SóProvas



Prova Quadrix - 2019 - CRA-PA - Técnico em Administração


ID
3303523
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue o item, considerando a correção gramatical  dos  trechos  apresentados  e  a  adequação  da  linguagem  à  correspondência oficial. 

Informamos que a inclusão de sua empresa no Programa de Desenvolvimento Sustentável foi aceita pela Direção desta Entidade, sendo necessário a confirmação da inscrição no sítio descrito à baixo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    ? Informamos que a inclusão de sua empresa no Programa de Desenvolvimento Sustentável foi aceita pela Direção desta Entidade, sendo necessário a confirmação da inscrição no sítio descrito à baixo.

    ? Temos o artigo definido "a" (=necessária); crase incorreta antes de uma palavra no masculino (=o correto é a baixo ? somente a preposição).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito errado

    "Informamos que a inclusão de sua empresa no Programa de Desenvolvimento Sustentável foi aceita pela Direção desta Entidade, sendo necessário (necessária) a confirmação da inscrição no sítio descrito à (a) baixo."

    ⇢ A inclusão é necessária .

    ⇢ Não há crase antes de substantivo masculino.

  • Abaixo significa em posição inferior, sendo sinônimo de embaixo.

    A baixo estabelece relações com as expressões de cima ou de alto: de cima a baixo.

  • GABARITO: ERRADO

     

    "Informamos que a inclusão de sua empresa no Programa de Desenvolvimento Sustentável foi aceita pela Direção desta Entidade, sendo necessário (necessária) a confirmação da inscrição no sítio descrito à (a) baixo."

     

    Sendo  necessária > termo regente " a confirmação da inscrição" .

    CASO PROIBIDO DE CRASE - Não há crase antes de substantivo masculino.

     

  • Esta questão exige do candidato conhecimento referente à correção gramatical e à linguagem na correspondência oficial.


    O trecho apresentado neste item possui 3 erros:

    - o 1º é referente à concordância em "necessário a confirmação". De acordo com a regra, quando há a presença de um artigo definido ou de outro elemento que determine o substantivo, é obrigatório que haja concordância em gênero e número entre o substantivo, que nesse caso é "confirmação", e o adjetivo "necessário". Sendo assim, o correto é "necessária a confirmação";


    - o 2º erro corresponde ao uso da crase em "à baixo". De acordo com a regra, ela é proibida antes de substantivos masculinos, entre palavras repetidas (dia a dia, por exemplo), e antes de verbos. Então, sendo "abaixo" um substantivo masculino, antes dele não ocorre crase, mas apenas preposição.

    - o 3º erro é referente ao emprego de "a baixo". Esse, escrito separado, é sinônimo de “de baixo", “para baixo" ou “até embaixo"; já o termo "abaixo', escrito junto, faz referência a algo que esteja numa posição inferior. Assim, verificamos que no contexto do texto, o correto é escrever "abaixo".

    Diante do exposto, o texto estaria correto se redigido assim: Informamos que a inclusão de sua empresa no Programa de Desenvolvimento Sustentável foi aceita pela Direção desta Entidade, sendo necessária a confirmação da inscrição no sítio descrito abaixo.


    Gabarito: ERRADO

  • A panela está embaixo da pia.

    O sargento está a baixo do tenente.

  • sendo necessária a confirmação

    errada.

    o baixo  = palavra masculina nao tem crase! 

    a baixo  = só a preposição é válida nesse caso


ID
3303526
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue o item, considerando a correção gramatical  dos  trechos  apresentados  e  a  adequação  da  linguagem  à  correspondência oficial. 

Salientamos na oportunidade, a importância da participação de todos funcionários na apresentação da Comissão de Fiscalização e Controle, que se realizara no dia 3 de dezembro de 2019, no Salão Nobre deste Conselho.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    ? Salientamos na oportunidade, a importância da participação de todos funcionários na apresentação da Comissão de Fiscalização e Controle, que se realizara no dia 3 de dezembro de 2019, no Salão Nobre deste Conselho.

    ? Vírgula incorreta separando o objeto direto do verbo (=salientamos alguma coisa); o correto seria intercalar o termo "na verdade".

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • também está faltando o acento na palavra "realizará".

  • "REALIZARÁ"

  • Esta questão exige do candidato conhecimento referente à correção gramatical e à linguagem na correspondência oficial.


    O trecho apresentado neste item possui 2 erros:

    - o 1º erro diz respeito à ausência de vírgula na construção "Salientamos na oportunidade, a importância da participação de todos funcionários". Tendo em vista que "na oportunidade" está intercalada entre o verbo transitivo direto e o seu objeto direto, a presença da vírgula é obrigatória para isolar a expressão: Salientamos, na oportunidade, a importância da participação de todos funcionários;

    - o 2º erro é referente à ausência do acento no verbo realizar. Como tal verbo foi empregado para indicar uma ação futura, o correto é que ele esteja no futuro do presente - realizará -, não no pretérito mais-que-perfeito - realizara.

    Diante do exposto, o texto estaria correto se redigido assim: 

    Salientamos, na oportunidade, a importância da participação de todos funcionários na apresentação da Comissão de Fiscalização e Controle, que se realizará no dia 3 de dezembro de 2019, no Salão Nobre deste Conselho.


    Gabarito: ERRADO

  • "Todos funcionários" está correto? Não seria "Todos OS funcionários"?

  • Salientamos na oportunidade a importancia 

    (Nós salientamos ) + transitio direto = nao se separa

    se realizará = futuro do indicativo  (com acento agudo) 

    errada.

  • TODOS é pronome indefinido.

    1) estiverem antes de substantivo:

    • Todas as lojas desta rua fecharam.
    • A coluna dele é publicada todas as quintas-feiras no jornal.
    • Todas as respostas estão erradas.
    • Todos os candidatos foram aprovados.

     

    2)  estiverem antes de numeral + substantivo.

    • Todos os quatro candidatos foram selecionados.

     

    1)  não estiverem antes de substantivo.

    • Havia muitas pessoas na plateia. Todas estavam elegantes.
    • Todos foram bem na prova.

     

    2) estiverem antes de numerais.

    • Todos quatro foram selecionados.

  • Por favor, o termo "na oportunidade" deve estar separado por vírgulas por ser um termo explicativo?

    Ficando: Salientamos, na oportunidade, a importância da participação de todos funcionários na apresentação da Comissão de Fiscalização e Controle..........

    Grato!


ID
3303529
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos itens que avaliem conhecimentos de informática, a menos que seja explicitamente informado o contrário, considere que: todos os programas mencionados estejam em configuração‐padrão, em português; o mouse esteja configurado para pessoas destras; expressões como clicar, clique simples e clique duplo refiram‐se a cliques com o botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação de pressionar uma tecla e, rapidamente, liberá‐la, acionando‐a apenas uma vez. Considere também que não haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em relação aos programas, arquivos, diretórios, recursos e equipamentos mencionados.

Julgue o item acerca dos conceitos de hardware, do Microsoft Word 2013 e do sistema operacional Windows 7.

Desktop é o nome atribuído ao computador de mesa utilizado, tanto na residência do usuário quanto nas empresas, como estação de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Computador desktop é também chamado popularmente de PC, computador pessoal, gabinete e CPU.

  • "...como estação de trabalho." - > Achei que era Workstation. :(

  • Complemento:

    Tipos; grande porte, mainframes, médio porte, minicomputadores e pequeno porte microcomputadores, divididos em duas categorias: os de mesa (desktops) e os portáteis (notebooks e handhelds).

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Desktop também significa área de trabalho no âmbito da informática? me corrijam por favor

  • CERTO

  • Pessoal, a questão não diz que Desktop é o mesmo que Workstation, apenas que computadores tipo Desktop SÃO usados COMO ESTAÇÃO DE TRABALHO.

  • Lucas Cavalcanti, também tive a mesma dúvida e fui pesquisar, e é sim a área de trabalho.

    No âmbito da informática, o desktop também é conhecido como área de trabalho, pois permite ao usuário ter acesso fácil a todos os elementos que fazem parte do sistema operativo (pastas, arquivos, atalhos, programas etc.). É uma analogia ao ambiente de trabalho físico, onde estão organizados todos os recursos necessários para a execução das tarefas.

  • Gabarito: Certo.

    Área de Trabalho (Desktop) – É a principal área exibida na tela quando você liga o computador e faz logon no Windows. Ela serve de superfície para o seu trabalho, como se fosse o tampo de uma mesa real.

  • Questão errada. Desktop é sim um computador de mesa.

    Workstation (ou "Estação de Trabalho" numa tradução literal) é um computador construído com superior capacidade calcular ou gráfica em comparação aos comuns e produzido esperando esse fim, com sistema operacional otimizado, programas pré-instalados de acordo com a finalidade, otimização de hardware, fluxo de ar,...

    Além disso, o termo não se refere somente a Desktops mas também a notebooks projetados para trabalho, sendo amplamente usado pela Dell, MSI e IBM e pela brasileira Avell. Se essas empresas não são grandes "doutrinadoras" do meio da informática, quem serão?

    https://avell.com.br/avell-c65-liv-rtx-2070s-293860-3shape

  • Computador desktop é também chamado popularmente de PC, computador pessoal, gabinete e CPU.

    GAB CERTO

  • Aqueeele tipo de questão que pode ser tanto certa quanto errada a depender do humor do examinador...

  • PENSEI QUE ISSO SERIA A DEFINIÇÃO DE ÁREA DE TRABALHO.

  • Os dispositivos computacionais possuem diferentes denominações, de acordo com o formato de construção.

    Logicamente eles seguem o padrão da Máquina de von Neumann, com entradas de dados, memória compartilhada, processamento e saída de resultados.

    Fisicamente, poderão ser:

    - Desktop - computador de mesa, com teclado, mouse, gabinete para componentes internos e monitor de vídeo.
    - Notebook - teclado e tela na mesma construção, portátil com bateria.
    - Smartphones - processador, memória e tela sensível ao toque, com recursos de conectividade de telefonia móvel.
    - Tablets - processador, memória e tela sensível ao toque, que pode ter recursos de telefonia, com tamanho maior que um smartphone.


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Certo.

    Embora a palavra desktop também signifique "área de trabalho", no contexto atual, desktop tem sido um termo bastante utilizado no meio da TI e da Web em geral, já que muitos serviços, plataformas e até mesmo sites são versionados. Ou seja, há tipos de uso e de visualização feitos de forma diferente para cada meio de acesso do usuário: desktop (computador de mesa), mobile (smartphones) e tablet.


ID
3303532
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos itens que avaliem conhecimentos de informática, a menos que seja explicitamente informado o contrário, considere que: todos os programas mencionados estejam em configuração‐padrão, em português; o mouse esteja configurado para pessoas destras; expressões como clicar, clique simples e clique duplo refiram‐se a cliques com o botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação de pressionar uma tecla e, rapidamente, liberá‐la, acionando‐a apenas uma vez. Considere também que não haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em relação aos programas, arquivos, diretórios, recursos e equipamentos mencionados.

Julgue o item acerca dos conceitos de hardware, do Microsoft Word 2013 e do sistema operacional Windows 7.

O processador é o componente do computador que executa, especificamente, instruções de hardware, pois ele não obedece a instruções contidas em programas (softwares)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Processador, é um circuito integrado que realiza as funções de cálculo e tomada de decisão de um computador.

  • Na maioria dos Hardwares é possível alterar suas configurações através dos softwares, seja para aumentar o desempeno ou atender a algum outro requisito.

  • ERRADO

  • Na informática "tudo" é possível!

  • Errado

    O processador obedece às regras dos softwares

  • Gaba: ERRADO!

    O processador é o componente do computador que executa, especificamente, instruções de hardware, pois ele não obedece a instruções contidas em programas (softwares)

    Ficaria certo se,

    O processador é o componente do computador que executa, entre outras coisas, instruções de hardware, e, também, obedece a instruções contidas em programas (softwares)

  • Ele realiza tanto uma atividade como outra.

  • SE A QUESTÃO FALAR NÃO, EM 90% DOS CASOS ESTÁ ERRADA

  • Se fosse assim, não daria pra fazer overclock em CPUs.

  • O microprocessador é na verdade um chip (circuito eletrônico) bastante complexo que possui a capacidade de processar (calcular) as informações que recebe. É função do microprocessador também executar os programas (ou seja, as instruções dos softwares são obedecidas por ele).

  • Processador é o cérebro do hardware, executa todas as instruções dos softwares.

    Processa os dados-> Placa Mãe-> Componente de Hardware

    GAB.: ERRADO


ID
3303541
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nos itens que avaliem conhecimentos de informática, a menos que seja explicitamente informado o contrário, considere que: todos os programas mencionados estejam em configuração‐padrão, em português; o mouse esteja configurado para pessoas destras; expressões como clicar, clique simples e clique duplo refiram‐se a cliques com o botão esquerdo do mouse; e teclar corresponda à operação de pressionar uma tecla e, rapidamente, liberá‐la, acionando‐a apenas uma vez. Considere também que não haja restrições de proteção, de funcionamento e de uso em relação aos programas, arquivos, diretórios, recursos e equipamentos mencionados.

Julgue o item acerca dos conceitos de hardware, do Microsoft Word 2013 e do sistema operacional Windows 7.

Com o poderoso recurso do Windows 7 que permite executar ações com toques em tela, o usuário pode executar diversas ações via touchscreen, independentemente da configuração do monitor.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    ⇢ O computador precisa ter o atributo para touchscreen. Não apenas o Windows 7.

  • E se o monitor não for TOUCHSCREEN.......Como iria ultilizar

  • ERRADO

  • ... não é independente da configuração do monitor ...

  • quem dera... se fosse

  • Eu tenho Windows 10, mas até hoje meus monitores nenhum têm "Touch".

    Gab; ERRADO

    se você for "pobre".

  • Depende da configuração.

  • testei aqui, amigos, realmente não funciona.

    GAB Errado

  • Para isso, faz-se necessário que se tenha um monitor compatível com o touchscreen.


ID
3303544
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item quanto aos conceitos de redes de computadores, ao programa de navegação Mozilla Firefox, em sua versão mais recente, e aos procedimentos de segurança da informação.

Embora a Internet seja amplamente utilizada por milhões de usuários, ela não é constituída, unicamente, por redes públicas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Ao se conectar a uma rede Wi-Fi pela primeira vez, você pode defini-la como pública ou privada, dependendo da rede e do que deseja fazer:

  • Welder, creio que seu comentário está equivocadamente respondendo esta questão, resolvi com o pensamento de INTRANET e não de wi-fi ser público ou privado.

    A INTERNET é um conjunto de redes PÚBLICAS;

    A INTRANET é um conjunto de rede PRIVADA.

  • Um contra exemplo séria a VPN

  • CERTO

  • CERTO.

    Dentro de uma internet pode se ter INTRANETS.

  • Questão de dupla interpretação, credo!

  • um monte de likes para quem está falando em INTRANET... sendo que a questão não tem nada haver com isso. Acertaram errando.

    Não se esqueçam das VPN's

  • que questão mais maluca.............

  • CERTO.

    Lembrei da VPN (Virtual Private Network), uma rede privada dentro de uma rede pública.

  • VPN (REDE PRIVADA VIRTUAL)

  • CERTO

    Basta lembrar das EXTRANET's.

  • Correto!

    Intranet e extranet são espécies do gênero internet.

  • Intenet é uma rede pública, a intranet, que é uma rede privada, deriva da primeira.

  • Há diversos comentários divergindo uns dos outros. Mas estão, em sua maioria, corretos. Posso criar uma INTRANET com todos os recursos da internet pública, porém será necessário efetuar uma autenticação a fim de se obter o acesso, o que torna a INTRANET uma rede privada. A rede WIFI da sua casa é proveniente de uma rede pública, isto é: da internet. Mas a partir do momento que vc a cadastra como uma rede doméstica privada (e para isso há o estabelecimento de uma autenticação de usuários), não se tem mais uma rede pública em si, mas uma rede privada. Sobre VPN: a VPN opera dentro da rede pública. A diferença é que seus dados são enviados por meio de tunelamento criptografado, o que necessita de autorização também. É como se fosse um túnel que exigisse uma autenticação na entrada para garantir seu acesso seguro. Sobre EXTRANET: é o mesmo conceito de INTRANET, porém opera-se fora da instituição. E esse acesso se dá justamente por meio de uma VPN. Ou seja: quem atacou os comentários de intranet/extranet com fulcro na VPN, está chovendo no molhado sem perceber.

  • Na internet existem várias redes conectadas como empresas públicas, privadas educacionais e de governos.

    Principais serviços da Internet:

    • World Wide Web
    • Correio Eletrônico
    • Acesso Remoto
    • Transferência de arquivos
    • Voz sobre IP

ID
3303547
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item quanto aos conceitos de redes de computadores, ao programa de navegação Mozilla Firefox, em sua versão mais recente, e aos procedimentos de segurança da informação.

Na topologia em barramento, apenas os computadores das extremidades (pontas) é que podem enviar dados para quaisquer computadores, pois, nesse tipo de topologia, eles são os gerenciadores da rede.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Rede em barramento é uma topologia de rede em que todos os computadores estão ligados por vários cabos em vários barramentos físico de dados. Apesar de os dados não passarem por dentro de cada um dos nós, apenas uma máquina pode “escrever” no barramento num dado momento. Todas as outras “escutam” e recolhem para si os dados destinados a elas. Quando um computador estiver a transmitir um sinal, toda a rede fica ocupada e se outro computador tentar enviar outro sinal ao mesmo tempo, ocorre uma colisão e é preciso reiniciar a transmissão.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_em_barrament

    Bons estudos...

  • ERRADO

  • A topologia de rede representa como as redes estão conectadas (fisicamente).

    A topologia de BARRAMENTO:

    -Não possui nó central e nem gerenciadores de rede;

    -Todos os dispositivos estão conectados no mesmo canal de comunicação (o que torna o tráfego de dados lento);

    -Todos os dispositivos têm acesso a mesma informação (não entrega apenas para o destinatário);

    -A comunicação pode ser feita por apenas um dispositivo por vez (não simultâneo);

    -Difícil de encontrar falhas, pois todos estão conectados no mesmo cabo (uma falha paralisa a rede inteira);

  • Nesta tipologia:

    Quando um dispositivo transmitir um sinal, toda a rede fica ocupada (broadcast) e se outro computador tentar enviar outro sinal ao mesmo tempo, ocorre uma colisão e é preciso reiniciar a transmissão.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO: E

    Esse tipo de topologia, NÃO POSSUI gerenciadores de rede.

  • ERRADO

    BARRAMENTO (BUS)

    Todas as estações ficam ligadas ao mesmo meio de transmissão em uma conexão ponto-multiponto, isto é, um único enlace (chamado backbone) compartilhado em que os nós se ligam através de conectores. Um sinal gerado por um nó de origem se propaga no barramento em ambas as direções (também conhecido como full-duplex) e pode ser recebido por todos os demais nós (também conhecido como broadcast).

    Entre as vantagens, temos a facilidade de instalação e economia de cabeamento. Entre as desvantagens, temos o aumento do atraso e o isolamento de falhas. Como o link é compartilhado, quanto maior o número de máquinas, maior o atraso (delay) na comunicação e menor o desempenho da rede. Além disso, uma falha ou ruptura no cabo de backbone implica a interrupção da transmissão, até mesmo entre os dispositivos que se encontram do mesmo lado em que ocorreu o problema.

  • Na topologia em barramento, apenas os computadores das extremidades (pontas) é que podem enviar dados para quaisquer computadores, pois, nesse tipo de topologia, eles são os gerenciadores da rede.

    Negativo. Na topologia barramento todos os dispositivos podem mandar dados para todos, porém um de cada vez, pois se trata de uma comunicação halfduplex.

    Na topologia barramento, quando um dispositivo envia dados, este envia em broadcast (mensagem encaminhada a todos). Porém, somente o dispositivo que é o real destinatário recebe a informação.

    GAB: ERRADO

  • GABARITO: E

    nesse tipo de topologia não existe nó central,todos enviam a todos....

  • Topologia em barramento permite a comuni- cação de todos os equipamentos conectados às redes, não só os que ficam na extremidade do barramento.

  • Através de conexões sem fio, é possível obter Link Ponto a Ponto com alta velocidade e confiabilidade entre dois pontos distintos, originando uma rede de transmissão extremamente eficaz.

    Topologias Básicas de Redes = Ponto-a-ponto, Barramento, Anel, Estrela, Árvore, Full-meshed.

    Cuidado para não confundir Topologias de redes com Equipamentos de rede.

    Equipamentos de Redes = Repetidores, hubs, Pontes, Switches e Roteador.

    GAB ERRADO

  • A topologia de rede é a representação do layout físico e lógico dos dispositivos conectados.

    Basicamente, existem 3 topologias.

    - barramento - onde os dispositivos são conectados diretamente no meio de transmissão;

    - anel - onde o dispositivo é conectado ao próximo, formando um anel (que poderá ser duplo, caso o dispositivo esteja conectado no próximo e no anterior);

    - estrela - com um dispositivo centralizador de conexões como um hub, switch ou roteador.

    As topologias básicas podem ser combinadas para formação do layout personalizado de uma rede, como:

    - mista - envolvendo duas ou mais topologias;

    - árvore - dispositivos centralizadores conectam dispositivos centralizadores de forma hierárquica.

    Na topologia em barramento, todos os dispositivos podem enviar informações para o meio de comunicação que estão conectados.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Nessa topologia, não há um nó central ou gerenciador de rede – todos podem enviar dados (Errado).

  • ----A--------------------------------C-----------------------------

    --------------------B----------------------------------------D

    BARRAMENTO SERIA MAIS OU MENOS ISSO

    >TODOS MANDAM DADOS PARA TODOS

    >NÃO TODOS AO MESMO TEMPO

  • A topologia barramento apresenta um cabo único que atua como backbone interligando TODOS os dispositivos a rede.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS


ID
3303550
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item quanto aos conceitos de redes de computadores, ao programa de navegação Mozilla Firefox, em sua versão mais recente, e aos procedimentos de segurança da informação.

Um dos recursos do Mozilla Firefox é o Gerenciador de Senhas, o qual armazena nomes de usuário e senhas para que o usuário possa entrar, automaticamente, nos sites.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    O gerenciador de senhas do Firefox armazena com segurança os nomes de usuário e senhas que você usa para acessar sites e depois os preenche automaticamente na próxima vez que você visitar um site. 

    Fonte: support.mozilla

  • CERTO

  • CERTO

    Só acrescentando ,,, o Chrome tambem realiza a mesma função de gravar senhas e logins para preencher automaticamente.

    Foco, Força e Fé

  • para que o usuário possa entrar, automaticamente...

    Na verdade só o preenchimento que é automático!!!

  • Certo

    Um exemplo disso é quando você entra no facebook pelo navegador e logo após longado, aparece a opção para você salvar a senha para que não precise longar sua conta toda vez que entrar.

  • Também chamado de SENHA MESTRA, por meio do qual o usuário pode acessar, com uma única senha, as senhas armazenadas pelo navegador. Preenche automaticamente os formulários que exigem senha de acesso.

    Fernando Nishimura - Informática de Concursos

  • Não concordo, pois dizer que entrar automaticamente???, ele preenche os dados (usuário e senha), mas entrar é necessário clicar no botão, assim como é feito para ter acesso ao site do QConcursos, aqui no meu ponto de vista ocorreu a generalização

  • Esse recurso não permite entrar automaticamente nos sites não... eu hein... que viagem

  • Questão que quem não está estudando acerta e quem estuda erra.
  • Uso o firefox e aqui não preciso fazer procedimento nenhum pra logar (acredito que a palavra "entrar" tenha sido usada na questão nesse sentido) nos sites onde já coloquei senha antes, a exemplo do próprio QC. Digito o endereço e já entro automaticamente no site com minha conta logada.

  • Só o preenchimento que é automático. Para entrar é preciso uma ação do usuário. A banca quiz inventar e não foi feliz no seu texto. Para mim, o melhor gabarito deveria ser errado. Mas a banca deu gab.: C.

  • CORRETO

    O Gerenciador de Senhas do Firefox mantém todas as suas senhas para que você possa entrar automaticamente ou encontrar suas senhas salvas mais fácil. 

    https://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/features/password-manager/

  • CERTO

    Quase tudo que tem no Chrome tem no no Mozila, isso porque são empresas grandes e que vêm utilizando as melhores tecnologias disponíveis no mercado. Se uma não tem e a outra tem, a que não tem fica ultrapassada e perde usuários

  • Complementando:

    Gerenciador de senhas não é a mesma coisa que "senha mestra" (agora, chamada de "senha principal").

    Gerenciador de senhas

    • Armazena nomes de usuário e senhas para que o usuário possa entrar, automaticamente, nos sites (Fonte: https://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/features/password-manager/)

    Senha mestra

    • Imagine a seguinte situação: no seu computador, você tem uma senha salva em algum site qualquer (sei lá, de banco por ex). Outra pessoa (um primo, amigo, ...) pede a você pra usar o seu computador e tenta acessar esse site. Sem a senha mestra, ela poderia fazer login (pq senha e login estão salvos! bastaria ela clicar pra entrar) e mexer onde não deve.
    • Se a opção de senha mestra estiver ativada, quando a pessoa tentar acessar o site que tem algum login/senha salvos por meio do gerenciador de senhas, o navegador vai exibir uma janelinha pedindo pra inserir a senha mestra. Se a pessoa não tiver essa senha mestra, ela não vai conseguir acessar, mesmo o login/senha do usuário estando salvo.
    • Ver mais: https://support.mozilla.org/pt-BR/kb/use-senha-principal-para-proteger-contas-e-senhas

ID
3303553
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item quanto aos conceitos de redes de computadores, ao programa de navegação Mozilla Firefox, em sua versão mais recente, e aos procedimentos de segurança da informação.

Uma das maiores desvantagens do Mozilla Firefox é o alto consumo de memória, chegando a usar 90% da memória RAM do computador.

Alternativas
Comentários
  • o Firefox, da Mozilla, usa menos memória no Windows, algo positivo para quem utiliza PCs com pouca memória RAM. A própria Microsoft já ousou dizer que o seu navegador, o Internet Explorer, usa menos bateria no Windows do que o Chrome.

    Fonte > canaltech

  • 90% da memória RAM exagerou legal, nem o CSzin pra usar isso tudo kkk

  • parece até propaganda

  • ERRADO

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk taporra!!! pra ser mais esdrúxulo que isso só colocando 99%.

    GAB: E!!!

  • O Chrome com algumas dezenas de abas deve chegar perto disso hein. hahaha

  • Eu acho que o que mais consome é o Google Chrome.

  • Depende de quanto de ram tu tem né fera. Se tu tem 1gb, usa um pc fraquin e tá com umas 20 páginas abertas isso pode ser verdadeiro

  • Exagero, tio!

  • e quase isso chega de ate fechar o navegador kkkk

  • Que questão louca kkkkkkkkkkk

  • E se o nego abrir 200 abas num pc com pouca memória RAM?

  • Uma afirmação totalmente relativa, abrir 20 abas de conteúdos variados em um computador com 64gb não faz efeito algum, abrir em um com 1gb, certamente travaria o sistema por completo.

  • Se o Firefox consome 90%, o Chrome consome quanto? kkkk

  • Os navegadores de Internet, como o Mozilla Firefox, acessam informações que estão armazenadas em servidores remotos na Internet, na rede local e arquivos no dispositivo do usuário.

    Quando o navegador de Internet ou browser acessa um servidor, elas são carregadas na memória RAM para serem apresentadas para o usuário.

    O consumo de memória RAM não está relacionado diretamente com o navegador X ou Y, pois dependem de outros fatores, como programas em execução, quantidade de memória RAM disponível no equipamento, quantidade de abas e janelas abertas, etc.

    Enfim, qualquer navegador poderá ser considerado lento por fatores externos.

    Os navegadores de Internet possuem características muito semelhantes, sendo a preferência pessoal do usuário o determinante para a escolha de um ou outro.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Chrome e assim. Navegador horroroso que será ultrapassado pelo Firefox nós próximos anos. Tanto em segurança e privacidade quanto em desempenho
  • Foram longe nessa questão em usar Hipérbole... kkk

  • vai no gerenciador de tarefas e dá uma sacada .... ctrl+alt + del

    90 % iria deixar seu pc uma veia de lento.


ID
3303556
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item quanto aos conceitos de redes de computadores, ao programa de navegação Mozilla Firefox, em sua versão mais recente, e aos procedimentos de segurança da informação.

Uma medida que pode ser tomada com o objetivo de identificar o usuário que tenha modificado uma determinada informação no sistema é criar mecanismos para gravar as ações dos usuários após o login no sistema.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    um exemplo é a  Chave de Acesso: código de acesso atribuído a cada Usuário. A cada Chave de Acesso é associada uma senha individual e intransferível, destinada a identificar o Usuário, permitindo‐lhe o acesso aos recursos disponíveis; 

  • HÁ DIVERSOS SOFTWARES QUE GRAVAM TODA A ATUAÇÃO DO USUÁRIO APÓS O LOGIN ..

  • CERTO

  • CERTO.

    São criados Logs (registro) do usuário logado em uma máquina e enviados para o administrador do setor de TI.

    Nesse sentido, ele consegue identificar todas às alterações feitas por cada usuário através desses logs (registo).

    Corrijam-me se eu estiver errado.


ID
3303559
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um anagrama é uma permutação das letras de uma palavra.  Por  exemplo,  ERVIV  é  um  anagrama  da  palavra  VIVER.   Com  relação  aos  anagramas  dessa  palavra,  julgue  o  item

Existem 5! anagramas da palavra VIVER.

Alternativas
Comentários
  • VIVER = 5 letras com 2 repetições, pois temos 2Vs. Então:

    5!

    2!

    =5*4*3*2 / 2*1 = 60 anagramas.

    GAB: ERRADO

  • Errado

    5 letras, duas repetições (V)

    5!

    2!

    5.4.3.2.1 / 2.1 = 60 ANAGRAMAS

    OU

    5.4.3 = 60

    (cortei o 2 para facilitar)

  • Traduzindo pra quem tá começando agora: A fórmula de permutação, com repetição de letras é: O Fatorial do total de letras, sobre o Fatorial de letras que se repetem. No caso de mais de uma letra se repetir, multiplicam-se os fatoriais delas no denominador. P5 (² repeticoes) = 5!/2!, como já mostrado pelos colegas, 5*4*3*2*1/2*1 = 60
  • resolução:

    https://www.autodraw.com/share/2R74IJ0PNDIM


ID
3303562
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um anagrama é uma permutação das letras de uma palavra.  Por  exemplo,  ERVIV  é  um  anagrama  da  palavra  VIVER.   Com  relação  aos  anagramas  dessa  palavra,  julgue  o  item

Existem mais de 20 anagramas da palavra VIVER que começam com vogal e terminam com consoante.

Alternativas
Comentários
  • Existem mais de 20 anagramas da palavra VIVER que começam com vogal e terminam com consoante?

    V I V E R

    IE _ _ _ VR

    2! 3! 2!

    2! . 3! . 2!

    2! repetição de V

    Corta o 2! de baixo com o 2! de cima

    obs 2!= 2.1 = 2

    3! = 3 . 2. 1 = 6

    2! . 3! = 2 x 6 = 12 anagramas

  • O meu cálculo foi o seguinte:

    O que queremos?

    I _ _ _ R --> Permutação de 3 letras com repetição de VV (fixamos I e R e permutamos só V V E) P3,2 = 3.2!/2! = 3

    I _ _ _ V ---> Permutação de 3 letras (fixamos I e V e permutamos apenas V R E) P3 = 3! = 6

    E _ _ _ R --> Permutação de 3 letras com repetição de VV (fixamos E e R e permutamos só V V I) P3,2 = 3.2!/2! = 3

    E _ _ _ V ---> Permutação de 3 letras (fixamos E e V e permutamos apenas V R I) P3 = 3! = 6

    Somando 3 + 6 + 3 + 6 = 18 anagramas

  • Acabei achando 12 na resposta. Mas não tenho certeza se fiz da maneira correta!

    Fiz pelo sketchtoy caso alguém queira ver como foi. por lá fica mais fácil de explicar.

    http://sketchtoy.com/69111680

  • Conteúdo de RLM mais dificil, na minha opinião, é a análise combinatória. Ainda que a pessoa sabe as fórmulas, não consegue resolver as questões, se não tiver um raciocínio bom. Eu estudo ela há meses e não consigo passar dos 40% de acerto. Às vezes, eu penso em desistir de estudá-la...

  • Achei 18

  • 2 na primeira, 3 na última e 3 no meio: fatorial de 2! início farorial de 3! meio fatorial de 3! fim = 2 x 6 x 3 = 36 Agora divide por 2! porque temos duas consoantes. = 36/2 = 18 Obs. No meio tem 3 porque já fixamos uma letra no início e outra no fim.
  • 1- IEVVR - EIVVR

    2- IEVRV - EIVRV

    3- IERVV - EIRVV

    4- IVEVR - EVIVR

    5- IVERV - EVIRV

    6- IVVER - EVVIR

    7- IVREV - EVRIV

    8- IREVV - ERIVV

    9- IRVEV - ERVIV

    18 ANAGRAMAS

  • Na verdade são exatamente 20 anagramas possíveis.

  • Gabarito Errado

    • Começando com vogal (2 vogais I e E) e terminando com consoante (3 consoantes V, V e R): 2 _ _ _ 3

    • 5 (total de letras) - 2 (que já foram colocadas) = 3 letras sobraram, então: 2 3 2 1 3 = 2 x 3 x 2 x 1 x 3 = 36.

    • Há consoante que se repete (V), logo será Anagrama com repetição ( total de letras! / letras repetidas! ) = 36 / 2! = 18.
  • Legal, cada um achou uma resposta diferente rsrs

  • achei 18 anagramas possíveis

    • 1º caso
    • 2 x 3!/2! terminando em R = 6
    • 2º caso
    • 2 x 3! terminando em V = 12
    • Total: 1º caso ou 2º caso = 6 + 12 = 18.

    No primeiro caso, se terminar em R, você tem 2 opções de vogais pra começar, e terá uma permutação COM REPETIÇÃO do V de 3 elementos no meio: 2 x 3!/2!

    No segundo caso, se temrinar em V, você tem 2 opções de vogais pra começar, e terá uma permutação SIMPLES de 3 elementos no meio: 2 x 3!

    Como é OU, deve-se somar.


ID
3303565
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um anagrama é uma permutação das letras de uma palavra.  Por  exemplo,  ERVIV  é  um  anagrama  da  palavra  VIVER.   Com  relação  aos  anagramas  dessa  palavra,  julgue  o  item

Existem mais de 20 anagramas da palavra VIVER em que as duas letras V estão juntas.

Alternativas
Comentários
  • Existem mais de 20 anagramas da palavra VIVER em que as duas letras V estão juntas? Certo

    V V _ _ _

    1! . 3! = 6 .1 = 6

    _ V V _ _

    1! .3! = 6 .1 = 6

    _ _ V V _

    1! . 3! = 6 .1 = 6

    _ _ _ V V

    3! . 1! = 6 .1 = 6

    3! = 3.2 .1 = 6

    1! = 1

    6+6+6+6 = 24 anagramas

  • Viver

    Isola uma Letra V

    (V) iver - 4! = 4.3.2.1 -> 24

  • Como V se repete não deveria dividir o anagrama por 2! ? Assim a resposta daria 12 e não 24, sendo considerada errada. Alguém tire minha dúvida por favor.

  • Nomeação 2019, considere os dois "v" como sendo uma letra só!

    ai basta fazer 4! = 24

  • isso não seria um caso de permutação com elementos repetidos. P = n!/x!.y!...w!?

    P=5!/2!

    P=60

    ?

  • Basta pegarmos a quantidade de letras da palavra e fazer o fatorial, mas nesse caso a questão pediu para deixarmos as duas letras "V" juntas, ai contamos como uma letra só.

    "VV" I E R = 4! = 4.3.2.1 = 24.

  • 1º Passo: juntar as letras V ---> V - I - V - E - R ----> VV- I - E - R

    2º Fazer a permutação de 4! ---> 4 x 3 x 2 x 1 = 24

    Obs: Como há duas letras "V" não há necessidade de fazer a permutação de 2!, pois a ordem não irá importar.

  • O resultado, na verdade, é 48. Mesmo que iguais, os dois V's precisam ser permutados entre si.


ID
3303568
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um anagrama é uma permutação das letras de uma palavra.  Por  exemplo,  ERVIV  é  um  anagrama  da  palavra  VIVER.   Com  relação  aos  anagramas  dessa  palavra,  julgue  o  item

Existem mais de 20 anagramas da palavra VIVER em que as vogais estão juntas.

Alternativas
Comentários
  • Odeio esse conteúdo do diabo!

  • Odeio esse conteúdo do diabo!

  • As duas vogais devem ser consideradas como uma só para calcular o fatorial 4!.2!= R: 48 divede por 2!, por causa da letra v repetida.

  • No meu entender, como as duas vogais estão juntas, elas devem ser consideradas uma só. No entanto, elas não estão fixas, podendo trocar de lugar entre si. Então acredito que o certo seria 4!.2! = 4*3*2*1*2*1 = 48 anagramas.

  • V I V E R repetição do V (2X)

    IE podem se permutar

    2! = 2

    I E _ _ _

    2! 3! = 3.2.1= 6

    2! . 3! =6

    2! repetição do V -

    corta o 2! de cima com o de baixo

    _ I E _ _ = 6

    2! 3!

    _ _ I E _ = 6

    3! 2!

    _ _ _ I E = 6

    3! 2!

    6 X 4= 24

  • V I V E R repetição do V (2X)

    IE podem se permutar

    2! = 2

    I E _ _ _

    2! 3! = 3.2.1= 6

    2! . 3! =6

    2! repetição do V -

    corta o 2! de cima com o de baixo

    _ I E _ _ = 6

    2! 3!

    _ _ I E _ = 6

    3! 2!

    _ _ _ I E = 6

    3! 2!

    6 X 4= 24

  • V I V E R repetição do V (2X)

    IE podem se permutar

    2! = 2

    I E _ _ _

    2! 3! = 3.2.1= 6

    2! . 3! =6

    2! repetição do V -

    corta o 2! de cima com o de baixo

    _ I E _ _ = 6

    2! 3!

    _ _ I E _ = 6

    3! 2!

    _ _ _ I E = 6

    3! 2!

    6 X 4= 24

  • Antes de tudo: há repetições? SIM! O v repete duas vezes.

    Beleza! Vogais: E , I .

    Massa! Quando ele pede elementos juntos, pense nisso como um bloco.

    Esse bloco equivale a 1 letra! Permutar as letras do bloco = P2 = 2

    O resto das letras, permute assim: P²4 = 4!/2! (Isto é: P com duas repetições -- vv-- e 4 letras restantes (pois o bloco das vogais forma uma letra)

    Resultado: 4.3.2.1 / 2.1 = 12. Agora multiplique esse resultado pelo valor do bloco permutado (2). Total: 24.

  • Gente pra que isso? Até choro.

  • Resolve-se Anagrama da seguinte forma:

    Calcular a quantidade de anagramas da palavra VIVER.Temos:

    Quantidade de letras: 5

    Quantidade de vezes que a letra V aparece: 2.

    Então faremos assim: 5! /2! = 5.4.3.2.1 / 2.1 = 120/2 = 60

  • Mario Marques Soares, NÃO ESQUEÇA A REPETIÇÃO DA LETRA V

  • Trata-se de uma questão de permutação com repetição:

    P5,2 = 5!/2! = 60

  • Quem achou 60 está errado!

    O certo são 24 combinações diferentes!

  • VIVER

    _ _ _ _ _ 5 ESPACOS DISPONIVEIS,

    as vogais IE devem ficar juntas

    IE _ _ _ 2! 3.2.1 (que são os espaços das letras restantes) 12

    _ IE_ _ 2! 3.2.1 (que são os espaços das letras restantes) 12

    _ _ IE _ 2! 3.2.1 (que são os espaços das letras restantes) 12

    _ _ _ IE 2! 3.2.1 (que são os espaços das letras restantes) 12

    pensemos que IE podem trocar entre si (IE) (EI)

    2! 3.2.1 (que são os espaços das letras restantes)

    Total 48

    Mas devemos dividir esse 48 por 2, pois existem duas letras V, que não irão provocar mudança nenhuma no anagrama, pois são identicas

    Logo podemos formar 24 maneiras!!

    Gab Certo

  • O correto para se responder essa questão é o seguinte:

    -Devemos considerar que as duas vogais não podem se separar e que há uma consoante repetida (letra V). Então fica assim:

    Com a vogal i à frente da vogal e:

    4! = 4x3x2x1/2 = 24/2 = 12

    Com a vogal e à frente da vogal i:

    4! = 4x3x2x1/2 = 24/2 = 12

    Divide-se por 2 pelo fato da consoante repetida.

    Soma-se 12+12 ou simplesmente multiplica 12x2, que dá igual a 24.

  • Gab: CERTO

    V I V E R - 5 letras, porém devemos considerar as vogais como sendo apenas uma, pois o comando da questão exige que ambas estejam sempre juntas - logo, 4 letras. Contudo, pode haver alternância das vogais (IE ou EI), então fica assim:

    (4! x 2!)/2! = 4x3x2x1 = 24

    Obs: esse 2! que tá no parênteses representa a alternância entre as vogais (IE ou EI), já o 2! que tá dividindo representa a letra que está repetindo (no caso, letra V repete 2 vezes).

  • método mais fácil do jeito que resolvo..

    note a palavra citada VIVER..

    ele cita as duas vogais estarem juntas..

    logo raciocine como uma só, pois estão juntas..

    VIVER.. vogais juntas só é possível E-I I-E

    agora o principal..

    agora note as letras circule elas V, V e R

    são três letras.. se as duas vogais são uma só: contamos 3+ 1

    ---> 4x3x2x1: 24

    mais do que 20 anagramas. Resposta certa.

  • Acredito que a explicação do MARIO esteja quase correta. Faltou apenas dividir por 2! por conta das consoantes repetidas.

  • As vogais se movimentam, a questão não falou que elas devem ficar na mesma ordem.

  • GABARITO: ERRADO

    Temos uma questão de permutação com repetição.

    Resolvendo passo a passo...

    Conforme o enunciado, temos:

    Total de letras: 5

    Total de vogais: 2

    Letras repetidas: 2 --- O ‘V’ aparece 2 vezes

    São 5 “casas”. Como 2 vogais devem permanecer juntas, então temos que reduzir 1 “casa” em relação ao total de casas e considerar a permutação entre elas.

    Vai ficar assim:

    4! x 2! = 24 x 2 = 48

    Como o ‘V’ aparece 2 vezes, então precisamos dividir por 2.

    Assim, temos:

    Solução: 48/2 = 24

    Conclusão: Existem 24 anagramas da palavra VIVER em que as vogais estão juntas.

    Portanto, o item está correto.

  • O segredo pra fazer questão desse tipo é colocar as letras juntas(como se fosse apenas uma): V- I - V- E - R = IE - V - V - R

    agora iremos fazer a permutação de 4!/2! (o dois é porque o V se repete) = 12

    Para finalizar iremos fazer permutação de 2! (que são as possibilidades entre I e E)

    Agora é só multiplicar 12 x 2 = 24

  • resolução:

    http://sketchtoy.com/69213101

  • Cuidado aqueles que estão afirmando que são 24! na verdade, são 48 formas (o dobro). O porquê disso? pois há a ordem: "IE" ou "EI" para as vogais juntas!

    Gabarito: certo

  • 4 x 2 / 2

    • (Letra V REPETIDA)
    • (As vogais PODEM bagunçar)
    • (O 3! das consoantes + 1! do pois as vogais podem estar em qualquer lugar)
  • Gabarito Certo

    • Anagrama com repetição: total de letras! / letras repetidas!

    A questão pede que as vogais estejam juntas, logo elas serão contadas como 1 só, sendo: VIVER, 5 letras ficando 4. Então: 4! x 2! / 2! = 48/2 = 24.

    obs: questões que pede para "ficarem juntos" conta como uma só e sempre multiplica com o total de letras.

  • Temos 5 letras, mas a questão pede que as duas vogais fiquem juntas, logo essas duas contaram como apenas uma letra e ficara 4!/2! * 2

    Explicação

    4! = * 3*2 *1 = 24

    Divide o 24 por 2 porquê temos duas letrinhas V repetidas

    Mas as vogais podem ficar juntas na ordem IE e EI, então ainda temos que multiplicar por 2 no final

    Logo 4!/2! * 2 = 24

  • 2!. X 4! = 48


ID
3303571
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

    Em uma sala, há 16 pessoas: 10 mulheres, uma delas Joana; e 6 homens, um deles Paulo. Com essas 16, deseja‐se formar grupos de 7 pessoas para um trabalho.

Com base nesse caso hipotético, julgue o item.

É possível formar mais de 13!/9! grupos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Certo.

    Combinação de 16 pessoas para formar grupos de 7

    C16,7

    E a combinação C16, 7 é maior que a C13,9.

    Logo, é possivel formar mais de C13,9.

  • Pelo que entendi a afirmação diz que o cálculo de 13! / 9! é maior que a C(16,7), e isso não é verdade:

    Combinação Total possível:

    C(16,7)= 16.15.14.13.12.11.10 / 7.6.5.4.3.2.1 = 11.440 possibilidades

    Operação dada:

    13! / 9!

    13.12.11.10.9! / 9! = 17.160 possibilidades

    Por isso marquei Errado a questão. Alguma luz aí ?

  • Pelo que entendi. Fazer C16,7 não da certo pq é como se tratássemos as 16 pessoas como um único grupo, mas temos 2 grupos, homens e mulheres. sendo assim tendo q formar todas as combinações possíveis entre homens e mulheres formando o grupo com 7 pessoas.

    Por tanto ficaria assim: C10,1 . C6,6 . C10,2 . C6,5... e até o C10,6 . C,6,1 . C10,7.

  • Marcos, mesma dúvida. Fala em grupos, nao fala em distinção

  • C16,7 é 2 terços menor que 13!/9!. Esse gabarito está errado.

  • CHAMA O FLAVINHO NO WHATSAPP PRA PODER ENTRAR A FARRA

  • Se resolver o 13,9 por combinação realmente a C16,7 fica maior. O problema é que a questão fala 13!/9! ou seja, com os fatoriais. Quando se resolve combinação, a gente "abre" ate o numero de baixo, no caso do fatorial é diferente.

  • GABARITO ERRADO

  • O comentário do Professor do Qconcursos deu gabarito: ERRADO, contrariando o gabarito da banca que deu como CERTO.

  • Fiz: C16,7 = 16.15.14.13.12.11.10 / 7.6.5.4.3.2.1 = 11.440 possibilidades.

    Marquei errado, pois: 13! / 9! = 13.12.11.10.9.8.7.6.5 / 9.8.7.6.5.4.3.2.1 = 715 possibilidades.

    Não entendi.

  • C16,7 = 11440 possibilidades

    13!/9! = 17160 possibilidades

    Logo, NÃO é possível formar mais que 13!/9! grupos

    Gabarito ERRADO.

    reportem que a questão tá dando o gabarito errado


ID
3303574
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

    Em uma sala, há 16 pessoas: 10 mulheres, uma delas Joana; e 6 homens, um deles Paulo. Com essas 16, deseja‐se formar grupos de 7 pessoas para um trabalho.

Com base nesse caso hipotético, julgue o item.

É possível formar mais de 4.500 grupos com 4 mulheres e 3 homens.

Alternativas
Comentários
  • Mulheres

    C10,4 = 10 * 9 * 8 * 7 / 4 * 3 * 2 = 210

    Homens

    C6,3 = 6 * 5 * 4 / 3 * 2 = 20

    Para formar grupos de Mulheres E Homens = 210 * 20 = 4200, ou seja, menos que 4500 grupos.

    GAB: ERRADO

  • Recordando:

    => Temos 10 mulheres para escolher apenas 4 ..donde resulta C(10,4)

    => Temos 6 homens para escolher apenas 3 ..donde resulta C(6,3)

    Assim, o número (N) de grupos possíveis de formar com 4 mulheres e 3 homens será dado por:

    N = C(10,4) . C(6,3)

    N = (10.9.8.7/4!) . (6.5.4/3!)

    N = (10.9.8.7/24) . (6.5.4/6)

    N = (10.9.8.7/24) . (5.4)

    N = (5040/34) . 20

    N = 210 . 20

    N = 4200 <= número de grupos possíveis de formar com 4 mulheres e 3 homens

    ...Logo esta afirmação Também é FALSA!!

    Leia mais em Brainly.com.br - https://brainly.com.br/tarefa/24729708#readmore

  • https://youtu.be/aNEpUB9nRIQ.

    Assistam. Só com esse vídeo aprendi.

  • c10,4 x c6,3 = 4200

    R: Errado


ID
3303577
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

    Em uma sala, há 16 pessoas: 10 mulheres, uma delas Joana; e 6 homens, um deles Paulo. Com essas 16, deseja‐se formar grupos de 7 pessoas para um trabalho.

Com base nesse caso hipotético, julgue o item.

É possível formar mais de 800 grupos com 4 mulheres e 3 homens, incluindo Joana e excluindo Paulo.

Alternativas
Comentários
  • Como a questão já incluiu Joana, então nos restam 9 mulheres para um grupo de 3:

    C9,3 = 9 * 8 * 7 / 3 * 2 = 84 possibilidades de formar o grupo.

    Como a questão excluiu Paulo, então nos restam 5 homens para um grupo de 3:

    C5,3 = 5 * 4 * 3 / 3 * 2 = 10 possibilidades de formar o grupo.

    Total de possibilidades para formar grupos com Mulheres E homens >>>>> 84 * 10 = 840 , ou seja, mais do que 800.

    GAB: CERTO

  • Restrições:

    ..Joana SEMPRE incluída no grupo das mulheres

    ..Paulo SEMPRE excluído do grupo dos homens

    => Se a Joana pertencer OBRIGATORIAMENTE ao grupo das mulheres restam então 9 mulheres para escolher apenas 3 ...donde resulta C(9,3) é 3 porque Joana já foi escolhida.

    => Se o Paulo NÃO PERTENCER ao grupo dos homens restam 5 homens para escolher apenas 3 ..donde resulta C(5,3)

    5 porque foi retirado Paulo

    Assim, o número (N) de grupos possíveis de fazer atendendo ás restrições será dado por

    N = C(9,3) . C(5,3)

    N = (9.8.7/3!) . (5.4.3/3!)

    N = (9.8.7/6) . (5.4.3/2)

    N = (504/6) . (20/2)

    N = 84 . 10

    N = 840 <= número de grupos possíveis de formar com as restrições dadas

    Leia mais em Brainly.com.br - https://brainly.com.br/tarefa/24729708#readmore

  • Existem 07 pessoas, contanto com Joana e excluindo Paulo:

    7!: 7*5*4*3*2*1= 840

    Logo, ultrapassou 800.

  • Ao meu ver a Joana já está entre as 10 mulheres, não devemos retirá-la.

    N = C(10,3) . C(5,3) =2100

  • joana já esta entre as mulheres, larguem de serem bestas.

  • Meu raciocínio segue o de João Antônio.

    C10,4 = 210 (grupo de 4 mulheres incluindo Joana).

    C5,3 = 10 (grupo de 3 homens, excluindo Paulo).

    210 x 10 = 2100.

  • Gente, assistam ao vídeo one minute análise combinatória. Só aprendi com ele, graças a Deus.

    Link; https://youtu.be/aNEpUB9nRIQ

  • Gabarito: Certo.

    C 10,4 = possibilidades de escolha das mulheres considerando o enunciado.

    C 5,3 = possibilidades de escolha dos homens considerando o enunciado.

    Vi que alguns colegas utilizaram outra solução, pela C 9,3. Posso estar equivocado, mas não acho correto resolver assim. O enunciado fala que considera Joana e exclui Paulo, se você fez C 5,3 pro grupo masculino, você retirou o Paulo do total. Da mesma maneira que se inclui a Joana, não quer dizer que a inclusão é no grupo que será formado necessariamente. Significa, ao meu ver, dizer que é uma C 10,4 sem restrição, como foi feito com o grupo dos homens.

    De qualquer uma das formas, a questão está correta. Aguardem o comentário em vídeo. Caso discordem ou tenha algum equívoco no cálculo, mandem mensagem.

    Bons estudos!

  • c9,3 = 9 mulheres disputando 3 vagas restantes, pois uma já está garantida a joana

    c5,3 = 5 homens disputando 3 vagas restantes, pois paulo está excluído

    c9,3 x c5,3

    84 x 10 

    840


ID
3303580
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

1) Se Sônia toma sorvete, então faz calor. 

2) Se faz calor, o Sol está no céu. 

A partir das sentenças acima, julgue o item.

Se faz calor, então Sônia toma sorvete.

Alternativas
Comentários
  • p -> q não é equivalente a q -> p

  • I. Se Sônia toma sorvete (V/F) , então faz calor (V) . = V

    II Se faz calor (V) , o Sol está no céu (V) . = V  

    Não dá para saber se a Sônia toma sorvete quando faz calor.

  • Dá para fazer pela regra do corte:

    Sônia toma sorvete -> faz calor

    Faz calor -> sol no céu

    Sônia toma sorvete -> sol no céu

  • Pessoal, é simples. Basta levar "Se faz calor, então Sônia toma sorvete." como a conclusão e fazer o método da Conclusão Falsa.

    p1 = S.S (F) -> C (V) = Verdadeiro

    p2= C (V) -> S.C (V) = Verdadeiro

    C= C (V) -> S.S (F) = Falso (Método da conclusão falsa)

    Logo, Se as Premissas são verdadeiras e a Conclusão é falsa, o argumento é INVALIDO.

    Obs: Os valores de "C e S.S" já estão predeterminados pela conclusão falsa, o único que poderia ter valor diferente é o "S.C". Contudo, Se busco manter as premissas verdadeiras, obviamente, só me restou atribuir valor Verdadeiro a ela.

  • CONTRAPOSITIVA - inverte e nega as proposições mantendo a condicional:

    ''se Sônia toma sorvete, então faz calor''

    ''se faz calor, então Sônia toma sorvete''

    Apenas inverteu e não negou.

    Questão errada


ID
3303583
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

1) Se Sônia toma sorvete, então faz calor. 

2) Se faz calor, o Sol está no céu. 

A partir das sentenças acima, julgue o item.

Se não faz calor, então o Sol não está no céu.

Alternativas
Comentários
  • Ótima questão...... Bora lá!!!

    A proposição acima, pode ser representada pela seguinte forma: p -> q (se Maria nasceu em Brasília, então Maria é brasileira)

    Para resolver a questão, você tem que saber sobre a tabela verdade.

    p | q | p->q

    v | v | v

    v | f | f

    f | v | v

    f | f | v

    A primeira coisa de você deve observar para nunca mais esquecer é, NUNCA o Vasco pode vir à frente do Flamengo, pois se vier o resultado será Falso (v | f | f).

    Então, sabendo de tudo isso, vamos resolver a questão.

    Sônia toma sorvete -> faz calor. 

    faz calor -> o Sol está no céu. 

    Vamos encontrar o resultado por eliminação, como? veja bem....

    Na ultima expressão, se você colocar qualquer outro resultado em (o sol está no céu) que não seja o F, você não conseguirá concluir se (faz calor) é verdadeiro ou falso. A única opção cabível para que a sentença seja mantida verdadeira é (o sol está no céu) = F, que força que (faz calor) seja igual a F e como já vimos F e F é = V.

    Então, finalmente conseguimos concluir que:

    F--------------------------------- F

    Sônia toma sorvete -> faz calor. 

    F---------------------------- F

    faz calor -> o Sol está no céu.

    -------V ------------------------------F = -------------- F

    Se não faz calor, então o Sol não está no céu.

  • JOAO PAULO DO NASCIMENTO

    Acredito que você se equivocou, se você considerou "o sol está no céu" como F, então "o sol não está no céu" seria V.

  • Se Sônia toma sorvete, então faz calor.

    Se faz calor, o sol está no céu.

    A questão pergunta sobre essa sentença:

    Se não faz calor, então o sol não está no céu.

    Cortando as partes "repetidas" ficou assim:

    Se Sônia toma sorvete, então o sol está no céu.

    Mesmo se usarmos a contrapositiva as sentenças ficarão diferentes.

    Gabarito: errado

    P.S: se alguém resolveu de outra forma, por favor, compartilhe. Obrigada!

  • Regra da equivalência:

    NEGA a primeira, coloca o “ou” e  REPETE segunda.

    Na questão ele negou a primeira mas não colocou o "ou" na segunda.

    Errada.

  • Se faz calor, o Sol está no céu. c -> Sol equivale ~Sol -> ~c

    nega e inverte as duas preposições

    Se não faz calor, então o Sol não está no céu. (negou mas nao inverteu, logo ta errado)

  • Há 2 maneiras de fazer a equivalência do se...então:

    -> (A->B) = ~B -> ~A [nega a primeira, a segunda e inverte]

    -> (A->B) = ~A OU B [nega a primeira, mantém a segunda, troca o se...então por OU]

    a afirmativa não se enquadra em nenhuma dessas equivalências, então olhando para a tabela verdade:

    A = Se faz calor,

    B = o Sol está no céu

    A | B | A->B

    v | v | v

    v | f | f

    f | v | v

    f | f | v

    Veja que se A=f (não faz calor) não é possível afirmar com certeza o que acontece, porque se...então admite 2 possibilidades B=v e B=f.

    Resumindo: f -> v/f = v [incerteza = gab errado]

    Qualquer erro me mandem msg, bons estudos :)

  • Não é possível afirmar, pois F-->V/F = V


ID
3303586
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

1) Se Sônia toma sorvete, então faz calor. 

2) Se faz calor, o Sol está no céu. 

A partir das sentenças acima, julgue o item.

Se o Sol não está no céu, então Sônia não toma sorvete.

Alternativas
Comentários
  • A filhote do CESPÃO sempre fazendo graça.

    Para resolver vá a segunda proposição coloque falso no consequente para que você seja obrigado a ter um único resultado possível que será colocar F no antecedente assim conseguirá resolver a questão logo todas as prep estarão corretas.

    GAB certo

  • Ótima questão...... Bora lá!!!

    A proposição acima, pode ser representada pela seguinte forma: p -> q (se Maria nasceu em Brasília, então Maria é brasileira)

    Para resolver a questão, você tem que saber sobre a tabela verdade.

    p | q | p->q

    v | v | v

    v | f | f

    f | v | v

    f | f | v

    A primeira coisa de você deve observar para nunca mais esquecer é, NUNCA o Vasco pode vir à frente do Flamengo, pois se vier o resultado será Falso (v | f | f).

    Então, sabendo de tudo isso, vamos resolver a questão.

    Sônia toma sorvete -> faz calor. 

    faz calor -> o Sol está no céu. 

    Vamos encontrar o resultado por eliminação, como? veja bem....

    Na ultima expressão, se você colocar qualquer outro resultado em (o sol está no céu) que não seja o F, você não conseguirá concluir se (faz calor) é verdadeiro ou falso. A única opção cabível para que a sentença seja mantida verdadeira é (o sol está no céu) = F, que força que (faz calor) seja igual a F e como já vimos F e F é = V.

    Então, finalmente conseguimos concluir que:

    F--------------------------------- F

    Sônia toma sorvete -> faz calor. 

    F---------------------------- F

    faz calor -> o Sol está no céu.

    V -------------------------------------------------------V =-------------- V

    Se o Sol não está no céu, então Sônia não toma sorvete.

  • Essa é uma questão de Raciocínio Crítico/Analítico, aqueles que simplesmente tentam associar a lógica proposicional fatalmente acabará errando.

    Premissa + Premissa = Conclusão.

  • Certo

    Regra do corte + equivalência do "Se então":

    A: Sônia toma sorvete

    B: faz calor

    C: Sol está no céu

    ____________________________________________

    A -> B

    B -> C

    _________________________________________________

    Cortam-se as proposições iguais. Logo:

    A ->C = ~C -> ~A

  • Se o Sol não está no céu, não fará calor. Se não faz calor, Sônia não tomará sorvete.

  • Esse é um caso onde é possível fazer uso do SILOGISMO HIPOTÉTICO para resolver a questão sobre lógica de argumentação. Existindo apenas premissas condicionais, é possível cortar o final de uma condicional com o início da outra, e ter um argumento válido. Veja:

    1) Se Sônia toma sorvete, então faz calor

    2) Se faz calor, o sol está no céu

    C: Se Sônia toma sorvete, então o sol está no céu (eliminamos as proposições iguais)

    Para finalizar, segundo a equivalência lógica da condicional, temos: Se o sol não está no céu, então Sônia não toma sorvete. Item CERTO.

    (apenas como aprofundamento, outra equivalência lógica da condicional que também deixaria o item correto: Sônia não toma sorvete ou o sol está no céu).

  • Silogismo hipotético


ID
3303589
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Polícia do Pará deixa escapar principal suspeito

por maior área desmatada da Amazônia

    Conhecido na região como Geraldinho Palmeira, o acusado fugiu sem ser perseguido por policiais; por falta de transporte, nem mesmo trabalhadores flagrados em área devastada foram levados a uma delegacia.

