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Prova FGV - 2010 - SEAD-AP - Fiscal da Receita Estadual - Prova 1


ID
135592
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma padrão, o pronome relativo está corretamente empregado apenas na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo:a) essas são algumas ideias por cujos ensinamentos procuro me guiar.b) aquelas são as mais antigas histórias de comércio DAS quais se tem memória.c) apresentou um projeto EM que a principal filosofia dele é a democratização do saber.d) o comportamento ético por que um povo se orienta define seu caráter. (CORRETA)e) o filósofo A QUE me refiro defendeu tese recentemente.
  • Comentário objetivo:

    a) essas são algumas ideias por cujos os POR CUJOS ensinamentos procuro me guiar.

    b) aquelas são as mais antigas histórias de comércio as quais DAS QUAIS se tem memória.

    c) apresentou um projeto que a CUJA principal filosofia dele é a democratização do saber.

    d) o comportamento ético por que um povo se orienta define seu caráter. PERFEITO!

    e) o filósofo onde A QUEM me refiro defendeu tese recentemente.

  • Só complementando... 

    Usa-se o POR QUE quando puder ser substituído  por: por qual motivo, por qual razão, PELO QUAL e seus respectivos plurais. 

  • a) essas são algumas ideias por cujos os ensinamentos procuro me guiar. ERRADA: não se coloca artigo do lado de "cujo".
    b) aquelas são as mais antigas histórias de comércio as quais se tem memória. ERRADA: das quais ( se tem memória de quê?)

     c) apresentou um projeto que a principal filosofia dele é a democratização do saber.ERRADA: frase redundante. "Cuja" tem ideia de posse.
    d) o comportamento ético por que um povo se orienta define seu caráter. CERTA: "quem se orienta, se orienta por"
    e) o filósofo onde me refiro defendeu tese recentemente. ERRADA: "onde" não retoma pessoa

  • [Quem se orienta, orienta por algo], o fator atrativo de objeto do pronome relativo exige a preposição ''por'' regida pelo verbo orientar


ID
135595
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta uma concordância nominal incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Corrigindo a frase incorreta:e) ANEXAS à tese vão as cópias dos documentos históricos referidos no artigo.
  • Não entendi essa .. como na letra B o adverbio bastante está variando .. alguem me ajude
  • B) BASTANTES não está exercendo função de advérbio.

    Para identificar se é advérbio ou adjetivo, substitua a palavra "BASTANTE" por "MUITO".
    Se "MUITO" sofrer variações como: MUITA, MUITAS, MUITOS; então ele é adjetivo e concordará com o substantivo.
    Se não sofrer variações, aí ele é advérbio.

    " As questões definidas serão MUITAS (SUFICIENTES) para a arguição do doutorando".
  • Como foi dito abaixo, bastante só está variando porque não está exercendo a função de advérbio. Para perceber a função que ele está exercendo, essa dica de substituir por "muito/ muita" é válida.

    Como muita gente marcou a alternativa "A", segundo as estatísticas, vou tentar explicá-la:

    Nos casos de proibido (a);   permitido (a);   necessário (a), eles só vão se flexionar em gênero feminino quando antes do substantivo tiver um determinante (artigo, adjetivo, numeral, pronome demonstrativo / indefinido /possessivo).

    Ex: Proibida sua explicação. (com determinante)

          Explicação é bom. (sem determinante)

         Persistência é necessário à obtenção de resultados positivos na carreira profissional. (sem determinante)

         A persistência é necessária à obtenção de resultados positivos na carreira profissional. (com determinante).

         Permitida a presença de animais. (com determinante)

         É necessária a presença de crianças. (com determinante)

         É necessário presença de crianças. (sem determinante)

         Então: Com determinante = feminino

                   Sem determinante = masculino

  • bastantes esta execendo a funçao de adjetivo,podendo ser substituido por suficientes. gabarito é letra e pois anexo deve concordar com copias.bons estudos

  • complementando o coment do Gilvandro:

    pode ser utilizado tbm na forma invariável: "em anexo" ... portanto, além da maneira como o colega corrigiu, há tbm a possibilidade de correção abaixo:

    "Em anexo à tese vão as cópias dos documentos históricos referidos no artigo."

    QQr dúvida, fico à disposição.

    Abs,

    SH.
  • Na letra B)  BASTANTE  está relacionado a questões( Substantivo), logo é um Adjetivo que deve  Variar a fim de concordar com o Substantivo.


  • A) Necessário: é invariável

    B) Bastantes: muitos/suficientes

    C) Programação e mapa vão incluídos

    D) Consideram-se satisfatórios os resumos: "SE": partícula apassivadora. "Os resumos foram considerados satisfatórios".

    E) Anexas à tese vão as cópias. 

  • Complementando os excelentes comentários...

    Na letra a, se persistência viesse precedido do artigo A, o correto seria: A persistência é necessária. Pois quando vem o artigo determinando é preciso concordar com ele. 

    Bons estudos! 

  • Segue a minha análise. (Fiz agora, rs).

    a) Persistência é necessário à obtenção de resultados positivos na carreira profissional. (Se tivéssemos um artigo antes de "Persistência", teríamos "Necessária"[Correta] [Facultativa]

    b) As questões definidas serão bastantes [suficientes] para a arguição do doutorando. [Correta]

    c) Vão incluídos na pasta do congressista a programação e o mapa dos locais dos eventos. [Pode concordar com o"a programação" ou "o mapa" [Facultativo]. [Correta]

    d) Consideraram-se satisfatórios [ os resumos encaminhados (OI) à (a+a) organização do simpósio. [Correta]

    e) Anexo à tese vão as cópias dos documentos históricos referidos no artigo. (O que está anexo(a)?) --> Cópias. Logo, teremos "AnexA" [INCORRETA] e é o [GABARITO].

     

    Espero ter ajudado! Qualquer erro ou dúvida, avise-me.

  • ANEXO variável

    EM ANEXO invariável

  • ANEXA

    LETRA : E

    PMCE 2021


ID
135598
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Fabio sacou R$ 800,00 com cartão de crédito que cobra pela dívida juros (muito altos) de 10% ao mês. No mês seguinte Fabio depositou R$ 300,00, um mês após depositou novamente R$ 300,00 e, no mês seguinte, liquidou a dívida. O valor do terceiro depósito feito por Fábio foi de:

Alternativas
Comentários
  • Primeiro mês: 800(1,1) = 880-300 = 580Segundo mês: 580(1,1) = 638-300 = 338Terceiro mês: 338(1,1) = 371,8
  • Saída = 800

    Entrada = 300 (1° mês)

                   300 (2° mês)

                   x (3º mês)

    Sabendo que Saída = Entradas 

    800 * (1 + 0,1) ^ 3 = 300 * (1 + 0,1) ^ 2 + 300 * (1 + 0,1) ^ 1 + X   O referencial é o terceiro mês

    1064,80 = 363 + 330 + X

    X = 371,80 


ID
135601
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

As ações de certa empresa em crise desvalorizaram 20% a cada mês por três meses seguidos. A desvalorização total nesses três meses foi de:

Alternativas
Comentários
  • Supondo que a ação tenha valor 100, no primeiro mês passou a valer 80. No segundo mês 80(0,8) = 64 , no terceiro mês 64(0,8) = 51,2. Portanto, 100 - 51,2 = 48,8.
  • Uma questao que poderia enganar uma pessoa que a lesse rapidamente,pois acharia que era só multiplicar 20% por 3 meses (o que daria 60%).Mas era só tirar 20 % do total (100%) e depois desse resultado (80%) tirar mais 20%, e desse outro resultado (64%) tirar mais 20%, o que daria 48,8%.
  • Uma questao que poderia enganar uma pessoa que a lesse rapidamente,pois acharia que era só multiplicar 20% por 3 meses (o que daria 60%).Mas era só tirar 20 % do total (100%) e depois desse resultado (80%) tirar mais 20%, e desse outro resultado (64%) tirar mais 20%, o que daria 48,8%.
  • Operação parececida com uma operação de desconto por fora.
    D = M - C
    M= valor antes da desvalorização
    C = valor após a desvalorização

    C = M (1 - i ) ^ n 
    C = M (1 - 20%) ^3
    C = M(0,8)^3
    C = 0,512M

    D = M - 0,512M
    D = 0,488M

    Alternativa E
  • Sabendo que o calculo da taxa do desconto é (1 - i)^t, temos:

    20% = 0.2

    (1 - 0.2)^3 = 0,512

    51,20%

    Saindo do pré suposto que antes dos 3 meses temos 100% depois desses 3 meses temos:

    100 - 51,20 = 48,80

  • Eu não compreendi direito porque a resposta é 48,8 se a pergunta pede a DESVALORIZAÇÃO total ocorrida (51,2%) e não o valor final que a ação ficou... =/

  • Nao acho q esta certo pois ele pede a desvalorização total

    X.0,8.0,8.0,8 = 0,512

    100 - 51,2 = 48,8

  • Nao acho q esta certo pois ele pede a desvalorização total

    X.0,8.0,8.0,8 = 0,512

    100 - 51,2 = 48,8

  • O enunciado diz que os 20% descontam do valor de cada mês, ou seja, dos meses com valores já descontados. Vamos supor que as ações dessa empresa custam R$ 1.000,00.

    JANEIRO = 1000,00 - 20% → 800,00

    FEVEREIRO = 800,00 - 20% (lembrando que os 20% é 20% de 800, que dá 160) → 640,00

    MARÇO = 640,00 - 20% (lembrando que os 20% é 20% de 640, que dá 128) → 512,00

    Assim, 1.000,00 é 100%. Quanto representa, em percentual, os 512,00 que sobraram de 1.000,00?

    1.000 ---- 100

    512 ------ x

    1.000x = 51.200

    x = 51.200/1.000

    x = 51,2%

    MAS 51,2% É O QUE SOBROU, logo... a desvalorização da empresa é a diferença desse valor para os 100% do total, que é de 48,8%.

    ALTERNATIVA E!


ID
135604
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Alberto investiu no início do ano de 2009 suas economias em ações de uma empresa e, no final do primeiro semestre, verificou que suas ações tinham valorizado em 25%. No final do ano Alberto declarou: "Tenho hoje o dobro da quantia que investi no início do ano". Isto significa que, no segundo semestre de 2009, as ações valorizaram em:

Alternativas
Comentários
  • x.(1+0,25).(1+i) = 2x(1+i) = 2x / 1,25xi = 1,6 - 1i = 0,6
  •  Estipule o valor de investimento em R$100,00

    6 meses/2009 = 100 + 25% = 125

    12 meses/2009 = 100 + 100% = 200

    A diferença entre os dois ( R$ 75,00 ) é o quanto tem que render sobre o valor de R$ 125,00 para chegar nos R$ 200,00

    125 x 60% = 75

    125 + 75 = 200

     

  • Supondo que fosse 100 o valor investido, no primeiro semestre o valor existente é 125. Para obter 200 (dobro), no final do ano a conta é a regra de três:

    125 ---- 100%

    200 ---- x

    x = 160% ou seja, valorizou 60%.

  • Eu só não entendo como que eu invisto 100, como o exemplo dado pelo colega abaixo e na regra de três ele coloca como valor inicial 125,00? Alguém poderia me explicar? Obrigada!

  • Primeiro Semestre: 125

    Fim do Ano: 200

    Diferença de 75 (foi o que aumentou)

    125 ---100%

    75 --- x

    X = 60%

  • Errei, mas entendi. No caso as ações valorizaram em cima do valor do segundo semestre e não do primeiro inicial. como no primeiro semsetre valorizou 25% logo ele tinha 125, supondo que seja 100 reais o investimento inicial. Logo como ele tinha o dobro do inicio, os 100, então valorizou 75 reais. Pela regra de três descobrimos que são 60 % e não 75%

    .


ID
135607
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Pedro desconta um título de R$ 7.000,00 com vencimento de 60 dias em um banco que cobra taxa de desconto simples "por fora" de 4% ao mês. Pedro receberá:

Alternativas
Comentários
  • D = NITD = 7000 x 0.04 x 2 (meses)D = 560A = N - DA = 7000 - 560A = 6440
  • SÓ PARA RELEMBRAR:

    DESCONTO COMERCIAL (POR FORA)

    A  = N ( 1 - i.n )

    D = N.i.n

    DESCONTO RACIONAL (POR DENTRO)

    N = A ( 1 + i.n ) 

    d = A. i. n

  • Dados da questão:
    Valor nominal do titulo = 7.000,00 n = 60 dias = 2 meses d = 4% a.m. Valor descontado comercial = Vdc=?
    Para encontrarmos o valor do título descontado “por fora", utilizaremos a seguinte fórmula: Vdc = N(1 – d*n) Vdc = 7.000(1 – 0,04*2) Vdc = 7.000*0,92 Vdc = R$ 6.440,00. 

    Gabarito: Letra “D".

ID
135613
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Numa sala estão reunidos quatro auditores e seis fiscais. Se três dessas pessoas forem aleatoriamente sorteadas para formar uma comissão, a probabilidade de que a comissão seja composta por dois auditores e um fiscal é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é de probabilidade utilizando análise combinatória.
    (4 2) . ( 6 1)= 6.6= 36 
    ---------------------------- = 36/ 120= 0,3
         ( 10 3)= 120
  • O total de pessoa é 10 (4 auditores e 6 ficais). Temos C(10;3) = 120 maneiras de escolher três pessoas quaiquer.Para escolher 2 auditores há C(4;2) = 6 maneiras, e para escolher 1 fiscal há C(6;1) = 6 maneiras. Há, assim, 6*6 = 36 formas de escolher a comissão.A probabilidade, portanto, é 36/120 = 3/10 = 0,3.Letra C.Opus Pi.
  • [img alt="Qcv2_thumb_avatar" src="http://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/user/foto/000/000/015/qcv2_thumb_avatar.png">

    Opus Pi

    O total de pessoa é 10 (4 auditores e 6 ficais). Temos C(10;3) = 120 maneiras de escolher três pessoas quaiquer.Para escolher 2 auditores há C(4;2) = 6 maneiras, e para escolher 1 fiscal há C(6;1) = 6 maneiras. Há, assim, 6*6 = 36 formas de escolher a comissão.A probabilidade, portanto, é 36/120 = 3/10 = 0,3.Letra C.Opus Pi.


  • Auditores = 4

    Fiscais = 6

    Sorteio = 3

    ------------------------

    ​P = na / n

    P = 3 (número de sorteios) / 10 (total de auditores e fiscais)

    P = 0,3

  • O total de comissões formados por 3 dessas 10 pessoas é de: C(10,3) = 120. Para formar comissões com 2 auditores e 1 fiscal, temos C(4,2) = 6 possibilidades de escolher 2 dos 4 fiscais e 6 possibilidades de escolher um dos 6 auditores, totalizando 6 x 6 = 36 comissões possíveis.

    A probabilidade de escolher uma dessas 36 comissões é:

    P = 36 / 120 = 0,3

    Resposta: C

  • O total de comissões formados por 3 dessas 10 pessoas é de: C(10,3) = 120.

    Para formar comissões com 2 auditores e 1 fiscal, temos C(4,2) = 6 possibilidades de escolher 2 dos 4 fiscais e 6 possibilidades de escolher um dos 6 auditores, totalizando 6 x 6 = 36 comissões possíveis.

    A probabilidade de escolher uma dessas 36 comissões é: P = 36 / 120 = 0,3


ID
135616
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma variável aleatória discreta X tem cinco valores possíveis, -1, 0, 1, 2 e 3, com probabilidades respectivas iguais a 0,1, 03, 02, 03 e 0,1.
Se Y = 4 - 2X então a variância de Y é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Variância = S2 =E [P*(Y-Ym)2], sendo Ym a média de Y.
    Obs.: Usarei E para substituir o símbolo de somatória.

    Para este tipo de exercício de estatística, envolvendo diversas operações, é útil montar uma tabela:

    X |   P  | Y | P*Y | Y-Y| (Y-Ym)2|P*(Y-Ym)2  
    -1|  0,1 | 6  | 0,6   |  4       | 16    | 1,6
    0  | 0,3 | 4  | 1,2   |  2        |  4    | 1,2
    1  | 0,2 | 2  | 0,4   |  0        |  0    | 0
    2  | 0,3 | 0  |  0     | -2       |   4    | 1,2
    3  | 0,1 |-2  |-0,2   | -4      | 16    | 1,6   
                   Y=2,0                               |E=5,6

    Gaba E

    Bons Estudos!!!
  • Vale lembrar que:

    1) Como Y = 4 - 2X, então: Var(Y) = 4 Var(X)

    2) Var(X) = Soma(xi2.pi) - Soma(xi.pi), onde pi = P(X=xi)

    Assim economizamos algumas contas.
  • Se Y = a + bX, Var (Y) = b^2 Var (X)

    Como Y = 4 - 2X, então: Var(Y) = 2^2 Var(X) = 4 Var (X)

    Então, é mais fácil calcular a variância de X e multiplicar por 4.

    Variância= média dos quadrados - quadrado da média

    Tem que fazer uma tabela para não errar:

    X    X^2   Prob.   X. Prob   X^2.Prob

    -1    1        0,1         -0,1        0,1

    0     0        0,3          0            0

    1     1        0,2        0,2          0,2

    2     4        0,3        0,6          1,2

    3     9        0,1        0,3           0,9

    Média dos quadrados = Soma X^2.prob = 2,4

    Quadrado da média = (Soma X.prob)^2 = 1

    Var (x) = 2,4 - 1 = 1,4

    Var (y) = 4 * 1,4 = 5,6 - letra E


ID
135619
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma variável aleatória contínua X é uniformemente distribuída no intervalo real [0 , 50]. A probabilidade de que X seja maior do que 20 é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Como se trata de uma distribuição uniforme, todos os pontos têm a mesma probabilidade. (na verdade, em uma distribuição contínua - é um intervalo real - a probabilidade de um ponto é zero). Como se trata de intervalos, adapta-se a fórmula base "casos favoráveis / casos possíveis" para "intervalo de casos favoráveis / intervalo de casos possíveis". Assim, tem-se a relação 30/50, ou seja, a extensão de intervalo 30 ( (20,50] ) dividida pela extensão de intervalo total ( [0,50] ).

  • D=[0 a 50]
    P>20
    (50-20)/50 = 30/50 = 0,6
    Letra B
  • GAB B

    Distribuição uniforme. 50 - 100% <-> 30 - x

    x = 60 ou 0,6.


ID
135625
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Se no ajuste de uma reta de regressão linear simples de uma variável Y em uma variável X o coeficiente de determinação observado foi igual a 0,64, então o módulo do coeficiente de correlação amostral entre X e Y é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Numa regressão, o coeficiente de determinação é R^2 e o coeficiente de correlação é R. Foi dito que R^2 = 0,64, o que resulta R = 0,80.Letra E.Opus Pi.
  • O coeficiente de determinação (R2) é uma medida que nos diz sobre a qualidade da regressão, ou em outras palavras, o quanto meu modelo conseque estimar corretamente os valores da variável dependente (Y);

    Ou seja, R2 o de uma regressão indica a proporção da variável de Y é explicada pelo conheicmento da variação de X (variável independente);

    Sua fórmula é o quadrado do coeficiente de correlação, como a correlação varia entre -1 e 1, o coeficiente de determinação varia de 0 a 1.

    Como o R2 = 0.64, então o coeficiente de correlação é a raíz de 0.64, logo p = 0.8


    RESPOSTA E

ID
135628
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com base na Lei 0811/04 e em relação às missões básicas do Poder Executivo do Estado do Amapá, analise as afirmativas a seguir:

I. O Poder Executivo do Estado do Amapá tem a missão básica de conceber políticas públicas.
II. O Poder Executivo do Estado do Amapá tem a missão básica de implantar políticas públicas.
III. O Poder Executivo do Estado do Amapá tem a missão básica de avaliar políticas públicas.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Questão simples. O Poder Executivo do estado tem diversas incumbências e ônus constitucionais. A questão apresenta 3 dos principais, sem prejuízo da atuação da fiscalização das assembleias legislativas.

ID
135631
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os contratos regidos pela Lei 8.666/93 podem ser alterados unilateralmente pela administração pública no caso de:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/90O art. 65 traz um rol dos motivos sujeitos a alteração unilateral, segue o da questão em tela:Art. 65 - Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:I - unilateralmente pela Administração:a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;...
  • Apenas para acrescentar:

    O art. 65 da Lei 8.666 apresenta apenas 2 hipóteses de alteração unilateral dos contratos:
    1. Qualitativa: quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;
    2. Quantitativa: quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta lei.

    As demais possibilidades de alteração dos contratos elencadas nesse artigo serão por acordo das partes. A questão mistura hipóteses de alteração e de rescisão dos contratos.

    a) Caso de Alteração Unilateral (art.65, I, a)

    b) Hipótese de Alteração por Acordo das partes (art. 65, II, a)

    c) Hipótese de Alteração por Acordo das partes (art. 65, II, b)

    d) Motivo para Rescisão Unilateral do Contrato (art. 78, I)

    e) Motivo para Rescisão Unilateral do Contrato (art. 78, XVII)
  • GABARITO A. Art. 65 - Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração: a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos.

ID
135634
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Secretaria da Receita Estadual do Amapá tem as seguintes atribuições, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Ora, não é necessário saber sobre a estrutura regimentar da Secretaria da Receita Estadual do Amapá. A formulação de política tributária sempre caberá ao poder executivo. Assim, a resposta correta é a letra a.
  • Complementando... Na verdade, a formulação de políticas públicas, como a política tributária, é competência do agente político, do Governo. É o chefe do Governo, assessorado por sua equipe, que define as políticas públicas (O QUE fazer) a serem implementadas no País, Estado, Município. Já à Administração, aparelho do Governo, cabe a tarefa de executar as políticas públicas definidas pelo Governo. O Governo é um instrumento do Estado, enquanto que a Administração é um instrumento do Governo. A Secretaria da Receita Estadual do Amapá integra a estrutura da Administração (Direta) e não do Governo que, diga-se de passagem, é transitório, eleito, formado para determinado período. Ademais, trata-se de um órgão superior, sujeitando-se ao controle hierárquico da autoridade superior.

    Pela classificação de Hely Lopes Meirelles, os órgãos podem ser:

    1. 1 - Independentes: são os que têm sua origem na Constituição e não se submetem a nenhuma hierarquia superior.

    Ex.: Presidência da República, Congresso Nacional, Tribunais Judiciários.

    1. 2 - Autônomos: encontram-se no topo da estrutura administrativa, estão imediatamente abaixo e subordinados aos órgãos independentes.

    Ex.: Ministérios, Controladoria-Geral, AGU.

    1. 3 - Superiores: exercem função de comando, direção e controle, e sujeitam-se ao controle hierárquico de autoridade superior.

    Ex.: gabinetes, diretorias, secretarias, coordenadorias.

    1. 4 - Subalternos: praticamente não detém poder algum na execução de atividades.

    Ex.: portarias, seções de atendimento ao público.


    Abraços, bons estudos!
  • Para resolver a questão usei o ciclo PDCA (Plan, Do, Control, Act). Daí, a única alternativa que não se encaixou foi a letra A.

  • sobre o comentário da colega Arethusa: a Secretaria estadual é órgao do poder executivo, por isso, entendo que seu argumento não explicaria a questão.

    não caberia também a explicação de que a secretaria é entidade administrativa e não política. SALVO engano, entidades administrativas são aquelas da administração indireta. Portanto, também essa não seria a melhor explicação.

    acho que a outra parte da explicação do colega Cristiano foi mais adequada:formulação de política pública é do agente político. E este, no caso, é o Governador e sua equipe (que no caso, inclui secretaria também). SOMENTE a Secretaria não caberia a formulação da política pública. MAs queria argumentação mais profunda para essa questão.  

    acertei, mas fiquei um pouco confuso sobre qual seria a melhor explicação. 

  • Resposta da questão "A".

    Previsão no artigo 84, VI CR em âmbito federal, competência do Presidente da República, e pelo princípio da simetria, competência do Governador(Chefe do Executivo) para organização e funcionamento dos órgão.


ID
135637
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Levando em consideração a doutrina da administração pública no Brasil e a Constituição Federal de 1988, o princípio da administração pública que impõe a prática de atos voltados para o interesse público é:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa BA finalidade é um dos elementos do ato administrativo, e como tal, é sempre vinculado, mesmo no âmbito da discricionariedade. O princípio da finalidade refere-se a atos e exigências de interesse público, ou seja, o poder é confiado ao administrador público para ser usado em benefício da coletividade administrada, mas usado nos justos limites que o bem-estar social exigir.
  • A Finalidade como princípio de atuação da Adm. Pública é a mesma finalidade descrita como elemento ou requisito dos atos administrativos.

    Ela é identificada nos atos administrativos como uma FINALIDADE GERAL ou mediata, que é sempre a mesma, expressa ou implicitamente estabelecida na lei: A SATISFAÇÃO DO INTERESSE PÚBLICO

  • Se fosse levar em consideração a contituição federal os princípios da continuidade e da finalidade nao entrariam, estou correto?
  • Segue comentário do prof° Herbert Almeida, do Estratégia Concursos: "Essa questão exige um pouco de atenção. Já vimos que o princípio da impessoalidade impõe que os atos da Administração sejam voltados à coletividade. Dessa forma, se houver uma situação em que seja necessário optar pelo interesse público ou pelo interesse individual, o primeiro deve prevalecer. Contudo, se analisarmos bem o assunto de nossa aula, o princípio da impessoalidade se subdivide em outros princípios, quais sejam: finalidade, igualdade ou isonomia, vedação de promoção pessoal, e impedimento e suspeição. Embora possamos entender a impessoalidade como a definição apresentada na questão, a finalidade vai mais “a fundo” no que trata da preferência pelo interesse público. Assim, correta a alternativa B – princípio da finalidade".

  • O enunciado da questão exige que a Constituição Federal seja levada em consideração, acredito que a alternativa marcada como correta não condiz com o que foi exigido, já que o princípio da finalidade não encontra-se expresso na carta magna. A meu ver a questão deveria ser nula.

