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Prova CESPE - 2018 - PC-MA - Investigador de Polícia


ID
2600329
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 2017, houve uma série de rebeliões de detentos em Roraima, em Minas Gerais, em Santa Catarina, no Amazonas, no Paraná e no Rio Grande do Norte. Essas ocorrências demonstram a séria crise do sistema prisional brasileiro. A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.


I A população carcerária brasileira é composta em sua totalidade por detentos que cumprem penas já sentenciadas pela justiça.

II Um dos problemas dos presídios brasileiros é a superlotação, resultante de políticas de segurança ineficazes e da falta de celeridade da justiça.

III As referidas rebeliões ocorreram devido às precárias condições e falhas do sistema carcerário, não guardando relação com disputas entre grupos do crime organizado de outras regiões do país.

IV Para assegurar o controle do sistema carcerário, a privatização ou terceirização dos presídios tem sido apresentada como opção para solucionar a atual crise desse sistema.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  •  

    I A população carcerária brasileira é composta em sua totalidade por detentos que cumprem penas já sentenciadas pela justiça. ERRADO

    Cerca de 40% das pessoas que estão presas no Brasil sequer foram julgadas na primeira instância, aponta levantamento feito pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Revista Consultor Jurídico, 26 de abril de 2016, 10h00

  • a III só marcaria quem sequer lê uma noticía, o grande problema é justamente a briga entre facções. Esse é o nosso brasil, onde o preso não está bem "preso", e sim ganhou um escritório, além de mais tranquilidade para trabalhar.

  • Acerca da questao I --> Segundo o Infopen, cerca de 40% das pessoas que estão presas no Brasil sequer foram julgadas na primeira instância. 

                     Questão III --> O procurador de Justiça Márcio Sergio Christiano, autor do livro "Por dentro do crime: corrupção, tráfico, PCC", publicou artigo no Conjur avaliando que as más condições e superlotações em unidades prisionais não são responsáveis diretas pelos massacres que têm ocorrido em vários estados. Segundo ele, o crescimento do PCC impõe uma guerra com outras facções pelo controle do tráfico, inclusive a nível internacional, e isso tem gerado a matança que assistimos com mais intensidade desde a virada do ano.

  • Gabarito B

    I - A população carcerária brasileira é composta em sua totalidade por detentos que cumprem penas já sentenciadas pela justiça. (ERRADA)

    Cerca de 40% das pessoas que estão presas no Brasil sequer foram julgadas na primeira instância, aponta levantamento feito pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen). São quase 250 mil presos provisórios, diz o novo relatório Infopen. 

    III As referidas rebeliões ocorreram devido às precárias condições e falhas do sistema carcerário, não guardando relação com disputas entre grupos do crime organizado de outras regiões do país. (ERRADA)

    Brigas entre facções tem sim relação com as rebeliões

     

     

     

  • INFOPEN 2017: 726.712 pessoas privadas de liberdade (terceiro lugar no ranking dos países que mais prendem no mundo).

  • Questão bacana pra se ter o posicionamento da banca sobre o assunto:

     

    I. Erro: De acordo com CNJ 40% da população carcerária é provisória. Ou seja, a cada três presos um está esperando julgamento.

     

    II Certa. Um dos motivos é a celeridade da justiça, bem como a "Lei de drogas" que fez com que a população carcerária aumentasse mais do que o padrão esperado de anos anteriores
    (detalhe: o CESPE não costuma abordar a Lei de drogas como fator de aumento para a população carcerária.)

     

    III Erro: nas décadas de 80/90 eram comuns rebeliões em prol de melhores condições para os presos. Mas não é o caso, as rebeliões, hoje, de acordo com o INFOPEN, tem o viés de rixa entre eles e disputa pelo controle dentro e fora da prisão.

    (pra quem for fazer DEPEN, área de segurança, acho que seria interessante saber os vínculos e inimizades entre os grupos: PCC, CV, Amigos dos amigos, Família do Norte...)

     

    IV. Certa: essa questão, se fosse certo e errado geraria muita reflexão, pois, nela entra ponto de vista. O cespe, no geral, é extremamente "esquerdista" e é até atípico ver uma afirmação dessa... Mas sim, é uma alternativa que vem sendo levantada. No Brasil não existe presídio privatizado, o que há é uma PPP em MG, Ribeirão das Neves.

     

     

     

  • Gabarito B

  • Tem muiiiiiiito preso aguardando sentença. 

  • I A população carcerária brasileira é composta em sua totalidade por detentos que cumprem penas já sentenciadas pela justiça.

    Falsa. Quando apareceu na sua totalidade até pensei, equivocadamente, que estava mensionando outro país (SQN). Entretanto, tem muitos presos que ainda não foram julgados.

    II Um dos problemas dos presídios brasileiros é a superlotação, resultante de políticas de segurança ineficazes e da falta de celeridade da justiça.

    Correto. Superlotação, um grave problema dos presídios brasileiros. As políticas de segurança realmente são ineficazes e a nossa justiça não pune adequadamente.

    III As referidas rebeliões ocorreram devido às precárias condições e falhas do sistema carcerário, não guardando relação com disputas entre grupos do crime organizado de outras regiões do país.

    Errado. As rebeliões referidas no texto tem relação com as disputas entre grupos do crime organizado de outras regiões do país, como de praxe no nosso país do futebol e de muitas outras coisas.

    IV Para assegurar o controle do sistema carcerário, a privatização ou terceirização dos presídios tem sido apresentada como opção para solucionar a atual crise desse sistema.

    Correto. Há muitas discurssões a respeito da opção de privatização ou terceirização dos presídios, tanto que existem teses de monografia baseadas no tema.

    RESPOSTA: B DE BAHIA.

  • Rapaz, respondi essa e acertei, mas cada vez que leio sobre a privatização de presídio não consigo imaginar como vai melhorar. Só se for pro crime organzado. Trabalho na área desde 2008, fui do DEPEN e nunca consegui entender essa discução.

    Isso é pessamento de pessoas que não sabem como funciona o sistema prisional, nem mesmo a privatização, pois alguém vai ter que pagar a conta pra empresa privada, e o preso que não vai, logo será o estado. Então me diga, como isso vai resolver alguma coisa? 

    O privado quer lucro. Não tá nem aí pra segurança nacional. Se já é ruim controlar o crime sendo público, imagina privado.

  • Excelente observação Júlio Tozi! É para isso que pago a internet rs

  • II Um dos problemas dos presídios brasileiros é a superlotação, resultante de políticas de segurança ineficazes e da falta de celeridade da justiça.

     

    Como a superlotação é resultante da falta de celeridade da justiça?

  • Marcos,

    I - A população carcerária brasileira é composta em sua totalidade por detentos que cumprem penas já sentenciadas pela justiça.

    Está afirmação é falsa, e como a maioria não foi sentenciada devido a falta de celeridade da justiça, pode existir uma certa percentagem que não deveria está preso. 

     

    SEM JULGAMENTO

    40% dos presos no Brasil são provisórios, aponta levantamento oficial

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2016-abr-26/40-presos-brasileiros-sao-provisorios-aponta-levantamento

    Fonte antiga, porém a situação permanece.

  • Temos o pior governo de todos os tempos

    Temos a 3º maior população carcerária do mundo 550 mil pessoas;

    Mandados de prisão em aberto 440 mil pessoas;

    Processos por homicídios demoram em média 9 anos para serem julgados;

    Custo mensal/médio R$1.800,00 por preso;

    Cerca de 75% dos presos voltam a ser presos por reincidência

    Se nada for feito, nos proximos 30 anos a cada 3 cidadãos 2 serão criminosos

  • Para assegurar o controle do sistema carcerário, a privatização ou terceirização dos presídios tem sido apresentada como opção para solucionar a atual crise desse sistema. - QUE BAITA SOLUÇÃO!

  • Acredito que a liberação do porte de arma ao cidadão poderia afetar essas estatisticas.

    Ao pensar que um criminoso pensaria duas vezes antes de abordar um cidadão se este estivesse armado.

    NÃO é uma solução mas reflexão.

  • A doutrina atualmente discute a questão da privatização/terceirização em presídios - OK, acertiva correta. 

    A celeridade da justiça é um dos problemas de superlotação - OK, acertiva correta. 

    I - Acertiva errada: A população carcerária brasileira, em sua maioria é composta com presos provisórios, logo, ainda não houve sentença penal condenatória transitada em julgado. 

    III - As rebeliões também estão ligadas a disputas entre o crime organizado no país. 

  • Excelente o comentário do Marcelo Saraiva, Professor de Atualidades aqui do QC. Ele comenta a questão item a item.

    Parabéns QC!

  • discordo dessa assertiva IV, se fosse assim nao fora aprovado a PEC que cria as policias penais, existem varios livros que mostram que a privatização do sistema nao funciona, acabando que ocorrendo inúmeras rebelioes e motins, como em Manaus.

  • Letra B.

    b) Os itens certos são o II e IV.

    Os itens errados são o I e III.

    No I, o erro está ao afirmar que a população carcerária advém de pessoas que em sua totalidade é composta por detentos que cumprem penas já sentenciadas pela justiça. O que temos hoje no Brasil é, na verdade, um contingente enorme de pessoas ainda esperando julgamento presos em prisão temporária e/ou preventiva com prazos em muito expirados.

    Questão comentada pelo Prof. Luis Ziriba


ID
2600332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Tendo em vista que o alcance dos objetivos organizacionais passa pela condição básica de adequadas estruturação e implementação das funções da administração: planejamento, organização, direção e controle, julgue os itens a seguir, relativos a essas funções.


I A avaliação da capacitação dos servidores e das condições de trabalho no âmbito de uma secretaria de segurança e o levantamento dos principais locais de ocorrência de furtos a residência no estado relacionam-se à função planejamento e caracterizam ações de análise situacional.

II A definição da missão organizacional, o estabelecimento de objetivos de longo prazo, a escolha dos caminhos mais adequados para o alcance dos objetivos e a divisão de responsabilidades entre unidades organizacionais são ações relacionadas à função planejamento e, mais especificamente, ao planejamento estratégico.

III A coordenação das diversas atividades de uma organização, a solução de excessos de conflito, a delegação de competências e o uso do poder para a tomada de decisão são ações pertinentes à função direção.

IV A avaliação do desempenho organizacional, a mensuração da eficiência na utilização dos recursos corporativos, o grau de alcance dos objetivos de longo prazo e a verificação dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade são ações relacionadas à função controle no nível estratégico.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • Questão pesada...

    I - A avaliação da capacitação dos servidores e das condições de trabalho no âmbito de uma secretaria de segurança e o levantamento dos principais locais de ocorrência de furtos a residência no estado relacionam-se à função planejamento e caracterizam ações de análise situacional.

    Sei não ;/ 

     

    II - A definição da missão organizacional, o estabelecimento de objetivos de longo prazo, a escolha dos caminhos mais adequados para o alcance dos objetivos e a divisão de responsabilidades entre unidades organizacionais são ações relacionadas à função planejamento e, mais especificamente, ao planejamento estratégico 

    Errado. Responsabilidade decorre da descentralização, dada no PROCESSO ORGANIZACIONAL

     

    III A coordenação das diversas atividades de uma organização, a solução de excessos de conflito, a delegação de competências e o uso do poder para a tomada de decisão são ações pertinentes à função direção.

    Correto. Só pensar no lider diretivo que diminui confluitos, no lider laiz faire que delega tudo e fica só dando apoio, ambos possuem certo poder.

     

    IV A avaliação do desempenho organizacional, a mensuração da eficiência na utilização dos recursos corporativos, o grau de alcance dos objetivos de longo prazo e a verificação dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade são ações relacionadas à função controle no nível estratégico.

    Errado. Os demarcados Referem-se ao planejamento gerencial tático. 

     

  • Pessoal, na minha opinião, questão definida por detalhes. Prova de Administração do Cespe é complicada porque as vezes ele exige um maior nível de aprofundamento, enquanto que em outras, cita conceitos de uma forma mais genérica. Diante dessa constatação, fica difícil saber quando ele optará por tal grau de exigência. Geralmente, pela experiência, as provas para os cargos de Área administrativa cobram esse maior aprofundamento. No entanto, essa prova, apesar de ser para o cargo de Escrivão, não cobrou os conceitos de forma genérica, como de costume, e exigiu mais atenção e profundidade no conteúdo. 

     

    I - A avaliação da capacitação dos servidores e das condições de trabalho no âmbito de uma secretaria de segurança e o levantamento dos principais locais de ocorrência de furtos a residência no estado relacionam-se à função planejamento e caracterizam ações de análise situacional.

     

    Questão que, na minha visão, poderia estar relacionada ao "Controle" também. No entanto, as atividades descritas podem também servir  de insumos para o planejamento organizacional e por isso esta certa.

     

    II - A definição da missão organizacional, o estabelecimento de objetivos de longo prazo, a escolha dos caminhos mais adequados para o alcance dos objetivos e a divisão de responsabilidades entre unidades organizacionais são ações relacionadas à função planejamento e, mais especificamente, ao planejamento estratégico 

     

    A questão começa certa, no entanto, a parte em negrito se relaciona amis com a função "Organização" do que a função "Planejamento" propriamente dita. 

     

    III A coordenação das diversas atividades de uma organização, a solução de excessos de conflito, a delegação de competências e o uso do poder para a tomada de decisão são ações pertinentes à função direção.

     

    Correta. A função direção é responsável por alocar e coordenar pessoas e todas as atividades se relaiconam a isso. 

     

    IV A avaliação do desempenho organizacional, a mensuração da eficiência na utilização dos recursos corporativos, o grau de alcance dos objetivos de longo prazo e a verificação dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade são ações relacionadas à função controle no nível estratégico.

     

    Errado. Não tenho certeza, mas creio que as atividades marcadas referem-se ao controle no nível tático. 

  • Essa foi tensa! 

    Na primera, ele poderia considerar como planejamento ou controle. Em minha opinião, ta mais para controle.
    A segunda, a divisão de responsabilidades está mais para a organização.
    Na terceira, esse "uso do poder" faz com quem o cespe considere certo ou errado. Como ela quiser...
    Já na quarta, o índice de rotatividade e o absenteísmo eu creio que seja controle operacional. 

    questão safada para derrubar até quem sabe muito. Poderia ser qualquer gabarito kk.

  • Boa noite!

    Me corrijam se eu estiver errada. Entendi a questão da seguinte forma:

    PODC 

            Questão  1 - PLANEJAMENTO -  " levantamento" = colher informação para ação correspondente
            Questão  2 - Organização - " divisão de responsabilidades" = distribuição de tarefas
            Questão  3 - DIREÇÃO - "coordenação" = Liderança
            Questão  4 - Controle -  "avaliação, mensuração, verificação" 

     

  • "I A avaliação da capacitação dos servidores e das condições de trabalho no âmbito de uma secretaria de segurança e o levantamento dos principais locais de ocorrência de furtos a residência no estado relacionam-se à função planejamento e caracterizam ações de análise situacional." CORRETO

     

     

    PLANEJAR

     

    Planejamento: funciona como a primeira função administradora, pois serve de base para as demais.
    • É uma reflexão que antecede a ação;

     

    2. Analisar o ambiente externo
    Uma vez declarada a visão e missão da empresa, seus dirigentes devem conhecer as partes do ambiente que precisam
    monitorar para atingir suas metas. É preciso analisar as forças macroambientais (econômicas, demográficas, tecnológicas,
    políticas, legais, sociais e culturais) e os atores microambientais (consumidores, concorrentes, canais de distribuição, fornecedores)
    que afetam sua habilidade de obter lucro.

    "apostila NOVA concursos"

  • A letra E foi a que me pareceu bem mais coerente!
  • Pessoal, vamos indicar para comentário! 

  • Questão complicada que devia ser anulada. Como assim divisão de tarefas é direção??

    Essa questão foi feita para derrubar quem estudou e quem não estudou!

     

  • Vamos indicar para comentário do professor, galera. 

  • Eu não entendi o examinador (Gordinho da internet) kkkkkkkk

  • IV - "Índices de absenteísmo e taxas de rotatividade" são utilizados no planejamento estratégico da gestão de pessoas, logo nível tático.

  • GAB B

     

     

  • Em 07/04/2018, às 13:52:15, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 15/03/2018, às 16:02:45, você respondeu a opção E.Errada!

    Complexaaaaaaaaa

  • gabarito  b

    análise situacional obriga a diferenciar as explicações. 

    Em síntese, há dois conceitos-chave diferenciáveis aqui:

    Diagnóstico: redução da realidade a uma explicação única;

    Situação: explicações assimétricas sobre a realidade; pressupõe não apenas "respostas diferentes a perguntas iguais, mas respostas diferentes a perguntas diferentes, e que para um mesmo problema, há diferentes valores e chaves de interpretação possíveis .

  • COMENTÁRIOS PROF. ADRIEL (adrieldesa@hotmail.com):

     

    O item I está CERTO. Em um primeiro momento, podemos relacionar o termo "avaliar" ao processo de controle. No entanto, devemos analisar o contexto da afirmação. Vejamos: a afirmação nos localiza na etapa de análise situacional, ou seja, a etapa de diagnóstico e, umas das ferramentas utilizadas para essa análise é a matriz SWOT. Assim, avaliação da capacitação dos servidores e das condições de trabalho no âmbito de uma secretaria vai nos mostrar fraqueza ou força. Já o levantamento dos principais locais de ocorrência de furtos é ambiente externo, mostrando-nos oportunidades ou ameaças de melhorias. Note que aqui não poderia ser controle, já que se refere ao ambiente externo do órgão público. Assim, estamos mesmo a tratar da função de planejamento, em especial, etapa de análise ambiental.

     

    O item II está ERRADO. A definição da missão organizacional, o estabelecimento de objetivos de longo prazo, a escolha dos caminhos mais adequados para o alcance dos objetivos são, de fato, ações da função de planejamento. No entanto, divisão de responsabilidades é ação que nos remete à função de organização. 

     

    O item III está CERTO. A direção é a função que conduz e coordena o pessoal na execução das tarefas antecipadamente planejada. A direção designa o processo pelo qual os gerentes procuram lidar com seus subordinados, liderando-os e comunicando-se com eles

     

    O item IV está ERRADO. A avaliação do desempenho organizacional, a mensuração da eficiência na utilização dos recursos corporativos, o grau de alcance dos objetivos de longo prazo são ações de controle no nível estratégico. Já a verificação dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade são ações da área de recursos humanos, logo, ações de controle no nível tático.

     

    GABARITO: letra B.

  • C  I- A avaliação da capacitação dos servidores e das condições de trabalho no âmbito de uma secretaria de segurança( Forças e fraquezas , são fatores internos ) e o levantamento dos principais locais de ocorrência de furtos a residência no estado( AMEAÇA , é um fator externo ) relacionam-se à função planejamento e caracterizam ações de análise situacional. PERFEITO O ITEM, pois o planejamento estratégico realiza atividades de análise situacional utilizando-se da MATRIZ SWOT.

     E  II-A definição da missão organizacional, o estabelecimento de objetivos de longo prazo, a escolha dos caminhos mais adequados para o alcance dos objetivos (estratégias) (PLANEJAMENTO )  e a divisão de responsabilidades entre unidades organizacionais (ORGANIZAÇÃO) são ações relacionadas à função planejamento e, mais especificamente, ao planejamento estratégico . OPAA OPAA , dividir responsabilidade entre unidade organizacional é função do processo ORGANIZAÇÃO. 

     C III- A coordenação das diversas atividades de uma organização, a solução de excessos de conflito, a delegação de competências e o uso do poder para a tomada de decisão são ações pertinentes à função direção. EXATAMENTE , a função do processe administrativo denominada DIREÇÃO envolve uma série de meios que lidam com pessoas , como a motivação , coordenação de atividades, resolução de conflitos , liderança, delegação de competências , tomada de decisões , comunicação , processo decisório.

     E IV-A avaliação do desempenho organizacional, a mensuração da eficiência na utilização dos recursos corporativos, o grau de alcance dos objetivos de longo prazo e a verificação dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade são ações relacionadas à função controle no nível estratégico. O controle faz uma avaliação , mensuração e verificação das metas estabelecidas pelo planejamento estratégico, até aqui tudo certinho, mas dizer que verificar índice de absenteísmo e taxas de rotação é feita no nível de cúpula está equivocado , pois é necessário um acompanhamento mais próximo da execução das tarefas para se realizar tal atividade, ou seja , realiza-se no plano operacional.

     

     

     

  • II - A definição da missão organizacional, o estabelecimento de objetivos de longo prazo, a escolha dos caminhos mais adequados para o alcance dos objetivos e a divisão de responsabilidades entre unidades organizacionais (Nível tático) são ações relacionadas à função planejamento e, mais especificamente, ao planejamento estratégico.

     

    IV - A avaliação do desempenho organizacional, a mensuração da eficiência na utilização dos recursos corporativos, o grau de alcance dos objetivos de longo prazo e a verificação dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade são ações relacionadas à função controle no nível estratégico.No nível operacional.

     

  • Não engulo o item I como correto. Para mim, somente a III é perfeitamente correta. Trágico ;\

  • Sobre o item I -  Ao me deparar com o termo  "avaliação da capacitação dos servidores", logo de cara me lembrei da avaliação de desempenho, uma das ferramentas da função controle.

     

    Porém, continuando a leitura (levantamento das condiçoes de trabalho, dos  principais locais de ocorrência de furtos...)  percebi que tais açoes se referem a um dos passos fundamentais do planejamento estratégico: o diagnósticos estratégico.

     

     

    Diagnóstico estratégico - É o  momento em que é feita a análise do ambiente interno e externo em que se insere a organização. Tem como objetivo detectar os pontos fortes e os pontos fracos da organização, bem como as ameaças e as oportunidades, através da análise situacional e se relaciona à  função planejamento.

     

    Uma ferramenta muito utilizada na análise situacional é a matriz SWOT, utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa... 

     

     

    Portanto, as ações citadas na assertiva realmente se relacionamà função planejamento e caracterizam ações de análise situacional.

  • Difícil.

  •  verificação dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade são ações (Direção)

     

    divisão de responsabilidades entre unidades organizacionais (Organização)

     

    Como não concordar com a I, gente! Eles estão fazendo uma análise interna e externa da empresa.

     

    Análise interna: A avaliação da capacitação dos servidores e das condições de trabalho no âmbito. Pontos Fracos e Fortes

     

    Análise externa: Levantamento dos principais locais de ocorrência de furtos a residência no estado. Oportunidade e Ameaça

     

    Letra B

  • I A avaliação da capacitação dos servidores e das condições de trabalho no âmbito de uma secretaria de segurança e o levantamento dos principais locais de ocorrência de furtos a residência no estado relacionam-se à função planejamento e caracterizam ações de análise situacional. Análise: entendo a avaliação da capacitação como dentro do planejamento estratégico e, mais especificamente, do diagnóstico institucional (matriz SWOT, força ou fraqueza), mas dizer levantamento dos locais de roubo como parte do planejamento? Isso pra mim é mais controle, no sentido de usar o levantamento pra definir padrões de desempenho pra reduzir os números do estudo. 


    II A definição da missão organizacional, o estabelecimento de objetivos de longo prazo, a escolha dos caminhos mais adequados para o alcance dos objetivos e a divisão de responsabilidades entre unidades organizacionais são ações relacionadas à função planejamento e, mais especificamente, ao planejamento estratégico. Análise: a divisão de responsabilidades é realmente parte da função organização, na esfera tática. Portanto, item errado. 

    III A coordenação das diversas atividades de uma organização, a solução de excessos de conflito, a delegação de competências e o uso do poder para a tomada de decisão são ações pertinentes à função direção. Análise: a função direção tem a ver comandar, liderar, tem a ver com a comunicação entre líder e funcionários, e aqui entra todas as ações acima. Item mais certo que os demais. 

    IV A avaliação do desempenho organizacional, a mensuração da eficiência na utilização dos recursos corporativos, o grau de alcance dos objetivos de longo prazo e a verificação dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade são ações relacionadas à função controle no nível estratégico. Análise: segundo Rennó, o nível estratégico está mais preocupado com a eficácia, com o atingimento dos objs. Além disso, índices de absenteísmo e rotatividade me parecem mais próximos ao nível operacional. Item duvidoso quanto a resposta. 

    Questão difícil, na minha opinião.

  • nível altíssimo

  •  Desculpai,mas não concordarei com esse gabarito nem sob a mira de uma espingarda!

  • Isso é que é questão.

  • I A avaliação da capacitação dos servidores e das condições de trabalho (ambiente interno, controlável) no âmbito de uma secretaria de segurança e o levantamento dos principais locais de ocorrência de furtos a residência no estado (ambiente externo, não controlável) relacionam-se à função planejamento e caracterizam ações de análise situacional (análise swot).

    II A definição da missão organizacional, o estabelecimento de objetivos de longo prazo, a escolha dos caminhos mais adequados para o alcance dos objetivos e a divisão de responsabilidades entre unidades organizacionais (organização) são ações relacionadas à função planejamento e, mais especificamente, ao planejamento estratégico.

    III A coordenação das diversas atividades de uma organização, a solução de excessos de conflito, a delegação de competências e o uso do poder para a tomada de decisão são ações pertinentes à função direção.

    IV A avaliação do desempenho organizacional, a mensuração da eficiência (tático) na utilização dos recursos corporativos, o grau de alcance dos objetivos de longo prazo e a verificação dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade (tático) são ações relacionadas à função controle no nível estratégico.

  • Isso não é uma questão díficil, é brincadeira das bancas só para prejudicar os candidatos. Há diferença entre questão de alto nível e meter os pés pelas mãos.

  • Questão ótima, ate errei,
    melhor coisa que tem é errar estudando por questão pois dai vc tira suas duvidas e bota em ação novas praticas de estudos.

     

  • É o tipo de questão que você fica em dúvida entra A alternativa A, B, C e D, e quando vai ver o gabarito é E. huahua, confesso que fiquei feliz por ver que não fui o único a errar, 75% é um índice altíssimo para uma questão.

  • 1747 pessoas marcaram a "E" (eu um dos) quando giro a resposta, letra B. :/

  • Tem como eliminar essa matéria dos concursos pelo amor de Deus!!!

  • Aquela questão que você responde e fala: oxe!

  • GABA: B

     

    PALAVRAS CHAVES EM CADA ITEM

     

    I. [...] e o levantamento [...] --> PLANEJAMENTO
    II. [...] divisão de responsabilidades [...] --> ORGANIZAÇÃO em nível estratégico
    III. [...] solução de excessos de conflito, a delegação de competências e o uso do poder para a tomada de decisão [...] --> DIREÇÃO
    IV. [...] avaliação do desempenho [...] mensuração da eficiência [...] grau de alcance dos objetivos [...] verificação dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade [...] ---> CONTROLE em nível operacional

     

    HAIL IRMÃOS!
     

  • Eu hein.

  • Pior matéria de todos os tempos....

  • ?????

  • II - divisão de responsabilidades entre unidades organizacionais isso é coisa de planejamento tático

    IV - verificação dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade isso é coisa de planejamento tático

  • Questão realmente tensa... Mas com os comentários de vocês e da professora ficou bem mais claro os erros das alternativas.

    Aliás, gostaria de ressaltar a melhora das explicações da professora Karen! Já fiz algumas reclamações aqui nos comentários sobre a didática dela, mas agora quero elogiar a forma como vem comentando as questões, com muito mais domínio do que fala e sem ficar parecendo que está lendo uma resposta pronta. 

  • "Coordenar atividades" faz parte da função coordenação, oras! Só que não tinha essa opção teriámos que marcar a menos errada.

  • Requer muita atenção, então, lá vamos nós:

     

    I A avaliação da capacitação dos servidores e das condições de trabalho no âmbito de uma secretaria de segurança e o levantamento dos principais locais de ocorrência de furtos a residência no estado relacionam-se à função planejamento e caracterizam ações de análise situacional. C

    II A definição da missão organizacional, o estabelecimento de objetivos de longo prazo, a escolha dos caminhos mais adequados para o alcance dos objetivos e a divisão de responsabilidades (NÃO - função ORGANIZAÇÃO entre unidades organizacionais são ações relacionadas à função planejamento e, mais especificamente, ao planejamento estratégico. E

    III A coordenação das diversas atividades de uma organização, a solução de excessos de conflito, a delegação de competências e o uso do poder para a tomada de decisão são ações pertinentes à função direção. C

    IV A avaliação do desempenho organizacional, a mensuração da eficiência na utilização dos recursos corporativos, o grau de alcance dos objetivos de longo prazo e a verificação dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade são ações relacionadas à função controle no nível estratégico. (NÃO no nível estratéigco) E

     

    Gente, a assertiva I é bem milindrosa porque menciona AVALIAÇÃO que nos faz remeter rapidamente à função controle, PORÉM, quando ele esclarece que está dentro de um contexto de análise situacional, podemos aceitar como CERTA. Nesse caso, o gabarito é B (I e III)

  • I A avaliação da capacitação dos servidores e das condições de trabalho no âmbito de uma secretaria de segurança e o levantamento dos principais locais de ocorrência de furtos a residência no estado relacionam-se à função planejamento e caracterizam ações de análise situacional CERTO

     

    Existem 2 palavras que são a chave para responder esse item: avaliação  e levantamento.

     

    Ambas as palavras estão relacionadas à análise situacional, que consiste na avaliação e no levantamento de fatos. A análise situacional é  uma ferramenta presente no planejamento estratégico. 

     

    ATENÇÃO: não confundir avaliação da capacitação com a avaliação de desempenho. Aqui, podemos entender a palavra "avaliação" como "análise", o que nos remete à análise situacional, que por sua vez nos remete ao planejamento estratégico.

     

     

    II A definição da missão organizacional, o estabelecimento de objetivos de longo prazo, a escolha dos caminhos mais adequados para o alcance dos objetivos e a divisão de responsabilidades entre unidades organizacionais são ações relacionadas à função planejamento e, mais especificamente, ao planejamento estratégico ERRADO.

     

    De fato, a maioria das atividades citadas fazem parte do PLANEJAMENTO (definição da missão organizacional, estabelecimento de de longo prazo, etc.). Porém, divisão de resonsabilidades NÃO são ações relacioandas ao planejamento e sim à fução de organização.

     

     

     

    III A coordenação das diversas atividades de uma organização, a solução de excessos de conflito, a delegação de competências e o uso do poder para a tomada de decisão são ações pertinentes à função direção. CERTO

     

    Veja que todas as atividades aqui relacionadas de fato estão ligadas à função de DIREÇAO:

     

    *coordenação de atividades

    *solução de conflito,

    *delegação

    *poder

    *tomada de decisão

     

     

    IV A avaliação do desempenho organizacional, a mensuração da eficiência na utilização dos recursos corporativos, o grau de alcance dos objetivos de longo prazo e a verificação dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade são ações relacionadas à função controle no nível estratégico ERRADO

     

    De fato, algumas das atividades citadas nesse item fazem parte do CONTROLE ESTRATÉGICO (avaliação do desempenho organizacional, a mensuração da eficiência na utilização dos recursos corporativos, etc.).Porém, a verificação dos índices de absenteísmo e das taxas de rotação não estão presentes no nível estratégico e sim no nível TÁTICO.



    Portanto, estao corretas apenas os itens I e III, ou seja, letra

  • Eu dei como errado o item I pois entendi que "Avaliação", nesse caso seria algo diferente. Na alternativa tá mais pra "mensuração", "análise", mas achei que fosse relacionado com "julgamento"

  • Pra mim a primeira se refere a Controle 

  • Em 07/09/2018, às 10:32:03, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 07/05/2018, às 16:38:15, você respondeu a opção C.Errada!

  • NÃO HÁ DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES

     

    NÃO HÁ VERIFICAÇÃO DOS ÍNDICES

  • essa verificação dos índices de absenteísmo foi pra acabar com minha raça...sacanagem sem limites

  • III Correta ??? A coordenação das diversas atividades de uma organização, a solução de excessos de conflito, a delegação de competências e o uso do poder para a tomada de decisão são ações pertinentes à função direção.

    Delegar competências é descrito dentro de processo de organização por Chiavenato, especificadamente dentro da estrutura vertical.

    No livro do Maximiniano, pág. 280, a delegação de competência também e descrita dentro do processo de organização, como parte do grau de centralização e descentralização (função da organização) .O mesmo autor define como processo de organização : ''cria uma estrutura estável e dinâmica, que define o trabalho que as pessoas , como indivíduos ou integrantes de um grupo, devem realizar'' (pág. 265)


    Fonte: Chiavenato, Administração Geral e Pública.

    Maximiniano, Introdução à Administração.


    PS.: Só queria um fundamento teórico para essa afirmativa. =/

  • I - A divisão de responsabilidades entre as unidades organizacionais com certeza não faz parte do planejamento estratégico, ora o Cespe já a colocou dentro do planejamento, e seria no plano tático, ora já a colocou na função organização.

    IV - A eficiência é monitorada na parte operacional, na qual consome a maior parte dos recursos organizacionais, por tal motivo faz parte mais intrinsecamente do controle operacional. E verificação dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade são assuntos mais ligados aos departamentos, portanto controle tático.

  • RESPOSTA:

    Em “I”, Certo - aplicação de análise swot (ambiente interno e externo)

    Em “II”, Errado - divisão de responsabilidades se refere à função de organização.

    Em “III”, atentem-se às palavras chaves da afirmativa (coordenar, delegar, tomar decisão) que configuram direção.

    Em “IV”, aplica-se ao nível tático e não ao estratégico.

    GABARITO OFICIAL: B

  • I.             Correto. A afirmação trata sobre a etapa de diagnóstico (análise situacional). Uma vez definidos os objetivos, iremos fazer o diagnóstico que consiste em comparar a situação inicial com a situação almejada para que seja possível definir claramente o que precisa ser feito. Nessa análise consideraremos os recursos que a organização dispõe para alcançar aquele resultado. O item fala sobre isso: levantamento da situação inicial (principais locais de ocorrência de furtos) e análise dos recursos que a organização dispõe (avaliação da capacitação dos servidores).

    II.           Errado. Maldade Cespe. Colocou uma atividade de organização no meio de várias outras de planejamento. Todas essas atividades, de fato, estão relacionadas ao planejamento: definição da missão organizacional, o estabelecimento de objetivos de longo prazo, a escolha dos caminhos mais adequados para o alcance dos objetivos. Porém, a divisão de responsabilidades é feita dentro da função administrativa de organização, por isso o item está errado.

    III.         Correto. Conduzir as atividades das pessoas rumos aos objetivos organizacionais, gestão de conflitos, uso do poder (autoridade, liderança) para tomada de decisões são atividades da função administrativa de direção.

    Aqui quero chamar sua atenção para o fato de que a definição de autoridade e responsabilidade é uma atividade de organização, porém aspectos inerentes a relação de superior e subordinado, tais como delegação e empoderamento (empowerment) são estudados dentro da função de direção.

    IV.     Errado. Enunciado quase perfeito. Todas as atividades são, de fato, atividades de controle. Porém a afirmação apresenta alguns indicadores utilizados pelo setor de gestão de pessoas: dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade, ou seja, indicadores que integram o controle tático da organização.

    GABARITO: B

  • até 'pablo vittar' tá sabendo mais que eu kkkkkkkkk

  • Questão boa, cheia de pegadinhas...

  • Já comentei e vi outros comentando: faltam mais aulas assim, como a da professora, específica para a questão. Muito boa a explanação. Questão muito boa que nos faz repensar em mais calma, observação e análise na hora de responder. Nem lembrei que existia a SWOT. Confesso que fiquei feliz em ver a estatística, mas, é melhor errar só aqui e agora kkk.

  • Galera,

    Sobre o item III, pq não seria Organização? Alguém poderia me ajudar? Obg.

  • Audizio Bezerra a Organização está relacionada à dividir, alocar, designar e distribuir: departamentos, recursos (coordenação dos recursos é organização, quem irá usar os recursos é direção) e por fim processos de trabalho. 

    Direção é comandar, comunicar, coordenar e liderar. 

    Fonte: Estratégia concursos.

  • Essa banca gosta de fazer gracinha...aff!

  • Ignorem todos os comentários, procure o comentario do @W. Kelvin

  • E por eliminação é bom, mas tbm se voce eliminar uma que tinha certeza que era falsa e na verdade era verdadeira, voce se ferra, foi o que aconteceu comigo nesse questão. Af kkkk.

    Só sei que nada sei...

  • I.             Correto. A afirmação trata sobre a etapa de diagnóstico (análise situacional). Uma vez definidos os objetivos, iremos fazer o diagnóstico que consiste em comparar a situação inicial com a situação almejada para que seja possível definir claramente o que precisa ser feito. Nessa análise consideraremos os recursos que a organização dispõe para alcançar aquele resultado. O item fala sobre isso: levantamento da situação inicial (principais locais de ocorrência de furtos) e análise dos recursos que a organização dispõe (avaliação da capacitação dos servidores).

    II.           Errado. Maldade Cespe. Colocou uma atividade de organização no meio de várias outras de planejamento. Todas essas atividades, de fato, estão relacionadas ao planejamento: definição da missão organizacional, o estabelecimento de objetivos de longo prazo, a escolha dos caminhos mais adequados para o alcance dos objetivos. Porém, a divisão de responsabilidades é feita dentro da função administrativa de organização, por isso o item está errado.

    III.         Correto. Conduzir as atividades das pessoas rumos aos objetivos organizacionais, gestão de conflitos, uso do poder (autoridade, liderança) para tomada de decisões são atividades da função administrativa de direção.

    Aqui quero chamar sua atenção para o fato de que a definição de autoridade e responsabilidade é uma atividade de organização, porém aspectos inerentes a relação de superior e subordinado, tais como delegação e empoderamento (empowerment) são estudados dentro da função de direção.

    IV.     Errado. Enunciado quase perfeito. Todas as atividades são, de fato, atividades de controle. Porém a afirmação apresenta alguns indicadores utilizados pelo setor de gestão de pessoas: dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade, ou seja, indicadores que integram o controle tático da organização.

    GABARITO: B

    Marcelo Soares| Direção Concursos

  • #REPOST W.KEVIN

    C  I- A avaliação da capacitação dos servidores e das condições de trabalho no âmbito de uma secretaria de segurança( Forças e fraquezas , são fatores internos ) e o levantamento dos principais locais de ocorrência de furtos a residência no estado( AMEAÇA , é um fator externo ) relacionam-se à função planejamento e caracterizam ações de análise situacional. PERFEITO O ITEM, pois o planejamento estratégico realiza atividades de análise situacional utilizando-se da MATRIZ SWOT.

     E  II-A definição da missão organizacional, o estabelecimento de objetivos de longo prazo, a escolha dos caminhos mais adequados para o alcance dos objetivos (estratégias) (PLANEJAMENTO )  e a divisão de responsabilidades entre unidades organizacionais (ORGANIZAÇÃO) são ações relacionadas à função planejamento e, mais especificamente, ao planejamento estratégico . OPAA OPAA , dividir responsabilidade entre unidade organizacional é função do processo ORGANIZAÇÃO. 

     C III- A coordenação das diversas atividades de uma organização, a solução de excessos de conflito, a delegação de competências e o uso do poder para a tomada de decisão são ações pertinentes à função direção. EXATAMENTE , a função do processe administrativo denominada DIREÇÃO envolve uma série de meios que lidam com pessoas , como a motivação , coordenação de atividades, resolução de conflitos , liderança, delegação de competências , tomada de decisões , comunicação , processo decisório.

     E IV-A avaliação do desempenho organizacional, a mensuração da eficiência na utilização dos recursos corporativos, o grau de alcance dos objetivos de longo prazo e a verificação dos índices de absenteísmo e das taxas de rotatividade são ações relacionadas à função controle no nível estratégicoO controle faz uma avaliação , mensuração e verificação das metas estabelecidas pelo planejamento estratégico, até aqui tudo certinho, mas dizer que verificar índice de absenteísmo e taxas de rotação é feita no nível de cúpula está equivocado , pois é necessário um acompanhamento mais próximo da execução das tarefas para se realizar tal atividade, ou seja , realiza-se no plano operacional.

  • Eu fiquei martelando muito tempo e, sinceramente, não vejo gabarito para essa questão.

  • I A avaliação da capacitação dos servidores e das condições de trabalho no âmbito de uma secretaria de segurança e o levantamento dos principais locais de ocorrência de furtos a residência no estado relacionam-se à função planejamento e caracterizam ações de análise situacional.

    EM QUE UNIVERSO ISSO É FUNÇÃO DE PLANEJAMENTO??????

  • A IV é tático ou operacional??!!

  • BOM DIA CABE ANULAÇÃO UMA VEZ QUE A BANCA MISTURA 2 CONCEITOS DE UMA FUNÇÃO ADMINISTRATIVA EM CADA ALTERNATIVA:

    A-PODE SER CONTROLE /PODE SER PLANEJAMENTO (e se for planejamento não é estratégico, visto que capacitar servidor é função do nível tático)

    B-ERRADA MESMO MISTUROU PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO

    C-PARECE QUE É DIREÇÃO MAS DELEGAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TB ESTÁ ATRIBUÍDA A FUNÇÃO DE ORGANIZAÇÃO

    D-ERRADA MESMO MISTUROU CONCEITOS DA FUNÇÃO DE CONTROLE NOS NÍVEIS ESTRATÉGICOS E TÁTICOS

    LOGO TENHO CERTEZA QUE MUITA GENTE QUE ESTUDA ADM VAI CONCORDAR COMIGO:

    "TODAS ESTÃO ERRADAS"

  • Que questão Zika.

    Mas nunca desistir

    Rumo pmce 2021.

  • III A coordenação das diversas atividades de uma organização, a solução de excessos de conflito, a delegação de competências e o uso do poder para a tomada de decisão são ações pertinentes à função direção.

    DIREÇÃO ? VALEU VALEU


ID
2600338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Julgue o item que se segue, a respeito das atitudes do servidor público no desempenho das suas funções.


I O fato de um servidor público deixar qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que ele exerça suas funções, acarretando atraso na prestação do serviço, caracteriza atitude contra a ética, mas não grave dano moral ao usuário dos serviços públicos.

II Tratar mal uma pessoa que paga seus próprios tributos significa, direta ou indiretamente, causar-lhe dano moral.

III Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios por parte do servidor público tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e podem caracterizar negligência no desempenho da função pública, mas não imprudência.

IV Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • I O fato de um servidor público deixar qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que ele exerça suas funções, acarretando atraso na prestação do serviço, caracteriza atitude contra a ética, mas não grave dano moral ao usuário dos serviços públicos. [ERRADO];

     

    II Tratar mal uma pessoa que paga seus próprios tributos significa, direta ou indiretamente, causar-lhe dano moral.[CORRETO];

     

    III Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios por parte do servidor público tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e podem caracterizar negligência no desempenho da função pública, mas não imprudência. [ERRADO];

     

    IV Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público.[CORRETO];


    [Gab. C]

     

    bons estudos

  • I) Art. 3, Inciso X, Dec 1.171/94;]

    X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.


    II) Art. 3, Inciso IX, Dec 1.171/94;

    IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.


    III) Art. 3, Inciso XI, Dec 1.171/94;

    XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.


    IV) Art. 3, Inciso XII, Dec 1.171/94.

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

  • 1) negligência: desleixo, descuido, desatenção, menosprezo, indolência, omissão ou inobservância do dever, em realizar determinado procedimento, com as precauções necessárias;

     

    2) imperícia: falta de técnica necessária para realização de certa atividade;

     

    3) imprudência: falta de cautela, de cuidado, é mais que falta de atenção, é a imprevidência a cerca do mal, que se deveria prever, porém, não previu.

     

     

    Fonte:https://skendell.jusbrasil.com.br/noticias/159520942/diferenca-entre-negligencia-imprudencia-e-impericia

  • Não tem um probleminha de semântica na assertiva ll? 

  • Intuí corretamente que a resposta certa estava na alternativa C.

    Porém, desconfiei da expressão "mas não imprudência", do item III, que vinha após a última vírgula - o que tem toda a aparência das típicas cascas de banana postas pela banca com o intuito de derrubar o concurseiro.

    Então, mesmo ainda achando que realmente a questão C era a mais apropriada, desconfiadíssimo, optei pela E - e errei.

    Moral da História: A gente fica tão traumatizado com pegadinhas que começa a errar por causa do excessivo cuidado contra elas.

  • Mais uma pegadinha "ao revés" do CESPE no enunciado III. Ah, mizerávi!!!


    XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

  • GABARITO: LETRA C

     

    I: Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

     

    III: Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

     

  • Julgue o item que se segue, a respeito das atitudes do servidor público no desempenho das suas funções.

     

    I O fato de um servidor público deixar qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que ele exerça suas funções, acarretando atraso na prestação do serviço, caracteriza atitude contra a ética, mas não grave dano moral ao usuário dos serviços públicos.

    II Tratar mal uma pessoa que paga seus próprios tributos significa, direta ou indiretamente, causar-lhe dano moral.

    III Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios por parte do servidor público tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e podem caracterizar negligência no desempenho da função pública, mas não imprudência.

    IV Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público.

     

    Estão certos apenas os itens

    RESPOSTA letra C

  •  

    Você mitou, Gleice Ramos. Grande colaboração!

  • RESPOSTA LETRA C.

     

    ANEXO

     

    Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

     

    CAPÍTULO I

     

    Seção I

     

    Das Regras Deontológicas

     

    " I. O fato de um servidor público deixar qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que ele exerça suas funções, acarretando atraso na prestação do serviço, caracteriza atitude contra a ética, mas não grave dano moral ao usuário dos serviços públicos." (Errado).

     

    "X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos."

     

    "II. Tratar mal uma pessoa que paga seus próprios tributos significa, direta ou indiretamente, causar-lhe dano moral." (Correto).

     

    "IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los."

     

    "III. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios por parte do servidor público tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e podem caracterizar negligência no desempenho da função pública, mas não imprudência." (Errado).

     

    "XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública."

     

    "IV. Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público." (Correto).

     

    "XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas."

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm

     

     

  • III - "... mas não imprudência." Oha as pegadinhas da cespe ! -.-'

  • Gabarito: "C" >>> II e III corretas.

     

    I O fato de um servidor público deixar qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que ele exerça suas funções, acarretando atraso na prestação do serviço, caracteriza atitude contra a ética, mas não grave dano moral ao usuário dos serviços públicos.

    Errado. Aplicação do Decreto n. 1.171: X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

     

    II Tratar mal uma pessoa que paga seus próprios tributos significa, direta ou indiretamente, causar-lhe dano moral.

    Correto. Aplicação do Decreto n. 1.171: IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.

     

    III Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios por parte do servidor público tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e podem caracterizar negligência no desempenho da função pública, mas não imprudência.

    Errado. Aplicação do Decreto n. 1.171:  XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

     

    IV Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público.

    Correto. Aplicação do Decreto n. 1.171: XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.
     

  • Apenas um bizu: já é a 2ª questão do CESPE só em 2018 que traz "repetidos erros" caracterizando IMPRUDÊNCIA.

    Olho vivo nisso!

  • Prestar atenção às ordens dos superiores + velar atentamente por seu cumprimento = evita NEGLIGÊNCIA

     

    Repetidos erros / descaso / acúmulo de desvios = IMPRUDÊNCIA

  • sabendo q o primeiro item está errado, eliminamos a letra a,b e d.

     

    o item 3 também está errado ( já que no caso o termo correto deveria ser IMPRUDÊNCIA, não negligência)

     

    só sobra a letra C como gabarito

  • GABARITO LETRA C

     

    Julgue o item que se segue, a respeito das atitudes do servidor público no desempenho das suas funções.

     

    ERRADA O fato de um servidor público deixar qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que ele exerça suas funções, acarretando atraso na prestação do serviço, caracteriza atitude contra a ética, mas não grave dano moral ao usuário dos serviços públicos.

    II CERTO  Tratar mal uma pessoa que paga seus próprios tributos significa, direta ou indiretamente, causar-lhe dano moral.

    IIIERRADA Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios por parte do servidor público tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e podem caracterizar negligência no desempenho da função pública, mas não imprudência.

    IV CERTO  Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público.

     

     

    Das Regras Deontológicas

    X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicosINCISO I

     

    IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade. Não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.

    INCISO Ii

     

    XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.INCISO III

     

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.INCISO IV

  • I O fato de um servidor público deixar qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que ele exerça suas funções, acarretando atraso na prestação do serviço, caracteriza atitude contra a ética, mas não grave dano moral ao usuário dos serviços públicos.

     

    II Tratar mal uma pessoa que paga seus próprios tributos significa, direta ou indiretamente, causar-lhe dano moral.

     

    III Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios por parte do servidor público tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e podem caracterizar negligência no desempenho da função pública, mas não imprudência.

     

    IV Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público.

