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Prova FEPESE - 2013 - DPE-SC - Analista Técnico


ID
895936
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Com mais de 51% dos votos, o engenheiro Mohammed Mursi tornou-se o primeiro presidente do Egito escolhido pela população. A eleição de Mursi, segundo um número significativo de analistas, só foi possível graças ao apoio interno de um grupo de
religiosos conservadores, para os quais o Islã é a solução para os problemas dos países da região.

O grupo a que se refere o texto é o(a):

Alternativas
Comentários
  • c) correta
    Irmandade Muçulmana é uma organizaçãoislâmica fundamentalista. A Irmandade Muçulmana opõe-se radicalmente às tendências seculares de algumas nações islâmicas (ex: TurquiaLíbanoEgitoMarrocos) e pretende "retomar" os ensinamentos do Corão, rejeitando qualquer tipo de influência ocidental. A Irmandade Muçulmana também rejeita as influências Sufi e o chamado "islamismo moderado". O lema da organização é: "Deus é o único objetivo. Maomé o único líder. O Corão a única Lei. Ajihad é o único caminho. Morrer pela jihad de Deus é a nossa única esperança".
  • 24/06/2012 11h34 - Atualizado em 24/06/2012 14h25

    Candidato da Irmandade Muçulmana vence eleição presidencial no Egito


    O candidato da Irmandade Muçulmana, Mohamed Morsi, venceu as eleições presidenciais no Egito, tornando-se o primeiro presidente eleito no país no período pós-Mubarak, informou neste domingo (24) a comissão eleitoral.

    Morsi, que já se dizia eleito, teve 51,7% dos votos no segundo turno, disputado no fim de semana passado.

    O candidato do braço político da Irmandade Muçulmana conseguiu 13.230.131 votos, contra 12.347.380 para o brigadeiro da reserva Ahmed Shafiq, ex-premiê do regime do derrubado ditador Hosni Mubarak.

    Ele já havia sido o mais votado no primeiro turno, em maio.

    Fonte:http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2012/06/candidato-da-irmandade-muculmana-vence-eleicao-presidencial-no-egito.html

  • Al-Qaeda é uma organização fundamentalista islâmica internacional, constituída por células colaborativas e independentes que visam reduzir a influência não-islâmica sobre assuntos islâmicos.
    O Jihad Islâmico faz parte do movimento palestino que fazem o que classificam como "guerra santa" contra a existência do Estado de Israel.
    Hizbollah (Partido de Deus). é uma organização com atuação política e paramilitar fundamentalista islâmica xiita sediada no Líbano. grupo, no entanto, é considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos, Argentina5 , Israel, Canadá e pelos Países Baixos.
    O Hamas (Movimento da Resistência Islâmica) é um dos grupos mais extremistas na luta contra a existência do Estado de Israel, criado após o fim da Segunda Guerra Mundial para abrigar os judeus.

ID
895939
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Recentes interrupções no fornecimento fizeram ressurgir o debate sobre a necessidade de investimentos na produção e transmissão de energia elétrica no Brasil. Entre as grandes obras governamentais que atacam esse objetivo está uma grande usina, em construção na Bacia do Rio Xingu, e que vem sendo objeto de acalorados debates na região desde 2009.

O texto faz referência à Usina de:

Alternativas
Comentários
  • d) correta
    A polêmica em torno da construção da usina de Belo Monte na Bacia do Rio Xingu, em sua parte paraense, já dura mais de 20 anos. Entre muitas idas e vindas, a hidrelétrica de Belo Monte, hoje considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, vem sendo alvo de intensos debates na região, desde 2009, quando foi apresentado o novo Estudo de Impacto Ambiental (EIA) intensificando-se a partir de fevereiro de 2010, quando o MMA concedeu a licença ambiental prévia para sua construção.
  • Complementando com um vídeo: muito interessante.

    http://www.youtube.com/watch?v=MINkVJ4G554
  • Só para completar, pois esse assunto pode cair em outros concursos:

    a) Jirau está sendo construída perto de Porto Velho, no Rio Madeira;
    b) Itaipú está localizada na fronteira com o Paraguai e foi construída nos anos 70;
    c) Tucuruí foi construída no Pará nos anos 80;
    d) Belo Monte está sendo levantada no Rio Xingu;
    e) São Luis do Tapajós, como o nome indica, localizar-se-á no Rio Tapajós, no Pará, ainda está em projeto e incorpora o conceito inovador de usina plataforma.
  • Video um pouco menos "parcial" sobre o assunto, diferente do publicado anteriormente

    www.youtube.com/watch?v=MINkVJ4G554
  • A usina que foi construída na Bacia do Rio Xingu é Belo Monte.

    Resposta: D


ID
895942
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A concentração da propriedade rural tem gerado grandes conflitos em muitas regiões do Brasil, principalmente nas áreas em que predominam latifúndios.

O surgimento de grandes propriedades não é um fenômeno novo em nossa história. Podemos buscar no período colonial a formação dos primeiros latifúndios, quando do desenvolvimento do(da):

Alternativas
Comentários
  • A economia açucareira

    Um engenho de cana-de-açúcar emPernambuco colonial, pelo pintor neerlandêsFrans Post (século XVII).

    A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar.[2] Utilizava a mão-de-obra africanaescrava e tinha como objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar, destacou-se, também, a produção de tabaco e de algodão.

    As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-obra escrava e visando o comércio exterior[3].

    O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram Pernambuco, Bahia, parte do Rio de Janeiro e São Vicente (São Paulo)[4].

    fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_Col%C3%B4nia

  • Cana-de-açúcar e escravidão na origem da sociedade brasileira

    [extraído de KIELING, José Fernando. Relações Sociais na História do Homem.

    [A economia colonial]

    A economia agrária colonial teve sua base local na grande exploração rural (latifúndio com lavoura de cana e

    engenho de açúcar). As culturas tropicais, quando plantadas em grande escala, rendiam bom dinheiro ao

    fazendeiro. Daí a formação, no Brasil, das grandes explorações agrícolas de preferência às pequenas. Com a

    eliminação inicial da pequena propriedade, a economia agrária da Colônia se fundamentou unicamente no

    grande domínio rural.

    A economia urbana inexistiu, porque o beneficiamento de produtos locais realizava-se nos latifúndios

    e o comércio era limitado a poucos e pequenos mercadores. Foi, portanto, no campo que se

    concentrou a vida da Colônia.

    Bem mais tarde, e em relação proporcional ao crescimento econômico da Colônia, é que surgiram

    atividades produtivas complementares, só parcialmente dependentes das atividades de exportação.

    A implantação da empresa agrícola no Brasil teve início com o cultivo da cana-de-açúcar. Nos

    séculos XVI e XVII, o açúcar tornou-se o produto mais importante para os objetivos exportadores dos coloniza

    dores no Brasil, conquistou lugar de destaque no mercado europeu e forneceu altos lucros aos portugueses.

    A cultura da cana encontrou no litoral nordestino as condições necessárias ao seu cultivo: solo apropriado (massapé), clima quente e úmido.

    No entanto, sua implantação e comercialização requeriam elevados custos aos cofres portugueses. Os lusos recorreram a empréstimos

    estrangeiros, e coube aos holandeses financiar a empresa açucareira no Brasil, além de participar no transporte, na refinação e na

    comercialização do produto.

    O Nordeste (arredores de Salvador, Recife e Olinda) tornou-se a mais importante região da Colônia, pois ali se localizaram as mais significativas

    concentrações das populações da época colonial.

  • O café também não se inclui?

    Será que a resposta a) Cafeicultura também poderia estar certa?
  • O QUE ME MATA É ESTA QUESTÃO SER DE "ATUALIDADES".
    (desculpe o desabafo gente...)
    E amiga Jhecy, pensei como você, mas depois lembrei da aula de História do milênio passado que primeiro teve cana e depois café, pelo menos aqui em SP.
  • A questão é de Atualidades, pois trata de um tópico atual vinculado a fontes históricas.
  • é Karina e a questão fala dos "primeiros latifúndios", logo, não pode ser o café...

  • A alternativa correta é a letra (C). A primeira cultura desenvolvida no Brasil após a colonização por Portugal foi a cana-de-açúcar. Essa cultura estabeleceu os moldes da economia brasileira durante quarto séculos: latifúndio, monocultura e escravidão. A produção de açúcar prosperou principalmente no Nordeste, com destaque para Pernambuco, e foi a base da economia até o século XIX, quando o café, plantado sobretudo no Sudeste, tornou-se o principal produto de exportação do Brasil. O cacau também foi cultivado, em grande parte, em latifúndios, mas nunca foi a base da economia brasileira nem esteve na formação dos primeiros latifúndios. Sua produção localizava-se principalmente no sul da Bahia. Já a borracha é uma atividade de extrativismo, não baseada necessariamente em latifúndio e que teve seu auge no início do século XX, na Amazônia. A exploração de drogas do sertão exisitiu desde o início da colonização, mas não se baseia em latifúndios. Por fim, a cultura de subsistência parte de um princípio oposto ao latifúndio, sendo praticada em pequenos lotes de terra. 






  • SÉCULO XV PAU BRASIL

    FINAL SÉCULO XV AÇUCAR E XVI,XVII, XVIII  AÇUCAR

    SEGUNDA METADE SÉCULO XVIII E XIX MINERAÇÃO

    FINAL SÉCULO XIX E INÍCIO XX CAFÉ.

    FONTE:CELSO FURTADO " FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL"

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ID
895945
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O vertiginoso aumento da população e o consequente aumento do consumo de alimentos e matérias primas têm causado grande preocupação aos cientistas e governantes.

Assinale a alternativa que indica uma dessas preocupações.

Alternativas
Comentários
  • b) correta.
    Equilíbrio ambiental é o estado de um ecossistema onde a fauna e a flora são mais ou menos constantes, mostrando assim, uma relação de dependência e ajuste complexo entre as duas. No equilíbrio ambiental, vários elementos naturais, que fazem parte da cadeia alimentar ou não, estão em equilíbrio, mantendo assim, a continuidade das espécies e o ecossistema ajustado.

ID
895948
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Os portugueses vivem, no presente momento, as vicissitudes de uma persistente crise que vem arruinando a economia lusitana.

Assinale a alternativa que indica o outro país ibérico que atravessa dificuldades semelhantes.

Alternativas
Comentários
  • a) correta.
    Os países ibéricos são Espanha e Portugal. Têm essa denominação pois são países localizados na Península Ibérica na Europa. 
  • Gabarito Letra A

    A Península Ibérica fica situada no sudoeste da Europa. É formada pelos territórios de Gibraltar (cuja soberania pertence ao Reino Unido), Portugal, Espanha, Andorra e uma muito pequena fração do território da França nas vertentes ocidentais e norte dos Pirenéus, até ao local onde o istmo está situado[1]. 
    Sendo os dois principais paises da região: Porutgal e Espanha
    Fonte: Wikipédia
     

  • O termo "ibérico" me salvou.


ID
895951
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A função do MS Excel versão 2010 em português do Brasil que procura um valor em uma linha e retorna o valor correspondente (mesma coluna), de uma outra linha indicada na declaração da função, é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C. PROCV é procurar valores 'na vertical', enquanto que PROCH é para procurar valores 'na horizontal'

  • (a)  AVG()(Encontrar a média de um grupo de células pode ser muito valioso , ea . . função AVG construído no Microsoft Excel torna mais fácil para encontrar esse valor a sintaxe da função AVG é o mesmo que outras funções do Excel para encontrar o valor médio em células F1 a F50 , basta digitar "= AVG ( F1: F50 ) " e pressione enter. Você também pode digitar " = AVG ( " e destacar as células para estabelecer o seu alcance. Alterar um valor dentro do intervalo estabelecido de cellsl atualiza automaticamente a média.)

    (b)  BUSCA()

    (c)  PROCV() (pesquisar valores na vertical)

    (d)  PROCH() (pesquisar valores na horizontal)

    (e)  CORRESP() (procurar um item especificado em um intervalo de células e retorna a posição desse item no intervalo)


    RESPOSTA: LETRA C

  • Ué mas não diz que é mesma coluna e outra linha?? Não entendi!

  • O PORQUÊ DE SER PROCH : procura um valor em uma linha. ( Horizontal).

     

    GABARITO ''D''

  • PROCH - Pesquisa um valor na LINHA superior de uma tabela ou matriz de valores e retorna o valor na mesma coluna a partir de uma LINHA especificada. (Pesquisa um valor na Horizontal)

     

    PROCV - Procura uma valor na primeira coluna à esquerda de uma tabela e retorna um valor na mesma linha de uma coluna especificada. Como padrão a tabela deve estar classificada em ordem crescente. (Procura um valor na Vertical)

     

    CORRESP - Retorna a posição relativa de uma item em uma matriz que corresponda a um valor específico em uma ordem específica.

     

    Gabarito: D


ID
895954
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A função do Modo de Exibição do Apresentador, presente no MS Powerpoint versão 2010 em português Brasil, é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    O MODO DE EXIBIÇÃO DO APRESENTADOR permite projetar a apresentação de slides em tela interira em um monitor,
    enquanto um "modo de exibição do orador" especial é exibido em outro monitor, incluindo a duração e as anotações do orador.
    Esse recurso requer vários monitores ou um notbook com recursos de exibição dual.

  • Complementando comentário da colega : GUIA Apresentação de slides / GRUPO Monitores / Usar modo de exibição do Apresentador

  • O modo de apresentação de slides permite projetar a apresentação de slides em tela inteira em um monitor, enquanto que o "modo de exibição do apresentador" possibilita a exibição de slides no Datashow e outras informações, incluindo a duração e as anotações do orador, no monitor do computador.
    Se não tiver dois monitores, as novas versões do PowerPoint, usam o Alt+F5 para exibir neste modo.

    Gabarito: Letra C.

ID
895957
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Selecione a alternativa que descreve o recurso Atingir Meta do MS Excel versão 2010 em português do Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Letra B.
    Por exemplo, temos o valor de um empréstimo, sabemos o valor das parcelas e a quantidade de parcelas. Mas não sabemos quanto é a taxa de juros. Esta é uma aplicação da opção "Atingir Meta", que está na faixa de opções Dados, Testes de Hipóteses.
  • Gabarito: B

     

    Se você conhece o resultado que deseja obter de uma fórmula, mas não tem certeza sobre o valor de entrada necessário para chegar a esse resultado, use o recurso Atingir Meta. Por exemplo, suponha que você precise pedir algum dinheiro emprestado. Você sabe quanto dinheiro quer, quanto tempo deseja usar para pagar o empréstimo e quanto pode pagar a cada mês. Você pode usar o recurso Atingir Meta para determinar qual taxa de juros você precisará garantir para atingir seu objetivo de empréstimo.

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Use-Atingir-Meta-para-encontrar-o-resultado-desejado-ajustando-um-valor-de-entrada-320cb99e-f4a4-417f-b1c3-4f369d6e66c7

     


ID
895960
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação ao modo de exibição estrutura de tópicos do MS Word versão 2010 em português, é correto afirmar:

1. Exibe o documento ordenado por títulos e subtítulos com seus respectivos níveis.

2. Permite a criação de subdocumentos vinculados ao documento mestre.

3. Permite inserir documentos externos e vinculá-los ao documento.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi por que a resposta certa é a E.
    • Vá para guia exibição
    • Escolha Layout de Impressão
    • Agora Estrutura de Tópicos
    • Clique em Mostrar Documento
    • Veja que o grupo se expande mostrando as opções discutidas na questão: Criar, Inserir, etc.
    • Para voltar, clique em Fechar Modo de Exibição de Estrutura de Tópicos 
  • Letra E

    1. Exibe o documento ordenado por títulos e subtítulos com seus respectivos níveis.
    É para isso que serve o modo estrutura de tópicos do Word

    2. Permite a criação de subdocumentos vinculados ao documento mestre.


    3. Permite inserir documentos externos e vinculá-los ao documento.



    Bons estudos para todos nós! Sempre!

  • pq o item 2 é correto? não seria um funcionalidade do power point? 

  • O Microsoft Word oferece o modo de exibição Estrutura de Tópicos, onde apenas os estilos do tipo tópico, como Título, Título 1, Subtítulo, entre outros, será exibido.
    O conteúdo do texto em estilo Normal, será ocultado.
    As imagens serão mostradas na forma de ícones.

    E neste modo o usuário poderá:
    - organizar e reorganizar os blocos de conteúdo apenas arrastando com o mouse
    - visualizar os diferentes níveis de hierarquia dos estilos aplicados
    - criar subdocumentos com partes do documento principal, mantendo vínculo entre eles.
    - inserir documentos externos e manter vínculos entre eles.

    Resposta: todas as afirmativas estão corretas.

    Gabarito: Letra E.

ID
895963
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os atalhos do teclado do MS Word, MS Excel e MS Powerpoint, todos na versão 2010 em português do Brasil, para refazer e desfazer uma ação, respectivamente, quando possível, são:

Alternativas
Comentários
  • Os atalhos do teclado do MS Word, MS Excel e MS Powerpoint,

    Para mim, essa questão está errada, porque se eu não estou enganado no word como disse anteriormente, para desfazer é control Z e para refazer control R , control Y é no BR OFFICE . 


    Pode perguntar a um professor, aprendi com um grande professor que me ensinou dessa forma, e assim está escrito no meu caderno!
    ESTÁ DUVIDANDO FAÇA O TESTE NO SEU PC, ABRA O WORD E DIGITE.

    ESTÁ ERRADO ESSA QUESTÃO!

    VAMOS LÁ..........................................................................

    ATALHOS DO WORD 

    CTRL+ O NOVA 
    CTRL +A ABRIR
    CTRL + B SALVAR 
    CTRL + P IMPRIMIR 
    CTRL +  R REFAZER
    CTRL + T SELECIONAR TUDO
    CTRL + L LOCALIZAR 

    ATALHOS DO BR OFFICE 

    CTRL + N NOVO
    CTRL + O ABRIR
    CTRL + S SALVAR
    CTRL + P IMPRIMIR 
    CTRL + Y REFAZER
    CTRL + A  SELECIONAR TUDO
    CTRL + F LOCALIZAR
    CTRL + B NEGRITO

  • Letra "c" correto

    Ctrl + Q= justificar     
    Ctrl + Z= desfazer
    Ctrl + U= localizar e substituir
    Ctrl + Y= refazer
  • GENTE FAÇA O TESTE NO SEU PC, NOSSA AMIGA AI ESTA DANDO INFORMAÇÃO ERRADA, VEJA MEU COMENTÁRIO ACIMA.

  • No meu Windows 7 no WORD é CRTL + Y = PARA REFAZER /  CRTL + Z = PARA DESFAZER

    Acredito que o gabarito está equivocado.
  • Em meu computador, o pacote da MS ainda é o 2003, mas acredito que alguns tenham feito confusão por não se atentarem ao enunciado, independente se teu windows é vista, é o 7, xp, ou windows 97, a questão quer respostas concernentes à versão 2010 do pacote da microsoft


    Eu marquei gabarito C e deu como correto.
  • A questão está correta

    Control  Z é para desfazer (voltar atrás)
    Control Y ou F4 é para refazer (depois que vc usou control z) ou para repetir o que vc fez anteriormente (se o atalho control z não foi usado)

    Se alguém discordar, tudo bem, mas eu sempre usei e uso dessa forma

    Sucesso galera!
  • A questão está certa. 100%.
    Há um detalhe muito importante que está passando despercebido aqui. Ctrl + Y e Ctrl + Z são atalhos chamados gerais ou, em outras palavras, atalhos que são padronizados pelo sistema operacional, e não pelos aplicativos. Ou seja, não é o Word, o Calc, ou o Powerpoint, quem define isso. Esses programas são, no caso desses atalhos, obedientes àquilo que o SO padronizou. É o caso também, por exemplo, do Ctrl + C e do Ctrl + V. São atalhos gerais. Funcionarão em todos os programas "importantes" da máquina.
    Naturalmente, dentro de certos aplicativos o programador pode optar por redirecionar esses atalhos mas isso nunca é feito em programas, digamos, grandes, "importantes". Me refiro aí às suítes de escritório por exemplo. Aplicativos assim obedecem aos padrões do SO e utilizam outras combinações de tecla para criar atalhos para seus próprios recursos, como é o caso do Ctrl + N definido pela suíte MS Office para ligar ou desligar a formatação em negrito. Já no LibreOffice a mesma formatação em negrito é ligada ou desligada a partir do atalho Ctrl + B. Mas em ambos os casos, o Ctrl + C copia e o Ctrl + V cola. Por que? Porque esses dois últimos são atalhos gerais, padronizados pelo SO, enquanto os dois primeiros são definidos pelos próprios programas pra atender a recursos específicos de cada um deles. O Ctrl + N, por exemplo, em muitos joguinhos do tipo Paciência, serve pra iniciar uma nova partida.
    Outro detalhe digno de nota: atalhos de teclado não costumam ser modificados entre versões. Digo, os atalhos utilizados, por exemplo, no Word 97 continuaram funcionando no Word 2000, no Word 2003... 2010... e aposto que continuarão no 2013, cuja interface ainda não conheço.
    Enfim, a questão está correta. - A meu ver, claro!
  • Na minha humilde opinião essa questão é passível de anulação, pois fala na versão 2010 do Office.
    REFAZER- Refaz ações desfeitas recentemente e apresenta uma lista semelhante à anterior. É o"desfazer" do Desfazer
    Teclas de atalho Ctrl+R (no Word 2007 as teclas são Ctrl + Y)

    DESFAZER-Desfaz sequencialmente as ações recentes. Cada clique no botão desfaz uma ação, a mais recente. Importante: as ações são desfeitas da mais recente para a mais antiga.
    Teclas de atalho Ctrl+Z

    No próprio site da microsoft há a diferença entre as versões 2007 e 2010

    http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/atalhos-de-teclado-do-microsoft-word-HP010370109.aspx

    http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/desfazer-refazer-ou-repetir-uma-acao-HP001216394.aspx
     
  • A Helena está certa. 
    Questão passível de anulação.
  • Reparem no "quando possível". Além disso, ctrl+y, no MS Excel refaz a ação. No MS Word, o fato da opção de refazer não puder ser acessada por ctrl+y não afeta a correção da questão.

  • NO word 2016 os comandos são:

    Ctrl + B = Salvar

    Ctrl + z = desfazer

    Ctrl + R = Refazer

  • Os atalhos de teclado do Microsoft Office possuem os mesmos padrões do Windows, além de adicionar atalhos próprios para suas formatações.
    Ctrl+Y é para refazer uma ação que foi realizada.
    Ctrl+Z é para desfazer.
    Ctrl+Q é alinhamento à esquerda.
    Ctrl+U é Substituir.

    Gabarito: Letra C.

ID
895966
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta em matéria de Licitações e Contratos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA B
    Art. 62, § 1o A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação.


    A - INCORRETA - Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

    C - INCORRETA - Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

    D - INCORRETA - Art. 63. É permitido a qualquer licitante o conhecimento dos termos do contrato e do respectivo processo licitatório e, a qualquer interessado, a obtenção de cópia autenticada, mediante o pagamento dos emolumentos devidos.

    E - INCORRETA - Art. 64, § 3o Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos.
  • B) correto,

    § 2o Constituem anexos do edital, dele fazendo parte integrante:

    I - o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos, especificações e outros complementos;

    II - orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários
                 
                      
    III - a minuta do contrato a ser firmado entre a Administração e o licitante vencedor;

    IV - as especificações complementares e as normas de execução pertinentes à licitação

  • Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

    § 1o  A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação.

  • Apenas com o intuito de complementação:
    É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.
    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:
    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:
    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais).

    Bons estudos!
  • Na minha opinião a questão é passivel de anulação:
    Vejamos as alternativas B e C

    b) A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação.
    c) O instrumento de contrato é obrigatório nas licitações públicas.

    Como já foi comentado antes, o contrato não é obrigatório em todas as licitações, existindo caso em que ele pode ser substituido.
    Penso que, se nem sempre existirá contrato, é errado afirmar que sempre a minuta do contrato integrará o edital ou ato convocatório da licitação.

    o que acham?
  • concordo com você, Guerreiro, pensei a mesma coisa: do edital só constará a minuta do contrato quando for o caso
  • O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, obviamente só nestes casos haverá minuta do futuro contrato e não sempre como a alternativa b, portanto não há alternativa correta, as alternativas b e c possuem o mesmo erro.


  • Pessoal,

    Essa banca cobra a literalidade da lei e por isso o item está certo. Não dá para fazer uma prova aqui com a mentalidade do CESPE.

    Bons estudos!

  • Se não há contrato obrigatório  em todas as modalidades, como poderá haver minuta do mesmo? Questão nula!

  • Creio que é o seguinte.


    "A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação"..  Veja que ele fala a minuta do FUTURO CONTRATO.  Ou seja, nesse caso a ADM já escolheu um procedimento que vai precisar de instrumento de contrato e, NESSE CASO, é obrigatório que conste a minuta no edital.

     Escrevendo sob a ótica da letra C: Nem sempre nas licitações o instrumento de contrato é obrigatório, TODAVIA, quando a ADM escolher que terá um futuro instrumento de contrato ela vai ter que fazer constar a minuta no edital ou outro meio de convocação que utilizar.

  • A letra "E" também estaria certa. Obviamente que se ultrapassar 90 dias da data da entrega da proposta o licitante também estaria liberado dos compromissos assumidos. Apenas estaria errada a alternativa caso o prazo exposto fosse inferior a 60 dias.

