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Prova CESPE - 2014 - ANATEL - Analista Administrativo - Administração


ID
1298251
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Nesse ofício, deveriam constar do cabeçalho ou do rodapé informações acerca do remetente, tais como nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone; e endereço de correio eletrônico.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta, outra semelhante ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - EBC - Gestor de Atividade Jornalística - Conhecimentos Básicos Disciplina: Redação Oficial | Assuntos: Aspectos gerais da Comunicação Oficial ; 

    Para que sejam contempladas as exigências de forma da comunicação oficial, o ofício em questão deve conter, no cabeçalho ou no rodapé, as seguintes informações do remetente: nome do órgão ou setor, endereço postal, telefone e endereço de correio eletrônico.

    GABARITO: CERTA.

  • Certa.

    Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

    – nome do órgão ou setor;

    – endereço postal;

    – telefone e endereço de correio eletrônico.


  • Nesse ofício, observei que faltou o cargo da pessoa logo abaixo de seu nome. Por isso marquei como errada.

  • boa, não sabia que era cabeçalho ou rodapé

  • Cuidado André Maximus... em questoes de redação oficial como essa a banca coloca o documento com um erro "a" e "b" e faz a pergunta sobre uma coisa certa "c" e se voce focar no erro "a" ou "b" para responder, acaba marcando "errado" sendo que a questão está certa...

    resumindo: tem q se ater aquilo que esta sendo perguntado...

    espero ter ajudado.

  • No padrão Ofício deve constar no cabeçalho ou rodapé as seguintes informações do remetente:


    - nome do órgão ou setor

    - endereço postal

    - telefone e correio eletrônico

  • Solicito auxílio, pois não há ou não vi referência ao endereço do REMETENTE e, sim, do destinatário no ofício. Entendo que esta questão esteja errada independente do gabarito

  • Exatamente.

    Seria o TIMBRE, o que possui 5 cm de altura.


    Grande abraço, e fiquem com Deus!!!

  • O enunciado informa que "nesse ofício, deveriam constar do cabeçalho ou do rodapé informações acerca do remetente, tais como nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone; e endereço de correio eletrônico".

    As informações apontadas pelo enunciado estão corretas, pois podem ser conferidas nas páginas 11, 12 e 13.


    A resposta é correta. 

  • Segue referência do MRPR para resolução desta questão:

    3.3.2. Forma e Estrutura

      Quanto a sua forma, aviso e ofício seguem o modelo do padrão ofício, com acréscimo do vocativo, que invoca o destinatário (v. 2.1 Pronomes de Tratamento), seguido de vírgula.

      Exemplos:

    Excelentíssimo Senhor Presidente da República

    Senhora Ministra

    Senhor Chefe de Gabinete

      Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

      – nome do órgão ou setor;

      – endereço postal;

      – telefone e endereço de correio eletrônico.


  • Além da ausência do cabeçalho ou rodapé (que faz a assertiva estar correta), é bom lembrar que no Ofício deve constar, na assinatura, o cargo da pessoa.

    O único caso em que uma assinatura dispensa a especificação do cargo é o da Presidência da República.

  • coordenador de estudos seria uma excelência?

  • Leandro, o coordenador é um secretário-executivo do Ministério...


  • Atenciosamente, ( DÁ PRA SABER QUE É DE MESMA HIERARQUIA OU INFERIOR)

    José da Silva (DA ONDE? QTOS JOSÉS DEVEM EXISTIR?)


    FALTA DE INFORMAÇÃO.....


  • Sim. o ofício é o único expediente que tem em sua estrutura um cabeçalho ou rodapé, que devem constar as seguintes informações: nome do órgão ou setor; endereço postal; telefone e correio eletrônico.

  • M Ã O 

    Memmorando (cargo)

    Aviso (cargo + nome)

    Ofício (cargo + nome + endereço)

  • As informações apontadas pelo enunciado estão corretas, pois podem ser conferidas nas páginas 11, 12 e 13.

     

    A resposta é correta. 

  • Errei porque não li :deveriam constar do cabeçalho OU do rodapé informações acerca do...

     

  • Gabarito Certo.

    Devem constar do cabeçalho ou do rodapé do ofício as seguintes informações do remetente:

    – nome do órgão ou setor;

    – endereço postal;

    – telefone e endereço de correio eletrônico.

  • Devem constar do cabeçalho OU do rodapé do ofício:

    NEET

    1. Nome do órgão/setor

    2. Endereço

    3. E-mail

    4. Telefone

     

  • Questão questionável, pois segundo a Novo Manual da Redação da Presidência da República(2018) , os dados do órgão, tais como endereço, telefone, endereço de correspondência eletrônica, sítio eletrônico oficial da instituição, podem ser informados no rodapé do documento, centralizados. Vide página 28.

    Ou seja, a questão disse, além de impor uma obrigação, dado o termo ''deveriam'', o erro também está na parte ''cabeçalho''. Já que, segundo o MRPR, dados do órgãos, poderiam ser informados no rodapé e não no cabeçalho.


ID
1298254
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, SEGUNDO O MRPR 

    Partes do documento no Padrão Ofício

      O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

      a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

      Exemplos:

    Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME

      b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

      Exemplo:

    Brasília, 15 de março de 1991.

      c) assunto: resumo do teor do documento

      Exemplos:

      Assunto: Produtividade do órgão em 2002.

      Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.

      d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

      e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

  • Certo. Modelo do padrão ofício para o expediente ofício.  

    A Sua Excelência o Senhor

    Deputado [Nome]

    Câmara dos Deputados

    70.160-900 – Brasília – DF


  • Ainda não saiu o gabarito definitivo, então acho que essa questão esta errada. A forma de tratamento para Coordenador não é Vossa Excelência e sim Senhor.

  • Abel, errei, e acho que a questão vai continuar como certa: Veja que perguntou: Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício.

    Pensei na hora sobre o pronome de tratamento, mas creio o critério pronome de tratamento ficou de fora.

  • Um coordenador, segundo o Manual, não pode ser chamado de excelência. No entanto, devemos ficar atentos ao comando da questão. Vejamos o que ela nos pede.

    "Nesse ofício, a apresentação do nome e do cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação está de acordo com a forma e a estrutura do padrão ofício". O nome e o cargo estão corretos sim! O que está errado e o "a sua excelência". Mas a questão não pede isso. Atenção com a interpretação e a leitura nas questões do CESPE!

  • Prezados, o CESPE/UnB considerou o item como anulado em seu gabarito definitivo.
    Item - 25 exarado no caderno de questões abaixo.
    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANATEL_14/arquivos/106ANATEL14_CBNS01_01.pdf

    http://www.cespe.unb.br/concursos/ANATEL_14/arquivos/Gab_definitivo_106ANATEL14_CBNS01_01.PDF
  • A justificativa da banca foi a seguinte:

    "Por haver divergências no Manual de Redação Oficial da Presidência da República, no que se refere ao assunto abordado no item, opta-se por sua anulação. "


ID
1298257
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

Identifica-se, no ofício, erro de formatação em relação à numeração de parágrafos, que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA, SEGUNDO O MRPROs parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.
  • "Os parágrafos do texto devem ser enumerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em ítens ou títulos e subtítulos."

  • Se apresentar 3 ou mais parágrafos, deve-se numerá-los, Porém o fecho conta como parágrafo e mesmo assim não deve ser numerado.

    No texto em questão, há 3 parágrafos, haja vista o fecho contar como parágrafo.

  • Errado.


    ATENÇÃO !

    2 ou mais parágrafos serão enumerados

                                  ou

    2 ou mais PÁGINAS serão enumeradas.


    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos.

    Fonte: MRPR e professor Diogo Arrais ( da rede Damásio ).

  • Os parágrafos do texto devem ser enumerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em ítens ou títulos e subtítulos.

  • Resposta: 

    Manual de redação oficial, pág. 11, letra "e", 4 parágrafo

  • A questão informa que "identifica-se, no ofício, erro de formatação em relação à numeração de parágrafos, que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos".

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos".


    A resposta é incorreta. 

  • a partir do segundo paragrafo ja pode enumerar

  •  Segundo o Manual de Redação da Presidência da República:

    "Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos." 

    Não há nada sobre "(...)que só devem ser enumerados caso haja mais de três parágrafos".

    Bons estudos e boa sorte!

  •         c) é obrigatória constar a partir da segunda página o número da página;

  • O erro da questão = falta a  identificação do signatário( nome e cargo). No caso, a questão apresenta apenas o nome ( José..)

  • Errado.



    A partir de 2 "p's" (parágrafos ou paginas) enumera-se o referido texto, conforme o MRPR.

  • 3. O Padrão Ofício

            Há três tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o fito de uniformizá-los, pode-se adotar uma diagramação única, que siga o que chamamos de padrão ofício. As peculiaridades de cada um serão tratadas adiante; por ora busquemos as suas semelhanças.

    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

            O aviso, o ofício e o memorando devem conter as seguintes partes:

            a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão que o expede:

            Exemplos:

    Mem. 123/2002-MF Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME

            b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita:

            Exemplo:

    Brasília, 15 de março de 1991.

            c) assunto: resumo do teor do documento

            Exemplos:

            Assunto: Produtividade do órgão em 2002.

            Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores.

            d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser incluído também o endereço.

            e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

            – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre-me informar que", empregue a forma direta;

            – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

            – conclusão, em que é reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.

            Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.


  • GABARITO ERRADO 


    Manual de Redação da Presidência da Republica 

    10.2.2.2. Parágrafos (§§)


      Os parágrafos constituem, na técnica legislativa, a imediata divisão de um artigo, ou, como anotado por Arthur Marinho, "

    (...) parágrafo sempre foi, numa lei, disposição secundária de um artigo em que se explica ou modifica a disposição principal".


      O parágrafo é representado pelo sinal gráfico §.


      Também em relação ao parágrafo, consagra-se a prática da numeração ordinal até o nono (§ 9o) e cardinal a partir do parágrafo dez (§ 10). No caso de haver apenas um parágrafo, adota-se a grafia Parágrafo único (e não "§ único"). Os textos dos parágrafos serão iniciados com letra maiúscula e encerrados com ponto-final.


  • Os atos de correspondência devem ter seus parágrafos numerados da seguinte forma:

    - Documentos com apenas um parágrafo: este não será numerado;

    - Documentos com dois parágrafos: a numeração desses é opcional;

    - Documentos com mais de dois parágrafos: a numeração desses é obrigatória, devendo ser numerados a partir do primeiro, excetuando-se o fecho.


    Fonte: professora Lilian Damasceno

    Bons estudos! :)

  • no manual não traz nada sobre o que a colega Deisy Radel afirmou! Alguém sabe a fonte? 

  • REALMENTE, A REGRA É ESSA MESMO...


    QUANTO À ENUMERAÇÃO DE PARÁGRAFOS, SEGUE A SEGUINTE REGRA:

       1 PARÁGRAFO: ENUMERAÇÃO PROIBIDA.

       2 PARÁGRAFOS: ENUMERAÇÃO FACULTATIVA.

       3 OU MAIS PARÁGRAFOS: ENUMERAÇÃO OBRIGATÓRIA.




    GABARITO ERRADO

  • Errada

    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

    Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.

  • Pessoal vi que alguns comentaram que no caso de haver um parágrafo não se numera, dois parágrafos a numeração é facultativa e três ou mais é obrigatória, de onde retiraram essa informação? Não consegui encontrar nada sobre no MRPR, lá apenas diz que a numeração é obrigatória, exceto nos casos em que os parágrafos estejam organizados em itens, títulos ou subtítulos. Podem me chamar inbox quem tem a resposta. Grata.

  • Todos os parágrafos devem ser numerados

  • 1 PARÁGRO = NÃO É NECESSÁRIO ENUMERAR

    2 PARÁGRAFOS = ENUMERAÇÃO É FACULTATIVA

    3 PARÁGRAFOS OU MAIS = ENUMERAÇÃO É OBRIGATÓRIA

  • 1. PARÁGRAFO = NÃO ENUMERAR

    2. PARÁGRAFOS = ENUMERAÇÃO FACULTATIVA

    3. PARÁGRAFOS OU MAIS = ENUMERAÇÃO OBRIGATÓRIA

    FONTE: PROF. AGUINALDO MARTINHO DA LFG ONLINE

  • Acrescentando: Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto que estejam organizados em itens ou tpitulos e subtítulos.

  • Fiquei na dúvida, comentários divergentes, realmente não consta no manual isso de 2 facultativo...., alguém  conhece uma outra questão que aborda o tema, como 2 ou 1 parágrafo, pra gente se certificar que a banca cobra assim?

  • Segundo o Manual de Redação da Presidência da Repúclica, "Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos."

  • PARAGRAFO = PROIBIDO

    PARAGRAFOS = FACULTATIVO

    PARAGRAFOS E MAIS = OBRIGATÓRIO

     

  • OBS: Os parágrafos devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos.

    PROF: MARIA TEREZA.

  • O SEGUNDO COMENTÁRIO MAIS CURTIDO, 265 atualmente, ESTÁ ERRADO !!!!! TODOS OS PARÁGRAFOS TEM DE SER NUMERADOS.


ID
1298260
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

O emprego das formas pronominais “desta”, no primeiro parágrafo, e “esta”, no segundo parágrafo, atende às exigências do padrão culto da linguagem, visto que se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.

Alternativas
Comentários
  • O emprego das formas pronominais “desta”, no primeiro parágrafo, e “esta”, no segundo parágrafo, atende às exigências do padrão culto da linguagem, visto que se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.

    As formas pronominais desta e esta se referem ao DESTINATÁRIO e não ao REMETENTE (quem remete, envia).

  • primeiro parágrafo, "desta" está errado: deveria ser dessa.

    Pronome demonstrativo de primeira pessoa: desta, deste, disto.

    Pronome demonstrativo de segunda pessoa: dessa, desse, disso.

    pronome demonstrativo de terceira pessoa: aquele, aquela, aquilo.

    Se me equivoquei, por favor...


    Veni, vidi, vici.

  • O pronome DESTA se refere ao destinatário.

  • Pessoal está ERRADA

    Porque a questão diz "refere à primeira pessoa do discurso" e o ESTA  diz respeito a CORDENADORIA, que não é a primeira pessoa do discurso!

    Primeira pessoa do discurso é José da Silva que está enviando o ofício, em nome do poder público.

  • Errado.


    Acredito que o colega Leonardo Ribeiro quis dizer "Coordenadoria" e não "Corregedoria", do resto, está correto.
    Os pronomes demonstrativos fazem referência ao DESTINATÁRIO, dizem respeito a "Coordenadoria".

    José da Silva é o Remetente em nome do poder público, lembrem-se que aquele que assina não é o "dono" da correspondência.

    Espero ter ajudado, a dificuldade é para todos
  • Guilherme Cabral, com todo respeito, não cogites tal dislate.

    Errei a questão, resolvendo rápido; em um análise mais apurada, e complementando o que já comentara:

    O segredo da questão está: 

    Veja a quem se fala: Senhor Coordenador

    Veja quem fala: José da Silva

    (...) documentos sobre os estudos econômicos feitos sob sua coordenação (...) correto

    (...) solicitamos os estudos registrados nas publicações desta coordenação (...)ERRADO. "SUA" INCOMPATÍVEL COM "DESTA".

    Em relação ao segundo parágrafo, como José da Silva fala com o Coordenador, refere-se também à Cordenadoria, o que nos remete ao pronome "sua" do primeiro parágrafo.


  • Não entendo mais nada: o comentário da professora da a questão como certa e ela responde gabarito errado?

    Comentário da professora:

    Na verdade, remetente é aquele que envia a comunicação oficial para alguém, e o destinatário é aquele que recebe o documento. O texto, ao ser lido, mostra que os termos "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação. Além disso, a leitura e a interpretação do texto reforçam a informação. 

    Enunciado da questão:

    Se refere à primeira pessoa do discurso, ou seja, ao remetente da comunicação oficial.


    Gabarito: E ?

    Alguém poderia explicar melhor, essa colocação da professora? Talvez eu não tenha entendido bem, o que ela colocou.

  •  Pronomes Demonstrativos
    Primeira pessoaEste, estes, esta, estas, isto
    Segunda pessoaEsse, esses, essa, essas, isso
    Terceira pessoaAquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo

    1. Este, esse, aquele e suas flexões

     Utilizamos estas pró-formas para localizar os nomes no tempo, no espaço e no próprio texto:

  • No espaço:
  •  Vale para o uso dos demonstrativos a relação com as pessoas do discurso: este para próximo de quem fala (eu)esse para próximo de quem ouve(tu)aquele para distante dos dois (ele)

    Exemplos:

    Este documento que eu estou entregando apresenta a síntese do projeto.

    Se tu não estás utilizando essa régua, podes me emprestar por alguns minutos?

    Vês aquele relatório sobre a mesa do Dr. Silva? É o documento a que me referi.


     Em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode causar ambigüidade.

    Exemplos:

    Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade destinatária).

    Reafirmamos a disposição desta universidade em participar no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem).

  • O que a professora escreveu está certo,  Referencias a Local:

    Posição de quem fala:Neste Departamento/Nesta SeçãoNeste Relatório/Neste parecerNeste TextoA pessoa fala do local em que ela se encontra ( remetente)Posição da pessoa com quem se fala:Nesse setorNessa CoordernaçãoNesse documentoAqui a pessoa fala do local do destinatário Apostila: Professora Luciana Ferreira discursiva PF pontodosconcursos
  • estou com o Raphael, entendi não... os comentários do professor me leva a acreditar que o gabarito esteja errado!!!

    Tendi nada agora! rs

  • Este/esta/desta/ --> está próximo do remetente

    Esse/essa/dessa --> está próximo do destinatário

    Aquele -->afastado de ambos

  • Quem matou a charada foi Hugo Teles ao meu ver...


    Não atende às exigências do padrão culto da linguagem.


    Sua desta...


  • Desculpe-me,  mas não vi uma explicação plausível, pois tratam-se de elementos coesivos ANAFÓRICO(retoma algo já citado=dessa coordenadoria e essa coordenadoria ). "DESTA e ESTA" são elementos CATAFÓRICOS(ANTECIPA ALGO A SER CITADO).  Portanto a questão está errada por referir-se a algo já citado(coordenadoria).

    Paz.
  • A professora Verônica Ferreira falou que " "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação". No entanto, a Coordenadoria/Coordenação é o destinatário, sendo o remetente José da Silva. Portanto, as formas pronominais dever ser "Dessa" e "Essa", já que, pelo contexto das orações, "[...]os estudos foram registrados nas publicações da Coordenação (destinatário  - com quem se fala)" e [...]os registros econômicos regionais foram elaborados pela Coordenadoria (destinatário - com quem se fala).

  • Na verdade, remetente é aquele que envia a comunicação oficial para alguém, e o destinatário é aquele que recebe o documento. O texto, ao ser lido, mostra que os termos "desta" e "esta" se referem ao remetente, que faz parte da Coordenadoria/Coordenação. Além disso, a leitura e a interpretação do texto reforçam a informação. 

  • galera segue bisú: esta é para quem está falando: esta caneta é minha, essa é com quem está falando: me passa essa caneta, então, esta e nesta , não é a mesma coisa, pois referen-se á coisas diferentes

  • O José da Silva (remetente) solicita ao coordenador (destinatário) alguns documentos relevantes para serem utilizados pelos professores e alunos do curso de Economia.

    1. O remetente solicita documentos, sobre estudos econômicos regionais publicados em 2013, sob a coordenação do destinatário. O adequado seria "... solicitamos os estudos registrados nas publicações da sua Coordenação no ano de 2013."

    Ou seja, o remetente precisa das pesquisas, de 2013,  coordenadas pelo destinatário.

    2. O remetente reforça a finalidade de solicitar os trabalhos produzidos por essa coordenação em 2013 (sob a coordenação do destinatário). O adequado seria: "... Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados sob sua Coordenadoria." 

    Ou seja, constam no acervo dos registros econômicos regionais do curso de Economia, pesquisas desenvolvidas pela equipe do coordenador (para quem a mensagem se destina).

  • Mesmo não sendo o quesito de avaliação, o documento começou errado quanto ao endereçamento "A Sua Excelência o senhor".

  • Deveria ter sido escrito assim:

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações dessa Coordenação no ano de 2013. (está retomando termo já citado acima).

    2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por essa Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia. (está retomando termo já citado acima)

  • O comentário do Hugo Teles está correto.

  • Analisei de forma diferente.

    "Desta", por ser um termo catafórico, refere-se aquilo que ainda será dito, portanto, no caso empregado deveria ser "dessa", já que a informação a qual ele retoma havia sido explícita anteriormente.

    Gab. Errado!


  • De fato, o pronome "deste" refere-se ao remetente, pois trata-se de um dêitico subjetivo: traz a marca de quem redige. Porém, como ele foi usado para se referir a Coordenação com quem se fala, o seu seu uso tornou-se incorreto, devendo ser usada a forma "dessa".



    Exemplo: Este Tribunal (tribunal onde o redator está) necessita do apoio desse Ministério (indica o espaço para o qual o redator se dirige).


    Fonte: aulas do professor Fernando Moura.
  • Motivo de ser ERRADA

    desta coordenação - do destinatário; 

    esta coordenadoria - do remetente

  •  NUNCA vi um professor péssimo igual esse ai. Essa coordenação do QC., se é que tem, deveria analisar a quantidade de reclamações direcionadas a esse professor.

  • Veja essa questão. Ela é a resposta desta

    Q432984. A redação oficial caracteriza-se por uma linguagem contrária à evolução da língua, uma vez que sua finalidade é comunicar com impessoalidade e máxima clareza....gabarito certo. Pessoal a questão está errada porque na verdade não deve existir padrão culto da linguagem.

  • O correto seria "dessa" e "essa" respectivamente ,pois a coordenação à qual se refere está perto do ouvinte, no caso o coordenador.

  • “Pronomes Demonstrativos

     Os pronomes demonstrativos são utilizados para explicitar a posição de uma certa palavra em relação a outras ou ao contexto. Essa relação pode ocorrer em termos de espaço, tempo ou discurso.

    No espaço:

    Compro este carro (aqui). O pronome este indica que o carro está perto da pessoa que fala.

    Compro esse carro (aí). O pronome esse indica que o carro está perto da pessoa com quem falo, ou afastado da pessoa que fala.

    Compro aquele carro (lá). O pronome aquele diz que o carro está afastado da pessoa que fala e daquela com quem falo.

    Atenção: em situações de fala direta (tanto ao vivo quanto por meio de correspondência, que é uma modalidade escrita de fala), são particularmente importantes o este e o esse - o primeiro localiza os seres em relação ao emissor; o segundo, em relação ao destinatário. Trocá-los pode causar ambiguidade.
    Exemplos:
    Dirijo-me a essa universidade com o objetivo de solicitar informações sobre o concurso vestibular. (trata-se da universidade destinatária).

    Reafirmamos a disposição desta universidade em participar no próximo Encontro de Jovens. (trata-se da universidade que envia a mensagem)”.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf48.php

  • Jovelina, só uma pequena observação, a RCO deve seguir os seguintes princípios:

    - Impessoalidade

    - Uso do padrão culto da linguagem

    - Clareza

    - Concisão

    - Formalidade e Uniformidade

    Diferente de como foi afirmado, a RCO não terá uma linguagem OFICIAL, mas deverá seguir o padrão CULTO da linguagem...

    Então a questão em comento, está no uso indevido dos pronomes "desta e esta" e não na questão do padrão culto da linguagem.

  • Os pronomes demostrativos foram erroneamente empregados. Por isso, não há o atendimento à norma culta da linguagem. Veja que o redator do ofício refere-se aos estudos registrados na coordenação do destinatário, portanto, utiliza-se o pronome "dessa" no primeiro caso (proximidade do receptor / interlocutor - destinatário).

    Já na segunda ocorrência verificamos também a mesma referência à Coordenadoria, coordenadoria da qual o destinatário faz parte, portanto, utiliza-se corretamente o pronome demonstrativo "essa".

     

    Vale o método:

     

    esse(a) / desse(a) = proximidade do destinatário (interlocutor / receptor)

    este(a) / deste(a) = proximidade do remetente (emissor)

    Aquele(a) = distanciamento do remetente (emissor) e destinatário (receptor / interlocutor)

  • Para ajudar:

     

    DESTA aí; DESSA aqui; DAQUELA lá.

  • Acho que está ERRADA porquê não seria "remetente" mas sim destinatário.

    Remetente = quem envia.

    Destinatário = quem irá receber

     

  • Todo mundo reclama do prof Arenildo, mas eu gosto dele :)

  • Não acho esse professor ruim, não.....

  • Vi grande parte dos comentários falando sobre proximidade do remetente e destinatário. Essas regras só valem para a fala, na escrita não há como saber onde o destinatário estará quando receber a comunicação, muito menos o remetente poderia considerar que o destinatário soubesse da proximidade de algo em relação a si quando escrevia.

     

    O uso dos pronomes demonstrativos na escrita depende da posição dos termos na prórpia oração (é no próprio texto que vai se verificar se o termo a que o pronome faz referência esta mais próximo ou distante do pronome ou se vem antes ou depois dele). 

     

    Os demonstrativos podem ser utilizados ainda para indicar uma posição no tempo em relação a quem emite a informação. Nesse caso o uso será igual tanto na fala quanto na escrita.

     

    Claro que se a escrita estiver representando o discurso direto de um personagem da história, aí valem as regras de proximidade da fala.

  • ERRADA. Desta e esta para perto de mim ou de você. O certo seria Dessa e essa perto dele ou dela, que se está se dirigindo.

  • errada , o desta se refere a algo , 3 pessoa

  • Gabarito: Errado

     

    A resolução é mais simples do que parece:

     

     

    Assunto: Solicitação de documentação

     

              Senhor Coordenador,

     

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.

     

    Ou seja, com essa frase eles pretendiam solicitar os estudos ao Coordenador, mas, ao usar DESTA, estão solicitando a eles mesmos. O correto seria DESSA (a Coordenação onde o Coordenador trabalha).

    Isso porque:

    -> DESTA = perto de quem fala

    -> DESSA = longe, o alvo

     

    Ficaria correto:

    (...) solicitamos os estudos registrados nas publicações DESSA Coordenação no ano de 2013.

  • Feriu claramente o paralelismo sintático.

     

  • A questão está errada porque diz se referir ao remetente da comunicação oficial.

    Quando nota se claramente que DESTA e ESTA estão se referindo a Coordenadoria a qual a correspondencia esta se dirigindo, ou seja ao REMETENTE

     

  • até porque não há menção ao remetente, nem indicação de que este é de uma coordenadoria...

  • O correto seria DESSA coordenação

  • Vá direto nos comentários de KELLEN LIMA e LEONARDO RIBEIRO, os outros estão incorretos.

  • GABARITO: ERRADO

    De acordo com o Manual:

    Pronomes demonstrativos

    Situação no espaço:

    a) Emprega-se este(a)/isto quando o termo referente estiver próximo ao emissor, ou seja, de quem fala ou redige;

    b) Emprega-se esse(a)/isso quando o termo referente estiver próximo ao receptor, ou seja, a quem se fala ou para quem se redige;

    c) Emprega-se aquele(a)/aquilo quando o termo referente estiver distante tanto do emissor quanto do receptor da mensagem;

    Situação no tempo:

    a) emprega-se este(a) para referir-se ao tempo presente;

    b) emprega-se esse(a) para se referir ao tempo passado;

    c) emprega-se aquele(a)/aquilo em relação a um tempo passado mais longínquo, ou histórico.

    Situação no texto:

    a) Usa-se este(a)/isto para introduzir referência que, no texto, ainda será mencionado;

    b) Usa-se este(a)para se referir ao próprio texto;

    c) Emprega-se esse(a)/isso quando a informação já foi mencionada no texto.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!


ID
1298302
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das diferentes formas de regulação, julgue o item a seguir.

Uma das formas de se avaliar a existência de monopólio natural é verificar se a função custo é subaditiva

Alternativas
Comentários
  • As economias de escala se apresentam em um monopólio natural. Na definição de economias de escala, dissemos que: “Economia de escala é uma característica do processo produtivo, na qual quanto mais se produz, menor é o custo unitário da mercadoria ou serviço que é produzido.”

     Isso significa que na presença de economias de escala, o custo total é menor do que o custo de produção individual. Esse conceito, para o Cespe, é muito parecido com o de economia de escopo, que afirma que o custo de produção de uma firma é menor do que o custo de produção de duas ou mais firmas.

     Em resumo, temos que na presença de economias de escala, uma empresa produziria a um custo menor do que duas ou mais empresas, assim como o processo produtivo ficaria mais eficiente, à medida que, como temos economia de escala, o custo unitário da mercadoria vai diminuindo cada vez mais, conforme se aumenta a produção.

     Como conclusão, temos que uma função de custo subaditiva representa o processo de economias de escala. E uma economia de escala é uma das características do monopólio natural. Dessa forma, podemos inferir que uma das formas de vermos se um monopólio natural existe é avaliar se sua função custo é subaditiva, ou seja, se sua função custo representa a hipótese de economias de escala.

    Gabarito: CERTOhttps://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-agencias-reguladoras-da-anatel-comentada/

  • hãaaããã!!!!

  • A função custo de uma firma monopolista é subaditiva, isso quer dizer que no monopólio natural, o custo para produzir mais uma unidade de um determinado produto é menor do que o custo da produção da unidade anterior (ou seja, existem economias de escala).


    Nos casos em que a empresa produz vários produtos, a teoria dos mercados contestáveis desenvolve um conceito adicional na abordagem dessas situações: trata-se do conceito de economias de escopo, que ocorre quando a função de custo da empresa é subaditiva. De acordo com B&W (1981) "...  existem economias de escopo quando é mais barato juntar duas ou mais linhas de produtos em uma única firma do que produzi-los separadamente." Assim para BPW, um monopólio natural é uma situação onde a tecnologia é caracterizada por uma função de custo subaditiva.


    Note-se que a presença conjunta de economias de escala e de escopo é uma condição suficiente para a ocorrência de subaditividade na função de custos. Contudo, outros fatores podem implicar subaditividade, tais como economias de gestão (no âmbito da firma) ou externalidades de demanda. Ver Fagundes, 1995.


    Neste caso, a regulação é frequentemente defendida como a solução para se evitar três alternativas consideradas inferiores do ponto de vista do bem-estar da sociedade (POSSAS, FAGUNDES E PONDÉ, 1997):


    (i) a livre operação de uma única empresa privada que acabará por restringir a quantidade ofertada e praticar preços de monopólio;


    (ii) a livre operação de várias empresas privadas com escalas sub-ótimas, o que implica preços e custos elevados, embora as margens de lucro possam ser reduzidas; e


    (iii) a produção estatal com uma escala de produção eficiente, mas sujeita a ineficiências oriundas de uma gestão politizada ou meramente sem incentivos para buscar ganhos de produtividade e qualidade.


    Seus principais instrumentos, voltados para restringir a autonomia das decisões dos agentes privados, podem ser classificadas em três categorias (WEYMAN-JONES, 1994):


    (i) limitações quanto à entrada e saída em um mercado;


    (ii) especificações quanto à qualidade dos produtos fornecidos; e


    (iii) fórmulas para a determinação dos preços dos produtos oferecidos.


    Portanto, para a teoria, as economias de escala, ou as indivisibilidades, não se constituem em problemas para a contestabilidade dos mercados, e nem os monopólios são necessariamente ineficientes. É o critério da subaditividade da função de custos que informa quando uma determinada atividade deve ser realizada por uma única empresa, e não mais as economias de escala como se acreditava anteriormente. Além disso, os custos são minimizados quando uma unica empresa atua no mercado.


    Assim, entendo que o gabarito preliminar está correto.

  • Para ajudar na compreensão do enunciado:

    Monopólio natural: é aquele decorrente da impossibílídade física da mesma atividade econômica ser realizada por mais de um agente, uma vez que a maximização de resultados e a plena eficiência alocativa de recursos somente são alcançadas quando a exploração se dá em reglme de exclusivídade, Isso porque determmadas atividades envolvem custos de ínvestimento tão altos que não hâ como se estabelecer competição nas mesmas, tal como ocorre na exploração de metrô urbano, transporte ferroviário, transmissão de energia elétrica, dentre outras. O monopólio natural pode decorrer do direito à exploração patenteada e exclusiva de determinado fator de produção, bem como da maior eficiêncía competitiva de determinado agente em face de seus demais competidores (Direito Econômico Constitucional, Flávio Nusdeo Figueirado, p. 111, 2011).

    "Todo o que ama a disciplina ama o conhecimento, mas aquele que odeia a repreensão é tolo" (Pv. 12.1)

  • Essa é do tipo daquelas questões do Cespe que quase ninguém responde conscientemente e muitos deixam em branco. Mas você é aluno do DIREÇÃO!

    Pois bem, sabemos que as economias de escala se apresentam em um monopólio natural.

    Na definição de economias de escala, dissemos que: “Economia de escala é uma característica do processo produtivo, na qual quanto mais se produz, menor é o custo unitário da mercadoria ou serviço que é produzido.”

    Isso significa que, na presença de economias de escala, o custo total é menor do que o custo de produção individual. Esse conceito, para o Cespe, é muito parecido com o de economia de escopo, que afirma que o custo de produção de uma firma é menor do que o custo de produção de duas ou mais firmas.

    Em resumo, temos que na presença de economias de escala, uma empresa produziria a um custo menor do que duas ou mais empresas, assim como o processo produtivo ficaria mais eficiente, à medida em que, como temos economia de escala, o custo unitário da mercadoria vai diminuindo cada vez mais, conforme se aumenta a produção.

    O que o Cespe fez, foi traduzir essa nossa conversa acima para uma linguagem matemática. Uma função subaditiva é uma função em que f(x+y) é menor ou igual a f(x)+f(y). Ou seja, o total é menor que a soma das partes.

    Se tivermos uma função subaditiva de custos, teremos:

    Caraca, professores, entendi nada! Ashuashahs

    Vamos lá! Repare que na função custo acima simplesmente estamos dizendo que temos duas quantidades (q1 e q2) e que a quantidade total (q) é a soma de q1 e q2. Assim, q = q1 + q2.

    Para cada quantidade, nós temos uma função custo. Para a quantidade q1, temos a função custo C(q1). Para a quantidade q2, temos a função custo C(q2). E para a quantidade total, temos a função C(q).

    Além disso, podemos perceber que a função que representa o custo total das quantidades, C(q), é MENOR OU IGUAL à soma das funções custos das quantidades individuais [C(q1) e C(q2)].

    Em linguagem mais simples, o custo total é menor ou igual ao custo das quantidades individuais. Dessa forma, o custo para produzir 60 unidades de uma vez seria MENOR do que o custo para produzir, separadamente, 35 (q1) e 25 (q2) unidades separadamente, por exemplo.

    Como conclusão, temos que uma função de custo subaditiva representa o processo de economias de escala. E uma economia de escala é uma das características do monopólio natural. Dessa forma, podemos inferir que uma das formas de vermos se um monopólio natural existe é avaliar se sua função custo é subaditiva, ou seja, se sua função custo representa a hipótese de economias de escala

     

    Resposta: C

  • Uma função de custo do tipo subaditiva indica que o produto ou serviço ofertado tem um custo inferior quando existe uma concentração da produção em uma única empresa, principal característica da estrutura de mercado monopólio natural.

    GAB C

  • Equacionando/Inequacionando

    Custo (q) ≤ Custo (q1) + Custo (q2), onde q = q1 + q2

    Função subadtiva: custo total é menor ou igual ao custo das quantidade individuais


ID
1298305
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das diferentes formas de regulação, julgue o item a seguir.

A formulação por preço teto (price cap) reduz os riscos e os custos da ação regulatória.

Alternativas
Comentários
  • Esse tipo de regulação consiste em estabelecer um preço tetopara as tarifas e tem algumas vantagens.

     Entre essas vantagens do método price cap:

    - Produz incentivos aos ganhosde produtividade;

    - Consiste nos baixos custos deregulação. O trabalho do órgão regulador seria resumido na determinação doíndice de preços e da porcentagem do fator X.

    - Menor risco de captura, poiso processo é mais simples e as chances de manipulação de informações é menor.

     Dessa forma, podemosverificar que o item está, de fato, certo.

    Gabarito: CERTO

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-agencias-reguladoras-da-anatel-comentada/

  • Esse tipo de regulação consiste em estabelecer um preço teto para as tarifas e tem algumas vantagens.

    Entre essas vantagens, destacamos que o método price cap:

    - Produz incentivos aos ganhos de produtividade;

    - Consiste nos baixos custos de regulação. O trabalho do órgão regulador seria resumido na determinação do índice de preços e da porcentagem do fator X.

    - Menor risco de captura, pois o processo é mais simples e as chances de manipulação de informações é menor.

    Dessa forma, podemos verificar que o item está, de fato, certo.

     

    Resposta: C


ID
1298311
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à regulação do setor de telecomunicações no Brasil, julgue o próximo item.

A ANATEL, cuja autonomia é estabelecida em lei, submete, anualmente, a sua proposta orçamentária diretamente ao Congresso Nacional.

Alternativas
Comentários
  • art. 19, inciso XXVI, da LGT a Anatel deve formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento.

  • errado.

    quem encaminha a proposta orçamentária ao Congresso Nacional é o Presidente da República, não a ANATEL.

      O artigo 19, XXVI da LGT (aula 03, página 29), que estabelece que a ANATEL possui competência para formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

     Assim, a ANATEL apenas formula o seu orçamento. Formular o orçamento é muito diferente de enviá-lo diretamente ao congresso nacional.

     (ESTRATEGIA CONCURSOS)


  • Nenhuma proposta orçamentária chega diretamente ao congresso nacional. 

  • LGT? Lei Geral de Telecomunicações

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente: 

    (...)

    XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;


  • Questão de AFO!!!

  • As agências possuem competência para formular suas próprias propostas orçamentárias e, depois, encaminhá-las ao ministério em que se encontram vinculadas.

    (ESTRATÉGIA CONCURSO)
  • Assertiva ERRADA. 

    Creio que esteja errada pois nenhum ente ou órgão envia proposta orçamentária diretamente para o CN. O que deve ocorrer é envio para o respectivo poder executivo para consolidação juntamente com as demais propostas dos órgãos e entidades da administração, para depois ser enviada ao CN. 
  • SÓ LEMBRAR DO PRINCÍPIO DA TUTELA ADMINISTRATIVA, OU SEJA, SUPERVISÃO MINISTERIAL OU CONTROLE FINALÍSTICO. TEM QUE SER APRECIADO PELO MINISTÉRIO AO QUAL A AGÊNCIA É VINCULADA.

  • ANATEL (autarquia) = AUTONOMIA... Errado

  • Lei 9.472/97, art. 8°, § 2º A natureza de autarquia especial conferida à Agência é caracterizada por independência administrativa, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes e autonomia financeira.

     

    Alguns de nós era Faca na Caveira!!!

  • Gabarito: E

    A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL foi criada pela Lei nº 9.472 de 16 de julho de 1997. Essa nova pessoa jurídica foi criada para regular e fiscalizar as telecomunicações brasileiras após a execução dos programas de desestatização do setor nos anos 90.

    Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais.

    É verdade que a ANATEL possui autonomia administrativa, orçamentária e financeira, entretanto, sua proposta orçamentária não é submetida diretamente ao Congresso Nacional, como afirmou a questão. 

     

    Avançando para um pouco além do que estudamos nesta aula, o artigo 19, inciso XXVI, cita que sua proposta orçamentária será encaminhada ao Ministério das Comunicações, que supervisiona a agência. Apenas atenção, pois não estamos falando em relação de hierarquia, mas apenas de vinculação.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:(...)

     XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

    Portanto, gabarito ERRADO

  • Gabarito: E

     

    A Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL foi criada pela Lei nº 9.472 de 16 de julho de 1997. Essa nova pessoa jurídica foi criada para regular e fiscalizar as telecomunicações brasileiras após a execução dos programas de desestatização do setor nos anos 90.

    Art. 8° Fica criada a Agência Nacional de Telecomunicações, entidade integrante da Administração Pública Federal indireta, submetida a regime autárquico especial e vinculada ao Ministério das Comunicações, com a função de órgão regulador das telecomunicações, com sede no Distrito Federal, podendo estabelecer unidades regionais.

    É verdade que a ANATEL possui autonomia administrativa, orçamentária e financeira, entretanto, sua proposta orçamentária não é submetida diretamente ao Congresso Nacional, como afirmou a questão.

     

    Avançando para um pouco além do que estudamos nesta aula, o artigo 19, inciso XXVI, cita que sua proposta orçamentária será encaminhada ao Ministério das Comunicações, que supervisiona a agência. Apenas atenção, pois não estamos falando em relação de hierarquia, mas apenas de vinculação.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:(...)

     XXVI - formular ao Ministério das Comunicações proposta de orçamento;

    Portanto, gabarito ERRADO


ID
1298314
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das agências reguladoras no Brasil, julgue o item que se segue.

No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.

Alternativas
Comentários
  • Asagências reguladoras são �autarquias em regime especial� dotadas de autonomia eindependência, garantidas pelas respectivas leis de criação. Não é o caso doBanco Central, que apesar de ter autonomia operacional, não é uma autarquiadotada de independência uma vez que seus diretores são demissíveis ad nutum.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • As agências reguladoras possuem autonomia ADMINISTRATIVA, ORÇAMENTÁRIA E PATRIMONIAL. De forma alguma elas são independentes em relação aos poderes do Estado.

    Até porque a LGT estabelece que a ANATEL, por exemplo, é vinculada ao Ministério das Comunicações, e o Ministério das Comunicações faz parte do Poder Executivo.

    Fonte: Professor Jetro Coutinho

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.

    O Cespe entregou o ouro na parte negritada. Se integra o poder executivo como que uma autarquia pode ser independente em relação aos poderes do Estado? Jamais.

  • Acredito que o Banco Central não é uma agência reguladora, é apenas autarquia federal. 

  • Algumas das autarquias mais importantes do Brasil são: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Banco Central – Bacen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra e todas as universidades públicas, como a USP e a UFRJ.


    Basicamente, as agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados que passaram a exercer as tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio Estado. 

    As agências reguladoras  são autarquias com regime especial, possuindo todas as características jurídicas das autarquias comuns mas delas se diferenciando pela presença de duas peculiaridades em seu regime jurídico:

    a) dirigentes estáveis: ao contrário das autarquias comuns, em que os dirigentes ocupam cargos em comissão exoneráveis livremente pelo Poder Executivo, nas agências reguladoras os dirigentes são protegidos contra o desligamento imotivado. A perda do cargo de direção em uma agência reguladora só pode ocorrer: 

    1) com o encerramento do mandato; 2) por renúncia; 3) por sentença judicial transitada em julgado. Essa proteção contra a exoneração imotivada ou ad nutum representa uma estabilidade mais acentuada, permitindo ao dirigente exercer tecnicamente suas funções sem preocupação com influências políticas ou partidárias;

    b) mandatos fixos: diferentemente do que ocorre com as demais autarquias, nas agências reguladoras os dirigentes permanecem na função por prazo determinado sendo desligados automaticamente após o encerramento do mandato. A duração dos mandatos varia entre as diversas agências reguladoras, que pode ser de: 

    1) 3 anos: no caso da Anvisa e da ANS; 2) 4 anos: para a Aneel, ANP, ANA, ANTT, Antaq e Ancine; 3) 5 anos: na Anatel. A legislação prevê uma alternância na substituição dos dirigentes de modo que o encerramento dos mandatos ocorre em datas diferentes, obrigando a uma renovação parcial na cúpula diretiva.



  • ERRADO


    As Agências Reguladoras são criadas através de Leis e tem natureza de Autarquia com regime jurídico especial. Consistem em autarquias com poderes especiais, integrantes da administração pública indireta, que se dispõe a fiscalizar e regular as atividades de serviços públicos executados por empresas privadas, mediante prévia concessão, permissão ou autorização.

    Diz-se que seu regime é especial, ante a maior ou menor autonomia que detém e a forma de provimento de seus cargos diretivos (por mandato certo e afastada a possibilidade de exoneração ad nutum, ou seja, a qualquer momento). Não são, porém, independentes. Estão sujeitas ao mesmo tratamento das autarquias, e passiveis de idênticos mecanismos de controle.

    Os dirigentes das agências reguladoras são nomeados pelo Presidente da República após prévia aprovação pelo Senado Federal. Estes dirigentes gozam de mandatos com prazo fixo e só saem do cargo mediante renúncia ou condenação judicial. Encerrado o mandato, os dirigentes estão sujeitos à "quarentena", período no qual ficam impossibilitados por 4 meses de trabalharem no mesmo ramo de atividade na iniciativa privada. A quarentena é remunerada.

  • GABARITO (E)

    O BACEN não é agência reguladora, pois toda agência reguladora tem independência em relação aos poderes, sofrendo apenas controle, nada mais.


    O Banco Central do Brasil é a autarquia federal que tem por missão assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente, consoante disposições da Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e legislação posterior. (http://www.bcb.gov.br/Pre/bc_atende/port/politica.asp?idPai=PORTALBCB)


    Em conseqüência de suas atribuições legais, o foco da atuação do Banco Central do Brasil não pode ser confundido com o de uma agência reguladora, no sentido estrito, visto que esta autarquia está voltada a questões macroeconômicas, que direcionam a atuação dos agentes econômicos no sentido de promover o desenvolvimento do País, como forma de realizar a missão que lhe foi atribuída. (http://www.bcb.gov.br/Pre/bc_atende/port/politica.asp?idPai=PORTALBCB)


    Questão Elucidativa: Q41488 

    Com relação às agências reguladoras, analise as afirmativas a seguir.

    I. As agências reguladoras integram o aparelho burocrático do Estado como autarquias sob regime especial. 
    II. É juridicamente viável a cobrança de taxa - a taxa de fiscalização - pelas agências reguladoras para destinação específica. 
    III. O Banco Central não pode ser considerado agência reguladora por carecer de independência decisória, já que suas decisões condicionam-se aos atos normativos emanados pelo Conselho Monetário Nacional.


    GABARITO: todas as afirmativas são corretas.


     Abraço.

  • A questão não afirma que o Banco Central é Agência Reguladora e sim uma Autarquia, porém as Agências Reguladoras são Autarquias em regime especial, que juntamente ao BCB não possuem independência em relação aos poderes do Estado.

    Questão: errada
  • Banco Central agência reguladora? Não!! Trata-se de autarquia federal. Errado.

  • Dois erros:

    Bacen não é agência reguladora (é autarquia) e A.R. não possuem independência em relação aos poderes do Estado.

  • Não sei de onde vocês conseguem extrair a informação de que o Banco Central é agência reguladora com base nessa assertiva ("No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central"). Ora, é evidente que ao separar as agências do BACEN, o examinador não quis enquadrar este último como agência reguladora. É pura interpretação de texto. Se quisesse classificá-los como gênero e espécie, bastaria dizer "as agências reguladoras, como é o caso do BACEN (...)" ou mesmo "as agências reguladoras, como o BACEN (...)".

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado.
    O cerne da questão está na parte negritada que, assim como sabemos, malfere o correto entendimento. Com efeito, em se tratando das entidades da Administração Indireta evidencia-se a inexistência de hierarquia, subordinação para com os entes criadores. Entretanto, esta inexistência de hierarquia entre as entidades criadas e os entes criadores não obstaculiza um controle finalístico, tutelar ou de supervisão ministerial, este no âmbito federal. Portanto, não existe independência em relação aos poderes do Estado.

  • independência difere de autonomia. As agencia reguladoras brasileiras gozam de autonomia, deiferente das agencia americanas, onde prepondera a independência. 

  • Inexiste, a rigor, a apontada independência das agências reguladoras, bem assim do Banco Central, em relação aos Poderes de Estado.  

    Muito embora as agências ostentam, de fato, uma maior autonomia administrativa, se comparadas às demais autarquias, o que se justifica como forma de poderem bem desenvolver suas competências técnicas, não há dúvidas de que tais entidades - autarquias que são - submetem-se a controle pelo Poder Executivo (Administração direta), mediante a chamada tutela (ou supervisão ministerial), sobretudo no que tange ao escorreito exercício de suas funções institucionais.  

    Do mesmo modo, seus atos têm natureza administrativa, razão por que podem ser objeto de controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

    Deveras, também estão abarcadas pelo denominado controle parlamentar, a cargo do Poder Legislativo, como, por exemplo, se extrapolarem os limites do poder normativo que sabidamente detêm, descambando, de forma ilegítima, para o exercício de competência genuinamente legiferante (CF, art. 49, X).  

    Inexiste, portanto, a aludida independência em relação aos Poderes de Estado, quando na verdade as agências reguladoras, bem como o Banco Central, encontram-se jungidas a uma série de mecanismos de controle pelos três Poderes da República.  

    Resposta: ERRADO 
  • não é o fato do banco central não ser uma agência reguladora que torna a questão incorreta, e sim que o mesmo não tem independência total nas questôes de sua competência.

  • Ok, Mas o fato de a questão afirmar que o Banco Central é uma agência reguladora também não torna a questão certa.


    Afinal,  O BANCO CENTRAL NÃO É UMA AGÊNCIA REGULADORA ... parei de ler daí ...o que vem escrito depois na questão não tornaria o gabarito correto.


    Logo, um dos motivos do gabarito ser ERRADO é o fato da questão afirmar que o Bacen é agência reguladora, pode não ser o único erro, mas já é o suficiente pra marcar o gabarito como sendo errado logo de cara!!



    Rumo posse!!




  • Estou lendo muitos comentários afirmando que a questão disse/deu a entender que o Banco Central é uma agência reguladora. "assim como" está apenas indicando que o mesmo ocorre com o Banco Central. Tomem cuidado. O erro da questão não está nesse ponto, mas sim do BACEN não ser independente em relação aos poderes do Estado, ou seja, o erro está no final da questão e não no início!


    Se dissesse por exemplo "No Brasil, as agências reguladoras, assim com o Banco Central, são pessoas jurídicas de direito público." estaria correta a questão. O fato de o Banco Central não ser uma agência reguladora não faz com que a afirmativa esteja errada.

  • ACREDITO QUE PODE - TAMBÉM - ESTAR SE REFERENDO ÀS AUTARQUIAS EM REGIME ESPECIAL (lato sensu), MAS ERRA AO DIZER QUE ESSAS AUTARQUIAS TÊM INDEPENDÊNCIA EM RELAÇÃO AOS PODERES DO ESTADO. MUITO PELO CONTRÁRIO! EMBORA POSSUAM AUTONOMIA OPERACIONAL, ELAS ESTÃO SUJEITAS ÀS NORMAS CONSTITUCIONAIS; A VIOLAÇÃO À NORMA, PORTANTO, ACARRETARIA A POSSIBILIDADE DE APRECIAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO (uma vez provocado), SEM PREJUÍZO DO PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA FUNÇÃO JURISDICIONAL.

     

     

     

    BASTA LEMBRAR TAMBÉM DO CONTROLE DE METAS, CONTROLE DE RESULTADOS, CONTROLE FINALISTICO, TUTELA ADMINISTRATIVA, SUPERVISÃO MINISTERIAL.... É - NA VERDADE - A RELAÇÃO QUE ESSA ENTIDADE TEM COM O ENTE QUE A INSTITUIU.

     

    EX.: TEMOS A AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO (ag.reg.) QUE NORMATIZA, FISCALIZA E CONTROLA AS ATIVIDADES DA PETROBRAS (autarquia). NA OUTRA PONTA DESTA RELAÇÃO, TEMOS O MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA (órg. da adm. direta) QUE CONTROLA ESSA ATIVIDADE POR MEIO DAQUELES CONTROLES DITOS POR MIM...

     

     

     

     

     

    DI PIETRO:

    ''...Elas estão sendo criadas como autarquias de regime especial. Sendo autarquias, sujeitam-se às normas constitucionais que disciplinam esse tipo de entidadeo regime especial vem definido nas respectivas leis instituidoras, dizendo respeito, em regra, à maior autonomia em relação à Administração Direta; à estabilidade de seus dirigentes, garantida pelo exercício de mandato fixo, que eles somente podem perder nas hipóteses expressamente previstas, afastada a possibilidade de exoneração ad nutum; ao caráter final das suas decisões, que não são passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da Administração Pública...''

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • A palavra indepencia sugere que esses entes não  são controlados pelo Estado, quando na realidade existem diversos mecanismos de controle. Como por ex. a supervisão ministerial ou controle finalistico.

  • Nada poderá ser afastado do crivo do judiciário,por aí vc mata.

  • Apesar de o professor em seu comentário ter dito que as agências reguladoras estão sujeitas à supervisão ministerial (tutela), o CESPE não adota esse posicionamento. Para ele, os entes da administração indireta estão sujeitos à supervisão ministerial (tutela finalística). Contudo, as agências reguladoras (apesar de serem autarquias, diga-se: em regime especial) não estão sujeitas ao mesmo controle inerente aos membros da administração indireta. Portanto, não estão sujeitas à supervisão ministerial. Além disso, as agências reguladoras também não estão sujeitas ao poder revisional. Essa é a regra. Contudo, excepcionalmente submetem-se ao poder revisional quando praticam atos com vício de legalidade ou discordantes das políticas públicas emandas pelo PR ou ministério a ela vinculado. O exercício do poder revisional será realizado por meio de recurso hierárquico impróprio que, como sabemos, não possui grau de hierarquia.

  • O Banco Central do Brasil é autarquia federal. Item E.

  • Banco Central do Brasil não pode ser confundido com o de uma agência reguladora, no sentido estrito, visto que esta autarquia está voltada a questões macroeconômicas, que direcionam a atuação dos agentes econômicos no sentido de promover o desenvolvimento do País, como forma de realizar a missão que lhe foi atribuída.

  • A questão NÃO afirma que o Banco Central é uma agência reguladora. O enunciado diz: "uma agência reguladora, ASSIM COMO o Banco Central"...

    Lê-se: "agência reguladora E o Banco Central".

    O erro da questão reside no fato dela afirmar que ambas entidades possuem independência quanto aos poderes do Estado, o que não é correto.

  • Daí por que só as agêncisa REguladoras são consideras de Regime Especial...

  • GABARITO: ERRADO

     

    Acredito que muitos colegas não entenderam a afirmação da questão, então copiei o comentário do professor  Rafael Pereira do Qc para esclarecer as dúvidas.

     

    Inexiste, a rigor, a apontada independência das agências reguladoras, bem assim do Banco Central, em relação aos Poderes de Estado.  

    Muito embora as agências ostentam, de fato, uma maior autonomia administrativa, se comparadas às demais autarquias, o que se justifica como forma de poderem bem desenvolver suas competências técnicas, não há dúvidas de que tais entidades - autarquias que são - submetem-se a controle pelo Poder Executivo (Administração direta), mediante a chamada tutela (ou supervisão ministerial), sobretudo no que tange ao escorreito exercício de suas funções institucionais.  

    Do mesmo modo, seus atos têm natureza administrativa, razão por que podem ser objeto de controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

    Deveras, também estão abarcadas pelo denominado controle parlamentar, a cargo do Poder Legislativo, como, por exemplo, se extrapolarem os limites do poder normativo que sabidamente detêm, descambando, de forma ilegítima, para o exercício de competência genuinamente legiferante (CF, art. 49, X).  

    Inexiste, portanto, a aludida independência em relação aos Poderes de Estado, quando na verdade as agências reguladoras, bem como o Banco Central, encontram-se jungidas a uma série de mecanismos de controle pelos três Poderes da República.  
     

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado. ERRADO

     

    As agências reguladoras contam com instrumentos previstos em lei que asseguram razoável autonomia perante o Poder Executivo. No entanto, submetem-se aos controles judicial e legislativo sem qualquer peculiaridade.

     

  • Pode haver controle pelo Poder Judiciário, bastando, para tanto, a devida provocação de parte interessada, se houver lesão ou ameaça a direito (CF, art. 5º, XXXV).  

  • Eu tô ficando muito louco, porque até agora não vi na questão dizer que o Bacen é agencia reguladora. Apenas é comparado com uma.  O erro ta em dizer que é independente em relação aos poderes.   

  • O Banco Central é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, e foi criado pela Lei 4.595, de 31.12.1964, que estabelece as suas competências e atribuições.

     

    Fonte:https://www.bcb.gov.br/pre/portalCidadao/bcb/bcFaz.asp?idpai=LAIINSTITUCIONAL

  • "Toda a administração pública está sujeita à direção superior do Chefe do Poder Executivo e todas as entidades da Administração Indireta são vinculadas a um órgão da administração direta, que sobre elas exerce controle finalístico ou tutela administrativa (correspondente, na esfera federal, à chamada "supervisão ministerial"). "

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - 25ª edição

  • A independência que detêm as agências reguladoras é relativa. Nesse sentido, em lição pedagógica, aduz Diogo Figueiredo Moreira Neto:

    "1º) independência política dos gestores, investidos de mandatos e com estabilidade nos cargos durante um termo fixo; 2º) independência técnica decisional, predominando as motivações apolíticas para seus atos, preferentemente sem recursos hierárquicos impróprios; 3º) independência normativa, necessária para o exercício de competência reguladora dos setores de atividades de interesse público a seu cargo; e 4º) independência gerencial orçamentária e financeira ampliada, inclusive com a atribuição legal de fonte de recursos próprios, como, por exemplo, as impropriamente denominadas taxas de fiscalização das entidades privadas executoras de serviços públicos sob contrato".

    Portanto, a independência em relação aos Poderes do Estado afigura-se demasiadamente ampla, não encontrando consonância com a independência relativa que possui as agências reguladoras.

  • Prefiro os comentários dos colegas,pois o da professora está exaustivo...Muito grande para explicar uma coisa simples,como disse anteriormente ,as explicações dos colegas foram simples e diretos.

  • Banco Central do Brasil é uma autarquia federal integrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Fazenda.

  • As agências reguladoras, assim como o Banco Central, são autarquias, porém não são dotadas de independência em relação aos poderes do Estado. Não há hierarquia, mas...

    Poder executivo pode ter a supervisão ministerial;

    Poder legislativo pode fiscalizar através do TCU;

    Poder judicial pode anular atos ilegais.

  • Essa questão é viagem total! As agências reguladoras precisam ter um maior grau de autonomia para bem exercer suas funções, mas elas de forma alguma elas são independentes em relação aos poderes do Estado.

    Resposta: E

  • Agências Reguladoras possuem autonomia: funcional, decisória, administrativa e financeira!

  • GABARITO ERRADO

    Não existe relação de hierarquia, MAS estas não são independentes dos poderes do Estado (legislativo, executivo, judiciário)

  • Muita embora esteja prevista em lei, não se pode falar em independência das agências reguladora, pois há vários mecanismos de controles sobre suas ações.

  • É o 4° poder kkkk

  • Gabarito: Errada

    Retirada dos comentários de colegas aqui do QC.

    O CESPE possui questões em três sentidos distintos ao tratar da Autonomia e Independência das Agências Reguladoras, porém tem um fatorzinho diferenciador que é a palavra "EM RELAÇÃO AOS PODERES DO ESTADO", fator este de extrema importância para gabaritar as questões que tratam deste assunto. Pense assim:

    1) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem INDEPENDÊNCIA = CERTO.

    2) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA = CERTO.

    3) Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA (em relação aos PODERES do Estado) = ERRADO.

    CESPE - TCE/PE - 2018 - Para que as agências reguladoras atuem de maneira eficiente e efetiva, de modo a atender interesses e direitos dos usuários, é fundamental a sua INDEPENDÊNCIA. (CERTO).

    CESPE - ANTT/2013 - Acerca das agências reguladoras e do princípio da legalidade, julgue o item que se segue.

    O regime diferenciado das agências reguladoras revela o pleno atendimento às normas constitucionais que disciplinam as autarquias em geral, mas diferencia-se do regime das autarquias por determinadas características que visam aumentar a AUTONOMIA e a INDEPENDÊNCIA dessas agências. (CERTO)

    CESPE - ANTT/2013 - A respeito do histórico dos órgãos reguladores no Brasil e das suas características, julgue o item a seguir. 

    Constituem características da maior parte das agências reguladoras a AUTONOMIA e a estabilidade de seus dirigentes, que têm mandatos fixos e INDEPENDÊNCIA financeira e cujos nomes são submetidos à aprovação pelo Poder Legislativo, já que essas autarquias possuem orçamento próprio. (ERRADO - o erro está na parte sublinhada)

    CESPE - EMAP/2018 - Julgue o seguinte item, relativo à organização administrativa da União.

    As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior AUTONOMIA administrativa e financeira, contudo, NÃO possuem INDEPENDÊNCIA em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. (CERTO).

  • Ano: 2018 Banca: CESPE - As agências reguladoras são autarquias em regime especial, o que lhes confere maior autonomia administrativa e financeira, contudo, não possuem independência em relação aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. CERTO – NÃO É INDEPENDENTE, POIS N EXISTE UM 4º PODER.

    Se o CESPE afirmar que as Agências Reguladoras possuem AUTONOMIA + INDEPENDÊNCIA (em relação aos PODERES do Estado) = ERRADO.

  • No Brasil, as agências reguladoras, assim como o Banco Central, são dotadas de autonomia operacional e independência em relação aos poderes do Estado

    O erro certo dessa questão é que o Banco Central não tinha autonomia e independência em 2014. Ela só foi aprovada em 2021. Logo, a questão está errada por isso.

    O trecho sobre "independênica" ficou muito aberto, a banca pode até também tê-lo considerado equivocado, porém se aparecer essa palavra numa prova de hoje, eu não marcaria errado, pois a autonomia do Banco Central é costumeiramente chamada de "independência do Banco Central" pelos economistas, ainda que - formalmente - ele pertença ao Poder Executivo.


ID
1298317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das agências reguladoras no Brasil, julgue o item que se segue.

As agências reguladoras no Brasil foram criadas no governo Collor como instrumentos do Poder Executivo para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos.

Alternativas
Comentários
  • No Brasilo movimento de redução da intervenção do Estado na economia ocorreu na décadade 90, no contexto da Reforma do Aparelho do Estado conduzida no governo doPresidente Fernando Henrique Cardoso, que culminou, entre outras alteraçõesconstitucionais e legais, com a promulgação das emendas constitucionais nº8/1995, que acabou com o monopólio estatal das telecomunicações, nº 9/1995, quereestruturou o setor de petróleo, e nº 19/1998, que tratou da reforma daadministração pública brasileira.

    No casoespecífico do setor de telecomunicações, na esteira da Emenda Constitucional de8/1995, foi editada em 1997, a Lei 9.472, Lei Geral de Telecomunicações (LGT),que, entre outras providências, criou a Anatel e conduziu a reestruturação e adesestatização das empresas federais de telecomunicações.

    Podemosdizer, dessa forma, que o processo de desestatização, que teve por objetivoreduzir o tamanho da máquina estatal, passando para a iniciativa privada aprestação de serviços e a produção de bens que antes estavam sendo prestadose/ou produzidos diretamente pelo Estado, foi o marco inicial do surgimento dasmodernas agências reguladoras em nosso país, entre elas a Anatel.

    Narealidade, tudo começou com o Governo Collor, pois a Lei 8.031/90 que instituiuo PND foi editada naquela época, contudo, ele não conseguiu implantar oprograma na prática. O PND só deslanchou mesmo no governo Fernando Henrique e aprimeira agência reguladora (ANEEL) foi criada somente em 1996.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • A Constituição já trazia a previsão de órgãos reguladores em seu texto.

     No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor.

     Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.


  • A criação das agências reguladoras brasileiras teve uma direta relação com o processo de privatizações e a reforma do Estado iniciados no Brasil na metade dos anos 1990. Inevitável ligar sua origem a uma concepção neoliberal de política econômica voltada a reduzir a participação estatal em diversos setores da economia. Basicamente, as agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados que passaram a exercer as tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio Estado.

    A partir de 1995, iniciou-se um processo acelerado de privatizações e reformas estatais, cujo passo inaugural consistiu na promulgação de sucessivas emendas constitucionais abrindo caminho para a implantação do novo modelo. As mais importantes dessas emendas foram:

    1) Emenda Constitucional n. 5, de 15-8-1995, que decretou o fim da exclusividade da prestação direta, pelos Estados-membros, dos serviços locais de gás canalizado.

    2) Emenda Constitucional n. 6, de 15-8-1995, responsável pela extinção do tratamento favorecido para as empresas brasileiras de capital nacional, especialmente quanto à pesquisa e à lavra de recursos minerais e ao aproveitamento dos potenciais de energia hidráulica.

    3) Emenda Constitucional n. 8, de 15-8-1995, que determinou o fim da exclusividade estatal na prestação dos serviços de telecomunicação.

    4) Emenda Constitucional n. 9, de 9-11-1995, que determinou a quebra do monopólio estatal das atividades de pesquisa, lavra, refino, importação, exportação e transporte de petróleo, gás natural e hidrocarbonetos.

    Importante ressaltar que as Emendas Constitucionais n. 8 e 9 acrescentaram dispositivos no Texto Maior determinando a criação de “órgãos reguladores”, respectivamente, dos setores das telecomunicações e do petróleo. Com base no art. 8º da Emenda Constitucional n. 8/95, o inciso XI do art. 21 da  Constituição Federal ganhou a seguinte redação: “Compete à União: (...) XI – explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de órgão regulador e outros aspectos institucionais”.

    Na mesma linha, o inciso III do § 2º do art. 177 da Constituição Federal, com redação dada pelo art. 2º da Emenda Constitucional n. 9/95, prescreve: “A lei a que se refere o § 1º disporá sobre: (...) III – a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União”. Portanto, as Emendas Constitucionais n. 8/95 e 9/95 são consideradas o marco histórico introdutor das agências reguladoras brasileiras. O modelo de agências adotado no Brasil teve forte inspiração em instituições similares existentes em outros países, tais como as agências dos Estados Unidos, as autoridades administrativas independentes na França e os “quasi autonomous non governmental organizations” ou quangos na Inglaterra.


  • No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor. Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.

  • As agências reguladoras foram criadas no Governo de FHC.


  • As agências reguladoras foram criadas no governo FHC.

  • FHC, o Neoliberal, que as criou, durante a década de 1990

  • A única coisa que o Collor tentou fazer,todos os brasileiros sabem, creio que menos o povo de Alagoas.

    Só para descontrair mesmo!!! kkkkkkk

  • Esse tipo de questão é cobrada, geralmente, na disciplina de Administração Pública.

  • Questão de História...?

  • Em qualquer aula sobre a criação das Agências Reguladoras podemos ver que o presidente criador das mesmas foi Fernando Henrique Cardoso. Quem mais poderia ter tamanha visão ? Lula, Dilma? Credo...

  • QC, MUDA A CLASSIFICAÇÃO.

    PÕE HISTÓRIA DO BRASIL 

  • Comentários:


    A edificação das Agências Reguladoras está intimamente ligada aos planos de Reforma do Estado, iniciados no governo Fernando Collor de Mello e aprofundados no governo de Fernando Henrique Cardoso


    A criação dessas agências está vinculada, sobretudo, a um amplo processo de reconfiguração estatal entre 1995 e 2002, o que não significa uma redução quantitativa obrigatória da atividade do Estado, mas uma alteração no perfil dessa atividade.


    Percebam, dessa forma, que o processo de criação das Agências Reguladoras foi iniciado (não podemos afirmar que todas elas foram criadas) no governo Collor, que durou de 1990 a 1992. 


    Por fim, a criação dessas Agências ocorreu com finalidade de regulamentar, controlar e fiscalizar a abertura de um mercado econômico, que antes era marcado por forte monopólio estatal.


    Fato é que  a ANAC, por exemplo, foi criada em 2005; já a ANTAQ foi criada em 2001.


    A questão está ERRADA.

  • ELAS JÁ EXISTIAM NO DIREITO BRASILEIRO, PORÉM NÃO ERAM DENOMINADAS COMO AGÊNCIAS REGULADORAS, EMBORA POSSUÍSSEM A FUNÇÃO REGULADORA. A INSTITUIÇÃO OCORREU NO INÍCIO DO SÉCULO PASSADO 1930 - 1945: 


      - Instituto de Defesa Permanente do Café (1923)

      - Instituto do Açúcar e do Álcool (1933)

      - Instituto Nacional do Mate (1938) 

      - Instituto Nacional do Pinho (1941)

      - Instituto Nacional do Sal (1940)


               COLLOR NASCEU EM 1949!    


    TODOS ESSES INSTITUTOS FORAM INSTITUÍDOS COMO AUTARQUIAS ECONÔMICAS, COM A FINALIDADE DE REGULAR A PRODUÇÃO E O COMÉRCIO. COLLOR FOI GOVERNAR, OU MELHOR, FOI TENTAR GOVERNAR SOMENTE DE 1990 A 1992.



    GABARITO ERRADO

  • Essa questão é mais de Atualidades do que de DA.

  • claro...a criação das agencias reguladoras é um assunto bem atual mesmo né

  • No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo Fernando Henrique Cardoso

  • FHC, o Neoliberal, que as criou, durante a década de 1990

  • Até que tinha conhecimento do assunto. 1990.. Estado do bem-estar social para o Estado Mínimo.. Mas saber o Presidente que implementou, pqp. Só resolvendo questão mesmo...

  • O maconheiro do FHC que as criou

  • Não basta estudar Direito Administrativo, o CESPE agora está exigindo também conhecimento em História do Brasil. Aí ele mistura as duas coisas e te lasca na prova. Aff...

  • É comunista e amigo do Luladrão... é claro que estou falando do governo FHC!

  • Filtrei Direito Administrativo caiu em História do Brasil... Deixa eu arrumar meu filtro!

  • FHC! :'(

  • Privataria Tucana, venderam tudo a preço de banana.

  • As agências reguladoras no Brasil foram criadas no governo Collor como instrumentos do Poder Executivo para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos.

     

     

    ITEM – ERRADO – Foi no governo do FHC. Nesse sentido, Oliveira, Rafael Carvalho Rezende (in Administração pública, concessões e terceiro setor / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. - 3. ed. rev., ampl. e atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. p. 112):

     

     

    “A década de 1990 no Brasil, período em que as agências foram criadas, sob inspiração norte-americana, apresentou as condições sociais, políticas e jurídicas adequadas para o começo de uma nova Era na regulação estatal.

     

    Do ponto de vista político, o quadro era o mais propício possível, em virtude das ideias liberalizantes da economia adotadas e implementadas pelo governo do então Presidente Fernando Henrique Cardoso. A insatisfação social com a forma ineficiente de atuação do Estado (intervencionista) – que não conseguia, entre outros problemas, diminuir as desigualdades sociais nem a crise econômica (inflação etc.) – fortalece os ideais de liberalização da economia. Pretendia-se, destarte, remodelar a feição do Estado, reduzindo seu tamanho com a transferência de inúmeras atividades ao mercado, mas sem que isso significasse um retorno ao modelo clássico do Estado Liberal, pois agora o Estado passaria a exercer seu papel regulador pelas agências.” (Grifamos)

  • E por um detalhe histórico vc perde a questão.

  • Por Collor???? aiai

  • Agência reguladora é uma autarquia, por ser autarquia ela é criada por lei específica. Quem cria lei é o EXECUTIVO ou o LEGISLATIVO? Legislativo.

    a história foi para não deixar o candidato pensar...

  • O erro não está em Collor, pois ele foi presidente até 1992. O erro está serviços públicos pois as agências reguladoras não foram criadas para minimizarem os problemas econômicos relacionados à prestação dos serviços públicos. O enunciado deixou muito aberto, por isso o erro!

  • De fato, a nossa Constituição já trazia a previsão de órgãos reguladores em seu texto, lá em 1988.

    No entanto, as agências reguladoras tomaram corpo mesmo com a criação da ANEEL (1996) e da ANATEL (1997), no governo FHC, e não no governo Collor.

    Vale ressaltar que o Governo Collor instituiu o Plano Nacional de Desestatização (PND), mas as agências foram criadas mesmo sob o governo FHC.

     

    Resposta: E

  • Gabarito Errado.

    Surgiu no período de 1930. Segundo o pdf estratégia concursos.

  • Gabarito ERRADO.

    A criação das agências reguladoras brasileiras teve uma direta relação com o processo de privatizações e a reforma do Estado iniciado no Brasil na metade dos anos 1990. Inevitável ligar sua origem a uma concepção neoliberal da política econômica voltada a reduzir a participação estatal em diversos setores da economia.

    Basicamente, a agências foram introduzidas no direito brasileiro para fiscalizar e controlar a atuação de investidores privados, que passaram a exercer a tarefas desempenhadas, antes da privatização, pelo próprio estado.

    Mazza.

  • A instituição das agências reguladoras no Brasil, na verdade, ganhou força na metade da década de 1990, durante o governo do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, e, não, no governo Collor, consoante informado pela Banca, de maneira equivocada.

    A criação destas autarquias, sob regime especial (maior autonomia administrativa), inseriu-se no contexto da adoção de um modelo de administração gerencial, baseado na doutrina do "Estado mínimo", de inspiração neoliberal, que pregava a Reforma do Estado e uma política de privatizações.

    A ideia, em síntese, consistia na retirada da participação estatal de setores produtivos da economia, como agente explorador direto de atividades econômicas e da prestação de serviços públicos, em ordem a que tais atividades passassem a ser desempenhadas apenas pela iniciativa privada. O Estado, de seu turno, passaria à condição de agente regulador do mercado, estabelecendo normas ("marcos regulatórios") e exigências para atuação do mercado em cada segmento econômico.

    Incorreta, portanto, a assertiva em análise.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Esse rolê ai começou com as universidades, ai depois foi com o BACEN, ai depois o FHC (Fernando Henrique Cardoso) começou o processo de agentificação no Brasil.

  • QUE QUESTÃO HORRÍVEL!! QUAIS CONHECIMENTOS DE DIREITO ADMINISTRATIVOS SÃO COBRADOS??

  • Gabarito: Errado. 

    Questão de Historia do Brasil. 

  • Criadas no governo FHC. Abaixo outra questão q ajuda a responder:

    (CESPE/2014/ANTAQ) A criação das agências reguladoras advém da política econômica adotada no Brasil na década de 90 do século XX, quando ocorreram privatizações decorrentes do Plano Nacional de Desestatização. (CERTO)

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Rodrigo Rennó - Estratégia

    A regulação no Brasil fora prevista antes mesmo do governo Collor, conforme artigo 174 da CF/88: 

    • “Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado”. 

    No entanto, somente com as EC 8/1995 e 9/1995, no governo Fernando Henrique Cardoso, que se instituíram órgãos reguladores como a ANATEL e ANP

    Vale lembrar de que a Lei nº 8.031, de 1990, previa o Programa Nacional de Desestatização (PND) no governo Collor. Entretanto, ele não conseguiu implantar o PND, que só “saiu mesmo do papel” no governo de FHC. Este sancionou a Lei nº 9.491, de 1997, que revogou a Lei anterior e alterou os procedimentos relativos ao PND. 

    Dessa  forma,  o  gabarito  é  questão  errada,  pois  as  agências  reguladoras  não  foram  criadas  no governo Collor.

  • Que isso cara... Questão de história em direito adm??

  • Privatização>Regulação. Exemplo: serviços de telefonia (privatizados na gestão FHC)

  • 1990 agência reguladora.


ID
1298689
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Ofício n.º 28/2014- IE

Brasília, 2 de março de 2014.


A Sua Excelência o senhor
[nome]
Coordenador de Estudos Econômicos Regionais
Ministério da Integração Social
Eixo Monumental Bloco E s/n
2.º andar, sala 214
70.160-900 – Brasília – DF



Assunto: Solicitação de documentação



          Senhor Coordenador,



1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.


2.     Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


        Atenciosamente,


José da Silva


Com base no documento hipotético acima, julgue o item seguinte.

O documento apresentado não atende às recomendações do padrão ofício, visto que trata de assuntos distintos em um mesmo parágrafo.

Alternativas
Comentários
  • Em cada paragráfo o assunto tratado foi único, estando de acordo com o manual.


    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

     e) texto:

    – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

  • Errei. PQP. Olha só que "cespadinha"!.

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.

  • Que questãozinha filha da mãe ! Demorei a entender. No primeiro parágrafo, ele diz " o material foi recebido", logo em segui da

    diz " solicitamos". É  o que deixa o item errado.

  • CORRETO


    Segundo o Manual:


    e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

      – introdução, que se confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a comunicação. Evite o uso das formas: "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre-me informar que", empregue a forma direta;

      – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;


    DEUS TE FEZ UM VENCEDOR!

  • O enunciado informa que "o documento apresentado não atende às recomendações do padrão ofício, visto que trata de assuntos distintos em um mesmo parágrafo."

    Segundo o Manual de Redação Oficial, "se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição."


    A resposta é correta.

  • No desenvolvimento, se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição.

  • O correto seria?

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido.

    2.      Solicitamos os estudos registrados nas publicações dessa Coordenação no ano de 2013. Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por essa Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.

  • o ''DESTA"  também foram mal empregados.