Internet: <https://epoca.globo.com/> .

Tendo o texto acima apenas como referência inicial e ancorando‐se em temas correlatos, julgue o item.

A “maior área desmatada da Amazônia”, mencionada na reportagem, localiza‐se na divisa dos municípios de São Félix do Xingu e Altamira.

Alternativas
Comentários
  • O estado que mais acumula área desmatada em outubro deste ano é o Pará, que teve 398 km². No ano todo, o estado já teve 3.246 km² devastados, segundo o monitoramento da plataforma. Localizada na divisa entre os municípios de São Félix do Xingu e Altamira, no Pará, a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu deveria ser rebatizada — de proteção ambiental não tem nada. De todas as regiões da Amazônia que arderam ou ainda estão  este ano. Revista Epocá

  • Localizada na divisa entre os municípios de São Félix do Xingu e Altamira, no Pará, a Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu deveria ser rebatizada — de proteção ambiental não tem nada. De todas as regiões da Amazônia que arderam ou ainda estão  neste ano, nenhuma se compara em tamanho à área visitada por ÉPOCA na última semana de agosto. Um único trecho de 3.730 hectares de floresta, equivalentes a 23 parques Ibirapuera, em São Paulo, ou 31 aterros do Flamengo, no Rio de Janeiro, simplesmente desapareceu...

    https://epoca.globo.com/sociedade/policia-do-para-deixa-escapar-principal-suspeito-por-maior-area-desmatada-da-amazonia-1-23914745

  • So para complementar: Altamira é o maior municipio do Mundo....

  • O principal suspeito de desmatar a Amazônia no Pará fugiu da polícia militar. De acordo com a Época, a região fica entre os municípios de São Félix do Xingu e Altamira, chamada de Área de Proteção Ambiental Triunfo do Xingu. De acordo com a revista, homens do Ibama realizaram fiscalização às vésperas do encontro dos líderes do G7, quando as queimadas na Amazônia tiveram repercussão internacional. O homem, diz a revista, conhecido como Geraldinho Palmeira, fugiu enquanto a fiscalização avançava na mata. No local foram encontradas motosserras, espingardas, motos e cerca de 50 homens - todos trabalhadores que ocupavam 11 acampamentos na mata.

    Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/breves/suspeito-desmatar-amazonia-para-foge-da-policia/

    Resposta: Certo

  • Terra indígena no Pará tem o maior desmatamento do país.


ID
3303592
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Polícia do Pará deixa escapar principal suspeito

por maior área desmatada da Amazônia

    Conhecido na região como Geraldinho Palmeira, o acusado fugiu sem ser perseguido por policiais; por falta de transporte, nem mesmo trabalhadores flagrados em área devastada foram levados a uma delegacia.

Internet: <https://epoca.globo.com/> .

Tendo o texto acima apenas como referência inicial e ancorando‐se em temas correlatos, julgue o item.

É intenso o desmatamento na região da bacia do rio Xingu, que abriga diversas comunidades indígenas e é importante corredor ecológico para espécies amazônicas.

Alternativas
Comentários
  • Mesmo com a conclusão das obras da usina de Belo Monte, é intenso o desmatamento na região da bacia do rio Xingu, que abriga diversas comunidades indígenas e é importante corredor ecológico para espécies amazônicas.

    Resposta: Certo

  • Rio Xingu

    Nasce em Mato Grosso, ao norte da região do planalto Central, na união entre as serras do Roncador e Formosa, aos 600m de altitude. 

    O rio se alimenta com a confluência de três rios principais: Rio Ferro (Oeste); Rio Batovi (Sul);e Rio Culuene (Leste).

  • O que são Corredores Ecológicos?

    Corredor ecológico ou corredor de biodiversidade são áreas que unem os fragmentos florestais ou unidades de conservação separados por interferência humana, como por exemplo, estradas, agricultura, atividade madeireira.

    O objetivo do corredor ecológico é permitir o livre deslocamento de animais, a dispersão de sementes e o aumento da cobertura vegetal. Ele reduz os efeitos da fragmentação dos ecossistemas ao promover a ligação entre diferentes áreas e permitir o fluxo gênico entre as espécies da fauna e flora. Esse trânsito permite a recolonização de áreas degradadas, em um movimento que de uma só vez concilia a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento ambiental na região.

    Fonte: https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28538-o-que-sao-corredores-ecologicos/


ID
3303595
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Polícia do Pará deixa escapar principal suspeito

por maior área desmatada da Amazônia

    Conhecido na região como Geraldinho Palmeira, o acusado fugiu sem ser perseguido por policiais; por falta de transporte, nem mesmo trabalhadores flagrados em área devastada foram levados a uma delegacia.

Internet: <https://epoca.globo.com/> .

Tendo o texto acima apenas como referência inicial e ancorando‐se em temas correlatos, julgue o item.

Assim como ocorre em outras áreas da Amazônia, garimpos, desmatamentos ilegais e grilagem de terras são fenômenos comuns em várias regiões do estado do Pará.

Alternativas
Comentários
  • Assim como ocorre em outras áreas da Amazônia, garimpos, desmatamentos ilegais e grilagem de terras são fenômenos comuns em várias regiões do estado do Pará. A questão fundiária, inclusive, é uma das mais problemáticas para a população paraense.

    Resposta: Certo

  • Assim como ocorre em outras áreas da Amazônia, garimpos, desmatamentos ilegais e grilagem de terras são fenômenos comuns em várias regiões do estado do Pará-Correto.

    Lembrando que as maiores áreas da Amazônia, garimpos, desmatamentos ilegais e grilagem de terras no Pará ocorrem no leste e no sudeste do Pará.

  • esses fatos são frutos dos conflitos agrários.

    assertiva correta!

    só vem PM-PA.


ID
3303598
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Polícia do Pará deixa escapar principal suspeito

por maior área desmatada da Amazônia

    Conhecido na região como Geraldinho Palmeira, o acusado fugiu sem ser perseguido por policiais; por falta de transporte, nem mesmo trabalhadores flagrados em área devastada foram levados a uma delegacia.

Internet: <https://epoca.globo.com/> .

Tendo o texto acima apenas como referência inicial e ancorando‐se em temas correlatos, julgue o item.

Segundo determinação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitida em 2019, os funcionários daquele órgão, quando em operações contra o desflorestamento ilegal, devem, obrigatoriamente, destruir os equipamentos utilizados pelos desmatadores.

Alternativas
Comentários
  • O Ibama está autorizado a destruir bens apreendidos por decreto de 2008, que regulamentou a Lei de Crimes Ambientais, promulgada dez anos antes. Após a criação do Grupo Especializado de Fiscalização, o GEF, em 2014, o procedimento passou a ser usado com mais frequência. A lei autoriza a destruição de maquinário especificamente quando não é possível retirá-lo do local em que foi apreendido – o que é usual para equipamentos de grande porte flagrados no meio da floresta. 
    Ainda assim, trata-se de uma exceção. Segundo o Ibama, a medida é aplicada em menos de 2% do total de apreensões e, sempre em áreas como unidades de conservação e terras indígenas, onde desmatamento e garimpo são proibidos. A prática não é a de eliminar todo e qualquer material. 
    Hoje em dia a orientação do governo Bolsonaro é de que os fiscais não destruam quaisquer equipamentos Apesar desse procedimento estar previsto em lei apenas para casos em que os maquinários estão em locais de difícil acesso, a destruição diminuiu em torno de 50% durante a atual administração  federal
    A afirmativa torna-se falsa ao afirmar que “ funcionários (...) , quando em operações contra o desflorestamento ilegal, devem, obrigatoriamente, destruir os equipamentos utilizados pelos desmatadores." . Não existe essa obrigatoriedade para todos os tipos de equipamento
    Gabarito da professora: ERRADO
  • FGV sendo FGV.... Lazarenta....


ID
3303601
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

    Gigantes não devem voltar a contratar tanto, diz analista. Os Correios, a empresa de telemarketing Atento, os varejistas GPA e Via Varejo (das Casas Bahia e do Ponto Frio) e a Petrobras são os maiores empregadores do Brasil.

Internet: <https://jornaldebrasilia.com.br/>  (com adaptações).

Tomando as ideias presentes no texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.

Segundo avalição da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o desemprego no Brasil deverá se intensificar em 2019 e em 2020.

Alternativas
Comentários
  • Sim por causa do COD-19

  • Em trabalho divulgado antes da pandemia, a OIT havia previsto que, apesar de ser de maneira lenta , As taxas de desemprego no Brasil iriam cair em 2019 e 2020. 
    No entanto, como a abertura de postos de trabalho teria um ritmo pouco acelerado, o Brasil corre o risco de ter de esperar "anos" até ver as taxas retornarem para níveis registrados antes da recessão. O índice brasileiro de desemprego é ainda mais de duas vezes superior à média mundial, de cerca de 5% em 2019. 
    Porém, quaisquer prognósticos para 2020 foram por terra em função do ano de pandemia do corona vírus.

    Gabarito da professora: ERRADO

ID
3303604
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

    Gigantes não devem voltar a contratar tanto, diz analista. Os Correios, a empresa de telemarketing Atento, os varejistas GPA e Via Varejo (das Casas Bahia e do Ponto Frio) e a Petrobras são os maiores empregadores do Brasil.

Internet: <https://jornaldebrasilia.com.br/>  (com adaptações).

Tomando as ideias presentes no texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.

No Brasil, as taxas de desemprego situam‐se em torno de 12% e são maiores que a média mundial; segundo a OIT, o desemprego global atinge cerca de 5% da população.

Alternativas
Comentários
  • A variação da taxa de desemprego, assim como alguns outros dados macroeconômicos como o Produto Interno Bruto (PIB) e a taxa de inflação são informações bem importantes para quem vai fazer prova e necessita acompanhar com atenção o noticiário. O texto de apoio aborda tendências sobre novas contratações dos maiores empregadores do Brasil.

    Análise da afirmativa:

    As taxas de desemprego no Brasil vem apresentando uma tendência de alta desde 2014 com pequenos momentos de queda contextuais, mas com manutenção da taxa anual em patamares elevados acima dos dez por cento. Atualmente, o fechamento de 2020 foi com a taxa anual de 13,5 por cento. Afirmativa correta. 


    Gabarito do professor: Certo.

ID
3303607
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

    Gigantes não devem voltar a contratar tanto, diz analista. Os Correios, a empresa de telemarketing Atento, os varejistas GPA e Via Varejo (das Casas Bahia e do Ponto Frio) e a Petrobras são os maiores empregadores do Brasil.

Internet: <https://jornaldebrasilia.com.br/>  (com adaptações).

Tomando as ideias presentes no texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.

Segundo especialistas, a reforma trabalhista recém‐aprovada deve gerar, de forma imediata, significativo incremento na oferta de empregos.

Alternativas
Comentários
  • O erro: "Forma imediata".

  • A variação da taxa de desemprego, assim como alguns outros dados macroeconômicos como o Produto Interno Bruto (PIB) e a taxa de inflação são informações bem importantes para quem vai fazer prova e necessita acompanhar com atenção o noticiário. O texto de apoio aborda tendências sobre novas contratações dos maiores empregadores do Brasil.

    Análise da afirmativa:

    Nem mesmo os defensores da reforma afirmaram que seus efeitos seriam imediatos na geração de novos postos de trabalho. Na prática, a reforma não obteve o resultado pretendido já que o Brasil manteve seu elevado desemprego atingindo o valor histórico de 13,5% no ano de 2020. Afirmativa errada. 


    Gabarito do professor: Errado.

ID
3303610
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

    Gigantes não devem voltar a contratar tanto, diz analista. Os Correios, a empresa de telemarketing Atento, os varejistas GPA e Via Varejo (das Casas Bahia e do Ponto Frio) e a Petrobras são os maiores empregadores do Brasil.

Internet: <https://jornaldebrasilia.com.br/>  (com adaptações).

Tomando as ideias presentes no texto acima apenas como referência inicial, julgue o item.

Em setores de serviços, como o telemarketing, processos tecnológicos têm permitido, ao longo dos anos, que um grande número de empregos seja gerado, reduzindo o chamado desemprego estrutural.

Alternativas
Comentários
  • A variação da taxa de desemprego, assim como alguns outros dados macroeconômicos como o Produto Interno Bruto (PIB) e a taxa de inflação são informações bem importantes para quem vai fazer prova e necessita acompanhar com atenção o noticiário. O texto de apoio aborda tendências sobre novas contratações dos maiores empregadores do Brasil.


    Análise da afirmativa:

    Em geral, processos tecnológicos cortam postos de trabalho que são entendidos como redução dos custos operacionais de uma empresa. O setor de atendimento não foge à regra e serviços automatizados de atendimento são uma tendência no mundo todo contribuindo para aumentar o desemprego estrutural. Afirmativa errada. 

    Gabarito do professor: Errado.

ID
3303613
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da Lei de Acesso à Informação, julgue o item.

Uma vez negado o pedido de acesso à informação, o requerente será informado, por decisão sucinta, que não consignará razões devido ao sigilo que orientou o indeferimento.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Lei º 12.527/11 Art. 14. É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por certidão ou cópia.

  • Bom vou tentar "traduzir" o que a banca quis dizer, talvez isso facilite o entendimento... e por favor, se tiverem outra opinião ou correção, podem chamar no particular ou nos comentários.

    ENTENDIMENTO:

    Uma vez negado o pedido de acesso à informação, o interessado será informado por decisão resumida (ou breve), da qual NÃO indicará as razões da negativa, em função do sigilo que ocasionou o indeferimento.  

    BANCA:

    "Uma vez negado o pedido de acesso à informação, o requerente será informado, por decisão sucinta, que não consignará razões devido ao sigilo que orientou o indeferimento"

    Como salientou a colega Fran, a questão cai em descredito pois vai de encontro ao postulado no Art 14 da lei 12.527/11, sendo:

    [...] "É direito do requerente obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por certidão ou cópia."

  • SINÔNIMO DE CONSIGNAR:

    Confiar algo a alguém: 1 confiar, encomendar, entregar, recomendar. Registrar por escrito: 2 anotar, assentar, assinalar, exarar, indicar, inscrever, lavrar, marcar, registrar.


ID
3303616
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da Lei de Acesso à Informação, julgue o item.

Da decisão de indeferimento de acesso à informação caberá recurso de reconsideração dirigido à mesma autoridade que proferiu a decisão recorrida.

Alternativas
Comentários
  • GAB: ERRADO

    Lei n.º 12.527/2011 Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.

    Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.

  • Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua ciência.

    Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.

  • AS INSTÂNCIAS MUDAM.

  • Gab: ERRADO

    O interessado poderá interpor recurso no prazo de 10 dias, que será dirigido à autoridade hierarquicamente SUPERIOR à que proferiu a decisão.

    Art. 12, Lei 12.527/11.

  • Não é processo administrativo, e sim lei de acesso à informação, rito totalmente diferente.
  • Vai para outra pessoa hieraquircamente superior a anterior.

    Ou seja: você pede pro chefinho, se não rolar, você pede pro chefão.

    Tipo assim kkkkk

  • Quando a gente tá fzd questão da matéria tendo estudo há pouco tempo até fica de boa. Difícil é na prova que tem os prazos de várias leis kkk. Essa dai mesmo quis confundir com a lei de processo administrativo.
  • CUIDADO: NÃO SERÁ DIRIGIDO A MESMA AUTORIDADE ANTERIOR.

    Parágrafo únicoO recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada, que deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.


ID
3303619
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da Lei de Acesso à Informação, julgue o item.

A omissão quanto à apreciação do pedido de acesso à informação desafiará reclamação à autoridade de monitoramento da observância da Lei de Acesso à Informação.

Alternativas
Comentários
  • Art. 22. No caso de omissão de resposta ao pedido de acesso à informação, o requerente poderá apresentar reclamação no prazo de dez dias à autoridade de monitoramento de que trata o  art. 40 da Lei nº 12.527, de 2011, que deverá se manifestar no prazo de cinco dias, contado do recebimento da reclamação.

    Art. 67. O dirigente máximo de cada órgão ou entidade designará autoridade que lhe seja diretamente subordinada para exercer as seguintes atribuições: V - manifestar-se sobre reclamação apresentada contra omissão de autoridade competente, observado o disposto no art. 22.

    GAB: CERTO

  • Gente não achei na lei a parte que fala sobre isso, alguém pode ajudar?

  • Acrescentando ao comentário da Dri, que esqueceu de identificar a fonte normativa, os arts. 22 e 67 estão no Decreto n.º 7.724/12 que regulamenta a Lei de Acesso à Informação.

  • o   Gabarito: Certo.

    .

    Art. 22. No caso de omissão de resposta ao pedido de acesso à informação, o requerente poderá apresentar reclamação no prazo de dez dias à autoridade de monitoramento de que trata o art. 40 da Lei nº 12.527, de 2011, que deverá se manifestar no prazo de cinco dias, contado do recebimento da reclamação.

    Art. 67. O dirigente máximo de cada órgão ou entidade designará autoridade que lhe seja diretamente subordinada para exercer as seguintes atribuições:

    V - manifestar-se sobre reclamação apresentada contra omissão de autoridade competente, observado o disposto no art. 22.

  • GABARITO: CERTO.

  • kkkk olha essa redação

ID
3303622
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da Lei de Acesso à Informação, julgue o item.

Da decisão que rejeitar a reclamação caberá recurso para a Controladoria‐Geral da União.

Alternativas
Comentários
  • Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se:

    I - o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado;

    II - a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente classificada como sigilosa não indicar a autoridade classificadora ou a hierarquicamente superior a quem possa ser dirigido pedido de acesso ou desclassificação;

    III - os procedimentos de classificação de informação sigilosa estabelecidos nesta Lei não tiverem sido observados; e

    IV - estiverem sendo descumpridos prazos ou outros procedimentos previstos nesta Lei.

  • GABARITO CERTO

    Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União...

    § 3o Negado o acesso à informação pela Controladoria-Geral da União, poderá ser interposto recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35.

  • Questão Mal bem elaborada.

    Se a primeira autoridade competente que receber o pedido rejeitar, o usuário do serviço do serviço público poderá recorrer com recurso a autoridade hierarquicamente superior, caso essa autoridade superior rejeite o solicitante poderá recorrer à Controladoria- Geral da união.

    Porém, no Art. 16, § 1o O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria-Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias.

    Autoridade Competente

    Autoridade Hierarquicamente Superior

    Controladoria-Geral da união.

    Qual autoridade que proferiu essa decisão?

    Se foi a primeira Autoridade o usuário ainda tem de recorrer a autoridade hierarquicamente superior.

    Se foi a autoridade hierarquicamente superior o usuário poderá recorrer a Controladoria-Geral da União.

  • o   Gabarito: Certo.

    .

    De fato, acompanho o colega abaixo: questão muito mal elaborada.

    Referencia "pedido de acesso" como "reclamação", além de não especificar circunstâncias como a entidade perante a qual foi apresentada a suposta "reclamação", o que importa para definir a possibilidade de recurso para a CGU, que o aceitaria somente se a situação se desenrolasse no âmbito do Executivo Federal.

    .

    Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se:

  • Gab: CERTO

    Discordo da banca, uma vez que está explícito na lei que até chegar à CGU, passa por uma autoridade antes. É certo dizer que cabe à CGU, claro!! Mas não diretamente, como a questão leva a induzir.

    Enfim, nos resta seguir o jogo.

  • GABARITO CORRETO.

    Estamos falando de reclamação.

    Decreto 7.724/2012:

    Art. 22. No caso de omissão de resposta ao pedido de acesso à informação, o requerente poderá apresentar reclamação no prazo de 10 dias à autoridade de monitoramento de que trata o que deverá se manifestar no prazo de 5 dias, contado do recebimento da reclamação.

    Art. 23. Desprovido o recurso de que trata o parágrafo único do art. 21 ou infrutífera a reclamação de que trata o art. 22, poderá o requerente apresentar recurso no prazo de 10 dias, contado da ciência da decisão, à Controladoria-Geral da União, que deverá se manifestar no prazo de 5 dias, contado do recebimento do recurso.

    Esse é o correto embasamento da questão. Tudo bem que diz "Acerca da Lei de Acesso à Informação, julgue o item", mas estamos resolvendo uma questão da quadrix né. Infelizmente, temos que lidar com os equívocos cometidos pela banca. Já vi ela colocar "Acerca da Lei 9.784, julgue os itens" e abaixo só ter questões relacionadas a Lei de acesso a informação.

    Este decreto também estava no edital.

  • GABARITO: CERTO.

  • Questão muitooooo mal formulada. Mas vamos nos atentar aos detalhes: -ela não restringiu só a CGU - questão incompleta não é questão errada( pelo menos em várias questões Cespe e Quadrix) Ainda julgo como mal formulada, mas dava para responder FORÇA GALERAAA

ID
3303625
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Acerca da Lei de Acesso à Informação, julgue o item.

Da decisão da Controladoria‐Geral da União que houver julgado o recurso ofertado pelo requerente ainda poderá caber novo apelo, direcionado à Comissão Mista de Reavaliação de Informações.

Alternativas
Comentários
  • § 3º Negado o acesso à informação pela Controladoria-Geral da União, poderá ser interposto recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35.

  • Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias se:

    I - o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado;

    II - a decisão de negativa de acesso à informação total ou parcialmente classificada como sigilosa não indicar a autoridade classificadora ou a hierarquicamente superior a quem possa ser dirigido pedido de acesso ou desclassificação;

    III - os procedimentos de classificação de informação sigilosa estabelecidos nesta Lei não tiverem sido observados; e

    IV - estiverem sendo descumpridos prazos ou outros procedimentos previstos nesta Lei.

    § 1º O recurso previsto neste artigo somente poderá ser dirigido à Controladoria-Geral da União depois de submetido à apreciação de pelo menos uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a decisão impugnada, que deliberará no prazo de 5 (cinco) dias.

    § 2º Verificada a procedência das razões do recurso, a Controladoria-Geral da União determinará ao órgão ou entidade que adote as providências necessárias para dar cumprimento ao disposto nesta Lei.

    § 3º Negado o acesso à informação pela Controladoria-Geral da União, poderá ser interposto recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35.

  • o   Gabarito: Certo.

    .

    Art. 16. §3º. Negado o acesso à informação pela Controladoria-Geral da União, poderá ser interposto recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35.

    .

    Verificaremos agora que o pedido de acesso de informação poderá tramitar em até 4 “instâncias”.

    o   1ª instância: o órgão/entidade frente ao qual foi feito o pedido de acesso.

    o   2ª instância – autoridade hierárquica superior: negado o pedido, poderá ser apresentado recurso no prazo de 10 dias a contar da ciência do solicitante, a ser julgado em 5 dias pela autoridade hierarquicamente superior à que negou o pedido.

    o   CUMPRE DESTACAR QUE: as disposições abaixo são referentes somente ao Poder Executivo.

    o   3ª instância - CGU: negado o recurso – precisa ter sido negado primeiro, não pode ir direto pra essa instância -, pode o requerente recorrer à Controladoria Geral da União que determine a concessão do acesso, desde que o pedido tenha sido negado por órgão ou entidade federal, sendo a CGU relativa a tal esfera, caso presente alguma das seguintes hipóteses:

    -  Foi negado acesso a informação não sigilosa;

    -  Foi negado acesso com base no sigilo total ou parcial da informação e não foi informada a autoridade que classificou tal sigilo ou a superior a esta a quem possa se peticionar pelo acesso ou desclassificação;

    -  Não foram observados os procedimentos de classificação de informação sigilosa desta lei;

    -  Houve descumprimentos dos prazos ou procedimentos desta lei.

    o   4ª instância – Comissão Mista de Reavaliação de Informações: por último, caso a CGU negue novamente, o requerente ainda poderá interpor recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações.

    .

    o   Pera aí, mas então só na esfera federal há mais de 2 instâncias? Pela lei, sim, mas as esferas estadual e municipal podem instituir mecanismos de recurso semelhantes, que só não constam nesta lei.

  • Gab: CERTO

    O recurso pode ser interposto em 10 dias da data da ciência. Entretanto, diferentemente da Lei 9.784/99, o recurso é encaminhado à autoridade SUPERIOR e não à que proferiu a decisão, devendo aquela se manifestar no prazo de 5 dias. Se mesmo assim a informação for negada, poderá o requerente acionar a CGU, que terá também o prazo de 5 dias, e ainda, se esta também negar o acesso, poderá o requerente interpor recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações - CMRI.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Gabarito: Certo.

    .

    Art. 16. §3º. Negado o acesso à informação pela Controladoria-Geral da União, poderá ser interposto recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35.

    .

    Verificaremos agora que o pedido de acesso de informação poderá tramitar em até 4 “instâncias”.

    o   1ª instância: o órgão/entidade frente ao qual foi feito o pedido de acesso.

    o   2ª instância – autoridade hierárquica superior: negado o pedido, poderá ser apresentado recurso no prazo de 10 dias a contar da ciência do solicitante, a ser julgado em 5 dias pela autoridade hierarquicamente superior à que negou o pedido.

    o   CUMPRE DESTACAR QUE: as disposições abaixo são referentes somente ao Poder Executivo.

    o   3ª instância - CGU: negado o recurso – precisa ter sido negado primeiro, não pode ir direto pra essa instância -, pode o requerente recorrer à Controladoria Geral da União que determine a concessão do acesso, desde que o pedido tenha sido negado por órgão ou entidade federal, sendo a CGU relativa a tal esfera, caso presente alguma das seguintes hipóteses:

    -  Foi negado acesso a informação não sigilosa;

    -  Foi negado acesso com base no sigilo total ou parcial da informação e não foi informada a autoridade que classificou tal sigilo ou a superior a esta a quem possa se peticionar pelo acesso ou desclassificação;

    -  Não foram observados os procedimentos de classificação de informação sigilosa desta lei;

    -  Houve descumprimentos dos prazos ou procedimentos desta lei.

    o   4ª instância – Comissão Mista de Reavaliação de Informações: por último, caso a CGU negue novamente, o requerente ainda poderá interpor recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações.

    .

    o   Pera aí, mas então só na esfera federal há mais de 2 instâncias? Pela lei, sim, mas as esferas estadual e municipal podem instituir mecanismos de recurso semelhantes, que só não constam nesta lei.

    COMENTÁRIO DE Raphaela Bueno @raphsbueno

  • GABARITO: CERTO.


ID
3303628
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da motivação dos atos administrativos, julgue o item.

A motivação dos atos administrativos poderá se dar por simples concordância com os fundamentos de parecer em que se baseie o ato, hipótese em que o documento passará a integrar o ato em si.

Alternativas
Comentários
  • Art.50, § 1 A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

    Lei 9784

    GAB: CERTO

  • Que redação horrível. Aff

  • CERTO

  • Gab. Certo.

     

    A doutrina classifica esse tipo de motivação de ALIUNDE.

     

    Aliunde (também chamada “per relationem”, que significa “por referência”): trata-se da motivação mediante referência a outro documento (parecer, informação, decisão ou proposta), que passará a fazer parte integrante do ato!

  • Simples concordância??

  • ☑ GABARITO: CERTO

    § 1 A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

    ⇉ LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • É a chamada: motivação aliunde.

  • Essa é a motivação aliunde.

  • Art.50, § 1 A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

    Lei 9784

    GAB: CERTO

  • a banca tem suas figuras repetidas:

    O ato administrativo que divirja de parecer poderá simplesmente manifestar sua discordância, hipótese em que o documento passará a integrar o ato em si.

    () certo (x) errado

    Sucesso, Bons estudos, Não desista!

  • A questão versa sobre o Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99) e pode ser respondida com o teor do art. 50, §1º da lei 9.784/99. Vejamos:

    Art. 50, § 1º da lei 9.784/99: A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, SERÃO PARTE INTEGRANTE DO ATO.

    Trata-se da denominada MOTIVAÇÃO ALIUNDE, por intermédio da qual, ao motivar o ato administrativo, o administrador pode fazer alusão a fundamentos constantes de decisões e pareceres prévios.

    Como assim? Vamos a um exemplo prático de motivação aliunde:

    “A motivação deste parecer está baseada na decisão “XYZ” que segue anexa.”

    Nessa situação, o parecer XYZ PASSA A SER PARTE INTEGRANTE do ato administrativo que fez referência ao mesmo, daí a correção da assertiva.

    GABARITO: CERTO

  • Certo

    Lei nº 9.784/99

    Art. 50º, §1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

  • A presente questão trata do tema ato administrativo.


    Inicialmente, cabe trazer o seu conceito, que para Celso Antônio Bandeira de Mello é a “declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais". 



    Especificamente sobre a afirmação trazida pela banca, devemos dar ênfase à motivação dos atos administrativos. Trata-se de “declaração escrita do motivo que determinou a prática do ato. É a demonstração, por escrito, de que os pressupostos autorizadores da prática do ato realmente estão presentes, isto é, de que determinado fato aconteceu e de que esse fato se enquadra em uma norma jurídica que impõe ou autoriza a edição do ato administrativo que foi praticado".



    A regra no direito administrativo é a obrigatoriedade de motivação dos atos administrativos. O fundamento desta exigência é o princípio da transparência da administração pública (que deriva do princípio da publicidade), cuja base mediata é o princípio da indisponibilidade do interesse público. De forma mais ampla, a cidadania fundamenta a exigência de motivação, uma vez que esta é essencial para assegurar o efetivo controle da administração, inclusive o controle popular.



    Como falamos, em regra, a motivação é obrigatória, e deve ser prévia ou contemporânea à expedição do ato, sob pena de nulidade deste. Vejamos ensinamento de Celso Antônio Bandeira de Mello:


    “Os atos administrativos praticados sem a tempestiva e suficiente motivação são ilegítimos e invalidáveis pelo Poder Judiciário toda vez que sua fundamentação tardia, apresentada apenas depois de impugnados em juízo, não possa oferecer segurança e certeza de que os motivos aduzidos efetivamente existiam ou foram aqueles que embasaram a providência contestada".



    A Lei 9.784/99 traz expressamente a motivação como princípio administrativo (art. 2º), elencando ainda, expressamente, no art. 50 uma série de atos administrativos que exigem motivação. Vejamos:


    “Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.



    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:


    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.


    § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato".




    Importante mencionar que a parte final do §1º acima, que permite que a motivação consista em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato, consagrou a legitimidade da chamada “motivação aliunde ou motivação per relationem", motivação que embora não esteja escrita no corpo do próprio ato administrativo, mas em outro documento formalmente distinto, é expressamente assim adotada por aquele ato, passando a ser considerada parte integrante dele.




    Sendo assim, por todo o exposto, a afirmativa da banca mostra-se correta, pois em consonância com a legislação pátria e o entendimento doutrinário.




    Gabarito da banca e do professor
    : CERTO

    (Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2009)


    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • Motivação aliunde

  • De acordo com a Lei nº 9.784/1999, em seu art. 50, § 1 - A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

  • Lei nº 9.784/99

    Art. 50º, §1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.


ID
3303631
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da motivação dos atos administrativos, julgue o item.

A reprodução mecânica dos fundamentos de decisões para diferentes casos, ainda que versem sobre hipóteses de mesma natureza, acarreta prejuízo presumido aos administrados, motivo por que é vedada.

Alternativas
Comentários
  • Art.50, § 2 Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.

    Lei9784

    GAB: ERRADO

  • ERRADO

  • ☑ GABARITO: ERRADO

    DA MOTIVAÇÃO

    § 2 Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.

    ⇉ LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • pior banca do brasil

  • ☑ GABARITO: ERRADO

    DA MOTIVAÇÃO

    § 2 Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.

    ⇉ LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • Gab: ERRADO

    É a chamada Motivação por referência (ALIUNDE): É baseada em um ou mais casos já avaliados e julgados por semelhança eu defiro ou indefiro por referência.

    Fonte: Grancursos - Prof Vandré Amorim

  • A questão se refere à motivação no âmbito do Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99).

    Art. 50 da lei 9.784/99. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos FATOS e dos FUNDAMENTOS JURÍDICOS, quando: [...]

    § 2º. Na solução de vários assuntos da MESMA NATUREZA, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, DESDE QUE NÃO PREJUDIQUE DIREITO OU GARANTIA DOS INTERESSADOS.

    Essa possibilidade é uma decorrência do PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA.

    REGRA – todos os atos administrativos (vinculados e discricionários) devem ser motivados

    EXCEÇÃO – nomeação e exoneração de ocupantes de cargos em comissão (essa é a exceção mais cobrada nas provas de concursos)

    ATENÇÃO! Cuidado para não confundir motivo e motivação:

    MOTIVO – indicação dos fatos e fundamentos jurídicos que originaram a prática do ato

    MOTIVAÇÃO – exposição por escrito dos motivos

    GABARITO: ERRADO, pois, de acordo com o art. 50, §2 da lei 9.784/99, a reprodução mecânica dos fundamentos de decisões para diferentes casos, ainda que versem sobre hipóteses de mesma natureza, NÃO acarreta prejuízo presumido aos administrados, motivo por que NÃO é vedada.

  • Errado

    Lei nº 9.784/99

    Art. 50º, §2º Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados. 

  • A presente questão trata do tema Processo Administrativo, disciplinado na Lei n. 9.784/1999.


    Em resumo, a citada lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.


    Cabe destacar ainda, que os preceitos da norma também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.



    Para responder a questão apresentada pela banca, cabe transcrever o art. 50 da lei 9.784. Vejamos:


    “Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:


    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.


    § 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.


    § 2º Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.


    § 3º A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito".





    Conforme demonstrado, a afirmação da banca mostra-se incorreta, já que é possível a reprodução mecânica dos fundamentos de decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.




    Gabarito da banca e do professor
    : ERRADO

  • MOTIVAÇÃO é a exposição/exteriorização dos motivos. Deve ser prévia ou concomitante, não pode ser posterior ao ato. A TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES: a validade do ato está ligada aos motivos que o determinou. Se os motivos forem falsos ou inexistentes, o ato será nulo. Tal regra se aplica também quando o motivo não for obrigatório, mas foi motivado, ex: demissão de servidor ocupante de cargo comissionado. Aplica-se ao ato vinculado e discricionário.

    Art. 50, da lei 9.784/99: os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; V - decidam recursos administrativos; VI - decorram de reexame de ofício; VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    OBS: motivação aliunde: art. 50, § 1º: a motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão PARTE INTEGRANTE DO ATO. Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.

  • Lembrei logo da lei do processo adm. artigo 50

  • ERRADO

    Mesmo quem não sabe a doutrina acertaria essa, só pensar na economia de tempo que levaria reproduzir a decisão para atos iguais.

  • De acordo com a Lei nº 9.784/1999, em seu art. 50, § 2 - Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.


ID
3303634
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da motivação dos atos administrativos, julgue o item.

O ato administrativo que divirja de parecer poderá simplesmente manifestar sua discordância, hipótese em que o documento passará a integrar o ato em si.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Trata-se de ato cuja motivação será obrigatória, nos termos da lei que regula o processo administrativo federal, que, malgrado se materialize por intermédio de lei federal, tem aplicação subsidiária em âmbito regional (estados) e local (municípios)

    LEI No 9.784/99

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

  • gabarito errado

    Com efeito, sempre que a motivação é obrigatória (e geralmente o será), caso deixe de ser apresentada, o ato será passível de anulação, por vício de forma (e não de motivo!)

    Regra geral: necessidade de motivação (art. 2o, caput e parágrafo único, art. 50, ambos da Lei federal 9.784/99)

    Art. 2  A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    Exceções à necessidade de motivação? Exemplo doutrinário: nomeação e exoneração de ocupantes de cargos em comissão e funções de confiança. As leis, em geral, afirmar que tais cargos são de “livre” nomeação e exoneração, aí residindo, portanto, a expressa base legal para se dispensar a motivação.

    bons estudos!

  • Gabarito Errado.

     

    Redação original.

    O ato administrativo que divirja de parecer poderá simplesmente manifestar sua discordância, hipótese em que o documento passará a integrar o ato em si Errado

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Redação retificada.

    O ato administrativo que divirja de parecer Deverá simplesmente ser motivados, com indicação de fatos e fundamenos, hipótese em que o documento passará a integrar o ato em si.  CERTO

     

     

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando.

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais.

  • ERRADO.

    Conforme outra questão da banca:

    A motivação dos atos administrativos poderá se dar por simples concordância com os fundamentos de parecer em que se baseie o ato, hipótese em que o documento passará a integrar o ato em si. (CORRETA)

    O ato administrativo que divirja de parecer poderá simplesmente manifestar sua discordância, hipótese em que o documento passará a integrar o ato em si. (ERRADO)

  • Além da explicação>

    Existem espécies:

    parecer facultativo:

    nas situações em que não obrigatoriedade de sua emissão para a prática regular do ato administrativo.

    obrigatório:

    em hipóteses nas quais a apresentação do ato opinativo é indispensável à regularidade do ato, situações em que a ausência do parecer enseja a nulidade do ato por vício de forma.

    Vinculante: Mesmo quando é obrigatório, salvo disposição legal expressa, o parecer não tem natureza vinculante, sendo somente ato que manifesta opinião técnica sobre determinado assunto de interesse da Administração Pública. Em outras palavras, a conclusão do parecer não obriga a autoridade à qual ele se dirige.(297)

    M.Carvalho.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista! 

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre Direito Administrativo, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    O ato administrativo que divirja de parecer poderá simplesmente manifestar sua discordância, hipótese em que o documento passará a integrar o ato em si.

    Assertiva errada. No Direito Administrativo rege o princípio da motivação, que determina à Administração Pública a obrigatoriedade de expor os motivos de fato e de direito que fundamentam a prática de seus atos, nos termos do art. 2º, p.ú, VII, da Lei 9.784/99. 

    Art. 2 A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

    Deste modo, o item está errado. Para que a frase ficasse correta, deveria ter a seguinte redação:

    "O ato administrativo que divirja de parecer deverá manifestar sua discordância, com a indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinaram a decisão, hipótese em que o documento passará a integrar o ato em si."

    Gabarito: Errado.

  • Lei 9.784

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos

    § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.

     

    Gab. Errado

  • A presente questão trata do tema ato administrativo.


    Inicialmente, cabe trazer o seu conceito, que para Celso Antônio Bandeira de Mello é a “declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providencias jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais". 




    Parecer, por sua vez, é espécie de ato administrativo enunciativo. Trata-se de documento técnico, de caráter opinativo, emitido por órgão especializado na matéria de que trata.

    Importante destacar o ensinamento de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, no sentido de que “um parecer, por si só, não produz efeitos jurídicos. É necessário um outro ato administrativo, com conteúdo decisório, que aprove ou adote o parecer, para, só então, dele decorrerem efeitos jurídicos".




    Pois bem. Após essa breve introdução, e especificamente sobre a afirmação trazida pela banca, devemos dar ênfase à motivação dos atos administrativos. Trata-se de “declaração escrita do motivo que determinou a prática do ato. É a demonstração, por escrito, de que os pressupostos autorizadores da prática do ato realmente estão presentes, isto é, de que determinado fato aconteceu e de que esse fato se enquadra em uma norma jurídica que impõe ou autoriza a edição do ato administrativo que foi praticado".



    A regra no direito administrativo é a obrigatoriedade de motivação dos atos administrativos. O fundamento desta exigência é o princípio da transparência da administração pública (que deriva do princípio da publicidade), cuja base mediata é o princípio da indisponibilidade do interesse público. De forma mais ampla, a cidadania fundamenta a exigência de motivação, uma vez que esta é essencial para assegurar o efetivo controle da administração, inclusive o controle popular.



    Como falamos, em regra, a motivação é obrigatória, e deve ser prévia ou contemporânea à expedição do ato, sob pena de nulidade deste. Vejamos ensinamento de Celso Antônio Bandeira de Mello:


    “Os atos administrativos praticados sem a tempestiva e suficiente motivação são ilegítimos e invalidáveis pelo Poder Judiciário toda vez que sua fundamentação tardia, apresentada apenas depois de impugnados em juízo, não possa oferecer segurança e certeza de que os motivos aduzidos efetivamente existiam ou foram aqueles que embasaram a providência contestada".




    A Lei 9.784/99 traz expressamente a motivação como princípio administrativo (art. 2º), elencando ainda, expressamente, no art. 50 uma série de atos administrativos que exigem motivação.


    “Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência".


    "Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:


    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.


    § 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato".





    Sendo assim, por todo o exposto, a afirmativa da banca mostra-se incorreta, pois caberia ao agente responsável pela edição do ato administrativo apresentar a devida motivação, com os seus pressupostos de fato e de direito, de forma explícita, clara e congruente.





    Gabarito da banca e do professor: ERRADO


    (Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2009)


    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • Ainda não entendi o erro da questão...

  • deixaria em branco


ID
3303637
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da motivação dos atos administrativos, julgue o item.

As decisões administrativas orais, desde que contenham fundamentação, dispensam redução a termo.

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.784, art. 50, § 3 A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

  • ERRADO

  • ☑ GABARITO: ERRADO

    DA MOTIVAÇÃO

    § 3 A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

    ⇉ LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • Sempre tem que ser reduzidas a termo galera

  • A questão versa sobre o Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99) e pode ser respondida com o teor do art. 50, §3º da lei 9.784/99. Vejamos:

    Art. 50, § 3º. A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

    Logo, a regra é a redução a termo da motivação das decisões orais, e não a dispensa da redução a termo, razão pela qual a assertiva está errada.

    Ademais, o PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO impõe a indicação dos FATOS (acontecimentos reais) e dos FUNDAMENTOS JURÍDICOS (dispositivo(s) do ordenamento jurídico) que originaram a prática do ato.

    REGRA – todos os atos administrativos (vinculados e discricionários) devem ser motivados

    EXCEÇÃO – nomeação e exoneração de ocupantes de cargos em comissão (essa é a exceção mais cobrada nas provas de concursos)

    GABARITO: ERRADO

  • Errado

    Lei nº 9.784/99

    Art. 50º, § 3º A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 50, § 3 A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

  • A presente questão trata do tema Processo Administrativo, disciplinado na Lei n. 9.784/1999.


    Em resumo, a citada lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.


    Cabe destacar ainda, que os preceitos da norma também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.



    Para responder a questão apresentada pela banca, cabe transcrever o art. 50 da lei 9.784. Vejamos:


    “Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:


    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.


    § 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.


    § 2º Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.


    § 3º A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito".





    Pelo exposto, incorreta a assertiva apresentada pela banca, já que diante de decisões administrativas orais, necessária a redução a termo ou a inclusão em ata.




    Gabarito da banca e do professor
    : ERRADO


ID
3303640
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da motivação dos atos administrativos, julgue o item.

As decisões administrativas a respeito de reexame de ofício não dispensam a necessidade de motivação.

Alternativas
Comentários
  • Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

  • ☑ GABARITO: CERTO

    ⁂DA MOTIVAÇÃO⁂

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

    ⇉ LEI No 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • Gabarito:Certo

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    VI - decorram de reexame de ofício;

  • CERTO

  • MNEMÔNICO: NIDDDDDI

    NEGUEM

    IMPONHAM

    DECIDAM

    DISPENSEM

    DECIDAM

    DECORRAM

    DEIXEM

    IMPORTEM

    ART.50 DA 9784/99

  • Decisões sempre serão motivadas

  • A questão se refere à motivação no âmbito do Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99).

    Art. 50 da lei 9.784/99. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos FATOS e dos FUNDAMENTOS JURÍDICOS, quando: [...]

    VI - decorram de reexame de ofício;

    Trata-se do PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO, que impõe a indicação dos FATOS (acontecimentos reais) e dos FUNDAMENTOS JURÍDICOS (dispositivo(s) do ordenamento jurídico) que originaram a prática do ato.

    REGRA – todos os atos administrativos (vinculados e discricionários) devem ser motivados

    EXCEÇÃO – nomeação e exoneração de ocupantes de cargos em comissão (essa é a exceção mais cobrada nas provas de concursos)

    ATENÇÃO! Cuidado para não confundir motivo e motivação:

    MOTIVO – indicação dos fatos e fundamentos jurídicos que originaram a prática do ato

    MOTIVAÇÃO – exposição por escrito dos motivos

    GABARITO: CERTO (literalidade do art. 50, VI da lei 9.784/99)

  • Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório

    V - decidam recursos administrativos

    VI - decorram de reexame de ofício

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais

    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.

  • Certo

    Lei nº 9.784/99

    Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    VI - decorram de reexame de ofício;

  • A presente questão trata do tema Processo Administrativo, disciplinado na Lei n. 9.784/1999.


    Em resumo, a citada lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.


    Cabe destacar ainda, que os preceitos da norma também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.



    Para responder a questão apresentada pela banca, cabe transcrever o art. 50 da lei 9.784. Vejamos:


    “Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:


    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;


    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;


    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;


    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;


    V - decidam recursos administrativos;


    VI - decorram de reexame de ofício;


    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;


    VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.


    § 1º A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.


    § 2º Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.


    § 3º A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito".




    Pelo exposto, totalmente correta a assertiva apresentada pela banca, pois em consonância com a legislação




    Gabarito da banca e do professor
    : CERTO

  • De acordo com a Lei nº 9.784/1999, em seu art. 50 - Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:

    I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;

    II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;

    III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;

    IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;

    V - decidam recursos administrativos;

    VI - decorram de reexame de ofício;

    VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais.


ID
3303643
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à improbidade administrativa, julgue o item.

Diante das suspeitas de prática de ato de improbidade administrativa, a Administração poderá, de ofício, bloquear bens do agente público, visando a garantir eventual futuro ressarcimento ao erário.

Alternativas
Comentários
  • Art 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

    GABARITO: ERRADO

  • Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

  • Gabarito: ERRADO!

    Art 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

  • n é de oficio pela adm, ela precisa representar (pedir) ao MP, POIS isso é uma tarefa deles, é uma medida cautelar.

    representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão

  • PROCEDIMENTO PARA BLOQUEIO DE BENS

    COMISSÃO >>> REPRESENTAÇÃO >>> AO MP OU PROCURADORIA DO ORGÃO >> REQUERIMENTO >>>> JUÍZO COMPETENTE

    NÃO É DE OFÍCIO!!!

  • ERRADO

  • Diante das suspeitas de prática de ato de improbidade administrativa, a Administração poderá, de ofício, bloquear bens do agente público, visando a garantir eventual futuro ressarcimento ao erário.

    Não é a Administração que bloqueia os bens do Agente e sim a Justiça.

  • A administração não bloqueia bens dos outros de Ofício, é a regra! Somente Judiciário.

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno julgue a afirmação como certa ou errada.

    Para resolver esta questão, exigia-se do aluno algum conhecimento do conteúdo da Lei n.º 8.429/1992, também denominada Lei de Improbidade Administrativa, que assim afirma:

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Art 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

    Há previsão legal de medidas cautelares para serem aplicadas no curso do procedimento investigativo de um possível ato ímprobo. Determinadas medidas podem ser adotadas com o intuito de garantir o regular andamento do processo, um possível e futuro ressarcimento ao erário e a perda dos bens que, por ventura, tenham sido acrescidos ao patrimônio de maneira ilícita.

    Uma destas medidas é a decretação de indisponibilidade dos bens cuja principal função encontra-se no objetivo de assegurar uma possível reparação do dano causado e a perda dos bens acrescidos de maneira ilícita, caso ocorra uma futura condenação. Busca-se, assim, evitar que o investigado dilapide seu patrimônio com a finalidade de escapar das punições.

    A fim de complementação e aprofundamento do tema, importante também saber que segundo jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça a indisponibilidade de bens prevista do art. 7º da lei de improbidade pode ser decretada em qualquer hipótese de ato de improbidade. Segundo o Superior Tribunal de Justiça, em que pese o silêncio do art. 7º, uma interpretação sistemática permite que se decrete a indisponibilidade de bens também na hipótese em que a conduta tida como ímproba se subsuma apenas ao disposto no art. 11 da Lei 8.429/1992 (STJ, 2ª Turma, AgRg no REsp 1229942/MT, 06.12.2012).

    Porém, por fim, a quem cabe decretar a indisponibilidade dos bens?

    Caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado, o Juiz, que inclusive poderá decretar a indisponibilidade de bens de ofício, que o fará. Trata-se, aqui, da chamada cláusula de "reserva de jurisdição", composta por atos que somente podem ser decretados pela autoridade judicial, tal como a interceptação telefônica.

    Desta forma:

    Gabarito: ERRADO.

    Qualquer dúvida, estou à disposição.

  • Trata-se de Reserva Jurisdicional, ou seja, a Administração não bloqueia os bens.

  • Errado

    Lei nº 8.429/92

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Art 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

  • A presente questão trata do tema Improbidade Administrativa, disciplinado na Lei n. 8.429/1992.


    Em linhas gerais, a norma dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário, atos que atentam contra os princípios da Administração Pública, bem como qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao disposto no § 1º, art. 8º-A da Lei Complementar 116/2003, no exercício do mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional.



    Para responder à questão trazida pela banca, necessário conhecer o teor dos art. 7º e 16 da lei 8.429/92. Vejamos:


    “Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.


    Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito".



    “Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.


    § 1º O pedido de seqüestro será processado de acordo com o disposto nos arts. 822 e 825 do Còdigo de Processo Civil.


    § 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais".




    Pela leitura dos dispositivos, é possível concluir que os atos constritivos não podem ser adotados de ofício pela Administração Pública. Cabe à autoridade responsável e/ou a comissão, representar ao Ministério Público ou a procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação da indisponibilidade ou o sequestro dos bens do agente ímprobo. Trata-se do princípio da reserva constitucional da jurisdição.





    Sendo assim, incorreta a afirmação trazida pela banca.




    Gabarito da banca e do professor
    : ERRADO

  • Reserva de jurisdição.

  • poder geral de cautela --> só membros do Poder Judiciário têm.


ID
3303646
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à improbidade administrativa, julgue o item.

O bloqueio de bens, visando a garantir eventual futuro ressarcimento ao erário, somente poderá alcançar o patrimônio do agente preexistente à prática do suposto ato ímprobo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    Questão Errada

  • GABA: ERRADA!

    O bloqueio de bens, visando a garantir eventual futuro ressarcimento ao erário, somente poderá alcançar o patrimônio do agente preexistente à prática do suposto ato ímprobo.

    Ficaria certa se,

    O bloqueio de bens, visando a garantir eventual futuro ressarcimento ao erário, também poderá alcançar o patrimônio do agente preexistente à prática do suposto ato ímprobo.

  • Gabarito: ERRADO!

    O bloqueio de bens, visando a garantir eventual futuro ressarcimento ao erário, também poderá alcançar o patrimônio do agente preexistente à prática do suposto ato ímprobo.

  • sim, pode alcançar o valor patrimonial que ele ja tinha antes do ato improbo.

  • Lei 8.429/92, Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

    Tal dispositivo vem ao encontro da necessidade de recomposição do dano causado ao erário, visto que a indisponibilidade dos bens de todos os réus – que respondem solidariamente pelos ressarcimentos dos cofres públicos – até o montante total dos danos é medida que somente encontra efetividade quando deferida na fase inicial do processo, pois, normalmente, em eventual fase de execução, quase nenhum bem capaz de satisfazer o crédito é encontrado com o devedor.

    A respeito do instituto, a lição de Emerson Garcia e Rogério Pacheco Alves, na obra Improbidade Administrativa:

    Deste modo, verificada, a partir da disciplina contida no art. 10 da Lei n. 8.429/92, a ocorrência de ‘lesão ao erário’ (rectius: ao patrimônio público), o acervo patrimonial do agente, presente e futuro (v.g.: créditos sujeitos a condição suspensiva ou resolutiva), estará sujeito à responsabilização, aplicando-se, aqui, a regra geral de que o devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, com todos os seus bens presentes e futuros, salvo as restrições estabelecidas em lei (art. 591 do CPC). Também o patrimônio do extraneus que tenha auferido benefícios da improbidade (v.g.: a pessoa jurídica que se beneficiou de uma licitação superfaturada). [...] O desiderato de “integral reparação do dano” será alcançado, assim, por intermédio da decretação de indisponibilidade de tantos bens de expressão econômica (dinheiro, móveis e imóveis, veículos, ações, créditos de um modo geral etc.) quantos bastem ao restabelecimento do status quo ante.

    http://www.mpf.mp.br/se/sala-de-imprensa/docs/acao-cautelar

  • Sobre lei 8.429/92 - Lei de Improbidade Administrativa

    Gabarito: ERRADO!

    bloqueio de bens, visando garantir eventual futuro ressarcimento ao erário, também poderá alcançar o patrimônio do agente preexistente à prática do suposto ato ímprobo. Inclusive para o pagamento de multa..

  • ERRADO

  • Sobre o assunto:

    A exegese do art. 7º da Lei 8.429/1992, conferida pela jurisprudência do STJ, é de que a indisponibilidade pode alcançar tantos bens quantos necessários a garantir as consequências financeiras da prática de improbidade, mesmo os adquiridos anteriormente à conduta ilícita, excluídos os bens impenhoráveis assim definidos por lei, SALVO quando estes tenham sido, comprovadamente, adquiridos também com produto da empreitada ímproba, hipótese em que se resguarda apenas os essenciais à subsistência do indiciado/acusado. STJ. 2ª Turma. REsp 1461892/BA, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 17/03/2015.

    LIA, Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Bons estudos! 

  • A questão exige o conhecimento da Lei 8429/92 – Lei de Improbidade Administrativa (LIA), em especial sobre a medida cautelar de indisponibilidade de bens para ressarcimento integral ao erário.

    Primeiramente, devemos relembrar que indisponibilidade de bens é decretada somente pelo juiz (após representação da autoridade administrativa responsável pelo inquérito ao Ministério Público – art. 7º, da LIA).

    O parágrafo único, do art. 8º, da LIA, dispõe que: “Art. 8º (...) Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito”.

    Perceba que não há qualquer exigência de que o patrimônio seja preexistente à prática do ato ímprobo, o que nos permite concluir que a assertiva está errada.

    O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já se manifestou sobre o tema, é o que se extrai dos itens 11, 12 e 13, da Edição nº 38, da Jurisprudência em Tese do STF (recomenda-se a leitura das edições nº 38 e nº 40):

    "11) É possível o deferimento da medida acautelatória de indisponibilidade de bens em ação de improbidade administrativa nos autos da ação principal sem audiência da parte adversa e, portanto, antes da notificação a que se refere o art. 17, § 7º, da Lei n. 8.429/92".

    "12) É possível a decretação da indisponibilidade de bens do promovido em ação civil Pública por ato de improbidade administrativa, quando ausente (ou não demonstrada) a prática de atos (ou a sua tentativa) que induzam a conclusão de risco de alienação, oneração ou dilapidação patrimonial de bens do acionado, dificultando ou impossibilitando o eventual ressarcimento futuro".

    "13) Na ação de improbidade, a decretação de indisponibilidade de bens pode recair sobre aqueles adquiridos anteriormente ao suposto ato, além de levar em consideração, o valor de possível multa civil como sanção autônoma".

    Gabarito: Errado.

  • A presente questão trata do tema Improbidade Administrativa, disciplinado na Lei n. 8.429/1992.


    Em linhas gerais, a norma dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário, atos que atentam contra os princípios da Administração Pública, bem como qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao disposto no § 1º, art. 8º-A da Lei Complementar 116/2003, no exercício do mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional.



    Para responder à questão trazida pela banca, necessário conhecer o teor dos art. 7º e 16 da lei 8.429/92. Vejamos:



    “Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.


    Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito".




    “Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.


    § 1º O pedido de seqüestro será processado de acordo com o disposto nos arts. 822 e 825 do Código de Processo Civil.


    § 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais”.




    Pela simples leitura dos dispositivos, não é possível concluir se a indisponibilidade ou o sequestro de bens recairá somente sobre o patrimônio posterior à prática considerada ímproba, ou se também haveria possibilidade de se atingir bens preexistentes do agente público faltoso.




    Para dirimir tal controvérsia, o Superior Tribunal de Justiça, fixou entendimento nos seguintes termos:



    “PROCESSUAL CIVIL. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. NDISPONIBILIDADE DE BENS. BENS ADQUIRIDOS ANTES DO ATO IMPROBO. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. DEMONSTRAÇÃO. PROVIMENTO DO RECURSO.


    1. A jurisprudência do STJ abona a possibilidade de que a indisponibilidade, na ação de improbidade administrativa, recaia sobre bens adquiridos antes do fato descrito na inicial. A medida se dá como garantia de futura execução em caso de constatação do ato ímprobo. Irrelevante se a indisponibilidade recaiu sobre bens anteriores ou posteriores ao ato acoimado de ímprobo. (Cf. AgRg no Ag 1.423.420/BA, Rel. Min. Benedito Gonçalves, Primeira Turma, DJe 28.10.2011; REsp 1.078.640/ES, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 23.3.2010." e AgRg no REsp 937.085/PR, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, Segunda Turma, DJe 17/09/2012.0.


    2. Configurado o dissídio jurisprudencial, com o acórdão recorrido em dissonância com a jurisprudência desta Corte, impõe-se o provimento do recurso especial.


    3. Recurso especial provido.

    (REsp 1301695/RS, Rel. Ministro OLINDO MENEZES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO), PRIMEIRA TURMA, julgado em 06/10/2015, DJe 13/10/2015)"





    Sendo assim, com base na jurisprudência pacífica, incorreta a afirmação apresentada pela banca, ante a possibilidade de se bloquear bens anteriores ou posteriores ao ato ímprobo.





    Gabarito da banca e do professor
    : ERRADO

  • Errada

    Art.7° Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito

  • bloqueio de bens, visando garantir eventual futuro ressarcimento ao erário, também poderá alcançar o patrimônio do agente preexistente à prática do suposto ato ímprobo. Inclusive para o pagamento de multa..


ID
3303649
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à improbidade administrativa, julgue o item.

O sucessor poderá ser atingido pelas sanções pecuniárias por ato de improbidade administrativa até o limite da herança.

Alternativas
Comentários
  • Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    lei 8429

    GAB: CERTO

  •  ☑ GABARITO: CERTO

    ⁂Das Disposições Gerais⁂

    ↪Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    LEI No 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • GABARITO:C


     

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

     

    Das Disposições Gerais

     

    Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

     

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

     

    Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

     

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. [GABARITO]

     

  • CERTO

  • Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre improbidade administrativa, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    O sucessor poderá ser atingido pelas sanções pecuniárias por ato de improbidade administrativa até o limite da herança.

    Antes de adentrar ao tema propriamente dito, vale dizer que a Lei de Improbidade Administrativa se deu em virtude do princípio da moralidade, ao qual exige a observância da boa-fé, da honestidade, lealdade, probidade e padrões éticos no trato da coisa pública e da Administração Pública.

    Considerando o princípio da moralidade e seu respectivo cuidado com a coisa pública, entendeu o legislador que o sucessor que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da Lei de Improbidade Administrativa até o limite do valor da herança. Portanto, assertiva correta.

    Inteligência do art. 8º da Lei 8.429/92:

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    Gabarito: Certo.

  • Sobre o tema versada na presente questão, preciso lançar mão do disposto no art. 8º da Lei 8.429/92, que assim estabelece:

    "Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança."

    Como daí se vê, realmente, os sucessores apenas se encontram sujeitos à aplicação das sanções de caráter pecuniário, e, mesmo assim, tão somente até os limites da herança transmitida, uma vez que as penas, de regra, não podem ultrapassar a pessoa do condenado.

    Está correta, pois, a assertiva em análise.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Certo

    Lei nº 8.429/92

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • O ARTIGO MAIS COBRADO DA LIA PELA QUADRIX:

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. [GABARITO]

  • Apenas para aprofundar o STJ entende que nos casos das penas de multa ela somente se irá se transferir nos casos do art 9 e art 10 da 8429/92

    enriquecimento ilícito

    prejuízo ao erário

    PARAMENTE-SE!


ID
3303652
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à improbidade administrativa, julgue o item.

O zelo pela observância da legalidade orienta o agente público não apenas em seu próprio agir, mas também quanto a todos os demais assuntos que de qualquer modo lhe sejam afetos.

Alternativas
Comentários
  • GAB:C

  • A presente questão trata do princípio da legalidade na seara administrativa.


    Em resumo, tal princípio estabelece que a Administração Pública só poderá atuar quando a lei permitir. Enquanto o particular é livre para fazer tudo o que não esteja proibido em lei (art. 5º, II, CF), a Administração Pública deverá agir apenas em conformidade com o ordenamento jurídico e todos os instrumentos jurídicos existentes na ordem jurídica.



    Conforme lição do Prof. Celso Antônio Bandeira de Mello, o princípio da legalidade consagra a ideia de que a administração pública só pode ser exercida conforme a lei, sendo a atividade administrativa, por conseguinte, sublegal ou infralegal – deve restringir-se à expedição de atos que assegurem a execução da lei. Como a lei contém comandos gerais e abstratos que representam a vontade do povo, manifestada pelo Poder que possui representatividade para tanto – o Legislativo – o princípio da legalidade possui o escopo de garantir que a atuação do Poder Executivo nada mais seja senão a concretização daquela vontade.



