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Prova Exército - 2015 - EsFCEx - Oficial - Direito


ID
1762540
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         A Pirâmide Marciana

      A pirâmide é uma das formas geométricas mais reconhecidas do mundo. Diferentes civilizações, incluindo Maias, Astecas e Egípcios, construíram monumentos de formato piramidal para servir como tumbas, templos ou até mesmo observatórios astronômicos. Por isso, quando um grupo de estudiosos avistou uma pedra de formato peculiar na superfície de Marte, em um vídeo divulgado pela agência espacial americana (Nasa), na semana passada, a imaginação dos que buscam sinais de vida fora da Terra foi às alturas. Seria a rocha evidência de uma construção planejada por seres inteligentes?

      Os cientistas até agora descartam essa ideia. A pirâmide encontrada pelo robô Curiosity tem, de acordo com estimativas de pesquisadores, o tamanho de um carro popular. Seu formato, apesar de raro, não é inédito na história da exploração de Marte. Oficialmente, a Nasa não se pronunciou sobre o assunto. No entanto, um dos cientistas da missão disse à imprensa americana que tudo não passa de uma coincidência. “O olho humano é bom em reconhecer formatos familiares em objetos aleatórios”, diz Jim Bell, que também é professor de ciência planetária na Universidade do Arizona.

      Durante os bilhões de anos de história do Planeta Vermelho, o choque de asteroides e os ventos ajudaram a moldar infinitos ângulos nas pedras da superfície. E possível, portanto, que algumas dessas rochas se assemelhem a pirâmides. Até que novos estudos sejam realizados, os cientistas também tratam o caso como fizeram com a “face de Marte”, capturada pela sonda Viking em 1976, que revelou uma montanha cuja porção superior parecia se assemelhar a um rosto de formato humanoide. Fotografias de melhor resolução tiradas décadas depois acabaram com o mito. Enquanto isso, o Curiosity, prestes a completar três anos no planeta, continua a fazer ciência.

              (Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/424656 A+PIRAMIDE+MARCIANA.) 

Analise os trechos abaixo e, em seguida, responda. 

    “A pirâmide encontrada pelo robô Curiosity tem, de acordo com estimativas de pesquisadores, o tamanho de um carro popular. Seu formato, apesar de raro, não é inédito na história da exploração de Marte."

    “[...] os cientistas também tratam o caso como fizeram com a 'face de Marte', capturada pela sonda Viking em 1976, que revelou uma montanha cuja porção superior parecia se assemelhar a um rosto de formato humanoide."

Os vocábulos em destaque referem-se, respectivamente, a: 


Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     “A pirâmide encontrada.... Seuformato , apesar de raro,...."

    ".....uma montanha cuja porção superior parecia...."

  •  

    São pronomes relativos aqueles que representam nomes já mencionados anteriormente e com os quais se relacionam. 

    “[...] os cientistas também tratam o caso como fizeram com a 'face de Marte', capturada pela sonda Viking em 1976, que revelou uma montanha cuja porção superior parecia se assemelhar a um rosto de formato humanoide." 

     

    Pronomes Possessivos: São palavras que, ao indicarem a pessoa gramatical (possuidor), acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa possuída).

     

    “A pirâmide encontrada pelo robô Curiosity tem, de acordo com estimativas de pesquisadores, o tamanho de um carro popular. Seu formato, apesar de raro, não é inédito na história da exploração de Marte."

     

    GABARITO: LETRA D

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf47.php / https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf51.php

  • Errei pq não associei seu com Piramide, na minha cabeça devia ser SUA, pois a palavra piramide é feminina, mas na questão é usado SEU refere a palavra formato. Formato da piramide.


ID
1762543
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         A Pirâmide Marciana

      A pirâmide é uma das formas geométricas mais reconhecidas do mundo. Diferentes civilizações, incluindo Maias, Astecas e Egípcios, construíram monumentos de formato piramidal para servir como tumbas, templos ou até mesmo observatórios astronômicos. Por isso, quando um grupo de estudiosos avistou uma pedra de formato peculiar na superfície de Marte, em um vídeo divulgado pela agência espacial americana (Nasa), na semana passada, a imaginação dos que buscam sinais de vida fora da Terra foi às alturas. Seria a rocha evidência de uma construção planejada por seres inteligentes?

      Os cientistas até agora descartam essa ideia. A pirâmide encontrada pelo robô Curiosity tem, de acordo com estimativas de pesquisadores, o tamanho de um carro popular. Seu formato, apesar de raro, não é inédito na história da exploração de Marte. Oficialmente, a Nasa não se pronunciou sobre o assunto. No entanto, um dos cientistas da missão disse à imprensa americana que tudo não passa de uma coincidência. “O olho humano é bom em reconhecer formatos familiares em objetos aleatórios”, diz Jim Bell, que também é professor de ciência planetária na Universidade do Arizona.

      Durante os bilhões de anos de história do Planeta Vermelho, o choque de asteroides e os ventos ajudaram a moldar infinitos ângulos nas pedras da superfície. E possível, portanto, que algumas dessas rochas se assemelhem a pirâmides. Até que novos estudos sejam realizados, os cientistas também tratam o caso como fizeram com a “face de Marte”, capturada pela sonda Viking em 1976, que revelou uma montanha cuja porção superior parecia se assemelhar a um rosto de formato humanoide. Fotografias de melhor resolução tiradas décadas depois acabaram com o mito. Enquanto isso, o Curiosity, prestes a completar três anos no planeta, continua a fazer ciência.

              (Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/424656 A+PIRAMIDE+MARCIANA.) 

“O olho humano é bom em reconhecer formatos familiares em objetos aleatórios [...]". “[...] quando um grupo de estudiosos avistou uma pedra de formato peculiar na superfície de Marte, [...] a imaginação dos que buscam sinais de vida fora da Terra foi às alturas."

Nos trechos em destaque, as palavras grifadas, respectivamente, dizem respeito a: 

Alternativas
Comentários
  • Significado de Aleatório

    adjetivoIncerto; que depende de situações desconhecidas, incertas, ao acaso.Não estabelecido por regras certas, fixas: escolha feita de maneira aleatória.[Física] Condicionado por leis de probabilidade; refere-se aos fenômenos físicos cujas variáveis são determinadas por leis de probabilidade.

    Significado de Peculiar

    adjetivoQue é característico, próprio; inerente a alguém ou a algo.Que é um atributo de algo ou de alguém; particular: calor peculiar dos trópicos.Relacionado com pecúlio, dinheiro que se economiza para uma ocasião futura.

     

    Gabarito com resposta completa: B

  • Significado de Aleatório

    adjetivo.Dependente de situações desconhecidas, incertas; ao acaso.Não estabelecido por regras certas, fixas: escolha feita de maneira aleatória.

     

    Significado de Peculiar

    adjetivo.Que é característico, próprio; inerente a alguém ou a algo.Que é um atributo de algo ou de alguém; particular: calor peculiar dos trópicos.

     

    GABARITO: LETRA B

    FONTE: https://www.dicio.com.br/aleatorio/

  • Achei essa questão meio mal formulada, ela da a entender o significado da palavra no contexto do texto

  • Fiquei na dúvida entra a B e a E... acabei errando quando marque a E..

  • lixo de questão que não avalia nada e ainda é feita igual ao nariz de quem criou


ID
1762546
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         A Pirâmide Marciana

      A pirâmide é uma das formas geométricas mais reconhecidas do mundo. Diferentes civilizações, incluindo Maias, Astecas e Egípcios, construíram monumentos de formato piramidal para servir como tumbas, templos ou até mesmo observatórios astronômicos. Por isso, quando um grupo de estudiosos avistou uma pedra de formato peculiar na superfície de Marte, em um vídeo divulgado pela agência espacial americana (Nasa), na semana passada, a imaginação dos que buscam sinais de vida fora da Terra foi às alturas. Seria a rocha evidência de uma construção planejada por seres inteligentes?

      Os cientistas até agora descartam essa ideia. A pirâmide encontrada pelo robô Curiosity tem, de acordo com estimativas de pesquisadores, o tamanho de um carro popular. Seu formato, apesar de raro, não é inédito na história da exploração de Marte. Oficialmente, a Nasa não se pronunciou sobre o assunto. No entanto, um dos cientistas da missão disse à imprensa americana que tudo não passa de uma coincidência. “O olho humano é bom em reconhecer formatos familiares em objetos aleatórios”, diz Jim Bell, que também é professor de ciência planetária na Universidade do Arizona.

      Durante os bilhões de anos de história do Planeta Vermelho, o choque de asteroides e os ventos ajudaram a moldar infinitos ângulos nas pedras da superfície. E possível, portanto, que algumas dessas rochas se assemelhem a pirâmides. Até que novos estudos sejam realizados, os cientistas também tratam o caso como fizeram com a “face de Marte”, capturada pela sonda Viking em 1976, que revelou uma montanha cuja porção superior parecia se assemelhar a um rosto de formato humanoide. Fotografias de melhor resolução tiradas décadas depois acabaram com o mito. Enquanto isso, o Curiosity, prestes a completar três anos no planeta, continua a fazer ciência.

              (Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/424656 A+PIRAMIDE+MARCIANA.) 

Leia o trecho abaixo e analise as afirmativas que se seguem, colocando entre parênteses a letra “V", quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra “F" quando se tratar de afirmativa falsa.

   “Enquanto isso, o Curiosity, prestes a completar três anos no planeta, continua a fazer ciência. "

No trecho em destaque, há um(a)

( ) termo empregado no sentido de sugerir algo que está a ponto de acontecer.

( ) estrutura que apresenta problemas de regência verbo-nominal.

( ) termo que pode ser substituído por um verbo na forma nominal de gerúndio.

( ) estrutura adverbial temporal que introduz uma oração subordinada.

A alternativa que representa a seqüência correta, de cima para baixo, é: 

Alternativas
Comentários
  • ( ) termo empregado no sentido de sugerir algo que está a ponto de acontecer. ( prestes a completar...)


    ( ) termo que pode ser substituído por um verbo na forma nominal de gerúndio. ( a fazer -> fazendo )
     

  • Só pra dar uma mapeada:

    -termo empregado no sentido de sugerir algo que está a ponto de acontecer -Verdadeiro.

     

    -estrutura que apresenta problemas de regência verbo-nominal. - Falso. Prestes a completar três anos no planeta. -> (Prestes a / Continua a, estão configurando as regências  já que indica a relação de um verbo (termo regente) estabelece com o seu complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto indireto (preposicionado) no caso prestes a: Completar o que? Três anos(O.D.), aonde? no planeta(O.I.) . Na regência nominal  indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com o seu complemento (termo regido) através do uso de uma preposição, No outro período após a vírgula, Continua a fazer ciência, remete-se a "o Curiosity" sendo o continuar um verbo de ligação. Portanto temos uma regência verbal e outra nominal formando a regência verbo-nominal invalidando o argumento da alternativa.

     

    -termo que pode ser substituído por um verbo na forma nominal de gerúndio. - Verdadeiro. 

     

    -estrutura adverbial temporal que introduz uma oração subordinada. - Falsa: São orações independentes, ou seja, não há relação sintática entre elas. São classificadas em: Orações Coordenadas e não subordinadas.

     

    Devo ter errado alguma a coisa, sintam-se a vontade para corrigir, espero ter ajudado um abraço.


ID
1762549
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Leia a oração que se segue: 

      “Apoio à pesquisa em segurança alimentar e nutricional é muito bem-vinda." 

Com relação à oração acima, é correto afirmar que ela apresenta um erro de 


Alternativas
Comentários
  • Quem é bem-vindo é o apoio e não a pesquisa.

  • Não entendi.

  • são muito bem-vinda

  • Apoio é bem-vindo. 

    Errado: "Apoio à pesquisa em segurança alimentar e nutricional é muito bem-vinda."

    Correto: "Apoio à pesquisa em segurança alimentar e nutricional é muito bem-vindo."

    Erro de concordância nominal. 

  • esse a não é pra ter crase não!!!

  • "Apoio à pesquisa em..." leva crase, pois é uma locução feminina. 

    Neste caso, não cabe aquela regrinha da troca por uma palavra masculina como "Apoio ao estudo em..."

  • Correto: "Apoio à pesquisa em segurança alimentar e nutricional são muito bem-vindo."

  • ->O verbo deve concordá com o núcleo do sujeito, mas "Pesquisa" não pode ser sujeito pois é acompanhada de preposição nem 'segurança alimentar", pelo mesmo motivo, ou seja,sujeito indeterminado o verbo fica no singular.


     
     

     

  • Na verdade, o apoio é bem-vindo e não bem-vinda. Não é questão de concordância verbal e sim de concordância nominal. A própria questão dá isto como gabarito. Quem tem dificuldade pergunta, não tente explicar, por favor.

  • A concordância nominal se baseia na relação entre um substantivo (ou pronome, ou numeral substantivo) e as palavras que a ele se ligam para caracterizá-lo (artigos, adjetivos,  pronomes adjetivos, numerais adjetivos e particípios). Basicamente, ocupa-se  da relação entre nomes.

     

    “Apoio à pesquisa em segurança alimentar e nutricional é muito bem-vinda." 

    correto: “Apoio à pesquisa em segurança alimentar e nutricional é muito bem-vindo." 

     

    Expressões formadas pelo verbo SER + adjetivo:

    O adjetivo fica no masculino singular, se o substantivo não for acompanhado de nenhum modificador. Por exemplo:

    Água é bom para saúde.

    Se os substantivos possuírem o mesmo gênero, o adjetivo fica no singular ou plural.

     

    GABARITO: LETRA B

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint59.php

     

  • "Apoio às pesquisas em segurança alimentar e nutricional é muito bem-vindo."

    SUBSTANTIVO PESQUISAS VAI PARA O PLURAL, pois o substantivo antes de dois determinantes concorda com ambos, caso não venha determinante

    VERBO SER, fica no singular pois está relacionado com  muito e segundo a regra (verbo ser relacionado a muito,bastante,menos,nada,pouco,tudo fica no singular.

    BEM VINDA-->>>>> Bem vindo, pois concorda com apoio

  • Apoio é bem-vindo.

     

    Concorda com o substantivo APOIO, logo, concordância nominal.

  • O apoio é muito bem-vindo e não 'bem-vinda'


ID
1762552
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Leia o texto abaixo.

      “Parece até coisa de novela. De uma hora para outra a cadela se mostra inquieta as mamas crescem produzem leite e o peso aumenta. Observa-se um comportamento materno como organização de ninho adoção de objetos brinquedos ou outros animais. Algumas ficam agressivas outras assustadas ou ariscas. Seja qual for a manifestação do problema elas estão sofrendo do mesmo mal: a indesejável gravidez psicológica tecnicamente chamada de pseudociese."

(Fonte: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/femanda-fragata/noticia/2015/03/gravidez-psico logica-em-cadelas-bcomo-podeb.html.')

Quantas vírgulas são necessárias para pontuar adequadamente o texto acima? 

Alternativas
Comentários
  •   “Parece até coisa de novela. De uma hora para outra, a cadela se mostra inquieta, as mamas crescem, produzem leite e o peso aumenta. Observa-se um comportamento materno, como organização de ninho, adoção de objetos, brinquedos ou outros animais. Algumas ficam agressivas, outras assustadas ou ariscas. Seja qual for a manifestação do problema, elas estão sofrendo do mesmo mal: a indesejável gravidez psicológica, tecnicamente chamada de pseudociese." 
     

  • Eu tiraria a virgula da parte "De uma hora para outra a cadela se mostra inquieta...".

  • Jean, nesse caso seria uma locução adverbial. Necessita de vírgula mesmo. Mas no final, quando diz: "a indesejável gravidez psicológica, tecnicamente (não deveria ter uma vírgula aqui???) chamada de pseudociese."

    Eu penso que a ordem direta seria: "chamada de pseudociese tecnicamente." O Adj Adv intercalado deve vir separado por vírgula, confere?


ID
1762555
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre os padrões normativos, analise as afirmativas abaixo e marque a opção correta.

I. Em “Dirigiu-se a qualquer pessoa que encontrou na agência.", o uso da crase é facultativo, uma vez que a preposição está diante de palavra de sentido indefinido.

II Em “Ela se referiu a minha mãe com muito carinho.", o uso da crase é facultativo, uma vez que a preposição está diante de pronome possessivo com substantivo feminino claro.

III. Em “Não sei a quem pertence essa chuteira.", não ocorre crase, uma vez que a preposição está diante de um pronome relativo. 

Alternativas
Comentários
  • I. ERRADA , CASO OBRIGATÓRIO DE CRASE

    II. CORRETA, CRASE FACULTATIVA

    III. ERRADA, "QUEM" É PRONOME INDEFINIDO

  • I. (Assertiva incorreta) Não usa-se crase antes de pronome indefinido (qualquer).

    II. (Assertiva correta) O uso do acento grave é facultativo antes de pronomes possessivos (minha).

    III. (Assertiva incorreta) Não usa-se crase antes de pronome indefinido (quem).

  • Só para complementar os estudos...

     

    Na assertiva III, a justificativa para a não utilização da crase está correta, porém devemos nos atentar para o contexto da frase referida. Segundo Evanildo Bechara:

     

    "Não ocorre a crase diante de pronomes relativos que (quando o a anterior for uma preposição), quem, cuja:

     

    Exemplos:

    Está aí a pessoa a que fizeste alusão.

    O autor a cuja obra a crítica se referiu é muito pouco conhecido.

    Ali vai a criança a quem disseste a notícia."

     

    O que acontece é que especificamente nesta frase “Não sei a quem pertence essa chuteira." o quem é um pronome indefinido pelo fato de aparecer sem antecedente claro, não importando se veio precedido de uma preposição. Se a frase fosse "Encontrei a pessoa a quem pertencia essa chuteira." a assertiva III estaria correta pois o a estaria precedendo um pronome relativo, ou seja, o que está errado nessa assertiva III não é a definição do uso da crase e sim o contexto em que ela está inserida.

     

     

  • de acordo com cegala a 2 tbm está errada minha (mãe) 

    pron possessivo seguido de parentesco é proibida a crase.

  • Na alternativa III o verbo anterior a "a quem" (saber) também não pede complemento, não faria sentido a crase. Mas se fosse, "Me referi a quem sabe a matéria." Como ficaria? É complicado, porque o quem nesta questão, em tese, está preposicionado, 

  • USOS DA CRASE

    I. Em “Dirigiu-se a qualquer pessoa que encontrou na agência.", o uso da crase é facultativo, uma vez que a preposição está diante de palavra de sentido indefinido. ( INCORRETO ), Pois, segundo Evanildo Bechara, em seu livro Moderna Gramática Portuguesa, não ocorre a crase diante de palavra de sentido indefinido, por exemplo:

     

    falou a:  uma ,certa, qualquer, cada, toda ( pessoa )

     

    II. Em “Ela se referiu a minha mãe com muito carinho.", o uso da crase é facultativo, uma vez que a preposição está diante de pronome possessivo com substantivo feminino claro. ( CORRETÍSSIMO ) Pois segundo Bechara a crase é facultativa, antes de pronome possesivo com substantivo feminino claro, como por exemplo:

     

    Dirigiu-se à minha casa, e não a sua.

    Dirigiu-se a minha casa, e não a sua.

     

    III. Em “Não sei a quem pertence essa chuteira.", não ocorre crase, uma vez que a preposição está diante de um pronome relativo.

    ( INCORRETO ), segundo Bechara, não ocorre a crase diante dos pronomes relativos que ( quando o a anteriror for uma preposição), quem, cuja: nota-se no ítem III que não há outro a que seja uma preposição na frase o que a torna incorreta.

     

    Está ai a pessoa  a que fizeste alusão. ( o a antes do substantivo pessoa é uma preposição )

    O autor a cuja obra a crítica se referiu é muito pouco conhecido. ( o a antes do substantivo obra é uma preposição )

    Ali vai a criança a quem disseste a notícia. ( o a antes do substantivo criança é uma preposição )

     

    GABARITO: LETRA B

    FONTE: MODERNA GRAMÁTICA PORTUGUESA, EVANILDO BECHARA, 9.ED
     

     

  • III está errada porque "QUEM" não é pronome relativo, é pronome indefinido! pegadinha!


ID
1762561
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Os meses mais chuvosos ou de maior índice pluviométrico ocorrem no outono e no inverno, quando se dá o avanço da mPa (Massa Poiar Atlântica) e o encontro desta com a mTa (Massa Tropical Atlântica), provocando as chuvas frontais. Essas chuvas são, muitas vezes, intensas e que provocam grandes transtornos nas cidades onde ocorrem.

A associação correta entre o tipo climático brasileiro correspondente às características descritas e o exemplo de cidade onde ele ocorre está na opção: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D. 

    d) Clima litorâneo úmido - Maceió.

  • Paulinha PJ, agregue algo relevante em seus comentários. Copiar e colar as respostas não ajudam em nada ;)
  • Michele Amorim, as pessoas que nao sao assinantes só tem direito a responder 10 questões diárias e, muitas vezes, a pergunta não tem nenhum comentário, dificultando o aprendizado daqueles que gostariam, mas não podem, saber a resposta do exercício. Desta maneira, o comentário da PAULINHA PJ ajuda sim. Um pouco mais de olhar ao próximo não faz mal a ninguém. Agregue algo relevante.

     

  • Tropical Atlântico – Conhecido também como tropical úmido, compreende a faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao Paraná. Sofre a ação direta da massa tropical atlântica, que, por ser quente e úmida, provoca chuvas intensas. A temperatura varia de 18 °C a 26 °C, apresenta amplitude térmica maior à medida que se avança em direção ao Sul. No Nordeste, a maior concentração de chuva ocorre no inverno, já no Sudeste, ocorre no verão. O índice pluviométrico médio é alto, de 2 mil milímetros anuais.

    http://brasilescola.uol.com.br/brasil/os-climas-brasil.htm

  • CLIMA EQUATORIAL ÚMIDO

     

    Abrange  a faixa da costa nordeste e do sudeste e sofre a influência da massa tropical atlântica (mta). Apresenta como caracteristicas chuvas concentradas no inverno e médias térmicas elevadas. O índice pluviométrico varia de 1500 mm a 2000 mm durante o ano. As chuvas são decorrentes do encontro da mTa com áreas mais elevadas do relevo, como o planalto da Borborema, no nordeste, e a serra da Mantiqueira, no sudeste.

     

    GABARITO: LETRA D

    FONTE: LIVRO GEOGRAFIA, PROJETO VOAZ, VOLUME UNICO, LUCIA MARINA E TÉRCIO.

  • A alternativa ´´A´` no meu ponto de vista estar certa.


ID
1762564
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

 Sobre a urbanização brasileira, considere as afirmativas abaixo e marque a opção correta.

I. Ao longo da história da ocupação do território brasileiro, houve grande concentração de cidades nas faixas litorâneas, fenômeno associado ao processo de colonização.

II. As regiões integradas de desenvolvimento também correspondem as regiões metropolitanas, mas com municípios situados em mais de um estado.

III. A dispersão espacial das atividades econômicas diminui o papel de comando das grandes cidades, como São Paulo.

IV. As regiões de influencia das cidades brasileiras são delimitadas pelo fluxo de consumidores de que utilizam o comércio e os serviços no interior da rede urbana.

Alternativas
Comentários
  • I. Ao longo da história da ocupação do território brasileiro, houve grande concentração de cidades nas faixas litorâneas, fenômeno associado ao processo de colonização. - CORRETA = lembrar que o Brasil foi colonia de exploração, Portugal não queria investir em infraestrutura (transportes etc.), o que levou a concentração da população no litoral por conta por portos, além de que era mais barato explorar as áreas litorâneas.

  • IV. As regiões de influencia das cidades brasileiras são delimitadas pelo fluxo de consumidores de que utilizam o comércio e os serviços no interior da rede urbana.( INCORRETO )

     

    Segundo o  REGIC (Regiões de Influência das Cidades) é uma publicação do IBGE (Instituto Nacional de Geografia Estatística) que tem como objetivo estudar a hierarquia da rede urbana brasileira, com base no fluxo de informações, bens e serviços.

     

    GABARITO: LETRA ( A )

    FONTE: https://aredeurbana.wordpress.com/2016/01/26/regic-regioes-de-influencia-das-cidades/

  • "A segunda metade do século passado é central na análise da distribuição espacial da população brasileira. Em poucos anos, diante do processo de urbanização e industrialização do país, resultado em boa medida da dinâmica migratória interna, grande parte da população e das atividades econômicas passou a se concentrar nos principais centros urbanos, sobretudo nos grandes aglomerados metropolitanos. Contudo, desde o final da década de 1970, alguns autores já aventavam a hipótese de reversão da polarização no Brasil, tal como formulado pelos modelos aplicados nos países desenvolvidos. Afora as recorrentes controvérsias sobre o tema, que acarretaram a difusão de expressões como "reversão da polarização", "desconcentração concentrada", "desenvolvimento poligonal", entre outras, essa pesquisa tem como objetivo principal avaliar a atual magnitude da dispersão espacial da população brasileira, tendo como base as Regiões de Influência das principais metrópoles do país, conforme recorte proposto pelo IBGE. Para tanto, foram utilizadas as bases referentes aos Censos Demográficos de 1991 e 2000, que possibilitaram identificar os fluxos de população. Mesmo que os resultados não sejam conclusivos para todas as Regiões de Influência, no caso específico de São Paulo os valores para os estoques e fluxos, associados à dimensão distância, indicam a intensificação na ocupação dos espaços fora dos limites das Regiões Metropolitanas. O crescimento da emigração para a Região de Influência da metrópole paulista parece confirmar uma espécie de "dispersão polinucleada", observando-se claros sinais de expansão no interior da Região de Influência, o que sugere o fortalecimento de determinados centros regionais e um maior dinamismo da economia local. (...) Contudo, parece pouco plausível supor que a aceleração do crescimento demográfico das Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte, Curitiba, Recife e Salvador, por exemplo, possa representar um quadro de desconcentração espacial da população brasileira. Além do mais, São Paulo e região mantiveram sua relevância demográfica e econômica e ainda exercem forte influência em grande parte do território nacional."

     

    Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-30982011000100005

  • A pesquisa Regiões de Influência das Cidades - REGIC define a hierarquia dos centros urbanos brasileiros e delimita as regiões de influência a eles associados.

    É nessa pesquisa em que se identificam, por exemplo, as metrópoles e capitais regionais brasileiras e qual o alcance espacial da influência delas.

    A identificação da hierarquia urbana e das áreas de influência é realizada por meio da classificação dos centros urbanos que possuem determinados equipamentos e serviços e que atraem populações de outras localidades.

    A oferta diferenciada de bens e serviços entre as cidades faz com que populações se desloquem a centros urbanos bem equipados para adquirirem serviços de saúde e educação ou buscar um aeroporto, por exemplo.

    (IBGE)


ID
1762567
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o texto abaixo.

      Estão no território brasileiro perto de 16% das reservas florestais mundiais, que possuem, como sumidouros, grande importância no ciclo do carbono. Todavia, tal fato, que poderia ser uma condição favorável, constitui-se numa grande desvantagem, à medida que a comunidade internacional não crê que o governo brasileiro possa deter as queimadas vinculadas ao desmatamento da Amazônia.

(TAVARES, C. A. In: VITTE, Carlos Antonio; GUERRA, Teixeira J. A., (org.) Reflexões sobre a geografia física no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. (pág. 144).)

Baseando-se no texto e em seus conhecimentos sobre a Amazônia Legal, pode-se afirmar que a (o) (s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito, resposta certa letra E.

  • A - desmatamento tem proporcionado à introdução em larga escala da produção agroecológica de alimentos. (Nunca que desmatamento vai estar ligado à produção agroecológica)

    B - queimadas ajudam na abertura de novas áreas para a implantação de sistemas de produção sustentável. (Nunca que queimadas vão estar ligadas à produção sustentável)

    C - mineração, por meio de empresas multinacionais, tem ajudado a melhorar a imagem do Brasil perante grupos internacionais de defesa do meio ambiente. (Alô Mariana e Brumadinho - essas empresas só fazem deteriorar a imagem perante esses grupos)

    D - madeireiras ilegais são quase inexistentes na atualidade e a exploração da madeira acontece em áreas de manejo florestal. (Sendo beeem realista, capaz que quase inexista área de manejo florestal, os que tem são ínfimos - só pra inglês ver)

    E- forte demanda por recursos naturais no Brasil e no exterior, a visão de desenvolvimento em curto prazo, associada ao rápido enriquecimento, tem norteado políticas predatórias. 


ID
1762570
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A medida que a indústria se tornava o eixo da economia brasileira - processo consolidado a partir da década de 1950, quando a economia do país passou a ser cada vez mais controlada pelas transnacionais - a agricultura ficava mais dependente e subordinada à indústria e aos interesses econômicos de grupos brasileiros e internacionais. Nesse sentido, é possível afirmar que, apesar da modernização pela qual a economia brasileira passou, bem como pela forma como se deu esse processo, a agricultura no país ainda apresenta características herdadas do período colonial, tais como:

Alternativas
Comentários
  • A resposta para a questão encontra-se no cap. 16 do livro: Geografia de Lucia Marina e Tercio pág. 667. 

  • GAB: B

     

     

  • a)Predominância da produção de gêneros alimentícios, destinados aos mercados domésticos. ERRADO, pois a maior parte destinado ao mercado externo.

     b)importante participação dos produtos do agronegócio em nossa pauta de exportação. CORRETO. Até hoje está na lista dos principais produtos de exportação brasileiro.

     c) máxima utilização econômica do espaço geográfico brasileiro para fins agrícolas. Errado. Temoss grandes centros do agronegócio, porém a máxima utlização do territorio brasieliro para agricultura, só lembrar que os espaço urbanos predomina no Brasil.

     d) predomínio da agricultura intensiva, particularmente nas regiões Norte e Nordeste. e Extensiva, pois se tronou também exportadores.

     e)concentração das atividades produtivas na agricultura familiar e para fins de subsistência.  Se encontra ainda mas num número reduzido

  • GABARITO= B

    AGRONEGÓCIO= EXPORTAÇÃO (lembra de Portugal exportando os produtos BRASILEIROS)

    AGRICULTURA FAMILIAR= Comida, alimentos.


ID
1762573
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

 De acordo com o IBGE, o crescimento contínuo da população é devido à queda nas taxas de mortalidade após os anos de 1940 e aos altos níveis de fecundidade desse período até o final de 1970. No entanto, a taxa de crescimento entrou em desaceleração a partir de meados da década de 1980, quando os níveis de fecundidade começaram a apresentar queda acentuada, [...].

                                                                                              (ALMEIDA e RIGOLIM, 2013, p. 593.) 

A diminuição na taxa de fecundidade no Brasil, a partir dos anos de 1980, ocorreu devido à associação de fatores tais como a (o) (à) (ao)


Alternativas
Comentários
  • Ver em: Geografia - Projeto VOAZ, de Lucia Marina e Tercio, pág. 594. Capítulo 9 - Características da População Brasileira

  • Gab.: D

  • GABARITO LETRA D. 

    d) acesso da mulher ao mercado de trabalho; o aumento da renda média e ao maior planejamento familiar.

  • A criação do salário-família  foi instituída nos governos militares, em 1967, que era basicamente um adicional de 5% no salário dos pais para cada filho menor de 18 anos. Porém o governo foi marcado por atos contraditórios, visto que o presidente Médici mostrava-se bastante crítico em relação aos grandes investimentos que o país obrigava fazer em razão do alto incremento vegetativo da população. Porém  nenhuma política de controle de natalidade foi adotada na época.

    Já a Constituição  de 1988 faz menção ao planejamento familiar como "livre decisão do próprio casal".

    Referência: livro Conexões  Estudos de Geografia do Brasil


ID
1762576
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Dentre as razões para a dispersão do parque industrial brasileiro de forma regional e também no território nacional, é correto afirmar que esse fato deveu-se à (ao)

Alternativas
Comentários
  • Os parques industriais são geralmente localizados fora das zonas residenciais de uma cidade. Normalmente é oferecido as zonas industriais um bom acesso aos meios de transporte, incluindo transporte rodoviário, ferroviário[1] e marítimo-fluvial. Os parques industriais são geralmente localizados perto de modernas instalações de transporte transporte intermodal, onde coincidem: rodovias, ferrovias,aeroportos e portos.

    O conceito de parque industrial é bastante diverso, contudo é geralmente aceito que:

    Para ser capaz de se concentrar dedicada infraestrutura (engenharia, tecnologia e economia), uma área deve ser delimitada para redução dos custos advindos da montagem das estruturas industriais;

    Em sua Infra-estrutura devem existir rodovias, ramais ferroviários, portos, suprimentos elétricos de alta potência (muitas vezes incluindo energia trifásica), cabos high-end comunicações, grande volume de água, e grande suprimento de gás;

    Ser capaz de atrair novos negócios, fornecendo uma infra-estrutura integrada em um único local;

    Estar relativamente distante de áreas urbanas para tentar reduzir o impacto ambiental e social dos usos industriais;

    Ser elegível como um local de concentração industrial

    Rígido controle dos danos ambientais.

  • Foi a chamada guerra fiscal,o estado de São Paulo tem as maiores cargas tributarias do brasil,e a formação de sindicatos de trabalhadores que quando não fazem greves nas grandes cidades(que concentram o parque industrial) pressionam os empresários,e atualmente outros estados tem oferecido terreno,construção de vias de acesso e isenção de impostos a fim de atrair industrias.

     

    fonte: http://brainly.com.br/tarefa/2176877

  • Gab C

     

    Desconcentração Industrial

     

    Essa dinâmica começou a se alterar apenas a partir da década de 1970, quando o poder público iniciou uma série de planejamentos a fim de gerar uma maior democratização no espaço industrial do país. Uma das medidas foi a criação da Sudam (Superintendência de desenvolvimento da Amazônia) e da Sudene (Superintendência de desenvolvimento do Nordeste).

     

    Outra ação foi a autorização do Governo Federal dada aos governos estaduais de promoverem incentivos fiscais para a presença de indústrias em seus territórios. Com isso, teve início a chamada Guerra Fiscal ou Guerra dos Lugares, em que as unidades federativas, por meio de isenções de impostos e outros benefícios, passaram a competir pela manutenção de empresas em suas localidades, a fim de dinamizar suas economias e elevar a quantidade de empregos.

