  • Efeitos automáticos da condenação somente nas leis de TORTURA e ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.

  • complementando

    Efeito automático da condenação: (art 4º, I) Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos. 

    ............................................................................................................................................................................................

    Efeitos não automáticos da condenação: 

    II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos;III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública.  

  • GABARITO - A

    Art. 4º São efeitos da condenação:

    I - Tornar certa a obrigação de INDENIZAR o dano causado pelo crime, devendo o JUIZ, a requerimento do OFENDIDO, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;

    II - A INABILITAÇÃO para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (UM) A 5 (CINCO) ANOS;

    III - A PERDA do cargo, do mandato ou da função pública.

    Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e NÃO SÃO AUTOMÁTICOS, devendo ser declarados motivadamente na sentença.

    Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são:

    I - Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;

    II - SUSPENSÃO do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo PRAZO DE 1 (UM) A 6 (SEIS) MESES, COM a perda dos vencimentos e das vantagens;

    Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas AUTÔNOMA ou CUMULATIVAMENTE.

  • BIZU ATO 1528

    Abuso de Autoridade: perda do cargo/função/emprego público = Não sao automaticos, deve ser fundamentada e condicionada a reincidência. 1 a 5 anos

    Tortura: perda do cargo/função/emprego público = AUTOMÁTICA (dobro(2) da PPL aplicada)

    Org. Criminosa: perda do cargo/função/emprego público/mandato eletivo = AUTOMÁTICA (por 8 anos pós pena)

    ________________________________________________________________________________________________

    Considera -se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

    Uma vez que o agente é condenado (trânsito em julgado) ele perde o cargo público automaticamente, ou seja, não precisa de fundamentação por parte do magistrado. Outro ponto importante é que além da perda automática o agente ficará inabilitado de exercer qualquer cargo público (sentido amplo) pelo período de 8 anos. Esse período de inabilitação começa a valer após o cumprimento da pena.

  • As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente

    _______> São independentes

    estuda guerreiro

    fé no pai que sua aprovação sai

  • Lei 13.869/2019

    Das Penas Restritivas de Direitos

    Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são:

    I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;

    II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;

    III - (VETADO).

    Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

    Só vence quem não desiste!

  • Caros Colegas,

    Tenho uma dúvida, se alguém puder me responder agradeço,

    Havia aprendido que todas as condutas eram punidas com DETENÇÃO.

    Porém, relendo o material depois de um tempo, encontrei o art. 10, com a seguinte redação:

    Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei:

    Pena - RECLUSÃO de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • Marcos, está questão entra no âmbito de interceptação telefônica, tendo sua pena específica para o caso em questão.
  • todos os crimes de abuso de autoridade são dolosos e próprios

    punido com detenção, multa cumulativa

  • Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

  • Efeito auTOmático - Tortura e Organização criminosa.

    A perda do cargo é de efeito auTOmático nos crimes de TORTURA E ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.

  • Bizu galera:

    Dos efeito de automaticos da perda do cargo:

    So a fiat TORO É automatica

    Tortura

    Organização criminosa

  • GABARITO - A

    São penas restritivas de direitos

    I – prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;

    II – suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;

    Art. 5 , Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

  • Perda ou suspensão do cargo -> Somente se for reincidente específico em crime de abuso de autoridade

  • Atenção para os EFEITOS DA CONDENAÇÃO em algumas leis especiais:

    NÃO são automáticos:

    - Lei de abuso de autoridade (art. 4º, par. único - p/ os incisos II e III).

    - Na Lei de RACISMO (art. 18);

    São automáticos:

    - Tortura (art. 1º, § 5º);

    - Orcrim (art. 2º, § 6º).

  • GABARITO: A

    a) GABARITO DA QUESTÃO: Art. 5º, Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

    B- ERRADO: Deve o Juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor máximo para reparação dos danos causados pelo crime, considerando o caráter punitivo da obrigação de indenizar.

    b) CORRETO: São efeitos da condenação: I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;

    C- ERRADO: A perda do cargo, do mandato ou da função pública decorre automaticamente da condenação por crime de abuso de autoridade.

    c) CORRETO Art. 4º São efeitos da condenação: III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.

    d) ERRADO: Em caso de reincidência em crime de abuso de autoridade, é prevista pena de inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 2 (dois) a 8 (oito) anos.

    d) CORRETO: Art. 4º São efeitos da condenação: II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos;

    e) ERRADO: O sujeito ativo do crime de abuso de autoridade poderá ser condenado à pena restritiva de direitos cumulada com a privativa de liberdade.

    e) CORRETO: Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são:

     I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;

    II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;

  • Grupo de Estudo para carreiras Policiais

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    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • B - Valor mínimo

    C - Perda ou inabilitação do cargo não são efeitos automáticos, e ocorrem desde que haja reincidência

    D - O período é de 1 a 5 anos

    E - As PRD's substituem as PPL's

  • Tem penas de DETENÇÃO, MULTA E RECLUSÃO(ARTIGO 41)

    Cuidado com alguns comentários.

    (((GABARITO A)))

  • PPMG,4 DIAS

  • PCAM 8DIAS


ID
5492845
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, haverá crime quando o agente policial

Alternativas
Comentários
  • GAB B

    Fundamentação:

    Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:

    Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    § 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:

    I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou suas dependências;

    III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar ""após as 21h"" (vinte e uma horas) ou ""antes das 5h"" (cinco horas).

    § 2º Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito ou de desastre.

  • À revelia: sem a comparência do revel (réu)

    Ou seja, ingressar, à revelia da vontade do ocupante (sem a vontade ou autorização do morador), em imóvel alheio ou suas dependências.

    Gab.: Letra B

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 13.869/19 (Lei de abuso de autoridade) dispõe sobre crime de invasão de domicílio alheio.

    A- Incorreta. A alternativa inverte a ordem: o que a lei proíbe é a entrada antes das 5h ou após as 21h. Art. 22, § 1º, Lei 13.869/19: "Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem: (...) III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas)".

    B- CorretaÉ o que dispõe a Lei 13.869/19 em seu art. 22: "Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei: Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa".

    Obs.: a banca não informou que a entrada se deu sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei, o que é essencial para determinar a prática do crime. Como as demais alternativas estão incorretas, essa deve ser assinalada por exclusão, mas, tecnicamente, possui falhas em sua redação.

    C- Incorreta. Não há crime se o ingresso for para prestar socorro. Art. 22, § 2º, Lei 13.869/19: "Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro (...)".

    D- Incorreta. Não há crime se o ingresso ocorrer em razão de situação de flagrante delito. Art. 22, § 2º, Lei 13.869/19: "Não haverá crime (...) quando houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito (...)".

    E- Incorreta. Não há crime se o ingresso ocorrer em razão de desastre. Art. 22, § 2º, Lei 13.869/19: "Não haverá crime (...) quando houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão (...) de desastre".

    O gabarito da questão, de acordo com a banca, é a alternativa B.

  • A QUESTÃO FICOU AMBÍGUA E INCOMPLETA, TENDO EM VISTA QUE NÃO INFORMOU A ELEMENTAR DO TIPO "em determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei", ora nos casos de determinação judicial, policiais podem igressar no imóvel mesmo contra a vontade do morador ou a sua revelia.

    No mais, por exclusão poderia se chegar a alternativa indicada como correta pela banca.

  • RESUMINDO ➡

    VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO:

    De acordo com o inciso XI do art. 5º da Constituição Federal, é possível entrar no domicílio do sujeito sem o seu consentimento nos seguintes casos:

    • Flagrante delito
    • Desastre
    • Para prestar socorro
    • Durante o dia (para a nova lei abuso de autoridade, considera-se dia o período entre 5h e 21h), desde que haja determinação judicial.

    Logo, GAB B!

  • à revelia da vontade do ocupante: um diz que pode entrar. outro diz que não pode entrar. sobressai a negativa.

  • pcerj 2021

  • GABARITO: LETRA B.

    LEI Nº 13.869/2019:

    Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:

    Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    § 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:

    I - Coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou suas dependências;

    II - (VETADO);

    III - Cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21 h (vinte e uma horas) ou antes das 5 h (cinco horas).

  • Não esqueça que:

    • Fundados indícios - Pode entrar

    • Fundadas suspeitas - Não pode entrar

    Já vi banca grande fazendo essa pegadinha

  • Revisão antes da prova:

    1. Súmula 172 STJ- Compete a justiça COMUM processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em Serviço.
    2. Crimes de abuso de autoridade são de ação pública incondicionada
    3. Horário forense - 8h às 18h.
    4. Horário que configura abuso de autoridade 21h às 05h.
    5. Não há crime culposo na lei de abuso de autoridade
    6. funcionário público exonerado ou aposentado não pode cometer abuso de autoridade.( caso esteja sozinho) olhe o 17.
    7. Cabe suspensão condicional do processo para todos os crimes previstos na lei de abuso de autoridade
    8. Todos os crimes são Detenção+ multa. Não há reclusão.
    9. Tutela mais de um bem jurídico ( pluriofensivo).
    10. Não existe regime fechado.
    11. Todas as penas são de detenção de 1 a 4 anos ou detenção de 6 meses a 2 anos .
    12. Não admite modalidade TENTADA.
    13. para ser abuso de autoridade tem que ser MPB:
    14. MERO CAPRICHO/ SATISFAÇÃO PESSOAL
    15. PREJUDICAR OUTREM.
    16. BENEFICIAR A SI MESMO OU A TERCEIRO.
    17. Particular pratica abuso de autoridade se agir em concurso com autoridade pública.
    18. todos os crimes são próprios ou seja exigem qualidade especial do sujeito ativo.
    19. Cabe ação privada Subsidiária da publica. Será exercido no prazo de 6 meses contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia. 5 dias preso / 15 dias solto.
    20. Polícial que comete abuso de autoridade responde na justiça comum.
    21. a divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas NÃO configura abuso de autoridade.

    NÃO HÁ VITÓRIA SEM SACRIFÍCIO.

  • BORAA GM ITAPEMA!

  • PMCE 2021

  • Caro colega Fabio!

    A súmula 172 do STJ foi superada pela Lei nº 13.491/2017, que alterou o art. 9º, II, do CPM. Antes da alteração, se o militar, em serviço, cometesse, abuso de autoridade, ele seria julgado pela Justiça Comum porque o art. 9º, II, do CPM afirmava que somente poderia ser considerado como crime militar as condutas que estivessem tipificadas no CPM. Após a alteração a competência foi mudada e a súmula superada, já que súmula não vincula o poder legislativo!

    Bons estudos e espero ter ajudado!

  • GAB: B

     Art. 22. INVADIR/ ADENTRAR, clandestina/ astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio/ suas dependências, ou nele PERMANECER nas mesmas condições, sem determinação judicial/ fora das condições estabelecidas em lei:

    ·        §1 Incorre na mesma pena quem: I - coage alguém, mediante violência/ grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel/ suas dependências; III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h/ antes das 5h.

    ELEMENTO ESPECÍFICO: Só comete abuso de autoridade quem gosta de MPB.

    • Mero capricho/ satisfação pessoal;

    • Prejudicar outrem;

    • Beneficiar a si mesmo.

    Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.

  • Lei 13.869/2019

    DOS CRIMES E DAS PENAS

    Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei.

    Só vence quem não desiste!

  • Minha contribuição.

    13.869/19 - Abuso de Autoridade

    Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:

    Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    § 1° Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:

    I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou suas dependências;

    II - (VETADO);

    III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).

    § 2° Não haverá crime se o ingresso for para prestar socorro, ou quando houver fundados indícios que indiquem a necessidade do ingresso em razão de situação de flagrante delito ou de desastre.

    Abraço!!!

  • < > GABARITO: B

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    GRAVE SÓ ISSO E ESQUEÇA O RESTO OU IRÁ CAIR EM PEGADINHAS:

    Não haverá crime:

    Fundados indícios:

    • prestar socorro
    • situação de flagrante delito
    • situação de desastre.

    > mandado judicial durante o dia

    Pronto! todo o resto será ilegal

  • GABARITO - B

    Uma dica importante é lembrar -se das exceções à inviolabilidade de domicílio:

    Flagrante delito;

    Desastre;

    Prestação de socorro ;

    Determinação judicial durante o dia.

  • QUESTÃO CONFUSA.

    III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar ""após as 21h"" (vinte e uma horas) ou ""antes das 5h"" (cinco horas).

    De acordo com a Lei nº 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, haverá crime quando o agente policial

    Alternativas

    A)

    cumprir mandado de busca e apreensão domiciliar depois??? (ANTES!!!) das 5 h (cinco horas) e antes???? (APÓS) das 21 h (vinte e uma horas). 

    PQP! COMO ASSIM???

    REVOLTANTE.

    1. Súmula 172 STJ- Compete a justiça COMUM processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em Serviço.
    2. Crimes de abuso de autoridade são de ação pública incondicionada
    3. Horário forense - 8h às 18h.
    4. Horário que configura abuso de autoridade 21h às 05h.
    5. Não há crime culposo na lei de abuso de autoridade
    6. funcionário público exonerado ou aposentado não pode cometer abuso de autoridade.( caso esteja sozinho) olhe o 17.
    7. Cabe suspensão condicional do processo para todos os crimes previstos na lei de abuso de autoridade
    8. Todos os crimes são Detenção+ multa. Não há reclusão.
    9. Tutela mais de um bem jurídico ( pluriofensivo).
    10. Não existe regime fechado.
    11. Todas as penas são de detenção de 1 a 4 anos ou detenção de 6 meses a 2 anos .
    12. Não admite modalidade TENTADA.
    13. para ser abuso de autoridade tem que ser MPB:
    14. MERO CAPRICHO/ SATISFAÇÃO PESSOAL
    15. PREJUDICAR OUTREM.
    16. BENEFICIAR A SI MESMO OU A TERCEIRO.
    17. Particular pratica abuso de autoridade se agir em concurso com autoridade pública.
    18. todos os crimes são próprios ou seja exigem qualidade especial do sujeito ativo.
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    20. Polícial que comete abuso de autoridade responde na justiça comum.
    21. a divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas NÃO configura abuso de autoridade.

  • ingressar, à revelia da vontade do ocupante, em imóvel alheio ou suas dependências, faltou o elemento: (SEM DETERMINAÇÃO JUDICIAL OU FORA DAS CONDIÇÕES ESTABELECIDAS EM LEI)

    Por um momento acreditei que esta alternativa estava errada, pois ela estava incompleta! Marquei ela por ser a menos incorreta.

    Pois: ingressar, à revelia da vontade do ocupante, em imóvel alheio ou suas dependências (Com determinação judicial não é crime).

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    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • LEI 13.869 DE 2019.

    Art. 22. Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:

    Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    § 1º Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:

    I - coage alguém, mediante violência ou grave ameaça, a franquear-lhe o acesso a imóvel ou suas dependências;

    II - (VETADO);

    III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).

  • Alternativa "B" dada como correta, está incompleta. Faltando o elemento "SEM DETERMINAÇÃO JUDICIAL OU FORA DAS CONDIÇÕES ESTABELECIDAS EM LEI".

  • artigo 22, parágrafo primeiro, inciso III da lei de abuso de autoridade==="cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21 horas ou antes das 5 horas".

  • isso é prova pra técnico, não pra juiz


ID
5492848
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Em consonância com o previsto no Manual de IPM e Prisão em flagrante (aprovado pela Portaria nº 217/GCG/PMMT/09) acerca do interrogatório do indiciado no Inquérito Policial Militar, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Essa foi pela serie THO MENTALIST KKK

  • GAB: D

    De acordo com o artigo 307 do Código de Processo Penal Militar:

    Art. 307. Para que tenha valor de prova, a confissão deve:

    a) ser feita perante autoridade competente;

    b) ser livre, espontânea e expressa;

    c) versar sobre o fato principal;

    d) ser verossímil;

    e) ter compatibilidade e concordância com as demais provas do processo.

    OBS: o inquérito é sigiloso, mas seu encarregado pode permitir que dele tome conhecimento o advogado do indiciado.

    OBS: se o acusado negar a imputação no todo ou em parte, será convidado a indicar as provas da verdade de suas declarações.

  • Assertiva A: O CPM não menciona a figura do Indiciado no IPM como sujeito ativo no crime de falso testemunho.

    Art. 346. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade, como testemunha, perito, tradutor ou intérprete, em inquérito policial, processo administrativo ou judicial, militar:

    Pena - reclusão, de dois a seis anos.

  • RESPOSTA D

    Art. 307. Para que tenha valor de prova, a confissão deve: (CPPM)

    a) ser feita perante autoridade competente;

    b) ser livre, espontânea e expressa;

    c) versar sobre o fato principal;

    d) ser verossímil;

    e) ter compatibilidade e concordância com as demais provas do processo.

    B) ERRADA - ART.16 - O inquerito é sigiloso, mas seu encarregado pode permitir que dele tome come conhecimento o advogado do indiciado.

  • GABARITO LETRA D

    EM CONFORMIDADE COM TEXTO LEGAL DO CODIGO DE PROCESSO PENAL MILITAR , EM SEU ARTIGO .307

    Art. 307. Para que tenha valor de prova, a confissão deve: (CPPM)

    a) ser feita perante autoridade competente;

    b) ser livre, espontânea e expressa;

    c) versar sobre o fato principal;

    d) ser verossímil;

    e) ter compatibilidade e concordância com as demais provas do processo.

  • Art. 303. O interrogatório será feito, obrigatòriamente, pelo juiz, não sendo nêle permitida a intervenção de qualquer outra pessoa.

    cppm

  • Rumo à PMMT 2022 ☠️

ID
5492851
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

De acordo com o Manual de IPM e Prisão em flagrante (aprovado pela Portaria nº 217/GCG/PMMT/09), analise as assertivas acerca de prisão provisória durante o curso do Inquérito Policial Militar (IPM).
I- A prisão em flagrante delito do militar desertor ou insubmisso é a única hipótese de prisão provisória admitida no curso do IPM.
II- A decretação da prisão preventiva do indiciado, atendendo representação da autoridade encarregada do IPM, será admitida apenas quando houver prova cabal do fato delituoso e de sua autoria.
III- Primariedade, bons antecedentes e ocupação lícita são circunstâncias que não inviabilizam a custódia provisória, quando verificada a gravidade do delito e a necessidade de garantia da ordem pública.
IV- A prisão preventiva não será decretada se o juiz verificar, pelas provas constantes dos autos do inquérito, ter o agente praticado o fato enquanto sujeito à coação física irresistível.
Estão corretas as assertivas

Alternativas
Comentários
  • Art 254. A prisão preventiva pode ser decretada pelo auditor ou pelo Conselho de Justiça, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade encarregada do inquérito policial-militar, em qualquer fase deste ou do processo, concorrendo os requisitos seguintes:

    a) prova do fato delituoso;

    b) indícios suficientes de autoria

    Art. 255. A prisão preventiva, além dos requisitos do artigo anterior, deverá fundar-se em um dos seguintes casos:

    a) garantia da ordem pública;

    b) conveniência da instrução criminal;

    c) periculosidade do indiciado ou acusado;

    d) segurança da aplicação da lei penal militar;

    e) exigência da manutenção das normas ou princípios de hierarquia e disciplina militares, quando ficarem ameaçados ou atingidos com a liberdade do indiciado ou acusado.

  • CABAL é o que deixa o item errado !

  • IV trata-se de uma proibição da decretação da PP

    art. 258 CPPM

    referência aos art. 38 e 40 do CPM

  • A prisão preventiva deverá fundar-se em um dos seguintes casos:

    a) garantia da ordem pública;

    b) conveniência da instrução criminal;

    c) periculosidade do indiciado ou acusado;

    d) segurança da aplicação da lei penal militar;

    e) exigência da manutenção das normas ou princípios de hierarquia e disciplina militares, quando ficarem ameaçados ou atingidos com a liberdade do indiciado ou acusado.