    Vlw. 

    Art. 64, § 3o" Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos"

  • Quanto às licitações e os contratos administrativos, tendo por base a Lei 8.666/1993:

    a) INCORRETA. Em regra é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, exceto o de pequenas compras de pronto pagamento, que são aquelas de valor não superior a 5% de 80.000,00 reais. Art. 60, parágrafo único.

    b) CORRETA. Art. 40, §2º, III.

    c) INCORRETA. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, nas dispensas e nas inexigibilidades com preços compreendidos nos limites das duas licitações listadas acima, sendo facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-los por outros instrumentos hábeis. Art. 62.

    d) INCORRETA. É permitido a qualquer licitante, bem como a qualquer interessado a obtenção de cópia autenticada, mediante pagamento dos emolumentos devidos.

    e) INCORRETA. Decorridos sessenta dias da data da entrega das propostas. Art. 64, §3º.

    Gabarito do professor: letra B.
  • A minuta do futuro contrato integrará sempre o edital ou ato convocatório da licitação.


ID
895969
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa incorreta de acordo com a Lei no 8429/92 – Lei de Improbidade Administrativa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra E, sendo que a questão pede para assinalar a alternativa INCORRETA, com base na Lei 8429/92.
    (V) a) Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.
    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    (V) b) A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.
    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    (V) c) A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio público.
    Art. 17, § 2º A Fazenda Pública, quando for o caso, promoverá as ações necessárias à complementação do ressarcimento do patrimônio público.

     (V) d) A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.
    Art. 17, § 5º A propositura da ação prevenirá a jurisdição do juízo para todas as ações posteriormente intentadas que possuam a mesma causa de pedir ou o mesmo objeto.

    (F) e) Homologada a transação, acordo ou conciliação, o termo surtirá efeitos após a sua publicação.
    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.
    § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.


     "A maior prova de coragem é suportar as derrotas sem perder o ânimo."
    FIQUEM COM DEUS !!!
  • e) errada

     Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

           § 1º É vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de que trata o caput.

  • Por que é vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de improbidade administrativa?
    Dispõe 1º do artigo 17 da Lei 8.429/92 que é vedada a transação, acordo ou conciliação nas ações de improbidade administrativa.
    A vedação existe em razão do princípio da indisponibilidade do interesse público.
    Nas palavras de Celso Antônio Bandeira de Mello ( Curso de Direito Administrativo . São Paulo: Malheiros Editores, 26ª ed, p. 73/74): "A indisponibilidade dos interesses públicos significa que, sendo interesses qualificados como próprios da coletividade - internos ao setor público -, não se encontram à livre disposição de quem quer que seja, por inapropriáveis. O próprio órgão administrativo que os representa não tem disponibilidade sobre eles, no sentido de que lhe incumbe apenas curá-los - o que é também um dever - na estrita conformidade do que predispuser a intentio legis ."
  • Essa questão foi anulada pela Banca Organizadora FEPESE. Confiram: http://defsc.fepese.org.br/  
  • Não entendi o porquê de ter sido anulada! 

    Se alguém puder, por gentileza, deixar a explicação para posteridade que vier a ter a mesma dúvida, eu agradeço!

  • Também não entendi por que foi anulada.....eu teria marcado a E......já que é vedada a transação, acordo ou conciliação não caberia falar de homologação ....art 17, parág 1ª....

     

  • A título de conhecimento, a MP 703 chegou a admitir a transação nas ações de improbidade. Vigorou de 2015 a 2016, conforme abaixo. Em que pese isso, a questão é de 2013, não sendo esta a provável razão da anulação. O Judiciário também admite em alguns casos a transação, mas também não vejo isso como motivo para anulação, vez que o preâmbulo da questão pede resposta conforme a lei.


    ATO DECLARATÓRIO DO PRESIDENTE DA MESA

     DO CONGRESSO NACIONAL Nº 27, DE 2016

    O PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIONAL, nos termos do parágrafo único do art. 14 da Resolução nº 1, de 2002-CN, faz saber que a Medida Provisória nº 703, de 18 de dezembro de 2015, publicada no Diário Oficial da União no dia 21, do mesmo mês e ano, que "Altera a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013, para dispor sobre acordos de leniência", teve seu prazo de vigência encerrado no dia 29 de maio do corrente ano.

    Congresso Nacional, em 30 de maio de 2016

    Senador RENAN CALHEIROS

    Presidente da Mesa do Congresso Nacional



ID
895972
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com a Lei Complementar no 575/12 que cria a Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina, dispõe sobre sua organização e funcionamento e estabelece outras providências.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra A
    Art. 23. Aos ocupantes dos cargos de analista técnico e técnico administrativo compete, respectivamente, o assessoramento e o suporte administrativo aos Defensores Públicos.

    § 3º A Defensoria Pública poderá ter em sua sede o percentual máximo de 30% (trinta por cento) do quantitativo dos cargos de analista técnico e técnico administrativo em atividade.



  • a) Art. 23 § 3º A Defensoria Pública poderá ter em sua sede o percentual máximo de 30% (trinta por cento) do quantitativo dos cargos de analista técnico e técnico administrativo em atividade.

    b) Art. 4º § 1º As funções institucionais da Defensoria Pública serão exercidas inclusive contra as pessoas jurídicas de direito público.

    c) Art. 23 § 4º Os servidores referidos neste artigo devem ter exercício no órgão de atuação em que inicialmente lotado pelo período mínimo de 2 (dois) anos, ressalvadas as hipóteses de remoção de ofício ou por concurso.

    d) Art. 23 § 2º O quantitativo lotacional dos Núcleos Regionais será determinado mediante ato do Defensor Público­Geral.

    e) Art. 43. O afastamento para estudo ou missão no interesse da Defensoria Pública será autorizado pelo Conselho Superior da Defensoria Pública.

  • Questão desatualizada.


ID
895975
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

A Lei Complementar no 575/12 cria a Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina, dispõe sobre sua organização e funcionamento e estabelece outras providências.

Considerando a referida Lei, são órgãos de administração superior, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra B
    Art. 8º A Defensoria Pública compreende:
    I - órgãos de administração superior:
    a) a Defensoria Pública-Geral;
    b) a Subdefensoria Pública-Geral;
    c) a Corregedoria-Geral da Defensoria Pública; e
    d) o Conselho Superior da Defensoria Pública;
    II - órgãos de atuação:
    a) os Núcleos Especializados da Defensoria Pública; e
    b) os Núcleos Regionais da Defensoria Pública;
    III - órgãos de execução: os Defensores Públicos; e
    IV - órgão auxiliar: Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública.
    Parágrafo único. A organização da Defensoria Pública deve primar pela descentralização e sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos dos assistidos.

ID
895978
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar no 491/2010 – Estatuto jurídico disciplinar no âmbito da administração direta e indireta do Estado de Santa Catarina, em qual das infrações disciplinares abaixo poderá ser utilizado o procedimento sumário?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra E
    Art. 12. Observar-se-á o procedimento sumário para a puração e regularização das seguintes infrações disciplinares:
    I - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
    II - abandono de cargo; e
    III - inassiduidade.
  • Pra complementar e ficar mais fácil de lembrar:

    Usa-se o procedimento sumário nesses casos pois é algo fácil de provar.

    Exemplo: Não precisa de muita prova para constatar que um funcionário abandonou o cargo ou está acumulando cargos, portanto, o procedimento sumário já é suficiente.

  • CAPÍTULO III

    DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO

    Art. 12. Observar-se-á o procedimento sumário para a apuração e regularização das seguintes infrações disciplinares:

    I - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    II - abandono de cargo; e

    III - inassiduidade.

    LC 491/2010, do Estado de SC.

    Gab.: E

  • GABARITO: letra E

    Art. 12. Observar-se-á o procedimento sumário para a puração e regularização das seguintes infrações disciplinares:

    I - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    II - abandono de cargo; e

    III - inassiduidade.


ID
895981
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • COMENTÁRIO LEGAL – ITEM “D” (CORRETO)
    LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO:
    ITEM “A” – INCORRETO:
    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.(...)
    ITEM “B” – INCORRETO:
    Art. 1o  (...) § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
    ITEM “C” – INCORRETO:
    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
    “NÃO FALA EM EQUIDADE!”
    ITEM “D” –  CORRETO:
    Art. 1o  (...) § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
    ITEM “E” – INCORRETO:ITEM “E” – INCORRETO:
    Art. 1o  (...) § 1o  Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. 
    “PEGADINHA RECORRENTE!”
     
  • gente eu utilizo esse macete pra decorar: esTRangeiro = TRes meses
  • Só para completar...

    Equidade consiste na adaptação da regra existente à situação concreta, observando-se os critérios de justiça e igualdade. Pode-se dizer, então, que a equidade adapta a regra a um caso específico, a fim de deixá-la mais justa. Ela é uma forma de se aplicar o Direito, mas sendo o mais próximo possível do justo para as duas partes.

    Logo, para ocorrer a "equidade" é necessário ter Lei...
  • a) A lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias após a sua sanção. ERRADA

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada

    b) Não se consideram lei nova as correções a texto de lei já em vigor. ERRADA
    Art. 1o § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    c) Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a equidade, a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.ERRADA

    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.


    d) A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. CORRETA

    Art. 2º § 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.


    e) Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia noventa dias depois de oficialmente publicada. ERRADA

    Art. 1º § 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada


  • A questão trata da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, LINDB.

    A) A lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias após a sua sanção.

    LINDB:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    A lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias após a sua publicação, salvo disposição contrária.

    Incorreta letra “A”.



    B) Não se consideram lei nova as correções a texto de lei já em vigor.

    LINDB:

    Art. 1º. § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    Consideram-se lei nova as correções a texto de lei já em vigor.

    Incorreta letra “B”.


    C) Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a equidade, a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    LINDB:

    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    Incorreta letra “C”.


    D) A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    LINDB:

    Art. 2º. § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.


    E) Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia noventa dias depois de oficialmente publicada.

    LINDB:

    Art. 1º. § 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.

    Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • RESOLUÇÃO:

    a) A lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias após a sua sanção. à INCORRETA: o prazo se conta da publicação na imprensa oficial.

    b) Não se consideram lei nova as correções a texto de lei já em vigor. à INCORRETA: as correções a texto de lei já em vigor se consideram lei nova.

    c) Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a equidade, a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. à INCORRETA: quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso conforme a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. A equidade só é usada se houver autorização legal.

    d) A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. à CORRETA!

    e) Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia noventa dias depois de oficialmente publicada. à INCORRETA: o prazo é de 3 meses (e não de 90 dias!).

    Resposta: D

  • A)   A lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias após a sua sanção. ERRADA.

    LINDB Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

     

    B)   Não se consideram lei nova as correções a texto de lei já em vigor. ERRADA.

    LINDB Art. 1o § 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

     

    C)   Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a equidade, a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. ERRADA.

    LINDB Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a Analogia, os Costumes e os Princípios gerais de direito.

     

    D)   A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. CORRETA. LINDB Art. 1o § 2 .

     

    E)    Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia noventa dias depois de oficialmente publicada. ERRADA.

    LINDB Art. 1o § 1 Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.


ID
895984
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com o Código Civil brasileiro, serão registrados no registro público, exceto:

Alternativas
Comentários
  • COMENTÁRIO LEGAL – ITEM “E” (CORRETO)
    CC - Art. 9o Serão registrados em registro público:
    I - os nascimentos, casamentos e óbitos; (LETRA "A")
    II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz; (LETRA "B")
    III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa; (LETRA "C)
    IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida. (LETRA "D")

    CC - Art. 10.Far-se-á averbação em registro público:
    I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal; (LETRA "E")
    II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;

     
  • Resposta correta: E. Pois a resposta contida na letra E é hipótese de averbação e não de registro.

    Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:

    I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;

    As demais respostas estão elencadas entre as hipóteses previstas pelo Código Civil, em que deve haver o registro público. Vejamos:

    Art. 9o Serão registrados em registro público:

    I - os nascimentos, casamentos e óbitos;

    II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;

    III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;

    IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.

  • "O homem nasce, cresce, fica louco, casa, foge e morre."

    Todo o contexto dessa frase está no art. 9º do CC, que determina o registro.

    Se não tiver nesse contexto a hipótese é de averbação - art.10 do CC.

    =)

  • Gab E

    Criei uma frase, é o jeito memorizar.

    Registrado NO MP DANCEI

    O - óbito

    MP - morte presumida

    DA - declaratória de ausência

    N - nascimento

    C - casamento

    E - emancipação

    I - interdição

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o Código Civil sobre o registro público, importante instituto no ordenamento jurídico brasileiro. Senão vejamos:

    De acordo com o Código Civil brasileiro, serão registrados no registro público, exceto: 

    Acerca do tema, vejamos inicialmente o que prevê o artigo 9°: 

    Art. 9º Serão registrados em registro público:

    I - os nascimentos, casamentos e óbitos;

    II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;

    III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;

    IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.

    Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:

    I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;

    II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;

    III - dos atos judiciais ou extrajudiciais de adoção. (Revogado pela Lei nº 12.010, de 2009)

    Feita essa breve exposição, passemos à análise das assertivas:

    A) os nascimentos, casamentos e óbitos. 

    Previsão contida no artigo 9°, inciso I.

    B) a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz. 

    Previsão contida no artigo 9°, inciso II.

    C) a interdição por incapacidade absoluta ou relativa. 

    Previsão contida no artigo 9°, inciso III.

    D) a sentença declaratória de ausência e de morte presumida. 

    Previsão contida no artigo 9°, inciso IV.

    E) as sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal. 

    Conforme visto, na hipótese acima far-se-á averbação em registro público. 

    Senão vejamos a doutrina sobre o tema:

    "Surge, ao lado do registro, um ato específico — a averbação — ante a necessidade de fazer exarar todos os fatos que venham atingir o estado da pessoa e, consequentemente, o seu registro civil, alterando-o, por modificarem ou extinguirem os dados dele constantes. A averbação será feita pelo oficial do cartório em que constar o assento à vista da carta de sentença, de mandado ou de petição acompanhada de certidão ou documento legal e autêntico, com audiência do Ministério Público."SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.

    Gabarito do Professor: E 

    Bibliografia: 


    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.
  • Questão antiga!

    Art. 9, inc. III foi tacitamente revogado pelo EPD. Não existe mais interdição por incapacidade relativa, e o termo correto é curatela.


ID
895987
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • COMENTÁRIO LEGAL – ITEM “B” (CORRETO):
    CC - Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome. (ITEM “A’)
    CC - Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.(ITEM “B’)
    CC - Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.(ITEM “C)
    CC - Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.(ITEM “D”)
    CC - Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. (ITEM “E’)
  • A título de aprofundamento: O que seria o prenome e sobrenome?

    O prenome é compreendido como próprio nome, como por ex: João, Paulo, Tício, Caio, Mévio etc.

    No que tange ao sobrenome, esse é constituído de subespécies:Patronímico e Agnome(Obrigatórios) , Cognome, axiônimo e pseudônimo(facultativos)

    Patronímico: Nome de família, ex: Vilas Boas, Alcântara.
    Agnome: Server para distinguir seres da mesma família com mesmo nome: Tício Barbosa de Souza(Pai) e Tício Barbosa de Souza Filho.
    Cognome:Apelido
    Pseudônimo:Apelido para uma atividade especifica, seja para cantor, músico, artista: Neguinho da beija-flor.
    Axiônimo:respresenta título, como Dr., Mestre , Vossa santidade.
  • Resposta correta letra B, sendo retirada literalmente do artigo 17 do CC.

    ART 17 CC- O nome da  pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.
  • A questão trata de direitos da personalidade.

    A) Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome, sobrenome e pseudônimo.

    Código Civil:

    Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.

    Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e o sobrenome.

    Incorreta letra “A”.

    B) O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

    Código Civil:

    Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

    O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

    O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.


    C) O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome, exceto quanto a sua utilização em publicações comerciais.

    Código Civil:

    Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome, inclusive quanto a sua utilização em publicações comerciais.

    Incorreta letra “C”.


    D) É facultada a utilização de nome alheio em propaganda comercial, desde que não haja exposição de sua honra.

    Código Civil:

    Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

    Sem autorização, é vedada a utilização de nome alheio em propaganda comercial, ainda que que não haja exposição de sua honra.

    Incorreta letra “D”.


    E) Violado direito personalíssimo do morto, a legitimação para requerer a medida projetiva é exclusiva do cônjuge sobrevivente.

    Código Civil:

    Art. 12. Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    Violado direito personalíssimo do morto, a legitimação para requerer a medida protetiva é do cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    Incorreta letra “E”.



    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.


ID
895990
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Letra "E".

    a) A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito seis meses após a sua publicação.

    Errada. De acordo com o artigo 28 do CC, a sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeitos 180 dias depois de publicada pela imprensa.
    b) Em caso de ausência, apenas o cônjuge do ausente será o seu legítimo curador.

    Errada. Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato, por mais de dois anos, antes da declaração de ausência, será o seu legítimo curador.
    §1º- Em falta do conjuge, a curadoria dos bens do ausente imcube aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.
    §2º- Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.
    §3º- Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.
    c) Falecendo dois ou mais indivíduos na mesma ocasião, presumir-se-á morto em primeiro o mais velho.

    Errada. Conforme o art. 8º do Código Civil, se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar qual dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
    d) A morte, quando aos ausentes, somente será declarada cento e oitenta dias após a conclusão da sucessão definitiva.

    Errada. Passados dez anos da sucessão provisória, dá-se início a sucessão definitiva. É a partir desse momento - abertura da sucessão definitiva - que o ausente é considerado morto.
    e) Caso seja extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida, poderá ser declarada a sua morte presumida, sem decretação de ausência.

    Correta. Art. 7º- Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida.
  • Esse prazo de 180 dias que a banca colocou na letra D foi para fazermos confusão com o artigo 28 cc:

    Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido.

    ;)

  • A letra "a" pode induzir a erro os que recordarem apenas da redação dada pelo artigo 1165 do CPC, que diz "6 meses", e não 180 dias como o Código Civil. Deste modo, o item está errado unicamente em razão do enunciado que indica responder "de acordo com o Código Civil".
  • Esse examinador deveria tomar uma taca. Deve ter sido mimado na infância.  

  • Letra d. CUIDADO!!!
    1. A morte, quanto aos ausentes, somente será declarada cento e oitenta dias após a conclusão da sucessão definitiva.

    Na verdade eles misturaram os conceitos para nos confundir, pois, 180 é para a abertura da sucessão PROVISÓRIA... 

    Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido.

    E a morte quanto aos ausentes somente será declarada nos casos que a lei autoriza a abertura de sucessão (aí sim) DEFINITIVA...

    Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.

    OU SEJA, nestes casos do art 37,38.

    Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas.

    Art. 38. Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele.

     Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.

    Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente não regressar, e nenhum interessado promover a sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território federal.

    ISSO FOI QUANTO AOS AUSENTES

     

    AGORA, SEM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA 

    Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.


    É muita informação gente!!!
    Aff!!!

     

  • Por que a alternativa "b" está errada?!

    Discordo completamente do examinador. A questão deveria ser anulada! Vejamos:

    "b) Em caso de ausência, apenas o cônjuge do ausente será o seu legítimo curador."

    Tal afirmativa está correta, pois o CC realmente só diz que o cônjuge é o legítimo curador do ausente. Não obstante, o CC elenca outras figuras que podem ser curadores do ausente, mas legítimo o CC só fala que é o cônjuge apenas.
    Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato, por mais de dois anos, antes da declaração de ausência, será o seu legítimo curador.

    Nos parágrafos do art. 25 do CC (abaixo) segue o rol de outras figuras que poderão ser curadores na falta do cônjuge, mas, lembrando, legítimo é somente o cônjuge mesmo.

    §1º- Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incube aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.
    §2º- Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.
    §3º- Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.

  • Thiago Cidrini, acredito que o erro da letra B esteja na palavra APENAS. Realmente o cônjuge, nas condições do art. 25, CC, é o legítimo curador, porém, não APENAS ele, uma vez que, em sua falta, há outras possibilidade de curadores que se tornarão legítimos também.

  • Mônica RJ, também na minha opinião, a pegadinha da letra D é em relação ao artigo 1165 do CPC, que tem a mesma redação, com exceção da expressão utilizada pelo prazo: 6 meses.

    Art. 28, CC

    A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa (…)

    Art. 1165, CPC

    A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito 6 (seis) meses depois de publicada pela imprensa (…)

  • Tiago Cidrini, já pensaste que o ausente pode ser solteirão?

  • Andrey, não fala assim não cara.. apesar de eu ter acertado, e de saber q vc não teve má intenção, seu comentário pode desestimular algum colega q esteja na batalha. Não repita isso, ok? Bons meninos não agem assim.

  • A questão trata da ausência.

    A) A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito seis meses após a sua publicação.

    Código Civil:

    Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido.

    A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias após a sua publicação.

    Incorreta letra “A”.


    B) Em caso de ausência, apenas o cônjuge do ausente será o seu legítimo curador.

    Código Civil:

    Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.

    § 1o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo.

    § 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.

    § 3o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.

    Em caso de ausência, o cônjuge do ausente será o seu legítimo curador. Em falta do cônjuge, a curadoria incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, e na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.

    Incorreta letra “B”.


    C) Falecendo dois ou mais indivíduos na mesma ocasião, presumir-se-á morto em primeiro o mais velho.

    Código Civil:

    Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.

    Falecendo dois ou mais indivíduos na mesma ocasião, presumir-se-ão simultaneamente mortos.

    Incorreta letra “C”.


    D) A morte, quanto aos ausentes, somente será declarada cento e oitenta dias após a conclusão da sucessão definitiva.

    Código Civil:

    Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas.

    A morte e a sucessão definitiva, quanto aos ausentes, somente será declarada dez anos após a sentença que concedeu a abertura da sucessão provisória.

    Incorreta letra “D”.


    E) Caso seja extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida, poderá ser declarada a sua morte presumida, sem decretação de ausência.

    Código Civil:

    Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    Caso seja extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida, poderá ser declarada a sua morte presumida, sem decretação de ausência.

    Correta letra “E”. Gabarito da questão.

    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.


ID
895993
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “D”.
    A letra “a” está errada, pois nos termos do art. 114, CC a interpretação restritiva é feita nos negócios jurídicos benéficos e na renúncia.
    A letra “b” está errada, pois nos termos do art. 107, CC, a validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.
    A letra “c” está errada, pois nos termos do art. 111, CC o silêncio pode ser interpretado como manifestação de vontade: “O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa”.
    A letra “d” está correta, pois se trata transcrição literal do art. 110, CC.
    A letra “e” está errada, pois segundo o art. 112, CC nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.
  • Colega Lauro, os dispositivos citados estão corretos. Entretanto, atente-se ao que diz o art. 114 do CC: "Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente"! 

    Atenção restritivamente não é sinônimo de estritamente!

    Abraços
  • RESPOSTA LETRA D.

    EXEMPLO DA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE 

    A) um autor declara que o produto da venda de seus livros será para fins filantrópicos, mas faz isso unicamente para granjear simpatia e assim fazer com que a venda seja boa; não poderá depois voltar atrás e não destinar o valor auferido para o fim anunciado; B) alguém vende imóvel supondo que a venda será anulada por vício de forma, como por exemplo a ausência de escritura pública; a venda do imóvel poderá até não estar perfectibilizada, mas a relação obrigacional persistirá.

  • A questão trata da teoria geral do negócio jurídico.

    A) Interpreta-se restritivamente o ato jurídico formal.

    Código Civil:

    Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se estritamente.

    Interpretam-se estritamente os negócios jurídicos benéficos.

    Incorreta letra “A”.


    B) A validade da declaração de vontade dependerá de forma especial, salvo quando a lei não exigir expressamente.

    Código Civil:

    Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.

    A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, salvo quando a lei expressamente a exigir.

    Incorreta letra “B”.


    C) Em decorrência do princípio das formas, o silêncio não poderá ser interpretado como manifestação de vontade.

    Código Civil:

    Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.

    Em decorrência do princípio das formas, o silêncio poderá ser interpretado como manifestação de vontade.

    Incorreta letra “C”.



    D) A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.

    Código Civil:

    Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.

    A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.


    E) Nos negócios jurídicos benéficos e na renúncia se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.

    Código Civil:

    Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.

    Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.

    Incorreta letra “E”.


    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • a) Art. 114, CC: A interpretação restritiva é feita nos negócios jurídicos benéficos e na renúncia.


    b) Art. 107, CC, a validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.


    c) Art. 111, CC o silêncio pode ser interpretado como manifestação de vontade: “O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa”.

     

    d) Art. 110, CC:  A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.

     

    e) Art. 112, CC nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem. 


ID
895996
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:"A".
    A alternativa "a" está correta, pois é cópia literal do art. 285, CC.
    A letra "b" está errada, pois conforme o parágrafo único do art. 282, CC, se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a dos demais.
    A letra "c" está errada. Aqui temos uma boa pegadinha. É verdade que o credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor (art. 286, CC). No entanto na cessão de crédito o devedor não participa do negócio. Daí ser dispensável a sua anuência para a concretização do negócio. No entanto ele deve ser notificado da cessão (art. 290, CC) para que possa pagar à pessoa correta. Resumindo: não é necessário o seu consentimento (anuência); mas exige-se a sua notificação.
    A letra "d" está errada, pois de acordo com o art. 296, CC salvo estipulação em contrário, o cedente (credor primitivo) não responde pela solvência do devedor.
    A letra "e" está errada, pois nos termos do art. 291, CC ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título de crédito cedido (e não a que se operar por último, como na alternativa).