  • Um fator decisivo para o processo de desconcentração industrial, tanto em escala nacional como regional, foi a disputa travada por estados e municipios para receber as instalações de grandes empresas transnacionais. È a chamada " guerra Fiscal ", que consiste em conceder desde terrenos para as fábricas até isenções parciais ou totais de impostos.

     

    GABARITO: LETRA C

    FONTE: LIVRO VOAZ, LUCIA MARINA E TÉRCIO, VOL.ÚNICO

  •  dispersão do parte industrial brasileiro ocorreu justamente pela guerra fiscal. Como o nosso colega falou, Estados grandes e que já possuem um polo industrial bem consolidado cobram altos impostos, os sindicatos e alguns políticos pressionam muito os empresários, sufocando a produção.

  • GUERRA FISCAL= Estados oferecem incentivos fiscais e isenção de impostos para grandes empresas se instalarem em seus territórios.


ID
1762579
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Além de ser um recurso renovável, a água é uma das poucas fontes utilizadas para a produção de energia que não contribui para aquecimento global - um dos problemas ambientais mais discutidos na atualidade (ALMEIDA; RIGOLIN, 2013, p. 711). Contudo as hidrelétricas, inclusive as brasileiras, apresentam uma série de desvantagens, entre elas:

Alternativas
Comentários
  • De forma resumida as vantagens e desvantagens da construção de uma usina hidrelétrica são:

    5.1) Vantagens:

    - Baixo custo do megawatt;
    - Forma de energia limpa, sem poluentes;
    - Geração de empregos;
    - Desenvolvimento Econômico;
    - Regulação do curso do rio;
    - Controle de enchentes e secas na região.

    5.2) Desvantagens

    - Desapropriação de terras produtivas pela inundação;
    - Impactos ambientais ( fauna e flora ), perda da vegetação e da fauna terrestres;
    - Impactos sociais ( relocação e desapropriação de moradores );
    - Interferência na migração dos peixes;
    - Alterações na fauna do rio;
    - Perdas de heranças históricas e culturais; alterações em atividades econômicas tradicionais da terra.

    inundam cidades e eliminam heranças históricas

  • energia hidrelétrica é o resultado do aproveitamento do curso dos rios e seus desníveis, usando a força da água (energia potencial) para movimentar turbinas que geram energia mecânica, e é transmitida, por fios, à população em forma de energia elétrica.

    As usinas hidrelétricas no Brasil podem ser classificadas quanto à sua potência para geração de energia, em dois tipos: As que produzem de 1 MW (Megawatt) a 30 MW e possuem reservatório com área menor que 3 km² são classificadas como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH’s). Aquelas que produzem mais que 30 MW são classificadas como Grandes Centrais Hidrelétricas (GCH’s).

     

    Vantagens das hidrelétricas

    Apesar do alto custo para a instalação de uma usina hidrelétrica, o preço do seu combustível (a água) é zero. É uma fonte de energia renovável e não emite poluentes, contribuindo assim na luta contra o aquecimento global. E para um país como o Brasil, cortado por imensos rios, torna-se uma fonte de energia vantajosa e altamente sustentável.

     

    Desvantagens

    Apesar de ser uma fonte renovável e não emitir poluentes, as hidrelétricas causam grandeimpacto ambiental e social. Para a instalação desse tipo de usina e construção de barragens, que refreiam o curso dos rios, é necessário o alagamento de grandes áreas. Essa prática acaba acarretando problemas à fauna e flora local, como:

    a destruição da vegetação natural,

    assoreamento do leito dos rios,

    desmoronamento de barreiras,

    extinção de certas espécies de peixes e torna o ambiente propício a transmissão de doenças como malária e esquistossomose.

    Os impactos sociais também são visíveis com o deslocamento das populações ribeirinhas e indígenas, algumas que viviam na região há muitos anos, e são obrigadas a mudar-se por causa do alagamento para a construção dos lagos artificiais. E por serem geralmente construídas distante dos centros de consumo, o processo de transmissão de energia, que dá-se por fios, acaba tornando-se mais caro.

    Quando o nível pluviométrico torna-se menor que o esperado, as hidrelétricas ficam com níveis de água abaixo do requisitado para a produção de energia normal e a geração de energia é transferida para outros tipos de usinas como as termelétricas e nucleares, encarecendo a conta do consumidor.

    E apesar de ser uma fonte limpa de energia, apenas 18% da energia mundial é produzida pelas hidrelétricas, pois a maioria dos países não possuem as condições naturais necessárias para a construção dessas usinas.

  • O erro da questão C é que o gás liberado pela decomposição da vegetação na Usina de Balbina no Amazonas é o metano e não butano.

  •  GABARITO LETRA E.

    e) inundam cidades e eliminam heranças históricas, como no caso das cidades de Remanso, Casa Nova, Sento Sé e Pilão Arcado no estado da Bahia.

  • Confesso que não consigo encontrar erros em todas as alternativas. Cada uma é prejuízo causado dada uma situação específica. Alguem poderia explicar?

     

  • a) Incorreta. Existem poucas evidências de salinização de solos por hidrelétricas, embora alguns cientistas apontem a sua ocorrência. A salinização dos solos geralmente é ocasionada pela irrigação na agricultura sem o seu devido manejo em regiões áridas e semiáridas. Esse problema ambiental tem sido verificado na região do vale do Rio São Francisco, onde se desenvolve a agricultura de frutas tropicais por irrigação.

     

    b) Incorreta. Para criar o reservatório de água utilizado em uma hidrelétrica, é necessário inundar uma área. Costuma-se retirar a vegetação da área a ser inundada, caso contrário, a decomposição se sua vegetação pode liberar gases nocivos na atmosfera, como o CO2, mas não o butano. O gás butano, famoso gás de cozinha, é um derivado do petróleo, não vindo da decomposição de matéria orgânica.

     

    c) Incorreta. Não existe regime de rio lacustre. O termo “lacustre” deriva do latim (lacus) e significa lago. Se é um rio, não pode ser um lago. O regime de um rio é a forma como ele é alimentado, isto é, a origem das águas que o abastecem. Existem diversos tipos de regimes: pluvial (águas das chuvas), níval (derretimento de neves), fluvial (água de outros rios) e glacial (derretimento de geleiras).

     

    d) Incorreta. Hidrelétricas não criam desníveis. Elas são instaladas em locais que possuem desníveis naturais, pois a força da água será maior, propiciando melhor movimentação das turbinas e, consequentemente, mais geração de energia.

     

    e) Correto. Como vimos, a inundação de uma área é necessária para a instalação de uma hidrelétrica. Para determinar a área e como será instalada a hidrelétrica, é necessária a realização de um estudo de impacto ambiental e, posteriormente, de um licenciamento ambiental. Eles visam compreender quais são os possíveis impactos ambientais que podem ser causados, e como podem ser amenizados ou eliminados. Se esse estudo for mal feito, pode ocasionar sérios impactos, como ocorreu no caso de Balbina*. A alternativa deixa a entender que as hidrelétricas, via de regra, inundam cidades. Não é uma regra que hidrelétricas inundam cidades e eliminam heranças históricas. Essa é uma rara exceção, consequência de um planejamento ambiental mal feito, como no caso mencionado pela alternativa: Remanso, Casa Nova, Sento Sé e Pilão Arcado no estado da Bahia. Neste caso em questão, a construção da hidrelétrica de Sobradinho, no Rio São Francisco, na década de 1970, a população dessas cidades foi transferida, e as quatro cidades foram completamente inundadas pelo reservatório da hidrelétrica.

     

    * A usina Hidrelétrica de Balbina está situada no rio Uatumã, no estado do Amazonas. Foi construída durante o regime militar para abastecer primordialmente a cidade de Manaus e a Zona Franca. É considerada a pior usina hidrelétrica do Brasil por ter causado um sério dano ambiental. Para a sua construção, não se retirou a vegetação que ficava na área que seria alagada pelo reservatório da usina.

     

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Confesso que é uma questão complicada, pois o enunciado dar a entender que toda construção de usina vai ter como consequência o alagamento de cidades e isso não é verdade.


ID
1762582
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

 Leia o texto abaixo:

A cidade gera um clima próprio (clima urbano), resultante da interferência de todos os fatores que se processam sobre a camada de limite urbano e que agem no sentido de alterar o clima em escala local (...).

(BRANDÃO, In: MONTEIRO. C. A. F; M ENDONÇA, Francisco, (org.). Clima urbano. São Paulo, Contexto, 2003, p. 122.)

Baseando-se no texto e em seus conhecimentos sobre clima urbano, pode-se afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  •  GABARITO LETRA A.

    a) instalações industriais, desmatamentos, circulação de automóveis e pavimentação de vias geram ambientes climáticos, na maioria das vezes, inconvenientes ao desenvolvimento das funções urbanas.

  • só eu quem entendeu todas erradas?

    a) a ''parte ruim'' da urbanização faz com que as funções urbanas se desenvolvam com mais dificuldade?

  • Gabarito Correto letra A

    o clima urbano é produzido exclusivamente nas grandes cidades e pela ação direta do homem. - Grande ocorrência são nas grandes cidades, porém, não é um problema somente delas.

  • Não consegui entender o sentido da resposta ser a Letra A, esses itens de certa forma são convenientes para o desenvolvimento urbano, entendo que não são "coisas boas", mas que facilitam tal desenvolvimento. Solicito explicação do professor.

  • LETRA (A) CORRETA – Pois o ambiente poluído causa uma série de impactos tanto ambientais (natureza), quanto para a saúde humana por exemplo.

    LETRA (B) ERRADA – O clima urbano não é exclusivo nas grandes cidades, pode até ser mais marcante, porém não exclusivo e ocorre pela ação direta e também indireta (automóveis, indústrias...)

    LETRA (D) ERRADA – As ações humanas, ou seja, ações antrópicas tem importante relação com o clima urbano, principalmente com a ilha de calor.

    LETRA (E) ERRADA – Na realidade quando ocorrem alterações nos balanços hídricos e energéticos acarretam situações de instabilidade no ambiente

    Fonte: Curso Cidade


ID
1762585
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise as afirmativas sobre a política econômica de D. João VI no Brasil e marque a opção correta.

I. A industrialização brasileira adquiriu um impulso definitivo pouco depois da publicação do Alvará de 1808, que permitiu o livre estabelecimento de fábricas e manufaturas no território colonial.

II. A abertura do comércio para as nações amigas foi um fator que serviu para inibir a indústria colonial nas primeiras décadas do século XIX.

III. Os grandes beneficiados pelas medidas joaninas foram os comerciantes portugueses, pois entre as suas principais bandeiras estava a da liberalização do comércio ultramarino.

Alternativas
Comentários
  • Medidas Joaninas:
    1.Fundação do Banco do Povo (Banco do Brasil):
    Quando a Família Real volta para Portugal, leva consigo todo o dinheiro contido no banco;

    2.Instalação da Família Real e da Corte Portuguesa.
    Surgimento de fábricas de tecidos, salitre, implementos, roupas, sapatos, vinhos, etc.

    3.Formação do Jardim Botânico;

    4.Instalações de Faculdades;

    5.Urbanização das cidades do Rio de Janeiro e Salvador;

    6.Missões artísticas: Rugendas, Gadner, Mathius, Debrey;


     

  • I - ERRADA, a indústria brasileira não adquiriu impulso definitivo com a publicação do Alvará de 1808, pois, apesar de ter sido revogado o decreto de Maria I "a louca", que proibia a instalaçao e manutenção de fábricas e manufaturas na colônia, a abertura de portos as nações amigas possibilitou a entrada de produtos ingleses com vantagens tarifárias e grande variedade, principalmente após o Tratado de Navegação e Comércio.

    II - CORRETA, sim, pois possibilitou a entrada de produtos ingleses com vantagens tarifárias e grande variedade, acima até mesmo, dos produtos de Portugal. Assim, os propósitos industrializantes iniciais de Dom João tornaram-se letra morta.

    III - ERRADA, a medida de abertura dos portos favoreceu, além da Inglaterra, os proprietários rurais produtores de bens destinado a expostação que se viram livres do monopólio comercial da Metrópole, isso causou grande protestos entre os comerciantes do Rio de Janeiro e Lisboa. 

    Fonte de pesquisa: História Concisa do Brasil por Boris Fausto.

  • I - ERRADA: Após 1808, apesar da liberação da atividade industrial, a mesma não tomava impulso devido à falta de infraestrutura interna e à concorrência dos produtos externos, sobretudo ingleses;

    II - CERTA

    III - ERRADA: Além da Inglaterra, as medidas joaninas beneficiaram os proprietários rurais produtores de bens destinados à exportação (açúcar e algodão principalmente) se livrando do monopólio comercial da metrópole, podendo vender a quem quer que fosse.

     

    [Bóris Fausto]

  • I. A industrialização brasileira adquiriu um impulso definitivo pouco depois da publicação do Alvará de 1808, que permitiu o livre estabelecimento de fábricas e manufaturas no território colonial. (FALSO) Pois, a industrialização só ganha força no governo de Vargas (1930-1945).

    II. A abertura do comércio para as nações amigas foi um fator que serviu para inibir a indústria colonial nas primeiras décadas do século XIX.

    ( CORRETO ) Pois, com a Abertura dos portos em 1808, houve a entrada de produtos ingleses e de outros países, o que favoreceu a modernização das práticas industriais.

    III. Os grandes beneficiados pelas medidas joaninas foram os comerciantes portugueses, pois entre as suas principais bandeiras estava a da liberalização do comércio ultramarino. (FALSO) Não só os comerciantes, como os ingleses e  os proprietários rurais produtores de bens destinados á exportação açúcar e algodão principalmente.

     

    GAB: LETRA B

    FONTE: HIST.DO BRASIL, BORIS FAUSTO.


ID
1762588
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Analise as afirmativas relacionadas ao momento histórico em que se implantou o Estado Novo no Brasil (1937) e marque a opção correta.

I. O mundo ocidental vivia uma fase de ascensão de governos autoritários e de fortalecimento do pensamento antiliberal.

II. A tendência do mundo ocidental naquela conjuntura era a crença de que somente regimes políticos democráticos e pluripartidários podiam solucionar os graves problemas econômicos e sociais.

III. A grande depressão vivenciada pela economia norte-americana desde 1929 alimentara a descrença na liberal-democracia. 

Alternativas
Comentários
  • Estado Novo, ou Terceira República Brasileira, foi o regime político brasileiro fundado por Getúlio Vargas em 10 de novembro de 1937, que vigorou até 29 de outubro de 1945. Era caracterizado pela centralização do poder, nacionalismo,anticomunismo e por seu autoritarismo. É parte do período da história do Brasil conhecido como Era Vargas.

    Em 10 de novembro de 1937, através de um golpe de estado, Vargas instituiu o Estado Novo em um pronunciamento em rede de rádio, no qual lançou um Manifesto à nação, no qual dizia que o regime tinha como objetivo "reajustar o organismo político às necessidades econômicas do país".

    Após a Constituição de 1937, Vargas consolidou seu poder. O governo implementava a censura à imprensa e a propagandaera coordenada pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Também houve forte repressão ao comunismo, amparada pela "Lei de Segurança Nacional", que impediu movimentos revolucionários, como a Intentona Comunista de 1935, durante todo o período. O Estado Novo também foi considerado mais tardiamente como um percurssor da Ditadura Militar no Brasil de 1964.

  • Características do Estado Novo

     

    O Estado Novo no Brasil (1937-1945) deve ser considerado no contexto mundial, onde assistimos a ascensão de varias ditaduras: Hitler na Alemanha, Stalin na URSS, Franco na Espanha, Salazar em Portugal, dentre outros.

     

    Assim, argumentando que o regime constitucional vigente ‘perdera seu valor prático’, provocando um Estado de ‘desordem’ e ‘irresponsabilidade’, Getúlio Vargas determinou o encerramento das Assembleias Legislativas, da Câmara dos Deputados e do Congresso Nacional.

     

    Também encerrou todos os partidos e organizações civis e deu início a caçada política e, em alguns casos, prisão e morte de opositores e inimigos do estado.

     

    GABARITO: LETRA E

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/estado-novo/

  • Na minha opinião essa questão seria passível de anulação, como coloca um item que pergunta sobre a crença dos Estados Unidos com a forma de governo liberal-democrática ? A resposta correta é somente a alternativa I ao meu ver

  • Alguém me explica o porquê do Item 3 estar correto, pois não consegui entender.


ID
1762591
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Assinale a opção correta sobre a Revolução Farroupilha (1835-1845).

Alternativas
Comentários
  • c) Foi motivada pelas reivindicações provinciais de proteção ao charque da região contra a concorrência platina,



    A Revolução Farroupilha, também chamada de Guerra dos Farrapos, foi o mais destacado conflito regencial, e só terminou cinco anos depois da coroação de D.Pedro II. No século XIX, os vastos pampas verdejantes do Rio Grande do Sul eram importantes fornecedores de charque (carne-seca salgada), couro e sebo. Boa parte da produção era voltada para o mercado interno brasileiro, especialmente o Sudeste. Os estancieiros gaúchos reclamavam do governo regencial porque o charque argentino e uruguaio entrava no Brasil sem pagar nenhuma tarifa alfandegaria especial, concorrendo com os interesses dos latifundiários riograndenses. E, ao contrário, a importação do sal, tão necessário para salgar a carne na fabricação do charque e alimentar o gado, pagava impostos pesados. Por causa disso, os fazendeiros gaúchos queriam protecionismo alfandegário, pagar menos impostos ao governo central e maior autonomia para a Província. O governo central não quis ceder e o conflito foi inevitavel.  

  • Alternativa correta :"C"

    "A região do Rio Grande do Sul era detentora de um setor agropecuário muito rico, o que propiciava abastecer grande parte do país com muitos de seus produtos, gado, couro e charque, porém logo a elite que sobrevivia da prática de venda desse produto começou a passar por uma situação complicada quando o governo optou por reduzir a taxa de impostos para os produtos similares que viam da Região do Prata, sob a alegação de que os produtos advindos do sul eram consideravelmente abusivos."

  • Revolução Farroupilha, também é chamada de Guerra dos Farrapos ou Decênio Heróico ( 1835 - 1845), eclodiu no Rio Grande do Sul e configurou-se, na mais longa revolta brasileira. Durou 10 anos e foi liderada pela classe dominante gaúcha, formada por fazendeiros de gado, que usou as camadas pobres da população como massa de apoio no processo de luta.

    Causas

     

    O Rio Grande do Sul foi palco das disputas entre portugueses e espanhóis desde o século XVII. Na idéia dos líderes locais, o fim dos conflitos deveria inspirar o governo central a incentivar o crescimento econômico do sul, como pagamento às gerações de famílias que se voltaram para a defesa do país desde há muito tempo. Mas não foi isso que ocorreu. 

    A partir de 1821 o governo central passou a impor a cobrança de taxas pesadas sobre os produtos rio-grandenses, como charque, erva-mate, couros, sebo, graxa, etc. 

    No início da década de 30, o governo aliou a cobrança de uma taxa extorsiva sobre o charque gaúcho a incentivos para a importação do importado do Prata. 

    Ao mesmo tempo aumentou a taxa de importação do sal, insumo básico para a fabricação do produto. Além do mais, se as tropas que lutavam nas guerras eram gaúchas, seus comandantes vinham do centro do país. Tudo isso causou grande revolta na elite rio-grandense.

  • A Revolta dos Farrapos aconteceu, principalmente, por causa da insatisfação dos estancieiros gaúchos com a política fiscal do governo brasileiro. No século XIX, a província do Rio Grande do Sul tinha como principal produto o charque (carne-seca) que era a principal alimentação oferecida aos escravos no Sudeste e Nordeste do Brasil.

     

    O charque era produzido pelos charqueadores que compravam a carne bovina dos estancieiros, os criadores de gado do Rio Grande do Sul. A grande insatisfação dos estancieiros estava relacionada com a cobrança de impostos realizada pelo governo sobre a produção de charque da região. O charque gaúcho recebia uma pesada taxa de impostos do governo, enquanto o que era produzido pelos uruguaios e argentinos tinha uma taxação diminuta.

     

    GABARITO: LETRA C

    FONTE: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/revolucao-farroupilha.htm


ID
1762594
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

 Analise as afirmativas sobre a Constituição brasileira de 1824.

I. O voto era censitário.

II. Os libertos só podiam ser eleitos na primeira fase das eleições.

III. A escravidão foi expressamente declarada no texto.

IV. O voto dos analfabetos não era proibido.

V. Os governantes provinciais eram nomeados pelo Imperador.

Assinale a opção que somente contém dispositivos da Constituição monárquica brasileira. 

Alternativas
Comentários
  • Outra "pegadinha" da banca mas que exige certo conhecimento de causa referente a constituição de 1824. A coisa mais pontual no que se refere a Constituição de 1824 é a sua OUTORGA=imposta pelo imperador e a EXCLUSÃO da referência à ESCRAVOS e ESCRAVIDÃO, portanto os itens II e III estão INCORRETOS!!!

  • Basta ler a CF 1824

     

    Das Eleições.

            Art. 90. As nomeações dos Deputados, e Senadores para a Assembléa Geral, e dos Membros dos Conselhos Geraes das Provincias, serão feitas por Eleições indirectas, elegendo a massa dos Cidadãos activos em Assembléas Parochiaes os Eleitores de Provincia, e estes os Representantes da Nação, e Provincia.

            Art. 91. Têm voto nestas Eleições primarias

            I. Os Cidadãos Brazileiros, que estão no gozo de seus direitos politicos.

            II. Os Estrangeiros naturalisados.

            Art. 92. São excluidos de votar nas Assembléas Parochiaes.

            I. Os menores de vinte e cinco annos, nos quaes se não comprehendem os casados, e Officiaes Militares, que forem maiores de vinte e um annos, os Bachares Formados, e Clerigos de Ordens Sacras.

            II. Os filhos familias, que estiverem na companhia de seus pais, salvo se servirem Officios publicos.

            III. Os criados de servir, em cuja classe não entram os Guardalivros, e primeiros caixeiros das casas de commercio, os Criados da Casa Imperial, que não forem de galão branco, e os administradores das fazendas ruraes, e fabricas.

            IV. Os Religiosos, e quaesquer, que vivam em Communidade claustral.

            V. Os que não tiverem de renda liquida annual cem mil réis por bens de raiz, industria, commercio, ou Empregos. (I - VOTO CENSITÁRIO)

    (IV - NAS EXCLUSÕES NÃO FORAM CITADOS ANALFABETOS, PORTANTO, ANALFABETO VOTA)

            Art. 93. Os que não podem votar nas Assembléas Primarias de Parochia, não podem ser Membros, nem votar na nomeação de alguma Autoridade electiva Nacional, ou local.

            Art. 94. Podem ser Eleitores, e votar na eleição dos Deputados, Senadores, e Membros dos Conselhos de Provincia todos, os que podem votar na Assembléa Parochial. Exceptuam-se

            I. Os que não tiverem de renda liquida annual duzentos mil réis por bens de raiz, industria, commercio, ou emprego.

            II. Os Libertos.

            III. Os criminosos pronunciados em queréla, ou devassa.

     

    Da Administração e Economia das Provincias.

    CAPITULO I.

    Da Administração.

            Art. 165. Haverá em cada Provincia um Presidente, nomeado pelo Imperador, que o poderá remover, quando entender, que assim convem ao bom serviço do Estado. ( V - CORRETO, IMPERADOR NOMEIA PRESIDENTE DA PROVÍNCIA)

     

    BONS ESTUDOS

  • Introdução

     

    Descontente, em novembro de 1823, D. Pedro I dissolveu a Constituinte, pois a Constituição que estava sendo elaborada pelos deputados limitava o poder do imperador.  Então, D. Pedro I convocou seis ministros e alguns políticos de sua confiança para redigir a nova Constituição Brasileira. D. Pedro I também participou da redação do texto constitucional, garantindo assim a manutenção de seu poder de imperador.

     

    A primeira Constituição brasileira foi outorgada, por D. Pedro I, em 25 de março de 1824.

     

    Principais características da Constituição de 1824:

     

    - Concentrava poderes nas mãos do imperador, através do poder moderador.

     

    - Só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda. Este sistema eleitoral excluiu a maioria da população brasileira do direito de escolher seus representantes.

     

    - Igreja subordinada ao Estado.

     

    - Manutenção do sistema que garantia os interesses da aristocracia.

     

    O que ficou determinado pela Constituição de 1824:

     

    - O Brasil seguiria o regime político monárquico, sendo que o poder seria transmitido de forma hereditária.

     

    - O poder moderador, exercido pelo imperador, estava acima dos outros poderes. Através deste poder, o imperador poderia controlar e regular os outros poderes. Assim, o imperador tinha o poder absoluto sobre todas as esferas do governo brasileiro.

     

    - Voto censitário, ou seja, para poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar determinada renda.

     

    - Estabeleceu os quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador.

     

    - Estabeleceu a Igreja Católica como religião oficial do Brasil. A Igreja ficou subordinada ao Estado.

     

    - Criação do Conselho de Estado, composto por conselheiros escolhidos pelo imperador.

     

    - Poder executivo exercido pelo imperador e ministros de Estado.

     

    - Deputados e senadores seriam os responsáveis pela elaboração das leis do país, que seriam executadas pelo poder executivo.

     

    - Manutenção da divisão territorial nacional em províncias.

     

    - O imperador tinha o direito de não responder na justiça por seus atos.

     

    - Estabelecimento de garantias e direitos individuais. 

  • Os eleitores daquela época, eram ricos fazendeiros, em sua maioria, analfabetos.

    I. O voto era censitário.

    IV. O voto dos analfabetos não era proibido.

  • Quem eram os nomeados?
    1. Governadores das províncias
    2. Senadores (vitalício) - imperador escohia entre os três membros eleitos pela província
    3. Conselheiros de Estado

    Quem eram os votantes?
    1. cidadãos brasileiros, inclusive escravos libertos
    2. homens maiores de 25
    3. Homens com renda de no mínimio 100 mil-réis anual
    OBS.: Admitia-se votos de analfabetos. 

     

    Quem eram os votados? (além de obedecer os critérios dos votantes)
    (1ª etapa)
    1. renda de no mínimo 200mil-réis
    2. não ser escravo liberto
    (2º etapa - aumento de exigências) 
    1. ser católico
    2. renda mínima de 400 mil-réis
     

     

  • Não sabia que analfabetos podiam votar nessa época..... fiquei pegado nessa

  • Mas o gabarito é errado :/


ID
1762597
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

 Analise as afirmativas sobre a Revolução de 1930 e marque a opção correta.

I. Contrariamente aos paulistas, que estavam no poder, o programa político da Aliança Liberal era francamente industrialista.

II. A aliança entre os Estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul não se colocou contra a política de valorização do café que vinha sendo adotada há décadas pelo governo federal.

III. O movimento de 1930, que depôs Washington Luís e impediu a posse de Júlio Prestes, contou com o apoio de parte substancial do movimento tenentista. 

Alternativas
Comentários
  • A revolução de 1930 foi um movimento idealizado como uma revolta armada, que ocorreu em território brasileiro exatamente em 1930. A intenção era tirar o então presidente Washington Luiz do poder, por meio do que foi caracterizado como um golpe de estado liderado principalmente por chefes militares. Foi dessa forma que Getúlio Vargas conseguiu a presidência da república.

    O contexto da Revolução de 30

    Para entender o que exatamente aconteceu, é necessário avaliar o cenário em que o país se encontrava nesse momento da história.

    No momento que antecedeu a Revolução de 1930, o país era governado por duas oligarquias: de São Paulo e de Minas Gerais. As eleições eram repletas de fraudes e dessa forma alternavam o poder entre as duas oligarquias, sendo que cada uma ficava no poder da república por um período. Os políticos da época, por sua vez, defendiam unicamente os seus interesses próprios relacionados ao estado de atuação em questão.

    Esse modelo de política era conhecido como República Velha ou chamada também de “República do Café com Leite”, e a fase era de descontentamento geral principalmente por parte dos militares, que eram os grandes interessados na moralização da política brasileira.

    Em 1930, as eleições mais uma vez foram realizadas. Só que nesse ano, São Paulo e Minas entraram em um grande e sério conflito: esse era o momento de Minas Gerais escolher o seu candidato para a presidência do país, porém, a região paulista tomou as rédeas e decidiu apresentar também a sua candidatura, por meio de Júlio Prestes.

    O descontentamento por parte dos mineiros foi geral, motivo pelo qual os políticos começaram a apoiar a oposição da Aliança Liberal, que era dominada por Getúlio Vargas, que nessa época era o governador do estado do Rio Grande do Sul.

     

     

  • As principais causas do conflito da revolução de 1930

    A revolução de 1930 foi causada quando Júlio Prestes entrou no poder, representando a oligarquia política de São Paulo. Não foram poucos os indícios da existência de uma fraude eleitoral, e isso foi o que instigou tanto Getúlio como políticos dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba à oposição.

    No mês de julho desse mesmo ano, o candidato para a vice-presidência de Getúlio, João Pessoa, foi brutalmente assassinado. Isso causou uma grande revolta e comoção popular em todo o território brasileiro. Os conflitos, em sua maioria, ocorriam entre os políticos que defendiam o governo federal e os partidários que atuavam na Aliança Liberal.

    Vale ainda destacar algumas medidas que eram solicitadas pela chapa do gaúcho Getúlio. Os liberais tinham como principais objetivos uma legislação voltada para os direitos trabalhistas, o desenvolvimento de uma indústria nacional e a própria instituição (que na realidade já era uma grande necessidade) de voto secreto.

    Além disso, outra causa que culminou a Revolução de 1930 foram os impactos causados pela Crise de 1929, que afetou não só a bolsa de valores de Nova Iorque, como também, todos os quatro lados do mundo. A quebra da bolsa fez com que a economia brasileira também fosse prejudicada, já que isso causou muitas dificuldades no bolso da população, que sentiu principalmente os efeitos negativos do desemprego. O fato foi também fundamental para contribuir em um clima de ainda maior insatisfação com o governo de Washington Luiz.

    Muitos foram os setores militares brasileiros que sentiram a insatisfação geral da população, e o que eles temiam era a possibilidade de uma guerra civil em nosso território.

    O golpe de 1930

    Com a insatisfação aumentando, a presidência de Washington Luiz se tornou cada vez mais comprometida, mas ele negava a todo custo renunciar o seu cargo.

    Dessa forma, os chefes militares – com destaque para a Marinha e para o Exército – foram os responsáveis por depor o presidente por meio da instalação de uma junta militar, que logo depois já passou o seu poder para o então presidente Getúlio Vargas.

    As classes que por sua vez estavam logo abaixo dos senhores do café, como é o caso da própria classe média, os militares e demais operários, logo são levamos a ponta da pirâmide social do Brasil. Porém, essa mudança não foi tão drástica a ponto de caracterizar o movimento como uma revolução, mas sim, como um golpe de estado.

    Assim, após acabar com a resistência que se instaurou nos estados, Getúlio Vargas assumiu o poder e chegou no estado do Rio de Janeiro no final de 1930, especificamente no mês de novembro. E é assim que se inicia a famosa Era Vargas, que ocorreu de 1930 a 1945, sendo estes 15 anos de poder ininterrupto por parte de Getúlio. Em 1951, o presidente mais uma vez volta ao controle do país, sendo eleito por voto popular.

  • GABARITO LETRA C. c) Somente III está correta.

  • No ano de 1906 aconteceu uma reunião na cidade paulista de Taubaté. Lá estavam as principais partes interessadas naquele encontro. Estamos falando dos representantes dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Ou seja, os maiores produtores de café do Brasil e do mundo. Adivinha qual era o tema principal da reunião?

    A superprodução de cafée a constante queda dos preços deste produto. Nesta reunião foram tomadas as seguintes medidas para resolver os problemas. Em primeiro lugar, o governo federal deveria desencorajar e impedir os proprietários de terras a cultivar novos cafezais. Esta medida não obteve sucesso e aconteceu exatamente o contrário. Ou seja, o número de cafezais aumentou ainda mais. Em segundo lugar, o governo republicano se comprometeu a comprar o excedente de café no mercado, fazer um estoque e só vendê-lo quando os preços estivessem elevados. Esta medida também não funcionou, pois o produção de café aumentou, o preço continuou a cair e o estoque do governo não parava de aumentar. Além disso, o governo federal voltou a fazer novos empréstimos para financiar a compra do café excedente no mercado. Isto, por sua vez, aumentou a dívida externa brasileira. E, por último, o governo republicano assumiu a responsabilidade de controlar a qualidade e o preço do café brasileiro. Outro objetivo que também não foi alcançado.

    Então, finalizando esta parte, podemos concluir que a economia brasileira durante a República Velha era totalmente desorganizada e voltada aos interesses dos grandes latifundiários, principalmente dos produtores de café.

    Fonte: http://www.historiacao.com.br/republica-velha-politica-de-valorizacao-do-cafe

  • I. Contrariamente aos paulistas, que estavam no poder, o programa político da Aliança Liberal era francamente industrialista.

    ( FALSO )

     

    O program da aliança Liberal refletia as aspirações das classes dominantes regionais não associadas ao núcleo cafeeiro e tinha por objetivo sensibilizar a classe média. Defendia a necessidade de se incentivar a produção nacional em geral e não apenas o café, combatia os esquemas de valorização do produto em nome da ortodoxia financeira.

     

    II. A aliança entre os Estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul não se colocou contra a política de valorização do café que vinha sendo adotada há décadas pelo governo federal. ( FALSO ), Com a crise de 1929, os preços internacionais caíram bruscamente. Como houve retração do consumo, tornou-se impossível compensar a queda de preços, com a ampliação do volume de vendas. Surge então desentendimento entre o setor cafeeiro e o governo federal.

     

    GABARITO: LETRA C

    FONTE: LIVRO BORIS FAUSTO, PG.273

  • entendi II subjetiva. mais alguem?

