- ID
- 937462
- Banca
- FUNCAB
- Órgão
- PC-ES
- Ano
- 2013
- Provas
- Disciplina
- Raciocínio Lógico
- Assuntos
“Se Elisângela é psicóloga, então ela é observadora.”
Logo:
“Se Elisângela é psicóloga, então ela é observadora.”
Logo:
Considere que as seguintes afirmações são verdadeiras:
“Alguma candidata émédica.”
“Toda candidata é formada.”
Assim sendo, das opções abaixo, a única verdadeira é:
Considere verdadeira a declaração:
“Se alguémé delegado, então não tem medo.”
Com base na declaração, é correto concluir que:
A negação da proposição condicional “Luciana é médica e legista da Polícia Civil” é:
Dada a proposição “Se Cíntia é assistente social, então Martha é psicóloga”, uma proposição equivalente é:
No Direito Administrativo contemporâneo, a expressão que define o núcleo diretivo do Estado, alterável por eleições e responsável pela gerência dos interesses estatais e pelo exercício do poder político é:
Segundo Alexandre Mazza, a concepção clássica considerava que governo era sinônimo de Estado, isto é, a somatória dos três Poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. Atualmente, porém, GOVERNO, em SENTIDO SUBJETIVO, é a cúpula diretiva do Estado,responsável pela condução dos altos interesses estatais e pelo poder político, e cuja composição pode ser modificada mediante eleições.
Matei a questão na parte em que diz o seguinte: Alterável por eleições.
Como
um dos elementos do Estado, GOVERNO relaciona
a função política de
comando, coordenação, direção, fixação de planos e diretrizes de atuação do
Estado.
Poder executivo é o poder do Estado que tem como objetivo governar o povo e administrar os interesses públicos, cumprindo as ordenações legais e a Constituição do seu país.
Pela lógica , da Questão é possível marcar á alternativa correta .
Essa FUNCAB é pessima, adora fazer um show pirotecnico liguistico para formular uma simples pergunta.
Nossa totalmente show de português pra tentar confundir o candidato. confesso que li rapido e caí nessa. Mas fica a observação, parabens pelos comentarios aí, obrigado colegas.
GABARITO: B
VOCÊ QUE NAO TEM ACESSO, APERTE ÚTIL !
A questão da deu a resposta "alterável por eleições"
Gabarito B
Levando em conta o poder hierárquico da Administração Pública, é possível que excepcional e temporariamente uma autoridade superior arrogue para si a competência de um órgão ou agente subordinado.Nessa hipótese, caracteriza-se:
Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.pra que não reste dúvida:
Arrogar:
v.t. Ter como próprio; apropriar-se de.
V.pr. Atribuir a si, ter como seu: arroga-se o direito de dizer tolices.
GABARITO: A
A avocação é o ato em que o superior traz para si o exercício temporário de determinada competência atribuída a um subordinado. Esta medida é excepcional e deve ser devidamente fundamentada. Não é possível a avocação quando se tratar de competência exclusiva do subordinado.
GABARITO A
Avocação: ato discricionário mediante o qual o superior hierárquico traz para si o exercício temporário de determinada competência atribuída por lei a um subordinado. Não é possível quando se tratar de competência exclusiva do subordinado.
Delegação: ato discricionário, precário, mediante o qual o superior hierárquico confere o exercício temporário de algumas atribuições, originalmente pertencentes ao seu cargo, a um subordinado.
São características inerentes a todos os atos administrativos:
SEGUNDO MAZZA:
A presunção de legitimidade é um atributo universal aplicável a todos os atos
administrativos e atos da Administração. E FALAR QUE TODO ATO É TIPIFICADO, ACHO MUITO FÁCIL DE VISUALIZAR, POIS A ADM SÓ PODE AGIR COM PREVISÃO EM LEI.
SEGUNDO MAZZA:
A presunção de legitimidade é um atributo universal aplicável a todos os atos
administrativos e atos da Administração. E FALAR QUE TODO ATO É TIPIFICADO, ACHO MUITO FÁCIL DE VISUALIZAR, POIS A ADM SÓ PODE AGIR COM PREVISÃO EM LEI.
Uma dica pra nunca mais errar sobre os atributos dos atos ADMs.
É só lembrar da PATI:
P: presunção de legalidade e veracidade;
A: auto executoriedade;
T: tipicidade; .
I: imperatividade.
Os que começam com vogal não estão presentes em todos atos administrativos, já os que começam com consoantes estão presentes em todos os atos administrativos.
Espero ter ajudado. Bons estudos.
Se a questão fosse da FCC seria nula, pois essa banca adota o entendimento da Di Pietro segundo a qual a tipicidade é atributo que só está presente nos atos UNILATERAIS.
Gente eu pensei assim: por eliminação.
1) nem todo ato administrativo é imperativo, pois existem atos de mero expediente. daí já eliminei 2 alternativas;
2) nem todo ato administrativo é auto-executório. daí já eliminei mais 1 alternativa, aí ficou só 2. Como cada ato tem um tipo segundo a Sra. Di Pietro, então conclui-se que todos os atos tem presunção de legitimidade.
Gabarito Letra C
Avante
MACETE:
autoexecutoriedade e a imperatividade estão presente em alguns atos ;
tipicidade e presunção de legitimidade estão presente em todos os atos:
Quando um ato possui EXIGIBILIDADE(exige que o particular faça algo sob pena de sanção) logo o mesmo não possui AUTOEXECUTORIEDADE(a administração vai lá e faz independente de autorização judicial).
Melhorando a explicação do Sidnei:
Uma dica pra nunca mais errar sobre os atributos dos atos ADMs.
PATI:
P: presunção de legalidade e veracidade;
A: auto executoriedade;
T: tipicidade; .
I: imperatividade.
Aí é so lembrar que o PT está envolvido em todos os atos
O único atributo presente em todos os atos administrativos é a presunção de legitimidade. Cabe lembrar que não existe tipicidade em atos bilaterais, já que não há imposição de vontade da Administração perante a outra parte. É o caso dos contratos, onde a sua realização depende de aceitação da parte contrária.
Essa questão deveria ser anulada. E o pior é que as pessoas ainda tentam defender uma ideia errônea.
Carlos Tadeu, vc só está se esquecendo que na questão ele fala ATOS e o que vc está falando se aplica a CONTRATOS. Contrato administrativo não se insere na categoria de ato, é outra categoria.
(C)
ATRIBUTOS:
-Presunção de legitimidade/veracidade
- Imperatividade
- Autoexecutoriedade
-Tipicidade
ELEMENTOS:
-Forma
-Finalidade
-Competência
-Objeto
-Motivo
P: presunção de legalidade e veracidade;
A: auto executoriedade;
T: tipicidade; .
I: imperatividade.
P e T = Presentes em Todos os atos administrativos!!!!!!!!!!!!!!!!!
Questão controvertida para provas objetivas!
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE/ TIPICIDADE - SÃO ATRIBUTOS PRESENTES EM TODOS OS ATOS ADMINISTRATIVOS
AUTOEXECUTORIEDADE/IMPERATIVIDADE - NÃO ESTÃO PRESENTES EM TODOS OS ATOS
CONSOANTES (P e T) - TODOS OS ATOS
VOGAIS (a E i) - NÃO ESTÃO EM TODOS OS ATOS
GABARITO: C
A tipicidade é atributo do ato administrativo que determina que o ato deve corresponder a uma das figuras definidas previamente pela lei, como aptas a produzir determinados resultados, sendo corolário, portanto, do princípio da legalidade.
Os atos administrativos, quando editados, trazem em si a presunção de legitimidade, ou seja, a presunção de que nasceram em conformidade com as devidas normas legais, como bem anota DIEZ. Essa característica não depende de lei expressa, mas deflui da própria natureza do ato administrativo, como ato emanado de agente integrante da estrutura do Estado. Vários são os fundamentos dados a essa característica. O fundamento precípuo, no entanto, reside na circunstância de que se cuida de atos emanados de agentes detentores de parcela do Poder Público, imbuídos, como é natural, do objetivo de alcançar o interesse público que lhes compete proteger. Desse modo, inconcebível seria admitir que não tivessem a aura de legitimidade, permitindo-se que a todo momento sofressem algum entrave oposto por pessoas de interesses contrários. Por esse motivo é que se há de supor que presumivelmente estão em conformidade com a lei. É certo que não se trata de presunção absoluta e intocável. A hipótese é de presunção iuris tantum (ou relativa), sabido que pode ceder à prova em contrário, no sentido de que o ato não se conformou às regras que lhe traçavam as linhas, como se supunha. Efeito da presunção de legitimidade é a autoexecutoriedade, que, como veremos adiante, admite seja o ato imediatamente executado. Outro efeito é o da inversão do ônus da prova, cabendo a quem alegar não ser o ato legítimo a comprovação da ilegalidade. Enquanto isso não ocorrer, contudo, o ato vai produzindo normalmente os seus efeitos e sendo considerado válido, seja no revestimento formal, seja no seu próprio conteúdo. 69 (FILHO, Manual de Direito Administrativo, 2014, p. 123)
Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/98405/o-que-significa-a-tipicidade-do-ato-administrativo-ariane-fucci-wady
https://jus.com.br/artigos/57205/ato-administrativo-atributo-da-presuncao-de-legitimidade-uma-nova-visao-a-luz-do-novo-cpc
A questão fala de "característica". Por que estão só colocando resposta com atributos?
Na hipótese em que o usuário ou terceiro suporte dano causado por ação do concessionário ou permissionário, em razão da prestação indireta de serviço público, a responsabilidade do Estado será:
Entretanto, a responsabilidade do Estado será subsidiária, ou seja, este responderá pelos prejuízos após o exaurimento do patrimônio das empresas concessionárias e permissionárias do serviço público. Portanto, se uma dessas empresas, por exemplo, falir e não possuir condições de arcar com a indenização devida, o Estado deverá pagá-la, não podendo o administrado prejudicado ficar sem o ressarcimento devido (Profº Fabrício Bolzan - Rede LFG)
Alternativa: D
para complementar:
...será solidária quando em uma mesma obrigação houver mais de um responsável pelo seu cumprimento.
Assim, estando diante de uma situação na qual a responsabilidade é solidária, poderá o credor exigir o cumprimento da responsabilidade de ambos os devedores ou de apenas um deles, cabendo àquele que cumprir a obrigação o direito de regresso contra o devedor solidário.
Diferentemente da responsabilidade solidária, na responsabilidade subsidiária a obrigação não é compartilhada entre dois ou mais devedores. Há apenas um devedor principal; contudo, na hipótese do não cumprimento da obrigação por parte deste, outro sujeito responderá subsidiariamente pela obrigação. Como bom exemplo de responsabilidade subsidiária temos, no campo do Direito Civil, a figura do fiador.
bom resumo em: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=4898
Em se tratando tanto de concessão quanto de permissão de serviços públicos, é importante deixar claro que a responsabilidade civil direta, por eventuais danos ocasionados a usuários ou terceiros, fica a cargo do concessionário ou permissionário do serviço. E isto por expressa imposição legal. Afinal, a Lei 8.987/95, que estabelece normas gerais acerca da matéria, em seu art. 2º, incisos II e IV, ao definir concessão e permissão de serviços públicos, tratou logo de evidenciar que a prestação do serviço se dá por “conta e risco” dos concessionários ou permissionários. Mais à frente, no art. 25, a lei de regência volta a frisar tal aspecto, ao assim preceituar: “Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade.” Embora a leitura deste dispositivo legal possa dar a impressão de que o Estado (poder concedente) fica eximido de qualquer responsabilidade, a correta interpretação da norma deve ser no sentido de que a responsabilidade direta, de fato, pertence ao delegatário do serviço. Todavia, ao Estado remanesce, sim, a responsabilidade civil subsidiária. Esta poderá ser invocada caso o concessionário ou o permissionário do serviço se veja em situação de insolvência, isto é, não mais reúna condições econômicas de reparar o dano que causara a alguém, na prestação do serviço, hipótese em que emergirá o dever indenizatório do Estado, em caráter meramente subsidiário. Celso Antônio Bandeira de Mello, de maneira lapidar, assim se manifesta sobre o tema:
“É razoável, então, concluir que os danos resultantes de atividade diretamente constitutiva do desempenho do serviço, ainda que realizado de modo faltoso, acarretam, no caso de insolvência do concessionário, responsabilidade subsidiária do poder concedente.
O fundamento dela está em que o dano foi efetuado por quem agia no lugar do Estado e só pôde ocorrer em virtude de estar o concessionário no exercício de atividade e poderes incumbentes ao concedente.” (Curso de Direito Administrativo, 30ª edição, 2012, p. 773)
Gabarito: DDe acordo com o critério de classificação do controle dos atos administrativos segundo o momento de seu exercício, podemos identificar situações de controle:
Gabarito: A de andarilho
Classificação das formas de controle conforme o momento de exercício
Controle prévio ou preventivo (a priori)
Diz-se prévio o controle quando exercido antes do início da prática ou antes da conclusão do ato administrativo, constituindo-se em requisito para a validade ou para a produção de efeitos do ato controlado.
Controle concomitante
é exercido durante a realização do ato e permite a verificação da regularidade de sua formação.
Controle subsequente/ corretivo/ posterior
Mediante o controle subsequente é possível a correção de defeitos do ato, a declaração de sua nulidade, a sua revogação, a sua cassação, ou mesmo conferir eficácia ao ato.
Bibliografia: Direito Administrativo Descomplicado - 19edição - Cap. 13, p. 794 e 795
Bons estudos
=D
Trata-se de questão que explora o tema classificações das modalidades de controle dos atos da Administração Pública. A classificação que leva em conta o momento em que o controle é exercido abrange: i) controle prévio; ii) controle concomitante; e iii) controle posterior (ou a posteriori). De tal forma, a resposta correta está descrita logo na alternativa “a”.
Vejamos as demais opções:
Letra “b”: de ofício ou provocado corresponde à classificação quanto à iniciativa do controle.
Letra “c”: legislativo, judicial ou administrativo corresponde à classificação quanto à natureza do controlador.
Letra “d”: interno ou externo corresponde à classificação quanto à extensão do controle.
Letra “e”: de legalidade ou de mérito corresponde à classificação quanto à natureza do controle.
Refira-se, por fim, que todas as nomenclaturas acima mencionadas podem, é claro, apresentar variações a depender do doutrinador estudado. Seguiu-se, aqui, a doutrina de José dos Santos Carvalho Filho (Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, 2012, p. 943/947).
Gabarito: AEspécies de Controle:
Quanto ao órgão que o exerce, o controle pode seradministrativo, legislativo ou judicial.
Quanto ao momento em que se efetua, pode ser prévio, concomitante ou posterior.
Exemplo de controle prévio é a previsão constitucional de necessidade de autorização ou aprovação prévia do Congresso Nacional para determinados atos do Poder Executivo (art. 49, II, III, XV, XVI e XVII; art. 52, III, IV e V). Exemplo de controle concomitante é o acompanhamento da execução orçamentária pelo sistema de auditoria. Exemplo de controle posterior é a anulação de um ato administrativo ilegal.
O controle ainda pode ser interno ou externo.
É interno o controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e agentes. É externo o controle exercido por um dos Poderes sobre o outro, como também o controle da Administração Direta sobre a Indireta.
A Constituição Federal prevê o controle externo a cargo do Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas (art. 71) e o controle interno que cada Poder exercerá sobre seus próprios atos (arts. 70 e 74). No artigo 74 é prevista a responsabilidade solidária dos responsáveis pelo controle quando, ao tomarem conhecimento de irregularidade, deixarem de dar ciência ao Tribunal de Contas.
O controle ainda pode ser de legalidade ou de mérito, sendo que o primeiro pode ser exercido pelos três Poderes, enquanto o segundo cabe à própria Administração.
Questão de português
correta pois, quanto ao momento, o controle pode ser classificado como prévio (controle preventivo realizado antes do início da prática do ato ou antes de sua conclusão), concomitante (ocorre durante o processo de formação do ato controlado) ou posterior (também chamado de subsequente, é o controle que ocorre após a conclusão do ato).
Sobre a responsabilidade civil do Estado e sua disciplina na Constituição Federal, é possível afirmar que, independentemente da natureza da atividade desempenhada:
Previsão Constitucional: A responsabilidade objetiva (que independe da comprovação de dolo ou de culpa) do Estado está prevista no parágrafo 6º do artigo 37 da Constituição Federal.
Art. 37, § 6º – As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa
(A) as pessoas jurídicas de direito público respondem subjetivamente. ERRADO: sempre objetivamente.
(B) as pessoas jurídicas de direito privado respondem objetivamente. ERRADO: se explorarem atividade econômica, respondem subjetivamente.
(C) as pessoas jurídicas de direito público respondem objetivamente. CORRETA.
(D) as pessoas jurídicas de direito privado respondem subjetivamente. ERRADA: se prestarem serviço público, a responsabilidade é objetiva.
(E) as pessoas jurídicas, de direito público ou privado, respondem objetivamente. ERRADO: somente as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público respondem objetivamente.
De uma forma bem sucinta: A Constituição Federal de 1988 fala em seu art. 37, parágrafo 6º que:
"""Art. 37, § 6º – As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado PRESTADORAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa"""
Pessoas Jurídicas de Direito Público = União, Estados, Municípios, Distrito Federal, Autarquias, Fundações de direito Público,
Pessoas Jurídicas de Direito Privado = Sociedades de Economia Mista, Empresas Públicas, Associações, Partidos Políticos, etc.
Veja só: A CF/88 foi clara ao afirmar que Pessoas Jurídicas de Direito Público + Pessoas Jurídicas de direito privado ( ESSAS SOMENTE as que são prestadoras de serviços públicos) - responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpaque prestem serviços públicos RESPONDERAM de forma OBJETIVA
A chave para a resolução desta questão está em atentar para a seguinte informação constante do enunciado: “independentemente da natureza da atividade desempenhada.” Ora, o art. 37, §6º, da CF/88, ao estabelecer a regra da responsabilidade civil objetiva, abarcou: i) pessoas jurídicas de direito público; e ii) pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos. Assim sendo, é possível afirmar que, em relação às pessoas jurídicas de direito privado, para que se submetam à regra da responsabilidade civil objetiva, será necessário que estejam no desempenho de uma específica função pública, qual seja: prestação de um serviço público. Daí se poder afirmar que quando estiverem desempenhando outras atividades – por exemplo: desenvolvendo atividade econômica – não irão responder objetivamente por danos que seus agentes causarem a terceiros. Já no que tange às pessoas jurídicas de direito público, aí sim, a norma do §6º do art. 37 da CF/88 não fez qualquer outra exigência. A simples personalidade jurídica de direito público é bastante e suficiente para a submissão ao sobredito preceito constitucional, vale dizer, “independentemente da natureza da atividade desempenhada.”