  • Cabal é o lutador do MK Ultimate

  • Rumo a PMMT 2022 ☠️

ID
5492854
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Considerando o contido no Manual de IPM e Prisão em flagrante (aprovado pela Portaria nº 217/GCG/PMMT/09) acerca da prisão temporária no curso do Inquérito Policial Militar (IPM), assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • "detenção" no DPM é diferente do DP comum? Pois parece que o mesmo se refere à reclusão

  • Incorreta letra A. Prisão temporária não está prevista no CPPM.

    Prisão temporária tem legislação própria – Lei 7.960/89

    b.) Correta. art. 2º da Lei 7.960/89

    c.) Correto. §1º do Art. 2º da referida lei

    d.) Correto em se tratando do Inquérito policial no direito penal comum. Art. 1º, I da referida lei.

    e.) Desatualizada. Antigo §7º do art. 2º da referida lei.  

    Nova redação: § 7º Decorrido o prazo contido no mandado de prisão, a autoridade responsável pela custódia deverá, independentemente de nova ordem da autoridade judicial, pôr imediatamente o preso em liberdade, salvo se já tiver sido comunicada da prorrogação da prisão temporária ou da decretação da prisão preventiva. (Incluído pela Lei nº 13.869. de 2019)

  • Entre as medidas preventivas e assecuratórias que estudamos no DPPM não se encontra a prisão temporária. Esta

    figura ainda existe no Direito Processual Penal comum, mas não no CPPM.

  • não tem PRISÃO TEMPORÁRIA NO CPPM, deixa de ser nutella.


ID
5492857
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Em conformidade com o Manual de Deserção da PMMT, assinale a afirmativa correta sobre o crime de deserção.

Alternativas
Comentários
  • gab=C

    CPM

    Deserção

            Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.

    ......................................................................................................................................................................................................

     Atenuante especial

           I - se o agente se apresenta voluntàriamente dentro em oito dias após a consumação do crime, a pena é diminuída de metade; e de um têrço, se de mais de oito dias e até sessenta;


ID
5492860
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

O prazo de prescrição da ação penal aplicável ao crime de deserção, tal como abordado no Manual de Deserção da PMMT, é de

Alternativas
Comentários
  • GAB : B

    ART.187 - Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a pena é agravada.

    Art. 125. A prescrição da ação penal, salvo o disposto no § 1º dêste artigo, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:

    I - em trinta anos, se a pena é de morte;

    II - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze;

    III - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito e não excede a doze;

    IV - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro e não excede a oito;

    V - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois e não excede a quatro;

    VI - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo superior, não excede a dois;

    VII - em dois anos, se o máximo da pena é inferior a um ano.

    Superveniência de sentença condenatória de que sòmente o réu recorre

    § 1º Sobrevindo sentença condenatória, de que sòmente o réu tenha recorrido, a prescrição passa a regular-se pela pena imposta, e deve ser logo declarada, sem prejuízo do andamento do recurso se, entre a última causa interruptiva do curso da prescrição (§ 5°) e a sentença, já decorreu tempo suficiente.

    Têrmo inicial da prescrição da ação penal

    § 2º A prescrição da ação penal começa a correr:

    a) do dia em que o crime se consumou;

    b) no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa;

    c) nos crimes permanentes, do dia em que cessou a permanência;

    d) nos crimes de falsidade, da data em que o fato se tornou conhecido.

    Caso de concurso de crimes ou de crime continuado

    § 3º No caso de concurso de crimes ou de crime continuado, a prescrição é referida, não à pena unificada, mas à de cada crime considerado isoladamente.

    Suspensão da prescrição

    § 4º A prescrição da ação penal não corre:

    I - enquanto não resolvida, em outro processo, questão de que dependa o reconhecimento da existência do crime;

    II - enquanto o agente cumpre pena no estrangeiro.

    Interrupção da prescrição

    I - A DESERÇÃO É UM CRIME PERMANENTE.

    II - A PERMANÊNCIA CESSA COM APRESENTAÇÃO VOLUNTÁRIA OU A CAPTURA DO AGENTE.

    III - CAPTURADO O AGENTE APÓS COMPLETOS SEUS VINTE E UM ANOS, NÃO HÁ FALAR NA APLICAÇÃO DE REDUÇÃO DO ART. 129

  • Acrescentando :

    Art. 132. No crime de deserção, embora decorrido o prazo da prescrição, esta só extingue a punibilidade quando o desertor atinge a idade de quarenta e cinco anos, e, se oficial, a de sessenta.

    Bons estudos!!

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "B"

    Complementando;

    Art. 132. No crime de deserção, embora decorrido o prazo da prescrição, esta só extingue a punibilidade quando o desertor atinge a idade de quarenta e cinco anos, e, se oficial, a de sessenta.

    ATENÇÃO! O crime de deserção é tratado com bastante rigor pelo CPM, especialmente quando praticado em situação de guerra, caso em que o desertor poderá ser condenado inclusive à pena de morte.

    A regra diferente para a prescrição é também uma faceta deste rigor. Embora o prazo prescricional corra normalmente, a punibilidade só se extingue quando o desertor atinge a idade 45 anos (se praça) ou de 60 anos (se oficial).

  • QUANTIDADE DE PENA MÁXIMA PRAZO PRESCRICIONAL

    Pena de Morte - 30 anos

    Pena Máxima superior a 12 anos - 20 anos

    Pena Máxima superior a 8 anos até 12 anos -16 anos

    Pena Máxima superior a 4 anos até 8 anos -12 anos

    Pena Máxima superior a 2 anos até 4 anos - 8 anos

    Pena Máxima de 1 ano até 2 anos - 4 anos NO CASO O CRIME DE DESERÇÃO PRESCREVE AQUIIIII

    Pena Máxima inferior a 1 anos - 2 anos

  • GAB-B

    quatro anos, a contar da captura ou apresentação espontânea do desertor.

    MARQUEM O GABARITO!!


ID
5492863
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Conforme previsto no Manual de Sindicância da Polícia Militar de Mato Grosso, o encarregado da Sindicância, tão logo receba a portaria ou determinação para instaurar a Sindicância, deverá adotar uma série de providências. Apresentam-se, a seguir, 4 (quatro) dessas ações, que devem ser numeradas na ordem cronológica correta.
( ) Remeter os autos da Sindicância à autoridade delegante ou competente para solucioná-la, por ofício ou parte.
( ) Ouvir o ofendido, sindicado, testemunhas e outras pessoas que possam esclarecer os fatos.
( ) Analisar os fatos apurados e fazer seu relatório conclusivo.
( ) Identificando indícios do cometimento de transgressão, citar o acusado e oportunizar o direito ao contraditório e ampla defesa.
Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • NADA A VER

    Art. 4º O encarregado da Sindicância, tão logo receba a portaria ou determinação para  instaurar a Sindicância, deverá adotar as seguintes providências: 

    I- fazer a autuação dos documentos-origem, dentro do prazo de 48 (quarenta e oito)

    II- ouvir o ofendido, sindicado, testemunhas e outras pessoas que possam esclarecer os  fatos; 

    III- proceder ao reconhecimento de pessoas e coisas; 

    IV- fazer acareação; 

    V- determinar que se proceda a exame de corpo de delito e a outros exames e perícias; VI- determinar a avaliação e identificação da coisa subtraída, desviada, destruída,  danificada ou da qual houve indébita apropriação; 

    VII- proceder a buscas e apreensões em dependências do quartel; 

    VIII – identificando indícios do cometimento de transgressão, citar o acusado e  oportunizar o direito ao contraditório e ampla defesa. 

    VIII- analisar os fatos apurados e fazer seu relatório conclusivo;  (3)

    IX- remeter os autos da Sindicância à autoridade delegante ou competente para  solucioná-la, por ofício ou parte. (1)


ID
5492866
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Observando-se o procedimento previsto no Manual de Sindicância da Polícia Militar de Mato Grosso, quando da Sindicância resultar indício da existência de infração penal militar, a autoridade delegante ou competente para decidir encaminhará a solução para publicação em boletim, determinando a

Alternativas

ID
5492869
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Analise a seguinte situação hipotética.

O Comandante Geral da PMMT foi notificado de sentença transitada em julgado proferida pela justiça comum que condenou praça militar sem estabilidade à pena privativa de liberdade superior a 2 (dois) anos, em virtude da prática de lesão corporal, prevalecendo-se o agente das relações domésticas.

Considerando os normativos da PMMT, a providência a ser adotada é

Alternativas

ID
5492872
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O art. 2º da Constituição Federal de 1988 prescreve:
“São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”.
Sobre o referido princípio constitucional da separação dos poderes, analise as assertivas.
I- O sentido da separação dos poderes consiste, em rigor, na divisão entre as funções típicas e atípicas do poder estatal, visto que o poder do Estado como tal é divisível.
II- No sistema de divisão dos poderes, inexiste qualquer hierarquia entre os respectivos órgãos e funções do poder estatal, todos operando na esfera de suas competências constitucionalmente estabelecidas.
III- A separação dos poderes é caracterizada pela atuação conjunta dos três Poderes direcionada à consecução dos objetivos constitucionais, sendo tal atuação juridicamente limitada por esferas de competências próprias e mecanismos de controle recíprocos.
IV- O princípio da separação dos poderes tem como objetivo o controle do poder pelo poder, o que se concretiza por um conjunto de técnicas, a citar o direito de veto do chefe do Poder Executivo, a aprovação pelo Legislativo do orçamento dos demais órgãos estatais e o controle judicial dos atos dos demais poderes.
Estão corretas as assertivas

Alternativas
Comentários
  • ELIMINEI A I

    SOBROU O GABARITO

    LETRA

    D

    II, III e IV, apenas.

  • I- ERRADA --> O poder é uno e indivisível o qual emana do povo, que o delega para República Federativa do Brasil. Os poderes da união são, na verdade, uma separação orgânica das funções essenciais do Estado.

    II, III e IV - CORRETAS.

  • Matheus Andrade , você está confundindo administração pública com militarismo e são igual óleo e água!

  • Matheus Andrade a questão se refere aos três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário não há hierarquia entres eles nas suas funções típicas e atípicas.

  • Questão quis confundir o candidato ao dizer que não existe hierarquia. Realmente os poderes são independentes e harmonicos entre si. Não existe hierarquia entre o executivo, legislativo e judiciário.

  • Com efeito, consoante professa Dirley da Cunha Júnior:

  • < > GABARITO: D

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    I- O sentido da separação dos poderes consiste, em rigor, na divisão entre as funções típicas e atípicas do poder estatal, visto que o poder do Estado como tal é divisível. (ERRADA)

    • PODER UNO E INDIVISÍVEL

    II- No sistema de divisão dos poderes, inexiste qualquer hierarquia entre os respectivos órgãos e funções do poder estatal, todos operando na esfera de suas competências constitucionalmente estabelecidas. (CERTA)

    • PODER EXECUTIVO --> FUNÇÃO TÍPICA: ATOS DE GOVERNO + ADM PÚBLICA
    • ATÍPICA: LEGISLATIVA
    • ATÍPICA: JUDICIAL

    • PODER LEGISLATIVO --> FUNÇÃO TÍPICA: LEGISLAR + FISCALIZAR
    • ATÍPICA: EXECUTIVA
    • ATÍPICA JUDICIAL

    • PODER JUDICIÁRIO --> FUNÇÃO TÍPICA: JULGAR CONFLITOS
    • ATÍPICA: EXECUTIVA
    • ATÍPICA: LEGISLATIVA

    III- A separação dos poderes é caracterizada pela atuação conjunta dos três Poderes direcionada à consecução dos objetivos constitucionais, sendo tal atuação juridicamente limitada por esferas de competências próprias e mecanismos de controle recíprocos. (CERTA)

    ATENÇÃO! PARA QUEM ESTUDA PARA BANCA CESPE

    TEM UMA QUESTÃO DO CESPE QUE A PALVRA LIMITADA TORNOU A QUESTÃO ERRADA. SEGUNDO ELA (BANCA) SERIA REGULAR APENAS

    QUASE CONSIDEREI ESSA lll COMO ERRADA, MAS AI LEMBREI QUE A BANCA CESPE É RETARD&& E ACERTEI O lll

    IV- O princípio da separação dos poderes tem como objetivo o controle do poder pelo poder, o que se concretiza por um conjunto de técnicas, a citar o direito de veto do chefe do Poder Executivo, a aprovação pelo Legislativo do orçamento dos demais órgãos estatais e o controle judicial dos atos dos demais poderes (CERTA)

    • FREIOS E CONTRA PESOS

    BOM ESTUDO

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca das teoria da separação de poderes.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    3) Base doutrinária

    Em primeiro lugar, quanto à teoria da separação de poderes, sua origem, na Antiguidade, está na obra Política de Aristóteles, apenas mais tarde aprimorada por Montesquieu, no opúsculo O Espírito das Leis. Nesse sentido, leciona Pedro Lenza: “As primeiras bases teóricas para a 'tripartição de poderes' foram lançadas na Antiguidade grega por Aristóteles, em sua obra Política, através da qual o pensador vislumbrava que o poder era uno e indivisível, mas existiam três funções distintas exercidas pelo poder soberano [...]. Muito tempo depois, a teoria de Aristóteles seria aprimorada pela visão precursora do Estado liberal burguês desenvolvida por Montesquieu em seu O espírito das leis" (LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008, p. 291).

    Assim, Montesquieu, partindo dos pensamentos de Aristóteles e se contrapondo ao absolutismo, afirmou que as funções estatais estariam intimamente conectadas a três órgãos distintos, autônomos e independentes entre si.

    Logo, de acordo com a sua teoria, haveria, então, uma especialização funcional a qual cada Poder exercia uma função típica, inerente a sua natureza, e também funções atípicas ou extraordinárias. (LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. São Paulo: Saraiva. 2016)

    4) Análise dos itens e identificação da resposta

    I. ERRADO. O poder do Estado é uno e indivisível, o que existe é uma separação das funções.

    II. CERTO. Não há hierarquia entre os poderes. Na verdade, todos devem agir em harmonia, exercendo suas funções típicas e atípicas.

    III. CERTO. Na separação dos poderes, embora cada poder seja independente, eles devem estar em harmonia. Nesse sentido, existe o mecanismo de freios e contrapesos, o qual consiste em mecanismos de fiscalização e responsabilização recíproca dos poderes estatais.

    IV. CERTO. Cada poder exerce funções típicas, inerente a sua natureza, e também funções atípicas ou extraordinárias, como por exemplo o direito de veto do chefe do Executivo, o julgamento do Presidente por crime de responsabilidade pelo Legislativo.

    Resposta: D. II, III e IV, apenas.

    • PODER DO ESTADO ===>> UNO INDIVISÍVEL
    • No sistema de divisão dos poderes, inexiste qualquer hierarquia entre os respectivos órgãos e funções do poder estatal,
    • A separação dos poderes é caracterizada pela atuação conjunta dos três Poderes direcionada à consecução dos objetivos constitucionais, sendo tal atuação juridicamente limitada por esferas de competências próprias e mecanismos de controle recíprocos
    • O princípio da separação dos poderes tem como objetivo o controle do poder pelo poder

    direito de veto do chefe do Poder Executivo

    aprovação pelo Legislativo do orçamento dos demais órgãos estatais

    o controle judicial dos atos dos demais poderes

  • Grupo de Estudo para carreiras Policiais

    Quem Quiser me chama no whatsapp 041 87 9 9658 5302

    Grupo com focos para pessoas que querem realmente realizar os seus objetivos e serem Aprovados

    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES


ID
5492875
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação aos direitos e garantias fundamentais consagrados na Constituição Federal de 1988, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ✅Letra C.

    A) NÃO dependem de norma, pois têm sua APLICAÇÃO IMEDIATA.

    B) ROL EXEMPLIFICATIVO.

    D) Para serem equivalentes às emendas constitucionais devem ser aprovados por DOIS TURNOS, por 3/5 dos votos e em cada casa do Congresso Nacional.

    E) NÃO são apenas os direitos e garantias individuais e coletivos. São designados também como fundamentais:

    -Direitos e deveres individuais e coletivos.

    -Direitos sociais.

    -Direitos da nacionalidade.

    -Direitos políticos.

    -Partidos políticos.

    Fonte: CF/88 e resumos de aulas a que assisti.

    DIFÍCIL? É MUITO, MAS VALE A PENA!! ☕✍

  • SOBRE A LETRA E

    TÍTULO II

    DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

    CAPÍTULO I

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5.

    CAPÍTULO II

    DOS DIREITOS SOCIAIS

    Arts. 6° a 11

    CAPÍTULO III

    DA NACIONALIDADE

    Arts. 12 e 13

    CAPÍTULO IV

    DOS DIREITOS POLÍTICOS

    Arts. 14 a 16

    CAPÍTULO V

    DOS PARTIDOS POLÍTICOS

    Art. 17

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos e garantias fundamentais e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais sempre dependem de regulamentação legal para sua aplicação.

    Errado. Ao contrário: têm aplicação imediata, nos termos do art. 5º, § 1º, CF: Art. 5º, § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    b) O artigo 5º estabelece um rol exaustivo de direitos e garantias de cunho individual e coletivo constitucionalmente protegidos. 

    Errado. Nesse sentido: "Iniciamos o estudo pelos direitos e deveres individuais e coletivos, lembrando, desde já, como manifestou o STF, corroborando a doutrina mais atualizada, que os direitos e deveres individuais não se restringem ao art. 5º da CF/88, podendo ser encontrado ao longo do texto constitucional, expressos ou decorrentes do regime e dos princípios adotados pela Constituição, ou, ainda, decorrentes dos tratos e convenções internacionais de que o Brasil seja parte."

    c) Os direitos e garantias expressos na Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados. 

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 5º, §2º, CF: Art. 5º, § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    d) Os tratados e convenções internacionais de direitos humanos aprovados, em sessão única, por três quintos dos votos dos membros do Congresso Nacional, são equivalentes às emendas constitucionais.

    Errado. É necessário dois turnos em cada Casa do Congresso Nacional e não sessão única, nos termos do art. 5º, § 3º, CF: Art. 5º, § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.  

    e) São designados como fundamentais no texto constitucional apenas os direitos e garantias individuais e coletivos positivados no artigo 5º.

    Errado. Direitos Sociais, por exemplo, também são espécies do gênero direitos e garantias fundamentais. Sobre o tema, leciona Pedro Lenza: "A CF/88, em seu Título II, classifica o gênero direitos e garantias fundamentais em importantes grupos, a saber: direitos e deveres individuais e coletivos; direitos sociais; direitos da nacionalidade; direitos políticos; partidos políticos."

    Gabarito: C

    Fonte: LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 22.ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

  • exaustivo/taxativo = só aquilo que consta na lei, sem maiores interpretações

    CF tem um viés de ampliar a aplicação dos direitos fundamentais, por isso seu rol é exemplificativo.

  • GAB: C

    § 2º Os direitos e garantias expressos nesta CF não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a RFB seja parte.

    "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor." 1 Coríntios 15:58

  • gabarito C, de fato os direitos e garantias expressos na Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados. 

    o gabarito é quase a literalidade da lei

  • GABARITO - C

    Acrescentando...

    Os direitos e Garantias Fundamentais não estão expostos de forma taxativa

    Direitos de primeira dimensão - direitos civis e políticos - são negativos

    não estão em rol taxativo

    Direitos de segunda dimensão - sociais , econômicos e culturais - são positivos.

    não estão em rol taxativo

  • Gabarito Alternativa C

    **em vermelho o erro das alternativas

    a) As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais sempre dependem de regulamentação legal para sua aplicação.

    b) O artigo 5º estabelece um rol exaustivo de direitos e garantias de cunho individual e coletivo constitucionalmente protegidos. 

    c) Os direitos e garantias expressos na Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados. 

    d) Os tratados e convenções internacionais de direitos humanos aprovados, em sessão única, por três quintos dos votos dos membros do Congresso Nacional, são equivalentes às emendas constitucionais.

    e) São designados como fundamentais no texto constitucional apenas os direitos e garantias individuais e coletivos positivados no artigo 5º.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca dos direitos e garantias fundamentais.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 5º. [...]

    § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    § 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 

    3) Exame da questão posta e identificação da resposta

    a. ERRADO. Conforme art. 5º, §1º, da CF/88, as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    b. ERRADO. Conforme art. 5º, §2º, da CF/88, os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. Trata-se, pois, de um rol exemplificativo.

    c. CORRETO. Conforme art. 5º, §2º, da CF/88, os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.

    d. ERRADO. À luz do art. 5º, §3º, da CF/88, os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 

    e. ERRADO. O Título II da CF/88 é chamado de Direitos e Garantias Fundamentais e engloba: direitos e deveres individuais e coletivos; direitos sociais; direitos da nacionalidade; direitos políticos; partidos políticos

    Resposta: C.

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ID
5492878
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No tocante ao direito de greve conferido aos trabalhadores e aos servidores públicos pela Constituição Federal de 1988, assinale a assertiva INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva INCORRETA.

    E) O direito de greve é uma garantia constitucional a ser exercida de forma individual ou coletiva pelo titular do direito.

    A greve é considerada em nossa legislação, como a suspensão coletiva, temporária e pacífica, total ou parcial, de prestação pessoal de serviços a empregador (art. 2º da lei nº 7.783/89).

    É importante observarmos que a suspensão tem que ser coletiva, pois, se apenas um trabalhador resolver suspender o trabalho a greve não estará configurada, e ainda poderá ensejar uma dispensa por justa causa.

    Fonte: https://quelgt.jusbrasil.com.br/artigos/219233682/garantia-previsao-e-limitacoes-ao-direito-de-greve

    GABARITO. E

  • Segundo Raimundo Simão de Melo a lei ordinária 7.783/89 brasileira traz os seguintes requisitos legais para que seja reconhecido o exercício da greve.

    • Convocação e/ou realização de assembleia geral da categoria;
    • Cumprimento de quórum mínimo para deliberação;

    ........

    Questão pede a incorreta:

    LETRA E - O direito de greve é uma garantia constitucional a ser exercida de forma individual ou coletiva pelo titular do direito.

    Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

    § 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.

  • O caráter coletivo é um dos requisitos para a não abusividade e reconhecimento da greve.

  • Fazer greve sozinho dá ruim!

  • Uma andorinha só não faz verão e nem saca FGTS

  • A Constituição Federal assegura aos trabalhadores o direito de greve em seu artigo 9º, dispondo o seguinte:
    Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.
    § 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
    A Constituição Federal também assegura aos servidores públicos o direito de greve que deve ser exercido na forma da lei, determinando, em seu artigo 37, VII, o seguinte:
    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    (...)

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.
    A Lei específica que deveria regular o exercício de direito de greve por servidores públicos nunca foi editada, mas a jurisprudência de nossos tribunais, incluído aí o Supremo Tribunal Federal, é pacífica no sentido de que até a edição da referida lei, deverá ser aplicada aos agentes públicos a lei que rege a greve no setor privado (Lei 7.783/1989).

    Feitas essas considerações, vejamos as alternativas da questão:

    A) É assegurado o direito de greve ao servidor público, a ser exercido com observância dos limites legais.

    Correto. O exercício do direito de greve é assegurado aos servidores públicos e deve ser exercido nos termos e limites estabelecidos em lei, conforme artigo 37, VII, da Constituição Federal.

    B) Compete aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercer o direito de greve e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    Correto. De acordo com o artigo 9º da Constituição Federal, compete aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercer o direito de greve e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    C) A legislação reguladora da greve define os serviços e atividades essenciais e dispõe sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

    Correto. De acordo com o artigo 9º, §1º, da Constituição Federal, a lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

    D) Os abusos cometidos por grevistas sujeitam os responsáveis às penalidades legais.

    Correto. De acordo com o artigo 9º, §2º, da Constituição da República, os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.

    E) O direito de greve é uma garantia constitucional a ser exercida de forma individual ou coletiva pelo titular do direito.

    Incorreto. O direito de greve não pode ser exercido de forma individual.

    Gabarito do professor: E. 


  • É só lembrar da greve que o Chris fez no mercadinho do Doc...deu ruim!!

  • Assertiva E INCORRETA.

    A greve é considerada em nossa legislação, como a suspensão coletiva.

    Greve sozinho ,não vira!

  • Gab: E

    A Lei nº 7.783/89 em seu parágrafo 2º, define greve como a “suspensão coletiva, temporária e pacífica, parcial ou total, de prestação pessoal de serviço ao empregador”. Desta forma, ao destrincharmos esta definição, veremos ser uma suspensão, pelo fato de este período de paralisação não ser remunerado pelo empregador, a princípio. É coletivo, pois se refere a um movimento e não a um ato individual. É pacífica, pois fará uso somente da persuasão ou atos que não violem direitos fundamentais, como por exemplo, ameaças e danos a propriedade.


ID
5492881
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos órgãos responsáveis pela segurança pública previstos na Constituição Federal de 1988, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) As polícias federal e rodoviária federal exercem, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.
( ) A polícia rodoviária dos Estados e os agentes de trânsito dos Municípios, desde que estruturados em carreiras, na forma da lei, integram os órgãos de segurança pública.
( ) As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se aos Governadores dos Estados e do Distrito Federal.
( ) Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
Assinale a sequência correta. 

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento acerca da segurança pública e pede ao candidato que julgue os itens que seguem. Vejamos:

    ( F ) As polícias federal e rodoviária federal exercem, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

    Falso. Somente a polícia federal é quem exerce com exclusividade as funções de polícia judiciária da União, nos termos do art. 144, § 1º, IV, CF: Art. 144, § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

    ( F ) A polícia rodoviária dos Estados e os agentes de trânsito dos Municípios, desde que estruturados em carreiras, na forma da lei, integram os órgãos de segurança pública.

    Falso. A segurança pública se dá pelos seguintes órgãos: PF, PRF, PFF, Polícias civis, polícias militares e corpos de bombeiros militares e polícias penais federal, estaduais e distrital, nos termos do art. 144 e seus incisos, CF:

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.  

    ( V ) As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se aos Governadores dos Estados e do Distrito Federal.

    Verdadeiro, nos termos do art. 144, § 6º, CF: Art. 144, § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 

    ( V ) Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.

    Verdadeiro, nos termos do art. 144, § 5º-A, CF: Art. 144, § 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.    

    Portanto, a sequência correta é F - F - V - V.

    Gabarito: A

  • No item que admite que as policias militares e o corpo de bombeiro são subordinado ao Governador do estado, estar faltando as policias penais. Deste modo a acertiva estar incompleta !

    RUMO A PMCE

  • GABARITO: A

    (F) - Art. 144, § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

    (F) - Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. VI - polícias penais federal, estaduais e distrital

    (V) - Art. 144, § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    (V) - Art. 144, § 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.   

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre segurança pública.

    (F) Apenas a polícia federal exerce, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. Art. 144, 1º, CRFB/88: "A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: (...) IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. (...)”.

    (F) A polícia rodoviária dos Estados e os agentes de trânsito dos Municípios não integram os órgãos de segurança pública, não estando previstos no rol do art. 144 da CRFB/1988, que assim dispõe: “A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares; VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (...)".

    (V) É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 144, §6º: “As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios”.

    (V) É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 144, §5º-A: “Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (F-F-V-V).

  • A)§ 1º A POLÍCIA FEDERAL, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

    IV - exercer, com EXCLUSIVIDADE, as funções de POLÍCIA JUDICIÁRIA DA UNIÃO.

    X

    § 2º A POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

    B)Lembrei que o rol do órgãos de segurança publica são taxativos, ou seja, somente serão órgãos aqueles expressamente no artigo 144

    C)As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se aos Governadores dos Estados e do Distrito Federal.

    D)Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais

  • órgãos de segurança pública -> numerus clausus

    • PF
    • PRF
    • PFF
    • PC
    • PM e CBM
    • PP (Estadual, Distrital e Federal)

    Guardas Municipais não integram o rol de órgãos policiais apesar de exercerem poder de polícia e constituirem-se em órgãos de segurança pública.

    Fonte: meu caderno

  • O segundo item tentou confundir ao meu entender com art. 144 SS10 II, compete no âmbito dos estados, DF, dos municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus AGENTES DE TRÂNSITO, ESTRUTURADOS EM CARREIRA NA FORMA DA LEI...

  • Um adendo: em que pese as guardas municipais estarem no artigo 144º da CF, elas não têm status de órgão de segurança pública.

  • a) F, F, V, V.

    Constituição brasileira de 1988

    (F) As polícias federal e rodoviária federal exercem, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

    Art. 144. § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:  IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

    (F) A polícia rodoviária dos Estados e os agentes de trânsito dos Municípios, desde que estruturados em carreiras, na forma da lei, integram os órgãos de segurança pública.

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. 

    (V) As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se aos Governadores dos Estados e do Distrito Federal.

    Art. 144. § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    (V) Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais. Assinale a sequência correta. 

    Art. 144. § 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.

  • As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se aos Governadores dos Estados e do Distrito Federal.

    questão errado, visto que faltou os território como consta na CF Art 144, p.6º

    Essa questão não tem resposta correta

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  • Olá pessoal!

    A questão cobra do candidato que se analise quatro assertivas sobre o tema segurança pública, apontando quais se encontram corretas e quais se encontram falsas.

    Vejamos:

    (F) cabe somente a polícia federal, art. 144, § 1º, inciso IV;

    (F) o art. 144 e seus incisos estabelecem um rol taxativo dos órgãos de segurança pública, não se encontrando entre estes a polícia rodoviária estadual ou os agentes de trânsito municipais.

    (V) conforme art. 144, § 6º;

    (V) art. 144, § 5º-A.


    A ordem ficou então: F,F, V, V.

    GABARITO LETRA A).
  • Pessoal adora procurar pelo em ovo, tá louco

  • Uau, que questão maravilhosa!


ID
5492884
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em conformidade com as normas pertinentes aos militares na Constituição do Estado de Mato Grosso, analise as assertivas.
I- O Governador do Estado pode delegar o exercício do comando supremo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar ao Secretário de Estado de Segurança Pública.
II- Os trabalhos de Perícia Oficial e Identificação Técnica serão prestados, e suas informações fornecidas, sempre que requisitados por Presidente de Inquérito Policial Militar.
III- O mandado de segurança e o habeas data contra atos do Comandante-Geral da Polícia Militar são julgados pelo Conselho de Justiça Militar Estadual.
IV- Os Conselhos de Justiça Militar comporão a Vara Especializada da Justiça Militar, dirigida por juiz de direito de entrância especial integrante da magistratura de carreira.
Estão corretas as assertivas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    II- Os trabalhos de Perícia Oficial e Identificação Técnica serão prestados, e suas informações fornecidas, sempre que requisitados por Presidente de Inquérito Policial Militar.

    IV- Os Conselhos de Justiça Militar comporão a Vara Especializada da Justiça Militar, dirigida por juiz de direito de entrância especial integrante da magistratura de carreira.

  • I-            O Governador do Estado pode delegar o exercício do comando supremo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar ao Secretário de Estado de Segurança Pública.

    O Governador poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos V e XI aos Secretários de Estado, ao Procurador-Geral de Justiça ou ao Procurador-Geral do Estado, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    II-           Os trabalhos de Perícia Oficial e Identificação Técnica serão prestados, e suas informações fornecidas, sempre que requisitados por Presidente de Inquérito Policial Militar.

     

    III-          O mandado de segurança e o habeas data contra atos do Comandante-Geral da Polícia Militar são julgados pelo Conselho de Justiça Militar Estadual.

     

     Compete ao juiz federal da Justiça Militar, monocraticamente “julgar os habeas corpushabeas data e mandados de segurança contra ato de autoridade militar praticado em razão da ocorrência de crime militar, exceto o praticado por oficial-general”.

    IV- Os Conselhos de Justiça Militar comporão a Vara Especializada da Justiça Militar, dirigida por juiz de direito de entrância especial integrante da magistratura de carreira.


ID
5492887
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando o disposto na redação vigente do Decreto-Lei nº 667/1969 acerca da estrutura e organização da Polícia Militar, NÃO é correto afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • Funçao cargo não eletivo ainda que da ADM INDIRETA:

    -Fica agregado, passando para inatividade caso percorridos 2 anos na função temporária, initerruptos ou não

    -Só pode ser promovido por ANTIGUIDADE!!(Erro da questão ao dizer que pode outras maneiras)

  • GAB :B

  • O tempo só será computado para promoção por antiguidade e transferência para inatividade.

  • O período passado pelo policial-militar em cargo ou função de natureza civil temporário somente poderá ser computado como tempo de serviço para promoção por antigüidade e transferência para a inatividade

    GABARITO: B


ID
5492890
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o preceito constitucional que disciplina competência legislativa, a criação de normas gerais sobre inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares compete

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    • Art. 22, CF. Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares; (...)

              

    • Art. 24, CF. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. (...)
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência legislativa privativa da União.

    A- CorretaÉ o que dispõe a Constituição em seu art. 22: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares; (...)".

    B- Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema, vide alternativa A. Obs.: apenas para não confundir, a organização das polícias civis é competência concorrente da União, Estados e DF. Art. 24, CRFB/88: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. (...)

    C- Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema, vide alternativa A.

    D- Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema, vide alternativa A.

    E- Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema, vide alternativa A.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • GABARITO - A

    Legislar privativamente sobre:

    Art. 22, ...inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares;

  • GABARITO: A

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares;

  • BIZU!!

    Sempre que aparecer NORMAS GERAIS, é competência da União legislar.

  • DICA:

    FALOU EM NORMAS GERAIS É COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO

    COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA: EXCLUSIVA E COMUM

    COMPETÊNCIA LEGISLATIVA: PRIVATIVA E CONCORRENTE

  • GAB A

    ART 22 CF

    ERRAR DUAS VEZES É PRA GRAVAR NA MEMORIA

    #PMGO 2022

  • Normas Gerais = Privativamente da União.

    • Normais gerais privativa da união...
  • - Competência Exclusiva: é de natureza administrativa. Relaciona-se à administração de ações do Governo Federal (União);

    - Competência Privativa: é de natureza Legislativa. Nas questões, sempre haverá "legislar sobre ...". É de competência da União, mas pode ser delegada aos E e DF por Lei Complementar (aos municípios, não!);

    - Competência Comum: é de natureza administrativa. Inclui a administração de serviços prestados por todas as esferas do Governo (U, E, DF e MUNICÍPIOS).

    - Competência Concorrente: é legislativa (legislar sobre...) e não inclui os Município

  • GAB-A

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares

  • Competência privativa da União: Militares.

    Competência concorrente: Civil

    Normas gerais: sempre União.


  • Olá pessoal!

    A questão é bem direta e cobra do candidato conhecimento da letra seca da Constituição sobre o tema competência legislativa, sempre muito importante em prova.

    No caso, deve-se saber a competência legislativa para criação de normas gerais sobre inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares.

    Vejamos o que nos diz o art. 22, inciso XXI:

    "Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares; "

    No caso, sabemos então que se trata de competência privativa da União.


    GABARITO LETRA A).





  • Grupo de Estudo para carreiras Policiais

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    Grupo com focos para pessoas que querem realmente realizar os seus objetivos e serem Aprovados

    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • Compete privativamente à União:

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares.

    Bizu: quando falar em Policia Civil é competencia concorrente

    é competencia concorrente da união, estados e DF:

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das Polícias Civis


ID
5492893
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O artigo 43 do Estatuto dos Militares do Estado de Mato Grosso (Lei Complementar Estadual nº 555/2014), ao tratar da hierarquia e da disciplina, prescreve:
“A precedência entre os militares da ativa, do mesmo grau _______________, é assegurada pela _______________ no __________ ou ________________, salvo nos casos de precedência funcional previstos em lei”.
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.

Alternativas
Comentários
  • A precedência entre os militares da ativa, do mesmo grau Hierárquico, é assegurada pela antiguidade no posto ou graduação, salvo nos casos de precedência funcional previstos em lei”. Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.

  • Art. 43 A precedência entre os militares da ativa, do mesmo grau hierárquico, é assegurada pela antiguidade NO POSTO OU GRADUAÇÃO, salvo nos casos de precedência funcional previstos em lei.


ID
5492896
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos do Estatuto dos Militares do Estado de Mato Grosso (Lei Complementar Estadual nº 555/2014), o desligamento ex officio do militar estadual da instituição, com caráter de penalidade aplicada após o devido processo legal, corresponde à 

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CERTA

  • C ) Demissão - É quando uma penalidade é aplicada após o devido processo legal. Fiquei em dúvida entre exoneração e demissão, porém lembrei que exoneração não é punição.

  • Art. 153 A exoneração do cargo consiste no desligamento, ex officio ou a pedido, do militar estadual da instituição.

    Art. 154 A demissão consiste no desligamento ex officio do militar estadual da instituição com caráter de penalidade aplicada após o devido processo legal, conforme dispuser legislação peculiar.

    Art. 144 O desligamento do serviço ativo será feito em consequência de:

    V - perda de posto ou patente;


ID
5492899
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Quanto às medidas previstas no Estatuto dos Militares do Estado de Mato Grosso (Lei Complementar Estadual nº 555/2014) que podem afetar a situação funcional dos militares, numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.
1- Convocação
2- Reintegração
3- Reversão
4- Recondução

( ) É o ato pelo qual o militar agregado retorna à atividade profissional tão logo cesse o motivo que determinou a sua agregação.
( ) É o retorno do militar estadual com estabilidade ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de inabilitação em curso ou estágio probatório relativo a outro cargo.
( ) É a investidura do militar no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial.
( ) É o retorno do militar da reserva remunerada ao serviço ativo por ato do Governador do Estado. 
Marque a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Art. 172 Reversão é o ato pelo qual o militar agregado retorna à atividade profissional tão logo cesse o motivo que determinou a sua agregação.

    OBS: Art. 171 A agregação é a situação temporária durante a qual o militar da ativa fica afastado da atividade profissional, não acarretando em qualquer hipótese abertura de vagas para efeito de promoção.

    Art. 185 Recondução é o retorno do militar estadual com estabilidade ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de inabilitação em curso ou estágio probatório relativo a outro cargo.

    Art. 183 Reintegração é a investidura do militar no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial.

    Art. 184 O militar da reserva remunerada poderá ser convocado para o serviço ativo por ato do Governador do Estado, conforme legislação específica e/ou peculiar em vigor e, ainda, para compor Conselho de Justificação, Conselhos de Justiça Militar ou para ser encarregado de Inquérito Policial Militar ou Sindicância.


ID
5492902
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em conformidade com a Lei Estadual nº 10.076/2014, que dispõe sobre os critérios e condições que asseguram aos Oficiais e às Praças da ativa da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso acesso à hierarquia militar, mediante promoção, de forma seletiva, gradual e sucessiva, leia as assertivas relativas aos critérios de promoção.
I- Promoção ___________________: realizada somente para o posto de coronel, baseia-se no conjunto de habilidades, competências, atributos que distinguem e realçam o valor do Oficial entre seus pares, avaliados no decurso da vida profissional e no desempenho de cargos e comissões exercidos, especialmente no posto em que se encontra.
II- Promoção ___________________: resulta de ato ou atos não comuns de coragem e audácia, que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representam feitos altamente meritórios, seja pelos resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanados.
III- Promoção ___________________: resulta do reconhecimento do Estado de Mato Grosso ao militar estadual julgado incapaz definitivamente para o serviço policial ou bombeiro militar por ferimento ou acidente de serviço ocorrido no cumprimento do dever ou em sua consequência.
IV- Promoção ___________________: resulta do reconhecimento do Estado de Mato Grosso ao militar estadual falecido no cumprimento do dever ou em sua consequência, ou não promovido por motivo de óbito.
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.