    Importante mencionar que em que pese o princípio da legalidade exigir que a atuação do administrador dependa de prévia habilitação legal para ser legítima, atualmente, cabe reinterpretá-lo, a partir do fenômeno da constitucionalização do Direito Administrativo, com a relativização da concepção da vinculação positiva do administrador à lei.



    Segundo Rafael Oliveira, “não é possível conceber a atividade administrativa como mera executora mecânica da lei, sem qualquer papel criativo por parte do aplicador do Direito, sob pena de se tornar desnecessária a atividade regulamentar. A aplicação da lei, tanto pelo juiz como pela Administração Pública, depende de um processo criativo-interpretativo, sendo inviável a existência de lei exaustiva o bastante que dispense o papel criativo do operador do Direito. De fato, o que pode variar é o grau de liberdade conferida pela norma jurídica".


    Ademais, com a crise da concepção liberal do princípio da legalidade e o advento do Pós-positivismo, a atuação administrativa deve ser pautada não apenas pelo cumprimento da lei, mas também pelo respeito aos princípios constitucionais, com o objetivo de efetivar os direitos fundamentais.


    Desta forma, a legalidade não é o único parâmetro da ação estatal que deve se conformar às demais normas consagradas no ordenamento jurídico. A legalidade encontra-se inserida no denominado princípio da juridicidade que exige a submissão da atuação administrativa à lei e ao Direito (art. 2.º, parágrafo único, I, da Lei 9.784/1999). Em vez de simples adequação da atuação administrativa a uma lei específica, exige-se a compatibilidade dessa atuação com o chamado “bloco de legalidade". O princípio da juridicidade confere maior importância ao Direito como um todo, daí derivando a obrigação de se respeitar, inclusive, a noção de legitimidade do Direito.




    Conforme a explanação acima, podemos concluir que o princípio da legalidade é norma orientadora da atividade administrativa, norteando a atuação do agente público no desempenho de toda e qualquer função por ele desempenhada, seja diante de atos comissivos ou omissivos.


    Assim, totalmente correta a assertiva apresentada pela banca.  




    Gabarito da banca e do professor: CERTO


    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)


    (Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2009)


    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

  • Lei 8429/92

    Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

  • Questão que n devia nem ter a opção de marcar ERRADO, mas mesmo assim ficamos com medo por ser Quadrix kk

ID
3303655
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à improbidade administrativa, julgue o item.

A perda dos bens acrescidos ao patrimônio do agente em razão de enriquecimento ilícito é uma das possíveis sanções de improbidade.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         

    I - na hipótese do art. 9° (ENRIQUECIMENTO ILÍCITO), perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    Atenção - o comentário da Aline Sampaio está incorreto. Ela colocou as sanções do prejuízo ao erário no enriquecimento ilícito.

  • Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

  • CERTO

  • RAPAZ, ESSE "POSSÍVEL" ME QUEBROU

  • Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno julgue a afirmação como certa ou errada.

    Para resolver esta questão, exigia-se do aluno algum conhecimento do conteúdo da Lei n.º 8.429/1992, também denominada Lei de Improbidade Administrativa, que assim afirma:

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

    A fim de complementarmos o estudo, façamos um resumo com as punições de acordo com cada espécie de ato ímprobo.

    Punições: Resumo

    Enriquecimento ilícito: Perda da função pública. Ressarcimento do dano, caso haja. Perda dos bens/valores adquiridos ilicitamente. Multa de até 3 vezes o valor do enriquecimento. Suspensão dos direitos políticos por 8 a 10 anos. Proibição de contratar e receber benefícios do Poder Público por 10 anos.

    Prejuízo ao erário: Perda da função pública. Ressarcimento do dano. Perda dos bens/valores adquiridos ilicitamente, se houver acréscimo ilícito de bens. Multa de até 2 vezes o valor do prejuízo ao erário. Suspensão dos direitos políticos por 5 a 8 anos. Proibição de contratar e receber benefícios do Poder Público por 5 anos.

    Atentado contra princípios: Perda da função pública. Ressarcimento do dano, se houver. Multa de até 100 vezes o valor da remuneração. Suspensão dos direitos políticos por 3 a 5 anos. Proibição de contratar e receber benefícios do Poder Público por 3 anos.

    Concessão/Aplicação indevida de benefício tributário ou financeiro: perda da função pública. Ressarcimento do dano. Multa de até 3 vezes o valor do benefício concedido. Suspensão dos direitos políticos por 5 a 8 anos.

    Gabarito: CERTO.

    Qualquer dúvida, estou à disposição.

  • De fato, nos casos em que o sujeito ativo de atos de improbidade administrativa experimenta enriquecimento ilícito, a lei de regência estabelece, dentre as consequências sancionadoras cabíveis, a perda dos bens ou valores acrescidos ao patrimônio.

    Neste sentido, confira-se a norma do art. 6º da Lei 8.429/92:

    "Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio."

    Assim sendo, claramente correta a proposição ora examinada, eis que em sintonia com a regra legal disciplinadora da matéria.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Certo

    Lei nº 8.429/92

    Art. 6° No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

  • Essa parte do "possível" quase me pegou, mas lembrei bem que é verdade ser apenas possível, já que o art. 21, inciso I me fez pensar que se não ocorreu de fato o dano seria possível que ele recebesse todas as sanções, mas não a de ressarcimento. Mas ocorrendo dano ao patrimônio público, aí sim, a pena de ressarcimento seria certa.

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;  

    Qualquer erro no raciocínio só avisar.


ID
3303658
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos atributos dos atos administrativos, julgue o item.

A presunção de legitimidade dos atos administrativos possui como um de seus fundamentos a necessidade de garantir celeridade na efetivação de decisões administrativas.

Alternativas
Comentários
  • GAB: CERTO

    Se a Administração tivesse que provar a legitimidade de todos os seus atos antes de praticá-los, ocorreria morosidade nas decisões administrativas. Por isso, esse atributo é relativo (iuris tantum), ou seja, considera-se legítimo até que se prove o contrário.

    '' Observe-se que em virtude de outro atributo do ato - a presunção de legalidade - caberá àquele que se insurge contra o ato o ônus de provar a ausência de legalidade, legitimidade e veracidade que lhe são presumidas. (TRF-4 APELAÇÃO CIVEL AC 7734 PR 2007.70.02.007734-5)''

  • Segundo a professora Maria Syvia Zanella Di Pietro, há cinco fundamentos da presunção de legitimidade.

    a) o procedimento e as formalidades que antecedem a sua edição, constituindo garantia a observância da lei;

    b) o fato de expressar a soberania do poder estatal, de modo que a autoridade que expede o ato o faz com consentimento de todos;

    c) a necessidade de assegurar celeridade no cumprimento das decisões administrativas;

    d) os mecanismos de controle sobre a legalidade do ato;

    e) a sujeição da administração ao princípio da legalidade, presumindo-se seus atos foram praticados conforme a lei.

    Alexandre Mazza- 8a ed., pág. 304.

  • gabarito certo

    Presunção de Legitimidade

    Por tal atributo, até prova em contrário, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração Pública para a prática do ato (presunção de veracidade), bem assim presume-se correto o enquadramento normativo desses fatos, e, ainda, a interpretação da norma realizada pelo Poder Público (presunção de legalidade).

    As presunções de legalidade e de veracidade, de certa forma, podem ser vistas como aspectos da presunção de legitimidade.

    Consequência: mesmo os atos inválidos permanecem produzindo seus efeitos, até que a nulidade seja reconhecida e pronunciada, o que poderá ser feito pela própria Administração, de ofício (poder de autotutela) ou mediante provocação (recursos administrativos), ou ainda pelo Poder Judiciário, neste caso, contudo, sempre mediante prévia provocação (princípio da inércia jurisdicional).

    Referida presunção é relativa (iuris tantum), isto é, admite prova em contrário. Todavia, o ônus da prova (em relação aos fatos com base nos quais o ato foi praticado) recai sobre quem alega a nulidade do ato.

    É atributo presente em todos os atos da Administração Pública, inclusive naqueles praticados sob regime jurídico predominantemente de direito privado.

    Outra característica deste atributo: independe de norma legal que a preveja expressamente. É da essência da atuação da Administração Pública.

    Fundamento: necessidade de imprimir celeridade no exercício das atribuições do Poder Público, em defesa dos interesses de toda a coletividade.

    Basta imaginar que, se não houvesse tal presunção de legitimidade, cada particular poderia interromper a produção de efeitos de qualquer ato administrativo por mera oposição de vontade, sem a necessidade de provar a invalidade do ato.

    Em nosso sistema jurídico, todavia, tal possibilidade inexiste, é claro. Ou seja: não basta se opor a um dado ato da Administração, alegado eventual nulidade. É preciso, concretamente, demonstrar o vício que o contamina, sendo certo que, enquanto a apontada invalidade não for pronunciada, o ato persistirá produzindo efeitos.

    bons estudos

  • A presunção de legitimidade decorre de vários fundamentos, em particular pela necessidade de assegurar celeridade no cumprimento dos atos administrativos, uma vez que eles têm como fim atender ao interesse público, predominando sobre o particular.

    Imagine se a legitimidade de todos os atos administrativos dependesse de avaliação prévia do Poder Judiciário, o desempenho da função administrativa se tornaria excessivamente lenta.

    FONTE: CURSO ESTRATÉGIA

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de atos administrativos, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    A presunção de legitimidade dos atos administrativos possui como um de seus fundamentos a necessidade de garantir celeridade na efetivação de decisões administrativas.

    Certo. Explico o motivo:

    Antes de adentrar ao tema da questão, vale dizer que ato administrativo é a manifestação de vontade da Administração Pública, com o objetivo de produzir efeitos jurídicos.

    Assim, esses atos possuem cinco atributos:

    a. Presunção de legitimidade: Até prova em contrária, os atos são válidos para o Direito.

    b. Imperatividade ou coercibilidade: é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações aos particulares, mesmo sem sua anuência;

    c. Exigibilidade: é a possibilidade de aplicar punições, em virtude de violação da lei.

    d. Autoexecutoriedade: é a possibilidade de executar materialmente o ato administrativo, independentemente de ordem judicial.

    e. Tipicidade: para cada ato administrativo, há um ato definido em lei.

    Com relação ao tema da presunção de legitimidade, a banca utilizou um dos fundamentos que justificam a presunção de legitimidade da Administração, segundo o magistério de Maria Sylvia Zanella Di Pietro:

    "a) O procedimento e as formalidades que antecedem sua edição;

    b) o fato de expressar a soberania do poder estatal;

    c) a necessidade de assegurar celeridade no cumprimento das decisões administrativas;

    d) os mecanismos de controle sobre a legalidade do ato;

    e) a sujeição da Administração ao princípio da legalidade."

    (MAZZA, 2015)

    Gabarito: Certo.

  • A presente questão trata do tema Atos Administrativos, e em especial, dos seus atributos/características .

    Inicialmente, cabe destacar o conceito de ato administrativo, que segundo Celso Antônio Bandeira de Mello é toda declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes , no exercício das prerrogativas públicas , manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.

    Importante mencionar ainda que nem todo ato jurídico praticado pelo poder público é um Ato Administrativo , sendo este, em verdade, espécie do gênero Atos da Administração , que se referem a todos os atos editados pela Administração Pública, como por exemplo atos políticos, atos administrativos, atos regidos pelo direito privado, etc.

    Adentrando especificamente na temática da questão, cabe destacar que os atos administrativos possuem algumas características/atributos que os distinguem dos atos privados , isto em decorrência da observância ao princípio da supremacia do interesse público sobre o privado (regime jurídico-administrativo), que confere certas prerrogativas à Administração Pública, visando a satisfação do interesse coletivo.

    Apesar de não existir um consenso doutrinário, para fins de prova em geral costuma-se usar quatro características principais. Vejamos o quadro apresentado por Ana Cláudia Campos, com o resumo dos 4 atributos dos atos administrativos:




    Pontualmente sobre o atributo da presunção de legitimidade, destaca-se que há autores, como Rafael Oliveira, que denominam tal atributo conjuntamente com a presunção de veracidade.

    Para o autor, os atos administrativos presumem-se editados em conformidade com o ordenamento jurídico (presunção de legitimidade), bem como as informações neles contidas presumem-se verdadeiras (presunção de veracidade ).

    Tais presunções dos atos administrativos são justificadas por várias razões , tais como a sujeição dos agentes públicos ao princípio da legalidade , a necessidade de cumprimento de determinadas formalidades para edição dos atos administrativos , celeridade necessária no desempenho das atividades administrativas, inviabilidade de atendimento do interesse público, se houvesse a necessidade de provar a regularidade de cada ato editado etc. Trata-se, no entanto, de presunção relativa (iuris tantum), pois admite prova em contrário por parte do interessado .

    Os principais efeitos da presunção de legitimidade e de veracidade são a autoexecutoriedade dos atos administrativos e a inversão do ônus da prova .


    Por fim, resume Ana Cláudia Campos os fundamentos desse atributo:

    ·       Soberania do Estado.

    ·       Princípio da legalidade.

    ·       Necessidade de maior celeridade na atuação administrativa .

    ·       Observância de procedimentos prévios e formais para a expedição do ato.

    ·       Submissão do ato ao controle interno e externo.




    Conforme exposto supra, totalmente correta a afirmação da banca, pois em plena consonância com a doutrina pátria.



    Gabarito da banca e do professor : CERTO

    (Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2009)

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

  • Essa vai para o "acredite se quiser".

  • Acho que serve também para autoexecutoriedade


ID
3303661
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos atributos dos atos administrativos, julgue o item.

A presunção de legitimidade dos atos administrativos é atributo universal, isto é, presente em todos os atos, administrativos e da Administração.

Alternativas
Comentários
  • Todos os atos administrativos têm PT.

    Presunção de legitimidade e veracidade

    Tipicidade

    GAB: CERTO

  • GAB:CERTO

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE

    São ligados a lei, o ato nasceu de acordo com a lei.

    -TODO ATO NASCE COM A PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE, SEM EXCEÇÕES.

  • O ato administrativo goza da presunção de veracidade e legitimidade, isto significa dizer que o ato administrativo ao ser editado, presume-se verdadeiro, assim consideradas suas razões de fato e de direito.

    A presunção de legitimidade diz respeito às questões de direito, ou seja, presume-se que o ato administrativo foi editado em conformidade com as normas que regem o ordenamento jurídico;

    Torna-se importante registrar que esta presunção será sempre relativa, ou seja, admite prova em contrário e, controle por parte da administração e do Poder Judiciário.

    Uma questão que também merece menção diz respeito ao fato de "a presunção de legitimidade ou veracidade" ser o único atributo que necessariamente está presente em todos os atos administrativos.

    Fonte:

  • É universal porém essa "universalidade" é relativa. Ex: Pessoa passa em concurso e é considerada inapta em determinado exame de saúde. A inaptidão é relativamente legítima e só poderá ser desconstituída por recurso administrativo ou sentença judicial.

  • A banca explorou o posicionamento de Maria S. Di Pietro, para a qual a presunção de legitimidade está presente em todos os atos da Administração, inclusive os de direito privado, pois se trata de prerrogativa inerente ao Poder Público, presente em todos os atos do Estado, qualquer que seja a sua natureza. Ou seja, tanto os atos administrativos como os atos da Administração possuem presunção de legitimidade.

  • Sempre achei que esse atributo só fosse aplicado aos atos administrativos e não a todos os atos da administração.

  • gabarito certo

    Presunção de Legitimidade

    Por tal atributo, até prova em contrário, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração Pública para a prática do ato (presunção de veracidade), bem assim presume-se correto o enquadramento normativo desses fatos, e, ainda, a interpretação da norma realizada pelo Poder Público (presunção de legalidade).

    As presunções de legalidade e de veracidade, de certa forma, podem ser vistas como aspectos da presunção de legitimidade.

    Consequência: mesmo os atos inválidos permanecem produzindo seus efeitos, até que a nulidade seja reconhecida e pronunciada, o que poderá ser feito pela própria Administração, de ofício (poder de autotutela) ou mediante provocação (recursos administrativos), ou ainda pelo Poder Judiciário, neste caso, contudo, sempre mediante prévia provocação (princípio da inércia jurisdicional).

    Referida presunção é relativa (iuris tantum), isto é, admite prova em contrário. Todavia, o ônus da prova (em relação aos fatos com base nos quais o ato foi praticado) recai sobre quem alega a nulidade do ato.

    É atributo presente em todos os atos da Administração Pública, inclusive naqueles praticados sob regime jurídico predominantemente de direito privado.

    Outra característica deste atributo: independe de norma legal que a preveja expressamente. É da essência da atuação da Administração Pública.

    Fundamento: necessidade de imprimir celeridade no exercício das atribuições do Poder Público, em defesa dos interesses de toda a coletividade.

    Basta imaginar que, se não houvesse tal presunção de legitimidade, cada particular poderia interromper a produção de efeitos de qualquer ato administrativo por mera oposição de vontade, sem a necessidade de provar a invalidade do ato.

    Em nosso sistema jurídico, todavia, tal possibilidade inexiste, é claro. Ou seja: não basta se opor a um dado ato da Administração, alegado eventual nulidade. É preciso, concretamente, demonstrar o vício que o contamina, sendo certo que, enquanto a apontada invalidade não for pronunciada, o ato persistirá produzindo efeitos.

    bons estudos

  • Todos os atos administrativos têm PT.

    Presunção de legitimidade e veracidade

    Tipicidade

    GAB: CERTO

  • o DA ADMINISTRAÇÃO me deixou na duvido.
  • Questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de atos administrativos. A banca pede que seja assinalada a alternativa correta, com base no problema trazido no enunciado.

    "A presunção de legitimidade dos atos administrativos é atributo universal, isto é, presente em todos os atos, administrativos e da Administração."

    O atributo da presunção de legitimidade significa dizer que até prova contrária o ato administrativo, para o ordenamento jurídico, é válido.

    Desta forma, a prerrogativa da presunção de legitimidade é de estar presente em todos os atos administrativos e da Administração, sendo um atributo universal.

    Gabarito: Certo.

  • Segundo Di Pietro: "quanto ao alcance da presunção, cabe realçar que ela existe, com as limitações já analisadas, em todos os atos da Administração, inclusive os de direito privado, pois se trata de prerrogativa inerente ao Poder Público, presente em todos os atos do Estado, qualquer que seja a sua natureza. Esse atributo distingue o ato administrativo do ato de direito privado praticado pela própria Administração.".

     

    Gab. Correto

  • A presente questão trata do tema Atos Administrativos, e em especial, dos seus atributos/características .

    Inicialmente, cabe destacar o conceito de ato administrativo, que segundo Celso Antônio Bandeira de Mello é toda declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes , no exercício das prerrogativas públicas , manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.

    Importante mencionar ainda que nem todo ato jurídico praticado pelo poder público é um Ato Administrativo , sendo este, em verdade, espécie do gênero Atos da Administração , que se referem a todos os atos editados pela Administração Pública, como por exemplo atos políticos, atos administrativos, atos regidos pelo direito privado, etc.

    Adentrando especificamente na temática da questão, cabe destacar que os atos administrativos possuem algumas características/atributos que os distinguem dos atos privados , isto em decorrência da observância ao princípio da supremacia do interesse público sobre o privado (regime jurídico-administrativo), que confere certas prerrogativas à Administração Pública, visando a satisfação do interesse coletivo.

    Apesar de não existir um consenso doutrinário, para fins de prova em geral costuma-se usar quatro características principais. Vejamos o quadro apresentado por Ana Cláudia Campos, com o resumo dos 4 atributos dos atos administrativos:




    Pontualmente sobre o atributo da presunção de legitimidade ou presunção de legalidade, conforme ensina Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, trata-se de “ atributo presente em todos os atos administrativos , quer imponham obrigações , quer reconheçam ou confiram direitos aos administrados . Esse atributo deflui da própria natureza do ato administrativo, está presente desde o nascimento do ato e independe de norma legal que o preveja".

    Importante mencionar que o fundamento da presunção de legitimidade dos atos administrativos é a necessidade de que o poder público possa exercer com agilidade suas atribuições, tendo em conta a defesa do interesse público .

    Destaca-se que há autores, como Rafael Oliveira, que denominam tal atributo conjuntamente com a presunção de veracidade.

    Para o autor, os atos administrativos presumem-se editados em conformidade com o ordenamento jurídico (presunção de legitimidade), bem como as informações neles contidas presumem-se verdadeiras (presunção de veracidade ).

    Tais presunções dos atos administrativos são justificadas por várias razões , tais como a sujeição dos agentes públicos ao princípio da legalidade , a necessidade de cumprimento de determinadas formalidades para edição dos atos administrativos , celeridade necessária no desempenho das atividades administrativas, inviabilidade de atendimento do interesse público, se houvesse a necessidade de provar a regularidade de cada ato editado etc. Trata-se, no entanto, de presunção relativa (iuris tantum), pois admite prova em contrário por parte do interessado .

    Os principais efeitos da presunção de legitimidade e de veracidade são a autoexecutoriedade dos atos administrativos e a inversão do ônus da prova .

    Por fim, importante trazer ensinamento de Rafael Oliveira, que ressalta em sua obra que não são todos os atos emanados do Poder Público que possuem o atributo da presunção de legitimidade e de veracidade, tais como :

    a) atos privados da Administração: aplica-se, no caso, o mesmo regime jurídico destinado aos atos privados em geral praticados por particulares (ex.: os atos privados das empresas públicas e sociedades de economia mista, que desempenham atividades econômicas, não possuem a presunção de legitimidade e de veracidade, uma vez que tais entidades estão sujeitas ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, na forma do art. 173, § 1.º, II, da CRFB);

    b) atos manifestamente ilegais;

    c) atos que envolvam prova de fato negativo por parte do particular: em razão da impossibilidade de prova de fato negativo (prova impossível ou “diabólica"), cabe à Administração, e não ao particular, o ônus da prova (ex.: particular alega que não foi intimado para se manifestar em processo administrativo, hipótese em que a Administração deverá comprovar a prática do ato).


    Conforme exposto supra, entendo pela incorreção da assertiva, já que nem todos os atos da administração tem o atributo da presunção de legitimidade, como ocorre com os atos privados da administração. Acaso a afirmação da banca restringisse o questionamento somente aos atos administrativos, aí sim, entendo que a assertiva estaria correta.


    Gabarito da banca: CERTO

    Gabarito do professor: ERRADO


    (Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2009)

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • Errei porque pensei que os atos DA ADM não teriam todos a presunção.


ID
3303664
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos atributos dos atos administrativos, julgue o item.

Da presunção de veracidade decorre, como um dos efeitos, a impossibilidade de suspensão judicial do ato, válido até sua anulação pela Administração.

Alternativas
Comentários
  • O ato administrativo goza da presunção de veracidade e legitimidade, isto significa dizer que o ato administrativo ao ser editado, presume-se verdadeiro, assim consideradas suas razões de fato e de direito.

    A presunção de veracidade diz respeito às questões de fato, ou seja, presumem-se verdadeiras as questões fáticas em que o ato administrativo se baseou.

    Torna-se importante registrar que esta presunção será sempre relativa, ou seja, admite prova em contrário e, controle por parte da administração e do Poder Judiciário.

    Uma questão que também merece menção diz respeito ao fato de "a presunção de legitimidade ou veracidade" ser o único atributo que necessariamente está presente em todos os atos administrativos.

    Fonte:

  • Da presunção de veracidade decorre, como um dos efeitos, a impossibilidade de suspensão judicial do ato, válido até sua anulação pela Administração.

    Estaria correto se:

    Da presunção de veracidade decorre, como um dos efeitos, a possibilidade de reversão mediante prova em contrário ao ato judicial, válido até sua anulação pela Administração.

  • ITEM - ERRADO -

    presunção de veracidade diz respeito aos fatos; em decorrência desse atributo, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração. Assim ocorre com relação às certidões, atestados, declarações, informações por ela fornecidos, todos dotados de fé pública.

     

    FONTE: Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 32. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019.

  • Na verdade é pelo atributo da presunção de legitimidade que encontramos autorização para execução do ato ilegal até que haja prova de sua ilegalidade.

    Não esqueça que a presunção de legitimidade assim como a de veracidade estão presentes em todos os atos.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Gab errado!

    Como os atos administrativos possuem fé pública, presume-se a legitimidade e veracidade. Ao receber a carta de motorista por exemplo, nós imaginamos que foi feita da forma correta e não pensamos em questionar nada.

    As questões costumam dizer que este atributo não PRESCINDE (ou seja não precisa) de previsão legal), porém não existe a inafastabilidade jurisdicional sobre tal ato.

    Da presunção de veracidade decorre, como um dos efeitos, a impossibilidade de suspensão judicial do ato, válido até sua anulação pela Administração.

  • Sabe aquela frase: "todos são inocentes até que se prove o contrário?"

    A presunção de legitimidade dos atos administrativos é a mesma coisa: todo ato é válido e produz seus efeitos até que aponte e comprove a existência de algum vício.

    Importante ressaltar que o ônus da prova é de quem apontar o vício, ou seja, do administrado.

  • A presunção de legitimidade/veracidade do ato administrativo é uma presunção iuris tantu, ou seja, uma presunção relativa, que admite prova em contrário.

  • A presente questão trata do tema Atos Administrativos, e em especial, dos seus atributos/características.



    Inicialmente, cabe destacar o conceito de ato administrativo, que segundo Celso Antônio Bandeira de Mello é toda declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.



    Importante mencionar ainda que nem todo ato jurídico praticado pelo poder público é um Ato Administrativo, sendo este, em verdade, espécie do gênero Atos da Administração, que se referem a todos os atos editados pela Administração Pública, como por exemplo atos políticos, atos administrativos, atos regidos pelo direito privado, etc.



    Adentrando especificamente na temática da questão, cabe destacar que os atos administrativos possuem algumas características/atributos que os distinguem dos atos privados, isto em decorrência da observância ao princípio da supremacia do interesse público sobre o privado (regime jurídico-administrativo), que confere certas prerrogativas à Administração Pública, visando a satisfação do interesse coletivo.



    Apesar de não existir um consenso doutrinário, para fins de prova em geral costuma-se usar quatro características principais. Vejamos o quadro apresentado por Ana Cláudia Campos, com o resumo dos 4 atributos dos atos administrativos:






    Pontualmente sobre o atributo da presunção de legitimidade ou presunção de legalidade, conforme ensina Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, trata-se de “atributo presente em todos os atos administrativos, quer imponham obrigações, quer reconheçam ou confiram direitos aos administrados. Esse atributo deflui da própria natureza do ato administrativo, está presente desde o nascimento do ato e independe de norma legal que o preveja".



    Importante mencionar que o fundamento da presunção de legitimidade dos atos administrativos é a necessidade de que o poder público possa exercer com agilidade suas atribuições, tendo em conta a defesa do interesse público.


    Destaca-se que há autores, como Rafael Oliveira, que denominam tal atributo conjuntamente com a presunção de veracidade.



    Para o autor, os atos administrativos presumem-se editados em conformidade com o ordenamento jurídico (presunção de legitimidade), bem como as informações neles contidas presumem-se verdadeiras (presunção de veracidade).



    Tais presunções dos atos administrativos são justificadas por várias razões, tais como a sujeição dos agentes públicos ao princípio da legalidade, a necessidade de cumprimento de determinadas formalidades para edição dos atos administrativos, celeridade necessária no desempenho das atividades administrativas, inviabilidade de atendimento do interesse público, se houvesse a necessidade de provar a regularidade de cada ato editado etc. Trata-se, no entanto, de presunção relativa (iuris tantum), pois admite prova em contrário por parte do interessado.



    Os principais efeitos da presunção de legitimidade e de veracidade são a autoexecutoriedade dos atos administrativos e a inversão do ônus da prova.




    Pela explanação acima, concluímos que os atos administrativos são acobertados pelos atributos da presunção de legitimidade e veracidade, permitindo a existência, validade e eficácia plena dos mesmos no mundo jurídico desde a sua formação. Contudo, como falamos, tais presunções admitem prova em contrário, de modo que, verificada a existência de vícios, torna-se possível o controle administrativo e/ou judicial dos atos, em respeito ao princípio da autotutela e da inafastabilidade da tutela jurisdicional (súmula 473 do STF).


    Sendo assim, incorreta a afirmação da banca, já que é plenamente possível a suspensão e/ou anulação judicial do ato administrativo.





    Gabarito da banca e do professor: ERRADO


    (Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2009)


    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)


    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)


    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • Engraçado que ela considerou que presunção de legimitidade dizia a respeito dos atos serem verdadeiros, não fazendo diferença. Agora nessa questão ela faz

    Difícil de entender


ID
3303667
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos atributos dos atos administrativos, julgue o item.

O atributo da imperatividade, que consiste em vincular terceiros a deveres, é traço presente em todos os atos administrativos.

Alternativas
Comentários
  • Assim como a autoexecutoriedade, a imperatividade não existe em todos os atos administrativos, mas somente nos atos que impõem obrigações, estando ausente nos “atos de consentimento (permissões, autorizações), em que ao lado do interesse público de todo ato há também o interesse privado”.

    fonte:https://jus.com.br/artigos/30871/a-imperatividade-como-atributo-do-ato-administrativo-e-o-poder-extroverso-do-estado

  • Atributos do ato

    1. Presunção de legitimidade e veracidade:

    CESPE 2017. Presente em todos os atos administrativos e da administração. (Função administrativa).

    Não está presente em toda a atuação da administração. Na área econômica não.

    Efeitos da presunção de legitimidade. São 3.

    1. Ato produz efeitos enquanto não for declarada a sua invalidade.

    2. Impossibilidade de apreciação de ofício.

    3. Inversão do ônus da prova pela presunção de veracidade.

    2. Autoexecutoriedade. O ato administrativo é posto em execução pela administração publica sem necessidade de intervenção do judiciário.

    Quando – previsão em lei – Ex: Contratos: retenção caução/utilização equipamento do contratado.

    Polícia administrativa: apreensão de mercadorias/fechamento de casas noturnas/cassação de licença para dirigir.

    Situações de urgência: demolição de prédio que ameaça ruir/internação de pessoa com doença contagiosa/dissolução de reunião que cause risco.

    Não será sempre. Ex: aplicação de multa – sim;

    Cobrança de multa – ação judicial;

    3. Imperatividade: presente nos atos de império.

    Atos que impõe obrigações independente da vontade do particular.

    Não existe em todos os atos. Apenas nos atos que impõe obrigações. Não existe: atos que confere direitos a administração/atos enunciativos.

    4. Tipicidade: o ato corresponde a figuras previstas em lei.

    P. da legalidade

    Só aplica para atos. Não aplica para contratos. É proibida a prática de atos inominados.

  • Gab.: ERRADO

    IMPERATIVIDADE OU COERCIBILIDADE:

    É impositivo, obrigatório ao administrado, INDEPENDENTEMENTE da anuência deste.

    Deriva do PODER EXTROVERSO (Poder de Império)

    NÃO ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS ATOS.

  • Licença, autorização e permissão NÃO, pois confere direitos.

  • O atributo da imperatividade, que consiste em vincular terceiros a deveres, é traço presente em todos os atos administrativos.

    Estaria correto se:

    O atributo da imperatividade, que consiste em vincular terceiros a deveres, é traço presente nos atos que impõem obrigações, independente da vontade do particular.

  • Inexiste nos negociais

  • Atos de gestão não têm o atributo da imperatividade.

    Nos atos de gestão a administração está contratando no mesmo nivel dos particulares.

    Exemplo: prefeitura aluga um imóvel do Bolsonaru

  • ITEM - ERRADO -

     

    Imperatividade ou coercibilidade

     

     Misturando coercibilidade com autoexecutoriedade, a prova de Analista Administrativo do TRT/PR elaborada pelo Cespe considerou INCORRETA a afirmação: “Pelo atributo da coercibilidade, o poder de polícia tem execução imediata, sem dependência de ordem judicial”. 

     

    A prova de Analista Judiciário do TRT/Goiás considerou CORRETA a afirmação: “A presunção de legitimidade autoriza a imediata execução do ato administrativo, mesmo que eivado de vícios ou defeitos”. O atributo da imperatividade signiɹca que o ato administrativo pode criar unilateralmente obrigações aos particulares, independentemente da anuência destes. É uma capacidade de vincular terceiros a deveres jurídicos derivada do chamado poder extroverso. Ao contrário dos particulares, que só possuem poder de auto-obrigação (introverso), a Administração Pública pode criar deveres para si e também para terceiros. 

     

    A prova de Técnico Judiciário do TRT/SP considerou CORRETA a afirmação: “A imperatividade implica que a imposição do ato independe da anuência do administrado”.

     

     Ao contrário da presunção de legitimidade, a imperatividade é atributo da maioria dos atos administrativos, não estando presente nos atos enunciativos, como certidões e atestados, nem nos atos negociais, como permissões e autorizações.

     

    FONTE: Mazza, Alexandre Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 8. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

  • ERRADO: O atributo da imperatividade NÃO ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS ATOS.

    Força!

  • Gabarito Errado.

     

    Redação original

    O atributo da imperatividade, que consiste em vincular terceiros a deveres, é traço presente em todos os atos administrativos.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------

     

    Redação Retificada.

    O atributo da imperatividade, que consiste em vincular terceiros a deveres, é traço presente em alguns atos administrativos.

  • Gab errado. Nem todo ato administrativo tem o elemento imperatividade. O ato negocial por exemplo, decorre de uma solicitação do particular, e após isso a administração irá conceder o que lhe foi solicitado.

    Por exemplo uma autorização: Um particular pede para a adm pública uma autorização para fazer um casamento na praia. A administração através do poder de polícia poderá conceder.

    Aqui inexiste imperatividade.

  • Estão presente em todos os atos: PT = PRESUNÇÃO DA LEGITIMIDADE TIPICIDADE
  • IMPERATIVIDADE

    >>> Atributo que está presente na maioria dos atos adm

    NÃO ESTANDO presente nos atos:

    >>> Enunciativo

    >>> Negociais

    GAB.: ERRADO

  • Obs: Tipicidade está em todos os Atos.

  • MACETE

    Atributos:

    P resunção de veracidade e legitimidade;

    A utoexecutoriendade

    T ipicidade;

    I mperatividade.

    Presentes em todos os atos: P T

    Não estão presentes em todos os atos: A I

  • Exigibilidade: Meios indiretos de coerção

    Autoexecutoriedade: Capacidade de executar independente da anuência do judiciário.

    Imperatividade: Impor obrigações ao particular independente de sua concordância.

  • Presunção de legitimidade e tipicidade: presente em todos os atos administrativos

    Autoexecutoriedade e imperatividade: presentes em alguns atos administrativos

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de atos administrativos. A banca pede que seja assinalada a alternativa correta, com base no problema trazido no enunciado.

    "O atributo da imperatividade, que consiste em vincular terceiros a deveres, é traço presente em todos os atos administrativos."

    A sentença está correta até na parte que diz que o atributo da imperatividade vincula terceiros a deveres. Pois, de fato, o atributo da imperatividade ou coercibilidade é a prerrogativa que ato administrativo possui de criar unilateralmente obrigações aos particulares, ainda que esses não aquiesçam.

    O que torna a sentença errada é no final, que diz a coercibilidade está presentes em todos os atos administrativos.

    Na verdade, o atributo estudado está presente na maioria dos atos administrativos, com exceção dos atos enunciativos (por exemplo, certidões e atestados) e os atos negociais (por exemplo, permissões e autorizações).

    Gabarito: Errado.

  • Pela imperatividade os atos administrativos impõem obrigações a terceiros, independentemente de concordância. Com efeito, a imperatividade depende, sempre, de expressa previsão legal.

    A imperatividade não está presente em todos os atos administrativos, mas tão somente naqueles que imponham obrigações aos administrados. Portanto, não possuem esse atributo os atos que concedem direitos (concessão de licença, autorização, permissão, admissão) ou os atos enunciativos (certidão, atestado, parecer).

    fonte: Herbert Almeida

    GAB == ERRADO

  • A presente questão trata do tema Atos Administrativos, e em especial, dos seus atributos/características .

    Inicialmente, cabe destacar o conceito de ato administrativo, que segundo Celso Antônio Bandeira de Mello é toda declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes , no exercício das prerrogativas públicas , manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.

    Importante mencionar ainda que nem todo ato jurídico praticado pelo poder público é um Ato Administrativo , sendo este, em verdade, espécie do gênero Atos da Administração , que se referem a todos os atos editados pela Administração Pública, como por exemplo atos políticos, atos administrativos, atos regidos pelo direito privado, etc.


    Adentrando especificamente na temática da questão, cabe destacar que os atos administrativos possuem algumas características/atributos que os distinguem dos atos privados , isto em decorrência da observância ao princípio da supremacia do interesse público sobre o privado (regime jurídico-administrativo), que confere certas prerrogativas à Administração Pública, visando a satisfação do interesse coletivo.

    Apesar de não existir um consenso doutrinário, para fins de prova em geral costuma-se usar quatro características principais. Vejamos o quadro apresentado por Ana Cláudia Campos, com o resumo dos 4 atributos dos atos administrativos:





    Pontualmente sobre o atributo da imperatividade, cabe trazer o ensinamento de Rafael Oliveira que destaca ser os atos administrativos, em regra, imperativos ou coercitivos , “uma vez que representam uma ordem emanada da Administração Pública que deve ser cumprida pelo administrado. A Administração Pública, pautada pelo respeito à juridicidade e pela busca da efetivação do interesse público, tem a prerrogativa de impor condutas positivas e/ou negativas aos particulares" .

    O atributo da imperatividade, no entanto, não é encontrado em todos os atos administrativos . É o que ocorre, por exemplo, com os atos negociais (permissões, licenças e autorizações) e com os atos enunciativos (pareceres, certidões etc.).



    Pelo exposto, a primeira parte da afirmação apresentada pela banca está correta, mas a parte final torna a questão errada, já que o atributo da imperatividade não é encontrado em todos os atos administrativos.



    Gabarito da banca e do professor : ERRADO
       
    (Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2009)

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

  • O PT está em todos os atos

    Presunção de legitimidade e Tipicidade

    Baixa o app Kwai com meu link pelo celular, vc e eu ganhamos um dinheiro (vida de concurseiro está complicada pra nós né galera kkk) https://m.kwai.app/s/mw-BSIqg

  • O PT está presente em todos os atos

    Presunção de legitimidade e Tipicidade


ID
3303670
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos atributos dos atos administrativos, julgue o item.

A autoexecutoriedade confunde‐se com a exigibilidade, consistindo, ambas, em punir o particular por desvios.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    É a possibilidade que tem a Administração de, com seus próprios meios, executar suas decisões, sem precisar de autorização prévia do Poder Judiciário.

    Costuma-se desdobrá-la em: exigibilidade (privilège du préalable), em que a Administração Pública se utiliza de meios indiretos de coação, e executoriedade (privilège d’action d’office), que se reporta à possibilidade de o Poder Público compelir materialmente o particular, inclusive com o uso (moderado/proporcional) da força. A autoexecutoriedade depende de lei autorizativa ou de se tratar de medida urgente.

     

  • Gab.: ERRADO

    AUTOEXECUTORIEDADE:

    A Adm. Pública pode executar o ato administrativo por seus próprios meios SEM a necessidade de atuação do PODER JUDICIÁRIO.

    Só existe quando prevista em LEI ou em caso de situação de emergência.

    NÃO ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS ATOS.

    Obs.: CABM divide esse atributo em dois:

    EXIGIBILIDADE: poder de exigir do administrado que ele CUMPRA a OBRIGAÇÃO que lhe foi imposta.

    EXECUTORIEDADE: poder de COMPELIR o administrado para fazê-lo cumprir a obrigação. Constranger fisicamente, se for o caso

  • Autoexecutoriedade

    - A Administração Pública pode impor suas decisões, independentemente de provimento judicial.

    - A Autoexecutoriedade traz uma peculiaridade, que é a sua conceituação a partir da junção de duas outras características dos atos, a saber:

    · Exigibilidade: meios indiretos de coerção.

    Exemplo: Só consegue obter licenciamento, carro que não tenha multas pendentes.

    · Executoriedade: meios diretos de coerção.

    Exemplo: apreensão de mercadorias.

    Percebe-se que a Exigibilidade está contida na Autoexecutoriedade do Ato.

  • Esse é o tipo de afirmação q quando vou responder penso: o q será q a banca acha?

  • A autoexecutoriedade confunde‐se com a exigibilidade, consistindo, ambas, em punir o particular por desvios.

    Elas não se confundem. Na verdade, a segunda emana da primeira.

  • ITEM - ERRADO -

    (...) a Administração pode autoexecutar as suas decisões, com meios coercitivos próprios, sem necessitar do Poder Judiciário. A diferença, nas duas hipóteses, está apenas no meio coercitivo; no caso da exigibilidade, a Administração se utiliza de meios indiretos de coerção, como a multa ou outras penalidades administrativas impostas em caso de descumprimento do ato. Na executoriedade, a Administração emprega meios diretos de coerção, compelindo materialmente o administrado a fazer alguma coisa, utilizandose inclusive da força. Na primeira hipótese, os meios de coerção vêm sempre definidos na lei; na segunda, podem ser utilizados, independentemente de previsão legal, para atender situação emergente que ponha em risco a segurança, a saúde ou outro interesse da coletividade.

     

    FONTE: Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 32. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019.

  • Não confunda:

    Exigibilidade: Meios indiretos de coerção

    Autoexecutoriedade: Capacidade de executar independente da anuência do judiciário.

    Imperatividade: Impor obrigações ao particular independente de sua concordância.

    Sucesso!

  • Na realidade, a EXIGIBILIDADE e a EXECUTORIEDADE são ASPECTOS da AUTOEXECUTORIEDADE

  • Auto executoriedade = atributo de alguns atos administrativos.

    é o A do minemônico PATI

    -> para alguns autores ela se divide em?

    Executoriedade = atuar diretamente sem ação alguma do particular. Ou exigibilidade, a qual ocorre uma certa chantagem que induz o particular a atender a solicitação da adm pública, por exemplo: Não somos obrigados a pagar o IPVA, a administração não vai nos multar pelo não pagamento, porem irá condicionar nossa circulação com o carro mediante a este pagamento.

  • autoexecutoriedade exigibilidade= meios indiretos de correções autoexecutoriedade executoriedade= meios direto de correção.
  • Gabarito Errado.

     

    A autoexecutoriedade confunde‐se com a exigibilidade, consistindo, ambas, em punir o particular por desvios.

     

    -- >  Autoexecutoriedade  GENERO. NÃO PRECISA de autorização do judiciário para práticar um ato.

     

    I) Exigibilidade. Coerção indireta: a obrigação que o administrado tem de cumprir o comando imperativo do ato. [sempre previsto em leis].

    Exemplo;

    -- > aplicação de multas.

     II) Executoriedade; coerção direta: seria a possibilidade de a administração, ela própria, praticar o ato, ou de compelir, direta e materialmente, o administrado a pratica-lo,[medida de caráter de urgência]

     

  • Autoexecutoriedade - A Administração Pública pode impor suas decisões, independentemente de provimento judicial. - A Autoexecutoriedade traz uma peculiaridade, que é a sua conceituação a partir da junção de duas outras características dos atos, que é a Exigibilidade + Executoriedade: · Exigibilidade: meios indiretos de coerção. Exemplo: Só consegue obter licenciamento, carro que não tenha multas pendentes. · Executoriedade: meios diretos de coerção. Exemplo: apreensão de mercadorias.
  • Autoexecutoriedade

    >>> Execução material dos atos adm usando a força física

    >>> Dispensa autorização judicial

    Exigibilidade

    >>> Aplicação de punições aos particulares

    >>> Dispensa autorização judicial

    #SEJA FORTE E CORAJOSO

    GAB.: ERRADO

  • ERRADO

    Autoexecutoriedade: a Administração Pública pode impor suas decisões, independentemente de provimento judicial.Traz uma peculiaridade, que é a sua conceituação a partir da junção de duas outras características dos atos, que é a Exigibilidade e a Executoriedade, sendo a Exigibilidade: meios indiretos de coerção.

  • Autoexecutoriedade é o gênero com as seguintes espécies:

    Exigibilidade: Meio indireto de coerção

    Executoriedade: Meio direto de coerção.

    Bons estudos.

  • Autoexecutoriedade: atuação independente poder judiciário

    Imperatividade: imposição de obrigações independente da concordância do particular.

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de atos administrativos, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    A autoexecutoriedade confunde‐se com a exigibilidade, consistindo, ambas, em punir o particular por desvios.

    Errado. Explico o motivo:

    Antes de adentrar ao tema da questão, vale dizer que ato administrativo é a manifestação de vontade da Administração Pública, com o objetivo de produzir efeitos jurídicos.

    Assim, esses atos possuem cinco atributos. São eles:

    a. Presunção de legitimidade: Até prova em contrária, os atos são válidos para o Direito.

    b. Imperatividade ou coercibilidade: é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações aos particulares, mesmo sem sua anuência;

    c. Exigibilidade: é a possibilidade de aplicar punições, em virtude de violação da lei.

    d. Autoexecutoriedade: é a possibilidade de executar materialmente o ato administrativo, independentemente de ordem judicial.

    e. Tipicidade: para cada ato administrativo, há um ato definido em lei.

    Desta forma, o erro da questão está ao afirmar que autoexecutoriedade se confunde com exigibilidade. Eis que o primeiro atributo tem o condão de executar materialmente o ato administrativo, independentemente de ordem judicial. Ex.: guinchamento de veículo em local proibido. Já no segundo, é o poder que a Administração possui para aplicar punições aos particulares. Ex.: multa.

    Gabarito: Errado.

  • Gabarito: Errado

    Autoexecutoriedade

    Os atos administrativos podem ser executados pela própria Administração Pública diretamente, independentemente de autorização do Judiciário.

    Exigibilidade

    Como bem define Celso Antônio Bandeira de Mello, a exigibilidade “é a qualidade em virtude da qual o Estado, no exercício da função administrativa, pode exigir de terceiros o cumprimento, a observância, das obrigações que impôs”. Na exigibilidade, há a presença da coação indireta. Tomemos por exemplo um vizinho que deixa entulhos na calçada, uma fiscalização passa, para e fala para ele limpar, caso ele descumpra será multado.

    Fonte: Professora Suzele Veloso.

  • A presente questão trata do tema Atos Administrativos, e em especial, dos seus atributos/características .

    Inicialmente, cabe destacar o conceito de ato administrativo, que segundo Celso Antônio Bandeira de Mello é toda declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes , no exercício das prerrogativas públicas , manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.

    Importante mencionar ainda que nem todo ato jurídico praticado pelo poder público é um Ato Administrativo , sendo este, em verdade, espécie do gênero Atos da Administração , que se referem a todos os atos editados pela Administração Pública, como por exemplo atos políticos, atos administrativos, atos regidos pelo direito privado, etc.


    Adentrando especificamente na temática da questão, cabe destacar que os atos administrativos possuem algumas características/atributos que os distinguem dos atos privados , isto em decorrência da observância ao princípio da supremacia do interesse público sobre o privado (regime jurídico-administrativo), que confere certas prerrogativas à Administração Pública, visando a satisfação do interesse coletivo.


    Apesar de não existir um consenso doutrinário, para fins de prova em geral costuma-se usar quatro características principais. Vejamos o quadro apresentado por Ana Cláudia Campos, com o resumo dos 4 atributos dos atos administrativos:





    Pontualmente sobre o atributo da autoexecutoriedade, trata-se daquele que permite a Administração Pública implementar seus próprios atos diretamente , inclusive mediante o uso da força, se necessário, sem que seja preciso obter autorização judicial .

    Cabe destacar, que tal atributo jamais afasta a apreciação judicial do ato, apenas dispensa a administração de obter ordem judicial prévia para poder praticá-lo. Para a maioria da doutrina, a autoexecutoriedade existe em duas situações: quando a lei expressamente prevê e, mesmo quando não prevista, em situações de urgência.

    Ademais, a autoexecutoriedade não é atributo presente em todos os atos administrativos , trata-se de qualidade própria dos atos inerentes ao exercício de atividades típicas da administração, como por exemplo no exercício do poder de polícia.

    Mostra-se relevante trazer ao debate a distinção feita por parte da doutrina, que distingue a executoriedade (privilège d'action d'office, executoriedade propriamente dita ou direta) e a exigibilidade (privilège du préalable ou executoriedade indireta). Na primeira hipótese (executoriedade direta), o agente público pode utilizar de meios diretos de coerção (força) para implementar a vontade estatal, tal como ocorre na demolição de obras clandestinas, por exemplo. Por outro lado, na exigibilidade, o agente público utiliza-se de meios indiretos de coerção para compelir o administrado a praticar determinada conduta (ex.: previsão de multa na hipótese de descumprimento da vontade estatal).

    Neste sentido, posiciona-se Celso Antônio Bandeira de Mello, que não utiliza a expressão autoexecutoriedade, mas somente as figuras da exigibilidade e executoriedade, assim resumidas pelo mestre:

    “Sintetizando, graças a exigibilidade, a Administração pode valer-se de meios indiretos que induzirão o administrado a atender ao comando imperativo . Graças à executoriedade, quando esta existe, a Administração pode ir além, isto é, pode satisfazer diretamente sua pretensão jurídica, compelindo materialmente o administrado, por meios próprios e sem necessidade de ordem judicial, para proceder a esta compulsão . Quer-se dizer, pela exigibilidade pode-se induzir à obediência, pela executoriedade pode-se compelir, constranger fisicamente".



    Por todo o exposto, mostra-se totalmente incorreta a assertiva apresentada pela banca .



    Gabarito da banca e do professor: ERRADO


    (Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2009)

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)


ID
3303673
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos poderes administrativos, julgue o item.

O abuso de poder, na instância administrativa, gera necessárias repercussões criminais por meio da figura do abuso de autoridade.

Alternativas
Comentários
  • Não. 

    O abuso de poder, que pode se manifestar pelo excesso de poder ou desvio de poder, é uma forma arbitrária de agir do agente público no âmbito administrativo.

    Já o abuso de autoridade, que pode-se dizer um abuso de poder analisado sob as normas penais, de acordo com a lei 13.869/2019 deve ter um dolo específico de prejudicar alguém, beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou satisfazer um mero capricho ou satisfação pessoal.

     

     

     

  • Abuso de poder (Gênero)

    Excesso> Agente extrapola sua competência.

    Desvio> Agente pratica o ato com finalidade diversa.

    Conforme mencionado..a lei 13.869/19 (N.A.A.)

    Exige um dolo específico que estão previstas no art.1o, § 1o As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

    MAS é importante ficar atento pois a questão disse: Necessariamente.

    Sucesso, Bosn estudos, Nãodesista!

  • O abuso de poder, na instância administrativa, gera necessárias repercussões criminais por meio da figura do abuso de autoridade.

    Estaria correto se:

    O abuso de autoridade, na instância administrativa, gera necessárias repercussões criminais por meio da figura do abuso de autoridade.

  • As instâncias são independentes, logo, uma não vincula a outra. Contudo, há exceções.

  • Necessariamente não gerará repercussões uma vez que são independetes.

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de poderes administrativos, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    O abuso de poder, na instância administrativa, gera necessárias repercussões criminais por meio da figura do abuso de autoridade.

    Errado.

    Com relação ao tema de Abuso de poder vale expor que é gênero. Dos quais são espécies:

    (a) Excesso de Poder: o excesso de poder extrapola a competência e é causa de nulidade da atuação administrativa.

    (b) Desvio de Poder: já o desvio de finalidade extrapola a própria finalidade do ato. Isto é a finalidade do ato é lesionada porque foi praticado visando interesse diverso ao interesse público. Também será nulo, por desvio de finalidade.

    # Dica:

    C.E.P = Competência. Excesso de Poder

    F.D.P = Finalidade. Desvio de Poder.

    Assim, considerando a independência das instâncias administrativa e penal, o abuso de poder não gerará, necessariamente, repercussão na esfera penal. Até porque, em virtude do princípio da reserva legal ou estrita legalidade, só é crime aquilo que a Lei diz ser. Neste sentido, art. 1º, §1º da Lei 13.869/2019:

    § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.

    Gabarito: Errado.

  • O abuso de poder, na instância administrativa, gera necessárias repercussões criminais por meio da figura do abuso de autoridade.

    Não necessariamente, até porque o abuso de autoridade elenca um a um todos os crimes do abuso de poder na modalidade excesso de poder (competencia) em ambito penal, o abuso de poder pode muito bem nao está inserida no rol do abuso de autoridade.

  • Gab: E

    O abuso de poder torna o ato ilegal, sendo um instituto pertencente à esfera administrativa. Não pode ser confundido com o crime de abuso de autoridade (lei 4898/1965), que se enquadra na categoria de ilícitos penais, não pertencente ao ramos do direito administrativo.

    Fonte: Professor Thállius Morais

  • A presente questão trata do tema Poderes Administrativos, e em especial, do abuso de poder.


    Numa conceituação breve, podemos dizer que os poderes administrativos representam instrumentos aptos a permitir à Administração o cumprimento de suas finalidades públicas. Tratam-se, portanto, de verdadeiros poderes instrumentais, diferentemente dos poderes políticos – Legislativo, Executivo e Judiciário, essencialmente poderes estruturais do Estado.


    Conforme ensina Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, “o postulado da supremacia do interesse público justifica o exercício de poderes administrativos única e exclusivamente na estrita medida em que sejam necessários ao atingimento dos fins públicos cuja persecução o próprio ordenamento jurídico impõe à administração pública".


    O desempenho dos poderes administrativos sem observância dos direitos e garantias fundamentais constitucionais, representa uma violação ao princípio da supremacia do interesse público, e o exercício ilegítimo dessas prerrogativas caracteriza, genericamente, o denominado abuso de poder.


    Conforme doutrina majoritária, o abuso de poder é gênero, no qual se encontram duas espécies: desvio de poder e excesso de poder.


    No desvio de poder o agente público, apesar de competente para praticar o ato, atua em busca de finalidade diversa da prevista em lei. No excesso de poder, por sua vez, o administrador pratica o ato sem nem possuir competência para tanto.



    Conforme se constata, enquanto o excesso de poder é um vício relacionado ao elemento competência, o desvio de poder viola o elemento finalidade.



    Após essa breve introdução sobre o tema, importante mencionar que, em determinadas hipóteses, é possível que da atuação com abuso de poder, em ambas as modalidades, resulte caracterizado o crime de abuso de autoridade.



    Tal tipo penal encontra-se disciplinado na 13.869/2019 e ocorre quando o agente público pratica um dos atos, comissivos ou omissivos, descritos na citada legislação.




    Por todo o exposto, mostra-se incorreta a assertiva apresentada pela banca, já que não necessariamente haverá repercussões criminais diante de abuso de poder ocorrido na instância administrativa. Como falamos, a tipificação do abuso de autoridade ocorrerá quando o agente público praticar um ato que se subsuma a um tipo específico descrito na norma penal.





    Gabarito da banca e do professor: ERRADO


    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)


    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

  • Gabarito:"Errado"

    INDEPENDÊNCIA DE INSTÂNCIAS - As esferas são independentes, ou seja, NÃO necessariamente em Âmbito administrativo repercutirá na seara penal.

    Lei 13.869/2019, art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de natureza civil ou administrativa cabíveis.

    Existem 3 exceções:

    1) Absolvição penal que negue a existência do fato ou sua autoria;

    2) Condenação na esfera penal;

    3) Absolvição penal por ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular do direito.

  • Acabei de fazer uma questão que tinha como alternativa certa a seguinte assertiva. "Abuso de autoridade é o abuso de poder analisado sob as normas penais." Isso seria errado? Agora fiquei em dúvida hehe

  • Errado.

    Abuso de AUTORIDADE, sim, configura conduta penalmente tipificada.

  • O abuso de poder torna o ato ilegal, sendo um instituto pertencente à esfera administrativa. Não pode ser confundido com o crime de abuso de autoridade (lei 4898/1965), que se enquadra na categoria de ilícitos penais, não pertencente ao ramos do direito administrativo.

    Fonte: Professor Thállius Morais


ID
3303676
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos poderes administrativos, julgue o item.

Há casos em que a própria lei admite a possibilidade de alteração da finalidade original do ato administrativo; quando esse desvio, contudo, se dá sem respaldo legal, ocorre a chamada tredestinação ilícita, ou desvio de finalidade.

Alternativas
Comentários
  • Tredestinação é a mudança de destinação (motivo) do ato administrativo. Pode ser lícita ou ilícita. Será lícita apenas quando se tratar de desapropriação e a finalidade diversa da que se planejou inicialmente também atende ao interesse público

  • Resposta: Certo

    Também denominada reversão ou reaquisição é a devolução do domínio expropriado, para que se integre ou regresse ao patrimônio daquele de quem foi tirado, pelo mesmo preço da desapropriação.

    Cabe uma ressalva relativa aos casos em que o bem expropriado não atende à finalidade declarada, por ato expresso ou tácito do Poder Público (atos estes que marcariam o surgimento do direito subjetivo). A jurisprudência e a doutrina majoritárias afirmam que somente é possível o exercício do direito de retrocessão quando é dado ao bem outra destinação que não seja de interesse público ( ) ou que não lhe tenha dado destinação alguma. Logo, não se admite a retrocessão quando é dada ao bem outra destinação que não a específica do ato expropriatório, mas que atenda a interesse de ordem pública (ZERBES, Marcelo Inda. Desapropriação e aspectos gerais da intervenção do Estado na propriedade privada . Disponível em http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9394&p=3. Acessado em 09/05/2008).

    Feitas as considerações necessárias, impõe-se a análise da tredestinação.

    A tredestinação ocorre quando há a destinação de um bem expropriado a finalidade diversa da que se planejou inicialmente. Divide-se em lícita e ilícita.

    A lícita ocorre quando a Administração dá destinação outra que não a planejada quando da expropriação, porém, mantém o atendimento ao interesse público. Assim, o motivo continua sendo o interesse público, mas, como ensina Carvalho Filho, o "aspecto específico" dentro desse interesse público é diferente. Logo, não se vislumbra ilicitude porque o fim especial foi diferente, porém, o motivo que deu ensejo à expropriação (interesse público) permanece. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo . 12. ed. rev. ampl. atual. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005)

    Já a ilícita é traduzida na verdadeira desistência da expropriação e dá ensejo à retrocessão. Ou seja, quando a Administração pratica desvio de finalidade ou, ainda, transmite o bem a terceiros (quando não é possível). Não há a mantença do interesse público, o qual motivou a expropriação. Vale ressaltar que a demora na utilização do bem não significa tredestinação (ZERBES, Marcelo Inda. Desapropriação e aspectos gerais da intervenção do Estado na propriedade privada . Disponível em http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=9394&p=3. Acessado em 09/05/2008).

  • Desvio de finalidade, desvio de poder ou tredestinação ilícita é defeito que torna nulo o ato administrativo quando praticado visando ɹm diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência (art. 2º, parágrafo único, e, da Lei n. 4.717/65).

     

    FONTE: Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 8. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018. Bibliografia

     

     

  • Complemento..

    Existem casos raros em que a própria ordem jurídica autoriza a válida substituição da finalidade que inicialmente motivou a prática do ato administrativo. São casos de tredestinação autorizada pela ordem jurídica.

    Não confunda com o conceito de adestinação

    Na adestinação o bem expropriado não recebe destinação alguma, nem de interesse público, nem de interesse privado, sendo mantido completamente desafetado e sem uso. (171) A.Mazza.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Finalidade do ato = elemento vinculado.

    tredestinação ilícita = desvio de finalidade, espécie de abuso de poder. Modalidade desvio. = Nulidade do ato

  • Tredestinação é a ação de dar destino diverso do originário. Sempre que um bem é desapropriado pelo Estado, e a este bem é dado destino diverso do originário, estaremos diante uma situação de tredestinação. A tredestinação não se confunde com a desdestinação e adestinação.

  • Eu comparo o direito adm com a informática, você estuada, estuda, e se mata de estuda e sempre aparece uma supresa ou algo que você nunca viu.

    Voltando a questão, eu não entendi, como pode uma coisa ser ilicita e legal ao mesmo tempo?

  • A finalidade do ato  é tudo aquilo que se busca proteger, ou seja, o objetivo para o qual o ato foi editado. A doutrina ensina que existem dois tipos de finalidade: a genérica e a específica.Na finalidade genérica busca-se o interesse público. Já finalidade específica o alvo é a finalidade estabelecida especificamente em lei. Por exemplo, a remoção de servidor é prevista em lei e sua finalidade é readequadar o quadro de pessoal para prestação de efetivo serviço público, caso seja feita como punição ao servidor consubstancia-se em desvio de finalidade do ato”.
     
    Observe que mesmo que a remoção seja necessária para o interesse público, ou seja, atenda a finalidade genérica, foi realizada ao arbítrio da lei, portanto, desvirtuando a finalidade especificamente prevista em lei. Logo, a regra é que não basta atender a finalidade genérica, é preciso obedecer a finalidade específica.
     
    Nos atos de desapropriação, ocorre a tredestinação quando se dá a um bem expropriado finalidade diversa daquela prevista inicialmente. Será lícita quando se mantém o atendimento ao interesse público. Será ilícita quando não há manutenção do interesse público que deu ensejo a expropriação.
     