  • o ''DESTA"  também foram mal empregados.

  • hahahaha. eu fiquei analisando o texto depois eu li o remetente e vi que estava sem cargo ai pensei, não podem classificar esse documento como padrão oficio.


  • Assuntos distintos devem ser ser tratados em parágrafos distintos, sem menção alguma de parte do assunto em parágrafo onde esteja sendo relatado outra coisa. 

  • O documento apresentado não atende às recomendações do padrão ofício, visto que trata de assuntos distintos em um mesmo parágrafo. (CORRETA).


    "Se o texto contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição". 


    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido e, na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013.

    2.     Este novo pedido (que pedido? a nova solicitação dos estudos. A última parte do parágrafo anterior deveria estar nesse parágrafo, pois trata-se de uma nova ideia. O pronome demonstrativo que deveria ser "esse" está indicando a solicitação dos estudos registrados ...) tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


    O correto seria:

    1.  Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido.

    2.  Solicitamos os estudos registrados nas publicações dessa Coordenação no ano de 2013.  Esse (pronome demonstrativo que está indicando algo que já foi dito) novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por essa Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.

  • Correto. 

    Veja que no primeiro parágrafo ele trata de dois assuntos diferentes: informa sobre o recebimento do material E solicita estudos.

    O certo seria cada assunto em um parágrafo diferente.

    Vejam a forma correta:

    1.      Em complementação à solicitação dos documentos sobre os estudos econômicos regionais feitos sob sua coordenação, nas publicações do ano de 2012, informamos que o material foi recebido.


    2.     Na oportunidade, solicitamos os estudos registrados nas publicações desta Coordenação no ano de 2013. 

    Este novo pedido tem por objetivo completar o acervo universitário dos registros econômicos regionais elaborados por esta Coordenadoria, cuja leitura tem trazido qualidade às pesquisas de professores e alunos do curso de Economia.


  • Ou seja, cada macaco (assunto) no seu galho (parágrafo). 

  • texto totalmente dúbio. não dá pra entender a quem ele se refere.

  • Pegadinha cretina!

  • Outro erro que encontrei foi a Assinatura que contém apenas o nome e NÃO tem o cargo... 

  • Errada
    3.1. Partes do documento no Padrão Ofício

    e) texto: nos casos em que não for de mero encaminhamento de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura:

    – desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma idéia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior clareza à exposição;

  • O gabarito da banca é C tem gente dizendo que é Errado, cuidado.

  • Questão muito bem elaborada!.  

  • Quando houver mais de uma ideia, cada uma delas será tratada em parágrafos diferentes.

  • GAB. C 


ID
1298731
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito das diferentes formas de regulação, julgue o item a seguir.

A implantação do método de regulação por taxa de retorno é simples, ainda que as condições de custo variem de forma significativa ao longo do tempo.

Alternativas
Comentários
  • Um dos problemas para a implantação da regulação por taxa de retorno é a falta de simplicidade do método, relacionada, entre outras situações, com a determinação precisa e exaustiva dos custos, com os investimentos necessários que assegurem a eficiência econômica e com a indicação exata dos custos efetivamente realizados pelo prestador do serviço.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Essa questão por um acaso é de direito administrativo?? =// Porque sinceramente eu acho que não seja.

  • CERTO.

    um dos problemas para a implantação da regulação por taxa de retorno é a falta de simplicidade do método, relacionada, entre outras situações, com a determinação precisa e exaustiva dos custos, com os investimentos necessários que assegurem a eficiência econômica e com a indicação exata dos custos efetivamente realizados pelo prestador do serviço.

    (PONTO DOS CONCURSOS)- Prof Fernando Graeff


  • A Taxa Interna de Retorno (TIR), em inglês IRR (Internal Rate of Return), é uma taxa de desconto hipotética que, quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas, trazidos ao valor presente, seja igual aos valores dos retornos dos investimentos, também trazidos ao valor presente.1 O conceito foi proposto por John Maynard Keynes, de forma a classificar diversos projetos de investimento: os projetos cujos fluxos de caixa tivessem uma taxa interna de retorno maior do que a taxa mínima de atratividade deveriam ser escolhidos.



    Assim, a TIR é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa gerados em cada período. Sendo usada em análise de investimentos, significa a taxa de retorno de um projeto.



    Por exemplo, utilizando uma calculadora financeira, encontramos para o projeto "P" uma Taxa Interna de Retorno de 15% ao ano. Esse projeto será atrativo se a empresa tiver uma TMA menor do que 15% ao ano. A solução dessa equação pode ser obtida pelo processo iterativo, ou seja "tentativa e erro", ou diretamente com o uso de calculadoras eletrônicas ou planilhas de cálculo.



    A Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) é a taxa de atualização do projeto que dá o VAL nulo. A TIR é a taxa que o investidor obtém em média em cada período (ano, mês, ...) sobre os capitais que se mantêm investidos no projeto, enquanto o investimento inicial é recuperado progressivamente. A TIR é um critério que atende ao valor de dinheiro no tempo, valorizando os cash-flows atuais mais do que os futuros, constitui com a VAL e o PAYBACK atualizado os três grandes critérios de avaliação de projetos. A TIR não é adequada à seleção de projetos de investimento, a não ser quando é determinada a partir do cash-flow relativo.



    A Taxa Interna de Retorno de um investimento pode ser:



    Maior do que a Taxa Mínima de Atratividade: significa que o investimento é economicamente atrativo.



    Igual à Taxa Mínima de Atratividade: o investimento está economicamente numa situação de indiferença.



    Menor do que a Taxa Mínima de Atratividade: o investimento não é economicamente atrativo pois seu retorno é superado pelo retorno de um investimento com o mínimo de retorno já definido.



    Entre vários investimentos, o melhor será aquele que tiver a maior Taxa Interna de Retorno. Matematicamente, a Taxa Interna de Retorno é a taxa de juros que torna o valor presente das entradas de caixa igual ao valor presente das saídas de caixa do projeto de investimento.



    Desta forma, a TIR é a taxa de desconto que faz com que o Valor Presente Líquido (VPL) do projeto seja zero. Um projeto é atrativo quando sua TIR for maior do que o custo de capital do projeto.



    fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_interna_de_retorno

  • É simples até onde não há uma variação dos custos. Do contrário, é necessária uma ação continuada por parte do regulador para o monitoramento desses custos, ou seja, uma regulação que envolve auditoria de custos e perícia técnica (regulação pesada).


    Bons estudos!

  • Quero deixar uma crítica aqui na esperança da equipe qconcursos ler, eu to praticando questões sobre ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA, porém tem mais questões ESPECÍFICAS DE REGULAÇÃO DO QUE TUDO, poxa, cria uma área só pra regulação, qconcursos!!!!

  • Que questão é essa? Credo! O_o

  • Vimos que o método de regulação por TIR apresenta alguns problemas de operacionalização. Os problemas, em resumo, são: a dificuldade na determinação da quantidade de capital a ser utilizada, a dificuldade de arbitrar a taxa de retorno adequada à concessionária, a dificuldade de determinação dos custos da empresa e a dificuldade de se determinar a receita da empresa regulada.

    Como se pode perceber, a implantação do método de regulação por TIR não é tão simples, pois todo regulador deve enfrentar as quatro dificuldades acima.

    Além disso, reparem que um dos problemas na implantação no método da TIR é justamente a dificuldade de determinação dos custos da empresa. Se as condições de custo da empresa variarem muito ao longo do tempo, a determinação do custo da empresa se torna ainda mais difícil e, dessa forma, a implantação da TIR fica ainda complicada.

     

    Resposta: E


ID
1298734
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à regulação do setor de telecomunicações no Brasil, julgue o próximo item.

O uso de radiofrequência depende de prévia outorga da ANATEL.

Alternativas
Comentários
  • LGT diz quea exploração do serviço no regime público dependerá de prévia outorga, pelaAgência, mediante concessão, sempre mediante licitação, implicando esta odireito de uso das radiofrequências necessárias.

    Alémdisso, o art. 19, inciso IX, da LGT, dispõe que é competência da Anatel editaratos de outorga e extinção do direito de uso de radiofrequência e de órbita,fiscalizando e aplicando sanções.

    Por fim,o art. 163 da LGT dispõe que o uso de radiofreqüência, tendo ou nãocaráter de exclusividade, dependerá de prévia outorga da Agência, medianteautorização, nos termos da regulamentação.

    https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Depende o uso da Agência reguladora.

  •  LEI 9472-1997 Dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional nº 8, de 1995.

    Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente:

    VIII - administrar o espectro de radiofreqüências e o uso de órbitas, expedindo as respectivas normas;

    IX - editar atos de outorga e extinção do direito de uso de radiofreqüência e de órbita, fiscalizando e aplicando sanções;

  • CERTO

    O link leva para um texto do Ministério das Comunicações sobre como obter outorga. Interessante! :) 

    http://www.mc.gov.br/espaco-do-radiodifusor/rtv/como-obter-outorga

  • O site está colocando muitas questões específicas junto às de direito administrativo.

  • deixando um pouco de lado o que diz a LEI 9472-1997, alguém poderia me tirar uma dúvida?

    O termo correto não seria DELEGAÇÃO? porque se ocorre mediante CONCESSÃO (contrato) entendo que deveria ser delegação e não outorga.

  • Outorga aqui não está sendo empregada em sentido técnico-jurídico. Tá mais pra autorização do uso de radiofrequência. 

  • Existem exceções à dependência de prévia Outorga/autorização, vide o uso de wifi em todas as casas sem necessidade de autorização expressa da ANATEL para tal, ou mesmo usar um fone de ouvido bluetooth, todos operados por radiofrequência. Portanto, gabarito infelizmente incondizente com a realidade e não conseguiram convencer a banca na época disso infelizmente.


ID
1298737
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito da teoria do principal-agente, julgue o seguinte item.

A relação de hierarquia entre principal e agente é fundamental no modelo do principal-agente.

Alternativas
Comentários
  • A teoria agente-principal ouprincipal-agente é baseada na assimetria de informações que ocorre quando oprincipal, que é aquele que exerce uma posição superior em relação a um agente,faz uma demanda para este último que deveria cumpri-la despendendo o esforçonecessário para tanto.https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Trata-se do Modelo Principal-Agente.

    O principal é aquele que emprega um ou mais agente para atingir o seu objetivo.

    O agente é quem executa. E este, é quem tem mais informações sobre os serviços públicos que estão sendo executados.

    O agente realiza algumas ações que são desconhecidas pelo principal, daí a existência de ações ocultas nessa assimetria.

  • Creio que o QC poderia colocar essas questões que tratam de temas específicos de Agências Reguladoras, etc, em outra parte, subitem de Organização da administração pública, etc. Porque creio que isso não seja interessante para a maioria que procurar o tema Organização da administração pública pra estudar. Fica a dica, já que são umas 6 páginas só de questões tratando desses assuntos.

  • Concordo com você Luiz Melo, essas questões são bem específicas e estão atrapalhando ...

  • Eu também concordo Luiz Melo e Andrei Lenzi. Qc organize isso por favor. Obrigada

  • Já fiz um comentário criticando essa "salada de questões" que tem nesse site também, deve haver um jeito da equipe do qconcursos nos ouvir... :(

  • Tem alguém com preguiça no qconcurso para organizar direito essas questões. E olha que o site é caro, hein! 

  • Parece um lixão, vai despejando e esquece...

  • Esse assunto é de MICROECONOMIA! QC, TE ORIENTA!

  • Segundo Pindyck e Rubinfeld em Microeconomia, o problema do agente-principal surge quando os administradores (agentes) perseguem suas próprias metas, mesmo que essa atitude diminua os lucros dos donos da empresa (principais). Mais especificamente, agente é o indivíduo contratado por um principal e que tem de atingir os objetivos deste e principal é o indivíduo que contrata um ou mais agentes para atingir um objetivo definido por ele mesmo. Assim, como o principal contrata o agente, então existe uma relação de hierarquia, o principal é superior hierárquico, enquanto o agente é subordinado.

    Gabarito: Correto.

  • Para quem não tem acesso a resposta.

     Gaba: CERTO

     

     

    A teoria agente-principal ouprincipal-agente é baseada na assimetria de informações que ocorre quando oprincipal, que é aquele que exerce uma posição superior em relação a um agente,faz uma demanda para este último que deveria cumpri-la despendendo o esforçonecessário para tanto.https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • Exatamente!

    Para que exista o problema principal-agente, é necessário que essas partes tenham alguma relação de hierarquia, seja esta hierarquia da forma como a conhecemos (um patrão e um empregado) ou de uma forma mais “filosófica” como o povo e os representantes eleitos.

    Do mesmo modo, é necessário que haja ações ocultas, como quando o agente procura maximizar seus ganhos e não os do principal.

     

    Resposta: C


ID
1298740
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

A respeito da teoria do principal-agente, julgue o seguinte item.

O problema de principal-agente envolve um esforço que é perfeitamente monitorado e medido pelo principal.

Alternativas
Comentários
  • O modelo básico da teoria considera a existência de dois atores: o principal e o agente. O principal é o indivíduo que emprega um ou mais agentes para atingir um objetivo; o agente é o indivíduo empregado por um principal para atingir os objetivos deste. A dificuldade, derivada da assimetria de informações, surge da incapacidade do principal de monitorar as atividades realizadas pelos agentes,e esses (os administradores de uma empresa, por exemplo) perseguem suas próprias metas em vez das metas dos principais (os donos da empresa, por exemplo). https://pontodosconcursos.com.br/video/artigos3.asp?prof=212&art=11982&idpag=1

  • gabarito: ERRADO

    o principal não consegue monitorar e medir de modo perfeito

  • Questão muito simples também.

    Como vimos na aula, o problema de principal-agente envolve um esforço que NÃO PODE SER monitorado pelo principal.

    Dessa forma, como o agente conhece mais o negócio do que o principal, sente-se tentado a buscar seus próprios interesses, e não os do principal.

     

    Resposta: E


ID
1305280
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao processo de planejamento, julgue o item a seguir.
O planejamento estratégico pode ser considerado como a formalização das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidas; o planejamento tático tem por objetivo a otimização dos resultados da empresa como um todo; e o planejamento operacional relaciona-se com objetivos de longo prazo e com estratégias e ações para se alcançá-los. Todos esses tipos de planejamento, portanto, estão associados aos níveis de decisão da organização.

Alternativas
Comentários
  • Tá tudo errado!!!

    A questão inverteu os conceitos de planejamento estratégico e operacional!!!

    Planejamento estratégico: relaciona-se com objetivos de longo prazo e com estratégias e ações para se alcançá-los

    Planejamento Tático: tem por objetivo a otimização dos resultados da empresa como um todo.

    Planejamento Operacional: considerado como a formalização das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidas

  • Institucional -》estratégico -》genérico e sintético -》longo prazo -》 macrorientado, aborda a organização como um todo

    Intermediário -》tático -》menos genérico e mais destino -》 médio prazo -》aborda cada unidade organizacional separadas

    operacional-》operacional -》 detalhado e analítico -》 curto prazo -》 microrientado, aborda cada operação separadamente


    Gab errado

  • A questão mistura conceitos dos diferentes tipos de planejamento.

     Quando se refere à formalização de metodologias, deveria mencionar

    o planejamento operacional, e não o estratégico. Quando fala

    em otimizar resultados da empresa como um todo, deveria relacionar o texto

    com o planejamento estratégico, e não com o tático. Por fim, o planejamento

    voltado para o longo prazo e ações para alcançar seus objetivos é o

    estratégico, e não o operacional, como mencionado.

    Assim, a questão dá várias chances do candidato identificar o erro

    para poder marcar o gabarito como errado.

  • Tudo errado

    vamos lá

    PLANO                 PRAZO                ABRANGÊNCIA                AUTORIA

    Estratégico------> Longo prazo---->toda a organização--->cupula organizacional

    Tátco----->Médio prazo----->Departamento----->Gerência intermediária

    Operacional----> Curto prazo---->Gerência operacional

  • Erros: Tudo.

  • kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Gabarito: ERRADO

     

    A banca fez uma confusão danada nesta questão. O planejamento estratégico visa pensar toda a organização e tem uma ênfase no longo prazo. Desse modo, não é o planejamento estratégico que "pode ser considerado como a formalização das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidas", mas sim o planejamento operacional. Já o planejamento operacional relaciona-se com o curto prazo (não o longo prazo). É o planejamento estratégico que está associado com as estratégias e ações para alcançar os objetivos de longo prazo. 

     

    Prof. Rodrigo Rennó

  • MISTUROU TUDOOOO

  •  Observemos alguns detalhes:

     

    Ø     Formalização das metodologias de desenvolvimento e implantação estabelecidas = operacional.

     

    Ø     Otimização dos resultados da empresa como um todo. - Nesse caso, essa definição não está exatamente correta para o planejamento tático. - No planejamento tático, a otimização dos resultados restringe-se a determinada área (departamento).

     

    Ø     Objetivos de longo prazo e com estratégias e ações para se alcançá-los = estratégico.

     

    by neto..

  • O enunciado mais parece um jogo dos sete erros. O primeiro erro é o mais sútil: o enunciado confunde o conceito de planejamento com o de plano ao afirmar que o planejamento estratégico pode ser considerado como a “formalização das metodologias de desenvolvimento [...]”. O produto formalizado do planejamento é o plano, logo a formalização ocorre no plano e não no planejamento.

    O segundo erro é o conteúdo do planejamento estratégico. A definição de metodologias é feita no planejamento operacional e não no planejamento estratégico

    O terceiro erro é afirmar que o planejamento tático otimiza os resultados da empresa como um todo. Na verdade, o planejamento tático otimiza os resultados apenas de uma unidade da organização.

    O quarto erro foi apresentar as características do planejamento estratégico como sendo as características do planejamento operacional.

    Gabarito: Errado

  • Gab: ERRADO

    Planejamento desdobra-se no EstratégicoTático e Operacional.

    ESTRATÉGICO: tem visão de longo prazo, engloba a empresa como um todo, define os objetivos gerais e genéricos. A swot está ligada a ele (nível de alta diretoria - habilidade conceitual). Análise externa.

    TÁTICO: é o desdobramento do estratégico, traduz os objetivos e tenta alcançar as metas que lhe foram trazidas (nível de gerentes - habilidade humana). Análise interna.

    OPERACIONAL: é um desdobramento mais detalhado do tático, nesse nível se traduz em atividades pormenorizadas para que a execução dos trabalhos seja eficiente. Seus objetivos são detalhados e específicos (nível de supervisores - habilidades técnicas). Análise interna.

    Minhas anotações.


ID
1305283
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao processo de planejamento, julgue o item a seguir.
A postura estratégica da empresa — conduzida por aspectos como a missão da empresa, a relação entre oportunidades e ameaças, a relação entre seus pontos fortes e fracos — não sofre influências de fatores psicológicos motivados por anseios dos proprietários ou de executivos que têm o poder de decisão.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    A empresa é reflexo dos anseios dos seus diretores. A empresa não possui vontade própria, são os diretores que a dirigem 


    Prof Bernardo Conrado - Administração Geral

  • A Cúpula é quem elabora o direcionamento organizacional estratégico, o rumo(missão, objetivos a longo prazo...). Sendo assim a postura estratégica sofre influências de fatores psicológicos motivados por anseios dos proprietários ou de executivos que têm o poder de decisão.


    Gabarito: ERRADO


    Bons estudos!

  • REFORÇANDO LETÍCIA

    A postura estratégica da empresa é estabelecida por uma escolha consciente de uma das alternativas de caminho e ação para cumprir sua missão.

    O estabelecimento da postura estratégica da empresa é limitado por três aspectos:  a missão da empresa; � a relação (positiva ou negativa) entre as oportunidades e ameaças que a empresa enfrenta no momento específico da escolha; e� a relação (positiva ou negativa) entre os pontos fortes e fracos que ela possui para fazer frente às oportunidades e ameaças do ambiente.

    Entretanto, existe outro aspecto que pode influenciar a postura da empresa: o elemento psicológico, que envolve valores, atitudes, motivações e anseios dos proprietários, bem como dos executivos que e têm o poder de decisão na empresa.

  • Complementando:

    Os pecados capitais da APO - Administração por objetivos.
    Humble assegura dez maneiras para se fracassar com a APO, a saber:


    1. Não obter a participação da alta direção e nem de todas as pessoas.
    2. Dizer a todos que a APO é uma técnica que resolve todos os problemas.
    3. Adotar a APO dentro de um programa acelerado.
    4. Fixar somente objetivos financeiros e quantificáveis.
    5. Simplificar ao extremo todos os procedimentos.
    6. Aplicar a APO apenas em áreas isoladas - e não globalmente.
    7. Delegar todo o projeto da APO ao pessoal de nível inferior.
    8. Concentrar em indivíduos e ignorar os problemas de grupo.
    9. Inaugurar o sistema e depois deixá-lo andar
    sozinho, sem incentivá-lo, avaliá-lo ou acompanhá-lo.
    10. Ignorar os objetivos pessoais dos gerentes, concentrando-se apenas nos objetivos da companhia. <<<<<<<<<<<<

     

    fonte: Idalberto Chiavenato - Teoria Geral da Administração - 7-Ed

  • Essa questão dá para resolver simplesmente pelo conhecimento empírico, ainda que não tivesse estudado a matéria. 

  • É só pensar no Congresso Nacional. Ele foi criado para tomar as decisões mais benéficas para a sociedade. No entanto, a maior parte das decisões ali tomadas satisfazem ''outros''e não o bem comum.

  • A motivação é uma força interior que se modifica a cada momento durante toda a vida, onde direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo. Dessa forma, quando dizemos que a motivação é algo interior, ou seja, que está dentro de cada pessoa de forma particular erramos em dizer que alguém nos motiva ou desmotiva, pois ninguém é capaz de fazê-lo. 


ID
1305286
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao processo de planejamento, julgue o item a seguir.
Conforme o método Grumbach de gestão, informatizado pelos softwares Puma, Lince e Jaguar, adotam-se conceitos de planejamento estratégico cuja visão de futuro tem por base cenários prospectivos e se desenvolve em cinco fases: identificação do sistema, diagnóstico estratégico, visão estratégica, consolidação do plano estratégico e gestão estratégica.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta

    O Método Grumbach é informatizado pelos softwares Puma, Lince e Jaguar e se desenvolve em cinco Fases: 

    � I - Identificação do Sistema (Puma); 

    � II - Diagnóstico Estratégico (Puma); 

    � III - Visão Estratégica, com as seguintes Etapas: 

                - Visão do Presente (Puma); 

                - Visão de Futuro (Puma) / Simulação e Gestão de Futuro (Lince); 

                 - Avaliação de Medidas e Gestão de Resistências (Puma). 

    � IV - Consolidação do Plano Estratégico (Puma); e 

    � V - Gestão Estratégica:

                - Priorização das Iniciativas Estratégicas (Jaguar);

                - Ordenamento das Iniciativas Estratégicas (Jaguar); e

                - Monitoramento (Jaguar). 


    Fonte: http://www.mpba.mp.br/cge/publicacoes/instrumentos/aplicacao_metodo_grumbach.pdf

  • Algumas CARACTERÍSTICAS do Método merecem destaque:


    - tem o seu emprego facilitado com a utilização dos softwares Puma, Lince e Jaguar, que automatizam os procedimentos previstos em cada uma de suas fases;


    - Adota o enfoque sistêmico, em que a instituição objeto de um Estudo de Planejamento Estratégico e Cenários Prospectivos é tratada como um sistema aberto, que influencia e é influenciado pelo seu ambiente;


    - Emprega intensivamente Modelagem Matemática e ferramentas de Pesquisa Operacional;


    - Gera os Cenários Prospectivos por Simulação Monte Carlo, utilizando variáveis binárias para modelar as Questões Estratégicas, procedimento que oferece os seguintes benefícios

    ·  construção de um número finito de Cenários;

    ·  análise conjunta de diversas variáveis;

    ·  análise de interdependência entre as variáveis;

    ·  acompanhamento da dinâmica dos cenários.


    - Emprega princípios da Teoria dos Jogos para modelar a forma de agir dos Atores (pessoas, empresas e governos).

    - Sua estrutura contempla 4 elementos básicos:

    * Decisor estratégico;

    * Grupo de Controle (GC);

    * Comitê de Planejamento (CP);

    * Peritos (geralmente externo).

  • CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA OS CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR CARGO 1: ANALISTA ADMINISTRATIVO – ESPECIALIDADE: ADMINISTRAÇÃO 1 Processo de planejamento. 1.1 Planejamento estratégico, tático e operacional. 1.2 Visão, missão e valores. 1.3 Análise de Cenário. 1.4 Método Grumbach de Gestão Estratégica.

  • E eu pensando que Puma e Jaguar eram carros.

    #sabedenadainocente

  • Masoq???Jesus me ajuda.

  • Puma, lince, jaguar.

    Virou zoológico?

  • Que isso? Informática misturada com conhecimentos sobre carros? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • O método Grumbach foi idealizado por Raul Grumbach, fruto de estudos realizado na Espanha em 1989 e 1990.

    Esse modelo vai além das ferramentas básicas de planejamento estratégico tradicional, agregando às mesmas a metodologia de cenários prospectivos, o que permite uma gestão estratégica de médio e longo prazos e sistematizando as etapas de desdobramento, execução e monitoramento da estratégia em uma abordagem alinhada com a gestão por processos (BPM), gerenciamento de projetos, gestão de riscos e inteligência. No método Grumbach a gestão estratégica inclui, ainda, a análise da postura estratégica dos atores face aos cenários alternativos identificados como possíveis. O propósito dessa análise é identificar parcerias estratégicas que permitam passar de uma postura preativa para uma postura proativa em direção à construção de um futuro melhor. 

    A metodologia enfeixa o ciclo do processo de gestão estratégica, com a priorização e o ordenamento das iniciativas estratégicas e seu monitoramento. O monitoramento, em tempo real, por meio de indicadores, permite o ajuste entre os objetivos de longo prazo da organização e a execução das iniciativas estratégicas, necessárias para atingir aqueles objetivos, no presente. 

    O método Grumbach possui as seguintes características:

    ·         Seu emprego é facilitado pela utilização de softwares que automatizam os procedimentos previstos em cada uma de suas etapas;

    ·         Adota o enfoque sistêmico em que a instituição objeto de um estudo de planejamento estratégico e cenários prospectivos é tratada como um sistema aberto, que influencia e é influenciada pelo seu ambiente;

    ·         Emprega intensivamente modelagem matemática e ferramentas de pesquisa operacional;

    ·         Gera cenários prospectivos por simulação ‘Monte Carlo’, utilizando variáveis binárias para modelar as questões estratégicasEm síntese, o “Método Grumbach” se fundamenta em conceitos de:

    ·         Planejamento estratégico com visão de futuro baseada em cenários prospectivos, empregando simulação “Monte Carlo”;

    ·         Análise de parcerias estratégicas, levando em conta princípios da “Teoria dos Jogos”

    ·         Monitoramento de indicadores de objetivos aplicando princípios do BSC;

    ·         Gestão de riscos conforme o preconizado nas normas internacionais; e

    ·         Monitoramento do ambiente com emprego de técnicas de inteligência estratégica. 

  • A questão falou, ao mesmo tempo, sobre planejamento estratégico, informática e animais.... se uma porcaria dessa cai na minha prova eu nem termino de ler

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk....


ID
1305289
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação ao processo de planejamento, julgue o item a seguir.
Em qualquer processo de planejamento, independentemente da metodologia utilizada, devem ser considerados os planejamentos dos fins, de meios, organizacional, de recursos e, por fim, de implantação e controle.

Alternativas
Comentários
  • Uma coisa está ligada a outra por laços coerentes e lógicos. O planejamento de todos esses aspectos leva a uma chance maior de sucesso no resultado.

    Gabarito Certo.

    Prof Bernardo Conrado - Administração Geral


  • CERTA

    Deacordo com Oliveira (2002, p.311): “o planejamento deve compreender o períodode tempo necessário para prognosticar, através de uma série de atividades, asatisfação de todos os compromissos envolvidos numa decisão”. Podemos entenderque não ocorre um período determinado ou uniforme para o planejamentoestratégico.

    Independente do período de tempo do processo, as organizações devem considerar as partes do planejamento, ou seja, os fins, meios, recursos, implantação e controle.

    unipvirtual.com.br/material/.../EAD/PLANEJAMENTO.../geral_doc.doc

  • Ainda não consegui entender essa questão.  Me ajudem. 

    Quem é esse professor Bernardo?  Não achei ele na net, acho que ele foi mais claro. 

  • Questão correta. Para tentar embasar o gabarito fornecido pelo examinador, vamos invocar e evocar alguns conceitos da obra dos mestres Chiavenato e Rodrigo Rennó, principalmente o que tange às Fases do Planejamento Estratégico.

    Onde se lê: "independentemente da metodologia utilizada", vamos lembrar que não há consenso sobre as fases do Planejamento Estratégico e que há diversas metodologias e conhecimentos que podem ser utilizadas para esse fim.
    Dissecando os demais conceitos, temos que "planejamentos dos fins" nos remete aos objetivos. Os termos "planejamentos dos meios, organizacional e recursos" são elementos que nos guindam ao plano estratégico, ou a fase de formulação da estratégia. 
    E, finalmente, quando fala-se em "implantação e controle", nos referimos ao estágio final do plano estratégico.


    Essa questão possui uma bibliografia bastante e extensa. Se quiser saber um pouco mais sobre as fases do planejamento estratégico, acesse: https://www.facebook.com/admfederal
  • Partes do Planejamento

    O planejamento pode ser descrito por alguns aspectos básicos e, de acordo com Oliveira (apud Ackoff, 1974, p.4), se divide em cinco partes, conforme a seguir:

    Partes do planejamento e suas características
    - Planejamento dos fins: definição da missão, propósitos, objetivos;
    - Planejamento dos meios: proposição de caminhos para a empresa chegar aos objetivos;
    - Planejamento organizacional: esquematização dos requisitos organizacionais para realizar os meios;
    - Planejamento de recursos: dimensionamento dos recursos humanos e materiais;
    - Planejamento de implantação e controle: planejar o gerenciamento do planejamento.
    Fonte: Adaptado de Oliveira (2002).

    Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
    http://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/43254/partes-do-planejamento-da-administracao-estrategica#ixzz3agYR4QRY

  • A redação está péssima, mas a assertiva é correta. 

  • Uma dúvida: quando se trata de planejamento estratégico, tácito e operacional. cada um deve seguir estes pontos? Confundi....

  • - CERTA -


    Jayanne, realmente é uma questão que faz pensar. Eu reprovaria esse examinador! A dificuldade que surge é exatamente essa: a questão é ampla e, como os colegas falaram, depende muito da base teórica.

    Mas como nosso objetivo não é discutir com banca, resolvi a questão assim: como uma das fases do planejamento é o diagnóstico atual da empresa, é muito natural que todos os fatores sejam considerados nos diversos níveis de gestão. Mas ainda vou pesquisar a respeito! Okay!



    Avante!




  • Aí é foda... Faço meu planejamento do modo que eu quiser. Errei e so acerto na prova, se me perguntarem eu respondo errado.

  • Em qualquer processo de planejamento, independentemente da metodologia utilizada, estes elementos devem ser considerados, pois são base de qualquer metodologia de planejamento... Questão que exige uma visão mais ampla do assunto, induzindo ao erro pela generalização... mas está correta.


    Gabarito: CERTO


    Bons estudos!

  • Olhei para essa questão e enxerguei ciclo P-O-D-C que é cíclico e rotineiro, nessa ótica a questão está corretíssima 

  • A QUESTÃO COBRA UM CONHECIMENTO MAIS AMPLO SOBRE PLANEJAMENTO. NA VERDADE, ELA AFIRMA APENAS QUE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO POSSUI DIFERENTES METODOLOGIAS (o que é amplamente aceito), MAS QUE INDEPENDENTEMENTE DA METODOLOGIA UTILIZADA É PRECISO PLANEJAR: FINS, MEIOS, ORGANIZAÇÃO COMO UM TODO, RECURSOS E COMO IMPLANTAR E CONTROLAR O PRÓPRIO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, OU SEJA, O CONTROLE.

     

     

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Acho que um elemento que induziu muitos ao erro foi o "e, por fim", que pode passar uma ideia de sequência, na qual, o proximo elemento seria, necessariamente, o final. Caso a questão estivesse realmente dizendo que qualquer processo de planejamento tem que seguir essa sequência, ela estaria errada, mas não foi o caso, já que o "e, por fim", foi usado apenas com um sentido de soma.

  • Plan.Org.Contr

    C

  • O planejamento, independentemente do tipo (estratégico, tático ou operacional) deve prever objetivos (fins, nos termos do enunciado), bem como os meios para alcançá-los (organizacional de recursos). Em seguida, busca-se a implantação desse planejamento corrigindo-se (controle) eventuais desvios. O enunciado sintetiza bem as ideias gerais do planejamento.

    Gabarito: Certo

  • Questão formulada a partir das ideias de Ackoff.

    Você não precisava conhecer especificamente essa doutrina para acertar a questão.

    Note que o que foi dito é algo bem simples: o planejamento, independentemente do tipo (estratégico, tático

    ou operacional) deve prever objetivos (fins, nos termos do enunciado), bem como os meios para alcançá-los

    (planejamento organizacional e de recursos). Em seguida, busca-se a implantação desse planejamento

    corrigindo-se (controle) eventuais desvios.

    Fonte: PDF Direção Concursos

  • O planejamento, independentemente do tipo (estratégico, tático ou operacional) deve prever objetivos (fins, nos termos do enunciado), bem como os meios para alcançá-los (organizacional de recursos). Em seguida, busca-se a implantação desse planejamento corrigindo-se (controle) eventuais desvios. O enunciado sintetiza bem as ideias gerais do planejamento.

    Gabarito: Certo

    Fonte: Prof. Marcelo Soares| Direção Concursos


ID
1305292
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca do balanced scorecard, julgue o item que se segue.
Por meio do balanced scorecard, mede-se o desempenho organizacional como um todo, de acordo com as seguintes perspectivas: financeiras; processos internos do negócio; aprendizado e crescimento; e clientes.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Os requisitos para definição desses indicadores tratam dos processos de um modelo da administração de serviços e busca da maximização dos resultados baseados em quatro perspectivas que refletem a visão e estratégia empresarial:

    financeira;

    clientes;

    processos internos;

    aprendizado e crescimento.


  • CERTO

     Q365099 Prova: CESPE - 2013 - ANCINE - Analista Administrativo - Área 1

    O BSC (balanced scorecard) é um instrumento que mede o desempenho organizacional nasperspectivas financeiraclientesprocessos internos e aprendizagem/crescimento, o que permite à organização acompanhar o desempenho financeiro e monitorar e ajustar a estratégia. (CERTO)

  • Para não gerar dúvidas:

    Q331135 Prova: CESPE - 2013 - ANTT - Analista Administrativo

    O BSC (balanced scorecard), uma ferramenta de planejamento estratégico para as organizações, fundamenta-se em quatro pilares fundamentais:clientes, finanças, processos internos,pesquisa e desenvolvimento

    Errado. São as perspectivas financeira, de clientes, aprendizado e crescimento e processos internos.


  • "Q331135 Prova: CESPE - 2013 - ANTT - Analista Administrativo"

    Qual é a resposta certa? Fernando ou Lizy? Eis a questão do momento.

  • Nilson, são questões diferentes!!!!

  • Guerreiros, a questão não cobrou isso, mas não confundam PERSPECTIVAS DO BSC com COMPONENTES DO BSC!

    As perspectivas são: financeira, processos internos, aprendizado/crescimento e clientes.

    Os componentes são: mapa estratégico, objetivo estratégico, indicadores e metas.

    Bons estudos!

  • Para a empresa ganhar dinheiro (financeira), ela precisa atender 100% as necessidades de seus (clientes).Como? Melhorando seus (processos). Como? Investindo no (aprendizado) de seus funcionários. 

  • Questão correta, outra semelhante ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - ANATEL - Analista Administrativo Disciplina: Administração Pública | Assuntos: Balanced scorecard; 

    O BSC (balanced score card) — uma ferramenta de apoio à gestão estratégica organizacional pública ou privada — permite acompanhar e medir o desempenho mediante quatro perspectivas gerais: financeira, interna, clientes e aprendizagem e crescimento. 

    GABARITO: CERTA.


  • Estava em dúvida em relação ao processo interno, pois já vi algo relacionado ao externo também. Mas já ratifiquei:

    Segundo Martins, Guindani, Reis e Cruz (esqueci as regras de citação rs, mas estes 4 autores fizeram um livro baseado na metodologia de Kaplan e Norton -1991-), antes de desenvolver o BSC, a organização deve ter um alicerce estratégio. Esse alicerce engloba: missão, visão e valores; diagnóstico do ambiente interno e externo; formulação, mapa, implementação e controle estratégico.

    Mas as quatro esferas que compõem o BSC são bem claras: financeira, clientes, processos internos e aprendizagem/crescimento.

  • Complementando, de acordo com o Professor Rodrigo Renno,

    "Kaplan e Norton deram um exemplo, com um modelo que contava com quatro perspectivas: financeira, processos internos, clientes e aprendizagem e crescimento. Entretanto, eles mesmos indicam que estas perspectivas devem ser adaptadas para as diversas organizações que venham utilizá-las. Assim, as perspectivas podem ser diferentes para instituições de outros setores de atuação".

  • Discordo de você Gustavo. Não há como se implementar melhorias sem aferir, e isso é possível como BSC, desempenho.

  • Pode ser abordado da seguinte forma > Perspectivas/Dimensões (Setor Público) : Sociedade; Processos Internos e Recursos.

  • GABARITO: CERTO

     

    O BSC de fato permite a medição do desempenho organizacional por meio das perspectivas mencionadas. Alguns podem ter se confundido pela ordem das perspectivas, mas perceba que a banca não disse que a ordem de desdobramento das perspectivas era essa! Relembrando, a ordem é: financeira, cliente, processos internos, aprendizado e crescimento.

     

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Balanced Scorecard é uma ferramenta de controle estratégico. Que trabalha em quatro perspectivas:

     

    - financeira

    - clientes

    - processos internos

    - aprendizado e conhecimento

     

    Macete:

    APRENDI c/ o CLIENTE sobre o PROCESSO FINANCEIRO do BSC.

  • Ô questão dos meus sonhos! É muita melodia!

  • GABARITO: CERTO

     

    Este o conceito principal do Balanced Scorecard, a medição do desempenho da instituição por várias perspectivas diferentes, formando um quadro mais "balanceado" do que a medição específica apenas dos indicadores financeiros.


    Só fiquem atentos que estas perspectivas são as originalmente propostas pelos autores, mas as organizações podem alterá-las de acordo com suas necessidades.

     

     

    Prof. Rodrigo Rennó - Estratégia Concursos

  • Balanced Scorecard - ferramenta que FICA pro CRESCIMENTO

    Financeira

    Processos Internos 

    Clientes

    Apredizado

    CRESCIMENTO

     

    O modelo BSC é um instrumento que expõe as estratégicas organizações através de um mapa alinhado aos objetivos e medidas de desempenho. Dessa maneira, este mapa é organizado, conforme mencionado anteriormente, de acordo com quatro perspectivas: financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e crescimento. 

     

    -esclarece e traduz a visão e a estratégia;

    -planeja, estabelece metas e alinha as iniciativas estratégicas;

    -melhora o feedback e o aprendizado estratégico;

    -comunicas e associar objetivos e medidas estratégicas

     

    fonte: https://blog.luz.vc/como-fazer/mapa-estrategico-bsc/

  • A estratégia organizacional não deverá abranger somente as perspectivas financeira e contábil da organização, mas o seu desempenho como um todo, considerando as diversas áreas que possuem indicadores críticos para o sucesso da empresa.

     

    PERSPECTIVAS:

    > Financeira;

    > Clientes;

    > Processos Internos;

    > Aprendizado/Conhecimento.

     

     

  • CERTÍSSIMA!

     

    Boa definição para revisão rs

     

    DIMENSÕES DO BSC:

    FINANÇAS

    CLIENTES

    PROCESSOS INTERNOS

    APRENDIZADO E CRESCIMENTO (Cespe ja usou INOVAÇÃO aqui também, se vier, aceite rs)

  • CERTO

     

    1) O BSC faz a avaliação sistêmica da organização.

    2) Nesse modelo existem quatro perspectivas: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e conhecimento.

     

    "O BSC cria um contexto para que as decisões relacionadas com as operações cotidianas possam ser alinhadas com a estratégia e a visão organizacional, permitindo divulgar a estratégia, promover o consenso e o espírito de equipe, integrando as partes da organização e criando meios para envolver todos os programas do negócio, catalisar esforços e motivar as pessoas." - CHIAVENATO (2009)


ID
1305295
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca do balanced scorecard, julgue o item que se segue.
O balanced scorecard, uma ferramenta de gestão estratégica alternativa aos métodos tradicionais de medida de desempenho, permite o monitoramento de metas, estratégias e objetivos organizacionais com base na missão e na visão da organização.

Alternativas
Comentários
  • Comentário.

    Para mim está um pouco incompleta a afirmação, mas é difícil dizer que está errada. Na verdade, o Balanced Scorecard é um método de avaliação de desempenho que expande a visão puramente financeira e operacional. Ela leva em consideração aspectos como o aprendizado e o impacto sobre os clientes. É certo também que esses aspectos podem estar contidos dentro da visão e da missão da organização. Por isso a questão foi dada como certa. Dificilmente se anula ou se altera esse gabarito.

    Gabarito Certo.

    Prof Bernardo Conrado - Administração Geral

  • CERTO

    Só complementando o comentário do Danilo com algumas questões, a fim de facilitar o entendimento sobre a visão do CESPE: Ademais, repetição é aprendizagem. O BSC é uma ferramenta de gestão estratégica que permite o monitoramento de metas, estratégias e objetivos organizacionais com base na missão e na visão da organização.

    Q26869 Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo

    O balanced scorecard é uma ferramenta de gestão por meio da qual uma organização identifica e equilibra metas associadas em diferentes perspectivas, harmonizando seus compromissos de curto prazo com os objetivos de longo prazo. (CERTO)

    Q164249 Prova: CESPE - 2008 - TCU - Analista de Controle Externo

    O BSC é uma ferramenta que traduz a missão e a estratégia das organizações em um conjunto abrangente de medidas de desempenho que serve de base para um sistema de medição e gestão estratégica. (CERTO)

    Q298600  [img>[img>CESPE - 2013 - CNJ - Técnico Judiciário

    O aspecto mais importante do BSC é a medição de resultados e a utilização de direcionadores que possibilitam à organização atuar de acordo com suas estratégias. (CERTO)

     Q152857 Prova: CESPE - 2008 - MTE - Administrador

    O balance scorecard possibilita que as decisões vinculadas às atividades diárias possam estar alinhadas com a estratégia e a visão organizacional. (CERTO)

     Q44198 Prova: CESPE - 2010 - MS - Administrador

    O BSC cria um contexto para que as decisões estejam relacionadas com a estratégia e a visão organizacional. (CERTO)

    Q369291Prova: CESPE - 2014 - SUFRAMA - Administrador

    Ao implementar o balanced scorecard, a organização demonstra sua intenção estratégica de gerir o desempenho organizacional e tomar decisão gerencial orientada à otimização da estrutura e dos resultados por meio da melhor alocação de recursos na organização. (CERTO)


  • BALANCED SCORECARD

    Segundo Kaplan e Norton, o sistema de gestão de desempenho BSC proporciona uma visão abrangente do desempenho da empresa, pois contempla tanto indicadores financeiros quanto não financeiros. Isso facilita o acompanhamento dos resultados, objetivando alcançar as metas traçadas.
    O BSC, portanto, é um conjunto de indicadores que proporciona aos gestores uma visão abrangente, de toda a empresa. Reflete um equilíbrio entre objetivos de curto e de longo prazo, entre medidas financeiras e não financeiras, entre perspectivas interna e externa de desempenho. Por isso, com o tempo, ele deixou de ser apenas um sistema de medição aperfeiçoado, passando a ser um sistema gerencial importante às empresas.

    Fonte: PROFa. LILIAN LIMA QUINTÃO

  • O Balanced Scorecard pode ser entendido como um modelo de gestão estratégica, voltado para o futuro das organizações, que alinha missão, visão e estratégias a um conjunto equilibrado de indicadores – financeiros e não financeiros.

    Fonte: Augustinho Paludo.

  • O BSC traduz a missão e a estratégia das empresas num conjunto abrangente de medidas de desempenho servindo de base para um sistema de medição e gestão estratégica. É um instrumento que integra as medidas derivadas da estratégia, sem esquecer as medidas financeiras do passado, e que mede o desempenho organizacional sob quatro perspectivas equilibradas: financeira, do cliente, dos processos internos da empresa, e do aprendizado e crescimento.

  • BSC:

    Alinhamento: missão, visão e valores

    Enfoque/Foco: financeiro; cliente; processo interno; aprendizado e crescimento.

    Por meio do balanced scorecard, mede-se o desempenho organizacional como um todo, de acordo com as seguintes perspectivas: financeiras; processos internos do negócio; aprendizado e crescimento; e clientes.


  • GABARITO: CERTO

     

    O BSC vai além dos modelos tradicionais com ênfase puramente financeira e desdobra missão e visão em objetivos nas diferentes perspectivas.

     

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Um instrumento que auxilia na comunicação e visualização das estratégias gerenciadas pelo BSB é o mapa estratégico. Através dele, conseguimos “resumir” graficamente a missão, a visão, os principais objetivos estratégicos e os indicadores envolvidos.

     

    Fonte: Rennó, 2017.
     

  • Gabarito: CERTO

     

    A frase não está completa, mas o conceito é, basicamente, esse mesmo. O BSC é mesmo um modelo de gestão da estratégia de uma instituição, de modo a alinhar a missão e a visão de futuro dela à um conjunto de objetivos estratégicos, que são medidos por indicadores estratégicos em diferentes perspectivas.

     

    Rodrigo Rennó

  • CERTO!!!

     

    O BSC é utilizado no planejamento estratégico. A primeira etapa do planejamento estratégico é a definição da MISSÃO, VISÃO, VALORES, NEGÓCIO da empresa. A partir disso serão definidas as estratégias da empresa, e isso inclui a utilização do BSC (alinhamento e controle estratégico).

     

     

     

  • CERTO

     

    Métodos tradicionais = Monitoravam apenas dados financeiros.

    BSC = complementa os dados financeiros com indicadores que buscam medir os fatores que levarão a empresa a ter sucesso no
    futuro.

     

    O BSC tem como base a missão e visão porque:

    1º define missão e visão

    2º Faz análise da situação atual

    3º Formula o plano

    4º Implementa

    5º avalia (bsc)

     

     

    FONTE: Aulas do profº Rafael Barbosa.

  • me atrapalhei em "ferramenta de gestão ALTERNATIVA" pensando que fosse algo necessário.


ID
1305298
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No sentido antropológico do termo, uma cultura é composta por práticas, símbolos, hábitos e comportamentos. Diante disso, julgue o seguinte item, referente a cultura organizacional.
Empresas que possuem culturas organizacionais fortes costumam ter baixos índices de rotatividade, uma vez que elas são catalisadoras de mudanças e criam ambientes propícios à diversidade. Diante disso, conclui-se que fusões e aquisições são facilitadas quando envolvem empresas de cultura forte, pois, em geral, seus integrantes se mostram abertos a símbolos, práticas e rituais novos.

Alternativas
Comentários
  • Comentário.

    A cultura forte é aquela em que as raízes já estão profundas, há uma unidade de pensamentos e os comportamentos já estão padronizados. Dessa forma, quanto mais forte é uma cultura, menos diversidade se tem e mais difícil a penetração. Por isso a dificuldade de fusões e aquisições com empresas de cultura forte.

    Gabarito Errado.

    Prof Bernardo Conrado - Administração Geral


  • Galera, que assunto fundamenta essa questão?


  • Cultura organizacional, Cintia. ;D

  • Cultura Organizacional - Simplesmente empresa com forte "Costumes", haverá dificuldade de mudança ainda mais em fusões!

  • Olá Pessoal, perguntinha básica: Cultura forte é mesma coisa do que cultura conservadora?????

  • Cultura forte -> + difícil de mudar. Cultura fraca ->  + fácil de mudar.

  • Geralmente as pessoas tem resistência a mudanças!

  • acho que podemos nesse caso associar cultura e tradição: quanto mais forte uma tradição, mais difícil de mudar.

  • Mas ainda não entendi, pois a questão esplica que empresas com culturas fortes são catalisadoras de mudanças. Ou seja, as pessoas lá dentro estão habituadas a se adaptarem a mudanças.

  • na questão diz que que os integrantes de uma cultura forte se mostram abertos a aceitação de símbolos, práticas e rituais novos, e isto não é condizente, pois, não é porque eles são adeptos da cultura da empresa que eles tem está facilidade de aceitação nesta situação, isto não é comprovado, logo alternativa errada.

  • Cultura fraca: Quanto mais compartilhada uma cultura e quanto maior a concordância entre os membros a respeito dos valores predominantes, mais difícil será promover mudanças. Assim, culturas mais fracas podem ser modificadas mais facilmente do que as fortes. (FONTE: PONTO DOS CONCURSOS)

  • mas pessoal a definicao de cultura forte é pelo fato de seus valores serem compartilhados pela maioria dos funcionarios, quanto mais os membros respeitam e compartilham os valores, mais forte é a cultura. Entao nao entendi o erro da questao, se a fusao vai trazer o bem da empresa, por ter cultura forte os valores sao compartilhados. Será que o erro sera por ter afirmado por ser "em geral" a aceitaçao dos integrantes?


  •  Gabarito ERRADO

    Empresas que possuem culturas organizacionais fortes costumam ter baixos índices de rotatividade,(...)(até aqui certo)/(o restante trata-se de cultura fraca) (...) uma vez que elas são catalisadoras de mudanças e criam ambientes propícios à diversidade. Diante disso, conclui-se que fusões e aquisições são facilitadas quando envolvem empresas de cultura forte, pois, em geral, seus integrantes se mostram abertos a símbolos, práticas e rituais novos.


    Bom gente, foi isso que eu conclui pesquisando o assunto nas apostilas de concurso.

    Posso estar errada, então se alguém tiver mais informação que possa ajudar, seria ótimo.

    Bons estudos a todos!

  • Questão Errada


    Culturas Fortes são difíceis de se mudar e até mesmo adaptar. Quando há uma fusão as empresas já têm cada uma a sua cultura.

  • Gabarito: ERRADO

    Segundo o Prof. Carlos Xavier (Estratégia Concursos) as desvantagens de uma cultura forte são:

    - Uma cultura forte pode dificultar os processos de mudança e adaptação da organização, fazendo com que as pessoas não aceitem bem os processos de mudança;

    - Uma cultura forte pode dificultar a aceitação da diversidade na organização.


  • Cultura organizacional forte provoca um efeito totalmente  oposto ao que foi afirmado na questão.

  • Totalmente oposto não... a afirmativa começou correta quando falou de baixo indice de rotatividade... depois sim, ficou tudo errado.

  • Christian, aprendi que Cultura Forte x Fraca reflete o grau de compartilhamento entre os colaboradores, já a Cultura Conservadora x Adaptativa diz respeito à capacidade de mudança. Não sei se estou viajando, se estiver me corrijam (enviem msg tbm) !!!

  • Todas as organizações têm cultura, mas nem toda organização tem uma cultura forte. Uma cultura forte é aquela na qual os valores principais são respeitados e compartilhados pelos seus membros. O tamanho da organização, a rotatividade dos funcionários e o tempo de existência são alguns dos fatores que tornam a cultura forte ou fraca.3

      Quanto mais os membros de uma organização respeitam e compartilham seus valores, mais forte é sua cultura! Uma cultura forte gera coesão, lealdade, comprometimento organizacional, e diminui a necessidade da organização de fixar regulamentos e regras de comportamento.

      Estudos indicam que a cultura forte tem um poder maior de influenciar o comportamento dos seus funcionários e gera um desempenho superior para a organização.

    ADM GERAL PARA CONCURSOS - RODRIGO RENNO

  • Segundo Maximiano (2007),  não  devemos  ignorar  os  aspectos  potencialmente  disfuncionais  da  cultura,  especialmente  de

    culturas fortes, que afetam a eficácia da organização: 

    • Barreiras às mudanças

    •  Barreiras  à  diversidade

    • Barreiras às aquisições e fusões


    outra questão para exemplificar:

    (Cespe/Previc/Analista  Administrador/2011)  A  cultura  nas  organizações  auxilia  o  controle  da  gestão  e  a diminuição de divergências e diferenças; contudo, pode impedir que a organização se desenvolva, colocando obstáculos às mudanças, à diversificação e às fusões e aquisições.Gabarito:  certo. 


  • Errada. 

    Complementando...


    A Cultura organizacional possui algumas disfunções. São elas: 


    Barreiras às mudanças – a cultura pode ser negativa quando há um ambiente dinâmico (com muitas mudanças acontecendo) e essa cultura impede que a organização se adapte aos novos desafios. A consistência no comportamento não é positiva em ambientes dinâmicos, apenas nos estáveis.

    Barreiras às diversidades – culturas fortes põem pressão nos integrantes para se “encaixarem” em um perfil de comportamento considerado adequado. A contratação de pessoas de cor, raça, idade, gênero ou outras diferenças pode colidir com essa “visão” do que é aceitável na organização. Essa cultura pode então dificultar a assimilação de pessoas diferentes, que são necessárias para que a organização tenha qualidades e características que somente pessoas divergentes costumam trazer para uma organização.

    Barreiras às aquisições e fusões – a maior dificuldade que duas organizações costumam encontrar ao ocorrer uma fusão ou aquisição é como conciliar duas culturas diferentes (principalmente quando essas organizações são grandes!). Normalmente, só eram
    considerados os fatores financeiros ou a linha de produtos envolvidos, mas atualmente os fatores culturais passaram também a ser considerados.


    Rodrigo Rennó

  • Culturas adaptativas: Caracterizam-se pela sua maleabilidade e flexibilidade e são voltadas para a inovação e a mudança. São organizações que adotam e fazem constantes revisões e atualizações, em suas culturas adaptativas se caracterizam pela criatividade, inovação e mudanças. De um lado, a necessidade de mudança e a adaptação para garantir a atualização e modernização, e de outro, a necessidade de estabilidade e permanência para garantir a identidade da organização. O Japão, por exemplo, é um país que convive com tradições milenares ao mesmo tempo em que cultua e incentiva a mudança e a inovação constantes.


    Culturas conservadoras: Se caracterizam pela manutenção de idéias, valores, costumes e tradições que permanecem arraigados e que não mudam ao longo do tempo. São organizações conservadoras que se mantêm inalteradas como se nada tivesse mudado no mundo ao seu redor.


    Culturas fortes: Seus valores são compartilhados intensamente pela maioria dos funcionários e influencia comportamentos e expectativas. Empresas como IBM, 3M, Merk, Sony, Honda, estão entre aquelas que ostentam culturas fortes.


    Culturas fracas:  São culturas mais facilmente mudadas. Como exemplo, seria uma empresa pequena e jovem, como está no início, é mais fácil para a administração comunicar os novos valores, isto explica a dificuldade que as grandes corporações tem para mudar sua cultura.

  • Errado. São facilitadores em culturas fracas (facilmente mutáveis). Mudar uma cultura forte é extremamente difícil, mas ocorre, seja por uma troca de liderança ou mesmo por uma crise organizacional. Quando a cultura organizacional é forte, existem conceitos, práticas, histórias, constumes etc bastante enraizados e que dificilmente se desprendem. Logo, não seriam facilitadores, mas sim dificultadores. 

  • ..."seus integrantes se mostram abertos a símbolos, práticas e rituais novos."

     

    O ser humano tem medo e é resistente às mudanças. Na cultura organizacional não é diferente.

  • É fácil de percebermos o paradoxo que o texto nos traz.

     

    A principal característica de uma cultura forte é valorização dos membros pelos símbolos, comportamentos e valores que a organização coloca para seus colaboradores. Se uma cultura forte é fundida com outra cultura, poderíamos ter duas consequências lógicas:

     

    Fusão com outra cultura forte : teríamos certamente conflitos de interesses e forte resistência à mudança .

     

    Fusão de uma cultura forte com uma fraca: A forte certamente tentaria fazer com que os demais membros da cultura fraca aderissem aos seus pressupostos.

     

    ERRADO

  • Empresas com culturas organizacionais fortes são mais difíceis de se adaptar a mudanças. 

  • misturou a kcta tda...kkk

  • Em uma cultura organizacional forte, o apego aos valores e costumes é mais arraigado, dificultando a implantação de novas práticas.

  • DISFUNÇÕES DA CULTURA ORGANIZACIONAL

    - Barreiras às mudanças;

    - Barreiras às diversidades;

    - Barreiras às aquisições e fusões;

     

    Errado!

  • Gabarito: Errado

     

    Cultura Forte:

    - (+) coesão (+) resistência à mudança

     

    Cultura Fraca

    - (-) coesão (-) resistência à mudança

  • Apenas pra acrescentar: Não é correto dizer que é impossível mudar uma cultura forte, mas ela é muito mais resistente a mudanças do que uma cultura adaptativa (fraca). 

  • ERRADO

     

    Culturas fortes = resistentes a mudanças.

     

    A cultura forte pode ser uma barreira para:

     

    - mudanças;

    - diversidades;

    - fusões e aquisições.

     

    "Tradicionalmente os fatos básicos que norteavam as decisões sobre aquisições e fusões estavam relacionados a vantagens financeiras ou sinergia de produtos. Agora, a maior preocupação é a compatibilidade cultural, ou seja, ao grau em que as duas culturas são compatíveis entre si."

     

    - Gestão de pessoas, Andreia Ribas e Cassiano Salim, pág.278.

     

  • Gabarito Errado

    Na visão de Charles Handy (1976, apud Estrada, 2001) as organizações podem ter quatro tipos de cultura.

    I)Cultura do Poder:

    II)Cultura de Papéis: GABARITO

    III)Cultura de tarefa:

    IV) Cultura da pessoa:

     

    Cultura de Papéis: É uma organização mais burocrática, com funções especializadas e fortes por si só. Seu desenho se assemelha a um templo grego, onde cada área é uma das grandes colunas que sustenta a organização. Nela, os papeis desempenhados e o trabalho em si são mais importantes que o indivíduo. O foco é no trabalho

    padronizado, sem risco, especializado. Estas organizações apresentam sucesso em ambientes estáveis, mas são frágeis em ambientes instáveis, por serem lentas na adaptação. Economias de escala são mais importantes do que flexibilidade, e especialização é mais importante que inovação.

     

  • A cultura do Brasil é muitooo forte, pq esses roubos não diminuem. :( kkkk

  • ERRADO

    A cultura forte é aquela que é compartilhada por todos os membros da organização, havendo pouca divergência de opiniões sobre seus pontos principais e alto impacto sobre o comportamento dos funcionários.

     

    DESVANTAGENS:

    -Uma cultura forte pode dificultar os processos de mudança e adaptação da organização, fazendo com que as pessoas não aceitem bem os processos de mudança;
    - Uma cultura forte pode dificultar a aceitação da diversidade na organização.

  • Cultura forte (pouco adaptativa)

     

    Forte identidade entre os membros, porém muito resistente à mudança. Não permite subculturas.

    É possível mudar a cultura, mas a mudança é demorada, principalmente, quando a cultura é forte. Em tempos de instabilidade e mudança, a cultura organizacional deve se adaptar para sobreviver.

  • Culturas organizacionais fortes são empecilhos à mudança.

  • Vai tentar mudar a Cultura Organizacional Forte de uma empresa.

    TJAM2019

  • Essa questãozinha é espetacular! Mas vamos acompanhar nosso amigo Jack Estripador e ir por partes.

    “Empresas que possuem culturas organizacionais fortes costumam ter baixos índices de rotatividade” à Isso mesmo! Quando uma cultura é altamente aceita e respeitada, as pessoas tendem a se sentirem mais satisfeitas no trabalho e permanecem durante mais tempo na organização, porque aquilo se coaduna com os seu próprios princípios.

    “... são catalisadoras de mudanças e criam ambientes propícios à diversidade” à Pelo contrário, as culturas fortes tendem a ser conservadoras e aversas à diversidade, já que a maioria das pessoas pensa igual.

    “... seus integrantes se mostram abertos a símbolos, práticas e rituais novos” à Como falado na parte acima, as pessoas em uma cultura forte pensam de modo semelhante, então acabam se fechando a opiniões diversas, tendendo a não aceitarem símbolos, práticas e rituais novos. Na maioria das vezes, em uma cultura forte, só são aceitos colaboradores que também pensam como os que já trabalham na organização. Portanto, também não estão abertos a fusões e aquisições, pois isto significa que novos membros, com opiniões possivelmente diferentes, irão adentrar na instituição.

    Portanto, questão ERRADA.

    Gabarito: E

  • “Fusões e aquisições são facilitadas quando envolvem empresas de cultura forte, pois, em geral, seus integrantes se mostram abertos a símbolos, práticas e rituais novos.”

    Pelo contrário! Na cultura forte os valores principais são mantidos intensamente e são amplamente compartilhados. Quanto mais forte a cultura, mais difícil é o processo de mudança e por consequência a fusão e aquisição com outras empresas.

     

    Gabarito: ERRADO


ID
1305301
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No sentido antropológico do termo, uma cultura é composta por práticas, símbolos, hábitos e comportamentos. Diante disso, julgue o seguinte item, referente a cultura organizacional.
Uma cultura organizacional focada na espiritualidade estimula práticas religiosas no ambiente de trabalho como forma de integrar valores pessoais e espirituais com valores profissionais.

Alternativas
Comentários
  • Comentário.

    Uma questão que o examinador colocou para selecionar, porque é um assunto muito específico dentro de cultura organizacional. Bom, de acordo com Robbins (2005), a espiritualidade no ambiente de trabalho nada tem a ver com práticas religiosas, apenas reconhece que as pessoas possuem mente e espírito, que buscam sentido e proposito no trabalho realizado e que procuram se conectar com outros seres humanos, fazendo parte de uma comunidade.

    Gabarito errado.


    Prof Bernardo Conrado - Administração Geral

  • "Uma cultura organizacional focada na espiritualidade, não tem nenhuma ligação com práticas religiosas. Ela é focada nas necessidades das pessoas, nos valores humanísticos."


    Fonte: Profº Renato Lacerda - Administração Pública

  • Espiritualidade:(não tem a ver com práticas religiosas) esse indicador reonhece que as pessoas possuem inclinação espiritual e necessidade de trabalho produtivo. Uma cultura espiritualizada, portanto, apoia um trabalho que tenha forte sentido de propósito(que dê inspiração), que gere confiança e respeito mútuo entre as pessoas e que sejam baseados em práticas humanistas.


  • Espiritualidade nas organizações não tem relação direta com religião. Segundo Catanante (2002), a espiritualidade no trabalho está relacionada ao propósito e à vida , à clareza da missão e benefícios agregados ao trabalho e à percepção da diferença que uma pessoa faz no mundo pessoal, profissional e na comunidade onde vive.

    Dentro das instituições , a espiritualidade deve ser tratada como um valor, uma crença que precisa ser compreendida e disseminada por todaorganizacao.

    Andréia Lins Ribas e Cassiano Ramalho Salim

  • Questão parecida.

    (CESPE/MPE-PI/Técnico-Área 10/2012) A cultura organizacional envolve um conjunto de valores compartilhados pelos membros de uma organização. Por exemplo, a espiritualidade no ambiente de trabalho refere-se ao compartilhamento de práticas religiosas comuns entre esses membros. Gabarito E

     ------> os valores são justificativas para os comportamentos e não práticas adotadas.


    '' A sorte favorece os audazes''




  • Na hora que eu vi espiritualidade, já conectei direto às praticas religiosas dentro da empresa. Errei, mas aprendi que não tem nada a ver.

  • Vamos supor que algum de nós, um dia, vá trabalhar na ONU... Certamente o indivíduo deverá incorporar a cultura organizacional de instituição, que tem um forte viés espiritual. Mas não no sentido religioso, já que a ONU nunca terá uma religião específica... Se ajudei agradeço por ter lido... wlw.

  • Durante os 3 anos que estudo para concursos, esta é a primeira vez que me deparo com tal tema, abordando a espiritualidade e a distinguindo da religiosidade. Isto prova que por mais que estudemos, sempre haverá temas, assuntos e abordagens inéditas. A responsabilidade social nas organização certamente tem uma relação direta. Uma pausa para reflexão tentando imaginar que contextos o examinador pode explorar, sem dúvida vale a pena.

    Ótima questão que me rendeu boas análises.

  • Segundo Catanante (2002), a espiritualidade no trabalho não tem relaçao direta com religião. Está relacionada ao propósito e à vida, à clareza da missão e benefícios agregados ao trabalho e à percepção da diferença que uma pessoa faz no mundo pessoal, profissional e na comunidade onde vive.


    Andréia Ribas e Cassiano Ramalho Salim

  • O conceito de espiritualidade nas organizações inicialmente está relacionado à responsabilidade social e às premissas da empresa-cidadã, uma vez que determinadas empresas buscam e valorizam a responsabilidade social. Para essas empresas, só será possível alcançar o seu objetivo se as pessoas que fazem parte do processo se solidarizarem e agirem de acordo com preceitos implantados pela organização.

    Em segundo plano, o desenvolvimento da espiritualidade nas organizações permite o desenvolvimento de elemento de coesão grupal, facilitando o trabalho em equipe.

    Dentro das instituições, a espiritualidade não deve ser tratada como um projeto ou um evento simples de treinamento, mas sim, como uma valor, uma crença que precisa ser compreendida e disseminada por toda organização.

    Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Andreia Ribas e Cassiano Salim - p. 369

  • ESPIRITUALIDADE:  esse indicador reconhece que as pessoas possuem uma consciência espiritual e necessidade de trabalho significativo. Uma cultura espiritualizada, portanto, apoia o trabalho que tenha um forte sentido de propósito (que dê inspiração), que gere confiança e respeito mútuo entre as pessoas e que seja baseado em práticas humanistas (horários flexíveis, recompensas coletivas, autonomia etc.)

  • Complementando...Espiritualidade no trabalho não tem relação direta com religião. Está mais relacionado com o conceito de responsabilidade social da Empresa.

    Fonte: Andreia Ribas.
  •  Sendo direto, a espiritualidade não está relacionada à religião, na verdade, ela nos remete a ideia de responsabildade social da organização e coesão dos grupos, ou seja, um facilidade na trabalhon em gupo. Assim, espiritualidade diz repeito ao propósito dado ao trabalho, percepcção da diferença que a pessoa faz no mundo profissional, pessoal e da comunidade.

    Embamento: Andréia Ribas 

  • Errado. Espiritualidade nada tem a ver com práticas religiosas. Espiritualidade no ambiente de trabalho consiste num processo de aprendizado constante mediante as adversidades e as diferenças entre as pessoas, assim como sempre visa o benefício de todos os envolvidos no processo organizacional. Não é a lei do ganha, é a lei do dividir para somar.

     

    Exemplo de pessoa espirituosa no ambiente: aquela que não toma decisões por impulso, mas que confia em sua equipe. Não faz julgamentos, não procura quem cometeu o erro, trata de consertar logo a situação, torce pelo sucesso das pessoas, é uma barreira dizimadora de notícias ruins, confia em seus instintos e na sua própria intuição.

  • A  espiritualidade não é sinonimo de prática religiosa, uma organização pode estimular a espiritualidade sem necessáriamente praticar uma religião específica. 

  •  Embora possa  ser  interpretada equivocadamente à primeira vista, espiritualidade no trabalho não tem relação direta com religião. Segundo Catanante (2002), a espitritualidade  no trabalho está relacionada ao próposito e à vida, à clereza da missão e benefícios agregados  ao trabalho e à percepção da diferença  que uma pessoa faz no mundo pessoal, profissional e na comunidade onde vive.

     

      Fonte: Andreia Ribas

     

     FOCO#$

  • Cultura Espiritualidade: Ela é focada nas necessidades das pessoas, nos valores humanísticos.

  • Espiritualidade não se confunde com religiosidade!

  • ERRADO

     

    A ESPIRITUALIDADE ESTÁ RELACIONADA À RESPONSABILIDADE SOCIAL !

     

    "Embora possa ser interpretada equivocadamente à primeira vista, espiritualidade no trabalho não tem relação direta com religião. Segundo Catanante (2002), a espiritualidade no trabalho está relacionada ao propósito e à vida, à clareza da missão e benefícios agregados ao trabalho e à percepção da diferença que uma pessoa faz no mundo pessoal, profissional e na comunidade onde vive. O conceito inicialmente está relacionado à responsabilidade social e às premissas da empresa cidadã, uma vez que determinadas empresas buscam e valorizam a responsabilidade social. Para essas empresas, só será possível alcançar o seu objetivo se as pessoas que fazem parte do processo se solidarizem e agirem de acordo com os preceitos implantados pela organização."

     

    Gestão de Pessoas, Andreia Ribas e Cassiano Salim, pág. 277.

  • Q791772

  • So faltava cair religião em concurso

  • SOU ATEIA ACERTEI

     

  • Não se trata de religião, mas sim de ver o ser o ser humano a partir dos seus sentimentos, suas necessidades, suas expectativas em relação a si próprio e ao trabalho. 

  • Espiritualidade relaciona-se a propósito.

  • Espiritualidade não se relaciona necessariamente com práticas religiosas;

  • ESPIRITUALIDADE - Pensar no SER, RELAÇÃO HUMANA.

    MATERIALIDADE - Pensar no LUCRO, RESULTADO.

  • tankei

  • Embora possa ser interpretada equivocadamente à primeira vista, espiritualidade no trabalho não tem relação direta com religião. Segundo Catanante (2002), a espiritualidade no trabalho está relacionada ao propósito e à vida, à clareza da missão e benefícios agregados ao trabalho e à percepção da diferença que uma pessoa faz no mundo pessoal, profissional e na comunidade onde vive. O conceito inicialmente está relacionado à responsabilidade social e às premissas da empresa-cidadã, uma vez que determinadas empresas buscam e valorizam a responsabilidade social. Para essas empresas, só será possível alcançar o seu objetivo se as pessoas que fazem parte do processo se solidarizem e agirem de acordo com os preceitos implantados pela organização.

    Em segundo plano, o desenvolvimento da espiritualidade nas organizações permite o desenvolvimento de elemento de coesão grupal, facilitando o trabalho em equipe. (Ribas e Salim 2013)

    Portanto, uma cultura organização que tem como foco a espiritualidade não tem ligação com prática religiosas e sim nos valores e nas necessidades das pessoas. Questão errada.

    Gabarito: ERRADO


ID
1305304
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No sentido antropológico do termo, uma cultura é composta por práticas, símbolos, hábitos e comportamentos. Diante disso, julgue o seguinte item, referente a cultura organizacional.
A abordagem da cultura organizacional proposta por Geert Hofstede faz analogia às camadas da cebola ao representar os níveis em que a cultura se manifesta, de modo a descrever, da camada mais externa para o interior, os símbolos, os heróis, os rituais, os valores e, por fim, as práticas que permeiam todas as camadas.

Alternativas
Comentários
  • Gente, estou chocada com o Cespe. Ele é mais indie que um adolescente perfilhando pelo EMULE e brincando de achar bandas desconhecidas. 


    Dos cinco autores: (RENNÓ, CHIAVENATO, PALUDO, RIBAS E SALIM) não encontrei a teoria creditada ao respectivo autor. Triste. 

  • http://images.slideplayer.com.br/1/285603/slides/slide_38.jpg

  • CERTA

    Hofstede e Hofstede (2004) aduzem que a cultura é aprendida e não herdada. É derivada do ambiente social e não de genes. Para ser devidamente compreendida, é necessário distingui-la da natureza humana, de um lado, e da personalidade humana, de outro. A natureza humana representa o que as pessoas são em sua essência, o que todos os seres têm em comum. São os sentimentos mais profundos, de medo, ódio, amor, alegria, tristeza, vergonha; é a necessidade de associar-se a outros seres humanos. Apesar de distinta da camada cultural, o modo como as pessoas expressam esses sentimentos é modificado de acordo com a cultura na qual estão inseridas. Para distinguir uma cultura de outras, os autores propõem um modelo similar ao proposto por Schein (1992), segundo o qual as culturas se manifestam através de quatro camadas: símbolos, heróis, rituais e valores.  Ilustrados como as “camadas de uma cebola”, esses elementos se organizam da seguinte forma: os símbolos constituem a camada mais superficial, seguidos dos heróis e dos rituais; os valores assumem o papel de “núcleo da cebola”, representando a camada mais profunda da cultura. 

    http://www.uff.br/sta/textos/fv001.pdf

  • Vanessa, é se chocando que a gente aprende!!! Vamos ficar felizes porque se cair de novo algo parecido a gente vai acertar e isso vai nos colocar em uma grande vantagem!!!!!!!

  • Tenho que concordar Vanessa Gomes,em questões de Administração Geral o CESPE cobra "qualquer-coisa-de qualquer-assunto-escrito-por-qualquer-um-em-qualquer-lugar"

  • Tem uma questão da Cespe parecida com essa, só que com uma pegadinha.

     Q436459 

     Prova: CESPE - 2014 - ANTAQ - Técnico Administrativo

    Disciplina: Administração Geral | Assuntos: Cultura Organizacional; 

    No que diz respeito a processo administrativo nas organizações, julgue o item que se segue.

    A cultura de uma organização varia conforme os níveis organizacionais nos quais estão inseridos os seus colaboradores.

    RESPOSTA: 

    Errada! Conforme comentário do colega Danilo Capistrano :

    "Deixa eu tentar contribuir!

    Eu entendi assim: A cultura de uma organização é a mesma no sentido amplo! E dentro dessa organização há culturas diferente em cada setor, a exemplo, manutenção, produção e o de qualidade. Porém, as culturas de cada setor convergem para a cultura da empresa,a cultura da empresa será a mesma para todos os setores.

    Se a questão estivesse assim:  Dentro de uma organização, a cultura varia conforme os níveis organizacionais... (Certo)

    Mas na questão tá assim: A cultura de uma organização (amplo) varia conforme..."



  • Profundo....

  • O único comentário que fala mais afundo da questão, o da amiga Acreditar Sempre...; poderia ser facilmente usado para justificar a questão caso ela fosse errada, já que no comentário a última camada da cebola são os valores, e na questão da prova são as práticas.

  • Hofstede (1997), para definir a cultura organizacional, sugeriu a forma de anéis concêntricos, em que a cada anel corresponde uma manifestação de cultura. A imagem da “cebola” (ou das camadas) também permite uma visualização, . As diferentes camadas variam num contínuo, desde um nível consciente e de fácil acesso (camadas periféricas), até um nível inconsciente e de difícil acesso (camadas mais profundas). Na ordem da mais periférica à mais profunda são: 1) Símbolos; 2) Heróis; 3) Rituais; 4) Valores.

    -

    Os símbolos são palavras e gestos com significado particular apenas para aqueles que partilham a cultura.Os heróis são pessoas reais ou imaginárias muito valorizadas numa cultura e são paradigmas comportamentais. Os rituais constituem actividades colectivas para atingir determinados fins, essenciais para a cultura. Por seu turno, os valores são a camada mais profunda e invisível.

    -

    Fonte: SANTOS, J.V; GONÇALVES, G. A cultura organizacional: O impacto visível de uma dimensão invisível

  • Lembrei do Shrek.

  • Questão cabia um belo de um recurso.
    Pois quem propôs esse conceito foi Edgar Schein em 1992 no livro "Organizational culture and leadership"
    O Geert Hofstede apenas reproduziu o referido conceito em 1997 no livro "Cultures and Organizations: Software of the Mind."
    ...
    O conceito original do Hofstede é aquele das Dimensões da Cultura... que é outra coisa bem diferente.

  • Cebola+ GP= pensem num bom bom de alho. =/

  • esse pessoal reclama pqp .... estudar de verdade ninguém quer ne ... se concurso fosse fácil todo mundo passava...

  • Hofstede tentou então procurar as diferenças no funcionamento destas empresas e chegou à conclusão que as diferenças identificadas adviriam da cultura dos empregados e, em grande parte, da cultura do país de acolhimento. Hofstede descreveu então a cultura como "a programação colectiva dos espíritos que distingue os membros de um grupo humano do outro".


    A abordagem da cultura organizacional proposta por Geert Hofstede faz analogia às camadas da cebola ao representar os níveis em que a cultura se manifesta, de modo a descrever, da camada mais externa para o interior, os símbolos, os heróis, os rituais, os valores e, por fim, as práticas que permeiam todas as camadas.

  • boa questão pra aprender sempre mais.

  • N sabia que Geert Hofstede  era o verdadeiro nome do Sherk :D kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • O problema é aprender com essa questão e isso não aparecer nunca mais (como é relativamente comum em Administração). 