Gabarito: CQuestão antiga ( 2013 ), atualmente ( 2015 ) a responsabilidade das Pessoas Juridicas de direito publicas ( adm direta e as autarquias da indireta ) e a de direito Privado PRESTADORAS de serviços publicos ( da adm indireta FUNDAÇÃO Publica ) RESPONDEM OBJETIVAMENTE.
Questão desatualizada;
DESATUALIZADA!!!
Gabarito: LETRA "C"
O art. 37, § 6º, da CF/88 estabelece que: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa". Nesse caso, a regra geral é que a responsabilidade civil da administração pública é objetiva (não depende da comprovação de dolo ou culpa).
Algumas pessoas disseram que a questão estava desatualizada, não concordo.
Apesar de as pessoas jurídicas de direito privado também responderem objetivamente quando prestadora de serviços públicos, o enunciado da questão fala em "indenpendente da natureza da atividade". Ora, neste caso excluem naturalmente as opções que citam taxativamente a responsabilidade objetiva OU subjetiva, pois estas dependem da natureza da atividade. Ou seja, exclui as letras B e D.
Questão válida, atual e interpretativa.
O exame de corpo de delito, segundo o Código de Processo Penal:
GABARITO - LETRA E
Código de Processo Penal
Art. 167 - Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.
Os quesitos da autoridade e das partes poderão ser formulados ao perito criminal até:
Letra b, vejamos
Art. 176. A autoridade e as partes poderão formular quesitos até o ato da diligência.
força na peruca, galera!!! que venham nossas nomeaçoes!!!
PESSOAL, O COLEGA GABRIEL JÁ EXPLICOU. VEJAM OS ARTIGOS:
Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.
§ 5o Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, QUANTO À PERÍCIA:
I – REQUERER A OITIVA DOS PERITOS para esclarecerem a prova ou para responderem a quesitos, desde que o mandado de intimação (direcionado aos peritos é claro) e os quesitos ou questões a serem esclarecidas sejam encaminhados com antecedência mínima de 10 (dez) dias, podendo apresentar as respostas em laudo complementar
Art. 176. A autoridade e as partes poderão formular quesitos até o ato da diligência.
O ARTIGO 159 SE REFERE À OITIVA (PERGUNTAS) QUE SERÃO FEITAS AOS PERITOS. ELAS DEVERÃO SER FORMULADAS E ENCAMINHADAS AO PERITO, COM ANTECEDENCIA MÍNIMA DE 10 DIAS.
JÁ O ARTIGO 176 DIZ RESPEITO ÀS DILIGÊNCIAS VARIADAS (VERIFICAÇÃO DE PROVAS, BUSCA E APREENSÃO DE DOCUMENTOS, ETC). ESTE PRAZO, APESAR DE SER PRATICAMENTE INVIÁVEL, PODERÁ SER REQUERIDO ATÉ O DIA DA DILIGÊNCIA.
Art. 176. A autoridade e as partes poderão formular quesitos até o ato da diligência.
Art. 176. A autoridade e as partes poderão formular quesitos até o ato da diligência.
Segundo o Código de Processo Penal, a prisão preventiva:
Art. 313. Parágrafo único.
Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
Concordo, com os comentarios relativos a marcaçao da letra C por ser A MAIS CORRETA. A banca tem que ser mais cuidadosa, pois ela mesmo se contradiz por exemplo quando coloca questoes usando as expressoes "SOMENTE" , "APENAS", na letra A implicitamente ela praticamente pediu isso, por isso acho errado.
A letra '"A"" está correta também. Estaria errada se houvesse a expressão "depende somente de requerimento...".
A e C
Alternativa A [errada] Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
Alternativa B [errada] Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
Alternativa C [correta] Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
Alternativa D [errada] Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal
Alternativa E [errada] Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada, para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
letra A e C estão corretas ...
GABARITO = C
LETRA = A
ESTA INCOMPLETA
PM/SC
DEUS PERMITIRÁ
Art. 313. Parágrafo único.
Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.
gb c
pmgooo
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada
pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade
policial. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
A e C corretas
Nunca é demais lembrar que o Pacote Anticrimes trouxe uma importante mudança no que tange à prisão preventiva que agora NÃO PODE mais ser decretada DE OFÍCIO PELO JUIZ.
De qualquer forma, isso não desatualiza essa questão em voga, pois ainda permanece incompleta a alternativa "A":
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. .
De qualquer forma, eu acho uma completa b.a.baquice questões assim, mas é IBFC, então tem que dançar conforme a música.
BONS ESTUDOS!!!
13.964/19 (Pacote anticrime) alterou a decretação de oficio da prisão preventiva pelo juiz, sendo agora vedado.
“Art. 282.
As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público.
A letra A hoje com o `PAC está correta.
Quem estiver estudando a partir da atualização do Pacote Anticrime, perceberá que a alternativa A também está correta, vez que há vedação da decretação da prisão preventiva de ofício pelo juiz. Assim, verifica-se que somente sera decretada mediante requerimento do Ministério Publico ou requisição da autoridade policial.
Art. 311 Em qualquer da fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do MP, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.
Impossibilidade da decretação da prisão preventiva pelo juiz de ofício na fase investigatória e no curso do processo penal.
Há mera culpa consciente, e não dolo eventual, quando o agente:
Consciência do Agente | Vontade | |
Dolo direto | prevê | quer |
Dolo eventual (“foda-se”) | prevê | assume o risco |
Culpa consciente ou com previsão (“fodeu”) | prevê | ñ quer, nem aceita produzir |
Culpa inconsciente ou culpa sem previsão | previsível |
ALTERNATIVA (A) - incorreta
Aqui o agente age com culpa inconsciente, pois ele não prevê o resutado e atua em desatenção ao dever geral de cautela.
ALTERNATIVA ( B) - incorreta
Nessa alternativa o agente prevê o resultado, não o quer diretamente mas assume o risco, portanto trata-se de dolo eventual. É a famosa expressão: "sei que pode acontecer tal coisa se eu agir assim, mas foda-se!".
ALTERNATIVA (C): correta
Aqui o examinador descreveu a típica conduta da culpa consciente. O agente prevê o resultado, sabe que age com descuido, mas acredita piamente que o resultado não ocorrerá.
ALTERNATIVA (D): incorreta
Trata-se de dolo direto, o agente age de forma livre e consciente em busca do resultado típico
ALTERNATIVA (E): incorreta
Aqui o examinador trouxe a hipótese de atipicidade, pois falta nexo de causalidade entre a sua conduta e resultado.
CULPA CONSCIENTE à
CULPA com previsão. O agente prevê o resultado, prossegue na conduta,
acreditando sinceramente
que o resultado não ocorrerá. Ele age com excesso de confiança em suas
habilidades.
Só uma correção: Na culpa inconsciente SEQUER HÁ PREVISÃO.
Seguem alguns conceitos
Culpa consciente: Há previsibilidade objetiva e subjetiva do resultado, mas o agente acredita sinceramente que se tomar as devidas precauções o resultado não irá ocorrer. Ele não assume o risco do resultado já que acredita poder evitá-lo.
Culpa imprópria: Caso das des + criminantes putativas, o agente age com dolo, mas acredita estar acobertado por uma causa excludente de ilicitude (Ex: Legítima defesa putativa), ou seja, apesar de produzir o resultado típico, e ter dolo para tal, age em erro, se representasse bem a realidade não praticaria conduta criminosa. Resumindo, age com dolo, mas por razões de política criminal responde a título de culpa.
Culpa inconsciente: Apesar do resultado ser previsível para o homem médio, o agente sequer tem essa previsibilidade, creio que falta previsibilidade subjetiva.
Dolo eventual ou dolo indireto: Tal qual na culpa consciente, o agente prevê o resultado como possível, mas não se importa que o mesmo venha a ocorrer, tanto faz.
OBS: como bem pontuado pelo colega David, o dolo indireto pode ser tanto dolo eventual, quanto dolo alternativo, portanto ele é gênero, do qual o dolo eventual é espécie.
Dolo direto de segundo grau: O agente tem vontade de praticar determinada conduta, e os meios escolhidos para tal causaram efeitos colaterais de verificação praticamente certa. Veja que o agente não persegue imediatamente esse resultado, mas tem por certa sua ocorrencia. Ex: Colocar uma bomba em um avião para matar A.
Dolo geral (ou erro sucessivo) - Aberratio causae (espécie de erro de tipo sobre o nexo causal): O agente supondo já ter alcançado o resultado desejado pratica outra conduta, mas é com a segunda conduta que o resultado se concretiza. Ex: Quero matar B, atiro nele, supondo que ja consegui, jogo B de um penhasco, mas ele morre da queda e não do tiro. Irei responder pelo tiro, pois não há responsabilidade objetiva no direito penal, ao menos em regra.
Um bom exemplo é o atirador de facas.
Ele sabe do perigo (prevê) mas confia em sua habilidade.
A) Culpa Própria;
B) Dolo Eventual;
C) Culpa Consciente;
D) Dolo Direto;
E) Exclusão de Nexo Causal.
FODA-SE = Dolo Eventual, dê no que der.
FUDEU = Culpa Consciente, não irá acontecer nada, sei o que estou fazendo.
Pensamentos claros, para entender a diferença entre ambos.
Gabarito: Letra C
- Posto abaixo um maceteiro que vi de uma outra questão:
1) DOLO DIRETO
Prevê o resultado ---> Quer o resultado
2) DOLO EVENTUAL
Prevê o resultado ---> Não quer, mas assume o risco
3) CULPA CONSCIENTE
Prevê o resultado ---> Não quer, mas assume o risco e pensa poder evitar
4) CULPA INCONSCIENTE
Não prevê o resultado (que era previsível) ---> Não quer e não aceita o resultado
RESPOSTA c
a) atua sem se dar conta de que sua conduta é perigosa, e de que desatende aos cuidados necessários para evitar a produção do resultado típico, por puro desleixo e desatenção.
- sem se dar conta de que sua conduta é perigosa - não tem previsão
- desleixo e desatenção - negligência
Não deu conta do que ia acontecer, não percebeu o que ia acontecer, não temos culpa consciente e sim a culpa inconciente
b) não quer diretamente a realização do tipo, mas a aceita como possível ou até provável, assumindo o risco da produção do resultado.(Temos dolo eventual)
c) conhece a periculosidade da sua conduta, prevê o resultado típico como possível, mas age deixando de observar a diligência a que estava obrigado, por confiar que este não se verificará.
Aqui temos previsibilidade, tem previsão por parte do agente e acredita que nada irá acontecer, temos culpa CONSCIENTE
d) quer o resultado representado como fim de sua ação, sendo sua vontade dirigida à realização do fato típico. (Temos DOLO DIRETO)
CULPA CONSCIENTE: É quando o agente prever o resultado, mas acredita que o resultado não ocorra por acreditar em suas habilidades.
DOLO EVENTUAL: É quando o agente PREVER o resultado e pouco se importa se o resultado vem a ocorrer ou não !
Culpa consciente prevê o resultado, mas acredita que pode evitar... Ex: lançador de facas no circo... É o famoso F#DEU
Dolo eventual : prevê o resultado, mas não se importa. É o famoso f#da-se
A respeito da legítima defesa, prevista no Código Penal como excludente de antijuridicidade, é correto afirmar que:
HOMICÍDIO QUALIFICADO. TRIBUNAL DO JÚRI.
LEGÍTIMA DEFESA. ALEGAÇÃO. IN JUSTA AGRESSÃO. AFASTAMENTO. EXCESSO CULPOSO/DOLOSO. QUESITAÇÃO PREJUDICADA.1. Afastada pelos jurados a indagação de que o acusado repeliu injusta agressão, elemento essencial da legítima defesa, a quesitação acerca do excesso culposo/doloso fica prejudicada.
2. Recurso especial conhecido e provido.
Admite-se SIM a legítima defesa sucessiva.
NÃO se admite a legítima defesa recíproca/concomitante!
Legítima Defesa Recíproca - É aquela que ocorre quando não há injusta agressão a ser repelida, uma vez que a conduta inicial do agente é ilícita. É a hipótese de legítima defesa contra legítima defesa, que não é admitida no nosso ordenamento.
Fonte: Curso Mege - Material de Apoio - Turma do MP.
O QUE É LEGITIMA DEFESA ?
A Legítima defesa é uma causa de que se caracteriza pela existência de agressão ilícita, atual ou iminente, a direito próprio ou alheio, que pode ser repelida usando-se moderadamente dos meios necessários.
A deve repelir injusta agressão, não respondendo aquele que assim age por eventual excesso, desde que culposo.
ERRADO NAO PODE TER EXCESSO "MODERADAMENTE"
B não se volta exclusivamente contra agressão injusta que configure ilícito penal.
CERTO ! NÃO E SÓ CONTRA A INJUSTA AGRESSAO, PODE SER P "DEFENDER DIREITO ALHEIO"
C não se pode dirigir contra agressão a direito alheio.
ERRADO PODE SIM.
D a injusta agressão repelida por legítima defesa deve ser atual, e não apenas iminente.
ERRADO PODE SER IMINENTE SIM.
E não se admite a legítima defesa sucessiva, tampouco a recíproca.
ERRADO ADMITE SIM. SE VC SE EXCEDER NA SUA LEG. DEFESA A OUTRA PESSOA PODE SE VALER DE LEG. DEFESA TBM.
Rogério Sanches explica que um dos requisitos da legítima defesa (excludente de ilicitude) é a injusta agressão.
Esta injusta agressão precisa ser necessariamente um fato típico?
Não. Injusta é a agressão contrária ao direito, não necessariamente típica. O "furto de uso", por exemplo, atípico por ausência de dolo (vontade de apoderamento definitivo da coisa) pode ser rebatido, com moderação, pelo dono da coisa ameaçada ou atacada injustamente. É perfeitamente possível legítima defesa do patrimônio diante de um furto de uso.
Furto de uso é um fato atípico, mas não deixa de ser uma agressão injusta.
Para haver espaço para legítima defesa a agressão injusta não precisa necessariamente ser crime.
Ex: posso usar de legítima defesa contra furto de uso, o qual não é crime, mas é uma agressão injusta contra o meu patrimônio e eu psso usar dos meios necessários moderadamente para repelir essa agressão, que por mais que não seja crime é tida como injusta.
gab b!
excludentes de ilicitude:
Estado de necessidade
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
§ 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
§ 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.
Legítima defesa:
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também em legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes.
Cumprimento de dever legal:
O estrito cumprimento do dever legal é uma causa excludente de ilicitude que ocorre em casos de funcionários públicos (ou agentes particulares que exercem funções públicas), os quais em determinadas situações são obrigados a violar bem jurídico de indivíduos pelo estabelecimento de um dever legal.
exercício regular de um direito
o exercício regular de um direito compreende ações do cidadão comum autorizadas pela existência de direito definido em lei e condicionadas a regularidade do exercício desse direito.
ANINAL E LEGÍTIMA DEFESA:
Ataque não provocado - Configura perigo atual, se caracterizando como estado de necessidade (art. , ). Obs: Se for possível fugir do ataque, a pessoa atacada deve preferir a fuga.
Ataque provocado pelo dono do animal - Configura agressão injusta, se caracterizando como legítima defesa (art. , ). Obs: Mesmo que possível a fuga, a pessoa atacada pode reagir.
Aquele que subtrai, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza, pratica o crime de:
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848.htm
Tenho percebido que as bancas não estão mais querendo testar os conhecimentos jurídicos do candidato e sim se estão espertos nas "pegadinhas". Este tipo de questão deixa dúvida se seria coação moral ou física irresistível. Nestes casos é melhor deixar para os Tribunais Superiores decidirem. Querem que saiam das faculdades alunos gênios.
Nossa!!!!! Acertei uma questão da FUNCAB!!!!
Nem acredito.....funCUb.
Qualificadoras do crime de FURTO
>>> violência contra obstáculo à subtração [arrombar porta ou romper cadeado];
>>> abuso de confiança [a mera relação empregatícia não é o suficiente para que o furto seja qualificado];
>>> fraude;
>>> escalada;
>>> destreza;
>>> chave falsa;
>>> concurso de pessoas [independentemente se é menor de idade];
>>> intenção de transportar veículo automotor para outro estado ou para o exterior
>>> subtração de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes;
>>> se houver emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum
Importante ressaltar que a prática do furto durante repouso noturno gera uma causa de aumento de pena, não qualificadora.
Única majorante no crime de furto:
>>> Se praticado durante o repouso noturno.
§1º A pena aumenta-se de 1/3, se o crime é praticado durante o repouso noturno.
GABARITO= D
PM/SC
AVANTE DEUS
GB D
PMGOOO
GB D
PMGOOO
Aquela questão que você errava bastante, mas hoje em dia você acerta e mesmo assim, sabe que nunca vai cair na tua prova
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas
gb d
pmgo
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas
gb d
pmgo
Furto qualificado
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.
A lesão corporal, para efeitos penais, é considerada de natureza gravíssima, em distinção àquelas de natureza grave ou leve, entre outras hipóteses, se resulta:
Art. 129, §2º do CP
LESÕES GRAVES
Incapacidade para as ocupações por mais de 30 dias
Perigo de vida
Aceleração de parto
Debilidade permanente
LESÕES GRAVÍSSIMAS
Perda ou inutilização de membro
Enfermidade incurável
Incapacidade permanente para o trabalho
Deformidade permanente
Aborto
e) enfermidade incurável.
Eritema = queimadura de 1º grau
Lesão leve.
Pensou em extremos/desgraças -> gravíssima.
Para a galera que gosta de Mnemônicos, esses me ajudaram a memorizar as diferenças entre Lesão corporal de natureza GRAVE ou GRAVÍSSIMA:
GRAVE:
P erigo de vida
I ncapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias
D ebilidade permanente de membro, sentido ou função (DEBILIDADE = REDUÇÃO PARCIAL)
A celeração de parto
_________________________________________________________________________________
GRAVÍSSIMA:
P erda ou inutilização do membro, sentido ou função
E nfermidade incurável
I ncapacidade permanente para o trabalho
D eformidade permanente
A borto
#PMSC
Artigo 129. Código penal .
-Ofender a integridade corporal ou a saude de outrem. Pena : Detenção, de tres meses a um ano.
-->Lesoes graves
-Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de 30 dias.
-Perigo de vida
-Debilidade permanente de membro, sentido ou função.
-Aceleração de parto
-->Lesoes gravissímas
-Incapacidade permanente para o trabalho
-Enfermidade incurável
-perda ou inutilização do membro, sentido ou função
-deformidade permanente
-aborto
Gab E
Complementando: Essa hipótese inclusive de enfermidade incurável (lesão corporal gravíssima), é onde o STJ entende que incide quem transmite o vírus HIV.
Já o STF entende ser hipótese de perigo de contágio de moléstia grave.
O que as provas fazem? Dizem se tratar de perigo de contágio de doença venérea, que não é posicionamento de nenhuma das cortes superiores.