  • ERRADO

     

    INCISO III

    IMPRUDÊNCIA = REPETIÇÃO DE ERROS (Erro e falar que não seria imprudência, e sim negligência)

    NEGLIGÊNCIA = FALTA DE ATENÇÃO/DESLEIXO/ OMISSÃO DOS DEVERES

    IMPERÍCIA = FALTA DE HABILIDADE TÉCNICA.

  • I O fato de um servidor público deixar qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que ele exerça suas funções, acarretando atraso na prestação do serviço, caracteriza atitude contra a ética, mas não grave dano moral ao usuário dos serviços públicos.

    cada vez que vejo isso , fico imaginando se o povo descobre.

    Na mesma hora está todo mundo batendo nos `pequenas causas` shauhsa

    Quem fez isso estava tão fumado que garantiu até grave dano moral sahsduahsuhaus

  • t. 3º:

     

    Item I:
    X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

     

    Item II:
    IX.

     

    Item III:
    XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

     

    Item IV:
    XII.

    Reportar abuso

  • Em 15/10/2018, você respondeu a opção C.Certa!

  • Questão bem difícil. Essas são as boas para marretar a cabeça.

  • Às vezes # quase sempre! São situações diferentes.

  • Repetição de erros+ Descaso+ Acúmulo de Desvios=Imprudência

    Prestar atenção  as ordens dos superiores+ velar atentamente para seu cumprimento= Evita a negligência

  • # 1) negligência: desleixo, descuido, desatenção, menosprezo, indolência, omissão ou inobservância do dever, em realizar determinado procedimento, com as precauções necessárias;

     

    2) imperícia: falta de técnica necessária para realização de certa atividade;

     

    3) imprudência: falta de cautela, de cuidado, é mais que falta de atenção, é a imprevidência a cerca do mal, que se deveria prever, porém, não previu. REPETIÇÃO DE ERROS

     

     

    Repetição de Erros + Descaso + Acúmulo de Desvios = IMPRUDÊNCIA

     

    Prestar atenção nas ordens dos superiores + velar atentamente pelo seu cumprimento = EVITA NEGLIGÊNCIA

  • I - O fato de um servidor público deixar qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que ele exerça suas funções, acarretando atraso na prestação do serviço, caracteriza atitude contra a ética, mas não grave dano moral ao usuário dos serviços públicos.

    II - Tratar mal uma pessoa que paga seus próprios tributos significa, direta ou indiretamente, causar-lhe dano moral.

    III - Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios por parte do servidor público tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e podem caracterizar negligência no desempenho da função pública, mas não imprudência.

    IV - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público.


  • Copiei do _ConcurseiroFocado*


    I) Art. 3, Inciso X, Dec 1.171/94;]

    X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.



    II) Art. 3, Inciso IX, Dec 1.171/94;

    IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.



    III) Art. 3, Inciso XI, Dec 1.171/94;

    XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.



    IV) Art. 3, Inciso XII, Dec 1.171/94.

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.



  • Decreto 1171/94:

    Item I:

    X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

    Item II:

    IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.

    Item III:

    XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

    Item IV:

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

  • Gabatito II e IV

  • Galera, para acertar, não é necessário pensar muito nos conceitos de Negligência, imprudência ou imperícia, mas focar no que esta na letra da lei. Com isso você não erra questões de ética. Questões geralmente são repetitivas sobre os mesmos aspectos da lei.

    Bons estudos.

  • Gabarito: C

    IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

  • O Decreto n° 1.171, de 22 de junho de 1994, aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Para responder a questão o aluno precisa saber as Regras Deontológicas previstas na Seção I do Capítulo I do referido código.

    Vejamos os itens apresentados:

    I O fato de um servidor público deixar qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que ele exerça suas funções, acarretando atraso na prestação do serviço, caracteriza atitude contra a ética, mas não grave dano moral ao usuário dos serviços públicos.

    Errado. Tal fato não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

    II Tratar mal uma pessoa que paga seus próprios tributos significa, direta ou indiretamente, causar-lhe dano moral.

    Correto. A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral.

    III Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios por parte do servidor público tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e podem caracterizar negligência no desempenho da função pública, mas não imprudência.

    Errado. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

    IV Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público.

    Correto. Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.


    Gabarito do professor: Letra C.

  • Das Regras Deontológicas

    X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos. INCISO I

    IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade. Não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los. INCISO II

    XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.INCISO III

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.INCISO IV

    GABARITO: C

  • Dano moral:

    Tratar mal alguém

    Dano ao patrimônio por descuido ou má vontade.

    Grave dano moral:

    Atraso, longas filas, pessoas à espera de solução que compete ao setor.

    Imprudência:

    Repetidos erros, descaso e acúmulos de desvios.

  • Contribuindo ...

    Tratou MAL = Dano MorAL.

    Repetidos erros = IMPRUDÊNCIA.

  • Repetidos erros -> imprudência
  • Só acertei porque estava na cara que A estava incorreta, o que já elimina B e D, aí sim restava verificar se C estava certa. Na B, o que me pegou foi essa ênfase no pagante de tributos, como se excluísse os demais, mas aí não veio nenhuma referência à exclusividade, apenas um exemplo. Pensar demais é **** tbm.

  • Errei, porque não li direito.


ID
2600365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Proposição CG1A5AAA


A qualidade da educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui. 

Proposição CG1A5AAA


A qualidade da educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui. 


Assinale a opção que apresenta uma proposição equivalente à proposição CG1A5AAA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 

     

    A qualidade da educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui. (p V q)

     

    A equivalência da disjunção inclusiva consiste em: 

    1°) Negar a primeira parte 

    2°) Torcar o conectivo "ou" pelo "se...então"

    3°) Repete a segunda parte 

     

    Se a qualidade da educação dos jovens não sobe, então a sensação de segurança da sociedade diminui. (~p --> q)

  • Proposiçao: P v Q

     

    Equivalência de P v Q:

     

    ~P → Q

         ou

    ~Q → P

     

     

    Gab. A

  • simples...

  • Rodrigo M.

    A equivalência de Se então que é "inverte e nega", errei por isso e então fui pesquisar, rs, seria a alternativa E. 

  • Questão comentada em vídeo: https://youtu.be/3dw6CCXNaLE

  • Obrigado, Quesia Anna.

    Corrigido.

  • Se não estou enganado, também poderia ser 

    "Se a sensação de segurança da sociedade não diminui, então a qualidade da educação dos jovens sobe."

  • 1 -  Troca pela condicional, Nega a primeira e repete a segunda. (alternativa A)

     

    Se não houvesse esta alternativa você deveria procurar pela outra maneira de equivalência:

     

    2 - Inverte a ordem primeiro e depois troca pela condicional. (alternativa D)

    Também pode ser, mas só se não tivesse a primeira opção nas alternativas.

  • Gabarito Letra A

    A qualidade da educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui. 

    P= qualidade da educação dos jovens sobe

    Q=sensação de segurança da sociedade diminui

    P V Q

    P---- Q ---- P V Q

    V---- V---------V

    V---- F---------V

    F---- V---------V

    F---- F--------- F

    Assinale a opção que apresenta uma proposição equivalente à proposição CG1A5AAA.

    a) Se a qualidade da educação dos jovens não sobe, então a sensação de segurança da sociedade diminui.CERTO

    ~P --> Q

     

    ~P---- Q--------- (~P --> Q)

    F----V------------------- V

    F----F------------------- V

    V----V------------------- V

    V----F------------------- F

     b) Se qualidade da educação dos jovens sobe, então a sensação de segurança da sociedade diminui.ERRADA

    P --> Q

     c) Se a qualidade da educação dos jovens não sobe, então a sensação de segurança da sociedade não diminui.ERRADA ~P --> ~Q

    P---------------Q------------ P --> Q

    V---------------V-----------------F

    V---------------F-----------------V

    F--------------V------------------V

    F--------------F------------------V

    d) Se a sensação de segurança da sociedade diminui, então a qualidade da educação dos jovens sobe.ERRADA Q--> P

    Q----------P----------Q--> P

    V----------V-------------V

    F----------V-------------V

    V----------F-------------F

    F----------F-------------V

    e) Se a sensação de segurança da sociedade não diminui, então a qualidade da educação dos jovens não sobe.ERRADA ~Q --> P

    ~Q           ~P           ~Q --> P

    F               F                   V

    V               F                   F

    F               V                   V

    V              V                    V

  • Essa questão mostra a equivalência do Ney (Ou)mar, Nega a primeira e mantém a segunda. No lugar do Ou ficou uma condicional. É a equivalência do Ou com a Condicional. 

  • Equivalência 

    P v q        (~p)--->q

                         ou

                   (~q) ---->p

  • Excelente questão

  • Decorar:

     

    A  --->  B = ~B ---> ~A = ~A v B

  • Equivalência do SE... ENTÃO com OU!

    Nega a Primeira, repete a segunda e põe o OU, como tinha o OU, coloca-se o SE...ENTÃO.

    Certo?

  • Nega a primeira investida ou não, e troca ou sinais "V" por "->". Exemplo:
    P V Q
    ~P -> Q 
    ou
    ~Q -> P
    Gab. A

  • Todas as alternativas apresentam condicional. Portanto devemos fazer a equivalência transformando a disjunção (ou) em condicional (se...então)

    p → q vira ~p v q

    p v q vira ~p → q (como o exemplo pede transformação de disjunção em condicional, vamos usar esta)

     

    Simbolizando:

    A qualidade da educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui

    A qualidade da educação dos jovens sobe = p

    A sensação de segurança da sociedade diminui = q

    Fica p v q; a condicional equivalente, como vimos acima, fica ~p → q

     

    ou seja:

    SE A qualidade da educação dos jovens NÃO sobe, ENTÃO a sensação de segurança da sociedade diminui

     

     

     

     

  • Para achr a equivalência do SE ENTÃO.

    NE MA

    Nega a primeira e mantém a segunda.

  • Esse macete do "Neymar" ajuda muito!!

  • Parabéns nobres colegas pelo MACETE do NE Y MAR

  • P v Q 

    NEGAÇÃO= ~P^~Q

    NEGAR A NEGAÇÃO É A PRÓPRIA AFIRMAÇÃO: ~P->Q

  • P - > Q 

    Equivalências se então :

    1 : ~Q -> ~P  (Nega tudo e inverte)

    2 : ~P V Q (Ne y mar )

    No caso da questão foi ao contrário:

    ~P  V Q = P->Q 

  • Tem gente que não tá explicando direito... Cuidado quando forem comentar para não prejudicar os colegas que estão buscando aprender corretamente.
  • Gabarito letra A

    Resolução no link

    https://youtu.be/R1m3ybsE1pM

  • OU virando ENTÃO: Nega a primeira e mantém a segunda.

  • R: EQUIVALENCIA LOGICA: Equivalencia do conectivo "ou"

           REGRA 1: Mantém o conectivo "ou"  e inverte a ordem das proposições

           REGRA 2 (CAI MAIS): Troca o conectivo "ou" pelo conectivo "se, então"  + inverte a primeira proposição.

  • EQUIVALÊNCIA DE "OU" =  "SE ENTÃO"

     

     

                1ª                           2ª

    (SE    nego     ENTÃO   mantenho)

  • Se decorar as preposições é melhor, mas se não conseguir é só jogar na tabela.

    A         B            A v B               alternativa A ( ~A -> B)

    V          V             V                                           V

    V          F              V                                           V

    F          V               V                                           V

    F          F               F                                            F

  • por favor alguém pode me responder por que a "e" está errada já que eu vi uma rrgra onde pode se inverter as prosições e negar.

     

  • Laurentino graça, segue abaixo as equivalentes da condicional:

    p --> q   =  ~q --> ~p

    p --> q  = ~p v q

    p v q  = ~p --> q

     

    Acho que você confundiu. Para trocar e negar as duas, teria que ser uma condicional equivalente de outra condicional. 

    ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ 

    Eu sempre gosto de analisar assim:

    1- A questão quer a equivalência da disjunção e as alternativas estão em condicional.

    Se eu PRECISO TROCAR o "meio" (disjunção por condicional), DEVO MANTER P e Q no mesmo lugar, e negar a primeira. 

    ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ 

    2- Se a questão quisesse a equivalente da condicional e as alternativas fossem todas em condicional, então eu PRECISARIA MANTER o "meio" (condicional), e TROCARIA P por Q, e negaria as duas.

    ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ 

    (se eu troco o meio, mantenho as extremidades. Se eu mantenho as extremidades, troco o meio) E claro, com as devidas negações.

    ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ 

    Não sei se entenderam, mas é minha linha de raciocínio para questões assim.

     

  • decorem essa equivalência 

    P v Q = ~P -> Q

  • Obrigada Professor Ivan Chagas, estou aprendendo muito com seus vídeos resolvendo as questões. Que Deus te abençoe!

  • P v Q = ~P -> Q

     

    Se negar uma, então copia a outra.

  • questao louca, ele qr a negacao era só falar, agora fica pedindo a equivalencia que eu saiba é assim q faz.

    ~q  ---> ~p q é a ultima questao.ou estou enganado.

  • A qualidade da educação dos jovens sobe (p)

    ou (v)

    a sensação de segurança da sociedade diminui.  (q)

     

    p v q é equivalente à ~p -> q

     

    se a qualidade da educação dos jovens não sobe (~p) então a sensação de segurança da sociedade diminui (q)

     

     

    GAB: A

     

  • Uma dica que pode ajudar:

    Quando houver equivalência + Negação, esqueça a equivalência, pois o examinador quer a negação.
     

  • O gabarito é a alternativa A.
    O engraçado é que Na alternativa a) P ou Q é equivalente de ~P -> Q;
    Nas outras alternativas também há uma equivalência entre elas.

    A alternativa B é equivalente à alternativa E, pois, P -> Q é igual a ~Q -> ~P.

    A alternativa C é equivalente à alternativa D, pois, ~P -> ~Q é igual a Q -> P.

  • Regra do Neymar 

    Nega a 1 

    y - troca o ou pelo se...então

    mantem a 2 

  • P: A qualidade da educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui. (p v q)

    Equivalência de p v q: ~p -> q

    P: Se a qualidade da educação dos jovens não sobe, então a sensação de segurança da sociedade diminui. (~p -> q)

  • Equivalência e Negação

    A e B = ^

    Equivalência = B ^ A

    Negação = ~ A v ~ B

    A ou B = v 

    Equivalência = ~ A → B

    Negação = ~A ^ ~ B

    Se A então B =

    Equivalência: ~ B → ~ A / ~ A v  B

    Negação: A ^ ~ B (mané - mantém a primeira e nega a segunda)

    A e se somente se B = < - >

    Equivalência: (A → B) ^ (B → A)

    Negação: (A ^ ~ B) v (B ^ ~ A)

    Fonte: meus resumos

    Qualquer erro podem me alertar, bons estudos!

  • Equivalência de condicional(->) e disjunção(v), a regra é a mesma.

    Nega a primeira proposição e repete a segunda.

    A qualidade da educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui.

    Se a qualidade da educação dos jovens não sobe, então a sensação de segurança da sociedade diminui.

  • Uma proposição equivalente a uma disjunção é:

    P1 v P2 <--> ~P1 —> P2

    Portanto, equivale a dizer que: Se a qualidade da educação dos jovens NÃO sobe ENTÃO a sensação de segurança da sociedade diminui.

    Resposta: A

  • Fiquei confuso quanto ao gabarito, uma vez que aprendi duas regras para a equivalência do ->, sendo a primeira Cruza e Nega caso não encontre NE MA, porém a letra E encaixa perfeitamente na primeira regra...

  • Miguel Lobo, essa regra que você citou se refere a equivalência do se...,então. A proposição dada pela banca pede a equivalência do conectivo ou (disjunção).

  • NEYMAR :

    NEGA A PRIMEIRA E MANTÉM A SEGUNDA

  • CASO MANJADO (EQUIVALENTES)

    ~Q -> ~P = P -> Q = ~P ou Q

  • Equivalência do V , nega 1°->matém a 2°
  • sentOUneymar = Equivalência

    Troca o conectivo SE...ENTÃO pelo OU, e vice-versa. NEGA a primeira parte e, MANTÉM a segunda.

  • Equivalência do (P v Q)

    Lembre de cinema - (SeNeMa) = Se nega a primeira então mantém a segunda.

    fica assim: (~P-->Q)

    Gosto de lembrar assim, espero ter ajudado

  • (P v Q) = ( ~ P → Q)

  • p:A qualidade da educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui.

    ~pvq

    eu parti das alternativas:

    a) Se a qualidade da educação dos jovens não sobe, então a sensação de segurança da sociedade diminui.

    p-->q equivale a ~pvq

  • muda a primeira e repete a segunda
  • QUANTO A EQUIVALÊNCIA DO SE...ENTÃO FOR COM O OU (ou vice-versa), BASTA USAR O ''NEMA'' (negar a primeira e manter a segunda)

  • SEntOU NEyMAr

    "SE" trocar por "OU" NEGAR (1) MANTER(2)

  • Alternativa CORRETA : (A)

    Regrinha do NEyMAr =

    Toda vez que vc se deparar com o tal do Se ... Então (todas as assertivas apresentaram o SE... ENTÃO. Sendo assim galera, não tem erro.

    Basta:

    NEGAR A PRIMEIRA PROPOSIÇÃO

    MANTER A SEGUNDA PROPOSIÇÃO

    Ex: A qualidade da educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui.

    RESPOSTA:

    Se a qualidade da educação dos jovens não sobe, então a sensação de segurança da sociedade diminui.

    (NEGOU A PRIMEIRA E MANTEVE A SEGUNDA PROPOSIÇÃO... SIMPLES ASSIM GALERINHA)

    Espero ter ajudado s2. Continua firme, tá?! Em breve todo o seu empenho irá ser recompensado =D

  • NeyMar para cima deles

    Equivalencia do se entao:

    1)Nega a primeira mantem a segunda com ou

    A então B : não A ou B

    2) Nega tudo e inverte

    A então B: não B ^ não A

    Neste caso tem que colocar o "E" simbolizado pelo chapeuzinha: ^

  • LETRA A

  • Assertiva A

    Se a qualidade da educação dos jovens não sobe, então a sensação de segurança da sociedade diminui.

    Se A-> B

    Eq Ou

    Se ~A ou B

  • Essa questão esta mal formulada , entendo que a questão quer a equivalência lógica do ou(v), já que ela me deu uma proposição com este conectivo . Ai quando ele vai me dar as opções são todas com Se ,então.

    Fica difícil de adivinhar, porque ai não é mais lógica !

  • Equivalência de OU = NEouMA (nega a primeira e mantém a segunda)

  • A v B = ~A -> B

    =

    B v A = ~B -> A

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/s8JE7FPPqvk

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • o lance dessa questão é que temos que fazer a equivalência de forma invertida...

    raciocínio, a banca nos deu PvQ, para ela ser uma equivalência de '' se então '', foi utilizado o NEYMAR( ~PvQ)

    Se olharmos inverso, ficaria ~p---->Q. Por isso, é a letra A.

  • NEMAAAAA

  • conectivo OU.....

    nega a 1° frase e repete a segunda, usando o se....então.

  • A qualidade da educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui

    Neymar

    Nega a primeira e mantém a segunda

    Se a qualidade da educação dos jovens não sobe então a sensação de segurança da sociedade diminui.

    Gabarito: A

  • GAB. A)

    Se a qualidade da educação dos jovens não sobe, então a sensação de segurança da sociedade diminui.7

    Nega a primeira e mantém a segunda

  • NE Y MA

  • tem horas que penso que não mereço passar em nada por tanta falta de atenção que tenho afffffffffffff

  • Famoso Neymar: Se p então q é equivalente a Não p ou q

  • O condicional (Se...então) possui três equivalências:

    1. Inverte e nega as duas, mantendo o se...então: p → q = ~ q → ~ p

    2. NeyMar: Nega a primeira ou Mantém a segunda: p → q = ~ p v q (caso em tela)

    Questão: ''A qualidade da educação dos jovens sobe OU a sensação de segurança da sociedade diminui.”

    OU troca pelo SE ENTÃO

    Resposta: “Se a qualidade da educação dos jovens NÃO sobe, então a sensação de segurança da sociedade diminui.

    3. Retira o “Se...então” e coloca “Todo”

    gab.: A

    Caso eu esteja equivocada, mande mensagem! Bons estudos.

  • MUITO IMPORTANTE FIXAR NA MENTE QUE A EQUIVALÊNCIA É DIFERENTE DE UMA NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES.

    VEJAMOS:

    2 FORMAS DE EQUIVALÊNCIA DO CONDICIONAL:

    1ªFORMA: (A --> B) = (¬B --> ¬A)

    2ªFORMA: (A --> B) = (¬A v B)

    DIFERENÇA: NEGUEI A 1ª PROP. (¬A) OU - v MANTIVE A 2ª PROPOSIÇÃO (B)

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------- ---------

    NEGAÇÃO DO CONDICIONAL:

    ¬(A --> B) = (A ^ ¬B)

    DIFERENÇA: MANTIVE A 1ª PROP. (A) E - ^ NEGUEI A 2ª PROP. (¬B)

    PORTANTO GABARITO LETRA A

  • O "ou" possui uma equivalente condicional -

    p -> q = ~p v q

    Logo, vc pode negar a primeira proposição e manter a segunda. Não inverte os itens.

  • Bota o Neymar pra jogar, Gabarito: A

  • Principais Dicas de Negação de RLM:

    Gabarito:A

    • E - Troca pelo OU + Nega a Frase
    • OU - Troca pelo E + Mantém a Frase
    • Se...Então - Mantém a 1º sentença + E + Nega a 2º sentença
    • Todo - Algum/Existe/Pelo Menos Um + Nega a Frase
    • Nenhum - Algum + Mantém a frase
    • Algum - Nenhum + Mantém a frase

     

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  • Alguém sabe dizer como é a equivalência do "E", tem essa possibilidade?

    Pq na negação o OU vira E e o E vira OU, e na equivalência como é?

  • Gab.: A

    Quando houver o conectivo OU na proposição, nega-se a primeira proposição e mantem-se a segunda.

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    .

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ID
2601991
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em uma delegacia de polícia, Aldo, delegado titular, sempre estimula sua equipe para o exercício do melhor trabalho, e ela, em contrapartida, o respeita e o considera uma pessoa justa, de caráter admirável e com grandes qualidades éticas. Paulo, agente de polícia na mesma delegacia, procura sempre cumprir com suas obrigações, e isso requer que, muitas vezes, assuma o comando de equipes compostas por outros agentes de polícia, os quais, apesar de seguirem suas orientações por vê-lo como um servidor com grande conhecimento acerca do serviço, não possuem uma grande admiração por ele.


Nessa situação hipotética, de acordo com os conceitos de poder e liderança,

Alternativas
Comentários
  • Poderes: de referência (carismático), legítimo (oriundo do cargo), de recompensa (troca), coercitivo (medo), da especialização (competência) e da informação. Logo é a letra C.

  • gab C

    .

    Poder de recompensa: Baseia-se na capacidade para alocar (dispor) resultados recompensadores – seja o recebimento de coisas positivas ou a eliminação de coisas negativas. Exemplos: Elogio, promoções, aumentos..

    Os gerentes influenciam o comportamento por meio do uso de recompensas (uma variedade delas), para estimular o funcionário. Quando o poder de recompensa não for utilizado como forma de manipulação, ele é bem-vindo como forma de reconhecimento.

    Poder Coercitivo: Baseia-se na distribuição de resultados indesejáveis – seja a recepção de algo negativo ou a remoção de algo positivo. O poder coercitivo explora o medo. Para influenciar o comportamento dos subordinados, os superiores recorrem a punições, como: “repreensões públicas”, designação para tarefas indesejáveis, descontos no pagamento, entre outros. OBS: Em algumas situações é necessário para corrigir comportamentos indesejáveis.

    Poder Legítimo: Baseia-se nas normas, valores e crenças no sentido de que certos indivíduos possuem direito legítimo de governar ou influenciar os outros.

    Na infância, as pessoas aprendem a aceitar ordens de figuras com poder – primeiro, os pais, depois os professores, e por fim, os chefes (líderes). Envolve a compreensão de hierarquia.

    Poder de referência: É o poder de influenciar o outro pela força do seu carisma ou por características pessoais que são admiradas e servem como referência. Tem como base a identificação com o outro, desejo de ser semelhante ao outro.

    Famosos líderes religiosos e personalidades políticas geralmente desenvolvem e usam  o poder de referência – também chamado poder carismático-, para envolver e conquistar o público.

    Poder de Especialização: Baseia-se na posse de experiência, conhecimento e talento. Pessoas que são vistas como especialistas numa determinada área podem influenciar as outras fornecendo-lhes conhecimento ou esperando conformidade com seus desejos.

    Por exemplo: o médico dá conselho que o paciente provavelmente seguirá, entendendo que ele sabe resolver o problema (e estudou para isso).

    A compreensão desses cinco tipos de poder desperta a consciência sobre o momento que vamos utilizá-los e com qual intensidade vamos empregá-los. Não é apenas a gestão da empresa ou da sociedade que se beneficia, mas a convivência entre as pessoas a partir da aproximação ou distanciamento de certos tipos de atitudes.

     “Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder”. (Abraham Lincoln)

    FONTE: http://www.ideiademarketing.com.br/2015/05/15/os-cinco-tipos-de-poder/

  • Poder coercitivo (coerção): é aquela baseada no medo. A pessoa se submete ao poder de outra por medo das consequências negativas do comportamento. Emana, portanto, da aplicação (ou possibilidade) de sanções. 

    Poder de recompensa: Baseada no benefício que outra pessoa pode ofertar. Vista como oposta ao poder de coerção. Uma pessoa se submete ao poder de outra porque esta pode distribuir recompensas consideradas por aquela como valiosas. 

    Poder legítimo ou legitimado (de posição ou legitimidade): representa o poder que uma pessoa recebe pela posição hierárquica formal na organização. É a aceitação da autoridade de um cargo. 

    Poder do talento (ou de perícia): é a influência exercida por alguém pela perícia, por uma habilidade específica ou conhecimento que possui. 

    Poder de referência ou referente: baseia-se na identificação com uma pessoa por esta possuir recursos ou traços desejáveis. É semelhante ao carisma. Surge do desejo de se parecer com alguém com características admiráveis. 

  • GABARITO C

     

    Poder legítimo: O líder com poder legítimo tem o direito, ou a autoridade, de dizer aos subordinados o que fazer; os subordinados são obrigados a obedecer às ordens legítimas.

     

    Poder sobre recompensas: O líder que tem poder sobre recompensas influencia os outros porque controla recompensas valorizadas; as pessoas obedecem aos desejos do líder para receber essas recompensas.

     

    Poder de coerção: O líder com poder de coerção tem controle sobre as punições; as pessoas obedecem para evitar essas punições.

     

    Poder de referência: O líder com poder de referência tem características pessoais que atraem os outros; as pessoas obedecem devido à admiração, ao desejo de aprovação, à estima pessoal ou à vontade de ser apreciadas pelo líder.

     

    Poder de competência: O líder que tem poder de competência possui certas habilidades ou conhecimentos; as pessoas obedecem porque acreditam nessas habilidades e podem aprender ou obter vantagens dela.

     

  • SE ELES NÃO ADMIRAM ALDO COMO QUE PODE SER PODER REFERÊNCIA? NÃO ENTENDI 

  • Pq Aldo não apresenta poder de competência?

  • Apenas tirando dúvidas dos colegas

     

    Vanessa, Aldo não apresenta o poder de competência simplesmente porque a questão não citou essa característica dele.

     

    Stewie, eles admiram Aldo, quem eles não admiram é o Paulo.

  • Qual o(s) autor(es) de Administração Geral a Cespe utiliza?

  • VALEU NICOLAS!

  • GAB:C

     

    "Em uma delegacia de polícia, Aldo, delegado titular, sempre estimula sua equipe para o exercício do melhor trabalho, e ela, em contrapartida, o respeita e o considera uma pessoa justa, de caráter admirável e com grandes qualidades éticas. "

     

    Poder legítimo: Poder do cargo, derivado da posição no organograma.

     

    Poder de referência: É o poder de influenciar o outro pela força do seu carisma ou por características pessoais que são admiradas. Tem como base a identificação com o outro, desejo de ser semelhante ao outro.Famosos líderes religiosos e personalidades políticas geralmente desenvolvem e usam  o poder de referência – também chamado poder carismático-, para envolver e conquistar o público.

     

     

    OBS: Paulo apresenta o poder de competência, que se baseia na posse de experiência e conhecimento.

     

  • Stewie,

     

    "Aldo, delegado titular, sempre estimula sua equipe para o exercício do melhor trabalho, e ela, em contrapartida, o respeita e o considera uma pessoa justa, de caráter admirável e com grandes qualidades éticas."

  • já é a 3 vez que erro essa questão. Sempre coloco na "D"

  • Gabarito Letra C

     

    *as lideranças exercem, de fato, determinados tipo de poder sobre as pessoas para influenciá-las.

    --- > Os principais tipos de poderes são:

    1. Poder de recompensa

    2. Poder legítimo

    3. Poder de coerção (coercitivo):

    4. Poder normativo (manipulativo/persuasivo/sugestivo):

    5. Poder de especialização/perito/competência

    6. Poder de referência:

    7. Poder de informação

    8. Poder carismático

     

     

     

    2. Poder legítimo: é o poder inerente ao cargo ou função na estrutura organizacional;

     

    6. Poder de referência: é um tipo de poder que está diretamente associado ao fato de determinada pessoa (o liderado) se identificar e desejar ser como o líder por conta de alguma característica admirável.

    > Pode estar associado à legitimidade do conhecimento detido por uma pessoa e também associado ao carisma pessoal do líder, ou mesmo os sentimentos positivos de afeição e respeito por suas opiniões. É como uma relação fã- ídolo;

  • LETRA C

     

    ALDO

    (...) Aldo, delegado titular (...) = logo, possui o PODER LEGÍTIMO (Poder proveniente da posição que ocupa -  recebe pela posição hierárquica formal na organização)

     

    (....) sua equipe [equipe de aldo] (...) o respeita e o considera uma pessoa justa, de caráter admirável e com grandes qualidades éticas. = logo, possui O PODER DE REFERÊNCIA (identificação por outros de que uma pessoa por esta possuir recursos ou traços desejáveis -Surge do desejo de se parecer com ela)

     

     

    PAULO (de acordo com o texto)

    Possui PODER DE COMPETÊNCIA (seguirem suas orientações por vê-lo como um servidor com grande conhecimento acerca do serviço)

    Possui PODER LEGÌTIMO "em algumas ocasiões" (muitas vezes, assuma o comando de equipes compostas por outros agentes de polícia)

    Não possui PODER DE REFERÊNCIA (agentes não possuem uma grande admiração por ele)

     

  • Aldo tem poder legítimo em função do cargo de delegado, e o poder de referência por ter carisma

     

    gabarito letra C.

  • Gab: C

    Tipos de poder:

    1) Coercitivo -> para punir (penas, castigos)

    2) Recompensa -> para incentivar (salários, bônus, premiações)

    3) Legítimo -> posição hierárquica superior

    4) Referente -> carismático (líder, "herói")

    5) Competência -> detém um know-how (conhecimento específico)

  • Vamos fazer esse item CESPE de múltipla escolha para que possamos exercitar os conhecimentos sobre os tipos de poderes. Vou revisar com vocês os tipos de poderes, antes de analisar a questão:

    1) PODER DE COERÇÃO – aquele que se baseia em punições e ameaças;

    2) PODER DE RECOMPENSA – aquele que premia um indivíduo pelo seu bom trabalho;

    3) PODER DE COMPETÊNCIA/ DE PERITO – também chamado de poder de perícia, equivale ao poder exercido pelo conhecimento adquirido ou experiência na matéria;

    4) PODER LEGÍTIMO – é o poder exercido pelo indivíduo por um cargo que ocupa através da hierarquia da organização;

    5) PODER DE REFERÊNCIA/CARISMÁTICO – quando o indivíduo transmite confiança, admiração e influência através do que faz. As pessoas se espelham nesse indivíduo e querem ser como ele;

    Assim, percebemos que Aldo, por ocupar um cargo de chefia, como o de delegado, exerce primordialmente o poder legítimo. Além disso, transmite confiança e admiração aos seus subordinados, através de suas qualidades. Assim, também exerce o poder de referência.

    Já Paulo, segundo o enunciado, possui grande conhecimento acerca do serviço, através de sua experiência no cargo. Logo, o seu poder é o de competência (ou poder de perito). Mas a questão ainda afirma que não possui a admiração de seus colegas de trabalho (não exerce o poder de referência) nem possui um cargo de chefia (não há poder legítimo), pois seu cargo é o mesmo dos liderados.

    Assim, temos: Aldo = poder legítimo e de referência e Paulo = poder de competência ou de perito. Nenhuma parte da questão citou recompensas ou punições, então não há que se falar em poderes de recompensa ou de coerção. Logo, temos como alternativa correta o item C.

    Gabarito: C

  • obrigado pelos comentários bem completos galera.
  • Delegado Aldo = é admirado (poder de referência), ocupa uma posição de destaque (acima) no organograma (poder legítimo), a questão não menciona conhecimento e habilidades ( sem poder de competência).

    Agente Paulo = não é admirado (sem poder de referência), não ocupa posição de destaque no organograma em relação aos demais agentes ( sem poder legítimo), possui conhecimento e habilidades (poder de competência).

  • Não conhecia o poder legitimo

  • Pela interpretação do texto, percebemos que há poder legítimo de Aldo, afinal ele é o delegado (posição de autoridade). Também tem poder de referência pois é reconhecido positivamente pelos seus subordinados. Já Paulo tem o poder de competência pois foi descrito como experiente e dotado de habilidade. Sendo assim, só nos resta marcar letra C de Coragem!

  • Pessoal, o poder de referência está associada ao carisma, então Aldo tem o poder de referência enquanto Paulo, apesar de não ser estimado pelos colegas, é obedecido pelo seu poder de competência.

  • Poder legítimo do aldo, ser o delegado.

    Veja que Paulo ,embora mande nos outros ,não usa poderes coercitivos ( olhando pelo texto)


ID
2601994
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

No exercício do cargo, o servidor público, quando decide entre o honesto e o desonesto, vincula sua decisão à

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

     

    CAPÍTULO I

    Seção I

    Das Regras Deontológicas



    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ÉTICO de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

     

     

     

     

  • Livro: Direito Administrativo Descomplicado, Marcelo Alenxandrino e Vicente Paulo - 2011 (página 191)

    "O princípio da moralidade torna jurídica a exigência de atuação ética dos agentes da Administração Pública".

     

     

    Lei 9.784/1999 (Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.)

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

     

     

    Decreto nº 1.171/1994 (Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal)

    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

  • Gabarito:A

    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ÉTICO de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

    BONS ESTUDOS !!!!!

  • Ética= modo de ser

  • Fique na dúvida na legalidade mas ele não esta agindo de acordo com a lei e sim com as sua conveniência. 

  • O que devemos memorizar sobre Ética:

     

    -trata-se de um campo de conhecimento;

    -fundamentado na moralidade;

    -fornece critério para eleição da melhor conduta;

    -conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo/grupo;

    -princípios éticos podem servir para interpretação da constituição e das leis.

     

     

  • O mais adequado seria:

     

    Ser probo (probidade) = ser ético;

     

    Ser improbo (improbidade) = ser desonesto. 

  • CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL E DO SERVIÇO PÚBLICO- SEÇÃO I - II-  O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá somente que decidir entre o legal, e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto

  • O SERVIDOR PÚBLICO NÃO PODERÁ JAMAIS DESPREZAR O ELEMENTO ÉTICO DE SUA CONDUTA...

  • II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

     


    GABARITO -> [A]

  • Ética= Certo ou Errado

    Moralidade= Aplicação da Ética

  • Ética = Estudo da Moralidade

    Moralidade = Aplicação da Ética

  • O SERVIDOR PÚBLICO NÃO PODERÁ JAMAIS DESPREZAR O ELEMENTO ÉTICO DE SUA CONDUTA...

  • Complementando:

     

    ÉTICA:

    - teórica, universal (geral), especulativa, investigativa;
    - fornece os critérios para eleição da melhor conduta
     

  • Gabarito: "A" >>> ética

     

    Aplicação do Decreto 1.171/94:

     

    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

  • Rapaz essa foi pro cara não errar nenhuma na prova kkk

     

  • essa questão é osso, mas matei ela.pela segunda vez.

    Em 26/09/2018, às 08:21:25, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 22/08/2018, às 19:24:59, você respondeu a opção A.Certa!

  • DECRETO Nº 1.171

    O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante às regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

     

  • Sei a resposta. Mas que meu dedo coçou para marcar outra opção, coçou. kkkkkkk

     

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à NOMEAÇÃO!

  • I - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ÉTICO de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

  • O servidor público quando decide entre o honesto e o desonesto vincula sua decisão à ética.

    Aplicação do Decreto 1.171/94:

     

    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

    GAB: A.

  • Não vou negar, tremi pra responder.

  • Vejamos o que indica o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

    O próprio dispositivo indica que, quando se tratar do elemento ético, tem destaque de importância a observação do critério honestidade. Assim, não há dúvidas que, nesse contexto, o servidor vinculará sua decisão à Ética, o que nos dá o gabarito ‘A’, vamos comentar as demais assertivas:

    b) em síntese, o princípio da impessoalidade representa a busca pela finalidade pública, o tratamento isonômico aos administrados, a vedação de promoção pessoal e a necessidade de declarar o impedimento ou suspeição de autoridade que não possua condições de julgar de forma igualitária à ERRADA;

    c) a conveniência deriva do poder discricionário da Administração, que legitima o gestor público a avaliar a conveniência e a oportunidade de praticar determinado ato administrativo à ERRADA;

    d) a eficiência diz respeito a uma atuação da administração pública com excelência, fornecendo serviços públicos de qualidade à população, com o menor custo possível (desde que mantidos os padrões de qualidade) e no menor tempo à ERRADA;

    e) a legalidade indica que é defeso à Administração fazer aquilo que não estiver previsto em lei, ou seja, a Administração só poderá agir quando houver previsão legal à ERRADA.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida – Estratégia Concursos

  • Letra a.

    a) Certa. A decisão entre o honesto e o desonesto expressa uma virtude do ser humano. Ao escolher, a decisão está vinculada aos aspectos éticos que envolvem o indivíduo.

    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

  • Gabarito: A

    II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

  • Segundo o jurista Hely Lopes Meirelles, “o agente administrativo, como ser humano dotado de capacidade de atuar, deve, necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o Honesto do Desonesto. E ao atuar, não poderá desprezar o elemento ético da sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo do injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto.”

    Resposta: A

  • O Decreto n° 1.171, de 22 de junho de 1994, aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Para responder a questão o aluno precisa saber que as Regras Deontológicas previstas na Seção I do Capítulo I do referido código destacam inicialmente a conduta ética do servidor público.

    Vejamos as alternativas apresentadas:


    A) ética.
    Correto. O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art 37, caput e parágrafo 4° da CF / 88.


    B) impessoalidade.
    Errado. O princípio da impessoalidade é um dos princípios pelos quais se rege o Direito Administrativo brasileiro. Em sua essência, diz respeito à necessidade do Estado agir de modo imparcial perante terceiros, não podendo beneficiar nem causar danos a pessoas específicas, mas sempre visando atingir à comunidade ou um grupo amplo de cidadãos.


    C) conveniência.
    Errado. Conveniência é a alteração jurídica que se pretende introduzir nas situações e relações sujeita à atividade administrativa do Estado. Um ato é conveniente quando seu conteúdo jurídico produz um resultado que atenda à finalidade pretendida que é a satisfação ao interesse público.


    D) eficiência.
    Errado. O princípio da eficiência diz respeito à necessidade de todo agente público realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento profissional. Exige resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros.


    E) legalidade.

    Errado. O princípio da legalidade diz respeito à necessidade de o administrador público está, em toda sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei, e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil e criminal.


    Gabrito do professor: Letra A.

  • II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

    GABARITO: A 

  • De tão óbvio, fiquei com medo de ser pegadinha e marquei a errada.

  •  Ética.

    O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art 37, caput e parágrafo 4° da CF / 88.

  • A questão é óbvia, mas o que me deixou em dúvida foi ver o gabarito da prova da Civil da Bahia de 2018. e nela constar a alternativa B (?)


ID
2602000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Do ponto de vista atitudinal, o servidor público, no desempenho das suas atribuições,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

     

    Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

     

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

     

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

     

     

  • Gab D.

    .

    Essa palavra "exigir" me pegou, imagine a comunicação de uma irregularidade perante o superior e no final você exige as providências devidas.

  • Marquei a letra E e errei por misturar assuntos. "Deve escolher sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para a administração pública." está relacionada com a Lei nº 8.666/93, e não com a Lei 8.112

    Buscando na Lei 8.112, sequer está presente a palavra "vantajosa"

     

    Logo, gabarito letra D. 

    Deve comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato contrário ao interesse público e exigir as providências cabíveis.

  • Gabarito letra D.

     

    Acredito que o erro da alternativa "e" seja o fato de que a atuação da Administração Pública deve estar pautada no atingimento do Interesse Público.

  • LETRA D

     

    O erro da alternativa ''E'' é porque o servidor quando estiver diante de duas opções, o mesmo terá que escolher a mais vantajosa para o bem comum e não a mais vantajosa para administração pública.

     

    -------        ----------

     

    Sobre o erro letra B: É dever fundamental do servidor público exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos. (Decreto Nº 1.171/94).

     

     

    Se o servidor usar de sua própria faculdade (conveniência e oportunidade) para exercer suas prerrogativas, o serviço público vira a Casa da Mãe Joana.     : )

     

     

    Bons estudos!!!!!!!!!

  • Código de Ética 

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

  • Decreto 1.171/94, 

    XIV   M 

  • Esse "EXIGIR" me derrubou 

  • a ) deve respeitar a hierarquia, tomando cuidado ao representar contra determinados comprometimentos indevidos da estrutura em que se funda o poder estatal. (ERRADA)

     ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal; 

     

    b ) poderá, usando a própria faculdade, exercer as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, desde que sua atuação tenha foco no objetivo no bem comum.(ERRADA)

    exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

     

    c) poderá exercer sua função com finalidade estranha ao interesse público, desde que sua atuação satisfaça interesse legítimo do destinatário da prestação de serviço.(ERRADA)

    abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

     

    d) deve comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato contrário ao interesse público e exigir as providências cabíveis. (Gabarito)

     

    e) deve escolher sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para a administração pública.(ERRADA)

    ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

  • Fiquei na dúvida entre letra D e E,marquei a E e me dei mal kkkkk,tudo por causa do EXIGIR na letra D.

  • XIV - São deveres funcionais do servidor público:

    A) deve respeitar a hierarquia, tomando cuidado ao representar contra determinados comprometimentos indevidos da estrutura em que se funda o poder estatal.

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

    B) poderá, usando a própria faculdade, exercer as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, desde que sua atuação tenha foco no objetivo no bem comum.

    t) Exercer, com estrita moderação, as prerrogativas funcionais, que lhe sejam atribuidas, abtendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítemos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

    C) poderá exercer sua função com finalidade estranha ao interesse público, desde que sua atuação satisfaça interesse legítimo do destinatário da prestação de serviço.

    u) Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse píblico, mesmo que observando as formalidades legais e não comentendo qualquer violação expressa à lei;

    D) deve comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato contrário ao interesse público e exigir as providências cabíveis. (Correta)

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

    E) deve escolher sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para a administração pública.

    c) ser probo, reto, leal e justo, demostrando toda a integridade do seu carater, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

  • Gab D

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Seção II

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

     

    Bons estudos galerinha!!!

  • Bom...  então agora todos entendemos: TEM DE EXIGIR, SIM.

    Certo?
    :)

  • LETRA D


    Decreto 1.171/94


    A - deve respeitar a hierarquia, tomando cuidado ao representar contra determinados comprometimentos indevidos da estrutura em que se funda o poder estatal.

    ERRADO. XIV - São deveres fundamentais do servidor público: h) Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal


    B - poderá, usando a própria faculdade, exercer as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, desde que sua atuação tenha foco no objetivo no bem comum.

    ERRADO. XIV - São deveres fundamentais do servidor público: t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos


    C - poderá exercer sua função com finalidade estranha ao interesse público, desde que sua atuação satisfaça interesse legítimo do destinatário da prestação de serviço.

    ERRADO. XIV - São deveres fundamentais do servidor público: u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;


    D - deve comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato contrário ao interesse público e exigir as providências cabíveis.

    CERTO.


    E - deve escolher sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para a administração pública.

    ERRADO. XIV - São deveres fundamentais do servidor público: c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;


  • LETRA D


    Decreto 1.171/94


    A - deve respeitar a hierarquia, tomando cuidado ao representar contra determinados comprometimentos indevidos da estrutura em que se funda o poder estatal.

    ERRADO. XIV - São deveres fundamentais do servidor público: h) Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal


    B - poderá, usando a própria faculdade, exercer as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, desde que sua atuação tenha foco no objetivo no bem comum.

    ERRADO. XIV - São deveres fundamentais do servidor público: t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos


    C - poderá exercer sua função com finalidade estranha ao interesse público, desde que sua atuação satisfaça interesse legítimo do destinatário da prestação de serviço.

    ERRADO. XIV - São deveres fundamentais do servidor público: u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;


    D - deve comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato contrário ao interesse público e exigir as providências cabíveis.

    CERTO.


    E - deve escolher sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para a administração pública.

    ERRADO. XIV - São deveres fundamentais do servidor público: c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;


  • Outra questão que ajuda:

     

     

    Ano: 2016   Banca: CESPE   Órgão: FUB   Prova: Conhecimentos Básicos - Somente para os cargos 10 e 13

     

    Com relação à ética no setor público, julgue o item subsecutivo.

     

    É dever fundamental do servidor comunicar a seus superiores ato ou fato contrário ao interesse público.   CERTO

  • GABARITO: LETRA D

     

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

     

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

  • Verdade que a alternativa E me balançou, mas o bem sempre vence no final

  • Gabarito: Letra "D"

    Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

    Seção II

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

  • Gabarito: "D"

     

    Aplicação do Decreto n. 1.171:

     

    a) deve respeitar a hierarquia, tomando cuidado ao representar contra determinados comprometimentos indevidos da estrutura em que se funda o poder estatal.

    Errado.  XIV - São deveres fundamentais do servidor público: h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

     

    b) poderá, usando a própria faculdade, exercer as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, desde que sua atuação tenha foco no objetivo no bem comum.

    Errado.  XIV - São deveres fundamentais do servidor público: t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

     

    c) poderá exercer sua função com finalidade estranha ao interesse público, desde que sua atuação satisfaça interesse legítimo do destinatário da prestação de serviço.

    Errado.  XIV - São deveres fundamentais do servidor público: u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

     

    d) deve comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato contrário ao interesse público e exigir as providências cabíveis.

    Correto e, portanto, gabarito da questão.  XIV - São deveres fundamentais do servidor público: m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

     

    e) deve escolher sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para a administração pública.

    Errado. XIV - São deveres fundamentais do servidor público: c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

  • corrigindo a letra E:

     

    deve escolher sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para a O BEM COMUM

     

    GAB. LETRA D

     

     

     

     

     

  • Decreto 1171/94:

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

    t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

    u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

    c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

  • A opção informada como certa me soa estranha, e quando o problema encontra-se no superior hierárquico? A opção poderia ser mais assertiva.

  • Fiquei em dúvida da B e da D, a B tá entendido depois de consultar o Decreto, seria "estrita moderação" e não "a própria faculdade", mas a D me parece ter generalizado: e se o problema for com o próprio superior? não entendi essa :(

  • tra A: h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

     

    Letra B: t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

     

    Letra C: u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

     

    Letra D: m)

     

    Letra E: c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

    Reportar abuso

  • Essa karla quer mostrar pra todo mundo que entende da matéria. ok karla, muitas palmas pra vc 

  • Opção correta: Letra D.

    Que traz a literalidade do XIV, m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato contrário ao interesse público e exigir as providências cabíveis.

  • Explicação para o erro da letra E: é vedado ao servidor falsear ou omitir a verdade ainda que contra o interesse da administração pública.

  • E) deve escolher sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para a administração pública.


    Cuidado: É INTERESSE PÚBLICO

  • Fiquei com dúvida no erro da letra B, mas veja o enunciado:


    É dever fundamental do servidor público exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos. (Decreto Nº 1.171/94).

     

  • gabarito D

  • E) deve escolher sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para a administração pública.

    Conforme decreto 1.171, seção II, inciso XIV alínea c: "(...) escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor .e a mais vantajosa para o bem comum"

  • Gabarito''D''.

     Regime dos servidores públicos federais e à ética no serviço público.