  • Juliana, a questão também fala: "Levando em consideração a doutrina da administração pública no Brasil...". Assim sendo, o princípio da finalidade encontra-se entre os princípios implícitos e é reconhecido pela doutrina.

    Entretanto, concordo que a questão deveria ter sido anulada, visto que o princípio da impessoalidade engloba a prática de atos voltados para o interesse público.

  • A FGV é extremamente contraditória, há questões em que, tratando da necessidade da realização de concursos públicos e licitações, eles consideram "Impessoalidade" como resposta certa e "Isonomia" como resposta errada. Nesta questão, consideram "Finalidade" como certa e "Impessoalidade" como errada. Tem que ter bola de cristal... Pff

  • Galera,mais atenção na questão, a alternativa fala em principio da IMPESSOABILIDADE, não da impessoalidade, o principio da IMPESSOABILIDADE não existe.

  • Eu caí nesse ponto que o Igor comentou. Li rapido "impessoalidade" e não "impessoabilidade". mas a questão é ruim. Em seu enunciado ela diz em atenção à CF e o princípio da finalidade não está expresso na CF. é uma pegadinha pra quem ler de forma apressada cair na "impessoalidade".


    questão de pegadinha de quinta categoria. mas, lendo com atenção, fácil de ser respondida.

  • Que pouca vergonha essa questão! rsrsrs! 

  • "A relação da impessoalidade com a noção de finalidade pública é indiscutível. Para Hely Lopes Meirelles, o princípio da impessoalidade “nada mais é do que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para seu fim legal. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de Direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal”57. Ao agir visando a finalidade pública prevista na lei, a Administração Pública necessariamente imprime impessoalidade e objetividade na atuação, evitando tomar decisões baseadas em preferência pessoal ou sentimento de perseguição."

    Manual de Direito Administrativo (Alexandre Mazza)

  • PORRA , TAVA LENDO NA VELOCIDADE 5 E DE REPENTE LI ''IMPESSOALIDADE''.  NEM LI AS OUTRAS. IGNORÂNCIA ESCROTA DA MINHA PARTE , MAS É ISSO ... 

     

    AVANTE .. 

  • Boa questão. Acabei errando a questão por falta de atenção. O princípio expresso na Carta Magna de fato, é o da impessoalidade, mas como o enunciado da questão fala em " Doutrina", engloba todos os outros princípios não expressos na CF.

  • De fato, o princípio da finalidade assevera que a Administraçao deve atender sempre à finalidade dos atos administrativos que, em ultima análise, é a busca do INTERESSE PÚBLICO. É bom lembrar que o princípio da finalidade está contido no principio da IMPESSOALIDADE. Porém, quando, numa questão, duas respostas forem verdadeiras, deve´se bscar a resposta mais específica

     

  • Só eu que li impessoalidade?! rsrs

  • Apos ler vários comentários que fui perceber que era "impessoabilidade"... Ignorância nada.. rsrs

  • IMPESSOABILIDADE!!!! MA-NO!!!

    e o pessoal gastando o verbo aqui falando de impessoalidade kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • just do it

  • De fato, o princípio da finalidade assevera que a Administração deve atender sempre à finalidade dos atos administrativos, que, em última análise, é a busca do “interesse público”. É bom lembrar que o princípio da finalidade está contido no princípio da impessoalidade. Porém, quando, numa questão, duas respostas forem verdadeiras, deve-se buscar a resposta mais específica, que, no caso, é dizer que incide o princípio da finalidade. 

  • falta de atenção influi muito viu... eu li impessoalidade . kkkkkkkk

  • Vai tomar no copo mano!!! kkkk que loucura é essa


ID
135640
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na prestação de serviço público, é característica do serviço outorgado:

Alternativas
Comentários
  • O processo de descentralização do serviço público pode ocorrer através de outorga ou delegação. A outorga ocorre quando quando o Estado cria uma entidade e a ela transfere, mediante previsão em lei, determinado serviço público. A outorga normalmente é conferida por prazo indeterminado. É o que ocorre relativamente às entidades da Administração Indireta prestadoras de serviços públicos: o Estado descentraliza a prestação dos serviços, outorgando-os a outras entidades (autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas), que são criadas para o fim de prestá-los.

    Quanto à delegação não há que se falar em transferência da titularidade do serviço,mas apenas a execução do mesmo. Esta ocorre quando delegação quando o Estado transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço, para que o ente delegado o preste ao público em seu próprio nome e por sua conta e risco, sob fiscalização do Estado, contudo. A delegação é normalmente efetivada por prazo determinado. Neste caso falamos em concessionárias, permissionárias e autorizatárias do serviço público.

    Fonte: vem concursos.com.br
  • Letra B

    Outorga significa a transferência da própria titularidade do serviço da pessoa política para a pessoa administrativa, que o desenvolve em seu próprio nome e não no de quem transferiu. É sempre feita por lei e somente por outra lei pode ser mudada ou retirada.

    Já na delegação, o Estado transfere unicamente a execução do serviço, para que o ente delegado o preste ao público em seu próprio nome e por sua conta e risco, sob fiscalização do Estado.
  • Serviço público é todo aquele prestado pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade, ou simples conveniênca do Estado (Hely Lopes Meirelles).

    Serviços públicos próprios são aqueles que, atendendo a necessidades coletivas, o Estado assume como seus e os executa diretamente através de seus agentes, ou indiretamente (por meio de concessionários ou permissionários).

    Serviços públicos impróprios são os que, embora, atendendo também as necessidades coletivas, não são assumidos nem executados pelo Estado, seja, direta ou indiretamente, mas apenas por ele autorizados, regulamentados e fiscalizados; eles correspondem a atividades privadas e recebem impropriamente nome de serviços públicos, porque atendem a necessidades de interesse geral.

    Serviços delegáveis são aqueles que, por sua natureza ou pelo fato de assim dispor o ordenamento jurídico, comportam ser executados pelo Estado ou por particulares colaboradores.

    Serviço outorgado é aquele transferido por lei e só por lei pode ser retirado ou modificado.

  • A descentralização do serviço público por OUTORGA só pode ser feita por Lei e a pessoas jurídicas de direito público (Autarquias e Fundações Autárquicas), visto que nela, além da transferência da execução do serviço, é também transferida a TITULARIDADE dele.

  • A DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA OCORRE PARA: 1 - ADMINISTRAÇÃO INDIRETA, 2 - PARTICULARES.

    A outorga(modernamente chamada de DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇOS) é POR LEI aos entes da Adm Indireta. Na outorga TRANSFERE-SE A TITULARIDADE E A PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. 

    Já a delegação(modernamente chamada de DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO) é mediante CONTRATO ADMINISTRATIVO (CONCESSÃO/PERMISSÃO) a particulares que desejam prestar serviço público por sua conta e risco. Na delegação transfere-se apenas a prestação do serviço. 

  • Crédito a Camilo Thudium

    OUTORGA
     
    - DESCENTRALIZAÇÃO: Por serviço
    - OBJETO: Titularidade do Serviço
    - INSTRUMENTO 1: LEI
    - INSTRUMENTO 2: AUTORIZAÇÃO
    - PRAZO: indeterminado
    - BENEFICIÁRIOS: Administração Indireta
     
    DELEGAÇÃO
     
    - DESCENTRALIZAÇÃO: Por colaboração
    - OBJETO: Execução do Serviço
    - INSTRUMENTO 1: LEI (Adm Indireta)
    - INSTRUMENTO 2: CONTRATO (PJ privadas - Concessão e Permissão)
    - INSTRUMENTO 3: ATO (PF - Autorização)
    - PRAZO: determinado
    - MODALIDADES: Concessão - Permissão - Autorização
     
    OBS.: Lei pode transferir serviço público tanto por OUTORGA (titularidade e execução) quanto por DELEGAÇÃO (apenas execução).


ID
135643
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à estabilidade do servidor público na Constituição Federal de 1988, analise as alternativas a seguir:

I. O servidor público estável somente perderá o cargo em virtude de sentença judicial.
II. O servidor público estável somente perderá o cargo mediante processo administrativo.
III. O servidor público estável somente perderá o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa CI. O servidor público estável somente perderá o cargo em virtude de sentença judicial. [Errado - a sentença judicial é transitada em julgado - art. 41, §1º, I]II. O servidor público estável somente perderá o cargo mediante processo administrativo. [Errado - no processo administrativo, a lei assegura a ampla defesa - art. 41, §1º, II]III. O servidor público estável somente perderá o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. [Correto - art. 41, §1º, III]
  • Questão mau formulada.

    Quando a Banca afirma que " o servidor público estável somente perderá o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa", exclui outras possibilidades. Quais seriam:

    Art.41 CF  Sentença transitada em julgado e processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

    por exclusão a questão fica fácil, mas na letra da lei estaria errada.

  • Gabarito f) todas as afirmativas estão incorretas. A colega bem explicou, a utilização de somente exclui as demais possibilidades de perda do cargo, vamos a elas:

    Sentença judicial transitada em julgado
    Processo administrativo (em que seja assegurada ampla defesa... redudante dizer isso, mas às vezes é o que cobram, como foi nessa questão ridícula)
    Reprovação na avaliação periódica de desempenho
    Adequação das despesas orçamentárias (art 169 CF)

  • A questão não possui afirmativa correta. Vide comentários dos colegas abaixo.

    O que mais me impressiona é uma questão como essa ser elaborada por profissionais da FGV, uma faculdade de renome, sobretudo na área de administração. Os caras tentaram bolar uma pegadinhas manjadas e acabaram por criar uma questão que não apresenta alternativa certa. Até um candidato novato logo aprende quais as formas de perda de cargo de um servidor etável.

    O principal erro das alternativas é a palavra somente. O único caso em que só existe uma maneira de ocupante de cargo público perder o cargo é no caso dos vitalícios, hipótese de SOMENTE se dar a perda com sentença judicial transitada em julgado.

    Enfiava um recurso nessa questão sem medo...
  • A questão está correta, mas é mais sobre português do que sobre direito. O somente nas duas primeiras afirmativas exclui as outras possibilidades, já na terceira o somente age como advérbio condicional, e a CONDIÇÃO É "ASSEGURADA AMPLA  DEFESA."
  • Confesso que pensei que todas estavam corretas (apesar de incompletas), mas quando vi as possibilidades de assertiva percebi que a banca queria uma interpretação restritiva do candidato. Queria saber aquela que esta em estrita concordância com o dispositivo legal.

    Isso faz com que vc esclua as opções incompletas.

    Observe o artigo da CF:

    § 1º O servidor público estável perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.



    A meu ver pensamento deveria ser: Se não esta completo esta errado!!
  • Ótima questão.... avaliou-se também aspectos da análise sintática do português.... Muito boa... Da gosto responder uma questão dessa..
  • Em minha opinião as três alternativas estão erradas, pois todas incluem o "somente" para aquela possibilidade. Na realidade, o servidor público estável somente perderá o cargo pela aplicação de uma delas: ou sentenla judicial, ou processo administrativo ou, ainda, avaliação periódica de desempenho. Constituição Federal, "Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

  • A fgv é ridícula...

  • Concordo com todos que disseram que o uso do "somente" invalidou todas as assertivas.

  • Um absurdo essa questão não ser anulada... A única forma do servidor perder seu cargo é com a avaliação de desempenho... SOMENTE?! A menos errada é a afirmação II.
  • Pessoal!!

     

    Não esqueçam que além do disposto no art. 41 § 1º da CF o servidor público estável também poderá perder o cargo na hipótese do art. 169 § 4º da CF (redução de despesas)

     

     

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. (Redação dada pela pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: (Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - exoneração dos servidores não estáveis. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)    (Vide Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

  • Gabarito: C

     

     

     

     

    ComentáriosExterna o art.41 da CF/88

     

     

                     Art. 41. São estaveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de


                     provimento efetivo em virtude de concurso publico.

     

     

                     § 1 º Servidor público estável só perderá o cargo:

     

                     I - Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

     

                     II - Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

     

                     III - Mediante procedimento de avaliação períodica de desempenho, na forma de lei complementar,

     

                             assegurada a ampla defesa.

     

     

     

                     § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual

     

                            ocupante da vaga, se estável, será reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,

     

                            aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

     

     

     

                     § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor ficará em disponibilidade, com remuneração

     

                            proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

     

     

     

    Note que a letra C condiz com o inciso III.

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.          (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:          (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;          (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;          (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.          (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Me tirem uma dúvida: A questão em em seu item III afirma que "SOMENTE perderá o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa''. Não estaria errado ? Pois segundo o artigo  art.41 da CF/88: é apresentado como um dos 3 motivos. Não e entendi o motivo de sea letra C a correta

     

  • Questão mal formulada.

  • Que questão horrivel 

  • As questões mais recentes da FGV invalidam alternativas que trazem o "somente" nesse tipo específico de questão. São 3 casos passíveis de perda de cargo e utilizar o "somente" dá ideia de exclusividade, o que invalidade a questão.

  • Não existe alternativa correta. O "somente" já lasca com todas.

  •  Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.         

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:         

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;         

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;         

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 


ID
135646
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao controle da administração pública, analise as alternativas a seguir:

I. Controle concomitante é aquele que acompanha a realização de um ato para verificar a regularidade de sua formação.
II. Controle corretivo é aquele que se efetiva após a conclusão do ato.
III. Controle de legalidade é aquele teleológico, de verificação de enquadramento de instituição no programa geral de Governo.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Alguns tipos de controle da Administração Pública:

    Controle Concomitante: É efetuado durante a realização das despesas. Considerado o mais eficaz, visto poder o ato tido como irregular poderia ser sobrestado durante a sua consecução, evitando, assim, maior dispêndio para o erário. Como ilustração deste tipo de controle, tem-se as auditorias do Tribunal de Contas, a fiscalização de concursos públicos e procedimentos licitatórios, dentre outros.

    Controle da legalidade ou legitimidade: Decorrente do princípio da legalidade presente no Estado de Direito, objetiva verificar se o ato administrativo está conforme a lei que o regula. Esta modalidade de controle é exercida tanto pela Administração como pelo Legislativo e Judiciário, devendo estes dois últimos, contudo, serem provocados.

     Controle Corretivo (A posteriori): É o feito após a realização do ato de despesa. É a forma mais comum, mas também a mais ineficaz, pois verificar as contas de um gestor terminada sua gestão torna a reparação do dano e a restauração do statu quo ante muito difíceis.

  • Letra D

    O erro do item III foi confundir legalidade (aspectos baseados no cumprimento com a lei, extendendo-se até à competência do agente) com ações programáticas do governo (note que ele usou o termo enquadramento e isso não faz parte do controle de legalidade que observa vinculação com a lei).

    Discordo do colega acima ao falar que o controle concomitante é melhor. Na realidade ele é o menos utilizado, dado o modelo gerencial de administração e a presunção de veracidade e legalidade dos atos administrativos. O que é mais comum, e isso pode ser encontrado na jurisprudência do STJ, é o controle a posteriori dos fatos.
  • O erro do item III está no conceito trocado de Controle de legalidade por Controle finalístico.

    Segundo Hely Lopes Meirelles, Controle finalístico “é um controle teleológico, de verificação do enquadramento da instituição no programa geral no Governo e de seu acompanhamento dos atos de seus dirigentes no desempenho de suas funções estatuárias, para o atingimento das finalidades da entidade controlada”.

    Controle de legalidade, de acordo com o autor, “é o que objetiva verificar unicamente a conformação do ato ou do procedimento administrativo com as normas legais que o regem”.

  • Controle corretivo=Controle posterior.


ID
135649
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em um ato administrativo, o poder atribuído ao agente da administração para o desempenho de suas funções diz respeito ao requisito:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa 'D'COMPETÊNCIA - É o poder legal conferido ao agente público para o desempenho específico das atribuições de seu cargo. É de exercício obrigatório para órgãos e agentes públicos;É irrenúnciável;É intransferível;É imodificável pela vontade do agente;É imprescritível.Espero ter ajudado!
  • Competência é o poder legal conferido ao agente público para o desempenho específico das atribuições de seu cargo (desempenho de suas funções).

    Esse requisito também é chamado de Sujeito.

  • Competência do agente público. 

  • É só lembrar dos elementos de validade do Ato Administrativo

     

    COMFIFORMOB

     

    Competência (Quem?)

    Finalidade (Pra que?)

    Forma (Como?)

    Motivo (Porque?)

    Objetivo (O que?)

     

    Já que perguntou a respeito do requisito sobre o poder atribuído ao agente da administração (QUEM?) para o desempenho de suas funções 

     

    Quem? = Competência

     

     

    "Os dias prósperos não vêm por acaso; nascem de muita fadiga e persistência." (Henry Ford)

     

    Bons estudos pessoal.

     

  •  d)

    da competência.

  • Os elementos ou requisitos do ato administrativo, conforme a nossa atual jurisprudência, são competência, objeto, motivo, forma e finalidade.

    Segue um mnemônico sobre o assunto:

    Elementos/Requisitos do Ato administrativo: "CONFIFORMOB"

    CON = COMPETÊNCIA (VINCULADO + COMPORTA CONVALIDAÇÃO EM ALGUNS CASOS).

    FI = FINALIDADE (VINCULADO + NÃO COMPORTA CONVALIDAÇÃO).

    FOR = FORMA (VINCULADO + COMPORTA CONVALIDAÇÃO EM ALGUNS CASOS).

    M = MOTIVO (DISCRICIONÁRIO OU VINCULADO + NÃO COMPORTA CONVALIDAÇÃO).

    OB = OBJETO (DISCRICIONÁRIO OU VINCULADO + NÃO COMPORTA CONVALIDAÇÃO, SALVO OBJETO PLÚRIMO).

    O elemento competência do ato administrativo é o poder atribuído ao agente (agente é aquele que pratica o ato) para o desempenho específico de suas funções.

    O elemento objeto do ato administrativo é o conteúdo do ato, ou seja, é a própria alteração na ordem jurídica, caracterizando-se como aquilo que o ato dispõe, sendo o efeito jurídico imediato que o ato produz.

    O elemento motivo do ato administrativo é a situação de fato ou de direito que determina ou autoriza a realização do ato administrativo.

    O elemento finalidade do ato administrativo é o objetivo de interesse público a atingir. A finalidade do ato é aquela que a lei indica explícita ou implicitamente, sendo o efeito mediato do ato e o objetivo decorrente do interesse coletivo e indicado pela lei, buscado pela Administração.

    O elemento forma do ato administrativo é o revestimento exteriorizador do ato. Enquanto a vontade dos particulares pode manifestar-se livremente, a da Administração exige forma legal.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que se encontra em consonância com o que foi explanado é a letra "d".

    GABARITO: LETRA "D".


ID
135652
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação aos atos administrativos assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa BAtos individuais ou especiais são todos aqueles que se dirigem a destinatários certos, criando-lhes situação jurídica particular; são atos individuais os decretos de desapropriação, de nomeação, de exoneração, assim como as outorgas de licença, permissão e autorização; quando geram direito adquirido tornam-se irrevogáveis (Súmula 473 - STF).
  • Não necessariamente apenas UM individuo é atingido, mas o alvo dos atos são destinatários determinados ou determináveis. Diferentemente dos atos gerais ondes os destinatários são indeterminados. 
  • Os atos administrativos individuais são aqueles que têm por destinatários sujeitos determinados ou determináveis. Tais atos podem ser singulares, quando tem um só destinatário;ou plúrimos,quando tem vários destinatários,todos indentificados ou passíveis de indentificação.Como exemplo de ato individual singular podemos citar a nomeação de uma pessoa para ocupar determinado cargo publico, como exemplo de de ato individual plúrimo, a nomeação de diversas pessoas para ocupar cargos em certa carreira.
  • quanto aos destinatários os atos podem ser gerais ou individuais.

    Serão gerais quando atingem a todas as pessoas que se encontram na mesma situação. São os atos normativos praticados pela Administração como regulamentos, portarias, resoluções, circulares...

    Serão individuais quando produzirem efeitos jurídicos no caso concreto. Nomeações, demissçao, tombamento, licença, autorização...

  • Pelo amor de Deus banca, atos normativos gerais PODEM ter finalidade normativa... a alternativa A está extremamente fraca, embora o gabarito seja B porque, como exposto, os alvos dos atos individuais, em verdade, são DETERMINÁVEIS

  • O Ato de Império são aqueles praticados pela Administração no gozo de sua supremacia sobre o particular. Obrigam à obediência. E o poder de coerção Juridicamente, é o "direito de usar a força" por parte do Estado. Então, por que os Atos de Império não expressam o poder de coerção do estado?

    Alguem explica?
  • Daniel acredtio que você interpretado o enunciado de maneira errada. Veja, a quesão pede para marcar a assertiva INCORRETA. A assertiva C está correta, pois o ato de império expressa sim o poder de coerção do Estado, logo ela não serve como resposta, já que se pede uma resposta que esteja incorreta. A assertiva B está incorreta, pois o ato individual não abrange necessariamente apenas um indivíduo, mas um número determinado de indivíduos (ao contrário do ato geral ou normativo, conforme conceitua Meirelles).
  • GABARITO ''B''



    ATOS INDIVIDUAIS DESTINAM-SE A UMA PESSOA EM PARTICULAR OU EM UM GRUPO DE PESSOAS DETERMINADAS.

    Ex.: demissão, exoneração...
  • Para quem não sabia o que é ato REGRADO (assim como eu)... Ato Regrado = Ato Vinculado, quando a lei estabelece condições de realização do ato.

  • atos vinculados sao aqueles para os quais a lei estabelece todos os requisitos e condiçoes para sua realizaçao
    competencia, finalidade e forma sao sempre vinculados

    atos discricionarios ¹¬¬ oportunidade e conveniencia ¬¬ merito administrativo - nao cabe apreciação do judiciario
    atos gerais ou regulamentares sao expedidos sem destinatarios determinados alcançando todas as pessoas que se encontrem na mesma situaçao. sao revogaveis a qq tempo
    atos individuais se dirigem a destinatarios certos
    atos de imperio sao praticados pela adm pelo gozo de sua supremacia sobre o particular com poder de coerção
    atos de gestao sao so praticados pela adm em situaçao de igualdade com os particulares, sem usar sua supremacia sobre os destinatarios
    atos de expedientes sao os de rotina interna que se destinam a dar andamento no processo que tramitam na adm

ID
135655
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licença é um ato administrativo da espécie:

Alternativas
Comentários
  • Os atos negociais são editados em situações nas quais uma determinada pretensão do particular coincide com a manifestação de vontade da Administração, ainda que o interesse da Administração naquela situação seja apenas indireto. Como se vê NÃO há imperatividade ou coercitividade nos atos negociais e é bom que fique claro que os atos negociais NÃO são contratos, mas sim manifestações unilaterais de vontade da Administração (na maioria das vezes provocada mediante requerimento ou solicitação do particular).São exemplos de atos negociais:Licença - Ato vinculadoAutorização - Ato discricionário e precárioPermissão - Ato discricionário e precárioBons estudos!!!
  • Gabarito: B

    Licença é ato administrativo vinculado (uma vez preenchidos todos os requisitos), mas por ser ato negocial exige a anuência prévia da administração para exercer o direito.

  • Complementando:

  • Atos normativos:São aqueles que contém um comando geral do Poder Executivo visando à correta aplicação da lei. São atos infralegais que encontram fundamento no poder normativo (art. 84, IV da CF). Ex: Decretos; Regulamentos; Portarias e etc. 
  • Atos ordinatórios:São aqueles que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta de seus agentes no desempenho de suas atribuições. Encontra fundamento no Poder Hierárquico. Ex: Ordens, Circulares, Avisos, Portarias, Ordens de serviço e Ofícios. 
  • Atos enunciativos:São aqueles que contêm a certificação de um fato ou emissão de opinião da Administração sobre determinado assunto sem se vincular ao seu enunciado. Ex: Certidões, Atestados, Pareceres e o apostilamento de direitos (atos declaratórios de uma situação anterior criada por lei). 
  • Atos punitivos:São aqueles que contêm uma sanção imposta pela Administração àqueles que infringirem disposições legais. Encontra fundamento no Poder Disciplinar. Ex: Interdição de estabelecimento comercial em vista de irregularidade; Aplicação de multas e etc.
  •  
     

  • Olha o bizuzão dos atos administrativos NEGOCIAIS: lembrar da frase Se NEGOCIASSE na hora H DAVA PAL... H - homologação; D - dispensa; A - admissão; V - visto; A - aprovação; P - permissão; A - autorização; L - licença.
  •  b)

    negocial.

  • ADMINISTRATIVOS NEGOCIAIS são aqueles em que a vontade da administração coincide com a pretensão de um particular;  não possuem imperatividade, uma vez que não geram obrigações para os particulares. Na verdade, o ato negocial reconhece um  direito subjetivo do interessado (ato vinculado) ou autoriza a realização de uma atividade  segundo o juízo de conveniência e oportunidade (ato discricionário). Ex: licenças, as autorizações e permissões.


ID
135658
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado do Amapá, a ação disciplinar, quanto às infrações puníveis com destituição de cargo em comissão, suspensão e advertência, prescreverá, respectivamente, em:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.112/90.Art. 142. A ação disciplinar prescreverá: I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão; II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão; III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto á advertência.
  • Art. 158 - A ação disciplinar prescreverá:

    I - em 05 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

    II - em 02 (dois) anos, quanto à suspensão;

    III - em 180 (cento e oitenta) dias quanto à advertência

  • Art. 158 - A ação disciplinar prescreverá:
    I - em 05 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria
    ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;
    II - em 02 (dois) anos, quanto à suspensão;
    III - em 180 (cento e oitenta) dias quanto à advertência.
    § 1º - O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tomou conhecido.

     

  • destituição de cargo em comissão, suspensão e advertência, prescreverá, respectivamente, em:

    5 anos, 2 anos e 180 dias.