  • Galera resumão:

    II. A aliança entre os Estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul não se colocou contra a política de valorização do café que vinha sendo adotada há décadas pelo governo federal. (Claro que se colocou contra, antes da inserção de Vargas no poder, sabe o que a gente fazia? Pegava empréstimos de fora (entrando em dívida) e depois comprava o café para estocar e, consequentemente, valorizar o valor do item internamente. Com Getúlio colocamos foi fogo nesse excesso).

    III. O movimento de 1930, que depôs Washington Luís e impediu a posse de Júlio Prestes, contou com o apoio de parte substancial do movimento tenentista. (Galera, os tenentes da época estavam, já, insatisfeitos com a política desde de 1920, claro que caso surgisse alguma forma de mudar o governo, como foi em 1930, eles iriam participar, e foi o que aconteceu).


ID
1762600
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

 Analise as afirmativas sobre o instituto das capitanias hereditárias na América portuguesa e marque a opção correta.

I. A capitania doada passava a ser propriedade do capitão donatário, mas com a obrigação de doar sesmarias a cristãos interessados.

II. O donatário da capitania passava a ter o monopólio da atividade judicial e estava autorizado a fundar vilas e a formar milícias.

III. Os documentos da doação das capitanias estipulavam as parcelas dos tributos que deviam ser pagos pelos colonos aos capitães donatários e à Coroa. 

Alternativas
Comentários
  • Carta de Doação: atribuía ao donatário a posse hereditária da capitania, quando de sua morte seus descendentes continuavam a administrá-la, sendo proibida a sua venda.Carta foral : Estabelecia os direitos e deveres dos donatários para com as terras.

    Direitos e Deveres dos donatários:

    Criar um vilarejo e doar terras - as famosas sesmeiros - a quem interessasse cultivá-las. Seus sesmeiros, após dois anos de uso, passavam a ser donos efetivos da terra.Desempenhar o papel de autoridade judicial e administrativa com plenos poderes, até mesmo autorizar a pena de morte, caso se torne necessário.Escravizar os índios, impondo-lhes o trabalho na lavoura, podendo inclusive enviar cerca de 30 índios, anualmente, como escravos para Portugal.Receber a vigésima parte dos lucros sobre o comércio do Pau-Brasil.O donatário tinha a obrigação de entregar para o rei de Portugal 10% da receita adquirida com a comercialização dos produtos da terra.Cabia à Coroa portuguesa 1/5 dos metais preciosos encontrados nas terras do donatário.O direito exclusivo sobre o Pau-Brasil.

    Fonte: http://www.infoescola.com/historia/capitanias-hereditarias/

  •  primeira forma de Administração realizada por Portugal no Brasil foi elaborada por Dom João III em 1534, o que denominamos de Capitanias Hereditárias. Foi assim que teve inicio a colonização regular da colônia (Brasil). Esse sistema não havia sido algo novo, ela já tinha sido testado em outras colônias portuguesas, como em algumas ilhas no atlântico.

    O território foi dividido em 15 faixas de terras doadas aos donatários e esses podiam explorar os seus recursos, mas ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar, tudo isso com recursos particulares das próprias pessoas que recebiam as terras, pois todo o capital português estava voltado para o investimento no comércio oriental. Essas terras eram passadas a particulares que tinham o interesse em vir colonizar o Brasil com seus próprios recursos de duas maneiras: as cartas de doações e os forais. O primeiro realizava a doação do lote ao donatário e especificava quais os poderes de que ele estava investindo. O segundo determinava os direitos e os deveres dos donatários. A capitania não poderia de forma alguma ser vendida, e o estado português poderia a qualquer momento retomá-la.

    Esse sistema fracassou devido a grande distância da metrópole, da falta de recursos e dos ataques indígenas e piratas.

     

  • I - Os capitães-donatários não eram proprietários, mas possuidores. O dono era o rei. O capitão-donatário ganhava uma parcela mínima da capitania e administrava o restante.

    II - os capitães-donatários tinham monopólio sobre a justiça, inclusive na cessão de pena de morte.

    III - Os documentos não, mas o documento (O foral), determinava a redízima (10% da renda) e a vintena (5% do pau-brasil e pesca). A carta de doação , o outro documento, determinava apenas a posse.

    O correto é alternativa B - apenas a II

  • B ou E?

    Marquei B tb

  • I. A capitania doada passava a ser propriedade do capitão donatário, mas com a obrigação de doar sesmarias a cristãos interessados.

    ( FALSO )

     

    Os donatários receberam uma doação da coroa, pela qual se tornavam possuidores, mas não propietários da terra.



    II. O donatário da capitania passava a ter o monopólio da atividade judicial e estava autorizado a fundar vilas e a formar milícias.

    ( CORRETO )



    III. Os documentos da doação das capitanias estipulavam as parcelas dos tributos que deviam ser pagos pelos colonos aos capitães donatários e à Coroa. ( CORRETO )

     

    GABARITO: LETRA E

    FONTE: HISTÓRIA DO BRASIL, BORIS FAUSTO

  •  

    I- Os donatários receberam uma doação da Coroa pela qual se tornaram possuidores
    mas não proprietários da terra... Não podiam vender ou dividir a capitania,
    cabendo ao rei o direito de modificá-la ou mesmo extingui-la. SEGUNDO FAUSTO, BÓRIS.

     II- Do ponto de vista administrativo, tinham o monopólio da
    histiça e autorização para fundar vilas, doar sesmarias, alistar colonos para fins
    militares e formar milícias sob seu comando. SEGUNDO FAUSTO, BÓRIS.

    III- A posse dava aos donatários extensos poderes tanto na esfera econômica e na de arrecadação
    de tributos como na esfera administrativa. SEGUNDO FAUSTO, BÓRIS.

  • Marquei letra B,os livros sempre falam das obrigações do donatário com a coroa Portuguesa e não de colonos, achei que era uma pegadinha a letra E.

    Pra mim a resposta correta é a letra B

  • Somente o item II está certo, os donatários era quem tinham que pagar impostos à Coroa Portuguesa...

  • formar milícias.???

  • GABARITO E

    II e III estão corretas.

    a I é incorreta porque a capitania não se tornava propriedade do donatário, ele é apenas administrador e também não era distribuída a cristão interessados e sim a quem as autoridades queriam.

    a III conforme alguns questionaram é correta porque o documento de doação realmente falava isso, se discordar desta questão é dizer que os documentos não falavam dos tributos. Creio que não caberia recurso.

  • GABARITO - LETRA E

    II. O donatário da capitania passava a ter o monopólio da atividade judicial e estava autorizado a fundar vilas e a formar milícias.

    III. Os documentos da doação das capitanias estipulavam as parcelas dos tributos que deviam ser pagos pelos colonos aos capitães donatários e à Coroa.

  • Para complementar a resposta dos colegas:

    A formação de milícias, por mais estranho que se possa parecer, era também autorizada aos capitães donatários:

    Nas palavras de Boris Fausto:

    "Do ponto de vista administrativo, os donatários tinham o monopólio da justiça, autorização para fundar vilas, doar sesmarias, alistar colonos para fins militares e formar milícias sob seu comando".

    BONS ESTUDOS, PESSOAL!

    #AVANTEPICAFUMO

    FOCO, FORÇA E FÉ!


ID
1762603
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A opção que expressa as condições econômicas brasileiras durante o século XIX é:

Alternativas
Comentários
  • A crise econômica: 
    Quando o Brasil se tornou independente de Portugal, não tinha condições de ser um país industrializado, dependia apenas das exportações, e do setor agrícola. 
    O país começou a enfrentar uma grave crise econômica, os produtos agrícolas tiveram seus preços reduzidos, e conseqüentemente foram reduzidas as exportações. 
    O açúcar estava sofrendo algumas limitações, até mesmo o algodão estava tendo suas exportações reduzidas para a Inglaterra. 
    A crise do setor agrícola foi a principal causa da situação econômico-financeira do Brasil, destaque da primeira metade do século XIX, período em que se realizava o fortalecimento da independência política. 

    A crise financeira: 
    Durante muito tempo a crise financeira permaneceu no Brasil, até praticamente 1850. Foram dois fatores que resultaram esta crise: o impedimento das exportações agrícolas e o fortalecimento da dependência financeira relacionada à Inglaterra. 
    Os preços dos produtos ingleses estavam entrando em queda nas alfândegas brasileiras. Isso causou um aumento evidente nas importações, o que acabou por obrigar o Brasil a fazer empréstimos com alguns bancos ingleses. 
    A crise tinha uma tendência em se agravar anualmente, contando de forma principal com os gastos que Dom Pedro I teve com a guerra da Ciplastina

  • A atividade Cafeeira, teve uma impacto de aumento em 900%, na balança financeira.

  • Na Monarquia brasileira o açúcar foi o principal produto econômico no Primeiro Reinado e no Período Regencial e o café foi o principal produto econômico do Segundo Reinado.

    O café foi o principal produto de exportação brasileira durante muitas décadas e o consumo de café era bastante difundido na Europa.


ID
1762606
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sobre o “milagre brasileiro” (1969-1973), é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O que foi o miligre brasileiro

     

    O período da História do Brasil entre os anos de 1969 e 1973 foi marcado por forte crescimento da economia. Nesta época o Brasil era uma Ditadura Militar, governado pelo general Médici. O termo “milagre” está relacionado com este rápido e excepcional crescimento econômico pelo qual passou o Brasil neste período. Este crescimento foi alavancado pelo PAEG (Programa de Ação Econômica do Governo) implantado em 1964, durante o governo de Castelo Branco. 

     

    Principais características deste período:

     

    Aspectos positivos:

     

    - Crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) entre 7% e 13% ao ano;

     

    - Melhorais significativas na infraestrutura do país;

     

    - Aumento do nível de emprego proporcionado, principalmente, pelos investimentos nos setores de infraestrutura e indústria.

     

    - Significativo desenvolvimento industrial, alavancado pelos investimentos nos setores de siderurgia, geração de eletricidade e indústria petroquímica. O setor foi puxado, principalmente, pelo crescimento e fortalecimento das empresas estatais.

     

    Aspectos negativos:

     

    - Inflação elevada. No período, a inflação ficou entre 15% e 20% ao ano.

     

    - Aumento da dívida externa. O desenvolvimento econômico foi bancado, principalmente, com empréstimos no exterior. Esta dívida prejudicou o desenvolvimento do Brasil nos anos futuros, pois criou uma dependência com relação aos credores e ao FMI (Fundo Monetário Internacional), além de comprometer uma significativa fatia do orçamento para pagamento de juros da dívida.

     

    - Embora a economia tenha crescido consideravelmente, não houve distribuição de renda e, portanto, aumentou ainda mais as desigualdades sociais no país com o aumento da concentração de renda nas mãos dos mais ricos.

     

    O fim do milagre

     

    O crescimento econômico brasileiro começou a diminuir a partir de 1974 com uma crise mundial provocada pelo “choque do petróleo”. O elevado aumento do petróleo no mercado mundial afetou diretamente a economia brasileira. Os combustíveis derivados do petróleo aumentaram muito, elevando ainda mais a inflação.

     

    A balança comercial brasileira ficou com déficit elevado em função da importação de petróleo a preços exorbitantes.

     

    Os investimentos externos e internos diminuíram significativamente, prejudicando o avanço da economia nos níveis anteriores. Entre os anos de 1974 e 1979, o PIB brasileiro passou a crescer na média de 6,5%, diminuindo a geração de empregos e a massa salarial. Este fato fez com que houvesse uma significativa diminuição do consumo interno, prejudicando as empresas nacionais voltadas para o mercado nacional.

     

    Você sabia?

     

    - O governo usou a euforia popular provocanda pelo "milagre econômico" para lançar slogans do tipo "Ninguém mais segura este país".

  • Entre os anos de 1968 e 1973, sob feroz ditadura militar, o Brasil viveu um período de extraordinária expansão econômica. O Produto Interno Bruto (PIB) do país crescia 10% ao ano ou mais. No setor da construção civil, o crescimento chegava a 15%. Na indústria, 18%. Mas nada disso evitou que o chamado Milagre Econômico acabasse com a fama que tem hoje - a de ter sido um dos períodos mais nefastos da história brasileira, marcado pela concentração de renda e pelo aumento da desigualdade social. 

    É verdade, a desigualdade aumentou durante o milagre. Mas será que nada prestou naquele período? Só para provocar a discussão, o jornalista Leandro Narloch - autor de Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil (Editora LeYa, 2009) - reuniu em seu blog alguns números picantes. O da venda de livros, por exemplo: ela triplicou entre 1964 e 1974. "A mortalidade infantil, que tinha aumentado entre os anos de 1955 e 1965, chegando a 131 mortes a cada 1 000 nascimentos, caiu para 113 em 1975", escreve Narloch. "E a venda de geladeiras, item básico para uma boa alimentação, quadruplicou em 12 anos, numa onda de consumo equivalente à do Plano Real." 

    Vistos assim, isoladamente, esses dados sugerem que houve conquistas importantes. Acontece que não é bem assim. Quando chegou ao fim, aniquilado pela crise do petróleo de 1974, o suposto milagre deixou como herança um bom punhado de abacaxis. O maior deles era a dívida externa. Para financiar o crescimento acelerado dos anos anteriores, o governo militar havia tomado muito dinheiro emprestado no mercado internacional. E a dívida explodiu. Em 6 anos, ela simplesmente quadriplicou - de US$ 3,7 bilhões em 1968, passou a US$ 12,5 bilhões em 1973. 

    As "conquistas" do milagre não resistiram à crise econômica dos anos seguintes. O crédito farto havia secado. "E as obrigações financeiras começaram a pesar como nunca", diz o cientista político Carlos Gama, pesquisador da PUC do Rio de Janeiro. O alto preço do barril de petróleo fez a balança comercial brasileira entrar no negativo. E a inflação disparou, chegando perto dos 100% ao ano no final daqueles anos 70. Resultado: remarcação desenfreada de preços, estagnação, desemprego, pobres mais pobres, ricos mais ricos... Além de duas décadas de pacotes econômicos fracassados - até que o Plano Real começasse a estabilizar a economia, a partir de 1994.

  • Só lembrar-se da expansão das fronteiras agrícolas com o agronegócio com incentivos do governo militar e assim da sustentáculo para uma balança comercial de superávit.

  • Além das medidas de incentivo, o milagre econômico foi visualizado por meio de obras de grande porte. As mais importantes são a rodovia Transamazônica, a Perimetral Norte, a ponte Rio-Niterói e a usina de Itaipu.

     

    Os recursos para as obras foram obtidos por meio de empréstimos internacionais, que elevaram a dívida externa. Os empréstimos também foram usados para alavancar projetos de mineração, entre eles os das usinas de Carajás, Trombetas e Jari.

     

    Também receberam recursos internacionais as indústrias de bens de consumo (máquinas e equipamentos), farmacêutica e agricultura. O setor agrícola voltou-se para a monocultura, visando o mercado internacional.

     

    O governo federal também achatou os salários dos trabalhadores para incentivar o empresariado.

     

    Na época, o ministro da fazenda Delfim Neto, justificou a medida como importante para impulsionar o crescimento do País. O Brasil ocupava a posição de oitava economia do mundo.

     

    GAB: LETRA B

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/milagre-economico/

  • Camaradas, Brasil NUNCA FOI superavitário na produção de petróleo.

    o Período da Ditadura Civil-militar no brasil foi o que houve a maior concentração de renda da história do país.

    houve no período uma grande concentração de terras e investimentos no "agronegócio". Além disso, investimentos em fontes alternativas de energia, visto que as crises do petroleo 1973- 1979 aumentaram em preços astronomicos o preço do barril do petroleo.

    Alem disso, cabe mencionar que o brasil ficou extremente dependente do capital externo e da economica internacional. Tanto que, em 1980 estoura uma crise, gerando grande recessão devido as crises do petroleo e o brasil possuir uma dívida astronomica com o FMI e financiadores externos.

    Bem, com isso acredito que daria pra resolver a questão.

    Forte abraço.

    israelferreira94 >> instagram

  • GABARITO - LETRA B

    Teve como importantes características o processo de capitalização no campo e a concentração da propriedade da terra.


ID
1762609
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

      The oldest human footprints in Europe have been discovered in Britain. There are only three other sets of footprints that are older and they are in Africa.

      Scientists took digital photographs of the footprints and created a 3D image from them. The images and model were unveiled at a news conference at the British Museum in London. Scientists think that most of the footprints are children’s. There was at least one adult, too.

      Discoveries of ancient man’s footprints are extremely rare. Scientists say that the discovery will rewrite our understanding of human occupation of Britain and Europe. 

In the sentence: “The oldest human footprints in Europe have been discovered in Britain”, choose the correct verb tense.

Alternativas
Comentários
  • GAB- E 

     e)

    Present perfect.

  • As mais antigas pegadas humanas na Europa foram descobertos na Grã-Bretanha

  • a) Simple Past - I worked / I didn't work

    b) Past Perfect - I had cleaned / I hadn't cleaned

    c) Simple Present - I like / I don't like

    d) Present Perfect Continuous -I have been sleeping / I haven't been sleeping

     

  • O Present Perfect Simple é formado pelo verbo auxiliar to have (have / has) conjugado no simple present (presente simples) + o past participle (particípio passado) do verbo principal.

    Atenção! (Pay Attention!)

    Lembre-se que a forma dos verbos no particípio passado segue a estrutura formada pelo passado dos verbos. Ou seja, para os verbos regulares tem-se o acréscimo de –d, –ed ou –ied.

    Já para os verbos irregulares, as formas modificam bastante, sendo necessário consultar uma tabela de verbos.

     

    Forma Afirmativa (Affirmative Form)

    Para a construção de frases afirmativas no present perfect simple, utiliza-se a seguinte estrutura:

    Sujeito + verbo auxiliar to have no simple present + verbo principal no particípio passado + complemento

    Exemplo: My parents have been to Portugal three times. (Meus pais tem estado em Portugal três vezes)

     

    GABARITO: LETRA E

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/present-perfect-simple/

  • A questão cobra conhecimento gramatical, especificamente sobre tempos verbais.

    Vamos analisar o enunciado:

    In the sentence: “The oldest human footprints in Europe have been discovered in Britain", choose the correct verb tense. 
    Tradução - Na frase: “As pegadas humanas mais antigas da Europa foram descobertas na Grã-Bretanha", escolha o tempo verbal correto.


    Em Inglês, o tempo verbal formado pelo verbo "have" seguido de um verbo no particípio passado é o "Present Perfect". Veja exemplos:
    • have been
    • have gone
    • have eaten
    • have worked
    O fato de existir a palavra "discovered" na locução verbal, apenas a torna "voz passiva", mas isso não muda o tempo do verbo. Temos o Present Perfect na Voz Passiva. Veja exemplos:
    • have been found
    • have been eaten
    • have been fired


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
1762612
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

      The oldest human footprints in Europe have been discovered in Britain. There are only three other sets of footprints that are older and they are in Africa.

      Scientists took digital photographs of the footprints and created a 3D image from them. The images and model were unveiled at a news conference at the British Museum in London. Scientists think that most of the footprints are children’s. There was at least one adult, too.

      Discoveries of ancient man’s footprints are extremely rare. Scientists say that the discovery will rewrite our understanding of human occupation of Britain and Europe. 

Chose the correct alteraative that shows a superlative form.

Alternativas
Comentários
  •  grau superlativo é utilizado para estabelecer uma relação de comparação entre um ser, tempo, lugar, objeto, etc. e o todo. No grau superlativo, há o superlativo de superioridade, quando na comparação dizemos que algo/alguém é mais do que os demais; e o superlativo de inferioridade, quando dizemos que algo/alguém é menos do que os demais. 

    Quando o adjetivo é uma palavra pequena, curta, como regra geral acrescentamos -est. Esse -est significa “mais” acompanhado do artigo the, que significa “o” ou “a”:

    strong (forte) – strongest (mais forte)

     

    GABARITO: LETRA B

    FONTE: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/ingles/superlative-of-superiority.htm


ID
1762615
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

      The oldest human footprints in Europe have been discovered in Britain. There are only three other sets of footprints that are older and they are in Africa.

      Scientists took digital photographs of the footprints and created a 3D image from them. The images and model were unveiled at a news conference at the British Museum in London. Scientists think that most of the footprints are children’s. There was at least one adult, too.

      Discoveries of ancient man’s footprints are extremely rare. Scientists say that the discovery will rewrite our understanding of human occupation of Britain and Europe. 

Chose the correct altemative according to the text.

I. The oldest human footprints were found in Britain.

II. The footprints are children's.

III. The findings are quite common.

Alternativas
Comentários
  • I - falsa , he oldest human footprints in Europe have been discovered in Britain.

    IN EUROPE

    II - most of the footprints are children’s, There was at least one adult, too

    not all footprints

    II - Discoveries of ancient man’s footprints are extremely rare

  • Escolha a alternativa correta de acordo com o texto.

    I. As pegadas humanas mais antigas foram encontradas na Grã-Bretanha. ERRADO. As mais antigas da Europa.
    II. As pegadas são de crianças. ERRADO. A maioria das pegadas era de crianças.
    III. Os achados são muito comuns. ERRADO. Achados de pegadas são extremamente raros.

    Gabarito: E.

ID
1762618
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

      The oldest human footprints in Europe have been discovered in Britain. There are only three other sets of footprints that are older and they are in Africa.

      Scientists took digital photographs of the footprints and created a 3D image from them. The images and model were unveiled at a news conference at the British Museum in London. Scientists think that most of the footprints are children’s. There was at least one adult, too.

      Discoveries of ancient man’s footprints are extremely rare. Scientists say that the discovery will rewrite our understanding of human occupation of Britain and Europe. 

Read the sentence below.

     Scientists took digital photographs of the footprints and created a 3D image from them.

The altemative that correctly transforms the sentence above to the simple present is: 

Alternativas
Comentários
  • alguém explica porque o Gab é letra A?!

  • Scientists é plural, equivalente ao pronome They (eles), portanto não acrescenta-se o 's' ao verbo take pois isso só ocorre na terceira pessoa do singular (he/she/it) (aplica-se para o simple present).


ID
1762621
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

      The oldest human footprints in Europe have been discovered in Britain. There are only three other sets of footprints that are older and they are in Africa.

      Scientists took digital photographs of the footprints and created a 3D image from them. The images and model were unveiled at a news conference at the British Museum in London. Scientists think that most of the footprints are children’s. There was at least one adult, too.

      Discoveries of ancient man’s footprints are extremely rare. Scientists say that the discovery will rewrite our understanding of human occupation of Britain and Europe. 

Read the sentences below.

      Scientists took digital photographs of the footprints and created a 3D image from them.

      Scientists say that the discovery will rewrite our understanding of human occupation of Britain and Europe.

The altemative that correctly identifies the pronouns is: 

Alternativas
Comentários
  •  Scientists say that the discovery will rewrite our understanding of human occupation of Britain and Europe. 

    our é adjetive possessive 

    pronoun  possessive seria ours???

  • ciçah costa, entendo que ambos são possessivos. Contudo, our é possessive adjectives e ours possesive pronouns.

  • Them é object pronoun.


ID
1762624
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

 Chose the correct alternative(s) according to the use of modals.

I. We must go to school yesterday.

II. I don't think she should buy that purse.

III. She can to travei with us. 

Alternativas
Comentários
  • d

     

  • Escolha a(s) alternativa(s) correta(s) de acordo com o uso dos verbos modais.

    I. "We must go to school yesterday." - "Must go" indica tempo presente. "We must go to school" (Nós devemos ir à escola.). O advérbio "yesterday" (ontem) indica tempo passado. Logo, esta frase está incorreta.

    II. "I don't think she should buy that purse." (Eu não acho que ela deveria comprar aquela bolsa.) - Tempos verbais corretos. Frase correta.

    III. "She can to travel with us. " (Ela pode viajar conosco.) - A frase está incorreta pois após um verbo modal não se usa o infinitivo de um verbo com a partícula "to". O que é usado é o chamado "bare infinitive", ou seja, o infinitivo SEM a partícula "to". Logo, a frase correta seria: "She can travel with us."
    Obs. Na opção da prova o verbo "travel" está terminando em "i", mas isso está incorreto. O certo é terminar com  "l".

    Gabarito: Letra B.






  • I - ERRADA :   

    Quando must é usado para indicar probabilidade no passado, usa-se have seguido do particípio do verbo principal:

    Michelle must have worked hard because she was exhausted.
    (A Michele deve ter trabalhado muito porque ela estava exausta.)

    That car must have cost a lot of money. (Aquele carro deve ter custado muito caro.)

    III - ERRADA: 

    Os verbos modais não existem na forma infinitiva, ou seja, não são precedidos pela partícula to (indicação de infinitivo) nem seguidos por ela, com exceção de ought to:

    She can play the violin. (Ela sabe tocar violino.)

    You must do the next tasks. 
    (Você deve fazer as próximas tarefas.)

  • exatamente a mesma coisa que eu pensei.


ID
1762627
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

 Choose the altemative that correctly completes the sentences below:

_______March 25th she will be_________ the plane. She arrives__________ 7 am. Once_______ London she will call us. 

Alternativas
Comentários
  • c) On March 25th - on - at 7 am- in London

  • Se usa on March 25th porque é uma data especifica , se fosse só march, usaria a preposição in.

  • QUANDO USAR ON

    Para datas completas

    ex: I was born on 9th November. – Eu nasci em 9 de novembro.

     

    GABARITO: LETRA C

    FONTE: http://www.wizard.com.br/blog/aprender-ingles/gramatica-em-ingles-qual-a-diferenca-entre-in-at-e-on/


ID
1903717
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 142 da CF: As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

  • GABARITO: D

    Art. 142, CF. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

  • CRFB

    Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

     

  • SUPRANACIONAIS é sacanagem

     


ID
1903720
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Mandado de Segurança

Alternativas
Comentários
  • letra E

     

  • CORRETA E

    Art. 5º da CF

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • CRFB

    Art. 5º

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  •  a) admite dilação probatória em casos específicos.

    ERRADO: O mandado de segurança não abre margem a dilação probatória. Os fatos articulados na inicial devem vir demonstrados mediante os documentos próprios, viabilizando-se requisição quando se encontrarem em setor público.[RMS 26.744, rel. min. Marco Aurélio, j. 13-10-2009, 1ª T, DJE de 13-11-2009.]

     b) não exige prova pré-constituída quando coletivo.

    ERRADO: A ação de mandado de segurança – ainda que se trate do writ coletivo, que se submete às mesmas exigências e aos mesmos princípios básicos inerentes ao mandamus individual – não admite, em função de sua própria natureza, qualquer dilação probatória. É da essência do processo de mandado de segurança a característica de somente admitir prova literal pré-constituída, ressalvadas as situações excepcionais previstas em lei (...).[MS 21.098, rel. p/ o ac. min. Celso de Mello, j. 20-8-1991, 1ª T, DJ de 27-3-1992.]

     

     c) admite apenas sentença de natureza constitutiva e declaratória. 

    ERRADO:  

     

     d) foi abolido da nova sistemática processual brasileira. 

    ERRADO: Tem lei própria e previsão constitucional. 

     

     e) tem natureza constitucional. 

    CERTO: 

    Art. 5º da CF LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • A incorreção da alternativa "C" está na ideia de que a sentença em Mandado de Segurança tem natureza mandamental.

  • Mandado de segurança: sentença mandamental, necessário prova pré-constituída (mesmo quando coletivo) e não admite dilação probatória


ID
1903723
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O regime de bens no casamento

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra B

     

    Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver.

  • O regime de bens é o conjunto de regras que os noivos devem escolher antes da celebração do casamento, para definir juridicamente como os bens do casal serão administrados durante o casamento.

    O regime de bens deve ser escolhido quando os noivos fazem o pedido da habilitação do casamento.

    Os regimes de bens são:

    Comunhão parcial de bens

    Todos os bens adquiridos após a data do casamento serão comuns ao casal.

    Todos os bens adquiridos por cada um individualmente antes da data do casamento permanecem de propriedade individual de cada um, inclusive bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior, como por exemplo uma herança.

    Comunhão universal de bens

    Todos os bens atuais e futuros de ambos os cônjuges serão comuns ao casal.

    Para dar entrada ao processo de habilitação de casamento civil com este regime, é necessário que o casal compareça a um tabelionato de notas e faça uma escritura de pacto ante-nupcial, antes de dar entrada no casamento no cartório.

    Separação total de bens

    Todos os bens atuais e futuros de ambos os cônjuges permanecerão sempre de propriedade individual de cada um.

    Para dar entrada ao processo de habilitação de casamento civil com este regime, é necessário que o casal compareça a um tabelionato de notas e faça uma escritura de pacto ante-nupcial, antes de dar entrada no casamento no cartório.

    Participação final nos aquestos

    Os bens que os cônjuges possuíam antes do casamento e aqueles que adquiriram após, permanecem próprios de cada um, como se fosse uma separação total de bens.

    Porém, se houver a dissolução do casamento (divórcio ou óbito), os bens que foram adquiridos na constância do casamento serão partilhados em comum.

    Observações

     

    O regime de bens pode ser modificado após o casamento, mediante alvará judicial e concordando ambos os cônjuges.

    É obrigatório o regime de Separação Total de Bens aos noivos maiores de 70 anos e aos menores de 16.

  • CC

    Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver.

    § 1o O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento.

    § 2o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.

    Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial.

    Parágrafo único. Poderão os nubentes, no processo de habilitação, optar por qualquer dos regimes que este código regula. Quanto à forma, reduzir-se-á a termo a opção pela comunhão parcial, fazendo-se o pacto antenupcial por escritura pública, nas demais escolhas.

    Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:

    I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento;

    II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos;           (Redação dada pela Lei nº 12.344, de 2010)

    III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.

    OBS.: Entendo que a questão seria passível de anulação, uma vez que o artigo 1641 menciona casos em que é obrigatória a adoção de determinado regime de bens, no caso, da separação de bens.

  • concordo com a colocação a respeito do artigo 1641

  • A assertiva "b" , ao afirmar que é de livre estipulação,  não afastou as hipóteses em que o regime de separação é obrigatório, pois não há qualquer restrição informando que em todos os casos será de livre estipulação, logo está correta.

  • Se a questão fosse: "o regime de bens no casamento é em regra:" até concordaria com a resposta em questão, contudo entendo passível de anulação, haja vista que há hipóteses onde a lei exige o regime de separçaão de bens. 

  • A respeito dos regimes de bens no casamento, deve-se identificar a alternativa correta.

    Sobre o tema, o Código Civil estabelece que:

    "Art. 1.639. É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver.
    § 1o O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento.
    § 2o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros".


    Assim, da leitura do caput do artigo acima transcrito, extrai-se que o regime de bens no casamento é de livre estipulação, logo, a afirmativa correta é a "B".

    No que concerne à alternativa "A", observa-se que é incorreta de acordo com o §2º também já transcrito.

    Já a incorreção da alternativa "C" está no fato de que "ato solene" é aquele cuja lei exige forma específica, assim, não é possível dizer que os regimes de bens são "ato solene", porquanto não é um ato, mas uma escolha feita por meio de um ato.

    Já no que se refere à alternativas "D", não há qualquer previsão no Código Civil; sendo relevante destacar que somente há imposição do regime de separação de bens aos divorciados enquanto não houver sido feita a partilha de bens do casamento anterior (art. 1.641, I c/c art. 1.523, III).

    Por fim, quanto à alternativa "E", destaca-se que o regime dotal era previsto apenas no Código Civil de 1916, não havendo correspondência no atual.

    Gabarito do professor: alternativa "B".
  • Típica questão que lasca o candidato pela interpretação.

    Concordo com os colegas que se manifestaram pela anulação. Pensei exatamente da mesma forma


ID
1903726
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O Ministério Público ofereceu denúncia em face de unm pessoa pela prática do delito de homicídio qualificado pelo motivo torpe, sendo o acusado impronunciado pelo magistrado ao final da primeira fase do procedimento bifásico do júri. A via adequada para o combate de tal decisão é (são) o (a) (s)

Alternativas
Comentários
  • (D)

    Recurso de apelação no processo penal constitui a apelação na atualidade recurso ordinário por excelência, previsto na quase totalidade das legislações modernas, caracterizada por ampla devolução cognitiva ao órgão ad quem. É eficaz instrumento processual para a atuação do princípio do duplo grau de Jurisdição.

    Consoante ensina GRINOVER (2001, p. 112) "Em face do extenso âmbito cognitivo do órgão recorrido, pode este reapreciar questões de fato e de direito, ainda que julgadas anteriormente, mormente em matéria processual penal onde o mais comum é não haver preclusão; pode também examinar questões ainda não analisadas pelo juiz, que estejam compreendidas na abrangência da impugnação."

  • Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação. 

  • GABRITO LETRA D.

     d) apelação.

  • Para ajudar a memorizar

    Desclassificação: cabe rese

    Impronúncia: cabe apelação

    Pronúncia: cabe rese

    Absolvição Sumária- Cabe apelação

  • Rumo ao oficialato! PMSE

  • Pra lembrar:

    Absolvição Sumária = Apelação (inicia por vogal)

    Impronúncia = Apelação (inicia por vogal)

    Pronúncia = Rese (inicia por consoante)

    Desclassificação = Rese (inicia por consoante)

  • Impronúncia e absolvição sumária: apelação

    Pronúncia e desclassificação: RESE

  • O Tribunal do Júri e têm seu procedimento especial descrito no artigo 406 e seguintes do Código de Processo Penal, tendo como princípios vetores previstos na própria Constituição Federal:




    1)                plenitude de defesa;

    2)                sigilo das votações;

    3)                soberania dos vereditos e;

    4)                a competência para julgamento dos crimes dolosos contra a vida.


    Os crimes dolosos contra a vida, tentados ou consumados, são julgados pelo Tribunal do Júri e o artigo 74, §1º, do Código de Processo Penal traz estes, vejamos:  arts. 121, §§ 1º e 2º, (homicídio), 122, (induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio), 123, (infanticídio), 124, 125, 126 e 127 (aborto), do Código Penal.