     O servidor público, no desempenho das suas atribuições,deve comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato contrário ao interesse público e exigir as providências cabíveis.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • errei por conta do verbo “exigir” providências. desde quando o servidor pode “exigir” algo de seu superior? mas tudo bem, esqueci que as Leis são feitas para o país das maravilhas! toca o barco!
  • Errei por causa do EXIGIR, MAS não erro mais!!!
  • A questão fala de atitude. Acredito que alguns colegas podem ter errado a questão por descuido. Veja que na questão fala de "ATITUDE" - "...ponto de vista atitudinal...". E a única alternativa que se nota atitude do servidor é na LETRA E. Boa sorte a todos.

  • ROMILDO MEU BROTHER.

    VEJA CONFUSÃO: A CORRETA É LETRA - D

    É A ATITUDE, AÇÃO BLZ.

    NA LETRA E

    SERIA. SE HOUVESSE O BEM COMUM.

    MAS NÃO HÁ.

    VAMOS ATENTAR PARA ESSAS PEQUENAS PEDRAS

    POIS A JENTE NÃO TROPESSA EM PEDRA GRANDE

    JÁ QUE LOGO SE DESVIA.

    MAS NAS PEQUENAS A JENTE DERRAPA E CAI.

  • Falou interesse público, atenção redobrada. Interesse público em primeiro lugar. Acertei também pois fui excluindo aquelas que não tinham nada a ver.

  • Gabarito: D

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

     

  • O Decreto n° 1.171, de 22 de junho de 1994, aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Para responder a questão o aluno precisa saber os principais deveres do servidor público previstos na Seção II do Capítulo I do referido código.


    Vejamos as alternativas apresentadas:


    A) deve respeitar a hierarquia, tomando cuidado ao representar contra determinados comprometimentos indevidos da estrutura em que se funda o poder estatal.

    Errado. O servidor público deve ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.


    B) poderá, usando a própria faculdade, exercer as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, desde que sua atuação tenha foco no objetivo no bem comum.

    Errado. O servidor público deve exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos.


    C) poderá exercer sua função com finalidade estranha ao interesse público, desde que sua atuação satisfaça interesse legítimo do destinatário da prestação de serviço.

    Errado. O servidor público deve abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei.


    D) deve comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato contrário ao interesse público e exigir as providências cabíveis.

    Correto. O servidor público deve comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis.


    E) deve escolher sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para a administração pública.

    Errado. O servidor público deve ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum.


    Gabarito do professor: Letra D.

  • A- ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

    B- exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

    C- abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

    D- deve comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato contrário ao interesse público e exigir as providências cabíveis. CORRETA

    E- ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

    DECRETO Nº 1.171/1994

  • O difícil na letra B é perceber como usar da própria faculdade (expressão estranha) é incompatível com exercer com estreita moderação as prerrogativas funcionais. O que parece é que alternativa é incompleta, mas não errada.

    Faculdade, com efeito, significa direito e poder, como em o proprietário, usando de sua faculdade de vender a casa, fez negócio com fulano de tal. Usar do seu direito não está necessariamente em contradição com exercer com estreita moderação as prerrogativas funcionais.

  • O que me quebrou foi a palavra "exigir na letra D" errando se aprende mais...marquei a B e errei.

  • ... é dever do servidor exercer COM ESTRITA MODERAÇÃO as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas. ✔️ ... usar de sua PRÓPRIA FACULDADE = CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE
  • ATITUDINAL= Refere-se ao que se deve saber fazer em relação a algo, alguém ou si próprio, opondo-se ao que é conceitual, ao que está restrito ao âmbito do conhecimento: conteúdo atitudinal. Etimologia (origem da palavra atitudinal). Atitude + al.

  • No Brasil??? até aprece né, mas para prova está correto sim!

  • ler lei seca pode ser um saco mas funciona. tinha já uns tres anos que eu não lia essa lei e acertei a questão. isso se deu porque eu achei um absurdo o servidor "exigir providências" e gravei a norma.

    #valeapenalerleiseca

  • Na letra B, ''faculdade'' deu uma ideia de discricionariedade nas suas funções!

  • Não seja um café com leite nos concursos e estude redação. 10% dos aprovados na prova objetiva REPROVARAM na redação no último concurso da PF

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    Eai concurseiro!?

    Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!?

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  • E se o ato contrário estiver sendo cometido por seu superior?

  • gab D

    o seus FD* , não comentem oque não sabem ... só diz o gabarito que esta informado pelo site


ID
2602003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No Brasil, muitos trabalhadores estão submetidos a relações e condições de trabalho, se não iguais, análogas àquelas estabelecidas pelo antigo sistema escravista, embora a escravidão tenha sido oficialmente abolida há mais de cem anos. Atualmente, o trabalho caracterizado como forçado ou escravo é uma prática que afeta

Alternativas
Comentários
  • LETRA C, mas para mim a D também estaria correta. Creio que caberia recurso para anulação.

     

    http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/01/150127_boliviana_escravizada_ms  ''A vida no Brasil não é normal, é só trabalho'', conta boliviana que foi escravizada em SP. ''Com tradição no setor têxtil, El Alto é o principal pólo de emigração para São Paulo, a metrópole onde milhares de bolivianos são explorados em oficinas de costura.''

     

     

     

    LETRA D) o Estado, carente de recursos para identificar os empregadores que usam o trabalho escravo e prejudicam a economia.     

     

    Ora, o Estado sem recursos para fiscalizar consequentemente é carente também em identificar os empregadores de mão de obra escrava.

     

    https://www.cartacapital.com.br/revista/963/o-combate-ao-trabalho-escravo-esta-em-declinio-no-brasil  ''A fiscalização de denúncias contra práticas escravagistas no País tem diminuído desde 2013''

     

    ''Por insuficiência de recursos humanos e financeiros, as fiscalizações de denúncias contra práticas escravagistas estão em franco declínio desde 2013, quando 313 locais foram inspecionados e 2.808 trabalhadores foram resgatados. No ano passado, o número de estabelecimentos vistoriados caiu para 191, assim como a soma de resgates, 885.

    Diante da obsessão da equipe econômica de Michel Temer de cortar gastos para aplacar a crise fiscal, as inspeções podem ser paralisadas a partir de agosto, alerta o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait). “Há tempos sofremos com a falta de reposição de pessoal e com a progressiva redução de recursos para as atividades de fiscalização do trabalho.''

     

     

     

     

  • Notícia G1, data 19/12/17.

     

    Fiscais do trabalho encontraram imigrantes bolivianos em condições de trabalho análogo à escravidão em três oficinas de costura na capital paulista. Eles faziam jornadas de mais de 12 horas por dia costurando roupas para as grifes de luxo.

     

    Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/fiscais-flagram-trabalho-escravo-em-oficinas-da-animale-e-abrand.ghtml

  • "o Estado, carente de recursos para identificar os empregadores que usam o trabalho escravo e prejudicam a economia"

    Eu diria que é uma questão ética, e não de indicadores econômicos.

  • Fiquei surpresa com a resposta que esta sendo jugada como correta, até porque, atualmente, o trabalho caracterizado como forçado ou escravo é uma prática que afeta não só os bolivianos, tem os cubanos no sistema mais médicos, além de brasileiros.

  • Correta a resposta C ! Uma vez que os Cubanos exercem uma profissão e posição previlegiada, onde poucos podem estar, além do que, o fato de não terem especialização, encontram dificuldades com a língua! Já os brasileiros são escravizados se assim aceitarem ser, também temos de levar em conta,  que todo o sistema político brasileiro está corrompido, até mesmo quem elege se corrompe,  pelas informações fake veiculadas pela mídia, pois esses eleitores não filtram informações ou desconhecem sobre política, e votam num determinado candidato por ser próximo, demonstrar empatia ou ser bonito ! LOOL ! 

  • De novo essa questão?

    Os caras tão maus de questões de atualidades...

  • Nossa, a CESPE é uma banca horrível. Ela traz a questão como se só os Bolivianos sofressem de trabalho análogo ao de escravo. Fale-me mais sobre o escrivão do município de Rosana-SP que reduziu a termo as condições de análogo ao de escravo em que estava trabalhando. Fala sério. Essa banca não se importa com o conhecimento do candidato, eles querem apenas eliminar ao máximo, aí vem o cara que nem estudou, dá um chute e acerta.

  • temos várias etnias sofrendo trabalho escravo no Brasil paraguaios .. venezuelanos.. que estão imigrando para o nosso País!!

  • Indústria têxtil utiliza trabalho escravo.


    A grande novidade dos últimos anos foi a descoberta de que setores econômicos utilizam mão de obra escrava de imigrantes vindos de países vizinhos da América Latina, como a Bolívia.


    Um dos setores que mais crescem no Brasil, a indústria têxtil vive um ambiente extremamente competitivo depois da liberalização econômica da década de 1980, pressionada pelos baixos preços praticados no mercado internacional, especialmente pelos produtos chineses.


    Ao mesmo tempo, com a crise econômica argentina, a migração de cidadãos bolivianos foi redirecionada para o Brasil, especialmente para São Paulo, onde são explorados por empresários da indústria têxtil e de confecções.

    Além da indústria têxtil, o trabalho escravo também aparece em um setor que deveria estar acima de qualquer suspeita: as grandes obras financiadas pelo governo. Têm sido encontrados trabalhadores em situações precárias na construção de hidrelétricas e de estradas, contratados pelas empresas ganhadoras das licitações ou por seus parceiros.



    Gabarito: LETRA C



  • Se eu disser que eu respondi essa questão pq lembrei que no filme de comédia brasileira, Crô, é baseada na história de uma criança boliviana que trabalha junto com sua mãe em um confecção , em condições horríveis, e ela consegue fugir e encontra esse Crô, que estava tentando acha uma nova chefe para ele, e uma das candidatas era justamente a dona da confecção que mantinha trabalho escravo onde a criança trabalhava.


    E eu achando engraçado o colega que respondeu a questão da base do Qatar pelo filme do Transformers. LOL

  • Como se só os bolivianos fossem escravizados, nordestinos fugindo das secas trabalham em condiçoes bem proximas a escravidao.

  • Triste realidade ;/

  • Triste realidade ;/

  • Em 2018, fiscais identificaram 1,7 casos de trabalho escravo no Brasil. A maior parte desses trabalhadores (1,2 mil) estava em áreas rurais e 1,1 mil foram resgatados, segundo o governo federal.

    O gabarito restringiu demais! Eu hein.

    https://oglobo.globo.com/economia/em-2018-fiscais-identificaram-17-mil-casos-de-trabalho-escravo-no-brasil-23409423

  • Questão na minha opinião com mais de uma alternativa correta. Além de restringir o trabalho escravo apenas para os bolivianos de SP. E será que, no Norte, no Nordeste, e no Sul do país não existe trabalho escravo? Caberia recurso ai nessa questão.


ID
2602009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao utilizar um computador no qual está instalado o sistema operacional Windows 8, um usuário efetuou com o mouse um clique duplo no ícone do aplicativo X. Alguns segundos após ter sido aberto, o aplicativo apresentou a informação de que não estava respondendo.


Nessa situação hipotética, para que o aplicativo X seja encerrado, o usuário deverá

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Aplique o comando Ctrl + Shift + Esc, o qual abrirá o Gerenciador de Tarefas, após isso , vá em processos e clique com o botão direito do mouse em cima de um aplicativo; irá perceber que na aba aberta estará o comando finalizar tarefa entre outros comandos.

  • Questão repetida 

    Q866779

  • Já respondi essa questão ano passado salvo não me entano

  • Não é repetida, é de outra prova...
  • Resolva questões pois elas se repetem com sutis diferenças

  • O Samuel se confundiu quando comentou que o atalho Ctrl+shift+del vai direto para o Gerenciador de tarefas. O atalho que vai direto pra o Gerenciador de tarefas é o Ctrl+shift+Esc. Bons estudos. 

  • Resposta: D

     

    Comentário:  Muito cuidado ao tratar do gerenciador de tarefas do Windows, principalmente, quanto as formas de abri-lo. A combinação de atalho CTRL + SHIFT + ESC abre o gerenciador de tarefas tanto no Windows XP, como Vista, Windows 7, Windows 8 e Windows 10. Contudo, desde o Windows Vista o atalho CTRL + ALT + DEL, mais popular para a tarefa de abrir o gerenciador, abre uma tela intermediária, ou seja, não abre o gerenciador de tarefas (como fazia no Windows XP). Nas versões mais recentes a tela que se abre tem, dentre suas opções, uma para abrir o gerenciador de tarefas. Vale observar que as vezes, normalmente quando o sistema trava, o atalho CTRL + SHIFT + ESC não irá “funcionar”, enquanto o CTRL + ALT + DEL irá, isso se dá pelo fato deste último ser na verdade um atalho de hardware utilizado inicialmente pela IBM para gerar uma interrupção no processador, por consequência liberando-o da tarefa “travada”.

     

    Fonte: https://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pc-ma/

  • Completando...


    Tecla do logotipo do Windows  + F = Abrir o Hub de Feedback e tirar uma captura de tela


    Fonte: https://support.microsoft.com/pt-br/help/12445/windows-keyboard-shortcuts

  • Gab c

     

  • No sistema operacional Windows, quando um aplicativo é executado, uma cópia é carregada na memória RAM do computador.
    Por algum motivo, o aplicativo pode travar, seja por pouca memória, incompatibilidade de versões, erros nos arquivos, etc.
    Quando um aplicativo está travado, sem responder aos comandos do usuário, ele poderá abrir o Gerenciador de Tarefas (atalho Ctrl+Shift+Esc), escolher o nome do programa na lista, e clicar no botão Finalizar Tarefa.

    Gabarito do professor: Letra C.



  • Ctrl + Alt + Del

  • Essa questão é igual a questão número Q867684, que foi aplicada para Médico Legista, só muda a ordem das respostas.


  • Olha só, a banca já vai selecionando quem sabe usar as "bombas" que são disponibilizadas aos servidores para trabalho.

  • Alan Souza, melhor comentário

  • ahhahahahah uma vida baseada em fazer isso aí o tempo todo

  • O amigo (Foco e Estudo) errou em um dos atalhos para abrir o Gerenciador de Tarefas.

    O certo seria Ctrl + Shift + Esc (abre o Gerenciador de Tarefas diretamente) e não Ctrl + Shift + Del; o outro atalho é o Ctrl + Alt + Del (abre o menu onde se localiza o Gerenciador de Tarefas).

  • Questão repetida da Q867684

  • Ctrl+alt+del, abre gerenciador de tarefar depois so procurara aquivo x que deu erro e finalizar tarefa, pronto ta fechado.

  • Gab: C

    * O windows é uma plataforma multitarefa, ou seja pode executar várias tarefas simultaneamente.

    * O gerenciador de tarefas é uma ferramenta do windows que lista a execução de programas e tarefas do sistema.

    * Uma das funcionalidades é monitorar desempenho dos recursos do computador como: memória, processador.

    * É possível encerrar programas e tarefas por meio do botão: "finalizar tarefa"

    Para abrir o gerenciador de tarefas:

    1. Clica com o botão direito na barra de tarefas > gerenciador de tarefas

    2. Ctrl + shft + esc (ABRE DIRETO)

    3. Executar > digita "taskmgr" > enter

    4. Ctrl + alt + del(abre uma tela azul com opções) > gerenciador de tarefas

    FORÇA E HONRA.

  • Gerenciador de tarefas

    Gerenciamento dos processos em execução, encerramento de programas problemáticos e verificação de quanto do processador e da memória estão sendo utilizados.

    Formas de acesso:

    1)   Ctrl + Alt + DEL > Gerenciador de tarefas

    2)  Botão direito na barra de tarefas → Gerenciador de tarefas

    3)  Ctrl + Shift + ESC

  • Já fiz essa questão umas 4 vezes.

    É triste ver o QC repetindo as questões assim.

  • Fala galera, lembrem-se de que a REDAÇÃO REPROVA também. Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/W44743476R

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • CTRL + SHIFT + ESC = Gerenciador de tarefas


ID
2602015
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao se clicar com o botão direito do mouse sobre uma guia do programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais recente, contendo determinada página da Internet, e selecionar a opção Fixar guia, na lista exibida, será possível

Alternativas
Comentários
  • É fica com o icone no cnato superior esquerdo,só que menor que o normal.

  • No Firefox tal opção é a "fixar aba".

  • Gabarito letra E

    Para voltar ao padrão basta clicar no ícone do canto superior esquerdo com o botão direito do mouse e selecionar a opção liberar guia.

  • *Google Chrome: Fixar Guia ----------------------> fixa a guia no canto superior esquerdo da janela 

    *Firefox: Fixar Aba------------------------------------>aba fica fixada no canto também superior esquerdo 

  • Pra mim, guia é..... guia, e não ícone. 

     

    O que fica fixo é a guia, em tamanho reduzido. E fixar guia é.... FIXAR a guia. Não criar um ícone dela. Ela fica fixa, independente de outras abas.

     

    Achei bem mal escrita essa alternativa. Acertei a resposta, mas achei que o CESPE não foi feliz na elaboração.

  • Uso o Chrome há muito tempo e não sabia dessa função. Já fixei o QC e provavelmente você que está lendo também vai fixar!

    BONS ESTUDOS!

  • Não sabe disso rsrsr fiz agora para testar. Realmente é importante fazer questões.

  • Por isso é bom praticar informática! Não sabia disso. Chocada, passada! 

    GAB: LETRA E

  • O botão direito do mouse é usado em diversos locais para acesso a um menu de contexto.
    No menu de contexto, serão apresentadas as opções permitidas para aquele local.
    Ao escolher "Fixar guia" no menu de contexto exibido ao clicar em uma guia do Google Chrome, será criado um ícone no canto superior esquerdo do navegador, que permitirá acesso direto à página exibida.
    É parecido com a opção "Adicionar em favoritos", mas esta opção adiciona o link da página em uma lista de URLs exibida na Barra de Favoritos.

    Gabarito: Letra E.

  • Resolução de questões é uma escola!

    #Show

  • Que show! Provavelmente mais pessoas como eu que não sabiam dessa funcionalidade irão usar no dia-a-dia

  • O botão direito do mouse é usado em diversos locais para acesso a um menu de contexto.

    No menu de contexto, serão apresentadas as opções permitidas para aquele local.

    Ao escolher "Fixar guia" no menu de contexto exibido ao clicar em uma guia do Google Chrome, será criado um ícone no canto superior esquerdo do navegador, que permitirá acesso direto à página exibida.

    É parecido com a opção "Adicionar em favoritos", mas esta opção adiciona o link da página em uma lista de URLs exibida na Barra de Favoritos.


    Gabarito Prof QC: Letra E.

  • Por falar nisso, se você costuma deixar várias guias abertas, há uma funcionalidade no Chrome e no Firefox que permite que você fixe uma guia no navegador. Esse recurso geralmente é utilizado para fixar as guias que você utiliza com maior frequência à esquerda da Barra de Guias. Assim, se você mantém muitas guias abertas, você encontrará com facilidade as guias fixadas – elas têm o tamanho reduzido e sempre ficam à esquerda. Para tal, basta clicar com botão direito e escolher Fixar Guia.

    A funcionalidade "Fixar Guia" do Google Chrome serve para fixar uma guia no navegador em um ícone no canto superior esquerdo que permite o acesso direto para sempre ou até realizarmos o procedimento contrário de "Liberar Guia". Uma vez liberada, o ícone fixo é desfeito e a guia pode ser fechada.

    Gabarito: Letra E

    Victor Carvalho

  • Letra E

    O botão direito do mouse é usado em diversos locais para acesso a um menu de contexto.

    No menu de contexto, serão apresentadas as opções permitidas para aquele local.

    Ao escolher "Fixar guia" no menu de contexto exibido ao clicar em uma guia do Google Chrome, será criado um ícone no canto superior esquerdo do navegador, que permitirá acesso direto à página exibida.

    É parecido com a opção "Adicionar em favoritos", mas esta opção adiciona o link da página em uma lista de URLs exibida na Barra de Favoritos.

  • Em inglês, "pin tab".

  • A opção “Fixar Guia”, ao ser escolhida, coloca a guia no canto superior esquerdo da janela. Essa função serve para manter a guia aberta sempre que você abrir o Chrome (acesso direto). Essa é uma boa função para e-mail e outros sites importantes que necessitam de uma checagem contínua.

     

    http://understech.com.br/conheca-ferramentas-guias-do-chrome/

     

  • Eu desconhecia essa função.. Muito boa..

  • Para mim também tem a opção de duplicar guia, alguém sabe dizer pq essa opção esta errada

  • De graça esta questão.

  • Passo 1. Abra o e digite o endereço do site que terá sua guia anexada na barra superior de sua janela;

    Passo 2. Aperte com o botão direito do mouse sobre a aba e selecione “Fixar guia” para anexá-la permanentemente a janela do browser;

    Passo 3. As guias fixadas irão exibir o ícone do site e serão abertas sempre que o Google Chrome for iniciado. Para verificar as informações sobre o endereço anexado, deixe o cursor do mouse parado alguns segundos sobre a aba.

    Para remover uma guia fixada clique com o botão direito do mouse sobre sua aba e selecione a opção “Liberar guia”.

    https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2015/07/como-fixar-guias-no-google-chrome-ocupe-menos-espaco-com-abas.html

  • Por falar nisso, se você costuma deixar várias guias abertas, há uma funcionalidade no Chrome e no Firefox que permite que você fixe uma guia no navegador. Esse recurso geralmente é utilizado para fixar as guias que você utiliza com maior frequência à esquerda da Barra de Guias. Assim, se você mantém muitas guias abertas, você encontrará com facilidade as guias fixadas – elas têm o tamanho reduzido e sempre ficam à esquerda. Para tal, basta clica com botão direito e escolher Fixar Guia.

    A funcionalidade "Fixar Guia" do Google Chrome serve para fixar uma guia no navegador em um ícone no canto superior esquerdo que permite o acesso direto para sempre ou até realizarmos o procedimento contrário de "Liberar Guia". Uma vez liberada, o ícone fixo é desfeito e a guia pode ser fechada.

    gab. E

    Fonte: Diego Carvalho.

  • nunca tinha ouvido falar desse recurso

  • A funcionalidade "Fixar Guia" do Google Chrome serve para fixar uma guia no navegador em um

    ícone no canto superior esquerdo que permite o acesso direto para sempre ou até realizarmos o

    procedimento contrário de "Liberar Guia". Uma vez liberada, o ícone fixo é desfeito e a guia pode

    ser fechada.

    Fonte: Estratégia

  • No Edge também tem essa opção. Basta clicar com o botão direito na guia e selecionar a opção ''fixar''. Acabei de testar aqui :)

  • Qual é o erro da letra D?

  • Letra E.

    e) Certo. Na parte do enunciado que cita: “Fixar guia...,” o(a) candidato(a) já poderia ir por eliminação. O Google Chrome adiciona um ícone no canto superior esquerdo para futuro acesso à pagina adicionada.

    Questão comentada pelo Prof. Fabrício Melo

  • Façam na pratica para uma melhor fixação!

  • Quem fixou o site do qconcursos da like aí

  • Daquelas funcionalidades que o cara não conhece até vir um questão pedindo.

    Agora não erro mais esse troço

  • Botão direito do mouse sobre a guia aberta > Fixar: Criar um ícone no canto superior esquerdo do navegador, o qual permitirá o acesso direto à página exbida.

    Botão direto do mouse sobre a guia aberta > Soltar: Para desafixa a o ícone, e voltar ao normal

  • O botão direito do mouse é usado em diversos locais para acesso a um menu de contexto.

    No menu de contexto, serão apresentadas as opções permitidas para aquele local.

    Ao escolher "Fixar guia" no menu de contexto exibido ao clicar em uma guia do Google Chrome, será criado um ícone no canto superior esquerdo do navegador, que permitirá acesso direto à página exibida.

    É parecido com a opção "Adicionar em favoritos", mas esta opção adiciona o link da página em uma lista de URLs exibida na Barra de Favoritos.

    Gabarito: Letra E.

  • meu cronômetro de horas líquidas me salvando nas questões de prova

  • Testei a letra D e também funcionou! Não vejo erro na letra D.

  • Letra E

    Guias

    ~>Em uma única página do web browser é possível navegar inúmeras páginas com as abas/guias abertas

    ~>clicar com botão direito e escolher Fixar Guia, que ela aparecerá na extremidade esquerda

    ~> Atalhos:

    CTRL + T Abre uma nova aba ou guia.

    CTRL + W ou CTRL + F4 Fecha uma aba ou guia.

    CTRL + SHIFT + W Fecha todas as abas ou guias.

    CTRL + TAB Percorre todas as abas ou guias.

    CTRL + R ou F5 Atualizar a aba ou guia atual.

  • Assertiva E

    criar um ícone no canto superior esquerdo do navegador, o qual permitirá o acesso direto à página exibida.

  • Alt + F4 = Fecha a Janela

  • Há uma funcionalidade que permite fixar uma guia no navegador, elas têm o tamanho reduzido e sempre ficam à esquerda(Na barra de guias). Para tal, basta clicar com botão direito e escolher Fixar Guia.

  • LETRA E

  • GAB: E

    Faço isso com várias abas do QC no meu pc kkkkkkkkkkkkkkk.

  • nunca ouvi falar

  • só acertei pq eu fiz kk

  • lembrando que na hora da prova não terá um computador na sua frente pra fazer o teste antes de responder...

  • Não confiem em guias fixadas (dica pra vida de vocês). Se um site for muito importante, adicione aos favoritos.

  • LETRA E

  • Eu respondo depois eu testo

  • Eu a adicionei o meu Guia de estudos do Qcon.

  • Fala galera, lembrem-se de que a REDAÇÃO REPROVA também. Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/W44743476R

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • faço isso com o edital

  • É o que eu faço com as questões aqui do qconcursos, já que não consigo salvar os filtros...

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    A funcionalidade "Fixar Guia" do Google Chrome serve para fixar uma guia no navegador em um ícone no canto superior esquerdo que permite o acesso direto para sempre ou até realizarmos o procedimento contrário de "Liberar Guia". Uma vez liberada, o ícone fixo é desfeito e a guia pode ser fechada.

    Gabarito: Letra A

  • Você fez o comando agora para conferir, né?

  • Abre o Google Chrome: VAI COM BOTÃO DIREITO DO MOUSE SOBRE A GUIA SELECIONADA, CLICA EM: Fixar Guia -------> fixa a guia no canto superior esquerdo da janela, com ícone da pagina.

  • Minha contribuição.

    Ao se clicar com o botão direito do mouse sobre uma guia do programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais recente, contendo determinada página da Internet, e selecionar a opção Fixar guia, na lista exibida, será possível criar um ícone no canto superior esquerdo do navegador, o qual permitirá o acesso direto à página exibida.

    Fonte: Cespe

    Abraço!!!

  • Questão que não mede conhecimento algum, pura decoreba.
  • Essa eu realmente não entendi.

    A letra D e E estão corretas. É possível duplicar a guia. Porque a letra D está falsa?


ID
2602018
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário, utilizando o Windows 8, executou o procedimento adequado para compactar oito arquivos, com extensões identificadoras de diversos tipos de aplicativos, em um único arquivo com a extensão zip. Um dos oito arquivos, denominado aula.pptx, estava aberto durante o procedimento de compactação.


Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     

    No caso da compactação em ZIP, o arquivo ZIP cria como se fosse uma cópia daquele arquivo só que zipada.

     

    TESTANDO:

    Abra um arquivo qualquer (docx, pptx, xlsx...), vá no local dele e Clique com o botão direito do mouse > Enviar para > Pasta compactada. Criará um arquivo em ZIP, o seu ficará em uso normalmente, porém o arquivo ZIP, como falei, criou uma cópia do seu no momento da compactação, porém o seu arquivo aberto é o da pasta normal, se fizer modificações, só ele sofrerá essas alterações. O da pasta zipada continuará como do momento que você zipou.

     

    Não confundam com o Winrar (extensão RAR), o Winrar não permite que você realize essa operação, acabei de testar aqui no meu pc e não permitiu.

  • Compactuo da explicação do Fábio, com exceção no que tange a extensão Winrar (extensão RAR). Fazendo um teste, consegui realizar a compactação, mesmo com o documento aberto, tanto na  extensão ZIP, bem como na extensão RAR.

    Portanto, acredido que seja possivel realizar na extensão RAR tbm.

  • Woody PF, qual sua versão do Winrar?

    Testei novamente no meu aqui e não permitiu.

    Estou com um arquivo docx do word aberto e coloquei pra compactar no winrar e apareceu: o arquivo já está sendo usado por outro processo.

  • No meu computador (windows 10) ,win rar 5.50 64 bits todos os arquivos também foram compactados,inclusive os em execução.

  • Utilizo o 5.50 64 bits igual o seu Anderson e também não consegui, porém o meu Windows é o 7 Ultimate. Você abriu qual tipo de arquivo? Eu abri um docx e não funcionou. Quando abri um pdf (que não se edita) ele fez a compactação. Você tentou com um arquivo docx, xlsx, pptx?

    Se sim, estranho, vai ver o Windows 10 permite isso no Winrar.

  • Testei tanto o ZIP quanto o RAR e não permitiu. Meu Windows é o 8.1.

  • Boa noite,

    Fiz dois testes, primeiro criei um documento .doc, deixei aberto e tentei compactar, não funcionou. Já no segundo criei um .pptx, como sugerido pela questão, deixei a aberto e tentei compactar, funcionou normalmente.

    Obs.: Utilizo o Windows 10

  • É possível saber de fato uma coisa dessas na hora da prova?!

  • Laura Ramos, de fato. Fiz o mesmo teste e o Arquivo do Power Point foi compactado mesmo estando em executação. Ja o arquivo do Word não foi. O Rar mostrou uma aba de alerta informando que o arquivo estava sendo executado.

  • Tantos documentos do WORD quanto do EXCEL, se abertos, não são compactados pelo WINRAR. 

    Os demais (POWERPOINT, .PDF, etc) podem, apesar de estarem abertos em seus respectivos programas.

  • Fábio, fiz o teste novamente, porém com o documento do Word aberto e não deu certo. Acredito que daquela vez eu tinha feito com Power Point aberto e por esta razão foi possivel concluir. 

    Conforme colega João Santana, no Word e Excel se estiverem abertos, não será possivel compactar todos.

    (Teste realizado no Windows 10, winrar 5.50)

  • Outra coisa que não é possivel fazer quando os arquivos estao abertos é move-los para pastas. Testei com word, excel, pdf e powerpoint, nenhum foi permitido.

     

     

  • Questão bacana, o Winrar compacta os arquivos selecionados,mesmo aqueles que estiverem em aberto!

  • Zip é complicado

    prefiro zap

  • Errei por ter generalizado, não atentei para o detalhe dos arquivos .pptx.  serem excessão. Erramos aqui para errar menos no dia da prova.

  • Excelente Questão ! 

  • No Windows, existe o suporte para compactação de arquivos no formato ZIP. É possível acionar a compactação através do menu de contexto, na opção "Enviar para", "Pasta compactada".
    O arquivo será criado com o nome de um dos arquivos que estiver selecionado.
    Se um arquivo estiver aberto durante a compactação, não haverá interrupção do processo.
    Quando um arquivo está aberto, uma cópia é mantida no disco e outra cópia é carregada na memória RAM. Alterações das edições são realizadas na cópia da memória RAM.
    Ao acionar a compactação, todos os arquivos serão compactados, com a cópia que está gravada no disco.

    Gabarito: Letra B.





  • CERTO!

    A compactação ZIP com arquivos abertos funcionam para alguns formatos (.pptx e .pdf), porém, caso seja especificamente Word ou Excel não teremos sucesso e a compactação não será concluída. 

  • RESPOSTA B

    Quem mexe sempre em computador sabe, a questões poderia ir mais além... ele compactará o arquivo com seu ultimo salvamento.

    #sefazal

  • Questão muito boa!

  • Caso fosse utilizado o programa Winrar, ainda que escolhendo extensão .rar ou extensão .zip, todos os 8 arquivos seriam compactados, salvo o aberto.

  • Cria uma cópia do arquivo para a compactação. Assim, o atual arquivo aberto não será afetado.

  • A D E absurdas!

    Fiquei entre B D dai pensei, bom, com a tecnologia que tem hoje é impossível não compactar porque ta aberto... raciocínio meio bost* sim, sem embasamento técnico, mas ta valendo...

  • Não é possível, por exemplo, pegar o arquivo aberto e adicionar para arquivo rar. Mas é possível enviar para pasta compactada e assim é criado um arquivo zip ou rar.

  • O colega João Luis Oliveira Santa está certo.

    É possível compactar em zip arquivos já abertos (.doc, .pdf, .xlm)

    Não é possível compactar em rar arquivos já abertos com extensões .doc e .xlm, mas é possível compactar nas demais extensões

  • Todos serão compactados, porque esse procedimento cria uma cópia do arquivo.
  • Achou que se aplicaria o mesmo da exclusão ou para renomear no explorer no caso de arquivo aberto? Bate aqui!

  • Muitos comentários confundindo a compactação ZIP com a compactação RAR. Sugiro que vocês mesmos façam o teste em seus computadores.

    Arquivos .doc e .xls, por exemplo, mesmo quando abertos, podem ser zipados, mas não compactados em rar.

    Arquivos .pptx e .pdf abertos podem ser compactados em rar ou zip.

  • A compactação ZIP com arquivos abertos funcionam para alguns formatos (.pptx e .pdf), porém, caso seja especificamente Word ou Excel não teremos sucesso e a compactação não será concluída. 

  • É sério que funciona com .zip mas não com .rar? Não faz o menor sentido já que os dois criam uma cópia. Mas se for verdade, pqp, questão nível insano

  • cada um fala um troço po! decidam-se!

  • Quando você compacta um arquivo ele não é transferido para a pasta compactada e sim COPIADO.

    Pois, realmente, não é possível transferir um arquivo enquanto ele estiver aberto.

  • Eu fiz o teste e não dei certo. abri um arquivo do word e um arquivo em PDF, mexi no arquivo word e depois tentei compactar no formato zip, mas não foi permitido.

  • Aprendi da pior forma!

    Lembrei de todos os outros documentos que não podiam ser salvos por estarem abertos.

    Usei a mesma lógica para a compactação.

    errei! De toda forma, a questão é muito boa, uma informação nova.

  • No meu computador, Windows 10, fiz o teste de compactação para .ZIP de arquivos do Word e Excel, e em ambos os casos a compactação deu certo, mesmo com os arquivos abertos.

  • Fala galera, lembrem-se de que a REDAÇÃO REPROVA também. Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/W44743476R

  • o arquivo armazenado no HD quando é editado é transferido à memoria RAM, so depois de concluído é retornado par ao HD, fazendo assim que seja compactado todos os arquivos existentes!

  • WINRAR

    • FORMATOS DE COMPRESSÃO
    1. RAR
    2. ZIP
    3. ISO
    • SÓ É PERMITIDO COM A MESMA EXTENSÃO DE ARQUIVOS

    • SE ABERTOS, NÃO SÃO COMPACTADOS
    1. WORD .docx
    2. EXCEL: .xlsx
    • SE ABERTOS, SÃO COMPACTADOS

    Os demais, como:

    PowerPoint (.pptx)

    PDF (.pdf)

    • SERVE PARA:
    1. Compactar arquivos, o que facilita a transferência de arquivo (mais rápido) e back up.
    2. Liberar mais espaço no disco rígido.

    OBS. outro programa para mesmo fim que costuma ser cobrado: WINZIP.

  • Fiz o teste no Win10.

    Usando o botão "Pasta Compactada" o pc compactou todos os arquivos abertos, mesmo sendo Excel, Word e PP.

    Já quando tentei pelo Winrar, ele compactou apenas o Power Point que estava aberto. O Word e o Excel, apareceu um aviso de "programa em execução".

  • Atenção: VERIFICAR QUE A FUNCIONALIDADE DEVE SE APLICAR AO WIN 8.

    Neste caso, mesmo abertos são compactam os arquivos em PDF ou PPTX, o que não ocorre apenas com os arquivos em docx ou xlsx.

  • Quando baixo algum arquivo grande, eu extraio tudo (sem nem olhar as extensões)

    Até então nunca deu nenhum problema, por isso marquei B.

  • Dificilmente alguma ação será prejudicada devido ao aplicativo/arquivo/pasta/... estar aberto, exceto quando você for nomear ou deletar um arquivo específicos.


ID
2602021
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Determinado tipo de vírus eletrônico é ativado quando um documento por ele infectado é aberto, podendo então, nesse momento, infectar não apenas outros documentos, mas também um gabarito padrão de documento, de modo que cada novo documento criado sob esse gabarito seja infectado. Tal vírus, cuja propagação ocorre quando documentos por ele infectados são remetidos por correio eletrônico para outros usuários, é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Gab:B

    https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus_de_macro , caso queria  saber o que é o vírus de macro acesse o site.

  • Questão repetida do mesmo concurso. Q866783

  • (...) "gabarito seja infectado", o que a Cespe chama de gabarito não seria modelo?

    tenho essa dúvida pois a Cespe gosta de modificar o nome de termos correntes.

    Letra C. Vírus de macro.

  • Vírus de macro: tipo específico de vírus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo, os que compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros).

    fonte: https://cartilha.cert.br/malware/

  • VIRUS DE MACRO : ALTERNAM E SUBSTITUEM PROGRAMAS QUE ULTILIZAM LINGUAGEM DE MACRO ( EX : WORD E EXCELL)

    SE INSTALAM EM APLICATIVOS E FAZEM TAREFAS REPETIVAS.

  • Gabarito: Letra B.

    Na terminologia da computação, um vírus de macro ou macro-vírus é um vírus que é escrito em uma linguagem de macro, isto é, uma linguagem construída em um software aplicativo como um processador de textos. Uma vez que alguns aplicativos (notavelmente, mas não exclusivamente, as partes do Microsoft Office) permitem que programas macro sejam embutidos em documentos, desta forma os programas podem ser executados automaticamente quando o documento for aberto, o que fornece um mecanismo distinto pelo qual os vírus podem se espalhar. Este é o motivo que pode ser perigoso abrir anexos não esperados em e-mails. Softwares de antivírus modernos detectam vírus de macro bem como outros tipos.

  •  

    Letra (B)

     

     

    Características (Vírus de Macro)

     

    O que comumente chamamos de "vírus de computador" são programas que possuem algumas características em comum com os vírus biológicos:

      * são pequenos; 

      *  não funcionam por si só. Ou seja, devem infectar um arquivo executável ou arquivos que utilizam macros. Portanto, em geral o vírus fica escondido dentro da série de comandos de um programa maior; 

      * contém instruções para parasitar e criar cópias de si mesmo de forma autônoma e sem autorização específica (e, em geral, sem o conhecimento) do usuário para isso - eles são, portanto, auto-replicantes.

     

    ''Encontre dentro do seu coração a energia 
    do artista da sua criação... "DEUS"!!! ​

  • Com certeza a orelha da Viviane Viera queima sem parar

  • Gabarito: LETRA B

     

    OS VÍRUS DE MACRO  infectam documentos que contém macros.

     

    Macro: conjunto de comandos que são armazenados em alguns aplicativos e utilizados para automatizar tarefas repetitivas.

     

    Um exemplo seria, em um editor de textos, definir uma macro que contenha a sequência de passos necessários para imprimir um documento com a orientação de retrato e utilizando a escala de cores em tons de cinza.

     

    Um vírus de macro é escrito de forma a explorar esta facilidade de automatização e é parte de um arquivo que normalmente é manipulado por algum aplicativo que utiliza macros. Para que o vírus possa ser executado, o arquivo que o contém precisa ser aberto e, a partir daí, o vírus pode executar uma série de comandos automaticamente e infectar outros arquivos no computador.

     

    Existem alguns aplicativos que possuem arquivos base (modelos) que são abertos sempre que o aplicativo é executado. Caso este arquivo base seja infectado pelo vírus de macro, toda vez que o aplicativo for executado, o vírus também será.

  • Alguns aplicativos (notavelmente, mas não exclusivamente, as partes do Microsoft Office) permitem que programas macro sejam embutidos em documentos, desta forma os programas podem ser executados automaticamente quando o documento for aberto, o que fornece um mecanismo distinto pelo qual os vírus podem se espalhar. Este é o motivo que pode ser perigoso abrir anexos não esperados em e-mails. Softwares de antivírus modernos detectam vírus de macro bem como outros tipos.

     

  • Vírus de Programa: Também conhecido como vírus de arquivo, infecta um programa pela modificação do arquivo que contém seu código objeto. Depois que ocorrer a infecção, um vírus de programa certamente será executado cada vez que o programa infectado executar.

     

    Vírus de Macro: Conhecido como vírus de documento, é ativado quando um documento é aberto,  momento em que o vírus pode procurar outros documentos para infectar. Além disso, um vírus de macro pode se inserir em um gabarito padrão de documento, o que faz com que cada novo documento criado seja infectado.

     

    Blackdoor: Recurso que os vírus(Ou até mesmo um malware único) usam para manter o acesso aberto a uma determinada máquina ou rede. Existem diversas maneiras de um Backdoor entrar em seu pc, sendo elas: vulnerabilidades em navegadores e também via E-mail. fora isso, ele também pode se instalar via brechas em programas ou em PCs com um firewall fraco ou inexistente. 

     

    Hoax: Boatos ou falsas notícias que circulam na internet em sites de relacionamentos e e-mails que se espalham e podem causar pânico.​

     

    Vírus de setor de cargaÉ um tipo especial de vírus de programa que infecta o código no setor de carga de uma unidade, que é executado sempre que o programa é ligado ou reiniciado.

     

    Fontes: 

    -- Book: Introdução à Segurança de Computadores. De Michael T. Goodrich, Roberto Tamassia

    -- Site: https://fsocietybrasil.org/o-que-e-um-backdoor/

     

     

  • Gabarito: B


    Tipos de vírus:


    a) Polimórficos: alteram o formato constantemente.

    b) Oligomórficos: usa criptografia, altera a rotina de criptografia poucas vezes.

    c) Boot: inicialização, compromete o SO.

    d) Macro: infectam word, exce.. RTF, PDF e PostScript tb podem ser infectados por esses vírus, mas é + difícil.

    e) Programa: infectam arquivos de programas de diferentes extensões.

    f) Stealth: enganam os antivírus durante a varredura.

    g) Script: propaga-se através de scripts (roteiros).

    h) Celular: propaga-se por bluetooth ou MMS.

    i)Companheiros, replicadores ou Spawing: possuem extensão diferente do arquivo executável (usuário nem percebe).

    j)Boleto: altera informações de boletos.

    k) Encriptado (criptografado): parte do seu código é criptografado.

  • Matei a questão na palavra "padrão"

  • Os vírus de computador são códigos maliciosos que infectam arquivos, e fazem cópia de seu código em outros arquivos toda vez que um item infectado é executado.
    Os arquivos do tipo documento, planilha ou apresentação, são infectados por vírus de macro.
    Macro é um código adicionado ao documento, planilha ou apresentação, com o objetivo de automatizar tarefas. Quando o código é malicioso, é chamado de vírus de macro.

    Gabarito: Letra B.



  • gabarito B - vírus de macro

  • A resposta é B. Vírus de Macro.

  • Letra B


    Os vírus de computador são códigos maliciosos que infectam arquivos, e fazem cópia de seu código em outros arquivos toda vez que um item infectado é executado.

    Os arquivos do tipo documento, planilha ou apresentação, são infectados por vírus de macro.

    Macro é um código adicionado ao documento, planilha ou apresentação, com o objetivo de automatizar tarefas. Quando o código é malicioso, é chamado de vírus de macro.

  • Autor: Fernando Nishimura, Professor de Informática, de Noções de Informática


    Os vírus de computador são códigos maliciosos que infectam arquivos, e fazem cópia de seu código em outros arquivos toda vez que um item infectado é executado.

    Os arquivos do tipo documento, planilha ou apresentação, são infectados por vírus de macro.

    Macro é um código adicionado ao documento, planilha ou apresentação, com o objetivo de automatizar tarefas. Quando o código é malicioso, é chamado de vírus de macro.


    Gabarito: Letra B

  • Determinado tipo de vírus eletrônico é ativado quando um documento por ele infectado é aberto, podendo então, nesse momento, infectar não apenas outros documentos, mas também um gabarito padrão de documento, de modo que cada novo documento criado sob esse gabarito seja infectado.

    Comentário do prof:

    Os arquivos do tipo documento, planilha ou apresentação, são infectados por vírus de macro.

  • Viviane Valeska ótima explicação, mas o gabarito é letra B

  • Macro é um código adicionado ao documento, planilha ou apresentação, com o objetivo de automatizar tarefas. Quando o código é malicioso, é chamado de vírus de macro.

    Gabarito: Letra B.

    TJAM2019

  • O vírus é um programa ou parte de um programa, normalmente malicioso, que se propaga infectando, inserindo cópias de si mesmo, anexando-se ou hospedando-se em arquivos ou programas existentes na máquina.

    Vírus de Macro - utilizam técnicas de propagação baseadas em anexo de documentos que executam macros porque esses arquivos tendem a se espalhar mais rapidamente, uma vez que os usuários frequentemente compartilham documentos com recursos de macro habilitados.

  • Gabarito - Letra B.

    Vírus de Macro - Tipo específico de vírus de script (escritos neste tipo de linguagem, como VBscript e JavaScript),normalmente recebido ao acessar páginas web ou por e-mail, e que tenta infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam essas linguagens mencionadas anteriormente como, por exemplo, os arquivos que compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros). 

  • Cuidado amigo, o comentário mais curtido até o momento está diferente do gabarito do professor.

  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • O vírus de macro é o malware que se instala em documentos e modelos de documentos.
  • macro é uma sequencia de instruções programadas pelo usuário para que um programa realize as ações programadas repetidas vezes. por ex, o funcionario de um escritório precisa inserir uma marca d'agua em dois mil documentos do word. Ele poderá fazer isso manualmente, abrindo um a um e inserindo a marca d'agua, ou poderá criar uma macro que repita essa tarefa para ele duas mil vezes. uma macro é um tipo de script, uma seguencia de tarefas programadas, então podemos afirmar que vírus de macro é um tipo especifico de virus de script, caso banca requeira esse conhecimento.

    fonte: alfacon

  • OUTRA QUESTÃO CESPE: Ao se executar um programa previamente infectado - como, por exemplo, ao se abrir arquivo anexado a e-mail ou ao se instalar programas de procedência duvidosa ou desconhecida -, um vírus pode infectar o computador. Um vírus de macro é parte de um arquivo normalmente manipulado por algum aplicativo que utiliza macros e que, para ser executado, necessita que o arquivo que o contém esteja aberto para que ele execute uma série de comandos automaticamente e infecte outros arquivos no computador. CERTO

  • Vírus de Macro - infecta arquivos office. Vinculam suas macros a modelos de documentos e a outros arquivos de modo que, quando um aplicativo carrega o arquivo e executa as instruções nele contidas, as primeiras instruções executadas serão as do vírus.

    Backdoor - Porta dos fundos. É uma falha de segurança que pode existir em um programa de computador ou sistema operacional, que pode permitir a invasão do sistema por um cracker para que ele possa obter um total controle da máquina.

    Hoax - Boatos, histórias falsas, escritas com o intuito de alarmar ou iludir aqueles que a lêem e instigar sua divulgação o mais rapidamente e para o maior número de pessoas possível.

  • Gabarito: B

    MACRO

    →São os que infectam as macros (códigos executáveis utilizados em processadores de texto e planilhas de cálculo para automatizar tarefas) de documentos, desabilitando funções como Salvar, Fechar e Sair.

  • Falou em padrão é MACRO.

  • Vírus de Macro: Tipo específico de vírus de script (escritos neste tipo de linguagem, como VBscript e JavaScript), normalmente recebido ao acessar páginas web ou por e-mail, e que tenta infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam essas linguagens como, por exemplo, os arquivos que compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros). Eles utilizam técnicas de propagação baseadas em anexo de documentos que executam macros porque esses arquivos tendem a se espalhar mais rapidamente, uma vez que os usuários frequentemente compartilham documentos com recursos de macro habilitados. Quando um software carrega um arquivo com esse código malicioso, ele executa as instruções do vírus nele contidas, que geralmente são as primeiras instruções executadas.

    Vírus de Programa: Também conhecido como Vírus de Arquivo ou Vírus Parasitário, trata-se do vírus mais

    tradicional e comum. Ele infecta e causa danos ao se conectarem a arquivos executáveis (.exe, .com, .ovl, .dll, etc), sobrescrevendo o código original e causando danos quase sempre irreparáveis. Geralmente se replicam ao localizar outros arquivos executáveis, embora possam também infectar arquivos que sejam requisitados para a execução de alguns programas, como os arquivos de extensão (.sys, .prg, .bin, .scr).

  • Determinado tipo de vírus eletrônico é ativado quando um documento por ele infectado é aberto, podendo então, nesse momento, infectar não apenas outros documentos, mas também um gabarito padrão de documento, de modo que cada novo documento criado sob esse gabarito seja infectado. Tal vírus, cuja propagação ocorre quando documentos por ele infectados são remetidos por correio eletrônico para outros usuários, é conhecido como

    Vírus de macro é responsável por infectar padrões de documentos.

