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Prova CESPE - 2007 - TSE - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
17023
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 1 e 2

1
Falei de esquisitices. Aqui está uma, que prova ao
mesmo tempo a capacidade política deste povo e a grande
observação dos seus legisladores. Refiro-me ao processo
4 eleitoral. Assisti a uma eleição que aqui se fez em fins de
novembro. Como em toda a parte, este povo andou em busca
da verdade eleitoral. Reformou muito e sempre; esbarrava-se,
7 porém, diante de vícios e paixões, que as leis não podem
eliminar. Vários processos foram experimentados, todos
deixados ao cabo de alguns anos. É curioso que alguns deles
10 coincidissem com os nossos de um e de outro mundo. Os
males não eram gerais, mas eram grandes. Havia eleições
boas e pacíficas, mas a violência, a corrupção e a fraude
13 inutilizavam em algumas partes as leis e os esforços leais dos
governos. Votos vendidos, votos inventados, votos destruídos,
era difícil alcançar que todas as eleições fossem puras e
16 seguras. Para a violência havia aqui uma classe de homens,
felizmente extinta, a que chamam pela língua do país,
kapangas ou kapengas. Eram esbirros particulares,
19 assalariados para amedrontar os eleitores e, quando fosse
preciso, quebrar as urnas e as cabeças. Às vezes quebravam
só as cabeças e metiam nas urnas maços de cédulas. Estas
22 cédulas eram depois apuradas com as outras, pela razão
especiosa de que mais valia atribuir a um candidato algum
pequeno saldo de votos que tirar-lhe os que deveras lhe foram
25 dados pela vontade soberana do país. A corrupção era menor
que a fraude; mas a fraude tinha todas as formas. Enfim,
muitos eleitores, tomados de susto ou de descrença, não
28 acudiam às urnas.

Machado de Assis. A semana. Obra completa, v. III.
Rio de Janeiro: Aguilar, 1973, p. 757.

Em relação ao texto, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • n entendi o gabarito dessa questao!

    a letra B como incorreta, a meu ver, está correto, pois passa-se da voz passiva  sintetica para a analitica. Já a letra C q está incorreta, pois esbarra-se tem como sujeito O POVO..

    POr  favor, corrijam-mse se estiver errada.

  • COLEGA MARIA

    Vc esta certa, a troca de expressões esta corretísssima, porém a alternativa AFIRMA O CONTRÁRIO, por isso  é a certa.

    Forte abraço, espero ter ajudado!!!

  • Maria, não prejudica a correção gramatical do texto, está corretíssimo o que se afirma como prejudicial na alternativa B, por isso, a acertiva é incorreta.
    Já na questão C, não há sujeito determinado, não se sabe quem esbarra, alguém esbarra, mas não temos como saber quem é. As demais, como é óbvio, estão corretas.
  • Letra B - ERRADA - "aqui se fez" equivale a Voz passiva sintática e "aqui foi feita" Voz passiva analíca" - esses casos podem substituituir um ao outro sem problemas gramaticais. Caso estivesse sido substituido uma voz passiva por uma voz ativa, ai sim prejudicaria gramaticalmente a questão.

  • Exatamento Alberto, sua explicação está certa... 
  • não entendi por que a "C" esta errada?  

  • Acredito que a letra A esteja errada, porque se trata de "Zeugma" e não "Elipse".

  • GALERA, PELO AMOR DE DEUS, É PARA MARCAR A ALTERNATIVA ERRADA!

  • Gabarito: B  (Lembrando é a INCORRETA que é para marcar)

     

    "Caso a expressão "aqui se fez" (L.4) seja substituída por aqui foi feita, prejudica-se a correção gramatical do período."

    Não gera prejuízo a troca sugerida pela banca examinadora.Por isso a resposta é essa.

     

    Originalmente, tem-se voz passiva sintética; posteriormente, voz passiva analítica. Mas o que deve chamar nossa atenção aqui é a concordância estabelecida entre o verbo e o sujeito. Nas duas estruturas, o verbo "fazer" mantém-se em terceira pessoa do singular para concordar com "eleição", antecedente do pronome relativo "que" e pelo qual se faz representar na função de sujeito. Caso o termo estivesse pluralizado (eleições), o verbo deveria ser empregado também no plural.

     

    Fonte: Prof Albert Iglésia - Pontos dos Concursos

  • Uma dica...

     

    Preste atenção quando no comando da questão a banca coloca incorreta.

     

    Sim, estava lá, em negrito, passei batido e errei!!

  • Errei,pq como a maioria não li a assertiva...e fui na A de cara pq estava correta...kkkkk

  • A - Correta - Falei de esquisitices. Aqui está uma (ESQUISITICE), que prova ao mesmo tempo a capacidade política deste povo.

    Elipse - Omissão de um termo. Ex: Vamos acertar a questão. Há omissão do pronome "nós" subentendido pela flexibilização do verbo.

    Zeugma - É uma ESPÉCIE DE ELIPSE ou CASO ESPECIAL DE ELIPSE em que há omissão de um termo já dito anteriormente. (CASO DA QUESTÃO).

    B - INCORRETA!

    NÃO HAVERÁ INCORREÇÃO GRAMATICAL!

    Aqui se fez = Voz passiva sintética formada pelo pronome apassivador (se) + VTD (fazer).

    Aqui foi feita = Voz passiva analítica formada pelo verbo ser(foi) + particípio (feita).

    C - Correto - VTI/VL/VI + SE = Suj. Indeterminado.

    D - Correto - Há um pronome relativo (Que) introduzindo uma oração subordinada adjetiva explicativa.

  • Comentário de CAD:

    A - Correta - Falei de esquisitices. Aqui está uma (ESQUISITICE), que prova ao mesmo tempo a capacidade política deste povo.

    Elipse - Omissão de um termo. Ex: Vamos acertar a questão. Há omissão do pronome "nós" subentendido pela flexibilização do verbo.

    Zeugma - É uma ESPÉCIE DE ELIPSE ou CASO ESPECIAL DE ELIPSE em que há omissão de um termo já dito anteriormente. (CASO DA QUESTÃO).

    B - INCORRETA!

    NÃO HAVERÁ INCORREÇÃO GRAMATICAL!

    Aqui se fez = Voz passiva sintética formada pelo pronome apassivador (se) + VTD (fazer).

    Aqui foi feita = Voz passiva analítica formada pelo verbo ser(foi) + particípio (feita).

    C - Correto - VTI/VL/VI + SE = Suj. Indeterminado.

    D - Correto - Há um pronome relativo (Que) introduzindo uma oração subordinada adjetiva explicativa.

  • Assertiva:Caso a expressão "aqui se fez" (L.4) seja substituída por aqui foi feita, prejudica-se a correção gramatical do período. Errado.

    Justificativas:

    NÃO HAVERÁ INCORREÇÃO GRAMATICAL!

    Aqui se fez = Voz passiva sintética formada pelo pronome apassivador (se) + VTD (fazer).

    Aqui foi feita = Voz passiva analítica formada pelo verbo ser(foi) + particípio (feita).

    "aqui se fez" equivale a Voz passiva sintática e "aqui foi feita" Voz passiva analíca" - esses casos podem substituituir um ao outro sem problemas gramaticais. Caso estivesse sido substituído uma voz passiva por uma voz ativa, ai sim prejudicaria gramaticalmente a questão.”

    Fonte: Colegas do QC. (SEM VOCÊS, COM CERTEZA, TUDO SERIA MAIS DIFÍCIL)

  • LETRA B


ID
17029
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta erro de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião existe apenas um erro: no trecho "pela PBH" deve vim entre vírgulas, logo a frase deve ficar assim:

    Para votar, o cidadão deve entrar no sítio da PBH. Quem não tiver acesso à Internet em casa pode ir até um dos 175 postos públicos montados, pela PBH, onde haverá monitores para ajudar aqueles que não estão acostumados a lidar com computador.

    Quem tiver outro entendimento fique a vontade para exclarecer maiores dúvidas. 
  • Realmente Tiago, mas acredito que além dessa solução (de colocar outra vírgula caracterizando o aposto explicativo) poderíamos também tirar a primeira e colocar a vírgula depois, assim: "...públicos montados pela PBH, onde haverá...".

  • Não deveria existir vírgula antes do "etc", na alternativa B?

  • Errada-

    d)Para votar, o cidadão deve entrar no sítio da PBH. Quem não tiver acesso à Internet em casa pode ir até um dos 175 postos públicos montados, pela PBH onde haverá monitores para ajudar aqueles que não estão acostumados a lidar com computador.

    Correta

    d) Para votar, o cidadão deve entrar no sítio da PBH. Quem não tiver acesso à Internet em casa pode ir até um dos 175 postos públicos montados pela PBH, onde haverá monitores para ajudar aqueles que não estão acostumados a lidar com computador.


  • Lucas Cunha, a vírgula antes de etc é facultativa!

     

  • O correto seria o seguinte:

    Para votar, o cidadão deve entrar no sítio da PBH. Quem não tiver acesso à Internet em casa pode ir até um dos 175 postos públicos montados pela PBH, onde haverá monitores para ajudar aqueles que não estão acostumados a lidar com computador.

    Na questão, a vírgula está ANTES de 'pela PBH' e está errado, a vírgula deve ser depois, separando PBH do adjunto adverbial 'onde'.

  • em 3 min vc não finaliza uma questão dessa nunca

  • Explanações sobre a alternativa B

    "O novo sistema baseia-se em dados fornecidos pelo TRE-MG à PBH (quantitativo de eleitores, número do título de eleitor etc.), e foi solicitado pelo prefeito de BH, Fernando Pimentel, há cerca de seis meses, ao então presidente da instituição, Armando Pinheiro Lago."

    - Ponto após "etc." (e outros) é obrigatório.

    - Não se usa "e" antes de etc.

    - Vírgula antes é facultativa.

    Vírgula antes da conjunção "e".

    - "e, ou, nem", quando repetidas enfaticamente.

    - Sujeitos diferentes:

    "Ele agiu de má fé, e o policial prendeu." 

  • Encontrei o erro da letra D. Mas na letra A, por que tem um ponto após o número 1?

  • Questão complexa, cheia de pegadinhas.


ID
17032
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O diretor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Athayde Fontoura Filho, reafirmou que a urna eletrônica apresenta risco zero de fraude e que a segurança pode ser aferida por meio da votação paralela, realizada no dia da eleição, concomitantemente ao pleito oficial. Assinale a opção que não representa continuação coesa e coerente para o trecho acima.

Alternativas
Comentários
  •                   
                   Correta letra A

                   Pode-se perceber que a frase paradigma da questão tenta passar  a ideia do dia do pleito eleitoral, todavia a assetiva A fala no período entre o primeiro e o segundo turno, não tendo, portanto muita relação entre os dois techos.

                   Valeu.
  • Porquanto da a ideia de consequência. O termo do enunciado não da ideia de causa a ser complementado. 


ID
17035
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 5 e 6

Caro eleitor,

1  Nos últimos meses, a campanha política mobilizou
    vivamente os brasileiros. No primeiro turno, foram alcançadas
    marcas extraordinárias: além do alto índice de comparecimento às
urnas e de uma irrepreensível votação, em que tudo aconteceu de
    forma tranqüila e organizada, a apuração dos resultados foi rápida
    e segura, o que coloca o Brasil como modelo nessa área.
Amanhã serão definidos os nomes do presidente da
    República e dos governadores de alguns estados. O país, mais do
    que nunca, conta com você.
10 Democracia é algo que lhe diz respeito e que se aperfeiçoa
    no dia-a-dia. É como uma construção bem-preparada, erguida sobre
    fortes alicerces. Esses alicerces são exatamente os votos de todos
13 os cidadãos. Quanto mais fiel você for no exercício do direito de
    definir os representantes, mais sólidas serão as bases da nossa
    democracia. Por isso, é essencial que você valorize essa escolha,
16 elegendo, de modo consciente, o candidato que julgar com mais
    condições para conduzir os destinos do país e de seu estado.
    Você estará determinando o Brasil que teremos nos
19 próximos quatro anos. Estará definindo o amanhã, o seu próprio
    bem-estar e de sua família, o crescimento geral, a melhoria do
    emprego, da habitação, da saúde e segurança públicas, do
22 transporte, o preço dos alimentos. O momento é decisivo e em suas
    mãos - entenda bem, em suas mãos - está depositada a confiança
    em dias felizes.
25 Compareça, participe. Não se omita, não transfira a outros
    uma escolha que é sua. Pense e vote com a firmeza de quem sabe
    o que está fazendo, com a responsabilidade de quem realmente
28 compreende a importância de sua atitude para o progresso da nação
    brasileira. Esta é a melhor contribuição que você poderá dar a sua
    Pátria.

Ministro Marco Aurélio de Mello. Pronunciamento
oficial
. Internet: (com adaptações).

Em relação ao texto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Nessa área, pelo processo endofórico anafórico está referindo-se ao processo eleitoral.
  • Macete de concurso

    "A substituição da expressão "serão definidos" (L.7) por definir-se-ão garante a correção gramatical do período."

    No dia que uma prova de tribunal, qualquer deles, falar mal de algum de seus órgãos, eu mudo de nome. Essa questão de cara está errado pelo fato de dizer que o ministro falou de maneira errônea.
  • Caro Dorderf, compreendo sua dica, mas ela não se adequa a este caso. Dizer que alterar a redação "garante" a correção do período não significa necessariamente corrigir um período defeituoso, pode significar - como me parece ter sido o caso - alterar a redação mantendo a correção gramatical.

    "Amanhã serão definidos" por "Amanhã definir-se-ão" não garantiria a correção gramatical porque "Amanhã", sendo advérbio, é partícula atratora do pronome oblíquo átono "se". A construção "Amanhã se definirão" caberia.
  • Alguém pode me explicar a letra b ?  Seria algo semantico aos invés de sintático?
  • Também gostaria que alguém explicasse a letra B.
  • A "B" está errada pois não ocorre um truncamento sintático. Isto ocorre, geralmente, entre orações principais e subordinadas e é muito fácil de percebê-lo, pois uma delas fica absolutamente sem sentido.
    Exemplificando: 

    É uma importante contribuição para o país uma vez que tais índices.

    Tais índices o quê??? Isso mesmo! Truncamento sintático.
  • procurei, procurei mas não achei o erro de se substituir "serão definidos" por "definir-se-ão". se alguém puder mencionar algum fundamento, eu ficaria muito agradecido.

  •   Alan - o advérbio amanhã atrai o pronome, exigindo dessa forma a próclise. A substituição acarretaria erro com relação a colocação pronominal (letra "e") .

  • O erro da letra D é o seguinte:

    Se vc olhar o termo no texto, verá que é precedido pelo advérbio "amanhã" (sem vírgula após).

    Advérbio é fator de atração. Portanto, a próclise prevalece.

    Amanhã (adv - fator de atração) serão definidos os nomes do presidente da República e dos governadores de alguns estados.

    Logo, fica errado: fator atrativo + verbo no futuro + mesóclise

    Amanhã definir-se-ão os nomes do presidente da República e dos governadores de alguns estados.

    Ficaria certo se tivesse uma vírgula após "amanhã:

    Amanhã, definir-se-ão os nomes do presidente da República e dos governadores de alguns estados.

    (em regra, não se usa próclise depois de pausa/vírgula)

  • Letra C.

    d) Errado. Amanhã DEFINIR-SE-ÃO (...).

    AMANHÃ (advérbio) é fator de atração que continua atraindo com verbos no futuro.

    AMANHÃ SE DEFINIRÃO (...) 

    Questão comentada pelo Prof. Claiton Natal.

  • Comentário da letra D:

    Como temos um fator de atração (advérbio- "amanhã"), não poderemos usar a mesóclise.

    Mesmo o verbo estando no futuro, por ter o fator de atração, não podemos falar em mesóclise. Fator de atração atrai com verbo no futuro SIM.

    @mapeandoodireito__

  • Letra D) Amanhã é palavra atrativa, por ser advérbio e exige a próclise.


ID
17038
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 5 e 6

Caro eleitor,

1  Nos últimos meses, a campanha política mobilizou
    vivamente os brasileiros. No primeiro turno, foram alcançadas
    marcas extraordinárias: além do alto índice de comparecimento às
urnas e de uma irrepreensível votação, em que tudo aconteceu de
    forma tranqüila e organizada, a apuração dos resultados foi rápida
    e segura, o que coloca o Brasil como modelo nessa área.
Amanhã serão definidos os nomes do presidente da
    República e dos governadores de alguns estados. O país, mais do
    que nunca, conta com você.
10 Democracia é algo que lhe diz respeito e que se aperfeiçoa
    no dia-a-dia. É como uma construção bem-preparada, erguida sobre
    fortes alicerces. Esses alicerces são exatamente os votos de todos
13 os cidadãos. Quanto mais fiel você for no exercício do direito de
    definir os representantes, mais sólidas serão as bases da nossa
    democracia. Por isso, é essencial que você valorize essa escolha,
16 elegendo, de modo consciente, o candidato que julgar com mais
    condições para conduzir os destinos do país e de seu estado.
    Você estará determinando o Brasil que teremos nos
19 próximos quatro anos. Estará definindo o amanhã, o seu próprio
    bem-estar e de sua família, o crescimento geral, a melhoria do
    emprego, da habitação, da saúde e segurança públicas, do
22 transporte, o preço dos alimentos. O momento é decisivo e em suas
    mãos - entenda bem, em suas mãos - está depositada a confiança
    em dias felizes.
25 Compareça, participe. Não se omita, não transfira a outros
    uma escolha que é sua. Pense e vote com a firmeza de quem sabe
    o que está fazendo, com a responsabilidade de quem realmente
28 compreende a importância de sua atitude para o progresso da nação
    brasileira. Esta é a melhor contribuição que você poderá dar a sua
    Pátria.

Ministro Marco Aurélio de Mello. Pronunciamento
oficial
. Internet: (com adaptações).

Assinale a opção em que a substituição sugerida prejudica a correção gramatical do texto.

Alternativas
Comentários
  • * c) "no exercício do" (R.13) por ao exercitarem o (INCORRETO)A substituição correta seria:Quanto mais fiel você for AO EXERCITAR o direito de definir os representantes, mais sólidas serão as bases da nossa democracia.
  • No caso da B não teria que ser "é aperfeiçoada" por se tratar da "Democracia"?
    Posso estar errada, mas se alguém puder me esclarecer, pois a B ao meu ver está incorreta assim como a C.
    Nesse caso o "é aperfeiçoado" prejudica a correção gramatical, ou não?
    Grata,
    Bons estudos!
  • Concordo com a Carolina Moura a meu ver a B também está errada pois seria APERFEIÇOADA POIS TRATA-SE DE DEMOCRACIA,
     
    Alguèm discorda?
     

  • Caros colegas Carolina e José, a alternativa B está correta porque é perfeita a substituição de "se aperfeiçoa" por "é aperfeiçoado", uma vez que a expressão "aperfeiçoado" concorda com a palavra "algo" e não com "democracia". Assim: "democracia é algo que lhe diz respeito e que é aperfeiçoado no dia a dia."
    Espero ter ajudado.
  • No caso da letra B é um caso de passiva sintética passada para a passiva analítica.

  • Boa noite!

    O erro da questão está na concordância nominal e na verbal também.

    Observem...

    (...) quanto mais fiel você for no exercício do direito de (...)

    Para uma substituição sem erro de gramática, o correto seria: vocês forem

  • na B não deveria ser "é aperfeiçoadA"? pois se refere À democracia


ID
17041
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     A ética é o dia-a-dia de uma sociedade. Sociedades não existem no abstrato: elas precisam de alguma espécie de cimento que mantenha as suas peças bem-ajustadas e sólidas. Antigamente, esse cimento era fornecido pelos valores religiosos. Uma das diferenças entre o Ocidente moderno e os países islâmicos é que lá o cimento continua a ser religioso; enquanto aqui, chegou-se à conclusão de que era melhor laicizar a política, deixando as crenças para a consciência ou a convicção de cada um.
   E assim, o que nos mantém unidos em torno deste ou daquele projeto político é a idéia - concreta ou difusa - de uma ética; de um tipo de comportamento que preste homenagem a certos princípios. Esses princípios poderiam ser resumidos em um só: o da coisa pública.

O Globo
, 30/11/2006, p. 6 (com adaptações).

Em relação às idéias do texto acima, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA. "Antigamente, esse cimento era fornecido pelos valores religiosos."

    b) ERRADA. "... os países islâmicos é que lá o cimento continua a ser religioso;..."

    c) CORRETA.

    d) ERRADA. "enquanto aqui, chegou-se à conclusão de que era melhor laicizar a política, deixando as crenças para a consciência ou a convicção de cada um."


ID
17044
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    O terreno da ética é o próprio chão onde estão fincadas as bases de uma sociedade. Essa construção é feita todos os dias. Há algo de imaterial em todos os edifícios políticos. Eles não estão aí por obra divina. Precisam ser reforçados permanentemente, por meio de atos significativos em que as pessoas reconheçam o interesse público. É isso que mantém a ordem pública, e não somente, nem, sobretudo, a força policial. Se as pessoas deixam de acreditar em uma ética subjacente ao dia-a-dia em um código de conduta que rege a ação dos políticos, pode-se prever que todo o edifício da sociedade estará ameaçado.

O Globo
, 30/11/2006, p. 6 (com adaptações).

Acerca das relações lógico-sintáticas textuais, as opções seguintes apresentam propostas de associação, mediante o emprego de conjunção, entre períodos sintáticos do texto acima.

Assinale a opção que apresenta proposta de associação incorreta.

             Período - Conjunção - Período

Alternativas
Comentários
  • Conquanto é conjunção e significa: se bem que, posto que, embora e não obstante.
  • Conquanto é conjunção e significa: se bem que, posto que, embora e não obstante.
  • Conquanto é conjunção concessiva que concede ou admite uma condição OPOSTA em relação à principal, o que não é o caso entre a quarta e a quinta oração.
  • A alternativa A traz conjunção coordenativa aditiva cujo valor semântico, como o próprio nome já indica, é de adição. O vínculo estabelecido por essa conjunção entre os dois primeiros períodos mantém o enunciado correto, coeso e coerente, como podemos constatar: "O terreno da ética é o próprio chão onde estão fincadas as bases de uma sociedade e essa construção é feita todos os dias".

    A conjunção "entretanto", em B, confere ao enunciado que introduz valor semântico de oposição, adversidade. Notem a presença do vocábulo "imaterial" no terceiro período, contribuindo para o nexo adversativo em relação ao quarto período.

    Na alternativa C surge o problema: "conquanto" é conjunção subordinativa concessiva. A informação introduzida por ela deve servir de obstáaculo para a realização de algo, muito embora não seja suficiente para que esse algo se concretize. Entre o quarto e o quinto período não é observada tal relação semântica: "Eles não estão aí por obra divina. Precisam ser reforçados permanentemente, por meio de atos significativos em que as pessoas reconheçam o interesse público". Estaria sem prejuízo gramatical a associação dos dois períodos por meio de uma conjunção conclusiva (portanto, por isso, logo)

    Na alternativa D não há problema algum usar o conector "já que", geralmente com valor semântico de causa.

    Resposta - C
  • Questão criativa: uma nova maneira de perguntar sobre conjunções.

  • Não entendi a lógica dessa questão.

  • Alguém me explica se minha interpretação foi correta:

    Alternativa:

    (A) o texto proposto seria: O terreno da ética é o próprio chão onde estão fincadas as bases de uma sociedade e Essa construção é feita todos os dias (essa conjunção e nos remete a ideia de adição, com isso se mantém o sentido original do texto);

    (B) Há algo de imaterial em todos os edifícios políticos entretanto Eles não estão aí por obra divina (já essa conjunção remete uma ideia de contraste e isso faz sentido já que apesar de imaterial não é obro divina);

    (C) Eles não estão aí por obra divina conquanto Precisam ser reforçados permanentemente, por meio de atos significativos em que as pessoas reconheçam o interesse público (conjunção de concessão utilizada para relacionar pensamentos que se opõem esse não faz muito sentido já que esses pensamentos não se opõem);

    (D)  Precisam ser reforçados permanentemente, por meio de atos significativos em que as pessoas reconheçam o interesse público já que É isso que mantém a ordem pública, e não somente, nem, sobretudo, a força policial (essa é uma conjunção causal e o segundo período é causa do primeiro o que faz sentido).

    Abraço e sucesso a todos que lerem meu comentário!


ID
17047
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta fragmento de texto gramaticalmente correto.

Alternativas
Comentários
  • b) Estamos NO caminho certo...
    c)..., tendo sido preservadA a vontade do eleitor
    d) a diferença maior de votos resulta EM UMA legitimidade para o candidato eleito
  • a)O presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello(aposto explicativo isolado por vírgulas), atribuiu ao "aprimoramento" do processo eleitoral eletrônico a velocidade da totalização dos votos. Nesta última eleição, o TSE bateu o recorde histórico, alcançando a totalização de 90% dos votos às 19 h. Às 21 h 15 min, já haviam(pode ser pluralizado, pois nesse caso é verbo auxiliar)sido apuradas 99% das urnas. CORRETA!
    b) "Estamos num caminho certo, no caminho que consagra o sistema que preserva, acima de tudo, a vontade do eleitor", destacou. O presidente lembrou de que a expectativa inicial era de chegar ao patamar de 90% dos votos totalizados em todo o país às 22 horas, mas o índice foi alcançado às 19 h 30 min.ERRADA! O Verbo 'lembrar' só aceita preposição se for pronominal, assim como o verbo 'esquecer'.(Ex.: Lembrou tudo. Lembrou-se de tudo.)
    ATENÇÃO!! A preposição só pode aparecer se o pronome aparecer, mas a relação inversa não se verifica. (Ex.: Aquele rapaz me lembrou seu pai.)
    c) O presidente do TSE avaliou que o sistema de votação brasileiro é "satisfatório", tendo sido preservado a vontade do eleitor. Marco Aurélio ponderou que, diante da agilidade na apuração dos votos, a antecipação do resultado final em todo o país não é o mais importante no momento. ERRADA! Erro de concordância nominal. O correto seria: "... tendo sido PRESERVADA A VONTADE do eleitor."
    d) Ao responder uma questão sobre os resultados apontados na apuração do segundo turno presidencial, o ministro Marco Aurélio considerou que, "sem dúvida alguma, a diferença maior de votos resulta por legitimidade para o candidato eleito". O ministro Marco Aurélio congratulou aos eleitores brasileiros que, mais uma vez, compareceram às urnas para exercer "esse direito inerente à cidadania, que é o direito de escolher os representantes". ERRADA! O verbo responder só é transitivo direto quando se indica o 'conteúdo da resposta'. (Ex.: Respondeu ‘sim’. Respondeu que não quer mais vê-lo.) Então, o correto seria : "Ao responder A uma questão..." (Ex>: Respondeu ao formulário. Respondeu às questões)

    OBS.: 'Ao responder' = oração subordinada temporal reduzida de infinitivo.

  • O texto pede a resposta gramaticalmente correta e o termo "atribui ... a velocidade" na alternativa "A"  parece demonstrar a necessidade da crase, pois velocidade é palavra feminina e que quem atribui,  atribui algo a alguma coisa,  exigindo preposição. A junção do artigo + a preposição sugere a crase. Será que é porque a frase está entre aspas como e o verbo atribuir não referencia a citação?
    Veja outro exemplo:  Os jurados atribuíam notas às escolas de samba.
  • Rodusa, repare que o M. A. Mello atribui ao aprimoramento....a velocidade. Houve deslocamento da preposição. Normalmente atribui-se algo a alguém. Se fosse reescrito segundo essa lógica, haveria, sim, necessidade de sinal indicativo de crase: "...atribuiu o aprimoramento...à velocidade." Mas não é o caso. O escritor inverteu essa ordem, o que o desobriga de utilizar a preposição a (e, por conseguinte, a crase) antes de velocidade. Simplesmente o autor, ao invés de escrever "atribui X a Y", disse "atribui a X ...Y". Diante da ausência de preposição, não cabe o uso da crase. Portanto, o item "a" é perfeito do ponto de vista gramatical.

  • Gostaria de acrescentar à excelente resposta de Cris-Cris mais um erro detectado no item "d". Há incorreção na regência do verbo congratular. Estamos diante de verbo transitivo direto, que não rege a preposição a. Assim, M. Aurélio congratula os eleitores, e não "aos" eleitores. Diferente é o caso do verbo congratular em sua forma pronominal, congratular-se, que pode reger a preposição "com". Ex.: "Congratulamo-nos com fulano por sua dedicação...".

  • a) Correta

    b) "Estamos num caminho certo, no caminho que consagra o sistema que preserva, acima de tudo, a vontade do eleitor", destacou. O presidente lembrou de (SE LEMBROU DE QUE OU LEMBROU QUE) que a expectativa inicial era de chegar ao patamar de 90% dos votos totalizados em todo o país às 22 horas, mas o índice foi alcançado às 19 h 30 min.

    c) O presidente do TSE avaliou que o sistema de votação brasileiro é "satisfatório", tendo sido preservado (PRESERVADA) a vontade do eleitor. Marco Aurélio ponderou que, diante da agilidade na apuração dos votos, a antecipação do resultado final em todo o país não é o mais importante no momento.

    d) Ao responder (AO RESPONDER A) uma questão sobre os resultados apontados na apuração do segundo turno presidencial, o ministro Marco Aurélio considerou que, "sem dúvida alguma, a diferença maior de votos resulta  por (RESULTA EM) legitimidade para o candidato eleito". O ministro Marco Aurélio congratulou aos (CONGRATULOU OS) eleitores brasileiros que, mais uma vez, compareceram às urnas para exercer "esse direito inerente à cidadania, que é o direito de escolher os representantes".

  • LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição. LEmbrar ESquecer --------> pronome pede a preposição.

  • Acredito que na assertiva A, o verbo no gerúndio "alcançando" gerou ambiguidade, uma vez que não se sabe se foi o TSE ou o Record histórico que alcançou. Por isso se deve evitar o gerúndio.

  • péssima questão, não pelo grau de dificuldade e sim, por trazer ambiguidade e dificuldade no que é pedido.

  • QUESTÃO LUCIFECIANA

  • O presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello, atribuiu ao "aprimoramento" do processo eleitoral eletrônico a velocidade da totalização dos votos. Nesta última eleição, o TSE bateu o recorde histórico, alcançando a totalização de 90% dos votos às 19 h. Às 21 h 15 min, já haviam sido apuradas 99% das urnas.

    ( O texto está gramaticalmente correto, apesar da duvida quanto ao verbo HAVER em: já haviam que nesse caso pode ser pluralizado, pelo fato de estar funcionando como verbo auxiliar) .

  • Na letra A não existir um erro de regência co relação ao verbo ATRIBUIR? Em regra ele é VTDI, no entanto foram empregadas duas preposições "A" e acabou que o verbo está com dois objetos indiretos.

    "atribuiu ao "aprimoramento" do processo eleitoral eletrônico a velocidade da totalização dos votos."

    As duas preposições "A" foram corretamente empregadas?

  • Por que na assertiva A) o aposto foi considerado como explicativo, e não especificativo? Afinal, presidente do TSE só pode ser uma pessoa... Alguém pode, por favor, explicar ?

  • Pessoal, não há incoerência ou ambiguidade na questão. Eis os pontos cruciais:

    A.O presidente do TSE, Marco Aurélio de Mello, atribuiu ao "aprimoramento" do processo eleitoral eletrônico a velocidade da totalização dos votos. Nesta última eleição, o TSE bateu o recorde histórico, alcançando a totalização de 90% dos votos às 19 h. Às 21 h 15 min, já haviam sido apuradas 99% das urnas. (Não há erros);

    B. "Estamos num caminho certo, no caminho que consagra o sistema que preserva, acima de tudo, a vontade do eleitor", destacou. O presidente lembrou de que a expectativa inicial era de chegar ao patamar de 90% dos votos totalizados em todo o país às 22 horas, mas o índice foi alcançado às 19 h 30 min. (Aqui eu enxerguei um possível erro sensível quanto ao uso dos artigos definidos e indefinidos, causando uma certa dissonância);

    C. O presidente do TSE avaliou que o sistema de votação brasileiro é "satisfatório", tendo sido preservado a vontade do eleitor. Marco Aurélio ponderou que, diante da agilidade na apuração dos votos, a antecipação do resultado final em todo o país não é o mais importante no momento. (Erro de concordância. Repare que, se houvesse referência ao modo que o eleitor quis (vontade do eleitor), deveria ter sido usado o sinal indicativo de crase e, se a referência fosse estritamente ao fato de a vontade do eleitor ter sido preservada, então o termo deveria estar no feminino);

    D. Ao responder uma questão sobre os resultados apontados na apuração do segundo turno presidencial, o ministro Marco Aurélio considerou que, "sem dúvida alguma, a diferença maior de votos resulta por legitimidade para o candidato eleito". O ministro Marco Aurélio congratulou aos eleitores brasileiros que, mais uma vez, compareceram às urnas para exercer "esse direito inerente à cidadania, que é o direito de escolher os representantes". (Erro sutil. A frase que está entre aspas cumpre função sintática de objeto direto do verbo considerar, portanto essa introdução à citação deveria ser introduzida ou pelo dois pontos (:) sem a conjunção integrante "que", ou com a conjunção "que", porém sem a vírgula. Na verdade, o erro deixa de ser sutil a partir do momento em que há uma vírgula totalmente estranha separando uma conjunção sem que haja adjunto algum, ou até mesmo separando o objeto do verbo).


ID
17074
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito da Internet e de conceitos a ela relacionados, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • FTP significa File Transfer Protocol (Protocolo de Transferência de Arquivos), e é uma forma bastante rápida e versátil de transferir arquivos, sendo uma das mais usadas na internet.

    A transferência de arquivos dá-se entre um computador chamado "cliente" (aquele que solicita a conexão para a transferência de dados) e um servidor (aquele que recebe a solicitação de transferência).
  • a. (errada) tal distinção não existe!! Páginas da Internet são construídas em linguagem HTML ou HTM!!b. (errada) conecções Ethernet são redes com funcionamento em barramento que ligam computadores entre si, este tipo de rede utiliza-se do protocolo CSMA-CD. Não menos importante, é salientar que ao contrário do que a questão afirma, o conjunto de protocolos denominado TCP-IP é a base de funcionamento da comunicação realizada na World Wid Web.c. (errada) "absoluta segurança", que coisa boa se fosse ehm!! do resto nem se fala... "fortemente criptografadas" rsrsrs...boa boa, essa foi boa.d. Correta...
  • Letra D. Na alternativa A, a linguagem HTML pode ser usada para criar páginas com textos, imagens, hyperlinks, ou apenas um tipo de cada vez. Na alternativa B, desconsiderar o TCP/IP na comunicação com a web é impossível. Em C, como sabemos pelos relatos de usuários e casos divulgados pela imprensa, os dados não são fortemente criptografados, e mesmo que fossem, existem técnicas para quebrar esta proteção.
  • Letra D


    Na alternativa A, a linguagem HTML pode ser usada para criar páginas com textos, imagens, hyperlinks, ou apenas um tipo de cada vez.


    Na alternativa B, desconsiderar o TCP/IP na comunicação com a web é impossível.


    Em C, como sabemos pelos relatos de usuários e casos divulgados pela imprensa, os dados não são fortemente criptografados, e mesmo que fossem, existem técnicas para quebrar esta proteção.

  • FTP (Porta 20 dados e Porta 21 controles/comandos): transferência de arquivos. Utiliza o protocolo TCP,   Admite-se 2 tipos de acesso:  COM senha, autenticação ou SEM senha, Anônimo.

    O protocolo FTP funciona com DOIS tipos de conexão: Cliente e Servidor.

    Cliente: é o computador que faz o pedido de conexão com o servidor para pegar algum arquivo ou documento dele.

    Servidor: é o computador que recebe o pedido de conexão com o cliente para fornecer um arquivo ou documento dele.

    TFTP (Porta 69): transferência leve de pequenos arquivos numa rede. Utiliza o protocolo UDP.

    SFTP (Porta 22): transferência de arquivos com uma camada extra de segurança SSH.

    FTPS (Porta 989 dados e Porta 990 controle): transferência de arquivos com uma camada extra de segurança SSL. Utiliza certificado digital.

    Aplicativos de Transferência de Arquivos: Cute FTP e Filezilla. 

  • FTP (File Transfer Protocol):

    — É utilizado quando um usuário realiza download ou upload de um arquivo na rede; 

    — Protocolo de transferência de arquivos que se baseia no modelo cliente/servidor.

  • Gabarito: Letra D

    FTP --- Protocolo de Transferência de Arquivos.

    Ele é basicamente um tipo de conexão que permite a troca de arquivos entre dois computadores conectados à internet.

    Com isso, você pode enviar qualquer coisa para uma outra máquina ou armazená-los em um servidor FTP, ficando ela sempre disponível para o usuário acessar. 


ID
25174
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 1 e 2
1 Falei de esquisitices. Aqui está uma, que prova ao
mesmo tempo a capacidade política deste povo e a grande
observação dos seus legisladores. Refiro-me ao processo
4 eleitoral. Assisti a uma eleição que aqui se fez em fins de
novembro. Como em toda a parte, este povo andou em busca
da verdade eleitoral. Reformou muito e sempre; esbarrava-se,
7 porém, diante de vícios e paixões, que as leis não podem
eliminar. Vários processos foram experimentados, todos
deixados ao cabo de alguns anos. É curioso que alguns deles
10 coincidissem com os nossos de um e de outro mundo. Os
males não eram gerais, mas eram grandes. Havia eleições
boas e pacíficas, mas a violência, a corrupção e a fraude
13 inutilizavam em algumas partes as leis e os esforços leais dos
governos. Votos vendidos, votos inventados, votos destruídos,
era difícil alcançar que todas as eleições fossem puras e
16 seguras. Para a violência havia aqui uma classe de homens,
felizmente extinta, a que chamam pela língua do país,
kapangas ou kapengas. Eram esbirros particulares,
19 assalariados para amedrontar os eleitores e, quando fosse
preciso, quebrar as urnas e as cabeças. Às vezes quebravam
só as cabeças e metiam nas urnas maços de cédulas. Estas
22 cédulas eram depois apuradas com as outras, pela razão
especiosa de que mais valia atribuir a um candidato algum
pequeno saldo de votos que tirar-lhe os que deveras lhe foram
25 dados pela vontade soberana do país. A corrupção era menor
que a fraude; mas a fraude tinha todas as formas. Enfim,
muitos eleitores, tomados de susto ou de descrença, não
28 acudiam às urnas.
Machado de Assis. A semana. Obra completa, v. III.
Rio de Janeiro: Aguilar, 1973, p. 757.

De acordo com o texto, julgue os itens a seguir.

I A reiteração da palavra "votos" (L.14) confere ênfase à idéia apresentada no período.

II Pelos sentidos do texto, conclui-se que a palavra "esbirros" (L.18) está sendo empregada com o mesmo significado que tem atualmente a palavra capanga.

III A expressão "lhe foram dados" (L.24-25) pode, sem prejuízo para a correção gramatical do período, ser substituída por foram dados a ele.

IV A palavra "corrupção" (L.25) está sendo empregada como sinônima de "fraude" (L.26).

A quantidade de itens certos é igual a

Alternativas
Comentários
  • A única questão que não está certa é a quarta. Mas concordo com a sua opinião sobre este tipo de questão. São desonestas estas perguntas porque não diz qual ou quais alternativas estão corretas, o que pode deixar o candidato em dúvida.
  • Comentário – É importante notar que “lhe” é pronome oblíquo átono indicativo de terceira pessoa do discurso, refere-se anaforicamente ao substantivo “candidato” e completa o sentido da locução verbal “foram dados”. Em função de complemento verbal, lhe(s) desempenha função sintática de objeto indireto, diferentemente dos pronomes oblíquos átonos o(s) e a(s), que desempenham função sintática de objeto direto quando também completam sentido de verbo. Ele(s) e ela(s) são pronomes oblíquos tônicos que também indicam a terceira pessoa do discurso e, quando completam sentido de verbo, desempenham função de objeto indireto. O emprego da preposição “a” diante dele deve-se justamente pelo fato de ser tônico. Assim sendo, a substituição proposta pela banca examinadora não traz nenhum prejuízo gramatical ao período.Resposta – Item certo.


  • Item I
    A palavra Voto não precisaria ser repetida, visto que somente os adjetivos poderiam ser colocados, separados pelas vírgulas... portanto, a reiteração da palavra "votos"  confere ênfase à idéia apresentada no período.

    Item II
    Capanga é alguém pago para determinado serviço, mesmo sentido da palavra esbirros usada no texto.

    Item III
    "lhe" pode ser substituído por "a ele" sem prejuízo da correção gramatical

    Item IV
    incorreto porque no contexto fraude está se opondo a corrupção, então não pode, nesse caso, ser sinônimo.

ID
25180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que o fragmento de texto apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • ... de um trabalho de sistematização das experiências anteriores de gestão, que COMEÇOU a ser DELINEADO em 2005.
  • O diretor-geral do TSE salientou a importância de um trabalho de sistematização das experiências anteriores de gestão, que começaram (começou) a ser delineados (delineado) em 2005. "É um trabalho que enobrece o serviço público", segundo ele.

     

  • Na minha humilde visão, além do erro crasso de grafia, apontado pelos colegas, no item A, encontra-se outro erro na separação do sujeito "Athayde Fontoura Filho" do predicado "fez a palestra de lançamento..." por uma vírgula.

    Se eu estiver equivocado, peço que me corrijam

    Espero ter contribuído
  • Está separado por vírgulas por se tratar de aposto.
  • No item B não deveria ser "de serviços e de compras"?

  • "...experiências...delineadas...". 

  • Marcio Mendezs, tbm pensei a mesma coisa. Por se tratar de paralelismo?