    No âmbito do Tribunal do Júri uma matéria muito cobrada é o DESAFORAMENTO, que é uma causa de derrogação da competência e significa o encaminhamento do julgamento do foro competente para o foro que originariamente não era, mas que passa a ser por decisão judicial e só é cabível nos procedimentos do Tribunal do Júri.        


    Tenha atenção que prevalece o entendimento de ser possível ação rescisória sobre decisão emanada do Tribunal do Júri. O Supremo Tribunal Federal já se manifestou nesse sentido: “O Tribunal de segunda instância, ao julgar a ação de revisão criminal, dispõe de competência plena para formular tanto o juízo rescindente (“judicium rescindens"), que viabiliza a desconstituição da autoridade da coisa julgada penal mediante invalidação da condenação criminal, quanto o juízo rescisório (“judicium rescissorium"), que legitima o reexame do mérito da causa e autoriza, até mesmo, quando for o caso, a prolação de provimento absolutório, ainda que se trate de decisão emanada do júri, pois a soberania do veredicto do Conselho de Sentença, que representa garantia fundamental do acusado, não pode, ela própria, constituir paradoxal obstáculo à restauração da liberdade jurídica do condenado. Doutrina. Precedentes" (ARE 674151).


    A) INCORRETA: o RECURSO EM SENTIDO ESTRITO é cabível para a decisão de PRONÚNCIA, artigo 581, IV, do Código de Processo Penal.


    B) INCORRETA: tenha atenção que é cabível o agravo em execução das decisões do Juiz da Execução Penal, artigo 197 da lei 7.210/84.


    C) INCORRETA: Tenha atenção que para a decisão de ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA o recurso cabível é a APELAÇÃO, na forma do artigo 416 do Código de Processo Penal.


    D) CORRETA: Da decisão de IMPRONÚNCIA o recurso cabível é a APELAÇÃO, artigo 416 do Código de Processo Penal.


    E) INCORRETA: os embargos infringentes são recursos exclusivos da defesa e cabíveis contra decisões não unânimes proferidas por tribunais em sede de apelação ou recurso em sentido estrito. Atenção que ele também pode ser interposto pelo Ministério Público, desde que seja em favor da defesa.




    Resposta: D




    DICA: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual, conforme súmula vinculante 45 do STF.

ID
1903729
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Analise as afirmações abaixo e marque a opção correta.

I. De acordo com as quatro Convenções de Genebra de 1949 e o seu Protocolo Adicional n° I, de 1977, combatente é todo membro das forças armadas, excetuado o pessoal de saúde e religioso.

II. Em existindo uma dúvida sobre se uma pessoa é civil ou não, em conflito armado internacional, não será concedido o estatuto de prisioneiro de guerra, mesmo que provisoriamente.

III. Quando um jornalista é preso, realizando missão perigosa em zona de conflito armado internacional, é considerado prisioneiro de guerra.

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 849, DE 25 DE JUNHO DE 1993. Promulga os Protocolos I e II de 1977 adicionais às Convenções de Genebra de 1949, adotados em 10 de junho de 1977 pela Conferência Diplomática sobre a Reafirmação e o Desenvolvimento do Direito Internacional Humanitário aplicável aos Conflitos Armados.

     

    I) CORRETA

    Art. 43 

    2. Os membros das Forças Armadas de uma Parte em conflito (exceto aqueles que são parte do pessoal sanitário e religioso a que se refere o Artigo 33 da Terceira Convenção) são combatentes, isto é, têm direito a participar diretamente das hostilidades.

     

    II) INCORRETA

    Art. 45

    1. Uma pessoa que tome parte nas hostilidades e caia em poder de uma Parte adversa será presumida prisioneira de guerra e, conseqüentemente estará protegida pela Terceira Convenção se ela reivindica o estatuto de prisioneiro de guerra, ou se aparentemente é intitulada a ter direito ao mesmo, ou quando a Parte de que dependa reivindica essa condição em seu favor através de uma notificação à Potência detentora ou a Potência Protetora. Havendo alguma dúvida a respeito do seu direito ao estatuto do prisioneiro de guerra, tal pessoa continuará protegida pela Terceira Convenção e pelo presente Protocolo, até que um tribunal competente tenha decidido a esse respeito.

     

    III) INCORRETA

    Art. 79

    1. Os jornalistas que realizem missões profissionais perigosas nas zonas de conflito armado realizem missões pessoas civis no sentido do parágrafo 1 do Artigo 50.

    2. Serão protegidos como tais em conformidade com as Convenções e com o presente Protocolo, com a condição de que se abstenham de todo ato que afete a sua condição de pessoa civil, e sem prejuízo dos direitos que assistem aos correspondentes de guerra acreditados ante as Forças Armadas nas condições que lhes são reconhecidas pelo Artigo 4, letra A subitem 4 da Terceira Convenção.

     

  •  GABARITO LETRA A. a) Somente I está correta.


ID
1903732
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • b) ERRADA - O CP adota a teoria unitária, enquanto que o CPM adota a teoria diferenciadora.

    "O nosso Código Penal adota a TEORIA UNITÁRIA, segundo a qual, toda vez que se falar em estado de necessidade, apenas incidirá a excludente de ilicitude se o bem sacrificado for de menor ou igual valor ao do bem preservado, pois caso seja de valor superior, subsistirá o crime, admitindo-se no máximo a DIMINUIÇÃO DA PENA, conforme regra do art.24, §2°, do C.P. Vale citar que o Código Penal Militar elenca hipótese de adoção da teoria diferenciadora, em seu artigo 39, admitindo hipótese de estado de necessidade como excludente da culpabilidade, contudo, tal não obsta a previsão castrense do estado de necessidade como excludente de ilicitude – art. 43 do CPM. Leia mais: http://www.canalcarreiraspoliciais.com.br/news/estado-de-necessidade-e-teoria-diferenciadora-art-24-c-p/"

  • LETRA A: CORRETA - No parágrafo único do art. 42 CPM é consagrado o Estado de Necessidade Coativo, onde o Comandante pode compelir seus subordinados a realizar manobras a fim de de evitar catastrofes por meios violentos. Não haverá crime.

     

    LETRA B: INCORRETA - É adotada apenas pelo CPM.

     

    LETRA C: INCORRETA - O CPM que possui três modalidade de Estado de Necessidade: Coativo, Justificante e Exculpante.

     

    LETRA D: INCORRETA - O ônus da prova cabe a quem alega.

     

    LETRA E: INCORRETA - Não há no CPM nenhum dispositivo relacionado a isso. Logo aplica-se em tempo de paz e de guerra.

  • Estado de necessidade coativo

    Art. 42. parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele aos subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque.

  • CPM

      Exclusão de crime

            Art. 42. Não há crime quando o agente pratica o fato:

            I - em estado de necessidade;

            II - em legítima defesa;

            III - em estrito cumprimento do dever legal;

            IV - em exercício regular de direito.

            Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque.

     

  •  GABARITO LETRA A.

    a)  O Código Penal Militar admite o Estado de Necessidade Coativo

  • LETRA A: CORRETA - No parágrafo único do art. 42 CPM é consagrado o Estado de Necessidade Coativo, onde o Comandante pode compelir seus subordinados a realizar manobras a fim de de evitar catastrofes por meios violentos. Não haverá crime.

     

    LETRA B:  - É adotada apenas pelo CPM.

     

    LETRA C:  - O CPM que possui três modalidade de Estado de Necessidade: Coativo, Justificante e Exculpante.

     

    LETRA D: - O ônus da prova em regra  cabe a quem alega.

     

    LETRA E:  - Não há no CPM nenhum dispositivo relacionado a isso. Logo aplica-se em tempo de paz e de guerra.

  •                                                                     ESTADO DE NECESSIDADE NO CPM- TEORIA DIFERENCIADORA.

     

    * Exculpante= quando  o bem sacrificado for maior que o protegido. Ex:. Em um naúfragio, jogo uma pessoa na água para colocar meus pertences no bote.

    * Justificante= O bem sacrificado é menor que o bem protegido.Ex:. No trânsito desvio de um pedestre e bato em uma BMW X6, nesse caso fica evidente que a vida salva vale muito mais que a BMW.

     

  • COMPLEMENTANDO...

    O estado de necessidade coativo tambem pode aparecer com as seguintes nomenclaturas:

    - violencia salvifica

    - excludente do comandante

    - excludente inominada

     

    ABS

  • O Codigo Penal Militar possui três modalidade de Estado de Necessidade: Coativo, Justificante e Exculpante.

     

     

    Estado de necessidade coativo

    Art. 42. parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele aos subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque.

  • Estado de Necessidade no CPM

    Teoria: Diferenciadora

    Tipos: Coativo, Justificante e Exculpante.

     

    Art. 42 Parágrafo único - Coativo: Comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele aos subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque.

     

    Art. 43 - Justificante (excludente de ilicitude): O bem sacrificado pela conduta do agente tem valor INFERIOR OU IGUAL ao do bem tutelado.

    Tipo: Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para preservar direito seu ou alheio, de perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, desde que o mal causado, por sua natureza e importância, é consideràvelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era legalmente obrigado a arrostar o perigo.

     

    Art. 39 - Exculpante (excludente de culpabilidade): O bem sacrificado pela conduta do agente tem valor SUPERIOR ao do bem tutelado.

    Tipo: Não é igualmente culpado quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que não lhe era razoàvelmente exigível conduta diversa.

  • Teoria diferenciadora em relação ao estado de necessidade foi adotada apenas pelo código penal militar.

    *No código penal comum foi adotado a teoria unitária em relação ao estado de necessidade.

    cp comum-teoria unitária

    cpm-teoria diferenciadora.

  • Estado de necessidade

    (Teoria diferenciadora)

    Tipos de estado de necessidade:

    *Estado de necessidade Coativo

    *Estado de necessidade Justificante

    *Estado de necessidade Exculpante

    Estado de necessidade como excludente do crime(Coativo)

    Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque.

    Estado de necessidade, como excludente do crime(justificante)

           Art. 43. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para preservar direito seu ou alheio, de perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, desde que o mal causado, por sua natureza e importância, é consideravelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era legalmente obrigado a arrostar o perigo.

     Estado de necessidade, como excludente de culpabilidade(exculpante)

           Art. 39. Não é igualmente culpado quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que não lhe era razoavelmente exigível conduta diversa.

  • É SÓ LEMBRAR QUE EM SITUAÇÕES DE DESESPERO O COMANDANDE PODE INCORPORAR O PIRATA MALVADÃO QUE NÃO VAI DÁ EM NADA.


ID
1903735
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A ação civil pública é o instrumento processual adequado para reprimir ou impedir

Alternativas
Comentários
  • Vamos a resposta: Conforme a lei 7.347/85

    Art. 1º  Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:

    l - ao meio-ambiente;

    ll - ao consumidor;

    III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    V - por infração da ordem econômica;

  •  GABARITO LETRA E.

    e) danos ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e por infrações de ordem econômica, protegendo, assim, interesses difusos da sociedade. 

  • Questão bem feita essa \o .

     

    "GABARITO: E " 

     

    Alhures podemos determinar que a letra A encontra-se incorreta, uma vez que o Art. 1º dispõe "Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados":

    l - ao meio-ambiente;

    ll - ao consumidor;

    III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    V - por infração da ordem econômica

    Determinando que os danos as autarquias não abrangem ação civil pública. 

    Já no que concerne a Letra B) também está errônea por um simples pronome ao qual está fala que danos a bens e direitos SEM valor artístico, ademais o artigo 1º da lei 7.345\85 traduz, DE valor artístio,turístico,paisagístico  e não SEM VALOR Artístico, estético etc......

    Portanto a mais completa será a letra E. 

     

     

     

     

  • Lei 7.347, de 24 de julho de 1985 - Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico e dá outras providências.

    Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:

    l - ao meio ambiente;

    ll - ao consumidor;

    III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo.

    V - por infração da ordem econômica;

    VI - à ordem urbanística.

    VII – à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos.    

    VIII – ao patrimônio público e social.     

    Parágrafo único.  Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser individualmente determinados.

    Gabarito: E


ID
1903738
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) incorreta.

    Este princípio proibe a intervenção no meio ambiente quando houver incerteza científica acerca dos danos ambientais. 

     

    b) incorreta

    PRINCIPIO DA PRECAUÇÃO

    É o da dúvida, da incerteza cientifica, do risco incerto, abstrato, do risco incerto ou potencial. É a dúvida sempre vai prevalecer em face do dano ambiental. Incerteza científica. Aplica-se o primado da prudência e o benefício da dúvida em favor do ambiente

     

    c) correta

    art. 14, § 1º, da Lei n. 6.938/81

    § 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.

     

    Responsabilidade é OSI

    Objetiva

    Solidária

    Ilimitada

     

    d) incorreta

    Uma vez identificado o poluidor, ele deve arcar com as despesas de prevenção, reparação e repressão dos danos ambientais.

    Tem previsão constitucional - art. 225, § 3º CF.

    § 3o As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

     

    e) incorreta

    Esses mecanismos dizem respeito ao  Princípio da Participação Comunitária (Princípio Democrático/Cooperação), inserido no caput do art. 225 da CF. Princípio nº 10 da Declaração do Rio de 1992.

    É dever de toda a sociedade atuar na defesa do meio ambiente.

    Ex. mecanismos políticos como o plebiscito, referendo, iniciativa popular e judiciais (ação popular, ação civil pública) e administrativos (informação, petição, EIA).

     

     

  • Princípio da Responsabilidade

    O princípio da responsabilidade faz com que os responsáveis pela degradação ao meio ambiente sejam obrigados a arcar com a responsabilidade e com os custos da reparação ou da compensação pelo dano causado.

    Esse princípio está previsto no § 3º do art. 225 da Constituição Federal, que dispõe que “As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados”.

    A primeira parte do inciso VII do art. 4º da Lei nº 6.938/81 prevê o princípio da responsabilidade ao determinar que a Política Nacional do Meio Ambiente visará à imposição ao poluidor e ao predador da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados ao meio ambiente.

    O inciso IX do art. 9º dessa Lei também prevê o princípio da responsabilidade ao classificar como instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

    O princípio da responsabilidade também foi consagrado pelo inciso VII do art. 4º e no § 1º do art. 14 da referida Lei ao dispor, respectivamente, que a Política Nacional do Meio Ambiente visará à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar  os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos, e que sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente de existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade, prevendo ainda que o Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal por danos causados ao meio ambiente.

    A Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento também dispôs sobre o princípio do poluidor-pagador ao estabelecer no Princípio 13 que “Os Estados irão desenvolver legislação nacional relativa à responsabilidade e à indenização das vítimas de poluição e de outros danos ambientais. Os Estados irão também cooperar, de maneira expedita e mais determinada, no desenvolvimento do direito internacional no que se refere à responsabilidade e à indenização por efeitos adversos dos danos ambientais causados, em áreas fora de sua jurisdição, por atividades dentro de sua jurisdição ou sob seu controle”.

    Pelo princípio da responsabilidade o poluidor, pessoa física ou jurídica, responde pelas ações ou omissões de sua responsabilidade que resultarem em prejuízo ao meio ambiente, ficando sujeito a sanções cíveis, penais ou administrativas, já que a responsabilidade ambiental se dá de forma independente e simultânea nas esferas cível, criminal e administrativa. [...]

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1543

  • GABARITO LETRA C.  

    c)  O princípio da responsabilidade faz com que os responsáveis pela degradação ao meio ambiente sejam obrigados a arcar com a responsabilidade e com os custos da reparação ou da compensação pelo dano causado.


ID
1903741
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Marque a alternativa que elenca corretamente características da nossa constituição vigente.

Alternativas
Comentários
  • PEDE RGA:

    Promulgada

    Escrita

    Dogmática

    Eclética

     

    Rígida

    Garantia e Dirigente

    Analítica

  • c) CORRETA

    Valendo-nos de todos os critérios classificatórios anteriormente expostos e a seguir  esquematizados, podemos dizer que a Constituição brasileira de 1988 singulariza-se por ser: promulgada, escrita, analítica, formal, dogmática, rígida, reduzida, eclética, pretende ser normativa, principiológica, definitiva (ou de duração indefinida para o futuro), garantia, dirigente, social e expansiva. (Lenza, Pedro. Direito constitucional esquematizado. Pág. 83 – 16. ed., 2012)
     

  • Essa classificação da constituicao de 88 como superrígida é adotada pelo Alexandre de Moraes e nao é majoritária. Segundo ele, a presença das cláusulas petréas faz com que a constituiçao tenha essa classificação.

  • CRFB de 1988

    Conteúdo: formal

    Forma: escrita

    Origem: promulgada

    Estabilidade: rígida

    Extensão: analítica

    Elaboração: dogmática

    Ideologia: eclética

    Essência: nominalista

    Sistematização: unitária

    Finalidade: dirigente

    Sistema: principiológica

    Fonte: Resumos para concursos, Jus Podivm, nº 1, Direito Constitucional.

     

  • Isso é brincar com o estudante. Essa classificação de Alexandre de Moraes em falar que a constituição é super rígida é posição minoritária.  Aí a acertiva diz que ela é rígida e superrígida? Casos em que o candidato sabe mais que o examinador é complicado...

  • PRO F E RI D A

     

    Promulgada; 

    Formal; 

    Escrita; 

    Rígida;

    Dogmática; 

    Analítica.

  • Um salve para o Ministro do STF Alexandre de Moraes, que tem uma posição minoritária, mas, que é bem mais plausível do que a majoritária.

     

  • Alexandre de Moraes, 2017

    "Ressalte-se que a Constituição Federal de 1988 pode ser considerada como super-rígida, uma vez que em regra poderá ser
    alterada por um processo legislativo diferenciado, mas, excepcionalmente, em alguns pontos é imutável (CF, art. 60, § 4º –
    cláusulas pétreas)".

  • A CF/88 é:

    ORIGEM ---------------> PROMULGADA.

    EXTENSAO ------------> ANALÍTICA.

    CONTEÚDO -----------> FORMAL.

    MODO -----------------> DOGMATICA.

    IDEOLOGIA -----------> ECLÉTICA.

    ALTERABILIDADE ---> RIGIDA.

    O EX COMIA PRA FODER

    A CF/88 é:

    ORIGEM -------------------------------> PROMULGADA.

    EXTENSAO ---------------------------> ANALÍTICA.

    CONTEÚDO --------------------------> FORMAL.

    FORMA ---------------------------------> ESCRITA

    O PROMotor Expulsou ANA CONFORMe inFORMA por ESCRITo.

    MODO DE ELABORAÇÂO --------> DOGMÁTICA.

    ALTERABILIDADE ------------------> RÍGIDA.

    MOrDia ELA hot-DOG da ALTEza pRoteGIDA,

    IDEOLOGIA ---------------------------> ECLÉTICA

    ONTOLOGIA (REALIDADE).-------> NOMINAL (NORMA E REALIDADE NÃO SE ALINHAM)

    mas no VÍDEO foi chiCLETe! Bem, CONTO OU REALIDADE FOI INCAPAZ DE ALINHÁ-LAS

    SISTEMA --------------------------------> PRINCIPIOLÓGICO (ABERTA)

    DECRETAÇÃO -------------------------> AUTOCONSTITUIÇÃO (REDIGIDA E APLICADA NO MESMO PAÍS)

    FINALIDADE -----------------------------> DIRIGENTE

    POIS, asSISTiu o PRÍNCIpe sABER da DECisão que AUTOrizava o FINAL da DIverGENTE

  • Super Rígida? kkkkkkkk EsFCEx

    Aprendemos errado?

  • Super Rígida? kkkkkkkk EsFCEx

    Aprendemos errado?

  • PEEDRA FORMAL

    P= PROMULGADA

    E= ECLÉTICA

    E= ESCRITA

    D= DOGMÁTICA

    R= RIGIDA

    A= ANALÍTICA

    FO= FORMAL

  • questão nao foi anulada? Quem faz por eliminação teve problemas nessa ai kkk

  • Tentei fazer por eliminação e... Levei ferro! 

    A) por conter flexível, descartei; 

    C) por conter Super Rígida, descartei; 

    D) por conter Outorgada, descartei; 

    E) por conter Semi Rígida, descartei; 

     

    Não concordo com o gabarito da B também, mas fui nela. 

    Na minha visão TODAS ERRADAS! QUESTÃO DEVERIA TER SIDO ANULADA POR NÃO CONTER RESPOSTA. 

  • Acredito que consideraram a Constituição super rígida no que tange às clausulas pétreas (pois essas normas não podem ser alteradas ainda que por força de emenda à Constituição) e rígida quando se tratar das demais normas.

  • semirrígida: uma parte rígida e uma parte flexível

    super-rígida: uma parte imutável e uma parte rígida.

    Aos colegas que estão reclamando do entendimento de Alexandre de Moraes, podem ficar tranquilos. Duvido ser novamente citado em bancas de carreiras militares


ID
1903744
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre as medidas provisórias, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA - art 61 § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

    I – relativa a:
    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;
    b) direito penal, processual penal e processual civil;
    c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;

    II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;

    III – reservada a lei complementar;

    IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.

     

    b) ERRADA § 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.

    c) ERRADA "É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo."

    d) ERRADA As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.

     

    e) ERRADA  "§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando."

  • Art. 62 § 1º, inciso I, alínea 'a', CF/88

  • CRFB

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: 

    I – relativa a: 

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;

    b) direito penal, processual penal e processual civil; 

    c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; 

    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;

    II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; 

    III – reservada a lei complementar; 

    IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

     

  • continuação...

    § 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da medida provisória, suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso Nacional.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

  •  GABARITO LETRA A.

    a) Não podem versar sobre nacionalidade, cidadania nem direitos políticos. 

  • MEDIDA PROVISÓRIA: no caso de relevância e urgência, possuem força de lei e devem ser submetidas de imediato ao Congresso Nacional (caso o CN esteja de recesso não há necessidade de convocação extraordinária). O CN deverá em 60 dias, prorrogáveis por mais 60 dias (prorrogação automática – não conta o recesso parlamentar) transformar a MP em Lei. Em 45 dias a MP que não for aprovada entrará em regime de urgência, ficando sobrestadas. A Casa Iniciadora será a Câmara dos Deputados. O CN irá disciplinar sua relação por meio de DECRETO LEGISLATIVO.

    -VEDAÇÃO DE MP: matéria de LC / PL aguardando sanção / Direito Penal / Processual Penal / Processual Civil / Nacionalidade / Cidadania / Direitos Políticos / Partidos Políticos / Direito Eleitoral / Poder Judiciário e Ministério Público / PPA, LDO e LOA + Orçamentos suplementares / Retenção de ativos financeiros

    Obs: MP que implique criação ou majoração de imposto somente entrará em exercício no ANO seguinte (anuidade)

    Obs: é possível medida provisória de Direito Civil (Ex: proibição de casamento de menor de 16 anos)

    Obs: a apreciação da MP acontece em cada casa legislativa e não em sessão conjunta.

    -EFEITO REPRISTINATÓRIO: ocorre quando a MP não é convertida em lei, voltando os efeitos da lei anterior para os fatos que ocorreram durante o seu período de vigência (Ex: CLT)

    àContrabando Legislativo (Jabuti): as emendas na MP devem ter pertinência com a matéria apresentada.

    Obs: como regra a MP não será promulgada pelo Presidente da República.

    Obs: se a MP for aprovada do mesmo modo que editado pelo Presidente, não será necessário promulgação do P.R

    Obs: MP ppode ser aprovada pelo Governador (previsão na CE) ou pelo Prefeito (previsão na Lei Orgânica).

    Obs: os Estados poderão (faculdade) adotar Medidas Provisórias desde que elas constem em sua Constituição Estadual, nos mesmos moldes do que previsto na CF.

  • Art. 62 CR/88 ...

  • A) CORRETA - art 61 § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a: nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;

    B) ERRADA art 62 § 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.

    C) ERRADA art 62 § 10 É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo."

    D) ERRADA art 62 § 3 As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.

     

    E) ERRADA art 62 § 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando."

    Espero ter ajudado. Qualquer divergencia, inbox.


ID
1903747
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;  

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos privativos de médico; 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

     

    GAB LETRA "A"

  • a) Carlos, servidor público federal, não pode acumular seu cargo de perito do INSS com o cargo de médico do Município de Salvador, quando os dois exigem 40 horas de trabalho semanais. (certo não pode acumular)

     b) Ana não pode se manter no cargo de professora do Município de Itabuna, depois de ter sido nomeada para o cargo de professora do Estado da Bahia. (errado: pode desde que os horários sejam compatíveis)

     c) Ronaldo foi investido em dois cargos públicos, um municipal e o outro federal, o que não é inconstitucional bastando que os horários sejam compatíveis. (errado: a regra é que a cumulação é inconstitucional, ainda mais que não veio descrito uma causa de excessão)

     d) Alice pode ser titular de dois cargos de função administrativa burocrática, contanto que seja perante entes federativos diversos e tenham horários compatíveis entre si. (errado: não pode haver cumulação de cargos de função administrativa burocrática)   

     e) A acumulação de cargos públicos é a regra que admite exceções. (errado: a aculação de cargos públicos é a excessão que é admitida apenas em alguns casos)

  • 7 dias x 24 horas: 168 horas possui a semana. Portanto, eu gostaria de saber pq ele não pode acumular? Questão que saiu da cabeça do examinador supondo que não dar para trabalhar.

  • STJ: Limite da jornada semanal de trabalho de profissionais de saúde é de 60 horas

  • GABARITO LETRA A.

     a) Carlos, servidor público federal, não pode acumular seu cargo de perito do INSS com o cargo de médico do Município de Salvador, quando os dois exigem 40 horas de trabalho semanais.

  • R)A - O STJ decidiu que é vedada a acumulação de cargos públicos quando a soma da carga horária referente aos dois cargos ultrapassar o limite máximo de 60 horas semanais. STJ. (1ª Seção. MS 19.336-DF, Rel. originária Min. Eliana Calmon, Rel. para acórdão Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 26/2/2014 - Info 548).

  • Quanto a alternativa A), atualmente não há limite de horário

    A acumulação de cargos públicos de profissionais da área de saúde, prevista no art. 37, XVI, da CF/88, não se sujeita ao limite de 60 horas semanais previsto em norma infraconstitucional, pois inexiste tal requisito na Constituição Federal.

    O único requisito estabelecido para a acumulação é a compatibilidade de horários no exercício das funções, cujo cumprimento deverá ser aferido pela administração pública.

    STF. Plenário. ARE 1246685, Rel. Min. Min. Dias Toffoli, julgado em 19/03/2020. (Tema 1081 Repercussão Geral)

    STF. 1ª Turma. RE 1176440/DF, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 9/4/2019 (Info 937).

    STF. 2ª Turma. RMS 34257 AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 29/06/2018.

    STJ. 1ª Seção. REsp 1767955/RJ, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 27/03/2019 (Info 646).


ID
1903750
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Determinado conscrito, em um dos exercícios realizados na densa Mata Atlântica brasileira, atira em direção ao que supõe ser um animal bravio, matando um outro militar. Neste caso poderá defender-se alegando:

Alternativas
Comentários
  • Então... errei essa questão na prova mas não entrei com recurso. Não sei se alguém entrou mas, não concordo com esse gabarito.

    Primeiramente deve-se salientar que essa questão estava junto com as questões de Direito Penal Comum. Quem fez a prova sabe que as questões de Direito Penal Militar encontram-se mais para a parte final da prova.

     

    Pois bem, parto do princípio que o militar, ainda que na situação de conscrito (prestando serviço militar obrigatório), é militar. No caso em tela, em um exercício, esse militar atingiu e matou outro militar com um tiro, supondo ser um animal bravio. O gabarito estaria perfeito se esse crime fosse um crime comum, mas não o é. Trata-se de um crime militar de acordo com o art. 9º II "a" CPM. E no CPM não existe erro de TIPO. Existe uma forma que guarda relação que é chamado Erro de Fato Essencial previsto no art. 36 primeira parte.

     

    Logo, a meu ver a questão deveria ser anulada, mas não foi. Se eu estiver errado por favor alguém corrija, já que é difícil achar material de Penal Militar por aí... abs.

  • Questão passível de anulação.

    Existe essa diferença de conceituação acerca do erro plenamente culpável. Enquanto o CPM adotou a estrutura causalista neoclássica, o CP Comum Teoria Finalista.

    Logo, o CPM adotou um conceito tripartido de delito (crime é fato típico, antijurídico e culpável)

    Erro de fato (é o erro de tipo e a descriminante putativa do CP)

    Exemplo, nos casos da legítima defesa putativa. Manter relações com menor de idade achando que ja é maior, pela compleição física.

    Após a Reforma Penal de 1984 o antigo erro de fato tornou-se o atual erro de tipo, enquanto o antigo erro de direito transmudou-se em erro de proibição

    Nesse sentido, trago entendimento doutrinário

    "[...]no que concerne à sistemática adotada pelo CPM para o erro jurídico penal, que apresenta-se sob as formas de erro de direito (art. 35) e erro de fato (art. 36), sendo, como regra, impossível o traslado do erro de proibição e do erro de tipo do Código Penal comum para os crimes militares, exceto se versarmos uma construção em que os artigos não tenham sido recepcionados pela Constituição Federal, como parece ocorrer com o erro de direito, que veremos adiante." (Neves, Stheigren, Manual de Direito Penal, pág. 264)”

     

    "[...] Anota ainda o autor que no contexto do excesso culposo podem incidir as regras do erro de tipo e de proibição, esclarecendo que no último caso, quando, por exemplo, o agente se equivoca quanto aos limites da excludente[661]. Trasladando essa possibilidade para o Código Penal Castrense, deve-se lembrar que se trabalha com o erro de direito (art. 35 do CPM) e com o erro de fato (arts. 36 e 37 do CPM)."  (Neves, Stheigren, Manual de Direito Penal, pág. 489)”

     




    CPM

    “Art. 36. É isento de pena quem, ao praticar o crime, supõe, por êrro plenamente escusável, a inexistência de circunstância de fato que o constitui ou a existência de situação de fato que tornaria a ação legítima.”

    Exclui a culpabilidade e não o dolo. Conduta típica, porém não culpável.

     

    CP COMUM

    “Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.”

    A conduta não será típica

  • doug! eu concordo que essa questão deveria ser anulada mas o motivo da anulação não seria o qual você apresentou.

    acho que deveria ser anulada pois ela possui dois gabaritos.

    no CPM o dolo e a culpa estão localizados na culpabilidade, e o erro de tipo faz parte desses elementos. logo o erro de tipo isenta o agente de pena por exclusão de culpabilidade. logo a B e a D estão corretas. 

    diferenciar erro de fato pra erro de tipo é uma questão doutrinária e seu argumento seria bastante relevante em provas subjetivas ou fase oral. mas aqui n inflência a ponto de anular uma questão n.

  • Então Camilo. Concordo que no CPM o dolo e a culpa situam-se no âmbito da culpabilidade, gerando logicamente uma excludente de culpabilidade. Foi isso que marquei na prova. Porém, discordo de você quando diz que a temática erro de fato/erro de direito estão apenas no âmbito doutrinário. O próprio CPM dá esse nomen iuris ao tratar dos arts. 35 e 36 do CPM. Não é uma mera questão doutrinária. São conceitos que, embora guardem relação com o erro de tipo/erro de proibição, não se confundem com eles.

  • Realmente mera questão doutrinária. Basta olhar os principais autores e "filtrar" os gabaritos de questões cobrando essa temática no CPM.

     

     Concordo com o Camilo.

     

    AVANTE!!

  • NO CPM não há que se falar em erro de tipo, Codigo causalista dolo e culpa são analisados na culpabilidade.

    E também não se fala em erro de tipo e de proibição no CPM mais sim no CP comum. NO CPM temos erro de fato e erro de direito. passivel de anulação.

  • Creio que a questão venha falar do concristo como um civil e não como um militar, o que está errado, pois nos termos do art. 22."É considerada militar, para efeito da aplicação dêste Código, qualquer pessoa que, em tempo de paz ou de guerra, seja incorporada às fôrças armadas, para nelas servir em pôsto, graduação, ou sujeição à disciplina militar." O conscrito por este artigo é considerado militar e imputado o institutos do código penal militar, uma vez que o homicídio embora culposo (questão) é julgado pela Justiça Militar, sendo aplicado então os dispositivos do CPM como mencionado pelos colegas, não havendo o que se falar de erro de tipo. 

  • Não existe Erro de Tipo no CPM!

  • No caso em tela, enquadra-se no ERRO DE FATO, previsto no cpm ART 36. 
    como não se te esta alternativa, a acertiva mais próxima seria "ERRO DE TIPO" 
    Alternativa = B 

  • Conscrito: Aquele que fez 18 anos e está em serviço obrigatório.
  •  Erro de fato

          Art. 36. É isento de pena quem, ao praticar o crime, supõe, por êrro plenamente escusável, a inexistência de circunstância de fato que o constitui ou a existência de situação de fato que tornaria a ação legítima.

     

    - O correto mesmo seria a banca ter colocado o ERRO DE FATO como possível defesa ao conscrito.

    - O conscrito ao matar eu companheiro não reponderá pelo artigo 205 do CPM de HOMICÍDIO, pois não tinha o conhecimento de que estava o cometendo. Deve-se ter em mente que o erro de tipo é aquele que recai sobre o dolo da ação.

    - O dolo e a culpa no CPM estão presentes dentro da CULPABILIDADE, que se for exluida, isenta de pena, diferentemente do CP que estão albergados dentro da TIPICIDADE, que ser for excluída, deixa de ser crime.

  • NÃO EXISTE ERRO DE TIPO CPM!!

  • Erro de fato.

  • Nem existe ERRO DE TIPO NO CPM.

  • ERRO DE TIPO NO CP COMUM E ERRO DE FATO NO CPM.

  • Lixeira é essa
  • passivel de anulaçao essa questao.

     

  • No recurso leva! CPM não trata a figura Erro de Tipo! E sim erro de fato. 

  • gente sejam mais críticos, a questão não está especificando se é de acordo com o CPM , logo a única alternativa possível é letra B pois o equivalente que seria erro de fato não foi previsto nas assertivas.