    Por exemplo, um terreno desapropriado para a construção de um escola, porém nele é construído um posto de saúde, houve desvio da finalidade específica do ato, porém se manteve a finalidade genérica, ou seja, o interesse público. No mesmo exemplo, caso o terreno fosse doado à terceiro, haveria desvio de finalidade específica e genérica. No primeiro caso ocorreu a tredestinação lícita, no segundo, a licita.
     
    A assertiva está está correta, embora, ao meu ver, esteja mal formulada.
     
     
    Gabarito da questão - ITEM CERTO
  • Gab.: CERTO

  • Tredestinacão ( mudança de destinação)

    • Tredestinação LÍCITA - muda a destinação, mantém a finalidade( INTERESSE PÚBLICO). Ocorre na DESAPROPRIAÇÃO.
    • Tredestinação ILÍCITA - DESVIO DE FINALIDADE, NÃO mantém o interresse público.Torna o ATO NULO.
  • @Lucas Lima. #inss2021

    "Voltando a questão, eu não entendi, como pode uma coisa ser ilicita e legal ao mesmo tempo?"

    Meu caro, onde a questão disse que o ato era legal e ilícito ao mesmo tempo?

    Questão - Há casos em que a própria lei admite a possibilidade de alteração da finalidade original do ato administrativo; quando esse desvio, contudo, se dá sem respaldo legal, ocorre a chamada tredestinação ilícita, ou desvio de finalidade.

    A finalidade pode estar prevista em lei ou não, contudo a finalidade sempre deve ser atingir o interesse público, já que a finalidade pode estar prevista explicitamente na lei, há então a possibilidade da mudança de finalidade se também previsto em lei, desde que não altere o fato de que deva atender o interesse público sempre. Portanto quando não há previsão legal para mudança de finalidade, trata-se então de um desvio de finalidade ilícito.


ID
3303679
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos poderes administrativos, julgue o item.

O poder disciplinar alcança não apenas agentes submetidos ao regime administrativo, mas também particulares a ele estranhos.

Alternativas
Comentários
  • O poder que alcança particulares estranhos ao regime administrativo é o PODER DE POLÍCIA.

    O poder DISCIPLINAR alcança os agentes e particulares que tenham vínculo com a Administração.

    GAB: ERRADO

  • Vínculo jurídico específico com a administração pública (por exemplo, vínculo funcional ou vínculo contratual) são alcançadas pelo poder disciplinar.

  • Há poder disciplinar,também, entre a administração pública e os seus contratados. Neste caso, não há hierarquia.

  • Poder disciplinar===decorre de vinculo jurídico existente entre o particular e a administração

    Poder de policia===não precisa ter vinculo preexistente

  • Esse é o poder de POLÍCIA.

  • Ora, ocorre Poder Disciplinar no âmbito de presídios quanto aos seus detentos (aplicações de sanções), assim como no caso de Escolas que aplicam advertências e/ou suspensões aos seus discentes. Ao meu ver a questão encontra-se errada.

  • Tem que ter vínculo com a administração pública para "ensejar" poder disciplinar...

  • VIEIRA A+ eu também pensei assim, mas, de fato, há um vínculo entre o aluno ou o preso é o Estado. Tanto é assim, que cada um deles possui uma matrícula/número de identificação.
  • errado.

    Apenas particulares com vínculo especial

  • Poder Disciplinar: Também puni o particular, Somente aquele que estiver vinculado a adm pública (Funcionário público CLT)

  • Poder Disciplinar- fiscaliza as atividades de seus servidores e demais pessoas a ela ligada. O poder disciplinar é um poder Discricionário.

    O pode disciplinar é aplicado aos servidores e também para quem tem um VINCULO JURÍDICO ESPECÍFICO (PESSOAS SUJEITAS Á DISCIPLINA ADMINISTRATIVA)

  • Para disciplina os particulares existe a policia judiciaria.

  •  mas também particulares a ele estranhos.

    Essa parte em destaque está com sentido de sem vinculação

  • O Poder Disciplinar trata-se do poder de aplicação sanções à sujeitos que possuam vínculo especial com a Administração Pública.
     
    A doutrina entende que os atos oriundos do Poder Disciplinar é, em regra, exercício de competência discricionária. Contudo, a discricionariedade está relacionada a extensão da sanção. Portanto, não está a disposição do Administrador opta por punir ou não, em caso de falta cometido, mas sim, dentro dos limites legais, decidir a extensão na penalidade.
     
    A banca afirma que, o poder disciplinar alcança não apenas agentes submetidos ao regime administrativo, mas também particulares a ele estranhos. A afirmação está incorreta.
     
    As sanções, decorrentes do Poder Disciplinar, não é aplicável ao particular, vez que cuida-se, nas palavras de Matheus de Carvalho, de um sistema punitivo interno, ou seja, exclusivo da Administração Pública.
     
    Gabarito da questão - ITEM ERRADO.
     

  • ATENÇÃO !!

    A questão disse REGIME ADMINISTRATIVO, nada menciona sobre vínculo especial.

    Então, não procura pelo em ovo.

    Gab.: ERRADA

  • Afirmativa errada, pois o PODER DISCIPLINAR só pode ser utilizado para penalizar os agentes públicos e os particulares que possuem um vínculo jurídico específico com a própria administração.

  • Errado.

    Agente público -> Poder disciplinar

    Particular -> Poder de polícia.

  • Esse '' mas também '' passou uma ideia de adição, ou seja, Particulares com vínculo especial com a Adm Pública.

    errei


ID
3303682
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos poderes administrativos, julgue o item.

A bem dos princípios da eficiência e da continuidade dos serviços públicos, férias ou impedimentos temporários de agente podem ensejar delegação temporária, e geral, de suas competências, permitindo que o delegatário possa, diante dos casos imprevistos que se lhe apresentarem, praticar os atos que seriam da alçada do agente ausente.

Alternativas
Comentários
  • Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Art.14 § 1 O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

    Lei9784

    GAB: ERRADO

  • Questão dúbia, a expressão "casos imprevistos" dá ideia de situação concreta no serviço público que demanda a atuação do agente, não tem nada a ver com não especificar matéria delegada, visto que se refere ao caso concreto e não conteúdo do ato. Exemplo: o ato delegado é especificamente pra fazer coisa X, que era atribuição do servidor afastado, mas não é todo dia que se deve fazer essa coisa X, então caso haja um imprevisto e surja essa demanda haverá um servidor de prontidão com competência para fazê-la
  • Errei a questão, porém, apesar de confusa (achei-a ambígua), o erro dela está em "e geral", o que denota o sentido de que TODAS as competência poderiam ser objeto de delegação, o que constitui uma inverdade.

    A bem dos princípios da eficiência e da continuidade dos serviços públicos, férias ou impedimentos temporários de agente podem ensejar delegação temporária, e geral, de suas competências, permitindo que o delegatário possa, diante dos casos imprevistos que se lhe apresentarem, praticar os atos que seriam da alçada do agente ausente.

    Lei n. 9784/99

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • O velho e bom "Não delegue a CENOuRA"

    CE = Competência Exclusiva

    NO = Atos NOrmativos

    RA = Recursos Administrativos.

    Abraços.

  • Não pode haver delegação integral de competência meus caros.

  • Delegação GERAL de competências???

    Muita hora nessa calma! rs

    MATÉRIA DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DE ÓRGÃO OU AUTORIDADE NÃO PODE SER DELEGADA.

    Portanto, não pode haver delegação geral de competências, apenas daquelas que não são exclusivas!

    Como os colegas cansaram de repetir: Não pode ser objeto de delegação:

    Vamo que vamo!

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 14. §1º O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

  • Gabarito Errado.

     

    A bem dos princípios da eficiência e da continuidade dos serviços públicos, férias ou impedimentos temporários de agente podem ensejar delegação temporária, e geral, de suas competências, permitindo que o delegatário possa, diante dos casos imprevistos que se lhe apresentarem, praticar os atos que seriam da alçada do agente ausente.

     

    O ERRO DA ASSERTIVA É DIZER QUE A COMPETÊNCIA PODE SER DELEGA, POIS NA VERDADE O QUE SE DELEGA É A EXECUÇÃO E NÃO A COMPETÊNCIA EM SI.

     

                                                   > características da competência.

    *A doutrina ensina que o elemento competência apresenta as seguintes características.

    >É de exercício obrigatório:

    > É irrenunciável:

    > É intransferível ou inderrogável:

    > É imodificável

    >É imprescritível:

    > É improrrogável:

    >Pode ser delegada ou avocada,

     

    VI) É improrrogável: o fato de um órgão ou agente incompetente praticar um ato não faz com que ele passe a ser considerado competente.

    >Em outras palavras, o mero decurso do tempo não muda a incompetência em competência.

    >Para a alteração da competência, registre-se, é necessária a edição de norma que especifique quem agora passa a dispor da competência.

    > A delegação, de toda sorte, implica transferir apenas o exercício, eis que a titularidade da competência continua a pertencer a seuproprietário’ (autoridade delegante). GABARITO

  • Agora podemos fazer a associação:

    COmpetência exclusiva

    RO-Recurso Administrativo

    NA-Atos Normativos

    Tô rindo mas é de desespero....

    #pandemia #caoseconomico #pioresprevisões #volta2019

  • Não, Isaac. A competência é Irrenunciável, MAS delegável conforme artigo 11 da 9784.

    A questão peca ao afirmar que pode-se delegar "competência geral" quando, na verdade, existem restrições quanto à delegação., conforme artigo 13 da mesma lei.

  • Complemento..

    A bem dos princípios da eficiência e da continuidade dos serviços públicos, férias ou impedimentos temporários de agente podem ensejar delegação temporária, e geral,

    Não existe a possibilidade de delegar toda a competência.

    São características comuns a ela:

    Restrita: Não se pode delegar toda competência

    Excepcional

    Temporária

    Fundamentada

    natureza de ordem pública: pois sua definição é estabelecida pela lei, estando sua alteração fora do alcance das partes

    não se presume: porque o agente somente terá as competências expressamente outorgadas pela legislação;

    improrrogabilidade: diante da falta de uso, a competência não se transfere a outro agente; d) inderrogabilidade ou irrenunciabilidade: a Administração não pode abrir mão de suas competências porque são conferidas em benefício do interesse público;

    obrigatoriedade: o exercício da competência administrativa é um dever para o agente público; 

     incaducabilidade ou imprescritibilidade: a competência administrativa não se extingue, exceto por vontade legal;

    delegabilidade: em regra, a competência administrativa pode ser transferida temporariamente mediante delegação ou avocação.

    Não esquecer que não se delega a CE NO RA

    Competência Exclusiva

    Edição de atos NOrmativos

    Decisão em Recurso administrativo

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Somente para lembrar...

    Atos normativos são aqueles que têm efeitos gerais, atingindo todos os que se encontram na mesma situação por ele regulada. Por exemplo: decretos regulamentares, regimentos, resoluções, deliberações e portarias..

  • Eu interpretei diferente esta questão, considerei errada por ter falado que o delegatário delegou as competências de outro agente para si, só que delegar para si tem um outro nome: avocação.

  • A GALERA TA COLOCANDO COMO ERRO DA QUESTÃO AS HIPÓTESES QUE NÃO PODEM DELEGAR. PORÉM CREIO QUE O ERRO SEJA EM DELEGAR "COMPETÊNCIA GERAL", SENDO QUE É ESPECÍFICA.

  • erros: DOS CASOS IMPREVISTOS

    NÃO pode-se delegar "competência geral"

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de poderes administrativos, pedindo ao candidato que julgue o item abaixo:

    A bem dos princípios da eficiência e da continuidade dos serviços públicos, férias ou impedimentos temporários de agente podem ensejar delegação temporária, e geral, de suas competências, permitindo que o delegatário possa, diante dos casos imprevistos que se lhe apresentarem, praticar os atos que seriam da alçada do agente ausente.

    Errado.

    Isso porque embora exista a previsão legal de delegação de competência (quando há transferência por tempo determinado de competência para outro órgão ou agente público subordinado à autoridade que delegou, daí diz-se delegação vertical; ou quando há delegação que o agente delegado não está subordinado hierarquicamente, daí diz-se delegação horizontal), há três competências que não se delegam.

    É a famosa CENORA:

    Competência Exclusiva; Atos Normativos; Recursos Administrativos.

    Inteligência do art. 13 da Lei 9.784/99:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Desta forma, o erro da questão está ao afirmar que a delegação pode ser geral, quando, a Lei 9.784/99 traz três exceções.

    Gabarito: Errado.

  • Gabarito errado, confusa, sem pé e cabeça.

    Ótimos comentários.

  • esta questão tem 2 gabaritos : um na prática e outro na teoria !

  • Delega-se apenas uma parte da competência.

  • ERRADO

    Lei 9.784/99:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • Cabe recurso, a questão é totalmente abstrata, então podemos aplicar um caso real nela, digamos que numa agência do Banco do Brasil um escriturário seja afastado, o seu colega do mesmo cargo, pode e irá assumir todas as suas atribuições, pois nenhuma delas é de caráter normativo, envolve decisão de recursos adm. ou é competência exclusiva. O mesmo pode ser aplicado aos atendentes da CF, praticamente você não distingue eles, quando um sai é delegado ao outro todas as suas responsabilidades.
  • A delegação é a transferência de competências para outro agente de mesma nível de hierarquia ou inferior para prática de determinados atos. A lei 9784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, apresenta determinações importantes sobre o tema.
     
    O art. 11 diz que  a “competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.”
     
    Ao tratar da delegação, em seu art. 14, §1º , determina que “ ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada”
     
    A banca afirma que,  a bem dos princípios da eficiência e da continuidade dos serviços públicos, férias ou impedimentos temporários de agente podem ensejar delegação temporária, e geral, de suas competências, permitindo que o delegatário possa, diante dos casos imprevistos que se lhe apresentarem, praticar os atos que seriam da alçada do agente ausente. O erro da questão consiste em afirmar que a delegação será feita de forma geral, quando, na verdade, é específica (“ ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos”)
     
    Portanto, assertiva incorreta.
     
    Gabarito da questão - ITEM ERRADO
  • Gabarito:"Errado"

    Lei 9.784/99, Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • O erro da questão consiste em afirmar que a delegação será feita de forma geral, quando, na verdade, é específica (“ ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos”)

     

    Portanto, assertiva incorreta.

  • Você sabe o conteúdo, mas a forma como te pergunta na questão deixa uma subjetividade muito grande.

    "...  da alçada do agente ausente."

    O que significa ser da alçada? Não me venha com a CERONA.

    Estando o delegatário no lugar do agente público ausente, ele poderia sim realizar várias coisas que são competência (alçada) do agente ausente, sem necessariamente ser Competência Exclusiva.

  • Nada justifica o gabarito, a questão é subjetiva e não há como saber se ele fala de competência exclusiva ou não!

  • Delegação "GERAL" torna a questão errada.

    Uma análise do art. 13 da Lei n. 9.784/1999 mostra que as hipóteses para o uso de delegação não são ilimitados. Em algumas situações, o Legislador proibiu expressamente a possibilidade de transferência do exercício de competências para os órgãos inferiores. Isso ocorre em três casos:

    1) edição de atos normativos;

    2) julgamento de recursos administrativos; e

    3) matéria de competência exclusiva de órgão ou autoridade.

    http://genjuridico.com.br/2017/07/11/competencia-delegacao-e-avocacao-na-lei-de-processo-administrativo-lpa/

  • So é possível delegar parte da competencia.

  • Não se delega toda a compentência, apenas parte dela.

    "(...) agente podem ensejar delegação temporária, e geral, de suas competências,"

    Caso eu esteja errado, corrijam-me por favor.

  • COMPETÊNCIA EXCLUSIVA NÃO SE DELEGA

    COMPETÊNCIA EXCLUSIVA NÃO SE DELEGA

    COMPETÊNCIA EXCLUSIVA NÃO SE DELEGA

    COMPETÊNCIA EXCLUSIVA NÃO SE DELEGA

    COMPETÊNCIA EXCLUSIVA NÃO SE DELEGA

    COMPETÊNCIA EXCLUSIVA NÃO SE DELEGA

  • Nunca vi uma banca fazer tanta questão subjetiva. A cespe pega um assunto fácil e o torna difícil com exemplos concretos, a quadrix pega um assunto fácil e faz uma questão subjetiva, de modo que temos que adivinhar que isso que ela disse é aquilo que esta escrito na lei.

  • LEMBRAR QUE : COMPETÊNCIA EXCLUSIVA NÃO SE DELEGA

  • "diante de casos imprevistos", não! Pois, como sabemos existem competências de matérias que são indelegáveis como já mencionadas pelos colegas.

  • Uma só palavra deixou toda questão errada, ou seja, os atos gerais, generalizou, pois existe atos que não podem ser delegados.


ID
3303685
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos poderes administrativos, julgue o item.

A avocação de competência pode se dar não somente em caráter temporário, mas também em caráter definitivo, hipótese em que consagrará verdadeira transferência de atribuição, do inferior hierarquicamente para o superior.

Alternativas
Comentários
  • Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

    Lei 9784

    GAB:ERRADO

  • Gabarito: Errado

    Avocação: em caráter excepcional, atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

  • ERRADO

  • Errado

    Avocar é chamar para si funções que originalmente foram atribuídas a um subordinado. A avocação só é possível em caráter excepcional, por motivos relevantes, devidamente justificados e por tempo determinado. Com efeito, diferentemente da delegação, pressupõe a existência de relação hierárquica. Finalmente, o superior não pode avocar uma competência atribuída por lei como exclusiva de seu subordinado.

  • ☑ GABARITO: ERRADO

    DA COMPETÊNCIA

    Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

    ⇉ LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • Avocação nem delegação nunca poderão ser pra sempre gente

    Fé no pai que o inimigo cai

  • Lei n° 9.784/99 (Competência)

    Avocação Temporária

    > Caráter excepcional

    > Motivos relevantes justificados

    > Órgão hierarquicamente inferior

  • A questão se refere à competência no âmbito do processo administrativo federal (Lei 9.784/99).

    Art. 11 da lei 9.784/99. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

    DELEGAR é transferir a competência da edição de um ato para outro órgão ou autoridade. Pode ocorrer COM SUBORDINAÇÃO (Exemplo: Prefeito delega a competência de um ato para o Secretário Municipal) ou SEM SUBORDINAÇÃO (Exemplo: o DETRAN delega às polícias militares a aplicação de multas de trânsito).

    Art. 12 da lei 9.784/99. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

    AVOCAR é chamar para si (avocar) a competência temporariamente:

    Art. 15 da lei 9.784/99. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

    Portanto, não confunda delegação e avocação, pois eles são o contrário. Enquanto uma transfere a competência, a outro chama para si (avoca) essa competência:

    DELEGAÇÃO – agente/órgão transfere a competência do ato para outro agente/órgão – com subordinação ou sem subordinação – regra

    AVOCAÇÃO – agente/órgão chama para si a competência para editar o ato – sem subordinação – exceção – temporária

    GABARITO: ERRADO, pois, de acordo com o art. 15 da lei 9.784/99, a avocação de competência só poder ser temporária (não definitiva), por se tratar de hipótese excepcional.

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno julgue a afirmação como certa ou errada.

    Para resolver esta questão, exigia-se do aluno algum conhecimento do conteúdo da Lei n.º 9.784/99, em especial sobre avocação. Vejamos:

    O instituto da avocação ocorrerá quando o superior hierárquico tomar para si, excepcionalmente e em razão de motivos relevantes devidamente justificados, as atribuições de um subordinado. Só podendo existir se houver uma relação de superioridade e subordinação. Ou seja, a avocação necessariamente é vertical, uma vez que somente poderá ocorrer quando o superior chamar para si função de um subordinado. E essa avocação terá sempre caráter excepcional e temporário. Vejamos:

    Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

    Apenas a fim de complementação, já que não é diretamente perguntado na questão, já delegar significa repassar, também temporariamente, a execução de determinada atividade à outra pessoa, podendo ocorrer a revogação a qualquer momento. Segundo a Lei 9.784/1999:

    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

    Ou seja, poderá haver a delegação tanto para um subordinado (relação vertical) quanto para uma pessoa de fora do plano hierárquico da autoridade delegante (relação horizontal). Desta forma, apesar de o poder hierárquico ser de grande importância para os institutos da delegação e da avocação, a delegação pode sim acontecer com ou sem hierarquia. Enquanto a avocação, por sua vez, pressupõe necessariamente a hierarquia. Sendo ambas temporárias.

    Gabarito: ERRADO.

    Qualquer dúvida, estou à disposição.

  • Errado

    Lei nº 9.784/99

    Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. 

    Avocação é o ato de atrair para si um a competência a atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

  • A avocação de competências ocorre quando um superior hierárquico toma para si competências de um agente, por óbvio, inferior hierarquicamente. A avocação, assim como a delegação, trata-se de alteração temporária e específica de competência, não é admitido avocação genérica e permanente.
     
    Determina o art. 15 da lei 9784/99, “será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior”.
     
    Pois bem, fica fácil perceber que a assertiva está incorreta, vez que a avocação sempre terá caráter temporário.
     
    Gabarito da questão - ITEM ERRADO

ID
3303688
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne à responsabilidade do Estado, julgue o item.

Mesmo os atos licitamente praticados pela Administração são aptos a fundamentar responsabilização objetiva quando deles decorrerem danos anormais e específicos.

Alternativas
Comentários
  • Conduta:

    -Lícita: Isonomia - Dano anormal (insuportável);

    -Ilícita: Legalidade.

    Conduta ação: Objetiva (Comissiva)

    Conduta omissão: subjetiva

    EXCEÇÃO (OBJETIVA):

    Risco Criado

    Omissão específica.

  • A ASSERTIVA FOI CONSIDERADA CORRETA, POIS:

    Com a adoção, a partir da Constituição de 1946, da teoria objetiva do risco (integral ou administrativo, que para nós é o mesmo), deslocou o respaldo da obrigação de indenizar do Estado para os ditames da teoria da solidariedade patrimonial da coletividade frente ao dano sofrido por certo administrado, em decorrência de atividade ou omissão do Estado, que da coletividade é a síntese. Com isso,  mesmo sendo lícito  o ato (ou omissão), ou, ainda,  juridicizado  para outros ramos do Direito, ou até não identificado qualquer agente causador do dano (fatos, coisas e atividades à guarda do Estado), no campo da responsabilidade civil o Poder Público não pode se eximir de indenizar o prejuízo decorrente, exceto na hipótese da ocorrência de alguma excludente de responsabilidade

  • Responsabilidade Objetiva: Atos lícitos/ ilícitos - Omissivos / Comissivos.

    Certo

  • POXA. A GALERA SABE MUITO. MESMO ESTUDANDO, NUNCA SEI O SUFICIENTE. DEUS, MANDA SABEDORIA!

  • Gabarito certo para os não assinantes.

    A responsabilidade objetiva estatal independe do caráter lícito ou ilícito da ação ou da omissão estatal, tendo em vista que o foco da ordem jurídica moderna não é sancionar a conduta, mas, sim, reparar o dano causado.

    Segundo Alexandre de Moraes, “a responsabilidade objetiva do risco administrativo exige a ocorrência dos seguintes requisitos: ocorrência do dano, ação ou omissão administrativa, existência de nexo causal entre o dano e a ação ou omissão administrativa e ausência de causa excludente da responsabilidade estatal”. Não há, assim, qualquer menção à licitude ou ilicitude da ação ou da omissão estatal; a ocorrência de dano, por sua vez, é estritamente necessária.

    Ricardo, relaxa... conhecimento é um processo acumulativo que demanda tempo e é diferente para cada pessoa. Não se compare a ninguém, levante a cabeça e estude mais. Você não é melhor nem pior. Uns vão aprender em pouco tempo, outros vão ter que se esforçar mais, assim como eu rs, mas com força de vontade você consegue! Lembre se sempre da frase abaixo:

    "Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito." Aristóteles.

    fonte: https://jus.com.br/artigos/23840/responsabilidade-civil-do-estado-por-ato-licito

  • Isso deve flexibilizar por conta do Corona, senão todo mundo que sofreu prejuízo por conta do fechamento dos comércios vão entrar com ação contra o poder público

  • GABARITO: C

    O Brasil adota a teoria do RISCO ADMINISTRATIVO, o qual enseja a responsabilidade objetiva. Nesse diapasão, o Estado assumi o risco, independentemente da má prestação do serviço ou ou da culpa do agente público. Com efeito, mesmo que o ato seja lícito se causa dano anormais e específicos caberá ao Estado indenizar.

    "Não há nada de errado em querer ser melhor do que você mesmo".

  • Oi, pessoal. GABARITO: Assertiva considerada CORRETA pela banca.

    O prof. Matheus Carvalho (2017, p. 59), no tema, é cirúrgico ao ensinar que:

    "Ainda que a atuação do estado [sic] seja lícita, irá gerar a responsabilidade objetiva do estado. Isso porque a doutrina costuma apontar que a responsabilidade decorrente de atos ilícitos dos agentes públicos decorre do princípio da legalidade.

    Por sua vez, a responsabilidade civil decorrente de atos lícitos se fundamenta no princípio da isonomia. Afinal, não seria justo que uma única pessoa - ou grupo de pessoas - saia prejudicada para garantir o benefício de todos. Neste diapasão, entende-se que a responsabilidade por atos lícitos é possível, desde que a conduta cause um dano anormal e específico."

    Fonte: CARVALHO, Matheus. Direito Administrativo para a OAB - 1ª e 2ª fases. 9 ed. Salvador: JusPodivm, 2017.

    Quaisquer erros, por favor, avisem-me no privado.

  • EXEMPLO: A PREFEITURA DE SÃO PAULO VAI DEMOLIR UM PRÉDIO QUE SE ENCONTRA EM PÉSSIMO ESTADO DE CONSERVAÇÃO, NO ENTANTO, POR ERRO DOS ENGENHEIROS OS DESTROÇOS DO PRÉDIO ACABAM POR ATINGIR O CARRO DE UM MORADOR DA REDONDEZA.

    O ATO É LÍCITO, PORÉM, DELE DECORREU UM DANO ANORMAL

  • Galera, MENTALIZAÇÃO PARA SABEDORIA PARA O RICARDO! rs

  • Sobre o tema:

    Se lícito o ato do agente público que causou o dano, este só implicará dever de indenizar se for antijurídico, ou seja, anormal e especial. “O Estado só responde se o dano decorrer de ato antijurídico, o que deve ser entendido em seus devidos termos. Ato antijurídico não pode ser entendido, para esse fim, como ato ilícito, pois é evidente que a licitude ou ilicitude do ato é irrelevante para fins de responsabilidade objetiva; caso contrário, danos decorrentes de obra pública, por exemplo, ainda que licitamente realizada, não seriam indenizados pelo Estado. Somente se pode aceitar como pressuposto da responsabilidade objetiva a prática de ato antijurídico se este, mesmo sendo lícito, for entendido como ato causador de dano anormal e específico a determinadas pessoas, rompendo o princípio da igualdade de todos perante os encargos sociais. Por outras palavras, ato antijurídico, para fins de responsabilidade objetiva do Estado, é o ato ilícito e o ato lícito que cause dano anormal e específico”. (DI PIETRO. Maria Sylvia, Zanella. Direito Administrativo, Ed. Forense, 29ª Ed, epub)

  • CORRETO

    A questão só está dizendo que pode haver responsabilidade objetiva do Estado oriunda de uma conduta lícita. É possível? Claro!

    Querem ver? Imaginem que uma concessionária de serviço público de transporte urbano esteja, com seu ônibus, transitando em via pública e ,inesperadamente, o motorista, ao desviar de um buraco, perde o controle e atropela um pedestre. A conduta desse motorista, em algum momento, foi ilícita? Não! Haverá o dever de indenizar aquele pedestre atropelado? Sim! Objetivamente? Sim! Retirado do texto constitucional, a responsabilidade objetiva do Estado paira sobre condutas da Administração Direta; Autarquias; Fundações; E.P (Quando prestadora de serviço Púb); S.E.M (Quando prestadora de serviço Púb) e Delegatários de serviço público (Concessionário, Permissionários, Autorizatários)

  • Teoria da culpa administrativa: leva em conta a falta do serviço, e não a culpa subjetiva do agente administrativo. Para que incorra a responsabilidade, faz-se necessário que a vítima sofra um dano e comprove a falta do serviço. Exige, também, uma culpa especial da Administração, que é denominada culpa administrativa. A falta de serviço se caracteriza pela sua inexistência, pelo seu mau funcionamento ou retardamento. Incorrendo qualquer dessas hipóteses, a culpa administrativa é presumida.

    Teoria do risco administrativo: baseia-se no risco que o Estado causa a seus administrados. A Administração tem obrigação de indenizar a vítima pelo ato danoso e injusto que lhe foi causado, não sendo necessário à vítima provar culpa dos agentes ou falta de serviço. Para que surja a responsabilidade, mister se faz que a vítima comprove que sofreu um dano e que ele é injusto. Porém, se comprovado pelo Poder Público que a vítima teve culpa, a indenização será amenizada ou excluída.

    Culpa exclusiva da vítima: O Estado não poderá ser responsabilizado.

    Culpa concorrente da vítima: Não haverá exclusão da responsabilidade do Estado, mas atenuação.

  • Para a demonstração da Responsabilidade Civil do Estado, não é necessário a comprovação de elementos objetivos ou a ilegalidade do ato, basta apenas a verificação da conduta do agente, do dano causa e o nexo de causalidade.
     
    Os danos que geram a obrigação do Estado a indenização são aqueles valorados pelo Direito, ainda que sejam exclusivamente morais. O mero desconforto não é capaz de caracterizar dano moral sujeito à indenização.
     
    A banca afirma que, mesmo os atos licitamente praticados pela Administração são aptos a fundamentar responsabilização objetiva quando deles decorrerem danos anormais e específicos. A assertiva está correta.
     
    Nos atos ilícitos, a conduta do agente é suficiente para gerar o dever de indenizar, todavia, quanto o ato praticado pelo agente for lícito, deverá ser demonstrado que é anormal e específico. Isso decorre do fato que a conduta lícita do agente é legal, ou seja, ele age em prol da coletividade.
     
    Portanto, assertiva correta.
     
    GABARITO DA QUESTÃO - ITEM CERTO
  • GABARITO: CERTO

    Para configuração da responsabilidade estatal é irrelevante a licitude ou ilicitude do ato lesivo, bastando que haja um prejuízo decorrente de ação ou omissão de agente público para que surja o dever de indenizar. Em regra, os danos indenizáveis derivam de condutas contrárias a ordenamento jurídico. Todavia, há situações em que a Administração Pública atua em conformidade com o direito e, ainda assim, causa prejuízo a particulares. São danos decorrentes de atos lícitos e que também produzem dever de indenizar. Por exemplo, obras para asfaltamento de rua diminuindo a clientela de estabelecimento comercial.

    Fonte: Alexandre Mazza, Manual de Direito Administrativo, ed.2°, editora Saraiva.

  • CERTO! Trata-se da aplicação do princípio da repartição dos encargos sociais, associado ao princípio da isonomia. Sobre o tema, Rafael Oliveira (2019, p.795) dispõe que "a coletividade, que se beneficia com a atividade administrativa, tem o ônus de ressarcir aqueles que sofrem danos em razão dessa mesma atividade".

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •Independe de dolo ou culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Ação regressiva

    Responsabilidade subjetiva

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal (danos decorrentes de omissão do Estado

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    Omissão genérica - Subjetiva

    Omissão específica - Objetiva

    Evolução histórica da responsabilidade civil do estado 

    1 -Teoria da irresponsabilidade estatal

    2 -Teoria da responsabilidade civilista

    3 - Teoria da culpa do serviço

    4 - Teoria da responsabilidade civil objetiva (posição atual)

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto.

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Pessoas jurídicas de direito privado:

    Prestadora de serviço público 

    Objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Subjetiva


ID
3303691
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne à responsabilidade do Estado, julgue o item.

A responsabilização do Estado por omissão pode se dar tanto quando for culposa quanto quando for dolosa, desde que haja obrigação legal de prática da conduta de que se omitiu.

Alternativas
Comentários
  • Conduta:

    -Lícita: Isonomia - Dano anormal (insuportável);

    -Ilícita: Legalidade.

    Conduta ação: Objetiva (Comissiva)

    Conduta omissão: subjetiva

    EXCEÇÃO (OBJETIVA):

    Risco Criado

    Omissão específica.

  • Complemento:

    A questão abordou o conceito de omissão específica: responsabilidade objetiva.

    para o STF, o Estado responde de forma objetiva pelas suas omissões, desde que ele tivesse obrigação legal específica de agir para impedir que o resultado danoso ocorresse. A isso se chama de "omissão específica" do Estado.

    A regra segundo o STJ é Subjetiva!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO: CERTO

    No caso das omissões, em regra, a responsabilidade é subjetiva (culpa anônima ou culpa do serviço). A responsabilidade civil por omissão, quando a causa de pedir da ação de reparação de danos assenta-se no faute du service publique, uma vez que a ilicitude no comportamento omissivo é aferido sob a hipétese de o Estado deixar de agir na forma da lei e como ela determina. Diz-se culpa anônima porque demonstra-se apenas que a culpa (que a sua inação foi responsável pelo dano) é do Estado, visto que se impõe a obrigação de indenizar sem cogitar sobre a identificação do causador do dano, porque a indagação de culpa ou dolo do agente da autoridade é justificável apenas em se tratando de ação de regresso contra o responsável. A doutrina diz, ainda, que a questão diz respeito a um dano evitável, ou seja, caso agisse, o Estado seria capaz de impedir a ocorrência do prejuízo. 

    Contudo, mesmo nas omissões estatais, podemos falar em responsabilidade objetiva quando essa omissão derive de guarda de pessoas (presos em cadeias; crianças em escolas; pacientes em hospitais; idosos em asilos). É dizer, se envolver a guarda de pessoas, a responsabilidade é objetiva. 

    Exemplificando, se um aluno sair da escola, durante o período das aulas, e for atropelado, pode haver responsabilização objetiva do estabelecimento de ensino, uma vez que a escola falhou, foi omissa, no dever de vigiar seus alunos e de zelar pela integridade deles.

    Não é por outra razão que o STF entende que no suicídio de um preso, ou na morte causada por outros detentos, se ficar comprovada a inobservância do seu dever específico de proteção, o Estado terá o dever de indenizar, responsabilidade que é objetiva. 

    Daí deriva a ideia de que,em caso de inobservância do seu dever específico de proteção previsto no art. 5o, XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte do detento. STF. Plenário. RE 841526/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 30/3/2016 (repercussão geral) (Info 819).

  • CONDUTA OMISSIVA CULPOSA = ALGUÉM MORRE NO CORREDOR DO HOSPITAL POR FALTA DE INSUMOS MÉDICOS;

    CONDUTA OMISSIVA DOLOSA = AGENTES PRISIONAIS DEIXAM OS PRESOS LUTAREM DE FACÃO ATÉ A MORTE;

  • A questão foi tranquila, porém quando vejo o nome dessa banca já fico arrepiado kkkkkkk

  • Sobre a responsabilidade em caso de atos omissivos, tem ganhado força nos últimos anos na jurisprudência do STF o entendimento de que a responsabilidade civil nestes casos também é OBJETIVA. Isso porque o art. 37, § 6º da CF/88 determina a responsabilidade objetiva do Estado sem fazer distinção se a conduta é comissiva (ação) ou omissiva. Não cabe ao intérprete estabelecer distinções onde o texto constitucional não o fez. Se a CF/88 previu a responsabilidade objetiva do Estado, não pode o intérprete dizer que essa regra não vale para os casos de omissão (RE nº 841.526, rel. Min. Luiz Fux, j. 30.03.2016 - Tema 592). Dessa forma, para o STF, a responsabilidade objetiva do Estado engloba tanto os atos comissivos como os omissivos, desde que demonstrado o nexo causal entre o dano e a omissão específica do Poder Público.

  • Conduta Omissiva do Estado ~> Responsabilidade Subjetiva (Regra) ~> Deve provar Dolo ou Culpa (Tanto faz)

    É importante dizer que, para haver uma omissão do Estado, devemos estar falando de uma obrigação do estado em agir e que esse não o fez. Se não havia obrigação de agir do estado perante alguma situação, não a que se falar em omissão estatal. É esse conhecimento que a questão exige.

    Cuidado, pois o comentário mais curtido está justificando a questão de maneira errada.

    GABARITO: CORRETO

  • Teoria da culpa administrativa: leva em conta a falta do serviço, e não a culpa subjetiva do agente administrativo. Para que incorra a responsabilidade, faz-se necessário que a vítima sofra um dano e comprove a falta do serviço. Exige, também, uma culpa especial da Administração, que é denominada culpa administrativa. A falta de serviço se caracteriza pela sua inexistência, pelo seu mau funcionamento ou retardamento. Incorrendo qualquer dessas hipóteses, a culpa administrativa é presumida.

    Teoria do risco administrativo: baseia-se no risco que o Estado causa a seus administrados. A Administração tem obrigação de indenizar a vítima pelo ato danoso e injusto que lhe foi causado, não sendo necessário à vítima provar culpa dos agentes ou falta de serviço. Para que surja a responsabilidade, mister se faz que a vítima comprove que sofreu um dano e que ele é injusto. Porém, se comprovado pelo Poder Público que a vítima teve culpa, a indenização será amenizada ou excluída.

    Culpa exclusiva da vítima: O Estado não poderá ser responsabilizado.

    Culpa concorrente da vítima: Não haverá exclusão da responsabilidade do Estado, mas atenuação.

  • Em se tratando de responsabilidade civil do Estado, baseada em conduta omissiva, o fundamental a ser analisado, realmente, é se o ente público possuía condições efetivas de evitar o resultado danoso, tendo se omitido e, por conseguinte, contribuído para que os danos eclodissem. Dito de outro modo, doutrina e jurisprudência sustentam ser necessário, para que haja o dever de indenizar atribuível ao Estado, que se configure a violação de um dever jurídico específico de agir, no sentido de evitar a ocorrência dos prejuízos à vítima.

    A propósito, o julgado a seguir, prolatado pelo STF, sob o regime de repercussão geral, a envolver morte de detento no interior de penitenciária, bem revela a linha a ser seguida no exame desta matéria. Confira-se:

    "RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR MORTE DE DETENTO. ARTIGOS 5º, XLIX, E 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. A responsabilidade civil estatal, segundo a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37, § 6º, subsume-se à teoria do risco administrativo, tanto para as condutas estatais comissivas quanto paras as omissivas, posto rejeitada a teoria do risco integral. 2. A omissão do Estado reclama nexo de causalidade em relação ao dano sofrido pela vítima nos casos em que o Poder Público ostenta o dever legal e a efetiva possibilidade de agir para impedir o resultado danoso. 3. É dever do Estado e direito subjetivo do preso que a execução da pena se dê de forma humanizada, garantindo-se os direitos fundamentais do detento, e o de ter preservada a sua incolumidade física e moral (artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal). 4. O dever constitucional de proteção ao detento somente se considera violado quando possível a atuação estatal no sentido de garantir os seus direitos fundamentais, pressuposto inafastável para a configuração da responsabilidade civil objetiva estatal, na forma do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal. 5. Ad impossibilia nemo tenetur, por isso que nos casos em que não é possível ao Estado agir para evitar a morte do detento (que ocorreria mesmo que o preso estivesse em liberdade), rompe-se o nexo de causalidade, afastando-se a responsabilidade do Poder Público, sob pena de adotar-se contra legem e a opinio doctorum a teoria do risco integral, ao arrepio do texto constitucional. 6. A morte do detento pode ocorrer por várias causas, como, v. g., homicídio, suicídio, acidente ou morte natural, sendo que nem sempre será possível ao Estado evitá-la, por mais que adote as precauções exigíveis. 7. A responsabilidade civil estatal resta conjurada nas hipóteses em que o Poder Público comprova causa impeditiva da sua atuação protetiva do detento, rompendo o nexo de causalidade da sua omissão com o resultado danoso. 8. Repercussão geral constitucional que assenta a tese de que: em caso de inobservância do seu dever específico de proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte do detento. 9. In casu, o tribunal a quo assentou que inocorreu a comprovação do suicídio do detento, nem outra causa capaz de romper o nexo de causalidade da sua omissão com o óbito ocorrido, restando escorreita a decisão impositiva de responsabilidade civil estatal. 10. Recurso extraordinário DESPROVIDO."
    (RE 841.526, rel. Ministro LUIZ FUX, Plenário, 30.03.2016)

    Como daí se extrai, realmente, seja nos casos de condutas culposas, seja nos casos de comportamentos dolosos atribuídos a agentes públicos, a responsabilidade civil do Estado, por omissão, restará configurada se houver violação ao dever legal específico de evitar o resultado danoso, o que foi denominado pela Banca, na presente questão, como obrigação legal de prática da conduta, que tem o mesmo significado.

    Escorreita, portanto, a assertiva ora analisada.


    Gabarito do professor: CERTO

  • apenas complementando o comentário do qColega matheus(cachorrão do qc)

    em casos que se tratar de condutas omissivas.

    omissão Específica -----------------> responsabilidade Objetiva(vogal vogal)

    omissão Genérica -------------------> responsabilidade Subjetiva (consoante Consoante)

    paramente-se!

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •Independe de dolo ou culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Ação regressiva

    Responsabilidade subjetiva

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal (danos decorrentes de omissão do Estado

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    Omissão genérica - Subjetiva

    Omissão específica - Objetiva

    Evolução histórica da responsabilidade civil do estado 

    1 -Teoria da irresponsabilidade estatal

    2 -Teoria da responsabilidade civilista

    3 - Teoria da culpa do serviço

    4 - Teoria da responsabilidade civil objetiva (posição atual)

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto.

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Pessoas jurídicas de direito privado:

    Prestadora de serviço público 

    Objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Subjetiva

  • A responsabilidade civil do Estado por omissão em geral é subjetiva (o lesado deve provar o dolo ou culpa). No entanto, quando há uma determinação jurídica para realizar a conduta e o Estado se omitiu, ocorre a omissão específica ou própria e a responsabilidade do estado passa a ser objetiva (neste caso independerá se foi com dolo ou culpa).


ID
3303694
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne à responsabilidade do Estado, julgue o item.

Por força da teoria da responsabilidade objetiva, o Estado deve ser responsabilizado por morte de detento que se encontre sob sua custódia.

Alternativas
Comentários
  • -Em regra: o Estado é objetivamente responsável pela morte de detento. Isso porque houve inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art.5, inciso XLIX, da CF/88.

    -Exceção: o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ele conseguir provar que a morte do detento não podia ser evitada. Neste caso, rompe-se o nexo de causalidade entre o resultado morte e a omissão estatal.

    fonte:https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/326062924/responsabilidade-civil-do-estado-em-caso-de-morte-de-detento

    GAB: CERTO

  • Por considerar que é dever do Estado prestar vigilância e segurança aos presos sob sua custódia, o STJ entende que o Estado tem responsabilidade civil objetiva na eventual morte de detento em delegacia, presídio ou cadeia pública.

  • Meu Deus, quanta questão genérica e subjetiva.

    Depende do contexto, e se o cara morreu vítima de um infarto fulminante? Isso não geraria responsabilidade objetiva!

    Eu no dia da prova, sinceramente, conhecendo essa banca, iria ficar com um pé atrás ao responder.

  • Essa resposta precisa de todo um Contexto cara..

    Essa banca é triste!

    Quando se fala que a responsabilidade do Estado é objetiva, isso significa que a pessoa que sofreu um dano causado por um agente público terá que provar apenas três elementos:

    a) conduta praticada por um agente público, nesta qualidade;

    b) dano;

    c) nexo de causalidade (demonstração de que o dano foi causado pela conduta).

  • Questão muito genérica. Em casos de omissão a responsabilidade do Estado é subjetiva. Aplica-se a teoria da culpa do serviço.

  • JURISPRUDÊNCIA EM TESE EDIÇÃO N. 61

    O Estado possui responsabilidade objetiva nos casos de morte de custodiado em unidade prisional.

  • "Na mesma esteira, o superior Tribunal de Justiça firmou entendimento no sentido de que o dever estatal de proteção aos detentos abrange, inclusive, protegê-los conta si mesmos e impedir que causem danos uns aos outros. O Tribunal reconhece o direito da família à indenização pela morte de detentos custodiados em delegacias e penitenciárias, mesmo em caso de rebelião (AG. 986208)."

    Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 6. ed. São paulo: Saraiva, 2016.

  • Oi, pessoal. Gabarito: assertiva considerada CORRETA pela banca.

    No mesmo sentido: Q1138206. Prova: FCC - 2020 - TJ-MS - Juiz Substituto.

    É o que ficou definido no TEMA 592, STF: Em caso de inobservância do seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte de detento.

    A doutrina mais moderna esclarece que toda vez que o Estado tem alguém sob sua custódia, tem um risco diferenciado quanto à pessoa. Assim, aplica-se, de forma excepcional, a Responsabilidade Objetiva. Nesse sentido, o Prof. Matheus Carvalho (2017, p. 60):

    "A responsabilidade por omissão e Teoria do Risco Criado (Risco Suscitado): esta teoria estabelece que toda vez que o Estado cria uma situação de risco e, em virtude desse risco criado pelo ente público, decorre um dano ao particular, o Estado responde objetivamente por ele, ainda que não se demonstre conduta direta de um agente público.

    Ex.: preso que mata outro. O estado cria risco ao construir um presídio e, por isso, deve ter um cuidado diferenciado em relação a ele."

    Fonte: CARVALHO, Matheus. Direito Administrativo para a OAB - 1ª e 2ª fases. 9 ed. Salvador: JusPodivm, 2017.

    Quaisquer erros, por favor, alertem-me no privado.

  • APROFUNDANDO:

    No caso de um detento que comete suicídio em um estabelecimento prisional o Superior Tribunal de Justiça, no AgRg no , manifestou entendimento de que a Administração Pública está obrigada ao pagamento de pensão e indenização por danos morais no caso de morte por suicídio de detento ocorrido dentro de estabelecimento prisional mantido pelo Estado.

    Assim, decidiu o STJ que nessas hipóteses, não é necessário perquirir eventual culpa da Administração Pública. Na verdade, a responsabilidade civil estatal pela integridade dos presidiários é objetiva em face dos riscos inerentes ao meio no qual foram inseridos pelo próprio Estado.

  • Não seria por força da Teoria da Culpa Administrativa?

  • @ Ana Luíza,

    A Teoria do Risco Adm (Assim como a Teoria do Risco Integral) é uma vertente da Teoria da Responsabilidade Objetiva.

    Logo não são conceitos opostos -- trate-se, na verade, de gênero e espécie.

  • Por força da teoria da responsabilidade objetiva, o Estado deve ser responsabilizado por :

    1) morte de detento que se encontre sob sua custódia.

    2) linchamento ou atos de tortura que um preso pratica com outro.

    3) prisão indevida do inocente. Declarado culpado.

  • A gente estuda feito um desgraçado, refina o conhecimento, aí vem uma questão dessa e joga tudo numa vala comum e dá como correto...

    Umas resposta condizente com a doutrina é no sentido de que a morte do preso decorreu da omissão estatal, sendo caso especial conceituado como Estado "garante" ou risco suscitado ou situação propiciatória de dano ou risco.r A RESPONSABILIDADE é objetiva, ou seja, independente de demonstração de culpa do Estado, mas a TEORIA, continua sendo a do RISCO ADMINISTRATIVO.

    Não é tecnicamente correto dizer TEORIA da responsabilidade objetiva.

    Acertei, mas só porque olhei a instituição realizadora e o cargo, pois se fosse concurso para Magistratura, Delegado, MP, Defensoria etc, a afirmativa provavelmente seria dada como INcorreta.

  • STF: em caso de omissão ESPECÍFICA a responsabilidade é OBJETIVA, em caso de omissão GENÉRICA a responsabilidade é SUBJETIVA

    STJ e doutrina majoritária: em caso de omissão o Estado responde SUBJETIVAMENTE (culpa administrativa)

    Em caso de inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88, o Estado é responsável pela morte de detento. STF. Plenário. RE 841526/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 30/3/2016 (repercussão geral) (Info 819).

    (...) A jurisprudência da Corte firmou-se no sentido de que as pessoas jurídicas de direito público respondem objetivamente pelos danos que causarem a terceiros, com fundamento no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, tanto por atos comissivos quanto por atos omissivos, desde que demonstrado o nexo causal entre o dano e a omissão do Poder Público. (...) STF. 2ª Turma. ARE 897890 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 22/09/2015

    GAB: "CERTO"

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema da responsabilidade civil do Estado e solicita que o candidato julgue o item de acordo com a afirmativa de que o Estado deve ser responsabilizado por morte de detento que se encontre sob sua custódia, em virtude da teoria da responsabilidade objetiva.

    Com relação ao tema de responsabilidade civil do Estado, vale dizer que o direito positivo brasileiro adota a responsabilidade objetiva (o qual deve conter os requisitos: ato, dano e nexo causal), na variação da teoria do risco administrativo.

    A previsão legal encontra-se no art. 37, §6º da CF:

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    A teoria do risco administrativo possui três excludentes de responsabilidade estatal. São elas:

    1. Culpa exclusiva da vítima;

    2. Força maior; e,

    3. Culpa de Terceiro.

    Atenção: O caso fortuito não exclui a responsabilidade civil do Estado.

    Assim, considerando a adoção da teoria do risco administrativo, o STF se manifestou no seguinte sentido:

    DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. MORTE DE PRESO DENTRO DO ESTABELECIMENTO PRISIONAL. SUICÍDIO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. DANOS MORAIS. VALOR MANTIDO. I. A partir do momento em que o indivíduo é detido, este é o posto sob a guarda, proteção e vigilância das autoridades policiais, que têm por dever legal, nos termos do art. 5º, XLIX, da CF, tomas medidas que garantam a incolumidade física daquele, quer por ato do próprio preso (suicídio), quer por ato de terceiro (agressão perpetrada por outro preso).II - Restando devidamente demonstrado nos autos que o resultado danoso decorreu de conduta omissiva do Estado ao faltar com seu dever de vigilância do detento, o qual foi encarcerado alcoolizado e, posteriormente, encontrado morto no interior da cela, configurada está a responsabilidade do ente público em arcar com os danos causados. [STF - ARE 700927 - Rel.: Min. Gilmar Mendes - D.J.: 31/07/2012].

    Em síntese: existe responsabilidade do Estado por morte (suicídio ou não) de detento que se encontre sob sua custódia.

    Gabarito: Certo.

  • Trata-se da teoria do risco criado (risco suscitado) o estado por meio de um comportamento positivo assume grande risco de gerar danos aos particulares.

  • QUESTÃO - Por força da teoria da responsabilidade objetiva, o Estado deve ser responsabilizado por morte de detento que se encontre sob sua custódia.

    QUESTÃO: CORRETA

    Pessoal, a questão trata de uma conduta omissiva do Estado. Sabemos que, em regra, nas condutas omissivas do Estado, esse só irá ser responsabilizado quando demonstrado sua culpa ou dolo (Responsabilidade Subjetiva). Mas no caso específico dessa questão, trata-se de uma conduta omissiva específica. Quais são as hipóteses de condutas omissivas específicas?

    OMISSÃO ESPECÍFICA

    1) Quando a coisa ou pessoa que sofreu o dano estava sob custódia do Estado

    2) Atendimento Hospitalar Deficiente

    Pois bem, quando ocorrer situações de omissão específica, a responsabilidade do Estado passa a ser objetiva. Logo, se um preso, que está sob custódia do Estado, é morto, é ferido, é torturado (o que seja), gera responsabilidade do Estado independentemente de prova de culpa ou dolo.

    GABARITO: CERTO

  • Na omissão genérica a responsabilidade subjetiva.... Na omissão especifica Objetiva.

    Agora como o detento morreu?

  • Teoria da culpa administrativa: leva em conta a falta do serviço, e não a culpa subjetiva do agente administrativo. Para que incorra a responsabilidade, faz-se necessário que a vítima sofra um dano e comprove a falta do serviço. Exige, também, uma culpa especial da Administração, que é denominada culpa administrativa. A falta de serviço se caracteriza pela sua inexistência, pelo seu mau funcionamento ou retardamento. Incorrendo qualquer dessas hipóteses, a culpa administrativa é presumida.

    Teoria do risco administrativo: baseia-se no risco que o Estado causa a seus administrados. A Administração tem obrigação de indenizar a vítima pelo ato danoso e injusto que lhe foi causado, não sendo necessário à vítima provar culpa dos agentes ou falta de serviço. Para que surja a responsabilidade, mister se faz que a vítima comprove que sofreu um dano e que ele é injusto. Porém, se comprovado pelo Poder Público que a vítima teve culpa, a indenização será amenizada ou excluída.

    Culpa exclusiva da vítima: O Estado não poderá ser responsabilizado.

    Culpa concorrente da vítima: Não haverá exclusão da responsabilidade do Estado, mas atenuação.

  • Em relação aos casos de mortes de detentos que esteja sob a custódia estatal, a jurisprudência do STF, de fato, firmou compreensão, em regime de repercussão geral, na linha da aplicabilidade da teoria do risco administrativo, de índole objetiva.

    A propósito, eis o julgado respectivo:

    "RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR MORTE DE DETENTO. ARTIGOS 5º, XLIX, E 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. A responsabilidade civil estatal, segundo a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37, § 6º, subsume-se à teoria do risco administrativo, tanto para as condutas estatais comissivas quanto paras as omissivas, posto rejeitada a teoria do risco integral. 2. A omissão do Estado reclama nexo de causalidade em relação ao dano sofrido pela vítima nos casos em que o Poder Público ostenta o dever legal e a efetiva possibilidade de agir para impedir o resultado danoso. 3. É dever do Estado e direito subjetivo do preso que a execução da pena se dê de forma humanizada, garantindo-se os direitos fundamentais do detento, e o de ter preservada a sua incolumidade física e moral (artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal). 4. O dever constitucional de proteção ao detento somente se considera violado quando possível a atuação estatal no sentido de garantir os seus direitos fundamentais, pressuposto inafastável para a configuração da responsabilidade civil objetiva estatal, na forma do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal. 5. Ad impossibilia nemo tenetur, por isso que nos casos em que não é possível ao Estado agir para evitar a morte do detento (que ocorreria mesmo que o preso estivesse em liberdade), rompe-se o nexo de causalidade, afastando-se a responsabilidade do Poder Público, sob pena de adotar-se contra legem e a opinio doctorum a teoria do risco integral, ao arrepio do texto constitucional. 6. A morte do detento pode ocorrer por várias causas, como, v. g., homicídio, suicídio, acidente ou morte natural, sendo que nem sempre será possível ao Estado evitá-la, por mais que adote as precauções exigíveis. 7. A responsabilidade civil estatal resta conjurada nas hipóteses em que o Poder Público comprova causa impeditiva da sua atuação protetiva do detento, rompendo o nexo de causalidade da sua omissão com o resultado danoso. 8. Repercussão geral constitucional que assenta a tese de que: em caso de inobservância do seu dever específico de proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte do detento. 9. In casu, o tribunal a quo assentou que inocorreu a comprovação do suicídio do detento, nem outra causa capaz de romper o nexo de causalidade da sua omissão com o óbito ocorrido, restando escorreita a decisão impositiva de responsabilidade civil estatal. 10. Recurso extraordinário DESPROVIDO."
    (RE 841.526, rel. Ministro LUIZ FUX, Plenário, 30.03.2016)

    Está correta, pois, a assertiva em exame, ao sustentar a aplicabilidade da responsabilidade civil objetiva do Estado, desde que baseada na teoria do risco administrativo, a admitir, por outro lado, causas excludentes, notadamente quando demonstrado o rompimento do nexo de causalidade.

    Com essas considerações, acertada a proposição ora analisada.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Certo.

    O STF (ADPF 347/DF, RE 592.581/RS, ADI 5170/DF) já consagrou que a omissão do Poder Público frente ao sistema prisional é de responsabilidade objetiva pelos danos que dele decorram, por aplicação da Teoria do Risco Administrativo.

    Isso ocorre porque o Estado é omisso em situação que apresenta a qualidade de garantidor. As péssimas condições que se acham os presídios, sem a vigilância e estrutura necessárias, é o que a doutrina constitucionalista denomina Estado de Coisa Inconstitucional.

  • apenas para complementar...

    em casos que se tratar de morte de dententos.

    omissão Específica -----------------> responsabilidade Objetiva(vogal + vogal)

    omissão Genérica -------------------> responsabilidade Subjetiva (consoante + Consoante)

    paramente-se!

  • É uma forma de ''obrigar'' o estado a proteger a integridade física do apenado.

  • deve?

  • OMISSÃO GENÉRICA - responsabilidade SUBJETIVA > fez, mas foi mal feito, não ligou para os problemas apresentados pelos cidadãos e deu Merrr.... (precisa de DANO, NEXO, CULPA)

    OMISSÃO ESPECÍFICA - responsabilidade OBJETIVA > Tinha o dever de agir e nada fez, lesões de vítimas baleadas em tiroteio entre policiais e assaltantes, suicídio de preso, no interior de prisão, fuga de preso, no momento do ato da fuga.

    No caso de SUÍCIDIO envolvendo paciente internado em HOSPITAL PÚBLICO, o STF já se manifestou que a responsabilidade extracontratual do Estado fica excluída pela CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. 

  • Ainda que seja por suicídio o Estado será responsabilizado

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •Independe de dolo ou culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Ação regressiva

    Responsabilidade subjetiva

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal (danos decorrentes de omissão do Estado

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    Omissão genérica - Subjetiva

    Omissão específica - Objetiva

    Evolução histórica da responsabilidade civil do estado 

    1 -Teoria da irresponsabilidade estatal

    2 -Teoria da responsabilidade civilista

    3 - Teoria da culpa do serviço

    4 - Teoria da responsabilidade civil objetiva (posição atual)

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto.

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Pessoas jurídicas de direito privado:

    Prestadora de serviço público 

    Objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Subjetiva

  • A morte de detento enseja a responsabilidade objetiva do Estado.

    Caiu a mesma questão na prova de Delegado da PF 2021, Cebraspe.

  • O Estado como "garante"

    • Quando o Estado assume o dever de guarda ou proteção de alguém ou algo.

    Ex: Guarda de presos; cuidado sobre alunos em escolas públicas.

  • Questão genérica você vai pela Regra e nesse caso é o Estado ter a responsabilidade Objetiva, geralmente quando eles querem a exceção vai ter algo no enunciando indicando.

  • Questão genérica. E se o preso morrer de infarto, aneurisma, ou qualquer outra morte natural ??


ID
3303697
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne à responsabilidade do Estado, julgue o item.

Por força da teoria da responsabilidade objetiva, o Estado deve ser responsabilizado por danos oriundos de crimes praticados por preso que se evadiu de presídio.

Alternativas
Comentários
  • Mas se o cidadão se evadiu, foi por conta de falhas estruturais no sistema prisional, que deviam ser evitadas pelo Estado, logo, caso aconteça algum sinistro, o Estado tem responsabilidade objetiva, visto que o preso devia estar sobre sua total custódia, vide artigo publicado na Internet:

    "Ante o exposto, resta evidenciada a existência da responsabilidade civil do Estado quanto aos crimes praticados por presos foragidos, que se encontravam sob sua vigilância, mas que, por falha estrutural, se evadiram.

    A instabilidade do sistema prisional e dos baixos investimentos que o Estado tem feito, bem como a falta de efetivo nas cadeias públicas facilita a fuga dos detentos. E em decorrência desta fuga, surgem os crimes perpetrados por presos foragidos.

    Esta precária infraestrutura enfraquece a segurança pública, que é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, conforme previsto na Constituição Federal.

    Tendo em vista que, diante da omissão do Estado na segurança pública os detentos possuem maior facilidade de fuga, há nítido dever de indenizar particulares por danos decorrentes da ação dos evadidos.

    O entendimento doutrinário e jurisprudencial sobre o assunto diverge acerca da aplicação da responsabilidade civil objetiva ou subjetiva. Entretanto, há uma predisposição de entendimento no sentido de que aos danos decorrentes de omissões estatais, aplica-se a responsabilidade civil objetiva, não havendo necessidade de comprovação de culpa ou dolo.

    Tendo em vista que o presente tema configura-se uma omissão estatal, é de se reconhecer que deve ser aplicada a responsabilidade civil objetiva do Estado por crime praticado por detento foragido, não havendo necessidade de comprovação de culpa ou dolo pelo particular."

    Fonte: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-civil/responsabilidade-civil-do-estado-por-crime-praticado-por-preso-foragido/

    Enfim, creio que a banca possa ter se equivocado, ou usado alguma doutrina ou jurisprudência discrepante

  • Concordo com a colega Marceli, acho que teria alguma questão de jurisprudência que pode ter sido equivocada

  • Esta responsabilidade civil segue o entendimento de que: a responsabilidade independerá da comprovação do dolo ou da culpa do agente que deu causa ao dano.

    A prova da culpa não será mais necessária, pois mesmo que fique comprovado que não houve dolo ou culpa por parte do autor indivíduo, ainda recairá sobre ele a obrigação de indenizar a vítima.