  • Lei 066/93 (Estatuto SP do AP)

    Art. 158 - A ação disciplinar prescreverá:
    MACETE: 18025

    I- 180 dias Advertência

    II- 2 anos  Suspenção

    III- 5 anos Destuição de cargo confinaça

    A contar (§ 1º) -  da data em que o fato se tomou conhecido
     

  • PRAZO PRESCICIONAL (prazo que o estado tem para punir o servidor, se não punir nesse prazo, então se dará a prescrição)

    >>> 180 dias para as infrações punidas com advertência;

    >>> 02 anos para as infrações punidas com suspensão;

    >>> 05 anos para as infrações punidas com demissão, cassação de aposentadoria, destituição de cargo em comissão

    A abertura de sindicância ou a instauração de PAD interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.


ID
135661
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Um servidor público, valendo-se da facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário da Secretaria da Receita, subtrai diversos objetos de uso da repartição, inclusive um microcomputador, para seu uso pessoal.

O crime descrito configura:

Alternativas
Comentários
  • Art. 312, parágrafo 1º do CP:PeculatoArt. 312 (...)§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o SUBTRAIR, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
  • Lembrando que se for do mesmo setor em que o funcionário trabalha.

    É considerdado peculato desvio

  • Questão classificada errada, deveria estar dentro de Direito Penal.
  • Fonte: LFG - Prof.Fernanda Marroni

    O peculato furto ou também denominado como peculato impróprio (artigo 312, §1º do Código Penal). O bem jurídico tutelado é o mesmo do peculato do artigo 312, “caput” do CP, qual seja, proteger-se a regularidade e a probidade administrativa, bem como o patrimônio público e eventualmente o patrimônio particular.Trata-se de crime pluriofensivo, pois existe lesão funcional e ao patrimônio público ou particular. Quando o peculato recair sobre bem particular, ocorre o denominado peculato- malversação ou simplesmente malversação. O crime de peculato furto nada mais é do que uma forma específica de furto, em que o agente subtrai a coisa que não está em sua posse ou mesmo na sua disponibilidade, valendo-se da qualidade de funcionário público para realizar a subtração; a condição de funcionário público é que dá a oportunidade para o agente realizar a subtração. Também realiza o crime, o funcionário público que concorre para a subtração de outrem, que pode ser ou não funcionário público. Nesta hipótese, o funcionário público, valendo-se da sua especial condição, proporciona que outra pessoa realize a subtração do bem, deixando, por exemplo, a porta aberta ou destrancada.

  • Letra A ,peculato furto.

  • Questão estranha. Afirma que a subtração seria para USO. Assim, seria fato atípico, como ocorre com o "furto de uso".

  • Michael, não é qualquer uso que caracteriza "furto de uso".

     

    Dentre outros, precisa-se existir o objetivo de fazer uso momentâneo da coisa e a devolução voluntária da res em sua integralidade. - o que não ficou evidenciado na questão!

     

     

    Além, veja essas lições do Dizer o Direito:

    "Imagine a seguinte situação (“baseada em fatos reais”):

    João, servidor público estadual, tinha à sua disposição, em razão de seu cargo, um veículo pertencente à Administração Pública, para que pudesse deslocar-se no interesse do serviço.

    Ocorre que ele utilizou o referido automóvel como meio de transporte para realizar encontro sexual com uma meretriz em um motel da cidade.

     

     

    Descoberto esse fato, o Ministério Público denunciou o agente pela prática de peculato-desvio (art. 312, parte final, do Código Penal):

     

    'Peculato

    Art. 312. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.'

     

    O juiz deverá receber essa denúncia? O fato narrado é típico?

    NÃO. Segundo a doutrina e jurisprudência majoritárias, é atípico o “uso momentâneo de coisa infungível, sem a intenção de incorporá-la ao patrimônio pessoal ou de terceiro, seguido da sua integral restituição a quem de direito.” (MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado. São Paulo: Método, 2011, p. 586).

     

    Vale ressaltar que essa conduta configuraria, obviamente, improbidade administrativa (art. 9º, IV, da Lei n.° 8.429/92):

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

     

    Vamos esquematizar o assunto porque há mais informações importantes sobre o tema:

     

    Servidor público que utiliza temporariamente bem público para satisfazer interesse particular, sem a intenção de se apoderar ou desviar definitivamente a coisa, comete crime?

     

    Se o bem é infungível e não consumível: NÃO

    Ex: é atípica a conduta do servidor público federal que utilizar carro oficial para levar seu cachorro ao veterinário.

    Ex2: é atípica a conduta do servidor que usa o computador da repartição para fazer um trabalho escolar.

     

    Se o bem é fungível ou consumível: SIM

    Ex: haverá fato típico na conduta do servidor público federal que utilizar dinheiro público para pagar suas contas pessoais, ainda que restitua integralmente a quantia antes que descubram.

    [...]"

    Para ver a explicação completa, veja: https://www.dizerodireito.com.br/2013/08/o-chamado-peculato-de-uso-e-crime_26.html

     

     

  • Crime praticado por funcionário público contra a Administração Pública.


ID
135664
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

As penalidades disciplinares a que está sujeito o servidor, nos casos de proceder de forma desidiosa e reincidência das faltas punidas com advertência são, de acordo com o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado do Amapá, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta A
    8112-  Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:
         XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.
     Art. 117.  Ao servidor é proibido:
      XV - proceder de forma desidiosa;
     Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.
  • As penalidades disciplinares a que está sujeito o servidor, nos casos de proceder de forma desidiosa ereincidência das faltas punidas com advertência são, de acordo com o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado do Amapá, respectivamente:

    demissão e suspensão.

     


ID
135667
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Código de Ética do Servidor da Receita Estadual do Amapá veda as condutas relacionadas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Código de ética maluco. Não veda o convite a evento partidário/religioso mas veda passar cheque sem fundo.

  • O código de ética veda coagir, obrigar, mas não veda o convite.


ID
135670
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado do Amapá, em relação ao Processo Administrativo Disciplinar, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • conforme a lei 8.112/90Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. a resposta correta é a letra b.
  • Embora a questão diga respeito ao Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado do Amapá, este, inegavelmente, como o fazem os Regimes Jurídicos dos Servidores Civis dos Estados, repetem as disposições da Lei 8.112/90, a qual, prevê o prazo para conclusão de sindicância como sendo do 30 dias, prorrogável por mais 30 (o prazo do PAD é que será de 60 dias prorrogável por igual período);  determina ainda que a comissão seja composta por (três) servidores estáveis; que o indiciado revel tenha defensor dativo nomeado dentre servidores ocupantes de cargo de nível igual ou superior ao daquele. Além disso, a representação por advogado constituído ou defensor dativo é uma faculdade do servidor.
  • Espero que facilite a compreensão do exercício
    a) o servidor não poderá deixar de ser representado no processo por advogado constituído ou defensor dativo. (falso)
    Não há necessidade da presença do advogado no processo administrativo.

    b) a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o afastamento do servidor do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, a fim de que não venha a interferir na apuração da irregularidade, sem prejuízo da remuneração. (CORRETO)

    Art. 147. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração. Parágrafo único. O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

    c) o prazo para conclusão da sindicância não excederá 60 (sessenta) dias, podendo, ainda, ser prorrogado, uma única vez, a critério da autoridade superior.(falso)
    Art. 167. No prazo de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão.
     
    d) o processo será conduzido por comissão composta de 3 (três) servidores, estáveis ou não, designados pela autoridade competente(falso)
    “Art. 149. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3º do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado. 
    § 1º A Comissão terá como secretário servidor designado pelo seu presidente, podendo a indicação recair em um de seus membros. 
    § 2º Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo 
    ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.” 

    e) para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará como defensor dativo, necessariamente, ocupante de cargo de nível superior ao do indivíduo (falso)
    Art 164..
    § 2º  Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor como defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado
  • A correção da letra b

    A sindicância é uma fase preliminar à instauração do processo administrativo. Sua instauração pode dar-se sem indiciado, objetivamente, para se verificar a existência de irregularidades. Apurada a veracidade dos fatos, deve a sindicância apontar seus prováveis autores ou responsáveis. Nessa fase preliminar, não há necessariamente defesa, porque não conclui por uma decisão contra ou em favor de pessoas, mas pela instauração do processo administrativo ou pelo arquivamento da sindicância. O prazo para conclusão não excederá 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período (Art. 145, parág. único, Lei 8.112/90).
    http://www.webartigos.com/artigos/sindicancia-e-processo-administrativo-disciplinar/18690/
  • Amigos concurseiros temos o seguinte:

     a) o servidor não poderá deixar de ser representado no processo por advogado constituído ou defensor dativo (FALSO)
    •       "Art. 156.  É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador..." (Lei 8.112/90) No PAD não é obrigatório a presença de uma dvogado constituído.

     b) a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o afastamento do servidor do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, a fim de que não venha a interferir na apuração da irregularidade, sem prejuízo da remuneração (CORRETA)

    • "Art. 147.  Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração." Transcrição da Lei 8.112/90.

    c) o prazo para conclusão da sindicância não excederá 60 (sessenta) dias, podendo, ainda, ser prorrogado, uma única vez, a critério da autoridade superior.  (FALSO)
    • "Art. 145. Parágrafo único.  O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior". (Lei 8.112/90)

    d) o processo será conduzido por comissão composta de 3 (três) servidores, estáveis ou não, designados pela autoridade competente.  (FALSO)

    • "Art. 149.  O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado". (Lei 8.112/90) Observem que a Lei não se refere a servidores não estáveis, apenas à ESTÁVEIS!
    e) para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará como defensor dativo, necessariamente, ocupante de cargo de nível superior ao do indivíduo. (FALSO)
    • "Art. 164.  § 2o  Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor como defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado". (Lei 8.112/90) Observem que a Lei não determina que o cargo deva ser necessariamente de nível superior ao do indivíduo, podendo ser no mesmo nível como prescrito acima.

    BONS ESTUDOS!

  • art.161.

    Parágrafo Único - O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) diaspodendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior
     

    Art. 163 - Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo de
    remuneração.

    Parágrafo Único - O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo, findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

    art.183...

    § 2º - Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará como defensor dativo, ocupante de cargo de nível igual ou superior ao do indivíduo.
     

  • Gabarito B

    LEI 066/1993

    A) o servidor não poderá deixar de ser representado no processo por advogado constituído ou defensor dativo (ativo).

    B) a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o afastamento do servidor do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, a fim de que não venha a interferir na apuração da irregularidade, sem prejuízo da remuneração. GABARITO

    C) o prazo para conclusão da sindicância não excederá 60 (sessenta) dias (30 DIAS), podendo, ainda, ser prorrogado, uma única vez, a critério da autoridade superior.

    D) o processo será conduzido por comissão composta de 3 (três) servidores, estáveis ou não (somente servidores ESTÁVEIS), designados pela autoridade competente.

    E) para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará como defensor dativo (ATIVO), necessariamente, ocupante de cargo de nível igual ou superior ao do indivíduo.

  • A) § 2º Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará como defensor ativo, ocupante de cargo de nível igual ou superior ao do indivíduo

     

    C) Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.

     

    D) Art. 165. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de 03 (três) servidores ESTÁVEIS, designados pela autoridade competente que indicará, dentre eles, o seu presidente

     

    E) § 2º Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará como defensor ativo, ocupante de cargo de nível igual ou superior ao do indivíduo

  • De acordo com a lei nº 66/1993:

    B - Art. 163. Como medida cautelar e a fim de que o servidor não venha a influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do processo disciplinar poderá determinar o seu afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo de remuneração.


ID
135673
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação aos crimes praticados por funcionário público contra a Administração Pública, previstos no Código Penal, considere as seguintes assertivas:

I. Modificar ou alterar sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente acarreta, para o agente, as penas de detenção e multa.

II. Na advocacia administrativa, a conduta típica consiste em patrocinar interesse privado alheio perante a Administração Pública, ainda que legítimo, valendo-se da qualidade de funcionário.

III. A forma privilegiada de corrupção passiva ocorre quando o funcionário público pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional cedendo a pedido ou influência de outrem.

IV. A concussão se consuma com a simples exigência da vantagem indevida, sendo que a sua obtenção pode se concretizar no futuro e se destinar ao agente ou a terceira pessoa.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Achei que o item III fosse PREVARICAÇÃO...

    Alguém concorda?

     

  • Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

     

    A forma privilegiada de corrupção passiva ou qualificada.

  • Klaus, seria prevaricação se fosse para satisfazer interesses ou sentimentos pessoais.

    A diferença nesses crimes é sutíl.

    Note que na corrupção passiva: SOLICITA, RECEBE OU ACEITA PROMESSA.

    CONCUSSÃO: EXIGE.

    Na corrupção passiva: tem que ser em razão das funções do servidor.

    Na advocacia administrativa: Não é em razão das funções, mas do cargo público, se eu pedir a um amigo servidor que dê andamento a um processo de um amigo que me pagou "um" por fora é advocacia administrativa, se for em razão das próprias funções será corrupção passiva.

    Prevaricação: Interesse ou sentimento pessoal.

     

  • Também pensei que fosse prevaricação, mas depois de ler o parágrafo 1 e 2 do art. 317, vi que é realmente corrupção passiva. Agora vou ficar mais atento ao "satisfazer interesse ou sentimento pessoal" que é a "chave" para identificar prevaricação. 

  • LEMBREM-SE:
    FAVORZINHO GRATUITO = CORRUPÇÃO PASSIVA
    PRIVILEGIADA
    SATISFAÇÃO DE INTERESSE PRÓPRIO = PREVARICAÇÃO

  • GABARITO LETRA "E"

    Item I - CORRETO - Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente:

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    Item II - CORRETO -  Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

    Item III - CORRETO - Art. 317, § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    Item IV - CORRETO - Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. (O simples fato de "exigir" já torna o crime consumado).

  • Alguém mais achou estranho o fato de a assertiva II trazer a expressão "alheio"? Ela não consta no tipo penal de advocacia administrativa

  • Gabarito: Letra E Prevaricação= Satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Corrupção Passiva Privilegiada= A pedido ou influência de outrem.

ID
135676
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei 8.429/92 - Lei de Improbidade Administrativa, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra C - Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
  • A) ERRADO Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança. B) ERRADO Art 1° Os atos de improbidade sao praticados por qualquer agente público, servidor ou não(..)Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.C) CORRETAD) ERRADA Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;E) ERRADA Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
  • Vale a pena guardar:
    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:
            I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;
            II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;
            III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;
            IV - negar publicidade aos atos oficiais;
            V - frustrar a licitude de concurso público;
            VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;
           VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.
  • "De acordo com a Lei 8.429/92 – Lei de Improbidade Administrativa, é correto afirmar que:

    A) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio está sujeito às cominações da lei, salvo se o valor da herança for menor do que o dano ao erário público.

    Errado. Se o valor da herança for menor que o dano, o sucessor continua sujeito a reparar o dano, mas no limite da herança

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.


    B) para que o agente público seja enquadrado como sujeito ativo da improbidade administrativa é necessário ser servidor público, com vínculo empregatício estatutário ou contratual.

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.


    C) a indisponibilidade dos bens do indiciado é uma medida de natureza cautelar, cabível quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito.

    Certo.

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito


    D) o prazo prescricional para as ações que visam aplicar sanções ao agente público que exerce cargo em comissão é de até três anos após o término do exercício do cargo.

    Errado. Até 5 anos

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I – até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;


    E) quando o ato de improbidade ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a disponibilidade dos bens do indiciado.

    Quase certa. =P

    (…) para indisponibilidade (…)

    Ocorre não só no caso de enriquecimento ilícito, mas também em caso de lesão ao patrimônio público, mas isso nao torna a questão incorreta."

    Fonte: http://estudandodad.wordpress.com/2012/01/31/fgv-2011-sead-ap-fiscal-da-receita-estadual-11/

  • Sou novo nos concursos, mas a letra E não restringiu ( somente no enriquecimento ilícito), ela deixou em aberto. Acho que esta mal formulada a questão.  

    Art. 7°  Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Este OU da pra entender, ou um ou outro e não somente os dois 

    Me corrijam se estiver erra, abrigado.

  • Na letra e), o certo é INDISPONIBILIDADE, e não DISPONIBILIDADE.

  • Letra C.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (Cespe – TCU 2009) Caio, servidor público federal estável há mais de 10 anos, ocupante do cargo de analista judiciário de

    determinado tribunal, está sendo acusado pelo Ministério Público Federal de ter praticado ato de improbidade administrativa,

    nos termos da Lei n.º 8.429/1992. O referido tribunal, para apurar a prática de ilícito administrativo, resolveu instaurar processo disciplinar.

    Acerca dessa situação hipotética e do que dispõe a Lei n.º 8.112/1990, julgue o item seguinte: no caso narrado, a autoridade instauradora do processo disciplinar, como medida cautelar e a fim de evitar qualquer influência na apuração da irregularidade, poderá determinar o afastamento preventivo de Caio do exercício do cargo, pelo prazo improrrogável de sessenta dias, não recebendo este, nesse período,  qualquer remuneração dos cofres públicos.

     

    Comentário:

     

    O item está errado, pois nos termos da Lei 8.429/92 (art. 20, parágrafo único), a “autoridade judicial ou administrativa competente poderá
    determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida

    se fizer necessária à instrução processual.” Assim, Caio poderia ser afastado do cargo, mas não poderia deixar de receber sua remuneração.

     

     

    Gabarito: Errado

     

    Prof. Erick Alves

  • a) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio está sujeito às cominações da lei, salvo se o valor da herança for menor do que o dano ao erário público.

     b) para que o agente público seja enquadrado como sujeito ativo da improbidade administrativa é necessário ser servidor público, com vínculo empregatício estatutário ou contratual.

     c) a indisponibilidade dos bens do indiciado é uma medida de natureza cautelar, cabível quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito.

     d) o prazo prescricional para as ações que visam aplicar sanções ao agente público que exerce cargo em comissão é de até três anos após o término do exercício do cargo.

     e) quando o ato de improbidade ensejar enriquecimento ilícito, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a disponibilidade dos bens do indiciado.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 7º Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.


ID
135679
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com base no Código Penal, considere as seguintes assertivas:

I. Em relação aos crimes chamados funcionais, equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em empresas públicas, autarquias e sociedades de economia mista.

II. Os jurados e mesários eleitorais foram alcançados pela conceituação de funcionário público para fins penais.

III. Quando o funcionário público detentor de função de direção de órgão da Administração Direta pratica o crime de prevaricação, a pena é aumentada da terça parte.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Dec. Lei 2848 / 1940

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. 

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)

  • Código Penal
     
    Funcionário público

            Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

            § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

  • A pegadinha da afirmação III é comum em provas. É o seguinte: a banca examinadora valendo-se da inteligência do §2º do art. 327, junta esta a qualquer tipo penal presente do capítulo. Então nós não lembrando previsão semelhante presente no tipo (NESTA QUESTÃO: PREVARICAÇÃO) achamos que a afirmação está errada.

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 

  • II. Os jurados e mesários eleitorais foram alcançados pela conceituação de funcionário público para fins penais.

     A doutrina entende que aqueles que exercem munus publicum não foi abrangido pelo conceito de funcionario público trazido pelo art.327 do CP. Questão passível de anulação por não conter resposta. Nesse sentido Nelson Hungria, Rogério Sanches, entre outros.
  • Descordo do gabarito, pois de acordo com a doutrina a questão I está incorreta.
    O art. 327 §1º não fala em autarquia.
    Questão passível de recurso.
  • Não há motivo para discordar Sandro, o item I não trata da causa de aumento de pena do art. 327, §1º e sim do caput do art. 327. neste se incluem integrantes de autarquia, naquele não!

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.           (ABRANGE AUTARQUIAS, HIPÓTESE DO ITEM I)

             1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.     (NÃO ABRANGE AUTARQUIAS, HIPÓTESE DO ITEM III)

  • Segundo o Prof. Pedro Ivo: "o Código Penal adotou a noção ampliada do conceito de
    funcionário público discutido na esfera do Direito Administrativo... o que importa não é a qualidade do
    sujeito, de natureza pública ou privada, mas sim a natureza da função por ele
    exercida".
    NO CASO DE OCUPANTES DE CARGOS EM COMISSÃO OU DE FUNÇÃO DE DIREÇÃO OU ASSESSORAMENTO
    DE ÓRGÃO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA OU INDIRETA, A PENA SERÁ AUMENTADA DA TERÇA PARTE.
  • Bruno Cardoso, entendo não ser passível de anulação porque o enunciado diz expressamente: "Com base no Código Penal...". De acordo com o que se extrai do Código, realmente, jurados e mesários são alcançados pelo conceito de funcionário público para fins penais, por exercerem função pública, ainda que transitoriamente.
  • ESta questão de jurado e mesário ser ou não funcionário público não é pacífica. Vejam: cito um entendimento do STJ ( um pouco antigo) que diz que quem exerce munus público é funcionário público apenas para fins penais e outro do TJRS que diz que não é funcionário público.
    PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. INSCRIÇÃO. ORDEM DOS ADVOGADOS. ECCIONAL. LICENCIAMENTO EX OFFICIO. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. ALEGAÇÃO DE INCOMPATIBILIDADE FUNCIONAL. CARGO DE PRESIDENTE CONSELHO PENITENCIÁRIO E EXERCÍCIO DA ADVOCACIA. INEXISTÊNCIA. AGENTE HONORÍFICO. MUNUS PÚBLICO. ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE PODER DECISÓRIO. PARECER OPINATIVO. COMPATIBILIDADE. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL E VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC - NÃO-COMPROVAÇÃO.7. Consigne-se lição do professor Hely Lopes Meirelles, elucidativa acerca dos agentes honoríficos: "Agentes honoríficos: são cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar, transitoriamente, determinados serviços ao Estado, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua notória capacidade profissional, mas sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário e, normalmente, sem remuneração. Tais serviços constituem o chamado múnus público, ou serviços públicos relevantes, de que são exemplos a função de jurado, de mesário eleitoral, de comissário de menores, de presidente ou membro de comissão de estudo ou de julgamento e outros dessa natureza. Os agentes honoríficos não são servidores públicos, mas momentaneamente exercem uma função pública e, enquanto a desempenham, sujeitam-se à hierarquia e disciplina do órgão a que estão servindo, podendo perceber um pro labore e contar o período de trabalho como de serviço público. Somente para fins penais é que esses agentes são equiparados a funcionários públicos quanto aos crimes relacionados com o exercício da função, nos expressos termos do art. 327 do CP." (in "Direito Administrativo Brasileiro, 28ª Edição, Editora Malheiros, página 79) (grifou-se)  (REsp 656.740/GO, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA TURMA, julgado em 03/05/2007, DJ 31/05/2007, p. 328)
    Ementa: APELAÇÃO. ART. 316, CAPUT, DO CP. CONCUSSÃO. ADVOGADO DATIVO. COBRANÇA. FUNCIONÁRIO PÚBLICO. ELEMENTAR NÃO CONFIGURADA. O defensor dativo, ao contrário do integrante da Defensoria Pública, não exerce função pública, mas somente munus publicum, não podendo ser considerado funcionário público, para fins penais. Fato atípico. Apelação da defesa provida, para absolver o acusado. (Apelação Crime Nº 70048117394, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Gaspar Marques Batista, Julgado em 13/09/2012)
  • I. Em relação aos crimes chamados funcionais, equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em empresas públicas, autarquias e sociedades de economia mista.

     Art. 327 - § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    II. Os jurados e mesários eleitorais foram alcançados pela conceituação de funcionário público para fins penais.

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    III. Quando o funcionário público detentor de função de direção de órgão da Administração Direta pratica o crime de prevaricação, a pena é aumentada da terça parte.

    Art. 327 - § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público.(Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)


  • Gabarito E


    Todas estão corretas.

  • A questão diz: de acordo com o código penal, aí vem certas pessoas dizer que discordam do gabarito pois a Doutrina....

    Só paciência viu!

  • Ainda sigo procurando a Autarquia...

  • ATENÇÃO- Sobre a II- É importante entender que quem exerce "munus público", como regra, não poderá ser considerado funcionário público para fins penais, tendo em vista que exercem encargo público e não função pública. No entanto a jurisprudência entende que os advogados dativos serão considerados funcionários públicos, em que pese exercerem o "munus público". Os mesários e jurados também exercem um "munus público", mas nas palavras de Rogério Sanches, os mesmos serão considerados funcionários públicos para fins penais, tendo em vista que por mais que exercem um "munus público", também exercem uma função pública temporária. Então, quem estudou muito e sabia que os jurados e mesários exercem um "munus público" provavelmente errou, mas ficar atento que as bancas e as doutrinas trazem os jurados e mesário no conceito Lato sensu de Funcionário público para fins penais.

  • Questão desatualizada. Conforme o Supremo:

    "A causa de aumento prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal não pode ser aplicada aos dirigentes de autarquias (ex: a maioria dos Detrans) porque esse dispositivo menciona apenas órgãos, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações."

    STF. Plenário. Inq 2606/MT, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 4/9/2014 (Info 757).

  • I - errada.

    Não tem autarquia. CESPE mesmo adora esse tipo de questão e sempre que coloca autarquia ela está errada.

  • Entendo que o erro da afirmativa I foi misturar o caput com o §1º.

    O caput fala da Administração Pública (direta e indireta). O §1º menciona aquelas pessoas que, por equiparação, também são consideradas funcionárias públicas para fins penais, embora não façam parte da Adm. Púb.

    Acabei acertando por eliminação, porque não havia nenhuma opção "apenas II e III estão certas".

  • Ao meu ver a alternativa I está errada. Não equipara-se, é CONSIDERADO funcionário público.

    O equiparado é quem exerce cargo, emprego ou 

    função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de 

    serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da 

    Administração Pública

  • I. Em relação aos crimes chamados funcionais, equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em empresas públicas, autarquias e sociedades de economia mista.

    Pelo que entendi do que estudei até hoje, o legislador esqueceu de mencionar as autarquias.

    Ocupante de cargo em comissão ou de função de direção ou assessoramento de autarquia poderá ser responsabilizado com a causa de aumento de pena? Obs.: Quando um dirigente de Autarquia comete um crime funcional, o STJ reviu a sua posição anterior, destacando, em 2019:

    “No rol de incidência da causa especial de aumento de pena, entre os entes da Administração Pública indireta, não há menção às autarquias. Analogia para entender que os servidores ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou de assessoramento das autarquias também estariam sujeitos à majorante. Pelo princípio da legalidade penal estrita, inadmissível o aproveitamento da analogia in malam partem. Recorrentes que não poderiam ter apena majorada em um terço, na forma prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal.” (STF, Ação Originária n.º 2093/RN, julgada em 03/09/2019).