     

  • CC, Art. 285...
    Este artigo prevê hipótese em que o codevedor que paga a dívida toda não tem direito de regresso contra os demais, mas apenas contra aquele a quem a dívida interessava exclusivamente. O EXEMPLO clássico é o da fiança: sendo um o afiançado e vários os fiadores, e estabelecida no contrato a renúncia ao benefício de ordem, poderá o credor acionar indistintamente tanto o afiançado como quaisquer dos fiadores. Mas o fiador que pagar integralmente o débito só terá o direito de reembolsar-se do afiançado, que tinha interesse exclusivo na dívida, não podendo acionar os demais cofiadores. O mesmo se dá quando é o afiançado quem paga a dívida. É óbvio que não existirá direito de regresso deste contra os fiadores.
  •  Conceito.Trata-se de negócio jurídico pelo qual um crédito é transferido a outrem(cessionário) pelo credor originário (cedente) sem necessidade de anuência dodevedor (cedido). Entretanto, o cedido precisa ser comunicado da cessão parafins de eficácia do Negócio em relação a ele. Não se confunde com a novação na modalidade subjetiva ativa,pois o direito que o cessionário recebe é o mesmo do qual o cedente eratitular, com todos os seus acessórios – e não direito novo que surgiu daextinção de um anterior. Também nãose confunde com a sub-rogação, pois esta é baseada no cumprimento daobrigação, pressupondo a satisfação do crédito – a situação jurídica dosub-rogado está subordinado a esse cumprimento (ex.: obrigação de R$ 1.000adimplida em R$ 600,00 – há sub-rogação apenas em relação a R$ 600,00) – nacessão, por outro lado, não há necessária correspondência entre o valor donegócio jurídico e a obrigação transmitida.

    2. Natureza Jurídica Como visto,a cessão de crédito é um negócio jurídico e modalidade de transferência dasobrigações.

  • DA TRANSMISSÃO DAS OBRIGAÇÕES

    1. Da Cessão de Crédito: É NJ, pelo qual o credor (cedente) transfere a terceiro (cessionário), independentemente do consenso do devedor (cedido), os seus direitos creditórios. Pode-se dizer, portanto, que a cessão de crédito é um NJ bilateral, gratuito ou oneroso. A cessão poderá ser total ou parcial, além de abranger todos os acessórios e garantias, desde que não haja disposição em contrário no contrato. Qlqr crédito poderá ser cedido, conste ou não de um título, esteja vencido ou por vencer, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, o ordenamento jurídico e a convenção do devedor, ex. vínculos jurídicos de caráter personalíssimo e as de direito de família.

    Acessórios: salvo disposição em contrário, na cessão de crédito abrangem-se todos os seus acessórios. O CC/02 define acessório como sendo todo aquele cuja existência pressupõe a do principal.  Assim, não havendo disposição contrária, todos os acessórios do crédito, como, direitos pessoais e reais de garantia, direitos de preferência, cláusula penal, etc, irão acompanhá-lo no momento da cessão.

    Forma: a cessão de crédito é NJ não solene ou consensual, independendo de forma determinada, bastando a simples declaração de vontade do cedente e do cessionário. Entretanto, a cessão somente valerá perante 3ºs se contiver instrumento público ou particular revestido das solenidades exigidas em lei como: a indicação do lugar onde foi passado, a qualificação do outorgante (cedente) e do outorgado (cessionário), a data e o objetivo da outorga, etc.


  • A) CORRETA - Art. 285. Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá este por toda ela para com aquele que pagar.

    B) ERRADA - Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a dos demais.

    C) ERRADA - Não é necessária a concordância do devedor para cessão - Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.

    D) ERRADA - O cedente é responsável pela existência do crédito e não pela sua solvência - Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé.

    E) ERRADA - Prevalece a que se completar com a tradição e não a última cessão - Art. 291. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título do crédito cedido.

  • A) CORRETA - Art. 285. Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá este por toda ela para com aquele que pagar.

    B) ERRADA - Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a dos demais.

    C) ERRADA - Não é necessária a concordância do devedor para cessão - Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.

    D) ERRADA - O cedente é responsável pela existência do crédito e não pela sua solvência - Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé.

    E) ERRADA - Prevalece a que se completar com a tradição e não a última cessão - Art. 291. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título do crédito cedido.

  • A questão trata de obrigações.

    A) Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá este por toda ela para com aquele que pagar.

    Código Civil:

    Art. 285. Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá este por toda ela para com aquele que pagar.

    Se a dívida solidária interessar exclusivamente a um dos devedores, responderá este por toda ela para com aquele que pagar.

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.


    B) Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, restará prejudicada a dos demais.

    Código Civil:

    Art. 282. Parágrafo único. Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a dos demais.

    Se o credor exonerar da solidariedade um ou mais devedores, subsistirá a dos demais.

    Incorreta letra “B”.


    C) O credor pode ceder o seu crédito, com a anuência expressa do devedor, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor.

    Código Civil:

    Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.

    O credor pode ceder o seu crédito, independente da anuência do devedor, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor.

    Incorreta letra “C”.



    D) Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela solvência do devedor ao tempo em que lhe cedeu.

    Código Civil:

    Art. 295. Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu; a mesma responsabilidade lhe cabe nas cessões por título gratuito, se tiver procedido de má-fé.

    Na cessão por título oneroso, o cedente, ainda que não se responsabilize, fica responsável ao cessionário pela existência do crédito ao tempo em que lhe cedeu.

    Incorreta letra “D”.


    E) Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se operar por último.

    Código Civil:

    Art. 291. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título do crédito cedido.

    Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título do crédito cedido.

    Incorreta letra “E”.


    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.


ID
895999
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • a)      Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao credor. INCORRETA
    Art. 252, CC: Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.
    b)      Presume-se a solidariedade quando decorrente da vontade das partes. INCORRETA

    Art. 265, CC: A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes
    c)      Na obrigação de dar coisa certa, os frutos percebidos e os pendentes são do credor. INCORRETA
    Art. 237, Parágrafo único, CC: Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes
    d)     Na obrigação de dar coisa incerta, antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito. CORRETA
    Art. 246, CC: Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.
    e)      Até a tradição pertence ao devedor a coisa certa, com os seus melhoramentos e acrescidos, não podendo depois da avença exigir aumento no preço.   INCORRETA  
    Art. 237, CC: Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação
    .
  • Resposta certa letra D

    Das obrigações de car coisa incerta

    Art. 246.  CC - Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caiso fortuito.

    Até o momento da concentração, todos os riscos são suportados pelo devedor Trata-se,aqui, da aplicação do velho princípio do direito romano —  genus nunquanperit, ou seja,o gênero nunca perece. Como a coisa ainda não estava individualizada, a sua perda oudeterioração, ainda que por caso fortuito ou força maior, não aproveita ao devedor, valedizer, a obrigação de entregar permanece. Assim, se um fazendeiro se obrigou a entregar 10 (dez) sacas de milho e, antes da entrega, todas as sacas desse produto existentes emsua fazenda venham a perecer, ainda estará ele obrigado a fazer a entrega, mesmo porque poderá obter em outra fazenda, ou mesmo no comércio, o milho prometido. Anão ser que o gênero da obrigação seja limitado. Digamos, voltando ao exemploanterior, que o fazendeiro tivesse se obrigado a entregar 10 (dez) sacas de milho de suafazenda. Aí sim, perecendo todas, a obrigação estaria resolvida. 


  • A) Errada - Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

    B) Errada - Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.

    C) Errada - Art. 1215. Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação. O credor tem direito aos custos que empreendeu nos frutos pendentes e não a eles em si.

    D) Correta

    E) Errada - Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.

  • A questão trata de obrigações.


    A) Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao credor.

    Código Civil:

    Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

    Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

    Incorreta letra “A”.


    B) Presume-se a solidariedade quando decorrente da vontade das partes.

    Código Civil:

    Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.

    A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes.

    Incorreta letra “B”.


    C) Na obrigação de dar coisa certa, os frutos percebidos e os pendentes são do credor.

    Código Civil:

    Art. 237. Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes.

    Na obrigação de dar coisa certa, os frutos percebidos são do devedor e os pendentes do credor.

    Incorreta letra “C”.


    D) Na obrigação de dar coisa incerta, antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.

    Código Civil:

    Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.

    Na obrigação de dar coisa incerta, antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.


    E) Até a tradição pertence ao devedor a coisa certa, com os seus melhoramentos e
    acrescidos, não podendo depois da avença exigir aumento no preço.

    Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.

    Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço.

    Incorreta letra “E”.


    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • a)      Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao credor. INCORRETA
    Art. 252, CC: Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.
    b)      Presume-se a solidariedade quando decorrente da vontade das partes. INCORRETA
    Art. 265, CC: A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes
    c)      Na obrigação de dar coisa certa, os frutos percebidos e os pendentes são do credor. INCORRETA
    Art. 237, Parágrafo único, CC: Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os pendentes
    d)     Na obrigação de dar coisa incerta, antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito. CORRETA
    Art. 246, CC: Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.
    e)      Até a tradição pertence ao devedor a coisa certa, com os seus melhoramentos e acrescidos, não podendo depois da avença exigir aumento no preço.   INCORRETA  
    Art. 237, CC: Até a tradição pertence ao devedor a coisa, com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação.

  • Bizu: Obrigações alternatiVas --> escolha cabe ao deVedor.


ID
896002
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com o Código Civil brasileiro, a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa prescreve em:

Alternativas
Comentários
  • Letra "C".

    Art. 206. Prescreve:
    (...)
    § 3o Em
    três anos:
    (...)

    IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;
  • 1 ano
    2 anos

    3 anos

    4 anos

    5 anos

    1-hospedeiros ou fornecedores de víveres

    2-segurado*

    3-tabeliães

    4-peritos

    5-sócios e acionistas

    1-alimentos

    1-alugueis

    2-prestações: de rendas/ acessórias

    3-ressarcimento

    4-reparação civil

    5-restituição

    6-violação de lei ou estatuto

    7-título de crédito

    8-contra segurador e terceiro prejudicado*

    1-tutela

    1-cobrança de dívida

    2-profissionais liberais

    3-vencedor em juízo
     
  • Art. 206. Prescreve: 

    Em 1(um) ano

    - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos; 

    - a pretensão do segurado contrao segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo: a) para o segurado (...)

    - a pretensão dos tabeliãos, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários;

    - a pretensão contra peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembleia que aprovar o laudo;

    - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade; 

     

    Em 2(dois) anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem. [exceto absolutamente incapazes, pois contra estes não corre prescrição]

     

    Em 3(três) anos:$

    - a pretensão relativa aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;

    - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias;

    - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela;

    - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;

    - a pretensão de reparação civil;

    - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição;

    - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto, contado o prazo: a) para os fundadores(...)

    - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial; 

    - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório;

     

    Em 4(quatro) anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas. 

     

    Em 5(cinco) anos:

    - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumentos público ou particular;

    - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessão dos respectivos contratos ou mandato;

    - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.

  • Faz assim oh...

    - a de 2 anos você já sabe! Só para prestações alimentares;

    - a de 4 anos, você também já aprendeu! Só relativa à tutela;

    - Grava a de 5 anos: São só três hipóteses:

              - cobrança dívidas líquidas;

              - pretensão de profissionais liberais;

              - pretensão vencedor em juízo.

    - Grava a de 1 ano: São só cinco hipóteses:

              -  dos hospedeiros ou fornecedores de víveres

              -  do segurado contra o segurador (lembrando que difere do seguro obrigatório, que são 3 anos);

              - dos tabeliãos, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos;

              - contra os peritos, pela avaliação dos bens; 

              - dos credores não pagos contra os sócios/acionistas e liquidantes. 

    O que vier fora disso será 3 anos!

    Pronto!

    Simbora!

     

     

     

     

  • A questão trata de prazos prescricionais.

    Código Civil:

    Art. 206. Prescreve:

    § 3o Em três anos:

    IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;



    A) um ano.

    03 (três) anos.

    Incorreta letra “A”.


    B) dois anos.

    03 (três) anos.

    Incorreta letra “B”.


    C) três anos.

    03 (três) anos.

    Correta letra “C”. Gabarito da questão.

    D) cinco anos.

    03 (três) anos.

    Incorreta letra “D”.

    E) quatro anos.

    03 (três) anos.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • A PRETENSÃO DE RESSARCIMENTO DE ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA PRESCREVE EM 03 (TRÊS) ANOS.

    Art.206 CC


ID
896005
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "E".
    A letra "a" está errada, pois determina o art. 209, CC que é nula a renúncia à decadência fixada em lei.
    A letra "b" está errada, pois nos termos do art. 211, CC o juiz não poderá reconhecer de ofício a decadência convencional (estabelecida pelas partes).
    A letra "c" está errada, pois nos termos do art. 207, CC, em regra,  não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição. No entanto há a ressalva do art. 208, CC (aplicando-se o disposto nos arts. 195 e 198, I, CC).

    A letra "d" está errada, pois foi lacônica. Ela apontou uma regra que realmente é pertinente... mas somente é aplicável na hipótese de decadência convencional. Como a alternativa não fez esta ressalva, ficou errada a afirmação.
    A letra “e” está correta, pois é exatamente uma das ressalvas feitas pelo art. 208, CC determinando a aplicação do art. 195, CC, que é a reprodução literal da alternativa.

     
  • A questão pede a assertiva CORRETA.
    GABARITO: E
    a) INCORRETA.  É anulável a renúncia à decadência fixada em lei.

    Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.
    b) INCORRETA. O juiz poderá conhecer do ofício a decadência estipulada pelas partes.
    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.
    c) INCORRETA. Pelo princípio da simetria, aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.
    Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.
    d) INCORRETA.A parte a quem aproveita o advento do prazo decadencial pode alegá-lo em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir de ofício a alegação.
    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.
    Está errada pois o enunciado diz "de ofício".
     e) CORRETA.Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à decadência, ou não a alegarem oportunamente.
    Art. 208. Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I.
    Art. 195. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.

    Todos os artigos citados são do Código Civil.
  • A questão trata de prescrição e decadência.



    A) É anulável a renúncia à decadência fixada em lei.

    Código Civil:

    Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    Incorreta letra “A".


    B) O juiz poderá conhecer do ofício a decadência estipulada pelas partes.

    Código Civil:

    Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

    O juiz deve conhecer de ofício, da decadência, quando estabelecida por lei.

    Incorreta letra “B".



    C) Pelo princípio da simetria, aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    Código Civil:

    Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    Incorreta letra “C".



    D) A parte a quem aproveita o advento do prazo decadencial pode alegá-lo em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir de ofício a alegação.

    Código Civil:

    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.
    A parte a quem aproveita o advento do prazo decadencial pode alegá-lo em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir de ofício a alegação.

    Correta letra “D". Gabarito da questão.



    E) Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à decadência, ou não a alegarem oportunamente.

    Código Civil:

    Art. 195. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.
    Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.

    Incorreta letra “E".



    Gabarito da banca: E
    Gabarito do professor: D

  • Questão apresentando gabarito divergente do apresentado pelo comentário do professor.

    Ao meu ver a questão não possui alternativa correta.

    Letra D - somente não pode ser declarado de ofício a decadência convencional.

    Letra E - causa à prescrição e não decadência.

  • Evelyn Fagundes:

    Art. 195. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.

    Art. 208. Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I.

  • O art. 208 do Código Civil determina que se aplicam à decadência as disposições relativas:

    a) ao direito de ação de que dispõem os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas em face de seus assistentes ou representantes legais, conforme o caso, que derem causa à decadência, ou não a alegarem oportunamente ;

    b) à suspensão do curso da decadência contra as pessoas absolutamente incapazes

  • Gabarito E

    Para os que estão com dúvida:

    E) Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à decadência, ou não a alegarem oportunamente.

    Correta?! como assim?! a letra da lei diz;

    Art. 195.CC Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.

    Aí está... veja o art 208

    Art. 208.CC Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I.

  • Gabarito: E.

    Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro.

    A) É anulável a renúncia à decadência fixada em lei.

    ERRADA. CCB: "Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei".

    B) O juiz poderá conhecer do ofício a decadência estipulada pelas partes.

    ERRADA. CCB: "Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei"; ou seja, a decadência convencional (estipulada pelas partes) somente deve ser conhecida pelo juiz através de provocação da parte a quem interessa.

    C) Pelo princípio da simetria, aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    ERRADA. CCB "Art. 207. Salvo disposição em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    D) A parte a quem aproveita o advento do prazo decadencial pode alegá-lo em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir de ofício a alegação.

    ERRADA. CCB: "Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação".

    Ou seja, somente a decadência legal é que deve ser reconhecida pelo juiz, de ofício; ao passo que a decadência convencional o juiz só pode conhecer se ela for alegada pela parte a quem interessa.

    E) Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à decadência, ou não a alegarem oportunamente.

    CORRETA. CCB: "Art. 208. Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I .

    [...]

      Art. 195. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.

    Art. 198. Também não corre a prescrição:

    I - contra os incapazes de que trata o art. 3º" (os absolutamente incapazes, menores de 16 anos).


ID
896008
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CORRETA, LETRA "B"

    a)           A indenização mede-se pela extensão do dano e pelo grau de culpa do agente. INCORRETA

    Art. 944, CC: A indenização mede-se pela extensão do dano.
    b)           Os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, também serão responsáveis pela reparação civil, até a concorrente quantia. CORRETA
    Art. 932, CC: São também responsáveis pela reparação civil:
    V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.
    c)            O incapaz não responde pelos prejuízos que causar, cabendo ao seu representante legal o fazer. INCORRETA
    Art. 928, CC: O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
    d)           Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas, ficará obrigado a pagar ao devedor o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição. INCORRETA
    Art. 940, CC: Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.
    e)           O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la cessa com a morte do causador do dano INCORRETA
    Art. 943, CC: O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.
  • a)ERRADA - A indenização mede-se pela extensão do dano e pelo grau de culpa do agente. 
    Mede-se apenas pela extensão do dano. Não pela culpa do agente. Art. 944, caput.

    b)CORRETA -  Os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, também serão responsáveis pela reparação civil, até a concorrente quantia.
    Literalmente isso! Art. 932, V.

    c)ERRADA -  O incapaz não responde pelos prejuízos que causar, cabendo ao seu representante legal o fazer.
    A responsabilidade do Incapaz é Subsidiária, ou seja, ele só responderá pelos prejuízos que causar, se as pessoas popr ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. Mesmo assim, esta indenização só ocorrerá se não privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem. Art. 928 e seu parág. único.

    d)ERRADA -  Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas, ficará obrigado a pagar ao devedor o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.
    Neste caso, o demandante ficará obrigado a pagar ao devedor o dobro do que houver cobrado. Pagaria o equivalente no caso de ter pedido mais do que era devido. Art. 940.

    e)ERRADA -  O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la cessa com a morte do causador do dano.
    Este direito e esta obrigação transmiotem-se com a herança. Art. 943.
  • Vale transcrever o enunciado 458 da V Jornada de Direito Civil:

    "Art. 944. O grau de culpa do ofensor, ou a sua eventual conduta intencional, deve ser levado em conta pelo Juiz para a quantificação do dano moral".


    Vê-se que a banca foi na literalidade do art. 944 do C.C.



  • A questão trata de responsabilidade civil.

    A) A indenização mede-se pela extensão do dano e pelo grau de culpa do agente.

    Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.

    A indenização mede-se pela extensão do dano.

    Incorreta letra “A”.

    B) Os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, também serão responsáveis pela reparação civil, até a concorrente quantia.

    Código Civil:

    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.

    Os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, também serão responsáveis pela reparação civil, até a concorrente quantia.

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.


    C) O incapaz não responde pelos prejuízos que causar, cabendo ao seu representante legal o fazer.

    Código Civil:

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

     O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    Incorreta letra “C”.


    D) Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas, ficará obrigado a pagar ao devedor o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

    Código Civil:

    Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

    Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas, ficará obrigado a pagar ao devedor o dobro do que houver cobrado, salvo se houver prescrição.

    Incorreta letra “D”.


    E) O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la cessa com a morte do causador do dano.

    Código Civil:

    Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

    O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

    Incorreta letra “E”.


    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • a)           A indenização mede-se pela extensão do dano e pelo grau de culpa do agente. INCORRETA
    Art. 944, CC: A indenização mede-se pela extensão do dano.

     


    b)           Os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, também serão responsáveis pela reparação civil, até a concorrente quantia.CORRETA
    Art. 932, CC: São também responsáveis pela reparação civil:
    V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.

     


    c)            O incapaz não responde pelos prejuízos que causar, cabendo ao seu representante legal o fazer. INCORRETA
    Art. 928, CC: O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
    Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.

     


    d)           Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas, ficará obrigado a pagar ao devedor o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição. INCORRETA
    Art. 940, CC: Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

     


    e)           O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la cessa com a morte do causador do dano INCORRETA
    Art. 943, CC: O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.


ID
896011
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta em matéria de Direito Constitucional.

Alternativas
Comentários
  • E) correto

    ART41

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço
  • A)Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa


    B)§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo

    C) § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    D)III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:



  • Vejamos:

    a) Após adquirida a estabilidade o servidor público não poderá mais perder o cargo.(ERRADO)

    CF: Art. 41, §1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

     

     b) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração integral, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (ERRADO)

         
    CF: ART.41, §3º - REMUNERAÇÃO PROPORCIONAL



    c) Passados três anos do exercício do cargo o servidor adquirirá automaticamente a estabilidade.(ERRADO)

      
    CF: ART.41, §4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.


    d) O servidor público poderá se aposentar voluntariamente, desde que tenha cumprido tempo mínimo de quinze anos de exercício no serviço público e dez anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria.(ERRADO)

    CF: ART.40, §1º III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:.



    e) Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.(CORRETO)

      
    CF: ART.41, §2º
  • A questão aborda a temática da disciplina constitucional referente aos servidores públicos. Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a": está incorreta.  Conforme art. 41, § 1º - “O servidor público estável só perderá o cargo:  I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa".     

    Alternativa “b": está incorreta.  Segundo art. 41, § 3º - “Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo".

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 41, § 4º - “Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade".

    Alternativa “d": está incorreta.  Conforme art. 40, § 1º - “Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: [...]".

    Alternativa “e": está correta. Segundo art. 41, § 2º - “Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço".

    Gabarito do professor: letra e.                       

ID
896014
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta em matéria de Direito Constitucional.

Alternativas
Comentários
  • Há a possibilidade de efeito represtinatório, sob o fundamento da Lei nº 9.868/99, quando há deferimento de medida cautelar em ação direta de inconstitucionalidade, conforme se verifica do disposto abaixo:

    Art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo solicitar as informações à autoridade da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido na Seção I deste Capítulo.

    § 1o A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa.

    § 2o A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário.

     

  • RESPOSTA: "A"

    Achei essa explicação a mais fácil de entender a respeito de efeito repristinatório e repristinação.


    "Repristinação e Efeito Repristinatório são vocábulos semelhantes com significados diferentes.

    A Repristinação é um fenômeno legislativo que acontece da seguinte forma:
    1- a norma A entra em vigor.
    2- a norma B efetivamente revoga a norma A.
    3- a norma C revoga a norma B.
    4- há novamente a entrada em vigor da norma A.

    O Efeito Repristinatório é oriundo do controle de constitucionalidade. Para que haja uma melhor compreensão desse efeito, é digno de nota o entendimento do princípio da nulidade do ato inconstitucional: segundo este princípio, o ato inconstitucional já nasce eivado de nulidade. Desse modo, a decisão que reconhece a inconstitucionalidade é declaratória, ou seja, reconhece a nulidade. Nesse contexto, observe:


    1- a norma A entra em vigor.
    2- a norma B nasce nula e aparentemente revoga A.
    3- o Supremo Tribunal Federal declara a norma B como inconstitucional.
    4- há a reentrada em vigor da norma A."

    Fonte:
    http://monitoriafmdcoreu.blogspot.com.br/2011/06/repristinacao-e-efeito-repristinatorio.html
  • Para uma questão aberta segue entendimento quanto a inconstitucionalidade superveniente.

    Letra D

    Quanto ao momento em que ocorre a inconstitucionalidade.

    a) Inconstitucionalidade Originária – ocorre quando o objeto é incompatível com a Constituição desde a sua origem, ou seja, quando o objeto surge depois do parâmetro violado. Surge incompatível com a norma constitucional.

    b) Inconstitucionalidade Superveniente – ocorre quando o objeto nasce constitucional, mas em razão de uma mudança no parâmetro torna-se incompatível com a norma constitucional. Ex.: ADPF 130. Lei de imprensa, que se tornou inconstitucional com o advento de nova norma.
    O STF trata a inconstitucionalidade superveniente como não-recepção. Isso se dá porque o STF adota a teoria de Hans Kelsen – onde estabelece que a inconstitucionalidade só ocorre quando os Poderes Públicos praticam uma conduta violadora da Constituição, por adotar esta teoria não cabe ADI em face de lei anterior a CF e sim ADPF.

    Na doutrinahá duas hipóteses que alguns autores admitem a inconstitucionalidade superveniente: I – Mutação Constitucional; II – Inconstitucionalidade Progressiva.

    Marcelo Novelino - LFG
  • é  aceita a  inconstitucionalidade  progressiva, superveniente. 

    não  é  aceita a  CONSTITUCIONALIDADE  superveniente. 

  • Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 2 - Diário da Justiça - 21/11/1997

    Com a adoção de uma nova Constituição, a lei anterior ou é compatível com ela e permanecerá em vigor, ou é incompatível com ela e será por ela revogada. Ao preparar projeto de legislação, o legislador observa os limites impostos pela Constituição em vigor, pois é obviamente impossível obedecer a termos e preceitos de uma Constituição futura, ainda inexistente.

    A Federação Nacional de Estabelecimentos de Ensino – FENEN ajuizou ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra legislação que regulava o preço das mensalidades cobradas por aqueles estabelecimentos (arts. 1º e 3º do Decreto-Lei 532/1969 e arts. 2º e 5º do Decreto 95.921/1988). A requerente alegou que aqueles dispositivos eram incompatíveis com a (então recente) Constituição de 1988 e requereu que fossem declarados inconstitucionais. O Plenário do Tribunal examinou se o advento de uma nova Constituição revoga ou torna inconstitucional a lei anterior que seja incompatível com a Constituição. Foi discutida a tese da revogação simples e da inconstitucionalidade superveniente.

    A teoria da inconstitucionalidade da lei pressupõe que uma Constituição esteja em vigor, limitando os poderes do Estado e fixando suas responsabilidades e competências. A lei é considerada inconstitucional quando redigida por um poder que extrapola os limites estabelecidos pela Constituição em vigor naquele momento, procedendo de maneira estranha a suas competências constitucionais. O advento de nova Constituição não tem o condão de tornar inconstitucional a lei compatível com a Constituição anterior. A inconstitucionalidade é sempre congênita, nunca superveniente.

    Assim, a decisão do Tribunal não anula uma lei anteriormente válida, mas penas declara a falha pré-existente. A nova Constituição revoga leis pré-existentes que sejam incompatíveis com ela pelo simples fato de que lei nova revoga lei anterior, i.é, é uma questão de direito inter-temporal. A decisão derrotou a tese de que a revogação de lei pré-existente pela Constituição não exclui sua possível inconstitucionalidade, pois esta seria uma revogação qualificada, derivada da inconstitucionalidade superveniente da lei. De acordo com os proponentes dessa tese, o advento de nova Constituição resulta na renovação de toda lei pré-existente, porque a Constituição em vigor é sempre a base para a validade das normas de um ordenamento jurídico.

    www.stf.jus.br

  • Inconstitucionalidade superveniente? Acredito que o STF não a reconheça, muito menos a admita. A norma que já fora constitucional pode não ser recepcionada pela nova ordem constitucional, mas nunca tornar-se superveniente inconstitucional. O que o STF já reconheceu, e acredito ser o que o candidato do QC pretendeu dizer, foi acerca da possibilidade da norma constitucional em trâmites para a inconstitucionalidade, mas essa é uma situação extremamente diferente e excepcional.
  • Sobre a letra D:

    Considerando a lei inconstitucional um ato anulável, a constitucionalidade superveniente pode ser admitda, desde que não tenha ocorrido qualquer declaração de inconstitucionalidade da lei com eficácia erga omnes.
    Partindo-se da premissa de que a lei incostitucional é um ato nulo, o vício de origem será insanável. A modificação do parâmetro constitcional não tem o condão de convalidar uma lei originariamente inconstitucional, que já nasceu morta. Nesse sentido Humberto Ávilda sustenta que " a invalidade é um fenômeno que não se altera no tempo: a alteração da norma superior não tem o condão de tornar válida uma norma originariamente inválida". Este também é o entedimento do STF:" O sistema jurídico brasileiro não contempla a figura da constitucionalidade superveniente"- RE 346.084/PR.


    Fonte:Marcelo Novelino, pág. 144, 2013.
  • Sobre o cabimento da Inconstitucionalidade Superveniente é só dar uma olhada neste julgado recente do STF: STF. Plenário. Rcl 4374/PE, rel. Min. Gilmar Mendes, 18/4/2013. Informativo 702.
  • QL SERIA O ERRO DA ALTERNATIVA E?

    SE PUDEREM ME MANDAR EM RECADO AGRADECERIA! VLW

  • Letra A - Somente suplementando o excelente comentario da colega Dalila Menezes, A LINDB preve que a Represtinacao so pode acontecer se expressamente prevista na lei revogadora! Ou seja, nao existe represtinacao, como regra, salvo disposicao em contrario!                                                       
    Letra  B - pode haver represtinacao.                                                                                                                                                     Letra  C - Admite-se o fenomeno da mutacao constitucional - mudanca da interpretacao da norma constitucional ao longo do tempo.                                                                                                                                                                                                 Letra D - Nao existe a constitucionalidade superveniente em nosso ordenamento juridico. Ou a norma ja nasce inconstitucional e deve ser extirpada  do ordenamento juridico, ou ela nao eh recepcionada pela Constituicao em vigor e deve ser revogada. Se no controle em tese a norma for declarada constitucional continuara no ordenamento, ja que nasceu assim-constitucional. Se for julgada inconstitucional foi porque ja nasceu assim-inconstitucional.                                                                                                      Letra E - Nao se adota essa teoria no Brasil. Eh a possibilidade de recepcao pela nova ordem constitucional, como leis ordinarias, de regras apenas formalmente constitucionais da constituicao anterior que nao tenham sido nem repetidas e nem contrariadas pela nova Constituicao.


  • Caro colega adv adv,

    Sobre a alternativa e:

    O Brasil não adota a TEORIA DA DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO, que permite que a nova Constituição recepcione as normas da pretérita (antiga) com status de lei infraconstitucional. Pois, quando uma Constituição é revogada isso ocorre de forma integral (retirada do mundo jurídico, deixando de ter vigência).

    Desta forma, como não ocorre a aplicabilidade desda teoria, NÃO há que se falar em aplicação automática.

     

    Bons estudos.... Avante!!!

  • PC SC

  • A questão aborda a temática de teoria da constituição relacionado às normas constitucionais no tempo. Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a": está correta. A repristinação ocorre quando uma norma revogada volta a viger em virtude da revogação da norma que a revogou. Em regra, a revogação da lei ab-rogante não pode ter o efeito automático de “ressuscitar" uma lei anterior que havia sido abolida. No Direito Constitucional, admite-se a repristinação expressa. Portanto, uma norma constitucional revogada não se restaura automaticamente com o surgimento de uma nova Constituição, salvo previsão expressa nesse sentido. No âmbito da legislação infraconstitucional, a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro também admite apenas a repristinação expressa ao dispor que, salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a sua vigência (LINDB, art. 2.°, § 3.°).

    Alternativa “b": está incorreta. Vide comentário anterior.

    Alternativa “c": está incorreta. Diversamente da emenda, processo formal de alteração da Lei Fundamental (CF, art. 60), a mutação ocorre por meio de processos informais de modificação do significado da Constituição sem alteração de seu texto. Altera-se o sentido da norma constitucional sem modificar as palavras que a expressam. Esta mudança pode ocorrer com o surgimento de um novo costume constitucional ou pela via interpretativa. No constitucionalismo brasileiro admite-se, sim, o fenômeno da mutação constitucional.

    Alternativa “d": está incorreta. A constitucionalidade superveniente acontece quando uma norma inconstitucional, ao tempo de sua edição, torna-se compatível devido à mudança do parâmetro constitucional. A admissibilidade da tese depende do entendimento acerca da natureza da norma inconstitucional. Considerando-se a lei inconstitucional um ato anulável, a constitucionalidade superveniente pode ser admitida, desde que não tenha ocorrido qualquer declaração de inconstitucionalidade da lei com eficácia erga omnes. Se a Constituição evoluiu por meio de mudanças formais (emendas) ou informais (interpretação e costumes), a lei supostamente incompatível, mas que não foi objeto de qualquer declaração nesse sentido, por possuir uma presunção de constitucionalidade, continua a ter validade e acaba por ser “constitucionalizada". Conforme entendimento do STF, " O sistema jurídico brasileiro não contempla a figura da constitucionalidade superveniente"- RE 346.084/PR.

    Alternativa “e": está incorreta. De acordo com esta teoria, adotada por doutrinadores como Pontes de Miranda e Manoel Gonçalves Ferreira Filho, algumas normas constitucionais anteriores compatíveis com a nova Constituição poderiam ser recepcionadas, apesar de rebaixadas à categoria de leis infraconstitucionais. Esta teoria se refere apenas às normas formalmente constitucionais (“leis constitucionais"), não abrangendo as que decorrem de uma decisão política fundamental (“Constituição" propriamente dita). É o que ocorreria, por exemplo, caso a próxima Constituição brasileira não fizesse referência ao Colégio Pedro II. De acordo com a teoria da desconstitucionalização, o dispositivo da atual Constituição (CF, art. 242, § 2°) seria desconstitucionalizado, ou seja, “recepcionado" como uma lei ordinária. Todavia, inexistindo previsão constitucional expressa, esta teoria não deve ser aceita, por não haver qualquer fundamento lógico para tal. No caso da Constituição brasileira de 1988, sua entrada em vigor fez com que a Constituição anterior fosse inteiramente revogada

    (“revogação por normação geral").

    Gabarito do professor: letra a.
  • GABARITO: A

    Art. 11. § 2o A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário.

  • Na verdade o efeito repristinatório é a regra, visto que a norma "é como se não existisse".


ID
896017
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta em matéria de Direito Constitucional.

Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar e processar originariamente:

Alternativas
Comentários
  • B) correto,

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente

    f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;

  • Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar e processar originariamente:

        a) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias. ( COMPETÊNCIA DO STJ) 
         b) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta. (GABARITO, CF/88 - Art. 102, I, f)
           c) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União. ( COMPETÊNCIA DO STJ)
         d) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal.   (COMPETÊNCIA DO STJ)
            e) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.     (COMPETÊNCIA DO STJ, EM RECURSO ORDINÁRIO)  


  • e) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País. (ERRADO)
    A competência é do juiz federal, por força do art. 109, inc. II, da CF.

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    (...)

    II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

  • LETRA B - COMPETE AO STF: B) PROCESSAR E JULGAR, ORIGINARIAMENTE as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta, (art. 102, I, f).       COMPETE AO STJ:
        a) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias (art.105, I, i)
      c) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União (art. 105, I, g) d) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal (art. 105, I, h)
         COMPENTE AOS JUÍZES FEDERAIS:
         e) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou    pessoa residente ou domiciliada no País (art. 109, II)

     

  • "Observe que, pela literalidade do texto constitucional, ficamos com a ideia de que sempre competirá ao STF processar e julgar, originariamente, os seguintes conflitos: União x Estado; União x DF; Estado x Estado; Estado x DF – incluindo as suas respectivas entidades da Administração indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista).

    Acontece, porém, que, embora a Constituição Federal não tenha estabelecido nenhuma distinção quanto às espécies de conflitos travados entre as entidades mencionadas, a jurisprudência do STF desenvolveu uma redução teleológica do alcance literal desse dispositivo constitucional, e, com isso, restringiu o alcance de sua competência originária.

    Com efeito, para o STF, em se tratando de causas em que entidades da Administração indireta federal, estadual ou distrital contendam, entre si, ou com entidade política da Federação diversa daquela a cuja estrutura se integrem, só há incidência da sua competência originária se a controvérsia puder provocar situações caracterizadoras de “conflito federativo”. 

    Em outras palavras: se a causa for entre entidades da Administração indireta (autarquia federal x empresa pública estadual, por exemplo) ou entre entidade da Administração indireta e um ente federado (autarquia federal x Estado, por exemplo), ela só será julgada originariamente pelo STF se caracterizar “conflito federativo”, isso é, se a controvérsia for capaz de pôr em risco a harmonia federativa, acerca da divisão constitucional de competências entre a União e os estados-membros e o Distrito Federal.

    Anote-se que, com isso, o STF impôs uma restrição ao alcance de sua competência originária estabelecida pela alínea “f” do inciso I do art. 102 da Constituição Federal.

    Mas, cuidado! Essa restrição não se aplica quando o conflito se trava entre duas entidades políticas da Federação (União, estado-membro e Distrito Federal), hipótese em que o STF tem invariavelmente competência originária, independentemente da maior ou menor relevância federativa do objeto ou das questões envolvidas na lide.

    Em resumo, temos o seguinte:

    a) se o conflito é entre dois entes políticos (União, o Estado e o Distrito Federal), a competência originária para dirimi-lo será invariavelmente do STF, pouco importando a sua relevância para o pacto federativo;

    b) se o conflito envolver entidades da Administração indireta federal, estadual ou distrital, entre si, ou com entidade política da Federação diversa daquela de cuja estrutura façam parte, ele só será originariamente julgado pelo STF se o objeto da causa possuir potencial para provocar “conflito federativo”.

    Por fim, cabe destacar que restará afastada a competência do STF se o conflito envolver qualquer das entidades mencionadas e um município, embora este seja também um ente federado.

    Texto produzido pelo Prof. Vicente Paulo
  • A letra D entregou o próprio erro rsrsrs:

    Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar e processar originariamente:
    o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal.

  • nuss


    o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal.

  • A questão exige conhecimento relacionado às competências do STF previstas constitucionalmente. Analisemos as assertivas:  

    Alternativa “a": está incorreta. Trata-se de competência originária do STJ. Conforme art. 105 – “Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: [...] i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias".

    Alternativa “b": está correta. Conforme art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: [...]  f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta.

    Alternativa “c": está incorreta.  Conforme art. 105 – “Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente:  [...] g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União".

    Alternativa “d": está incorreta.  Conforme art. 105 – “Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente:  [...] h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal.

    Alternativa “e": está incorreta.  Conforme art. 105 – “Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente:  [...] c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País".

    Gabarito do professor: letra b.
  • GABARITO: B

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;


ID
896020
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta em matéria de Direito Constitucional.

São legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:
    I - o Presidente da República; (LETRA B)
    II - a Mesa do Senado Federal;
    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
    IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (LETRAS C e D)
    V o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
    VI - o Procurador-Geral da República;
    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. (LETRA A)


  • Na verdade existem DUAS alternatvas, pois

    - A Camara Legislativa do DF não é legitimada, mas sim a MESA da Câmara Legislativa do DF

    - A Seccional da OAB não é legitmada, mas sim o Conselho Federal da OAB

  • Essa questão foi anulada pela Banca Organizadora.
  • Acredito que foi anulada pq a alternativa D tb deixa margem de dúvida, pois o texto constitucional diz :
    "art. 103
    III- MESA de Assembléia ou da Câmara Legislativa do DF"

  • O recorta e cola da banca falhou. DUB.
  • A seccional da OAB seria legitimada para ajuizar Representação de Inconstitucionalidade em relação à lei/ato normativo estadual/ municipal contrário a Constituição Estadual. Adota-se o critério da simetria em relação à ADI.
  • Merece um prêmio o examinador que consegue a façanha de anular uma questão com um tema Crlt+C, Ctrl+V.


ID
896023
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta em matéria de Direito Constitucional.

É fundamento da República Federativa do Brasil:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    CF/88, Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
    I - a soberania;
    II - a cidadania
    III - a dignidade da pessoa humana;
    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
    V - o pluralismo político.

    É o famoso "SO - CI - DI - VAL -PLU"
  • Segue apenas os conceitos:
    Soberania- Determina que o Estado brasileiro é superior a todas as outras pessoas no âmbito interno: as normas e decisões elaboradas pelo Estado prevalecem sobre as emanadas de grupos sociais intermediários como família, escola e igreja, por exemplo. Determina ainda que nosso Estado é igual aos demais no âmbito internacional.
     Cidadania- exige que o Poder Público incentive a participação popular nas decisões políticas do Estado. Ligada ao conceito de democracia.
     Dignidade da pessoa humana - Eleva o ser humano a uma preocupação central para o Estado brasileiro. Esse princípio determina que a pessoahumana deve ser tratada como um fim em si mesma, e não como meio para se obter um resultado. Trata-se de uma limitação ao poder do Estado, que não tem a possibilidade de impor restrições à consciência humana.
     Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa - Determina que nosso Estado é capitalista, mas afirma simultaneamente que o trabalho tem um valor social. O art. 170 da CF/88 reforça esse fundamento.
     Pluralismo político - É o princípio que visa garantir a inclusão dos diferentes grupos sociais no processo político nacional.

     
     

  • Ver  o Artigo 1º da CF (Princípios Fundamentais)
  • alternativa c, pois as outras alternativas citam os objetivos fundamentais e fundamentos das relações internacionais da República.
  • a) rege as relações internacionais-errada

    b) objetivo-errada

    c) fundamento-CERTO

    d) regem as relações internacionais-errada

    e) objetivos-errada

    Aos poucos,to aprendendo!

  • Errei novamente. Alguém sabe algum macete para decorar esses fundamentos? São muitos e tenho outras coisas pra estudar também. Obrigado.

  • a) A Defesa da paz - Princípio Internacional


    b) Erradicar a pobreza - Objetivo fundamental


    c) CORRETA


    d) Prevalência dos direitos humanos - Princípio Internacional


    e) Construir uma sociedade livre, justa e solidária - Objetivo fundamental

  • Macete clássico para memorização. SO-CI-DI-VA-PLU

  • A questão exige conhecimento do art. 1º da CF/88, onde estão insculpidos os fundamentos da RFB. Conforme a CF/88:

    Art. 1º - “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político".

    Portanto, dentre os fundamentos da RFB, destaca-se a dignidade da pessoa humana.

    Gabarito do professor: letra c.
  • GAB : C

    SOBERANIA

    CIDADANIA

    DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    VALORES DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA

    PLURALISMO POLÍTICO

  • Conforme presente no Art. 1º da CRFB/88, os fundamentos da República Federativa do Brasil são:

    SO - CI - DI- VA- PLU 

    SOBERANIA

    CIDADANIA

    DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

    VALORES SOCIAIS DO TRABALHO

    PLURALISMO POLÍTICO

    Portanto,

    GABARITO: C.

  • A questão exige conhecimento acerca dos princípios fundamentais que regem a República Federativa do Brasil. A Constituição Federal traz, no artigo 1º, os FUNDAMENTOS da República. Assim, vejamos o que traz a CF sobre o assunto:

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;        

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Vejamos as alternativas comentadas:

    a) INCORRETA. A defesa da paz é um PRINCÍPIO das RELAÇÕES INTERNACIONAIS da República Federativa (Art. 4º, inciso VI, CF).

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    [...] VI - defesa da paz;

    b) INCORRETA. A Constituição tem como um de seus OBJETIVOS FUNDAMENTAIS a ERRADICAÇÃO da pobreza/marginalização e a REDUÇÃO das desigualdades sociais e regionais (até porque isso é impossível numa sociedade capitalista). Vejamos o art. 3º, III, da CF:

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    [...] III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    c) CORRETA. A dignidade da pessoa humana é um FUNDAMENTO da República Federativa (Art. 1º, III, CF).

    d) INCORRETA. A prevalência dos direitos humanos é um princípio a reger as relações internacionais (art. 4º, II, CF).

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    [...] II - prevalência dos direitos humanos;

    e) INCORRETA. Construir uma sociedade livre, justa e solidária é um dos OBJETIVOS FUNDAMENTAIS (art. 3º, I, CF).

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; [...]

    GABARITO: LETRA “C”

  • GABARITO C

    São fundamentos da republica federativa do Brasil: A SOBERANIA, A CIDADANIA, a DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, os VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA, o PLURALISMO POLÍTICO


ID
896026
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Qual dos regimes de atendimentos, dentre os abaixo descritos, de programas de proteção e socioeducativos destinados a crianças e adolescentes foi revogado no Estatuto da Criança e do Adolescente?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra A, de acordo com redação do art. 90 do ECA, dada pela Lei 12.594/2010:
    Art. 90. As entidades de atendimento são responsáveis pela manutenção das próprias unidades, assim como pelo planejamento e execução de programas de proteção e sócio-educativos destinados a crianças e adolescentes, em regime de:
    I - orientação e apoio sócio-familiar;
    (E) II - apoio sócio-educativo em meio aberto;
    III - colocação familiar;
    (letra A) IV - abrigo; (REVOGADA)
    (C) IV - acolhimento institucional;
    V - liberdade assistida; (REVOGADA)
    VI - semi-liberdade; (REVOGADA)
    VII - internação.(REVOGADA)
    (D) V - prestação de serviços à comunidade;
    VI - liberdade assistida;
    (B) VII - semiliberdade; e
    VIII - internação.

    "A maior prova de coragem é suportar as derrotas sem perder o ânimo."
  • Eduardo, você diz que semi-liberdade tb foi revogada. Então a questão tem duas alternativas corretas, é isso????*
  • NEGATIVO, amigo Alan. A questão possui APENAS UMA RSPOSTA CORRETA, CONFORME JÁ APONTEI.
    A única mudança em relação à SEMILIBERDADE que você mencionou foi a sua "mudança de escrita", conforme o novo acordo ortográfico, para a qual a Lei 12.594/10 teve o cuidado de corrigir (não se emprega mais o hífen em "semi-liberdade"). E a SEMILIBERDADE já estava em meu comentário anterior, constando no inc. VII do art. 90 do ECA, com a redação dada pela mencionada Lei: (B) VII - semiliberdade
    Um abraço.


  • O acolhimento institucional, anteriormente denominado abrigamento em entidade, é uma das medidas de proteção previstas pela Lei Federal nº 8069/1990[2] (ECA) e aplicáveis a crianças e adolescentes[3] sempre que os direitos reconhecidos naquela lei forem ameaçados ou violados.

    Sendomedida de proteção, o acolhimento institucional não pode ser confundido com alguma das medidas socioeducativas aplicadas aos adolescentes que, eventualmente, pratiquem atos infracionais. São institutos jurídicos distintos: o acolhimento em abrigo (ECA, art. 101, VII) e a internação em estabelecimento educacional (ECA, art. 112, VI). Aquele é medida protetiva e este é medida socioeducativa, que implica em privação da liberdade.

    Fonte: jusbrasil.com.br

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - acolhimento institucional;

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;

    IX - colocação em família substituta.

    Fonte: ECA.


ID
896029
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Qual o prazo mínimo em que deverá ser fixada a medida de liberdade assistida?

Alternativas
Comentários
  • A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de 6 (seis)  meses, podendo a qualquer tempo prorogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o Defensor, consoante dispõe o artigo 118, §2° da Estatuto da Criança e do Adolescente. Portanto, a resposta correta é a letra E.
  • A lei estabelece que o prazo mínimo da liberdade assistida será de seis meses, admitindo-se a sua prorrogação,  revogação e substituição.

    não confundir o prazo de liberdade assistida com o de internação, que em nenhuma hipótese exederá á 3 anos.
  • Resposta: Letra E

     

    Fundamentação Legal: ECA - Lei 8069/90

     

     Art. 118. A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.

     

    § 2º A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.

  • Liberdade assistida=No mínimo 6 meses

     

    Prestação de serviços à comunidade=No máximo 6 meses

     

     

    Gab. E

     

     

     

  • A liberdade assistida comportará prazo mínimo de 6 meses

  • A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando qual o prazo mínimo em que deverá ser fixada a medida de liberdade assistida.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 118, § 2º, ECA, que preceitua:

    Art. 118. A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.

    § 2º A liberdade assistida será fixada pelo prazo mínimo de seis meses, podendo a qualquer tempo ser prorrogada, revogada ou substituída por outra medida, ouvido o orientador, o Ministério Público e o defensor.

    Deste modo, o prazo mínimo em que deverá ser fixada a medida de liberdade assistida é de 6 meses, de modo que somente o item "E" encontra-se correto.

    Gabarito: E


ID
896032
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra B
    (F) a) Entende-se por família natural a comunidade formada por ambos os pais.
    Art. 25 - Entende-se por família natural a comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes.

    (V) b) É vedada, nas modalidades de guarda e de tutela, a colocação da criança ou do adolescente em família substituta estrangeira.
    Art. 31 - A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.

    (F) c) O reconhecimento de paternidade, que deverá acontecer após o nascimento, poderá ser realizado no próprio termo de nascimento, por testamento, mediante escritura ou outro documento público.
    Art. 26 - Os filhos havidos fora do casamento poderão ser reconhecidos pelos pais, conjunta ou separadamente, no próprio termo de nascimento, por testamento, mediante escritura ou outro documento público, qualquer que seja a origem da filiação.
    Parágrafo único - O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou suceder-lhe ao falecimento, se deixar descendentes.

    (F) d) A família substituta poderá, a qualquer tempo, transferir a criança ou o adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não-governamentais.
    Art. 30 - A colocação em família substituta não admitirá transferência da criança ou adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não-governamentais, sem autorização judicial.

    (F) e) A família natural que não demonstrar recursos materiais suficientes para o amparo à criança e ao adolescente poderá perder ou ter suspenso o seu poder familiar.
    Art. 23 - A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar.

     "A maior prova de coragem é suportar as derrotas sem perder o ânimo."
    FIQUEM COM DEUS !!!



     

  • Resposta: Letra: B

     

    Fundamentação legal: ECA - Lei 8069/90

     

    Art. 31. A colocação em família substituta estrangeira constitui medida excepcional, somente admissível na modalidade de adoção.

  • GABARITO - LETRA B

     

    Colocação em:

     

    - Família substituta: guarda, tutela e adoção.