Alternativas

ID
5492905
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Estadual nº 10.076/2014 estabelece as condições básicas para que os militares da ativa do Estado de Mato Grosso possam concorrer à promoção por ordem hierárquica de colocação no quadro de Praça ou Oficial. Entre as referidas condições, inclui-se a seguinte:
“(...) o conjunto de qualidades e atributos, caracterizados pela honra, dignidade, honestidade e seriedade que o militar estadual deve possuir no desempenho de suas funções e no convívio social, de modo a lhe conferir respeitabilidade perante a sociedade, seus superiores, pares e subordinados”.
Trata-se de definição legal da condição descrita como conceito

Alternativas

ID
5492908
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o disposto na Lei Estadual nº 10.076/2014 acerca do processamento das promoções, contra o ato emanado da Comissão de Promoção de Praças, o militar estadual que se julgar prejudicado em seu direito poderá, no prazo de 05 (cinco) dias, contados da data de publicação do ato, impetrar recurso em

Alternativas
Comentários
  • Art. 47 da : O militar estadual que se julgar prejudicado em seu direito pode impetrar recursos no prazo de 05 (cinco) dias corridos, contados da data de publicação do ato.

    § 1º Dos atos emanados pela Comissão de Promoção de Oficiais cabe recurso em primeiro grau ao presidente da comissão e em segundo grau ao Governador do Estado.

    § 2º Dos atos emanados pela Comissão de Promoção de Praças cabe recurso em primeiro grau ao presidente da comissão e em segundo grau ao Comandante-Geral da Instituição.

  • lembrando que quando for praça: presidente é o CMT Geral adjunto

ID
5492911
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em consonância com as normas do Decreto nº 591/1980, que dispõe sobre o Regulamento de Movimentação para Oficiais e Praças, a modalidade de movimentação decorrente de promoção, reversão, exoneração, término de licença, conclusão ou interrupção de curso, é denominada

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta -> E) Classificação=distribuição por classes;subclasses, categorias.

    Mas facilmente se confundiria com a alternativa C) Transferência. Até porque o sinônimo de movimento é justamente transferência, não obstante, transferência tbm é sinônimo de remoção, o que já eliminaria de cara a alternativa A).

  • Decreto nº 591/1980

    Art. 5º, §1º - A movimentação abrange as seguintes modalidades:

    a) classificação;

    b) transferência;

    c) nomeação;

    d) designação.

    1) Classificação é modalidade de movimentação que atribui ao policial-militar uma

    OPM, como decorrência de promoção, reversão, exoneração, término de licença, conclusão

    ou interrupção de curso.

    2) Transferência é a modalidade de movimentação, de um Quadro para outro, de

    uma para outra OPM, ou, no âmbito de um OPM, de uma para outra fração de OPM,

    destacada ou não, e que se realiza por iniciativa da autoridade competente ou a

    requerimento do interessado. Será feita por necessidade do serviço ou por interesse próprio.

    3) Nomeação é a modalidade de movimentação em que o cargo a ser ocupado pelo

    policial-militar é nela especificada.

    4) Designação é a modalidade de movimentação de um policial-militar para:

    - realizar curso ou estágio em estabelecimento estranho ou não à Polícia Militar, no

    Estado, no País ou no exterior;

    - exercer cargo especificado, no âmbito da OPM;

    - exercer comissões no Estado, no País ou no exterior.

    OPM = Organização Policial-Militar


ID
5492914
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base na redação vigente do Decreto-Lei nº 667/1969, é vedado aos Policiais Militares em atividade:

Alternativas
Comentários
  • GAB:C

  • FUNDAMENTO:

    Decreto-Lei nº 667/1969:

    (...)

    CAPÍTULO VII

    DAS VEDAÇÕES, DOS DIREITOS, DOS DEVERES, DA REMUNERAÇÃO,

    DAS PRERROGATIVAS, DA INATIVIDADE E DA

    PENSÃO

    (REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 13.954, DE 2019)

    Art 22. Ao pessoal das Polícias Militares, em serviço ativo, é vedado

    fazer parte de firmas comerciais de emprêsas industriais de qualquer

    natureza ou nelas exercer função ou emprêgo remunerados.

    GABARITO: LETRA C

  • alternativa a) ERRADA

    “Art. 6º

    § 8º - São considerados no exercício de função policial-militar os policiais-militares ocupantes dos seguintes cargos:   

     c) os de instrutor ou aluno de estabelecimentos oficiais federais e, particularmente, os de interesse para as Polícias Militares, na forma prevista em Regulamento deste Decreto-lei. 

    alternativa b) ERRADA

    “Art 23. É expressamente proibido a elementos das Polícias Militares o comparecimento fardado, exceto em serviço, em manifestações de caráter político-partidário.”

    alternativa c) CORRETA

     “Art 22. Ao pessoal das Polícias Militares, em serviço ativo, é vedado fazer parte de firmas comerciais de emprêsas industriais de qualquer natureza ou nelas exercer função ou emprêgo remunerados.”

    alternativa d) ERRADA

    “Art. 6º

    § 10º - São considerados no exercício da função de natureza policial-militar ou de interesse policial-militar, os policiais-militares colocados à disposição do Governo Federal, para exercerem cargos ou funções em órgãos federais, indicados em regulamento deste Decreto-lei. “

    alternativa e) ERRADA

    “Art. 3º 

    d) atender à convocação, inclusive mobilização, do Governo Federal em caso de guerra externa ou para prevenir ou reprimir grave perturbação da ordem ou ameaça de sua irrupção, subordinando-se à Força Terrestre para emprego em suas atribuições específicas de polícia militar e como participante da Defesa Interna e da Defesa Territorial.”


ID
5492917
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o disposto na Lei Complementar Estadual nº 529/2014, que fixa o efetivo da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) É exigida graduação de ensino superior de Bacharelado em Direito, legalmente reconhecida, conforme disposição em edital, no concurso público de provas ou de provas e títulos para o Curso de Formação de Oficiais (CFO) ou equivalente.
( ) A graduação de nível superior, legalmente reconhecida, de grau bacharelado ou licenciatura, exceto tecnólogo, é requisito exigido no concurso público para o Curso de Formação de Soldados.
( ) A ascensão nas carreiras de policiais militares, após conclusão com aproveitamento nos cursos de formação, habilitação e adaptação, obedecerá à reserva de vagas de militares estaduais do sexo feminino para as devidas promoções nos respectivos quadros.
( ) Todo o efetivo dos quadros de Oficiais e de praças poderá ser empregado no policiamento ostensivo em atendimento às necessidades do serviço policial militar.
Assinale a sequência correta. 

Alternativas
Comentários
  • Art. 6º O Quadro de Oficiais da Polícia Militar (QOPM) é composto pelos e pelas Oficiais existentes no atual QOPM e aqueles egressos de concurso público de provas ou de provas e títulos, para o Curso de Formação de Oficiais (CFO), tendo como requisito para inscrição a graduação de Bacharel em Direito, legalmente reconhecida. 

    Art. 18 O Quadro de Praças da Polícia Militar (QPPM) é composto pelos Praças existentes no QPPM e aqueles egressos de concurso público de provas ou de provas e títulos, para o Curso de Formação de soldados (CFSd), tendo como requisito para inscrição graduação de nível superior (bacharel, licenciatura ou tecnólogo), legalmente reconhecida. 

    Art. 27 Serão ofertadas às candidatas do sexo feminino, 20% (vinte por cento) das vagas previstas no edital para o concurso público para os Quadros de Oficiais (QOPM) e de Praças (QPPM). Parágrafo único. A ascensão nos quadros para os policiais militares do sexo masculino e feminino, após conclusão com aproveitamento nos cursos de formação, habilitação e adaptação, obedecerá à igualdade de condições para as devidas promoções nos respectivos quadros.

    Art. 28 Todo o efetivo dos quadros de Oficiais e de praças previsto nesta lei complementar poderá ser empregado no policiamento ostensivo em atendimento às necessidades do serviço policial militar.

  • ( V ) É exigida graduação de ensino superior de Bacharelado em Direito, legalmente reconhecida, conforme disposição em edital, no concurso público de provas ou de provas e títulos para o Curso de Formação de Oficiais (CFO) ou equivalente. 

    ( f ) A graduação de nível superior, legalmente reconhecida, de grau bacharelado ou licenciatura, exceto tecnólogo (bacharel, licenciatura ou tecnólogo), é requisito exigido no concurso público para o Curso de Formação de Soldados. 

    ( f ) A ascensão nas carreiras de policiais militares, após conclusão com aproveitamento nos cursos de formação, habilitação e adaptação, obedecerá à reserva de vagas de militares estaduais do sexo feminino (igualdade de condições) para as devidas promoções nos respectivos quadros. 

    ( V ) Todo o efetivo dos quadros de Oficiais e de praças poderá ser empregado no policiamento ostensivo em atendimento às necessidades do serviço policial militar.


ID
5492920
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Considerando o disposto na Lei Complementar Estadual nº 386/2010 acerca da estrutura e organização básica da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, assinale a alternativa que NÃO apresenta órgão de execução da instituição.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º A estrutura organizacional básica da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso compreende os seguintes níveis e unidades:

    VII - NÍVEL DE EXECUÇÃO: (Nova redação dada pela LC 466/12)

    1.Comandos Regionais de Polícia Militar: a) Batalhões de Polícia Militar; a.1. Companhias de Polícia Militar; a.1.1. Pelotões de Polícia Militar; a.1.1.1. Núcleos de Polícia Militar.

    b) Companhia Independente de Polícia Militar: b.1. Companhias de Polícia Militar; b.1.1. Pelotões de Polícia Militar; b.1.1.1 Núcleos de Polícia Militar.

    2. Comando Especializado da Polícia Militar (CESP). a) Batalhões de Polícia Militar; a.1. Companhias de Polícia Militar; a.1.1. Pelotões de Polícia Militar; a.1.1.1 Núcleos de Polícia Militar. b) Companhia Independente de Polícia Militar: b.1. Companhias de Polícia Militar; b.1.1. Pelotões de Polícia Militar: b.1.1.1 Núcleos de Polícia Militar.


ID
5492923
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo a Lei Complementar Estadual nº 386/2010, que dispõe sobre a estrutura e organização básica da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, a contratação de pessoal civil pelo Comando Geral da Polícia Militar

Alternativas
Comentários
  • Atr. 237 Extingue-se a punibilidade pela prescrição: Penas de... Advertência (1 ano), repreensão (18 meses), multa ou suspensão (2 anos), demissão (5 anos)
  • Art. 42 O Comando Geral da Polícia Militar, desde que não seja para o exercício de função militar, na forma da legislação em vigor, poderá contratar pessoal civil para consecução de serviços à Corporação de natureza técnica, especializada e para serviços gerais.


ID
5492926
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei Complementar Estadual nº 386/2010, a organização das atividades da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso em nível de execução, de acordo com as necessidades decorrentes das missões e características regionais, observará os seguintes parâmetros de divisão territorial:
I- ______________: espaço geográfico de responsabilidade de um Comando Regional de Policiamento.
II- _______________: espaço geográfico de responsabilidade de um Batalhão ou Companhia Independente.
III- ______________: espaço geográfico de responsabilidade de uma Companhia.
IV- ______________: espaço geográfico de responsabilidade de um Pelotão.
V- _______________: espaço geográfico de responsabilidade de um Núcleo Policial Militar.
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.

Alternativas
Comentários
  • Art. 35 Para efeitos de organização das atividades da Polícia Militar, o Estado será dividido em regiões, áreas, subáreas, setores e subsetores, de acordo com as necessidades decorrentes das missões e características regionais, observados os seguintes parâmetros: I - região é o espaço geográfico de responsabilidade de um Comando Regional de Policiamento; II - área é o espaço geográfico de responsabilidade de um Batalhão ou Companhia Independente; III - subárea é o espaço geográfico de responsabilidade de uma Companhia; IV - setor é o espaço geográfico de responsabilidade de um Pelotão; V - subsetor é o espaço geográfico de responsabilidade de um Núcleo Policial Militar


ID
5492929
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Em conformidade com o Decreto n° 1.400/2012, que aprova o Regulamento de Uniformes da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso, é correto afirmar: 

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 7º À critério do Comandante-Geral poderá ser autorizado aos integrantes da Polícia Militar o ingresso, a saída ou o desempenho de atividades administrativas em estabelecimentos policiais militares, em trajes civis adequados à missão e ao ambiente de trabalho.

    b) Art. 5º Os uniformes de posse obrigatória são aqueles que o policial militar deve utilizar para a execução de suas atividades e os uniformes facultativos são os previstos neste Regulamento e que poderão ser utilizados por policiais militares sob autorização do Comandante-Geral. 

    c) Art. 2º O uso correto dos uniformes é primordial na boa apresentação individual e coletiva do pessoal da Polícia Militar, constituindo-se em importante fator para o fortalecimento da disciplina, o desenvolvimento do espírito de corpo e o bom conceito da Corporação no seio da opinião pública. 

    d) Art. 8º Os policiais militares no desempenho de atividades institucionais ou em visita a instalações, órgãos públicos ou privados, quando em trajes civis, poderão ostentar distintivo policial militar padrão, em local visível, acompanhado da identificação funcional.

    e) Art. 4º Os uniformes previstos neste Regulamento, (...), sendo vetado a particulares, instituições públicas e privadas, de qualquer natureza, o uso de trajes que se assemelhem aos aqui descritos e que possam provocar confusão na sua identificação. 


ID
5492932
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Quanto ao uso progressivo da força policial, o processo 108 do Módulo I do Manual de Procedimento Operacional Padrão estabelece que, no cumprimento das funções, os responsáveis pela aplicação da lei devem, na medida do possível, aplicar meios não violentos antes de recorrer ao uso da força e armas de fogo. Contudo, sempre que o uso legítimo da força e de armas de fogo for inevitável, determinadas condutas deverão ser observadas pelo efetivo policial. Sobre tais condutas, analise as assertivas.
I- Exercer moderação no uso de tais recursos e agir na proporção da gravidade da infração e do objetivo legítimo a ser alcançado.
II- Minimizar danos e ferimentos, respeitar e preservar a vida humana.
III- Garantir a prioridade na assistência e cuidados médicos das vítimas feridas ou afetadas em relação aos infratores da lei.
IV- Assegurar que os familiares ou amigos íntimos da pessoa ferida ou afetada sejam notificados o mais rápido possível.
Estão corretas as assertivas

Alternativas

ID
5492935
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

No Módulo II do Manual de Procedimento Operacional Padrão, ao tratar da abordagem a infratores da lei, o Procedimento 203.2 traz referência ao tiro duplo disparado por policial durante uma ocorrência. Sobre o tema, assinale a assertiva INCORRETA.

Alternativas

ID
5492938
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Quanto ao acompanhamento e cerco a veículo previsto no Procedimento 304.1 do Módulo III do Manual de Procedimento Operacional Padrão, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Se o veículo suspeito parar durante o acompanhamento, somente deverá ser abordado se houver superioridade numérica por parte dos policiais.
( ) Ao executar a abordagem, havendo resistência, abrigar-se e empregar os meios necessários, por meio do uso progressivo da força para neutralizar a ação de reação.
( ) No caso da parada do veículo e fuga dos suspeitos a pé, informar o Centro de Operações para que adote providências quanto ao veículo abandonado e seguir no encalço dos suspeitos.
( ) Quando houver mudança de área, circunscrição ou Estado, parar o acompanhamento ou encalço e informar seu responsável imediatamente.
Assinale a sequência correta.

Alternativas

ID
5492941
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Quanto às características do policiamento ostensivo descritas no respectivo Manual Básico, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas

ID
5492944
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Em relação aos princípios do policiamento ostensivo previstos no respectivo Manual Básico, complete as assertivas a seguir.
I- ______________: as atividades policiais militares são desenvolvidas para a preservação da ordem pública em seu sentido amplo.
II- _______________: o aproveitamento dos recursos públicos destinados à Polícia Militar deve ser realizado de forma a otimizá-los.
III- ______________: a cobertura de locais de risco não ocupados e o reforço do pessoal empenhado devem ser efetivados ordenadamente.
IV- _______________: providências táticas e técnicas devem ser adotadas para minimizar a surpresa, fazendo face ao fenômeno da evolução da criminalidade.
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.

Alternativas
Comentários
  • UNIVERSALIDADE: as atividades policiais militares são desenvolvidas para a preservação da ordem pública em seu sentido amplo.

    EFETIVIDADE: o aproveitamento dos recursos públicos destinados à Polícia Militar deve ser realizado de forma a otimizá-los.

    PROFUNDIDADE: a cobertura de locais de risco não ocupados e o reforço do pessoal empenhado devem ser efetivados ordenadamente.

    ANTECIPAÇÃO: providências táticas e técnicas devem ser adotadas para minimizar a surpresa, fazendo face ao fenômeno da evolução da criminalidade.


ID
5492947
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990 e alterações) prevê a aplicação pela autoridade judiciária competente de medidas socioeducativas para o adolescente que cometer ato infracional. Sobre tais medidas, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C:

    Art. 118. A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.

    §1° A autoridade designará pessoa capacitada para acompanhar o caso, a qual poderá ser recomendada por entidade ou programa de atendimento.

    §2° A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.

  • Gab. C

    A- A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a doze meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres. (Errada).

    Art. 117. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais. (Corrata)

    B-Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade determinará que os pais ou responsáveis promovam o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compensem o prejuízo da vítima. (Errada)

    Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.

    C- A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor. (Correta).

    D- A autoridade judiciária poderá determinar temporariamente a incomunicabilidade do adolescente sujeito à medida de internação. (Errada).

    Art. 111. São asseguradas ao adolescente, entre outras, as seguintes garantias:

    VI - direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável em qualquer fase do procedimento.

  • A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante às medidas socioeducativas. Vejamos:

    a) A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a doze meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres.

    Errado. A prestação de serviços comunitários não pode passar de 6 meses e não 12, nos termos do art. 112, caput, ECA: Art. 117. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.

    b) Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade determinará que os pais ou responsáveis promovam o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compensem o prejuízo da vítima. 

    Errado. A autoridade poderá determinar que o adolescente, se for o caso, restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano ou compense o prejuízo da vítima, nos termos do art. 116, caput, ECA: Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.

    c) A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 118, § 2º, ECA: Art. 118, § 2º A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.

    d) O regime de semiliberdade pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas, desde que precedidas de expressa autorização judicial.

    Errado. Na verdade, não depende de autorização judicial, conforme se vê no art. 120, caput, ECA: Art. 120. O regime de semi-liberdade pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial.

    e) A autoridade judiciária poderá determinar temporariamente a incomunicabilidade do adolescente sujeito à medida de internação.

    Errado. Em nenhum caso haverá incomunicabilidade, nos termos do art. 124, § 1º, ECA: Art. 124, § 1º Em nenhum caso haverá incomunicabilidade.

    Gabarito: C

  • Para complementar seus estudos:

    Criança - è Até 12 anos incompletos. 

    Adolescente - è de 12 a 18 anos.

    - O estatuto aplica-se excepcionalmente, nos casos expresso em lei, aos de entre 18 e 21 anos.

     

    Flagrante de ato infracional (menor não comete crime):

    Cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa:

    - Será lavrado o auto de apreensãoouvidos as testemunhas e o adolescente.

    Demais hipóteses de flagrante:

    - Poderá ser lavrado o boletim de ocorrência circunstanciada ao invés do auto de apreensão.

    MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

    Objetivos:

    Responsabilização do adolescente quanto às consequências lesivas do ato infracional, sempre que possível incentivando a sua reparação;

    Integração social do adolescente e a garantia de seus direitos individuais e sociais, por meio do cumprimento de seu plano individual de atendimento;

    Desaprovação da conduta infracional, efetivando as disposições da sentença como parâmetro máximo de privação de liberdade ou restrição de direitos, observados os limites previstos em lei.