    Talvez a posição anterior fosse de que SIM, os ocupantes de CC/F.Direção em autarquias estariam sujeitos. Mas enfim...

    https://www.grancursosonline.com.br/download-demonstrativo/download-resumo/codigo/Ux2C3jLzpmg%3D

  • ERRADA NÃO TEM AUTARQUIAS

  • No art. 327, §2°, não há menção a Entidades Autárquicas e segundo o STJ, incluir os dirigentes dessa entidade no rol, configuraria  analogia in malam partem. Recorrentes que não poderiam ter apena majorada em um terço, na forma prevista no § 2º do art. 327 do Código Penal.” (STF, Ação Originária n.º 2093/RN, julgada em 03/09/2019).

  • A galera comentando: " Acertei por eliminação". Vocês erraram por eliminação isso sim. Vão notificar o QC sobre a desatualização da questão e deixem de conversar besteira!


ID
135682
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal

Trata-se de hipótese de exclusão de culpabilidade:

Alternativas
Comentários
  • Nas alternativas 'a','b','d' e 'e', temos as causas de exclusão da antijuridicidade: o sujeito age com dolo ou culpa, porém levado por alguma das circunstâncias elencadas nas alternativas, as quais tornam seu ato aceito juridicamente. Já ao cometer um ato que ele, inevitavelmente, não poderia saber ser ilícito, estará acobertado pelo instituto da exclusão de culpabilidade.
  • Como já bem exposto pela Doutora Eliana, as outras opções excluem a própria ilicitude do fato.

    Exclusão de ilicitude
    Art. 23 – Não há crime quando o agente pratica o fato:
    I – em estado de necessidade;
    II – em legítima defesa;
    III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    Excesso punível
    Parágrafo único – O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.

    O eminente doutrinador Enrique Bacigalupo nos ensina, em seu Manual de Derecho Penal que:

    A antijuridicidade consiste na falta de autorização da ação típica. Matar alguém é uma ação típica porque infringe a norma que diz “não deves matar”, esta mesma ação será antijurídica se não for praticada sob o amparo de uma causa de justificação. Ilicitude, ou antijuridicidade, é aquela relação de antagonismo, de contrariedade entre a conduta do agente e o ordenamento jurídico.

    ANTIJURIDICIDADE ou ILICITUDE é a contrariedade do fato à norma, tendente a causar lesão a um bem jurídico tutelado.

  • Exercício para ajudar. Copie e cole os itens abaixo para o Word e em seguida retire o conteúdo dos parêntesis e tente resolver embaralhando-os após estudá-los.
    Bons estudos!
    Excludente de Ilicitude (antijuricidade) (EI), Excludente de Culpabilidade (imputabilidade) (EC) e Excludente de Tipicidade (ET)
    (EI) estado de necessidade;
    (EI) legítima defesa;
    (EI) estrito cumprimento de dever legal;
    (EI) exercício regular de direito.
    (ET) coação física absoluta.
    (ET) aplicação do princípio da insignificância.
    (EC) Erro inevitável sobre a ilicitude do fato.
    (EC) Coação moral irresistível.
    (EC) Obediência à ordem não manifestamente ilegal de superior hierárquico.
    (EC) menoridade (por ausência de imputabilidade)
    (EC) doença mental (por ausência de imputabilidade)
    (EC) desenvolvimento mental retardado ou incompleto (por ausência de imputabilidade)
    (EC) embriaguez completa e acidental(por ausência de imputabilidade)
    (EC) erro de proibição inevitável (por ausência de potencial consciência da ilicitude)
    (EC) coação moral irresistível (por ausência de inexigibilidade de conduta diversa)
    (EC) obediência hierárquica (por ausência de inexigibilidade de conduta diversa)
  • As excludentes de culpabilidade são:
    1.Inimputabilidade
    2.Potencial consciência da ilititude
    3.Inexibilidade de conduta diversa.
    Excludentes de ilicitude ou antijuridicidade são:
    1.Legítima defesa
    2.Estado de necessidade
    3.Exercício regular de direito
    4.Estrito cumprimento do dever legal
    O erro inevitável sobre a ilicitude do fato é excludente de culpabilidade, na modalidade de erro de proibição, que afeta a "potencial consciencia da ilicitude". A base legal é lastreada pelo art. 21 do CP:
     Erro sobre a ilicitude do fato
            Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
            Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.
  • SIMPLIFICANDO:
    O ERRO INEVITÁVEL SOBRE A ILICITUDE DO FATO TRATA-SE DE MODALIDADE DE POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE QUE É UMA EXCULPANTE (EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE). PORTANTO O AGENTE FICA ISENTO DE PENA QUANDO ESTA FOR INEVITÁVEL.
    Caso evitável o juiz deverá diminuir a pena de 1/6 a 1/3.

    Art. 21. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
    Parágrafo único. Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. 
  • Para gravar é só lembrar que a EXCLUSÃO DA ILICITUDE será  3EL:


    Estado de necessidade

    Estrito cumprimento do dever legal
    Exercício regular de um direito

    Legítima defesa


    Tudo que não tiver incluído no 3EL será exclusão de culpabilidade.

    isso me ajudou a responder a questão, espero que ajude mais alguém!

    :D 

    Bons estudos a todos!

  • O erro inevitável sobre a ilicitude do fato caracteriza ERRO DE PROIBIÇÃO, neste caso indireto, o qual exclui a CULPABILIDADE por faltar POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE.


ID
135685
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A vacância do cargo público decorre das seguintes hipóteses, à exceção de:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8112/90 Art.33 Da VacânciaQuando um cargo ficar "vago" ocorrerá a "vacância" do cargo público, ou seja, ele esta vazio, ninguém o ocupa. Naturalmente, se o cargo esta vazio, deverá ser providenciada sua ocupação.A Vacancia do cargo publico decorrerá de:I - exoneraçãoII - demissãoIII- promoçãoIV - (Revogado pela Lei nº 9.527 de 10.12.97)V - (Revogado pela Lei nº 9.527 de 10.12.97)VI - readaptaçãoVII- aposentadoriaVIII-posse em outro cargo inacumulávelIX -falecimento
  • Olha a pegadinha, pessoal...

    A alternativa D diz, posse em outro cargo ACUMULÁVEL, quando o correto é INacumulável...
  • Inacumulável

  • eita pegadinha***************** INacumulável

  • letra D

     

    Inacumulável rsrsrs

  • Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;

    II - demissão;

    III - promoção;

    IV - (Revogado)

    V - (Revogado)

    VI - readaptação;

    VII - aposentadoria;

    VIII - posse em outro cargo inacumulável;

    IX - falecimento.

  • FORMAS DE VACÂNCIA

    >>> Promoção

    >>> Readaptação

    >>> Exoneração

    >>> Demissão

    >>> Falecimento

    >>> Posse em cargo inacumulável

  • Gabarito D

    Art. 33.  A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;[alternativa A]

    II - demissão;[alternativa C]

    III - promoção;

    VI - readaptação;

    VII - aposentadoria;[alternativa E]

    VIII - posse em outro cargo inacumulável;

    IX - falecimento.[alternativa B]

    Lei 8.112/90


ID
135691
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Na segunda metade do século XIX, as terras do sul do Amapá foram incorporadas à economia da borracha. Alguns fatores responsáveis pela expansão da economia da borracha pelo vale do Amazonas estão relacionados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  •  

    O crescimento do consumo regional.

  • A- CORRETO, INDUSTRIA DA BORRACHA

    B- CORRETO, INIVAÇÕES NA PRODUÇÃO DO LATEX

    C- CORRETO, SERINGUEIRA 

    D- ERRADO, O CONSUMO ERA EXTERNO

    E- CORRETO, MÃO DE OBRA BARATA


ID
135694
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Os ocupantes tradicionais da floresta estão sendo substituídos por novas atividades que adotam escalas altamente predatórias. O desmatamento para instalação de grandes latifúndios agropecuários acarreta graves impactos ambientais.
Com relação às consequências desses impactos analise as afirmativas a seguir.

I. Destruição da biodiversidade - o desmatamento elimina de uma só vez grande contingente de espécies, muitas vezes desconhecidas.

II. Ruptura do equilíbrio biomassa/solo - a derrubada da floresta interrompe a eficiente reciclagem dos estoques de nutrientes armazenados na biomassa e expõe o solo diretamente à erosão das chuvas.

III. Mudanças climáticas - a derrubada da cobertura florestal diminui a evapo-transpiração o que elimina a fonte injetora de vapor d´água na atmosfera, responsável pelas condições climáticas regionais.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Alguem pode explicar o por que da I está certa,pois o desmatamento não elimina de uma só vez grande contingente de espécies,pode ser gradativamente,agora totalmente não acho certo.

  • Quando acontece o desmatamento, a área afetada perde de uma só vez grande parte de sua sua biodiversidade.

  • As afirmativas foram retiradas do livro "ENTRE O AMBIENTE E AS CIENCIAS HUMANAS Por Valter Machado Da Fonseca,Sandra Rodrigues Braga"

  • I. Destruição da biodiversidade - o desmatamento elimina de uma só vez grande contingente de espécies, muitas vezes desconhecidas. CERTO

    II. Ruptura do equilíbrio biomassa/solo - a derrubada da floresta interrompe a eficiente reciclagem dos estoques de nutrientes armazenados na biomassa e expõe o solo diretamente à erosão das chuvas. CERTO

    III. Mudanças climáticas - a derrubada da cobertura florestal diminui a evapo-transpiração o que elimina a fonte injetora de vapor d´água na atmosfera, responsável pelas condições climáticas regionais.  CERTO

    GABARITO E.


ID
135697
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Os cerrados cobrem apenas 7% do território amapaense. Porém, em função das atuais modalidades de uso, constituem um dos domínios florísticos mais alterados e ameaçados do estado.

Em relação ao aproveitamento econômico dos cerrados no estado, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • No início dos anos 2000 foi introduzido o cultivo de arroz em escala comercial em áreas de cerrado do município de Itajubal, atualmente o maior produtor do grão no estado.

    Não existe municipio de Itajubal no estado do Amapá e sim Itaubal

  • A produção de cavacos de madeira é feita em Santana-AP pela empresa Amcel para o mercado internacional. 

  • Questão passível de anulação.

  • No início dos anos 2000 foi introduzido o cultivo de arroz em escala comercial em áreas de cerrado do município de Itajubal, atualmente o maior produtor do grão no estado.

    Onde fica esse múnicipio? 

    nunca ouvi falar.

  • Que "M" Robin!

  • Então qual a correta? 

    deve ser a letra (a)

     

  • Texto retirado do próprio site institucional da AMCEL:

    AMCEL – Amapá Florestal e Celulose S.A, empresa brasileira de manejo florestal sustentável, cujo objetivo é reflorestar, processar e exportar cavacos de eucalipto produzidos de acordo com os mais exigentes padrões de qualidade, para suprir de matéria-prima a indústria de celulose, papel e produtos de madeira. O controle acionário da Amcel é exercido pelos grupos japoneses Nippon Paper Industries e NYK-Nippon Yusen Kaisha, empresas com vasta experiência na área florestal e utilização de fibras vegetais. Com cerca de 130 mil hectares disponíveis para o plantio de florestas renováveis de eucalipto somados a 180 mil hectares de reservas nativas, o projeto florestal abrange sete municípios do estado do Amapá: Santana, Macapá, Porto Grande, Ferreira Gomes, Itaubal do Piririm, Tartarugalzinho e Amapá, alvos de constantes investimentos socioambientais que refletem o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável da região onde atua. Para nós, proteger toda a complexidade da natureza vai além de respeitar a legislação e órgãos ambientais. Proteger é um compromisso constante.

    Fonte:http://www.amcel.com.br/#about/

    GABARITO LETRA B, haja vista que VITÓRIA DO JARI e LARANJAL DO JARI não fazem parte do roll de cidades amapaenses de atuação da Empresa, conforme se pode ver acima.

  • Em Laranjal do Jari e e em Vitória do Jari predomina o extrativismo vegetal de castanha do Pará.

  • Itajubal, esse município não existe!

  • Alguém explik o erro da letra B?

  • o nome correto é Itaubal pelo amor de Deus vamos escrever certo por favor.

ID
135700
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No final do século XIX, o Brasil e a França envolveram-se numa disputa com relação à demarcação dos limites entre o Amapá e a Guiana Francesa - a chamada Questão do Amapá. A argumentação brasileira estava centralizada na localização de um rio e no texto de um tratado.

O rio e o tratado são, respectivamente:

Alternativas
Comentários

  • A Questão do Amapá, também conhecida como Contestado franco-brasileiro refere-se a uma disputa de limites, no final do século XIX, agravada a partir de 1895, envolvendo a França e o Brasil.

    A França não reconhecia o rio Oiapoque como limite entre a Guiana Francesa e o Amapá, reivindicando para si parte do território no Amapá, ao sul daquele rio, região que havia sido ocupada por colonos franceses. Mas, o Tratado de Utrecht, assinado em 1713 pela França e por Portugal, estabelecia o Oiapoque como fronteira entre os dois reinos na América do Sul, pelo que o Brasil, como "herdeiro do Império Português", alegava o direito de exercer soberania sobre as terras ao sul daquele curso fluvial.

    Tropas francesas invadiram o território brasileiro até ao rio Araguari, subtraindo do Brasil aproximadamente 260.000 km². O árbitro da questão foi Walter Hauser, presidente da Suíça, cujo laudo, expedido em 1 de dezembro de 1900 foi favorável ao Brasil.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Quest%C3%A3o_do_Amap%C3%A1
  • Questão linda!!! <3

  • O Acordo diplomático entre Portugal e França ocorreu pelo tratado de Ultrech e também definiram o rio OIAPOQUE como limite das nações (Guiana Francesa e Amapá). 

     

    Letra B. 


ID
135703
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Floresta Estadual do Amapá, criada em 2006, possui quatro módulos territoriais que compreendem uma área descontínua de aproximadamente 2.300.000 ha, cerca de 16% do território estadual.

Em relação a essa área institucional, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • A Floresta Estadual do Amapá, criada através da Lei Estadual 1.028 de 12 de julho de 2006, é uma unidade de conservação de uso sustentável, que proporcionará ao Governo Estado uma atuação ativa na administração do patrimônio florestal do Amapá, possibilitando a realização de concessões em longo prazo, que por sua vez possibilitará maior segurança aos investidores, menores custos na imobilização de capital em terras e impostos rurais, redução ou eliminação de conflitos fundiários, facilidades à capacitação e certificação, marketing verde, transparência e controle social, entre outros aspectos não menos importantes.

    Fonte:
    http://www.ief.ap.gov.br/menulateral/floresta.php
  • Complementando o comentário de Diego Vaz, Gabarito : D

  • Resposta D

    • A Floresta Estadual (Flota) do Amapá é uma Unidade de Conservação (UC) de uso sustentável, criada com o objetivo de promover o uso racional dos recursos naturais.

    • Abrange 16,5% do Estado do Amapá.

    • Seu território compreende 10 municípios: Serra do Navio, Pedra Branca, Mazagão, Porto Grande, Ferreira Gomes, Tartarugalzinho, Pracuúba, Amapá, Calçoene e Oiapoque.

    • A Flota é de gestão da Secretaria de estado do Meio Ambiente (Sema) do Amapá.

    • A vegetação predominante na Flota é floresta de terra firme, especialmente floresta ombrófila densa submontana das terras baixas.

    • A UC possui potencial econômico para exploração madeireira e não madeireira, extrativismo vegetal e mineral, pesquisa científica, serviços ambientais e ecoturismo

ID
135706
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No Plano Amazônia Sustentável (PAS) as diretrizes estratégicas para promover o desenvolvimento da Amazônia brasileira estão organizadas em eixos temáticos.

As alternativas a seguir apresentam os eixos temáticos do PAS, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • O PAS segue cinco grandes eixos:

    Produção sustentável com inovação e competitividade Gestão ambiental e ordenamento territorial Inclusão social e cidadania Infra-estrutura para o desenvolvimento Novo padrão de financiamento Gabarito B
  • Plano Amazônia Sustentável (PAS), lançado em 8 de maio de 2008, é um plano do Governo Federal brasileiro em parceria com os governadores dos estados da região amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins). A elaboração envolveu a participação dos governos dos nove estados da região amazônica

  • O PAS está organizado em torno de cinco grandes eixos:

    • Produção sustentável com inovação e competitividade
    • Gestão ambiental e ordenamento territorial
    • Inclusão social e cidadania
    • Infra-estrutura para o desenvolvimento
    • Novo padrão de financiamento

  • O PAS está organizado em torno de cinco grandes eixos[2]:

    Produção sustentável com inovação e competitividade

    Gestão ambiental e ordenamento territorial

    Inclusão social e cidadania

    Infra-estrutura para o desenvolvimento

    Novo padrão de financiamento

  • Tentou confudir c o

    Programa Calha Norte (PCN) tem a missão de contribuir para a manutenção da soberania nacional,


ID
135709
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

As afirmativas a seguir apresentam algumas dificuldades existentes para a expansão da agropecuária no Estado do Amapá, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa errada - D) A inexistência de terras públicas para atender à demanda dos agricultores locais e dos migrantes dos outros estados.

    Inexistência elimina a questão, pois terras públicas existem... mas não na quantidade adequada para atender principalmente a população de migrantes vindos de outros estados, além da falta de uma política de ordenamento territorial efcaz.
  • Terra é o que não falta. falta é gestão!


ID
135715
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Segundo o IBGE, a Região Amazônica vive hoje um novo período graças à adoção do modelo de desenvolvimento socioambiental, conceitualmente estruturado sob a égide do desenvolvimento sustentável.

Com relação aos objetivos desse modelo, analise as afirmativas a seguir.

I. Reduzir o desmatamento e promover a adoção das práticas de manejo florestal.

II. Desenvolver os múltiplos usos dos ambientes florestais em beneficio das populações locais.

III. Promover o desenvolvimento de sistemas agro-florestais por meio da criação de Reservas Extrativistas de Uso Sustentável.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • desde quando a Amazônia vive sob um modelo de gestão baseada no desenvolvimento sustentável????????????????

  • só no papel mesmo hahaha

    letra E

  • I. Reduzir o desmatamento e promover a adoção das práticas de manejo florestal. CERTO

    II. Desenvolver os múltiplos usos dos ambientes florestais em beneficio das populações locais.CERTO

    III. Promover o desenvolvimento de sistemas agro-florestais por meio da criação de Reservas Extrativistas de Uso Sustentável. CERTO

     GABARITO E.

  • Concordo com os colegas! A Amazônia só vive desenvolvimento sustentável no papel e o pior de tudo é que, na maioria das vezes, quem desmata as florestas não são nem os próprios habitantes mas gananciosos inescrupulosos oriundos de outras regiões do Brasil e geralmente com mandatos no poder legislativo...

  • Se filosofar na questão marcará errado.


ID
135724
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O nível geral de preços de uma economia ajusta-se:

Alternativas
Comentários
  • A letra B está errada, pois não se trata de determinado produto, mas sim de todos de forma geral;
    As letras C e D, estão erradas quando falam negativamente...
    E na letra E, o examinador tenta confundir, misturando o lado Real da economia com o lado
    monetário, entretanto, pela teoria da dicotomia clássica, sabemos que estes gráficos são
    tratados separadamente.

     

    Letra A , por eliminação.

  • A)   A política monetária pode aquecer a economia ou provocar uma recessão. O nível geral de preços vai se ajustar a isso. Lembre-se que a meta do Banco Central, em quase todas as economias, é controlar a inflação, logo ela quem se ajusta às decisões da autoridade monetária.

    B)   O nível geral de preços se ajusta à oferta e demanda geral dos bens. Não de apenas determinado bem.

    C)   Política monetária expansionista implica mais moeda na economia, logo uma economia mais aquecida, logo com inflação. Ou seja, a relação é positiva.

    D)   Aumento continuado nos gastos irá aquecer a economia, causando pressão inflacionária. Relação positiva.

    E)    A sociedade determina a demanda por moeda. Se o BACEN controla o juros, a oferta de moeda será o quanto a sociedade demandar, seja qual for o nível de preços. Se o BACEN controla a oferta de moeda, os juros se ajustarão para manter o equilíbrio entre oferta e demanda de moeda, seja qual for o nível de preços. 

    @questoesdeconomia


ID
135727
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo o modelo de crescimento econômico de Solow, um choque tecnológico positivo gera efeitos importantes em variáveis econômicas.

A esse respeito analise as afirmativas a seguir:

I. No longo prazo, os níveis de capital por trabalhador e o PIB real por trabalhador não se alteram.
II. No curto prazo, há aumento das taxas de crescimento do PIB real por trabalhador e do capital por trabalhador.
III. No longo prazo, não há alterações na taxa de crescimento do capital por trabalhador.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  •  No modelo de crescimento econômico de Solow com progresso tecnológico, vamos denominar de "g" a taxa de progresso tecnológico incrementador de mão de obra. Chamemos de "n" a taxa de crescimento populacional, que será considerada igual a da mão de obra. Segundo esse modelo, as principais variáveis têm as seguintes taxas de crescimento:

    I) PIB real: cresce segundo a taxa "n + g"

    II) Estoque de capital: cresce segundo a taxa "n + g"

    III) Mão de obra (trabalho): cresce segundo a taxa "n"

    III) Razão PIB real por trabalhador: cresce segundo a taxa "g"

    IV) Razão capital por trabalhador: cresce segundo a taxa "g"

    Analisando os itens:

    I) FALSO. Capital por trabalhador e PIB real por trabalhador crescem à taxa "g". Há, portanto, alteração nos níveis.

    II) VERDADEIRO. O crescimento ocorre tanto no curto quanto no longo prazo.

    III) VERDADEIRO. A taxa de crescimento do capital por trabalhador é igual a "g" e não se altera no longo prazo.

    RESPOSTA: D


ID
135730
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As alternativas a seguir apresentam fatores que contribuem diretamente para o aumento da demanda agregada para um nível de preços dado, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Para resolver a questão, basta ter em mente a equação da curva IS: Renda/Demanda Agregada  = Consumo + Investimento + Gastos do Governo - Tributos + Exportações - Importações, ou:

    Y = C + I + G - T + X - M

    (A) Redução T >>> Aumento Y
    (B) Redução G >>> Redução Y
    (C) Aumento G >>> Aumento Y
    (D) Aumento X >>> Aumento Y
    (E) Aumento I >>> Aumento Y

    Alternativa B
  • A redução de impostos da letra A aumenta a oferta, não a demanda!
  • DA = C + I + G + (X-M)

    A) redução do imposto de produtos industrializados (IPI).

    A reduçao da tributaçao eleva a Renda disponível e, por conseguinte, o Consumo das famílias.

    C = Co + c.YD

    YD = Renda disponível (renda nao tributada = Y - T)

    C = Co + c.(Y - T)

    Logo, T é inversamente propocional à funçao Consumo. Diminui T, aumenta C, que, por sua vez, aumenta a DA.

    B) A redução das compras do governo.

    Diminuiçao G. Logo, DA diminui.

    C) O lançamento de um programa de investimentos em infraestrutura pelo governo.

    Aumento G. Logo, DA cresce.

    D) O aumento das exportações líquidas do país.

    Aumento X. Logo, DA cresce.

    E) O investimento em uma nova fábrica de sapatos no país.

    Aumento I. Logo, DA cresce.


ID
135733
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A sociedade que reduzir o consumo e aumentar o investimento deverá experimentar crescimento econômico por um período:

Alternativas
Comentários
  • A função de produção nos informa que a produção por trabalhador é

    função do estoque de capital por trabalhador. Observando a figura 03 da

    aula, entretanto, à medida que a quantidade de capital por trabalhador

    aumenta, a função de produção fica cada vez menos inclinada, de forma

    que podemos concluir que a produtividade marginal do capital é

    decrescente.

    Assim, se o país reduzir o consumo e aumentar o investimento, deverá

    experimentar crescimento econômico apenas por um certo período de

    tempo, devido a produtividade marginal decrescente do capital.

    Gabarito: B

  • A)   Não é possível um crescimento ilimitado no tempo baseado na redução constante de consumo. Caso fosse possível, o limite seria quando o consumo fosse zero, o que não é factível pois o consumo é o principal motor da economia.

    B)   Ler a C) primeiro. Se fosse ilimitado, bastaria reduzir o consumo e aumentar o investimento no presente para ter muito dinheiro no período seguinte.

    A justificativa do porque é limitado também está certo. Se os retornos fossem crescente, bastaria aumentar o investimento para mais que aumentar a renda. Com o aumento da renda poderíamos investir ainda mais, o que geraria ainda mais renda... continuando teríamos um crescimento explosivo. Isto não é observado na prática.

    Se fosse constante, o aumento no investimento no tempo t aumentaria a renda no tempo t+1 na mesma quantia. Esse aumento de renda seria investido novamente, provocando um aumento de renda na mesma quanti no tempo t+2... e isso continuaria indefinidamente, ou seja, ilimitado, embora não explosivo. O que também não é visto na prática.

    Logo o crescimento limitado só é possível com retornos decrescentes de escala.

    C)   Cuidado quando for citado o curto e o longo prazo. Essa questão não dá dicas do que entende-se por curto e longo prazo.

    Se a sociedade já é rica o suficiente (o que é suficiente?), então o consumo dela é muito pouco se comparado com a renda. Possivelmente uma diminuição no consumo quase não afetará o crescimento econômico. De outro lado, como a economia é rica, deve ser intensiva em capital tecnológico, de forma que aumentar o investimento no tempo t vai fazer com que se tenha mais renda no tempo t+1 e, como não é preciso aumentar o consumo porque a economia já consome o que necessita, o excesso de renda provocará mais acumulação de capital no tempo t+1, que aumentará a renda no tempo t+2 e assim por diante. Ou seja, teremos um crescimento por tempo indeterminado, o que definitivamente não é curto.