    - Família substituta estrangeira: somente na modalidade adoção.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • LEI Nº 8.069/1990

    a) família natural: comunidade formada pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes;

    c) reconhecimento pode preceder o nascimento ou suceder-lhe falecimento, se deixar descendentes;

    d) não admitirá transferência sem autorização judicial;

    e) a falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: B


ID
896035
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra D
    (F) a) O recurso de apelação interposto contra a sentença proferida no processo de adoção será recebido no duplo efeito.
     Art. 199-A. A sentença que deferir a adoção produz efeito desde logo, embora sujeita a apelação, que será recebida exclusivamente no efeito devolutivo, salvo se se tratar de adoção internacional ou se houver perigo de dano irreparável ou de difícil reparação ao adotando.

    (F) b) A sentença que destituir ambos ou qualquer dos genitores do poder familiar fica sujeita a apelação, que   deverá ser recebida apenas no efeito devolutivo  , salvo se tratar de colocação em família substituta estrangeira.
     Art. 199-B. A sentença que destituir ambos ou qualquer dos genitores do poder familiar fica sujeita a apelação, que deverá ser recebida apenas no efeito devolutivo.

    (F) c) Concluso ao relator, o processo em mesa deverá ser colocado para julgamento no prazo máximo de 30 dias.
    Art. 199-D. O relator deverá colocar o processo em mesa para julgamento no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contado da sua conclusão.

    (V) d) O prazo para o Ministério Público e para a defesa será sempre de 10 dias, salvo no caso do recurso de embargos de declaração.
    Art. 198 - Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude fica adotado o sistema recursal do Código de Processo Civil, aprovado pela Lei n° 5.869, de 11 de janeiro de 1973, e suas alterações posteriores, com as seguintes adaptações:
    I - os recursos serão interpostos independentemente de preparo;
    Il - em todos os recursos, salvo o de agravo de instrumento e de embargos de declaração, o prazo para interpor e para responder será sempre de dez dias;

    (F) e) Os feitos afetos à Justiça da Infância e da Juventude, inclusive os relativos à execução das medidas socioeducativas, deverão seguir o sistema recursal próprio.
    Art. 198 - Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude fica adotado o sistema recursal do Código de Processo Civil, aprovado pela Lei n° 5.869, de 11 de janeiro de 1973, e suas alterações posteriores, com as seguintes adaptações: (...)

    "A maior prova de coragem é suportar as derrotas sem perder o ânimo."

  • Essa questão foi anulada pela Banca Organizadora.
  • (A) O recurso de apelação interposto contra a sentença proferida no processo de adoção será recebido no duplo efeito.

    Art. 199-A. A sentença que deferir a adoção produz efeito desde logo, embora sujeita a apelação, que será recebida exclusivamente no efeito devolutivo, salvo se se tratar de adoção internacional ou se houver perigo de dano irreparável ou de difícil reparação ao adotando

    (B) A sentença que destituir ambos ou qualquer dos genitores do poder familiar fica sujeita a apelação, que deverá ser recebida apenas no efeito devolutivo, salvo se tratar de colocação em família substituta estrangeira.

    Art. 199-B. A sentença que destituir ambos ou qualquer dos genitores do poder familiar fica sujeita a apelação, que deverá ser recebida apenas no efeito devolutivo.

    (C) Concluso ao relator, o processo em mesa deverá ser colocado para julgamento no prazo máximo de 30 dias.

    Art. 199-D. O relator deverá colocar o processo em mesa para julgamento no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contado da sua conclusão.

    (D) O prazo para o Ministério Público e para a defesa será sempre de 10 dias, salvo no caso do recurso de embargos de declaração.

    Art. 198. Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude, inclusive os relativos à execução das medidas socioeducativas, adotar-se-á o sistema recursal da , com as seguintes adaptações: 

    I - os recursos serão interpostos independentemente de preparo;

    II - em todos os recursos, salvo nos embargos de declaração, o prazo para o Ministério Público e para a defesa será sempre de 10 (dez) dias

    III - os recursos terão preferência de julgamento e dispensarão revisor;

    IV, V, VI (REVOGADOS)

    VII - antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de apelação, ou do instrumento, no caso de agravo, a autoridade judiciária proferirá despacho fundamentado, mantendo ou reformando a decisão, no prazo de cinco dias;

    VIII - mantida a decisão apelada ou agravada, o escrivão remeterá os autos ou o instrumento à superior instância dentro de vinte e quatro horas, independentemente de novo pedido do recorrente; se a reformar, a remessa dos autos dependerá de pedido expresso da parte interessada ou do Ministério Público, no prazo de cinco dias, contados da intimação.

    (E) Os feitos afetos à Justiça da Infância e da Juventude, inclusive os relativos à execução das medidas socioeducativas, deverão seguir o sistema recursal próprio.

    Art. 198. Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude, inclusive os relativos à execução das medidas socioeducativas, adotar-se-á o sistema recursal da Lei n o 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil) , com as seguintes adaptações


ID
896038
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra C
    a) Na apuração de ato infracional atribuído a adolescente, a autoridade policial poderá conceder a remissão ao menor infrator, caso o crime não tenha sido cometido mediante violência ou grave ameaça.
    Art. 126 - Antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o representante do Ministério Público poderá conceder a remissão, como forma de exclusão do processo, atendendo às circunstâncias e conseqüências do fato, ao contexto social, bem como à personalidade do adolescente e sua maior ou menor participação no ato infracional.

    b) A representação contra a criança ou o adolescente infrator depende de prova pré-constituída da autoria e materialidade.
    Art. 182 - Se, por qualquer razão, o representante do Ministério Público não promover o arquivamento ou conceder a remissão, oferecerá representação à autoridade judiciária, propondo a instauração de procedimento para aplicação da medida sócio-educativa que se afigurar a mais adequada.
    § 1° - A representação será oferecida por petição, que conterá o breve resumo dos fatos e a classificação do ato infracional e, quando necessário, o rol de testemunhas, podendo ser deduzida oralmente, em sessão diária instalada pela autoridade judiciária.
    § 2° - A representação independe de prova pré-constituída da autoria e materialidade.

    (V) c) A remissão, como forma de extinção ou suspensão do processo, poderá ser aplicada em qualquer fase do procedimento, antes da sentença.
    Art. 188 - A remissão, como forma de extinção ou suspensão do processo, poderá ser aplicada em qualquer fase do procedimento, antes da sentença.

    d) O prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento de apuração de ato infracional será de quarenta e cinco dias.
    Art. 183 - O prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento, estando o adolescente internado provisoriamente, será de quarenta e cinco dias.

    e) Se o adolescente, devidamente notificado, não comparecer à audiência de apresentação, a autoridade judiciária nomeará curador especial.
    Art. 187 - Se o adolescente, devidamente notificado, não comparecer, injustificadamente, à audiência de apresentação, à autoridade judiciária designará nova data, determinando sua condução coercitiva.

    "A maior prova de coragem é suportar as derrotas sem perder o ânimo."
    FIQUEM COM DEUS !!!
  • a) Errada = Na apuração de ato infracional atribuído a adolescente, a autoridade policial poderá conceder a remissão ao menor infrator, caso o crime não tenha sido cometido mediante violência ou grave ameaça.

    Certo= Art. 126. Antes de iniciado o procedimento judicial para apuração de ato infracional, o representante do Ministério Público poderá conceder a remissão, como forma de exclusão do processo, atendendo às circunstâncias e conseqüências do fato, ao contexto social, bem como à personalidade do adolescente e sua maior ou menor participação no ato infracional.

    b)Errada= A representação contra a criança ou o adolescente infrator depende de prova pré-constituída da autoria e materialidade.

    Certo= Art 182, § 2º A representação independe de prova pré-constituída da autoria e materialidade.

    c) Certo= Art. 188. A remissão, como forma de extinção ou suspensão do processo, poderá ser aplicada em qualquer fase do procedimento, antes da sentença.

    d) Errada= O prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento de apuração de ato infracional será de quarenta e cinco dias.

    Certo= Art. 183. O prazo máximo e improrrogável para a conclusão do procedimento, estando o adolescente internado provisoriamente, será de quarenta e cinco dias.

    e) Errada= Se o adolescente, devidamente notificado, não comparecer à audiência de apresentação, a autoridade judiciária nomeará curador especial.

    Certo= Art. 187. Se o adolescente, devidamente notificado, não comparecer, injustificadamente à audiência de apresentação, a autoridade judiciária designará nova data, determinando sua condução coercitiva.

  • A remissão é antes de iniciar  o procedimento e nao em qualquer fase....art 126 ECA

  • A) ERRADA- quem representa pela remissão é o MP  e não a autoridade policial B) ERRADA- a representação independe de prova pre constituída.C) CORRETA. D) ERRADA - internação provisória é de 45 dias.

    E) ERRADA - sem a presença do adolescente não há audiência, este deverá ser conduzido coercitivamente caso seja encontrado e não comparecer. 


  • Rubens, a remissão poderá ser aplicada antes do processo (MP) ou durante, porém antes da sentença pelo Juiz.

  • Antes de iniciado o procedimento o MP poderá conceder  a remissão como forma de EXCLUSÃO do processo

    Iniciado o procedimento e antes da sentença a autoridade judiciária  poderá conceder a remissão com forma de  SUSPENÇÃO ou EXTINÇÃO do processo.

     


ID
896041
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Assinale a alternativa correta em matéria de Direito do Consumidor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E.  Art. 107. As entidades civis de consumidores e as associações de fornecedores ou sindicatos de categoria econômica podem regular, por convenção escrita, relações de consumo que tenham por objeto estabelecer condições relativas ao preço, à qualidade, à quantidade, à garantia e características de produtos e serviços, bem como à reclamação e composição do conflito de consumo.
    § 1° A convenção tornar-se-á obrigatória a partir do registro do instrumento no cartório de títulos e documentos.
    § 2° A convenção somente obrigará os filiados às entidades signatárias.
    § 3° Não se exime de cumprir a convenção o fornecedor que se desligar da entidade em data posterior ao registro do instrumento.
  • A questão trata de convenção coletiva no âmbito do Direito do Consumidor.

    A) A convenção coletiva de consumo torna-se obrigatória a partir da sua publicação no Diário Oficial.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 107.  § 1° A convenção tornar-se-á obrigatória a partir do registro do instrumento no cartório de títulos e documentos.

    A convenção coletiva de consumo torna-se obrigatória a partir do registro do instrumento no cartório de títulos e documentos.

    Incorreta letra “A”.


    B) A convenção coletiva de consumo obrigará a todos os fornecedores do ramo comercial objeto do acordo.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 107. § 2° A convenção somente obrigará os filiados às entidades signatárias.

    A convenção coletiva de consumo obrigará somente os filiados as entidades signatárias.

    Incorreta letra “B”.     

    C) As relações de consumo não podem ser objeto de convenção coletiva.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 107. As entidades civis de consumidores e as associações de fornecedores ou sindicatos de categoria econômica podem regular, por convenção escrita, relações de consumo que tenham por objeto estabelecer condições relativas ao preço, à qualidade, à quantidade, à garantia e características de produtos e serviços, bem como à reclamação e composição do conflito de consumo.

    As relações de consumo podem ser objeto de convenção coletiva escrita.

    Incorreta letra “C”.

    D) Apenas as associações de fornecedores e os sindicatos de categoria econômica podem regular, por convenção escrita, as relações de consumo.

    Código de Defesa do Consumidor:

     Art. 107. As entidades civis de consumidores e as associações de fornecedores ou sindicatos de categoria econômica podem regular, por convenção escrita, relações de consumo que tenham por objeto estabelecer condições relativas ao preço, à qualidade, à quantidade, à garantia e características de produtos e serviços, bem como à reclamação e composição do conflito de consumo.

    As entidades civis de consumidores, as associações de fornecedores ou sindicados de categoria econômica podem regular, por convenção escrita, as relações de consumo.

    Incorreta letra “D”.  



    E) Não se exime de cumprir a convenção coletiva de consumo o fornecedor que se desligar da entidade signatária em data posterior ao registro do instrumento.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 107. § 3° Não se exime de cumprir a convenção o fornecedor que se desligar da entidade em data posterior ao registro do instrumento.

    Não se exime de cumprir a convenção coletiva de consumo o fornecedor que se desligar da entidade signatária em data posterior ao registro do instrumento.

    Correta letra “E”. Gabarito da questão.     




    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.


ID
896044
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Assinale a alternativa correta em matéria de Direito do Consumidor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A.  Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
    Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
    Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
    § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
    § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
  • A) CORRETA. Já comentada.

    B) INCORRETA. Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica (...)

    C) INCORRETA. Art. 3º, 
    § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

    D) INCORRETA. Faltou complementar que só será consumidor se utilizar o produto ou serviço como DESTINATÁRIO FINAL. (art. 2º, CDC)
  • A questão trata de conceitos no Direito do Consumidor.

    A) A pessoa jurídica de direito público estrangeira pode ser fornecedora.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

    A pessoa jurídica de direito público estrangeira pode ser fornecedora.

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.     


    B) Pessoa jurídica não pode ser considerada consumidora.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

    Pessoa jurídica pode ser considerada consumidora, desde que adquira ou utilize produto ou serviço como destinatária final.

    Incorreta letra “B”.   

    C) Bem imóvel não se enquadra no conceito de produto.

    Código Civil:

    Art. 3º. § 1° Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.

    Bem imóvel se enquadra no conceito de produto.

    Incorreta letra “C”.


    D) Toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço é considerada consumidor.

    Código de Defesa do Consumidor:

      Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

    Toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço é considerada consumidor, desde que seja como destinatária final.

    Incorreta letra “D”.

    E) Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito, securitária e as decorrentes das relações trabalhistas.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 3º. § 2° Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

    Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

    Incorreta letra “E”.


    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.


ID
896047
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Assinale a alternativa correta em matéria de Direito do Consumidor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D. Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.
    Art. 9° O fornecedor de produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos à saúde ou segurança deverá informar, de maneira ostensiva e adequada, a respeito da sua nocividade ou periculosidade, sem prejuízo da adoção de outras medidas cabíveis em cada caso concreto.
    Art. 10. O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.
    § 1° O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.
    § 2° Os anúncios publicitários a que se refere o parágrafo anterior serão veiculados na imprensa, rádio e televisão, às expensas do fornecedor do produto ou serviço.
    § 3° Sempre que tiverem conhecimento de periculosidade de produtos ou serviços à saúde ou segurança dos consumidores, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão informá-los a respeito.
  •         Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

  • ERRO DA A = NENHUM, HÁ EXCEÇÕES

  • A questão trata de produtos colocados no mercado, à luz do Direito do Consumidor.

    A) Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não poderão acarretar nenhum tipo de riscos à saúde ou segurança dos consumidores.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

    Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição.

    Incorreta letra “A”.

          

    B) Após posto o produto no mercado, cabe exclusivamente ao revendedor prestar as informações acerca dos riscos à saúde ou segurança dos consumidores.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

    Art. 10.   § 3° Sempre que tiverem conhecimento de periculosidade de produtos ou serviços à saúde ou segurança dos consumidores, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão informá-los a respeito.

    Após posto o produto no mercado, cabe ao fornecedor, à União, os Estados, o distrito Federal e os Municípios prestar as informações acerca dos riscos à saúde ou segurança dos consumidores.

    Incorreta letra “B”.



    C) O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato até trinta dias às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 10.  § 1° O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.

    O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.

    Incorreta letra “C”.

    D) O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 10. O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.

    O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.    

        
    E) Após aprovado e incluído o produto no mercado, o fornecedor não possui mais responsabilidade nenhuma sobre eventuais vícios que possam aparecer.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

    Após aprovado e incluído o produto no mercado, o fornecedor possui responsabilidade sobre eventuais vícios que possam aparecer.

    Incorreta letra “E”.



    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • GABARITO: D

    A Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não poderão acarretar nenhum tipo de riscos à saúde ou segurança dos consumidores.

    CDC - Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

    B Após posto o produto no mercado, cabe exclusivamente ao revendedor prestar as informações acerca dos riscos à saúde ou segurança dos consumidores.

    CDC - Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

    § 1  Em se tratando de produto industrial, ao fabricante cabe prestar as informações a que se refere este artigo, através de impressos apropriados que devam acompanhar o produto. 

    CDC - Art. 10, § 1° O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.

    C O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato até trinta dias às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.

    CDC - Art. 10, § 1° O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários.

    D O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.

    CDC - Art. 10. O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.

    E Após aprovado e incluído o produto no mercado, o fornecedor não possui mais responsabilidade nenhuma sobre eventuais vícios que possam aparecer.

    CDC - Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.


ID
896050
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Assinale a alternativa correta em matéria de Direito do Consumidor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B.Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
    § 5° No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.
  • A "e" é, inequivocadamente, errada, pois não consta do rol do art. 26, §2º do CDC.

    Mas, pensando um pouco mais a fundo, pode-se concluir que, na situação retratada na assertiva, o prazo prescricional não estará correndo, na medida em que, previamente à reparação executada pelo fornecedor dos produtos, houve uma reclamação, que tem o condão de obstar a decadência (art. 26, §2º, inciso I do CDC). Contudo, mais uma vez, é a reclamação que tem esse efeito, e não a efetiva reparação.

  • Pq a 'C' está incorreta?

  • A alternativa 'C' apresenta o conceito de FATO do produto e não de VÍCIO:

     

    FATO DO PRODUTO E DO SERVIÇO

    Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

     

    VÍCIO DO PRODUTO E DO SERVIÇO

    Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

     

    Quanto à alternativa 'E', o erro é afirmar que o prazo é SUSPENSO, quando o correto seria INTERROMPIDO. Ao término da execução dos serviços o prazo deve ser contado por inteiro e não pelo tempo que sobrou.

  • A questão trata de direito do consumidor.


    A) São sinônimos fato e vício do produto ou do serviço.

    Código de Defesa do Consumidor:

      Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

    Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

    Não são sinônimos fato e vício do produto ou do serviço. São conceitos diferentes.

    Incorreta letra “A”.

       

    B) No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 18. § 5° No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.

    No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.     

    C) Consideram-se vício do produto os defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

    Consideram-se fato do produto os danos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

    Incorreta letra “C”.



    D) O consumidor tem o prazo de noventa dias para reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

    I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;

    O consumidor tem o prazo de trinta dias para reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis.

    Incorreta letra “D”.

    E) O prazo decadencial para o consumidor reclamar pelos vícios aparentes é suspenso pela execução dos serviços de reparação.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 26.  § 2° Obstam a decadência:

    I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma inequívoca;

    II - (Vetado).

    III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento.

    O prazo decadencial para o consumidor reclamar pelos vícios é suspenso com a reclamação comprovada formulada pelo consumidor perante o fornecedor de produtos e serviços, até a resposta negativa correspondente e pela instauração de inquérito civil, até seu encerramento.

     Incorreta letra “E”.


    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • Prezados,

    O erro da assertiva D está na afirmação de que o prazo se suspende, uma vez que o prazo DECADENCIAL não se suspende e nem se interrompe? Ou aqui no CDC ele pode ser interrompido?

  • Comentário do professor:

    C) Consideram-se vício do produto os defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

    Consideram-se fato do produto os danos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.

    Incorreta letra “C”.


ID
896053
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Assinale a alternativa correta em matéria de Direito do Consumidor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E. Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. LETRA D
    § 2° As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.
    § 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.LETRA C/A
    § 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa. LETRA B
    § 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.

  • A questão trata de sociedades no âmbito do Direito do Consumidor.

    A) As sociedades consorciadas respondem subsidiariamente à causadora pelo dano em matéria do consumidor.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 28. § 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

    As sociedades consorciadas respondem solidariamente à causadora pelo dano em matéria do consumidor.

    Incorreta letra “A”.


    B) A responsabilidade das sociedades coligadas é solidária ao fornecedor autor do dano ao consumidor.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 28. § 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa.

    As sociedades coligadas respondem apenas por culpa.

    Incorreta letra “B”.

    C) As sociedades consorciadas só responderão por culpa.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 28. § 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

    As sociedades consorciadas responderão de forma solidária ao autor do dano ao consumidor.

    Incorreta letra “C”.




    D) A falência e o estado de insolvência não são causas suficientes para a quebra da personalidade jurídica da sociedade.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

    A falência e o estado de insolvência são causas suficientes para a quebra da personalidade jurídica da sociedade.

    Incorreta letra “D”.



    E) As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações consumeristas.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 28. § 2° As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

     Correta letra “E”. Gabarito da questão.


    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • RESPONSABILIDADE – CONSORCIADA-SOL  / GRUPO CONTROLADA-SUB / COLIGADA – PT – SEMPRE CULPADA

    MACETE: [1] O grupo de sócios e suas esposas controladas vão comemorar no SUBway, [2] pois estão CON SOrte, [3] mas se esqueceram de convidar todos os colegas e se sentem CULPAdíssimos.

    [1] As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

    [2] As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.

    [3] As sociedades coligadas só responderão por culpa.

  • Macete que aprendi:

    ColigoCULPA

    ConsoliDÁRIA.

    Bons estudos.

  • -Integrantes de grupos societários + controladas: subsidiária

    -Consorciadas: solidária

    -Coligadas: subjetiva


ID
896056
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com a Lei no 9.605/98, que dispõe sobre crimes contra o meio ambiente, fauna, flora, águas e pesca.

Alternativas
Comentários
  • Por alternativas:

    A) Art. 10. As penas de interdição temporária de direito são a proibição de o condenado contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes culposos.

    B) Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.

    C) Art. 12. A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima ou à entidade pública ou privada com fim social, de importância, fixada pelo juiz, não inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual reparação civil a que for condenado o infrator.

    D) Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.

    E) Art. 79. Aplicam-se subsidiariamente a esta Lei as disposições do Código Penal e do Código de Processo Penal.

ID
896059
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Penal brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos (erro da A), desde que:

    Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinqüir. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)(erro da B)

    Revogação do livramento

    Art. 86 - Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser condenado a pena privativa de liberdade, em sentença irrecorrível: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    I - por crime cometido durante a vigência do benefício (letra C); (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Efeitos da revogação

    Art. 88 - Revogado o livramento, não poderá (letra E) ser novamente concedido, e, salvo quando a revogação resulta de condenação por outro crime anterior àquele benefício, não se desconta na pena o tempo em que esteve solto o condenado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Extinção

    Art. 89 - O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do livramento. (letra D)

  •  
     
    LETRA D

    A)    o juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade inferior dois anos. (Art. 83 CP - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984))

    B)      Não será concedido livramento condicional para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa. (art. 83 CP - Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinqüir. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984))

    C)      Caso o liberado venha a ser condenado durante a vigência do benefício, revoga-se o livramento condicional. (Art. 86 CP - Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser condenado a pena privativa de liberdade, em sentença irrecorrível)

    d) O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do livramento. (Art. 88 CP - Revogado o livramento, não poderá ser novamente concedido, e, salvo quando a revogação resulta de condenação por outro crime anterior àquele benefício, não se desconta na pena o tempo em que esteve solto o condenado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984))

    e) Revogado o livramento, a qualquer momento poderá o juiz da execução conceder novamente o benefício. (Art. 88 - Revogado o livramento, não poderá ser novamente concedido, e, salvo quando a revogação resulta de condenação por outro crime anterior àquele benefício, não se desconta na pena o tempo em que esteve solto o condenado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984))
  • Na verdade, o item A, tal como está escrito, poderia levar a uma interpretação equivocada de que, se o sujeito tem uma pena mais branda (inferior a 2 anos), não poderia ter um benefício que outro de pena mais pesada pode usufruir.

    Mas sabemos que existe a figura da suspensão condicional da pena, em que o sujeito não vai "puxar cadeia" nem um dia (CP 77), ao passo que, no livramento condicional, o apenado terá que cumprir "mais de um terço", "mais da metade" ou "mais de dois terços", a depender do caso (CP 83).
  • Apenas retificando o erro material do comentário excelente da colega Joice:

    A letra D que é correta baseia-se no art. 89 do CP, conforme explicitado já anteriormente por outros colegas.

    Art. 89 - O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do livramento.
  • Expressamente a situação preposta pela Questão, o item A não se encontra errada. Em nenhum momento o Art. diz que não pode haver livramento condicional ao caso inferior de dois anos. Ao meu ver há duas questões certas e passível de anulação. No direito, quem pode mais, pode menos é muito frequente. 

  • Essa foi a primeira questão que chutei 4 alternativas e errei todas KKKKKKKKK

  • ErradaO juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade inferior dois anos

    Correta:O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos. Art.83 CP.

     

  • Diego Gonzalez, o seu raciocínio está errado.


    Nem sempre quem pode o mais, pode o menos.

    O caso do livramento condicional é um deles.

  • DECRETO LEI Nº 2.848/1940

    Art. 89 –  O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do livramento.

    • a) LC concedido ao condenado a PPL superior/igual a 2 anos;

    • b) É possível a concessão diante da constatação de condições que façam presumir que o liberado não voltará a delinquir;

    • c) Caso o liberado venha a ser condenado a PPL durante a vigência do benefício, revoga-se o livramento condicional;

    • e) Revogado o livramento, não poderá ser novamente concedido;

    Gabarito: D

  • Prorrogação automática do prazo do livramento:

    quando o condenado estiver respondendo a processo por crime cometido durante a vigência do benefício, prorroga-se automaticamente o período a fim de se constatar se não era o caso de revogação obrigatória (art. 86, I, CP). Em sendo condenado definitivamente, o livramento será revogado com as consequências fixadas no art. 88. 

    Fonte: CPP comentado.NUCCI

  • Requisitos do livramento condicional

           Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:         

           I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;     

           II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso;  

            III - comprovado:             

           a) bom comportamento durante a execução da pena;             

           b) não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze) meses;             

           c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; e             

           d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto;             

           IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração;           

            V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.                       

           Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinquir.       

           Revogação facultativa

            Art. 87 - O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o liberado deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade.

           Efeitos da revogação

           Art. 88 - Revogado o livramento, não poderá ser novamente concedido, e, salvo quando a revogação resulta de condenação por outro crime anterior àquele benefício, não se desconta na pena o tempo em que esteve solto o condenado. 

           Extinção

           Art. 89 - O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do livramento.

           Art. 90 - Se até o seu término o livramento não é revogado, considera-se extinta a pena privativa de liberdade. 

  • GABARITO D.

    O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do livramento.

    Art. 89 - O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por crime cometido na vigência do livramento.


ID
896062
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O Código Penal brasileiro adotou qual teoria para definir o local do crime?

Alternativas
Comentários
  • Letra "E".

    Teoria pura da ubiqüidade, mista, ou unitária: lugar do crime tanto pode ser o da ação como o do resultado, ou ainda o lugar do bem jurídico atingido
  • Dica para memorizar:


    LUTA

    Lugar do crime, Ubiquidade. Tempo do crime, Atividade.
  •  CP, Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    Sendo assim, teoria da UBIGUIDADE. Letra E
  • Eu conheco teoria da ubiquidade, teoria da ubiguidade e nova para mim.
  • Gente, sério que é Ubiguidade?
  • Heheheheheh....a pergunta da nobre colega está me soando irônica.....é fácil mesmo, não?
    Como eu queria uma perguntinha dessas nas provas do Cespe, principalmente pra PF!!!

    Excelentes estudos companheira!
  • Lugar do crime: Teoria da Ubiquidade ou Mista.

    Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    Cumpre ressaltar, quanto ao lugar do crime, a regra da Teoria da Ubiquidade é aplicada paracrimes a distância ou de espaço máximo, ou seja, aquele que percorre vários territórios de países igualmente soberanos, despertando o interesse de punir de todos estes, por ex. um crime praticado no território nacional e resultado produzido no estrangeiro.   Em casos de delito plurilocal, ou seja, a conduta e o resultado ocorrerem dentro do território nacional, mas em locais diferentes, aplica - se a Teoria do Resultado, prevista no Art. 70 do CPP.
  • e) Teoria mista ou da ubiguidade; INTERESSANTE, perguntei ao google e ele não encontrou essa palavra, nem mesmo como variante! Agora ubiquidade essa a gente já cansou de ler nos manuais!
    No dicionário wiki, ubiquidade é a qualidade de estar em todo lugar, onipresença!
  • Vamos usar a cabeça um pouco, foi um mero erro de digitação dos administradores do QC. 
  • TJRS - Conflito de Jurisdição: CJ 70048553911 RS

    Ementa

    CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. FOROS REGIONAIS EM UMA MESMA COMARCA. LUGAR DO CRIME.
    O lugar do crime é fixado pela teoria da ubiqüidade, na forma do art. do CP, a qual é norteadora do art. 70 do CPP. Se dois foros regionais podem, em face dessas regras, serem igualmente competentes, aquele em que for distribuído o feito torna-se prevento, na forma dos arts. 75 e 83, do CPP. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA ACOLHIDO. (Conflito de Jurisdição Nº 70048553911, Segunda Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Lizete Andreis Sebben, Julgado em 21/06/2012)
  • Art. 10 do CP - o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo contam-se os meses e os anos pelo calendário mumum.

    Imaginemos uma situação hipotética:

    Fulano de tal foi detido no dia 20 do mês de março de 2013, ele cumprirá 1 mês de detenção, logo no dia 19 do mês de abril a pena é cumprida.

  • Também tinha pensado que era erro de grafia quando foi trancrito para cá.
    Mais vi a prova e esta escrito correto mesmo, UBIGUIDADE.
    Eu mesmo errei esta questão por achar que era alguma pegadinha com esta grafia.
  • Esse tipo de banca xexelenta me dá medo. Claro que nessa questão, apesar do erro de grafia, era a única alternativa possível, mas bancas assim são capazes de colocar por terra todo o esforço de quem vem estudando há tempos, mas fica com receio de resolver questão mal escrita por medo de pegadinha.

  • ubiguidade? kkkkk

  • O CP adotou, para fins de fixação do local do crime, a teoria da ubiquidade (ou mista), considerando-se como local do crime tanto o lugar da execução quando o lugar em que se produz (ou deva se produzir) o resultado.

  • Sim, apenas pelo erro de grafia acabei por errar a questão, aff... 

  • kkkkk esse erro de grafia pode levar o cabra ao nocaute, mas olhando para letra C dá para saber que a letra E é a menos errada pelo erro na grafia.

  • ubiguidade? hahahhahah

  • GABARITO: E

    Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

  • questão anulada kkkkk (ubiGuidade?)

  • Mnemônico que utilizo

    Lugar

    Ubiquidade

    Tempo

    Atividade


ID
896065
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta, de acordo com o Código Penal brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Correta letra A


    Pela teoria Monista, o crime, ainda que praticado por várias pessoas em colaboração, continua único, indivisível. Assim, todo aquele que concorre para o crime, causa-o na sua totalidade e por ele responde integralmente, de vez que o crime é o resultado da conduta de cada um e de todos indistintamente. Não se distinguindo, portanto, entre as várias categorias de pessoas, autor, partícipe, instigador, cúmplice etc. Todos são considerados autores ou coautores do crime.
  • O código penal adotou a teoria monista ou unitária. Para essa teoria havendo concurso de pessoas há um só crime. Todos os concorrentes incidem na mesma pena, na medida de sua culpabilidade. Quanto a definição de autoria e participação o código penal adotou a teoria restritiva, onde o autor é somente aquele que pratica a conduta descrita no núcleo do tipo penal e o partícipe é aquele que, de alguma forma, auxília o autor, mas sem realizar a conduta narrada no tipo penal. Requisitos do concurso de pessoas: Pluralidade de comportamentos, nexo de causalidade,  vinculo (liame) subjetivo, identifidade de infrações.

    Avante!!!!!!!
  • Teoria monista ou unitaria: RG adotada pelo CP. ( conceito dado pelo colega acima) 
    teoria pluralista: adotada pelo CP como exceção a regra. ex. aborto;corrupçao ativa e passiva
    teoria dualista ou mista: nao adotada pelo CP.
  • Ana, o CP adotou sim, porém como exceção a teoria DUALISTA, no seu art. 29 §2º quanto ao desvio subjetivo de conduta, caso em que o partícipe desejou crime menos grave e o autor atuou distintamente ao pactuado.
  • b) No concurso de pessoas, cada um dos agentes responde por um tipo de infração diversa. 
    c) Praticado o crime em concurso de pessoas a pena será aumentada de um a dois terços.


    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    Anotações do meu caderno :
      A teoria monista prega  é a unidade de infração e não de pena.  A penalização será aplicada na medida da
    CULPABILIDADE de cada agente.


    e) Verificada a pluralidade de agentes e de condutas estará configurado o concurso de pessoas.
    Anotações do meu caderno :
    Requisitos para  ocorrência de concurso de pessoas :
    -Pluralidade de agentes e condutas;
    -Relevância causal das condutas;
    -Identidade de infração;
    -Vínculo subjetivo; ( também chamado de concurso de vontades)
    -Existência de fato punível.

    Dica: PRIVE





  •  O colega Ipua Freitas se enganou, a exceção do código penal e conforme a sua citação (artigo 29, P.2) se refere a teoria pluralista.
    Avante!!
  • Frederico, olhe bem essa questão do CESPE retirada do livro 1001 questões:
    371. (CESPE / Juiz – TJ-TO / 2007) De acordo com a teoria dualista, que em nenhuma situação é adotada pelo Código Penal brasileiro, os coautores devem responder por crime doloso e os partícipes, por crime culposo, na medida de sua culpabilidade.
    371. Errado. Pela teoria dualista, os autores respondem por um crime e os partícipes por outro. Tal teoria, embora não adotada predominantemente no Brasil, encontra algumas aplicações, tal como o disposto no § 2º, do art. 29, do Código Penal, que determina a punição pelo crime menos grave do concorrente que quis participar desse delito e não do realmente praticado.
    Agora veja o gabarito de uma das questões do QC!

    • Q270429            Prova: CESPE - 2012 - DPE-RO - Defensor Público Disciplina: Direito Penal | Assuntos: Concurso de Pessoas;  A respeito do concurso de pessoas, assinale a opção correta. e) Verifica-se, nos parágrafos do art. 29 do CP, que determinam punibilidade diferenciada para a participação no crime, aproximação entre a teoria monista e a teoria dualista, o que sugere que, no CP, é adotada a teoria monista temperada.
    Me parece que a teoria dualista não foi de todo esquecida pelo legislador!!!
     
  • TEORIAS DO CONCURSO DE PESSOAS
    Teoria do Caput →→ REGRA:

    -MONISTA/ IGUALITÁRIA / UNITÁRIA.

    →→ EXCEÇÃO:

    -PLURALISTA (não há concurso de pessoas).

    EX.: corrupção passiva e ativa.

     

     

    TEORIA DO AUTOR →→ REGRA:

    -RESTRITIVA (CÓDIGO PENAL).

    Quem pratica o núcleo do tipo (verbo).

    →→ EXCEÇÃO:

    -DOMÍNO DO FATO (DOUTRINA E JURISPRIDÊNCIA).

     

    TEORIA DO PARTÍCIPE

    • ACESSORIEDADE LIMITADA

    Não pratica o verbo; contudo, auxilia de qualquer forma.

    • Moral: instigado ou induzido.

    • Material: qualquer auxílio.

     

    NÃO OCORRE CONCURSO DE PESSOAS:

    • autor mediato (homem por trás);

    • autoria colateral;

    • participação inócua (ineficaz);

    • crimes de concurso necessário (ex.: associação criminosa – art. 288).

     

    FIQUE LIGADO!

    É APLICADO O Concurso de Pessoas na Autoria Sucessiva ou Participação Sucessiva.

     

  • O Código Penal brasileiro adotou a teoria monista (unitária). Isto é, todos os participantes de uma infração (autor, coautor e partícipe) responderão pelo mesmo crime, diferenciando na pena que infligirá a cada participante.

     

    Imagine um homicídio em que Tício empresta sua arma a Mévio e este dispara vinte vezes em Caio. Nesta situação, tanto Tício como Mévio responderão pelo homicídio consumado. Contudo, a penalização de Mévio, muito provavelmente, será superior à de Tício.

  • A tradicional teoria monista, unitária ou igualitária, prega que o crime, ainda que tenha sido praticado em concurso de várias pessoas, permanece único e indivisível. Não se faz distinção entre as várias categorias de pessoas (autor, partícipe, instigador, cúmplice etc.), sendo todos autores (ou coautores) do crime.

     

    Para a teoria pluralista, à multiplicidade de agentes corresponde um real concurso de ações diversas e, em consequência, uma pluralidade de delitos, praticando cada uma das pessoas um crime próprio, autônomo.

     

    Para a teoria dualística, ou dualista, no concurso de pessoas há um crime para os autores e outro para os partícipes. Neste caso, deve-se separar os coautores, que praticam um delito, e os partícipes, que cometem outro.

     

    Fonte: https://ceciliatoliveira.jusbrasil.com.br/artigos/254436105/concurso-de-pessoas-conceitos-e-teorias

  • REQUISITOS DO CONCURSO (PRIL)

    1 – PLURALIDADE DE AGENTES & CONDUTAS: mais de uma pessoa executando mais de uma conduta.

    2 – RELEVÂNCIA CAUSAL DA CONDUTA: sua conduta deverá ter uma relevância jurídica para ser considerada

    3 – IDENTIDADE DE INFRAÇÃO PENAL: os agentes deverão, em regra, responder pelo mesmo crime (Teoria Monista). Existem exceções pluralistas no CP (Ex: aborto [124 e 126] e corrupção ativa e passiva, contrabando e favorecimento a contrabando)

    Obs: a Teoria Dualista não é adotada pelo CP, apenas a Teoria Pluralista como Exceção (Teoria Monista Temperada)

    4 – LIAME SUBJETIVO ENTRE OS AGENTES: vínculo psicológico que une os agentes (não é necessário o acordo prévio pacta sceleris”) - Não é necessário o ajuste prévio para configuração do concurso de pessoas. [Ex: empregada percebe que tem alguém querendo furtar a casa e dolosamente deixa a porta aberta. Não houve prévia combinação, porém ela irá responder também pelo crime de furto].

    REGRA: as circunstancias pessoais não se comunicam | EXCEÇÃO: salvo quando elementares do tipo.

  • Para determinar a imputação, o CP adota a teoria monista ou unitária, conforme a qual todos respondem pelo mesmo delito, com base em suas culpabilidades, mas para determinar autoria e participação, CP adota a teoria objetiva-formal, conforma a qual autor é quem pratica o núcleo do tipo e participe é quem realiza conduta periférica. A teoria objetiva-formal está sendo, a cada vez mais, substituída pela teoria do domínio do fato.

  • Teoria Monista= TODOS EM REGRA São punidos PELO MESMO CRIME. Há exceções como nos casos dos crimes de ABORTO CONSENTIDO, em que os agentes RESPONDERÃO por delitos diferentes.


ID
896068
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal

Assinale a alternativa correta de acordo com Código Penal brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • Letra "C".

    a) A embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos é causa excludente de culpabilidade.

    Errada. Apenas a embriaguez completa e involuntária é excludente da culpabilidade.
    b) Excluem a imputabilidade penal o cometimento de crime em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    Errada. Excluem a ilicitude. 
    c) É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Correta. Cópia do art. 28, II, § 1º do CP.
    d) Não há crime quando o agente pratica o fato impelido de forte emoção ou paixão.

    Errada. Artigo 28, I - "Não excluem a imputabilidade penal: a amoção ou a paixão." É, inclusive, um agravante de pena.
    e) É isento de pena o agente acometido por perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado.

    ErradaArt. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento

     
  • Exclusão de ilicitude (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            I - em estado de necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            II - em legítima defesa;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • Na alternativa correta (letra c) temos a embriaguês como causa de exclusão da culpabilidade, excluindo um de seus elementos, qual seja a imputabilidade. 
    Quais as causas que excluem a imputabilidade? Resposta: são quatro: a) doença mental; b) desenvolvimento mental incompleto; e) desenvolvimento mental retardado; d) embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior.
    Mas porque a pessoa é punidade se ela é incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determina-se de acordo com esse entendimento?
    Em razão da teoria da actio libera in causa.

    Em que consiste a teoria da “actio libera in causa”? Resposta: a embriaguez não acidental jamais exclui a imputabilidade do agente, seja voluntária, culposa, completa ou incompleta. Isso porque ele, no momento em que ingeria a substância, era livre para decidir se devia ou não o fazer. A conduta, mesmo quando praticada em estado de embriaguez completa, originou-se de um ato de livre-arbítrio do sujeito, que optou por ingerir a substância quando tinha possibilidade de não o fazer. A ação foi livre na sua causa, devendo o agente, por essa razão, ser responsabilizado. E a teoria da actio libera in causa (ações livres na causa). Considera-se, portanto, o momento da ingestão da substância e não o da prática delituosa. Essa teoria ainda configura resquício da responsabilidade objetiva em nosso sistema penal, sendo admitida excepcionalmente quando for absolutamente necessário para não deixar o bem jurídico sem proteção.
    Fonte: Resumo de Capez. Do site Ebah. 
    http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfJpMAG/fernando-capez-culpabilidade
    B
    ons estudos
  • Alguém pode apontar o erro da item "e", ainda não consigui achá-lo!
  • Artur,

    Perturbação de saúde mental é diferente de doença(alienação) mental. A primeira não considera o réu inteiramente capaz de compreender o caráter ilícito do fato e somente reduz a pena, ao invés da segunda que exclui a culpabilidade, considerando o réu inteiramente INcapaz.

    Bons Estudos!!
  • Respondendo a pergunta do colega Artur Canal Fávero
    A alternativa E traz a seguinte assertiva: É isento de pena o agente acometido por perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado.
    Já o CP, no artigo 26, parágrafo único, traz que: A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado [...] 
  • Gabarito: "C"
     
    a) A embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos é causa excludente de culpabilidade.
     
    Negativo.
    A embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos não é causa de excludente de culpabilidade.
     
    Justifico:
     
    Há uma teoria, de nome "Actio libera in causa", que aduz que a embriaguez "não acidental", seja voluntária (quando o agente ingere substância alcoólica ou de efeitos análogos com a intenção de embriagar-se), ou culposa (quando o agente não pretende embriagar-se, mas em virtude de excesso imprudente acaba por se embriagar), completa (quando suprime  totalmente a capacidade de entender ou querer do agente) ou incompleta (quando retira parcialmente aquela capacidade), não exclui a imputabilidade do agente.
     
    Fácil entender o teor dessa teoria, por uma razão muito simples:
     
    No momento em que o cidadão ingere a substância (alcoólica ou análoga) está livre para decidir se deve ou não fazê-lo. Mesmo que a conduta seja praticada em estado de embriaguez completa , origina-se, porém, de um ato livre do agente. Esta teoria leva em consideração o momento da ingestão da substância e não o momento da prática delituosa. Entretanto, se no momento em que o agente se coloca em situação de embriaguez completa, não lhe for possível prever a ocorrência do crime, ficam afastados o dolo e a culpa, levando-se à atipicidade do fato (caso contrário restabeleceria a responsabilidade penal objetiva, já banida do direito penal moderno).
    Se o indivíduo se embriaga, prevendo a possibilidade de praticar o crime e aceitando a produção do resultado, responde pelo delito a título de dolo. Se ele se embriaga prevendo a produção do resultado e esperando que não se produza, ou não o prevendo, mas devendo prevê-lo, responde pelo delito a título de culpa (nesses dois casos, p. ex., é aceita a aplicação da referida teoria).
     
     
    b) Excluem a imputabilidade penal o cometimento de crime em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
     
    Errado.
    O estrito cumprimento de dever legal bem como o exercício regular de direito compõem o rol das causas de exclusão da ILICITUDE, também conhecidas como causas de exclusão da antijuricidade, causas de justificação, causas de exclusão do crime, descriminantes, eximentes etc (art. 23 do CP)  e não causas que excluem a imputabilidade, quais sejam:  doença mental, desenvolvimento mental incompleto ou retardado e embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior (art. 26, 27 e 28, §1º, todos do CP).

     
    c) É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Correto.
    (Basta dar uma olhada no art. 28, §1º, do CP).
    Há a possibilidade de diminuição de pena de um a dois terços também nos casos de embriaguez acidental incompleta proveniente de caso fortuito ou força maior.

    *Continuação...
  • *Continuação...

    d) Não há crime quando o agente pratica o fato impelido de forte emoção ou paixão.   Incorreto. Antes de qualquer justificativa, é necessário que se faça, ainda que de forma breve, uma simplória distinção entre os termos "emoção" e "paixão". "Emoção" é um estado de ânimo ou de consciência caracterizado por uma viva excitação do sentimento, ou seja, é passageira. "Paixão" é a emoção em estado crônico, perdurando como um sentimento profundo e "monopolizante" (amor, ódio, vingança, ciúme etc), em suma: é duradoura.   Contudo, estas NÃO excluem a culpabilidade. A "emoção", aliás, pode até ser causa de diminuição de pena (art. 121, §1º, 129, §4º), ou atenuante genérica (art. 65, III, "c"), mas, evidentemente, não nos possibilita afirmar que não há crime quando o agente pratica o fato impelido de forte emoção ou paixão.     e) É isento de pena o agente acometido por perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento incompleto ou retardado.   Tal assertiva segue igualmente incorreta. É certo que o agente com desenvolvimento mental incompleto ou retardado é isento de pena, tendo em vista que essas, são duas, das quatro causas de exclusão da imputabilidade, o que, por consequência, afastam a pena, sabemos (vide arts. 26 e 27 do CP). Todavia, no casos em que o agente é acometido por perturbação de saúde mental, o juiz está obrigado a tão somente REDUZIR A PENA (art, 26, §único), ou se preferir, poderá substituí-la por medida de segurança.
  • gabarito letra c) Excludente de culpabilidade!

     

  • Com a devia vênia, a justificativa da assertiva "E" é o caso de sentença absoulutória imprópria.

  • a)A embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos é causa excludente de culpabilidade. - conforme art 28, II, CP: a embriagues voluntária ou culposa não exclui a impuTABILIdade penal.

    b) Excluem a imputabilidade penal o cometimento de crime em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.- exclui a ilicitude/ excluindo o crime.

    c) É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. art 28, II, par 1

    d) Não há crime quando o agente pratica o fato impelido de forte emoção ou paixão. - art 28, nao exclui a impunidade penal a emoção ou paixão.

    e) É isento de pena o agente acometido por perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado.- está incompleta, para estar certa deveria falar que NO MOMENTO DA AÇAO OU OMISSAO ERA INTEIRAMENTE INCAPAZ DE ENTENDER O CARATER ILICITO DO FATO.

  • Já que niguém comentou, lá vai: Excluem a imputabilidade penal o cometimento de crime em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    Errado, na hipótese do enunciado, EXCLUI A CULPABILIDADE!


ID
896071
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com a Lei no 9.434/97, que dispõe sobre crimes de remoção ilegal de órgãos, tecidos e partes do corpo humano.

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 6º É vedada a remoção post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo de pessoas não identificadas.

    B) Art. 7 Parágrafo único. No caso de morte sem assistência médica, de óbito em decorrência de causa mal definida ou de outras situações nas quais houver indicação de verificação da causa médica da morte, a remoção de tecidos, órgãos ou partes de cadáver para fins de transplante ou terapêutica somente poderá ser realizada após a autorização do patologista do serviço de verificação de óbito responsável pela investigação e citada em relatório de necrópsia.

    C)Art. 9o É permitida à pessoa juridicamente capaz dispor gratuitamente de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo, para fins terapêuticos ou para transplantes em cônjuge ou parentes consangüíneos até o quarto grau, inclusive, na forma do § 4o deste artigo, ou em qualquer outra pessoa, mediante autorização judicial, dispensada esta em relação à medula óssea.

    D) Art. 9 § 8º O auto-transplante depende apenas do consentimento do próprio indivíduo, registrado em seu prontuário médico ou, se ele for juridicamente incapaz, de um de seus pais ou responsáveis legais.

    E) Art.9 § 5º A doação poderá ser revogada pelo doador ou pelos responsáveis legais a qualquer momento antes de sua concretização.
  • Lendo o artigo 9, não entendi o erro na letra C.

    Art. 9o É permitida à pessoa juridicamente capaz dispor gratuitamente de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo, para fins terapêuticos ou para transplantes em cônjuge ou parentes consangüíneos até o quarto grau, inclusive, na forma do § 4o deste artigo, ou em qualquer outra pessoa, mediante autorização judicial, dispensada esta em relação à medula óssea.   

  • Adriano, acredito que o erro está na expressão "a qualquer tipo" que, no meu entendimento, significa "sem subordinação"/ "independente". Contudo, na leitura do art. 9º, consta a necessidade da autorização judicial.

  • Sobre a C: a assertiva erra ao afimar que a disposição pode ser feita a qualquer título (seja oneroso, seja gratuito). No entanto, conforme o art. 9 da Lei de regência, a disposição deve ser feita unicamente a título gratuito, excluindo-se, então, a possibilidade de título oneroso. Confira-se:


    Lei 9.434/97
     

    Art. 9 - É permitida à pessoa juridicamente capaz dispor gratuitamente de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo, para fins terapêuticos ou para transplantes em cônjuge ou parentes consangüíneos até o quarto grau, inclusive, na forma do § 4o deste artigo, ou em qualquer outra pessoa, mediante autorização judicial, dispensada esta em relação à medula óssea. (grifo meu)


    "O fruto do que plantamos é colhido por aqueles que dele não desistem." (SANTOS, Brunno)

     Fortuna Audaces Sequitur: A sorte acompanha os audazes.

  • Na medida em que não produza danos em si, qualquer pessoa juridicamente capaz tem a permissão da lei para desfazer-se de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo para fins terapêuticos ou transplantes, em benefício de cônjuge e parentes consanguíneos até o quarto grau. Aos não parentes, é preciso obter autorização judicial, a qual é dispensada para os casos de doação de medula óssea.

    Fonte: Migalhas

  • GABARITO LETRA ''D''

  • Até agora não entendi o erro da C


ID
896074
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com a Lei no 10.826/03, que trata do Estatuto do Desarmamento.

Alternativas
Comentários
  • C) Art. 26. São vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir.
     
            Parágrafo único. Excetuam-se da proibição as réplicas e os simulacros destinados à instrução, ao adestramento, ou à coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo Comando do Exército.

    D) Pegadinha: estas serão registradas no Comando do Exército
  • Art. 6º § 6o  O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido. (Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008)
  • A letra A está errada porque:

    Art. 6o  - É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:

           III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei;

           IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 (cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço; (Redação dada pela Lei nº 10.867, de 2004)

  • Complementando:

    d) As armas de fogo de uso restrito serão registradas na Polícia Federal.
    Art. 3o É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.
    Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma do regulamento desta Lei.

    e) É permitido o porte de arma de fogo em todo o território nacional para uso exclusivo de servidores públicos que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança.
    Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para: (...) demais incisos desse artigo.


     

  • Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço.” (NR)
  • Pegadinha do malandroooo no item d)
    só por causa disso vou comentar !