     

    • O cumprimento das medidas socioeducativas dependerá de Plano Individual de Atendimento, instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o adolescente.

     

    Prestação de serviços à comunidade: realização de tarefas gratuitas de interesse geral junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.

    - Não superior a 6 meses;

    - 8 horas semanais;

     

    Liberdade assistida: adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.

    - Mínimo de 6 meses.

     

    Regime de semiliberdade: pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial.

    - Reavaliação da medida a cada 6 meses;

    Internação: medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    • Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a 3 anos.

    - Atingindo esse período, o adolescente será liberado, colorado em regime de semiliberdade ou liberdade assistida.

    • A liberação será compulsória aos 21 anos de idade.

    • Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

    - Isso pode ser revisto pelo juiz a qualquer tempo.

    • A medida não tem prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada no máximo a cada 6 meses.

    • Em qualquer hipótese a desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido o MP.

    Hipóteses para a internação:

    - Grave ameaça ou violência à pessoa;

    - Reiteração em infrações graves;

    - Descumprimento reiterado e injustificável das outras medidas;

    • Serão separados por idade, físico e gravidade de infração.

    Deus sabe o tempo para todas as coisas !!!

  • PRESTAÇÃO DE SERVIÇO A COMUNIDADE MÁXIMO 6 MESES

    LIBERDADE ASSISTIDA MINIMO 6 MESES.

  • A questão em comento exige conhecimento da literalidade do ECA.

    Diz o ECA:

    Art. 118

    (...)§ 2º A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.

    A liberdade assistida, portanto, pode ser fixada no prazo mínimo de 06 meses, podendo ser prorrogada, revogada, substituída, com oitiva do orientador, MP e defensor.

    Feitas tais ponderações, nos cabe comentar cada alternativa.

    LETRA A- INCORRETA. A prestação de serviços comunitários não ultrapassa 06 meses.

    Diz o ECA:

     “ Art. 117. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais."

    LETRA B- INCORRETA. A restitituição, se for o caso, é feita pelo adolescente, não pelos pais ou responsáveis.

    Diz o ECA:

    “  Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima."

    LETRA C- CORRETA. Reproduz o art. 118, §2º, do ECA.

    LETRA D- INCORRETA. As atividades externas não exigem autorização judicial.

    Diz o ECA:

    “  Art. 120. O regime de semi-liberdade pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial."

    LETRA E- INCORRETA. Não há hipótese de incomunicabilidade de adolescente.

    Diz o ECA:

    “ Art. 124

    (...) § 1º Em nenhum caso haverá incomunicabilidade.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C


ID
5492950
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Em conformidade com as disposições gerais do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990 e alterações) acerca do acesso à justiça, analise as assertivas.
I- Os menores de dezesseis anos serão representados por seus pais, tutores ou curadores, na forma da legislação civil ou processual.
II- A autoridade judiciária dará curador especial à criança ou adolescente, sempre que os interesses destes colidirem com os de seus pais ou responsáveis.
III- É vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional.
IV- Qualquer notícia a respeito da prática de ato infracional não poderá identificar a criança ou adolescente, admitindo-se apenas a referência às iniciais do nome e sobrenome.
Estão corretas as assertivas

Alternativas
Comentários
  • ECA

     Art. 142. Os menores de dezesseis anos serão representados e os maiores de dezesseis e menores de vinte e um anos assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da legislação civil ou processual.

    Parágrafo único. A autoridade judiciária dará curador especial à criança ou adolescente, sempre que os interesses destes colidirem com os de seus pais ou responsável, ou quando carecer de representação ou assistência legal ainda que eventual.

     Art. 143. E vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional.

    Parágrafo único. Qualquer notícia a respeito do fato não poderá identificar a criança ou adolescente, vedando-se fotografia, referência a nome, apelido, filiação, parentesco e residência.

    Parágrafo único. Qualquer notícia a respeito do fato não poderá identificar a criança ou adolescente, vedando-se fotografia, referência a nome, apelido, filiação, parentesco, residência e, inclusive, iniciais do nome e sobrenome

  • A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que julgue os itens que seguem. Vejamos:

    I- Os menores de dezesseis anos serão representados por seus pais, tutores ou curadores, na forma da legislação civil ou processual.

    Correto. Aplicação do art. 142, caput, ECA: Art. 142. Os menores de dezesseis anos serão representados e os maiores de dezesseis e menores de vinte e um anos assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da legislação civil ou processual.

    #DICA: Lembre-se do RIA: os Relativamente Incapazes são Assistidos. ou do AIR: os Absolutamente Incapazes são Representados.

    II- A autoridade judiciária dará curador especial à criança ou adolescente, sempre que os interesses destes colidirem com os de seus pais ou responsáveis.

    Correto. Inteligência do art. 142, parágrafo único, ECA: Art. 142.Parágrafo único. A autoridade judiciária dará curador especial à criança ou adolescente, sempre que os interesses destes colidirem com os de seus pais ou responsável, ou quando carecer de representação ou assistência legal ainda que eventual.

    III- É vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional.

    Correto, nos termos do art. 143, caput, ECA: Art. 143. E vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional.

    IV- Qualquer notícia a respeito da prática de ato infracional não poderá identificar a criança ou adolescente, admitindo-se apenas a referência às iniciais do nome e sobrenome. 

    Errado. É vedado a referência às iniciais do nome e sobrenome que possa ou até mesmo identifique a criança ou adolescente, nos termos do art. 143, parágrafo único, ECA: Art. 143, Parágrafo único. Qualquer notícia a respeito do fato não poderá identificar a criança ou adolescente, vedando-se fotografia, referência a nome, apelido, filiação, parentesco, residência e, inclusive, iniciais do nome e sobrenome. 

    Assim, tem-se que os itens I, II e III estão corretos.

    Gabarito: E

  • Gabarito E

  • Para complementar seus estudos:

    Criança - è Até 12 anos incompletos. 

    Adolescente - è de 12 a 18 anos.

    - O estatuto aplica-se excepcionalmente, nos casos expresso em lei, aos de entre 18 e 21 anos.

     

    Flagrante de ato infracional (menor não comete crime):

    Cometido mediante violência ou grave ameaça a pessoa:

    - Será lavrado o auto de apreensão, ouvidos as testemunhas e o adolescente.

    Demais hipóteses de flagrante:

    - Poderá ser lavrado o boletim de ocorrência circunstanciada ao invés do auto de apreensão.

    MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS

    Objetivos:

    - Responsabilização do adolescente quanto às consequências lesivas do ato infracional, sempre que possível incentivando a sua reparação;

    - Integração social do adolescente e a garantia de seus direitos individuais e sociais, por meio do cumprimento de seu plano individual de atendimento;

    - Desaprovação da conduta infracional, efetivando as disposições da sentença como parâmetro máximo de privação de liberdade ou restrição de direitos, observados os limites previstos em lei.

     

    • O cumprimento das medidas socioeducativas dependerá de Plano Individual de Atendimento, instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o adolescente.

     

    Prestação de serviços à comunidade: realização de tarefas gratuitas de interesse geral junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.

    - Não superior a 6 meses;

    - 8 horas semanais;

     

    Liberdade assistida: adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.

    - Mínimo de 6 meses.

     

    Regime de semiliberdade: pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial.

    - Reavaliação da medida a cada 6 meses;

     

    Internação: medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a 3 anos.

    - Atingindo esse período, o adolescente será liberado, colorado em regime de semiliberdade ou liberdade assistida.

    A liberação será compulsória aos 21 anos de idade.

    • Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

    - Isso pode ser revisto pelo juiz a qualquer tempo.

    • A medida não tem prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada no máximo a cada 6 meses.

    Em qualquer hipótese a desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido o MP.

    Hipóteses para a internação:

    - Grave ameaça ou violência à pessoa;

    - Reiteração em infrações graves;

    - Descumprimento reiterado e injustificável das outras medidas;

    • Serão separados por idade, físico e gravidade de infração.

    Deus sabe o tempo para todas as coisas !!!

  • Parágrafo único. Qualquer notícia a respeito do fato não poderá identificar a criança ou adolescente, VEDANDO- SE fotografia, referência a nome, apelido, filiação, parentesco, residência e, inclusive , INICIAIS DO NOME E SOBRENOME.

  • A questão em comento encontra resposta na literalidade do ECA.

    Vamos analisar cada uma das assertivas.

     A assertiva I está CORRETA.

    Reproduz o pensar do art. 142 do ECA:

    “ Art. 142. Os menores de dezesseis anos serão representados e os maiores de dezesseis e menores de vinte e um anos assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da legislação civil ou processual."

    A assertiva II está CORRETA.

    Reproduz o pensar do art. 142, parágrafo único, do ECA:

    “  Art. 142.

    (...)Parágrafo único. A autoridade judiciária dará curador especial à criança ou adolescente, sempre que os interesses destes colidirem com os de seus pais ou responsável, ou quando carecer de representação ou assistência legal ainda que eventual.

    A assertiva III está CORRETA.

    Reproduz o pensar do art.143 do ECA.

    Diz o art. 143:

     “Art. 143. E vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional."

    Já a assertiva IV está INCORRETA.

    Não cabem as referências às iniciais de nome e sobrenome de criança ou adolescente em qualquer notícia de ato infracional.

    Diz o ECA:

     Art. 143

    (...) Parágrafo único. Qualquer notícia a respeito do fato não poderá identificar a criança ou adolescente, vedando-se fotografia, referência a nome, apelido, filiação, parentesco, residência e, inclusive, iniciais do nome e sobrenome."

    Logo, restam corretos os itens I, II e III.

    Cabe, pois, analisar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. São corretas as assertivas I, II e III.

    LETRA B- INCORRETA. São corretas as assertivas I, II e III.

    LETRA C- INCORRETA. São corretas as assertivas I, II e III.

    LETRA D- INCORRETA. São corretas as assertivas I, II e III.

    LETRA E- CORRETA. São corretas as assertivas I, II e III.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E


ID
5492953
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Conforme previsto no Módulo II do Manual de Procedimento Operacional Padrão, ao tratar da abordagem a infratores da lei, assinale a assertiva correta acerca do procedimento de conferência visual após disparos.

Alternativas

ID
5492956
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Instrução: A respeito da previsão legal descrita a seguir, responda à questão.
A Lei nº 11.340/2016 e alterações, conhecida como Lei Maria da Penha, ao dispor sobre medida protetiva de urgência, prescreve:
“Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:”

Quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia, a medida protetiva de urgência será ordenada

Alternativas
Comentários
  • Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:    

    I - pela autoridade judicial;         

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou         

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.         

    § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.         

    § 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.         

  • O policial será o ultimo nesta ordem hierárquica

    .

    Primeiro o Juiz. Não havendo comarca no município será o Delegado, se o delegado não estiver presente aí sim será o Policial quem irá afastar o covarde agressor..

    A prática te aproxima da aprovação. Pra cima

  • GABARITO: A

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:  

    I - pela autoridade judicial;    

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou   

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.  

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 11.340/06 dispõe sobre medida protetiva de urgência.

    A- Correta. É o que dispõe a Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) em seu art. 12-C, III: “Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida: (...) III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.

    B- Incorreta. Não é o que dispõe a Lei 11.340/06, vide alternativa A.

    C- Incorreta. Não é o que dispõe a Lei 11.340/06., vide alternativa A.

    D- Incorreta. Não é o que dispõe a Lei 11.340/06, vide alternativa A.

    E- Incorreta. Não é o que dispõe a Lei 11.340/06, vide alternativa A.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • GABARITO: LETRA A.

    LEI 11. 340/06 – LEI MARIA DA PENHA

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I - Pela autoridade judicial;

    II - Pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou        

    • O juiz deverá ser comunicado no prazo máximo de 24 horas e, decidirá sobre a manutenção ou revogação da medida aplicada também em 24 horas (Art. 12-C, §1º).

    III - Pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.

    • O juiz deverá ser comunicado no prazo máximo de 24 horas e, decidirá sobre a manutenção ou revogação da medida aplicada também em 24 horas (Art. 12-C, §1º).

    § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.

  • só pq ninguém quer ir pro MatoGrosso

  • Cobrança da literalidade da LEI MARIA DA PENHA:

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I - Pela autoridade judicial; (essa é a regra)

    II - Pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou    

     

    III - Pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia. (ou seja, só em último caso)

    PROF. ROXY

    https://www.instagram.com/roxy.concursos/

  • Apenas para não zerar a matéria! essa foi 0800
  • A questão versa sobre medidas protetivas de urgência da Lei Maria da Penha, mais especificamente sobre a competência para fixá-las.

    O art. 12-C da Lei 11.340/06 trata sobre a matéria, estabelecendo que caberá a autoridade judicial, ao delegado de polícia ou ao policial afastar imediatamente o agressor do convívio da ofendida ou de seus dependentes, os dois últimos serão competentes em situações específicas conforme descrito em lei. Portanto, o Prefeito Municipal, o Guarda Municipal, o assistente social e o Secretário Municipal não têm autoridade para ordenar tais medidas protetivas, o que acaba por excluir os itens B, C, D e E.

     De acordo com o art. 12-C, inciso III da Lei 11.340/06, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia, o policial deverá ordenar a medida protetiva, devendo, ainda, comunicar ao juiz no prazo máximo de 24 horas para que mantenha ou revogue a medida aplicada, conforme parágrafo 1º do mesmo artigo. Desta feita, a alternativa A é a correta.

    “Art. 12-C.  Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida
    I - pela autoridade judicial;
    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca;
    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.        
    § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.

    Gabarito do Professor: alternativa A.

ID
5492959
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Instrução: A respeito da previsão legal descrita a seguir, responda à questão.
A Lei nº 11.340/2016 e alterações, conhecida como Lei Maria da Penha, ao dispor sobre medida protetiva de urgência, prescreve:
“Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:”

Na hipótese relatada na questão anterior, o juiz será comunicado no prazo máximo de

Alternativas
Comentários
  • Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:    

    § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.         

  • Errei por que fiz uma confusão....rsrsr.

    Em caso de registro de ocorrência normal. Sem o risco atual ou eminente a integridade física ou psicológica, os autos será enviado ao juiz no prazo de 48 horas.

    Será um caso de urgência o envio dos autos em até  24 (vinte e quatro) hora. E o agressor já estará afastado do lar.

    A prática te aproxima da aprovação. Pra cima

  • Não confundir:

    24 h - Juiz é comunicado do afastamento do agressor do lar (Hipóteses de afastamento por Delegado ou Policial).

    48h - prazo para o Delegado enviar o expediente ao Juiz com o pedido de Protetiva requerido pela ofendida (12,III)

  • 24 horas - juiz comunicado do afastamento do agressor do lar por delegado de polícia (Município não sede de comarca) ou pelo policial ( Município não sede de comarca e não delegado disponível no momento da denúncia);

    48 horas - Autoridade policial remeter expediente apartado ao juiz;

    Até 6 meses - Manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário afastamento.

    Gab. D.

  • FGV não faz questões assim :(

  • GABARITO: D

    Art. 12-C, § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.

  • Art. 12, III48 horas para a autoridade policiar remeter o pedido da ofendida ao juiz para concessão de medida protetiva de urgência.

    Art. 1848 horas para o juiz decidir sobre o pedido de medidas protetivas de urgência a requerimento da ofendida.

    Art. 12-C, § 1º - 24 horas para o juiz ser comunicado e decidir, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada quando houver risco atual ou iminente a vida da mulher e a autoridade policial tiver afastado o agressor do lar.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 11.340/06 dispõe medida protetiva de urgência.

    A- Incorreta. Não é o que dispõe a Lei 11.340/06, vide alternativa D.

    B- Incorreta. Não é o que dispõe a Lei 11.340/06, vide alternativa D.

    C- Incorreta. Não é o que dispõe a Lei 11.340/06, vide alternativa D.

    D- Correta. É o que dispõe a Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) em seu art. 12-C, §1º: “Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida: I - pela autoridade judicial; II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia. § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente. (...)".

    E- Incorreta. Não é o que dispõe a Lei 11.340/06, vide alternativa D.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • Gabarito: D

    Como procedimento imediato e em caso de iminente perigo para a vítima, o juiz, por meio de comunicação do delegado ou policial em 24 HORAS receberá a comunicação e terá mais 24 HORAS para decidir sobre a medida.

    Não se pode confundir com o prazo de 48 HORAS que se refere aos autos acerca das medidas protetivas requeridas pela ofendida.

  • Ficou em dúvida sobre o conhecimento, pelo magistrado, sobre atos praticados pela polícia, a chance é alta que seja em 24hs. Vai na fé.

    falou em PRISÃO: magistrado é COMUNICADO IMEDIATAMENTE.

    falou em AUTO DE PRISÃO: 24hs

    AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA: 24hs

    e por ai vai.

  • GABARITO: LETRA "D"

    A Lei n. 13.827/2019 incluiu o art. 12-C na lei.

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I - pela autoridade judicial;

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.

    § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.

    § 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.

  • GABARITO: LETRA D.

    LEI 11. 340/06 – LEI MARIA DA PENHA

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I - Pela autoridade judicial;

    II - Pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou        

    • O juiz deverá ser comunicado no prazo máximo de 24 horas e, decidirá sobre a manutenção ou revogação da medida aplicada também em 24 horas (Art. 12-C, §1º).

    III - Pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.

    • O juiz deverá ser comunicado no prazo máximo de 24 horas e, decidirá sobre a manutenção ou revogação da medida aplicada também em 24 horas (Art. 12-C, §1º).

    § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.

  • Gab B)

    PMPI 2021✔

  • Errei por falta de atenção, não erro mais....

    ARTIGO 12

    Em caso de registro de ocorrência normal sem o risco atual ou eminente a integridade física ou psicológica, os autos será enviado ao juiz no prazo de 48 horas.

    Caso de urgência o envio dos autos em até  24 (vinte e quatro) horas.

  • Cobrança da literalidade da LEI MARIA DA PENHA:

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:

    I - Pela autoridade judicial; (é a regra)

    II - Pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou        

    III - Pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia. (só em último caso)

    § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (VINTE E QUATRO) horas e decidirá, em igual prazo , sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.

    NUNCA CONFUNDA com o prazo de 48h previsto para os casos "comuns" (onde não há afastamento do agressor pelo Delegado ou pelo Policial):

    Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal:

    III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência;

    Art. 18. Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas:

    I - conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência; (...)

    PROF. ROXY

    https://www.instagram.com/roxy.concursos/

  • Ou é 24 ou 48 ! já eliminava varias respostas .. Se for 24h será por mais 24..

  • muito facil

  • d) 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.

    Lei Maria da Penha - Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006

    Art. 12-C. Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:   

    I - pela autoridade judicial;        

    II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou        

    III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.        

    § 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca da Lei Maria da Penha- 11.340/2006, mais precisamente sobre o atendimento pela autoridade policial, vejamos as alternativas:

    a)  ERRADA. A Lei Maria da Penha não traz tal prazo.

    b) ERRADA. Veja que nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher (em que não há afastamento do agressor pela existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulhepelo delegado ou policial), feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial de imediato remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência, de acordo com o art. 12, III da LMP.
    Ou seja, tal prazo de 48 horas se refere aos casos em que não há afastamento do agressor pelo delegado ou policial.

    c) ERRADA. A Lei Maria da Penha não traz tal prazo.

    d) CORRETA. Nos casos em que foi verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida. Quando tal afastamento se der pelo delegado ou policial, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente., de acordo com o art. 12-C, §1º do referido diploma legal.
    e)  ERRADA. A Lei Maria da Penha não traz tal prazo.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D.
  • A lei maria da penha só tem 2 prazos em horas: 24 e 48h.

    Esse caso é o de 24h. E por que?

    Pq estamos falando de propriedade, direito constitucional, tem que resolver rápido, o juiz não pode ficar enrolando.