    Não confundir curto e longo com limitado e ilimitado. Nesse item, o crescimento será longo, mas com certeza limitado, justamente porque o incremento no capital acumulado e na renda são cada vez menores, tendendo a zero, ou seja, a acumulação de capital está sujeita a retorno decrescente de escala.

    D)   Nada é ilimitado. Fechar o mercado irá diminuir a competitividade, aumentar os incentivos para concentração de capital, podendo surgir monopólios, o que limitará o crescimento do coletivo em prol de alguns.

    E)    Somente possuir recursos naturais, a economia já seria limitada em fatores de produção e não há crescimento ilimitado com recursos limitados. 


ID
135736
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com a introdução de um imposto específico a ser pago pelo vendedor sobre as vendas de um produto num mercado competitivo, é correto afirmar que o preço ao consumidor será:

Alternativas
Comentários
  • (a) ele será menor, pois se o comprador assumir a totalidade do imposto, o preço final será maior que o anterior.

    (b) CORRETO

    (c) a receita só seria nula se o mercado sumisse (ninguém venderia e ninguém consumiria).

    (d) haverá mudanças no equilíbrio e essas mudanças alterarão tanto o preço (que aumentará) quanto a quantidade (que diminuirá). Faça um gráfico simples de Oferta X Demanda e comprove.

    (e) os vendedores assumiriam o ônus somente se a curva de Demanda fosse Perfeitamente Elástica (qualquer aumento no preço via repasse do imposto causaria uma enorme perda na quantidade vendida).
  • Gostaria de saber qual o posicionamento dominante da banca, pois a questão q33441, contida na mesma prova desta, não apresentou no gabarito o item que segue a lógica desta questão.

  • Explicação do professor Fantoni:
    "O ônus de um imposto na economia deve ser absorvido por vendedores e consumidores na medida de suas elasticidades, vale aquela regra do “PAGA MAIS QUEM É MAIS INELÁSTICO” lembram? Portanto, quando o enunciado não disser expressamente que “alguém” é perfeitamente elástico ou inelástico, o imposto será suportado tanto pelo consumidor, quanto pelo fornecedor."
     Letra B

    https://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/ToqueDeMestre/AndreFantoni/andre_fantoni_toq11.pdf

  • Lembrem-se:

     

    Mercado competitivo é diferente de Concorrência perfeita.

     

    Resposta: B.


ID
135739
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A partir da teoria de tributação ótima da renda, a respeito do efeito líquido da alíquota sobre o bem estar social, considere as afirmativas a seguir.

I. Quanto maior a preocupação social com a equidade, menor é o peso relativo atribuído às variações de utilidade dos indivíduos que perdem com o aumento do imposto, o que aumenta a chance de o incremento de imposto gerar um efeito positivo sobre o bem estar social.

II. Quanto maior a desigualdade de renda, menor o peso relativo que deve ser atribuído àqueles que possuem rendas maiores, o que aumenta a chance de o incremento de imposto gerar um efeito positivo sobre o bem estar social.

III. Quanto maior a elasticidade compensada da oferta de trabalho, maior a chance do efeito líquido da receita arrecadada ser pequeno ou negativo, o que aumenta a chance de o incremento de imposto gerar um efeito positivo sobre o bem estar social.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I. Certo. Se, hipoteticamente, vivessemos em um sistema de equidade ou justiça tributária, o peso da majoração de um tributo realmente impactaria menos o bem-estar social, pois já que o tributo é justo sua majoração seria somente a necessária para reequilibrar o sistema e com os novos recursos oferecer a sociedade novas contrapartidas. 
     
    II. Certo. O item está falando da regressividade dos tributos. Nestas condições, se houver aumento dos impostos diretos nas camadas superiores da sociedade, haverá transferência de renda via políticas distributivas, diminuíndo a desigualdade e aumentando o bem-estar social. 
     
    III. Errado. Neste caso, o efeito da receita arrecadada será positivo. Mais empregos, mais salários, mais impostos.” 
     
    Letra C
  • Essa redação do item 2 está muito confusa, mas não acho que está falando o que a colega Evilar citou abaixo...

  • Amigos, quando colarem o comentário de alguém, citem a fonte.

  • Alguém pode indicar uma fonte sobre esse assunto?


ID
135742
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um imposto em cascata, implementado com a alíquota de 10%, quando há dois estágios no processo de produção e distribuição, equivale a um imposto com a alíquota:

Alternativas
Comentários
  • Vamos partir do pressuposto que o imposto consegue ser repassado integramente pelos dois estágios de produção.

    No primeiro, um produto que custasse $100 sairia por $100 + 10% = $110

    No segundo estágio, o produto que custou $110, sairia por $110 + 10% = $121

    Portanto, pressupondo que o repasse do imposto seja integral, o imposto em cascata equivaleria a uma alíquota de 21%, porém, não conhecemos a estrutura do mercado em questão e não sabemos se o imposto pode ser integralmente repassado ao estágio seguinte. Assim sendo, ele pode ser de 21% ou de 20%, mas não podemos garantir que ele seja sempre nesses valores. Não pode ser de até 10% pois assim você estaria supondo que um dos estágios não conseguiria repassar nada do imposto (é uma grande hipótese). A alternativa D é matematicamente impossível de ser encontrada, o que nos deixa com a Alternativa E, como o teto máximo de repasse acumulado do imposto.

ID
135745
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito do efeito da cobrança de impostos, analise as afirmativas a seguir:

I. Segundo a premissa da teoria da curva de Laffer, mudanças na alíquota taxação afetam o incentivo de ganhar renda passível de taxação.

II. A teoria da curva de Laffer estabelece que haja um valor máximo que pode ser arrecadado para um determinado nível de inflação.

III. A receita orçamentária do governo, segundo a teoria da curva de Laffer, é máxima para alíquotas entre 15 e 30% em países em desenvolvimento.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - CORRETO>> Ela informa que, quanto maior a sanha arrecadadora do governo, menor o estímulo do contribuinte em produzir riqueza (para ser tributada).

    II - A teoria da curva de Laffer estabelece que haja um valor máximo que pode ser arrecadado para um determinado nível de inflação carga tributária. >> A Curva de Laffer contrapõe arrecadação (eixo Y) e carga tributária (eixo X).

    III - Não há nenhum paper que comprove cientificamente essa hipótese.

    Alternativa A (Apenas I está correta)

ID
135748
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação ao tema "Poder Constituinte e Emenda à Constituição", analise as afirmativas a seguir.

I. A proposta de emenda constitucional exige um quorum qualificado para sua aprovação. A emenda constitucional será considerada aprovada após discussão e votação em dois turnos pelo Senado Federal, devendo obter três quintos dos votos dos seus membros em cada turno de votação.

II. São temas que não podem ser objeto de proposta de emenda constitucional que os pretenda abolir: (i) a forma federativa de Estado; (ii) os direitos e garantias individuais; (iii) a separação dos Poderes; (iv) o voto direto, secreto, universal e periódico; e (v) as regras constitucionais relativas ao controle de constitucionalidade.

III. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva I - FALSAA alternativa fala que "A emenda constitucional será considerada aprovada após discussão e votação em dois turnos pelo Senado Federal", porém o art. 60, §2º - A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.Deve ser votada tanto no Senado como na Câmara dos Deputados.Assertiva II - FALSATrata das cláusulas pétreas.Art. 60, §4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:I - a forma federativa de Estado;II - o voto direto, secreto, universal e periódico;III - a separação dos Poderes;IV - os direitos e garantias individuais.No artigo não fala nada sobre "as regras constitucionais relativas ao controle de constitucionalidade"Assertiva III - CORRETAÍntegra do §5º do art. 60Art. 60, §5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
  • I. A proposta de emenda constitucional exige um quorum qualificado para sua aprovação. A emenda constitucional será considerada aprovada após discussão e votação em dois turnos pelo Senado Federal, devendo obter três quintos dos votos dos seus membros em cada turno de votação. - ERRADO votação e discussão nas duas casas do Congresso Nacional, não apenas no Senado;II. São temas que não podem ser objeto de proposta de emenda constitucional que os pretenda abolir: (i) a forma federativa de Estado; (ii) os direitos e garantias individuais; (iii) a separação dos Poderes; (iv) o voto direto, secreto, universal e periódico; e (v) as regras constitucionais relativas ao controle de constitucionalidade. - ERRADO, não existe nenhuma limitação formal quanto as regras constitucionais relativas ao controle de constitucionalidade;III. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. CORRETA
  • § 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.  
     

    “Não ocorre contrariedade ao § 5º do art. 60 da Constituição na medida em que o Presidente da Câmara dos Deputados, autoridade coatora, aplica dispositivo regimental adequado e declara prejudicada a proposição que tiver substitutivo aprovado, e não rejeitado, ressalvados os destaques (art. 163, V). É de ver-se, pois, que tendo a Câmara dos Deputados apenas rejeitado o substitutivo, e não o projeto que veio por mensagem do Poder Executivo, não se cuida de aplicar a norma do art. 60, § 5º, da Constituição. Por isso mesmo, afastada a rejeição do substitutivo, nada impede que se prossiga na votação do projeto originário. O que não pode ser votado na mesma sessão legislativa é a emenda rejeitada ou havida por prejudicada, e não o substitutivo que é uma subespécie do projeto originariamente proposto.” (MS 22.503, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 8-5-1996, Plenário, DJ de 6-6-1997.)

  • Questão elaborada pela Letra da Lei. SUMA IMPORTÂNCIA DECORAR O ART. 60

    I. A proposta de emenda constitucional exige um quorum qualificado para sua aprovação. A emenda constitucional será considerada aprovada após discussão e votação em dois turnos pelo Senado Federal, devendo obter três quintos dos votos dos seus membros em cada turno de votação.
    o anunciado está certo, mas o errado é que discussão e cotação em dois turnos é feita pelas ambas casas do Congresso Nacional (Camara dos Deputados e Senado Federal), veja o art. 60, § 2°


    II. São temas que não podem ser objeto de proposta de emenda constitucional que os pretenda abolir: (i) a forma federativa de Estado; (ii) os direitos e garantias individuais; (iii) a separação dos Poderes; (iv) o voto direto, secreto, universal e periódico; e (v) as regras constitucionais relativas ao controle de constitucionalidade.
    pegadinha de novo,  as regras constitucionais relativas ao controle de constitucionalidade pode ser alterada, não pertecente ao art. 60, § 4°

    III. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
    correta, veja o art. 60, § 5°

  • sei não.... mas ABOLIR  as regras constitucionais relativas ao controle de constitucionalidade, parece-me ser cláusula pétrea implícita.... Haja vista, ter consequência direta na separação dos poderes... Usou-se o artigo definido AS, em "as regras", se estivesse sem artigo, tudo bem. Mas, como não, duvida essa interpretação...
  • Dica rápida para reapresentação do projeto:

     - MP e EC: Não pode na mesma sessão legislativa (art. 62 §10 e art. 60 §5)

     - Lei: pode, contudo, precisa que a maioria absoluta dos membros de alguma das casa proponha. (art. 67)

  • Pensei que o legislador tivesse feito uma questão razoavelmente inteligente: Ledo engano! Essa questão é altamente passível de anulação. 10 em cada 10 livros de direito constitucional citam as regras constitucionais de reforma da constituição como uma limitação implícita ao poder derivador reformador! Se a questão falasse: "de acordo com o texto legal" ou " são hipóteses explícitas" ou " conforme o artigo 60" eram outros quinheitos! mas genericamente do jeito que foi posto o ítem II está corretíssimo, ao meu ver.

     

  • Questão elaborada pela letra da lei, MAS SEM CITAR isso no enunciado...aí complica. 

     

    Quem estuda, vai além do decoreba,s e lasca. Alterar as regras de controle de constitucionalidade é cláusula pétrea implícita. Como a banca não disse no enunciado "Segundo a CF...", ou "segundo o texto constitucional..." ou algo assim, quem estuda se lasca, porque vai além do texto literal.

     

  • Percebo que nos comentários existem pessoas confundindo "as regras constitucionais de reforma da constituição" com regras de controle de constitucionalidade. Duas coisas completamente diferentes. Sendo a primeira limite implícito ao Poder Derivado Reformador, já a outra não.

  • GABARITO: C

    I - ERRADO: Art. 60. § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    II - ERRADO: Cláusulas pétreas – Art. 60, § 4º da CF/88

    Mnemônico: VoSe FoDi – Voto SeDiUP

    Vo – Voto

    SeDiUP – secreto, direto, universal e periódico

    Se – Separação dos poderes

    Fo – Forma federativa de Estado

    Di – Direitos e garantias individuais

    III - CERTO: Art. 60. § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • Isto não faz parte do ART 60: (v) as regras constitucionais relativas ao controle de constitucionalidade.

    Por isso, o item II está errado.

  • Bora lá!

    § 2o A proposta será discutida e votada

    • em cada Casa do Congresso Nacional,
    • em 2 turnos , considerando-se aprovada se obtiver,
    • em ambos,
    • 3/5 (três quintos) dos votos dos respectivos membros.

    § 4o NÃO SERÁ OBJETO de deliberação a proposta de EMENDA TENDENTE A ABOLIR:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5o A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto

    de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • Resuminho...

    Poder Constituinte ORIGINÁRIO é ILIMITADO, INCONDICIONADO, INAUGURAL E NÃO ESTÁ ADSTRITO A NADA.

    Poder Constituinte DERIVADO DECORRENTE é o poder que os Estados possuem para elaborar suas próprias constituições estaduais com observância da Constituição Federal de 1988.

    Poder Constituinte DERIVADO REFORMADOR é manifestado através das EMENDAS CONSTITUCIONAIS.

    Bons estudos!


ID
135751
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa que reproduz uma garantia constitucional que pertence ao rol de direitos e garantias individuais constante do art. 5º da Constituição.

Alternativas
Comentários
  • X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
  • X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; “Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.” (Súm. Vinculante 11.)
  • Letra A INCORRETA - Art 8° VI (DIREITOS SOCIAIS)
    Letra B INCORRETA - Art 12 § 1° (NACIONALIDADE)
    Letra C INCORRETA - Art 14 §1° I (DIREITOS POLÍTICOS)
    Letra D INCORRETA - Art 17 (PARTIDOS POLÍTICOS)
    Letra E CORRETA Art5° X
  • É isso mesmo o que quis a questão, Mateus. Parabéns pelo comentário objetivo, claro e correto!
  • Pegadinha malvada.

  • q pergunta bosta!!! unica explicação...decorar onde ta no codigo agora kkkkk

  • Agora também temos que decorar os artigos, tá cada vez melhor ! rs

  • Leitura do texto constitucional é obrigatório, mas dá para responder essa questão se souber fazer a separação entre direito individual com os fundamentais.
  • Alternativa E

    mas de acordo com meu "filtro" essa questão foi classificada no lugar errado rs

  • LETRA E CORRETA 

    ART.5  X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
  • essa questão não é de nacionalidade... filtro veio errado, mas tudo bem, bons estudos a todos.

  • O filtro veio incorreto mas agradeço ao Mateus por esclarecer a questão.

  • a)Direitos sociais - art 8 - VI – é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de
    trabalho;

    b)EC 3 - 94 - § 1o Aos portugueses com residência permanente no País, se houver
    reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos
    inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.

    c) Direitos politicos art 14 - § 1o O alistamento eleitoral e o voto são:
    I –obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
    II –facultativos para:
    a) os analfabetos;
    b) os maiores de setenta anos;
    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos

    d) partidos politicos - art 17 - É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos
    fundamentais da pessoa humana...

    e) art 5 - x–são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

  • Quase que eu nessa pegadinha da FGV rsrs

  • A sacada aqui é saber diferenciar os direitos e garantias individuais e coletivos dos direitos políticos.

    Se o candidato soubesse a letra de lei, dava pra matar a questão tranquilo.

    A ESTRELA SERÁ NOSSA.

  • ler atentamente o enunciado e saber o local dos dispositivos na CF.

  • Acertei, mas não achei fácil...


ID
135754
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Relativamente ao Poder Judiciário, assinale a afirmativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA - Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios (NÃO DO STJ) será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classesB) CORRETA - Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.C) CORRETA - Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:I - o Supremo Tribunal Federal;I-A o Conselho Nacional de Justiça; II - o Superior Tribunal de Justiça;III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;VI - os Tribunais e Juízes Militares;VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.D) CORRETA - Art. 93, V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4ºE) CORRETA - Art. 93, XIII o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva população;
  • a) INCORRETA. Essa questão nao precisa de muitas explicações, foi feita de forma direta.

    O art.94 da CF/88, mostra que os lugares que serão regulados pela regra do quinto constitucional serão apenas os TRFs, TJ, e do Distrito Federal  e Territórios, sendo excluido o STJ.

    obs: alguns tribunais aceitam o quinto constitucional e que nao estao expresso nesse art.94,  exemplo desse o Tribunal Superior do Trabalho. Art 112, I.
  • só corrigindo o amigo logo abaixo que o art. que consta o TRT é o 115,I e não o 112 como consta em seu comentário.
  • INCORRETA - LETRA "A"A composição do STJ é (art. 104, Parágrafo único.): I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.
  • Os  órgãos do poder judiciário que aderiram ao quinto constitucional são: Tribunais Regionais Federais, Tribunais de justiça , Tribunais Regionais do Trabalho e o Superior Tribunal do Trabalho.
     


    Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)



    I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94;

     



    Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)



    I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004

  • A composição do STJ é 1/3

  • A regra do QUINTO CONSTITUCIONAL

    A questão "A" está errada porque o STJ não está previsto no QUINTO CONSTITUCIONAL. 

    "Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes."

  • LETRA A INCORRETA 

    STJ NÃO !!!
  • Gabarito letra a).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

    a) Obedecem ao 1/5 constitucional: TJ, TRF, TRT e TST

     

    Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros ("SOMOS TODOS JESUS").

     

    Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

    I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;

     

    II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.

     

    OBS: Para não confundir: 33 membros -> "1/3" constitucional ("tudo 3")

     

     

    b) Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. 

     

    DICA: NESSA CAPÍTULO "DO PODER JUDICIÁRIO", A EXPRESÃO "DOIS TERÇOS" APARECE EM 3 LUGARES APENAS, SENDO ELES:

     

    RECUSAR O JUIZ MAIS ANTIGO (Art. 93, II, "d");

     

    -  STF RECUSAR O RECURSO EXTRAORDINÁRIO (Art. 102, § 3º);

     

    STF APROVAR, REVISAR, OU CANCELAR SÚMULA VINCULANTE (Art. 103-A).

     

    NOS DEMAIS CASOS, O QUÓRUM É MAIORIA ABSOLUTA.

     

     

    c) Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

     

    I - o Supremo Tribunal Federal;

     

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

     

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

     

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

     

    * DICA: RESOLVER A Q260481

     

     

    d) Art. 93, V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º.

     

     

    e) XIII - o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva população.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • QUINTO CONSTITUCIONAL

     

    TRF / TJ / TJDF / TST / TRT

     

    MP ---> + de 10 anos

     

                          ---> + de 10 anos

    Advogados    ---> Notório Saber Jurídico

                          ---> Reputação ilibada

     

     

    -> Órgão ---> Lista Sêxtupla

    -> Tribunal -> Lista Tríplice

    -> Poder executivo -> Escolhe um (20 dias)

     

    STJ não tem QUINTO CONSTITUCIONAL

            

  • STJ 1/3.

  • QUINTO CONSTITUCIONAL 

     

    - TRF

    - TJ

    - TST/TRT

  • STJ 1/3.

  • LETRA A.

    • 1/5 Constitucional: TJ, TRF, TRT, TST
    • 1/3 Constitucional: STJ
    • Nenhum dos dois: STF, STM, TSE, TRE

ID
135757
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação ao tema "Sistema Tributário Nacional", analise as afirmativas a seguir.

I. Compete à União instituir impostos, dentre outras hipóteses, sobre renda e proventos de qualquer natureza, grandes fortunas (nos termos de lei complementar) e propriedade territorial rural.

II. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos, dentre outras hipóteses, sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos, sendo suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal.

III. Compete aos Municípios instituir impostos, dentre outras hipóteses, sobre propriedade predial e territorial urbana, transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I)CORRETO - Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:I - importação de produtos estrangeiros;II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;III - renda e proventos de qualquer natureza;IV - produtos industrializados;V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;VI - propriedade territorial rural;VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.II) CORRETO - Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993)I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;III - propriedade de veículos automotores. § 1.º O imposto previsto no inciso IIV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;III)CORRETO - Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:I - propriedade predial e territorial urbana;II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

  • Art.153 - Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados;

    V- Operações de Crédito, câmbio e seguro , ou relativas a títulos ou valores mobiliários;
    VI- Propriedade Territirial Rural
    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.





     

     

     

  • ITCMD-  máximas fixadas pelo Senado Federal

    IPVA- mínimas fixadas pelo Senado Federal

  • I - Art. 153, III, VI e VII, CF;

    II - Art. 155, I e IV, CF;

    III - Art. 156, I e II, CF.

    LETRA E

  • O Senado REPRESENTA os Estados, a constituição lhe atribui as seguintes tarefas:

    . ICMS: Determina as alíquotas máximas e mínimas.

    . IPVA: Define as alíquota máxima.

    . ITCMD: Define a alíquota máxima.


ID
135760
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados determinados princípios.

Assinale a opção cujo conteúdo não corresponde aos princípios constantes do art. 170, da Constituição.

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal / 1988:Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:I - soberania nacional;II - propriedade privada;III - função social da propriedade;IV - livre concorrência;V - defesa do consumidor;VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)VII - redução das desigualdades regionais e sociais;VIII - busca do pleno emprego;IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
  • C) ERRADA Soberania nacional, propriedade privada, função social da propriedade, livre concorrência, vedação ao tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras que tenham sua sede e administração no país. Art 170, IX. o único erro é a palavra "vedação".
  • GABARITO C

      Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    III - função social da propriedade;

    IV - livre concorrência;

    V - defesa do consumidor;

    VI - defesa do meio ambiente;

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação;

    VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII - busca do pleno emprego;

    IX - tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte.

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. 

    Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.         


ID
135763
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às entidades da Administração Pública Indireta, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A.Quanto ao nível federativo, as autarquias podem ser federais, estaduais, distritais e municipais, conforme instituídas pela união, estados, pelo distrito federal e municípios. Independente da esfera federativa que se tenha originado, as regras gerais contidas para essa categoria na constituição aplicam-se a todas elas. Cada uma delas tem autonomia para estabelecer os objetivos, os planos de cargos e salários dos servidores, a organização etc.Quanto ao objeto, dentro das atividades típicas do Estado, a que estão pré-ordenadas, as autarquias podem ter diversos objetivos:a) Autarquias assistenciais: aquelas que visam a dispensar auxílio a regiões menos desenvolvidas ou a categorias sociais específicas, para o fim de minorar as desigualdades regionais e sociais, preceito, aliás, inscrito no art.3º, III da CF, exemplos: a ADENE - Agência de Desenvolvimento do Nordeste e ADA- Agência de Desenvolvimento da Amazônia;b) Autarquias previdenciárias: voltadas para a atividade e previdência social oficial, exemplo: o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social);c) Autarquias culturais: dirigidas à educação e ao ensino. Exemplo: a UFRJ (Universidade Federal do Rio Janeiro);d) Autarquias profissionais: incumbidas da inscrição de certos profissionais e de fiscalizar sua atividade. Exemplo: OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), CRM (Conselho Nacional de Medicina).
  • Os litígios entre os empregados das empresas públicas e sociedades de economia mista que exploram atividades econômicas se submetem sim à Justiça do Trabalho.

    • a) as autarquias quanto ao nível federativo podem ser federais, estaduais, distritais e municipais e quanto ao objeto podem classificar-se, entre outras, em culturais, corporativas e previdenciárias.
    • b) as fundações públicas podem desempenhar atividades relativas à assistência médica e hospitalar e não estão submetidas à Lei Federal 8666/93.
    • c) as empresas públicas e as sociedades de economia mista podem revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito, de acordo com o Decreto-Lei 200/67.
    • d) as empresas públicas e as sociedades de economia mista têm personalidade jurídica de direito privado, desempenham atividades de caráter econômico e seus empregados concursados não podem acumular seus empregos com cargos ou funções públicas,  desde que haja compatibilidade de horário exceto se permitido pela CF88.
    • e) as empresas públicas e as sociedades de economia mista que explorem atividade econômica estão sujeitas ao regime próprio das empresas privadas, no entanto, os litígios entre os empregados e as entidades decorrentes das relações de trabalho, não se submetem à Justiça do Trabalho.
  • Só um adendo ao comentário da Nana: a OAB não é autarquia, é entidade sui generis, conforme entendimento do STF.
  • Lucas, OAB é Autarquia sim (autarquia especial), veja:


    STJ - RECURSO ESPECIAL: REsp 829366 RS 2006/0059085-8

    Ementa

    PROCESSUAL PENAL. RECURSO ESPECIAL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA DO PRETÓRIO EXCELSO. DIREITO DE RESPOSTA. SANÇÃO PENAL. ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. AUTARQUIA PROFISSIONAL ESPECIAL. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA FEDERAL.
    I - A alegação de ofensa direta a texto constitucional não pode ser analisada em recurso especial, sendo de competência do Pretório Excelso.
    II - O direito de resposta, previsto na Lei de Imprensa, tem natureza de sanção penal (Precedentes).
    III- A Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, é uma autarquia profissional especial (Precedentes).
  • NANDO:

    O Lucas tem razão.

    Apesar desse julgado do STJ, prevalece o entendimento do STF.

    Dê uma olhadinha na ADI 3026.

    Por ora é isso. Abraço do Yuri Brandão

  • Contribuindo no entendimento, por hora, de que a OAB não é autarquia, transcrevo trecho da obra de VP e MA sobre o assunto:

    "É interessante notar que os conselhos fiscalizadores de profissões regulamentadas são autarquias. Não obstante, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a Ordem dos Advogados do Brasil, especificamente, é uma exceção, configurando uma entidade ímpar, sui generis, um "serviço público independente", não passível de enquadramente em nenhuma categoria regular prevista em nosso ordenamento, nem integrante da Administração Pública"
  • B) ambas estão sujeitas à Lei Federal 8.666/93;

    C) As EPs podem ser revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito,mas as SEMs somente na forma anônima;

    D) Não podem acumular;

    E) Se submetem à Justiça do Trabalho.