  • Engraçado como a mesma banca considera erro de tipo e erro de fato ora iguais, ora diferentes.

    Na questão , considerou a alternativa que indicava "erro de tipo" errada, pois, segundo a banca, seria "erro de fato".

  • Lei 1.001/69 Código Penal Militar

     

    Erro de fato

            Art. 36. É isento de pena quem, ao praticar o crime, supõe, por erro plenamente escusável, a inexistência de circunstância de fato que o constitui ou a existência de situação de fato que tornaria a ação legítima.

    Lei 2.848/40 Código penal

    Erro sobre a ilicitude do fato

           Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.

    GABARITO B

  • Questão deveria ser anulada. Houve, no caso em tela, crime militar em virtude de erro de fato, que, segundo o CPM, sendo invencível, em virtude da teoria causalista (não há dolo ou culpa no tipo, mas na culpabilidade), excluiria a culpabilidade (isenta de pena).
  • Dolo de culpa no CP: inseridos na tipicidade - se excluídos, NÃO HÁ CRIME

    Dolo e culpa no CPM: inseridos na culpabilidade - se excluídos, ISENÇÃO DE PENA

    De acordo com as circunstâncias do fato descrito no enunciado trata-se de crime militar e de ocorrência de ERRO DE FATO (isenção de pena). A figura do erro de tipo não é prevista pelo CPM.

    Questão duvidosa.

  • Uai, e desde quando o CPM prevê erro de tipo? Até onde eu sei o que se prevê é erro de direito (que substitui ou atenua a pena) e erro de fato (que isenta de pena, portanto, excludente de culpabilidade). Péssima questão.

  • oxe! a banca considera ou não erro do tipo? Q582882

  • Nem tem erro de tipo no CPM/ tem erro de fato. . ANULAVEL

  • Questão sem resposta certa


ID
1903753
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre a corrupção passiva, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • (B)

    Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

            § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

            § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • Corrupção  passiva privilegiada. 

  • Erro da A - "Apenas para si"

     Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  •  

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

            § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

            § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa

  • Gabarito: B

    Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

            § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

            § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • corrupção passiva privilegiada.

  • A questão exige conhecimento acerca dos delitos previtos na Parte Especial do Código Penal (CP).

    O delito de corrupção passiva está previsto no art. 317, do CP. Analisando as alternativas.

    Letra A: incorreta. O delito de corrupção passiva ocorre quando o agente público solicita ou recebe a vantagem, para si ou para outrem (e não somente para si), direta ou indiretamente (e não apenas indiretamente) “ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”, como prescreve o art. 317, do CP.

    Letra B: correta. Exatamente como dispõe o art. 317, §1º, do CP. Nesse caso, o que seria um exaurimento do crime passa a ser uma majorante (é o chamado exaurimento penalizado).

    Letra C: incorreta. Nesse caso, estamos diante do delito de peculato, previsto no art. 312, do CP.

    Letra D: incorreta. O delito de corrupção passiva é formal, se na modalidade “solicitar e aceitar promessa de vantagem”, enquanto será considerado material, se na modalidade receber. No caso da alternativa, podemos afirmar que houve menção ao delito previsto no art. 313, do CP – peculato mediante erro de outrem, em que a consumação se dá quando o agente, percebendo o erro de terceiro, não o desfaz, apropriando-se da coisa recebida.

    Letra E: incorreta. Nesse caso, estaremos diante do delito de corrupção ativa, previsto no art. 333, do CP.

    Gabarito: Letra B.

  • A questão tem como tema o crime de corrupção passiva, previsto no artigo 317 do Código Penal, tratando-se de um dos crimes contra a administração em geral, praticados por funcionários públicos, inserido no Capítulo I do Título XI da Parte Especial do Código Penal.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a que está correta.

     

    A) Incorreta. A conduta criminosa consistente na corrupção passiva pode pretender que a vantagem seja direcionada ao próprio agente, bem como a terceira pessoa. Ademais, a ação criminosa de solicitar ou de receber a vantagem pode ser direta ou indireta, ou seja, por interposta pessoa. Constata-se com isso que a assertiva não espelha a descrição típica inserida no artigo 317 do Código Penal.

     

    B) Correta. O § 1º do artigo 317 do Código Penal estabelece causa de aumento de pena de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

     

    C) Incorreta. A conduta narrada nesta assertiva corresponde ao crime de peculato, descrito no artigo 312 do Código Penal.

     

    D) Incorreta. A conduta narrada nesta assertiva corresponde ao crime de peculato mediante erro de outrem, descrito no artigo 313 do Código Penal.

     

    E) Incorreta. A conduta narrada nesta assertiva corresponde ao crime de corrupção ativa, previsto no artigo 333 do Código Penal.

     

    Gabarito do Professor: Letra B


ID
1903756
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Nos termos da Lei n° 6.830/1980, a prescrição da execução fiscal para cobrança do crédito tributário

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.830

    Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.

            § 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública.

            § 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.

            § 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da execução.

            § 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato. (Incluído pela Lei nº 11.051, de 2004)

            § 5o  A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4o deste artigo será dispensada no caso de cobranças judiciais cujo valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda. (Incluído pela Lei nº 11.960, de 2009)

            Art. 41 - O processo administrativo correspondente à inscrição de Dívida Ativa, à execução fiscal ou à ação proposta contra a Fazenda Pública será mantido na repartição competente, dele se extraindo as cópias autenticadas ou certidões, que forem requeridas pelas partes ou requisitadas pelo Juiz ou pelo Ministério Público.

            Parágrafo Único - Mediante requisição do Juiz à repartição competente, com dia e hora previamente marcados, poderá o processo administrativo ser exibido na sede do Juízo, pelo funcionário para esse fim designado, lavrando o serventuário termo da ocorrência, com indicação, se for o caso, das peças a serem trasladadas.

  • A alternativa C fala ..."sem oitiva da Fazenda Pública" e o §4º da Lei delibera: "depois de ouvida Fazenda Pública". 

    A questão em nenhum momento fala que a o valor é inferior ao mínimo fixado pelo MEF, para que haja dispensa da manifestação da FP. 

     

    Neste caso entendo que a melhor resposta seria a alternativa A.

  • A letra C está correta,pois a letra A não dá margem à excecões,contudo a letra C abre espaço para uma hipótese que é plenamente cabível.

     

  • A REGRA É QUE A FAZENDA PÚBLICA DEVE SER OUVIDA!


ID
1903759
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Uma vez julgado dissídio coletivo entre a empresa X e seus empregados, a parte patronal não cumpriu de imediato os termos da avença, pois não concedeu as vantagens econômicas que pactuou com a categoria profissional. À luz de tal situação fática, o sindicato dos empregados

Alternativas
Comentários
  • Art. 872 – Celebrado o acordo, ou transitada em julgado a decisão, seguir-se-á o seu cumprimento, sob as penas estabelecidas neste Título.

    Parágrafo único – Quando os empregadores deixarem de satisfazer o pagamento de salários, na conformidade da decisão proferida, poderão os empregados ou seus sindicatos, independentes de outorga de poderes de seus associados, juntando certidão de tal decisão, apresentar reclamação à Junta ou Juízo competente, observado o processo previsto no Capítulo II deste Título, sendo vedado, porém, questionar sobre a matéria de fato e de direito já apreciada na decisão. (Redação dada pela Lei nº 2.275, de 30.7.1954)

     

    A sentença normativa, não tendo natureza condenatória, não é executada, podendo o seu cumprimento ser exigido perante o Judiciário por meio de ação denominada ação de cumprimento. De outra forma, não sendo cumpridas as normas e condições de trabalho estipuladas na sentença normativa (ou acordo homologado), poderão os empregados ou seus sindicatos apresentar reclamação à Vara ou Juiz de Direito investido na jurisdição trabalhista, recebendo essa reclamação (que é dissídio individual) a denominação de ação de cumprimento (arts. 7º, § 6º, da Lei n. 7.701/88 e 872, parágrafo único, da CLT).

    A defesa na ação de cumprimento somente não pode versar sobre matéria de fato e de direito apreciada na decisão normativa (art. 872, parágrafo único, da CLT). A decisão a ser cumprida não poderá ser modificada na ação de cumprimento.

    A ação de cumprimento pode ser proposta pelo trabalhador (em ação individual ou plúrima) ou pelo sindicato representativo de sua categoria profissional como substituto processual (art. 872, parágrafo único, da CLT). A legitimidade para a ação de cumprimento é, portanto, concorrente. A ação de cumprimento deve ser aforada em face do empregador de quem se pretende o cumprimento da sentença normativa. A petição inicial da ação de cumprimento, além de atender o disposto no art. 840, § 1º, da CLT, deverá ser instruída com certidão da sentença normativa .

    Fonte:http://www.direitocom.com/clt-comentada/titulo-x-do-processo-judiciario-do-trabalho/capitulo-iv-dos-dissidios-coletivos/artigo-872

  • b) correta

    SUM-246 TST - AÇÃO DE CUMPRIMENTO. TRÂNSITO EM JULGADO DA SEN TENÇA NORMATIVA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
    É dispensável o trânsito em julgado da sentença normativa para a propositura da ação de cumprimento.
     


ID
1903762
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A Súmula n° 331 do TST trata da responsabilidade do tomador de serviços quanto ao inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte do empregador. Quanto a tal jurisprudência, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (nova redação do item IV e inseridos os itens V e VI à redação) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
    I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974). 
      
    II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). 
      
    III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta. 
      
    IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial. 
      
    V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada. 
      
    VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.

  • Não há responsabilidade solidária na terceirização ilegal.

  • VIIISH ADM CONTRAATANDO TOMADOOR. HUMMM A BANCA GOSTA


ID
1903765
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Internacional Privado
Assuntos

A respeito das pessoas e bens protegidos em conflito armado internacional, analise as afirmações abaixo e marque a opção correta.

I. Os militares do serviço de saúde e religiosos inimigos, quando capturados pelas forças armadas inimigas, não serão considerados prisioneiros de guerra.

II. Os bens militares capturados do inimigo, incluídos os bens do serviço médico e os seus respectivos meios de transporte, se convertem em botim de guerra.

III. O botim de guerra pode ser utilizado sem restrição; pertence à parte adversária e aos seus combatentes individuais.

Alternativas
Comentários
  • Decreto Nº 849/1993.

    Promulga os Protocolos I e II de 1977 adicionais às Convenções de Genebra de 1949, adotados em 10 de junho de 1977 pela Conferência Diplomática sobre a Reafirmação e o Desenvolvimento do Direito Internacional Humanitário aplicável aos Conflitos Armados.

     

    I - CORRETA.

    ARTIGO 15

    Proteção do Pessoal Civil

    Sanitário e Religioso

        1. O pessoal sanitário civil será respeitado e protegido.

    ARTIGO 43

    Forças Armadas

        2. Os membros das Forças Armadas de uma Parte em conflito (exceto aqueles que são parte do pessoal sanitário e religioso a que se refere o Artigo 33 da Terceira Convenção) são combatentes, isto é, têm direito a participar diretamente das hostilidades.

    ARTIGO 44

    Combatentes e Prisioneiros de Guerra

        1. Todo combatente, tal como está definido no Artigo 43, que caia em poder de uma Parte adversa será prisioneiro de guerra

  • Convenção para a Melhoria da Sorte dos Feridos e Enfermos em Exército em Campanha (I)

    Art. 28. O pessoal mencionado nos artigos 24 e 26 não será retido, se cair em poder da Parte adversária, senão na medida em que o estado sanitário, as necessidades espirituais e o número de prisioneiros de guerra e o exigirem.

    Os membros do pessoal assim retidos não serão considerados prisioneiros de guerra. Todavia, êles se beneficiarão pelo menos de tôdas as disposições da Convenção de Genebra de 12 de agôsto de 1949, relativa ao tratamento dos prisioneiros de guerra. Enquadrados nas leis e regulamentos militares da Potência detentora  e  sob  a  autoridade  de  seu  serviço  competente,  continuarão  a  exercer,  de  acôrdo  com  a sua consciência profissional, suas funções médicas ou espirituais em benefício dos prisioneiros de guerra, pertencentes de preferência às fôrças armadas a que êles próprios pertencem. Terão, além disso, no exercício dessa missão médica ou espiritual, as seguintes facilidades.

    a)    Serão autorizados a visitar periodicamente os prisioneiros de guerra que se encontrem em destacamentos de trabalho ou em hospitais situados fora do campo fora do campo. Para êste fim, a autoridade detentora porá à sua Disposição os necessários meios de transporte.

    b)    Em cada campo, o médico militar mais antigo no pôsto mais elevado será responsável, perante as autoridades militares do campo, por tudo que se relacione com as atividades do pessoal sanitário retido.  Neste sentido, as Partes em luta entrarão em acôrdo desde o início das hostilidades a respeito da equivalência de patentes do seu pessoal sanitário, inclusive o pertencente às sociedades mencionadas no artigo 26. Para tôdas as questões relativas à sua missão, êste médico, assim como os capelães, terão acesso direto junto às autoridades competentes do campo. Estas lhes darão tôdas as facilidades necessárias para a correspondência referente a essas questões.

    c)   Se bem que submetido à disciplina interna do campo em que se encontre, o pessoal retido não poderá ser forçado a nenhum trabalho alheio à sua missão médica ou religiosa.

    No curso das hostilidades, as Partes em luta entrarão em acôrdo sôbre a substituição eventual do pessoal retido, fixando as condições de tal substituição.

    Nenhuma das disposições precedentes eximirá a Potência detentora das obrigações que lhe incumbem com relação aos prisioneiros de guerra nos domínios sanitário e espiritual.

    Art. 24. O pessoal sanitário exclusivamente destinado à procura, ao recolhimento, ao transporte ou ao tratamento de feridos e enfermos ou à prevenção de moléstias, o pessoal exclusivamente destinado à administração das unidades e estabelecimentos sanitários, assim como os capelães adidos às fôrças armadas, serão respeitados e protegidos em tôda as circunstâncias.

    (Continua)

  • (Continuação)

    Art. 26. São assimilados ao pessoal mencionado no artigo 24, o pessoal das Sociedades nacionais da Cruz Vermelha  e o das demais sociedades de socorros voluntários, devidamente reconhecidas e autorizadas por seus governos, que seja empregado nas mesmas funções que as do pessoal citado naquele artigo, contanto que o pessoal de tais sociedades seja submetido às leis e regulamentos militares.

    Cada Alta Parte Contratante notificará a outra, seja durante o tempo de paz, seja no início ou no curso das hostilidades, em todo caso antes de qualquer emprêgo efetivo, os nomes das sociedades que ela tenha autorizado a prestar, sob sua responsabilidade, seu concurso ao serviço sanitário oficial de seus exércitos.

  • gabarito correto é b, a banca mudou...resposta está errada do site

  • O GABARITO DO QC: B

    O POSSÍVEL GABARITO CORRETO: A

    IMPORTANTE:

    Pessoal, na realidade, os bens pertencentes aos médicos não podem ser botim. VEJA: "Todos bens particulares empregados de fato com fins hostis encontrados no campo de batalha ou em uma zona de combate podem ser apropriados por um Estados beligerantes como botim de guerra". (https://ihl-databases.icrc.org/customary-ihl/por/docs/v1_rul_rule49)

    Inclusive, há uma questão semelhante da banca para promotor de justiça militar que é IGUAL a esta questão e complemente que a II da ESFCEX não está correta:

    Ano: 2013 Banca: MPM  Órgão: MPM

    SOBRE PESSOAS E BENS PROTEGIDOS EM CONFLITO ARMADO INTERNACIONAL, ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

    - Os militares do serviço de saúde e religioso inimigo, quando capturados pelas forças armadas inimigas, não serão considerados prisioneiros de guerra.

    II – As unidades sanitárias civis de saúde do inimigo, durante a ocupação, não podem ser utilizados pela potência ocupante, a não ser que a utilização de tais unidades seja necessária para assegurar um tratamento médico imediato e adequado aos feridos e doentes das forças armadas da potência ocupante ou aos prisioneiros de guerra; a requisição não exceder o período em que essa necessidade exista e serem tomadas disposições imediatas para que as necessidades médicas da população civil, assim como as dos feridos e doentes em tratamento afetados pela requisição continuem a ser satisfeitas.

    III - Os bens militares capturados do inimigo, incluídos os bens do serviço médico e os seus respectivos meios de transporte, se convertem em botim de guerra.

    IV - O botim de guerra pode ser utilizado sem restrição; pertence à Parte adversária e aos seus combatentes individuais.

    Alternativa correta:

    Apenas I e II estão corretas.

    LOGO, SOMENTE A "I" DA BANCA ESFCEX ESTARIA CORRETA. GABARITO: A

    -----------------------------------------------------------

    O QUE É BOTIM?

    Para ficar mais claro o que é botim: botim inclui todos os artigos apreendidos com os prisioneiros de guerra e que não estejam compreendidos pelo termo 'objetos pessoais' [...] o botim de guerra pertence à parte que o apreende e não ao indivíduo"

    Fonte: https://ihl-databases.icrc.org/customary-ihl/por/docs/v1_rul_rule49

    #AVANTEPICAFUMO

    FOCO, FORÇA E FÉ!


ID
1903768
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Analise as afirmativas e fundamentações, baseadas no texto abaixo, colocando entre parênteses a letra “V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra “F”, quando se tratar de afirmativa falsa.

Estando o Brasil em guerra, o Coronel do Exército Harrison é o comandante do teatro de operações e indiciado em IPM pela prática de crime militar de lesão corporal culposa contra cinco soldados. Com base nisso, analise as afirmativas abaixo.

( ) Caso o Presidente da República requisite a instauração da ação penal contra Harrison, o Ministério Público Militar estará obrigado a oferecer denúncia.

( ) Havendo ação penal, Harrison responderá a processo penal perante o Superior Tribunal Militar.

( ) Conforme positivado no CPPM: considerando o IPM que indiciou Harrison, encarregado e escrivão tinham que ser mais antigos que Harrison.

A alternativa que apresenta a sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • (F) Caso o Presidente da República requisite a instauração da ação penal contra Harrison, o Ministério Público Militar estará obrigado a oferecer denúncia.

    (V) Havendo ação penal, Harrison responderá a processo penal perante o Superior Tribunal Militar.

    L8457, Art. 95. Compete ao Conselho Superior de Justiça:

            I - processar e julgar originariamente os oficiais-generais;

            II - julgar as apelações interpostas das sentenças proferidas pelos Conselhos de Justiça e Juízes-Auditores;

            III - julgar os embargos opostos às decisões proferidas nos processos de sua competência originária.

            Parágrafo único. O comandante do teatro de operações responderá a processo perante o Superior Tribunal Militar, condicionada a instauração da ação penal à requisição do Presidente da República.

    (F) Conforme positivado no CPPM: considerando o IPM que indiciou Harrison, encarregado e escrivão tinham que ser mais antigos que Harrison.

    CPPM, Art. 7º 

    § 2º Em se tratando de delegação para instauração de inquérito policial militar, deverá aquela recair em oficial de pôsto superior ao do indiciado, seja êste oficial da ativa, da reserva, remunerada ou não, ou reformado.

    CPPM, Art. 11. A designação de escrivão para o inquérito caberá ao respectivo encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquêle fim, recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado fôr oficial, e em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais casos.

     

  • Jean Vinicius, no EB temos os Oficiais Generais (superiores assim a Coronel), quais sejam, em ordem crescente: General de Brigada, General de Divisão, General de Exército e Marechal.

  • (F) Caso o Presidente da República requisite a instauração da ação penal contra Harrison, o Ministério Público Militar estará obrigado a oferecer denúncia.

     

    (V) Havendo ação penal, Harrison responderá a processo penal perante o Superior Tribunal Militar.

     

    (F) Conforme positivado no CPPM: considerando o IPM que indiciou Harrison, encarregado e escrivão tinham que ser mais antigos que Harrison

  • Rapaz, logo eu fiz isso :/ 

     

  •  

     Art. 11. A designação de escrivão para o inquérito caberá ao respectivo encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade que lhe deu delegação para aquêle fim, recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado fôr oficial, e em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais casos.

  • A requisição do Presidente da República é uma condição de procedimentabilidade, ou seja, o MP não poderá oferecer a denúncia sem que haja requisição, mas havendo, ele não está obrigado, pois ainda será analisado se há ou não justa causa para o oferecimento da denúncia.

  • Avena: Observação importante: O princípio da independência funcional não importa em permitir ao membro do Ministério Público condutas de insubordinação administrativa ou atos de rebeldia em relação a recomendações ou determinações decorrentes de correições, fiscalizações ou inspeções. Além disso, a independência deve ser vislumbrada segundo a postura da instituição e de acordo com o perfil que a singulariza. Não se concebe, por exemplo, que, em nome desta independência, adote o promotor de justiça de uma comarca o entendimento de postular a absolvição de todos os réus que não forem confessos em juízo. Agora, em nome dessa independência poderá o promotor, v.g, deixar de recorrer de uma sentença absolutória caso se convença do acerto do julgador ao assim decidir

    Abraços

  • Bem bolada.

    L8457, Art. 95. Compete ao Conselho Superior de Justiça:

    Parágrafo único. O comandante do teatro de operações responderá a processo perante o Superior Tribunal Militar, condicionada a instauração da ação penal à requisição do Presidente da República.

  • Encarregado (Necessário ser superior ao indiciado ou mais antigo) # Escrivão (recaindo em segundo ou primeiro-tenente, se o indiciado fôr oficial, e em sargento, subtenente ou suboficial, nos demais casos.)


ID
1903771
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Baseando-se no texto abaixo, analise as alternativas que se seguem e marque a opção correta.

O 1° Tenente Star, da 1ª Companhia de Fuzileiros de um Batalhão do EB, irritado com uma missão recebida, e no pátio interno do Batalhão, tenta atingir o Io Tenente George com um soco, com nítida intenção de provocar lesões. George foi promovido na mesma data que Star, mas é comandante da Ia Companhia de Fuzileiros. Caso erre o Tenente George e acabe atingindo o Cb Lennon, da mesma companhia, que ali passava por acaso, provocando lesões leves:

Alternativas
Comentários
  • Mas e o artigo 88 da lei 9.099/95? Lesão corporal leve não carece de representação do ofendido? Entendo que a ação penal militar tenha caráter pleno / incondicionado, de acordo com o artigo 29, do CPPM: "a ação penal é pública e somente pode ser promovida por denúncia pelo Ministério Público Militar". Assim, quando a lei não dispuser o contrário, a ação penal será incondicionada. Todavia: "a ação penal referente aos crimes de lesão corporal leve e culposa, além dos casos previstos em legislação especial ou no Código Penal, será condicionada a representação do ofendido, conforme art. 88, da Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais. Nesses casos, o Ministério Público não poderá promover a ação penal sem a manifestação do ofendido". NETO, José da Silva Loureiro. Processo Penal Militar .6a. edição.

  • Nayara,..

    Não há aplicação da lei 9099/95, na justiça militar conforme expressamente consta em seu art 90-A.

     Art. 90-A.  As disposições desta Lei não se aplicam no âmbito da Justiça Militar. (Artigo incluído pela Lei nº 9.839, de 27.9.1999) 

    Assim, todos os crimes previstos no CPM serão incondicionado, salvo os do art. 122, que se procede mediante requisição. Lembrar que no CPM nãoação penal privada ou pública condicionada a representação. Embora seja aceita pelo STM e STF a ação penal privada subsidiária da pública, por ser um garantia fundamental do indivíduo, art 5º, LIX, CF.

    DA AÇÃO PENAL - CPM

            Propositura da ação penal

            Art. 121. A ação penal sòmente pode ser promovida por denúncia do Ministério Público da Justiça Militar.

            Dependência de requisição

            Art. 122. Nos crimes previstos nos arts. 136 a 141, a ação penal, quando o agente for militar ou assemelhado, depende da requisição do Ministério Militar a que aquêle estiver subordinado; no caso do art. 141, quando o agente fôr civil e não houver co-autor militar, a requisição será do Ministério da Justiça.

    Pegadinha aqui é saber que o ten George era superior, embora fosse promovido na mesma turma, pois exercia a função de Comandante da Companhia. Deveria combianar o tipo penal de agressão a superior com o art. 24 do cpm.

    Conceito de superior

            Art. 24. O militar que, em virtude da função, exerce autoridade sôbre outro de igual pôsto ou graduação, considera-se superior, para efeito da aplicação da lei penal militar..

     Desrespeito a superior

            Art. 160. Desrespeitar superior diante de outro militar:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

     

  • a) correta, pois mesmo sendo do mesmo posto, o fato de estar na função do cmt cia torna o Ten Star superior  ao Ten George. Ademais, trata-se de erro sobre a pessoa, (ABERRATIO ICTUS), igualmente previsto no CP Comum (art. 20, parágrafo 3º e art. 73, CP)

    CPM

    Êrro sôbre a pessoa

    Art. 37. Quando o agente, por êrro de percepção ou no uso dos meios de execução, ou outro acidente, atinge uma pessoa em vez de outra, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela que realmente pretendia atingir. Devem ter-se em conta não as condições e qualidades da vítima, mas as da outra pessoa, para configuração, qualificação ou exclusão do crime, e agravação ou atenuação da pena.

     

    Conceito de superior

    Art. 24. O militar que, em virtude da função, exerce autoridade sôbre outro de igual pôsto ou graduação, considera-se superior, para efeito da aplicação da lei penal militar.

  • Corroborando...

    Violência contra superior

    Art. 157. Praticar violência contra superior:

    Pena - detenção, de três meses a dois anos.

    § 3º Se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, além da pena da violência, a do crime contra a pessoa.

     

  • GABARITO A

     

    Mesmo tendo o mesmo posto que o agressor, o 1º Ten George é considerado superior ao 1º Ten Star, pois, exerce autoridade em virtude de sua função:

     

    Conceito de superior

    Art. 24. O militar que, em virtude da função, exerce autoridade sôbre outro de igual pôsto ou graduação, considera-se superior, para efeito da aplicação da lei penal militar.

     

    Não há que se falar em representação, uma vez que o CPM não prevê tal espécie de ação penal, mas somente a ação penal incondicionada e condicionada à requisição do Ministério Militar ou do Ministério da Justiça.

     

    Qualquer erro, reporte-me.

  • SOBRE OS JUIZADOS ESPECIAIS / Art. 90-A.  As disposições desta Lei não se aplicam no âmbito da Justiça Militar. (Artigo incluído pela Lei nº 9.839, de 27.9.1999)  

  • Gab A

    Crimes militares, em regra, sao de açao pub. incondicionada, portanto nao ha que se falar em representaçao no contexto fatico.

    Ademais, vai responder pelo ataque a vitima virtual, ou seja, contra quem seria dirigida a agressao, no caso seu comandante.

  • Gabarito equivocado Erro sobre a pessoa art 37. Sr atingir outro bem jurídico, Responde por violência contra superior + lesão corporal culposa que não tem graudacao entre levíssima, leve e grave. Embora tenha dúvidas quando se o bem jurídico era diverso do visado. Os dois bens jurídicos era a integridade física. Pra mim ele só responde por violência contra superior.. Ainda que só a o caso de lesão, é culposa.
  • O art. 24 do CPM dispõe que : O militar que, em virtude da função , exerce autoridade sobre outro de igual posto ou graduação, considera-se superior, para efeito de aplicação da lei penal militar.

    Dessa forma, apesar de ambos possuirem o mesmo posto, o Ten George exerce a função de comandante da Cia a qual pertence o Ten Star.

  • Como regra, as ações penais no CPM são públicas incondicionadas (salvo os casos de Requisição do Ministério da Justiça ou Ação Penal Privada Subsidiária da Pública). Deve ser levado em consideração a vítima virtual (aquela em que o agente queria atingir), e não a vítima realmente atingida.

  • Uma das questões militares mais inteligentes que já vi até hoje. Trabalha o conceito de aberratio ictus ( erro na execução), distinção de bens jurídicos militares ( autoridade e disciplina e integridade física) e as condições de procedibilidade da ação penal militar.

  • Gabarito equivocado na minha visão, deveria ser D. 

    A questão, claramente, afirma que o Tenente Star tinha "nítida intenção de provocar lesões." 

    Ou seja, o seu dolo era direcionado a praticar o crime de LESÃO CORPORAL. 

    Vale lembrar que o bem jurídico imediato do crime de violência contra superior é a Hierarquia e a Disciplina Militar. 

    Ademais, para consumação do crime de violência contra superior, não é necessário que haja EFETIVAMENTE lesão corporal, basta que haja violência física, ainda que não cause qualquer lesão ao superior. 

    Desse modo, para mim, o gabarito correto seria a letra D, tendo em vista o dolo do agente. 

  • Em regra, as ações penais militares são públicas incondicionadas.

    Exceções:

    • Requisição do Ministério da Defesa ao Procurador Geral Militar (agente militar) - crimes contra a segurança externa
    • Requisição do Ministério da Justiça ao Procurador Geral Militar (agente civil) - entendimento para gerar conflito ou divergência com o Brasil
    • Ação penal privada subsidiária da pública
  • B) Não depende de representação

    C)Mesmo que atinja outra pessoa, você será julgado como se fosse a pessoa específica atingida. Nesse caso, atingiu o cabo, mas as intenções eram de atingir o Tenente George. Como George tinha função de comando, ele é considerado superior ao tenente Star

  • Interessante que essa questão também trabalha a questão da responsabilização pelos crimes de violência contra superior e da lesão corporal

  • GABARITO - A

    Conceito de superior

            Art. 24. O militar que, em virtude da função, exerce autoridade sobre outro de igual posto ou graduação, considera-se superior, para efeito da aplicação da lei penal militar.

    Violência contra superior

    O termo utilizado neste tipo penal refere-se à coação física, que podem ser variados: tapa, soco, pontapé, golpe com instrumento etc.

     Art. 157. Praticar violência contra superior:

           Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos.

            Formas QUALIFICADAS

           § 1º Se o superior é comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial general:

           Pena - reclusão, de 3 (três) a 9 (nove) anos.

           § 2º Se a violência é praticada com arma, a pena é aumentada de UM TÊRÇO.

           § 3º Se da violência resulta lesão corporal, aplica-se, além da pena da violência, a do crime contra a pessoa.

           § 4º Se da violência resulta MORTE:

           Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

           § 5º A pena é aumentada da SEXTA PARTE, se o crime ocorre em serviço.

  • ERRO SOBRE A PESSOA

  • 1)ERRO SOBRE A PESSOA: RESPONDE COMO SE QUISESSE ATINGIR A PESSOA PRETENDIDA.

    2)COMO O TENENTE GEORGE É COMANDANTE DA COMPANHIA,É CONSIDERADO SUPERIOR DO TENENTE STAR.

    3)A AÇÃO PÚBLICA MILITAR É PÚBLICA INCONDICIONADA.

  • Lesão corporal independe de representação.

    Êrro sôbre a pessoa .. Gab A.

    Art. 37. Quando o agente, por êrro de percepção ou no uso dos meios de execução, ou outro acidente, atinge uma pessoa em vez de outra, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela que realmente pretendia atingir. Devem ter-se em conta não as condições e qualidades da vítima, mas as da outra pessoa, para configuração, qualificação ou exclusão do crime, e agravação ou atenuação da pena.

  • #PMMINAS


ID
1903774
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Analise as afirmativas e fundamentações e, em seguida, coloque entre parênteses a letra “V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra “F”, quando se tratar de afirmativa falsa.

( ) Se o Ministério Público Militar observar, em um Inquérito Policial Militar que investiga os militares que, juntos, espancaram o Soldado Lennon em alojamento do quartel da 2ª Companhia, provocando lesões graves e, havendo, até então, indícios apenas contra os soldados Paul e Ringo, embora vários fossem os participantes do espancamento, não poderá oferecer ação penal apenas contra os dois, em razão do Princípio da Indivisibilidade.

( ) Se, em tempo de guerra, o Capitão-Tenente John, da Marinha, num acampamento localizado na capital do país inimigo, já conquistada e ocupada por tropas brasileiras, espanca o Marinheiro Star para obter confissão de um furto que teria sido realizado no acampamento, estará praticando um crime militar de tortura.

( ) O Tenente Coronel George, comandante de um Batalhão do Exército Brasileiro em tempo de guerra pratica um crime militar no decorrer das operações de guerra, no teatro de operações. A competência para processo e julgamento é do Conselho Superior de Justiça Militar.

A alternativa que apresenta a sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • 1ª (F) - Não há aplicação do Princípio da Indivisibilidade na Ação Penal Pública

    STF

    O princípio da indivisibilidade, próprio da ação penal de iniciativa privada, não se aplica à ação penal pública.(Ac. de 18.3.2008 no HC nº 581, rel. Min. Cezar Peluso; nomesmo sentido o Ac. nº 490, de 14.9.2004, rel. Min. Francisco Peçanha Martins.)

    Também já se pronunciou o Superior Tribunal de Justiça:

    O fato de o Ministério Público deixar de oferecer denúncia contra quem não reconheceu a existência de indícios de autoria na prática do delito não ofende o princípio da indivisibilidade da ação penal, pois o princípio do art. 48 do CPP não compreende a ação penal pública, que, não obstante, é inderrogável.” (RSTJ, 23/145)

     

    2ª (V) Lei 9.455/97

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    c/c 

    O art. 10, inciso IV, do CPM:

    "Art. 10. Consideram-se crimes militares em tempo de guerra:

    (...)

    IV - os crimes definidos na lei penal comum ou especial, embora não previstos neste Código, quando praticados em zona de efetivas operações militares ou em território estrangeiro, militarmente ocupado.

     

    3ª (F) Lei 8.457/92

    Art. 95. Compete ao Conselho Superior de Justiça:

            I - processar e julgar originariamente os oficiais-generais;

            II - julgar as apelações interpostas das sentenças proferidas pelos Conselhos de Justiça e Juízes-Auditores;

            III - julgar os embargos opostos às decisões proferidas nos processos de sua competência originária.

            Parágrafo único. O comandante do teatro de operações responderá a processo perante o Superior Tribunal Militar, condicionada a instauração da ação penal à requisição do Presidente da República.