    Lembre-se disto que vc n esquece mais.

    LETRA D


ID
5492962
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com as disposições gerais acerca dos Juizados Especiais Criminais (Lei nº 9.099/1995), assinale a assertiva correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    A)  Art. 7, Parágrafo único. Os Juízes leigos ficarão impedidos de exercer a advocacia perante os Juizados Especiais, enquanto no desempenho de suas funções.

    C) Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. 

    D)  Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade

    E) Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação.

  • O processo orientar-se-á ,no JECRIM, pelos critérios do CEIOS

    C eleridade

    E conômia processual

    I nformalidade

    O ralidade

    S implicidade

    abraços.

  • os princípios do JECRIM são EPICOS - Economia Processual, Informalidade, Celeridade, Oralidade e Simplicidade

  • Sobre a D:

       Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.   

  • A) Lei 9.099/95

     Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência

  • sobre a letra A, o erros está em dizer que os juízes leigos não atuarão no JECrim. Sim, eles atuam como conciliadores, dada a primeira parte do art 60 da lei. MAs conforme art 98, I da CF, não poderão atuar jurisdicionalmente.

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.

    b) CERTO: Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    c) ERRADO: Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    d) ERRADO: Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.      

    e) ERRADO: Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 9.099/95 dispõe sobre Juizados Especiais Criminais.

    A- Incorreta. O Juizado Especial Criminal é provido por juízes togados ou togados e leigos. Art. 60, Lei 9.099/95. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência”.

    B- Correta. É o que dispõe a Lei 9.099/95 em seu art. 61: “Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    C- Incorreta. O Juizado Especial Criminal tem competência para julgar infrações penais de menor potencial ofensivo, considerando-se estas, para os efeitos da Lei 9.099/95, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa (vide alternativa B).

    D- Incorreta. O processo perante o Juizado Especial objetiva, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade. Art. 62, Lei 9.099/95: "O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade”.

    E- Incorreta. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, vide alternativa D.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • Art61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca do procedimento na Lei dos juizados especiais cíveis e criminais – 9.099/95, analisemos as alternativas:

    A) ERRADA. O Juizado Especial Criminal é provido por juízes togados ou togados e leigos e tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência, de acordo com o art. 60 da Lei 9.099/95.

    B) CORRETA. De fato, consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 anos, cumulada ou não com multa, de acordo com o art. 61 da Lei 9.099.

    C) ERRADA. Dentro das infrações penais de menor potencial ofensivo, incluem-se as contravenções, em que o juizado especial criminal também possui competência para julgá-las, conforme art. 61 da referida lei.

    D) ERRADA. É justamente o contrário, o processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade, conforme art. 62 da lei 9.099/95.

    E) ERRADA. O único critério errado é o da complexidade, pois na verdade se orientará pelo princípio da simplicidade, conforme alternativa anterior.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA B.

  • Critérios:

    Oralidade ---> Evitar colocar no papel

    Simplicidade ---> Menos complexidade

    Celeridade ---> Mais rapidez ( prescreve mais rápido)

    Informalidade ---> Facilidade de entendimento

    Economia Processual --> Redução de atos processuais


ID
5492965
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O artigo 76 da Lei nº 9.099/1995, ao dispor sobre a fase preliminar ao oferecimento da denúncia no Juizado Especial Criminal, preceitua:
“Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta”.
Trata-se de hipótese legal que autoriza a prevenção ou extinção do conflito, mediante o cumprimento de uma pena consensualmente ajustada ou pagamento de multa, por meio de 

Alternativas
Comentários
  • Transação penal

    De acordo com a lei 9.099/1995, que dispõem sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.

    Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

    § 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade.

    § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:

    I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;

    II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;

    III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

  • GABARITO: C

    Complementando o colega:

    Não confunda! Transação penal x suspensão condicional do processo

    • Transação penal → Pena MÁXIMA até 2 anos.
    • Suspensão condicional do processo → pena MÍNIMA igual ou inferior a 1 ano.

    Exemplos de penas:

    1. de um quatro anos → Cabe suspensão condicional do processo, mas não cabe transação penal
    2. de três meses um ano → Cabe suspensão condicional do processo e transação penal
    3. de cinco a oito anos → Não cabe nem suspensão condicional do processo nem transação penal.

     

    A ordem é:

    O acusado e a vítima chegaram ao JECRIM após a autoridade policial encaminhá-los de imediato por termo circunstanciado (não é Boletim de Ocorrência, viu?). (Art. 69).

    O juiz tentará fazer a composição civil dos danos (art. 72)

    Não deu? > O MP tenta a transação penal (art.76)

    Não deu? > O MP oferece a denúncia e propõe a suspensão condicional do processo (art. 89).

     

    Composição civil dos danos:

    Art. 72. Na audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público, o autor do fato e a vítima e, se possível, o responsável civil (isso quer dizer que a presença do responsável civil não é obrigatória), acompanhados por seus advogados, o Juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade.

     

    O acusado olha e diz: Não quero isso aí não, chefe.

    Daí o juiz olha para a vítima e diz: Beleza, então. Vítima, você quer exercer seu direito de representação verbal agora?

    A vítima: Beleza! Quero sim (se ela não quiser, pode exercer no prazo previsto em lei. Art. 75, p.u).

     

    Daí entra o MP, olha se o crime vai até 2 anos, e oferece a transação penal:

    Transação penal:

    Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

     

    Por fim, se o acusado não quiser a transação penal ou não cumprir os requisitos (o colega colocou aqui quais são), aí, meu amigo, não tem jeito. O MP oferece a denúncia e tenta propor a suspensão condicional do processo, se cabível (percebemos que você só sai ferrado do JECRIM se quiser rsrs):

    Suspensão condicional do processo:

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena

     

    Lembrando que:

    Sentença que homologa composição ciVIL: irrecorríVEL

    Sentença que homologa transaÇÃO: apelaÇÃO.

     

    Dica: Q1013494 (FCC/Analista Judiciário/TRF-4ª Região/2019)

    Se eu errei em alguma fundamentação, por gentileza, notifique-me.

    Bons estudos! :)

  • GABARITO: C

    TRANSAÇÃO PENAL

    • Trata-se de proposta do Ministério Público ao autor do fato que objetiva a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, sem instauração do processo, caso aceita.
    • Com efeito, se o crime for de ação penal pública condicionada, o Ministério Público somente poderá fazer a proposta após o oferecimento de representação do ofendido, mas se o crime for de ação penal pública incondicionada, a proposta poderá ser feita de imediato na audiência preliminar, independentemente da composição dos danos civis.
    • Contudo, não será admitida a proposta se ficar comprovado: ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva; ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa; e não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/2072/Transacao-penal

  • Uma coisa tenha certeza, torça pro @lucas não concorrer pra sua região, pq daí uma dessas vagas já é dele! kkk
  • SUSPENSÃO/ TRANSAÇÃO/ PENAL/PROCESSO

    A suspensão condicional do processo:

     prevista na Lei n.º 9.099/1995 É a possibilidade de benefício oferecido pelo MP, no qual o acusado aceita e cumpre as condições impostas pelo juiz e a punibilidade é extinta. pode ser proposta pelo Ministério Público se se tratar de crimes cuja pena mínima cominada seja igual ou inferior a um ano Suspendendo do processo por 2 a 4 anos

    poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado

    ou

    (desde que) não tenha sido condenado por outro CRIME, presentes os demais requisitos que autorizam a suspensão condicional da pena. 

    Requisitos – não responder a outro processo ou não ter sido condenado, e preencher os requisitos da suspensão condicional da pena ( artigo 77 do CP - não ser reincidente em crime doloso, bons antecedentes e conduta social e não caber a substituição por pena alternativa (JA CAIU EM PROVA)

    TRANSAÇÃO PENAL

    Acordo firmado entre MP e acusado para antecipar a aplicação de pena ( multa ou restrição de direitos) e o processo ser arquivado

    Cabimento – acusações de crimes com pena de até 2 anos.(JA CAIU EM PROVA)

    O réu não admite culpa e continua primário e sem antecedentes criminais. Não há condenação. Não gera a reincidência.

    Requisitos - ser primário, ter bons antecedentes, possuir boa conduta na sociedade.

    Sendo possível a transação penal, não há que se falar em ANPP. (JA CAIU EM PROVA)

     

    ANPP (ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL)

    Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime

    1 - sem possibilidade de arquivamento

    2 - infração sem violência/grave ameaça

    3 - infração - pena miníma inferior 4 anos (considerando aumento e diminuição)

    Não cabe ANPP quando:

    1 - cabível transação penal no JECrim (JA CAIU EM PROVA E ERREI)

    2 - Infração de menor potencial ofensivo (contravenção penal)

    3 - reincidente

    4 - beneficiado por ANPP, transação penal, suspensão condicional nos últimos 5 anos

    5 - violência contra mulher (doméstica/familiar)

  • Resuminho:

    Trata-se de acordo celebrado entre o titular da ação penal e o autor do fato delituoso, assistido por seu defensor, objetivando a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou de multa (penas não privativas de liberdade).

    Requisitos:

    I. Infração de menor potencial ofensivo;

    II. Não ser caso de arquivamento do termo circunstanciado;

    III. Não ter sido o autor da infração condenado, pela prática de CRIME, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;

    IV. Não ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de 5 anos, pela transação penal;

    V. Antecedentes, conduta social, personalidade do agente, bem como os motivos e circunstâncias do delito favoráveis ao agente;

    VI. Reparação do dano ambiental nos crimes ambientais.

    Legitimidade para oferecimento da proposta de transação:

    NÃO é um direito subjetivo do acusado. Trata-se discricionariedade do titular da ação penal.

    Reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão condicional do processo, mas se recusando o Promotor de Justiça a propô-la, o Juiz, dissentindo, remeterá a questão ao Procurador-Geral, aplicando-se por analogia o art. 28 do CPP.

    Se a ação penal é a privada, a legitimidade é do querelante, pois ele é o titular da ação penal neste caso. Se ele não quiser oferecer a proposta, nada mais pode ser feito para a solução consensual.

    Momento para o oferecimento da proposta de transação penal:

    Regra: antes do início do Processo Penal.

    Exceção:

    i) Desclassificação;

    ii) Emendatio ou mutatio libeli;

    iii) Procedência parcial da pretensão punitiva.

    A decisão não tem natureza condenatória, mas meramente homologatória, não fazendo coisa julgada formal e material.

    O descumprimento injustificado faz com que o feito retorne ao estado de origem.

  • Art. 72- COMPOSIÇÃO CIVIL DOS DANOS

    Art. 76- TRANSAÇÃO PENAL

    Art. 89- SUSPENSÃO DO PROCESSO

    #PMGO_SEM_ALTERAÇÃO.

  • A lei 9.099/95 dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e tem como objeto infrações penais de menor potencial ofensivo , que para os efeitos da lei são as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada o não com pena de multa.

    O artigo 2º da lei 9.099/95 traz os critérios que orientam o procedimento no âmbito dos Juizados Especiais, sendo estes: 1) oralidade; 2) simplicidade; 3) informalidade; 4) economia processual e celeridade; 5) busca, sempre que possível, da conciliação ou da transação.

    A lei dos Juizados Especiais trouxe institutos conhecidos como despenalizadores, como: 1) composição civil dos danos; 2) a transação penal e 3) a suspensão condicional do processo .        
    A transação penal tem aplicabilidade de acordo com o artigo 76 da lei 9.099/95, onde o Ministério Público irá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa , a concordância não importa em reincidência e não consta na certidão de antecedentes criminais, salvo para impedir o mesmo benefício no prazo de 5 (cinco) anos.

    A suspensão condicional do processo será cabível nas infrações penais em que a PENA MÍNIMA cominada for igual ou inferior a 1 (um) ano . Nestes casos o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo por 2 (dois) a 4 (quatro) anos , que sendo aceita pela parte, o juiz, ao receber a denúncia, poderá suspender o processo mediante condições. As condições estão previstas no parágrafo primeiro do artigo 89 da lei 9.099 (descritas a seguir), além de outras especificadas pelo Juiz, desde que adequadas ao fato e a situação pessoal do acusado (parágrafo segundo do artigo 89):

    1) reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;

    2) proibição de frequentar determinados lugares;

    3) proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;

    4) comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades.


    A) INCORRETA: o perdão judicial será concedido na sentença e nas hipóteses previstas em lei, como no artigo 121, §5º, do Código Penal. Trata-se de ato unilateral (não depende da aceitação do réu) e a decisão é declaratória de extinção da punibilidade, artigo 107, IX, do Código Penal:


    “Art. 121. Matar alguém:

    (...)

    § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária."


    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade

    (...)

    IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei."


    B) INCORRETA: A lei 9.099/95 traz ainda outros institutos despenalizadores, como a composição civil dos danos, vejamos o artigo 72 e 74 da citada lei:

    “Art. 72. Na audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público, o autor do fato e a vítima e, se possível, o responsável civil, acompanhados por seus advogados, o Juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade.

    (...)

    Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente.

    Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação."


    C) CORRETA: o artigo 76 da lei 9.099/95 trata da transação penal, que é um acordo em que o autor aceita a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa antes do processo, vejamos o artigo 76, §4º, do Código de Processo Penal:


    “Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta .

    (...)

    § 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos."

    D) INCORRETA: A remissão da pena significa o perdão da pena, como acontece, por exemplo, com o indulto, artigo 187 e seguintes da lei 7.210/84.

    E) INCORRETA: A remição da pena será a diminuição da pena aplicada em virtude do trabalho ou do estudo, artigo 126 da lei 7.210/84, vejamos:

    “Art. 126.  O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena

    § 1o  A contagem de tempo referida no caput será feita à razão de: 

    I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias;                 

    II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho.    

    (...)"


    Resposta: C


    DICA: Quando a lei 9.099/95 estiver prevista no edital do certame faça o estudo dos ENUNCIADOS do FONAJE (Fórum Nacional de Juizados Especiais).
  • o Art. 76 diz respeito à "Transação Penal", onde o Ministério Público irá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa. 

    OBS: a concordância "não importa em reincidência" e "não consta na certidão de antecedentes criminais", salvo para impedir o mesmo benefício no prazo de 5 (cinco) anos.


ID
5492968
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Tendo em vista as normas do Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/1997 e alterações) aplicáveis às Polícias Militares dos Estados, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Compete ao órgão ou entidade executivo de trânsito estadual estabelecer, em conjunto com a Polícia Militar, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito, no âmbito de sua circunscrição.
( ) Compete à Policia Militar executar a fiscalização de trânsito, independentemente de celebração de convênio, como agente do órgão ou entidade executivo de trânsito ou executivo rodoviário estadual.
( ) O policial militar designado pela autoridade de trânsito com jurisdição sobre a via é agente competente para lavrar o auto de infração.
( ) Os dados estatísticos de trânsito consolidados pelo órgão ou entidade executivo de trânsito estadual devem compreender os registros de acidentes de trânsito coletados pela Polícia Militar.
Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    No tocante à PM, é necessário, para ela FISCALIZAR o trânsito, o convênio com outros órgãos e entidades executivos de trânsito.

    • Art. 22. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição:

    IV - estabelecer, em conjunto com as Polícias Militares, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito;  

    • Art. 23. Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal:

    III - executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados;

    •  Art. 280. Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de infração, do qual constará:

     § 4º O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela autoridade de trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de sua competência.

  • A questão, sendo de um concurso para a Polícia Militar, exigiu conhecimento do candidato sobre atribuições do órgão no trânsito.

    1º item: VERDADEIRO. As diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito em área urbana são estabelecidas em conjunto pelo DETRAN e pela PM.
    Art. 22. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, no âmbito de sua circunscrição:
    IV - estabelecer, em conjunto com as Polícias Militares, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trânsito;
    2º item: FALSO. Para que a PM possa fiscalizar trânsito é obrigatório que haja convênio com um órgão do Sistema Nacional de Trânsito.
    Art. 23. Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal:
    III - executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados;
    3º item: VERDADEIRO. O policial militar, havendo convênio e sendo designado pela autoridade de trânsito, é um agente da autoridade de trânsito, podendo lavrar autos de infração.
    AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO - agente de trânsito e policial rodoviário federal que atuam na fiscalização, no controle e na operação de trânsito e no patrulhamento, competentes para a lavratura do auto de infração e para os procedimentos dele decorrentes, incluídos o policial militar ou os agentes referidos no art. 25-A deste Código, quando designados pela autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via, mediante convênio, na forma prevista neste Código.
    4º item: VERDADEIRO. Os dados estatísticos referentes a acidentes de trânsito devem ser coletados em cada Estado e no Distrito Federal e são tratados e consolidados pelo respectivo órgão ou entidade executivos de trânsito. Nessa linha, estabelece o o art. 326-A:
    § 10.  Os dados estatísticos sujeitos à consolidação pelo órgão ou entidade executivos de trânsito do Estado ou do Distrito Federal compreendem os coletados naquela circunscrição:
    I - pela Polícia Rodoviária Federal e pelo órgão executivo rodoviário da União;
    II - pela Polícia Militar e pelo órgão ou entidade executivos rodoviários do Estado ou do Distrito Federal;
    III - pelos órgãos ou entidades executivos rodoviários e pelos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Municípios.
    Gabarito do professor: A.

ID
5492971
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Nos termos da Lei nº 9.605/1998 e alterações, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, os instrumentos utilizados na prática da infração ambiental, que forem apreendidos pela fiscalização, serão

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. Verificada a infração, serão apreendidos seus produtos e instrumentos, lavrando-se os respectivos autos.

    § 5º Os instrumentos utilizados na prática da infração serão vendidos, garantida a sua descaracterização por meio da reciclagem. (Renumerando do §4º para §5º pela Lei nº 13.052, de 2014)

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante à destinação dos instrumentos utilizados na prática da infração ambiental que forem apreendidos pela fiscalização.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 25, § 5º, da Lei de Crimes Ambientais, que preceitua:

    Art. 25, § 5º Os instrumentos utilizados na prática da infração serão vendidos, garantida a sua descaracterização por meio da reciclagem.     

    Portanto, os instrumentos utilizados na prática da infração ambiental serão vendidos, garantida a sua descaracterização por meio de reciclagem, de modo que somente o item "E" encontra-se correto. Mas, atenção, porque, embora não seja o questionamento da banca, importante ter em mente que "os produtos e subprodutos da fauna não perecíveis serão destruídos ou doados a instituições científicas, culturais ou educacionais", nos termos do art. 25, § 4º, da mesma lei.

    Gabarito: E

  • Art. 25. Verificada a infração, serão apreendidos seus produtos e instrumentos, lavrando-se os respectivos autos.

    § 5º Os instrumentos utilizados na prática da infração serão vendidos, garantida a sua descaracterização por meio da reciclagem. (Renumerando do §4º para §5º pela Lei nº 13.052, de 2014)

  • ATENÇÃO - Destinação das apreensões

    Animais

    1. Prioritariamente, serão LIBERTADOS em seu hábitat natural (art. 25, §1º primeira parte)
    2. Sendo inviável ou não recomendável por questões sanitárias (art. 25, §1º segunda parte)
    3. ENTREGUES a jardins zoológicos ou entidades assemelhadas
    4. Até a entrega, o órgão atuante zelará para que sejam mantidos em condições adequadas de acondicionamento e transporte que garantam seu bem-estar físico (art. 25, §2º)
    5. Para guarda e cuidado, sob cuidados de profissionais habilitados

    Produtos perecíveis OU madeiras

    AVALIADOS e DOADOS à instituições científicas, hospitalares, penais e outras com fins beneficentes (Art. 25, §3º)

    Produtos e subprodutos da fauna não perecíveis

    1. DESTRUÍDOS (art. 25, §4º primeira parte)
    2. DOADOS à instituições científicas, culturais ou educacionais (art. 25, §4º segunda parte)

    Instrumentos do crime

    VENDIDOS, garantida sua descaracterização por meio de reciclagem (Art. 25, §5º)

  • Em relação aos instrumentos de infrações:

    Art. 25, § 5º Os instrumentos utilizados na prática da infração serão vendidos, garantida a sua descaracterização por meio da reciclagem.