  • Embora eu não conheça o autor citado pela questão, percebo que tal afirmativa vai ao encontro com as ideias de Schein que descreve a cultura organizacional em 3 níveis:

     

    Artefatos:

    - nível mais superficial

    - Relacionado com o que temos contato na organização

     

    Valores:

    - Conceitos de certo e errado

    - estão em nível consciente e são usados para balizar o comportamentos de seus membros

     

    Pressupostos Básicos:

    - Verdades inquestionáveis

    - fatos originais dos valores

    - nível mais Profundo e difícil de ser mudado

     

    De dentro para fora (nível de profunidade) podemos assim colocá-los : Pressupostos básicos -> valores -> artefatos

     

     

  • Só acertei por lembrar de um tal "Hofstede, G." numa nota bibliográfica do livro do Amaru.

     

    Ô CESPE!

     

    At.te, CW.

  • Cebola e iceberg, o que mais teremos pela frente? hehehe

  • abençoa senhor

  • Vale- me DEUS. 

    cuma???

     

  • hahaha

  • Gabarito Correto

     

    Lembram-se quando for comer uma cebola faça uma analogia das partes mais superficiais a mais profunda hahahaha.

  • A camada mais proxima do interior nao seriam as pressuposicoes?

    pressuposicoes= praticas que permeiam todas as camadas?

  • Matheus

     

    pressupostos basicos é do Schein..3 nives

    Hofstede fala em 4 + a camada q permeia todas

  • achei estranho a organização das camadas, se é do externo para o interior, os valores com as práticas nao estão invertidos?

  • Olha o modelo das camadas da cebola ai, gente! Né que cai mesmo?! Rsrsrs. Conforme vimos na teoria, Hofstede retratou a cultura em camadas, na seguinte ordem: símbolos, heróis, rituais e valores. Quando mais no núcleo, menos visível e acessível é a manifestação da cultura. Como eu disse, é importante decorar essa ordem, ok? Portanto, correta a questão do CESPE.

     

    Gabarito: C

  • Classificação de Geert Hofstede.

    Segundo o autor, a cultura organizacional é composta por camadas, como uma “cebola”. Nesse sentido, cada “camada” se refere a uma manifestação da cultura organizacional.

    As camadas são apresentadas da seguinte forma (da mais externa para a mais interna): Símbolos, Heróis, Rituais e Valores. Além disso, também existem as Práticas Organizacionais, que permeiam essas camadas. Vejamos:

    Símbolos: Tratam-se das palavras, gestos, ações, figuras e objetos que têm algum significado particular dentro da organização.

    Heróis: Se referem às pessoas, vivas ou mortas, reais ou imaginárias, que possuem características altamente valorizadas em uma cultura organizacional e que servem como um "modelo" de comportamento (positivo ou negativo) para os demais membros da organização.

    Rituais: São atividades coletivas (muitas vezes consideradas supérfluas do ponto de vista técnico), mas que são essenciais dentro da cultura de uma organização, devido ao seu aspecto social. Elas são realizadas para atingir fins desejados.

    *Práticas: Essas três camadas mais superficiais (símbolos, heróis e rituais), por representarem aspectos visíveis da cultura (isto é, capazes serem visualizados por observadores), são “agrupadas” e recebem o nome de práticas.

    Valores: Trata-se do núcleo de uma cultura organizacional. Se referem aos sentimentos raramente discutidos e, na maior parte das vezes, inconscientes. Não podem ser diretamente observados, mas são manifestados por comportamentos alternativos. De acordo com Hofstede (2013) são definidos como "a tendência para se preferir um certo estado de coisas do que outro". São invisíveis.

    Segundo o Professor Stefan Fantini:

    ” Veja bem, meu amigo. O correto (de acordo com Hofstede) seria que as camadas mais superficiais (símbolos, heróis e rituais) recebessem o nome de "práticas". O próprio Hofstede menciona a distinção entre "práticas" e "valores". Contudo, eu trouxe essa questão do CESPE justamente para que você possa observar que, nessa ocasião, a banca considerou correto que as "práticas permeiam TODAS as camadas" (inclusive os valores). Portanto, o ideal é que você conheça a forma correta (na visão de Hofstede) e também a visão que o CESPE adotou nessa questão. Assim, caso a banca do seu concurso traga algo nesse sentido, você conseguirá "matar" a questão! 

    Fonte: Professor Stefan Fantini, Administração Geral, Estratégia concursos.


ID
1305307
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca das teorias de motivação e liderança.
O significado do trabalho é um importante mediador na relação entre motivação e desempenho. Para isso, o indivíduo deve entender que seu trabalho é importante e significativo e perceber-se como responsável pelo resultado do esforço despendido.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    Estudos da relação entre motivação e desempenho realizados por Hackman e Oldham (1975) abordados pela teoria das características do trabalho, sinalizam a necessidade de se considerar os fatores de mediação no trabalho que impactam nesta relação. O alcance dos objetivos organizacionais se encontra atrelado ao desempenho eficiente e eficaz nos níveis individual, grupal e organizacional.
    Dentre os fatores de mediação entre motivação e desempenho no trabalho se destacam: o significado que o trabalho realizado possui para quem o realiza, o sistema de recompensas e punições vigente nas organizações, o estilo gerencial e a qualidade do ambiente psicossocial do trabalho, e a convergência entre os valores pessoais e organizacionais. 
    O desafio das organizações reside na necessidade de compreender a dinâmica dos processos internos que movem as pessoas, por meio da adoção de práticas que corroborem o sentido de pertença, a satisfação das pessoas e conseqüentemente, o sucesso e o fortalecimento da imagem da organização
    Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/motivacao-organizacional/52176/#ixzz3GKggDbFl

  • COMENTÁRIO: CORRETA. O significado do trabalho (a importância e significado do que 

    executa) interfere no nível motivacional e no desempenho. 

    A.Ribas

  • Modelo de Hackman e Oldhan

    Para Hackman e Oldhan, as dimensões do cargo são fundamentais na Qualidade de Vida do Trabalho, estes aspectos produzem estados psicológicos críticos que conduzem a resultados pessoais e de trabalho que afetam diretamente a qualidade de vida no trabalho.

    Os aspectos baseados nos cargos são:

    - Variedades de habilidades: o cargo exigido deve requerer várias e diferentes habilidades e conhecimento;

    - Identidade do trabalho: ressalta a importância do indivíduo sobre o seu trabalho e as suas atividades e tarefas desempenhadas, o trabalho deve ser realizado do início ao fim, para que este perceba que produz um resultado palpável.

    - Significado da tarefa: a pessoa deve ter uma clara percepção de que forma o seu trabalho produz consequência e impactos sobre o trabalho dos demais;

    - Autonomia: defende-se a responsabilidade pessoal para planejar e executar as tarefas e independência para desempenhá-las;

    - Feedback: a ideia do feedback é simples, mas de grande importância para as pessoas no trabalho, pois através desse retorno é que o trabalhador poderá fazer uma autoanálise, visando as melhorias em sua conduta profissional;

    - Inter-relacionamento: o contato interpessoal do ocupante com outras pessoas ou clientes deverá ser estimulado e possibilitado.

    Fonte: Prof. Rafael Razolo.
  • "para isso"

    Isso o quê??? Examinador véi doido!  Escrever as assertivas com sentido e com coesão. Faz favor!! 

  • O significado do trabalho é um importante mediador na relação entre motivação e desempenho. Para isso, o indivíduo deve entender que seu trabalho é importante e significativo e perceber-se como responsável pelo resultado do esforço despendido. CORRETA

    ________________________

    Motivação e desempenho

    Para que uma organização alcance seus objetivos, os funcionários devem desempenhar suas tarefas com alto nível de desempenho. As pessoas podem desempenhar bem o seu trabalho apenas se tiverem a motivação e as habilidades necessárias para tal. As práticas organizacionais e as condições de trabalho podem aprimorar essas habilidades ou servir como limitações que interferem no desempenho no trabalho. Esses três fatores - motivação, habilidades e suporte organizacional - são determinantes do desempenho.

    A percepção de suporte organizacional é entendido como crenças globais desenvolvidas pelo empregado sobre a extensão em que a organização valoriza as suas contribuições e cuida do seu bem-estar.

    Fonte: Gestão de pessoas para concursos - Andréia Ribas e Cassiano Salim, pág. 312.

    _________________________

    Vejam essa outra questão:

    O significado do trabalho, o sistema de recompensas da organização, o estilo gerencial e o ambiente psicossocial de trabalho são aspectos que interferem na relação entre motivação e desempenho humano. CESPE


  • Motivação= (expectativa)x(instrumentabilidade)x(valência)

    Esforço,desempenho(Expectativa)

    Resultado(Instrumentabilidade)

    Valor atribuído ao resultado(Valência)

    Segundo a teoria da expectativa de Victor Vroom, são três vetores determinantes da motivação.

    Esforço tem que esta em alta.

    Instrumentabilidade tem que esta em alta.

    Valência tem que esta em alta.

    Fonte:Gestão de Pessoas para concursos.

    autores:Cassiano Ramalho Salim e Andréia Lins  Ribas.


  • A questão fala de Herzberg e sua teoria dos dois fatores, nesse caso explícito, o fator motivacional que trata do valor do trabalho e sua importância para que haja motivação. A realização que o trabalho traz, a importância que as atividades desempenhas têm pra quem executa.

     

    Fatores motivacionais > intrínsecos

    Fatores higiênicos > extrínsecos ( salário, relacões, segurança...)

  • Eu encontrei um pouco do Bandura na questão - na verdade, em totalidade -, pois ele fala exatamente sobre esses tópicos. 

    Um abraço e boa prova.

  • Verdade. Já fiz um montão de questões da CESPE como essa. Eles adoram falar da questão do indivíduo sempre ter "algo para fazer" e dessa forma se sentir motivado. 

  • Teoria da Expectância de Vroom

     

    A Teoria da Expectância diz que a motivação é um produto das expectativas das pessoas em relação a suas habilidades de atingir os resultados e o valor que elas dão às recompensas.
    Ou seja, o indivíduo primeiro analisa se a meta que a empresa estipulou é possível de ser atingida com seus próprios esforços. Se a meta for inalcançável, ou não depender do seu trabalho, não irá gerar motivação!

    Após isso, ele analisa se a recompensa é desejável, pois pode ser que o “prêmio” não seja atrativo para todas as pessoas da mesma forma.
    Portanto, Vroom levou em consideração as diferenças pessoais, pois cada indivíduo tem uma habilidade específica e desejos e necessidades diferentes.

    Para Vroom, a motivação seria o resultado da soma dos seguintes fatores ou elementos:

    - Valência: Valor ou peso que a pessoa dá às recompensas obtidas;

    - Expectativa: Probabilidade da ação levar ao resultado desejado;

    - Instrumentalidade: Percepção de que a obtenção de um resultado está associado à uma recompensa.

          

    Fonte: Administração Geral para Concursos – Rodrigo Rennó

  • Quando o indivíduo consegue enxergar o próprio trabalho e ver que seu esforço é percebido por si e por outrem, ele consegue ter uma relação melhor entre motivação e desempenho. Uma das ferramentas é o feedback.

  • Comentário:

    Novamente a CESPE cobrando os mediadores da relação motivação e desempenho. Temos como mediadores:

    1) O significado que o trabalho realizado possui para quem o realiza;

    2) O sistema de recompensas e punições vigente nas organizações;

    3) O estilo gerencial e a qualidade do ambiente psicossocial do trabalho; e

    4) A convergência entre os valores pessoais e organizacionais.

     

    Verificamos, então, que o significado do trabalho, assim definido como na assertiva, é um dos mediadores entre motivação e desempenho. 

    Gabarito: C

     


ID
1305310
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca das teorias de motivação e liderança.
A teoria dos traços, que se baseia nas características pessoais do líder, possui elevado impacto nos estudos recentes acerca de liderança e está incluída nas teorias contingenciais.

Alternativas
Comentários
  • Errada, pois a teoria dos traços não está incluída nas teorias contigenciais.

    Compreendendo melhor:

    A teoria dos traços parte do princípio que a liderança é o resultado de uma combinação de traços, enfatizando especialmente as qualidades pessoais do líder, onde o mesmo deveria possuir certas características de personalidade especiais que seriam facilitadoras no desempenho da liderança. Nesta teoria são enfatizadas qualidades intrínsecas da pessoa. Esta teoria permite concluir que os líderes já nascem como tal, não havendo a probabilidade de ‘fazê-los’ posteriormente por meio do uso de técnicas de desenvolvimento pessoal. 

    Na Teoria Contingencial ou Situacional procura-se identificar qual dos fatores situacionais é mais importante e prever o estilo de liderança que será mais eficaz em determinada circunstância. Os teóricos da contingência defendem a noção de que não existem estilos de liderança universalmente adequados. 

  • Eu não achei nenhum conteúdo que possa fazer uma analogia da Teoria dos Traços com alguma outra, porém se formos pensar como a questão aborda, eu diria que a Teoria dos Traços estaria incluída na teoria  da Liderança Carismática, no qual o líder tem características pessoais evidentes e que encantam as pessoas, ou seja, ele é simpático, popular, persuasivo e lidera porque conquista as pessoas. 

  • Complementando: 

    A teoria dos traços... NÃO possui elevado impacto nos estudos recentes acerca de liderança.

  • Teorias de traços de personalidade

    “São as teorias mais antigas a respeito da liderança. Um traço é uma qualidade ou característica distintiva da personalidade. Segundo essas teorias, o líder é aquele que possui alguns traços  específicos de personalidade que o distinguem das demais pessoas.” (CHIAVENATO, 2004, p. 123).

    CHIAVENATO, Idalberto.Introdução à teoria geral da administração.7. ed. total. rev. e atual. Rio de Janeiro: Campus, Elsevier, c2004. xxviii, 634 p. ISBN 8535213481


    Questão:

    A teoria dos traços, que se baseia nas características pessoais do líder, possui elevado impacto (errado) nos estudos recentes acerca de liderança e está incluída nas teorias contingenciais (correto: Teoria de Traços de Personalidade).



  • A teoria dos traços, que se baseia nas características pessoais do líder, possui elevado impacto nos estudos recentes acerca de liderança e está incluída nas teorias contingenciais.

    Observa-se acima os erros. De fato, possui elevado impacto no estudo da liderança, mas em estudos antigos, e não recentes. Essa teoria é antiga e impraticável.

    Não se inclui nas teorias contingenciais. Enquanto a teoria dos traços defende que uma pessoa, para ser líder, precisa ter determinados traços físicos e de personalidade; na teoria contingencial defende-se que a liderança irá depender da situação, ou seja, não existe uma forma correta de liderança, irá depender das circunstâncias.

    GABARITO: ERRADO.

  • Errada.

    Abordagens de liderança


    Ate 1940: Traços de personalidade

    - Liderança Nata
    - As teorias buscavam as caracteristicas dos bons lideres
    - Nascia lider
    - Nessa teoria sao enfatizadas qualidades intrinsecas da pessoa

    1940 a 1970: Comportamental

    - Liderança pode ser aprendida
    - Foco no estilo do lider
    - Teorias ( Grid Gerencial, Estilos Classicos)
    - Vai contra a teoria dos traços de personalidade, pois pode ser aprendida a liderança.

    1970 - hoje: Contigencial (Situacional)

    - Liderança depende das contingencias do ambiente
    - Teorias( Fieldler, Hersey e Blanchard, Continnum, Caminho - meta)
    - Depende da situaçao, pode ser autocratico, democratico ou liberal.

  • 1.  Segundo a Teoria de Traços de Personalidade, o líder é aquele que possui alguns traços específicos de personalidade que o distinguem das demais pessoas, ou seja, possuem características marcantes de personalidade por meio das quais pode influenciar o comportamento das demais pessoas (traços físicos; intelectuais; sociais e relacionados com a tarefa). Já a Teoria Contingencial diz que não existe uma única maneira melhor de organizar; ao contrário, as organizações precisam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais. Apresenta os seguintes aspectos: a organização é um sistema aberto; as características organizacionais apresentam uma interação entre si e com o ambiente; as características ambientais funcionam como variáveis independentes, enquanto as características organizacionais são variáveis dependentes. Ou seja, não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa.


  • (1) A teoria dos traços se baseia nas características pessoais do líder? Sim! A ideia é que os Líderes nascem com características inatas e o objetivo deve ser a identificação dos traços individuais dos líderes para identificar potenciais líderes.
    (2) A teoria dos traços possui elevado impacto nos estudos recentes acerca de liderança!! Sim, assim como todas as teorias de lideranças.
    (3) está incluída nas teorias contingenciais? Aqui o erro da questão!!! ERRADA, pois as teorias que estão incluídas na teoria contingências ou situacional são: Modelo de Fidler e Teoria Situacional.

    As vezes é muito complicado identificar o que o CESPE quer com a questão. O enunciado vem, as vezes, com objetos deslocados e isso dificulta demais o entendimento. Com isso, uma forma de facilitar o entendimento é coloca-lo na ordem direta ou então responder a questão vírgula por vírgula. Isso facilita muito!!!

    Abraços
    Rodrigo Rennó

  • Apenas uma observação em relação ao excelente comentário do nosso colega Victor:

    Os estilos clássicos de liderança de Kurt Lewin, que são o Autocrático, Democrático e Liberal se encontram dentro da abordagem Comportamental de liderança, e não dentro das Teorias Situacionais, como colocado.
    :D
  • ERRADO

    A teoria dos traços não está inserida na Teoria Contingencial/Situacional.

    Nessa teoria (Situacional) o líder tem que se adaptar ao ambiente, e tambem analisar o perfil do subordinado, para verificar o nível de maturidade deste.


  • Claro... muito recente.. as teorias dos traços tem só uns 120, 130 anos... pouca coisa ;)

  • Defasada, mas não extinta!

  • Teorias contigenciais : Consideram como importantes tanto o comportamento dos líderes, bem como a maturidade dos liderados.

  • TEORIA DOS TRAÇOS É UMA TEORIA TRADICIONAL E QUE JÁ NÃO É MAIS  ADOTADA, POIS NÃO VIGORA MAIS A CONCEPÇÃO DA EXISTÊNCIA DE UM LÍDER NATO E SIM DE UM LÍDER QUE EXERCE A LIDERANÇA EM CONSONÂNCIA COM A SITUAÇÃO DO MOMENTO. TEORIA SITUACIONAL VIGORA NA ATUALIDADE. 

  • A teoria dos traços vigorou entre as década de 20 a 40. 

  • Teoria do Traços - MAIS VELHA - cheia de rugas, traços kkkkkk fiz assim pra lembrar.

    Teoria diz que a pessoa nasce líder.

  • ERRADA

     

    TEORIA VELHA E RABUJENTA! JÁ ESTÁ ULTRAPASSADA. 

  • Um líder pode ser aperfeiçoado, nunca criado. (Minha opinião ).

  • Dois erros na assertiva:

     

    Primeiro que não gera um grande impacto nos estudos RECENTES, já que em tais estudos o que se vizualiza é a teoria situacional, de adaptabilidade.

     

    Segundo erro é exatamente o fato dessa teoria não estar inserida no rol de teorias contingenciais.

  • Como situações diferentes pedem líderes diferentes, não havendo um líder perfeito para todas as situações, e esta teoria não considera o contexto dentro de sua análise, o modelo foi sendo desacreditado, de modo que ela não possui impacto nos estudos recentes de liderança, nem se inclui nas teorias contingenciais. 

  • GAB: ERRADA

    Uma leve definição pra esclarecer melhor.

    Teoria dos Traços de Liderança: A teoria dos traços ou das características é uma das mais antigas no estudo da administração. Ela se baseia em uma noção antiga de que os líderes teriam certos “traços” de personalidade que os definiriam, que seriam característicos destas pessoas. Ou seja, a teoria dizia que será possível de certa forma “mapear” quais seriam estas características e, após isso, poderíamos buscar pessoas semelhantes na população, para que fossem alçadas ao papel de liderança.

  • As primeiras teorias de liderança imaginavam ser possível a identificação de certos “traços” de personalidade nos líderes, de forma a se poder encontrar mais facilmente líderes em potencial. Mas o que seriam esses traços? Os traços são os aspectos pessoais que distinguem as pessoas, como valores, inteligência, confiança e aparência.

     

    Gab.: ERRADO

  •  

    Traços de Personalidade – década de 30

    O líder apresenta características marcantes - uma combinação de traços de personalidade / perfil psicológico - que o distingue das demais pessoas.

     

    Estudos mostraram que os traços pessoais poderiam prever o surgimento da liderança, mas não indicam qual tipo de líder é mais eficaz ou ineficaz.

  • As teorias sobre os traços de personalidade do indivíduo são as mais antigas a

    respeito da liderança, com pesquisas iniciadas na década de 1920.

    Um traço é uma qualidade ou característica distintiva da personalidade. Para essas

    teorias, o líder apresenta características marcantes de personalidade por meio

    das quais pode influenciar o comportamento das demais pessoas. Cada autor especifica

    alguns traços característicos de personalidade que definem o líder, tais como:

    • Traços físicos: energia, aparência pessoal, estatura e peso;

    • Traços intelectuais: adaptabilidade, agressividade, entusiasmo e autoconfiança;

    • Traços sociais: cooperação, habilidades interpessoais e habilidade administrativa;

    • Traços relacionados com a tarefa: impulso de realização, persistência e iniciativa.


    fonte: gran cursos online


  • traços nao tem nada a ver com contingencial.

  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas de Motivação e Liderança:

    • Motivação = É a expectativa da satisfação das necessidades. Pode ser intrínseca (interna) ou extrínseca (externa). Varia de pessoa a pessoa. Está atrelada indiretamente ao desempenho, entretanto a motivação por si só não gera desempenho, pois ela necessita das oportunidades, do contexto de vivência do camarada e das habilidades para que ele possa gerar desempenho.
    • Teorias de Conteúdo de Motivação que mais caem: Indivíduos X e Y; Maslow; Herzberg - 2 fatores
    • Teorias de Processo de Motivação que mais caem: Adams e Vroom.
    • Liderança = Capacidade de exercer influências nas pessoas em uma dada situação. Líder é aquele que INFLUENCIA e CHEFE é aquele que manda, logo são diferentes.
    • Estilos de liderança que mais caem: Traços de personalidade; Kurt Lewis; Blake e Mountoun; Henry e Blanchard.
    • Tipos de Poder que Influenciam na liderança: Coercitivo (mandão - punição), Recompensa (valorizador - dinheiro), Legitimo (estrutura formal hierárquica), Referente (carismático, simpatizo com suas ideias) e Competência (conhecimento).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
1305313
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca das teorias de motivação e liderança.
Entre os principais estilos de liderança observados nas organizações, incluem-se o estilo voltado para as tarefas, em que o líder se preocupa em estruturar o seu papel e o de seus subordinados, designando os empregados para a realização de tarefas, objetivos e metas organizacionais; o estilo voltado para relacionamentos, em que predominam relações com base na confiança mútua e na amizade com os subordinados; e o estilo voltado para a situação, o qual se baseia nas características do líder e do contexto à sua volta.

Alternativas
Comentários
  • Comentário.

    Essas são características estudadas nas teorias comportamentais, que, na Universidade de Ohio, levou o nome de Estrutura de Iniciação e Consideração. Na Universidade de Michigan, o nome mudou, mas os conceitos ficaram quase os mesmos: Orientação para o empregado e Orientação para a produção.

    De posse desses conceitos, as teorias contingenciais vieram fazer uso delas de forma a se usarem dos estilos de liderança de acordo com o cenário, de forma contingente.

    Nessa questão, percebemos que o examinador passeia pelos conceitos da teoria comportamental e contingencial. Boa para quem tem esses estudos em dia.

    Gabarito certo.

    Prof Bernardo Conrado - Administração Geral


  • Questão CERTA.

    Apenas complementando os colegas, observem:

    • Q360953 (CESPE - 2014 - MDIC - Agente AdministrativoLíderes contribuem para o bom desempenho de pessoas e equipes de trabalho ao adotarem ações orientadas às tarefas e às atividades, bem como ações orientadas aos relacionamentos interpessoais, o que caracteriza um estilo integrador, conforme as abordagens comportamentais.  Gab.: Certo


  • 1.  O Modelo de Fiedler é o primeiro modelo contingencial, o qual propõe que a eficácia do desempenho do grupo depende da adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a situação lhe proporciona. Ele identifica três dimensões contingenciais: Relação entre líder e liderados (o grau de confiança, credibilidade e respeito que os membros do grupo têm m seu líder); Estrutura na Tarefa (o grau de procedimentos estabelecidos no trabalho – ou seja, se as tarefas são estruturadas ou não estruturadas); Poder de posição (o grau de influência que um líder tem sobre as variáveis de poder, tais como o poder de contratar, demitir, tomar ações disciplinares, conceder promoções e aumento salariais).


  • São 3 estilos de liderança:

    Liderança autocrática= voltada somente as tarefas, autoritário;

    Liderança democrática= voltada para pessoas, relacionamentos;

    Liderança Liberal= conhecida como rédea solta. Também voltada para pessoas, porém com participação limitada

    ATENÇÃO: Liderança situacional é um TIPO de liderança e não estilo.

  • Gabarito da banca é certo, mas questão está errada.

    Os estilos de liderança são 3: Autocrático, democrático e liberal. (Rennó 2013, pag. 247)

    A liderança situacional não é um estilo de liderança. A liderança situacional veio para suprir as lacunas deixadas pelas terorias comportamentais..... (Rennó 2013, pag. 254).


  • gabarito:certo


    1º PARTE DA QUESTÃO (BASEADA NOS ESTUDOS DA UNIVERSIDADE OHIO );

    DEFENDIA DUAS CATEGORIAS DE LÍDER: ESTRUTURA DE INICIAÇÃO E CONSIDERAÇÃO

    (ESTRUTURA DE INICIAÇÃO)


    Entre os principais estilos de liderança observados nas organizações, incluem-se o estilo voltado para as tarefas, em que o líder se preocupa em estruturar o seu papel e o de seus subordinados, designando os empregados para a realização de tarefas, objetivos e metas organizacionais


    (CONSIDERAÇÃO)

    o estilo voltado para relacionamentos, em que predominam relações com base na confiança mútua e na amizade com os subordinados



    2º PARTE DA QUESTÃO(BASEADA NA TEORIAS SITUACIONAIS)

    o estilo voltado para a situação, o qual se baseia nas características do líder e do contexto à sua volta.


    no cespe tem que fazer vista grossa !!!


    bons estudos!!!

    andréia ribas


  • CORRETA
    (1) Entre os principais estilos de liderança observados nas organizações...observem que o contexto aqui é ampliativo, exemplificativo...não existe restrição...existem vários estilos de liderança? Sim...Comportamental,Contingencial e etc...

    (2) incluem-se, dentro dos estilos de liderança, o estilo voltado para as tarefas, em que o líder se preocupa em estruturar o seu papel e o de seus subordinados, designando os empregados para a realização de tarefas, objetivos e metas organizacionais? Correto!! esse é o Modelo de Fidler, líderes orientados para as tarefas. Estes são focados nos resultados e nos objetivos organizacionais.

    (3) o estilo voltado para relacionamentos, em que predominam relações com base na confiança mútua e na amizade com os subordinados; Existe esse estilo de liderança? Sim!!! é o Modelo de Fidler orientado para as pessoas. Neste caso, os líderes estão voltados para o bem estar de sua equipe.

    (4) e o estilo voltado para a situação, o qual se baseia nas características do líder e do contexto à sua volta. Existe esse estilo de liderança?? Sim!! é a Teoria Situacional, a qual estabelece que um líder é adaptável ou adaptativo quando consegue variar o estilo de liderança de acordo com o contexto!!!

    Abraços

  •  

     

    Entre os principais estilos de liderança observados nas organizações, incluem-se o estilo voltado para as tarefas, em que o líder se preocupa em estruturar o seu papel e o de seus subordinados, designando os empregados para a realização de tarefas, objetivos e metas organizacionais; o estilo voltado para relacionamentos, em que predominam relações com base na confiança mútua e na amizade com os subordinados; e o estilo voltado para a situação, o qual se baseia nas características do líder e do contexto à sua volta. CORRETA

    ------------

    LIDERANÇA CENTRADA NA TAREFA X LIDERANÇA CENTRADA NAS PESSOAS

    Segundo essa abordagem, existem dois tipos de liderança, a saber:

    Liderança centrada na tarefa (job centered): estilo de liderança preocupado estritamente com a execução da tarefa e com os seus resultados. É típica das empresas ou unidades que costumam concentrar as pessoas em cargos desenhados segundo o modelo clássico, de maneira padronizada e isolada. É a liderança preocupada exclusivamente com o trabalho e em conseguir que as coisas sejam feitas de acordo com os métodos  preestabelecidos e com os recursos disponíveis.

    Liderança centrada nas pessoas (employee-centered): estilo preocupado com os aspectos humanos dos subordinados e que procura manter uma equipe de trabalho com maior participação nas decisões. Dá mais ênfase às pessoas que ao trabalho em si, procurando compreender e ajudar os subordinados e preocupando-se mais com as metas do que com os métodos, sem descuidar-se do nível de desempenho desejado.

    Fonte: Chiavenato, Administração Geral e Pública, pág. 132.

    ---------------------

    TEORIAS CONTINGENCIAIS (ou situacionais)

    Contingencial = depende do contexto que esta inserido. Foco na adequação do comportamento do líder diante das situações.

     

     

     

     

  • Gabarito Certo. Há altores que identificam, na teoria dos comportamentos ou estilos de lideranças, os líderes com tendências autocráticas (voltadas para as tarefas), tendência democráticas (voltadas para as pessoas), bem como os estilos contingenciais de liderança, que são modelos de liderança influenciados pela abordagem sistêmica.

    Vale relembrar que a Abordagem Sistêmica prego o imperativo ambiental. E isso implica instabilidade e incerteza nas organizacionais e nas relações organizacionais. Essa incerteza e instabilidade resumem-se e transmutam-se em modelos situacionais e/ou contingenciais de liderança.

  • Realmente a questão deveria ser assinalada como errada!


    O modelo de Fielder parte do princípio de que o estilo de liderança de uma pessoa é fixo. O que acontece é uma adequação entre o estilo do líder e o grau de controle que a situação lhe proporciona.

  • CERTO

    -----------

    E não vejo motivo de erro na questão. Está toda perfeita.

    -----------

    Ela está baseada na Teoria da Liderança Contingencial ou Situacional, apenas ela misturou o modelo de Fiedler com a Teoria Situacional. Está perfeita. Cuidado com o CESPE!!!


  • me ative ao grid gerencial e errei ...que coisa, apenas misturou. Falta de atenção ...hora de dormir rsss


  • Parabéns para a professora do grancursos que só falou de dois estilos: ORIENTADO A TAREFA e ORIENTADO A PESSOAS e mostrou o GRID GERENCIAL que tem coordenadas X,Y tomei no toba

  • Marquei errado pois:

     

    Teorias / Abordagens de Liderança:

    - teoria dos traços;

    - teoria dos estilos (comportamentais);

    - teorias situacionais;

    - teoria neocarismática.

     

    Assim, os estilos de liderança são uma coisa, enquanto os estilos voltados para a situação são outra. A questão misturou os conceitos, dando a entender que as teorias situacionais estão abrangidas na teoria dos estilos, o que não é verdade. 

     

  • Belo material de resumo essa questão.

  • Pense em uma sopa!!!

  • A meu ver, mesmo questão redondinha e perfeita para revisão, estilos de liderança é uma coisa, teoria situacional outra. Alguém viu por esse lado? Ou então o "; " justifica o gabarito.

  • CERTO

     

    Entre os principais estilos de liderança observados nas organizações, incluem-se o estilo voltado para as tarefas, em que o líder se preocupa em estruturar o seu papel e o de seus subordinados, designando os empregados para a realização de tarefas, objetivos e metas organizacionais (LÍDER ORIENTADO PARA A TAREFA); o estilo voltado para relacionamentos, em que predominam relações com base na confiança mútua e na amizade com os subordinados (LÍDER ORIENTADO PARA O RELACIONAMENTO) ; e o estilo voltado para a situação, o qual se baseia nas características do líder e do contexto à sua volta (LÍDER SITUACIONAL).

     

    Na última parte, quando fala que o estilo voltado para a situação se baseia nas características do líder, eu achei que fosse uma pegadinha, e que estava fazendo referência à teoria dos traços..... Mas parando para pensar mais um pouquinho, veremos que realmente está correto. Na liderança situacional o líder pode agir de diversas formas, tudo vai depender do contexto em que ele está inserido. Em um dado momento vai ter características de líder liberal, depois de autocrático e assim por diante....

  • Por mais que o meu cérebro grite: CERTO,CERTO ,CERTO. tenho medo de estar errado.
  • CERTA SEM TIRAR NEM PÔR.

  • LINDA QUESTÃO.

  • nas questões de LIDERANÇA/MOTIVAÇÃO, o cespe, salvo quando coloca o nome da teoria, ao contrário da fcc, não se apaga a teorias específicas ou divisões de apostila de cursinhos. É cobrado de uma forma mais genérica.

  • Depois de ler os comentários, eu passei a entender que de acordo com a questão que há três estilos de liderança na Teoria Comportamental ou dos Estilos de liderança, mas dentro da Teoria Situacional há também estilos de liderança. Então os estilos que a questão está se referindo não é de maneira departamentalizada em uma teoria, mas de maneira genérica, ou seja, não importa de qual teoria seja, ele está citando os principais estilos que existem.

    Podemos reparar, que no final quem se confundiu fomos nós, ao nos limitar a pensar de maneira restritiva.

  • Fiquei muito em dúvida na 2ª Parte da Questão e fui revisar.

    ABORDAGENS DE LIDERANÇA

    1 - A. dos Traços de Personalidade - Inata ( em desuso)

    2 - A. Comportamental - Aprende a ser líder.

    3 - A. Situacional ou Contingencial

    * Líder

    * Liderado

    * Na Situação

    Então, a Abordagem Situacional diz respeito ao Líder e à Situação.

    Fonte: Meus resumos, segundo Giovanna Carranza e Rafael Ravazollo.

    Errei só pela Palavra "Estilo", pois não é um estilo e sim um Abordagem.

  • Liderança situacional não se relaciona com líder e sim com subordinados e meio ambiente . Última parte incorreta pra Mim .

ID
1305316
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o próximo item, acerca das teorias de motivação e liderança.
Os construtos da teoria da expectância de Vroom podem ser representados da seguinte forma: um indivíduo deseja uma promoção (instrumentalidade — grau de atração), passa a estender o seu horário de trabalho (valência — visualização da relação entre a ação e a obtenção do resultado), pois acredita que, assim, poderá ser promovido (expectância — antecipação dos resultados e probabilidade subjetiva).

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão foi inverter os dois primeiros conceitos.

     

    Ou seja, o desejo pela promoção refere-se à VALÊNCIA. Já, estender o horário de trabalho para alcançar seu desejo refere-se ao termo INSTRUMENTALIDADE.

     

    Valência - Diz respeito a quanto uma pessoa deseja um resultado específico. É o valor subjetivo relacionado a incentivo ou recompensa.

     

    Instrumentalidade - É a crença de que a obtenção do resultado está ligada a uma recompensa. Se os esforços do indivíduo forem devidamente recompensados haverá uma relação positiva, caso contrário será negativa. 

     

    Expectativa - A percepção de que o conjunto de esforços o levará ao resultado desejado. É a expectativa de poder alcançar o resultado. 

  • COMENTÁRIO: ERRADA. O individuo desejar uma promoção é valência e não 

    instrumentalidade. A relação entre ação e obtenção do resultado é expectativa. 

    fonte: Andreia Ribas

  • Questão ERRADA.

    PARA DECORAR: Vroom -> M=VEI

    Valência é o valor atribuído ao RESULTADO, está ligada à ATRAÇÃO.

    Expectância é a relação ESFORÇO - DESEMPENHO, está ligada à probabilidade atribuída pelo indivíduo.

    Instrumentalidade é a relação DESEMPENHO - RESULTADO, está ligada ao grau que o indivíduo acredita que determinado desempenho levará ao resultado desejado.

    Questão: "...um indivíduo deseja uma promoção (instrumentalidade — grau de atração), passa a estender o seu horário de trabalho (valência — visualização da relação entre a ação e a obtenção do resultado), pois acredita que, assim, poderá ser promovido (expectância — antecipação dos resultados e probabilidade subjetiva"

    COMENTÁRIO:

    O examinador trocou o primeiro com o segundo

    Desejo de uma promoção (VALÊNCIA)

    Estender horário (INSTRUMENTALIDADE)

  • valência: subjetivo e com probabilidade, é o valor dado a uma determinada recompensa ; espectância: crer que o esforço depositado o levará ao resultado; intrumentalidade:o desempenho relaciona-se as recompensas desejadas.

  • ainda vou precisar de muito treino pra entender essas teorias :p

  • Dica maluca:

    VALENCIA (time de futebol da espanha) fez um RESULTADO lindo foi uma ATRAÇÃO.

    A minha EX tinha um bom ESFORÇO eDESEMPENHO (se é que vcs me entendem hehe).

    INstrumentalidade ->DEsempenho-RESUltado ("INDERESU" da minha casa).

  • Simples a pergunta trocou de lugar as palavras "instrumentalidade" com a "valência"... se não fosse isto a questão estaria correta

  • a teoria da expectância de vroom defende que as pessoas escolhem ficar motivadas a partir da análise de 3 vetores: expectativa, valência e instrumentalidade

    segundo ele, M (Motivação) = E x V x I

    sendo que E (expectância) é o esforço = resultado positivo

    Valência diz q  a recompensa, tem que q ter um valor

    Instrumentalidade é o resultado = recompensa


    e se um deles for 0, a motivação tbm será

  • minha cabeça deu um nó!!

  • Simples assim....

    Motivação = VEI

    Motivação = valência (V) X expectativa (E) X instrumentalidade (I) - se uma dessas variáveis estiver baixa, a motivação abaixa.

    Analisando a situação:

    * Promoção = Recompensa (Resultado) = Valência

    * Será promovido = Probabilidade = Expectativa

    * Extensão do Horário de Trabalho = Desempenho (a pessoa acredita que o desempenho o levará ao resultado esperado) = Instrumentalidade 


     

  • Vroom, conforme já mencionado pelos colegas traz em sua Teoria da Expectância Três Fundamentos (Valencia, Expectativa e Instrumentalidade). Reescrevendo a questão de forma correta, teríamos:

    Os construtos da teoria da expectância de Vroom podem ser representados da seguinte forma: um indivíduo deseja uma promoção (valência  — antecipação dos resultados e probabilidade subjetiva), passa a estender o seu horário de trabalho (expectativa— grau de atração), pois acredita que, assim, poderá ser promovido (instrumentalidade — visualização da relação entre a ação e a obtenção do resultado);
  • Valência - O que ele quer - A promoção

    Expectativa - o que ele espera - que com tanta hora extra a promoção venha

    Instrumentalidade - o que ele faz para que a promoção venha - hora extra

  • (Expectativa — grau de atração), passa a estender o seu horário de trabalho 

    (Instrumentalidade — visualização da relação entre a ação e a obtenção do resultado), pois acredita que, assim, poderá ser promovido

    (Valência — antecipação dos resultados e probabilidade subjetiva).

  • VROOM = Motivação =VEI
    Valencia (desejo, é o que quero, é minha atração) = quero passar em um concurso X

    Expectativa (Possibilidade, changues, probabilidade, crenças, fé, analisa a situação na qual se encontra) = O que preciso fazer para poder passar? Plano A, Plano B...
    Instrumentabilidade (Após desejar e  analisar a situação) = Coloca-se a mão na massa, estudar muito, arrochando nas questões, sangue nos olhos.

    Pela Teoria de Vroom, de forma resumida, V.E.I são os fatores ou alicerces que deixará o indivíduo MOTIVADO visando a recompensa Desejada após estratejar e se esforçar para obtê-lo
  • Vroom,  Teoria da Expectância Três Fundamentos (Valencia, Expectativa e Instrumentalidade). 

    Reescrevendo a questão de forma correta, teríamos:Os construtos da teoria da expectância de Vroom podem ser representados da seguinte forma: um indivíduo deseja uma promoção 

    (valência  — antecipação dos resultados e probabilidade subjetiva), passa a estender o seu horário de trabalho. Passa a estender o seu horário de estudo e resolução de questões.  

    (expectativa— grau de atração), pois acredita que, assim, poderá ser promovido . Acreditar que pode chegar.

    (instrumentalidade — visualização da relação entre a ação e a obtenção do resultado); resolver questões fulllll

  • Gostaria da ajuda do pessoal aqui, para tentar apresentar ao caso concreto a ligação dos fatos com os conceitos da Teoria da Expectativa de Victor Vroom.


    "Um indivíduo deseja uma promoção (...)": Valência - atração que uma promoção (recompensa) exerce sobre um indivíduo.


    "(...) passa a estender o seu horário de trabalho (...)": Expectativa - relação esforço-desempenho. O exercício de uma certa quantidade de esforço (estender o seu horário) que o levará ao desempenho necessário para atingir a promoção (recompensa).


    "(...), pois acredita que, assim, poderá ser promovido.": Instrumentalidade - relação desempenho-recompensa. Estender o horário o fará atingir o nível de desempenho no trabalho que o indivíduo acha ser necessário para atingir a promoção (recompensa).

  • Esforço- Desemprenho= Expectativa.

    Resultado= instrumentalidade.
    Valor atribuído ao resultado=Valência.
  • Resp. Errado 

    Valência = resultado (desejo de uma promoção)

    Instrumentalidade = desempenho para conseguir o resultado (extensão de horário )

  • Valência é o que tem valor pra mim ( eu quero passar num concurso).

    Expectativa é acreditar que estudando muito eu consigo passar. (tenho condições de passar se estudar muito? é possível?

    Instrumentalidade é estudar muito pra chegar ao alvo, desempenhar o que acredito ser o que me dará resultado. (passar no concurso)

  • A sequência certa é: Valência, instrumentalidade e expectância.

  • Em suma...

    Expectativa= O esforço despendido alcançará o objetivo?

    Instrumentalidade= Qual a recompensa por tal esforço?

    Valor/valência= Qual o valor dessa recompensa para mim?

     

  • Dá um desânimo danado responder (e errar) questões dessa matéria :'(

  • Os construtos da teoria da expectância de Vroom podem ser representados da seguinte forma: um indivíduo deseja uma promoção (instrumentalidade — grau de atração), passa a estender o seu horário de trabalho (valência — visualização da relação entre a ação e a obtenção do resultado), pois acredita que, assim, poderá ser promovido (expectância — antecipação dos resultados e probabilidade subjetiva).

     

    Corrigindo:

     

    Os construtos da teoria da expectância de Vroom podem ser representados da seguinte forma: um indivíduo deseja uma promoção (VALÊNCIA: PARA ELE É IMPORTANTE ESTE FATOR), passa a estender o seu horário de trabalho (INSTRUMENTALIDADE: VER NESSA AÇÃO A POSSIBILIDADE DE ALCANÇAR UMA RECOMPENSA, O FATOR DESEJADO), pois acredita que, assim, poderá ser promovido (EXPECTÂNCIA: GERA A ESPERANÇA DE ATINGIR O RESULTADO PRETENDIDO).

     

    Foco, Força e Fé

     

     

  • erros da questão:

    1.um indivíduo deseja uma promoção (instrumentalidade — grau de atração).

    certo --->>> um indivíduo deseja uma promoção (valencia-grau de atração).

     

    2. valência — visualização da relação entre a ação e a obtenção do resultado

    certo --->>>>  INSTRUMENTALIDADE— visualização da relação entre a ação e a obtenção do resultado

     

  • outro exemplo: Você está estudando para passar no concurso.

    1- Valencia: passar no  concurso( objetivo)

    2 Expectância:  ser aprovada( probabilidade, expectativa)

    3- Instrumentalidade:  o que precisso para ser aprovada: estudar muito, x horas por dia..... são os instrumentos que vou usar para atingir o objetivo.

     

  • GAB: E

     

    "um indivíduo deseja uma promoção" (VALENCIA)

     

    "passa a estender o seu horário de trabalho"(INSTRUMENTALIDADE)

     

    " pois acredita que, assim, poderá ser promovido" (expectância — antecipação dos resultados e probabilidade subjetiva).

     

     

    Relação recompensa-metas pessoais (Valência): trata-se do grau em que as recompensas que o funcionário recebe da organização servem para que ele possa atingir suas próprias metas pessoais
     

  • bem prática a explicação da professora para esta questão Tiveram outras questões que achei a explicação mto ruim, mas, dessa vez, gostei!!

  • Um indivíduo deseja uma promoção (VALÊNCIA — grau de atração), passa a estender o seu horário de trabalho (INSTRUMENTALIDADE — visualização da relação entre a ação e a obtenção do resultado), pois acredita que, assim, poderá ser promovido (expectância — antecipação dos resultados e probabilidade subjetiva).

  • Os construtos da teoria da expectância de Vroom podem ser representados da seguinte forma:

     

    um indivíduo deseja uma promoção (instrumentalidade — grau de atração), (o correto é valência)

     

    passa a estender o seu horário de trabalho (valência — visualização da relação entre a ação e a obtenção do resultado), (o correto é Instrumentalidade)

     

    pois acredita que, assim, poderá ser promovido (expectância antecipação dos resultados e probabilidade subjetiva). (correto)

     

    ERRADO

  • Teoria da Expectativa ou da Expectância de Vroom.

    A Teoria da Expectativa (também chamada de Expectância), de Victor Vroom, é uma das teorias da motivação mais amplamente aceitas para o contexto organizacional atual.

    Segundo Vroom, o processo de motivação deve ser explicado em função dos objetivos e das escolhas de cada pessoa e das suas expectativas em atingir esses mesmos objetivos. “O termo expectativa refere-se à probabilidade de que um esforço chegue a um resultado”. Esta teoria consiste numa abordagem cognitiva, que considera que o comportamento e o desempenho são resultado de uma escolha consciente, sendo que geralmente o comportamento é escolhido. 

    No modelo multiplicativo de Victor Vroom são consideradas três variáveis determinantes da motivação do indivíduo – valência, instrumentalidade e expectância – e a capacidade individual de distinção entre eles (característica do cognitivismo).

    a) Valência (relação entre recompensas e metas pessoas; grau de atração): é a força do desejo de um indivíduo para um resultado particular, o sentimento de atração por uma recompensa, o valor subjetivo que ele atribui ao resultado de cada alternativa. É única para cada pessoa, pois resulta de suas experiências, além de mudar com o tempo.

    b) Instrumentalidade (relação entre desempenho e recompensa ou compensação): é o grau em que um indivíduo acredita que determinado nível de desempenho vai leva-lo à obtenção de um resultado que deseja (como um “instrumento para”). É a percepção de que a obtenção de cada resultado está ligada a uma compensação efetiva.

    c) Expectativa, expectância ou probabilidade subjetiva (relação entre esforço e desempenho): é a relação esforço-rendimento, ou seja, a expectativa que um indivíduo tem de poder obter cada resultado. É medida em termos de probabilidade, o que significa dizer que se o indivíduo não enxergar a possibilidade de que um certo esforço o leve a alcançar o desempenho que deseja, sua expectância será 0 (0%). Por outro lado, se a pessoa tem alta confiança de que seu esforço o levará à conclusão da tarefa, a expectância pode ter valor 1 (100%).

  • Desejar promoção = VALÊNCIA

    Estender horário de trabalho = INSTRUMENTALIDADE

    Os conceitos foram trocados.

    GAB. ERRADO

  • Errado

    Inversão entre valência e instrumentalidade


ID
1305319
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação aos processos de comunicação organizacional, julgue o item subsecutivo.
O silêncio — ausência de palavras ou ruídos — pode ser reconhecido como uma forma de comunicação organizacional em diferentes situações, como, por exemplo, quando um executivo, para sinalizar descontentamento com seu subordinado, evita-o ou ignora-o.

Alternativas
Comentários
  • Comentário.

    Essa é a comunicação não verbal que falamos em aula: Comunicação não verbal – todas as vezes que emitimos uma mensagem verbal, emitimos também uma mensagem não verbal. São as expressões faciais e corporais, o tom de voz, o tipo de papel e escrita. Lembra-se do livro “o corpo fala”? Pois bem, esses são os silêncios que devemos observar. Eles nos dizem muito sobre o que o transmissor pretende com a mensagem.

    Gabarito Certo.

    Prof Bernardo Conrado - Administração Geral


  • Discordo Professor Bernardo,
    essa NÃO é a comunicação não verbal...
    Na comunicação não-verbal o sujeito passa sinais que geralmente não percebe conscientemente mas que são captados pelo receptor.
    No "silêncio como comunicação" é a total ausência de sinais que passa uma mensagem. Esta questão foi claramente tirada do livro comportamento organizacional do Robbins pág. 248 onde o autor exemplifica o conceito falando de um cão que não lati na noite de um crime indicando que o assassino era alguém conhecido, ou uma pessoa muito falante que de repente fica muda indicando que ela pode estar magoada.

  • Já discordo com o comentário do Alex Leocadio.

    Perceba que o enunciado fala de um executivo que adota uma POSTURA pela qual IGNORA seu SUBORDINADO, em decorrência de seu descontentamento para com ele.

    Isso é uma forma de comunicação NÃO VERBAL; ou seja, a postura, as expressões faciais e corporais são exemplos típicos dessa forma de comunicação.

    Lembrando, também, que as demais formas de Comunicação são: Oral e Escrita.

  • Discordo do gabarito TOTALMENTE


    Nenhuma comunicação é ausente de ruído.


    Segundo Nunes (2008), Ruídos representam obstruções mais ou menos intensas ao processo de comunicação e podem ocorrer em qualquer uma das suas fases.


    Dias (2001), As barreiras são um conjunto de fatores que impedem ou dificultam a recepção da mensagem, no processo comunicacional.


    No contexto da frase, se configura como barreira pessoal. Não colocarei aqui porque é muito conteúdo, segue link.


    http://repositorio.uniceub.br/bitstream/123456789/2843/2/9907500.pdf


  • Fiquei com dúvida. A comunicação não ocorre só quando a mensagem é compreendida?

  • Robbins diz que silêncio ou falta de comunicação são definidos como ausência de informação e que o tema é tratado como barreira conforme pesquisas sugerem que o silêncio e a sonegação de informações são tão comuns quanto problemáticos.


    Ocorre que o tipo de silêncio apresentado pelo CESPE não é o mesmo.


    Quando a alternativa diz “silêncio — ausência de palavras ou ruídos” deve ser lembrado o conceito de ruídos.

    Ruídos representam tudo o que interfere na comunicação, prejudicando-a. Ruído é tudo o que interpõe, impede, atrapalha, bloqueia a comunicação.


    O silêncio apresentando por Robbins é um ruído e o tratado na alternativa, não é.


    O silêncio apresentado pelo CESPE é exemplificado por ausência de palavras e pelas atitudes de evitar e ignorar, o que representa uma linguagem não verbal.


    É o CESPE querendo doutrinar e apresentar percepções sobre um tema. CESPE, seu papel é cobrar conteúdo já existente em uma prova e não apresentar uma nova visão e questionar ao candidato se é certo ou errado.

  • por isso que eu prefiro estudar as leis viu! mas como ñ tem jeito...o lance é fazer questões e tentar decorar o máximo de repostas possíveis. já aprendi agora que silêncio é forma de comunicaçao.

  • Sempre soube que ruído atrapalhava a comunicação! Agora.... também é uma forma de comunicar-se! Cespe, Cespe!!

  • Fábio Dourado... o enunciado diz que o executivo sinaliza descontentamento ignorando o subordinado.

    Ao meu ver, não existe emissão de comportamento nenhum aí... eu posso te ignorar sem emitir comportamento algum.
    Quando te ignoro eu não emito resposta nenhuma a suas tentativas de interagir comigo.
    Se não há comportamento da minha parte, não há comunicação não-verbal da minha parte... 
    O que existe é a total ausência de interação minha para com você, ou seja, o silêncio na comunicação.

    E o silêncio pode significar muita coisa meus amigos!

    Agora, não posso discordar do comentário do Leandro Morais que também faz muito sentido.

    Então eu diria que a base foi sim o "silêncio na comunicação" de Robbins, que o CESPE pegou e fez uma alteração indevida e inadequada... se Robbins lê-se esta questão ele não assinaria embaixo. 

  • Perfeito o seu comentário Leandro!!!

    Errei a questão por entender como um ruído, afinal isso seria o correto!!!
  • CERTO

     

    ---------------------------

     

    Tipo de Comunicação Não Verbal do tipo Linguagem Corporal do Sub-tipo Afetivas.

     

    ---------------------------

                             

                             

                               VERBAL  

                               

    COMUNICAÇÃO

                              ║ 

                                NÃO VERBAL

                                                  ║ 

                                                       Linguagem Corporal

                                                                                       ║

                                                                                     Afetivas

     

    ​---------------------------

     

    Vide Livro Gestão de Pessoas para Concursos - Andreia Ribas - Pag - 368-369

     

  • Isso acontece muito.

  • Complementando...

    Esta é a chamada comunicação não verbal, que são as expressões  faciais e corporais, o tom de voz, o tipo de papel e escrita. Silêncio nos dizem muito sobre o que o transmissor pretende com a mensagem.

    FONTE:  DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas – Coleção Concursos Públicos. 1º edição. Salvador: JusPODIVM, 2016.

    [Gab. CERTO]

    bons estudos

  • Pode ser ...

    CERTA

  • Que questãozinha mais capcioso hein dona CESPE!

    Pelo que "aprendi" e toda e qualquer comunicação haverá ruído, logo se tem ruído como pode existir silêncio? 

     

    Deus é mais...

  • Comunicação não verbal utiliza aspectos como: o

    tom de voz, a postura do corpo, o olhar, os gestos, entre outros.


    Rodrigo Rennó.

  • A questão aqui era saber que a comunicação não se dá apenas por meio de palavras. Quando alguém coloca a mão na boca, percebe-se que ela comunica-se por meio de gestos. Se o chefe nada diz , mas faz uma cara do cão chupando manga, você sabe que ele não gostou e a mensagem chegou até você que, facilmente, conseguiu a decifrar ligando os pontos.

    Resposta: certo.

  • Atenção! Não confundir ruído com barulho.

    Ruído é qualquer tipo de BARREIRA que impeça a perfeita comunicação entre as partes.

    Mas concordo com alguns colegas que é estranho dizer que silêncio é ausência de ruído, pelo que aprendi o silêncio pode ser considerado um ruído!

    Não adianta chorar, é só jejum e oração mesmo rsrs

  • O exemplo usado pelo prof Fred Alvim é TUDO kkkkk. Nunca mais esquece.

  • o silêncio também é resposta

  • O enunciado descreve a chamada comunicação não-verbal. A comunicação não-verbal refere-se, principalmente, a linguagem corporal e a entonação verbal. A linguagem corporal pode comunicar emoções e a personalidade da pessoa. Sentimentos como medo, timidez, arrogância, alegria e raiva são muito perceptíveis na maioria dos casos. A postura do gestor ao ignorar o subordinado é uma forma não-verbal de comunicação para demonstrar descontentamento.

    Gabarito: CERTO

  • SILÊNCIO -> Comunicação não-verbal (como postura, expressão facial, etc.)

    • Pode indicar descontentamento, aceitação ou abstenção em determinadas situações.

    Gabarito: CERTO


ID
1305322
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação aos processos de comunicação organizacional, julgue o item subsecutivo.
No sistema formal da comunicação organizacional do tipo “todos os canais”, os membros se comunicam ativamente uns com os outros e há um líder forte que age como condutor central do processo.

Alternativas
Comentários
  • No sistema formal apenas o líder comunica, apenas vertical. Não existe horizontal ...

  • Na comunicação do tipo "todos os canais"  os membros se comunicam uns com os outros e todos os membros têm liberdade para contribuir e ninguém assume o papel de líder. Geralmente percebe-se esse tipo de rede em equipes autogerenciadas.

    RIBAS, Andréia. Cap. 13 p.346
  • Segundo Andreia Ribas, as Redes formais de Comunicação, emergentes em Pequenos Grupos são:

    -Cadeia (sequencial)

    -Roda (membro centraliador)

    -Todos os Canais (todas as direções)

  • Porque as bancas gostam de abordar os temas mais polêmicos?? nunca vou entender isto...
    Vamos lá... 
    Para Chiavenato a rede de comunicação todos os canais existe a participação de todos na comunicação que conta também com a presença do líder no centro.
    Para Robbins a rede de comunicação todo os canais existe a participação de todos na comunicação e são equipes autogerenciadas nas quais ninguém assume o papel de líder.

  • a questão é incorreta, pois não há um lider central...

  • Complementando o comentário da Kelly Cristina:

    Redes formais de comunicação

    A comunicação do tipo roda depende do líder para agir como condutor central da comunicação e pode ser encontrada em uma equipe com um líder forte

    A comunicação do tipo cadeia é indicado quando o mais importante é a precisão. Ela aumenta a eficácia do grupo, pois segue rigidamente a cadeia formal de comando. É muito encontrada em organizações com pelo menos três níveis hierárquicos rígidos.

    A comunicação do tipo todos os canais permite que os membros do grupo se comuniquem uns com os outros. Esse tipo de rede geralmente é encontrado na prática em equipes autogerenciadas, nas quais todos os membros do grupo têm liberdade para contribuir e ninguém assume o papel de líder.

    Gestão de Pessoas-Andréia Ribas

    Não tem milagre,não tem pressa,tem estudo!!

  • Essa questão refere-se ao canal do tipo "roda", pois nesse tipo necessita de um líder como condutor central. Ao qual difere do canal do tipo "todos os canais" em que ninguém assume o papel do líder.

    Redes formais

    Incluem centenas de pessoas e grupos hierárquicos e são divididas em pequenos grupos, em três tipos comuns: cadeia, roda e todos os canais.

    CADEIA: é indicado quando o mais importante é a precisão. Ela aumenta a eficácia do grupo, pois segue rigidamente a cadeia formal de comando. É muito encontrada em organizações com pelo menos três níveis hierárquicos rígidos.

    RODA: depende do líder para agir como condutor central da comunicação e pode ser encontrada em uma equipe com um líder forte.

    TODOS OS CANAIS: permite que os membros do grupo se comuniquem uns com os outros. Esse tipo de rede geralmente é encontrado na prática em equipes autogerenciadas, nas quais todos os membros do grupo têm liberdade para contribuir e ninguém assume o papel de líder.

    -------------------------------------------------------//-------------------------------------------------//--------------------------------------------------------

    Aproveito o comentário para incluir também as Redes informais (rumores)

    Redes informais (de rumores)

    Sistema informal: a rede de rumores. A rede de rumores não é controlada pela própria direção da empresa, mas é mantida pela maioria dos funcionários como uma comunicação formal vinda da direção da empresa.

    Os rumores emergem em situações de trabalho. A competitividade e a nomeação de novos chefes são condições que estimulam a rede de rumores.


    Fonte: Andréia Lins Ribas e Cassiano Ramalho Salim / Gestão de Pessoas para concursos. Ed 2ª 2014; pág 346


    Fé em Deus, dedicação e rumo à aprovação!




  • Algumas pessoas estão fazendo confusão entre o tipo ''roda'' e o tipo "todos os canais".


    TIPO RODA - depende do líder para agir como condutor central da comunicação e pode ser encontrada em uma equipe com um líder forte.


    TIPO TODOS OS CANAIS - permite que os membros do grupo se comuniquem uns com  os outros. esse tipo de rede geralmente é encontrado na prática em equipes autogerenciadas, nas quais todos os membros do grupo têm liberdade para contribuir e ninguém assume o papel de líder.


    Observe que a questão inverte os dois conceitos.




  • Errada!

    Esse tipo de comunicação favorece o surgimento de um líder, porém, não chega ao ponto do mesmo agir como condutor central do processo.

     

  • "CADÊ TODOS na RODA?"


    CADEia --> informações com precisão/rigidez hierárquica

    TODOS os canais --> não há a figura do líder

    RODA --> presença do líder

  • ERRADO

     

    Esse é o Tipo Roda!, que precisa de um lider central.

     

    -------------------------------------

     

    "O tipo roda depende do lider para agir como condutor central da comunicação e pode ser encontrada em uma equipe com um lider forte."

     

    -------------------------------------

     

    Livro da Andreia Ribas - Pag - 371

  • No caso todos os tipo de canais seria a interligada total e não a em roda que precisa de um líder central. A interligada total tem um lider central e todo mundo se comunica com todo mundo.

  • Complementando...

    Nesta rede de comunicação, conhecida, também, como "completamente conectada", os membros se comunicam uns com os outros e todos os membros têm liberdade para contribuir. Nesse caso, ninguém assume o papel de líder, nem de uma pessoa que centralize o processo de comunicação.

    FONTE:  DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas – Coleção Concursos Públicos. 1º edição. Salvador: JusPODIVM, 2016.

    [Gab. ERRADO]

    bons estudos!

     

  • No sistema formal da comunicação organizacional do tipo todos os canais, os membros se comunicam ativamente uns com os outros e um líder forte que age como condutor central do processo. Resposta: Errado.

     

    Comentário: Robbins (2005) descreve as estruturas de comunicação como as configurações que os canais comunicativos entre os membros de um grupo podem ter. As redes formais de comunicação são divididas em três tipos comuns: cadeia (precisão da informação), roda (líder forte como condutor da informação) e todos os canais (equipes autogerenciadas sem líder).

  • Se não seguir a HIERARQUIA, vai parar na CADEIA;

    Sempre haverá alguém no meio (líder) da RODA;

    Quando reune todo mundo,ninguém manda em ninguém

     

  • Não há um líder forte.

  • Em "todos os canais" há a presença da comunicação circular. Nela, as informações circulam indistintamente entre todos os níveis da sua estrutura funcional. Ou seja, não há intermediador.

    Resposta: Errada.

  • Questão errada, pois na rede de comunicação todos os canais não há uma figura de liderança, a comunicação ocorre com todos comunicando para todos. Observe a figura:

    Gabarito: E

  • A comunicação na organização é realizada por meio de redes de comunicação. Os tipos de redes influenciam na velocidade, exatidão, satisfação e até mesmo na capacidade de inovação da organização.

    No tipo “todos os canais” a comunicação ocorre em todos os sentidos, o que significa que a comunicação fui entre todos os setores tanto em sentido vertical quanto horizontal. Dessa forma, não existe comunicação centralizada em um líder forte que age como condutor do processo.

    Gabarito: ERRADO

  • REDES FORMAIS DE COMUNICAÇÃO

    -> TIPO RODA:

    Líder Forte e Centralizador

    • Os membros só se comunicam com o LÍDER (que está no meio da roda)

    • Tarefas Simples/rotineiras

    • (+) Velocidade e Clareza

    • Baixa satisfação dos membros

    -> TIPO INTERLIGAÇÃO TOTAL/TODOS OS CANAIS:

    Qualquer membro se comunica com qualquer membro

    • (+) Lenta (pois depende do consenso)

    • Alta satisfação dos membros

    • estimula Inovação e Criatividade

    Gabarito: ERRADO


ID
1305325
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca do modelo do GESPUBLICA, julgue o item subsequente
A avaliação do sistema de medição de desempenho consiste na análise do histórico dos resultados do processo para se verificar sua tendência — ao se comparar determinado desempenho com um referencial desse histórico — e subsidiar o processo decisório por intermédio de fatos e dados concretos..

Alternativas
Comentários
  • CERTO, CONCEITO RETIRADO DA PUBLICAÇÃO ABAIXO

    Avaliação do Sistema de Medição de Desempenho

    A avaliação do Sistema de Medição de Desempenho é a análise do histórico dos resultados dos processos, para verificar sua tendência, comparando com referencial externo, e subsidiar o processo decisório por intermédio de fatos e dados concretos.

    http://www.gespublica.gov.br/Tecnologias/pasta.2010-04-26.1767784009/anexos/guia_de_simplificacao_e_modelagem/j_sistema_de_medicao_de_desempenho.pdf

  • Tava com uma cara de análises temporais essa questão que errei.

  • Essa prova estava demais , se tivesse feito , tinha ficado devendo pro cespe

ID
1305328
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca do modelo do GESPUBLICA, julgue o item subsequente.
Sistema de medição de desempenho refere-se à atividade pontual de medir e avaliar a eficiência, a eficácia, a economicidade e a efetividade dos projetos por meio da aplicação de indicadores previamente formulados.

Alternativas
Comentários
  • Errada.

    Os 6Es do Desempenho constituem‐se das dimensões de esforço e de resultado desdobradas em outras dimensões do desempenho. As dimensões de esforço são economicidade, execução  e excelência; e as dimensões de resultado são eficiência, eficácia e efetividade.

    Desta forma, acredito que a questão foi considerada errada por estar incompleta.
  • Acredito que o erro da questão esteja na expressão pontual. A medição do desempenho não deve ser pontual e sim constante pois caso contrário não expressaria uma realidade dos itens avaliados caso fosse esporádica.

  • ERRADA, CONCEITO RETIRADO DO SITE DA SEGEP, CONFORME LINK ABAIXO. 

    O ERRO ESTÁ EM DIZER QUE A ATIVIDADE É PONTUAL, QUANDO NA VERDADE É UMA ATIVIDADE SISTEMÁTICA E CONTÍNUA.

    O que é o Sistema de Medição de Desempenho 

    É a denominação que se dá à atividade sistemática e contínua de medir e avaliar a eficiência, a eficácia, a economicidade e a efetividade dos processos, por meio da aplicação de indicadores previamente formulados. 

    http://www.gespublica.gov.br/Tecnologias/pasta.2010-04-26.1767784009/anexos/guia_de_simplificacao_e_modelagem/j_sistema_de_medicao_de_desempenho.pdf

  • Como já foi dito a questão erra ao falar "pontual", apenas para complementar conhecimento, outra semelhante foi cobrada de forma correta no concurso da mesma autarquia em 2012, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - ANATEL - Analista Administrativo Disciplina: Administração Pública | Assuntos: GESPÚBLICA; 

    O modelo do GESPUBLICA pressupõe seis categorias básicas de indicadores de desempenho: eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, excelência e execução. Essas categorias são divididas em duas dimensões: a de resultado e a de esforço.

    GABARITO: CERTA.

  • É a denominação que se dá à atividade sistemática e contínua de medir e avaliar a eficiência, a eficácia, a economicidade e a efetividade dos processos, por meio da aplicação de indicadores previamente formulados. 

    http://www.gespublica.gov.br/Tecnologias/pasta.2010-04-26.1767784009/anexos/guia_de_simplificacao_e_modelagem/j_sistema_de_medicao_de_desempenho.pdf


    Na questão ao invés de citar processos ele coloca projetos e além disso a atividade segundo a definição é sistêmica e contínua, e não pontual. 

  • Conforme descrito pela colega abaixo, o erro é o seguinte: A questão diz" ...a efetividade dos projetos por meio..." quando o correto é: "...a efetividade dos processos por meio..."

  • Processo continuos x projetos limitados

  • Parei em "... atividade pontual".... Nunca que o GESPÚBLICA, se tratando de um programa de qualidade, vai avaliar os projetos pontualmente. Trata-se de um processo contínuo.

  • O que é o Sistema de Medição de Desempenho  

    É a denominação que se dá à atividade sistemática e contínua de medir e avaliar a eficiência, a eficácia, a economicidade e a efetividade dos processos, por meio da aplicação de indicadores previamente formulados.  

    Erro da questão

    Sistema de medição de desempenho refere-se à atividade pontual de medir e avaliar a eficiência, a eficácia, a economicidade e a efetividade dos projetos por meio da aplicação de indicadores previamente formulados.


    http://www.gespublica.gov.br/Tecnologias/pasta.2010-04-26.1767784009/anexos/guia_de_simplificacao_e_modelagem/j_sistema_de_medicao_de_desempenho.pdf

  • Boa, Matheus Lima. Fui no pontual também.

  • Não é pontual (atividade de qualidade deve ser contínua)

    Faltou os 'E'´s de Execução e Excelência

    Não mede projetos, e sim processos

     

    Ah se toda questão da CESPE fosse assim, como MUITOS erros numa mesma proposição... sonho meu!

  • Sistema de medição de desempenho refere-se à atividade pontual de medir e avaliar a eficiência, a eficácia, a economicidade e a efetividade dos projetos por meio da aplicação de indicadores previamente formulados. Resposta: Errado.


ID
1305331
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Visando alcançar o modelo de excelência em gestão pública, a Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão pretende revitalizar o GESPUBLICA por meio do desenvolvimento de diversas ações e projetos, além da criação de uma agenda federativa. Com relação a esse assunto, julgue o item a seguir.
O instrumento para avaliação da gestão pública de 1.000 pontos é uma ferramenta utilizada pela referida secretaria para auferir o desempenho das demais organizações públicas.

Alternativas
Comentários
  • Descrito no seguinte documento http://www.gespublica.gov.br/folder_rngp/folder_nucleo/MA/leituras/pasta.2010-09-14.8553149763/pasta.2010-09-14.2602989871/IAGP%201000%20Pontos.pdf

  • Outra questão pode ajudar a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - ANATEL - Analista Administrativo

    Disciplina: Administração Pública | Assuntos: GESPÚBLICA; 

    No programa de autoavaliação continuada do GESPUBLICA, cada organização conduz o seu próprio processo de avaliação mediante três instrumentos de avaliação da gestão pública — de 1.000 pontos, 500 pontos ou de 250 pontos —, que devem ser utilizados de acordo com a experiência de cada organização.

    GABARITO: CERTA.

  • Como pode estar errado...se em outra questão como o colega mostrou pelo site do gespública AGORA só existe 1000 PONTOS?  e essa questão é de 2014 como pode estar com gabarito desatualizado.

  • Aqui, vejam aqui... http://www.gespublica.gov.br/pasta.2014-06-02.7802240188


    apenas 1000 pontos.

  • Questão errada porque a avaliação de 1000 pontos significa a fase em que a organização está em termos de avaliação. As demais organizações citadas na questão podem ter avaliações 250 e 500 pontos também, conforme explicação abaixo:

    Avaliar a gestão de uma organização pública significa verificar o grau de aderênciadas suas práticas de gestão em relação ao referencial de excelência apresentadono item anterior.O Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização desdobrou oModelo de Excelência em Gestão Pública em três instrumentos de avaliação, coma finalidade de facilitar o processo de avaliação continuada.Para efeito de avaliação da gestão, as sete partes do Modelo de Excelência emGestão Pública foram transformadas em Critérios de avaliação.Esses critérios dão estrutura e conteúdo aos Instrumentos para Avaliação daGestão Pública: de 1.000 pontos, de 500 pontos e de 250 pontos.Os três instrumentos para avaliação sugerem um caminho progressivo doprocesso de auto-avaliação, do 250 pontos para 1000 (de baixo para cima) conforme desenvolvimento da organização: 

     1000 pontos - Para organizações que já realizaram pelo menos três avaliações com pontuação igual ou superior a 350;

      500 pontos - Para organizações que já realizaram pelo menos uma avaliação no nível de 250 ponto se têm evidências de práticas degestão adequadas a alguns requisitos, pró-ativas e de uso continuado;

    250 pontos - Para organizações que estãoiniciando a implementação da autoavaliaçãocontinuada.

    Os requisitos de cada Critério de avaliação não são prescritivos em termos demétodos, técnicas e ferramentas. Cabe a cada organização definir, em seu planode melhoria da gestão, o que fazer para responder às oportunidades de melhoriasidentificadas durante a avaliação.No entanto, os Critérios estabelecem o que se espera de uma gestão pública comqualidade em gestão. Esses princípios e características de uma gestão dequalidade constituem o cerne do processo de avaliação e devem ser evidenciadospelas práticas de gestão da organização e pelos resultados decorrentes dessaspráticas.  

    http://www.sefaz.mt.gov.br/portal/Tributario/GESPUBLICA/16_VISAOGERALSISTEMA.pdf

  • Acrescento que o verbo "auferir" foi utilizado de maneira equivocada. O verbo correto seria "aferir" = medir, comparar.

  •  
    Todos os níveis de avaliação são baseados no Modelo de Excelência da Gestão e utilizam os Critérios de Excelência. A diferença é o número de requisitos que a organização deve atender e a o valor total da régua de pontuação. A tabela a seguir apresenta estas diferenças. 


    Nível I - Compromisso com a ExcelênciaNível II – Rumo à Excelência
    Nível III – Rumo à Classe Mundial




    Valor da régua250 pontos500 pontos1000 pontos



    Os níveis são relativos à maturidade da gestão da organização, não estando ligados diretamente a porte ou segmento. Caso seja a primeira participação da organização em avaliações utilizando o Modelo de Excelência da Gestão, sugere-se iniciar pelo Nível I – Compromisso com a Excelência. 

    Na administração pública avaliar a gestão de uma organização significa verificar o grau de aderência de seus processos gerenciais em relação ao Modelo de Excelência em Gestão Pública, referencial do Programa Nacional da Gestão Pública e Desburocratização - GESPÚBLICA. Nessa avaliação são identificados os pontos fortes e as oportunidades de melhoria da organização. As oportunidades podem ser consideradas como aspectos gerenciais menos desenvolvidos em relação modelo e que, portanto, devem ser objeto das ações de aperfeiçoamento. Assim, o processo de autoavaliação é complementado pelo planejamento da melhoria da gestão. Quando realizada de forma sistemática, a avaliação da gestão funciona como uma oportunidade de aprendizado sobre a própria organização e também como instrumento de internalização dos princípios e práticas da excelência em gestão pública [não auferi desempenho]. Cada organização conduz, ela mesma, o seu processo de avaliação [e não a secretaria do MPOG], utilizando o Instrumento para Avaliação da Gestão Pública de 1000 Pontos, independente da experiência da organização em avaliação da gestão e do nível de gestão atingido em avaliações anteriores. Esse processo de avaliação é aplicável a todas as organizações públicas que desejarem avaliar seus sistemas de gestão. Quando a organização avaliar que o seu sistema de gestão atingiu um grau de maturidade em relação ao Modelo da Excelência da Gestão Pública ela poderá optar por participar do processo de reconhecimento e premiação à excelência do Prêmio Nacional da Gestão Pública.


    Fonte: http://www.gespublica.gov.br/pasta.2014-06-02.7802240188:


    Resposta: Errado


  • O erro da questão foi dizer que a ferramenta é utilizada para auferir o desempenho das demais organizações públicas, quando na verdade ela é uma ferramenta de autoavaliação.

  • Ferramenta de AUTOavaliação e não de outros órgãos!

  • Existem diferentes modelos e pontuações para o Gespública. Tratase, de modo geral, de um modelo com diferentes critérios e que deve ser aplicado de forma contínua pela própria organização pública interessada. De acordo com a experiência da organização, ela deverá utilizar o modelo com a pontuação total de 250, 500 ou 1.000 pontos.

     

    Prof Carlos Xavier

  • O MEGP de 2016, divulgou apenas a avaliação com base em um modelo de 250 pontos. A avaliação é feita por meio de um sistema eletrônico de fácil utilização, que permite aos órgãos e entidades a realização de suas autoavaliações.

  • Errado.

     

    Comentário:

     

    Errado. Não é a Secretaria de Gestão Pública quem aplica o instrumento de medição do desempenho, mas sim os

    próprios órgãos e entidades voluntários.

     

     

     

     

    GABARITO: Errado.

     

     

    Prof. Carlos Xavier

  • GABARITO: ERRADO!

    Todos os níveis de avaliação são baseados no Modelo de Excelência da Gestão e utilizam os Critérios de Excelência. A diferença é o número de requisitos que a organização deve atender e a o valor total da régua de pontuação. A tabela a seguir apresenta estas diferenças.

     

    Nível I - Compromisso com a Excelência Nível II – Rumo à Excelência

    Nível III – Rumo à Classe Mundial

    Valor da régua 250 pontos 500 pontos 1000 pontos

    Os níveis são relativos à maturidade da gestão da organização, não estando ligados diretamente a porte ou segmento. Caso seja a primeira participação da organização em avaliações utilizando o Modelo de Excelência da Gestão, sugere-se iniciar pelo Nível I – Compromisso com a Excelência. 

    Na administração pública avaliar a gestão de uma organização significa verificar o grau de aderência de seus processos gerenciais em relação ao Modelo de Excelência em Gestão Pública, referencial do Programa Nacional da Gestão Pública e Desburocratização - GESPÚBLICA. Nessa avaliação são identificados os pontos fortes e as oportunidades de melhoria da organização. As oportunidades podem ser consideradas como aspectos gerenciais menos desenvolvidos em relação modelo e que, portanto, devem ser objeto das ações de aperfeiçoamento. Assim, o processo de autoavaliação é complementado pelo planejamento da melhoria da gestão. Quando realizada de forma sistemática, a avaliação da gestão funciona como uma oportunidade de aprendizado sobre a própria organização e também como instrumento de internalização dos princípios e práticas da excelência em gestão pública [não auferi desempenho]. Cada organização conduz, ela mesma, o seu processo de avaliação [e não a secretaria do MPOG], utilizando o Instrumento para Avaliação da Gestão Pública de 1000 Pontos, independente da experiência da organização em avaliação da gestão e do nível de gestão atingido em avaliações anteriores. Esse processo de avaliação é aplicável a todas as organizações públicas que desejarem avaliar seus sistemas de gestão. Quando a organização avaliar que o seu sistema de gestão atingiu um grau de maturidade em relação ao Modelo da Excelência da Gestão Pública ela poderá optar por participar do processo de reconhecimento e premiação à excelência do Prêmio Nacional da Gestão Pública.