  • (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0200.htm

  • OAB, AUTARQUIA?


  • O acórdão foi publicado no Diário Oficial da União de 29/09/2006, e transcreve trecho da ementa:

    EMENTA:....... “1. ..... 2. Não procede a alegação de que a OAB sujeita-se aos ditames impostos à Administração Pública Direta e Indireta. 3. A OAB não é uma entidade da Administração Indireta da União. A Ordem é um serviço público independente, categoria ímpar no elenco das personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro. 4. A OAB não está incluída na categoria na qual se inserem essas que se tem referido como "autarquias especiais" para pretender-se afirmar equivocada independência das hoje chamadas "agências". 5Por não consubstanciar uma entidade da Administração Indireta, a OAB não está sujeita a controle da Administração, nem a qualquer das suas partes está vinculada. Essa não-vinculação é formal e materialmente necessária. 6. A OAB ocupa-se de atividades atinentes aos advogados, que exercem função constitucionalmente privilegiada, na medida em que são indispensáveis à administração da Justiça [artigo 133 da CB/88]. É entidade cuja finalidade é afeita a atribuições, interesses e seleção de advogados. Não há ordem de relação ou dependência entre a OAB e qualquer órgão público. 7...”

     Fonte: http://www.conjur.com.br/2012-nov-04/stf-reconhece-competencia-judiciario-estadual-julgar-atos-oab

  • Gabarito: a

    --

    Comentando a letra e.

    CF/88. Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:            

    I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta (AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES PÚBLICAS E EMPRESAS ESTATAIS) da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

  • Você errou!

    Em 16/01/21 às 18:35, você respondeu a opção E.

    Você errou!

    Em 10/10/20 às 20:04, você respondeu a opção D.


ID
135766
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O poder de sustação do Congresso Nacional em relação aos atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar é uma função do controle:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B.Para o Congresso Nacional sustar ato normativo do Poder Executivo, há que se configurar a exorbitância do poder regulamentar ou dos limites da delegação legislativa, a critério do Poder Legislativo.Em ambas as situações, é indubitável que se configura caso de inconstitucionalidade. Se um decreto presidencial vai além do que está previsto na lei, ou seja, exorbita do poder regulamentar, trata-se de inconstitucionalidade do decreto pela via indireta. Também, se a uma lei delegada editada pelo Poder Executivo extrapolar os limites da competência legislativa delegada pelo Congresso Nacional, configura-se inconstitucionalidade da mesma lei. Assim, promovendo a sustação desses atos, o Congresso Nacional promove o controle de constitucionalidade dos mesmos. Trata-se, portanto, de controle político de constitucionalidade.
  • Lei Delegada (vide artigos 59, IV e 68 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 um ato normativo elaborado pelo chefe do poder executivo no ambito federal, estadual e municipal, com a autorização da sua respectiva casa legislativa, para casos de relevância e urgência, quando a produção de uma lei ordinária levaria muito tempo para dar uma resposta à situação. O chefe do executivo solicita a autorização, e o poder legislativo, fixa o conteúdo e os termos de seu exercício. Depois de criada a lei pelo chefe do executivo, ela é remetida ao legislativo para avaliação e aprovação. Considerando que os limites foram respeitados e que a lei é conveniente, o legislativo a aprova, contudo essa norma entra no sistema jurídico na qualidade de lei ordinária. As leis delegadas não admitem emendas.
  • Além de político, não seria  também classificado como controle externo, ou seja, Poder Legislativo exercendo controle sobre o Poder Executivo?

  • GOSTARIA DE SABER PORQUE "TAMBÉM" NÃO É CONTROLE EXTERNO! ACHO QUE A QUESTÃO TEM DUAS RESPOSTAS. LETRA B e D. AFINAL DE CONTAS CONTROLE POLÍTICO TAMBÉM NÃO É UM CONTROLE EXTERNO?
  • Com certeza a questão tem duas respostas corretas. Afinal, não há qualquer controvérsia de q o controle exercido pelo Congresso sobre o poder executivo é um controle externo.
  • É necessário ter em mente que, em questões de múltipla-escolha, vale sempre a resposta MAIS CORRETA. Eu marquei CONTROLE POLÍTICO porque entendo que ele, tal como o Controle Financeiro, é espécie do gênero CONTROLE EXTERNO. Como a questão apresentava as duas alternativas fui na letra B, que era mais específica. Mas realmente é uma questão chata, afinal a doutrina nos traz que o Poder Legislativo realiza o Controle POLÍTICO nas hipóteses em que pode atuar com AMPLA DISCRICIONARIEDADE, como ocorre, por exemplo, na aprovação de diretores do Banco Central. No caso apresentado pela FGV não vejo espaço para essa "ampla discricionariedade", uma vez que basta ultrapassar os limites do poder regulamentar para que o ato do executivo seja passível de sustação. Vai entender né....
  • Pois para mim o mais correto é a letra D. O ato de sustação SEMPRE será um ato de controle externo porque foi exercido por um Poder diverso daquele que editou o ato. Como você pode ver, a "mais correta" envolve um juízo altamente subjetivo. Desculpe, mas não dá. É controle externo E político. São duas classificações diferentes. Por sinal, ao dizer que esse não é um controle externo, automaticamente o examinador está afirmando que é um controle interno (afinal, no âmbito dessa classificação estas são as duas únicas possibilidades). E nem preciso falar que o Congresso não integra o Poder Executivo ne..
  • Vejo a D como a MAIS CORRETA:



    TJSP - Direta de Inconstitucionalidade: ADI 335016220118260000 SP

    Ementa

    Ação Direta de Inconstitucionalidade - Lei do Município de lepê nº 403, de 16 de fevereiro de 2011, de iniciativa parlamentar, que dispôs sobre a obrigatoriedade de envio à Câmara Municipal de cópias de requerimentos endereçados ao Poder Executivo - Veto do prefeito rejeitado - Ato de organização do Município, de competência exclusiva do Prefeito - Admissível o controle externo dos atos do Poder Executivo pelo Legislativo - Ofensa ao princípio da separação de poderes - Procedência da ação.
  • Pra existir controle político é necessário, primeiramente, existir controle externo, logo pra mim a alternativa mais correta é a letra D

  • Se você vê um carro com o pneu furado na rua você diz que o problema está no carro ou no pneu do carro?
    Pois bem, se o controle do Executivo pelo Legislativo é de fato externo, mas na questão em epígrafe trata-se da modalidade de controle externo denominado POLÍTICO, você deve assinalar qual alternativa? A que aprofunda ou a que generaliza?
    Espero que tenham entendido o posicionamento da banca agora.
  • A meu entender realmente a FGV queria uma resposta mais específica.
    Conforme o explanado pelos colegas, o Controle Externo se subdivide em Político e Financeiro. 
    No caso a questão se refere ao "poder de sustação do Congresso Nacional em relação aos atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar", que é uma função específica do controle político. Dizer que é apenas controle externo importa em generalização, incluindo-se aí o controle financeiro, o  qual não tem ligação com o que a questão pede.
    Portanto, não resta outra alternativa senão a letra "b".
    É a minha opinião, salvo melhor juízo.

    Forte abraço!

  • a meu ver ser externo não exclui político...então se tem duas alternativas...deveria ser anulada.

  • Pessoal, outra dúvida se sustar os atos que exorbitam é um poder POLÍTICO...quando seria que o poder legislativo age com legalidade?

  • Outra ferramenta de relevo no controle político é o poder de sustação do Congresso Nacional, previsto no art. 49, V, da Constituição.
    Segundo o referido dispositivo, cabe ao Congresso sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

    No desempenho do poder regulamentar, o Chefe do Poder Executivo pode editar Decretos com a função de melhor explicar as leis administrativas, todavia, caso venha a extrapolar de sua função regulamentar, tais decretos ou quaisquer outros atos administrativos de caráter normativo que venham a usurpar a competência constitucional do Poder Legislativo poderão ser sustados pelo Congresso
    Nacional.
    O art. 71, § 1°, da Constituição, confere, também, ao Congresso Nacional, competência para sustar os contratos administrativos ilegais, a pedido do Tribunal de Contas da União.

    (Sinopses para Concursos - Direito Administrativo - Jus Podium - 2015 - p.626)

     

  • 01/06/2019

    Gab. B

  • Controle político - abrange aspectos ora de legalidade, ora de mérito, apresentando, por isso mesmo, como de natureza política, já que vai apreciar as decisões administrativas sob o aspecto inclusive da discricionariedade, ou seja, da oportunidade e conveniência do interesse público.

    Di Pietro.

    André Nascimento, a Di Pietro traz vários exemplos de controle político:

    1. As competências exclusivas do CN;

    2. Convocação de Ministro de Estado para prestar informações;

    3. Apuração de irregularidades pelas CPI's;

    4. Competência do SF para sustar atos do Executivo.

    Já no controle financeiro, ela cita o artigo 70 a 75 da CF, ou seja, quando envolver prestação de contas.

  • Gabarito B

    O controle parlamentar direto ou político, decorre da estrutura de divisão de poderes, ou sistema de freios e contrapesos, para restringir e limitar o poder dos governantes.

    Dentre as atribuições do controle parlamentar, o art. 49 da CF enumera que é da competência exclusiva do Congresso Nacional: (...)

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    *********************************************

    O CONTROLE EXTERNO realizado pelo Poder Legislativo manifesta-se de duas maneiras:

    (a) controle político ou controle parlamentar direto: que é aquele exercido diretamente pelo Congresso Nacional, por suas Casas, pelas comissões parlamentares, ou diretamente pelos membros do Poder Legislativo;

     (b) Controle parlamentar indireto ou controle técnico: controle exercido pelo Tribunal de Contas.


ID
135769
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei Federal 8666/93, considere as seguintes afirmativas:

I. Se, após a publicação do aviso de um edital de licitação na modalidade concorrência, a Administração resolve suprimir a exigência de um determinado documento, a publicação deverá ser renovada para ciência dos interessados, devendo ser mantida a data da realização do certame.

II. As situações de inexigibilidade de licitação indicadas nos incisos do art. 25 da Lei de Licitações são exaustivas, não podendo ser ampliadas, já que constituem uma exceção à regra geral de licitação prévia para contratações da Administração Pública.

III. A ausência de interessados em participar de uma Tomada de Preços justifica, por si só, a contratação por dispensa de licitação, modificadas as condições previamente estabelecidas no edital.

IV. Os documentos necessários à habilitação poderão ser apresentados pelos licitantes por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente ou por servidor da Administração, ou publicação em órgão da imprensa oficial.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • A Lei de Licitações nº 8.666/1993 assevera em seu artigo 32: Art. 32 - Os documentos necessários à habilitação poderão ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente ou por servidor da Administração ou publicação em órgão da imprensa oficial.
  • Qual seria o erro da assertiva I ?Vejam o que diz a lei:Art. 21, § 4º Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.Sejamos honestos... É razoável subentender que a supressão da exigência de um determinado documento afete a formulação das propostas? Se fosse um acréssimo de exigências documentais, ou alguma alteração (supressão/adição) nas especificações dos materiais/serviços tudo bem...Aguardo críticas...:|
  • A Paulo Roberto Sampaio,o problema da assertiva I é que ela fala da publicação de um AVISO de edital, ou seja, um mero pronunciamento da administração dizendo que haverá um edital em determinada data. Como o edital ainda não chegou ao conhecimento popular, não há que se falar em dilatar o prazo.
  • Acho que o erro da I , é de falar que o dia deve ser mantido ,o que talvez não seja uma obrigação.Alguém comenta? Obrigado.
  • Meus amigos,

    Item I (ERRADO) - Leiam o art.21, § 4o  "qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, EXCETO quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas".

    Em regra, qualquer modificação no texto original deverá ser aberto o prazo inicialmente estabelecido.

    Exceto, QUANDO A ALTERAÇÃO NÃO AFETAR A FORMULAÇÃO DAS PROPOSTAS.


    Na questão, acredito que o documento é importante. Por isso, segue a REGRA...ou seja, afeta a formulação das propostas....ensejando abertura de novo prazo. Influindo diretamente na data inicialmente proposta.


    Espero ter ajudado.
    um abraço e bons estudos!
     
  • Eu continuo sem entender o erro da assertiva I :/
    A Adm. decide suprimir a exigência de um determinado documento. Deve ser publcado, mas não vejo o motivo de ter que reabrir o prazo. Se ela resolvesse exigir um novo documento, aí sim... mas ela simplesmente não mais exigiu, oras!
    Enfim... se alguém puder dar um help através dos recados, agradeço. :)
  • Emília, 

    o artigo expõe QUALQUER MODIFICAÇÃO. Acredito que suprimir seja uma modificação. Sei que parece estranho, pois você pode pensar que a supressão de um documento até facilitaria licitação; e por isso não entende o porquê de reabrir prazo...certo? você já pensou que a supressão deste documento pode ensejar o aparecimento de mais licitantes interessados no certame?

    Então, por isso a adm. publica publica novamente e reabre o prazo. Não seria justo você suprimir o documento e deixar várias empresas que queriam contratar com adm. pública de fora do certame. 

    Espero ter ajudado...   
  • Resposta letra: D

    Lei 8666
    Seção II
    Da Habilitação
    Art. 32. Os documentos necessários à habilitação poderão ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente ou por servidor da Administração ou publicação em órgão da imprensa oficial. 
  • Pois é, a afirmativa I passa a impressão de ser uma pegadinha para fazer o candidato raciocinar pela exceção, ou seja, acreditar que a simples retirada de um documento não afeta a formulação da proposta, tornando, assim, desnecessária a reabertura do prazo; mas os examinadores pensavam mesmo é na regra do artigo 21, que exige a reabertura do prazo; deveriam pelo menos ter colocado uma modificação que fizesse mais exigências do que as exigências iniciais para o candidato conseguir se posicionar mais claramente em relação às consequências da mesma;
     

  • Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    III - em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de circulação no Município ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Administração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de competição. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 1o  O aviso publicado conterá a indicação do local em que os interessados poderão ler e obter o texto integral do edital e todas as informações sobre a licitação.

    O aviso é só um aviso do edital. Se houver alteração que necessite republicar o edital, o aviso não precisa ser novamente publicado.

    No caso da I, o aviso não precisa ser publicado, mas o edital sim! Aí a confusão...

  • (F) I. Se, após a publicação do aviso de um edital de licitação na modalidade concorrência, a Administração resolve suprimir a exigência de um determinado documento, a publicação deverá ser renovada para ciência dos interessados, devendo ser mantida a data da realização do certame.

    Falso pois, em regra, qualquer modificação no edital enseja a devolução de prazo para que os interessados possam elaborar suas propostas. Caso um documento (que, via de regra, representa uma exigência) seja suprimido, então novos interessados necessitarão de prazo para formularem suas propostas.

    (F) II. As situações de inexigibilidade de licitação indicadas nos incisos do art. 25 da Lei de Licitações são exaustivas, não podendo ser ampliadas, já que constituem uma exceção à regra geral de licitação prévia para contratações da Administração Pública.

    Falso em vista da parte final do caput do art. 25 da Lei nº 8.666/1993: "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:"

    (F) III. A ausência de interessados em participar de uma Tomada de Preços justifica, por si só, a contratação por dispensa de licitação, modificadas as condições previamente estabelecidas no edital.

    Falso por conta do art. 24, V, da Lei nº 8.666/1993:

    "Art. 24.  É dispensável a licitação:
    (...)
    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;"


    (C) IV. Os documentos necessários à habilitação poderão ser apresentados pelos licitantes por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente ou por servidor da Administração, ou publicação em órgão da imprensa oficial.

    Correto, em virtude do teor do art. 32 da Lei nº 8.666/1993: "Art. 32. Os documentos necessários à habilitação poderão ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente ou por servidor da administração ou publicação em órgão da imprensa oficial."
     
    [ ]s,
  • Não concordo com essa questão. Ela coloca esse documento de forma genérica.O Candidato tem que adivinhar qual o documento e se ele altera ou não a formulação da proposta. Para mim a questão não está clara e deveria ter sido anulada.
  • Pessoal, o Bob matou a charada! O AVISO não precisa de republicação ainda que enseje alteração na reformulação das propostas, quem precisa ser republicado é o EDITAL.

    Prestemos mais atenção ao enunciado e à letra da Lei em vez de apenas ficar reclamando da banca.
  • I. Errado
    “Transcorrem prazos mínimos, fixados na Lei de Licitações e Contratos Públicos, entre a divulgação e a apresentação dos envelopes ou a realização do evento. Esses prazos “ 5 (cinco) dias úteis,  contam-se a partir da data da expedição do convite. Caso sejam feitas alterações no edital, haverá nova divulgação e, se afetarem a formulação de propostas, recomeça-se a contar o prazo inicialmente previsto.”

    II. Errado
    O rol de possibilidades de inexigibilidade é exemplificativo, conforme segue:

    Nesse sentido, Marçal Justen Filho17: “o legislador reconheceu a impossibilidade de promover um elenco exaustivo, por ser logicamente impossível antever todas as situações em que ocorrerá a inviabilidade da competição. Por isso, ainda que a lei indique situações de inexigibilidade, o rol normativo tem natureza exemplificativo”.

    III) Errado
    É caso de licitação Deserta. As condições não podem ser modificadas.
    “A licitação ser deserta quando não aparece nenhum interessado. Nesse caso aplica-se a regra do art. 24, inciso V, da Lei 8.666/93: "quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas".
    BLOG - Professor Ivan Lucas

    IV) Correto
    É o que diz a L 8666/93:
    Art. 32. Os documentos necessários à habilitação poderão ser apresentados em original, por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente ou por servidor da administração ou publicação em órgão da imprensa oficial.
  • Quem matou a charada foi o Leonardo Figueira, pelo seguinte:

    a supressão de um documento exigido para habilitação pode permitir que outros interessados em concorrer se tornem aptos a participar da licitação. Estes, por sua vez, seriam prejudicados quanto à formulação de suas propostas se o prazo para apresentação não fosse reaberto, não podendo ser aplicada a este caso a ressalva do § 4º do art. 21 da lei 8666, pois é questionável o fato de a alteração não afetar a formulação das propostas.

    Parabéns ao colega pelo raciocínio que me faltou na hora da resolução...
  • Vamos lá, contribuindo sobre a incorreção do ITEM I (caí nessa). Diz a assertiva. 
    I. Se, após a publicação do aviso de um edital de licitação na modalidade concorrência, a Administração resolve suprimir a exigência de um determinado documento, a publicação deverá ser renovada para ciência dos interessados, devendo ser mantida a data da realização do certame.
    O erro está destacado com fundo amarelo. Não há um dever de a publicação ser renovada, salvo se a alteração afetar a formulação das propostas. É a melhor exegese do art. 21, §4º. Releia-o: 
    "Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas". 

ID
135772
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

No que tange aos Recursos Administrativos cabíveis dos atos decorrentes da licitação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B.Os recursos contra atos ou decisões da Administração estão disciplinados no Artigo 109 da Lei 8.666/93, sendo o prazo para sua interposição de recurso contra a habilitação, julgamento e cancelamento de licitação de 5 (cinco) dias úteis da comunicação do ato, seja através de ata de reunião na qual estejam presentes todos os interessados ou de publicação na imprensa oficial. No caso de licitações na modalidade de convite o prazo é de 2 (dois) dias úteis.Art.109, § 6º, Lei 8666/93. Em se tratando de licitações efetuadas na modalidade de "carta convite" os prazos estabelecidos nos incisos I e II e no § 3º deste artigo serão de dois dias úteis.
  • O convite é modalidade de licitação que se acha definida por expressa disposição inscrita no art. 22, § 3º, da Lei 8.666/93.O convite, pelo que claramente se extrai da norma de regência, é, dentre as demais modalidades, aquela que se apresenta de modo mais simplificado. É modalidade entre interessados do ramo pertinente ao da licitação, cadastrados ou não, que serão escolhidos e convidados pela Administração. Nesta modalidade a qualificação dos licitantes ou é presumida , em decorrência do convite que lhe é formulado pela repartição interessada, ou será verificada por meio de cadastramento prévio.O instrumento convocatório, como genericamente se denomina o ato convocatório da licitação, tem por objetivos estabelecer, a priori, regras que deverão ser seguidas pela comissão de licitação numa situação específica, estabelecendo critérios destinados a avaliar as condições dos licitantes e a vantagem das propostas que serão oportunamente apresentadas.
  • a) ERRADO: não é discricionário. Art. 109 § 2
    O recurso previsto nas alíneas "a" e "b" do inciso I deste artigo terá efeito suspensivo, podendo a autoridade competente, motivadamente e presentes razões de interesse público, atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva aos demais recursos.

    b) CERTO: Art.109, § 6º, Lei 8666/93.
    Em se tratando de licitações efetuadas na modalidade de "carta convite" os prazos estabelecidos nos incisos I e II e no § 3º deste artigo serão de dois dias úteis.
     
    c) ERRADO: Não há esta previsão no artigo 109, que nos diz qndo caberá o recurso:
    Art 109: Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:
    I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos de:
    a) habilitação ou inabilitação do licitante;
    b) julgamento das propostas;
    c) anulação ou revogação da licitação;
    d) indeferimento do pedido de inscrição em registro cadastral, sua alteração ou cancelamento;
    e) rescisão do contrato, a que se refere o inciso I do art. 79 desta Lei; 
    f) aplicação das penas de advertência, suspensão temporária ou de multa;
     
    d) ERRADO: Art 109, §5:
    Nenhum prazo de recurso, representação ou pedido de reconsideração se inicia ou corre sem que os autos do processo estejam com vista franqueada ao interessado.
     
    e) ERRADO: Art 109, § 1:
    A intimação dos atos referidos no inciso I, alíneas "a", "b", "c" e "e", deste artigo, excluídos os relativos a advertência e multa de mora, e no inciso III, será feita mediante publicação na imprensa oficial, salvo para os casos previstos nas alíneas "a" e "b", se presentes os prepostos dos licitantes no ato em que foi adotada a decisão, quando poderá ser feita por comunicação direta aos interessados e lavrada em ata.

ID
135775
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São servidores públicos, exceto:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C.Servidores Públicos são pessoas físicas que prestam serviços à administração pública direta ou indireta, com vínculo empregatício (CLT) ou estatutário e mediante remuneração paga pelos cofres públicos. São servidores públicos:1- funcionário público: está sujeito ao regime estatutário e ocupa cargo público. Esta terminologia somente é mantida para fins doutrinários, pois a Lei 81112/90 fala, genericamente, servidores públicos;2- Empregado público: é o contratado sob o regime celetista (CLT), ocupando emprego público.3- servidor temporário: é aquele que exerce função, em caráter excepcional, por tempo determinado, sem vínculo a cargos ou emprego público e sob regime administrativo especial (Lei 8745/93)
  • A questão explorou a classificação adotada por Maria Sylvia Zanella Di PietroServidores públicosSão servidores públicos, em sentido amplo, as pessoas físicas que prestam serviços ao Estado e às entidades da Administração indireta, com vínculo empregatício e mediante remuneração paga pelos cofres públicos.Compreendem:1. os servidores estatutários, sujeitos ao regime estatutário e ocupantes de cargos públicos;2. os empregados públicos, contratados sob o regime da legislação trabalhista e ocupantes de emprego público;3. os servidores temporários, contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público (art. 37, IX, da Constituição); eles exercem função, sem estarem vinculados a cargo ou emprego público.;)
  • ESTATUTO ESPECIAL...Estatutários são aqueles cuja relação jurídica de trabalho é disciplinada por diplomas legais específicos, denominados estatutos. Os atuais servidores estatutários podem integrar não somente a estrutura da pessoa federativa, mas também a de suas autarquias e fundações autárquicas.a) sujeitos a estatuto geralb) sujeitos a estatutos especiaisOs estatutos funcionais são múltiplos. Cada pessoa da federação, desde que adote o regime estatutário para os seus servidores, precisa ter a sua lei estatutária. A relação jurídica estatutária não tem relação jurídica contratual, ou seja, não há contrato entre o Poder Público e o servidor estatutário. Assim, é insuscetível de gerar a inalterabilidade da situação funcional. (vide informativo 80 STJ)Constitui competência privativa do Chefe do Executivo, nos termos do art. 61, § 1º, II, “c” da CF, a iniciativa de leis que disponham sobre o regime jurídico dos servidores públicos, inclusive provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria. (ver informativo 229 STF)
  • Questão estranha... eu só conheço servidor "público!" e não de outra espécie. A resposta é letra C, mas ela própria afirma que são servidores. Se não são públicos, são o que? Privados????
  • Exato, servidor publico é todo aquele que presta serviço publico em cargo efetivo ou em comissão, tanto na administração direta ou indireta em todos os âmbitos Est. Fed. Mun. 

    Os servidores das empresas concessionárias de serviços públicos são empregados da concessionaria (que presta serviços ao estado)   e não do Estado.


  • Questão bisonha: nunca ouvi falar em "servidor trabalhista"... eu hein...

  • Não está se referindo a EMPREGADOS PÚBLICOS a letra A?!
  • Só FGV na CAUSA.

  • Resumindo...

    Agentes Públicos

     espécies :

    I - Agentes Políticos;

    II - Servidores Públicos -> estatutário // empregado público // temporário; (agentes adm)

    III - Particulares em colaboração -> honoríficos// delegatários// credenciados

    Fonte: esquema do prof. Thállius Moraes, Alfacon.

    [Gab. C]

    bons estudos!

                                                             

     

  • Mais uma questão de doutrina. 

    Di Pietro na cabeça

  • Os servidores de concessionarias publicas nao seriam apenas equiparados a servidores publicos%

    Eu interpretei dessa forma.