  • Instrumentos utilizados para a prática de infração: serão vendidos, garantida a sua descaracterização por meio da reciclagem.

  • reciclagem e meio ambiente tem tudo a ver.

  • Acostumado a ver na TV os fiscais queimando "maquinas" marquei que devem ser destruidos kkkkkkkkkk


ID
5492974
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Segundo a Lei nº 9.605/1998 e alterações, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, quanto às penas restritivas de direito aplicáveis ao infrator pessoa física, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LEI 9.605/98- Art. 11. A suspensão de atividades será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às prescrições legais.

  • GAB: A

    Previsão legal:

    A) A suspensão de atividades será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às prescrições legais.

    B) A prestação de serviços à comunidade consiste na atribuição ao condenado de tarefas gratuitas junto a parques e jardins públicos e unidades de conservação, e, no caso de dano da coisa particular, pública ou tombada, na restauração desta, se possível.

    C) A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima ou à entidade pública ou privada com fim social, de importância, fixada pelo juiz, não inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos.

    D) As penas de interdição temporária de direito são a proibição de o condenado contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo de cinco anos.

    E) O recolhimento domiciliar baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado, que deverá, sem vigilância, trabalhar, freqüentar curso ou exercer atividade autorizada, permanecendo recolhido nos dias e horários de folga em residência ou em qualquer local destinado a sua moradia habitual, conforme estabelecido na sentença condenatória.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante às penas restritivas de direito aplicáveis ao infrator pessoa física. Vejamos:

    a) A suspensão de atividades será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às prescrições legais.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. A banca trouxe a cópia literal do art. 11, da Lei de Crimes Ambientais: Art. 11. A suspensão de atividades será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às prescrições legais.

    b) A prestação de serviços à comunidade é pena prevista para danos à coisa pública ou tombada, mas não se aplica em caso de dano de coisa particular.

    Errado. No caso de dano da coisa particular a prestação constituirá na restauração, se possível, nos termos do art. 9º, da Lei de Crimes Ambientais: Art. 9º A prestação de serviços à comunidade consiste na atribuição ao condenado de tarefas gratuitas junto a parques e jardins públicos e unidades de conservação, e, no caso de dano da coisa particular, pública ou tombada, na restauração desta, se possível.

    c) A prestação pecuniária, consistente no pagamento em dinheiro de importância fixada pelo juiz, não se destina à vitima, mas à entidade pública ou privada com fim social. 

    Errado. Destina-se, sim, à vítima, conforme se vê no art. 12, da Lei de Crimes Ambientais: Art. 12. A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima ou à entidade pública ou privada com fim social, de importância, fixada pelo juiz, não inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual reparação civil a que for condenado o infrator.

    d) É prevista pena de interdição temporária de direito consistente em proibição de participar de licitações, pelo prazo máximo de dois anos. 

    Errado. De fato, na pena de interdição temporária de direito consiste, entre outros, na proibição de participar de licitações, todavia, o prazo é de 5 anos, nos casos de crimes dolosos e de 3, nos crimes culposos, nos termos do art. 10, da Lei de Crimes Ambientais: Art. 10. As penas de interdição temporária de direito são a proibição de o condenado contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes culposos.

    e) O condenado à pena de recolhimento domiciliar deverá, sob vigilância, trabalhar, frequentar curso ou exercer atividade autorizada. 

    Errado. Não há vigilância, nos termos do art. 13, da Lei de Crimes Ambientais: Art. 13. O recolhimento domiciliar baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado, que deverá, sem vigilância, trabalhar, freqüentar curso ou exercer atividade autorizada, permanecendo recolhido nos dias e horários de folga em residência ou em qualquer local destinado a sua moradia habitual, conforme estabelecido na sentença condenatória.

    Gabarito: A

  • a)Art. 11.A suspensão de atividades será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às prescrições legais.

    b) A prestação de serviços à comunidade é pena prevista para danos à coisa pública ou tombada, mas não se aplica em caso de dano de coisa particular.

    c) A prestação pecuniária, consistente no pagamento em dinheiro de importância fixada pelo juiz, não se destina à vitima, mas à entidade pública ou privada com fim social.

    d) É prevista pena de interdição temporária de direito consistente em proibição de participar de licitações, pelo prazo máximo de dois anos.

    e) O condenado à pena de recolhimento domiciliar deverá, sob vigilância, trabalhar, frequentar curso ou exercer atividade autorizada. 

    Muita atenção nos detalhes!

  • GABARITO: A

    obs- letra pura da Lei. Ressaltei o erro em negrito.

    Letra B: Art. 9º A prestação de serviços à comunidade consiste na atribuição ao condenado de tarefas gratuitas junto a parques e jardins públicos e unidades de conservação, e, no caso de dano da coisa particular, pública ou tombada, na restauração desta, se possível.

    LEtra C: Art. 12. A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima ou à entidade pública ou privada com fim social, de importância, fixada pelo juiz, não inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual reparação civil a que for condenado o infrator.

    Letra D: Art. 10. As penas de interdição temporária de direito são a proibição de o condenado contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes culposos.

    Letra E: Art. 13. O recolhimento domiciliar baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado, que deverá, sem vigilância, trabalhar, freqüentar curso ou exercer atividade autorizada, permanecendo recolhido nos dias e horários de folga em residência ou em qualquer local destinado a sua moradia habitual, conforme estabelecido na sentença condenatória.

  • Fica o alerta para qual lei está se referindo a questão. No caso, o tempo de restrição de direitos para contratar com o serviço publico varia entre a lei 9605/1998 e o decreto 6514/2008.

  • LETRA "A"• Vale lembrar que a lei 9605/98 classifica distintivamente as prds aplicadas as pessoas físicas das aplicáveis a pessoa jurídica.

    (Qualquer erro me avisem pelo PV).


ID
5492977
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A Lei nº 11.346/2006, na sua redação atualizada, prevê que veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer outros bens apreendidos nas ações de repressão aos crimes relacionados com o tráfico ilícito de drogas, mediante autorização judicial, sem prejuízo de outras providências, poderão ser usados por órgãos

Alternativas
Comentários
  • B

    de polícia judiciária, militar e rodoviária.

    Exatamente isso, são exemplos os camaros que a PRF usa, helicópteros e outros.

  • LEI 11.343/2006

    Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens.         

    Art. 61. A apreensão de veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer outros meios de transporte e dos maquinários, utensílios, instrumentos e objetos de qualquer natureza utilizados para a prática dos crimes definidos nesta Lei será imediatamente comunicada pela autoridade de polícia judiciária responsável pela investigação ao juízo competente.  

  • GABARITO: B

    Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens.

  • Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão 132 ID: É proibido o compartilhamento desse material, ainda que sem fins lucrativos. Registramos “CPF, e-mail e Internet Protocol (IP)” do comprador em nosso site e nos arquivos PDF. deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens. (2019)

     1º-B. Têm prioridade, para os fins do § 1º-A deste artigo, os órgãos de segurança pública que participaram das ações de investigação ou repressão ao crime que deu causa à medida. (2019)

  • pra quem mora no Ceará é só lembrar do HELICÓPTERO que está sendo usado na ciopaer, e do DOGGER CHALES da PRF
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 11.343/06 (Lei de drogas) dispõe sobre utilização de bens apreendidos em ações de repressão.

    A- Incorreta. Não é o que dispõe a Lei 11.343/06 sobre o tema, vide alternativa B.

    B- CorretaÉ o que dispõe a Lei 11.343/06 em seus arts. 61 e 62. Art. 61: "A apreensão de veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer outros meios de transporte e dos maquinários, utensílios, instrumentos e objetos de qualquer natureza utilizados para a prática dos crimes definidos nesta Lei será imediatamente comunicada pela autoridade de polícia judiciária responsável pela investigação ao juízo competente".

    Art. 62: "Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens".

    C- Incorreta. Não é o que dispõe a Lei 11.343/06 sobre o tema, vide alternativa B.

    D- Incorreta. Não é o que dispõe a Lei 11.343/06 sobre o tema, vide alternativa B.

    E- Incorreta. Não é o que dispõe a Lei 11.343/06 sobre o tema, vide alternativa B.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • lembrei do dodge challenger da PRF

  • LEI 11.343/06.

    Art. 61. A apreensão de veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer outros meios de transporte e dos maquinários, utensílios, instrumentos e objetos de qualquer natureza utilizados para a prática dos crimes definidos nesta Lei será imediatamente comunicada pela autoridade de polícia judiciária responsável pela investigação ao juízo competente. 

    Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens.  

    GAB: B

  • pq na pergunta esta 11.346 ? droga é alimentção agr?

  • Lembrei do camaro usado pela polícia kkk
  • Bens Apreendidos

    61. A apreensão de veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer outros meios de transporte e dos maquinários, utensílios, instrumentos e objetos de qualquer natureza utilizados para a prática dos crimes definidos nesta Lei será imediatamente comunicada pelo delegado responsável pela investigação ao juízo competente

    • O juiz, no prazo de 30 dias contado da comunicação determinará a alienação dos bens apreendidos, excetuadas as armas, que serão recolhidas na forma da legislação específica
    • O juiz determinará a avaliação dos bens apreendidos, que será realizada por oficial de justiça, no prazo de 5 dias a contar da autuação, ou, caso sejam necessários conhecimentos especializados, por avaliador nomeado pelo juiz, em prazo não superior a 10 dias.
    • Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens.

  • Lembra do Mustang da PRF, a porsche da PM-SC e a Ferrari da PF.

  • Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens.

    Basta lembrar da operação status, em combate ao tráfico de drogas no Mato Grosso do Sul, realizada pela PRF. Veículos de luxo foram apreendidos, posteriormente receberam adesivos de identificação, luzes intermitentes, sirenes e sistema de comunicação para uso da instituição.

  • GABARITO - B

    Um exemplo que ajuda a memorizar :

    Aquele Camaro da PRF.

    ---------------------------------------------------------

    Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens

    Bons estudos!

  • Minha contribuição.

    11.343/06 - Lei de Drogas

    Art. 61. A apreensão de veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer outros meios de transporte e dos maquinários, utensílios, instrumentos e objetos de qualquer natureza utilizados para a prática dos crimes definidos nesta Lei será imediatamente comunicada pela autoridade de polícia judiciária responsável pela investigação ao juízo competente.          (Redação dada pela Lei n° 13.840, de 2019)

    (...)

    Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens.          (Redação dada pela Lei n° 13.840, de 2019)

    (...)

    Abraço!!!

  • Acertei pq lembrei do camaro da PRF kkkkkkk

  • Lembre-se que a PF é policia judiciária !

    Fé em deus e nos estudos .

  • Lei 11.346?

  • Lei de Drogas 11.343/06

    Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens.         

    Porque Dele e por Ele para Ele são todas as coisas!!

  • LETRA - B

    O art. 62 e o art. 62-A, trata das situações em que os bens poderão ser utilizados por órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária, e do destino a ser dado ao dinheiro apreendido.

  • Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens.         

  • Só lembrar da lamborghini da Polícia Federal!

  • Pelo amor de Deus onde saiu essa Lei de drogas que essa banca tanto fala kkk? A Lei nº 11.346/2006, na sua redação atualizada, prevê que veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer outros bens apreendidos nas ações de repressão aos crimes relacionados com o tráfico ilícito de drogas, mediante autorização judicial, sem prejuízo de outras providências, poderão ser usados por órgãos. É 11.343/2006

    Art. 62. Comprovado o interesse público na utilização de quaisquer dos bens de que trata o art. 61, os órgãos de polícia judiciária, militar e rodoviária poderão deles fazer uso, sob sua responsabilidade e com o objetivo de sua conservação, mediante autorização judicial, ouvido o Ministério Público e garantida a prévia avaliação dos respectivos bens.     

  • Gab Bravo!

    Se fosse simples como na questão, a PMERJ já teria mais armamento do que o ISIS, de tanto fuzil e armamento coletivo q apreende aq no Rio.

    PCERJ N FOI, PMERJ 2022!!!!!!!!!!!


ID
5492980
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Da ementa de julgamento de recurso em processo criminal envolvendo a condenação em primeiro grau da parte ré por tráfico internacional de drogas, perante o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, extrai-se a seguinte narrativa:
“(...) a informação da ré foi fundamental para a localização de Fulano de Tal, para a decretação de sua prisão, instauração de inquérito policial para investigar a participação de demais integrantes da organização criminosa, bem como posterior propositura do processo nº xxx contra o integrante da organização criminosa Fulano de Tal;”.
Com fundamento na Lei nº 11.346/2006, conhecida como Lei de Drogas, é possível deduzir, a partir dos fatos narrados, que a parte ré

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º da Lei nº 12.859/13: O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:

    I - identificação dos demais autores e partícipes da organização criminosa E das infrações penais por ele praticadas;

    II - a revelação da estrutura hierárquica  E da divisão de tarefas da organização criminosa;

    III - a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização criminosa;

    IV - a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização criminosa;

    V - a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada.

  • ATENÇÃO AO COMANDO DA PERGUNTA!!!! Com fundamento na "Lei nº 11.346/2006", conhecida como Lei de Drogas.

    Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços.

  • "Lei nº 11.346/2006", conhecida como Lei de Drogas? Essas bancas não revisam os textos? Para quem ta iniciando os estudos pode dar uma bugada... rs

  • Pensei em marcar a assertiva A... mas daí eu me lembrei de que em Unidades Prisionais não existem cavalos e o que ela faria com uma "sela"??? kkkk

  • Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de 1/3 a 2/3 (um terço a dois terços).

    • Instituto da Delação Premiada

  • Gab: D

    O instituto da delação premiada, nos moldes previstos na Lei nº 11.343/06, estabelece como benefício da colaboração voluntária, a redução da pena de um terço a dois terços.

    Sela especial :/

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 11.343/06 (Lei de drogas) dispõe sobre delação premiada.

    A- Incorreta. A obtenção de cela especial na unidade prisional não é consequência prevista na Lei 11.343/06 para quem realiza a delação premiada, vide alternativa D.

    B- Incorreta. A proteção especial não é consequência prevista na Lei 11.343/06 para quem realiza a delação premiada, vide alternativa D.

    C- Incorreta. A absolvição em processo criminal não pode decorrer de delação premiada, pois ela ocorre, nos termos do artigo 386 do Código de Processo Penal, nos seguinte casos: "O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça: I - estar provada a inexistência do fato; II - não haver prova da existência do fato; III - não constituir o fato infração penal; IV – estar provado que o réu não concorreu para a infração penal; V – não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal; VI – existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena (arts. 20, 21, 22, 23, 26 e § 1º do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua existência; VII – não existir prova suficiente para a condenação".

    D- CorretaÉ o que dispõe o art. 41 da Lei 11.343/06: "O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços".

    E- Incorreta. Há previsão de delação premiada no art. 41 da Lei 11.343/06, vide alternativa D.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • DICA:

    NA LEI DE DROGAS, O BENEFÍCIO DA COLABORAÇÃO PREMIADA REDUZ DE UM TERÇO A DOIS TERÇOS A PENA.

    SOMENTE NA LEI DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, LAVAGEM DE DINHEIRO E LEI DE PROTEÇÃO À VÍTIMA E TESTEMUNHA ADMITEM PERDÃO JUDICIAL NA COLABORAÇÃO PREMIADA!

  • Associação criminosa para a prática de crime hediondo: Redução da pena de 1 a ⅔ para o participante e o associado que denunciar o bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento. 

    Extorsão mediante sequestro: Se o crime é feito em concurso, a pessoa que delatar terá sua pena reduzida de um a dois terços. Só será garantida a delação se houver libertação do sequestrado. 

    • Colaboração x delação:

    Delação: Em resumo, a delação premiada ocorre quando um investigado fornece informações úteis e determinantes para a solução de um crime ou para o esclarecimento de fatos apurados. Para estimular os depoimentos, o delator ganha um “prêmio”, ou seja, um benefício. É um ato unilateral.

    Colaboração: A colaboração premiada é um mecanismo de investigação e obtenção de prova onde o acusado, admitindo a participação no crime, se dispõe a entregar os comparsas, contribuindo para a cessação da organização criminosa e com isso, garantindo-lhe benefícios com relação a sua possível pena. É tratado como um negócio jurídico, ou seja, a colaboração é um firmamento, geralmente ocorre depois de muitas reuniões.

  • Sela?? aí o examinador não estudou homônimo e parônimos
  • Delação Premiada

    Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços

    Gab D.

  • sela especial, as vezes ela era atleta de hipismo kkkkkkkkkkkkk

  • Gabarito aos não assinantes: Letra D.

    No caso em tela, verifica-se o instituto da delação premiada prevista no art. 41 da lei 11.343/2006:

    "O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais coautores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços."

    (Q839599/FCC/PC/2017) O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais coautores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços. (C)

  • sela é uma estrutura de suporte que vai amarrada ao dorso de um animal de montaria, onde se senta a pessoa que conduz. erro gritante de português.
  • Cela: aposento, quarto de dormir pequeno, quarto de penitenciária.

     Sela: arreio de cavalo. Também forma do verbo selar: eu selo, ele sela.

  • Já eliminei a assertiva que menciona "sela" logo de cara. Obviamente foi escrita por um examinador de capacidade cognitiva questionável, logo, só podia estar errada!

  • Disk delação premiada= 123

    Reduz pena de 1 a 2/3.

  • "AQUI É SEM FIRULA"

    NA LEI DE DROGAS, HÁ 7 (SETE) CASO DE AUMENTO DE PENA E 3 (TRÊS) CASOS DIFERENTES DE DIMINUIÇÃO DE PENA.

    CASO DE AUMENTO DE PENA:

    Art. 40. As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são aumentadas de um sexto a dois terços, se:

    I - a natureza, a procedência da substância ou do produto apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade do delito;

    II - o agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou vigilância;

    III - a infração tiver sido cometida nas dependências ou imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares, de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas, esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em transportes públicos;

    IV - o crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça, emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa ou coletiva;

    V - caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre estes e o Distrito Federal;

    VI - sua prática envolver ou visar a atingir criança ou adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou suprimida a capacidade de entendimento e determinação;

    VII - o agente financiar ou custear a prática do crime.

    • vale ressaltar que o aumento de pena será aplicado nos casos previstos nos art. 33 e 37 da lei...

    CASOS DE DIMINUIÇÃO DE PENA:

    • tráfico privilegiado: redução de 1/6 a 2/3 (observe que se trata do mesma fração aplicada ao aumento de pena visto anteriormente)
    • colaboração premiada: 1/3 a 2/3 (previsto no Art. 41.)
    • ÚLTIMO CASO: Art. 46. As penas podem ser reduzidas de um terço a dois terços se, por força das circunstâncias previstas no art. 45 desta Lei, o agente não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
  • Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais coautores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços.

    A colaboração precisa ser voluntária. Além disso, também é preciso que as informações sejam úteis, levando à identificação de outros envolvidos no crime, bem como à recuperação total ou parcial do produto do crime. 

  • Gab: D

    O instituto da delação premiada, nos moldes previstos na Lei nº 11.343/06, estabelece como benefício da colaboração voluntária, a redução da pena de um terço a dois terços.

    ART. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de 1/3 a 2/3 (um terço a dois terços).

    • Instituto da Delação Premiada

  • Ali na letra A está escrito a palvra "sela" mesmo? Ou seja, referindo-se a Cela da prisão? Nossa, que mancada hei? Assim fica difícil. Se até o organizador erra desta forma, esperar o que do candidato?