  • GABARITO: B

    Vírus de Macro:

    > infecta documentos e não programas;

    > é de fácil propagação, como pelo envio de e-mails;

    > eles geralmente infectam arquivos de dados produzidos por aplicativos de escritório como o Microsoft Office;

    > é necessário que o arquivo que contém o vírus seja aberto para que ele execute suas instruções maliciosas;

    > a assinatura digital de um arquivo por meio da utilização de um certificado digital é capaz de evitar um vírus de macro.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Minha contribuição.

    Vírus de Macro => Eles utilizam técnicas de propagação baseadas em anexo de documentos que executam macros (automatização de tarefas), porque esses arquivos tendem a se espalhar mais rapidamente.

    Ex.: Microsoft Office (Word, Excel, PowerPoint)

    Abraço!!!

  • Vírus de macro: tipo específico de vírus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo, os que compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros).

    fonte: cartilha de segurança

  • Os vírus de computador são códigos maliciosos que infectam arquivos, e fazem cópia de seu código em outros arquivos toda vez que um item infectado é executado.

    Os arquivos do tipo documento, planilha ou apresentação, são infectados por vírus de macro.

    Macro é um código adicionado ao documento, planilha ou apresentação, com o objetivo de automatizar tarefas. Quando o código é malicioso, é chamado de vírus de macro

    Gabarito: B.

  • Quando a questão remeter a vírus de execução automática, ela sempre estará se referindo ao vírus de script. Exemplo mais comum = Vírus de macro(VBA).

  • Vírus de Macro: Os programas de escritório, geralmente possuem a ferramenta Macro, no qual é utilizada por usuários para automatizar suas tarefas criando ações repetitivas economizando tempo no trabalho. A macro gera um código (Script) que pode ser salvo juntamente com o arquivo gerado pelo programa, é nesse momento que o arquivo se torna passível de infecção por um Vírus, chamado de Vírus de Macro.

    Os vírus de macro podem inserir palavras, números ou frases indesejadas em documentos ou alterar funções de comando. Depois que um vírus de macro infecta a máquina de um usuário, ele pode se incorporar a todos os documentos criados no futuro com o aplicativo. Por exemplo, se o modelo "normal.dot" do Microsoft Word, o modelo de documento padrão desse programa, for infectado com um vírus de macro, todo documento novo criado no Word carregará uma cópia do vírus de macro e a partir daí pode chegar a outras finalidades.

    Importante! O Vírus de Macro pode ser classificado como uma espécie de Vírus de Script, que são escritos em linguagem de script, como VBScript e JavaScript

    Perseverança!

  • Os arquivos do tipo documento, planilha ou apresentação, são infectados por vírus de macro.

  • Vírus de Macro -> Conceito chave: "gabarito padrão"

  • Melissa - Virus de macro que envia emails sem autorização do usuario

  • LETRA B

  • PRINCIPAIS VÍRUS - RECORRENTES EM PROVAS:

    ARQUIVO - Vírus que anexa ou associa seu código a um arquivo. Geralmente, esse tipo de praga adiciona o código a um arquivo de programa normal ou sobrescreve o arquivo. Ele costuma infectar arquivos executáveis do Windows, especialmente .com e .exe, e não age diretamente sobre arquivos de dados. Para que seu poder destrutivo tenha efeito, é necessário que os arquivos contaminados sejam executados.

    ALARME FALSO - Não causa dano real ao computador, mas consome tempo de conexão à Internet ao levar o usuário a enviar o alarme para o maior número de pessoas possível. Se enquadra na categoria de vírus-boato e cartas-corrente.

    BACKDOOR - Como o próprio nome diz, é um vírus que permitem que hackers controlem o micro infectado pela "porta de trás". Normalmente, os backdoors vêm embutidos em arquivos recebidos por e-mail ou baixados da rede. Ao executar o arquivo, o usuário libera o vírus, que abre uma porta da máquina para que o autor do programa passe a controlar a máquina de modo completo ou restrito.

    BOOT - Vírus que se infecta na área de inicialização dos disquetes e de discos rígidos. Essa área é onde se encontram arquivos essenciais ao sistema. Os vírus de boot costumam ter alto poder de destruição, impedindo, inclusive, que o usuário entre no micro.

    CAVALO DE TRÓIA (TROJAN) - São programas aparentemente inofensivos que trazem embutidos um outro programa (o vírus) maligno.

    ENCRIPTADOS - Tipo recente que, por estarem codificados, dificultam a ação dos antivírus.

    HOAX - Vírus boato. Mensagens que geralmente chegam por e-mail alertando o usuário sobre um vírus mirabolante, altamente destrutivo. Veja também: O que são hoaxes.

    MACRO - Tipo de vírus que infecta as macros (códigos executáveis utilizados em processadores de texto e planilhas de cálculo para automatizar tarefas) de documentos, desabilitando funções como Salvar, Fechar e Sair.

    MULTIPARTITE - Vírus que infecta registro mestre de inicialização, trilhas de boot e arquivos.

    MUTANTE - Vírus programado para dificultar a detecção por antivírus. Ele se altera a cada execução do arquivo contaminado.

    POLIMÓRFICO - Variação mais inteligente do vírus mutante. Ele tenta difiultar a ação dos antivírus ao mudar sua estrutura interna ou suas técnicas de codificação.

    PROGRAMA - Infectam somente arquivos executáveis, impedindo, muitas vezes, que o usuário ligue o micro.

    SCRIPT - Vírus programado para executar comandos sem a interação do usuário. Há duas categorias de vírus script: a VB, baseada na linguagem de programação, e a JS, baseada em JavaScript. O vírus script pode vir embutido em imagens e em arquivos com extensões estranhas, como .vbs.doc, vbs.xls ou js.jpg

    STEALTH - Vírus "invisível" que usa uma ou mais ténicas para evitar detecção. O stealth pode redirecionar indicadores do sistema de modo a infectar um arquivo sem necessariamente alterar o arquivo infectado.

  • Assertiva B

    modo que cada novo documento criado sob esse gabarito seja infectado = vírus de macro.

  • falou em documento na questao ja sabe, VIRUS MACRO. confia!!!

  • Os arquivos do tipo documento, planilha ou apresentação, são infectados por vírus de macro.

    Macro é um código adicionado ao documento, planilha ou apresentação, com o objetivo de automatizar tarefas. Quando o código é malicioso, é chamado de vírus de macro.

  • Gabarito: Letra B

    Os vírus de macro são comumente encontrados incorporados em documentos ou inseridos como código malicioso em programas de processamento de texto. Eles podem vir de documentos anexados a e-mails, ou o código pode ser baixado quando se clica em links de "phishing" em banners ou URLs. Eles são difícil de ser detectados, uma vez que não funcionam até que a macro infectada seja executada. Quando isso acontece, eles executam uma série de comandos.

    Os vírus de macro são semelhantes ao cavalo de Troia, pois pode parecer benigno, e os usuários podem não notar seus efeitos nocivos imediatamente. No entanto, de maneira diferente dos cavalos de Troia, os vírus de macro podem se replicar e infectar outros computadores.

  • Bom dia, gostaria de saber qual a diferença dessa questão para esta Q866783. Se alguém puder me explicar agradeço, pois não estou entendendo.

    ***Realmente eles corrigiram as questões eram iguais com gabaritos diferentes, revisando aqui já têm a mesma resposta. Obrigado a todos pelas respostas.

  • Tipo específico de vírus de script normalmente recebido ao acessar páginas web ou por e-mail e que tenta infectar

    arquivos manipulados por aplicativos que utilizam essas linguagens mencionadas anteriormente como os

    arquivos que compõe o Microsoft Office.

    Os vírus de computador são códigos maliciosos que infectam arquivos, e fazem cópia de seu código em outros arquivos toda vez que um item infectado é executado.

    Os arquivos do tipo documento, planilha ou apresentação, são infectados por vírus de macro.

    Macro é um código adicionado ao documento, planilha ou apresentação, com o objetivo de automatizar tarefas. Quando o código é malicioso, é chamado de vírus de macro.

  • palavra chave: gabarito padrão = macro

  • VÍRUS DE MACRO → VÍRUS DE DOCUMENTO

    #BORA VENCER

  • VÍRUS DE MACRO: Tipo específico de vírus de script normalmente recebido ao acessar páginas web ou por e-mail e que tenta infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam essas linguagens mencionadas anteriormente como os arquivos que compõe o Microsoft office.

  • VÍRUS DE MACRO = VÍRUS DE DOCUMENTO

  • GABARITO PADRÃO? MACRO NELE.

  • VÍRUS DE MACRO → VÍRUS DE DOCUMENTO

  • Vírus de macro: tipo específico de vírus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo, os que compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros).

  • falou em documentos=falou em macro.
  • gab e Vírus de macro.

    Macro são documentos de word, excel...

    O vírus de macro faz com que cada novo doc criado seja infectado.

  • GAB.: B) VÍRUS DE MACRO

    BACKDOOR - Como o próprio nome diz, é um vírus que permitem que hackers controlem o micro infectado pela "porta de trás". Normalmente, os backdoors vêm embutidos em arquivos recebidos por e-mail ou baixados da rede. Ao executar o arquivo, o usuário libera o vírus, que abre uma porta da máquina para que o autor do programa passe a controlar a máquina de modo completo ou restrito.

    HOAX - Vírus boato. Mensagens que geralmente chegam por e-mail alertando o usuário sobre um vírus mirabolante, altamente destrutivo.

    VÍRUS DE SETOR DE CARGA - Os vírus do setor de inicialização infectam o setor de inicialização de disquetes ou o Registro Mestre de Inicialização (MBR, Master Boot Record) dos discos rígidos (alguns infectam o setor de inicialização do disco rígido, em vez do MBR). O código infectado é executado assim que o sistema é inicializado a partir de um disco infectado, mas, uma vez carregado, ele infecta outros disquetes acessados no computador comprometido.

  • Letra B! Negão, falou muito de documento é quase certeza estarmos tratando de vírus de macro! Vibra! Rumo à PCAL 2021!
  • Vírus de macro:

    • tipo específico de vírus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo, os que compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros). 
  • Pequeno resumo:

    A. Vírus de Programa: Os vírus de programa infectam apenas arquivos executáveis. Eles podem até impedir que o computador seja ligado.

    B. Vírus de macro: comuns em arquivos do Word e Excel, são vírus que ficam anexados ao arquivo. (Nosso gabarito)

    C. Backdoors (porta dos fundos): é um trecho de código mal-intencionado que cria uma ou mais falhas de segurança para dar acesso ao sistema operacional a pessoas não autorizadas. Essa falha de segurança criada é análoga a uma porta dos fundos, por onde a pessoa mal-intencionada pode entrar (invadir) no sistema. 

    D. Hoax (boato): um boato, ou hoax, é uma mensagem que possui conteúdo alarmante ou falso e que, geralmente, tem como remetente, ou aponta como autora, alguma instituição, empresa importante ou órgão governamental. 

    E. Vírus de setor de carga (boot sector): É um tipo especial de vírus de programa que infecta o código no setor de carga de uma unidade, que é executado sempre que o computador é ligado ou reiniciado. Esse tipo de vírus pode ser difícil de remover, pois o programa de carga é o primeiro programa que um computador executa. 

  • Os vírus de macro são comumente encontrados incorporados em documentos ou inseridos como código malicioso em programas de processamento de texto. Eles podem vir de documentos anexados a e-mails, ou o código pode ser baixado quando se clica em links de "phishing" em banners ou URLs. Eles são difíceis de ser detectados, uma vez que não funcionam até que a macro infectada seja executada.

    Quando isso acontece, eles executam uma série de comandos. O vírus de macro é semelhante ao cavalo de Troia, pois pode parecer benigno, e os usuários podem não notar seus efeitos nocivos imediatamente. No entanto, de maneira diferente dos cavalos de Troia, os vírus de macro podem se replicar e infectar outros computadores.

  • Gabarito:B

    Dicas de Segurança da Informação:

    1- Princípios (DICAN): Disponibilidade (o arquivo sempre deve está disponível a pessoas autorizadas), Integridade (o arquivo não pode ser alterado), Confidencialidade (o arquivo deve está disponível as pessoas autorizadas), Autenticidade e Não Repúdio.

    2- Principais Malwares: Vírus (Progama ou parte do programa que insere copias de si mesmo para danificar o computador e que só ocasionará dano se for executado); Phishing (Lembra de "pescar", vou "pescar" suas informações, roubá-las através da criação de sites falsos); Ransoware (Torna inacessíveis os dados do seu computador e você terá que pagar uma quantia); Worm (Programa auto replicante que se executa a partir das falhas do sistema e pode ser propagado pela rede); Spyware (Espião. Monitoro suas atividades e mando a terceiro de 3 formas: keyloggers - tudo que você digita eu irei ver, screenlogger - tudo que você ver eu iria ver e adware - tudo que você pesquisa eu iria ver. Ex: As propagandas que aparecem no celular).

    3- Defesa dos Malwares: Firewall (Parede de fogo. Hardware ou Software. Filtra todos os pacotes que passam da internet para o computador e bloqueiam aqueles maliciosos, como a invasão de um ataque de worm, vírus e hackers. Não bloqueia se o vírus já estiver no seu computador e se você desabilitar o firewall); Antivírus (Detectar e eliminar os malwares do pc. Trabalha de 3 formas: Método de assinatura - irá procurar uma parte do vírus que não é alterada, caracterizando-o como vírus, Busca algorítmica - verificar os algoritmos que criaram aquele vírus no banco de dados, Sensoriamento Heurístico - irei verificar a execução e os registros do programa para assim definir se é um malware).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • PRINCIPAIS VÍRUS - RECORRENTES EM PROVAS:

    ARQUIVO - Vírus que anexa ou associa seu código a um arquivo. Geralmente, esse tipo de praga adiciona o código a um arquivo de programa normal ou sobrescreve o arquivo. Ele costuma infectar arquivos executáveis do Windows, especialmente .com e .exe, e não age diretamente sobre arquivos de dados. Para que seu poder destrutivo tenha efeito, é necessário que os arquivos contaminados sejam executados.

    ALARME FALSO - Não causa dano real ao computador, mas consome tempo de conexão à Internet ao levar o usuário a enviar o alarme para o maior número de pessoas possível. Se enquadra na categoria de vírus-boato e cartas-corrente.

    BACKDOOR - Como o próprio nome diz, é um vírus que permitem que hackers controlem o micro infectado pela "porta de trás". Normalmente, os backdoors vêm embutidos em arquivos recebidos por e-mail ou baixados da rede. Ao executar o arquivo, o usuário libera o vírus, que abre uma porta da máquina para que o autor do programa passe a controlar a máquina de modo completo ou restrito.

    BOOT - Vírus que se infecta na área de inicialização dos disquetes e de discos rígidos. Essa área é onde se encontram arquivos essenciais ao sistema. Os vírus de boot costumam ter alto poder de destruição, impedindo, inclusive, que o usuário entre no micro.

    CAVALO DE TRÓIA (TROJAN) - São programas aparentemente inofensivos que trazem embutidos um outro programa (o vírus) maligno.

    ENCRIPTADOS - Tipo recente que, por estarem codificados, dificultam a ação dos antivírus.

    HOAX - Vírus boato. Mensagens que geralmente chegam por e-mail alertando o usuário sobre um vírus mirabolante, altamente destrutivo. Veja também: O que são hoaxes.

    MACRO - Tipo de vírus que infecta as macros (códigos executáveis utilizados em processadores de texto e planilhas de cálculo para automatizar tarefas) de documentos, desabilitando funções como Salvar, Fechar e Sair.

    MULTIPARTITE - Vírus que infecta registro mestre de inicialização, trilhas de boot e arquivos.

    MUTANTE - Vírus programado para dificultar a detecção por antivírus. Ele se altera a cada execução do arquivo contaminado.

    POLIMÓRFICO - Variação mais inteligente do vírus mutante. Ele tenta difiultar a ação dos antivírus ao mudar sua estrutura interna ou suas técnicas de codificação.

    PROGRAMA - Infectam somente arquivos executáveis, impedindo, muitas vezes, que o usuário ligue o micro.

    SCRIPT - Vírus programado para executar comandos sem a interação do usuário. Há duas categorias de vírus script: a VB, baseada na linguagem de programação, e a JS, baseada em JavaScript. O vírus script pode vir embutido em imagens e em arquivos com extensões estranhas, como .vbs.doc, vbs.xls ou js.jpg

    STEALTH - Vírus "invisível" que usa uma ou mais ténicas para evitar detecção. O stealth pode redirecionar indicadores do sistema de modo a infectar um arquivo sem necessariamente alterar o arquivo infectado.

  • Falou, documentos infectados : MACRO.

    CORTA.


ID
2602024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Proposição CG1A5AAA


A qualidade da educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui. 

A quantidade de linhas da tabela-verdade correspondente à proposição CG1A5AAA é igual a

Alternativas
Comentários
  • A qualidade da educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui

     

    2 proposições  ===> nº de linhas = 2^(nº de proposições) = 2^2 = 4.

     

    GABARITO = c)

  • Multiplica O RESULTADO por 2, PARA cada proposição (Linha) 

    UMA Proposição (1 linha) 1x2 = 2

    DUAS Proposições (2 linhas) 2x2 = 4 

    TRÊS Proposições (3 linhas) 4x2 = 8

    QUATRO Proposiçoes (4 linhas) 8x2 = 16

    CINCO Proposições (5 linhas)16x2 = 32

  • 2¹ = 2 ("1" Premissa) 
    2² = 4 ("2" Premissa)
    2³ = 8 ("3" Premissa)

    GAB. C

  • O número de linhas da tabela verdade é igual a 2^n onde n é o número de premissas. 

    Logo:

    P1: A qualidade da educação dos jovens sobe

    P2: a sensação de segurança da sociedade diminui

    2^2 = 4 linhas 

    A disjunção (o OU, representada pelo simbolo "v") será verdadeira quando pelo menos uma das premissas for verdadeira. A tabela fica assim:

    p1  p2  p1vp2

    v      v       v

    v      f        v

    f       v       v 

    f       f        f

  • Presente da banca

  • Questão DADA

  • Tomara que o CESPE não olhe esses comentários dos que dizem saber de tudo e depois colocar questões com gabaritos tão difíceis que nem mesmo ela (banca) saiba qual seria o ideal para a proposição.

  •  

    2² = 4 linhas 

  • Para saber a quantidade de linhas é só usar a fórmula: 2^n, o n é a quantidade de proposições simples. 2^2: 4 linhas. Bons estudos, guerreiros

  • São 4 linhas. Resolução https://youtu.be/m5Dw5PXTg5I

    Fonte: Smart Study

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/IQM9zi961xI
     
    Professor Ivan Chagas

    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • 2 proposições  ===> nº de linhas = 2^(nº de proposições) = 2^2 = 4.

  • A qualidade da educação dos jovens sobe (p) ou a sensação de segurança da sociedade diminui. (q)

     

    A questão possui 2 premissas (p e q)

    2^2 = 4

     

    GAB: C

     

  • 2 proposições ===> nº de linhas = 2^(nº de proposições) = 2^2 = 4.

    Temos 2 proposições unidas pela conjunção OU

  • A qualidade da educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui. 

    2 verbos = 2 proposições

    Usando a fórmula 2^n, sendo N o número de proposições simples, temos: 2^n -> 2^2 = 4

    GABARITO: C

  • Para saber a quantidade de linhas de uma tabela-verdade:

    2^n - Sendo que o "n" representa o número de Proposições.

  • Para saber a quantidade de linhas de uma tabela-verdade:

    2^n - Sendo que o "n" representa o número de Proposições.

  • A disjunção (o OU, representada pelo simbolo "v") será verdadeira quando pelo menos uma das premissas for verdadeira. A tabela fica assim:

    p1 p2 p1vp2

    v   v    v

    v   f    v

    f    v    v 

    f    f    f

  • Essa foi de presente de natal.

  • CONTA O VERBOS E SOMA POR 2 .

    Exemplo : Neste cado temos dois verbos : SOBE / DIMINUI ( verbos é tudo o que expressa ação , fenômeno da natureza etc). Pois bem , 2X2= 4 LINHAS NESSA MALDITA TABELA VERDADE .

  • O número de linhas da tabela-verdade (L) de uma proposição composta depende de quantas variáveis proposicionais distintas (n) compõem a proposição. Mais especificamente: L = 2^n 

  • LETRA C

  • GOTE-DF

    Para achar o número de linhas é só usar a formula 2^n. 

    Multiplica O RESULTADO por 2, PARA cada proposição (Linha) 

    UMA Proposição (1 linha) 1x2 = 2

    DUAS Proposições (2 linhas) 2x2 = 4 

    TRÊS Proposições (3 linhas) 3x2 = 8

    QUATRO Proposições (4 linhas) 4x2 = 16

    CINCO Proposições (5 linhas)5x2 = 32

    NÃO DESISTA!!!!

  • Número de Linhas: 2n (cujo “n” é o número de proposições simples diferentes) – o número de linhas é importante, pois como não se sabem os valores das proposições simples, deve-se trabalhar com todas as relações de valores entre elas.

    Fonte: Prof. Daniel Lustosa (Alfacon)

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/LoxDUpWfW_g

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • A qualidade da educação dos jovens sobe ||||| OU |||||| a sensação de segurança da sociedade diminui.

    duas preposições simples 2x2 = 4..

  • Fala galera, lembrem-se de que a REDAÇÃO REPROVA também. Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/W44743476R

  • Minha contribuição.

    Número de linhas da tabela verdade = 2 elevado ao número de proposições (letras).

    2² = 4

    Abraço!!!

  • Letra C

    O cálculo é feito da seguinte forma: 2ⁿ, onde n é o número de proposições.

    Na questão há duas proposições ligadas com o conectivo "ou".

    *A qualidade da educação dos jovens sobe* ou *a sensação de segurança da sociedade diminui.*

    Logo: 2²= 4

    A tabela verdade tem o total de 4 linhas.

  • Gabarito 4.

    Fórmula para extrair o número de linhas: número de preposições²


ID
2602027
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Proposição CG1A5AAA


A qualidade da educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui. 


Assinale a opção que apresenta uma proposição que constitui uma negação da proposição CG1A5AAA.

Alternativas
Comentários
  • Letra D ) 

     

     d) A qualidade da educação dos jovens não sobe e a sensação de segurança da sociedade não diminui.

     

    Negação do OU vira E, negue a primeira e negue a segunda.

  • Nega tudo e troca o OU pelo E.

  • ¬ (P v Q)   =   ¬ P ^ ¬ Q

  • Gabarito Letra D

     

    NEGAÇÃO DE UMA PROPOSIÇÃO DISJUNTIVA ( p q )                                                              

    I) sua proposição negativa  –p  ^ –q

     

    A qualidade da educação dos jovens sobe ou a sensação de segurança da sociedade diminui. 

     

    Assinale a opção que apresenta uma proposição que constitui uma negação da proposição CG1A5AAA.

     

    a) A qualidade da educação dos jovens não sobe ou a sensação de segurança da sociedade não diminui.ERRADA

    b) A qualidade da educação dos jovens sobe e a sensação de segurança da sociedade diminui.ERRADA.  P ^Q

    c) A qualidade da educação dos jovens diminui ou a sensação de segurança da sociedade sobe.ERRADA

    d) A qualidade da educação dos jovens não sobe e a sensação de segurança da sociedade não diminui.CERTA     –P ^ –Q

    e) A qualidade da educação dos jovens desce ou a sensação de segurança da sociedade aumenta.ERRADA.

  • ¬ (P v Q)   =   ¬ P ^ ¬ Q

     

  • as Explicações do Vinicius e Rafael Tizo são bem simples; sabendo todas as regrinhas assim, não precisa daquelas letras e simbolos pra resolver questões como essa.

  • Para negar o OU, as duas premissas devem ser de negação ao mesmo tempo, então só negar e trocar o OU pelo E.

    Letra D

  • Negação do e e do ou

     

    MACETE Nega as duas e troca um pelo outro

    Se é e --- fica ou

    Se é ou --- fica e

     

    Marcela voltou e foi ao cine

    Marcela não voltou ou não foi ao cine.

     

    Caso ou compro sorvete

    Não caso e não compro sorvete

  • Resposta: D 
    Negação do OU vira um E e nega as proposições.
    ~(P v Q) = ~P ^ ~Q

  • Para lembrar: 

    Negação do OU vira um E e nega as proposições.
    ~(P v Q) = ~P ^ ~Q

  • A qualidade da educação dos jovens sobe OU a sensação de segurança da sociedade diminui. 

     

    Negação: A qualidade da educação dos jovens não sobe E a sensação de segurança da sociedade não diminui.

     

    Se a questão pedisse uma equivalência: Se qualidade da educação dos jovens não sobe, então a sensação de segurança da sociedade diminui.

    Equivalência de p v q =  Neymar - Nega a primeira e mantém a segunda.

     

  • LEI DE MORGAN:

    -(P ^ Q) = ~P v ~Q

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/_58Fv9QDDjs
     
    Professor Ivan Chagas

    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • LEI DE MORGAN: Para negar uma disjunção ==> Nega-se as proposições simples e transforma a disjunção numa conjunção.

  • NEGA A 1° ; NEGA A 2° troca o OU por E.

  • P → Q é equivalente a ~Q → ~P
    P → Q é equivalente a ~ P  v Q
    P → Q é equivalente a   P ^ ~ Q

  • Negação do OU = E

    Negação do E = OU


    Nega as duas preposições:

    ~A E ~B

    ~A OU ~B

  • Para negar uma proposição composta pelo conectivo “ou”, basta negar os dois componentes e trocar o conectivo por “e” (lei de DeMorgan).

    Gab. D

  • Negação de P ou Q: ~P e ~Q

    Negação de P e Q: ~P ou ~Q

  • Inverte tudo galera ...

    O que e verdadeiro será falso e o Conectivo vira de cabeça pra baixo

    A V B => ~A ^ ~B

  • Letra D.

    Regra do Mané. Troca o OU pelo E.

    Mantém a primeira E nega a segunda.

  • gabarito D

    primeiramente, o conectivo negação do 'ou" é o e.

    em segundo lugar, nega-se todas as proposições simples, sem trocá-las de lugar

  • Lei de DE MORGAN

    Nega a 1° E Nega a 2°

    Gabarito D

  • Lei de DE MORGAN

    Nega a 1° E Nega a 2°

    Gabarito D

  • Que milagre é esse que o CESPE fez uma questão nível abaixo do EASY.

  • LEIS DE MORGAN

    # Para negar uma proposição composta pelo conectivo "ou", negue os componentes e troque o conectivo pelo "e".

    # Para negar uma proposição composta pelo conectivo "e", negue os componentes e troque o conectivo pelo "ou".

    O conectivo "e" vem camuflado. Observe os exemplos:

    -> A proposição "Nem vou à praia nem estudo." é equivalente a "Não vou à praia e não estudo."

    -> A proposição "Fui à praia, mas não bebi" é equivalente a "Fui à praia e não bebi."

    Gabarito: D

  • Nega tudo.

  • NEGA TUDO TROCA O OU POR E

  • NEGA TUDO TROCA O OU POR E

  • MAS QUE TIPO DE QUESTÃO DA IBFC É ESSA ?

  • Gabarito D

    Para quem está iniciando, indico as aulas do professor Brunno Lima.

  • nega tudo e troca o OU por E, depois que decorar os conectivos e a negação com uma passada de olho resolvemos uma questão dessa

  • LETRA D

  • Esta é simples, vamos lá:

    A regra é clara troque o E pelo OU e vice e versa, depois nega tudo.

  • Esta é simples, vamos lá:

    A regra é clara troque o E pelo OU e vice e versa, depois nega tudo.

  • Para negar o OU e o E, aplique o NETRONE: NEGA / TROCA / NEGA

  • GOTE-DF

    PROPOSIÇÃO.......... NEGAÇÃO

    P e Q ............................~P OU ~Q

    P ou Q ..........................~P E ~Q

    se P então Q ..................P E ~Q

    P se e somente se Q.......ou P ou Q

    ou P ou Q .......................P se somente se Q

    DIANTE DISSO, GABARITO LETRA (D).

    NÃO DESISTA !!!!!

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/KT44rkFj_j0

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • gabarito D.

    conectivo ou, troca por E e nega os 2 lados.

  • Confundi com a Disjunção Exclusiva

  • A qualidade da educação dos jovens NÃO sobe E a sensação de segurança da sociedade NÃO diminui.

  • Começa riscando tudo o que OU, porque OU NÃO NEGA OU. Sobram:

    B) A qualidade da educação dos jovens sobe e a sensação de segurança da sociedade diminui.

    D) A qualidade da educação dos jovens não sobe e a sensação de segurança da sociedade não diminui.

    Negação de ou = NEGA TUDO E TROCA OU POR E.

    Gabarito: D

  • GAB. D)

    A qualidade da educação dos jovens não sobe e a sensação de segurança da sociedade não diminui.

  • Fala galera, lembrem-se de que a REDAÇÃO REPROVA também. Se você está desesperado e pensando em contar com a sorte, então você precisa do PROJETO DESESPERADOS. Esse curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, tudo em um só lugar. Ele MUDOU O JOGO para mim: https://go.hotmart.com/W44743476R

  • Sabendo que JAMAIS deveremos negar uma proposição deixando o MESMO CONECTIVO, já dá p eliminar as alternativas A, C e E. Deu p reduzir bastante né?

    Agora você NEGA TUDO e troca o conectivo por E (conjunção).

    GAB: D.

  • GAB: LETRA D

    NEGA TUDO e troca o conectivo por E (conjunção ^ ).

    PERTENCEREMOS.

  • Minha contribuição.

    Negação

    A ^ B____________________~A v ~B

    A v B____________________~A ^ ~B

    A -> B___________________A ^ ~B

    Todo____________________(Algum/Existe um/Pelo menos um) + negar o resto

    Algum___________________ Nenhum + repetir o resto

    Nenhum_________________ Algum + repetir o resto

    A <-> B__________________ A v B

    A v B____________________ A <-> B

    Abraço!!!

  • Principais Dicas de Negação de RLM:

    Gabarito:D

    • E - Troca pelo OU + Nega a Frase
    • OU - Troca pelo E + Mantém a Frase
    • Se...Então - Mantém a 1º sentença + E + Nega a 2º sentença
    • Todo - Algum/Existe/Pelo Menos Um + Nega a Frase
    • Nenhum - Algum + Mantém a frase
    • Algum - Nenhum + Mantém a frase

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Eu sempre esqueço as negações. Na dúvida: tabela verdade.

    P v Q = V V V F

    ~P ^ ~Q = F F F V


ID
2602033
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Caracteriza-se como unilateral e vinculado o ato da administração denominado

Alternativas
Comentários
  • a) Permissão: É o ato administrativo discricionário e precário, pelo qual a administração pública consente ao particular o exercício de uma atividade de interesse predominantemente da coletividade;

     

    b) Aprovação: É o ato unilateral discricionário pelo qual a administração faculta a prática do ato jurídico (aprovação prévia) ou manifesta sua concordância com ato jurídico já praticado(aprovação a posteriori);

     

    c) Parecer: Ato enunciativo, documento técnico em que o órgão emite sua opinião relativa ao assunto. Caráter vinculativo somente se a lei o determinar;

     

    d) Autorização: Consiste em ato unilateral, discricionário e precário, por meio do qual se delega um serviço público a um autorizatário, que o explorará, predominantemente, em benefício próprio;

     

    e) Licença: Ato vinculativo, unilateral que reconhece um direito subjetivo do particular comprovando preencher os requisitos que a lei exige. (GABARITO)

     

    -----------              ---------------

     

    apRovação  ------> unilateral, discRicionário

     

    AutoRização ------> unilateral, discRicionário e precário.

     

    PeRmissão ------->  unilateral, discRicionário, precário

     

    Licença  ------->      unilateral, vincuLado

     

    homoLogação ---> unilateral, vincuLado

     

     

     

     

    '' Fé em Deus e pra cima deles ''

     

     

  • #dica.

    notem que :

    AutoRização ,  ApRovação e PeRmissão  tem a leltra R , logo assemelhem com "atos discRicionarios." 

     

  • GABARITO:E

     

    Ato administrativo


    Conceito:

     

    Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ato administrativo é a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob o regime jurídico de direito público e sujeita ao controle pelo Poder Público. [GABARITO]


    Observação:


    Elementos presentes no conceito:


    – Manifestação de vontade;


    – Praticada pela Administração Pública ou por quem lhe faça às vezes;


    – Sob o regime de direito público, Com prerrogativas em relação ao particular;

     

    – Submissão ao controle judicial.



    Licença: é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade. A diferença entre licença e autorização é nítida, porque o segundo desses institutos envolve interesse, “caracterizando-se como ato discricionário, ao passo que a licença envolve direitos, caracterizando-se como ato vinculado”.  [GABARITO]


    Na autorização, o Poder Público aprecia, discricionariamente, a pretensão do particular em face do interesse público, para outorga ou não a autorização, como ocorre no caso de consentimento para porte de arma; na licença, cabe à autoridade tão somente verificar, em cada caso concreto, se foram  preenchidos os requisitos legais exigidos para determinada outorga administrativa e, em caso afirmativo, expedir o ato, sem possibilidade de recusa; é o que se verifica na licença para construir e para dirigir veículos automotores. A autorização é ato constitutivo e a licença é ato declaratório de direito preexistente.

     

  • Complementando...

     

     

    Vi uma questão cabreira um dia desses que tratava sobre a possibilidade de revogação de licença.

     

     

    Uma característica da licença que não está na questão é a permanência, isso é, ela não pode ser revogada livremente. Ao contrário da autorização, por exemplo (autorização não é permanente, mas sim precária).

     

     

    Ex.: A Carteira de Motorista (CNH) é uma licença. Uma vez que tu consegue os requisitos para tê-la, a adm é obrigada a expedi-la (vinculado) e não pode revogá-la sem motivo (permanente).

     

     

    MAS... existe um caso excepcionalíssimo em que será possível!

     

     

    Quando?

     

    Situação de interesse público superveniente relevante + indenização ao particular

     

     

    Anotem aí, galera. Vai que cai de novo!

  • Vi uma dica no QC que serve bastante, R discRicionáRio. Ex: AutoRização 
    O restante, vinculado. 

  • Essa provinha estava uma uva hein!!

  • Gabarito: e

    Lembrem:

    Las Vegas Ama Dinheiro

    Lincença - Vinculado

    Autorização - Discricionário

  • ALVARÁS DE LICENÇA E DE AUTORIZAÇÃO

    O alvará constitui gênero do qual são espécies o alvará de licença (definitivo, que não pode ser recusado) e o alvará de autorização (precário, discricionário na sua concessão). A licença não pode ser negada ou recusada pela Administração sempre que o particular preencher todos os requisitos para a sua obtenção, como ocorre para a licença de funcionamento de bares e restaurantes, para a licença para construir, ou para a licença para o exercício de atividade profissional. O particular, ante a recusa ou omissão da Administração, pode valer-se do mandado de segurança para assegurar respeito a seu direito líquido e certo. A autorização, porém, é discricionária e por isso pode ser negada ou recusada, assim como invalidada a qualquer tempo pela Administração, como ocorre na autorização para portar arma de fogo deferida ao particular ou para pesca amadora. O alvará pode ser anulado (por ilegalidade na sua concessão), revogado (por conveniência e oportunidade) ou cassado (por ilegalidade na sua execução). Assim, será invalidado por culpa do particular (cassação), em razão do interesse da Administração (revogação) e por ilegalidade (anulação).

    Fonte: Rosa, Márcio Fernando Elias Direito administrativo / Márcio Fernando Elias Rosa. – 13. ed. – São Paulo : Saraiva, 2012. – (Coleção sinopses jurídicas; v. 19; parte I)

     

  • Lembrando que é um ato que não pode ser revogado.

  • Macete

     

    Nós nos VINCULAMOS a um LAH

    Licença

    Admissão

    Homologação

     

    Formar um PAAR é DISCRICIONÀRIO

    Permissão

    Autorização

    Aprovação

    Renuncia

  • Nesse eyu fui pelo macete de que Ato Discrrrrrricionarrrrrrrío tem sempre "R"!

  • Licença é ato vinculado e definitivo pelo qual a Administração manifesta a anuência ao exercício pelo particular de determinada atividade. 

     

    Se preenchidos os requisitos, a licença deverá ser concedida (vinculada) e não poderá ser revogada a qualquer tempo. 

     

    Ex: Licença para dirigir, que poderá ser cassada apenas se o destinatário descumprir as condições impostas.

     

    Por ser ato negocial, a manifestação da Administração é unilateral.

  • LETRA E

     

    A licença é um ato administrativo vinculado porque não pode ser negada pela Administração quando o requerente satisfaça todos os requisitos.

  • Pronto... Agora pra nunca mais errar!!!
    A: PER.DI= PERmissão-DIscricionária
    B: APRO.DI= APROvação-DIscricionária
    C: PAR.O = PARecer- Opinativo
    D: AU.DI= AUtorização-DIscricionária
    E: LI.VILIcença-VInculada (gabarito)

     

  • fui pela lógica. GAB:  E

  •  a) permissão - > é uma espécie de atos negociais, é ato discricionário e precário.

     b) aprovação -> é uma espécie de atos negociais, é ato unilateral e discricionário

     c) parecer -> é uma espécie de atos enunciativos (documento técnico, confeccionado por órgão especializado na respectiva matéria tratada no parecer, em que o órgão emite sua opinião relativa ao assunto.)

     d) autorização -> é uma espécie de atos negociais, tem fundamento no poder de polícia da Administração, é ato discricionário e precário.

     e) licença -> é uma espécie de atos negociais, fundamenta-se no poder de polícia da Administração e é ato vinculado e definitivo.

    Para fins de melhor entendimento:

    ato vinculado: sem margem de escolha por parte do administrador, deve este agir exatamente conforme estabelecido em Lei.
    ato discricionário: dá certa margem de escolha para ao administrador, mas deve ser obervado o limite estabelecido em Lei. ex: a lei 8.112 estabelece que a pena de suspensão do servidor deve ser no máximo 90 dias, então o administrador superior que irá aplicar a sansão possuí a discricionariedade da aplicação da quantidade de dias da suspenção, obedecendo o princípio da proporcionalidade de razoabilidade. 
    ato precário: pode ser revogado a qualquer tempo.
    ato definitivo: não podem ser revogados, mas podem ser anulados e cassados.

    Bons estudos.
    #INSS2019

  • Gente... me tira uma duvida aqui, eu acertei a questão por que a licença é o unico ato citado que é vinculado... Mas pra im, ela é também um ato negocial, e não unilateral... e aí? Essa classificação de unilateral saiu de onde? Vocês sabem?

  • Gabarito: E

    Quanto a dúvida de Laura, que pode ser a dúvida de outros...


    A classificação de licença como ato unilateral surge da doutrina (Celso Antônio Bandeira de Mello, Maria Sylvia Di Pietro, Mateus Carvelho).

    A fundamentação de ser a licença um ato unilateral ocorre por que depende UNICAMENTE da administração pública a possibilidade de realizar ou não este tipo de ato (imposição unilateral do adm. pública).

    Diferencia-se de atos negociais onde este tem um acordo de vontade, bilateralizada, com o particular.

    Do mesmo modo é um ato vinculado por que caso o particular cumprir todos os requisitos a administração DEVE conceder e realizar o ato, já que este se encontra vinculado (atrelado a lei).

    Um exemplo disso é a CNH e a aposentadoria, se você cumpre todos os requisitos necessários a administração, e somente ela, DEVE realizar o ato. Não juízo de conveniência e oportunidade aqui.

  • Licença: Ato vinculativo, unilateral que reconhece um direito subjetivo do particular comprovando preencher os requisitos que a lei exige. Letra E

  • RESUMEX

     

    - ATOS PREVENTIVOS DE POLÍCIA – LICENÇA E AUTORIZAÇÃO

     

    - ATOS REPRESSIVOS DE POLÍCIA – MULTA COBRADA NO JUDICIÁRIO

    (TAIS ATOS NÃO GOZAM DE AUTOEXECUTORIEDADE E COERCIBILIDADE)

     

    CASSAÇÃO – SE DEIXOU DE EXISTIR AS CONDIÇÕES EXIGIDAS PARA A  LICENÇA

     

    LICENÇA E AUTORIZAÇÃO – ALVARÁ É O MEIO DE EXTERIORIZAÇÃO DO ATO NEGOCIAL

     

    LICENÇA É ATO VINCULADO E UNILATERAL – CONSENTIMENTO DE POLÍCIA

     

    ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA: DAC

    - DISCRICIONARIEDADE

    - AUTOEXECURIEDADE

    - COERCIBILIDADE

     

    - HÁ CASOS EM QUE O PODER DE POLÍCIA É VINCULADO – COMO NA LICENÇA

     

    - EDIÇÃO DE ATO NORMATIVO É EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA

     

    ATO NEGOCIAL – NÃO TEM IMPERATIVIDADE, NEM AUTOEXECUTORIEDADE

     

    EX: LICENÇA É VINCULADO E DEFINITIVO (EM REGRA, POIS A LICENÇA PARA CONSTRUIR PODE SER REVOGADA)

     

    AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO É VÍCIO DE FORMA

     

     

    OMISSÃO ESPECÍFICA = ABUSO DE PODER – POIS CONTRARIA UMA IMPOSIÇÃO DA LEI PARA AGIR

  • Complementando, vários mnemônicos dos colegas do QC - repassando: 

     

     ATOS ORDINATORIOS = CAIO PODE ORDENAR

    Circular

    Aviso

    Instrução

    Ordem de Serviço

    PORTARIA

    Oficio

    Despacho

     

    ATOS NORMATIVOS = REGIME *DIREito(Lembra Norma - Normativo)

    REGIMENTO

    DECRETO ou regulamento

    Instrução Normativa

    Resolução.

     

    ATOS ENUNCIATIVOS = A. P. OSTILA CERT.A EMITE OPINIAO!!!

    Apostila

    Parecer

    Certidão

    Atestado

    Característica: Certifica ou emite opinião, não há manifestação de vontade.

     

    P A R é discricionário: (vc escolhe seu par, namorado, marido.. enfim...rs)

    P ermissão

    A utorização e aprovação

    R enúncia

     

    Já os negociais vinculados são: L A H (no sentido de "LAR", onde a gente tem laços afetivos, se vincula)

    L icença

    A dmissão

    H omologação

     

  • OBS: a licença ambiental é uma exceção, haja vista que é um ato discricionário.

  • Gab. E

     

    MACETE SANGUINÁRIO: 

     

    (1) ATOS QUE SÃO DISCRICIONÁRIOS = AQUELES QUE POSSUEM A LETRA ''R'' EM SEU NOME:

    EX: AUTORIZAÇÃO / APROVAÇÃO / PERMISSÃO / RENUNCIA

     

    (2) ATOS QUE SÃO VINCULADOS = AQUELES QUE NÃO POSSUEM A LETRA ''R'' EM SEU NOME:

    EX: LIÇENÇA / ADMISSÃO / HOMOLOGAÇÃO / VISTO / DISPENSA ... CADÊ O ''R'' ?????? ​

     

     

    Peguei de um comentário de outra questão, e nunca mais esqueci.

    Abraço e bons estudos.

  • Gab D

    LICENÇA sempre será VINCULADO !

  • BOAAA

  • Maria Sylvia Zanella Di Pietro, conceitua o LICENÇA como sendo "o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade

  • Licença- unilateral (por ser ato adm) - não precário- não revoga

    autorização- Bilateral(manifestação de vtde do particular) - discricionario- precário - revoga

  • Licença

    -Ato vinculado

    -Faculta ao particular o desempenho de uma atividade

    ex: CNH

     

    Permissão 

    -Ato discricionário

    -Faculta o desempenho de atividade de interesse público

    ex: Transporte Escolar

     

    Autorização

    -Ato discricionário

    -Faculta o desempenho de atividade de interesse do particular

    ex: Porte de arma

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Gab E

    Licença é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração, verificando que o interessado atendeu a todas as exigências legais,faculta lhe o desempenho de determinada atividade (STJ: RMS 15490).

  • GAB: E

     

    "Licença é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade."

     

    Ex: licença para construir e para dirigir veículos.

     

    DI PIETRO, PÁG. 242, ED. 2017

  • Entender o conteúdo é bom. Mas tem horas que o macete ajuda muito.

     

    Aprendi em um dos comentários de questões anteriores que: se tiver a letra " R" no nome é ato discricionário.

    peRmissão, apRovação, paRecer, autoRização.   DiscRicionários

    licença. Vinculado

     

  • apRovação ------> unilateral, discRicionário

     

    AutoRização ------> unilateral, discRicionário e precário.

     

    PeRmissão -------> unilateral, discRicionário, precário

     

    Licença ------->    unilateral, vincuLado

     

    homoLogação ---> unilateral, vincuLado

  • A licença é ato administrativo de manifestação unilateral da administração pública, assim como os são todos os atos negociais. Ademais a licença é ato vinculado pois, uma vez que o particular atenda todas as exigência deverá ser dada a licença. Portando, o atendimento aos requisitos impostos pela administração pública vicula o fornecimento da licença. 

     

    Gabarito: E.

  • LA  = LICENÇA E ADMISSÃO = unilateral e vinculado 

    APA =  AUTORIZAÇÃO, PERMISSÃO E APROVAÇÃO = UNILATERAL E DISCRICIONÁRIO

  • Las Vegas = Licença é Vinculado.

    Ama Dinheiro = Autorização é Discricionário.

  • Qualquer ato administrativo é UNILATERAL, até mesmo os atos negociais, como é o caso da licença, autorização, permissão, etc... 

  • A questão trata das espécies dos atos administrativos. Analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. Ato unilateral e discricionário. Classificado como ato negocial, no qual a Administração permite ao administrado, atendidas certas condições, a exercer determinada atividade.

    b) INCORRETA. Ato unilateral e discricionário. Classificado como ato negocial, a administração analisa e aprova os atos oriundos de seus órgãos.

    c) INCORRETA. Ato unilateral e discricionário. Classificado como ato enunciativo, consiste na manifestação de órgãos com a técnica específica para emitir opinião acerca de determinada matéria.

    d) INCORRETA. Ato unilateral e discricionário. Classificado como ato negocial, em que a Administração concede ao particular a possibilidade de exercer determinada atividade.

    e) CORRETA. Ato unilateral e vinculado. Classificado como ato negocial, em que a Administração concede ao particular, desde que atendidas todas as exigências previstas, a faculdade de exercer certa atividade.

    Gabarito do professor: letra E.

  • Gabarito: "E"

     

    Guarda isso no seu coração: quando o ato tiver "R" é DiscRicionário.

     

    a) permissão.

    Errado. Ato unilateral, discricionário (corrente majoritári) e precário que faculta o exercício de serviço de interesse coletivo ou a utilização de bem público. Difere da autorização porque a permissão é outorga no interesse predominantemente da coletividade.

     

    b) aprovação.

    Errado. É ato administrativo unilateral e discricionário que realiza a verificação prévia ou posterior da legalidade e do mérito de outro ato como condição para sua produção de efeitos.

     

    c) parecer.

    Errado. "É o ato pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência. O parecer pode ser facultativo, obrigatório e vinculante. O parecer é facultativo quando fica a critério da Administração solicitá-lo ou não, além de não ser vinculante para quem o solicitou. Se foi indicado como fundamento da decisão, passará a integrá-la, por corresponder à própria motivação do ato. O parecer é obrigatório quando a lei o exige como pressuposto para a prática do ato final. A obrigatoriedade diz respeito à solicitação do parecer (o que não lhe imprime caráter vinculante). O parecer é vinculante quando a Administração é obrigada a solicitá-lo  e a acatar a sua conclusão. " Disponível em: http://domtotal.com/direito/pagina/detalhe/31774/especies-de-atos-administrativos-em-relacao-ao-conteudo

     

    d) autorização.

    Errado. Ato unilateral, discricionário, constitutivo e precário expedido para a realização de serviços ou a utilização de bens públicos no interesse predominante do particular.

     

    e) licença.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Constitutui ato administrativo unilateral, declaratório e vinculado que libera, a todos que preencham os requisitos legais, o desempenho de atividadesem princípio vedadas pela lei. Trata-se de manifestação do poder de polícia administrativa desbloqueando atividades cujo exercício depende de autorização da Administração.

     

    (MAZZA, 2015)

  • Só aprender o macete citado pelo @Tadeu Rafael, aprendi 1 dia antes e resolvi essa questão hoje.

  • Obrigada Malu ,exemplificou muito bem.

  • Se for pela regra dos "R" é so eliminar

  • SE O ATO TIVER "R" É DISCRICIONÁRIO, logo elimina-se os atos que aparecem tal LETRA

    Sobrou LICENÇA.