  • "...experiências...delineadas...". 

  • O que foram delineadas? As experiências....


ID
25186
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


1 Um fator a ser revisto no MERCOSUL é o foco: não
adianta debater uma agenda mirabolante, com 40 ou 50 temas.
É preciso focar as ações de modo pragmático, com as seguintes
4 prioridades: concluir a união aduaneira; eliminar barreiras
jurídicas e monetárias; facilitar os negócios entre as empresas
dos países-membros e obter financiamentos em nome do bloco
7 no Banco Mundial, para ampliar a infra-estrutura regional, o que
até agora sequer foi pleiteado. As questões alfandegária e
fitossanitária devem ser harmonizadas o mais rapidamente
10 possível, pois não haverá bloco econômico viável enquanto
houver entrave no intercâmbio entre os Estados-membros.
Finalmente, é preciso considerar que, no mundo globalizado, as
13 relações externas afetam o cotidiano das empresas e das pessoas.
O atual impasse no MERCOSUL só será superado se os
empresários se organizarem na defesa de seus interesses e
16 direitos, por meio da informação e da mobilização da sociedade
sobre as implicações internas das decisões tomadas em fóruns
internacionais.

Abram Szajman. O Globo, 26/11/2006 (com adaptações).

Em relação ao texto acima, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Na linha 1, a substituição do sinal de dois-pontos por ponto final, com a modificação de inicial minúscula para maiúscula na palavra "não", prejudica a correção gramatical do texto. ERRADA! Não há nenhuma incoerência gramatical nessa mudança. Vejamos : "Um fator a ser revisto no MERCOSUL é o foco. Não adianta debater uma agenda mirabolante, com 40 ou 50 temas."

    b) O emprego de sinal de ponto-e-vírgula (L.4-5) justifica-se por isolar elementos de uma enumeração. CORRETA! Quando os itens da enumeração são longos ou quando já há vírgulas no período, é perfeitamente aceito o uso do ponto e vírgula.

    c) Na linha 7, o termo "o que" retoma o antecedente "ampliar a infra-estrutura regional". ERRADA! O termo antecedente retomado é "concluir a união aduaneira; eliminar barreiras jurídicas e monetárias; facilitar os negócios entre as empresas dos países embros e obter financiamentos em nome do bloco no Banco Mundial, para ampliar a infra-estrutura regional, O QUE"... 
     

    d) O vocábulo "se" (R.14-15) exerce a mesma função sintática em ambas as ocorrências. ERRADA! “O atual impasse no MERCOSUL só será superado se(conjunção subordinativa condicional) os empresários se(pronome reflexivo – a si mesmos) organizarem na defesa de seus interesses e direitos."

    OBS.: A particula se, funcionando como pronome reflexivo, pois função sintática de objeto direto.
     

  • Correta, B

    Ponto e vírgula pode ser usado:

    • p/ separar itens enumerados (caso da assertiva "B");
    • separar estruturas coordenadas muito extensas OU que já possuam vírgula;
    • separação de conjunções adversativas (“José saiu mais cedo de casa; porém, chegou atrasado ao destino.”).

ID
25189
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Um dos lugares-comuns do pensamento político é o de que
o sistema democrático exige a descentralização do poder.
Democracia não é só o governo do povo, mas o governo do povo
4 a partir de sua comunidade. Esse é um dos argumentos clássicos
para o voto distrital: o eleitor fortalece seu poder, ao associá-lo ao
de seus vizinhos. Em países de boa tradição democrática, esses
7 vizinhos discutem, dentro dos comitês dos partidos, mas também
fora deles, suas idéias com os candidatos. Embora isso não
signifique voto imperativo — inaceitável em qualquer situação
10 —, o parlamentar escolhido sabe que há o eleitor múltiplo e bem
identificado, ao qual deverá dar explicações periódicas. Se a esse
sistema se vincula a possibilidade do recall, do contramandato,
13 cresce a legitimidade do instituto da representação parlamentar.
O fato é que, com voto distrital ou não, tornou-se inadiável a
discussão em torno do sistema federativo. Quem conhece o Brasil
16 fora das campanhas eleitorais sabe das profundas diferenças entre
os estados.

Mauro Santayana. Jornal do Brasil, 24/11/2006.

Acerca das relações lógico-sintáticas do texto acima, assinale a opção
incorreta.

Alternativas
Comentários
  • "Ao qual" é pronome relativo que faz referência ao "eleitor" e não ao "parlamentar".
  • Acertei a questão, mas vale a pena comentar que a alternativa "a" faz referência à palavra "poder" da linha 2, no entanto, o certo seria "poder" da linha 5. O que altera o sentido. Não sei até que ponto isso poderia ser uma pegadinha da banca em alguma questão. Temos de ficar atentos a isso também. Embora não tivesse nenhuma dúvida de que a alternativa correta é a letra "d" que traz o pronome relativo "ao qual" retomando o termo antecedente "o eleitor múltiplo e não identificado".
  • Não concordo com o gabarito da questão.

  • N ntendi

  • "Ao qual" refere-se ao "eleitor", ou seja, é a ele que o parlamentar deverá dar explicações.

  • Não entendi essa questão. A questão pede o item incorreto. Pois vamos lá:

    a) O "poder" (L.2) é estrutura de Estado. O "poder" (L.5) é a capacidade de agir/escolher do eleitor. Essa é a diferença conceitual básica, além do que, o pronome "-lo" refere-se ao termo "poder" (L.5); (INCORRETO)
    b) "deles" (L.8) refere-se a "comitês dos partidos" (L.7) não poderia fazer alusão a qualquer outro termo dentro da expressão. No texto o fragmento intercalado por virgula é " dentro dos comitês dos partidos", seguido por conjunção adversativa "mas também fora deles". (CORRETO)
    d)  "ao qual" (L.11) refere-se a "eleitor múltiplo e bem identificado" (L.10-11). (INCORRETO)

    E aí? Qual o Gabarito?
  • Realmente, embora tenha acertado a questão, concordo que a alternativa A faz referência ao poder da linha 5 e não da linha 2.


  • pegadinha ou questão mal formulada????? nunca saberemos.

  • D

    LETRA: D

    "ao qual" (L.11) refere-se a "parlamentar escolhido" (L.10).

  • Tô errada ou a letra A e D ESTÃO incorretas?

    As referencias são bem nítidas rsrs.

  • Ao qual faz referência eleitor múltiplo.

    Gabarito D.

  • Texto: “o parlamentar escolhido sabe que há o eleitor múltiplo e bem identificado, ao qual deverá dar explicações periódicas.”

    Assertiva: "ao qual" (L.11) refere-se a "parlamentar escolhido" (L.10). ERRADO.

    Justificativa:

    "Ao qual" é pronome relativo que faz referência ao "eleitor" e não ao "parlamentar".

    Fonte: Colegas do QC.

  • vamos querer comentar as questoes mais duvidosas qconcursos...


ID
25192
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Uma antiga preocupação dos legisladores do
passado era a de assegurar o direito dos povos de manter
“os costumes da terra”. Assim fizeram os romanos com os
4 municípios e as províncias, que se autogovernavam em
troca dos tributos em dinheiro ou soldados para expansão
de seu poder. Era de tal forma o respeito a essa autonomia
7 relativa que, em certo momento do regime cruel de
Tibério, as eleições chegaram a ser suspensas em Roma,
mas se mantiveram nas províncias.
10 Muitos defendem o federalismo, quando se
encontram na oposição, mas dele se esquecem quando
chegam ao governo. Os municípios, manietados pela falta
13 de recursos próprios, reclamam pela ajuda dos governos
dos estados e da União, quando deveriam articular-se em
busca de seus direitos de tributação direta e de autonomia
16 política.

Idem, ibidem.

No que diz respeito aos sentidos e a aspectos gramaticais do
texto acima, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Manietar é atar pelas mãos, prender, amarrar e subjugar. Os mnicípios não estão mobilizados e sim imobilizados.
  • COMENTÁRIOO adjetivo “manietados” significa: de mãos amarradas,tolhido de fazer algo, imobilizado. Possui, pois, significado contrário(antônimo) ao do adjetivo mobilizados: pôr-se em ação para uma tarefa,movimentar-se.
  • Não vi erro gramatical na letra C

  • Manietados: Que foi privado de sua liberdade, ou que as mãos foram presas


ID
25195
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que fragmento de texto apresenta erro gramatical.

Alternativas
Comentários
  • A questão deve ter sido anulada porque há dois itens errados: o a e b. Em "O resultado das eleições demonstraram clara independência com as populações locais." o núcleo do sujeito é resultado, logo o verbo deve ficar no singular. Na letra B, o objeto indireto está separado por vírgulas: "Elas não entregam mais seus ouvidos e, com eles, os seus votos, aos chefetes locais".
  • QUESTÃO 15  – anulada por haver duas respostas possíveis. Há uma vírgula incorreta separando o 
    sujeito e o objeto direto do objeto indireto.

ID
25210
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere que um usuário do Word 2002 deseje copiar, para um arquivo do Word 2002, uma figura contida em uma página da Web, exibida no Internet Explorer 6 (IE6), que possa ser copiada para a área de transferência. Para essa finalidade, no IE6, deve-se

Alternativas
Comentários
  • Só pela primeira informação já dá pra matar: copiar qualquer objeto (imagem, texto, tanto faz) pelo mouse só é possível clicando com o botão direito e selecionando "copiar".

ID
25216
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a opção que contém uma descrição correta para, no Windows XP, abrir a janela Propriedades de Vídeo.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    No desktop (área de trabalho) em um local vazio, basta clicar com o botão direito (no caso do mouse selecionado para destro) e na lista de opções que surge em decorrência dessa ação, clicar Propriedades.
  • Hoje não é mais propriedades e sim: configuração de exibição e/ou personalizar.


ID
25219
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação a programas usados em aplicações associadas à Internet, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A) O Outlook é um cliente de e-mail, programa usado para ler e enviar e-mails. Também possibilita a inscrição em grupos de Notícias (News)CORRETAB) O Messenger é um IM (Comunicador Instantâneo), um programa de Bate-papo em tempo Real.ERRADAC) Paraa acessar Webmails em SITES na internet, basta ter um navegador instalado (qualquer computador com um Sistema Operacional vem com um navegador padrão, no caso do Windows, temos o Internet Explorer)ERRADOD) Um Cookie é um arquivo que é criado na máquina do usuário quando este acessa um site. Este arquivo contendo informações pertinentes a este site, como senhas.ERRADO

ID
25222
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando que Yuri seja empregado de uma empresa privada denominada Enterprise, localizada nos Estados Unidos da América, assinale a opção que contém uma estrutura válida e usual para um endereço de e-mail para Yuri.

Alternativas
Comentários
  • Não existe abreviatura de país com 3 letras somente com duas, exemplo: br.
  • Quando o endereço pertence aos Estados Unidos a terminação é omitida.
    yuri@enterprise.com <- americano.
    yuri@enterprise.com.nl <- holandes.
    yuri@enterprise.com.br <- brasileiro
  • Também poderia ser   yuri@interprise.com.us .
  • OS AMERICANOS NÃO PRECISAM DE ABREVIATURA PORQUE FORAM ELES QUE INVENTARAM A INTERNET, NO INÍCIO ELES NÃO IMAGINAVAM QUE ISSO SE ESPALHARIA PARA O MUNDO.

  • Gabarito: Letra D

    A terminação é omitida:

    yuri@enterprise.com ---- americano.

  • Normalmente os domínios americanos não possuem um código de domínio top-level (.br, .jp ...) / Me corrijam se eu estiver errado


ID
25225
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Luis é um cidadão francês que se naturalizou brasileiro há dois anos. Nessa situação, em virtude de regras constitucionais, Luís

Alternativas
Comentários
  • Art. 12, II, b da CF

    São brasileiros naturalizados - os estrangeiros de qq nacionalidade residentes na RFB há mais de 15 anos ininterruptos e "sem condenação penal", desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    Portanto, a letra "c" é a mais adequada.
  • A Constituição proíbe a extradição do brasileiro naturalizado por crime político ou de opinião, bem como, do brasileiro nato de qualquer modo. Pois, para este não há pena de banimento.
  • Pessoal, o que é que tem a ver ser 5 ANOS? Não é simplesmente ser antes da naturalização? =/

    E despois de naturalizado, ele pode se ausentar do país por qualquer período?

    Agradeço, antecipadamente, pelo esclaremento!
  • Acredito que o examinador só queria saber se o candidato sabia que o individuo que tenha cometido crime comum antes da naturalização pode ser extraditado. Colocou 5 anos, como poderia ter colocado 3 ou 20.
  • Hummmm

    Valeu, Luciana! ;)
  • Art. 5 da CF 88
    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    Portanto os "5 anos" são para caracterizar que o "crime comum" foi cometido antes da naturalização, devendo o sujeito ser extraditado.

  • Art. 5º LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
  • poderia ser melhor formulada, objetivamente. crime cometido antes de sua naturalização.
  • So complementando o comentario do Bruno...

    O enunciado da questao fala q Luis se naturalizou ha 2 anos, entao se tivesse cometido o crime ha 1 ano, ele nao seria extraditado, pois teria praticado o crime DEPOIS da naturalizacao.

    CF/88 Ar.5, LI.



  • Extradição - art 5º, LI e LII

    O brasileiro naturalizado cometeu crime comum praticado antes da naturalização (crime há 5 anos e naturalizado há 2). Nesse caso, pode ser extraditado.
  • Concordo plenamente com o Bruno!
  • As questões da CESPE são simplesmente magníficas, pois o candidato que não tiver atenção cai e cai feio, a pegadinha dessa questão é a seguinte "Se o ato discricionário do Chefe do Executivo já foi emanado, a condenação poderá trazer conseqüências passadas à tona ?" Resposta : SIM! pois a naturalização do individuo foi realizada a 2 anos e o crime foi realizado a 5 ( crime comum ) ou seja o efeito irá trazer um problema do passado!
  • Erro da A)

    Alguém explica?

  • O erro da letra "a" é que ela impõe uma obrigação, não é necessário(obrigatório) residir no país por mais de trinta anos para obter a nacionalidade brasileira. A pessoa pode se naturalizar a qualquer tempo, desde que satisfaça os requisitos prescritos na lei.

  • ERRADO no item a é falar que precisa residir mais de 30 anos.

    Estrangeiro de qualquer nacionalidade quiser adquirir nacionalidade brasileira precisará de residência no brasil mais de 15 anos e sem condenação pena.

    fonte : ART.12,II,b,CF

  • A) Errado . Precisa ter residido no Brasil por 15 anos

    B) Errado .Ambos são cargos privativos de brasileiros natos

    c) Correto . poderão ser extraditados os estrangeiros que cometeram crime comum antes do início do processo de naturalização

    E) Errado

  • Art. 5º LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

  • Luis é um cidadão francês que se naturalizou brasileiro há dois anos. Nessa situação, em virtude de regras constitucionais, Luís pode ser extraditado em função de crime comum cometido há cinco anos.

  • Cargos Privativos de Brasileiros Natos::

    MP3.COM

    M Ministro do STF

    P Presidente e Vice-Presidente da República

    P Presidente da Câmara dos Deputados

    P Presidente do Senado Federal

    .

    C Carreira diplomática

    O Oficial das Forças Armadas

    M Ministro de Estado da Defesa

    Fonte: Prof. Paulo Lépore, Curso Ênfase.


ID
25228
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As competências privativas do presidente da República não incluem o(a)

Alternativas
Comentários
  • A competência da B é do Senado Federal
  • CF/88, art.52, X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;
  • Art. 52 CF - Compete privativamente ao SENADO FEDERAL:

    X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal.
  • CF/88:Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;X - decretar e executar a intervenção federal;__________________________________________Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;:)
  • GABARITO ITEM B

     

    COMPETÊNCIA DO SENADO FEDERAL

  • Gabarito: B

    Essa competência cabe ao Senado.

  • As competências privativas do presidente da República não incluem o(a) suspensão da execução de lei declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


ID
25231
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os tribunais da justiça desportiva e os tribunais militares são órgãos do Poder Judiciário. Essa assertiva é

Alternativas
Comentários
  • Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG), unidade autônoma e independente, com jurisdição em todo o território nacional, compete processar e julgar, em última instância, as questões decorrentes de descumprimento de normas relativas à disciplina e às competições, ressalvados os pressupostos processuais estabelecidos nos §§ 1 e 2 do Art. 217 da Constituição Federal.





    Art 217(cf/88)

    § 1º - O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei.

    § 2º - A justiça desportiva terá o prazo máximo de sessenta dias, contados da instauração do processo, para proferir decisão final.


  • CF
    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;
    I-A o Conselho Nacional de Justiça;
    II - o Superior Tribunal de Justiça;
    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
    VI - os Tribunais e Juízes Militares;
    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
  • apesar dos nomes, não integram o Poder Judiciário os Tribunais de justiça desportiva e os Tribunais de Contas.
  • lembrei-me de outro exemplo: juiz de paz (tb não integra o judiciário)
  • Prezado Vanderley,

    Os Juízes de Paz integram sim o Poder Judiciário. Tal afirmação, já pacificada no âmbito do STF por meio de ADIn 954, julgada em 26.05.2011, decorre da conjugação dos arts. 96, II, b e 98, II, da CF, além de dispositivos da LOMAN.

    Os Estados, por iniciativa dos Tribunais de Justiça, e a União, no DF e Território, podem propor a criação da Justiça de Paz, que é uma Justiça especial e eletiva, cujas funções são meramente administrativas, ou melhor, não têm caráter jurisdicional, a exemplo da celebração de casamentos e verificação do processo de habilitação. Apesar de diferenciada, a Justiça de Paz é, sim, órgão integrantes da Justiça Local.
  • Gabarito letra b).

     

    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

     

    I - o Supremo Tribunal Federal;

     

    I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (SEM FUNÇÃO JURISDICIONAL)

     

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

     

    II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016). ATENÇÃO: ADICIONADO ESTE ANO.

     

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

     

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

     

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

     

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

     

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

     

     

     

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  • Gab. 110% Letra B.

     

    Vale lembrar que o CNJ é um orgão do Poder Judiciário, sem, contudo, exercer função jurisdicional. Já os tribunais da justiça desportiva não integram o Poder Judiciário. Eles, assim como o Superior Tribunal de justiça Despotiva (STJD, fazem parte dos chamadas tribunais arbitrais.

  • GABARITO = B

    PM/SC

    DEUS

  • O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os tribunais da justiça desportiva e os tribunais militares são órgãos do Poder Judiciário. Essa assertiva é errada, pois os tribunais da justiça desportiva não integram o Poder Judiciário.


ID
25234
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que o STF aprovou e fez publicar na imprensa oficial uma súmula vinculante em matéria constitucional eleitoral. Nessa situação,

Alternativas
Comentários
  • A súmula vinculante do STF vincula todos os outros órgãos do Poder Judiciário e a Administração Pública ( portanto, o Poder Executivo) direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

    Art.103-A CRFB/88 acrescentado pela EC n.45
  • Apenas ratificando o comentário da Luciana, coloco o texto do artigo 103-A da CF:

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.
  • Olá,

    Comentário infeliz do colega Silvio.

    As súmulas vinculantes só não vinculam o Legislativo, mas são de obervância obrigatória para os poderes Judiciário e Executivo.

    Abraços!







  • Gab. 110% Letra C.

     

    As Súmulas Vinculantes, como o próprio nome sugere, vinculam os outros Orgãos do Poder Judiciário e da Adm. Pública (direta e indireta).


ID
25246
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O TRE do estado do Rio de Janeiro

Alternativas
Comentários
  • Segundo o art.118 da CF, Os Tribunais Regionais Eleitorais são órgãos da Justiça Eleitoral. Os órgaos não possuem personalidade jurídica. Sendo assim, a opção correta é a letra E.
  • São orgão que pertencem à União.
    Não têm personalidade jurídica.
  • Os tribunais regionais são orgãos pertencentes a justiça eleitoral, assim como o proprio TSE.

    Os orgãos públicos não possuem personalidade juridica, são na verdade centros de competências.

    resposta correta letra D.

    "Quando a vida lhe sugerir desafios, não fique
    circulando ao redor dos seus hábitos comuns."
    (Walter Grando)
  • O TRE, como qq outro tribunal, não tem personalidade jurídica, são órgãos do Poder Judiciário, que também não tem personalidade jurídica.

    Ao estilo machadiano: "então quem responde pelos seus atos, já que representam o Estado, e este responde objetivamente pelos atos e omissões que causarem dano a particulares"?

    A resposta é: a União!

    QQ erro judiciário será da responsabilidade da União, que tem personalidade jurídica de direito público. Daí a importância de se conceituar a natureza jurídica de uma PJ.

    Isto se vê em Direito Administrativo.
  • Amigos, em que pese o gabarito dar como correta a alternativa C, eu discordo; primeiro, o TRE do RJ não é órgão do TEE e sim da Justiça Eleitoral e, segundo, porque tanto o TSE, como os TRE (Estados e DF), como Juízes Eleitorais e Juntas Eleitoras são todos órgãos da Justiça Eleitoral, à luz do art. 118 e incisos da CRFB/1988.
  • O TRE é órgão da União, portanto os atos praticados por seus agentes são de responsabilidade da União, sendo esta que possui legitimidade passiva ad causam, representada judicialmente pelos advogados da União.
    Sendo órgão, o TRE não possui personalidade jurídica; são centros de competência.
  • Essa é o tipo de questão que mesmo vc sabendo que, o órgão não tem personalidade jurídica, te bate uma dúvida danada que é bem capaz de vc errar. Veja o que vem expresso no art. 18 da CF:

    DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS

    Art. 118. São órgãos da Justiça Eleitoral:

    I - o Tribunal Superior Eleitoral;

    II - os Tribunais Regionais Eleitorais;

    III - os Juízes Eleitorais;

    IV - as Juntas Eleitorais.


  • O TRE é um orgão da Justiça eleitoral e como tal não possui personalidade jurídica. Somente entidadades possuem tal qualidade.
  • O que poderia sucitar uma dúvida é a alternativa "c", que acredito que muita gente poderia se confundir, entretanto, fácil de se lucidar, pois, acompanha o raciocício: Os Tribuinais tem autonomia financeira e ADMINISTRATIVA, logo nunca poderiam ser órgaos do TSE, visto que, se assim fosse, teriamos uma relacao hierarquisada, ou seja, subordinação, logo o correto é a alternativa "d". TENHO DITO!

  • O TRE - Tribunal Regional Eleitoral

     

    •  a) tem personalidade jurídica de direito privado.
    •  b) tem personalidade jurídica de direito público.
    •  c) é um órgão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
    •  d) não tem personalidade jurídica.


    Notem o seguinte... Se a alternativa C estivesse CERTA a alternativa D com certeza deveria estar certa também.



     
  • Pessoal,

    os tribunais e juízes fazem parte do Poder judiciário, segundo a CF/88, logo eles não podem ter personalidade jurídica, pois integram a ADMINISTRAÇÃO DIRETA, ou seja, os órgãos não possuam personalidade jurídica.

  • O TRE é um órgão e não tem personalidade Jurídica. 

  • Técnica administrativa de DESCONCENTRAÇÃO. Criação de órgãos, logo, este não possui personalidade jurídica. 

  • O TRE do estado do Rio de Janeiro não tem personalidade jurídica.


ID
25249
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Um estudante de direito afirmou que "no direito brasileiro, os ocupantes de cargos vitalícios não podem perder seus cargos em decorrência de decisão administrativa". Essa afirmação é

Alternativas
Comentários
  • Os ocupantesa de cargos vitalícios só podem perder o cargo por sentença transitado em julgado.
  • A alternativa é correta, mas há um detalhe pertinente a ser observado: em se trantando de Juízes e Promotores com menos de 2 anos no cargo e que ainda não obtiveram a vitaliciedade,enseja-se-á o PAD (proc. adm. disciplinar).
  • Colega,
    Veja que na questão fala em "Ocupantes de Cargo Vitalícios" esse caso que mencionou, o agente ainda não é vitalício!
  • CF/88 § 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
    I - as seguintes garantias:
    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado;

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

  • A questão leva o candidato à duvida quanto ao aspecto do estabilidade ou não,pois, o aluno,A QUE A QUESTÃO FAZ REFENRÊNCIA,ao mencionar que OS OCUPANTES DE CARGOS VITÁLICIOS NÃO PODEM PERDER SEUS CARGOS EM FUNÇÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR,deixa a desejar se este OCUPANTE é DETENTOR DE ESTABILIDADE OU NÃO,PORQUE SE ESTIVER NO EXERCÍCIO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO PODERÁ SER DEMITIDO PELO PAD-PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR...QUESTÃO POSSÍVEL DE IMPUGNAÇÃO.
  • Quando se diz que é ocupante de cargo vitalício, significa que já passou pelo estágio probatório!
  • Marcos, só fazendo uma observação. A regra geral é realmente que se presume que o ocupante de cargo vitalício já passou pelo estágio probatório, mas não podemos esquecer o caso do quinto constitucional, que adquire a vitaliciedade com a posse.

    Bons estudos a todos.
  • Acho a questão passível de anulação, pois realmente não se pode presumir que a pessoa citada na questão já tenha adquirido a vitaliciedade.

    E não confundam estabilidade com vitaliciedade, pois são institutos completamente distintos.

    Nesta questão não há que se falar em estágio probatório, que é adquirido após 3 anos de exercício. O que se questiona é a vitaliciedade que é adquirida, no primeiro grau, após 2 anos de exercício.

    O enunciado da questão não esclarece se o servidor já adquiriu a vitaliciedade. Diz apenas que é ocupante de cargo vitalício.

    Na minha opinião, uma pessoa que toma posse no cargo de juiz é ocupante de cargo vitalício, porém só adquirirá tal prerrogativa após o decurso de dois anos.

    Antes de decorrido este prazo poderá sim perder o cargo por decisão administrativa.
  • Concordo com o Hugo. Na questão está explicito que o cargo é que é vitalício, e não que o servidor ja adquiriu tal vitaliciedade!!!O Cargo de Juiz, Promotor... sempre será vitalício!! O Servidor impossado é que somente adquirirá tal vitaliciedade após o decurso de dois anos de estágio probatório.
  • no direito brasileiro, os ocupantes de cargos vitalícios não podem perder seus cargos em decorrência de decisão administrativaA QUESTÃO ESTÁ CORRETA, POIS O SERVIDOR É OCUPANTE DE CARGO VITALÍCIO, PODENDO PERDER O CASO SOMENTE POR SENTEÇA JUDICIAL TRANSITA EM JULGADO E NÃO ATRAVÉS DE PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR, VIDE ART.:Art. 95 - Os juízes gozam das seguintes garantias:I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anosde exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado e, nos demais casos,OU SEJA,ADQUIRIDA A VITALICIEDADE, de sentença SENTEÇA JUDICIAL TRANSITA EM JULGADO ;JESUS CRISTO ABENÇOE OS CONCURSEIRO!
  • Eu acertei por exclusão. Mas a questão poderia ser anulada. Enquanto não aprovado em estágió probátorio, o ocupante de cargo vitalicio pode perder o cargo por decião administrativa...

     

     

    vou citar a LC75 - lei orgânica do MPU:

     

    Art. 57. Compete ao Conselho Superior do Ministério Público Federal

    [...]

    XVIII - decidir sobre o cumprimento do estágio probatório por membro do Ministério Público Federal, encaminhando cópia da decisão ao Procurador-Geral da República, quando for o caso, para ser efetivada sua exoneração;

     

    :(

  •  Paullo Raphael ,

    data venia, creio que vc está equivocado, porque os membros do MPU, só adquirem a vitaliciedade após 2 anos de efetivo exercício, logo, não há que se falar em perda de cargo vitalício no caso de estágio probatório que também é de 2 anos, ou seja, conjugando o  Art. 184. "A vitaliciedade somente será alcançada após dois anos de efetivo exercício." com o Art. 197. "Estágio probatório é o período dos dois primeiros anos de efetivo exercício do cargo pelo membro do Ministério Público da União.", percebe-se que no período dos 2 primeiros anos não há que se falar em cargo vitálicio para o ocupante

  • Acho que a maior confusão que se fez com essa questão foi em relação a palavra: "PERDER O CARGO"
    Na verdade o vitalício não perde o cargo, ex: juiz de direito vitaliciado, poderá ser aposentado ou colocado em disponibilidade por decisão administrativa (art. 93VIII da CF), no entanto, ele não perderá o cargo.
    Abraços

  • Klaus,

    Pelo amor de Deus, é muita irresponsabilidade escrever isso, se não sabe não escreva!

    Veja esse julgado!!!

    TJPA - RECURSO ADMINISTRATIVO: 200730035802 PA 2007300-35802

    Inteiro Teor


    .... Desse modo, não há cargo vitalício e sim a pessoa que o ocupa detém a garantia de vitaliciedade aos agentes escolhidos pela Constituição. Ressalte-se que a vitaliciedade não se transfere, não é hereditária, pois é bem personalíssimo....
  • Consoante o escólio de José Cretella Júnior: "Reiteremos. O oficial das Forças Armadas é detentor de cargo vitalício [de igual modo o oficial das Instituições Militares estaduais, de acordo com a EC n. 18, que dispôs no artigo 42, parágrafo 1º c.c. artigo 142, parágrafo 3º, incisos VI e VII, o mesmo tratamento]. Só perderá o cargo em decorrência de sentença penal, transitada em julgado, ou seja, se tiver cometido crime e for condenado. É, assim, imune a processos administrativos e fica fora da incidência de pena acessória de perda do cargo, derivada de condenação criminal, mesmo que a pena privativa de liberdade ultrapasse dois anos. O oficial, considerado indigno, tem o direito subjetivo público de ser julgado por magistrado, assegurando-se-lhe o due process of law."  (grifei)
  • Caro Klauss... Sei que vc tem um senso de humor apurado, e até admiro isso...
    Falo sério! Já ri muito das fotos e frases que vc coloca no seu perfil (principalmente uma de um "computador portátil"...)

    E como és o primeiro do ranking de estudo e um dos primeiros do ranking de colaboração vc é um "exemplo" para os demais... E para os iniciantes o que vc fala é (ou pelo menos deve ser) "a verdade"!

    Justamente por isso vc precisa ter em mente que alguns colegas, se não perceberem que vc está brincando, podem ser prejudicados...

    Acho importante nos esforçarmos em lembrar de quando começamos...
    Justamente por isso procuro ajudar (ou pelo menos não atrapalhar) os iniciantes...

    Por favor, não me entenda mal!
    Espero que não haja ressentimentos...
    Um forte abraço!

  • Cara,

    Sinceramente, isso foi a coisa mais babaca que li por aqui.

    Senso de humor inapropriado e cheio de soberba.

  • Alternativa (a) correta.
    Por excçusão:
    b) ERRADA. Os juizes gozam das seguintes garantias: vitalicidade; inamovibilidade e irredutibilidade de subsídio. Aos menbros do MP também são assegurados os princípios da vitalicidade; inamovibilidade e irredutibilidade de subsídio.
    c) ERRADA. Não são todos os agentes públicos que pederão seus cargos através de processo administrativo. Por exemplo, o Presidente da República, adimitida a acusação, por dois terço da Câmara, será ele submetido a julgamento perante o STF, nas infrações penais comum, ou perante o Senado, nos crimes de responsabilidade.
    Obs: Agente público é a expressão usada para referir a qualquer pessoa física que exerçe uma função pública, pode ser detentor de cargo eletivo, estatutário, celetista, Agentes Delegados, Honoríficos, etc.
    d) ERRADA. Por exemplo, o juiz somente poderá perder seu cargo por decição judicial transidada em julgada. A vitalicidade somente é adquirida após o chamado estágio proatório (2 anos). Exceção a regra da vitalicidade: A própria CF prevê um abrandamento da vitalicidade dos Ministros do STF ao consagrar em seu atr. 52 a competência privativa do Senado para processar e julgar os Ministros do STF, nos crimes de responsabilidade.
    Portanto, e de acordo com enunciado pedido, a única alternativa possível de ser correta é a letra (A).
  • Nas questões da CESPE, além de estudar, a gente tem que fazer um curso de "pai de santo" para adivinhar o que querem; O pior de tudo é que esses são os "caras"; para fazer umas questões porcarias dessas não precisa ser doutor, qualquer um faz.

  • Gab. 110% Letra A

     

    A Vitalicidade, para a magistratura, é alcançada, no 1º grau de jurisdição, após 2 anos de exercício. A perda do cargo, antes de completar 2 anos, poderá ocorrer por deliberação do tribunal, depois, somente com descisão judicial definitiva.

     

    Para os demais (Conselheiro de TC, Ministro do STF) a vitalicidade ocorre de forma imediata.

     

    OBSzinha: Ministro do STF, condenado no senado por crime de responsabilidade, perderá o cargo vitalício em razão de decisão política do poder legislativo.

  • Alternativa (a)

    correta.

    Os ocupantes de cargo vitalício não podem perder o cargo por decisão administrativa, somente através de sentença judicial transitada em julgado.

  • Todo mundo procurando o tal comentário desnecessário do Klauss..


ID
25252
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As fundações públicas são entidades da administração direta. Essa afirmação é

Alternativas
Comentários
  • Este é o tipo de questão que é tão fácil que a gente desconfia de que se trata de uma pegadinha...

  • Será que a Cespe colocou essa questão mesmo????????
    Além de tudo ainda deu redundantemente a letra "B".
  • Esse não é o CESPE que eu conheço!!! hehehhe
  • Características da Fundação Pública:

    * Autorizada por lei específica
    * Pessoa jurídica de direito público ou privado
    * Exerce atividade atípica
    * Possui natureza social (educativa, recreativa e assistencial).
  • A Administração Indireta compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:autarquias empresas públicas sociedades de economia mista fundações públicas letra C correta
  • Fundação pública: é a pessoa jurídica de direito público ou de dirieto privado, com autonomia administrativa e que tem como substrato o patrimônio - próprio -, que é autorizada por lei específica, com àrea de autuação de interesse público(ex.: social, educacional), não exclusiva da Adm. pública, definida em lei complementar.
    Vale ressaltar que, fundação privada é do setor privado e fundação pública é do setor público, podendo ser de direito público ou de direito privado. Existe ainda a autarquia fundacional, criada por lei específica.

  • Questão fácil. 
    Administração pública DIRETA: União,Estados,Distritos Federal e Munícipios.
    Administração pública INDIRETA: Empresas públicas,Autarquias,Sociedade de Economia mista e Fundações
    PM-ALAGOAS 2018... Avanteee guerreiro!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Administração pública DIRETA: União,Estados,Distritos Federal e Municípios.

    Administração pública INDIRETA: Empresas públicas,Autarquias,Sociedade de Economia mista e Fundações


ID
25255
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O TSE realizou concurso para o provimento de cargos de nível médio, com prazo de validade de dois anos, prorrogável por igual período. Porém, passados dois anos da homologação do concurso, o prazo não foi prorrogado, embora houvesse ainda candidatos aprovados e não nomeados. Dois meses depois desse decurso do prazo de validade, o TSE editou ato reinstituindo a validade do referido concurso, pelo período de dois anos. Nessa situação hipotética, a referida reinstituição é

Alternativas
Comentários
  • Pensei um pouco diferente do colega Alessandro:

    Para mim, a extensão do prazo de validade é discricionária da ADM, mesmo que tenha candidatos aprovados, estes não possuem Direito Adquirido sobre isto. A ADM estende se quiser, ela não está obrigada a estender.

    A meu ver, a ilegalidade aconteceu por conta do prazo. Passaram-se 2 meses do prorrogação quando a ADM prorrogou por dois anos, fazendo com que isto extrapolasse o limite de tempo:

    +-----------------+..........+----------------------+
    Prazo Normal 2a 2m Prorrogação: 2a
    06/2002 06/2004 08/2006
  • A ADM Pública, caso opte por prorrogar o prazo, deve fazê-lo até o último dia de validade do concurso. Se prazo inicial de validade do concurso acabar, e a ADM não tiver se manisfestado no prazo, não há como prorrogá-lo.
  • Não consegui ver com clareza a letra A como certa. Porém, as outras tb não podem estar conrretas, pois não é razoável que se faça outro concurso se havia possibilidade de prorrogar o anterior qd no prazo; tb não é econômico este novo concurso pelo mesmo motivo retro mencionado; e não há que se falar em direito adquirido qd o concurso foi levado à termo por não prorrogação ou fim de prorrogação.
  • Concordo com a colega Flavia Nobre:

    O concurso terá validade de ate 2 anos prorrogavel por mais 2. 2+2+(2meses) num dà,vai contra a lei ou melhor Pd legalidade.
  • O princípio da legalidade diz respeito à obediência à lei. Está na lei que o prazo de validade de um concurso pode ser de até 2 anos e prorrogáveis pelo mesmo período. Passou o prazo para que fosse prorrogado o concurso, então ele não poderia mais ser prorrogado por violação do princípio da legalidade.
  • Concordo com a Germana!Eu ficaria com as letras B, C e D, mas não optaria pela A.Essa questão é de 2007 e, mesmo assim, ela já deveria estar meio "passada" pra sua época. As discussões hj em direito estão muito mais relativas que simplesmente ficar prevalecendo o princípio da legalidade sobre os demais.No caso em comento, acho que poderia ser afastado o princípio da legalidade por força dos princípios da Economicidade, Razoabilidade, do Direito Adquirido, pelo menos.Pensem: a Administração não prorrogou o concurso por achar que não seria necessário. Foi juvenil, mas todo mundo erra. Ao perceber que havia cometido um erro, tentou voltar atrás, pois neste caso ela estaria impedida de realizar novo concurso para os mesmos cargos durante os próximos 2 anos, uma vez que havia aprovados (direito subjetivo sim, pacificado no STJ) no último concurso que ainda podia ser prorrogado. (a Adm., caso não prorrogue o concurso, fica impedida de realizar novo com mesmo teor no período em que aquele poderia ser prorrogado).Neste caso, seria mais razoável e econômico voltar atrás em seu ato, afastando o princípio da legalidade para valer-se dos princípios da ECONOMICIDADE, RAZOABILIDADE e do DIREITO ADQUIRIDO.Eu vejo dessa forma, segundo os últimos nortes que os tribunais vêm tomando.
  • Um erro não justifica outro, pois ao servidor só é permitido fazer o que a lei "autoriza". A discricionalidade em prorrogar ou não o concurso termina junto com o seu prazo(Lei), ou seja, embora pensemos, como nosso amigo João Américo abaixo - levando em conta ECONOMICIDADE, RAZOABILIDADE -, por não estar previsto em lei, torna o ATO ILEGAL.
  •  O STF já se posicionou contra a prorrogação após o vencimento dos primeiros dois anos, assim:
    "Ato do Poder Público que, após ultrapassado o primeiro biênio de validade do concurso público, institui novo período de dois anos de eficácia do certame ofende o art. 37 III da CF/88"( RE 352258).
  • Letra (a) correta.
    A CF, no atr. 37, III e IV, estabelece que o prazo de validade do concurso é de ATÉ DOIS ANOS, prorrogável por igual período e que, durante o prazo improrrogável, o aprovado tem preferência sobre os novos concursados. Divulgado o resultado do concurso, a autoridade administrativa competente analisará toda a disputa realizada e, caso esteja em conformidade, homologará o concurso, devendo a homologação ser publicada na impresa oficial. Com a publicação da homologação, começa a correr o chamado prazo de validade do concurso, que representa o prazo no qual a Administração pode nomear os canditados aprovados no certame. Esse prazo é estipulado no edital e não é de dois anos, mas de até dois anos, podendo, portanto, ter prazo inferior (ex.: 6 meses, um ano etc), mas nunca superior a dois anos. É possível sua prorrogação por igual período, quer dizer, se o prazo era de um ano, somente poderá ser prorrogado por mais um ano.
    A prorrogação não pode ser feita após o témino do prazo inicial, conforme decidido pelo STF (ai 452.641-Agr). Neste caso, ocorrendo a prorrogação, violaria o príncípio da legalidade.
    Obs: Não é possível se impor que sempre o prazo de validade seja prorrogado, mas, por outro lado, se ainda houver candidatos aprovados, não ocorrer a prorrogação e, em seguida, for aberto novo concurso, haverá desvio de poder (STF, RE 192.568)
  • É uma puta falta de sacanagem, mas é verdade.

  • Vamos à questão.


    O TSE realizou concurso para o provimento de cargos de nível médio, com prazo de validade de dois anos, prorrogável por igual período. Porém, passados dois anos da homologação do concurso, o prazo não foi prorrogado, embora houvesse ainda candidatos aprovados e não nomeados. Dois meses depois desse decurso do prazo de validade, o TSE editou ato reinstituindo a validade do referido concurso, pelo período de dois anos. Nessa situação hipotética, a referida reinstituição é

    a) inválida, por violação do princípio da legalidade.

    b) válida, em respeito ao princípio da razoabilidade.

    c) válida, em respeito ao princípio da economicidade.

    d) válida, em respeito ao direito adquirido.


    Vamos à regra: o prazo de validade é de até 2 anos

    Nesse intervalo de tempo, a regra é a de que não se pode abrir concurso havendo aprovados dentro das vagas. Mas, se abrir, os aprovados dentro das vagas desta seleção têm prioridade sobre os próximos do novo concurso.


    Pode abrir também caso não haja mais aprovados e, por exemplo, pelo nível do concurso, sobraram vagas.


    Continuando: o prazo prorrogável é igual àquele dado dentro do prazo de até 2 anos


    Dessa forma, como o prazo prorrogável não foi adotado pela Administração, ela não pode retroagir seu entendimento por ferir a Legalidade e a Segurança Jurídica trazida pelo Edital.




    De outra banda, se o edital trouxesse que a validade do concurso era improrrogável e, por razões de supremacia do interesse público, fosse necessário abrir novo concurso, mesmo não havendo previsão em edital acerca da prorrogação, seria possível reabrir a validade.

