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Prova VUNESP - 2012 - SPTrans - Advogado Pleno - Administrativo


ID
823021
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na era da internet, com seus “rsrsrs" e as “longas" mensagens de 140 caracteres do Twitter, que lugar haveria para a retórica, a invenção dos gregos clássicos para permitir que nas democracias o bom cidadão pudesse defender seus pontos de vista falando bem? Na semana passada, o julgamento do mensalão no STF pôs em evidência os advogados dos réus. Eles foram lá exercitar sua retórica, uma vez que as peças de defesa já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal. Os defensores, com raras exceções, saíram-se muito mal no quesito da retórica – que não é blá-blá-blá. Quando assumiu o posto de presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos, Earl Warren perguntou a um colega mais antigo em quem confiava plenamente o que ele deveria ler para conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias exigiam. O colega de Warren, Hugo Black, respondeu: “Basta ler Retórica, de Aristóteles". Sábio conselho. Com a democracia, os gregos criaram esse mecanismo de sustentação oral baseado na lógica e na honestidade de pensamento a que chamaram de retórica. Os cidadãos eram frequentemente obrigados a defender em público não apenas ideias, mas sua propriedade e até a própria liberdade. Aristóteles ensinou que persuadir uma audiência nada tem a ver com eloquência. Isso é sofisma. O que separa um cidadão grego dotado da retórica de um mero sofista? A retórica vencedora não depende do dom da oratória, mas do valor moral do orador. (Otávio Cabral e Carolina Melo. A retórica não é blá-blá-blá. Veja, 15.08.2012)

A palavra que melhor traduz a ideia acerca da qualidade do orador, no contexto, é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C. PROBIDADE -  Retidão ou integridade de caráter; honestidade; pundonor, honradez
  • A resposta está na última linha do texto:
    "A retórica vencedora não depende do dom da oratória, mas do valor moral do orador".
    Esse valor moral refere-se a PROBIDADE do orador
  • Correta a letra C.
    TENACIDADE:Qualidade de tenaz. Contumácia. Apego obstinado a uma ideia ou a um projeto; persistência. VERBOSIDADE:  Qualidade de verboso; grande fluência oral, loquacidade. PROBIDADE:Qualidade de probo. Integridade de caráter; retidão, honradez. ENTUSIASMO:Excitação da alma quando admira excessivamente.Arrebatamento. Paixão viva; dedicação.Alegria ruidosa. PROSELITISMO: Diligência ou zelo em fazer prosélitos. Conjunto de prosélitos (prosélito: pessoa ou indivíduo que abandona suas crenças e convicções, aderindo a outra crença, religião ou doutrina. Adepto. Partidário. Simpatizante)  
    Dicionário Michaelis.

  • A título de curiosidade: Os sofistas Gregos eram dotados de grande poder de oratória, no entanto, não levavam em conta a "realidade" das coisas, ou seja, tanto podiam convencer o interlocutor de que algo era branco e como podiam convencê-lo de que aquilo era preto. Ensinavam que você poderia defender tanto um lado como outro usando bons argumentos.
    Mais em: http://www.brasilescola.com/filosofia/os-sofistas.htm
  • Opção correta, letra "C".

    Veremos com maior facilidade na analise individula, a seguir...
    a) tenacidade. INADEQUADO, visto que significa qualidade, estado ou condição do que é “tenaz”, resistente ou difícil de partir; grande persistência; perseverança, afinco. Uma interpretação mais subjetiva do texto, até poderia trazer este sentido, mas não é o caso, visto haver opção mais adequada disponível.
    b) verbosidade. ERRADO, visto que significa qualidade do que é verboso, que fala muito ou usa palavras em excesso para expressar-se; prolixo, que usa palavras em demasia ao falar ou escrever; que não sabe sintetizar o pensamento. Característica mencionada no teto, mas justamente, no sentido negativo, recomendando que os atuais defensores se afastem dela em busca da retórica "de Aristoteles", mais pura.
    c) probidade. CORRETO, visto que significa qualidade do que é probo; integridade, honestidade, retidão. Justamente as qualidades centrais defendidas no texto e componentes da retórica "de Aristoteles", mais pura em com menos "bla´-blá-blá" e mais honra e lógica.
    d) entusiasmo. INADEQUADO, visto que significa qualidade do que se entusiasmou, imbuído, cheio de energia, extasiado; estimulado, animado pelo sucesso obtido; encorajado. Caracteristica presente no texto, no entanto com valor secundário, até negativo, diante da atual distância da retórica "de Aristoteles", mais pura e honrada, sem necessidade de uso da eloquencia ou exaltação dos ouvintes como forma de convencimento.
    e) proselitismo. ERRADO, visto que significa atividade ou esforço de fazer prosélitos; catequese, apostolado; apego doutrinário a uma idéis, sistema, religião (adepto, sectário, partidário). Não adere oa texto, pois iria de econtro ao que o autor condena com as atuais defezas vazias de conteúdo e cheias de enrolação, objetvando muito mais a forma do que o conteudo.
  • Opção correta, letra "C".

    Veremos com maior facilidade na analise individula, a seguir...
    a) tenacidade. INADEQUADO, visto que significa qualidade, estado ou condição do que é “tenaz”, resistente ou difícil de partir; grande persistência; perseverança, afinco. Uma interpretação mais subjetiva do texto, até poderia trazer este sentido, mas não é o caso, visto haver opção mais adequada disponível.
    b) verbosidade. ERRADO, visto que significa qualidade do que é verboso, que fala muito ou usa palavras em excesso para expressar-se; prolixo, que usa palavras em demasia ao falar ou escrever; que não sabe sintetizar o pensamento. Característica mencionada no teto, mas justamente, no sentido negativo, recomendando que os atuais defensores se afastem dela em busca da retórica "de Aristoteles", mais pura.
    c) probidade. CORRETO, visto que significa qualidade do que é probo; integridade, honestidade, retidão. Justamente as qualidades centrais defendidas no texto e componentes da retórica "de Aristoteles", mais pura em com menos "bla´-blá-blá" e mais honra e lógica.
    d) entusiasmo. INADEQUADO, visto que significa qualidade do que se entusiasmou, imbuído, cheio de energia, extasiado; estimulado, animado pelo sucesso obtido; encorajado. Caracteristica presente no texto, no entanto com valor secundário, até negativo, diante da atual distância da retórica "de Aristoteles", mais pura e honrada, sem necessidade de uso da eloquencia ou exaltação dos ouvintes como forma de convencimento.
    e) proselitismo. ERRADO, visto que significa atividade ou esforço de fazer prosélitos; catequese, apostolado; apego doutrinário a uma idéis, sistema, religião (adepto, sectário, partidário). Não adere oa texto, pois iria de econtro ao que o autor condena com as atuais defezas vazias de conteúdo e cheias de enrolação, objetvando muito mais a forma do que o conteudo. 
  • Opção correta, letra "C".

    Veremos com maior facilidade na analise individula, a seguir...
    a) tenacidade. INADEQUADO, visto que significa qualidade, estado ou condição do que é “tenaz”, resistente ou difícil de partir; grande persistência; perseverança, afinco. Uma interpretação mais subjetiva do texto, até poderia trazer este sentido, mas não é o caso, visto haver opção mais adequada disponível.
    b) verbosidade. ERRADO, visto que significa qualidade do que é verboso, que fala muito ou usa palavras em excesso para expressar-se; prolixo, que usa palavras em demasia ao falar ou escrever; que não sabe sintetizar o pensamento. Característica mencionada no teto, mas justamente, no sentido negativo, recomendando que os atuais defensores se afastem dela em busca da retórica "de Aristoteles", mais pura.
    c) probidade. CORRETO, visto que significa qualidade do que é probo; integridade, honestidade, retidão. Justamente as qualidades centrais defendidas no texto e componentes da retórica "de Aristoteles", mais pura em com menos "bla´-blá-blá" e mais honra e lógica.
    d) entusiasmo. INADEQUADO, visto que significa qualidade do que se entusiasmou, imbuído, cheio de energia, extasiado; estimulado, animado pelo sucesso obtido; encorajado. Caracteristica presente no texto, no entanto com valor secundário, até negativo, diante da atual distância da retórica "de Aristoteles", mais pura e honrada, sem necessidade de uso da eloquencia ou exaltação dos ouvintes como forma de convencimento.
    e) proselitismo. ERRADO, visto que significa atividade ou esforço de fazer prosélitos; catequese, apostolado; apego doutrinário a uma idéis, sistema, religião (adepto, sectário, partidário). Não adere oa texto, pois iria de econtro ao que o autor condena com as atuais defezas vazias de conteúdo e cheias de enrolação, objetvando muito mais a forma do que o conteudo. 
  • Parte final do texto: "A retórica vencedora não depende do dom da oratória, mas do valor moral do orador." Grifo meu.

    O valor moral do orador é a probidade, já explicada pelo colega.

    Por isso, letra C.

  • Gabarito C

    Probidade: característica ou particularidade do que é probo; retidão ou integridade de caráter; honestidade e honradez.
     
  • Letra C:
    "Linkando" com Direito Administrativo - ...A retórica vencedora não depende do dom da oratória, mas do valor moral do orador. (última linha)
    Moral - moralidade - probidade
  • Resposta certa é letra C

    Pois, probidade quer dizer honestidades, dignidade, retidão.
  • Tenacidade = Qualidade de tenaz = Obstinado, constante firme
    Verbosidade = Qualidade de verboso = Que fala com facilidade; loquaz, eloqüente, facundo.
    Probidade = Qualidade de probo = 
    De caráter íntegro; honesto, honrado, reto, justo
    Entusiasmo = Dedicação ardente; ardor, paixão, veemência, vigor, no falar ou no escrever; flama
    Proselitismo = Prosélito = 
    Indivíduo que abraçou religião diferente da sua, convertido a uma doutrina, idéia ou sistema; sectário, adepto, partidário.

ID
823024
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na era da internet, com seus “rsrsrs" e as “longas" mensagens de 140 caracteres do Twitter, que lugar haveria para a retórica, a invenção dos gregos clássicos para permitir que nas democracias o bom cidadão pudesse defender seus pontos de vista falando bem? Na semana passada, o julgamento do mensalão no STF pôs em evidência os advogados dos réus. Eles foram lá exercitar sua retórica, uma vez que as peças de defesa já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal. Os defensores, com raras exceções, saíram-se muito mal no quesito da retórica – que não é blá-blá-blá. Quando assumiu o posto de presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos, Earl Warren perguntou a um colega mais antigo em quem confiava plenamente o que ele deveria ler para conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias exigiam. O colega de Warren, Hugo Black, respondeu: “Basta ler Retórica, de Aristóteles". Sábio conselho. Com a democracia, os gregos criaram esse mecanismo de sustentação oral baseado na lógica e na honestidade de pensamento a que chamaram de retórica. Os cidadãos eram frequentemente obrigados a defender em público não apenas ideias, mas sua propriedade e até a própria liberdade. Aristóteles ensinou que persuadir uma audiência nada tem a ver com eloquência. Isso é sofisma. O que separa um cidadão grego dotado da retórica de um mero sofista? A retórica vencedora não depende do dom da oratória, mas do valor moral do orador. (Otávio Cabral e Carolina Melo. A retórica não é blá-blá-blá. Veja, 15.08.2012)

Na frase final do primeiro parágrafo está implícito que, em sua maioria, os defensores dos réus do mensalão

Alternativas
Comentários
  • A retórica é a técnica de convencer o interlocutor através da oratória, ou outros meios de comunicação.
  • Quando no texto diz Blá blá blá...
    Refere-se a uma fala vazia,sem conteúdo de interesse ao receptor.
    Por isso gabarito letra "a"
  • Assertiva A

    praticaram a retórica somente como oratória vazia.

    Quando assumiu o posto de presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos, Earl Warren perguntou a um colega mais antigo em quem confiava plenamente o que ele deveria ler para conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias exigiam. O colega de Warren, Hugo Black, respondeu: “Basta ler Retórica, de Aristóteles". 


ID
823027
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na era da internet, com seus “rsrsrs" e as “longas" mensagens de 140 caracteres do Twitter, que lugar haveria para a retórica, a invenção dos gregos clássicos para permitir que nas democracias o bom cidadão pudesse defender seus pontos de vista falando bem? Na semana passada, o julgamento do mensalão no STF pôs em evidência os advogados dos réus. Eles foram lá exercitar sua retórica, uma vez que as peças de defesa já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal. Os defensores, com raras exceções, saíram-se muito mal no quesito da retórica – que não é blá-blá-blá. Quando assumiu o posto de presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos, Earl Warren perguntou a um colega mais antigo em quem confiava plenamente o que ele deveria ler para conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias exigiam. O colega de Warren, Hugo Black, respondeu: “Basta ler Retórica, de Aristóteles". Sábio conselho. Com a democracia, os gregos criaram esse mecanismo de sustentação oral baseado na lógica e na honestidade de pensamento a que chamaram de retórica. Os cidadãos eram frequentemente obrigados a defender em público não apenas ideias, mas sua propriedade e até a própria liberdade. Aristóteles ensinou que persuadir uma audiência nada tem a ver com eloquência. Isso é sofisma. O que separa um cidadão grego dotado da retórica de um mero sofista? A retórica vencedora não depende do dom da oratória, mas do valor moral do orador. (Otávio Cabral e Carolina Melo. A retórica não é blá-blá-blá. Veja, 15.08.2012)

Assinale a alternativa contendo as palavras cujos sentidos se opõem, correta e respectivamente, aos sentidos das expressões destacadas nas frases:

Com a democracia, os gregos criaram esse mecanismo de sustentação oral.
Aristóteles ensinou que persuadir uma audiência nada tem a ver com eloquência. Isso é sofisma.

Alternativas
Comentários
  • Democracia = governo com uma certa igualdade, justiça
    Autoritarismo= é o governo com a imposição  de vontade do Líder.
    Sofisma= É uma mentira, mascarada com argumentos verdadeiros, e que se parece real. Em outras palavras é agir de má-fé.

  • Fisiologismo é um tipo de relação de poder político em que ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores.
    uma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na capacidade de provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam de ser falsos por causa disso.
    Meritocracia (do latim meritu, mérito e cracia, poder)[1] é um sistema de governo ou outra organização que considera o mérito (aptidão) a razão para se atingir determinada posição. Em sentido mais amplo, pode ser considerada uma ideologia. As posições hierárquicas são conquistadas, em tese, com base no merecimento e entre os valores associados estão educação, moral, aptidão específica para determinada atividade. Em alguns casos, constitui-se em uma forma ou método de seleção.
    A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos e os objetivos pretendidos, ou seja, ser eficaz é conseguir atingir um dado objectivo.
    Elitismo ou teoria das elites é uma vertente da ciência política baseada no princípio minoritário, segundo o qual o poder político está sempre nas mãos de uma minoria, e a democracia clássica é um ideal, uma utopia. Seu fundamento é o conceito de elite. Elitista é, portanto, o sistema embasado no favorecimento de minorias, normalmente constituídas por membros da aristocracia ou de uma oligarquia.
    Má-fé (do latim: mala fides) é um conceito associado à ideia de fraude, decepção ou intenção dolosa.
    Autoritarismo descreve uma forma de governo caracterizada pela ênfase na autoridade do Estado em uma república ou união. É um sistema político controlado por legisladores não eleitos que usualmente permitem algum grau de liberdade individual.
    Presumir a boa-fé (ou assumir a boa-fé) é um princípio fundamental em qualquer ambiente colaborativo, assim como em qualquer wiki, incluindo a Wikipédia. Como permitm a edição por qualquer pessoa, acreditam que a maioria das pessoas que trabalham no projeto estão a tentar ajudar o projeto, não prejudicá-lo. Se isto não fosse verdade, um projeto como a Wikipédia estaria condenado desde o princípio.
    De acordo com Jean Bodin, soberania refere-se à entidade que não conhece superior na ordem externa nem igual na ordem interna.Relaciona-se à autoridade suprema, geralmente no âmbito do país. É o direito exclusivo de uma autoridade suprema sobre uma área geográfica, grupo de pessoas.
    Imprevidência  -  Falta de previdência. Descuido, desleixo.
  • Esta questao foi foda!


ID
823030
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na era da internet, com seus “rsrsrs" e as “longas" mensagens de 140 caracteres do Twitter, que lugar haveria para a retórica, a invenção dos gregos clássicos para permitir que nas democracias o bom cidadão pudesse defender seus pontos de vista falando bem? Na semana passada, o julgamento do mensalão no STF pôs em evidência os advogados dos réus. Eles foram lá exercitar sua retórica, uma vez que as peças de defesa já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal. Os defensores, com raras exceções, saíram-se muito mal no quesito da retórica – que não é blá-blá-blá. Quando assumiu o posto de presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos, Earl Warren perguntou a um colega mais antigo em quem confiava plenamente o que ele deveria ler para conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias exigiam. O colega de Warren, Hugo Black, respondeu: “Basta ler Retórica, de Aristóteles". Sábio conselho. Com a democracia, os gregos criaram esse mecanismo de sustentação oral baseado na lógica e na honestidade de pensamento a que chamaram de retórica. Os cidadãos eram frequentemente obrigados a defender em público não apenas ideias, mas sua propriedade e até a própria liberdade. Aristóteles ensinou que persuadir uma audiência nada tem a ver com eloquência. Isso é sofisma. O que separa um cidadão grego dotado da retórica de um mero sofista? A retórica vencedora não depende do dom da oratória, mas do valor moral do orador. (Otávio Cabral e Carolina Melo. A retórica não é blá-blá-blá. Veja, 15.08.2012)

Considere as seguintes afirmações:

I. As aspas em “longas” (1.º parágrafo) indicam que a palavra está sendo empregada em sentido irônico.

II. As aspas em “rsrsrs” (1.º parágrafo) indicam que se trata de palavra estrangeira, razão pela qual é incorreto em- pregá-la.

III. As aspas em “Basta ler Retórica, de Aristóteles” (2.º parágrafo) indicam que se trata de uma citação.

Deve-se concluir que está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. As aspas em “longas” (1.º parágrafo) indicam que a palavra está sendo empregada em sentido irônico. CORRETO
    II. As aspas em “rsrsrs” (1.º parágrafo) indicam que se trata de palavra estrangeira, razão pela qual é incorreto em- pregá-la. ERRADO
    III. As aspas em “Basta ler Retórica, de Aristóteles” (2.º parágrafo) indicam que se trata de uma citação.CORRETO
  • Assertiva D

    I. As aspas em “longas” (1.º parágrafo) indicam que a palavra está sendo empregada em sentido irônico.

    III. As aspas em “Basta ler Retórica, de Aristóteles” (2.º parágrafo) indicam que se trata de uma citação.


ID
823033
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na era da internet, com seus “rsrsrs" e as “longas" mensagens de 140 caracteres do Twitter, que lugar haveria para a retórica, a invenção dos gregos clássicos para permitir que nas democracias o bom cidadão pudesse defender seus pontos de vista falando bem? Na semana passada, o julgamento do mensalão no STF pôs em evidência os advogados dos réus. Eles foram lá exercitar sua retórica, uma vez que as peças de defesa já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal. Os defensores, com raras exceções, saíram-se muito mal no quesito da retórica – que não é blá-blá-blá. Quando assumiu o posto de presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos, Earl Warren perguntou a um colega mais antigo em quem confiava plenamente o que ele deveria ler para conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias exigiam. O colega de Warren, Hugo Black, respondeu: “Basta ler Retórica, de Aristóteles". Sábio conselho. Com a democracia, os gregos criaram esse mecanismo de sustentação oral baseado na lógica e na honestidade de pensamento a que chamaram de retórica. Os cidadãos eram frequentemente obrigados a defender em público não apenas ideias, mas sua propriedade e até a própria liberdade. Aristóteles ensinou que persuadir uma audiência nada tem a ver com eloquência. Isso é sofisma. O que separa um cidadão grego dotado da retórica de um mero sofista? A retórica vencedora não depende do dom da oratória, mas do valor moral do orador. (Otávio Cabral e Carolina Melo. A retórica não é blá-blá-blá. Veja, 15.08.2012)

Observe os trechos destacados em seus respectivos contextos:
I. ... permitir que nas democracias o bom cidadão pudesse defender seus pontos de vista falando bem?

II. Eles foram lá exercitar sua retórica, uma vez que as peças de defesa já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal.
III. ...o que ele deveria ler para conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias exigiam.
Esses trechos expressam, correta e respectivamente, as circunstâncias de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E. 
    BEM -ADVÉRBIO DE MODO;
    UMA VEZ QUE - CONJUNÇÃO CAUSAL;
    PARA - CONJUNÇÃO FINAL.
  • Qual o MODO com que eles defenderam seus pontos de vista? Falando bem. (Advérbio de modo).

    O que fez eles exercitarem sua retórica? O fato de as peças já terem sido escritas e enviadas. Indica uma causa. (Advérbio de causa).

    Ele deveria ler para que? Para conseguir escrever. Ou seja, há uma finalidade nisso. (Advérbio de finalidade).

    Gabarito: letra E.


  • I. ... permitir que nas democracias o bom cidadão pudesse defender seus pontos de vista falando bem
    Bem - é advérbio de modo

    II. Eles foram lá exercitar sua retórica, uma vez que as peças de defesa já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal.
    uma vez que - locução conjuntiva  causal - concorre com as seguintes expressões: porque, visto que, dado que e como 

    III. ...o que ele deveria ler para conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias exigiam.
    Para - preposição que indica finalidade
  • Nubia, Adverbio de finalidade e causa ? de onde você tirou isso ?

  • uma vez que as peças de defesa já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal.




    Aconteceu é fato, logo causa será.

  • Geovani, o que está errado, amigo? Corrija ao invés de criticar!
  • Assertiva E

     Esses trechos expressam, correta e respectivamente, as circunstâncias de modo, causa e finalidade.

  • Na maioria das questões da banca Vunesp, a preposição para expressa finalidade.


ID
823036
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta conjugação de verbos e concordância nominal e verbal de acordo com o padrão culto da língua.

Alternativas
Comentários
  •      a) É inegável que aqueles que se disporem a basear suas defesas em puro blá-blá-blá, não expondo dado consistente, não será bem sucedido.

         disporem > dispuserem (futuro do subjuntivo)

         será bem sucedido > serão bem sucedidos (concorda com "aqueles", por isso fica no plural)


        b) Mesmo que os defensores se dispusessem a praticar uma defesa adequada, com argumentos que se mostrassem irrefutáveis, haveria quem lhes criticasse a estratégia.

        CORRETA!


        c) Haverão sempre os descontentes com as decisões emanadas do iminente julgador, caso as decisões dele se contraporem às expectativas dos réus.

          Haverão > Haverá (verbo "haver" no sentido de "existir" é impessoal)


        d) Os réus devem ter em seu defensor uma pessoa de sua confiança, que eles reputassem competentes, mesmo quando não se tratam de advogados famosos.

          reputassem > reputem (presente do subjuntivo)


        e) Pela lei do Brasil, é proibido a prática da advocacia por estrangeiros; deseja-se que restrinjam sua atuação a seu país de origem, onde goza de plenos poderes

          proibido a > proibida a (o determinativo "a" exige que a expressão "proibida" concorde com ele)

  • Só complementando a resposta do amigo acima. Encontrei uns erros a mais nos itens D e E.

    D) Os réus devem ter em seu defensor uma pessoa de sua confiança, que eles reputassem (já resolvido pelo amigo acima) competentes, mesmo quando não se tratam (se trata) de advogados famosos.

    Aqui entra aquele caso do sujeito indeterminado.
    Verbo Transitivo Indireto (tratar de) + SE = Índice de indeterminação do Sujeito.

    E) Pela lei do Brasil, é proibido (já resolvido) a prática da advocacia por estrangeiros; deseja-se que restrinjam (sujeito elíptico: estrangeiros = eles) sua atuação a seu país de origem, onde gozam (Sujeito elíptico: estrangeiros = eles) de plenos poderes.

    Aí vai uma tabela muito importante, que ajudaria a matar alguns erros dessa questão:

    Correlação dos tempos verbais

    Presente do indicativo + presente do subjuntivo:
    Ex: Exijo que você faça o dever

    Pretérito perfeito do indicativo + pretérito perfeito do subjuntivo
    Ex: Exigi que você fizesse o dever

    Presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo
    Ex: Espero que ele tenha feito o dever

    Pretérito imperfeito do indicativo + Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo
    Ex: Gostaria que ele tivesse feito o dever

    Futuro do subjuntivo + Futuro do presente do indicativo
    Ex: Se você fizer o dever, eu ficarei feliz

    Pretério imperfeito do subjuntivo + Futuro do pretérito do indicativo
    Ex: Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas

    Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + Futuro do pretérito composto do indicativo
    Ex: Se você tivesse feito o dever, eu teria lido as suas respostas

    Futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo comcposto
    Ex: Quando você fizer o dever, já terei dormido


    Bons estudos!!!
  • Perfeito o comentário do colega acima, mesma lógica para derrubar as alternativas "d" e "e".
  • Só pra aproveitar a letra C da questão:

    Cuidado com a diferença entre "eminência" e "iminência":

    Eminente” é cognato de “eminência”, substantivo que designa a qualidade daquilo que é eminente – é mais ou menos a mesma coisa que “proeminência” (no sentido figurado, “eminência” é superioridade moral e/ou intelectual). O termo também aparece na expressão “eminência parda”, com a qual nos referimos a uma pessoa muito influente, sobretudo na vida política, mas que permanece anônima, evitando mostrar-se ou agir às claras. A palavra aparece ainda no tratamento de cardeais (Vossa Eminência, Sua Eminência).

    Já “iminente” é o que está prestes a acontecer. Normalmente se usa em contextos em que ocorra algum tipo de ameaça (“perigo iminente”, “risco iminente” ou mesmo “escassez iminente”, como queria o autor do texto destacado).

    Fonte: UOL Educação

  • se diporem é um verbo transitivo indireto, ou seja o se é indice de indeterminação assim o verbo fica no singular se dispor.
  • Acho que a letra A também está errada por causo do termo "blá-blá-blá", que não se encaixa na língua culta, e sim em textos informais. 


  • A-não expondo-se de dados consistentes ....

    B-

    C-haverá (inváriavel)

    D-que lhes reputassem ..

    E-proibida a prática.


  • Alternativa “A”  
    "disporem" - está no infinitivo pessoal. O correto seria usá-lo no futuro do subjuntivo “dispuserem”, pois expressa um fato optativo ou hipotético.
    O pronome demonstrativo “aqueles” concorda com o verbo "será" e o particípio "sucedido". A forma correta é "não serão bem sucedidos"

  • a) aqueles que se DISPUSEREM / não SERÃO bem SUCEDIDOS


    b)


    c) Haverá (Existirão) sempre os descontetes


    d) não se TRATA de advogados famosos


    e) a prática da advocacia por estrangeiros é PROIBIDA

  • Leitura salva!

  • Assertiva B

    Mesmo que os defensores se dispusessem a praticar uma defesa adequada, com argumentos que se mostrassem irrefutáveis, haveria quem lhes criticasse a estratégia.