    Fonte: http://www.gespublica.gov.br/pasta.2014-06-02.7802240188:

    Resposta: Errado


ID
1305334
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Visando alcançar o modelo de excelência em gestão pública, a Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão pretende revitalizar o GESPUBLICA por meio do desenvolvimento de diversas ações e projetos, além da criação de uma agenda federativa. Com relação a esse assunto, julgue o item a seguir.
Segundo o modelo apresentado no Guia Referencial para Medição de Desempenho e Manual para Construção de Indicadores, é imprescindível para o alcance do desempenho ótimo o atendimento dos seis “Es” do desempenho.

Alternativas
Comentários
  • Uma combinação dos elementos da cadeia de valor com as dimensões do desempenho permite identificar seis categorias básicas de indicadores de desempenho:

    * Efetividade são os impactos gerados pelos produtos/serviços, processos ou projetos. A efetividade está vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor agregado, a transformação produzida no contexto em geral. Esta classe de indicadores, mais difícil de ser mensurada (dada a natureza dos dados e o caráter temporal), está relacionada com a missão da instituição. Por exemplo, se uma campanha de vacinação realmente imunizar e diminuiu a incidência de determinada doença entre as crianças, a campanha foi efetiva. Indicadores de efetividade podem ser encontrados na dimensão estratégica do Plano Plurianual (PPA);

    * Eficácia é a quantidade e qualidade de produtos e serviços entregues ao usuário (beneficiário direto dos produtos e serviços da organização). Por exemplo, se, na mesma campanha citada, a meta de vacinação é imunizar 100.000 crianças e este número foi alcançado ou superado, a campanha foi eficaz. Indicadores de eficácia podem ser definidos a partir da Carta de Serviços do órgão;

    * Eficiência é a relação entre os produtos/serviços gerados (outputs) com os insumos utilizados, relacionando o que foi entregue e o que foi consumido de recursos, usualmente sob a forma de custos ou produtividade. Por exemplo: uma campanha de vacinação é mais eficiente quanto menor for o custo, ou seja, quanto menor for o custo da campanha, mantendo‐se os objetivos propostos. Indicadores de eficiência podem ser encontrados na Carta de Serviços com seus elementos de custos e em informações de sistemas estruturantes do Governo, como o SIAFI;

    * Execução refere‐se à realização dos processos, projetos e planos de ação conforme estabelecidos. Indicadores de execução podem ser encontrados no monitoramento das ações do PPA;

    * Excelência é a conformidade a critérios e padrões de  qualidade/excelência para a realização dos processos, atividades e projetos na busca da melhor execução e economicidade; sendo um elemento transversal. Indicadores e padrões de excelência podem ser encontrados n Instrumento de Avaliação da Gestão Pública (IAGP); e

    * Economicidade está alinhada ao conceito de obtenção e uso de recursos com o menor ônus possível, dentro dos requisitos e da quantidade exigidas pelo input, gerindo adequadamente os recursos financeiros e físicos. Indicadores de economicidade podem ser encontrados nas unidades de suprimentos.


    http://www.gespublica.gov.br

  • Outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - ANATEL - Analista AdministrativoDisciplina: Administração Pública | Assuntos: GESPÚBLICA; 

    O modelo do GESPUBLICA pressupõe seis categorias básicas de indicadores de desempenho: eficiência, eficácia, efetividade, economicidade, excelência e execução. Essas categorias são divididas em duas dimensões: a de resultado e a de esforço.

    GABARITO: CERTA.


  • CERTA

    Segundo este modelo, a otimização do desempenho requer atuação ao longo de toda a Cadeia de Valor. Existe o risco de modelos construídos focarem em alguns Es do desempenho (eficiência ou na economicidade, por exemplo) em detrimento dos demais Es. A ênfase puramente no “E” da eficiência (desconsiderando‐se os “Es” da eficácia e da efetividade) tende a tornar precário o atendimento e a qualidade dos serviços prestados ao cidadão. Para tanto, é importante ressaltar o quanto é negativo privilegiar a economicidade, a execução, a excelência e a eficiência, e não contemplar a eficácia e a afetividade em modelos de mensuração.

    Nesse sentido, é necessário pensar‐se no balanceamento dos 6Es do Desempenho. O desempenho ótimo é aquele que é efetivo, eficaz, eficiente, excelente, econômico e cuja execução de ações e atividades ocorre em conformidade com requisitos e prazos definidos. Embora haja precedência da dimensão efetividade (e sucessivamente, eficácia e eficiência, excelência, execução e economicidade, da direita para a esquerda da cadeia de valor), problemas em qualquer uma das dimensões impõe padrões subótimos de desempenho.

    Disponível em: http://www.gespublica.gov.br/Tecnologias/pasta.2010-05-24.1806203210/guia_indicadores_jun2010.pdf

    https://pontodosconcursos.com.br/artigos2.asp?art=12003&prof=%20Prof%20Bernardo%20Conrado&foto=bernardo&disc=Administra%E7%E3o%20Geral

  • Desempenho = esforços (economicidade, excelência e execução)  + resultado (eficácia, eficiência e efetividade)

    Seis Es: Economicidade; Excelência; Execução; Eficácia; Eficiência; Efetividade

    Desempenho Ótimo e Estrutura de Ponderação

    Segundo este modelo, a otimização do desempenho requer atuação ao longo de toda a cadeia de valor. Existe o risco de modelos construídos focarem em alguns Es do desempenho (eficiência ou na economicidade, por exemplo) em detrimento dos demais Es. A ênfase puramento no "E" da eficiência (desconsiderando se os "Es" da eficácia e da efetividade) tende a tornar precário o atendimento e a qualidade dos serviços prestados ao cidadão. Para tanto, é importante ressaltar o quanto é negativo privilegiar a economicidade, a execução, a excelência, a eficiência e não contemplar a eficácia e a afetividade em modelos de mensuração. Nesse sentido, é necessário pensar - se no balanceamento dos  6Es do Desempenho. O desempenho ótimo é aquele que é efetivo, eficaz, eficiente, excelente,econômico e cuja execução de ações e atividade ocorre em conformidade com requisitos e prazos definidos. Embora haja precedência da dimensão efetividade (e, sucessivamente,  eficácia e eficiência, excelência, execução e economicidade, da direita para  a esquerda da cadeia de valor),  problemas em qualquer uma das dimensões impõe padrões subótimos de desempenho.

    Fonte: http://www.gespublica.gov.br/Tecnologias/pasta.2010-05-24.1806203210/guia_indicadores_jun2010.pdf

    página 34

  • eficiência/ eficácia/ efetividade/ economicidade/ excelência/ execução

  • O GESPUBLICA de 2010 refere-se ao 06E's do desempenho:

    Dimensão Resultado: Eficiência, Eficácia e Efetividade.

    Dimensão Esforço: Economicidade, Execução e Excelência.

    PORÉM...

    O GESPUBLICA 2014 não se refere mais a dimensão esforço. Segundo o manual:

    5.1. As dimensões do modelo de excelência em gestão pública:

    5.1.1. Dimensão Governança 

    5.1.2. Dimensão Estratégia e Planos

    5.1.3. Dimensão Público Alvo 

    5.1.4. Dimensão Interesse Público e Cidadania 

    5.1.5. Dimensão Informação e Conhecimento 

    5.1.6. Dimensão Pessoas 

    5.1.7. Dimensão Processos 

    5.1.8. Dimensão Resultados

    Fonte: http://www.gespublica.gov.br/pasta.2014-06-12.8013949452/Modelo%20de%20Excelencia%20em%20Gestao%20Publica%202014%20vs%2005062014.pdf

  • Economia, Excelência, Execução - Indicadores de esforços. 

    Eficiência, Eficácia, Efetividade - Indicadores de resultados 

     

  • A ênfase puramente no “E” da eficiência (desconsiderando‐se os “Es” da eficácia e da efetividade) tende a tornar precário o atendimento e a qualidade dos serviços prestados ao cidadão. Para tanto, é importante ressaltar o quanto é negativo privilegiar a economicidade, a execução, a excelência e a eficiência, e não contemplar a eficácia e a afetividade em modelos de mensuração. Nesse sentido, é necessário pensar‐se no balanceamento dos 6Es do Desempenho. O desempenho ótimo é aquele que é efetivo, eficaz, eficiente, excelente, econômico e cuja execução de ações e atividades ocorre em conformidade com requisitos e prazos definidos (6Es).

    Desempenho Subótimo é quando há ausência de um ou mais E.

     

    fonte: http://www.gespublica.gov.br/sites/default/files/documentos/guia_indicadores_jun2010.pdf, na página 33 

     


ID
1305337
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Visando alcançar o modelo de excelência em gestão pública, a Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão pretende revitalizar o GESPUBLICA por meio do desenvolvimento de diversas ações e projetos, além da criação de uma agenda federativa. Com relação a esse assunto, julgue o item a seguir.


O diagnóstico dos sistemas de planejamento e orçamento dos estados brasileiros apresentou resultados importantes nas dimensões de alinhamento político, planejamento, orçamento, gestão e tecnologia da informação.

Alternativas
Comentários
  • Resposta certa - fonte: http://www.youblisher.com/p/602088-Diagnostico-Planejamento-e-Orcamento-dos-Estados-Brasileiros/

  • Profº Bernardo Conrado: Essa é outra afirmação coringa. Os resultados podem ser importantes sendo negativos ou positivos. Dessa forma, é aquela questão que é difícil derrubar. De qualquer sorte, a banca considerou como correta.

    Eis os resultados a que o examinador se refere: http://www.gespublica.gov.br/pasta.2013-04-09.9699092171/linkgespublica.2013-04-11.8803483420/

  • Não tem como dizer que a questão está errada. É ampla demais. Qualquer resultado vai ser importante em qualquer cenário, ora...

  • Travei no "Alinhamento Político".

  • Vai falar que não pra ver...

  • não concordo nem discordo , muito pelo contrário

  • Questa que vc não sabe se é certa ou correta . Quand estou nessa sinuca de bico , e decido marcar , vou de certo
  • hiihih, certa em qualquer caso!


ID
1305340
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Visando alcançar o modelo de excelência em gestão pública, a Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão pretende revitalizar o GESPUBLICA por meio do desenvolvimento de diversas ações e projetos, além da criação de uma agenda federativa. Com relação a esse assunto, julgue o item a seguir.
O instrumento padrão de pesquisa de satisfação foi desenvolvido para se adequar a todas as organizações públicas prestadoras de serviço direto ao cidadão e para gerar informações consolidadas entre essas organizações.

Alternativas
Comentários
  • CERTA,

    CONFORME CONCEITO RETIRADO DO SITE GESPÚBLICA

    Desenvolveu-se o Instrumento Padrão de Pesquisa de Satisfação - IPPS,  que é um questionário de pesquisa de opinião padronizado que investiga o nível de satisfação dos usuários de um serviço público, e foi desenvolvido para se adequar a qualquer organização pública prestadora de serviço direto ao cidadão, e também, gerar informações consolidadas entre essas diferentes organizações.

    http://www.gespublica.gov.br/pasta.2010-04-26.2946656561

  • GABARITO CERTO

    PESQUISA DE SATISFAÇÃO (IPPS): É UMA METODOLOGIA DE PESQUISA DE OPINIÃO PADRONIZADA QUE INVESTIGA O NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS DE UM SERVIÇO PÚBLICO E FOI DESENVOLVIDA PARA SE ADEQUAR A QUALQUER ORGANIZAÇÃO PÚBLICA PRESTADORA DE SERVIÇO DIRETO AO CIDADÃO. A PESQUISA DE SATISFAÇÃO DEVE TER COMO BASE A DIVULGAÇÃO DA CARTA DE SERVIÇOS AO CIDADÃO E É APLICÁVEL A ÓRGÃO E ENTIDADES  PÚBLICOS COM ATENDIMENTO DIRETO AO CIDADÃO NOS TRÊS PODERES E TRÊS ESFERAS DE GOVERNO.

    FONTE: CONCURSO VIRTUAL.


ID
1305343
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à gestão por competência e à psicodinâmica do trabalho, julgue o item que se segue.
A noção de trilhas de aprendizagem integra as dimensões da aprendizagem formal no trabalho para o desenvolvimento de competências, sem extrapolar as especificidades do cargo.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    As Trilhas de Aprendizagem são sequências de atividades elaboradas em diferentes mídias com o objetivo de serem complementares entre si e de construírem o conhecimento a respeito de um tema. São experiências de aprendizagem planejadas para tornar o processo de aquisição e absorção de um conhecimento efetivo e adequado aos diferentes perfis de profissionais e formas de aprendizagem. 
  • Trilhas de aprendizagem: caminhos alternativos e flexíveis, oferecidos pela organização, que promovem o desenvolvimento profissional e pessoal, fugindo do aspecto rígido e imutável do treinamento tradicional. 

    Ribas. Andreia. Cap. 7 Trilhas de aprendizagem.

  • Trilhas de aprendizagem são caminhos alternativos e flexíveis para promover o desenvolvimento pessoal e profissional (Freitas 2002). Quando o profissional define um curso de ação para o seu crescimento profissional está, na prática, construindo uma trilha. Portanto, o que o profissional busca é o conhecimento necessário ao cargo em que almeja estar, não relativo ao cargo atual.

    Cada um concebe sua trilha de aprendizagem a partir de seu ambiente organizacional, do mapeamento das competências, necessidades, ponto de partida e ponto almejado, integrando seu planejamento de carreira às expectativas da organização, ao desempenho esperado, às suas aspirações e às competências que já possui e as que pode desenvolver.

    Gabarito Errado.

    Professor Bernardo Conrado -  Ponto dos Concursos


  • Pode extrapolar as especifidades do cargo. 

  • Por serem caminhos alternativos e flexíveis para promover o desenvolvimento pessoal e profissional significa dizer que a aprendizagem irá integrar as dimensões da aprendizagem informal e não "formal". Além do que, por ser um processo alternativo, pode extrapolar as especificidades do cargo, tal como ressalttou a colega.


    GABARITO: ERRADO

  • As Trilhas de aprendizagem são um conjunto integrado e sistemático de ações de desenvolvimento, que recorrem a múltiplas formas de aprendizagem, visando à aquisição e produção de conhecimentos necessários para o desenvolvimento de competências – conhecimentos, habilidades e atitudes – requeridas para o desempenho dos diferentes níveis e espaços ocupacionais no dia-a-dia e que viabilizarão o alcance dos objetivos estratégicos de negócios da entidade.


    Fonte: http://uc.sebrae.com.br/pagina/trilhas-de-aprendizagem

  • "são caminhos alternativos e flexíveis, oferecidos pela organização, que promovem o desenvolvimento profissional e pessoal, fugindo do aspecto rígido e imutável do treinamento organizacional."


    Chiavenatto.
  • A noção de trilhas de aprendizagem integra as dimensões da aprendizagem formal no trabalho para o desenvolvimento de competências, sem extrapolar as especificidades do cargo. 

    Extrapola sim por serem flexíveis.

  • Formal ou Informal.

    GAB E

     

  • Trilha de Apredizagem -> Tanto Educação FORMAL quanto INFORMAL, trata-se de CAMINHOS ALTERNATIVOS. 

     

    Na Gestão por Competência -> PRIVILEGIA-SE a noção de ESPAÇO OCUPACIONAl, de modo a cada vez mais extrapolar o conteúdo do cargo para ASSUMIR TAREFAS maiores em NIVEL DE COMPLEXIDADE

  • A QUESTÃO TENTA CONFUNDIR COM GRADES DE TREINAMENTO, QUE SÃO UM CONJUNTO DE CURSOS OBRIGATÓRIOS E MAIS RÍGIDOS A DETERMINADO CARGO. AS TRILHAS DE APRENDIZAGEM APRESENTAM CARACTERÍSTICAS QUE POSSIBILITAM UMA APRENDIZAGEM CONTÍNUA, MAIS CENTRADA NO PARTICIPANTE E SUAS NECESSIDADES DE DESENVOLVIMENTO, SEM PERDER O FOCO NAS NECESSIDADES DE DESENVOLVIMENTO DA PRÓPRIA EMPRESA, OU SEJA, DENTRO DOS OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS, MAS NÃO NECESSARIAMENTE SEM EXTRAPOLAR AS ESPECIFICIDADES DO CARGO. UMA DAS CARACTERÍSTICA DAS TRILHAS É A FLEXIBILIDADE. É POSSÍVEL TRABALHAR COM SOLUÇÕES DE APRENDIZAGEM OBRIGATÓRIAS E OUTRAS ELEGÍVEIS PELO COLABORADOR. NO CASO DE TRILHAS ELETIVAS, O COLABORADOR É INCENTIVADO A SER O PROTAGONISTA DE SEU DESENVOLVIMENTO, UMA DAS PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS NOS DIAS ATUAIS.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • As trilhas de aprendizagem, estratégias bem definidas para a montagem de cursos nas organizações, apresentam como diferencial a possibilidade de o trabalhador cumprir etapas de forma autônoma e no seu próprio ritmo de aprendizagem. C

    O cespe mesmo corrabora o gabarito. 

    GAB ERRADO (erro no final, pode sim extrapolar as especifidades do cargo, 
    pois são caminhos alternativos e flexíveis, oferecidos pela organização, que promovem o desenolvimento pessoal  e profissional, fungindo do aspecto rígido e imutável do treinamento tradicional)

  • FIXANDO:

    PODE EXTRAPOLAR SIM - SISTEMA FLEXÍVEL.

  • ERRADO

    Trilhas de aprendizagem: caminhos alternativos e flexíveis, oferecidos pela organização, que promovem o desenvolvimento profissional e pessoal, fugindo do aspecto rígido e imutável do treinamento tradicional.

    As trilhas de aprendizagem permitem que o funcionário escolha, de acordo com a sua conveniência e interesse, que caminho deve ser percorrido, levando em consideração as competências já desenvolvidas e aquelas que ainda necessitam de desenvolvimento.

     

    Fonte: Gestão de Pessoas para concursos / Andréia Ribas

  • https://www.youtube.com/watch?v=2D9VuYbgU6U - vídeo sobre trilhas de apresedizagem, bem rápido e dinamico.

  • Aprendizagem flexível.

  • Trilhas de aprendizagem ==> INFORMAL

  • Gab: ERRADO

    A própria questão nos dá um caminho. Perceba que o enunciado diz para julgarmos "com relação à psicodinâmica", ou seja, se a noção de Trilhas de Aprendizagem está relacionada à Psicodinâmica, que é, basicamente, a pessoa falar sobre si mesma numa análise mais terapêutica. Então, podemos dizer que as dimensões do que ela aprendeu e desenvolveu no trabalho extrapola o cargo ou sua posição.

    • É como se essa técnica considerasse mais a experiência adquirida e o que a cultura informal pôde agregar (é, portanto, subjetiva), do que apenas os resultados adquiridos NO cargo.

    Meu resumo de Gestão de Pessoas. Interessados, solicitem amostra: Soresumo.con.br@gmail.com


ID
1305346
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à gestão por competência e à psicodinâmica do trabalho, julgue o item que se segue.
O contexto, conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que o indivíduo acumula, é essencial para o desenvolvimento de competências.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito certo. Segundo RIBAS (2013: p.48)  Durand (1998), por outro lado, descreve as competências como um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) necessários para a realização de determinada atividade.

      Rabaglio (2001) define competência como “um conjunto de conhecimentos, habilidades, atitudes e comportamentos que permitem ao indivíduo desempenhar com eficácia determinadas tarefas em qualquer situação”. Para Carbone et al. (2006) a competência não é somente o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários para exercer determinada atividade, mas também o desempenho expresso em comportamentos e realizações decorrentes da aplicação desse conjunto.

      Para Fleury e Fleury (2001), as competências podem ser definidas como

      Um saber agir responsável e reconhecido que implica mobilizar, integrar, tranferir conhecimentos, recursos, habilidades que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo.

      As competências não são estáticas (tendo em vista a necessidade de adquirir e agregar novas competências individuais ou organizacionais visando ao sucesso da organização – vantagem competitiva) – esforço de relacionar as aptidões do quadro de funcionários a resultados organizacionais

  • A redação do item prejudicou seu julgamento objetivo. Por esse motivo, opta-se por sua anulação.


ID
1305349
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à gestão por competência e à psicodinâmica do trabalho, julgue o item que se segue.
O julgamento mais importante para a saúde mental do trabalhador, com reflexo direto em sua qualidade de vida, está relacionado à sua utilidade técnica, econômica e social, proferido por aquele que se encontra no topo da linha vertical da hierarquia.

Alternativas
Comentários
  • Errado. RIBAS (2013: p.220): A Qualidade de Vida no Trabalho está relacionada à motivação, satisfação no trabalho, fatores ambientais e ergonômicos, o que proporciona visão holística sobre esta situação.

  • O julgamento proferido pelos outros é importante, mas o mais importante é aquele julgamento pessoal. O que o indivíduo pensa de si mesmo é que determina a sua saúde mental.

    Gabarito Errado.

    Professor Bernardo Conrado -  Ponto dos Concursos

  • Ótimos comentários, mas não foram desses conceitos que o CESPE tirou a questão.

    O julgamento mais importante para a saúde mental do trabalhador, com reflexo direto em sua qualidade de vida, está relacionado à sua utilidade técnica, econômica e social, proferido por aquele que se encontra no topo da linha vertical da hierarquia. ERRADA

    Não sei qual o mais importante, mas existem dois tipos de reconhecimento:

    --------------------

    Para Dejours (1997,1999), o sentido do trabalho vincula-se ao estabelecimento de uma dinâmica de reconhecimento, que é condição indispensável no processo de mobilização subjetiva da inteligência e da personalidade no trabalho e se dá por duas vias de julgamento: o julgamento de utilidade e o julgamento de beleza. O primeiro diria respeito à utilidade técnica, social ou economica dada à atividade singular desempenhada pelos trabalhadores. Quem estaria em condições de proferir esse julgamento seriam aqueles que, em relação ao sujeito, encontram-se em uma posição hierárquica superior, em que poderíamos entender como um julgamento vertical (Merlo, 2002).

    O julgamento de beleza é aquele efetuado pelos pares, ou seja, aqueles que, situados na mesma faixa hierárquica e compartilhando o mesmo ofício, estão em condições de avaliar a singularidade e a beleza do trabalho executado, ao qual poderíamos entender como um julgamento horizontal. Importante ressaltar que o julgamento deve referi-se ao trabalho e não à pessoa, para permitir a construção da identidade (Merlo, 2002)

    Se um desses aspectos do reconhecimento estiver sendo negligenciado, há sérios riscos do trabalhador adoecer.

    http://biblioteca.asav.org.br/vinculos/000003/00000346.pdf

    https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/55426/000858143.pdf?sequence=1

  • Gente, essa abordagem faz parte da Psicodinâmica do trabalho, para mim, um tema inédito em concurso. Mas eu li e consegui entender um pouco.


    Em relação ao erro da questão, segue trecho tirado do livro O Fator Humano, (Christophe Dejour), neste trecho é possível ver que a questão erra ao restringir os agentes julgadores, veja a parte final da questão: “proferido por aquele que se encontra no topo da linha vertical da hierarquia.”, pois, o conceito dado por DEJOUR ele diz que além dos que se encontram no topo, também realizam o julgamento de utilidade os subordinados, segue; “Os subordinados ao sujeito também têm prerrogativas no registro de julgamento de utilidade”. Segue trecho do livro:


    “Quem está em posição de proferir o julgamento de utilidade? Essencialmente aqueles que em relação ao ego ocupam uma posição hierárquica: chefe, o executivo, o organizador são os que estão mais bem colocados para avaliar a utilidade. Mas eles não são os únicos. Os subordinados ao sujeito também têm prerrogativas no registro de julgamento de utilidade, porque podem se dar conta da utilidade de seu próprio trabalho, pela atividade desenvolvida por seu chefe ou diretor. Enfim, os clientes são juízes da utilidade do trabalho de produção ou de serviços. Já que estão diretamente em relação com o ego – o que cada vez ocorre mais, em função das orientações atuais da gestão e da administração (gestão por resultaos centro de benefícios etc.)”


    O comentário da Analista Federal conceitua muito bem as duas formas de julgamento no trabalho: julgamento de utilidade e o julgamento de beleza, no entanto, faltou esse detalhe, que os subordinados e os clientes tbm avaliam.

  • A partir dos comentários de Analista Federal e João Pereira, chego à seguinte conclusão:

    o erro da questão pode estar no fato de colocar o superior hierarquico do "topo" como quem faz o julgamento de utilidade do funcionário. Pela explicaçao dos colegas e relendo a questão, entendo que não deve, necessariamente, estar no topo da hierarquia este superior, mas somente ser superior hierarquico ao julgado. 

  • O que isso tem sentido com gestão de competência? aff

  • Pelo amor de Deus não caia essa questão em minha prova.


     Vamos lá:

    "O julgamento mais importante para a saúde mental do trabalhador, com reflexo direto em sua qualidade de vida, está relacionado à sua utilidade técnica, econômica e social, proferido por aquele que se encontra no topo da linha vertical da hierarquia".


    O erro é simples. A questão aponta um cara lá em cima que vai julgar a saúde mental do trabalhador, sem comentários.

  • Julgamento da UTILIDADE tecnica, ecnonima e social -> POR AUTORIDADE SUPERIOR. 

     

    Julgamento de BELEZA da ATIVIDADE -> Por pessoas da MESMA HIERARQUIA. 

  • ISSO SERIA TRATAR O TRABALHADOR COM UM INSTRUMENTO DE PRODUÇÃO E MERO FORNECEDOR DE MÃO DE OBRA, OU SEJA, VOLTARÍAMOS NA ERA INDUSTRIAL. A IDEIA É JULGÁ-LO COM BASE EM VALORES MOTIVACIONAIS, EM VALORES QUE GERAM SATISFAÇÃO NO TRABELHO. LIGA-SE À IDEIA DE SINERGIA, VISÃO SISTÊMICA, GLOBAL E HOLÍSTICA SOBRE A SITUAÇÃO CONCRETA. NOTEM QUE O JULGAMENTO É EXTREMAMENTE VERTICAL, COM BASE NA HIERARQUIA, NO COMANDO, POR AUTORIDADE SUPERIOR (ESTRUTURAS CENTRALIZADAS).

     

    É PRECISO VER AS PESSOAS COMO SERES INTELIGENTES E PROATIVOS, PARCEIROS FORNECEDORES DE CONHECIMENTO E COMPETÊNCIAS QUE, ÁS VEZES, SÓ PRECISAM SER MELHOR DESENVOLVIDAS. AQUI A ESTRUTURA ESTÁ DESCENTRALIZADA E A RELAÇAO PASSA SER MAIS HORIZONTALIZADA, EMBORA AINDA HAJA UMA CERTA RELAÇAO DE HIERARQUIA, PORÉM ESTAMOS MAIS PRÓXIMO DA ATIVIDADE FIM, OU SEJA, PRÓXIMO DO AMBIENTE OPERACIONAL.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • após ler os excelentes comentários da analista federal complementado com o do João Pereira, entendi que o erro da questão está no uso do termo "o julgamento mais importante", visto que há 2 tipos de julgamentos, de utilidade (vertical) e da beleza (horizontal), sendo aos 2 atribuídos a mesma importância, tanto que "Se um desses aspectos do reconhecimento estiver sendo negligenciado, há sérios riscos do trabalhador adoecer."

  • Q horror de questão, até pra justificar o erro foi dificil.

  • Observar como os funcionários vivenciam sensações de bem ou de mal-estar em relação ao reconhecimento e ao crescimento profissional, ao elo trabalho e vida social bem como à condição e à organização do trabalho são aspectos que devem ser considerados na elaboração de um programa de qualidade de vida no trabalho.

    Ninguém melhor para falar o que te faz ter saúde mental do que você próprio.

    questão: errada.


ID
1305352
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Com relação à gestão por competência e à psicodinâmica do trabalho, julgue o item que se segue.
No processo de aprendizagem incidental, validado como estratégia de aprendizagem efetiva, enfatiza-se a reflexão da experiência como a única possibilidade de promoção da mudança de comportamento.

Alternativas
Comentários
  • Errado. A reflexão da experiência não é a única possibilidade de promoção da mudança de comportamento.

    A aprendizagem incidental quase sempre ocorre mesmo que as pessoas não tenham, sempre, consciência de tal aprendizagem.

    A diferença significativa entre aprendizagem informal e incidental consiste no fato de a aprendizagem informal ser frequentemente intencional, enquanto a incidental não. Ambas, porém, ocorrem por meio da experiência e não são institucionalizadas. A aprendizagem incidental dá-se por intermédio de experiências no local de trabalho - no processo de realizar tarefas; por observação, repetição, interação social e resolução de problema; ao falar com colegas ou experts sobre qualquer tema; quando se cometem erros ou deduzem-se suposições; em um processo de adaptação/aceitação de situações - porém elas somente são percebidas como aprendizado depois de ocorrida a situação, ou seja, não há a intenção do aprender, mas, por fim, há aumento de conhecimento e habilidades. Esse modo "não intencional" de aprender é situado, contextual e social. Tanto a aprendizagem informal quanto a incidental são consideradas altamente autodirigidas, cujo controle está dentro da esfera da aprendizagem individual (ANTONELLO, 2006, p. 12).

  • ERRADA, COMPLEMENTANDO

    Aprendizagem incidental é aprendizagem não intencional ou não planejada que resulta de outras atividades. Acontece freqüentemente no local de trabalho no processo de realização das tarefas (Cahoon, 1995). Ocorre de muitas formas: por observação, repetição, interação social e resolução de problema (Rogers, 1997); provem de significados implícitos em sala de aula, políticas ou expectativas do local de trabalho (Leroux, & Lafleur, 1995); por “assistir” ou falar com colegas ou experts sobre tarefas (Rogers, 1997); provem de erros, suposições, convicções e atribuições (Cseh, Watkins & Marsick.,1999); ou de ser forçado aceitar ou adaptar-se a situações (English, 1999). Este modo “natural” de aprender (Rogers, 1997) tem características que o torna muito efetivo em situações de aprendizagem formais: é situado, contextual e social. Ross-Gordon e Dowling (1995, p. 315) definem: “Aprendizagem incidental é uma ação ou transação espontânea, a intenção na realização de uma tarefa, que na descoberta ao acaso aumenta conhecimento e habilidades específicas. Inclui como aprender com erros, aprender fazendo, aprender pela transmissão em rede, aprender de uma série experiências interpessoais”.

    http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1413-03942007000200013&script=sci_arttext

  • No mesmo artigo citado pelo(a) colega "Acreditar Sempre" está a resposta para o erro da questão, em um outro parágrafo:

    aprendizagem situada, como a aprendizagem experiencial, enfatiza que é mais provável que a mudança de comportamento aconteça como resultado da reflexão em experiência. Já a aprendizagem incidental difere porque envolve pouca ou nenhuma reflexão. 

    http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1413-03942007000200013&script=sci_arttext

  • Aprendizagem formal é tipicamente patrocinada institucionalmente, baseada na sala de aula e altamente estruturada. Aprendizagem informal, uma categoria que também inclui a aprendizagem incidental, pode ocorrer em instituições, mas não é tipicamente baseada em sala de aula ou altamente estruturada, e o controle da aprendizagem está primordialmente nas mãos do aprendiz (de quem aprende). Aprendizagem informal é definida como um subproduto de algumas atividades, como cumprimento de tarefas, interação interpessoal, sentir a cultura organizacional, experimentação por tentativa e erro, ou até mesmo da aprendizagem formal, e pode ser deliberadamente encorajada por uma organização ou também pode ocorrer mesmo que o ambiente não seja altamente propício para tal. A aprendizagem incidental, por sua vez, quase sempre ocorre mesmo que as pessoas não tenham, sempre, consciência de tal aprendizagem.


    A diferença significativa entre aprendizagem informal e incidental consiste no fato de a aprendizagem informal ser frequentemente intencional, enquanto a incidental não. Ambas, porém, ocorrem por meio da experiência e não são institucionalizadas. A aprendizagem incidental dá-se por intermédio de experiências no local de trabalho - no processo de realizar tarefas; por observação, repetição, interação social e resolução de problema; ao falar com colegas ou experts sobre qualquer tema; quando se cometem erros ou deduzem-se suposições; em um processo de adaptação/aceitação de situações - porém elas somente são percebidas como aprendizado depois de ocorrida a situação, ou seja, não há a intenção do aprender, mas, por fim, há aumento de conhecimento e habilidades. Esse modo "não intencional" de aprender é situado, contextual e social. Tanto a aprendizagem informal quanto a incidental são consideradas altamente autodirigidas, cujo controle está dentro da esfera da aprendizagem individual (ANTONELLO, 2006, p. 12).


    Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-69712010000200002

  • GAB. E

    Raciocinei assim: quando a questão fala " enfatiza-se a reflexão da experiência como a única possibilidade de promoção da mudança de comportamento", COMO ASSIM ÚNICA?

    MaRQUEI ERRADO E SAI para o abraço.

  • No livro, Aprendizagem Organizacional no Brasil  (Claudia S. Antonello,Arilda S. Godoy), os autores afirmam que a aprendizagem INCIDENTAL envolve pouca ou nenhuma reflexão, diz também que há dificuldade em validá-la como uma estratégia de aprendizado efetiva, ou seja, a questão fica totalmente errada. A questão erra nos dois pontos sublinhados a seguir::


    QUESTÃO) No processo de aprendizagem incidental, validado como estratégia de aprendizagem efetiva, enfatiza-se a reflexão da experiência como a única possibilidade de promoção da mudança de comportamento.

     Segue trecho do livro:

    "O tipo de aprendizagem informal acontece naturalmente como parte do trabalho diário. Usualmente os eventos de treinamento são considerados espaços típicos de aprendizagem e desenvolvimento profissional. (...)

    Aprendizagem incidental é aprendizagem não intencional ou não planejada que resulta de outras atividades. Acontece freqüentemente no local de trabalho no processo de realização das tarefas (Cahoon, 1995). Ocorre de muitas formas: por observação, repetição, interação social e resolução de problema (...)

    A aprendizagem informal enfatiza que é mais provável que a mudança de comportamento aconteça como resultado da reflexão em experiência. Já a aprendizagem incidental difere porque envolve pouca ou nenhuma reflexão. A dificuldade de validar a aprendizagem incidental como uma estratégia de aprendizagem efetiva é que se trata de uma aprendizagem que não é antecipada, tão pouco consciente, então, não é tão facilmente avaliada. A intenção primária da atividade é realizar a tarefa e não aprender. Quando a aprendizagem incidental acontece, é uma surpresa &– um subproduto de outra atividade. O indivíduo descobre algo durante o processo de fazer."


    A aprendizagem formal é tipicamente institucionalmente patrocinada, ocorre em sala de aula de maneira estruturada. 

  • A maioria da questões do cespe que restringem (único, somente, nunca, sempre, etc), são geralmente erradas. 

    Gab errado
  • Acredito que a questão tem dois erros:

    No processo de aprendizagem incidental, validado como estratégia de aprendizagem efetiva, enfatiza-se a reflexão da experiência como a única possibilidade de promoção da mudança de comportamento.

    Se a aprendizagem é incidental, significa que ela não é planejada, ela simplesmente acontece, e portanto não é estratégica, porque estratégia pressupõe planejamento. Ora, se você fizessem uma estratégia para aprendizagem incidental ela deixaria de ser incidental. O segundo erro é que, como ela não é planejada, dificilmente é feita uma reflexão posterior sobre o que se aprendeu, já que muitas vezes sequer se percebe que algo foi aprendido.
  • ACONTECE ESPORADICAMENTE. NÃO SE TRATA DE UM PROCESSO PLANEJADO. A MUDANÇA OCORRE DE FORMA ISOLADA, FORTUITAMENTE. DA MESMA FORMA QUANDO A CRIANÇA DESCOBRE QUE O FOGO QUEIMA. rsrs

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Viu palavras fatalistas como única? Desconfie.

     

    Gab.: ERRADO

  • Fiz um apanhado das informações que achei + importante:

     

     

    APRENDIZAGEM INCIDENTAL

     

     → é aprendizagem não intencional ou não planejada que resulta de outras atividades: -> experiências no local de trabalho
                                                                                                                                      -> observação
                                                                                                                                      -> repetição
                                                                                                                                      -> interação social
                                                                                                                                      -> resolução de problemas
                                                                                                                                      -> etc


     → somente são percebidas como aprendizado depois de ocorrida a situação

     

     → ocorre por meio da experiência

     

     → não é institucionalizada

     

     → envolve pouca ou nenhuma reflexão


ID
1305355
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere ao gerenciamento de processos de negócio, no contexto da administração pública, julgue o próximo item.
São as seguintes as fases do ciclo de vida de realização do gerenciamento de processos de negócio: planejamento e estratégia, análise de processos, desenho de processos, implantação de processos e monitoramento e controle de processos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito dado como errado. Não tenho certeza, mas o erro está no fato de não haver um consenso desses processos? Poderia me confirmar por inbox por aqui mesmo?


    Abraços.

  • acho que deu como errada por causa da nomenclatura dada ao ciclo de vida, se você procurar rapidamente por imagens no google, você verá : iniciação, planejamento, execução controle e encerramento, descobri o erro em "desenho de processos", isso eu tinha certeza absoluta de não ter visto como ciclo de vida do projeto.

  • Acredito que o erro da questão é não informar a última atividade que é refinamento de processos. O refinamento de processos trata de aspectos de ajustes e melhorias pós-implementação de processos com base nos indicadores e informações-chave de desempenho. 

    A prática gerencial de BPM (gerenciamento de processos de negócio) pode ser caracterizada como um ciclo de vida contínuo (processo) de atividades integradas de BPM. Enquanto que diversas variações de ciclos de vida BPM são reconhecidas, a maioria dos ciclos pode ser sumarizada por um conjunto gradual e interativo de atividades que incluem:

    1. Planejamento;

    2. Análise;

    3. Desenho e modelagem;

    4. Implantação;

    5. Monitoramento e controle; e

    6. Refinamento.

    Fonte: Guia BPM CBOK

    Força!!!

  • O QUE É GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE NEGÓCIO – BPM (BUSINESS PROCESS MANAGEMENT)

    É uma abordagem disciplinada para identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar, controlar e melhorar processos de negócios, automatizados ou não, para alcançar os resultados pretendidos, consistentes e alinhados com as metas estratégicas de uma organização. Isso se faz através da melhoria das atividades específicas de trabalho em um departamento, organização como um todo ou entre organizações (Association of Business Process Management Professionals – BPMP).

    Fonte: http://www.janainaseibert.com.br/consultoria/gerenciamento-de-processos-de-negocio-bpm/ 

  • No que se refere ao gerenciamento de processos de negócio, no contexto da administração pública. 

    O Guia “d” Simplificação Administrativa foi elaborado para auxiliar qualquer organização pública interessada em simplificar seus processos e normas, eliminando exigências de rotinas que geram fluxos desconexos na tramitação de documentos que não agregam valor ao serviço prestado pela organização e, por consequência, pelo Estado.

    O Guia deve ser entendido como uma ferramenta de trabalho, eminentemente prática, para realizar a análise e melhoria de processos organizacionais.

    O documento está organizado em uma sequência lógica de 10 passos,  subdivididos em 4 grandes etapas: planejamento da simplificação; mapeamento do processo; análise e melhoria dos processos; e implementação das melhorias.

    Planejamento da Simplificação:

    - Pré-requisitos da simplificação

    - Elaboração do plano de trabalho

    Mapeamento do Processo:

    - Levantamento das etapas e normas

    - Identificação dos elementos

    - Desenho dos fluxogramas

    Análise e Melhoria dos Processos:

    - Árvore de Soluções

    - Modelagem do processo

    - Sistemas de medição de desempenho

    Implementação das Melhorias:

    - Proposta de simplificação

    - Implementação do novo process


    http://www.gespublica.gov.br/Tecnologias/pasta.2010-04-26.1767784009

  • As fases do ciclo de vida do processo são:

    Planejamento: desenvolvimento de planos, diretrizes e estratégia dirigida aos processos da organização. Definição de regras;

    Desenho/Modelagem:  detalhamento dos processos identificados, indicando de forma clara o seu passo a passo,  a sua sequência de atividades;

    Implementação/Execução: tornar real o desenho do processo;

    Monitoramento: acompanhamento diário, controle, análise, identificação e soluções de problemas. Medição contínua de metas;

    Otimização/Refinamento: utiliza as informações do monitoramento para melhora/transformar  o processo.

    Fonte: Augustinho Paludo.

  • para mim a ordem que está errada, nao sei se também está correta a ordem.

    planejamento e estratégia,  desenho de processos, análise de processos, implantação de processos e monitoramento e controle de processos.

  • De acordo com o guia CBOK [4], a prática de gerenciamento de processos de negócio pode ser caracterizada como um ciclo de vida contínuo (processo) de atividades integradas. Tal ciclo pode ser sumarizado por meio do seguinte conjunto gradual e interativo de atividades: Planejamento; Análise; Desenho e Modelagem; Implementação; Monitoramento; e Refinamento.

    http://www.gespublica.gov.br/Tecnologias/pasta.2010-04-26.0851676103/Guia%20de%20Gestao%20de%20Processos%20de%20Governo.pdf
  • O erro da questão se encontra no termo São as seguintes as fases do ciclo, ela torna a questão como uma assertiva absoluta, que no caso exclui a possibilidade do REFINAMENTO ser considerado como uma das etapas do ciclo de processos. 

    .

    Vejam > Planejamento; Análise; Desenho e Modelagem; Implementação; Monitoramento; e Refinamento (não foi listado na questão)

    .

    A questão ficaria correta se estivesse escrita da seguinte forma: São fases do ciclo de vida...

  • Faltou a última etapa do processo que é o refinamento/ melhoria, o resto está correto.  

  • Gente, o mneumônico é besta mais ta valendo em .... QUEM TI BATIZA? o PADRIM...

    1-Planejamento
    2-Análise
    3-Desenho
    6-Refinamento
    4-Implantação
    5-Monitoramento
    Obs... os números dizem a ordem....
  • ERRADA. 

    Faltou a última etapa que é o Refinamento.

  • Pelo que vejo, não existe um consenso desse ciclo de vida, pois cada fonte cita com nomes ou ordem diferentes

  • rapaz... em um concurso aprendo que incompleta não é errada, em outro entendo que tem que ser bem completo....

    ¬¬

  • Questão: São as seguintes as fases do ciclo de vida de realização do gerenciamento de processos de negócio: planejamento e estratégia (erro 1), análise de processos, desenho de processos, implantação de processos E monitoramento (erro 2) e controle de processos.


    Resposta: conforme sublinhado acima, a primeira fase se chama apenas "planejamento". Com relação ao segundo erro, a fase implementação não é a mesma coisa que monitoramento. O monitoramento é uma fase diferente e posterior à implementação, e a questão os colocou juntos como se fossem da mesma fase. Por fim, as fases estão incompletas. Sabemos que nem sempre aquilo que é incompleto é errado, MAAAS ---> vejam que, quando a questão fala "são as seguintes as fases", dá a entender que são as únicas fases. 

    Portanto, gabarito ERRADO.



    Mnemônico: PADI  GR.


    P - lanejamento: identificam-se papéis e responsabilidades, metas, expectativas de desempenho, metodologias, planos e estratégias.

    A - nálise: seu foco é entender os atuais processos no contexto das metas e objetivos desejados. São vistos os objetivos da modelagem, o ambiente a modelar, os principais stakeholders e o escopo da modelagem.

    D - esenho (e modelagem): desenho é a criação de especificações para os processos de negócios novos ou modificados. Já modelagem de processo é  "um conjunto de atividades envolvidas na criação de representações de um processo de negócio existente ou proposto", tendo por objetivo criar uma representação do processo em uma perspectiva ponta-a-ponta que o descreva de forma necessária e suficiente para a tarefa em questão.

    I - mplementação: realiza/executa o desenho aprovado.

    G - erenciamento (monitoramento e controle): contínua medição, monitoramento e controle dos processos de negócio, fornecendo informações-chave para os gestores de processo ajustarem recursos a fim de atingir os objetivos dos processos. Aqui ocorrem a simulação e a emulação.

    R - efinamento: responsável pela transformação dos processos, implementando o resultado da análise de desempenho. Aqui ocorre a encenação.


    Fonte: guia referencial para gestão de processos no governo.

  • Para gestão de processos vejam o guia BPM CBOK . É nele que vão encontrar as resposta para as questões do cespe, inclusive para essa questão .

    Olha o que diz o guia BPM: o gerenciamento de processos é estabelecido com base em um ciclo de vida que possui seis estapas:

    Planejamento;

    Análise;

    Desenho e modelagem;

    Implantação ;

    Monitoramento e controle; e

    Refinamento.


    Vitória na guerra!


  • Em termos lógicos, a primeira vista, a análise deveria vir antes do planejamento. Como planejar sem entender os atuais processos ?

    Mas vamos ficar discutindo com os inúmeros e vaidosos teóricos ? Claro que não! Nos resta apenas decorar mais um mnemônico , em vista da falta de lógica habitual dessa matéria .

    Agradeço à colega mais abaixo pela dica do mnemônico.

  • Alguém tem alguma idéia de como a Consulplan cobra isso?? Não há uma única questão no QC Gestão por Processos da banca!!! 

  • Faltou mapeamento

    GAB:ERRADO

  • As fases do ciclo de vida do processo são:

    Planejamento: desenvolvimento de planos, diretrizes e estratégia dirigida aos processos da organização. Definição de regras;

    Desenho/Modelagem:  detalhamento dos processos identificados, indicando de forma clara o seu passo a passo,  a sua sequência de atividades;

    Implementação/Execução: tornar real o desenho do processo;

    Monitoramento: acompanhamento diário, controle, análise, identificação e soluções de problemas. Medição contínua de metas;

    Otimização/Refinamento: utiliza as informações do monitoramento para melhora/transformar  o processo.

    Fonte: Augustinho Paludo.

  • PODC - planejamento, organizaçao, direçao e controle ( Processos administrativos)

    PADIMR - planejamento, analise, desenho, implementacao, monitoraçao e refinamento (BPM - processos)

  • Gerenciamento de processos - visão CBOK - gravar o mnemônico :

    PADI

    MORE

    (Planejamento; Análise; Desenho/Modelagem; Implementação; Monitoramento, simulação ou emulação; e Refinamento ou encenação).

     

    Gerenciamento de processo - visão da SDPS (Sociedade de Design e Ciência do Processo):

    Modelação

    Simulação

    Emulação

    Encenação

     

  • Ciclo de Gerenciamento de Processos - CBOK

     

    Planejamento

    Análise

    Desenho e Modelagem

    Implementação

    Gerenciamento de Desempenho

    Refinamento

  • 1. Planejamento;                               PADI  MOR 

    2. Análise;

    3. Desenho e modelagem;

    4. Implantação;

    5. Monitoramento e controle; e

    6. Refinamento.

  • ERRADO

  • Galera !!! de acordo com o GUIA CBOK ; o último estágio é o : REFINAMENTO .

    REFINAR ( em outras palavras ) significa buscar lacunas ou brechas nos processos , e isso , só é possível , depois que você fizer o MONITORAMENTO / CONTROLE .

    Obs : O comentário do colega ( WILLIAN PRF ) está equivocado ( fora da ordem ) de acordo com o GUIA CBOK .

  • Galera !!! de acordo com o GUIA CBOK ; o último estágio é o : REFINAMENTO .

    REFINAR ( em outras palavras ) significa buscar lacunas ou brechas nos processos , e isso , só é possível , depois que você fizer o MONITORAMENTO / CONTROLE .

    Obs : O comentário do colega ( WILLIAN PRF ) está equivocado ( fora da ordem ) de acordo com o GUIA CBOK .

  • o gerenciamento de processos => ciclo de vida => seis estapas:

    • Planejamento;
    • Análise;
    • Desenho e modelagem;
    • Implantação ;
    • Monitoramento e controle; e
    • Refinamento.

    Bendito serás!!

  • amei o PADRIM - PLANEJAMENTO

    ANALISE

    DESENHO

    REFINAMENTO

    IMPLANTAÇÃO

    MONITORAMENTO

  • REVISAR!


ID
1305358
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere ao gerenciamento de processos de negócio, no contexto da administração pública, julgue o próximo item.
Os processos de suporte caracterizam-se pela entrega de valor ao cliente e pela formação da cadeia de valor, podendo percorrer organizações funcionais e departamentos.

Alternativas
Comentários
  • Segundo MILLS (8 Mills, et al. 2002 apud Dutra, 2010)  Outros conceitos de competências organizacionais são descritos por Mills: 

      Competências essenciais – fundamentais para a sobrevivência da organização e centrais em sua estratégia;

      Competências distintivas – reconhecidas pelos clientes como diferenciais em relação aos competidores; conferem à organização vantagens competitivas (vejam que é o mesmo conceito utilizado anteriormente para as competências essenciais! Isso é utilizado nas provas para confundir o candidato);

      Competências de unidades de negócio – pequeno número de atividades-chave (entre três e seis) esperadas pela organização das unidades de negócio;

      Competências de suporte – atividades que servem de alicerce para outras atividades da organização. Por exemplo: a construção e o trabalho eficientes em equipes podem ter grande influência na velocidade e qualidade de muitas atividades dentro da organização;

      Capacidade dinâmica – condição da organização de adaptar continuamente suas competências às exigências do ambiente


    Gabarito ERRADO.

  • Existem diversos Tipos de Processos dentro de uma organização. 

    Existe os processos de negócio (aqueles mais 'centrais' para que uma organização cumpra a sua missão e atenda aos seus clientes).

    processos organizacionais - aqueles que integram todos os setores da instituição e viabilizam os subsistemas da organização.

    processos gerenciais - aqueles que facilitam a tomada de decisão gerencial, como os processos de avaliação de desempenho, bem como as pesquisas de opinião. 


    Uma outra classificação seria no que diz respeito à geração de valor para o cliente, dividindo-se em processos primários e processos de suporte. 

    Os processos primários são aqueles que geram os produtos e serviços. Seriam os processos principais e que 'definem' o sucesso da organização. 

    Já os processos de suporte são todos os demais, que naturalmente são necessários para que os processos primários possam existir. Em um hotel de veraneio, por exemplo, o processo de atendimento seria um processo primário. Já o processo de compra dos materiais seria um exemplo de processo de suporte.

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos
  • Guerreiros, lembrem-se que:

    => Processos primário: Visão ponta a ponta e interfuncional,  Entregam valor ao cliente, Representam as atividades essenciais de uma organização e realizam a cadeia de valor. Pode percorrer organizações funcionais, departamentos, e até mesmo outras organizações, Permite uma visão completa da criação de valor


    => Processos secundários: Visão especializada e funcional, Grande impacto nos processos primários, Não entregam valor diretamente ao cliente e sustentam a realização dos processos primários


    Fonte: http://www.mundobpm.com/2011/07/conceitos-fundamentais-de-bpm-tipos-de.html

    Bons estudos!

  • Processo De Suporte >> 
    Existe para prover suporte a processos primários, mas também pode prover suporte a outros processos de suporte (processos de suporte de segundo nível, terceiro nível e sucessivos) ou processos de gerenciamento. A diferença principal entre os processos primários e os de suporte é que processos de suporte entregam valor para outros processos e não diretamente para os clientes. São em sua maior parte associados às áreas funcionais, embora não haja impedimento para que sejam interfuncionais.


    Fonte: http://www.adminconcursos.com.br/2014/08/conceitos-fundamentais-em-gerenciamento.html
  • Falou em "cliente", falou em processo finalístico ou primário.

    Leiam o guia CBOK, me ajudou bastante: http://c.ymcdn.com/sites/www.abpmp.org/resource/resmgr/Docs/ABPMP_CBOK_Guide__Portuguese.pdf


    GABARITO: ERRADO.


  • Processo primário: são as atividades que geram valor para o cliente. Relacionam-se com os processo de negócio


    Processo secundário - conjunto de atividades que dá suporte aos processos primários. Relacionam-se com os processos organizacionais e gerenciais.


    Rodrigo Rennó

  • O erro da questão está em afirmar que os processo de suporte entregam valor ao produto.

    • Processos de suporte ou apoio
    Os processos de suporte são os conjuntos de atividades que garantem o apoio necessário ao funcionamento adequado dos processos primários (GONÇALVES, 2000). Como exemplo tem-se os processos de: folha de pagamento, call center, recebimento e atendimento de pedido (fornecedor de material).

    fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/como-entender-os-processos-organizacionais/30037/

  • os processos primários são os que ENTREGAM valor para os clientes.

    os processos de suporte servem como base para o funcionamento dos processos principais.
  • Os processos podem ser divididos em processos primários (processos de negócios ou de clientes) e processos de suporte (processos organizacionais e gerenciais). Os processos primários são os que agregam valor para o cliente, já os processos de suporte servem de base para os processos primários e é onde ocorre o fluxo de informação e decisão.

  • (CESPE 2014 TC-DF ANALISTA)- Um processo de suporte gerará valor direto ao cliente caso apoie o desenvolvimento da organização.- Errado quem gera valor direto ao cliente é o  o processo primário.

    (CESPE/ANS/Analista Administrativo/2013) O processo primário não entrega valor direto ao cliente,mas apenas agrega valor aos colaboradores que lidam com clientes. Errado

    • Processos primários: são aqueles que agregam valor para o cliente e que vão de ponta-a-ponta na organização. São equivalentes aos processos de negócio ou de clientes.

    • Processos secundários: dão o suporte necessário para que os processos primários funcionem adequadamente. Relacionam-se com os processos de gerenciamento e administrativos.

    Prof Carlos Xavier



  • Processos Primários (conhecidos também como processos-chaves, processos centrais, processos de clientes, processos de negócio, processos finalísticos ou processos fundamentais):

    atividade essenciais da organização;

    - agregam valor diretamente ao cliente

    - onde encontram-se os principais stakeholders

    Ex.: logística de entrada, logística de saída, marketing, vendas, pós-venda, desenho de produtos e serviços.


    Processos Secundários (conhecidos também como processos de apoio, processos administrativos, processos organizacionais, processos de suporte e processos de integração): 

    dão suporte aos processos primários

    - voltado para a infraestrutura requerida dos processos primários

    - produzem resultados imperceptíveis ao cliente externo mas são essenciais para a gestão efetiva do negócio

    - voltados à administração de recursos


    Processos de Gerenciamento ( conhecidos também como processos de gestãoprocessos gerenciais)

    - controlam e medem o desempenho das atividades

    - não agregam valor diretamente ao cliente mas garante  a operação efetiva

    - centrados nos gerentes e suas relações de medição e ajustes


  • Basta memorizar:



    Processo primário --> agrega valor ao cliente e às atividades da organização; cadeia de valor.

    Processo de suporte ou secundário --> sustenta o processo primário; gerenciamento.


    GABARITO ERRADO

  • Tipos de processos 

    -Finalísticos/Principal/Central/Primário/Crítico
    Relaciona-se á atividade fim  .São aqueles que atendem o cliente diretamente,geram alto impacto para os clientes e falhas comprometem todo o sistema.
    -De apoio/De suporte/Secundário                                                                                                                                              Relaciona-se ás atividades meio.Não atendem o cliente de maneira direta e dá suporte aos processos finalísticos.
    -De Gestão /Gerenciamento                                                                                                                                                                       Planejamento e controle.
  • Vou exemplificar para ajudar a gestão de processos:

    Gestão de processos na Caixa Economica Federal:


    Processo primário(essencial): abrir contas, fazer emprestimos e pagar beneficios sociais (isso agregavalor ao cliente diretamente)

    Processo secundário(suporte): tecnologia resolvendo as broncas do sistema, os tecnicos da manutencao de ar condicionado fazendo a revisao dos maquinarios etc (nao agrega diretamente valor ao cliente mas da suporte para o processo primario funcionar bem)

    Processo de gestão: faz o acompanhamento geral dos processos primarios e secundarios.


    Exemplificar sempre ajuda.

  • Complementando...

    Quanto à geração de valor para cliente, os processos podem ser PRIMÁRIOS e de SUPORTE.

    PRIMÁRIOS são os processos principais da organização e que definem o sucesso organizacional. Ou seja, são aqueles que geram os produtos e serviços, agregando valor ao cliente.

    SUPORTE, por sua vez, são os demais processos, necessários para que os primários possam existir. ¹

    RODRIGO RENNÓ

  • Outra questão semelhante

    Q393581

    Administração Geral  Gestão de processos

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TC-DF

    Prova: Analista de Administração Pública - Serviços


    Um processo de suporte gerara valor direto ao cliente caso apoie o desenvolvimento da organização.


    GABARITO: ERRADO


  • De acordo com Gonçalves, existem três tipos de processos empresariais: os processos de negócios (ou de clientes), os processos organizacionais e os processos gerenciais. 

    Os processos de negócio são os que geram os produtos e serviços desejados pelos clientes. Estão ligados à cadeia de valor, negócio da empresa ou core business. Portanto, são considerados processos essenciais para o funcionamento da organização.

    De acordo com Martin, se pensarmos na geração de valor para o cliente, os processos podem ser considerados primários ou de suporte. Os processos primários são, portanto, os processos de negócio, pois são os que “entregam” valor para os clientes.

    Já os processos de suporte são relacionados aos processos organizacionais e aos gerenciaisAssim sendo, esses processos servem de base para o funcionamento dos processos principais.


    Fonte: Rodrigo Rennó
  • ERRADA.

    Os processos que entregam valores aos clientes e formam cadeias de valor são os primários, não os de suporte/secundários.

  • Processos organizacionais , administrativo, de apoio ou de SUPORTE: são essenciais ao funcionamento efetivo do negócio . Não entregam valo ao cliente.

    Processos de negócio , de clientes, finalísticos, primários, ponta-a-ponta ou essenciais: representam a essência da organização , ou seja , entregam valor ao cliente.

  • Item Errado.

    Tipos de Processos:

    1. Processos de Negócios (Primários): Essência da Empresa, desenhados para o cliente, entrega de valor( Ex. Montagem de Veículos)

    2. Processos Organizacionais (Secundários/suporte): Viabilizam o Funcionamento da empresa, não visto pelos clientes. (Ex. Contas a pagar, recebimento de das peças...)

    .3. Processos Gerenciais ( Secundários/suporte): Ações de gerência para dar suporte. (Ex. Avaliação de desempenho...)

     

  • Eles são invisíveis ao cliente externo, porém, essenciais ao funcionamento da organização/negócio.

  • • AS ATIVIDADES PRIMÁRIAS/CENTRAIS/PRINCIPAIS SÃO TODAS AS QUE ESTÃO DIRETAMENTE LIGADAS ÀS OPERAÇÕES DE PRODUÇÃO DE PARTE DO PRODUTO REFERENTE AO PROCESSO EM QUESTÃO. SÃO ATIVIDADES QUE CONFERE VALOR AO CLIENTE. EX.: DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E SERVIÇOS.


     • ATIVIDADES SECUNDÁRIAS/DE APOIO/DE SUPORTE SÃO AS QUE SUPORTAM AS ATIVIDADES PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS, OU SEJA, REALIZAM TODO O TRABALHO DE APOIO, PERMITINDO QUE AS OUTRAS ATIVIDADES CONCENTREM SEU FOCO NAQUILO QUE NECESSITAM FAZER. SÃO ATIVIDADES QUE CONFERE VALOR ÀS ATIVIDADES PRINCIPAIS. EX.: APOIO DE SEGURANÇA FEITO POR EMPRESA DE VIGILÂNCIA.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Quem forma cadeia de valor é o processo primário, já o processo de suporte como o próprio nome já diz atua como um pilar para execução do primário.

     

    Gabarito ERRADO.

  • ERRADO

     

    PROCESSOS SUPORTE

    ENTREGAM VALOR AO PROCESSO - NÃO DIRETAMENTE AO CLIENTE

  • quem entrega valor para os clientes são os processos negociais

  • ERRADO

     

    Os processos finalísticos/primários caracterizam-se pela entrega de valor ao cliente e pela formação da cadeia de valor, podendo percorrer organizações funcionais e departamentos.

     

     

    Processo de apoio: Existe para prover suporte a processos primários, mas também pode prover suporte a outros processos de suporte (processos de suporte de segundo nível, terceiro nível e sucessivos) ou processos de gerenciamento. A diferença principal entre os processos primários e os de suporte é que processos de suporte entregam valor para outros processos e não diretamente para os clientes. 

     

    - CBOK 2013 

  •  

    **Processos Primários (conhecidos também como processos-chaves, processos centrais, processos de clientes, processos de negócio, processos finalísticos ou processos fundamentais):

    - atividade essenciais da organização;

    agregam valor diretamente ao cliente

     

    - onde encontram-se os principais stakeholders

    Ex.: logística de entrada, logística de saída, marketing, vendas, pós-venda, desenho de produtos e serviços.

     

     

    * Processos Secundários (conhecidos também como processos de apoio, processos administrativos, processos organizacionais, processos de suporte e processos de integração): 

    - dão suporte aos processos primários

     

    - voltado para a infraestrutura requerida dos processos primários

    - produzem resultados imperceptíveis ao cliente externo mas são essenciais para a gestão efetiva do negócio

    - voltados à administração de recursos

     

     

     

     

    * Processos de Gerenciamento ( conhecidos também como processos de gestão e processos gerenciais)

    - controlam e medem o desempenho das atividades

    não agregam valor diretamente ao cliente mas garante  a operação efetiva

    - centrados nos gerentes e suas relações de medição e ajustes

  • Definição perfeita dos processos primários também chamados de centrais, essenciais ou negociais e que são voltados para os clientes;

     

    Gab. Errado

    Bons estudos

  • Excelente comentários da Diana Lima
  • Errada.

    Processos Finalísticos que são responsáveis por gerar valor aos clientes.

  • GAB:E

    Processos de suporte/apoio:

    --> Dão suporte a alguma atividade fim da organização.

    -->Sustentam os suportes primários

    -->Não geram valor aos clientes

    -->Estão ligados a área funcional  e ao fornecimento/administração de recursos.

  • Os processos de suporte não entregam valor direto.

  • Processos finalísticos ou centrais- caracterizam-se pela entrega de valor ao cliente.

    Processos de apoio ou suporte- auxiliam na execução dos processos finalísticos ( RH, jurídico, financeiro..)

  • Os processos que realizam as entregas de valor ao cliente (fazem a cadeia de valor) são os processos primários. Os processos de suporte são aqueles que fornecem o apoio necessário para execução dos processos primários.

    GABARITO: ERRADO


ID
1305361
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere ao gerenciamento de processos de negócio, no contexto da administração pública, julgue o próximo item.
O refinamento sucessivo de processos, conhecido como drill down, desenvolve-se a partir do contexto mais abstrato, ou macroprocesso, detalhando-o sucessivamente até a parte mais rica em descrição: a atividade.

Alternativas
Comentários
  • O nivel de detalhamento dos processos, do maior para o menor, pode ser definido assim: macroprocesso, processo, subprocesso, atividade e tarefa. 

     Portanto a questão erra ao dizer que a parte mais rica em descrição é a atividade, uma vez que é a tarefa a parte mais detalhada de um processo. 



    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos

  • 3.2 Mapeamento dos Processos de Negócio

    Mapeamento e representação dos processos de negócio são fundamentais para entender não apenas processos isolados, mas também o fluxo de informação e recursos através dos processos operacionais e processos de suporte da cadeia interna de valor. Por exemplo, o Centro Americano de Qualidade e Produtividade – AQPC –, define onze macroprocessos, incluindo processos primários tais como projeto de produtos e serviços, marketing e vendas e processos de suporte tais como desenvolvimento e gerenciamento de recursos humanos ou gerenciamento financeiro e de recursos físicos. Estes macroprocessos podem ainda ser desagregados em subprocessos, atividades e tarefas.


    Fonte:

    CARPINETTI, Luiz C. R.. Proposta de um modelo conceitual para o desdobramento de melhorias estratégicas. Gest. Prod. [online]. 2000, vol.7, n.1, pp. 29-42. ISSN 0104-530X.



  • Acredito que o erro esteja no final: "atividade mais rica em detalhes: Processo". A atividade mais rica em detalhe é a TAREFA.

  • Relatórios:
    Drill Down: Categoria  ->  Detalhamento
    Drill Up: Categoria <- Detalhamento
     (à medida que baixa o nível, aumenta-se o detalhamento)
    - Macroprocesso
    - Processo
    - Subprocesso
    - Atividade
    - Tarefa (esse é o mais rico em descrição)

  • Nem precisa saber o que é esse tal de drill down. A tarefa é o menor "elemento" de um processo, ou seja, a  tarefa  é  mais rica em descrição e não a atividade.

  • Gabarito: ERRADA

    O refinamento sucessivo de processos, conhecido como drill down, desenvolve-se a partir do contexto mais abstrato, ou macroprocesso, detalhando-o sucessivamente até a parte mais rica em descrição: a atividade.


    O único erro da questão é o final! A atividade não é a parte mais detalhada do processo, mas sim a tarefa, como os amigos ali em cima explicaram. 

  • a título de informação...

    Drill Down é uma técnica que possibilita fazer um "mergulho" nas informações, ou seja, partir de dados globais, consolidados, e gradativamente fazer um detalhamento dos mesmos.

  • O relatório drill é aquele que tem a informação resumida, ou em tópicos. É a partir dele que se decide qual informação se quer ir mais a fundo. O usuário pode aumentar o nível de detalhamento através do Drill Down , ou diminuir o nível de detalhamento através do Drill up.


    O erro está em dizer que a parte mais rica em descrição do processo é a atividade, quando na verdade é a tarefa, como alguns colegas já citaram nos comentários.

    Fonte: Professor Bernardo Conrado (ponto dos concursos)


  • "Drill down consiste em fazer uma exploração em diferentes níveis de detalhe das informações. Com o Drill Down você pode “subir ou descer” dentro do detalhamento do dado, como, por exemplo, analisar uma informação tanto diariamente quanto anualmente, partindo da mesma base de dados.

    Em um desktop, seria acessar pastas hierarquicamente procurando um arquivo específico. Em uma base de dados seria acessar a informação iniciando em uma categoria geral e ir caminhando hierarquicamente de campo a arquivo a registro.

    O Drill-Down ocorre quando o usuário aumenta o nível de detalhe da informação, diminuindo o grau de granularidade.

    Um exemplo seria quando o usuário clica na letra “F” indicando o sexo feminino e então seriam apresentados todos os nomes das mulheres atendias."


    Fonte: http://www.coladaweb.com/informatica/tabelas-cruzadas-e-drilldown

  • O refinamento do processo desenvolve-se desde o macroprocesso ou processo até a tarefa, que é a parte mais rica em descrição.


  • ERRADA.

    A parte mais rica em detalhes é a tarefa.

  • Criei um mnemonico que nunca mais esqueço da ordem: MP-SAT. Concurseiro tem que usar a criatividade, mesmo que seja criando algo só pra você mesmo entender.

  • Rani  ... vc trocou os conceitos !

    O nivel de detalhamento dos processos é do maior para o menor, pode ser definido assim: macroprocesso, processo, subprocesso, atividade e tarefa.   --------------->

    Portanto a questão erra ao dizer que a parte mais rica em descrição é a atividade, uma vez que é a tarefa a parte mais detalhada de um processo e o Menor detalhamento é Macroprocesso .

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.

  • NÍVEIS DE DETALHAMENTO DOS PROCESSOS

    1. MACROPROCESSO;

    2. PROCESSO;

    3. SUBPROCESSO;

    4. ATIVIDADE;

    5. TAREFA.

     

    A parte mais "DETALHADA" é a TAREFA e não a ATIVIDADE.

  • Gabrielle Glalcon, obrigada por me corridor ;)

  • Tarefas ou Procedimento: são ações executadas por pessoas individualmente ou por pequenas equipes dentro do micro enfoque do processo, ou seja, dentro dele em sua parte de menor foco, ou seja, na parte mais específica da ação.

    Tarefa parte mais detalhada..

     

    Errado

  • MACRO

    PROCESSO

    SUB

    ATIV

    TAREF

  • Drill Down: detalhamento do processo.

    Tarefa: parte mais rica em descrição.

  • Hierarquia dos processos (Segundo o professor Rafael Barbosa): 

    I – Macroprocessos: compreende a visão mais geral do processo, que, em regra, abrange vários processos principais ou secundários e envolve mais de uma função organizacional.

    II – Processos: Conjunto de atividades interdependentes, ordenadas no tempo e no espaço de forma encadeada, que possuem um objetivo, início, fim, entradas e saídas bem definidas, ou comportamentos executados para alcançar uma ou mais metas.

    III – Subprocesso: parte específica do processo, composta por um conjunto de atividades que demandam insumos próprios e resultam em subproduto(s) que concorre(m) para o produto final do processo. Constitui-se em um nível maior de detalhamento dos processos, que demonstra os fluxos de trabalho e atividades sequenciais e interdependentes, necessárias e suficientes para a execução de cada processo institucional.

    IV – Atividade - agrupamento de tarefas.

    V – Tarefa: é a menor divisão do trabalho, exclusivamente operacional, que corresponde ao fazer, sendo uma partição da atividade com rotina ou procedimento específico.

  • Drill Down: ++++++++++ Detalhamento
    Drill Up:  - - - - - - -- Detalhamento
     (à medida que baixa o nível, aumenta-se o detalhamento)
    - Macroprocesso - DETALHAMENTO
    - Processo
    - Subprocesso
    - Atividade
    - Tarefa + descrição, + DETALHAMENTO

  • Gab: Errado

     

    O refinamento sucessivo de processos, conhecido como drill down (= detalhamento do processo), desenvolve-se a partir do contexto mais abstrato, ou macroprocesso, detalhando-o sucessivamente até a parte mais rica em descrição: a tarefa.

     

    MP SAT

    Macroprocesse

    Processo

    Subprocesso

    Atividade

    Tarefa - nível operacional, aqui que fica a parte mais detalhada do processo.

  • Errado.

    A menor unidade de trabalho de um processo é a Tarefa, sendo esta a mais rica em detalhamento, devido ao seu desdobramento. O refinamento sucessivo do processo - conhecido como drill down - parte de um nivel mais abstrato e geral para um nível mais rico e detalhado.

  • TAREFA

    E

  •                                                                

                                                               

                                                                          Macroprocesso --------------------------------->  Tarefa

     

     

     

  • ERRADO

     

    A parte mais detalhada é a TAREFA !

  • Errado

    Tarefa.

  • Gabarito Errado

     

    Fui pela lógica, mesmo não conhecendo o termo " drill down" se começa pelo macroprocesso, logo terá que terminar em tarefas não em atividades. por isso marquei errada.

     

     

    Níveis de detalhamento dos processos

    *O nível de detalhamento dos processos, do maior para o menor:

    macroprocesso,

    processo,

    subprocessos,

    atividade 

    tarefa

     

    Sobre o termo drill down significa "detalhar"  detalhamento, ou seja, em português a palavra para nós não é estranha, mas colocando em inglês a banca quer causar uma insegurança kkkk

    .

  • o lado bom do CESPE é que, às vezes, sabendo o básicão você mata a questão com uma palavra, que, no caso, é atividades

  • Mnemônico: MPSAP

    *DE CIMA PARA BAIXO

    *DO GERAL PARA O DETALHADO(AMPLO)

  • ERRADO

     

    Tarefa: é a menor divisão do trabalho, exclusivamente operacional, que corresponde a fazer. É uma partição da atividade com rotina ou procedimento específico. Logo, é a que possui um amplo detalhamento.

  • A tarefa é mais detalhada.

  • O refinamento sucessivo de processos, conhecido como drill down, desenvolve-se a partir do contexto mais abstrato, ou macroprocesso, detalhando-o sucessivamente até a parte mais rica em descrição: a atividade. Errado! é a tarefa.

    O conceito de drill-down está diretamente relacionado com o fato de sairmos de um nível mais alto da hierarquia e buscarmos informações detalhadas (níveis menores). O inverso é o conceito de drill-up.

    Macroprocesso

    Processo

    Subprocesso

    Atividade

    Tarefa

  • O maior nível de detalhamento de um macroprocesso é a tarefa. As atividades correspondem ao conjunto de tarefas.

    Gabarito: ERRADO

  • obrigada Diana
  • Gab: ERRADO

    A parte mais rica em detalhes, na gestão de processos, é a TAREFA. O Macroprocesso dá a visão geral, em seguida os processos, subprocessos, atividades e por fim, as tarefas. Todas as sequências citadas são detalhadas em partes menores até se chegar às tarefas, que vai enriquecendo cada espaço executado em um processo!

  • Zuar com a cara de quem estudou só pode !!

  • A parte mais rica em descrição é a tarefa!!!

  • Drill Down: detalhamento do processo.

    MACROPROCESSO

    PROCESSO

    SUBPROCESSO

    ATIVIDADE

    TAREFA: Mais detalhado.

  • DETALHAMENTO DE PROCESSOS EM NÍVEIS ( drill down)

    MACRO-PROCESSO

    ⇨ gera alto impacto

    ⇨ envolve diversas áreas e funções da empresa

    PROCESSOS

    Sequência racional de atividades ou subprocessos interrelacionados

    SUBPROCESSOS

    processo que está inserido "dentro" de outro processo.

    ⇨ Demonstra o fluxo de atividades e de tarefas necessários para realizar cada um dos processos

    ATIVIDADES

    são trabalhos executados nos processos (conjunto de tarefas)

     subdivididas em ativas (está em execução; ocorrem todos os dias; primárias e secundarias) latentes (não está em execução; pode ser executada a qualquer momento)

     Classificadas em: principais, secundárias e latentes

    TAREFAS ou OPERAÇÕES

    ⇨ Maior nível de detalhamento

    Uma parte específica de uma atividade ou subdivisão de algum trabal


ID
1305364
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere ao gerenciamento de processos de negócio, no contexto da administração pública, julgue o próximo item.
A quebra dos silos e feudos funcionais da gestão corporativa presentes nas estruturas burocráticas das organizações governamentais é uma das consequências diretas da aplicação de práticas e tecnologias de apoio ao gerenciamento de processos de negócio.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

     Q365112  Prova: CESPE - 2013 - ANCINE - Analista Administrativo - Área 1

    Disciplina: Administração Geral

    Julgue os itens a seguir, acerca de processos e da gestão de projetos.

    Os impactos que a adoção da gestão de processos ocasiona em uma organização incluem a quebra dos silos e feudos da gestão corporativa tradicional.

    GABARITO: CERTA

    BENEFÍCIOS DO GERENCIAMENTO POR PROCESSOS

    Entendimentos e formalização dos processos internos;Visão da cadeia de valor e processos componentes;Agilidade na disponibilidade de novos serviços e produtos para o cliente;Reutilização de recursos tecnológicos e reaproveitamento de legados;Gestão proativa das atividades do processo e monitorias em tempo real;Expressiva redução de custos e tempo na adoção de novas soluções;Melhor uso dos recursos humanos e sua consequente valorização;Quebra dos silos e feudos da gestão corporativa tradicional;Simulação e ensaio de melhorias em ambientes controlados;

    Nota: Itens extraídos do livro Guia para formação de analistas de processo, de Gart Capote.

    http://www.janainaseibert.com.br/consultoria/gerenciamento-de-processos-de-negocio-bpm/

  • Achei que silos e feudos tivesse relação com patrimonialismo...

  • Silos e feudos tem relação com o ISOLAMENTO da gestão tradicional. A gestão por processos promove o INTEGRAMENTO de todas as atividades, promovendo a otimização de rotinas.

  • Aline S

    Analisei da mesma forma...

  • Eu também pensei da mesma forma que o Deividi e a Aline, ou seja, várias pessoas erraram e ela tem um grande potencial de cair de novo (embora as estatísticas digam o contrário haha), pois os examinadores cespianos adoram nossos erros, aí quando aprendemos eles tiram as questões hehe.


    Não me atrevo a comentar sobre tais silos e feudos, eu procurei e surgiram mais dúvidas -__- . Alguém com tal capacidade poderia fazer essa gentileza?

  • Achei que seria errada por falar em gerenciamento DE processos e não POR processos...