Se Fábio é amigo de Felipe, então Adriano não é amigo de Alberto. Ou Adriano é amigo de Alberto, ou Edson é amigo de Eurico. Se Paulo não é amigo de Pedro, então Fábio é amigo de Felipe. Ora, nem Edson é amigo de Eurico nem Igor é amigo de Ivan. Logo:
Eu gostaria de entender uma coisa! Por que só as questões mais fáceis de se resolver possuem comentários do professor? Nas questões mais complicadas o site deixa a gente na mão.
LETRA D
Bons estudos a todos nós! SEMPRE!
...
Além dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, expressamente citados no art. 37, caput da Constituição Federal, é também orientador do Direito Administrativo o princípio da:
Art. 37 [...]
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente:
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a
manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna,
da qualidade dos serviços;
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de
governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;
III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo,
emprego ou função na administração pública
Ué...o erro da questão I está claro e evidente: se a CF diz que "a lei disciplinará", significa que ela (a CF) não o faz e, portanto, não traz de forma expressa.
Erro nível juninho come sucrilhos no prato.
O problema é que existe o princípio do informalismo no Direito Administrativo - ou seja - só exigirá forma especial se tiver previsão em lei, conforme o art. Art. 22, "caput" da Lei 9784/99: "Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada
senão quando a lei expressamente a exigir", e no caso de formalidade essencial deve ser seguida segundo o art. 2, inciso VIII do mesmo diploma legal" observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos
administrados".
Exatamente Wilson Garcia, por isso errei a questão.
essa questão ai quebrou a perna de muita gente, pois ao retirar uma palavra da cf s funcab iventou um novo principio....tem que decorar a letra da lei mesmo
Eu nunca vi esse princípio na doutrina e nem na jurisprudência
e) CORRETA= Princípio da Participação
CF/88, Art.37 § 3º
princípio da participação, ao que me consta, é princípio do direito ambiental...
como é ????????????
Nunca que eu sabia disso!
segurança jurídica e conservação dos negócios jurídicos... deveria haver lei pra essas aberrações. A banca faz o que quer.
Resposta: E
Segue dois principios que poucos conhecem.
Princípio Da Participação
O princípio da participação do usuário na Administração Pública foi introduzido pela EC-19/98, com o novo enunciado do § 3.º do art. 37, que será apenas reproduzido devido à sua efetivação ser dependente de lei.
Diz o texto:
Art. 37, § 3.º .A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente:
Princípio Da Autonomia Gerencial
O princípio da autonomia gerencial é regido pelo § 8.º do art. 37, da Constituição Federal, introduzido pela EC-19/98. Assim estabelece este dispositivo:
Art. 37, § 8.º. A Autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
https://jus.com.br/artigos/3489/principios-constitucionais-da-administracao-publica
GABARITO: E
Os princípios explícitos no caput do art. 37 são, portanto, os da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência. Outros se extraem dos incisos e parágrafos do mesmo artigo, como o da licitação( art. 37, XXI), o da prescritibilidade dos ilícitos administrativos (art. 37, § 5.º) o princípio da participação( § 3.º do art. 37) , o da responsabilidade das pessoas jurídicas (art. 37, § 6.º) e o princípio da autonomia gerencial (§ 8.º do art. 37,)
PRINCÍPIO DA PARTICIPAÇÃO
Diz o texto:
Art. 37, § 3.º .A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente:
I. – as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços;
II – o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observando o disposto no art. 5.º, X (respeito à privacidade) e XXXIII (direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse ou de interesse coletivo em geral);
III – a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública.
Fonte: https://jus.com.br/artigos/3489/principios-constitucionais-da-administracao-publica
Tudo bem que a Banca pediu a letra E como gabarito, mas a letra D também está certa, conforme ensino de Hely Lopes Meirelles:
"O processo administrativo, embora adstrito a certos atos, não tem os
rigores rituais dos procedimentos judiciais, bastando que, dentro·do princípio do informalismo, atenda às normas pertinentes do órgão processante e assegure defesa ao acusado. Sua tramitação é oficial e pública, como a dos demais atos administrativos, só se justificando o sigilo· nos casos que comprometam a segurança nacional. Daí o dever constitucional de serem fornecidas as certidões de suas peças, pareceres ou documentos, para defesa de direitos ou esclarecimento de situações de interesse pessoal (CF, art. 5º, XXXIV, "b").
Ou ainda conforme texto extraído de https://domtotal.com/direito/pagina/detalhe/31777/principios-do-processo-administrativo-lei-9.78499:
Informalismo procedimental: informalismo não significa, nesse caso, ausência de forma; o processo administrativo é formal no sentido de que deve ser reduzido a escrito e conter documentado tudo o que ocorre no seu desenvolvimento; é informal no sentido de que não está sujeito a formas rígidas. Ás vezes, a lei impõe determinadas formalidades ou estabelece um procedimento mais rígido, prescrevendo a nulidade para o caso de sua inobservância. Isso ocorre como garantia para o particular de que as pretensões confiadas aos órgãos administrativos serão solucionadas nos termos da lei; além disso, constituem o instrumento adequado para permitir o controle administrativo pelos Poderes Legislativo e Judicial. Na realidade, o formalismo somente deve existir quando for necessário para atender ao interesse público e proteger os direitos dos particulares. É o que está expresso no Art. 2º, que exige, nos processos administrativos, a “observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados” e a “adoção de formas simples, suficientes para proporcionar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados”. Trata-se de aplicar o Princípio da Razoabilidade ou da Proporcionalidade em relação às formas. Ainda na mesma linha do informalismo, o Art. 22 da lei estabelece que “os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir”. Inclusive o reconhecimento de firma, salvo imposição legal para casos específicos, só pode ser exigido quando houver dúvida de autenticidade e a autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo próprio órgão administrativo.
Assinale a alternativa correta a respeito da competência jurisdicional no processo penal.
Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
Art. 72. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.
§ 1o Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.
§ 2o Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.
Art. 73. Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.
a) A competência será fixada prioritariamente no foro do domicílio do ofendido. Errada.
Resposta: Competência RATIONE LOCI
Regra Geral do art. 70: A competência será, de regra, determinada pelo LUGAR EM QUE SE CONSUMAR A INFRAÇÃO. No caso da TENTATIVA, pelo lugar em que for praticado o ÚLTIMO ATO DE EXECUÇÃO.
b) Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração. Correta.
Resposta: Domicílio ou residência do RÉU, quando o LOCAL da consumação não for conhecido. Quando a AÇÃO FOR EXCLUSIVAMENTE PRIVADA pode ser opção do QUERELANTE, ainda que conhecido o local da CONSUMAÇÃO.
c) A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o primeiro ato de execução. Errada.
Resposta: Em regra será:
1° - Lugar: Pelo lugar em que CONSUMAR A INFRAÇÃO;
2° - Lugar: Na TENTATIVA, pelo lugar em que for praticado o ÚLTIMO ATO DE EXECUÇÃO.
d) Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o primeiro ato de execução. Errada.
Resposta: Caso fictício:
Milly desferiu três tiros em REX na cidade de MATO GROSSO. Ocorre que REX, em razão dos ferimentos, faleceu em um hospital na cidade de LA PAZ, na Bolívia. Nesse caso, a competência para julgamento do caso será determinada pelo LUGAR EM QUE FOI PRATICADO O ÚLTIMO ATO DE EXECUÇÃO no território nacional, ou seja, MATO GROSSO.
e) Não sendo conhecido o domicílio do réu, a competência regular-se-á pelo local da infração. Errada.
Resposta: "Não sendo conhecido o local da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu"
Não sendo conhecido o local da consumação do delito, a competência territorial é firmada pelo domicílio ou residência do réu. Se ele tem mais de uma residência, ou não possui residência, ou é desconhecido seu paradeiro, a competência é firmada pela prevenção (art. 72, §§1º e 2º).
Gaba: Letra B.
Resumindo, esqueçam "o primeiro", é sempre o último!
A) ERRADO. Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
B) CORRETO.
Art. 73. Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.
C) ERRADO.. Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
D) ERRADO.. Art. 70, § 1. Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.
E) ERRADO.. Art. 72, § 2 Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.
A) A competência será fixada prioritariamente no foro do domicílio do ofendido.
LUGAR
C) A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o primeiro ato de execução.
ÚLTIMO
D) Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o primeiro ato de execução.
ÚLTIMO
E) Não sendo conhecido o domicílio do réu, a competência regular-se-á pelo local da infração.
Art. 69. Determinará a competência jurisdicional:
I - o lugar da infração:
II - o domicílio ou residência do réu;
III - a natureza da infração;
IV - a distribuição;
V - a conexão ou continência;
VI - a prevenção;
VII - a prerrogativa de função.
A função sintática do segmento destacado em “[...] Romeu deu voz AO SUBLIME BARDO [...]” é:
Se Ricardo émais forte que Guto, então Hélio e Fábio têm a mesma força. Se Hélio e Fábio têm a mesma força, então André é mais fraco que Guto. SeAndré é mais fraco que Guto, então Ricardo é mais forte que Hélio.Ora,Ricardo não émais forte queHélio. Logo:
Deve se presumir que a oraçao RICARDO NÃO É MAIS FORTE QUE HELIO é V. Como se então não pode dar V-> F pois senão a oraçao será falsa, a resposta sera A
Pela minha maneira.
P = se ricardo é mais forte que guto
Q = hélio e fábio tem a mesma força
R = André é mais fraco que guto
S = ricardo é mais forte que hélio
logo:. P--> Q
Q-->R
R-->S
----------------------------------
~ S
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
levando se em conta que ~S é verdade por ser a conclusão, S é falso, e para que todos as alternativas sejam verdades deve-se atribuir verdade a todos, logo:. fazendo de baixo para cima.
P-->Q (F-->F) V
Q-->R(F-->F) V
R-->S (F-->F) V
------------------------------
~S v
Partindo das premissas:
(1) Todo delegado é justo.
(2) Todo delegado é formado em direito.
(3) Leonardo é justo.
(4) Amanda é perita.
Pode - se concluir que:
Nossa GLEIDE não acredito que você descobriu sozinha.
também não concordo com esses tipos de comentários. Mas fazer o quê?
Então, agora explicando a questão, fiz assim.
Se todo delegado é formado em direito, então sabemos eles são justos também.
Leonardo é Justo => Nessa ocasião não sabemos se ele é formado em direito - se não sabemos que ele é formado em direito, consequentemente não sabemos se ele é delegado.
Amanda é perita, então não sabemos se ela é justa.
A) Errado, porque sabemos que os formados são justos, mas nem todos os justos são formados. Invalida
B) Leonardo pode ser somente justo, justo e formado ou justo, formado e delegado. Ou seja, não sabemos. Invalida
C) Se amanda é perita, não podemos afirmar que ela é justa. Invalida
D) Certo, se todo delegado é justo e se todo delegado é formado em direito, então há formado em direito que é justo.
E) Não podemos afirmar, como Leonardo é justo, não significa que ele possa ser formado em direito, assim como a amanda.
A Gleide só está ajudando pessoas que não tem a assinatura e ficam limitadas na quantidade de questões.
Gleide, você não atrapalhou ninguém , pois é sempre bom colocar o gabarito da questão .
É sempre bom colocar o gabarito das questões, pois até mesmo quem tem o login e não é contribuinte fica limitado a 10 questões por dia, ou seja, após isso não dá mais para saber o gabarito da questão, a pessoa responde, mas não sabe se está certo ou errado. Não custa nada ser gentil e contribuir com todos.
Toda contribuição aqui é bem-vinda!
Valeu thiago farias, bruna e o alves, por defenderem aqueles que não tem assinatura e portanto ficam limitados a um número de questões,. E quando a Luiz diego , greice deveriam ser um pouco mais humanos, a única coisa que demostraram ser em seus infelizes comentários foi que são pessoas pequenas e egoístas...
ISSO AI GALERA!!!
VAMOS AJUDAR UM AO OUTRO QUE DEUS NOS AJUDA...
Leiam a resposta do Luis Diego. O resto é mimimi de gente que não tem o que fazer...
essa questão foi anulada
Arthur, Bernardo e Cláudio têm, cada um, um único meio de transporte. Um deles tem um carro, outro tem uma moto e o terceiro, uma bicicleta. Sabe - se que:
- Arthur não é o dono da moto.
- Cláudio não é o dono do carro.
- A bicicleta não pertence ao Bernardo.
- A moto não pertence ao Cláudio.
Com base nas informações acima, é correto afirmar que:
ARTHUR CARRO
BERNARDO MOTO
CLAUDIO BICICLETA
Dizer que não é verdade que Ana é capixaba e Leonardo é carioca é logicamente equivalente a dizer que é verdade que:
Adicionando o colega abaixo, ~(P/\Q) <=> ~p \/ ~q
Logo: Ana não é capixaba (~p) ou (\/) Leonardo não é carioca (~q)
Isso é equivalência ou negação??
Assunto: Equivalências lógicas.
A questão pede para encontramos a negação da conjunção:
“Ana é capixaba e Leonardo é carioca”
Já estamos cansados de saber que basta negarmos as partes e trocar o “e” por “ou. Fica assim:
“Ana não é capixaba ou Leonardo não é carioca”
Já temos a resposta na letra C. Mas a questão podia complicar, pois temos a equivalência da disjunção na forma de condicional, lembra? Nega a primeira parte, troca o “ou” por “se então” e repete a segunda parte. Fica assim:
“Se Ana é capixaba, então Leonardo não é carioca”
Temos também a contrapositiva:
“Se Leonardo é carioca, então Ana não é capixaba”
Não temos essas opções, mas veja que o examinador usou condicionais nas alternativas “A” e “B”, pois ele sabe que temos essas possibilidades. Fique esperto a todas as possibilidades!
Gabarito: C
Para responder essa questão vamos montar a tabela verdade:
P: Ana é Capixaba.
Q: Leonardo é carioca.
"Não é verdade que Ana é capixaba e Leonardo é carioca" é igual a:
~(P ^ Q) Sua tabela verdade representada por:
F
V
V
V
A tabela verdade que é equivalente a essa é:
"Ana não é capixaba ou Leonardo não é carioca"
(~P v ~Q)
F
V
V
V
Portanto temos aqui a nossa resposta: Alternativa "C"
EU PENSEI QUE ERA EQUIVALENCIA, QUANDO ELE DIZ ´´ É LOGICAMENTE EQUIVALENTE DIZER .....`
SE FOSSE NEGAÇÃO ELE PEDIRIA A NEGAÇÃO
Dizer que não é verdade é NEGAÇÃO
Sobre o tema “agentes públicos”, é correto afirmar que guardam vinculação de natureza institucional comaAdministração Pública os:
Servidores Estatutários
O servidor público é uma espécie dentro do gênero servidores estatais, são os que possuem com a administração relação de trabalho de natureza profissional e não eventual[13].
Os servidores estatutários são contratados para cargo público no regime estatutário, regulamentado pelo estatuto do servidor público lei de âmbito federal n° 8.112/90[14] e no estado do Rio de Janeiro regulamentado pelo decreto nº 2.479/79.
Para ser nomeado o servidor precisa antes ser submetido ao procedimento do concurso público de provas ou de provas e títulos, art. 37 inciso II da CF. É o cargo público de provimento efetivo, ou seja, é o cargo que possibilita a aquisição de estabilidade no serviço público que é diferente do cargo em comissão que é desprovido de efetividade não gerando estabilidade, porque a nomeação para este cargo depende de confiança da autoridade que tem competência para esta nomeação.
A LETRA "A" NÃO ESTÁ CORRETA PORQUE NÃO É DE NATUREZA INSTITUCIONAL DA ADM. PÚBLICA. A CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA TEM NATUREZA EXCEPCIONAL.
Não configura exemplo típico de manifestação do Poder de Polícia daAdministração Pública a seguinte hipótese:
Apenas um complemente.
Pode de polícia se concretiza por meio da supremacia geral. Por outro lado, o poder disciplinar lança mão da supremacia especial.
ALTERNATIVA E REFERE-SE AO PODER DISCIPLINAR!!!
Se você errou é por que não leu o NÃO CONFIGURA no início da questão !
Controle de trânsito pra mim sempre foi regulamentar, mas fazer o quê né ?
GABARITO: E
Poder disciplinar é poder que tem a Administração de apurar infrações administrativas e impor as respectivas penalidades aos seus agentes públicos e demais pessoas submetidas à disciplina administrativa.
Gabarito letra E, tipicamente atribuição do PODER DISCIPLINAR-->> ESTABELECE PUNIÇÃO AOS SEUS AGENTES PÚBLICOS, POR TRANSGRESSÃO DISCIPLINAR.
São características da descentralização como organização administrativa:
Administração direta- Desconcentração. Exemplo: órgãos.
administração Indireta: Descentralização. Exemplo: Autarquiias;F.P;E.P;S.E.M
"Administração Pública Indireta” # Autarquias
GABARITO LETRA B.
Formação de um conjunto de entidades denominado comumente de “Administração Pública Indireta”.
DESCENTRALIZAÇÃO = Criação de Entidades
DESCONCENTRAÇÃO = Criação de Orgãos
GABARITO: B
VOCÊ QUE NAO TEM ACESSO, APERTE ÚTIL !
A questão está relacionada ao processo de criação da estrutura administrativa que no caso tem como característica a descentralização - aqui há a criação de uma nova pessoa jurídica em que os gestores tem independencia administrativa - pode acontecer por outorga ou delegação.
GABARITO B:
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA: conjunto de pessoas administrativas - criadas por lei - com personalidade jurídica própria (pública ou privada) que, vinculadas à respectiva administração direta, têm o objetivo de desempenhar atividades administrativas de forma descentralizada.
Entidade não seriam a União, Estado, Municípios e o Distrito Federal?
Assinale a alternativa correta a respeito do inquérito policial.
letra d -Art. 5o Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
LETRA E CORRETA Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
Essa banca não consegue elaborar questões sem fazer merda.
A alternativa A está errada sim, pois a instauração do inquérito policial nas ações penais privadas está condicionada à representação e não à queixa-crime, esta servirá para dar início ao processo judicial.
Sobre a alternativa "A"
A) O inquérito policial será instaurado de ofício, salvo nas ações penais privadas, dependentes de queixa - crime →→→ERRADA
se fizermos a leitura inversa do texto (deixamo-nos na forma direta) LEREMOS ASSIM: "nas ações penais privadas, dependente de qeixa crima não será instaurado inquérito policial"
Note amigos: que a Lei Processual Penal não trouxe a dispensabilidade do inquérito para todos os casos de queixa crime", além disso o próprio STF já afirmou que é necessário preencher 2 requisitos para sua dispensabilidade.
↓
e assim também já decidiu o STF:
"O inquérito policial não é imprescindível ao oferecimento de
denúncia ou queixa, desde que a peça acusatória tenha fundamento
em dados de informação suficiente à caracterização da
materialidade e autoria da infração penal (STF, RTF 76/741).