ID
823039
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.
No terceiro dia de julgamento, seguiram-se novos depoimentos e finalmente fizeram-se as acareações. E o que facilitou grandemente a tarefa da acusação foi que, na esperança de melhorarem sua posição pessoal, os réus se puseram a acusar uns aos outros. Fez-se publicamente o exame dos prontuários tirados da parte dos arquivos da Polícia Central que Zabala não tivera tempo de destruir. Por meio desses documentos, ficou provado que mais de duzentas pessoas, entre as quais algumas dúzias de estudantes, haviam morrido de doenças e maus tratos nas diversas prisões de Cerro Hermoso e arredores, e seus corpos enterrados numa vala comum, sem que seus parentes tivessem sido sequer notificados da “ocorrência". Quando o promotor público terminou a acusação, o Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado profissional que o Comitê Central Revolucionário designara para defender os réus. O homem ergueu-se e declarou que, diante de todas aquelas provas, ele não só recusava fazer a defesa de seus constituintes como também não pedia sequer para eles a clemência dos jurados. E sentou-se. Sua “defesa" – que provocou aplausos – durou menos de um minuto. (Érico Veríssimo, O Senhor Embaixador)

É correto afirmar que o texto dedica-se predominantemente a

Alternativas
Comentários
  • O enunciador apenas relata o fato objetivamente , pois apresenta ocorrências havidas durante um julgamento, sem expressar seu ponto de vista.

    haja vista=pois.

  • Assertiva A

    descrever ações e relatar fatos objetivamente, tendo em vista que apresenta ocorrências havidas durante um julgamento, sem expressão de pontos de vista do enunciador.


ID
823042
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.
No terceiro dia de julgamento, seguiram-se novos depoimentos e finalmente fizeram-se as acareações. E o que facilitou grandemente a tarefa da acusação foi que, na esperança de melhorarem sua posição pessoal, os réus se puseram a acusar uns aos outros. Fez-se publicamente o exame dos prontuários tirados da parte dos arquivos da Polícia Central que Zabala não tivera tempo de destruir. Por meio desses documentos, ficou provado que mais de duzentas pessoas, entre as quais algumas dúzias de estudantes, haviam morrido de doenças e maus tratos nas diversas prisões de Cerro Hermoso e arredores, e seus corpos enterrados numa vala comum, sem que seus parentes tivessem sido sequer notificados da “ocorrência". Quando o promotor público terminou a acusação, o Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado profissional que o Comitê Central Revolucionário designara para defender os réus. O homem ergueu-se e declarou que, diante de todas aquelas provas, ele não só recusava fazer a defesa de seus constituintes como também não pedia sequer para eles a clemência dos jurados. E sentou-se. Sua “defesa" – que provocou aplausos – durou menos de um minuto. (Érico Veríssimo, O Senhor Embaixador)

Assinale a alternativa em que as duas formas verbais expressam tempo equivalente.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Tivera: Pret. mais que perf. do indicativo.

    Haviam morrido: Pret mais que perf. composto do indicativo.

    Bons estudos pessoal
  • Tivera = haviam morrido  OU  tinham morrido.

    Pretérito mais-que-perfeito do indicativo pode ser substituido tranquilamente por sua forma composta.
  • Tivera e haviam/tinham são tempos equivalentes? Pra mim tivera é pretérito-mais-que-perfeito, e haviam/tinham, pretérito imperfeito... não entendi a questão.

  • Prezada Raquel,

    Dê uma olhada nos tempos compostos.
    Os colegas acima já especificaram os fundamentos da resposta.

    Bons estudos
  • A colega tem toda a razão, "tivera" é pret.mais.q.perfeito e "haviam" é pretérito imperfeito. A questão aqui é a formação dos tempos compostos :


    Preterito perfeito composto do indicativo é o presente do indicativo + o particípio do verbo em questão. 
     
    Preterito mais que perfeito composto do indicativo é o preterito imperfeito do indicativo + particípio do verbo em questão.
     
    Futuro do presente composto do indicativo é o futuro do presente do indicativo + particípio  do verbo em questão.
     
    Futuro do preterito composto do indicativo é o futuro do preterito do indicativo + particípio do verbo em questão.

    Vejam a nossa questão:

    TIVERA = P.mais que Perfeito 
    HAVIAM = Pret. Imp. + Morrido, que é o Particípio do verbo em questão ("Morrer", no caso) o que configura P.mais que Perfeito Composto (Segunda linha do macete). 

ID
823045
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.
No terceiro dia de julgamento, seguiram-se novos depoimentos e finalmente fizeram-se as acareações. E o que facilitou grandemente a tarefa da acusação foi que, na esperança de melhorarem sua posição pessoal, os réus se puseram a acusar uns aos outros. Fez-se publicamente o exame dos prontuários tirados da parte dos arquivos da Polícia Central que Zabala não tivera tempo de destruir. Por meio desses documentos, ficou provado que mais de duzentas pessoas, entre as quais algumas dúzias de estudantes, haviam morrido de doenças e maus tratos nas diversas prisões de Cerro Hermoso e arredores, e seus corpos enterrados numa vala comum, sem que seus parentes tivessem sido sequer notificados da “ocorrência". Quando o promotor público terminou a acusação, o Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado profissional que o Comitê Central Revolucionário designara para defender os réus. O homem ergueu-se e declarou que, diante de todas aquelas provas, ele não só recusava fazer a defesa de seus constituintes como também não pedia sequer para eles a clemência dos jurados. E sentou-se. Sua “defesa" – que provocou aplausos – durou menos de um minuto. (Érico Veríssimo, O Senhor Embaixador)

A alternativa em que a nova versão da frase do texto apresenta emprego e colocação de pronome de acordo com a norma-padrão é:

Alternativas
Comentários
  • Justificando:

    a) Não há particula atrativa, portanto o correto seria seguiram-se e não se seguiram
    b) Onde é pronome usado  em referencia a  lugar - o que nao acontece no texto
    c) Cujo estabelece relaçao de posse e deve ser usado entre dois substantivos e nunca com verbo depois o que descaracteriza a relaçao de posse
    d) Correta
  • Kaliana a questão tem cinco alternaivas.
    E a correta é a letra "E"
  • a) No terceiro dia de julgamento, se seguiram novos depoi mentos, os quais depois deles finalmente fizeram-se as acareações.
    (Não se começa o período com pronome oblíquo átono)

    b) E facilitou grandemente a tarefa da acusação o fato onde os réus, na esperança de melhorarem sua posição pessoal, se puseram a acusar uns aos outros.
    (Não se começa o período com pronome oblíquo átono)

    c) Se fez publicamente o exame dos prontuários tirados da parte dos arquivos da Polícia Central, os quais Zabala não tivera tempo de destruí-los.
    (Puts! Esse foi gritante!! Nem precisa comentar)

    d)Eram documentos importantes, cujos provaram que torturaram-se mais de duzentas pessoas, entre eles algumas dúzias de estudantes.
    ( advérbio + conjunção + pronome (relativo, indefinido ou interrogativo) é PRÓCLISE.

    e) O Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado, profissional cuja designação para defender os réus deveu-se ao Comitê Central Revolucionário.
    Correto, início de período utiliza-se ÊNCLISE!

  • Alternativa correta letra E 

    a) No terceiro dia de julgamento, se seguiram novos depoi mentos, os quais depois deles finalmente fizeram-se as acareações.
    ErradoA virgula repele o pronome, se houver virgula ocorrerá ênclise: ... de julgamento, seguiram-se...

    b) E facilitou grandemente a tarefa da acusação o fato onde os réus, na esperança de melhorarem sua posição pessoal, se puseram a acusar uns aos outros. Errado! Idem de A... "virgula diante de pronome da lobisomem!"

    c) Se fez publicamente o exame dos prontuários tirados da parte dos arquivos da Polícia Central, os quais Zabala não tivera tempo de destruí-los.
    Errado! Ênclise, pois o verbo inicia a oração: Fez-se...

    d) Eram documentos importantes, cujos provaram que torturaram-se mais de duzentas pessoas, entre eles algumas dúzias de estudantes.
    Errado! Prôclise, pois QUE é palavra atrativa, atrai o pronome para antes do verbo: ... que se torturam... 

    E) O Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado, profissional cuja designação para defender os réus deveu-se ao Comitê Central Revolucionário. Correto! Nesse caso não existe palavra atrativa antes do verbo e nem ocorre a ênclise, podendo o pronome ser deslocado para antes ou depois do verbo. Cuidado! As bancas adoram colocar essas cascas de banana. 
    Bons Estudos! ;)
  • Creio que a D o uso do CUJO não esteja correto também letra E

  • O erro da alternativa D é o "tornaram-se", pronome relativo atrai a próclise, o correto seria "que se torturaram"

    Eram documentos importantes, cujos provaram que torturaram-se mais de duzentas pessoas, entre eles algumas dúzias de estudantes.

  • Assertiva E

    O Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado, profissional cuja designação para defender os réus deveu-se ao Comitê Central Revolucionário.

  • a) No terceiro dia de julgamento, se seguiram novos depoi mentos, os quais depois deles finalmente fizeram-se as acareações.

    ErradoA virgula repele o pronome, se houver virgula ocorrerá ênclise: ... de julgamento, seguiram-se...

    b) E facilitou grandemente a tarefa da acusação o fato onde os réus, na esperança de melhorarem sua posição pessoal, se puseram a acusar uns aos outros. Errado! Idem de A... "virgula diante de pronome da lobisomem!"

    c) Se fez publicamente o exame dos prontuários tirados da parte dos arquivos da Polícia Central, os quais Zabala não tivera tempo de destruí-los.

    Errado! Ênclise, pois o verbo inicia a oração: Fez-se...

    d) Eram documentos importantes, cujos provaram que torturaram-se mais de duzentas pessoas, entre eles algumas dúzias de estudantes.

    Errado! Prôclise, pois QUE é palavra atrativa, atrai o pronome para antes do verbo: ... que se torturam... 

    E) O Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado, profissional cuja designação para defender os réus deveu-se ao Comitê Central Revolucionário. Correto! Nesse caso não existe palavra atrativa antes do verbo e nem ocorre a ênclise, podendo o pronome ser deslocado para antes ou


ID
823048
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão.
No terceiro dia de julgamento, seguiram-se novos depoimentos e finalmente fizeram-se as acareações. E o que facilitou grandemente a tarefa da acusação foi que, na esperança de melhorarem sua posição pessoal, os réus se puseram a acusar uns aos outros. Fez-se publicamente o exame dos prontuários tirados da parte dos arquivos da Polícia Central que Zabala não tivera tempo de destruir. Por meio desses documentos, ficou provado que mais de duzentas pessoas, entre as quais algumas dúzias de estudantes, haviam morrido de doenças e maus tratos nas diversas prisões de Cerro Hermoso e arredores, e seus corpos enterrados numa vala comum, sem que seus parentes tivessem sido sequer notificados da “ocorrência". Quando o promotor público terminou a acusação, o Presidente do Tribunal deu a palavra ao advogado profissional que o Comitê Central Revolucionário designara para defender os réus. O homem ergueu-se e declarou que, diante de todas aquelas provas, ele não só recusava fazer a defesa de seus constituintes como também não pedia sequer para eles a clemência dos jurados. E sentou-se. Sua “defesa" – que provocou aplausos – durou menos de um minuto. (Érico Veríssimo, O Senhor Embaixador)

Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente.

Alternativas
Comentários
  • Errei, mas analisando melhor depois acredito que é a B por conta disso:

    - Os pron. demonstrativos: aquele(s), aquela(s) e aquilo(s) recebem crase quando a palavra que antecede requer a preposição 'a', no caso o verbo Provou-se, o 'que' é para complicar já que a crase pode ocorrer caso venha antes do pron. relativo que. Já para 'até levá-los à morte' o até da ideia de inclusividade, que até os levou a morrer.

    Já para as outras alternativas segue:

    A) Não ocorre crase antes de verbo - "...recusou à falar...";

    B) Comentário no início;

    C) Não ocorre crase antes de palavra masculina - "...plenamente à par..."

    D) Não ocorre crase antes de palavra masculina - "...À princípio, os ..."

    E) Não ocorre crase antes de verbo - "À partir daquele ..."

    Espero ter ajudado e fica aqui o link para uma vídeo aula bem legal que achei no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=_ycAuwJKQuA
  • Quem prova, prova alguma coisa A alguém - crase
    Quem leva, leva alguém A algum lugar - crase
  • Letra B

    Metodo pratico trocar por estes:

    Provou-se que a estes estudantes foram impostos severos maus tratos, até leva-los à morte.

    Logo:

    Provou-se que àqueles estudantes foram impostos severos maus tratos, até leva-los à morte.
  • Na verdade o sinal indicativo de crase, nesse caso, é exigido por "foram impostos". Quem impõe, impõe algo a alguém -  a + aqueles estudantes -!
  • Provou-se que àqueles estudantes foram impostos severos maus tratos, até levá-los à morte.

    Provou-se que foram impostos severos maus tratos àqueles estudantes. (quem prova, prova algo a alguém)
    preprosição A do verbo provar + aqueles -> crase

    até levá-los à morte. (quem leva, leva alguém a algum lugar.)
    preposição A do verbo levar + artigo definido A relacionado ao substantivo morte.
  • Gabarito B. Colocando-se em ordem direta temos " Severos maus tratos foram impostos àqueles estudantes". Quem impõe, impõe algo A alguém. 

  • a) a falar

    b)CORRETA.

    c) A bem 

    d) A principio

    e) A partir

     

     

  • Quando é imposto é imposto algo A ALGUEM

  • Assertiva b

    Provou-se que àqueles estudantes foram impostos severos maus tratos, até levá-los à morte.


ID
823051
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra "A"

    CF, 5°, LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

  • hum.. e associação legalmente constituída e em funcionamento há mais de dois anos não pode impetrar?
  • Letra A correta.

    O MSC pode ser impetrado...


    Para configurar a representação no congresso Nacional, basta que o partido político possua um deputado federal ou  um senador. Tal requisito deve ser aferido no momento da propositura da ação, de modo que a perda superveniente da representação não gera prejuízo ao writ já proposto.

    Em relação a dúvida do colega, a exigência de 1 (um) ano de funcionamento é apenas para as assoçiações já mencionado pela colega acima
  • Davidson perceba que a letra C fala que a associação, legalmente constituída, deve estar em funcionamento  + mais de 02 anos e o correto seria há pelo menos 01 ano. Por isso que o item se torna incorreto.

    Força nos estudos

    abraço.
  • Questão passivel de anulação.
    Pois letras "A" e "C" estão corretas.

    senão vejamos:

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

              a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    Letra "A" partido político com representação no Congresso Nacional.

              b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    Letra "C" associação legalmente constituída e em funcionamento há mais de dois anos.

    Relendo a pergunta podemos observar que ele pede quem tem legitimidade para impretar MSC, logo, se à associação está em funcionamento há mais dois anos ele pode impetrar MSC, uma vez que a CF fala que precisaria de no minimo 1 ano de funcionamento.  
    =====================
    Em resumo: O examinador tentou fazer um peguinha e acabou se complicando.

  • Essa questão segue a literalidade do artigo 5º, mas não a lógica.

    Se a associação legamente constituída há mais de 1 ano pode impetrar MS Coletivo, obviamente a constituída há mais de 2 anos também.
  • QUANTO A POSSÍVEL ANULAÇÃO DA QUESTÃO, PENSO QUE A LETRA C ESTÁ INCOMPLETA E EXIGE 2 ANOS:

    vejamos:

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

              a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    Letra "A" partido político com representação no Congresso Nacional.

              b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;


    Letra "C" associação legalmente constituída e em funcionamento há mais de dois anos.

     

    EXIGE QUE SEJA: e em funcionamento há mais de dois anos
    FALTA INFORMAÇÃO QUE ESPECIFICA: ...., em defesa dos interesses de seus membros ou associados; 


     

     

  • O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por... associação legalmente constituída e em funcionamento há mais de dois anos? Se nos fizermos essa pergunta a única resposta será "sim", pois se a associação legalmente constituída e em funcionamento há mais de um ano pode impetrar mandado de segurança coletivo, quem dirá aquela em funcionamento há mais de dois!

     

    Concordo com @s colegas que defendem a nulidade da questão. 

  • Gabarito: A

    Art. 5º

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.

    ----------------

     

    Analisando a alternativa C, ela também estaria correta. A alínea b, do inciso LXX delimita o prazo mínimo de funcionamento da entidade ou associação, mas não diz sobre prazo máximo ou algo parecido.

  • A questão não é nula porque ela está falando sobre os requisitos para impetrar o MS coletivo, e um deles é: "funcionamento a pelo menos 1 ano" e não dois, o que é bem diferente.

    Quem marcou errado erraria de qualquer jeito porque a letra "A" é claramente correta.

  • B -) organização sindical, em defesa de interesses de seus membros ou da coletividade. O correto é associados e nao coletividade


ID
823054
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

Alternativas
Comentários
  • Art. 23, X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;

  • Para resolver a questão, em primeiro lugar, basta lembrar que a chamada "competência comum" se refere à competência administrativa, e não legislativa. Por aí, pode-se descartar, de cara, as letras "a" e "b".
    A letra "c" não pode ser assinalada em razão do comando contido no art. 21, inciso XXIV, da CF (competência da União).
    A letra "e", tampouco é correta, pois o art. 24, inciso VIII, define como competência concorrente da União, Estados e DF, legislar sobre "responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico".
  • a) ERRADA. Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XXIX - propaganda comercial.
    b) ERRADA. Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição.
    c) ERRADA. Art. 21. Compete à União: XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho
    d) CERTA. Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos
    e) ERRADA. Art. 22. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico 
  • LETRA D - É fundamental ao resolver questões de competência sabermos:
    1. Competência Material - A competência é:
    "EXCLUSIVA" da União ou "COMUM" a União, Estados, DF e municípios

    2. Competência Legislativa ("Legislar sobre") - A competência é:
    "PRIVATIVA" da União ou "CONCORRENTE" a União, Estados, DF (Munícípios não entra, pois não tem o Poder Legislativo)

    Portanto com essas informações, já é possível eliminar os itens "a" e "b", pois "competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios" se trata de competência material e não legislativa ("Legislar sobre")

    Se por acaso na hora da prova você não se lembrar do texto constitucional, para acertar essa questão basta você saber que TUDO de Direito Material que é voltado para a proteção de pessoas e meio ambiente, inclusão social... é de interesse COMUM (É essencial que todos auxiliarem)
  • Dani, cuidado! Os municípios tem sim Poder Legislativo.Lembre-se das Câmaras Municipais e dos vereadores. O Município não tem poder judiciário.
  • Creio que oque a colega Dani pretendeu dizer é de que:
    Os municípios não tem a competencia concorrente, por não haver expressa previsão constitucional.

  • As competências comuns da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios estão elencadas no artigo 23 da Constituição Federal. Trata−se de competências materiais, não legislativas, o que, por si só, nos levaria a descartar as alternativas A e B.

    Letra A: errada. Trata−se de competência privativa da União, prevista no art. 22, XXlX, da CF/88.

    Letra B: errada. Trata−se de competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal, conforme o art. 24, Vl, da Carta Magna.

    Letra C: errada. Compete à União organizar, manter e executar a inspeção do trabalho (art. 21, XXlV, CF).

    Letra D: correta. É o que prevê o art. 23, X, da CF/88. O combate às causas da pobreza e aos fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos é competência comum dos entes federativos.

    Letra E: errada. Fixar a responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico é de competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal, conforme o art. 24, Vlll, da Carta Magna.

    O gabarito é a letra D.

  • Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;


ID
823057
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Leia as seguintes assertivas.

I. O total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município.

II. A iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros se dá por meio de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado.

III. O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Municípios, que devem ser criados nos Municípios onde não existirem.

IV. As contas dos Municípios ficarão, durante cento e oitenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. São corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: LETRA A


    I. O total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município. CORRETO. ART. 29, VII, CF

    VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município;

    II. A iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros se dá por meio de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado. CORRETO. ART. 29, XIII, CF

    XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado;

    III. O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Municípios, que devem ser criados nos Municípios onde não existirem. ERRADO. ART. 31, § 1º, CFA

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.


    IV. As contas dos Municípios ficarão, durante cento e oitenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei. ERRADO. ART. 31, § 3º, CFA

    § 3º - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.
  • gab letra A
    comentarios:
    item 1 e 2 estao corretos, letra de lei.
    item 3, esta errado a sua parte final, ja que a cf 88 diz q "é vedada a criacao de tribunais/conselho/orgaos de contas municipais.
    item 4, esta errado o prazo que as contas ficarao a disposicao, o correto seria 60 dias, e nao os 180 dias que diz o item da questao.
    espero ter ajudado,
    bons estudos
  • muito obrigado pelo comentário RITA DE CASSIA GOUVEA.

    comentário perfeito !!!!

  • Obrigado RITA DE CASSIA GOUVEA

  • A primeira assertiva está correta. Segundo o art. 29, Vll, o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de 5% (cinco por cento) da receita do Município

    A segunda assertiva está correta. Segundo o art. 29, Xlll, é cabível iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, 5% (cinco por cento) do eleitorado.

    A terceira assertiva está errada. Segundo o art. 31, § 4º, é vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

    A quarta assertiva está errada. Segundo o art. 31, § 3º, as contas dos Municípios ficarão, durante 60 (sessenta) dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar−lhes a legitimidade, nos termos da lei.


ID
823060
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta = "E".

    É o que dispõe o artigo 37, inciso XVIII, da Constituição Federal: "...a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei".
  • A - INCORRETA - Art. 37, XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

    B - INCORRETA - Art. 37, §4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    C - INCORRETA - Art. 39, §6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.

    D - INCORRETA - Não será aplicado o regime estatutário ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. De acordo com o art. 39, §13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

    E - CORRETA - Art. 37, XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;
  • Será alguém concorda com o absurdo que vou tentar demonstrar logo abaixo?!
    A banca considerou errada a letra "d)". vejamos:


    "Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, aplica-se o regime estatutário"

    Se não se aplica o regime estatutário se aplica o que aos comissionados, CLT? Com direito a FTGS e AVISO PRÉVIO?!

    Cargo comissionado o proprio nome já diz, é cargo público e exceção constitucional a regra da exigência de concurso público. Se é cargo o regime é estatutário!

    Ementa: RECURSO DE REVISTA. CARGO EM COMISSÃO. REGIME. VERBAS RESCISÓRIAS E INERENTES AO VÍNCULO DE EMPREGO. O ocupante de cargo de livre nomeação e exoneração provido na forma do artigo 37 , II , da Constituição Federal não tem garantia de permanência e nem está assistido pela legislação trabalhista, pois mantém com a Administração Pública relação de natureza administrativa,
    TST - RECURSO DE REVISTA RR 364005120095150035 36400-51.2009.5.15.0035 (TST)


    Ementa: APELAÇÃO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL CARGO COMISSIONADO REGIME ESTATUTÁRIO. Pleito de condenação da municipalidade no pagamento de verbas trabalhistas previstas na CLT Sentença de improcedência. Argumentos do apelante que não convencem Município de Pereira Barreto Servidora pública que ocupava cargo em comissão, submetida ao regime estatutário Regras da CLT inaplicáveis ao caso concreto. Precedentes deste eg. Tribunal de Justiça. SENTENÇA MANTIDA APELO DESPROVIDO. (TJSP Processo: APL 9000006122011826 SP 9000006-12.2011.8.26.0439 Relator(a): Sergio Gomes Julgamento: 11/07/2012 Órgão Julgador: 9ª Câmara de Direito Público Publicação: 11/07/2012)

    Pessoal, servidor de cargo em comissão tem função norteada e amparada pelo regime estatutário, se ele se aposenta com base no RGPS ou RPPS isso é outra história, que não corresponde ao regime jurídico abordado na questão.
    O regime é estatutario e a aposentadoria se da pelo RGPS (regime geral), so pra elucidar.


    Vamos debater, pois para anulação da questão ja é tarde demais!
  • Concordo com o colega acima, já fui marcando essa opção como a certa, sem ler as outras opções. Se tivesse feito essa prova, iria pedir anulação da questão, com certeza!!!

    A questão não fala de aposentadoria, fala de regime de trabalho, e se não é celetista, é o que, se não estatutário???
  • Esclarecendo a dúvida das colegas acima sobre a questão d:
    CF, Art. 40 § 13° - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.
  • O comentário abaixo do(a) colega CCSchill está errado na letra D)


    A referência é o Art. 40 § 13º   e  não o  Art. 39 § 13º


    Isso a mais de 1 ano e ninguém viu ou comentou e com até o momento 53 votos positivos.


  • Sem noção essa banca..
    8112/90:

      Art. 1o Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

      Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.


  • A banca viajou na maionese.

     

    duas alternativas estão corretas: D e E

  • Esta questão está baseada na CF e não na lei 8112,a alternativa D está errada pois na CF consta Regime Geral.

  • A resposta do "vai passar" está errada!

    vide o comentário da colega a baixo, reescrevendo aqui:

    CF, Art. 40 § 13° - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

  • Erro da letra d): não é regime estatutário e sim regime geral.

    " Art.40 §13º  Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social." 

  • Como se regime geral de previdência fosse o contrário de regime estatutário. Para estar errada, deveria falar em sujeição ao regime próprio de previdência, em oposição ao regime geral. Todo o servidor público se sujeita ao estatuto, principalmente em relação, mesmo um jurado, não remunerado. É minha visão, os únicos que se sujeitam a CLT são os empregados públicos. Qualquer estatuto, inclusive, trata de cargo em comissão, trazendo limitações.
  • Letra E

  • Assino embaixo do comentário do colega Martin McFly.... 

     

    A meu ver, questão passível de anulação, visto que o servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão, o qual exerce nada menos do que atribuições de direção, chefia e assessoramento, jamais poderá estar sendo regido pela CLT, por um regime diferenciado de seus subordinados, sendo óbvia a aplicação do estatuto regulando suas atribuições. Esse instituto não se confunde com o seu regime previdenciário. 

     

    A questão possui DUAS alternativas corretas, a D e a E. 

     

  • Gabarito: E

    Art. 37.

    XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei.

  • A banca confundiu regime jurídico com regime previdenciário. Ao servidor ocupante de cargo em comissão é possível a aplicação de regime estatutário sim! É submetido, todavia, ao regime geral de previdência social.
  • Você está errado Leonardo Miranda Martiniano Lins

    CF, Art. 40, § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social


ID
823063
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando que as normas estabelecidas em relação ao Tribunal de Contas da União se aplicam, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA D
    CF/88, ART. 71, §3º - As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.
  • Estou errado ou já disseram em outras questões que não NÃO EXISTE TRIBUNAL DE CONTAS MUNICIPAIS? Essa questão parece estranha, ainda que a D seja a menos errada, ao meu ver....
  • Juca, não é que Não exista Tribunais de Contas Municipais, e sim que sua criação, após a CF 88, ficou proibida. Mas os já existentes, como o TCM De Sao Paulo edo Rio de Janeiro ficaram estabelecidos. O que ainda pode confundir, é que o Poder Estadual pode criar um órgão auxiliar de controle denominado Tribunal ou Conselho Municipal de Contas, mas trata-se de uma órgão ESTADUAL.
  • a) se não atendido, o Tribunal de Contas do Município poderá representar à Câmara dos Vereadores para sustar a execução do ato ilegal. (ERRADO)

    Primeiro ele surta o ato ilegal, depois comunica.