  • "A tecnologia veio como forma de facilitar e democratizar o conhecimento. Citando um exemplo prático. Antes, quando se queria efeitos nas fotos, recorria-se a um profissional em Photoshop. Hoje, com instagram e outros aplicativos, qualquer “zé mané” faz uma alteração na foto. Pode não ficar tão boa quanto a do profissional, mas fica satisfatório e infinitas vezes mais barato. No ambiente organizacional o mesmo ocorre. O conhecimento que somente poucos profissionais possuíam é pulverizado através da utilização de ferramentas tecnológicas. Por isso temos a quebra dos “silos e feudos” funcionais."  Gabarito Certo.

    :*

    Fonte: Prof Bernardo Conrado-Administração Geral
    https://pontodosconcursos.com.br/artigos2.asp?art=12003&prof=%20Prof%20Bernardo%20Conrado&foto=bernardo&disc=Administra%E7%E3o%20Geral

  • Silos e feudos, neste contexto burocrático, nada tem a ver com modelo patrimonialista ou feudal. Aqui diz respeito à falta de integração entre a áreas especializadas, à visão restrita e verticalizada de cada uma (como se cada área tivesse fechada em seu casulo -silo ou feudo- sem se integrar com as demais).


    A questão quer dizer que na Gestão por Processos nós temos uma visão mais sistêmica da Adm. A visão é TRANSVERSAL e integra todas as áreas, gerando valor e a quebra de silos e feudos.

    Ao contrário da visão funcional, que é restrita, verticalizada, pautada na especialização de cada área, o que cria silos e feudos.

  • Eis outra questão do CESPE que ajuda a contextualizar e responder esta aqui, conforme meu comentário anterior:

    ICMBio/2014
    “A gestão de processos surgiu como alternativa às práticas tradicionais de gestão, que mantinham o foco na definição das tarefas associadas a cada área funcional da organização.”

    Gab.: CERTA.

  • CERTA.

    É exatamente o que a gestão de processos faz. Ela ajudou a quebrar os "silos" de cada função da organização, integrando todas elas.

  • Muitas empresas - eu diria até que a esmagadora maioria - não estão organizadas por processos, mas sim por departamentos. Isso provoca a criação dos famosos feudos ou silos organizacionais, geralmente desconectados em termos de objetivos e metas. O que é importante para odepartamento A, não necessariamente o é para o B, não tem nada que ver com as atividades do C, e assim por diante. Bom, se A, B e C não têm o mesmo foco, mas no final do dia devem interagir para entregar resultados, como será que um convence o outro de que o que planejou deve ser priorizado?

    A quebra dos silos e feudos funcionais da gestão corporativa presentes nas estruturas burocráticas das organizações governamentais é uma das consequências diretas da aplicação de práticas e tecnologias de apoio ao gerenciamento de processos de negócio.


  • BENEFÍCIOS DO GERENCIAMENTO POR PROCESSOS:
        
    --> ENTENDIMENTOS E FORMALIZAÇÃO DOS PROCESSOS INTERNOS;
    --> VISÃO DA CADEIA DE VALOR E PROCESSOS COMPONENTES;
    --> AGILIDADE NA DISPONIBILIDADE DE NOVOS SERVIÇOS E PRODUTOS PARA O CLIENTE;
    --> REUTILIZAÇÃO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS E REAPROVEITAMENTO DE LEGADOS;
    --> GESTÃO PROATIVA DAS ATIVIDADES DO PROCESSO E MONITORIAS EM TEMPO REAL;
    --> EXPRESSIVA REDUÇÃO DE CUSTOS E TEMPO NA ADOÇÃO DE NOVAS SOLUÇÕES;
    --> MELHOR USO DOS RECURSOS HUMANOS E SUA CONSEQUENTE VALORIZAÇÃO;
    --> QUEBRA DOS SILOS E FEUDOS DA GESTÃO CORPORATIVA TRADICIONAL;
    --> SIMULAÇÃO E ENSAIO DE MELHORIAS EM AMBIENTES CONTROLADOS;

     

    O CONHECIMENTO QUE SOMENTE POUCOS PROFISSIONAIS POSSUÍAM É PULVERIZADO ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS. A IDEIA É DA QUEBRA DO MONOPÓLIO DE DETERMINADO PRODUTO/SERVIÇO POR PARTE DA TECNOLOGIA. POR ISSO TEMOS A QUEBRA DOS “SILOS E FEUDOS” FUNCIONAIS. EX.: OS MONGES COPISTAS E A CRIAÇÃO DA MÁQUINA COPIADORA.

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Certa.

    Diferentemente da Administração tradicional, a burocrática não traz tais características trazidas pela questão. 

    Pelo menos na teoria é assim, mas na prática ainda sabemos que os feudos permanecem.

  • Pedro Matos arrazou no comentário show! Vlw !
  • Uma questões que você pode resolver com base no seu conhecimento de história.

    A quebra dos silos e feudos funcionais da gestão corporativa presentes nas estruturas burocráticas das organizações governamentais é uma das consequências diretas da aplicação de práticas e tecnologias de apoio ao gerenciamento de processos de negócio.


    Gostei (

    0

    )


  • GAB:C

    Fazendo a dublagem dessa macumba:

    O  gerenciamento de processos de negócio ajuda na quebra de barreiras entre os departamentos  presentes nas estruturas burocráticas.

     

  • Senhor.... eu sei que tu me sondassssss 

  • Visão integrada.

  • A gestão de processo de negócio busca instituir uma visão transversal, transfuncional, ou seja, que atravesse toda a organização. Sendo assim, a visão funcional será quebrada.

  • li sigilo kkk senhor !!!

    na luta !!

  • Silos organizacionais são resultado da falta de comunicação e, consequentemente, de integração entre os diversos setores de uma empresa. 


ID
1305367
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Com relação à gestão de desempenho no setor público, julgue o item abaixo.
Atualmente, a avaliação de desempenho na gestão pública está associada ao processo de accountability.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO. : Segundo Garcia (2001) apud Andrei Trevisan e Hans Bellen (2008), a “avaliação é uma operação na qual é julgado o valor de uma iniciativa organizacional, a partir de um quadro referencial ou padrão comparativo previamente definido”.

      É a partir do planejamento, com a definição clara de objetivos e metas, que a organização irá avaliar os resultados e identificar os erros ocorridos no processo de execução. A avaliação de desempenho deve contemplar os níveis institucional, administrativo-gerencial e técnico-operacional.

      Atenção → Não existe administração por resultados sem a avaliação de desempenho.

      A avaliação de desempenho/resultados promove a aprendizagem e a disseminação do conhecimento nas organizações, e fornece informações para a solução de problemas e para melhorias do serviço, tendo em vista o usuário-cidadão. Ela identifica se os objetivos foram atingidos ou não, proporciona mais transparência às ações de governo e permite comparações entre unidades, departamentos e até mesmo entre organizações.

      É necessário fomentar a cultura de avaliação dos resultados, que envolve “a sensibilização e capacitação de gestores, e o aprendizado de novas metodologias, para a construção coletiva de uma cultura gerencial de avaliação de desempenho que se caracterize pela participação e pela transparência” (Ariel Garces; José Silveira, 2002).

      A avaliação é realizada com diversas finalidades: determinar a adequação e o alcance dos objetivos; avaliar a eficiência, eficácia e economicidade; avaliar o impacto/efetividade das ações; avaliar a perenidade e a sustentabilidade dos planos/projetos/ações; comprovar o cumprimento das normas e procedimentos; gerar informações para a tomada de decisão quanto à alocação de novos recursos; identificar desvios em relação ao planejado; possibilitar o aprendizado organizacional.

      No contexto democrático, a Administração Pública deve ser transparente e as informações devem estar acessíveis a todos. Os resultados das avaliações divulgados pelos governos ou pela mídia tanto podem causar constrangimentos, se forem pífios, quanto podem causar orgulho, se forem ótimos, o que deveria ser suficiente para impulsionar os gestores governamentais a buscarem os melhores resultados possíveis. Segundo Ariel Garces e José Silveira (2002), a gestão orientada para resultados cria percepções de ganhos e perdas. Perdem as estruturas da organização, cujo poder é aparentemente ameaçado pela transparência que decorre da gestão por programas. Ganham os segmentos da sociedade beneficiários dos programas e os gestores de alto nível da Administração Pública, que são avaliados em função dos resultados percebidos pela sociedade em gera

  • Acho que antes de mais nada, é bom colocar o significado da palavra Accountability: Resumindo, este termo significa o fato de o poder público prestar contas sobre suas atividades a uma outro ente ou instituição. Ou seja, remete-se a fiscalização e controle do poder público mediante transparência de suas contas. 



    Portanto, dá-se para fazer uma analogia direta com a avaliação de desempenho, como descrita na questão, uma vez que essa fiscalização e controle das contas públicas já seria uma avaliação de como os recursos públicos estão sendo investidos.

  • Questão correta, outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista Judiciário - ContabilidadeDisciplina: Administração Pública | Assuntos: Governabilidade, governança e accountability; Controle da Administração Pública; 

    O conceito de accountability implica a transparência das ações e práticas governamentais que passam a ter mais visibilidade e ser do conhecimento das pessoas em geral, portanto, representa ferramenta de combate à corrupção.

    GABARITO: CERTA.


    Prova: CESPE - 2012 - ANAC - Analista Administrativo - Área 1Disciplina: Administração Pública | Assuntos: Gestão Pública; 

    O modelo gerencial compreende a implementação de conceitos como o de accountability na administração pública.

    GABARITO: CERTA. 


    Prova: CESPE - 2013 - TCU - Auditor Federal de Controle ExternoDisciplina: Administração Pública

    O governo eletrônico associa-se ao conceito de accountability, por proporcionar transparência aos atos do governo e publicidade às informações governamentais.

    GABARITO: CERTA.


  • CERTA

    Accountability é uma forma de controle social, de sujeição do poder público a formas de moderação do poder a eles outorgado e, porque não, de constrangimento de suas ações à frente da gestão pública, tornando-o obrigado a prestar contas e ser transparente em sua administração.

    Observamos diversas ferramentas criadas com esse propósito (divulgação de salários dos servidores públicos, controles pelos Tribunais de Contas, Divulgação de gastos de campanha ou de gabinete). Por isso é correto afirmar que a avaliação de desempenho na gestão pública converge de forma bem acentuada nessa direção.

    Bernardo Conrado

  • De acordo com Renato Fenili Accountability refere-se ao dever do agente público de prestar conta aos cidadãos.

  • O conceito de accountability a gente sabe, assim como o conceito de avaliação de desempenho. Agora, não vi nenhuma obra ou professor associar avaliação ao conceito de accountability de forma convincente. É óbvio, a gente faz uma analogia, força a barra, mas isso depois do gabarito. Antes dele, ainda estava na dúvida.

    De qualquer forma, quando cair na prova de novo (se cair), nós estaremos vacinados.

    Fica o protesto.   

  • Accountability é prestação de contas proativa dos RESULTADOS. Considerando que esses resultados serão avaliados, acho que podemos, sim, associar os conceitos de Accountability e avaliação de desempenho (ou seja, avaliação dos resultados atingidos).

  • Isabela, seus comentários incluindo outras questões sobre o assunto são sensacionais e muito úteis! Obrigada!

  • Na administração gerencial do Estado ocorre um maior empoderamento do gestor (liberdade de ação), tendo como consequência uma cobrança de resultados a posteriori.

    A Accountability possui 2 conceitos complementares. Accountability inclui a obrigação de prestar contas, mais a responsabilização pelos atos e resultados decorrentes da utilização dos recursos.

    É exatamente esse segundo conceito que pode ser relacionado com a avaliação de desempenho. Após essa avaliação, o gestor será responsabilizado pelos resultados que atingiu, sejam eles bons ou ruins.

  • traduzida como prestação de contas, significa que quem desempenha funções de importância na sociedade deve regularmente explicar o que anda a fazer, como faz, por qual motivo faz, quanto gasta e o que vai fazer a seguir. Não se trata, portanto, apenas de prestar contas em termos quantitativos mas de auto-avaliar a obra feita, de dar a conhecer o que se conseguiu e de justificar aquilo em que se falhou. A obrigação de prestar contas, neste sentido amplo, é tanto maior quanto a função é pública, ou seja, quando se trata do desempenho de cargos pagos pelo dinheiro dos contribuintes.

  • A avaliação de políticas públicas, programas e projetos governamentais têm finalidades bastante precisas:

    Accountability, significando estabelecer elementos para julgar e aprovar decisões, ações e seus resultados.

    Desenvolver e melhorar estratégias de intervenção na realidade, ou seja, a avaliação tem que ser capaz de propor algo a respeito da política que está sendo avaliada.

  • A boa governança no setor público permite:


    a) garantir a entrega de benefícios econômicos, sociais e ambientais para os cidadãos;


    b) garantir que a organização seja, e pareça, responsável para com os cidadãos;


    c) ter clareza acerca de quais são os produtos e serviços efetivamente prestados para cidadãos e usuários, e manter o foco nesse propósito;


    d) ser transparente, mantendo a sociedade informada acerca das decisões tomadas e dos riscos envolvidos;


    e) possuir e utilizar informações de qualidade e mecanismos robustos de apoio às tomadas de decisão;


    f) dialogar com e prestar contas à sociedade;


    g) garantir a qualidade e a efetividade dos serviços prestados aos cidadãos;


    h) promover o desenvolvimento contínuo da liderança e dos colaboradores;


    i) definir claramente processos, papéis, responsabilidades e limites de poder e de autoridade;


    j) institucionalizar estruturas adequadas de governança;


    k) selecionar a liderança tendo por base aspectos como conhecimento, habilidades e atitudes (competências individuais);


    l) avaliar o desempenho e a conformidade da organização e da liderança, mantendo um balanceamento adequado entre eles;


    m) garantir a existência de um sistema efetivo de gestão de riscos;


    n) utilizar-se de controles internos para manter os riscos em níveis adequados e aceitáveis;


    o) controlar as finanças de forma atenta, robusta e responsável; e


    p) prover aos cidadãos dados e informações de qualidade (confiáveis, tempestivas, relevantes e compreensíveis).

     

    A sociedade deve exercer seu papel de principal interessada nos resultados do Estado e demandar dele novas estruturas de governança que possibilitem a ela o desempenho de funções de avaliação, direcionamento e monitoramento de ações. Por isso, espera-se da liderança governamental um comportamento mais ético, profissional e focado no alcance de resultados que estejam alinhados com as expectativas da sociedade.

     

    A governança de órgãos e entidades da administração pública envolve três funções básicas:


    a) avaliar o ambiente, os cenários, o desempenho e os resultados atuais e futuros;


    b) direcionar e orientar a preparação, a articulação e a coordenação de políticas e planos, alinhando as funções organizacionais às necessidades das partes interessadas (usuários dos serviços, cidadãos e sociedade em geral) e assegurando o alcance dos objetivos estabelecidos; e


    c) monitorar os resultados, o desempenho e o cumprimento de políticas e planos, confrontando-os com as metas estabelecidas e as expectativas das partes interessadas.


    De acordo com o Banco Mundial, governança diz respeito a estruturas, funções, processos e tradições organizacionais que visam garantir que as ações  planejadas (programas) sejam executadas de tal maneira que atinjam seus objetivos e resultados de forma transparente.

     

    Busca, portanto, maior efetividade (produzir os efeitos pretendidos) e maior economicidade (obter o maior benefício possível da utilização dos recursos disponíveis) das ações.

  • Governança no setor público compreende essencialmente os mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para

    avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços públicos.

     

    Enquanto a gestão é inerente e integrada aos processos organizacionais, sendo responsável pelo planejamento, execução, controle, ação, enfim, pelo manejo dos recursos e poderes colocados à disposição de órgãos e entidades para a consecução de seus objetivos,

     

    a governança provê direcionamento, monitora, supervisiona e avalia a atuação da gestão, com vistas ao atendimento das necessidades
    e expectativas dos cidadãos e demais partes interessadas.

     

    DIRETRIZES PARA A BOA GOVERNANÇA


    Para alcançar boa governança em órgãos e entidades da administração pública é importante, de acordo como o CIPFA (2004):


    a) focar o propósito da organização em resultados para cidadãos e usuários dos serviços;


    b) realizar, efetivamente, as funções e os papéis definidos;


    c) tomar decisões embasadas em informações de qualidade;


    d) gerenciar riscos;


    e) desenvolver a capacidade e a eficácia do corpo diretivo das organizações;


    f) prestar contas e envolver efetivamente as partes interessadas;


    g) ter clareza acerca do propósito da organização, bem como dos resultados esperados para cidadãos e usuários dos serviços;


    h) certificar-se de que os usuários recebem um serviço de alta qualidade;


    i) certificar-se de que os contribuintes recebem algo de valor em troca dos aportes financeiros providos;


    j) definir claramente as funções das organizações e as responsabilidades da alta administração e dos gestores, certificando-se de seu cumprimento;


    l) ser claro sobre as relações entre os membros da alta administração e a sociedade;


    m) ser rigoroso e transparente sobre a forma como as decisões são tomadas;


    n) ter, e usar, estruturas de aconselhamento, apoio e informação de boa qualidade;


    o) certificar-se de que um sistema eficaz de gestão de risco esteja em operação;


    p) certificar-se de que os agentes (comissionados ou eleitos) tenham as habilidades, o conhecimento e a experiência necessários para um bom desempenho;


    q) desenvolver a capacidade de pessoas com responsabilidades de governo e avaliar o seu desempenho, como indivíduos e como grupo;


    r) equilibrar, na composição do corpo diretivo, continuidade e renovação;


    s) compreender as relações formais e informais de prestação de contas;


    t) tomar ações ativas e planejadas para dialogar com e prestar contas à sociedade, bem como engajar, efetivamente, organizações parceiras e
    partes interessadas;

     

    u) tomar ações ativas e planejadas de responsabilização dos agentes;


    v) garantir que a alta administração se comporte de maneira exemplar, promovendo, sustentando e garantindo a efetividade da governança; e


    x) colocar em prática os valores organizacionais.

  • LEIA-SE:


    Atualmente, a avaliação de desempenho na gestão pública está associada ao processo de accountability.(TRANSPARÊNCIA)

    GABARITO: CERTO

  • Atualmente, a avaliação de desempenho na gestão pública está associada ao processo de accountability. Resposta: Certo.

     

    Comentário: a avaliação de desempenho está relacionada a prestação de contas dos resultados alcançados pelo agente público. A avaliação de desempenho/resultados proporciona mais transparência às ações de governo e permite comparações entre unidades, departamentos e até mesmo entre organizações, estando associado ao processo de accountability.

  • O termo ACCOUNTABILITY abrange a relação entre o administrador público, encarregado da gerência dos bens da coletividade, e a sociedade civil. Como ele administra bens de terceiros, deve prestar contas desta administração.

     

    O segundo aspecto é a responsabilização do administrador público pelos seus atos e resultados alcançados. Portanto, o administrador público deve responder não só em termos de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, mas também em termos de eficiência

     

     

  • Tanto faz, nesse caso, ATUALMENTE ou DESDE SEMPRE! Rsrs..

  • Para Chiavenato (2006), a avaliação do desempenho é uma responsabilidade gerencial que procura monitorar o trabalho da equipe e de cada membro e os resultados alcançados para compará-los com os resultados esperados.

     

    Em termos de avaliação de desempenho de uma organização pública, a partir da implantação do modelo gerencial, surge a necessidade de uma atuação mais efetiva e democrática de controle. Por um lado, o novo paradigma de administração pública requer reformas na maneira de conduzir o Estado; por outro, requer mudanças na forma de controlá-lo, ultrapassando os limites formais de controle interno e externo, e incluindo nessa perspectiva o controle social.

     

    Essa nova condição caracteriza a relação entre governo e sociedade, verdadeira detentora do poder do Estado, estabelecendo-se a denominada accountability ou responsabilização política do administrador.

     

    Gabarito: CERTO.

     

    CHIAVENATO, I.. Administração geral e pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

  • "Atualmente, a avaliação de desempenho na gestão pública está associada ao processo de accountability".

    Avaliação de desempenho na gestão pública associa-se ao processo de accountability na medida em que uma ação pública deve ser transparente ao mesmo tempo em que deve responsabilizar o executor

  • O que a transparência e responsabilização tem a ver com isso ? Nanananna
  • ✅Correta.

    Henrique, é assim... Espero ater ajudado a entender falando de forma mais simples.

    Accountability significa o dever de prestar contas, ter essa responsabilidade. Logo, se é um dever, as autoridades devem ser TRANSPARENTES em suas ações.

    Fonte: Tendo como base as aulas assistidas do Prof: Rafael Barbosa.

    BONS ESTUDOS!!!✍❤️

  • accountability é um termo relacionado a "auto responsabilização" e acompanhamento de desempenho tem a ver com o tema, acertei pois já li um livro que tem esse nome como título


ID
1305370
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito aos direitos e deveres do servidor público, previstos na Lei n.º 8.112/1990, julgue o item subsecutivo.
Durante o período de apuração dos deveres inerentes ao cargo do servidor, as sanções administrativas decorrentes do processo disciplinar poderão cumular-se com as sanções penais, sendo afastada, entretanto, a responsabilidade administrativa do servidor no caso de absolvição criminal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    não é qualquer absolvição criminal, mas somente aquelas que se absolva criminalmente por inexistência de fato ou por negativa de autoria, vejam:

    8112
    Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    Absolvição criminal do servidor:  FINA  = Fato Inexistente e Negativa de Autoria 

    Bons estudos

  • Questão erra quando fala "sendo afastada, entretanto, a responsabilidade administrativa do servidor no caso de absolvição criminal.", na verdade a absolvição criminal só repercutirá no âmbito administrativo se ficar provado, no âmbito judicial, a inexistência do fato ou que o servidor não foi o autor do crime, outras questões ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2007 - TRE-PA - Analista Judiciário - Área Administrativa Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Processo Administrativo - Lei 9.784/99;

    Um servidor público praticou crime contra a administração pública e, por esse mesmo fato, foram instaurados procedimento administrativo disciplinar e processo criminal. Ante tais fatos, o advogado do servidor requereu a suspensão do procedimento administrativo até que transitasse em julgado a sentença penal. A propósito da situação acima descrita e considerando a jurisprudência do STF e do Superior Tribunal de Justiça aplicável ao caso, assinale a opção correta.

     b) A absolvição criminal somente terá repercussão no procedimento administrativo se ficar provado, no âmbito judicial, a inexistência do fato ou que o servidor não foi o autor do crime. 

    GABARITO: LETRA "B". 



    Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Direito - Área Judiciária - específicos Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Controle da administração pública; Responsabilidade fiscal e improbidade administrativa;

    As sanções penais, civis e administrativas previstas em lei podem ser aplicadas aos responsáveis pelos atos de improbidade, de forma isolada ou cumulativa, de acordo com a gravidade do fato.

    GABARITO: CERTA.


  • QUESTÃO CAPICIOSA!

    A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do

    fato ou sua autoria.

    NO CASO DE ABSOLVIÇÃO CRIMINAL QUE ESTEJA RELACIONADA COM O FATO.

     

  • Foi complicada essa questão, mas está certinha. :S

  • Entenda-se a absolvição criminal citada no comando do texto, apenas como "absolvição" que é aquela que supõe a ausência de culpabilidade penal -  porém, não afasta a punição do servidor nas outras esferas, que correrão de forma independente.

    Para analisar os outros tipos de absolvições é preciso saber se supõem:

    1) a negativa de autoria ou do fato;

    2) insuficiência de provas.

  • Apenas para tentar contribuir:

    Muitas vezes uma conduta pode não ser crime, mas mesmo assim restar configurado ilícitos administrativos ou civis, gerando dever de indenizar, por exemplo; ou suspensão do cargo por 30 dias (outro exemplo).

    Para que se afaste a responsabilidade nas outras searas, só existe a possibilidade de em processo criminal (que é, em tese, o que garante mais intensamente a ampla defesa) o réu ser absolvido por INEXISTÊNCIA DO FATO ou NEGATIVA DE AUTORIA.

    Isso é uma questão lógica, senão vejamos: caso se PROVE que o fato não existiu, não é possível punir em qualquer área o servidor. Além disso, caso se prove que não foi ele que cometeu o ilícito, também não será possível a sua responsabilização.


    Espero ter ajudado quem ficou em dúvida.

    Bons estudos a todos!!!

  • ''Sendo afastada, entretanto, a responsabilidade administrativa'' já dá pistas de que a questão está errada.

  • a responsabilidade administrativa será afastada apenas no casos de absolvição criminal por negativa de autoria ou inexistência do fato.

  • Responsabilidade tem como regra a independência das instâncias penal, civil e administrativa, PORÉM, a absorção penal por negação de autoria ou de fato absorve na civil e na adm., porém, se a absorção for por insuficiência de provas, não vincula às demais.

  • Matheus Costa, cuidado com estes dois verbos diferentes: ABSORVER (substantivo absorção) e ABSOLVER (substantivo absolvição). Eles não são sinônimos. Eu sei que em questões objetivas, provavelmente, você não erraria, mas, se estiver almejando um concurso cuja prova tenha questões discursivas, é um deslize que pode tirar muita vantagem do candidato.

  • Ocorre somente no caso de insuficiência de provas ou negativa de autoria...

  • Olá gente;

    Esta é para Alcimar Júnior.

    A responsabilidade administrativa só será afastada nos casos de :

    -Inexistência do Fato: O fato não ocorreu...

    -Negativa de autoria: O fato ocorreu ,mas não foi a pessoa quem o cometeu.

    Obrigada...

  • Caro colega Alcimar Junior e demais colegas.

    Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

     Se o servidor, em processo judicial, for absolvido por falta de provas, essa decisão judicial não vinculará a decisão da esfera administrativa. 

  • Questão capciosa! Ao meu ver (mero estudante!), há dois erros, quais sejam: 01 - não são as sanções que são cumulativas, porém, as esferas é que o são (ainda assim são independentes); 02 - a absolvição na esfera criminal somente incide na penal se por inexistência do fato ou a negativa de autoria. Portanto, não há FUSÃO  de sanções!!! Caso eu esteja errado alguém comente, por favor!!!

  • O processo administrativo só será extinto se na esfera penal o servidor for "GENTE FINA".


    Fato Inexistente

    Negativa de Autoria

  • Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

  • Analisando paulatinamente: 

    A questão fala de sanções cumulativas. Está correto! As sanções na esfera administrativa, civil e penal podem ser cumulativas a partir de uma única conduta mas são independentes entre si. Ou seja, exceto pela sanção civil que nos casos de absolvição criminosa por fato ou autoria inexistente, a responsabilidade civil e administrativa será afastada mas em demais casos como exemplo de falta de provas, pode ser extinto o processo penal porém prossegue nas demais esferas e se condenados nas duas, são cumulativas. 

  • se a absolvição ocorrer por insuficiencia de prova nao vincula a seara administrativa!!!!

  • Ainda fiquei sem entender porque entra o fato inexistente ou negativa de autoria, se na questão fala que na esfera civil ele foi absolvido, qual a relação entre elas? Aff muita informação! 

  • Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

  • Gabarito: ERRADO

    8112
    Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    Absolvição criminal do servidor: F
    ato Inexistente ou Negativa de Autoria. Bizu---> FINA

  • ele poderuia ter sido ABSOLVIDO criminalmente no caso de ausencia de provas.... nesse caso, ele seria sim repsponsabilizado civile adm

  • ERRADO.

    Pois é né, se ele fosse um cara GENTE FINA (Fato Inexistente ou Negativa de Autoria), aí tinha sido absolvido. 

    É, não deu.

  • Não é qualquer absolvição...mas sim aquele em que ficou comprovada a inexistência do fato ou a negativa de autoria.

  • Se fosse inexistência do fato ou de sua autoria, daí estaria certo

  • a  absolvição  criminal tem que se dá por inexistencia do fato ou negativa de autoria. 

  • Essas é uma questão que está INCOMPLETA e está errada. > ABSOLVIÇÃO por NEGATIVA DE AUTORIA ou INEXISTÊNCIA do FATO.

  • Outras questões correlacionadas: art.126 da lei 8112/90

    CESPE/2015:Julgue o próximo item acerca dos princípios administrativos e da responsabilidade dos agentes públicos.

    A absolvição de servidor público na esfera administrativa por negativa de autoria de fato que configure simultaneamente falta disciplinar e crime repercute na esfera criminal para afastar a possibilidade de condenação.

    gabarito: errado
    CESPE/2015:

    De acordo com a lei que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, em especial o regime disciplinar, os deveres e as proibições, julgue o item subsequente.

    As sanções penais, civis e administrativas são independentes entre si, o que justifica a eventual responsabilização civil e administrativa do servidor, mesmo quando absolvido criminalmente pela ausência de autoria.

    gabarito:errado

  • CALMA CESPE--- depende do motivo que levou a absolvição criminal. Errado.

  • Pois é, tá aí uma questão incompleta e que está errada!

    Realmente essa banca é um verdadeiro circo, onde a atração principal é a palhaçada! 
  • k k k k k 
    vou rir para não chorar 

  • Caros, questão incompleta deve ser respondida pela REGRA GERAL e questões específicas pela EXCEÇÃO À REGRA. No caso a regra geral é que punição do servidor pode acumular nas esferas ética administrativa e criminal e que não devem haver vinculação de uma esfera à outra, porém no caso de absolvição criminal por FATO INEXISTENTE ou NEGATIVA DE AUTORIA estará a esfera administrativa obrigada a desconsiderar a responsabilidade do agente público. Regra geral não há vinculação da decisão de uma esfera à outra esfera mais NA EXCEÇÃO informada deve sim haver vinculação do PAD ao processo penal. A questão não menciona a exceção logo responde-se pela regra. 

  • Não é sempre que a responsabilidade administrativa é absolvida no caso de absolvição criminal... a questão generalizou.

  • 8112
    Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    Absolvição criminal do servidor:  FINA  = Fato Inexistente e Negativa de Autoria 

    Bons estudos
     

  • Erro:
    1-"sendo afastada, entretanto, a responsabilidade administrativa do servidor no caso de absolvição criminal."
    Errata:
    1-"sendo afastada, entretanto, a responsabilidade administrativa do servidor no caso de absolvição criminal somente por negativa de autoria ou inexistencia de fato."
    Abraço

  • Não é qualquer absolvição criminal, nem sempre uma absolvição criminal determinará o afastamento da responsabilidade administrativa. Somente se for por negativa de fato ou de autoria. 

     

     

    Gabarito: ERRADO.

  • Está ai o grande problema do Cespe: hora uma questão incompleta é dada como correta, hora é dada como errada! É pra lascar viu !?

  • Não basta apenas ser absolvido na esfera penal, deve haver a absolvição por INEXISTÊNCIA DO FATO ou NEGATIVA DE AUTORIA

  • Além da cumulação possível das sanções de diferentes esferas, não haveria erro também nessa parte inicial "durante o período de apuração dos deveres inerentes ao cargo"? Afinal, a sanção vem ao final do PAD, não?

  • Só é afastado a responsabilidade administrativa quando houver negativa de autoria ou inexistência do fato.

  • incompleta, porem correta.

  • A questão falou apenas em uma simples absolvição... Por isso está errada. Não é incompleta.

  • A colega Isabela  (A DA COROA), repetiu um erro de interpretação sem perceber, ... ATENÇÃO , ... a questão do TJ ES de 2011 que ela postou padeçe de erro grave: LEIAM o comentário de uma pessoa que se denomina Estudnate, - apenas. 

    2011 Banca: CESPE Órgão: TJ-ES Prova: Analista Judiciário - Direito (+ provas)

            Julgue os itens seguintes, considerando a Lei de Improbidade Administrativa.


    As sanções penais, civis e administrativas previstas em lei podem ser aplicadas aos responsáveis pelos atos de improbidade, de forma isolada ou cumulativa, de acordo com a gravidade do fato.

     (_) Certo  (_) Errado

    QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO

    Prezados, é óbvio que a questão em comento não tem nada a ver com a literalidade do artigo 12. Analisemos:

    Art. 12:
     Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    Questão: As sanções penais, civis e administrativas previstas em lei podem ser aplicadas aos responsáveis pelos atos de improbidade, de forma isolada ou cumulativa, de acordo com a gravidade do fato. (errado)

    Trata-se meramente de interpretação de texto. Pelo artigo 12, podemos chegar na aplicação daquelas cominações de improbidade ali previstas nos incisos e, de acordo com a gravidade do fato, pode-se acarretar a uma pena mais branda ou mais grave ao agente.

    O CESPE provavelmente tentou misturar este conceito e errou na transcrição da questão. O correto poderia ser:

    Questão: As sanções penais, civis e administrativas previstas em lei podem ser aplicadas aos responsáveis pelos atos de improbidade, de forma isolada ou cumulativa, de acordo com a gravidade NATUREZA do fato. (certo)

    Agora sim, quanto à natureza, realmente, o ato do agente poderá resultar em qualquer uma dessas sanções, de forma isolada ou cumulativamente.

    Literalidade é Literalidade. Se fosse Literalidade não haveria nem o que discutir. Mas o que vimos foi uma lambança do CESPE tentando alterar a redação do artigo para fazer uma questão e, posteriormente,  não tendo humildade suficiente para assumir que errou e anular a questão.

     

  • Vai depender do mtivo da absolvição criminal:

     

    A absolvição criminal somente terá repercussão no procedimento administrativo se ficar provado no âmbito judicial a inexistência do fato ou que o servidor não foi o autor do crime

  • ERRADO

     

    Somente quando inexistência de fato ou negativa de autoria

  • A responsabilidade administrativa será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria, todavia a responsabilidade criminal não será afastada em caso de absolvição na esfera administrativa.

     

    Absolvições por ausência de provas, por exemplo, não geram necessariamente a absolvição civil e administrativa;

     

    Bons estudos

  • sendo afastada, entretanto, a responsabilidade administrativa do servidor no caso de absolvição criminal SOMENTE se negativa de fato e autoria

  • QUEM LEMBROU DO FINA ACERTOU!

  • Cuidado com a questão, não erre como eu, mesmo sabendo do assunto. A banca Cespe nessa questão foi capciosa ao abranger demais o fato de ser absolvido criminalmente. Vale lembrar que não é qualquer absolvição, e sim somente no caso “FAU” - Fato inexistente - Nao ser o Autor. Lembrando também que a falta de provas não é caso de absolvição criminal. A cespe gosta de colocar esse ponto.
  • ERRADO

     

    A responsabilidade administrativa do servidor só será afastada caso ele seja "GENTE FINA" no PENAL.

     

    FI: fato inexistente

    NA: negativa de autoria

  • Apenas por negativa do fato ou da autoria. 

     

  • Note a ausência de vírgula antes do ''que'', que restringe o sentido de ''absolvição criminal''. Esta só terá efeito no âmbito administrativo se provado:

    a) inexistência do fato;
    b) autoria negada.

     

  • A propósito das responsabilidades do servidor público, a regra geral consiste na independência das instâncias penal, civil e administrativa, de modo que o agente público, via de regra, poderá ser responsabilizado nas três instâncias, pelo mesmo fato, sem que se possa alegar a ocorrência de bis in idem, desde que o mesmo comportamento viole, a um só tempo, estas três órbitas jurídicas.

    Com efeito, não se pode afirmar, genericamente, que esta regra geral seja excepcionada em caso de absolvição criminal, mas, sim, tão somente, em caso de absolvição por negativa de autoria ou inexistência do fato.

    É esta a conclusão a que se chega da leitura dos artigos 121, 125 e 126 da Lei 8.112/90, in verbis:

    "Art. 121.  O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

    (...)

    Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

    Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria."

    Do exposto, incorreta a assertiva em análise.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Minha contribuição.

    8112

    Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

    Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    Mnemônico: FINA (FATO INEXISTENTE - NEGATIVA DE AUTORIA)

    Abraço!!!

  • questão do cabrunco, sempre erro...
  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    Como já mencionado pelos colegas, não é qualquer absolvição criminal, mas somente aquelas que se absolva criminalmente por inexistência de fato ou por negativa de autoria,.

    Lei 8.112

    Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

  • Sempre erro essa questão!

  • As sanções civis, penais e administrativas PODERÃO cumular-se, sendo independentes entre si.

    A responsabilidade ADMINISTRATIVA do servidor será afastada SOMENTE no caso de absolvição criminal por INEXISTÊNCIA DO FATO ou NEGATIVA DE AUTORIA.

    A doutrina também considera a EXCLUDENTE DE ILICITUDE, quando o agente pratica o fato em estado de necessidade; legítima defesa; estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito, para afastar a responsabilidade administrativa.

    Decisão Absolutória: quando se julga improcedente a acusação, ou seja, não foi possível provar a culpa, mesmo assim será apurada a Responsabilidade Administrativa. 

  • FINA: INEXISTÊNCIA DO FATO E NEGAÇÃO DE AUTORIA

  • gab errado

    A decisão na esfera penal possui hipóteses que obriga a decisão nas demais esferas!!

    Absolvição criminal:

    • Negativa de autoria ou
    • Inexistência do fato.

    Dessa forma, o servidor que for absolvido nesses casos, deverá ser absolvido civil e administrativamente.

    POR OUTRO LADO, nos demais casos, não há vinculação nas demais esferas!

    O exemplo mais incidente em provas é quando o servidor é absolvido penalmente por falta de provas. Mesmo nesse caso ele será responsabilizado.


ID
1305373
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito aos direitos e deveres do servidor público, previstos na Lei n.º 8.112/1990, julgue o item subsecutivo.
Será concedido auxílio-moradia ao servidor público desde que ele ou seu cônjuge, ou companheiro, conforme o caso, nos doze meses que antecederem a sua nomeação, não seja ou tenha sido proprietário, promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário de imóvel no município onde for exercer o cargo, incluída a hipótese de lote edificado sem averbação de construção.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    8112
    Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos
    III - o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja ou tenha sido proprietário, promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário de imóvel no Município aonde for exercer o cargo, incluída a hipótese de lote edificado sem averbação de construção, nos doze meses que antecederem a sua nomeação

    Bons estudos

  • Justificativa de alteração do gabarito:

    Não há informações suficientes para o julgamento objetivo do item. Por esse motivo, opta-se por sua anulação. 

  • Não consegui entender o porquê da anulação dessa questão. Alguém aí entendeu?


  • Camila, além do que se dispôs no item, há outras exigências a serem cumpridas para que o servidor faça jus ao auxílio moradia, dentre as quais: o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo em comissão ou função de confiança do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes; nenhuma outra pessoa que resida com o servidor receba auxílio-moradia; etc. (art. 60-A e 60-B).

    Por isso a Justificativa de alteração do gabarito: Não há informações suficientes para o julgamento objetivo do item. Por esse motivo, opta-se por sua anulação. 

  • Ãhmmmm...valeu demais, Hugo Teles! :)

  • Quando a questão fala "desde que", transmite a ideia de que basta atender a esse requisito citado pela questão para que o servidor faça jus ao auxílio-moradia, quando na verdade há vários outros critérios a serem preenchidos também (alguns dos quais já foram citado pelo Hugo Teles). 

  • Questão anulada por ser genérica demais. Por esse mesmo raciocínio, metade das questões da Cespe deveria ser anulada.

  • Quem afirma que a questão está certa comete um grande equívoco e atrapalha quem quer aprender da forma correta.

    A banca deveria ter considerado a questão errada, mas para evitar mais problemas preferiu anulá-la. 

    Existe uma série de requisitos para que o servidor faça jus ao auxílio-moradia não sendo suficiente a exigência de apenas um, como a questão deixou transparecer, para receber essa indenização.


ID
1305376
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito aos direitos e deveres do servidor público, previstos na Lei n.º 8.112/1990, julgue o item subsecutivo.
Licenças para tratamento de assuntos particulares poderão ser concedidas, por discricionariedade da administração pública, a servidor ocupante de cargo efetivo, ainda que esteja cumprindo o estágio probatório, pelo prazo de até três anos consecutivos, desde que sem remuneração.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

    A questão erra ao dizer "ainda que esteja cumprindo o estágio probatório"

    Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração

    Bons estudos

  • ERRADO

    Segue um macete perpetuado aqui no QC, que muito me ajuda nesse tipo de questão):

    O servidor em estágio probatório NÃO pode abrir a MATRACA! (Licenças que NÃO poderão ser concedidas):

    MA - Mandato classista;

    TRA - Tratar de assunto particular;

    CA – Capacitação.

  • Licenças para tratamento de assuntos particulares poderão ser concedidas, por discricionariedade da administração pública, a servidor ocupante de cargo efetivo, ainda que esteja cumprindo o estágio probatório, pelo prazo de até três anos consecutivos, desde que sem remuneração.

    Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

  • Questão erra ao falar "ainda que esteja cumprindo o estágio probatório", na verdade não é permitido em estágio probatório, outra questão ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - ANATEL - Técnico AdministrativoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais; Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990; 

    O servidor público que estiver cumprindo estágio probatório não faz juz à licença para tratar de interesses particulares a critério da administração pública.

    GABARITO: CERTA.



  • A questão está errada. Fazendo uma compilação dos excelentes comentários de Renato, Fernando e Isabela:

    Primeiro vamos para a lei:
    Art.91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja emestágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

    Agora o bizu:
    O servidor em estágio probatório NÃO pode abrir a MATRACA! (Licenças que NÃO poderão ser concedidas):
    MA- Mandato classista;
    TRA- Tratar de assunto particular;
    CA– Capacitação.


    Questão correlata: Prova: CESPE - 2009 - ANATEL - Técnico Administrativo:
    O servidor público que estiver cumprindo estágio probatório não faz juz à licença para tratar de interesses particulares a critério da administração pública. Gabarito: Certo


    Fé e Foco



  • "ainda que esteja cumprindo o estágio probatório" - Licença para tratar de assunto particular nao admite quando o servidor esteja em periodo probatório

  • Não poderão ser concedidas no estágio probatório as seguintes licenças.

    Ma = Mandato classista;

    Tra = Tratar de assunto particular;

    Ca = Capacitação.

  • as únicas licenças possíveis durante o estágio probatório são: 

    Art 81
    I - Por motivo de doença em pessoa da familia 
    II - Por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro 
    III - Para serviço Militar 
    IV - Para atividade política

    lembre-se do macete:
    DOença em pessoa da familia 
    COnjuge, afastamento 
    MIlitar, serviço militar 
    POLitica, atividade politica 

    MICO PODO

  • Para os que não sabiam o que é um mandado classista como eu

    Licença para Desempenho de Mandato Classista

    Definição:

    É o direito assegurado ao servidor para desempenhar, sem ônus para o órgão, mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicato representativo da categoria ou entidade fiscalizadora da profissão


  • Art. 91  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até 3 (três) anos consecutivos, sem remuneração.

    Parágrafo único: A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

  • Questão errada no que confere a ainda que esteja cumprindo o estágio probatório.

  • Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde

    que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos

    consecutivos, sem remuneração. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.22545,

    de 4.9.2001)

    Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse

    do serviço. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.22545,

    de 4.9.2001)


  • Errada. Servidor em estágio probatório não tem direito à licença para tratar de assuntos particulares,mesmo sendo sem remuneração.

  • A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de "até 3 anos consecutivos, sem remuneração".

  • Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, DESDE QUE NÃO ESTEJA EM ESTÁGIO PROBATÓRIO, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até 3 anos consecutivos, sem remuneração.

    Parágrafo único.  A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço. 

    ====================================================================

    Outras licenças que não serão concedidas antes do término do E.P: (MA / TRA / CA) 

    1) Licença para desempenho de MAndato classista;

    2) Licença para TRAtar de interesse particular;

    3) Licença para Capacitação;

    ===================================================================

    Adendo: o Afastamento para Participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País também não é apta para o servidor em Estágio probatório, vide 

    art. 96A,§2º. para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento

  • Estágio probatório nãoooooooooooooo PODE \õ

  • Ocupante de estágio probatório não tem direito a licença pra tratar de assunto particular. Possui direito às licenças: doença da família, afastamento do cônjuge, serviço militar e atividade política.

  • LICENÇA PARA O TRATO DE INTERESSES PARTICULARES NÃO PODE SER CONCEDIDA NO ESTÁGIO PROBATÓRIO

  • Em estágio probatório não pode abrir a MATRACA

    MA: MANDATO CLASSISTATRA: TRATAR DE INTERESSES PARTICULARESCA: CAPACITAÇÃO
  • Lembrar  também que o servidor em estágio probatório  não  tem  direito ao  afastamento para  participação  em  programa  de  pós-graduação  stricto  sensu  no País.  (Art.  96-A, §  2º)

  • Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde

    que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos

    consecutivos, sem remuneração. 

  • Licença para tratar de interesse particular: 

    - DISCRICIONÁRIA;

    - 3 ANOS 

    - SEM REMUNERAÇÃO

    - NÃO CONTA PARA NENHUM EFEITO

    - PODE SER INTERROMPIDA A PEDIDO OU DE OFÍCIO

    - LEMBRANDO: NÃOOOO PODE SER CONCEDIDA NO ESTÁGIO PROBATÓRIO.



    #Vamos lá galera !

  • Parei de ler em "estágio probatório" e sapequei um ERRADA!

  • Show de bola, José e Fernanda.

  • Não pode estar em Estágio Probatório

  • MATRACA

    (mandato classista, tratar de interesses pessoais, capacitação pessoal) NÃO PODE EM EP.

  • No estágio probatório, é vedado tirar licença para tratar de assuntos particulares.


    Gabarito errado.

  • Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.



    Parágrafo único. A licença poderá ser interrompida, a qualquer tempo, a pedido do servidor ou no interesse do serviço.

  • Pontos importantes dessa licença TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES


    - critério da Adm.

    - Não pode o servidor estar em estágio probatório

    - até 3 anos consecutivos

    - semmmm remuneração

    - pode ser interrompida a qualquer momento a pedido do servidor ou interesse público




    GABARITO 'ERRADO"
  • Para o servidor em estágio probatório, não será concedida a licença para resolução de assunto particular.

  • Errada. Servidor em estágio probatório não tem direito à licença para tratar de assuntos particulares.

  • Cespe adora essa kkkkk quase sempre que faço questões de 8112 ela está presente

  • Licença para tratar de assuntos particulares só será condedida após o estágio probatório. 

     

     

    Gabarito: ERRADO.

  • MA

    TRA

    CA

  • Meu resumo sobre essa licença:

     

    LICENÇA PRA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR

    - critério da Adm.

    - Não pode no estágio probatório

    - Até 3 anos consecutivos

    - sem remuneração

    - Interrompível : pedido do servidor ou interesse do serviço.

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Não pode estágio probatório. 

  • ERRADO

    SERVIDOR NÃO PODE ABRIR A  ''MATRACA''

    BIZU:

    MANDATO CLASSISTA

    TRATAR DE INT.PARTICULARES

    CAPACITAÇÃO

  • O único erro da assertiva foi afirmar que durante o ESTÁGIO PROBATÓRIO.

     

    Foco e Fé!

  • O cespe gosta de colocar termos deslocados pra enganar os candidatos.

  • LEI 8.112/90

    Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

  • ARTIGO 20,  § 4º -  Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal. 

     

    Ou seja:

     

    - DOENÇA FAMILIAR

    - AFASTAMENTO DO CÔNJUGE

    - SERVIÇO MILTAR

    - ATIV. POLÍTICA

    - MANDATO ELETIVO

    - ESTUDO OU MISSÃO NO EXTERIOR

    - SERVIR O.I

    - CURSO DE FORMAÇÃO

  • Nada é fácil , tudo se conquista!

  •  

    Servidor em estágio probatório não pode abrir a MATRACA

     

    Mandado classista

    Tratar de interesses pessoais

    Capacitação

  • No que diz respeito aos direitos e deveres do servidor público, previstos na Lei n.º 8.112/1990, julgue o item subsecutivo.
    Licenças para tratamento de assuntos particulares poderão ser concedidas, por discricionariedade da administração pública, a servidor ocupante de cargo efetivo, ainda que esteja cumprindo o estágio probatório, pelo prazo de até três anos consecutivos, desde que sem remuneração.

     

    Oha o MATRACA Aeeeee!!! kkk

  •         Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

  • No que diz respeito aos direitos e deveres do servidor público, previstos na Lei n.º 8.112/1990, julgue o item subsecutivo.
    Licenças para tratamento de assuntos particulares poderão ser concedidas, por discricionariedade da administração pública, a servidor ocupante de cargo efetivo, ainda que esteja cumprindo o estágio probatório, pelo prazo de até três anos consecutivos, desde que sem remuneração.

  • Não se concede licença de tratamento de assuntos particulares a servidores em estágio probatório.

  • ''  ainda que esteja cumprindo o estágio probatório '' erro da questão

  • O servidor em estágio probatório NÃO tem direito a:

     

    - Licença capacitação,

    - Licença para tratar de interesses particulares,

    - Licença para o desempenho de mandato classista,

    - Afastamento para participar de pós-graduação.

  • Em estágio probatório não tem direito a : MC CATRA na PÓS GRADUAÇÃO

    Mandato Classista, Capacitação, Tratar de interesses particulares , pós graduação

  • PÓS MATRACA na área!!
  • É PROIBIDO para servidor realizar em estágio probatório!

    - Para capacitaão;

    - Para tratar de interesses particulares;

    - Para desempenho de mandato classista;

    - Para participação em programa de pós-graduação stricto sensu no país.

  • Matraca e mr catra são as primeiras dicas de mneumonica que me ajudam em alguma coisa. Obrigado.
  • ERRADO

     

    Licenças para tratamento de assuntos particulares poderão ser concedidas, por discricionariedade da administração pública, a servidor ocupante de cargo efetivo, ainda que esteja cumprindo o estágio probatório...

     

    WHO RUN THE WORLD? GIRLS!

  • Quem esta de estagio probatorio nao pode tirar licença para tratar de assuntos particulares.

    Não erro mais ¬¬'

  •  

    ............,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,SACA O BIZU............................................................................

     

     

    Servidor em estagio probatorio nao pode abrir a MATRACA 

     

    MAndato classista

    TRAtar de assuntos particulares 

    CApacitação

     

  • Licença (particular)

    concessão:

    - 3 anos OK

    - Ñ remuneração OK

    - Ñ estágio probatório

    - a crittério da ADM OK

     

    interrupção - a qquer tempo

    - interessa da ADM

    ou

    - a pedido do servidor

  • ERRADO,


    LTIP não pode ser dada a servidor público que esteja em estágio probatório.

  • NOS 3 ANOS MEU AMIGO VC TEM DIREITO DE FICAR MUDO E CALADO SEM DAR UM PIU! KKKK

  • Errado.

     

    Licença de assuntos particulares:

    Discricionário por parte da Adm. (concessão e revogação);

    ↘ Máx 3 anos;

    ↘ Não pode em Estágio Probatório;

    ↘  Sem $$$

  • Licenças para tratamento de assuntos particulares poderão ser concedidas, por discricionariedade OK da administração pública, a servidor ocupante de cargo efetivo OK, ainda que esteja cumprindo o estágio probatório ERRO, pelo prazo de até três anos OK consecutivos, desde que sem remuneração OK.

  • PAULA BALTAZAR. SE TODOS OS COMENTARIOS DAS QUESTOES FOSSE DA FORMA QUE TU POSTOU. SERIA PERFEITO
  • MC TRACA

    MANDADO CLASSISTA

    TRATAR ASSUNTOS PARTICULARES

    CAPACITAÇÃO

  • é a famosa MATRACA !

  • Minha contribuição.

    Lei N° 8.112/90

    Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.     

    (...)

    Abraço!!!

  • SERVIDOR PÚBLICO em estagio probatório não pode abrir a MATRACA

    - Mandato classista

    - Licença para tratar de interesse particular

    - Licença para capacitação

  • A análise da presente assertiva demanda que se aplique o teor do art. 91, caput, da Lei 8.112/90, que assim enuncia:

    "Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração."

    Como daí se extrai, ao contrário do sustentado pela Banca, a licença para trato de assuntos particulares não pode ser concedida a servidores que estejam em estágio probatório, o que torna incorreta a proposição ora examinada.


    Gabarito do professor: ERRADO


ID
1305379
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Com relação ao comportamento profissional do servidor previsto no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue o item subsequente.
Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, podendo conduzir à desordem nas relações humanas.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO!!!

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    CAPÍTULO I

    Seção I

    Das Regras Deontológicas

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.
  • Questão correta, outra semelhante ajuda a responder, vejam:

     Prova: CESPE - 2010 - AGU - Agente AdministrativoDisciplina: Ética na Administração Pública | Assuntos: Decreto 1.171; 

    A ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público e pode ser considerada uma atuação antiética. 

    GABARITO: CERTA.

  • PARTINDO PARA A PRÁTICA...


    IMAGINEM UMA AGENCIA DO INSS ONDE HÁ DOIS TÉCNICOS QUE ATUAM NO ATENDIMENTO AO PÚBLICO, E UM DELES - SEM JUSTIFICAÇÃO - RESOLVER CHEGAR ATRASADO... ISTO RESULTARÁ EM FILA E REPERCUTIRÁ NO ATRASO DO ATENDIMENTO, OU SEJA, UMA VERDADEIRA DESORDEM NAS RELAÇÕES HUMANAS. 

    GABARITO CORRETO
    Ética não tem segredo, basta ter bom senso! 
  • Certo

    Regras Deontológicas

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.


  • Por favor, qualifiquem os comentários!


    Lei 8.112 (... ) Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:


    I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

    II - por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor;

    III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de:

    a) casamento;

    b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.


    Ausências Permitidas são os afastamentos autorizados ao servidor público, sem prejuízo da remuneração do cargo, para doar sangue, para alistar-se como eleitor, em razão de casamento ou por motivo de falecimento de pessoa da família, até o segundo grau.


    Os afastamentos não poderão ser concedidos em datas posteriores às constantes nos respectivos documentos comprobatórios, nem sofrer qualquer interrupção.


      Documentos a serem apresentados pelo servidor para justificar as ausências:

      DOAÇÃO DE SANGUE: deverá ser apresentada declaração ou atestado, assinada e carimbada pelo responsável do Banco de Sangue onde foi feita a coleta;

      ALISTAMENTO COMO ELEITOR: comprovante oficial da Justiça Eleitoral;

      CASAMENTO: certidão de casamento;

      FALECIMENTO DE PESSOA DA FAMÍLIA: certidão de óbito.


      Deverá ser consignado, como louvor, na pasta dos servidores, a doação voluntária de sangue, feita a Banco de Sangue mantido por organismo de serviço estatal ou paraestatal, devidamente comprovada por atestado oficial da instituição.


  • Comentário:

    Lei 8.112 (...) Art. 138. Configura abandono do cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 (trinta) dias consecutivos.

  • Comentário:


    a) A acumulação ilegal de cargos, empregos ou fun­ções públicas,

    (b) abandono de cargo (ausência intencional do servidor ao serviço superior a 30 dias),

    (c) e inassiduidade habitual (faltas injustificadas por período igual ou supe­rior a 60 dias,


    ... são faltas graves puníveis com a demissão, apuradas em processo administrativo disciplinar de rito sumário.

  • Comentário:


    Lei 8.112 (...) Art. 221.  Será concedida pensão provisória por morte presumida ao servidor, nos seguintes casos:


    I - declaração de ausência, pela autoridade judi­ciária competente;


    Artigo 78 da Lei nº 8.213 de 24 de Julho de 1991

    Art. 78. Por morte presumida do segurado, declarada pela autoridade judicial competente, depois de 6 (seis) meses de ausência, será concedida pensão provisória, na forma desta Subseção.

    § 1º Mediante prova do desaparecimento do segurado em conseqüência de acidente, desastre ou catástrofe, seus dependentes farão jus à pensão provisória independentemente da declaração e do prazo deste artigo.

    § 2º Verificado o reaparecimento do segurado, o pagamento da pensão cessará imediatamente, desobrigados os dependentes da reposição dos valores recebidos, salvo má-fé.


    II - desaparecimento em desabamento, inundação, incêndio ou acidente não caracterizado como em serviço;

    III - desaparecimento no desempenho das atribuições do cargo ou em missão de segurança.


    Parágrafo único. A pensão provisória será transformada em vitalícia ou temporária, conforme o caso, decorridos 5 (cinco) anos de sua vigência, ressalvado o eventual reaparecimento do servidor, hipótese em que o benefício será automaticamente cancelado.


  • Meus caros, sua ausência injustificada ao serviço desmoraliza todos os seus colegas. Pense nisso. 

  • o loko Gabriel Silva tu viajaste demais...

  • CERTA.

    Essa questão pegou na veia! É uma regra deontológica do Decreto 1171:

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

  • Toda  ausência injustificada causa desmoralização ao serviço público.

  • Isabela sua linda, põe uma fotinha ai amor.

     

  • REGRAS DEONTOLÓGICAS

     

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

  • CESPE cobrou esse XII do decreto 1.171 nos anos

    2014 ANATEL

    2016 ANVISA

    2016 TCE

    2016 FUB

    2018 PC/MA


    Vale revisar.

  • Pequei pelo preciosismo, li rápido e induzi que a palavra "toda" deixaria a questão errada.

    Segue o baile!

  • Decreto 1.171/94

    L) Ser assíduo e frequente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema.

  • O enunciado reproduz uma das regras deontológicas do Código de Ética:

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

    Gabarito: CERTO

  • O Decreto n° 1.171, de 22 de junho de 1994, aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Para responder a questão o aluno precisa saber as Regras Deontológicas previstas na Seção I do Capítulo I do referido código.

    Destaca-se a décima segunda regra deontológica, a saber: XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas."

    Gabarito do professor: CERTO.
  • Ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público;

  • CEBRASPE/PRF/2021:

    De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, ausência de

    servidor do seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, já que pode acarretar desordem nas relações humanas.

    GAB: E

    Justificativa: Não é a simples ausência do servidor, e sim a ausência INJUSTIFICADA.

    Infelizmente errei essa questão na prova e paguei caro...

    Posso até cair, mas quando me levantar estarei sempre mais forte e preparado!

  • Gabarito Certo.

    Pegadinha Cespe:

    CESPE - 2021 PRF

    De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, ausência de servidor do seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, já que pode acarretar desordem nas relações humanas. (Errado)

    Toda ausência injustificada.


ID
1305382
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Com relação ao comportamento profissional do servidor previsto no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue o item subsequente.
É vedado ao servidor público manter-se habitualmente embriagado, ainda que fora do serviço.

Alternativas
Comentários
  • Correto!! Obvio né?

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - E vedado ao servidor público;

    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

  • Questão correta, outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2011 - MMA - Analista Ambiental - IDisciplina: Ética na Administração Pública | Assuntos: Ética na Administração Pública; 

    As disposições desse código não se restringem à conduta do servidor público no âmbito do local de trabalho e às funções precipuamente exercidas. Nesse código, também constam, entre as vedações que compreende, as que dizem respeito a servidorembriagar-se fora do serviço habitualmente e a ligar seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.

    GABARITO: CERTA.



     Prova: CESPE - 2013 - MS - Todos os Cargos - Conhecimentos GeraisDisciplina: Ética na Administração Pública | Assuntos: Decreto 1.171; 

    O servidor público que se apresentar embriagado habitualmente fora do ambiente de trabalho sujeita-se à penalidade de censura, cuja aplicação deve ser feita pela comissão de ética do órgão a que o servidor se vincula.

     GABARITO: CERTA.


  • HABITUALMENTE, faz toda a diferença. Em se tratando da CESPE, ela poderia omitir o termo e aí pronto, um monte de gente cairia.

  • kkkk, Ta precisando demitir muito servidor público por ai. 

  • questão simples...não devemos nos acostumar com essas questões sem nenhuma dificuldade.....

  • Decreto 1.171 - XV - É vedado ao servidor público:

                              n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente.


    Só pra atentar que a norma trata de duas situações distintas:


    1ª) apresentar-se embriagado no serviço (aqui basta apresentar-se uma única vez embriagado para infringir a norma);


    2ª) apresentar embriagado fora do serviço de forma habitual (aqui só haverá infração ética se o "caboclo"  embriagar-se com muita frequência; em outras palavras, embriagar-se de vez quando fora do serviço é permitido).


    Mas cuidado, não esquecer que tudo que o servidor faz em sua vida particular reflete, sob o aspecto ético, na vida funcional (na dúvida, nunca fique bêbado em público).


    Bons estudos.

  • Macho, questão de concurso publico tem q ser igual mulher..kkk.. ter uma dificuldadezinha, porque se não não tem graça.


    -->  RELAÇÃO À EMBRIAGUEZ... TOME CUIDADO, SE VC FOR UM PEZIM INCHADO..rsrs , QUANDO ENTRAR NO SERVIÇO PÚBLICO TEM QUE EVITAR.... MAS PODEEEE SIMM, BEBER UMAS, SÓ NÃO PODE É HABITUAL... FICAR FELIZÃO DE TER PASSADO E ENCHER A CARA TODO DIA..NÃOOOOOOOOO...AI VC VAI É PERDER ;)

    GABARITO "CERTO"
  • CERTA.

    Pelo Decreto 1171, é vedado ao servidor:

    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente.

  • Essa questão cai mais que gente bêbada em fim de festa 

  • É vedado ao servidor público manter-se habitualmente embriagado, ainda que fora do serviço.

     

    #sóumacervejinha

  • - Comentário do prof. Paulo Guimarães (ESTRATÉGIA CONCURSOS)

    Aqui é útil relembrarmos o inciso I do Código de Ética.
    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

    Perceba que há conceitos abertos aqui, como dignidade e decoro, que devem nortear a conduta do servidor público, mesmo fora do ambiente de trabalho.
    _____________________________________________________________________________________________________________

    A resposta definitiva para a nossa questão, porém, está nas proibições impostas pelo Código de Ética ao servidor público, que se encontram no inciso XV.
    XV - E
    vedado ao servidor público:
    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

    A proibição de apresentar-se embriagado habitualmente se estende também a ambientes externos ao serviço, e por isso a assertiva está certa.


    Gabarito: CORRETO

  • fudeu

  • Vedações ao servidor público (inciso XV):

    É vedado ao servidor público:

    n) Apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente.

  • "Manter-se habitualmente embriagado", mas e quando não for habitual, pode? Caí nessa ! Mas para mim, esta questão está errada.

  • Então quer dizer se eu ficar embrigado mas não habitualmente na repartição pode ?.... texto ruim da questão hein... quase parando.

  • O pessoal precisa entender que, para passar em concurso, não basta se matar estudando: é preciso saber fazer provas. Em provas da CESPE, tem que analisar o enunciado e responder de acordo com ele. "Ah, mas então, quando não for habitualmente, daí pode?" Não é isso que o examinador quer saber. Ele está afirmando: "Com relação ao comportamento profissional do servidor previsto no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue o item subsequente. É vedado ao servidor público manter-se habitualmente embriagado, ainda que fora do serviço." Sim, é vedado! Procurar pelo em ovo é o pior que qualquer concursando pode fazer na hora da prova.

  • Atenção para a palavrinha mágica: "HABITUALMENTE..."

  • O enunciado exige o conhecimento da literalidade do Código de Ética. De fato, é vedado ao servidor público apresentar-se embriagado, ainda que fora do serviço, de maneira habitual.

    XV - É vedado ao servidor público;

    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

    Gabarito: CERTO

  • O Decreto n° 1.171, de 22 de junho de 1994, aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Para responder a questão o aluno precisa saber as Vedações ao Servidor Público (Seção III do Capítulo I) descritas no referido código.

    Conforme previsto na Seção III do Capítulo I, uma das vedações ao servidor público é apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente".

    Gabarito do professor: CERTO.
  • Será que é assim que acontece? kkkk

  • A função pública se integra na vida particular do servidor público;

  • C

    dentro e fora

  • Essas questões de ética é para o candidato não zerar.


ID
1305385
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de licitações e contratos, julgue o seguinte item.
A participação de um único licitante em determinado procedimento licitatório configura falta de competitividade e autoriza revogação do certame.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    A participação de um único licitante no procedimento licitatório configura falta de competitividade, o que autoriza a revogação do certame. Isso, porque uma das finalidades da licitação é a obtenção da melhor proposta, com mais vantagens e prestações menos onerosas para a Administração, em uma relação de custo-benefício, de modo que deve ser garantida, para tanto, a participação do maior número de competidores possíveis.

    http://www.altosestudos.com.br/?p=40328

  • A participação de um único licitante no procedimento licitatório configura falta decompetitividade, o que autoriza a revogação do certame. Isso, porque uma das finalidades dalicitação é a obtenção da melhor proposta, com mais vantagens e prestaçõesmenos onerosas para a Administração, em uma relação de custo-benefício, de modoque deve ser garantida, para tanto, a participação do maior número decompetidores possíveis. 'Falta de competitividade que se vislumbra pela sóparticipação de duas empresas, com ofertas em valor bem aproximado ao limitemáximo estabelecido'

    (RMS 23.402/PR, Rel. Min. Eliana Calmon, Segunda Turma, DJe de2.4.2008)". (RMS 23.360/PR, Rel. Ministra Denise Arruda, Primeira Turma, DJe17.12.2008). 4. Recurso Ordinário não provido.

  • Só uma pequena observação, a respeito de um tema que tem sido objeto de inúmeras questões acerca de licitação na modalidade Convite. A lei 8666, em seu artigo 22, prevê situações em que a licitação na modalidade Convite pode ser considerada válida:


    Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de licitantes exigidos no § 3o deste artigo, essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite

  • Não seria anulação do certame?


  • Certo,

    NÃO se Anula ato Legal, nem se Revoga ato Ilegal. Portanto: Revogação: Ato Legal. Anulação: Ato Ilegal
  • NÃO SERIA ANULAÇÃO NO CERTAME,pois a anulação de ato administrativo aplica-se aos casos em que se verifica alguma ILEGALIDADE ou ILEGITIMIDADE. (o que não vem ao caso na situação apresentada). O adequado é de fato REVOGAÇÃO,pois esta retira do mundo jurídico um ATO VÁLIDO que se tornou inoportuno ou incoveniente ao interese público conforme critério discricionário da administração.

  • De acordo com a Lei 8.666/93: 

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento [licitação] somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

  • Processo Licitatório é DIFERENTE de Licitação.

    A questão está falando do PROCESSO LICITATÓRIO que finalizaria com a Adjudicação do Objeto, o que de fato não foi possível, pois foi anteriormente constatada a Falta de Competitividade. Caso fosse dado continuidade ao processo, o Ato Administrativo seria ILEGAL, pois bem, como o vício era sanável, o certame deve ser REVOGADO pela Administração.

    Esse foi o meu entendimento.

    "Suas conquistas são proporcionais ao seus esforços!".

  • inexigibilidade, dispensa,  também é procedimento licitatório, qdo há apenas um participante!!!!!! questão mal redigida

  • Pessoal, revoga-se por conveniência e oportunidade. Además, a Administração não saberia quantos licitantes iriam comparecer e ponto final.  Como a questão propria diz, frustrou a competitividade, ou seja, não daria para saber se seria um bom negócio para a administração e mesmo que fosse, fosse o melhor preço possível, feriria a moralidade. Pois, sempre restaria a dúvida para os outros.

  • A participação de um único licitante no procedimento licitatório configura falta de competitividade, o que autoriza a revogação do certame. Isso, porque deixa de ser vantajoso para a administração, pela relação de custo- benefício.
  • Mário CLB, para de copiar os comentários! Coisa chata!

  • NÃO CONFUNDA COM LICITAÇÃO INEXIGÍVEL, SE HÁ LICITAÇÃO TEM QUE TER +D1 LICITANTE.

  • Esta questão foi fácil e pegou muita gente. 

    PARA RESUMIR: A licitação pode ser revogada por questões de inconveniência e inoportunidade para a Adm púb. Possa ser que este único licitante, não cumpra as exigências do instrumento convocatório, por exemplo. Logo, a Adm púb pode sim revogar o ato.

  • Certo.

     

    ESQUEMATIZANDO:

    PARTICIPAÇÃO DE NENHUM LICITANTE--->LICITAÇÃO DESERTA

    PARTICIPAÇÃO UM ÚNICO LICITANTE --->FALTA DE COMPETITIVIDADE--->ADM PODE REVOGAR

    PARTICIPAÇÃO DE + 1 LICITANTE---->DESCLASSIFICARAM--->SOBROU UM ÚNICO CLASSIFICADO---->SEGUE ATÉ DEC. FINAL

  • Não confundir com a licitação deserta, em que nenhum interessado compareceu. Não confundir também na possibilidade de o convite ser possível com menos de 3 participantes, quando há restrições no mercado de oferta.

  • Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    NÃO SENDO DESERTA!

  • A possibilidade de revogação do certame licitatório tem apoio no art. 49 da Lei 8.666/93, que assim preceitua:

    "Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado."

    Tendo este dispositivo em mira, é de se convir que o comparecimento de apenas um licitante reduz, significativamente, o caráter competitivo do certame, limitando bastante a possibilidade de a Administração obter uma proposta que se mostre realmente vantajosa. Ademais, cuida-se de fato superveniente, porquanto ocorrido em momento posterior à abertura da disputa.

    De tal maneira, está correto sustentar a possibilidade de a Administração proceder à revogação da licitação, com apoio no citado dispositivo legal.

    Em caso semelhante, o STJ adotou o mesmo entendimento, como se depreende do seguinte julgado:

    "ADMINISTRATIVO - LICITAÇÃO - MODALIDADE PREGÃO ELETRÔNICO - REVOGAÇÃO - CONTRADITÓRIO. 1. Licitação obstada pela revogação por razões de interesse público. 2. Avaliação, pelo Judiciário, dos motivos de conveniência e oportunidade do administrador, dentro de um procedimento essencialmente vinculado. 3. Falta de competitividade que se vislumbra pela só participação de duas empresas, com ofertas em valor bem aproximado ao limite máximo estabelecido. 4. A revogação da licitação, quando antecedente da homologação e adjudicação, é perfeitamente pertinente e não enseja contraditório. 5. Só há contraditório antecedendo a revogação quando há direito adquirido das empresas concorrentes, o que só ocorre após a homologação e adjudicação do serviço licitado. 6. O mero titular de uma expectativa de direito não goza da garantia do contraditório. 7. Recurso ordinário não provido."
    (ROMS 23402, rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, DJE DATA:02/04/2008)

    Do exposto, está correta a afirmativa ora analisada.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Acerca de licitações e contratos, é correto afirmar que: A participação de um único licitante em determinado procedimento licitatório configura falta de competitividade e autoriza revogação do certame.


ID
1305388
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de licitações e contratos, julgue o seguinte item.
É vedada a participação das cooperativas de trabalho em processo licitatório para contratação de mão de obra, quando o labor, por sua natureza, demandar subordinação do trabalhador, ante os prejuízos que possam advir para o patrimônio público.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Art. 3º, § 1o É vedado aos agentes públicos:

    I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991;  (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)

  • CERTA

    Esta Corte Superior pacificou entendimento segundo o qual é impossível a participação das cooperativas em processo licitatório para contratação de mão-de-obra, quando o labor, por sua natureza, demandar necessidade de estado de subordinação ante os prejuízos que podem advir para o patrimônio público, caso o ente cooperativo se consagre vencedor no certame. 

    RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 25.097 - GO (2007/0211610-2)

    RELATOR:MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES
    RECORRENTE:SEAC-GO/TO SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIOCONSERVAÇAO E DE OUTROS SERVIÇOS SIMILARESTERCEIRIZÁVEIS DOS ESTADOS DE GOIÁS E TOCANTINS
    ADVOGADO:NEUZA VAZ GONÇALVES DE MELO E OUTRO (S)
    RECORRIDO:ESTADO DE GOIÁS
    PROCURADOR:LEANDRO ZEDES LARES FERNANDES E OUTRO (S)
    RECORRIDO:MULTCOOPER COOPERATIVA DE SERVIÇOSESPECIALIZADOS E OUTRO
    ADVOGADO:SÉRGIO AUGUSTO DIVINO SAMPAIO E OUTRO (S)

    http://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/21025229/recurso-ordinario-em-mandado-de-seguranca-rms-25097-go-2007-0211610-2-stj/inteiro-teor-21025230

  • ....No mesmo sentido, foram reiteradas decisões (Acórdão nº 1815/2003-Plenário, Acórdão nº 307/2004-Plenário que culminaram com a publicação da Súmula nº 281, TCU:

    “É vedada a participação de cooperativas em licitação quando, pela natureza do serviço ou pelo modo como é usualmente executado no mercado em geral, houver necessidade de subordinação jurídica entre o obreiro e o contratado, bem como de pessoalidade e habitualidade.”

    ....Assim, é possível dizer que, como regra, é permitida a participação de cooperativas em licitações(o art. 3º, §1º, inc. da 8666). A exceção fica por conta das contratações cujo objeto envolva o exercício de atividade que demande a existência de vínculos de emprego/subordinação desses profissionais com a pessoa jurídica contratada (cooperativa), bem como dispensam os elementos da habitualidade e pessoalidade.

    Fonte: http://www.zenite.blog.br/vedacao-a-participacao-de-cooperativas-em-licitacao-regra-ou-excecao/


    Bons estudos.

  • Acaso estejam presentes, entre o trabalhador e o tomador de serviços, ou mesmo entre o trabalhador e algum "superior" da cooperativa, os requisitos caracterizadores da relação de emprego, é forçoso reconhecer o vínculo empregatício.

    Assim, se os cooperados são subordinados a alguém, se recebem ordens, sem têm a jornada controlada, geralmente são empregados, e não verdadeiros cooperados. Lembre-se que a cooperativa pressupõe a autonomia de seus associados. Autonomia, por sua vez, liga-se a ideia de prestar os serviços de modo autônomo, por conta própria.


    Fonte:   Ricardo Resende


  • Sinceramente...nem consegui entender a pergunta....

  • Li 3 vezes e não conseguir entender nem a metade...

  • Em português:

    Não é possível contratar, mediante licitação, cooperativa para prestar serviço de mão-de-obra em órgãos públicos (terceirização).

    Isso ocorre  porque a lei exige vínculo empregatício entre o trabalhador terceirizado e a empresa vencedora da licitação, por causa dos direitos trabalhistas. Nas cooperativas, as pessoas não são empregadas, são associadas. Não há direitos trabalhistas, não há carteiras de trabalho assinadas.

    Isso choca com a legislação sobre a terceirização no serviço público, na qual a Adm. tem responsabilidade apenas subsidiária em relação aos direitos trabalhistas dos terceirizados.

    Imaginem na prática o caos que seria um terceirizado que não é empregado de ninguém, não pode processar a cooperativa por encargos trabalhistas porque não é seu empregado, tampouco da Adm.

    Espero ter contribuído.

  • excelente comentário Flávia Lopes =D

  • Flavia Lopes, o "espero ter contribuído" ao final da sua resposta, te respondendo aqui - você contribuiu muito-...!!! Excelente comentário.

  • O trabalhador de cooperativa não tem condições de pagar por prejuízos advindos da prática do labor. 

  • ADMINISTRATIVO - LICITAÇÃO - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA - VEDAÇÃO À PARTICIPAÇÃO DE COOPERATIVAS - RAZOABILIDADE DA EXIGÊNCIA EDITALÍCIA - INEXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE.
    1. É fato público e notório que a legislação trabalhista e previdenciária é implacável com os tomadores de serviço, atribuindo-lhes, inclusive, a condição de responsáveis pelo pagamento de salários e tributos não recolhidos.
    2. A Corte Especial pacificou entendimento segundo o qual é inadmissível a participação de cooperativas em processos licitatórios para contratação de mão de obra quando o labor, por sua natureza, demandar necessidade de subordinação, ante os prejuízos que podem advir para a Administração Pública caso o ente cooperativo se consagre vencedor no certame e não cumpra suas obrigações. Precedentes.
    3. Recurso especial provido.
    (REsp 1204186/RS, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/10/2012, DJe 29/10/2012)

  • "...quando o labor, por sua natureza, demandar subordinação do trabalhador" destaco essa parte para não parecer que será toda cooperativa, visto que na própria lei há dispensa de licitação para cooperativa de catadores de coleta seletiva do lixo.

  • A propósito do tema versado nesta questão, o STF pacificou entendimento no seguinte sentido:

    "ADMINISTRATIVO - LICITAÇÃO - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA - VEDAÇÃO À PARTICIPAÇÃO DE COOPERATIVAS - RAZOABILIDADE DA EXIGÊNCIA EDITALÍCIA - INEXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE. 1. É fato público e notório que a legislação trabalhista e previdenciária é implacável com os tomadores de serviço, atribuindo-lhes, inclusive, a condição de responsáveis pelo pagamento de salários e tributos não recolhidos. 2. A Corte Especial pacificou entendimento segundo o qual é inadmissível a participação de cooperativas em processos licitatórios para contratação de mão de obra quando o labor, por sua natureza, demandar necessidade de subordinação, ante os prejuízos que podem advir para a Administração Pública caso o ente cooperativo se consagre vencedor no certame e não cumpra suas obrigações. Precedentes. 3. Recurso especial provido."
    (RESP 1204186, rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, DJE DATA:29/10/2012)

    Do exposto, é de se concluir que a assertiva da Banca se revela alinhada à jurisprudência do STJ, razão pela qual está correta.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Acerca de licitações e contratos,é correto afirmar que: É vedada a participação das cooperativas de trabalho em processo licitatório para contratação de mão de obra, quando o labor, por sua natureza, demandar subordinação do trabalhador, ante os prejuízos que possam advir para o patrimônio público.