GABARITO E
a) O inquérito policial será instaurado de ofício, salvo nas ações penais privadas, dependentes de queixa - crime.(será instaurado de ofício no caso de crimes de ação penal pública incondicionada. Nos casos de crimes de ação penal condicionada ou privada só poderá ser instaurado por representação ou queixa-crime).
b) A instauração do inquérito policial dar - se - á por decreto da autoridade policial, dependendo, porém, de representação a esta dirigida pelo órgão doMinistério Público. (o IP é instaurado por portaria e não por decreto, quem expede decreto é o chefe do poder executivo).
c) O inquérito policial é considerado a fase inicial do processo penal, aplicando - se - lhe todos os princípios atinentes a este, sobretudo o do contraditório. (além do IP ser um procedimento administrativo de investigação, não são observados os princípios do contraditório e da ampla defesa, podem ser aplicados, mas não obrigatoriamente serão).
d) O inquérito policial não poderá ser instaurado de ofício, sob pena de suspeição da autoridade policial. (poderá ser instaurado de ofício nos crimes de ação penal pública incondicionada).
e) No inquérito policial, o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade policial. (o que não poderá ser indeferido pela autoridade policial ou pela autoridade judicial é o exame de corpo de delito).
GABARITO E
Complementando:
INQUÉRITO POLICIAL :
1) Procedimento Administrativo;
2) Sigiloso ( Porém mitigado pela Súmula 14 do STF);
3) Oficiosidade ( decorre da legalidade);
4) Oficialidade ( Somente órgão públicos realizam IP);
5) Indisponibilidade ( Vedado delegado arquivar IP);
6) Inquisitorial ( NÃO há contraditório e ampla defesa= SALVO: O ÚNICO INQUÉRITO QUE ADMITE O CONTRADITÓRIO É O INSTAURADO PELA POLICIA FEDERAL, A PEDIDO DO MINISTRO DA JUSTIÇA, OBJETIVANDO A EXPULSÃO DE ESTRANGEIRO. (LEI Nº. 6.815/80).
Súmula Vinculante 14
É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
bons estudos
GABARITO = E
PM/SC
DEUS PERMITIRÁ
Nos termos do Código de Processo Penal, o arquivamento dos autos do inquérito policial, nos crimes de ação pública:
De acordo com o CPP em seu art. 28, quem arquiva o inquérito policial é a autoridade judiciária fato que ocorre a pedido do MP!
Portanto a alternativa correta nessa questão é a letra C.
A autoridade policial não pode arquivar o Inquérito policial.
Alternativa C
Art. 28, CPP. "Se o órgão do Ministério Público, ao invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento de inquérito policial ou de quaisquer peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia, designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender."
Súmula 524, STF: "Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas".
O certo mesmo seria requerimento né, não pedido.
GABARITO C
Só quem determina arquivamento de inquérito policial é a autoridade judiciária, a requerimento do Ministério Público ou requisição do Procurador-Geral. A autoridade policial (delegado de polícia) pode desarquivar O IP sem necessidade de autorização judicial, caso tenha novas provas, exceto nos casos de proibição de desarquivamento de IP expressos na lei.
Quem arquiva o I.P?
- O Juiz arquiva a requerimento do MP.
Súmula 524, STF: "Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas".
ATENÇÃO DE ACORDO COM O PACOTE ANTICRIME QUEM ARQUIVA O IP AGORA É O MP, JUIZ NÃO PARTICIPA MAIS. ART 28 REFORMADO
O prazo para conclusão do inquérito policial, de acordo como Código de Processo Penal, é, emregra, de:
Regra Geral CP: 10 dias, se preso (improrrogável); 30 dias, se solto (prorrogável a requerimento do delegado e autorizado pelo juiz, quantas vezes for preciso);
Polícia Federal: 15 dias, se preso (prorrogável uma vez por igual período (Depende de autorização judicial); 30 dias, se solto (prorrogável a requerimento do delegado e autorizado pelo juiz, quantas vezes for preciso);
Drogas: 30 dias, se preso; 90 dias, se solto (em ambas as situações os prazos podem ser duplicados a pedido do delegado, com oitiva do MP e deliberação judicial);
Militar: 20 dias, se preso (improrrogável); 40 dias, se solto (prorrogável por mais 20 dias);
Economia Popular: 10 dias, preso ou solto (improrrogável).
André Arraes, ótimo resumo. Prático e objetivo. Obrigado por compartilhar. Abraço!
Lembrando que com a nova lei do Pacote Anticrime cabe prorrogação uma única vez por 15 dias estando o investigado PRESO, se for indispensável para as investigações. Findo o prazo de 15 dias e não concluiu terá o acusado sua prisão relaxada e posto em liberdade.
Se você errou essa questão, não se preocupe, você só está mais atualizado que o QConcursos...
ATENÇÃO PARA A ATUALIZAÇÃO DO PACOTE ANTICRIME
Investigado PRESO
10 dias prorrogável por mais 15 dias (uma única vez) - art 3º, § 2º, CPP
Investigado SOLTO
30 dias prorrogável por mais 30 dias
Arespeito da ação penal, é correto afirmar:
Letra A – INCORRETA – Artigo 25: A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
Letra B – INCORRETA – Artigo 30: Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.
Letra C – INCORRETA – Artigo 24, § 1o: No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
Letra D – CORRETA – Artigo 45: A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes do processo.
Letra E – INCORRETA – Artigo 48: A queixa contra qualquer dos autores do crimeobrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
Os artigos são do Código de Processo Penal.
Letra A – INCORRETA – Artigo 25: A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
Letra B – INCORRETA – Artigo 30: Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.
Letra C – INCORRETA – Artigo 24, § 1o: No
caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão
judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão.
Letra D – CORRETA – Artigo 45: A queixa,
ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada
pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos
subsequentes do processo.
Letra E – INCORRETA – Artigo 48: A
queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de
todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
Como o Q.C repete questões!!
Puta que pariu!! Respondi essa mesma qustão 5 vezes!!
Nao e que o Q.C repete questoes! Simplesmente as questoes que se repetem entre as bancas, ou seja quanto mas elas se repetirem melhor para nos que estamos respondendo elas!!
Povo reclama de tudo kkkk
Lembrando que a repetição leva à perfeição. ;)
valeu Elaine Andrade e Eduardo R., não tinha entendido o erro da B. Ótimas explicações o/
Dharyel Honório,
Peça Acusatória inicial: Queixa- Crime. É a petição inicial dos crimes de ação penal privada. A queixa é equivalente à denúncia, pela qual se instaura a ação penal, devendo conter em suas formas, os mesmos requisitos desta (art. 41, CPP), e só se diferenciam, formalmente, pelo subscritor: a denúncia é oferecida pelo membro do Ministério Público e a queixa é intentada pelo particular ofendido, através de procurador com poderes expressos.
O erro da letra "B" é falar que o Ministério Público vai apresentar denúncia em ação penal privada.
Deus é fiel.
https://michellipimmich.jusbrasil.com.br/artigos/336956492/acao-penal-nocoes-preliminares
Erro da B - A queixa crime é ajuizada diretamente perante o Juiz, sem a participação do MP no oferecimento.
ERRADO. DENUNCIA OFERECIDA NAO RETRATA.
ERRADO. O MP NAO ENTRA NA JOGADA A VITIMA VAI LOGO AO JUIZ
ERRADO. O CONJUGE, FILHOS, PAIS E IRMAO PODEM REPRESENTAR SE A VITIMA MORRER.
CORRETO!! E ISSO MESMO !
ERRADO. SE RENUNCIAR A UM ISSO ESTENDE A TODOS MAS OS CARAS TEM Q ACEITAR O PERDAO NE
Nos termos do artigo 45 do CPP, a queixa poderá ser aditada pelo Ministério Público, ainda que se trate de ação penal privativa do ofendido, desde que não proceda à inclusão de co-autor ou partícipe, tampouco inove quanto aos fatos descritos, hipóteses, por sua vez, inocorrentes na espécie. STJ HC 85.039/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 05/03/2009, DJe 30/03/2009
A)
Na ação penal pública condicionada à representação, o ofendido poderá retratá - la a qualquer tempo, desde que antes da sentença.
• A retratação poderá ser feita até o oferecimento da denúncia.
B)
Na ação penal privada, o ofendido apresentará queixa - crime ao Ministério Público, a quem caberá apresentar a denúncia em Juízo.
C)
O direito de representação, titularizado pelo ofendido nas ações penais públicas condicionadas, é personalíssimo, portanto impassível de transmissão causa mortis.
• A ação penal privada comporta algumas espécies. Dentre essas, apenas a ação penal privada personalíssima é impassível de transmissão em caso de morte.
D)
A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes do processo.
• Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
E) A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, deve ser interpretada restritivamente, não se estendendo, portanto, aos demais.
• Princípio da Indivisibilidade
Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.
Sobre a prisão em flagrante, assinale a alternativa correta, de acordo com as disposições do Código de Processo Penal.
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada
CORRETA : A
De acordo com o CPP
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada
OBS :Lembrar de FM - PJ
F amlía do Preso
M inistério Público
****************************
P essoa por ele indicado
J uiz Competente
GABARITO = A
ART 306
PM/SC
DEUS PERMITIRÁ
Lembrando que a defesa, seja defensoria ou advogado, não é comunicada imediatamente, mas sim no prazo de até 24h por meio da entrega de cópia integral do auto.
A defesa também não é exigida para a lavratura do APF
A tecla Space do meu PC ta com defeito tbm..
O habeas corpus poderá ser impetrado
1 - Qualquer pessoa (rica ou pobre, maior ou menor de idade, louco ou são, homem ou mulher), poderá impetrar habeas corpus em seu favor, tendo-se em vista a privação da sua liberdade de locomoção (vir, ir ou ficar) com a sua prisão em flagrante. Só não se tolera habeas corpus apócrifo (ou seja, não se tolera o HC anônimo - vedação do anonimato: artigo 5º, IV da CF/88)!
2 - Apesar de qualquer pessoa poder se utilizar do remédio heróico em questão, a defesa técnica EXIGE CAPACIDADE POSTULATÓRIA, devendo ser realizada por advogado, seja ele privado ou público.
Obs.: Vale lembrar que o próprio sujeito pode recorrer da denegação do seu habeas corpus, mas as razões recursais exigem capacidade postulatória, ou seja, o sujeito qualquer que impetrou o habeas corpus poderá recorrer, mas as razões do seu recurso deverão ser feitas por um advogado (se quem impetrou o HC for advogado, ele mesmo poderá recorrer e fazer as suas razões recursais).
Segundo o Código de Processo Penal, não se exige capacidade postulatória para propor HC.
Art. 654. O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.
Bons estudos e boas provas!
Só um detalhe que não deve passar despercebido: Qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, EXCETO PJs, que só podem impetrar HC em favor de outrem, e desde que esse 'outrem' seja pessoa física, pois só essa pode ser paciente de HC.
GABARITO - LETRA A
Todas as outras alternativas citam somente. Daí já dava para acertar.
Em relação às Pessoas Jurídicas.
A PJ por não possuir liberdade de locomoção, não pode ser paciente do HC, podendo no entanto, impetrá-lo em favor de terceira pessoa.
DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.
EXCELENTE PMGO
GB A
EXCELENTE PMGO
GB A
O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem.
Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar.
►Sujeito Ativo (Impetrante) - Qualquer pessoa. Não é admitido HC Apócrifo (Anônimo).
►Sujeito Passivo - Autor da ilegalidade/abuso (Funcionário Público/Particular)
►Sujeito Paciente - É o beneficiado. Não pode ser pessoa jurídica.
GABARITO: A
Assinale a alternativa correta a respeito da aplicação da lei penal no tempo.
Acho que faltou alguma informação: em que momento foi praticado o crime? em vigência da lei anterior mais benéfica ou já em vigência da nova lei?
a lei anterior terá ultra - atividade e prevalecerá se o fato foi cometido na vigência dela. (informação não passada na questão)
concordo que faltou informação...
mas é a funcab, então vamos dar um desconto... rs
questão mal formulada, mas da pra resolver por eliminação
Extra-Atividade da Lei Penal - Espécies
A extra-atividade pode se desdobrar no tempo para frente ou para trás, dando origem, respectivamente à ultra-atividade ou à retroatividade.
- Ultra-atividade – ocorre quando a lei, mesmo depois de revogada, continua a regular os fatos ocorridos durante a sua vigência;
- Retroatividade– possibilidade conferida à lei penal de retroagir no tempo, a fim de regular os fatos ocorridos anteriormente à sua entrada em vigor.
A ultra-atividade e a retroatividade da lei penal serão realizadas, sempre, em benefício do agente, e nunca em seu prejuízo, e pressupõem, necessariamente, a sucessão de leis no tempo.
Fonte: https://www.universojus.com.br/principio-da-extra-atividade-da-lei-penal/
Não sou de reclamar de questões e bancas, mas na funcab, com todo respeito, existe examinadores com deficiênca nas concordâncias da língua portuguesa. As questões se tornam difíceis de entender não pelo conteúdo jurídico em si, mas pela linguagem truncada e desorganizada gramaticalmente. A banca é boa, mas alguns examinadores deixam a desejar na gramática, infelizmente.
esses examinadores da funcab, parece que fizeram foi pronatec
Letra A:
Correta, mas por exclusão, pois julgo que a questão está incompleta. Em que pese a lei anterior, quando mais favorável, prevalecer sobre vigência de lei nova, este benefício não se aplica a todo e qualquer crime, mas APENAS àqueles cometidos na vigência da lei anterior (algo que a questão não cita), ainda que esta venha a ser revogada.
Letra B:
Incorreta. Está errada quando diz que não cessam a execução e os efeitos penais da sentença condenatória, pois cessam sim. É o teor do art. 2º, CP:
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
Letra C:
Incorreta. Aplica-se ao crime a lei vigente no momento da ação. Refere-se ao tempo do crime, com previsão no art. 4º, CP:
Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado
Letra D:
Incorreta. A lei nova incriminadora PODE, e não deve, ser aplicada aos fatos criminosos praticados antes da sua vigência, mas apenas in bonam partem, ou seja, para beneficiar o réu, conforme previsão tanto da Constitucão, quanto do Código Penal:
Art. 5º, XL, CF - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
Art. 2º, parágrafo único, CP - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
Letra E:
Incorreta. Nos crimes permanentes (aqueles cujo momento da consumação se prolonga no tempo por vontade do agente), aplica-se, sim, a lei penal mais grave, caso entre em vigor antes de cessar a permanência. É o teor da Súmula 711 do STF:
Súmula 711, STF: a lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
A
CORRETO ISSO MESMO
B
ERRADO. CESSA SIM. DEPOIS Q SE PROSTITUIR NAO ERA MAIS CRIME QUEM TAVA PRESO POR ISSO FOI SOLTO.
C
ERRADO. DO RESULTADO NAO NE ! DA AÇAO/ OMISSAO
D
ERRADO ELA SO TEM EFEITOS P FRENTE
E
ERRADO. APLICA SIM MESMO QUE MAIS GRAVOSA
PELO AMOR DE DEUS QUE QUESTAO DIFÍCIL DE INTERPRETAR O PORTUGUÊS, PARECE QUE ESTOU LENDO EM ALEMÃO
EXTRA-atividade da lei penal: Ultra-atividade: pra frente. Retro- atividade: pra trás.
Avaaante
PMSC 2019
ALTERNATIVA=A
POR EXCLUSÃO, POIS A QUESTÃO FOI MUITO MAL FEITA
Quem concorda que a Letra A não especifica de qual lei se trata, se mais benéfica ou mais prejudicial.
Ao meu ver ficou mal elaborada a alternativa pois não da para sub-enteder o que a banca infere.
Existe a extra atividade da lei penal que se divide em retroatividade ( nas hipóteses de lei penal benéfica) e a ultra atividade( nas hipóteses de leis temporárias, excepcionais e crimes continuados ou permanentes). Na boa ultra atividade de lei mais favorável nunca ouvi dizer!
Gab. A
Um macete legal para acertar as questões relacionadas à Lei Penal no Tempo: é que, SEMPRE será aplicada a LEI MAIS BENÉFICA ao agente. Ou seja, se a lei mais benéfica vier depois do cometimento do crime, ocorrerá a RETROATIVIDADE de lei mais benéfica. Entretanto, se a lei mais severa vier depois do cometimento do delito, aplicará a lei mais benéfica vigente na data do fato, ou seja, ocorrerá a ULTRATIVIDADE da lei mais benéfica.
Ninguém pode ser condenado por fato que lei posterior deixa de considerar crime, mas não cessam, em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória proferida sob a égide da lei anterior.
ABOLITIO CRIMINIS (EXTINGUE A PUNIBILIDADE)
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória
Aplica-se ao crime a lei vigente no momento em que se verificar o seu resultado.
momento-tempo crime (teoria da atividade)
Aplica-se ao crime a lei vigente no momento da ação ou omissão,ainda que outro seja o resultado.
Nos crimes permanentes, não se aplica a lei penal mais grave, em vigor antes de cessar a permanência, que seja posterior ao início de sua execução.
Crimes permanentes/continuados
Aplica-se a lei penal mais grave se sua vigência e anterior a cessação da continuidade ou permanência.
Que questão com redação PÉSSIMA!!!!!!!!!!!!!
Pelo amor de Deus o que é isso!?
Frases truncadas e com erros de pontuação assim fica difícil de interpretar!
O cara quer dificultar tanto que nem ele entende o que escreveu... ¬¬
Gabarito: letra A
Retroatividade = fatos ocorreram ANTES DA VIGÊNCIA
Ultra- atividade = fatos ocorreram APÓS ou DURANTE a sua vigência
Pessoal, cuidado com esse Bráulio Agra.
Ele foi banido pelo QC mas conseguiu voltar.
Agora ele criou um instagram pra divulgar esse péssimo curso, não caiam nessa.
Único material que recomendo para carreiras policiais é esse:
https://abre.ai/cX8q
FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
Segundo o Código Penal, considera-se praticado o crime no lugar:
Com efeito, dispõe o artigo 6º, do CP, que: considera-se praticado o crime no momento da ação, ou da omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
Antes de tudo, torna-se fundamental o estudo de três teorias que regem a matéria em pauta, a saber:
1) Teoria da Atividade (ou da Ação): lugar do crime é aquele em que foi praticada a conduta (ação ou omissão);
2) Teoria do Resultado (ou do Evento): para essa teoria não importa o local da prática da conduta, mas sim, o lugar onde se produziu ou deveria ter se produzido o resultado do crime (adotada pelo CPP);
3) Teoria da Ubiquidade (ou Mista): é a fusão das duas anteriores. Lugar do crime é tanto aquele em que se produziu (ou deveria ter se produzido) o resultado, bem como onde foi praticada a ação ou omissão.
Ai vai um macetinho para lembrar: L U T A
Lugar =
Ubiguidade
Tempo =
Atividade
LETRA E CORRETA
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado
L U T A
art. 6º CP --> Lugar =
Ubiguidade
art. 4º CP --> Tempo =
Atividade
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado
Só para complementar o estudo, existe os crime plurilocal e crime à distância e estes adotam teorias diferentes. Vejamos:
O crime plurilocal envolve duas ou mais comarcas, ao passo que o crime à distancia é o delito iniciado no Brasil e se consuma fora dele ou vice-versa.