    A teoria que melhor justifica a responsabilidade objetiva é a Teoria do Risco, em que todo o indivíduo que exerça alguma atividade está sujeito a criar um risco de dano para terceiros. Tal dano deve ser reparado independente da culpa (culpa ou dolo) do indivíduo.

    A respeito da Teoria do Risco, Flávio Tartuce (2011, p. 446), apresenta 5 submodalidades retiradas de análises normativas e jurisprudenciais:

    a) Teoria do risco administrativo: aplicada nos casos de responsabilidade objetiva do Estado, conforme o artigo 37, § 6 da Constituição Federal de 1988.

  • QUESTAO GENERALIZOU DEMAIS. O PRESO EVADIDO COMETE UM CRIME 3 DIAS DEPOIS DE SE EVADIR, NESSE CASO, NAO GERA RESP. OBJETIVA DO ESTADO.

  • O Estado não responde civilmente por atos ilícitos praticados por foragidos do sistema penitenciário, salvo quando os danos decorrem direta ou imediatamente do ato de fuga.

    AgRg no AREsp 173291/PR, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, Julgado em 07/08/2012, DJE 21/08/2012 REsp 980844/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, Julgado em 19/03/2009, DJE 22/04/2009 REsp 719738/RS, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, Julgado em 16/09/2008, DJE 22/09/2008

  • DANOS ISOLADOS, O ESTADO NÃO TEM RESPONSABILIDADE, APENAS TERÁ EM DANOS CAUSADOS IMEDIATAMENTE À FUGA DO PRESÍDIO.

  • Por força da teoria da responsabilidade objetiva, o Estado deve ser responsabilizado por danos oriundos de crimes praticados por preso que se evadiu de presídio.

    Está errado, porque o Estado não responde civilmente por atos ilícitos praticados por foragidos do sistema penitenciário, salvo quando os danos decorrem direta ou imediatamente do ato de fuga.

  • Provinha cascuda pra nível técnico, hein! Cobrando jurisprudência pra todo lado!

  • Somente se os danos tiverem conexão com a fuga; seria irrazoável exigir a responsabilização do Estado por danos causados por presidiário evadido q ocorram longe da e fora do contexto da fuga; nesse caso seria dizer q o Estado ter responsabilidade por todo tipo de dano causado por um criminoso.

  • Deus me livre dessa banca !! pqp.

  • A questão deveria ser mais completa, tendo em vista as hipóteses que se admite a responsabilização do Estado decorrente do fato mencionado na questão.

  • essa questão pra nível médio como diz meu colega é brincanagem ....

  • GABARITO "ERRADO"

    JURISPRUDÊNCIA EM TESE EDIÇÃO N. 61

    O Estado não responde civilmente por atos ilícitos praticados por foragidos do sistema penitenciário, salvo quando os danos decorrem direta ou imediatamente do ato de fuga.

  • "Por fim, quanto à questão dos danos causados por presos foragidos, o Supremo Tribunal Federal tem entendido inexistir responsabilidade estatal no caso de crime praticado, meses após a fuga, por preso foragido"

    Mazza, Alexandre. Manual de direito administrativo. 6.ed. São paulo: Saraiva, 2016.

  • O gabarito é ERRADO.

    O Estado, EM REGRA, deve ser responsabilizado OBJETIVAMENTE por danos oriundos de crimes praticados por preso que se evadiu de presídio. Contudo, apenas quando o estado criou esse risco.

    Logo, não é em todos os casos de evasão de preso que o estado responde objetivamente, se o preso se evadiu e praticou um crime a 200 km de distância daquele presídio por exemplo, o estado responde com base na teoria SUBJETIVA.devendo ser demonstrado dolo ou culpa.

  • Errada

    O estado não responde civilmente por atos ilícitos praticados por foragidos do sistema penitenciário, Salvo quando os danos decorrem direta ou imediatamente o ato da fuga.

    Desiste não!!! Vai valer a pena!!

  • Gabarito: E.

    Nesse caso, o Estado vai excluir sua responsabilidade por culpa exclusiva da vítima.

  • Sobre esse assunto (nexo causal e fuga de preso), a jurisprudência adota a TEORIA DOS DANOS DIRETOS E IMEDIATOS (OU TEORIA DA INTERRUPÇÃO DO NEXO CAUSAL). De acordo com a teoria da interrupção do nexo causal, nem todo fator que acarreta o evento danoso será – obrigatoriamente - causa do dano. Com efeito, de acordo com essa teoria, nem toda condição que influenciou o resultado danoso será causa necessária (causa é apenas aquela ligada diretamente ao dano). Deste modo, o surgimento de outra causa pode romper o nexo causal, pouco importando o lapso temporal existente entre o fato e o dano. Tal teoria foi adotada pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE n° 130.764-1/PR, em que um fugitivo do sistema prisional cometeu novo delito após 21 meses da data da fuga. Na ocasião, o STF entendeu que responsabilizar o Estado pelo fato criminoso seria elevá-lo à condição de segurador universal. Isso porque, pela teoria da interrupção do nexo causal, o lapso temporal entre a fuga e o evento danoso teriam rompido a cadeia causal, o que ilidiria a responsabilidade do Estado.

    De mais a mais, cumpre destacar que a aplicação da teoria da interrupção do nexo de causalidade não resolve a questão relativa ao nexo de causalidade para responsabilização do estado. Isso porque não há uniformidade na doutrina e na jurisprudência quanto à aplicação das teorias do nexo de causalidade em relação ao Estado, sendo aplicada, por vezes, mais de uma teoria para o mesmo fato.

    Bons estudos!

  • Se a penitenciária fica próxima a residências, e esse fato ocorre com frequência, gerando danos a terceiros, o Estado tem sim responsabilidade, pois não está tomando providências para cessarem os danos, segundo Doutrina de Matheus Carvalho.

  • QUESTÃO - Por força da teoria da responsabilidade objetiva, o Estado deve ser responsabilizado por danos oriundos de crimes praticados por preso que se evadiu de presídio.

    Explicação ~> Galera, os eventuais crimes que forem praticados por preso que empreendeu fuga da prisão não implica responsabilidade do Estado (Em regra, ok?). Por que eu digo em regra? Por que os crimes praticados pelo preso no ATO DO FUGA implicam, sim, responsabilidade do Estado. Vou colocar um exemplo para poder ser visualizado melhor.

    Exemplo 1 ~> Se um preso foge da prisão, abriga-se em um hotel e no dia seguinte pratica um roubo a uma padaria, o Estado não terá que indenizar esse comerciante. Por quê? Por que a regra é essa, o dano causado pelo agente não está relacionado diretamente com o ato da fuga, percebem?

    Exemplo 2 ~> Se um preso foge da prisão e no ato da fuga, para escapar das imediações do presídio, por exemplo, mata uma pessoa e rouba o seu carro, o estado deverá indenizar a família da vítima. Por quê? Por que esse crime praticado pelo preso está relacionado diretamente com o ato da fuga.

    Entendido?

    GABARITO: ERRADO

  • Delitos cometidos pelo fugitivo tempos depois da fuga, afastam a responsabilidade do Estado. se o delito cometido pelo fugitivo ocorreu logo após a sua fuga do estabelecimento prisional, aqui cabe responsabilidade estatal, posto que o nexo de causalidade se faz presente.

  • QUESTÃO INCOMPLETA. LOGO APÓS OU TEMPO DEPOIS?

  • Caso fosse CESPE, essa questão estaria correta! rs

    (o incompleto é certo)

  • No tocante aos casos de detentos evadidos de presídios, doutrina e jurisprudência possuem compreensão firmada no sentido de que, à luz da teoria da causalidade direta e imediata, somente nas hipóteses de danos imediatamente relacionados com a fuga, em si, do preso, é possível imputar o dever de indenizar ao Estado.

    Dito de outro modo, nas hipóteses em que houver decorrido razoável lapso temporal entre o momento da evasão e a ocorrência dos danos, o entendimento é na linha de que se opera o rompimento do nexo de causalidade, o que resulta na impossibilidade de responsabilização estatal.

    Na linha do exposto, da jurisprudência do STJ, confira-se:

    "PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. DANOS MORAIS. ARTIGO 37, § 6º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. FUGA DE DETENTO. LATROCÍNIO. AUSÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE. 1. Fundando-se o Acórdão recorrido em interpretação de matéria eminentemente constitucional, descabe a esta Corte examinar a questão, porquanto reverter o julgado significaria usurpar competência que, por expressa determinação da Carta Maior, pertence ao Colendo STF, e a competência traçada para este Eg. STJ restringe-se unicamente à uniformização da legislação infraconstitucional. 2. Controvérsia dirimida pelo C. Tribunal a quo à luz da Constituição Federal, razão pela qual revela-se insindicável a questão no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, em sede de Recurso Especial. 3. Ação de Reparação de Danos Materiais e Morais ajuizada em desfavor de ente da federação, com fulcro nos artigos 37, § 6º da CF. 4. In casu, restou assentado no acórdão proferido pelo Tribunal a quo, verbis: Inicio o meu voto analisando a responsabilidade civil do Estado. O artigo 37, §6º, da Constituição da República assim preceitua: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Conforme se pode depreender do artigo acima, neste caso, a responsabilidade civil do Estado é objetiva, ou seja, o ente público se investe da função de reparador do dano acarretado por um agente público ou por outrem nesta função, podendo, posteriormente, vir a chamar o agente para indenizar a Administração pelo ilícito extracontratual. (...) É impossível a vigilância de cada preso 24 horas ao dia. O Estado não tem condições para isso. Alegar que o criminoso deveria estar recolhido a um presídio de segurança máxima é fácil. O difícil é conseguir vaga para transferência, transporte seguro para o deslocamento do preso, etc. Acerca do nexo causal, entendo que este não ocorreu. Para gerar responsabilidade civil do Estado, o preso deveria estar em fuga, ato contínuo àquela ação, e isso não aconteceu. Houve quebra do liame causal. (...) Cabe mencionar que o Estado não é um segurador universal, que pode entregar receita da sociedade para qualquer um que se sinta lesado. Atos violentos como o dos autos ocorrem a todo o momento e em todos os lugares, e não há possibilidade de total prevenção por parte do policial. 5. Ad argumentandum tantum, em situação análoga, esta Corte assentou que não há como afirmar que a deficiência do serviço do Estado (que propiciou a evasão de menor submetido a regime de semi-liberdade) tenha sido a causa direta e imediata do tiroteio entre o foragido e um seu desafeto, ocorrido oito dias depois, durante o qual foi disparada a "bala perdida" que atingiu a vítima, nem que esse tiroteio tenha sido efeito necessário da referida deficiência. Ausente o nexo causal, fica afastada a responsabilidade do Estado. Precedente: Resp 858511/DF Relator Ministro LUIZ FUX - Relator p/ Acórdão Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI Data do Julgamento 19/08/2008 DJ 15/09/2008). 6. Recurso especial não conhecido."
    (RESP 980844, rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, DJE DATA: 22/04/2009)

    No mesmo sentido, da jurisprudência do STF, é ler:

    "Responsabilidade civil do Estado. Dano decorrente de assalto por quadrilha de que fazia parte preso foragido varios meses antes. - A responsabilidade do Estado, embora objetiva por força do disposto no artigo 107 da Emenda Constitucional n. 1/69 (e, atualmente, no paragrafo 6. do artigo 37 da Carta Magna), não dispensa, obviamente, o requisito, também objetivo, do nexo de causalidade entre a ação ou a omissão atribuida a seus agentes e o dano causado a terceiros. - Em nosso sistema jurídico, como resulta do disposto no artigo 1.060 do Código Civil, a teoria adotada quanto ao nexo de causalidade e a teoria do dano direto e imediato, também denominada teoria da interrupção do nexo causal. Não obstante aquele dispositivo da codificação civil diga respeito a impropriamente denominada responsabilidade contratual, aplica-se ele também a responsabilidade extracontratual, inclusive a objetiva, até por ser aquela que, sem quaisquer considerações de ordem subjetiva, afasta os inconvenientes das outras duas teorias existentes: a da equivalencia das condições e a da causalidade adequada. - No caso, em face dos fatos tidos como certos pelo acórdão recorrido, e com base nos quais reconheceu ele o nexo de causalidade indispensavel para o reconhecimento da responsabilidade objetiva constitucional, é inequivoco que o nexo de causalidade inexiste, e, portanto, não pode haver a incidencia da responsabilidade prevista no artigo 107 da Emenda Constitucional n. 1/69, a que corresponde o paragrafo 6. do artigo 37 da atual Constituição. Com efeito, o dano decorrente do assalto por uma quadrilha de que participava um dos evadidos da prisão não foi o efeito necessario da omissão da autoridade pública que o acórdão recorrido teve como causa da fuga dele, mas resultou de concausas, como a formação da quadrilha, e o assalto ocorrido cerca de vinte e um meses após a evasão. Recurso extraordinário conhecido e provido.
    (RE 130.764, rel. Ministro MOREIRA ALVES, 1ª Turma, 12.05.1992)

    Assim sendo, não é possível afirmar, genericamente, que o Estado deve ser responsabilizado por danos oriundos de crimes praticados por preso que se evadiu de presídio.

    Logo, equivocada a assertiva ora sob análise.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Haja bola de cristal... Isso deveria ser expressamente proibido, haja vista o prejuízo ao candidato que tanto se prepara, tendo de adivinhar o que o examinador quer.

  • "Por força da teoria da responsabilidade objetiva, o Estado deve ser responsabilizado por danos oriundos de crimes praticados por preso que se evadiu de presídio.". (Não há responsabilidade civil do Estado).

    "Por força da teoria da responsabilidade objetiva, o Estado deve ser responsabilizado por danos oriundos de crimes praticados por preso evadindo-se de presídio.". (Haveria responsabilidade civil do Estado).

  • Técnico em Adm.... kkk

  • O estado não responde civilmente por atos ilícitos praticados por foragidos do sistema penitenciário, Salvo quando o dano é consequência do ato da fuga. Ex: preso foge da prisão e no ato da fuga, para escapar das imediações do presídio, por exemplo, mata uma pessoa e rouba o seu carro.

  • vou tentar ser o mais específico possível!

    "Por força da teoria da responsabilidade objetiva, o Estado deve ser responsabilizado por danos oriundos de crimes praticados por preso que se evadiu de presídio"

    ele não deve, mas pode!

    requisito?

    ter sido imediatamente após a fuga.

    paramente-se!

  • Se fosse CESPE ninguém ia reclamar.

  • Pode (e não deve) ser responsabilizado. Segundo o STF (inf. 993) se houver demonstração de nexo causal direto entre o momento da fuga e a conduta praticada haverá responsabilidade objetiva. Por exemplo, um agente penitenciário falha na segurança de um detento que pula o muro do presidio e em seguida mata alguém na porta para roubar o carro e empreender fuga. O mesmo não ocorre com um preso que fugiu, ficou três meses foragido e praticou um roubo, nesse caso houve rompimento do nexo de causalidade entre a conduta e o dano gerado.

    O STJ tem o mesmo entendimento da suprema corte: Tese 11 da edição 61 "O Estado não responde civilmente por atos ilícitos praticados por foragidos do sistema penitenciário, salvo quando os danos decorrem direta ou imediatamente do ato de fuga."

  • ERRADO!

    Nos termos do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal, não se caracteriza a responsabilidade civil objetiva do Estado por danos decorrentes de crime praticado por pessoa foragida do sistema prisional, quando não demonstrado o nexo causal direto entre o momento da fuga e a conduta praticada.

    STF. Plenário. RE 608880, Rel. Min. Marco Aurélio, Relator p/ Acórdão Alexandre de Moraes, julgado em 08/09/2020 (Repercussão Geral – Tema 362) (Info 993).

  • Regrinha muito especial para concursos →  conheça a sua banca como a sua própria família kkk.

    - CESPE -  incompleto não é errado.

    - Quadrix ( vulga Cespix) -  incompleto é errado.

  • GAB: E

    O Estado não responde civilmente por atos ilícitos praticados por foragidos do sistema penitenciário, salvo quando os danos decorrem direta ou imediatamente do ato de fuga.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •Independe de dolo ou culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Ação regressiva

    Responsabilidade subjetiva

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal (danos decorrentes de omissão do Estado

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    Omissão genérica - Subjetiva

    Omissão específica - Objetiva

    Evolução histórica da responsabilidade civil do estado 

    1 -Teoria da irresponsabilidade estatal

    2 -Teoria da responsabilidade civilista

    3 - Teoria da culpa do serviço

    4 - Teoria da responsabilidade civil objetiva (posição atual)

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto.

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Pessoas jurídicas de direito privado:

    Prestadora de serviço público 

    Objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Subjetiva

  • Gab: ERRADO

    A principal ideia para julgar esta questão é que se o preso tiver causado prejuízo, ou seja, se tiver roubado seu carro e esse roubo tenha CONTRIBUÍDO diretamente para a fuga, aí si, será Responsabilidade Objetiva. Visto que o Estado tem o DEVER de garantir a segurança das pessoas e o DEVER de garantir o preso "preso". Se deu fuga, causou dano ao particular para fugir, o Estado tem o dever de se responsabilizar. Portanto, gabarito errado!


ID
3303700
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne à responsabilidade do Estado, julgue o item.

A reserva do possível, entendida como limitação orçamentária, é hipótese clara de exclusão de responsabilidade do Estado, haja vista sua impossibilidade econômica de cumprir com o que, descumprido, ensejou dano.

Alternativas
Comentários
  • Hipóteses de exclusão da responsabilidade objetiva.

    De acordo com a teoria do risco administrativo, admitida como regra no direito brasileiro, é possível a exclusão da responsabilidade do Estado (ao contrário do que ocorre na teoria do risco integral), sempre que se verifique que o dano decorreu de:

    a) caso fortuito ou força maior;

    b) culpa exclusiva da vítima; ou

    c) ato exclusivo de terceiro.

    fonte:Manual de direito administrativo - João Trindade.

    ''Segundo entendimento da Suprema Corte, o princípio da reserva do possível não pode ser considerado no âmbito da responsabilidade civil do Estado, mas apenas em hipóteses de concretização de direitos fundamentais prestacionais, dependentes da atuação positiva do Estado.''

    fonte:https://jus.com.br/artigos/61780/responsabilidade-civil-do-estado-no-ambito-dos-presidios-brasileiros

    GAB:ERRADO

  • De acordo com a noção de reserva do possível, a efetividade dos direitos sociais a prestações materiais estaria sob a reserva das capacidades financeiras do Estado, uma vez que seriam direitos fundamentais dependentes de prestações financiadas pelos cofres públicos. (SARLET; FIGUEIREDO,2008)

     

    No Brasil, a sua aplicabilidade ocorrera estritamente no âmbito do financeiramente possível. De acordo com Barcellos citado por Falsarella, Christiane (2012, p. 5) “a expressão reserva do possível procura identificar o fenômeno econômico da limitação dos recursos disponíveis diante das necessidades quase sempre infinitas a serem por eles supridas”.

    Diante disso, provieram duas dimensões de reserva, sendo elas, reserva fática e jurídica. A primeira diz respeito a possibilidade financeira e a segunda se refere a legalidade orçamentária bem como a competência dos Entes para efetivação do direito.

    Fonte:

  • ****EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA****

    Caso Fortuito/Força Maior: eventos que não se podem prever ou evitar. Exclui a responsabilidade objetiva, porém admite a responsabilização SUBJETIVA por omissão do Poder Público (faute le serviçe).

    Culpa Exclusiva da Vítima: o ônus de provar caberá ao Estado,

    Ø Culpa Concorrente: causa de atenuante, devendo ser demonstrada pelo Estado.

    Fato Exclusivo de Terceiro: a exemplo os atos de multidões, que podem praticar danos a terceiros. O estado não poderá ser responsabilizado objetivamente, mas permite sua responsabilização de forma subjetiva (Culpa administrativa). Caso o Estado se omita para a prestação de assistência para conter multidão poderá ser responsabilizado.

    Obs: reserva do possível não é causa de exclusão de responsabilidade segundo o entendimento jurisprudencial.

  • um exemplo atual: a pandemia do coronavirus e os gastos extras do poder público!!!

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema da responsabilidade civil do Estado e solicita que o candidato julgue o item de acordo com a afirmativa de que a reserva do possível enquadra-se como excludente de responsabilidade civil.

    Com relação ao tema de responsabilidade civil do Estado, vale dizer que o direito positivo brasileiro adota a responsabilidade objetiva (o qual deve conter os requisitos: ato, dano e nexo causal), na variação da teoria do risco administrativo.

    A previsão legal encontra-se no art. 37, §6º da CF:

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    A teoria do risco administrativo possui três excludentes de responsabilidade estatal. São elas:

    1. Culpa exclusiva da vítima;

    2. Força maior; e,

    3. Culpa de Terceiro.

    Atenção: O caso fortuito não exclui a responsabilidade civil do Estado.

    Portanto, a teoria da reserva do possível não é excludente de responsabilidade civil do Estado.

    Gabarito: Errado.

  • confundi com improbidade!!!

  • Culpa exclusiva da vítima: O Estado não poderá ser responsabilizado.

    Culpa concorrente da vítima: Não haverá exclusão da responsabilidade do Estado, mas atenuação.

  • GAB ERRADO

  • As causas, tidas como "claras", de exclusão (ou atenuação) da responsabilidade civil estatal, à luz da teoria do risco administrativo, de índole objetiva, são apontadas como sendo:

    - culpa exclusiva (ou concorrente) da vítima;

    - caso fortuito e força maior; e

    - fato de terceiro.

    Neste rol, portanto, não se insere a invocação genérica da "reserva do possível", a pretexto da existência de limitações orçamentárias, como se isto legitimasse toda a sorte de omissões estatais, notadamente quando implicam violação a direitos fundamentais, em especial se houver comprometimento do denominado "mínimo existencial" dos cidadãos, derivado do princípio da dignidade da pessoa humana.

    Acerca do tema, confira-se este importante trecho de julgado do STF:

    "A CONTROVÉRSIA PERTINENTE À “RESERVA DO POSSÍVEL” E A INTANGIBILIDADE DO MÍNIMO EXISTENCIAL: A QUESTÃO DAS “ESCOLHAS TRÁGICAS”. - A destinação de recursos públicos, sempre tão dramaticamente escassos, faz instaurar situações de conflito, quer com a execução de políticas públicas definidas no texto constitucional, quer, também, com a própria implementação de direitos sociais assegurados pela Constituição da República, daí resultando contextos de antagonismo que impõem, ao Estado, o encargo de superá-los mediante opções por determinados valores, em detrimento de outros igualmente relevantes, compelindo, o Poder Público, em face dessa relação dilemática, causada pela insuficiência de disponibilidade financeira e orçamentária, a proceder a verdadeiras “escolhas trágicas”, em decisão governamental cujo parâmetro, fundado na dignidade da pessoa humana, deverá ter em perspectiva a intangibilidade do mínimo existencial, em ordem a conferir real efetividade às normas programáticas positivadas na própria Lei Fundamental. Magistério da doutrina. - A cláusula da reserva do possível - que não pode ser invocada, pelo Poder Público, com o propósito de fraudar, de frustrar e de inviabilizar a implementação de políticas públicas definidas na própria Constituição - encontra insuperável limitação na garantia constitucional do mínimo existencial, que representa, no contexto de nosso ordenamento positivo, emanação direta do postulado da essencial dignidade da pessoa humana. Doutrina. Precedentes. - A noção de “mínimo existencial”, que resulta, por implicitude, de determinados preceitos constitucionais (CF, art. 1º, III, e art. 3º, III), compreende um complexo de prerrogativas cuja concretização revela-se capaz de garantir condições adequadas de existência digna, em ordem a assegurar, à pessoa, acesso efetivo ao direito geral de liberdade e, também, a prestações positivas originárias do Estado, viabilizadoras da plena fruição de direitos sociais básicos, tais como o direito à educação, o direito à proteção integral da criança e do adolescente, o direito à saúde, o direito à assistência social, o direito à moradia, o direito à alimentação e o direito à segurança. Declaração Universal dos Direitos da Pessoa Humana, de 1948 (Artigo XXV)."
    (ARE-AgR 639.337, rel. Ministro CELSO DE MELLO, 2ª Turma, 23.08.2011)

    Desta forma, equivocada a assertiva lançada pela Banca, ao apontar a reserva do possível como hipótese "clara" de exclusão da responsabilidade objetiva do Estado, o que não é verdadeiro.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Responsabilidade objetiva do Estado não tem nada a ver com o princípio da reserva do possível..!!!

    Este se aplica aos casos que dizem respeito à prestação de serviços públicos conforme dita o artigo 6 da CF de 1988.

    E, ainda que fosse o caso, o que NÃO É, em nada afastaria a responsabilidade do Estado sua incapacidade de pagar. Ficaria devendo - precatórios o famoso: devo não nego, pago quando puder...

  • A teoria do risco administrativo o Estado, em regra, responde objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros. É um "tripé" onde deve haver: CONDUTA, DANO E NEXO DE CAUSALIDADE.

     

    "Art.

    37 - {...} § 6o As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privadoprestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

     

    embora o texto constitucional traga apenas menção a terceiros, a doutrina majoritário defender que sejam terceiros usuários e não usuários.

     

    Ex.: Imagine que um ônibus de transporte da

    prefeitura municipal, em alta velocidade, bata em um carro de um particular que

    transitava corretamente. Tanto os usuários do serviço(ou seja, os passageiros)

    quanto o particular que transitava a responsabilidade

    do Estado em face dos mesmo será objetiva.

     

    fatores que podem excluir essa

    responsabilidade ou atenuar.

    CASO FORTUITO

    FORÇA MAIOR

    CULPA DE TERCEIROS (se divide em duas)

    culpa exclusiva -----> vai excluir a

    responsabilidade do Estado

    culpa concorrente---> vai atenuar a

    responsabilidade do Estado.

     

    pertencelemos!

  • A invocação da Reserva do Possível não exclui necessariamente a responsabilidade do Estado

  • Errado...

    "é hipótese clara..." quer meter uma dessa a essa hora?

    A reserva do possível, como nome já diz, é uma POSSIBILIDADE de exclusão da Responsa do Estado, não uma "hipótese clara".

  • A reserva do possível não é causa de exclusão de responsabilidade segundo o entendimento jurisprudencial.

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •Independe de dolo ou culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Ação regressiva

    Responsabilidade subjetiva

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal (danos decorrentes de omissão do Estado

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    Omissão genérica - Subjetiva

    Omissão específica - Objetiva

    Evolução histórica da responsabilidade civil do estado 

    1 -Teoria da irresponsabilidade estatal

    2 -Teoria da responsabilidade civilista

    3 - Teoria da culpa do serviço

    4 - Teoria da responsabilidade civil objetiva (posição atual)

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto.

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Pessoas jurídicas de direito privado:

    Prestadora de serviço público 

    Objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Subjetiva

  • Em outras palavras: "o Estado não tendo como pagar se exclui de responsabilidade". Errado.

    Os casos em que se exclui responsabilidade do estado são: 1- culpa de terceiros 2-culpa exclusiva da vítima 3-Caso fortuito ou força maior.


ID
3303703
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das licitações e dos contratos da Administração Pública, julgue o item.

A Lei n.º 8.666/1993 estabelece normas gerais, cabendo aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios estabelecer regras específicas, caso queiram.

Alternativas
Comentários
  • A assertiva foi considerada correta, pois conforme dispõe a Constituição Federal de 1988, compete a União estabelecer Normas Gerais em matéria de licitação (Art. 22, XXVII e art. 37, XXI, da CF/88).

    Quanto a questões peculiares e específicas, que a norma geral não preveja, é possível que os Estados, DF e os municípios as regulem, desde que não contrariem as mesmas (Arts. 23 e 30, da CF/88);

  • A assertiva foi considerada correta, pois conforme dispõe a Constituição Federal de 1988, compete a União estabelecer Normas Gerais em matéria de licitação (Art. 22, XXVII e art. 37, XXI, da CF/88).

    Quanto a questões peculiares e específicas, que a norma geral não preveja, é possível que os Estados, DF e os municípios as regulem, desde que não contrariem as mesmas (Arts. 23 e 30, da CF/88);

  • 8.666

    Art. 118.  Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as entidades da administração indireta deverão adaptar suas normas sobre licitações e contratos ao disposto nesta Lei.

  • A Lei n.º 8.666/1993 estabelece normas gerais, cabendo aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios estabelecer regras específicas, caso queiram.

    Correto, nos termos do art. 118, da Lei 8666/93.

    Art. 118.  Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as entidades da administração indireta deverão adaptar suas normas sobre licitações e contratos ao disposto nesta Lei.

  • Questão vaga, fiquei confuso na hora de marcar.

    Por ser competência privativa da união, como os colegas falaram nas outras respostas, marquei errado.

  • Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios têm competência para legislar sobre questões específicas acerca de licitações públicas e contratos administrativos, independentemente de autorização de quem quer que seja - desde que as leis que eles produzam não contrariem as normas gerais editadas pela União, com fundamento no art. 22, XXVII, da Constituição. - Retirado de Direito Administrativo Descomplicado do Alexandrino.

  • Trata-se da competência legislativa de natureza suplementar dos Estados, DF e Municípios.

    Legisla no que tange as especificações do seu interesse sem infringir as normas gerais da união.

  • Achei confuso apesar de ter acertado pois a LEI diz DEVERÃO ADAPTAR.

    Já na questão diz ADAPTAM SE QUISER.

    Art. 118. Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as entidades da

    administração indireta deverão adaptar suas normas sobre licitações e

    contratos ao disposto nesta Lei.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 118. Os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as entidades da administração indireta deverão adaptar suas normas sobre licitações e contratos ao disposto nesta Lei.

  • A presente questão aborda o tema da competência para legislar sobre licitações e contratos administrativos.

    No ponto, o art. 22, XXVII, da CRFB/88 confere à União a competência privativa para editar normas gerais acerca deste assunto, o que não exclui, todavia, a competência legislativa dos demais entes federados para estabelecer regras específicas.

    A propósito, eis o teor do citado preceito constitucional:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    (...)

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;"

    Acerca do tema, Rafael Oliveira assim escreveu:

    "Na forma do art. 22, XXVII, da CRFB, compete à União legislar sobre normas gerais de licitações e contratos. É importante frisar que o texto constitucional estabeleceu a competência privativa apenas em relação às normas gerais, razão pela qual é possível concluir que todos os Entes Federados podem legislar sobre normas específicas."

    Logo, está correta a assertiva ora em análise.


    Gabarito do professor: CERTO

    Referências Bibliográficas:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 374.



ID
3303706
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das licitações e dos contratos da Administração Pública, julgue o item.

O objetivo de uma licitação é selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública.

Alternativas
Comentários
  • Art. 3  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos

    Lei 8.666 de 21 Junho de 1993

    Não entendo qual o critério que a banca usou para considerar essa questão errada, sendo que a lei fala explicitamente em selecionar a proposta mais vantajosa.

  • Art. 3  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.                                                      

  • O GABARITO DEU A ASSERTIVA COMO ERRADA

    FUNDAMENTOS:

    O princípio da busca pela proposta mais vantajosa.

    Tal regra, encontra-se insculpida já no art. 3º da Lei nº 8.666/93, que assim dispõe:

    “Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional, e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.” 

    Acredito que o critério que a banca quis usar, ao considerar a questão como errado, se deve ao fato de a proposta mais vantajosa, não atenderia tão somente aos anseios da Administração Pública contratante, mas também, a um interesse maio, qual seja, o interesse público primário ou da coletividade.

  • Na verdade, esse é UM DOS.

    o artigo 3º da 8666 cita vários e este é mais um da gama citada.

  • Essa ai vc tem que pensar um pouco, pq é um dos objetivos, mas nao adianta ser a mais vantajosa se não ter a isonomia e o desenvolvimento nacional em conjunto. Ex: vc fere a isonomia do processo, dando tratamento diferenciado a X invés de Y para ter a proposta mais vantajosa, não pode né, então tem que cuidar com as pegadinhas aí.

    Espero ter ajudado

  • Isso não é pegadinha nunca. Se está na letra da lei então tá valendo.

  • Tem nada a ver dizer que tem semântica restritiva, o objetivo primordial da licitação é, de fato, encontrar a melhor proposta para a administração pública, agora se estivesse posto o menor preço ou algo assim, até que estaria errada

  • Acredito que a analise está na interpretação da oração "O objetivo de uma licitação é selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública."

    Se no lugar do artigo definido "O" fosse colocado o artigo indefinido "UM" a questão estaria correta.

    Assim:

    "Um objetivo de uma licitação é selecionar a  proposta mais vantajosa para a Administração Pública." Pois outro é a observância do princípio constitucional da isonomia, e outro é  a promoção do desenvolvimento nacional.

    QUANDO DISSEMOS:

    "O HOMEM É ALTO" entendemos em sentido geral

    "UM HOMEM É ALTO" entendemos que é uma restrição.

  • O objetivo de uma licitação é selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública.

    Estaria correto se:

    Um objetivo de uma licitação é selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública.

    (existem outros objetivos).

    Art. 3  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

  • kkk nem a banca sabia que ela mesma construiu uma pegadinha sem querer...

  • Não há nada de semântica restritiva. Isso é, literalmente, viagem.

    Se além de decorarmos diversas Leis Secas e lermos inúmeras jurisprudências e informativos, tivermos - também - que adivinhar o sentido que a banca examinadora quer expressar, os concursos públicos virarão uma loteria, e não mais serão conquistas decorrentes do mérito pessoal.

    "O objetivo de uma licitação é selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública."

    Sabemos, obviamente, que o objetivo da licitação não é somente esse, todavia é um dos. Ademais, não há nessa assertiva qualquer elemento que induza a qualquer espécie de restrição.

    Seria excelente se o QC oferecesse a possibilidade de excluirmos a QUADRIX dos filtros kkkkkkkk

    É cada questão louca que nem Deus na caus

  • Exemplificando:

    Pelé tem mais de 1.000 gols.

    Resposta: Certa

    "Ah, mas Romário e Túlio tmb."

    Sim, mas não falei que Pelé era o único.

    Voltando:

    Objetivo da Administração é SIM escolher a PROPOSTA MAIS VANTAJOSA.

    Quando a banca não põe termo que restringe, pautamos por regra geral.

    Pra uma banca séria, a resposta seria CERTO

  • QUE VIAGEM É ESSA ...

  • interpretação de texto numa pergunta de direito administrativo kkkkkkkkkkk

  • é um dos objetivos ....tem mais dois...garantir a isonomia e o desenvolvimento nacional sustentável

  • Galera o principal objetivo da licitação é adquirir bens e serviços consubstanciado na prestação de serviços por terceiros.

    Numa forma mais desenvolvida, procedimento licitatório é um processo administrativo norteado pelos princípios, ou preceitos, que não é um fim em si mesmo (como deixou implícito na questão), pois tais princípios apenas norteiam o procedimento licitatório. A licitação materializa-se na aquisição de bens e serviços, aí, sim, o objetivo da licitação.

    O objetivo da licitação não pode ser os preceitos, afinal, há inúmeros outros procedimentos administrativos que adotam os princípios da isonomia, desenvolvimento nacional. Se os princípios são os objetivos dos atos, então o que os diferenciam?

  • PAI, não deixe que a Quadrix seja a banca do meu concurso. Amém!

  • A escolha da proposta mais vantajosa É UM DOS OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO não é o único,mas não deixa de ser um objetivo. Sinceramente, a gente estuda, se esforça e vem uma questão com gabarito totalmente questionável é muito desanimador. Será que é tão difícil assim elaborar uma questão de concurso que seja coerente e capaz de selecionar um candidato pelo seu conhecimento? Me desculpem os colegas, mas acertar uma questão dessas na minha humilde opinião não passa de um chute.

  • Ao meu ponto de vista, a questão deveria estar correta, pois não mencionou as palavras somente, preferencialmente, exclusivamente.

    a banca foi subjetiva ao colocar o gabarito como errado, sabendo que selecionar a proposta mais vantajosa estaria errado. deveria ser anulada então pois essa questão estar muito subjetiva.

  • Para cebraspe, questão incompleta não está errada.

    Para quadrix, questão incompleta está errada.

  • Banca fuleira tentando parecer Cespe da nisso aí...

    #ForaQuadrix kkkk

  • erraria dez mil vezes mais, mas não marcaria errado kkkkkkkk

  • Correto seria "Um dos objetivos da licitação é 'selecionar a proposta mais..." tbm existe o princípio constitucional da isonomia, promoção do desenvolvimento nacional sustentável.

  • teria que constar: ...um dos objetivos da licitação é.... e ali parece que existe somente um...

  • Errado

    Selecionar a proposta mais vantajosa (que nem sempre coincide com a de menor preço);

    Cumprir o princípio constitucional da isonomia; e

    • Promover o desenvolvimento nacional sustentável.

  • Pra quem estuda português a questão ficou fácil....

    Artigo Definido

  • O melhor é ver o pessoal tentando fazer malabarismo mental pra justificar esse gabarito.

    .

    Questão coringa, a banca da a resposta que ela quiser.

    E o pessoal puxando até a semântica restritiva de um ítem objetivo...

  • Pode isso, Arnaldo?
  • Então seria a menos vantajosa e neste caso seria certo ?? ? ?

  • Dentre os objetivos almejados por meio dos procedimentos licitatórios encontra-se, de fato, a seleção da proposta mais vantajosa. Contudo, não se limita apenas a isto. No ponto, por expressa previsão legal, as licitações também têm por objetivo a observância do princípio constitucional da isonomia e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável.

    A propósito, eis o teor do art. 3º da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos."

    O equívoco, portanto, no entender da Banca, repousa na omissão dos dois outros objetivos perseguidos nos procedimentos licitatórios, para além da busca de uma proposta mais vantajosa.

    Embora não tenham sido utilizadas palavras e expressões como "apenas", "tão somente" ou "exclusivamente", que tornariam a assertiva manifestamente incorreta, a redação utilizada sugere, de fato, que a hipótese seria de objetivo único, o que não se compatibiliza com o figurino legal.

    Do exposto, mesmo reconhecendo que a assertiva é capciosa e induz ao erro de candidatos que conhecem a matéria, penso ser aceitável a resposta adotada pela Banca.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Gabarito: Errado.

    Uma coisa é você elencar três objetivos e fazer alusão a um deles. Outra coisa é você estabelecer direto que "o objetivo é esse". Utilizando a redação do examinador, estamos generalizando como se o objetivo puro e simples da licitação fosse selecionar a proposta mais vantajosa. Na realidade, o que a administração quer é adquirir bens e serviços, pela proposta mais vantajosa, respeitando o princípio da isonomia e promovendo o desenvolvimento sustentável.

    Não acho que seja uma questão ruim da banca não, mas a interpretação que pega.

    Bons estudos!

  • Na minha opinião, há formas melhores de avaliar a proficiência do candidato sobre o assunto para a finalidade pública, mas já que não sou eu que escolho a banca, cabe ao candidato estar vacinado para não ser pego de surpresa.

  • Eu sinceramente não sei o que acontece com os gabaritos da banca. Esse tipo de coisa é corriqueira, será um problema de transcrição no sistema QC? Então a resposta para a questão é a proposta menos vantajosa?

  • "Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos."

  • Q1137374: Licitação é um procedimento administrativo disciplinado por lei e por um ato administrativo prévio, que determina critérios objetivos de seleção de proposta da contratação mais vantajosa, com observância do princípio da isonomia, conduzidos por um órgão dotado de competência específica. [certo]

    Aproveitando do comentário que o Marlos Lopes fez na questão:

    Marçal Justen Filho: “É um procedimento administrativo disciplinado por lei e por um ato administrativo prévio, que determina critérios objetivos de seleção da proposta de contratação mais vantajosa, com observância do princípio da isonomia, conduzido por um órgão dotado de competência específica

    Celso Antônio Bandeira de Mello: “Licitação é um certame que as entidades governamentais devem promover e no qual abrem disputa entre os interessados em com elas travar determinadas relações de conteúdo patrimonial, para escolher a proposta mais vantajosa às conveniências públicas”.

    Hely Lopes Meirelles: “É o procedimento administrativo mediante o qual a administração pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse”.

    José dos Santos Carvalho Filho: “É o procedimento administrativo vinculado por meio do qual os entes da Administração Pública e aqueles por ela controlados selecionam a melhor proposta entre as oferecidas pelos vários interessados, com dois objetivos – a celebração de contrato, ou a obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico”.

    Maria Sylvia Zanella di Pietro: “... o procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício da função administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração de contrato”.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza

    Conclusão: bola de cristal.

  • "O objetivo": generalização por extrapolação, tendo em vista a existência de outros dois objetivos.

  • Pessoal, vamos lá para análise da questão!

    *Quando a questão coloca "O objetivo de uma licitação é selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública." Nesse sentido, o artigo "O" está passando a ideia de especificação, ou seja, como se o único objetivo da licitação, fosse obter a proposta mais vantajosa.

    *No entanto sabemos que este, é apenas um dos 3 objetivos (finalidades) que o processo licitatório almeja, quais sejam: (Art. 3º da Lei n. 8.666/1993)

    1) Garantir a isonomia;

    2) A seleção da proposta mais vantajosa para a Administração Publica;

    3) A promoção do desenvolvimento sustentável.

    Dica: em se tratando da banca Quadrix, saibam que ela adora colocar esse tipo de questão onde faz a troca de artigos indefinidos por definidos, mudando o sentido das frases. Além disso, as questões incompletas, como no caso dessa em análise, (que faltou citar mais 2 objetivos) a banca considera como errada, diferentemente da banca Cespe.

    Resposta: Errada

  • Bem tranqueira essa banca!

  • Para o cespe incompleto é correto. Para a Quadrix incompleto é errado.

  • Então, para a Quadrix, questão incompleta é incorreta?!

  • Não é a primeira questão Quadrix que se fosse CESPE o gabarito seria outro hahahhaha

  • Sem justificativa um gabarito desse.
  • Banca podre, a pior de todas
  • Chega de quadrix por hj depois dessa !

  • A omissão de informação na questão não a deixa incorreta, pelo menos essa é a mecânica da CEBRASPE, FGV etc . Gostaria de saber qual parâmetro o examinador se baseou. Desde que seja pelo preço, pela melhor técnica ou objeto exclusivo, tal licitação não deixará de ser vantajosa.

  • Eita quadrix...

  • Está ai a razão da necessidade EXTREMA de uma agencia reguladora pra fiscalizar essas bancas. QUADRIX deveria ser proibida de fazer qualquer concurso

  • Questão incompleta não é errada :(

  • se vc errou estar no caminho certo.

  • O diabo mora nos detalhes: o artigo "o" torna a questão errada, pois há outros objetivos. Se estivesse escrito que "um dos objetivos de uma licitação é..." estaria certo.

  • Se você errou, parabéns! Está no caminho certo...


ID
3303709
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das licitações e dos contratos da Administração Pública, julgue o item.

Concurso é a modalidade de licitação utilizada para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial, com antecedência mínima de trinta dias.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Das Modalidades, Limites e Dispensa

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 4° Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • típica questão que se vc não ler ela por completo, erra fácil

  • Concurso é a modalidade de licitação utilizada para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial, com antecedência mínima de trinta dias.

    Estaria correto se:

    Concurso é a modalidade de licitação utilizada para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial, com antecedência mínima de quarenta e cinco dias.

  • Regra do gaguinho

    "C c c, tomo tomo, leilão".

    Art.21 § 2   O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    Concurso: 45 dias

    Concorrência: 45 dias Regime de empreitada Integral | Ou o tipo for "melhor técnica" ou "melhor técnica e preço"

    Concorrência: 30 dias demais casos

    Tomada de preço: 30 dias quando o tipo for "melhor técnica" ou "melhor técnica e preço"

    Tomada de preço: 15 dias demais casos

    Leilão: 15 dias

    Pregão: 8 dias

    Convite: 5 dias

    =-=-=-=-=-=

    Observe que quando o tipo for técnica, a modalidade vai ter um prazo superior.

    Daí temos o mnêmonico "quem tem técnica sempre está acima".

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • GABARITO ERRADO

    45 DIAS

  • 45 concurso /concorrência

    30 Concorrência/tomada de preço

    15 Tomada de preço/ leilão

    5 Convite

  • o finalzinho ta errado.

  • 45 dias

  • GABARITO:E

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Da Licitação

     

    Art. 22.  São modalidades de licitação:


    I - concorrência;

     

    II - tomada de preços;

     

    III - convite;

     

    IV - concurso; [GABARITO]

     

    V - leilão.



    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

     

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

     

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

     

    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. [GABARITO]

     

    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.              (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Concurso e Concorrência (técnica ou técnica e preço) 45 dias

    Concorrência (só preço) 30 dias

    Tomada de preços ( técnica ou técnica e preço) 30 dias

    Tomada de preços (só preço) 15 dias

    Leilão 15 dias

    Pregão 8 dias

    Convite 5 dias

  • muita sacanagem esse tipo de questão
  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre as modalidades de licitação.
    A realização de licitação é uma imposição aos entes governamentais como forma de selecionar as melhores propostas. Desta forma, a Lei Federal nº. 8.666/1993, veio regulamentando o dispositivo Constitucional e estabelecendo as regras gerais a serem seguidas, dentre tais regras se tem aquelas pertinentes aos limites de valor de cada modalidade. 
    As modalidades de licitação estão definidas no art. 22 da lei geral de licitações e contratos, e são cinco: carta convite, tomada de preços, concorrência, leilão e concurso. Segundo definição da própria lei, temos o seguinte:

    Concorrência - é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    Tomada de preços -  é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    Convite - é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    Concurso - é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    Leilão - é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.  

    Desta forma, considerando as definições da própria Lei de Licitações e Contratos (Lei nº. 8.666/1993), pode-se ver que o item do enunciado está errado pois o prazo de antecedência mínimo é de 45 (quarenta e cinco) dias e não de 30 (trinta), conforme consta no enunciado.

    GABARITO: ERRADO
  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre as modalidades de licitação.
    A realização de licitação é uma imposição aos entes governamentais como forma de selecionar as melhores propostas. Desta forma, a Lei Federal nº. 8.666/1993, veio regulamentando o dispositivo Constitucional e estabelecendo as regras gerais a serem seguidas, dentre tais regras se tem aquelas pertinentes aos limites de valor de cada modalidade. 
    As modalidades de licitação estão definidas no art. 22 da lei geral de licitações e contratos, e são cinco: carta convite, tomada de preços, concorrência, leilão e concurso. Segundo definição da própria lei, temos o seguinte:
    Concorrência - é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
    Tomada de preços -  é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
    Convite - é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.
    Concurso - é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
    Leilão - é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.  
    Desta forma, considerando as definições da própria Lei de Licitações e Contratos (Lei nº. 8.666/1993), pode-se ver que o item do enunciado está errado pois o prazo de antecedência mínimo é de 45 (quarenta e cinco) dias e não de 30 (trinta), conforme consta no enunciado.

    GABARITO: ERRADO
  • CONCORRÊNCIA: PRAZO ENTRE PUBLICAÇÃO EDITAL E RECEBIMENTO PROPOSTAS: 45d: I- Regime de empreitada integral II- "Melhor técnica" III- "Técnica e preço" 30d: Casos ñ especificados acima

    TOMADA PREÇO: PRAZO ENTRE PUBLICAÇÃO EDITAL E RECEBIMENTO PROPOSTAS: 30d: I- "Melhor técnica" II- "Técnica e preço" 15d: Nos casos ñ especificados acima

    CONVITE: PRAZO ENTRE PUBLICAÇÃO EDITAL E RECEBIMENTO PROPOSTAS: 5d

    CONCURSO: PRAZO ENTRE PUBLICAÇÃO EDITAL E RECEBIMENTO PROPOSTAS: 45d

    LEILÃO: PRAZO ENTRE PUBLICAÇÃO EDITAL E RECEBIMENTO PROPOSTAS: 15d

    Estou comercializando meus mapas mentais de Engenharia Civil! São materiais feitos com os melhores materiais do Estratégia + lei seca + 29 mil questões resolvidas.

    Tenho sobre diversas matérias como:

    ·        Instalações hidráulicas

    ·        Abastecimento e saneamento

    ·        Concreto pré-moldado

    ·        Empuxo e Contenção de taludes

    ·        Estrutura metálica

    ·        Hidrologia

    ·        Hidráulica

    ·        Instalações elétricas

    ·        Instalações especiais (gás, rede lógica, água quente, Telefone)

    ·        Lei 5.194/1996 (Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências)

    ·        Lei 6.496/1977 (Institui a " Anotação de Responsabilidade Técnica ")

    ·        Sistema nacional de viação

    ·        Fundações

    ·        Alvenaria

    ·        Tratamento de água

    ·        Estrutura de madeira

    ·        Segurança e saúde

    ·        Concreto Armado

    ·        Revestimento

    ·        Canteiro de obras

    ·        Cobertura

    ·        Terraplenagem

    ·        Sondagens

    ·        Pavimentação

    ·        Drenagem

    ·        OAE

    ·        Meio ambiente

    ·        Conservação rodoviária

    ·        Obras portuárias

    ·        Impermeabilização

    ·        Característica dos materiais

    ·        Análise orçamentária

    ·        Planejamento e gerenciamento obras

    ·        Ensaios

    ·        Fiscalização

    ·        Sinalização rodoviária

    ·        Ferrovia

    ·        Análise estrutura

    ·        Pisos

    ·        Esquadrias

    ·        Controle tecnológico

    ·        Argamassa

    ·        Lei 8.666/93

    O preço é camarada, apenas R$20 por matéria.

    Interessados entrem em contato por e-mail:consultoriaconcursos.wesley@gmail.com ou pelo bate-papo do qconcursos.

    Os arquivos estão em PDF, caso haja interesse na compra, eu disponibilizo o programa que realiza a criação e edição. Vc poderá alterar da forma que quiser e até mesmo fazer os seus próprios.

    Dou consultoria de estudo focada no concurso que estão estudando.

     

  • Errado

    Lei nº8.666/93

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    § 4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 22. § 4 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

  • 45 concurso /concorrência

    30 Concorrência/tomada de preço

    15 Tomada de preço/ leilão

    5 Convite

  • 45 dias

  • GAB. E

    Concurso é a modalidade de licitação utilizada para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial, com antecedência mínima de (trinta) 45 dias.

    Concurso = 45 dias

    C ientifico

    A rtisitco

    T écnico

  • Modalidade concurso

    Instrumento p/ selecionar trabalhos:

    • técnicos
    • científicos
    • artísticos com características personalíssimas p/ incentivar o desenvolvimento cultural.

    Qualquer interessado

    Há instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores

    Comissão: pessoa idônea e c/ conhecimento na área (mínimo 3 pessoas)

    Intervalo mínimo: edital públicado 45 dias antes

    *Erro? Inbox*


ID
3303712
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das licitações e dos contratos da Administração Pública, julgue o item.

Caso haja empate na licitação, será utilizado como primeiro critério de desempate o fornecimento de bens e serviços produzidos no País e, como segundo critério, os bens e serviços produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Dos Princípios

    Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.         

    (...)

    § 2  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I - produzidos no País;

    II - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    III - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.                     

    IV - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • "Produzidos por empresas que invistam em acessibilidade"

    § 2  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I - produzidos no País;

    II - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    III - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.                     

    IV - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

    =-=-=-=-=-=

    Não confundir com Margem de Preferência:

    § 5  Nos processos de licitação, poderá ser estabelecida margem de preferência para:                       

    I - produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras; e 

    II - bens e serviços produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.  

    =-=-=-=-=-=-=

    Critério de Desempate Margem de Preferência

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Minemônico para esta questão:

    Produzido por Empresa que Investe em Acessibilidade

    Critérios de desempate:

    1o - Produzido no Brasil

    2o - Empresa Brasileira

    3o - Investe em pesquisa e tecnologia no Brasil

    4o - Comprovem reserva de cargos p/ PCD e cumprem as regras de acessibilidade

    5o - Sorteio

  • Art. 3., § 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

  • Gabarito: C

    Aprendi aqui no QC: PEIDES:

    Critérios de desempate:

    I - Produzidos no País;

    II - Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    III - Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.                     

    IV - Produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação

    V- Sorteio

  • FUTURO PF

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre licitações e contratos, mais especificamente sobre o procedimento de seleção das propostas em casos de empate.

    As principais regras sobre as licitações estão previstas na Lei Federal nº. 8.666/1993, dentre elas se tem aquelas que prevêem os critérios de desempate. Neste sentido, o art. 2º da referida lei, em seu §2º, lista um rol no qual enumera os critérios de desempate de forma sucessiva, deste modo, são critérios de desempate na aquisição de bens e serviços: 
    1º  ser produzido no país; 
    2º  ser produzidos ou prestados por empresas brasileiras; 
    3º produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País; e 
    4º produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

    É importante ainda destacar que os critérios do art 2º da Lei nº. 8.666/1993 devem ser avaliados na ordem disposta acima, que também é a ordem trazida pela lei. 

    Desta forma, pelo disposto no artigo da lei de licitações e contratos nota-se que a afirmativa do enunciado está correta.

    GABARITO: CERTA

    DICA
    Se for o caso de uma prova específica para algum setor que trabalhe com licitações e contratos é importante dar uma olhada nas disposições da Lei Complementar nº. 123/2006, em especial no art. 44 e 45. Os referidos artigos versam sobre o desempate em favor da micro e pequenas empresas além de criar o chamado "empate fícto". Esta "situação" que se designa de empate ficto ocorre naquelas situações em que as propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem classificada, e, na modalidade de pregão, o intervalo percentual estabelecido se eleva para de até 5% (cinco por cento) superior ao melhor preço.  
  • Mnemônico: PAÍS BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DEFICIENTE

    Fonte: comentários QC

    Bons estudos!

  • Certo

    Lei nº 8.666/93

    Art. 3º, § 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I - (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. 

  • GABARITO: CERTO

    Art. 3º. § 2 Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I - produzidos no País;

    II - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

  • Macete

    País - brasileiro - tecnologia - deficiente

  • CERTO

    Critérios de desempate, Nessa Ordem:

    1º ser produzido no país; 

    2º ser produzidos ou prestados por empresas brasileiras; 

    3º produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País; e 

    4º produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

  • Gabarito Certo

    Critérios de desempate PEIDS (em ordem):

    • Produzidos no BR;
    • Empresas BR;
    • Invista em pesquisa e tecnologia BR;
    • Deficientes;
    • Sorteio.
  • O PAÍS BRASILEIRO tem TECNOLOGIA DEFICIENTE..

    O que não deixa de ser verdade em algumas circunstâncias rsrsrs

  • Caso haja empate na licitação, será utilizado como primeiro critério de desempate o fornecimento de bens e serviços produzidos no País e, como segundo critério, os bens e serviços produzidos ou prestados por empresas brasileiras. CERTO

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Art. 3§ 2 Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.                 

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    LEI Nº 14.133, DE 1º DE ABRIL DE 2021

    Art. 60. Em caso de empate entre duas ou mais propostas, serão utilizados os seguintes critérios de desempate, nesta ordem:

    I - disputa final, hipótese em que os licitantes empatados poderão apresentar nova proposta em ato contínuo à classificação;

    II - avaliação do desempenho contratual prévio dos licitantes, para a qual deverão preferencialmente ser utilizados registros cadastrais para efeito de atesto de cumprimento de obrigações previstos nesta Lei;

    III - desenvolvimento pelo licitante de ações de equidade entre homens e mulheres no ambiente de trabalho, conforme regulamento;

    IV - desenvolvimento pelo licitante de programa de integridade, conforme orientações dos órgãos de controle.

    § 1º Em igualdade de condições, se não houver desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços produzidos ou prestados por:

    I - empresas estabelecidas no território do Estado ou do Distrito Federal do órgão ou entidade da Administração Pública estadual ou distrital licitante ou, no caso de licitação realizada por órgão ou entidade de Município, no território do Estado em que este se localize;

    II - empresas brasileiras;

    III - empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País;

    IV - empresas que comprovem a prática de mitigação, nos termos da Lei nº 12.187, de 29 de dezembro de 2009.


ID
3303715
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das licitações e dos contratos da Administração Pública, julgue o item.

Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Do Procedimento e Julgamento

    Art. 42. Nas concorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.

    § 1  Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em moeda estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro.

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • 8.666/93 art. 5o Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, RESSALVADO o disposto no art. 42 desta lei...

    Art. 42.Nas ocorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.

    §1o Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em moeda estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro.

  • sendo do Cebraspe, esta questão estaria correta?

  • Qual curso a gente faz pra adivinhar quando estão cobrando a regra ou a exceção?
  • escolher banca fraca que coloca na prova uma questão mal elaborada dá nisso aí

  • Nossa, essa questão deveria estar correta, visto que a letra da questão traz exatamente a regra.

    Passível de anulação a questão não especifica se quer a regra ou exceção e nem afirma que só é exclusivamente dessa forma, ela simplesmente traz a letra da lei. Que banquinha..

  • Essa banca é a que mais bota banca. Só quer ser a diferentona. Essas bancas fazem o que querem com o candidato, só na via judicial para reverter alguma coisa, e olhe lá.

  • Art. 42. Nas concorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.

    Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

    Art. 5o Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.

  • Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

    Art. 5o Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.

  • Opa, mais uma banca para eu investigar quando for Promotor.

  • Ola Taize também concordo com voce. A questão esta incompleta, mas isso nao tornaria a questão incorreta, se a questão tivesse mencionado em hipótese alguma. E geralmente quando a questão nao menciona se e regra ou exceção. Logo esse item estaria falando da regra.

  • Essa banca é metida a endiabrada!!!

  • A questão erra ao dizer que TODOS os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional.

    (claro que existe uma pegadinha na questão )

    Não são todos pois existe exceção:

    Art. 42.Nas ocorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.

    §1o Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em moeda estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro.

  • Lei nº 8.666/93

    Art. 5º Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada.

    Art. 42. Nas concorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.

    Nas licitações internacionais, os preços poderão ser cotados em moeda estrangeira.

  • Existem bens que não são encontrados no Brasil e dessa forma a licitação acaba tendo que ser internacional. Por exemplo alguns softwares de segurança, o edital estipula alguns requisitos que não são encontrados em softwares de empresas brasileiras, assim a cotação acaba sendo na moeda do país estrangeiro.

    Mas, as bancas não deveriam cobrar isso em concurso de nível médio ou fundamental, chega a ser ridículo eles quererem cobrar coisas tão detalhadas em um concurso assim.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 42. § 1 Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em moeda estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro.

  • A presente assertiva contempla o que representa, de fato, a regra geral, vale dizer, que os valores, preços e custos utilizados nas licitações sejam expressos em moeda corrente nacional, o que tem apoio no art. 5º, caput, da Lei 8.666/93, abaixo transcrito:

    "Art. 5o  Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada."

    Nada obstante, como o próprio dispositivo ressalva, existe uma exceção, prevista no art. 42, §1º, do mesmo diploma, nos seguintes termos:

    "Art. 42.  Nas concorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.

    § 1o  Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em moeda estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro."

    Como daí se vê, em concorrências de âmbito internacional, a lei admite a cotação de preços em moeda estrangeira, estendendo este direito aos licitantes brasileiros, por razões de isonomia.

    Logo, o equívoco da assertiva em exame reside em deixar de considerar a exceção acima indicada.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Gab. E

    Também errei a questão, mas talvez o gabarito seja justificado pela palavra "Todos" - TODOS os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional. Ora, nem TODOS os valores, preços e custos serão utilizados como expressão monetária a moeda corrente nacional haja vista que a administração pública pode se ajustar às diretrizes da política monetária internacional.

    Assim, se a redação estivesse escrita da seguinte maneira ("Os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional.") a questão estaria certa por considerar a regra.

  • que questão filha da mãe...

  • esse é o tipo de questão que quem ta afobado vai errar assim como eu kk, mas so pelo "todos" ja daria pra matar a questão.

  • ERRADO

    "Art. 5º  Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações terão como expressão monetária a moeda corrente nacional, ressalvado o disposto no art. 42 desta Lei, devendo cada unidade da Administração, no pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, salvo quando presentes relevantes razões de interesse público e mediante prévia justificativa da autoridade competente, devidamente publicada."

    ...

    "Art. 42.  Nas concorrências de âmbito internacional, o edital deverá ajustar-se às diretrizes da política monetária e do comércio exterior e atender às exigências dos órgãos competentes.

    § 1º  Quando for permitido ao licitante estrangeiro cotar preço em moeda estrangeira, igualmente o poderá fazer o licitante brasileiro."

  • Cespe ia dar como certo...

  • Essa é a regra geral do art. 5° da Lei. Absurdo estar errada essa questão.


ID
3303718
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das licitações e dos contratos da Administração Pública, julgue o item.

A pessoa que se beneficiar de dispensa de licitação ou de inexigibilidade ilegal poderá ser condenada à pena de dois a quatro anos de detenção e multa.

Alternativas
Comentários
  • Dos Crimes e das Penas

    Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

    GABARITO: ERRADO

  • Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

  • Errado

    Lei nº 8.666/93

    Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Parágrafo único. Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.

  • Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

  • PLMDS, QUAL A NECESSIDADE COBRA PENA , ISSO NAO TESTA O CONHECIMENTO DE NINGUEM

  • A conduta descrita no enunciado da presente questão encontra-se tipificada no art. 89 da Lei 8.666/93, a seguir reproduzido:

    "Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público."

    Como daí se extrai, a pena cominada para tal comportamento não é de dois a quatro anos de detenção e multa, como equivocadamente sustentado pela Banca, mas, sim, de três a cinco anos de detenção, além da multa.

    Logo, incorreta a proposição aqui em exame.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • As penas mais cobradas em questões da Lei 8.666/93:

    2 a 4 anos:

    Frustrar (caráter competitivo)

    Afastar (licitante)

    3 a 5 anos:

    Dispensar/inexigir (licitação fora do permitido)

  • Gabarito : Errado

    Lei 8.666

    Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.

  • A pessoa que se beneficiar de dispensa de licitação ou de inexigibilidade ilegal poderá ser condenada à pena de dois a quatro anos de detenção e multa.

    GAB. ERRADO

    8666/93 - Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.

  • Decoreba pura :(

  • ERRADO

    "Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas

    em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à

    inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente

    concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou

    inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público."

  • Atualmente, o tipo que substituiu esse crime prevê pena mais gravosa.

    Lembrando que a Nova Lei de Licitações, lei nº 14.133/21 revogou desde já todos os crimes da antiga lei nº 8.666/93, adicionando um novo capítulo no Código Penal para prever os crimes em licitações e em contratos administrativos.

    Observe a nova redação do tipo que substituiu o antigo. Art. 337-E do CP:

    Contratação direta ilegal

    Art. 337-E. Admitir, possibilitar ou dar causa à contratação direta fora das hipóteses previstas em lei:

    Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

    PS: a pena antiga era de detenção de 3 a 5 anos. Hoje em dia, é de RECLUSÃO de 4 a 8 anos.

  • Gabarito: ERRADO

    "Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público."

  • Queria entender o motivo dessa banca sempre cobrar quantidade de pena.

  • GABARITO: ERRADO

    QUESTÃO DESATUALIZADA quanto ao gabarito. Ela segue como ERRADA, todavia, a fundamentação MUDOU!!!

    Os arts. 89 a 99 da Lei 8.666/93 foram revogados pela Lei 14.133/2021. Sendo assim, dispõe o art. 337-E do Código Penal:

    CP

    Contratação Direta ilegal

    Art. 337-E. Admitir, possibilitar ou dar causa à contratação direta fora das hipóteses previstas em lei:

    Pena - reclusão, de 4 a 8 anos, e multa.


ID
3303721
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das licitações e dos contratos da Administração Pública, julgue o item.

Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, poderá utilizar a concorrência.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Das Modalidades, Limites e Dispensa

    Art. 23

    § 4  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • Regra do peitinho

  • A lei 8.666/93 apresenta 5 MODALIDADES DE LICITAÇÃO: concorrência, tomada de preços, convite, concurso e leilão.

    As 3 primeiras modalidades citadas costumam ser diferenciadas em função do valor:

    CONCORRÊNCIA (art. 22, §1º, da Lei 8.666/93):

    Obras e Serviços de Engenharia: SUPERIOR A R$ 3,3 milhões

    Outras Compras e Serviços: SUPERIOR A R$ 1,43 milhões

    TOMADA DE PREÇOS (art. 22, §2º, da Lei 8.666/93):

    Obras e Serviços de Engenharia: ATÉ R$ 3,3 milhões

    Outras Compras e Serviços: ATÉ R$ 1,43 milhões

    CONVITE (art. 22, §3º, da Lei 8.666/93):

    Obras e Serviços de Engenharia: ATÉ R$ 330 mil

    Outras Compras e Serviços: ATÉ R$ 176 mil

    Ainda, de acordo com o art. 23, §4 da Lei 8.666/93:

    Art. 23, §4 da Lei 8.666/93. Nos casos em que couber CONVITE, a Administração poderá utilizar a TOMADA DE PREÇOS e, em qualquer caso, a CONCORRÊNCIA.

    Portanto, aqui vale o famoso brocardo “QUEM PODE MAIS, PODE MENOS”. Vejamos um exemplo:

    Se a Administração Pública for realizar uma compra de 100 mil reais, a modalidade mais adequada é o convite (já que esse valor não ultrapassa 176 mil reais), mas é possível optar também pela tomada de preços ou pela concorrência, já que, como dito, “quem pode mais, pode menos”.

    Logo, a questão está certa, pois se resume à literalidade do art. 23, §4 da Lei 8.666/93, ora explicado.

    GABARITO: CERTO.

  • Certo

    Lei nº 8.666/93

    Art. 23, § 4º Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 23, § 4º Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

  • A análise da presente afirmativa demanda que seja aplicado o teor do art. 23, §4º, da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 23 (...)
    § 4o  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência."

    Como daí se depreende, a Administração, pode, de fato, optar, discricionariamente, pela utilização de modalidade mais complexa, ainda que, em tese, seja cabível outra cujo procedimento seja mais simples, notadamente acaso deseje conferir maiores amplitude, publicidade e competitividade ao certame.

    É esta a ideia essencial do sobredito dispositivo legal, que revela o acerto, portanto, da assertiva lançada pela Banca.


    Gabarito do professor: CERTO

  • É a regra do: "quem pode mais, pode menos".

    Ex.: é possível usar a modalidade concorrência quando o valor da licitação é de convite. Não obstante, o contrário não pode acontecer.

  • Aos bons entendedores, a famosa regra do peitinho kkkkkk

  • Quem pode mais, pode menos.

  • quem pode mais, pode menos...


ID
3303724
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das licitações e dos contratos da Administração Pública, julgue o item.

A licitação pode ser dispensada para a contratação de remanescente de obra ou serviço, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:C

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993
     

    Da Licitação

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:            (Vide Lei nº 12.188, de 2.010)     Vigência

     

    IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional;           (Regulamento)


    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;          (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido; [GABARITO]

     

    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;               (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    XIII - na contratação de instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não tenha fins lucrativos;                   (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • GABARITO E

    É DISPENSÁVEL.

  • O erro está na palavra "dispensada", pois em tal circunstância a licitação é dispensável.

  • Errei só por causa da palavra Dispensada, que na verdade é Dispensável.

    Lei nº 8.666/93

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

  • Na Licitação Dispensável, o administrador, se quiser, poderá realizar o procedimento licitatório, sendo, portanto, uma faculdade. Com relação à Licitação Dispensada, o administrador não pode licitar, visto que já se tem a definição da Pessoa (Física ou Jurídica), com se firmará o contrato

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno julgue a afirmação como certa ou errada.

    Para resolver esta questão, exigia-se do aluno algum conhecimento do conteúdo da Lei 8.666/1993, que, assim afirma:

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido.

    Assim, com o intuito de aprofundar o tema, observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações (Lei. 8.666/93) exceções.

    No próprio diploma legal há algumas hipóteses nas quais a obrigatoriedade de realizar licitação estará afastada.

    Doutrinariamente, classifica-se estas hipóteses em três espécies diferentes: a licitação dispensada, a licitação dispensável e a inexigibilidade de licitação.

    Na licitação dispensável, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto (ato discricionário).

    A licitação dispensada, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição (ato vinculado) da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    Desta forma, é DISPENSÁVEL a licitação na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço.

    Gabarito: ERRADO.

    Qualquer dúvida, estou à disposição.

  • Esse é o tipo de questão COVARDE

  • DISPENSADA - Alienação

    DISPENSÁVEL - Conveniência

  • Pra mim a questão está errada

    Pode ser dispensada = dispensável

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

  • Dispensada é genêro, sendo espécies Dispensável e Dispensada.

    Macete

    Dispensável --> contratando ou adquirindo

    Dispensada --> desfazendo ou alienando

  • vai a merd**

  • Boa tarde pessoal.

    Não concordo com o gabarito da questão.

    Dizer que a "licitação pode ser dispensada" ou que a "licitação é dispensável", são afirmações equivalentes.

    O sufixo ável exprime a ideia de possibilidade, viabilidade...

    Aguardo esclarecimentos, se discordarem.

  • DISPENSÁVEL

  • Trata-se de questão em relação à qual não consigo concordar com o gabarito adotado pela Banca, adiante-se desde já. Diga-se o porquê:

    Cuida-se de proposição que versa sobre o disposto no art. 24, XI, da Lei 8.666/93, a seguir transcrito:

    "Art. É dispensável a licitação:

    (...)

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;"

    Para ter sido considerada equivocada, a Banca, ao que tudo indica, visualizou diferença entre as palavras "dispensável" (como está na norma) e "dispensada" (como está na afirmativa).

    No ponto, embora exista, realmente, diferença entre as licitações dispensadas (atos vinculados) e dispensáveis (atos discricionários), a Banca também utilizou a expressão "pode ser", litteris: "A licitação pode ser dispensada(...)"

    Ora, ao incluir esta expressão, é irrelevante que tenha sido utilizada a palavra "dispensada" em seguida, porquanto já foi estabelecido pela Banca que se cuida de uma possibilidade (pode ser), e não de uma obrigatoriedade. Logo, o comportamento é discricionário, tal como se dá no caso das licitações dispensáveis.

    Dito de outro modo: é rigorosamente a mesma coisa afirmar que a licitação é dispensável ou dizer que a licitação pode ser dispensada. Ambas traduzem maneiras de aduzir que a Administração está autorizada, se quiser, a efetuar a contratação direta, via dispensa de licitação, na forma do art. 24 da Lei 8.666/93. Do ponto de vista semântico, inexiste distinção.

    Com isso, respeitosamente, divirjo do gabarito adotado pela Banca e tenho por correta a assertiva ora comentada.


    Gabarito do professor: CERTO

    Gabarito oficial: ERRADO


  • ser dispensável = poder ser dispensada. O resto é desculpa ou imitação do examinador analfabeto.
  • PODE SER DISPENSADA exprime a ideia de discricionariedade. Portanto, discordo do gabarito.

  • Palha assada

  • Errado

    Lei nº 8.666/93

    Art. É dispensável a licitação:

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;"

  • Não existe erro. Dispensada = dispensada obrigatoriamente. Pode ser dispensada = também pode não ser dispensada. Logo, há discricionariedade, significando dispensável.

    Essa banca é tão porca que, ao invés de se propor a testar o conhecimento dos candidatos, tenta confudir. Mas o faz não por meio de interpretação de texto, e sim através de obscurantismos. Acontece que, daí, a sorte vira o fator principal, visto que acerta quem adivinhar o que a banca quis dizer. Nessa questão, por exemplo, a própria banca errou o gabarito, pois quis dizer uma coisa, e disse outra. Desta vez, não coube adivinhar, porque a redação de "pode" implica possibilidade e não fato certo.

    Estou aborrecido com essa banca já faz tempo, mas continuei a resolver as questões dela por pensar que talvez eu estivesse sendo imaturo. Mas essa questão esclareceu sua natureza tosca. Retirarei esta banca do meu estudo. Se por acaso eu decidir por fazer uma prova do qual ela é responsável, voltarei. Do contrário, bancas como o CESPE, FCC e FGV são, apesar de aborrecimentos pontuais, excelentes não só para praticar, mas também para esclarecer conceitos que por vezes não são tão bem definidos na teoria. Recomendo que façam o mesmo.

  • Dispensada: a dispensa de licitação é obrigatória (não é o caso da questão)

    Dispensável: pode haver dispensa ou não (ex. licitação fracassada)

    Inexigível: impossível haver competição (ex. fornecedor exclusivo)

    Pegadinha do Malandro! Gabarito: ERRADO

  • Houve uma divergência entre o gabarito oficial e o gabarito do professor.

    Quando se usa a expressão "pode ser", também significa que pode não ser, que pode ou não pode, mas nunca certamente, exatamente ou necessariamente.

    No caso de licitação deserta pode dispensar a licitação ou não. Tanto faz;

    A questão estaria errada se estivesse escrito "é dispensada". Quando aparece um "pode ser dispensada", entendo que tanto faz dispensar ou não. É interpretação de texto. Se o examinador não tem essa compreensão, paciência.

    Na pior das hipóteses a questão deveria ser anulada. O mais justo seria alterar o gabarito.

    Bons estudos!

  • Nessa altura do campeonato eu errei uma questão dessa...rapaaaaz

  • Esse "pode" induz à discricionariedade e muda o sentido da enunciado.

  • diferença entre as licitações dispensadas (atos vinculados) e dispensáveis (atos discricionários), a Banca também utilizou a expressão "pode ser"litteris: "A licitação pode ser dispensada(...)"

  • Gente, depois de alguns meses, me deparei com essa questão de novo e - infelizmente, já que odeio a Quadrix - vou ter que mudar de opinião e concordar com o gabarito deles.

    Na minha opinião, o erro da questão não tem nada a ver com o uso da palavras dispensada ou dispensável. A afirmação está errada porque eles suprimiram o final do inciso, que fala sobre o preço, que não pode ser o mesmo da proposta vencedora, mas sim corrigido:

    Art. 24, XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

    A licitação pode ser dispensada, ou seja é dispensável nesse caso, se todas as mesmas condições do licitante anterior forem aceitas pelo novo contratado, mas não inclusive o preço, porque este deve ser devidamente corrigido.

    Mesmo assim, concordo com todo mundo que achou a questão porca, porque é mesmo. Provavelmente em outra prova eles podem considerar a mesma afirmação como certa. Quadrix é isso aí.

  • Gabarito do Prof. QC: CERTO - vide comentário abaixo:

    "Para ter sido considerada equivocada, a Banca, ao que tudo indica, visualizou diferença entre as palavras "dispensável" (como está na norma) e "dispensada" (como está na afirmativa).

    No ponto, embora exista, realmente, diferença entre as licitações dispensadas (atos vinculados) e dispensáveis (atos discricionários), a Banca também utilizou a expressão "pode ser", litteris: "A licitação pode ser dispensada(...)"

    Ora, ao incluir esta expressão, é irrelevante que tenha sido utilizada a palavra "dispensada" em seguida, porquanto já foi estabelecido pela Banca que se cuida de uma possibilidade (pode ser), e não de uma obrigatoriedade. Logo, o comportamento é discricionário, tal como se dá no caso das licitações dispensáveis.

    Dito de outro modo: é rigorosamente a mesma coisa afirmar que a licitação é dispensável ou dizer que a licitação pode ser dispensada. Ambas traduzem maneiras de aduzir que a Administração está autorizada, se quiser, a efetuar a contratação direta, via dispensa de licitação, na forma do art. 24 da Lei 8.666/93. Do ponto de vista semântico, inexiste distinção.

    Com isso, respeitosamente, divirjo do gabarito adotado pela Banca e tenho por correta a assertiva ora comentada."

  • Gab. "ERRADO"

    Bizu do Prof. Franco:

    DISPENSÁVEL: contratando ou adquirindo

    DISPENSADA: desfazendo ou alienando

  • O preço precisa ser atualizado...

  • Gabarito Errado

    • Dispensável → contratando ou adquirindo → entrada;
    • Dispensada → desfazendo ou alienando → saída.
  • O Erro da questão não está na diferença entre as palavras dispensada e dispensável. Até porque o enunciado diz "pode ser dispensada" o que a torna dispensável.

    • Dispensada: obrigado a dispensar
    • Dispensável: pode dispensar a critério da administração

    O erro da questão está no final, quando suprimiu a informação "devidamente corrigido."

    Na lei está escrito:

    Lei nº 8.666/93

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

    Quando suprime essa informação, dá a entender que a contratação de remanescente de obra se dá nas mesmas condições oferecidas anteriormente, em condições idênticas. E não é bem assim. É nas mesmas condições com os preços devidamente corrigidos.

    Concentração e bons estudos!

  • Pra mim está certa. Oras, o que é dispensável pode ser dispensado. E o final da redação faltando não torna a alternativa errada, até porque as bancas "comem" direto pedaços da lei e mesmo assim consideram certas as questões incompletas.


ID
3303727
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das licitações e dos contratos da Administração Pública, julgue o item.

A licitação pode ser dispensada para a contratação de profissional de setor artístico consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

Alternativas
Comentários
  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • GABARITO:E

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993
     

    Da Licitação

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. [GABARITO]

     

    § 1o  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

     

    § 2o  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • Na Licitação Dispensável: Pode ou não ocorrer a licitação, ficando a critério da administração. (Art. 24)

     Licitação Dispensada, o administrador não pode licitar, visto que já se tem a definição da Pessoa (Física ou Jurídica), com se firmará o contrato. Não haverá licitação, geralmente é alienação. (Art.17)- autorização legislativa / concorrência = se houver.

    Inexigível: não existe competição > - Inviabilidade de competição, Fornecedor exclusivo,vedada preferência por marca Profissional de notória especialização , vedada publicidade e divulgação Artista consagrado.(Art. 25)

    Obs :  SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E DIVULGAÇÃO, obrigatoriamente, terão que ser licitados.

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno julgue a afirmação como certa ou errada.

    Para resolver esta questão, exigia-se do aluno algum conhecimento do conteúdo da Lei 8.666/1993, que, assim afirma:

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Assim, com o intuito de aprofundar o tema, observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações (Lei. 8.666/93) exceções.

    No próprio diploma legal há algumas hipóteses nas quais a obrigatoriedade de realizar licitação estará afastada.

    Doutrinariamente, classifica-se estas hipóteses em três espécies diferentes: a licitação dispensada, a licitação dispensável e a inexigibilidade de licitação.

    Na licitação dispensável, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto (ato discricionário).

    A licitação dispensada, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição (ato vinculado) da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    Desta forma,  licitação é INEXIGÍVEL para a contratação de profissional de setor artístico consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Gabarito: ERRADO.

    Qualquer dúvida, estou à disposição.

  • Errado

    Lei nº 8.666/93

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: 

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • GABARITO: ERRADO

    Inexigibilidade de licitação: FAS

    Fornecedor exclusivo

    Atividades artísticas

    Serviços técnicos especializados

  • será dispensada

  • INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO, NÃO É DISPENSADA

  • A contratação de profissional de setor artístico consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública, de fato, constitui caso de contratação direta, sem a necessidade de disputa.

    Todavia, a hipótese não é de dispensa de licitação, mas, sim, de inexigibilidade, porquanto a própria competição é inviável, neste caso.

    No ponto, confira-se o teor do art. 25, III, da Lei 8.666/93:

    "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública."

    Do exposto, está errada a assertiva em análise.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Dispensada para ALIENAÇÃO DE BENS

  • ERRADO

    "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública."

  • Gabarito Errado

    • Dispensável → contratando ou adquirindo → entrada;
    • Dispensada → desfazendo ou alienando → saída.
    • Inexigível → fornecedor exclusivo (vedada preferência por marca), natureza singular ou notória especialização (vedada para publicação e divulgação) e artista consagrado pela crítica.

ID
3303730
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das licitações e dos contratos da Administração Pública, julgue o item.

Com o advento da Lei n.º 13.303/2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública e da sociedade de economia mista, essas entidades passaram a utilizar a Lei n.º 8.666/1993 somente em casos expressamente determinados pelo novo dispositivo legal ou de forma subsidiária.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: CERTO

    A aplicação da Lei de Licitações às estatais realmente é subsidiária. É o caso do artigo 41 da Lei das Estatais, n. 13.303, que informa:

    Art. 41. Aplicam-se às licitações e contratos regidos por esta Lei as normas de direito penal contidas nos arts. 89 a 99 da Lei n. 8.666, de 21 de junho de 1993.

    "O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo" - Winston Churchill

  • ASSERTIVA FOI CONSIDERADA CORRETA, POIS:

    Em 2016 entrou em vigor uma lei importantíssima, há muito aguardada no âmbito do Direito Administrativo: a Lei 13.303/2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública – EP, da sociedade de economia mista – SEM e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Tal lei, que já está sendo chamada de “Lei da Responsabilidade das Estatais” ou simplesmente de “Lei das Estatais”, veio disciplinar a exploração direta de atividade econômica pelo Estado por intermédio de suas empresas públicas e sociedades de economia mista, conforme previsto no art. 173 da Constituição Federal.

    Em especial, a Lei das Estatais confere uma identidade ao regime jurídico das empresas públicas e das sociedades de economia mista, mesclando institutos de direito privado e de direito público.

    A Lei das Estatais passou a disciplinar a realização de licitações e contratos no âmbito das empresas públicas e sociedades de economia mista, independentemente da natureza da atividade desempenhada (prestadora de serviço ou exploradora de atividade econômica).

    Consequentemente, a Lei 8.666/93 não se aplica mais diretamente a essas entidades, salvo nos casos expressamente descritos na própria Lei 13303 (normas penais e parte dos critérios de desempate). A doutrina vem defendendo também a aplicação subsidiária da Lei 8.666/93 às licitações das empresas estatais (Carvalho Filho, 2017; p. 551), ou seja, no caso de lacuna da Lei 13.303/16, a Lei de Licitações poderá ser empregada para tentar resolver a situação.

    Por outro lado, o pregão, conforme disciplinado na Lei 10.520/2002, será adotado preferencialmente, nas empresas públicas e sociedades de economia mista, para aquisição de bens e serviços comuns.

    Portanto, com a edição da Lei 13.303/16, as estatais não utilizam mais as modalidades de licitação previstas na Lei 8.666/93 (convite, concorrência, tomada de preços, concurso e leilão), e sim os procedimentos previstos na Lei 13303, sendo que, para a aquisição de bens e serviços comuns, elas devem adotar preferencialmente o pregão.

  • Certo. A lei 13303/16 criou normas próprias de licitações p elas. Já a 8666 funciona de forma subsidiária, esta não se aplica diretamente a elas.

  • A Lei 13.303/2016, de fato, veio a suprir a norma encomendada pelo art. 173, §1º, da CRFB/88, que demandou a edição de um estatuto próprio para as empresas estatais, a dispor, inclusive, sobre licitações e contratos.

    No ponto, confira-se:

    "Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:

    (...)

    III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública;"

    Com efeito, do exame da Lei 13.303/2016, percebe-se que foram estabelecidas, realmente, disposições próprias acerca de licitações e contratos, o que se extrai, fundamentalmente, da leitura de seus arts. 28 e seguintes de tal diploma legal, não sendo demasiada a transcrição do aludido art. 28, litteris:

    "Art. 28. Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades de economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, à aquisição e à locação de bens, à alienação de bens e ativos integrantes do respectivo patrimônio ou à execução de obras a serem integradas a esse patrimônio, bem como à implementação de ônus real sobre tais bens, serão precedidos de licitação nos termos desta Lei, ressalvadas as hipóteses previstas nos arts. 29 e 30."

    Ademais, há que se associar este preceito normativo com a norma do art. 41, também da Lei 13.303/2016, que assim estabelece:

    "Art. 41. Aplicam-se às licitações e contratos regidos por esta Lei as normas de direito penal contidas nos arts. 89 a 99 da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993."

    Isto é, o Estatuto das Estatais demandou a aplicação subsidiária da Lei 8.666/93, ao menos no que se refere às disposições de caráter penal.

    Logo, está inteiramente acertada a proposição ora analisada.


    Gabarito do professor: CERTO

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

    TOME NOTA (!)

    Em resumo, as licitações e contratações das empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias são reguladas pela Lei 13.303/2016, com aplicação da Lei 8.666/1993 apenas  nos casos expressamente definidor na própria Lei das Estatais, ou ainda, como norma subsidiária. Além disso, a Lei 10.520/2002 (pregão) poderá ser aplicada quando se tratar de aquisição de bens e serviços comuns. 

    Licitações e contratos nas estatais

    Aplicam-se

    • ➥ Lei 13.303/2016 (regra)
    • ➥ Lei 10.520/2002 (bens e serviços comuns, preferencial)
    • ➥ LC 123/2006 - critérios especiais para ME e EPP

    Lei 8.666/1993

    • ➥ Regra: não possui aplicação primária
    • ➥ SALVO nos casos expressamente previstos na Lei 13.303/2016 (normas penais, critério de desempate)
    • ➥ Aplicação subsidiária no caso de lacuna


ID
3303733
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o item acerca da gestão da qualidade.

O ciclo PDCA, proposto por Shewhart e adotado por Deming, é um processo de melhoria contínua composto por quatro fases: planejamento; execução; avaliação; e ação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    PDCA (Plan, Do, Check, Act, ou em português, Planejar, Fazer, Verificar e Agir) é uma ferramenta de qualidade de quatro fases, amplamente utilizada para a solução de problemas, controle e melhoria contínua de processos e produtos. É também conhecido como o Ciclo de Deming, ciclo de Shewhart ou ainda PDSA (Plan, Do, Study, Act).

  • Correto

    No ciclo PDCA (Plan, do, Check, act, em português é planejar, fazer, verificar e agir), uma ferramenta poderosa para aferir qualidade das quatros fases, utilizadas na soluções de problemas, controle e melhoria de processos e produtos, muitos utilizados em muitas organizações. também conhecido como o ciclo de Deming, ciclo de Shewhat ou ainda PDSA (PLAN, DO, ESTUDY, ACT).

  • Algumas variações do ciclo PCDA:

    SDCA - Standardize, Do, Check, Act (Faz parte d dinâmica do kaizen)

    PDCL - Plan, Do, Check, Learn

    PDCS - Plan, Do, Check, Study

  • O ciclo PDCA é composto por quatro etapas: 

    >> Plan (Planejar): etapa em que ocorre a definição dos objetivos, metas e métodos a serem usados.

    >> Do (Executar): Etapa em que se executa a tarefa planejada.

    >> Check (Verificar/ avaliar): Ocorre a verificação do resultado da tarefa executada.

    >> Act (Agir): Faz ação corretiva sobre as eventuais falhas durante a execução do plano ou se esforça em padronizar as boas ações.

    GABARITO: CERTO

  • Vamos analisar a questão:

    O Ciclo PDCA ou Ciclo de Deming ou Ciclo de Shewart (seu criador) é uma ferramenta de melhoria contínua do Kaizen. O objetivo dessa ferramenta é simplificar o processo de melhoria dos processos e a correção de problemas. As letras PDCA representam, respectivamente: Plan (planejar); Do (fazer); Check (verificar); e Act (agir de forma corretiva).

    De forma resumida, Plan envolve o planejamento das atividades e das ações; Do envolve a execução das atividades planejadas anteriormente; Check envolve a verificação de atividades ou processos de medição ou avaliação de resultados; e Act caracteriza-se pela execução da correção no processo/projeto/atividade. Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise está correta.


    GABARITO DO PROFESSOR: “CERTO".

ID
3303736
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o item acerca da gestão da qualidade.

De acordo com Garvin, a gestão da qualidade passou por quatro grandes eras. Na era do controle estatístico do processo, a ênfase era na uniformidade do produto e o principal objetivo era a detecção de não conformidades, utilizando‐se instrumentos de medição.

Alternativas
Comentários
  • De fato, segundo Garvin, a qualidade passou por 4 grandes eras, sendo:

    Inspeção - ênfase na verificação

    Controle Estatístico do Processo - ênfase no controle

    Garantia da Qualidade - ênfase na coordenação

    Gestão da Qualidade Total - ênfase no impacto estratégico

    As características apresentadas na questão são da era da "Inspeção".

  • O foco do controle estatístico da qualidade residia nos processos por meio, principalmente, da utilização do gráfico de controle, que analisa os desvios toleráveis e intoleráveis de um processo, permitindo estabelecer uma tendência sobre a eficácia e eficiência dele, o que caracteriza um controle preventivo.

  • Gabarito Errado - Segue um trecho explicativo sobre o assunto pra vc colar no seu resumo =)

    Segundo David Garvin, a qualidade estaria associada a uma visão subjetiva, que parte das preferências e das experiências pessoais. Passou por 4 grandes eras.

              - Inspeção ênfase na verificação - A qualidade do produto era verificada ao final do processo produtivo, ou seja, a inspeção era realizada por um funcionário que examinava produto a produto. Não se buscava analisar a causa dos problemas e defeitos apresentados, apenas havia a separação dos produtos “bons” e “defeituosos”. Os produtos defeituosos eram eliminados, o que ocasionava alto grau de desperdício e refugo ao processo.

              - Controle estatístico do processo ênfase no controle - Foi iniciado pelo estatístico Walter Shewhart, através de seus estudos passa-se a utilizar ferramentas e técnicas estatísticas para avaliar, através da amostragem, a qualidade dos produtos e do processo produtivo. Devido a produção massificada e ao aumento da escala produtiva, realizar as inspeções em todos os produtos fabricados de maneira completa torna-se inviável, desse modo, utilizando o controle estatístico, torna-se possível escolher certa quantidade de produtos para inspeção, onde as características dessa amostragem seriam expandidas a todo o lote.

              - Garantia da qualidade ênfase na coordenação - A nova abordagem relacionava a satisfação do cliente quanto à adequação ao uso do produto. A responsabilidade quanto a qualidade passou a ser global, compreendendo toda a organização. A qualidade passa a ser abordada desde a etapa de desenvolvimento do projeto do produto até chegar ao consumidor final, e todos os funcionários, de todos os níveis hierárquicos, devem estar envolvidos e comprometidos com as atividades de melhoria da qualidade.

              - Gestão da qualidade total ênfase no impacto estratégico - A gestão da qualidade total é uma abordagem que objetiva a melhoria contínua de seus processos, produtos e serviços, atingindo todo o meio organizacional, a disseminação de informações é o mandamento que preconiza que todos os planos, metas e objetivos devem ser de conhecimento comum dentro da organização. Os projetos de melhoramento contínuo buscam fortalecer a produtividade e a rentabilidade da organização, diminuir os custos, eliminar desperdícios, gargalos, retrabalhos, reclamações e devoluções nos processos e em atividades que agreguem valor ao cliente, fornecer produtos e serviços com perfeição que proporcionem satisfação às necessidades dos clientes interno e externo.

  • Vamos analisar a questão:

    A grande dificuldade da questão é saber quem é David A.Garvin. Garvin é, atualmente, um dos maiores gurus da Qualidade. Além de possuir um Ph.D. em economia pelo Massachusetts Institute of Technology - M.I.T., foi professor na Harvard Business School e inspetor do Prêmio de Qualidade Malcolm Baldrige.

    Segundo Garvin, qualidade refere-se ao modo como as pessoas percebem o que é bom ou não para elas, é uma visão subjetiva e está associada às preferências de cada cliente. Para ele, a gestão da qualidade evoluiu por quatro fases: Inspeção – com ênfase na verificação; Controle Estatístico da Qualidade – com ênfase no controle; Garantia da Qualidade – com ênfase na coordenação; e Gestão da Qualidade Total – com ênfase no impacto estratégico.

    Após essa introdução, podemos analisar a questão: 1 – realmente, para Garvin a gestão da qualidade passou por quatro grandes eras ou fases; 2 – na era do Controle Estatístico da Qualidade ou do Processo, a ênfase está no controle da produção, ou seja, na determinação do momento em que os erros tolerados na produção começam a ultrapassar os limites de tolerância e, assim, torna-se necessária uma ação corretiva; 3 – o principal objetivo dessa fase era, por meio de análises estatísticas de amostras, determinar de um lote de produção seria aceito ou rejeitado em face das informações recebidas dos exames estatísticos.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise está errada, pois conforme explicado anteriormente, a era do Controle Estatístico da Qualidade não objetivava a uniformidade dos produtos nem possuía o principal objetivo como sendo a detecção de não conformidades. Essas características são da primeira fase da gestão da qualidade, a Era da Inspeção, cuja ênfase estava na verificação em massa.


    GABARITO DO PROFESSOR: “ERRADO".
  • QUESTÃO ERRADA - De acordo com Garvin, a gestão da qualidade passou por quatro grandes eras. Na era do controle estatístico do processo, a ênfase era na uniformidade do produto e o principal objetivo era a detecção de não conformidades, utilizando‐se instrumentos de medição.

    ______________________________________

    Conforme Marly Monteiro e Edson Pacheco, para Gavin (1992) ,na era do Controle Estatístico do Processo a ênfase era na '' Uniformidade do produto com menos inspeção''. No entanto, o instrumento/ métodos eram '' Ferramentas e técnicas estatísticas'', não instrumentos de medição (típico da era da Inspeção) .O interesse principal estava no ''controle''.

    Fonte: Gestão da Qualidade – Teoria e Caos, Marly Monteiro e Edson Pacheco, pág. 8.

    _________________________________

    ERA ----------------------------------------- ÊNFASE ---------------------------------------------- MÉTODO

    Inspeção --------------------------------- Uniformidade do Produto -----------------------------Inspeção de medição

    Controle Est. do Processo ---Unif. do produto c/ menos inspeção------ Ferramentas e técnicas estatísticas

    ________________

    Eu tenho vários cadernos de Administração. Quem se interessar é só ir lá no meu perfil .

    Vamos espalhar o conhecimento ! = )

  • Eras da Qualidade:

    1- Era da Inspeção: Era tudo verificado um a um e era apenas para encontrar defeitos. O controle era feito depois de o produto estar pronto. Havia um custo elevado para adotá-lo.

    2- Era do Controle Estatístico: Os produtos eram verificados por amostragem. Aqui usaram a Carta Controle de shewhart (se não me engano a Quadrix já cobrou isso). 

    3-Garantia da Qualidade: Aqui havia a ideia de planejamento e controle a priori.

    4- Qualidade Total: Qualidade envolve todos na organização. Qualidade é um diferencial competividade. empowerment. Sistemas avançados de qualidade.

  • Gabarito:E.

    1.Era da Inspeção – Qualidade com foco no produto; (eficácia) 

    O objetivo principal era obter Qualidade igual e uniforme em todos os produtos. Olhar 100% todos os produtos. Ênfase à conformidade.

    • Produtos são verificados um a um.
    • Cliente participa da inspeção.
    • Inspeção encontra defeitos, mas não produz qualidade.

    2.Era do Controle Estatístico da Qualidade – Qualidade com foco no processo; (eficiência) 

    → O objetivo principal era controlar a Qualidade através de métodos estatísticos, ou seja, através da amostragem. Ênfase ao controle da variabilidade.

    • Produtos são verificados por amostragem.
    • Departamento especializado faz controle da qualidade.
    • Ênfase na localização de defeitos.

    3.Era da Garantia da Qualidade – Qualidade com foco no sistema; 

    → A prevenção passa a ser adotada na gestão dos processos produtivos tendo implicações positivas no nível qualidade resultante, mensurado pela redução de desperdícios. Os quatro principais movimentos que compõem essa Era são:

    • A quantificação dos custos da Qualidade;
    • O controle total da Qualidade;
    • As técnicas de confiabilidade;
    • O programa Zero Defeitos (Phil Crosby).

    4.Era da Gestão da Qualidade Total ("Total Quality Management – TQM") – Qualidade com foco no negócio.

    →  O objetivo básico era o de prover um controle preventivo, desde o início do projeto dos produtos até seu fornecimento aos clientes, com base num trabalho multifuncional.

    • AS TÉCNICAS DE CONFIABILIDADE
    • O PROGRAMA ZERO DEFEITOS
    • Processo produtivo é controlado.
    • Toda a empresa é responsável.
    • Ênfase na prevenção de defeitos.
    • Qualidade assegurada; sistema de administração da qualidade.


ID
3303739
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o item acerca da gestão da qualidade.

Para que possam se comprometer com o programa de qualidade da empresa, os trabalhadores devem visualizar e entender com facilidade os lemas da qualidade e os níveis de produtividade estabelecidos.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva: Para que possam se comprometer com o programa de qualidade da empresa, os trabalhadores devem visualizar e entender com facilidade os lemas da qualidade e os níveis de produtividade estabelecidos.

    O porquê do erro: Um dos 14 princípios de Deming é a eliminação de slogans (lemas) e metas.

  • ERRADO

  • Não há o que se falar em nível de produtividade(metas)

    10º princípio: Elimine lemas, exortações e metas para a mão-de-obra que exijam nível zero de falhas e estabeleçam novos níveis produtividade. Tais exortações apenas geram inimizades, visto que o grosso das causas da baixa qualidade e da baixa produtividade encontram-se no sistema, estando, portanto, fora do alcance dos trabalhadores;

  • Para Deming a qualidade deve ter sempre o cliente como foco principal. Portanto, como os desejos e as necessidades dos clientes vão se alterando com o tempo, também devem ser alterados os parâmetros de qualidade.

    Dessa forma, as ideias de Deming foram muito importante para a evolução do controle de qualidade. De acordo com ele, existem 14 princípios:

    1. Criar uma constância de propósito de aperfeiçoamentodo produto é do serviço, a fim de torná-los competitivos, perpetuá--los no mercado e gerar empregos.

    2. Adotar a nova filosofia. Vivemos numa era econômica. A administração ocidental deve despertar para o desafio, conscietizar-se de suas responsabilidades e assumir a liderança em direção à transformação.

    3. Acabar com a dependência de inspeção para a obtenção da qualidade. Eliminar a necessidade da inspeção em massa, priorizando a internalização da qualidade da qualidade do produto.

    10. Eliminar slogans, exortações é metas dirigidas aos empregados.

  • Além de Deming existem outros milhares de teóricos que atuam nas definições de gestão da qualidade. Daí fica a pergunta, como saber a qual está se referindo? =)

    Amo essa matéria!

  • Para se obter uma resposta baseada em Deming, faz-se necessária a explicitação de que se trata do Deming, até por se tratar de um autor que contradiz muitos dos teóricos da qualidade.

  • eliminação de slogans e lemas

  • Sou formado em Adm e nem na bibliografia esse Deming estava, o meu professor era o autor dela inclusive. Esses projetos de lei para concursos deviam incluir uma legislação sobre o assunto, uma pessoa que por algum motivo estudou esse autor numa instituição será privilegiado contra aquele que estudou a teoria corrente na academia como eu.
  • A questão é bem ampla e genérica. Porém, para a analisarmos, utilizaremos a doutrina dominante de Qualidade, no caso, a de William Edwards Deming.

    Deming estabeleceu 14 princípios para o controle da qualidade. Entre esses princípios, o décimo nos diz que o gestor deve eliminar slogans, exortações e metas dirigidas aos empregados. Portanto, podemos afirmar que a questão em análise está errada, pois, segundo Deming, os lemas devem ser eliminados e não promovidos.


    GABARITO DO PROFESSOR: “ERRADO".
  • ERRADO

    Para a analisarmos, utilizaremos a doutrina dominante de Qualidade, no caso, a de William Edwards Deming.

    Deming estabeleceu 14 princípios para o controle da qualidade. Entre esses princípios, o décimo nos diz que o gestor deve eliminar slogans, exortações e metas dirigidas aos empregados. Portanto, podemos afirmar que a questão em análise está errada, pois, segundo Deming, os lemas devem ser eliminados e não promovidos

  • Aí que tá: a questão não menciona Deming instante algum. Como saber a qual autor ela faz menção?


ID
3303742
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o item acerca da gestão da qualidade.

Se uma empresa apresenta a certificação de qualidade NBR ISO 9001 para um produto ou serviço, isso significa que esse produto ou serviço atende aos melhores requisitos de qualidade do mercado.

Alternativas
Comentários
  • (ERRADO)

    Certificação ISO, não significa, necessariamente, que o produto final da empresa terá qualidade.

  • ERRADO

  • Errado - A qualidade é subjetiva. O que pode ser de qualidade pra mim, não é a mesma coisa para outra pessoa.

  • QUALIDADE: é a totalidade de características de um ente (organização,produto,processo,etc) que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas do cidadão. ISO 9000

  • A certificação garante a padronização reconhecida mundialmente, mas não que há produtos de qualidade

  • A questão em análise relaciona uma certificação ISO 9001 com o fornecimento de um produto de qualidade para o mercado. 

    Sendo assim, precisamos elucidar dois fatores. O primeiro refere-se à ISO 9001. A NBR ISO 9001 especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade, onde uma organização precisa demonstrar sua capacidade para fornecer produtos que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos regulamentares aplicáveis. Além disso, objetiva aumentar a satisfação do cliente.

    Ademais, o segundo fator refere-se à qualidade de um produto. Qualidade refere-se simplesmente ao atendimento das exigências do cliente. Portanto, um produto vendido pode ter qualidade para a pessoa X, mas não ter qualidade para a pessoa Y. Sendo assim, não podemos afirmar que a certificação NBR ISSO 9001 significa que o produto ou serviço entregue atenda aos requisitos de qualidade para um mercado X. Porém, posso afirmar que essa certificação apresenta uma lista de requisitos que, caso atendidos, a empresa demonstra que possui capacidade de fornecer produtos que poderão atender às necessidades dos clientes. Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise está errada.


    GABARITO DO PROFESSOR: “ERRADO".
  • ERRADO

    Basicamente:

    Siginifica que o processo foi realizado dentro das "NORMAS" adequadas.

    Todavia, isso não garante que produto ou serviço irá ter a QUALIDADE necessária.

  • Comentário do professor para quem não tem acesso!!!

    A questão em análise relaciona uma certificação ISO 9001 com o fornecimento de um produto de qualidade para o mercado. 

    Sendo assim, precisamos elucidar dois fatores. O primeiro refere-se à ISO 9001. A NBR ISO 9001 especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade, onde uma organização precisa demonstrar sua capacidade para fornecer produtos que atendam aos requisitos do cliente e aos requisitos regulamentares aplicáveis. Além disso, objetiva aumentar a satisfação do cliente.

    Ademais, o segundo fator refere-se à qualidade de um produto. Qualidade refere-se simplesmente ao atendimento das exigências do cliente. Portanto, um produto vendido pode ter qualidade para a pessoa X, mas não ter qualidade para a pessoa Y. Sendo assim, não podemos afirmar que a certificação NBR ISSO 9001 significa que o produto ou serviço entregue atenda aos requisitos de qualidade para um mercado X. Porém, posso afirmar que essa certificação apresenta uma lista de requisitos que, caso atendidos, a empresa demonstra que possui capacidade de fornecer produtos que poderão atender às necessidades dos clientes. Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise está errada.

    GABARITO DO PROFESSOR: “ERRADO".


ID
3303745
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base na legislação e nos princípios da arquivologia, julgue o item.

São considerados como documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam sua eliminação ou seu recolhimento para guarda permanente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    DOS ARQUIVOS PÚBLICOS

    § 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

    LEI N 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991.

  • Gabarito: Certo

    Arquivo de segunda idade ou Intermediário - “Constituído de documentos que deixaram de ser frequentemente consultados, mas cujos órgãos que os receberam e os produziram podem ainda solicitá-los, para tratar de assuntos idênticos ou retomar um problema novamente focalizado. Não há necessidade de serem conservados próximos aos escritórios”.

  • O arquivo intermediário é a fase do arquivo em que se encontram documentos com baixo valor primário (administrativo, fiscal, legal, jurídico, etc). Como este valor (primário) é temporário, os documentos vão perdendo com o passar do tempo. 

    Então, em razão do baixo (ou nulo) valor administrativo, os documentos intermediários possuem frequência de utilização bastante reduzida, e devem permanecer no arquivo intermediário, aguardando o prazo de sua destinação, para não interferir na agilidade e espaço dos arquivos e documentos correntes.

    Gabarito do professor: CERTO.

ID
3303748
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base na legislação e nos princípios da arquivologia, julgue o item.

Os conjuntos de documentos produzidos e recebidos em formato eletrônico, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias, são denominados arquivos públicos eletrônicos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    São chamados de arquivos públicos, independente do tipo de suporte.

    #FOCOeFÉ

  • Ñ entendi o erro

  • DEBS veja só como você falou é "Arquivo público independente do suporte" a banca apenas especificou, exemplo, documentos digitais, então não posso colocar que existe documentos públicos digital porque é público independente do suporte? Não é lógico, especificar algo nem sempre o torna errado.

  • Não compreendi o erro
  • Alguém simplifica ai por favor, pq eu ainda não entendi!

  • Posso estar errada, mas acho que tiraram esse trecho da Lei 8159/91, portanto não existe esse fragmento com a palavra eletrônico.

    Com base na legislação e nos princípios da arquivologia,

    Os conjuntos de documentos produzidos e recebidos em formato eletrônico, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias, são denominados arquivos públicos eletrônicos.

    Trecho da lei

    Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercícios de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias.

    Espero ter ajudado.

    Namastê

  • Sei que eles nunca vão anular uma questão dessa, mas conceitualmente não vejo erro.

    Vida que segue né

  • ERRADA

    @Gleivan oliviera

    Conceitualmente não se vê problema, mas a Banca faz uma afirmação categórica ao informar que SÃO DENOMINADOS ARQUIVOS PÚBLICOS ELETRÔNICOS. Em nenhuma legislação há essa denominação a respeito dos arquivos.

  • Os arquivos são conjuntos de documentos que foram produzidos ou recebidos por instituições como consequência de suas atividades organizacionais.

    Os arquivos podem ser, de acordo com seus produtores, públicos ou privados. Os arquivos públicos são aqueles que pertencem a entidades públicas, ou que pertencem a entidades privadas responsáveis pela execução de serviços públicos. Os arquivos privados são aqueles que pertencem à entidades privadas, e estão relacionados à suas atividades.

    Para que um documento seja considerado "de arquivo", ele precisa cumprir dois requisitos: ter sido produzido ou recebido como consequência de uma atividade administrativa, e ser capaz de informar e provar sobre essa atividade e sobre seu produtor. Atendido a essas características, não importa suas peculiaridades, o documento pertencerá ao arquivo.

    Noutras palavras, o arquivo não faz distinção quanto às características físicas do documento (exceto para questões de preservação e conservação). Ou seja, qualquer documento, de qualquer tipo, gênero, espécie, etc, que cumpra esses dois requisitos, pertencerá ao arquivo. Então não há de se falar em arquivo eletrônico, arquivo digital, arquivo físico, arquivo grande, arquivo frio, etc. Tudo é um só arquivo.

    Gabarito do professor: ERRADO.
  • Pela classificação por gênero, são chamados de informáticos e não eletrônicos.


ID
3303751
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base na legislação e nos princípios da arquivologia, julgue o item.

De acordo com o princípio da pertinência territorial, os arquivos devem ser guardados e conservados nos locais onde foram produzidos e acumulados.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Principio da Territorialidade: a manutenção dos documentos de arquivos nos locais onde foram acumulados, e não produzidos

  • De acordo com o princípio da territorialidade, os arquivos devem ser conservados o mais próximo possível do local emanado ou que influenciaram a sua produção!

  • ERRADA

    PRINCÍPIO DA PERTINÊNCIA = OS DOCUMENTOS DEVERIAM SER RECLASSIFICADOS POR ASSUNTO, NAO SE PREOCUPA COM PROVENIÊNCIA. É A CLASSIFICAÇÃO ORIGINAL.

    TEMAS OU ASSUNTOS = PERTINÊNCIA

    PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE = ARQUIVOS DEVEM SER CONSERVADOS O MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL DO LOCAL EMANADO OU QUE INFLUENCIARAM A SUA PRODUÇÃO. PODE SER UM LOCAL NACIONAL, REGIONAL E INSTITUCIONAL.

  • Pertinência territorial

    Conceito oposto ao de princípio da proveniência princípio da proveniência e segundo o qual documentos ou arquivos deveriam ser transferidos para a custódia de arquivos com jurisdição arquivística sobre o território ao qual se reporta o seu conteúdo, sem levar em conta o lugar em que foram produzidos.

    http://www.arquivonacional.gov.br/images/pdf/Dicion_Term_Arquiv.pdf

    Princípio da Territorialidade

    O princípio da territorialidade diz que os documentos devem permanecer o mais perto possível do território/local/lugar em que foram criados/produzidos, com exceção dos documentos elaborados por representações diplomáticas ou resultantes de operações militares. Sim, temos essa exceção! Esse princípio trabalha junto com o princípio da proveniência, de modo que ambos ajudam a evitar a dispersão dos documentos, mas um não deriva do outro.

    Fonte:Direção Concursos

    Q15612(terrorialidade diferente da pertinência territorial)

  • Da territorialidade

    Este princípio estipula que os arquivos deveriam ser conservados nos

    serviços de arquivo do território em que foram produzidos.

    Acaba por ter dois desdobramentos:

    Proveniência territorial: os documentos deveriam permanecer nos arquivos

    do território onde foram produzidos. Lembre-se proveniência nos remete a origem,

    quando territorial esta ligada ao local de origem, ou seja, onde foram produzidos.

    Pertinência territorial: os documentos deveriam ficar nos arquivos do

    território para o qual remete o assunto (o tema) neles tratados. Lembre-se,

    pertinência nos remete ao assunto, ao conteúdo do documento.

    A QUESTÃO ESTÁ ERRADA PQ TROCA OS CONCEITOS DE PROVENIÊNCIA E PERTINÊNCIA TERRITORIAL.

  • Princípio da Pertinência Territorial:

    Se João trabalha no Ministério da Saúde, em Brasilia, e fizer um relatório sobre o número de pessoas contagiadas com coronavírus no Hospital Araújo Jorge, de Goiânia, então o documento deverá ser enviado à Goiânia.

    Princípio da Proveniência Territorial:

    Adotando a mesma história supracitada, o João deverá manter o documento no mesmo território no qual foi produzido o relatório - em Brasília.

    Os documentos deveriam permanecer nos arquivos do território onde foram produzidos.

    A questão trocou os princípios da Proveniência Territorial pelo da Pertinência Territorial.

  • O principio da pertinência territorial diz que os documentos de arquivos devem ser arquivados de acordo com o território de referência. Ex: Se o INSS de São Paulo produz um documento de um segurado do Rio de janeiro, esse documento deveria ficar arquivado no Rio de Janeiro.

    X

    Principio da PROCEDÊNCIA territorial/territorialidade: Os arquivos devem ser guardados e conservados nos locais onde foram produzidos e acumulados. Ex: Se o INSS de São Paulo produz um documento de um segurado do Rio de janeiro, esse documento deveria ficar arquivado em São Paulo.

  • Princípio da Territorialidade: diz que os documentos devem permanecer o mais perto possível do território/local/lugar em que foram criados/produzidos.

    Princípio da Pertinência Territorial: diz que os documentos devem ser transferidos para a custódia de arquivos com jurisdição arquivística sobre o território ao qual se reporta o seu conteúdo, sem levar em conta o lugar em que foram produzidos

    Dicionário: Pertinência: ]

    SUBSTANTIVO

    1 - p.us. m.q. pertença

    2 - aquilo que concerne ao assunto

    Fonte: Noções de Documentação e Arquivo: conceitos - Profª. Serenna Alves

  • Para não errar mais.

    Pertinência territorial

    segundo o qual documento de arquivos deveriam ser transferidos para a custódia de arquivos com jurisdição arquivística sobre o território ao qual se reporta o seu conteúdo, sem levar em conta o lugar em que foram produzidos.

  • Pertinência territorial e diferente do princípio da territorialidade. Aquele afirma que os documentos deverão ser arquivados no local de sua pertinência, e não de sua acumulação. Já o da proveniência territorial ou territorialidade estabelece que os documentos deverão ser arquivados no território *onde foram produzidos*.

    Fonte: prof. Carlos Xavier

  • De acordo com o Princípio da Pertinência territorial, os documentos devem permanecer no local ao qual o seu conteúdo faz referência.

    Dica: a aplicação desse princípio não é recomendada, pois o resultado seria a dispersão documental e a perda de contexto. 

    O Princípio ao qual a definição se refere seria o Princípio da Territorialidade.

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Conceito é de proveniência territorial.

  • De acordo com o Princípio da Pertinência territorial, os documentos devem permanecer no local ao qual o seu conteúdo faz referência.

    Dica: a aplicação desse princípio não é recomendada, pois o resultado seria a dispersão documental e a perda de contexto. 

    O Princípio ao qual a definição se refere seria o Princípio da Territorialidade.

    Resposta: errada

  • Gabarito Errado

    "De acordo com o princípio da pertinência territorial, os arquivos devem ser guardados e conservados nos locais onde foram produzidos e acumulados."

    • Princípio da Pertinência Territorial: documentos arquivados no local de sua pertinência;

    • Princípio da Pertinência Temática: documentos deveriam ser reclassificados por assunto;

    • Princípio da Territorialidade/da Proveniência Territorial: documentos arquivados no local de sua acumulação, no território onde foram produzidos.

    Logo, o enunciado se refere ao Princípio da Territorialidade/da Proveniência Territorial.

  • Proveniência territorial: os documentos deveriam permanecer nos arquivos

    do território onde foram produzidos. Lembre-se proveniência nos remete a origem, quando territorial esta ligada ao local de origem, ou seja, onde foram produzidos


ID
3303754
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base na legislação e nos princípios da arquivologia, julgue o item.

Suponha‐se que determinado órgão público tenha resolvido arquivar os documentos sob sua responsabilidade, levando em consideração a estrutura e as atividades dos órgãos que criaram os documentos. Nesse caso, a decisão baseou‐se no princípio da organicidade.

Alternativas
Comentários
  • Principio da Organicidade: é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, funções e atividades da entidade produtora acumuladora em suas relações internas e externas

  • Certo.

    Princípio da Organicidade: As relações administrativas orgânicas se refletem nos conjuntos documentais. A organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, funções e atividades da entidade produtora/acumuladora em suas relações internas e externas.

    Princípios: Os princípios arquivísticos constituem o marco principal da diferença entre a arquivística e as outras “ciências” documentárias. Vejamos outros princípios:

    Princípios: Os princípios arquivísticos constituem o marco principal da diferença entre a arquivística e as outras “ciências” documentárias. São eles:

    Princípio da Proveniência: Fixa a identidade do documento, relativamente a seu produtor. Por este princípio, os arquivos devem ser organizados em obediência à competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela produção, acumulação ou guarda dos documentos. Arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter a respectiva individualidade, dentro de seu contexto orgânico de produção, não devendo ser mesclados a outros de origem distinta.

    Princípio da Unicidade: Não obstante, forma, gênero, tipo ou suporte, os documentos de arquivo conservam seu caráter único, em função do contexto em que foram produzidos.

    Princípio da Indivisibilidade ou integridade: Os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida.

    Princípio da Cumulatividade: O arquivo é uma formação progressiva, natural e orgânica.

    Fonte: https://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/tecnico-judiciario-tre-acre/teoria-arquivistica-principios.html

  • Exemplo: STM produz documentos relacionados justiça militar!

  • GABARITO: CERTO

    O princípio da Organicidade determina que relações administrativas orgânicas se refletem nos conjuntos documentais. A organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, as funções e a atividades da entidade produtora.

  • Gostaria de saber por que não é o Principio de respeito à ordem primitiva / Original , também conhecida como Princípio da Custódia intacta/ Santidade.... Já que neste o arquivo deve conservar a organização dada pelo órgão, entidade ou pessoa que o produziu.

  • A organicidade é a relação natural entre documentos de um arquivo em decorrência

    das atividades da entidade produtora 

    Gabarito: Certo

  • Certo

    Organicidade Segundo HeloÌsa Bellotto os arquivos refletem a estrutura, as funções e as atividades da entidade produtora/acumuladora, em suas relações internas e externas. 

  • A organicidade é a característica que faz com que um documento se torne um documento de arquivo.

    Um documento orgânico é aquele que foi produzido ou recebido no desenvolvimento das atividades de uma instituição para subsidiar suas funções.

    A questão afirma que o arquivamento será realizado com base na estrutura e nas atividades das instituições produtoras. Isso quer dizer que o arquivamento levará em consideração a organicidade do documento, ou seja, o fato do documento der sido produzido ou recebido para subsidiar atividades institucionais, o que está correto.

    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Questão correta.

    organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, as funções e a atividades da entidade produtora. Determina forma, gênero, tipo ou suporte; os documentos de arquivo conservam seu caráter único em função do contexto em que foram produzidos.

  • organicidade é a relação natural entre documentos de um arquivo em decorrência das atividades da entidade produtora


ID
3303757
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base na legislação e nos princípios da arquivologia, julgue o item.

Conforme a legislação arquivística, caso ocorra a junção de dois ministérios, criando‐se um órgão, os documentos dos órgãos extintos deverão ser entregues para o arquivo público.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    § 2º - A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua transferência à instituição sucessora.

    Fonte:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8159.htm

  • Errado.

    Devem compor o arquivo do novo Órgão.

  • GABARITO: ERRADO

    DOS ARQUIVOS PÚBLICOS

    Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias.

    § 1º - São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no exercício de suas atividades.

    § 2º - A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua transferência à instituição sucessora.

    Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e permanentes.

    § 1º - Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de consultas freqüentes.

    § 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

    § 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser definitivamente preservados.

    Art. 9º - A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter público será realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência.

    Art. 10º - Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.

    LEI N 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991.

  • Quando uma instituição deixa de existir, os documentos devem ser recolhidos para o arquivo público da esfera de competência da instituição. Isso é o que diz o Art. 7º § 2º da Lei nº 8.159/91:

    § 2º - A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua transferência à instituição sucessora.

    Entretanto, a questão afirma que dois ministérios se juntarão e criarão um outro órgão. Nesse caso, caso um ministério tenha absorvido as funções do outro ministério, o fundo documental também deverá ser absorvido. Entretanto, essa demarcação do que é o fundo x e do que é o fundo y deve ser realizada tanto materialmente quanto intelectualmente. 
    Fonte: BRASIL. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.  
    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
3303760
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base na legislação e nos princípios da arquivologia, julgue o item.

O conjunto de procedimentos referentes à produção, à tramitação, ao uso, à avaliação e ao arquivamento temporário de documentos denomina‐se gestão de documentos de uso corrente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

  • Gabarito Errado

    Lei N 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991.

    Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

  • Gestão de documentos ocorre na fase corrente e intermediária, não se fala em gestão de documentos na fase permanente.

    As fases da gestão de documentos é PUD:

    Produção;

    Utilização;

    Destinação;

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • O erro da questão foi só mencionar uso corrente? não entendi ainda o erro

  • Não há gestão- de documentos nas fases permanente.

  • "O conjunto de procedimentos referentes à produção, à tramitação, ao uso, à avaliação e ao arquivamento temporário de documentos denomina‐se gestão de documentos de uso corrente e INTERMEDIÁRIO."

  • Corrente e Intermediária.

  • O conjunto de procedimentos referentes à produção, à tramitação, ao uso, à avaliação e ao arquivamento temporário de documentos denomina‐se gestão de documentos de uso corrente.

    produção é de uso corrente.

    produção, à tramitação, ao uso, à avaliação e ao arquivamento temporário - são de uso corrente e intermediário.

    ERRADO.

  • O erro da questão foi apenas mencionar a fase corrente quando seria fase corrente e intermediária.

    gab. E

  • Arquivamento temporário relaciona-se a fase intermediária a qual o documento aguarda a decisão de ser eliminado ou ir para a guarda permanente.

    Equívocos me corrijam.

  • Arquivamento temporário relaciona-se a fase intermediária a qual o documento aguarda a decisão de ser eliminado ou ir para a guarda permanente.

    Equívocos me corrijam.

  • O conjunto de procedimentos referentes à produção, à tramitação, ao uso, à avaliação e ao arquivamento temporário de documentos denomina‐se gestão de documentos de uso corrente.

    Pulo do gato. Para entender o gabarito dessa questao tenha em mente a lei 8.159/91

    Lei N 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991.

    Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

    Já o arquivamento é sequência de operações intelectuais e fisicas que visam a guarda ordenada dos documentos .

    Juntando os dois conceitos vc entende que o arquivamento não é temporário.

  • A Lei nº 8.159/91 define gestão de documentos da seguinte forma:

    Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

    O arquivamento, portanto, não é temporário, e abrange as fases corrente e intermediária. 

    Fonte: BRASIL. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados. 

    Gabarito do Professor: errada

  • Ele não escreveu somente. O que está escrito está incompleto, porém não está errado.

  • Cadê os "questão incompleta é questão certa" pipioipopopo
  • AH VAI TOMAR LÁ NAQUELE LUGAR IRMAO

  • Resolução:

    A Lei nº 8.159/91 define gestão de documentos da seguinte forma:

    Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

    O arquivamento, portanto, não é temporário, e abrange as fases corrente e intermediária. 

    Fonte: BRASIL. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados. 

    Resposta: errada

  • Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

  • O correto seria de uso corrente e intermediário ,já que o documento pode ser eliminado tanto na fase corrente quanto na intermediária para depois ir para a fase permanente .Corrijam-me caso eu esteja equivocada.


ID
3303763
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base na legislação e nos princípios da arquivologia, julgue o item.

Os documentos produzidos por pessoas jurídicas de natureza não pública são considerados como arquivos privados. Mesmo que um desses arquivos seja identificado como de interesse público e social, o acesso a esses documentos dependerá de autorização do proprietário ou do possuidor do arquivo.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.159/91

    Art. 14 - O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse público e social poderá ser franqueado mediante autorização de seu proprietário ou possuidor. 

    Gabarito C

  • Art. 14 - O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse público e social poderá ser franqueado mediante autorização de seu proprietário ou possuidor. 

  • Certo

    Lei nº 8.159/91

    DOS ARQUIVOS PRIVADOS

    Art. 11. Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas atividades. 