            Art. 96. Compete ao Conselho de Justiça:

            I - o julgamento dos oficiais até o posto de coronel, inclusive;

  • Se, em tempo de guerra, o Capitão-Tenente John, da Marinha, num acampamento localizado na capital do país inimigo, já conquistada e ocupada por tropas brasileiras, espanca o Marinheiro Star para obter confissão de um furto que teria sido realizado no acampamento, estará praticando um crime militar de tortura. SÓ NÃO ENTENDI ESSA PARTE...CRIME DE TORTURA NÃO É MILITAR E É JULGADO PELA JUSTIÇA COMUM.

  • Sobre o crime de tortura, fique atento:

    O art. 10, inciso IV, do CPM, diz que:

    "Art. 10. Consideram-se crimes militares em tempo de guerra:

    (...)

    IV - os crimes definidos na lei penal comum ou especial, embora não previstos neste Código, quando praticados em zona de efetivas operações militares ou em território estrangeiro, militarmente ocupado.

    Assim, conclui-se que, embora o crime de tortura, em regra, não seja considerado crime militar - porque não previsto taxativamente no CPM como crime militar em tempo de paz - se praticado em tempo de guerra, em zona de efetivas operações militares ou em territorio estrangeiro, militarmente ocupado, será sim considerado um crime militar.

  • Art. 10. Consideram-se crimes militares em tempo de guerra:

    ...

    IV - os crimes definidos na lei penal comum ou especial, embora não previstos neste Código (Ex.: Tortura), quando praticados em zona de efetivas operações militares ou em território estrangeiro, militarmente ocupado.

  • Caí feito um pato na questao da tortura. 

     

    RESUMINDO: 

     

    Tortura NAO É CRIME DE CRIMILITAR. Mas se for praticado em tempo de guerra e em zona de efetiva operações militares, sê-lo-á. 

  • ( ) O Tenente Coronel George, comandante de um Batalhão do Exército Brasileiro em tempo de guerra pratica um crime militar no decorrer das operações de guerra, no teatro de operações. A competência para processo e julgamento é do Conselho Superior de Justiça Militar.

    Falso. 

    Acredito que a fundamentação dessa assertiva está no art. 684, c/c art. 698, do CPPM:

        Art. 684. No processo a que responder oficial até o pôsto de tenente-coronel, inclusive, proceder-se-á ao julgamento pelo Conselho de Justiça, no mesmo dia da sua instalação.

    [...]

     Art. 689. Nos processos a que responderem oficiais generais, coronéis ou capitães-de-mar-e-guerra, as funções do Ministério Público serão desempenhadas pelo procurador que servir junto ao Conselho Superior de Justiça Militar.

    Ou seja, o Tentente-coronel será julgado pelo Conselho de Justiça, e não pelo Conselho Superior de Justiça Militar.

     

  • Easy job guys, tortura em tempo de guerra pode ser crime militar dependendo das circunstancias do art 10. Isso à epoca da questão, pois hoje em dia pode sem considerado até mesmo no ambito militar estadual.

     

  • É importante entender que depois da alteração do art. 9 do CPM no final do ano de 2017, serão crimes militares em tempo de PAZ  tanto os previstos no CP como também no CPM, por isso agora a tortura poderá ser crime militar em tempo de paz, logicamente a conduta do AGENTE precisa adequar-se a uma das hipótese do art. 9 do CPM.

    LEMBRANDO QUE SE UM CRIME PODE SER MILITAR EM TEMPO DE PAZ, SERÁ COM CERTEZA CRIME MILITAR EM TEMPO DE GUERRA.

     

    Em relação a ÉPOCA DA QUESTÃO a tortura é identificada como crime militar devido o art. 10 do CPM, que avisa que tanto os crimes da legislação comum como da legislação militar, serão crimes militares em tempo de guerra.   

  • Elaborador do Exército fanzão dos Beatles.

  • GABARITO: LETRA C

     

    ( F ) Se o Ministério Público Militar observar, em um Inquérito Policial Militar que investiga os militares que, juntos, espancaram o Soldado Lennon em alojamento do quartel da 2ª Companhia, provocando lesões graves e, havendo, até então, indícios apenas contra os soldados Paul e Ringo, embora vários fossem os participantes do espancamento, não poderá oferecer ação penal apenas contra os dois, em razão do Princípio da Indivisibilidade.

    Ações Penais Públicas seguem o princípio da DIVISIBILIDADE, portanto, poderá oferecer ação penal apenas contra os dois

     

    ( V )  Se, em tempo de guerra, o Capitão-Tenente John, da Marinha, num acampamento localizado na capital do país inimigo, já conquistada e ocupada por tropas brasileiras, espanca o Marinheiro Star para obter confissão de um furto que teria sido realizado no acampamento, estará praticando um crime militar de tortura.

     

    ( F )  O Tenente Coronel George, comandante de um Batalhão do Exército Brasileiro em tempo de guerra pratica um crime militar no decorrer das operações de guerra, no teatro de operações. A competência para processo e julgamento é do Conselho Superior de Justiça Militar.

    O Conselho Superior de Justiça Militar julga OFICIAIS-GENERAIS

  • Só lembrando que em tempo de guerra:


    STM - Julga o Comandante do Teatro de Operações

    Conselho Superior de Justiça - Julga Oficiais-Generais

    Conselho de Justiça: Julga Oficiais até Coronel

    Juiz-Auditor: Julga Praças e Civis

  • Tratando-se de condenação por crime de tortura, desnecessária a submissão do condenado a Conselho de Justificação, sendo automática a perda do posto e patente, nos termos do entendimento do Supremo Tribunal Federal.

    Abraços

  • (CPM) Art. 10. Consideram-se crimes militares, em tempo de guerra:

    [....] IV - os crimes definidos na lei penal comum ou especial, embora não previstos neste Código, quando praticados em zona de efetivas operações militares ou em território estrangeiro, militarmente ocupado.

  • Competência para julgamento, em tempo de guerra:

    • STM: Comandante do Teatro de Operações
    • Conselho Superior de Justiça: Oficiais-Generais
    • Conselho de Justiça: Oficiais até Coronel
    • Juiz-Auditor: Praças e Civis
  • (C)

    INDIVISIBILIDADE É UM PRINCÍPIO ENCONTRADO NA AÇÃO PENAL PRIVADA.

    PRINCÍPIO DA INDIVISIBILIDADE: A VÍTIMA PROCESSA TODOS OU NINGUÉM.

    NA AÇÃO PENAL PÚBLICA VIGORA O PRINCÍPIO DA DIVISIBILIDADE: A GROSSO MODO O MINISTÉRIO PÚBLICO PODE PROCESSAR INDICIADOS SEPARADAMENTE. 


ID
1903777
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Com base no texto abaixo, analise as afirmativas e fundamentações, colocando entre parênteses a letra “V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra “F” quando se tratar de afirmativa falsa.


O Promotor de Justiça Militar John, da Procuradoria de Justiça Militar no Recife, recebeu por distribuição a Instrução Provisória de Insubmissão em que foi capturado, no Recife-PE, o civil Ringo, que não se apresentou no prazo e local marcado: 15 de junho de 2015 na EsFCEx em Salvador-BA. Ringo não estava com seu Certificado de Alistamento Militar (CAM) que deveria conter a data de apresentação e alega que o documento não continha tal data. Documento juntado aos autos de Instrução Provisória de Insubmissão continha página com a assinatura autêntica de Ringo ao lado da inscrição contendo seu nome, a data e o local da apresentação.

( ) Embora não se tenha localizado o CAM, e apesar da alegação de desconhecimento feita por Ringo, o documento com nome, data e local ao lado da assinatura de John pode ser considerado hábil a comprovar o conhecimento da data e local da apresentação.

( ) O Promotor John deve arguir a incompetência da Auditoria da 7ª CJM, vez que a competência é da Auditoria da 6ª CJM.

( ) Caso haja processo, um Juiz-Militar, componente do Conselho Permanente de Justiça, que tenha redigido e assinado o termo de insubmissão estará em situação de suspeição para atuar, sob pena de haver nulidade prevista no CPPM.

A alternativa que apresenta a sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • No gabarito provisório foi dado a letra E como resposta correta.

    Acredito que a questão possa ter sido anulada tendo em vista que, "redigir e assinar o termo de insubmissão" possa ser confundido como dar parte oficial do crime previsto no art. 38 "d" CPPM.

     

  • A questão foi anulada, pois não há opção para o gabarito, uma vez que todas as assertivas são verdadeiras.

     

    (V) Embora não se tenha localizado o CAM, e apesar da alegação de desconhecimento feita por Ringo, o documento com nome, data e local ao lado da assinatura de John pode ser considerado hábil a comprovar o conhecimento da data e local da apresentação.

     

    Súmula 7 do Superior Tribunal Militar: "O crime de insubmissão, capitulado no art. 183 do CPM, caracteriza-se quando provado de maneira inconteste o conhecimento pelo conscrito da data e local de sua apresentação para incorporação, através de documento hábil constante dos autos.

     

    (V) O Promotor John deve arguir a incompetência da Auditoria da 7ª CJM, vez que a competência é da Auditoria da 6ª CJM.

    Lugar do crime

    Art. 6º Considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado. Nos crimes omissivos, o fato considera-se praticado no lugar em que deveria realizar-se a ação omitida

     

    (V) Caso haja processo, um Juiz-Militar, componente do Conselho Permanente de Justiça, que tenha redigido e assinado o termo de insubmissão estará em situação de suspeição para atuar, sob pena de haver nulidade prevista no CPPM.

    CPPM

    Art. 38. O juiz dar-se-á por suspeito e, se o não fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:

    e) se tiver dado parte oficial do crime;

     

    Instrução Provisória de Insbumissão (IPI)

    Art. 463. Consumado o crime de insubmissão, o comandante, ou autoridade correspondente, da unidade para que fora designado o insubmisso, fará lavrar o termo de insubmissão, circunstanciadamente, com indicação, de nome, filiação, naturalidade e classe a que pertencer o insubmisso e a data em que este deveria apresentar-se, sendo o termo assinado pelo referido comandante, ou autoridade correspondente, e por duas testemunhas idôneas, podendo ser impresso ou datilografado. (Redação dada pela Lei nº 8.236, de 20.9.1991)

     

  • Prestem atenção pessoal! Essa questão foi anulada porque a banca trocou os nomes na primeira alternativa, colocando (de mandeira errada) o nome do John em vez do Ringo. Abraços.

  • Ao meu ver, as duas primeiras sao verdadeiras e a ultima é falsa pq é caso de impedimento e nao de suspeição (rt. 37, "b" ou "c", CPPM). Não considero o fato dele ter redigido e assinado o termo de insubimissão como o art 38,"e" , CPMM. Ele é impedido pois não poderá atuar em algo que ele mesmo o fez( praticou o ato de redigir e assinar, que para mim, é diferente denunciar a insubmissãi - logo não deu parte), então ele não é simplesmente suspeito, é impedido mesmo. Não pode por questoes objetivas e não subjetivas.

    Alguem poderia esclarecer a justificativa dessa para mim, por favor? 

  • Concordo com o Colega Mau-Mau, vejamos :

            Impedimento para exercer a jurisdição

            Art. 37. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:

            a) como advogado ou defensor, órgão do Ministério Público, autoridade policial, auxiliar de justiça ou perito, tiver funcionado seu cônjuge, ou parente consangüíneo ou afim até o terceiro grau inclusive;

            b) ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha;

            c) tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direito, sôbre a questão;

            d) êle próprio ou seu cônjuge, ou parente consangüíneo ou afim, até o terceiro grau inclusive, fôr parte ou diretamente     interessado.

  • Colegas, questionamento importante:

    A questão foi anulada, creio, por erro de digitação na primeira alternativa. Foi mencionado o nome de John (que no enunciado era Promotor de Justiça Militar) e não do civil, que se chamava Ringo.


    De qualquer sorte, gostaria de discutir com vocês sobre a segunda alternativa. Pergunto, a competência pelo lugar da infração, no Direito Processual Penal Militar, por ser territorial, não é relativa? E, em caso positivo, o Promotor de Justiça "deve" (como consta da alternativa) ou "pode" arguir a incompetência?


    Um abraço!


ID
1903780
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) INCORRETO. é possível a aplicação de sanção pecuniária no CPPM. ex.

    Penalidade em caso de recusa

            Art. 50. No caso de recusa irrelevante, o juiz poderá aplicar multa correspondente até três dias de vencimentos, se o nomeado os tiver fixos por exercício de função; ou, se isto não acontecer, arbitrá-lo em quantia que irá de um décimo à metade do maior salário mínimo do país.

    Falta de comparecimento

           Art. 50,  § 2º A testemunha que, notificada regularmente, deixar de comparecer sem justo motivo, será conduzida por oficial de justiça e multada pela autoridade notificante na quantia de um vigésimo a um décimo do salário mínimo vigente no lugar. Havendo recusa ou resistência à condução, o juiz poderá impor-lhe prisão até quinze dias, sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência.

    b) CORRETO.

    Dispensa de comparecimento

            Art. 350. Estão dispensados de comparecer para depor:

            a) o presidente e o vice-presidente da República, os governadores e interventores dos Estados, os ministros de Estado, os senadores, os deputados federais e estaduais, os membros do Poder Judiciário e do Ministério Público, o prefeito do Distrito Federal e dos Municípios, os secretários dos Estados, os membros dos Tribunais de Contas da União e dos Estados, o presidente do Instituto dos Advogados Brasileiros e os presidentes do Conselho Federal e dos Conselhos Secionais da Ordem dos Advogados do Brasil, os quais serão inquiridos em local, dia e hora prèviamente ajustados entre êles e o juiz;

    c) INCORRETO.

    d) INCORRETO

    Suprimento dos casos omissos

            Art. 3º Os casos omissos neste Código serão supridos:

            a) pela legislação de processo penal comum, quando aplicável ao caso concreto e sem prejuízo da índole do processo penal militar;

     

  • Apenas complementando o excelente comentário do colega Pierri Guerra:

    a) incorreta

    CPPM

    Art 715. As penas pecuniárias cominadas neste Código serão cobradas executivamente e, em seguida, recolhidas ao erário federal. Tratando-se de militares, funcionários da Justiça Militar ou dos respectivos Ministérios, a execução da pena pecuniária será feita mediante desconto na respectiva fôlha de pagamento. O desconto não excederá, em cada mês, a dez por cento dos respectivos vencimentos.

     

    e) incorreta, pois não prevê essa possibilidade.

     

    Casos de conexão

    Art. 99. Haverá conexão:

    a) se, ocorridas duas ou mais infrações, tiverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;

    b) se, no mesmo caso, umas infrações tiverem sido praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;

    c) quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.

            

    Casos de continência

    Art. 100. Haverá continência:

    a) quando duas ou mais pessoas forem acusadas da mesma infração;

    b) na hipótese de uma única pessoa praticar várias infrações em concurso.

  • Senhores, sanção pecuniária e diferente de pena de multa em pecunia, é so lembrar que para o sursis da pena entre as revogações obrigatórias da suspensão está a reparação do dano causado a Adm Militar.

    Bons estudos, que Deus nos abençõe hoje e sempre.

  • A alternativa correta (LETRA B), sem contestação, apresenta um erro formal em sua descrição, pois num primeiro momento cita PROMOTOR e ao trazer um sinônimo para a mesma expressão traz a palavra MAGISTRADO, entretanto, seja o Parquet, ou seja o Juiz, ambos são dispensados de comparecer na sessão de julgamento, devendo nesse casso ajustar previamente local, dia e hora para servir como TESTEMUNHA.

  • O delito de insubmissão pressupõe serviço militar obrigatório, portanto, não tem cabimento na Justiça Militar Estadual. A prisão e incorporação do insubmisso é condição de procedibilidade para a ação penal. Não configura insubmissão a ausência à apresentação em Tiro de Guerra, pois não há a incorporação do convocado, mas mera matrícula, nada dispondo o tipo penal a este respeito. Não caracteriza o crime de insubmissão a atitude de conscrito que não comparece ao quartel para realizar alguma das fases da seleção, situação em que é denominado refratário. Insubmissão é só em tempo de paz; tempo de guerra vira crime de falta de apresentação.

    Abraços

  • Justificativa da alternativa E:

    "Não há que se falar em coautoria no crime de insubmissão: trata-se de crime de mão própria. Mas

    um crime de mão própria sui generis que não admite partícipe. Admitir-se-ia a participação se não

    existisse um rito próprio sui generis, que influencia diretamente o aspecto penal como vimos e que só

    prevê o processo individual do insubmisso em rito sumariíssimo, não dando qualquer margem a um

    segundo acusado"

    Direito Penal Militar - Teoria Critica e - ALVES-MARREIROS, Adriano.

    • Pena pecuniária prevista no Direito Militar: ressarcimento do dano, por exemplo
    • Insubmissão é infração de mão própria (ou seja, não admite coautoria)

ID
1903783
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • LEI8112/90

    a) ERRADA - art 37- II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

     

    d) ERRADA art 13 - § 1° A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento

    e) ERRADA art 13 - § 3° "A posse poderá dar-se mediante procuração específica. "

  • b) correta

    CF

    IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

     

    LEI Nº 8.745, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1993.

    Art. 3º O recrutamento do pessoal a ser contratado, nos termos desta Lei, será feito mediante processo seletivo simplificado sujeito a ampla divulgação, inclusive através do Diário Oficial da União, prescindindo de concurso público.

  • Alguém me explica o erro da assertiva C?

  •  LEI 8.112

     Art. 7o  A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

     

     

  • O erro da "C" é que somente se adquire o condição de agente público com o EXERCÍCIO e não com a posse
  • art. 15 da lei 8112/ 90  e de 15 dias o prazo para o SERVIDOR EMPOSSADO EM  cargo publico entre em exercicio .

  • Creio eu que o erro da letra c está na afirmação:"A posse é o ÚNICO ato de investidura"...a posse completa a investidura iniciada desde a nomeação...

     

  • Acerca da letra C

     

    A NOMEAÇÃO de servidor é forma de INVESTIDURA em cargo público, que se oficializa com a publicação do correspondente decreto ou portaria.

     

    A INVESTIDURA, é a assunção, a ligação do servidor com o cargo que irá ocupar, só se completa com a POSSE, que é a aceitação expressa pelo nomeado das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo, e o EXERCÍCIO, que é o início das atividades e atribuições.

     

    Georges Humbert - Disponível em:

  •  

     Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

  • Letra C) Errado, pois a READAPTAÇÂO também é uma forma de investidura do servidor público.

  • O erro está em não conhecer o significado das palavras. Errei por não saber ao certo o que queria dizer a palavra PRESCINDIR.

  • Prescinde grrr

  • PRESCINDIR = dispensar !

  • Acredito que a letra C erra em dois aspectos:

    1) em afirmar que a posse é o único ato de investidura;

    Art. 7   A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

    Art. 24.  Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    2) em afirmar que passa a ser agente público - seria servidor público.

    Art. 2   Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.


ID
1903786
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e, em seguida, coloque entre parênteses a letra “V”, quando se tratar de afirmativa verdadeira, e a letra “F”, quando se tratar de afirmativa falsa.

( ) A licitação não pode ser procedida nos casos em que o julgamento objetivo da proposta faz-se impossível.

( ) Exigências desarrazoadas podem gerar a nulidade da licitação.

( ) A contratação direta sem licitação não exime a Administração do dever de processualizar a escolha do contratado.

( ) O direito do contratado ao equilíbrio econômico financeiro dos contratos cede diante do interesse público preponderante.

A alternativa que apresenta a sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA "C":

    * A licitação não pode ser procedida nos casos em que o julgamento objetivo da proposta faz-se impossível - VERDADEIRA.

    Art. 40, inciso VIII - O edital conterá, obrigatoriamente, o seguinte: ... VIII - Critério para julgamento, com disposições claras e parâmetros objetivos;

    * Exigências desarrazoadas podem gerar a nulidade da licitação - VERDADEIRA.

    Art. 37 XXI, CF: ressalvados os casos especificados e alienações na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

    * A contratação direta sem licitação não exime a Administração do dever de processualizar a escolha do contratado - VERDADEIRA.

    Art. 26, parágrafo único: O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos:

    I - caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso;

    II - razão da escolha do fornecedor ou executante;

    III - justificativa do preço.

    IV - documento de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados.

    * O direito do contratado ao equilíbrio econômico financeiro dos contratos cede diante do interesse público preponderante - FALSO.

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: ... d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.  

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • ( F ) O direito do contratado ao equilíbrio econômico financeiro dos contratos cede diante do interesse público preponderante.

     

    Lei 8666/93

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    § 1o  As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

  • Conforme comentário do Cristiano Pedroso, sabendo que a última alternativa está incorreta já dava pra matar a questão.

  • A licitação não pode ser procedida nos casos em que o julgamento objetivo da proposta faz-se impossível...

    Algumas propostas serão julgadas por critérios subjetivos, como por exemplo na escolha de um trabalho artístico na modalidade concurso.


ID
1903789
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

O licenciamento ambiental

Alternativas
Comentários
  • è Licenciamento Ambiental

     

    . O licenciamento ambiental é competência material comum a todos os entes. É o principal instrumento do poder de polícia ambiental que o poder público dispõe para controlar a poluição e manter dentro dos padrões permitidos.

     

                    Art. 10 - A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades   utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem       como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio    licenciamento de órgão estadual competente, integrante do Sistema Nacional do Meio                 Ambiente - SISNAMA, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais        Renováveis - IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis.  

                   

    Esse dispositivo é anterior à CF/88 e os municípios não estão presentes, mas têm competência. O critério para o empreendedor requerer a licença é a extensão do dano, que pode ser municipal, estadual ou federal.

     

    Art. 1º, resolução CONAMA 237 - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:

    I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

    II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

  • A licença ambiental tem regime jurídico diferente: Vejamos o art. 8º da resolução 237, CONAMA.

     

    Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças:

    I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; Validade de 5 anos.

    II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante; Validade de até 10 anos.

    III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. Validade de 4 a 10 anos.

    Parágrafo único - As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade.

     

    A licença tem como condição a expedição de estudo de impactos ambientais. Por isso diferencia a licença do direito administrativos.

     

    A licença ambiental pode ser cancelada. Vejamos o art. 19 da Resolução.

     

                    Art. 19 – O órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os            condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença expedida, quando ocorrer:

                    I - Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais.

                    II - Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da              licença.

                    III - superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.

  • LICENCIAMENTO AMBIENTAL

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    O QUE É LICENCIAMENTO AMBIENTAL

    É o procedimento administrativo realizado pelo órgão ambiental competente, que pode ser federal, estadual ou municipal, para licenciar a instalação, ampliação, modificação e operação de atividades e empreendimentos que utilizam recursos naturais, ou que sejam potencialmente poluidores ou que possam causar degradação ambiental.

    O licenciamento é um dos instrumentos de gestão ambiental estabelecido pela lei Federal n.º 6938, de 31/08/81, também conhecida como Lei da Política Nacional do Meio Ambiente.

    Em 1997, a Resolução nº 237 do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente definiu as competências da União, Estados e Municípios e determinou que o licenciamento deverá ser sempre feito em um único nível de competência.

    No licenciamento ambiental são avaliados impactos causados pelo empreendimento, tais como: seu potencial ou sua capacidade de gerar líquidos poluentes (despejos e efluentes), resíduos sólidos, emissões atmosféricas, ruídos e o potencial de risco, como por exemplo, explosões e incêndios. 

    Cabe ressaltar, que algumas atividades causam danos ao meio ambiente principalmente na sua instalação. É o caso da construção de estradas e hidrelétricas, por exemplo.

    É importante lembrar que as licenças ambientais estabelecem as condições para que a atividade ou o empreendimento cause o menor impacto possível ao meio ambiente. Por isso, qualquer alteração deve ser submetida a novo licenciamento, com a solicitação de Licença Prévia. 

    Fonte: http://www.fepam.rs.gov.br/central/licenciamento.asp


ID
1903792
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

São requisitos subjetivos dos contratos:

Alternativas
Comentários
  • gab a - req. subjetivos, é a única resposta que possui.

  • Os requisitos de validade do contrato podem, assim, ser distribuídos em três grupos: subjetivos, objetivos e formais e por sua vez os subjetivos se dividem na manifestação de duas ou mais vontades e capacidade genérica dos contraentes, na aptidão específica para contratar e no consentimento.

     

  • REQUISITOS DE UM CONTRATO

    a.1) manifestação de vontade ou declaração de vontade: sem um querer humano devidamente materializado em uma declaração de vontade que decorra de um processo mental de cognição não há negócio jurídico e, não havendo negócio jurídico, não há que se falar em contrato.

    VALIDADE: o fato de um negócio jurídico ser considerado existente não quer dizer que ele seja considerado perfeito, ou seja, com aptidão legal para produzir efeitos, o que exige o atendimento de determinados pressupostos legais. Seria correto afirmar que os pressupostos de validade nada mais são do que os próprios elementos de existência adjetivados. Assim, a declaração de vontade em um negócio jurídico para ser considerada válida deverá ser emitida livremente e de boa-fé (livre dos vícios de consentimento).

    EFICÁCIA: ainda que um negócio jurídico existente seja considerado válido, ou seja, perfeito para o sistema que o concebeu, isto não significa dizer que se encontra apto, de logo, a produz os efeitos desejados, pois estes podem estar limitados por elementos acidentais da declaração, quais sejam:
    Requisitos subjetivos: 

    a) a existência de duas ou mais pessoas, já que o contrato é um negócio jurídico bilateral ou plurilateral. 
    b) capacidade genérica das partes contratantes para praticar os atos da vida civil, as quais não devem enquadrar-se nos arts. 3º e 4º, do Código Civil.
    c) aptidão específica para contratar, pois a ordem jurídica impõe certas limitações à liberdade de celebrar determinados contratos. Ex.: a regra proibitiva relacionada no art.496, do CC – que preconiza ser anulável a venda de bens de ascendente a descendente sem o consentimento dos demais herdeiros.
    d) consentimento das partes contratantes, visto que o contrato é originário do acordo de duas ou mais vontades isentas de vícios (erro, dolo, coação, simulação e fraude).

  • Contrato é o acordo de duas ou mais vontades, na conformidade da ordem jurídica, destinado a estabelecer um regulamentação de interesses entre as partes, com o escopo de adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial; sendo um negócio jurídico, requer, para sua validade, a observância dos requisitos legais (agente capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não defesa em lei).

    Requisitos subjetivos: existência de duas ou mais pessoas; capacidade genérica das partes contratantes para pratica atos da vida civil; aptidão específica para contratar; consentimento das partes contratantes.

    Requisitos objetivos: dizem respeito ao objeto do contrato; a validade e eficácia do contrato, como um direito creditório, dependem da: a) licitude de seu objeto; b) possibilidade física ou jurídica do objeto; c) determinação de seu objeto, pois este deve ser certo ou, pelo menos, determinável; d) economicidade de seu objeto, que deverá versar sobre interesse economicamente apreciável, capaz de se converter, direta ou indiretamente, em dinheiro.

    Requisitos formais: são atinentes à forma do contrato; a regra é a liberdade de forma, celebrando-se o contrato pelo livre consentimento das partes contratantes (CC, arts. 129 e 1079).
     

    Fonte: http://www.centraljuridica.com/doutrina/78/direito_civil/conceito_requisitos_principios_dos_contratos.html

     

  • Os requisitos objetivos dizem respeito ao objeto do contrato, que deve ser lícito, possível, determinado ou determinável (CC, art. 104, II). A validade do contrato depende, assim, da: a) Licitude de seu objeto — Objeto lícito é o que não atenta contra a lei, a moral ou os bons costumes.

     

  • GABARITO: LETRA A

    1) Requisitos SUBJETIVOS

    a) Manifestação de duas ou mais vontades e na capacidade genérica dos contraentes;

    b) Aptidão específica para contratar; e

    c) Consentimento

    2) Requisitos OBJETIVOS

    a) Objeto lícito;

    b) Possibilidade física ou jurídica do objeto;

    c) Objeto determinável;

    3) Requisitos FORMAIS

    - O terceiro requisito de validade do negócio jurídico é a forma (deve ser a prescrita ou não defesa em lei)

    - No direito brasileiro, a forma é, em regra, livre. As partes podem celebrar o contrato por escrito, público ou particular, ou verbalmente, a não ser nos casos em que a lei, para dar maior segurança e seriedade ao negócio, exija a forma escrita, pública ou particular.

  • O negócio jurídico válido é aquele que preenche os requisitos do art. 104 do Código Civil, isto é, possui (i) agente capaz; (ii) objeto lícito, possível e determinado ou determinável; e (iii) forma prescrita ou não defesa em lei.

    Conforme ensina a doutrina, há, ainda, o pressuposto da vontade livre, o qual, embora não esteja previsto expressamente no dispositivo do art. 104, "está inserido seja dentro da capacidade do agente, seja na licitude do objeto do negócio" (TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil. Volume único. 6ª ed. Método: São Paulo, 2016, p. 231).

    Pois bem, a questão em comento exige que seja identificado quais são os requisitos subjetivos do contrato.

    Nesse sentido, destaca-se que os contratos são negócios jurídicos, e como tal, exigem os mesmos requisitos gerais, no entanto, estão sujeitos ainda a requisitos específicos:

    "O requisitos ou condições de validade dos contratos são de duas espécies: ade ordem geral, comuns a todos os atos e negócios jurídicos, como a capacidade do agente, o objeto lícito, possível, determinado ou determinável, e aforma prescrita ou não defesa em lei (CC, art. 104); b) de ordem especial, específico dos contratos: o consentimento recíproco ou acordo de vontades" (Carlos Roberto Gonçalves. Direito Civil Brasileiro. Vol. 3. Editora Saraiva. 2012, p. 34).

    Já os requisitos especiais podem ser divididos em: subjetivos, objetivos e formais

    Por sua vez:

    "Os requisitos subjetivos consistem: a) na manifestação de duas ou mais vontades e capacidade genérica dos contratantes; b) na aptidão específica para contratar; c) no consentimento" (Carlos Roberto Gonçalves. Direito Civil Brasileiro. Vol. 3. Editora Saraiva. 2012, p. 34).

    Assim, verifica-se que, de acordo com o que foi exposto acima, a alternativa correta é a "A".

    Gabarito do professor: alternativa "A".

ID
1903795
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre as obrigações do direito civil, é correto afirmar que a (o)

Alternativas
Comentários
  • Letra b

    O elemento subjetivo da obrigação ostenta a peculiaridade de ser duplo: um sujeito ativo ou credor, e um sujeito passivo ou devedor.

            Os sujeitos da obrigação, tanto o ativo como o passivo, podem ser pessoa natural ou jurídica, de qualquer natureza, bem como as sociedades de fato. Devem ser, contudo, serdeterminados ou, ao menos, determináveis (indeterminação inicial). Só não podem ser absolutamente indetermináveis.

            Ocorre a indeterminação inicial e posterior determinação do sujeito, por exemplo, quando o ganhador na loteria apresenta o bilhete premiado; quando se promete recompensa a quem encontrar determinado objeto ou animal de estimação; e quando a unidade condominial é alienada, passando o adquirente, como novo proprietário, a responder pelo pagamento das despesas condominiais, que têm natureza propter rem, dentre outras inúmeras hipóteses.

    Extingue-se a obrigação, desde que na mesma pessoa se confundam as qualidades de credor e devedor (CC, art. 381).

  • Características:.

    Sujeito: qualquer pessoa física ou jurídica; pode ser sujeito de numa relação obrigacional.

    Sujeito Ativo: é o credor, ou seja, é o sujeito o qual a prestação é devida e que, O Credor tem o direito de exigir o cumprimento da prestação (da Obrigação).

    Sujeito Passivo:  é o devedor, ou seja, é o sujeito que deve realizar a prestação.

  • 1. Conceito de obrigação

    Antes de expressarmos um conceito para obrigações, vamos indicar alguns pontos importantes sobre a divisão do direito, de modo a facilitar a vinculação das relações obrigacionais e seus elementos constitutivos. 

    O direito segundo Gonçalves (2004:1) pode ser dividido em dois grandes ramos: 

    a) direitos não patrimoniais, referentes à pessoa humana (direito à vida, à liberdade, ao nome, etc); 

    b) direitos patrimoniais, de valor econômico, que por sua vez se dividem em:

    b1) direitos reais (direito das coisas)

    b2) direitos obrigacionais, pessoais ou de crédito, que compõem o direito das obrigações.

    O direito real recai sobre a coisa, direta e imediatamente e vincula seu titular, podendo ser exercido contra todos, tendo efeito erga omnes. Assim, no direito real o sujeito passivo é indeterminado, podendo ser qualquer pessoa que venha dificultar ou impedir o titular de exercer seu direito sobre a coisa. 

    O direito pessoal ou obrigacional garante ao credor a faculdade de exigir do devedor o cumprimento de determinada prestação. Neste caso, o sujeito passivo é determinado ou determinável. Os direitos pessoais são transitórios, se extinguindo pelo cumprimento ou outras formas. [...]

    Fonte: http://www.classecontabil.com.br/component/artigos/aspectos-basicos-das-obrigacoes


     

  • Art 265, CC: Solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes. 

  •  

    Art. 265. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes

  • * GABARITO: "b";

    --

    * COMENTÁRIO QUANTO À "c":

    OBRIGAÇÕES ALTERNATIVAS X FACULTATIVAS:
    "As obrigações alternativas e as facultativas fazem parte da classificação das obrigações no tocante ao elemento objetivo.

    As obrigações alternativas ou disjuntivas são aquelas que têm como objeto duas ou mais prestações (objeto múltiplo), e o devedor exonera-se cumprindo apenas uma delas. A palavra-chave desta obrigação é a conjunção ou, e, como regra geral, a escolha da obrigação cabe ao devedor.

    Já nas obrigações facultativas há um único objeto, e o devedor tem a faculdade de substituir a prestação devida por outra de natureza diversa, prevista subsidiariamente. Segundo Orlando Gomes, na obrigação facultativa o credor não pode exigir o cumprimento da prestação subsidiária, e, na mesma linha, caso haja impossibilidade de cumprimento da prestação devida, a obrigação é extinta, resolvendo-se em perdas e danos".