  • Depois de ler a dica da Malu Ueda nunca mais errarei essa pergunta ;)

  • 1) SE O ATO É VINCULADO, ENTÃO NÃO HÁ DE SER FALAR EM PODER DISCRICIONÁRIO.

    ASSIM, ATO VINCULADO NÃO CABE REVOGAÇÃO, MAS SIM ANULAÇÃO.

    2) SE O ATO É DISCRICIONÁRIO, ENTÃO NÃO HÁ DE SER FALAR EM ATO VINCULADO PORQUE O ATO DISCRICIONÁRIO É POR CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE.

    ASSIM, ATO DISCRICIONÁRIO NÃO CABE ANULAÇÃO MAS REVOGAÇÃO.

    3) ADMINISTRAÇÃO E O PODER JUDICIÁRIO PODEM ANULAR UM ATO ADMINISTRATIVO.

    4) PODER JUDICIÁRIO NÃO PODE REVOGAR UM ATO DISCRICIONÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO;

    5) PODER JUDICIÁRIO PODE ANULAR UM ATO DISCRICIONÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO (VÍCIO NO OBJETO/MOTIVO. P. EX.)

  • Letra E

    A questão trata das espécies dos atos administrativos. Analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. Ato unilateral e discricionário. Classificado como ato negocial, no qual a Administração permite ao administrado, atendidas certas condições, a exercer determinada atividade.

    b) INCORRETA. Ato unilateral e discricionário. Classificado como ato negocial, a administração analisa e aprova os atos oriundos de seus órgãos.

    c) INCORRETA. Ato unilateral e discricionário. Classificado como ato enunciativo, consiste na manifestação de órgãos com a técnica específica para emitir opinião acerca de determinada matéria.

    d) INCORRETA. Ato unilateral e discricionário. Classificado como ato negocial, em que a Administração concede ao particular a possibilidade de exercer determinada atividade.

    e) CORRETA. Ato unilateral e vinculado. Classificado como ato negocial, em que a Administração concede ao particular, desde que atendidas todas as exigências previstas, a faculdade de exercer certa atividade.

  • a) Permissão: É o ato administrativo discricionário e precário, pelo qual a administração pública consente ao particular o exercício de uma atividade de interesse predominantemente da coletividade;

     

    b) Aprovação: É o ato unilateral discricionário pelo qual a administração faculta a prática do ato jurídico (aprovação prévia) ou manifesta sua concordância com ato jurídico já praticado(aprovação a posteriori);

     

    c) Parecer: Ato enunciativo, documento técnico em que o órgão emite sua opinião relativa ao assunto. Caráter vinculativo somente se a lei o determinar;

     

    d) Autorização: Consiste em ato unilateral, discricionário e precário, por meio do qual se delega um serviço público a um autorizatário, que o explorará, predominantemente, em benefício próprio;

     

    e) Licença: Ato vinculativo, unilateral que reconhece um direito subjetivo do particular comprovando preencher os requisitos que a lei exige. (GABARITO)

     

    -----------             ---------------

     

    apRovação ------> unilateral, discRicionário

     

    AutoRização ------> unilateral, discRicionário e precário.

     

    PeRmissão -------> unilateral, discRicionário, precário

     

    Licença ------->    unilateral, vincuLado

     

    homoLogação ---> unilateral, vincuLado


  • Licença: é o ato administrativo unilateral e vinculado

  • Letra E

    Atos que são discricionários: possuem a letra “R”: Autorização; Aprovação; Permissão

    Atos que são vinculados: Não possuem a letra “R”: Licença; Admissão; Homologação

  • ·        BIZU: Autorização: discricionário, precário, unilateral, particular

    ·        BIZU: Permissão: discricionário, precário, unilateral, coletiva

    ·        BIZU: Concessão: licitação, prazo determinado, interesse público e particular, onerosa ou gratuita, cabe indenização.

    ·        BIZU: Licença: vinculado e unilateral.

  • gb e

    pmgooo

  • gb e

    pmgooo

  • Comentário:

    Todos os atos elencados acima são atos administrativos quanto ao conteúdo. Analisaremos abaixo como cada um deles se caracteriza, utilizando os ensinamentos de Maria Sylvia di Pietro.

    a) ERRADA. Permissão, em sentido amplo, designa o ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço público ou a utilização privativa de bem público.

    b) ERRADA. A aprovação é ato unilateral e discricionário pelo qual se exerce o controle anterior ou posterior do ato administrativo. No controle anterior equivale à autorização para a prática do ato; no controle posterior equivale ao seu referendo.

    c) ERRADA. Parecer é o ato pelo qual os órgãos consultivos da Administração emitem opinião sobre assuntos técnicos ou jurídicos de sua competência, podendo ser facultativo, obrigatório e vinculante. Repare que como se trata de um ato opinativo o seu conteúdo será variável e ele não produz efeitos jurídicos por si só.

    d) ERRADA. A autorização administrativa, em sentido amplo, é o ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração faculta ao particular: (i) o uso de bem público (autorização de uso); (ii) a prestação de serviço público (autorização de serviço público), ou (iii) o desempenho de atividade material, ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seriam legalmente proibidos (autorização como ato de polícia).

    e) CERTA. Licença é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.

    Gabarito: alternativa “e”

    ___________________________________________________________________________

                Direito Administrativo, 30ª ed. (2017) - Maria Syvia Zanella Di Pietro Seção 7.10.1

  • Gabarito: ITEM E

    LICENÇA: atendidas as exigências pelo particular feitas pela administração, a mesma deve conceder a licença, não tendo discricionariedade quanto conceder ou não.

    Portanto, ato vinculado.

  • Gabarito E

    a) Errada. Permissão é o ato administrativo discricionário e precário, pelo qual o Poder Público faculta ao particular o uso especial de bens públicos, a título gratuito ou remunerado.

    b) Errada. Aprovação é um ato administrativo unilateral e discricionário pelo qual o Poder Público verifica a legalidade e o mérito de outro ato ou de situações e realizações materiais de seus próprios órgãos, de outras entidades ou de particulares, dependentes de seu controle, e consente sua execução ou manutenção.

    c) Errada. Pareceres são atos enunciativos, são manifestações de órgãos técnicos sobre assuntos submetidos à sua consideração. Tem caráter meramente opinativo, salvo quando tiver caráter vinculante, nos casos previstos em lei.

    d) Errada. Autorização é o ato administrativo discricionário e precário pelo qual o Poder Público torna possível ao pretendente a realização de certa atividade ou utilização de determinados bens particulares ou públicos.

    e) Certa. A licença é o ato administrativo unilateral vinculado e definitivo, por meio do qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, possibilita o desempenho de determinada atividade. É vinculada porque, se o particular preencher todas condições legais, terá a licença deferida.

  • Marquei como: D

    Resultado: Errei

  • DISCRICIONÁRIO (R) = peRmissão, autoRização, Renuncia

    VINCULADO (sem R) = licença, admissão, homologação.

  • LAS VEGAS AMA SEU DINHEIRO

    (LICENÇA/VINCULADA) (AUTORIZAÇÃO/DISCRICIONÁRIO)

    FONTE: QC

    AVANTEEEEEEEEE!!!

  • Assertiva E

    é o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração consente ao particular o exercício de uma atividade. Exemplo : licença para edificar que depende do alvará. Por ser ato vinculado, desde que cumpridas as exigências legais a Administração não pode negá-la

  • DICA!

    apRovação ------> unilateral, discRicionário

     

    AutoRização ------> unilateral, discRicionário e precário.

     

    PeRmissão -------> unilateral, discRicionário, precário

     

    Licença ------->    unilateral, vincuLado

     

    homoLogação ---> unilateral, vincuLado

     

  • LETRA E

  • Caracteriza-se como unilateral e vinculado o ato da administração denominado licença.

  • Las Vegas Ama Dinheiro $$$$$

    Licença Vinculado Autorização Discricionário

  • Ato discricionário tem R...Vinculado não tem!

  • Tem o R..DiscRicionario será.

  • Ato Discricionário: POSSUI O "r"

    Ato Vinculado: NÃO POSSUI O "r"

  • Ato unilateral e vinculado. Classificado como ato negocial, em que a Administração concede ao particular, desde que atendidas todas as exigências previstas, a faculdade de exercer certa atividade.

    EXEMPLO : CNH

  • apRovação ------> unilateral, discRicionário

     

    AutoRização ------> unilateral, discRicionário e precário.

     

    PeRmissão -------> unilateral, discRicionário, precário

     

    Licença ------->    unilateral, vincuLado

     

    homoLogação ---> unilateral, vincuLado

     

  • Unilateral pq todos os atos administrativos são unilaterais.

  • Se o particular preenche todos os requisitos, a licença deve ser concedida.

    Chutei e acertei. Caso tenham alguma consideração sobre o meu raciocínio comentem, por favor!

  • GABARITO: LETRA "E"

    a) INCORRETA. Ato unilateral e discricionário. Classificado como ato negocial, no qual a Administração permite ao administrado, atendidas certas condições, a exercer determinada atividade.

    b) INCORRETA. Ato unilateral e discricionário. Classificado como ato negocial, a administração analisa e aprova os atos oriundos de seus órgãos.

    c) INCORRETA. Ato unilateral e discricionário. Classificado como ato enunciativo, consiste na manifestação de órgãos com a técnica específica para emitir opinião acerca de determinada matéria.

    d) INCORRETA. Ato unilateral e discricionário. Classificado como ato negocial, em que a Administração concede ao particular a possibilidade de exercer determinada atividade.

    e) CORRETA. Ato unilateral e vinculado. Classificado como ato negocial, em que a Administração concede ao particular, desde que atendidas todas as exigências previstas, a faculdade de exercer certa atividade.

  • apRovação ------> unilateral, discRicionário

     

    AutoRização ------> unilateral, discRicionário e precário.

     

    PeRmissão -------> unilateral, discRicionário, precário

     

    Licença ------->    unilateral, vincuLado

     

    homoLogação ---> unilateral, vincuLado

    fonte: colega qc

  • TOME BIZU

    SE TEM 'R' → DISCRICIONÁRIO

    SE NÃO TEM 'R' → VINCULADO

    #BORA VENCER

  • LICENÇAS: atos vinculados e definitivos

    AUTORIZAÇÕES: atos discricionários e precários

  • Olá, colegas concurseiros!

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • todos os atos com "R" são discriscionários.

  • O bizu do R nunca falha!


ID
2602036
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a doutrina majoritária, os elementos fundamentais do ato administrativo são o(a)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    REQUISITOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

     

    MACETE: COMO FIOFO

     

    COMPETÊNCIA

     

    MOTIVO

     

    FINALIDADE

     

    OBJETO

     

    FORMA

     

     

     

  • Gabarito letra c).

     

    Elementos/Requisitos do Ato administrativo: "CONFIFORMOB"

     

     

    CON = COMPETÊNCIA (VINCULADO + COMPORTA CONVALIDAÇÃO EM ALGUNS CASOS)

     

    FI = FINALIDADE (VINCULADO + NÃO COMPORTA CONVALIDAÇÃO)

     

    FOR = FORMA (VINCULADO + COMPORTA CONVALIDAÇÃO EM ALGUNS CASOS)

     

    M = MOTIVO (DISCRICIONÁRIO OU VINCULADO + NÃO COMPORTA CONVALIDAÇÃO)

     

    OB = OBEJTO (DISCRICIONÁRIO OU VINCULADO + NÃO COMPORTA CONVALIDAÇÃO, SALVO OBJETO PLÚRIMO)

     

    Fontes:

     

    http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=552

     

    http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/atos-administrativos

     

    http://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portalTvJustica/portalTvJusticaNoticia/anexo/Carlos_Barbosa_Atos_administrativos_Parte_1.pdf

     

    http://www.elyesleysilva.com.br/decifrando-a-convalidacao-dos-atos-administrativos/ (EXPLICAÇÃO SOBRE O OBJETO PLÚRIMO)

     

     

    COMPLEMENTO

     

     

    Atributos dos atos administrativos: "PATI"

     

    P - Presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos;

     

    A - Autoexecutoriedade;

     

    T - Tipicidade;

     

    I - Imperatividade

     

    Fontes:

     

    http://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portalTvJustica/portalTvJusticaNoticia/anexo/Carlos_Barbosa_Atos_administrativos_Parte_1.pdf

     

    http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/files/anexos/19934-19935-1-PB.pdf

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Gab. "C"

     

    Eu aqui achando que em pleno 2018 não mais usaríamos tão cedo o tão conhecido e destemido Requisitos de um Ato Administrativo CO.FI.FO.MO.OB

     

    COpetência

    FInalidade

    FOrma

    MOtivo

    OBjeto

     

    Um adendo, vamos lembrar também os ATRIBUTOS dos atos? Sempre é bom né:

     

    P.A.T.I

    Presunção de Legitimidade

    Autoexecutoriedade 

    Tipicidade

    Imperatividade

     

    #DeusnoComando

  • COFIFOMOB, nunca sairá de moda!

  • GABARITO:C

     

    Conceito de Atos Administrativos.


    Atos administrativos advêm dos atos jurídicos que produzem efeitos no mundo do direito, manifestado pela vontade da administração publica.


    De característica unilateral, pois independe da concordância daqueles que serão atingidos por ele; regidos pelo poder publico direto (entes federativos), autarquias, e fundações. Regidos em maior ou menor grau pelo poder público. Atos realizados por agentes públicos e por todas as pessoas que, de alguma forma exerçam funções publicas, (servidores, empregados, militares e temporários), e até por particulares em colaboração com a administração publica. Sob o exercício da função administrativa estes atos geralmente são praticados pelo poder executivo, no entanto agentes de outros poderes podem praticar tais atos.


     É toda manifestação de vontade da administração pública que, tenha por fim imediato, resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos, impondo obrigações aos administrados ou a si próprias é um ato administrativo. Sendo um ato jurídico que concretiza o exercício da função administrativa do estado. O ato administrativo é a forma jurídica primordial estudada pelo direito administrativo.

     

    Para José dos Santos Carvalho Filho, “o ato administrativo é a exteriorização da vontade dos agentes da Administração Pública ou de seus delegatórios que, sob-regime de direito público, visa à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender ao interesse público”. (Filho, José dos Santos Carvalho. Manual de Direito administrativo, 20º edição. Ed. Lúmen Juris. Pag.,96. 2008)


    Hely Lopes Meirelles versa que “o ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos seus administrados ou a si próprias.” (Meirelles, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 32º edição, editora. Malheiros Editores, Pag., 149. 2006). 
     


    Para definir os elementos que compõem o ato administrativo, a doutrina utilizou como base o disposto no artigo 2º da lei 4.717/65, da lei de Ação Popular, no qual foram estabelecidas as hipóteses de nulidade dos atos lesivos ao patrimônio público:

     

    Veja:


    Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

     

    a) incompetência;


    b) vício de forma;

     

    c) ilegalidade do objeto;


    d) inexistência dos motivos;


    e) desvio de finalidade.

     

    Desta forma, utilizando-se o caminho inverso, pode-se dizer que os elementos que compõem o ato administrativo são os seguintes:

     

    a) Sujeito (competência); [GABARITO]

     

    b) Forma; [GABARITO]

     

    c) Motivo; [GABARITO]

     

    d) Finalidade [GABARITO]


    e) Objeto. [GABARITO]

  • famoso CO-FI-FO-MO-OB.

    ressaltando que MOTIVAÇÃO não faz parte desses elementos.

  • Contribuindo... segundo Marya Zanella di Pietro inclui-se a Tipicidade
    o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei como aptas a produzir determinados efeitos. O presente atributo é uma verdadeira garantia ao particular que impede a Administração de agir absolutamente de forma discricionária. Para tanto, o administrador somente pode exercer sua atividade nos termos estabelecidos na lei.

  • CO-FI-FO-MO-OB.

  • FF.COM

  • FAMOSO COMOFIOFO KKKKK

  • Gabarito: C.

    Elementos FUNDAMENTAIS do ato administrativo, sem os quais ele será NULO:

    COM.FI.FOR.M.OB:

    COM petência

    FI nalidade

    FOR ma

    M otivo

    OB jeto

    "A dor é passageira, o cargo é para sempre."

  • COMPLEMENTANDO OS TRES PRIMEIROS SERAO VINCULADOS : COMPETENCIA,FINALIDADE E FORMA.

    OS DOIS ULTIMOS SERAO OU VINCULADOS OU DISCRICIONARIOS:MOTIVO E OBJETO.

  • Requisitos ou elementos do Ato Administrativo:

    - Competência - quem fez?

     

    - Finalidade - para que foi feito?

     

    - Forma - como foi praticado?

     

    - Motivo - por que foi realizado?

     

    - Objeto - o que foi feito?

  • CO FO FI MO

    COMPETÊNCIA

    FORMA

    FINALIDADE

    MOTIVO

    OBJETO

     

  • E aquele medo de marcar uma questão dessa, sendo prova do Cespe :p

  • Essa não dá pra marcar errado né

  • Gabarito: Letra C

     

    Requisitos ou elementos dos atos administrativos

    Definição: como se fossem os ingredientes do ato administrativo, ou seja, formam o ato.

    Exemplo: vamos fingir que um bolo de chocolate é um ato administrativo, quais seriam os elementos ou requisitos? Os ingredientes: ovos, farinha, chocolate, entre outros. Dessa forma dá pra perceber que os elementos formam os atos administrativos.

    Mnemônico: CFOMF.

    Constituição Federal! Oh My God! Federal!

     

     

  • FF.COM

     

    FORMA

    FINALIDADE

    COMPETÊNCIA

    OBJETO

    MOTIVO

  • Os elementos são COMPETÊNCIA,MOTIVO,FINALIDADE,FORMA,OBJETO é válido lembrar que sem esses elementos o ato é NULOOOOO.

    RUMO AO INSS 2019!!!!

  • CO. MO. (d) FI. O (d). FO

    Motivo e Objeto, em regra, sujeitam-se à discricionariedade do administrador, ao contrário dos demais que são elementos sempre vinculados.

    Fonte: https://quizlet.com/3205771/mnemonicos-de-direito-administrativo-flash-cards/

  • 2017+1 e ainda isso...

  • LETRA C CORRETA 

    COMPETÊNCIA: É o poder atribuído ao agente (agente é aquele que pratica o ato)  para o desempenho específico de suas funções.

    FINALIDADE: É o objetivo de interesse público a atingir. A finalidade do ato é aquela que a lei indica explícita ou implicitamente. Os atos serão nulos quando satisfizerem pretensões descoincidentes do interesse público. Ao estudarmos o gênero abuso de poder vimos que a  alteração da finalidade caracteriza desvio de poder, conhecido também por desvio de finalidade.

    FORMA: É  o revestimento exteriorizador do ato. Enquanto a vontade dos particulares pode manifestar-se livremente, a da Administração exige  forma legal.  A forma normal é a escrita. Excepcionalmente existem :  (1) forma verbal : instruções  momentâneas de um superior hierárquico; (2) sinais convencionais : sinalização de trânsito.    

    MOTIVO: É  a situação de fato ou de direito que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. Pode vir expresso em lei como pode ser deixado ao critério do administrador.

    OBJETO:É o conteúdo do ato. Todo ato administrativo produz um efeito jurídico, ou seja,  tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de situações concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder Público. Exemplo : No ato de demissão do servidor  o objeto é a quebra da relação funcional do servidor com a Administração.

  • 2017+1 e você já passou em quantos concursos mesmo?. 2017+1 e você ainda aqui no qconcursos resolvendo exercicios? 2017+1 e você ainda não comentando nada que contribui para os demais colegas?....

  • Gente que diz que a questão é fácil e ainda continua respondendo questões no QC... já deveria ter passado num concurso público. Só acho...

  • Gente que diz que a questão é fácil e ainda continua respondendo questões no QC... já deveria ter passado num concurso público. Só acho... 2

  • Análise: 
    a) E. Atribuição não é um elemento essencial.
    b) E. Tipicidade é um atributo e não um elemento essencial.
    c) C
    d) E. Autoexecutoriedade é um atributo e não um elemento essencial. Forca coercitividade não é um elemento essencial.
    e) E. Abrangência não é um elemento essencial.

  • FF.COM

    Forma

    Finalidade

    Competência

    Objeto

    Motivo

  • REQUISITOS → CO.FI.FO.MOB: Competência Finalidade Forma Motivo Objeto.

    ATRIBUTOS → P A T I: Presunção de LegitimidadeAutoexecutoriedade Tipicidade Imperatividade.

     

  • ésar  -> Competência

    oi      -> Finalidade

    umar   -> Forma

    aconha -> Motivo

    ntem  -> Objeto

  • CO.FI.FO.MO.OB

  • Questão classica da CESPE: CO.FI.FO.MO.OB

  • COM.FI.FO.MO.OB

  • CO.FI.FO.MO.OB

     

  • Elementos/Requisitos = COM2F = Competência, objeto, motivo, finalidade e forma

    Atributos/Qualidades = PATI = Presunção de legitimidade (veracidade), autoexecutoriedade, imperatividade e tipicidade

  • a) forma, a competência, a atribuição, a finalidade e o objeto.

    b) objeto, a finalidade, o motivo, a competência e a tipicidade.

    c) competência, a forma, o objeto, o motivo e a finalidade.

    d) motivo, o objeto, a finalidade, a autoexecutoriedade e a força coercitiva.

    e) objeto, o motivo, a competência, a finalidade e a abrangência.

  • doutrina majoritária = di pietro 

  • CO FI FO MO

    Easy demais :0000

  • GABARITO: C

     

    Ato Administrativo - Elementos

     

    ♪♫♪♫♪ Competência e Motivo
    Ato administrativo, elementos eu vou dizer
    Forma e finalidade
    Objeto é de verdade
    Elementos eu vou dizer
    E agora eu vou dizer então
    Modalidades de Licitação
    Tem a tomada de preços
    Convite e concorrência
    Concurso, pregão, leilão
    Eu vou passar no exame da OAB
    Comemorar junto dos meus amigos
    Sai cantando desde DIA D
    Essa canção de Administrativo
    Porque, porque ♪♫♪♫♪♫

  • Requisitos de um Ato Administrativo

    CO.FI.FO.MO.OB

     

    COpetência

    FInalidade

    FOrma

    MOtivo

    OBjeto


    ATRIBUTOS 

     

    P.A.T.I

    Presunção de Legitimidade

    Autoexecutoriedade 

    Tipicidade

    Imperatividade

  • Requisitos - CO.FI.FO.MO.OB.

     

  • fico com medo de errar essas questões

    meu dia estaria arruinado

  • Só foi mudar a sequencia do mnemônico mais de 1000 pessoas erraram. Chega de decoreba galera

  • Ainda cai uma dessas? kkkkkkk que bom neh!!

  • NOS ATOS ADMINISTRATIVOS EU

    CO. MO. O. FI. O. FO                    da                            P. A. T. I.

    ELEMENTOS-REQUISITOS                                              ATRIBUTOS

    COpetência                                                                  Presunção de Legitimidade

    MOtivo                                                                        Autoexecutoriedade                                                   

    FInalidade                                                                   Tipicidade

    Objeto                                                                         Imperatividade   

    FOrma

     

     

  • Essa é para nao zerar!!!

  • Ainda cai questão deste tipo? kkk

  • Com base na doutrina majoritária a respeito dos elementos do ato administrativo:

    - competência: o agente público possui competência, atribuída por lei, para praticar determinado ato administrativo.

    - forma: como o ato é exteriorizado, em regra de forma escrita.

    - objeto: corresponde ao conteúdo do ato.

    - motivo: razões de fato e de direito que permitem a prática do ato administrativo.

    - finalidade:o objetivo pelo qual se pratica o ato administrativo.

    Portanto, são cinco os elementos do ato administrativo: competência, forma, objeto, motivo e finalidade.

    Gabarito do professor: letra C.

  • COmpetência (quem pode praticar)

    FInalidade (interesse público, previsto em lei)

    FOrma (motivação)

    MOtivos (situação fática, jurídica)

    OBjeto (conteúdo do ato, efeito pretendido)

  • 2ª FASE DELEGADO SÃO PAULO 2018: QUAIS SÃO OS ELEMENTOS ACIDENTAIS DO ATO ADMINISTRATIVO?

  • Pra deixar a questão mais tensa o examinador poderia ter colocado como elemento a Motivação para confundir com o elemento certo, que nesse caso é o Motivo kkkk

  • "Se errou, volte 5 casas"

  • Lembrei do Evandro cantando CO FI FO MO OB, CO FI FO MO OB - ALÔ VOCÊ!!!

    Evandro Guedes!

  • Cespe cobrando esse tipo de questão? Isso é coisa raríssima..

  • F F. COM

  • COM2FF

  • Há quem dera, se a banca examinar desta forma

  • CON FI FOR MO OB
  • Cespe, não faça isso na PCDF, pfv

  • Letra C

    Com base na doutrina majoritária a respeito dos elementos do ato administrativo:

    - competência: o agente público possui competência, atribuída por lei, para praticar determinado ato administrativo.

    - forma: como o ato é exteriorizado, em regra de forma escrita.

    - objeto: corresponde ao conteúdo do ato.

    - motivo: razões de fato e de direito que permitem a prática do ato administrativo.

    - finalidade:o objetivo pelo qual se pratica o ato administrativo.

    Portanto, são cinco os elementos do ato administrativo: competência, forma, objeto, motivo e finalidade.

  • competência, a forma, o objeto, o motivo e a finalidade.

  • É o famoso CO FI FO MO OB

  • Esse pessoal do decoreba são os que cai mais fácil no concurso.

    Apenas decorou mais não sabe o que significa.

    COMPETÊNCIA: É o poder atribuído ao agente (agente é aquele que pratica o ato) para o desempenho específico de suas funções.

    FINALIDADE: É o objetivo de interesse público a atingir. A finalidade do ato é aquela que a lei indica explícita ou implicitamente. Os atos serão nulos quando satisfizerem pretensões descoincidentes do interesse público. Ao estudarmos o gênero abuso de poder vimos que a alteração da finalidade caracteriza desvio de poder, conhecido também por desvio de finalidade.

    FORMA: É o revestimento exteriorizador do ato. Enquanto a vontade dos particulares pode manifestar-se livremente, a da Administração exige forma legal. A forma normal é a escrita. Excepcionalmente existem : (1) forma verbal : instruções momentâneas de um superior hierárquico; (2) sinais convencionais : sinalização de trânsito.    

    MOTIVO: É a situação de fato ou de direito que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. Pode vir expresso em lei como pode ser deixado ao critério do administrador.

    OBJETO:É o conteúdo do ato. Todo ato administrativo produz um efeito jurídico, ou seja, tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de situações concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder Público. Exemplo : No ato de demissão do servidor o objeto é a quebra da relação funcional do servidor com a Administração.

  • Tenho até medo de marcar e depois olhar o gabarito !!!

    Era só lembrar de COMFIFORMOB.

  • CO FI FO MÓOO BI..

    CO FI FO MÓOO BI..

    ELEMENTO OU REQUISITO!

    (AGORA CANTE 127x QUE VC VAII GRAVAR) RSRS

  • FOCO (forma e competência) se convalida

    O FIM (objeto, finalidade e motivo), não se convalida.

  • Comentário:

    Os cinco elementos dos atos administrativos, que são a base constitutiva da manifestação da vontade da Administração, são: competência, forma, objeto, motivo e finalidade.

    A doutrina majoritária adota esse entendimento, que está consagrada no direito positivo brasileiro na Lei de Ação Popular, art. 2º (Lei 4.717/65). Isso porque ao tratar de atos nulos, a lei menciona os vícios presentes nos elementos acima.

    Gabarito: alternativa “c”

  • GABARITO: C

    Mnemônico: COMO FIOFO

    São os requisitos ou elementos dos Atos Administrativos:

    CO = Competência.

    MO = Motivo.

    FI = Finalidade.

    O = Objeto.

    FO = Forma

  • Gabarito C

    De acordo com a Lei n. 4.717/1965, Lei de Ação Popular, os requisitos ou elementos dos atos administrativos são: competência, finalidade, forma, motivo e objeto. Os elementos do ato administrativo são as partes que o compõem. Também são chamados de requisitos ou pressupostos.

    FF.COM

    F = FORMA

    F = FINALIDADE

    .

    C = COMPETÊNCIA

    O = OBJETP

    M = MOTIVO

  • Co Fi Fo MO

  • Marquei como: A

    Resultado: Errei

  • Elementos do ato administrativo:

    Competência: o agente público possui competência, atribuída por lei, para praticar determinado ato administrativo.

    Forma: como o ato é exteriorizado, em regra de forma escrita.

    Objeto: corresponde ao conteúdo do ato.

    Motivo: razões de fato e de direito que permitem a prática do ato administrativo.

    Finalidade:o objetivo pelo qual se pratica o ato administrativo.

  • GAB C

    CO FI FO MO OB

    -Competência

    -Finalidade

    -Forma

    -Motivo

    -Objeto

  • GAB C

    CO FI FO MO OB

    -Competência

    -Finalidade

    -Forma

    -Motivo

    -Objeto

  • Assertiva C

    competência, a forma, o objeto, o motivo e a finalidade.

    Como fiofó

    CO = Competência.

    MO = Motivo.

    FI = Finalidade.

    O = Objeto.

    FO = Forma

  • Cespe? Tá tudo bem?
  • misturou elementos com atributos aí bugou! mas bora bora

  • Essa dai o próprio QC deu a reposta:

    Q867343 - Direito Administrativo - Atos administrativos, Requisitos do ato administrativo - competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

    GABARITO: (C)

  • LETRA C

  • De acordo com a doutrina majoritária, os elementos fundamentais do ato administrativo são o(a) competência, a forma, o objeto, o motivo e a finalidade.

  • Cofifomob

  • COMFF

    Competência

    Objeto

    Motivo

    Forma

    Finalidade

  • CO.FO.FI.M.O

    Competência

    Forma

    Finalidade

    Motivo

    Objeto

  • EU MEMORIZEI COM A SIGLA "FF.COM"
  • Uma dessa não caí na minha prova... :)

  • Elementos do ato administrativo: 1) Finalidade; 2) Forma; 3) Competência; 4) Objeto e 5) Motivo

    Memorizando só pelas iniciais de cada elemento fica a sigla "FFCOM".

    Da sigla "FFCOM" é possível fazer a seguinte frase: "Fui Fazer COMpras."

    Sempre memorizei os elementos do ato administrativo por meio dessa frase; talvez ajude!

  • Elementos do ato adm: FF.COM               

    Finalidade

    Forma

    Competência

    Objetivo

    Motivo

  • CO FI FO MO B Competência Finalidade Motivo Objeto
  • Memorizei com o clássico:

    CoMo FiO

    Competência

    Motivo

    Finalidade

    Objetivo

    Forma

    kkkkk bons estudos!!!!

  • nunca pensei ver uma questão com o clássico CO FI FO MO OB .

  • Competência

    Finalidade

    Forma

    Motivo

    Objeto

  • CO;

    FI;

    FO;

    MO;

    OB.

    NÃO VOU NEM ESPECIFICAR, POIS ESSE BIZU JÁ ESTÁ ULTRAPASSADO KKKK

  • CO FO FI MO OB

    dito que os dois primeiros na maioria dos casos, quando há vício podem ser convalidados.

  • De acordo com o estudo inicial sobre direito administrativo, aqui vai um MNEMÔNICO:

    COMFIFORMOB

    COMpetência

    FInalidade

    FORma

    Motivo

    OBjeto

  • CESPE é uma mãe quando quer né gente

  • Aprendi com o tio Thállius Moraes.

    Canta duas vezes no chuveiro, que nunca mais esquece...

    CO

    FI

    FO

    MO

  • COM FF: COMPETÊNCIA, OBJETO, MOTIVO, FINALIDADE E FORMA.

  • FO

    FI

    CO

    M

    O

    <3

  • COMFIFORMOB

    COMpetência

    FInalidade

    FORma

    Motivo

    OBjeto

  • COMPETÊNCIA/SUJEITO

    FINALIDADE

    FORMA

    MOTIVO

    OBJETO

    BIZU:COFIFORMOOB.

  • DI PIETRO:

    É a orientação aqui adotada e que está consagrada no direito positivo brasileiro a partir da Lei n 4.717, de 29-6-65 (Lei da ação popular), cujo artigo 2, ao indicar os atos nulos, menciona os cinco elementos dos atos administrativos: competência, forma, objeto, motivo e finalidade.

    Apenas com relação à competência é preferível fazer referência ao sujeito, já que a competência é apenas um dos atributos que ele deve ter para validade do ato; além de competente, deve ser capaz, nos termos do Código Civil.

    Portanto, pode-se dizer que os elementos do ato administrativo são o sujeito, o objeto, a forma, o motivo e a finalidade. A só indicação desses elementos já revela as peculiaridades com que o tema é tratado no direito administrativo, quando comparado com o direito privado; neste, consideram-se elementos do ato jurídico (ou negócio jurídico, na terminologia do novo Código Civil) apenas o sujeito, o objeto e a forma.

    À semelhança do Direito Civil, alguns administrativistas costumam dividir os elementos dos atos administrativos em essenciais e acidentais ou acessórios; os primeiros são necessários à validade do ato e compreendem os cinco elementos já indicados; os segundos são os que ampliam ou restringem os efeitos jurídicos do ato e compreendem o termo, a condição e o modo ou encargo. Os elementos acidentais referem-se ao objeto do ato e só podem existir nos atos discricionários, porque decorrem da vontade das partes.

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    ELEMENTOS DOS ATOS ADM.

    MCOFF: MOTIVO, COMPETÊNCIA, OBJETO, FORMA E FINALIDADE.

    PRINCIPÍOS DA ADM.

    LIMPE: LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PÚBLICIDADE E EFICIÊNCIA.

    'Faça o que puder, de onde estiver!"

  • Quem aqui acertou pelo bizu de Thallius?hahahahaha


ID
2602039
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Tiago, investigador da Polícia Civil do Estado do Maranhão, utilizou, durante seis meses, equipamentos de informática da repartição na qual estava lotado para desenvolver serviços e atividades particulares, com o objetivo de ajudar a esposa dele, que estava montando uma empresa.


Nessa situação hipotética, de acordo com o regime disciplinar estabelecido na Lei n.º 8.112/1990 e o Estatuto da Polícia Civil do Estado do Maranhão (PCMA), a conduta de Tiago o sujeita à pena de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

     

    8.112:

     

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

            I - crime contra a administração pública;

            II - abandono de cargo;

            III - inassiduidade habitual;

            IV - improbidade administrativa;

            V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

            VI - insubordinação grave em serviço;

            VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

            VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

            IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

            X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

            XI - corrupção;

            XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

            XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

     

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

    XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

    XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

    XV - proceder de forma desidiosa;

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

  •    Gabarito: b

         Lei 8.112:

    Art. 117.  Ao servidor é proibido:  

        XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

    Conduta punida com demissão (Art. 132, XIII) e será punida pelo Governador do Estado por equiparação a este artigo: art. 141 e conforme o Estatuto da PCMA (Art.126)

  • LETRA B

     

    Por que o servidor será demitido ???? 

    Simplesmente por que o servidor está cometendo um PECULATO tendo este tipo de conduta, vejam:

     

     

    Art. 312 - CP: Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:


    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

     

    ----------          ------------

     

    Lei 8112 - Art. 117.  Ao servidor é proibido:  

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

     

    -----------          ------------

     

    (Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-SE Prova: Técnico Judiciário - Área Judiciária)


    Servidor público que utilizar papel, tinta e impressora pertencentes à repartição pública onde trabalha para imprimir arquivos particulares praticará o crime de peculato.(CERTO)

     

    --------------           ------------

     

    (Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova: Analista Judiciário - Serviço Social)

     

    De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, estará sujeito à penalidade de demissão o servidor público que:

    b) utilizar recurso material da repartição em atividade particular.(CERTO)

     

     

     

    '' Vai segurar uma jaca manteiga danada, sendo demitido e respondendo por peculato...Cuidado  : ) ''

  • Lei um fumo da porra nesta questão. confundi tudo.

     

    Lei 8.112

     

    Art. 117, II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição. Pena de advertência.

     

    Art. 117, XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares. Pena de demissão.

     

    Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    ...

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

     

  • Pela lei, tirar um xerox pessoal ou utilizar um navio da administração pública significa : "XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;"

    Faz um passeio com o navio da Marinha achando que vai ganhar só uma advertência vai!

  • GAB:B

    Autoridades competentes p/ aplicação de penalidades:(LEI 8.112 ART. 141 )

     

    Advertência: chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos.

     

    SUSPENÇÃO:

    até 30  dias:pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos

    +de 30  dias: pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior ao Presidente da República, Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República.

     

    DEMISSÃO/CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA/DISPONIBILIDADE:

     Pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República,quando se tratar de  servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

  • Se retirar da repartição pública uma folha de papel A4, em proveito pessoal, já é passivel de demissão.

    Art. 117, XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares. Pena de demissão.

     

    FICA A DICA.

  • NEM PRECISA SABER DETALHES DA LEI DA PC-MA. BASTA SABER QUE É IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA A UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOS PARA FINS PARTICULARES QUE JÁ SE SABE QUE A PENAL CABÍVEL É SEMPRE DEMISSÃO! 

  • Não confundir:

    ADVERTÊNCIA: Art. 117, II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição. 

    DEMISSÃO: Art. 117, XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares. 

    (vi lá em baixo a frase: "Se retirar da repartição pública uma folha de papel A4, em proveito pessoal, já é passivel de demissão."

    Calmante ai, uma folha de papel A4 pode ser considerado objeto, portanto será advertência)

  • ADVERTÊNCIA

     

    - AUSENTAR SEM AUTORIÇÃO DO SERVIÇO

    - RETIRAR DOC OU OBJETO DA REPARTIÇÃO

    RECUSAR FÉ A DOC. PÚBLICO

    OPUSER RESISTÊNCIA INJUSTIFICADA

    PROMOVER MANIFESTAÇÃO DE APREÇO OU DESAPREÇO

    COMETER A PESSOA ESTRANHA A SUA COMPETÊNCIA OU A DE SUBORDINADO

    INOBSERVÃNCIA DO DEVER FUNCIONAL

    COAGIR OU ALICIAR SUBORDINADO PARA FILIAÇÃO EM ASSOCIAÇÃO, SINDICATO OU PARTIDO

    MANTER SOB SUA CHEFIA EM CC ou FG  CÔNJUGE OU PARENTE ATÉ 2º GARU

    RECUSAR ATUALIZAR DADOS CADASTRAIS

     

     

     

    SUSPENSÃO

     

     – REINCIDÊNCIA EM FALTA PUNIDA COM ADVERTÊNCIA

    COMETER A OUTRO SERVIDOR ATRIBUIÇÃO ESTRANHA AO CARGO OCUPADO, EXCETO EM SITUÇÃO DE EMRGÊNCIA OU TRANSITÓRIA

    - EXERCER ATIVIDADE INCOMPATÍVEL COM EXERCÍCIO DO CARGO NO HORÁRIO DE TRABALHO

    - ATÉ 90 DIAS

    OU ATÉ 15 DIAS NO CASO DE RECUSA Á INSPEÇÃO MÉDICA

     

     

     

    DEMISSÃO

     

    PROPINA, COMISSÃO, VANTAGEM INDEVIDA

    - ACEITAR COMISSÃO, EMPREGO OU PENSÃO DE ESTRANGEIRO

    USURA, DESÍDIA

    - UTILIZAR PESSOAL OU MATERIAL EM ATIV  PARTICULAR

    - PARTICIPAR DE GERENCIA OU ADM DE SOCIEDADE PRIVADA OU EXERCER COMÉRCIO,

    EXCETO COMO ACIONISTA, COTISTA OU COMANDITÁRIO

    (NÃO SE APLICA NO CASO DE CONSELHO ADM OU FISCAL DE EMPRESA QUE A UNIÃO PARTICIPA DO CAPITAL SOCIAL OU  COOPERATIVA, NEM DURANTE O GOZO DE LICENÇA PARA INTERESSE PARTICULAR)

     

     

    DEMISSÃO E INCOMPATIBILIDADE PÁRA INVESTIDURA EM OUTRO CARGO FEDERAL POR 5 ANOS:

     

    LOGRAR PROVEITO PESSOAL OU DE OUTREM EM DETRIMENTO DA DIGNIDADE DA FUNÇÃO PUB

    - ATUAR COMO PROCURADOR OU INTERMEDIÁRIO EM REPARTIÇÃO, SALVO EM SE TRATANDO DE BENEFÍCIO PREV OU ASSISTENCIAL DE PARENTE ATÉ 2º GRAU

     

     

    ADVERTÊNCIA – CANCELADA  APÓS 3 ANOS

    SUSPENSÃO -                                         5 ANOS

    DE EXERCÍCIO SE NÃO PRATICAR NOVA INFRAÇÃO

     

     

    DEMISSÃO OU CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA  E DISPONIBILIDADE, SE PRATICADA EM SERVIÇO:

     

    CRIME CONTRA ADM

    CORRUPÇÃO

    ABNADONO DE CARGO (+ DE 30 DIAS)

    IMPROBIDADE

    INCONTINÊNCIA PUBLICA OU CONDUTA ESCANDALOSA NA REPARTIÇÃO

    INSUBORDINAÇÃO GRAVE

    OFENSA FÍSICA

    APLICAÇÃO IRREGULAR DE VERBA PUB

    REVELA SEGREDO PROFISSIONAL

    ACUMULAÇÃO ILEGAL

    INASSIDUIDADE  (60 DIAS INTERPOLADOS)

     

    DESTITUIÇÃO DE CC – APLICÁVEL PARA FALTAS PUNIDAS COM SUSPENSÃO OU DEMISSÃO

     

     

     

    DEMISSÃO E INDISPONIBILIDADE DOS BENS + RESSARCIMENTO ERÁRIO:

     

    IMPROBIDADE ADM

    APLICAÇÃO IRREGULAR DE VERBA PUB

    LESÃO AOS COFRES E DILAPIDAÇÃO DO PATRIMÔNIO NACIONAL

    CORRUPÇÃO

     

     

    CLICA E NÃO VOLTA + AO SERVIÇO PUB FEDERAL:

     

    CORRUPÇÃO

    LESÃO AOS COFRES E DILAPIDAÇÃO PATROMÔNIO

    IMPROBIDADE

    CRIME CONTRA DM

    APLICAÇÃO IRREGULAR DE VERBA PUB

     

    PRESCRIÇÃO:

    5 ANOS – DEMISSÃO, CASSAÇÃO E DESTITUIÇÃO

    2 ANOS – SUSPENSÃO

    180 DIAS – ADVERTÊNCIA

    CRIME OU CONTRAVENÇÃO – PRESCRIÇÃO CONFORME CPP

     

    RESSARCIEMNTO AO ERÁRIO É IMPRESCRITÍVEL

     

    SUNDICÃNCIA OU PAD INTERROMPE PRESCRIÇÃO ATÉ DECISÃO FINAL

     

    PAD – 60 + 60 + 20 PARA DECISÃO (NÃO ENCERRADO NO PRAZO DE 140 DIAS, VOLTA A CORRER A PRESRIÇÃO)

  • Gabarito: Letra B

     

    Tiago vai ser demitido só aqui na questão mesmo, porque, no mundo real, sabemos como funcionam as leis brasileira. Cabe a nós, futuros servidores, lutar por um serviço público de qualidade, renovado e sem corrupção.

  • Para você ter uma leve noção de como é importante fazer questões, um dos motivos é o tanto que elas vão se repetindo;

     

    Ano: 2017

    Banca: FGV

    Órgão: TRT - 12ª Região (SC)

    Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa

    Resolvi certo

    Alfa, Analista Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho de determinada região, utilizou, pelo período de seis meses, materiais de informática da Vara do Trabalho onde estava lotado, em serviços e atividades particulares, para ajudar sua irmã, que estava montando uma empresa de propaganda e marketing.

     

    De acordo com o regime disciplinar estabelecido na Lei nº 8.112/90, após regular processo administrativo disciplinar, Alfa está sujeito à pena de: 

     a) demissão, aplicada pelo Presidente do TRT; 

     b) suspensão até 180 dias, aplicada pelo Presidente do TRT;

     c) suspensão até 90 dias, aplicada pelo Corregedor do TRT; 

     d) suspensão até 90 dias, aplicada pelo Presidente do TRT;

     e) advertência, aplicada pelo Corregedor do TRT.

  • Bem analisado pelo amigo Fabiano Ferreira, muito importante fazer baterias incansáveis de exercícios.

    Quem quiser conferir a questão por ele mencionada, é a questão nº Q836578  Direito Administrativo 

     Responsabilidades do servidor ,  Lei nº 8.112-1990 - Regime jurídico dos servidores públicos federais,  Agentes públicos e Lei 8.112 de 1990.

  • O ato praticado é um tipo de enriquecimento ilícito => ato de improbidade administrativa, logo é punível com demissão.

  • Além da esfera administrativa e cível, eu enquadraria tal conduta, na esfera penal, como peculato.

  • A lei 8429 responde a questão mesmo que você nunca tenha lido o estatudo da PC-MA (meu caso) rs, o servidor praticou um ato de enriquecimento ilícito, logo será punido com a demissão

     

    Enriquecimento ilícito:

     

    Permitir...

    Auferir

    Adquirir

    Receber

    Incorporar

    Usar

    Utilizar...

     

    Essas são as palavras chaves das situações que importam enriquecimento ilícito.

     

    Bons estudos

  • GAB: B

     

    "....utilizou, durante seis meses, equipamentos de informática da repartição na qual estava lotado para desenvolver serviços e atividades particulares, com o objetivo de ajudar a esposa..."   = PRATICOU ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (ENRIQUECIMENTO ILÍCITO)

     

    _______________________________________________________________________________________________________________________

    A lei 8.112 afirma que a prática de ato de improbidade gera demissão. Vejam:

     

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

            IV - improbidade administrativa;

     

  • Proibições 

     

    Art. 117

    XVI: Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares.

  • Outra questão que ajuda e complementa : 

     

      Ano: 2016    Banca: CESPE   Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)    Prova: Analista Judiciário - Serviço Social 

     

    De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, estará sujeito à penalidade de demissão o servidor público que

     

     a) coagir subordinado a filiar-se a partido político.

     

     b)  utilizar recurso material da repartição em atividade particular. (GABARITO)

     

     

    c) negar fé a documento público.

     

     

     d)  opor resistência injustificada a processo administrativo.

     

     

     e)reincidir na retirada de documento da repartição sem prévia autorização da autoridade competente.

  • Lei 8.112:




    Art. 117.  Ao servidor é proibido:  




      XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;



    Pena: demissão

  • GAB. B

     

    USOU PESSOAL OU RECURSO DA ADM. PRA SERVIÇO PARTICULAR: DEMISSÃO

     

    https://drive.google.com/drive/folders/1xqui0F5oUWEM6xcTz7fssbBgpq5IanYc

  • 1.      Proibições penalizadas com demissão:

    a.      Receber propina, comissão, presente ou vantagens de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

    b.      Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

    c.       Praticar usura sob qualquer de suas formas;

    d.      Proceder de forma desidiosa;

    e.       Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

    f.        Participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto:

                i.  Na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

              ii. Participação nos conselhos de administração e fiscal de empresas ou entidades em que a União detenha, direta ou indiretamente,    participação no capital social ou em sociedade cooperativa constituída para prestar serviços a seus membros; e

              iii.  Gozo de licença para o trato de interesses particulares, observada a legislação sobre conflito de interesses.

  • Ná prática, infelizmente, é muito comum Servidores abusarem de xerox e impressões pessoais e não dá nada.
    MAS, vamos ao que interessa:

    Lei 8.112

    Art. 117, II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição. Pena de advertência.

    Art. 117, XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares. Pena de demissão.

    Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    ...

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • Cheguei na resposta sem ter estudado o Estatuto da PCMA através da seguinte lógica:

     

    LIA (8429): Utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou materiais de propriedade ou à disposição da administração pública, bem como o trabalho dos servidores. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA que importa ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.

     

    RJU (8112): IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA -> Causa de DEMISSÃO.

     

    Ou simplesmente (RJU - 8112): art. 132. A demissão será aplicada..  XIII - trasngressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

    RJU: art. 117, XVI: Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares.

     

    Mesmo sabendo apenas as competências para aplicar as sanções no âmbito federal (8112), a alternativa B é a única que traz a possibilidade de demissão. 

  • NÃO PODE ESTUDAR NO COMPUTADOR DA REPARTICÃO 

  • De acordo com as disposições da Lei 8.112/90, conforme art. 117, XVI , constitui um das proibições do servidor público utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares. Neste caso, a pena aplicável é a de demissão, conforme art. 132, XIII.

    De acordo com o Estatuto da Polícia Civil do Estado do Maranhão (PCMA), esta prática também é considerada uma falta administrativa punível com a demissão, conforme art. 58, XXV, que deverá ser aplicada pelo governador do estado, de acordo com o art. 126, parágrafo único do mesmo estatuto: "A decisão final caberá ao Governador do Estado quando a pena cabível for a de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade".