  • O TSE realizou concurso para o provimento de cargos de nível médio, com prazo de validade de dois anos, prorrogável por igual período. Porém, passados dois anos da homologação do concurso, o prazo não foi prorrogado, embora houvesse ainda candidatos aprovados e não nomeados. Dois meses depois desse decurso do prazo de validade, o TSE editou ato reinstituindo a validade do referido concurso, pelo período de dois anos. Nessa situação hipotética, a referida reinstituição é inválida, por violação do princípio da legalidade.


ID
25258
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Um TRE publicou edital de concurso público para provimento de uma única vaga de ortodontista. O edital continha cláusula determinando que o concurso seria válido por seis meses, contados da homologação do concurso. Nessa situação, é correto afirmar que essa cláusula é

Alternativas
Comentários
  • Art 37.
    III - o prazo de validade do concurso público será de ATÉ DOIS ANOS, prorrogável uma vez, por igual período.


    O concurso não poderá ter prazo de validade superior a dois anos, podendo, inclusive, ser menor.
  • Prestar atenção, pois a validade do concurso público começa a correr a partir da homologação do edital.
  • O numero de vaga e validade de um concurso é um ato discricionario da administração publica.
  • o prazo de validade do concurso público é de ATÉ 2 ANOS,contados a partir da homologação do RESULTADO, e não do edital de abertura do concurso, e a razão disso é que entre a abertura das inscrições até a homologação do resultado, dependendo da quantidade de recursos interpostos contra a banca examinadora, pode decorrer mais de 6 meses.

    o prazo de validade do concurso, como bem salientou outro colega, é da discricionariedade do órgão que promover o concurso. O único óbice é o prazo máximo. Quanto ao mínimo, não há nada, nem na CF, nem na lei. Poderia ser, portanto, de 2 meses, em tese.

    Neste caso, o prazo de prorrogação seria limitado ao prazo, neste caso, de 2 meses.
  • Até dois anos, ou seja, dentro de dois anos. Pode ser 6 meses. E neste caso, se houver prorrogação, será por igual período, mais 6 meses.
  • Art 37 (Constituição Federal / 88)A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: ....III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.Pode ser menos (como 6 meses), só não pode ser superior a 2 anos.Alternativa A
  • Certo. Entendo que o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período, podendo ser de  6 meses (desde que não seja superior a 2 anos).
    Por outro lado, como a alternativa A poderia ser considerada como correta, tendo em vista que este prazo deve ser contado a partir da Homologação do RESULTADO, e a questão trata do prazo contado a partir da Homologação do Concurso?
  • até 2 anos.

  • Gab. 110% Letra A.

     

    O prazo de validade do concurso público pode variar de 6 meses a 2 anos, podendo ser prorrogado por igual periodo.

  • Um TRE publicou edital de concurso público para provimento de uma única vaga de ortodontista. O edital continha cláusula determinando que o concurso seria válido por seis meses, contados da homologação do concurso. Nessa situação, é correto afirmar que essa cláusula é válida. Pois poderia ser válido por até 2 anos, prorrogável uma vez, por igual período.


ID
25261
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A condenação de um servidor público pela prática de ato de improbidade administrativa

Alternativas
Comentários
  • A Resposta é letra "D"
    A)Falsa, porque todo ato de improbidade praticado contra administração por agente público, servidor ou não, serão punidos pela lei de improbidade administrativa.

    B)Falsa, o agente que cometer delito de improbidade vai responder no processo administrativo federal e não disciplinar, pois as sanções são gravíssimas por isso não cabe a administração, o Ministério Público que entrará com uma Ação Civil Pública contra aquele que praticar ato de improbidade, que podem ser:
    - Lesão aos cofres públicos;
    - Enriquecimento ilícito;
    - Violar os princípios jurídicos.

    C)Falsa, pois para ser condenado um servidor pela pratica de improbidade não é necessário que seja comprovado o enriquecimento ilícito, pois no item anterior já foi especificado que também poderão ser condenado caso cometa lesão as cofres ou violação aos princípios jurídicos.

    D)Correto, poderá o servidor público ter suspenso seus direitos políticos por até 10 anos, a depender do delito.
    - Por violar os princípios poderá suspender de 3 a 5 anos.
    - Por Lesão aos cofres públicos de 5 a 8 anos.
    - Por Enriquecimento ilícito de 8 a 10 anos.
    OBS. Cuidado que aqui ele não perderá os direitos políticos, terá apenas a suspensão por um período de seus direitos, e quando acabar a punição da suspensão voltará a ter seus direitos novamente. Ele poderá sim, PERDER SUA FUNÇÃO PÚBLICA, e não perder direitos políticos.
  • Discordo que a B esteja errada. Pela lei de improbidade administrativa (8429/92 art. 14 §3) é dito: "... a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos que, em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos arts. 148 a 182 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990"

    Ou seja, o procedimento correto é sim seguir o processo administrativo disciplinar. O detalhe é que não passa pela sindicância, indo direto ao processo disciplinar. Depois de tomada qualquer medida cautelar pelo MP, este propõe a ação principal que tem natureza de ação civil pública. Mas isso é depois de se passar pelo processo administrativo disciplinar.
  • bem pelo que eu entendi a mais coerente é a letra D, porém está incompleta pois o servidor que comete a improbidade administrativa, será punido, sendo assegurado ampla defesa e o contradiotório e perderá todo o dirito de engressar no serviço público novamente.
  • bem pelo que eu entendi a mais coerente é a letra D, porém está incompleta pois o servidor que comete a improbidade administrativa, será punido, sendo assegurado ampla defesa e o contradiotório e perderá todo o dirito de engressar no serviço público novamente.
  • Apesar de ter marcado a alternativa "B" como certa, ela está errada mesmo, pois pode haver condenação INDEPENDENTEMENTE de processo administrativo disciplinar, desde que seja concedida a ampla defesa.

    A alternativa correta é a "D", com previsão na CF, art. 37, §4º:

    Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

  • A questão é que CONDENAÇÃO se dá via judicial, podendo acarretar a perda dos direitos políticos. A aplicação de pena pode ser resultado de sindicância ou PAD, e os mesmos não podem penalizar com a perda dos direitos políticos.
  • só para lembrar de acordo com a lei 8122/90 art 132 o servidor demitido por causa de improbidade administrativa não poder volta a ocupar mais cargo na administraçao publica federal.
  • CF art 37:
    § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
    SUSPENSAO DOS DIREITOS POLITCOS( NAO E PERDA)POR ATE 10 ANOS.CUMPRIDO O PERIODO IMPOSTO PODERA VOLTAR A PRESTAR CONCURSO E ASSUMIR SEM PROBLEMAS UM CARGO PUBLICO. A perda é da funçao publica e nao dos direitos poiliticos
  • CF art 37:
    § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
    esse artico, DA CF!, diz que irá importar na perda dos direitos, não fala em mera possibilidade...
  • Ronaldo, só complementando sua info...

    Lei 8112
    Art. 137 Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI.

    Por isso, amigos(as), muito cuidado c/ esses crimes ai! Do contrario, adeus concurso a nivel federal
  • Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI.Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:I - crime contra a administração pública;IV - improbidade administrativa;VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;XI - corrupção;
  • essa letra B ta toda errada, nao tem meio errada nao...
    me diga como é que um terceiro(nao servidor publico), beneficiado por irregularidades, vai ser julgado por PAD?! viagem do pessoal...
  • Cuidado com o enunciado das questões... concordo que um terceiro não será julgado por PAD, mas a questão fala em SERVIDOR PÚBLICO, logo, não há erro em se falar em Processo Disciplinar... Note-se que o Art. 148 traz a definição de Processo Disciplinar - O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de SERVIDOR por infração cometida no exercício de suas funções (...); ora, se o servidor praticar, no exercício de suas funções, ato que tipifique Improbidade Administrativa, responderá sim por PAD. Logo, letra B não há erro!Em relação à letra D, que a meu ver está incorreta, atente-se ao fato de que trata-se de um ato viculado, pois a lei de improbidade (8.429/92) diz, em seu art. 1° que os atos de improbidade praticados por qualquer agente público...SERÃO punidos na forma deste lei; assim não há liberdade de atuação da Administração, pois em qualquer caso (Enriquecimento Ilícito, Prejuízo ao Erário ou atentem contra os princípios da Administração) SERÁ aplicada a pena de SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS (Art. 12, I, II, III, lei 8.429/92) portanto a alternativa D está errada ao afirmar que PODE acarretar a suspensão, quando esta é obrigatória.Assim, opção correta, letra B; ou anulação.
  • Somente para reiterar os comentários já feitos, essa questão é passível de anulação. Visto que o gabarito é letra D.Analisando a Letra D. "pode acarretar suspensão de seus direitos políticos."Com todo o respeito aos hermeneutas de plantão, a palavra "pode" indica uma certa amplitude de decisão, ou seja, critério de discricionariedade, o que não ocorre nas penas previstas aos crimes de Improbidade da Lei 8429/92. Em seu artigo 12 e Incisos a lei é bem específica quantos às penas aplicáveis, deixando como critério de discricionariedade apenas a extensão das penas conforme a extensão do dano. Para estar correta, sem margens para dúvida a questão deveria estar: "Acarreta suspensão dos direitos políticos."A letra B: Esta está correta em sua elaboração, visto que de acordo com a própria lei de improbidade. 8429/92 em seu art. 14, parágrafo 3o. ... em se tratando de servidores públicos federais (atenção para os federais), será (e não poderá ser) processada na forma prevista nos arts. 148 a 182 da Lei 8112...Ou seja, com exceção do termo "federais" a questão está 100% correta. Não há margem de discricionariedade sobre o poder ser ou não através de PAD. Acredito que o ponto crucial é que NÃO é somente por PAD, este independe das vias Penais e Civis. O servidor pode ser condenado nas 3 vias pelo mesmo crime. Contudo, a questão não limita a somente o PAD, apenas diz, que o servidor público deve ser julgado através do PAD. O que não deixa de ser verdadeiro. A única coisa que torna essa questão discutível, é o fato de o enunciado não mencionar se é Servidor Público, Municipal, Distrital, Estadual ou Federal.Concluindo, na minha opinião a questão deveria ter sido anulada pois não há uma alternativa 100% correta. A letra D definitivamente não está correta. E a letra B ainda que parcialmente correta gera margens a dúvida.
  • Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que ""PODEM"" ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009).I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.OBS.: o artigo acima, da Lei de Improbidade (8429/92) fala que "PODEM ser aplicados isolada ou cumulativamente"; portanto a letra D está correta!
  • Lembrando que quando a questão em voga foi formulada ainda não se tinha esta alteração na lei "Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009".
  • resposta 'd'A alternativa 'b' deve ser descartada pelo fato que a letra 'd' é com certeza a melhor alternativa.Se ficarmos brigando com a questão pode prejudicar nossos estudos. Não vale a pena. Caia fora de discussões que não acrescenta conhecimento, ok.Bons estudos.
  •  

    CAMILO THUDIUM  A questão deixa claro que trata-se de servidor público.

    Por favor leiam:  http://jus.uol.com.br/revista/texto/10567/demissao-de-servidor-publico-por-pratica-de-ato-de-improbidade-administrativa-sob-a-otica-da-jurisprudencia-dos-tribunais-superiores-e-da-doutrina

    RESUMINDO para quem está com preguiça:  

    "  A doutrina segue a mesma linha da orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. José Armando da Costa enuncia:

    A improbidade administrativa perpetrada pelos agentes públicos constitui delito de natureza disciplinar, o qual, depois de ser devidamente apurado em processo administrativo disciplinar idôneo, configura justo título para lastrear a inflição da pena capital de demissão ao servidor considerado e julgado culpado."

    NECESSÁRIO HAVER O P.A.D, mas NÃO é preciso JULGAMENTO DE PROCESSO JUDICIAL.

    Com isso vejo que hoje está questão é passível de ANULAÇÃO.  Por curiosidade marquei a letra B ashashashaas
  • Eu não estou entendendo essa discussão toda a respeito se o PAD apura ou não responsabilidade de terceiros.
    A questão em nenhum momento fala de "terceiros", ela fala de servidor público, "A condenação de um servidor público..."

    A minha dúvida é se existe ou não condenação sem processo disciplinar... eu creio que não e, se for este o caso, a questão deveria ser anulada por conterem duas respostas corretas
  • Lei nº 12.120, de 2009", traz nova redação à Lei de Improbidade Administrativa(8429/92), cabendo discricionariedade na aplicação cumulativa ou não das sanções, ou seja,poderá haver suspensão dos direitos políticos ou não, dependendo do resultado do PAD, ação civil ou penal(uma nâo elimina a impetração de outra).
    Por fim, a resposta correta hoje(2011) seria a letra D.Mas a questão é de 2007, portanto deveria ser anulada pois na época as sanções seriam cumulativas. 
    Detalhe : Eu havia marcado a letra B, porém ao ler o comentário da Cláudia, encontrei a nova redação da Lei de Improbidade Administrativa.
    Méritos para a Cláudia.
  • O ERRO DA ALTERNATIVA B: A condenação de um servidor público pela prática de ato de improbidade administrativa não deve ocorrer necessariamente mediante processo administrativo disciplinar (acrescentei e destaquei as palavras que, acredito, tornaria a alternativa correta). As instâncias, como todos nós sabemos, são independentes. O processo administrativo disciplinar instaurado para apurar improbidade administrativa (art. 132, IV, da Lei 8.112/90) irá culminar na demissão. Porém, as demais sanções previstas na Lei da Improbidade Administrativa, não serão alcançadas, senão por meio de ação autônoma, conforme se depreende dos fragmentos adiante:
    A Administração pode aplicar demissão por ato de improbidade?
    A Lei n. 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa – LIA) não revogou, seja de forma tácita ou expressa, dispositivos da Lei n. 8.112/1990. Ela apenas definiu atos de improbidade administrativa e lhes cominou penas que podem ser aplicadas a agentes públicos ou não. Daí que permaneceu incólume a independência entre as esferas penal, civil e administrativa, conforme previsto pela própria LIA em seu art. 12. Assim, diante dessa independência, conclui-se que a Administração pode impor pena de demissão ao servidor nos casos de improbidade administrativa. O STJ, em 2011 e 2012 já teve a oportunidade de reafirmar esse entendimento. MS 12.735-DF, Rel. Og Fernandes, j. em 9/6/2010.
    FONTE: http://www.espacojuridico.com/pfn-agu/?p=384
    A partir do exarado acima e do que adiante posto, percebe-se que o enunciado, ao referir-se à condenação, se mostra abrangente, não delimitando, portanto, as sanções correspondentes.
  •  “Quando as infrações disciplinares alcançam potencial de improbidade compatível (isto é, quando sujeitas à pena de demissão, suspensão de direitos políticos, indisponibilidade de bens ou ressarcimento ao erário), podem ser objeto de processo e aplicação das penas previstas na Lei de Improbidade tanto como na lei funcional, mas para a aplicação das penas de suspensão de direitos políticos, indisponibilidade de bens ou ressarcimento ao erário, porque não há previsão na lei funcional, só se procederá judicialmente”, afirmou Gilson Dipp.
    “Assim”, acrescentou o ministro, “quando se pretende a caracterização de ato de improbidade previsto nos artigos 9º, 10 e 11 da Lei n. 8.429 e se pretende a aplicação das penalidades ali previstas além da demissão, a investigação deve ser judicial. Ao contrário, se a improbidade é de menor importância que não resulte na penalização da Lei de Improbidade ou não constitua improbidade contra a administração ou o erário, a pena administrativa, inclusive de demissão, poderá ser imposta em processo administrativo”.
    Para o ministro Dipp, o fato de a lei do funcionalismo também estabelecer que o ato de improbidade é causa para demissão não significa que as punições tenham a mesma natureza. “A infração disciplinar e o ato de improbidade legalmente submetem-se cada qual a regime peculiar, e sobretudo, por essa mesma razão, não se excluem”, disse ele.
    É possível admitir que uma infração disciplinar possa ser reconhecida como ato de improbidade e sujeitar-se ao processo judicial correspondente, assim como reconhecê-la como crime e sujeitá-la à ação penal, sem que, por uma ou outra circunstância, seja inviabilizada a autonomia da investigação administrativa disciplinar”, concluiu.

    FONTE: http://www.ccpge.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=19
    Diante de tantas questões absurdas do CESPE, é difícil admitir, mas nesta, a banca acertou.
  • Questãozinha bem "maomenos"... O que justifica o erro da b, também serve pra pra d : não deve ser por processo administrativo, pode ser; e não pode acarretar a suspensão dos direitos políticos, deve. 

  • A LETRA D está errada ao afirmar que a condenação de servidor por improbidade PODE acarretar a suspensão dos direitos políticos. a condenação acarreta a suspensão, sem mais.

  • Gabarito considerado: D

    JESUS Abençoe! Bons estudos!

  • A) ERRADA. Submetem-se à LIA: servidores públicos ou não (cargos comissionados; terceirizados; estagiários; terceiros).

    B) ERRADA. Não é necessária a instauração de processo administrativo disciplinar para aplinar as penalidades da LIA. Como dito pelo colega, é um processo administrativo federal.

    C) ERRADA. Existem três tipos de improbidade: os que causam enriquecimento ilícito; os que causam prejuízo ao erário e, por fim, os que atentam contra os princípios da Administração Pública.

    D) CORRETA. Os que atentam contra a LIA subemtem-se as seguintes penas, sem prejuízo da ação penal cabível:
    a) perda da função pública;
    b) ressarcimento ao erário;
    c) indisponibilidade dos bens;
    d) suspensão dos direitos políticos;

  • Gab. 110% Letra D

     

    a) somente é lícita quando o servidor ocupa cargo comissionado.

     Errado. Reputa-se agente público, para os efeitos dessa lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vinculo, mandato, cargo, emprego ou função pública.

     

    OBSzinha: Mesmo não sendo agente público, aquele induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiar sobre qualquer forma.

     

     

    b) deve ocorrer mediante processo administrativo disciplinar.

     Errado. Pode ocorrer mediante processo administrativo ou judicial.

     

     

    c) exige a comprovação de enriquecimento ilícito. 

    Errado. Pode ser caracterizado pelo enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário ou ofensa aos princípios da administração pública.

     

     

    d) pode acarretar suspensão de seus direitos políticos.

    Errado. A Lei de Improbidade Administrativa prevê três tipos sanções, administrativa, civil e política.

     

    Art. 12º - Todas sanções políticas são a suspensão dos direitos políticos, variando de acordo com o ato praticado.

     

     

    Sanções políticas:

     

    Art 9º - Atos que dão ensejo ao enriquecimento ilícito: Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos;

     - Somente mediante dolo;

     

    Art. 10 - Atos que geram prejuízo ao erário: Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos;

     - Mediante dolo ou culpa;

     

    Art. 11 - Atos que atentam contra os princípios da administração pública: Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos;

     - Somente mediante dolo;

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    =========================================================================

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    =========================================================================

     

    ARTIGO 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.

     

    =========================================================================

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

  • ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

     

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

     

    Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta Lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

     

    IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido

  • Gabarito D

    Sendo que nesse caso dependerá do trânsito em julgado da sentença condenatória conforme prevista no art 20 da LIA.

  • A condenação de um servidor público pela prática de ato de improbidade administrativa pode acarretar suspensão de seus direitos políticos.


ID
25264
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na hipótese de redistribuição, não é o servidor que é deslocado de um cargo para outro, mas é o próprio cargo que é deslocado para outro órgão ou entidade, dentro do mesmo poder. Essa afirmação é

Alternativas
Comentários
  • rt. 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPECobservados os seguintes preceitos: (redação dada pela Medida Provisória nº 1.595-14, de 10/11/97)

    I - interesse da administração; (redação dada pela Medida Provisória nº 1.595-14, de 10/11/97)
    II - equivalência de vencimentos; (redação dada pela Medida Provisória nº 1.595-14, de 10/11/97)
    III - manutenção da essência das atribuições do cargo; (redação dada pela Medida Provisória nº 1.595-14, de 10/11/97)
    IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; (redação dada pela Medida Provisória nº 1.595-14, de 10/11/97)
    V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; (redação dada pela Medida Provisória nº 1.595-14, de 10/11/97)
    VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade. (redação dada pela Medida Provisória nº 1.595-14, de 10/11/97)

    § 1o A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade. (redação dada pela Medida Provisória nº 1.595-14, de 10/11/97)

    § 2o A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre o órgão central do SIPEC e os órgãos e entidades da Administração Pública Federal envolvidos. (redação dada pela Medida Provisória nº 1.595-14, de 10/11/97)

    § 3o Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31. (redação dada pela Medida Provisória nº 1.595-14, de 10/11/97)

  • Só para elucidar um pouquinho e deixar clara a diferença entre redistribuição e aproveitamento que são muito cobradas em concursos. Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório emcargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.(lei(8.112/90) Art. 31. O Órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato aproveitamento de servidor emdisponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública federal.(lei(8.112/90)
  • Afirmativa correta. Letra A.Art. 37 da lei 8112/90 - Redistribuição é o deslocamento de CARGO de provimento EFETIVO, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para OUTRO ÓRGÃO ou ENTIDADE DO MESMO PODER...
  • redistribuição: deslocamento do cargo
    remoção: deslocamento do servidor...
  • Aprendi assim redistribuição é do cargo e remoção é do moção ou seja servidor.

    bons estudos

    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

            Art. 37.  Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC,     observados os seguintes preceitos: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97).

  • GABARITO: LETRA A

    Da Remoção

    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Seção II

    Da Redistribuição

    Art. 37.  Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC,    observados os seguintes preceitos:   

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • LETRA A - CORRETA :)

    Artigo 37 da Lei 8.112/90

    A REDISTRIBUIÇÃO:

    É o deslocamento do cargo público.

    Pode ocorrer tanto com cargo vago como ocupado.

    Só acontece com interesse da Adm. Pública.

    #focanaprovaçãoevai!

  • redistribuição: deslocamento de cargo efetivo para OUTRO órgão, no mesmo Poder e com mesmas atribuições. Por não ocorrer investidura, não é forma de provimento ou de vacância. (Art. 37)

  • Se eu sair do mesmo poder, eu não serei redistribuído, serei CEDIDO.


ID
25267
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A administração pública gerencial

Alternativas
Comentários
  • "Administração pública gerencial é aquela construída sobre bases que consideram o Estado uma grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes, outrora cidadãos; na eficiência dos serviços, na avaliação de desempenho e no controle de resultados, suas principais características."
    Fonte: âmbito jurídico

  • Apostila Ponto dos Concursos, Professor José Carlos:

    A administração pública gerencial emerge na
    segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior.
    Comentário às outras alternativas:
    b) Não. Surge posteriormente. A administração burocrática é quem surge para combater a corrupção.
    c) Os defeitos apontados são pertinentes à burocracia.
    d) A definição refere-se ao sistema patrimonialista.
  • Opção A: Administração pública GERENCIALOpção B: Administração Pública BUROCRÁTICAOpção C: Administração Pública BUROCRÁTICAOpção D: Administração Pública PATRIMONIALISTA
  • Adm gerencial: é uma resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial.

     Adm. Burocrática: surge na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista.

     Adm. Burocrática: é baseada no efetivo controle dos abusos mas possui defeitos como ineficiência, auto-referência e incapacidade de voltarse para o serviço aos cidadãos, vistos como clientes.

     Adm. Patrimonialista:  permite que o aparelho do Estado funcione como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuam status de nobreza real. A corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração.

  • "é uma resposta (...) à expansão das funções econômicas e sociais do Estado" (???)


    Continuo sem entender. O gerencialismo é concomitante ao enxugamento do Estado!
  • Um Resuminho sobre as Formas de Adm Pública:

    Patrimonialismo: Corrupção e Nepotismo.

    Burocrática: Impessoalidade, formalismo e profissionalismo.

    Gerencial: Eficiência, eficacia, competitividade e flexibilidade.

    • Com relação à alternativa correta, segue trecho do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, de 1995: 
    • "Administração Pública Gerencial - Emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial"

    • As demais opções tratam de burocracia e de patrimonialismo. 
    • b) surge na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BUROCRÁTICA. 
    •  c) é baseada no efetivo controle dos abusos mas possui defeitos como ineficiência, auto-referência e incapacidade de voltar-se para o serviço aos cidadãos, vistos como clientes. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BUROCRÁTICA
    •  d) permite que o aparelho do Estado funcione como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuam status de nobreza real. A corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PATRIMONIALISTA

  • A adm pública gerencial surgiu para se sobrepor a adm burocrática e atender melhor às necessidades do cidadão. Trata-lo como contribuinte e cliente de seus serviços. Serviu-se dos pilares da Adm Burocrática impessoalidade, formalismo e profissionalismo, e fora pautada na eficiência (otimização de recursos, desejável) eficácia( fazer certo) competitividade entre orgãos públicos e privados onde quem ganha é o cidadão e flexibilidade, afrouxando a rigidez da adm burocrática. 

  • Complementando...

    LUIZ CARLOS BRESSER PEREIRA diz que a Administração Pública Gerencial emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior (burocrático).

  • Respondendo ao questionamento do colega Rafael Aguiar, de 16/02/14: 

    ----

    "é -uma resposta (...) à expansão das funções econômicas e sociais do Estado" (???)
    Continuo sem entender. O gerencialismo é concomitante ao enxugamento do Estado!

    ----

    Rafael, expandir funções econômicas e sociais É DIFERENTE de EXPANDIR o APARELHO do Estado. Na Administração geral o foco é a eficiência, ou seja, fazer mais com menos.


  • ASSERTIVA A

    Um Resumo sobre as Formas de Adm Pública:

    1 - Patrimonialismo (Inicial até 1936): Corrupção e Nepotismo.

    2 - Burocrática (1936-1995): Impessoalidade, formalismo e profissionalismo.

    3- Gerencial (1995 até HOJE): Eficiência, eficacia, competitividade e flexibilidade.

  • A) Gerencial
    B) Burocrático
    C) Burocrático
    D) Patrimonialista

  • Gabarito: A


    Administração pública gerencial é aquela construída sobre bases que consideram o Estado uma grande empresa cujos serviços são destinados aos seus clientes, outrora cidadãos; na eficiência dos serviços, na avaliação de desempenho e no controle de resultados, suas prinicipais caracterísitcas.

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    Na definição de Bresser Pereira, a Administração Pública Gerencial manifesta as seguintes características básicas:

    a) É orientada para os cidadãos e para a geração de resultados;

    b) Pressupõe que os políticos e os funcionários públicos merecem grau limitado de confiança;

    c) Baseia-se na descentralização e no incentivo à criatividade;

    d) Utiliza o contrato de gestão como instrumento de controle dos gestores públicos.

    FONTE: QC


ID
25270
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

De acordo com os paradigmas pós-burocráticos, os governos devem ser descentralizados, competitivos, orientados para o

Alternativas
Comentários
  • Apostila Ponto dos Concursos, Professor José Carlos:

    O gerencialismo (paradigma pós-burocrático) é orientado para o
    mercado, A idéia predominante é de que tudo deve ser transferido a este, a exceção das atividades exclusivas do Estado. Assim, atividades como comunicação, transporte e cultura devem ser gerenciados pelo mercado. O Estado ficará responsável por atividades indelegáveis, taiscomo: segurança, função judicante (justiça) e legislativa.
    Por fim, a idéia de Estado consumidor é superada, sendo incorporada a noção de Estado prestador de serviço. Esta ideologia foi considerada, inclusive, na formatação de nossa Carta Magna, quando da substituição da expressão “Funcionário Público” pela de “Servidor Público” (servir o
    cliente da administração pública: o cidadão).
  • caramba. 10 anos que o Anderson comentou na questão, espero que tenha alcançado o objetivo.

  • Características do Governo Empreendedor:

     

    - Governo catalisador;

    - Governo que pertence à comunidade;

    - Governo competitivo;

    - Governo orientado por missões;

    - Governo de resultados;

    - Governo orientado ao cliente;

    - Governo empreendedor;

    - Governo preventivo;

    - Governo descentralizado;

    - Governo orientado para o mercado

     

    Fonte: José Matias Pereira, Governança no setor público.


ID
25273
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A respeito das novas tecnologias gerenciais que causam impacto nas organizações, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Empreendedorismo governamental, segundo HARVEY, surge da redefinição geo-política da produção e consumo capitalistas que dilui por várias regiões ainda não exploradas. Além disso, ocorreu um esgotamento do padrão de organização e funcionamento do modelo “Keynesiano” do Estado desenvolvimentista, centralizado e burocrático. Então, na década de 70, inicialmente na Inglaterra e Estados Unidos, um novo paradigma de organização do setor público emerge, com base em conceitos como descentralização, eficiência e eficácia, participação e co-responsabilização social, parceria público-privado, administração por objetivos e voltada para o cliente (Gaebler e Osborne, 1994). Este modelo de Estado, que passa a ser observado, a partir de experiências americanas e inglesas nas décadas de 1980 e 1990, para Barzelay (1992) caracteriza um novo pardigma
    de funcionamento de Estado denominado de pós-burocrático.
  • As alternativas de a - c estão misturadas, a ordem correta seria:A) Planejamento EstratégicoB) ReengenhariaC) QualidadeA letra D está totalmente correta conforme o comentário deixado pelo nobre colega robson s
  • Empreendedorismo governamental significa a capacidade de
    promover a sintonia entre os governos e as novas condições sócio-econômicas,
    políticas e culturais. Um governo empreendedor caracteriza-se, entre outros
    aspectos, por executar atividades que venham a gerar receitas com os serviços
    oferecidos, podendo até cobrar taxas como penalidades para cidadãos que
    cometeram pequenas infrações que envolvem o bem-estar da comunidade
  • A) Reengenharia: É o redesenho radical dos processos organizacionais, buscando melhorias drásticas. ERRADA
    B)Qualidade: A qualidade deve ser um compromisso de toda a organização; o controle deve ser feito de forma descentralizada e por equipes; a qualidade deve ser buscada continuamente; custos menores e eliminação de desperdício. ERRADA
    C)Gestão estratégica: Define os caminhos que a organização deve seguir para alcançar a situação desejada. Ele volta-se para a organização como um todo, é para o longo prazo e de responsabilidade de alta cúpula. ERRADA
    D)Empreendedorismo governamental: É regido pelos princípios da preferência às alternativas de produção externa de bens e serviços; Gestão participativa de programas e projetos com clientes; estímulo à competição interna e externa;desregulamentação interna, simplificação organizacional e clarificação de papeis e missões; Avaliação e financiamentos baseados em resultados; imagem do cliente como consumidor; Criação de centros de resultados financeiros, promovendo ação pública rentável; antevisão estratégica de serviços; descentralização e desconcentração e Atingimento das finalidades governamentais através da reestruturação do mercado. CORRETO

  • Nas alternativas A, B e C há uma inversão nos conceitos e definições. A alternativa correta é a  Letra D.

     

    A) Ana Paula Paulino da Costa conceitua GESTÃO ESTRATÉGICA como o processo sistemático, planejado, gerenciado, executado e acompanhado sob a liderança da alta administração da instituição, envolvendo e comprometendo todos os gerentes e responsáveis e colaboradores da organização. (COSTA, 2005, p. 54).

     

    B) Na visão de Michael Hammer e James Champy através do livro “Reengineering the Corporation" (Hammer e Champy, 1994) a REENGENHARIA é o repensar fundamental e a reestruturação  radical dos  processos   empresariais que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores   críticos e contemporâneos de  desempenho,  tais como  custos,  qualidade,  atendimento  e velocidade.

     

    C) Segundo a American Society for Quality – ASQ / The American National Standards Institute – ANSI "QUALIDADE é a totalidade dos requisitos e características de um produto ou serviço que estabelecem a sua capacidade de satisfazer determinadas necessidades”.Para a NBR-ISO 9000 "QUALIDADE é a totalidade de características de uma entidade que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades implícitas e explícitas”.

     

    D)  A busca pela capacidade de promover a sintonia entre os governos e as novas condições socioeconômicas, políticas e culturais, em que a competição inter-regional, ou interurbana configura-se, entre outras, através de construção por meio de parcerias com empresas de ambientes urbanos dotados de opções de consumo turístico-cultural, centro de convenções, estádios ou parques esportivos, hotéis de lazer, marinas, centros culturais urbanos, bem como investimentos objetivando prover a cidade com aeroportos e sistema de comunicações modernos, centros bancários e financeiros, centros de treinamento, escolas de negócios e informática e distritos industriais com tecnologia de ponta, são características do EMPREENDEDORISMO GOVERNAMENTAL.


ID
25276
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Empregados de um centro de processamento de dados considerado de padrão excelente estavam extremamente felizes por terem conseguido disponibilizar, em 4 dias úteis, empréstimos a funcionários de determinado órgão do governo. Todavia, em pesquisa de controle de qualidade, descobriu-se que a clientela não estava satisfeita. O período entre o pedido do empréstimo e a resposta não estava condizente com sua expectativa. Esperavase atendimento em período igual ou inferior ao até então estipulado pelo centro. Percebeu-se, então, que é necessário saber se o que se considera bons serviços está alinhado com o que realmente esperam os usuários. A situação apresentada no texto acima é um exemplo de paradigma

Alternativas
Comentários
  • O objetivo de qualquer organização (pública ou privada) é a busca da eficiência. Para se atingir esse fim - as ações devem estar focadas no melhor atendimento possível das necessidades do cliente -, o resultado positivo será consequência dessas ações.
  • Apostila Ponto dos Concursos, Professora Tania Lucia:

    A busca de qualidade e excelência na gestão pública poderá dar resultados porque foca o usuário ou cliente. A gestão da
    qualidade cria uma perspectiva diferente da tradicional, pois torna-se importante conhecer esses clientes, quem são e o que eles necessitam ou desejam.
  • Essa questão tenta confundir as letras a e b.

    A letra B é o gabarito, pois o consumerism, que é um dos três modelos de gerencialismo, introduziu a perspectiva da qualidade como uma estratégia voltada para a satisfação do consumidor, e pode ser considerado o início do paradigma do cliente na administração pública.

    Segundo Abrucio, o gerencialismo puro considera o destinatário dos serviços públicos como contribuintes. O PSO considera , pela primeira vez, o destinatário como cidadão.

    As três abordagens do gerencialismo fazem parte do paradigma pós-burocrático.

  • O PARADIGMA DO CLIENTE NA GESTÃO PÚBLICA:

    As diversas reformas que foram implantadas com vistas à administração gerencial são conhecidas como a Nova Gestão Pública, que pode ser dividida em três diferentes momentos: Modelo gerencial puro - Contribuintes/eficiência, Consumerism - Clientes/efetividade e PSO - Cidadãos/equidade. Entendi que a questão se refere ao Consumerism. Segue abaixo um conceito simples:

     

    CONSUMERISM: Nesse segundo momento,  a preocupação estende-se para a qualidade (efetividade). O usuário do serviço público agora é visto como um cliente/consumidor, em alusão aos termos utilizados nas empresas. A satisfação do cliente vira o foco e a qualidade do serviço a ferramenta principal.

    A ideia era fazer com que o setor público ficasse mais ágil e competitivo, descentralizando serviços, implantando inovações para o atendimento ao público, incentivando a competição entre os órgãos públicos. 

  •  Sendo pós-burocrático = modelo gerencial e a situação relatada na questão se enquandar dentro das práticas preconizadas pela gestão gerencial. Alguém saberia informar o erro da alternativa (A)?
  • Não entendi porque não pode ser a A . Alguém pode me explicar?

  • Diversas questões dee concursos pedem a menos errada ou, como é o caso desta, a mais certa. A letra A não está errada, porém, obviamente, a letra B é a mais correta, porque a  A é genérica e a B especifica.

     

     


ID
25279
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A forma de alterar a lei orçamentária vigente é mediante a abertura de créditos adicionais. A Lei n.º 4.320/1964 já dispunha sobre o assunto, mas sofreu alterações em face do texto constitucional atual. Nesse contexto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • As emendas parlamentares são sujeitas a restrições de diversas ordens. A norma constitucional, dada pelo art. 166, § 3.º, estabelece as regras fundamentais para a aprovação de emendas parlamentares ao projeto de lei orçamentária anual, quais sejam:
    1) não podem acarretar aumento na despesa total do orçamento, a menos que sejam identificados erros ou omissões nas receitas, devidamente comprovados;
    2) é obrigatória a indicação dos recursos a
    serem cancelados de outra programação, já que normalmente as emendas provocam a inserção ou o aumento de uma dotação; 3) não podem ser objeto de cancelamento as despesas com pessoal, benefícios previdenciários, juros, transferências constitucionais e amortização de dívida; e
    4) é obrigatória a compatibilidade da emenda apresentada com as disposições do PPA e da LDO.
    As emendas parlamentares obedecem a dois níveis de intervenção: as emendas individuais, que podem atingir um máximo de 20 emendas por parlamentar, e as emendas coletivas. Estas se subdividem em emendas de bancadas estaduais (de 18 até no máximo de 23 emendas, variando de acordo com o número de parlamentares por bancada), emendas de bancadas regionais (até 2 emendas por bancada) e emendas de comissões permanentes do Senado e da Câmara dos Deputados (até 5 emendas por comissão).
    A Resolução n.º 01/2001 prevê também a edição anual de um Parecer Preliminar, votado pela CMO logo após a chegada do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) ao Congresso, onde são definidas normas adicionais a serem observadas pelos parlamentares no processo de intervenção no PLOA. Por exemplo, o Parecer Preliminar para 2004 fixou em R$ 2,5 milhões o máximo de recursos que podem ser alocados em emenda individual de cada parlamentar. Para as emendas coletivas não há limite de valor.
    Fonte: Câmara dos Deputados
  • Que maldade do CESPE, a alternativa "c" só está errada por causa do termo "no exercício em que forem ABERTOS", quando deveria ser "autorizados"... sujeira, hein!
  • tambem trocaram salvo se o ato de abertura for promulgado por publicado
  • O problema parece ser mesmo a expressão "ato da abertura", pois o correto é o ato de autorização. A abertura dos créditos pode ser feita antes do último quadrimestre, desque que sejam autorizados dentro deste período.
  • Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem abertos, salvo se o ato de abertura for publicado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

    É PROMULGADO, e não PUBLICADO...sacanagem...
  • Letra A)Lei. 4.320 Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em: I - suplementares II - especiais III - extraordinários Art. 43. A abertura dos créditos SUPLEMENTARES e ESPECIAIS depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: (...) II - os provenientes de excesso de arrecadação; (...) § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a TENDÊNCIA DO EXERCÍCIO e não dos últimos 3 exercícios. b) correta: deve haver compatibilidade tanto com a LDO qto. com o PPAc) Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem abertos (É AUTORIZADOS), salvo se o ato de abertura for publicado (É PROMULGADO) nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüented) A abertura de créd. extraordinário só será admitida para atender a despesas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, por meio da edição de medida provisória (O CERTO É: para atender a despesas IMPREVISÍVEIS e URGENTES, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública)
  • Cuidado! O Cespe tenta confundir candidato na alternatica "c" troncando no texto constitucional "autorizados" por " abertos"!!!!!!!
  • c) Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem abertos, salvo se o ato de abertura for publicado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

     

    Cero é autorizados. Cespe pega pesado em provas de nível superior de multipla escolha.

  • Letra "b" base legal:

    CF/88

    Art.166.Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 2º - As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o PPA e com a LDO;

    Bons Estudos!!

  • a. O erro está no final: Tendência dos últimos 3 exercícios. É considerada somente a tendência do exercício atual.

    b. OK

    c. Está escrito PUBLICADO, mas o correto é "PROMULGADO".

    d. Por meio da edição de medida provisória ou decreto do poder executivo.

  • Confesso que marquei a letra A por uma confusão imperdoável:

    Segundo o art. 12 da LRF a previsão da receita levará em conta a análise dos últimos 3 anos.

    Enfim, bola pra frente.

  • CF: Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

    Questão: Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem abertos, salvo se o ato de abertura for publicado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

    Vale lembrar que a 4320 diz: Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.
  • Vamos lá

    a) INCORRETOS. A tendência é a futura e do exercício atual.

    b) CORRETO. E também deve ser compatível com o PPA. Isso é regra, sempre.

    c) INCORRETO. Não há problema em falar em ato de abertura. No caso dos especiais, o crédito é autorizado por lei e aberto por decreto. Vale a data da primeira.

    d) INCORRETO. A CF não disse que SOMENTE nesses casos, ela disse em casos COMO... ou seja, a CF exemplificou. A lista não é taxativa.

    Pergunta bem difícil.. os erros são bem sutis
  • C.

    § 2º do Art. 167 da Carta Magna assim dispõe: Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamentodo exercício financeiro subseqüente.

  • AH mizera de questão

  • LETRA B


ID
25282
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A estrutura programática, centrada no modelo de gerenciamento de programas, começou a ser utilizada em 1999 (Plano Plurianual para o período 2000-2003 e orçamento para 2000), em substituição à classificação funcional-programática, até então usada. Dentro dessa estrutura, programas finalísticos são aqueles que

Alternativas
Comentários
  • Na atual estrutura programática, os programas têm papel de
    elemento organizativo central e funcionam como unidades de integração entre planejamento e orçamento. São classificados nas seguintes modalidades:

    - Programas finalistiscos - servem para atender diretamente às demandas e necessidades da sociedade, ou seja, resultam em bens e serviços ofertados diretamente à sociedade.
    - Programas de gestão de políticas públicas tratam das ações de governo relacionadas à formulação, coordenação, supervisão e avaliação de políticas públicas.
    - Programas de serviços ao Estado - são os que resultam em bens e serviços ofertados diretamente ao Estado, por instituições criadas para esse fim específico.
    - Programa de apoio administrativo - são ações administrativas utilizadas para auxiliar a implementação dos demais programas.
  • Atualizando a informação:
    De acordo com o PPA 2008/2011, agora são apenas 2 tipos de programa:
    "Art. 4o Para efeito desta Lei, entende-se por:
    I - Programa: instrumento de organização da ação governamental que articula um conjunto de ações visando à concretização do objetivo nele estabelecido, sendo classificado como:
    a) Programa Finalístico: pela sua implementação são ofertados bens e serviços diretamente à sociedade e são gerados resultados passíveis de aferição por indicadores;
    b) Programa de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais: aqueles voltados para a oferta de serviços ao Estado, para a gestão de políticas e para o apoio administrativo;"
    (LEI Nº 11.653, DE 7 ABRIL DE 2008, Dispõe sobre o Plano Plurianual para o período 2008/2011.)