    ---
    - FONTE: "https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2384033/qual-a-diferenca-entre-obrigacoes-alternativas-e-obrigacoes-facultativas-denise-cristina-mantovani-cera".

    ---

    Bons estudos.

  • Acerca do Direito das Obrigações, é preciso assinalar a alternativa correta:

    A)
    Conforme ensinam Elpídio Donizetti e Felipe Quintella (2018, p. 239):

    "Em sentido estrito, a obrigação é o dever correspondente a um direito de crédito - que tem, necessariamente, conteúdo economicamente apreciável -, também chamado de débito.
    (...)
    Diz-se economicamente apreciável tudo aquilo que possa ser mensurado em pecúnia, conquanto a prestação não tenha, às vezes, conteúdo patrimonial imediato".


    Assim, constata-se que, a teor do que ensina a doutrina, a assertiva está incorreta.

    B) Ressaltam Cristiano Chaves de Farias, Nelson Rosenvald e Felipe Braga Netto (2019, p. 667):

    "(...) Vale pontuar, ainda, que o sujeito da obrigação não precisa ser determinado quando da gênese da relação, porém, no mínimo, precisa ser determinável ao tempo do cumprimento da prestação (...)".

    Portanto, a assertiva está correta.

    C) "Consiste a obrigação facultativa na possibilidade conferida ao devedor de substituir o objeto inicialmente prestado por outro, de caráter subsidiário, mas já especificado na relação obrigacional. (...)" (Cristiano Chaves de Farias, Nelson Rosenvald e Felipe Braga Netto. 2019, p. 735). Assim, verifica-se que a hipótese se consiste na possibilidade de escolha do devedor, logo, a assertiva está incorreta.

    D) "Havendo pluralidade de credores ou devedores em obrigação de natureza divisível e inexistindo solidariedade legal ou contratual, cada um dos titulares portar-se-á de forma autônoma, com relação a seus direitos e deveres, fracionando-se a obrigação em partes iguais (...)" (Cristiano Chaves de Farias, Nelson Rosenvald e Felipe Braga Netto. 2019, p. 735), nos termos do art. 257 do Código Civil:

    "Art. 257. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores".  

    Assim, observa-se que a assertiva está incorreta.

    E) Nos termos do art. 265: " A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes", assim, fica evidente que a assertiva está incorreta.

    Gabarito do professor: alternativa "B".
    • Nem toda obrigação tem núcleo patrimonial
    • O sujeito pode ser determinado ou determinável
    • Obrigação facultativa é a "possibilidade conferida ao devedor de substituir o objeto inicialmente prestado por outro, de caráter subsidiário, mas já especificado na relação obrigacional"

ID
1903798
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a greve no serviço público, podemos afirmar corretamente que

Alternativas
Comentários
  • (E)

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (25), por unanimidade, declarar a omissão legislativa quanto ao dever constitucional em editar lei que regulamente o exercício do direito de greve no setor público e, por maioria, aplicar  ao setor, no que couber, a lei de greve vigente no setor privado (Lei nº 7.783/89). Da decisão divergiram parcialmente os ministros Ricardo Lewandowski (leia o voto), Joaquim Barbosa e Marco Aurélio, que estabeleciam condições para a utilização da lei de greve, considerando a especificidade do setor público, já que a  norma foi feita visando o setor privado, e limitavam a decisão às categorias representadas pelos sindicatos requerentes. 

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=75355

    Para o ministro Facchin, enquanto não houver lei que regulamente o direito de greve no serviço público, deve ser aplicada a legislação válida para o setor privado, conforme já decidido pelo STF. Entretanto, observa o ministro, a regra para a suspensão de pagamento não pode ser aplicada, pois os servidores públicos não contam com o instrumento do dissídio coletivo nem com a possibilidade de intervenção da Justiça do Trabalho para mediar o conflito.

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=298959

  • Questão mal redigida, eis que não há vazio constitucional. Pelo contrário, a constituição prevê a greve no serviço público e determina a elaboração de lei disciplinando-a. O que há, então, é vazio legislativo!

  • Vazio Constitucional... é pra rii
    existe previsão na CF

  • Lei n° 7.783/89: Dispõe sobre o exercício do direito de greve, define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, e dá outras providências.


ID
1903801
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Um militar e sua esposa caminham por uma rua deserta e muito escura, quando são surpreendidos com a vinda de um cachorro na direção deles. Ao perceber que o animal iniciaria o ataque contra a sua companheira, o militar sacou a sua arma e disparou um tiro na direção do cão, que ricocheteou em uma barra de ferro e acabou atingindo o dono do animal, que chegava correndo em sua busca, já que este fugira da casa. O dono do cão veio a falecer, mas ficou constatado que o militar não tinha outra maneira de evitar o ataque do cachorro, não sendo sua conduta, portanto, descuidada. A vista desta situação, pode-se afirmar que o militar atuou

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ( C )

    O militar é contemplado com o Estado de Necessidade , o que exclui a Antijuridicdade ( exclui o crime )

    Nesse caso , não se encaixaria Legitima Defesa , pois o perigo não veio de uma reação humana .

  • O Código Penal Militar prevê três modalidade de Estado de Necessidade.

    Estado de Necessidade Defensivo: Art. 43. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para preservar direito seu ou alheio, de perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, desde que o mal causado, por sua natureza e importância, é consideràvelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era legalmente obrigado a arrostar o perigo. (Exclui o crime)

    Estado de Necessidade Exculpante: Art. 39. Não é igualmente culpado quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que não lhe era razoàvelmente exigível conduta diversa. (Exclui a culpabilidade)

    Estado de Necessidade Coativo: Art. 40, parágrafo único: Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque.

     

     

  • c) CORRETA

    CPM

    Exclusão de crime

    Art. 42. Não há crime quando o agente pratica o fato:

    I - em estado de necessidade;

     

    Estado de necessidade, como excludente do crime

    Art. 43. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para preservar direito seu ou alheio, de perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, desde que o mal causado, por sua natureza e importância, é consideràvelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era legalmente obrigado a arrostar o perigo.

     

    Estado de necessidade

    Há perigo (oriundo da natureza, de conduta humana ou de animal), atual, sem destinatário certo.

     

    Legítima defesa

    Agressão humana injusta, atual ou iminente (perigo do perigo), com destinatário certo.

  • o mais correto ainda seria estado de necessidade defensivo (uma vez que até contra o próprio bem jurídico que o ameaça). 

  • Ocorre estado de necessidade agressivo quando o agente visando a salvar-se ou a terceiro, atinge um bem jurídico de pessoa que perigo nenhum provocou, ou, que nada teve a ver com a situação de perigo causada. O ato para afastar o perigo é dirigido para outra coisa ou pessoa, alheia à origem do perigo emanado.

    Pode-se dar como exemplo a situação de uma criança que está passando mal em decorrência de uma grave intoxicação. O pai que está sem automóvel para levá-la com urgência ao hospital, de forma desautorizada, utiliza-se do veículo do vizinho, o qual deixou aberto na garagem com as chaves dentro.

    No exemplo dado, o pai será responsável civilmente por qualquer dano que venha a ocorrer em decorrência de sua conduta. Situação diversa ocorre no estado de necessidade defensivo. Aqui o agente atinge o bem ou interesses de quem efetivamente causou ou concorreu para a ocorrência da circunstância de perigo. Veja o exemplo: uma pessoa está atravessando a rua no lugar indevido, arrastando uma placa gigante. Se o motorista que vem em velocidade permitida e não consegue parar, mas ainda, consegue frear e atingir apenas a placa e não o pedestre, não será responsável civilmente pelo dano causado. Para salvar a vida acabou danificando um patrimônio. Proporcionalidade adequada.

    A diferença essencial entre estado de necessidade agressivo e defensivo reside na implicação da responsabilidade civil pelo agente que atuou para proteger bem jurídico próprio ou alheio. Nas palavras de Luiz Flávio Gomes (Direito Penal, RT, Vol. 2):“ quem lesa o provocador do perigo não tem que pagar nada. Quem lesa terceiro inocente tem que indenizar”.

    *Juliana Zanuzzo dos Santos. Advogada. Pós graduada em Direito Civil pela PUC-PR. Psicóloga. Graduada pela PUC-PR.

  • Prezados, s.m.j., penso que a resolução da questão gravita em torno do erro na execução (leia-se, aberratio ictus, previsto no art. 73 do CP). 

     

    Neste caso, aplica-se a regra do §3º do art. 20. Como o agente estava agindo em Estado de Necessidade, sua conduto será por esta excludente de ilicitude abraçada, inexistindo, ao menos na esfere penal, punição. 

     

     

  • Gab (C)

     

    Estado de necessidade e erro na execução:

    É possível que o agentem no momento em que pratica o fato para salvar de perigo direito próprio ou alheio, acabe atingindo, por erro na execução, bem jurídico de terceiro. Neste caso, aplicando-se o disposto no art. 73 do CP, considera-se cometido o fato contra a pessoa ou o objeto pretendido, não contra aquele efetivamente atingido em decorrência do erro. Considerando que, em relação ao que visava, o agente estava acobertado pela justificante, não há crime. Exemplo comum na doutrina é o do agente que, pretendendo efetuar disparos de arma de fogo contra cão raivoso que o atacava, acaba atingindo uma pessoa que se encontrava nas imediações. Neste caso, caracterizado o estado de necessidade na conduta em relação ao ataque do animal, a morte ou as lesões eventualmente causadas na pessoa erroneamente afetada não caracterizarão infração penal.

    "Rogério Sanches"

  • ESPÉCIES DE ESTADO DE NECESSIDADE

    1 Estado de Necessidade Defensivo: ocorre quando a conduta do agente se dirige diretamente contra o produtor da

    situação de perigo, a fim de eliminá-la (atira no dono do animal que está atacando). Faz coisa julgado no civil. O bem jurídico sacrificado pertence ao provocador do perigo.

    2 Estado de Necessidade Agressivo: quando o agente visando a salvar-se ou a terceiro, atinge um bem jurídico de pessoa que perigo nenhum provocou, ou, que nada teve a ver com a situação de perigo causada. O ato para afastar o perigo é dirigido para outra coisa ou pessoa, alheia à origem do perigo emanado (utilizar veículo alheio para salvar uma vida). Não faz coisa julgada no civil, sendo possível haver indenizações.

    3 Estado de Necessidade de Terceiro: se o bem for indisponível é dispensável a anuência do terceiro. Se o bem for disponível será imprescindível a anuência do terceiro.

  • As exculpantes, se exercidas dentro da legalidade, isentam o agente de tudo. Se o Pm no estrito cumprimento do dever legal + legítima defesa vara um marginal com um tiro de fuzil e acerta 2 velhinhas na cabeça, dá em absolutamente nada. ¯\_(ツ)_/¯

     

  • Regra : não cabe legítima defesa contra ataque de animal, pois o agente será beneficiado com o estado de necessidade.

    Exceção : se o dono do animal incitá-lo para para que esse pegue uma pessoa, caberá legítima defesa.

    PM/BA 2020

  • Galera, só lembrando que o Código Penal Militar adota duas teorias sobre o estado de defesa:

    Código Penal Militar - Teoria Diferenciadora

    artigos 39 e 43 -

    a) Estado de necessidade justificante:

    -> sacrifício do bem jurídico de menor ou igual valor.

    -> exclui a ilicitude (guarde isso no coração, as bancas adoram fazer pegadinhas)

    b) Estado de necessidade exculpante:

    -> sacrifício do bem jurídico de maior valor

    -> exclui a culpabilidade (inexigibilidade de conduta diversa)

    CÓDIGO PENAL - TEORIA UNITÁRIA

    Só existe estado de necessidade justificante

    -> que exclui a ilicitude quando há o sacrifício de bem jurídico de menor ou igual valor.

    -> não há estado de necessidade quando sacrificado bem jurídico de maior valor, mas a pena deve ser reduzida (artigo 24, parágrafo 2º) - "embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de 1 a 2/3.

    Fonte: Fonte: Correira, Martina - Direito Penal em Tabelas - Parte Geral - 2 ed. 2018 - pg 191.

    Bons estudos :)

  • Estado de necessidade na modalidade putativa

    Modalidade em que o agente supõe existir perigo atual que ameace a existência de dois ou mais bens jurídicos. Espécie de erro de fato. Excludente subjetiva de criminalidade, dirimente porque o indivíduo supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Ex: Caçador que atira em algo que estava se mexendo no mato, mas na verdade trata-se de uma pessoa que também estava caçando.

  • O enunciado narra uma situação fática, que culminou na morte de uma pessoa por ação de um militar, o qual agira com a pretensão de proteger a vida e a integridade física de sua esposa. O objetivo da questão é identificar o instituto jurídico que se configurou na hipótese, bem como a possibilidade de haver responsabilização penal do agente.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando indicar a que está correta.

     

    A) Incorreta. Não há que se falar em legítima defesa na hipótese, uma vez que o artigo 25 do Código Penal, ao apresentar os requisitos para a configuração do referido instituto, exige que o agente pratique a conduta com o propósito de reagir à injusta agressão. A doutrina vem a complementar a informação, esclarecendo que esta agressão tem que ser humana. Na hipótese, o animal fugira de casa e estava na iminência de atacar a esposa do agente, inexistindo, portanto, no caso narrado, uma reação à uma agressão humana, o que afasta a possibilidade de configuração do instituto da legítima defesa.

     

    B) Incorreta. O militar agiu em estado de necessidade de terceiro, à medida que pretendia salvar a esposa de uma situação de perigo atual, tratando-se de estado de necessidade defensivo, uma vez que a ação se voltou contra o animal que produziu o perigo. O que está errado nesta proposição é a sua parte final, já que o agente não deverá responder pela morte do dono do animal. É que, ao agir em estado de necessidade, sua conduta, mesmo típica, passa a ser lícita, pelo que o elemento “ilicitude", que é um dos requisitos para a existência de um crime, estará ausente. Vale lembrar que, segundo entendimento majoritário na doutrina penal, tem-se uma infração penal diante de um fato típico e ilícito, praticado por um agente culpável. Se a conduta é lícita, não há, portanto, crime. Ademais, mesmo tendo havido resultado diverso do pretendido (artigo 74 do Código Penal), dado que o agente, pretendendo atingir o animal, acabou por atingir o seu dono, o instituto do estado de necessidade se mantém, especialmente por ter restado informado no enunciado que o agente não tinha outra maneira de evitar o ataque do cachorro e não agiu de forma descuidada.

     

    C) Correta. Como já afirmado, configurou-se na hipótese o estado de necessidade, que é causa de exclusão da ilicitude, pelo que não há que se falar em responsabilização penal do agente. Ademais, em tendo havido resultado diverso do pretendido, uma vez que o agente pretendia atingir um animal e acabou por atingir uma pessoa, somente seria possível a sua responsabilização penal a título de culpa, nos termos do que estabelece o artigo 74 do Código Penal, no entanto o enunciado afastou esta possibilidade, ao afirmar que o ele não agiu com falta de cuidado, afirmativa esta que afasta o elemento culpa. Com isso, o militar não vai responder pela morte do dono do cão.

     

    D) Incorreta. Não é o caso de estado de necessidade putativo, hipótese que pode configurar o erro de tipo permissivo ou o erro de proibição indireto. Ambos estão ligados às descriminantes putativas, que são as causas de exclusão da ilicitude putativas. No primeiro, o agente erra sobre os pressupostos de uma causa de justificação, enquanto no segundo o agente erra sobre a existência ou os limites de uma causa de justificação. Vale salientar que esta classificação decorre da teoria limitada da culpabilidade, a qual, segundo a doutrina majoritária, foi adotada pelo Código Penal. Há entendimento minoritário (adotado por exemplo por Guilherme Nucci) no sentido de que todos os casos de descriminantes putativas importariam em erro de proibição indireto, porque a teoria adotada pelo Código Penal, de acordo com este posicionamento que é minoritário, seria a teoria extremada da culpabilidade. No caso, o agente não agiu em erro quanto à existência, tampouco quanto aos limites ou pressupostos de uma causa de justificação.

     

    E) Incorreta. Também não é o caso de exercício regular de direito, porque não há direito de se matar animais nem pessoas. O exercício regular de direito é uma causa de exclusão da ilicitude que consiste na prática de uma conduta permitida pela lei, que, por isso mesmo, afasta a ilicitude da conduta e, por conseguinte, a configuração de crime.

     

    Gabarito do Professor: Letra C
  • Putativo – Quando a situação de perigo não existe de fato, apenas na imaginação do agente. Imaginemos que no caso do colete salva-vidas, ao invés de ser o último, existisse ainda uma sala repleta deles. Assim, a situação de perigo apenas passou pela cabeça do agente, não sendo a realidade, pois havia mais coletes. Nesse caso, o agente incorreu em erro, que se for um erro escusável (o agente não tinha como saber da existência dos outros coletes), excluirá a imputação do delito (a maioria da Doutrina entende que teremos exclusão da culpabilidade). Já se o erro for inescusável (o agente era marinheiro há muito tempo, devendo saber que existia mais coletes), o agente responde pelo crime cometido, MAS NA MODALIDADE CULPOSA, se houver previsão em lei.

  • Que triste ;(

  • ataque de animal mandado pelo dono = legitima defesa

    ataque de animal por vontade própria = estado de necessidade


ID
1903804
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, o único bem imóvel pertencente ao executado insolvente pode ser penhorado desde que

Alternativas
Comentários
  • Correta: C

     

    "Outra hipótese pouco esclarecida e a prevista na Lei n. 8.009/90, que dispõe a respeito do bem de família. Estabelece o art. 4°- de referido dispositivo legal que a impenhorabilidade instituída por aquela lei não beneficiará aquele que, sabendo-se insolvente, adquire de má-fé imóvel mais valioso para transferir a residência familiar, desfazendo-se ou não da moradia antiga. Ou seja: a hipótese contempla a situação do devedor insolvente que busca criar impenhorabilidade aparente de residência familiar, adquirida para tal fim, nela concentrando valores antes dispersos em outros bens móveis ou imóveis. Trata-se de hipótese de fraude de execução, uma vez que pode ser conhecida e desfeita na respectiva ação do credor, ou seja, no âmbito do próprio processo executivo, mediante transferência da impenhorabilidade para a moradia familiar anterior, se existente, ou anulação da venda."

     

    Fonte: http://www.mladvogadosassoc.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=20&Itemid=33

  • A questão exige do candidato o conhecimento da Lei nº 8.009/90, que dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família. Afirma o seu art. 4º, que "não se beneficiará do disposto nesta lei aquele que, sabendo-se insolvente, adquire de má-fé imóvel mais valioso para transferir a residência familiar, desfazendo-se ou não da moradia antiga".

    Resposta: Letra C.

  • http://www.webartigos.com/artigos/a-impenhorabilidade-relativa-do-bem-de-familia-como-excecao-a-responsabilidade-patrimonial-na-execucao-contra-devedor-solvente/122545/

  • L8009/80

    Art. 4º Não se beneficiará do disposto nesta lei aquele que, sabendo-se insolvente, adquire de má-fé imóvel mais valioso para transferir a residência familiar, desfazendo-se ou não da moradia antiga.


ID
1903807
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Maquiavel praticou uma contravenção penal em desfavor da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - EBCT, empresa pública federal. Cometeu, ainda, outra contravenção em conexão, desta feita contra o patrimônio do Banco do Brasil S/A, sociedade de economia mista federal. Será competente para julgar Maquiavel a Justiça

Alternativas
Comentários
  • Todas as contravenções penais são apuradas pela Justiça Comum Estadual, ainda que atinjam bens, serviços ou interesses da União. Isso porque o art. 109 , IV , da Constituição Federal exclui a competência da Justiça Federal para o julgamento das contravenções penais. Entretanto, há uma exceção: se o autor da contravenção tiver foro especial na Justiça Federal (ex. juiz federal) a competência para julgamento será da Justiça Federal. (Maciel, Silvio. Legislação Criminal Especial. Vol. 6, Editora Revista dos Tribunais, São Paulo: 2009, pág. 53)

  • Súmula 38 do STJ

    COMPETE A JUSTIÇA ESTADUAL COMUM, NA VIGENCIA DA CONSTITUIÇÃO DE 1988, O PROCESSO POR CONTRAVENÇÃO PENAL, AINDA QUE PRATICADA EM DETRIMENTO DE BENS, SERVIÇOS OU INTERESSE DA UNIÃO OU DE SUAS ENTIDADES

  • STJ - Súmula 38

    Compete à Justiça Estadual Comum, na vigência da Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.

    CRFB

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

    III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional;

    IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;

    V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;

    V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo;(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;

    VII - os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição;

    VIII - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais;

    IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;

    X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;

    XI - a disputa sobre direitos indígenas.

  • Gab A

     

    STJ - Súmula 38

    Compete à Justiça Estadual Comum, na vigência da Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.

     

    STJ - Súmula 42

    Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento.

  • Rumo ao oficialato! PMSE

  • SE FOSSE CRIME:

    CONTRA EMPRESA PÚBLICA FEDERAL = Justiça Federal

    CONTRA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA = Justiça Estadual

    Como é contravenção, ambos os casos serão julgados na justiça Estadual, visto que a justiça federal não julga contravenção.

  • Não confunda a atribuição da Polícia Federal com a competência da Justiça Federal.

    A polícia federal pode ter atribuição de investigar contravenção, no entanto a justiça federal julga apenas crimes e não contravenções.

    V - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;

  • A assertiva aborda a temática relacionada à competência. Em que pese as contravenções penais tenham sido praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades, o art. 109, IV da CR/88 afasta a competência da Justiça Federal, pela natureza da infração.

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
    (...)
    IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral.

    A Súmula 38 do STJ arremata: Compete à Justiça Estadual Comum, na vigência da CF/88, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.

    Assim, será competente para julgar Maquiavel, pelas duas infrações, a Justiça Estadual, devendo ser assinalada como correta a alternativa A.

    Gabarito do professor: alternativa A.
  • A justiça Federal não julga contravenção


ID
1903810
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um determinado contribuinte está em débito com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e com a Taxa de Coleta de Lixo relativos ao ano-calendário de 2013 e referentes ao imóvel onde reside. Pagou ao Município de sua residência um valor insuficiente para o adimplemento de ambos os tributos. Assim, é possível afirmar que a autoridade tributária

Alternativas
Comentários
  • Gab. A
    Taxa de coleta de lixo > IPTU (inciso Art. 163, II)

     

    Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

            I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;

            II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;

            III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;

            IV - na ordem decrescente dos montantes.

     

     

     

     

  • CTN

      Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

            I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;

            II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;

            III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;

            IV - na ordem decrescente dos montantes.

  • Respondi a questão cantando a música do Mazza (hahaha)

    "163 do CTN prevê as regras de imputação. Obrigação própria vem na frente e só depois responsabilidade. Outra regra de imputação entre as espécies tributárias, em PRIMEIRO CONTRIBUIÇÕES e só depois TAXAS e IMPOSTOS. E por fim na ordem CRESCENTE: os prazos de prescrição, e na ordem DECRESCENTE: todos os montantes devidos."

  •   Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

            I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;

            II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;

            III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;

            IV - na ordem decrescente dos montantes.

            Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:

            I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;

            II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;

            III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.

            § 1º A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe pagar.

            § 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é convertida em renda; julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

  • Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

    I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;

    II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos;

    III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;

    IV - na ordem decrescente dos montantes.


ID
1903813
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Sobre o julgamento de recurso ordinário, conforme a jurisprudência consolidada do TST, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O agravo interno está previsto nos
    artigos 557, §1º do CPC e 896, §5º da CLT, sendo interposto das decisões do
    Relator, que conforme dispositivos acima referidos, ao receber um recurso,
    pode:

    ·        
    Inadmiti-lo por ausência de pressupostos
    recursais, tais como preparo, tempestividade, regularidade formal, dentre
    outros.

    ·        
    Negar provimento ao apelo, quando a
    decisão recorrida estiver fundada em Súmula ou jurisprudência dominante dos
    tribunais superiores;

    ·        
    Dar provimento ao recurso quando a
    decisão recorrida estiver em confronto com Súmula ou jurisprudência dominante
    dos tribunais superiores
    ;

    Nessas 3 (três) situações, o Relator proferirá uma decisão monocrática, passível de interposição do recurso em destaque, de competência do colegiado que seria naturalmente competente para a análise do mérito do recurso anterior (julgado monocraticamente).

  • SUM-435 ART. 557 DO CPC. APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA AO PROCESSO DO TRABALHO (conversão da Orientação Jurisprudencial n.º 73 da SBDI-2 com nova redação) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012
    Aplica-se subsidiariamente ao processo do trabalho o art. 557 do Código de Processo Civil.
     

    CPC ANTIGO

    Art. 557. O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior.        (Redação dada pela Lei nº 9.756, de 1998)

    § 1o-A Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso.         (Incluído pela Lei nº 9.756, de 1998)

    § 1o Da decisão caberá agravo, no prazo de cinco dias, ao órgão competente para o julgamento do recurso, e, se não houver retratação, o relator apresentará o processo em mesa, proferindo voto; provido o agravo, o recurso terá seguimento.        (Incluído pela Lei nº 9.756, de 1998)

    § 2o Quando manifestamente inadmissível ou infundado o agravo, o tribunal condenará o agravante a pagar ao agravado multa entre um e dez por cento do valor corrigido da causa, ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao depósito do respectivo valor.

     

    CPC NOVO

     

    Art. 932.  Incumbe ao relator:

    V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:

    a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;

    b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;

    c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;

     

  • A questão usa como referência ainda o uso do CPC antigo. Seria interessante se fosse adaptada.

  • Se a matéria do recurso ordinário já foi sumulada pelo TRT, o desembargador relator pode julgar monocraticamente, cabendo agravo de referida decisão.

  • Art. 932. Incumbe ao relator:

    IV - negar recurso que for contrário a:

    a) súmula do próprio tribunal


ID
1903816
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

José é agente administrativo numa refinaria da Petrobrás, local onde trabalha das 7:00 às 16:00 horas, dispondo de uma hora de intervalo. O instrumental de registro do ponto eletrônico fica situado na sala onde José trabalha, sendo certo que os controles de ponto são marcados no início e no fim da efetiva jornada de trabalho. José chega ao trabalho, pontualmente, às 6:15, tendo que se deslocar por trinta minutos da porta da refinaria até a sua sala, onde registra o ponto. Assim sendo, é correto afirmar que José

Alternativas
Comentários
  • SUM-429 TEMPO À DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR. ART. 4º DA CLT. PERÍODO DE DESLOCAMENTO ENTRE A PORTARIA E O LOCAL DE TRABALHO - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011

    Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º da CLT, o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que supere o limite de 10 (dez) minutos diários.

  • A preexistente Súmula 366, do TST segue o mesmo sentido. Vejamos:

     

    Súmula nº 366 do TST

    CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO (nova redação) - Res. 197/2015 - DEJT divulgado em 14, 15 e 18.05.2015

    Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo à disposição do empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, etc).

  • Porque a letra "D" está errada?

  • Entendo que a letra D não está errada, só esta mais incompleta comparada com a C.

  • Questão desatualizada.

    A Lei 13.467/2017 - Reforma Trabalhista - expressamente vedou como jornada de trabalho esse tempo até ocupação do posto, senão vejamos:

    art. 58, § 2º  O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. 


ID
1903819
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Sobre a Corte Internacional de Justiça (CIJ) e o Tribunal Penal Internacional (TPI), pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A Corte Internacional de Justiça (CIJ) é o principal órgão judiciário da Nações Unidas. Ela foi estabelecida em junho de 1945 pela Carta da Nações Unidas e começou a funcionar em 1946. Sua sede fica no Palácio da Paz na Haia (Holanda). 

    A função da Corte é de solucionar, em concordância com o direito internacional, disputas legais submetidas por Estados, além de oferecer pareceres consultivos sobre questões legais apresentadas por órgãos autorizados da ONU e outras agências especializadas.

    A Corte é composta de 15 juizes, que são eleitos para mandatos de nove anos pela Assembléia Geral da ONU e pelo Conselho de Segurança. Ela é apoiada por um corpo administrativo e seus idiomas oficiais são o inglês e o francês. 

    A Assembléia Geral e o Conselho de Segurança votam simultaneamente mas separadamente. Para ser eleito, um candidato deve receber a maioria absoluta dos votos dos dois órgãos. Para que se mantenha um certo nível de continuidade, um terço da Corte é eleito a cada três anos, sendo que um votação especial pode ser feita caso algum dos juizes venha a falecer ou afastar-se do cargo. 

    Todos os Estados partes no Estatuto da Corte têm o direito de propor candidatos, só que não por meio de seus governos, e sim por um grupo formado por membros da Corte Permanente de Arbitragem designada pelo Estado. Os juizes eleitos devem ser pessoas de alto caráter moral, que possuam as qualificações necessárias para ocupar os mais altos cargos no judiciário de seu próprio país, ou ser jurisconsultos de competência reconhecida em direito internacional público. 

    Nenhum membro da Corte poderá ocupar outro cargo durante seu mandato. Não poderá exercer nenhuma outra função política ou administrativa, nem agir como agente, conselheiro ou advogado em nenhum caso. E mesmo não havendo a obrigação da Corte em estar permanentemente em sessão, seu Presidente é obrigado a morar na Haia. 

    Juízes brasileiros que compuseram a corte


    • Rui Barbosa (eleito mas não tomou posse)
    • Epitácio Pessoa 
    • Filadelfo de Azevedo
    • Levi Carneiro
    • José Sette Câmara
    • José Francisco Rezek

    A Corte pode receber dois tipos de casos: disputas legais submetidas por Estados (casos contenciosos) e pedidos por pareceres consultivos a respeito de questões legais apresentadas por órgãos das Nações Unidas ou agências especializadas (pareceres consultivos). Para os casos contenciosos, as decisões da Corte são definitivas e obrigatórias a todos os Estados que aceitam sua jurisprudência (Estados partes do seu Estatuto), e derivam da lei internacional – derivada de tratados ou convenções – do costume internacional e dos princípios do direito.

    http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Corte-Internacional-de-Justi%C3%A7a/o-que-e.html

     

     

  • Primeiramente devemos identificar os sinônimos, quais sejam:
    Tribunal Internacional de Justiça ou Corte Internacional de Justiça( bizu : TIJ = CIJ ), e Tribunal Penal Internacional ou Corte Penal Internacional (bizu : TPI = CPI )

    Agora vamos para as diferenças :

    O Tribunal Internacional de Justiça ou Corte Internacional de Justiça é o principal órgão judiciário da Organização das Nações Unidas, e sua principal função é de resolver conflitos jurídicos a ele submetidos pelos Estados e emitir pareceres sobre questões jurídicas apresentadas pela Assembléia Geral das Nações Unidas, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas ou por órgãos e agências especializadas acreditadas pela Assembléia da ONU, de acordo com a Carta das Nações Unidas.

    A Corte Penal Internacional ou Tribunal Penal Internacional é o primeiro tribunal penal internacional permanente. Seu objetivo é promover o Direito internacional, e seu mandato é de julgar os indivíduos e não os Estados (tarefa do Tribunal Internacional de Justiça). Ela é competente somente para os crimes mais graves cometidos por indivíduos: (genocídios, crimes de guerra, crimes contra a humanidade e talvez os crimes de agressão

    RESUMINDO ( GROSSO MODO ) :

    Tribunal Internacional de Justiça ou Corte Internacional de Justiça: JULGA OS ESTADOS; e,

    Corte Penal Internacional ou Tribunal Penal Internacional: JULGA OS INDIVÍDUOS.

  • Eu errei pq na questão C fala que o TPI julga autoridades, e pra mim eram indivíduos sejam eles autoridades ou nao,marquei a D ,

    Gabarito letra C

    editado: art 1º do TPI : O tribunal será uma instituição permanente, com jurisdição sobre pessoas responsáveis pelos crimes de maior gravidade[...]

  • Quem teve um olhar mais minucioso infelizmente errou.
  • Falar que julga ESPECIFICAMENTE autoridades, está correto? Pra mim não. O TPI julga individuos e não especificamente autoridades.


ID
1903822
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o processo administrativo, podemos afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETO - art. 61 - Lei 9784/99. 

    Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.

    b) INCORRETO- Art. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração. 

    c) INCORRETO - CAPÍTULO VIII - DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO

    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.

    d) INCORRETO - Art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei.

    e) INCORRETO

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • a) CERTA. - art. 45 da Lei 9.784/99 ("Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.");

     

    b) ERRADA. "a lei federal n° 9.784/99 regula de forma geral o procedimento administrativo." O art. 1º da Lei 9.784/99 diz: "Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração". Ou seja, trata-se de processo administrativo e não procedimento como diz na assertiva. Embora pareça pequena a diferença, é de extrema relevância, na medida em que para o doutrinador Reinaldo Couto, por exemplo, "processo administrativo é umna série de atos concatenados, praticados extrajudicialmente pelas partes, em contraposição, tendentes a um ato administrativo final dependente dos anteriores" (COUTO, Reinaldo. Curso de Direito Administrativo. 2ª ed., São Paulo: Saraiva, 2015, p. 641). A "contraposição" mencionada por COUTO é sinônimo de lide, controvérsia, enfim, contraposição de interesses, um processo, portanto. Em procedimento administrativo não há lide, ao menos em tese.

     

    c) ERRADA. Há previsão expressa quanto à forma e tempo de processo administrativo (arts. 22 ao 25 da Lei 9.784/99).

     

    d) ERRADA. A Lei 9.784/99 que se aplica como REGRA a TODOS os processos administrativos. Seus preceitos são aplicados apenas subsidiariamente aos processos administrativos específicos que, por sua vez, continuam regendo-se por lei própria. OBS.: Talvez pudesse se discutir aqui, mas não especificamente quanto à lei 9.784/99, que o Direito Administrativo, face à ausência de codificação respectiva, ou seja, por não ter positivada a reunião de suas normas em um diploma legal específico, faz com que o Código Civil e de Processo Civil, além do Código Penal e também o de PROCESSO PENAL sejam aplicados subsidiariamente. Mas, daí se dizer que o CPP (de maneira exclusiva, aliás, porque é o único constante da alternatiiva) deve ser utilizado no caso de omissão da Lei 9.784/99, efetivamente é premissa falsa.