    Gabarito do professor: letra B.

  • ENRIQUECIMENTO ILÍCITO GERA DEMISSÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Enriquecimento ilícito!

  • Além disso, UTILIZAR BEM PÚBLICO EM PROVEITO PARTICULAR caracteriza enriquecimento ilícito, ou seja, Improbidade Administrativa. (Lei 8.429/92, art. 9º)

  • Comentários:

    Conjugando a Lei 8.112/90 e a Lei 8.508/2006 (Estatuto da Polícia Civil do Estado do Maranhão), temos que:

    O servidor descrito no enunciado utilizou recursos materiais da repartição em serviços/atividades particulares.

    Essa é uma conduta que, assim como a utilização de pessoal da repartição em serviços ou atividades particulares, é proibida expressamente pelo art. 117, XVI, Lei 8.112/90. A penalidade disciplinar prevista para a transgressão dessa regra é a demissão, conforme art. 132, XIII, Lei 8.112/90, que determina que: “A demissão será aplicada nos seguintes casos: XIII – transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117”.

    O Estatuto da Polícia Civil, da mesma forma, prevê em seu art. 58, XXV, que entre as faltas administrativas puníveis com a pena de demissão, encontra-se: utilizar pessoal ou recurso materiais da repartição em serviço ou atividades particulares.

    Em relação a autoridade responsável por aplicar a demissão, considere que o Estatuto da Polícia Civil do Estado do Maranhão estabelece especificamente que a decisão final caberá ao Governador do Estado quando a pena cabível for a de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade (art. 126, parágrafo único).

    Gabarito: alternativa “b”

  • Lei 8.112/90

    Art. 117, XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

    não tem restrição ao retorno.

  • POLICIAL CIVIL= GOVERNADOR APLICA.

    GABARITO= B

    AVANTE

  • Art. 117, XVI da lei 8112/1990, pena de demissão.

    Aos que não se lembraram da previsão da lei 8112:

    Tiago ajudou a mulher dele usando material da adm. pública. Com isso, ao usar o material da adm. pública, o Tiago faz a mulher dele não precisar gastar dinheiro, certo? Tiago, ajudou ela com a empresa dela.Tiago, então, contribuiu para o enriquecimento de sua esposa com material da adm. Pela Lei de Improbidade, Lei 8429, temos então um ato de enriquecimento ilícito.

    Enriquecimento ilícito gera demissão.

    Tchau, Tiago.

    Gab: Errado.

    Bons estudos.

  • Aplica-se a DEMISSÃO no caso de transgressão do inciso XVI (utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares) do art.117.

  • Minha contribuição.

    8112

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

    II - abandono de cargo;

    III - inassiduidade habitual;

    IV - improbidade administrativa;

    V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    VI - insubordinação grave em serviço;

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

    X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

    XI - corrupção;

    XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 117. (...)

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

    XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

    XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro;

    XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

    XV - proceder de forma desidiosa;

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;   

    Abraço!!!


ID
2602042
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Representa ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, segundo a Lei n.º 8.429/1992,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 

     

    LEI 8.429/92

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

    XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

     

    *** Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

  • GABARITO LETRA B

    1 - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO 
         1.1)Da vantagem: a vantagem é para si/ para o servidor
         1.1)Verbos: receber, perceber, utilizar, incorporar, usar

    2 - PREJUÍZO AO ERÁRIO
          2.1)Da vantagem: a vantagem é para outrem
          2.2)Verbos: permitir, facilitar, doar, conceder, liberar

    3 - CONTRA PRINCÍPIOS DA ADM
          3.1)Verbos: deixar, retardar, descumprir, revelar, frustar

    4 - CONCESSÃO OU APLICAÇÃO INDEVIDA DE BENEFÍCIO FINANCEIRO/ TRIBUTÁRIO: qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário à aliquota mínima de 2%.

    AGORA A GENTE CHEGA!!

  •        Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

          XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

  • Pra facilitar quando for revisar

     

    a) lesão ao erário - art. 10, XII

    b) enriquecimento ilícito - art. 9, XII

    c) lesão ao erário - art. 10, IX

    d) ato que atenta contra a adm. pública - art.11, V

    e) ato que atenta contra a adm. pública - art. 11, VI

  • Não confunda:

    Frustrar a licitude de concurso público>>> atenta contra os princípios.


                                                  #


    Frustrar a licitude de licitação>>> prejuízo ao erário.

  •  

    a) INCORRETO permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente. 

    Lesão ao Erário:

    XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;

     

    b) CORRETO usar, em proveito próprio, bens integrantes do patrimônio das entidades públicas.

    Enriquecimento ilícito:

    XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

     

    c) INCORRETO ordenar a realização de despesas não autorizadas.

    Lesão ao Erário:

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

     

    d) INCORRETO frustrar a licitude de concurso público.

    Ato de Improbidade Administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública:

     V - frustrar a licitude de concurso público;

     

    e) INCORRETO deixar de prestar contas quando obrigado a fazê-lo.

    Ato de Improbidade Administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública:

           VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;​

  • Verbos de enriquecimento ilítico: PRAIA UrrU!! 

    Percerber;

    Rerceber;

    Adquirir;

    Incorporar;

    Aceitar;

    Usar;

    Utilizar.

  •                                           SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS               PROIBIÇÃO DE CONTRATAR               MULTA

     

    ENRIQ. ILÍCITO (DOLO)                                  8 - 10 anos                                  10 anos                                   até 3x o acréscimo patrimonial

     

    PREJUÍZO AO ERÁRIO                                   5 - 8 anos                                    5 anos                                        até 2x o valor do dano

    (DOLO OU CULPA)

     

    CONTRA PRINCÍPIOS (DOLO)                        3 - 5 anos                                3 anos                                    até 100x remuneração percebida pelo agente

     

    CONCESSÃO BENEFICIO FIN/TRIB              5 – 8 anos anos                          –                                          até 3x o valor do beneficio

    (DOLO) 

  • Eu mato essas questões de improbidade administrativa com essas coisas em mente:

     

    São atos de improbidade administrativa:

    Enriquecimento ilícito: Neste tipo de ato, há um acréscimo patrimonial de quem comete o ato, ainda que após receber tal acréscimo o transfira a terceiros.

     

    Dano ao erário: Há um acréscimo patrimonal não mais no de quem comete o ato, mas sim um acréscimo ao patrimônio de terceiro. Ou ainda, há uma não observância aos trâmites/processos legais previsto em lei (como por exemplo, o procedimento de licitação).

     

    Lesão aos Princípios: Não se observa os princípios administrativos no cometimento do ato (exemplo: fraude em concurso público, que ofende os princípios da legalidade e impessoalidade).

     

    Vale lembrar que tem questões que tentam confundir o candidato no que tange a fraude em procedimento licitatório (DANO AO ERÁRIO)  e fraude em em concurso público (LESÃO AOS PRINCÍPIOS).

     

     

    Espero ter ajudado com esse pequeno macete hehehe. Mas praticar com questões é a melhor arma!

    Fooorça galera! <3

     

     

  • A) Prejuízo ao erário.
    B) GABARITO
    C) Prejuízo ao erário.
    D) e E) Atenta contra os princípios da Adm.
     

  • Frustrar licitude de processo licitatórioPrejuízo ao erário

     

    Frustrar licitude de concurso público – Contra princípios

  • Gabarito B

     

     

    #MACETE#

     

     

    Pessoal, fiz um macete legal que está me ajudando bastante nas questões. (peguei um pouco daqui do QC também)

     

     

     

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO -  Falou em VANTAGEM ECONÔMICA, o RIP late AUAU

     

    RECEBER

    INCORPORAR

    PERCEBER

     

    ADQUIRIR –

    UTILIZAR

    ACEITAR

    USAR

     

     

     

    para CAUSAR PREJUÍZO AO ERÁRIO,  FRALDO 3CPF

     

    FACILITAR

    REALIZAR

    AGIR

    LIBERAR

    DOAR

    ORDENAR

     

    CONCEDER

    CONCORRER 

    CELEBRAR 

    PERMITIR 

    FRUSTRAR 

     

     

     

    CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - RE PEDE PRA FRU RENEGAR

     

    REVELAR

     

    PERMITIR

    DEIXAR

     

    PRATICAR

     

    FRUSTRAR – 

     

    RETARDAR

    NEGAR

     

     

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • ENRIQUECIMENTO ILÍCITO>> P I R U A

    Perceber

    Incorporar

    Receber

    Usar,Utlilizar

    Adquirir,Aceitar

    Frustrar concurso Público---- atenta contra Princípios

    Frustrar Licitação----> Lesao ao erário

    bons estudos e força,guerreiro!

  • Atos que importam enriquecimento ilícito.

    Receber, Incorporar, Perceber, Adquirir, Utilizar, Aceitar, Usar

    gab) B

  • Gabarito: B

     

    A) Dano ao erário
    C) Dano ao erário
    D) Atenta contra os princípios da administração pública (se fosse frustar licitação seria dano ao erário);
    E) Atenta contra os princípios da administração pública

  • Gab B

    Enriquecimento ilicito- APURI-AU

    Aceita/ Perceber/ Utilizar/ Receber/ Adquirir/ Incorporar/ Usar

  • VALEU  TJ :) !!!

    Era disso que eu precisava ! kkk

  •  a) permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.  - PREJUÍZO AO ERÁRIO

     b) usar, em proveito próprio, bens integrantes do patrimônio das entidades públicas. ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

     c) ordenar a realização de despesas não autorizadas. PREJUÍZO AO ERÁRIO

     d) frustrar a licitude de concurso público. ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA

     e) deixar de prestar contas quando obrigado a fazê-lo. ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA

  • É uma simples questão de lógica. Nem precisa de macete para decorar.

  • ENRIQUECIMENTO ILÍCITO - TEM QUE HAVER PERCEPÇÃO DE VANTAGEM

     

    PREJUÍZO AO ERÁRIO - CAUSA PREJUÍZO, SEM PROVEITO PARA SÍ

     

    IMPROBIDADE - VIOLA PRINCÍPIO:

    – DESCUMPRIR NORMAS RELATIVAS À CELEBRAÇÃO, FISCALIZAÇÃO E APROVAÇÃO DE CONTAS DE PARECRIAS FIRMADAS PELA ADM PÚBLICA COM ENTIDADE PRIVADA

    - DEIXAR DE CUMPRIR EXIGÊNCIA DE ACESSIBILIDADE

    - DEIXAR DE PRESTAR CONTAS

    - FRUSTRAR CONCURSO

    - NEGAR PUBLICIDADE

    - RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR ATO DE OFÍCIO

    - PRATICAR ATO VISANDO FIM PROIBIDO OU DIVERSO DA REGRA DE COMPETÊNCIA

     

     

    NOVO ATO DE IMPROBIDADE – ART 10 –A – DANO AO ERÁRIO

    LC/2016   - ISS MÍNIMO 2%

    AÇÃO OU OMISSÃO, CONCEDER, APLICAR, MANTER BENEFÍCIO FINANCEIRO OU TRIBUTÁRIO CONTRÁRIO À LC 116/03

    - SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS DE  5 – 8 ANOS

    - MULTA NO VALOR DE 3 X BENEFÍCIO TRIBUTÁRIO OU FINANCEIRO CONCEDIDO

     

  • a) permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.  [Lesão ao erário] 

     b) usar, em proveito próprio, bens integrantes do patrimônio das entidades públicas. [Enriquecimento ilícito]

     c) ordenar a realização de despesas não autorizadas. [Lesão ao erário]

     d) frustrar a licitude de concurso público. [Contra os Princípios]

     e) deixar de prestar contas quando obrigado a fazê-lo. [Contra os princípios]

  • ENRIQUECIMENTO ILÍCITO = DOLO = IDEIA QUE AGENTE SE BENEFICIOU DIRETAMENTE

    PREJUIZO AO ERÁRIO = DOLO OU CULPA (NEGLIGENCIA) = IDEIA QUE ALGUÉM SE BENEFICIOU

    ATENTAR CONTRA PRINCÍPIOS = DOLO = AQUILO QUE NÃO PUDER SER ENQUADRADO NOS ANTERIORES

    CONCESSÃO INDEVIDA DE IMPOSTO = DOLO = EVITAR GUERRA FISCAL ENTRE MUNICÍPIOS, IMPOSTO MÍNIMO DE ISS 2 POR CENTO

  • Enriquecimento = Verbos receber, perceber, utilizar, adquirir, aceitar, incorporar e usar

    Erário = Verbos facilitar, permitir, doar, realizar, conceder, frustrar, ordenar, agir, liberar e celebrar

    Princípios = Verbos praticar, retardar, revelar, negar, frustar, deixar, revelar e descumprir

     

     

    PAZ

  • Nego que acha que só decorar verbo resolve, quero ver na prova oral! kkkkkkkkkkkkkkk

  • RIP late AU AU ! KKKK MEIO TOSCO MAIS FUNCIONA BEM 

  • GAB: B

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

    XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

     


  • 1 - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO 


       1.1)Da vantagem: a vantagem é para si/ para o servidor


       1.1)Verbos: receber, perceber, utilizar, incorporar, usar




    2 - PREJUÍZO AO ERÁRIO


        2.1)Da vantagem: a vantagem é para outrem


        2.2)Verbos: permitir, facilitar, doar, conceder, liberar




    3 - CONTRA PRINCÍPIOS DA ADM


        3.1)Verbos: deixar, retardar, descumprir, revelar, frustar




    4 - CONCESSÃO OU APLICAÇÃO INDEVIDA DE BENEFÍCIO FINANCEIRO/ TRIBUTÁRIO: qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário à aliquota mínima de 2%

  • aquela vontadinha de marcar letra A

    sou macaco velho cespe

  • QUEM SABE INTERPRETAR O PECA NÃO ERRA!

  • se USOU obteve vantagem indevida = enriquecimento ilicito

  • GABARITO: B

     

    LIA. Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

  • Nos termos da Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992):

    a) INCORRETA. Ato que causa prejuízo ao erário. Art. 10, XII.
    b) CORRETA. Art. 9º, XII.
    c) INCORRETA. Ato que causa prejuízo ao erário. Art. 10, IX.
    d) INCORRETA. Ato que atenta contra os princípios da Administração Pública. Art. 11, V.
    e) INCORRETA. Ato que atenta contra os princípios da Administração Pública. Art. 11, VI.

    Gabarito do professor: letra B.

  • Na boa, a CESPE foi mal nessa questão, ela colocou metade do inciso de proposito só pra causar duvidas, se colocasse o inciso todo, não precisa nem de macete ou mneumonico pra saber, pela logica você mata que é enriquecimento ilícito, passível totalmente de anulação:


      XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

  • Imagine pegar um trator da administração pública pra usar na sua fazenda...haha

  • GABARITO LETRA B.

    Enriquecimento ilícito - Usar em proveito próprio bens integrantes do acervo patrimonial público.

  • Gabarito letra B para os não assinantes.

    Vi um macete aqui no Qc e copiei para o meu caderno, segue:

    Pra mim: Enriquecimento Ilícito

    Pra ele: Prejuízo ao Erário (facilitou para alguém).

    Que não seja nem pra ele nem pra mim: Princípios.

  • GABARITO: B

    Enriquecimento ilícito

    1 - Auferir vantagem patrimonial indevida em razão do cargo, mandato, função ou atividade nas entidades abrangidas pela lei

    2 – Principais verbos: Receber, Perceber, Utilizar, Adquirir, Aceitar.

    3 – SOMENTE admite DOLO

  • Representa ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, segundo a Lei n.º 8.429/1992,

    A) permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente. (PREJUÍZO AO ERÁRIO- Art.10 XII )

    B) usar, em proveito próprio, bens integrantes do patrimônio das entidades públicas. (ENRIQUECIMENTO ILÍCITO- Art. 9 XII )

    C) ordenar a realização de despesas não autorizadas. ( PREJUÍZO AO ERÁRIO - Art. 10 IX )

    D) frustrar a licitude de concurso público. ( ATENTAM PRINCÍPIOS - Art.11 V )

    E) deixar de prestar contas quando obrigado a fazê-lo. ( ATENTAM PRINCÍPIOS - Art.11 VI )

    GABARITO: B

    BONS ESTUDOS! FOCO, FORÇA E FÉ!

  • Novamente, a regra é clara: ficou menos pobre = ficou mais rico. Logo, enriquecimento ilícito.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei.

  • a- Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.

    Art. 10 - Causa lesão ao erário

    b- Usar, em proveito próprio, bens integrantes do patrimônio das entidades públicas.

    Art. 9 - Enriquecimento ilícito

    c- Ordenar a realização de despesas não autorizadas.

    Art. 10 - Causa lesão ao erário

    d- Frustrar a licitude de concurso público.

    Art. 11 - Atenta contra os princípios da adm. publica

    e- Deixar de prestar contas quando obrigado a fazê-lo.

    Art. 11 - Atenta contra os princípios da adm. publica

  • Comentário:

    Os ilícitos tratados na Lei 8.429/92 subdividem-se em seções, abrangendo atos de improbidade administrativa: que importam enriquecimento ilícito (art. 9º); que causam prejuízo ao erário (art. 10); decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário (art. 10-A); que atentam contra os princípios da administração pública (art. 11).

    Vamos analisar, então, como podem ser classificados cada um dos atos descritos pela questão.

    a) ERRADA. Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente (art. 10, XII) – ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário. É possível perceber pela descrição do ato que não é o próprio agente que se enriquece com a sua ação, e sim um terceiro, mas é caso de improbidade desde que cause lesão ao erário por ação ou omissão, dolosa ou culposa, e que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades públicas.

    b) CERTA. Usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades (…) (art. 9º, XII). Essa prática de usar bens das entidades públicas em proveito próprio atende a pergunta do enunciado, configurando ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito.

    c) ERRADA. Ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento (art. 10, IX). Trata-se de ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário.

    d) ERRADA. Frustrar a licitude de concurso público (art. 11, V). Constitui ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública, segundo a classificação adotada pela Lei 8.429/92.

    e) ERRADA. Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo (art. 11, VI). Caracteriza ato de improbidade que atenta contra os princípios da administração pública.

    Gabarito: alternativa “b” 

  • Bom dia, amigos!

    Fiquem atentos quando o examinador falar sobre fraudar concurso público. Leiam com bastante atenção o comando da questão, pois já vi uma questão da Cespe dizendo que houve fraude no concurso público e a Administração precisou cancelar o certame. Dentre as opções estavam "lesão a princípios" e "prejuízo ao erário", e o gabarito foi o último.

    Dedicação e fé.

  • Pra mim: Enriquecimento Ilícito

    Pra ele: Prejuízo ao Erário (facilitou para alguém).

    Que não seja nem pra ele nem pra mim: Princípios.

    GAB. B

    usar, em proveito próprio, bens integrantes do patrimônio das entidades públicas.

  • Representa ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, segundo a Lei n.º 8.429/1992, usar, em proveito próprio, bens integrantes do patrimônio das entidades públicas.

  • Nos termos da Lei 8.429/1992, a lesão ao erário é a única modalidade de ato de improbidade que admite a culpa.

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei.

    ENRIQUECIMENTO           DANO AO ERÁRIO             PRINCÍPIOS    

        DOLO                   DOLO OU CULPA                DOLO       

    1) Enriquecimento ilícito -> somente dolo

    2) Prejuízo ao erário -> dolo ou culpa

    3) Atentar conta os princípios -> somente dolo

    Ainda é importante lembrar que o ato ímprobo de enriquecimento ilícito exige necessariamente uma ação, diferente dos outros dois atos, que podem ser praticado por ação ou omissão. Resumindo:

    1) Enriquecimento ilícito -> somente ação

    2) Prejuízo ao erário -> ação ou omissão

    3) Atentar conta os princípios -> ação ou omissão

  • Gabarito/ B✅

    A- permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.

    B- usar, em proveito próprio, bens integrantes do patrimônio das entidades públicas.

    C- ordenar a realização de despesas não autorizadas.

    D- frustrar a licitude de concurso público.

    E- deixar de prestar contas quando obrigado a fazê-lo.

    EM AZUL ----> Violação de PRINCÍPIOS

    EM VERMELHO ----> PREJUÍZO AO ERÁRIO.

    EM VERDE -----> ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.

  • Se eu me prolongar mt...perdoe

    aqui vai algumas dicas que me ajudam a resolver questões de improbidade

    Enriquecimento ilícito

    obs: Só admite forma dolosa

    verbos:

    1. Aceitar
    2. adquirir
    3. incorporar
    4. usar
    5. ultilizar
    6. receber
    7. perceber

    Lesão ao erario

    obs; Admite forma dolosa e culposa

    Grave apenas esse verbo VVV

    1. Frustar licitaçao ( nao caia nessa)

    Bisu : Se vier " sem a observancia das formalidades Legais"

    Provavelmente será lesão

    Atos que atentam contra os Principios

    obs: Só admite forma dolosa

    verbos :

    1. DF : Deixar, Frustar Concurso
    2. RN : RETARDAR, NEGAR
    3. PR :PRATICAR, REVELAR
    4. DT :Descobrir, Transferir

    GALERA SE GRAVAR ISSO...VC TERÁ IMPROBIDADE NAS MÃOS

  • GABARITO LETRA B

    1 - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO 

    1.1)Da vantagem: a vantagem é para si/ para o servidor

    1.1)Verbos: receber, perceber, utilizar, incorporar, usar

    2 - PREJUÍZO AO ERÁRIO

    2.1)Da vantagem: a vantagem é para outrem

    2.2)Verbos: permitir, facilitar, doar, conceder, liberar

    3 - CONTRA PRINCÍPIOS DA ADM

    3.1)Verbos: deixar, retardar, descumprir, revelar, frustar

    4 - CONCESSÃO OU APLICAÇÃO INDEVIDA DE BENEFÍCIO FINANCEIRO/ TRIBUTÁRIO: qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário à aliquota mínima de 2%.

  • 1 - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO 

    1.1)Da vantagem: a vantagem é para si/ para o servidor

    1.1)Verbos: receber, perceber, utilizar, incorporar, usar

    2 - PREJUÍZO AO ERÁRIO

    2.1)Da vantagem: a vantagem é para outrem

    2.2)Verbos: permitir, facilitar, doar, conceder, liberar

    3 - CONTRA PRINCÍPIOS DA ADM

    3.1)Verbos: deixar, retardar, descumprir, revelar, frustrar

    4 - CONCESSÃO OU APLICAÇÃO INDEVIDA DE BENEFÍCIO FINANCEIRO/ TRIBUTÁRIO: qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário à alíquota mínima de 2%.

  • Sempre lembro do caso do servidor que pegou uma pick up da Autarquia em que trabalhava e a levou para a obra em sua casa, devolvendo-a depois.

    -> ENRIQUECIMENTO ILÍCITO. Utilizar de bem público para vantagem própria (do servidor) ainda que temporariamente.

  • GAB: B

    facil demais. so lembrar do funcionario babão ai da prefeitura de sua cidade.

    pega o carro para usar em beneficio proprio.

  • DIRETO AO PONTO

    LETRA B

    Enriquecimento ilícito = EU RICO dolo (sem tentativa).

    BRASIL

  • A

    permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente = prejuizo ao erario

  • Dica de uma colega aqui do QC;

    Quer matar questões de improbidade administrativa sem ter que pensar muito e de forma rápida? Pega a visão:

    ► O proveito é para mim? (vai me favorecer de alguma forma) = enriquecimento ilícito.

    ► O proveito é para terceiros? = prejuízo ao erário

    ► Não é nem pra mim nem para terceirosAtenta contra os princípios.

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Para mim: Enriquecimento ilícito

    Para ele: Prejuízo ao erário

    Nem pra mim e nem pra ele: Contra os princípios

  • Peguei de um colega aqui do QC, segue o bizú: se o proveito é para mim -> enriquecimento ilícito; se o proveito é para terceiro -> prejuízo ao erário; se não há proveito -> atenta contra os princípios

  • De acordo com o art. 9º da Lei 8.429/1992, constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito “auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades” abrangidas pela Lei.

    Logo em seguida, o artigo traz uma lista exemplificativa de atos, na qual alguns se destacam:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado;

    III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;

    Fonte: Material do Estratégia

  • Pra mim: Enriquecimento Ilícito

    Pra ele: Prejuízo ao Erário - Na questão ele facilitou para alguém.

    Que não seja nem pra ele nem pra mim: Princípios.


ID
2602045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz da Lei de Improbidade Administrativa — Lei n.º 8.429/1992 —, julgue os itens a seguir.


I Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

II A representação, por carecer de formalismo, será escrita ou reduzida a termo e assinada, devendo conter somente a qualificação do representante e as informações sobre o fato.

III Comissão processante poderá representar ao Ministério Público para que este requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou de terceiro que tenha enriquecido ilicitamente.

IV A rejeição da representação pela autoridade administrativa impede a representação ao Ministério Público no mesmo caso.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    LEI 8.429/82

     

    I) CORRETA .   Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

     

    II) ERRADA .   § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

     

    III) CORRETA . Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.

     

    IV) ERRADA .   § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

     

     

  • Imaginei que o termo "sequestro" fizesse com que a III estivesse errada. Bons estudos.

  • Complementando, acerca da assertiva III:

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

  • Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial

            Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.

            Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo.

            Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

  • IV) Errada- O Ministério Público, se não intervir no processo como parte, atuará, obrigatoriamente,como fiscal da lei, sob pena de nulidade (art. 17, § 4º).

  • Importante não confundir : indisponibilidade de bens x sequestro de bens

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

     

    A indisponibilidade visa à proibição de alienar e dispor de bens e valores do agente acusado.O sequestro é regulado pelo CPC e é ulterior à indisponibilidade e com ele há a entrega de bens(conforme a sua natureza). Note que a indisponibilidade não possui regulamentação processual e é efetivada mediante medida cautelar inominada.

     

  • Fazendo um adendo a assertiva III, a comissão processante pode representar tanto ao MP quanto à procuradoria do orgão.

  • Art 14 Representação:

    1. qualificação do representante

     

     

    2. Informações fato e autoria

     

     

    3. Indicação provas ( tenha conhecimento )

  • Gabarito: " B "  

     

    Para Fixar 

    ***Cespe - Q240684 - Assinale a opção correta, tendo em vista as disposições da Lei n.º 8.429/1992, que trata da improbidade administrativa. 

    Qualquer pessoa poderá representar à autoridade competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade, devendo a representação ser escrita ou reduzida a termo e assinada e conter a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento. Gab. CERTO  

     

    ***Cespe - Q38441 - Havendo fundados indícios de responsabilidade de servidor público por ato de improbidade administrativa, à comissão processante também será possível representar à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público. Gab. CERTO 

     

    -

    Tenho para mim que os sofrimentos da vida presente não têm valor em comparação com a glória que há de ser revelada em nós.  A ardente expectativa da criação aguarda a manifestação dos filhos de Deus. Na esperança de que também a própria criação será libertada do cativeiro da corrupção para a liberdade da glória dos filhos de Deus.Romanos 8:18,19 e 21 (Bíblia)

  • O gabarito desta questão é discutível e passível de anulação. Isso porque o o art. 7º da Lei 8429/92 prescreve que quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, CABERÁ a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

     

    Por outro lado o item III da questão afirma que "III Comissão processante PODERÁ representar ao Ministério Público para que este requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou de terceiro que tenha enriquecido ilicitamente.

     

    Portanto, de acordo com referido dispositivo a representação para o Ministério Público neste caso não é mera faculdade, como é possível interpretar da assertiva, mas sim uma obrigação, de modo que somente o item I estaria correto.

  • I -> CERTA! Art. 14. QUALQUER PESSOA poderá representar à AUTORIDADE ADMINISTRATIVA competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    II -> ERRADA! § 1º A representação, que será ESCRITA ou REDUZIDA A TERMO e ASSINADA, conterá:
    1 - A qualificação do representante;
    2 - As informações sobre o fato e sua autoria; e
    3 - A indicação das provas de que tenha conhecimento;


    III -> CERTA!  Art. 15. A COMISSÃO PROCESSANTE dará conhecimento ao MINISTÉRIO PÚBLICO e ao TRIBUNAL ou CONSELHO DE CONTAS da existência de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para apurar a prática de ato de improbidade.

    IV -> ERRADA! § 2º A AUTORIDADE ADMINISTRATIVA rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição NÃO impede a representação ao MINISTÉRIO PÚBLICO, nos termos do art. 22 desta lei.

    GABARITO -> [B]

  • I Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. (CORRETA) -> conforme o art. 14 do Capítulo V - Do procedimento administrativo e do processo judicial.

     

    II A representação, por carecer de formalismo, será escrita ou reduzida a termo e assinada, devendo conter somente a qualificação do representante e as informações sobre o fato. (A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento) ERRADA

     

    III Comissão processante poderá representar ao Ministério Público para que este requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou de terceiro que tenha enriquecido ilicitamente. (CORRETA)

     

    IV A rejeição da representação pela autoridade administrativa impede a representação ao Ministério Público no mesmo caso. (ERRADA -> a rejeição não impede a representação ao Ministério Público)

     

     

    Apenas I e III estão corretas.

     

  • I Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. - CORRETO

     

    II A representação, por carecer de formalismo, será escrita ou reduzida a termo e assinada, devendo conter somente a qualificação do representante e as informações sobre o fato. - ERRADO

    Art. 14 § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

     

    III Comissão processante poderá representar ao Ministério Público para que este requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou de terceiro que tenha enriquecido ilicitamente. - CORRETO

     

    IV A rejeição da representação pela autoridade administrativa impede a representação ao Ministério Público no mesmo caso. - ERRADO

    Art. 14 § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

  • Muitos colegas colocando o art. 15 como fundamentação da assertiva número III. No entanto, a fundamentação está no art. 16 da mesma lei.

     

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

  • É isso mesmo Julio Medeiros! Agora coloquei assertiva por assertiva com o art. 16 justificando a item III. Todos os artigos, é claro, são da Lei 8.429.

     

    I) CORRETA .   Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

     

    II) ERRADA . Art. 14,  § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

     

    III) CORRETA . Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

     

    IV) ERRADA . Art.14,  § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

     

     

  • Eu errei mas ainda não consegui entender o porquê de o item III está correto, já que, olhando os comentários, foi justamente pela redação do art.16 que pensei que o item estivesse errado, pois havia entendido pelo art. 16 que a comissão representará(...), ou seja, não haveria discricionariadade como é possivel entender pelo item III, alguém podeira explicar ? 

  • GALERA CUIDADOO COM ALGUNS COMENTARIOS, APOS LER OS COMENTARIOS, VÃO NA LEI, E LEIAM O QUE O ART FALA, E O QUE A QUESTAO PEDE, VI MUITA GENTE AI CINTANDO O ART 15 DA LIA, SENDO QUE O "ITEM III" SE REFERE AO ART 16 DA REFERIDA LEI!! ATENÇÃO!!!!!!!

  • Luiz Neto, no caso foi usado o verbo poderá porque a lei diz o seguinte: a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão.

    Ou seja, a assertiva apresentou apenas uma das opções (Ministério Público). Se o verbo usado fosse "deverá", iria restringir somente ao MP, e a Procuradoria do órgão seria excluída.

  • REPRESENTAÇÃO

    Ela pode ser escrita ou verbal (será reduzida a termo e assinada) e conterá:

    - A qualificação do representante;

    - As informações sobre o fato e sua autoria;

    - Indicação das provas de que tenha conhecimento.

     

    Feita por qualquer pessoa (qualificada - não pode ser de forma anônima) à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

     

    Na falta dessas formalidades, a autoridade administrativa rejeitará a representação (mas isso não impede a ação do Ministério Público).

     

     

  • Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

            § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

            § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

            § 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos que, em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos arts. 148 a 182 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e, em se tratando de servidor militar, de acordo com os respectivos regulamentos disciplinares.

            Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.

            Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo.

            Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

            § 1º O pedido de seqüestro será processado de acordo com o disposto nos arts. 822 e 825 do Código de Processo Civil.

            § 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais.

  • I Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

     

    II A representação, por carecer de formalismo, será escrita ou reduzida a termo e assinada, devendo conter somente a qualificação do representante e as informações sobre o fato. [Faltou a determinação de indicação de provas]

     

    III Comissão processante poderá representar ao Ministério Público para que este requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou de terceiro que tenha enriquecido ilicitamente.

     

    IV A rejeição da representação pela autoridade administrativa impede a representação ao Ministério Público no mesmo caso.

  • Observação:

     

    Procedimento Administrativo -> QUALQUER PESSOA poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade (ART. 14)

     

    Processo Judicial ->  A ação principal será proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ou pela PESSOA JURÍDICA INTERESSADA (aquela em cujo âmbito ocorreu a prática do ato de improbidade administrativa) (ART. 17)

     

  • Quanto aos atos de improbidade administrativa, com base nas disposições da Lei 8.429/1992:

    I - CORRETA. Art. 14,  caput.

    II - INCORRETA. Há formalismo na representação nos termos do art. 11, § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

    III - CORRETA. Nos termos do art. 16: "Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público".

    IV - INCORRETA. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, conforme estabelece o art. 14, §2º.

    Somente as alternativas I e III estão corretas.

    Gabarito do professor: letra B.
  • I Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    Correto, motivo: Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.


    II A representação, por carecer de formalismo, será escrita ou reduzida a termo e assinada, devendo conter somente a qualificação do representante e as informações sobre o fato.

    Errado, motivo: Art. 14 § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.


    III Comissão processante poderá representar ao Ministério Público para que este requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou de terceiro que tenha enriquecido ilicitamente.

    Correto, motivo: Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.


    IV A rejeição da representação pela autoridade administrativa impede a representação ao Ministério Público no mesmo caso. (Observe que a simples rejeição de representação pela autoridade administrativa não impede a representação ao MP, pois este pode agir de ofício!)

    Errado, motivo: Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.



  • GABARITO B.

    I e III.

  • "Comissão processante poderá representar ao Ministério Público para que este requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou de terceiro que tenha enriquecido ilicitamente." -> FACULDADE

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público. -> PARECE-ME UM DEVER

    Em uma prova de "C" e "E", eu ficaria insegura de marcar como correta a assertiva acima.

  • Faço das palavras da Paulinha as minhas.

  • Um "Bizu"pra galera não errar questões referente ao Art. 9º, 10º e 11º. Decore o 11º . O 9 e 10 você mata por exclusão.. Como assim? Se você decorar os 7 verbos que inicia todos art. do 9 você mata qualquer questão, que são: Perceber, Receber, Utilizar, Adquirir, Aceitar, Usar e Incorporar. São verbos que trazem sentido de vantagem.

  • Porque a II - está errada ?

  • Quanto aos atos de improbidade administrativa, com base nas disposições da Lei 8.429/1992:

    I - CORRETA. Art. 14, caput.

    II - INCORRETA. Há formalismo na representação nos termos do art. 11, § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

    III - CORRETA. Nos termos do art. 16: "Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público".

    IV - INCORRETA. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, conforme estabelece o art. 14, §2º.

    Somente as alternativas I e III estão corretas.

    Gabarito do professor: letra B.

  • II - Será Escrita ou Verbal, no ultimo caso, será reduzida a Termo

    IV - INdepende de aprovação ou rejeição...

  • a opção 2 do comentário do professor é artigo 14 e não 11.
  • Na III- no meu entendimento esta errada, pois na questão diz que " poderá representar" enquanto no artigo diz "representará" entendo como deverá representar

  • Minha contribuição.

    8429 LIA

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

    § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

    § 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos que, em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos arts. 148 a 182 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 e, em se tratando de servidor militar, de acordo com os respectivos regulamentos disciplinares.

    Abraço!!!

  • Comentário:

    I – CERTA. A afirmativa reproduz integralmente o art. 14, caput, da Lei 8.429/92, o qual estabelece que qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade”.

    II – ERRADA. A afirmativa apresenta dados incompletos sobre a representação, sendo necessário mais do que somente a qualificação do representante e as informações sobre o fato para a sua elaboração.

    Na realidade, o art. 14, §1º, Lei 8.429/92, define que “A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento”.

    Além disso, ela necessariamente será escrita ou reduzida a termo, como indicado pelo próprio item, o que indica a existência de formalidades necessárias.

    III – CERTA. Segundo o art. 16, caput, Lei 8.429/92: “Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público”. Repare que, diante das disposições desse artigo, existe a possibilidade de representação ao Ministério Público. Essa representação depende dos fundados indícios de responsabilidade.

    IV – ERRADA. Acontece o oposto. A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades exigidas pela lei, mas a rejeição não impede a representação ao Ministério Público (art. 14, §2º).

    Gabarito: alternativa “b”

  • LEI 8.429/82

     

    I) CORRETA .  Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

     

    II) ERRADA .  § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

     

    III) CORRETA . Art. 15. A comissão processante dará conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas da existência de procedimento administrativo para apurar a prática de ato de improbidade.

     

    IV) ERRADA .   § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

  • A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representanteas informações sobre o fato e sua autoria a indicação das provas de que tenha conhecimento.

  • À luz da Lei de Improbidade Administrativa — Lei n.º 8.429/1992 —, julgue os itens a seguir.

    I Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade.

    § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.

    § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

    § 3º Atendidos os requisitos da representação, a autoridade determinará a imediata apuração dos fatos que, em se tratando de servidores federais, será processada na forma prevista nos  e, em se tratando de servidor militar, de acordo com os respectivos regulamentos disciplinares.

    -------------------------------------

    II A representação, por carecer de formalismo, será escrita ou reduzida a termo e assinada, devendo conter somente a qualificação do representante e as informações sobre o fato.

    14- [...]

    § 1º A representação, que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria a indicação das provas de que tenha conhecimento.

    -------------------------------------

    III Comissão processante poderá representar ao Ministério Público para que este requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou de terceiro que tenha enriquecido ilicitamente.

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

    -------------------------------------

    IV A rejeição da representação pela autoridade administrativa impede a representação ao Ministério Público no mesmo caso.

    14- [...]

    § 2º A autoridade administrativa rejeitará a representação, em despacho fundamentado, se esta não contiver as formalidades estabelecidas no § 1º deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.

    Estão certos apenas os itens

    B) I e III. [Gabarito]


ID
2602048
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação ao poder de polícia, julgue os itens a seguir.


I O poder de polícia não tem relação com o direito do consumidor.

II O poder de polícia será sempre exercido em caráter vinculado, nos estritos termos da lei que autoriza o seu exercício.

III A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas — polícias civis e militares —, enquanto a polícia administrativa se distribui entre diversos órgãos da administração.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    I)  ERRADO .

     

    O poder de polícia é a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público.

    De acordo com a ilustre profª. Maria Sylvia Zanella Di Pietro, "Este interesse público diz respeito aos mais variados setores da sociedade, tais como segurança, moral, saúde, meio ambiente, defesa do consumidor, patrimônio cultural, propriedade. Daí a divisão da polícia administrativa em vários ramos: polícia de segurança, das florestas, das águas, de trânsito, sanitária etc.".(Direito Administrativo. 18ª Edição, Atlas jurídico, 2005, pág. 111)

     

     

    II) ERRADO .

     

    Poder de Polícia é: CAD

     

    Coercitivo;

    Auto-executorio; e

    Discriocionário

     

    -Coercibilidade: É a imposição coativa das medidas adotadas pela Administração, para a garantia do cumprimento do ato de polícia;

     

    -Auto-executoriedade: É a possibilidade que tem a Administração Pública de, com os próprios meios, pôr em execução as suas decisões sem precisar recorrer previamente ao Poder Judiciário; e

     

    -Discricionariedade: A Administração terá que decidir qual o melhor momento de agir, qual o meio de ação mais adequado, qual a sanção cabível diante das previstas na norma legal.

     

     

     

    FONTE: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1422886/o-que-se-entende-por-poder-de-policia

     

  • Então quer dizer que a polícia militar é judiciária ? HUM... interessante.

  • Quem tem uma mínima noção de processo penal sabe que a polícia militar e a PRF não são judiciárias em...

  • I - O poder de polícia não tem relação com o direito do consumidor. (ERRADO)

     

    O poder de polícia é a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público.

     

    De acordo com a ilustre profª. Maria Sylvia Zanella Di Pietro, "Este interesse público diz respeito aos mais variados setores da sociedade, tais como segurança, moral, saúde, meio ambiente, defesa do consumidor, patrimônio cultural, propriedade. Daí a divisão da polícia administrativa em vários ramos: polícia de segurança, das florestas, das águas, de trânsito, sanitária etc.".

    (Direito Administrativo. 18ª Edição, Atlas jurídico, 2005, pág. 111)

     

    II - O poder de polícia será sempre exercido em caráter vinculado, nos estritos termos da lei que autoriza o seu exercício. (ERRADO)

     

     Como regra geral o poder de polícia é discricionário (ex.: autorizações administrativas: porte de arma). Todavia, é a lei que vai disciplinar se vinculado ou discricionário (ex.: as licenças administrativas: alvarás de funcionamento de estabelecimento comerciais, licença para aquisição de arma).

     

    PARA RELEMBRAR - Características (atributos) do Poder de Polícia- Indelegabilidade, Coercibilidade, Autoexecutoriedade, Discricionariedade, Vinculariedade.

     

    III - A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas — polícias civis e militares —, enquanto a polícia administrativa se distribui entre diversos órgãos da administração. (CORRETO)

     

    A polícia administrativa incide sobre bens, direitos e atividades, ao passo que, a polícia judiciária atua sobre as pessoas, individualmente ou indiscriminadamente. Porém, ambas exercem função administrativa, ou seja, atividade que buscam o interesse público.

     

    A polícia administrativa é exercida por órgãos administrativos de caráter fiscalizador, já a polícia judiciária, em razão de preparar a atuação da função jurisdicional penal, é exercida pela polícia civil ou militar.

     

    BONS ESTUDOS COMPANHEIROS!!!

  • Gabarito: C

    Para quem, assim como eu, escorregou na casca de banana "polícia judiciária", segue entendimento de Maria Sylvia de Pietro:

     " (...) a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração, incluindo, além da própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização aos quais a lei atribua esse mister, como os que atuam nas áreas da saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social."

  • A matéria aqui é DIREITO ADMINISTRATIVO. Essa diferenciação entre matérias e abordagens precisa ficar bem clara.


    Vejam o que Di Pietro diz sobre o poder de polícia administrativa e judiciária:

    "  O poder de polícia que o Estado exerce pode incidir em duas áreas de atuação estatal: na

    administrativa e na judiciária.

    A principal diferença que se costuma apontar entre as duas está no caráter preventivo da

    polícia administrativa e no repressivo da polícia judiciária. A primeira terá por objetivo

    impedir as ações antissociais, e a segunda, punir os infratores da lei penal.

    A diferença não é, no entanto, absoluta, pois a polícia administrativa tanto pode

    agir preventivamente (como, por exemplo, proibindo o porte de arma ou a direção de

    veículos automotores), como pode agir repressivamente (a exemplo do que ocorre quando

    apreende a arma usada indevidamente ou a licença do motorista infrator). No entanto, pode-se

    dizer que, nas duas hipóteses, ela está tentando impedir que o comportamento individual

    cause prejuízos maiores à coletividade; nesse sentido, é certo dizer que a polícia

    administrativa é preventiva. Mas, ainda assim, falta precisão ao critério, porque também se

    pode dizer que a polícia judiciária, embora seja repressiva em relação ao indivíduo infrator

    da lei penal, é também preventiva em relação ao interesse geral, porque, punindo-o, tenta

    evitar que o indivíduo volte a incidir na mesma infração.

    Conforme Álvaro Lazzarini (in RJTJ-SP, v. 98:20-25), a linha de diferenciação está na

    ocorrência ou não de ilícito penal. Com efeito, quando atua na área do ilícito puramente

    administrativo (preventiva ou repressivamente), a polícia é administrativa. Quando o

    ilícito penal é praticado, é a polícia judiciária que age.

     

    A primeira se rege pelo Direito Administrativo, incidindo sobre bens,

    direitos ou atividades; a segunda, pelo direito processual penal, incidindo sobre pessoas.

    Outra diferença: a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia

    civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da

    Administração, incluindo, além da própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização

    aos quais a lei atribua esse mister, como os que atuam nas áreas da saúde, educação,

    trabalho, previdência e assistência social"

  • Todo material que estudei dizem que PM nao e policia judiciaria... 

  • O que foi isso ai!?

  • Conceituação doutrinária:

    a) HELY LOPES MEIRELLES: “poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de

    bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado”;

    b) CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO: “a atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou concretos, de condicionar,

    com fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e propriedade dos indivíduos, mediante ação ora fiscalizadora, ora reventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever de abstenção a fim de conformar-lhes os comportamentos aos interesses sociais consagrados no sistema normativo”;

    c) MARIA SYLVIA DI PIETRO: “atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público”;

    d) JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO: “prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade”;

    e) ALEXANDRE MAZZA: “é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática de ato ou a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público”.

  • (Gabarito C)

     

    7.1. Conceito
    O Poder de Polícia é um instrumento conferido ao administrador que lhe permite condicionar, restringir, frenar o exercício de atividade, o uso e gozo de bens e direitos pelos particulares, em nome do interesse da coletividade.
    A atual Constituição Federal e as diversas leis conferem aos cidadãos uma série de direitos, mas o seu exercício deve ser compatível com o bem-estar social, sendo necessário que o uso da liberdade e da propriedade esteja compatível com o bem coletivo, não prejudicando, assim, a persecução do interesse público.
    Destarte, é possível conceituar Poder de Polícia como a atividade da Administração Pública que se expressa por meio de atos normativos ou concretos, com fundamento na supremacia geral, e, na forma da lei, de condicionar a liberdade e a propriedade dos indivíduos mediante ações fiscalizadoras, preventivas e repressivas, impondo aos administrados comportamentos compatíveis com os interesses sociais sedimentados no sistema normativo.
    No que tange a esse conceito, é importante citar que o Código Tributário Nacional, em seu art. 78, também o estabelece, definindo que “Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do poder público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

  • Continuação...

    Para esse Código, o assunto é relevante, visto que representa fato gerador para a cobrança de uma espécie tributária, a taxa de polícia, autorizada pelo texto constitucional, no art. 145, II, e art. 77 do referido código.
    No entanto, a doutrina alerta que a atuação do Poder de Polícia não representa limitação administrativa ao direito de propriedade e ao direito de liberdade, uma vez que essas restrições integram o desenho do próprio perfil do direito, fazendo parte da definição dessa garantia constitucional e definindo os seus contornos.
    Em alguns casos, esses direitos individuais já se encontram plenamente delineados pela lei, devendo a Administração, nessa hipótese, assegurar-lhes o respeito, fiscalizando a sua observância e impedindo qualquer violação. Em outros casos, a lei incumbe ao administrador averiguar, no caso concreto, a efetiva extensão que possuem, em razão da definição legal, genérica e imprecisa. Nesse caso, a Administração não restringe nem limita o âmbito de tais direitos; somente aplica a vontade da lei, visando compatibilizá-lo com o bem-estar social.
    Portanto, essas regras correspondem à configuração de sua área de manifestação legítima, não havendo interferência onerosa a um direito, mas tão só a definição de suas fronteiras, inexistindo qualquer obrigação pública de reparar.

     

    MARINELA, FERNANDA (2015).

  • Teses do STJ:

    6) O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor - PROCON detém poder de polícia para impor sanções administrativas relacionadas à transgressão dos preceitos ditados pelo Código de Defesa do Consumidor – art. 57 da Lei n. 8.078/90.

    7) O PROCON tem competência para aplicar multa à Caixa Econômica Federal – CEF por infração às normas do Código de Defesa do Consumidor, independentemente da atuação do Banco Central do Brasil.

  • Como a questão foi recentemente disponibilizada no Qc, acredito que daqui a alguns dias, após recursos interpostos, ou ela será anulada ou terá o gabarito alterado. Considerar as polícias militares como sendo judiciária!!! rsrsrs piada. Vou voltar pra estaca zero!! Pra mim não existe alternativa correta.

  • Eu trabalho na PJC do MT, pois vou ali no batalhão da PM para avisar que eles devem mudar a sigla para PJM. Vai pro inferno com essa banca!

  • Cara, essa III vai contra tudo o que estudei de constitucional. Li vários comentários dos colegas e sei que a matéria é direito ADMINISTRATIVO, mas todo nosso ordenamento juridico gira em torno da CF, logo não tem como o direito administrativo falar algo que vá contra a CF tão descaradamente assim, acredito eu que deva mudar o gabarito! vamos aguardar para ver.

  • A questão está toda perfeita

    GABARITO: C

    "A polícia administrativa, em regra, é desempenhada por órgãos administrativos de caráter fiscalizador, integrantes dos mais diversos setores de toda administração pública, ao passo que a polícia judiciária é executada por corporações específicas (a polícia civil  e a Polícia Federal e, ainda, em alguns casos, a polícia militar, sendo que essa última exerce também a função de polícia administrativa).