Na hipótese do ilícito ter iniciado na comarca A e o resultado se verificado na comarca B, em regra, considerando o artigo70 do Código Penal , a competência seria da comarca B:
Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração (teoria do resultado), ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
Contudo, prevalece o entendimento jurisprudencial de que, no caso de homicídio doloso, o foro competente é o do local da conduta (teoria da atividade). O principal argumento é que no plenário do júri não é possível a expedição de precatório e, portanto, caso o julgamento ocorra na comarca B, não haverá nenhuma testemunha presencial, vez que não é obrigada a se deslocar de uma comarca para outra.
A questão trata do crime à distância onde se adota a teoria mista ou da ubiquidade.
Fonte: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/145055/qual-a-diferenca-entre-crime-plurilocal-e-crime-a-distancia-qual-o-local-competente-para-julgar-o-crime-plurilocal
A teoria que explica o lugar do crime é a teoria da ubiquidade, pois se considera como lugar do crime o local em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado, nos termos do art. 6º do CP:Lugar do crime (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
AFF QUE ÓDIO.
GABARITO: E
Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
"EMBROMEIXON" da letra de lei.
Gab E!
Segundo oCódigo Penal, é penalmente inimputável o agente que:
Embriaguez. (Atentar-se ao texto da lei)
Insenção de Pena - art. 28, II, § 1° - Embriaguez completa - caso fortuito ou força maior - era inteiramente incapaz. Ou seja, realmente não sabia o que fazia.
Redução de pena - art. 28, II, § 2º - Somente embriaguez (não completa) - caso fortuito ou força maior - não possuía plena capacidade. Ou seja, possuía, ainda que minimamente, alguma capacidade.
Inimputáveis
Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Redução de pena
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento
Emoção e paixão
Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I - a emoção ou a paixão; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Embriaguez
II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento
EMBRIAGUEZ. (ART. 28, §§1º E 2º)
-ISENÇÃO DE PENA- Embriaguez completa (§ 1°): Caso fortuito ou força maior - era inteiramente incapaz. Ou seja, realmente não sabia o que fazia.
-REDUÇÃO DE PENA - Embriaguez não completa (§ 2º): Caso fortuito ou força maior – não possuía plena capacidade. Ou seja, possuía, ainda que minimamente, alguma capacidade.
EMBRIAGUEZ:
Voluntária ou Culposa (art. 28, II): Não exclui a imputabilidade
Por caso fortuito ou força maior:
Embriaguez não completa (art. 28, II, parágrafo 1º): Plena capacidade de entender a ilicitude --> REDUÇÃO de pena (1/3 a 2/3)
Embriaguez completa (art. 28, II, parágrafo 2º): Inteiramente incapaz de entender a ilicitude --> ISENÇÃO da pena
A) por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar - se de acordo comesse entendimento.
Esse termo em destaque revela a presença de SEMI-IMPUTABILIDADE.
Saiba diferenciar isto:
INTEIRAMENTE INCAPAZ de entender e se autodeterminar-se (INIMPUTÁVEL)
de
NÃO POSSUÍA PLENA CAPACIDADE de entender e se autodeterminar-se (SEMI-IMPUTÁVEL)
Quando a lei diz a plena capacidade de entender, considera-se semi-imputável, e quando diz inteiramente incapaz quer dizer inimputável.
Semi-imputável: Recebe redução de pena de 1/3 a 2/3.
Inimputável: Recebe a isenção de pena.
Na hipótese de uma terceira pessoa desviar a mão do homicida no exato instante em que este efetuava disparos de arma de fogo em direção ao peito da vítima, vindo apenas a lhe gerar lesão corporal, o agente responderá por:
Art. 14 - Diz-se o crime:
Crime consumado
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
Tentativa
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
In casu, a terceira pessoa que desviou a mão do homicida deu ensejo à circunstância alheia à vontade de matar, fazendo com que a mera tentativa se perfizesse. Não há que se falar em crime de lesão corporal, pois o dolo era dirigido ao homicídio, ainda que, na prática, não tenha existido a consumação.
Opção correta: b) tentativa de homicídio, porque, muito embora tenha dado início à execução do crime, este não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade.
Discordo Daniel Débora, o enunciado deixa claro o Animus Necandi quando informa se tratar de um HOMICIDA...
É crime tentado (homicídio).
Se a questão quisesse aprofundar ainda mais, seria hipótese de Tentativa Imperfeita.
Nas lições da Professora Patrícia Vanzolini tentativa imperfeita - o agente não termina a execução por motivos alheios a sua vontade, por exemplo: alguém desarmar o agente.
Já a tentativa perfeita - o agente termina a execução e mesmo assim o crime não se consuma por motivos alheios a sua vontade. Não foi perfeita porque deu certo, afinal o crime não se consumou, mas foi perfeita porque se perfez todo o caminho, todos os atos de execução dos quais o agente dispunha foram realizados. Ex: tinha seis tiros, deu os seis tiros, mas a vítima foi socorrida, ou os seis tiros pegaram na parede.
a) homicídio doloso consumado, pois o resultado morte somente não ocorreu por circunstâncias alheias à sua vontade (ERRADO) OBS. Não houve a consumação do homicídio, logo só respoderá pela tentativa.
b) tentativa de homicídio, porque, muito embora tenha dado início à execução do crime, este não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade. (CORRETO)
c) tentativa de lesão corporal seguida de morte, a qual não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade. (ERRADO) OBS. A vontade do agente era um homicídio, logo como não houve a consumação por vontade alheia à sua vontade, ficando apenas tentativa de homicídio. Só responde pelo elemento subjetivo.
d) lesão corporal dolosa consumada, em concurso com tentativa de homicídio, o qual não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade. (ERRADO) OBS. A vontade do agente era um homicídio, logo como não houve a consumação por vontade alheia à sua vontade, ficando apenas tentativa de homicídio
e) lesão corporal culposa, sendo o homicídio, nesse caso, caracterizado como crime impossível, em virtude de ter sido o meio adotado absolutamente ineficaz. (ERRADO) OBS. A vontade do agente era um homicídio, logo como não houve a consumação por vontade alheia à sua vontade, ficando apenas tentativa de homicídio
Art. 14 - tentativa. II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços
Não tem essa de "ah a questão não deixou claro a intenção". Quem atira em direção ao peito, quer matar! não fazer "cosquinhas".
HOmicida atira para matar.
Logo, dolo em matar, não consumado por circunstâncias alheias à sua vontade.
homicida: 1. Que causa a morte de outra pessoa; que mata alguém; 2. Indivíduo que mata uma pessoa; que pratica o homicídio. ;
lllHá que se analisar o animus do agendi. No caso em tela, animus necandi. Ele realizou a conduta que era capar de causar a morte, contudo, não se verificou em virtude de circunstâncias alheias a sua vontade, qual seja: um terceiro que atrapalhou a sua conduta e verificação completa do animus inicial do mesmo.
P.s: nesse caso ai, imagino a cena e o criminoso pensando : olha que FDP !!!! A lá ela veio de lá pra cá, só pra me atrapalhar, oxoxoxox". kkkkkk
Art. 14 - Diz-se o crime:
Crime consumado
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal
Crime tentado
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente
Pena de tentativa
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de 1/3 a 2/3
A) homicídio doloso consumado, pois o resultado morte somente não ocorreu por circunstâncias alheias à sua vontade Errado, pois se não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade, temos tentativa de homícidio.
B) tentativa de homicídio, porque, muito embora tenha dado início à execução do crime, este não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade.Certo
C) tentativa de lesão corporal seguida de morte, a qual não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade.Errado, a lesão corporal se consumou, logo não ficou apenas na esfera da tentativa, ademais, a vontade não era causar apenas lesões corporais, mas matar.
D) lesão corporal dolosa consumada, em concurso com tentativa de homicídio, o qual não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade.Errado, temos, neste exemplo, um crime progressivo, em que se aplica o princípio da consunção/absorção. Explico:
Crime progressivo: dá-se quando o agente, para alcançar um resultado/ crime mais grave, passa, necessariamente, por um crime mais leve. Aplica-se o princípio da consunção.
Princípio da Consunção/absorção: um fato mais amplo e mais grave consome, isto é, aborve outro(s) fato(s) menos amplo(s) e grave(s).
E) lesão corporal culposa, sendo o homicídio, nesse caso, caracterizado como crime impossível, em virtude de ter sido o meio adotado absolutamente ineficaz. Errado,o meio executório escolhido não era absolutamente ineficaz (arma),pois, se fosse, ela nem lesões corporais causaria.
Para os efeitos dos crimes contra a vida, considera-se morta a pessoa no momento em que:
A morte será considerada quando houver o fim da atividade cerebral, ou seja, morte encefálica. Por exemplo, uma pessoa que se envolveu em acidente de trânsito e sofreu traumatismo craniano com morte encefálica, mesmo não tendo um arranhão sequer nas demais parte do corpo, será ele considerado morto. Este é, portanto, o diagnóstico vital que marca o fim da vida corpórea.
medicina legal
Só acrescentando, o início da vida se dá com a respiração da crianção de forma independente.
Cessação da atividade cerebral.
Só lembrando que a morte encefálica deve ser atestada por 2 médicos que não tiveram contato com a vítima.
Segundo entendimento doutrinário e jurisprudencial, considera-se morta a pessoa no momento em que cessa sua atividade encefálica, ou seja, quando há a chamada “morte cerebral”.
Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.
Medicina Legal feat Penal
O Conselho Federal de Medicina assim determinou: a vida intrauterina começa quando, por volta da 13ª semana de gestão, o feto começa a desenvolver a placa neural, isso é, o sistema nervoso, pois é nesse momento que o feto adquire a capacidade de sentir dor e, portanto, considera-se a morte, o fim da vida, quando cessam completamente as atividades cerebrais. Com base no entendimento do CFM, o STF, em julgado histórico, considerou, alguns poucos anos atrás, lícita a prática de aborto (embora no CP continue sendo conduta típica) até o 3° mês de gravidez, exatamente por não se configurar ainda a vida intrauterina.
quando encerrado a morte Cerebral (enCefálica).
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Assinale a alternativa que corresponde a crime classificado como formal.
Crime formal no Direito penal brasileiro ocorre quando a intenção do agente é presumida de seu próprio ato, que se considera consumado independentemente do resultado, como por exemplo, a falsidade de moeda, ainda que o objeto do delito (a moeda falsa) não venha a circular. Considera-se consumado independente do resultado naturalístico, isto é, não exige para a consumação o resultado pretendido pelo agente ou autor.
No crime formal, o tipo — descrição do crime feita pela lei penal — menciona o comportamento e o resultado, mas não exige a produção deste último para a sua consumação.
Difere do crime material, onde o tipo legal menciona a conduta do agente e o evento danoso, exigindo que este se produza para considerar-se o crime como consumado.
Vários mestres do Direito Penal possuem obras doutrinárias ou comentários ao Código Penal, que desenvolvem o tema de forma aprofundada.
Para o professor Victor Eduardo Rios Gonçalves, "crimes formais são aqueles em relação aos quais a lei descreve uma ação e um resultado, mas a redação do dispositivo deixa claro que o crime consuma-se no momento da ação, sendo o resultado mero exaurimento do delito. Ex.: o art. 159 do Código Penal descreve o crime de extorsão mediante sequestro: sequestrar pessoa (ação) com o fim de obter qualquer vantagem como condição ou preço do resgate (resultado). O crime por ser formal, consuma-se no exato momento em que a vítima é sequestrada. A obtenção do resgate é irrelevante para o fim da consumação, sendo, portanto, mero exaurimento", in "Direito Penal - Parte Geral", Ed. Saraiva, 2001.
ALTERNATIVA: A
para aqueles que assim como eu marcaram a D:
O estelionato é um crime material, e assim, a consumação se dá quando ocorre a produção do resultado, ou seja, o crime se consuma no momento em que o agente consegue obter a vantagem ilícita, em prejuízo da vítima.
“No estelionato típico, o crime consuma-se no momento em que a vítima é desfalcada em seu patrimônio e o agente obtém a vantagem indevida” (TACRIM-SP – Ver. – Rel. Hélio de Freitas – JUTACRIM 87/24).
“O estelionato é crime material de dano, tendo o seu momento consumativo quando obtém o agente indevida vantagem patrimonial após ilaquear a boa-fé da vítima” (TACRIM-SP – HC 131.038 – Rel. Renato Mascarenhas).
http://robertoinfanti.com.br/?p=210O crime de extorsão ja se consuma com a violência ou grave ameaça então ???
Se não há necessidade de obter a vantagem.
Foi assim que entendi.
homicídio. MATERIAL
c)roubo. MATERIAL
d)estelionato. MATERIAL
e)furto. MATERIAL
LETRA A
CRIME MATERIAL: consumação com resultado naturalístico (concreto)
-homicídio
-estelionato
-furto
-roubo
CRIME FORMAL: consumação ocorre na pratica da conduta ( sem resultado naturalístico )
-extorsão mediante sequestro: já se tipifica um crime no momento da privação da liberdade.
Extorsão Mediante Sequestro:
Consumação: no instante do sequestro, independe da vantagem (crime formal).
SUMÚLA 96 STJ: O CRIME DE EXTORSÃO CONSUMA-SE INDEPENDENTEMENTE DA OBTEÇÃO DA VANTAGEM INDEVIDA. EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO SEGUE O MESMO RACIONCÍNIO, UMA VEZ QUE, A OBTENÇÃO DA VANTAGEM INDEVIDA É MERO EXAURIMENTO DO CRIME. O SIMPLES FIM ESPECIFICO, FIM DE OBTER, PARA SI OU PARA OUTREM , QUALQUER VANTAGEM COMO CONDIÇÃO OU PREÇO DO RESGATE ( ELEMENTAR DO CRIME) JÁ CONSUMA O TIPO EM APREÇO, UMA VEZ QUE É FORMAL, O QUE SERIA DIFERENTE SE FOSSE MATERIAL DEVERIA VIR EXPRESSO QUE A OBTEÇÃO DA VANTAGEM TERIA QUE REALMENTE OCORRER,OU SEJA, EXIGÍVEL PARA A OCORRÊNCIA DO TIPO PENAL O QUE NÃO É PREVISTO NO ARTIGO 159 DO CP, PORTANTO ESTE CRIME É FORMAL;
Complementando:
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Para configurar o crime material é exigido no fato típico: conduta, resultado, nexo de causalidade e tipicidade. Aqui há necessidade de um resultado naturalistico.
-----------------------------------------------------------------------------------------------
Já no crime formal, apenas se exige: conduta e tipicidade. Aqui existe o resultado naturalistico, mas esse não necessário.
-----------------------------------------------------------------------------------------------
Crimes de mera conduta não tem resultado naturalistico.
PESSOAL!!!
Tem gente afirmando aqui que o crime formal é SEM resultado naturalistico... CUIDADO!!!
O Crimes Formais, NÃO NECESSITAM de resultado naturalistico para caracterização do seu verbo do tipo penal...o que não quer dizer que o mesmo não o tenha...
Classificação dos crimes:
Extorsão mediante sequestro: formal, unissubjetivo, comum, única subjetividade passiva, perigo concreto, comissivo, permanente, principal, complexo, consumado, plurissubsistentes...
Para quem ficou em duvida no estelionato, este precisa de três requisitos necessarios: fraude + vantagem ilicita +prejuizo alheio
O crime de roubo também é formal segundo orientação do STF e STJ.
Fernando Nobre,
O roubo é crime material pois, segundo a S. 582 do STJ, se consuma com a inversao da posse mediante violencia ou grave ameaça, mesmo que brevemente (teoria da amotio/apprehensio)
O STF e o STJ adimitem o concurso formal de delitos qnd o roubo é cometido contra mais de uma pessoa no mesmo conexto fático.
A) extorsão mediante sequestro. (formal)
B) homicídio. (material)
C) roubo. (material)
D) estelionato. (material)
E) furto. (material)
Crime formal: Possui resultado naturalístico, mas este não é necessário para sua consumação.
SÚMULA N. 96 STJ: O crime de extorsão consuma-se independentemente da obtenção da vantagem indevida. (CRIME FORMAL!).
SÚMULA N. 96 STJ: O crime de extorsão consuma-se independentemente da obtenção da vantagem indevida. (CRIME FORMAL!).
Questão mal formulada, pois teria que ter inserido a expressão "EM REGRA", porque o estelionato excepcionalmente admite a forma de crime formal, no artigo 171, inciso V "fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro", não sendo nesse caso, necessário o recebimento do valor indevido.
CRIME FORMAL
↓
É aquele em que a lei descreve uma ação e um resultado, no entanto, o delito restará consumado no momento da prática da ação, independentemente do resultado, que se torna mero exaurimento do delito.
#BORA VENCER
É no decorrer do processo histórico de crescimento do proletariado nos centros urbano-industriais que ocorre a implantação do serviço social, cuja base está estabelecida:
O serviço Social surge como iniciativa particular de uns grupos e frações de classe, com base ideológicas bem delimitadas, e intermédio da igreja católica, chamados de Movimento Católico Leigo, responsáveis pela ação social da Igreja Católica junto aos mais vulnerabilizados como as crianças e mulheres, onde se formavam por meio de fontes de recrutamento e formação para agentes sociais. A partir dos anos 30/40, a época em que crescem as lutas sociais dos trabalhadores e dos populares mais empobrecidos, vinham das classes mais ricas, as ações assistenciais sociais; neste mesmo espaço de tempo o Estado vem assumindo a regulação das mediações entre as classes, criando um conjunto de medidas em que legitimando a questão social também a enquadra juridicamente, visando controlar os trabalhadores e tensões criadas das classes sociais.
Achei que a questão B - na legitimação da classe operária demandante de serviços assistenciais, também seria coerente...
A implantação do Serviço Social se dá no decorrer desse processo histórico. Não se baseará, no entanto, em medidas coercitivas emanadas do Estado. Surge da iniciativa particular de grupos e frações de classe, que se manifestam, principalmente, por intermédio da Igreja Católica (IAMAMOTO & CARVALHO, 2005, p.127)
LETRA B
Segundo Iamamoto (2011), a gênese do Serviço Social no Brasil, enquanto profissão inscrita na divisão social do trabalho está relacionada ao contexto das grandes mobilizações da classe operária nas duas primeiras décadas do século XX, pois o debate acerca da “questão social”, que atravessa a sociedade nesse período, exige um posicionamento do Estado, das frações dominantes e da Igreja.