    X - sustar,se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;


    b) o Tribunal de Contas do Município encaminhará à Câmara dos Vereadores, semestrale anualmente, relatório de suas atividades. (ERRADO)
    § 4º - O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.


    c) os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Município, sob pena de responsabilidade subsidiária. (ERRADO)

    § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    d) as decisões do Tribunal de Contas do Município que resultem imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo. (CORRETO)
    § 3º - As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.
    e) compete ao Tribunal de Contas apreciar as contas prestadas anualmente pelo Prefeito, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em noventa dias a contar de seu recebimento.(ERRADO)
    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    JUSTIFICAÇÃO FINAL: Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.
  • Colegas, me corrijam. 

    No âmbitos dos Municípios há um setor denominado CONTROLE INTERNO.

    Inexiste TRIBUNAL DE CONTAS MUNICIPAL.

    Estou errado?


  • Marcos Adriano, sim, existe (ou deve existir) controle interno no âmbito de todos os entes da federação. Em se tratando de Tribunais de Contas Municipais, tem-se o seguinte: A CRFB proibiu a criação de novos Tribunais de Contas municipais (ou Trib. de Contas do Município), aqueles que fazem parte da estrutura municipal, mas os já existentes não deixaram de existir, a exemplo do TCM-CE, TCM-RJ e TCM-SP. Por outro lado, a Constituição não proibiu a criação de novos Tribunais de Contas dos Municípios, aqueles que ligados à estrutura dos Estados-membros.

  • Marcos Vargas,

     

    controle interno não se confunde com Tribunal de Contas. A CGU (Controladoria-Geral da União), por exemplo, exerce o controle interno da União - são auditores internos. Isso não exclui a responsabilidade do TCU (Tribunal de Contas da União) em fiscalizar a União, mediante AUDITORIA EXTERNA, vez que o TCU, assim como todos os outros TCs, sejam Estaduais, sejam Municipais, são órgãos INDEPENDENTES, não pertencentes ao Executivo.

    Portanto, os TCMs que existem são independentes e externos, ao passo que a controladoria interna está diretamente subordinada ao Executivo.
    Em que pese tal subordinação, o funcionário da controladoria interna que verifica alguma irregularidade tem a obrigação de informar o respectivo TC, sob pena de responsabilidade SOLIDÁRIA.

     

    Bons estudos.

  • Letra D

  • a) se não atendido, o Tribunal de Contas do Município poderá representar à Câmara dos Vereadores para sustar a execução do ato ilegal. (ERRADO)

    Primeiro ele susta o ato ilegal, depois comunica.

    X - sustar,se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;


    b) o Tribunal de Contas do Município encaminhará à Câmara dos Vereadores, semestrale anualmente, relatório de suas atividades. (ERRADO)
    § 4º - O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.


    c) os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Município, sob pena de responsabilidade subsidiária. (ERRADO)

    § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    d) as decisões do Tribunal de Contas do Município que resultem imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo. (CORRETO)
    § 3º - As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.
    e) compete ao Tribunal de Contas apreciar as contas prestadas anualmente pelo Prefeito, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em noventa dias a contar de seu recebimento.(ERRADO)
    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    JUSTIFICAÇÃO FINAL: Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.


ID
823066
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Pertence(m) aos Municípios

Alternativas
Comentários
  • Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    LETRA B I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

    LETRA A II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III; 

    III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

    LETRA C IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
     

    Art. 159. A União entregará: 

    I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma:

    (...)

    LETRA D  b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;     
     

  • Apenas complementando:
    E) INCORRETA. rt. 159. A União entregará (...) III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, c, do referido parágrafo.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 44, de 2004) (...) § 4º Do montante de recursos de que trata o inciso III que cabe a cada Estado, vinte e cinco por cento serão destinados aos seus Municípios, na forma da lei a que se refere o mencionado inciso.

    Ou seja, não é 25% da CIDE que pertence ao Município, mas 25% calculado sobre os 29% que são repassados pela União aos Estados.

ID
823069
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre

Alternativas
Comentários
  • Correta: C

    CF/88:

     Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.


      § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:

        
      I -  sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;

          
    II -  a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; (letra D- Errada)

         
    III -  licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública;(letra c-Correta)

     
     IV -  a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários; (letra B-Errada)

         
     V -  os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores. (letra E-Errada)

    § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. (Letra A -Errada)

     

  • Gabarito letra C - art. 173, parágrafo 1º, III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, osbservados os princípios da administração pública.


    Erros das demais:

    a) os privilégios fiscais não extensivos às empresas do setor privado dos quais poderão gozar.

    A redação da alternativa está truncada, mas dá para entender que está dizendo que as empresas  públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias que explorem atividade econômica gozarão de privilégios fiscais não extensíveis às empresas do setor privado. E é justamente o contrário.

    Art. 173, parágrafo 2º. As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.


    b) a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, excluindo-se a participação de acionistas minoritários.

    Não há a exclusão dos acionistas minoritários, mas a participação destes

    Art. 173, parágrafo 1º, IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários.


    • d) a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, exceto com relação aos direitos e obrigações trabalhistas.
    • Não há essa exceção relativa aos direitos e obrigações trabalhistas.
    • Art. 173, parágrafo 1º, II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários.


    • e) os mandatos, a avaliação de desempenho e a isenção de responsabilidade dos administradores.

    • Não há isenção de responsabilidade dos administradores.

    • Art. 173, parágrafo 1º, V - Os mandatos, a avaliação de desemprenho e a responsabilidade dos administradores.

  • Também raciocinei dessa forma Rafaela...

  • Tb. partilho do mesmo entendimento.


ID
823072
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana, sendo obrigatório para cidades com mais de

Alternativas
Comentários
  • Resposta = "B",

    A fundamentação da resposta está no artigo 182, § 1º, da Constituição Federal, que segue transcrito: " Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. § 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana".
  • Cobrar números em prova objetiva é pra matar..

  • Acho que questões referente a números deveriam elaboradas de uma outra forma. Todavia, é bom ressaltar que, quando vc erra ou acerta nesses tipos de questões onde não se tem o conhecimento, a colaboração dos nossos colegas concurseiros que disponibilizam as informações. Contudo obrigado a todos.

  • Sério que perguntaram isso? Com tantas questões mais IMPORTANTES..

    Acertei no CHUTE, não vou mentir..

  • COMPLEMENTANDO:

     

    Conforme artigo 41 do Estatuto da Cidade, há outras hipóteses, além daquela prevista na Constituição Federal no artigo 182, §1º, em que há obrigação do Município de criar um plano diretor:

     

    Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades:

    I – com mais de vinte mil habitantes;

    II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;

    III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4o do art. 182 da Constituição Federal;

    IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;

    V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.

    VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos.     (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)

  • GABARITO:B

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DA POLÍTICA URBANA


    Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.


    § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana. [GABARITO]


    § 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.


    § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

  • 20 mil 

    20 mil

    20 mil

    20 mil

    20 mil

    20 mil


ID
823078
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre transportes, cabe ao Município

Alternativas
Comentários
  • Resposta = "E",  pois, de acordo com o artigo 30, da Constituição Federal, compete aos Municípios:
    I - legislar sobre assuntos de interesse local;
    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;
    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; 

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
    VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;
    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;
    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.
  • Quanto à letra "c":

    Nos termos da disposição vigente à época da prova:

    LEI No 10.257, DE 10 DE JULHO DE 2001: Art. 3o Compete à União, entre outras atribuições de interesse da política urbana: IV – instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos; 

    O dispositivo foi alterado em 2015, estando vigente a seguinte disposição:

    IV - instituir diretrizes para desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico, transporte e mobilidade urbana, que incluam regras de acessibilidade aos locais de uso público; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)(Vigência)

  • Os entes federados têm diferentes competências em matéria de transportes. A exploração do transporte municipal é matéria de competência dos Municípios. Já a exploração do transporte intermunicipal é matéria de competência dos Estados, enquanto a exploração dos serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros é competência da União.

    Letra A: errada. A alternativa trata do lCMS, imposto de competência dos Estados (art. 155, ll, CF).

    Letra B: errada. Compete aos Municípios organizar e prestar, diretamente ou sob regime de

    concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial (art. 30, V, CF). Veja que a Carta Magna não prevê a possibilidade de que esses serviços sejam explorados mediante autorização.

    Letra C: errada. Trata−se de competência da União (art. 21, XX, CF).

    Letra D: errada. Legislar sobre diretrizes da política de transportes é de competência privativa da União (art. 22, lX, CF).

    Letra E: correta. É o que prevê o art. 30, V, CF. 

  • GABARITO: E.

     

    Art. 30. Compete aos Municípios:

     

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;


ID
823081
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Assinale a alternativa que está de acordo com a Lei Orgânica do Município de São Paulo.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A - ERRADA: De fato, a Câmara dos Vereadores é composta por 55 vereadores (art. 29, IV, "x", CF e art. 12 da Lei Orgânica Municipal), mas a idade mínima para ser vereador é de 18 e não 21 anos (art. 14, §3º, VI, "d", CF e art. 12 da Lei Orgânica do Município de são Paulo.

    Alternativa b - ERRADA: Art. 30 da Lei Orgânica do Município de São Paulo - As sessões da Câmara serão públicas, salvo deliberação em contrário, tomada por 2/3 de seus membros, quando ocorrer motivo relevante.

    Alternativa c - ERRADA: Art. 48 da Lei Orgânica do Município de São Paulo - O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, (...)

    Alternativa d - CORRETAArt. 65 da Lei Orgânica do Município de São Paulo - O Prefeito, ou o Vice-Prefeito quando em exercício, não poderá ausentar-se do Município ou afastar-se do cargo, sem licença da Câmara Municipal, sob pena de perda do cargo, salvo por período não superior a 15 dias consecutivos. 

    Alternativa e - ERRADAArt. 88 da Lei Orgânica do Município de São Paulo - O Município manterá sua Guarda Municipal, a qual se denomina Guarda Civil Metropolitana, destinada à proteção da população da cidade, dos bens, serviços e instalações municipais, e para a fiscalização de posturas municipais e do meio ambiente.



  • Só uma ressalva quanto à letra E:

    A Guarda Municipal é destinada somente à proteção dos bens, serviços e instalações municipais e não a proteção às pessoas, conforme determina a Lei orgânica e a CF art. 144.

  • PREFEITO, VICE-PREFEITO, AUSÊNCIA, AFASTAMENTO, NÃO SUPERIOR A 15 DIAS


ID
823084
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município de São Paulo, algumas questões relevantes aos destinos do Município poderão ser submetidas a plebiscito ou referendo, a serem decididos pelo Plenário da Câmara Municipal cuja proposta pode partir do Poder Executivo ou por

Alternativas
Comentários
  • Letra a: Texto literal do artigo 45 da Lei Orgânica do Município de São Paulo.

    Art. 45 - As questões relevantes aos destinosdo Municípiopoderão ser submetidas a plebiscito ou referendo por proposta do Executivo, por 1/3dos vereadoresou por pelo menos 2% do eleitorado, decidido pelo Plenário da Câmara Municipal. (Alterado pela Emenda 24/01) 


  • PLEBISCITO, REFERENDO, PLENÁRIO DA CÂMARA MUNICIPAL, PROPOSTA, 1/3 VEREADORES, 2% ELEITORADO

  • NÃO CONFUNDA 2% COM 1% NEM COM 5%

  • Há uma diferença sutil entre estes dois artigos da LOMSP que pode nos confundir:


    "Art. 44 - A iniciativa dos cidadãos prevista nos arts. 5º, 36 e 37 desta Lei, será exercida obedecidos os seguintes preceitos:

    - para projetos de emendas à Lei Orgânica e de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, será necessária a manifestação de pelo menos 5% do eleitorado; 

    - para requerer à Câmara Municipal a realização do plebiscito sobre questões de relevante interesse do Município, da cidade ou de bairros, bem como para a realização de referendo sobre lei, será necessária a manifestação de pelo menos 1% (um por cento) do eleitorado."


    "Art. 45 - As questões relevantes aos DESTINOS do Município poderão ser submetidas a plebiscito ou referendo por proposta do Executivo, por 1/3 (um terço) dos vereadores ou por pelo menos 2% (dois por cento) do eleitorado, decidido pelo Plenário da Câmara Municipal."

  • PIRACICABA:

    Proposta de Plebiscito e Referendo

    Proposta: 3% do eleitorado ou 1/3 dos membros da Câmara

    Aprovação 2/3


ID
823087
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando o disposto na Lei Orgânica do Município de São Paulo, assinale a alternativa correta a respeito dos servidores municipais.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa a - ERRADA: Art. 105, caput da Lei Orgânica do Município de São Paulo - É vedada ao Município de São Paulo a criação ou manutenção, com recursos públicos de carteiras especiais de previdência social para ocupantes de cargos eletivos.
    Alternativa b - ERRADA: Art. 105, par. único - Os vereadores poderão se vincular à previdência municipal, observadas as normas aplicáveis aos servidores públicos e o disposto no art. 202 da Constituição da República.
    Alternativa c- ERRADA: Art. 108 - As contratações por tempo determinado a serem efetuadas na forma da lei para atender a necessidades temporárias, de excepcional interesse público, não serão superiores a 12 meses, e obedecerão, obrigatoriamente, a processo seletivo prévio.
    Alternativa d - CORRETA: Art. 101 - O pedido de aposentadoria voluntária bem como as pendências respectivas deverão ser apreciados no prazo máximo de 60 dias após o seu protocolamento, na forma da lei.
    Alternativa d - ERRADA: Art. 92, IV - o reajuste geral da remuneração dos servidores far-se-á sempre na mesma data, sem distinção de índices entre a administração direta, autárquica e fundacional.

  • APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA, MÁXIMO 60 DIAS

  • CANSOU...PEDE PRA SAIR


ID
823090
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Os bens municipais poderão ser utilizados por terceiros, mediante concessão, permissão, autorização e locação social, conforme o caso e o interesse público ou social, devidamente justificado, o exigir. Nesse sentido, conforme estabelece a Lei Orgânica do Município de São Paulo, a autorização legis lativa para concessão administrativa deixará de vigorar se o contrato não for formalizado, por escritura pública, dentro do prazo de

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D - Texto literal do art. 114, § 10º da Lei Orgânica do Município de São Paulo – A autorização legislativa para concessão administrativa deixará de vigorar se o contrato não for formalizado, por escritura pública, dentro do prazo de 3 anos, contadas da data da publicação da lei ou da data nela fixada para a prática do ato.

  • TERCEIROS, 3 ANOS


ID
823093
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Os bens e interesses públicos não pertencem à Administração nem a seus agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, conservá-los e por eles velar em prol da coletividade, esta sim a verdadeira titular dos direitos e interesses públicos.” (José dos Santos Carvalho Filho in Manual de Direito Administrativo)

A conceituação acima reproduzida trata de um dos princípios do direito administrativo. Assinale a alternativa que contém um princípio que corretamente representa essa conceituação doutrinária.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta C-
    Este princípio diz que não é lícito dipor desse interesse ou fazer prevalecer interesse próprio, uma vez que não possui titularidade, somente mera guarda. É justamente por não dispor desses interesses, cuja guarda é atribuída por lei, que não poderá renunciá-los nem total, nem parcialmente, sob pena de responder pela omissão. Constituem-se em poder-dever de agir.


    Avante!!!!!!
  • CORRETA LETRA C

    No direito administrativo, nós temos dois princípios basilares:
    Supremacia do interesse público sobre o privadado ( prerrogativas) : administração tutela o bem da coletividade, o particular tutela o seu própio interesse, nada mais que justo que a administração ter prevelência, valendo- se do seu pode de império.
    Indisponabilidade do interesse públcio( Sujeições) : administração não é dona do bem público, ela apenas o tutela, logo ela não pode abdicar daquilo que não lhe pertence.
  • a) Autotutela: Capacidade que a administração tem, de ofício ou a requerimento, de rever seus atos, tanto os ilegais (deverão ser declarados nulos), quanto os inconvenientes e inoportunos (poderão ser revogados)   b)Eficiência: A atividade administrativa deve agir de forma a atingir de melhor maneira os objetivos.   c)Indisponibilidade:A coisa é pública, pertence ao povo, não podendo dela dispor a Administração.   d) Proteção à confiança: Está correlacionado ao princípio da segurança jurídica. Leva em conta a boa fé do cidadão, que acredita e espera que os atos praticados pelo Poder Público sejam lícitos e, nesta qualidade, serão mantidos e respeitados pela própria Administração. (Di Pietro, 2011: 87).   e) Precaução: Encontra maior aplicação no Direito Ambiental. O conjunto de decisões de gestão que optem pela restrição de atividades sobre cujo risco não existe conhecimento científico, e mostra-se provável de ocorrer.
  • Ano: 2008 Banca:  Órgão:  Prova: 

    “Os bens e interesses públicos não pertencem à Administração nem a seus agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, conservá-los e por eles velar em prol da coletividade, esta sim a verdadeira titular dos direitos e interesses públicos.

    Ano: 2016 Banca:  Órgão: 

    Acerca do direito administrativo, julgue o item que se segue.

    A possibilidade de realização de obras para a passagem de cabos de energia elétrica sobre uma propriedade privada, a fim de beneficiar determinado bairro, expressa a concepção do regime jurídico-administrativo, o qual dá prerrogativas à administração para agir em prol da coletividade, ainda que contra os direitos individuais.


ID
823096
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São elementos nucleares característicos do poder discricionário:

Alternativas
Comentários
  • "Da discricionariedade resulta ao administrador liberdade para, na forma da lei, decidir quanto à conveniência e oportunidade da atuação administrativa. O agente público, assim, é quem deve decidir, em razão da situação fática ou jurídica, como e em que momento deve atuar, fazendo-o para melhor alcançar o fim exigido em lei. A discricionariedade tanto pode ser expressamente concedida em lei como pode decorrer do emprego de conceitos jurídicos indeterminados utilizados pelo legislador. Como a discricionariedade não é sinônimo de arbitrariedade, a apreciação da conveniência e oportunidade não se realizam segundo interesse privado ou do próprio agente, mas segundo interesse público".
    (Márcio Fernando Elias Rosa. Direito Administrativo. Sinopses Jurídicas, Ed. Saraiva).
  • São tidos como requisitos básico a competência e finalidade, presentes tanto no poder vinculado como no poder discricionário.
    Porque eles não podem ser considerados corretos nessa questão?
  • "A"

    Conveniência e oportunidade são os elementos nucleares do poder discricionário.

    Convenência indica em que condições vai se conduzir o agente;
    Oportunidade diz respeito ao momento em que a atividade deve ser produzida.

    Nas palavras de José dos Santos Carvalho Filho

    Bons estudos.
  • Questão tranquila


  • GABARITO: A

    Poder Discricionário é aquele conferido por lei ao administrador público para que, nos limites nela previstos e com certa parcela de liberdade, adote, no caso concreto, a solução mais adequada satisfazer o interesse público. O fundamento desse Poder é o princípio constitucional da separação dos Poderes, que prevê a existência de atos reservados a cada um dos Poderes, havendo a reserva judicial (Judiciário), a reserva legislativa (Legislativa) e a reserva administrativa (Executivo).

    Conveniência e oportunidade são os elementos nucleares do poder discricionário. A primeira indica em que condições vai se conduzir o agente; a segunda diz respeito ao momento em que a atividade deve ser produzida.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2535265/poderes-discricionario-e-vinculado


ID
823099
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o regime jurídico das sociedades de economia mista, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) devido a sua natureza híbrida, embora sejam pessoas jurídicas de direito público, não estão sob o controle do Estado.
    Primeira parte está correta, trata-se de um regime híbrido, regras de direito público ( necessidade de concurso público) e regras de direito privado ( regido pela CLT) porém são controladas pelo estado, não apenas as SEM, como todas as entidades da administração indireta.
    b) sujeitam-se ao regime próprio das empresas privadas quanto às obrigações civis, mas possuem privilégios trabalhistas e tributários equivalentes aos dos entes públicos.
    Primeira parte está correta as sociedades de economia mista e as empresas públicas exploradoras de ativiadades economicas sujeitam-se ao regime própio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações, civis, comerciais, trabalhistas e previdenciários. O erro esta na segunda parte as SEM não poderão gozar de benefícios que não sejam estendidos as demais empresas do ramo privado.
    c) segundo entendimento doutrinário e jurisprudencial, são favorecidas com o prazo quinquenal de prescrição das ações de indenização contra ela ajuizadas.
    Quem goza desse benefício são as autarquias.
    d) podem ser constituídas, juridicamente, por qualquer das formas admitidas em direito, desde que sejam pluripessoais e com predomínio de capital do poder público.
    Podem ser tanto pluripessoais como unipessoais, a segunda parte está correta pois tem que ter predomínio de capital do ente público ( sócio majoriátário 50 % + 1 )
    e) os seus bens, integrantes do seu patrimônio, são considerados bens privados, mesmo aqueles provenientes do Ente Federativo que a instituiu.
    GABARITO DA BANCA CORRETO.
    Eu vou provar que isso está errado, quem fez o concurso pode interpor recurso, vejamos:
    Em muitas questões da própia FCC , CESPE, fala que pode haver participação do capital de SEM em uma empresa pública, desde que a parte integrante do capital seja público. OLHEM o que  foi dito   desde que sejam público.
    PROVA DE JUIZ SUBSTITUTO - TJ- ES - 2011. ( CESPE)

    Vou trazer apenas a alternativa correta.

    E No âmbito federal, a sociedade de economia mista, entidade integrante da administração indireta, pode ter participação no capital da empresa pública, desde que a maioria do capital votante desta pertença à União.
    Vamos por lógica, a empresa pública tem capital 100% público, porém o STF entende que pode ter participação de pessoa jurídica de direito privado, desde que seja ente da administração pública indireta. Uma SEM como destado na questão pode participar do capital de uma empresa pública, desde que essa participação seja de sua parte pública.
    Se o capital da SEM fosse considerado todo privado, como diz essa questão da VUNESP, não poderia jamais haver participação do capital de uma SEM na empresa pública.

     GABARITO ERRADO.




     

     



     
  • Amigo, quanto a justificativa da letra (E), aqui vai um excerto do livro de Marcelo Alenxandrino:

    [...] Em suma, os bens das empresas públicas e sociedades de economia mista não são bens públicos. Especificamente no caso de empresas públicas e sociedade de economia mista prestadoras de serviços públicos, os bens que estejam sendo diretamente empregados na prestação do serviço público sujeitam-se a restrições similares às que decorrem do regime jurídico dos bens públicos. Tais restrições têm fundamento no princípio da continuidade dos serviços públicos, e não na natureza do bem em si considerado. [...]

    Ou seja, o julgamento que asseverará se o bem é público ou não, será a forma que ele está sendo empregado, e não sua procedência. Dessa forma, independe se foi integrado ao patrimônio da S.E.M por meio de capital público do ente que a criou, o que deixa a letra (e) correta, na minha opinião.
  • A resposta do gabarito se coaduna com o entendimento da Fernanda Marinela, a qual expõe:

    "O tratamento dos bens das empresas públicas e sociedades de econimia mista é tema muito divergente na doutrina. A orientação é pacífica, no tocante aos bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público, os quais são considerados públicos, independentemente de serem elas da Administração Direta ou Indireta. Todavia, para as pessoas da Administração Indireta de direito privado, a situação é mais complexa.

    Acolhe-se neste trabalho a orientação de que os bens pertencentes às pessoas privadas são bens privados, todavia, quando prestadoras de serviços públicos, em razão de diversas reras do ordenamento jurídico, se eles esrtiverem diretamente ligados à prestação dos serviços públicos, estarão sujeitos ao regime público; para os demais vale o regime privado."

    Pois é, concluindo: bens de pessoas jurídicas de direito privado, as quais pertencem à Administração Indireta, são BENS PRIVADOS, somente tendo
    privilégios do regime público aqueles diretamente direcionados à prestação de serviço público.

    Boa sorte a todos nós!



  • Obrigado, companheiros de luta esclareceram bastante....
  • ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
    PENSÃO PAGA A MENOR. PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL. DECRETO Nº 20.910/32.
    INAPLICABILIDADE.
    - Nas ações propostas contra as sociedades de economia mista, órgãos da Administração Indireta dotados de personalidade jurídica de direito privado, não se aplica o prazo prescricional qüinqüenal das ações contra a Fazenda Pública disciplinado no Decreto nº 20.910/32, submetendo-se às regras do Código Civil.
    - Recurso  especial não conhecido.
    (REsp 225.239/SP, Rel. Ministro VICENTE LEAL, SEXTA TURMA, julgado em 18/10/1999, DJ 06/12/1999, p. 130)


  • Se for afetado para Prestação de Serviço Público?

  • Concordo com as justificativas apresentadas pelo colega Ricardo Barbosa, mas peço vênia para discordar da afirmação de que a alternativa "D" também estaria correta, pelo simples fato que o erro na questão consiste em afirmar que as SEM podem ser constituídas  "por qualquer das formas admitidas em direito", quando na verdade SOMENTE PODEM SER CONSTITUIDAS sob a forma de uma S/A.

  • A Sociedade de Economia Mista quando criada, precisará de dinheiro ou bens para compor a sua estrutura. Quando as partes interessadas em ser donas do negócio preparam o Estatudo da Sociedade de Economia Mista (que é uma empresa do tipo SA), elas (como a União) especificiam o percentual que cada um deterá da empresa de acordo com o que o acionista entregar a empresa mista - quer seja dinheiro que seja bem / bens. Compor a empresa em termos financeiros é chamado de integralização. Assim, quando os acionistas forem integralizar o capital social da Sociedade de Economia Mista, eles o poderão fazer cedendo dinheiro ou bem. Se a União cede bens (que são evidentemente públicos) à empresa mista, esses bens passarão à pertencer à Sociedade de Economia Mista e, dessa forma, passarão a ser privados dessa empresa mista criada. 

     

    Ex: União entrega carros que compõe o patruimônio público em troca de 30% de participação da empresa (em forma de ações); 

  • Letra E

  • RESPOSTA: LETRA E

     

     a) devido a sua natureza híbrida, embora sejam pessoas jurídicas de direito público, não estão sob o controle do Estado.

    O capital híbrido (dinheiro público e privado).

     

     b) sujeitam-se ao regime próprio das empresas privadas quanto às obrigações civis, mas possuem privilégios trabalhistas e tributários equivalentes aos dos entes públicos.

    quando estão exercendo atividade economica, as EP e SEM estão em paridade com as empresas privadas, logo, não possuem privilégios que não sejam extensivo a estas.

     

     c) segundo entendimento doutrinário e jurisprudencial, são favorecidas com o prazo quinquenal de prescrição das ações de indenização contra ela ajuizadas.

    De acordo com o entendimento pacificado no STJ, as ações movidas contra as sociedades de economia mista não se sujeitam ao prazo prescricional previsto no Decreto-Lei 20.910/32, porquanto possuem personalidade jurídica de direito privado, estando submetidas às normas do Código Civil (art. 205 - prazo DECENAL).

    FONTE: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000194310&base=baseMonocraticas

     

     d) podem ser constituídas, juridicamente, por qualquer das formas admitidas em direito, desde que sejam pluripessoais e com predomínio de capital do poder público.

    Regime JURÍDICO de direito privado e CAPITAL misto (dinheiro público e privado).