  • Os Programas são classificados em dois tipos:Programas Finalísticos: dos quais resultam bens ou serviços ofertadosdiretamente à sociedade, cujos resultados sejam passíveis de mensuração. Exemplos: Brasil Universitário, Calha Norte, Cidadania e Efetivação do Direito das Mulheres.• Programas de Apoio às Políticas Públicas e Áreas Especiais: são programas voltados aos serviços típicos de Estado, ao planejamento, à formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação ou ao controle dos programas finalísticos, resultando em bens ou serviços ofertados ao próprio Estado, podendo ser composto inclusive por despesas de natureza tipicamente administrativas. Exemplos: Administração Tributária e Aduaneira, Controle Externo,Desenvolvimento de Competências em Gestão Pública. Cuidado: Essa é a classificação atual! Alguns livros antigos ainda trazem a antiga classificação em 4 tipos que não existe mais! Ponto dos Concursos(04/10)

ID
25285
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O processo de elaboração e execução orçamentária do governo federal é regido por uma série de normas constitucionais, legais e administrativas, que determinam os institutos, práticas e estruturas onde ele se realiza. Com respeito a esse assunto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Entende-se por Restos a Pagar, nos termos do Decreto n. 2.773/98, as despesas empenhadas e efetivamente realizadas até 31.12.X1, cuja liquidação tenha sido verificada no ano, ou possa vir a ocorrer ate 20.01.X2, desde que haja limite para inscrição em Restos a Pagar, na respectiva Fonte de Recursos.
    Como se vê resto a pagar não é receita orçamentária, mas sim, receita-extra orçamentária.
  • Despesa Extra-orçamentária são as despesas que não constam na LOA ou em Créditos Adicionais, ou seja, os valores não são propriedades dos órgãos públicos, estes valores pertencem a terceiros e que ainda não foram pagos, mas foram empenhados, podendo ter sido liquidados ou não, mas que com certeza não foram pagos.

    Resumindo: é uma pequena dívida que não foi paga e passou de um ano para o outro.

    Exemplo: pagamento de restos a pagar, restituição de cauções.

    Restos a pagar: são as despesas empenhadas e não pagas até o dia 31 de dezembro.
  • (A) Desde que compatível com a LDO, o Congresso Nacional poderá alterar qualquer dispositivo do PLOA.

    (B) Alterações na legislação tributária (incentivo fiscal) devem constar da LDO.

    (D) Deve constar do PPA (qualquer gasto superior a um exercício fiscal).
  • Lei 4.320/64
    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas. (OBS: processadas = liquidadas | não-processadas = somente empenhadas)
    Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

    Receitas ou Despesas EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS: Consiste em ingressos financeiros transitórios e de caráter temporário, que serão restituídos nos futuros sob a forma de despesas extra-orçamentárias, provocando o surgimento de passivos financeiros, uma vez que não pertencem ao Estado e não integram o orçamento, pois são créditos de terceiros, que a caixa do Tesouro acolhe como simples depositário. São as receitas previstas no parágrafo único do artigo 3º da Lei 4.320/64.
    Ex: restos a pagar, serviço da dívida a pagar, cauçoes em dinheiro,consignações em folha de pagamento etc.

    Bons estudos!!

  • CERTO

    Os Restos a Pagar são despesas orçamentárias na sua inscrição e despesas extraorçamentárias no pagamento.

  • Letra C Restos a Pagar: Na inscrição, é Receita Extra orçamentária No pagamento, é Despesa Extra orçamentária
  • O pagamento de despesas nas modalidades restos a pagar é sempre considerado extra-orçamentário.


ID
25288
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Nos termos da Lei n.º 4.320/1964, a discriminação da receita orçamentária tem como base as fontes econômicas de sua geração, exceção feita às transferências entre órgãos e esferas de governo, cuja classificação é feita atualmente conforme o destino dos recursos: se para aplicações correntes ou de capital. Com referência à classificação econômica da receita pública, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Receitas correntes: destinadas a cobrir as despesas orçamentárias que visam a manutenção das atividades governamentais:
    - Receita tributária: proveniente da arrecadação dos tributos;
    - Receita patrimonial: são as rendas obtidas pelo Estado quando este aplica recursos em inversões financeiras, ou as rendas provenientes de bens de propriedade do Estado, tais como aluguéis;
    - Receita industrial: são as resultantes da ação direta do Estado em atividades comerciais, industriais ou agropecuárias;
    - Transferências correntes: são os recursos financeiros recebidos de outras entidades públicas ou privadas e que se destinam a cobrir despesas correntes;
    - Receitas diversas: provenientes de multas, cobrança da dívida ativa, indenizações, restituições e outras receitas de classificação específica.

    Receitas de capital: são as provenientes de operações de crédito, alienações de bens, amortizações de empréstimos concedidos, transferências de capital e outras receitas de capitais:
    - Operações de crédito: são receitas oriundas da constituição de dívidas (empréstimos e financiamentos);
    - Alienações de bens: são receitas provenientes da venda de bens móveis e imóveis e de alienação de direitos;
    - Amortização de empréstimos concedidos: classificam-se nesta fonte de recursos o retorno de valores anteriormente emprestados a outras entidades de direito público;
    - Transferências de capital: são os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados à aquisição de bens;
    - Outras receitas de capital: é uma classificação genérica para receitas não especificadas na lei.
  • De acordo com a Portaria Conjunta SOF/STN nº 2, de 8.8.2007 (4ª edição do Manual de Procedimento das Receitas Públicas), a remuneração de disponibilidades do Tesouro Nacional é contabilizada no grupo "Outras Receitas de Capital". (página 43).

    Todos os demais itens estão corretos. [ ]s,
  • A letra "D" está certa?? Não entendi! Será que alguém pode me explicar?

    Lei 4.320/64, art. 12.
    § 2º - Classificam-se como TRANSFERENCIAS CORRENTES as dotações para despesas às quais NÃO CORRESPONDA contraprestação direta em bens ou serviços...
    § 6º - São TRANSFERENCIAS DE CAPITAL as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, INDEPENDENTEMENTE de contraprestação direta em bens e serviços...

    Como é que a letra "D" está certa se diz que Transferências correntes são recursos recebidos (dotações), independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços??

  • A remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional é classificada como outras receitas correntes DE CAPITAL,

    De acordo com o Manual Técnico do Orçamento 2011:

    2500.00.00 Outras Receitas de Capital
    2520.00.00 Integralização do Capital Social
    2521.00.00 Integralização com Recursos do Tesouro Nacional F 80
    2522.00.00 Integralização com Recursos de Outras Fontes F 80
    2530.00.00 Resultado do Banco Central do Brasil
    2530.10.00 Resultado do Banco Central – Operações com Reservas e Derivativos Cambiais F 52
    2530.20.00 Resultado do Banco Central – Demais Operações F 52
    2540.00.00 Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional F 88
    2550.00.00 Receita da Dívida Ativa Proveniente de Amortização de Empréstimos e
    Financiamentos
  • A remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional é classificada como outras receitas de capital e não correntes como afirma o item. 
    Isso ocorre porque essa receita é destinada exclusivamente para pagamento de despesas da dívida pública.
  • Gabarito: A

    Jesus Abençoe! Bons estudos!

  • Na Letra D ele diz que são Destinadas a aplicações correntes


    Já no § 2º ele diz que são destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público, ou seja, são despesas correntes, pois sua empregadas para manutenção do serviço público.


    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado.


    Espero ter ajudado

  • É de capital

ID
25291
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito da competência, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Na verdade, Lyss, a Súmula 33 do STJ diz:

    "A incompetênia relativa NÃO PODE ser declarada de ofício."
  • esta questão está errada. Não foi anulada?
  • Tenho muitas duvidas sobre essa questão. A relativização da sumula 33 pelo que entendi somente se aplica aos contratos de adesão, quando podera declinar de sua competencia. A alternativa "d", portanto, fala de um modo geral.
  • Pessoal, a gente não pode esquecer o principal:

    “A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”.

    Ainda que haja divergência doutrinária, ou até mesmo jurisprudencial, o incontestável é que o local de ajuizamento da ação não pode ser empecilho para o exercício do direito. Claro que há regras para isso, mas nada pode ir contra a CF.

    Sabe aquela regra da reclamação trabalhista ser ajuizada no local da última prestação de serviço? Os tribunais já entenderam que é possível tb que seja proposta no local de domicílio do autor trabalhador.

    Então, não exatamente para um concurso, é bom saber que nenhuma norma a este respeito é absoluta se a CF defende a apreciação de todas as lesões ou ameaças a direito.
  • por favor respondam se esta questão não foi anulada!!!
  • por favor respondam se esta questão não foi anulada!!!
  • Trata-se de matéria de ordem pública, o que acarreta nulidade de pleno direito ( art 1 e 51 cdc). Por extensão o art 267, p3...e 301, p4. do cpc
  • Sirlei,

    A questão não foi anulada.
  • A alternativa "a" é incorreta: por se tratar de competencia territorial, ou seja, competencia relativa em que o juiz nao pode declinar de oficio, pode declinar somente se houver exceçao, caso contrario ocorrerá a prorrogaçao (art.112 e 114 do CPC).
  • Concordo plenamente que a letra A é a incorreta. Mas há um caso em que realmente o juiz pode de ofício declarar a incompetência territorial. É o caso dos contratos de adesão onde se elege foro que dificulte o exercício da defesa do aderente.
  • Essa questão deve ter sido anulada por erro da banca ao colocar "incorreta" quando na verdade deveria pedir a correta, pois somente a C está correta na minha opinião.
  • Não consigo entender, de fato, a questão não foi anulada, eu fui conferir no site do CESPE (gabarito definitivo - é a questão 50 http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2006/TSE2006/arquivos/TSE_Gab_definitivo_002_5.pdf). Alguém conseguiu entender se, de fato, a incompetência relativa pode ser declarada de ofício?? Qual o entendimento hoje?? (a prova é de 2006)...
  • Gente, tô toda embolada nessa questão e pelo jeito até hoje ninguém conseguiu resolver de fato. Alguém tem novidades?
  •  

    Erro da alternativa A: o juíz deverá: o correto seria poderá: uma faculdade e não um dever.
    Erro da alternativa B: as ações fundadas em direito de propriedade ou posse, no exemplo dado no item, é de competência absoluta, e não relativa como apontado.
    Alternativa C: CORRETA:  A competência é um pressuposto da regularidade do processo, bem como de admissibilidade da tutela jurisdicional. Sim, pois "Competência é a medida da jurisdição, uma vez que determina a esfera de atribuições dos órgãos que exercem as funções jurisdicionais" (Manual de Direito Processual Civil", Campinas, Bookseller, 1997, 1ª ed., atualizada por Vilson Rodrigues Alves, vol. IV, p. 330). O juiz pode decidir sobre sua competência, sem, no entanto, vincular outro juiz a essa decisão. Sim, surgindo daí um conflito negativo de competência.
    Erro da alternativa D: o erro do item se apresenta quando afirma que o juiz deve declarar de ofício a incompetência relativa ( somente a inc. absoluta se declara de ofício). Para confundir o candidato, incluiu na questão a situação a qual permite que o juiz declare, facultativamente, a sua incompetência relativa, conforme o CPC, sob pena de prorrogação da competência, casos em que acontece quando ela é relativa.
  • Tem algo errado com essa questão. O enunciado é "A respeito da competência, assinale a opção incorretae estão incorretas as alternativas "a", "b" e "d".

    Alternativa "a" - o Juiz não pode declinar de ofício da competência relativa, salvo se declarar a nulidade da cláusula de eleição de foro; todavia, a propositura da ação em foro diverso do eleito, por si só, não autoriza ao Juiz declinar da competência, justamente porque o foro eleito não está sendo seguido; neste caso, prorroga-se a competência.

    Alternativa "b" -  a competência em razão da situação do imóvel para as ações a que se refere o art. 95 do CPC é funcional e não territorial; portanto, é absoluta, não pode ser objeto de foro de eleição e é não é suscitada em exceção.

    Alternativa "d" - não há preclusão pro judicato para questões que o Juiz pode conhecer de ofício.

    Ou seja, salvo engano, a afirmação correta é aquela que consta na letra "c", mas as opções incorretas a respeito da competência são as demais. Aliás, a legislação processual prevê o conflito de competência, cuja resolução é atribuída a um órgão superior, justamente porque a decisão de um juiz sobre a própria competência não vincula a deliberação de outros.

  •  

    Adotando tese exposta, LOPES DA COSTA, citado por MONIZ DE ARAGÃO, sustenta enfaticamente a possibilidade de o juiz declinar de ofício sua incompetência relativa, afirmando que "No Brasil, lei alguma proíbe aos juízes declarar de ofício a incompetência relativa; tampouco os compele a aceitar passivamente a prorrogação da competência, por ser relativa. O que não se lhes consente é deixar de fazê-lo no primeiro momento em que atuem no caso, ao apreciar a petição inicial, pois aí se firmará a prorrogação, que ficará a critério do réu obstar." E mais adiante assevera: "Ajuizada ação com infringência de norma de competência territorial, poderá o juiz, no primeiro ato a praticar, que é a apreciação da petição inicial, recusar de ofício a competência, como ficou visto no nº 192, pois, do contrário, precluir-lhe-á a faculdade e a regra da competência, que nesse preciso momento comportaria o tratamento dispensado à nulidade relativa, passará a subordinar-se unicamente aos princípios que regem a anulabilidade, ou seja, apenas o réu poderá impugnar a infração ocorrida, desde que o faça na forma e no prazo dos arts. 297 e 304, sob pena de perder a faculdade de fazê-lo, completando-se a prorrogação: a anulabilidade desaparece e o vício está sanado pela ausência da condição resolutiva." [07] Tal posição é compartilhada por HÉLIO TORNAGHI [08] e MENDONÇA LIMA. [09]

     

  • STJ Súmula nº 33 - 24/10/1991 - DJ 29.10.1991

    Incompetência Relativa - Declaração de Ofício

    A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício.

  • Gente, a letra "D" está correta.
    Existe uma exceção no qual o juiz pode declarar de ofício uma incompetência relativa - cláusula de eleição de foro (art. 112, parágrafo único, CPC).
    Portanto, a questão está correta, porque não generalizou ... apenas citou que ele PODERÁ declarar, de ofício, a incompetência relativa ... como pode ocorrer no caso de eleição de foro.
     
  • Apesar de ter essa única exceção: Art. 112 - Argúi-se, por meio de exceção, a incompetência relativa.
    Parágrafo único. A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser
    declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu.

    A questão D não entra nesse caso
    d) O juiz poderá declarar, de ofício, a incompetência relativa, desde que o faça no primeiro momento em que atue no processo, pois, do contrário, ocorrerá a prorrogação da competência, ainda que se trate de eleição de foro, em contrato de adesão.
  • Se alguém conseguir explicar esta questão colabore.
  • Pessoal, questão mal elaborada e que deveria ter alterado seu gabarito ou na melhor das hipoteses ter sido anulada.
    Vejamos:

    a) O foro de eleição vincula as partes e determina a competência do juiz para solucionar o litígio gerado pelo contrato. Assim, a ação será proposta perante o foro eleito; caso isso não ocorra, o juiz deverá, de ofício, declinar de sua competência.
    R: Como já citado por diversos colegas, a regra geral é de que em caso de incompetência relativa o juiz não deve declarar de ofício sua incompetência. Também ja exposta a exceção do art. 112 do CPC o juiz PODERIA nos contratos de adesão declarar sua incompetência de ofício. Assim como a questão fala que o juiz DEVERÁ declarar sua incompetência ela está incorreta. Assim esse seria o gabarito da questão.

    • b) O juiz competente para processar e julgar as ações reais imobiliárias, ainda que não fundadas em direito de propriedade ou posse, é o da situação do imóvel. No entanto, por se tratar de competência relativa, podem as partes contratar o foro de eleição ou o réu opor exceção de incompetência.
    • R: Item mal elaborado, porém a luz do art. 95 do CPC "pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domicílio ou de eleição, não recaindo o litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão e demarcação de terras e nunciação de obra nova." Como trata-se de competência relativa esta pode ser alterada através de eleição de foro pelas partes, desde que não se trate das exceções previstas no próprio artigo.

    • c) A competência é um pressuposto da regularidade do processo, bem como de admissibilidade da tutela jurisdicional. O juiz pode decidir sobre sua competência, sem, no entanto, vincular outro juiz a essa decisão.
    • R: Item correto. A Competência é sim pressuposto de validade, ou como posto, de regularidade do processo, bem como de admissibilidade da tutela jurisdicional. E também o juiz pode decidir sobre sua competência, como nos casos em que se declara incompetente, porém tal decisão não vincula o próximo juiz da causa, que também pode declar-se incompetente e suscitar um conflito de competência.
    • d) O juiz poderá declarar, de ofício, a incompetência relativa, desde que o faça no primeiro momento em que atue no processo, pois, do contrário, ocorrerá a prorrogação da competência, ainda que se trate de eleição de foro, em contrato de adesão.
    • R: Mais uma vez item mal elaborado. Como posto pela banca entende-se que a regra é que o juiz pode delcara-se incompetente nos casos de incompetência relativa, porém isto é uma exceção. Porém se analisarmos detidamente veremos que o item está correto. Pois no caso do art. 112 do CPC o juiz poderá agir exatamente conforme explica o item.
  • Meu comentário foi baseado na aula da Prof. Sabrina Dourado, do Complexo de Ensino Renato Saraiva, que por coincidência utilizou esta questão na aula.
    De acordo com a professora o gabarito da banca está realmente equivocado.
  • Eu não vejo problema em entender que a questão está mal elaborada e, portanto, passível de anulação.

    Infelizmente isto ocorre comumente.

    O item A e D estão incorretos.

    Ademais, dispensando maior atenção à questão, creio a alternativa "C" também estar INCORRETA, haja vista não ser a competência um pressuposto de admissibilidade da tutela jurisdicional, posto que, as causas que transitam em julgado, ainda que proferidas por juízo ABSOLUTAMENTE INCOMPETENTE, após o prazo da ação rescisória, serão tidas por válidas e existentes, produzindo todos os efeitos.
  • Gente, a letra c está incorreta e a razão é extremamente simples: 

    A competência é um pressuposto da regularidade do processo, bem como de admissibilidade da tutela jurisdicional. O juiz pode decidir sobre sua competência, sem, no entanto, vincular outro juiz a essa decisão.

    De fato, a competência é pressuposto processual, mas não de admissibilidade de tutela jurisdicional. A admissibilidade da tutela jurisdicional, em nosso CPC (inspirado nos estudos de Liebman), está consubstanciada nas condições da ação: legitimidade das partes, pedido juridicamente possível; interesse de agir. Competência não é condição de ação. De tal sorte, a incompetência não é causa que afasta a tutela jurisdicional.  E, apenas para afastar qualquer outra dúvida, há que relembrar que a carência de ação (falta de condições da ação) enseja o indeferimento do peito sem análise de mérito, justamente por que é não há tutela jurisdicional. 

    Ao contrário, a ausência de pressuposto processual poderá ser consertado através do saneamento, como ocorre com a correção da competência, através do deslocamento.
  • A B) ESTÁ CORRETA. A D) TERIA QUE VER NA JURISPRUDÊNCIA, POIS O JUIZ PODE DECLARAR A INCOMPETÊNCIA  RELATIVA DE OFÍCIO NO ÚNICO CASO DE ELEIÇÃO DE FORO EM CONTRATO DE ADESÃO. SÓ NÃO SEI SE A COMPETÊNCIA SE PRORROGA POR ELE NÃO TER DECLARADO EM SUA PRIMEIRA MANFESTAÇÃO OU SE ELE, VENDO QUE O RÉU (CONTRATANTE-ADERENTE) ESTÁ SENDO PREJUDICADO NO SEU DIREITO DE DEFESA PODE DECLARAR SUA INCOMPETÊNCIA EM MOMENTO POSTERIOR. PELO TEXTO DO ART. 114 A COMPETÊNCIA SE PRORROGA.
    A C) ESTÁ ERRADA, POIS AO DECLARAR SUA INCOMPETÊNCIA O JUIZ DECLINA PARA O JUÍZO QUE ACHA SER COMPETENTE. ELE NÃO PODE SIMPLESMENTE SE DECLARAR INCOMPETENTE E DEIXAR O PROCESSO SEM DESTINO. TEM OUTRO ERRO QUE É, COMO DITO POR OUTRO COLEGA, NÃO SER A INCOMPETÊNCIA UM PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE DA TUTELA JURISDICIONAL. PRESSUPOSTOS  DE ADMISSIBILIDADE DA TUTELA JURISDICIONAL SÃO AS CONDIÇÕES DA AÇÃO.
    A A) ESTÁ ERRADA POR DOIS MOTIVOS. 1º- NÃO É EM QUALQUER CONTRATO QUE O JUIZ PODE, DE OFÍCIO, DECLARAR A INCOMPETÊNCIA RELATIVA. ESSA POSSIBILIDADE SÓ EXISTE NOS CONTRATOS DE ADESÃO, POR SUA NATUREZA. 2º - O JUIZ PODERÁ, E NÃO DEVERÁ, DECLARAR A INCOMPETÊNCIA RELATIVA, DE OFÍCIO, POIS, SÓ O FARÁ QUANDO ENTENDER QUE O CONTRATANTE-ADERENTE, IRÁ SOFRER PREJUÍZO EM SUA DEFESA POR ESTAR SER DEMANDADO FORA DE  SEU DOMICÍLIO. PODE OCORRER, POR EXEMPLO, DO FORO DE ELEIÇÃO SER SÃO PAULO-SP E O DOMICÍLIO DO RÉU GUARULHOS-SP. VAI DECLINAR PRA QUE? NÃO HÁ PREJUÍZO À DEFESA, POIS SE TRATA DE REGIÃO METROPOLITANA. 
    ENTÃO, A QUESTÃO DEVERIA TER SIDO ANULADA. TEM  PELO MENOS DUAS ALTERNATIVAS INCORRETAS.

  •     A competência territorial é, em regra, relativa (exceção para as ações sobre bens imóveis), pois referente ao interesse das partes. Portanto, não havendo a exceção de incompetência pelo reu, prorroga-se a competência do juízo (presume-se que o reu, ao não impugná-la, aceita o foro eleito pelo autor da ação).
        Sendo de interesse privado, as pessoas podem eleger onde será o foro competente para a solução judicial de eventuais conflitos, na medida em que possuem liberdade de estipular as condições em que contratam. Isto não ocorre nos contratos de adesão, em que a parte aderente possui liberdade apenas de contratar ou ficar sem o serviço. Por este motivo, dispõe o parágrafo único do art. 112 que "A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu." Isto acontece para celebrar o acesso à Justiça, porque, como ocorria (e ainda ocorre) frequentemente, em contratos de adesão, é imposto ao aderente foro distante, que torne assaz desvantajoso propor uma ação judicial, fazendo com que seja menos dispendioso arcar com a lesão do seu direito que buscar o auxílio do Judiciário.
        No entanto, se a cláusulade eleição de foro foi livremente estipulada pelas partes, não deve o juiz declarar, de ofício, a sua nulidade, uma vez que é do interesse exclusivo das partes, no exercício da sua atonomia da vontade.
  • Questão bisonha... pede a alternativa que contém informação INCORRETA, dá como gabarito a assertiva da letra "c", deixando de considerar a alternativa "a", que está, em ululante evidência, incorreta...
  • Calma, é simples.

    Art. 112.  Argúi-se, por meio de exceção, a incompetência relativa.

            Parágrafo único. A nulidade da cláusula de eleição de foro, em contrato de adesão, pode ser declarada de ofício pelo juiz, que declinará de competência para o juízo de domicílio do réu


    Isso justifica a letra "e".

    Contudo, a alternativa "a" não fala em contrato de adesão, logo está incorreta! Somente em contrato de adesão poderá o juiz conhecer de ofício sua incompetência.

  • A primeira parte do item  "C" está correta, pois a competência está inserida nos pressupostos processuais que, junto com as condições da ação, são espécies do "gênero"  Admissibilidade da Tutela Jurisdicional.

    Quanto à segunda parte do item "C" , a mesma está correta também. A decisão tomada não é capaz de vincular outro órgão, de forma que este é livre para acolher, ou não, esta decisão, se a causa lhe for encaminhada.

  • A letra "c" - segunda parte, está incorreta, já que a decisão de juiz federal que decide sobre o interesse processual da União ou outros entes que litigam na justiça federal, remetendo o processo para a justiça estadual, vincula o juízo estadual. Veja o verbete sumular 254 do STJ.

    "A decisão do Juízo Federal que exclui da relação processual ente federal não pode ser reexaminada no Juízo Estadual."

    Ou seja, a decisão do juízo federal, nesse caso, vincula o juízo estadual.



ID
25294
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Acerca do litisconsórcio, da assistência e da intervenção de terceiros, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 47. Há litisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo.

    Alternativa correta: letra "B"
  • Há que se ter cuidado com a redação do art47, CPC. O legislador cometeu um equívico, pois o litisconsórcio necessário não seá sempre unitário, nem o unitário será sempre necessário. Há o lit. necessário simples, como exemplifica Didier, no caso de ação de divisão e demarcação, nas ações de inventário e partilha, etc. Também pode haver litisconsórcio unitário que não seja necessário. Qy a este há ainda muita discussão doutrinária e divergencia jurisprudencial, pois havendo litisconsortes no pólo ativo, não se pode obrigar o exercício do direito de ação a ninguém, nem irromper este mesmo direito a quem o deseja praticar ante a inércia dos demais.

    A letra B está certa, não porque traz o necessário como aquele em que devolve uniforme decisão, mas porque diz que sim o faz o unitário.

    Aliás, caiu este assunto numa questão do TJCE/2008, tal qual está no código e esta estava errada, pois a questão trazia como necessário o litisconsórcio cuja decisão tivesse que ser uniforme.
  • LETRA D:

    NA NOMEAÇÃO A AUTORIA, o réu apresenta sua defesa alegando ilegitimidade passiva por não ser titular da pretensão resistida e requer a sua exclusão da ação. ART.62

    NO CHAMAMENTO DO PROCESSO, o terceiro é chamado para integrar ao polo passivo e ser condenado com todos, se for o caso. Surge uma co-obrigação.ART.77
  • Só complementando quanto ao Chamamento ao Processo. Há dois requisitos essenciais para a configuração desse instituto:

    - responsabilidade solidária;

    - o chamaento é feito pelo réu.
  • a questao correta tem uma contradição nela mesmo, diz que o unitario é decorrente de lei mas pode ser facultativo tambem... nao é mto bom isso para concursos...
  • Verdade, Felipe.
    Aprendi que o litisconsórcio será unitário quando tratar de única e indivisível relação jurídica.
    Já o litisconsórcio necessário, assim será considerado, seja por imperativo de lei, seja por consistir numa relação una e indivisível, hipótese em que estaremos diante de um litisconsórcio unitário.
    Em sendo assim, quando for necessário, por determinação legal, será simples e não unitário.
    Então fica a dúvida: existe litisconsórcio unitário por simples determinação da lei?
  • Camila,Há possibilidade de litisconsorcio facultativo/unitário sim!!exemplo do condominio e da dissolução de sociedade!!!Pois nesses casos a lei não exige q os litisconsortes litiguem em conjunto(sendo assim facultativo), porém a decisão será obrigatoriamente a mesma para tds(sendo assim unitário)!!
  • Leonardo,A minha dúvida não é essa. Também concordo que existam casos de litisconsórcio facultativo/unitário.A minha pergunta é se existe litisconsórcio unitário por determinação legal.
  • Quanto à alternativa "B", "O litisconsórcio diz-se unitário quando for imposto por lei", significa que a lei impõe que a decisão deva ser uniforme em relação a todos os litisconsortes. Isso pode ocorrer tanto nos litisconsórcios facultativos como nos necessários. A lei impõe a decisão uniforme quando a natureza da demanda isso implicar por motivo de lógica."São evidentes e lógicas as razões que revelam os casos em que o julgamento deve ser 'uno e único', configurando a situação que se pode definir como 'ação única plurissubjetiva' ou como 'litisconsórcio unitário'. Embora facultativo o litisconsórcio, nota-se, em virtude da natureza do direito material em litígio, a identidade do pedido e da causa de pedir, o que exige, no tratamento judicial da causa cumulativa, 'um desenvolvimento formal e substancialmente único' (Crisanto Mandrioli, "apud" THEODORO JÚNIOR, Humberto, Curso... 51ª ed. v.1, p.117). Porque não é possível separar uma causa das outras, 'por razões lógicas e de ordem positiva', mesmo tendo sido livre a iniciativa de agir em litisconsórcio 'a decisão da controvérsia não pode ser senão uniforme' (Loriana Zanuttigh "apud" THEODORO JÚNIOR, Humberto, "op. cit")É o caso dos artigos 158 e 159 do CC, ação de anulação promovida pelo prejudicado contra os contraentes de negócio jurídico fraudulento ou simulado (ação pauliana). A decisão de anulação tem que ser uniforme para ambos. A lei não diz isso literalmente, mas é a conclusão óbvia que se depreende dos dispositivos."É a partir do plano material [direito civil, empresarial, do trabalho, etc..] que se estabelecerá a cindibilidade ou incindibilidade das causas objeto de um litisconsórcio. Se, no plano material, não for possível senão um julgamento, a hipótese será, processualmente, de litisconsóricio unitário. (THEODORO JÚNIOR op. cit, p. 116)Portanto, é no direito material, no direito civil, e.g., que devemos buscar a "imposição da lei" de decisão unitária.
  • Exemplo de litisconsórcio unitário e necessário (por disposição de lei):anulação de casamento proposta pelo MP.
  • A) Errado, pois num litisconsórcio necessário ativo, por exemplo, o “co-autor” que ainda não estiver no feito e for citado pelo autor pode recusar-se. Simplesmente passará a “co-réu”, pois sua pretensão passa a ser diferente da do autor original Mas aí a doutrina se embanana toda e não define um “norte”.B) Certo, e a interpretação desse item não quer dizer que o unitário será somente por lei, excluindo o advindo da “natureza jurídica”; não! E unitário quer dizer isso mesmo: a decisão tem de ser idêntica para todos os litigantes. E não importa se é necessário ou facultativo; o que importa é a sentença.C) O primeiro período está certo. Efetivamente o assistente equiparar-se-ia ao litisconsorte, mas por opção do autor ele não figurou no polo da demanda. Logo, o autor não pode litigar com quem não deseja. Assim, muito menos poderia “praticar todos os atos necessários à defesa do direito da parte que assiste”. É certo que a relação jurídica, no caso do assistente litisconsorcial, estabelece-se entre assistente e adversário do assistido. D) Na Nomeação à Autoria, o réu... ilegitimidade passiva...
  • Acompanhando a colega Camila, o litisconsórcio unitário não necessariamente se dará quando imposto por lei, esta característica é do litisconsórcio necessário, logo, considero a alternativa B passível de recurso. 
  • Questão horrível, deveria ser anulada. Nao encontrei resposta.
  • Fala Nivaldo! Beleza? Irmão, eu me solidarizo com você, realmente, essa questão foi difícil, mas, se fossem anular todas as questões que eu não encontro resposta...
    Abração!
  • A regra fundamental estabelecida pelo artigo 47 do CPC é de que o litisconsórcio será necessário sempre que unitário.Mas essa regra comporta exceções, não evidenciadas pela simples interpretação do aludido dispositivo: há também situações de litisconsórcio unitário facultativo.

    As situações de litisconsórcio facultativo unitário ocorrem notadamente quando o litisconsórcio unitário deveria formar- se no pólo ativo da relação jurídica processual.A facultatividade ocorre porque:

    a) Não se pode condicionar o direito de ação do autor à participação dos demais co-legitimados como litisconsortes ativos.
    b) Proposta a demanda sem a presença de todos os co-legitimados, não poderia o magistrado ordenar a integração do pólo ativo pelos co-legitimados faltantes, já que não é admissível, no nosso sistema, que alguém seja obrigado a litigar, como autor, em demanda judicial.

    EXEMPLOS DE LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO UNITÁRIO:

    1. Ação popular, que pode ser proposta por qualquer cidadão, independentemente da adesão de outros cidadãos também co-legitimados.

    2. Ação reinvidicatória da coisa comum, que pode ser proposta por qualquer ods condôminos(art.1.314 do CC-2002).


    RESUMO: O Listisconsórcio necessário é sempre passivo!

  • NA ALTERNATIVA C), ACHO QUE, TANTO NA ASSISTÊNCIA SIMPLES QUANTO NA LITISCONSORCIAL, AO INGRESSO PROCESSUAL DO ASSISTENTE NÃO ESTÁ "SUBORDINADO" À VONTADE DO ASSISTIDO.
    O ASSISTENTE SIMPLES OU LITISCONSORCIAL NÃO PRECISA DE PERMISSÃO DO ASSISTIDO PARA INGRESSAR NA LIDE.
    CONTUDO, A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE FICA VINCULADA À VONTADE DO ASSISTIDO. O ASISTENTE NÃO PODE CONTRARIAR A VONTADE EXPRESSA DO ASSISTIDO E NEM IMPEDIR QUE O ASSISTIDO TOME AS ATITUDES DESCRITAS NO ARTIGO 53 DO CPC.
    JÁ O ASSISTENTE LITISCONSORCIAL É VERDADEIRO LITISCONSORTE (ATUAÇÃO AUTÔNOMA), PODENDO CONTRARIAR O ASSISTIDO, NÃO VALENDO A REGRA DO ARTIGO 53 PARA O ASSISTENTE LITISCONSORCIAL.É O QUE ENCONTREI NA DOUTRINA. http://jus.com.br/revista/texto/4276/diferencas-fundamentais-entre-o-assistente-simples-e-o-assistente-litisconsorcial-no-direito-processual-civil-brasileiro/2

  • Quanto a questão 'A' acredito que o erro foi dizer que o juiz no litisconsórcio necessário poderia desmembrar caso recusa de uma das partes em não querer litigar. Nesse sentido explica Marcus Vinicius Rios Gonçalves qual seria a solução:

    "Se há um principio constitucional da liberdade de demandar, há outro de igual ou superior estatura, que é o da garantia do acesso à justiça. Permitir que a recusa ou obstinação de um litisconsorte impeça que os demais postulem, em juízo, os seus direitos seria negar-lhes acesso à justiça. Mas como trazer para o processo alguém que não deseja litigar? A solução que tem sido alvitrada é que aqueles que queiram propor a demanda o façam, expondo ao juiz que há um litisconsorte necessário que se recusa a integrar o pólo ativo, ou que não se consegue localizar.

                    O juiz, então, determinará que, antes de serem citados os réus, proceda-se à citação do litisconsorte faltante para integrar o pólo ativo. Trata-se de situação inédita, em que a citação é feita para que ele integre o pólo ativo, e não o passivo, pois ele não poderá ocupar a posição de réu, se os seus interesses estão afinados com os dos demais autores. Citado, passa a integrar de maneira forçada a relação processual. A sentença será dada em relação a ele e produzirá normalmente os seus efeitos. O que importa para que se cumpra a lei é que os litisconsortes necessários estejam participando da relação processual, seja em que pólo for. O que se revela é que a citação é o único meio de obrigar alguém a integrar a relação processual, ainda que contra a sua vontade."
  • COMPLEMENTANDO... 
    ITEM "b"

    O litisconsaorcio obrigatório ou necessário não implica, necessariamente, que a sentença seja uniforme para todas as partes envolvida no litígio, seja no polo ativo ou passivo. Num outro dizer, não significa que venha a incidir de forma idêntica em relação a todos os litisconsirtes. O litisconsórcio necessário pode ser simples (a sentença, ou seja, os efeitos da sentença pode ser disforme em relação aos litisconsorciados) ou unitátio (há necessidade de que a sentença surta os mesmos efeitos em relação a todos os litisconsortes) .
  • Na verdade, sobre a letra b, o examinador, ao elaborar essa questão, fez confusão quanto à classificação da obritoriedade ou não da constituição do litisconsórcio(necessário ou facultativo) e a que considera como poderá ser o seu resultado final(unitário e simples). O litisconsórcio unitário se caracteriza pela obrigatoriedade e necessidade de haver uma sentença uniforme para todas as partes em função da natureza da relação jurídica discutida ser una e indivisível, não podendo o magistrado, mesmo que tivesse a intenção, proferir uma sentença individual e diversa para cada um. Apesar da regra do litisconsórcio necessário ser unitário, há casos em que, por força de lei, poderá ser simples ou unitário toda vez que houver uma relação jurídica cindível, por exemplo, ação de usucapião. Assim, a letra b está incorreta.
  • Pessoal.. o litis necessário precisa ser requerido?
  • Em relação a letra "A", o erro encontra-se na afirmação de que "desde que requerido por uma das partes" . Ora, trata-se de Litis. Necessário. Ou seja, quando o litisconsórcio é necessário, não há opção do autor entre formá-lo ou não: o autor deverá incluir todos no polo passivo ou ativo. Se não fizer, o juiz conceder-lhe-á um prazo para que emenda a inicial, incluindo o faltante, sob pena de indeferimento.

    Quando o litisconsórcio é facultativo, a sua formação depende da vontade do autor ou autores. Havia a opção de que ele não se formasse, mas o autor preferiu litigar em conjunto, ativa ou passivamente.
    Neste caso, o único controle que o juiz exercerá, ao receber a petição inicial, será o de verificar se, efetivamente, havia liame suficiente entre os litigantes, para formação do liticonsórcio. Vejamos:
    art. 46.  IV - ocorrer afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito.

    Em relação a letra "B'', ela traz a essência do art. 47, que trata justamente do litisconsórcio unitário. Vejamos:


    Art. 47. Há litisconsórcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficácia da sentença dependerá da citação de todos os litisconsortes no processo.


  • Gabarito: letra B
  • Na verdade o litisconsórcio unitário não é necessariamente imposto por lei, uma vez que ele também pode ser facultativo e unitário! 


ID
25297
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto à propriedade e aos direitos reais sobre coisas alheias, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Item B
    Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    Item C
    Art. 1.233. Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor.

    Parágrafo único. Não o conhecendo, o descobridor fará por encontrá-lo, e, se não o encontrar, entregará a coisa achada à autoridade competente.
  • A matéria descrita na letra a) é controversa. Não deveria fazer parte da prova, já que não há entendimento unânime. Interessante ler o seguinte artigo sobre o tema:

    TARTUCE, Flávio. Da possibilidade de alienação do usufruto ao proprietário. Análise do art. 1.393 do novo Código Civil. Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n. 861, 11 nov. 2005. Disponível em: . Acesso em: 30 jun. 2009.
  • Art. 1.393. Não se pode transferir o usufruto por alienação; mas o seu exercício pode ceder-se por título gratuito ou oneroso.
  • Essa questão deve ser resolvida por eliminação. Todas as outras estão flagrantemente equivocadas. A única plausível é a letra "a" razão pela qual a assinalei. Bom senso acima de tudo!
  • Letra D - Assertiva Incorreta - A primeira parte da questão faz alusão ao instituto da passagem forçada, a qual pode ser impelida a terceiro por via judicial, e não da servidão de passagem, que será originada por meio de vontade das partes ou usucapião.

    CC - Art. 1.285. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.

    Ademais, a segunda parte da afirmativa, caso considerasse o instituto servidão como aquele corretamente tratado, também conteria erros, já que a usucapião de servidão só ocorre no caso de servidões aparentes.

    CC - Art. 1.379. O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art. 1.242, autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar consumado a usucapião.

  • Letra C - Assertiva Incorreta - A descoberta não se trata de modo de aquisição originária de bem móvel. A questão trata do instituto da ocupação, este sim modo de aquisição originária de propriedade móvel que ocorre quando é encontrada coisa abandonada ou sem dono. No caso da descoberta, a coisa encontrada foi perdida, tem dono e nasce para a pessoa que encontra o bem o dever de restitui-la ao dono ou repassá-la ao poder competente.

    CC - Art. 1.233. Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor.

    Ademais, no caso da descoberta, caso não seja encontrado o dono da coisa, os valores percebidos decorrentes de sua venda serão transferidos, em regra, para o Município.

    CC - Art. 1.237. Decorridos sessenta dias da divulgação da notícia pela imprensa, ou do edital, não se apresentando quem comprove a propriedade sobre a coisa, será esta vendida em hasta pública e, deduzidas do preço as despesas, mais a recompensa do descobridor, pertencerá o remanescente ao Município em cuja circunscrição se deparou o objeto perdido.
  • Letra B - Assertiva INcorreta - A usucapião especial urbana ou pro misero não requer o justo título e boa-fé para sua caracterização. A propósito, apenas a usucapião ordinária tem esse requisito. As demais o dispensam (extraordinária, usucapião especial rural e usucapião especial urbana).