Como profissão inscrita na divisão do trabalho, o Serviço Social surge como parte de um movimento social mais amplo, de bases confessionais, articulado à necessidade de formação doutrinária e social do laicato, para uma presença mais ativa da Igreja Católica no ‘mundo temporal’, nos inícios da década de 30. Na tentativa de recuperar áreas de influências e privilégios perdidos, em face da crescente secularização da sociedade e das tensões presentes nas relações entre Igreja e Estado, a Igreja procura superar a postura contemplativa (IAMAMOTO, 2011, p. 18).
Quase sempre que se atribui a questão processo histórico do SS, estamos nos referindo a gênese da profissão.
Quadrix 2018
A implantação do serviço social no Brasil ocorreu na década de 1930 e baseou‐se na iniciativa do Estado de implantar medidas coercitivas para o controle das massas populares e da classe trabalhadora, com o objetivo de manter a ordem e a paz social. Errado
A implantação do Serviço Social se dá no decorrer desse processo histórico. Não se baseará, no entanto, em medidas coercitivas emanadas do Estado. Surge da iniciativa particular de grupos e frações de classe, que se manifestam, principalmente, por intermédio da Igreja Católica (IAMAMOTO & CARVALHO, 2005, p.127)
A primeira expressão do processo de renovação do serviço social no Brasil é denominada:
A perspectiva modernizadora é um esforço no sentido de adaptar o serviço social como instrumento de intervenção para aplicar estratégias desenvolvimentismo do capitalismo e às exigências postas pelos processos sócio-político surgidos na ditadura, ápice da formulação ideológica modernizadora. Os seminários de Araxá – MG em 1967, e Teresópolis – RJ em 1970, revelam o pensamento do Estado fundado na predominância do técnico burocrata social. O desenvolvimento da modernização profissional apresenta fortes vinculações com a ditadura vigente através de contratações dos assistentes sociais nas instituições e organizações estatais e paraestatais, o assistente social deixa de exercer funções nas obras sociais para desempenhar funções na estrutura administrativa estatal.
Perspectiva modernizadora – foi uma adequação do serviço social como instrumento do regime, na qual se buscavam técnicas que atendessem às exigências do regime. Foi expressa por dois seminários de teorização do serviço social: Araxá e Teresópolis. Essa visão não rompeu com o serviço social tradicional, só o modernizou (funcionalismo estrutural).
• Reatualização do conservadorismo – confere à profissão um traço microscópico de intervenção embasado nos fundamentos da Igreja Católica (Positivismo). 76 Unidade IV Revisão: Leandro - Diagramação: Márcio - 17/01/11 // 2ª Revisão: Leandro - Correção: Márcio - 20/01/2011
• Intenção de ruptura com o serviço social tradicional – produz a crítica ao serviço social tradicional e seu embasamento pautado no regime, respondendo a suas demandas. Queria romper com o pensamento conservador. Introduz a teoria social de Marx (método de BH).
Perspectiva Modernizadora: em seu texto Ditadura e Serviço Social, José Paulo Netto se refere à perspectiva modernizadora que constitui a primeira expressão do processo de renovação do Serviço Social no Brasil que encontra sua formulação no primeiro Seminário de Teorização do Serviço Social .
1ª PERSPECTIVA MODERNIZADORA
MOVIMENTO de RECONCEITUAÇÃO no BRASIL 2ª PERSPECTIVA DE REATUALIZAÇÃO DO CONSERVADORISMO
3ª PERSPECTIVA DE INTENÇÃO DE RUPTURA
No processo de renovação emergem três principais concepções profissionais:
1) perspectiva modernizadora; (caracterizado pelo funcionalismo/ positivismo)
2) reatualização do conservadorismo; (fenomenologia/ diálogo-pessoa-transformação social)
3) intenção de ruptura. ("marxismo sem Marx")
Gab. D
GABARITO: LETRA D
→MORRER
→ modernizadora (modernização conservadora), reatualização do conservadorismo, intenção de ruptura.
FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!
Adécada de 1970 é marcada por greves,movimentos sociais urbanos e estudantis, pelo esgotamento do milagre brasileiro. Nesse contexto, começa a ser constituído no serviço social a( o ):
Uma definição desse tipo ressalta que as políticas públicas são sempre objeto de disputa entre diversos grupos, disputa que estende-se a própria decisão do que deve ser considerado em certo momento como um problema público e, portanto, deve ser alvo da ação regulatória do Estado. Em outros termos, há uma agenda de problemas públicos, isto é, problemas que devem ser alvo de políticas públicas, agenda esta que é continuamente negociada, tanto no que concerne à eventual inclusão de um novo tema no conjunto de problemas públicos, como no que se refere à sua importância relativa no interior da agenda. Da mesma forma que se pode falar em uma agenda das políticas públicas em geral, pode-se falar em agendas específicas de cada instituição ou agência que compõe o Estado nos mais diversos níveis de governo. Aqui também ocorrem demandas pela modificação da agenda dessas diferentes instituições governamentais. (...)É nesse sentido que podemos compreender qualquer política pública como uma resposta dada pelo Estado a um conjunto de demandas postas pela sociedade." (Mattos, 1999) Espero ter colaborado!
É o nosso projeto profissional que foi construído no contexto histórico de transição dos anos 1970 aos 1980, num processo de redemocratização da sociedade brasileira, recusando o conservadorismo profissional presente no Serviço Social brasileiro. Constata-se o seu amadurecimento na década de 1990, período de profundas transformações societárias que afetam a produção, a economia, a política, o Estado, a cultura, o trabalho, marcadas pelo modelo de acumulação flexível (Harvey) e pelo neoliberalismo.
Condições necessárias para desenvolver e aprofundar o projeto ético-político:
Condição política, que teve na luta pela democracia seu principal rebatimento, onde as aspirações democráticas e populares foram incorporadas e intensificadas pelas vanguardas do Serviço Social.
Espaço legitimado na academia, que permitiu a profissão estabelecer fecunda interlocução com as Ciências Sociais e criar e revelar quadros intelectuais respeitados no conjunto da categoria.
Debate sobre a formação profissional, cujo empenho foi dirigido no sentido de adequá-la às novas condições postas, em um marco democrático da questão social. Em suma, a construção de um novo perfil profissional.
No interior da categoria profissional, modalidades prático-interventivas tradicionais foram ressignificadas e novas áreas e campos de intervenção foram emergindo devido, sobretudo, às conquistas dos direitos cívicos e sociais que acompanharam a restauração democrática na sociedade brasileira (práticas interventivas junto a categorias sociais como criança, adolescente, mulheres, e outras.
ESTRUTURA BÁSICA DO PROJETO ÉTICO-POLÍTICO:
Núcleo: reconhecimento da liberdade como valor central
Ø Compromisso com a autonomia, a emancipação e a plena expansão dos indivíduos sociais
Ø Vincula-se a um projeto societário que propõe a construção de uma nova ordem social
Dimensão política: se posiciona m favor da eqüidade e da justiça social, na perspectiva da universalização; a ampliação e consolidação da cidadania. Este projeto se reclama radicalmente democrático – socialização da participação política e socialização da riqueza socilmente produzida.
Do ponto de vista profissional: o projeto implica o compromisso com a competência, cuja base é o aprimoramento profissional – preocupação com a (auto) formação permanente e uma constante postura investigativa.
Usuários: o projeto prioriza uma nova relação sistemática com os usuários dos serviços oferecidos – compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população, a publicização dos recursos institucionais e sobretudo, abrir as decisões institucionais à participação dos usuários.
Articulação com os segmentos de outras categorias profissionais que partilhem de propostas similares e com os movimentos que se solidarizam com a luta geral dos trabalhadores.
http://cress-es.org.br/projetoetico.htm
Década de 1970 ===> começa a ser constituído o Projeto Ético-Político do Serviço Social.
“Uma prática social determinada de acordo com sua instrumentalidade [ e que ] está referida ao conjunto de meios ( administrativos ) particulares para a obtenção de umobjetivo particular” ( Chauí, 2003 ) . Essa definição refere - se à:
Chauí não é assistente social, é filosofa. Daqui a pouco tem questões de engenharia civil aqui dada pra gente responder.
Com a reforma do Estado, a universidade foi definida como uma organização social e não como uma instituição social, o que significa para a educação a:
As políticas sociais, nos países de capitalismo avançado, na passagem do Estado Liberal do século XIX para o Estado Social Capitalista do século XX, constituemo ( uma ):
Politica Social: Fundamentos e História, 2007, p. 63
A - CORRETA - todas as respostas estão na integra do livri da behring e boschetti.
B - ERRADA. "neste sentido, as primeiras iniciativas de politicas sociais podem ser entendidas na relação de continuidade entre o estado liberal e estado social"; "... de outro modo, não houve ruptura radical entre estado liberal e estado social..."
C - ERRADA. "...(ler o anterior) não se trata, então, de estabelecer uma linha evolutiva linear entre o estado liberal e o estado social, .... ambos tem um ponto em comum: o reconhecimento de direitos sem colocar em xeque os fundamentos do capitalismo.
D - ERRADA, "...transformando reivindicações em leis que estabeleciam melhorias timidas e parciais nas condições d evida dos trabalhadores, sem atingir portando, o cerne da questão social";
E - ERRADA, "Em outras palavras, não existe polarização irreconciliável entre estado liberal e estado social...";
O Brasil tem, enquanto país de capitalismo tardio, o surgimento e o desenvolvimento de sua política social constituída nas marcas de suas peculiaridades históricas. O Estado brasileiro nasceu sob o signo de uma forte ambiguidade entre a( o ):
No livro "Política Social: fundamentos e história" as autoras Elaine Rossetti Behring e Ivanete Boschetti afirmam que “[...] o Estado brasileiro nasceu sob o signo de forte ambiguidade entre liberalismo formal como fundamento e o patrimonialismo como prática no sentido da garantia dos privilégios das classes dominantes” (p.75)
Portanto a resposta correta é a alternativa B
A construção de um padrão público universal de proteção social no Brasil se delineou:
A parti da CF/88
A letra "a" e "e" é pra rir, né?!
A Constituição Federal de 1988 traz uma nova concepção para a Assistência Social brasileira. Incluída no âmbito da Seguridade Social e regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS em dezembro de 1993, como política social pública, a assistência social inicia seu trânsito para um campo novo: o campo dos direitos, da universalização dos acessos e da responsabilidade estatal.
GAB: B
https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/PNAS2004.pdf pag 31.
Fonte: Livro Políticas sociais, fundamentos e história. Pp. 156
Uma das tendências que operam no campo das políticas sociais na contemporaneidade é a ( o ):
A desresponsabilização do Estado e do setor público, concretiza em fundos reduzidos, correspondente à responsabilização abstrata da “sociedade civil” e da “família” pela ação assistencial; enorme relevo é concedido às organizações não governamentais e ao chamado terceiro setor.
GAB. E
"Bendizei ao Senhor, todas as suas obras..."
Behring no seu texto Política Social no contexto capitalista, ao fazer uma síntese de Netto (2006), afirma:
"... as tendências que operam no campo das políticas sociais são:
*a desresponsabilização do Estado e do setor público com uma política social de redução da pobreza articulada coerentemente com outras políticas sociais (de trabalho, emprego, saúde, educação e previdência); o combate à pobreza opera-se como uma política específica;
*a desresponsabilização do Estado e do setor público, concretizada em fundos reduzidos, corresponde à responsabilização abstrata da “sociedade civil” e da “família” pela ação assistencial; enorme relevo é concedido às organizações não governamentais e ao chamado terceiro setor;
*desdobra-se o sistema de proteção social: para aqueles segmentos populacionais que dispõem de alguma renda, há a privatização/mercantilização dos serviços a que podem recorrer; para os segmentos mais pauperizados, há serviços públicos de baixa qualidade;
*a política voltada para a pobreza é prioritariamente emergencial, focalizada e, no geral, reduzida à dimensão assistencial." (p.22)
Fonte:Behring, Elaine Rossetti. Política Social no Contexto da crise capitalista, in: versão informal e sem fins lucrativos do livro “Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais” (CFESS, 2009).
Uma das tendências apontadas por Behring, "Política Social no Contexto da crise capitalista", é que com o carater neoliberal adotado pelo Estado, minimizando uma perspectiva reguladora/intervencionista, há uma tendência em responsabilizar a sociedade civil (e aí referencia-se o surgimento do Terceiro Setor) e a família, pelo desenvolvimento de ações assistencial, haja vista que a ofensiva neoliberal não tem empatia com a ampliação e consolidação de um Estado de direitos.
"A desresponsabilização do Estado e do setor público, concretizada em fundos reduzidos, corresponde à responsabilização abstrata da “sociedade civil” e da “família” pela ação assistencial; enorme relevo é concedido às organizações não governamentais e ao chamado terceiro setor;
Fonte:Behring, Elaine Rossetti. Política Social no Contexto da crise capitalista, in: versão informal e sem fins lucrativos do livro “Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais” (CFESS, 2009).
No contexto neoliberal, em especial na periferia do capitalismo, as políticas sociais são caracterizadas como paternalistas, geradoras de desequilíbrio. Nessa perspectiva os benefícios, serviços e programas sociais:
As políticas sociais entram, neste cenário, caracterizadas como: paternalistas, geradoras de desequilíbrio, custo excessivo do trabalho, e, de preferência, devem ser acessadas via mercado, transformando‐se em serviços privados. Esse processo é mais intensivo na periferia do capitalismo, considerando os caminhos da política econômica e das relações sociais delineados no item anterior, bastando observar a obstaculização do conceito constitucional de seguridade social no Brasil, a partir dos anos 90 (MOTA, 1995; BOSCHETTI, 2003; BEHRING; BOSCHETTI, 2006; BEHRING, 2000).
Evidentemente, nessa perspectiva, os benefícios, serviços e programas sociais deixam de ser direitos sociais para se tornarem direito do consumidor. Daí as tendências de desresponsabilização e esfinanciamento da proteção social pelo Estado, o que, aos poucos, já que há resistências e sujeitos em conflito nesse processo eminentemente político, vai configurando um Estado mínimo para os trabalhadores e um Estado máximo para o capital (NETTO,1993).
A capacidade de construir um diálogo fértil e rigoroso entre história e teoria é uma exigência ao profissional de serviço social na atualidade. A teoria “afirma - se como expressão, no campo do pensamento, da processualidade do ser social, apreendido nas suas múltiplas relações e determinações” ( lamaoto, 2009 ) . Esse conhecimento processado denomina-se:
Entre os diversos aspectos relevantes na postura p r o f i s s i o n a l d o a s s i s t e n t e s o c i a l , contemporaneamente, é necessário que este seja culturalmente versado e politicamente atento ao tempo histórico.Acapacidade do assistente social em não reificar o saber fazer, constitui uma competência:
Reificação é uma operação mental que consiste em transformar conceitos abstratos em realidades concretas ou objetos. No marxismo, o conceito designa uma forma particular de alienação, característica do modo de produção capitalista.
ALei n° 8.662, de 1993, que regulamenta a profissão, estabelece as competências e atribuições privativas do assistente social, sendo que estas últimas:
são prerrogativas exclusivas ao serem definidas enquanto matéria, área e unidade do serviço social.
https://books.google.com.br/books?id=dzNtCQAAQBAJ&lpg=PT58&ots=KLbm1-i0_c&dq=s%C3%A3o%20prerrogativas%20exclusivas%20ao%20serem%20definidas%20enquanto%20mat%C3%A9ria%2C%20%C3%A1rea%20e%20unidade%20do%20servi%C3%A7o%20social.&hl=pt-BR&pg=PT58#v=onepage&q&f=false
GABARITO: LETRA C
✓ A questão é referente às atribuições privativas do assistente social (refere-se às atividades que somente os Assistentes Sociais podem realizar).
☛ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
Uma das exigências impostas à profissão na atual conjuntura é a formação do assistente social com competência para:
Assim, as exigências impostas pelos distintos empregadores, no quadro da organização social e técnica do trabalho, também materializam requisições, estabelecem funções e atribuições, impõem regulamentações específicas ao trabalho a ser empreendido no âmbito do trabalho coletivo, além de normas contratuais (salário, jornada, entre outras), que condicionam o conteúdo do trabalho realizado e estabelecem limites e possibilidades à realização dos propósitos profissionais.
Fonte: http://www.prof.joaodantas.nom.br/materialdidatico/material/1_-_O_Servico_Social_na_cena_contempor_nea.pdf
Iamamoto, em seu texto "O serviço social na cena contemporânea", ao discutir sobre o serviço social e (re)produção das relações sociais, afirma que:
O exercício da profissão exige um sujeito profissional que tenha competência para propor, para negociar com a instituição os seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e atribuições profissionais. Requer ir além das rotinas institucionais para buscar apreender, no movimento da realidade, as tendências e possibilidades, ali presentes, passíveis de serem apropriadas pelo profissional, desenvolvidas e transformadas em projetos de trabalho.(p.12)
Fonte: O Serviço Social na cena contemporânea, IAMAMOTO, Marilda Villela. in: Serviço Social: Direitos Sociais e Competências profissionais, CFESS, 2009.
Na década de 1990, Iamamoto ( 1998 ) destacou a importância de se evitar o fatalismo e/ou o messianismo. Contemporaneamente, ao promover a análise da questão social e construir seu plano de trabalho, o assistente social deve estar atento para não cair na( s ) armadilha( s ) da( s ):
Uma armadilha contemporânea no cotidiano profissional do assistente social é a fragmentação da questão social ou de seu discurso generico. Isso traz como consequência a responsabilização dos sujeitos por suas dificuldades. Por uma artimanha ideológica elimina-se no nível de analise a dimensão coletiva da questão social reduzindo-se a uma dificuldade enfrentada pelo individuo.
Para maior aprofundamento sugiro a leitura de As dimensões ético políticas e teorico metodologicas no Serviço Social contemporaneo (Iamamoto)
Uma dupla armadilha pode envolver a análise da “questão social” quando suas múltiplas e diferenciadas expressões são desvinculadas de sua gênese comum, desconsiderando os processos sociais contraditórios - na sua dimensão de totalidade - que as criam e as transformam. Corre-se o risco de cair na pulverização e fragmentação das questões sociais, atribuindo unilateralmente aos indivíduos e suas famílias a responsabilidade pelas dificuldades vividas, o que deriva na análise dos “problemas sociais” como problemas do indivíduo isolado e da família, perdendo-se a dimensão coletiva e isentando a sociedade de classes da responsabilidade na produção das desigualdades sociais . Por uma artimanha ideológica, elimina-se, no nível da análise, a dimensão coletiva da questão social, reduzindo-a a uma dificuldade do indivíduo. (...)
Outra armadilha é aprisionar a análise em um discurso genérico, que redunda em uma
visão unívoca e indiferenciada da questão social, prisioneira das análises estruturais,
segmentadas da dinâmica conjuntural e da vida dos sujeitos sociais. A “questão social” passa
a ser esvaziada de suas particularidades, perdendo o movimento e a riqueza da vida, ao
desconsiderar suas expressões específicas que desafiam a “pesquisa concreta de situações
concretas” (como a violência, o trabalho infantil, a violação dos direitos humanos, os
massacres indígenas, etc.)