    Fonte: MA e VP, 25ª edição

    Para ratificar o que acima foi dito, segue a lição da Di Pietro

    "Outra diferença: a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), quanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração, incluindo além da própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização aos quais a lei atribua esse mister, como os que atual nas áreas de saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social."

  • Sobre a assertiva III:

    "Ressalte-se, no entanto, que os mencionados critérios não são absolutos e a distinção entre polícia administrativa e judiciária está cada vez mais fragilizada (...) é possível a concentração das duas funções no mesmo órgão como ocorre, por exemplo, com a polícia militar, que exerce, normalmente, a polícia administrativa, mas, também, a polícia judiciária no tocante aos crimes militares (art. 8º do Código de Processo Penal Militar)"

    Rafael Carvalho Rezende de Oliveira, Curso de Direito Administrativo, 3a ed. 

  • Segundo Ricardo Alexandre, "[...] a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil, polícia militar, polícia federal), enquanto a polícia administrativa é exercida por diversos órgãos da Administração, inclusive pelas próprias corporações policiais especializadas" (Direito Administrativo - 3ª ed., 2017).

    GAB: "C"

  • Colegas,

    Em relação à asseriva III, fiz um raciocínio bastante simples e que imagino, salvo melhor juízo, resolva com tranquilidade a questão da qualificação da polícia militar como polícia judiciária:

    No âmbito de competência da Justiça Militar, a investigação criminal se dará pelas próprias instituições militares, cabendo inclusive a realização de inquérito policial militar, situação na qual a Polícia Militar atuará nas funções de polícia judiciária.

  • Vamos ver o que prevalece para a banca CESPE, se é o que está expresso na CF ou o entendimento de Maria Sylvia de Pietro

  • A PM tem poder de investigar crimes militares. Ela exerce também a função de polícia judiciária por meio do inquérito militar que é encaminhado ao MP e se virar ação tramita na justiça militar dos Estados. É uma pegadinha mesmo essa questão. Bem capiciosa.

  • Entendi o comentario do amigo acima,quem via de regra pensa pocha vamos lá;

     

    Policia Militar # Policia Rodoviária Federal --> Policia Administrativa (mas como mencionou acima o amigo a PM tem o poder de policia judiciaria em relação a crimes militares por meio de inquérito militar que é encaminhado para o MP que irá fazer a denuncia .

    Policia Civil # Policia Federal --> Policia Judiciaria

  • Compete à Justiça Militar processar e julgar os crimes militares, assim definidos em lei (art. 124 da CF/88). Se buscar reprimir ilicito penal, é judiciária.

  • Fernando Baltar, Sinopse Juspodivm, 2014, pag 204:

    O poder de polícia pode ser compreendido como a faculdade conferida ao Estado para restringir o exercício de um direito individual em face de um potencial ou real benefício decorrente dessa restrição para a sociedade e possui como fundamento o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado ( lato sensu -  Hely Lopes Meirelles)

  • Desde quando a PM é polícia judiciária? Kakakaka
  • Também queria saber, desde quando a policia militar e policia judiciária?

     

  • Lamentável.

  • Mais o que é isso? Mais o que é isso? Buguei kkkk

  • Só complementando o comentário da Concursanda TRF:

     

    O que efetivamente aparta a polícia administrativa da polícia judiciária é que a primeira se predispõe unicamente a impedir ou paralisar atividades anti-sociais enquanto a segunda se pré-ordena a responsabilização dos violadores da ordem jurídica (Mello, 1999: 359).

  • tem que rir para não chorarrr

  • Mas a polícia judiciária não cabe somente a polícia Federal e Civil ?

  • A Corregedoria da Polícia Militar de tem como atuação, assegurar a correta aplicação da lei, normatizar e padronizar os procedimentos de Polícia Judiciária Militar e de processos administrativos, garantir a manutenção da hierarquia e disciplina na Corporação, oferecendo à população um serviço de segurança de excelente qualidade.

    É de competência do Corregedor de Polícia Militar, a aplicação das sanções disciplinares aos policiais militares integrantes da Corporação, além de propor ao Comandante Geral a transferência e/ou afastamento do exercício das funções do acusado em processo disciplinar, durante a apuração da conduta, sem prejuízo de outras atribuições contidas no Regulamento.

  • CF/88 Art: 144 consta polícia judiciária PF e PC.

  • Doutrina da Cespe....affsss..era o que faltava

  • Questão tranquila. Nada de errado no item III.

  • Achei Estranha tal afirmação, mas pesquisando concluí que a Polícia Militar pode atuar tanto como polícia administrativa como polícia judiciária. Isso porque o art. 144, parágrafo 5º da CF, menciona que à Polícia Militar cabe uma polícia ostensiva ficando clara sua função de polícia judiciária também. O papel duplo da PM (Administrativa - Judiciária), é afirmado inclusive por Di Pietro em seu livro de Direito Administrativo.

    ERREI A QUESTÃO, MAS NÃO VOU ERRAR MAIS!!!

     

  • Vale a pena ver o que dispõe VP e MA (Direito Administrativo descomplicado) sobre o exercício do poder de polícia judiciária por parte da polícia militar:  " A polícia judiciária é exercicida por corporações específicas (a polícia cívil e a polícia federal e, ainda, em alguns casos, a polícia militar, sendo que esta última exerce também a função de polícia administrativa)."

     

    Sobre esse ponto transcrevemos a lição da Profª Maria Sylvia Di Pietro: "Outra diferença: a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia cívil e polícia militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos orgãos da administração, incluindo além da própria polícia militar, os vários orgãos de fiscalização aos quais a lei atribua esse mister, como os que atuam nas áreas de saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social."

     

    Do ponto de vista dos referidos autores, a polícia militar pode exercer tanto a polícia administrativa, quanto a polícia judiciária, fato que justifica a assertiva III.

    FONTE: Direito administrativo descomplicado, 25ª Ed. (páginas 294 e 295)

     

  • Reescrita para a correção das assertivas:

     

    I O poder de polícia POSSUI relação com o direito do consumidor, UMA VEZ QUE INCIDE SOBRE BENS, DIREITOS (INCLUSIVE DO CONSUMIDOR) E ATIVIDADES.

     

    II NÃO DE PODE DIZER O poder de polícia será sempre exercido em caráter vinculado, nos estritos termos da lei que autoriza o seu exercício, POIS AO CONTRÁRIO, EM REGRA O PODER DE POLÍCIA CARACTERIZA-SE COMO DISCRICIONÁRIO, SENDO EXCEPCIONALMENTE VINCULADO  (EX: LICENÇA).

     

    III A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas — polícias civis e militares —, enquanto a polícia administrativa se distribui entre diversos órgãos da administração. APESAR DA CONTROVÉRSIA ACERCA DO EXERCÍCIO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA PELA POLÍCIA MILITAR, A DOUTRINA ADMINISTRATIVA ADMITE TAL HIPÓTESE. ALÉM DISSO, DE FATO A POLÍCIA FEDERAL TAMBÉM DETÉM TAL PRERROGATIVA, MAS É POSSÍVEL ADMITIR QUE A ASSERTIVA APENAS EXEMPLIFICA (ENTRE TRAVESSÕES) QUE A CIVIL E MILITAR SÃO ESPÉCIES DO GÊNERO - CORPORAÇÕES ESPECIALIZADAS, QUE PODEM INCLUIR  INCLUSIVE A PF. 

     

    De qualquer forma indiquei para comentário do Professor.

     

    EM FRENTE!

  • Polícia Judiciária - atua na persecução penal, fazendo investigação criminal após um cometimento de uma infração penal, a sua atuação é repressiva. Que é exercida pela Polícia Federal (União) e Polícia Civil (Estados/DF).

     

  • Não vi erros na alternativa III, apesar de aprendermos como regra que a Polícia Militar não exerce função judiciaria, há uma exceção em relação a crimes militares, cuja investigação fica a cargo do órgão militar do agente cometedor do ilícito, que fica responsável de conduzir o Inquérito Policial Militar, tudo nos termos do Código de Processo Penal Militar.

  • Olha o Cespe sendo Cespe aí gente! 

  • Polícia Militar = Ostensiva, Judiciária, Legislativa... O que mais? 

  • Polícia militar, em alguns casos, atua como polícia administrativa. Enfim

  • Pessoal, a disciplina é Direito Administrativo... Procurei a opção com todas afirmativas erradas, mas então caiu a ficha! ufa

    Vem com tudo, CESPE! Hei de superar cada uma de tuas armadilhas.

  • Pessoal, a Banca se baseou na literatura pra elaborar a questão. Se existisse um erro, esse erro seria da  Di Pietro, o que não é o caso, porque a literatura dela já está na edição 30 e essa parte não foi mudada.

     

  • essa questao serve pra pegar os desinformados.

  • Polícia de Segurança Pública X Polícia Administrativa

     

    A polícia de segurança pública pode ser dividida em ostensiva, desempenhada pela polícia militar, e em judiciária, realizada pela polícia civil.

    A polícia administrativa tem como foco a limitação de uma liberdade, ao exercício de um direito para que não seja exercido de forma nociva ao interesse público, e a polícia judiciária tem como objetivo a responsabilização do infrator. Outra diferença é que a polícia administrativa é regulada pelas normas de direito administrativo, enquanto a polícia judiciária, pelas normas de direito processual penal.

  • PM: Polícia ostensiva de preservação da ordem pública, porém, segundo a CF de 1988 e o Código de Processo Penal Militar, tem a função de polícia judiciária militar.

    Infelizmente, no currículo dos cursos de direito no Brasil esqueceram de acrescentar o Direito Penal Militar, o Processual Penal Militar e, no Direito de Trânsito (CTB, etc), só abordam os crimes de trânsito, sendo que o CTB é bem extenso.

     

  • Porque o item II está errado?

  • Jeniffer Oliveira. Por que O PODER DE POLÌCIA tem em seus ATRIBUTOS a DISCRICIONÁRIEDADE, AUTOEXECUTORIEDADE, COERCIBILIDADE,  ENTÃO PODE SER DISCRICIONÁRIO.

  • O pessoal tá viajando legal. Vou até colocar a explicação do prof. Erick Alves. Tô com preguiça de pegar citação de livro.

    "A polícia administrativa é desempenhada por órgãos administrativos integrantes dos mais diversos setores de toda a Administração Pública, sempre que a lei lhes atribuir essa função, a exemplo da Vigilância Sanitária, do Ibama, da CVM, do Detran etc.; já a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (Polícia Civil, Polícia Federal e Polícia Militar)."

    A Polícia Militar desempenha tanto atividade de polícia judiciária como de polícia administrativa. Podem procurar em livro, Polícia Militar exerce ATIVIDADE de polícia judiciária, sim.

  • Bom, no material q eu estudo de Direito Administrativo, a PC e a PM são polícias judiciárias, por atuarem na área de ilícitos penais. Também não vi problema na afirmativa III.

  • Como assim polícia militar é polícia judiciária?
  • Achei bem male male
  • CESPE INFELIZMENTE DESTROI SONHOS... IMAGINE QUEM FICOU POR UMA ÚNICA QUESTÃO, ESTUDOU TANTO PRA VER UM LIXO DE QUESTÃO COMO ESSA, PORÉM O MUNDO É CONTRA SUA VONTADE.

    AVANTE.

  • ain ...credo... questão do demônio

  • II- esta errada porque diz que o poder de polocia é SEMPRE vinculado... :)

  • No âmbito da ADMINISTRAÇÃO pública, quem exerce a investigação e apuração de eventuais ilicitos que são cometidos na esfera militar é a propria POLÍCIA MILITAR. Ex: policial militar que bate a viatura no carro de um particular, é atraves de um IPM que será feito a apuração da responsabilidade dos fatos.

  • Me recusei responder essa questão!! 

  • Complementando os excelentes comentários da Karolynne Oliveira:

     

     

    Exercício preventivo do poder de polícia,

     O poder público estabelece normas que limitam ou condicionam a utilização de bens (públicos ou privados) ou o exercício de atividades privadas que possam afetar a coletividade, exigindo que o particular obtenha anuência da administração pública previamente à utilização desses bens ou ao exercício dessas atividades.

    Tal anuência é formalizada nos denominados ALVARÁS, (licença ou de autorização).

    => A LICENÇA é um ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual a administração pública reconhece que o particular detentor de um direito subjetivo preenche as condições para o seu gozo.

    => A AUTORIZAÇÃO editada com fundamento no poder de polícia é um ato administrativo por meio do qual a administração pública possibilita ao particular a realização de atividade privada de predominante interesse deste, ou a utilização de um bem público. A autorização é, assim, um ato discricionário - pode ser simplesmente negada, mesmo que o requerente satisfaça todas as condições legais e regulamentares – e precário, ou seja, é passível de revogação pelo poder público a qualquer tempo, sem gerar, em regra, direito a indenização para o particular.

     

    Policia Advma x Policia Judiciária

    Outra diferenciação importante é a que deve ser feita entre atividade de polícia administrativa e atividade de polícia judiciária.

    O exercício da primeira esgota-se no âmbito da função administrativa, enquanto a polícia judiciária prepara a atuação da função jurisdicional penal. Observe-se, também, que a polícia administrativa é exercida sobre atividades privadas, bens ou direitos, enquanto a polícia judiciária incide diretamente sobre pessoas.

     

    Ademais, a polícia administrativa, em regra, é desempenhada por órgãos administrativos de caráter fiscalizador, integrantes dos mais diversos setores de toda a administração pública, ao passo que a polícia judiciária é executada por corporações específicas (a polícia civil e a Polícia Federal e, ainda, em alguns casos, a polícia militar, sendo que esta última exerce também a função de polícia administrativa).

     

    Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino - 2016

  • como assim polícia militar sendo considerada polícia judiciaria?

  • A polícia judiciária investiga a pessoa ,sua atuação é preferencialmente repressiva e está inserida no campo do direito penal, por isso enquadram-se a polícia civil, federal e militar (corporações especializadas), enquanto a polícia judiciária é matéria do campo do Direito administrativo e investiga bens, serviços e atividades, possuindo caráter tipicamente preventivo e exercida pelo administrador competende.

  • Um verdadeiro jogo de caça à alternativa menos errada.

    Haja foco !!!

  • A polícia civil é de fato quem exerce as funções de polícia judiciária (exceto nas apurações de infrações penais militares).

     

  • Ñ vi problema em responder a letra C...baseei minha resposta lendo alguns materiais em que a polícia judiciária é executada por
    corporações específicas (polícia civil e a polícia federal e ainda, em alguns casos, a polícia militar, sendo que
    a PM exerce também a função de polícia administrativa e que tem uma outra diferença apontada pela doutrina que está no fato de que a polícia administrativa atua sobre bens, direitos e atividades ao passo que a judiciária sobre pessoas.

    Bons 
    Estudos!

  • Para quem ficou em dúvida sobre o item III:

    Compete às Polícias Militares exercer POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR para apuração de crimes militares cometidos por militares estaduais. Trata-se de matéria específica do Direito Processual Penal Militar, mas ainda é correto e, pelo que foi dito pelos colegas, é informação citada pelos doutrinadores de Direito Administrativo também.

  • Policia Aministrativa não se confunde com Policia Judiciária . Enquanto esta é exercida por corporações policiais ( estaduais e federais ) e busca reprimir ilícitos penais , aquela é inerente e se difunde por toda administração pública , além de buscar evitar e reprimir a prática de irregularidades administrativas.

    O poder de Polícia , usualmente , é exercido com certa discricionariedade , cabendo à Administração valorar qual o melhor momento de exerce-lo e qual a sanção mais adequada no caso concreto dentre todas as que estão alencadas na lei, visto não ser factível que o Poder legislativo venha a prever todas as hipóteses possíveis de exercício da polícia administrativa.

  • O mais irônico é que me lembro de ter feito uma prova Cespe de português, cujo texto de referência era uma passagem da obra de um penalista explicando a diferença entre polícia judiciária (investigativa) e repressiva (PM ostensiva). É só engraçado mesmo, pq não faz sentido para uma banca que se vangloria tão interdisciplinar mas que não mantém coesão e coerência. 

    Bons estudos povo. 

     

  • A Polícia militar atua como polícia judiciária, através da sua corregedoria, que investiga as infrações penais militares 

    vale ressaltar que o corregedor adjunto\geral desempenha as mesmas funções que o delegado de polícia, presidindo o IPM e enviando o relátorio ao MPM.

  • Vc passa 5 anos aprendendo que polícia Judiciária é a Polícia Civil e a PF e daí o examinador da CESPE cria uma nova teoria! 

    Assim não dá....rs!

  • Se o cara estiver desatento, ele cai na pegadinha do examinador...


    I - ERRADAbasta pensar nas apreensões de mercadorias que se encontram fora da validade ou de produtos estragados ou impróprios para o consumo. A administração pública estaria protegendo, em última análise, as relações de consumo.

    II - ERRADAO poder de polícia será exercido ora em caráter discricionário (que é a regra), mas também pode ser ser exercido em caráter vinculado, como é o caso de quando a lei prevê os requisitos a serem preenchidos pelo particular na concessão de licença para construir (hipótese em que há materialização do poder de polícia de modo vinculado. Preenchidos os requisitos, não cabe à administração fazer qualquer ponderação de conveniência e oportunidade).

    III - CERTA A alternativa está correta. Alguns estão dizendo que às PMs não são atribuídas as atividades de polícia judiciária. Entretanto, podemos citar essa atribuição quando na instauração do INQUÉRITO POLICIAL MILITAR, o que constituiria uma exceção à natureza de polícia administrativa da atividade da Polícia Militar, nos termos do art. 144, §4º da Constituição, que prevê que a função de polícia judiciária é atribuída às polícias civis, bem como a apurações de infrações penais, EXCETO AS MILITARES.

    GABARITO: LETRA C

  • GABARITO: LETRA C

     

    A polícia administrativa incide sobre bens, direitos e atividades, ao passo que, a polícia judiciária atua sobre as pessoas, individualmente ou indiscriminadamente. Porém, ambas exercem função administrativa, ou seja, atividade que buscam o interesse público.

     

    A polícia administrativa é exercida por órgãos administrativos de caráter fiscalizador, já a polícia judiciária, em razão de preparar a atuação da função jurisdicional penal, é exercida pela polícia civil ou militar.

     

    A Polícia Militar também atua na função judiciária sempre que agir em auxílio à justiça militar, momento em que procederá em acordo com o CPPnaquilo que se refere às formalidades do inquérito policial, tendo por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria, nos limites de suas circunscrições.
    Importante lembrar que não se deve confundir autoridade policial com delegado de polícia, pois são termos semânticos completamente distintos e não se confundem.

     


    Sendo assim, autoridade policial é todo aquele indivíduo a quem o Estado delega o poder de polícia e delegado de polícia se refere ao cargo ocupado pelo servidor público.

     

    Fonte:https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1067421/qual-a-diferenca-entre-policia-administrativa-e-policia-judiciaria

  • Não só em produtos estragados. Podemos pensar no tocante à relação envolvendo Poder de Polícia e direito do consumidor. A própria atuação da vigilância sanitária ao interditar padaria na qual foi constatada a ocorrência de pombos defecando no forno dos pães é um exemplo fidedigno que ilustra a preocupação em valer-se dessa prerrogativa, fruto do Poder de Polícia, como medida assecuratória dos direitos de quem compra no citado local, isto é, consumidores.

     

    Logo, o item I está incorreto. 

     

    Ademais, é totalmente improcedente afirmar que o Poder de Polícia será sempre exercido em caráter vinculado. Pelo contrário, havendo limitação demasiada de sua atuação, perderia este poder toda a efetividade de sua manifestação. De certo, a autoridade deve pautar-se pelos mais estritos ditames legais, mas pensar em vinculação extrapola em muito a idea por trás do Poder de Polícia.  Os atributos desse poder são, segundos autores renomados,  autoexecutoriedade (também presente nos atos administrativos), discricionariedade (margem de liberdade para a escolha dentre várias alternativas) e coercibilidade.

     

    Vide questão CESPE 2017:

     

    QUESTÃO CERTA: Ainda que a lei ofereça ao agente público mais de uma alternativa para o exercício do poder de polícia, a autoridade terá limitações quanto ao meio de ação.

     

    Fonte: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/1b5e8101-9e

     

    Logo, o item II está incorreto. 

     

    Dessa forma, a resposta é mesmo a letra C.

  • Maria Sylvia diz que PM é também polícia judiciária.

    No meu livro também consta essa assertiva: "Entretanto, a polícia militar também poderá ter atividade investigativa, exercendo o papel de polícia judiciária militar, quando ocorrer crime militar definido pelo Código Penal Militar, art. 9º. Nesse caso, a investigação do ilícito penal caberá à polícia militar, conforme as regras do referido Código. Assim, quando um militar, em situação de atividade, comete crime contra militar na mesma situação ou contra o patrimônio sob a administração militar, será investigado pela polícia militar. Logo, nesse cenário, a citada polícia exercerá a função de polícia judiciária, tendo por finalidade a responsabilização dos violadores da ordem jurídica. Nas demais situações que se predispõe a evitar condutas antissociais será polícia administrativa." Gustavo Scatolino e João Trindade, Ed. Juspodivm.

  • E aê? É mais uma da CESPE, quem diria hein?! A PM é polícia judiciária. Eu acredito. E vc? Cê acredita? #NUNCANEMVI

  • Boa noite guerreiros, 

     

    Data vênia aos nobres colegas que discordam que o item III está correto, venho expor os ensinamentos de Maria Sylvia Zanella Di Pietro e José dos Santos Carvalho Filho. Sem dúvidas, grandes nomes do Direito Administrativo. Observe:

     

    Segundo Di Pietro: "a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração, incluindo, além da própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização aos quais a lei atribua esse mister, como os que atuam nas áreas da saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social”.

     

    Já Carvalho filho dispõe: “A Polícia Administrativa é atividade da Administração que se exaure em si mesma, ou seja, inicia e se completa no âmbito da função administrativa. O mesmo não ocorre com a Polícia Judiciária, que, embora seja atividade administrativa, prepara a atuação da função jurisdicional penal, o que a faz regulada pelo Código de Processo Penal (arts. 4º ss) e executada por órgãos de segurança (polícia civil ou militar), ao passo que a Polícia Administrativa o é por órgãos administrativos de caráter mais fiscalizador”.

     

    Nesse sentido, ainda que de forma restrita, a Polícia Militar exerce a função de Polícia Judiciária. Veja o artigo 144, § 4º, da CF: “Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, EXCETO AS MILITARES”.

     

    Ora, se não cabe a PF/PC’s apurar as infrações penais MILITARES. Essa função será desempenha pela própria PM.

     

    Nesse compasso, a PM desenvolverá, repita-se de forma restrita, a função de Polícia Judiciária Militar.

     

    Wallace Lopes

  • Nobre ANDROID 18,  a PM também exerce função judiciária, logo, a banca acertou.

     

    Competência da polícia judiciária militar

            Art. 8º Compete à Polícia judiciária militar:

            a) apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria;

            b) prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros do Ministério Público as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências que por êles lhe forem requisitadas;

            c) cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça Militar;

            d) representar a autoridades judiciárias militares acêrca da prisão preventiva e da insanidade mental do indiciado;

            e) cumprir as determinações da Justiça Militar relativas aos presos sob sua guarda e responsabilidade, bem como as demais prescrições dêste Código, nesse sentido;

            f) solicitar das autoridades civis as informações e medidas que julgar úteis à elucidação das infrações penais, que esteja a seu cargo;

            g) requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis as pesquisas e exames necessários ao complemento e subsídio de inquérito policial militar;

            h) atender, com observância dos regulamentos militares, a pedido de apresentação de militar ou funcionário de repartição militar à autoridade civil competente, desde que legal e fundamentado o pedido.

  • Cespe, “Me deixa de fora desse seu mau sentimento..."

  • Policia Judiciaria em sentido amplo.

     

    Vamos que a estrada é longa!

  • A CESPE não inventou nada não gente, ela apenas se basesou em um ensinamento da Di Pietro, como a colega postou: " (...) a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração, incluindo, além da própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização aos quais a lei atribua esse mister, como os que atuam nas áreas da saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social."

  • ●Polícia Federal: exerce, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União (artigo 144, parágrafo 1°, IV, da CF/88);

     

    ●Polícias Civis: exercem as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares (artigo 144, parágrafo 4°, da CF/88);

     

    ●À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei (artigo 124 da CF/88). Art. 124. (...) Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça Militar.

    •Código de Processo Penal Militar:

           "Competência da polícia judiciária militar

            Art. 8º Compete à Polícia judiciária militar:

            a) apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria;

            b) prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros do Ministério Público as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências que por êles lhe forem requisitadas;

            c) cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça Militar;

            d) representar a autoridades judiciárias militares acêrca da prisão preventiva e da insanidade mental do indiciado;

            e) cumprir as determinações da Justiça Militar relativas aos presos sob sua guarda e responsabilidade, bem como as demais prescrições dêste Código, nesse sentido;

            f) solicitar das autoridades civis as informações e medidas que julgar úteis à elucidação das infrações penais, que esteja a seu cargo;

            g) requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis as pesquisas e exames necessários ao complemento e subsídio de inquérito policial militar;

            h) atender, com observância dos regulamentos militares, a pedido de apresentação de militar ou funcionário de repartição militar à autoridade civil competente, desde que legal e fundamentado o pedido."

  • Vivendo e aprendendo. 

  • E quando vamos saber se é em sentido amplo ou estrito???? Alguem ai pra dar uma ajuda, pq do jeito q a questõe trouxe ta errado, né?

  • Sim, Polícia Militar é policia judiciária. Alem de investigar dentro do Inquérito Policial Militar, a PM também faz outros papéis investigativos e de inteligência. 

  • Olha, se tivesse a opção "todas erradas", então marcaria.

    Masssssss... não tem!

    Usando seus conhecimentos (e um pouco da sua sorte), sabendo que I & II estão erradas, restando somente a III, dá pra acertar.

    :/

    Segue o baile ~

     

    Gabarito: C

  • Ué poder de Polícia será exercido em caráter vinculado. Ta errado pq? Para mim, tudo a respeito de poder de polícia foi devido a uma lei ou algo da adm pub..nada descricionárii...ou seja seria tudo vinculado
  • PM é judiciária ?  pqp hein !  é a propria policia civil decretando sua falência!  =/

  • Calango Tango, em regra, o Poder de Polícia é discricionário, autoexecutório e coercitivo (atributos do poder de polícia). 

  • aff, confusão na minha cabeça, começou com poder de polícia, e terminou  com atividades policias, confundir tudo.

    que eu saiba, quando se fala em polícia Administrativa, e PF, PRF, PFF, PM e CBM. 

    por isso estou aqui ne, para aprender. kkkkkkkkk

  • Alguém sabe quanto foi a nota de corte desse concurso para esse cargo?

  • I O poder de polícia não tem relação com o direito do consumidor.

    Imaginei o caso de a administração pública destruir ou confiscar mercadoria inadequada para salvaguardar o interesse público (e, consequentemente, direitos do consumidor).

    Que afirmação genérica essa I. E que questãozinha essa.

    Bora pra próxima!!!

  • Me tirem uma dúvida:

    A PF também é Polícia Judiciária?!!

    III - A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas — polícias civis e militares —, enquanto a polícia administrativa se distribui entre diversos órgãos da administração

    Excluindo a PF na citação, a assertiva não ficaria ERRADA?

  • Segundo Alexandre Massa 4° Edição pag.325:

    "a) polícia administrativa: tem caráter predominante preventivo, atuando antes de o crime ocorrer, para evitá-lo, submetendo-se essencialmente às regra do Direito Administrativo. No Brasil, a polícia administrativa e associada ao chamado policiamento ostensivo, sendo realizado pela Policia Militar".

    "b) polícia judiciaria: sua atuação preponderante tem natureza repressiva, agindo após a ocorrência do crime para apuração da autoria e materialidade. Sujeita-se basicamente aos princípios e normas do Direito Processual Penal. No sistema atual, a policia judiciária é exercida pela Policia Civil e pela Policia Federal."

     

    Achei estranho esta questão falar em polícia militar.

  • Afirma em uma questão que abrange competencia PRIVATIVA da policia militar em se tratando de policia judiciaria em um concurso para policia civil, é para acabar com os pequi do Goiás mesmo!! E segue o jogo...

     

  • É polícia civil e federal

  • Rapaziada, o CESPE deu um CTRL C + CTRL V no livro da nossa Di Pietro. Em relação a diferença da Polícia Administrativa e Polícia Judiciária, ela leciona: "Conforme Álvaro Lazzarini (in RJTJ-SP, v. 98:20-25), a linha de diferenciação está na ocorrência ou não de ilícito penal. Com efeito, quando atua na área do ilícito puramente administrativo (preventiva ou repressivamente), a polícia é administrativa. Quando o ilícito penal é praticado, é a polícia judiciária que age. Outra diferença: a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração (...)".

  • Desde quando, Polícia Militar é Polícia Judiciária ? 

     

  • Para não falar que eu tava viajando no meu comentário, agora vai trecho de doutrina:

    "Como se percebe, a própria Constituição Federal estabelece uma distinção entre as funções de polícia judiciária e as funções de polícia investigativa. Destarte, por funções de polícia investigativa devem ser compreendidas as atribuições ligadas à colheita de elementos informativos quanto à autoria e materialidade das infrações penais. A expressão polícia judiciária está relacionada às atribuições de auxiliar o Poder Judiciário, cumprindo as ordens judiciárias relativas à execução de mandados de prisão, busca e apreensão, condução coercitiva de testemunhas, etc. Por se tratar de norma hierarquicamente superior, deve, então, a Constituição Federal, prevalecer sobre o teor do Código de Processo Penal (art 4°, caput). Veja-se, então, que uma mesma Polícia pode exercer diversas funções. A título de exemplo, quando um Policial Militar anda fardado pelas ruas, age no exercício de funções de polícia administrativa, já que atua com o objetivo de evitar a prática de delitos. Por sua vez, supondo a prática de um crime militar por um policial militar do Estado de São Paulo, as investigações do delito ficarão a cargo da própria Polícia Militar em questão, cujo encarregado do Inquérito Policial Militar agirá no exercício de função de polícia investigativa. Por último, segundo o art. 8°, "c", do CPPM, incumbe à polícia judiciária militar cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça Militar, atribuição esta inerente às funções de polícia judiciária militar."

    Manual de Processo Penal, Renato Brasileiro.

  • GABARITO C

     

    O certo seria todas as alternativas serem consideradas erradas. O problema é que as bancas, principalmente o CESPE (a mais fraudulenta da história dos concursos até hoje) querer aceitar o conceito trazido por "Di Pietro", que é uma posição minoritária e de conceito desatualizado sobre segurança pública. Não tem nem como justificar, hoje, aceitar um conceito equivocado dessa natureza, é retroceder. Essa senhora já estava "caducando" quando escreveu isso no livro. 

  • Eu fiquei procurando a alternativa "todas as questões estão erradas".

    A CESPE quer doutrinar. Realmente a banca tem q fazer materiais proprios p quem for fazer sua prova. Ela só nao divergirá p os candidados q já vendeu a prova. Contudo, mesmo assim caso fulano marca o gabarito errado da que vendeu - ela poderá justificar cada uma das alternativas como corretas ou falsas.

  • Quando se tratar de crime militar, a apuração será exercida pela respectiva força, nos termos abaixo:

     

    Art 144 § 4º CF - Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

     

    Aplicação à Justiça Militar Estadual 

            Art. 6º CPPM - Obedecerão às normas processuais previstas neste Código, no que forem aplicáveis, salvo quanto à organização de Justiça, aos recursos e à execução de sentença, os processos da Justiça Militar Estadual, nos crimes previstos na Lei Penal Militar a que responderem os oficiais e praças das Polícias e dos Corpos de Bombeiros, Militares.

     

            Exercício da polícia judiciária militar 

            Art. 7º CPPM - A polícia judiciária militar é exercida nos têrmos do art. 8º, pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:

    h) pelos comandantes de fôrças, unidades ou navios; 

            Delegação do exercício 

             § 1º Obedecidas as normas regulamentares de jurisdição, hierarquia e comando, as atribuições enumeradas neste artigo poderão ser delegadas a oficiais da ativa, para fins especificados e por tempo limitado.

  • Essa afirmativa III é extremamente genérica para cobrar um assunto tão específico. Simplesmente colocaram que Polícia Militar é polícia judiciária e empurraram goela abaixo, resumo, a afirmativa não faz alusão à exceção, mas o gabarito é a exceção, e digo exceção, pois genericamente falando quem tem a função de polícia judiciária é a PC e a PF, sendo a PM uma polícia administrativa.

    Edição: Q350408
     

    Considerando que os poderes administrativos são os conjuntos de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins, julgue o item seguinte.

    Tanto a polícia administrativa quanto a polícia judiciária, embora tratem de atividades diversas (grifo meu), enquadram-se no âmbito da função administrativa do Estado, uma vez que representam atividades de gestão de interesse público.
    GAB : CERTO

    Questão genérica, seguindo a regra.

  • Hei? Polícia militar....JUDICÍARIA? SÓ QUE NÃO!

  • Julguemos cada assertiva, individualmente:

    I- Errado:

    No âmbito do direito do consumidor, há vasto campo para a incidência de atos administrativos baseados no poder de polícia, como por exemplo na fiscalização empreendida por autoridades de vigilância sanitária a mercados e farmácias, em ordem a apurar se as mercadorias postas à venda se encontram em condições regulares de qualidade, armazenamento, prazo de validade, etc.

    Com efeito, em sendo identificadas quaisquer irregularidades, diversas providências poderão ser tomadas, à luz da legislação aplicável, com apoio no poder de polícia, como a apreensão e destruição das mercadorias impróprias ao consumo, a aplicação de multas e, até mesmo, a interdição do estabelecimento ou a cassação da licença de atuação.

    II- Errado:

    A discricionariedade é apontada pela doutrina como uma das características que marcam os atos de polícia, muito embora também haja atos de caráter vinculado. Como exemplo de atuação discricionária, baseada no poder de polícia, podemos citar a escolha, pela Administração, de quais estabelecimentos serão objeto de fiscalização, em um dado momento, ou ainda a aplicação de uma sanção administrativa, desde que a lei de regência preveja mais de uma possível penalidade, a depender da gravidade da conduta do infrator.

    Neste sentido, confira-se a doutrina de Rafael Carvalho Rezende Oliveira:

    "Costuma-se afirmar que, em regra, o exercício do poder de polícia caracteriza-se pela liberdade conferida pelo legislador ao administrador para escolher, por exemplo, o melhor momento de sua atuação ou a sanção mais adequada no caso concreto quando há previsão legal de duas ou mais sanções para determinada infração."

    Logo, se a regra geral consiste na atuação discricionária da Administração Pública, em se tratando do exercício do poder de polícia, é claro que está errado aduzir que tal poder seria sempre vinculado, tal como consta da afirmativa ora comentada.

    III- Certo:

    De fato, a assertiva proposta neste item encontra sintonia nos mais abalizados magistérios doutrinários, como se pode extrair, por exemplo, da seguinte passagem da obra de Maria Sylvia Di Pietro:

    "Outra diferença: a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração(...)"

    Correta, pois, a presente afirmativa.

    Gabarito do professor: C

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017.

  • Steve Rogers, infelizmente está certo quando afirmado na questão sobre a Polícia Judiciária Militar, pelo menos essa nomeclatura também foi ultilizada pelo legilsador no Código Processual Penal Militar art.7°. Bons Estudos!

     

  • Polícia Militar não seria polícia administrativa?
    Por alguns doutrinadores a polícia judiciária seria CIVIL e FEDERAL.

  • Julguemos cada assertiva, individualmente:

    I- Errado:

    No âmbito do direito do consumidor, há vasto campo para a incidência de atos administrativos baseados no poder de polícia, como por exemplo na fiscalização empreendida por autoridades de vigilância sanitária a mercados e farmácias, em ordem a apurar se as mercadorias postas à venda se encontram em condições regulares de qualidade, armazenamento, prazo de validade, etc. 

    Com efeito, em sendo identificadas quaisquer irregularidades, diversas providências poderão ser tomadas, à luz da legislação aplicável, com apoio no poder de polícia, como a apreensão e destruição das mercadorias impróprias ao consumo, a aplicação de multas e, até mesmo, a interdição do estabelecimento ou a cassação da licença de atuação.

    II- Errado:

    A discricionariedade é apontada pela doutrina como uma das características que marcam os atos de polícia, muito embora também haja atos de caráter vinculado. Como exemplo de atuação discricionária, baseada no poder de polícia, podemos citar a escolha, pela Administração, de quais estabelecimentos serão objeto de fiscalização, em um dado momento, ou ainda a aplicação de uma sanção administrativa, desde que a lei de regência preveja mais de uma possível penalidade, a depender da gravidade da conduta do infrator.

    Neste sentido, confira-se a doutrina de Rafael Carvalho Rezende Oliveira:

    "Costuma-se afirmar que, em regra, o exercício do poder de polícia caracteriza-se pela liberdade conferida pelo legislador ao administrador para escolher, por exemplo, o melhor momento de sua atuação ou a sanção mais adequada no caso concreto quando há previsão legal de duas ou mais sanções para determinada infração."

    Logo, se a regra geral consiste na atuação discricionária da Administração Pública, em se tratando do exercício do poder de polícia, é claro que está errado aduzir que tal poder seria sempre vinculado, tal como consta da afirmativa ora comentada.

    III- Certo:

    De fato, a assertiva proposta neste item encontra sintonia nos mais abalizados magistérios doutrinários, como se pode extrair, por exemplo, da seguinte passagem da obra de Maria Sylvia Di Pietro:

    "Outra diferença: a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração(...)"

    Correta, pois, a presente afirmativa.

    Gabarito do professor: C

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017.

    (autor: Rafael Pereira do QConcursos)

  • ESTOU MUITO CONFUSA! PARECE QUE ESTÁ DESCONSTRUINDO O QUE APRENDI EM PROCESSO PENAL! 

    PELO QUE ESTUDEI, PERTENCEM À POLÍCIA JUDICIÁRIA:

    PF- POLÍCIA JUDÍCIÁRIA DA UNIÃO (O CHEFE DE POLÍCIA É O DELEGADO DA PF);

    PC - POLÍCIA JUDICIÁRIA DOS ESTADOS (O CHEFE DE POLÍCIA É O DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL)

    MAS... POLÍCIA MILITAR?

    SABEMOS QUE A POLÍCIA MILITAR PODE EXERCER, PPR EXEMPLO INVESTIGAÇÃO, ASSIM COMO OS TRIBUNAIS MILITARES, MAS NÃO É ESSA A REGRA. A PM PODE ATÉ INVESTIGAR CRIME MILITAR, SENDO ASSIM ATÉ UM PARTICULAR PODE FAZER.

    A REGRA ESTÁ NA CONSITUIÇÃO FEDERAL DE 88 EM SEU ARTIGO 144, MAIS ESPECIFICAMENTE NOS SEUS PARÁGRAFOS §§ 1º, 4º e 5º, VEJAMOS O QUE EU TIREI DO SITE JUSBRASIL:

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; V - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. (grifamos)

    § 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. (grifamos)

    § 5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. (grifamos)

    Frente ao exposto, percebemos que cabe à Polícia Militar a realização do patrulhamento ostensivo, cujo objetivo é a preservação da ordem pública por meio de ações preventivas, ou seja, aquelas praticadas antes da ocorrência do evento criminoso. Às Polícias Civil e Federal, por outro lado, cabem as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais.

    FONTE: JUSBRASIL.COM.BR

  • Não concordo com o gabarito da banca, pois desconstrói o que a carta magna reza, atrelado a questão em meros argumentos doutrinários...isso sim é brincadeira.
  • como não citou PF achei que a III estivesse errada. 

     

  • What? 

    Livro manual de direito administrativo, Alexandre Mazza, pág 260:

    Tradicionalmente, a doutrina costuma dividir as atuações de segurança pública em polícia administrativa e polícia judiciária:

    a) polícia administrativa: tem caráter predominantemente preventivo, atuando antes de o crime ocorrer, para evitá-lo, submetendo-se essencialmente às regras do Direito Administrativo. No Brasil, a polícia administrativa é associada ao chamado policiamento ostensivo, sendo realizada pela Polícia Militar;

    b) polícia judiciária: sua atuação preponderante tem natureza repressiva, agindo após a ocorrência do crime para apuração da autoria e materialidade. Sujeita-se basicamente aos princípios e normas do Direito Processual Penal. No sistema atual, a polícia judiciária é exercida pela Polícia Civil e pela Polícia Federal.

  • As polícias militares são polícia judiciária quando atuam na apuração de crimes militares.

  • Policia Militar é polícia judiciária??

    Bora rasgar os livros e resumos...

     

    O mais legal é ver gente concordando com a banca...

  • E se tivesse uma opção "Nenhuma está correta"??? 

    Ahh essa CESPE!..kkkkkk

  • A polícia militar atipicamente exerce a função judiciária, apurando os crimes militares.

  • A CESPE já cobrou sobre este mesmo assunto (polícia judiciária e PM) em outro concurso, não recordo se deste ano ou de 2017. Logo quando fiz a outra questão errei. A PM tem caracteristicas de polícia judiciária, quanto aos crimes militares. Essa excessão pega muita gente e acredito que ainda vai pegar outros mais.

    Quando estudamos para a CESPE, devemos esquecer ou aprender muita coisa que não vimos em outros materiais. Infelzimente, neste caso só aprendemos errando. 

  • Só para lembrar alguns colegas, a Polícia Militar também atua como polícia judiciária, só que na esfera militar. São Denominadas de atividades de polícia judiciária militar para apuração dos crimes militares, previstas no Código Penal Militar e no Código de Processo Penal Militar. Logo, a assertiva está correta.

  • I - Guarda relação com o direito do consumidor quando, por exemplo, a Administração Pública se vale do seu poder de polícia para efetuar apreensões de mercadorias que se encontram fora da validade.

    II - O poder de polícia é discricionário.

    III - A polícia militar atipicamente exerce a função judiciária, apurando os crimes militares.

  • PODER DE POLÍCIA: É a prerrogativa que o Estado tem de regular a conduta do particular em geral em nome do interesse da coletividade; (Regular pode ser: aplicar sanções, fiscalizar, permitir, restringir direitos, editar normas, etc.).

     

    -O Poder de Polícia pode ser administrativo ou judiciário.

     

    -Poder de polícia administrativa incide sobre bens (por exemplo, na apreensão de um veículo ou mercadoria vencida) ou sobre condutas (por exemplo, o direito de dirigir ou a liberação de um alvará).

     

    -Poder de polícia judiciária incide sobre pessoas que cometem ilícitos penais.

  • Essa turma toda que comentou que a Polícia Militar não exerce, por vezes, função de Polícia Judiciária, não sabe que ela INVESTIGA CRIMES MILITARES???? Gente do céu, tem até inquérito militar!!!! Vocês fizeram uma tempestade em copo d´água.!!!!!

     

    CESPE não doutrinou nessa questão, não. Voces é que se limitaram nos exemplos de Polícia Judiciária e equeceram das exceções (que a PM, por vezes, também tem atirbuição investigatória).

  • Eu não sei por qual material vocês estão estudando, mas eu nunca estudei por algum que diga que Polícia Militar não exerce função de polícia judiciária.

     

    Muitos aprenderam errado, provavelmente alguma confusão em virtude do caráter predominantemente ostensivo da PM, e não aceitam.

     

    Saibam que há inquérito militar, ou já viram Polícia Civil investigando crimes militares? Lembrem que há juízes militares para julgar esses casos. Lembrem que a definição de Polícia Judiciária está atrelada à investigações penais civis e militares

  • Aí forçou a amizade......

  • I errada, tem relação.

    II errada, também é discricionaria.

    III certo.

  • complicado, mas a cespe ultimamente esta se baseando muito na  Maria Sylvia Di Pietro.

  • Cespe mais uma vez querendo aparecer.

     

    Vai continuar cobrando nesse mesmo sentido ou vai mudar de opinião nos próximos certames? Porque o ruim disso tudo é termos que ficar nesse estica-e-puxa de sempre ter que reinventar a roda toda vez que a banca se abusar de um tema e resolver reinventá-lo.

     

    Até dá pra acertar a questão porque os dois outros itens são mais óbvios do que o III, mas imaginem isso em outro tipo de questão, que realmente existisse uma opção que fizesse surgir a fundada dúvida? É de doer.

  • Que viagem é essa, cespe?
  • que explicação é essa desses professores do QC em ¬¬

  • Falar que Polícia militar exerce atipicamente a função de polícia judiciária: OK

    Falar que a função de polícia judiciária é privativa da policia MILITAR e CIVIL: BUGUEI, cade a PF????

    ----------------------------------

    Só por favor, não me venha dizer que aquilo é apenas um aposto exemplificativo, que é forçar bastante a barra

  • COMPLETANDO O ASSUNTO COM O MESMO OBJETIVO,PASSAR NO CONCURSO!

    As atividades de polícia investigativa e judiciária realizadas pela Polícia Militar, instituição de grande relevância dentro do capítulo da segurança pública, mas que não tem atribuição para prática desses atos, SALVO em se tratando de infração militar.

    ATENÇÃO CANDIDATO A CESPE NÃO TEM UM CONTRATO ONDE SÓ PODE COBRAR AS REGRAS GERAIS!

    LEIA AS QUESTÕES PENSANDO TBM  NAS EXCEÇÕES!! >>SALVO em se tratando de infração militar.

    .>>ESTÃO LENDO O SALDO>>EXCEÇÃO

    AGORA LEIA:

    III A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas — polícias civis e militares —, enquanto a polícia administrativa se distribui entre diversos órgãos da administração.

    DENTRO DO  PM CONJUNTO PENSANDO EM RLM EXISTE ALGUMA POSSIBILIDADE DE EXERCER PAPEL DE POLÍCIA JUCICIÁRIA??

    >> SIM EXISTE

    POR ACASO A CESPE DISSE QUE É COMPETENCIA ORIGINÁRIA DA PM EXERCER O POLICIAMENTO JUDICIÁRIO??

    >>NÃO!!

    >>> ENTÃO SIGNIFICA QUE EU TENHO QUE LER AS QUESTÕES DA CESPE PENSANDO NAS EXCEÇÕES^?? SIMMMMM SENHOR RSRS

    __________________________________________________________________________________________________________________

    APROFUNDANDO:

    ART 144

    § 4º - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares

    § 5º - às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. 

    Percebe-se, portanto, que todas as atividade ligadas ao descobrimento de um crime e todas as ordens emanadas do Poder Judiciário devem ser de responsabilidade das Polícias Civil (em âmbito estadual) e Federal (quando se tratar de crime federal). A Polícia Militar só tem atribuição para realizar tais atividades de maneira excepcional,>>>> quando se tratar de crime militar.

    CESPE CESPE!!  TENHO QUE CONHECER UM DIA QUEM FAZ ESSAS QUESTÕES!

    ----------------------------------------------------------------------------------------FINALIZAR-------------------------------------------------------------------------

    DECRETO-LEI Nº 1.002, DE 21 DE OUTUBRO DE 1969.

     Competência da polícia judiciária militar

            Art. 8º Compete à Polícia judiciária militar:

            a) apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria;

            b) prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros do Ministério Público as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências que por êles lhe forem requisitadas;

  • Vini, acredito que os travessões são para destacar um exemplo.

    A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas — ex polícias civis e militares , enquanto a polícia administrativa se distribui entre diversos órgãos da administração

  • POLICIA MILITAR JUDUCIÁRIA!??

    NÃO QUERIA, MAS VOU TER QUE FALAR!

    Cespe, “me deixa de fora desse seu mau sentimento. Você é uma pessoa horrível. Uma mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia”.

  • Abram o Código de Processo Penal Militar que vocês vão descobrir que a Polícia Militar também possui atribuição de polícia judiciária no âmbito do Inquérito Policial Militar. 

     

    A questão não mencionou que se limitava à previsão constitucional...

  • Tipica questão f&#@, O examinador tirou essa afirmação da lição da profª Maria Sylvia Di Pietro:

    A policia judiciária é privativa de corporações especializadas (policia civil e militar), enquanto a policia administrativa se reparte entre diversos orgãos da administraçao, incluindo além da própria policia militar. 

     

    Praticamente idêntico ao que está escrito no livro Direito Administrativo Descomplicado.

  • O IPM é atribuição exclusiva da PM ou de uma das FORÇAS armadas (MB, EB e FAB), então essa atividade de polícia judiciária é exclusiva dessas instituições.

  • Polícia Administrativa - tem caráter pre​ventivo, é exercida por varios órgãos administrativos e incide sobre atividades, bens e direitos.

    Policia Judiciária - tem caráter repressivo, exercida por policia militar, federal e civil, incide sobre pessoas

  • Acho que caberia um recurso, pois polícia Federal também se enquadra no âmbito das especializadas.