  • Meu Deus em 2010 a FGV era pior do que agora ??? kkkkkkkkk 

  • GABARITO C

    A banca adotou a classificação de Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Para Di Pietro os agentes públicos dividem-se em:

    (a) agentes políticos;

    (b) servidores públicos (que se subdividem em servidores públicos estatutários; empregados públicos e temporários);

    (c) militares e

    (d) particulares em colaboração com o Poder Público (que se subdividem em agentes honoríficos; delegatários e credenciados)

    -> Os servidores das concessionárias são exemplos dos delegatários (particulares que recebem a delegação de um serviço público).

    Porém, a classificação, em geral, mais adotada é a de Hely Lopes Meirelles, que apresenta as seguintes

    espécies de agentes públicos:

    - agentes políticos;

    - agentes administrativos (que se subdividem em servidores públicos; empregados públicos e temporários)

    - agentes honoríficos;

    - agentes delegados; e

    - agentes credenciados.

  • Os agentes Públicos que atuam nas concessionárias e permissionárias de serviços públicos podem ser classificados como agentes delegados.


ID
135778
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Tício realizou contrato de empréstimo com Mévia, no valor de R$ 350.000,00 reais para aquisição de um imóvel avaliado em R$ 800.000,00. Com o intuito de garantir o negócio, ofertou o referido bem em hipoteca. Foram lavradas duas escrituras públicas na mesma data, uma de compra e venda, sendo adquirente Tício, outra de hipoteca, tendo ambas sido registradas no ofício imobiliário competente. O prazo para pagamento do empréstimo foi avençado em cinco anos, incidindo juros legais e correção monetária pelos critérios do índice IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas.

Ao final do prazo contratual, Tício concluiu o pagamento das parcelas devidas e postulou de Mévia o comparecimento ao cartório para efetivação da escritura declaratória de pagamento e liberação da hipoteca que gravava o imóvel.

Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir:

I. ocorreu a extinção da hipoteca, pelo pagamento das prestações do empréstimo;

II. o empréstimo pode ser declarado nulo por ausência de intervenção do pai de Tício;

III. o prazo para o empréstimo colide com o prazo máximo para o registro da hipoteca previsto no Código Civil;

IV. o contrato de empréstimo é lei entre as partes e não pode gerar hipoteca;

V. sendo valor do bem muito superior ao empréstimo que gerou a hipoteca existe proibição legal para a sua instituição.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • LETRA "E"

    I. ocorreu a extinção da hipoteca, pelo pagamento das prestações do empréstimo; (verdadeira)

    II. o empréstimo pode ser declarado nulo por ausência de intervenção do pai de Tício; (falso, não existe isso!)

    III. o prazo para o empréstimo colide com o prazo máximo para o registro da hipoteca previsto no Código Civil (falso, o prazo máximo da hipoteca é de 30 anos);

    IV. o contrato de empréstimo é lei entre as partes e não pode gerar hipoteca( falso, pode gerar hipoteca sim);

    V. sendo valor do bem muito superior ao empréstimo que gerou a hipoteca existe proibição legal para a sua instituição. (falso, não existe proibição legal).
  • CC, Art. 1.485. Mediante simples averbação, requerida por ambas as partes, poderá prorrogar-se a hipoteca, até 30 (trinta) anos da data do contrato. Desde que perfaça esse prazo, só poderá subsistir o contrato de hipoteca reconstituindo-se por novo título e novo registro; e, nesse caso, lhe será mantida a precedência, que então lhe competir. 

  • I. ocorreu a extinção da hipoteca, pelo pagamento das prestações do empréstimo; CORRETO Art.1.499, I. CC
    II. o empréstimo pode ser declarado nulo por ausência de intervenção do pai de Tício; ERRADO Art 1.475. CC
    III. o prazo para o empréstimo colide com o prazo máximo para o registro da hipoteca previsto no Código Civil; ERRADO Art 1.485 CC
    IV. o contrato de empréstimo é lei entre as partes e não pode gerar hipoteca; ERRADO Art 1.484. CC
    V. sendo valor do bem muito superior ao empréstimo que gerou a hipoteca existe proibição legal para a sua instituição. ERRADO Art 1.487 §1º. CC

  • O que o pai de Tício tem a ver com isso? uahuahua

  • Cadê o Pai de ticio? (Onde está wally?!) kkkkkkkk

  • tive que ler três vezes o enunciado pra ter certeza que não havia pai de Tício nenhum, por um momento achei que estivesse ficando louca hahaha

  • Segue a dúvida de quem será o pai do Tício.... kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Deu vontade de assinalar a alternativa do "pai de Tício" só pra deixar o examinador nefasto feliz...afff..

  • Procurei o pai de Ticio hahahaha

  • FGV colando pai de Tício para o candidato perder tempo procurando por ele no enunciado. Desnecessário!!


ID
135781
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Túlio, auditor do Estado do Amapá, é designado para atuar na fiscalização de empresa comercial sediada no Estado.

Ao analisar os bens da empresa, verifica que sobre vários deles pende cláusula de usufruto, sendo beneficiária a genitora do principal sócio da empresa e que os mesmos estão colocados, provisoriamente, sob a guarda da empresa, que percebe os seus frutos. A propriedade está registrada no nome do principal sócio da empresa. Túlio, reporta tal situação ao seu supervisor e indagalhe sobre a regularidade de tal situação e sua consequência em eventual irregularidade constatada na empresa.

A respeito do enunciado acima analise as afirmativas a seguir:

I. a existência de usufruto não torna o bem indisponível, podendo responder por dívidas do proprietário do bem;
II. o usufruto é direito real que não necessita de registro, em se tratando de bens imóveis;
III. a existência de bens em usufruto utilizados pela empresa constituem ato regular;
IV. o usufruto pode ser extinto, pela morte da usufrutuária;
V. a percepção de renda, pelo usufrutuário, pela utilização do bem sujeito a usufruto é regular.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque a afirmativa II foi considerada correta, pois, o Código Civil em seu artigo 1.391, estabelece que "O usufruto de imóveis, quando não resulte de usucapião, constituir-se-á mediante registro no Cartório de Registro de Imóveis".
  • O GABARITO ESTÁ EQUIVOCADO....
    ITEM II ESTÁ ERRADO....SENÃO VEJAMOS...
    CODIGO CIVIL...
    Art. 1.391. O usufruto de imóveis, quando não resulte de usucapião, constituir-se-á mediante registro no Cartório de Registro de Imóveis.
    Pode até existir o 'usufruto' sem o devido registro no cartório de imóveis, entretanto, esse contrato ou seja lá o que for, JAMAIS poderá ser oposto contra o terceiro de boa-fé, pois, se alguém for comprar esse imóvel, mesmo solicitando a extração atualizada de certidão junto ao cartório de imóveis, não constará que o imóvel está gravado de ônus ou submetido ao usufruto...
  • Olá, pessoal!
     
    A banca manteve a resposta como "B", conforme a divulgação do Gabarito pós-recursos, postado no site.

    Talvez não tenha havido recurso contra essa questão.
     
    Bons estudos!
  • À primeira o item II parece falso,

    mas a banca provavelmente considerou

    "o usufruto é direito real que não necessita de registro, em se tratando de bens imóveis"

    onde Necessitar tem o sentido de SEMPRE, NECESSARIAMENTE, EM QUALQUER CASO...


    Faz sentido o meu raciocício, em se tratando de Usucapião, modalidade rara de usufruto que NÃO NECESSITA, de tal registro?


    Grato 
     

  • Olha colega(s), talvez seja isso que o examinador pensou, mas não deixa de estar errado :)
  • Sobre a alternativa II (fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?p=840363):

    Mas pesquisando melhor encontrei o sequinte: A Lei nº 6.015/73, que dispõe sobre os Registros Púlicos, diz no §1º do art. 1º: "Os registros referidos neste artigo são os seguintes: ...o registro de imóveis." - "No registro de imóveis, além da matrícula, serão feitos: I - o Registro: 1) da instituição de bem de família; ...7) do usufruto e do uso sobre imóveis e da habitação, quando não resultarem do direito de família;..." (Art. 167, I, item 1) - "Tenha-se presente ainda que o decorrente de direito de família não depende de transcrição. Esse usufruto não constitui direito real, mas relação de natureza especial, regulada pelo direito de família." (Washington de Barros Monteiro - Curso de Direito Civil - 3º volume - 36ª edição - 2000 - página 291- Editora Saraiva). O item II está correto considerando que o STF no Agravo sob o nº 72.671, de Goias, concluíra pela desnecessidade de inscrição separada do usufruto. Poderia alegar que o julgado é anterior a 2002, mas a Lei nº 6.015/1973 ainda está em vigor.
  • Quanto ao comentário anterior, salvo engano, o Prof. Washington de Barros Monteiro referia-se ao usufruto vidual, de que era beneficiário o cônjuge sobrevivente. Conferir artigo 1.611 do Código Beviláqua. 
  • Concordo com os colegas em relação à incorreção da alternativa II. Embora haja exceções, a maneira como a questão foi escrita dá a entender que está se referindo à regra geral.

    Compartilho a exceção que também possuo nas minhas anotações de aula:

    Todo o usufruto sobre imóvel precisa ser registrado no Registro de Imóveis. No entanto, quando o usufruto decorrer de disposição legal, envolvendo direito de família (poder familiar), não será necessário o registro, mesmo no caso de imóveis.

  • Outro erro na questão está no item IV que diz: 

    "IV. o usufruto pode ser extinto, pela morte da usufrutuária;"

    Ora, uma das características do usufruto é o fato dele não poder ser perpétuo, o que acarreta, necessariamente, sua extinção com a morte da usufrutuária, nos termos do artigo 1.410, inciso I, do CC. Não se trata, pois, de uma faculdade, motivo pelo qual a expressão "pode" inserida na alternativa acaba por tornar incorreta a afirmação.

  • Artigo 1.391, cc - ...caso não resulte de usucapião, constituir-se-á mediante registro no Cartório de Registro de Imóveis. Portanto, afirmativa II está incorreta.

  • IV. o usufruto pode ser extinto, pela morte da usufrutuária.

    Sim, trata-se de uma possibilidade, pois há previsão no Código Civil de que em caso de falecimento de um dos Usufrutuários, poderá a parte que cabia ao usufrutuário falecido ser repassada para o usufrutuário sobrevivente, desta feita, não se extinguindo o usufruto com o falecimento do usufrutuário. Vejamos:

    "Art. 1.411. Constituído o usufruto em favor de duas ou mais pessoas, extinguir-se-á a parte em relação a cada uma das que falecerem, salvo se, por estipulação expressa, o quinhão desses couber ao sobrevivente."

  • II. o usufruto é direito real que não necessita de registro, em se tratando de bens imóveis;

    De fato, nos casos em que o usufruto é constituído por meio de Usucapião, não necessitará de registro. Logo, a alternativa não deixar de estar correta, mas apenas incompleta, o que para muitas bancas não torna a alternativa errada.

    Vejamos:  "Art. 1391. O usufruto de imóveis, quando não resulte de usucapião, constituir-se-á mediante registro no Cartório de Registro de Imóveis".


ID
135784
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Caio, visitando a cidade de Macapá, admirou-se com a beleza da Praça Barão do Rio Branco e da Praça São Sebastião, locais aprazíveis onde a população local realiza atividades diárias, unindo cidadãos jovens, com outros mais experimentados pela vida. As praças abrigam atividade do Município, em prol da comunidade. Os eventos ali realizados são gratuitos, mas a presença de vendedores ambulantes somente ocorre mediante autorização do Município de Macapá, por meio do pagamento de dinheiro, depositado nos cofres públicos, cujo valor é destinado à manutenção do local.

Diante do exposto acima, analise as afirmativas a seguir:

I. as praças, como bens públicos, somente podem ser utilizadas gratuitamente;

II. a atividade dos ambulantes, como vendedores de mercadorias, não pode ser autorizada pelo Município, em praças;

III. a população utiliza as praças, em regra, sem gerar qualquer contribuição pecuniária ao poder público municipal;

IV. sendo bens de uso especial, as praças podem ser cercadas e fechadas ao uso da coletividade;

V. o Município pode regular as atividades na praça, determinando o uso gratuito ou remunerado das atividades ali realizadas.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I. as praças, como bens públicos, somente podem ser utilizadas gratuitamente;
    ERRADA. O uso comum extraordinário de bem público pode implicar em restrições ao uso do bem, como é o caso do pedágio.

    II. a atividade dos ambulantes, como vendedores de mercadorias, não pode ser autorizada pelo Município, em praças;
    ERRADA. A atividade dos ambulantes pode ser objeto de autorização de uso de bem público, ato administrativo discricionário e precário, que atende a interesse predominantemente particular, gratuita ou onerosa.

    III. a população utiliza as praças, em regra, sem gerar qualquer contribuição pecuniária ao poder público municipal; 
    CORRETA. Por ser bem de uso comum do povo, o uso normal ordinário da praça não requer qualquer tipo de autorização e independe de retribuição pecuniária.

    IV. sendo bens de uso especial, as praças podem ser cercadas e fechadas ao uso da coletividade;ERRADA. As praças são bens de uso comum do povo.

    V. o Município pode regular as atividades na praça, determinando o uso gratuito ou remunerado das atividades ali realizadas.
    CORRETA. Conforme já explicitado no item II, cabe ao Município a discricionariedade de autorizar ou não as atividades na praça e cobrar ou não por elas.
  • Art. 103, CC: “O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.”


    Avante!

  • A VIDA É MUITO BOA E SEMPRE VAI DAR CERTO

    JEOVÁ DEUS E JESUS CRISTO


ID
135787
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Fábio adquiriu, por escritura pública devidamente registrada no ofício imobiliário competente, imóvel urbano constituído por apartamento, com cento e vinte metros quadrados, em prédio residencial, com habite-se outorgado pelo município de Macapá, tendo utilização regular do bem, sem ofender direitos de vizinhos ou terceiros.

Tendo em vista pressão do movimento dos sem-teto, o Prefeito da cidade resolve despejar todos os proprietários do prédio ocupado por Fábio, aduzindo necessidade social e propondo a desocupação voluntária, sem pagamento de qualquer indenização.

Diante de tais circunstâncias, sobre o direito de propriedade, analise as seguintes afirmativas:

I. é absoluto e no caso descrito permitiria a defesa pelo proprietário do bem, notadamente judicial;
II. é relativo, mas no caso concreto, o proprietário estaria resguardado pela lei civil;
III. permite-se a desapropriação, por interesse social, mediante prévia indenização;
IV. a requisição do bem particular somente pode ocorrer mediante perigo público iminente, o que não é o caso;
V. o proprietário tem o direito de usar, gozar e dispor da coisa, defendendo-a das agressões injustas.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Forçaram a barra, vamos lá:
    I) o direito de propriedade é relativo (é extremamente difícil se falar em um direito absoluto..)
    II) o mais correto seria dizer que ele estaria resguardado pela Constituição, já que não houve a indenização pela desapropriação
    III) corretíssimo. Se não há indenização, fala-se em EXPROPRIAÇÃO, permitida apenas em caso de ilícitos (ex: se ele plantasse maconha no apto)
    IV) requisição (a famosa carteirada dos filmes americanos) é diferente de indenização. Se houvesse perigo público, poderia ser requisitado seu bem sem direito a indenização, salvo no caso de dano.
    V) corretíssimo

  • Ao meu ver a questão esta errada. Quanto a alternativa "permite-se a desapropriação, por interesse social, mediante prévia indenização;"

    Veja-se o disposto no art. 5º, XXV da CF: no caso de imimente pergio público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano. 

    Ulterior = 
    Que vem depois

  • Assertiva III
    Cuidado! esse dispositivo é referente a iminente perigo público. No inciso anterior do art. 5º encontramos a desapropriação por utilidade pública ou interesse social.
    Art. 5º, XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição.
  • O que deve ser analisado aqui, é que a propriedade em questão, está cumprindo com a sua função social e por isso ela não pode ser desapropriada por interesse social. 

    Porém o comando da questão diz "Diante de tais circunstâncias..." e nas alternativas, passa a falar de forma genérica, o que deixa o candidato sem saber o que a banca realmente quer...

    abraço a todos e bons estudos.

  • LETRA A !!!

  • A questão fala em DESAPROPRIAÇÃO POR INTERESSE SOCIAL que terá indenização PRÉVIA e é o que a alternativa III fala -> INTERESSE/NECESSIDADE SOCIAL.

    No caso de IMINENTE PERIGO PÚBLICO a indenização é diferente, ela é ULTERIOR e SE HOUVER DANO, portanto, a alternativa IV está certa no conteúdo, pois fala que não é o caso da questão, pois o Prefeito queria desapropriar por interesse/necessidade social.

  • Tipos de intervenção do Estado na propriedade, tomando por base a desapropriação e a requisão. Desapropriação é a intervencao supressiva, em que o bem passa originariamente para o Estado; já a requisição é da espécie restritiva, pela qual o bem sofre restrições, continuando na propriedade de seus precedentes donos.

  • Cadê o comentário dos professores? QC decepcionando!

  • Colegas concurseiros, entrem no gabarito comentado e peçam a resposta do professor. Isso ajudaria a uma resposta pontual de cada item. Se todos nós fizermos isso, eles farão o comentário. Grata.

  • O item IV em minha opinião está errado, uma vez que a Requisição Administrativa ocorre nos casos de perigo iminente E em caso de GUERRAS., calamidade, uma epidemia, uma inundação, entre outros acontecimentos do tipo.- logo entendo ser errada a questão, uma vez que, ela restringe a SOMENTE perigo iminente.

    E o item II - também acredito ser equivocado pois a referida lei que resguarda a indenização prévia é a Constituição Federal

    CF -Art. 182 (...) § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O item V - este sim está certo considerando que o , previsto no Artigo 5º, inciso XXII da Constituição - Na prática, esse direito garante a todas as pessoas a possibilidade de uso (ou seja, direito de usufruir, emprestar ou alugar um bem), gozo (direitos sobre os rendimentos que um bem fornece) e dispor (domínio sobre o bem, para vendê-lo, doá-lo ou trocá-lo) sobre os bens que possuem.


ID
135790
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Tício é filho menor, com dez anos de idade, de Mévia e de Túlio. Em 2005, Mévia veio a falecer de problemas no parto do seu filho Nero, que sobreviveu, sem sequelas de saúde. No ano de 2007, Túlio é preso, pelo crime de tráfico de substâncias entorpecentes, sendo condenado a vinte e cinco anos de prisão. O Ministério Público iniciou procedimento para determinar a perda do poder familiar do cônjuge sobrevivente que veio a ser acolhido pelo Juiz.

Diante de tais fatos, houve a nomeação de tutor, no caso, Valeska, tia dos menores, pessoa sem filhos, que aquiesceu com o encargo. Os menores possuem bens, inclusive imóveis.

A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:

I. na ausência de indicação de tutor pelos pais ou em testamento, cabe ao Juiz a nomeação;

II. correta a indicação de um único tutor para os irmãos órfãos;

III. a ausência de filhos é fato impeditivo para a curatela ou motivo de escusa;

IV. ao assumir a tutela, o tutor não mais deve se reportar ao Juiz quanto aos bens do menor, que administra, livremente;

V. o tutor poderá aceitar, em nome dos tutelados, heranças ou legados, sem autorização judicial.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.748. Compete também ao tutor, com autorização do juiz:

    I - pagar as dívidas do menor;

    II - aceitar por ele heranças, legados ou doações, ainda que com encargos;

    III - transigir;

    IV - vender-lhe os bens móveis, cuja conservação não convier, e os imóveis nos casos em que for permitido;

    V - propor em juízo as ações, ou nelas assistir o menor, e promover todas as diligências a bem deste, assim como defendê-lo nos pleitos contra ele movidos.

    Parágrafo único. No caso de falta de autorização, a eficácia de ato do tutor depende da aprovação ulterior do juiz.

  • Tenho a impressão de que a questão não possui uma alternativa correta, uma vez que a mãe é falecida e o pai foi destituído do poder familiar.  Nesse caso,não existe a possibilidade de indicação de tutor pelo pai, consoante dispõe o art. 1734 do CC: "As crianças e os adolescentes cujos pais forem desconhecidos, falecidos ou que tiverem sido suspensos ou destituídos do poder familiar terão tutores nomeados pelo Juiz ou serão incluídos em programa de colocação familiar...".  O item I, considerado correto, condiciona a nomeação pelo juiz à não indicação pelos pais, o que in casu, não pode ocorrer, hajavista a morte da mãe e a destituição do poder do pai.  SMJ.
  • Para mim só a alternativa II está certa.
    A alternativa I, por si só, está errada, pois apenas na falta de tutor testamentário (artigo 1729) ou legítimo (artigo 1731) é que o juiz nomeia o tutor 'dativo'.
    Se analisada de acordo com o texto, impossível sua aplicaçao, pois como o colega disse, a mae morreu e o pai sobrevivente foi destituído do poder familiar. Nestes casos a regra é a nomeaçao de tutor pelo juiz (1734), nao havendo qualquer subsidiariedade nisso...estou errada?
  • I. na ausência de indicação de tutor pelos pais ou em testamento, cabe ao Juiz a nomeação; CORRETO.
    Art. 1.732. O juiz nomeará tutor idôneo e residente no domicílio do menor:
    I - na falta de tutor testamentário ou legítimo;

    II. correta a indicação de um único tutor para os irmãos órfãos; CORRETO.
    Art. 1.733. Aos irmãos órfãos dar-se-á um só tutor.

    III. a ausência de filhos é fato impeditivo para a curatela ou motivo de escusa; ERRADO. O rol de impedimentos é taxativo e não está presente a ausencia de filhos, como se observa no artigo abaixo.

    Art. 1.735. Não podem ser tutores e serão exonerados da tutela, caso a exerçam:
    I - aqueles que não tiverem a livre administração de seus bens;
    II - aqueles que, no momento de lhes ser deferida a tutela, se acharem constituídos em obrigação para com o menor, ou tiverem que fazer valer direitos contra este, e aqueles cujos pais, filhos ou cônjuges tiverem demanda contra o menor;
    III - os inimigos do menor, ou de seus pais, ou que tiverem sido por estes expressamente excluídos da tutela;
    IV - os condenados por crime de furto, roubo, estelionato, falsidade, contra a família ou os costumes, tenham ou não cumprido pena;
    V - as pessoas de mau procedimento, ou falhas em probidade, e as culpadas de abuso em tutorias anteriores;
    VI - aqueles que exercerem função pública incompatível com a boa administração da tutela.

    IV. ao assumir a tutela, o tutor não mais deve se reportar ao Juiz quanto aos bens do menor, que administra, livremente; ERRADO.
    Art. 1.748. Compete também ao tutor, com autorização do juiz:
    I - pagar as dívidas do menor;
    II - aceitar por ele heranças, legados ou doações, ainda que com encargos;
    III - transigir;
    IV - vender-lhe os bens móveis, cuja conservação não convier, e os imóveis nos casos em que for permitido;
    V - propor em juízo as ações, ou nelas assistir o menor, e promover todas as diligências a bem deste, assim como defendê-lo nos pleitos contra ele movidos.
    Parágrafo único. No caso de falta de autorização, a eficácia de ato do tutor depende da aprovação ulterior do juiz.

    V. o tutor poderá aceitar, em nome dos tutelados, heranças ou legados, sem autorização judicial. ERRADO
    Art. 1.749. Ainda com a autorização judicial, não pode o tutor, sob pena de nulidade:
    I - adquirir por si, ou por interposta pessoa, mediante contrato particular, bens móveis ou imóveis pertencentes ao menor;
    II - dispor dos bens do menor a título gratuito;
    III - constituir-se cessionário de crédito ou de direito, contra o menor.

    RESPOSTA: Alternativa "C", apena I e II estão corretas.

  • luciana tia é parante colateral em 3º grau, logo, é tutor legítimo (art.1731,II)

  • Luciana está corretíssima. Parábens, observação perfeita! Erro da banca, que se esqueceu que o juiz só nomeia tutor na ausência do testamentário E legítimo. Havendo legítmo, não há de se falar em nomeação. O "ou" do art. 1.732 tem sentido de adição.

  • A afirmativa I está correta,mas não se encaixa no caso concreto.

  • ART. 1748 - Compete também ao tutor, COM AUTORIZAÇÃO DO JUIZ

    II - Aceitar por ele heranças, legados ou doações ainda que com encargos

  • C. se somente as afirmativas I e II forem verdadeiras.

    Art. 1748 - Compete também ao tutor, COM AUTORIZAÇÃO DO JUIZ:

    II - Aceitar por ele heranças, legados ou doações ainda que com encargos

  • I. na ausência de indicação de tutor pelos pais ou em testamento, cabe ao Juiz a nomeação; à CORRETA!

    II. correta a indicação de um único tutor para os irmãos órfãos; à CORRETA!

    III. a ausência de filhos é fato impeditivo para a curatela ou motivo de escusa; à INCORRETA: tutor não precisa ter filhos para exercer a tutela. A questão ainda confundiu o aluno falando em “curatela”, que não é o caso.

    IV. ao assumir a tutela, o tutor não mais deve se reportar ao Juiz quanto aos bens do menor, que administra, livremente; à INCORRETA: o tutor deve prestar contas em juízo da administração dos bens e interesses do menor.

    V. o tutor poderá aceitar, em nome dos tutelados, heranças ou legados, sem autorização judicial. à INCORRETA: o tutor poderá aceitar, em nome dos tutelados, heranças ou legados, com autorização judicial.

    Resposta: C

  • Juiz so nomeia tutor se nao houver nomeaçao pelos pais e também caso nao haja tutor legitimo - ascrendente ou colateral até 3° grau. A alternativa I esta errada.

  • Nessa questão cabe recurso, pois é na falta de tutor testamentário e legítimo que o juiz nomeará o tutor. Somente a afirmativa II está correta!

  • No presente caso a perda do poder familiar foi bizarra heim...


ID
135793
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Caio, auditor fiscal estadual, é surpreendido com a instauração de processo administrativo disciplinar, contendo fatos que a Comissão entendeu qualificar sanções administrativas.

O acusado foi cientificado pessoalmente e defendeu-se, sem a presença de advogado, dos fatos narrados, produzindo todas as provas necessárias ao deslinde da questão analisada, sendo a conclusão da Comissão de Inquérito, pela aplicação da pena de suspensão pelo prazo de trinta dias.