    CC - Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
  • Letra A – CORRETA Artigo 1.393 do Código Civil: Não se pode transferir o usufruto por alienação; mas o seu exercício pode ceder-se por título gratuito ou oneroso.
    E pode ser complementado pela seguinte EMENTA: USUFRUTO. PENHORA SOBRE O EXERCÍCIO DO DIREITO. POSSIBILIDADE. ART. 717 DO CÓDIGO CIVIL. Por ser um direito inalienável, o usufruto é, também, impenhorável, exceto ao nú-proprietário. Entretanto, o direito ao exercício do usufruto poderá ser passível de penhora. RECURSO DESPROVIDO. (TJSC - Agravo de Instrumento: AI 162335 SC 1998.016233-5).
     
    Letra B –
    INCORRETAArtigo 183 da Constituição Federal: Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
    Por seu turno o artigo 1.240 do Código Civil dispõe: Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
     
    Letra C –
    INCORRETA A aquisição da propriedade pode ser originária ou derivada; é originária quando a propriedade é adquirida sem vínculo com o dono anterior, de modo que o proprietário sempre vai adquirir propriedade plena, sem nenhuma restrição, sem nenhum ônus (ex: acessão, usucapião e ocupação); a aquisição é derivada quando decorre do relacionamento entre pessoas (ex: contrato registrado para imóveis, contrato com tradição para móveis, sucessão hereditária) e o novo dono vai adquirir nas mesmas condições do anterior (ex: se compra uma casa com hipoteca, vai responder perante o Banco; se herda um apartamento com servidão de vista, vai se beneficiar da vantagem).
    Artigo 1.233 do Código Civil: Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor.
    Parágrafo único: Não o conhecendo, o descobridor fará por encontrá-lo, e, se não o encontrar, entregará a coisa achada à autoridade competente.
    Artigo 1.237 do Código Civil: Decorridos sessenta dias da divulgação da notícia pela imprensa, ou do edital, não se apresentando quem comprove a propriedade sobre a coisa, será esta vendida em hasta pública e, deduzidas do preço as despesas, mais a recompensa do descobridor, pertencerá o remanescente ao Município em cuja circunscrição se deparou o objeto perdido.
  • continuação ...

    Letra D –
    INCORRETA EMENTA: PRESENÇA DOS PRESSUPOSTOS LEGAIS - SERVIDÃO DE PASSAGEM - REGISTRO - EXISTÊNCIA - INSTITUTO QUE NÃO SE CONFUNDE COM A PASSAGEM FORÇADA - IMÓVEL NÃO ENCRAVADO - IRRELEVÂNCIA - SENTENÇA MANTIDA. A servidão de passagem é um direito real sobre coisa alheia, instituído justamente para aumentar a comodidade e a utilidade do prédio dominante, não estando condicionado, portanto, ao encravamento deste imóvel. Difere-se do direito de passagem forçada, que decorre das relações de vizinhança e consiste em ônus impostos à propriedade de um vizinho para que o outro possa ter acesso à via pública, a uma nascente ou um porto. A servidão de caminho é descontínua e pode ser considerada aparente se deixar marcas exteriores de seu exercício, hipótese em que fará jus à proteção possessória ainda que não seja titulada, vez que a aquisição desta quase posse se dá a partir do momento em que os atos que constituem a servidão são perpetrados com o intuito de exercer tal direito. Presentes os requisitos ensejadores da pretendida proteção possessória, procede a ação nesse sentido formulada. (TJMG - APELAÇÃO CÍVEL N° 1.0407.05.007902-6/001).
    O artigo 1213 do Código Civil (O disposto nos artigos antecedentes não se aplica às servidões não aparentes, salvo quando os respectivos títulos provierem do possuidor do prédio serviente, ou daqueles de quem este o houve.), que diz que a proteção possessória não se aplica às servidões não-aparentes, salvo quando os respectivos títulos provierem do possuidor do prédio serviente ou daqueles de quem este o houve. O que o legislador quer dizer, simplesmente, neste artigo é que não é possível a utilização dos interditos possessórios na defesa da utilização de servidão não-titulada, que não seja aparente, tendo em vista que se a serventia não é visível, ou seja, não é possível ao sujeito de direito a olho nu verificar a existência naquele local de uma servidão, não haverá posse a ser protegida e sem posse não é possível utilização dos interditos possessórios.
    A propósito da posse de servidão aparente, temos a súmula 415 do STF, que dispõe: servidão de trânsito não titulada, mas tornada permanente, sobretudo pela natureza das obras realizadas, considera-se aparente, conferindo direito à proteção possessória, ou seja, o que o Supremo afirmou foi que existe posse quando ocorrer uma serventia de passagem visível na propriedade alheia, sendo utilizada por alguém, por longos anos, com autonomia e estabilidade, e se de repente o proprietário do prédio onde a serventia se encontra não permite mais a sua utilização, aquele que vinha se servido tem ação possessória para restabelecer o statu quo ante. Se essa situação tiver perdurado, poderá ter se consumado a usucapião de servidão.
  • POSSO ESTAR ENGANADO, MAS O QUE NÃO É INALIENÁVEL, OU SEJA, PODE SER ALIENADO, É O BEM OBJETO DO USUSFRUTO, RESPEITANDO O ADQUIRENTE O USUFRUTO EXISTENTE. O USO DIRETO PODE SER CEDIDO PELO USUFRUTUÁRIO.
    AGORA, O QUE NÃO PODE É O NU-PROPRIETÁRIO ALIENAR O USUFRUTO, POIS ELE JÁ ESTÁ DESPOJADO DO USUFRUTO EM FAVOR DO USUFRUTUÁRIO. COMO PODERÁ ALIENAR O QUE NÃO É SEU?????
    PARA MIM A ALTERNATIVA ESTÁ ERRADA.
    O QUE PODE SER ALIENADO É O BEM OBJETO DO USUFRUTO, OU SEJA, A NUA-PROPRIEDADE.

    REFAZENDO A QUESTÃO E LENDO UM ARTIGO DO PROFESSOR RAFAEL MENEZES,  VI QUE O USUFRUTO PODE SER ONEROSO. NESSE CASO, O NÚ-PROPRIETÁRIO PODE TER VENDIDO O USUFRUTO AO USUFRUTUÁRIO, TORNANDO A ALTERNATIVA A) CORRETA. VEJAM O SITE, É BEM LEGAL.
    http://www.rafaeldemenezes.adv.br/reaiscoisa/aula6.htm
  • O Comodato é posse precária.
    A posse precária jamais convalesce.
  • Alternativa E: Descaracteriza os requisitos da usucapião; quais sejam: posse contínua e aparente.


ID
25300
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto aos contratos regidos pelo Código Civil, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Na fase pré-contratual, como o próprio nome indica, é anterior ao contrato, logo se este ainda não existe não há que se falar em surgimento de direitos e obrigações para as partes que só nasce com o contrato. Nesta fase pré contratual pode, isto sim, escrever uma minuta (que não é contrato) e pode qualquer das partes desistir a qualquer momento s/ problemas.
  • Cuidado! Existem alguns julgados já entendem que mesmo na fase pré-contratual pode a parte que se sentir prejudicada intentar ação de indenização por danos morais. Tem alguns poucos julgados no Brasil, mas eles já começam a aparecer. Na minha humilde opinião não deveria ser pergunta de 1º fase, mas de fases mais avançadas de concurso. Pra quem se interessar pelo tema:A Locabarra Rent a Car terá que pagar R$ 14.330,00 de indenização, a título de dano moral, por não cumprir pré-contrato feito com cliente. A decisão é da juíza Vanessa Cavalieri, da 2ª Vara Cível da comarca de Nilópolis.Adriana Rodrigues entrou em contato com a locadora de veículos através de e-mail e combinou o aluguel de um automóvel já que receberia em sua residência parentes da Itália. Apesar da confirmação da pré-reserva, o réu, posteriormente, desfez o acordo, deixando a autora sem carro em pleno carnaval. O valor que Adriana receberá de indenização é o equivalente a dez vezes o valor do contrato frustrado.Na sentença, a juíza Vanessa Cavalieri ressalta que as partes têm o dever de agir com boa-fé, mesmo durante a simples aproximação pré-contratual. "Chega às raias do absurdo que, quase vinte anos após a entrada em vigor do Código de Defesa do Consumidor, um comerciante tenha essa visão distorcida do basilar direito à informação de que gozam os consumidores, e ache que pode, a seu bel-prazer, cancelar tudo o que havia sido combinado com o consumidor, por mero arbítrio", declarou.Nº do processo: 2009.036.004799-0
  • A alternativa "b" está incorreta porque assevera que orbigações (mormente a responsabilidade por desistência) surgirão "independentemente de expectativas ou investimentos gerados, das tratativas iniciais". Isto está errado, principalmente porque é possível que as partes pactuem sobre a cláusula de desistência, exonerando, quando for o caso, de responsabilidade por perdas e danos.
  • A diferença é que na fase pré-contratual não existe, por óbvio, resposabilidade contratual. Existe, todavia, resposabilidade pré-contratual, que é aquela decorrente das regras de conduta - de forma geral, a boa-fé. Por isso, aquele que se arrepende sem contratar não pode ser condenado a pagar as perdas e danos decorrentes da extinção do contrato, mas estará sujeito, conforme o caso concreto, aos custos que a outra parte de boa-fé contraiu em virtude do negócio que iria ser celebrado.

    No entanto, se há motivo justificável para o arrependimento, a má-fé não se configura e, portanto, não há que se falar em direito à indenização. Logo, a assertiva "B" é equivocada, visto que inclui as hipóteses de arrependimento justificável.
  • Comprementando...

    Resilição é o desfazimento de um contrato por simples manifestação de vontade, de uma ou de ambas as partes. A resilição pode ser bilateral (distrato, art. 472, CC) ou unilateral (denúncia, art. 473, CC).

    Resolução é o meio de dissolução do contrato em caso de inadimplemento culposo ou fortuito. 

     Seu sucesso está logo após a curva!

  • Na fase pré-contratual, a indenização só existe se ocorrerem investimentos decorrentes das expectativas de celebração. A proposta por proposta não gera, por si só, dever de indenizar. Isto é assim no contrato, não na proposta. Esta poderá gerar ou não dever de indenizar, dependente exatamente de expectativas ou investimentos realizados (e não "independentemente", como fala o item B).

    Letra B é falsa.

  • Vícios Redibitórios 

     

    Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor.

    Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas.

    (...)

    Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato.


ID
25303
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa C é a hipótese descrita no art. 938, do CC. A responsabilidade ali é subjetiva. Aliás, a responsabilidade só vai ser objetiva quando a lei assim dispuser ou em razão da natureza da atividade desenvolvida, conforme art. 927, parágrafo único.

    Obs. Na minha opinião, a alternativa D foi muito mal redigida. Eca!!
  • A opção C não pode ser marcada pq difere do disposto no art.937 do Código Civil, o qual dispõe que "o dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta." Assim, apenas o proprietário do prédio e não àquele que habitar o prédio, é que responderá objetivamente pelos danos que resultarem de sua ruína conforme dicção do art. descrito.
  • O item "a" está errado tendo em vista o art. 929 do CC. O código determinou que o indivíduo, mesmo agindo em estado de necessidade, indenize terceiro prejudicado que não seja o responsável pela situação de perigo.
  • a letra "b" está incorreta nos termos do art. 735 do CC:
    Art. 735. A responsabilidade contratual do transportador por acidente com o passageiro não é elidida por culpa de terceiro, contra o qual tem ação regressiva.

  • o erro da LETRA C é porque ela não se amolda a redação do
    cc Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. (responsabilidade objetiva).
    A banca tentou condizir o candidato para o erro, buscando confundi-lo com a dicção do art. 937 CC.
  • Olá pessoal,

    A alternativa D fala em exclusão da responsabibilidade OBJETIVA se não houver nexo causualidade etc, mas, há que se indagar: SE NÃO HOUVER NEXO DE CAUSUALIDADE HAVERÁ RESPONSABILIDADE? SEJA ELA OBJETIVA OU SUBJETIVA?
  • ALGUÉM SABE O QUE É ESSE FATO DE TERCEIRO EQUIPARÁVEL A FORÇA MAIOR????? SÓ PODE SER JULGADO DO STJ!

    ACHEI ESSE INTERESSANTE ARTIGO:
    O fato doloso de terceiro é considerado o mesmo que fortuito externo, equiparável a força maior, excluindo a responsabilidade da empresa transportadora. O assalto feito no curso da viagem, na maioria dos casos, é encarado pela doutrina como sendo um fortuito externo, não se responsabilizando a empresa pelo ocorrido (FIUZA, 2010, 596).
    O raciocínio é o de que o transportador não poderia ser responsabilizado pelos problemas sociais, sendo inexigível transformar o veículo em carro blindado ou colocar seguranças em todos os ônibus a fim de evitar os assaltos.
    Leia mais: http://jus.com.br/revista/texto/20238/responsabilidade-civil-do-transportador-nos-assaltos-aos-passageiros#ixzz253dOVZrI
    DESSA VEZ EU ME ENGANEI. NÃO ERA DO STJ, ERA DOUTRINA MESMO.RSSSSSSS

  • Sobre a alternativa D, o colega MACEDO postou brilhante comentário e, para corroborar, segue uma jurisprudência alusiva ao assunto:
    TRANSPORTE. HOMICÍDIO. RESPONSABILIDADE DA TRANSPORTADORA AFASTADA. CASO FORTUITO EQUIPARÁVEL À FORÇA MAIOR. OCORRÊNCIA.

    Não há falar em responsabilidade da transportadora quando um passageiro, após descer do trem, é alvejado por tiro desferido por terceiro, dentro da plataforma de desembarque, vindo a falecer no hospital, pois tal fato é alheio a sua previsibilidade, o que afasta o dever de indenizar, em face da ocorrência de caso fortuito equiparável à força maior, mormente considerando que não há nexo causal entre o fato e o transporte realizado, levando ainda em conta que foi prestado o devido socorro à vítima (inteligência do art. 734 do Código Civil c/c o art. 14, 3º, II, do CDC).
    Apelação desprovida. (Apelação Cível Nº 70020315842, Décima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Voltaire de Lima Moraes, Julgado em 05/12/2007)
    FONTE:
    http://br.vlex.com/vid/-47129517

  • GABARITO LETRA "D" , MUITO COMENTARIO PARA POUCA DISCURSSÃO.

  • A) Se o ato danoso for praticado em estado de necessidade, não configura ato ilícito e nem assegura à vítima o direito à indenização pelos prejuízos sofridos, porque o estado de necessidade é excludente da responsabilidade civil.

    Código Civil:

    Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.

    Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    Se o ato danoso for praticado em ato de necessidade, não será configurado ato ilícito. Porém, se a vítima não for culpada do perigo que causou o estado de necessidade, é assegurado a ela o direito à indenização pelos prejuízos sofridos.

    Incorreta letra “A".


    B) Exclui-se a responsabilidade do transportador quando for provado que o dano causado à vítima decorreu de fato de terceiro que, agindo culposamente, provocou o acidente. Nessa hipótese, o transportador será excluído, pelo juiz, da relação processual, e o terceiro será condenado ao pagamento da indenização devida à vítima.

    Código Civil:

    Art. 735. A responsabilidade contratual do transportador por acidente com o passageiro não é elidida por culpa de terceiro, contra o qual tem ação regressiva.

    Não se exclui a responsabilidade do transportador quando for provado que o dano causado à vítima decorreu de fato de terceiro pois, a responsabilidade do transportador é objetiva. Nessa hipótese, o transportador terá ação regressiva contra o terceiro.

    Incorreta letra “B".


    C) O proprietário ou aquele que habitar o prédio, ou parte dele, responde objetivamente pelos danos que advierem de sua ruína, provenientes da falta de reparos indispensáveis à remoção daquele perigo.

    Código Civil:

    Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.

    O proprietário ou aquele que habitar o prédio, ou parte dele, responde objetivamente pelos danos que advierem das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.

    Incorreta letra “C".


    D) Exclui-se a responsabilidade objetiva nos casos em que não há nexo causal entre a atividade normalmente desenvolvida pelo autor e o dano, ou seja, quando a causa do dano decorre de culpa exclusiva da vítima, no fato de terceiro equiparável a força maior, ou caso fortuito.

    Código Civil:

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    O nexo causal é a relação de causa e efeito entre a conduta do agente e o dano.41 “O dano só pode gerar responsabilidade quando seja possível estabelecer um nexo causal entre ele e o seu autor, ou, como diz Savatier, um dano só produz responsabilidade quando ele tem por causa uma falta cometida ou um risco legalmente sancionado." (Pinto. Cristiano Vieira Sobral. Direito civil sistematizado / Cristiano Vieira Sobral Pinto. – 5.ª ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, São Paulo: MÉTODO, 2014).

    A responsabilidade objetiva se baseia na ação, no dano e no nexo causal. É necessário o nexo de causalidade entre a ação e o dano.

     Nos casos em que não há nexo causal entre a atividade normalmente desenvolvida pelo autor e o dano, ou seja, quando a causa do dano decorre de culpa exclusiva da vítima, no fato de terceiro equiparável a força maior, ou caso fortuito, exclui-se a responsabilidade objetiva, pois não há nexo causal.

    Correta letra “D".

    Gabarito D.

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ MACETE 

     

    ESTADO DE NECESSIDADE:

     

    REGRA: Quem causou o Dano tem que INDENIZAR a vítima. Se a CULPA for DE TERCEIRO: Indeniza a vítima e entra c/ Ação Regressiva contra o TERCEIRO.  [̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]   

     

    EXCEÇÃO: Culpa da Vítima  Não tem que Indenizar. X [̲̅$̲̅(̲̅ιοο̲̅)̲̅$̲̅]  

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/


ID
25306
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca das leis brasileiras que instituíram o conceito de infração penal de menor potencial ofensivo, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • letra a (está errada)
    Consideram-se infrações de menor potencial ofensivo os crimes a que a lei comina pena máxima não superior a 2 ano, ou multa. É irrelevante para tal conceituação o fato de os crimes serem de competência da justiça estadual ou da federal.
  • letra a
    Assim está correto: pena máxima não superior a 2 anos, ou multa.
  • A)Consideram-se infrações de menor potencial ofensivo os crimes a que a lei comina pena máxima NÃO SUPERIOR A 02 ANOS, ou multa. É irrelevante para tal conceituação o fato de os crimes serem de competência da justiça estadual ou da federal.

    B)CORRETA

    C)Quando a pena em abstrato for não superior a 2anos,mesmo delitos previstos em procedimentos especiais podem se submeter ao JEC.

    D)Mesmo havendo necessidade de diligências de maior complexidade para apuração dos fatos e da autoria de uma infração penal de menor potencial ofensivo, a exemplo de pedido de quebra de sigilo de dados, tais circunstâncias AUTORIZAM o deslocamento de competência do juizado especial criminal para o juízo de direito comum.


  • A)Consideram-se infrações de menor potencial ofensivo os crimes a que a lei comina pena máxima não superior a ano, ou multa. É irrelevante para tal conceituação o fato de os crimes serem de competência da justiça estadual ou da federal.
  • SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
    PROCESSO: RHC 21294 / SC
    RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS 2007/0108312-0
    RELATA :MINISTRA JANE SILVA (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/MG) (1136)
    ÓRGÃO JULGADOR - QUINTA TURMA
    DATA DO JULGAMENTO:13/09/2007
    DATA DA PUBLICAÇÃO/FONTE: DJ 01.10.2007 P. 294
    EMENTA: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. TRANSAÇÃO PENAL.
    PROPOSTA NÃO REALIZADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. EXISTÊNCIA DE CONDENAÇÃO ANTERIOR. TITULARIEDADE DO PARQUET PARA OFERECER A PROPOSTA. SUSPENSÃO CONDICIONAL DO ROCESSO. IMPOSSIBILIDADE DE CONCESSÃO. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO
  • Gabarito: Letra B.
    Já que a questão trata de crimes de menor potencial ofensivo,oportuno lembrar aos colegas, que não se aplica a Lei Maria da Penha por expressa disposição legal.
  • art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei n°9.099, de 26 de setembro de 1995.BEM LEMBRADO CARO COLEGA!
  • Aos comentários dos colegas acima, adiciono a seguinte observação.

    O STJ decidiu que apesar do art. 41 da Lei 11.340/06 vedar, expresssamente, a aplicação da Lei 9.099/95 aos crimes praticados nas circunstâncias de violência doméstica e familiar, não é legal a lei tornar a ação penal pública incondicionada nas lesões corporais culposas ou leves, pois estaria limitando a autonomia da mulher naqueles casos. 

    Então, o STJ entende que o art. 41 da Lei 11.340/06 apenas impediu a aplicação dos institutos despenalizadores da Lei 9.099/95 como a composição civil dos danos, a transação penal e o sursis processual.
  • Sobre o comentário acima:  Em 09/02/2012 o STF afastou a incidência da Lei 9.099/95 sobre a Lei Maria da Penha, no que toca a necessidade de representação da mulher nos casos de lesão corporal leve. Ou seja, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, ainda que ocorra lesão corporal leve, a Ação penal é pública incondicionada.
  • d) Mesmo havendo necessidade de diligências de maior complexidade para apuração dos fatos e da autoria de uma infração penal de menor potencial ofensivo, a exemplo de pedido de quebra de sigilo de dados, tais circunstâncias não autorizam o deslocamento de competência do juizado especial criminal para o juízo de direito comum. (ERRADO)


    Desta  forma,  o  caso  dos  autos  evidencia  situação  na  qual  há  a necessidade de realizar  procedimento de maior grau  de  complexidade e, mesmo já tendo  sido  oferecida  a  denúncia  junto  ao  Juizado  Especial  Criminal,  justifica-se  o deslocamento de competência para o Juízo Comum.
    Além do mais,  conforme  afirma  o autor Eugênio Pacelli de Oliveira, em sua  obra  "Curso  de  Processo  Penal",  p.  600,  "na  adoção  dos  demais  ritos considerados  comuns,  ou  seja,  o  rito  ordinário  e  o  rito  sumário,  ao  contrário  do sumaríssimo  dos  Juizados,  não  se  causará  qualquer  prejuízo  ao  acusado,  como  é óbvio, pela maior amplitude  dos referidos  procedimentos. "

    Fonte: http://www.periciamedicadf.com.br/noticias/juizado_especial.pdf
  • b) Nas infrações penais de menor potencial ofensivo, o juiz não pode oferecer a proposta de transação penal de ofício ou a requerimento da parte, uma vez que esse ato é privativo do representante do Ministério Público (MP), titular da ação penal pública. (CORRETO)

     Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

            § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:

            I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;

            II - proibição de freqüentar determinados lugares;

            III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;

            IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades.

            § 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.

            § 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano.o


    O interessante é que o juiz poderá especificar outras condições, como esclarece o professor Madeira, no programa Prova Final, onde exemplifica a possibilidade do juiz "mandar o cidadão fazer um trabalho escolar sobre determinado assunto".

  • Esta correta a resposta, por que em caso de Ação pública incondicionada ou condicionada a representação é o MP quem sempre vai propor a transação, sendo que a questão foi clara ao dizer requerimento, que é termo utilizado para ação penal pública condicionada. E o juiz não pode propor de ofício, no entanto o que devemos entender é que ele pode fiscalizar a legalidade da transação, mas jamais propo-la de oficio.
    Mas lembre-se:
    OBS: Ação penal priva, a quem entenda que seria o MP, mas o que prevalece é o ofendido (jurisprudêncial) ou representante que tem que oferecer a proposta de transação.
  • Estamos diante de causas de modificação de competência dos juizados.  Vejamos:

    1) Impossibilidade de citação pessoal do autuado: Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao juízo comum (vide art. 66, parágrafo único da lei 9.099/95). como a referida lei não admite a citação por edital, não sendo encontrado o acusado, o juiz deve remeter as peças existentes para o juízo comum, no qual deverá ser observado o procedimento sumário do art. 538 do CPP, caso em que o processo só deve ser remetido ao Juízo comum após o oferecimento da peça acusatória;

    2) Complexidade da causa: De acordo com o artigo 77, §2º, da lei 9099/95, se a complexidade ou circunstâncias do caso não permitirem a formulação da denúncia, o Ministério Público poderá requerer ao juiz o encaminhamento das peças existentes, na forma do parágrafo único do artigo 66 desta lei. Remetidos os autos ao juízo comum, deve ser observado o procedimento sumário do art. 538 do CPP. Tal complexidade está relacionada a forma de execução do delito, quantidade de pessoas envolvidas, dificuldade probatória, quando demandar maiores investigações, etc;

    3) Conexão e Continência: Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observá-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis (vide: art. 60, parágrafo único da lei 9.099/95).

    [Retirado do livro: Curso de Processo Penal - Renato Brasileiro - Ed. Ímpetus 2013, pg. 1.439-1.440 --> com modificações].
  • A) Art. 61.  Consideram-se infrações penais de MENOR POTENCIAL OFENSIVO, para os efeitos desta Lei, as:
    1 -
    CONTRAVENÇÕES PENAIS e os
    2 -  
    CRIMES a que a lei comine PENA MÁXIMA NÃO SUPERIOR A 2 ANOS, cumulada ou não com multa.



    B) Art. 76. HAVENDO REPRESENTAÇÃO ou TRATANDO-SE DE CRIME DE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA, não sendo caso de arquivamento, o MINISTÉRIO PÚBLICO poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.  [GABARITO]



    C) CPP: Art. 538.  Nas infrações penais de menor potencial ofensivo, quando o juizado especial criminal encaminhar ao juízo comum as peças existentes para a adoção de outro procedimento, observar-se-á o PROCEDIMENTO SUMÁRIO previsto neste Capítulo.
     


    D) § 2º Se:
    1 - A complexidade ou
    2 - Circunstâncias do caso

    Não permitirem a formulação da denúncia, o Ministério Público poderá requerer ao Juiz o encaminhamento das peças existentes, na forma do parágrafo único do art. 66 desta Lei (JUÍZO COMUM).

  • Letra B parece incompleta. Ao deixar ausente a ação privada, a questão parece induzir a erro. Porque no caso de privada, havendo requerimento da parte, o juiz pode sim conceder a transação.

  • Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.                     

  • Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

  • Gabarito: Letra B

    Lei 9.099

    Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

  • Transação Penal é competência do Ministério Público, que é o titular da ação.

    Gabarito B

    2021 será o ano da Vitória.

  • lei juizado especial civil
  • alem da lei Maria da Penha, as que não aplica lei dos juizados especiais ainda temos os crimes militares

  • por favor, corrijam-me se estiver errada, mas não seria caso de questão desatualizada? porque já se admite a transação penal nas ações penais privadas, sendo o ofendido/querelante a parte legítima para oferecer a proposta, de forma que afirmar que a transação penal é "ato é privativo do representante do Ministério Público (MP), titular da ação penal pública" seria inequívoco.


ID
25309
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação aos crimes cometidos contra a ordem tributária, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários

  • Se não ha lançamento, averia fato atipico, pois é condição de punibilidade, assim impede o IP através de Trancamento, e por conseguinte a própria ação penal. correto A.
  • CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. ART. 1º, INCISOS II E IV, C/C ART. 12, INCISO I, TODOS DA LEI Nº 8.137/90. CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO. CONDIÇÃO OBJETIVA DE PUNIBILIDADE. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA PARA A AÇÃO PENAL. NULIDADE DA AÇÃO PENAL.O posicionamento do STF, adotado por esta Corte, é que antes de configurada a condição objetiva de punibilidade, o fato, em que pese típico, antijurídico e culpável, é irrelevante penalmente, por não ser passível de punição, o que justifica a rejeição da denúncia.A ausência de condição objetiva de punibilidade - como causa impeditiva da propositura da ação penal - acarreta a nulidade do processo desde a denúncia.Não há fluência do prazo prescricional enquanto não exaurido o procedimento administrativo fiscal.
  • ATÉ AÍ, NINGUEM TEM DÚVIDA, E QUANTO AO IMPEDIMENTO DA INSTAURAÇÃO DE INQUERITO POLICIAL??? ALGUÉM SABE RESPONDER???
  • Trata-se de condição objetiva de punibilidade. Tais condições situam-se entre o preceito primário e secundário do tipo penal, condicionando a existência do direito de punir do Estado. São chamadas de condições objetivas porque independem do dolo ou da culpa....Estão intimamente ligadas ao direito penal, e não ao processo, razão pela qual sequer é possível a instauração de IP, já que falta a própria pretensão punitiva do Estado. Outro exemplo dessa condição. é a sentença declaratória de falência nos crimes falimentares, sem esta não há que se falar em crime....
  • Pessoal parece que eu li alguma decissão recente do STF a respeito dessa condição objetiva nos crimes tributarios, mas realmente me esqueci , alguem tem ai a decisãoo recente do STJ ou STF a respeito?

  • HABEAS CORPUS. TRANCAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. ART. 1o. DA LEI 8.137/90. DELITO MATERIAL.EXIGIBILIDADE DO TRIBUTO. CONDIÇÃO DE PUNIBILIDADE. COMPROVAÇÃO.ORDEM CONCEDIDA.1. Antes de constituído definitivamente o crédito tributário, não há justa causa para a instauração de inquérito policial com base no art. 1o. da Lei 8.137/90, tendo em vista que os delitos ali tipificados são materiais ou de resultado, isto é, somente se consumam com a ocorrência concreta do resultado previsto abstratamente (redução ou elisão do tributo).2. Devidamente comprovado nos autos a existência de discussão administrativa pendente a respeito da exigibilidade do débito, é de rigor o trancamento do inquérito policial, com a respectiva suspensão do prazo prescricional, haja vista a ausência de materialidade delitiva; aliás, a instauração de inquérito policial, em casos como este, é desnecessária, eis que a conclusão do procedimento fiscal, com o lançamento definitivo do tributo, basta à instrumentação da Ação Penal.3. Parecer do Ministério Público Federal pela concessão da ordem.4. Writ concedido.(HC 66.109/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, QUINTA TURMA, julgado em 07.08.2007, DJ 10.09.2007 p. 258)Read more: http://br.vlex.com/vid/41893992#ixzz0p8GTSjh6
  • Súmula vinculante nº 24:

    Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.

  • sobre a letra B

    parcelamento = suspensão da persecução penal

    pagamento total = extinção da punibilidade

    EMENTA Habeas corpus. Trancamento da ação penal. Crime contra a ordem tributária. Adesão ao programa de recuperação fiscal (REFIS). Extinção da Punibilidade. Não comprovação de quitação do débito tributário. Exclusão do programa em razão da ausência de pagamento das parcelas do financiamento. Ordem denegada. 1. É da jurisprudência da Corte o entendimento segundo o qual "[a] adesão ao Programa de Recuperação Fiscal - Refis não implica a novação, ou seja, a extinção da obrigação, mas mero parcelamento. Daí a harmonia com a Carta da República preceito a revelar a simples suspensão da pretensão punitiva do Estado, ficando a extinção do crime sujeita ao pagamento integral do débito" (RHC nº 89.618/RJ, Primeira Turma, Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 9/3/07). 2. Há nos autos informações de que os pacientes foram excluídos do programa em razão da ausência de pagamento das parcelas do financiamento, e de que teriam, por conta desse saldo remanescente, aderido a novo parcelamento previsto no art. 3º da Lei nº 11.941/2009, o que denota não só descumprimento do primeiro parcelamento concedido em 28/4/2000, como também a não ocorrência do pagamento integral do débito fiscal. 3. Ordem denegada. [STF, HC 88944, 2010)

  • ATENÇÃO GENTE: Ao meu ver letra A também está ERRADA, porque o lançamento definitivo realmente é condição objetiva de punibilidade, mas apenas para os CRIMES MATERIAIS contra a ordem tributária (art. 1º/Lei 8.137/90), isso não abrange os crimes formais, como dá a entender na alternativa.

    Fiquem com Deus e bons estudos!

  • Regina, conforme jurisprudência citada pelo colega Carlos Eduardo (abaixo), me parece que o entendimento jurisprudencial é de que os crimes tributários são todos crimes materiais:

    HABEAS CORPUS. TRANCAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. ART. 1o. DA LEI 8.137/90. DELITO MATERIAL. EXIGIBILIDADE DO TRIBUTO. CONDIÇÃO DE PUNIBILIDADE. COMPROVAÇÃO. ORDEM CONCEDIDA. 1. Antes de constituído definitivamente o crédito tributário, não há justa causa para a instauração de inquérito policial com base no art. 1o. da Lei 8.137/90, tendo em vista que os delitos ali tipificados são materiais ou de resultado, isto é, somente se consumam com a ocorrência concreta do resultado previsto abstratamente (redução ou elisão do tributo). 2. Devidamente comprovado nos autos a existência de discussão administrativa pendente a respeito da exigibilidade do débito, é de rigor o trancamento do inquérito policial, com a respectiva suspensão do prazo prescricional, haja vista a ausência de materialidade delitiva; aliás, a instauração de inquérito policial, em casos como este, é desnecessária, eis que a conclusão do procedimento fiscal, com o lançamento definitivo do tributo, basta à instrumentação da Ação Penal. 3. Parecer do Ministério Público Federal pela concessão da ordem. 4. Writ concedido. (HC 66.109/SP, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, QUINTA TURMA, julgado em 07.08.2007, DJ 10.09.2007 p. 258)
    *Estou começando agora a estudar os crimes tributários, portanto, se alguém puder nos dar melhor opinião a respeito....!
    Bons estudos!
  • Luis Junior, o tributo precisa ser exigível para começar a correr a prescrição do crime contra a ordem tributária.
    Se o governo sequer pode cobrar o tributo do sujeito, não houve crime nenhum, imagina prazo prescricional.
  • Trata-se de condição objetiva de punibilidade o término do procedimento administrativo cujo caráter é de ELEMENTO SUPLEMENTAR DO TIPO cuja caracterização é imprescindível para que o delito ocorra. A não constatação do encerramento do procedimento administrativo com a definitiva constituição do crédito tributário tem o condão de inviabilizar a adoção de quaisquer medidas de persecução penal, inclusive, aqueles pré-processuais (inquérito policial).

    Gabriel Habib, pag. 150 - 3ªed.
  • Acredito que com a edição da súmula vinculante 24, esta questão tornou-se desatualizada. Atualmente o lançamento é tido como elemento normativo do tipo do art. 1° da l. 8137/90. Por isso enquanto não houver lançamento não será possível a instauração da ação penal nem do procedimento policial.
    Tido como condição objetiva de punibilidade, não há impedimento de instauração de ação penal nem procedimento policial.
  • a) O lançamento definitivo do crédito tributário é condição objetiva de punibilidade em casos de crimes contra a ordem tributária. Desse modo, a pendência do procedimento administrativo fiscal instaurado para se apurar um crédito tributário impede a instauração da ação penal e do inquérito policial.

    Parece-me pertinente o comentário da colega gabriela, no sentido de que a questão está desatualizada.

    A SV 24 reza: Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1o, incisos I a IV, da Lei no 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.

    Ao afirmar que não se tipifica o crime, a SV 24 afastou a tese de que a constituição definitiva do crédito tributário seria condição objetiva de punibilidade, prevalecendo uma tese levantada, salvo engano, pelo Min. Joaquim Barbosa, segundo a qual constituição definitiva do crédito tributário é necessária para a prórpia configuração do delito.

    Mas confesso que ainda tenho dúvidas, alguém tem mais sugestões????
  • A alternativa 'A' não está correta (embora seja o gabarito).

    Ademais, o STF autoriza a investigação criminal INDEPENDENTEMENTE da constituição definitiva do crédito tributário (SV, 24).

    Neste sentido:

    Nos crimes de sonegação tributária, apesar de a jurisprudência do STF condicionar a persecução penal à existência do lançamento tributário definitivo, o mesmo não ocorre quanto à investigação preliminar. Em outras palavras, mesmo não tendo havido ainda a constituição definitiva do crédito tributário, já é possível o início da investigação criminal para apurar o fato – STF, HC 106.152/MS (Inf. 819).

     

    Não temas.

  • Letra A:

     

    "Em regra, nem sequer inquérito policial poderá ser instaurado (STF, RHC 83.717, Marco Aurélio, 1ª T., u., 16/03/2004; STF, HC 90.957, Celso de Mello, 2ª T., u., 11/09/2007), a não ser nos casos em que a instauração do inquérito policial se revele imprescindível para a própria apuração do débito tributário (STF, HC 95.443, Ellen Gracie, 2ª T., u., 02/02/2010)". (GONÇALVES, Victor Eduardo Rios; BALTAZAR JUNIOR, José Paulo. Legislação penal especial – 2. ed. – São Paulo : Saraiva, 2016.p.617)

     

    Investigação preliminar não se confunde com inquérito policial.

  • Acredito que a questão esteja desatualizada, em razão de que não são todos os tipos penais da lei 8.137/90, que sejam crimes materiais, sendo que estes necessariamente exigem lançamento definitivo, o art. 2º da referida lei, prevê crimes formais, que não necessitam do efetivo lançamento para a caracterização de crime tributário, tão pouco para instauração de inquérito ou investigação.

    No que tange as correntes doutrinarias a respeito dos crimes materiais, há divergência doutrinaria a respeito da natureza jurídica do lançamento para fins de tipificação penal.

    1º corrente – entende que o lançamento é elementar do crime tributário uma vez que no âmbito dos crimes tributários não há uma cisão entre as instâncias administrativas e a criminal, sendo necessário o preenchimento do elementar Tributo.

    2º corrente: questão prejudicial heterogenia não relativa ao estado civil das pessoas – uma vez que recebida a denúncia poderá suspender o curso processual até que o exaurido o procedimento administrativo.

    3º corrente – trata-se de condição objetiva de punibilidade, assim só pode falar em crime material tributário após o efetivo lançamento.

    O lançamento do crédito tributário é elemento constituinte do crime material segundo o entendimento do STF.


ID
25312
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito das teorias formuladas em torno da tipicidade penal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • tipicidade conglobante, teoria de LFG...
  • 1)Tipicidade Formal (mero ajuste a lei).Formal é a forma que esta na lei.
    2)Tipicidade Conglobante: que engloba a tipicidade material mais os atos antinormativos). a)tipicidade material (relevância da lesão ao bem tutelado)Aqui é a forma se materializando quando realmente ofende um bem resguardado pelo ordenamento juridico. b)atos antinormativos (atos não incentivados, mas permitidos por lei).
    ATENÇÃO: a ausência da tipicidade conglobante exclui a tipicidade.(Tipicidade é a adequação da norma juridica ao caso concreto)
  • Tipicidade Conglobante não é do LFG, e sim de autoria de Zaffaroni!



  • Em relação a letra C;
    "A doutrina do tipo, no que tange as suas relaçoes com o juízo de ilicitude ou antijuridicidade da conduta por ele descrita, pode ser compreendida em tres fases.
    1ª - o tipo, tal qual foi concebido por Ernst von Beling, é puramente descritivo, nada adiantando sobre a ilicitude.

    2ª - o tipo tem caráter indiciário da ilicitude, é sua ratio cognoscendi. Segundo esta concepçao, na ilustraçao feliz de Max. Ernst Mayer, a tipicidade está para a antijuridicidade assim como a fumaça está para o fogo.

    3ª - o tipo é compreendido como a razao de ser (ratio essendi), fundamento real e de validez da ilicitude penal; como o injusto descrito concretamente pela lei em seus diverso artigos. Segundo esta concepçao, a tipicidade é juízo condicionado de antijuridicidade, já que esta fica submetida a inexistencia de qualquer causa especial de justificaçao da conduta. Na síntese de Mezger, um dos maiores cultores desta concepçao de tipo, juntamente com W. Sauer, aquele que atua tipicamente, atua também antijuridicamente desde que nao exista uma causa de exclusao do injusto."

  • Na tipicidade conglobante, não se leva em consideração apenas o tipo penal, mas toda uma interpretação sistêmica das leis existentes. Ou seja, a conduta pode ter sido típica (pelo CP), mas será analisada sistematicamente junto a todo ordenamento jurídico.
  • A teoria da tipicidade conglobante do jurista argentino Eugenio Raúl Zaffaroni, visa explicar a tipicidade (elemento integrante do fato típico) para o direito penal. Essa teoria basicamente entende que o estado não pode considerar como típica uma conduta que é fomentada ou tolerada pela Estado. Em outras palavras, o que é permitido, fomentado ou determinado por uma norma não pode estar proibido por outra. O juízo de tipicidade deve ser concretizado de acordo com o sistema normativo considerado em sua globalidade. Se uma norma permite, fomenta ou determina uma conduta não pode estar proibido por outra.Até então a tipicidade era compreendida como: tipicidade formal (descrição legal do fato típico) e tipicidade material (adequação do fato a norma). Zaffaroni criou o conceito de tipicidade conglobante, sendo entendida como a junção da tipicidade material com a antinormatividade.[editar] MétodoPara a teoria da tipicidade conglobante:Tipicidade = Tipicidade formal + tipicidade conglobante Tipicidade Conglobante = Tipicidade material + antinormatividade Tipicidade Formal = Materialização da tipicidade formal = adequação do fato ao tipo penal incriminador Antinormatividade = conduta não exigida ou fomentada pelo Estado Tipicidade Material = Entende-se por "tipicidade material" a materialização do tipo formal, entendida como a concretização da conduta prevista na norma penal incriminadora que provoca uma lesão ou ameaça de lesão ao bem juridicamente tutelado. Para configurar a tipicidade material é necessário que a conduta seja juridicamente relevante, a fim de poder lesionar o bem jurídico, identifica-se dentro desse elemento da tipicidade a aplicação direta do princípio da lesividade ou ofensividade.Dessa forma, condutas consideradas irrelevantes ou insignificantes não são capazes da materializar o fato típico, afastando a lesividade, e afastam a tipicidade do crime e por conseguinte tornam o fato atípico.O segundo elemento da tipicidade c
  • A propósito da assertiva "C", nem sempre o tipo penal vai determinar um fato típico como ílicito, ou seja, ser um "indiciário da ilicitude", como sugere equivocadamente a assertiva ora apontada. Vejamos o caso dos tipos penais não-incriminadores: trata-se de uma descrição de um fato típico reconhecido pelo CP, mas que não enseja ilicitude e , por conseguinte, não constituirá um crime, devido a ausência de ilicitude do fato típico.
  • A tipicidade conglobante é um corretivo da tipicidade legal, uma vez que pretende excluir do âmbito da tipicidade certas condutas que, pela doutrina tradicional, são tratadas como excludentes da ilicitude.
  • A respeito do desacerto da alternativa “c”:

    Segundo doutrina de Francisco de Assis Toledo (Princípios Básicos de Direito Penal, 5ª. Edição, págs. 119 e ss.), o tema versado na assertiva (ser o tipo meramente indiciário de ilicitude) se enquadra na problemática acerca da relação entre o injusto e o juízo de ilicitude.