     

     e) os seus bens, integrantes do seu patrimônio, são considerados bens privados, mesmo aqueles provenientes do Ente Federativo que a instituiu. OK

    O patrimônio das sociedades de economia mista provêm geralmente da pessoa federativa instituidora. Quando são transferidos ao patrimônio das sociedades de economia mista, passam a qualificar-se de bens privados, sujeitos à sua própria administração. Como os bens são privados, não são atribuídas a eles prerrogativas de bens públicos, como a imprescritibilidade, a impenhorabilidade, a alienabilidade condicionada, etc.

    FONTE: https://jus.com.br/artigos/29811/sociedade-de-economia-mista-e-suas-subsidiarias

  • Comentários:

    a) ERRADA. Considerando a necessidade de ter a maioria das ações com direito a voto, as sociedades de economia mista estão sob o controle do Estado.

    b) ERRADA. Conforme prevê a Constituição,

    Art. 173 (...)

                     § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:

    II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;   

    c) ERRADA. As sociedades de economia mista, como pessoas de direito privado, não são favorecidas com o prazo quinquenal.

    d) ERRADA. A possibilidade de ser constituída sob qualquer forma admitida em direito está associada com empresas públicas, e não com sociedades de economia mista.

    e) CERTA. Os bens das sociedades de economia mista são bens privados. Entretanto, nas prestadoras de serviços públicos, os bens empregados para tal fim possuem prerrogativas de bens públicos.

    Gabarito: alternativa “e”


ID
823102
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que contempla corretamente ato emana do da função administrativa.

Alternativas
Comentários
  • A elaboração de Regimento Interno de um Tribunal também não emana da função administrativa do Orgão? Na minha opnião deriva do poder hierarquico... o que acham?
  • nsneto, ao meu ver, está mais ligado ao "legislativo" do que a funções administrativas... seria o judiciário exercendo suas funções atípicas...
  • Também estou com essa dúvida, pois, segundo Hely Lopes meirelles "os regimentos são atos normativos de atuação interna, dado que se destinam a reger o funcionamento de órgãos colegiados e de corporações legislativas". 
    "... os regimentos provêm do poder hierárquico do Executivo, ou da capacidade de auto-organização interna das corporações legislativas e judiciárias".
    Sendo assim, o Regimento Interno de um Órgão do Poder Judiciário seria um ato administrativo normativo, haja vista que o judiciário estaria exercendo sua função administrativa atípica.
    Já a nomeação de servidor público, é um decreto individual.
  • O enunciado da questão diz:"Assinale a alternativa que contempla corretamente ato emanado da função administrativa."

    Numa leitura rápida, sem atenção devida...marquei a letra E... porque entendo que Regimento Interno de um Órgão do poder Judiciário é um ato administrativo.No entanto, não é da função típica de administrar, já que é fruto da função atípica do judiciário.

    A nomeação de um servidor público é função típica de administrar e contempla o que solicita o enunciado da questão.

    Bons estudos...Deus seja Louvado.


  • O regimento interno não emana função típica administrativa do judiciário, visto que serve para organizar as regras de competência dentro do tribunal. Por exemplo, o órgão especial é competente para julgar determinados processos.

    Portanto, contempla ato emanado da função atípica de julgar e definir as esferas de competência para julgamento.

  • Letra B

  • Destinatário individual = Nomeação em concurso público, ou exoneração...

  • a questão não trata da questão do ato ser típico ou atípico. vamos prestar mais atenção ao que lemos. a letra E também está correta afinal é uma atividade administrativa.

  • gab b! ato negocial.

    Negociais são atos destituídos de imperatividade, eis que seus efeitos são desejados pelo administrado. Manifestam a vontade da Administração em concordância com o interesse de particulares. Exemplos: a) licença; b) autorização; c) admissão; d) permissão; e) nomeação; f) exoneração a pedido


ID
823105
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando o disposto expressamente na Constituição Federal a respeito dos princípios da Administração Pública, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CF. art.37, XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
  • Alternativa correta D           
    a) Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, sendo vedado o acesso aos estrangeiro.
    justificativa: artigo 37- I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

    b) As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas aos cargos técnicos e funções de direção, chefia e assessoramento.
    justificativa: V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).           

    c) É vedada a contratação de pessoal na Administração Pública por tempo determinado, devendo o responsável, nessa hipótese, ser responsabilizado civil, criminal e administrativamente.
    justificativa: IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;           

    e) Os atos de improbidade administrativa importarão a cassação dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
    justificativa: § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
    Avante!!!!









     






                
  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte
    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    No ordenamento jurídico brasileiro é vedado a cassação de direitos políticos, ou e caso de perda ou suspensão, e nesse caso é suspensão.

    Esse gabarito ta errado, a alternativa correta é a letra B.



  • Caro amigo Manuel, você pode está equivocado, pois a alternativa b está errada.

    O art. 37 cap.V - fala que: As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    Porém na alternativa B da questão fala-se em: As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas aos cargos técnicos e funções de direção, chefia e assessoramento. No sublinhado encontra-se o erro da questão.
  • Apenas comentando a alternativa "a", a CF elenca as hipóteses de cargos privativos de brasileiros natos, no parágrafo 3º do artigo 12:
    Art. 12...
    § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:
    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
    III - de Presidente do Senado Federal;
    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
    V - da carreira diplomática;
    VI - de oficial das Forças Armadas.
    VII - de Ministro de Estado da Defesano parágrafo 3º do artigo 12 da Constituição Federal: 

    Macete: MP3.com

  • a) Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, sendo vedado o acesso aos estrangeiro.

    Artigo 37- I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).

    b) As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas aos cargos técnicos e funções de direção, chefia e assessoramento.

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998).           

    c) É vedada a contratação de pessoal na Administração Pública por tempo determinado, devendo o responsável, nessa hipótese, ser responsabilizado civil, criminal e administrativamente.

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;           

    d) CORRETA

    e) Os atos de improbidade administrativa importarão a cassação dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Bons Estudos!
  • Art. 15 da CR: É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    Logo, um pouco mais atenção nas palavras!
  • Essa questão cai demais... já errei ela em prova. CUIDADO!

    e) Os atos de improbidade administrativa importarão a cassação dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

  • RECURSO MNEMÔNICO: SU-PE-RE-I esta dificuldade!!

    SUspensão dos direitos políticos;

    PErda da função pública;

    REssarcimento ao erário;

    Indisponibilidade dos bens.


    Bons estudos!! ;-)

  • Gabarito: C

    CF/88 - Art. 37. XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Alguém por favor, pode me explicar o porque da letra E estar correta ?  

     

    Os atos de improbidade administrativa importarão a cassação dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

     

    Não seria SUSPENSÃO ? 

  • Joni Canfer, a alternativa E está incorreta, justamente por falar em cassação, como você justificou. A questão pede a alternativa correta. 

    Bons estudos. 


ID
823108
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal assegura os direitos de obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal, e de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder. Assim sendo, considerando o disposto no texto constitucional, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Correta: C
    CF/88, art. 5º:

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

  • O própri enunciado responde a questão. Na letra D  quisram confundir o candidato pelo disposto no art. 5º, LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:

    a) o registro civil de nascimento;

    b) a certidão de óbito;

  • Corrigindo o CLPJ, Letra E
  • outros direitos gratuitos: 

    LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: (o STF admitiu a constitucionalidade de  Lei federal  que estendeu essa gratuidade a todos,  não só aos  pobres, caso mencione a posição do supremo temos que ficar espertos); 

    a) o registro civil de nascimento;

    b) a certidão de óbito;


     LXXVII - são gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. (onde se  inclui o direito de petição aos  órgãos  públicos); 


    Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

    § 1º - O casamento é civil e gratuita a celebração




  • Gabarito: C

    Art. 5º

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

  • Acerca dos direitos e das garantias fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988 (CF) e nas demais normas do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) aplicáveis, julgue o item que se segue.

    É assegurado a todos, independentemente do pagamento de taxas, o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

    (Gab. Certo)


ID
823111
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Tem legitimidade para propor ação civil pública:

Alternativas
Comentários
  • Lei 7.347/85:

    Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: 
            I - o Ministério Público; 
            II - a Defensoria Pública; 
            III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 
            IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; 
            V - a associação que, concomitantemente: 
            a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; 
            b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
  • Passível de anulação. Só sendo muito "pró-banca" pra dizer que a alternativa A tá errada por não ter as condições da associação.
  • Questãozinha preguiçosa essa, hein?
  • Mal elaborada, passível de anulação, pois o enunciado somente pergunta quem tem legitimidade e não os requisitos. O item A também estaria correto.
  • Seguindo esse raciocínio teríamos A, B e E como correta. Nesses casos vou na mais completa, E.
  • Nao entendi qual o erro da letra B. Letra A errada, pois não eh qualquer tipo de associação; letra C o erro esta em "apenas"; letra D o erro esta em partido político. Letra E correta. Mas a letra B também está correta, pois ele nao disse "apenas associaçoes para defesa do meio ambiente...". Alguem pode ajudar?

  • O "erro" da B é não falar que a associação deve estar constituída há mais de um ano. 

  • Hahahahah! 

    O examinador ficou com preguiça de escrever mais. Se ele teve o trabalho de escrever "apenas" na alternativa "C", de modo a excluirmos ela, a mera menção a "associação" na "A" e na "B" torna a alternativa correta. Pergunto: pode uma associação mover ACP? Sim - os requisitos são ouuuuuutra coisa... Não se pergunta acerca dos requisitos, mas apenas quem tem legitimidade. Dentre várias corretas, eu preciso assinalar a "mais correta"?

  • Que questão ridícula!

  • Questão NÃO é passível de anulação.


    Este é um dos casos em que a incompletude de uma questão faz com que ela esteja errada.

    Ao mencionar "associação" sem que haja menção ao prazo legal de criação (que é de pelo menos 1 ano) a questão se torna incorreta e não meramente incompleta.


    Alternativa E - Correta.

  • A alternativa E está correta. Mas a alternativa B também! A associação instituída para a defesa do meio ambiente pode ser beneficiada pela dispensa do requisito da pré-constituição, tendo em vista a relevância do bem jurídico a ser protegido, ou ainda quando houver manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou características do dano, conforme admite a exegese do art. 5, parágrafo 4 da lei n 7347/85 (ação civil pública). Questão mal formulada!

  • A questão não está mal formulada, vivian.


    A questão quer saber quem tem legitimidade para propor ação civil pública:

    No item "B", diz que "a associação instituída para a defesa do meio ambiente" é legitimado, mas perceba que há a necessidade de outros requisitos como ser constituída há pelo menos 1 (um) ano. No caso não será qualquer associação que poderá propor ACP, mas apenas aquelas que cumpre com todos os requisitos impostos pela Lei.


    O §4° do artigo 5 da LACP diz que o juiz PODERÁ dispensar os pré-requisitos, mas veja que isto não é regra e sim exceção. A questão não dá brechas para se utilizar da exceção, pois pede a regra.

    Se vc colocar "e se" em todas suas justificativas, não haverá questão errada nunca.

  • Complicado. 


    Além da preguiça da banca relatado pelos colegas, temos o problema dos partidos políticos.


    O STJ entende que o Mandado de  Segurança Coletivo e a Ação Civil Pública (entre outros) fazem parte do mesmo microssistema. Assim, já que os partidos políticos são legitimados para o mandado de segurança, também seriam para a ACP. 

  • Questão preguiça.

     

    É só assinalar a menos errada (nesse caso a mais correta?!).

  • Gab. E

     

    Tudo no art. 5.:

     

    a) o Ministério Público, MAS NÃO QUAISQUER associações.

    V - a associação que, concomitantemente: (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).

    a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).

    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.       (Redação dada pela  Lei nº 13.004, de 2014)

     

     b) a associação instituída para a defesa do meio ambiente E CONSTITUÍDA A PELO MENOS UM ANO NOS TERMOS DA LEI CIVIL (art. supramencionado) e a Defensoria Pública.

     

    c) NÃO apenas as autarquias E NÃO HÁ A NECESSIDADE DE SEREM instituídas para a defesa do meio ambiente.

     

     d) NÃO, o partido político com representação no Congresso. Sim, a Defensoria Pública.

     

     e) a União e a empresa pública. 

     

     

     

    Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).

    I - o Ministério Público; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).

    II - a Defensoria Pública; (Redação dada pela Lei nº 11.448, de 2007).

    III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).

    V - a associação que, concomitantemente: (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).

    a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil; (Incluído pela Lei nº 11.448, de 2007).

    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.       (Redação dada pela  Lei nº 13.004, de 2014)

  • “A resposta exige a apresentação de duas correntes a respeito do tema.

    Para a primeira, sustentada pelo prof. Hugo Mazzilli, os partidos políticos, “embora definidos em lei especial, sua natureza é associativa; assim, a nosso ver, não só podem ajuizar ações diretas de inconstitucionalidade e mandados de segurança coletivos, como também ações civis públicas ou coletivas, desde que em defesa dos interesses transindividuais de seus membros ou em defesa das próprias finalidades institucionais.” É a posição também defendida por Ricardo de Barros Leonel.

    Há julgado nesse sentido:

    “Ação Civil Pública Ambiental – Legitimidade – Partido Político – Preliminar – Possuindo o partido político natureza associativa e preenchendo os requisitos da Lei, ele tem legitimidade para figurar no pólo ativo das ações civis públicas. Preliminar rejeitada. Recurso provido.” (TJ-SP – AG:  SP, Relator: Lineu Peinado, Data de julgamento: 09/10/2008, Câmara Especial de Meio Ambiente, p. em 17/10/2008).

    A corrente que defende esse entendimento se baseia no fato de que os partidos políticos seriam espécie do gênero associações.

    Para a segunda corrente – que sustenta a observância do rol do microssistema de tutela coletiva, considerado numerus clausus – os partidos políticos não foram incluídos entre os legitimados do art. 5º da Lei da Ação Civil Pública. Com base em tal interpretação, os partidos políticos não teriam legitimidade ativa para o ajuizamento de ações civis públicas.

    A sustentar esse entendimento, está a Lei Federal nº 11.448/2007, que ampliou a legitimação para o ajuizamento da ação civil pública, incluindo a Defensoria Pública no rol do art. 5º da Lei Federal nº 7.347/85, sem, no entanto, acrescentar expressa legitimidade aos partidos políticos.

    Por fim, a reforçar essa corrente está o Projeto de Lei nº 5.139/2009 que tinha por objetivo prever legitimidade aos partidos políticos, mas que não passou sequer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados.

    Há também julgado recusando a legitimidade dos partidos políticos para ajuizamento de ações civis públicas:

     

    Bibliografia consultada

    LEONEL. Ricardo de Barros. Manual do Processo Coletivo. 2ª ed., São Paulo: RT, 2011.

    MAZZILLI. Hugo Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo. 19ª ed., São Paulo: Saraiva, 2006, p. 286.

    FONTE: meusitejuridico editora Juspodivm


ID
823114
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre a execução contra a Fazenda Pública, citar-se-á a Fazenda Pública para opor embargos em

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra "d"

    Fundamento: Art 1º-B, da Lei 9494/97:   Art. 1o-B.  
    O prazo a que se refere o caput dos arts. 730 do Código de Processo Civil, e 884 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, passa a ser de trinta dias(Incluído pela Medida provisória nº 2.180-35, de 2001)

    É
     importante frisar que não houve alteração do CPC, que ainda prevê o prazo de 10 dias, por não ter sido modificado diretamente, mas o prazo é de 30 dias atualmentesArt. 730.  Na execução por quantia certa contra a Fazenda Pública, citar-se-á a devedora para opor embargos em 10 (dez) dias; se esta não os opuser, no prazo legal, observar-se-ão as seguintes regras
  • De acordo com o NCPC

    Art. 183. A União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.

    Art. 224.  Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento.
    § 2o Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico

    § 3o A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao da publicação.

    Art. 1.023.  Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo

     

    Com isso conclui-se que a Fazenda Pública terá 10 dias

     

    Gabarito: A

  • Com o novo CPC, o prazo passou a ser de 30 dias:

     

    Art. 910.  Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública será citada para opor embargos em 30 (trinta) dias.

     

    Súmula 279. É cabível execução por título extrajudicial contra a Fazenda Pública.
     


ID
823117
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Na execução provisória, sobrevindo acórdão que modifique ou anule a sentença objeto da execução,

Alternativas
Comentários
  • A resposta será letra "a", pois a liquidação se processa por arbitramento, conforme o dispositivo legal, art. 475-O, II::

     Art. 475-O. A execução provisória da sentença far-se-á, no que couber, do mesmo modo que a definitiva, observadas as seguintes normas: 
    (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)

            I – corre por iniciativa, conta e responsabilidade do exeqüente, que se obriga, se a sentença for reformada, a reparar os danos que o executado haja sofrido; (Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)

            II – fica sem efeito, sobrevindo acórdão que modifique ou anule a sentença objeto da execução, restituindo-se as partes ao estado anterior e liquidados eventuais prejuízos nos mesmos autos, por arbitramento;


ID
823120
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Há litisconsórcio necessário quando

Alternativas
Comentários
  • CPC: Art. 47.  Há litisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo.

            Parágrafo único.  O juiz ordenará ao autor que promova a citação de todos os litisconsortes necessários, dentro do prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo.

  • As alternativas A, B, C e E, elencam as hipóteses de litisconsórcio facultativo, conforme preconizado no artigo 46 do CPC. Apenas a assertiva D retrata a hipótese de litisconsórcio necessário, tal qual prevê o artigo 47 do CPC.
  • Litisconsórcio necessário: previsão do artigo 47 do Código de Processo Civil:
     
     Art. 47.  Há litisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo.
     
    Parágrafo único.  O juiz ordenará ao autor que promova a citação de todos os litisconsortes necessários, dentro do prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo.
     
    Litisconsórcio FACULTATIVO: previsto no art. 46, CPC
     
    Art. 46.  Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:
     
    I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide; (TEXTO PREVISTO NA ALTERNATIVA A)
    II - os direitos ou as obrigações derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito; (TEXTO PREVISTO NA ALTERNATIVA B)
    III - entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir (TEXTO PREVISTO NA ALTERNATIVA c);
    IV - ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito. (TEXTO PREVISTO NA ALTERNATIVA E)
     
    Parágrafo único.  O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa. O pedido de limitação interrompe o prazo para resposta, que recomeça da intimação da decisão. - LITISCONSÓRCIO MULTITUDINÁRIO! - Atenção: Não há LIMITE e PODE ser decretado de ofício pelo juiz!
  • Entendo que a questão não possui alternativa correta.
    Isso porque, nos termos do art. 47 do CPC o litisconsórcio será necessário em duas hipóteses: quando houver previsão legal OU quando pela natureza da relação jurídica o juiz tiver que decidir a lide de modo uniforme para todas as partes (unitário).
    Na verdade, existe um erro de pontuação no dispositivo legal.
    É perfeitamente possível que o litisconsórcio necessário por expressa determinação legal seja simples ou comum e não unitário.
    Segundo Fredie Didier, no seu livro Curso de Direito Processual Civil, editora juspodivm (pág. 309, 11 edição): " Assim, percebe-se que o art. 47 do CPC pretendeu, corretamente, ligar a necessariedade, em princípio, à unitariedade: "o litisconsórcio será necessário, diz o texto com outras palavras, sempre que unitário. Mas será necessário também, disse-o agora sem muita clareza, quando assim dispuser a lei. O que em certos casos deriva de específica disposição de lei é, portanto, a necessariedade do litisconsórcio e não a sua unitariedade".

    Assim, não é preciso disposição legal determinando que o litisconsório será necessário quando for unitário. Isso decorre da natureza da relação.
  • CORRETA letra d) conforme dispoisção do art. 47, CPC. 
    Com relação as demais assetivas, cabe ressaltar que no nosso CPC atual mantém essa organização: litisconsórcio POR COMUNHÃOPOR CONEXÃO POR AFINIDADE. Tudo no art. 46, do CPC. O inciso I trata do litisconsórcio por comunhão. O art. 46, II e III, por conexão. O art. 46, IV, litisconsórcio por afinidade. Por isso essa terminologia ainda é usada nos livros. É que o art. 46 continua fazendo referência a esses três níveis de vínculo entre os litisconsortes: comunhão, conexão e afinidade. 

    A Luta é árdua, mas a Vitória é prazerosa!!!


    PST!!!
  • Na realidade, a parte final da alternativa "D" se refere ao litisconsórcio unitário. mas como a banca é letra de lei tem que marcar a "D" de qualquer forma!!!

  • HAVERÁ LITISCONSORTE:

    i - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;

    II - os direitos ou as obrigações derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito;

    III - entre as causas houver conexão pelo objeto ou pela causa de pedir;

    IV - ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito.

  • Quanto à obrigatoriedade ou não da formação, o litisconsórcio pode ser:1) Facultativo: o litisconsórcio será facultativo quando não é obrigatória a sua formação, ficando a critério das partes a sua ocorrência2) Necessário: o litisconsórcio será necessário quando as partes não puderem acordar quanto à sua existência. O juiz terá que decidir a lide de modo uniforme para todas as partes, conforme a leitura do art. 47 do CPC.
    Nos casos de litisconsórcio necessário não observado na propositura da ação, o juiz declarará extinto o processo, nos termos do parágrafo único do artigo 47 do CPC.


  • Vejam a questão: Q88285. A VUNESP como errado o gabarito desta questão.

  • GABARITO ITEM D

     

    NCPC

     

    Art. 114.  O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.


ID
823123
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em uma ação que pretendia o provimento jurisdicional que condenasse o réu a obrigação de fazer, por ocasião da audiência de conciliação, instrução e julgamento, as partes, após a oitiva das testemunhas do autor, firmaram um acordo em que o réu se comprometeu a cumprir parte da obrigação. Após o trânsito em julgado da sentença, descobriu-se que uma das testemunhas mentiu sobre os fatos, o que levou a um erro no entendimento da causa. Diante desse fato, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A resposta da questão é letra "c" e pode ser retirada do art. 46 do CPC:
    Art. 486.  Os atos judiciais, que não dependem de sentença, ou em que esta for meramente homologatória, podem ser rescindidos, como os atos jurídicos em geral, nos termos da lei civil.

    Sendo mais específico, de modo a demonstrar que o acordo homoloago em juízo deve ser desconstituído via ação anulatória e não ação rescisória, segue precedente do STJ:

    PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ACORDO HOMOLOGADO JUDICIALMENTE NOS AUTOS DE CONCORDATA PREVENTIVA. INVALIDAÇÃO. AÇÃO ANULATÓRIA.
    ART. 486 DO CPC. ACÓRDÃO RECORRIDO. OMISSÃO, CONTRADIÇÃO E OBSCURIDADE. INEXISTÊNCIA. PRESCRIÇÃO. ARTS. 54 DA LEI Nº 9.784/99 E 2º DO DECRETO Nº 20.910/32. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA Nº 211/STJ. ART. 557, § 2º, DO CPC. MULTA. EXCLUSÃO.
    I - A ação ordinária anulatória, prevista no art. 486 do CPC, é a sede própria para a invalidação de acordo homologado judicialmente, oportunidade em que poderão ser discutidos os vícios do ato objeto da anulação. Precedentes.
    II - (...)
    V - Recurso especial conhecido em parte e provido.
    (REsp 693960/RJ, Rel. Ministro FRANCISCO FALCÃO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 17/11/2005, DJ 28/11/2005, p. 209)

    Dessa forma, excluímos as demais alternativas que propõem tanto a AR como meio adequado para rescindir o julgado (valendo frisar que o prazo é de 2 anos e não 4, tornando a letra "b" duplamente errada. Ainda, a "d" e a "e" não possuem fundamento.
  • Não entendi pq não pode ser a letra "a" a resposta. Se, conforme o art. 486, os atos podem ser rescindidos, pq ação anulatória? O art. 352, I diz que ação anulatória se faz necessária quando pendente o processo em que foi feita e, no caso da questão, a sentença  já transitou em julgado. Alguém pode me ajudar?
  • Questão um tanto quanto controvertida para cair em prova objetiva de concurso.

    Pelo que entendi do enunciado, as partes transigiram e houve, consequentemente, uma sentença meramente homologatória do acordo. 

    Até onde sei, o cabimento de Ação Rescisória ou Anulatória no caso da transação é extremamente controvertido na doutrina.

    A leitura do artigo 486 do CPC, nos leva ao entendimento de que os atos judiciais dependentes de sentença meramente homologatória podem ser rescindidos como os atos jurídicos em geral (ou seja Ação Anulatória). Isto porque pela natureza desse tipo de ato, não há apreciação de mérito. Vejamos:

    ART. 486 - OS ATOS JUDICIAIS, QUE NÃO DEPENDEM DE SENTENÇA, OU QUE ESTA FOR MERAMENTE HOMOLOGATÓRIA, PODEM SER RESCINDIDOS COMO OS ATOS JURÍDICOS EM GERAL.

    Vale lembrar
     a importante distinção entre o objeto da ação rescisória e o da ação anulatória prevista no art. 486: enquanto o remédio rescisório se dirige à impugnação da sentença de mérito transitada em julgado, a ação anulatória se volta contra o ato em si, ainda que o mesmo se encontre homologado através de sentença. 

    No entanto, o artigo 485, VIII c/c 269,III, dá a entender que trata-se a decisão de homologaçAo transaçao de objeto rescindível mediante Ação Rescisória por ser considerada pelo artigo 269, III, COMO APRECIADORA DO MÉRITO, vejamos:

    Art. 269 — Extingue-se o processo
    com julgamento de mérito:
    (...) III — quando as partes transigirem.
    Art. 485 — A sentença de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:
    (...) VlIl — houver fundamento para invalidar confissão, desistência ou transação, em que se baseou a sentença.

    Portanto, como deveria ser entendida a transação homologada pelo juízo? Seria um ato judicial passível de invalidação pelo art. 486 ? Ou a sentença homologatória, constituindo-se em decisão de mérito (art. 269, III), seria objeto de rescisão em face da previsão contida no art. 485, VIII ?


    Abaixo, coloquei o link de um artigo que achei interessante sobre a discussão: http://tex.pro.br/tex/listagem-de-artigos/223-artigos-dez-2005/5168-acao-anulatoria-e-transacao

    Se entendi mal o enunciado, aceito correções.
  • Humberto, quando se tem duvida quanto ao conteúdo dessa questão, olhe o art. 486 do CPC que fala sobre ação anulatória autônoma.
    A anulatória diz respeito aos mesmos atos que o art. 485. Segundo o professor Fredie Diddier, a diferença entre um e outro é que a rescisória requer coisa julgada e se impugna a sentença. Já a ação anulatória se impuna o ato  não  requer a coisa julgada.
  • Anotações das aulas do prof. Fredie Diddier, no intensivo II do LFG, quanto ao tema em debate:

    Nos casos de autocomposição (transação, renúncia ou reconhecimento), a sentença é homologatória. Portanto, por expressa disposição legal, cabe rescisória de decisão que homologa acordo. O problema é estabelecer a relação desse inciso VIII do art. 485 com o art. 486 do CPC
    A expressão “ato judicial” do art. 486 não é ato do juiz, mas da parte ou do servidor. Portanto, a ação do art. 486 visa impugnar ato da parte ou do escrivão. Ato da parte que não depende de sentença (confissão) ou ato em que a sentença é meramente homologatória (atos de autocomposição) podem ser anulados como os atos jurídicos em geral. O art. 486 do CPC cuida de ação anulatória de atos das partes, como acontece com qualquer ato jurídico.
    O art. 486 visa anular o próprio ato, enquanto o art. 485, VIII visa rescindir a decisão que se baseou no ato. O critério para se saber quando é um e quando é outro é a coisa julgada. Se já existe coisa julgada, a ação cabível será a rescisória; se ainda não há coisa julgada, caberá anulatória do ato da parte. Portanto, se o juiz já homologou o acordo e a decisão transitou em julgado, para desfazer isso será preciso rescisória. Para entender isso, basta atentar para o art. 352 do CPC, que cuida da confissão, mas pode ser aplicada aos demais casos por analogia.
    Obs: o art. 352, caput foi revogado pelo art. 214 do CC (a confissão é irrevogável, mas pode ser anulada, se decorreu de erro de fato ou de coação). O texto do art. 352 era atécnico porque falava em revogação da confissão; confissão não pode ser revogada, mas anulada. Além disso, o art. 214 do CC não prevê mais a possibilidade de anulação da confissão por dolo.