ID
1305391
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de licitações e contratos, julgue o seguinte item.
Licitação é um procedimento administrativo discricionário por meio do qual os entes da administração pública selecionam a melhor proposta entre as oferecidas, visando à celebração de contrato e à obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    CONCURSO é o procedimento administrativo que visa a celebração de contrato e à obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico.

  • Errado. Lei 8666/93. Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

  • A licitação é o meio administrativo pelo qual o poder público adquire os bens, obras e serviços indispensáveis ao cumprimento de suas obrigações. Em linguagem bem simples: licitação é a forma do governo fazer suas compras para garantir o desenvolvimento econômico, social e cultural da sociedade.

  • A licitação é um procedimento obrigatório que antecede a celebração de contratos pela Administração Pública. A razão de existir dessa exigência reside no fato de que o Poder Público não pode escolher livremente um fornecedor qualquer, como fazem as empresas privadas. Os imperativos da isonomia, impessoalidade, moralidade e indisponibilidade do interesse público, que informam a atuação da Administração, obrigam à realização de um processo público para seleção imparcial da melhor proposta, garantindo iguais condições a todos que queiram concorrer para a celebração do contrato.

    A realização do procedimento licitatório, nos termos do que dispõe a redação original da Lei n. 8.666/93 (art. 3º), sempre serviu a duas finalidades fundamentais: 

    1) buscar a melhor proposta, estimulando a competitividade entre os potenciais contratados, a fim de atingir o negócio mais vantajoso para a Administração; 

    2) oferecer iguais condições a todos que queiram contratar com a Administração, promovendo, em nome da isonomia, a possibilidade de participação no certame licitatório de quaisquer interessados que preencham as condições previamente fixadas no instrumento convocatório.

    Recentemente, foi promulgada a Lei n. 12.349, de 15 de dezembro de 2010, que inseriu no art. 3º da Lei n. 8.666/93 um terceiro objetivo do procedimento licitatório: a promoção do desenvolvimento nacional sustentável.


  • Questão errada, acredito que outras ajudam a responder, vejam:

     Prova: CESPE - 2007 - TCU - Técnico de Controle Externo Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Conceito, competência legislativa, sujeitos e finalidades das licitações; 

    O conceito de licitação pública remete à idéia de disputa isonômica entre as partes concorrentes ao fim da qual deve ser selecionada a proposta mais vantajosa para a administração pública, com vistas à celebração de um contrato administrativo.

    GABARITO: CERTA.



     Prova: CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Conceito, competência legislativa, sujeitos e finalidades das licitações; T

    A licitação objetiva garantir o princípio constitucional da isonomia, selecionar a proposta mais vantajosa para a administração e promover o desenvolvimento nacional sustentável.

    GABARITO: CERTA.

  • Obtenção da proposta mais vantajosa para a Administração.

  • A questão erra quanto ao objetivo da Licitação, que é obter a proposta mais vantajosa; E erra também ao afirmar que o Processo Licitatório é discricionário.
    Os artigo 2º  e 3º da lei de licitações nos orientam  de seu caráter prescritivo e normativo, bem como de seu objetivo;:

    "Art. 2o As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei."

    "Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável "

  • Discricionário uma ova!!!!!

  • Apesar de "escolher" a melhor proposta, será sempre vinculado.

  • ERRADA.


    Direto ao ponto > a licitação, em regra NÃO É DISCRICIONÁRIA.

    Poderá ser DISPENSÁVEL nos casos em que a lei autoriza a não realização da licitação ou lNEXIGÍVEL quando a licitação é inviável, ou seja, impossível de ser realizada, tendo em vista fatores que impedem a competitividade.

    Impende explicitar, no entanto, que ainda que seja hipótese de contratação direta, é imprescindível atender a formalização do procedimento licitatório, com a conseqüente celebração do contrato. Vale destacar que a ausência de licitação não isenta da observação de formalidades prévias, mas ao contrário disto devem ser respeitadas, como se licitação tivesse havido.



  • Na minha humilde opinião, o erro da questão está em afirmar que licitação é discricionária. Pois, através do Concurso, é possível, sim, a obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico. Esta modalidade está enquadrada entre as descritas pela 8666, então também pode ser considerada uma licitação. 


  • Assertiva ERRADA. 



    Como tem gente que gosta de copiar e colar, hein. Segue a versão resumida:


    - licitação não é discricionária uma vez que todo o procedimento e a escolha da melhor proposta segue regras estabelecidas em lei

    - escolha do melhor trabalho técnico, artístico ou científico é uma modalidade de licitação, subitem do gênero procedimento licitatório

    - Estaria correto se estivesse escrito assim: "CONCURSO é um procedimento administrativo (retirei o "discricionário") por meio do qual os entes da administração pública selecionam a melhor proposta entre as oferecidas, visando à celebração de contrato e à obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico."


  • O Concurso é uma modalidade de Licitação por meio do qual os entes da administração pública selecionam a melhor proposta entre as oferecidas, visando à celebração de contrato e à obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico.

  • Pessoal, a assertiva em questão baseia-se no conceito de licitação adotado por José dos Santos Carvalho Filho:

    "É o procedimento administrativo VINCULADO por meio do qual os entes da Administração Pública e aqueles por ela controlados selecionam a melhor proposta entre as oferecidas pelos vários interessados, com dois objetivos - a celebração de contrato, OU a obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico".

    O erro, como por muitos afirmado, não está na "melhor proposta", que na prática equivale a "proposta mais vantajosa". 

     

  • "Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administração Pública."

    Acredito que esse caráter formal retira a ideia de discricionariedade. 

  • "Licitação é um procedimento administrativo discricionário..."

     

    Parei de ler aí.

  • Se é a regra, não pode ser discricionário. Outro ponto: apenas a modalidade concurso objetiva a escolha de trabalho artístico ou científico (não é toda licitação).

  • Guilherme Nunes esta em todos os comentários. Muito bom força e garra amizade.

  • Embora esteja correto sustentar que a licitação é um procedimento administrativo, não é verdade que tenha caráter discricionário, mas, sim, vinculado, como se depreende, por exemplo, da definição proposta por José dos Santos Carvalho Filho, que abaixo colaciono:

    "(...)podemos conceituar a licitação como o procedimento administrativo vinculado por meio do qual os entes da Administração Pública e aqueles por ela controlados selecionam a melhor proposta entre as oferecidas pelos vários interessados, com dois objetivos - a celebração de contrato, ou a obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico."

    Assim sendo, incorreta a assertiva lançada pela Banca.


    Gabarito do professor: ERRADO

    Referências Bibliográficas:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 236.


ID
1305394
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de licitações e contratos, julgue o seguinte item.
Após a homologação ou a adjudicação da licitação, a administração pública não mais poderá, no âmbito de seu poder discricionário, anular ou revogar o procedimento licitatório, nem mesmo por razões de interesse público superveniente.

Alternativas
Comentários
  • Errado, é possível a anulação da licitação por motivos de ilegalidade no certame.

  • ERRADA

    STJ - RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA RMS 28927 RS 2009/0034015-3 (STJ)

    Data de publicação: 02/02/2010

    Ementa: RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. ANULAÇÃO. RECURSO PROVIDO. 1. A licitação, como qualquer outro procedimento administrativo, é suscetível de anulação, em caso de ilegalidade, e revogação, por conveniência e oportunidade, nos termos do art. 49 da Lei 8.666 /93 e das Súmulas 346 e 473/STF. Mesmo após a homologação ou a adjudicação da licitação, a Administração Pública está autorizada a anular o procedimento licitatório, verificada a ocorrência de alguma ilegalidade, e a revogá-lo, no âmbito de seu poder discricionário, por razões de interesse público superveniente. Nesse sentido: MS 12.047/DF, 1ª Seção, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ de 16.4.2007; RMS 1.717/PR, 2ª Turma, Rel. Min. Hélio Mosimann, DJ de 14.12.1992. 2. Na hipótese dos autos, após a homologação do procedimento licitatório e aadjudicação de seu objeto em favor da ora recorrente, para a construção do Presídio Regional de Passo Fundo/RS, a Administração Pública entendeu por bem anular o certame, sob o fundamento de que no edital, na parte relativa à planilha de orçamento global da obra, no item 9.12 - Instalações elétricas -, subitem 35 do tópico 9.12.1.2, foi atribuído, incorretamente, o valor ZERO aos preços unitário e global do material ali discriminado - caixa estampada 3x3 -, em desconformidade, portanto, com o disposto no art. 44 , § 3º , da Lei 8.666 /93. Irresignada, a ora recorrente interpôs recurso administrativo, que, no entanto, foi desprovido, por se entender que, "afora o dispositivo legal descumprido, há também que se considerar o princípio da economicidade, o qual deve nortear a conduta do administrador, haja vista que a desclassificação da empresa foi pelo valor de R$ 462,78 a maior referente a apenas quatro itens dentre mais de 2000 (dois mil da licitação). No entanto, o preço global da empresa considerada vencedora pela comissão especial de licitações foi R$ 458.607,66, superior ao da empresa desclassificada, valor que estaria compelindo ao erário...

    http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=ANULA%C3%87%C3%83O+DO+PROCEDIMENTO+LICITAT%C3%93RIO+AP%C3%93S+A+HOMOLOGA%C3%87%C3%83O+E+ADJUDICA%C3%87%C3%83O

  • Questão errada, outras ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - DPE-AL - Defensor Público Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Contratos administrativos; 

    A administração pública pode rescindir unilateralmente o contrato por motivo de interesse público, circunstância que lhe impõe o dever de ressarcir o contratado dos prejuízos regularmente comprovados.

    GABARITO: CERTA.



     Prova: CESPE - 2013 - MI - Todos os Cargos - Conhecimentos Básicos - Cargos de 1 a 4 Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Contratos administrativos; J

    A administração pública pode rescindir unilateralmente o contrato administrativo, devendo motivar formalmente sua decisão e assegurar ao particular a ampla defesa e o contraditório.

    GABARITO: CERTA.


  • A Administração Pública pode tudo! A administração pública pode rescindir unilateralmente o contrato administrativo, devendo motivar formalmente sua decisão.

  • No âmbito do seu poder discricionário ela só poderia revogar. Só poderia haver anulação em caso de ilegalidade. Portanto, também esta errado esse trecho: , no âmbito de seu poder discricionário, anular ou revogar o procedimento licitatório, 

  • Segundo Vicente e Marcelo/Direito Administrativo Descomplicado

    Em matéria de licitações públicas adjudicar significa, simplesmente,atribuir o objeto do certame ao licitante vencedor. O princípio da adjudicação compulsória impede que a administração, concluído o processo licitatório, atribua seu objeto a outrem que não o vencedor do certame.Esse princípio também veda que se abra nova licitação enquanto válida a adjudicação anterior.NÃO SE DEVE CONFUNDIR ADJUDICAÇÃO COM A CELEBRAÇÃO DO CONTRATO.A adjudicação é um ato declaratório que garante ao vencedor  que quando a administração for celebrar o contrato relativo ao objeto de licitação, ela o fará com o vencedor.

  • A ADMINISTRAÇÃO PODE:

     

    - REVOGAR A LICITAÇÃO POR RAZÃO DE INTERESSE PÚBLICO SUPERVENIENTE;

    - ANULAR A LICITAÇÃO POR VÍCIO DE LEGALIDADE, COM EFEITOS RETROATIVOS. SE O CONTRATO JÁ FOI FIRMADO, TUDO O QUE FOI FEITO ATÉ O MOMENTO É DESFEITO, ASSEGURANDO-SE AO CONTRATADO INDENIZAÇÃO PELA AP.

     

    GABARITO: ERRADO.

     

  • Caso tenha ilegalidade sim!

  • 1º ERRO:

    ANULAÇÃO: DECORRE DO PODER VINCULADO.

    REVOGAÇÃO: DECORRE DO PODER DISCRICIONÁRIO.

     

    2º ERRO:

    HAVENDO ILEGALIDADE A ADMINISTRAÇÃO TEM O DEVER DE ANULAR, MESMO APÓS A HOMOLOGAÇÃO OU A ADJUDICAÇÃO DA LICITAÇÃO.

     

    3º ERRO:

    HAVENDO RAZÃO DE INTERESSE PÚBLICO SUPERVENIENTE A ADMINISTRAÇÃO PODE REVOGAR, MESMO APÓS A HOMOLOGAÇÃO OU A ADJUDICAÇÃO DA LICITAÇÃO.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • LEI: 8666

     

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

  • A Administração não tem o dever de contratar o ganhador da licitação, entretanto, caso venha a contratar alguém, deverá ser com o licitante vencedor!

  • Poderá anular.

  • A propósito da revogação ou anulação do procedimento licitatório, o dispositivo legal pertinente vem a ser o art. 49 da Lei 8.666/93, que assim estabelece:

    "Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado."

    Em relação ao tema, a anulação do certame constitui dever administrativo, desde que seja constatado vício no procedimento, o que pode ocorrer até mesmo após a celebração do contrato administrativo. Tanto assim o é que, em sendo verificada a invalidade da licitação, esta irá induzir a nulidade do próprio contrato, consoante art. 49, §2º, da Lei 8.666/93:

    "Art. 49 (...)
    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei."

    Mas, mesmo no que se refere à revogação, a doutrina majoritária formou-se no sentido de sua possibilidade, ainda que após a homologação e a adjudicação, desde que sobrevenha fato superveniente que, à luz do interesse público, torne a contratação desinteressante para a Administração.

    É o que defende, por exemplo, Rafael Oliveira, nos seguintes termos:

    "Em nossa visão, a Administração pode revogar a licitação, mesmo após a homologação e a adjudicação, desde que fundamente o ato revogatório em fatos supervenientes (art. 49 da Lei) ou em fatos pretéritos que só foram conhecidos após a homologação. Em suma, o licitante vencedor não tem direito ao contrato, mas apenas mera expectativa de direito."

    Pelas razões acima esposadas, está errada a afirmativa ora comentada.


    Gabarito do professor: ERRADO

    Referências Bibliográficas:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 453.

  • ERRADO

    Qualquer ato ilegal deverá ser anulado, independente de ter sigo homologado ou adjudicado.


ID
1305397
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de licitações e contratos, julgue o seguinte item.
A previsão de alteração unilateral do contrato administrativo, seja quantitativa, seja qualitativa, realizada pela administração pública, constitui exemplo de cláusula exorbitante.

Alternativas
Comentários
  • Segundo MAZZA (2014): As cláusulas exorbitantes mais importantes previstas na Lei n. 8.666/93 são as seguintes:

        1) exigência de garantia;

        2) alteração unilateral do objeto;

        3) manutenção do equilíbrio econômico­-financeiro;

        4) inoponibilidade da exceção do contrato não cumprido;

        5) rescisão unilateral;

        6) fiscalização;

        7) aplicação de penalidades;

        8) ocupação provisória


  • A alteração unilateral do contrato administrativo deve sempre ter por escopo a sua melhor adequação às finalidades de interesse público. Devem ademais, ser respeitados os direitos do administrado, essencialmente o direito à observância dos limites legais  de alteração por parte da administração e o direito ao restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro originalmente estabelecido.

    Em razão dessa prerrogativa de alteração unilateral do contrato por uma das partes (a administração), diz-se que aos contratos administrativos não se aplica integralmente o princípio do pacta sunt servanda. Esse princípio implica a obrigação de cumprimento das cláusulas contratuais conforme foram estabelecidas inicialmente, e é um dos mais importantes princípios entre os que regem os contratos privados.

    O art. 65, I, da Lei 8.666/1993 especifica os casos em que é cabível a alteração do contrato pela administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos (alteração qualitativa);

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos pela lei (alteração quantitativa).

    Os limites, para acréscimo ou supressões de obras, serviços ou compras são os seguintes:

    a) 25% do valor inicial atualizado do contrato (é a regra geral);

    b) 50% no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento, aplicável esse limite ampliado somente para os acréscimos (para as supressões permanece o limite de 25%).

    Abrimos um parêntese para registrar que a lei admite alteração quantitativa do contrato, sem limite percentual, quando se tratar de supressão resultante de acordo entre os contratantes. Essa hipótese, entretanto, não diz respeito ao poder de alteração unilateral do contrato, uma vez que exige acordo entre as partes; logo, não se trata de uma cláusula exorbitante, não traduz prerrogativa da administração pública ante o particular contratado.


    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993      

    Seção III
    Da Alteração dos Contratos

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; 

    ....

  • Importante lembrar que os limites, para acréscimo ou supressões de obras, serviços ou compras são os seguintes:

    a) 25% do valor inicial atualizado do contrato (é a regra geral);

    b) 50% no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento, aplicável esse limite ampliado somente para os acréscimos (para as supressões permanece o limite de 25%).

  • Os contratos administrativos são caracterizados pelo desequilíbrio das partes, uma vez que as cláusulas exorbitantes, previstas no art. 58 da Lei 8.666/1993, conferem prerrogativas à Administração e sujeições ao contratado, independentemente de previsão editalícia ou contratual. São cláusulas exorbitantes: alteração unilateral, rescisão unilateral, fiscalização, aplicação de sanções e ocupação provisória. É importante salientar que o exercício de prerrogativas por parte da Administração no
    âmbito dos contratos administrativos dependerá de decisão motivada e ampla defesa e contraditório.

    A alteração unilateral pode ser dividida em duas espécies:
    1) alteração qualitativa (art. 65, I): alteração do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; ou
    2) alteração unilateral quantitativa (art. 65, II): alteração da quantidade do objeto contratual, nos limites permitidos pela Lei 
    no âmbito dos contratos administrativos dependerá de decisão motivada e ampla defesa e contraditório.

     CORRETA

  • Correta.

    Complementando...

    Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (2010,p.500): "As assim denominadas cláusulas exorbitantes caracterizam os contratos administrativos, são as notas do direito público desses contratos, as regras que os diferenciam dos ajustes de direito privado. São chamadas "exorbitantes" justamente porque exorbitam, extrapolam as cláusulas de direito privado e não seriam estes admissíveis.

    Exemplos de cláusulas exorbitantes: alteração e rescisão unilaterais, equilíbrio econômico e financeiro, exceção do contrato não cumprido, controle do contrato, aplicação de penalidades, ocupação provisórias de bens e serviços essenciais.

  • Ouvi falar que qualitativamente apenas com a concordância do particular...

  • Cláusulas exorbitantes são aquelas que não encontram paralelo no âmbito das relações contratuais privadas, porquanto extrapolam, exorbitam os limites legitimamente admissíveis em uma relação jurídica travada entre partes situadas em um plano de igualdade. Nos contratos administrativos, diversamente, a Administração coloca-se num plano de superioridade jurídica, o que tem base no princípio da supremacia do interesse público sobre os privados.

    Neste contexto, de fato, insere-se a possibilidade de alteração unilateral dos contratos administrativos, pela Administração. Com efeito, as cláusulas exorbitantes encontram-se elencadas, principalmente, no art. 58 da Lei 8.666/93, em cujo rol percebe-se a possibilidade de modificação dos contratos, de forma unilateral, pelo ente público.

    Confira-se:

    "Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;"

    Do exposto, está correta a assertiva em exame.


    Gabarito do professor: CERTO

  • o cerne está aí: especificação ou não


ID
1305400
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de licitações e contratos, julgue o seguinte item.
Para a garantia do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, deve-se preservar a relação de adequação entre o objeto e o preço desde a celebração até a finalização da execução do contrato administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Certo. Manutenção do equilíbrio econômico­-financeiro:     Qualquer circunstância especial capaz de alterar a margem de lucro do contratado autoriza uma modificação na remuneração a ele devida. Esse dever de manutenção de equilíbrio na relação custo­-remuneração também constitui cláusula exorbitante típica do contrato administrativo


  • muitas questões no lugar errado...

  • Complementando...

    Rafael Rezende diz: "A equação econômica é definida no momento da apresentação da proposta (e não da assinatura do contrato) e leva em consideração os encargos do contratado e o valor pago pela Administração, devendo ser preservada durante toda a execução do contrato."

  • Para manutenção do coeficiente economico do contrato, há de se considerar como termo a quo a data da apresentação da proposta e não da celebração do contrato. Não entendi o gabarito desse questão.

  • Manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato é um dever da administração pública, não se trata de uma cláusula exorbitante pois não confere ao poder público prerrogativas que o coloque em situação de superioridade

  • Não seria desde a data de apresentação da proposta?????? Não entendi essa questão!! Alguem pode ajudar???

  • Não é clausula exorbitante não viu...

  • As cláusulas exorbitantes são apenas as cláusulas de execução. Não pode alterar o equilíbrio econômico financeiro.

    Gabarito: certo

  • Para a garantia do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, deve-se preservar a relação de adequação entre o objeto e o preço desde a celebração até a finalização da execução do contrato administrativo.

    A questão não trata de reajuste (relacionado à inflação, por exemplo). O reajuste se dá em relação ao valor da proposta apresentada (lá atrás ao longo da disputa) - conforme determina a lei 8666, e apenas após decorridos 12 meses da abertura de proposta na licitação é que o licitante poderá pleiteá-lo junto à Administração Pública. O reequilíbrio econômico-financeiro, por outro lado, é como uma balança. Ele tem por base o que foi pactuado via celebração contratual (com o licitante vencedor). Assim, se ao longo da execução do contrato, o Poder Público, por exemplo, realiza uma modificação / alteração unilateral no projeto ou especificações de uma obra de modo que isso culmine em demasiados encargos à contratada, a balança originalmente pactuada pede que o órgão / entidade pública restabeleça aquela situação inicialmente acordada. Isso ocorre via termo aditivo. Igualmente, se há algum fato imprevisível (ou sai uma nova legislação descascando tributos em cima da contratada) há de se propor o reequilíbrio. Ou seja, desde a celebração do contrato até o término dele, o que a contratada irá prestar (objeto) e o que irá receber (pagamento) funcionarão como pesos dessa balança denominada (re)equilíbrio econômico-financeiro.

  • O equilíbrio econômico-financeiro do contrato constitui, de fato, um direito subjetivo do particular. Diversos dispositivos legais presentes na Lei 8.666/93 asseguram sua observância ao longo de toda a execução contratual, de que constituem exemplos os artigos 55, III e 40, XI, que tratam do reajuste dos preços, bem como os artigos 58, §2º, 65, II, "d" e §§ 5º e 6º, atinentes à revisão do contrato.

    No tocante ao tema, José dos Santos Carvalho Filho escreveu:

    "Equação econômico-financeira do contrato é a relação de adequação entre o objeto e o preço, que deve estar presente ao momento em que se firma o ajuste. Quando é celebrado qualquer contrato, inclusive o administrativo, as partes se colocam diante de uma linha de equilíbrio que liga a atividade contratada ao encargo financeiro correspondente. Mesmo podendo haver certa variação nessa linha, o certo é que no contrato é necessária a referida relação de adequação. Sem ela, pode dizer-se, sequer haveria interesse dos contratantes no que se refere ao objeto do ajuste."

    A assertiva em exame reflete, portanto, o pensamento da doutrina acerca do tema, bem como tem respaldo nos dispositivos legais acima indicados.

    Apenas uma singela observação: em rigor, o referido equilíbrio tem como marco temporal inicial o momento de apresentação da proposta pelo particular, e, não, a assinatura do contrato. De tal maneira, a expressão "desde a celebração", citada pela Banca, precisa ser interpretada como o momento em que o particular oferece sua proposta.

    Neste sentido, a doutrina de Rafael Oliveira:

    "A equação econômica é definida no momento da apresentação da proposta (e não da assinatura do contrato) e leva em consideração os encargos do contratado e o valor pago pela Administração, devendo ser preservada durante toda a execução do contrato."

    Com esta leve ressalva, pode-se aceitar a posição externada pela Banca.


    Gabarito do professor: CERTO

    Referências Bibliográficas:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 199.

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 490.


ID
1305403
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de licitações e contratos, julgue o seguinte item.
A majoração da folha de pagamento da empresa contratante, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, constitui fato imprevisível que autoriza a revisão do contrato administrativo com base na teoria da imprevisão.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a questão está toda correta até chegar na parte que fala: "Com base na teoria da imprevisão" sendo que, se foi algo que aconteceu fora do contrato mas refletiu diretamente no contrato é o chamado "Fato Príncipe" então a questão reescrita seria:

    "A majoração da folha de pagamento da empresa contratante, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, constitui fato imprevisível que autoriza a revisão do contrato administrativo com base no fato príncipe"

    Fonte: Professor Mateus Carvalho

  • STJ - AGRAVO REGIMENTAL Ementa: ADMINISTRATIVO. CONTRATO. EQUILÍBRIOECONÔMICO-FINANCEIRO. AUMENTO SALARIAL. DISSÍDIO COLETIVO. APLICAÇÃO DATEORIA DA IMPREVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. 1. O aumento salarial determinado por dissídio coletivo de categoria profissional é acontecimento previsível e deve ser suportado pela contratada, não havendo falar em aplicação da Teoria da Imprevisão para a recomposição do equilíbrioeconômico-financeiro do contrato administrativo. Precedentes do STJ. 2. Agravo Regimental provido

  • Errado. Autoriza a repactuação, e não revisão. 
    Art. 13 da IN 02 do MP de 2008. 

    § 4º A repactuação para reajuste do contrato em razão de novo acordo, dissídio ou convenção coletiva deve repassar integralmente o aumento de custos da mão de obra decorrente desses instrumentos.
  • CONFORME CITADO PELO COLEGA

    O aumento salarial determinado por dissídio coletivo de categoria profissional é acontecimento previsível e deve ser suportado pela contratada, não havendo falar em aplicação da Teoria da Imprevisão para a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato administrativo. 

  • A dica para nunca mais errar esse tipo de questão sobre imprevisibilidade é sempre ponderar se o fato questionado decorre da atividade objeto da concessão.

    Por exemplo, um aumento de salário dos trabalhadores é uma possibilidade devido ao uso de trabalhadores e deve ser prevista no contrato. agora por outro lado um terremoto em uma área de baixíssima atividade sísmica destrói uma ponte que estava quase concluída, nesse caso tem-se força maior.
  • outro ponto importante é saber diferenciar reajuste  e revisão. 

  • Teoria da imprevisão (ou álea econômica): é o acontecimento inevitável, imprevisível ou, ainda que previsível, de consequências incalculáveis e totalmente estranho à vontade de ambas as partes. Envolve as seguintes hipóteses:

       • Força maior: evento humano, como uma greve ou rebelião.

       • Caso fortuito: evento da natureza, como uma inundação.

       • Interferências imprevistas: fatos imprevisíveis, preexistentes ao contrato, mas só descobertos posteriormente ao início da execução, como a descoberta de subsolo rochoso que encarece a execução de uma obra, vez que o projeto inicial previa outro tipo de subsolo. O diferencial dessa hipótese é que a situação de fato (o solo rochoso) é anterior ao contrato

  • " Discute-se a possibilidade de revisão dos contratos administrativos no caso em que os salários dos empregados da contratada foram alterados por acordo ou convenção coletiva de trabalho. O STJ não tem admitido a revisão dos contratos nessa hipótese, pois o dissídio coletivo não é fato imprevisível. Ao contrário, trata-se de evento certo que deve ser suportado pelas partes contratantes. A revisão somente seria admitida excepcionalmente quando o dissídio estabelecesse aumentos de salário acima da inflação, pois essa consequência não seria prevista pelas partes". ( Rafael Oliveira, 2015, pág. 233).


  • REsp 134.797/DF STJ 

    O aumento do piso salarial da categoria não se constitui em fato imprevisível capaz de autorizar a revisão do contrato.

    Item errado.

  • A majoração da folha de pagamento da empresa CONTRATADA, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, constitui fato imprevisível que autoriza a revisão do contrato administrativo com base na teoria da imprevisão.

    Contratante: Administração Publica

    Contratada: Empresa Privada, prestadora do servico ou fornecedora, responsavel pela folha de pagamento dos seus funcionarios.


  • Dos dissídios coletivos pode resultar em aumento salarial para os empregados da empresa contratada. Se isso ocorrer durante a execução contratual, o contratado não poderá requerer a aplicação da teoria da imprevisão visando restabelecer o equilíbrio econômico financeiro, pois o aumento salarial a que está obrigada a contratada por força de dissídio coletivo não é fato imprevisível capaz de autorizar a revisão contratual de que trata o art. 65 da Lei 8.666/93. Essa é a orientação do STJ (REsp 650613/ SP).

    Gustavo Scatolino e João Trindade, Manual do Direito Administrativo

  • o erro ta no "Contratante".

  • Indiquem para comentário. Importante termos as questões comentadas por professores.

     

  • ERRADO.

    O aumento salarial determinado por acordo ou convenção coletiva de trabalho é acontecimento previsível não se encaixando na teoria da imprevisão.

  • Para agregar à discussão:

     

    "Discute-se a possibilidade de revisão dos contratos administrativos no caso em que os salários dos empregados da contratada foram alterados por acordo ou convenção coletiva de trabalho. O STJ não tem admitido a revisão dos contratos nessa hipótese, pois o dissídio coletivo não é fato imprevisível. Ao contrário, trata-se de evento certo que deve ser levado em consideração pelas partes contratantes. Nesse caso, as variações dos salários decorrentes do dissídio estão inseridas no reajuste anual pactuado pelas partes. A revisão somente seria admitida excepcionalmente quando o dissídio estabelecesse aumentos de salários acima da inflação do período, pois essa consequência não seria prevista pelas partes."

     

    Licitações e Contratos Administrativos - Teoria e Prática, 4ª Edição, Rafael Carvalho Rezende Oliveira.

  • Acordo coletivo inlcui participação das empresas, portanto, caso fosse verdade, abriria possibilidade da empresa regular o próprio preço forçando a administração a acatar o aumento. Logo, não faz sentido ser possível tal enunciado.

  • A propósito do tema em exame, o STJ firmou posição no sentido de que os aumentos salariais decorrentes de acordos ou convenções coletivas são, na verdade, eventos previsíveis, que devem, por conseguinte, ser levados em conta, pelo particular, no momento de oferecimento de sua proposta, de maneira que não legitimam a revisão do contrato, com base na teoria da imprevisão.

    Neste sentido, confiram-se os seguintes precedentes:

    "PROCESSUAL CIVIL ADMINISTRATIVO. CONTRATO ADMINISTRATIVO. EXECUÇÃO DE OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E TERRAPLENAGEM. PLANO REAL. CONVERSÃO EM URV. DISSÍDIO COLETIVO. AUMENTO DE SALÁRIO. EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO. TEORIA DA IMPREVISÃO. INAPLICABILIDADE AO CASO. DESPROVIMENTO DO RECURSO ESPECIAL. 1. A conversão da moeda em URV de que trata a Lei n. 8.880/94 não se apresenta como extorsiva ou exorbitante a justificar a excepcionalidade da Teoria da Imprevisão. 2. O aumento salarial a que está obrigada a contratada por força de dissídio coletivo não é fato imprevisível capaz de autorizar a revisão contratual de que trata o art. 65 da Lei n. 8.666/93. 3. Recurso especial improvido."
    (RESP 650613, rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, SEGUNDA TURMA, DJ DATA:23/11/2007)

    "REVISÃO DE CONTRATO ADMINISTRATIVO. DISSÍDIO COLETIVO. AUMENTO DE SALÁRIO. REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO. O aumento do piso salarial da categoria não se constitui fato imprevisível capaz de autorizar a revisão do contrato. Recurso não conhecido."
    (RESP 134797, rel. Ministro PAULO GALLOTTI, SEGUNDA TURMA, DJ DATA:01/08/2000)

    Logo, equivocada a assertiva em exame, ao confrontar jurisprudência firmada pelo STJ.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Gab: ERRADO

    De acordo com Luiz Felipe Bezerra, A Lei 8.666/93 prevê a possibilidade de readequar a equação econômico-financeira nas hipóteses de álea ordinária e extraordinária. Com base na literalidade das palavras:

    • Álea Ordinária: risco relativo a possível ocorrência de evento futuro desfavorável, mas previsível ou suportável, por ser usual no mercado; esse risco pode ser mitigado por correto planejamento e conhecimento dos custos necessários para cumprir o contrato. Por outro lado;

    • Álea Extraordinária: risco decorrente de evento futuro imprevisível que, por sua extemporaneidade, impossibilidade de previsão e onerosidade excessiva a um dos contratantes, desafie todos os cálculos feitos quando da orçamentação e da formulação da proposta na licitação.

    Assim, é fácil notar que a questão faz referência à álea ordinária, pois a convenção coletiva é previsível (anual) e determinística. Portanto, sem base para alegar revisão com teor na teoria da imprevisão.

    FONTE: Terceirização: Legislação, Doutrina e Jurisprudência - 2° Edição - Jorge Ulisses Jacoby e Murilo Jacoby. pág. 226.

    Erros, mandem mensagem :)


ID
1305406
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de licitações e contratos, julgue o seguinte item.
O inadimplemento do contrato administrativo por culpa da administração pública gera a obrigação de indenizar o contratado por todos os prejuízos suportados, acrescidos de juros e correção monetária.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Outrossim, ainda no campo do inadimplemento das obrigações, o artigo 389 do Código Civil, dispõe que não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária, segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado, norma esta, aplicável a todos os contratos, inclusive aos administrativos, já que inexiste previsão a respeito de qualquer prerrogativa especial relativa aos efeitos da inadimplência contratual (CARVALHO FILHO, 2011, p. 192).

    Por fim, a corroborar o raciocínio acima exposto, importante lembrar que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça já se encontra pacificada em relação à necessidade de pagamento com correção monetária e juros, caso ocorra inadimplência contratual por parte da Administração, ainda que o contrato não seja rescindido (BRASIL, 2005).

    http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/65950/2/a2_m04_s14_l17Print.pdf

  • A inexecução do contrato está prevista no art. 77 da Lei de licitações 8.666/93:

     Art. 77 – A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão com as conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.


    Como já se falou a inexecução pode ser parcial ou total; na inexecução parcial uma das partes, ou a administração pública, por exemplo, não observa um prazo estabelecido numa certa clausula no caso da inexecução total o contratado não executa o objeto do contrato. 

    Qualquer dessas situações pode ensejar responsabilidade para o inadimplente, ocasionando sanções contratuais e legais proporcionais à falta cometida pelo inadimplente, estas sanções variam desde as multas, a revisão ou a rescisão do contrato.

  • Há controvérsias. A assertiva refere-se a TODOS os prejuízos suportados. Entretanto, não é de consenso o pagamento de Lucros Cessantes. Normalmente a Administraçao nao paga esse prejuizo mas tao somente aqueles elencados no Art. 79 , 8.666.

  • Artigo 79 8666.

    § 2o  Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:

    I - devolução de garantia;

    II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão;

    III - pagamento do custo da desmobilização.

  • As hipóteses de rescisão do contrato administrativo sem culpa do particular contratado encontram-se previstas no art. 78, incisos XII a XVII, da Lei 8.666/93, ao passo que as consequências daí decorrentes têm base no art. 79, §2º, do mesmo diploma legal, abaixo transcrito:

    "Art. 79 (...)
    § 2o  Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:
    I - devolução de garantia;
    II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão;
    III - pagamento do custo da desmobilização."

    Em relação aos juros e correção monetária, a assertiva em exame está devidamente amparada na doutrina de José dos Santos Carvalho Filho, que assim sustenta sobre o tema:

    "Havendo atraso no pagamento da prestação ajustada, a Administração, mesmo que o contrato não seja rescindido, deve arcar com o ônus dos juros de mora e da correção monetária. Por isso, já se decidiu que 'é obrigatória a atualização monetária em caso de impontualidade no pagamento de obras e serviços públicos, não implicando tal correção ganho de capital, mas servindo apenas para garantir o poder aquisitivo da moeda corroída pelo processo inflacionário'.
    O novo Código Civil, finalmente, espanca toda e qualquer dúvida sobre os efeitos do inadimplemento de obrigações. Segundo o art. 389, se não for cumprida a obrigação, 'responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária, segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado" A disciplina alcança todos os contratos, inclusive os contratos administrativos, eis que inexiste previsão a respeito de qualquer prerrogativa especial relativa aos efeitos da inadimplência contratual. Por outro lado, não se pode considerar o Estado devedor privilegiado sem que haja expressa disposição legal. Se for inadimplente, deve arcar com todos os ônus decorrentes de seu inadimplemento."

    De tal maneira, a assertiva em exame se mostra correta, eis que respaldada na legislação de regência e na doutrina pertinente.


    Gabarito do professor: CERTO

    Referências Bibliográficas:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 209.


ID
1305409
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de licitações e contratos, julgue o seguinte item.
A única modalidade de licitação admitida pelo ordenamento jurídico brasileiro para a concessão de serviços públicos é a concorrência.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO. De acordo com a Lei 8. 987/95 estaria certo?


    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

      III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;


  • Pode ser leilão também. Basta lembrar das concessões das rodovias feitas mediante leilão.

  • ERRADO

    A concessão pode ser feita mediante CONCORRÊNCIA OU PERMISSÃO


    LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.   

    Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

      I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

      II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

      III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

      IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    Art. 3o As concessões e permissões sujeitar-se-ão à fiscalização pelo poder concedente responsável pela delegação, com a cooperação dos usuários.

     Art. 4o A concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública, será formalizada mediante contrato, que deverá observar os termos desta Lei, das normas pertinentes e do edital de licitação.

     Art. 5o O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo.


  • Alguém pode dizer qual o erro. a Lei 8666 não é clara a respeito e pelas buscas que fiz a questão estaria correta.

    Discordo do comentário abaixo pq permissão não é MODALIDADE de licitação.

    Concessão - Exige Licitação modalidade Concorrência 

    Fonte: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/concessao-e-permissao-de-servicos-publicos



  • Lei 8.666


    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.


    Pregão (Lei 10.520/2002) 

  • E agora Arnaldo? ?? 

    As concessões obrigatoriamente devem ser precedidas de licitação na modalidade concorrência,  enquanto as permissões devem obrigatoriamente ser precedidas de licitação,  mas a lei não específica a modalidade. 

    Permissão não é modalidade de licitação. 

    Pablo, leilão é venda, alienação de bens móveis/ imóveis,  produtos legalmente apreendidos ou penhorados.  De onde você tirou isso??



  • Qual é a justificativa do erro?

  • "Linhas de serviço de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros. Decreto presidencial de 16 de julho de 2008. Privatização. Desestatização. Art. 2º, § 1º, b, da Lei 9.491/1997. Transferência para a iniciativa privada da execução de serviços públicos de responsabilidade da União. Art. 21, XII, e, da CF. Possibilidade de desestatização de serviços públicos de responsabilidade da União já explorados por particulares. Denegação da ordem. A titularidade dos serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros, nos termos do art. 21, XII, e, da CF, é da União. É possível a desestatização de serviços públicos já explorados por particulares, de responsabilidade da União, conforme disposto no art. 2º, § 1º, b, parte final, da Lei 9.491/1997. Inexistência de concessão ou de permissão para a utilização de algumas linhas, além da iminente expiração do prazo de concessão ou permissão de outras linhas. Existência de decisões judiciais proferidas em ações civis públicas propostas pelo Ministério Público Federal que determinam a imediata realização de certames das linhas em operação. Possibilidade de adoção da modalidade leilão no caso em apreço, nos termos do art. 4º, § 3º, da Lei 9.491/1997. Necessidade de observância do devido processo licitatório, independentemente da modalidade a ser adotada (leilão ou concorrência)." (MS 27.516, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 22-10-2008, Plenário, DJE de 5-12-2008


    § 3° Nas desestatizações executadas mediante as modalidades operacionais previstas nos incisos I, IV, V, VI e VII deste artigo, a licitação poderá ser realizada na modalidade de leilão.  
  • Só uma breve correção: a permissão não é modalidade de licitação, mas, tal qual a concessão, trata-se de um tipo de delegação de serviço público a terceiros. O erro da questão, conforme já reiterado pelos colegas, está no fato de afirmar que a única modalidade aceita para a concessão de serviços públicos seria a concorrência, quando na verdade aceita-se também o Leilão



    Cumpre aqui observar que, embora o texto da lei 8987 especifique a Concorrência como única modalidade cabível nas concessões de serviços públicos, a lei 9074 criou possibilidades de realizar concessões através de leilão. 

    Vejam a referida lei na íntegra em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9074cons.htm


    Vale sempre lembrar que as únicas modalidades de licitação reconhecidas pela lei 8666/93 são:
     - Concorrência 

    - Tomada de Preços 

    - Convite 

    - Leilão 

    - Concurso

  • Olá, Evelin! Dá uma conferida na sua afirmação: A concessão pode ser feita mediante CONCORRÊNCIA OU PERMISSÃO. 

    Na realidade, é CONCORRÊNCIA OU LEILÃO.  

  • Pode ser utilizada a modalidade Leilão e Concorrência.

    Modalidade Leilão prevista na Lei 9.074/95.

    Modalidade Concorrência Lei 8.987/95.

  • A regra geral geral é licitação por meio de concorrência, entretanto, o leilão foi previsto pela lei 9.074/95 para caso de privatização de pessoas administrativas sob controle direto ou indireto da União.

  • Concessão de serviço público em regra é concorrência. 

    Exceção: A concessão será por leilão quando o serviço estiver no programa nacional das privatizações (PND). 

  • A licitação para a concessão, também pode ser realizada na modalidade leilão, em casos específicos:

    Lei nº 9.074/1995.

    Art. 17.  O poder concedente deverá definir, dentre as instalações de transmissão, as que se destinam à formação da rede básica dos sistemas interligados, as de âmbito próprio do concessionário de distribuição, as de interesse exclusivo das centrais de geração e as destinadas a interligações internacionais.    

     § 1o  As instalações de transmissão de energia elétrica componentes da rede básica do Sistema Interligado Nacional - SIN serão objeto de concessão, mediante licitação, na modalidade de concorrência ou de leilão e funcionarão integradas ao sistema elétrico, com regras operativas aprovadas pela Aneel, de forma a assegurar a otimização dos recursos eletroenergéticos existentes ou futuros. 


    Art. 27. Nos casos em que os serviços públicos, prestados por pessoas jurídicas sob controle direto ou indireto da União, para promover a privatização simultaneamente com a outorga de nova concessão ou com a prorrogação das concessões existentes a União, exceto quanto aos serviços públicos de telecomunicações, poderá:

      I - utilizar, no procedimento licitatório, a modalidade de leilão, observada a necessidade da venda de quantidades mínimas de quotas ou ações que garantam a transferência do controle societário;

      II - fixar, previamente, o valor das quotas ou ações de sua propriedade a serem alienadas, e proceder a licitação na modalidade de concorrência.




  • De acordo com o Plano Nacional de Desestatização (Lei 9.491/97), há situações em que a concessão de serviço público poderá ser feita mediante leilão.

  • Lei 9.074 Art. 27. Nos casos em que os serviços públicos, prestados por pessoas jurídicas sob controle direto ou indireto da União, para promover a privatização simultaneamente com a outorga de nova CONCESSÃO ou com a prorrogação das concessões existentes a União, exceto quanto aos serviços públicos de telecomunicações, PODERÁ:


      I - UTILIZAR, no procedimento licitatório, A MODALIDADE DE LEILÃO, observada a necessidade da venda de quantidades mínimas de quotas ou ações que garantam a transferência do controle societário.



    GABARITO ERRADO

  • Concessão de direito real de uso de bem público e em concessão de serviço público: em regra a modalidade de licitação é a concorrência, mas se tiver incluído no Programa nacional de Desestatização a modalidade licitatória passa a ser, excepcionalmente, o leilão;

  • Professora do Sóinss não mencionou está exceção citada nos comentários. Ainda bem que temos muitos alunos esforçados que buscam conhecimento porque se fossemos esperar ajuda desse professor. 

  • É claro que os professores não falam tudo. Você tem que ir atrás e procurar, até pq se for só estudar pelas aulas de cursinho ninguém passa. O negocio é fazer complementação, sentar a bundinha na cadeira e estudar, fazer questão e assim vai aprendendo...

  • PESSOAL, OBSERVEM O GABARITO DEFINITIVO DESSA PROVA E VCS VERAO QUE O ITEM ESTA ERRADO 

  • Lei 8666
    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I – concorrência: § 1º  é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    II - tomada de preços: § 2º é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    III – convite: § 3º é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    IV – concurso: § 4º é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    V – leilão: § 5º é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

  • A lei de concessões não somente assentou a obrigatoriedade de licitação para a escolha do concessionário, como ainda fixou que a modalidade licitatória para o caso é a concorrência, aplicando-se a exigência quer para as concessões simples, quer para as precedidas da execução de obra pública (arts. 2º, II e III, e 14).
    (fonte: José do Santos Cavalho Filho)



  • Colaborando, copiando o comentário da colega...


    Concessão de serviço público em regra é concorrência. 

    Exceção: A concessão será por leilão quando o serviço estiver no programa nacional das privatizações (PND). 


  • Meteu o Diabo "de serviço público "no meio da questão e a nossa mente não leu.

  • O pregão também é admitido.

  • Com todo respeito, o Douto mestre não entendeu a pergunta.A regra geral geral é licitação por meio de concorrência, entretanto, o leilão foi previsto pela lei 9.074/95 para caso de privatização de pessoas administrativas sob controle direto ou indireto da União.

  • Pela Lei 8987/95 que regulamenta a concessão de Serviços Públicos é obrigatório a licitação na  modalidade Concorrência. Para Permissão que é permitido qualquer tipo de modalidade de Licitação...Me corrija se eu estiver errada.

  • Concorrência ou leilão. Gabarito Errado.

  • O gabarito definitivo do CESPE é errada a assertiva. Conferi lá no site.

  • Não é a ÚNICA modalidade. CONCORRÊNCIA é a REGRA. 

  • Ate concordo que existas outras formas de licitação, mais a questão fala, concessão de serviços públicos, unica modalidade que existe para ela é a  concorrência . Só se eu estiver muito enganada.

     

    Sei la...

  • A regra geral geral é licitação por meio de concorrência, entretanto, o leilão foi previsto pela lei 9.074/95 para caso de privatização de pessoas administrativas sob controle direto ou indireto da União.

  • Cliquei pra ver o comentário do professor e a resposta dele nada tem a ver com o que a questão pede. Fui ver os comentários dos colegas e ainda bem que muitos identificaram isso também. Enfim, no art. 2º da Lei 8.987/1995 consta: II - concessão de serviço público:  a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.  Porém, é facultado o uso da modalidade leilão a determinadas concessões de serviços públicos. Por exemplo, no caso de leilão para promover a privatização de pessoas jurídicas sob controle direto ou indireto da União, simultaneamente com a outorga de nova concessão (art. 27 da Lei 9.074/1995) e as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica (art. 8º da Lei 12.783/2013)

  • Gabarito errado! Concorrência regra geral, porém pode na modalidade leilão.
  • GABARITO: ERRADO.

     

    O professor do QC ta de sacanagem.


     

    CONcessão de serviço público em regra é CONcorrência.

    Concessão será por LEILÃO quando o serviço estiver no programa nacional das privatizações.

     

    BONS ESTUDOS!

  • Concessão é por concorrência......tá explícito na lei caramba!!!!Esse tipo de coisa derruba viu

  • Concorrência regra geral> leilão exceção 

  • Se não fizesse esta questão juro que iria levar para a prova somente concorrência, alías nunca vi professor se relacionar a isso.

    Passar, só Deus escrevendo nosso nome mesmo, pq creio que ninguém tem bola de cristal para advinhar as jurisprudências que a banca adota. Se matar de estudar, pelo menos para mim ainda nãoé o suficiente !!   

  • VEJAM O MEU COMENTÁRIO A RESPEITO DO COMENTARIO DO "MESTRE" PROFESSOR DO QC.

     

    "O comentário nada tem relação com o objeto da questão. Estamos falando de concessão de serviços públicos, regidas pela lei 8987/95, situação em que a doutrina revela que a modalidade de licitação será necessariamente concorrência. Entretanto, há hipótese de utilização do leilão nas concessões, nos casos do programa nacional das privatizações (PND). 
    O comentário do professor é IMPERTINENTE à questão. Pura cópia e cola da lei 8666/93, o que dá a entender que o comentarista sequer se deu o trabalho de ler o enunciado da questão, fato lamentável!"

     

    Lamentável. O comentário dos colegas aqui são melhores do que os de muitos professores!!! Valeww galera!!

     

     

  • Descordo do gabarito da questão, pois a Lei 8987/95 prevê apenas a modalidade concorrência para concessão de serviço público, além do mais, o professor não se deu ao trabalho de explicar o por que da questão estar errada, simplesmente escreveu quais tipos de licitação.

  • LEI Nº 9.074

    Art. 29. A modalidade de leilão poderá ser adotada nas licitações relativas à outorga de nova concessão com a finalidade de promover a transferência de serviço público prestado por pessoas jurídicas, a que se refere o art. 27, incluídas, para os fins e efeitos da Lei no 8.031, de 1990, no Programa Nacional de Desestatização, ainda que não haja a alienação das quotas ou ações representativas de seu controle societário.

    Art. 27. Nos casos em que os serviços públicos, prestados por pessoas jurídicas sob controle direto ou indireto da União, para promover a privatização simultaneamente com a outorga de nova concessão ou com a prorrogação das concessões existentes a União, exceto quanto aos serviços públicos de telecomunicações, poderá:

            I - utilizar, no procedimento licitatório, a modalidade de leilão, observada a necessidade da venda de quantidades mínimas de quotas ou ações que garantam a transferência do controle societário;

            II - fixar, previamente, o valor das quotas ou ações de sua propriedade a serem alienadas, e proceder a licitação na modalidade de concorrência.

  • Nos casos de "privatizações de serviços públicos" e de concessões para geração, transmissão e distribuição de energia elétrica poderá ser usada a modalidade leilão.

  • Leilão ou Concorrência

  • Em regra sim

  • Pensei que nesse tipo de questão o que valia era a regra!! descordo do gabarito.

  • Lembrando que, segundo o Cespe, é cabível também a dispensa.

  • Temos a exceção. ....então não é a única! 

  • O tipo de questão que o candidadto desatento erra, incluindo a minha pessoa! Mas veja bem o enunciado:

    "A única modalidade de licitação admitida pelo ordenamento jurídico brasileiro para a concessão de serviços públicos é a concorrência."

    Pois bem, de fato a concessão, em regra, é precedida de licitação na modalidade concorreñcia, conforme os ditames da Lei 8987/95. Porem, a Lei    9491/97, que rege os  procedimentos relativos ao Programa Nacional de Desestatização, prevê de maneira excepcional, a realização de leilão. 

     

     

  • A questão fala que a ÚNICA modalidade de licitação admitida para a concessão é a Concorrência. Entretanto Concorrência é a REGRA! O que torna a questão INCORRETA! Admite-se a modalidade Leilão para os serviços elencados no Plano Nacional de Desestatização conforme o art. 29 da Lei 9.074/95.

  • As PPP inseridas do Programa Nacional de Desestatização podem ser entregues ao parceiro privado por meio de LEILÃO.
     

  • Concorrência e leilão são admitidos para a concessão de serviços públicos.
  • REGRA GERAL É A MODALIDADE CONCORRÊNCIA, ENTRETANTO, CONFORME MENCIONADO PELOS COLEGAS,  HÁ OUTROS CASOS.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Errado. Em regra sim, mas a exceção está no caso do leilão 

  • A regra é a concorrência. Entretanto, em se tratando de concessão inserida no Programa Nacional de Desestatização, aplica-se oLEILÃO.

  • Quando a Cespe usa palavras absolutas como "única", se preparem, eles querem saber se tem exceção.

  • As estatais no Brasil são privatizadas direto com o uso da modalidade leilão, nem tem como esquecer 

  • Concordo com o comentário do colega acima, quase não tem questões comentadas pelo professor.Até nas mais complexas!!!

  • Nos termos do artigo 175 da Constituição Federal, as concessões e permissões de serviços públicos sempre deverão ser precedidas de licitação. Não existem exceções a essa regra e a modalidade licitatória utilizada nas concessões será a concorrênciaTodavia, para responder às questões de prova é importante destacar que o parágrafo 3º, art. 4º, da Lei 9.491/1997, que altera procedimentos relativos ao Programa Nacional de Desestatização, permite a utilização da modalidade leilão nas seguintes espécies de desestatização:
    I - alienação de participação societária, inclusive de controle acionário, preferencialmente mediante a pulverização de ações;

    II - alienação, arrendamento, locação, comodato ou cessão de bens e instalações;

    III - dissolução de sociedades ou desativação parcial de seus empreendimentos, com a conseqüente alienação de seus ativos;
    IV - concessão, permissão ou autorização de serviços públicos.
    V - aforamento, remição de foro, permuta, cessão, concessão de direito real de uso resolúvel e alienação mediante venda de bens imóveis de domínio da União.
    Nesses termos, fique atento para o caput da questão, pois se a banca fizer referência expressa à Lei 8.987/1995, deverá ser utilizada a modalidade
    licitatória concorrência. Todavia, se a banca simplesmente estiver se referindo a uma das hipóteses acima, também poderá ser utilizada a modalidade leilão.

    FONTE: PONTO DOS CONCURSOS- PROFESSOR FABIANO PEREIRA.

    GABARITO: ERRADO
     

  • Poderá ser também através de leilão.

  • é dífcil não extrapolar a lei 8.987 nessas questões, meu concurso só consta essa lei a respeito de delegação

  • Art. 4º, VI e §3º da lei 9.491/97.

  • A RESPOSTA DESTA QUESTÃO DEPENDE DE:

    SE NO CABEÇALHO OU EDITAL TIVER A LEI DO PREGÃO E A 8666 - ESTÁ ERRADA

    SE NO CABEÇALHO OU EDITAL TIVER SOMENTE A 8666 - ESTÁ CORRETA

  • Só não será concorrência no âmbito do programa de privatizações (leilão). Essa é a exceção da exceção, mas fique ligado.

  • A regra é modalidade de concorrência.

    e a exceção? Leilão !

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 27. Nos casos em que os serviços públicos, prestados por pessoas jurídicas sob controle direto ou indireto da União, para promover a privatização simultaneamente com a outorga de nova concessão ou com a prorrogação das concessões existentes a União, exceto quanto aos serviços públicos de telecomunicações, poderá: I - utilizar, no procedimento licitatório,a modalidade leilão, observada a necessidade da venda de quantidades mínimas de quotas ou ações que garantam a transferência do controle societário.

  • EXCEÇÃO: LEILÃO

  • Nem sabia que tinha exceção pra isso. MDS!

  • Gab: ERRADO

    CONcessão = CONcorrência ou Leilão (regra e exceção, respectivamente).

  • falhei, em não me atentar ao leilão.

  • NOVIDADE LEGISLATIVA:

    LEI 8987/95

         Art. 1 As concessões de serviços públicos e de obras públicas e as permissões de serviços públicos reger-se-ão pelos termos do , por esta Lei, pelas normas legais pertinentes e pelas cláusulas dos indispensáveis contratos.

         II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;    

  • Errado

    Regra atual: concorrência e diálogo competitivo são as modalidades de licitação na concessão comum e na concessão precedida de execução de obra pública.

    Exceção: leilão quando o serviço está no programa de privatizações. 


ID
1305412
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao disposto na Lei n.º 8.666/1993, julgue o próximo item.
O prazo de vigência de qualquer contrato administrativo é determinado e adstrito à existência de créditos orçamentários.

Alternativas
Comentários
  • Questão inteligente, ah vai...  O examinador queria que soubéssemos as exceções

    Em regra : Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários,
    Exceção: exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;  II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.;  V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração

  • Na verdade Vanessa acho que o erro está em uma palavrinha trocada vejam: 

    Na lei 8666 está assim:  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários.

    Na questão está assim: O prazo de vigência de qualquer contrato administrativo é determinado e adstrito à existência de créditos orçamentários.

    Me corrijam se estiver errado!!!

  • COMPLEMENTANDO

    Os contratos administrativos têm sua vigência restrita aos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos contratos que tenham por objeto projetos relacionados a plano plurianual, serviços contínuos e locação de equipamentos e utilização de programas de informática. 

    FONTE: ART 57 DA LEI 8666/93

    http://egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/19885-19886-1-PB.pdf

  • Só complementando:

    Nos termos da Orientação Normativa n. 1 da AGU sobre Licitações e Contratos: “A  vigência do contrato de serviço contínuo não está adstrita ao exercício financeiro”. Sobre tema conexo, convém transcrever também a Orientação Normativa n. 3 da AGU: “Na análise dos processos relativos à prorrogação de prazo, cumpre aos órgãos jurídicos verificar se não há extrapolação do atual prazo de vigência, bem como eventual ocorrência de solução de continuidade nos aditivos precedentes, hipóteses que configuram a extinção do ajuste, impedindo a sua prorrogação”. 
    Por sua especial relevância, vale lembrar ainda o enunciado da Orientação Normativa n. 6 da AGU: “A vigência do contrato de locação de imóveis, no qual a Administração Pública é locatária, rege-se pelo art. 51 da Lei n. 8.245, de 1991, não estando sujeita ao limite máximo de

    sessenta meses, estipulado pelo inc. II do art. 57, da Lei n. 8.666, de 1993”.

    A legislação admite a prorrogação do contrato administrativo, que deve ser entendida como o aumento do prazo contratual, mantidas as mesmas condições anteriores e diante do mesmo contratado, desde que justificada por escrito e autorizada pela esfera competente. A prorrogação difere da renovação na medida em que esta pressupõe alguma modificação em cláusula contratual, por exemplo, no que diz respeito à forma de execução do contrato. Sobre a execução do contrato, convém destacar que o contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato (art. 71 da Lei n. 8.666/93). A Administração Pública, na hipótese de inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais, não tem responsabilidade por seu pagamento. Porém, a Administração contratante responde solidariamente com o contratado somente pelos encargos previdenciários resultantes da execução do contrato.


  • Acho que a questão trouxe os dois erros, um quando ela diz qualquer, sendo que há exceções e o outro a troca dos termos vigência por existência: "O prazo de vigência de qualquer contrato administrativo é determinado e adstrito à existência de créditos orçamentários."
    Pra ficar bem claro que está errado, e não cabe recurso!! Rsrsrsrs...

  • O prazo de vigência de QUALQUER contrato administrativo é determinado e ADSTRITO à existência de créditos orçamentários.
    R: Errada.

    Como regra geral, a duração dos contratos administrativos é limitada à vigência dos respectivos créditos orçamentários (art. 57, caput). A Lei 8.666/93, entretanto, estabelece as seguintes exceções:

    a) contratos relativos aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório (art. 57, I);
    b) contratos relativos à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada à sessenta meses (art. 57, II). Esse prazo, e, caráter excepcional, poderá ser prorrogado por até doze meses, devendo essa prorrogação adcional ser devidamente justificada, sendo exigida, ainda, autorização da autoridade superior (art. 57, §4º);
    c) contratos relativos ao aluguel de equipamentos e a utilização de programas de informática,podendo a duração estender-se pelo prazo de até quarenta e oito meses após o início da vigência do contrato;
    d) contratos celebrados nas hipóteses de licitação dispensável previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII E XXXI do art. 24,os quais poderão ter vigência por até cento e vinte meses, caso haja interesse da administração (art. 57, V).

  • Muito embora a regra geral seja mesmo no sentido de que os contratos administrativos, baseados na Lei 8.666/93, tenham seu prazo adstrito à existência de créditos orçamentários, ou seja, duração de 1 (um) ano, há exceções, as quais encontram-se previstas no art. 57, incisos I ao III. Logo, incorreta a afirmativa ora comentada, ao desprezar tais exceções.

    Gabarito: Errado
  • Vanessa, colocação inteligente, porém o Cespe só costuma perguntar sobre exceções quando expresso na questão ou quando se utiliza das palavras "sempre", "somente", etc.

    O erro está na palavra existência, quando na verdade o certo é vigência, como apontado pelos colegas.
    Estava ponderando sobre a diferença entre essas duas palavras e existe... quando a LOA é aprovada, o crédito orçamentário já existe e é valido, mas ineficaz, porque há um prazo de vacatio legis até o começo do próximo ano para que a LOA seja eficaz, consequentemente iniciando o prazo de vigência do crédito. O contrato fica condicionado ao prazo de vingência.
  • na verdade, quando a questão fala de contratos administrativos que não estão adstritos à vigência de crédito orçamentário, ela está levando em conta os contratos que não geram despesas, como no caso dos contratos assinados após leilões.

    essas exceções colocadas ai nos comentários continuam adstritas à vigência do crédito, só que podem ser prorrogadas, contanto que os créditos estejam vigentes.

  • Questão bacana, interpretação de AFO com Direito Administrativo - tipo de questão cada vez mais recorrente nas provas...

  • Em regra, os contratos administrativos têm duração determinada e adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários,

    A questão forçou muito a barra ao falar que QUALQUER contrato tenha a mesma vigência.

    Item errado.

  •  Gabarito: ERRADO

    -

    COMPLEMENTANDO:

    -

    Q436674 - Com base na Lei n.º 8.666/1993, julgue o seguinte item, no que concerne à contratação de serviços de natureza continuada pela administração pública.

    -
    A duração do contrato administrativo ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, sendo exceção a contratação de serviços a serem executados de forma contínua. GABARITO: CERTO

    -

    -

    Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno. II Coríntios 4:16-17-18. Bíblia.


  • com questoes cespe, todo cuidado com palavras com nocoes extremas: qualquer, todo, nenhum, eminentemente, etc..geralmente eh pegadinha.

  • A palavra QUALQUER invalidou esse questão.

    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:



  • O prazo de vigência de qualquer contrato administrativo é, EM REGRA, adstrito à vigência dos créditos orçamentários. No entanto, essa regra não é absoluta, visto que a própria norma estabelece, em seu art 57, os casos excepcionais de vigência. Além disso, é oportuno lembrar que é vedado o contrato administrativo com prazo de vigência indeterminado. ERRADA

  •  Duração do contrato: deve ser correspondente a  duração do crédito orçamentário que pode ter duração de até 12 meses. 


    Exceção: 

    I)Contratos com previsão no plano plurianual podem chegar até 4 anos. - Lei 8666.

    II) Contratos de prestação de serviço contínuo podem chegar até 60 meses; prorrogáveis por mais 12 meses em caráter excepcional, devidamente justificado e com autorização da autoridade competente.- Lei 8666.

    III) Aluguel de equipamentos de informática até 48 meses. - Lei 8666.

    IV) Contrato de permissão e concessão de serviço: depende da lei - LRF. 

    V) Sem desembolso para a administração: prazo maior (determinado) - LRF.

  • GABARITO: ERRADO 

    Contratos que não geram despesas não precisam estar previsto na lei orçamentária. logo, não precisam respeitar o prazo do art. 57. ressalta-se que não são contrato por prazo indeterminado, apenas não precisam respeitar o prazo da lei. por exemplo: serviço de concessão que são remunerado por tarifas do usuário.


  • Q436674

    Com base na Lei n.º 8.666/1993, julgue o seguinte item, no que concerne à contratação de serviços de natureza continuada pela administração pública.

    A duração do contrato administrativo ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, sendo exceção a contratação de serviços a serem executados de forma contínua.

    CERTO

  • O prazo de vigência de qualquer contrato administrativo é determinado e adstrito à existência de créditos orçamentários.

     

    Esse termo qualquer torna a questão errada, pois dar a entender que é todo e qualquer contrato, uma vez que a lei admite exceções que é o caso de:

     

    a) Projetos incluídos no PPA - 4 anos;

     

    b) Serviços de execução continuada - até 60 meses e excepcionalmentte por mais 12 meses;

     

    c) Aluguel equipamentos e programas informática - até 48 meses;

     

    d) segurança nacional e inovação tecnológica (licitação dispensável) - até 120 meses 

  • E agora? Considero a regra ou a exceção? Tomar no c....

  • O prazo de vigência de qualquer contrato administrativo é determinado e adstrito à existência de créditos orçamentários.

    CORREÇÃO: qualquer? NÃO! Há exceções, como, por exemplo, os de 48 meses, 60 meses, 120 meses, etc. para situações específicas.

    GABARITO: ERRADO.


ID
1305415
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao disposto na Lei n.º 8.666/1993, julgue o próximo item.
É inexigível a licitação para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por intermédio de empresário exclusivo, desde que o referido profissional seja consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    § 1o Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    § 2o Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.


  • Questão correta, outra semelhante ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2010 - TRE-BA - Analista Judiciário - Taquigrafia Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Inexigibilidade de licitação; 

    Há inexigibilidade de licitação na hipótese de contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por meio de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública. 

    GABARITO: CERTA.

  • O artigo 25, inciso I fala sobre inviabilidade de competição, a questão não menciona inviabilidade de competição, alguém poderia explicar por que a questão está certa?

  • Allan, pelo que entendi da questão todos estão sendo serviços especificos, no caso, nao há como ter competição entre eles. É inexigivel competição.

  • Allan, caso a administração de determinado município queira contratar a cantora Ivete Sangalo,consagrada pela crítica especializada e pela opinião pública, a licitação será inexigível. Visto que só existe uma Ivete Sangalo, não existe competição.

  • gabarito: certo

    É inexigivel a licitação:


    1) fornecedor exclusivo


    obs: vedada a preferência de marca


    2)contratação de serviços técnicos de natureza singular com profissionais ou empresas de notória especialização.


    obs:vedada para serviços de publicidade e divulgação.


    3)contratação de profissional de qualquer setor artístico,diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou opinião publica

  • Art. 25. da Lei 8.666/93  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
  • 1) LICITAÇÃO DISPENSADA -------------> A lei DISPENSA a licitação.     (✖)  

    2) LICITAÇÃO DISPENSÁVEL ------------> PODE ou NÃO ocorrer a licitação. (fica a critério da administração) ¯\(°_o)/¯ 

    3) INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO------------> IMPOSSIBILIDADE de competição. ᕦ( ͡° ͜ʖ ͡°)

     

    → O art. 25 prevê um rol EXEMPLIFICATIVO das hipóteses de inexigibilidade. 

     

    → Como são apenas 3 incisos, geralmente eles que são cobrados em prova. Ou seja, é mais fácil decorá-los. Assim, basta ter em mente que a licitação é INEXIGÍVEL quando "houver inviabilidade de competição". Todavia, segue um macete para lembrar das 3 hipóteses elencadas na Lei 8666: 

     

    → Basta lembrar que o ARTISTA é EXNObE - [̲̅$̲̅(̲̅ ͡° ͜ʖ ͡°̲̅)̲̅$̲̅]

     

    I - EXclusivo -  (representante comercial) - (vedada a preferência de marca) ❤‿❤

    II - NOtória Especialização + ATIVIDADE SINGULAR (profissionais ou empresa - serviços técnicos) 凸(¬‿¬)

    III - ARTISTA consagrado pela crítica ☆♪ (☞゚∀゚)☞  ☆♪

     

    - Por fim, é bom lembrar que é vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.   X (◕‿-) ☞ ☎

     

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    -A situação do item II é a mais complexa. Conforme entendimento do Tribunal de Contas da União (Súmula 252/2010), devem estar presentes,SIMULTANEAMENTE, três requisitos para que ocorra a inexigibilidade prevista no inciso II do artigo 25 da Lei 8.666/1993:


    Serviço técnico especializado, entre os mencionados no artigo 13 da Lei;

     _/|''|''''\__    (°ロ°)☝ 
    '-O---=O-°

    →Natureza singular do serviço; e 【★】
    Notória especialização do contratado.(Cespe já considerou como '' reconhecida idoneidade'' -  ver  Q336707   (̿▀̿ ̿Ĺ̯̿̿▀̿ ̿)̄

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

     

    Fonte: http://www.macetesparaconcurseiros.com.br/2015/07/inexigibilidade-de-licitacao-macete.html

     

  • ''NÃO HÁ VIABILIDADE DE COMPETIÇÃO, PORQUE NINGUÉM CANTA COMO O REI, ROBERTO CARLOS!''

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • A resolução da presente questão pressupõe que se aplique o teor do art. 25, III, da Lei 8.666/93, que assim preconiza:

    "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública."

    Logo, por se tratar de assertiva que conta com expresso amparo legal, inexistem equívocos a serem apontados.

    Do exposto, correta a proposição em exame.


    Gabarito do professor: CERTO

  • No que se refere ao disposto na Lei n.º 8.666/1993, é correto afirmar que: É inexigível a licitação para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou por intermédio de empresário exclusivo, desde que o referido profissional seja consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • PENSA

    PRODUTOR EXCLUSIVO

    NATUREZA SINGULAR

    ARTISTA

    @futuroagentefederal2021


ID
1305418
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao disposto na Lei n.º 8.666/1993, julgue o próximo item.
Na fase interna da licitação, a autoridade competente determina a realização do processo licitatório, define seu objeto e indica o recurso orçamentário; na fase externa, a mesma autoridade convoca os interessados, por edital ou carta-convite, analisa as condições dos interessados que afluem à licitação (habilitação), julga as propostas e homologa e adjudica o objeto da licitação.

Alternativas
Comentários
  • Certo. Segundo MAZZA (2014):  

        Cada modalidade licitatória possui um procedimento próprio. No entanto, a sequên­cia de fases observa sempre o padrão empregado no procedimento da concorrência.

        Assim, o estudo das fases da concorrência permite compreender as linhas gerais de todos os procedimentos licitatórios.

        A concorrência é dividida em duas grandes etapas: fase interna e fase externa.

        A fase interna compreende todos os atos anteriores à publicação do edital, envolvendo: a) elaboração de projeto básico para obras e serviços de engenharia; b) orçamento detalhado; c) previsão de recursos orçamentários e compatibilidade com o Plano Plurianual (PPA); d) abertura de processo administrativo para verificação da necessidade da contratação e designação de comissão.

    Importante: Se o objeto contratado tiver valor superior a cem vezes o limite mínimo da concorrência, isto é, acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) para obras e serviços de engenharia, é necessária a realização de audiência pública (art. 39, caput, da Lei n. 8.666/93).

      A elaboração do instrumento convocatório encerra a fase interna.

        A fase externa inicia­-se com a publicação do edital e inclui basicamente cinco etapas: a) instrumento convocatório; b) habilitação; c) classificação; d) homologação; e) adjudicação

  • Esta questão me pegou legal na prova. A autoridade que determina a realização do processo licitatório é a mesma que analisa, adjudica e homologa?? Foi isso que a questão deu a entender. Analisando melhor entendi que é a autoridade competente. 

  • FASE INTERNA: Onde se pratica todos os atos condicionados antes de se lancar o edital
    Inicio: Começa com a abertura do procedimento administrativo, devidemante autuado, protocolado e numerado, contend a utorização, o objeto e o recurso proprio para a despesa.
    OBS: Se o valor ultrapassar 100X o valor da concorrencia = 1.500.000.000, sera necessario audiencia publica

    I)  Atuacao do processo(capa, organização, enumerar)

    II)  Demonstração da necessidade

    III)  Recurso Orçamento: Dinheiro para custear a contratação

    IV)  Comissao de licitação: Nao precisam ser formados em direito

    Concurso: Julgamento por comissao especial com pessoas de reputacao ilibada e conhecimento na area. Não necessariamente servidore

    Investira por 1 ano, vedada a reconducao da totalidade de seus membros para a mesma comissao

    Convite a comissao, em pequenas unidades podera ser designado por autoridade competente.

    V)Elabora o Edital: Comissao elabora
    Condicoes do edital – Art 40: Documentos, Selacao, data, horário, local, dia hora, etc
    VI)Edital submetido ao parecer jurídico

    VII)Apos: É autorizado formalmente a autorização do certame.  Autorizacao do certame


  • Não há muito o que acrescentar ao enunciado desta questão, uma vez que já contém descrição precisa, embora resumidamente, dos aspectos essenciais das fases interna e externa da licitação. É válido mencionar, todavia, em complemento, que se o objeto a ser contratado versar sobre obras e serviços de engenharia e alcançar montante superior a cem vezes o limite mínimo da concorrência, vale dizer, acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), a lei impõe ainda a realização de audiência pública (art. 39, caput, Lei 8.666/93).

    Gabarito: Certo

  • Cassio, pensei como voce.

    De quem habilita e julga (comissão)

    e de quem homologa e adjuca...(Autoridade)

    e froiddddddd 

  • Segundo Gustavo Barchet (pg 438) em direito administrativo. "superada a fase de habilitação, os licitantes nela qualificados terão suas propostas JULGADAS PELA COMISSÃO DE LICITAÇÃO". Eu não entendi foi nada! Alguma alma explica a cabeça do examinador?

  • Também não entendi. O processo de licitação (fases interna e externa) está óbvio. O que não está é que a autoridade competente faz tudo, como se não existisse comissão de licitação. Mesma dúvida do Camargos.

  • Acredito que o termo AUTORIDADE foi colocado em seu sentido amplo, não restringindo seu significado a apenas uma pessoa/agente, mas a algo (como um Ministério ou um Tribunal) que englobaria todos os servidores nomeados para responderem por cada fase do procedimento licitatório em suas respectivas competências enunciadas em publicação oficial.

  • Que explicação péssima a do professor. Nós não temos dúvida nas fases internas e externa meu caro. Temos dúvida se é a mesma autoridade que é responsável pela faze interna e faze externa, uma vez que ao estudarmos, chegamos a conclusão que diverge do gabarito. Affff. Os cometários dos estudantes são infinitamente melhores que dos professores. 

    Desculpem foi só um desabafo porque continuo não entendendo a #$%$## da questão. 

  • não é possível que a mesma autoridade que julga as propostas seja a que homologa o procedimento

  • Eu acertei a questão por entender que a "mesma autoridade" que ele se refere, é a autoridade da fase interna que ele se refere no início da questão .

  • O inciso XVI do artigo 6ª, define comissão como,

    XVI - Comissão - comissão, permanente ou especial, criada pela

    Administração com a função de receber, examinar e julgar todos os

    documentos e procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento

    de licitantes.

    Ou seja essa comissão não é a que faz a fase interna da licitação mas somente a fase externa.

    Acredito que nesta questão o CESPE se referiu à autoridade competente superior que poderia fazer ambas as fases.

    Caso eu esteja errado me corrijam.

  • Basta lembrar: fase interna vai ser todo o processo que antecede o edital: a sua elaboração, a estratégia da proposta, a decisão do "produto" a ser licitado, do recurso orçamentário, etc. A fase externa é a partir do edital até todo procedimento posterior! Bons estudos.

  •  Gostei do macete Debora .


  • A mesma autoridade? Que eu saiba há dois protagonistas: O PREGOEIRO E A AUTORIDADE COMPETENTE. Por exemplo, quando se tem recurso, quem adjudica é a autoridade competente. Quando não há recurso,  quem adjudica é o próprio pregoeiro. Alguém poderia tirar minha dúvida?


    GABARITO: CORRETO.

  • Data venia ao colega, faZe foi #@*#

  • Boa noite, a colega Núbia referiu ao pregoeiro, contudo no enunciado da questão fala da Lei n. 8.666/93, e a lei do Pregão é a n. 10520/2002. 

    Não sei se consegui ajudar. 

    Abraço. 

  • "O Art. 43, Vl, da Lei 8.666/1993 determina que, após o julgamento pela comissão, esta remeta o processo à autoridade competente para que ela homologue o procedimento e adjudique o objeto da licitação ao vencedor". (Direito administrativo descomplicado). 

  • A questão, ao meu ver, generalizou. Deveria ser considerada incorreta. Porém, não cabe a nós discutirmos com o CESPE.

    Vamos aos tópicos:

    - Na questão, o termo "licitação" foi usado de forma genérica, sendo a única limitação aparente o enunciado da questão,o qual usou o número da respectiva lei de abrangência - "No que se refere ao disposto na Lei n.º 8.666/1993...". Neste caso, considerei todas as modalidades existentes nessa lei.

    - Como considerei todas as modalidade dessa lei - concorrência, tomada de preços, convite, leilão e concurso - julguei a questão como errada. 

    - Julguei como incorreta devido ao fato de a modalidade Leilão não necessitar de habilitação do participante nem a indicação do recurso orçamentário. Para fundamentar: Art.22, § 5o - "Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. "

    - Outro ponto a se enfatizar é o o caso da análise da situação dos licitantes, quando cabível. A questão diz que todas as etapas serão realizadas pela autoridade competente. Se assim fosse, nao era necessário que se fizesse o inciso XVI do Art. 6° da 8666, do qual consta: "Comissão - comissão, permanente ou especial, criada pela Administração com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento de licitantes."

    Pensando como a VANESSA IPD, estaria correta a questão e, provavelmente a banca considerou esse entendimento do MAZZA na elaboração da assertiva, considerando-a, portanto, como certa;

    Espero ter ajudado!