    Significa dizer: o tipo já traz em si um conteúdo definitivo de ilicitude do fato, ou, em vez disso, traz apenas um indício dessa ilicitude? Ou, diversamente, traz um conteúdo de ilicitude, porém condicionado à inocorrência de uma causa de justificação (legítima defesa, etc)?

    Duas correntes doutrinárias dissentem sobre o tema.

    Aqueles que apontam ser o tipo apenas indiciário de ilicitude defendem que o fato, apesar de típico, pode ser lícito. Em outras palavras: diante de fato típico, há apenas indício de que seja ilícito, porque poderá ocorrer de ser tal fato um lícito penal. O tipo, portanto, traria tão somente um sentido de tipicidade do fato, ficando a ilicitude para ser posteriormente constatada, dela fornecendo, assim, apenas indício. Defensores: Welzel, Zaffaroni.

    Outros porém, discordando da corrente anterior, defendem conter o tipo, em seu interior, uma relação indissolúvel entre a tipicidade e a ilicitude, de maneira o tipo já traz em si um sentido de ilicitude, sentido esse, porém, que ao depois poderá ser afastado pela constatação de uma causa de exclusão da ilicitude, a exemplo da ampla defesa. Daí porque, para essa corrente, diz-se que o tipo porta um sentido condicionado de ilicitude. Condicionado à inocorrência de uma causa de exclusão da ilicitude. Essa corrente goza do apoio de importantes juristas, dentre os quais Mezger, Sauer e o próprio Francisco de Assis Toledo.


  • Continuação comentário anterior:

    Tudo que foi dito leva a resultado prático valioso: diante de um caso concreto, adotará o julgador uma técnica de aferição da ilicitude que consiste em, num primeiro momento lógico, constatar a subsunção do fato concreto ao tipo legal (juízo de tipicidade), depois, verificar a inocorrência de uma causa de justificação (juízo de ilicitude condicionado), para então concluir que está, de fato, diante de um injusto (conduta típica valorada como antijurídica), ressaltando, porém, que, apesar de o raciocínio do juiz se desdobrar em dois momentos lógicos distintos, o injusto penal se apresenta como uma unidade concreta (tipicidade e ilicitude mantêm relação indissolúvel em seu interior).

    Importante, depois do que foi dito, é memorizar: hoje prevalece o entendimento de que o tipo não é apenas indiciário de ilicitude, mas porta um sentido condicionado de ilicitude.

    O tema é bastante abstrato, mas espero ter contribuído um pouco com os colegas para a sua compreensão.

  • Retificação à primeira parte do meu comentário, último parágrafo:

    Onde se lê "ampla defesa", leia-se "legítima defesa".

    Bons estudos a todos.

     

  • Resposta correta - Letra D.

    Comentário referente a letra C:

    "De um modo geral, atribuem-se inúmeras funções ao tipo penal, dentre as quais destacam-se como fundamentais as seguintes: indiciária, de garantia e diferenciadora do erro." (Bitencourt - Tratado de Direito Penal - p. 275).


  • Na realidade o tipo é uma tradução equivocada da palavra alemã Tatbestand.
  • D - CORRETA:

    Evolução da teoria da tipicidade:

    Mera Tipicidade Formal
     
    No início (Brasil: até +- 1990), a tipicidade penal correspondia a uma mera tipicidade formal. Ou seja, mero ajuste fato/ tipo incriminador.
    I -Tipicidade Formal:

    - Objetivo: É o mero ajuste fato/ tipo incriminador
     
    A conduta deve refletir o tipo incriminador tal qual o espelho reflete a imagem, tal qual o Xerox reproduz o original.
              
              Tipicidade Formal

          + Tipicidade Material

    A tipicidade penal deixou de ser meramente formal, passando a exigir, além desta, a tipicidade material.
     


    I-Tipicidade Formal:

    - Objetivo: ajuste fato-norma.
    - Subjetivo: Dolo ou culpa.

    II - Tipicidade Material**:

    - Relevância da lesão (ofensa) ou perigo de lesão (ameaça) ao bem jurídico tutelado.

    Corolário do princípio da intervenção mínima: A fragmentariedade do Direito Penal afasta a sua aplicação quando inexiste relevante e intolerável lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.
                  Tipicidade Formal
            + Tipicidade Conglobante

    Hoje a tipicidade penal é constituída de tipicidade Formal e Tipicidade Conglobante.
     
    I – Tipicidade Formal:

    - Objetivo: ajuste fato-norma.
    - Subjetivo: Dolo ou culpa.

    II – Tipicidade Conglobante:

    a) Tipicidade Material**: Relevante lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.

    b) Atos Antinormativos: Um ato antinormativo é aquele ato não determinado e nem incentivado por lei.
  • C - ERRADA: Pois misturou 2 teorias da tipicidade, quais sejam, a teoria da absoluta autonomia e a teoria da indiciariedade.

    1ª corrente: Teoria da Absoluta autonomia (independência): O tipo, tal qual foi concebido por Ernest Von Beling, é puramente descritivo, nada adiantando sobre a ilicitude. Dessa feita, o tipo penal não gera qualquer juízo de valor no campo da ilicitude. E, ainda que a ilicitude desapareça, o fato típico subsistirá, haja vista a sua independência (Causalista clássico: Beling- 1906)

    2ª corrente: (PREVALECE no Brasil) Teoria da Indiciariedade (ratio cognoscendi): A tipicidade penal gera indícios de ilicitude. Presume-se, relativamente, a ilicitude. Ou seja, se o fato é típico, há indícios de que ele é ilícito. Porém, se desaparecer a presunção relativa de ilicitude, apenas a ilicitude desaparece, permanecendo intacto o fato típico. É o fato típico justificado (ex.: legítima defesa).

    3ª corrente: Teoria da absoluta dependência (ratio essendi): O fato só permanece típico se também ilícito. Comprovada a existência de uma excludente de ilicitude, o fato deixa de ser considerado típico. Surge aqui o “tipo total do injusto”.

    4ª corrente: Teoria dos elementos negativos do tipo: Essa teoria alcança o mesmo resultado da teoria da ratio essendi, porém, por caminho diverso. Segundo ela, um tipo penal é formado de elementos positivos(elementos explícitos, que devem ocorrer para que o fato seja típico) e elementos negativos(elementos implícitos, que não devem ocorrer para que o fato seja típico).

  • Tipicidade Conglobante: Observe o exemplo: Um Oficial de Justiça vai à casa do devedor para excutar uma penhora de uma camionete. O devedor se recusa a realizar a penhora. O Oficial de Justiça chama reforço policial. Os policiais seguram o devedor enquanto o Oficial de Justiça leva a camionete. 
    Conclusão: essa conduta tem tipicidade formal, ou seja, subtrair coisa alheia móvel mediante violência física. Se fosse apenas pela tipicidade formal falar-se-ia que o Oficial de justiça e os policiais cometeram roubo. Mas tem também a tipicidade material, no caso a camionete que causou uma relevante lesão ao devedor, no ponto de vista econômico do bem jurídico do devedor. A penhora não é um ato antinormativo, pois a lei autoriza e obriga o Oficial de Justiça penhorar inclusive com o uso da força policial. Ou seja, houve tipicidade formal, tipicidade material, mas não houve ato antinormativo, portanto não houve Tipicidade Conglobante. Por isso o exercício regular de direito e o estrito cumprimento do dever legal (ambos no artigo 23, III, CP) são causas excludentes de tipicidade, e não de ilicitude nem são atos antinormativos.

    ;)
  • Segundo a teoria Tradicional, tipicidade penal era compreendida apenas sob seu aspecto formal. Considerava-se típica a ação que se adequava com perfeição ao tipo penal previsto em lei. Não havia mais nada a se analisar, senão esse enquadramento. 

    Entretanto, para a doutrina moderna, tipicidade penal deixa de ser apenas isso. Exige-se também a relevância da lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado, isto é, para ser típica a ação do indivíduo, essa precisa efetivamente lesar o bem jurídico que visou proteger o legislador, sob pena de se reconhecer a atipicidade da conduta. Então, para a doutrina moderna a tipicidade penal = tipicidade formal + tipicidade material.

    O doutrinador argentino Eugênio R.  Zaffaroni, aperfeiçoou a tipicidade penal elaborada pela teoria moderna e criou a tipicidade conglobante. Para considerar um fato como sendo típico, a conduta do agente tem que se amoldar com perfeição ao tipo penal , sua conduta tem que lesar relevantemente o bem jurídico, bem como a conduta do agente deve ser antinormativa, ou seja, contrária à norma, mas essa contrariedade não pode ser vista isoladamente, e sim de forma global. Assim, as causas justificantes do estrito cumprimento do dever legal e do exercício regular do direito sofrem um deslocamento para a tipicidade.


  •  

    Q409252    Q192190  Q48772

     

    Eugenio Raúl Zaffaroni, argentino.

     

     

     

    Essa teoria sustenta que TODO FATO TÍPICO se reveste de antinormatividade.   Não basta a violação da lei penal. Exige-se a ofensa a todo o ordenamento jurídico, ou seja, para existir a tipicidade precisa da presença da antinormatividade.

     

     

    Tipicidade conglobante significa dizer que não poderia o direito penal punir uma conduta que os demais ramos do direito consideram ela como permitida. 

     


    Ano: 2014 Banca: UESPI Órgão: PC-PI Prova: Delegado de Polícia

    Segundo a teoria da tipicidade conglobante proposta por Eugenio Raúl Zaffaroni, quando um médico, em virtude de intervenção cirúrgica cardíaca por absoluta necessidade corta com bisturi a região torácica do paciente, é CORRETO afirmar que




    c)não responde por nenhum crime, carecendo o fato de tipicidade, já que não podem ser consideradas típicas aquelas condutas toleradas ou mesmo
    incentivadas pelo ordenamento jurídico. 

     

     

     

    Para Zaffaroni, a tipicidade conglobante é composta por: tipicidade material + tipicidade conglobante (tipicidade material + antinormatividade).

     

    -   Tipicidade formal é a subsunção da conduta típica ao previamente estabelecido em lei como crime.

     

     

    - Tipicidade material é a efetiva e real lesão ao bem jurídico tutelado pelo tipo penal incriminador.

     

     

    -   Antinormatividade nada mais é do que uma conduta ou prática não incentivada, não estimulada pelo direito (todos os ramos do direito).

     

    Assim, para a tipicidade conglobante, o estrito cumprimento de um dever legal ou o exercício regular de um direito, passariam de excludentes de ilicitude para causas de atipicidade da conduta, pois seriam condutas incentivadas pelo direito.

     

     

    Segundo a teoria da tipicidade conglobante, o ordenamento jurídico deve ser considerado como um bloco monolítico, de forma que, quando algum ramo do direito permitir a prática de uma conduta formalmente típica, o fato será considerado atípico.

     

     

    Q8435

     

    A tipicidade conglobante surge quando comprovado, no caso concreto, que a conduta praticada pelo agente é antinormativa, ou seja, contrária à ordem jurídica, bem como quando é ofensiva a bens jurídicos relevantes para o direito penal.

     

     

  • Sobre as letras C e D

    C) Atualmente o tipo possui caráter puramente descritivo e indiciário da ilicitude.

    Para a teoria da Indiciariedade, a tipicidade autoriza a presunção relativa de ilicitude, a qual cede diante de prova em sentido contrário, com a comprovação da ocorrência de alguma causa excludente.

    Mas não necessariamente um tipo penal é unicamente descritivo.

    _____________________________________________

    D) A tipicidade conglobante surge quando comprovado, no caso concreto, que a conduta praticada pelo agente é antinormativa, ou seja, contrária à ordem jurídica, bem como quando é ofensiva a bens jurídicos relevantes para o direito penal.

    Para a tipicidade conglobante, Não basta a violação da lei penal. Exige-se a ofensa a todo o ordenamento jurídico. Em suma, para a aferição da tipicidade reclama-se a presença da antinormatividade. 


ID
25315
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a opção correta acerca do inquérito policial.

Alternativas
Comentários
  • No caso exposto , a Letra 'a' está correta.Um dos fatos que poderá deixar de ser instaurado o inquérito policial seria a extinção da punibilidade; como também quando o fato narrado não contituir infração penal; o requerente for incapaz; o requerimento não contiver o minimo de informações ou de credibilidade necessário para desencadear uma investigaçãp criminal; a autoridade policial for incompetente.
  • Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.

    § 5o O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

  • 14ª Súmula Vinculante, nas palavras do Min Peluso: "“Nesses casos, o advogado não tem direito a ter acesso prévio”, observou. Ou seja, a autoridade policial está autorizada a separar partes do inquérito que estejam em andamento para proteger a investigação."
  • De acordo. Essa temática também diz respeito a uma das características fundamentais do inquérito que é o fato do mesmo ser SIGILOSO.

    O Estatuto da OAB,lei federal, apregoa que o Advogado pode (ou melhor DEVE) ter acesso aos autos do inquérito policial antes mesmo do encerramento do mesmo por intermédio do relatório final da autoridade presidente (O DELEGADO DE POLÍCIA DE CARREIRA).

    No entanto, o inquérito é de cunho investigatório, e uma investigação totalmente Pública é uma contra-senso, o meliante sempre está a frente da autoridade policial quando efetua a conduta criminosa, e o sigilo de determinadas informações assim bem como a possibilidade de realização de diligências devem ser mantidos em segredo.

    Em suma, o Advogado pode se dirigir à autoridade policial e solicitar o acesso aos autos do inquérito, o delegado por sua vez, pode esconder esses detelhaes retirando-os do inquérito, e permitindo que o Advogado tenha acesso apenas ao que NÃO FIZER REFERÊNCIA À PARTE INVESTIGATIVA DO INQUÉRITO.

    Por fim vale sempre aqui ressaltar que o inquérito policial, é INQUISITIVO, nessa etapa de um procedimento tipicamente administrativo não existe a figura do acusado, apenas a do indiciadoou investigado por tanto, não cabe aqui a presença nem do contraditório nem muito menos a da Ampla Defesa. De forma Geral temos:

    Características do Inquérito Policial:

    a) Natureza Administrativa
    b) Discricionariedade
    c) Escrito
    d) Sigiloso
    e) Inquisitivo
    f) Investigatório

    Lembrando sempre que tanto a DISCRICIONARIEDADE quanto o SIGILO, não são absolutos, havendo exceções.
  • Gostaria apenas de fazer uma ressalva quanto a esta questão.
    A palavra "trancamento" utilizada pela banca organizadora foi muito infeliz.

    Ora, só se tranca aquilo que já foi iniciado. E todos sabemos, como falou o colega, anteriormente, que o inquérito policial se caracteriza por ser indisponível. Depois de instaurado o inquérito, o delegado deve seguir até o seu término e remetê-lo ao MP.
    O que o Delegado pode fazer é deixar de instaurar o inquérito, o que, pra mim, é bem diferente de "trancá-lo".

    Enfim, deram margens a interpretações equivocadas nessa questão. Passível de recurso, creio eu.
  • O erro da letra c) estaria apenas em "O indiciado e seu advogado", pq seria apenas o advogado ou tem mais erros na letra c)?
    Também concordo que a palavra "trancamento" não seria ideal para afirmar a possibilidade do delegado deixar de instaurar o inquérito.
  • O erro da letra c) estaria apenas em "O indiciado e seu advogado", pq seria apenas o advogado ou tem mais erros na letra c)?
    Também concordo que a palavra "trancamento" não seria ideal para afirmar a possibilidade do delegado deixar de instaurar o inquérito.
  • Diogo, Na verdade nem o advogado, tampouco o indiciado, podem ter acesso a informações ainda não trazidas ao interior da investigação, como bem explicou o Thiago, no comentário abaixo.Para visualizar melhor a questão, dê uma olhada na Súmula Vinculante n. 14, do STF, que trata justamente dessa restrição:"É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, JÁ DOCUMENTADOS EM PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa".Espero que tenha ajudado.
  • O trancamento do inquérito, por meio de HC, assim como a decretação das prisões preventiva e temporária, é uma medida excepcional. É cabível e admissível, porém, quando desde logo se verifique a atipicidade do fato investigado ou a evidente impossibilidade de o indiciado ser o autor.É lógico que, havendo imputação de fatos que não configurem, em tese, ilícito penal, há constrangimento ilegal na instauração do Inquérito Policial sanável pela via do HC.Bons estudos a todos...
  • HABEAS CORPUS 87.310-3 SÃO PAULO - RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO


    EMENTA: HABEAS CORPUS. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA PARA INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO POLICIAL PARA APURAÇÃO DE
    LAVAGEM DE DINHEIRO. ATIPICIDADE DOS FATOS. IMPROCEDÊNCIA.
    1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de só admitir o trancamento de ação penal e de inquérito policial em situações excepcionais. Situações que se reportem a conduta não-constitutiva de crime em tese, ou quando já estiver extinta a punibilidade, ou ainda, se inocorrentes indícios mínimos da autoria. Precedente: HC 84.232-AgR.
    2. Todo inquérito policial é modalidade de investigação que tem seu regime jurídico traçado a partir da Constituição Federal, mecanismo que é das atividades genuinamente estatais de ‘segurança pública’. Segurança que, voltada para a preservação dos superiores bens jurídicos da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, é constitutiva de explícito ‘dever do Estado, direito e responsabilidade de todos’ (art. 144, cabeça, da C.F.). O que já patenteia a excepcionalidade de toda medida judicial que tenha por objeto o trancamento de inquérito policial. Habeas corpus indeferido.

  •  TRANCAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL

    é a paralisação do inquérito polcial, é suspenção temporária proferida por acórdão em julgamento de Habeas Corpus, ou seja 
    delegado não tranca nem requer trancamento inquérito, muito menos MP, nem mesmo juiz singular.

    QUANDO OCORRE:
    Quando no julgamento do HC verifica-se -  Sua atipicidade
                                                                               -  Ausência de justa causa
                                                                               -  Inocência comprovada do indiciado
                                                                               -  Causas Extintivas de punibilidades
  • COMPLEMENTANDO

    d) se o titular da ação penal contar com elementos de informação obtidos em outro instrumento investigatório poderá dispensar o inquérito policial

     Art. 39.  O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.
                 § 5o  O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a             ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

    Elementos de Informação: são as fontes de prova ou informações colhidos durante as diligências no curso do inquérito policial relacionados com a autoria e materialidade do delito

    portanto opção incorreta...
  • TRANCAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL
    Medida de natureza excepcional que só deve ser admitida nas seguintes hipóteses:
    1. Manifesta atipicidade formal ou material da conduta delituosa.
    2. Extinção de punibilidade.
    3. Instauração de inquérito em crimes de ação penal privada ou pública condicionada à representação sem prévio requerimento do ofendido ou de seu representante legal. 
  • Arquivamento
    O arquivamento do inquérito policial ocorrerá quando o titular da ação penal (Ministério Público) verificar a insuficiência de elementos (ex.: provas insuficientes) para o oferecimento da denúncia, ou mesmo quando aferir falta de justa causa (ex.: fato atípico), ou ainda alguma causa de extinção da punibilidade (ex.: prescrição). Verificada uma dessas situações, deverá solicitar ao juiz o arquivamento, não podendo fazê-lo. Somente a autoridade judiciária pode determinar o arquivamento dos autos do inquérito policial. Em hipótese alguma poderá a autoridade policial arquivar (ou ?trancar) o inquérito policial, consoante o art. 17 do CPP: ?A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender. Já nos crimes de ação penal privada a solução será diferente. O ofendido, titular da ação penal privada, não precisa solicitar o arquivamento ao juiz, em face do princípio da disponibilidade (ou oportunidade). Afinal, possui o prazo decadencial ininterrupto de 6 (seis) para ingressar com a ação penal. Caso não o faça, o juiz arquivará de pronto os autos, declarando extinta a punibilidade pela decadência do direito de queixa. Se ainda assim a vítima solicitar o arquivamento, não haverá problema algum, porque sua solicitação será considerada como renúncia expressa ao direito de queixa, extinguindo o juiz a punibilidade.
  • CONTINUAÇÃO...
    O art. 18, do CPP, determina que, depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. Dessa forma, diante de novas provas, a autoridade policial poderá proceder a novas investigações, porque o despacho que determina o arquivamento por ausência de provas faz apenas coisa julgada formal, e não material (não existe decisão definitiva de mérito). 
    NOTE! Súmula 524 do STF: ?Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada sem novas provas.

    QUESTÃO POTENCIAL DE PROVA! Se o arquivamento ocorrer por atipicidade da conduta, o STF entende que não cabem mais novas investigações, por ocorrer coisa julgada material: ?A decisão que determina o arquivamento do inquérito policial, a pedido do Ministério Público, quando o fato nele apurado não constituir crime, produz, mais que preclusão, coisa julgada material, impedindo ulterior instauração de processo que tenha por objeto o mesmo episódio, ainda que a denúncia se baseie em novos elementos de prova. Mesma linha de raciocínio é adotada quando ocorre causa de extinção da punibilidade, impedindo a reabertura de inquérito policial, por ter se operado a coisa julgada material. QUESTÃO POTENCIAL DE PROVA! O pedido de arquivamento do Ministério Público na hipótese de insuficiência de provas possui caráter irretratável? Sim. Não cabe reconsideração, salvo se surgir fato novo. Essa é a posição do STF: ?O pedido de arquivamento pelo órgão do Ministério Público possui caráter irretratável, não sendo passível, portanto, de reconsideração ou revisão, ressalvada a hipótese de surgimento de novas provas.
  • TRANCAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL
    Trata-se de medida de natureza excepcional, somente sendo possível nas seguintes hipóteses: 1ª) manifesta atipicidade formal ou material da conduta; 2ª) presença de causa extintiva da punibilidade; 3ª) quando não houver justa causa para a tramitação do inquérito policial.
  • Quem acertou por eliminação clica no joinha.

  • Estranha e obscura e situação de trancar inquérito policial com base em "Situações que se reportem a conduta não-constitutiva de crime em tese" mesmo o indiciado estando solto. Ora o inquérito visa à apuração de fatos, autoria e materialidade. Como fundamentar trancamento de inquérito não findo é atipicidade da conduta? Esse STF entende cada coisa...

  • acertei por eliminação. B, C e D são claramente erradas.

     

  • •! TRANCAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL – O trancamento consiste na cessação da atividade investigatória por decisão judicial quando há ABUSO na instauração do IP ou na condução das investigações (Ex.: É instaurado IP para investigar fato nitidamente atípico, ou para apurar fato em que já ocorreu a prescrição, ou quando o Delegado dirige as investigações contra uma determinada pessoa sem qualquer base probatória). Neste caso, aquele que se sente constrangido ilegalmente pela investigação (o investigado ou indiciado) poderá manejar HABEAS CORPUS (chamado de HC “trancativo”) para obter, judicialmente, o trancamento do IP, em razão do manifesto abuso.

     

    Renan Araujo - Estratégia Concursos

  • Só erra quem não resolve questões... #projeto: - Teoria + Questões

     

    Característica do IP   Atos do ADVOGADO:

     

    - Pode consultar os AUTOS do processo JÁ CONCLUIDOS e PASSADOS A TERMO

    - Provas já DOCUMENTADAS.

    - Não pode consultar diligências que ainda estejam em curso.

     

    Súmula Vinculante 14: é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

     

     

     

    Q844960 - terá acesso amplo aos elementos constantes em procedimento investigatório que digam respeito ao indiciado e que já se encontrem documentados nos autos.  C

     

    Q353533 - Considerando, por hipótese, que, devido ao fato de estar sendo investigado pela prática de latrocínio, José tenha contratado um advogado para acompanhar as investigações, julgue os itens a seguir. Embora o inquérito policial seja um procedimento sigiloso, será assegurado ao advogado de José o acesso aos autos. C

     

    Q83000  - O direito brasileiro reconhece o direito do defensor, no interesse do representado, de ter acesso amplo aos elementos de prova documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária que digam respeito ao exercício do direito de defesa. Com base nesse entendimento, no âmbito do inquérito policial, ressalva-se o acesso da defesa às diligências que, no momento do requerimento de vista dos autos, ainda estejam em tramitação, ou ainda não tenham sido encerradas. C

     

    Q83550 - Sinval foi indiciado pelo crime de dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei em relação a órgão da administração federal. Durante a fase do inquérito, a defesa de Sinval pleiteou o direito de acesso amplo aos elementos de prova documentados em procedimento investigatório realizado por órgão dotado de competência de polícia judiciária. Tal pedido não foi integralmente atendido pelo órgão competente, sob o argumento de que deveria ser ressalvado o acesso da defesa às diligências policiais que, ao momento do requerimento, ainda estavam em tramitação ou ainda não tinham sido encerradas. Nessa situação, com base na jurisprudência prevalecente no STF, é adequada a aplicação conferida pelo órgão dotado de competência de polícia judiciária.C

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • se a autoridade abusa em abrir o inquerito, então pode-se impetrar o HC trancativo.

  • O trancamento de inquérito policial só se justifica em situações excepcionais, como no caso da investigação de conduta que não constitua crime em tese ou quando já estiver extinta a punibilidade, pois o inquérito é mecanismo genuinamente estatal das atividades de segurança pública, voltado à preservação de bens jurídicos, da ordem pública e da incolumidade das pessoas.

    Aplica-se ao inquérito policial a garantia constitucional do contraditório e da ampla defesa, por tratar-se de processo destinado a decidir litígio.

    O indiciado e seu advogado têm direito de acessar as informações já introduzidas nos autos do inquérito policial e as relativas à decretação e à execução de diligências em curso, ainda não trazidas ao interior da investigação, como interceptações telefônicas e buscas e apreensões.

    O MP não pode dispensar o inquérito policial ainda que tenha conseguido, por outros meios, angariar elementos de convicção aptos a embasar denúncia.

  • acerca do inquérito policial, é correto afirmar que:

    O trancamento de inquérito policial só se justifica em situações excepcionais, como no caso da investigação de conduta que não constitua crime em tese ou quando já estiver extinta a punibilidade, pois o inquérito é mecanismo genuinamente estatal das atividades de segurança pública, voltado à preservação de bens jurídicos, da ordem pública e da incolumidade das pessoas.


ID
25318
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do habeas corpus, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar.

    Art. 654. O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.
  • EMENTA: "Habeas corpus" - A Seção Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, ao julgar os embargos infringentes em que reconheceu a ocorrência de crime continuado em favor do co-réu, não dispunha, nos autos, de elementos sobre o ora paciente para estender a ele, "ex officio" se fosse o caso, o reconhecimento da continuação delituosa, não podendo, por isso, ser apontada neste "habeas corpus" como autoridade coatora a esse respeito. - Sucede, porém, que o ora paciente requereu ao relator dos embargos infringentes essa extensão, e este se limitou a encaminhar essa petição ao Presidente da Seção Criminal, que o indeferiu, e, interposto agravo regimental, a este foi negado provimento, sob o fundamento de que não cabe requerimento com pedido de extensão em favor de co-réu quando já houve o trânsito em julgado da decisão que se pretende estendida. - Ora, esta Primeira Turma (assim, a título exemplificativo, nos HC 71.905 e 73.886, sendo relator deles o eminente Ministro Sydney Sanches) tem entendido que, mesmo em caso de omissão por parte do Tribunal no tocante à extensão do benefício ao co-réu, pode este - no caso, o paciente - requerê-la ao próprio órgão julgador da apelação, mediante simples petição, que deverá ser apreciada com o exame dos autos, requisitando-os, se for necessário, o que implica dizer que esse exame deverá ser feito ainda que haja transitado em julgado a decisão que concedeu o benefício que se pretende ver estendido. Concessão, de ofício, de "habeas corpus" em favor do ora paciente, para determinar que a referida Seção Criminal aprecie, como entender de direito, essa petição. (HC 76032 / RJ - RIO DE JANEIRO - Relator(a): Min. MOREIRA ALVES)
  • O habeas corpus pode ser impetrado em favor de nascituro, a fim de impedir intervenção cirúrgica na mãe para interromper a gravidez??

    Se alguém puder me explicar eu agradeço.
  • A eventual ocorrência de abortamento fora das hipóteses previstas no Código Penal acarreta a aplicação de pena corpórea máxima, irreparável,razão pela qual não há se falar em impropriedade da via eleita, ou seja, habeas corpus, já que, como é cediço, o writ se presta justamente a defender o direito de ir e vir, o que,evidentemente, inclui o direito à preservação da vida do nascituro.
  • Gabriela, pela Teoria Concepcionista Moderada, o nascituro tem os direitos de personalidade,conseguintemente, direito a integridade fisica.
  • Comentários feitos pelo Prof. Vítor Cruz Galvão em seu blog:a)Errado, o artigo 648 do CPP elenca as hipóteses em que se considera coação ilegal e em virtude disto, se concederá habeas corpus. Logo em seu inciso II diz: "considera-se coação ilegal quando alguem estiver preso por tempo maior do que a lei determina". 'A CF previu a modalidade preventiva do habeas Corpus (art. 5º LXVIII), que será concedido sempre que alguem se achar AMEAÇADO de sofre coação ilegal de sua liberdade. Ora, se a prisão por mais tempo do que a lei determina é considerada coação ilegal, podendo gerar até mesmo idenização contra o Estado (consoante com o art. 5º LXXV), porque não poderia-se desde já, via habeas corpus, tentar evitar-se esse constrangimento ilegal?b)Errado, CF art. 5º LXVIII - "conceder-se-á habeas corpus SEMPRE que alguém sofrer... " Não existe restrição alguma quando se trata de liberdade de locomoção... feriu este direito --> sempre cabe o habeas corpus.c) CORRETAd) A opção está incorreta, já que neste caso o habeas corpus tem sido aceito por nossos tribunais. A assertativa baseia-se em uma polêmica decisão de 2003, onde o STJ concedeu habeas corpus a um nascituro com anencefalia para impedir que a mãe promovesse o seu aborto. Considerou-se que, por não estar a deficiência, ainda que na forma absoluta, contida no CP como causa autorizativa de aborto, tal intervenção cirurgica estaria ferindo a liberdade ambulatorial do nascituro e que seria a coação ao direito à vida, a mais forte forma de se coagir a liberdade de alguém.
  • Quanto a letra B:

    A concesão de HC para por termo ao processo se limita a inexistência de recurso próprio:

    Art. 651, CPP - A concessão do habeas corpus não obstará, nem porá termo ao processo, desde que este não esteja em conflito com os fundamentos daquela.

    Deste artigo desprende-se que o HC é sucedâneo para "trancamento" de procedimento criminal, no entanto, é necessário para isso que exista a possibilidade de desfecho cerceador da liberdade de locomoção e que não haja previsão de recurso específico contra o ato que ameace ou viole aquele direito. Neste caso, a causa de pedir vicula-se a ausência de justa causa (art. 648, I) ou à nulidade do processo (art. 648, VI). Concedida a ordem, o procedimento criminal (ação, inquérito, TCO, medida cautelar em matéria penal) será extinto com ou sem resolução de mérito.

  • Letra D - Assertiva incorreta - JUlgado do STJ:

    HABEAS CORPUS. PENAL. PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA A PRÁTICA DE ABORTO. NASCITURO ACOMETIDO DE ANENCEFALIA. INDEFERIMENTO. APELAÇÃO. DECISÃO LIMINAR DA RELATORA RATIFICADA PELO COLEGIADO DEFERINDO O PEDIDO. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. IDONEIDADE DO WRIT PARA A DEFESA DO NASCITURO. 1. A eventual ocorrência de abortamento fora das hipóteses previstas no Código Penal acarreta a aplicação de pena corpórea máxima, irreparável, razão pela qual não há se falar em impropriedade da via eleita, já que, como é cediço, o writ se presta justamente a defender o direito de ir e vir, o que, evidentemente, inclui o direito à preservação da vida do nascituro. 2. Mesmo tendo a instância de origem se manifestado, formalmente, apenas acerca da decisão liminar, na realidade, tendo em conta o caráter inteiramente satisfativo da decisão, sem qualquer possibilidade de retrocessão de seus efeitos, o que se tem é um exaurimento definitivo do mérito. Afinal, a sentença de morte ao nascituro, caso fosse levada a cabo, não deixaria nada mais a ser analisado por aquele ou este Tribunal. 3. A legislação penal e a própria Constituição Federal, como é sabido e consabido, tutelam a vida como bem maior a ser preservado. As hipóteses em que se admite atentar contra ela estão elencadas de modo restrito, inadmitindo-se interpretação extensiva, tampouco analogia in malam partem. Há de prevalecer, nesse casos, o princípio da reserva legal. 4. O Legislador eximiu-se de incluir no rol das hipóteses autorizativas do aborto, previstas no art. 128 do Código Penal, o caso descrito nos presentes autos. O máximo que podem fazer os defensores da conduta proposta é lamentar a omissão, mas nunca exigir do Magistrado, intérprete da Lei, que se lhe acrescente mais uma hipótese que fora excluída de forma propositada pelo Legislador. 5. Ordem concedida para reformar a decisão proferida pelo Tribunal a quo, desautorizando o aborto; outrossim, pelas peculiaridades do caso, para considerar prejudicada a apelação interposta, porquanto houve, efetivamente, manifestação exaustiva e definitiva da Corte Estadual acerca do mérito por ocasião do julgamento do agravo regimental. (HC 32.159/RJ, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 17/02/2004, DJ 22/03/2004, p. 339)
  • Gabarito: C

    Jesus Abençoe! Bons estudos!

  • Quanto à letra C:

     

    Art. 654.  O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.

    (...)

    § 2o  Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal.

  • HABEAS CORPUS - RESUMO:

     

    *Não é um recurso (não pode ser utilizado como substituto recursal)

     

    *2 tipos: REPRESSIVO OU PREVENTIVO

     

    *Juízes e tribunais podem impetrar de ofício (não ofende o princípio da inércia)

     

    *É possível a impetração para evitar que PACIENTE SEJA ALGEMADO

     

    *EXCEPCIONALMENTE, pode-se utilizar HC para trancar inquérito

     

    *Pode ser interposto pelo MP

     

     

    GABARITO: C

  • a) O art. 648 do CPP elenca as hipóteses em que se considera coação ilegal e em virtude disto, se concederá habeas corpus. Logo em seu inciso II, diz: "considera-se coação ilegal quando alguém estiver preso por tempo maior do que a lei determina". A CF previu a modalidade preventiva do habeas corpus (art. 5º, LXVIII), que será concedido sempre que alguém se achar ameaçado de sofrer coação ilegal de sua liberdade. Se a prisão por mais tempo do que a lei determina é considerada coação ilegal, podendo gerar até indenização contra o Estado (CF, art. 5º, LXXV), por que não se poderia desde já, via habeas corpus, tentar evitar-se tal constrangimento ilegal?

     

    b) CF, art. 5º, LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

     

    Não existe restrição quando se trata de liberdade de locomoção. Feriu este direito, sempre caberá habeas corpus.

     

    d) No caso de nascituro o habeas corpus tem sido aceito por nossos tribunais. A assetiva baseia-se em uma polêmica decisão de 2003, quando o STJ concedeu habeas corpus a um nascituro com anencefalia para impedir que a mãe abortasse. Considerou-se que, por não estar a deficiência, ainda que na forma absoluta, contida no CP como causa autorizativa de aborto, tal intervenção cirúrgica estaria ferindo a liberdade ambulatorial do nascituro e que seria a coação ao direito à vida, a mais forte forma de se coagir a liberdade de alguém.

     

    Prof. Vítor Cruz Galvão.

  • Acerca do habeas corpus, é correto afirmar que: habeas corpus pode ser concedido de ofício por juiz ou tribunal, sem que isso implique ofensa ao princípio da inércia da jurisdição.

  • Juro não entender tanta subjetividade

    Hc para Natimorto, sabendo que o bebê em período de formação possui expectativa de direitos, podendo exercer seus direitos civis quando ocorrer o primeiro berro em uma enfermaria de hospital...................

    HC para a mãe com intuito da sua liberdade ser restringida no cometimento de crime de aborto ok, mas vamos lá né, fantástico mundo de bob para um dia a gente conseguir entender isso.

    aff


ID
25321
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Dois amigos, Cirilo e Carl, decidiram candidatar-se a cargos eletivos. Cirilo encontra-se conscrito, durante período militar obrigatório, e Carl é norte-americano domiciliado no Brasil. Acerca dessa situação hipotética e do conceito de cidadania, assinale a opção correta com base nos princípios constitucionais relativos aos direitos políticos.

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é solucionada pelo Art. 12 § 2º-CF, que diz: não podem alistar-se como eleitores os ESTRANGEIROS e, durante o período de serviço militar obrigatório, os CONSCRITOS.
  • Cidadania é o vínculo jurídico-político que liga um indivíduo a um determinado Estado. Esta errado, pois o correto seria:

    NACIONALIDADE é o vínculo jurídico-político que liga um indivíduo a um determinado Estado.
  • OS CONSCRITOS:

    São os convocados para o serviço militar obrigatório, permanecendo inalistáveis durante esse período em que servirem, uma vez que estão com os seus direitos políticos temporariamente suspensos e, assim, sem condições de votarem e serem votados, ou seja, INALISTÁVEIS E INELEGÍVEIS.

    O conceito de cidadania engloba outros requisitos. Não basta ter nascido no Brasil ou ter se naturalizado brasileiro, há que se ter capacidade política ativa, ou seja, o nacional deve votar.
  • Isso, Denise, é o caso do português equiparado que não é nacional, mas tem cidadania, pode votar e ser votado.
  • GABARITO LETRA B 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.


ID
25324
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Constitui hipótese de suspensão dos direitos políticos o(a)

I cancelamento de naturalização por sentença transitada em julgado.
 
II superveniente incapacidade civil absoluta.

III perda da nacionalidade brasileira em razão da aquisição de outra.

IV condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem os efeitos da condenação.

A quantidade de itens certos é igual a

Alternativas
Comentários
  • Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º

    SUSPENSÃO: II, III E V.
    PERDA: I E IV.
    ROL TAXATIVO
  • Gente: PERDEU, PERDEU!!!
    Perdeu a nacionalidade ou naturalização, perdeu tb os direitos políticos!!!
  • PERDA - ITENS I, III
    SUSPENSÃO - ITENS II, IV
  • PERDA se dá quando não é mais posssível recuperar.

    SUSPENSÃO é quando se trata de perda transitória, quando é possível a recuperação, como nos casos de...

    III perda da nacionalidade brasileira em razão da aquisição de outra.

    IV condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem os efeitos da condenação.
  • Mesmo a PERDA de direitos políticos não caracteriza situação necessariamente permanente. Por exemplo, se houve cancelamento da naturalização e trânsito em julgado da decisão, ação rescisória poderá desconstituí-la. O sujeito readquire deste modo todos os direitos outrora perdidos, inclusive os políticos.
  • Pessoal, atenção o enunciado fala SUSPENSÃO e não PERDA:

    I cancelamento de naturalização por sentença transitada em julgado. Aqui há PERDA.

    II superveniente incapacidade civil absoluta. Aqui há SUSPENSÃO.

    III perda da nacionalidade brasileira em razão da aquisição de outra. Aqui há PERDA.

    IV condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem os efeitos da condenação. Aqui há SUSPENSÃO.

  • Casos de Suspensao de direitos politicos:
    - Incapacidade civil absoluta;
    - Condenaçao criminal transitada em julgado;
    - Improbidade administrativa;
    - Deputado ou Senador incompativel com o decoro parlamentar.
    - exercicio assegurado pela clausula de reciprocidade, art 17 do dec 3.927/2001(brasileiro com reciprocidade pra votar em portugal e exerce esse direito em portugal, suspende-o no brasil e vice-versa).

    Casos de perda de direitos politicos:
    - Cancelamento de NATURALIZAÇAO;
    - Perda de NACIONALIDADE;
    - Recusa de cumprir obrigaçao a todos imposta ou prestaçao alternativa, nos termos do art.5, VII, da cf.

    obs.: Embora muitos autores considerem a este ultimo como suspensao, eu vou ao encontro do conceito de Jose Afonso da Silva, ja que para readquirir os direitos politicos a pessoa precisara tomar a decisao de prestar o serviço alternativo, nao sendo o vicio suprimido por decurso de prazo.

    Espero ter ajudado...aah e mais calma Julie...kkkk
  • a incapacidade civil absoluta nem sempre é permanente.

    Vejamos o caso do art. 3, III, do Código Civil:

    Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
    (...)
    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

     

    Um sujeito em coma, por exemplo, é absolutamente incapaz, mas pode perfeitamente voltar à plena saúde e recuperar sua capacidade civil.
     