    DO REGISTRO

            Art. 3o É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.

            Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma do regulamento desta Lei.

    A competência para a legalização do registro de arma de fogo de uso restrito e do Exército Brasileiro, a teor do artigo 3º do Estatuto do Desarmamento, parágrafo único, concomitante com o artigo 18 e 51 do Decreto nº 5.123/04, sendo que os dados inerentes e estas armas são cadastradas no SIGMA (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas). 

     
     
     

  •  b) O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido.CERTA
    Art. 6º É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:
    § 5º Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que comprovem depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar será concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador para subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessado comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser anexados os seguintes documentos: 
    § 6º O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido
  • muito cuidado com a letra E, ela so esta errada por que tem que ser servidor publico estavel de acordo com art. 18 da IN 023/2005 do DPF..
  • O erro da letra C é bem sútil. O erro reside justamente por a questão afirmar que a venda que "abricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo deverão ser autorizadas pelo Comando do Exército", sendo que em verdade tudo isto ai é PROIBIDO! Sendo excetuado a proibição apenas para  a DESTINAÇÃO à instrução, adestramento ou coleção. Veja que o comando do exercito não autoriza nada no que pertine a fabricar etc como uma atividade lícita parta qualquer um que queira.
  • E) É permitido o porte de arma de fogo em todo o território nacional para uso exclusivo de servidores públicos que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança.

    O erro da questão é afirmar que é permitido o porte para USO EXCLUSIVO de servidores públicos que efetivamente estejam no exercício das funções de segurança. Vejam outros exemplos de servidores que não atuam no exercício da segurança, que derrubam tal afirmação:

    Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:

    IX – para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que couber, a legislação ambiental.
    X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário.

    A pegadinha da questão está em confundir o candidato com um dos incisos do mesmo artigo que trago abaixo:

    XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma de regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.
  • C) A fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo deverão ser autorizadas pelo Comando do Exército.

    A questão traz como obrigatória uma AUTORIZAÇÃO para a fabricação, venda, comercialização e importação de brinquedos, réplicas e simulacros. Porém não há essa possibilidade de forma geral, pois é VEDADO. As únicas exceções são aquelas previstas no parágrafo único do artigo 26 que trago abaixo:

    Art. 26. São vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir.

            Parágrafo único. Excetuam-se da proibição as réplicas e os simulacros destinados à instrução, ao adestramento, ou à coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo Comando do Exército.

  • No parágrafo único do art.26 não há previsão de AUTORIZAÇÃO do Comando do Exército, mas de condições por ele FIXADAS, e para dois casos:

    1. Adestramento

    2. coleção..

  • Art. 6º

    § 6o  O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido. 

  • quanto as GCM existem 3 situações:

    1) somente em serviço --> 50.000 < habitantes < 500.000 (art. 6°, inc. III)

    2) em serviço e fora  --> habitantes > 500.000 (art. 6°, inc. IV)

    3) somente em serviço --> independentemente do número de habitantes, caso o município integre regiões metropolitanas (art. 6, §7°)

  • a) Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios é vedado o porte de arma de fogo.
    R: ERRADO! Porém, ficar atento ao seguinte detalhe: ele nunca poderá porta sua arma fora da sua região. Isto é, o porte e restrito ao seu município.

     

    b) O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido.
    R: CORRETO! Art. 6, § 6º da L10826/03

     

    c) A fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo deverão ser autorizadas pelo Comando do Exército.
    R: ERRADO! Pois tais verbos são vedados pelo Art. 26 da L10826/03, salvo no caso quando tais itens visam instruções no campo policial/militar

     

    d) As armas de fogo de uso restrito serão registradas na Polícia Federal.
    R: ERRADO! Falou em "restrito" sempre será de responsabilidade do EB

     

    e) É permitido o porte de arma de fogo em todo o território nacional para uso exclusivo de servidores públicos que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança.
    R: ERRADO! Pois existe os casos específicos. Por exemplo, guarda municipal - letra "a"

  • marquei a dos simulacros... porém vi a mais óbvia e não marquei... erros que a gente deve evitar na hora da prova. ve a obvia marca e esquece... agora marca e fica pensando de mais abre a margem para o erro..

  •  

    D) As armas de fogo de uso restrito serão registradas na Polícia Federal. FALSO

    Lei 10.826 - 
    Art. 3o É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.

            Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército

  • a) Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios é vedado o porte de arma de fogo.

     

    b) O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido.

     

    c) A fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo deverão ser autorizadas pelo Comando do Exército.

     

    d) As armas de fogo de uso restrito serão registradas na Polícia Federal.

     

    e) É permitido o porte de arma de fogo em todo o território nacional para uso exclusivo de servidores públicos que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança.

  • Opção D

     

    Caí na pegadinha de entender a palavra "serão" como "poderão". Pois armas de uso restrito podem sim ser registradas pela Polícia Federal, mas não exclusivamente. Digo isso porque sou policial, possuo arma de uso restrito e o registro dela é pelo SINARM - POLÍCIA FEDERAL. A afirmativa dá a entender que todas elas SERÃO, enquanto somente PODERÃO. :(

    As armas de fogo de uso restrito serão registradas na Polícia Federal.

  • É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional

  • A- Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios é vedado o porte de arma de fogo.

    Falso.

       Art. 6  da lei 10.826/2003É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:

    III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei;   

      IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 (cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço;   

    B-O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido.

    Certo

    . Artigo 6o  § 6 O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido.   

    C-A fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo deverão ser autorizadas pelo Comando do Exército.

    Falso.

     Art. 26. São vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir.

    D-As armas de fogo de uso restrito serão registradas na Polícia Federal.

    Falso.   Art. 27. Caberá ao Comando do Exército autorizar, excepcionalmente, a aquisição de armas de fogo de uso restrito.

    E- É permitido o porte de arma de fogo em todo o território nacional para uso exclusivo de servidores públicos que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança.

    Falso.  Art. 6 É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para: inciso I a XI. O erro da questão está na palavra exclusivo, uma vez que outros servidores que não desempenham funções de segurança também poderão ter acesso ao porte. Exempo:    X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário.

  • "O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido".

    Exemplo: Um caçador, detentor legítimo de arma de fogo para subsistência, começa, indevidamente, a prestar serviços de segurança privada para pessoas vizinhas de sua propriedade rural, valendo-se da arma de fogo registrada para a realização desse novo ofício. Além disso, para intimidar seus desafetos, costuma realizar disparos com seu armamento em direção à residência destes. Crime de porte ilegal de arma de fogo e disparo de arma de fogo

  • Sobre a letra A:

    O art. 6º, III e IV, da Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento) somente previa porte de arma de fogo para os guardas municipais das capitais e dos Municípios com maior número de habitantes. Assim, os integrantes das guardas municipais dos pequenos Municípios (em termos populacionais) não tinham direito ao porte de arma de fogo.

    O STF considerou que esse critério escolhido pela lei é inconstitucional porque os índices de criminalidade não estão necessariamente relacionados com o número de habitantes. Assim, é inconstitucional a restrição do porte de arma de fogo aos integrantes de guardas municipais das capitais dos estados e dos municípios com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes e de guardas municipais dos municípios com mais de 50.000 (cinquenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço. Com a decisão do STF todos os integrantes das guardas municipais possuem direito a porte de arma de fogo, em serviço ou mesmo fora de serviço. Não interessa o número de habitantes do Município. STF. Plenário. ADC 38/DF, ADI 5538/DF e ADI 5948/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgados em 27/2/2021 (Info 1007).

  • a) INCORRETA. Aos integrantes das guardas municipais será concedido o porte de arma de fogo!

    b) CORRETA. Lembre-se de que poderá ser concedido o porte de arma de fogo aos residentes em áreas rurais, na modalidade “caçador para subsistência”.

    Dessa forma, o caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido.

    Art. 6º (...) § 5 Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que comprovem depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar será concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador para subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessado comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser anexados os seguintes documentos:                 

    I - documento de identificação pessoal;           

    II - comprovante de residência em área rural; e                     

    III - atestado de bons antecedentes.    

    § 6 O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido.  

    c) INCORRETA. Na realidade, a regra é a vedação da fabricação, da venda, da comercialização e da importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir.

    Art. 26. São vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir.

    Parágrafo único. Excetuam-se da proibição as réplicas e os simulacros destinados à instrução, ao adestramento, ou à coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo Comando do Exército.

    d) INCORRETA. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no COMANDO DO EXÉRCITO.

    Art. 3 É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente.

    Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma do regulamento desta Lei.

    e) INCORRETA. O porte também poderá ser concedido a servidores fora da área de segurança, como é o caso dos auditores da Receita Federal.

    Art. 6 É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:

    X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário. 

    Resposta: B

  • "(...) das guardas municipais dos Municípios (...)" hmm

  • b) O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido.

    Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003

    a) Art. 6º. É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:

    IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000 e menos de 500.000 habitantes, quando em serviço.

    §7. Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço.  

    b) Art. 6º. § 6 O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo, independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido.  

    c) Art. 26. São vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir.       

    Parágrafo único. Excetuam-se da proibição as réplicas e os simulacros destinados à instrução, ao adestramento, ou à coleção de usuário autorizado, nas condições fixadas pelo Comando do Exército.

    d) Art. 3º. Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma do regulamento desta Lei.

    e) Art. 6º. É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para:

    X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário.


ID
896077
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo o Código Penal brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • O trabalho externo está disciplinado no artigo 36 da Lei de Execução Penal e contém algumas restrições que deverão ser observadas pelo administrador:
     
    Art. 36: "O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da administração direta ou indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.
     
    § 1º O limite máximo do número de preso será de dez por cento do total de empregados na obra.
     
    § 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneração desse trabalho.
     
    § 3º A prestação de trabalho a entidade privada depende do consentimento expresso do preso.


    Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

    Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.


  • b) A pena de detenção deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto.
    Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.

  • Complementando e aprofundando os dois entendimentos supracitados:

    Resposta – Letra A

    Explicações:

    Letra ACorreta

        Previsão idêntica ao art. 34, § 3º, CP.
     
    Letra B - Errada

          A pena de detenção deve ser cumprida em regime semiaberto ou aberto, conforme previsão do art. 33, CP.
     
    Letra C - Errada

           No regime fechado NÃO é admissível a frequência do apenado a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior. Tal previsão é para o regime semiaberto, conforme menciona o art. 35, § 2º, CP.
     
    Letra DErrada

           Não é o condenado por crime contra o patrimônio, mas sim o condenado por crime contra a Administração Pública que terá direito a progressão de regimedo cumprimento da pena, desde que haja reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os devidos acréscimos legais,  conforme previsão do art. 33, § 4º, CP.
     
    Letra EErrada

    ·         Não é vedado o trabalho externo ao preso em regime fechado. Pelo contrário, o art. 34, § 3º, CP, traz autorização expressa de que o trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas.
  • GABARITO: letra A

    A) O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas. (CORRETA)

    Art. 34,§ 3º, CP - O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços e obras públicas.


    B) A pena de detenção deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto. (ERRADA)

    Art. 33, caput, CP - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto. A de detenção, em regime semiaberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.

    C) No regime fechado é admissível a frequência do apenado a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior. (ERRADA)

    Art. 35, § 2º, CP (trata do regime semiaberto) - O trabalho externo é admissível, bem como a frequência a cursos suplementivos profissionalizantes, de istrução de segundo gtrau ou superior.

    D) O condenado por crime contra o patrimônio terá a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais. (ERRADA)

    Art. 33, § 4º, CP - O condenado por crime contra a administração pública terá a progressãode regime do cumprimento dapena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais.

    E) É vedado o trabalho externo ao preso em regime fechado. (ERRADA)

    Idem a fundamentação da letra A.
  • Art. 122, LEP: Os condenados que cumprem pena em regime semi-aberto poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, nos seguintes casos:

    II - freqüência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução;

  • C)  Refere-se ao regime semi-aberto:


    § 2º - O trabalho externo é admissível, bem como a freqüência a cursos supletivos profissionalizantes, de instrução de segundo grau ou superior. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984

  • O enunciado não seria segundo a LEP?

  • DECRETO Nº 2.848/40

    Art. 34 - ...

    § 3º - O trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas.

    Vejamos a correção das demais assertivas:

    • b) a pena de detenção deve ser cumprida em regime semiaberto/aberto;
    • c) freqüência a cursos profissionalizantes, de instrução de 2º grau ou superior no semiaberto;
    • d) o condenado por crime contra a administração pública terá (...);
    • e) o trabalho externo é admissível, no regime fechado, em serviços ou obras públicas.

    Gabarito: A


ID
896080
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo o Código Penal brasileiro.

Alternativas
Comentários
  • A ação penal no crime complexo

            Art. 101 - Quando a lei considera como elemento ou circunstâncias do tipo legal fatos que, por si mesmos, constituem crimes, cabe ação pública em relação àquele, desde que, em relação a qualquer destes, se deva proceder por iniciativa do Ministério Público.   (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    SÓ  PARA COMPLETAR...  É  POR ESSE  MOTIVO QUE  A  AÇÃO PENAL NOS CRIMES  DE ESTUPRO  EM QUE RESULTE  LESÃO GRAVE  OU MORTE  TERÁ  AÇÃO P. P. INCONDICIONADA. 

  •   a) A representação poderá ser retratada até a citação do acusado. (Poderá ser retratada ATÉ o oferecimento da denúncia)

      Fundamentação legal: Art. 102 - A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia.


    b) O direito de oferecer queixa ou de prosseguir decai no caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial.  (O direito de oferecimento de queixa ou de prosseguir passa para CADI (Conjuge, Ascendente, Descendente, Irmão)

    Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido
    § 4º - No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão



    c) Quando a lei considera como elemento ou circunstâncias do tipo legal fatos que, por si mesmos, constituem crimes, cabe ação pública em relação àquele, desde que, em relação a qualquer destes, se deva proceder por iniciativa do Ministério Público. (literalidade do art. 101)

    Art. 101 - Quando a lei considera como elemento ou circunstâncias do tipo legal fatos que, por si mesmos, constituem crimes, cabe ação pública em relação àquele, desde que, em relação a qualquer destes, se deva proceder por iniciativa do Ministério Público.
       
    d) Importa renúncia tácita ao direito de queixa o fato de o ofendido receber a indenização do dano causado pelo crime. (Não implica renúncia)

    Art. 104 - O direito de queixa não pode ser exercido quando renunciado expressa ou tacitamente.

    Parágrafo único - Importa renúncia tácita ao direito de queixa a prática de ato incompatível com a vontade de exercê-lo; não a implica, todavia, o fato de receber o ofendido a indenização do dano causado pelo crime


    e) O direito de queixa pode ser exercido a qualquer momento. (Prazo de 6 meses)

    Art. 103 - Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 3º do art. 100 deste Código, do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da denúncia. 


     

  • Não sei minha se minha interpretação foi falha, mas acho que a banca não soube utilizar bem as palavras...

    e) O direito de queixa pode ser exercido a qualquer momento.

    É correta a afirmação
    , há um prazo decadêncial de 6 meses mas dentro desse período, o direito de queixa pode ser utilizado em qualquer momento.


  • O comentário de Lenadro Sales quanto ao crime de estubro está desatualizado, atualmente mesmo quando resulte morte ou lesão grave a ação penal se procede mediante representação! Isso era antes da Lei 12.015/09!
    DEPOIS DA LEI 12.015/09
    Regra: Ação Penal Pública Condicionada.
    Exceções:
    – Ação Penal Pública Incondicionada: Quando houver vítima menor de 18 anos;
    – Ação Penal Pública Incondicionada: Quando a vítima for vulnerável.
     
    CUIDADO: A ação penal privada subsidiária da pública permanece porque é uma garantia fundamental do cidadão (art. 5º, CF). Só não cabe a ação penal privada ordinária comum.
    Bons Estudos
  • ação penal no crime  complexo
    art.101 cp
  • Jordilouis,
     
    Acredito que o gabarito está correto. Vide o art. 104 do Código Penal:
     
    Renúncia expressa ou tácita do direito de queixa
     
    Art. 104 - O direito de queixa não pode ser exercido quando renunciado expressa ou tacitamente.    (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
     
    Parágrafo único - Importa renúncia tácita ao direito de queixa a prática de ato incompatível com a vontade de exercê-lo; não a implica, todavia, o fato de receber o ofendido a indenização do dano causado pelo crime.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
  • Breve comentário sobre a letra “c”, item mais confuso da questão.

    Abaixo, colei o seu enunciado:


     

    c) Quando a lei considera como elemento ou circunstâncias do tipo legal fatos que, por si mesmos, constituem crimes, cabe ação pública em relação àquele, desde que, em relação a qualquer destes, se deva proceder por iniciativa do Ministério Público.


     

    Crime complexo representa a simbiose de dois tipos legais, nem sempre perseguidos pela mesma espécie de ação penal (Exemplo: roubo é a soma do furto mais lesão corporal, ameaça ou constrangimento ilegal).

    Em resumo, explica o art. 101 do CP que se um dos crimes fundidos for perseguido mediante ação penal pública, todo o crime complexo também o será.

  • No que se refere ao direito de prosseguir ou de oferecer queixa, a lista que contempla o conjuge, ascendente, descendente ou irmão deve ser respeitada na ordem que o art. 24, §1º, do código penal enumera, ou seja, o conjuge precede os ascendentes e, assim, sucessivamente.
  • O comentário da colega SFSC foi retirado do livro do Rogerio Sanches - codigo penal para concursos. Está bem explicado. Quer ressaltar quanto a renuncia "Alerta a lei não implicar em renuncia táticita o fato de receber o ofendido a indenização do dano causado pelo crime (art.104, P.U). Tratando-se de infração de menor potencial ofensivo, a composição civil gera a renúncia (tácita) do direito de agir". Referência - Rogerio Sanches - codigo penal para concursos.
  • Pessoal só para complementar em relação a letra C:

    Mirabete diz que :"essa disposição é tida pelos doutrinadores como inócua e até prejudicial à interpretação. Isso porque a lei adotou o sistema de especificar claramente quando o delito deve ser apurado mediante ação privada, sendo os demais submetidos à ação pública".  

  • Cuidado, a questão fala em código Penal e não lei 9.099/95, por esta última Lei, a composição civil acarretaria perdão tácito, por aquela que a questão pediu não!

  • Cuidado, a questão fala em código Penal e não lei 9.099/95, por esta última Lei, a composição civil acarretaria perdão tácito, por aquela que a questão pediu não!


  • Cuidado, a questão fala em código Penal e não lei 9.099/95, por esta última Lei, a composição civil acarretaria perdão tácito, por aquela que a questão pediu não!

  • Cuidado, a questão fala em código Penal e não lei 9.099/95, por esta última Lei, a composição civil acarretaria perdão tácito, por aquela que a questão pediu não!

  • Cuidado, a questão fala em código Penal e não lei 9.099/95, por esta última Lei, a composição civil acarretaria perdão tácito, por aquela que a questão pediu não!


  • Cuidado, a questão fala em código Penal e não lei 9.099/95, por esta última Lei, a composição civil acarretaria perdão tácito, por aquela que a questão pediu não!

  • O gabarito, letra "C", é reprodução literal do art. 101/CP, que trata da ação penal no crime complexo

      Art. 101 - Quando a lei considera como elemento ou circunstâncias do tipo legal fatos que, por si mesmos, constituem crimes, cabe ação pública em relação àquele, desde que, em relação a qualquer destes, se deva proceder por iniciativa do Ministério Público.


    A alternativa "D" tenta induzir a erro, uma vez que traz disposição da Lei 9.099/95, inaplicável ao contexto da questão, que pede a alternativa correta "de acordo com o Código Penal.

    Lei 9.099/95

    Art. 74. A composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente.

      Parágrafo único. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação.



  • Correta a alternativa "c", nos moldes do art. 101 do CP. De acordo com Sanches (Código Penal para Concursos, 2012), "explica o art. 101 do CP que se um dos crimes fundidos por perseguido mediante ação penal pública, todo o crime complexo também o será. Crime complexo representa a simbiose de dois tipos legais, nem sempre perseguidos pela mesma espécie de ação penal (ex: roubo é a soma do furto mais lesão corporal, ameaça ou constrangimento ilegal). A doutrina não vislumbra utilidade no artigo em comento, vez que o CP adotou o sistema de especificar claramente quando o crime deve ser apurado mediante ação penal de iniciativa privada ou pública condicionada, lembrando que o silêncio será pública incondicionada. 

  • A alternativa ''e'' - o direito de queixa deve ser exercido durante 6 meses a partir da data que souberam quem é o autor do crime.

  •  Art. 101 - Quando a lei considera como elemento ou circunstâncias do tipo legal fatos que, por si mesmos, constituem crimes, cabe ação pública em relação àquele, desde que, em relação a qualquer destes, se deva proceder por iniciativa do Ministério Público.

  • Acertei por eliminação.

  • Acertei por eliminação.

  • "AÇÃO PENAL CRIMES COMPLEXOS"



  • Acertei por eliminação.

  •  Irretratabilidade da representação

           Art. 102 - A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia. 

    § 4º - No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão

     A ação penal no crime complexo

           Art. 101 - Quando a lei considera como elemento ou circunstâncias do tipo legal fatos que, por si mesmos, constituem crimes, cabe ação pública em relação àquele, desde que, em relação a qualquer destes, se deva proceder por iniciativa do Ministério Público.

        Renúncia expressa ou tácita do direito de queixa

           Art. 104 - O direito de queixa não pode ser exercido quando renunciado expressa ou tacitamente.   

           Parágrafo único - Importa renúncia tácita ao direito de queixa a prática de ato incompatível com a vontade de exercê-lo; não a implica, todavia, o fato de receber o ofendido a indenização do dano causado pelo crime.  

  • obs: art. 101, cp, que é a literalidade da letra "c" caiu em desuso. Não precisa mais observar sua regra, pois hoje o próprio tipo penal informa se o crime é de ação privada ou condicionada à representação, independentemente da regra prevista no art. 101, cp.


ID
896083
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo o Código Penal brasileiro.

Aquele que submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de dezoito anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone, comete o crime de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 218-B do CP.
     

    Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone:

    Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos.

    § 1º Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa.

    § 2º Incorre nas mesmas penas:

    I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo;

    II - o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput deste artigo.

    § 3º Na hipótese do inciso II do § 2º, constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento.



    Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/13686/o-artigo-218-b-do-codigo-penal-criado-pela-lei-n-o-12-015-2009-e-o-enfraquecimento-da-tutela-penal-no-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente#ixzz2ME2gRlPg
  • Resposta letra D

    artigo 218-B, CP, criado pela  Lei 12.015/09

  • Fundamentos Ipsis litteris conforme preceitua o Código Penal:

    A) ERRADO. Estupro de vulnerável. Art. 217-A.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos;


    B) ERRADO. Corrupção de menores. Art. 218.  Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem;


    C) ERRADO. Instigação sexual de vulnerável. Tipificação inexistente.


    D) CERTO. Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável. Art. 218-B.  Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone.


    E) ERRADO. Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente; Art. 218-A.  Praticar, na presença de alguém menor de 14 (catorze) anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem;


    Força e Avante!

  • O fato narrado no enunciado da questão se subsume de modo perfeito ao tipo penal do artigo 218-B do Código Penal que define o crime de Favorecimento da Prostituição, incluído no nosso ordenamento jurídico-penal pela Lei nº 12.015/09.

    O crime de Estupro de Vulnerável, por sua vez, é previsto no artigo 217-A do Código Penal, que foi incluído no nosso ordenamento jurídico-penal pela Lei nº 12.015/09 e define como crime a conduta de “Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos”.

    O crime de Corrupção de Menores, incluído no nosso ordenamento jurídico-penal pela Lei nº 12.015/09, é definido no artigo 218 do Código Penal como sendo a conduta de “Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem”.

    Não existe em nosso ordenamento jurídico-penal o crime denominado de Instigação Sexual de Vulnerável.

    O crime definido no artigo 218-A do Código Penal sob a denominação  de Satisfação da Lascívia Mediante a Presença de Criança ou Adolescente foi incluído no nosso ordenamento jurídico-penal pela Lei nº 12.015/09 e consiste na conduta de “Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou  deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone.”


    Resposta: D

  • A questão está desatualizada. O gabarito foi alterado pela lei nº 12.978 de 21-05-2014.

  • Resposta: D.

     

    -*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-

     

    Complementação:

     

    Apesar da mudança legislativa oriunda da Lei 12.978/14, a questão MANTÉM-SE ATUAL.

     

    Isso porque, a referida lei alterou apenas o nome jurídico do art. 218-B, do Código Penal. 

    O nome do artigo era "Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável", como consta na resposta correta "D".

    Agora, o nome é "Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável." (Redação dada pela Lei nº 12.978, de 2014).

  • Crime hediondo !

  • Gabarito: Letra D

  • Letra D.

    d) O examinador descreveu o delito previsto no art. 218-B, que tipifica a conduta de favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável. Letra da lei, pura e simples!
     

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 
     

  • Lei SECA. art. 218-B

    Segue o baile...

  • A) ERRADO. 

    Estupro de vulnerável. Art.217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos;

    B) ERRADO. 

    Corrupção de menores. Art. 218. 

    Induzir alguém menor de 14 (catorze) anos a satisfazer a lascívia de outrem;

    C) ERRADO. 