     
  • A sentença no caso não foi DE MÉRITO, mas MERAMENTE HOMOLOGATORIA e por isso , no caso em questão, não cabe ação rescisória, mas o procedimento para descontituir os atos em gerais, nos termos do art. 486, isto é, anulação,no caso, por meio de AÇÃO ANULATORIA. Não achei nada controvertido...
  • DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO RESCISÓRIA. SENTENÇA TERMINATIVA.

    É cabível o ajuizamento de ação rescisória para desconstituir tanto o provimento judicial que resolve o mérito quanto aquele que apenas extingue o feito sem resolução de mérito. A redação do art. 485, caput, do CPC, ao mencionar "sentença de mérito" o fez com impropriedade técnica, referindo-se, na verdade, a "sentença definitiva", não excluindo os casos onde se extingue o processo sem resolução de mérito. De toda sentença terminativa, ainda que não seja de mérito, irradiam-se efeitos declaratórios, constitutivos, condenatórios, mandamentais e executivos. Se o interesse do autor reside em atacar um desses efeitos, sendo impossível renovar a ação e não havendo mais recurso cabível em razão do trânsito em julgado (coisa julgada formal), o caso é de ação rescisória, havendo que ser verificado o enquadramento nas hipóteses descritas nos incisos do art. 485, do CPC. O equívoco cometido na redação do referido artigo, o foi na compreensão de que os processos extintos sem resolução do mérito (à exceção daqueles em que se acolheu a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada, art. 267, V) poderiam ser renovados, na forma do art. 268, do CPC, daí que não haveria interesse de agir em ação rescisória movida contra sentença ou acórdão que não fosse de mérito. No entanto, sabe-se que a renovação da ação não permite rediscutir todos os efeitos produzidos pela ação anteriormente extinta. Exemplo disso está no próprio art. 268, do CPC, que condiciona o despacho da nova inicial à prova do pagamento ou do depósito das custas e dos honorários de advogado. Para estes casos, onde não houve sentença ou acórdão de mérito, o único remédio é a ação rescisória. REsp 1.217.321-SC, Rel. originário Min. Herman Benjamin, Rel. para acórdão Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 18/10/2012.

  • O gabarito correto da questão é a letra "a", não a alternativa "c".

    Isso porque, conforme anuncia o art. 485, VIII, do CPC, será cabível a ação rescisória quando "houver fundamento para invalidar confissão, desistência ou transação, em que se baseou a sentença".
    No caso apresentado, foi expressamente afirmado que "
    as partes, após a oitiva das testemunhas do autor, firmaram um acordo em que o réu se comprometeu a cumprir parte da obrigação". Vale dizer: as partes transacionaram, sendo que esse negócio jurídico foi homologado por sentença judicial que transitou em julgado.
    A questão também afirmou, peremptoriamente, que "após o trânsito em julgado da sentença, descobriu-se que uma das testemunhas mentiu sobre os fatos, o que levou a um erro no entendimento da causa", situação que atrai, fatalmente, a hipótese de rescisão da decisão transitada em julgado do art. 485, VII.
    Em suma: o réu, ludibriado pela testemunha do autor, celebrou a referida transação, que foi devidamente homologada pelo juiz. Como só o fez porque foi enganado, há fundamento para invalidar a transação em que se baseou a sentença.

    O caso em tela não se subsume ao disposto no art. 486 do CPC, porquanto este dispositivo apenas se aplica às hipóteses em que o ato das partes (não do juiz) que dependem de sentença meramente homologatória são praticados com vício da vontade, seja este o erro de fato ou a coação. Só se poderia cogitar da aplicação desse artigo, na espécie, se o réu descobrisse o falso testemunho antes do trânsito em julgado da sentença homologatória e, diante da fraude, propusesse ação anulatória, nos termos da Lei Civil.

    Por todo o exposto, a alternativa correta da questão é a letra "a".

  • Houve autocomposição, a sentença (o julgar do juiz) foi meramente homologatória, o juiz não decidiu nada, as partes se compuseram, o juiz apenas homologou tal acordo. Ação anulatória, conforme artigo 486, não entendi a histeria!

  • Errei esta questão, fui ler os comentários e fiquei mais confusa ainda rs.....pesquisando sobre o tema, entendi que via de regra não cabe Ação Rescisória para atacar sentença homologatória. No caso desta questão houve transação entre as partes, e a sentença apenas homologou tal acordo, devendo este ser atacado por Ação Anulatória. Vejamos:


    " 1. É pacífica a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça no sentido de que a decisão judicial homologatória de acordo não produz coisa julgada material, podendo ser anulada a avença por ação diversa da rescisória.  

    2. Admite esta Corte, no entanto, o cabimento de ação rescisória nahipótese em que a sentença rescindenda, ao homologar transação entre as partes da relação processual, analisa o conteúdo da avença

    emitindo sobre ele juízo de valor. 3. Recurso especial provido."


    --> Há porém exceção, cabendo Ação Rescisória contra descisão homologatória de Cálculos:



    " 1.- Na linha dos precedentes desta Corte, a decisão homologatória de

    cálculos se equipara à sentença de mérito para efeito do ajuizamento

    de ação rescisória, porquanto torna líquido o provimento concernente

    à ação cognitiva, decidindo sobre o mérito do direito material."


    Bons estudos!!



    <br>

  • Como já foi dito, quando a sentença é homologatória, é cabível a ação anulatória. 
     
    Segue um excelente artigo para nunca mais esquecer as diferenças entre essas duas ações: 

     

    Distinções: AÇÃO RESCISÓRIA X AÇÃO ANULATÓRIA (querelas nullitatis)

    “A ação anulatória tem processo e procedimento distinto dos da ação rescisória: 

     

    a) a ação rescisória é meio hábil para rescindir sentença que operou coisa julgada material, enquanto a ação anulatória é cabível para desconstituir ato praticado pelas “partes” em juízo e, se homologado por sentença, esta será “meramente homologatória”, não operando coisa julgada material;   


    b) a ação rescisória ataca a decisão homologatória, enquanto a ação anulatória é ajuizada contra o próprio ato praticado “pelas partes” em juízo, homologado ou não por sentença;   


    c) o fundamento da ação anulatória é fundado nas normas de direito material, enquanto a ação rescisória se restringe às hipótese previstas no art. 485 do CPC, norma eminentemente processual;  


    d) é pressuposto genérico, para a propositura da ação rescisória, que a sentença rescindenda tenha transitado em julgado (coisa julgada material), enquanto a propositura de ação anulatória para desconstituir ato praticado pelas “partes”  em juízo tem por base a sentença “meramente homologatória”, que produz coisa julgada formal, não sendo, porém, esta sentença nos casos em que o “ato judicial” não depende de sentença), ao contrário do que ocorre com a ação rescisória, requisito essencial para propositura da ação anulatória;   


    e) à ação anulatória não se aplica o prazo decadencial de 2 (dois) anos, previsto para a ação rescisória (art. 495 do CPC), mas o da prescrição do direito material;  


    f) a ação rescisória visa a desconstituição de sentença trânsita em julgado, tendo sua decisão natureza constitutiva negativa, em razão do iudicium rescindens, que julga procedente o pedido, rescindindo a sentença, criando situação jurídica nova, diversa da anterior, e a decisão que julga improcedente o pedido de rescisão é declaratória negativa. [..]


    (MAGRI, Berenice Soubhie Nogueira. Ação anulatória. Art. 486 do CPC. 2 ed. São Paulo RT, 2004, p. 325.)   
     
  • Art. 966. ao 975 NCPC


ID
823126
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Da decisão que acolhe exceção de incompetência, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Encontrei uma decisão do STJ sobre o tema:

    COMPETÊNCIA. Decisão. Recurso cabível. - Cabe agravo de instrumento da decisão do Juiz que declina de sua competência. Recurso conhecido e provido.
    (182096 MS 1998/0051835-5, Relator: Ministro RUY ROSADO DE AGUIAR, Data de Julgamento: 28/10/1998, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJ 01.02.1999 p. 210)

    Assim também Didier Júnior : “O magistrado receberá a petição e, se admitir, determinará a suspensão do processo. Caso não a admita, caberá agravo, pois se trata de decisão interlocutória. O excepto terá o prazo de dez dias para manifestar-se. Do julgamento da exceção de incompetência relativa, caberá agravo de instrumento” (curso, v.1, 2011, p. 531).

    Mais explicado: 
    http://prof-efeagah.blogspot.com.br/2010/09/parecer-qual-recurso-cabivel-contra_24.html

    Resposta: Letra "c"
  • A hipótese de agravo de instrumento no caso de lesão grave e de difícil reparação se justifica porque o julgamento do agravo de instrumento é mais rápido do que o agravo retido.
    A propósito, “lesão de grave e difícil reparação” é conceito indeterminado.
    A lesão grave pode ser no plano dos fatos (ex. indeferimento de pedido de liminar ou tutela antecipada); ou no plano processual, como nocaso de decidir sobre a incompetência, nesse caso a lesão grave decorre da lentidão do agravo retido, ou seja, aguardar seu julgamento faria com que vários atos processuais fossem praticados para só no final, juntamente com a interposição da apelação, o agravo retido ser julgado. 
    Assim, contra decisão sobre incompetência é justificável o agravo de instrumento, por ser medida de economia processual.
  • Mas não é hipótese de acolhimento da exceção, portanto, não cabível o AI?


ID
823129
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Na apreciação de um recurso de apelação, que havia julgado improcedente a demanda, o acórdão proferido julgou por maioria de votos pela reforma parcial da decisão recorrida, reconhecendo, entretanto, a procedência de outra questão por unanimidade. A parte vencida opôs embargos infringentes. Diante desse fato, quanto ao prazo para apresentar recurso especial ou extraordinário, relativamente à parte unânime, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A resposta da questão pode ser retirada do art. Art. 498. Quando o dispositivo do acórdão contiver julgamento por maioria de votos e julgamento unânime, e forem interpostos embargos infringentes, o prazo para recurso extraordinário ou recurso especial, relativamente ao julgamento unânime, ficará sobrestado até a intimação da decisão nos embargos

    Sendo assim, a resposta será letra "b", tendo em vista o texto legal.
  • Art. 1.029. ao 1035 NCPC


ID
823132
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Tratando-se de penhora em bem indivisível, em ação de execução contra devedor solvente, no que diz respeito à meação do cônjuge que não é parte da ação, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A resposta será letra "b", tendo em vista o dispositivo legal do CPC: 
    Art. 655-B.  Tratando-se de penhora em bem indivisível, a meação do cônjuge alheio à execução recairá sobre o produto da alienação do bem.
    a) ERRADA - Pelos fundamentos da correta, que permite a alienação de tais bens na execução, recaindo a meação sobre o produto da alienação

    c) ERRADA: Ocorre que os bens do cônjuge meeiro também se submetem à execução

    Art. 592.  Ficam sujeitos à execução os bens:
    IV - do cônjuge, nos casos em que os seus bens próprios, reservados ou de sua meação respondem pela dívida

    d e e) ERRADA - O próprio CPC, como apontado, permite que tais bens sejam levados à penhora. De fato, o cônjuge pode se utilizar dos embargos à execução ou embargos de terceiro, mas a questão não pede isso, mas apenas deseja saber se tal bem pode ser levado a penhora:

    Percebe-se que o cônjuge terá dupla legitimidade, podendo se utilizar tanto dos embargos de terceiro, como da defesa típica da execução dependendo o meio do seu objetivo, pois se entende que seus bens não estão sujeitos à responsabilidade patrimonial, se utilizara do primeiro remédio jurídico processual. Caso admite que seus bens, em tese, estão sujeitos à execução, deverá se utilizar da defesa típica ao processo executivo
    [1]. Se o litisconsórcio for inicial, por óbvio, não poderá o cônjuge se utilizar dos embargos de terceiro.


    [1]    MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Procedimentos especiais. 3. Ed. São Paulo: RT, 2012, p. 151.
  • Art. 655-B.  Tratando-se de penhora em bem indivisível, a meação do cônjuge alheio à execução recairá sobre o produto da alienação do bem. (Incluído pela Lei nº 11.382, de 2006).



ID
823135
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O prazo para propor a ação principal em que houve uma medida cautelar preparatória é de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Alternativa D.

    Artigo 806 do Código de Processo Civil - " Cabe à parte, propor a ação, no prazo de 30 dias, contados da data da efetivação da medida cautelar, quando esta for concedida em procedimento preparatório".

  • NCPC

    Art. 308.  Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no prazo de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais

    Gabarito: D


ID
823138
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Reputam-se conexas duas ou mais ações quando

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra A
    Artigo 103 do Código de Processo Civil - " Reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir".
  • a letra" e" trata de contingência segundo o artigo 104 do Codigo de Processo Civil.
  • não se fazem mais questões como "antigamente" rsrsrsrsrs



ID
823141
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito do poder de polícia.

Alternativas
Comentários
  • A polícia administrativa pode atuar de modo preventivo ou repressivo. Em sua atuação preventiva, são estabelecidas normas e outorgados alvarás para que os particulares possam exercer seus direitos de acordo com o interesse público. O conteúdo do alvará pode ser uma licença (ato vinculado e definitivo – ex.: licença para construir ou para dirigir) ou uma autorização (ato discricionário e precário – ex.: autorização para o porte de arma).

    A atuação repressiva inclui atos de fiscalização e a aplicação de sanções administrativas. A punição do administrado depende da prévia definição do ato como infração administrativa. Apesar da existência de medidas repressivas, a atuação do poder de polícia é essencialmente preventiva, pois seu maior objetivo é evitar a lesão ao interesse público.

    Avante !

     

  • GABARITO: E.
    A - O poder de polícia pode restringir o direito de propriedade, com o fim de compatibiliza-lo ao interesse público, visando o bem estar social. O que não pode é suprimi-lo.
    B - Súmula 19, STJ: A fixação do horário bancário, para atendimento ao público, é da competência da União.
    C - A polícia administrativa pode atuar de forma preventiva (ex: estabelece um limite de velocidade numa determinada rodovia), fiscalizatória (ex: radar) e repressiva (ex: multa de trânsito).
    D - O poder de polícia pode ser exercido tanto por meio de atos normativos quanto por meio de atos concretos.
    E - preenchido os requisitos legais, o licença deverá ser concedida.
  • Comparando com outras questões Vunesp o erro da alternativa "c" seria que a polícia judiciária não atua preventivamente, apenas de forma repressiva.
  • pq licença é considerado um ato do poder de policia

  • Comentários:

    a) ERRADA. O poder de polícia tanto alcança o exercício de atividades quanto o uso de bens.

    b) ERRADA. O STJ, por intermédio da Súmula 19, fixou o entendimento de que a fixação do horário bancário, para atendimento ao público, é da competência da União, e não dos Estados.

    c) ERRADA. Ambas as polícias têm atuação preventiva e repressiva, sendo que a doutrina liga a primeira característica, de forma preponderante, à polícia administrativa; e a outra, à judiciária.

    d) ERRADA. Uma das fases do ciclo de polícia é a legislação ou ordem, que cuida justamente da possível emissão de normativos de conteúdo genérico.

    e) CERTA. Licenças e autorizações são exemplos de consentimento de polícia.

          Gabarito: alternativa “e”

  • O poder de polícia preventivo ocorre nos casos em que o particular necessita obter anuência prévia da Administração para utilizar determinados bens ou para exercer determinadas atividades privadas que possam afetar a coletividade. Tal anuência é formalizada nos denominados atos de consentimento, os quais podem ser de licença ou de autorização:

    ▪ Licença: ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual a Administração reconhece que o particular preenche as condições para usufruir determinado direito de que seja possuidor. São exemplos a licença para o exercício da profissão na qual o indivíduo se formou ou a licença para a pessoa construir em terreno de sua propriedade.

    ▪ Autorização: ato administrativo discricionário e precário pelo qual a Administração autoriza o particular a exercer determinada atividade que seja de seu interesse (e não de seu direito). São exemplos o uso especial de bem público, a interdição de rua para a realização de festividade e o o trânsito por determinados locais.

  • Observação:

    Poder de Polícia pode se expressar por meio de leis e ato normativos (exemplos: código florestal e resoluções do IBAMA), atos de consentimento (exemplos: autorizações – ato discricionário – ou licenças – ato vinculado), atos de fiscalização e atos de sanção (exemplo: multa).

    Fonte: degravação Gran Cursos.


ID
823144
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a convalidação dos atos administrativos eivados de vícios, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Dar-se-à a convalidação do ato administrativo quando este apresentar vicio sanavel ( art 55 da lei nº 9784/99). Assim, convalidação é justamente, oato administrativo pelo qual é suprido o vicio sanável de um ato ilegal, com efeitos retroativos.

    Na lei citada acima a convalidação é faculdade da administração publica, portanto discricionaria, pois cabe a administração avaliar a conveniencia e oportunidade de sua prática, de forma a melhor atender ao interesse público.

    Ademais, nem sempre é possivel a convalidação, depende do vicio que atinge o ato. Não se admite convalidação:

    -Quanto ao motivo;

    -Quanto a finalidade;

    -Quanto à forma, se ela for essencial à validade do ato;

    -Quando se tratar de competencia exclusiva;

    -Quando o objeto for ilegal.


    Fiquem atentos as sumulas Nº 346 e Nº 473
  • Letra B.
    Convalidar Significado: confirmar um ato administrativo que deixou de atender a devida forma, mas não foi inquinado de ilegalidade e atingiu a sua finalidade, embora de modo diferente.
      Exemplo: Uma licitação publica foi autorizada por autoridade que regimentalmente não detinha competência para autorizá-la.
    Concluído o processo licitatório com bom resultado para Administração, pode(deve) a autoridade que efetivamente tinha competência para autorizar, convalidar o ato, pois este, apesar de imperfeito no início, chegou ao resultado pretendido. Também chamada de ratificação, confirmação ou sanatória, a convalidação é uma forma de corrigir vícios existentes em um ato ilegal sendo preceituado no art. 55 da Lei nº 9.784/1999, in verbis:
    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.Efeitos da convalidação são retroativos (ex tunc) ao tempo de sua execução.
    Celso Antônio Bandeira de Mello ensina que: “só pode haver convalidação quando o ato possa ser produzido validamente no presente. Importa que o vício não seja de molde a impedir reprodução válida do ato. Só são convalidáveis atos que podem ser legitimamente produzidos.
    São passíveis de convalidação os atos que contêm os seguintes vícios:
    a) quanto à competência; (cuidado a competencia absoluta jamais).
    b) quanto à formalidade, entendida como a forma própria prevista em lei para a validade do ato;
    c) quanto ao procedimento, desde que a convalidação não acarrete o desvio de finalidade, em razão da qual o procedimento foi inicialmente instaurado.
    Fonte:http://direitoposto.blogspot.com.br/2011/03/convalidacao-do-ato-administrativo.html
     
  • a) não é admitida no direito brasileiro, vez que os atos viciados não geram qualquer direito e, portanto, não podem ser convalidados: FALSO, PORQUE? a convalidação é instituto perfeitamente admissível no ordenamento jurídico brasileiro. b) tem efeitos ex tunc, retroagindo em seus efeitos ao momento em que foi praticado o ato originário. CORRETO, PORQUE? a grande vantagem em sua aceitação no Direito Administrativo é a de poder aproveitar-se atos administrativos que tenham vícios sanáveis, o que frequentemente produz efeitos práticos no exercício da função administrativa. Por essa razão, o ato que convalida, tem efeitos EX TUNC, uma que vez que retroage, em seus efeitos, ao momento em que foi praticado o ato originário. c) não são convalidáveis os atos com vício de competência ou de forma. FALSO, PORQUE? Porque são convalidáveis o vício de competência e forma, nesta incluindo os aspectos formais dos procedimentos administrativos. d) a ocorrência da prescrição não impede a convalidação: FALSO, PORQUE? Podem ocorrer limitações ao poder de convalidar, ainda quando sanáveis os vícios do ato. Constituem barreiras à convalidação: 1) impugnação do interessado e 2) decurso do tempo, com a ocorrência da prescrição, razão identiva, aliás, à que também impede a invalidação. e) a existência de vícios intrínsecos do ato quanto ao conteúdo e à finalidade, por exemplo, em regra, autorizam a convalidação. FALSO, PORQUE? Vícios insanáveis tornam os atos inconvalidáveis. assim, inviável será a convalidação de atos com vícios no motivo, no objeto (quando único), na finalidade e na falta de congruência entre o motivo e o resultado do ato.
  • Caro Kleber,

    realmente, ao afirmar que a Lei do Processo Administrativo abertamente tratou da convalidação como faculdade, uma decisão discricionária. A solução é absurda, porque traz como consequência aceitar a anulação do ato também como uma opção discricionária. Se a convalidação é escolha discricionária, então o outro caminho possível diante do ato viciado (anulação) igualmente seria escolha discricionária. Não obstante, isso confrantaria frontalmente a natureza jurídica da anulação. Destarte, a doutrina considera a convalidação  como um dever, uma decisão vinculada.
  • Colegas, na convalidação os efeitos não são ex - nunc., e na anulação ex. tunc.... isto que fez eu errar o exercício. Obrigado a todos.
  • Alternativa B


    Convalidação é a extinção, com efeitos retroativos (ex tunc), de um ato administrativo portador de defeito sanável de legalidade. 

  • Fundamentando Leetra por letra...

    .

    A) Sumariamente errada, visto que é admitida no direito brasileiro, principalmente nas doutrinas de Hely Lopes e Di Prieto
    B) CERTO: A convalidação de ato administrativo possui efeitos Ex-Tunc (Retroage)
    C) O erro dessa alternativa é que, embora a forma e a competência sejam vinculadas, elas admitem convalidação nos seguintes casos: Competência Não Exclusiva, e Forma Não Essencial
    D) Uma vez prescrita o ato, este impede a sua convalidação.
    E) Víciols relativos a Objeto e Finalidade não são passiveis de convalidação, é só pensar assim... > Como vou convalidar um ato administrativo que tem como objeto assasinar meu desafeto para que tenha como finalidade a minha promoção em um determinado cargo de chefia? totalmente improcedente a convalidação nesse caso hipotético, só mostrando que, nesses aspectos, é impossível que haja a convalidação.

  • Lei 9.784/99. Art. 53. (1ª Parte). A Administração (em razão da autotutela) deve (é obrigatório) ANULAR (de ofício ou mediante provocação) seus próprios atos (ilícitos, vinculados ou discricionários), quando eivados de vício de legalidade (ocorridos em algum de seus elementos de constituição e com Juízo de Legalidade), e

     

    Efeito da Anulação: tem-se que, em regra, a anulação de um ato administrativo provoca efeitos EX TUNC, ou seja, retroage à data da prática do ato, fazendo com que sejam fulminados eventuais efeitos que o ato nulo tenha gerado. Contudo, em alguns casos a anulação tem efeitos EX NUNC, sem retroação, quando envolverem terceiros de boa-fé que não participaram diretamente da formação do ato inválido. Os terceiros de boa-fé, portanto, não são atingidos pelos efeitos retroativos da anulação.

     

    Obs.1: CF/88. Art. 5º. (...) XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

     

    Obs.2: CF/88. Art. 5º. (...) LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. Contudo, cabe ao autor, nos termos da lei processual vigente, adiantar o recolhimento das custas no caso de atos e diligências requeridas pelo Ministério Público ou ordenadas, de ofício, pelo juiz.

     

    Obs.3: O Judiciário também pode analisar a legalidade do ato administrativo, havendo lesão ou ameaça de direito.

     

    Obs.4: Atos considerados de "BOA FÉ" que sofrem nulidade, só deixam de ter seus efeitos válidos a partir da ANULAÇÃO do mesmo, não afetando retroativamente os direito adquiridos de beneficiários desse ato!            

               

    Inafastabilidade Jurisdicional: Os interessados podem buscar a via judicial, mesmo que a decisão do processo administrativo não tenha sido decidida pela Administração.

  • Para convalidar tem que ter FOCO.

    Forma nao essencial;

    Competencia não exclusiva;

     

    Efeitos: Ex Tunc

  • OBS.: Na convalidação, o vício é de ilegalidade, colocando-se como alternativa à anulação (e NÃO à revogação), sempre que preenchidos determinados requisitos. Ademais, como a ilegalidade do ato é originária, a convalidação opera efeitos ex tunc, retroagindo à data de edição do ato.


ID
823147
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A retirada de um ato administrativo fundada no advento de nova legislação que impede a permanência da situação anteriormente consentida é um conceito de

Alternativas
Comentários
  • A caducidade ocorre com vigência de uma legislação supervenienteque acarreta a perda dos efeitos jurídicos da antiga norma que respaldava a prática daquele ato. Assim assevera Diógenes Gasparini : “quando a retirada funda-se no advento de nova legislação que impede a permanência da situação anteriormente consentida.”

                Ocorre, por exemplo, quando há retirada de permissão de uso de um bem público, decorrente deu uma nova lei editada que proíbe tal uso privativo por particulares. Assim, pode-se afirmar que tal permissão caducou . Tal afirmação não pode ser interpretada de forma rígida, pois deve-se analisar o direito adquirido do caso concreto..

                Logo, no Direito Administrativo, percebemos que a mesma expressãoCADUCIDADE está ligada a extinção de compromisso com administração pública, seja na relação de um contrato, seja em um simples ato administrativo.

    fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=6366
  • EXTINÇÃO DE ATO:
    REVOGAÇÃO - retirada de um ato válido que se tornou inoportuno ou incoveniente
    ANULAÇÃO - retirada do ato por ilegalidade em sua formação
    CASSAÇÃO - retirada do ato por ilegalidade em sua execução
    CADUCIDADE - retirada de um ato que perde seus efeitos pela superveniência de ato de maior hierarquia
    CONTRAPOSIÇÃO - retirada do ato pela prática de um ato em sentido contrário a ele
  • Como a caducidade não produz efeitos automáticos, é necessária a prática de um ato constitutivo secundário dterminando a extinção do ato decaído. Exemplo: perda do direito de utilizar imóvel com fins comerciais com a aprovação de lei transformando a área em exclusivamente residencial.

    Resposta: e)
  • José dos Santos Carvalho Filho define a caducidade " quando a retirada do ato funda-se no advento de nova legislação que impede a permanência da situação anteriormente consentida." pg 154

  • GABARITO "E".

    CASSAÇÃO, a retirada do ato administrativo do ordenamento jurídico, em virtude do descumprimento, pelo seu destinatário, das condições impostas e que deveriam ser mantidas. Exemplo: a retirada da licença para funcionamento de hotel por ter o proprietário convertido a atividade em motel, o que e proibido pelas leis de seu município. Nesse caso, o ato de licença será extinto porque o interessado descumpriu a condição: a implatação do hotel.