  • PERDA É A PRIVAÇÃO DEFINITIVA DOS DIREITOS POLÍTICOS

    - Cancelamento de naturalização por sentença transitada em julgado  CF,art.15,I  [ se houve transito em julgado a situação nao pode ser revertida, o que caracteriza a perda]

    - Aquisição de outra nacionalidade por naturalização VOLUNTÁRIA  CF,art.12,§4°,II   [ aqui há perda de forma punitiva pelo agente ter optato por outra nacionalidade, no caso de ter sido obrigado a se naturalizar vai permanecer com a nacionalidade brasileira ]

    SUSPENSÃO É A PRIVAÇÃO TEMPORÁRIA DA CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA E PASSIVA [ VOTAR E SER VOTADO]

    - Incapacidade civil absoluta CF,art.15, II [ ora o menor de 16 anos é absolutamente incapaz,uma vez atingido a maioridade eleitoral pode votar e se candidatar ]

    - Condenação criminal transitada em julgado CF,art.15,III [ ficará privado enquando durarem os efeitos da condenação ]

     - Escusa de consiência CF,art 15, IV [ ficará com os direitos políticos suspenso o brasileiro que não os cumprir, uma vez cumprida a condição ou prestação alternativa voltam a vigorar seus direitos poolíticos ]

     - Improbidade administrativa CF,art 15, V [ gera a suspenão dos direito políticos pelo prazo fixado na lei 8.429 ]


    EXPLICADO ACIMA FICA CLARO QUE APENAS AS ALTERNATIVAS II E IV SÃO SUSPENSÃO LOGO I E A III CARACTERIZAM A PERDA.
  • COMPLEMENTANDO AS EXPLICAÇÕES DOS COLEGAS, COM A SUSPENSÃO TEMOS A IDEIA DE QUE OCORREU UM FATO, E QUANDO ESTE FOR SOLUCIONADO, OS DIREITOS POLÍTICOS SERÃO RESTAURADOS. 

    PERDA DOS DIREITOS POLÍTICOS: o cidadão ficará afastado de suas capacidades ativas e passivas (direito de votar e ser votado) por absoluta impossibilidade de reversibilidade (reaquisição) deste direitos/deveres. Não haverá estipulação de prazo final do cerceamento das capacidades eleitorais;• SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS: o cidadão sofre a restrição por prazo fixado na lei ou aguarda a aquisição do direito pelo transcurso do prazo legal. (ex: menor de 16 anos de idade);

     

    GABARITO B

    BONS ESTUDOS

     

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

     

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • ARTIGO 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

     

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; PERDA

    II - incapacidade civil absoluta; SUSPENSÃO

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;SUSPENSÃO

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; PERDA/SUSPENSÃO

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.SUSPENSÃO

  • Qual seria uma hipótese de incapacidade civil absoluta superveniente, se a única hipótese de incapacidade civil absoluta, pelo CC, é a menoridade? Art. 3  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos

  • Colegas, importante frisar que a partir do EPD (Lei 13.146/15), não há mais incapacidade civil absoluta superviente no Brasil.


ID
25327
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Luana tomou posse no cargo de juíza há cerca de seis meses e já foi designada para presidir zona eleitoral em Porto Alegre - RS. Com referência a essa situação hipotética e às normas que regem a justiça eleitoral, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Código Eleitoral, art. 35, IX: "COMPETE AOS JUÍZES: IX - EXPEDIR TÍTULOS ELEITORAIS E CONCEDER TRANSFERÊNCIA DE ELEITOR."
  • O Art. 32 do CE diz o seguinte: "Cabe a jurisdição de cada uma das zonas eleitorais a um juiz de direito em EFETIVO EXERCÍCIO e, na falta deste, ao seu substituto legal que goze das PRERROGATIVAS do Art. 95 da Constituição.
    O Art.95 da CF diz que:"Os juízes gozam das seguintes garantias: I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida APÓS DOIS ANOS DE EXERCÍCIO, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
    FAZENDO UMA RELAÇÃO ENTRE OS DOIS ARTIGOS PERCEBE-SE QUE NÃO PODE SER NOMEADO COMO JUIZ ELITORAL, JUIZ DE DIREITO QUE ESTEJA EM ESTADO PROBATÓRIO.
    A) ACUMULA, POIS É UM JUIZ DE DIREITO QUE VAI ACUMULAR AS FUNÇÕES DO ELEITORAL.
    B)CORRETA BASTA VER O ART.36 DO CE E O ART.95 DA CF.(COMENTÁRIO ACIMA.
    C)NÃO É COISA DE JUIZ DE DIREITO
    D)TAMBÉM É CORRETA, ART.35,IX.



  • Silvano,

    A lei complementar número 35 de 1979 que dispõe sobre a lei orgânica da magistratura nacional no parágrafo 2° do artigo 22 diz que os juízes, mesmo que não hajam adquirido a vitaliciedade, poderão praticar todos os atos reservados por lei aos juízes vitalíceos.

    O AC-TSE 19260/2001 diz que o juiz substituto pode exercer as funções de juiz eleitoral.

    um abraço e bons estudos.
  • Eu também errei a questão e ainda não estou conformado com o gabarito.
    Não obstante a LC 35, específica que é (LOMAN), a questão em tela refere-se, mais especificamente, ao CE.
    SMJ, em duas oportunidades, diz o Código Eleitoral:
    1º: CE - Art. 32. Cabe a jurisdição de cada uma das Zonas Eleitorais a um Juiz de Direito em efetivo exercício e, na falta deste, ao seu substituto legal que goze das prerrogativas do art. 95 da Constituição.
    (Ora, creio que não se poderá exigir do substituto, prerrogativas que não devam, também, ser imputadas ao substituído).
    E mais:
    2º: CE - Art. 37. Poderão ser organizadas tantas Juntas quantas permitir o número de Juízes de Direito que gozem das garantias do art. 95 da Constituição, mesmo que não sejam Juízes Eleitorais.
    (Este dispositivo, então, não deixa nenhuma dúvida de que Juízes de Direito, não podem, em tese, exercer funções eleitorais quando, ainda, em estágio probatório).
    Coisas do direito!!!



  • Ac.-TSE nº 19.260/2001: "O juiz de direito substituto pode exercer as funções de juiz eleitoral, mesmo antes de adquirir a vitaliciedade, por força do que disposto no art. 22, § 2º, da Loman." Ac.-TSE nº 15.277/99: "A Lei Complementar nº 35 continua em vigor na parte em que não haja incompatibilidade com a Constituição, como sucede com seu art. 22, § 2º. Assim, podem atuar como juízes eleitorais os magistrados que, em virtude de não haver decorrido o prazo previsto no art. 95, I, da Constituição, não gozam de vitaliciedade".

    Como na Magistratura, o juiz adquire vitaliciedade ao final de 2 anos, o que é coincidente com o estágio probatório, presume-se que o juiz, ainda que em estágio probatório, poderá ser designado para presidir zona eleitoral.
  • UM BREVE COMENTÁRIO SOBRE OS JUÍZES ELEITORAIS:

    * Os juízes eleitorais são magistrados da justiça estadual designados pelo TRE para presidir as zonas eleitorais.

    * São titulares das zonas eleitorais, funcionando como órgão singular em primeira instância.

    * A função do juiz eleitoral pertence ao juiz de direito da comarca.

    * GARANTIA DOS JUÍZES ELEITORAIS: Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis.
    As garantias de que cuida o art 121 da CF devem ser entendidas, tendo em vista as peculiaridades na magistratura eleitoral, QUE É TEMPORÁRIA, e não vitalícia.

    * Os juízes eleitorais funcionam singularmente, processando e julgando os crimes eleitorais, conhecendo e decidindo HC e MS, dirigindo o alistamento eleitoral, localizando as seções eleitorais, nomeando os respectivos mesários, etc.
  • B= O Juiz Eleitoral deve ser Juiz de Direito com todas as prerrogativas do art. 95 da Constituição Federal, o que impede aos pretores o exercício de titular de Zona Eleitoral. Podem, no entanto, os juízes em estágio probatório, sem vitaliciedade, portanto, já as que com menos de dois anos de exercício no cargo, exercer funções de Juiz Eleitoral Titular de Zona, forte no art. 22, parágrafo 2º, da Lei Complementar n.º 35, de 14.03.1979 (Lei Orgânica da Magistratura Nacional - LOMAN)" (in Direito Eleitoral Brasileiro, p. 40, Edipro, 1992). 
  • Engraçado que o cespe fala da (LUANA), e a resposta não tem nada haver com a (LUANA)

     

    O que o examinador tem na cabeça?

  • NÓS TEMOS QUE DANÇAR CONFORME A BANCA.

  • Arthur Gonlçaves, tem DORGAS! uehueh

  • GABARITO LETRA D 


    LEI Nº 4737/1965 (INSTITUI O CÓDIGO ELEITORAL)

     

    ARTIGO 35. Compete aos juizes:

     

    IX- expedir títulos eleitorais e conceder transferência de eleitor;

  • ARTIGO 35. Compete aos juizes:

     

    IX- expedir títulos eleitorais e conceder transferência de eleitor;


ID
25330
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Emerson, que foi designado para compor junta eleitoral no município de seu domicílio, é candidato ao cargo de vereador. Acerca dessa situação hipotética e da disciplina normativa das juntas eleitorais, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A junta eleitoral é órgão colegiado de 1a instância, escolhido pelo juiz eleitoral da comarca, entre cidadãos de conduta ilibada. A escolha da junta será ratificada pelo TRE, este sim o órgão colegiado de 2a instância.

  • Juiz eleitoral - 1ªinstância
    TRE - 2ª instância
    TSE - 3ªinstância
  • A)Prezados, o art 36 paragrafo 3º,I, do CE. Veda expressamente aparticipação em juntas elitorais, como excrutinadores e como mesários de:Candidatos, parantes até o 2ºgrau e conjuge.
    B)art 40, IV do CE.
    C)de 1º
    d)art.36 do CE
  • Para memorizar, os órgãos de segunda instância são os Tribunais Regionais. Lembre-se do nome REGIONAL.
  • Fundamentação:
    a) Lei 4.737/65 - Art. 36. Compor-se-ão as Juntas Eleitorais de um Juiz de Direito, que será o Presidente, e de 2 (dois) ou 4 (quatro) cidadãos de notória idoneidade.
    § 3º Não podem ser nomeados membros das Juntas, escrutinadores ou auxiliares:
    I - os candidatos e seus parentes, ainda que por afinidade, até o segundo grau, inclusive, e bem assim o cônjuge;
    II - os membros de Diretórios de partidos políticos devidamente registrados e cujos nomes tenham sido oficialmente publicados;
    III - as autoridades e agentes policiais, bem como os funcionários no desempenho de cargos de confiança do Executivo;
    IV - os que pertencerem ao serviço eleitoral.
    Lei 9.504/97 - Art. 64. É vedada a participação de parentes em qualquer grau ou de servidores da mesma repartição pública ou empresa privada na mesma Mesa, Turma ou Junta Eleitoral.

    b) Lei 4.737/65 - Art. 40. Compete à Junta Eleitoral:
    I - apurar, no prazo de 10 (dez) dias, as eleições realizadas nas Zonas Eleitorais sob a sua jurisdição;
    II - resolver as impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos da contagem e da apuração;
    III - expedir os boletins de apuração mencionados no art. 179;
    IV - expedir diploma aos eleitos para cargos municipais.

    c) Sem fundamentação jurídica

    d) Lei 4.737/65 - Art. 36. Compor-se-ão as Juntas Eleitorais de um Juiz de Direito, que será o Presidente, e de 2 (dois) ou 4 (quatro) cidadãos de notória idoneidade.
  • UM BREVE ESCLARECIMENTO SOBRE AS JUNTAS ELEITORAIS:

    * As juntas eleitorais são órgãos de 1ª instância da justiça eleitoral, assim como os cartórios eleitorais que são comandados pelo Juiz eleitoral, a diferença é que as juntas são órgãos temporários.

    * Os membros das juntas são nomeados pelo presidente do TRE 60 dias antes da eleição, mas os nomes dos membros, antes da nomeação, devem ser aprovados pelo TRE.

    * Até 10 dias antes da nomeação (ou seja, 70 dias antes da eleição) os nomes das pessoas indicadas para compor as juntas serão publicados no órgão oficial do estado, podendo QUALQUER PARTIDO, NO PRAZO DE 3 DIAS, em petição fundamentada, impugnar as indicações.

    * Serão compostas de um juiz de direito, que será o presidente e + 2 ou 4 cidadãos de notória idoneidade.

    * A competência da junta só ocorre na APURAÇÃO E DIPLOMAÇÃO.

  • Junta eleitoral é orgão colegiado de 1° instância da justiça eleitoral.
  • Pegadinha ai...Ratificando o posicionamento dos colegas abaixo, A JUNTA ELEITORAL É ÓRGÃO COLEGIADO DA J.E. DE 1º GRAU.

  • Lembrando ainda;

    Competências para diplomar:
    TERCEIRA INSTÂNCIA - TSE -esfera federal - Presidente e vice
    SEGUNDA INSTÂNCIA - TRE - esfera estadual - Governador, Vice, membros do Congresso, deputados
    PRIMEIRA INSTÂNCIA - JUNTAS ELEITORIAS - esfera municipal. - expede diplomas para os cargos municipais (PREFEITOS)

ID
25333
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Edna, filha de tenente do Exército, mudou-se de Brasília - DF para Salvador - BA em razão da remoção de seu pai e, por isso, procurou a justiça eleitoral para providenciar a alteração de seu domicílio eleitoral. A respeito dessa situação e das normas da Resolução do TSE n.º 21.538/2003, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A LETRA "A" ESTÁ ERRADA
    Conforme art.18 da Resolução 21.538/2003 e art. 55, §2º do Código Eleitoral -
    A transferência do eleitor só será admitida se for satisfeita as seguintes exigências:
    I. recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela lei vigente;
    II. o transcurso de pelo menos um ano do alistamento ou da última transferência;
    III. tem que ter uma residência mínima de três meses no novo domicílio, declarado sob as penas da lei;
    IV. tem que ter prova de quitação com a justiça eleitoral.
    §1º O disposto nos inciso II e III não se aplica à transferência de título eleitoral de servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro de sua família, por motivo de remoção ou transferência.

  • Há 2 casos em que o juiz eleitoral de uma zona interfere na de outro:
    1. multa
    2. segunda via
  • Os critérios exigidos para transferência de títulos não são iguais para todos os eleitores. Excetuam-se servidores civis e militares ou agentes públicos que sejam removidos no interesse da administração (fundações, autarquias, etc).

    Quanto à multa, entendo que deverá ser paga sempre pelo valor máximo, a não ser que se o eleitor prefira aguardar que o juiz da ZONA ANTIGA (não da nova) arbitre seu valor. Fiquei com esta dúvida.

  • A letra A está incorreta por Edna ser filha de tenente de exército e ter mudado de domícilio em razão da remoção do pai. Enquadra-se na exceção então, como Jonas listou.
    E a B(gabarito) deve-se tomar o cuidado de que se refere à resolução 21538 e não ao CE. Temos então:
    Art. 18 Res 21538. A transferência do eleitor só será admitida se
    satisfeitas as seguintes exigências:
    ...
    § 3º Não comprovada a condição de eleitor ou a quitação
    para com a Justiça Eleitoral, o juiz eleitoral arbitrará, desde logo, o valor da
    multa a ser paga.
    art.61 do CE/4737. Somente será concedida transferência ao eleitor que estiver quite com a justiça eleitoral.
    §1°...
    §2°...e verificado que o eleitor não votou em eleição anterior (portanto não está quite com a justiça eleitoral), o juiz do novo domicílio solicitará o valor da multa arbitrada na zona de origem,salvo se o eleitor não quiser aguardar a resposta, hipótese em que pagará o máximo previsto.
  • a) Ao requerer a alteração de seu domicílio eleitoral, Edna deverá comprovar residência por, no mínimo, três meses em Salvador. ERRADO - por ser membro da família de servidor público militar, o dispositivo do Art 55, § 1º, III, não se aplica a Edna, pois segundo o dispositivo seguinte- § 2º, do CE,a transcorrência de pelo menos 1 (um) ano da inscrição primitiva e a residência mínima de 3 (três) meses no novo domicílio, não se aplica aos servidores públicos civil, militar, autárquico, ou de MEMBRO DE SUA FAMÍLIA, por motivo de REMOÇÃO ou transferência.

    * b) Se Edna não comprovar a quitação com a justiça eleitoral, o juiz eleitoral em Salvador arbitrará o valor de multa a ser paga. CORRETO. O eleitor ausente do seu domicílio que não se justificou, bem assim aquele que, mesmo presente, não compareceu à eleição, deverá justificar a sua falta mediante requerimento dirigido ao Juiz da Zona Eleitoral de sua inscrição, ou pagar a respectiva multa (art. 11 do CE).O Juiz do novo domicílio solicitará informações sobre o valor da multa arbitrada na Zona de origem, salvo se o eleitor não quiser aguardar a resposta, hipótese em que pagará o máximo previsto.

    * c) Aos partidos políticos é vedado o exame dos documentos relativos aos pedidos de transferência de eleitores. ERRADO -aos Partidos Políticos repousa um importante papel, assegurado, inclusive, pela legislação eleitoral, no sentido de também acompanhar todo o processo de alistamento, de fiscalizar as rotinas de trabalho dos Cartórios Eleitorais e de denunciar as fraudes quando praticadas, sejam por eleitores, sejam por outros Partidos Políticos, sejam por agentes políticos.

    * d) Ao promover a alteração do domicílio eleitoral de Edna, o servidor da justiça eleitoral consignará no registro próprio a operação 5 - revisão. ERRADO Deve ser consignada OPERAÇÃO 3 - TRANSFERÊNCIA sempre que o eleitor desejar alterar seu domicílio e for encontrado em seu nome número de inscrição em qualquer município ou zona...
  • Comentado por Germana em 12/11/2008 às 22:39h

    Há 2 casos em que o juiz eleitoral de uma zona interfere na de outro:
    1. multa
    2. segunda via

    Olá Germana, qual a fundamentação desta afirmação?
  • A título de conhecimento:hoje a multa por deixar de votar está em 3,51 por turno, e deverá ser recolhida por meio de GRU junto ao Banco do Brasil com rubrica ao Fundo Partidário..Bons estudos a todos..
  • Resolução TSE n. 21.538/2003Art. 18. A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências:(...)§ 3º Não comprovada a condição de eleitor ou a quitação para com a Justiça Eleitoral, o juiz eleitoral arbitrará, desde logo, o valor da multa a ser paga.
  • QUESTÕES SEMELHANTES, SEMPRE ENFOCANDO A NOSSA QUERIDA RESOLUÇÃO ABAIXO:

    RESOLUÇÃO 21538-2003


    Art. 18. A transferência do eleitor só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências: 
      I - recebimento do pedido no cartório eleitoral do novo domicílio no prazo estabelecido pela legislação vigente;  II - transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência;  III - residência mínima de três meses no novo domicílio, declarada, sob as penas da lei, pelo próprio eleitor (Lei nº 6.996/82, art. 8º);  IV - prova de quitação com a Justiça Eleitoral.  § 1º O disposto nos incisos II e III não se aplica à transferência de título eleitoral de servidor público civil, militar, autárquico, ou de membro de sua família, por motivo de remoção ou transferência (Lei nº 6.996/82, art. 8º, parágrafo único).  § 2º Ao requerer a transferência, o eleitor entregará ao servidor do cartório o título eleitoral e a prova de quitação com a Justiça Eleitoral.  § 3º Não comprovada a condição de eleitor ou a quitação para com a Justiça Eleitoral, o juiz eleitoral arbitrará, desde logo, o valor da multa a ser paga. 
  • Tirem-me uma dúvida. Se Edna não fosse filha de militar ou não tivesse sido removida etc, então a letra A também estaria correta, certo?

    Quem souber por favor responda na minha página. Obrigado.
  • BOM, A B) ESTÁ ERRADA.
    O JUIZ DE SALVADOR NÃO ARBITRARÁ O VALOR DA MULTA NEM AQUI NEM EM SALVADOR.RSSSSSS
    SE A ELEITORA NÃO PROVAR A QUITAÇÃO É PORQUE JÁ EXISTE MULTA ARBITRADA DE ONDE ELA VEIO. ASSIM, O JUIZ DE SALVADOR VAI PEDIR INFORMAÇÃO AO JUIZ DO DF PARA SABER QUAL O VALOR DA MULTA ARBITRADA. SE A ELEITORA ESTIVER COM PRESSA ELA PAGA O MÁXIMO. PORTANTO, O JUIZ DE SALVADOR NÃO ARBITRA NADA, POIS O MÁXIMO, NESSA SITUAÇÃO, JÁ ESTÁ ARBITRADO NA RESOLUÇÃO 21.538/TSE.
    QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO POR NÃO EXISTIR A ALTERNATIVA N.D.A.
  • Vc vai postar isso em todas as questões mesmo?
    Não ajuda em nada a quem estuda....

  • Pagará o máximo é diferente do juiz arbitrar o valor a pagar não é?
    Se ele pode arbitrar, não precisará cobrar o máximo, como previsto.

    O mesmo pensamento do colega Dilmar abaixo. 

  • Edna não precisa comprovar o tempo de residência mínima de 3 meses, visto que seu pai se enquadra na exceção do art. 18, §1º da Resolução 21.538, porém para todos é obrigatório a comprovação de quitação com a Justiça eleitoral.

  • EM SE TRATANDO DE SERVIDORES CIVIS, MILITARES OU AUTÁRQUICOS, NO CASO DE TRANSFERÊNCIA (OPERAÇÃO 3) OU REMOÇÃO, NÃO HÁ NECESSIDADE DE SE PROVAREM OS REQUISITOS DE TEMPO MÍNIMO DE RESIDÊNCIA, BEM COMO O TRANSCURSO DE 1 ANO DA INSCRIÇÃO PRIMITIVA OU DA ÚLTIMA TRANSFERÊNCIA. ISSO TAMBÉM SE ESTENDE AOS SEUS FAMILIARES.


ID
25336
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A administração de recursos humanos, historicamente conhecida como administração de pessoal, lida com sistemas formais para administrar pessoas dentro da organização. A administração de recursos humanos tem assumido papel estratégico e vital porque as organizações estão tentando transformar seus recursos humanos em fonte de vantagem competitiva.

Thomas S. Bateman. e Scott A. Snell.
Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1998 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens a seguir.

I. Os direcionamentos estratégicos da organização, os negócios em que pretende participar, em que mercados tem intenção de atuar e o crescimento esperado para o futuro são insumos para o planejamento de recursos humanos.

II. Quando várias pessoas avaliam um mesmo candidato e tiram conclusões muito diferentes entre si, diz-se que os instrumentos de seleção utilizados apresentam indícios de problemas de confiabilidade.

III. A composição do quadro de pessoal depende do recrutamento, que pode ser interno ou externo. Na busca por novos mercados ou novas formas de atuação, o recrutamento interno deve ser priorizado pela área de recursos humanos por apresentar mais vantagens para a organização que o recrutamento externo.

IV. A análise de cargos se divide em descrição de cargo e especificação de cargo. A enumeração dos talentos, conhecimentos e habilidades necessárias ao desempenho dos cargos é chamada de descrição de cargo.
 
Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • ACHO QUE ESTÃO CERTOS AE APENAS AS QUESTÕES I e II, OU SEJA A LETRA "A"
  • III - Nesse caso, deve-se priorizar o recrutamento externo por trazer "sangue novo", nova cultura organizacional para a empresa. Um exemplo típico é quando a empresa contrata um gerente especializado num mercado que ela pretenda atuar. O recrutamento interno, apesar de ser bom para motivar os empregados, não agrega novos conhecimentos à empresa.

    IV - É a descrição de ESPECIFICAÇÃO do cargo. A Descrição corresponde à A declaração escrita do que faz o ocupante do cargo e de como e por que seu trabalho é realizado

    Alternativa A (I e II estão corretas)
  • A questão não possui o item IV !! oOReforçando o item 1:Segundo Lucena (1995, p.84) - "Planejamento de recursos humanos compreende o processo gerencial de identificação e análise das necessidades organizacionais de recursos humanos e o conseqüente desenvolvimento de políticas, programas, sistemas e atividades que satisfaçam essas necessidades, a curto, médio e longo prazos, tendo em vista assegurar a realização das estratégias do negócio, dos objetivos da empresa e de sua continuidade sob condições de mudança".
  • CORRETA LETRA A
    I. Os direcionamentos estratégicos da organização, os negócios em que pretende participar, em que mercados tem intenção de atuar e o crescimento esperado para o futuro são insumos para o planejamento de recursos humanos. CORRETA
    II. Quando várias pessoas avaliam um mesmo candidato e tiram conclusões muito diferentes entre si, diz-se que os instrumentos de seleção utilizados apresentam indícios de problemas de confiabilidade. CORRETA
    III. A composição do quadro de pessoal depende do recrutamento, que pode ser interno ou externo. Na busca por novos mercados ou novas formas de atuação, o recrutamento interno deve ser priorizado pela área de recursos humanos por apresentar mais vantagens para a organização que o recrutamento externo.ERRADA – Deve ser priorizado o recrutamento EXTERNO (outsourcing) que agrega novas experiências e conhecimentos, renova a equipe de trabalho, facilita a mudança do status quo e aumenta o capital intelectual.
    IV. A análise de cargos se divide em descrição de cargo e especificação de cargo. A enumeração dos talentos, conhecimentos e habilidades necessárias ao desempenho dos cargos é chamada de descrição de cargo.ERRADO.
      Análise de cargo: São os requisitos necessários ao ocupante do cargo (conhecimentos, habilidades)
    Descrição do cargo: É o que o funcionário faz, quando faz, como faz, onde faz e porque faz (tarefas e deveres do cargo)
  • Farei uma pequena ressalva ao comentário da colega acima. Acredito que o termo Outsourcing não tem relação com o recrutamento externo e sim com a TERCEIRIZAÇÃO. Segue abaixo uma breve explicação extraída do Wikipedia:
    Outsourcing (em inglês, "Out" significa "fora" e "source" ou "sourcing" significa fonte) designa a ação que existe por parte de uma organização em obter mão-de-obra de fora daempresa, ou seja, mão-de-obra terceirizada. Está fortemente ligada a ideia de sub-contratação de serviços.
    Em outras palavras, Outsourcing é a transferência das atividades conhecidas como atividades meio, e nunca as atividades fins (produto final), para uma empresa terceirizada, sendo mais focada como parceria, como tradução mais precisa.
    Algum autor, por acaso, diz que recrutamento externo é igual ao 
    Outsourcing? Se alguém souber, favor esclarecer esta dúvida.
  • Concordo com o amigo Juraci Junior na definição de "OUTSOURCING" que é bem diferente de recrutamento externo.

    Trabalhei na melhor e maior companhia de aviação do Brasil (VARIG), mas infelizmente a empresa fez um OUTSOURCING com a IBM de maneira totalmente errônea no caso da área onde eu atuava.: Sistema de Reserva de Passagens (Iris/Amadeus) pois transferiu atividade principal com seus analistas e programadores (capital intelectual) para a gigante americana por valores absurdos. Dessa forma passou a gastar mais do que gastava com esses funcionários e com menos qualidade dos serviços, pois a IBM impunha um monte de burocracia para atender a demanda da VARIG, o que atrasava o desenvolvimento de novas idéias para empresa. Não se deve nunca fazer terceirização ou outsourcing do capital intelectual da empresa. Bom, essa é a minha modesta opinião.

  • III. A composição do quadro de pessoal depende do recrutamento, que pode ser interno ou externo. Na busca por novos mercados ou novas formas de atuação, o recrutamento interno deve ser priorizado pela área de recursos humanos por apresentar mais vantagens para a organização que o recrutamento externo.  (Falso)

    Resposta

    O Recrutamento externo apresenta vantagens como:

    *Ingresso de "sangue novo" na organização, trazendo novas formas de pensar que permitem alargar as competências existentes.

    *Os custos sao menores do que com a formação dos colaboradores.


    IV. A análise de cargos se divide em descrição de cargo e especificação de cargo. A enumeração dos talentos, conhecimentos e habilidades necessárias ao desempenho dos cargos é chamada de descrição de cargo. (Falso)

    Análise de cargo: São os requisitos necessários ao ocupante do cargo (conhecimentos, habilidades)
    Descrição do cargo: É o que o funcionário faz, quando faz, como faz, onde faz e porque faz (tarefas e deveres do cargo)


  • Nossa nao concordo nada do item I ser correto.... desde quando o RH tem funcao de dirigir/ montar estrategia da empresa, dire;cao, mercao????


ID
25339
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Os conhecimentos e o desempenho dos empregados e administradores devem ser continuamente aperfeiçoados. A satisfação dessa exigência envolve atividades de treinamento e desenvolvimento e também avaliações de desempenho para propósitos de feedback a fim de motivar as pessoas para o melhor desempenho possível. Idem, ibidem, p. 286 (com adaptações). A respeito do tema do texto acima, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Trabalho com sistema de avaliação de desempenho há diversos anos, então respondi não na ótica de "administrador" mas de analista de negócio. Sendo assim, concluí que a letra (a) não poderia ser porque também o "desenvolvimento" foca no aprendizado de habilidades do empregado para uso futuro pela organização. A letra (c) vai na contramão de um processo moderno e democrático de avaliação de desempenho, ainda que seja verdade que os subordinados, em sua maioria, tenham um viés em relação à atuação de seus superiores. E na letra (d) está uma visão muitas vezes deturpada que bom desempenho só se prende a características técnicas ou de alto conhecimento. Não pode ser assim, pois desempenho depende disso, sim, mas por outro lado muito fortemente de características comportamentais, como saber negociar, saber se comunicar, espírito de equipe e liderança.

    A alternativa correta que resta é a (b) que deve ser um objetivo sempre perseguido num processo coerente de avaliação de desempenho. Inseri-lo no planejamento estratégico da organização, fazendo valer a voz do corpo funcional no atingimento de seus maiores objetivos.
  • '' A avaliação de desempenho deve ser um processo dinânimo, bidirecional, interativo, e sobretudo, criativo, pelo qual executivo e subordinado interagem no sentido de criar condições para uma constante melhoria do desempenho, das tarefas, da qualidade de vida e, consequentemente, do melhor alcance dos objetivos organizacionais e individuais.''
  • SOBRE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTOTREINAMENTO -programas de CURTO PRAZO; -IMEDIATISMO nos resultados; -PREPARAÇÃO para o CARGO;DESENVOLVIMENTO PESSOAL -programas de MÉDIO PRAZO; -resultados MEDIATOS; -PREPARAÇÃO para a CARREIRA; DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL -programas de LONGO PRAZO; -abordagem sistêmica; -mudança planejada da organização.:)
  • Todas erradas, vamos na menos incorreta (b)

    a) Incorreto, é o oposto: desenvolvimento é amplo e treinamento é para atividades corriqueiras e imediatas.
    b) Incorreto (GABARITO), já que empregados e supervisores não definem metas organizacionais (estratégicas), apenas suas metas individuais, no caso, as operacionais, que são um desdobramento dos objetivos táticos do departamento, os quais, por seu turno, são desdobramentos dos objetivos estratégicos.
    c) Incorreto, a APO deve ser democrática e incentivar o consenso e discussão
    d) Incorreto, traz uma visão atrasada da adm.

    • Treinamento é uma aprendizagem relacionada à tarefa atual do empregado. é  à aquisição de habilidades para um determinado cargo. modalidades ( a distancia, em serviço, rodizio, estagio, visita tecnica, palestra, reuniao...)-
    • Impulsionar a eficiência.
    • Incrementar e aumentar a produtividade.
    • Elevar os níveis de qualidade.
    • Promover a segurança no trabalho.
    • Diminuir refugos e re-trabalhos.
    •  
    • Desenvolvimento é a aprendizagem adquirida para o crescimento do indivíduo, mas não relacionada a uma tarefa presente (ou futura) - a capacidade desse funcionário em acumular conhecimentos e informações suficientes para que ele possa desenvolver melhor sua função atual, ou outras tarefas que lhes serão confiadas
  • Gabarito - Letra B

    Sobre o item a) , Treinamento é voltado para as competências necessárias atualmente;desenvolvimento é voltada para as competências desejáveis para um próximo cargo futuro.

  • GABARITO: LETRA B

    A primeira diferença que devemos entender entre o treinamento e o desenvolvimento é o espaço temporal. Ou seja, o treinamento é voltado para as tarefas e atividades atuais do funcionário. Dessa maneira, é focado no presente.

    Já o desenvolvimento é focado no futuro. Assim, se preocupa com as habilidades e capacidades que serão exigidas dos funcionários futuramente. Entretanto, tanto o treinamento quanto o desenvolvimento são processos de aprendizagem.

    FONTE: Rennó, Rodrigo - Administração geral para concursos


ID
25342
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Acerca da administração de recursos humanos, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • gente, como é que o empregado vai buscar soluções p/ um desempenho INsatisfatório??? mal redigida essa questão!!! deve-se buscar sempre a solução p/ o desempenho satsfatório.
  • Eu concordo que o comportamento insatisfatório deve ser corrigido (solucionado) e não o que já satisfaz.
  • BOM A QUESTÃO INCORRETA AE É A LETRA "d"
  • O que está errado na letra D é:
    a implantação de formas alternativas de trabalho.
    isso nao é uma fraqueza, pelo contrario é uma das caracteristicas da moderna gestao de pessoas..
  • Há desempenho satisfatório e insatisfatório. Ambos são objetos de análise do feedback entre o departamento de RH e o empregado para a solução das deficiênias.

    Basta interpretar corretamente a alternativa.
  • eu acho q caberia recurso ai. a sentença está mal redigida, entendo o que vc quer dizer rodrigo mas presta atenção na questão. Vamos colocar ela de outra forma:

    "Um dos OBJETIVOS do feedback É a inserção do empregado na BUSCA para um DESEMPENHO INSATISFATÓRIO.

    O desempenho satisfatório/insatisfatório é um objeto de análise do feedback. Sendo que o OBJETIVO do feedback é alcançar um desempenho satisfatório, não o contrário.
  • A alternativa C está totalmente correta. Ela não está mal formulada. É somente uma questão de interpretação.
    É um dos objetivos de feedback: A inserção do empregado na busca de SOLUÇÕES para um desempenho insatisfatório resultante de sua avaliação.Ou seja, feedback serve para solucionar um desempenho insatisfatório.Logo, feedback causará um desempenho satisfatório.
  • D) Errada - A acomodação de necessidades familiares não faz parte da moderna gestão de pessoas, já a implantação de formas alternativas de trabalho não são exemplos de fraqueza da moderna gestão de pessoas.
  • COACHING'Um enfoque comportamentalista da motivação humana para a melhoria do desempenho na organização é apresentado por Ferdinand Fournies (1992), autor da metodologia denominada coaching, a qual procura estabelecer os passos que o gerente deve tomar para fazer com que os subordinados alcancem produtividade e qualidade em suas tarefas. 'FEEDBACKSegundo Fournies (p.99), "estima-se que 50% dos problemas de mau desempenho ocorrem pela falta de feedback". O gerente precisa continuamente comunicar ao subordinado se o desempenho alcançado está de acordo com o esperado.:)
  • Coaching é um processo, com início, meio e fim, definido em comum acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente) de acordo com a meta desejada pelo cliente, onde o coach apoia o cliente na busca de realizar metas de curto, médio e longo prazo, através da identificação e uso das próprias competências desenvolvidas, como também do reconhecimento e superação de suas fragilidades

    Em administração, feedback é o procedimento que consiste no provimento de informação à uma pessoa sobre o desempenho, conduta, eventualidade ou ação executada por esta, objetivando orientar, reorientar e/ou estimular uma ou mais ações de melhoria, sobre as ações futuras ou executadas anteriormente [1].

    Feedback - No processo de desenvolvimento da competência interpessoal o feedback é um importante recurso porque permite que nos vejamos como somos vistos pelos outros. É ainda, uma atividade executada com a finalidade de maximizar o desempenho de um indivíduo ou de um grupo. Processualmente, é oriundo de uma avaliação de monitoria.


  •  "A inserção do empregado na busca de soluções para um desempenho insatisfatório resultante de sua avaliação é um dos objetivos do feedback."

     

    mediante avaliação, é possível identificar se o colaborador atende ou não as expectativas da organização, em termos de produção e potencialidade. Quem o avalia? existem várias respostas, pode ser ele mesmo (auto-avaliação), pode ser o seu gerente, ambos juntos, uma comissão, todos que têm contato direto ou indireto (avaliação 360º), enfim, independente de qual seja, o objetivo é identificar no desempenho do colaborador, mediante retroação (feedback) os pontos fortes e fracos, para enfatizar aquilo que é necessário ao alcance da excelência. A questão diz "inserção do empregado NA BUSCA DE SOLUÇÕES para um desempenho insatisfatório resultante de sua avaliação" ou seja, fez-se a avaliação, chegou-se a conclusão de que o desempenho estava aquém do esperado, e daí parte-se para buscar formas de melhorá-lo. Inserir o empregado (o maior interessado) na busca de soluções para melhorar seu "desempenho insatisfatório" é, portanto, um dos objetivos do feedback (cujo objetivo final, maior, é melhorar o desempenho, o que é muito melhor feito quando deste participa o próprio avaliado). ITEM CERTO.

    por seu turno, a letra D está errada, uma vez que a satisfação do empregado em seus vários níveis (pessoal, profissional etc) quando levada em consideração é primordial para o alcance de um bom desempenho por parte deste, sendo uma característica POSITIVA e não uma fraqueza. ITEM ERRADO.

    lembrando que a questão pede o item errado, portanto, GABARITO LETRA "D"

  • Gente o erro da D está apenas no fato de que acomodação de necessidades familiares não é uma fraqueza mas sim uma AMEAÇA


    Oportunidades/Ameaças = ambiente EXTERNO
    Forças /Fraquezas= ambiente INTERNO, ou seja dentro da organização
  • CABE RECURSO PARA ANULAÇÃO!!

    SEGUNDO A BIBLIOGRAFIA: 
    VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. 13. Ed. São Paulo, SP Brasil. 2013, Editora Atlas S.A.VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. 13. Ed. São Paulo, SP Brasil. 2013, Editora Atlas S.A.

    Características-Chaves:
    COACHING=visa o treinamento para alcançar objetivo específico.
    MENTORIA=visa o desenvolvimento para a carreira ou vida.

    A alternativa "D" está incorreta, portanto é o gabarito, mas...
    a alternativa "B" também está incorreta, pois as características de "orientar e guiar pessoas na sua carreira profissional" referem-se a "MENTORIA". 

    Resumindo: as duas alternativas "B e D" encontram-se incorretas cabendo anulação da questão por obter duas respostas plausíveis.
  • Concordo plenamente com o Fábio. Coaching e mentoring são conceitos completamente distintos. E só para acrescentar a sua definição tem-se que:

    Coaching: feito por indivíduo externo à organização;

    Mentoring: feito por indivíduo interno à organização.

  • Muitos comentários são excelentes, mas outros, pura viagem que só faz confundir mais quem já está perdido.

  • Porra Qc! Bota pelo um comentário escrito do professor! 

  • GABARITO: LETRA D

    O CORRETO:

    A acomodação de necessidades familiares e de trabalho e a implantação de formas alternativas de trabalho são exemplos de CARACTERÍSTICAS da moderna gestão de pessoas.


ID
25345
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A administração de recursos humanos é definida como a função organizacional destinada a prover, treinar, desenvolver, motivar e manter os recursos humanos. Com relação a esse assunto, julgue os itens abaixo.

I O enriquecimento vertical de cargo possibilita motivar empregados que apresentem altos padrões de desempenho profissional nos cargos que ocupam.

II O estilo de liderança mais adequado em uma unidade onde os empregados têm baixo nível de maturidade é a delegação, por atribuir maiores níveis de responsabilidade aos empregados.

III A administração de recursos humanos tem como finalidades alcançar o equilíbrio entre os objetivos da organização e as necessidades dos empregados e manter baixos índices de rotatividade.

IV Recrutamento é o conjunto de atividades responsável pela comparação entre requisitos exigidos por um cargo e as características dos candidatos a esse cargo.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • a) O enriquecimento dá-se de duas formas: vertical (adiciona tarefas mais difíceis ou atribuições administrativas como o planejamento, organização e o controle) e horizontal (busca variar as tarefas de igual complexidade e responsabilidade). Consequentemente, aqueles empregados com maior capacidade de assumir desafios se sentirão mais motivados no desempenho de seus cargos/atividades.

  • I - Correto

    II - Muito pelo contrário! Os estilos de liderança variam do mais unilateral (autocrático) ao mais participativo (liberal), dependendo da maturidade dos liderados. Se os liderados têm baixo nível de maturidade, a liderança deve ser a mais autocrática possível.

    III - Correto

    IV - É a definição de SELEÇÃO! Recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visam atrair candidatos potencialmente qualificados, capazes de assumirem cargos dentro da organização

    Alternativa B (I e III corretas)
  • O item III (Rotatividade). n entendi muito bem. Nao seria absenteísmo?
  • Mydiane, são duas coisas diferentes:absenteismo é quando as pessoas faltam ao trabalhorotatividade é quando as pessoas são contratadas/demitidas, ou seja, não permanecem no cargo
  • Questão interessante

    I) já explicada pelos colegas
    II) ERRADO. Ao contrário, só se delega onde existe maturidade...
    III) CORRETO, a rotatividade (desde que baixa e relativamente controlada) é saudável para a empresa e para os funcionários
    IV) ERRADO. Isso é a seleção; o recrutamento é a "chamada" feita aos candidatos, enquanto a seleção é a "peneira" descrita na alternativa

  • Otimo o comentário do colega...
  • II- O estilo de liderança mais adequado... não existe estilo de liderança mais adequado.

  • A assertiva II traz à tona a Teoria Situacional de Hersey e Blanchard, a qual versa sobre o Ciclo de vida da Liderança. O posicionamento do colaborador no ciclo dependerá do seu nível de maturidade e do comportamento do líder em relação ao relacionamento e à tarefa, quais sejam: DIREÇÃO, PERSUASÃO, PARTICIPAÇÃO E DELEGAÇÃO.


ID
25348
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Considere o seguinte consumo de determinado material. 