    Instigação sexual

    de vulnerável. Tipificação inexistente.

    D) CERTO. 

    Favorecimento da

    prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável. 

    Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone.

    E) ERRADO. 

    Satisfação de lascívia mediante

    presença de criança ou adolescente; Art. 218-A. Praticar, na presença de

    alguém menor de 14 (catorze) anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem;

  • artigo 218-B do CP==="Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone ".

  • Estupro de vulnerável            

    Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos:            

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.          

    § 1 Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.  

    Corrupção de menores 

    Art. 218. Induzir alguém menor de 14 anos a satisfazer a lascívia de outrem:      

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos. 

    Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável.            

    Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone:            

    Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos.     

    Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente            

    Art. 218-A. Praticar, na presença de alguém menor de 14 anos, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal ou outro ato libidinoso, a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem: 

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

         


ID
896086
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a alternativa correta em matéria processual civil.

Alternativas
Comentários
  • Art. 267, § 4º, CPC. Depois de decorrido o prazo para a resposta, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.
  • LETRA A - INCORRETA

     Art. 265.  Suspende-se o processo:

            I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

            II - pela convenção das partes; 

            III - quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz;

            IV - quando a sentença de mérito:

            a) depender do julgamento de outra causa, ou da declaração da existência ou inexistência da relação jurídica, que constitua o objeto principal de outro processo pendente;

            b) não puder ser proferida senão depois de verificado determinado fato, ou de produzida certa prova, requisitada a outro juízo;

            c) tiver por pressuposto o julgamento de questão de estado, requerido como declaração incidente;

            V - por motivo de força maior;

            VI - nos demais casos, que este Código regula.

    LETRA B CORRETA


    LETRA C - INCORRETA

    RENUNCIAR AO DIREITO É CASO DE EXTINÇAÕ DE PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO


    Art. 269. Haverá resolução de mérito: 

    (..)

    V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. 

    LETRA D - INCORRETA

    AS PARTES PODEM TRANSIGIR EM QUALQUER MOMENTO

    LETRA E - INCORRETA 

    SE O PROCESSO FOR EXTINTO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, PODERÁ SER AJUIZADA NOVA AÇÃO SOBRE O MESMO OBJETO, POIS OCORREU A COISA JULGADA FORMAL ( E NÃO A MATERIAL)

  • Acredito que a questão poderia ser anulada.

    Não pela letra da lei, mas tendo em vista a vida prática:

    Digamos que um réu é citado e contra ele ocorre a revelia e seus efeitos. O autor, para desistir da ação, precisaria da sua anuência? Penso que não.

    Assim como a doutrina:

    Sendo revel, não há necessidade de colher-se sua anuência para que o autor possa desistir da ação. (Nelson Nery Jr., CPC comentado, São Paulo: RT, 2003, p. 630)
  • a) Errada. Confusão entre autor e réu é caso de extinção (sem resolução de mérito) do processo (art. 269, X, CPC).
    b) Correta. Art. 267, p. 4, CPC.
    c) Errada. O processo será extinto, mas com resolução de mérito (art. 269, V, CPC).
    d) A transação pode ocorrer em qualquer fase do processo, mesmo depois da sentença, ainda que tenha transitado em julgado, ou já na fase de execução.
    e) O autor poderá intentar com nova ação, desde que não haja perempção, litispendência ou coisa julgada.
  • Concordo com o colega acima. A alternativa "b" poderia ensejar resposta negativa, bastando pensar no caso de transcorrido o prazo para resposta "in albis", ou seja, no caso de réu revel, a jurisprudência caminha no sentido de ser desnesessária a anuência do dito cujo.

    TJPR: 9162478 PR 916247-8 (Acórdão)
    APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA. DESISTÊNCIA. IMPRESCINDIBILIDADE DA CONCORDÂNCIA DO RÉU. ART. 267, § 4º, DO CPC. RÉU REVEL. DESNECESSIDADE. PRECEDENTES. RECURSO DESPROVIDO. Consoante pacífico entendimento doutrinário e jurisprudencial "...ainda que se tenha ultrapassado o prazo de defesa, mas se o réu permaneceu inerte, tornando-se revel, não tem sentido exigir o seu consentimento para que o autor possa desistir da ação. Diante das conseqüências da revelia, a desistência do autor só benefícios pode trazer ao réu (Humberto Thedoro Jr. Curso de Direito Processual Civil.1.v. 47, ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007. p. 357)" . Portanto, sendo o requerido revel, não há necessidade de o juiz colher sua anuência para que o autor possa desistir da ação.

  • Só uma observação. Segundo jurisprudência do STJ, caso haja desistência da ação pelo autor após o transcurso do prazo para resposta, o réu será intimado e, caso permaneça inerte, a ação poderá ser extinta. Ou seja, ainda que o réu não declare expressamente sua concordância, após a intimação para manifestar-se quanto a desistência requerida pelo autor, o processo poderá ser extinto. Vejamos:

    STJ:
    "Desistência após prazo para resposta. Ausência de manifestação do réu.
    A turma decidiu pela possibilidade da extinção do processo sem resolução de mérito, depois de decorrido o prazo para a resposta, quando o autor desistir da ação e o réu, intimado a se manifestar, permanece silente, ainda mais quando declara ter tio ciência da desistência da ação". REsp 1.036.070, rel. Min. Sidnei Beneti, j. 5.6.2012. 3ª T.

ID
896089
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a alternativa correta em matéria processual civil.

Alternativas
Comentários
  • Art. 111, § 2º, CPC. O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.
  • Complementando a resposta do colega:
    Letra b) Errada, a questão diz respoito à continência:  Art. 104. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.
    Letra c) Errada.  Art. 111. A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.
    Letra d) Errada.  Art. 113. A incompetência absoluta deve ser declarada de ofício e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de exceção.
    Letra e) Errada.  Art. 106. Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar.

  • a) Correta.
    b) Errada, pois não há necessidade de identidade quanto às partes.
    Art. 103 do CPC. Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando Ihes for comum o objeto ou a causa de pedir.
    c) A competência em razão do valor e do território são exemplo de competência relativa e, portanto, podem ser derrogadas pelas partes.
    d) A incompetência absoluta é atacável através de preliminar de contestação.
    e) Basta observar os artigos. 106 e 219 do CPC e chegamos a conclusão que o item está incompleto e, portanto, incorreto. O erro da alternativa é que faltou indicar que as ações deveriam correr perante juízes com a mesma competência territorial.
    Art. 106.  Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar.
    Art. 219.  A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição.
  • Complementando a resposta dos colegas, quanto a letra d, a incompetência absoluta pode ser arguída a qualquer tempo por se tratar de matéria de ordem púplica.Será alegada por meio de objeção, em preliminar ( art. 301, II CPC) e inclusive no prazo para a propositura de ação rescisória ( 2 anos)
  • e) Correndo em separado ações conexas, considerar-se-á prevento o juiz que despachar em primeiro lugar.
    Em relação à alternativa "e", segue trecho do caderno de Didier:
    "As causas serão reunidas no juízo prevento. Duas regras:
    1.       Se as causas estiverem tramitando na mesma comarca, prevento é o juízo que despachou primeiro.
    2.       Se as causas estiverem tramitando em comarcas diversas, prevento será o juízo onde primeiro ocorreu a citação. Artigos 106 e 219 do CC".
  • b) conexas quando duas ou mais ações tem em comum o objeto e a causa dD pedir X continencia : partes e causa de pedir!!!

    c) INDERROGAVEL: MATERIA E HIERARQUIA

    d) Incompetencia absoluta devera ser arguida de oficio

    e) correndo em separado ações conexas entre juizes com a mesma competencia territorial, considerar-se- á prevento aquele que despachar primeiro!!



  • Com todo respeito, o comentário abaixo contém um leve (mas essencial) erro, pois muda-se a partícula: 

    Conexão: MESMO objeto OU causa de pedir

    Continência: MESMAS partes E causa de pedir

  • Acertei a questão, mas a E é bem estranha, meio digna de anulação por não especificar se é no mesmo território ou em território diferente...

    Em todo caso, letra A a resposta correta. 

  • Lembrando que pelo CPC de 2015  tornam o juízo prevento apenas o REGISTRO ou a DISTRIBUIÇÃO da petição inicial

    Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo


ID
896092
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a alternativa correta em matéria processual civil.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Art. 250.  O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo praticar-se os que forem necessários, a fim de se observarem, quanto possível, as prescrições legais.

    Parágrafo único.  Dar-se-á o aproveitamento dos atos praticados, desde que não resulte prejuízo à defesa.

  • Complementando, trata-se da apllicabilidade do princípio da instrumentalidade das formas.( arts 154, 244 e 249 § 2º do CPC)
  • A)Não é de imediato e poderão ser repetidos ou retificados.

    Art. 249. O juiz, ao pronunciar a nulidade, declarará que atos são atingidos, ordenando as providências necessárias, a fim de que sejam repetidos, ou retificados.

    B)
    Atos independentes= sem conexão com os nulos;

    Art. 248. Anulado o ato, reputam-se de nenhum efeito todos os subseqüentes, que dele dependam; todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras, que dela sejam independentes.

    C)Não prejudica o todo, se ato independende do nulo-inteligência do art. 248.

    D)Respondida

    E)Na primeira oportunidade que couber falar, sob pena de preclusão temporal.

    Art. 245. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.

    Parágrafo único. Não se aplica esta disposição às nulidades que o juiz deva decretar de ofício, nem prevalece a preclusão, provando a parte legítimo impedimento.

  • Dúvida:

    E qual seria a nulidade que o Juiz não deve declarar de ofício no processo?

    Grato.

    AF.
  • Colega com dúvida.!

    O juiz não declarará a nulidade relativa, uma vez que essa incumbência cabe às partes.

    Talvez essa súmula o ajude:

    STJ Súmula nº 33 - 24/10/1991 - DJ 29.10.1991

    Incompetência Relativa - Declaração de Ofício

        A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício.

    Se fosse incompetência absoluta, o magistrado deverá declará-la de ofício, sendo seus atos decisórios anulados, e por conseguinte, sendoos autos remetidos ao juiz competente.
     

  • Complementando, "lei seca":

    Assertiva "a" (INCORRETA) / Art. 249, CPC - O juiz, o pronunciar a nulidade, declarará que atos são atingidos, ordenando as providências necessárias, a fim de que sejam repetidos, ou retificados. (vide parágrafos primeiro e segundo)

    Assertiva "b" (INCORRETA) / Art. 248, CPC - Anulado o ato, reputam-se de nenhum efeito todos os subsequentes, que dele dependam; todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras, que dela sejam independentes.

    Assertiva "c" (INCORRETA) / Art. 248, CPC - Anulado o ato, reputam-se de nenhum efeito todos os subsequentes, que dele dependam; todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras, que dela sejam independentes.

    Assertiva "d" (CORRETA) / Art. 250, CPC - O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo praticar-se os que forem necessários, a fim de se observarem, quando possível, as prescrições legais. (vide parágrafo único)

    Assertiva "e" (INCORRETO) / Art. 245, CPC - A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão. Parágrafo único. Não se aplica esta disposição às nulidades que o juiz deva decretar de ofício, nem prevalece a preclusão, provando a parte legítimo impedimento.

    Bons estudos!

  • a) O juiz, ao pronunciar a nulidade, declarará, de imediato, as providências necessárias a sua repetição.

    Art. 249. O juiz, ao pronunciar a nulidade, declarará que atos são atingidos, ordenando as providências necessárias, a fim de que sejam repetidos, ou retificados.

    b) Anulado o ato, reputam-se de nenhum efeito todos os subsequentes.

    Art. 248. Anulado o ato, reputam-se de nenhum efeito todos os subsequentes, que dele dependam; todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras, que dela sejam independentes.

    c) A nulidade de uma parte do ato prejudicará todo o ato.

    Art. 248. Anulado o ato, reputam-se de nenhum efeito todos os subsequentes, que dele dependam; todavia, a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras, que dela sejam independentes.

    d) O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo praticar-se os que forem necessários, a fim de se observarem, quanto possível, as prescrições legais.

    Art. 250. O erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não possam ser aproveitados, devendo praticar-se os que forem necessários, a fim de se observarem, quanto possível, as prescrições legais.

    Parágrafo único. Dar-se-á o aproveitamento dos atos praticados, desde que não resulte prejuízo à defesa.

    e) A nulidade dos atos poderá ser alegada em qualquer fase processual.

    Art. 245. A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à parte falar nos autos, sob pena de preclusão.


ID
896095
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta em matéria de direito processual penal.

Alternativas
Comentários
  • O examinador fez uma pegadinha que cai, olhem o erro da letra D : de acordo com o art. 322 CPP "a autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 anos."

  • Art. 330, CPP.  A fiança, que será sempre definitiva, consistirá em depósito de dinheiro, pedras, objetos ou metais preciosos, títulos da dívida pública, federal, estadual ou municipal, ou em hipoteca inscrita em primeiro lugar.
  • Vamos uma a uma:
     a) Em caso de prisão civil, a fança deverá corresponder ao valor da verba alimentícia requerida. ERRADA 
    NAO CABE FIANÇA NO CASO DE PRISAO CIVIL (art 324, II)

    Art. 324. Não será, igualmente, concedida fiança: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
    II - em caso de prisão civil ou militar; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    b) A autoridade judiciária ou policial poderá, a qualquer momento, conceder fiança. ERRADA
    NAO É A QQ MOMENTO (art 334)
    Art. 334. A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    A letra c está correta, conforme os comentarios acima e art. 330.

    Art 330- A fiança, que será sempre definitiva, consistirá em depósito de dinheiro, pedras, objetos ou metais preciosos, títulos da dívida pública, federal, estadual ou municipal, ou em hipoteca inscrita em primeiro lugar.

    Letras "d" e "e" temtam confundir o candidato em relação ao tempo maximo em abstrato de pena privativa de liberdade para o crime, e quem podera conceder fiança de acordo com esse tempo, e dai temos art 322)(
    - ate 4 anos, podera ser o delegado ou o juiz;
    - apos 4 anos, so o juiz podera.

    Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. (Alterado pela L-012.403-2011)

    Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. (Alterado pela L-012.403-2011)












  • Bateu a dúvida se, sendo prova do Cespe, o item C não seria tido como correto, uma vez que há omissão do termo "máxima".
  • Nossa, rodei na letra D igual um patinho nadando na cachoeira. Pior que ainda demorei ver o erro. Vejamos, diz a lei:
      
    "Art. 322.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos." 


    Di  z a questão:

    "A autoridade policial somente poderá conceder fiança quando a condenação a pena privativa de liberdade não seja superior a 4 anos."

    Então qual o erro? A questão diz CONDENAÇÃO. Oras, se é prisão cautelar, então não há condenação.
    Próxima!
  • O ERRO DA ALTERNATIVA ''D''.

    Art. 322.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4  ANOS.

    VAMOS TIRAR O "MÁXIMA" E OBSERVAR SE O SENTIDO CONTINUA:

    A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade NÃO SEJA SUPERIOR a 4 ANOS.

    O significado ficou o mesmo. Se não pode ser superior a 4 anos, automaticamente a máxima é também de 4 anos.

    O erro está na palavra "CONDENAÇÃO", pois ela vem após a "INFRAÇÃO"(que seria o termo correto a ser usado).

  • Nao entendi essa resposta letra C 

    Peco ajda

  • a) Em caso de prisão civil,a fiança deverá corresponder ao valor da verba alimentícia requerida. -> Não há fiança em prisão civil. b) A autoridade judiciária ou policial poderá,a qualquer momento, conceder fiança.  -> Erro: a qualquer momento c) A fiança, que será sempre definitiva, consistirá em depósito de dinheiro, pedras, objetos ou metais preciosos, títulos da dívida pública, federal, estadual ou municipal, ou em hipoteca inscrita em primeiro lugar. Correta! Letra da lei! d) A autoridade policial somente poderá conceder fiança quandoa condenaçãoa pena privativa de liberdade não seja superior a 4 anos. -> Fiança após a condenação? e) Compete privativamente à autoridade judiciária conceder fiança nos casos de infração cuja pena máximanãoseja superior a 4 anos. -> O juiz, privativamente, concede fiança nos crimes em que a pena privativa de liberdade cominada em grau máximo seja superior a 4 anos.
  • Mesmo com a omissão da palavra "MÁXIMA" , na questão C, estará correta, pois a omissão não modificará a interpretação da autoridade no instante em que for cobrar a fiança.

  • Quando eu vejo um comentário como esse do Carlos, eu fico triste por quem pode ler isso e se ferrar na hora da prova. É um absurdo tão grande que não consegui me conter e tive que escrever aqui.

    Se não sabe a matéria, não comenta. Sério. Isso pode prejudicar algumas pessoas.

  • Nossa , cai igual fruto maduro!!!!! 

    Avante!!!!

  • Gente, desculpem-me mas não tem nada a ver dizer que o erro é a palavra condenação pura e simplesmente. Pode haver fiança SIM após a condenação, pois a fiança pode ser concedida até o trânsito em julgado da sentença condenatória. O erro está no "somente", pois mesmo antes da condenação - e essa hipótese, inclusive, é bem mais comum -, é possível a concessão de fiança.

    Para os mais céticos, eis o artigo legal do CPP:

    Art. 334.  A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória.

  • Meus caros,

     

    Também errei a questão por falta de atenção. Após verificar meu erro, conclui que o erro da alternativa d) está na menção errônea da palavra “condenação”, quando, na verdade, a autoridade policial somente poderá prestar a fiança quando a pena máxima COMINADA não seja superior a quatro anos, na forma do art. 322 do CPP:

     

    "Art. 322.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011)."

  • Obs: Questão de graça ! Só ir por eliminação....

  • Art. 330, CPP

    A fiança, que será sempre definitiva, consistirá em depósito de dinheiro, pedras, objetos ou metais preciosos, títulos da dívida pública, federal, estadual ou municipal, ou em hipoteca inscrita em primeiro lugar.

  • Que casca de banana, errei por fata de atenção, na letra d) "condenação", no caso seria a pena.

  • A)  CORRETA: O item está correto, pois corresponde à dicção literal do art. 330 do CPP:

    Art. 330. A fiança, que será sempre definitiva, consistirá em depósito de dinheiro, pedras, objetos ou metais preciosos, títulos da dívida pública, federal, estadual ou municipal, ou em hipoteca inscrita em primeiro lugar.

  • Art. 334. A fiança poderá ser prestada ENQUANTO NÃO transitar em julgado a sentença condenatória.

  • cpp

    Art. 330.  A fiança, que será sempre definitiva, consistirá em depósito de dinheiro, pedras, objetos ou metais preciosos, títulos da dívida pública, federal, estadual ou municipal, ou em hipoteca inscrita em primeiro lugar.

  • a) INCORRETA

    Art. 324. Não será, igualmente, concedida fiança:   

    II - em caso de prisão civil ou militar;   

    B) INCORRETA

    Art. 334. A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença condenatória.   

    C) CORRETA

    Art. 330.  A fiança, que será sempre definitiva, consistirá em depósito de dinheiro, pedras, objetos ou metais preciosos, títulos da dívida pública, federal, estadual ou municipal, ou em hipoteca inscrita em primeiro lugar.

    § 1  A avaliação de imóvel, ou de pedras, objetos ou metais preciosos será feita imediatamente por perito nomeado pela autoridade.

    § 2  Quando a fiança consistir em caução de títulos da dívida pública, o valor será determinado pela sua cotação em Bolsa, e, sendo nominativos, exigir-se-á prova de que se acham livres de ônus.

    D) INCORRETA

    Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    E) INCORRETA

    Art. 322 (acima citado).

    CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.

  • Gabarito: C

    Errei e demorei pra encontrar o erro. 

     

    "Art. 322.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos." 

    D) A autoridade policial somente poderá conceder fiança quando a condenação a pena privativa de liberdade não seja superior a 4 anos.

  • Confesso que caí também...


ID
896098
Banca
FEPESE
Órgão
DPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta em matéria de direito processual penal.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B
    Essa é a nova redação do parágrafo único do art. 20 do CPP, com a redação dada pela Lei 12.681/2012. Antes da alteração feita pela referida Lei, o parágrafo único do art. 20 assim dispunha: "Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes, salvo no caso de existir condenação anterior".
    a) Errada. O arquivamento do inquérito ocorre pela impossibilidade de oferta da ação, devendo ser promovido pelo MP, titular da ação penal pública, e homologado pelo magistrado.
    c) Errada. Em face do disposto no no art. 136, §3°, IV, da CF, que não admite a incomunicabilidade até mesmo durante o Estado de Defesa, o art. 21 do CPP, que possibilita a incomunicabilidade do preso durante o inquérito policial, não foi recepcionado pela Carta Magna.
    d) Errada.Conforme o art. 14 do CPP, apenas o ofendido (ou seu representante legal) e o indiciado poderão requerer diligências, que serão ou não realizadas, a juízo da autoridade policial.
    e) Errada. Tal medida não se encontra prevista nos art.s 6° e 7° do CPP, que indicam as providências a serem tomadas pela autoridade policial na condução das investigações.
    Fonte: Curso de Direito Processual Penal - Nestor Távora.
  • Demais erradas

    A) Requerimento do Parquet e não da autoridade policial
    Art. 28.  Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender.

    C)Essa questão de incomunicabilidade não existe mais em nosso ordemaneto jurídico, já que o STF considerou inconstitucional.No entanto, conforme a literalidade do CPP, quem decreta é o juiz e não autoridade policial:

      Art. 21.  A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir.

              Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o disposto no

    D)Durante o inquérito, ofendido, indiciado ou representante poderão requer diligência, porém poderão ser indefiridos esses pedidos. 
    Quanto à diligência exigida pelo MP, a autoridade policial será obrigada e não terá um juízo de conveniência.

    E)Não há previsão de anúncio de recursos financeiros ao juiz:
    § 1o  Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.

         Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

     

  • a) O arquivamento do inquérito policial será ordenado por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público. ERRADA Somente quem poderá requerer o arquivamento do IP é o MP pois é o fiscal da atividade policial (art. 129 CF).ex.:Sum 524STF Arquivado o IP por despacho do JUIZ, a requerimento do PROMOTOR de JUSTIÇA, não pode a ação penal ser iniciada sem novas provas.  b) Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes. CORRETO Nova redação dada pela lei 12681/12 que derrogou o §ú do art. 20.  Art. 20
    Parágrafo único. Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes.
     c) A autoridade policial somente decretará a incomunicabilidade do indiciado quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir. ERRADO Sem entrar no mérito da Constitucionalidade do referido texto legal, a autoridade policial não poderá decretar, apenas o juiz e sempre a pedido. Art. 21
    Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público,...
     d) Durante o inquérito policial, o Ministério Público, ofendido, ou seu representante legal, nele incluído o Defensor Público, e o indiciado poderão requerer a qualquer tempo diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade policial. ERRADA A questão está errada somente porque incluiu o MP, situação cuja autoridade estará obrigada a realizar, por imposição legal. Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:
    II - realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público; 
       e) Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá informar o juízo se o indiciado possuir recursos financeiros para constituir advogado ou, em sendo pobre, se necessita de Defensor Público. ERRADA Não é obrigação da autoridade assegurar defensor na fase do IP por se tratar de PROCEDIMENTO INQUISITIVO.
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    Pode o juiz arquivar de ofício inquérito penal?  
    EMENTA: AÇÃO PENAL PÚBLICA. MONOPÓLIO CONSTITUCIONAL OUTORGADO AO MINISTÉRIO PÚBLICO (CF, ART. 129, I). FORMAÇÃO DA “OPINIO DELICTI” NAS AÇÕES PENAIS PÚBLICAS: JUÍZO PRIVATIVO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. IMPOSSIBILIDADE DE ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL OU DE PEÇAS INFORMATIVAS POR DELIBERAÇÃO JUDICIAL “EX OFFICIO”. NECESSIDADE, PARA TANTO, DE PROVOCAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. PRECEDENTES.
    - Inviável, em nosso sistema normativo, o arquivamento, “ex officio”, por iniciativa do Poder Judiciário, de peças informativas e/ou de inquéritos policiais, pois, tratando-se de delitos perseguíveis mediante ação penal pública, a proposta de arquivamento só pode emanar, legítima e exclusivamente, do próprio Ministério Público. - Essa prerrogativa do “Parquet”, contudo, não impede que o magistrado, se eventualmente vislumbrar ausente a tipicidade penal dos fatos investigados, reconheça caracterizada situação de injusto constrangimento, tornando-se conseqüentemente lícita a concessão, “ex officio”, de ordem de “habeas corpus” em favor daquele submetido a ilegal coação por parte do Estado (CPP, art. 654, § 2º).

     
  • Art. 20.  A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

    Parágrafo único.  Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes.

    Gabarito: B

  • Amábile Tamiris, obrigada pelo esclarecimento.

  • a- Autoridade policial não pode mandar arquivar o inquério policial (art. 17 CPP).

    b- § único do art. 20 do CPP.

    c- O art. 20 e 21 não menciona autoridade policial. Além disso, a incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos.

    d-  Conforme art. 14 do CPP: O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. A lei não menciona Defensor Público.

    e- Art. 6 do CPP. Não está previsto que a  autoridade policial deva informar ao juízo se o indiciado possui recursos financeiros para constituir advogado. Além disso, o artigo 261 estabelece que nenhum acusado será processado ou julgado sem um defensor.

  • Amábile Tamiris, obrigada. Resposta simples e objetiva.