IAMAMOTO, 2004
Lembrando:
Perspectiva fatalista: entender que a realidade já está pronta, determinada cabendo ao sujeito se adaptar e adequar com a realidade.
Perspectiva messianismo: entende que o sujeito profissional tem o poder em si de transformar e modificar a realidade. Mas não cabe aos profissionais está capacidade pelo fato de ser um trabalhador e está inserido no processo de trabalho.
NOTAS DE RODAPÉ
É equivocado este discurso de velha questão social versus a nova questão social.
O que ocorre hoje é uma renovação da velha questão social (leia-se novas EXPRESSÕES da questão social), inscrita na própria natureza das relações sociais capitalistas, sob outras roupagens e novas condições sócias históricas na sociedade contemporânea, aprofundando suas contradições, como saluta Iamamoto (1999). Podemos exemplificar da seguinte forma, quando do surgimento das expressões da questão social relacionado ao processo de industrialização e urbanização , aquelas eram condizentes ao desemprego, à inserção de mulheres e crianças no mercado de trabalho, aos baixos salários, à extrema pobreza, à proliferação de doenças, etc. Na contemporaneidade, vejamos, não foram superadas todas essas ditas expressões, que, agora, são somadas ao tráfico de drogas ilícitas, à violência doméstica, ao estrupo, ao abuso sexual contra crianças, aos altos índices de homicídio, ao latrocínio, ao abandono, às doenças do trabalho, ao alcoolismo, ao trabalho informal, ao tráfico de pessoas e, não para por aí .
Para Iamamoto, messianismo e fatalismo são dilemas presentes na profissão, cativos de uma análise da prática social esvaziada de historicidade.
O messianismo priveligia os propósitos do profissional individual resultando num voluntarismo.
O fatalismo é uma visão perversa, naturaliza a vida social e compreende a profissão como totalmente atrelada às malhas do poder, entendido como monolítico, o que resulta numa prática de subjugação do profissional à instituição.
Referências: SS na contemporâneidade, Iamamoto, p.211-213
c) fragmentação da questão social ou do seu discurso genérico.
C
FATALISMO: Superioridade da realidade sobre o sujeito. O serviço social deveria se conformar a um poder monolítico;
MESSIANISMO: Superioridade do sujeito sobre a realidade.
O processo de reestruturação produtiva, sobretudo a partir da década de 1990, atinge o mercado de trabalho do assistente social com redução de postos governamentais ( principalmente nos níveis estadual e federal ) e a descentralização emunicipalização dos serviços públicos. Tal processo abre espaço para uma nova relação trabalhista do assistente social que consiste na( o ):
atuação por projeto ou por contrato.
Oassistente social temsido chamado, cada vezmais, a atuar em fundações empresariais sob o signo da cidadania empresarial ou da responsabilidade social. A atuação profissional se estabelece na formulação, implementação, avaliação e no monitoramento das ações desenvolvidas, contribuindo para legitimar a( o ):
Usualmente, ativismo pode ser entendido como militância ou ação continuada com vistas a uma mudança social ou politica.
Espero ter ajudado caros colegas.
Ativismo = privilegie a prática efetiva de transformação da realidade; participação dinâmica em resolução de "coisas".
O Projeto Ético - Político do Serviço Social conecta - se a um determinado projeto societário cujo eixo central vincula - se aos( à ):
Gaba letra A
Ainda que a prática profissional do (a) assistente social não se constitua como práxis produtiva, efetivando-se no conjunto das relações sociais, nela se imprime uma determinada direção social por meio das diversas ações profissionais – através das quais, como foi dito, incide-se sobre o comportamento e a ação dos homens -, balizadas pelo projeto profissional que a norteia. Esse projeto profissional por sua vez conecta-se a um determinado projeto societário cujo eixo central vincula-se aos rumos da sociedade como um todo – é a disputa entre projetos societários que determina em última instância a transformação ou a perpetuação de uma dada ordem social. (TEIXEIRA e BRAZ, 2009, p. 23).
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/graduacao/article/viewFile/25677/14972
O Projeto Ético - Político do Serviço Social é operado por meio das diversas modalidades interventivas do assistente social. Os seus elementos constitutivos materializam - se a partir da articulação de três dimensões: produção de conhecimentos no interior do serviço social e:
São tres componentes que dão materialidade ao PEP:
I) Produção de Conhecimento no interior do S. Social;
II) Instancias politico organizativas da profissão
III) Dimensão juridico politica da profissão ( Esta se divide em duas esferas: aparato juridico politico estritamente profissional ( Cod. de etica, lei que regulamenta a profissão, diretrizes curriculares e o outro de carater mais abrangente ( CF (ordem social)
São elementos constitutivos que materializam-se o Projeto Ético - Político do Serviço Social:
São três dimensões:
1 - Dimensão da produção de conhecimentos no interior do serviço social;
2 - Dimensão político organizativa;
3 - e dimensão jurídico - política.
No que concerne às atividades desenvolvidas pelos assistentes sociais de cunho educativo, o serviço social, ao redefinir suas bases paradigmáticas e construir seu projeto ético - político, postula que a orientação e o acompanhamento de indivíduos ou grupos:
Gabarito-- B
No exercício profissional, o assistente social pode oportunizar ações socioeducativas com indivíduos, grupos e famílias no âmbito dos processos socioassistenciais. Nessa perspectiva, a abordagem grupal é:
As abordagens mais utilizadas no contexto das ações educativas são as individuais e as grupais. A formação de grupos é altamente recomendável porque permite, por meio da reunião de diferentes sujeitos, a realização do processo educativo de forma coletiva. (p.589)
Fonte: MIOTO, Regina Célia TamasO. Orientação e acompanhamento de indivíduos, grupos e famílias in: “Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais” (CFESS, 2009)
Segundo Toniolo (2008), a dinâmica de grupo surgiu da psicologia social e era um instrumento de pesquisa do comportamento humano em pequenos grupos. A dinâmica de grupo é um recurso que pode ser utilizado pelo Assistente Social em diferentes momentos de sua intervenção. O autor ainda explicita que essa é um instrumento que se adapta aos objetivos profissionais, ou seja, a dinâmica de grupo deve estar em consonância com as finalidades estabelecidas pelo profissional.
• Proporciona uma reflexão grupal;
• Exige habilidades teórica e uma postura democrática.
• Com vários membros a dinâmica de grupo objetiva levantar um debate sobre determinado tema
A pesquisa qualitativa, enquanto atividade básica da ciência na sua indagação e construção da realidade, sinteticamente temseu ciclo dividido em:
O processo de trabalho de uma pesquisa qualitativa divide-se em três partes: a primeira é a fase exploratória, quando o pesquisador se prepara para entrar em campo, definindo o objeto, organizando teórica e metodologicamente, cria hipóteses, descreve os instrumentos de trabalho, pensa o cronograma e faz os procedimentos para a definição do espaço e da amostra; a segunda fase é o trabalho de campo, quando combinas os instrumentais de observação, comunicação, levantamento de dados, confirmação ou não da hipótese; a terceira etapa é a analise e tratamento do material empírico e documental, quando ocorre a compreensão e interpretação dos dados levantados na segunda fase, articulando com a teoria, ou seja, ordenam-se os dados, classifica-os e então ocorre a análise propriamente dita. ( O desafio da pesquisa social, MINAYO, 2008)
Omarxismo, enquanto teoria, é uma “abordagemque considera a historicidade dos processos sociais e dos conceitos, as condições socioeconomicas de produção dos fenômenos e as contradições sociais” ( Minayo, 2012 ) . Enquanto método, propõe a abordagem:
A formulação e implementação de políticas sociais são concretizadas por meio do planejamento. A distinção básica entre plano, programa e projeto consiste no( na ):
Maior nível de agregação:
PLANO > PROGRAMA > PROJETO
Maior detalhamento das operações:
PROJETO > PROGRAMA > PLANO
(TEIXEIRA, 2009, p. 556)
Os documentos decorrentes dessa elaboração sc caracterizam como plano, programa ou projeto, não apenas em razão do nível
decisório a que se relacionam, mas também dc seu âmbito, grau de agregação dc variáveis e detalhamento.
BAPTISTA, 2007
O planejamento estratégico é concebido, contemporaneamente, como a forma de planificação. Por em prática a noção de estratégia implica, para as instituições governamentais e não governamentais, aplicar:
Estudando sobre gestão pública, o professor falou muito sobre os modelos de gerência. Adm gerencial não é uma forma de planejamento estratégico?
Absorver a noção de estratégia implica, no caso das instituições governamentais e não governamentais, absorver um sentido político para a gestão pública [...] (p. 6)
Texto: Formulação, administração e execução de políticas públicas. Joaquina Barata Teixeira.
Na constituição do planejamento estratégico, a questão da participação é de suma importância. A participação que é assegurada por meio de uma organização ou órgão, constituída por uma estrutura organizada, legal, com ocupação em um espaço institucional da sociedade, é denominada:
Participação Orgânica: Participação assegurada por meio de uma organização ou órgão. Trata-se de uma estrutura organizada, legal, que ocupa um espaço institucional na organização da sociedade.
Participação Orgânica: Participação assegurada por meio de uma organização ou órgão. Trata-se de uma estrutura organizada, legal, que ocupa um espaço institucional na organização da sociedade.
Fonte: Formulação, administração e execução de políticas públicas de Joaquina Barata Teixeira, 2009
REQUISITOS PARA UMA PARTICIPAÇÃO ORGÂNICA – Para que a participação seja orgânica, há condicionantes que precisam ser considerados: a construção de organismos, instrumentos, estruturas que a consolidem como uma prática orgânica, a saber: colegiados, organizações, conselhos, etc., garantidos em dispositivos legais, com representatividade e escolha democrática.
Fonte: Joaquina Barata Teixeira
Participação Orgânica: assegurada por meio de uma organização ou órgão.
Claramente a questão está descrevendo a participação orgânica. Para que a participação seja orgânica, há condicionantes que precisam ser considerados: a construção de organismos, instrumentos, estruturas que a consolidem como uma prática orgânica, a saber: colegiados, organizações, conselhos, etc. Tais elementos devem ser garantidos em dispositivos legais, com representatividade e escolha democrática.
RESPOSTA: LETRA D
O planejamento estratégico, ao absorver a categoria “estratégia”, agrega as noções de:
O Planejamento estratégico segundo Teixeira (2009) “vem sendo entendido como a forma contemporânea de planificação”, na medida em que se desvaloriza o planejamento normativo buscando-se a superação do “enfoque de técnicas ou métodos, que, por si só, não permitia refletir e encaminhar ações no campo da estratégia política de gestão. Absorver a noção de estratégia implica, no caso das instituições governamentais e não governamentais, absorver um sentido político para a gestão pública, concebendo-se a unidade a ser gerida como uma unidade plural (não consensual), onde a inconformação está presente e a utopia é o horizonte.
Fazendo por eliminação:
a) gestão,manutenção(esta mais para a linha operacional do que a estrategica) e ampliação.
b) participação, estagnação(paralisação) e direção.
c) discussão, paralisação e alocação.
d) mobilização, negociação e movimento.
e) alocação, adesão e inércia(algo constante).
No final do século XIX, o que tornou incompatível aos ocupantes de cargo de polícia exercer a função de Juiz foi a( o ):
GABARITO: Letra D: instituição do Sistema Judiciário.
A Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo foi criada na década de 1960, do desmembramento da:
A violência contra a mulher é um dos temas que demandam do assistente social uma sólida formação teórico-metodológica e ético - política para a construção de umtrabalho de:
O assistente deve buscar a interdisciplinariedade
As delegacias brasileiras vêm sof rendo transformações profundas desde a década de 1980, tanto no que concerne a seu aparato administrativo, quanto à própria concepção de violência e suas causas. Uma das principais características desse processo é:
A questão faz todo sentido quando você lembra que várias políticas ligadas a novas concepções de violência foram criadas/modificadas nos anos 90, como o ECA e a Lei Maria da Penha, bem como a criação de delegacias especializadas.
Encontrei um texto que aborda o tema, aqui vai uma parte da introdução:
"A violência em si como objeto, deve-se entender como uma refração da questão social cuja ação do Serviço Social – potencializado por seus meios e instrumentos – gere como produto (em termos de políticas públicas) um contexto de não-violência. Parte do trabalho a ser descrito foi feito durante entre os anos de 2004 a 2005, onde foram observadas várias experiências multi e interdisciplinares no atendimento às vítimas de violência doméstica no âmbito policial. A inserção deste breve estudo nas delegacias de polícia (DP´s) foi feita pelo Programa Delegacia Legal , com a inclusão de profissionais não-policiais, que veio em um momento político vertical e pontual para dar maior qualidade operacional e organizacional dentro dos quadros da PCERJ." O SERVIÇO SOCIAL EM EQUIPE INTERDISCIPLINAR EM DELEGACIAS DE POLÍCIA: ÊNFASE NO ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - Michael Hermann Garcia.
Nos processos de atenção à família, uma das questões que perpassam as políticas sociais e incidem na dinâmica da intervenção profissional do assistente social é o foco direcionado ao indivíduo, esvaziando a perspectiva de família enquanto:
alguém poderia comentar essa questão, por que não é a alternativa A?
penso que analisar a família somente enquanto instituição social pode-se correr o risco de culpabilizá-la pelas suas condições de vida. Em contraposição, é necessário compreendê-la em sua totalidade. De qualquer forma, também ficaria em dúvida.
Emily Silva, meu raciocício vai por aí também, pois "instituição" é a forma como ela foi concebida, dá ideia da família nuclear, conservadora, "A INSTITUIÇÃO FAMÍLIALiAR" e na verdade sabemos que existem diversas maneiras de se viver família. Se falarmos em instituição, temos que - no mínimo- falar em instituições, no plural. Lógico que enquanto profissionais, não podemos perder de vista e ter um olhar crítico em relação à instituição familia, pois o conservadorismo induz a pegar como modelo essa instituição, negando todas as outras formas de ser família. Desse modo, é necessário um olhar crítico em relação a essa instituição e às políticas públicas voltadas para às famílias, pois a depender da forma como concebemos família, poderemos estar reatualizando um conservadorismo na profissão. Assim, é necessário exergá-la pela perspectiva da totalidade. Recentemente li um texto do scielo que fala sobre familia contemporânea, que traz exatamente essa discussão. Pela forma que a FUNCAB elaborou a questão, pode até ter utilizado este texto como base. De toda maneira, o artigo propícia que se responda à questão em tela.
O Serviço Social, enquanto profissão contemporânea, não pode ter uma visão de família carregada de limitações. Ou então modelo de família “nuclear ideologizado” (idem, 2007). É necessário observar que os trabalhos com famílias são carregados de individualizações de cada usuário do Serviço Social, voltados ao que se denominava de “reatualização do conservadorismo”, conforme citamos no início deste capítulo. Existe por trás dessa forma de trabalho a perspectiva de “equilíbrio e funcionalidade do sistema” (idem, 2007), em que o atendimento é fragmentado, deixando de considerar a família enquanto totalidade. (p.35) Buscar o trabalho com as famílias na perspectiva de totalidade signifi ca considerá-la como sujeito histórico e, assim sendo, vivenciar as manifestações da questão social no cotidiano de suas vidas. Tentar atuar com famílias nessa perspectiva é, sobretudo, não fi carmos presos às questões iniciais que chegam ao Serviço Social por meio das próprias famílias, mas buscarmos ir além do aparente que está posto, adentrando na essência existente por trás de uma solicitação, e todas as questões que essa família, em seu contexto, vivencia (desemprego estrutural, violência, fragmentação de políticas públicas, escassez de recursos sociais, precarização do serviço de saúde e de educação)(p.40) A perspectiva coletiva de ação e não somente o pensar em uma ação individualizada, na qual são desconsiderados aspectos importantes da família enquanto totalidade é extremamente importante para o aprofundamento da ação do Serviço Social com famílias, em uma perspectiva crítica, como bem traça nosso projeto ético-político.(p.44)
Fonte: http://books.scielo.org/id/965tk/pdf/oliveira-9788579830365-03.pdf
O conjunto de ações e propostas que interferem na vida familiar e que são articuladas nos pilares – políticas sociais, modelo assistencial vigente nos espaços institucionais e demandas específicas das famílias, denomina-se:
"Pensar nos processos de atenção às famílias exige-nos a compreensão de todo o conjunto de ações e propostas que interferem na vida
familiar. Segundo Mioto (1997), tais processos poder ser articulados em três pilares: as políticas sociais, o modelo assistencial vigente nos espaços institucionais e as demandas específicas de cada grupo familiar."
Fonte: http://www.avm.edu.br/monopdf/3/INGRID%20SANTOS%20SILVA.pdf
Aopinião fundamentada que o assistente social emite sobre determinada situação social por ele estudada denomina-se:
Manifestação sucinta; Finalização de caráter conclusivo ou indicativo; Parte final laudo ou resposta a consulta;
Obs: Imprescindível fundamentação
PARECER SOCIAL-é uma das partes que integram o estudo social, onde o assistente social, tomando por base os dados coletados ao longo do estudo social, cuja análise sempre se dá a luz do referencial teórico, é onde o profissional expressa a sua posição técnica de como alguma situação em questão(que gerou o estudo social) poderá ser solucionado(JESUS;ROSA;PRAZERES,2004)
O profissional deverá emitir sua opinião, em forma de parecer, conclusão, sugestão, ou termo equivalente, referendada em fundamentos teórico-metodológicos e éticos inerentes ao Serviço Social.
Manifestação (opinião) sucinta fundamentada. Poderá ser parte final do laudo OU aparecer isolado. Pode ser uma resposta ou sugestão à consulta sobre dada situação em relação a um usuário.
ESTUDO SOCIAL- Processo metodológico de especificidade do assistente social, "..que tem por finalidade conhecer com profundidade, e de forma crítica, uma determinada situação ou expressão da questão social, objeto da intervenção profissional"( CFESS, 2007,p.42)
PARECER SOCIAL-é uma das partes que integram o estudo social, onde o assistente social, tomando por base os dados coletados ao longo do estudo social, cuja análise sempre se dá a luz do referencial teórico, é onde o profissional expressa a sua posição técnica de como alguma situação em questão(que gerou o estudo social) poderá ser solucionado(JESUS;ROSA;PRAZERES,2004)
PERÍCIA SOCIAL-A perícia, quando solicitada a um profissional de Serviço social, é chamada de perícia social, recebendo esta denominação por se tratar de estudo e parecer cuja finalidade é subsidiar uma decisão, via de regra, judicial. Ela é realizada por meio do estudo social e implica na elaboração de um laudo e emissão de um parecer. para sua construção o profissional faz uso dos instrumentos e técnicas pertinentes ao exercício da profissão, sendo facultado a ele a realização de tantas entrevistas, contatos,visitas, pesquisa documental e bibliografia que considerar necessárias para análise e a interpretação da situação em questão e a elaboração de parecer. Assim, a perícia é o estudo social, realizado com base nos fundamentos teórico-metodológicos, ético-político e técnico operativo, próprios do serviço social, e com finalidade relacionada a avaliações e julgamento.(CFESS,2007,p.43-44)
RELATÓRIO SOCIAL- É referente a apresentação das atividades desenvolvidas na área de atuação do profissional( visitas domiciliares, informaçoes e providências tomadas, bem como as suas justificativas) Seu conteúdo deve ir além do burocrático, contendo informações relevantes ao processo interventivo, não deve porém somente informar, mas explicitar as razões das ações(encaminhamentos) tomadas ou a serem realizadas. O relatório não se trata de um boletim informativo.(SIkorski, Daniela)
LAUDO SOCIAL- O laudo resulta de um estudo mais minucioso e aprofundado sobre determinada problemática, que contem um parecer bem fundamentado acerca de determinada problemática atendida pelo profissional.