60 unidades em março---------------98 unidades em agosto
70 unidades em abril------------------98 unidades em setembro
85 unidades em maio---------------102 unidades em outubro
88 unidades em junho--------------105 unidades em novembro
94 unidades em julho----------------111 unidades em dezembro

Com base nos dados acima e considerando que os estudos acerca de estoques dependem da previsão do consumo de material, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o autor Marco Aurélio P. Dias, quando se trata de média móvel, a previsão gerada por esse modelo é geralmente menor que os valores ocorridos se o padrão de consumo for crescente.
    Sendo assim, a questão C está incorreta pois diz exatamente o contrário.
  • Método da Média Móvel (média aritmética) (MMM)

    A previsão do próximo período é obtida por meio de cálculo da media aritmética do consumo dos períodos anteriores. Como resultado desse modelo teremos valores menores que os ocorridos caso o consumo tenha tendências crescente, e maiores se o consumo tiver tendências decrescentes, nos últimos períodos.

    Verificamos também que se trata de um modelo muito utilizado por empresas sem muito conhecimento sobre o assunto em questão, não traz tal modelo confiabilidade de previsão, pois não leva em consideração a tendência.

  • Este modelo procura prever o consumo apenas com a sua tendência geral, eliminando a reação exagerada a valores aleatórios. Ele atribui parte da diferença Entre o consumo atual e o previsto a uma mudança de tendência e o restante a causas aleatórias.
    Suponhamos que para determinado produto havíamos previsto um consumo de 100 unidades. Verificou-se, posteriormente, que o valor real ocorrido foi de 95 unidades. Precisamos prever agora o consumo para o próximo mês. A questão básica é a seguinte: quanto da diferença entre 100 e 95 unidades pode ser atribuída a uma mudança no padrão de consumo e quanto pode ser atribuído a causas puramente aleatórias?
    Se a nossa previsão seguinte for de 100 unidades, estaremos assumindo que toda a diferença foi devida a causas aleatórias e que o padrão de consumo não mudou absolutamente nada. Se for de 95 unidades, estaremos assumindo que toda a diferença deve ser atribuída a uma alteração no padrão de consumo (método de último período). Neste método, apenas parte da variação é considerada como mudança no padrão de consumo.

    Método dos mínimos quadrados

    Este método é usado para determinar a melhor linha de ajuste que passa mais perto de todos dados coletados, ou seja, é a linha de melhor ajuste que minimiza as distâncias entre cada ponto de consumo levantado.

  • Método do último período

    É um método simples e sem embasamento matemático. Consiste em utilizar como previsão para o período seguinte o valor ocorrido no período anterior.


    Método da média móvel

    Neste método, a previsão para o próximo período é obtida calculando-se a média dos valores de consumo nos n períodos anteriores.
    A previsão gerada por este modelo é geralmente menor que os valores ocorridos se a tendência de consumo for crescente. Inversamente, será maior se o padrão de consumo for decrescente.

    Método da média móvel ponderada

    Este método é uma variação do modelo anterior, em que os valores dos períodos mais próximos recebem peso maior que os valores correspondentes aos períodos menos atuais.

    Método da média com ponderação exponencial

    Este método elimina muitas desvantagens dos métodos da média móvel e da média móvel ponderada. Além de valorizar os dados mais recentes, apresenta menor manuseio de informações passadas. Apenas três fatores são necessários para gerar a previsão para o próximo período:

    • A previsão do último período;
    • O consumo ocorrido no último período;
    • Uma constante que determina o valor ou ponderação dada aos valores mais recentes.

  • Cálculo da média ponderada móvel do item C: "considera os 3 (esse número terá que ser fornecido pela questão) últimos meses de consumo"

    Consumos: Out - 102

                       Nov - 105

                       Dez - 111

    MPM = (102+105+111/3)   =>    MPM=106

    Logo afirmativa errado,será inferior a 111!!

    Bons estudos!!

  • Dá para resolver sem fazer nenhuma conta. É só deixar a letra c) (única que precisa de cálculo) para analisar por último e resolver por eliminação, depois de considerar todas as demais corretas. Ganha-se tempo numa prova longa.
    Abraços e bons estudos!






  • Pedro, acho que você se esqueceu de prestar atenção a este detalhe: assinale a opção incorreta 
  • Pessoal, segue a correção da questão item por item:
    A) Correta. O método da média móvel exponencial é baseada na seguinte correlação básica do ÙLTIMO PERÍODO:Previsãox Consumo real
    Este método procura eliminar os desvios provocados por dados de períodos muito antigos. Sua fórmula é:

    P={(C x @) + (1-@) x Pu}

    Em que:

    P: Previsão da média movel com ponderação exponencial
    C: Consumo real do período anterior
    @: Indice exponencial a ser definido (geralmente varia entre 0,1 a 0,3)
    Pu: Previsão do último período

    B) Correto! Exatamente! O método da média movel aplica coeficientes maiores(60% a 40%) para o consumo dos últimos períodos e coeficientes menores(10% a 15%) para o consumo de períodos muito anteriores. Também procura minimizar a distroção causada pelo consumo de períodos muitos distantes.

    C)Errado! Pelo contrário,  pelo método da média móvel, quando a tendência dos últimos períodos é crescente, a previsão tende a ser menor e quando a tendencia é descrescente a tendência é a previsão ser maior.

    D) Correto! O método do último período é o método mais simples e não se fundamenta em nehum cálculo matemático, bastando apenas repetir o valor ocorrido no período anterior. É muito utilizado por micro e pequenas empresas.

    Pessoal, para facilitar, gostaria de sintetizar este conteúdo de uma forma prática e objetiva.

    Em sentido amplo:

    Os métodos de previsão de demanda podem ser qualitativos (não matemáticos) ou quantitativos (matemáticos):

    Predileção --> o único qualitativo. Baseia-se na opinião de especialistas, gerentes e diretores da empresa.

    Projeção (Também chamada de intrínseca)--> Quantitativo. Baseia-se na idéia de que o futuro deverá ser previsto com a análise do passado.
    Muito utilizada, encontram-se neste método: o método da média móvel, método da média móvel ponderada, método ma média exponencial e o método do mos mínimos quadrados (este é o mais confiável, porém o mais dif´cil também... exige uma série de cálculos)

    Explicação ( também chamada de Extrínseca)--> Baseia-se na idéia de que um ou mais fatores externos (culturais, ambientais, tecnológicos) podem influenciar na previsão ( como por exemplo o método de previsão de consumo sazonal)

    A técnicas de previsão estão intimamente relacionadas com o comportamento e a evolução da demanda. Esta evolução pode ser:

    Evolução de Consumo Constante

    Evolução de Consumo Sazonal

    Evolução de consumo Tendência:
    Método do Último período
    Método da Média Móvel (aritmética)
    Método da Média Móvel Ponderada
    Método da Média Exponencial
    Método dos Minimos quadrados

    Vlew Pessoal, com relação a esse assunto é isso!

    Espero ter ajudado!
    Abraços





  • Resolução da questão em vídeo aula:

    http://www.youtube.com/watch?v=tYQAlMvNIqg
  • Não entendi uma coisa: método do último período não é aquele que diz que seria o mesmo consumo aferido no mesmo mes do ano anterior? pois bem; não ha o período de janeiro na questão, então como podemos saber se é 111 ou não? (letra c)

    Depois: no método da Média com Ponderação Exponencial, não é considerada apenas o mês de dezembro na conta, Há ainda a média prevista do período anterior

    P={(C x @) + (1-@) x Pu}

    Em que:

    P: Previsão da média movel com ponderação exponencial

    C: Consumo real do período anterior

    @: Indice exponencial a ser definido (geralmente varia entre 0,1 a 0,3)

    Pu: Previsão do último período

    (letra A)

    Para mim estes dois itens também estão incorretos. Alguém poderia elucidar estes pontos para mim, por favor?

  • pessoal do QC podia formatar isso aí, heim?


ID
25351
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

A coordenação das atividades de aquisição, guarda, movimentação e distribuição de materiais é responsabilidade da administração de materiais. Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me explicar porque a alt "a" n está correta?
  • concordo que a letra A está errada.

    Achei isso sobre a C "Se, durante a verificação, o sistema determina que um componente de material não se encontra disponível na data necessária, emite uma mensagem e, no cabeçalho do diagrama de rede, define o status do sistema MSPT "Ruptura de estoque"."
  • A altern. A está errada pois ela desconsiderou o Custo Fixo de armazenamento, como pro exemplo: aluguel de depósitos, folha de pgto dos estoquistas, etc.
    Poderia até ser considerada certa, mas a C é mais completa.
    Coisas da Cespe....
  • A) Errado - O custo de armazenagem envolve vários fatores, não só o citado, eis os outros: P=preço unitário,I=taxa de armazenamento expressa geralmente em termos de porcentagem do custo unitário.B) Errado - Q + Emin = 60C) CorretoD) Errado - Maximizar investimentos nesses estoques não, na boa gestão de materiais deve-se ter um investimento adequado de forma buscar sempre a redução de custos.
  • Toda e qualquer armazenagem gera custos de estoque e são eles: - JUROS - ALUGUEL - EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO - DETERIORAÇÃO - OBSOLESCÊNCIA - SEGUROS - SALÁRIOS - CONSERVAÇÃO
  •  

    Letra a) ERRADA:

    Custo de armazenagem

    São diretamente proporcionais ao estoque médio e ao tempo de permanência em estoques. A medida que aumenta a quantidade de material em estoque, aumenta os custos de armazenagem que podem ser agrupados em diversas modalidades:

    - Custos de capital: juros,depreciação ( o capital investido em estoque deixa de render juros)

    - Custos com pessoal: salários encargos sociais ( mais pessoas para cuidar do estoque)

    - Custos com edificações: aluguel, imposto, luz (maior área para guardar e conservar os estoques)

    Custos de manutenção - deterioração, obsolescência, equipamento (maiores as chances de perdas e inutilização, bem como mais custos de mão-de-obra e equipamentos). Este custo gira aproximadamente em 25% do valor médio de seus produtos. Também estão envolvidos os custos fixos (que independem da quantidade), como por exemplo, o aluguel de um galpão.

  • RESPOSTA LETRA C

    a) ERRADA
    Existem custos de armazenagem que independem da existência de estoque. Ex: conta de Luz, aluguel do local, salário de funcionários, imposto (IPTU)

    b) ERRADA
    O ponto de pedido se calcula com a fórmula  PP= Estoque Mínino + (Consumoxtempo de reposição)
     Como o consumo é de 30 unidades por mês, o estoque mínimo para 1 mês é de 30 unidades. 

    30+ (30x1) = 30+ 30= 60  

    c) CORRETO Item auto explicativo. Ruptura de estoque = Estoque Zero

    d) ERRADA
    Os investimentos em estoque devem ser sempre o MÍNIMO possível.
    As organizações devem MINIMIZAR os investimentos em estoque.
  • Ruptura de estoque refere-se à estoque zero.
  • GABARITO LETRA C

    A ruptura de estoque é caracterizada pelo estoque igual a zero + impossibilidade de atendimento de demanda

    Somente o estoque igual a zero não caracteriza ruptura.

  • A ocorrência de custos de armazenagem NÃO depende da SÓ existência de materiais em estoque e do tempo de permanência desses materiais no estoque. SÃO TAMBÉM CUSTOS DE ARMAZENAGEM: 

    "...maior necessidade de área para armazenagem = custo de espaço físico
    ...maior probabilidade de perdas = custo de perdas
    ...maior probabilidade de furtos e roubos = custo de furtos e roubos
    ...maior probabilidade dos itens em estoque tornarem-se obsoletos = custo de obsolescência
    ...maior gasto com seguros dos itens em estoque = custo com seguro para o estoque
    ...maior o valor perdido com a desvalorização dos bens permanentes em estoque = custos de depreciação"

     

    http://www.enap.gov.br/documents/52930/707328/Enap+Did%C3%A1ticos+-+Gest%C3%A3o+de+Materiais.pdf/76d26d48-37af-4b40-baf1-072a8c31236a


ID
25354
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Ainda acerca da administração de materiais, julgue os itens que se seguem.

I Materiais que requerem cuidados especiais na armazenagem e no transporte são classificados como materiais críticos.

II Os códigos de ética do setor de compras devem ser de conhecimento dos fornecedores para que eles possam reclamar no caso de qualquer ato lesivo.

III Gerenciamento da cadeia de suprimentos (suply chain management) é uma técnica de administração de materiais cujo principal objetivo é a manutenção de baixos níveis de materiais em estoque.

IV Na negociação de compras, o negociador deve ter como princípio o fato de que, após o acordo final e a assinatura do contrato, os itens negociados não devem ser alterados.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • III = falso
    Supply Chain Management: Ou gerenciamento da cadeia de suprimentos, é o nome do recurso que
    permite a integração da sua empresa com as demais organizações envolvidas no processo produtivo
    (clientes e fornecedores), a fim de possam funcionar como um todo de forma mais otimizada, com reduções
    de custos e ganhos de produtividade e qualidade.
    II = falso . deve-se ter postura de que o outro possa mudar ou desitir a qualquer momento.
    .
    resta letra A
  • I - isso varia um pouco de empresa para empresa, não encontrei nenhum material especifico, mas acredito que essa resposta esteja correta.

    II - não é para ambas as partes?

    III - indiscutivelmente errado.

    IV - seria a segunda que eu indicaria como correta, mas não há opção para I e IV.

    então a menos pior é a letra A.
  • VICTOR.. TBM ACREDITO Q SEJA PARA AMBAS AS PARTES, MAS VI UM COMENTÁRIO EM OUTRA QUESTÃO QUE UM COLEGA DIZIA: "UMA QUESTÃO INCOMPLETA NÃO É A INCORRETA", OU SEJA, COMPLICADO! VC PRECISA MARCAR A QUESTÃO MENOS ERRADA, A MAIS COERENTE. NÃO É POR QUE UMA SENTENÇA ESTEJA INCOMPLETA QUER DIZER QUE ELA ESTEJA ERRADA.
    TEM Q PENSAR ASSIM NESSE MUNDO DE CONCURSOS. RSRS
  • I - CorretaMATERIAIS CRÍTICOSDefinição:São aqueles que entram em contato direto com os tecidos, cortando-os ou perfurando-os, e/ou com secreções, que são consideradas como contaminantes em potencial.Exemplos:Sondas exploradoras e periodontais, escavadores (colheres de dentina), brocas, sugadores de metal e/ou descartáveis, cabo de bisturi, grampos para isolamento e curetas periodontais. MATERIAIS SEMICRÍTICOSDefinição:São aqueles que entram em contato direto com os tecidos sem, entretanto, cortá-los ou perfurá-los.Exemplos:Espelho clínico, esculpidores de Hollenback, calcadores, brunidores, guias-de-cego, aplicadores de hidróxido de cálcio, discos e pontas para acabamento e polimento, arco de Young, pinça porta-grampo, porta-amálgama, porta-matriz, espátulas para inserção de cimentos e compósitos. MATERIAIS NÃO CRÍTICOSDefinição:São aqueles que não entram em contato direto com os tecidos.Exemplos:Superfícies do equipo, seringas tipo Centrix para inserção de materiais.
  • comentando as erradas:

    III- SCM, é um sistema pelo qual organizações e empresas entregam seus produtos e serviços aos seus consumidores, numa rede de organizações interligadas [Poirier & Reiter (1996)]; lida com problemas de planejamento e execução envolvidos no gerenciamento de uma cadeia de suprimentos. O grande objectivo da SCM é a redução de estoques, mas com a garantia de que não faltará nenhum produto quando este for solicitado (Gomes et al., 2004, p. 120). O desenvolvimento de técnicas e ferramentas para melhorar a gestão da cadeia de fornecimento contribuem para uma melhor estratégia e prática

    IV- Mesmo após o contrato final os itens negociados podem ser modificados desde que a modificação seja vantajosa para ambas as partes. A negociação deve ser  “ganha-ganha” sempre que possível, ou seja, as duas partes devem sair ganhando na negociação levando em consideração a probidade, honestidade, transparência entre os envolvidos.


    ps: O item II está correto, mesmo que esteja incompleto ao não mencionar que o código de ética deve ser de conhecimento das duas partes o item não afirma que apenas o fornecedor deve ter conhecimento do código de ética. Um item incompleto não é inválido/incorreto, sendo assim devemos admitir que ele seja verdadeiro.
  • O item II está correto

    Esta correto visto que cada empresa deve, com base em sua cultura, criá-lo, e depois que criado os fornecedores devem ter acesso a ele.

    Seria obviamente redundante acrescentar a expressão "ambas as partes na frase"

    Os códigos de ética do setor de compras devem ser de conhecimento "das empresa e dos fornecedores " = ambas as partes --para que eles possam reclamar no caso de qualquer ato lesivo.

    Por que ai, neste caso quem fez o código de ética ou a empresa criou o próprio e não conhece, isso só acontece assim no Senado.
  • Em Administração de Materiais, há o conceito de materiais críticos, entendidos como aqueles que são merecedores de atenção especial do gestor, por diversos motivos sejam eles financeiros, operacionais, de segurança, entre outros.

    Em concordância com Viana (2000), as razões para a consideração de materiais como críticos podem ser assim listadas:

    - razões econômicas = materiais de alto valor, ou de custos significativos de transporte e armazenagem;

    - razões de armazenagem, manuseio e transporte = materiais de alta periculosidade, ou perecíveis, ou, ainda, de elevados peso e dimensão.

    - razões de planejamento = materiais de difícil previsão de consumo, pela organização.

  • Galera, tive dúvida na I, então fui buscar a resposta e vou dividí-la com vocês.
    Vamos nessa! O estoque é dividido em: CONTROLE (Adm / Gestão) e ARMAZENAGEM. Então, vamos analisar a classificação do estoque para que possamos armazená-lo de forma correta. Existem seis classificações de estoque quanto a armazenagem: CURVA ABC, CURVA XYZ, CODIFICAÇÃO, FINALIDADE, TIPO e DEMANDA.

    O critério de classificação usado na questão I, condiz com o tipo de classificação de estoque CURVA XYZ. Esse critério classifica os itens em estoque em função da CRITICIDADE, que considera os seguintes fatores: Frágil, inflamável, volátil, explosivo, alto custo (difícil aquisição), vital (sem ele não se produz), sem substituto, etc; ou seja, materiais que requerem cuidados especiais. Dessa maneira podemos matar a questão pela palavra chave CRÍTICO!

    Espero ter ajudado quem ficou na dúvida!

    Abraços e bons estudos! 
  • SCM trata da integração, de maneira estratégica, desde o fornecedor inicial até o consumidor final, com o objetivo de agregar valor a todos os participantes da cadeia, com destaque para o consumidor final.

    SCM engloba processos logísticos, porém o enfoque está na integração de processos e participantes da cadeia, assumindo desta forma, um caráter mais estratégico.
  • a III apresenta uma característica da JIT (just-in-time) :

    características: 

    Qual a ideia do JIT (just-in-time) ?

    R: É manter os estoques no menor volume possível, somente na medida da necessidade sinalizada pelo usuário. Dessa forma, não há necessidade de grande número de fornecedores, mas sim, de qualidade na escolha desses fornecedores. Tal objetivo é alcançado através de poucos, mas fiéis e muito confiáveis fornecedores, que por vezes encontram-se dentro do próprio pátio da fábrica que atendem. É um processo ou filosofia de produção que objetiva uma produção enxuta, sem desperdício ou acúmulo de material e permitindo a existência do estoque mínimo a fim de que a produção não pare. Nas palavras de Slack (2002:300): “o JIT admite poucos estoques para compensar irregularidades no fluxo de trabalho”. Ele é um sistema de produção desenvolvido pelos japoneses que determina que nada deve ser comprado, transportado ou produzido antes da hora exata. Desta forma, empresas que adotam o método just in time deverão ter sempre no estoque o volume mínimo possível

  • Uma outra questão que aborda a letr A da questão acima, veja:

     

    CESPE 2006 – TSE. Materiais que requerem cuidados especiais na
    armazenagem e no transporte são classificados como materiais críticos.


    Comentário -

     

    Um material é tido como crítico em decorrência de riscos
    inerentes às suas características (aos seus atributos). Materiais que demandem
    cuidados especiais na armazenagem e no transporte são classificados como
    materiais críticos (como exemplos, temos os materiais perecíveis e de alta
    periculosidade).

     

    Item correto

     

    Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini
     

  • Sobre o item I:


    QUESTÃO: Materiais que requerem cuidados especiais na armazenagem e no transporte são classificados como materiais críticos. CERTO. Está se referindo à classificação quanto às razões de armazenagem.


    QUESTÃO: Materiais críticos são aqueles cujo alto poder de depreciação requer menor tempo de armazenagemERRADO. Quanto às razões de armazenagem, podem ser de alta periculosidade, depreciação ou de elevado peso ou dimensão. A forma de armazenamento dependerá das características e dos riscos à empresa. Porém, não se pode afirmar que requer menor tempo de armazenagem.


    As razões para a consideração de materiais como CRÍTICOS podem ser assim listadas:

    • razões econômicas: materiais de alto valor, ou de custos significativos de transporte e armazenagem;

    • razões de armazenagem: manuseio e transporte: materiais de alta periculosidade, ou perecíveis, ou, ainda, de elevados peso e dimensão.

    • razões de planejamento: materiais de difícil previsão de consumo, pela organização.


  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    O Supply Chain Management (Gestão da Cadeia de Suprimentos) é um processo que consiste em gerenciar os fluxos, de bens, serviços, finanças, informações de forma estratégica entre empresas e consumidores finais, visando alcançar vantagens competitivas e criação de valor para os clientes.

    O Supply Chain Management é a interação de diferentes processos e atividades que visam à criação de valor dos produtos e serviços para o cliente final, assim planejando e controlando o fluxo de mercadorias, informações e recursos, visando à alimentação de todo Lead Time, incluindo estratégias para focalizar a satisfação do cliente, retenção dos atuais e obtenção de novos clientes. (CHING, 2010, p. 51).

    FONTE: ADMINISTRADORES.COM.BR

  • LETRA A


ID
25375
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um investidor comprou 44.000 ações de duas empresas - A e B -, aplicando o total de R$ 60.000,00. O preço da ação da empresa A é 25% superior ao da ação da empresa B. Sabendo-se que o preço da ação da empresa B é igual a R$ 1,20, então foram comprados

Alternativas
Comentários
  • Muito simples a resolução desta questão!!!

    O valor da ação b é R$1,20 logo corresponde a 100%

    O valor da ação b é 25% superior logo corresponde a 125%

    Facilmente concluimos que as ações A estão ao valor de R$1,50

    Foram aplicados um valor total de R$60000

    Despois é Só partir para as multiplicações.

    24000 x 1,50 = 36000
    20000 x 1,20 = 24000
    Toral 60000



    Ps. Se alguém souber um método mais prático é só postar.
    Nós agradeceremos.

  • Valor de B = R$ 1,20
    Valor de A = 1,25 * R$ 1,20 = R$ 1,50

    X = quantidade de ações de A
    Y = quantidade de ações de B

    X + Y = 44.000
    X = 44.000 - Y

    1,50 R$ * X + 1,20 R$ * Y = R$ 60.000

    1,50 * (44.000 - Y) + 1,20 Y = 60.000

    66.000 - 1,5Y + 1,2Y = 60.000

    -0,3Y = - 6.000
    Y (quantidade de ações de B) = 20.000

    X (quantidade de ações de A) = 44.000 - 20.000 = 24.000

    Espero ter ajudado.
  • Pensei assim: se a ação da empresa A é mais cara 25%, logo, vamos gastar mais com a empresa A, então já poderíamos eliminar as letras A e B.

    Peguei então pela resposta: 20.000 x 1,20 = 24.000

    25% x 1,20 = 1,50 x 24.000 = 36.000

    24000+36000= 60.000 valor gasto na aplicação.

    Letra C
  • De acordo com o enunciado, as ações A valem 25% a mais do que as ações B e cada ação B custa 1,20. Assim, basta tirar 25% de 1,20 que teremos o valor de cada ação A, logo:

    25% de 1,20 = 0,3 e somando esse valor a 1,20 teremos quanto custa as ações A (1,20 + 0,30 = 1,50).

    A + B = 44.000 (ações)
    1,5 A + 1,2 B = 60000 (custo total)

    Resolvendo o sistema acima:

    A = 24000 e B = 20000

    Letra C.



ID
25378
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico

Considerando que P e Q sejam proposições e que Λ, V, ¬ e → sejam os conectores lógicos que representam, respectivamente, "e", "ou", "negação" e o "conectivo condicional", assinale a opção que apresenta uma tautologia.

Alternativas
Comentários
  • A questão foi anulada porque tanto a alternativa A quanto a D são tautologias, ou seja, todos os valores lógicos resultantes da operação com a tabela-verdade são verdadeiros.
  • E o pior é que a questão é anulada, mas o tempo que se perde tentando resolvê-la na hora da prova eles não devolvem né! Eles formulam mal as questões e a gente é que paga o pato!!
  • Resolvendo esta questão, percebi que a única alternativa que não se classifica como uma tautologia é a alternativa "B"; pois esta se trata de uma contingência. 


ID
25381
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Três contadores - A, B e C - estão sendo avaliados para o preenchimento de uma posição em uma empresa. Esses contadores estudaram em diferentes universidades (USP, UnB e UFMG), possuem diferentes tempos de experiência na profissão (3, 5 e 8 anos) e foram classificados em três opções: 1.ª, 2.ª e 3.ª. Considere também que

I o contador A estudou na USP e tem menos de 7 anos de experiência.
II o contador C ficou na 3.ª opção, não estudou na UnB e tem 2 anos de experiência a menos que o contador que foi classificado na 2.ª opção.

Com base nas informações acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Só colocar no quadro
    A USP (pode ter 3 ou 5) 5 2o
    B UNB 8 1o
    C (Não UNB)UFMG (-2que o 2o: 5-2=3)3 3o

    A chave é fazer a conta do contador C...
  • A questão AFIRMA que o "CONTADOR A" estudou na USP e tem menos de 7 anos de experiência. Logo, o "CONTADOR A" só pode ter 3 ou 5 anos de experiência.
    Sobre o "CONTADOR C", a questão AFIRMA que: ficou na 3ª opção; não estudou na UnB (lembrar que A estudou na USP, então C só pode ter estudado na UFMG, sobrando a UnB para o contador B); E que tem 2 anos de experiência a menos do que o da 2ª opção. (Como 5 - 2= 3, podemos concluir que "CONTADOR C" tinha 3 anos de experiência, e que o segundo colocado, ou seja, o "CONTADOR A", tinha 5 ANOS DE EXPERIÊNCIA). Assim sendo, restou a experiência de 8 anos para o candidato B, assim como a 1ª opção.
  • Vamos lá...
    Foi dito na questão que:
    I- o contador A estudou na USP e tem menos de 7 anos de experiência, portanto, ele só pode ter,dentre as possibilidades descritas, 3 ou 5 anos de experiência;
    II- o contador C ficou na 3a posição e que NÃO estudou na UNB,daí se conclui que ele só pode ter estudado na UFMG.
    Pode-se ainda concluir que o B estudou na UNB.
    Então temos:
    A:USP
    B:UNB
    C:UFMG

    Levando em consideração que o C tem 2 anos de experiência a menos que o 2o colocado,dá para ratificar que o mesmo so pode ter 3 anos e que o segundo colocado tem 5 anos (5-3=2). Visto que o A so podria ter 3 ou 5 anos de experiência e que o C possui 3 anos,logo o A só pode ter 5 anos e que o mesmo foi o segundo colocado.
    Arrumando a bangunça,temos:
    A: USP, 5 anos, segundo colocado;
    B: UNB, 8 anos, primeiro colocado;
    C: UFMG, 3 anos, terceiro colocado.
  • Será que essa questão foi uma propaganda da UNB?
    Pq será que quando eu vi que o contador que ficou em 1º lugar estudou na UNB, eu fui ver se a banca examinadora era CESPE! =)
  • Essa não foi muito complicada não. Letra "A"
  • É, PRIMEIRAMENTE EU ERREI, MAS QUANDO FUI MARCAR NO GABARITO NÃO COINCIDIU AÍ FICOU FÁCIL.


  • Uma dica boa é fazer uma quadro/tabela com as opções. Daí, é sair cortando as impossibilidades e vendo o restante como possibilidade. Assim:

    CONTADOR A:
    UNIVERSIDADES -- TEMPO/ANOS --- CLASSIFICAÇÃO
    USP (V)------------------ 3 (F),é C ------------------ 1º
    UnB --------------------- 5 (V), é o que sobrou ---- 2º (V)
    UFMG -------------------- 8 (F),diz a qtão ---------- 3º, é C

    B
    USP (é A) ----------------3 (F),é C --------------1º (V), sobrou
    UnB (sobrou)------------- 5 (F), é A -------------2º (é A)
    UFMG (é C) -------------- 8 (V), sobrou ----------3º (é C)

    C
    USP (é A) ----------------3 (V),diz a qtão* ---------1º
    UnB (F), diz a qtão ------5 -------------------------2º
    UFMG (V), sobrou ---------8 -------------------------3º(V),diz a qtão

    *Obs.: Repare que para C, tem-se 3 anos de tempo, pq a qtão diz que C tem 2 anos A MENOS QUE o 2ºlugar. Só pode ser a conta 5-2, que é igual a 3 (assim, elimina-se a possibilidade de ser 8 anos e de ser 5 anos). Dessa conta, conclui-se que quem ficou em 2º lugar tem 5 anos de experiência.
    Para (A), sobrou os 5 anos de experiência. Logo, é (A) que ficou em 2º lugar.
    Se (A) está em 2º lugar, resta (B) em 1º lugar, pois (C) ficou em 1º.

    ____
    Fica tudo mais fácil com lápis e papel, que vai logo se riscando onde nao pode ser e circulando o que pode...
    Mas espero ter contirubuido! Sempre consigo resolver usando tabelas.
  • O site dificulta um pouco a formatação, mas, com dedicação, resolve-se tranquilamente!
    Abçs!
  • Perceberam aí a obviedade dessa questão? é claro que o contador B que estudou na UNB (Cespe) foi o 1o colocado e tem mais tempo de experiência. Propaganda pura da UNB. KKKK
  • Fiz por associação logica; 

    Passo a Passo:  

    I - Procure os personagens ( Esses sempre vai ser a primeira informação que ele fornecer ) No caso A, B , C que são os contadores.

    II - Retirem as informações e vão analisando. 

     

                              Cont. A /   Cont. B  /   Cont. C

    Universidade   USP       /  UNB            /  FGV

    Experiência     5 anos   /    8 anos       /  3 anos

    Classificação    2ª       /        1ª           /     3ª

     

    Letra A


ID
25384
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O pensador Florentino Maquiavel

Alternativas
Comentários
  • Maquiavel em sua obra intitulada "O Principe" além de teorizar suas idéias, busca sempre incrementá-las com dados empíricos, para isso, utiliza-se de exemplos históricos variados dos reinados que existiam em seu tempo.
  • Maquiavel foi reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pela simples manobra de escrever sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser.
  • PENSAMENTOS CLÁSSICOS SOBRE MAQUIAVEL:1 - A TRAMA maquiavelica não é a trama da gíria popular(trapaça não é maquiavel)2 - Maquiavel é fazer manutenção do estado a partir de uma moral que não é cristã3 - O livro o principe foi escrito para o povo e não para os principes4 - O fim justifica os meios5 - O principe goza de virtue(carisma e percepção da situação) e fortuna6 - O estado(exerce a violencia cotidianamente) deve ser temido e respeitado pelos cidadãos. 7 - O terror é o fim do estado e gera vingança do povo8 - Quem não faz o bem, não teme o mal9 - Faça o bem aos poucos e o mal de uma única vez
  • Nicolau Maquiavel  foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pelo fato de haver escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser. Os recentes estudos do autor e da sua obra admitem que seu pensamento foi mal interpretado historicamente. Desde as primeiras críticas, feitas postumamente por um cardeal inglês, as opiniões, muitas vezes contraditórias, acumularam-se, de forma que o adjetivo maquiavélico, criado a partir do seu nome, significa esperteza, astúcia.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_Maquiavel

    "Tudo posso naquele que me fortalece".


  • Gab: B

     

    b) introduziu ruptura decisiva no pensamento acerca do Estado, atribuindo a este soberania racional.

  • Quero o saber qual a ligação desse assunto com Administração. Há algum livro?

  • Nenhum, Jota. Jogam o que quiserem no edital e você que se dane.

  • Autor de O Príncipe, livro em que expõe que a razão deve nortear os rumos do trajeto de uma sociedade.

  • do jeito que colocaram, dá a impressão de que o primeiro nome dele é florentino

    alô vírgula

  • GABARITO: LETRA B

    Nicolau Maquiavel, em italiano Niccolò Machiavelli, (Florença, 3 de Maio de 1469 \u2014 Florença, 21 de Junho de 1527) foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pela simples manobra de escrever sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser.

    FONTE: https://www.passeidireto.com/arquivo/24176936/biografia-maquiavel

  • GABARITO B

    Jota, há ligação sim. Nos editais, geralmente, cobram os seguintes tópicos: Estado, Governo e Administração Pública. Um dos elementos constitutivos do Estado é governo soberano. Maquiavel foi o primeiro teórico a refletir sobre a formação dos Estados Modernos.

    Fui por eliminação e marquei a letra B, mas eu não entendi o porquê a letra A está errada...


ID
25387
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação às diferentes abordagens acerca da formação e conceituação do Estado moderno, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Bem, a alternativa "a" é a incorreta pois, segundo Weber, o Estado, baseado na teoria do contrato social, é detentor do poder de polícia, ou seja o poder coercitivo, firmado com a sociedade através da regulação jurídica. Sendo assim o monopolizador legal da violência. Só o Estado pode punir ou deixar de punir a alguém ou a si mesmo por meio da lei. Portanto, a alternativa "a" está incorreta ao dizer que o poder monopolizador da violencia pelo Estado, não tem mais eficácia.
    A alternatia "b" está correta visto que, segundo Karl Marx, a figura do Estado representa dominação. Para o economista, a sociedade eh pautada pela diferença de classes sociais revelada na posição destas na economia: Quando detentores dos meios de produção, são as classes dominantes; Quando detentores apenas de sua força de trabalho, são as classes exploradas, os operários, os assalariados, os desprovidos dos lucros empresariais. E o Estado representa, para Karl Marx, a força política desses grandes empresários. Para ele, o Estado é subserviente à classe dominante.
    A alternativa "c" está bastante clara.
    Por fim, a alternativa "d" está correta visto que, segundo os teóricos, o Estado não deve concentrar poder. Especialmente o Estado liberal. Mas sim, descentralizar os poderes a fim de evitar arbitrariedades porque só o poder freia o poder. Essa é a base teorica da divisão tripartite das democracias atuais que dividem o Estado em 3 poderes distintos e independente: O Judiciário, o Legislativo e o Executivo.
  • Gabarito: letra A

     a) A leitura weberiana do Estado como monopolizador legítimo e legal da violência não alcança mais eficácia no mundo da globalização.

     

    A questão trata do poder coercitivo que é  firmado com a sociedade através da regulação jurídica. A esse poder é assegurado pela lei, a coerção, pois, apenas o Estado tem o poder de punir ou não alguém.


ID
25390
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da crise do Estado do Bem-Estar, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra B está correta


     Comentando a letra C

    "o diagnóstico da governabilidade para a América Latina (Ivo, 2001),3 que resultou em recomendações para reformas e ajustes do Estado, aponta como fatores determinantes: a crise fiscal, provocada por demandas sociais crescentes; o excesso de democracia, que provocou uma crise de autoridade; e o provincianismodos Estados nacionais (Cf. Ivo, 2001, p. 48-49). Mais tarde, em 1981, a conferência internacional da OCDE ressaltou, de novo, as conseqüências negativas das políticas de bem-estar para o crescimento econômico, entendendo que o estancamento econômico, a inflação e o crescente desemprego eram efeitos secundários, diretamente ligados aos excessivos encargos dos estados nacionais." FONTE: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-49792007000200001 IVO, Anete, Metamorfoses da questão democrática: governabilidade e pobreza. Buenos Aires: CLACSO, 2001.  



    Não só na teoria, mas principalmente, na prática, o Estado do Bem-Estar se abateu sim, ainda que sobre o tal "tecido" político latino-americano. Sucumbimos à esse modelo assistencialista do Estado e o Laissez-faire bateu às nossas portas e o aderimos rapidamente!


    *Abraço.


ID
25393
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A economia do setor público, microfundamentada, analisa o papel desempenhado pelo governo em uma economia de mercado. Acerca desse assunto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • (A) Características de um bem público: não rivalidade (Cmg = 0 para o consumidor adicional, ou seja, há o mesmo custo para 1 e para 1.000.000 de consumidores) e não-exclusividade (o consumo de um não exclui o consumo do outro). "Free ryde" é aquele que "toma carona": não pagou, mas mesmo assim consome. Exemplo: iluminação pública: vc pode não pagar a taxa de luz, mas ela estará lá para você e para o seu vizinho, que pagou.Mesmo raciocínio para a qualidade do ambiente: mesmo que vc não pague para mantê-lo, ele estará disponível e o custo será o mesmo para vc, seu vizinho, seu primo, sua tia .....(B) Umg é positiva e, se não me engano, é decrescente, mas definitivamente Umg não é zero na concorrência perfeita nem em equilíbrio parcial, nem em equilíbrio geral.(C) Mercados competitivos (ou de concorrência perfeita) são eficientes, mas monopólios não. No monopólio há o "peso morto" que é justamente a medida da ineficiência desse tipo de mercado em relação ao de concorrência perfeita.(D) "O teorema do eleitor mediano nos ensina como os políticos devem se comportar em um ambiente de dois partidos. A idéia é que se pudéssemos representar as preferências de cada cidadão como um número entre 0 e 1 (em que perto do zero estão os de "esquerda" e no 1 estão os de "direta"), então os candidatos tenderiam a se comprometer a plataformas mais centristas como forma de atrair o voto do eleitor que tem preferência mediana (M)". [Fonte: http://cristianomcosta.blogspot.com/2008/02/bloomberg-e-o-eleitor-mediano.html]
  • Letra "A"

    Mnemônico
     
    Bem público puro;
    Bem privado; 
    Bem semi púlico/Meritório;

    Bens Públicos Puros: Ñ RIVAL / Ñ EXCLUSIVO

    Bens Privados: RIVAL / EXCLUSIVO

    Bens Semi-Públicos ou Meritórios: Ñ RIVAL / EXCLUSIVO
    • Bens Públicos:

    Bem não rival: o consumo por parte de um individuo não prejudica o consumo dos demais.
    Não excludente: Não se pode impedir que tal individuo desfrute de tal bem.

    Ex: Justiça, Segurança Pública, Defesa Nacional, praças, iluminação e outros.

    A responsabilidade em prover esses bens públicos recai sobre o governo, que usa como fonte de receita a TRIBUTAÇÃO. Desta forma, o governo toma para si a responsabilidade de extinguir o Princípio de Exclusão.


     




     


  • a) A qualidade do meio ambiente pode ser considerada um bem público puro porque, além de seu consumo ser não-rival, as indivisibilidades que caracterizam esse bem estimulam o aparecimento do carona free-rider. CORRETO. Segundo Pyndick, o carona (free rider) é o consumidor ou produtor que não paga por um bem não exclusivo na expectativa de que outros ou façam. A qualidade no meio ambiente é considerado um bem não exclusivo, pois não tem como impedir que outros utilizem e, também, são indivisíveis, pois se houvesse divisão, esse bem perderia características essenciais, bem como poderia ser desvalorizado.  Pelo que entendi, o examinador quis estabelecer uma relação entre o carona e a indivisibilidade do bem, embora que free rider esteja mais relacionado à característica de não exclusividade. Outra ressalva é que não encontrei uma relação entre não divisibilidade e não exclusividade. Por exemplo, os bens meritórios, como saúde e educação são bens considerados não exclusivos, porém são divisíveis.

     

    b)  No equilíbrio geral, em concorrência perfeita, para cada consumidor, a utilidade marginal de todos os bens consumidores é igual a zero. ERRADO. Segundo Pyndick, se todos fizerem transações em um mercado competitivo, todas as transações mutuamente vantajosas serão realizadas e o equilíbrio na alocação dos recursos será mutuamente eficiente. Mas não quer fizer que ela seja igual a zero.

    c) Mercados competitivos e monopólios são eficientes no sentido de Pareto, porque utilizam plenamente seus fatores produtivos excluindo, assim, a existência de capacidade ociosa. ERRADO.  Os mercados competitivos são eficientes no sentido de Pareto. De modo algum existe, em concorrência perfeita, capacidade ociosa. No monopólio, só pode dizer que é Pareto eficiente quando o monopolista pratica discriminação em primeiro grau.

    d) De acordo com a teoria do eleitor mediano, uma mudança de governo em democracias representativas conduzirá a modificações substanciais das políticas econômicas adotadas. ERRADO. A teoria do eleitor mediano não conduz necessariamente a uma mudança de governo ou mudança da condução das políticas econômicas. Geralmente, os eleitores que tem posição extrema, seja para a direita ou esquerda é que anseiam por maiores mudanças.

     

     


ID
25396
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ainda aos aspectos microeconômicos do setor público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Programas de renda mínima, em que temos a transferência de renda do governo para famílias pobres, de forma geral, podem desestimular a oferta de trabalho (pelo trabalhador), já que ao aumentar a renda familiar, o trabalhador passará a receber menos beneficio do governo.

  • E por que a letra B está incorreta?

ID
25399
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos aspectos macroeconômicos da análise do setor público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • O superávit primário é a única variável passível de ser controlada pelo governo, para tentar frear o aumento da relação dívida/PIB.
  • Gostaria de mais comentarios sobre as alternativas erradas... quem se dispuser e souber, por favor!!!!