  • No pregão, a adjudicação é feita pelo pregoeiro, exceto em caso de pendência de recursos. Já nas demais modalidades, a homologação e a adjudicação são concentradas na autoridade competente pela autorização do certame.

    fonte: RONNY CHARLES

  • PELAMORDEDEUS! QQ ISSO CESPE? Pra que serve a p@##@ do Pregoeiro se a "autoridade competente" analisa as condições dos interessados que afluem à licitação (habilitação)?

  • Ohhh povo que gosta de procurar chifre em cabeça de cavalo. É certo. E pronto. 

  • No que se refere ao disposto na Lei n.º 8.666/1993, julgue o próximo item...

  • Deveria ser anulado.


    A interpretação singular do termo a mesma autoridade leva a crer que um único servidor realizou todo o procedimento licitatório.

  • Nos resta torcer para que não caia questões absurdas como essa na prova.


    As etapas de habilitação dos licitantes e julgamento das propostas são efetivadas por uma comissão, denominada comissão de licitação ou comissão julgadora.

    fonte:  MA e VP - licitações - pagina 600.

  • pessoal, posso estar totalmente errado, mas como a questão é meio louca não custa tentar: será que o "ponto e virgula" entre as duas frases não retira a relação de uma frase com a outra. Ai teriamos que analisar as duas frases separadas. Ai de certo modo: 

    "Na fase interna da licitação, a autoridade competente determina a realização do processo licitatório, define seu objeto e indica o recurso orçamentário". E "na fase externa, a mesma autoridade convoca os interessados, por edital ou carta-convite, analisa as condições dos interessados que afluem à licitação (habilitação), julga as propostas e homologa e adjudica o objeto da licitação".

  • E em que parte da história entra o trabalho da comissão de licitação? rsrsrs

  • Entre o preço do QC antes de ter comentário de professor e o preço agora (mais de 100% de aumento)...prefiro antes. Os comentários da galera são suficientes.

  • No que se refere ao disposto na Lei n.º 8.666/1993, julgue o próximo item.
    Na fase interna da licitação, a autoridade competente determina a realização do processo licitatório, define seu objeto e indica o recurso orçamentário; na fase externa, a mesma autoridade convoca os interessados, por edital ou carta-convite, analisa as condições dos interessados que afluem à licitação (habilitação), julga as propostas e homologa e adjudica o objeto da licitação.

    -> Galera, após me indignar com esse gabarito, analisei a questão de várias maneiras e entendi o propósito do examinador:

    Ele se refere a autoridade competente o órgão que pretende realizar a licitação. Exemplo, caso o ministério do trabalho queira realizar a licitação para contratar empresa que realizará uma obra de um novo estacionamento para o órgão sua autoridade competente, no caso, autoridade máxima do órgão irá realizar todos estes procedimentos acima citado. Não dependerá de outro orgão ou autorização.  A autoridade competente possui toda autonomia. 

    Se formos interpretar a questão a luz da lei 8.666/93 dividindo as fases interna e externa, cada etapa é constituída de uma equipe ou repartição instalada dentro do órgão, departamento de orçamento, comissão de licitação, autoridade competente para homologar e adjudicar, e no caso da questão o “LOUCO” do examinador perguntou em geral como é feito o procedimento.  

  • Essa "Autoridade" que tudo faz na licitação tem força divina. 

  • Correto!

    as decisões incumbem à autoridade, já os procedimentos (procedimentos como convocação, verificação de documentação etc..)  da licitação cabe ao pregoeiro/ licitador/ comissão

  • Se for assim, não serve para nada alguns incisos dos decretos do pregão, quando diz que o pregoeiro deve encaminhar à autoridade competente os recursos.  ¬¬

  • Eu acho que o examinador elaborou esta questão com base no art. 43, VI também, conforme disse o Alex Rodrigues. Ou senão outra possivilidade, seria o examinador ter considerado "comissão" como sinônimo de autoridade competente, da mesma maneira que na CF, em alguns dispositivos usam o termo juízes como sinônimos de órgãos (CF, art. 92, 106, 111, 118, 122).

     

    Gabarito Certo.

     

     

    ----

    "Porque para Deus não haverá impossível em todas as suas promessas." Lucas 1.37.

  • É nesse tipo de questão que você poderá errar, por mais que estude, pois irá depender da maldita interpretação.

    Se você está alinhando com o pensamento do examinador, acerta, caso contrário, erra. Simples assim.

    Ora, bolas!!

  • A mesma autoridade (competente):

     

    (a) - "(...) analisa as condições dos interessados que afluem à licitação (habilitação)​, julga as propostas  (...)"

    "As etapas de habilitação dos licitantes e julgamento das propostas são efetivadas por uma comissão, denominada de comissão de licitação ou comissão julgadora". (VP & MA, Direito Administrativo Descomplicado, 2014, 22ª ed., p. 633).

     

    (b) - "(...) e homologa e adjudica o objeto da licitação​."

    "O art. 43, inciso VI, da Lei 8.666/1993 determina que, após o julgamento pela comissão, esta remeta o processo à autoridade competente para que ela homoloque o procedimento e adjudique o objeto da licitação ao vencedor.

    Observa-se que o trabalho da comissão termina com a divulgação do resultado do julgamento; depois disso, o processo passa à autoridade competente para as providências citadas." (idem, ibidem, p. 641) 

     

    Segundo o Manual de Licitações do TCU: "Na fase interna do procedimento de licitação pública será observada a seguinte sequência de atos preparatórios:​ (...) aprovação da autoridade competente para início do processo licitatório, devidamente motivada e analisada sob a ótica da oportunidade, conveniência e relevância para o interesse público;​"

     

    E ainda: "Consideram-se responsáveis pela licitação os agentes públicos designados pela autoridade competente, por ato administrativo próprio (portaria, por exemplo), para integrar comissão de licitação, ser pregoeiro ou para realizar licitação na modalidade convite. Comissão de licitação é criada pela Administração com a função de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos a licitações públicas nas modalidades concorrência, tomada de preços e convite.​"

     

    Pelo mesmo Manual: "Homologar licitação é ato intransferível e indelegável. Cabe exclusivamente à autoridade competente para esse fim. Adjudicar o objeto da licitação é ato praticado geralmente pela autoridade competente ou responsáveis pela licitação ou por outro servidor designado para esse fim.

     

    Há, portanto, dois "personagens" nessa estória: a autoridade competente e a comissão de licitação. A primeira é hegemônica na fase interna e na homologação, bem como, via de regra, atuará na adjudicação. A segunda é hegemônica nas fases de habilitação e julgamento das propostas, sendo seus integrantes responsáveis pela licitação.

    Sinceramante, não entendi o porquê de o gabarito ser "certo", se a própria Lei delimita as competências de cada um desses "personagens". 

     

  •                                                                                                       FASES DA LICITAÇÃO  

    FASE INTERNA
         - ABERTURA DO PROCEDIMENTO COM DETALHAMENTO DO ORÇAMENTO.
         - PREVISÃO DE RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS.
         - ESCOLHA DA MODALIDADE E TIPO DE LICITAÇÃO.
         - ELABORAÇÃO DO EDITAL.
         - ATO DE DESIGNAÇÃO DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO DO LEILOEIRO ADMINISTRATIVO OU OFICIAL, OU DO RESPONSÁVEL PELO CONVITE.


    FASE INTERMEDIÁRIA
         - AUDIÊNCIA PÚBLICA, SOMENTE QUANDO O VALOR UTRAPASSAR 150.000.000,00


    FASE EXTERNA
         - DIVULGAÇÃO DO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO (EDITAL/CARTA CONVITE).
         - ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DO EDITAL.
         - IMPUGNAÇÃO ADMINISTRATIVA AO EDITAL.
         - COMISSÃO DE LICITAÇÃO.
         - HABILITAÇÃO DOS LICITANTES.
         - SISTEMA DE CADASTRAMENTO UNIFICADO DE FORNECEDORES – SICAF.
         - JULGAMENTO DAS PROPOSTAS.
         - HOMOLOGAÇÃO
         - ADJUDICAÇÃO AO VENCEDOR.
     

     

     

    GABARITO CERTO

  • você deve ter pensado como eu: "nossa a autoridade faz tudo nesse órgão" kkk
    acontece que todos os atos administrativos deverão ser convalidados pela autoridade hierárquica superior desse órgão, caso não seja feito a convalide os atos estarão sob risco de perderem sua validade

  • Essa questão era pra ser anulada pois não é a mesma autoridade competente que desenrola todo o processo. Sabemos que as fases de Habilitação e Julgamento/Classificação das propostas são feitas pela comissão. No caso da modalidade Pregão existe a possibilidade  do pregoeiro (que "substitui" a comissão) realize a fase de de Adjudicação caso não haja nenhum recurso interposto no decorrer do processo (se houver recurso essa responsabilidade será da autoridade competente).

    Espero ter ajudado!

  • Verdade.

  • Raphael, mas o pregão consta na lei 10.520/2002, e não na 8666 (comando da questão). Espero ter ajudado! Grande abraço.

  • Comissão pra quê, né Cespe?! 

     

    O Super Homem e essa autoridade devem ser a mesma pessoa! 

    Consegue fazer tudo sozinho!

  • Discordo do gabarito. Quem habilita e julga é a comissão de licitação. Logo, não é a autoridade competente quem realiza todas as fases da licitação (que estão corretamente expressas na alternativa).

  • No que se refere ao disposto na Lei n.º 8.666/1993, é correto afirmar que: Na fase interna da licitação, a autoridade competente determina a realização do processo licitatório, define seu objeto e indica o recurso orçamentário; na fase externa, a mesma autoridade convoca os interessados, por edital ou carta-convite, analisa as condições dos interessados que afluem à licitação (habilitação), julga as propostas e homologa e adjudica o objeto da licitação.

  • Pessoal, acredito que encontrei a resposta para a dúvida acerca da correição ou não do trecho: "...na fase externa, a mesma autoridade convoca os interessados...".

    Lei 8.666 - Art. 51.  A habilitação preliminar, a inscrição em registro cadastral, a sua alteração ou cancelamento, e as propostas serão processadas e julgadas por comissão permanente ou especial de, no mínimo, 3 (três) membros, sendo pelo menos 2 (dois) deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos da Administração responsáveis pela licitação.

    Por favor me corrijam se estiver errada.

  • a mesma autoridade ???? nunca que isso e assim na pratica !

  • Amigo, não foi em relação a "INSTITUIÇÕES" não?

  • Claro, é a comissão de licitação (por exemplo) quem DIZ, vamos CONSTRUIR UMA PONTE, o ORÇAMENTO É ESTE. Na boa, haja cigarro.


ID
1305421
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à licitação na modalidade pregão, julgue o item que se segue.
As contratações de obras de engenharia não podem ser licitadas por meio de pregão eletrônico.

Alternativas
Comentários
  • Hipóteses de vedação

        Sendo taxativo o rol estabelecido pelo Decreto n. 3.555/2000, entende­-se vedado, no âmbito federal, o uso do pregão para contratação de bens e serviços não indicados na referida lista.

        Interpretando sistematicamente o conjunto de leis sobre licitação, conclui­-se ser proibido o uso do pregão, para todas as esferas federativas, quando se tratar de:­

        a) contratação de obras e serviços de engenharia;

        b) locações imobiliárias;

        c) alienações em geral.


  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - MI - Assistente Técnico Administrativo Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Pregão - Lei 10.520/2002 ; 

    O pregão eletrônico não se aplica à contratação de obras de engenharia.

    GABARITO: CERTA.




    Fica aqui o meu apelo para a equipe do site  “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”.


  • A respeito do pregão, julgue o item a seguir.

    Dada a tendência atual de ampliação da utilização do pregão, os serviços de engenharia, desde que caracterizáveis como serviços comuns, podem ser licitados por meio do pregão na forma eletrônica.


    Gabarito: certo

  • OBRAS de engenharia já não podem!

  •   Art. 1o A modalidade de licitação pregão, na forma eletrônica, de acordo com o disposto no§ 1odo art. 2oda Lei no10.520, de 17 de julho de 2002     Art. 6A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral.

  • Questão duvidosa...

    Súmula 257 do TCU “O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002”


  • Conforme o Hermes citou, há divergência. De fato, a lei do pregão estabelece o uso dessa modalidade apenas para "bens e serviços" e a doutrina sempre ressaltou que "obras de engenharia" dela estariam excluídos. O problema é que já há abertura para o uso do pregão em pequenas obras de engenharia.

    O STF inclusive já se manifestou no seguinte sentido:

    Não se nega que, com o advento do decreto 5.450/2005, restou, em tese, possibilitada a contratação de serviços de engenharia por meio de pregões. Contudo, não foi afastada a exigência de que sejam esses serviços enquadráveis como comuns. Até,porque, tal exigência decorre expressamente do art. 1º da Lei nº 10.520/02.19. [...] Vê-se, pois, que não se trata de serviços padronizáveis ou de “prateleira”, mas sim sujeitos a intensa atividade intelectual, com razoável grau de subjetivismo, e que precisam atender demandas específicas e complexas da Administração, afastando-se do conceito de especificações usuais do mercado.21. Destaque-se, por fim, que o fato de estarem os serviços vinculados a diversas normas técnicas não é suficiente para caracterizá-los como comuns, pois mesmo os serviços de engenharia evidentemente complexos, como projetos de alta tecnologia (v.g.desenvolvimento de semicondutores), estão sujeitos a diferentes normas técnicas. Nesses casos as normas estabelecem padrões mínimos a serem seguidos, mas de forma alguma modulam os serviços em sua totalidade, de forma a ser possível considerá-los padronizados ou usuais de mercado

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/25157/pregao-contratacao-de-obras-e-servicos-de-engenharia#ixzz3VyGjgh00

  • Não está desatualizada não, Silvano. Serviços de engenharia, conforme jurisprudência pacífica podem sim ser contratados por meio do pregão, desde que possuam natureza comum. Já as obras de engenharia não podem, de forma alguma, ser realizadas por meio do pregão.

    GABARITO: CERTO.

  • No material do ponto dos concursos, professor Luciano Oliveira, diz:

    "... o TCU tem admitido a realização de pregão para obras e serviços de engenharia, sob o argumento de que a Lei n.º 10.520/2002 não veda o uso da modalidade nesses casos (Acórdão 286/2007 – 1.ª Câmara, Acórdão 1.329/2006 – Plenário, Acórdão 817/2005 – 1.ª Câmara). Segundo a Corte de Contas, somente a lei pode inovar o ordenamento jurídico, criando e extinguindo direitos e obrigações para as pessoas, em razão do princípio da legalidade. Assim, o Decreto, por si só, não poderia criar proibições não previstas em lei."
    Acredito que caberia recurso.
    Bons estudos!
  • Questão correta, mas tenham atenção!

    De acordo com o TCU, o único condicionamento que a Lei do Pregão estabelece é a configuração do objeto da licitação como bem ou serviço comum. Com efeito, a Súmula 257/2010 daquela Corte de Contas esclarece que: "O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei n. 10.520/2002"

    DAD Esquematizado, 2015, pág, 522 - Ricardo Alexandre e João de Deus

  • CERTO - Segundo o professor Carvalho Filho ( in Manual de Direito Administrativo. 27ª Edição. Página 312): "O objeto do pregão não tem a amplitude das modalidades gerais previstas no Estatuto. Destina-se a nova modalidade apenas à aquisição de bens e à contratação de serviços comuns, como dispõe o art.1º da Lei 10.520.2002. Estão fora, por conseguinte, as hipóteses de contratação de obras públicas e de bens e serviços não qualificados como comuns".

  • Certo.

    As obras de engenharia não podem ser licitadas por meio de nenhum tipo de pregão, seja eletrônico ou presencial.

  • O pregão é sempre do tipo menor preço, destinada á aquisição de bens e serviço comuns.

  • Certa. 

    Não utilizar pregão eletrônico:

    - obras de engenharia;

    - locações imobiliárias;

    - alienações em geral.

  • Serviços comuns de engenharia - Sim - SV

    Obras de engenharia -  Não - Lei 8666

  • Gabarito CERTO.

    É questão controversa entre os doutrinadores.

    É preciso averiguar se o objeto da licitação pode ser enquadrado como serviço ou obra de engenharia. Em que pese a Lei nº 10.520/2002 elencar como requisito para o pregão tão somente a caracterização do objeto como serviço comum, o Decreto nº 5.450/2005, no seu art. 6º, afastou expressamente a modalidade pregão para obras de engenharia.

    o Tribunal de Contas da União parece ter sedimentado a questão através da Súmula 257:

    Súmula TCU 257 - O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002.

    Para o Tribunal de Contas da União, mesmo no caso de serviços de engenharia, deve haver a caracterização de bem ou serviço comum para a utilização da modalidade pregão, conforme prevê o Acórdão TCU nº 1.617/2006 – Plenário:

    1. É irregular a utilização da modalidade pregão visando a contratação de obras e serviços de engenharia que possuam complexidade de especificação e de execução inconciliáveis com o caráter comum dos objetos passíveis de serem contratados por meio da citada modalidade licitatória. (Relator: Guilherme Palmeira; Data do julgamento: 05/09/2006)


  • Lei 10.520 (Pregão) Art. 1° Pregão será adotado para aquisição de bens e serviços comuns. 

  • É possível o uso do pregão em serviços de engenharia, desde que esses serviços possam ser considerados comuns (Acórdão 817/2005–TCU-Primeira Câmara.);

     É vedado o uso do pregão em obras (Decisão 195/2002–TCU-Plenário).


  • decreto 3555/2000


     Art. 5º A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração.


    + decreto 5450/2005 sobre pregao eletronico


    Art. 6o A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral.

         


  • PREGÃO-------BENS E SERVIÇOS COMUNS, INDEPENDENTE DO VALOR A SER CONTRATADO.

  • Obras de engenharia -> VEDADO PREGÃO

    Serviços de engenharia COMUNS => ADMITE-SE PREGÃO

  • Explana, a respeito da questão mas vale um lembrete que o TCU já se manifestou inúmeras vezes quando a possibilidade da utilização do Pregão para a contratação de serviços de engenharia... A questão menciona sobre contração de obra mas se fosse "serviço" estaria certa...

     

    Fonte: acórdão 2079/2007 TCU

    REMANEJAMENTOS PARA A CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO DO ANEXO III DO TCU. ORÇAMENTO ELABORADO COM BASE NOS CUSTOS REFERENCIAIS MÍNIMOS. CONFORMIDADE DA ADIÇÃO DE BDI AOS CUSTOS REFERENCIAIS DIRETOS. PROJETO BÁSICO EXISTENTE E APTO. VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO PARCELAMENTO. POSSIBILIDADE E PREFERENCIALIDADE DO USO DA MODALIDADE PREGÃO, NA FORMA ELETRÔNICA, PARA A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS COMUNS DE ENGENHARIA. ÊXITO COMPROVADO DO PREGÃO NO CASO CONCRETO, EM TERMOS DE ECONOMICIDADE. REPRESENTAÇÃO CONHECIDA E, NO MÉRITO, CONSIDERADA IMPROCEDENTE POR INTEIRO. ARQUIVAMENTO. 1. É legítima a adição de BDI aos custos referenciais diretos de uma obra ou serviço de engenharia, por traduzir compensação de despesas e remuneração de capital e trabalho. 2. A Lei nº 10.520/02 não exclui previamente o uso do pregão para contratação de serviços de engenharia, determinando, tão-somente, que o objeto a ser licitado se caracterize como bem ou serviço comum; as normas regulamentares que proíbem a contratação de serviços de engenharia pelo pregão carecem de fundamento de validade, visto que não possuem embasamento na Lei nº 10.520/02.

     

     

    Nome Uniforme

    urn:lex:br:tribunal.contas.uniao;plenario:acordao:2007-10-03;2079

     

     

    http://www.stf.jus.br/portal/edital/fazerDownload.asp?licitacao=23451&andamento=29250

  • A lei diz que pregão não serve para obras de engenharia, somente para bens e serviços comuns

  • Ressalva do TCU. Cuidado.

  • A ressalva do TCU é quanto aos SERVIÇOS de engenharia.
    A questão trouxe a afirmação OBRAS de engenharia. 

  • Obras de engenharia não podem ser licitadas por pregão.
  • Obras de engenharia NÂO se encaixam em serviços comuns DE ENGENHARIA

     

  • "Em reforço, o Art. 6o do Decreto Federal 5.450/2005, que regulamenta o pregão, na forma eletrônica, para aquisição de bens e serviços comuns, veda a utilização dessa modalidade de licitação apenas para “contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral”.

     

    A Súmula 257 da Jurisprudência do Tribunal de Contas da União já consolidou entendimento no sentido de que “o uso de pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002”.

     

    A conclusão mais verdadeira, portanto, é a de se é certo dizer que obra de engenharia não pode ser licitada mediante pregão em razão de expressa vedação legal, não é menos certo afirmar inexistir proibição para licitação de serviços de engenharia pela modalidade aqui em foco."

     

    https://jus.com.br/artigos/56747/licitacao-de-servicos-de-engenharia-pela-modalidade-de-pregao

     

  • Complementando... 

     

     

    Apenas NÃO cabe pregão para:

     

    Obras

    Locações

    Alieanações

     

     

    Lembrando que: 

     

    Serviços comuns de engenharia  →  Cabe pregão.

     

    OBRAS de engenharia  →  NÃO cabe pregão.

     

     

    REFERÊNCIAS:

     

     

    1) Súmula 257/2010 – TCU: O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº  10.520/2002

     

     

    2) O Decreto 5450/2005 que trata  do pregão na forma eletrônica dispõe que: Art.6º A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral.  [Perceba que falou na vedação de obras e não da vedação de SERVIÇOS de engenharia]

     

     

    3) Há também outro decreto que causa confusão. Dispõe o artigo 5º do Decreto 3555/2000:

     

    A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da  Administração. 

     

     

    No entanto esse decreto é anterior a lei do pregão. Todos os dispositivos incompatíveis com a lei do pregão são inaplicáveis. Esse é um caso de dispositivo não aplicável pois a lei do pregão em nenhum momento veda sua aplicação para serviços de engenharia.

  • Serviços --> PODE

     

    Obras --> NÃO PODE 

  • Pra quem nao é da area de eng civil. Exemplo de serviço comum de engenharia que PODE ser licitado por pregao: Sondagem SPT

  • GAB:C

     

    DECRETO Nº 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005.

     

    Art. 6o A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral.
     

  • Atualmente, o Decreto nº 10.024/2019 que revogou o Decreto nº 5.450/2005 continua vedando a realização do pregão eletrônico para obra de engenharia.

    Decreto nº 10.024/2019, Vedações

    Art. 4º O pregão, na forma eletrônica, não se aplica a:

    I - contratações de obras;

    II - locações imobiliárias e alienações; e

    III - bens e serviços especiais, incluídos os serviços de engenharia enquadrados no disposto no inciso III do caput do art. 3º. 

  • A licitação, na modalidade pregão, encontra-se prevista na Lei 10.520/2002, ao passo que na forma eletrônica, cumpre aplicar o teor do Decreto 5.450/2005, que regulamenta tal espécie de pregão. No ponto, confira-se o que estabelece o art. 6º do aludido regulamento:

    "Art. 6º A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral."

    Do exposto, correta se afigura a proposição ora comentada, eis que devidamente embasada na norma de regência da matéria.


    Gabarito do professor: CERTO

  • No que se refere à licitação na modalidade pregão, é correto afirmar que: As contratações de obras de engenharia não podem ser licitadas por meio de pregão eletrônico.

  • Gabarito: Certa

    Dica de colegas aqui do QC : "Uma obra pode ter muitos pregos, mas nenhum PREGÃO."

    Cespe:2018:Polícia Federal. A contratação de obras e serviços de engenharia pode ser realizada tanto por pregão quanto adotando-se o regime diferenciado de contratação. (E)

    Cespe 2014: Serviços de engenharia, desde que caracterizáveis como serviços comunspodem ser licitados por meio do pregão na forma eletrônica. (C)

    Pregão para SERVIÇOS COMUNS de engenharia: permitido.

    Pregão para obras e serviços de engenharia: vedado.

    Cespe 2009: O pregão eletrônico não se aplica à contratação de obras de engenharia. (C)


ID
1305424
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à licitação na modalidade pregão, julgue o item que se segue.
Nessa modalidade de licitação, o recurso administrativo deve ser realizado ainda na sessão do pregão, com prazo de três dias para apresentação das contrarrazões.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4: XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

    Gabarito Certo

  • Não concordo. O que deve ser realizado na sessão do pregão é a intenção de recorrer. Caso haja, o licitante tem 03 dias para apresentar as razões do recurso... Cespe, cespe cespe...

  • Entendo assim tb, Vinicius!

  • do jeito que vai essa Cespe, agora nós temos que adivinhar que ela está falando dos outros licitantes e não do recorrente. Ficou bem claro no enunciado que estava falando do recorrente, que o certo seria apresentação de razões e não contrarrazões.


  • No que pese a péssima redação do dispositivo, a intenção de recorrer deve ser manifestada de imediato. Há notoriamente, por parte da banca, uma confusão entre o recurso propriamente dito (que deverá ser oferecido no prazo de 03 dias) e a exteriorização da intenção de apresentá-lo. Não concordo com o gabarito! Solicitei a opinião do professor. 

  • Também achei confusa a redação. Apesar de ter entendido depois de ler umas 4x, acho que deveria ter sido escrito: Razões, e não contrarrazões

  • Questão profundamente mal redigida. 

    Apesar de ter conhecimento relativo ao assunto, errei a questão.

    A meu ver, e conforme o que prescreve o art. 4°, XVIII, da lei 10.520/02, o licitante irresignado deverá, na sessão do pregão, manifestar a vontade de recorrer, iniciando, então, o prazo de 3 (três) dias para que apresente as razões do recurso. Após apresentadas as razões do recurso e terminado o prazo para a apresentá-las, abrem-se vistas aos demais licitantes para, querendo, apresentarem contrarrazões no prazo de 3 (três) dias. 

    A questão passa a ideia de que o recurso é interposto por completo na sessão e, então, inicia-se prontamente o prazo para apresentar as contrarrazões. 

    INCOERÊNCIAS:

    E o prazo de três dias para apresentar as razões??? Sem as razões apresentadas (estas não se dão na sessão de realização do pregão), como será possível apresentar contrarrazões??? 




  • O gabarito está certo, porém a questão leva muitos bons estudantes ao erro. Acho que o Cespe está tentando demais eliminar gente através de interpretação.

    O que acontece aqui é que o Cespe utilizou duas condições do recurso administrativo que não estão diretamente ligadas, mas fazem parte do recurso.

    "deve ser realizado ainda na sessão do pregão" ~ condição 1

    "com prazo de três dias para apresentação das contrarrazões" ~ condição 2

    Condição 1 e condição 2 são verdadeiras, logo a questão é verdadeira, porém condição 2 não depende diretamente de condição 1, essa é a confusão que a questão levou muitos a cometer.


  • Você estuda uma coisa, aí vem a Cespe, afirma justamente o contrário e não defere nenhum recurso. Aí fica difícil, né?

  • Questão está errada. O Cespe se perde. Como o recurso deve ser realizado na sessão do pregão se a lei diz que o prazo para interposição das razões do recurso é de 3 dias?  E outra o recurso PODE e não "deve", senão fica parecendo que o licitante é obrigado a recorrer.

    Fala sério... 

  • Bom galera, concordo que a questão está mal formulada também. A expressão: "o recurso administrativo deve ser realizado ainda na sessão do pregão" está certa ou errada? 

    Se o cespe considera que a INTENÇÃO de recorrer já faz parte do "recurso administrativo" a questão está correta, pois aí o recurso administrativo deve ser iniciado imediatamente com a manifestação da intenção de recorrer.


    Minha opinião é que esta questão deveria ser anulada. A segunda parte também faz um pouco de confusão com os prazos, pois não fala dos 3 dias para a apresentação das razões, aí fica parecendo que esse prazo não existe (somente o das contrarrazões).
  • Absurda essa questão. Já participei de vários pregões e, na prática, assim como na lei, você apenas manifesta a INTENÇÃO DE REURSO, porém o recurso em si (razões) só impetrado no prazo de três dias. Além do fato óbvio de haver a discricionariedade do licitante em utilizar ou não esse direito.


  • Fiquei imaginando alguém escrevendo um recurso durante a sessão do pregão... deve ser à lápis, né? 

  • PREGÃO - XVIII - declarado o vencedor, qualquer LICITANTE poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de RECORRER, quando lhe será concedido o prazo de 3  dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

  • LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.


    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

  • Pessoal - prestem bastante atenção no enunciado e  no texto de Lei, que vocês irão entender. O enunciado está completamente correto, vejamos: O texto de Lei menciona que o qualquer licitante terá de manifestar imediatamente ( ou seja, ainda na sessão do pregão) e motivadamente a intenção de recorrer. Sendo o prazo de no máximo de 3 dias para apresentar 'razões do recurso' e não propriamente o recurso. Em contrapartida as contrarazões são impetradas no mesmo prazo daquela ( 3 dias).


    Não há de se falar em questão errada. Muito pelo contrário, foi bem elaborada e se a pessoa não se atentar para o enunciado, irá ser perder e confundir.

  • Nao sei se entendi muito bem, vamos la:

    Ta la o licitante que ganhou \o/

    ai os outros que nao gostaram vao la e apresentam razoes para "derrubarem" o ganhador, prazo de 3 dias

    ai tem os outros que são legais e apoiam o vencedor e irão contra dizer os que os "malvados" disseram ou vao apenas dizer que ninguem merece ganhar no mesmo prazo???

    Fiquei confusa


    ps.: ignorem a exemplificação mediocre

  • Não tem justificativa! É má fé, é a certeza de que age num terreno sem lei, no qual o judiciário, de forma muito esperta, já disse que não quer se meter. Qualquer raciocínio para tentar validar o gabarito não pode proceder, porque é ir contra o texto da lei e até contra o que se pratica nas repartições públicas.

    A lei diz claramente: Art. 4: XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso.

    A questão vem e diz: " recurso administrativo deve ser realizado ainda na sessão do pregão",  e ainda completa: com prazo de três dias para apresentação das contrarrazões.

    Sério, em qual universo isso faz sentido pra alguém? Não é chororô não, mas quando li a questão identifiquei de cara essas duas incongruências, a saber: 

    a) Na sessão apenas manifesta-se a intenção de recorrer, não o recurso em si;

    b) Após 3 dias se apresenta as razões, não contrarrazões.

    Essa é a típica questão onde, se o gabarito fosse outro, nós também conseguiríamos argumentos para justifica-lo. Assim fica muito fácil para a banca, ela nunca estará errada. Basta apontar como gabarito a resposta menos assinalada para, assim, derrubar candidatos. Qual o problema em se fazer questões onde não há polêmica, gente? O nível de acerto seria mais alto? Sim, obviamente, mas dane-se, os critérios de desempate existem pra isso.

  • Trabalhei na área de licitação do MPF durante quase dois anos, fiz uns 50 pregões e NUNCA um licitante apresentou recurso durante a sessão. Ele manifesta que tem interesse de apresentar.





  • Questão: Nessa modalidade de licitação, o recurso administrativo deve ser realizado  ainda na sessão do pregão (OU SEJA, A SOLICITAÇÃO, O RECURSO EM SI, DEVE SER FEITO NA HORA, SE NÃO HOUVER MANIFESTAÇÃO, O DIREITO DE RECORRER DECAI), com prazo de três dias para apresentação das contrarrazões.


    Observação: A questão fala REALIZADO (solicitado, manifestado, iniciado), E NÃO CONCLUÍDO (o que se dá em até 3 dias).


    Para ratificar:

    DECRETO Nº 3.555, DE 8 DE AGOSTO DE 2000.

    Art. 11. A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XVII - a manifestação da intenção de interpor recurso será feita no final da sessão (ou seja, ainda na sessão - não confundir "final da sessão" com "após a sessão"), com registro em ata da síntese das suas razões, podendo os interessados juntar memoriais no prazo de três dias úteis.



    Gaba: certo.


  • Não tô entendendo o CESPE, nesse concurso da ANATEL. Primeiro foi a questão da mesma autoridade que julga e homologa, agora isso. Sou Pregoeiro, e afirmo que Ata de Realização do Pregão Eletrônico é produzida logo após a análise da intenção de recurso, ou sejam, antes mesmo da apresentação das razões de recurso.

  • Já perdi a conta de quantas questões malucas do Cespe me deparei. Esse tipo de coisa causa uma insegurança danada pra quem estuda! As instituições deveriam ficar atentas a essas marmotas de bancas examinadoras.

  • Gente, que questão bizarra; A Vanessa trouxe a previsão legal, com a qual concordo, claro, mas não é isso que a questão diz. A questão fala que "o recurso administrativo deve ser realizado ainda na sessão do pregão", quando na verdade ele deve manifestar a intenção de recorrer. Em seguida, ele recorre! São coisas bem distintas, quero crer.

  • Gabarito CERTO

    Para resolver esta questão é necesário conhecimento tanto da Lei 10.520 quanto do Decreto 3.555/00 que regulamenta a modalidade do pregão.
    Art. 4º

    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos.(10.520).

    Art. 11

    XVII - a manifestação da intenção de interpor recurso será feita no final da sessão, com registro em ata da síntese das suas razões, podendo os interessados juntar memoriais no prazo de três dias úteis;(3.555/00)
  • aff...errei a quetão por pensar da mesma forma q o colega Roberto Jr. Na sessão do pregão ele manifesta a intenção de recorrer apenas isso. Para apresentar o recurso (as razões) terá um prazo de três dias. Findo esse prazo os outros licitantes terão mais 3 dias para apresentar suas contra-razões. Sinceramente não concordo com o gabarito.

  • Questão passível de anulação.

    "o recurso administrativo deve ser realizado ainda na sessão do pregão ..." ou seja, qualquer leigo entenderá que o recurso será realizado ali, na sessão do pregão, no mesmo dia.

    mas veja o que diz a lei:

    art.4º, lei 10.520/2002

    "XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o "prazo" de três dias para apresentação das razões do recurso..."

  • Nem com muito esforço da pra entender essa questão como certa. A lei é muito clara, como os colegas já postaram, ela diz " manifestará imediata e motivadamente a INTENÇÃO de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de TRÊS dias  para apresentação das razões do recurso... " o prazo para contrarrazões também é de três dias, mas começam a contar do TÉRMINO DO PRAZO DO RECORRENTE, ou seja, se o prazo do recorrente é três dias após ele manifestar o desejo de recorrer, o prazo para contrarrazões só começa a contar após o término desses três dias. A questão vai flagrantemente contra o que diz a lei e tem que ser anulada!

  • De fato, nos termos do art. 4º, XVIII, Lei 10.520/02, a interposição de recurso deve se dar durante a própria sessão do pregão, sendo que o oferecimento de contrarrazões, pelos demais licitantes, deve ser dar no prazo de três dias, mesmo prazo de que dispõe o recorrente para apresentar suas razões recursais.  

    Confira-se o teor do citado dispositivo legal:  

    " Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:  
    (...)  
    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;  
    Logo, está correta a assertiva.

    Resposta: CERTO 
  • seguindo a ordem temporal, vc imagina que a questao fala recurso na sessao, mais 3 dias para as razoes, e nao contrarrazoes. (simplesmente pulou as razoes... vc vai contrarrazoar o que ne? pra caba!)

  • Art. 4: XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

    Gabarito Certo

  • Típica questão que beneficia os que não estudaram...

  • Acho que está errada, pois o recurso não é realizado logo. Apenas a imediata manifestação de interesse em recorrer!!

  • Algumas pessoas aqui ficam tentando encontrar lógica nesse tipo de assertiva, mas a verdade é que não tem nenhuma lógica o gabarito. E por outras questões de administrativo que respondi dessa prova, percebe-se que isso foi uma constante. E não é por desconhecimento ou confusão na elaboração da questão, mas sim por maldade, transformando o certame em loteria, pois privilegia quem não tem conhecimento do assunto. Infelizmente isso é recorrente em se tratando de CESPE.

    Só um desabafo...

  • correto!
    é uma ressalva legal, a cada etapa da licitação caso o licintante não concorde com o "andar da coisa" ele poderá apresentar recurso em até 3 dias contados a partir da divulgação daquela decisão. O recurso, quando acolhido, não haverá efeito suspensivo, não interromperá a licitação e muito menos invalidará o processo licitatório, ele terá efeitos ex tunc

  • De fato, nos termos do art. 4º, XVIII, Lei 10.520/02, a interposição de recurso deve se dar durante a própria sessão do pregão, sendo que o oferecimento de contrarrazões, pelos demais licitantes, deve ser dar no prazo de três dias, mesmo prazo de que dispõe o recorrente para apresentar suas razões recursais.   

    Confira-se o teor do citado dispositivo legal:   

    " Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:   
    (...)   
    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;   
    Logo, está correta a assertiva.

    Resposta: CERTO 

    Fonte: Professor do QC

  • Sei não hein! Protocolar recurso é DIFERENTE de manifestar a intenção de recorrer....cespe cespando

  • Questõe maldosa.

     

    Acho que está errada, pois o recurso não é realizado logo no ato da cessão. Apenas a imediata manifestação de interesse em recorre cabendo o licitante formular com o prazo de 3 dias cabendo o mesmo prazo para as contra razões.

  • O gabarito dessa questão ser apontado como correto é simplesmente um absurdo! Essa é uma das vezes em que o Cespe pisa na bola, mas não dá o braço a torcer, nem a pau! 

    A manifestação de recorrer deve ser feita na sessão, mas há um prazo de 3 dias para apresentar as razões do recurso. E após esse prazo, mais 3 dias para a apresentação das contrarrazões (para aqueles que manifestaram tal intenção).

    A não ser que a banca entenda a manifestação em si como sendo o próprio recurso.

  • Não se trata de recurso, mas sim de intenção de recorrer, o que de fato se efetivará com a apresentação das razões no prazo de três dias. Porém as bancas vem considerando como certo o recurso imediato. fiquem atentos. Deus abençoe a todos! 

  • Aí ainda tem gente que tenta justificar um gabarito desses... Nessa hora, é melhor rasgar a Lei e jogar fora.

  • O mais estranho é  esta questão  do mesmo concurso:

    "A respeito do pregão, julgue o item a seguir.

    Na fase externa do pregão, a manifestação do licitante de interpor recurso contra a decisão do pregoeiro deve ser feita no final da sessão pública do pregão, tendo esse recurso efeito suspensivo." E tem gabarito errado.

  • XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

    Veja: "imediata e motivadamente" é a INTENÇÃO de recorrer. 

    AS RAZÕES DO RECURSO serão apresentadas no prazo de 3 dias.

    Ou seja: o recurso administrativo NÃO SERÁ REALIZADO ainda na sessão do pregão.

    NA SESSÃO DO PREGÃO é realizada a INTENÇÃO DE RECORRER!!!

    Enfim, questão muito mal elaborada.

  • luiz junior, mas nessa questão aí o erro se deu pq o recurso não tem efeito suspensivo.

  • A questão está errada, contrapondo-se a questão anterior da mesma banca.O erro ainda foi defendido, como não sei?Porque foi exposto o disppositivo da lei que diz:"declarado o vencedor"...(entre vírgulas), o que ressalta o momento certo para propositura.Como?

  • Quanto será que pagaram por esse gabarito ????

  • CERTO

     

    Recurso e contra-razões ambos são 03 dias.

  • Tem que ir numa sessão da mãe Diná pra conseguir acertar uma questão dessa se você conhece a letra da lei!

  • De fato, o licitante perdedor deve manifestar sua intenção de recorrer imediatamente e motivadamente, ainda na sessão de julgamento, com a possibilidade de apresentar razões em ATÉ 3 DIAS

     

    No entanto, a interpretação do enunciado da questão deve ser ampla o suficiente para abranger a possibilidade de recorrer apresentando as razões ainda na sessão, pois isso é possível, embora não usual.

     

    GABARITO: CERTO.

  • DISCORDO quem acertou essa questão não conhece a letra na lei, pois a INTENÇÃO de recorrer deve ser IMEDIATA não o recurso.

  • Após declarado o vencedor; prazo = 3 dias.

  • ué, não é após declarado o vencedor?

  • Nessa questão, quem errou, acertou!

  • Isso é má fé. Esse gabarito é absurdo.

  • No que se refere à licitação na modalidade pregão, é correto afirmar que: Nessa modalidade de licitação, o recurso administrativo deve ser realizado ainda na sessão do pregão, com prazo de três dias para apresentação das contrarrazões.

  • RAZÕES ECONTRARRAZÕES SÃO DIEFERENTES...BANCA HORROROSA..


ID
1305427
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à licitação na modalidade pregão, julgue o item que se segue.
Essa modalidade é adequada para a contratação de empresa que forneça mão de obra especializada no desenvolvimento de sistemas.

Alternativas
Comentários
  • Mão de obra especializada não pode ser contratada através de licitação na modalidade pregão, pois este limita-se à aquisição de bens e serviços comuns (artigo 1° da Lei n° 10.520/2002).

  • Serviços comuns: limpeza, vigilância, copeiragem, jardinagem, etc


  • A modalidade pregão destina-se à contratação de bens e serviços comuns, assim entendidos, nos termos da lei, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais de mercado (art. 1º, parágrafo único, Lei 10.520/2002). Parece claro que, ao se falar em contratação de mão de obra especializada, afasta-se inevitavelmente do conceito básico que norteia a modalidade pregão, qual seja, a de um serviço comum. Afinal, ser especializado em algo pressupõe apresentar refino técnico que sobressaia em meio aos demais profissionais do mercado; que se destaque, portanto, em meio aos demais profissionais capazes de prestar serviços, tão somente, comuns.

    Gabarito: Errado
  • Nesse caso teria que se usar o tipo Técnica e Preço, no Pregão utiliza-se o tipo Menor Preço.

  • Contratação de empresa especializada, ao meu ver, seria uma contratação direta. Sendo assim - uma inexigibilidade de licitação por motivo de enviabilidade de competição.



  • Arlington, permita-me discordar do seu comentário.

    A questão fala de "mão de obra especializada", mas não traz outros aspectos que configurariam a inexibilidade, tais como: natureza singular e profissional ou empresa de notória especialização. Ou seja, pode haver mão de obra especializada, mas de natureza que não seja singular, ou até mesmo uma mão de obra especializada para serviços de publicidade ou divulgação (caso esse que não seria possível a inexibilidade).

    A Lei Geral de Licitações estabelece que os tipos de licitações "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual e é mais incisiva ainda ao dizer que "na contratação de bens e serviços de informática será adotado obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço".

    Portanto, questão incorreta.

    Caberia a modalidade Concorrência ou Tomada de Preços no tipo de "técnica e preço".

  • ERRADO - Segundo Rafael Carvalho ( in Licitações e Contratos Administrativos. 3ª Edição. Páginas 77 e 78), a regra é pela adoção do tipo de licitação "técnica e  preço", entretanto entende que comporta exceções:

    "A Lei de Licitações exige a adoção obrigatória do critério “técnica e preço” para contratação de bens e serviços de informática, permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo (art. 45, § 4.º, da Lei). Entendemos, no entanto, que esta norma não possui caráter geral e, portanto, a sua aplicação se restringe à Administração federal. Portanto, Estados e Municípios poderiam definir outro critério de julgamento, notadamente para produtos de informática padronizados, sem maiores complexidades (ex.: aquisição de CD-ROM). Ademais, mesmo em âmbito federal, é possível admitir o uso de licitação do tipo menor preço quando os bens e serviços de informática forem classificáveis como comuns, especialmente em razão da evolução tecnológica e a padronização de alguns itens." (grifamos).

  • Errado.

    O Pregão é usado para aquisição de bens e serviços comuns.

  • Fiquei com dúvida! Vejam o que diz o decreto 7.174/2010

    Art. 9º § 1º - A licitação do tipo menor preço será exclusiva para a aquisição de bens e serviços de informática e automação considerados comuns, na forma do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.520, de 2002, e deverá ser realizada na modalidade de pregão, preferencialmente na forma eletrônica, conforme determina o art. 4º do Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005. 
    O que deixa errado é o fato da mão de obra especializada no desenvolvimento de sistemas entrar no caso de inelegibilidade ou no caso de não ser um serviço de informática comum?


  • Danielle, você é linda.

    Bom, o bizu dá questão foi a mudança de conceito.
  • Meus caros, vou discordar de (quase) todos que aqui postaram (aí incluído o i. e respeitável professor).

    O erro da questão NÃO reside no fato de supostamente ser incabível o pregão para contratações que tenham "mão de obra especializada" atinente à seara de informática. Em verdade, o erro da questão é afirmar tal possibilidade de maneira generalizada (dando a entender que abrangeria todos os casos).

    Trabalho com a matéria há vários anos, e afirmo com convicção que o fato de o objeto abranger "mão de obra especializada" não inviabiliza, necessariamente, a adoção de certame na modalidade Pregão. Este é cabível sempre que estivermos diante de um serviço comum, e o fato de objeto adotar mão de obra especializada não afasta a possibilidade de o serviço ser assim considerado (comum). Um bom exemplo disso encontramos no Edital do Pregão Eletrônico nº 37/2013, do próprio TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, cujo objeto é o de "Contratação de empresa especializada na área de engenharia e arquitetura para prestação de serviços técnicos ao Tribunal de Contas da União – TCU. Trata-se de fornecimento de mão de obra especializada para a execução de serviços técnicos especializados de forma permanente e serviços de consultoria especializada de forma eventual, conforme os termos expressos nestas Especificações." (cf. Anexo II, subitem 2.1 do mencionado edital).

    E a doutrina de Rafael Carvalho, citada em comentário de um colega, não abarca um fato mais recente, qual seja, o de que, na atualidade, é indiscutível a possibilidade de contratação de bens e serviços de informática (desde que sejam comuns) por meio de Pregão, em âmbito federal. Nesse sentido, o Decreto Federal nº 7.174/2010, que leva em consideração a lei atinente ao pregão (Lei nº 10.520), que é posterior à Lei nº 8.666.

  • Esta questão está Errado

  • Acredito que o erro está em dizer que o pregão é adequado para a contratação de serviço de desenvolvimento de sistemas, sem especificar se é serviço comum ou não.

    Vejam o trecho da Nota Técnica nº 02/2008 - SEFTI/TCU

    "...podem ser considerados comuns os serviços de desenvolvimento de sistemas se estes adotarem padrões de desempenho e qualidade que sejam usuais no mercado."

    Na prática, a administração pública hoje está tendendo a considerar serviços de informática como "comuns", baseando-se no uso de metodologias e frameworks utilizados no mercado para gerenciar e medir os serviços prestados (CMMI, ITIL, COBIT, Normas ISO).

    Dessa forma o erro estaria em generalizar o pregão para a contratação de qualquer tipo de serviço de desenvolvimento de sistemas, quando na verdade ele só é adequado para serviços de desenvolvimento de sistemas considerados comuns.

  • PREGÃO = contratação de bens e serviços COMUNS

  • De modo generalizado ,como trouxe a questão, a contratação de serviços técnicos especializados é feita pela modalidade concurso. Isso não quer dizer que não existem serviços técnicos especializados que serão comuns, no entanto, eu marquei a questão por perceber a inversão de conceitos, (regra geral). Bons estudos a todos!

  • Concurso utilizado para Serviços Técnicos Especializados-STPE.

  • 1. A aquisição de bens e a contratação de serviços pela modalidade pregão incluída entre as modalidades de licitação pela Lei nº 10.520/2002, teve como objetivo facilitar a compra de bens e serviços comuns, conforme a estipulação inscrita no Decreto nº 3.555/2000.

     

    2. No ramo de serviços de informática o referido decreto indicou como serviços comuns na área de informática a prestação de serviços de digitação e manutenção de equipamentos.

     

    3. O objetivo da modalidade pregão é permitir a contratação mais rápida e acessível à Administração de bens e serviços que são licitados pelo tipo menor preço.

     

    4. Não é cabível a utilização do pregão para a contratação de contratação de empresa de desenvolvimento de sistemas de computação, para fornecimento de mão-de-obra especializada no desenvolvimento de sistemas de simulação de controle (...)

     

     

    (TRF-1 - REOMS: 6656 DF 2006.34.00.006656-1, Relator: DESEMBARGADORA FEDERAL SELENE MARIA DE ALMEIDA, Data de Julgamento: 29/08/2007,  QUINTA TURMA, Data de Publicação: 21/09/2007 DJ p.100)

  • Serviços comuns ,assim entendido no que vier disposto no edital

  • 2016

    A modalidade pregão poderá ser utilizada caso a licitação envolva o desenvolvimento de um software.

    certa

     

    iae? pregão não é só para serviços comuns?

  • Pregão é para bens e serviços comuns. Mão de obra especializada ultrapassa o referido dispositivo legal.
  • Se é serviço "ESPECIALIZADO", deixou de ser "COMUM", ou seja, pregão é para bens e serviços COMUNS.

    GABARITO: ERRADO.

  • Essa modalidade é adequada para a contratação de empresa que forneça mão de obra especializada no desenvolvimento de sistemas.

  • Destina-se à aquisição de bens e serviços comuns.

  • Na prática os serviços de desenvolvimento de sistemas estão sendo contratados na modalidade pregão.

  • Essa modalidade é adequada para a contratação de empresa que forneça mão de obra especializada no desenvolvimento de sistemas. Resposta: Errado.

    Bens e serviços comuns.

  • Só o examinador pra explicar o que ele pediu

ID
1305430
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à licitação na modalidade pregão, julgue o item que se segue.
No pregão presencial do tipo menor preço por item, a oferta de produto com qualidade superior à exigida no edital fere os princípios norteadores da licitação, mormente os da isonomia e da vinculação, ainda que o preço seja mais vantajoso para a administração pública.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    TCU, Informativo de Licitações e Contratos nº 142

    "É admissível a flexibilização de critério de julgamento da proposta, na hipótese em que o produto ofertado apresentar qualidade superior à especificada no edital, não tiver havido prejuízo para a competitividade do certame e o preço obtido revelar-se vantajoso para a administração."

    https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0CB0QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.tcu.gov.br%2FConsultas%2FJuris%2FDocs%2FINFOJURIS%2FINFO_TCU_LC_2013_142.doc&ei=EjhZVMCtLcWoNv-mgJgN&usg=AFQjCNEgMVgyAY5jl6hfS1e1V5pfLqhJfg&sig2=W8Dcj_dzwxOvDYWsxuU1qA

  • Embora não haja dispositivo legal expresso que resolva a presente questão, é possível construir um raciocínio e, assim, alcançar a resposta correta. Vejamos:

    Se o licitante vencedor ofereceu produto de qualidade superior e, ainda assim, por um preço mais vantajoso à Administração, torna-se bastante difícil sustentar que os demais concorrentes experimentaram algum prejuízo sob o aspecto da competitividade. Afinal, se todos os demais, mesmo tendo oferecido produto de qualidade inferior, ainda assim apresentaram preços superiores ao da proposta vencedora, parece lógico que se os demais licitantes tivessem, também, oferecido o mesmo produto que o licitante vencedor, seus preços seriam ainda mais elevados. Deveras, sob o ângulo do interesse público, tudo está a recomendar que o produto de qualidade superior seja admitido.

    Por fim, é válido mencionar que o Tribunal de Contas da União já teve a oportunidade de analisar a matéria, e deliberou pela legalidade da operação de compra do respectivo produto. Eis a íntegra do mencionado acórdão do TCU:

    É admissível a flexibilização de critério de julgamento da proposta, na hipótese em que o produto ofertado apresentar qualidade superior à especificada no edital, não tiver havido prejuízo para a competitividade do certame e o preço obtido revelar-se vantajoso para a administração

    Representação formulada por empresa noticiou supostas irregularidades no Pregão Eletrônico 21/2011, conduzido pelo Centro de Obtenção da Marinha no Rio de Janeiro – COMRJ, cujo objeto é o registro de preços para fornecimento de macacão operativo de combate para a recomposição do estoque do Depósito de Fardamento da Marinha no Rio de Janeiro. A unidade técnica propôs a anulação do certame fundamentalmente em razão de a proposta vencedora ter cotado uniformes com gramatura superior à da faixa de variação especificada no edital (edital: 175 a 190 g/m2; tecido ofertado na proposta vencedora: 203 g/m2), o que deveria ter ensejado sua desclassificação. O relator, contudo, observou que o tecido ofertado “é mais ‘grosso’ ou mais resistente que o previsto no edital” e que o COMRJ havia reconhecido que o produto ofertado é de qualidade superior à prevista no edital. A esse respeito, anotou que a Marinha do Brasil está habilitada a “emitir opinião técnica sobre a qualidade do tecido”. Levou em conta, ainda, a manifestação do Departamento Técnico da Diretoria de Abastecimento da Marinha, no sentido de que o produto atenderia “à finalidade a qual se destina, tanto no que se refere ao desempenho, quanto à durabilidade”. Noticiou ainda que a norma técnica que trata desse quesito foi posteriormente alterada para admitir a gramatura 203 g/m2 para os tecidos desses uniformes. Concluiu, então, não ter havido afronta ao interesse público nem aos princípios licitatórios, visto que o procedimento adotado pela administração ensejará a aquisição de produto de qualidade superior ao desejado pela administração contratante, por preço significativamente inferior ao contido na proposta da segunda classificada. Ressaltou também a satisfatória competitividade do certame, do qual participaram 17 empresas. E arrematou: “considero improvável que a repetição do certame com a ínfima modificação do edital (...) possa trazer mais concorrentes e gerar um resultado mais vantajoso ...”. O Tribunal, então, ao acolher proposta do relator, decidiu julgar parcialmente procedente a representação, “em face da verificação de apenas de falhas formais na condução do Pregão Eletrônico 21/2011, que não justificam a sua anulação”. Acórdão 394/2013-Plenário, TC 044.822/2012-0, relator Ministro Raimundo Carreiro, 6.3.2013.”

    Gabarito: Errado
  • O erro esta no final (..)ainda que seja mais vantajoso para Administração, sendo que, esta busca no pregão sempre o menor preço.

  • Nesse caso, a qualidade superior de que trata o item tem algum significado específico no "jurisdiquês" ou está empregada no seu significado usual do português?

  • Um dos concorrentes oferece caneta "tintex" e um outro caneta BIC e ainda por um menor preço... não fere nenhum princípio e é uma oferta muito mais vantajosa para a Adminsitração.


    Vai dar certo!

  • Wesley,

    O erro da questão está em afirmar que "fere os princípios norteadores de Licitação", pois produto superior ao especificado em edital e ainda, sendo mais "vantajosa para a Administração" isto é muito bom, pois este último é o que se busca no pregão.
  • Não tem vinculação ao edital no pregão? Como não fere a competitividade o fato de ter uma coisa no edital, e a pessoa trazer outra melhor? 

  • O fato é que no Concurso para Juiz Federal tem 12 matérias para vc ter na mente kkkk

     

    Agora imagem um conhecimento vertical em todas? Ninguém passa...

  • Esse entendimento do TCU vai descontruir o exemplo de Matheus carvalho sobre o pálio mais equipado...

  • kkkkkkkk...  João Filho, o que o Matheus fala é que o benefício não pode gerar vantagem, nem ter aumentada sua valoração por conta dele, mas a questão traz que apesar da maior qualidade o preço é ainda assim mais vantajoso para a adm, então n teria problema, pois aí não há preferência, foi apenas vantagem para a adm que prevaleceu. 

    Adoro o Matheus, doce como um jiló!!!!! kkkkkkkk...

  • Registre-se que a proposta mais vantajosa nem sempre coincide
    com a de menor preço. Em outras palavras, o objetivo das licitações não é
    a proposta mais barata, mas sim a mais vantajosa ao interesse público.
    Como se sabe, por vezes é melhor pagar mais, contratando algo mais
    adequado, com mais qualidade, do que pagar menos e ter problemas
    depois (às vezes, o barato sai caro!).

  • Para o TCU, pode-se flexibilizar o critério de julgamento, quando o produto apresentar melhor qualidade, não ferir a competitividade e o preço ser vantajoso para a administração.


ID
1305433
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Considerando as instruções normativas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) referentes a licitações e contratos públicos, julgue o item a seguir.
Nos termos da IN 4/2010 do MPOG, a gestão da segurança da informação de um ente público não poderá ser objeto de contratação.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, CONFORME IN 4/2010 DO MPOG

    Art. 5º Não poderão ser objeto de contratação:

    I - mais de uma Solução de Tecnologia da Informação em um único contrato; e

    II - gestão de processos de Tecnologia da Informação, incluindo gestão de segurança da informação.

  • Segue apenas um complemento conforme o site do SISP.

    Segundo o SISP,"

    Meu órgão pode contratar serviços de gestão de Segurança da Informação?

    R:

    Não! De acordo com o Art. 5º da IN 04, a gestão de processos de TI, incluindo gestão de Segurança da Informação, não pode ser objeto de contratação. Salvo quando o serviço for prestado por empresas públicas de Tecnologia da Informação que tenham sido criadas para este fim específico, devendo acompanhar o processo a justificativa da vantajosidade para a APF

    "

    http://www.sisp.gov.br/faq_segurancainformacao/one-faq?faq_id=13941646#13971959


  • A versão da IN4 de 2014 também manteve esta redação.


    Segundo a IN4/2014, Art. 5º Não poderão ser objeto de contratação:


    II - gestão de processos de Tecnologia da Informação, incluindo gestão de segurança da informação.


  • A questão cobra conhecimento sobre o que não pode ser objeto de contratação de TI pelos órgãos públicos.
    A INº 4/2010 do MPOG dispõe sobre o processo de contratação de Soluções de Tecnologia da Informação pelos órgãos integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática (SISP) do Poder Executivo Federal.  Atualmente, a matéria é regida pela IN nº 01/2019 do Ministério da Economia.


    A IN nº 04/2010 aponta em seu Art. 5º que:

    “ Não poderão ser objeto de contratação:

    I - mais de uma Solução de Tecnologia da Informação em um único contrato; e

    II - gestão de processos de Tecnologia da Informação, incluindo gestão de segurança da informação. “



    Tal vedação está mantida na atual IN nº 01/2019 em seu Art. 3º, vejamos:

    “Não poderão ser objeto de contratação:

    I - mais de uma solução de TIC em um único contrato, devendo o órgão ou entidade observar o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 12; e

    II - o disposto no art. 3º do Decreto nº 9.507, de 2018, inclusive gestão de processos de TIC e gestão de segurança da informação."


    Diante disso, a gestão da segurança da informação não pode ser objeto de contratação.


    Gabarito da professora: CERTO.



    Referências:

    [1] Instrução Normativa n.º 04/2010 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG)/ Secretária de Logística e Tecnologia da Informação.

    [2] Instrução Normativa n.º 01/2019 do Ministério da Economia/Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital/Secretaria de Governo Digital.


ID
1305436
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as instruções normativas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) referentes a licitações e contratos públicos, julgue o item a seguir.
Na fase competitiva do pregão eletrônico, poderá o licitante enviar lances em intervalos de tempo inferiores a quinze segundos.

Alternativas
Comentários
  • INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº3, DE 4 DE OUTUBRO DE 2013

    "Art. 2º Na fase competitiva do pregão, em sua forma eletrônica, o intervalo entre os lances enviados pelo mesmo licitante não poderá ser inferior a vinte (20) segundos e o intervalo entre lances não poderá ser inferior a três (3) segundos." (NR)
  • Não entendi o erro. Se pode ser até 20, LOGO, PODE SER até 15 também! Qual o erro? Pode ser 1, 2, 3,... 10... 15, 16... 19... 20!

  • Moisés,

    A Instrução Normativa diz que o intervalo de lances tem que ser de NO MÍNIMO 20 segundos. Se foi de 15, foi em um intervalo menor do que o previsto.
  • Moisés, o artigo diz que não poderá ser INFERIOR a 20...

  • Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO (MPOG)


    o uso das atribuições que lhe confere o art. 31 do Anexo I ao Decreto nº 7.675, de 20 de janeiro de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 3º do Decreto nº 1.094, de 23 de março de 1994, e no art. 31 do Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, resolve:


    Art. 1º O art. 2º da Instrução Normativa nº 3, de 16 de dezembro de 2011, passa a vigorar com a seguinte alteração:

    "Art. 2º Na fase competitiva do pregão, em sua forma eletrônica, o intervalo entre os lances enviados pelo mesmo licitante não poderá ser inferior a vinte (20) segundos e o intervalo entre lances não poderá ser inferior a três (3) segundos." (NR).


    Fonte: http://comprasnet.gov.br/legislacao/legislacaoDetalhe.asp?ctdCod=669


  • INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº3, DE 4 DE OUTUBRO DE 2013"Art. 2º Na fase competitiva do pregão, em sua forma eletrônica, o intervalo entre os lances enviados pelo mesmo licitante não poderá ser inferior a vinte (20) segundos e o intervalo entre lances não poderá ser inferior a três (3) segundos." (NR)


    Explicando:-
    Imaginem os licitantes A, B e C

    A lança e começa a contar o tempo para poder cobrir o lançamento de B ou C caso queira.Em menos de 4 segundos B lança e começa a contar o prazo de 20 segundos.C lança uma oferta maior após uns 6 segundos em relação a B.Portanto, A ainda precisa que seu tempo inicial se esgote para poder cobrir a oferta de B. 
    Haja paciência.
  • Caso de prática...

  • Prazo de 20 segundos. 

  • Nesse edital foi cobrada a matéria específica LICITAÇÕES em vez de DIREITO ADM (e dentro dessa licitações).

    Então está explicado o porquê duma questão tão aprofundada.

  • E se os relógios estiverem com horários diferentes?

  • aqui consta pelo mesmo licitante. A questão não fala mesmo licitante. Questao anulavel

  • Será considerado o horário de Brasília para todos o licitantes, da mesma forma eu acho que os 15 segundos passar-se-íam igualmente independente dos fusos horários para todos os licitantes.

  • prazo de 20 segundos

  • Intervalo de Lances

     

    Mesmo licitante: 20 segundos.

    Entre os licitantes: 3 segundos.

  • praticando e aprendendo..

  • Que questão é essa, bixo?? Quando vou utilizar esse conhecimento sendo servidora??

  • Vanessa,

    Você não vai utilizar... mas se acerta uma dessas no concurso .... imagine a quantidade de posições que salta na frente dos outros ?!!

    ;-)

  • Prezada Vanessa,

    Caso seja lotada no setor de licitações, você utilizará esses conhecimentos.

    Digo por experiência própria. Na prática pode ocorrer algumas diferenças, mas a legislação deve ser seguida.

     

  • INTERVALOS = VINTE

  • cobrar isso é ridiculo


ID
1305439
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando as instruções normativas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) referentes a licitações e contratos públicos, julgue o item a seguir.
Dada a sua excepcionalidade, a licitação do tipo técnica e preço somente é admitida para serviços de natureza predominantemente intelectual, serviços de grande complexidade ou inovação tecnológica, ou serviços que possam ser executados com diferentes metodologias, tecnologias, alocação de recursos humanos e materiais.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior.

  • Técnica e preço: utilizado exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual. O procedimento desse tipo de licitação está definido no art. 46, § 2º, da Lei n. 8.666/93: 

    1) serão abertos os envelopes contendo as propostas técnicas exclusivamente dos licitantes previamente qualificados e feitas, então, a avaliação e a classificação dessas propostas de acordo com os critérios pertinentes e adequados ao objeto licitado;

    2) serão feitas a avaliação e a valorização das propostas de preços; 

    3) a classificação dos proponentes far-se-á de acordo com a média ponderada das valorizações das propostas técnicas e de preço, de acordo com os pesos preestabelecidos no instrumento convocatório;


  • INSTRUÇÃO NORMATIVA No 02, de 30 de abril de 2008 MPOG:


    "Art. 27. A licitação tipo "técnica e preço" deverá ser excepcional, somente admitida para serviços que tenham as seguintes características:

     I - natureza predominantemente intelectual;

     II - grande complexidade ou inovação tecnológica ou técnica; ou

     III - possam ser executados com diferentes metodologias, tecnologias, alocação de recursos humanos e materiais e:

     a) não se conheça previamente à licitação qual das diferentes possibilidades é a que melhor atenderá aos interesses do órgão ou entidade;

     b) nenhuma das soluções disponíveis no mercado atenda completamente à necessidade da Administração e não exista consenso entre os especialistas na área sobre qual seja a melhor solução, sendo preciso avaliar as vantagens e desvantagens de cada uma para verificar qual a que mais se aproxima da demanda; ou

     c) exista o interesse de ampliar a competição na licitação, adotando-se exigências menos restritivas e pontuando as vantagens que eventualmente forem oferecidas.

     § 1º A licitação tipo "técnica e preço" não deverá ser utilizada quando existir recomendação contrária por parte da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para o serviço a ser contratado.

     § 2º A adoção do tipo de licitação descrito no caput deverá ser feita mediante justificativa, consoante o disposto neste artigo.

     § 3º É vedada a atribuição de fatores de ponderação distintos para os índices técnica e preço sem que haja justificativa para essa opção."

  • . Melhor Técnica e Técnica e Preço

    De acordo com o caput do art. 46, da Lei n°. 8.666/93, os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" deverão ser utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvados os bens e serviços de informática que devem adotar somente o tipo "técnica e preço", por força da Lei n°. 8.248/91, art. 3o., § 2o., exceto se outro tipo de licitação for estipulado por decreto próprio do ente federado.

    Os tipos de licitação "melhor técnica" e "técnica e preço" poderão ser adotados excepcionalmente, conforme disposto no art. 46, § 3o. da Lei de Licitações, "para fornecimento de bens e execução de obras ou prestação de serviços de grande vulto majoritariamente dependentes de tecnologia nitidamente sofisticada e de domínio restrito, atestado por autoridades técnicas de reconhecida qualificação, nos casos em que o objeto pretendido admitir soluções alternativas e variações de execução, com repercussões significativas sobre sua qualidade, produtividade, rendimento e durabilidade concretamente mensuráveis, e estas puderem ser adotadas à livre escolha dos licitantes, na conformidade dos critérios objetivamente fixados no ato convocatório."

    A hipótese acima é bastante difícil de ocorrer, pois exige justificativa da autoridade superior, que deverá demonstrar motivadamente a necessidade de sua utilização.

    Embora nos tipos de licitação "melhor técnica" e "técnica e preço" a Administração esteja em busca não só do preço, mas também da qualidade, ou somente desta última, o edital não poderá dispor critérios subjetivos para a análise das propostas. Ao contrário, deverá propor fatores objetivos que permitam a aferição das ofertas. Nessa esteira, deverão ser verificados itens como recursos materiais, metodologia de execução, qualificação da equipe técnica, infra-estrutura, etc.

  • MELHOR TÉCNICA OU TÉCNICA E PREÇO

     

    - Serviços de natureza predominantemente intelectual (exemplos: elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento).

    - Engenharia consultiva em geral (exemplos: estudos técnicos preliminares, projetos básicos e executivos).

     

    TÉCNICA E PREÇO

     

    - Contratação de bens e serviços de informática.

  • Técnica e preço serão utilizados para serviços de natureza predominantemente intelectual.
  • Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4 o do artigo anterior.

  • Considerando as instruções normativas do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) referentes a licitações e contratos públicos, é correto afirmar que: Dada a sua excepcionalidade, a licitação do tipo técnica e preço somente é admitida para serviços de natureza predominantemente intelectual, serviços de grande complexidade ou inovação tecnológica, ou serviços que possam ser executados com diferentes metodologias, tecnologias, alocação de recursos humanos e materiais.

  • técnica e preço também é admitida para serviços e bens de informática

    melhor técnica ou técnica e preço= serviços exclusivamente intelectual

  • Resposta C

    Os tipos de licitação utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual serão B) melhor técnica ou técnica e preço.

    #sefaz-al


ID
1305442
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, relativos ao processo licitatório.
A adjudicação ao vencedor é obrigatória, salvo se ele desistir expressamente do contrato ou não o firmar no prazo prefixado, a menos que comprove justo motivo.

Alternativas
Comentários
  • Procedimento com a prática desse ato que declara como adjudicatário o vencedor do certame. A adjudicação produz dois efeitos principais:

    a) atribui o direito ao vencedor de não ser preterido na celebração do contrato;

    b) provoca a liberação dos licitantes vencidos.


        Importante destacar que o adjudicatário não tem direito adquirido à celebração do contrato, mas mera expectativa de direito. Isso porque, mesmo após a adjudicação, a Administração não é obrigada a celebrar o contrato, cabendo­-lhe avaliar a conveniência e oportunidade da contratação


  • CERTA

    ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA 

    Citado por HELY LOPES MEIRELLES e MARIA SYLVIA DI PIETRO, esse princípio impede que a Administração, concluído o processo licitatório, atribua seu objeto a outrem que não o legítimo vencedor (arts. 50 e 64 do Estatuto). Ensina MEIRELLES que a adjudicação ao vencedor é obrigatória, salvo se este desistir expressamente do contrato ou não o firmar no prazo prefixado, a menos que comprove justo motivo. A obrigatoriedade veda também que se abra nova licitação enquanto válida a adjudicação anterior. 

    https://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/ToqueDeMestre/CyonilCunha/cyonil_toq5.pdf

  • A última fase do procedimento da concorrência é a adjudicação, que consiste no ato administrativo declaratório e vinculado de atribuição jurídica do objeto da licitação ao vencedor do certame. 

    A adjudicação produz dois efeitos principais:

    a) atribui o direito ao vencedor de não ser preterido na celebração do contrato;

    b) provoca a liberação dos licitantes vencidos.

    Importante destacar que o adjudicatário não tem direito adquirido à celebração do contrato, mas mera expectativa de direito. Isso porque, mesmo após a adjudicação, a Administração não é obrigada a celebrar o contrato, cabendo-lhe avaliar a conveniência e oportunidade da contratação.


    Se, entretanto, houver celebração do contrato com preterição da ordem classificatória, é nula a contratação (art. 50 da Lei n. 8.666/93), passando o adjudicatário a ter direito adquirido de figurar no contrato. A Administração convocará regularmente o interessado para assinar o termo de contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e condições estabelecidos, sob pena de decair do direito à contratação, admitida uma prorrogação, por igual período, quando solicitado pela parte durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pela Administração.



  • Colegas, fiquei com a seguinte dúvida. A adjudicação é obrigatória pois ela atribui o direito ao vencedor de não ser preterido na celebração do contrato. Ok, esta obrigatoriedade existe. Porém, a questão continua apresentando duas exceções. "salvo (...) não firmar no prazo prefixado". O processo da licitação é concluído com a homologação e adjudicação ao vencedor. Se por acaso o vencedor não firmar o contrato, a adjudicação perde o efeito, e passa-se para o próximo. Mas isso não impede a obrigatoriedade de se adjudicar ao vencedor. Entendi que esta ressalva foi incorreta, pois não importa se ele foi assinar o contrato ou não, a adjudicação é obrigatória ao vencedor. Agora, se a adjudicação for realizada no momento da assinatura do contrato, aí está correta e eu viajei na maionese. 

  • Não confundir a adjudicação com a contratação. Esta não é obrigatória por parte da Administração, de acordo com a Lei 8666:


    § 3o Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos.


  • Concordo plenamente com Cassio Dias. A questão está correta apenas quanto à obrigatoriedade da adjudicação ao vencedor, quanto ao resto está errada.

  • A adjudicação constitui ato vinculado, já que as únicas hipóteses em que a Administração pode deixar de efetuar a adjudicação são: a)anulação que ocorrerá nos casos de ilegalidade e; b) revogação, em caso de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente justificado e comprovado.

    Se o interessado não atender à convocação no prazo estabelecido pela Administração, perderá o direito à contratação e ficará sujeito as penalidades do artigo 87; o prazo de prorrogação pode ser prorrogado por igual período, quando solicitado durante seu transcurso pela parte e desde que ocorra motivo justificado aceito pela Administração (64, § 1).


    Feita a adjudicação, a Administração convocará o adjudicatário para assinar o contrato, devendo fazê-lo no prazo de 60 dias da data da entrega das propostas; ultrapassando este prazo, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos (art. 64, § 3).

    Obs. Caso o interessado não atenda a convocação, a Administração poderá convocar os licitantes remanescentes, pela ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços, ou pode revogar a licitação sem prejuízo da cominação prevista no art. 81 (art. 64, § 2).

    Atenção !

    Os licitantes remanescentes, porém, não são obrigados a aceitar o contrato, já que se fizerem, terão que sujeitar-se às condições propostas pelo vencedor; assim não ficam sujeitos as penalidades determinadas pelo art. 81, elencado no parágrafo único.

    #Segue o Fluxo

  • O vencedor pode desistir de contratar com a administração ?? ¬¬

  • Reproduzindo o comentário de FRANCISCO NETO, que elucida bem a questão:



    "A adjudicação constitui ato vinculado, já que as únicas hipóteses em que a Administração pode deixar de efetuar a adjudicação são: a)anulação que ocorrerá nos casos de ilegalidade e; b) revogação, em caso de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente justificado e comprovado.

    Se o interessado não atender à convocação no prazo estabelecido pela Administração, perderá o direito à contratação e ficará sujeito as penalidades do artigo 87; o prazo de prorrogação pode ser prorrogado por igual período, quando solicitado durante seu transcurso pela parte e desde que ocorra motivo justificado aceito pela Administração (64, § 1).

    Feita a adjudicação, a Administração convocará o adjudicatário para assinar o contrato, devendo fazê-lo no prazo de 60 dias da data da entrega das propostas; ultrapassando este prazo, ficam os licitantes liberados dos compromissos assumidos (art. 64, § 3).

    Obs. Caso o interessado não atenda a convocação, a Administração poderá convocar os licitantes remanescentes, pela ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços, ou pode revogar a licitação sem prejuízo da cominação prevista no art. 81 (art. 64, § 2).

    Atenção !

    Os licitantes remanescentes, porém, não são obrigados a aceitar o contrato, já que se fizerem, terão que sujeitar-se às condições propostas pelo vencedor; assim não ficam sujeitos as penalidades determinadas pelo art. 81, elencado no parágrafo único.

    #Segue o Fluxo"

    Reportar abuso

  • A adjudicação diz respeito ao ato da autoridade competente que atribui ao vencedor do certame o seu objeto. A adjudicação é o ato unilateral pelo qual a Administração declara que, se vier a celebrar o contrato referente ao objeto da licitação, obrigatoriamente o fará com o licitante vencedor. Dessa forma, a adjudicação compulsória ao vencedor impede que a Administração, concluído o procedimento licitatório, atribua seu objeto a terceiro que não seja o legítimo vencedor.

     

    Esse princípio, porém, dá direito apenas a adjudicação, não garantindo a celebração do contrato. Assim, impede-se que o órgão celebre o contrato com outro ou abra novo procedimento licitatório para o mesmo objeto enquanto estiver válida a adjudicação. Impede, também, que o órgão protele a contratação indefinidamente sem apresentar motivo para tal.

  • No âmbito administrativo, adjudicação é a concessão ou atribuição de direito da realização de obras ao vencedor de uma concorrência, mediante a realização de uma licitação.

  • A adjudicação é compulsória,a celebração do contrato, não.
  • A adjudicação ao vencedor é obrigatória, a contratação não. 

  • A Adjudicação é Compulsória!

  • Caso alguém saiba por favor me avise no meu perfil.

    Mas a minha dúvida é, Se a adm pode revogar a licitação, até a assinatura do contrato, como a adjudicação é OBRIGATORIA ?

    Logo além da ressalva feita na questão, quanto a desistência do vencedor ou a não assinatura do contrato no prazo, ainda existe a hipotese da REVOGAÇÃO da licitação. Por isso entendi a questão como incorreta.

  • À luz do princípio da adjudicação compulsória (Lei 8.666/93, art. 50), caso a Administração delibere por celebrar o contrato, deverá, obrigatoriamente, convocar o licitante vencedor para a sua assinatura. Neste sentido, está correta a presente proposição, no ponto em que colocou sustentou que a "adjudicação ao vencedor é obrigatória".

    Este dever de priorizar o primeiro colocado no certame é excepcionado, todavia, realmente, na hipótese de o vencedor desistir da celebração do contrato ou não aparecer para assiná-lo no prazo para tanto definido, caso em que a Administração poderá, observada a ordem de classificação, oferecer o objeto aos demais licitantes, nas mesmas condições da proposta vencedora, consoante art. 64, caput e §§ 1º e 2º, da Lei 8.666/93, que abaixo transcrevo:

    "Art. 64.  A Administração convocará regularmente o interessado para assinar o termo de contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e condições estabelecidos, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 desta Lei.

    § 1o  O prazo de convocação poderá ser prorrogado uma vez, por igual período, quando solicitado pela parte durante o seu transcurso e desde que ocorra motivo justificado aceito pela Administração.

    § 2o  É facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou retirar o instrumento equivalente no prazo e condições estabelecidos, convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade com o ato convocatório, ou revogar a licitação independentemente da cominação prevista no art. 81 desta Lei."