     

    e) ERRADA. O art. 3º, incido IV, da Lei 9.784/99 diz que: "Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: (...) IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei."

     

    À vitória!


ID
1903825
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Marque a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • e) CORRETA.

    Quanto a obediência hierárquica, que no CP comum se faz um juízo de legalidade da ordem (art. 22 CPB – ordem não manifestamente ilegal), no direito militar se faz um juízo da natureza criminosa (art 38, §2º – não manifestamente criminoso)

     

    Coação irresistível e obediência hierárquica (CP Comum)

    Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem

     

    Coação irresistível (CPM)

    Art. 38. Não é culpado quem comete o crime:

    2° Se a ordem do superior tem por objeto a prática de ato manifestamente criminoso, ou há excesso nos atos ou na forma da execução, é punível também o inferior.

     

    Segundo Romeiro, a apreciação da natureza criminosa no direito militar, decorre da adoção de um sistema intermediário entre as teorias das baionetas inteligentes (o militar deve desobedecer as ordens objetivamente não legitimas) e baionetas cegas (não há a possibilidade de recusa de uma ordem superior).

  • A) O Código Penal Militar adota teoria diferenciadora para o estado de necessidade, significa que para existir a excludente o bem tutelado não pode ser inferior ao bem sacrificado.

    B) Nos termos do art. 36 do Código Penal Militar, o agente é isento de pena quando, por erro plenamente justificável, cometer um crime supondo a inexistência de fato que constitui o crime, ou supor a existência de fato que tornaria a ação legítima. http://barcellijuridico.blogspot.com.br/2014/07/sobre-as-diferencas-entre-o-codigo.html

    C) Trata-se de armadilha, logo, para que, com discordância doutrinaria majestosa, haja legalidade da armadilha ela depende de prévio aviso. Além de alguns autores considerarem exercício regular de direito e não legitima defesa do patrimônio. 

    D) Coação física ou material: Art. 40. Nos crimes em que há violação do dever militar, o agente não pode invocar coação irresistível senão quando física ou material.

    Percebe-se que, há uma diferenciação quanto a coação do CPM e do CP. Por quanto também, o CP as difere, o CPM trata ambas como se a mesma coisa fossem.

    Conforme lições de Cícero Robson (2014) página 249.

    E) Ordem ilegal CP.

    Ordem Manifestamente Criminosa CPM.

  • questão super dificil . 

  • OFENDÍCULOS --> deve-se respeitar o princípio da proporcionalidade, ou seja, a ideia é apenas REPELIR a ação injusta de outrem, e não matá-lo. 

  • A Letra E) quer dizer, simplesmente, que o superior responde a título de sua autoridade e o inferior responde a título de sua subordinação em relação ao superior. A banca escreveu muito bem essa assertiva! Questão boa.

  • A) Errada.

     

    CP:

    Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

     

    CPM:

    Art. 43 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para preservar direito seu ou alheio, de perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, desde que o mal causado, por sua natureza e importância, é consideràvelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era legalmente obrigado a arrostar o perigo.

     

  • A) O CP comum Adotou a Teoria Unitária (pouco importa o valor do bem jurídico,apenas incidirá a excludente de ilicitude).
        O CPM Adotou a Teorio Diferenciadora e se perfaz sobre duas modalidades: 

     

    Exculpante: o bem juródico sacrificado era maior que o bem jurídico protegido. Nesse caso insente a pena, pois EXCLUI A CULPABILIDADE.

     

    Justificante: o bem sacrificado é de valor igual ou inferior ao bem preservado. Nesse caso exclui o crime pois é causa de EXCLUDENTE DE ILICITUDE
     

     

     

  • OBEDIÊNCIA HIERARÁQUICA NO CP

    ~> Ordem de superior 

    ~> Superior com competência para dar a ordem

    ~> Relação de Direito Público (Vedado em relações privadas tipo empregado e empregador)

    ~> Ordem não manifestamente ilegal

     

    No Direito Penal Comum para se excluir a culpabilidade pela obediência hierárquica, um dos requisitos é que a ordem do superior não seja manifestamente ilegal. Ou seja, basta a manifesta ILEGALIDADE (Criminosa ou não). Se o inferior cumpre essa ordem, ele responde junto com o superior. 

     

    OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA NO CPM

    ~> Ordem de Superior hierárquico

    ~> Ordem não manifestamente Criminosa

     

    Perceberam? No Código Penal Militar, não basta que a ordem seja ilegal, o CPM exige mais, isto é, exige que la seja CRIMINOSA, logo, a ordem implica prática de um crime. Portanto, se um militar cumpre uma ordem e essa ordem é manifestamente ilícita, mas não criminosa, no direito penal militar, esse militar ainda sim estará protegido pela excludente e poderá ter a sua culpabilidade excluída. É só lembrar que Direito Militar exige mais. 

     

     

  • A letra A era pra estar correta, vez que ela foi específica, quanto ao estado de necessidade excludente de ilicitude. Ademais, em ambos os códigos, o seu tratamento é semelhante.

  • Rumo ao oficialato! PMSE

  • Além da teoria adotada ser diferente quanto ao estado de necessidade, no CPM há previsão do estado de necessidade do comandante (art 42, § único, CPM)

  • Em 07/01/20 às 23:28, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 27/12/19 às 17:17, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 13/09/18 às 08:37, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 22/01/18 às 22:03, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 12/01/18 às 17:50, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 04/05/17 às 10:57, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 27/02/17 às 19:16, você respondeu a opção .

    !

    Você errou!Em 20/02/17 às 14:24, você respondeu a opção D.

    !

  • O estado de necessidade justificante do CPM é diferente do tratado no CP, enquanto este faz juízo de valor entre o bem sacrificado e o bem protegido, pode configurar estado de necessidade até em bens de igual valor. Já no CPM exclui o crime apenas quando o bem sacrificado é de MENOR valor ao bem protegido.

    CPM

    Art. 43. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para preservar direito seu ou alheio, de perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, desde que o mal causado, por sua natureza e importância, é consideràvelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era legalmente obrigado a arrostar o perigo.

    CP

    Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.

  • CP COMUM

    Estado de necessidade

    Teoria unitária

    Existe somente 1 estado de necessidade

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:  

    I - em estado de necessidade

    Estado de necessidade

    Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.  

    CPM

    Teoria diferenciadora

    Existe 2 estado de necessidade

    Estado de necessidade justificante e estado de necessidade exculpante

    Estado de necessidade, com excludente de culpabilidade

    Art. 39. Não é igualmente culpado quem, para proteger direito próprio ou de pessoa a quem está ligado por estreitas relações de parentesco ou afeição, contra perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica direito alheio, ainda quando superior ao direito protegido, desde que não lhe era razoàvelmente exigível conduta diversa.

    Exclusão de crime

    Art. 42. Não há crime quando o agente pratica o fato:

     I - em estado de necessidade;

    Estado de necessidade coativo ou comandante

    Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a revolta ou o saque.

    Estado de necessidade, como excludente do crime

    Art. 43. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para preservar direito seu ou alheio, de perigo certo e atual, que não provocou, nem podia de outro modo evitar, desde que o mal causado, por sua natureza e importância, é consideràvelmente inferior ao mal evitado, e o agente não era legalmente obrigado a arrostar o perigo.

  • Êrro de direito

    Art. 35. A pena pode ser atenuada ou substituída por outra menos grave quando o agente, salvo em se tratando de crime que atente contra o dever militar, supõe lícito o fato, por ignorância ou êrro de interpretação da lei, se escusáveis.

    Êrro de fato

    Art. 36. É isento de pena quem, ao praticar o crime, supõe, por êrro plenamente escusável, a inexistência de circunstância de fato que o constitui ou a existência de situação de fato que tornaria a ação legítima.

    Êrro culposo

    § 1º Se o êrro deriva de culpa, a êste título responde o agente, se o fato é punível como crime culposo.

    Êrro provocado

    § 2º Se o êrro é provocado por terceiro, responderá êste pelo crime, a título de dolo ou culpa, conforme o caso.

    Êrro sôbre a pessoa

    Art. 37. Quando o agente, por êrro de percepção ou no uso dos meios de execução, ou outro acidente, atinge uma pessoa em vez de outra, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela que realmente pretendia atingir. Devem ter-se em conta não as condições e qualidades da vítima, mas as da outra pessoa, para configuração, qualificação ou exclusão do crime, e agravação ou atenuação da pena.

    Êrro quanto ao bem jurídico

    § 1º Se, por êrro ou outro acidente na execução, é atingido bem jurídico diverso do visado pelo agente, responde êste por culpa, se o fato é previsto como crime culposo.

  • A alternativa (E) está correta devido à diferença entra ordem do superior no CP no CPM.

    Enquanto o artigo 22-CP trata da ordem não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, para que o subordinado não responda pelo ato, o CPM no artigo 38 §2 trata da prática de ato não manifestamente criminoso para que o subordinado não seja punido..

  • #PMMINAS

  • não sabia que existir hierarquia entre civis no comum, polícia civil general, tenente coronel civil classe 2, agente soldado nível 1, secretário cadete nível 3


ID
1903828
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Considerando o positivado na Constituição, Lei de Organização Judiciária Militar e Código de Processo Penal Militar, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • art. 125,CRFB/88

    § 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    § 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, / cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito( DIFERENTE DA JMU - QUEM PRESIDE É O OFICIAL MAIS ANTIGO), processar e julgar os demais crimes militares. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    Casca de banana, tomar cuidado.

    - CRIME MILITAR COMETIDO POR MILITAR ESTADUAL CONTRA CIVIL 

    SE FOR CONTRA A VIDA - Júri

    SE FOR QUALQUER OUTRO DOLOSO OU CULPOSO - QUEM JULGA É JUÍZO SINGULAR (JUIZ DE DIREITO). Ex. lesão corporal

    AÇÕES CONTRA ATOS DISCIPLINARES SEMPRE SERÃO JULGADOS PELO JUIZ DE DIREITO (SINGULAR). JMU NÃO JULGA, QUEM IRÁ JULGAR É A JUSTIÇA FEDERAL.

     

    - CRIME MILITAR COMETIDO POR MILITAR ESTADUAL CONTRA MILITAR FEDERAL OU ESTADUAL (deve conhecer a condição de militar).

    NÃO IMPORTA SE É CONTRA A VIDA, DOLOSO OU CULPOSO SERÁ JULGADO PELO CONSELHO DE JUSTIÇA, PRESIDIDO PELO JUIZ DE DIREITO, DiFERENTE DO QUE OCORRE NA JMU, QUE QUEM PRESIDE É O OFICIAL MAIS ANTIGO.

  • A) O presidente é o Oficial superior. 

    Erro da letra D) Juiz fará se assim desejar. 

            Interrogatório pelo juiz

            Art. 303. O interrogatório será feito, obrigatòriamente, pelo juiz, não sendo nêle permitida a intervenção de qualquer outra pessoa.

            Questões de ordem

            Parágrafo único. Findo o interrogatório, poderão as partes levantar questões de ordem, que o juiz resolverá de plano, fazendo-as consignar em ata com a respectiva solução, se assim lhe fôr requerido.

    E)  Autuação em embargos

            Art 203. O seqüestro autuar-se-á em apartado e admitirá embargos, assim do indiciado ou acusado como de terceiro, sob os fundamentos de:

            I — se forem do indiciado ou acusado:

            a) não ter ele adquirido a coisa com os proventos da infração penal;

            b) não ter havido lesão a patrimônio sob administração militar.

            II — se de terceiro:

            a) haver adquirido a coisa em data anterior à da infração penal praticada pelo indiciado ou acusado;

            b) havê-la, em qualquer tempo, adquirido de boa-fé.

            Prova. Decisão. Recurso

             § 1º Apresentada a prova da alegação dentro em dez dias e ouvido o Ministério Público, a autoridade judiciária militar decidirá de plano, aceitando ou rejeitando os embargos, cabendo da decisão recurso para o Superior Tribunal Militar.

            Remessa ao juízo cível

             § 2º Se a autoridade judiciária militar entender que se trata de matéria de alta indagação, remeterá o embargante para o juízo cível e manterá o seqüestro até que seja dirimida a controvérsia.

             § 3º Da mesma forma procederá, desde logo, se não se tratar de lesão ao patrimônio sob administração militar.

     

  • Justiça Militar dos Estados: 

     

    O Juiz togado "auditor"  julgará monocraticamente, os crimes militares praticados contra civil e os atos disciplinares. Ressalvadas a Competência do Júri.

     

    Justiça Militar da União: 

     

    Sempre será julgado perante o Conselho de Justiça. 

  • Questão super difícil!

  •  Art. 27. Compete aos conselhos:

            I - Especial de Justiça, processar e julgar oficiais, exceto oficiais-generais, nos delitos previstos na legislação penal militar,

            II - Permanente de Justiça, processar e julgar acusados que não sejam oficiais, nos delitos de que trata o inciso anterior, excetuado o disposto no art. 6°, inciso I, alínea b, desta lei.

            Art. 28. Compete ainda aos conselhos:

            I - decretar a prisão preventiva de acusado, revogá-la ou restabelecê-la;

            II - conceder menagem e liberdade provisória, bem como revogá-las;

            III - decretar medidas preventivas e assecuratórias, nos processos pendentes de seu julgamento;

            IV - declarar a inimputabilidade de acusado nos termos da lei penal militar, quando constatada aquela condição no curso do processo, mediante exame pericial;

            V - decidir as questões de direito ou de fato suscitadas durante instrução criminal ou julgamento;

            VI - ouvir o representante do Ministério Público sobre as questões suscitadas durante as sessões;

            VII - conceder a suspensão condicional da pena, nos termos da lei;

            VIII - praticar os demais atos que lhe forem atribuídos em lei.

  • pra mim o art. 303 diz justamente o mesmo da alternativa d:

       Parágrafo único. Findo o interrogatório, poderão as partes levantar questões de ordem, que o juiz resolverá de plano, fazendo-as consignar em ata com a respectiva solução, se assim lhe fôr requerido.

    SE ASSIM LHE FOR REQUERIDO. Ora, se foi requerido, não há margem para ele decidir se será ou não posto em ata. Não está escrito "se assim lhe for requerido e ele entender cabpivel" ou algo nesse sentido. 

  • Dicas:

    Conselho de Justiça Militar da União: o presidente será um militar, no caso o oficial mais antigo. Exceção: em tempo de guerra: o presidente será o juiz auditor. (art. 16 c/c art. 97, I, da LOJMU).

    Conselho de Justiça Militar dos Estados e DF: o presidente será o juiz de direito (art. 125, § 5º, da CF/88).

    Competência da Justiça Militar Estadual e Distrital: policiais militares e corpo de bombeiros militares. Ela NÃO julga CIVIS!!! Apenas julga crimes praticados por militares contra civis, sendo a competencia nesse caso do juiz de direito singulamente, ressalvada a competência do tribunal do juri para julgar crimes dolosos contra vida praticados contra civis.

    art. 9º, § único do CPM: "Os crimes de que trata este artigo quando dolosos contra a vida e cometidos contra civil serão da competência da justiça comum, salvo quando praticados no contexto de ação militar realizada na forma do art. 303 da Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Brasileiro de Aeronáutica."

  • No que se refere à alinea D, creio que o erro da questão encontra fundamento na Lei nº 8.457, porquanto, em seu art. 29 do VI, afirma que as questôes de ordem suscitadas pelas parte serão decididas pelo Presidente do Conselho. Em outras palavras, infere-se do mencionado art. que o Presidente pode ou não deferir os pleitos solicitados por questão de ordem.

  • Lembrando que tal questão se encontra desatualizada. Conforme nova dicção do art. 9º, §2º, III, CPM:

     

    § 2o Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares das Forças Armadas contra civil, serão da competência da Justiça Militar da União, se praticados no contexto:      

    III – de atividade de natureza militar, de operação de paz, de garantia da lei e da ordem ou de atribuição subsidiária, realizadas em conformidade com o disposto no art. 142 da Constituição Federal e na forma dos seguintes diplomas legais: 

  • Deivid Fontes, a questão não está desatualizada.

     

    Alternativa B) Tendo o Cabo PM George praticado um crime militar de homicídio culposo contra o civil Lennon, o processo e julgamento serão de competência do juízo monocrático (ou seja, singular).

     

    Apenas o crime DOLOSO contra a vida de civil, se cometido por militar federal em serviço, será da competência da Justiça Militar da União.

     

    CRIME MILITAR COMETIDO POR MILITAR ESTADUAL CONTRA CIVIL:

    SE FOR DOLOSO CONTRA A VIDA - JÚRI

    SE FOR QUALQUER OUTRO DOLOSO OU CULPOSO - QUEM JULGA É JUÍZO SINGULAR (JUIZ DE DIREITO)

  • CRIME MILITAR COMETIDO POR MILITAR ESTADUAL CONTRA CIVIL:

    SE FOR DOLOSO CONTRA A VIDA - JÚRI

    SE FOR QUALQUER OUTRO DOLOSO OU CULPOSO - QUEM JULGA É JUSTIÇA MILITAR, NESSES CASOS

     

    ART 9 CPM 

     II – os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados:   (Redação dada pela Lei nº 13.491, de 2017)

            a) por militar em situação de atividade ou assemelhado, contra militar na mesma situação ou assemelhado;

            b) por militar em situação de atividade ou assemelhado, em lugar sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;

            c) por militar em serviço, em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito a administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;

             c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil;              (Redação dada pela Lei nº 9.299, de 8.8.1996)

            d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou reformado, ou assemelhado, ou civil;

            e) por militar em situação de atividade, ou assemelhado, contra o patrimônio sob a administração militar, ou a ordem administrativa militar;

     

    § 1o Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares contra civil, serão da competência do Tribunal do Júri.    (Redação dada pela Lei nº 13.491, de 2017)

     

    § 2o Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por militares das Forças Armadas contra civil, serão da competência da Justiça Militar da União, se praticados no contexto:      (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017).......................GLO... SV....

  • O erro da letra D é que na JMU, a competência para mandar consignar em ata o incidente ocorrido no curso da sessão é do presidente do conselho e não do juiz auditor.

    COMENTÁRIO EDITADO EM 27.06.19

    Atualmente, o Juiz federal da justiça militar (antigo juiz-auditor) é também o presidente do conselho pós alteração da lei de organização judiciária militar da União.

  • Creio eu que hoje em dia a questão C também está correta tornando a questão desatualizada...

  • QUESTÃO SE ENCONTRA DESATUALIZADA COM O ADVENTO DA LEI 13.491/2017

  • Acrescentando o que o colega Deivid Estevão Alves Fontes escreveu, vale lembrar que recentemente tivemos uma significativa alteração na LOJMU, através da Lei n. 13.774/2018. Dentre elas, para a presente questão, temos a mudança do Juiz-Auditor, que passou a ser chamado de Juiz Federal da Justiça Militar; e a composição dos Conselhos de Justiça e sua presidência.

    Art. 1° São órgãos da Justiça Militar:

         I - o Superior Tribunal Militar;

      II - a Corregedoria da Justiça Militar;                 

    II-A - o Juiz-Corregedor Auxiliar;                

         III - os Conselhos de Justiça;

         IV - os juízes federais da Justiça Militar e os juízes federais substitutos da Justiça Militar.      

    Art. 16. São duas as espécies de Conselhos de Justiça:

           a) Conselho Especial de Justiça, constituído pelo Juiz-Auditor e quatro Juízes militares, sob a presidência, dentre estes, de um oficial-general ou oficial superior, de posto mais elevado que o dos demais juízes, ou de maior antigüidade, no caso de igualdade;

            a) ;               

           b) Conselho Permanente de Justiça, constituído pelo Juiz-Auditor, por um oficial superior, que será o presidente, e três oficiais de posto até capitão-tenente ou capitão.

             b) ;               

    I - Conselho Especial de Justiça, constituído pelo juiz federal da Justiça Militar ou juiz federal substituto da Justiça Militar, que o presidirá, e por 4 (quatro) juízes militares, dentre os quais 1 (um) oficial-general ou oficial superior;               

    II - Conselho Permanente de Justiça, constituído pelo juiz federal da Justiça Militar ou juiz federal substituto da Justiça Militar, que o presidirá, e por 4 (quatro) juízes militares, dentre os quais pelo menos 1 (um) oficial superior.               

    Espero ter ajudado!

  • Tomar cuidado, pois houve alteração na competência penal militar 2017... Provável que esteja desatualizada

    Lei de 13 de outubro de 2017 alterou o art. 9º, inciso II

    Abraços


ID
1903831
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O civil Paul ao se alistar, acabou recebendo Certificado de dispensa de incorporação (CDI). No ano seguinte, acabou prestando vestibular para uma faculdade particular de medicina que cursou integralmente, até se formar, em julho de 2014. Apresentou-se para seleção e foi, então, convocado à incorporação para servir, em 2015, ao Exército, como médico. A data prevista para apresentação era 15 de fevereiro de 2015 no Regimento Sampaio, no Rio de Janeiro/Rf. O civil Paul se apresentou na data, mas se ausentou antes do ato oficial de incorporação, não mais retomando, pois pretendia montar uma clínica em Salvador-BA. O Tenente Lennon, que presenciou a apresentação do civil Paul no Regimento Sampaio estava de férias, em Búzios, quando, enquanto tomava banho de mar, viu o civil Paul na areia e entendeu que devia lhe dar voz de prisão como insubmisso. Deu voz de prisão ao civil Paul e, quando este, sem esboçar violência, reação ou fuga, tentou alegar não ser insubmisso por já ter o CDI, foi espancado pelo tenente Lennon, sofrendo lesões corporais graves.

Com base no caso acima, analise as afirmativas e fundamentos abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4o  da lei 5292/67  Os concluintes dos cursos nos IEs destinados à formação de médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários que não tenham prestado o serviço militar inicial obrigatório no momento da convocação de sua classe, por adiamento ou dispensa de incorporação, deverão prestar o serviço militar no ano seguinte ao da conclusão do respectivo curso ou após a realização de programa de residência médica ou pós-graduação, na forma estabelecida pelo caput e pela alínea ‘a’ do parágrafo único do art. 3o, obedecidas as demais condições fixadas nesta Lei e em sua regulamentação. (Redação dada pela Lei nº 12.336, de 2010).

    § 4º A Prestação do Serviço Militar a que se refere a letra a do parágrafo único do art. 3º é devida até o dia 31 de dezembro do ano em que o brasileiro completar 38 (trinta e oito) anos de idade.

    Pela jurisprudência do STJ, o cidadão dispensado poe excesso de contigente, não pode ser convocado posteriormente para a prestação do serviço militar com MFDV.

    Lei 4375/64 Art 24. O brasileiro que não se apresentar para a seleção durante a época de seleção do contingente de sua classe ou quê, tendo-o feito, se ausentar sem a ter completado, será considerado refratário. "C" CORRETO

  • Art 14. O estudante que tiver obtido adiamento de incorporação até a terminação do curso e não se apresentar à seleção ou que, tendo-o feito, se ausentar, sem a ter completado, será considerado refratário.

            Art 15. O estudante que, possuidor do Certificado de Reservista de 3ª categoria ou do de Dispensa de Incorporação, não se apresentar à seleção ou que, tendo-o feito, se ausentar, sem a ter completado, será considerado refratário, para fins da presente Lei.

            Art 16. O estudante reservista de 1ª ou 2ª categoria, aspirante-a-oficial, guarda-marinha, oficial da reserva de 2ª classe ou não remunerada (inclusive das Fôrças Auxiliares reservas do Exército) de qualquer Quadro ou Corpo, que, tendo-se apresentado à seleção, como voluntário, se ausentar, sem a ter completado, será considerado refratário, para fins da presente Lei.

            Art 17. Os refratários na forma dos artigos 14, 15 e 16 não poderão prestar exames do último ano do curso, receber diploma ou registrá-lo e ficarão sujeitos à penalidade prevista nesta Lei.

  • REsp 1186526 - "As alterações trazidas pela Lei 12.336 passaram a viger a partir de 26 de outubro de 2010 e se aplicam aos concluintes dos cursos nos IEs destinados à formação de médicos, farmacêuticos, dentistas e veterinários, ou seja, àqueles que foram dispensados de incorporação antes da referida lei, mas convocados após sua vigência, devem prestar o serviço militar."

  • Gabarito: C

     

    Refratário: Que resiste às leis ou a princípios de autoridade; insubmisso.

  • O Tenente Lennon responde por crime militar com base no art. 9ª, II, c.
    Estava agindo em razão da função, contra CIVIL.

  • A Lei nº 4.375/1964, conhecida como Lei do Serviço Militar, determina que “o brasileiro que não se apresentar durante a época de seleção do contingente de sua classe ou que, tendo-o feito, se ausentar sem a ter completado, será considerado refratário”.

    Além disso, a mesma lei define a figura do insubmisso, qual seja, “o convocado selecionado e designado para incorporação ou matrícula, que não se apresentar à Organização Militar que lhe for designada, dentro do prazo marcado ou que, tendo-o feito, se ausentar antes do ato oficial de incorporação ou matrícula”.

    A condição de refratário, portanto, não configura crime militar, mas apenas irregularidade administrativa. Esta é a situação do jovem que não se alista, não comparece para a seleção ou dela não participa até o fim.


ID
1903834
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Considerando o positivado do Código Penal Militar e Código de Processo Penal Militar, marque a alternativa correta.

O 2° Ten Temporário John, do Exército fez 21 anos em 21 de abril de 2014. Em 23 de abril de 2014 praticou o crime de ameaça contra o Ten Paul, dizendo que na primeira oportunidade que tiver, fora dos olhos do comando do quartel, irá espancá-lo sem dó, em razão de este ter questionado uma sugestão sua em uma reunião do comando. John já espancara, pelo mesmo motivo, mas sem aviso, o 2° Ten Ringo, mais antigo que John, fora do quartel, no dia 16 de abril de 2014, provocando apenas lesões leves por ter sido contido por outros militares que estavam esperando ônibus. A Agressão e a ameaça demoraram a ser conhecidas e apuradas. John foi processado pelos dois crimes. John foi condenado na Justiça Militar pela ameaça a Paul um mês e meio de detenção. A denúncia foi recebida somente em 24 de abril de 2015. A sentença condenatória data de 23 de junho de 2015.

Alternativas
Comentários
  • Pierri Guerra, acredito que você esteja equivocado.

     

    Ten John, realmente possuía 21 anos na data do fato, porém não tem direito à metade do prazo pois a lei fala que o autor deve ser MENOR de 21 anos, o que não foi o caso.

    O crime de lesão contra o Ten. Ringo é militar com fulcro no art. 9º II "a" do CPM o que descarta logo de cara as letras A, C e E.

    Ficamos apenas com as letras B e D.

    O erro da letra B é afirmar que a prescrição ocorreria se passassem mais de dois anos entre a data do fato e a instauração do processo. O CPM não admite a prescrição baseada na pena em concreto para antes da instauração do processo. Nesse caso, deve-se utilizar a prescrição em abstrato. Após a instauração do processo, aí sim a prescrição será baseada na pena em concreto. Logo, baseando-se na pena em concreto, se passassem mais de dois anos entre a instauração do processo e a sentença condenatória recorrível ou ainda mais de dois anos entre a sentença condenatória recorrível e a sentença definitiva, teríamos a prescrição. É o que se extrai do art. 125 §1º CPM.

    Por fim, ainda ocorreria a prescrição, agora da execução da pena, se passassem dois anos da sentença condenatória definitiva, se o Ten John fugisse e não fosse encontrado para cumprir a pena, com fulcro, aí sim no art. 126, §1º, a CPM.

  • EMENTA: HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL. PENAL MILITAR. DELITOS PRATICADOS FORA DE SITUAÇÃO DE ATIVIDADE E DE LOCAL SUJEITO À ADMINISTRAÇÃO MILITAR. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM. ORDEM CONCEDIDA. 1. O crime imputado foi praticado por militar contra militares, porém fora de situação de atividade e de local sujeito à administração militar, o que atrai a competência da Justiça comum. Precedentes. 2. Ordem concedida para confirmar a medida liminar deferida, declarar a incompetência da Justiça Militar para julgar os delitos imputados ao Paciente e determinar a remessa dos autos da Ação Penal Militar n. 0000026-19.2012.7.12.0012 à Justiça comum amazonense.

     

  • Excelente comentário do colega Doug, irei apeas simplificar sua explicação.

    Atente-se que a Pena em CONCRETO foi de 1 (um) mês e meio de detenção, logo  inferior a 1 ano de privação de liberdade, sendo assim conforme Art..125,VII, CPM, prescreverá em 2 ANOS.

    ENTENDIDO ISSO, VAMOS PARA A EXPLICAÇÃO:

     

  • O CPM não admite a prescrição baseada na pena em concreto para antes da instauração do processo. Nesse caso, deve-se utilizar a prescrição em abstrato. Após a instauração do processo, aí sim a prescrição será baseada na pena em concreto.

    ANTES DA INSTAURAÇÃO - PENA ABSTRATO
    DEPOIS DA INSTAURAÇÃO - PENA CONCRETO

     Logo, baseando-se na pena em concreto, ocorreria a PRESCRIÇÃO se passassem:

    +2 ( mais de dois anos) entre a instauração do processo e a sentença condenatória recorrível (art. 125 §1º CPM.)

     ou

    +2 (mais de dois anos) entre a sentença condenatória recorrível e a sentença definitiva. (art. 125 §1º CPM.)

    Por fim, AINDA ocorreria a prescrição, agora da execução da pena, se passassem:

    +2 ( mais de dois anos) da sentença condenatória definitiva e o acusado não for encontrado para cumprir a pena. (art. 126, §1º, a CPM).

     

            Art. 125. A prescrição da ação penal, salvo o disposto no § 1º dêste artigo, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:

             VII - em dois anos, se o máximo da pena é inferior a um ano.

            
            § 1º Sobrevindo sentença condenatória, de que sòmente o réu tenha recorrido, a prescrição passa a regular-se pela pena imposta, e deve ser logo declarada, sem prejuízo do andamento do recurso se, entre a última causa interruptiva do curso da prescrição (§ 5°) e a sentença, já decorreu tempo suficiente.

           Art. 126. A prescrição da execução da pena privativa de liberdade ou da medida de segurança que a substitui (art. 113) regula-se pelo tempo fixado na sentença e verifica-se nos mesmos prazos estabelecidos no art. 125, os quais se aumentam de um têrço, se o condenado é criminoso habitual ou por tendência.

            § 1º Começa a correr a prescrição: 

    a) do dia em que passa em julgado a sentença condenatória ou a que revoga a suspensão condicional da pena ou o livramento condicional;

    b) do dia em que se interrompe a execução, salvo quando o tempo da interrupção deva computar-se na pena.

  • Rafael Nunes, onde você leu que a pena em concreto começa a contar após a instauração do processo?? Pelo que li do artigo, ela somente começará a contar da sentença condenatória recorrível (prescrição prospectiva = pena em concreto). Antes da instauração, ou a prescrição intercorrente baseiam-se pela pena máxima base. Isso observando que somente é válido para as sentenças em que o réu recorrer (princípio do favor rei / favor libertatis, pode ser objeto de pegadinha), caso contrário será sempre a pena abstrata. Ao menos, é isso que eu entendo.

  • Não achei dispositivo do CPM que não admite prescrição pela pena em concreto antes do recebimentod a denuncia. Uma coisa é CPM outra e o entendimento jurisprudencial...

  • Pra mim, essa questão não ter cido anulada foi um absurdo!

    Vencida a questão da prescrição conforme comentários dos colegas, o Art. 9º, II, A do CPM é claro a classificar o caso como CRIME MILITAR. Sem contar que o título da questão pede pra o candidato "considerar o positivado no Código Penal Militar e Código de Processo Penal Miliatr."

    O colega Erick Oliveira cola essa decisão que pra mim não pode ser considerada visto o título da questão!!!

  • Questao sem pe nem cabeça

     

  • Gabarito D.

    Quem marcou B confundiu o inicio da contagem da prescrição da pena em concreto.

  • pena de 1 a 2 anos - prescrição 4 anos, levando em consideração a pena em concreto, não há que se falar em prescrição.

  • É CRIME MILITAR CONFORME O ARTIGO 9.II- DESCARTAS AS ALTERNATIVAS A-C-E, então sobrou a B e D.

    O Crime praticado é de detenção até seis meses

    Art. 223. Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de lhe causar mal injusto e grave:

    Pena - detenção, até seis meses, se o fato não constitui crime mais

    grave

    Art. 125. A prescrição da ação penal, salvo o disposto no § 1º dêste

    artigo, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao

    crime, verificando-se:

    I - em trinta anos, se a pena é de morte;

    II - em vinte anos, se o máximo da pena é superior a doze;

    III - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito e não

    excede a doze;

    IV - em doze anos, se o máximo da pena é superior a quatro e não

    excede a oito;

    V - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois e não excede a

    quatro;

    VI - em quatro anos, se o máximo da pena é igual a um ano ou, sendo

    superior, não excede a dois;

    VII - em dois anos, se o máximo da pena é inferior a um ano.

    Superveniência de sentença condenatória de que sòmente o réu

    recorre

    § 1º Sobrevindo sentença condenatória, de que sòmente o réu tenha

    recorrido, a prescrição passa a regular-se pela pena imposta, e deve ser logo

    declarada, sem prejuízo do andamento do recurso se, entre a última causa

    interruptiva do curso da prescrição (§ 5°) e a sentença, já decorreu tempo

    suficiente.

    Dessa forma, ocorre a prescrição, no entanto sobre a pena em abstrato e não em concreto, pois conforme o artigo 125, p 1° não pode ser parâmetro antes do recebimento da denúncia a pena em concreto. Logo a alternativa b está incorreta pois a prescrição será com base na pena em abstrato.

    Alternatica D CORRETA

  • Marquei B, que erro bobo! Pelo CPM, a prescrição contada a partir da data da infração baseia-se na pena em ABSTRATO.