  • GABARITO - D

    DELAÇÃO PREMIADA Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais coautores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena REDUZIDA DE UM TERÇO A DOIS TERÇOS (1/3 A 2/3).

    Art. 42. O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente

  • GABARITO - D

    Na Lei de Tóxicos o benefício da Colaboração premiada é a redução de pena de 1/3 até 2/3.

    Requisitos:

    I) Precisa ser Voluntária

    II) Ajudar na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e recuperação total ou parcial do produto do crime.

    CUIDADO!

    O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, INDEPENDENTE de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços.

    () CERTO (x) ERRADO

    Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------

    OUTRAS COLABORAÇÕES >

    Lei de Crimes Hediondos - L. 8.072/90

    Art. 8º, § único, - causa de diminuição de pena 1/3 - 2/3

     O participante e o associado que denunciar à autoridade o bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois terços.

    Crime de Extorsão mediante sequestro - art. 159, § 4º

    Art. 159, § 4º, CP - causa de diminuição de pena 1/3 - 2/3

    é cometido por quadrilha ou bando, o co-autor que denunciá-lo à autoridade, facilitando a libertação do seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços."

    Crimes contra o Sistema Financeiro e contra Ordem Tributária - L. 8.137/90

    Art. 16, § único - causa de diminuição de pena 1/3 - 2/3

    Parágrafo único. Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços

    Crime de Lavagem de Dinheiro - L. 9.613/98

    Art. 1º, §5º - causa de diminuição de 1/3 - 2/3 + início de pena no regime aberto + perdão judicial + substituição PPL por PRD

  • O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços

  • É impressão minha ou escreveram cela com "S" na letra A.

  • Minha contribuição.

    11.343/06 - Lei de Drogas

    Instituto da Delação Premiada

    Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços.

    Abraço!!!

  • GAB: D

    Lei n. 11.343/2006 - Lei Antidrogas

    Art. 41. Indiciado/ acusado que colaborar voluntariamente com a invest. policial e o proc. criminal na identificação dos demais coautores/ partícipes do crime e na recuperação total/ parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de 1/3 a 2/3.

    ''Não tenha medo, pois eu estou com você...'' Isaías 43:5

  • sela

    substantivo feminino

    1. peça de couro posta sobre o lombo da cavalgadura, sobre a qual senta o cavaleiro e na qual são presos outros apetrechos dos arreios.

  • Observem que o réu deveria ter também colaborado para a recuperação total ou parcial do produto do crime e não somente ter contribuído para a identificação dos coautores e partícipes. Portanto, a rigor, não há alternativa correta.

  • GABARITO: C

    Com base no artigo 41 da Lei de Drogas, o delator, pode ter a sua pena reduzida de 1/3 a 2/3 em eventual condenação, caso colabore voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime.

  • o número da lei esta errado 11343/2006

  • LETRA - D

    Este é o instituto da delação premiada. Este tipo de dispositivo está presente em diversas leis penais, e estimula o acusado a denunciar seus comparsas. Por outro lado, não é qualquer delação que é suficiente para motivar a redução da pena. Primeiramente a colaboração precisa ser voluntária. Além disso, também é preciso que as informações sejam úteis, levando à identificação de outros envolvidos no crime, bem como à recuperação total ou parcial do produto do crime

  • Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço 1/3 a dois terços 2/3.

    DELAÇÃO PREMIADA

  • Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço a dois terços.

    DELAÇÃO PREMIADA DISK 1,2,3.

  • Art. 41. O indiciado ou acusado que colaborar voluntariamente com a investigação policial e o processo criminal na identificação dos demais co-autores ou partícipes do crime e na recuperação total ou parcial do produto do crime, no caso de condenação, terá pena reduzida de um terço 1/3 a dois terços 2/3.

    Questão boa, mas dava para anular, só por colocar a Lei errada no enunciado da questão kkk. Com fundamento na Lei nº 11.346/2006, (11.343/2006) conhecida como Lei de Drogas,

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    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES


ID
5492983
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Constitui efeito da condenação por crime tipificado na Lei nº 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, no caso de servidor público: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 16 da Lei nº 7.716/89 (Lei contra o racismo) Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou da função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a 3 (três) meses.

  • GAB: B

    Obs: Esta Lei não tem efeito automático, devendo ser motivadamente declarados na sentença.

    abraços.

  • GABARITO: B

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 7.716/89 (define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor) dispõe sobre efeitos de condenação.

    A- Incorreta. Não há previsão de suspensão dos direitos políticos, mas de suspensão do funcionamento do estabelecimento particular. por prazo não superior a três meses. Art. 16, Lei 7.716/89: "Constitui efeito da condenação (...) a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses".

    B- CorretaÉ o que dispõe o art. 16, Lei 7.716/89: "Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses".

    C- Incorreta. Não se trata de efeito previsto na Lei 7.716/89, vide alternativa B.

    D- Incorreta. Não se trata de efeito previsto na Lei 7.716/89, vide alternativa B.

    E- Incorreta. Não há previsão de suspensão dos direitos políticos, mas de suspensão do funcionamento do estabelecimento particular. por prazo não superior a três meses. Art. 16, Lei 7.716/89: "Constitui efeito da condenação (...) a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • DICA> A PERDA DO CARGO PÚBLICO E DA FUNÇÃO SOMENTE SÃO EFEITOS AUTOMÁTICOS DA CONDENAÇÃO NOS CRIMES DE TORTURA E ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA!

  • Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses

  • Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

    Art. 18. Os efeitos de que tratam os arts. 16 e 17 desta Lei não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.

    Gabarito: B

    LEIS ESPECIAIS QUE ADMITEM A PERDA DO CARGO AUTOMÁTICA = “Caiu no ‘ORTO’, está morto.”

    ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS ( 12.850/13 )

    TORTURA ( 9.455/97 )

    Lembrando que na tortura a interdição para o seu exercício será pelo dobro do prazo da pena aplicada!!!

  • Art. 16. CONSTITUI EFEITO DA CONDENAÇÃO a PERDA DO CARGO ou FUNÇÃO pública, para o servidor público, e a SUSPENSÃO do FUNCIONAMENTO do estabelecimento particular por prazo não SUPERIOR A 3 MESES.

  • Gab: B

    A perda do cargo ou função publica. Ressaltando que essa perda NÃO é automática,devendo ser motivada na sentença.

  • Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

  • Esta Lei não tem efeito automático, devendo ser motivadamente declarados na sentença.

    A PERDA DO CARGO PÚBLICO E DA FUNÇÃO SOMENTE SÃO EFEITOS AUTOMÁTICOS DA CONDENAÇÃO NOS CRIMES DE TORTURA E ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA!

  • Lembrando que o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADO) 26, entendeu que a homofobia e a transfobia enquadram-se no artigo 20 da Lei 7.716/89.

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2019-jun-13/stf-reconhece-criminalizacao-homofobia-lei-racismo

  • Gabarito "B"

     Lei nº 7.716/89

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

  • - Efeitos da condenação de racismo

     

    i- Perda do cargo ou função pública: a lei não estipula prazo de suspensão posterior.

    ii-  Suspensão de funcionamento do estabelecimento particular: máximo 3 meses. 

     

    • Ambos não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.

     

  • GB/ B

    art 16

  • Constitui efeito da condenação por crime tipificado na Lei nº 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, no caso de servidor público: 

    A suspensão dos direitos políticos por até três anos.

    ►A perda do cargo ou função pública.

    Lei nº 7.716/89 – Lei do Racismo

    16 – Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funci. Do estabelecimento particular por prazo não superior a 3 meses.

    18 – Os efeitos de que tratam os art. 16 e 17 desta lei não são automáticos devendo ser motivadamente declarados na sentença.

    O que é tipificação de crime?

    Tipificar significa tornar crime uma conduta. Para isso é necessário descrever com precisão a conduta e atribuir uma pena, por ex., se um indivíduo causa, intencionalmente, a morte de uma outra pessoa, para que haja responsabilização criminal é preciso verificar se há uma descrição dessa conduta em tipo penal na lei. Por exemplo: “Matar alguém. Pena – reclusão de 6 a 20 anos”. Logo, o ato de matar alguém é crime de homicídio.

    A declaração de inidoneidade.

    O impedimento para contratar com o Poder Público. 

    A suspensão do cargo ou função pública, sem remuneração, por até dois anos.

     

  • LETRA B

    lembrando que os efeitos não são automáticos, devem ser fundamentos na sentença!

  • Não sendo AUTOMÁTICO, necessita de MOTIVAÇÃO.

  • PERDA DO CARGO

    AuTOmático - Tortura e Organização criminosa

    Não automático - Racismo e Abuso de autoridade

  • GABARITO: B

    Art. 16. Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

    OBS.: Apenas duas leis admitem a perda do cargo automática

    Tortura 9455/97

    Organizações Criminosas 12850/13

  • do jeito que foi redigida, parecia que a perca era automática!

  • Lembrando que:

    Não é um efeito automático, tem de vir expressamente declarado na sentença;

    Não é a Suspensão, é a Perda do cargo!

    Para efeitos do Particular, o efeito da condenação é a Suspensão do funcionamento do estabelecimento por prazo máximo de 3 meses!

  • B- CorretaÉ o que dispõe o art. 16, Lei 7.716/89: "Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses".

  • GAB: LETRA B

    Art. 16 - Constitui efeito da condenação a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a três meses.

    Art. 18 - Os efeitos de que tratam os arts. 16 e 17 desta Lei não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.

  • A suspensão dos direitos políticos -> LIA

    Declaração de inidoneidade p/ contratar ou licitar c/ o Poder Público -> 8666

    O impedimento para contratar com o Poder Público -> LIA e Lei 8666

    Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos; -> Lei 8666

  • Suspensão estabelecimento até 3 meses

    Perda do cargo

  • Lembrando que não tem efeito automático :)


ID
5492986
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Nos termos da Lei nº 10.826/2003, conhecida como Estatuto do Desarmamento, aquele que deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa com deficiência mental se apodere de arma de fogo, que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade, incorre no seguinte crime:

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    Fundamentação:

    Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

    Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Recordar é viver:

    A pena de detenção no estatuto do desarmamento é aplicada apenas para os seguintes casos:

    • Posse irregular de arma de fogo de uso permitido
    • Omissão de cautela
  • GABARITO: A

    Omissão de cautela

    Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

    Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

    Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • GABARITO - A

    Complementando...

    Único de menor potencial ofensivo!

    Omissão de cautela

           Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência MENTAL se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

           Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

  • Gab: A

    (CESPE) Comete crime o agente que deixa de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de dezoito anos de idade se apodere de arma de fogo que esteja sob a sua posse, ainda que não haja consequências graves. (CERTO)

    Mais sobre o art. 13 Omissão de cautela

    • É uma infração de menor potencial ofensivo, sendo, portanto, possível a transação penal e a suspensão condicional do processo
    • Culposo e omissivo
    • Não admite tentativa

    Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo (NÃO FALA ACESSÓRIO OU MUNIÇÃO) que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

           Pena – detenção, de 1 a 2 anos, E multa.

    Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 horas depois de ocorrido o fato.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) dispõe sobre crimes em espécie.

    A- CorretaA conduta narrada se amolda ao tipo penal "omissão de cautela", previsto no art. 13 da Lei 10.826/03: "Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato".

    B- Incorreta. A conduta narrada não se refere ao crime de posse irregular de arma de fogo, previsto no art. 12 da Lei 10.826/03: " Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa".

    C- Incorreta. A conduta narrada se amolda ao tipo penal previsto no art. 13 da Lei 10.826/03, vide alternativa A. Não há tipo penal na Lei 10.826/03 com esse nomen iuris.

    D- Incorreta. A conduta narrada se amolda ao tipo penal previsto no art. 13 da Lei 10.826/03, vide alternativa A. Não há tipo penal na Lei 10.826/03 com esse nomen iuris.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • Únicos 2 crimes com pena de detenção no Estatuto do Desarmamento:

    Omissão de cautela e posse irregular de armas de fogo de uso permitido

  • Complementando os colegas.

    Omissão de Cautela

    13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo (não cita acessório e munição) que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade

    crime de menor potencial ofensivo

    crime culposo.

    crime próprio

    crime material: consuma-se com o apoderamento da arma, não com a “simples” negligência.

    Não admite tentativa

    Pena detenção, de 1 a 2 anos, e multa.

    Importante

    ➔ não serão típicas as condutas quando se tratarem de munições e acessórios, somente de arma.

  • Vou completar com um resumo que talvez te ajude...

    Sobre Tiro em via pública.

    1) para a consumação desse crime é indispensável que o disparo ocorra em lugar habitado ou suas adjacências.

    2) aplica-se a consunção quando o fato tem como objetivo um crime mais grave: exemplo: atirar contra a vítima com dolo de matá-la.

    3) se a arma não estiver regularmente registrada em nome do seu possuidor, e esse não possuir o porte de arma, então o agente responde cumulativamente pelo disparo (art. 15) e pelo porte (art. 14 ou 16) da Lei 10.826/03, somando-se as penas pois uma ação não absorve a outra.

    2021- O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a decisão que garantiu porte de armas de fogo para todos os guardas municipais do país.

    1. Ministério da Justiça: INSTITUI o SINARM (Sistema Nacional de Armas);

    2. SINARM: AUTORIZA (SÓ autoriza, atenção!!) o registro do porte de armas, autorização essa que é PESSOAL e INTRANSFERÍVEL;

    3. Polícia Federal: EXPEDE o registro do porte de armas após a autorização do SINARM;

    4. NÃO existe qualificadora no Estatuto do desarmamento;

    5. Se houver roubo, extravio ou furto da arma de fogo, o proprietário deve comunicar à unidade policial LOCAL mais próxima e posteriormente, À PF (o prazo: IMEDIATAMENTE, Art. 25, II, Dec. 5.123), se for empresa, o prazo é de 24h (Art. 39, parágrafo único, Dec. 5.123);

    6. O proprietário também deve comunicar à PF (se de uso permitido) ou ao Comando do Exército (se de uso restrito); se a arma tiver sido roubada tlg.

    7. Informativo 364, STJ nos informa que a posse de arma de fogo com numeração raspada tem sua conduta tipificada no art. 16, parágrafo único, IV, e NÃO no art. 12, caput, da Lei n. 10.826/2003, mesmo que o calibre do armamento corresponda a uma arma de uso permitido. Precedente citado do STF

    8. O estatuto do desarmamento NÃO prevê Contravenções Penais;

    9. Posse e porte de Simulacro e afins NÃO (atenção, eles adoram cobrar isso) é considerado arma de fogo, portanto, NÃO pode ser enquadrado nos tipos de posse e porte ilegal de arma de fogo;

    10. Para o STF, arma não municiada deve ser considerada objeto do crime de posse (Art. 12) e porte ilegal (Art. 14) de arma de fogo; 

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  • Acrescentando:

    I) omissão de cautela é considerada a única

    Conduta culposa no Estatuto do desarmamento.

  • GABARITO "A".

    Apenas as figuras do art.12 e 13, isto é, posse e omissão de cautela, são punidas com pena de detenção, as demais são todas de reclusão.

  • omissão de cautela é considerado único tipo penal que pode ser configurada CULPA

  • GAB: A

    Lei n. 10.826/03 - Estatuto do Desarmamento

    • Neste estatuto, os únicos crimes apenados com DETENÇÃOArt. 12 - Posse Irregular de Arma de Fogo de Uso Permitido e Art. 13 -Omissão de Cautela.

    Omissão de Cautela: Art. 13 => Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 anos/ pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse/ que seja de sua propriedade: Detenção, De 1 A 2 ANOS, E Multa.

    => Nas mesmas penas incorrem o proprietário/ diretor responsável de empresa de Seg. e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à PF perda, furto, roubo/ outras formas de extravio de arma de fogo, acessório/ munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24H depois de ocorrido o fato.

    ''Não tenha medo, pois eu estou com você...'' Isaías 43:5

  • Omissão de cautela Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

    Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

  • artigo 13 do estatuto do desarmamento==="deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade".

  • Essa inobservância das cautelas necessárias só se aplica à arma de fogo. Não se aplica aos ACESSÓRIOS ou MUNIÇÕES.

    Já o parágrafo único contempla acessórios e munições no crime.

  • A questão já entrega a resposta,.

  • Gabarito: A

  • Será que alguém erra isso ?

  •  Resposta letra ( A ) . "omissão de cautela", previsto no art. 13 da Lei 10.826/03: "Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. 

  • Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

    • Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

  • < > GABARITO: A

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    REVISE ----> OMISSÃO DE CAUTELA

    • CRIME OMISSIVO
    • CULPOSO (ÚNICA MODALIDADE CULPOSA)

    OBJETO MATERIAL APENAS ARMA DE FOGO

    > MUNIÇÃO? NÃO

    > CARREGADOR? NÃO

    SUJEITO ATIVO:

    • PRÓPRIO (ISSO MESMO É CRIME PRÓPRIO)

    SUJEITO PASSIVO

    • COLETIVIDADE

    CONSUMAÇÃO E TANTATIVA

    • CONSUMAÇÃO: QUANDO O MENOR/ DEFIC. SE APODERA DA ARMA DE FORGO
    • CRIME FORMAL

    CABE TENATIVA? NÃO

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    RESUMOS

    SIMULADOS

    QUESTOES

  • GABARITO A

         Omissão de cautela

            Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:

  • nao entra municaooooooooooooo

  • gabarito A

    NAO DESISTA


ID
5492989
Banca
PM-MT
Órgão
PM-MT
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A perturbação do trabalho ou sossego alheios, por meio de gritaria, algazarra, ou abusando de instrumentos musicais ou sinais acústicos, nos termos da legislação brasileira, é conduta 

Alternativas
Comentários
  • LCP

     Art. 42. Perturbar alguem o trabalho ou o sossego alheios:

            I – com gritaria ou algazarra;

            II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;

            III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;

            IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda:

           Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei de Contravenções Penais dispõe sobre a contravenção de perturbação do sossego ou trabalho alheio.

    A- Incorreta. Não se trata de crime, mas de contravenção penal referente à paz pública, vide alternativa C.

    B- Incorreta. A conduta está tipificada no art. 42 da LCP, vide alternativa C.

    C- CorretaÉ o que dispõe o Decreto-Lei 3.688/41 (Lei de Contravenções Penais) em seu art. 42: "Perturbar alguem o trabalho ou o sossego alheios: I – com gritaria ou algazarra; II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais; III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda: Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis".

    D- Incorreta. Trata-se de contravenção penal referente à paz pública, não de crime contra a organização do trabalho, vide alternativa C.

    E- Incorreta. De fato, trata-se de contravenção penal, mas sujeita à prisão simples e multa, vide alternativa C.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • GABARITO: C

    Art. 42. Perturbar alguem o trabalho ou o sossego alheios:

    I – com gritaria ou algazarra;

    II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;

    III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;

    IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda:

    Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.

  •  Art. 42. Perturbar alguem o trabalho ou o sossego alheios:

            I – com gritaria ou algazarra;

            II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;

            III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;

            IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda:

           Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis

    GABARITO: C

  • LEMBRANDO QUE

    Infração penal:

    • Contravenção ( Prisão simples / Multa ) - "crime anão"
    • Crimes ou Delitos ( Reclusão / Detenção )
  • artigo 42 da lei de contravenção===pena===prisão simples, de 15 dias a 3 meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.

  • Contravenção que a PM costuma levar aos plantões policiais rsrs

  • A perturbação do trabalho ou sossego alheios, por meio de gritaria, algazarra, ou abusando de instrumentos musicais ou sinais acústicos, nos termos da Lei de Contravenções penais, é conduta enquadrada como contravenção penal sujeita à prisão simples ou multa:

    DAS CONTRAVENÇÕES REFERENTES À PAZ PÚBLICA [...]

    Art. 42. Perturbar alguem o trabalho ou o sossego alheios:

    I – com gritaria ou algazarra;

    II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as prescrições legais;

    III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;

    IV – provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a guarda:

    Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis.

    Resposta: C

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