    Art. 14. O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse público e social poderá ser franqueado mediante autorização de seu proprietário ou possuidor. 

  • A Lei nº 8.159/91, que dispões sobre a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados, trata dos arquivos privados no capítulo III. 

    Os artigos resguardam o direito de propriedade aos proprietários/possuidores, entretanto, abre espaço para que os documentos possam ser considerados de interesse público e social. Ainda que haja essa possibilidade, o acesso ainda é restrito e será facultado mediante autorização do proprietário ou de quem os possuir.

    Art. 14 - O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interesse público e social poderá ser franqueado mediante autorização de seu proprietário ou possuidor.     
    Fonte: BRASIL. Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.
    Gabarito do Professor: CERTO.
     


ID
3303766
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base na legislação e nos princípios da arquivologia, julgue o item.

A transferência ou o recolhimento de documentos da fase corrente para a fase intermediária tem por objetivo a racionalização do trabalho, uma vez que ocorre liberação de espaço e economia de recursos materiais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    Transferência: Arquivo corrente para o intermediário

    Recolhimento: Arquivo corrente/intermediário para o permanente

  • Transferência: Arquivo Corrente para o arquivo intermediário

    Recolhimento:

    -- Arquivo corrente para o arquivo permanente ou

    -- Arquivo intermediário para o arquivo permanente.

    Gabarito (Errado)

  • Gabarito: Errado

    Corrente para o intermediário - Transferência

    Corrente/intermediário para permanente - Recolhimento

  • Corrente ---- TRANSFERÊNCIA ----> Intermediária ---- RECOLHIMENTO ----> Permanente

  • TRANSFERÊNCIA para a fase intermediária

    RECOLHIMENTO para a fase permanente

  • Gaba: ERRADO!

    A transferência ou o recolhimento de documentos da fase corrente para a fase intermediária tem por objetivo a racionalização do trabalho, uma vez que ocorre liberação de espaço e economia de recursos materiais.

    Ficaria certo se,

    A transferência de documentos da fase corrente para a fase intermediária tem por objetivo a racionalização do trabalho, uma vez que ocorre liberação de espaço e economia de recursos materiais.

  • Gente, as vezes a banca quer pegar a gente de bobeira. Uma questão dessa chega a ser um desrespeito com quem passou horas e horas estudando!

  • A movimentação dos documentos nos arquivos ocorre de duas formas: transferência ou recolhimento.

    A transferência acontece quando os documentos são enviados do arquivo corrente para o arquivo intermediário. 

    O recolhimento acontece quando os documentos são enviados do arquivo corrente para o permanente e do intermediário para o permanente.

    A questão relaciona  a transferência ou o recolhimento à movimentação da fase corrente para a intermediária, quando a única possibilidade seria a transferência. 

    Fora esse ponto, a transferência do corrente para o intermediário de fato proporciona a racionalização do trabalho diante do espaço e de recursos relacionados ao armazenamento e ao acesso.

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Resolução:

    A movimentação dos documentos nos arquivos ocorre de duas formas: transferência ou recolhimento.

    A transferência acontece quando os documentos são enviados do arquivo corrente para o arquivo intermediário. 

    O recolhimento acontece quando os documentos são enviados do arquivo corrente para o permanente e do intermediário para o permanente.

    A questão relaciona a transferência ou o recolhimento à movimentação da fase corrente para a intermediária, quando a única possibilidade seria a transferência. 

    Fora esse ponto, a transferência do corrente para o intermediário de fato proporciona a racionalização do trabalho diante do espaço e de recursos relacionados ao armazenamento e ao acesso.

    Resposta: errada


ID
3303769
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base na legislação e nos princípios da arquivologia, julgue o item.

Documentos oficiais de órgãos públicos podem ser eliminados após a microfilmagem, desde que não sejam de guarda permanente ou de valor histórico e haja previsão na tabela de temporalidade do órgão.

Alternativas
Comentários
  • Correto! Se há previsão na tabela de temporalidade não há problema :)

  • Gabarito (Certo)

    Acho esse comentário importante, está relacionado com o assunto, qual seja:

    "a digitalização não gera vantagem de economizar espaço, pois, ao contrário da microfilmagem, aquela cópia não tem valor legal ou jurídico, sendo assim as originais não podem ser descartadas, pois ainda podem ser questionadas, ou seja, a cópia digitalizada não permite substituir as originais. A microfilmagem permite a substituição, mas não substituirá os documenos permanentes. Portanto, digitalizar um documento não trará economia de espaço, afinal, não permite a substituição."

    Digitalização é, por exemplo, escanear um documento assinado e postar no site da prefeitura a fim de transparência, mas observe que não será por esse motivo que poderá ser jogado fora o documento original assinado.

    =-=-=-=

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

    Tenho grupo composto por estudantes focados no INSS, interessado? Mande-me mensagem.

  • Gabarito: Certo

    Arquivo corrente e intermediário os arquivos podem ser eliminados. Já os permanentes NUNCA são eliminados!

  • Gabarito CERTO

    MICROFILMAGEM - É o único método de cópia que substitui legalmente o documento original. Arquivos microfilmados tem sua legitimidade garantida pela Lei nº 5.433, de 8 de maio de 1968: 

    É também o único processo que permite o descarte do documento físico. Isso porque a cópia tem o mesmo valor jurídico, de acordo com o Decreto nº 1.799, de 30 de janeiro de 1996 ;

  • Exatamente...

    A questão misturou o parágrafo único e o art 13 do Decreto 1799/96:

    Parágrafo único. A eliminação de documentos oficiais ou públicos só deverá ocorrer se prevista na tabela de temporalidade do órgão, aprovada pela autoridade competente na esfera de sua atuação e respeitado o disposto no art. 9° da Lei n° 8.159, de 8 de janeiro de 1991.

    Art. 13. Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor.

  • Acertei por lógica: se tem cópia (com respaldo), pode eliminar. Mas os comentários dos colegas são perfeitos! Anoto todos :)

  • A microfilmagem é uma técnica de reprodução de documentos em imagens reduzidas. 

    Apesar de proporcionar a mudança de suporte documental, não significa que todos os documentos originais podem ser eliminados como consequência de sua aplicação, como afirma a questão.

    A eliminação de documentos após a microfilmagem é tratada no Decreto nº 1.799 de 1996, que regulamenta a Lei n° 5.433, de 8 de maio de 1968, que por sua vez regula a microfilmagem de documentos oficiais. 

    Art. 13. Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor.
    BRASIL. Decreto nº 1.799 de 30 de janeiro de 1996. Regulamenta a Lei nº 5.433 que regula a microfilmagem de documentos oficiais, e dá outras providências. 
    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
3303772
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base na legislação e nos princípios da arquivologia, julgue o item.

Considerando que a microfilmagem é um processo de custo elevado, ela só é admitida para documentos com longo prazo de guarda que já se encontrem arquivados.

Alternativas
Comentários
  • Certo Além disso:

    – É o único método de cópia que substitui legalmente o documento original. Arquivos microfilmados tem sua legitimidade garantida pela Lei nº 5.433, de 8 de maio de 1968: ;

    – É também o único processo que permite o descarte do documento físico. Isso porque a cópia tem o mesmo valor jurídico, de acordo com o Decreto nº 1.799, de 30 de janeiro de 1996 ;

    – Os documentos microfilmados tem aproximadamente 500 anos de duração, conforme as normas ISSO e ANSI;

    – As imagens obtidas pela microfilmagem não sofrem com a descontinuidade ou obsolescência de softwares e plataformas digitais, já que são analógicas (mesmo no processo de microfilmagem eletrônica).

    Fonte:https://arquivar.com.br/blog/microfilmagem-por-que-voce-ainda-deve-considera-la/

  • Qual o erro da questao?

  • Acredito que o erro está no "ela só é admitida para documentos com longo prazo de guarda que já se encontrem arquivados".

    A microfilmagem ajuda a reduzir custos com espaço de armazenamento, garante confidencialidade e segurança, além de contribuir com a preservação do documento de arquivo.

    Marilena Leite Paes afirma que anteriormente a um bom serviço de microfilmagem, é necessário uma boa organização arquivística e um criterioso programa de avaliação e seleção do acervo documental, para a definição do que deve ser microfilmado, de acordo com a realidade financeira da instituição.

    Ou seja, para a microfilmagem é necessário um programa de avaliação do docs, mas não a torna exclusiva para os "documentos com longo prazo de guarda que já se encontrem arquivados".

    Fonte: PDF Estratégia Concursos

  • errado

    lei 5.433/68

    Art 1º

    § 7º Quando houver conveniência, ou por medida de segurança, poderão excepcionalmente ser microfilmados documentos ainda não arquivados, desde que autorizados por autoridade competente

  • O erro está em dizer que a microfilmagem só é admitida para documentos que já se encontrem arquivados.

    Existem 2 legislações que comprovam o erro.

    --> § 7 do Art 1 da Lei 5433/68:

    § 7º Quando houver conveniência, ou por medida de segurança, poderão excepcionalmente ser microfilmados documentos ainda não arquivados, desde que autorizados por autoridade competente.

    --> Art 11 do Decreto 1799/96:

    Art. 11 Os documentos, em tramitação ou em estudo, poderão, a critério da autoridade competente, ser microfilmados, não sendo permitida a sua eliminação até a definição de sua destinação final.

  • Gabarito: ERRADO

    Vai mais uma questão para complementar o conteúdo:

    Q677060

    A microfilmagem pode ser realizada em documentos de qualquer espécie ou em qualquer suporte. CERTO

  • A microfilmagem, que é uma técnica de reprodução de documentos em imagens reduzidas, possui um alto custo de aplicação e manutenção, como afirma a questão. Portanto, o seu uso é recomendado para documentos que possuem uma temporalidade grande ou que sejam de valor permanente. 

    A questão restringiu o uso da microfilmagem para documentos de longo prazo, o que está incorreto.

    Atualmente, outras técnicas são utilizadas, como a digitalização, que possui um custo baixo de aplicação e manutenção.

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Resolução:

    A microfilmagem, que é uma técnica de reprodução de documentos em imagens reduzidas, possui um alto custo de aplicação e manutenção, como afirma a questão. Portanto, o seu uso é recomendado para documentos que possuem uma temporalidade grande ou que sejam de valor permanente. 

    A questão restringiu o uso da microfilmagem para documentos de longo prazo, o que está incorreto.

    Atualmente, outras técnicas são utilizadas, como a digitalização, que possui um custo baixo de aplicação e manutenção.

    Resposta: errada


ID
3303775
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à Lei n.º 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação, julgue o item.

Informações que possam oferecer alto risco à estabilidade econômica do País podem ser classificadas no grau ultrassecreto pelo presidente do Banco Central.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (Certo)

    Justificativa: Conforme em azul abaixo, vemos que essa classificação pode ser delegada.

    =-=-=-=-=-=-=

    Classificação do sigilo de informações no âmbito federal, competências:

    - Ultrasecreto:

    ----> Presidente da República;

    ----> Vice-Presidente da República;

    ----> Ministro de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    ----> Comandantes da Marinha, Exeército e Aeronáutica;

    ----> Chefes de missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior.

    ---------> A classificação feita por estes últimos 2 deve ser ratificada pelos respectivos Ministros de Estado.

    - Secreto: -> titulares de autarquias, fundações, EP ou SEM.

    - Reservado: -> quem exerça função de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou de hierarquia equivalente.

    As autoridades classificadores de ultrasecreto e secreto poderão delegar à agente pública, vedada subdelegação. Quem classificar como ultrassecreto deve encaminhar a decisão à CMRI.

    A classificação de informação em QUALQUER grau de sigilo deverá ser formalizada em decisão. Os prazos de classificações podem er em anos, meses ou dias ou por evento que defina seu termo final.

    Fonte: Meus resumos.

    =-=-=-=

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

    Tenho grupo composto por estudantes focados no INSS, interessado? Mande-me mensagem.

  • Igor, de acordo com o Decreto 7724/2012, é vedada a delegação nos graus de sigilo secreto e ultrassecreto

    Art. 30. A classificação de informação é de competência:

    § 1º É vedada a delegação da competência de classificação nos graus de sigilo ultrassecreto ou secreto.

    § 2º O dirigente máximo do órgão ou entidade poderá delegar a competência para classificação no grau reservado a agente público que exerça função de direção, comando ou chefia. 

  • O plenário do Supremo Tribunal Federal manteve, por maioria, o status de ministro para o cargo de presidente do Banco Central. (Ações Diretas de Inconstitucionalidade 3289 e 3290).

    "Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência:  I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades: c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;" (Lei 12.527)

    O presidente do Banco Central tem estatus de ministro, portanto pode classificar a informação como ultrasecreta.

  • Pessoal, na hora da prova devemos optar pela lei ou pelo decreto em relação a vedação de competência? Por que a Lei não foi atualizada nesta parte? grato

  • Decreto não altera lei. Existe uma discussão sobre o respectivo assunto abordado pelo colega @Gustavo.

  • A Lei nº 12.527/2011, que é a Lei de Acesso à Informação, estabelece quais agentes podem classificar as informações nos três graus de sigilo disponíveis: ultrassecreto, secreto e reservado.

    De acordo com o Art. 27, I da referida Lei, no grau ultrassecreto, as possibilidades são: 

    a) Presidente da República;

    b) Vice - Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    O Presidente do Banco Central possui estado de Ministro de Estado, portanto, pode classificar as informações somo ultrassecretas. 

    BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso à Informação. 

    Gabarito do Professor: CERTO.
  • SE VOCÊ ESTÁ LENDO ISSO, É PORQUE RECEBEU UMA BÊNÇÃO DE EDNALDO PEREIRA. 

    A cada benção concedida por Ednaldo Pereira, significa que você está cada vez mas próximo de passar no concurso almejado.

    Continue estudando com a bênção de Ednaldo Pereira... Você vale tudo! 

  • A Lei nº 12.527/2011, que é a Lei de Acesso à Informação, estabelece quais agentes podem classificar as informações nos três graus de sigilo disponíveis: ultrassecreto, secreto e reservado.

    De acordo com o Art. 27, I da referida Lei, no grau ultrassecreto, as possibilidades são: 

    a) Presidente da República;

    b) Vice - Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    O Presidente do Banco Central possui estado de Ministro de Estado, portanto, pode classificar as informações somo ultrassecretas. 

    BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso à Informação. 

    Gabarito " CERTO"

  • Além dos titulares dos 24 ministérios, também são ministros de Estado os chefes:

    da Casa Civil da Presidência da República;

    do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;

    da Secretaria-Geral da Presidência da República;

    da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República;

    da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República,

    da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República;

    da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República,

    da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República,

    da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República,

    da Secretaria de Portos da Presidência da República,

    o advogado-geral da União,

    o ministro de Estado do Controle e da Transparência (CGU); e

    o presidente do Banco Central do Brasil.

    Fonte: Agência Câmara de Notícias

  • LEI 12527/2011

    Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência:

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:

    • a) Presidente da República;
    • b) Vice-Presidente da República;
    • c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;
    • d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e
    • e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    Na lei 13844/2019, tem-se que:

    Art. 20. São Ministros de Estado:

    • I - os titulares dos Ministérios;
    • II - o Chefe da Casa Civil da Presidência da República;
    • III - o Chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República;
    • IV - o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República;
    • V - o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
    • VI - o Advogado-Geral da União, até que seja aprovada emenda constitucional para incluí-lo no rol das ; e
    • VII - o Presidente do Banco Central do Brasil, até que seja aprovada a autonomia da entidade.

    Obs final: Atualmente, no começo de 2021, têm aparecido no noticiário as discussões sobre a autonomia do BACEN. É bom ficar atento. Segue link: https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/02/10/o-que-e-a-autonomia-do-banco-central-em-debate-na-camara.ghtml

    ----------------------

    Adendo: O inciso VII, que cita o presidente do BACEN foi revogado. Ver: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp179.htm#art13

  • Esses aqui estão valendo, alguém sabe.

    1. O chefe da Casa Civil da Presidência,
    2. O chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, 
    3. O chefe da Secretaria-Geral da Presidência,
    4. O secretário de Relações Institucionais da Presidência,
    5. O secretário de Comunicação Social da Presidência,
    6. O secretário de Assuntos Estratégicos,
    7. O secretário de Direitos Humanos, 
    8. O secretário de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, 
    9. O secretário de Políticas para as Mulheres,
    10. O secretário de Portos da Presidência da República,
    11. O advogado-geral da União,
    12. O chefe da Controladoria-Geral da União, e
    13. O presidente do Banco Central

  • Quadrix 2018

    Os documentos cuja divulgação possa pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional são considerados como sigilosos.

  • E agora, essa questão já pode ser considerada desatualizada ou continua certa?

  • A lei 12527 abrange todos os entes federativos (União, Estados,DF e Municípios)

    O Decreto 7724 regulamenta o âmbito do Poder Executivo federal (UNIÃO)

    Portanto, conforme o D7724 fica vedada a delegação de Ultrassecreto e Secreto, mas não impede que nos outros entes possa haver a delegação, vai depender de regulamento especifico.


ID
3303778
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à Lei n.º 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação, julgue o item.

Suponha‐se que determinado órgão público tenha classificado um documento como reservado. Nesse caso, o prazo máximo de restrição de acesso ao documento será de cinco anos, contados a partir da data de sua produção.

Alternativas
Comentários
  • § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    § 3º Alternativamente aos prazos previstos no § 1º , poderá ser estabelecida como termo final de restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que este ocorra antes do transcurso do prazo máximo de classificação.

    GAB:CERTO

  • Ultrassecreto: Máximo 25 anos + 25 anos.

    Essa prorrogaçao de 25 anos é excepcional e pela Comissão Mista de Reavaliação de Informações;

    Secreto: Máximo 15 anos;

    Reservado: Máximo 5 anos.

    Informações Pessoais: no máximo 100 anos, independentemente de como ela foi classificada, as informações pessoais devem ser relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem.

    =-=-=-=-=-=

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21. 

    Tenho grupo composto por estudantes focados no INSS, interessado? Mande-me mensagem. 

  • I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    § 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.

    § 3º Alternativamente aos prazos previstos no § 1º , poderá ser estabelecida como termo final de restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que este ocorra antes do transcurso do prazo máximo de classificação.

    § 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

    Ou seja, se um órgão produzir informações que puderem colocar em risco a segurança do presidente e do vice-presidente, os documentos podem ultrapassar o prazo de cinco anos.

    Errada, contudo o gabarito mostra que a questão está certa.

  • Tava tão fácil que fiquei com medo e errei
  • Errei por pensar em data de classificação e não por data de produção!

  • Art. 24. da Lei de Acesso.

  • A Lei nº 12.527/2011, que é a Lei de Acesso à Informação, estabelece três níveis de sigilo através do Art. 24:

    Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    Cada nível de sigilo possui um prazo máximo de restrição a partir da data de produção e o prazo para o nível reservado realmente é de 5 anos. 

    Ultrassecreto: 25
    Secreto: 15
    Reservado: 5

    Dica: lembre-se da palavra USeR e também observe que os prazos diminuem de 10 em 10.

    Fonte: BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso à Informação. 

    Gabarito do Professor: CERTO.

  • Competência p/ classificar o grau de sigilo

    Ultrassecreto (25 anos): Presidente da República + Vice; Ministros de Estado (e autoridades com mesmas prerrogativas); Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior.

    Secreto (15 anos): Autoridades mencionadas acima; titulares de autarquias, fundações públicas ou estatais.

    Reservado (5 anos): Autoridades mencionadas acima; autoridades que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior.

  • Gabarito: Certo.

    Prazos de restrição: U25-S15-R5

    Art. 24, § 1º Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    I - Ultrassecreta:___25 (vinte e cinco) anos;

    II - Secreta:________15 (quinze) anos; e

    III - Reservada:_____5 (cinco) anos.

  • errei por lembrar da exceção do mandato eletivo ;-;

ID
3303781
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à Lei n.º 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação, julgue o item.

Eventuais informações que possam colocar em risco a segurança do vice‐presidente da República devem ser classificadas como reservadas e, portanto, ficarão sob sigilo por cinco anos, contados da data da produção do documento.

Alternativas
Comentários
  • As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.

    GABARITO: ERRADO

  • Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.

  • Na minha opinião tem pegadinha nessa questão, deixando a dúvida da o prazo da classificação x término do mandato.

    § 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.

    GABARITO: ERRADO

  • I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e

    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    § 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.

    § 3º Alternativamente aos prazos previstos no § 1º , poderá ser estabelecida como termo final de restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que este ocorra antes do transcurso do prazo máximo de classificação.

    § 4º Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.

  • Questão: Eventuais informações que possam colocar em risco a segurança do vice‐presidente da República devem ser classificadas como reservadas e, portanto, ficarão sob sigilo por cinco anos, contados da data da produção do documento.

    O correto seria: ...ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.

  • A Lei nº 12.527/2011, que é a Lei de Acesso à Informação, levou em consideração o fato de que o Presidente da República e o Vice - Presidente estão em uma posição de destaque e, por esse motivo, devem receber uma proteção especial enquanto durar o mandato. É o que diz o art. 24. 

    Art. 24 § 2º As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice - Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição. 
    Apesar de serem informações reservadas, as informações ficarão restritas por no máximo 5 anos e, sim, até o término do mandato.
    Fonte: BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso à Informação. 

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.

  • Pessoas que colocam só o parágrafo § ou só o conteúdo dele, sem citar o artigo º, .....

    art.24º §2º

  • As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.


ID
3303784
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à Lei n.º 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação, julgue o item.

No que diz respeito à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, a Lei de Acesso à Informação é aplicável, no que couber, às entidades privadas que recebam recursos públicos por meio de convênio.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

    GABARITO: CERTO

  • Puxa vida! Eu lembrei de tudo isso ai, por isso marquei como ERRADA. Mas a banca considerou CERTO mesmo colocando apenas um exemplo. Não dá pra entender como eles querem.

  • A questão generalizou ao dizer entidades privadas, não são todas e sim as sem fins lucrativos.

    Alguém concorda?

  • O gabarito é certo, mas me surgiu uma dúvida que pode até ser boba rs.

    A partir do momento que uma empresa privada recebe recursos públicos, ela estará sob a vigência da Lei 12.527. Correto?

  • Casal Concurseiro creio que o gabarito está Certo mesmo, pois o comando da questão não utilizou nenhuma palavra restritiva como "apenas" ou "somente".Se tivesse utilizado ai sim estaria errado!

  • Quer receber dinheiro público e não quer prestar contas à sociedade ??? está sujeito simmm

  • Jackline Vasconcelos, respondendo a sua dúvida: sim. Mas no que diz respeito às parcelas fornecidas por recursos públicos.

    Se a entidade privada pegou R$ 100.000,00 emprestado, ela só é obrigada a fornecer informações a respeito desse valor (recurso público), não de todo o seu financeiro.

  • Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres

    CERTA!

  • A Lei nº 12.527/2011, que é a Lei de Acesso à Informação, em seu Art. 1º, estabeleceu o rol de responsáveis por sua aplicação. No Art. 2º, a referida Lei expandiu esse rol ao afirmar que as entidades que recebem recursos públicos também devem obedecê-la.

    Art. 2º Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres.

    A questão citou os convênios, mas caso a entidade receba os recursos diretamente ou por outros meios, como acordos e contratos de gestão, também deve respeitar a Lei.

    BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso à Informação. 

    Gabarito do Professor: CERTO.


  • Gabarito: C

    As regras da LAI aplicam-se, no que couber, até mesmo a entidades privadas sem fins lucrativos que recebam recursos públicos, seja diretamente do orçamento ou por meio de subvenções, contratos de gestão, termos de parceria, convênios, acordos etc (art. 2º, caput).

    O dever de publicidade se restringe à parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas (art. 2º, parágrafo único).

  • Olha, eu acho a afirmação muito razoável, até porque seria absurdo qualquer entidade receber dinheiro público e não tornar públicas as informações que digam respeito a esses recursos. Mas a lei de transparência não exige explicitamente que a entidade precisa ser sem fins lucrativos? Ou será que está implícito que só pode receber recursos públicos entidades que sejam sem fins lucrativos e portanto a restrição no texto da lei é trivial?


ID
3303787
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à Lei n.º 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação, julgue o item.

Os órgãos e as entidades da Administração Pública devem, obrigatoriamente, possibilitar, em seus sítios eletrônicos na Internet, o acesso automatizado em formatos abertos estruturados.

Alternativas
Comentários
  • § 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).

    § 3º Os sítios de que trata o § 2º deverão, na forma de regulamento, atender, entre outros, aos seguintes requisitos:

    III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina;

    *Há uma exceção para municípios com até 10.000 habitantes: § 4º Os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet a que se refere o § 2º , mantida a obrigatoriedade de divulgação, em tempo real, de informações relativas à execução orçamentária e financeira, nos critérios e prazos previstos no art.73-B da Lei Complementar 101.

    Lei12527

    GAB:CERTO

  • Artigo 8°

  • Art. 8º É DEVER dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

    § 2º Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet).

    § 3º Os SÍTIOS de que trata o § 2º deverão, na forma de regulamento, atender, entre outros, aos seguintes requisitos:

    III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina;

    CERTA!

  • A Lei nº 12.527/2011, que é a Lei de Acesso à Informação, em seu capítulo II, trata do aceso a informações e da sua divulgação.

    A Lei estabelece algumas informações que devem ser divulgadas previamente no Portal da Instituição. Além disso, estabelece a forma como devem ser esses portais: formato aberto, estruturado e e legível por máquina.

    Esses requisitos fazem com que o usuário tenha uma experiência mais eficiente e inclusiva ao acessar as informações. 

    Art. 8º § 3º Os sítios de que trata o § 2º deverão, na forma de regulamento, atender, entre outros, aos seguintes requisitos: (...) III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina;
    Fonte: BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso à Informação. 

    Gabarito do Professor: CERTO.

  • CUIDADO COM POSSIVEIS PEGADINHAS 

     

    NESSE SENTIDO TRAGO;

     

    § 4º Os Municípios com população de até 10.000 habitantes ficam dispensados da divulgação obrigatória na internet a que se refere o § 2º, mantida a Obrigatoriedade de divulgação, em Tempo Real, de informações relativas à Execução Orçamentária e financeira, nos critérios e prazos previstos no art. 73-B da Lei Comp. (Lei de Responsabilidade Fiscal).

     

    Lei nº 12.527/11 - Lei de Acesso à Informação (LAI)

  • Você pode se questionar, o que significa possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertosestruturados e legíveis por máquina;

    Significa poder criar aplicativos, de celular por exemplo, que consigam utilizar os dados diretamente disponibilizados no site dos órgãos e entidades.


ID
3303790
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à Lei n.º 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação, julgue o item.

A pena mínima a ser aplicada a servidor público que tenha cometido infração administrativa em descumprimento à Lei n.º 12.527/2011 é a de advertência, de acordo com a natureza e a gravidade da infração cometida.

Alternativas
Comentários
  • Art. 33. A pessoa física ou entidade privada que detiver informações em virtude de vínculo de qualquer natureza com o poder público e deixar de observar o disposto nesta Lei estará sujeita às seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa;

    III - rescisão do vínculo com o poder público;

    IV - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com a administração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; e

    V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.

    Alguém sabe me dizer qual o erro da questão?

  • § 1º Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, as condutas descritas no caput serão consideradas:

    II - para fins do disposto na Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e suas alterações, infrações administrativas, que deverão ser apenadas, no mínimo, com suspensão, segundo os critérios nela estabelecidos.

    Lei12527

    A pena mínima é a suspensão e não a advertência como expôs a questão.

    GAB: ERRADO

  • @Marcell, você citou um artigo destinado a PF ou PJ que tenha vínculo com a informação.

    A questão perguntou do agente público e não de um terceiro vinculado.

    @Aline postou corretamente, dê uma olhada lá =)

  • O erro esta na Sanção aplicada ao Servidor Público que é: Suspensão

  • gabarito art. 32, §1o, da LAI

  • Art. 32 , §1°, II

  • Pena mínima em descumprimento à lei 12.527 = Suspensão

  • Art. 32. Constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público ou militar:

    ...

    § 1º Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, as condutas descritas no caput serão consideradas:

    ...

    II - para fins do disposto na e suas alterações, infrações administrativas, que deverão ser apenadas, no mínimo, com suspensão, segundo os critérios nela estabelecidos.

    GAB.: E

  • - PENALIDADES:

    AGENTE PUBLICO OU MILITAR:

    - mínimo Suspensão e dependendo da conduta, o agente poderá sofrer ação de improbidade administrativa, conforme dispuser as leis específicas.

    PESSOA FÍSICA OU ENTIDADE PRIVADA:

    - advertência

    - multa (PESSOA FÍSICA: inferior a R$ 1.000,00 e superior a R$ 200.000,00 / ENTIDADE PROVADA: inferior a R$ 5.000,00 e superior a R$ 600.000,00)

    - rescisão do vínculo com o poder público

    - suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de contratar com a administração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos

    - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.

  • A Lei nº 12.527/2011, que é a Lei de Acesso à Informação, em seu Art. 32, parágrafo 1º, II estabelece as penas para servidores, de acordo com a  Lei nº 8.112 de 1990.

    II - para fins do disposto na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e suas alterações, infrações administrativas, que deverão ser apenadas, no mínimo, com suspensão, segundo os critérios nela estabelecidos.
    A questão afirma que a pena é de advertência, quando o correto é a suspensão.

    Fonte: BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso à Informação. 

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Militares: Transgressão média ou grave;

    Servidor Público (8112): No mínimo a de suspensão;

    Pessoas Físicas e entidades privadas:

    Advertência;

    Multa;

    Rescisão;

    Suspensão de licitações e impedimento de contratações com o Poder Público (máx. 2 anos);

    Inidoneidade de licitações e contratações (até reabilitação).

  • Servidor público: suspensão.

    Pessoa física ou jurídica privada: advertência, multa, rescisão, suspensão temporária de até 2 anos ou declamação de indoneidade.

  • Os comentarios ajudam bastante na revisao. Valeu galera!!!

  • Gabarito: E

    Atendido o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal, as condutas ilícitas listadas no art. 32 serão consideradas (art. 32, §1º):

    a) transgressões militares médias ou graves: desde que não tipificadas em lei como crime ou contravenção penal;

    b) infrações administrativas (nos termos da Lei 8.112): apenadas, no mínimo, com suspensão.

    c) particulares que detiverem informações em virtude de vínculo de qualquer natureza com o poder

    público e deixarem de observar suas regras estarão sujeitos às sanções: advertência; multa; rescisão do vínculo; suspensão temp. de participar em licitação e contratar com a Adm. por prazo não superior a 2 anos; declaração de inidoneidade.

  • Militares : Transgressão média ou grave

    SERVIDORES : NO MÍNIMO SUSPENSÃO

    Pessoas físicas ou entidades privadas: Advertência, Multa, ou Rescisão

    Suspensão de licitações e impedimento de contratar com o poder público por no máximo de 2 anos

    Demonstrativo de inidoneidade até reabilitação perante o poder que aplicou a penalidade.

  • Gabarito Errado

    Descumprimento à Lei n.º 12.527/2011:

    • Infrações administrativas → suspensão.

    • Militares → transgressão média ou grave.

    • Particulares que detiverem informações em virtude de vínculo de qualquer natureza com o Poder Público → advertência, multa, rescisão do vínculo, suspensão temporária de participar em licitação e contratar com o Poder Público (prazo não superior a 2 anos), e declaração de inidoneidade.
  • A pena mínima é a suspensão e não a advertência como expôs a questão.


ID
3303793
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à Lei n.º 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação, julgue o item.

Uma entidade privada que tenha acesso à informação sigilosa em virtude de vínculo com órgão da Administração Pública responde diretamente pelo tratamento indevido dado à informação.

Alternativas
Comentários
  • Art. 34. Os órgãos e entidades públicas respondem diretamente pelos danos causados em decorrência da divulgação não autorizada ou utilização indevida de informações sigilosas ou informações pessoais, cabendo a apuração de responsabilidade funcional nos casos de dolo ou culpa, assegurado o respectivo direito de regresso.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se à pessoa física ou entidade privada que, em virtude de vínculo de qualquer natureza com órgãos ou entidades, tenha acesso a informação sigilosa ou pessoal e a submeta a tratamento indevido.

    Lei12527

    GAB:CERTO

  • Art. 34. Os órgãos e entidades públicas respondem diretamente pelos danos causados em decorrência da divulgação não autorizada ou utilização indevida de informações sigilosas ou informações pessoais, cabendo a apuração de responsabilidade funcional nos casos de dolo ou culpa, assegurado o respectivo direito de regresso.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se à pessoa física ou entidade privada que, em virtude de vínculo de qualquer natureza com órgãos ou entidades, tenha acesso a informação sigilosa ou pessoal e a submeta a tratamento indevido.

    CERTA!

  • A partir do momento que a entidade privada tiver acesso a informações sigilosas, deve haver o tratamento e a proteção das informações de acordo com a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011.

    O art. 34 estabelece a responsabilização dos órgãos e entidades públicas e o parágrafo único estende essa responsabilidade à pessoa física ou entidade privada que lidam com informações públicas.

    Art. 34. Os órgãos e entidades públicas respondem diretamente pelos danos causados em decorrência da divulgação não autorizada ou utilização indevida de informações sigilosas ou informações pessoais, cabendo a apuração de responsabilidade funcional nos casos de dolo ou culpa, assegurado o respectivo direito de regresso.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se à pessoa física ou entidade privada que, em virtude de vínculo de qualquer natureza com órgãos ou entidades, tenha acesso a informação sigilosa ou pessoal e a submeta a tratamento indevido.

    Fonte: BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso à Informação. 


    Gabarito do Professor: CERTO.
  • SE VOCÊ ESTÁ LENDO ISSO, É PORQUE RECEBEU UMA BÊNÇÃO DE EDNALDO PEREIRA. 

    A cada benção concedida por Ednaldo Pereira, significa que você está cada vez mas próximo de passar no concurso almejado.

    Continue estudando com a bênção de Ednaldo Pereira... Você vale tudo! 


ID
3303796
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à Lei n.º 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação, julgue o item.

Informações pessoais classificadas no grau reservado podem ter acesso restrito por tempo superior ao de informação classificada como ultrassecreta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais.

    § 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

    I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e

  • Ultrassecreto: Máximo 25 anos + 25 anos.

    Essa prorrogaçao de 25 anos é excepcional e pela Comissão Mista de Reavaliação de Informações;

    Secreto: Máximo 15 anos;

    Reservado: Máximo 5 anos.

    Informações Pessoais: no máximo 100 anos, independentemente de como ela foi classificada.

    Art. 31, § 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

    I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem;

    =-=-=-=

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

    Tenho grupo composto por estudantes focados no INSS, interessado? Mande-me mensagem.

  • Informações pessoais podem ser classificadas como reservada, secreta ou ultrassecreta, e têm o prazo máximo de 100 anos de restrição. Assim:

    Podemos ter um informação pessoal classificada como reservada e com prazo de 100 anos, enquanto que a ultrassecreta, em regra, tem máximo de 25 podendo ter mais 25 = 50.

  • As informações pessoais não possuem grau de classificação, fiquei com duvida referente ao anunciado.

    Informações pessoais classificadas no (grau reservado)

    Seção V

    Das Informações Pessoais

    Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais.

    § 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

    I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e

    II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.

    § 2º Aquele que obtiver acesso às informações de que trata este artigo será responsabilizado por seu uso indevido.

    § 3º O consentimento referido no inciso II do § 1º não será exigido quando as informações forem necessárias:

    I - à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz, e para utilização única e exclusivamente para o tratamento médico;

    II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral, previstos em lei, sendo vedada a identificação da pessoa a que as informações se referirem;

    III - ao cumprimento de ordem judicial;

    IV - à defesa de direitos humanos; ou

    V - à proteção do interesse público e geral preponderante.

    § 4º A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de pessoa não poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de irregularidades em que o titular das informações estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a recuperação de fatos históricos de maior relevância.

    § 5º Regulamento disporá sobre os procedimentos para tratamento de informação pessoal.

  • Informacoes pessoais podem ter o acesso restrito por até 100 anos, independentemente do grau de sigilo.

  • GABARITO: CERTO.

    A questão por conter em seu enunciado a palavra reservado muitas vezes pode gerar confusão.

    Mas devemos atentar ao disposto na Lei, conforme a seguir:

    Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais.

    § 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

    I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e

    II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.

    § 2º Aquele que obtiver acesso às informações de que trata este artigo será responsabilizado por seu uso indevido.

  • A Lei nº 12.527/2011, que regula o acesso a informações, trata de prazos de sigilo para informações ultrassecretas, secretas, reservadas e aplica um tempo de restrição para informações pessoais.

    As informações ultrassecretas possuem como prazo máximo de sigilo 25 anos.
    As informações pessoais não possuem sigilo, possuem restrição, de no máximo 100 anos. 

    Essas informações são tratadas nos Artigos 24 e 31 da referida Lei:

    Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    (...)

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
    II - secreta: 15 (quinze) anos; e
    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais.
    § 1º As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:
    Nesse sentido, as informações pessoais terão restrição de acesso superior às informações classificadas como sigilosas no grau ultrassecreto. Entretanto, a questão não levou em consideração o fato de que restrição e sigilo são aplicações diferentes e considerou a questão como correta.

    Fonte: BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso à Informação. 

    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Questão otimaa...Bravo! Tem horas que a quadrix dá uma dentro

  • Questãozinha relé hein...

  • Que questão sem nexo! As informações pessoais não são classificadas em grau ultrassecreto, secreto ou reservado! Elas são simplesmente RESTRITAS.

    Cada vez que faço uma questão de banca chego a conclusão que não adianta nem eu perder meu tempo com ela!!!

  • terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem.

  • A Quadrix adora uma pegadinha. E outras bancas podem copiar essa pegadinha e jogar numa alternativa. Fiquem ligados!

  • Gabarito: C

    As informações pessoais, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem, terão seu acesso restrito a (i) agentes públicos legalmente autorizados e (ii) à pessoa a que elas se referirem.

    Tal restrição de acesso valerá independentemente da classificação de sigilo e vigora pelo prazo máximo de 100 anos a contar da sua data de produção.

    "Independentemente da classificação de sigilo", a informação pessoal tem prazo de 100 anos, ou seja, superior a 25 anos da ultrassecreta, mesmo que a classifique como reservada.

    Acho que foi essa a interpretação do examinador.

  • GALERA, QUANDO COLOCAMOS COMENTÁRIOS, DEVEMOS TAMBÉM DIZER O ITEM.

    APRENDAM....

    RESPOSTA: CERTO

    EXPLICAÇÃO: (AQUI VOCÊ FAZ O COMENTÁRIO)

  • Informações pessoais classificadas no grau reservado podem ter acesso restrito por tempo superior ao de informação classificada como ultrassecreta (100 ANOS).


ID
3303799
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à Lei n.º 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação, julgue o item.

As ações relativas à recepção, ao arquivamento e ao armazenamento da informação não são consideradas como tratamento da informação.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;

    Lei12527

    GAB:ERRADO

  • Gaba: ERRADO!

    As ações relativas à recepção, ao arquivamento e ao armazenamento da informação não são consideradas como tratamento da informação.

    Ficaria certo se,

    As ações relativas à recepção, ao arquivamento e ao armazenamento da informação são consideradas como tratamento da informação.

  • Por exemplo, uma informação sigilosa em certo documento.

  • A questão deve ser avaliada à luz da Lei nº 12.527/2011, que é Lei de Acesso à Informação. No glossário da Legislação, temos a definição de tratamento da informação:

    Art. 3º V - tratamento da informação: conjunto de ações referentes à produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, transporte, transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação;

    A recepção, o arquivamento e o armazenamento estão entre as ações de tratamento, ao contrário do que afirma a questão.

    Fonte: BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso à Informação. 

    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
3303802
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à Lei n.º 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação, julgue o item.

A divulgação de informações de interesse coletivo ou geral pelos órgãos públicos, em seus sítios eletrônicos, independentemente de solicitações, é conhecida como transparência ativa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A Lei de Acesso à Informação estabelece que órgãos e entidades públicas devem divulgar, independentemente de solicitações, informações de interesse geral ou coletivo, salvo aquelas cuja confidencialidade esteja prevista no texto legal.

  • Transparência ativa: pode ser entendida como a obrigação que os órgãos e entidades têm de promover a transparência de suas informações, independentemente de haver ou não requerimento dos seus usuários.

    Fonte Legal: Lei 12.527, Art. 3, II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;

    Transparência passiva, por outro lado, deve ser compreendida como a possibilidade de solicitação, por intermédio dos interessados, de informações que não se encontrem totalmente disponíveis para consulta.

    Fonte Legal, Artigo 10 da referida lei.

    =-=-=-=

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

    Tenho grupo composto por estudantes focados no INSS, interessado? Mande-me mensagem.

  • Transparência ativa é o princípio que exige de órgãos e entidades públicas a divulgação de informações de interesse geral, independentemente de terem sido solicitadas.

  • Transparência ativa = divulgação de informações de interesse coletivo ou geral pelos órgãos públicos, em seus sítios eletrônicos, independentemente de solicitações.

  • O Art. 3º, inciso II da Lei nº 12.527/2011, que é a Lei de Acesso à Informação, estabelece a seguinte diretriz:
    II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;

    Essa ação visa disponibilizar informações ao cidadão antes mesmo que ele necessite solicitar, ou seja, as informações são pré-disponibilizadas em formatos abertos, livres e em estruturas que facilitem a manipulação dos dados para fins diversos. 

    Essa iniciativa faz parte da transparência ativa e é benéfica tanto para os cidadãos quanto para as instituições ao diminuir a distância entre o cidadão e a informação e ao diminuir demandas à administração, por exemplo. 
    Fonte: BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso à Informação. 

    Gabarito do Professor: CERTO.

  • O conceito de transparência na gestão pública se divide em duas vertentes: a transparência ativa e a transparência passiva.

    A transparência ativa é a atuação do poder público em liberar o maior número de informações e dados possíveis em seu portal de transparência. Isso significa que a atuação é ativa, quando um órgão ou instituição pública disponibiliza dados em cumprimento à lei, seguindo as regras  e sem necessidade de pedidos prévios.

    Já na transparência passiva, o poder público fornece informações mediante solicitações e pedidos realizados pela sociedade civil, empresas ou qualquer cidadão. 

    "Gabarito CERTO"

    Fonte:Politize

    Bons Estudos.

  • Gabarito: C

    Transparência ativa: divulgação independentemente de solicitação.

    Transparência passiva: divulgação após solicitação do particular.


ID
3303805
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Considerando aspectos relativos à administração de materiais, julgue o item.

O método de avaliação de estoques UEPS ou LIFO é considerado como um método adequado para períodos inflacionários, uma vez que uniformiza o preço dos produtos em estoque.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    Método UEPS: (Ú)ltimo a (E)ntrar é o (P)rimeiro a (S)air.

    O valor do último lote de mercadorias adquiridas é usado para calcular o preço de venda do produto. Nesta forma de gestão, além da formação de preço tendo como base o último lote recebido, existe também a priorização de venda/saída dos lotes recebidos mais recentemente.

    No Brasil, a Norma Brasileira de Contabilidade não autoriza o uso método UEPS, pelo fato de que esta forma de gestão faz com que o lucro auferido seja menor, uma vez que o preço das mercadorias sofrem a incidência da inflação e consequentemente os impostos a pagar também são menores.

    Fonte: http://www.sobreadministracao.com/peps-ueps-custo-medio/

  • CORRETA.

    UEPS (LIFO)- Nesse método os itens mais novos saem primeiro. Método + indicado para períodos de inflação alta.- PORÉM proibido no Brasil.

  • uniformiza o preço dos produtos em estoque.?

  • josy , também achei estranho essa parte de UNIFORMIZA os preços ,,, ( aqui é media ) é não o ueps

  • Gab. C

    O método de avaliação UEPS tende a uniformizar os preços.

    Imagine que a Empresa Boa Tarde decida formar estoque de material acabado e, para tanto, decida comprar 2 materiais por mês no valor de 120 reais para 4 meses; considere também que o índice de inflação desse período seja de 10% ao mês. O seu dispêndio será de:

    1. mês; Compra duas mercadorias, cada uma por 120. Valor da compra (VC): (1*2*120)
    2. mês; Compra duas mercadorias, cada uma por 132. VC = ( 2*1,1*120)
    3. mês; Compra duas mercadorias, cada uma por 145.2. VC = (2*1,21*120)
    4. mês; Compra duas mercadorias, cada uma por 159.72. VC =(2*1,331*120)

    Valor final do estoque no quarto mês: (1*2*120) + ( 2*1,1*120) + (2*1,21*120) + (2*1,331*120) = 1,113.84

    Considere também que, após já formado o estoque, no término do quarto mês, o gestor de materiais decida vender 1 mercadoria com base no método UEPS e continue a comprar outras 2 (considerando o mesmo índice de inflação) para os próximos 3 meses.

    • 5 mês. Compra duas mercadorias, cada uma por 175.5. Vende uma por 159,72. (2*1,46*120)
    • 6 mês. Compra duas mercadorias, cada uma por 192,72. Vende uma por 175.5 (2*1,606*120)
    • 7 mês. Compra duas mercadorias, cada uma por 212. Vende uma por 192,72 (2*1,606*120)

    Valor final do estoque no sétimo mês com base no UEPS: 1,113.84 + (2*1,46*120) + (2*1,606*120) + (2*1,606*120) - 159,72 - 175,5 - 192,72 = 1,693.94

    No final do sétimo mês, o valor final do estoque pelo método UEPS foi 1,693.94. Como o gestor de estoque adotou o método UEPS, a diferença entre o preço de mercadoria comprada e mercadoria vendida será a mínima e, por isso, o valor do estoque se manterá constante ao longo do tempo. No método UEPS, a diferença entre a mercadoria comprada e vendida foi de 15,78, 17,22 e 19,28 para o quinto, sexto e sétimo mês, respectivamente - como fiz o primeiro cálculo: mercadoria comprada no 5 mês 175.5 - mercadoria vendida no 5 mês 159,72 = 15.78.

    Noutro cenário, vendendo a mercadoria pelo método PEPS, teríamos um valor de estoque bem superior ao 1,693.94, pois a diferença entre o preço da mercadoria comprada e vendida é alta; 55,5, 72,72, 80 para o quinto, sexto e sétimo mês, respectivamente - como fiz o primeiro cálculo: mercadoria comprada no 5 mês 175.5 - mercadoria vendida no 5 mês 120 = 55,5.

    *O valor do estoque pelo método PEPS é 1,876.24 (1,113.84 + (2*1,46*120) + (2*1,606*120) + (2*1,606*120) - (120 + 120 + 132) - lembrando que as três últimas vendas são as três primeiras compras.

    Assim, percebe-se que o método UEPS mantém o nível de estoque nivelado ao longo do tempo, pois o valor do Custo da Mercadoria Vendida é maior (a mercadoria vendida no 5 mês foi 159,72, enquanto no método PEPS 120) e, por isso, o nível do estoque não sobe tanto no período inflacionário.

  • Correta

    Método UEPS(LIFO): O último a entrar é o 1° a sair.

    -A saída do estoque é feita pelo preço do último lote a entrar no almoxarifado.

    -Mais simples de ser acompanhado.

    -Método mais indicado para períodos de inflação alta (inflacionários).

    -Fisco proíbe que as empresas usem.

    OBS:

    Demonstração Contábeis = Não pode ser utilizado.

    Controles Gerenciais = Pode ser utilizado.

    Erros? Mandem msg!!! Bons estudos!!!

  • Super discordo, se o método UEPS uniformiza os preços, o método da Média Móvel faz o que?

    E como o método UEPS uniformiza os preços, se os preços que saem obedecem a ordem dos últimos preços comprados? já média móvel os preços sim são uniformizados, não há primeiros nem últimos preços, os que saem são uma média (uma uniformização) dois preços que entraram e saíram

  • Super discordo, se o método UEPS uniformiza os preços, o método da Média Móvel faz o que?

    E como o método UEPS uniformiza os preços, se os preços que saem obedecem a ordem dos últimos preços comprados? já média móvel os preços sim são uniformizados, não há primeiros nem últimos preços, os que saem são uma média (uma uniformização) dois preços que entraram e saíram

  • GABARITO: CERTO

    COMPLEMENTANDO:

    PEPS ou FIFO:

    No método PEPS (o primeiro a entrar é o primeiro a sair) ou FIFO (first in, firstout), adota-se como valor de saída de um item de material os preços dos itens que deram entrada em data mais remota (ou, em outras palavras, o preço dos exemplares mais “antigos”).

    UEPS ou LIFO:

    No método UEPS (o último a entrar é o primeiro a sair) ou LIFO (last in, firstout), adota-se como valor de saída de um item de material os preços dos itens que deram entrada em data mais recente.

    FONTE:  Gestão de Materiais Renato Ribeiro Fenili.  

  • Para Oliveira (1999), o UEPS ou LIFO é o método ideal, sob o ponto de vista teórico, para períodos inflacionários, porque os resultados apurados através dele são mais recentes tornando os lucros menores e como consequência a carga de imposto de renda também diminui.

    Portanto, item CORRETO.

  • O que uniformiza é o custo médio ponderado.

    Questão sem pé nem cabeça.

  • Gente, não se discorda de um livro, né? É um trecho do livro de DIAS e isso já acaba a discussão.

    É o método mais adequado em períodos inflacionários, pois uniformiza o preço dos produtos em estoque para venda no mercado consumidor. Baseia–se teoricamente na premissa de que o estoque de reserva é o equivalente ao ativo fixo. O emprego deste método pela administração de material por certo período de tempo tende a estabilizar o estoque, enquanto é avaliada a utilização corrente do mesmo, também em função dos preços, a fim de que seja refletido os valores e custos do mercado (DIAS, 2010, p. 134).

  • Certo

    Método UEPS (LIFO) Último a entrar Primeiro a sair (Last in, First out)

    É o método mais adequado em períodos inflacionários, pois uniformiza o preço dos produtos em estoque para venda no mercado consumidor.

    Marco Aurélio E Dias, 5ª edição 2010, p. 134

  • Quem uniformiza não é a média?

  • Imagine o seguinte:

    Numa Segunda-feira, comprei 5 computadores; cada um a mil reais.

    Na terça-feira, comprei 2, cada um a 3 mil reais.

    Na quarta-feira, tendo em vista ALTA DO DÓLAR, cada computador vale, agora, 38 mil reais.

    Houve inflação clara quanto ao preço (desvalorização da moeda brasileira perante o dólar)

    Valeria a pena eu vender os computadores na quinta-feira por mil reais, 3 mil reais ou por 38 mil reais?

    A resposta é: por 38 mil. Há, portanto, uniformização dos preços, independendo do quanto foi dispendido na data de sua compra :)

    ps.: essa prática é PROIBIDA no Brasil.

    Gabarito: CERTO


ID
3303808
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Considerando aspectos relativos à administração de materiais, julgue o item.

O método just in time, implantado pela Toyota na década de 1970, tem como meta o estoque zero. Para isso, deve ocorrer a máxima redução de estoques, tanto na empresa quanto nos fornecedores, e o lead time deve ser encurtado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Just in Time - JIT consiste em entrega de produtos e serviços, na hora certa para o uso imediato, tendo como objetivo principal a busca contínua pela melhoria do processo produtivo, que é obtida e desenvolvida através da redução dos estoques.

  • CERTO

  • Lead time ou tempo de aprovisionamento ou ainda ciclo, em português europeu, é o período entre o início de uma atividade, produtiva ou não, e o seu término. A definição mais convencional para lead time em Supply Chain Management é o tempo entre o momento do pedido do cliente até a chegada do produto a ele.

  • Gabarito: Certo

    o Sistema Toyota de Produção passou a utilizar uma abordagem de trabalho denominada Just-in-Time (JIT), significando fazer “o que é necessário, quando é necessário, e na quantidade necessária”. o Sistema Just-in-Time prima pelo estoque nulo, considerando-o um verdadeiro desperdício de investimentos.

  • Lead time (tempo de reposição) refere-se ao tempo que o fornecedor demora para atender a um pedido de compras. Assim, a assertiva está certa, pois o metodo just in time, envolve fazer ou produzir o item conforme a demanda,ou seja, quando necessário e na quantidade necessária, O lead time deve ser encurtado uma vez que tem como inicio a constatação da necessidade de reposição e o termino é o recebimento do material junto ao fornecedor.

  • just in time - tudo deve ser produzido, transportado ou comprado na hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes.

    lead in time - tempo entre o momento do pedido do cliente até a chegada do produto a ele.

  • Não entendi o que o fornecedor tem haver com uma empresa específica. Problema nenhum a minha empresa fazer JIT, agora eu vou obrigar o fornecedor a seguir a MINHA política empresarial? Se ele quiser fazer estoque e eu o JIT e n vejo o problema. E outra, pode fornecer pra outras empresas.

  • @Ítalo, também não entendi por que o fornecedor também tem que fazer a redução de estoque... Reduzir o lead time até que eu entendo, mas o estoque do fornecedor???

  • A maioria dos comentários é uma explicação do que é o sistema JIT e acho justo e válido, porém o "Q" da questão que deixou ela um tanto quanto duvidosa foi entender o porquê do fornecedor também ser obrigado a reduzir seu estoque.. 

  • CERTO

    Colegas Italo pollazzon, Flor de Maria e Igor , entendam que o JIT visa reduzir os estoques ao maximo em toda a linha de suprimento, inclusive no fornecedor. Visa fazer com que o fornecedor só produza o item quando este for requisitado pelo requerente. Veja umas questões que ajudam:

    CESPE/PF/2014 - Por meio do JIT (just in time) garante-se a eliminação dos estoques em todo o canal de suprimentos pela mera transferência aos fornecedores dos encargos da manutenção dos estoques. ERRADO

    QUADRIX/CRA-PA/2019 - O método just in time, implantado pela Toyota na década de 1970, tem como meta o estoque zero. Para isso, deve ocorrer a máxima redução de estoques, tanto na empresa quanto nos fornecedores, e o lead time deve ser encurtado. CERTO

    QUADRIX/CRN/2020 - A filosofia just‐in‐time, baseada no modelo japonês de produção, procura eliminar a perda e diminuir o estoque, produzindo bens e serviços na quantidade necessária. CERTO

    Exemplo bom seria uma empresa q vende piscinas em catálogos. O cliente escolhe a piscina e só depois a empresa pede para o fabricante produzi-la. Ora, não faria sentido o fabricante estocar um monte de piscinas; até por que ele teria mais gastos com manutenção de estoques e esse preço poderia acabar sendo repassado na ponta ao cliente ou à empresa que compra as piscinas.

    Por isso o JIT visa eliminar o estoque em toda a linha de suprimento, para que ninguém tenha gastos desnecessários com manutenção de estoques.

    Espero mesmo ter esclarecido, pois vejo essa dúvida frequentemente por aqui.

    Bons estudos a todos.

  • CUIDADO!

    Existe um problema na questão: foi em 1950, não em 1970.

    "Nascida no início dos anos 1950, a filosofia JIT veio com o determinado objetivo de reerguer suas empresas das cinzas do pós-guerra. A pioneira no uso dessa nova ferramenta foi a Toyota..."

    O GABARITO DEVERIA SER: ERRADO.

    É importante ressaltar que autores divergem em relação a data. Para a banca QUADRIX, lembre-se do ano de 1950.

    Geb nicht auf, concurseiro.

  • Certo

    A ideia do Just in Time surgiu no Japão na década de 70. A Toyota Motor Company, foi quem primeiro aplicou a teoria do JIT a suas linhas de montagem. Esses sistemas, apoiados pelos conceitos do JIT, trabalham com a meta do estoque “zero”, que é um dos fundamentos básicos do JIT. Uma das mais comuns refere-se ao JIT como um método de redução de desperdícios nos processos de manufatura. O conceito do JIT considera que os lead times devam ser curtos e consistentes com a necessidade de satisfazer à demanda de maneira sincronizada.

    Marco Aurélio E Dias

  • achei esse trecho no livro do M.A.Dias

    "Primeiramente, em relação à redução de inventários, devemos observar que o JIT procura a eliminação de estoques em todo o canal de suprimentos, e não simplesmente transferir aos fornecedores os encargos da manutenção dos estoques. As aplicações bem-sucedidas do JIT mostram significativas reduções de inventário, tanto no fornecedor como no fabricante."

  • De acordo com outra questão aqui do QC, e também pela vídeo aula disponível no site, o JIT foi introduzido pela Toyota na década de 50. Logo, o gabarito desta questão deveria ser ERRADO.

    Veja:

    Q1249054 - O sistema Just-in-Time trouxe uma nova visão para o processo produtivo. Foi introduzido na empresa japonesa Toyota nos anos 1950 e se tornou uma revolução na maneira de gerenciar estoques. Sendo assim, assinale a alternativa INCORRETA em relação a esse sistema.

    Bons estudos!

  • Gab: CERTO

    O JIT tem como premissa a ideia de demanda EFETIVA (sistema de produção puxada), isto é, seu fornecedor só produzirá para ela AQUILO QUE ELA DEMANDAR. Perceba, então, que sua linha produção ou suprimento (que é o mesmo que fornecedor, nesse caso) só fornecerá se ela pedir. Portanto, é correto afirmar que tanto a empresa quanto os fornecedores possuem estoque zero ou reduzido.

    Outro ponto que ajuda é a questão do Lead Time, que é o mesmo que reduzir o Tempo de Reposição. Ele está diretamente relacionado ao JIT.

    No entanto, errei pela data, nos livros e materiais que acompanho, todos falam década de 50 e não 70. Triste!!!

    :/

  • na duvida a menos errada prevalece e que siga la pelota


ID
3303811
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Considerando aspectos relativos à administração de materiais, julgue o item.

Algumas vantagens da realização do inventário rotativo são a realização da operação em menor tempo, a contagem de um número reduzido de itens e a possibilidade de continuidade da expedição de materiais no dia da contagem.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

  • Inventário Físico - Rotativo chamado também de automático, programado ou a pedido - é a contagem permanente de materiais (contínuo) não para as atividades, organizam - se em três grupos: 

    Grupo 1: 3 vezes ao ano;

    Grupo 2: 2 vezes ao ano;

    Grupo 3: 1 vez ao ano (pequeno estoque).

    Fonte: PDF Estratégia Concursos professor Carlos Xavier.

  • Inventário rotativo: é uma contagem física, feita de maneira contínua, dos itens em estoque, programada de modo que os itens sejam contados, de acordo com sua popularidade, a uma frequência pré-determinada. Sem grandes esforços, com custos distribuídos; É possível a continuidade de atendimento, com o almoxarifado de portas abertas;

    Fonte: PDF Estratégia

  • GABARITO: CERTO

    COMPLEMENTANDO:

    No inventário rotativo, estamos permanentemente contando os itens. O método consiste no levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribuídos para uso. Sua vantagem é que não implica a necessidade de paralisação das atividades da organização, elaborando-se um cronograma de trabalho (de acordo com os interesses da empresa) que abranja todos os itens dentro de um período fiscal.

    Os tipos de Inventários Físicos são:

    a) anual – destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de cada exercício – constituído do inventário anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o exercício

    b) inicial – realizado quando da criação de uma unidade gestora, para identificação e registro dos bens sob sua responsabilidade;

    c) de transferência de responsabilidade – realizado quando da mudança do dirigente de uma unidade gestora;

    d) de extinção ou transformação – realizado quando da extinção ou transformação da unidade gestora;

    e) eventual – realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente da unidade gestora ou por iniciativa do órgão fiscalizador. (Presidência da República, 1988).

    FONTE:  Gestão de Materiais Renato Ribeiro Fenili.  

  • Inventários rotativos:

    Checados mais de uma vez por ano;

    Itens de alto valor ( joias e automóveis);

    possibilidade de continuidade da expedição de materiais no dia da contagem.

    Fonte: Rodrigo Rennó, pg. 447

  • Inventários rotativos:

    Checados mais de uma vez por ano;

    Itens de alto valor ( joias e automóveis);

    possibilidade de continuidade da expedição de materiais no dia da contagem.

    Fonte: Rodrigo Rennó, pg. 447

  • 2.5.1 Modalidades de inventário

    Inventário Geral - realizado ao final do exercício contábil, precisa suspender funcionamento.

    Inventário Rotativo - realizado periodicamente e não exige paralisação, Viana diz haver 3 tipos de inventários rotativos:

    •        inventário automático: através do sistema;

    •        inventário programado: em períodos estabelecidos;

    •        inventário a pedido;

  • CORRETA...

    >>No inventário rotativo, estamos permanentemente contando os itens.

    >>No inventário periódico (ou geral / anual), efetua-se a contagem de todos os itens em determinados períodos.

  • Inventário Rotativo:

    -Não fecha as portas

    -Os itens são contados separadamente

    -Intervalo de Tempo variável

    -Trabalha com itens de alto valor

    Prof. José Wesley Gran Curso

  • Gabarito: CERTO.

    Instrução Normativa 205 de 1988.