    CADUCIDADE, que consiste na retirada do ato administrativo pelo Poder Publico, em razão da superveniência de uma norma jurídica que impede a sua manutenção.

    Exemplo: a retirada da permissão de uso de bem para a instalação de circo, em virtude do advento da lei do Plano Diretor, que designa o mesmo local para a construção de uma rua, tomando impossível a manutenção da permissão. Ressalte-se que, em tal situação, tem-se a retirada de um ato administrativo por meio de uma lei, porquanto sejam atos de hierarquia diferentes, não se admitindo o instituto da revogação.

    CONTRAPOSIÇÃO, que consiste na edição de um novo ato que, devido a seus efeitos, impede que um anterior continue existindo. Nesse caso, o ato é retirado do ordenamento porque foi emitido outro, com fundamento em competência diversa da que gerou o ato anterior, mas com efeitos contrapostos aos daquele. Exemplo: a exoneração de um funcionário que aniquila os efeitos do ato de nomeação.

    RENÚNCIA, que consiste na extinção de seus efeitos ante a rejeição, pelo beneficiário, de uma situação jurídica favorável de que desfrutava em consequência daquele ato. Exemplo: a renúncia a um cargo de Secretario.


    INVALIDAÇÃO.

    Quanto a terminologia, há muita divergência 
    doutrinaria. Alguns estudiosos utilizam o termo “invalidação” para caracterizar 
    os atos administrativos que gozam de qualquer desconformidade com as normas 
    reguladoras, admitindo esse termo como sinônimo de 
    anulação, enquanto outros utilizam invalidação como sinônimo de extinção 
    de atos administrativos, como gênero do qual a anulação é uma espécie.


    FONTE: FERNANDA MARINELA.


  • EXTINÇÃO DOS ATOS

    ANULAÇÃO: anula ato ilegal – Ex-Tunc. – Gol de testa, mas estava impedido. Gol ILEGAL. Neste caso, o gol não valeu, a anulação voltou ao tempo do gol e cancelou-o.

     

    REVOGAÇÃO: Revoga ato legal – Ex-nunc. – Vendedor de cachorro quente vendia na praça. A ADM decidiu limpar a praça. O que ele ganhou, ganhou. Um abraço!

    PODER JUDICIÁRIO NÃO REVOGA ATO!

     

    Convalidação: é a correção com efeitos retroativos do ato administrativo com defeito sanável.

    FOCO na convalidação. FO (forma, se não for essencial ao ato) CO (competência, se não for exclusiva), nos caso entre parênteses não cabe convalidação.

    Convalidação Tácita: A administração tem o prazo decadencial de 5 anos para anular os atos favoráveis ao administrado, salvo má-fé do beneficiário.

    Convalidação Expressa: A administração pode convalidar os atos portadores de defeitos sanáveis, desde que daí não resulte prejuízo ao interesse público ou de terceiros.

    Também dividida em:

    Ratificação: a mesma autoridade que praticou o ato convalida o seu vício.

    Confirmação: a autoridade competente decide sanar um ato praticado por sujeito incompetente (não é possível nos casos em que a lei outorga competência exclusiva a uma autoridade).

    Reforma: a Administração suprime a parte inválida do ato anterior, mantendo sua parte válida.

    Conversão: Aproveita-se, com um outro conteúdo, o ato que inicialmente foi considerado nulo. Ex.: a Administração concedeu uma concessão de uso de bem público quando deveria apenas autorizar o uso – a convalidação é promovida, com efeitos ex tunc, se o ato for corrigido e passar a ser uma autorização.

     

    Caducidade: É a cessação dos efeitos do ato em razão de uma lei superveniente, com a qual esse ato é incompatível. A característica é a incompatibilidade do ato com a norma subsequente.

     

    Cassação: embora legítimo na sua origem e formação, torna-se ilegal na sua execução; quando o destinatário descumpre condições preestabelecidas. Ex: alguém obteve uma permissão para explorar o serviço público, porém descumpriu uma das condições para a prestação desse serviço. Vem o Poder Público e, como penalidade, procede a cassação da permissão.

     

    Referência: resumo próprio de diversos materiais.

  • Um bom exemplo de caducidade são as autorizações de porte de arma de fogo que deixaram de ter validade com a entrada em vigor do estatuto do desarmamento. 

  • Extinção do ato por LEI POSTERIOR incompatível com o ato.


ID
823150
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta no tocante à Administração Indireta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. "a"
    Fundamento no decreto-Lei 200:
    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: [...]
    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)
    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969) 
  • criada por lei?


    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: [...] 

    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)


    Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima
    , cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta



     Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista é autorizada por lei.Não é mesmo?
  • a) As empresas públicas podem revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito, enquanto que as sociedades de economia mista devem ter a forma de sociedades anônimas. Correto

    b)A Administração Indireta é o próprio Estado atuando, executando algumas de suas funções de forma desconcentrada. errado(é descentralização(descentralizada),são duas pessoas jurídicas:Estado+Administração indireta)

    c) A autarquia, a empresa pública e a sociedade de economia mista poderão explorar atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços. Autarquia,não!!! errado.

    d) É possível, juridicamente, criar autarquia interestadual, mediante a convergência de diversas unidades federadas para fins de planejamento, fomento e desenvolvimento regional. errado(se alguém tiver algum comentário sobre essa letra....comenta aí).


    e) A Ordem dos Advogados do Brasil é uma autarquia especial federal integrante da Administração Indireta da União.  errado.Ordem dos Advogados do Brasil não compoe nem a administração indireta.Então nunca pode ser uma autarquia.
  • Com relação à assertiva "D", a justificativa se encontra no informativo nº 247 do STF, que assim dispõe:
     

    Autarquia Interestadual: Inexistência
    No sistema constitucional brasileiro, não há a possibilidade de criação de autarquia interestadual mediante a convergência de diversas unidades federadas, porquanto compete à União o desenvolvimento, planejamento e fomento regional. Com esse entendimento, o Tribunal, por maioria, julgou improcedente a ação declaratória de inexistência de relação jurídico-tributária entre a União e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul - BRDES - ajuizada pelo BRDES juntamente com os Estados do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Santa Catarina, atraindo a competência originária do STF para o julgamento da causa -, mediante a qual se pretendia ver reconhecida, com base em sua alegada natureza jurídica de autarquia interestadual de desenvolvimento, a imunidade tributária prevista no art. 150, VI, a, § 2º, da CF. Vencido o Min. Néri da Silveira, que dava pela procedência da ação, reconhecendo a natureza autárquica do BRDES e, por via de conseqüência, sua imunidade tributária, sob o fundamento de que fora constituído por convênio dos referidos Estados, com a intervenção da União, cujo funcionamento foi autorizado pelo Decreto Presidencial 51.617/62, que não foi revogado, não podendo um parecer do Ministério da Fazenda afastar o referido Decreto. O Tribunal, também por maioria, vencido o Min. Marco Aurélio, afastou a preliminar de que os Estados do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Santa Catarina não teriam legitimidade ad causam para a ação, o que acarretaria a incompetência do STF para julgá-la, uma vez que os referidos Estados constituíram o BRDES. Precedentes citados: RE 120.932-RS (DJU de 30.4.92); ADI 175-PR (DJU de 8.10.93).
    ACO 503-RS, rel. Min. Moreira Alves, 25.10.2001.(ACO-503)

  •   a) Correta
      
      b) A administração Indireta   (DIRETA) é o próprio Estado atuando, executando algumas de suas funções de forma desconcentrada.
          Obs: a administração INdireta é formada pelas autarquias, fundações governamentais, empresas públicas e sociedades de economia mista.

      c) A autarquia APENAS presta serviço público.

     d)  Eu não sei onde está errado, porque não estudei nada que falasse sobre isso, então quem souber coloque aqui, por favor.

     e) A OAB não faz parte da Admistração Indireta.
         Obs: algumas caracteríscas da OAB:
          1) Não representa uma entidade da Administração Indireta da União
          2) Não está incluída na categoria na qual se inserem daquelas que se referem como "autarquias especiais"
          3) Por não consustanciar uma entidade da Administração indireta, a OAB não está sujeita a controle da Administração, nem a qualquer das suas partes está vinculada.
          4) Incabível a exigência de concurso público para adminssão dos contratados sob o regime trabalhista pela OAB
  • Conforme:

    Art. 37, XIX, CF/88 - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;

  • Pessoal, a questão não estava difícil, mas merece alguns "poréns", até mesmo para fins de aprofundamento.

    Primeiro, para o colega que afirmou que a OAB não é autarquia, não é bem assim. O STF tem posição tranquila no sentido de que a OAB é, sim, uma autarquia, mas com características especiais. O STF, em decisão da relatoria do Min. Eros Grau, decidiu que a OAB é autarquia, mas não é integrante da Administração Indireta. É autarquia, mas não está obrigada a licitar, nem realizar concurso público. Esse entendimento causou certa perplexidade na doutrina. Fato é que o erro da questão é dizer que a OAB pertence à Administração Indireta.

    Segundo, o acórdão do STF que disse inexistir autarquia interestadual é anterior à Lei de Consórcios Públicos. Essa lei prevê a criação de Associação Pública, que integra a administração indireta de todos os entes da federação consorciados. Para a maioria esmagadora da doutrina é um caso de autarquia interfederativa. Assim, poderia, sim, haver um caso de autarquia interestadual. 
  • Acredito que a letra D esteja querendo nos confundir em relação aos consórcios públicos que podem ganhar a forma de autarquia.
  • Sobre a OAB:

    "O acórdão do Supremo Tribunal Federal, com todo o respeito que é devido à instituição, criou uma fórmula mágica para subtrair a OAB do alcance das normas constitucionais pertinentes à Administração Pública indireta, quando essas normas impunham ônus ou restrições, sem, no entanto, retirar-lhe os privilégios próprios das demais pessoas jurídicas de direito público." (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. São Paulo: Atlas, 2009. p. 432).

    No Brasil funciona assim, quem pode cria as leis, quem não pode só resta cumpri-las...

  • Quanto à letra "D".


    Posso não estar correto, mas o que me levou a não assinalar a alternativa "d" como correta foi o fato de que, no Artigo 21 da Constituição Federal, diz ser competência da UNIÃO "IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;" Assim, ao meu ver, não cabe aos demais entes federados, muito menos a uma autarquia, "planejar e fomentar o desenvolvimento regional", como diz na questão.

    Sucesso a todos.

  • Alguém poderia explicar melhor a alternativa A, especificamente esse a parte "revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito"?

  • Empresa públicas e sociedades de economia mista não são criadas por lei, e sim, autorizadas, esse decreto que afirma o contrário ele é anterior a CF de 88.
  • Bom dia, Trunks Briefs!

    Essa passagem da alternativa A, "revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito", é prevista no artigo 5º, II, do Decreto Lei nº 200/67.

    Ela quer dizer que as Empresas Públicas possuem regime organizacional livre, ou seja, o Estado pode adotar para elas qualquer uma das formas societárias admitidas pelo Direito Empresarial. Exemplos: sociedade anônima; limitada; comandita.

    Isso as difere das Sociedades de Economia Mista, que só podem se organizar como sociedades anônimas, como o próprio final da alternativa prevê.

    Espero ter ajudado.


ID
823153
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que tange às pessoas jurídicas paraestatais e o instituto da falência, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários

  • Gab. "d"
    A resposta é dada pela lei 11.101 que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária.:
    Art. 2o Esta Lei não se aplica a:
    I – empresa pública e sociedade de economia mista;
    Logo, independentemente da natureza da atividade desevolvida pela empresa pública ou sociedade de economia mista, a elas não se aplica a lei de falência e portanto, não podem falir.
    [..[çl[..
     
  • Celso Antônio Bandeira de Mello excepciona as empresas estatais exploradoras de atividade econômica, discorrendo que estas se sujeitam ao regime falimentar porque equiparadas, constitucionalmente, às empresas privadas (art. 173, §1º, II, CF).
    Os empresarialistas, no entanto, não concordam com a exceção, tendo em vista o disposto na Lei 11101/05, art. 2º, I.
  • A pergunta que faço é a seguinte. Até que ponto esta é uma questão que pode ser classificada com Terceiro Setor. Trata-se de aplicação de lei de falencia e recuperaçao judicial e extrajudicial as empresas publicas e sociedade de economia mista.

    O fato da questao estar classificada de forma incorreta acaba por prejudicar os usuários.

    Perdoem as palavras mais é que adoro o site e tenho visto inumeros erros de classificacao neste site e espero que os mesmos sejam corrigidos.

    Bons estudos
  • O erro de classificação deve ter ocorrido devido ao erro no enunciado da questão. O enunciado fala em pessoas jurídicas paraestatais (terceiro setor) mas na hora de dar as opções fala somente de empresas publicas e Sociedades de economia mista (administração indireta).
  • Para Hely Lopes Meirelles o art. 2º, I da Lei 11.101/05 "só incidirá sobre as empresas governamentais que prestam serviços públicos; as que exploram atividade econômica ficam sujeitas às mesmas regras do setor privado, nos termos do art. 173, § 1º, II da CF".
  • Esta questão deveria ser anulada. Marquei a letra E, por que a lei 11.101/2005, em seu artigo 2º, diz que ESTA LEI NÃO SE APLICA AS EMPRESAS PUBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA. Mas, em contrapartida, o art. 173 da CF, diz que as empresas estatais exploradoras de atividade econômica segue o mesmo regime no que tange as empresas privadas no seguimento comercial. Por isso, é feita a leitura do art. 2º da lei de falência, como “ NÃO SE APLICA A FALÊNCIA PARA EMPRESAS PUBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA PRESTADORA DE SERVIÇO PUBLICO”. As exploradoras de atividade econômica se aplica a falência. 

    Bons estudos!
  • Lei n. 11.101

    Art. 1o Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, doravante referidos simplesmente como devedor.

            Art. 2o Esta Lei não se aplica a:

            I – empresa pública e sociedade de economia mista

  • Essa questão é bem polêmca na doutrina, tendo posicionamento pra todo gosto. Contudo,majoritariamente, a doutrina só aceita a a falência nos casos de desempenho de atividade econômica!
     Ademais, a Banca adotou a literalidade da nova Lei de Falência, desprezando a doutrina!
    Quanto a crítica acerca da classificação equivocada da questão, na verdade existe doutrinador que chama administração Indireta como Paraestatal, a doutrina majoritária refuta tal nomenclatura para os entes públicos, daí esse "equivoco" na alocação da questão!
    Espero ter ajudado! 
  • "O art. 2º, I da Lei 11.101/2005 determina que essa lei - reguladora da falência - não se aplica à sociedade de economia mista e à empresa pública. Entretanto, a posição majoritária da doutrina é que, como o art. 173, parágrafo 1º, II, da CF determina a sujeição das empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica ao regime privado, inclusive quanto aos direitos e obrigações comerciais, estas podem falir, Dessa maneira, deve ser dada bastante atenção e, em especial, em questões objetivas, deve se dar preferência para a opção legal, quer dizer, para a lei, sociedade de economia mista e empresa pública não podem falir. No entanto, se for questionada a piosição doutrinária majoritária, está é no sentido da possibilidade de falência da sociedade de economia mista ou da empresa pública exploradoras de atividade econômica e, por outro lado, da impossibilidade da falência no caso de prestadora de serviço público." Leandro Bortoleto, Direito Administrativo.

  • Comentários:

    Em 2005, foi editada a Lei 11.101, que trata da recuperação judicial, extrajudicial e falência das sociedades empresárias. O inciso I do Art. 2º da norma é claro ao afirmar que as sociedades de economia mista e as empresas públicas não se submetem ao seu texto, e, consequentemente, não se sujeitam ao processo falimentar aplicável às sociedades empresárias do setor privado em geral, independentemente da atividade que desempenham (serviços públicos ou atividades econômicas).

    Gabarito: alternativa “d”

  • GABARITO D

    A Lei 11.101/2005, que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, deixou claro, em seu art. 2º, I, que suas normas não se aplicam às empresas públicas e às sociedades de economia mista. Dessa forma, independentemente da atividade que desempenham, as empresas públicas e as sociedades de economia mista não se sujeitam ao regime falimentar.

  • Gab d! Nem a empresa pública nem Economia mista se sujeitam a regime falimentar.


ID
823156
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito das Organizações Sociais e dos contratos de gestão.

Alternativas
Comentários
  • Apenas a literalidade da lei 9637:

    A:Art. 11. As entidades qualificadas como organizações sociais são declaradas como entidades de interesse social e utilidade pública, para todos os efeitos legais.

    B:Art. 14. É facultado ao Poder Executivo a cessão especial de servidor para as organizações sociais, com ônus para a origem.

    C:Art. 12. Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão.

    D:Art. 9o Os responsáveis pela fiscalização da execução do contrato de gestão, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou bens de origem pública por organização social, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    E:Parágrafo único. O contrato de gestão deve ser submetido, após aprovação pelo Conselho de Administração da entidade, ao Ministro de Estado ou autoridade supervisora da área correspondente à atividade fomentada

  • Com relação a alternativa "B" se a OS tiver CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO É OBRIGATÓRIO A CESSÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS. Já as OSCIP não são obrigadas a ter o conselho de administração, poderão ter o CONSELHO FISCAL que aí sim terá a a participação dos servidores públicos.

  • Letra C

  • Comentários:

    a) ERRADA. Ao contrário, a Lei 9.637/98 dispõe que

    Art. 11. As entidades qualificadas como organizações sociais são declaradas como entidades de interesse social e utilidade pública, para todos os efeitos legais.

    b) ERRADA. Ao contrário, a Lei 9.637/98 dispõe que

    Art. 14. É facultado ao Poder Executivo a cessão especial de servidor para as organizações sociais, com ônus para a origem.

    c) CERTA. Em conformidade com a Lei 9.637/98,

    Art. 12. Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão.

    d) ERRADA. De forma diferente, a Lei 9.637/98 dispõe que

    Art. 9º Os responsáveis pela fiscalização da execução do contrato de gestão, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou bens de origem pública por organização social, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    e) ERRADA. De forma diferente, a Lei 9.637/98 dispõe que

    Art. 6º (...)

    Parágrafo único. O contrato de gestão deve ser submetido, após aprovação pelo Conselho de Administração da entidade, ao Ministro de Estado ou autoridade supervisora da área correspondente à atividade fomentada.

    Gabarito: alternativa “c”

  • RESOLUÇÃO:

    Alternativa A: As entidades qualificadas como organizações sociais não poderão ser declaradas como entidades de interesse social ou de utilidade pública. A assertiva está incorreta, tendo em vista o disposto no art. 11 da Lei n° 9.637/98. Vejamos:

    Art. 11. As entidades qualificadas como organizações sociais são declaradas como entidades de interesse social e utilidade pública, para todos os efeitos legais.

    Alternativa B: É vedada ao Poder Executivo a cessão de servidor para as organizações sociais. A assertiva está incorreta, tendo em vista o disposto no art. 14, caput, da Lei n° 9.637/98. Vejamos:

    Art. 14. É facultado ao Poder Executivo a cessão especial de servidor para as organizações sociais, com ônus para a origem.

    Alternativa C: Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão. A assertiva está correta, por se tratar da literalidade do art. 12 da Lei n° 9.637/98.

    Alternativa D: Os responsáveis pela fiscalização da execução do contrato de gestão, ao tomarem conhecimento de irregularidades na utilização de recursos públicos por organização social, dela darão ciência ao Poder Judiciário, sob pena de responsabilidade solidária. A assertiva está incorreta, tendo em vista o disposto no art. 9º da Lei n° 9.637/98. Vejamos:

    Art. 9º Os responsáveis pela fiscalização da execução do contrato de gestão, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou bens de origem pública por organização social, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    Alternativa E: O contrato de gestão deve ser submetido, após aprovação pelo Conselho de Administração da entidade, ao Ministério Público ou autoridade supervisora da área correspondente à atividade fomentada. A assertiva está incorreta, tendo em vista o disposto no parágrafo único do art. 6º da Lei n° 9.637/98. Vejamos:

    Parágrafo único. O contrato de gestão deve ser submetido, após aprovação pelo Conselho de Administração da entidade, ao Ministro de Estado ou autoridade supervisora da área correspondente à atividade fomentada.

    Resposta: C


ID
823159
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre servidores e cargos públicos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: Letra "d"

    A vitaliciedade só pode ser adquirida no primeiro grau de jurisdição após dois anos de efetivo exercício da carreira de juiz. Durante esse período, a perda do cargo dependerá de deliberação do tribunal a que estiver vinculado. Decorrido o período do estágio probatório, o juiz de primeiro grau se torna vitalício e, neste caso, o magistrado só perderá o cargo em razão de sentença judicial transitada em julgado.

    Os membros dos Tribunais Superiores também gozam das mesmas garantias dos demais membros do Poder Judiciário porém, aqui, a vitaliciedade possui uma característica particular: é adquirida imediatamente no momento da posse, inclusive para aqueles que ingressam pelo quinto constitucional.

     




  • a) É de natureza estatutária regido pela lei 8112/90.
    b)Não sei fundamentar essa.
    c)Pode haver função sem cargo, pois função corresponde a um conjunto de deveres e atribuições que não correspondem necessariamente a um cargo ou emprego. 
    d)certo
    e)É de competência do Congresso Nacional a criação ou extinção de cargos públicos, exercida por meio de lei de iniciativa privativa do Presidente da República.
  • a) a natureza é legal, decorre da lei
    b) servidor sujeito ao regime estatutário: competência da justiça comum (federal ou estadual)
        empregado público (regime da CLT): competência da justiça do trabalho
  • Letra (a):
    Regime estatutário ou legal: é aquele em que o conjunto de regras reguladoras do servidor com a Administração está inserida em lei específica, conhecidas como estatuto. O vínculo estabelecido não é contratual e sim legal (Com a lei, por exemplo: Lei. 8.112/90).
    Este regime é próprio das pesooas jurídicas de direito público, assim, é adminitido na administração direta, nas autarquias e nas fundações com regime de direito público. Não é possível sua adoção nas pessoas jurídicas de direito privado (empresas públicas, sociedade de economia mista e fundações públicas com regime de direito privado. Nas pessoas de direito público, o regime estatutário (legal) é registro aos ocupantes da cargo público, não servindo aos empregados públicos (celetista).
    Não é apenas uma lei que regula os servidores estatutários, há diversas leis, posi cabe a cada ente político legislar a respeito, ou seja, cada Munícipio, cada Estado. (Ex.: Lei estadual 10.261/79 do Servidores do RJ). Isso não significa que os entes podem desrespeitar a CF
    Letra (b):
    Processo envolvento estatutário ou temporário (Outra forma de Ag. Administrativos) serão processados e julgados pela justiça comum, federal ou estadual, conforme o caso
    Quanto ao celetista (empregado público), estes serão julgados pels Justiça Federal. Ou seja, Justiça do Trabalho.
    Letra (c)
    Função pode existir sem cargo público ou emprego público (Jurado. Exerce função público, mas não pois emprego ou cargo), mas o inverso não é verdadeiro, quer dizer, todo cargo público e todo emprego público possuem atribuições que devem ser desempregadas por seus ocupantes.
    Letra (e)Letra (a)
    Conforme prescreve a letra “a” do inciso dois do parágrafo primeiro do art. 61 da CF, cabe ao presidente (privativamente) dispor sobre criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração. Veja:
    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
    § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
    II - disponham sobre:
    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;


  • Comentários:

    a) ERRADA. Diferentemente dos empregados públicos, os servidores públicos submetem-se a regime jurídico estatutário, vale dizer, a relação jurídica entre o agente e o Estado é definida diretamente por uma lei.

    b) ERRADA. Somente são de competência da Justiça comum, estadual ou federal, conforme a esfera envolvida, os litígios decorrentes da relação de trabalho que envolvam servidores estatutários. Quanto aos empregados públicos, a causa é de competência da Justiça do Trabalho, a despeito de qual esfera pertençam.

    c) ERRADA. Embora todo cargo público esteja necessariamente associado a uma função pública, nem toda função pública está associada a um cargo público.

    d) CERTA. Em conformidade com o Art. 95, I, da CF, todos os juízes gozam de vitaliciedade, mas apenas os de primeiro grau se sujeitam ao período de dois anos do exercício:

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    e) ERRADA. A criação de cargos é reservada à lei, não podendo, portanto, ser delegada ao Poder Executivo.

    Gabarito: alternativa “d”


ID
823162
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta,____________ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de________ incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o __________haja concorrido ou concorra com mais de____________por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.” (Art. 1.º da Lei n.º 8.429/92).

Assinale a alternativa que contempla os vocábulos que preenchem, correta e respectivamente, as lacunas do referido dispositivo legal.

Alternativas
Comentários
  • Correta letra "E"
    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992
    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Eu não fiz essa prova, mas com certeza entraria com recurso para anular a questão pq realmente têm apenas 3 lacunas e em todas as opções têm 4 palavras.


  • Acho que tenho que ir ao Oftalmo...
    PêraMorDeDeus... tem 3 lacunas para 4 vocábulos...

  • Branca,

    o erro foi do QC!  

    Até que dava pra responder por eliminação se não fosse o erro dos organizadores do QC.


    Bons estudos.
  • O examinador que elabora uma questão dessa merecia uma surra de relho!
  • A lacuna que falta está aqui:
    ...ou de entidade para cuja criação ou custeio o ____________ haja concorrido ou concorra...
  • ESTOU VENDO 4 LACUNAS E 4 PALAVRAS

  • Correta E
    “Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.” (Art. 1.º da Lei n.º 8.429/92).


  • Qual a diferença entre um servidor q responde corretamente essa questão e o que responde errado? Isso mede conhecimento ou responsabiliade? Quem responder correto será um melhor servidor?

  • Mara,    Tbm não concordo com esta metodologia, mas por eqto esta é a melhor forma . 

  • Questãozinha besta, sô. Dá chance de acerto para quem nunca leu a lei. É tão simples imaginar que depois de direto, vem indireto, e que um corte nos 50% é o mais sensato.

    Agora, quem leu a lei fica até um pouco confuso entre indireto e autárquico (porque segue um fundacional, que chama pelo autárquico), e muito em dúvida em relação a tesouro e erário!

  • Relho ou rebenque é um artefato feito de tiras de couro trançadas, ou uma tira torcida, destinado a infligir estímulo doloroso a um animal.

    Wikipédia

  • Gente, o que vocês querem? Passar num concurso ou ir bem numa prova difícil? Cada banca tem uma característica. A Vunesp é assim. 

  • Rindo litros aqui. Cada comentário. kkkkkkkkkkkkkk

  • O que eu vejo é muito nego que fala demais aqui no qc, e na hora da prova faz de menos... "questao fácil", "o examinador merece uma surra" questão é questão.

  • Esta questão é muito simples. Cobra a literalidade do art. 1º da lei.

    Art. 1º Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    GABARITO: E

  •     Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

  • GABARITO: LETRA E

    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 

    Art. 1º Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta Lei.

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 
     
    ARTIGO 1º Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta Lei.

     

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
     

  • Para quem estuda para o Escrevente:

    Relembrando a matéria de Direito Penal e Processo Penal:

    NO CÓDIGO PENAL – CP. Art. 237 – FUNCIONÁRIO PÚBLICO – Dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral – Art. 327 - Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.  ̶a̶d̶m̶i̶n̶i̶s̶t̶r̶a̶ç̶ã̶o̶ ̶p̶r̶i̶v̶a̶d̶a̶.̶

    § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. 