    No sentido exposto pela Banca, confira-se a doutrina de Hely Lopes Meirelles:

    "A adjudicação ao vencedor é obrigatória, salvo se este desistir expressamente do contrato ou não o firmar no prazo prefixado, a menos que comprove justo motivo. A compulsoriedade veda também que se abra nova licitação enquanto válida a adjudicação anterior."

    Do exposto, integralmente correta a proposição em exame.


    Gabarito do professor: CERTO

    Referências Bibliográficas:

    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 27ª ed. São Paulo: Malheiros, 2002, p. 264.

  • Relativos ao processo licitatório, é correto afirmar que: A adjudicação ao vencedor é obrigatória, salvo se ele desistir expressamente do contrato ou não o firmar no prazo prefixado, a menos que comprove justo motivo.

  • ADJUDICAÇÃO != HOMOLOGAÇÃO.


ID
1305445
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, relativos ao processo licitatório.
Consoante o princípio da indisponibilidade do interesse público, as empresas estatais, embora regidas pelo direito privado, devem submeter-se ao processo licitatório, uma vez que administram recursos total ou parcialmente públicos.

Alternativas
Comentários
  • Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    GABARITO: CERTO

    ______________________________________________________________________________________

    Outras considerações:

     OBS: Petrobrás conseguiu uma liminar para ter o regime de licitação diferenciado. 

    Observem essa questão:

    CESPE/ANATEL/2009) Segundo liminar em mandado de segurança deferida à PETROBRAS, o Supremo Tribunal Federal abriu a possibilidade para que as empresas públicas e sociedades de economia mista que atuem em atividades econômicas e tenham regulamentos próprios licitatórios não precisem seguir a Lei n.º 8.666/1993″. (CERTA)

  • CERTA

    Uma primeira observação é no sentido de que a própria licitação constitui um princípio a que se vincula a Administração Pública. Ela é uma decorrência do princípio da indisponibilidade do interesse público e que se constitui em uma restrição à liberdade administrativa na escolha do contratante; a Administração terá que escolher aquele cuja proposta melhor atenda ao interesse público. O princípio da indisponibilidade do interesse público também exige que as empresas estatais, embora regidas pelo direito privado, se submetam à licitação, uma vez que administram recursos total ou parcialmente públicos. Isto significa que, com a nova redação do dispositivo constitucional, as empresas estatais vão poder dispor de procedimento próprio para suas licitações. Mas não estarão dispensadas de observar os princípios da licitação.

    http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=4876&idAreaSel=17&seeArt=yes

  • Mas essa regra só é válida para atividades-meio, excluindo as atividades-fim. Pela generalização, marquei "errado".


    José dos Santos Carvalho Filho afirma que "referidos entes, embora integrantes da Administração Indireta, desempenham operações peculiares, de nítido caráter econômico, que estão vinculadas aos próprios objetivos da entidade; são atividades-fim dessas pessoas. Nesse caso, é forçoso reconhecer a inaplicabilidade do Estatuto por absoluta impossibilidade jurídica. (...) Para as atividades-meio, contudo, deverá incidir normalmente a Lei nº 8.666/93".

  • Lembrando que já foi editada a lei para as EP/SEM: LEI Nº 13.303, DE 30 DE JUNHO DE 2016.

  • .. administram recursos total ou parcialmente públicos ????

  • Capitã. Empresas estatais são as Sociedades de economia mista e as Empresas públicas. Estas possuem totalidade de capital público; já aquelas, maioria de capital público com direito a voto e parte de capital privado. Por isso se fala "administram recursos total ( empresas públicas ) ou parcialmente ( sociedade de economia mista ) públicos".


ID
1305448
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, relativos ao processo licitatório.
Constitui atentado ao princípio da igualdade entre os licitantes o estabelecimento, no edital ou no convite, de requisitos mínimos para participação no processo de licitação.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    Igualdade entre os licitantes: a igualdade entre os licitantes é o princípio impeditivo da discriminação entre os participantes do certame, quer através de cláusulas que, no edital ou convite, favoreçam uns em detrimento de outros, por mediante julgamento facciosos, que desiguale os iguais ou iguale os desiguais (art. 3º, par. 1º).

    O desatendimento a esse princípio constitui a forma mais insidiosa de desvio de poder, com que a Administração quebra a isonomia entre os licitantes, razão pela qual o Judiciário tem anulado editais e julgamentos em que se descobre a perseguição ou favoritismo administrativo, sem nenhum objetivo ou vantagem de interesse público. Todavia, não configura atentado ao princípio da igualdade entre os licitantes o estabelecimento de requisitos mínimos de participação no edital ou convite, porque a Administração pode e deve fixá-los sempre que necessários á garantia da execução do contrato, à segurança e perfeição da obra ou serviço á regularidade do fornecimento ou ao atendimento de qualquer outro interesse público.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11030
  • Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente de Paulo (2013: p. 603) "não configura, por essa razão, violação ao princípio da isonomia o estabelecimento de requisitos mínimos de habitação dos licitantes cuja finalidade seja exclusivamente garantir a adequada execução do futuro contrato"

  • ERRADO

     

    Se licitação pede: requisitos mínimos para participação no processo de licitação.

    Logo, todos precisão ter esses requisitos, portanto NãO atenta ao princípio da igualdade entre os licitantes ​

  • Errado.

     

    A Administração Pública tem não apenas a possibilidade, mas, a rigor, autêntico dever de se cercar das cautelas necessárias, visando a assegurar que o serviço a ser contratado seja corretamente executado, o que envolve, é claro, exigências relativas à qualificação dos particulares-licitantes. Dessa forma, não constitui atentado ao princípio da igualdade entre os licitantes o estabelecimento, no edital ou no convite, de requisitos mínimos para participação no processo de licitação, uma vez que o atendimento aos requisitos mínimos constitui providência perfeitamente admissível, à luz da legislação de regência. Há base legal para tanto (art. 27 da lei 8.666/93).

  • Fase de habilitação.

  • Oprocedimento licitatório visa a possibilitar que a Administração adquira a proposta mais vantajosa possível. Isso é evidente e induvidoso. Todavia, não é menos verdade que o contrato precisa ser celebrado com uma pessoa realmente capaz de executar, a contento, o objeto contratual. Por esta razão, é perfeitamente possível que o instrumento convocatório estabeleça requisitos mínimos para a participação no processo. Neste sentido, inserem-se as qualificações jurídicas, técnicas, econômico-financeiras e de regularidade fiscal e trabalhista, previstas no art. 27, I a IV, da Lei 8.666/93.

    Em suma, a igualdade precisa ser assegurada entre os participantes que reúnam efetivamente condições de cumprir de maneira escorreita todas as obrigações contidas no ajuste, sem discriminações ou favorecimentos. Sobre o tema, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo advertem:
    "A observância da igualdade entre os participantes no procedimento licitatório possui uma dupla vertente: devem ser tratados isonomicamente todos os que participem da disputa, o que significa vedação a discriminações injustificadas no julgamento das propostas, e deve ser dada oportunidade de participação nas licitações em geral a quaisquer interessados que tenham condições de assegurar o futuro cumprimento do contrato a ser celebrado.
    Não configura, por essa razão, violação ao princípio da isonomia o estabelecimento de requisitos mínimos de habilitação dos licitantes cuja finalidade seja exclusivamente garantir a adequada execução do futuro contrato."

    Logo, está errada a assertiva ora em comento.


    Gabarito do professor: ERRADO

    Referências Bibliográficas:

    ALEXANDRINO, Marcelo. PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20ª ed. São Paulo: Método, 2012, p. 581-582.

  • O item está ERRADO.

     

    Para Maria Sylvia, a licitação é:

     

    “O procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício da função administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para a celebração de contrato. .

     

    Ou seja, é prudente que a Administração fixe requisitos mínimos de qualidade, por exemplo, para a seleção das melhores propostas, daí o erro do quesito.


ID
1305451
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do regime diferenciado de contratações públicas (RDC) e sua regulamentação, julgue o item.
O RDC norteia-se, entre outros princípios, pelo princípio da economicidade, previsto constitucionalmente no tocante à fiscalização contábil, financeira e orçamentária da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Segundo a LEI 12. 462/2011

     Art. 3o As licitações e contratações realizadas em conformidade com o RDC deverão observar os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento objetivo.

  • CF, Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • LEI Nº 12.462, DE 4/2011.

    Art. 3º  As licitações e contratações realizadas em conformidade com o RDC deverão observar os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento objetivo.

  • Princípios do RDC

    Na Lei 8.666/93: LIMP ISSO PRÁ JÁ, VIU?!

    Legalidade

    Impessoalidade

    Publicidade

    Moralidade

    Isonomia

    Probidade administrativa

    Julgamento objetivo

    Vinculação ao instrumento convocatório

     

    RDC acrescenta:

    Eficiência

    Economicidade

    Desenvolvimento Nacional Sustentável

  • LIMPP DIVEJE

  • Economicidade

    Isonomia

    Probidade administrativa

    Vinculação ao instrumento convocatório

    Desenvolvimento nacional sustentável

    Julgamento objetivo

     

    EI, PV,  DJ , LIMPE!!

     

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

     

  • De fato, o princípio da economicidade tem assento constitucional, no ponto em que o texto da Lei Maior aborda o controle financeiro da Administração Pública, nos seguintes termos:

     Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder."

    Por outro lado, igualmente acertado aduzir que o regime diferenciado de contratações públicas (RDC) norteia-se, dentre outros princípios, pelo princípio da economicidade, a teor do art. 3º da Lei 12.462/2011, abaixo transcrito:

    "Art. 3º As licitações e contratações realizadas em conformidade com o RDC deverão observar os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento objetivo."

    Logo, inteiramente correta a proposição em exame.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Pra quem assim como eu ficou em dúvida sobre estrar previsto na CF:

    .

    Economicidade. É um princípio constitucional, expresso no art. 70 da Constituição Federal de 1988. É a obtenção do resultado esperado com o menor custo possível, mantendo a qualidade e buscando a celeridade na prestação do serviço ou no trato com os bens públicos.

    .

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • Acerca do regime diferenciado de contratações públicas (RDC) e sua regulamentação, é correto afirmar que: O RDC norteia-se, entre outros princípios, pelo princípio da economicidade, previsto constitucionalmente no tocante à fiscalização contábil, financeira e orçamentária da administração pública.


ID
1305454
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do regime diferenciado de contratações públicas (RDC) e sua regulamentação, julgue o item.
A execução simultânea de todos os contratos e a redução do prazo de execução dos contratos constituem objetivos de uma das diretrizes a serem observadas nas licitações e nos contratos regidos pelo RDC: o parcelamento do objeto da contratação.

Alternativas
Comentários
  • Lei. 12.462 (RDC), Art. VI - parcelamento do objeto, visando à ampla participação de licitantes, sem perda de economia de escala.

  • Art. 4o Nas licitações e contratos de que trata esta Lei serão observadas as seguintes diretrizes:

    VI - parcelamento do objeto, visando à ampla participação de licitantes, sem perda de economia de escala.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/Lei/L12462.htm
  • Pessoal, não entendi o porquê dessa questão estar errada. Alguém pode explicar? Pesquisando a respeito do assunto na própria Lei do RDC, encontrei esse dispositivo relacionado:

    Art. 11. A administração pública poderá, mediante justificativa expressa, contratar mais de uma empresa ou instituição para executar o mesmo serviço, desde que não implique perda de economia de escala, quando:


    I - o objeto da contratação puder ser executado de forma concorrente e simultânea por mais de um contratado; ou


    II - a múltipla execução for conveniente para atender à administração pública.


    § 1o Nas hipóteses previstas no caput deste artigo, a administração pública deverá manter o controle individualizado da execução do objeto contratual relativamente a cada uma das contratadas.


    § 2o O disposto no caput deste artigo não se aplica aos serviços de engenharia.


    Obrigado desde já!

  • A questão cita que os objetivos do parcelamento, no RDC, são: a execução simultânea de todos os contratos e a redução do prazo de execução dos contratos .

    No entanto, segundo a Lei 12.462, Art. 4º, inciso VI, o objetivo do parcelamento é: ampla participação dos licitantes, sem perda da economia de escala.

  • ERRADO 

    ART. 4 VI - parcelamento do objeto, visando à ampla participação de licitantes, sem perda de economia de escala.
  • Comentário:

    Lembrem - se, somos clientes do QConcursos. Na dúvida, marquem "indicar para comentário" e façam nossos professores trabalharem por nós. Não recebemos descontos por nenhum tipo de comentário.

  • FAÇO minhas as palavras do gabriel. o povo não pode esquecer que tem a ferramenta perguntar ao professor!  só que não adianta nada só um usar a ferramenta...tem questão que estou aguardando respostas há meses.........se todos pedirem comentários do professor.......... mais rápido seremos atendidos.

  • Destrinchando a afirmativa:



    "A execução simultânea de todos os contratos e a redução do prazo de execução dos contratos constituem objetivos de uma das diretrizes a serem observadas nas licitações e nos contratos regidos pelo RDC: o parcelamento do objeto da contratação."



    Colocando em outra ordem ficaria:



    O parcelamento do objeto da contratação objetiva a execução simultânea de todos os contratos e a redução do prazo de execução dos contratos.



    Mas a lei diz:



    Art. 4o Nas licitações e contratos de que trata esta Lei serão observadas as seguintes diretrizes:

    VI - parcelamento do objeto, visando à ampla participação de licitantes, sem perda de economia de escala.



    Ou seja, o parcelamento do objeto da contratação objetiva a ampla participação de licitantes, sem perda de economia de escala, e não a execução simultânea de todos os contratos e a redução do prazo de execução dos contratos.



  • Erro:  execução simultânea de todos os contratos...

     

    Art. 11. A administração pública poderá, mediante justificativa expressa, contratar mais de uma empresa ou instituição para executar o mesmo serviço, desde que não implique perda de economia de escala.

    § 2o O disposto no caput deste artigo não se aplica aos serviços de engenharia.

     

    Ou seja, não se pode aplicar a execução simultânea em todos os contratos.

  • Nos contratos de engenharia é vedada a execução simultânea

  • Qual objetivo do parcelamento do objeto? 

    R: Ampla participação dos licitantes, sem perda de economia de escala. 

    *Daqui já se constata o erro grotesco da questão, que diz que um dos objetivos do parcelamento seria a excução simultânea e a redução do prazo de execução dos contratos

    Mas existe a previsão dessa execução simultânea?

    Sim! a administração pode contratar mais de uma empresa para executar o mesmo serviço, mediante justificativa expressa, desde que não implique perda de economia de escala, quando o objeto puder ser executado de forma concorrente e simultânea e for conveniente. Exceção: Serviços de engenharia.

  • Diretrizes do RDC

    ü  Padronização do objeto da contratação relativamente às especificações técnicas e de desempenho e, quando for o caso, às condições de manutenção, assistência técnica e de garantia oferecidas;

    ü  Padronização de instrumentos convocatórios;

    ü  Busca da maior vantagem p/ a administração pública, considerando custos e benefícios, diretos e indiretos, de natureza econômica, social ou ambiental, inclusive os relativos à manutenção, ao desfazimento de bens e resíduos, ao índice de depreciação econômica e a outros fatores de igual relevância;

    ü  Condições de aquisição, de seguros, de garantias e de pagamento compatíveis com as condições do setor privado, inclusive mediante pagamento de remuneração variável conforme desempenho, na forma do art. 10;

    ü  Utilização, sempre que possível, nas planilhas de custos constantes das propostas oferecidas pelos licitantes, de mão de obra, materiais, tecnologias e matérias-primas existentes no local da execução, conservação e operação do bem, serviço ou obra, desde que não se produzam prejuízos à eficiência na execução do respectivo objeto e que seja respeitado o limite do orçamento estimado para a contratação; e

    ü  Parcelamento do objeto, visando à ampla participação de licitantes, sem perda de economia de escala.

    ü  Ampla publicidade, em sítio eletrônico, de todas as fases e procedimentos do processo de licitação, assim como dos contratos, respeitado o art. 6 ° desta Lei.

  • As diretrizes a serem observadas no Regime Diferenciado de Contratações - RDC encontram-se listadas no art. 4º da Lei 12.462/2011, cujo inciso V assim preceitua:

    "Art. 4o Nas licitações e contratos de que trata esta Lei serão observadas as seguintes diretrizes:

    (...)

    VI - parcelamento do objeto, visando à ampla participação de licitantes, sem perda de economia de escala.
    "

    Daí se extrai que o parcelamento do objeto, de fato, constitui uma de tais diretrizes estabelecidas na lei do RDC. Todavia, o objetivo por trás desta diretriz, de acordo com a norma, não é promover a execução simultânea de contratos e reduzir prazos de execução dos contratos, mas sim possibilitar a ampla participação de licitantes, sem perda de economia de escala.

    Já estaria incorreta a assertiva, portanto, em vista de tal divergência. Nada obstante, pode-se apontar um segundo equívoco, qual seja: a Lei do RDC até prevê a execução simultânea de contratos, como se vê da regra do art. 11, abaixo transcrito:

    "
    Art. 11. A administração pública poderá, mediante justificativa expressa, contratar mais de uma empresa ou instituição para executar o mesmo serviço, desde que não implique perda de economia de escala, quando:

    I - o objeto da contratação puder ser executado de forma concorrente e simultânea por mais de um contratado; ou

    II - a múltipla execução for conveniente para atender à administração pública.

    § 1o Nas hipóteses previstas no caput deste artigo, a administração pública deverá manter o controle individualizado da execução do objeto contratual relativamente a cada uma das contratadas.

    § 2o O disposto no caput deste artigo não se aplica aos serviços de engenharia."

    Daí se depreende que a previsão em tela não pode ser aplicada nos casos de serviços de engenharia. Ora, a assertiva ora analisada afirmou que a contratação simultânea seria viável em "todos" os contratos, negligenciado, portanto, a sobredita ressalva legal, no que incorreu, pois, em mais um equívoco.

    Incorreta, assim, a afirmativa em exame.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • O parcelamento do objeto visa à maior participação no certame, e não acelerar a execução dos contratos ou realizá-los simultaneamente.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 4º Nas licitações e contratos de que trata esta Lei serão observadas as seguintes diretrizes:

    VI - parcelamento do objeto, visando à ampla participação de licitantes, sem perda de economia de escala.

    FONTE: LEI N° 12.462, DE 4 DE AGOSTO DE 2011


ID
1305457
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do regime diferenciado de contratações públicas (RDC) e sua regulamentação, julgue o item.
Caso seja adotado, na licitação, o modo de disputa combinado, serão realizadas duas etapas, sendo, na segunda etapa, a disputa sempre aberta, independentemente de o procedimento iniciar-se pelo modo fechado ou pelo aberto.

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.462 Art. 17. O regulamento disporá sobre as regras e procedimentos de apresentação de propostas ou lances

  • O RDC estabelece que o instrumento convocatório pode estabelecer que a disputa seja realizada em duas etapas , sendo a primeira  eliminatória,  podendo os modos de disputa ser combinados da seguinte forma :

    1. Caso o procedimento se inicie pelo modo de disputa fechado , serão classificados para a etapa subsequente os licitantes que apresentarem as três melhores propostas,  iniciando - se então a disputa aberta com a apresentação dos lances sucessivos. 2. Caso o procedimento se inicie pelo modo de disputa aberto, os licitantes que apresentarem as três melhores propostas oferecerao propostas finais,  fechadas.
  • LEI 12462/2011 - Institui o Regime Diferenciado de Contratações Públicas - RDC...


    Art. 16. Nas licitações, poderão ser adotados os modos de disputa aberto e fechado, que poderão ser combinados na forma do regulamento.

    Art. 17. O regulamento disporá sobre as regras e procedimentos de apresentação de propostas ou lances, observado o seguinte:

    I - no modo de disputa aberto, os licitantes apresentarão suas ofertas por meio de lances públicos e sucessivos, crescentes ou decrescentes, conforme o critério de julgamento adotado;

    II - no modo de disputa fechado, as propostas apresentadas pelos licitantes serão sigilosas até a data e hora designadas para que sejam divulgadas; e

    III - nas licitações de obras ou serviços de engenharia, após o julgamento das propostas, o licitante vencedor deverá reelaborar e apresentar à administração pública, por meio eletrônico, as planilhas com indicação dos quantitativos e dos custos unitários, bem como do detalhamento das Bonificações e Despesas Indiretas (BDI) e dos Encargos Sociais (ES), com os respectivos valores adequados ao lance vencedor.


    DECRETO 7581/2011 - Regulamenta o Regime Diferenciado de Contratações Públicas - RDC, de que trata a Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011.


    Subseção IV

    Da combinação dos modos de disputa

    Art. 23. O instrumento convocatório poderá estabelecer que a disputa seja realizada em duas etapas, sendo a primeira eliminatória. 

    Art. 24.  Os modos de disputa poderão ser combinados da seguinte forma:

    I - caso o procedimento se inicie pelo modo de disputa fechado, serão classificados para a etapa subsequente os licitantes que apresentarem as três melhores propostas, iniciando-se então a disputa aberta com a apresentação de lances sucessivos, nos termos dos arts. 18 e 19; e

    II - caso o procedimento se inicie pelo modo de disputa aberto, os licitantes que apresentarem as três melhores propostas oferecerão propostas finais, fechadas.

  • ERRADO 

    Art. 16. Nas licitações, poderão ser adotados os modos de disputa aberto e fechado, que poderão ser combinados na forma do regulamento.
  • Comentário:

    Lembrem - se, somos clientes do QConcursos. Na dúvida, marquem "indicar para comentário" e façam nossos professores trabalharem por nós. Não recebemos descontos por nenhum tipo de comentário.

  • Apoiado, Gabriel! Apesar de o comentário ser uma outra fonte de estudos, eles por si só não bastam. Vamos exigir nossos direitos, vamos sempre pedir comentário dos professores.

  • Quem têm várias curtidas nos comentários, acho justo ter desconto na assinatura do QC, pois têm muitos que são melhores que alguns professores aqui... #prontofalei! :D

  • Caso seja adotado, na licitação, o modo de disputa combinado, serão realizadas duas etapas, sendo, na segunda etapa, a disputa sempre aberta, independentemente de o procedimento iniciar-se pelo modo fechado ou pelo aberto.

    Item errado!

     

    Utilizando RSC, o procedimento poderá ser fechado (propostas) ou aberto (lances).

     

    Pelo modo de disputa aberto, os lances serão, conforme o método de julgamento adotado:

              - Lances públicos e sucessivos

              - Crescentes ou decrescentes

     

    Pelo sistema fechado:

              - Propostas serão sigilosas até a data e hora designadas para divulgação. (é o sistema clássico adotado pela L8666)

     

    O grande trunfo da RDC vem agora, o famoso pulo do gato, quando há combinação, o procedimento:

              - Iniciado pelo modo disputa fechado, encerra-se pelo disputa aberto.

              - E vice-versa!

     

    Resumindo:

              - Começou fechado? Termina aberto.

              - Começou aberto? Termina fechado.

     

    At.te, CW.

    CYONIL BORGES & ADRIEL SÁ. Direito Administrativo Facilitado. Editora Método-Gen, 2015.

     

  • A segunda etapa depende da forma como se inicia a primeira etapa.

    Inicio pelo modo fechado: 3 melhores propostas serão classficadas e a disputa aberta é iniciada com apresentação de lances sucessivos.

    Inicio pelo modo aberto: Os licitantes que apresentarem as 3 melhores propostas oferecerão propostas finais, fechadas. 

  • ERRADO

     

    A segunda fase sempre é o oposta da primeira, se começou aberto termina fechado e vice-versa

  • Se começar por um, termina pelo outro.

  • Só raciocinar se for pelo fechado sim, pode ser aberto ao final. Mas se for pelo aberto no início e aberto no final não será o tipo misto, e sim só aberto.

    Abraços.

  • O exame da assertiva em comento pressupõe que seja aplicado o art. 24 do Decreto 7.581/2011, que regulamenta o Regime Diferenciado de Contratações - RDC, nos seguintes termos:

    "Art. 24. Os modos de disputa poderão ser combinados da seguinte forma:

    I - caso o procedimento se inicie pelo modo de disputa fechado, serão classificados para a etapa subsequente os licitantes que apresentarem as três melhores propostas, iniciando-se então a disputa aberta com a apresentação de lances sucessivos, nos termos dos arts. 18 e 19; e

    II - caso o procedimento se inicie pelo modo de disputa aberto, os licitantes que apresentarem as três melhores propostas oferecerão propostas finais, fechadas."

    Como daí se depreende, a combinação dos modos de disputa pressupõe que ocorra uma inversão entre os métodos aberto e fechado, de maneira que, acaso comece fechado, terminará aberto, sendo que o oposto também é verdadeiro: começando aberto, terminará fechado.

    Assim sendo, está errada a afirmativa em exame, ao sustentar que a segunda etapa seria sempre aberta, o que não é verdadeiro.


    Gabarito do professor: ERRADO


ID
1305460
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do regime diferenciado de contratações públicas (RDC) e sua regulamentação, julgue o item.
Em uma licitação cujo critério adotado para o julgamento das propostas seja o maior retorno econômico, utilizado no caso de contratos que resultem em receita para a administração pública, o licitante deve propor um preço para o contrato correspondente à economia esperada com a execução do trabalho pelo contratado.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Marcelo Alexandrino e Vicente de Paulo explicam o porquê (pág. 687):  "no julgamento de maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contratos de eficiência, as propostas serão consideradas de forma a selecionar a que proporcionará a MAIOR ECONOMIA PARA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICO decorrente da execução do contrato."


     Art. 23, 1

  • Alguém pode detalhar o erro da questão?

  • Errada.

    Segundo a lei 12462/11:

    Art. 23. No julgamento pelo maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contratos de eficiência, as propostas serão consideradas de forma a selecionar a que proporcionará a maior economia para a administração pública decorrente da execução do contrato.

    § 1o O contrato de eficiência terá por objeto a prestação de serviços, que pode incluir a realização de obras e o fornecimento de bens, com o objetivo de proporcionar economia ao contratante, na forma de redução de despesas correntes, sendo o contratado remunerado com base em percentual da economia gerada.

    § 2o Na hipótese prevista no caputdeste artigo, os licitantes apresentarão propostas de trabalho e de preço, conforme dispuser o regulamento.

    § 3o Nos casos em que não for gerada a economia prevista no contrato de eficiência:

    I - a diferença entre a economia contratada e a efetivamente obtida será descontada da remuneração da contratada;

    II - se a diferença entre a economia contratada e a efetivamente obtida for superior à remuneração da contratada, será aplicada multa por inexecução contratual no valor da diferença; e

    III - a contratada sujeitar-se-á, ainda, a outras sanções cabíveis caso a diferença entre a economia contratada e a efetivamente obtida seja superior ao limite máximo estabelecido no contrato.


  • Péricles, creio que o erro se observa no trecho da questão que fala "utilizado no caso de contratos que resultem em receita para a administração pública..". Conforme já citado pelos colegas (Lei 12462/11 Art. 23), "utilizado exclusivamente para a celebração de contratos de eficiência.."

  • Trata-se do critério do maior retorno econômico, previsto na Lei 12462/2011, que trata do regime diferenciado de contratações públicas.Por esse critério a remuneração do particular contratado é estipulada com base em percentual da economia gerada para a Administração contratante. Ou seja, envolve risco: a vantagem do particular será proporcional ao ganho propiciado para a Administração. E se não for alcançada a meta prevista no contrato, fixada com base na proposta vencedora, o particular estará sujeito às sanções previstas na lei.                                      Fonte: Marçal Justen Filho - http://www.justen.com.br/pdfs/IE58/Nester_RDC.pdf
  • ERRADO 

    Art. 23. No julgamento pelo maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contratos de eficiência, as propostas serão consideradas de forma a selecionar a que proporcionará a maior economia para a administração pública decorrente da execução do contrato.

    § 1o O contrato de eficiência terá por objeto a prestação de serviços, que pode incluir a realização de obras e o fornecimento de bens, com o objetivo de proporcionar economia ao contratante, na forma de redução de despesas correntes, sendo o contratado remunerado com base em percentual da economia gerada.


  • Comentário:

    Lembrem - se, somos clientes do QConcursos. Na dúvida, marquem "indicar para comentário" e façam nossos professores trabalharem por nós. Não recebemos descontos por nenhum tipo de comentário.

  • O erro da questão está que o Julgamento pelo maior retorno econômico se Aplica EXCLUSSIVAMENTE para a celebração dos contratos de EFICIÊNCIA, E NÃO OS QUE RESULTEM RECEITA PARA A ADMINISTRAÇÃO, que nesse caso pode se utilizar do critério de julgamento pela MAIOR OFERTA DE PREÇO, previsto no Art. 22, que são utilizados no caso que resultem em RECEITA PARA A ADMINISTRAÇÃO.


    Tentei ser o mais objetivo possível

    "Estamos nesse mundo para ajudarmos uns aos outros".

  • Galera, o critério de julgamento que contratos que resulta em receita para a administração pública é o: MAIOR OFERTA DE PREÇOS!

    O critério de MAIOR RETORNO ECONÔMICO é utilizado exclusivamente para a celebração de contratos de eficiência!!!

  • O maior retorno econômico será utilizado exclusivamente para a celebração de contratos de eficiência,sendo selecionada a proposta que proporcionar maior economia à administração pública decorrente da execução do contrato. O contrato de eficiência é aquele que tem por objeto aprestação de serviços,que pode incluir a realização de obras e fornecimento de bens, com o objetivo de proporcionar economia ao contratante, na forma de redução de despesas correntes,sendo o contratado remunerado com base em percentual da economia gerada (art.23,§1.º).

  • Art. 22. O julgamento pela maior oferta de preço será utilizado no caso de contratos que resultem em receita para a administração pública.

    § 1o Quando utilizado o critério de julgamento pela maior oferta de preço, os requisitos de qualificação técnica e econômico-financeira poderão ser dispensados, conforme dispuser o regulamento.

    § 2o No julgamento pela maior oferta de preço, poderá ser exigida a comprovação do recolhimento de quantia a título de garantia, como requisito de habilitação, limitada a 5% (cinco por cento) do valor ofertado.

    § 3o Na hipótese do § 2o deste artigo, o licitante vencedor perderá o valor da entrada em favor da administração pública caso não efetive o pagamento devido no prazo estipulado.

  • A realização de exercícios é fundamental para fixação do conteúdo!! Por uma leitura da lei seca, adquirimos uma memória superficial do tema que por certo no momento de resolver uma questão como essa, o candidato lembra do contexto geral, mas não está firme para as "pegadinhas"

    Vejamos:

    Art. 22. O julgamento pela maior oferta de preço será utilizado no caso de contratos que resultem em receita para a administração pública

    Art. 23. No julgamento pelo maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contratos de eficiência, as propostas serão consideradas de forma a selecionar a que proporcionará a maior economia para a administração pública decorrente da execução do contrato.

     

    A banca misturou os conceitos..

  • CRITÉRIO MAIOR OFERTA DE PREÇO: será utilizado em contratos que resultem em receita para a administração pública (art. 22);

     

    CRITÉRIO MAIOR RETORNO ECONÔMICO: utilizado exclusivamente para contratos de eficiência, nos quais será selecionada a proposta que proporcionará a maior economia para a administração pública decorrente da execução do contrato (art. 23). De fato, conforme afirma a questão, o contratado será remunerado com base em percentual da economia gerada (art. 23, §1).

     

    O erro da questão foi afirmar que o critério de maior retorno econômico é utilizado em contratos que resultem receita para a administração pública.

  • LEI 12.462/2011:

    Art. 23. No julgamento pelo maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contratos de eficiência, as propostas serão consideradas de forma a selecionar a que proporcionará a maior economia para a administração pública decorrente da execução do contrato.

  • ERRRADA: Contratos que resultem EFICIÊNCIA e não prpiamente RECEITA.

  • Critério de julgamento:

    1. Menor preço ou MAIOR desconto: A Adm. fixa preço referência - orçamento;

    2. Técnica e preço;

    3. Melhor técnica ou contéudo artístico;

    4. Maior oferta de preço: RECEITA para a Adm.

    5. Maior retorno econômico: exclusivamente para contratos de EFICIÊNCIA - maoir ecônomia para a Adm.

  • Contratos que resultem em receita: ---->MAIOR OFERTA DE PREÇO

    Contratos de eficiência:---->MAIOR RETORNO ECONÔMICO

    Neste caso, há economia pela redução de despesas correntes, não resulta em receita

  • CRITÉRIO MAIOR OFERTA DE PREÇO: será utilizado em contratos que resultem em receita para a administração pública (art. 22);

     

    CRITÉRIO MAIOR RETORNO ECONÔMICO: utilizado exclusivamente para contratos de eficiência, nos quais será selecionada a proposta que proporcionará a maior economia para a administração pública decorrente da execução do contrato (art. 23). De fato, conforme afirma a questão, o contratado será remunerado com base em percentual da economia gerada (art. 23, §1).

  • ERRADO

     

    Maior oferta de preço:  contratos que resultem em receita para a administração pública

     

    Maior retorno econômico: utilizado exclusivamente para contratos de eficiência,

  • Maior economia para a administração durante a vigência do contrato.

  • CRITÉRIO MAIOR OFERTA DE PREÇO: será utilizado em contratos que resultem em receita para a administração pública (art. 22);

     

    CRITÉRIO MAIOR RETORNO ECONÔMICO: utilizado exclusivamente para contratos de eficiência, nos quais será selecionada a proposta que proporcionará a maior economia para a administração pública decorrente da execução do contrato (art. 23). De fato, conforme afirma a questão, o contratado será remunerado com base em percentual da economia gerada (art. 23, §1).

     

    O erro da questão foi afirmar que o critério de maior retorno econômico é utilizado em contratos que resultem receita para a administração pública.

    Esse foi o melhor comentário, da Alice Alice e merece ficar no top.

  • Acerca do regime diferenciado de contratações públicas (RDC) e sua regulamentação, julgue o item.

    Em uma licitação cujo critério adotado para o julgamento das propostas seja o maior retorno econômico, utilizado no caso de contratos que resultem em receita para a administração pública, o licitante deve propor um preço para o contrato correspondente à economia esperada com a execução do trabalho pelo contratado.

    GAB. "ERRADO"

    ----

    LEI Nº 12.462/11.

    Art. 22. O julgamento pela maior oferta de preço será utilizado no caso de contratos que resultem em receita para a administração pública.

    [...]

    Art. 23. No julgamento pelo maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contratos de eficiência, as propostas serão consideradas de forma a selecionar a que proporcionará a maior economia para a administração pública decorrente da execução do contrato.

    § 1º O contrato de eficiência terá por objeto a prestação de serviços, que pode incluir a realização de obras e o fornecimento de bens, com o objetivo de proporcionar economia ao contratante, na forma de redução de despesas correntes, sendo o contratado remunerado com base em percentual da economia gerada.

  • Ao se referir a contratos que resultem em receita para a administração pública, a Banca, na verdade, está a tratar do critério de julgamento pela maior oferta de preço, e, não, do critério de maior retorno econômico.

    No ponto, confira-se o teor do art. 22, caput, da Lei 12.462/2011:

    "Art. 22. O julgamento pela maior oferta de preço será utilizado no caso de contratos que resultem em receita para a administração pública."

    Já o critério de maior retorno econômico está previsto no art. 23, caput, do mesmo diploma legal, sendo destinado aos chamados contratos de eficiência, in verbis:

    "Art. 23. No julgamento pelo maior retorno econômico, utilizado exclusivamente para a celebração de contratos de eficiência, as propostas serão consideradas de forma a selecionar a que proporcionará a maior economia para a administração pública decorrente da execução do contrato."

    Do exposto, incorreta a proposição ora analisada.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Maior oferta de preço será utilizado no caso de contratos que resultem em receita para a administração pública.

    Maior retorno econômico, utilizado EXCLUSIVAMENTE  para a celebração de contratos de eficiência.

  • GAB: ERRADO

    Complementando!

    Fonte: Prof. Herbert Almeida / Art. 18 do RDC

    Critérios de julgamento

    Menor preço ou maior desconto Menor dispêndio para a Administração

    Técnica e preço Ponderação entre as propostas técnicas e de preço

    Melhor técnica ou conteúdo artístico Exclusivamente para propostas técnicas ou artísticas

    • É fixado um prêmio ou remuneração para o vencedor

    Maior oferta de preço Contratos que resultem receita para a Administração

    Maior retorno econômico Somente para contratos de eficiência

    OBS.: Percebam que os critérios acima guardam correlação com os critérios/tipos previstos na Lei 8.666/1993, com exceção  do critério de maior retorno econômico, que não apresenta correspondente na Lei de Licitações e Contratos.

    Lei 8.666/1993  

    • Menor preço  
    • Melhor técnica
    • Técnica e preço 
    • Maior lance ou oferta

    ----------------------

    Lei 12.462/2011 (RDC) 

    • Menor preço ou maior desconto 
    • Melhor técnica ou conteúdo artístico 
    • Técnica e preço 
    • Maior oferta de preço 
    • Maior retorno econômico 

    ===

    PRA AJUDAR:

    Q294141


ID
1305463
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do regime diferenciado de contratações públicas (RDC) e sua regulamentação, julgue o item.
A pré-qualificação permanente, procedimento anterior à licitação, constitui um fator de estímulo ao aumento da competitividade entre licitantes, embora possa contribuir para retardar o processo licitatório.

Alternativas
Comentários
  • Ainda não estudei a 8.666 mas tenha a impressão de que a qualificação de um concorrente deve ser feita sempre a cada nova licitação. Não há uma qualificação permanente, ao menos não que eu saiba.

    Se alguém tiver alguma informação mais precisa por favor compartilhar.

  • Gab. E

    Interpretei a questão, como:

    No que diz a "pré-qualificação" anterior a uma licitação, é um fator de ELIMINAÇÃO e não de estímulo ao aumento de concorrência entre os licitantes.


    Caso contrário, me corrijam!

  • Errado. 

    Acredito que não retarde o processo licitatório, muito pelo contrário.

    Segundo a lei 12462/11:

    Art. 29. São procedimentos auxiliares das licitações regidas pelo disposto nesta Lei:

    I - pré-qualificação permanente;

    II - cadastramento;

    III - sistema de registro de preços; e

    IV - catálogo eletrônico de padronização.

    Parágrafo único.  Os procedimentos de que trata o caputdeste artigo obedecerão a critérios claros e objetivos definidos em regulamento.

    Art. 30. Considera-se pré-qualificação permanente o procedimento anterior à licitação destinado a identificar:

    I - fornecedores que reúnam condições de habilitação exigidas para o fornecimento de bem ou a execução de serviço ou obra nos prazos, locais e condições previamente estabelecidos; e

    II - bens que atendam às exigências técnicas e de qualidade da administração pública.

    § 1o O procedimento de pré-qualificação ficará permanentemente aberto para a inscrição dos eventuais interessados.

    § 2o A administração pública poderá realizar licitação restrita aos pré-qualificados, nas condições estabelecidas em regulamento.

    § 3o A pré-qualificação poderá ser efetuada nos grupos ou segmentos, segundo as especialidades dos fornecedores.

    § 4o A pré-qualificação poderá ser parcial ou total, contendo alguns ou todos os requisitos de habilitação ou técnicos necessários à contratação, assegurada, em qualquer hipótese, a igualdade de condições entre os concorrentes.

    § 5o A pré-qualificação terá validade de 1 (um) ano, no máximo, podendo ser atualizada a qualquer tempo.


  • Na verdade Carlielder, a questão trata da Lei 12.462 - Regime diferenciado de contratações públicas.
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/Lei/L12462.htm

  • Trata-se da pré-qualificação permanente, prevista na Lei 12462/2011, que trata do regime diferenciado de contratações públicas.

    A pré-qualificação permanente consiste em uma decisão administrativa de que um determinado licitante preenche requisitos genéricos e/ou específicos de habilitação ou que um certo objeto apresenta qualidade mínima satisfatória para atender à necessidade administrativa. Essa decisão deve ser precedida do devido procedimento administrativo e fundar-se em critérios objetivos predeterminados. A pré-qualificação produz efeitos para um número indeterminado de casos concretos. No âmbito de licitações e contratações futuras, serão considerados vinculantes os efeitos da decisão de pré-qualificação. Em alguns casos, a licitação posterior poderá ser restrita aos pré-qualificados.

    A pré-qualificação é um mecanismo útil para tornar o procedimento licitatório mais expedido e rápido, além de ampliar a segurança contratual da Administração Pública.

    Fonte: Marçal Justen Filho - http://www.justen.com.br/pdfs/IE56/IE56-marcal_rdc.pdf

  • Comentário:


    Lembrem - se, somos clientes do QConcursos. Na dúvida, marquem "indicar para comentário" e façam nossos professores trabalharem por nós. Não recebemos descontos por nenhum tipo de comentário.


    Parabéns a todos pelos comentários. Como novidade, estou estudando esta lei somente pelas questões do QConcursos, sendo assim, faço o mapeamento dos tópicos mais importantes, copio e colo todas as informações e as faço em forma de resumo técnico de questões aplicadas pelas bancas.


    Lei e releio até que se esgote todas as dúvidas e só depois passo a fazer a leitura da letra da lei, me sendo possível, se for o caso, acrescentar todos os comentários no corpo do texto sempre que tiver dúvidas. Tenho feito isto com todas as letras de lei. Fica mais interessante e muito mais fácil de ler novamente e de forma técnica.

  • Art 29.

    I- pré-qualificação permanente;

    II- cadastramento

    III- sistema de registro de preços; e

    IV- catálogo eletrônico de padronização.

    Portanto são instrumentos(mecanismos) que têm por objetivo tornar os processos licitatórios mais céleres e eficientes! 

    Questão errada

  • Ao contrário do que foi afirmado na assertiva, a pré-qualificação permanente contribui para acelerar o processo licitatório, pois a lei 12462/11 assegura a possibilidade da realização de licitação restrita aos pré-qualificados, nas condições estabelecidas em regulamento entre os fornecedores que reúnam condições de habilitação exigidas para o fornecimento de bem ou a execução de serviço ou obra nos prazos, locais e condições previamente estabelecidos.

     

    GABARITO: ERRADO

  • pré-qualificação, é indispensável que seja proferida uma decisão pelo ente estatal, informando se a empresa tem condições de participar de futuras licitações.

     

    Fonte:Matheus Carvalho
     

  • Visa à celeridade do processo.

  • A denominada pré-qualificação permanente constitui um dos procedimentos auxiliares das licitações regidas pelo Regime Diferenciado de Contratações, tendo sede no art. 29, I, da Lei 12.462/2011, e sendo esmiuçada no art. 30 do mesmo diploma legal, que abaixo colaciono:

    "Art. 30. Considera-se pré-qualificação permanente o procedimento anterior à licitação destinado a identificar:

    I - fornecedores que reúnam condições de habilitação exigidas para o fornecimento de bem ou a execução de serviço ou obra nos prazos, locais e condições previamente estabelecidos; e

    II - bens que atendam às exigências técnicas e de qualidade da administração pública.

    § 1º O procedimento de pré-qualificação ficará permanentemente aberto para a inscrição dos eventuais interessados.

    § 2º A administração pública poderá realizar licitação restrita aos pré-qualificados, nas condições estabelecidas em regulamento.

    § 3º A pré-qualificação poderá ser efetuada nos grupos ou segmentos, segundo as especialidades dos fornecedores.

    § 4º A pré-qualificação poderá ser parcial ou total, contendo alguns ou todos os requisitos de habilitação ou técnicos necessários à contratação, assegurada, em qualquer hipótese, a igualdade de condições entre os concorrentes."

    Como daí se pode extrair, cuida-se de procedimento que visa a antecipar a etapa de qualificação de interessados, em ordem a que a Administração não precise repetir esta mesma providência quando efetivamente desejar abrir disputa para a contratação de serviços ou a aquisição de bens a serem fornecidos pelos licitantes previamente aprovados/qualificados. Sobressai, portanto, que a ideia básica consiste em "ganhar tempo", acelerar o processo, torná-lo mais célere, visto que a etapa de qualificação já terá sido previamente realizada por meio de tal procedimento auxiliar.

    Incorreto, pois, aduzir que a pré-qualificação permanente possa contribuir para retardar o processo licitatório.


    Gabarito do professor: ERRADO

  • Exigência de pré-qualificacao restringe a concorrência.


ID
1305466
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item subsequente com relação ao Sistema de Registro de Preços (SRP).
A existência de SRP vincula a Administração caso esta pretenda contratar o objeto do registro de preços.

Alternativas
Comentários
  • O registro de preços não obriga a Administração a firmar as contratações que deles poderão advir

    Decreto 7892: 

    Art. 16.  A existência de preços registrados não obriga a administração a contratar, facultando-se a realização de licitação específica para a aquisição pretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade de condições.

    GAB: ERRADO

  • Questão mal formulada. Se a pergunta não tivesse "...caso esta pretenda..." aí tudo bem. O registro de preços não obriga a Administração contratar, porém se for contratar tem que ser com a vencedora do certame...

  • A questão está errada, pois a Administração PODE ou não usar oSRP, outras questões ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento - DireitoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Conceito, competência legislativa, sujeitos e finalidades das licitações; 

    O sistema de registro de preços não obriga a administração pública a firmar contrato com o particular beneficiário do registro, mas lhe assegura o direito de preferência, durante seu prazo de vigência. 

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2009 - SECONT-ES - Auditor do Estado – DireitoDisciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; 

    No âmbito do sistema de registro de preços, é facultado a uma unidade administrativa utilizar-se de registros cadastrais de outros órgãos ou entidades da administração pública, não havendo, nesse caso, qualquer violação ao princípio da obrigatoriedade da licitação.

    GABARITO: CERTA.




    Fica aqui o meu apelo para a equipe do site  “QUERO MINHA VERSÃO ANTIGA DO QC”.


  • O Sistema de Registro de Preços tem sua disciplina no art. 15 da Lei 8.666/93, bem assim nos Decretos 3.931/2011 e 4.342/2002. Acerca da vinculação, ou não, da Administração Pública, ofereço as palavras de Alexandre Mazza. Confira-se, sendo que o destaque em negrito não consta do original: “Mesmo após a efetivação do registro de preços, o Poder Público não é obrigado a contratar com o ofertante registrado, mas ele terá preferência na contratação em igualdade de condições.” (Manual de Direito Administrativo, 4ª edição, 2014, p. 411). É neste sentido, em suma, o teor do art. 15, §4º, da lei de licitações e contratos administrativos. Vê-se, portanto, que, ao contrário do afirmado nesta questão, a Administração Pública não está vinculada ao SRP.

    Gabarito: Errado

  • RESPOSTA: ERRADA


    Vincula é sinônimo de obrigar, as demais fundamentações foram apresentadas.
  • O sistema de registro de preços não obriga a administração pública a firmar contrato com o particular beneficiário do registro, mas lhe assegura o direito de preferência, durante seu prazo de vigência. 


  • Sobre o comentário do professor, vale acrescentar que os Decretos nºs 3.931/01 e 4.342/2002 foram revogados pelo Decreto nº 7.892/2013, que hoje "Regulamenta o Sistema de Registro de Preços previsto no art. 15 da Lei nº8.666, de 21 de junho de 1993". 

  • Lei 8.666/93 art. 15 § 4o A existência de preços registrados não obriga a Administração a firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a utilização de outros meios, respeitada a legislação relativa às licitações, sendo assegurado ao beneficiário do registro preferência em igualdade de condições.

  • FACULTAAAAA A ADM. ---> caso haja registro de preço, se houver outros meios !


    GABARITO ERRADO
  • Concordo com o colega Dalvan Lima sobre o fato da questão ter sido mal formulada. O acerto ou erro fica a cargo da interpretação de cada um, mesmo para aqueles que sabem a matéria. 

    Veja:

    A existência de SRP vincula sim a Administração caso ela contrate o objeto do registro de preços.

    Prestem atenção:

    A administração não está vinculada/obrigada a contratar. Mas se ela o fizer está obrigada a recorrer ao vencedor do registro de preços.

  • Que questão confusa! De fato o SRP não obriga à Adm. Púb. a contratar, porém se ela contratar, será com o vencedor. Olha o que diz o comando da questão: "vincula a Administração caso esta pretenda contratar o objeto". 

  • Questão bem clara!

    Caso a administração "pretenda".

    Pretensão não obriga ninguém a nada!

  • Decreto 7892:

    Art. 16.  A existência de preços registrados não obriga a administração a contratar, facultando-se a realização de licitação específica para a aquisição pretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade de condições.

  • Não obriga o Poder Publico, e sim terá o ofertante preferencia!

  • Concordo com o Igor Carvalho. Questão realmente confusa, mal formulada. Tem duplo sentido de entendimento... 

  • Decreto 7892:

    Art. 16.  A existência de preços registrados não obriga a administração a contratar, facultando-se a realização de licitação específica para a aquisição pretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade de condições.

  • Adm ñ é obrigada a contratar

  • RESPOSTA: ERRADA, não é obrigada a  contratar, conforme a outra questão da cespe abaixo:

     

    Q305169 O sistema de registro de preços não obriga a administração pública a firmar contrato com o particular beneficiário do registro, mas lhe assegura o direito de preferência, durante seu prazo de vigência. (certa) 

     

  • D 7892

    Art. 16.  A existência de preços registrados não obriga a administração a contratar, facultando-se a realização de licitação específica para a aquisição pretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade de condições.

     

  • A existência de preços registrados não obriga a Administração a firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a utilização de outros meios, respeitada a legislação relativa às licitações, sendo assegurado ao beneficiário do registro preferência em igualdade de condições.

     

    CESPE – STM – CORRETA: Realizado pregão eletrônico por meio de sistema de registro de preços, a contratação do objeto será efetivada quando melhor convier aos órgãos integrantes da ata.

     

    CESPEERRADA: Após a efetivação do procedimento de registro de preços, o poder público ficará obrigado a contratar com o ofertante registrado.

  • Não obriga. Gera preferência na contratação.

  • Complementando a letra da lei já apresentada.

    Não vincula a administração, pois quando tiver a pretensão de contratar a administração pública pode encontrar preços ou produtos mais vantajosos, não obrigando a contratar com o vencedor do SRP. Portanto a lei deixa claro que só em igualdades de condições, caso contrário deve buscar a proposta mais vantajosa.

    Portanto a assertiva está errada e a questão me parece bem clara.


ID
1305469
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Julgue o item subsequente com relação ao Sistema de Registro de Preços (SRP).
Uma das hipóteses para a adoção do SRP na prestação de serviços a uma entidade da Administração é a impossibilidade de se determinar, previamente, com que frequência ou abrangência esses serviços serão demandados.

Alternativas
Comentários
  • Dec. 7892

    Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

    GAB: CERTO

  • DECRETO Nº 7.892, DE 23 DE JANEIRO DE 2013

    Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.


  • Discordo do gabarito e das justificativas dos colegas.
    A questão não fala da impossibilidade de ser determinar o quantitativo a ser adquirido, mas sim a frequência e abrangência da contratação. Pelas alíneas I e III, nota-se que justamente a possibilidade de se determinar a [alta] frequência e [grande] abrangência, respectivamente, da contratação, são condicionantes para a adoção do SRP.

  • um exemplo de objeto a ser contratado pelo SRP seria o café! kkkkk servidor público toma muuuuuito isso! e realmente não dá para definir previamente a quantidade correta utilizada.

  • Colega Albertino Junior, concordo totalmente com vc!!

  • GABARITO: CERTO

     SEGUNDO O DECRETO 7892/2013

     

    Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

  • Albertino Junior observou bem. Frequência e quantitativo são coisas diferentes. A frequência de contratações é pré-requisito para que haja a adoção do SRP. O que não é possível definir previamente é o quantitativo. A questão misturou as duas coisas. 

  •    HIPÓTESES DE ADOÇÃO DO SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS - SRP

         - CONTRSTAÇÕES FREQUENTES

         - ENTREGAS PARCELADAS

         - REGIME DE TAREFA

         - REMUNERAÇÃO POR UNIDADE DE SERVIÇO

         - ATENDIMENTO A MAIS DE UM ÓRGÃO/ENTIDADE

         - IMPOSIBILIDADE DE DEFINIR O QUANTITATIVO A SER DEMANDADO.

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • correta:

     

    Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

  • Questão na realidade errada, com gabarito justificado por dispositivo diverso do que trata a sua redação!

  • Essa é a jogadinha básica do SRP..

  • Para a resolução da presente questão, é preciso acionar o teor do art. 3º, IV, do Decreto 7.892/2013, que regulamenta o Sistema de Registro de Preços, nos seguintes termos:

    "Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes; 

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração."

    Embora a norma não se refira, literalmente, a "frequência e abrangência", convenho que estes parâmetros têm íntima ligação com o quantitativo a ser adquirido. Afinal, se a Administração desconhece a frequência e a abrangência do objeto que poderá vir a contratar, é de se concluir que também não tem como definir, previamente, o quantitativo a ser demandado.

    De tal maneira, entendo que a proposição lançada pela Banca amolda-se à hipótese contemplada no inciso IV, acima transcrito, o que a torna correta.


    Gabarito do professor: CERTO

  • Com relação ao Sistema de Registro de Preços (SRP), é correto afirmar que: Uma das hipóteses para a adoção do SRP na prestação de serviços a uma entidade da Administração é a impossibilidade de se determinar, previamente, com que frequência ou abrangência esses serviços serão demandados.


ID
1305472
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca das transferências de recursos da União para órgãos e entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos para a execução de programas de interesse recíproco, julgue o seguinte item.
Em atenção ao princípio da publicidade, o chamamento público deve ser divulgado no sítio oficial do órgão ou entidade responsável pelo objeto do convênio.

Alternativas
Comentários
  • PI- 507/11

    Art. 7º 

    Parágrafo único. Deverá ser dada publicidade ao chamamento público, pelo prazo mínimo de 15 (quinze) dias, especialmente por intermédio da divulgação na primeira página do sítio oficial do órgão ou entidade concedente, bem como no Portal dos Convênios

    GAB: CERTO

  • DECRETO Nº 6.170, DE 25 DE JULHO DE 2007 - Dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse, e dá outras providências.

     

    Art. 4o  A celebração de convênio ou contrato de repasse com entidades privadas sem fins lucrativos será precedida de chamamento público a ser realizado pelo órgão ou entidade concedente, visando à seleção de projetos ou entidades que tornem mais eficaz o objeto do ajuste.

    § 1o  Deverá ser dada publicidade ao chamamento público, inclusive ao seu resultado, especialmente por intermédio da divulgação na primeira página do sítio oficial do órgão ou entidade concedente, bem como no Portal dos Convênios.

     

    Certo!

  • O que seria "chamamento público"?

  • Questão Certa, Tem que haver o chamamento público.
  • O que é chamamento público?

    Procedimento destinado a selecionar órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta, de qualquer esfera de governo, consórcio público ou entidade privada sem fins lucrativos para firmar convênio ou contrato de repasse, no qual se garanta a observância dos princípios da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

    Fonte: http://plataformamaisbrasil.gov.br/ajuda/glossario/chamamento-publico

  • Comentário:

    O chamamento público, segundo o art. 4º do Decreto 6.170/2007, é um procedimento necessário para a celebração de convênio ou contrato de repasse com entidades privadas sem fins lucrativos.

    Conforme o §1º do referido dispositivo, “deverá ser dada publicidade ao chamamento público, inclusive ao seu resultado, especialmente por intermédio da divulgação na primeira página do sítio oficial do órgão ou entidade concedente, bem como no Portal dos Convênios.

    Gabarito: Certo


ID
1305475
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca das transferências de recursos da União para órgãos e entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos para a execução de programas de interesse recíproco, julgue o seguinte item.
No caso de convênios cuja duração ultrapasse um exercício financeiro, será indicado o crédito e efetuado um empenho global, correspondente à despesa autorizada para a plena consecução do objeto do convênio, lançando-se em Restos a Pagar as parcelas da despesa relativas às partes a serem executadas em exercícios futuros.

Alternativas
Comentários
  • "Nos convênios cuja duração ultrapasse o exercício financeiro, a indicação do crédito orçamentário do respectivo empenho para atender despesa relativa aos exercícios posteriores poderá ser formalizada, relativamente a cada exercício, por apostila, nos termos do art. 9e do Decreto n9 6.170/2007 c/c art. 65, § 89, art. 116, da Lei n9 8.666/93;

    Portaria 507/11

    Art. 12. Nos instrumentos regulados por esta Portaria, cuja duração ultrapasse um exercício financeiro, indicar-se-á crédito e  respectivo empenho para atender despesa no exercício em curso, bem como cada parcela da despesa relativa parte ser executada em exercício futuro, mediante registro contábil.

    Parágrafo único. O registro a que se refere o caput acarretará a responsabilidade de o concedente incluir em suas propostas orçamentárias dos exercícios seguintes a dotação necessária à execução do convênio.




  • Não é em "Restos a Pagar", mas sim em Apostila ou mediante Registro Contábil.

  • marquei errado, considerando o art. 36, paragráfo único da lei 4.320/64: os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, só serão computados como restos a pagar no último ano de vigência.

     

    MAS NÃO SEI SE É O QUE EU REALMENTE ENTENDI ;/

  • Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

  • Comentário:

    Conforme o art. 10 da Portaria Interministerial 424/2016, nos instrumentos (convênios e contratos de repasse) cuja duração ultrapasse um exercício financeiro, a União, enquanto concedente, indicará o crédito e respectivo empenho para atender à despesa no exercício em curso, bem como cada parcela da despesa (e não um empenho global) relativa à parte a ser executada em exercício futuro, mediante apostilamento. Neste caso, a previsão de execução de créditos orçamentários em exercício futuros acarretará a responsabilidade de o concedente incluir em suas propostas orçamentárias dos exercícios seguintes a dotação necessária à execução do instrumento.

  • § 1º Nos contratos, convênios, acordos ou ajustes, cuja duração ultrapasse um exercício financeiro, indicar-se-á o crédito e respectivo empenho para atender à despesa no exercício em curso, bem assim cada parcela da despesa relativa à parte a ser executada em exercício futuro, com a declaração de que, em termos aditivos, indicar-se-ão os créditos e empenhos para sua cobertura.

  • Questão sobre a contabilização das despesas com convênios de vigência plurianual e lançamento de Restos a Pagar.

    A execução completa (ou normal) da despesa pública orçamentária, em regra, passa pelos estágios do empenho, liquidação e pagamento, dentro do exercício financeiro.  Entretanto, existem incidentes que fogem a essa regra, como os Restos a Pagar (RAP), o regime de adiantamento (ex: suprimento de fundos) e as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).

    Conforme Paludo¹, Restos a Pagar são resíduos passivos cujos pagamentos poderão ou não ocorrer em exercício(s) seguinte(s). A inscrição não garante o direito ao pagamento. É necessário que se cumpra integralmente o estágio da liquidação (que em Restos a Pagar é definido como "processado"). Portanto, alguns empenhos inscritos poderão ser cancelados se o fornecedor não entregar o material ou não prestar o serviço conforme combinado, por exemplo.

     Para entender melhor a questão, vamos revisar alguns termos técnicos utilizados, no MCASP:
    - empenho global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.
    - vigência plurianual: duração ultrapassa um exercício financeiro  

    Já a definição legal de RAP encontra-se expressa no art. 36 da Lei 4.320/1964:
    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas
    Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.


    Aqui já poderíamos matar a questão. Repare que RAP são despesas empenhadas (executadas) dentro do exercício financeiro. Não se lança em RAP despesas a serem executadas em exercícios futuros.  

    Mas vamos ver em profundidade qual é o procedimento correto de contabilização das despesas do convênio plurianual, combinando os decretos 93872/86 e 6170/07, respectivamente:

    Art . 30 § 1º Nos contratos, convênios, acordos ou ajustes, cuja duração ultrapasse um exercício financeiro, indicar-se-á o crédito e respectivo empenho para atender à despesa no exercício em curso, bem assim cada parcela da despesa relativa à parte a ser executada em exercício futuro, com a declaração de que, em termos aditivos, indicar-se-ão os créditos e empenhos para sua cobertura.

    Art. 9º No ato de celebração do convênio ou contrato de repasse, o concedente deverá empenhar o valor total a ser transferido no exercício e efetuar, no caso de convênio ou contrato de repasse com vigência plurianual, o registro no SIAFI, em conta contábil específica, dos valores programados para cada exercício subseqüente.        (Vigência)

    Parágrafo único. O registro a que se refere o caput acarretará a obrigatoriedade de ser consignado crédito nos orçamentos seguintes para garantir a execução do convênio.


    Resumindo os normativos, em outras palavras, é o seguinte:
    No caso de convênios cuja duração ultrapasse um exercício financeiro, será indicado o crédito e efetuado um empenho, correspondente à despesa autorizada para o exercício em curso, registrando em conta contábil específica, as parcelas da despesa relativas às partes a serem executadas em exercícios futuros.

    Com isso, já conseguimos identificar os ERROS da afirmativa:
    No caso de convênios cuja duração ultrapasse um exercício financeiro, será indicado o crédito e efetuado um empenho global, correspondente à despesa autorizada para a plena consecução do objeto do convênio, lançando-se em Restos a Pagar as parcelas da despesa relativas às partes a serem executadas em exercícios futuros.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.
  • As parcelas só deverão ser empenhadas e contabilizadas no exercício se a execução for realizada até 31/12 ou se o prazo para o seu cumprimento estiver vigente. As parcelas vigentes serão registradas nas Contas de Compensação e incluídas na previsão orçamentária do exercício em que estiver prevista a competência da despesa.

    Fonte: meus resumos.

    Corrijam-me se eu estiver errada. Bjo!

  • As despesas relativas a contratos, convênios, acordos ou ajustes de VIGÊNCIA PLURIANUAL, serão empenhadas em CADA exercício financeiro pela parte nele a ser executada.

    Fonte: Decreto nº 93.872/86, art. 27.


ID
1305478
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca das transferências de recursos da União para órgãos e entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos para a execução de programas de interesse recíproco, julgue o seguinte item.
Os rendimentos das aplicações financeiras efetuadas pelo convenente com recursos oriundos do convênio poderão ser utilizados em programas similares mantidos pelo convenente ou como parcela da contrapartida devida ao contratante a que estiver obrigado.

Alternativas
Comentários
  • A nova portaria 507 de 2011, que regula sobre o assunto, expressa em ser artigo 54, o seguinte:


    § 3º As receitas oriundas dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro não poderão ser 

    computadas como contrapartida devida pelo convenente


    Agora, o rendimento de aplicação poderá ser utilizado no objeto do convênio, tanto para novos gastos, como para suprir alta no valor de bens ou serviços que estavam previstos no plano de trabalho.



  • Decreto 6.170:

    § 4º Os recursos de convênio, enquanto não utilizados, serão aplicados conforme disposto no art. 116, § 4º, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.             

    § 5º As receitas financeiras auferidas na forma do § 4º serão obrigatoriamente computadas a crédito do convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de sua finalidade, observado o parágrafo único do art. 12

    Resposta: errado.

  • Comentário:

    É vedado o aproveitamento de rendimentos para ampliação ou acréscimo de metas ao plano de trabalho pactuado. Ademais, as receitas oriundas dos rendimentos de aplicação no mercado financeiro não poderão ser computadas como contrapartida devida pelo convenente. Na verdade, os rendimentos das aplicações financeiras deverão ser devolvidos ao concedente, observada a proporcionalidade em relação à contrapartida do convenente, quando da conclusão, denúncia, rescisão ou extinção do instrumento (Portaria Interministerial 424/2016, art. 41, §§11 a 13).

    Gabarito: Errado

  • Questão sobre convênios, meios de transferências de recursos da União para órgãos e entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos para a execução de programas de interesse recíproco.

    O normativo relacionado aos convênios, além do art. 116 da Lei 8.666/1993 é o Decreto 6.170/07. De acordo com Paludo¹, podemos definir o termo técnico como acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da Administração Pública Federal, Direta ou Indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da Administração Pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem Iins lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação.

    Nesse contexto, o art. 10º do decreto dispõe:
    Art. 10 § 4º  Os recursos de convênio, enquanto não utilizados, serão aplicados conforme disposto no art. 116, § 4º, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.                          (Redação dada pelo Decreto nº 8.943, de 2016)
    § 5º As receitas financeiras auferidas na forma do § 4º serão obrigatoriamente computadas a crédito do convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de sua finalidade, observado o parágrafo único do art. 12.


    Repare que os rendimentos das aplicações financeiras efetuadas pelo convenentes com recursos do convênio, só poderão ser utilizados no seu próprio objeto, não podendo ser aplicados como contrapartida devida ao contratante.

    A portaria Interministerial 507, de 24 de novembro de 2011, esmiúça ainda mais a matéria, em seu art. 54:
    Art. 54 § 2º Os rendimentos das aplicações financeiras somente poderão ser aplicados no objeto do convênio, estando sujeitos às mesmas condições de prestação de contas exigidas para os recursos transferidos.
    § 3º As receitas oriundas dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro não poderão ser computadas como contrapartida devida pelo convenente.


    Com isso, já podemos identificar os ERROS da afirmativa:

    Os rendimentos das aplicações financeiras efetuadas pelo convenente com recursos oriundos do convênio poderão ser utilizados em programas similares mantidos pelo convenente ou como parcela da contrapartida devida ao contratante a que estiver obrigado.

    Os rendimentos deverão ser computados a crédito do convênio e aplicados exclusivamente no objeto de sua finalidade.

    Gabarito do Professor: Errado.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.
  • lei 8666, art. 116

    § 5  As receitas financeiras auferidas na forma do parágrafo anterior serão obrigatoriamente computadas a crédito do convênio e aplicadas, exclusivamente, no objeto de sua finalidade, devendo constar de demonstrativo específico que integrará as prestações de contas do ajuste.


ID
1305481
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública

Acerca das transferências de recursos da União para órgãos e entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos para a execução de programas de interesse recíproco, julgue o seguinte item.
Caso um órgão da administração pública federal integrante do Orçamento Fiscal e uma entidade da administração pública federal integrante do Orçamento da Seguridade Social decidam executar, conjuntamente, ações de interesse do órgão, que dispõe de dotação específica para esse fim, ambos deverão firmar um termo de execução descentralizada.

Alternativas
Comentários
  • CERTA, SEGUNDO DECRETO Nº 8.180, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2013

    III - termo de execução descentralizada - instrumento por meio do qual é ajustada a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, para execução de ações de interesse da unidade orçamentária descentralizadora e consecução do objeto previsto no programa de trabalho, respeitada fielmente a classificação funcional programática.

  • O Termo de Execução Descentralizada é definido, do Decreto nº 8.180, de 30 de dezembro de 2013, como “instrumento por meio do qual é ajustada a descentralização de crédito entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, para execução de ações de interesse da unidade orçamentária descentralizadora e consecução do objeto previsto no programa  de trabalho, respeitada fielmente a classificação funcional programática”.

    Esse instrumento substituiu o Termo de Cooperação, definido na Portaria Interministerial MP/MF/CGU nº 507, de 24 de novembro de 2011, como “instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito de órgão ou entidade da Administração Pública Federal para outro órgão federal da mesma natureza ou autarquia, fundação pública ou empresa estatal dependente”.

  • Comentário:

    O item está correto. Conforme definição expressa no art. 1º, §1º, III do Decreto 6.170/2007, o termo de execução descentralizada é o instrumento adequado descentralização de crédito orçamentário entre órgãos e/ou entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, para execução de ações de interesse da unidade orçamentária descentralizadora.

    Gabarito: Certo


ID
1305484
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

Acerca das transferências de recursos da União para órgãos e entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos para a execução de programas de interesse recíproco, julgue o seguintes item.
O órgão da administração pública federal que decida firmar um convênio com entidade privada sem fins lucrativos, visando à seleção de projeto que assegure a realização do objeto do ajuste, deverá proceder, previamente, a um chamamento público.

Alternativas
Comentários
  • PI- 507/11

    Art. 8º A formação de parceria para execução descentralizada de atividades, pormeio de convênio ou termo de parceria, com entidades privadas sem fins lucrativos deverá ser precedida de chamamento público ou concurso de projetos a ser realizado pelo órgão ou entidade concedente, visando à seleção de projetos ou entidades que tornem eficaz o objeto do ajuste

    GAB: CERTO


  • chamamento público: procedimento destinado a selecionar organização da sociedade civil para firmar parceria por meio de termo de colaboração ou de fomento, no qual se garanta a observância dos princípios da isonomia, da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos;

  • Creio que a questão está desatualizada, porquanto a vigente Portaria 424/2016 apresenta como exceção as transferências realizadas para o SUS.

     

    Art. 8º Para a celebração dos instrumentos regulados por esta Portaria, o órgão ou entidade da Administração Pública Federal, com vista a selecionar projetos e órgãos, entidades públicas ou entidades privadas sem fins lucrativos que tornem mais eficaz a execução do objeto, poderá realizar chamamento público no SICONV, que deverá conter, no mínimo:

    I - a descrição dos programas a serem executados de forma descentralizada; e

    II - os critérios objetivos para a seleção do convenente, com base nas diretrizes e nos objetivos dos respectivos programas.

    § 1º Deverá ser dada publicidade ao chamamento público, pelo prazo mínimo de 15 (quinze) dias, especialmente por intermédio da divulgação na primeira página do sítio oficial do órgão ou entidade concedente, bem como no Portal dos Convênios.

    § 2º É obrigatória a realização prévia de chamamento público para a celebração de convênio ou contrato de repasse com entidades privadas sem fins lucrativos, salvo para transferências do Ministério da Saúde destinadas a serviços de saúde integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS.

  • Gabarito CERTO

     

    Decreto nº6.170

     

    Art. 4o  A celebração de convênio ou contrato de repasse com entidades privadas sem fins lucrativos será precedida de chamamento público a ser realizado pelo órgão ou entidade concedente, visando à seleção de projetos ou entidades que tornem mais eficaz o objeto do ajuste.      (Redação dada pelo Decreto nº 7.568, de 2011)

  • O exame da assertiva aqui comentada demanda que seja aplicado o teor do art. 4º do Decreto 6.170/2007, que dispõe sobre as normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse.

    No ponto, confira-se:

    "Art. 4o  A celebração de convênio ou contrato de repasse com entidades privadas sem fins lucrativos será precedida de chamamento público a ser realizado pelo órgão ou entidade concedente, visando à seleção de projetos ou entidades que tornem mais eficaz o objeto do ajuste."

    Logo, correta a afirmativa em análise, eis que devidamente respaldada na disposição regulamentar acima indicada.

     
    Gabarito do professor: CERTO


ID
1305487
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANATEL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das transferências de recursos da União para órgãos e entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos para a execução de programas de interesse recíproco, julgue o seguinte item.
A aquisição de bens e serviços comuns por entidades públicas que receberem recursos da União deverá ser feita mediante pregão, preferencialmente na forma eletrônica.

Alternativas
Comentários
  • Portaria Interministerial 507/11

    Art. 62. Os órgãos e entidades públicas que receberem recursos da União por meio dos instrumentos regulamentados por esta Portaria estão obrigados a observar as disposições contidas na Lei Federal de Licitações e Contratos Administrativos e demais normas federais pertinentes ao assunto, quando da contratação de terceiro

    § 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, será obrigatório o uso da modalidade pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e do regulamento previsto no Decreto nº 5.450, de 31 de maio de 2005, sendo utilizada preferencialmente a sua forma eletrônica. 

    § 2º A inviabilidade da utilização do pregão na forma eletrônica

    GABARITO: CERTO


  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2006 - ANATEL - Analista Administrativo - Biblioteconomia Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Licitações e Lei 8.666 de 1993.; Pregão - Lei 10.520/2002 ;

    O pregão é modalidade de licitação cabível à aquisição de bens e serviços comuns,entendidos como aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital por meio de especificações usuais no mercado. Já a consulta é modalidade de licitação cabível para bens e serviços não comuns, sendo suas propostas submetidas a um júri. Essas duas modalidades de licitação se identificam por não exigirem qualquer limite de valor para sua realização.

    GABARITO: CERTA.


  • O artigo 1º da Lei nº 10.520/2002, aplicável a toda a Administração Pública, em todas as suas esferas, dispõe que “para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão” (ou seja, o pregão é facultativo, e não obrigatório).

    No entanto, o decreto nº 5.450/2005, que instituiu no nível federal o pregão eletrônico (uma vez que os atos administrativos federais só podem se aplicar à própria Administração federal, e não à Administração estadual, distrital ou municipal) dispõe em seu artigo 4º que “nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica”.

    Assim, portanto, por força desse decreto, a Administração Federal deverá utilizar obrigatoriamente o pregão para a contratação de bens e serviços comuns.

    Fonte: Nota11

  • Pessoal, consulta não é modalidade de licitação??? vide  o parágrafo 8º  do art 22 da lei 8.666 .- É vedada a criação de outra modalidades de licitação ou combinações das referidas  neste artigo.

    art. 22: são modalidades de licitação:  concorrência, tomada de preço, convite,concurso e leilão.
  • Contrariando o que a ELIANE PEREIRA disse, a CONSULTA É UMA MODALIDADE DE LICITAÇÃO conforme reza a LEI No 9.986 a qual diz: 


    "Art. 37. A aquisição de bens e a contratação de serviços pelas Agências Reguladoras poderá se dar nas modalidades de consulta e pregão, observado o disposto nos arts. 55 a 58 da Lei no 9.472, de 1997, e nos termos de regulamento próprio"


  • Corretíssima a questão - embora a modalidade de pregão seja facultativa a alguns entes - quando se trata da União e instituições que contenham vínculo com aquela ( ao meu ver) devem obrigatoriamente fazer uso do pregão para bens e serviços comuns.

  • Fiquei sem entender, pois na Lei 10.520,em seu art. 1o :Para aquisição de bens e serviços comuns, PODERÁ ser adotada a licitação na modalidade de pregão,que será regida por esta lei.

     

    No art. 2o - PODERÁ ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos da tecnologia da informação.

    A questão diz DEVERÁ..Fiquei em dúvida.....

  • A resposta está no DECRETO Nº 5.450 de 31/05/2005

     

    Artigo 4º - Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, SENDO PREFERENCIAL A UTILIZAÇÃO DA SUA FORMA ELETRÔNICA.

     

    §1º O pregão deve ser utilizado na forma eletrônica, salvo nos casos de comprovada inviabilidade, a ser justificada pela autoridade competente.

     

     

  • Lei 10.520/02 ---> Para aquisição de bens e serviços comuns, PODERÁ ser adotada a licitação na modalidade de pregão,que será regida por esta lei.

    Decreto 5.450/05---->Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será OBRIGATÓRIA a modalidade pregão, SENDO PREFERENCIAL A UTILIZAÇÃO DA SUA FORMA ELETRÔNICA.

     

    No edital constava "Lei nº 10.520/2002 e seus regulamentos..." Agora é decorar essa diferença pra errar nunca mais!!!

     

     

    Gab. Certo

  • Acontece que, em se tratando de licitações - seja pela 8.666 ou pela 10.520 -, a banca simplesmente se acha no direito de cobrar decretos, portarias, instruções normativas, etc, simplesmente pela relação às leis em apreço. E o pior, dificilmente essas normas infralegais vêm especificadas no edital. É de cair o c* da bunda.

  • FEDIECA

    - fdos especiais

    - adm direte e indireta

    - entidades controladas direta ou indiretamente pelos entes federativos (U, E, M, DF)

  • Para a União (vale para os entes que utilizam os recursos dela na licitação), os bens e serviços comuns são contratados mediante pregão, preferencialmente na modalidade eletrônica.

  • Gabarito da época da prova: CERTO (porém desatualizado)

    Gabarito atualizado (2019 pra frente): ERRADO

    Com o Decreto 10.024/2019, o uso do pregão na modalidade eletrônica passou a ser obrigatório.

    Art. 1º [...]

    § 1º A utilização da modalidade de pregão, na forma eletrônica, pelos órgãos da administração pública federal direta, pelas autarquias, pelas fundações e pelos fundos especiais é obrigatória.

    Além disso, para as entidades públicas que recebam recursos da União, o uso do pregão eletrônico também é obrigatório.

    § 3º Para a aquisição de bens e a contratação de serviços comuns pelos entes federativos, com a utilização de recursos da União decorrentes de transferências voluntárias, tais como convênios e contratos de repasse, a utilização da modalidade de pregão, na forma eletrônica, ou da dispensa eletrônica será obrigatória, exceto nos casos em que a lei ou a regulamentação específica que dispuser sobre a modalidade de transferência discipline de forma diversa as contratações com os recursos do repasse.

  • Acerca das transferências de recursos da União para órgãos e entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos para a execução de programas de interesse recíproco, é correto afirmar que: A aquisição de bens e serviços comuns por entidades públicas que receberem recursos da União deverá ser feita mediante pregão, preferencialmente na forma eletrônica.