Caio consulta alguns amigos e estes lhe informam de que haveria necessidade da presença de advogado na defesa dos seus interesses, mesmo em se tratando de processo administrativo.

Diante de tais informações, procurou advogado para verificar da possibilidade de revisão do ato punitivo, que reputou injusto.

A esse respeito, analise as afirmativas a seguir:

I. os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório exigem defesa técnica, mesmo no processo administrativo disciplinar;

II. o princípio da ampla defesa no processo administrativo disciplinar permite que o próprio acusado apresente sua defesa;

III. exige-se a comunicação pessoal dos fatos ao acusado, permitindo-lhe o exercício do direito de defesa, no processo administrativo disciplinar;

IV. a lei pode dispensar a presença de advogado em determinados processos, inclusive administrativos, o que não macula o princípio do devido processo legal;

V. observado que o acusado defendeu-se e produziu provas, não há mácula no processo administrativo disciplinar.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • A súmula vinculante nº 5 do STF, publicada em maio de 2008, fala por si só:A FALTA DE DEFESA TÉCNICA POR ADVOGADO NO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR NÃO OFENDE A CONSTITUIÇÃO.Cuidado com a Súmula nº 373 do STJ, publicada em 21/09/2007 que dizia exatamente o contrário:STJ Súmula nº 343 - 12/09/2007 - DJ 21/09/2007Obrigatoriedade - Presença de Advogado - Processo Administrativo DisciplinarÉ obrigatória a presença de advogado em todas as fases do processo administrativo disciplinar.Portanto, a Sùmula nº 373 do STJ perdeu efeito (visto que não é vinculante) devendo prevalecer a Súmula vinculante nº 5 do STF.
  • Creio que o gabarito desta questão está errado.
  • A participação dos advogados não é mais obrigatória nos processos administrativos disciplinares (PAD). Em 2007, o STJ sumulou que "é nulo processo administrativo sem advogado". Mas essa súmula perdeu o efeito com a publicação da súmula vinculante nº 5 do STF. A qual diz: a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição (Data de Aprovação: Sessão Plenária de 07/05/2008).O engraçado é que essa questão da FGV é de 2010. A banca está mal informada e essa questão deve ser anulada!!!
  • Segundo o Gabarito Oficial a resposta correta é a letra (A)
    OBS: Corrigido pela Administração do site o gabarito.
  • Art 133
    § 2o  A comissão lavrará, até três dias após a publicação do ato que a constituiu, termo de indiciação em que serão transcritas as informações de que trata o parágrafo anterior, bem como promoverá a citação pessoal do servidor indiciado, ou por intermédio de sua chefia imediata, para, no prazo de cinco dias, apresentar defesa escrita, assegurando-se-lhe vista do processo na repartição, observado o disposto nos arts. 163 e 164

    Item III da questão: exige-se a comunicação pessoal dos fatos ao acusado, permitindo-lhe o exercício do direito de defesa, no processo administrativo disciplinar;

    Sem mais,

    SH.
  • Olá pessoal,

                A Lei n° 8.112, em seu artigo 163, no que tange ao Processo Administrativo Disciplinar, diz: "Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será citado por edital, publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação na localidade do último domicílio conhecido, para apresentar defesa".
               
    Esse dispositivo me leva a crer que a alternativa III, transcrita a baixo não pode ser dita como verdadeira; uma vez que esse tipo de citação é realizada justamente  quando o indiciado não é encontrado. Nesta hipótese, inclusive, declarando-se o indiciado como revel, um servidor será designado pelo Presidente da Comissão para que promova a defesa do revel - na figura de defensor dativo.
                          III. exige-se a comunicação pessoal dos fatos ao acusado, permitindo-lhe o exercício do direito de defesa, no processo administrativo disciplinar;

                    Nas demais alternativas, tudo certo.

    Abraço
    Adilson 

  • Há um comentário a ser esclarecido:

    V. observado que o acusado defendeu-se e produziu provas, não há mácula no processo administrativo disciplinar.

    Ora, uma vez que o PAD é para penalidades de suspensão de 31 até 90 dias, ou de demissão, a penalidade imposta era para ser aplicada por sindicância.

    No mínimo, capciosa a questão.
  • A falta de sindicância não obsta o PAD.
    A sindicância só pode ser instaurada para suspensões de, no máximo, 30 dias.
    Se passar disso, obrigatório será o PAD.
    Mas a recíproca não é verdadeira.
    O PAD pode ser instaurado sem a sindicância!
  • Caio, auditor fiscal estadual, ...

    O Estado do AP usa a 8.112/90 sem alterações para seus servidores?
  • auditor fiscal ESTADUAL... Pode???
  • Gabarito: A


ID
135796
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Caio promove ação pelo procedimento sumário em face de H.H.A. S/A buscando indenização por danos materiais e morais, em decorrência de acidente com veículo automotor na rodovia que liga Macapá a Oiapoque, dando à causa o valor de R$ 500.000,00. Houve designação de audiência de conciliação, não sendo possível o acordo. Assim, foi designada audiência de instrução e julgamento, com a apresentação de rol de testemunhas, tendo cada parte apresentado dez pessoas para prestar depoimento.

Aberta a audiência, presidida pelo ilustre magistrado Creso da Silva, a mesma realizou-se com a oitiva das testemunhas arroladas e com o depoimento pessoal das partes. Não houve contradita de nenhuma das testemunhas. Pelo adiantado da hora, não foi proferida sentença.

Diante de tal enunciado, analise as seguintes afirmativas:

I. o valor da causa não está adequado, na espécie vertente, ao procedimento sumário;

II. o número de testemunhas arrolado pelas partes não se coaduna com o limite legal;

III. a sentença, quando ocorrem depoimentos de testemunhas, deve ser proferida imediatamente;

IV. a contradita poderia ser realizada após a audiência;

V. a audiência de conciliação pode ser cancelada diante da impossibilidade de acordo.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - FALSO: Art. 275. Observar-se-á o procedimento sumário: (Redação dada pela Lei nº 9.245, de 26.12.1995)II - nas causas, qualquer que seja o valor (Redação dada pela Lei nº 9.245, de 26.12.1995) d) de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre; (Redação dada pela Lei nº 9.245, de 26.12.1995).II - FALSO: O número máximo de 10 (dez) testemunhas, sendo 3 (três) por fato refere-se ao rito ordinário. No rito sumário, o CPC silencia quanto ao número máximo de testemunhas. No CPP, o número máximo é de 5 (cinco) testemunhas, nos termos do art. 532 do CPP.III - FALSO: Art. 281 - Findos a instrução e os debates orais, o juiz proferirá sentença na própria audiência ou no prazo de dez dias. (Redação dada pela Lei nº 9.245, de 26.12.1995).IV - FALSO: A contradita deve ser exercida imediatamente antes do início do depoimento da testemunha, sob pena de preclusão.V - FALSO: Art. 278. Não obtida a conciliação, oferecerá o réu, na própria audiência, resposta escrita ou oral, acompanhada de documentos e rol de testemunhas e, se requerer perícia, formulará seus quesitos desde logo, podendo indicar assistente técnico. (Redação dada pela Lei nº 9.245, de 26.12.1995)
  • Prezado, a contradita é depois da qualificação da testemunha e antes do depoimento da testemunha.

    Art. 414. Antes de depor, a testemunha será qualificada, declarando o nome por inteiro, a profissão, a residência e o estado civil, bem como se tem relações de parentesco com a parte, ou interesse no objeto do processo.

    § 1o É lícito à parte contraditar a testemunha, argüindo-lhe a incapacidade, o impedimento ou a suspeição. Se a testemunha negar os fatos que Ihe são imputados, a parte poderá provar a contradita com documentos ou com testemunhas, até três, apresentada no ato e inquiridas em separado. Sendo provados ou confessados os fatos, o juiz dispensará a testemunha, ou Ihe tomará o depoimento, observando o disposto no art. 405, § 4o.

    § 2o A testemunha pode requerer ao juiz que a escuse de depor, alegando os motivos de que trata o art. 406; ouvidas as partes, o juiz decidirá de plano.

  • O número de testemunhas arroladas na questão supracitada está correta, pois o código é inerte ao determinar o número máximo ou mínimo de testemunhas. Nesse sentido, o CPC ainda prevê no art. 272 que os dispositivos do procedimento ordinário se aplicam ao procedimento sumário e sumaríssimo, subsidiariamente, no que for compatível.

  • Quanto ao número de testemunhas aplica-se de forma subsidiária o procedimento ordinário - art.407, CPC

    Art. 407. Incumbe às partes, no prazo que o juiz fixará ao designar a data da audiência, depositar em cartório o rol de testemunhas, precisando-lhes o nome, profissão, residência e o local de trabalho; omitindo-se o juiz, o rol será apresentado até 10 (dez) dias antes da audiência.

    Parágrafo único. É lícito a cada parte oferecer, no máximo, dez testemunhas; quando qualquer das partes oferecer mais de três testemunhas para a prova de cada fato, o juiz poderá dispensar as restantes.



  • Art. 275. Observar-se-á o procedimento sumário:  

    nas causas cujo valor não exceda a 60 (sessenta) vezes o valor do salário mínimo;  

    II - nas causas, qualquer que seja o valor

    (...) 

    d) de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre;

    (...)

  • I - não se aplica o limite de 60 salários mínimos nas causas que versem sobre acidente de veículos;

    II - falso, pois cada parte pode apresentar até dez testemunhas no processo, conforme redação do art. 407;

    III - falso, a sentença não deve ser proferida após a audiência, mas sim proferida decisão interlocutória resolvendo sobre o valor da causa e a natureza da demanda e, se for caso, a conversão do procedimento de sumário para ordinário.

    IV - 

    V - falso, pois a audiência de conciliação deve ocorrer de qualquer forma, pois ela é inerente ao procedimento sumário;

  • Amigos, como fica essa questão agora que o procedimento sumário foi extinto pelo Novo CPC!?


ID
135799
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Caio Tulio, residente em Oiapoque-AP, é surpreendido pela cobrança do IPTU, na mesma guia da Taxa de Iluminação Pública, esta declarada inconstitucional por decisão transitada em julgado do Supremo Tribunal Federal. Postulou, administrativamente, o pagamento somente do IPTU, o que lhe foi negado, por decisão do chefe da fiscalização do município.

Inconformado, procura um advogado que o aconselha a propor ação de consignação em pagamento do valor que entende devido. Feito isto, deposita, integralmente, o valor do IPTU. O município, regularmente citado, apresenta defesa. Foi prolatada sentença julgando procedente o pedido. O município apresentou recurso, improvido.

Observadas as circunstâncias acima, analise as afirmativas a seguir:

I. a ação de consignação em pagamento em matéria fiscal foi adequadamente utilizada;

II. o depósito do valor integral do IPTU é necessário, não podendo o contribuinte requerer o pagamento em cotas;

III. a decisão administrativa indeferitória caracteriza a mora da fazenda municipal;

IV. o município poderá cobrar o IPTU, no caso concreto, em execução fiscal;

V. a sentença não tem efeitos imediatos, no caso concreto.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • TRIBUTÁRIO - CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO - CABIMENTO - IPTU E TAXAS DE CONSERVAÇÃO E LIMPEZA - MUNICÍPIO DE CAMPINAS (SP) - PAGAMENTO PARCELADO DO IPTU INDEPENDENTE DA QUITAÇÃO DAS TAXAS DISCUTIDAS - APLICAÇÃO DO ART. 164, I DO CTN - INCONSTITUCIONALIDADE DAS REFERIDAS TAXAS RECONHECIDA PELO STF - PRECEDENTES.- É cabível a ação consignatória para pagamento dos valores devidos a título de IPTU, independentemente do recolhimento das taxas de coleta e remoção de lixo e de combate a sinistros, constantes dos mesmos carnês de cobrança, desde que o contribuinte entenda indevida a cobrança das referidas taxas e pretenda discuti-las judicialmente.- Inteligência do art. 164, I do CTN.- O STF pacificou o entendimento no sentido de que são inconstitucionais as taxas nomeadas, por não terem por objeto serviço público divisível, mensurável e específico, devendo ser custeado por meio do produto da arrecadação dos impostos gerais.- Recurso especial conhecido e provido
  • Caio Túlio buscou as 2 vias com institutos distintos:

    Administrativa: "Postulou, administrativamente, o pagamento " => recorreu à reclamação ou ao recurso administrativo (efeito suspensivo da exigibilidade do crédito);
    Judicial: "propor ação de consignação em pagamento" => recorreu à consignação em pagamento, obtendo sucesso em transito em julgado, terá o credito extinto. 

    => Quanto aos itens:
    I. a ação de consignação em pagamento em matéria fiscal foi adequadamente utilizada; SIM, e cabível apenas na via judicial;
    Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;


    II. o depósito do valor integral do IPTU é necessário, não podendo o contribuinte requerer o pagamento em cotasNão.
    STF SV 21: É inconstitucionalexigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo
    Contudo, caso o sujeito passivo opte por essa modalidade de suspensão da exigibilidade no seu pleito administrativo, o Depósito em valor integral tem que ser o total. Valores parciais são admissíveis na seara judicial quando se busca a consignação em pagamento.

    III. a decisão administrativa indeferitória caracteriza a mora da fazenda municipal; sim;
    Como Caio recorreu ao recurso administrativo sem deposito em montante integral, então o indeferimento o põe em mora.


    IV. o município poderá cobrar o IPTU, no caso concreto, em execução fiscal; sim.
    A ação judicial de consignação em pagamento não tem condão de suspender a exigibilidade do crédito. Como não foi dito que a justiça concedeu uma medida liminar, até o transito em julgado da ação em consignação em pagamento, o Caio poderá ter seu patrimônio constrangido em ação de execução fiscal.


    V. a sentença não tem efeitos imediatos, no caso concreto. falso.

    Foi dado a sentença judicial em favor do Caio, contudo o fisco recorreu, não obteve sucesso. A questão não expressa "transito em julgado" o que dá para compreender, com base na resposta, que a via judicial não foi esgotada. 

    Penso que a questão deveria ter sido anulada, pois os Itens II, IV e V dão margem para "interpretações" diversas (sim ou não) por ausência de clareza na redação. 
  • LCRF, item II não dá margem para interpretações diversas visto a questão ter dito que a ação foi de consignação em pagamento. Para este tipo de ação é obrigatório o depósito do valor integral. Na anulatória o sujeito passivo pode ou não depositar. Se depositar, terá a exigibilidade do crédito suspensa e direito à certidão de débito positiva com efeito de negativa (caso seja somente esse crédito não pago)

    item IV - a fazenda NÃO pode executar em ação de consignação em pagamento!!! A liminar é concedida no mandado de segurança (não houve depósito), ação anulatoria, etc. Na consignação a exigibilidade do crédito é suspenso porque foi feito o deposito do montante integral. 

     Art.151 do CTN, as modalidades de suspensão admitidas são: II - o depósito do montante integral;

    item V - a sentença  não tem efeito imediato justamente porque não transitou em julgado, a Fazenda ainda pode apelar, por ex. item correto


  • O comentário da Anne Meier está equivocado em algumas partes. Conforme já decidido pelo STJ diversas vezes, "Na ação de consignação em pagamento, a insuficiência do depósito não conduz à improcedência do pedido, mas sim à extinção parcial da obrigação, até o montante da importância consignada". 
    Ou seja, o depósito do valor integral NÃO É OBRIGATÓRIO para a Ação de Consignação.
    O que ocorre na questão é que, como o depósito foi integral (não era obrigatório que fosse), ele suspendeu a exigibilidade do crédito, e a Fazenda não poderá executar.


    Bons estudos a todos. 

  • víde-aula sobre consignaçao tributaria https://www.youtube.com/watch?v=RSCzAiKygRI



  • A título de informação:

    Na Consignação em pagamento, forma de extinção do crédito tributário, a ação se inicia pelo depósito da quantia referente ao crédito que se quer pagar (atente que, NÃO SE QUER DISCUTIR O CRÉDITO). Portanto, a rigor, durante a ação, o crédito fica suspenso. A extinção só se dá quando, ao final, a ação consignatória é julgada procedente.

    Fonte: CTN comentado pelo Roberval Rocha, artigo 164, página 411.

    OBS:

    O gabarito está estranho mesmo.

    PELA QUESTÃO, a banca dá a entender que o sujeito passivo utiliza RECURSO ADMINISTRATIVO como tentativa de suspender o IPTU, caso em que NÃO seria necessário o depósito integral ( Súmula Vinculante 21: É inconstitucionalexigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo).

    .

    PELO GABARITO, a banca nos confunde, pois dá pra cogitar que o sujeito passivo fez uso do DEPÓSITO DO MONTANTE INTEGRAL, que não geraria mora ( o que também entraria em conflito com o item III, considerado correto).


ID
135802
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A Lei nº 12.016, de 07 de agosto de 2009, passou a regular o Mandado de Segurança individual e coletivo, este introduzido pela Constituição de 1988.

À luz dessa novel legislação, é correto afirmar que o Mandado de Segurança pode:

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009.Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.
  • CONCEITO DE " DIREITO LÍQUIDO E CERTO", Consoante Hely Lopes Meireles "É o que se apresenta manifesto na sua existência, delimitado na sua extensão e apto a ser exercitado no momento da impetração. Por outras palavras, o direito invocado, para ser amparável por mandado de segurança, há de vir expresso em norma legal e trazer em si todos os requisitos e condições de sua aplicação ao impetrante: se a sua extensão ainda não estiver delimitada; se o seu exercício depender de situações e fatos ainda não indeterminados, não rende ensejo à segurança, embora possa ser defendido por outros meios judiciais".
  • A prova pré-constituída é aquela confeccionada anteriormente ao nascimento de um direito ou obrigação. Tem a finalidade de demonstrar, a priori, a existência do fato que se pretende provar é, portanto, sempre anterior à obrigação. Já as chamadas provas casuais têm escopos diversos, uma vez que não demonstram, previamente, a existência da obrigação ou direito
    • O MS não pode ser impetrado para atacar lei em tese;
    • O MS só admite prova documental e desde que pré-constituída, salvo no caso de esta se encontrar em poder de terceiros, situação em que o juiz determinará que o documento seja apresentado em juízo no prazo de 10d;
    • O MS não admite dilação probatória, já que visa proteger direito líquido e certo devidamente comprovado por documentos que acompanham a inicial, as chamadas provas pré-constituídas;
    • O MS tem prazo decadencial definido de 120 dias contados da ciência do ato impugnado
  • STJ - MANDADO DE SEGURANÇA: MS 11690 DF 2006/0072034-3

     

    Ementa

    MANDADO DE SEGURANÇA. RECONHECIMENTO DA CONDIÇÃO DE ANISTIADO POLÍTICO. LEI 10.559/2002. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. IMPROPRIEDADE DA VIA ELEITA. MANDADO DE SEGURANÇA DENEGADA.

    1. A declaração de anistiado político, pretendida neste mandamus, não pode ser atendida, em decorrência da absoluta inexistência de prova pré-constituída nos autos.

  • Letra A - errada

    fundamento: Súmula 266 do STF: Não cabe MS contra lei em tese.
    Em regra não cabe MS contra ato legislativo, somente em duas situações: a) leis de efeitos concretos (aquela que por si só causa prejuízo).; b) projeto de lei u de EC com vício no processo legislativo (legitimado exclusivo do parlamentar prejudicado).

    Letra B - errada

    fundamento: No rito do MS não tem a fase instrutória, ou seja, não se admite perícia e prova testemunhal. Todas as provas devem ser pré-constituída e sua forma é documental.

    Letra C - errada

    fundamento: vide comentário da letra B.

    Letra D - errada

    fundamento: O direito de requerer MS extingue-se decorridos 120 dias contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. (prazo decadencial). vide art. 23

    Letra E - certa

    fundamento: Sendo o MS um instrumento constitucional que visa garantir direito líquido e certo, deve o impetrante provar o alegado através de prova documental juntada com a inicial (prova pré-constituída).
  • Conforme, o artigo 6º da Lei nº. 12016/09 é cabível a "prova emprestada", ou seja, só será pre-constituída a prova, quando autoridade, repartição e estabelecimento fornecer documento que está em seu poder. Segue in verbis:

    "Art. 6o  A petição inicial, que deverá preencher os requisitos estabelecidos pela lei processual, será apresentada em 2 (duas) vias com os documentos que instruírem a primeira reproduzidos na segunda e indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuições."

    "§ 1o  No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição."

  • a) apenas atacar leis de efeitos concretos.
    b) nao admite dilacao probatoria
    c) nao admite dilacao probatoria
    d) existe um prazo decadencial
    e)  corretissima

ID
135805
Banca
FGV
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Creso, residente e domiciliado em Oiapoque-AP, emitiu nota promissória, no valor de R$ 300.000,00, em favor do Banco BAX S/A, não tendo pago o valor devido. Em decorrência disso, foi proposta execução na Comarca de Macapá, local onde está localizada a agência do BAX. Regularmente citado, o executado não pagou a dívida e nem apresentou bens à penhora. O exequente não localizou, por meio de diligências próprias, quaisquer bens em nome do executado.

Creso é funcionário do Município de Oiapoque, percebendo vencimentos mensais de R$ 10.000,00 e possuindo poupança correspondente a oitenta salários mínimos. O valor das custas judiciais e dos honorários advocatícios corresponde a cerca de quarenta salários mínimos.

Observadas as circunstâncias acima, analise as afirmativas a seguir:

I. O Juiz deverá julgar extinta a execução, pela ausência de bens que podem satisfazer o crédito em execução;

II. Tendo em vista que é possível a penhora de valores da poupança do executado, deveria o magistrado determinar a penhora on line;

III. Os valores descritos no enunciado são todos impenhoráveis;

IV. Os vencimentos de Creso são impenhoráveis, independentemente do seu valor;

V. A execução em tela é por título extrajudicial.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • IV - CORRETO: Art. 649. São absolutamente impenhoráveis:IV - os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, observado o disposto no § 3o deste artigo; (Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).V - CORRETO: Art. 585. São títulos executivos extrajudiciais: (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; (Redação dada pela Lei nº 8.953, de 13.12.1994)
  • Alternativa "A" errada:  Art. 791. Suspende-se a execução:III – quando o devedor não possuir bens penhoráveis.
  • CPCArt. 649. São absolutamente impenhoráveis:X - até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a quantia depositada em caderneta de poupança.
  • nao entendi o erro do intem II - se a poupança é de 80 salarios qual o empecilho de penhorar os 40 excedentes? o erro esta na on line?

  • Complementando os comentários...
    O iten II da questão está incorreto, porque menciona " DEVERIA o magistrado determinar a penhora on line".
    Ocorre que o artigo 655-A, do CPC é claro:
    Artigo 655 - Para possibilitar a penhora de dinheiro em depósito ou aplicação financeira, o Juiz, a REQUERIMENTO DO EXEQUENTE, requisitará à autoridade supervisora do sistema bancário, preferencialmente por meio eletrônico, informações sobre a existência de ativos em nome do executado, PODENDO no mesmo ato determinar sua indisponibilidade, até o valor indicado na execução.
     

     

     

  • Acredito que o item II está incorreto pela falta de ressalva que seriam penhorados apenas o excedente a 40 salários mínimos, não a totalidade da poupança.

  • Doutores,

    Sobre o item II estar errado, segue uma explicação que pode ajudá-los.

    Sabemos que os valores da poupança até o limite de 40 salários mínimos são impenhoráveis, logo o que ultrapassar poderá ser penhorado. No caso, um montante de 40 salários mínimos.

    No enunciado, há a informação de que as custas somada aos honorários seriam em torno de 40 salários. Isto quer dizer que haveria uma execução somente para pagar custas e honorários, nada restaria ao credor.

    Sendo assim, pelo princípio da utilidade da execução, onde cito Theodoro Jr,  “[...] é intolerável o uso do processo executivo apenas para causar prejuízo ao devedor, sem qualquer vantagem para o credor”.

    Acredito que essa seja a razão...espero ter ajudado.
  • achei o respaldo jurídico para minha resposta...

    Art. 659.  A penhora deverá incidir em tantos bens quantos bastem para o pagamento do principal atualizado, juros, custas e honorários advocatícios.

    § 2o  Não se levará a efeito a penhora, quando evidente que o produto da execução dos bens encontrados será totalmente absorvido pelo pagamento das custas da execução.

  • Controverso considerar errado o Item III...
    Tudo bem que o valor acima de 40 salários mínimos existente em conta-poupança é penhorável, todavia, o art. do CPC que regulamenta esse direito do credor deve ser interpretado em conjunto com o art. 659, §2º, que proíbe que se leve a efeito a penhora quando o bem/valor gravado for consumido pelas custas processuais/honorários. Portanto, no contexto dado pelo enunciado da questão, todos os valores eram impenhoráveis!
    No final das contas, o mesmo motivo que torna o Item II errado faz com que o Item III esteja certo.
    Alguém sabe dizer se esse gabarito foi mantido pela banca?

  • Eu tb não entendi o pq. de não poder penhorar os 40 salários, tendo em vista que o enunciado fala em 80 salários. e a lei impõe o limite de até 40 salários... digamos que 40 salários fossem para pagar os honorários advocatícios, sobrariam 40 ainda, pq, esses naõ poderiam sofrer penhora online? A não ser que a banca tenha raciocinado da seguinte maneira, ele possuía 80 salários como ultrapassou o limite legal de 40 não poderia o juiz penhorar a quantia fracionada, pq. o limite imposto estava fora de alcance legal! Deve ter sido assim o pensamento deles.

  • Pessoal, eu entendo que o item III foi considerado errado pela banca pelo fato de que o valor na poupança que estiver acima de 40 salários mínimos é penhorável, e não impenhorável, como trata a questão. 

    Porém, como esse valor somente corresponderia ao valor das custas judiciais e dos honorários advocatícios, a penhora não é LEVADA A EFEITO

    Não é porque só satisfaz as custas e os honorários que se torna impenhorável.

    Resumindo, é penhorável, só não é efetivada a penhora.


    Só que eu também não entendi o erro do item II.