     

    NO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. Art. 439O exercício efetivo da função de jurado constituirá serviço público relevante e estabelecerá presunção de idoneidade moral.  COMBINADO COM Art. 445. O jurado, no exercício da função ou a pretexto de exercê-la, será responsável criminalmente nos mesmos termos em que o são os juízes togados.       

     

    CPP. Art. 445. O jurado, no exercício da função ou a pretexto de exercê-la, será responsável criminalmente nos mesmos termos em que o são os juízes togados.   

  • Administração Direta: U/E/M/DF

     

    Administração Indireta: Autarquia/Fundação/Empresa Pública/Sociedade de Economia Mista.

     

    Todos os citados são pessoas, tem personalidade jurídica própria. Sujeito de direitos e obrigações. NÃO TEM NADA A VER COM ÓRGÃOS!

    Exemplo: josé é atropelado por um veículo do INSS. Quem vai sofrer o processo é o próprio INSS, pois ele é uma pessoa, sujeito de direitos e obrigações.

     

    A lei de improbidade administrativa também protegem os órgãos públicos.

    Exemplos de órgãos públicos: agencias / ministérios /secretarias.

  • ATENÇÃO SOBRE O ARTIGO 19

    Existe entendimento de que a Lei 14.110/2020 teria revogado tacitamente o art. 19 da Lei de Improbidade Administrativa, pois houve alteração do CP no art. 339 (denunciação caluniosa).

    Tal questão está aqui: https://www.dizerodireito.com.br/2020/12/comentarios-lei-141102020-que-altera-o.html 

    E assim se posicionou o Estratégia: Sim, há entendimentos de que a Lei 14.110 revogou tacitamente esse dispositivo da LIA. Então, agora, a pessoa que dá causa à instauração de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe fato ímprobo de que o sabe inocente responde nos termos da Lei 14.110/2020.

    Tal questão foi levantada em outras questões no site por colaboradores do qconcurso. Já não me lembro a questão. Quem quiser apontar o original da informação.

    Para não confundir:

    Denunciação caluniosa (art. 339 do CP) --> O autor acusa uma pessoa determinada (ou determinável) de ter cometido um crime/contravenção (se a acusação foi de contravenção há diminuição de pena), sabendo que essa pessoa é inocente.

    Falsa Comunicação (art. 340 do CP) --> O autor faz comunicação de crime/contravenção, sem acusar alguém especificamente (não tem a elementar "contra alguém").

    Representação por ato de improbidade (art. 19 da LIA) --> O autor acusa uma pessoa determinada (ou determinável) de ter cometido um ato de improbidade administrativa, sabendo que essa pessoa é inocente. (obs: aqui é ato de improbidade que não caracteriza algum crime, pq se assim o for, incide o art. 339 do CP). 


ID
823165
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a responsabilidade dos servidores públicos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Lei 8112/90,
    Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    Gabarito: B
  • Texto de Marcelo Alexandrino: 

    " A absolvição pela negativa de autoria   ou inexistência do fato  também interfere nas esferas administrativa e civil. Isso porque, se a jurisdição criminal, em que a apreciação das provas é muito ampla, categoricamente afirma que não foi o agente autor do fato a ele imputado ou que sequer ocorreu o fato aventado, não há como sustentar o contrário nas outras esferas".

    SUCESSO A TODOS!
  • Alguém pode comentar as erradas? Valeu!
    • a) em face da presunção de inocência, garantida pela Constituição Federal, a Administração deve aguardar o desfecho de processo criminal antes de proceder à punição disciplinar do servidor pela mesma falta. 
    •    Na questão, o erro é a afronta ao art. 125, da 8112/90, pois, a esfera administrativa disciplinar é independente da criminal, esta não subordina aquela a seu término para providências.    

    • c) a condenação do servidor no âmbito civil implica automaticamente o reconhecimento das responsabilidades administrativa e criminal, posto que a primeira é mais ampla que as duas últimas.
    • É o mesmo raciocínio do comentário acima. Poderá haver absolvição criminal e disciplinar e subsistir algum dano ao erário.
    • d) a extinção da pena administrativa pode se dar pelo seu cumprimento ou pela prescrição, sendo vedada extinção por meio do perdão por parte da Administração Pública.
    • Nesta questão, gostaria que me corrigissem se eu estiver errado no comentário, o cumprimento e a prescrição são causas extintivas da pena. Na última parte da questão é que talvez surjam dúvidas quanto à parte final do § 1º do art. 130, que trata da pena de suspensão para aqueles que não realizam inspeção de saúde quando determinada. O final deste parágrafo traz que: "...cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação." Veja que a ADM não pode deixar de lado o dever de punir, está entre o poder-dever de agir do agente. Mas essa previsão de não se cumprir a pena, me parece caso expresso de perdão administrativo da pena disciplinar, haja vista que o agente pratica todos os atos descritos como puníveis com a suspensão, entretanto, a ADM deixa de aplicar pena se ele realiza o exame, por expressa previsão legal.
    • e) o entendimento, atualmente, é que, nas ações de reparação de danos contra a Fazenda Pública, por responsabilidade objetiva, esta é obrigada a denunciar à lide o servidor que causou os danos.
    • Neste caso, os Tribunais Superiores têm o entendimento de que a denunciação da lide do servidor acarretaria prejuízo ao que requer e desvirtuaria a característica principal da responsabilidade objetiva, a segurança maior em ter ressarcido o prejuízo causado pelo servidor. A ação de regresso é o meio hábil para a administração buscar seu ressarcimento, também com a segurança jurídica advinda da própria ação e caractarísticas das partes.  Assim, ela não é obrigatória.
  • Pessoal, a letra "d" me deixou com dúvidas. 
    Acho que o erro está em dizer que "a extinção da pena se dá pelo cumprimento".
    Alguém pode nos ajudar?
  • Na verdade, a alternativa "d" erra ao dizer ser vedada a extinção da pena administrativa por meio do perdão por parte da Adm. Pública. Conforme doutrina de Hely Lopes Meirelles:

    a extinção da pena administrativa se dá normalmente pelo seu cumprimento, e, excepcionalmente, pela prescrição e pelo perdão por parte da Administração. O cumprimento da pena exaure a sanção; a prescrição extingue a punibilidade com a fluência do prazo fixado em lei específica, sendo que, na sua omissão, pelo da norma criminal correspondente; o perdão da pena é ato de clemência da Administração e só por ela pode em caráter geral (a que se denomina impropriamente de "anistia administrativa") extinguir a pena.” 


    fonte: 
    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. Editora Revista dos Tribunais. 10ª Edição. 

ID
823168
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando o disposto expressamente na Lei n.º 8.666/93, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Com base na Lei 8.666/93:

    a) Errado. Art. 3º, § 5o  Nos processos de licitação previstos no caput, poderá ser estabelecido margem de preferência para produtos manufaturados e para serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras.

    b) Certo. Art 7º, § 7o  Não será ainda computado como valor da obra ou serviço, para fins de julgamento das propostas de preços, a atualização monetária das obrigações de pagamento, desde a data final de cada período de aferição até a do respectivo pagamento, que será calculada pelos mesmos critérios estabelecidos obrigatoriamente no ato convocatório.

    c) Errado. Art. 3º, § 11.  Os editais de licitação para a contratação de bens, serviços e obras poderão, mediante prévia justificativa da autoridade competente, exigir que o contratado promova, em favor de órgão ou entidade integrante da administração pública ou daqueles por ela indicados a partir de processo isonômico, medidas de compensação comercial, industrial, tecnológica ou acesso a condições vantajosas de financiamento, cumulativamente ou não, na forma estabelecida pelo Poder Executivo federal.

    d) Errado. Art. 13, § 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

    e) Errado. Art. 19, Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

  • Quanto ao erro da alternativa "e":

    Os bens imóveis recebidos por dação em pagamento ou os provenientes de procedimentos judiciais poderão sim ser alienados e inclusive podendo-se optar pela modalidade concorrência ou leilão.
  • Quanto a alternativa C muita atenção, pois existe uma certa indução ao erro.

    ..."Os editais de licitação poderão exigir que o contratado promova, em favor da Administração Pública, medidas de compensação comercial, industrial, tecnológica ou acesso a condições vantajosas de financiamento, cumulativamente ou não, na forma estabelecida na lei da entidade federativa licitante. pelo poder executivo federal.

    Se passar despercebido esse pequeno detalhe, voce erra.

ID
823171
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública pretende fazer a contratação de um serviço de engenharia no valor de R$ 2.000.000,00 e adquirir material de escritório no valor de R$ 700.000,00. Considerando o disposto na Lei n.º 8.666/93, e sabendo-se que não são casos de dispensa ou inexigibilidade, a licitação para as respectivas aquisições deve ser feita nas seguintes modalidades:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA: C

    Resposta contida no art. 23 da lei 8.666/93, conforme a seguir:

    "Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:
    I - para obras e serviços de engenharia:
    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais
    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); 
    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:
    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);
    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais); 
    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais)."


    Vale ressaltar a regra contida no §4º deste mesmo artigo, o qual dispõe acerca da abrangência de determinada modalidade em relação às demais:

    "§ 4o  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência."

    Nesta esteira, onde cabe convite, cabe tomada de preços e a concorrência; onde cabe tomada de preços cabe concorrência. Deste modo a concorrência é a modalidade (e não tipo, cuidado as bancas gostam de explorar essa pegadinha) mais abrangente destas três. Assim, se em vez de a questão apresentar os valores de R$ 2.000.000,00 e R$ 700.000,00, para serviços de engenharia e compras de material de escritório, respectivamente, trouxesse R$ 1.400.000,00 e R$ 640.000,00, por exemplo, caberia tanto a modalidade de tomada de preços, quanto a de concorrência.

    Abraço e bons estudos!
  • Insta saber, ainda:
    1. Obeder-se-á para a compra de material bélico os limites (valores) referentes às obras e serviços de engenharia:
    Art. 23, § 6°, Lei n° 8.666/93 - As organizações industriais da Administração Federal direta, em face de suas peculiaridades, obedecerão aos limites estabelecidos no inciso I deste artigo também para suas compras e serviços em geral, desde que para a aquisição de materiais aplicados exclusivamente na manutenção, reparo ou fabricação de meios operacionais bélicos pertencentes à União.
    2. Ter-se-á às situações de consórcio público - seja para obras e serviços de engenharia, seja para compras e outros serviços - a extensão dos limites ao dobro quando envolvidos até 3 (três) entes e ao triplo quando mais de 3 (três):
    Art. 23, § 8°, Lei n° 8.666/93 - No caso de consórcios públicos, aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior número.
    Bons estudos!
  • REFORMULANDO A QUESTÃO, QUAL SERIA O GABARITO? rs


    A Administração Pública pretende fazer a contratação de um serviço de engenharia no valor de R$ 1.500.000,00 e adquirir material de escritório no valor de R$ 650.000,00. Considerando o disposto na Lei n.º 8.666/93, e sabendo-se que não são casos de dispensa ou inexigibilidade, a licitação para as respectivas aquisições nas seguintes modalidades:

      a) deve ser feita tomada de preços e convite.

      b) deve ser feita tomada de preços ou concorrência.

      c) deve ser feita concorrência para ambas.

      d) pode ser feita tomada de preços para ambas.

      e) deve ser feita tomada de preços para ambas.


  • Gabarito letra c).

     

    Compras e Serviços (NÃO SEJA DE ENGENHARIA)

     

    Convite = até R$ 80.000,00

     

    Tomada de preços = até R$ 650.000,00

     

    Concorrência = acima de R$ 650.000,00

     

     

    Obras e Serviços de engenharia:

     

    Convite = até R$ 150.000,00

     

    Tomada de preços = até R$ 1.500.000,00

     

    Concorrência = acima de R$ 1.500.000,00

     

     

    Lei 8.666/93, Art. 23, § 4° Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

     

    *OBS. Possível ver uma "hierarquia" entre essas modalidades.

     

    1°) Concorrência

    2°) Tomada de Preços

    3°) Convite

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Jackson Brandão, ótimo comentário!!

  • Questão desatualizada, reposta correta seria tomada de preços para as duas.

ID
823174
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito dos contratos administrativos, segundo as regras previstas na Lei de Licitações e Contratos.

Alternativas
Comentários
  • Com base na Lei 8.666/93:

    a) Errado. Art 56, § 3o  É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

    b) Errado. Art 58, § 1o  As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

    c) Errado. Art. 67.  A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição.

    d) Certo. Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    e) Errado. Art. 71, § 1o  A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.

  • A respeito da letra "e", os encargos resultantes da execução (Art. 71) é:

    Encargos comerciais, trabalhistas e fiscais = Causa responsabilidade exclusiva ao contratado por danos causados à Adm. Pública e a 3º decorrentes de dolo e culpa na execução.

    * A fiscalização pela Adm. Pública não reduz/exclui esta responsabilidade.

    Encargos previdenciários= Responsabilidade solidariamente entre a Adm. Pública e o contratado durante a execução do contrato.

    Abraço e bons estudos!
  • É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado, de acordo com o art. 57, § 3º da lei 8.666/93.


ID
823177
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos adotado pela Lei n.º 8.987/95, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) Correta- Art. 2º, IV da Lei 8987/95

    b) Art. 7º- A

    c) Art. 9º, p 1º

    d) Art. 16

    e) Art. 9, p 3º
  • GABARITO A


    A)  considera-se permissão de serviço público a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
    CERTO. Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     (...)IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.
     

    B) as concessionárias de serviços públicos, de direito público e privado, nos Estados e no Distrito Federal, são obrigadas a oferecer ao consumidor e ao usuário, dentro do mês de vencimento, o mínimo de cinco datas opcionais para escolherem os dias de vencimento de seus débitos.
    ERRADO. Art. 7º-A. As concessionárias de serviços públicos, de direito público e privado, nos Estados e no Distrito Federal, são obrigadas a oferecer ao consumidor e ao usuário, dentro do mês de vencimento, o mínimo de seis datas opcionais para escolherem os dias de vencimento de seus débitos.

     

    C) a tarifa do serviço público concedido será subordinada à legislação específica anterior e sua cobrança não poderá ser condicionada à existência de serviço público alternativo e gratuito para o usuário.
    ERRADO. Art. 9o (...) § 1o A tarifa não será subordinada à legislação específica anterior e somente nos casos expressamente previstos em lei, sua cobrança poderá ser condicionada à existência de serviço público alternativo e gratuito para o usuário


    LETRA D: a outorga de concessão ou permissão terá caráter de exclusividade, salvo no caso de inviabilidade técnica ou econômica. ERRADO. Art. 16. A outorga de concessão ou permissão não terá caráter de exclusividade, salvo no caso de inviabilidade técnica ou econômica justificada no ato a que se refere o art. 5o desta Lei.

     

    LETRA E:  ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, mesmo que comprovado seu impacto, não implicará a revisão da tarifa.
    ERRADO.  Art. 9o (...)  § 3o Ressalvados os impostos sobre a renda, a criação, alteração ou extinção de quaisquer tributos ou encargos legais, após a apresentação da proposta, quando comprovado seu impacto, implicará a revisão da tarifa, para mais ou para menos, conforme o caso.

  • essa pode com certeza se dizer que é uma questão de letra fria da lei, alternativas ou põem um não ou não o colocam

    A)correta

    B)errada, são 6 datas opcionais

    C)errada,não será subordinada a legislação específica anterior à sua cobrança.

    D)errada, a outorga de concessão e permissão não terá caráter de exclusividade salvo inviabilidade técnica ou econômica 

    E)errada , implicará sim na revisão da tarifa, equilíbrio-econômico financeiro

  • Nathalia, utilíssimo apanhado das respostas; um passeio pela Lei 8.987/95. Muito obrigado.

  • Gabarito:A

    Art. 2o   da Lei 8987/95: Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     (...)IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.


ID
823180
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A extinção da concessão do serviço público

Alternativas
Comentários
  • Comentando...
    a) Errada, pois o §6º do artigo 38 da lei 8.987/95 determina que a declaração da caducidade não resultará quaisquer responsabilidades para o poder concedente, de obrigações, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros. Ou seja, o problema continua sendo da Concessionária.
    b) Errada, pois a Encampação é tipo de extinção da concessão mediante lei autorizativa específica e PRÉVIO pagamento de indenização (art. 37 dessa lei) .
    c) Correta, pois em qualquer hipótese de extinção da concessão o poder concedente ocupará as instalações e utilizará os bens REVERSÍVEIS (§3º do artigo 35).
    d) Errada. Na rescisão do contrato de concessão por iniciativa da concessionária, simples notificação extrajudicial não basta. É necessária a proposição de ação judiciária para esse fim (artigo 39 da mesma lei).
    e) Errada, pois essa é uma das seis hipóteses em que a extinção da concessão pode ocorrer (Artigo 35, VI da mesma lei).
    Qualquer erro, por favor me corrijam.
    Abraços!
    • a) pela caducidade resultará na responsabilidade solidária do poder concedente em relação aos encargos, ônus, obrigações e compromissos com terceiros ou com empregados da concessionária. Errada.
    • A responsabilidade continua sendo da concessionária e, somente de forma subsidiária, do Estado.
    • b) pode ocorrer pela encampação, com a retomada do serviço pelo poder concedente, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa e sem pagamento de indenização. Errado.
    • Na encampação já pagamento de indenização.
    •  c) autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo poder concedente, de todos os bens reversíveis. Correta.
    •  d) pode ocorrer pela rescisão do contrato por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante notificação extrajudicial dirigida ao órgão público competente. Errada.
    • A rescisão por parte da concessionária é sempre através da via judicial.
    • e) não pode se dar pela ocorrência de falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual. Errada.
    • Esses casos são hipótes de extinção da concessão.

  • Obrigado Luis Porto

  • Comentário:

    a) ERRADA. Conforme o Art. 38 da Lei 8.987/95, a caducidade é a modalidade de extinção do contrato de concessão, antes do término do prazo fixado, em decorrência da inexecução total ou parcial do contrato por parte da concessionária. O referido artigo, por seu § 6º, prevê o seguinte:

    Art. 38 (...)

    § 6º Declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da concessionária.

    b) ERRADA. Na encampação, a indenização é necessária, conforme previsto na norma:

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente antes do término do prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização.

    c) CERTA. Em conformidade com a Lei 8.987/95,

    Art. 35 (...)

    § 1º Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato.

    § 2º Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.

    § 3º A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo poder concedente, de todos os bens reversíveis.

    d) ERRADA. A rescisão por iniciativa da concessionária, em caso de descumprimento contratual do poder concedente, está prevista no Art. 39 da norma, mas exige ação judicial específica. Dessa forma, não basta notificação extrajudicial dirigida ao órgão público competente.

    e) ERRADA. Ao contrário, a Lei 8.987/95 prevê:

    Art. 35. Extingue-se a concessão por:

    VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

    Gabarito: alternativa “c”


ID
823183
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre a servidão administrativa.

Alternativas
Comentários
  • "Servidão administrativa consiste em direito real sobre coisa alheia. Tendo em vista que este direito é exercido pelo poder público, pode ser mais especificamente definido como o direito real de gozo do Poder Público (União, Estados, Municípios, Distrito Ferderal, Territórios, Pessoas Jurídicas Públicas ou Privadas autorizadas por lei ou contrato) sobre propriedade alheia de acordo com o interesse da coletividade.
    Maria Sylvia Zanella di Pietro[1] conceitua servidão administrativa como sendo "o direito real de gozo, de natureza pública, instituído sobre imóvel de propriedade alheia, com base em lei, por entidade pública ou por seus delegados, em face de um serviço público ou de um bem afetado a fim de utilidade pública".
    Considerando que o direito de propriedade consiste no direito absoluto, exclusivo e perpétuo de usar, gozar, dispor e reivindicar o bem com quem quer que ele esteja, a servidão administrativa atinge o caráter exclusivo da propriedade, pois o Poder Público passa a usá-la juntamente com o particular com a finalidade de atender a um interesse público certo e determinado, ou seja, o de usufruir a vantagem prestada pela propriedade serviente.
    Ressalte-se que a servidão, por se tratar de direito real, deve constar na escritura do imóvel para dar publicidade.
    Por fim, vale esclarecer que servidão não se confunde com a passagem forçada prevista no art. 1.285 do Código Civil, pois esta decorre da lei e é um direito que assiste ao dono de imóvel encravado de reclamar do vizinho que lhe deixe passagem mediante indenização."

    Fonte: http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20090806114707466

    Gabarito: E
  • Questão muito simples...

    A) Incide sobre bens privados, móveis ou imóveis, mas não pode incidir sobre bens públicos.
    ERRADA. Somente recai sobre bens IMÓVEIS, sejam eles públicos ou privados.

    B) A servidão administrativa derivada de acordo do poder público com o proprietário do bem imóvel dispensa o registro da restrição no Registro de Imóveis.

    ERRADA. A servidão administrativa é um DIREITO REAL sobre imóvel alheio, portanto, é indispensável a inscrição no Registro de Imóveis.

    C) A indenização decorrente da instituição da servidão administrativa, corresponde, em regra, ao valor venal do bem imóvel.

    ERRADA. Por ser uma forma de intervenção RESTRITIVA e não supressiva (ex.: desapropriação), o valor da indenização será correspondente à parte do imóvel utilizada pelo Poder Público.

    D) Com a efetiva imposição da restrição administrativa pela servidão é que começa a contar o prazo prescricional de dois anos em favor do proprietário do bem para postular a indenização cabível.
    ERRADA. O prazo prescricional é de 5 anos.

    E) São exemplos de servidão administrativa a instalação de redes elétricas e a implantação de oleodutos e gasodutos em áreas privadas para a execução de serviços públicos.

    CORRETA.

  • A servidão é um direito real público sobre propriedade alheia, restringindo seu uso em favor do interesse público. Diferentemente da desapropriação, a servidão não altera a propriedade do bem, mas somente cria restrições na sua utilização, transferindo a outrem as faculdades de uso e gozo.

    Os exemplos mais comuns são: 1) placa com nome de rua na fachada do imóvel; 2) passagens de fios e cabos pelo imóvel; 3) instalação de torres de transmissão de energia em terreno privado; 4) tombamento.

    Alexandre Mazza, Manual de direito administrativo, Ed. 2014, pag 687


ID
823186
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as seguintes definições sobre bens públicos:

I. edifícios ou terrenos destinados a serviços ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

II. as terras sem destinação pública específica, os prédios públicos desativados, os bens móveis inservíveis e a dívida ativa.

Essas definições correspondem, respectivamente, aos bens

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA B

    Quanto à destinação, os bens podem ser de uso comum do povo, de uso especial, dominiais ou dominicais.
    • São bens de uso comum do povo todos aqueles que podem ser usados indistintamente pelo povo, ou seja, todos os lugares abertos à utilização pública, isto é os bens que podem ser de uso coletivo - ex.: como as ruas e praças.
    • Os bens de uso especial (patrimônio administrativo) são os que se destinam especialmente à execução dos serviços públicos e, por isso mesmo, são considerados instrumentos desses serviços. Exemplo: Os prédios das repartições ou escolas públicas.
    • Os bens dominicais (dominiais - patrimônio disponível), por outro lado, são os que pertencem ao acervo do poder público, sem destinação especial, são aqueles que, embora integrando o domínio público como os demais, deles diferem pela possibilidade sempre presente de serem utilizados em qualquer fim ou, mesmo, alienados pela Administração, se assim o desejar.
    Fonte: Direito Adm. - Prof. Edson Marques - Ponto dos Concursos

ID
823189
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a alienação de bens públicos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    a) dação em pagamento;

    b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i; (Redação dada pela Lei nº 11.952, de 2009)

    c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;

    d) investidura;

    e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo; (Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994)

    f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública; (Redação dada pela Lei nº 11.481, de 2007)

    g) procedimentos de legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei no 6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública em cuja competência legal inclua-se tal atribuição; (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)

    h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e inseridos no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública; (Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)

    i) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da União na Amazônia Legal onde incidam ocupações até o limite de 15 (quinze) módulos fiscais ou 1.500ha (mil e quinhentos hectares), para fins de regularização fundiária, atendidos os requisitos legais; (Incluído pela Lei nº 11.952, de 2009)

  • Gabarito: A
    Jesus Abençoe!
  • pessoal a resposta nao seria a letra d? porque de fato a legitimaçao de posse dispensa licitaçao e contrariando a regra geral tambem dispensa autorizaçao legislativa.  Na questao A fala em daçao e venda e no artido 17 fala daçao e doaçao.
  • Pessoal,

    deve-se ficar atento ao termo "poderá ser dispensada". Isso porque o artigo que fundamenta a assertiva (17, I, L. 8.666) trata de dispensa (não possibilidade de fazer licitação) e a questão tratou como dispensável a licitação ao usar "poderá" na frase. Portanto, embora o gabarito seja "a", é bom ficar atendo que a doutrina e jurisprudência são uníssonas em afirmar que o referido artigo trata de caso de não possibilidade de licitar (dispensa de licitação) e não faculdade de licitar (licitação dispensável).

    Bons estudos!

  • Eu tinha marcado a letra D, mas fiquei em dúvida entre essa alternativa e a A.

    Verificando o livro de José dos Santos Carvalho Filho pude detectar o erro da D:

    Na legitimação de posse a licitação é dispensada. Contudo, a autorização é dispensada DESDE QUE o ocupante preencha as condições previstas no art. 29 da Lei 6.383/1976:

    Art. 29 - O ocupante de terras públicas, que as tenha tornado produtivas com o seu trabalho e o de sua família, fará jus à legitimação da posse de área contínua até 100 (cem) hectares, desde que preencha os seguintes requisitos:

    I - não seja proprietário de imóvel rural;

    II - comprove a morada permanente e cultura efetiva, pelo prazo mínimo de 1 (um) ano.

    A luta continua!


  • Essa questão, na verdade, não possui resposta correta. Isto porque, a adm. nao está dispensada de realizar qualquer licitação na hipótese de dação em pgto., mas apenas esta dispensada de adotar o procedimento da concorrência, podendo adotar a modalidade leilão. Basta conjugar os art. 17 c/ o art. 19 e perceber o equivoco do examinador ao entender correta a desnecessidade de licitação na hipótese de dação:


    Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão


    Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    a) dação em pagamento;


  • Pura lei 8.666:

    Alternativa A: correta. Art. 17, I, letras A e E da lei 8.666.
    Alternativa B: está errada. Dispensa autorização legislativa. Art. 17. II, lei 8.666.
    Alternativa C: está errada. Art. 17, §4º, lei 8.666.
    Alternativa D: está errada. Art. 17, I, G c.c. art. 29, I e II, lei 6.383/76.
    Alternativa E: está errada. Art. 17, I, C (que não faz a distinção trazida pela questão).

  • a)      a venda de bens imóveis exige a licitação, mas poderá ser dispensada em alguns casos, tais como na dação em pagamento e venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo. CORRETA

     

    b)      a doação de bens móveis públicos depende de avaliação prévia e autorização legislativa. ERRADA. Doação não depende de avaliação.

     

    c) é vedada a doação com encargo de bens públicos.Errada. É permitido a Doação com encargos, como regra geral, deverá ser licitada, sendo Dispensada apenas no caso interesse público devidamente justificado.