...O laudo oferece elementos de base social para formação de um juízo e tomada de decisão que envolve direitos fundamentais e sociais. Documento RESULTANDO de PERÍCIA SOCIAL , ele apresenta o registro das informações mais significativas do estudo e da análise realizada, e o parecer social. NÃO NECESSITA EXPRESSAR DETALHAMENTO DOS CONTEÚDOS DO ESTUDO REALIZADO(salvo exceções).(CFESS, 2007)
O laudo social elaborado pelo assistente social deve ter uma estrutura contendo cabeçalho, identificação da demanda, dos sujeitos envolvidos e:
Laudo Social : introdução- que indica a demanda judicial e os objetivos, identificação - breve histórico dos sujeitos envolvidos, metodologia - para construi lo deixando claro as especificidades da profissão e os objetivos do estudo.
Relato Analítico - da construção histórica da questão estudada e do estado social atual da mesma.
Conclusão ou Parecer social - que deve sintetizar a situação, conter um breve a análise crítica e apontar conclusões ou indicativos de alternativas, do ponto dd vista do Serviço Social , isto é, que expresse o posicionamento profissional frente à questão em estudo.
( referência: O estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos Cfess).
O laudo social geralmente é apresentando em uma estrutura que possuí 05 elementos que serão sintetizados no quadro a seguir.
* Introdução
* Identificação dos Sujeitos envolvidos
* Metodologia
* Definição breve de alguns conceitos utilizados
* Conclusão ou Parecer social
GABARITO: LETRA B
→ matamos pela correlação: LAUDO SOCIAL → PARECER SOCIAL;
→ sendo que o laudo social resulta da perícia social, logo são termos essenciais um ao outro.
FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺
Está previsto na Política de Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas o atendimento aos usuários e suas famílias pelo CAPS ad. Esse dispositivo atua:
De acordo com a Política para Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas:
Os CAPSad atuam de forma articulada a outros dispositivos assistenciais em saúde mental (ambulatórios, leitos em hospital-geral, hospitais-dia) e da rede básica de saúde (unidades básicas de saúde, etc), bem como ao Programa de Saúde da Família e ao Programa de Agentes Comunitários de Saúde; também se articulam em torno dos dispositivos de suporte social já existentes nas comunidades, configurando redes flexíveis de cuidados, que possam responder por um determinado território populacional, e que se remodelem de forma dinâmica, mediante a necessidade de inclusão/exclusão de novos serviços e formas de cuidado, de forma pareada pela demanda assistencial.
Sinônimo de insulada:
afastada, separada, isolada.
https://www.sinonimos.com.br/insulada/
.
Ao ser demandado em um caso de violência doméstica, o assistente social tendo por base suas competências técnica e teórico - metodológica e o compromisso ético, ao realizar o parecer social, deve:
alternativa e)
o parecer deve ser fundamentado e pode ser indicativo ou conclusivo.
bons estudos!
"O parecer é a opinião fundamentada, o estudo dos aspectos de uma lei ou de um caso jurídico...a opinião de técnico, perito, arbitrador, sobre assunto de sua especialidade" (Magalhães 2011)
Parecer Social: "Trata-se de exposição e manifestação sucinta, enfocando-se objetivamente a questão ou situação social analisada, e os objetivos do trabalho solicitado e apresentado; a análise da situação, referenciada em fundamentos teóricos, éticos e técnicos, inerentes ao Serviço Social - por tanto, com base em estudo rigoroso e fundamentado - e uma finalização, de caráter conclusivo ou indicativo."
Fonte: O Estudo social em perícias, laudo e pareceres técnicos : contribuição ao debate no judiciário, penitenciário e na previdência social / Conselho Federal de Serviço Social, (org.). 10. ed. - São Paulo : Cortez, 2011.
De acordo com Fávero (2009), o parecer social é registrado na parte final do laudo social e esse parecer sintetiza a situação, nele é apresentado de forma breve uma breve análise e aponta conclusões ou indica alternativas, que expressarão o posicionamento profissional frente ao objeto de estudo.
O parecer social também poderá, segundo Fávero (2009), ser realizado por determinação judicial, onde o assistente social de baseará para sua emissão em conteúdos já documentos nos autos ou em informações complementares.
A descrever todo teor do estudo social por ele realizado.
B indicar ao usuário a melhor solução para seu problema.
C realizar uma análise profunda do caso estudado evitando emitir opinião.
D citar o que foi desvelado sobre a situação social sem polarizar seu posicionamento.
E propor alternativas de solução fundamentadas.
A construção, no Brasil, da Política do Ministério da Saúde para a Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas marca uma mudança paradigmática nesse campo, que diz respeito ao investimento na( s ):
"A Política Nacional sobre o Álcool que tem como objetivo geral estabelecer prinípios que orientem a elaboração de estratégias para o enfrentamento coletivo dos problemas relacionados ao consumo de alcool e outras drogas, contempla a Intersetorialização e a integralidade de ações para a Redução dos Danos..." (SENAD 2013)
O Ministério da Saúde propõe uma abordagem clínico - política “visando avançar em graus de autonomia dos usuários e seus familiares, de modo a lidar com a hetero e a autoviolência muitas vezes decorrentes do uso abusivo do álcool e outras drogas, usando recursos que não sejam repressivos, mas comprometidos com a defesa da vida” (MS, 2004 ) . Sob essa perspectiva, a atuação profissional tem como locus :
Little (2002 p. 3) define como territorialidade como um "esforço coletivo de um grupo social para ocupar, usar, controlar e se identificar com uma parcela específica de seu ambiente biofísico, convertendo-a assim em seu território" Por meio deste conceito, é possível compreender o sentido de "pertencer" a um lugar, de ser parte, responsabilizar-se por ele e constituí-lo coletivamente.
O assistente social, na atualidade, é um dos profissionais a subsidiar processos através da perícia social.O documento resultante dessa atuação é o:
resposta b)
perícia social = laudo social
Pericia Social, ela é realizada por meio do estudo social e implica na elaboração de um laudo e emissão de um parecer. (FAVERO, 2007).
A perícia, quando solicitada a um profissional de Serviço Social, é chamada de perícia social, recebendo esta denominação por se tratar de estudo e parecer cuja finalidade é subsidiar uma decisão, via de regra, judicial. Ela é realizada por meio do estudo social e implica na elaboração de um laudo e emissão de um parecer.
A partir da pericia social (ação), é que o profissional tem condições de elaborar um laudo social.
O Laudo Social não é igual a uma perícia social e SIM o resultado desta. O laudo social depende da perícia social. O laudo social será finalizado com um parecer social. O laudo consiste de uma síntese significativa do estudo, uma análise e um parecer.
LAUDO SOCIAL------> PERECER SOCIAL---------> PERICIA SOCIAL (REALIZADA POR MEIO DE ESTUDO SOCIAL)
LAUDO SOCIAL~~~~ PERECER SOCIA~~~~~~ PERICIA SOCIAL (REALIZADA POR MEIO DE ESTUDO SOCIAL)
LAUDO SOCIAL- O laudo resulta de um estudo mais minucioso e aprofundado sobre determinada problemática, que contem um parecer bem fundamentado acerca de determinada problemática atendida pelo profissional.
...O laudo oferece elementos de base social para formação de um juízo e tomada de decisão que envolve direitos fundamentais e sociais. Documento RESULTANDO de PERÍCIA SOCIAL , ele apresenta o registro das informações mais significativas do estudo e da análise realizada, e o parecer social. NÃO NECESSITA EXPRESSAR DETALHAMENTO DOS CONTEÚDOS DO ESTUDO REALIZADO(salvo exceções).(CFESS, 2007)
Estudo Social X Perícia Social
Estudo Social: Visa conhecer a realidade para a partir dela colher subsídios para a construção do relatório Social, laudo ou parecer social;
Perícia Social: Diz respeito a exame, avaliação técnica que exigem obrigatoriamente a presença de uma posição do assistente social manifesta mediante o parecer social.
material Professor WG para Tribunais
Com a revisão do Código de Ética Profissional do Assistente Social de 1986, na elaboração do novo Código de 1993 foi necessário:
O atual Código de Ética do Assistente Social, aprovado em 15 de março de 1993, expressa o esforço coletivo da categoria dos assistentes sociais quanto ao redimensionamento do significado dos valores e compromissos ético-profissionais, na perspectiva de lhes assegurar um respaldo efetivo na sua operacionalização cotidiana enquanto referência e instrumento normativo para o exercício profissional.
O entendimento que presidiu sua elaboração, remete, portanto, em primeiro lugar, à sua qualificação como referência ético-político delimitando com clareza, no conteúdo de seus princípios fundamentais, um conjunto de valores que perpassam, enquanto motivação e exigência, todo o código. Em segundo lugar, procurou-se, com o intuito de aprimorar e salientar sua dimensão normativa, estabelecer um elenco de regras jurídico-legais traduzidas em forma de artigos com capacidade tanto de orientar as melhores escolhas, quanto de detectar e de combater as infrações à ética profissional.
Uma das penalidades aplicáveis ao assistente social quando este infringe o Código de Ética Profissional é a suspensão do exercício profissional, que será efetivada através de:
Artigo 29º - Advertência reservada, ressalvada a hipótese no artigo 32, será confidencial, sendo que a advertência pública, a suspensão e a cassação do exercício profissional serão efetivadas através de publicação em Diário Oficial e em outro órgão da imprensa, e afixado na sede do Conselho Regional onde estiver inserido o denunciado e na Delegacia Seccional do CRESS da
jurisdição de seu domicílio....
#foco força & fé ....Gabarito--- A
Esta resposta está incompleta; mas dentre a alternativas é a menos errada.
Nas relações comtrabalhadores de outras profissões o assistente social, no que concerne às normas e aos princípios éticos das outras profissões, temo( a ):
GABARITO D
dever de respeitá - los.
De acordo com o Código de Ética Profissional do Assistente Social, a inviolabilidade do local de trabalho e dos respectivos arquivos e documentação, garantindo o sigilo profissional, constitui para o assistente social um( a ):
Resposta correta letra D,
Art. 2º - Constituem direitos do assistente social:
d) inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e documentação, garantindo o sigilo profissional.
Dica: sempre lembrar
DEVER : Obrigatório.
DIREITO: Prerrogativa.
Resp: DEVER - Questão sobre o código de ética de 1993, e os deveres do AS
Conforme o Código de Ética dos Servidores Civis do Estado do Espírito Santo, Decreto nº 1.595-R/2005, os elementos: interesse público, integridade, imparcialidade, transparência, honestidade, responsabilidade, respeito e competência, constituem:
I – interesse público - os servidores públicos devem tomar suas decisões considerando sempre o interesse público. Não devem fazê-lo para obter qualquer favorecimento para si ou para outrem;
II – integridade - os servidores públicos devem agir conscientemente e em conformidade com os princípios e valores estabelecidos neste código e na legislação aplicável, sempre defendendo o bem comum;
III – imparcialidade - os servidores públicos devem se abster de tomar partido em suas atividades de trabalho, desempenhando suas funções de forma imparcial e profissional;
IV – transparência - as ações e decisões dos agentes públicos devem ser transparentes, justificadas e razoáveis;
V – honestidade - o servidor é corresponsável pela credibilidade do serviço público, devendo agir sempre com retidão e probidade, inspirando segurança e confiança na palavra empenhada e nos compromissos assumidos;
VI – responsabilidade - o servidor público é responsável por suas ações e decisões perante seus superiores, sociedade e entidades que exercem alguma forma de controle, aos quais deve prestar contas, conforme dispuser lei ou regulamento;
VII – respeito - os servidores públicos devem observar as legislações federal, estadual e municipal, bem como os tratados internacionais aplicáveis. Devem tratar os usuários dos serviços públicos com urbanidade, disponibilidade, atenção e igualdade, sem qualquer distinção de credo, raça, posição econômica ou social;
VIII – competência – o servidor público
deve buscar a excelência no exercício de suas atividades, mantendo-se
atualizado quanto aos conhecimentos e informações necessários, de forma a obter
os resultados esperados pela sociedade."
De tal forma, fica claro que a única opção correta encontra-se na letra "c".
Gabarito do professor: C
I – interesse público - os servidores públicos devem tomar suas decisões considerando sempre o interesse público. Não devem fazê-lo para obter qualquer favorecimento para si ou para outrem;
II – integridade - os servidores públicos devem agir conscientemente e em conformidade com os princípios e valores estabelecidos neste código e na legislação aplicável, sempre defendendo o bem comum;
III – imparcialidade - os servidores públicos devem se abster de tomar partido em suas atividades de trabalho, desempenhando suas funções de forma imparcial e profissional;
IV – transparência - as ações e decisões dos agentes públicos devem ser transparentes, justificadas e razoáveis;
V – honestidade - o servidor é corresponsável pela credibilidade do serviço público, devendo agir sempre com retidão e probidade, inspirando segurança e confiança na palavra empenhada e nos compromissos assumidos;
VI – responsabilidade - o servidor público é responsável por suas ações e decisões perante seus superiores, sociedade e entidades que exercem alguma forma de controle, aos quais deve prestar contas, conforme dispuser lei ou regulamento;
VII – respeito - os servidores públicos devem observar as legislações federal, estadual e municipal, bem como os tratados internacionais aplicáveis. Devem tratar os usuários dos serviços públicos com urbanidade, disponibilidade, atenção e igualdade, sem qualquer distinção de credo, raça, posição econômica ou social;
VIII – competência – o servidor público
deve buscar a excelência no exercício de suas atividades, mantendo-se
atualizado quanto aos conhecimentos e informações necessários, de forma a obter
os resultados esperados pela sociedade."
De tal forma, fica claro que a única opção correta encontra-se na letra "c".
Gabarito do professor: C
O “tempo oficial, que é o tempo compreendido dentro do horário de expediente que o servidor está obrigado a cumprir” ( Decreto nº 1.595-R/2005 ) é considerado, para efeito do referidoCódigo:
Para a acertada resolução da presente questão, há que se acionar o disposto no art. 6º, V, do citado Decreto 1.565-R/2005, do Estado do Espírito Santo, que institui o Código de Ética dos Servidores Civis daquela unidade federativa, in verbis:
"Art. 6º São considerados recursos públicos, para efeito deste Código:
(...)
V – tempo oficial, que é o tempo compreendido dentro do horário de expediente que o servidor está obrigado a cumprir."
Do exposto, não restam dúvidas de que a única alternativa correta repousa na letra "a".
Gabarito do professor: A
Comentário do prof do QC:
De acordo com o Regime Jurídico Único dos servidores públicos civis do Estado do Espírito Santo, Lei Complementar n° 46/1994, , a remuneração do servidor público corresponde à( ao ):
art. 69
Art. 69 Remuneração é o vencimento do cargo, acrescido das vantagens pecuniárias estabelecidas em lei.
Vencimento= $ estabelecido em lei.
Remuneração= Vencimento + Gratificações
Subsídio Parcela única.
O Art. 64, Lei 3400/81 (Estatuto da Polícia Civil do Espírito Santo) também trata da remuneração, vejamos: "Remuneração é a retribuição que representa a totalidade do ganho, compreendendo o vencimento mais as vantagens pecuniárias".
O assistente social, trabalhando junto aos servidores do Estado do Espírito Santo, tem como uma de suas funções fornecer documento que comprove a necessidade do servidor público acompanhar seu familiar doente. Segundo o art. 142 da Lei Complementar n° 46/1994, o servidor público efetivo poderá obter licença pormotivo de doença de:
Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família (Remunerada):
Até 1 ano: $ 1ntegral
Entre 1 e 2 anos: Redução de 1/3
A partir de 2 anos: Sem remuneração
OBS: Deve ser renovada de 3 em 3 meses
cônjuge ou companheiro, filhos, pais e irmãos. Parentes de primeiro grau; descendente ou ascendente
Segundo o Regime Jurídico Único dos servidores públicos civis do estado do Espírito Santo, o servidor público responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. A responsabilidade administrativa:
ART.228
A responsabilidade administrativa resulta de ato ou omissão, ocorrido no desempenho de cargo ou função.
A) resulta de ato ou omissão, ocorrido no desempenho de cargo ou função. Gabarito
Art. 228 A responsabilidade administrativa resulta de ato ou omissão, ocorrido no desempenho do cargo ou função.
B) abrange crimes e contravenções imputadas ao servidor público. ERRADO
Art. 227 A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao servidor público, nessa qualidade.
C) decorre de ato comissivo, doloso ou culposo, que importe em prejuízo a terceiros.
Art. 226 - A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que importe prejuízo à Fazenda Pública estadual ou a terceiros.
D) abarca a obrigação de reparar o dano.
Art. 226 § (...)
3º - A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.
E) extingue - se com a exoneração, aposentadoria ou disponibilidade do servidor.
Art. 225 O servidor público responde civil, penal e administrativamente, pelo exercício irregular de suas atribuições. Parágrafo único - A exoneração, aposentadoria ou disponibilidade do servidor público não extingue a responsabilidade civil, penal ou administrativa oriunda de atos ou omissões no desempenho de suas atribuições.
Fonte: LC 46/94
A inassiduidade habitual pode ter como penalidade aplicada a demissão do servidor. O Regime Jurídico Único dos servidores públicos civis do Estado do Espírito Santo define “Inassiduidade Habitual” como a falta ao serviço por:
Art. 236. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço sem causa justificada, por quarenta dias interpoladamente, durante o período de doze meses.
Art. 236 - Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço sem causa justificada, por quarenta dias interpoladamente, durante o período de doze meses.
II - incorrer em mais de 30 (trinta) faltas, não justificadas e consecutivas ou a mais de 40 (quarenta) faltas não justificadas, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses;
Complementando...
LETRA A
Art. 235 - Configura abandono de cargo a ausência intencional
e injustificada ao serviço por mais de 30 dias consecutivos.
Ausência: 30 dias ININTERRUPTO; configura ABANDONO.
Inassiduidade: 40 dias, COM INTERRUPÇÕES, nos últimos 12 MESES; gera DEMISSÃO.