    Inventário Rotativo: levantamento rotativo, contínuo e seletivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribuídos para uso feito de acordo com uma programação de forma que todos os itens sejam recenseados ao longo do exercício

    Enunciado:

    Algumas vantagens da realização do inventário rotativo são a realização da operação em menor tempo, a contagem de um número reduzido de itens e a possibilidade de continuidade da expedição de materiais no dia da contagem


ID
3303814
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Considerando aspectos relativos à administração de materiais, julgue o item.

No sistema de duas gavetas, utilizado para itens de classe C, uma gaveta contém o estoque equivalente ao consumo estimado no período e a outra contém o estoque de segurança.

Alternativas
Comentários
  • Estoque minímo e estoque de segurança são a mesma coisa.

  • ERRADO

  • Gabarito: ERRADO

    Sistema de duas gavetas:  é um método simples e não burocratizado, geralmente utilizado para itens de pouca importância no estoque. Consiste em se utilizar duas gavetas (A e B), a gaveta A tem estoque suficiente para atender o consumo durante o processo de reposição, e a gaveta B tem o suficiente para atender todo o período, conforme previsão. Assim quando o estoque da gaveta B chega a zero é um indicador de que é necessária uma nova compra ou reposição de material, e com o intuito de não interromper o ciclo de atendimento, as requisições do estoque serão atendidas pela gaveta A.

  • Composta pelo ponto de pedido.

  • O sistema de duas gavetas é a operacionalização com sistema de reposição de material.

    Uma gaveta maior (mais itens) para uso constante.

    Uma gaveta menor (menos item) que serve como ponto de pedido. Vai indicar quando vai ser feito o pedido de compra.

    Como utiliza?

    Quando acaba os item da gaveta maior, é o momento de fazer o pedido de compra. Faz o pedido na quantidade total dos item (das duas gavetas), ao mesmo tempo que transfere os itens da gaveta menor pra a gaveta maior e vai consumindo até chegar o novo pedido.

    Quando o lote chega, completa primeiro a quantidade de itens da gaveta menor (que determina o ponto de pedido) e o restante vai para a gaveta maior que é de uso constante.

  • Ainda não consegui identificar o erro da questão, os comentários dos amigos, infelizmente não ajudaram muido. Alguém sabe realmente qual o erro da questão e porque?

  • SISTEMA DE DUAS GAVETA SEPARAÇÃO FÍSICA DO ESTOQUE DE DETERMINADO MATERIAL EM DUAS PARTES, CAIXAS E GAVETAS,PREFERENCIALMENTE ,UTILIZADO PARA CLASSE C.

    GAVETA 1 = POSSUI O ESTOQUE EQUIVALENTE AO CONSUMO PREVISTO PARA O PERÍODO.

    GAVETA 2 = POSSUI O ESTOQUE SUFICIENTE PARA ATENDER O CONSUMO DURANTE O PERÍODO DE REPOSIÇÃO (lead time) ACRESCIDO DO ESTOQUE DE SEGURANÇA.

    .....................................................................................................................................................

    ANALISANDO A QUESTÃO

    -->No sistema de duas gavetas, utilizado para itens de classe C, uma gaveta contém o estoque equivalente ao consumo estimado no período OK e a outra contém o estoque de segurança. (ERRO.)

    1 GAVETA=contém o estoque equivalente ao consumo estimado no período.

    A OUTRA GAVETA =contém o estoque equivalente ao consumo estimado no período +estoque de segurança..

    .....................................................................................................................................................

    A QUESTÃO ESTÁ ERRADA,POIS FALA QUE NA OUTRA GAVETA CONTERÁ APENAS O ESTOQUE DE SEGURANÇA,O QUE NÃO É VERDADE. CONTERÁ; ESTOQUE DE SEGURANÇA + ESTOQUE EQUIVALENTE AO CONSUMO ESTIMADO.

    BONS ESTUDOS!

    FONTE;RAFAEL RAVAZOLO

  • No sistema de duas gavetas, utilizado para itens de classe C, uma gaveta contém o estoque equivalente ao consumo estimado no período e a outra contém o estoque de segurança. Resposta: Errado.

  • Explicando com um linguajar mais simples.

    Quando se fala gaveta é apenas uma simbolização.

    Imagine que na farmácia haja 2 caixas onde se guardem remédios, na primeira caixa vai ter o estoque equivalente ao consumo estimado no período (mensal por exemplo) e a outra vai conter essa mesma quantia acrescida do estoque de segurança.

    Quando a caixa 1 acabar, utilizaremos a caixa 2 e, ao mesmo tempo, já teremos feito o pedido de reposição da aixa 1. Na caixa 2 temos um estoque de segurança, pois, se der algo errado com o prazo do pedido, não ficaremos sem produtos.

  • 1 GAVETA=contém o estoque equivalente ao consumo estimado no período.

    2 GAVETA =contém o estoque equivalente ao consumo estimado no período, acrescido do estoque de segurança.

    Fonte: Rafael rafazolo

  • Questão aborda um sistema que pode operacionalizar a metodologia de reposição continua; sistema de duas gavetas/caixas.

    O sistema de duas gavetas funciona da seguinte forma:

    Gaveta 1: contém os itens de materiais que atenderão o consumo durante o período de uso "normal".

    Gaveta 2: é uma gaveta menor e apresenta uma quantidade de materiais suficientes para atender o consumo durante o tempo de reposição, somado ao estoque de segurança.

    No sistema de duas gavetas:

    > As requisições são atendidas pela gaveta 1;

    > Assim que a gaveta 1 fica vazia, é o momento de emitir um novo pedido;

    > Até que o lote de compras chegue, as requisições são atendidas pela gaveta 2;

    > Com a chegada do lote de compras, primeiro completa a quantidade consumida na gaveta 2, daí o restante vai para a gaveta 1.

    A questão é bastante capciosa, pois o que, ao meu ver, fez com que a banca considerasse a questão incorreta é a parte contém o estoque de segurança", como se desse a entender que a gaveta 2 fosse composta apenas pelo estoque de segurança, o que não é verdade.

    GABARITO: ERRADO

  • O erro está em dizer que na segunda gaveta há apenas estoque de segurança.

    Nesse vídeo de 3 minutos o professor explica bem direitinho com um exemplo:

    https://www.youtube.com/watch?v=vkpsgK00n0Q

  • Errado

    O sistema das duas gavetas.

    Na primeira caixa, ele guarda um nível de estoque adequado para suprir a empresa durante o tempo de ressuprimento, mais o estoque de segurança

  • A caixa A (menor) tem uma quantidade de material suficiente para atender ao consumo durante o tempo de reposição, mais o estoque de segurança

    A caixa B (maior) possui um estoque equivalente ao consumo previsto no período

    Administração de materiais, uma abordagem logística (DIAS, 5ª edição)

  • Na 1º contém o estoque equivalente ao consumo estimado no período.

    Na 2° tera um o estoque equivalente ao consumo estimado no período, acrescido do estoque de segurança.

  • Gab: ERRADO

    Identifique o erro na assertiva, veja!!

    Assertiva - 1° parte: No sistema de duas gavetas, utilizado para itens de classe C (OK. Esse método é muito utilizado em itens de pequeno valor, como os da classe C da curva ABC);

    Assertiva - 2° parte: uma gaveta contém o estoque equivalente ao consumo estimado no período e a outra contém o estoque de segurança (ERRADO - na 1° gaveta há o estoque de consumo estimado somado ao estoque de segurança. Já na 2° gaveta a empresa mantém a maior parte do estoque. Ela será a maior caixa, portanto, destinada ao estoque que será utilizado normalmente pela organização).

    • Perceba que a banca deu a entender que em uma gaveta haverá um estoque para o consumo estimado e já na 2° conterá o estoque de segurança, o que é errado.

    OBS: vendo meu resumo de ARM. Solicite sua amostra: Soresumo.com.br@gmail.com

  • Gabarito : C

    Para os não assinantes!

    #Avante

    "Seja Forte e corajoso(a)"

    Sistemas de 2 gavetas

    na 1º gaveta consumo estimado no 1 período

    na 2º gaveta consumo estimado + estoque de segurança

  • Caberia recurso aí, já que não restringiu.


ID
3303817
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Considerando aspectos relativos à administração de materiais, julgue o item.

No sistema de revisões periódicas, o nível de estoque é revisto em intervalos regulares e a reposição de itens é realizada quando atingido o estoque de segurança.

Alternativas
Comentários
  • No sistema de revisões periódicas, o nível de estoque é revisto em intervalos regulares e a reposição de itens é realizada quando atingido o estoque de segurança.

    Gab: Errado

    Sistema de Reposição Periódico..........Ligado ao Tempo

    Sistema de Reposição Contínuo...........Ligado à Quantidade ( Estoque Segurança)

  • Para complementar o comentário do colega...

    http://aprendendogestao.com.br/sistema-de-revisao-periodica-de-estoques/

  • ERRADO

  • O ponto de Ressuprimento/ processo de reposição/ Ponto de Pedido de um estoque deve ser feito ANTES de alcançar o estoque mínimo(estoque de segurança). Já que este é uma quantidade X morta que só é utilizada em caso de imprevisto.

    Corrigindo: No sistema de revisões periódicas, o nível de estoque é revisto em intervalos regulares e a reposição de itens é realizada quando atingido o Ponto de pedido.

  • Sistemas de reposição de estoques

    PERIÓDICA = LIGADO AO TEMPO (T)

    Pedidos de reposição feitos PERIODICAMENTE

    CONTÍNUA = LIGADO À QUANTIDADE (Q)

    Pedidos de reposição feitos sempre que atingido o ESTOQUE DE SEGURANÇA

    GABARITO: ERRADO

  • GABARITO: ERRADO

    Sistema de Reposição Periódica:

    ▶ Consiste em fazer pedidos para reposição dos estoques em intervalos de tempo pré estabelecidos para cada item.

    Estes intervalos, para minimizar o custo de estoque, devem variar de item para item.

    A quantidade a ser comprada em cada encomenda é tal que, somada com a quantidade existente em estoque, seja suficiente para atender a demanda até o recebimento da encomenda seguinte. Logicamente, este sistema obriga a manutenção de um estoque reserva. Devem-se adotar períodos iguais para um grande número de itens em estoque, pois, procedendo a compra simultânea de diversos itens, pode-se obter condições vantajosas na transação (compra e transporte). 

    GRAN CURSOS.

  • No sistema de revisões periódicas, o nível de estoque é revisto em intervalos regulares e a reposição de itens é realizada quando atingido o estoque de segurança. Resposta: Errado.

  • Igual ao Hotel que eu trabalhava, toda Quarta feira era dia de nós realizarmos os pedidos para repor nosso estoque da recepção. Portanto é revisão periódica.

  • GABARITO: ERRADO

    COMPLEMENTANDO:

    O sistema de reposição periódica:

    No sistema de reposição periódica, o pedido de compra é efetuado em intervalos de tempo fixos e predeterminados.

    O sistema de reposição contínua:

    O sistema de reposição contínua parte do pressuposto de que a demanda do item de material é constante. De acordo com este sistema, partindo-se de um nível máximo de estoque, ocorre a demanda até o instante em que o estoque atinge um nível denominado ponto de pedido, quando deve ocorrer a solicitação do almoxarifado para a área de compras da organização. Neste momento, passa a contar o tempo de ressuprimento (ou de reposição).

    FONTE:  Gestão de Materiais Renato Ribeiro Fenili.  

  • Para que a questão em exame seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre os sistemas de reposição de materiais. Vejamos quais são eles e, com base neles, como a questão pode ser julgada.

    SISTEMA DE REPOSIÇÃO PERIÓDICA

    Esse sistema é recomendado para as situações em que seja possível determinar um intervalo padrão capaz de nivelar o estoque. Os pedidos são feitos em períodos iguais.

    Ao fim do período, verifica-se o que falta para chegar ao estoque máximo e faz o pedido visando completar o estoque. Percebeu que não exige que chegue ao estoque de segurança para poder pedir? Aqui, o tempo é fixo, não a quantidade, esta pode variar de um pedido para outro.

    Por outro lado, o sistema que leva em conta o estoque de segurança é o SISTEMA DE REPOSIÇÃO CONTÍNUA. Neste modelo, a quantidade de itens a ser pedida é emitida quando o estoque atinge determinada quantidade. A essa quantidade chamamos Ponto de Pedido

    ATENÇÃO!!!

    • No sistema de reposição periódica, O TEMPO É FIXO, A QUANTIDADE NÃO.
    • No sistema de reposição contínua, a QUANTIDADE É FIXA, O TEMPO NÃO.

    GABARITO: ERRADO

  • Errando para aprender

  • ERRADO.

    No sistema de revisões periódicas, o nível de estoque é revisto em intervalos regulares e a reposição de itens é realizada de tempos em tempos (reposição periódica predefinida), pois já é esperado que o estoque seja baixo.

    A definição dada pela banca é do sistema de revisões contínuas, no qual o estoque é reposto quando se atinge um determinado nível de estoque, geralmente o estoque de segurança.

  • Errado

    Revisão periódica.

    Nesse sistema, são programadas as datas em que deverão ser realizadas as

    reposições de material, e os intervalos são iguais.

    Marco Aurélio E Dias.5ª edição 2010, p. 109

  • Gab: ERRADO

    No sistema de revisões periódicas os pedidos são realizados em períodos IGUAIS, isto é, ao fim de cada período é verificado o que falta de material para se chegar ao estoque máximo. Essa técnica é utilizada para solicitar mais pedidos com a finalidade de sempre complementar o estoque.

    • Revisão Periódica ----> Tempo Fixo - Quantidade Variável;

    Por outro lado, na revisão contínua ou técnica de máximos e mínimos, o estoque é renovado quando se atinge determinada quantidade ou ponto de pedido, esse ponto de pedido está acima do estoque de segurança. Geralmente os gestores se organizam para não utilizar esse estoque (de segurança), deixando-o para eventos muito imprevisíveis.

    • Revisão Contínua ----> Quantidade Fixa - Tempo Variável

    OBS: vendo meu resumo de ARM. Baixe sua amostra: Linktr.ee/soresumo

  • MÁXIMOS E MÍNIMOS- a quantidade é fixa e tempo é variável.

    REVISÕES PERIÓDICAS- o tempo é fixo e a quantidade é variável.

  • ERRADO

    Cespe e Quadrix amam misturar os conceitos de reposição periódica com o de reposição continua.

    No sistema de reposição periódica o pedido de compra é efetuado em intervalos de tempo/período fixos, é como se uma pessoa resolve fazer feira sempre todo o sábado.

    Já o sistema de reposição continua, também chamado de mínimos e máximos, há uma quantidade de materiais a serem repostos para durar um determinado período a reposição é feita em época predeterminada, pois é feito através do Ponto de Pedido. Grave: falou em ponte de pedido o sistema é o de reposição continua.

    • No sistema de reposição periódica, O TEMPO É FIXO, A QUANTIDADE NÃO.

    • No sistema de reposição contínua, a QUANTIDADE É FIXA, O TEMPO NÃO.

  • Atingir estoque de segurança é um problema crítico. Atingir isso sempre, é pior ainda - Quer dizer que todo o seu dimensionamento de estoque, é uma porcaria.

    Pergunta sem sentido, obviamente, a resposta é errada.


ID
3303820
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Quanto à gestão, à classificação e ao arquivamento de documentos, julgue o item.

São considerados como documentos iconográficos fotografias, cartões postais, negativos, slides, transparências e desenhos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    ICONOGRÁFICOS são os documentos em suportes sintéticos, em papel emulsionado ou não, contendo imagens estáticas: fotografia, desenho.

  • CORRETA

    GÊNERO ICONOGRÁFICOS = IMAGENS ESTÁTICAS. EX. DESENHOS, FOTOS, GRAVURAS, SLIDE, DIAPOSITIVOS.

  • Iconográficos: São documentos que apresentam como informação imagens estáticas, como fotografias, negativos, slides, desenhos e gravuras, por exemplo.

  • Ao meu ver está errado cartões postais porque nem sempre tem imagem, tem uns que vem em branco e só com o nome CARTÃO POSTAL.

  • @Michael Eduardo, está procurando pelo em casca de ovo, isso aí é a exceção!

  • Os documentos de arquivo podem ser classificados, por exemplo, quanto à espécie, forma, formato, tipo documental, extensão de atuação, estágio de evolução, natureza do assunto dos documentos, natureza dos documentos e também quanto ao gênero documental.

    A questão está se referindo à classificação quanto ao gênero. Gênero documental, segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (DBTA), é "a reunião de espécies documentais que se assemelham por seus caracteres essenciais, particularmente o suporte e o formato, e  que exigem processamento técnico específico e, por vezes, mediação técnica para acesso, como documentos audiovisuais, documentos  bibliográficos, documentos cartográficos, documentos eletrônicos, documentos filmográficos, documentos iconográficos, documentos micrográficos e documentos textuais."

    Os documentos do gênero iconográfico dos quais a questão trata são aqueles que contém imagens fixas, que podem ser registradas em forma de desenhos, fotografias, imagens impressas em qualquer tipo de suporte documental.

    Os exemplos que a questão dá são todos registros iconográficos.

    Fonte: Arquivo Nacional (Brasil). Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.

    Gabarito do professor: certa

  • slide pode colocar uma imagem não estática

  • O gênero dos documentos está ligado à maneira de representá-los, de acordo com os seus diversos suportes. São eles:

    • Textuais – manuscritos, datilografados ou impressos.

    • Cartográficos – documentos em formatos e dimensões variáveis, ligados às áreas de geografia, engenharia e arquitetura.

    Exemplos: mapas, plantas, perfis e fotografias aéreas (utilizadas na elaboração de mapas).

    • Iconográficos – documentos com imagens estáticas.

    Exemplos: fotografias (negativos, ampliações etc.), desenhos, gravuras, litogravuras (litografias), cartazes, cartões-postais, estampas, dia​positivos (slides), partituras.

    • Filmográficos – documentos com imagens em movimento.

    Exemplos: filmes, fitas videomagnéticas.

    • Sonoros – documentos com registros fonográficos.

    Exemplos: discos, fitas audiomagnéticas.

    • Micrográficos – documentos ligados à microfilmagem de documentos

    Exemplos: rolos, microfichas, jaquetas, cartões-janela.

    • Informático – documentos ligados ao computador.

    Exemplos: disquetes, discos rígidos, discos ópticos.

  • Resolução:

    Os documentos de arquivo podem ser classificados, por exemplo, quanto à espécie, forma, formato, tipo documental, extensão de atuação, estágio de evolução, natureza do assunto dos documentos, natureza dos documentos e também quanto ao gênero documental.

    A questão está se referindo à classificação quanto ao gênero. Gênero documental, segundo o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística (DBTA), é "a reunião de espécies documentais que se assemelham por seus caracteres essenciais, particularmente o suporte e o formato, e  que exigem processamento técnico específico e, por vezes, mediação técnica para acesso, como documentos audiovisuais, documentos  bibliográficos, documentos cartográficos, documentos eletrônicos, documentos filmográficos, documentos iconográficos, documentos micrográficos e documentos textuais."

    Os documentos do gênero iconográfico dos quais a questão trata são aqueles que contém imagens fixas, que podem ser registradas em forma de desenhos, fotografias, imagens impressas em qualquer tipo de suporte documental.

    Os exemplos que a questão dá são todos registros iconográficos.

    Resposta: certa

  • Iconográficos – documentos com imagens estáticas.

    Exemplos: fotografias (negativos, ampliações etc.), desenhos, gravuras, litogravuras (litografias), cartazes, cartões-postais, estampas, dia​positivos (slides), partituras.


ID
3303823
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Quanto à gestão, à classificação e ao arquivamento de documentos, julgue o item.

Os documentos do gênero filmográfico apresentam, entre outras características, imagens em movimento e dimensões e rotações variáveis.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Trocou os conceitos de filmográfico com sonoro.

    Filmográfico: incluem documentos contendo imagens em movimento, conjugados ou não a trilhas sonoras. Exemplo: filmes e fitas videomagnéticas

    Sonoro: incluem documentos com dimensões e rotações variáveis, contendo registros fonográficos (sons), tais como: discos e fitas k7;

    Fonte:GranConcursos

  • Não chegou a trocar os conceitos , na verdade misturou os dois porque quando fala em imagem em movimento é o conceito de filmográfico

  • Filmográficos: são os documentos em películas cinematográficas e fitas magnéticas de imagem(types), conjugadas ou não a trilhas sonoras, com bitolas e dimensões variáveis, contendo imagens em movimento.

    Sonoros: são os documentos com dimensões e rotações variáveis, contendo registros fonográficos.

    https://books.google.com.br/books?id=N795DwAAQBAJ&pg=PA16&lpg=PA16&dq=imagens+em+movimento+e+dimens%C3%B5es+e+rota%C3%A7%C3%B5es+vari%C3%A1veis.&source=bl&ots=yjhcFebS4g&sig=ACfU3U3ANDnkAPtGWuM9ARzis9gRKccfwQ&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwjlwsrTua3nAhVrHbkGHfCSCYkQ6AEwAHoECAcQAQ#v=onepage&q=imagens%20em%20movimento%20e%20dimens%C3%B5es%20e%20rota%C3%A7%C3%B5es%20vari%C3%A1veis.&f=false

  • sempre que fico em dúvida com alguma questão da quadrix, sendo este o objetivo da baca - confundir, eu marco errado, que é o Gab.

  • Guilherme Mota, o mesmo acontece comigo, tanto é que é difícil eu acertar qualquer questão deles.

  • Os documentos do gênero filmográfico apresentam, entre outras características, imagens em movimento e dimensões e rotações variáveis.

    Erro: Colocou o conceito que se refere ao (gênero) sonoro no conceito de filmográfico.

    Pronto, agora seguiremos. Bons estudos.

  • Rotação variável é SONORO

  • Os documentos de arquivo possuem classificações, por exemplo, quanto ao gênero, espécie, forma, formato, estágio de evolução, natureza dos documentos, natureza do assunto dos documentos, entre outros.

    A questão trata de uma variação da classificação quanto ao gênero, que é o filmográfico. 

    O gênero filmográfico envolve imagens em movimento, mas as rotações variáveis é uma característica do gênero documental sonoro.

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Errado.

    Classificação quanto ao gênero dos documentos

    O gênero dos documentos está ligado à maneira de representá-los, de acordo com os seus diversos suportes. São eles:

    • Textuais – manuscritos, datilografados ou impressos.

    • Cartográficos – documentos em formatos e dimensões variáveis, ligados às áreas de geografia, engenharia e arquitetura.

    Exemplos: mapas, plantas, perfis e fotografias aéreas (utilizadas na elaboração de mapas).

    • Iconográficos – documentos com imagens estáticas.

    Exemplos: fotografias (negativos, ampliações etc.), desenhos, gravuras, litogravuras (litografias), cartazes, cartões-postais, estampas, dia​positivos (slides), partituras.

    • Filmográficos – documentos com imagens em movimento.

    Exemplos: filmes, fitas videomagnéticas.

    • Sonoros – documentos com registros fonográficos.

    Exemplos: discos, fitas audiomagnéticas.

    • Micrográficos – documentos ligados à microfilmagem de documentos

    Exemplos: rolos, microfichas, jaquetas, cartões-janela.

    • Informático – documentos ligados ao computador.

    Exemplos: disquetes, discos rígidos, discos ópticos.

  • Resolução:

    Os documentos de arquivo possuem classificações, por exemplo, quanto ao gênero, espécie, forma, formato, estágio de evolução, natureza dos documentos, natureza do assunto dos documentos, entre outros.

    A questão trata de uma variação da classificação quanto ao gênero, que é o filmográfico. 

    O gênero filmográfico envolve imagens em movimento, mas as rotações variáveis é uma característica do gênero documental sonoro.

    Resposta: errada


ID
3303826
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Quanto à gestão, à classificação e ao arquivamento de documentos, julgue o item.

A criação ou extinção de modelos e formulários faz parte da fase de utilização de documentos da gestão documental.

Alternativas
Comentários
  • gabarito E

    Produção – Os documentos são criados em razão das atividades específicas de um órgão, evitando-se, dessa forma, que sejam elaborados os não essenciais. Assim, diminui o volume a ser manuseado, facilitando o controle da massa documental.

     

    Esta fase abrange os seguintes elementos:

    – gerenciamento de fichas e formulários (produção ou eliminação);

    – controlar os atos normativos (produção, atualização e divulgação desses documentos: decretos, estatutos, portarias, entre outros);

    – aproveitar de forma adequada os recursos reprográficos e informáticos (relacionados à automação de arquivos);

    – escolher materiais (de consumo e permanente) para as tarefas arquivísticas;

    – selecionar e capacitar pessoal para trabalhar com a documentação.

  • Gabarito (Errado)

    Esta questão está no tema "Gestão de documentos".

    O item cobrado pela questão vai estar em azul.

    O que é gestão de documentos?  Gestão de documentos é o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos nas fases corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

    Fases da gestão de documentos é PUD:

    1º Fase: Produção (ou criação)

    2º Fase: Utilização (ou utilização e conservação);

    3º Fase: Destinação (ou avaliação e destinação) 

    "Primeiro você produz o documento, depois você o utiliza e, por fim, o destina.

    1º Fase: Produção ou criação, atividades relacionadas:

    • abrange definição de normas, conteúdo, padrão, formato e trâmite.

    • Criação apenas dos documentos essenciais à administração;

    • Evitar duplicação e emissão de vias desnecessárias;

    • Consolidar os atos normativos alterados ou atualizados com certa frequência;

    Criar ou extinguir modelos de documentos e formulários (observe que a questão afirmou que ela estaria na 2º fase, que é a de utilização, mas não! Ela está na primeira, que é a de produção);

    • Adequar e melhorar o aproveitamento de recursos reprográficos (para cópias de documentos) e informáticos;

    • Escolher de forma adequada materiais e equipamentos ligados à produção de documentos;

    • Selecionar de forma adequada recursos humanos na instituição.

    2º Fase, que é a de utilização, atividades relacionadas:

    • Protocolo, que visam o controle da tramitação dos documentos;

    • Organização e arquivamento dos documentos no arquivo (escolha dos métodos a serem adotados e cuidados na conservação e preservação dos documentos);

    • Elaboração de normas para recuperação (localização) das informações.

    • Elaboração de normas de acesso (tanto para empréstimo como para consulta);

    3º Fase, avaliação ou destinação:

    Nessa etapa, então, teríamos a atividade de avaliação, que consiste na definição dos prazos de guarda e destinação fnal dos documentos (eliminação ou guarda permanente). É a atividade que resulta na criação da tabela de temporalidade da instituição. Nessa etapa, serão identificados os documentos de valor histórico a serem preservados e quais serão eliminados após o término do prazo de guarda. 

    Fonte: Meu resumo, desculpe pelo longo comentário.

    =-=-=-=

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

    Tenho grupo composto por estudantes focados no INSS, interessado? Mande-me mensagem.

  • A criação ou extinção de modelos e formulários faz parte da fase de utilização de documentos da gestão documental.

    A criação ou extinção é a fase da produção.

    ERRADA .

  • A gestão de documentos é composta pelas fases de produção, utilização, tramitação, avaliação e arquivamento de documentos.

    Cada uma dessas fases é responsável por uma ou mais atividades. A fase de produção envolve análise dos documentos e perguntas como "esse documento precisa ser criado?" ou  "esse documento precisa ser criado com essa estrutura?" são realizadas com o intuito de controlar e racionalizar a produção dos documentos, proporcionado uma melhor experiência para os usuários e favorecendo a própria gestão documental institucional.

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Resolução:

    A gestão de documentos é composta pelas fases de produção, utilização, tramitação, avaliação e arquivamento de documentos.

    Cada uma dessas fases é responsável por uma ou mais atividades. A fase de produção envolve análise dos documentos e perguntas como "esse documento precisa ser criado?" ou  "esse documento precisa ser criado com essa estrutura?" são realizadas com o intuito de controlar e racionalizar a produção dos documentos, proporcionado uma melhor experiência para os usuários e favorecendo a própria gestão documental institucional.

    Resposta: errada


ID
3303829
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Quanto à gestão, à classificação e ao arquivamento de documentos, julgue o item.

A correspondência pode ser classificada como oficial ou particular. Uma correspondência de interesse pessoal do servidor de uma instituição é considerada como particular, mesmo que tenha sido enviada para o órgão em que ele trabalha.

Alternativas
Comentários
  •   Ø  Recebimento → atividade que consiste em recepcionar os documentos e separá-los em dois tipos: oficial (ostensivo e sigiloso) e particular.

  • Gabarito Certo

    Apenas incrementando o comentário da Lívia, o setor de protocolo irá registrar os documentos ostensivos, porém, quando for sigilos, não se fala em registro, somente haverá o controle. Pois, para se registrar, precisa abrir o documento, e não podemos (o protocolo) abrir documentos sigilosos.

  • Igor INSS (2020/21), eu lembro de ter estudado que haverá o registro dos documentos sigilosos, pois é preciso fazê-lo, o que n ocorrerá é a classificação dos documentos sigilosos, pois não terão como abri-lo. Me corrige se eu estiver errado...

  • Recebimento :

    Inclui a atividade de receber os documentos e efetuar a separação em duas categorias:

    Oficial, que trata de matéria de interesse institucional.

    Particular, que trata de conteúdo de interesse pessoal.

    Os doc’s de natureza ostensiva = abre

    Os doc’s sigilosos = não abre e encaminha diretamente ao destinatário.

    GAB. C

  • O Protocolo pode receber os documentos/encomendas particulares, desde que as regras institucionais não digam o contrário. Entretanto, o recebimento é a única ação permitida. Os documentos/encomendas particulares não são tratados pelo Protocolo. 

    Portanto, encomendas podem ser enviadas, a não ser que a instituição tenha a cultura contrária, mas o tratamento dado a esses documentos/objetos é diferenciado.

    Gabarito do Professor: CERTO.

  • Obs.: quando a correspondência referir-se ao cargo ocupado pelo servidor, não pode ser classificada como particular, pois trata-se de um expediente oficial.

    Esse é o entendimento que adquiri durante a resolução de outras questões e, como todos nós estamos sujeitos a erro, corrijam-me se eu estiver errado. Bons estudos a todos!

  • Resolução: O Protocolo pode receber os documentos/encomendas particulares, desde que as regras institucionais não digam o contrário. Entretanto, o recebimento é a única ação permitida. Os documentos/encomendas particulares não são tratados pelo Protocolo. 

    Portanto, encomendas podem ser enviadas, a não ser que a instituição tenha a cultura contrária, mas o tratamento dado a esses documentos/objetos é diferenciado.

    Resposta: certa.


ID
3303832
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Quanto à gestão, à classificação e ao arquivamento de documentos, julgue o item.

No arquivamento de documentos pelo método alfabético, os nomes de pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras, são classificados pelo último sobrenome, seguido do prenome. A única exceção são os nomes espanhóis, que são classificados pelo penúltimo sobrenome.

Alternativas
Comentários
  • No caso de nomes estrangeiros, a organização será feita pelo último sobrenome, com exceção dos nomes orientais e de países de língua espanhola, que tem regras especificas.
  • Gabarito (errado)

    O erro está em dizer "a única exceção", temos 2 exceções, nomes espanhois e orientais.

    10º Regra "Os nomes espanhóis (na verdade qualquer país hispânico) são registrados pelo penúltimo sobrenome, que corresponde ao sobrenome de família do pai."

    Exemplo:

    -- Jose de Oviedo Y Baños

    -- Francisco de Pina de Mello

    -- Angel del Arco y Molinero

    Arquivam-se:

    Arco y Molinero, Angel

    Oviedo Y Baños, Jose de

    Pina de Mello, Francisco de”

    =-=-=

    11º Regra "Os nomes orientais - japoneses, chineses e árabes - são registrados como se apresentam." Pois, na tradição oriental, o sobrenome da pessoa vem no início do nome dela. 

    Exemplo:

    -- Al Ben-Hur

    -- Li Yutang

    Arquivam-se:

    Al Ben-Hur

    Li Yutang”

    Fonte: Meus resumos que deu um trabalho dos inferno pra fazer

    =-=-=-=

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

    Tenho grupo composto por estudantes focados no INSS, interessado? Mande-me mensagem.

  • Gabarito: Errado

    não só os espanhóis, os orientais também.

  • errei pela dúvida em "única exceção"

  • No arquivamento de documentos pelo método alfabético, os nomes de pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras, são classificados pelo último sobrenome, seguido do prenome. A única exceção são os nomes espanhóis, que são classificados pelo penúltimo sobrenome.

    ERRADO

    - Regras de alfabetação:

    7) No caso de nomes estrangeiros, a organização será feita pelo último sobrenome, com exceção dos nomes orientais e de países de língua espanhola, que tem regras especificas: Camões, Luis Vaz de.

    8) No caso de nomes de espanhóis ou de qualquer país de língua espanhola, a ordenação deverá ser feita pelo penúltimo sobrenome e, para tanto, os dois últimos sobrenomes deverão ser transpostos para o início: Bolaños Fuentes, Pablo.

    9) No caso de nomes orientais, chineses, japoneses, coreanos ou árabes, por exemplo, deverão ser organizados da mesma forma como se apresentam, sem qualquer alteração: Al Jahzir.

  • Ficar esperto com os nomes asiáticos que são arquivados com se leem.

    AYAAAH...

  • O método alfabético de arquivamento possui 13 regras de alfabetação, duas delas dizem respeito aos sobrenomes orientais e espanhóis.

    Os nomes espanhóis são registrados pelo penúltimo sobrenome, que corresponde ao sobrenome de família do pai.

    Os nomes orientais – japoneses, chineses e árabes – são registrados como se apresentam, ou seja, da mesma forma.

    Fora essas duas exceções, a ordenação deve ser feita pelo último sobrenome, seguido do prenome.

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • NÃO SOMENTE OS ESPANHÓIS, OS ORIENTAIS TAMBÉM

  • Direto ao Ponto!

    No arquivamento de documentos pelo método alfabético, os nomes de pessoas físicas, brasileiras ou estrangeiras, são classificados pelo último sobrenome, seguido do prenome. A única (EXISTEM VÁRIAS EXCEÇÕES) exceção são os nomes espanhóis, que são classificados pelo penúltimo sobrenome.

    GABARITO: ERRADO

  • Resolução: O método alfabético de arquivamento possui 13 regras de alfabetação, duas delas dizem respeito aos sobrenomes orientais e espanhóis.

    Os nomes espanhóis são registrados pelo penúltimo sobrenome, que corresponde ao sobrenome de família do pai.

    Os nomes orientais – japoneses, chineses e árabes – são registrados como se apresentam, ou seja, da mesma forma.

    Fora essas duas exceções, a ordenação deve ser feita pelo último sobrenome, seguido do prenome.

    Resposta: errada


ID
3303835
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Quanto à gestão, à classificação e ao arquivamento de documentos, julgue o item.

A utilização do critério estrutural ou funcional para a formação dos fundos de documentos da terceira idade não contraria o princípio da proveniência.

Alternativas
Comentários
  • Caros colegas, poderiam me explicar por que não afronta o Principio da Proveniência?

  • GAB: CERTO.

    Não irá contrariar somente por ter estrutura diferente, desde que se respeite a entidade que o criou, tudo certo!

    PROVINIÊNCIA: Documentos ficam quem o crio, respeitando a origem do documento. 

    Fonte: Meus cadernos!

    #FOCOeFÉ

  • CERTO

    Um fundo de arquivo, ou seja, um conjunto de documentos de uma mesma proveniência (origem) pode refletir tanto a estrutura organizacional ou as funções/atividades da instituição. Se ele refletir a estrutura, será estrutural; se refletir as funções/atividades, será funcional.

    Resumindo: Fundo estrutural: reflete a estrutura/organograma da instituição. Fundo funcional: reflete as atividades desenvolvidas na instituição.

    Fonte: apostila Direção Concursos

    Deus é fiel. Não desista e continue estudando!

  • Não afronta o princípio da proveniência porque não está dizendo que esses documentos vieram de outro fundo (ex: autarquia extinta), ou seja, não está havendo mistura de arquivos.

  • Olá.

    Creio que a fundamentação para a resposta ser "certo" para a questão está na seguinte lógica e explicação:

    Um fundo de documentos pode usar de critério estrutural ou funcional para a classificação e organização de seus documentos sem contrariar a origem dos documentos que são produzidos por ele.

    Critério funcional: classificação documental em funções ("atividades").

    Critério estrutural: classificação em estruturas, setores, divisões, departamentos ("organograma").

    Princípio da proveniência: identidade do documento, onde ou por quem foi produzido.

    Nota-se que não há exclusão entre os conceitos, os conceitos podem coexistir no fundo, na guarda de documentos. Os documentos podem ter a mesma origem e serem classificados e organizados de diferentes maneiras.

    Espero ter ajudado.

  • CORRETA

    A utilização do critério estrutural ou funcional para a formação dos fundos de documentos da terceira idade(arquivos permanentes) não contraria o princípio da proveniência.

    O princípio da proveniência deve ser observado na organização dos arquivos correntes, intermediários e permanentes.

  • As ATIVIDADES DE ARRANJO nos Arquivos Permanentes devem obedecer à Proveniência dos Arquivos. Para isso, o arquivista deve ESCOLHER OS FUNDOS obedecendo a 2 CRITÉRIOS:

    1) ESTRUTURAL: documentos provenientes de UMA MESMA FONTE. Ex.: Ministério da Agricultura, Companhia Brasileira de Alimentos, EMBRAPA, Companhia Brasileira de Armazenamento... CADA UMA DESSAS INSTITUIÇÕES se constituirá NUM FUNDO;

    2) FUNCIONAL: documentos provenientes de MAIS DE UMA FONTE. Ex.: Atividade "Agricultura", incluindo a documentação do Ministério da Agricultura, da Companhia Brasileira de Alimentos, da EMBRAPA, da Companhia Brasileira de Armazenamento... O FUNDO SERÁ "AGRICULTURA", que é a atividade em comum a todas as instituições mencionadas.

  • Não afronta o principio da proveniência pois ambos podem ser aplicados independentemente.

    O primeiro é sobre a instituição a qual esses documentos pertencem. O segundo trata da ordem desses documento, ordem de criação deles.

  • O Princípio da Proveniência preconiza que os documentos de uma instituição não devem ser misturados aos de outras instituições, ou seja, não pode haver a mistura de fundos.

    A organização em si não vai contra o Princípio da Proveniência, a menos que os fundos sejam misturados.

    Gabarito do Professor: CERTO.


ID
3303838
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Quanto à gestão, à classificação e ao arquivamento de documentos, julgue o item.

O processo de laminação, que torna o documento imune à ação de fungos e pragas, é um método de restauração de documentos em papel.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Processo de restauração que consiste no reforço de documentos deteriorados ou frágeis, colocando-os entre folhas de papel de baixa gramatura, fixadas por adesivo natural, semi-sintético ou sintético, por meio de diferentes técnicas, manuais ou mecânicas.

    FONTE: TERMINOLOGIA ARQUIVÍSTICA

  • A laminação é processo em que se envolve o documento em papel de seda e acetato de celulose.Nesta técnica, a durabilidade e as qualidades do papel são asseguradas sem perda de legibilidade e da flexibilidade tornando o documento imune à ação de fungos e pragas, por isso este é o processo que mais se aproxima do método ideal de restauração de documentos.

    https://books.google.com.br/books?id=cjtnDwAAQBAJ&pg=PT426&lpg=PT426&dq=arquivo+teoria+e+pratica+lamina%C3%A7%C3%A3o+imune+a+fungos&source=bl&ots=QLkBL8rmgn&sig=ACfU3U3w-Gj4f2lsOAujkw28qXlN1hXhbw&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwjC88_nta3nAhWOH7kGHXAvBKIQ6AEwAXoECAoQAQ#v=onepage&q=lamina%C3%A7%C3%A3o&f=false

    (Q244052)Um dos objetivos da laminação é tornar o documento imune à ação de fungos e pragas, o que não impede, porém, a passagem dos raios ultravioleta e infravermelhos.

  • Gabarito: Certo

    -----

    OPERAÇÕES DE CONSERVAÇÃO:

    - ALISAMENTO

    - LIMPEZA

    - DESINFESTAÇÃO

    - RESTAURAÇÃO OU REPARO.

    OPERAÇÕES DA RESTAURAÇÃO:

    - BANHO DE GELATINA

    - TECIDO

    - SILKING

    - LAMINAÇÃO

    - ENCAPSULAÇÃO.

  • CORRETA

    LAMINAÇÃO:

    -É UMA TÉCNICA DE RESTAURAÇÃO

    -O DOCUMENTO É ENVOLVIDO COM UMA FOLHA NAS DUAS FACES.

    -VOLUME É REDUZIDO, MAS SEU PESO DOBRA

    -ENVOLVIMENTO DO DOCUMENTO EM UMA FOLHA DE SEDA E 0UTRA DE ACETATO CELULOSE.

    -OBJETIVO DE TORNAR O DOCUMENTO IMUNE À AÇÃO DE FUNGOS E PRAGAS, MAS NAO IMPEDE A PASSAGEM DE RAIOS ULTRAVIOLETAS.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • Métodos de restauração:

    Banho de gelatina: mergulhar os documentos em banho de gelatina ou cola, o que aumenta sua resistência, não prejudica a visibilidade e a flexibilidade. Entretanto os documentos tratados por esse processo tornam-se mais suscetíveis ao ataque de insetos e dos fungos, além de exigir muita habilidade de executor.

    Tecido: reparação em que são usadas folhas de tecido muito fino, aplicados com pasta de amido, o que também propicia o ataque de insetos e fungos, além de reduzir a legibilidade e a flexibilidade.

    Silking: uso de tecido (crepeline ou musseline de seda) com grande durabilidade.

    >>>> Laminação: processo envolve o documentos nas duas faces com uma folha de papel de seda e outra de acetato de celulose; coloca-o numa prensa hidráulica a alta temperatura. O acetato, por ser termoplástico, adere ao documento, juntamente com o papel de seda e dispensa adesivo. O volume do documento é o mesmo, ou até reduzido, mas o peso duplica. Este é ainda o que mais se aproxima do método ideal.

    Laminação manual: é feita na falta de equipamento adequado, consiste em substituir a pressão e o calor por acetona, que ao entrar em contato com o acetato, transforma-o em uma camada semi-plástica.

    Encapsulação: usa películas de poliéster e fita adesiva dupla face. O documento é colocado entre duas lâminas de poliéster fixadas nas margens externas. É um dos mais modernos processos de restauração de documentos. É também o mais fácil de ser aplicado.

  • ASSERTIVA CESPE QUESTÃO 318439:

    O método de laminação é o que mais se aproxima do método ideal de restauração de documentos, dado que eleva a resistência do papel sem perda da legibilidade e flexibilidade, tornando-o imune à ação de fungos e pragas. CERTA

    LAMINAÇÃO: Também conhecida como velatura, consiste na aplicação de reforço de papel - geralmente, de baixa gramatura - ou tecido em qualquer face de uma folha. Há a aplicação de uma prensa hidráulica para facilitar a adesão do material de reforço ao papel danificado. Tal técnica torna o papel imune à ação de agentes biológicos, como fungos, baratas e roedores em geral. (fonte: apostila Exponencial Concursos)

    Deus é fiel! Não desista e continue estudando!

  • As técnicas de restauração são aplicadas quando o dano já ocorreu ao documento e visam fazer com que o documento volte o mais próximo possível ao seu estado original. 

    Algumas técnicas são muito usuais, como o banho de gelatina, a aplicação de tecido, o silking, a encapsulação, a reenfibragem, a velatura e a laminação.

    A laminação, técnica tratada pela questão, visa encorpar o documento com um papel específico para que ele tenha a durabilidade prolongada. Esse "encorpamento" consiste em prensar o papel entre uma folha de papel de seda e outra de acetato de celulose com uma prensa quente. 

    O documento fica imune aos insetos mencionados, que é o que a questão afirma, mas os raios de luz continuam acessando a superfície e deteriorando a informação, caso a luz não atinja o documento de forma controlada. 
    Fonte:Cassares, Norma Cianflone Como Fazer Conservação Preventiva em Arquivos e Biblio- tecas / Norma Cianflone Cassares e Cláudia Moi. São Paulo: Arquivo do Estado e Imprensa Oficial, 2000. 80 p. – (Projeto Como fazer, 5). 

    Gabarito do Professor: certa
  • CERTO

    Laminação Mecânica

    →  Técnica de restauração dos documentos

    →  Uso de papel mais durável, com legibilidade e flexibilidade

    →  Torna imune à ação de de fungos e insetos

  • LAMINAÇÃO:

    É UMA TÉCNICA DE RESTAURAÇÃO,

    O DOCUMENTO É ENVOLVIDO COM UMA FOLHA NAS DUAS FACES.

    VOLUME É REDUZIDO, MAS SEU PESO DOBRA,

    ENVOLVIMENTO DO DOCUMENTO EM UMA FOLHA DE SEDA E 0UTRA DE ACETATO CELULOSE.

    OBJETIVO DE TORNAR O DOCUMENTO IMUNE À AÇÃO DE FUNGOS E PRAGAS,

    POREM NÂO IMPEDE A PASSAGEM DE RAIOS ULTRAVIOLETAS.

    OPERAÇÕES DE CONSERVAÇÃO:

    ALISAMENTO

    LIMPEZA

    DESINFESTAÇÃO

    RESTAURAÇÃO OU REPARO.

    OPERAÇÕES DA RESTAURAÇÃO:

    BANHO DE GELATINA

    TECIDO

    SILKING

    LAMINAÇÃO

    ENCAPSULAÇÃO.

  • Resolução:

    As técnicas de restauração são aplicadas quando o dano já ocorreu ao documento e visam fazer com que o documento volte o mais próximo possível ao seu estado original. 

    Algumas técnicas são muito usuais, como o banho de gelatina, a aplicação de tecido, o silking, a encapsulação, a reenfibragem, a velatura e a laminação.

    A laminação, técnica tratada pela questão, visa encorpar o documento com um papel específico para que ele tenha a durabilidade prolongada. Esse "encorpamento" consiste em prensar o papel entre uma folha de papel de seda e outra de acetato de celulose com uma prensa quente. 

    O documento fica imune aos insetos mencionados, que é o que a questão afirma, mas os raios de luz continuam acessando a superfície e deteriorando a informação, caso a luz não atinja o documento de forma controlada. 

    Fonte:Cassares, Norma Cianflone Como Fazer Conservação Preventiva em Arquivos e Biblio- tecas / Norma Cianflone Cassares e Cláudia Moi. São Paulo: Arquivo do Estado e Imprensa Oficial, 2000. 80 p. – (Projeto Como fazer, 5). 

    Resposta: certa


ID
3303841
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Quanto à gestão, à classificação e ao arquivamento de documentos, julgue o item.

A fumigação, um dos métodos preventivos de combate à infestação do acervo por insetos e outras pragas, consiste na dispersão de produtos químicos desinfetantes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    FUMIGAÇÃO

    Exposição de documentos a vapores químicos, geralmente em câmaras especiais, a vácuo ou não, para destruição de insetos, fungos e outros micro-organismos.

    FONTE: TERMINOLOGIA ARQUIVÍSTICA

  • A fumigação é uma técnica de conservação e não de preservação.

  • A fumigação é o método mais eficiente para combater os insetos. É um processo

    químico altamente eficaz na destruição dos insetos, mesmo aqueles em fase de desenvolvimento avançado.

    ou seja não é um método preventivo e sim de conservação.

    bons estudos

  • ERRADA

    Fumigação: exposição de documentos a vapores químicos para destruição de insetos e microrganismos.

    Fonte: Questão banca IADES Q389421

    Deus é fiel! Não desista e continue estudando.

  • Fulmigalçao é para conservação, galera!

    Gab Errado!

  • Fumigação é um tipo de controle de pragas através do tratamento químico realizado com compostos químicos ou formulações pesticidas (os chamados fumigantes) voláteis (no estado de vapor ou gás) em um sistema hermético, visando a desinfestação de materiais, objetos e instalações que não possam ser submetidas a outras ...

  • o famoso fumacê

  • A fumigação, um dos métodos preventivos (CORRETIVO) de combate à infestação do acervo por insetos e outras pragas, consiste na dispersão de produtos químicos desinfetantes.

  • ERRADO

    É um método paliativo, e não preventivo, pois para sua aplicação presume-se que o documento já esteja infestado.

  • Para a proteção e tratamento dos suportes documentais, algumas medidas podem ser tomadas. Essas medidas podem ser aplicadas preventivamente ou, posteriormente, quando os documentos já sofreram as ações dos agentes de deterioração.

    A fumigação é uma técnica realizada quando os documentos já foram afetados, portanto, não é um procedimento de preservação e sim de conservação. 

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Autor: Serenna Alves, Arquivista do Instituto Federal de Minas Gerais, Formada em Arquivologia pela UnB - Universidade de Brasília e Especialista em Gestão de Documentos, de Arquivologia

    Para a proteção e tratamento dos suportes documentais, algumas medidas podem ser tomadas. Essas medidas podem ser aplicadas preventivamente ou, posteriormente, quando os documentos já sofreram as ações dos agentes de deterioração.

    A fumigação é uma técnica realizada quando os documentos já foram afetados, portanto, não é um procedimento de preservação e sim de conservação. 

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Resolução:

    Para a proteção e tratamento dos suportes documentais, algumas medidas podem ser tomadas. Essas medidas podem ser aplicadas preventivamente ou, posteriormente, quando os documentos já sofreram as ações dos agentes de deterioração.

    A fumigação é uma técnica realizada quando os documentos já foram afetados, portanto, não é um procedimento de preservação e sim de conservação. 

    Resposta: errada


ID
3303844
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura organizacional é um conjunto de premissas que um grupo desenvolveu para lidar com problemas de adaptação externa e para promover a integração interna. No que se refere à cultura organizacional, julgue o item.

Os símbolos são aspectos visíveis da cultura organizacional e podem ser traduzidos em rituais, imagens, hábitos e linguagens. Nesse sentido, os símbolos traduzem a cultura de forma concreta na vida dos funcionários de uma organização.

Alternativas
Comentários
  • Gab: CERTO

    Artefatos observáveis: estrutura da organização, são os comportamentos visíveis. Aqui nós identificamos as coisas de primeira, portanto, é a PRIMEIRA CAMADA. (símbolos, arquitetura, tecnologias...)

     

    Valores: é o comportamento das pessoas, o agir de cada um, cada um julga o o que é certo ou errado, observando a ética e a moral. Aqui não identificamos de cara, ficamos no meio termo, portanto, intermediária. SEGUNDA CAMADA. (princípios, filosofias...)

     

    Pressupostos básicos: é a cultura da organização. É intangível, logo, invisível e profunda. São coisas que não vemos a olho nu nem temos uma primeira impressão, como as crenças, pensamentos, sentimentos, etc. nos esforçamos mais de 2x para conseguirmos decifrar o que ela é, portanto ela é a nossa 3° tentativa. ÚLTIMA CAMADA.

    Rennó.

  • CERTO

  • Artefatos: o que percebemos assim que temos contato com a organização.

    Os artefatos podem ser classificados da seguinte forma:

    Artefatos verbais

    •Tabus : proibições que buscam orientar o comportamento;

    •Mitos: estórias fictícias que reforçam os valores;

    •Heróis: pessoas influentes e qie incentivam;

    •Estórias: narrativas apoiadas em fatos reais;

    Artefatos comportamentais:

    •ritos,rituais e cerimônias;

    •São atividades planejadas

    Artefatos físicos (gabarito)

    •Símbolos: aspectos tangíveis que ajudam a ver, ouvir, sentir e incorporar a cultura;

    •Normas: documentos que dizem o que é esperado dos membros.

    P/s: não copie meu comentário rsr :P

  • "Camadas" da cultura organizacional:

    É importante que você também conheça a classificação de Geert Hofstede. Segundo o autor, a cultura organizacional é composta por camadas, como uma “cebola”. Nesse sentido, cada “camada” se refere a uma manifestação da cultura organizacional. As camadas mais externas são compostas por aspectos mais visíveis, mais fáceis de serem observados, mais fáceis de serem alterados, mais acessíveis e mais conscientes. Conforme vamos “adentrando” nas camadas, em direção as camadas mais internas, os aspectos vão se tornando menos visíveis, mais difíceis de serem observados, mais difíceis de serem alterados, menos acessíveis e mais inconscientes.

    As camadas são apresentadas da seguinte forma (da mais externa para a mais interna): Símbolos, Heróis, Rituais e Valores. Além disso, também existem as Práticas Organizacionais, que permeiam essas camadas. Vejamos:

    Símbolos: Tratam-se das palavras, gestos, ações, figuras e objetos que têm algum significado particular dentro da organização.

    Heróis: Se referem às pessoas, vivas ou mortas, reais ou imaginárias, que possuem características altamente valorizadas em uma cultura organizacional e que servem como um "modelo" de comportamento (positivo ou negativo) para os demais membros da organização.

    Rituais: São atividades coletivas (muitas vezes consideradas supérfluas do ponto de vista técnico), mas que são essenciais dentro da cultura de uma organização, devido ao seu aspecto social. Elas são realizadas para atingir fins desejados.

    *Práticas: Essas três camadas mais superficiais (símbolos, heróis e rituais), por representarem aspectos visíveis da cultura (isto é, capazes serem visualizados por observadores), são “agrupadas” e recebem o nome de práticas.

    Valores: Trata-se do núcleo de uma cultura organizacional. Se referem aos sentimentos raramente discutidos e, na maior parte das vezes, inconscientes. Não podem ser diretamente observados, mas são manifestados por comportamentos alternativos. De acordo com Hofstede (2013) são definidos como "a tendência para se preferir um certo estado de coisas do que outro". São invisíveis.

    Fonte: estratégia concursos.

  • A questão em análise aborda diretamente um dos componentes do primeiro nível da Cultura Organizacional, os símbolos. A cultura organizacional apresenta três níveis: artefatos observáveis, valores compartilhados e pressupostos básicos.

    Os artefatos observáveis são o primeiro nível e se caracterizam como os aspectos concretos da Cultura que cada um vê, ouve e sente quando se depara com uma organização; são representados pelos símbolos, tecnologia, prédios, instalações, produtos, serviços e até mesmo pela maneira como as pessoas se relacionam.

    Os símbolos podem ser materiais ou não. É qualquer objeto que sirva de veículo de um significado, por exemplo: estacionamento, elevador privativo, motorista, hinos, logomarca, histórias e heróis. Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise está correta, pois, conforme explicado anteriormente, essas símbolos são visíveis, concretos e podem traduzir as ações cotidianas dos empregados.


    GABARITO DO PROFESSOR: “CERTO".

ID
3303847
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura organizacional é um conjunto de premissas que um grupo desenvolveu para lidar com problemas de adaptação externa e para promover a integração interna. No que se refere à cultura organizacional, julgue o item.

As disfunções da cultura organizacional prejudicam a capacidade de resolução de problemas de convivência interna e adaptação externa. Um exemplo de disfunção da cultura é o uso excessivo de jargão ocupacional.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    As desvantagens são as chamadas disfunções da Cultura Organizacional, que prejudicam a capacidade de resolver os problemas de convivência interna e adaptação externa. Nesse caso, a cultura passa a ser considerada um passivo.

    Disfunções na Cultura Organizacional são desvios no comportamento coletivo. Muitas vezes, acabam não sendo percebidas pelos membros do grupo. Geralmente, elas ocorrem quando os valores compartilhados não são aqueles necessários para melhorar a eficácia da organização. Em outras palavras, é 

    quando a cultura diverge das necessidades da empresa

    A cultura também pode se tornar uma barreira à diversidade. A padronização de comportamentos elimina as distintas experiências que as pessoas podem levar para a organização. 

    dificuldade de entender e processar mudanças ambientais;

    resistência generalizada à necessidade de mudança interna;

    dificuldade de aceitar outras culturas e pontos de vista alheios;

    tendência a subestimar outros grupos, especialmente concorrentes e clientes;

    uso excessivo de jargão como disfarce d

    e solidez intelectual, prejudicando a comunicação com outros grupos. 

  • Errei devido a esse jargão ocupacional! Alguém saberia explicar o que é isso?

  • Gabarito CERTO. O uso excessivo de jargão ou vocabulário ocupacional, como disfarce de solidez intelectual, prejudica a comunicação com outros grupos.
  • CERTO

  • Jargão é uma linguagem específica, incompreensível pela maioria, gíria.

  • A questão Q622627 responde essa questão.

  • Vamos analisar a questão:

    A Cultura Organizacional representa as normas informais e não escritas que orientam o comportamento diário dos membros de uma organização e que direcionam suas ações para a realização dos objetivos organizacionais. Essa Cultura por ser constatada em diferentes níveis da organização, desde os de fácil observação, até os pressupostos básicos enraizados nas atitudes e nos princípios dos seus membros.

    Portanto, as disfunções dessa cultura estão relacionadas aos aspectos que dificultam ou prejudicam as relações pessoais dentro e fora das organizações. Alguns exemplos de disfunções são: dificuldade de compreender mudanças ambientais; dificuldade de aceitar outras culturas e posições divergentes; resistência à necessidade de mudança; e uso excessivo de jargão ou vocabulário ocupacional, como disfarce de solidez intelectual. Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa em análise está correta.


    GABARITO DO PROFESSOR: “CERTO".
  • Dentre tipos de disfunções da cultura organizacional, está o jargão ocupacional. O jargão ocupacional é um estilo de linguagem profissional que é geralmente útil ou necessária para aqueles dentro do grupo, mas sem sentido para as pessoas de fora.

    Quer lembrar todas as disfunções? Veja:

    A cultura organizacional pode criar disfunções, que prejudicam a capacidade de resolver os problemas de convivência interna e adaptação externa. Disfunções na cultura organizacional são desvios no comportamento coletivo, que fazem o papel de degenerações sociais. As disfunções, assim como a própria cultura, não são percebidas pelos membros do próprio grupo ou organização. São exemplos de disfunções da cultura:

    •Dificuldade de entender e processar mudanças ambientais.

    •Resistência generalizada à necessidade de mudança interna.

    •Dificuldade de aceitar outras culturas e pontos de vista alheios.

    •Tendência a subestimar outros grupos, especialmente concorrentes e clientes.

    •Uso excessivo de jargão ou vocabulário ocupacional, como disfarce de solidez intelectual, prejudicando a comunicação com outros grupos.

    •Tendência a utilizar mais recursos para cuidar da própria organização do que no desempenho da missão ou no atendimento aos clientes.

    Gabarito: CERTO

  • São disfunções da cultura organizacional:

    dificuldade de entender e processar mudanças ambientais.

    dificuldade de aceitar outras culturas e pontos de vista alheios.

    resistência generalizada à necessidade de mudança interna.

    uso excessivo de jargão ou vocabulário ocupacional, como disfarce de solidez intelectual.


ID
3303850
Banca
Quadrix
Órgão
CRA-PA
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura organizacional é um conjunto de premissas que um grupo desenvolveu para lidar com problemas de adaptação externa e para promover a integração interna. No que se refere à cultura organizacional, julgue o item.

A cultura de uma organização pode influenciar o comportamento de grupos de pessoas do mesmo nível hierárquico, mas não é fator forte o suficiente para influenciar o relacionamento entre chefes e subordinados.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    A cultura organizacional é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais. Constitui o modo institucionalizado de pensar e agir que existe em uma organização. (MAXIMILIANO, 1986, p.59)

  • A cultura, o conjunto de características mais intrínseco de uma organização, não pode influenciar a relação chefe-subordinado?

    Pense em como seus pais o criaram. Eles, provavelmente - quase q certamente-, o criaram com base na forma q os pais deles os criaram. Isso é tradição, isso é cultura.

    Leve essa pensamento para uma organização formal e pense ;)

  • ERRADO

  • A Cultura Organizacional influencia em TUDO ou QUASE TUDO

  • A questão em análise aborda a temática da Cultura Organizacional. A Cultura Organizacional representa as normas informais e não escritas que orientam o comportamento diário dos membros de uma organização e que direcionam suas ações para a realização dos objetivos organizacionais.

    Assim, para melhor entendermos essa cultura, podemos apresentá-la em várias camadas com diferentes níveis de profundidade e arraigamento. Quanto mais profunda a camada, tanto maior a dificuldade de mudar ou transformar a cultura. A cultura organizacional apresenta-se em três níveis: artefatos observáveis, valores e pressupostos básicos. De forma resumida, os artefatos, são coisas concretas que cada um vê, ouve e sente quando se depara com uma organização. Os valores são normas, estratégias, objetivos, ideologias e filosofias. Os pressupostos básicos são as crenças inconscientes, as percepções e os sentimentos das pessoas.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise está errada, pois os comportamentos de todos os membros de uma organização são influenciados pela cultura organizacional. Além disso, quando lidamos com pressupostos básicos, a influência é tão forte que pode mudar o modo de pensar das pessoas. Com isso, ela é um fator forte suficiente para influenciar relações entre chefes e subordinados.

    GABARITO DO PROFESSOR: “ERRADO".
  • Segundo HOFSTEDE:

    • Cultura organizacional “pode ser definida como a programação coletiva da mente que distingue os membros de uma organização dos de outra”.

    Minhas anotações