     

     d) a legitimação de posse dispensa a licitação e a autorização legislativa.  Errada. A Legitimação de Posse dispensa a licitação DESDE QUE preencha os pré-requisitos.

     Art. 29 - O ocupante de terras públicas, que as tenha tornado produtivas com o seu trabalho e o de sua família, fará jus à legitimação da posse de área contínua até 100 (cem) hectares, desde que preencha os seguintes requisitos:

           I - não seja proprietário de imóvel rural;

            II - comprove a morada permanente e cultura efetiva, pelo prazo mínimo de 1 (um) ano.

  • GABARITO: A

     

     

    | Lei 8.666 de 21 de Junho de 1993 - Lei de Licitações e Contratos

    | Capítulo I - Das Disposições Gerais

    | Seção VI - Das Alienações

    | Artigo 17

    | Inciso I

         "quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:"

     

    | Alínea a

         "dação em pagamento;" 

     

    | Alínea e 

         "venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo;


ID
823192
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos regulamentos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • CORRETA A LETRA C - O decreto autônomo é ato de natureza originária ou primária pois seu fundaento é a Constiuição Federal de 1988, que preve o decreto autônomo no inciso IV do seu Art. 84. Por isso, tal decreto é passivel de controle por ação direta, tendo em vista que se trata de um norma infraconstitucional. Caso se tratasse  de norma de natureza secundária, isto é, caso o decreto autonomo fosse previso em lei - ato infralegal- ocorreria controle de legalidade por meio dos recursos processuais pertinente.


  • O Decreto autônomo, diferentemente do decreto regulamentar, pode inovar na ordem constitucional pois estabelece normas sobre matérias não disciplinadas em lei; ele não completa nem desenvolve nenhuma lei prévia, retirando sua autonomia da própria CF, no inciso VI do art. 84:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a)organização e funcionamento da adinistração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b)extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    Assim sendo, por inovar na ordem constitucional, também está sujeito ao controle de constitucionalidade:

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
  • Fundamentando letra por letra...

    .

    A) Está errada pois os Regulamentos são atos secundários, que visam complementar a lei
    B) Está em desconformidade com a CF88, segue o texto abaixo:

    "Art 49 - É de competência exclusiva do Congresso Nacional

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa"
    C) Correta, pois o Regulamento Autônomo (aquele que busca a sua validade na CF88), uma vez violar algum preceito constitucional, caberá Controle de Constitucionalidade pelos legitimados lá positivados. Como foi exposto pelos colegas acima.
    D) errada, pois uma vez violado a CF, é assegurada a sua impugnação via arguição de descumprimento de preceito fundamental
    E) O regulamento é um ato normativo que é exercido no poder regulamentar do chefe do poder executivo, ficando dessa forma improcedente a argumentação da assertiva.

  • Decretos Autônomos podem ser objeto de ADI e ADC porque eles regulam diretamente a CF – ADI 3664.

     EMENTAS: 1. INCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Objeto. Admissibilidade. Impugnação de decreto autônomo, que institui benefícios fiscais. Caráter não meramente regulamentar. Introdução de novidade normativa. Preliminar repelida. Precedentes. Decreto que, não se limitando a regulamentar lei, institua benefício fiscal ou introduza outra novidade normativa, reputa-se autônomo e, como tal, é suscetível de controle concentrado de constitucionalidade. (ADI 3664, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 01/06/2011, DJe-181 DIVULG 20-09-2011 PUBLIC 21-09-2011 EMENT VOL-02591-01 PP-00017 RTJ VOL-00219- PP-00187)

  • REGRA: CF exige a >> edição de LEI (natureza primaria/originária)>> Decreto (natureza derivada>> Não cabe ADIN quando esse decreto  violar a CF. Pois esse decreto não é inconstitucional pelo fato de violar primeiramente a lei antes de violar a cf. Esse decreto é ilegal.

     EXCEÇÃO: CF, ART. 84, VI>>> Decreto Autônomo (natureza originaria)>> Cabe Adin, pois esse decreto quando apresentar alguma irregularidade estará violando diretamente a Constituição Federal.


  • Gab C

    Segundo Meirelles:

    ·        “Atos Administrativos Normativos são aqueles que contêm um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação da lei. O objetivo imediato de tais atos é explicitar a norma legal a ser observada pela Administração e pelos administrados.”

    ·        Tais atos, conquanto normalmente estabeleçam regras gerais e abstratas de conduta, não são leis em sentido formal. São leis apenas em sentido material, vale dizer, provimentos executivos com conteúdo de lei, com matéria de lei.”

    ·        Assim, atos normativos:

    ·        - Objetivo é explicar a lei.

    ·        - São regras gerais e abstratas.

    ·        - São leis no sentido material.

    Principais Atos Normativos

    ·        - Decreto Regulamentar ou de execução – competência exclusiva do Chefe do Executivo. Seu objetivo é explicar a lei e facilitar sua execução.

    ·        Decreto autônomo ou independente – Competência exclusiva do Chefe do Executivo. É considerado ou ato primário decorrente do texto constitucional. O art. 85, VI da CF descreve quais são as matérias que podem estar contidas num decreto autônomo. Essas matérias são:

    a)   Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b)   Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.”

    ·        Regulamento – Segundo Meirelles: “Os regulamentos são atos administrativos, postos em vigência por decreto, para especificar os mandamentos da lei ou prover situações ainda não disciplinadas por lei”.

    ·        Instruções Normativas – Segundo Meirelles: “São atos administrativos expedidos pelos Ministros de Estado para a execução das leis, decretos e regulamentos.”

    ·        Regimentos – Segundo Meirelles: “São atos administrativos normativos de atuação interna, dado que se destinam a reger o funcionamento de órgãos colegiados e de corporações legislativas”.

    ·        Resoluções – Segundo Meirelles – “São atos administrativos normativos expedidos pelas altas autoridades do Executivo (mas não pelo Chefe do Executivo, que só deve expedir decretos) (...) para disciplinar matéria de sua competência especifica.”

    ·        Deliberações – Segundo Meirelles: “São atos administrativos normativos ou decisórios emanados de órgãos colegiados. Quando normativas são atos gerais, quando decisórias, são atos individuais.


ID
823195
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A legislação pátria admite a contratação de parceria público-privada no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. No entanto, conforme dispõe expressamente a Lei n.º 11.079/2004, é vedada a celebração de contrato de parceria público-privada cujo valor do contrato seja

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA D

    Art. 2º, § 4º É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:
    I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais)
  •  

    *** É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:
    a) valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);
    b)período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos;
    c) que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

  • Aprofundando o tema...


    A Lei das Parcerias Público-Privadas estabelece duas modalidades de contratos de concessão, quais sejam, a administrativa e a patrocinada (art. 2º, Lei 11.079/04). A concessão administrativa caracteriza-se pelo fato de que a Administração figura como usuária direta ou indireta dos serviços, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. Já na modalidade patrocinada, opera-se a concessão de serviços públicos ou de obras públicas, nos moldes da Lei 8.987/95, sendo que, além das tarifas cobradas dos usuários, deve haver uma contraprestação pecuniária a cargo do Poder Público (parceiro público) em prol do parceiro privado.

    Para além destas definições iniciais, a lei das PPP’s ainda impôs certas vedações, vale dizer, hipóteses em que não se admite contratação sob a modalidade de parceria público-privada, sendo relevante que tais casos sejam dominados pelos candidatos. Referidas proibições estão disciplinadas no art. 2º, § 4º, incisos I a III c/c art. 4º, III, e art. 5º, I, todos da Lei 11.079/04. 


    Confiram-se:

    i)  Quanto ao valor: o contrato de PPP não pode ter valor inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

    ii)  Quanto ao tempo: o contrato deve ter prazo de prestação de, no mínimo, cinco anos e, no máximo de trinta e cinco anos;

    iii)  Quanto à área de atuação: o contrato não pode implicar a delegação das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado, as quais, por óbvio, revelam-se indelegáveis por natureza; e

    iv)  Quanto à matéria: o contrato não pode ter por objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública. 

    Fonte: Rafael Pereira - Juiz Federal - TRF da 2ª Região - Colaborador do QC


    Rumo à Posse!

  • A Lei 13.529/17 alterou o inciso I do § 4 do art. 2 da Lei 11.079/04, sendo hoje vedada a celebração cujo valor do contrato seja inferior à R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), vigente desde 05/12/2017.

  • MUDANÇA LEGISLATIVA!!!

     

    § 4º É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada:

    ***I - cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); (Inciso com redação dada pela Lei nº 13.529, de 4/12/2017)

    II - cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou

    III - que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

     


ID
823198
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Assinale a alternativa que está em sintonia com o disposto na Lei n.º 14.141/07 do Município de São Paulo, que trata do processo administrativo municipal.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta é a alternativa B de bola. (para aqueles que excederam as 10 questões e, portanto, não tem acesso a resposta)
  • Fundamento está na lei 14.141/07 do Município de SP e não na Lei 9784.

    Art. 33. Uma vez concluída a instrução do processo administrativo, a autoridade competente deverá decidir no prazo de 15 (quinze) dias, permitida a prorrogação devidamente justificada.

    Art. 36. Da publicação da decisão administrativa no D.O.M. caberá, no prazo de 15 (quinze) dias, um único recurso à autoridade imediatamente superior.


    Reclassificar a questão é preciso!


ID
823201
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Determinado Prefeito pretende conceder reajuste nos vencimentos dos servidores públicos municipais antes de terminar o seu mandato. Pela Lei de Responsabilidade Fiscal, este reajuste, por implicar em aumento de despesa com pessoal, somente poderá ser concedido

Alternativas
Comentários
  • LETRA (A): A alternativa correta faz referencia ao art. 19, da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, segundo o qual

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

            I - União: 50% (cinqüenta por cento);

            II - Estados: 60% (sessenta por cento);

            III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

    Além disto, a alternativa (E) traz o Limite de 70%, o qual é o estabelecido pelo art. 29-A, §1º, para a Câmara Municipal, pelo qual
    Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita tributária e das transferências previstas no § 5o do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no exercício anterior: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)
    § 1o A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores. 
    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

  • Complementando:
    LC 101/00 Art. 21 Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.
    Portanto o prazo é de 180 dias e o percentual, como o colega acima já demonstrou, é de 60%.

    GABARITO LETRA A
  • Questão e alternativas mal elaboradas, pois o limite para os municípios é de 60%, entretanto ao executivo só cabe 54% da receita corrente líquida. Art. 20, III, b - LRF.

  • Nova redação do art. 21 da LC 101

    Art. 21. É nulo de pleno direito:         

    I - o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda:

    a) às exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar e o disposto no e no e       

    b) ao limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo;       

    II - o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final do mandato do titular de Poder ou órgão referido no art. 20;      

    III - o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal que preveja parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do titular de Poder ou órgão referido no art. 20;    

    IV - a aprovação, a edição ou a sanção, por Chefe do Poder Executivo, por Presidente e demais membros da Mesa ou órgão decisório equivalente do Poder Legislativo, por Presidente de Tribunal do Poder Judiciário e pelo Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados, de norma legal contendo plano de alteração, reajuste e reestruturação de carreiras do setor público, ou a edição de ato, por esses agentes, para nomeação de aprovados em concurso público, quando:        

    a) resultar em aumento da despesa com pessoal nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final do mandato do titular do Poder Executivo; ou        

    b) resultar em aumento da despesa com pessoal que preveja parcelas a serem implementadas em períodos posteriores ao final do mandato do titular do Poder Executivo.       


ID
823204
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei Complementar n.º 123/2006, que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, prevê que, desde que atendidos os seus requisitos, poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado nela previsto, a pessoa jurídica

Alternativas
Comentários
  • LC 123/2006
    § 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:
    (...)
    VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;

    Gabarito: C
  • Nunca ouvi falar nisso! É por isso que não faço mais questões da FCC!
  • A questão é da VUNESP rapaz, não FCC!!!!!!!!!!
  • Questão mal classicada, a parada aqui é sobre contratos administrativos, lei 8.666/93 e não Lei Complementar n.º 123/2006.
    Nem resolvi
  • A questão se baseia exclusivamente nos incisos do §4º do art. 3º da LC 123-2006:


    A Lei Complementar n.º 123/2006, que institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, prevê que, desde que atendidos os seus requisitos, poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado nela previsto, a pessoa jurídica:

    • a) de cujo capital participe outra pessoa jurídica. ERRADA.
    Art. 3º, § 4o Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:

    I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;

    • b) que seja filial, sucursal, agência ou representação no País, de pessoa jurídica com sede no exterior. ERRADA.
    II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
    • c) constituída como cooperativa de consumo. CORRETA
    VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;
    (ALTERNATIVA CORRETA)

    • d) que exerça atividade de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar. ERRADA.
    VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;
    • e) que exerça atividade de financiamento e investimento ou de crédito imobiliário. ERRADA.
    VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;
  • LC 123/2006

    § 4º Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:

    (...)

    VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;

    Gabarito: C

  • A LC 123/2006 dispõe:

    Art. 3

    § 4 Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o regime de que trata o , para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica:

    I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;

    II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;

    III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos desta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;

    IV - cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada por esta Lei Complementar, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;

    V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do caput deste artigo;

    VI - constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo;

    VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica;

    VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;

    IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;

    X - constituída sob a forma de sociedade por ações.

    XI - cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade.                 


ID
823207
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com o escopo de adquirir alguns bens, determinado Ente Público pretende convocar interessados que queiram apresentar propostas na licitação a ser efetivada por meio do denominado pregão. Para isso, é necessário fixar prazo no edital para a apresentação das respectivas propostas, contado a partir da publicação do aviso. Nesse sentido, a Lei do Pregão estabelece que esse prazo

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Lei 10.520/02, art 4, V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;
  • No pregão, o intervalo mínimo entre a publicação do instrumento convocatório e envio de propostas é de oito dias úteis. A característica fundamental do procedimento pregão é a inversão nas fases naturais da licitação. Isso porque, o julgamento das propostas antecede a habilitação dos licitantes. Essa inversão relaciona-se com o objetivo essencial do pregão: propociar economia de tempo e de dinheiro para o Poder Público. Assim, após a fase dos lances verbais descrecentes, analisa-se a documentação somente de quem ofertou o menor lance, devolvendo-se, fechados, os envelopes com documentos de habilitação dos demais licitantes. 

    Fonte: Alexandre Mazza. 
  • Esta perfeitamente de acordo com o art 4, V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não seinferior a 8 (oito) dias úteis  da lei 10520 que descreve as normas relativas a modalidade de licitação Pregão com aplicação subsidiária da Lei 8666.

ID
823210
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre o Poder Legislativo Municipal.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA. O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta de cinquenta Vereadores eleitos dentre os cidadãos maiores de dezoito anos e no exercício dos direitos políticos.

    Embora o Poder Legislativo seja exercido pela Câmara Municipal e a idade mínima para se disputar a eleição para o cargo de vereador seja 18 anos (CF, art. 14, p. 3, inciso VI, "d"), o número de vereadores é definido pelo art. 29, inciso IV da CF e traz um critério de proporção em relação ao n. de habitantes do município.

    B) ERRADA. Compete privativamente à Câmara Municipal autorizar o Prefeito a ausentar-se do Município por mais de 10 (dez) dias consecutivos.

    A CF não faz referência a essa autorização para o Prefeito ausentar-se do Município. Lembre-se, contudo, que o art. 83 traz a necessidade da autorização do CN para o Presidente e Vice ausentarem-se do país por mais de 15 dias, sob pena de perda do cargo.

    C) ERRADA. Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato, limitada ao território do Estado a que pertence o Município.

    O erro está na dimensão territorial mencionada. Segundo o art. 29, inciso VIII da CF a delimitação territorial abrange apenas o município ("inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município") e não o Estado, como sugerido na questão.

    D) CORRETA. Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

    E) ERRADA. Perderá o mandato o Vereador que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, a vinte por cento das sessões ordinárias, salvo licenças ou missão autorizada pela Câmara.

    Não há previsão na CF de perda do mandato do Vereador que se ausentar a vinte por cento das sessões ordinárias.. creio que não exista essa previsão em lugar nenhum, por isso incorreta a alternativa.

    Abraços!




  • Letra E) errada.
    Como disse o colega acima, realmente não há previsão expressa quanto ao Vereador. Porém se aplicarmos o principio da simetria, no art. 55, III, CF, está previsto:

    Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:

    III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;

    Logo, a terça parte não é 20% das sessões, o que torna a alternativa errada.

    Bons estudos!

  • Letra D - CORRETA - art. 53, §6º, CF.
  • Gabriel, na verdade o decreto-lei  201/67, em seu artigo oitavo, estabelece que perde o cargo (extingue o mandato) o vereador que deixa de comparecer a terça parte das sessões legislativas anuais, salvo justificativa.

  • Resp: D
    O fundamento está no Art. 29, IX, c/c o Art. 53, § 6º da CF/88.

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    IX - proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, similares, no que couber, ao disposto nesta Constituição para os membros do Congresso Nacional e na Constituição do respectivo Estado para os membros da Assembléia Legislativa;

    Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    § 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

  • B- Na CF no capítulo sobre municípios não menciona este dispositivo. Porém em leis orgânicas de municípios contém este dispositivo, mas são 15 dias, e não 10.

  • Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

      § 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.

  • Poder Legislativo = Assembleia Legislativa (Deputados Estaduais)

    Poder Executivo = Prefeito, Governador

    Poder Judiciário = Tribunal de Justiça Estadual, Juízes Estaduais

    GABARITO: D


ID
823213
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O Tribunal de Contas do Município de São Paulo é composto por

Alternativas
Comentários
  • Dica!!
    O tribunal de contas é um órgão basicamente vinculado ao poder Legislativo (a vinculação é algo contraditório na doutrina, mas ignorar esse fato nessa questão!!Vamos acertar o X! Saber que eles auxiliam é um fato concreto!!). Ambos atribuem a função de fiscalização Contábil, Financeira, Orçamentária, Operacional e Patrimonial (FOCOP) da administração pública (direta e indireta) e de todos os poderes!! Lembrem do FOCOP = Guarda (COP) FOda!! ^^
    Portanto, é o coerente pensar que a maioria dos conselheiros serão nomeados diretamente pela Câmara!!
    Saber que o poder executivo escolhe uma menor quantidade de membros e este deverão ser aprovados pelo poder legislativo (como quase todos os casos de nomeação importante, tais como a indicação dos diretores e presidente do Bacen!!)

    Espero ter ajudado!!
    Abraços!!
    Fontes:
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
    http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/ouvidoria//perguntas_frequentes/autonomia_vinculacao
  • GABARITO: E
    JESUS abençoe!
  • Por este motivo que sempre os atos de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA não resulta em nada, vejo que deveria ser efetivamente ser fiscalizada pelo MP.

  • TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

    REGIMENTO INTERNO

     (Resolução n° 03, de 3/7/02 atualizada até a Resolução nº 12, de 23/9/15)

    TÍTULO II 

    DA ORGANIZAÇÃO DO TRIBUNAL

     CAPÍTULO I 

    DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 

    Art. 3º - O Tribunal compõe-se de cinco Conselheiros, nomeados em conformidade com a Lei Orgânica do Município de São Paulo, observados os requisitos para a investidura no cargo ali fixados

  • Como a música (antiga!!! muitos nem vão se lembrar rsrs) do Padre Marcelo...."os animaizinhos subiram de dois em dois", ou seja: TCM/SP -> 5, TCE -> 7 e TCU -> 9.

    Cuidado que no TCM do RJ são 7 conselheiros


ID
823216
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No âmbito do Município de São Paulo, a concorrência a ser processada pelo órgão que tenha interesse na contratação de fornecimento ou prestação de serviço, cujas quantidade e periodicidade tenham que ser definidas em função de conveniência futura da Administração Municipal, é sistema denominado pela Lei n.º 13.278/02 de

Alternativas
Comentários
  • Lei 13.278/02,
    Art. 5º – O registro de preços será feito mediante concorrência, a ser processada pelo órgão que tenha interesse na contratação de fornecimento ou prestação de serviço, cujas quantidade e periodicidade tenham que ser definidas em função de conveniência futura da Administração Municipal.

    Gabarito: C
  • O que é o Registro de Preços?

    Registro de Preços é uma forma simplificada de contratação, precedida de licitação nas modalidades Concorrência ou Pregão.


ID
823219
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que encontra-se conforme a Lei Municipal n.º 13.241/01, que dispõe sobre a organização dos serviços do Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros na Cidade de São Paulo.

Alternativas
Comentários
  • Marquei a alternativa E, gostaria de saber pq ela está errada e pq a alternativa B está certa, já que permissão é um tipo de delegação e não de outorga.
  • Tatiapa, concordo com vc em relação à alternativa B. Ao invés de "outorgada" deveria estar escrito "delegada". Já na letra E, o erro está em dizer que "é permitida a subconcessão dos serviços delegados", deu a entender que são todos os delegados, mas a subconcessão só é permitida aos Concessionários.

    Foco, Força e Fé.
  • Senhores, 

    Eu interpretei a questão da seguinte  forma:
    A palavra outorga não está relacionada a transfêrencia de titularidade e sim à forma como a permissão é feita, através de documentação outorgada.
    A palavra outroga no dicionário quer dizer:
    Consentimento, declaração, através de uma escritura pública.
    Pode ser que eu esteja enganada, mas eu interpretei dessa maneira.
    Espero ter ajudado.
  • Pessoal, eu também errei, mas analisando a lei 8987/95 verifiquei que em várias passagens ela utiliza outorga como sinônimo de delegação, o que ocorre, por exemplo, no art. 16:

    Art. 16. A outorga de concessão ou permissão não terá caráter de exclusividade, salvo no caso de inviabilidade técnica ou econômica justificada no ato a que se refere o art. 5o desta Lei.

    Assim, após análise, acredito que a acertiva mais adequada é realmente a B.

    Espero ter ajudado.
  • Na outorga o Estado transfere a titularidade a ele concedida pela CR/88 por meio de lei que cria outra entidade descentralizada (autarquia, fundação, empresa pública ou sociedade de economia mista).

    Na delegação o Estado não transfere a titularidade. Transfere apenas a execução do contrato ao particular ou empresa estatal pertencente a outra entidade mediante licitação.

    São duas as formas de delegação:

    ·  Concessão

    ·  Permissão


    Para os amigos que têm dificuldades na matéria (A concessão e a permissão de serviços públicos) segue o link de um curso gratuito em Slides da JurisWay:

    http://www.jurisway.org.br/cursos/curso.asp?id_curso=816

    Avante!


  • letra E incompleta

    A lei admite a subconcessão de serviços públicos, nos termos previstos no contrato de concessão, desde que expressamente autorizada pelo poder concedente. A subconcessão será sempre precedida de concorrência.

  • Pessoal, lendo a Lei Municipal n.º 13.241/01 encontrei uma passagem que me causou estranheza. Embora se trate de permissão, o inciso abaixo diz que o operador do serviço pode ser CONSÓRCIO DE EMPRESAS. Consórcio não seria permitido apenas no caso de concessão?

    Artigo 5º

    IV - operador do serviço: pessoas físicas ou jurídicas, inclusive consórcio de empresas, a quem for delegada a execução do Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros;

  • Lei 13.241/01

    Art. 6º - Fica o Poder Público autorizado a delegar a terceiros, por meio de concessão ou permissão, a prestação e a exploração do Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros, no todo ou em parte, conforme disposto nos artigos 128 e 172 da Lei Orgânica do Município de São Paulo:

    I - a concessão será outorgada à pessoa jurídica ou consórcio de empresas brasileiras, constituído para o procedimento licitatório;

    II - a permissão, a título precário, será outorgada a pessoa física ou jurídica.


ID
823222
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Municipal n.º 13.241/01, o contrato de permissão da prestação e exploração do Serviço de Transporte Coletivo Público de Passageiros, no Subsistema Local, nos limites do Município, terá o seguinte prazo de duração, contados da assinatura do contrato:

Alternativas
Comentários
  • Questões sobre lesgislação estadual ou municipal deveriam ter classificações próprias
  • GABARITO: A
    JESUS abençoe!
  • 13.241/01== 7 ALGARISMOS


ID
823225
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No tocante ao Sistema de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros, com o objetivo de elaborar estudos para a realização do planejamento do Sistema, o poder público deverá contratar

Alternativas
Comentários
  • Questão mal classificada. A contextualização do enunciado remete à Lei de licitações do minicípio de São Paulo.
  • Essa aí é somente para quem mora em São Paulo, neh?! O baiano aqui errou a questão... :-(
  • Com base na lei 8666 da para resolver essa questão? Ou realmente é uma questão que envolve legislação local?
  • O Mineirão aqui de Patos de MInas também errou. A questão está fora do contexto geral da lei 8.666, se restringindo à lei que rege a licitação do estado de São Paulo.

  • O paulistano aqui acertou   rs

  • Na moral, autopropaganda é o fim da picada! rsrs

  • Cara... mas nem na China... véio, desde quando? São Paulo Transporte S.A. ... LOL

  • kkkkk...é séria essa questão, meu Deus??

  • Gabarito Letra E.

    São Paulo Transporte S.A.

  • Mais óbvio que isso, impossível!


ID
823228
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Se uma concessionária de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros no Município de São Paulo promover a redução superior a 20% (vinte por cento) dos veículos de transporte de passageiros empregados em quaisquer dos serviços, por mais de 48 (quarenta e oito) horas, ficará sujeita a

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995
    Art. 32. O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes.
  • Só relembrando...
    Breve resumo sobre a INTERVENÇÃO na lei 8.987/95:
    1) Ocorre quando não houver ADEQUAÇÃO na prestação do serviço OU não houver o fiel CUMPRIMENTO DAS NORMAS contratuais, regulamentares e legais pertinentes (art. 32, caput, lei 8.987/95);
    2) É realizada por meio de DECRETO (art. 32, P. único, lei 8.987/95);
    3) Após a decretação da intervenção, deve ser instaurado procedimento administrativo no prazo de 30 dias (art. 33, caput, lei 8.987/95);
    4) Esse procedimento administrativo tem ATÉ 180 dias para ser concluído;  caso contrário,  intervenção será considerada INVÁLIDA(art. 33, parágrafo 2º, lei 8.987/95)
    5) A intervenção não resulta obrigatoriamente na EXTINÇÃO da concessão. Afinal, encerrada a intervenção, dependendo do que foi apurado, pode haver ou não a extinção da concessão e, se tal concessão não for extinta, a administração do serviço será devolvida à concessionária. (art. 34, lei 8.987/95).
  • Gabarito Letra D.

    Intervenção por parte do Município.


ID
823342
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Correta: C

    CF/88,art.103,§2º:

    "Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias, e em se tratando de órgão administrativo para fazê~lo em 30 dias."

    Os erros: 

    A)CF/88,art.103,§3º: Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade em tese de norma legal ou ato normativo, citará previamente o Advogado-Geral da União que defenderá o ato ou tese impugnado.

    B)CF/88,art.103-A, Caput: O quórum para aprovação de Súmula Vinculante é de 2/3.

    D)CF/88,art 103: Legitimados para propor ADI, ADC e tb ADPF:  IX-confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional, portanto não se inclui associação de defesa de interesses difusos ou coletivos.

    E)CF/88,art.102,§1º: A arguição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na foma da lei.
  • REPETIDA (= Q274356 e Q274409 )