  • III A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas — polícias civis e militares —, enquanto a polícia administrativa se distribui entre diversos órgãos da administração



    ITEM III – CORRETA – Segundo a professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro (in Direito Administrativo. 25 Ed. Editora: Atlas, 2012. Pag. 81):



    Outra diferença: a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração, incluindo, além da própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização aos quais a lei atribua esse mister, como os que atuam nas áreas da saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social. 


  • Questões incompletas, para o Cespe, não são incorretas. Oremos. 

  • Cespe ama a Di Pietro!

  • I- Errado:

    No âmbito do direito do consumidor, há vasto campo para a incidência de atos administrativos baseados no poder de polícia, como por exemplo na fiscalização empreendida por autoridades de vigilância sanitária a mercados e farmácias, em ordem a apurar se as mercadorias postas à venda se encontram em condições regulares de qualidade, armazenamento, prazo de validade, etc. 

    Com efeito, em sendo identificadas quaisquer irregularidades, diversas providências poderão ser tomadas, à luz da legislação aplicável, com apoio no poder de polícia, como a apreensão e destruição das mercadorias impróprias ao consumo, a aplicação de multas e, até mesmo, a interdição do estabelecimento ou a cassação da licença de atuação.

    II- Errado:

    A discricionariedade é apontada pela doutrina como uma das características que marcam os atos de polícia, muito embora também haja atos de caráter vinculado. Como exemplo de atuação discricionária, baseada no poder de polícia, podemos citar a escolha, pela Administração, de quais estabelecimentos serão objeto de fiscalização, em um dado momento, ou ainda a aplicação de uma sanção administrativa, desde que a lei de regência preveja mais de uma possível penalidade, a depender da gravidade da conduta do infrator.

    Neste sentido, confira-se a doutrina de Rafael Carvalho Rezende Oliveira:

    "Costuma-se afirmar que, em regra, o exercício do poder de polícia caracteriza-se pela liberdade conferida pelo legislador ao administrador para escolher, por exemplo, o melhor momento de sua atuação ou a sanção mais adequada no caso concreto quando há previsão legal de duas ou mais sanções para determinada infração."

    Logo, se a regra geral consiste na atuação discricionária da Administração Pública, em se tratando do exercício do poder de polícia, é claro que está errado aduzir que tal poder seria sempre vinculado, tal como consta da afirmativa ora comentada.

    III- Certo:

    De fato, a assertiva proposta neste item encontra sintonia nos mais abalizados magistérios doutrinários, como se pode extrair, por exemplo, da seguinte passagem da obra de Maria Sylvia Di Pietro:

    "Outra diferença: a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração(...)"

    Correta, pois, a presente afirmativa.

    Gabarito do professor: C

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017.

  • Policia militar como sendo judiciária ????

  • Polícia militar é judiciária agora?

  • Segundo a Di Pietro está correta. Mas realmente, em alguns casos Policia Militar pode atuar como judiciária, exercendo atividades repressivas.

    Eu particularmente fui por questão de eliminação, pois em regra geral, a PM faz parte da policia Administrativa.

  • Questão digna de ser anulada!

  • Ao ler a alternativa III, lembrei da Di Pietro. Que nós tenhamos a calma necessária para o dia da prova. As vezes lemos rapidamente e cheio de achismo erramos.

  • Polícia militar não é judiciária. Questão passível de anulação .
  • a policia militar exerce papel de policia judiciaria no tocante ao inquerito policial militar

  • Meu Deus, me ajude entender essas questões. minha cabeça esta dando um nó.


  • direito penal militar - Policia judiciaria militar

  • Bom pessoal, acho que ficou claro que a questão pegou a literalidade de trecho de obra da Di Pietro, conforme já colocaram vários colegas. Resta agora reter a informação e vida que segue.

  • Complicado, porque a gente sabe que cada um pode trabalhar fora do seu quadrado, o dificil e ter essa sensibilidade de perceber que a banca que saber isso.

  • Blz, a PM pode instaurar Inquérito Policial Militar, mas isso não seria uma função atípica???

  • NEM VOU COMENTAR!!!! CESPE QUERENDO DOUTRINAR!!!

    O GABARITO CORRETO SERIA TODAS AS ALTERNATIVAS ERRADAS.

  • Discordo do gabarito.

    .

    Polícias Civil e Federal exercem a função de Polícias Judiciárias.

    Polícia Militar, PRF e PFF exercem o policiamento "ostensivo".

    .

    Há quem defenda que a Polícia Federal exerce as duas funções: judiciária e ostensiva.

  • Então a Pm agora e policia judiciária, bixo essa questão não tem nenhuma auternativa correta, aí apelou de vez.

  • aprendi hj que a policia militar tbm pode ser judiciaria

  • FAZER O QUE NE ?



  • É importante lembrar e complementar os comentários dos colegas sobre a incidência dos poderes de Polícia Administrativa e Judiciária.


    Polícia Administrativa: Incide sobre bens, direitos e atividades; Em geral, o ilícito é puramente administrativo (Ex.: Vigilância Sanitária, Receita Federal)



    Polícia Judiciária: Incide sobre pessoas de forma ostensiva ou investigatória e busca evitar ou reprimir a prática de infrações penais.

    Daí então, concluí-se que a PM, PC, PF e PRF para a Administração Pública, estão vinculadas ao poder de Polícia Judiciária, pois atuam diretamente na prevenção e repressão de ilícitos penais.

  • Pm não é judiciária!

  • Vale lembrar: que a pm tem uma equipe que desempenha a função de polícia judiciaia, das quais são tratados os crimes militares. Isso e uma exceção!
  • Que tiro foi esse?

    Eu não sabia que a PM podia ser polícia Judiciária... :(

  • Policia militar e judicaria? Estadual e a PE Exercito e Judiciaria da União kkkkkk, para né Cespe. questão capenga

  • A polícia militar pode, excepcionalmente, atuar como polícia judiciária nos casos de crimes militar. Pra mim ficou confuso pois pareceu que a assertiva quis dizer EXCLUSIVAMENTE a estas instituições, porém se foi erro de interpretação meu ,então a assertiva está correta.


    Lembrem que há discussões sobre a polícia legislativa exercer função de polícia judiciária. Há discussões jurisprudenciais a respeito, além da súmula 397 do STF (está superada?).


    Enfim, não é só a PF e PC que exercem função de polícia judiciária, há casos excepcionais.

  • Em exceção, a PM exerce a polícia judiciária, investigando crimes militares praticados por seus membros. Mas ela não é chamada de polícia judiciária pela CF88, e sim de "ostensiva".


  • É por coisas assim que eu até hoje não fui aprovado. Não sabia que a Polícia Militar exerce atividade como Polícia judiciária.

  • Polícia Militar exerce a função de polícia Judiciária nos casos de crimes militares....

    única explicação e raciocínio que achei para acertar a questão.

  • Art. 4°, CPP "A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração de infração penal e da sua autoria."

    Autoridades policiais: PF em crimes de competência da Justiça Federal e PC nos crimes de competência da Justiça Estadual.

    Art. 7°, CPPM "A polícia judiciária militar é exercida nos termos do art. 8° pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições: [...]"

    Em seguida vem o rol das autoridades militares que exercem a polícia judiciária militar, mas em resumo, são todos os comandantes militares de unidades, regiões, departamentos, etc.. Podendo ainda tal função ser delegada a oficiais da ativa, tendo em conta que sempre deverá recair em oficial de posto superior ao do indiciado, se este também for oficial.

    Art. 8°, CPPM "Compete à Polícia judiciária militar:

    a) apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria; [...]

    Está aí pessoal, não há qualquer equivoco da CESPE em dizer que existe a polícia judiciária é privativa da PC e PM, só o que faltou na assertiva foi incluir a PF.

    Espero ter colaborado na aprendizagem dos demais colegas!!!

  • Questão do satanás essa...

  • Desde quando a PM é polícia judiciária?

  • Quem errou é sinal que está bem, quem acertou estude mais !

  • Polícia Judiciária é PC e PF, fiquei sem entender.

  • Simplesmente estou Desaprendendo!!

  • Quando eu falar que vou entrar para a POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR, não é para vocês rirem! Assinado: CESPE.

  • Errei porque esqueci que o Cespe cola na "Dona Maria Sylvia Di Pietro"

    Polícia judiciária.

    A polícia judiciária é de caráter repressivo. Sua razão de ser é a punição dos infratores da lei penal.

    A polícia judiciária se rege pelo Direito Processual Penal. Ela incide sobre pessoas.

    A polícia judiciária é exercida pelas corporações especializadas, chamadas de polícia civil e polícia militar.(8)

    Características.

    As características do poder de polícia que costumam ser apontadas são, segundo Maria Sylvia Zanella DI PIETRO, a discricionariedade, a auto-executoriedade e a coercibilidade.(9)

  • Putz, Polícia Militar como polícia judiciária, essa eu vacilei :(

  • Polícia militar não é polícia judiciária...errada a questão

    Polícia judiciária é a PC e PF.

    passível de anulação, se não foi anulada

  • agora ferrou..... PM polícia judiciária!!! me deu medo eu to com medo....kkkkk

  • Galera, policia judiciária é uma FUNÇÃO e n um órgão... n atrelem a policia judiciaria estritamente a policia civil.

  • Nessa questao [ QUEM SABE MAIS SABE MENOS ]

  • Polícia Judiciária para a senhora DIFERENTONA Maria Sylvia de Pietro: É Polícia Civil e Polícia Militar. Daqui a alguns dias ela incluirá a Guarda Municipal. Vamos aguardar!

  • CESPE - PCDF (2013) - Investigador de Policia

    O poder de polícia administrativa, que se manifesta, preventiva ou repressivamente, a fim de evitar que o interesse individual se sobreponha aos interesses da coletividade, difere do poder de polícia judiciária, atividade estatal de caráter repressivo e ostensivo que tem a função de reprimir ilícitos penais mediante a instrução policial criminal. CORRETA

  • Federal ! e não Militar

  • Discordo da eminente doutrinadora. Desconhece o campo prático das instituições policiais e desrespeita a Constituição quando doutrina a questão alegando que PM e PC são orgãos da polícia judiciária. Não obstante as instituições policiais ostensivas, qual seja a polícia militar/polícia rodoviária federal, terem poderes de investigação, não se torna regra esta exceção, pois trata-se de caráter meramente subsidiário às policias repressivas, comumente chamadas de policias de investigação, qual seja a polícia civil e federal.

  • Neste caso chuta-se. Caso de prova certo ou errado se a banca nao disser que e de acordo com a doutrinadora. (DEIXE EM BRANCO)

  • alguém explica para o cespe que PM é polícia administrativa

  • Doutrina Cespe...

    Acredito que às Policias Militares atuam como policia judiciaria na apuração de infrações militares, competência esta excetuada, na CF, da Policia Civil.

  • Para o Direito Administrativo está correto,já que à Polícia administrativa cabe apurar infrações administrativas.Nesse contexto ,a Polícia judiciária é a que atua nas infrações penais,então a PM,PC e PF são a judiciária. Fora do Direito administrativo a PM é Polícia Administrativa e Judiciária apenas nas infrações militares.

  • Essa foi um tapa na cara.

  • Por eliminação da pra acertar a questão.

    GABARITO C

  • Pelo Menos o gabarito foi na alternativa MENOS ERRADA... nunca me imaginei pensando nisso, o certo é o menos errado kkkkk 

  • Questão polêmica.

    No que tange ao direito administrativo, a Polícia Militar tem atribuição de policia judiciária quando da condução de inquéritos policiais militares

  • Meio confusa a resposta, mas acertei.

    GAB: LETRA C

  • PM é judiciária? KKKKKKKK

    WHAT THE FUCK

  • Mas que ....

    CESPE acha que temos bola de cristal pra adivinhar se ela quer a REGRA ou a EXCEÇÃO

    Polícia Judiciária em regra é das polícias civis e federais

    Exceção é PM e CBM quando fazem IPM's (inquéritos policiais militares) para apurar infrações militares.

  • Como a I e a II são erradíssimas, a menos horrorosa foi a III. Nessa situação foi cobrado a exceção. A Cespe não costuma fazer isso, mas faz e quando faz nem sonhem com recursos kk GAB C

  • "A Polícia Militar, a depender do autor, é enquadrada na polícia administrativa ou na judiciária ou, ainda, em uma terceira categoria: polícia de manutenção da ordem pública. Porém, tem prevalecido que a PM é uma polícia judiciária, posto que ela também atua na área criminal e faz inquérito policial militar, em casos de crimes militares."

    Gustavo Scatolino (Gran Cursos)

    Por mais que a gente não concorde, este é o entendimento que prevalece nos autores e, agora, no CESPE. Portanto, se está no CESPE, é verdade!

  • PROCUREI A ALTERNATIVA "NENHUMA DAS ANTERIORES" E NÃO TINHA, RSRS

  • A M. eh ter uma doutrinadora q fala que é e sem critério nenhum cespe bota uma dessa. queria ver no certo e errado quem marcaria certo?

    rsrsrsrs

  • Respondendo aos alunos que questionaram a competência da PM como polícia judiciária. Só dá uma olhada no CPPM , mais especificamente no art. 8, que descreve quem exerce a função de polícia judiciária militar. Nessas horas não podemos esquecer do direito Castrense. Bom estudos.

  • Caros amigos, entendo a indignação de alguns, porém não há o que se discutir. Algumas vezes pegamos essas apostilas resumidas e não aprofundamos.

    A PM também desempenha papel de polícia judiciária quando instaura INQUERITO POLICIAL MILITAR- IPM.

    Vale dizer que não é o mesmo tipo de IP, haja vista que só investiga crimes militares.

    " INQUÉRITO POLICIAL MILITAR • Procedimento que integra as funções de Polícia Judiciária Militar, pode ser definido como a apuração sumária de fato, que, nos termos legais, configure crime militar, e de sua autoria. Tem o caráter de instrução provisória, e sua principal finalidade é colher elementos necessários à propositura da ação penal; "

    Espero ter ajudado. Abraços!

  • "Polícia judiciária é PRIVATIVA de corporações especializadas" . Queria saber qual lei diz que a polícia militar tem essa competência PRIVATIVA de Polícia Judiciária. No caso, seria de modo excepcional. Chega ser desonesto uma questão dessa.

  • NEM ADIANTA,

    NÃO TEM GAB. questão totalmente errada.

  • Oxente! "Né possível, seu Zé"!
  • PM POLÍCIA JUUUUUDICIÁRIA? ENLOUUUUCOU MEU?

    SERÁ QUE ESTAVAM LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO, A ATIVIDADE DESENVOLVIDA EM RAZÃO DOS INQUÉRITOS POLICIAIS MILITARES?

    E DIZ AINDA PRIVATIVA PM E PC....... KD A POLÍCIA FEDERAL (SERÁ QUE VIROU POLÍCIA ADMINISTRATIVA) KKKK?

    VAI SABER...

    ÁH.. SÓ MAIS UMA COISA...

    QUEM DISSE QUE ``ACERTOU´´, FOI PORQUE NA VERDADE ERROU OK? KKKKKKKKK

    BRINCADEIRA!

    FORÇA E HONRA!

  • Comentário:

    Antes de comentar cada um dos itens acima, vamos definir resumidamente poder de polícia.

    A definição de poder de polícia, de forma simplificada, refere-se a prerrogativa da Administração Pública condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do Estado. Em sentido amplo engloba a atividade legislativa e em sentido estrito restringe-se a regulamentação e aplicação das normas primárias do poder de polícia.

    I – ERRADA. Considerando a definição acima, não há como excluir a relação entre o poder de polícia e a defesa do consumidor. De fato a atuação do poder de polícia é muito ampla e envolve, entre outras áreas, saúde, meio ambiente, defesa do consumidor, patrimônio cultural.

    Essa atuação é facilmente perceptível através de exemplos práticos. O Procon que é um órgão de defesa do consumidor, por exemplo, atua com base no poder de polícia, aplicando sanções previstas em leis na fiscalização das leis consumeristas e a ANATEL, que é uma autarquia, atua nas relações consumeristas do ramo das telecomunicações também com base no poder de polícia.

    II – ERRADA. O poder de polícia, em regra, é discricionário e não vinculado e mesmo assim existem casos em que os atos por ele embasados serão vinculados, como ocorre com as concessões de licenças para construções.

    III – CERTA. Essa diferença é apontada por Maria Sylvia di Petro exatamente da forma referenciada por este item. De fato, a polícia administrativa é desempenhada por órgãos administrativos de caráter fiscalizador, integrantes dos mais diversos setores de toda a administração, enquanto a polícia judiciária é privativa de corporações específicas como a polícia civil e federal.

    Gabarito: alternativa “c” 

  • GABARITO .....CERTO

    É esquisito.....mas existe na doutrina de Sylvia de Pietro:

     

    " (...) a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração, incluindo, além da própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização aos quais a lei atribua esse mister, como os que atuam nas áreas da saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social."

  • Quer Brincar comigo né, CESPE! Então vamos brincar...kkk

  • Acertei por exclusão, pois pra mim todas estão erradas, pois até então nunca tinha visto nada que classificasse polícia militar como polícia judiciária, mas se a Di Pietro falou né...

  • a Polícia Militar apenas atua como Policoa Judiciaria, excepcionalmente no Processo Administrativo Militar, SMJ.
  • Como assim??? Polícia Militar Judiciária! NUNCA VI ISSO!!!

  • DA POLÍCIA MILITAR

    - Vide Lei nº 8125, de 18-06-1976, D.O. de 01-07-1976.

    Art. 124 - A Polícia Militar é instituição permanente, organizada com base na disciplina e na hierarquia, competindo-lhe, entre outras, as seguintes atividades:

    I - o policiamento ostensivo de segurança;

    II - a preservação da ordem pública;

    III - a polícia judiciária militar, nos termos da lei federal;

    IV - a orientação e instrução da Guarda Municipal, quando solicitadas pelo Poder Executivo municipal;

    V - a garantia do exercício do poder de polícia, dos poderes e órgãos públicos estaduais, especialmente os das áreas fazendária, sanitária, de uso e ocupação do solo e do patrimônio cultural.

    Parágrafo único - A estrutura da Polícia Militar conterá obrigatoriamente uma unidade de polícia florestal, incumbida de proteger as nascentes dos mananciais e os parques ecológicos, uma unidade de polícia rodoviária e uma de trânsito.

    PORTANTO, LETRA C

  • questão elaborada pelo estagiário...

  • De acordo com o professor Herbert Almeida (Estratégia Concursos):

    I O poder de polícia não tem relação com o direito do consumidor.

    (i) O poder de polícia é a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público. De acordo com a ilustre profª. Maria Sylvia Zanella Di Pietro, "este interesse público diz respeito aos mais variados setores da sociedade, tais como segurança, moral, saúde, meio ambiente, defesa do consumidor, patrimônio cultural, propriedade. Daí a divisão da polícia administrativa em vários ramos: polícia de segurança, das florestas, das águas, de trânsito, sanitária etc.". – ERRADO;

    II O poder de polícia será sempre exercido em caráter vinculado, nos estritos termos da lei que autoriza o seu exercício.

    (ii) Como regra geral o poder de polícia é discricionário, em especial na definição de quem será fiscalizado ou em alguns casos na definição do conteúdo de algumas sanções. Por esse motivo, o quesito está errado. Todavia, é importante lembrar que em alguns casos ele será vinculado, como na edição de licença para construir ou para exercer atividade profissional – ERRADO;

    III A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas — polícias civis e militares —, enquanto a polícia administrativa se distribui entre diversos órgãos da administração.

    (iii) A polícia administrativa incide sobre bens, direitos e atividades, ao passo que, a polícia judiciária atua sobre as pessoas, individualmente ou indiscriminadamente. Porém, ambas exercem função administrativa, ou seja, atividade que buscam o interesse público. A polícia administrativa é exercida pelos mais variados órgãos e entidades administrativos (por exemplo: uma prefeitura quando emite um alvará; um conselho de classe quando emite uma licença para exercer profissão; etc.). Por outro lado, a polícia judiciária é exercida pelas corporações policiais, em especial a polícia civil e federal ou, em alguns casos, a polícia militar – CORRETO. Dessa forma, apenas o item III está certo.

  • I- Errado:

    No âmbito do direito do consumidor, há vasto campo para a incidência de atos administrativos baseados no poder de polícia, como por exemplo na fiscalização empreendida por autoridades de vigilância sanitária a mercados e farmácias, em ordem a apurar se as mercadorias postas à venda se encontram em condições regulares de qualidade, armazenamento, prazo de validade, etc.

    Com efeito, em sendo identificadas quaisquer irregularidades, diversas providências poderão ser tomadas, à luz da legislação aplicável, com apoio no poder de polícia, como a apreensão e destruição das mercadorias impróprias ao consumo, a aplicação de multas e, até mesmo, a interdição do estabelecimento ou a cassação da licença de atuação.

    II- Errado:

    A discricionariedade é apontada pela doutrina como uma das características que marcam os atos de polícia, muito embora também haja atos de caráter vinculado. Como exemplo de atuação discricionária, baseada no poder de polícia, podemos citar a escolha, pela Administração, de quais estabelecimentos serão objeto de fiscalização, em um dado momento, ou ainda a aplicação de uma sanção administrativa, desde que a lei de regência preveja mais de uma possível penalidade, a depender da gravidade da conduta do infrator.

    Neste sentido, confira-se a doutrina de Rafael Carvalho Rezende Oliveira:

    "Costuma-se afirmar que, em regra, o exercício do poder de polícia caracteriza-se pela liberdade conferida pelo legislador ao administrador para escolher, por exemplo, o melhor momento de sua atuação ou a sanção mais adequada no caso concreto quando há previsão legal de duas ou mais sanções para determinada infração."

    Logo, se a regra geral consiste na atuação discricionária da Administração Pública, em se tratando do exercício do poder de polícia, é claro que está errado aduzir que tal poder seria sempre vinculado, tal como consta da afirmativa ora comentada.

    III- Certo:

    De fato, a assertiva proposta neste item encontra sintonia nos mais abalizados magistérios doutrinários, como se pode extrair, por exemplo, da seguinte passagem da obra de Maria Sylvia Di Pietro:

    "Outra diferença: a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração(...)"

    Correta, pois, a presente afirmativa.

    Gabarito do professor: C

  • Excepcionalmente a PM atua como polícia judiciária. A LEI Nº 13.491, DE 13 DE OUTUBRO DE 2017, amplia a competência da justiça militar, que por exemplo, vai apurar crimes como abuso de autoridade praticados durante o serviço, que antes era competencia da justiça comum.

  • POLICIAS JUDICIÁRIAS CARÁTER PREVENTIVO [ PC,PF]

    POLICIA MILITAR PODE ATUAR COMO JUDICIÁRIA QUANDO HÁ CRIME CRIME ENVOLVENDO MILITAR [EXCEÇÃO] É POR ISSO QUE, HOJE EM DIA, EXISTEM AS CORREGEDORIAS E CONTROLADORIAS PARA INVESTIGAR ESSES CRIMES.

    GABARITO C

  • Que bom que errei essa questão.

  • Totalmente equivocada a questão, A POLÍCIA MILITAR possui a função ATÍPICA DE POLÍCIA JUDICÍARIA, SENDO EXERCIDA APENAS EM ALGUNS CASOS; A palavra PRIVATIVA( EXCLUSIVA, SOMENTE DELA) torna a QUESTÃO ERRADA! uma vez que a POLÍCIA ADMINISTRATIVA também pode ser exercida pela corporação da POLÍCIA MILITAR, em alguns casos.

    a palavra PRIVATIVA torna a questão errada!

  • certo não está ! mas tem que marcar, né .. ¬ '

  • FUI POR ELIMINAÇÃO , MAS NA PROVA DEIXARIA EM BRANCO.

    POLÍCIA JUDICIÁRIA , PF E PC.(PRIVATIVA/REGRA)

    PM HÍBRIDA (EXCEÇÃO) , AGORA TRAZER COMO REGRA FOI DUREZA.

  • POLÍCIA MILITAR...POLÍCIA JUDICIÁRIA???

  • "Sempre exercido em caráter vinculado" >>>>>>>NO

  • pm policia judiciaria ? ta de sacanagem

  • Só rindo pra não chorar com essa banca!

  • Gabarito : C

    Não errem mais. A polícia Militar às vezes pode agir Tanto com poder de polícia administrativo quanto poder de polícia judiciário. :)

  • Errei e erraria 1000x

    Procurei no Google: pra ter certeza q Ñ estava doida e fui obrigada a rir, constatando que "JA Ñ SEI É DE + NADA MESMO"...

  • A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e polícia militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da adm, incluindo além da própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização aos quais a lei atribua esse mister, como os que atuam nas áreas de saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social.

    Fonte: Prof.ª Maria Sylvia Di Pietro.

    GAB letra C.

  • A atividade nuclear da PM é de Polícia Administrativa, embora, excepcionalmente, exerça, em algumas situações, a função de Polícia Judiciária. POR EXEMPLO: QUANDO APURA INFRAÇÕES MILITARES.

    Na verdade a questão não foi bem elaborada mesmo.

  • Cara, meu sonho é encontrar um examinador da cespe e arrancar a cabeça dele

  • "A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas — polícias civis e militares"( No caso da PM o examinador se referiu à P2, que serve para investigação exercendo assim a atividade de polícia judiciária)

    Só lembrei desse detalhe quando errei a questão.

  • Essa questão foi com base na doutrina da professora Maria Sylvia Di Pietro. O Cespe não doutrinou, galera. Militar foi usado a título exemplificativo das "corporações específicas", até porque, segundo Marcelo Alexandrino/Vicente Paulo, a polícia militar exerce função administrativa (em sua maioria das vezes) como também a função judiciária.

  • Di Pietro, a queridinha da Cespe!

  • Se tivesse a alternativa “todas erradas”, eu ia nela me ferrava. Mas por eliminação acertei...

  • Não se apeguem a terminologias.

    Polícia Administrativa = poder de polícia.

    Policia Judiciária = O RESTO.

  • Gabarito C, fiquei muito em dúvida no item I, pensei claro que deve ter alguma relação com direito do consumidor, há uma fiscalização.

  • Cespe FDP... forçou demais a barra.
  • A alternativa correta se corrobora com o entendimento da Profª Di Pietro, senão vejamos:

    Outra diferença: a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração, incluindo além da própria polícia militar, vários órgãos de fiscalização aos quais a lei atribua esse mister. como os que atuam nas áreas de saúde, educação, trabalho e assistência social.

  • Acerta-se facilmente por exclusão, porém essa assertiva III...

  • *Para os não assinantes*

    "Julguemos cada assertiva, individualmente:

    I- Errado:

    No âmbito do direito do consumidor, há vasto campo para a incidência de atos administrativos baseados no poder de polícia, como por exemplo na fiscalização empreendida por autoridades de vigilância sanitária a mercados e farmácias, em ordem a apurar se as mercadorias postas à venda se encontram em condições regulares de qualidade, armazenamento, prazo de validade, etc.

    Com efeito, em sendo identificadas quaisquer irregularidades, diversas providências poderão ser tomadas, à luz da legislação aplicável, com apoio no poder de polícia, como a apreensão e destruição das mercadorias impróprias ao consumo, a aplicação de multas e, até mesmo, a interdição do estabelecimento ou a cassação da licença de atuação.

    II- Errado:

    A discricionariedade é apontada pela doutrina como uma das características que marcam os atos de polícia, muito embora também haja atos de caráter vinculado. Como exemplo de atuação discricionária, baseada no poder de polícia, podemos citar a escolha, pela Administração, de quais estabelecimentos serão objeto de fiscalização, em um dado momento, ou ainda a aplicação de uma sanção administrativa, desde que a lei de regência preveja mais de uma possível penalidade, a depender da gravidade da conduta do infrator.

    Neste sentido, confira-se a doutrina de Rafael Carvalho Rezende Oliveira:

    "Costuma-se afirmar que, em regra, o exercício do poder de polícia caracteriza-se pela liberdade conferida pelo legislador ao administrador para escolher, por exemplo, o melhor momento de sua atuação ou a sanção mais adequada no caso concreto quando há previsão legal de duas ou mais sanções para determinada infração."

    Logo, se a regra geral consiste na atuação discricionária da Administração Pública, em se tratando do exercício do poder de polícia, é claro que está errado aduzir que tal poder seria sempre vinculado, tal como consta da afirmativa ora comentada.

    III- Certo:

    De fato, a assertiva proposta neste item encontra sintonia nos mais abalizados magistérios doutrinários, como se pode extrair, por exemplo, da seguinte passagem da obra de Maria Sylvia Di Pietro:

    "Outra diferença: a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração(...)"

    Correta, pois, a presente afirmativa.

    Gabarito do professor: C

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017."

    Comentário do professor Rafael Pereira, do QC.

  • CONSIDERAR A PM COMO POLÍCIA JUDICIÁRIA....É TRISTE!

  • Maria Sylvia de Pietro:

     

    " (...) a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração, incluindo, além da própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização aos quais a lei atribua esse mister, como os que atuam nas áreas da saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social."

  • Esse item está incorreto passível a anulação , já que a PF TB é uma polícia judiciária mas no âmbito federal e a questão não específica nada sobre qual âmbito

  • APENAS 3 ESTÁ CORRETA

    A POLICIA ADMINISTRATIVA INCIDE SOBRE BENS ,DIREITOS E ATIVIDADES ,AO PASSO QUE , A POLICIA JUDICIARIA ATUA SOBRE AS PESSOAS ,INDIVIDUALMENTE OU INDISCRIMINADAMENTE .PORÉM AMBAS EXERCEM FUNÇÕES ADMMINISTRATIVA,OU SEJA ATIVIDADE QUE BUSCAM O INTERESSE PUBLICO .

  • A CESPE deveria publicar uma obra já que parece ser a nova doutrinadora do Brasil.

  • só Deus na causa

  • A Polícia militar exerce a função de Polícia Judiciária em Inquérito militar, mas apenas nessa ocasião, como exceção a regra (que é a que a Polícia Judiciária é exercida pela Polícia Civil e Federal). A banca não especificou o caso, apenas colocou de modo genérico e geral. A única forma de acertá-la seria por eliminação das duas primeiras opções e deduzindo que a CEBRASPE estava falando desse caso que eu mencionei.

  • Polícia Militar é polícia judiciária? Desde quando?
  • Excepcionalmente, a Polícia Militar pode exercer as função de Polícia Judiciária ao realizar um inquérito policial militar. Porém, eu concordo com as reclamações, pois o item não traz nenhum entendimento de caráter excepcional. Ao dizer que é função privativa de tal órgão, traz um entendimento de "regra geral".

  • Ao meu ver a III está errada também. Polícia Civil e Militar (no Inquérito Penal Militar) está ok.

    Mas e a Polícia Federal?

    A III está incompleta.

  • A apuração de inquéritos policiais militares cabe sim à polícia militar... (exercendo, também, seu papel de polícia judiciária)

    No entanto que:

     § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    A dúvida maior incide na ausência da polícia federal no III

    Mas, é o entendimento de Maria Sylvia de Pietro:

    "... a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração, incluindo, além da própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização aos quais a lei atribua esse mister, como os que atuam nas áreas de saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social."

    Fato é q acertei por eliminação, se fosse certo/errado geral ia escorregar...

  • Em regra, a polícia militar não exerce polícia judiciária, MAS polícia ostensiva. Não obstante, os textos de direito administrativo costumam dividir genericamente a polícia administrativa da judiciário, incluindo as atividades da polícia militar dentro desta última. Devemos lembrar que, em casos específicos, a polícia militar de fato irá exercer atividade de polícia judiciário, em especial nos inquéritos policiais militares. Assim, especificamente no direito administrativo, lembre-se que alguns textos/questões (ESTE CASO POR EXEMPLO) podem considerar, de forma genérica, que a polícia militar “faz parte” da polícia judiciária, ainda que seja naturalmente um órgão de polícia ostensiva. Por outro lado, a polícia civil e a polícia federal são típicos órgãos de polícia judiciária, uma vez que exercem atividade de apoio ao exercício da função jurisdicional, como os inquéritos policiais.

    "Vá e não erres mais" ;)

  • Questão bizarra. Beleza, até entendo a militar exercer alguns papéis de judiciária pois há casos excepcionais. Mesmo assim, continua incompleta. Dos criadores de cade o queiroz, vem ai: Cade a POLICIA FEDERAL na questão?

  • Marquei como: A

    Resultado: Errei

    A Polícia Militar atua como policia judiciária em casos excepcionais (apuração de inquéritos internos). Porém, alguns textos que tratam do assinto incluem o órgão como atuação em polícia judiciária genericamente.

  • Karolynne Elias de Oliveira

    Comentário monstro, obrigado.

  • EU HEM! KKK

  • Ficaria mais compreensível se fosse "A polícia judiciária Estadual é privativa de corporações especializadas — polícias civis e militares —, enquanto a polícia administrativa se distribui entre diversos órgãos da administração.

    Cabe a Polícia Federal: CF/88 Art. 144, §1º, IV =>  exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

  • "A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas"

    Entende-se especializadas em policia judiciária, coisa que a polícia militar não é. A polícia militar é especializada em policiamento preventivo/ostensivo.

    Além disso, da forma escrita, deveria ser inserido também a polícia federal, que exerce o papel de polícia judiciária especializada da União, visto a falta de advérbio ou termo que mostre que se trata de uma exemplificação. Se não se trata de exemplificação e sim de alternativa, opção ou definição, deverá ser arrolado todas as alternativas.

  • Ô LOUCO MEO

  • Talvez a reescrita da frase na ordem inversa possa justificar o que a bendita banca quis dizer:

    " Enquanto a polícia administrativa se distribui entre diversos órgãos da administração — polícias civis e militares —, a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas."

    diversos órgãos --> polícia civil e militar

    corporações especializadas --> as próprias polícias civis: estadual, df e federal...

    essa explicação se chama: uma viagem com a cespe rs

  • Galera, as atividades de polícia judiciária não são exclusivas da Polícia Civil não ein!

    CF, art. 144 § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a

    apuração de infrações penais, EXCETO AS MILITARES. >>> EXCETO AS INFRAÇÕES PENAIS MILITARES, PORQUE A PM TAMBÉM TEM FUNÇÃO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA NA MEDIDA EM QUE EXISTE INQUÉRITO POLICIAL MILITAR!

  • Notar que existe a figura do "encarregado" do Inquérito Policial Militar, ele presta aos órgãos e juízes-auditores elementos de informação necessários à instrução.

    Gênero: Polícia Judiciária

    Espécies: Polícia Judiciária da União, Polícia Judiciária dos Estados e Polícia Judiciária Militar

    Art. 144 § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • SEGUNDO CESPE A PF VIROU POLÍCIA ADM AGORA.

  • E a Polícia Federal? Não é Polícia Judiciária???????

  • Que questão horrível. Ou seja, se for na prova de Direito Administrativo tá certo, se for na de Direito Constitucional está errado.

  • Galera vocês estão extrapolando a interpretação do item III.

    Pelo o que entendi ele falar "PC e PM" foram só exemplos, ele não ta falando que somente esses órgãos são considerados policia judiciaria.

    E outra, se for levar ao pé da letra mesmo nem a PM é polícia judiciaria, e sim policia administrativa. Porém a questão é focada em Poderes Administrativos... então tem que levar pra esse lado. Não briguem com a banca, apenas concordem e bola pra frente...

  • Polícia Militar como policia judiciária, CADA DIA APRENDO MAIS COM O CESPE

  • Poxa, Cespe!!!!!!!!!

  • Resumindo, quando pensar em Poderes da administração caracterize PM como polícia judiciária. Em processo penal mantém apenas PC e PF.

  • Vc errou! Rsrsrsrs estude mais, ou estude menos. Polícia Judiciária... PC e PF.

    agora é ler o comentários. Rsrsrsrs

  • Trocaram essa prova com a de juiz.

  • serio isso policia militar? ta escrito isso aonde

  • agora a policia militar virou policia judiciária segundo a cespe!! ooo blza hein

  • ENTENDI FOI NADA... KKK

  • A POLÍCIA MILITAR NÃO, NÃO, NÃO É POLÍCIA JUDICIÁRIA, MAS SIM ADMINISTRATIVA. QUESTÃO ANULADA.

    DECRETO Nº 37.321, DE 06 DE MAIO DE 2016. Regimento interno da POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL

    Art. 8º Compete à Secretaria Especial da Ordem Pública e Social planejar, coordenar, controlar e operacionalizar, as atividades de preservação, manutenção e restabelecimento da ordem pública e social, que serão desenvolvidas no exercício das atividades de inteligência e de polícia ostensiva e velada, por meio do poder de POLÍCIA ADMINISTRATIVA e de ações de controle de distúrbios civis, com vistas à garantia da tranquilidade, da segurança e da salubridade públicas. 

    Fonte: SINJ -DF

  • Processo Penal é uma coisa, Direito administrativo é outra, NÃO CONFUNDAM! está pedindo o entendimento sobre o direito administrativo no conceito de Di Pietro. Confie no seu matérial de estudo e sua capacidade de interpretar, não confie em TODOS OS COMENTÁRIOS que vê, muitos são úteis, outros apenas tentam justificar o próprio erro.

  • Escorreguei nos travessões: "— polícias civis e militares —". Entendi que a banca estava restringindo o conceito a apenas às citadas. No tocante a PM, embora não seja intrinsecamente caracterizada como Judiciária, ela realiza atribuições características desse grupo.

  • errei 2x e errarei mais quantas preciso for. kkk

  • Nani? Polícia judiciária é a PF e a PC pora não a militar. PF detém competência exclusiva de polícia judiciária da união, e a PC não está vinculado a união sendo subordinada a os governadores. '-'
  • LETRA C

  • Quando a questão fala sobre polícia judiciária se refere que o poder incide sobre as pessoas por exemplo PC,PM, PRF.

    E a polícia administrativa irá incidir sobre os bens

  • CESPE FUMANDO MACONHA!!! SÓ PODE!!

  • O mais impressionante é nego querendo justificar uma aberração dessas.

  • Por mim estão todos os itens errados!

  • essa questão deve ter chovido recursos e eu quero ver muito a justificativa da banca.

  • Há casos em que a PM atua como PJ.

  • Além do erro tremendo da banca, ainda tenho que aguentar os professores do QC tentando justificar o erro da banca. Santa paciência. PQP.

  • Assim como meus colegas acima, a banca CESPE gosta de sacanear, salvo se foi dado essa Doutrina no conteúdo programáico, mas em regra Polícia Militar não é Judiciária. por favor né...

    GAB = C (somente a III está correta) ressalto o que meus colegas publicaram,

    entendimento de Maria Sylvia de Pietro:

     " (...) a Polícia Judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração, incluindo, além da própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização aos quais a lei atribua esse mister, como os que atuam nas áreas da saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social."

  • marquei a menos errada.

  • Eu hein... pego essas questões pra estudar mas vou acabar é desaprendendo!!!
  • a PF e a PRF não são policias judiciárias ?

  • PQP..... QUE ERRO DE LASCAR :((

  • Isso phode com o aprendizado, pois vamos fazer uma questão dessa e ficamos quebrando cabeça para tentar encontrar onde está a "casca de banana". Porém a "casca de banana" está na questão inteira. Aí a gente fica sem entender nada.

    O QC poderia, também, nos ajudar nesse sentido, está vendo que a questão está totalmente errada, mas mantém ela no banco do site. Aí quebra com o estudante que está fazendo X exercícios cronometrados para buscar o máximo de desempenho possível, porém perde maior tempão (1 minutos e meio, 2, 3) para tentar resolver uma questão dessa que deveria ter sido anulada.

  • PM exercendo polícia judiciária????

  • olhem como um todo , nas respetivas funções judiciárias que são atribuídas as práticas de investigação.... a polícia militar também investiga crime , sendo eles no âmbito militar .... /// até msm as forças Armadas investiga crime ... Cespe é f..
  • Maria Sylvia Di Pietro:

    "Outra diferença: a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração(...)"

    Mais uma que eu não sabia e vai pro caderno!

  • Valeu Maria Sylvia Di Pietro!

  • O estagiário da banca cespe está precisando estudar mais.

  • a CESPE faz questões erradas em todas as provas , mas não volta atrás, isso já é normal, mas nessa ela passou um pouco dos limites.

  • A doutrina superando a CF??? Polícia judiciária - PF e residualmente a PC.

  • privativo não é o mesmo de exclusivo fiquem ligados.

    «Privativo é o que, por direito especial, por exceção, pertence a uma pessoa, a uma corporação, em razão de um cargo, de uma circunstância qualquer. «Exclusivo é o próprio de alguém ou de alguma coisa, com exclusão das demais pessoas ou coisas».

  • Mania chata de colocar questão de portugûes no meio de questões de direito.

  • polícia militar é judiciário ? Assim lasca o meu aprendizado que já não é lá essas coisas

  • Difícil de engolir.

  • PM é polícia judiciária agora??? Que absurdo!!! CESPE e suas questões polêmicas, tem que acertar excluindo as mais absurdas.

  • A PM exerce função de polícia judiciária na apuração dos crimes militares! Letra C.

  • O pior de tudo é ver professor referendando gabaritos como esse, sem qualquer ressalva. Agora, quem poderá nos defender?

  • Polícia Militar é polícia judiciária??? Vish, agora deu nó no cérebro!!

  • O texto constitucional preceitua que a Polícia Federal e a Polícia Civil são polícias judiciárias, porém, as outras polícias como a Militar e a própria PRF podem atuar na polícia judiciária ou como facilitadoras desta.

  • Gente hoje acabei de estudar que a polícia judiciária é a polícia civil (no âmbito dos Estados) e polícia federal (no âmbito da União). Não entendi porque a Cespe colocou policia militar como polícia judiciária!!
  • com certeza cabe uma ação para anular essa questão porque no direito processual penal está explicito que a policia judiciaria é a POLICIA CIVIL E POLICIA FEDERAL

  • Bah...

    "Outra diferença: a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração(...)"

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013

  • a Policia Militar figura como ''judiciário'' no momento que apura e faz investigações em crimes militares.

  • O cespe olha para a cara do estudante e sorri
  • vou fingir que nunca fiz essa questão

  • A cespe tem que ir numa instituição militar então, e essa doutrinadora di Pietro também...

    Nada haver esse gabarito...

    PM não faz trabalho de polícia judiciária.

  • quando fala que é privativa é o mesmo que dizer que é exclusiva, pela interpretação do texto esse item 3 era pra ser errado, agora se for querer arrumar uma resposta para validar essa questão, vão errar todas de direito penal!

  • CESPE aparece com cada uma. Há momentos que você tem que estudar errado para acertar questões dessa banca. Vou fingir que nunca respondi essa questão.

  • Vou fingir que nem fiz essa questão, toda vez que faço bato na mesma tecla.

  • Acertei a Questão, porquanto, conforme o Próprio professor Thallius Moraes, Estratégia Concursos, é possível que a Policia Militar seja enquadrada como Policia Judiciário em um caso especifico, quando ela for Instaura Inquérito Policial Militar. Sendo assim, questão correta, no entanto, muito capciosa.

  • PM nunca foi judiciária. veja o comentário do prof. é PC e PF.

  • Quando a PM autoriza a apuração de um crime militar, através de IPM, ela estará exercendo a função de polícia judiciária. Bom, acredito que seja isso.

  • polícia administrativa é exercida por órgãos administrativos de caráter fiscalizador, já a polícia judiciária, em razão de preparar a atuação da função jurisdicional penal, é exercida pela polícia civil ou militar.

    Maria Sylvia Di Pietro:

    "Outra diferença: a polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da Administração(...)"

  • o MP tem que investigar isso
  • O animal ao redigir o texto confundiu as expressões: "Poder de polícia judicial" que é a espécie do poder de policia destinada a apurar infrações penais e assim reflete sobre pessoas, sendo exercido pelos órgãos de policia, seja policia civil ou militar; O que é TOTALMENTE diferente de "Polícia Judiciária" que é exercida com exclusividade pela Policia Federal e Policia Civil por expressa previsão constitucional no art. 144 § 1º Inciso IV e § 4º, então quando eu falo em policia judiciária eu estou me referindo aos órgãos de segurança pública que exercem essa função e não ao poder de policia judicial.

    Não consigo entender como essa questão não foi anulada !

  • Banca lixo... Prejudica quem estuda!

  • "III A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas — polícias civis e militares —, enquanto a polícia administrativa se distribui entre diversos órgãos da administração."

    Ta, já acho errado tratar exceção como regra, mas ok, é cespe, porém, cadê a PF?

    Questão toda embaçada...

  • Questão fala que polícia militar é polícia judiciária e o professor fala que tá certo. Muito bom.

  • Todos sabem que a Polícia Militar não é Polícia Judiciária, as polícias judiciárias são a civil e a federal. Contudo, ao que parece a banca retirou um trecho do livro de Maria Sylvia de Pietro para justificar o gabarito.

    Complicado, pois não há indicação de bibliografia. Enfim, só nos resta recorrer e aceitar.

  • Os itens I e II beleza estão errados de fato. Porém o item III nada justifica o porquê de está coreto, pois a polícia civil e excepcionalmente a polícia militar são polícias judiciárias, mas a polícia Federal também se encaixa nesse rol. A banca restringe mencionando " polícia civil e militar". Na minha opinião o item III errado.

  • A típica questão que quanto mais você estuda, mais chance tem de errar ....

  • A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas (polícia civil e militar), enquanto a polícia administrativa se reparte entre diversos órgãos da administração, incluindo, além da própria polícia militar, os vários órgãos de fiscalização aos quais a lei atribua esse mister,, como os que atuam nas áreas da saúde, educação, trabalho, previdência e assistência social (Di Pietro, 2010: 118).

  • Será atividade de POLICIA ADMINISTRATIVA a que incida na seara das infrações administrativas administrativas. O exercício se esgota no âmbito da função administrativa é exercida sobre atividades privadas bens ou direitos, em regra, é desempenhada por órgãos administrativos de caráter fiscalizador integrantes dos mais diversos setores de toda a administração publica,

    tem natureza preventiva, entretanto, em alguns casos ela pode ser repressiva.Ex:Polícia Militar.

    Será atividade de POLICIA JUDICIARIA a concernente ao ilícito de natureza penal. Essa prepara a atuação da função jurisdicional penal, incide diretamente sobre pessoas,visa reprimir a infração criminal.Em regra,tem natureza repressiva, mas, em alguns casos, pode ser preventiva.É executada por CORPORAÇÕES ESPECIFICAS (PC, PF, e em alguns casos pela PM, sendo que essa ultima exerce também a função de policia administrativa)

  • questão mais ridícula, a PF se encaixa aonde?

  • Questao de 2018 e ate hj n existe ciclo completo de policia. Por enquanto PC e Judiciaria.

  • CORRETÍSSIMA ALTERNATIVA III

    RESPOSTA ESTÁ NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.

    Vide Art. 144 - CF/1988:

    (....)

    § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    Ou seja, infrações penais militares são investigadas óbviamente pela Polícia Judiciária Militar.

    Caso contrário não haveria Justiça Militar, que por dedução lógica os seus réus são investigados pela Polícia Judiciária Militar, seja ela da União (Forças Armadas) ou dos estados (Corpos de Bombeiros e Polícia Militar), ambas previstas pela CF/1988 e pelas Constituições Estaduais.

    Não confunda função atípica com função subsidiária, pois temos, pelo mesmo dispositivo acima, que a atividade judiciária das Polícias Civis são subsidiárias da Polícia Federal. Então, o que não é da PF é das PC`s. Da mesma forma, cabe à PC a competência investigativa subsidiária, exceto a PJM (Polícia Judiciária Militar).

    Outrossim, cabe salientar que Polícia Judiciária, assim como Polícia Administrativa não são órgãos, mas atividades, cujos órgãos têm atribuição de exercê-la. Exemplo: vigilância sanitária (polícia administrativa), investigações por parte do Ministério Público (atividade de polícia judiciária), Polícia Civil realizando patrulhas (polícia administrativa), Aeronáutica investigando causa de acidente com aeronave (polícia judiciária não necessariamente militar a depender da circunstância), ......

    Há doutrinadores que defendem inclusive a atribuição de polícia judiciária exercida pelo IBAMA, quando em investigação, através de processo administrativo (inquérito), para apuração de responsabilidade, autoria e materialidade por dano ambiental.

    Fonte: Júlio Fabbrini Mirabete e outros autores.

  • Para quem não concordou com a questão, a polícia MILITAR tem caráter judiciária e administrativa, uma vez que possuem legislação interna própria para lidar com as infrações penais militares dos seus agentes. Sendo que eles próprios julgam os crimes cometidos pelos policiais militares e executam suas penas. Então, pelo que percebo, sempre que o CEBRASPE omitir uma informação (como a polícia federal), não considerem errado.

  • policia militar é judiciaria?

  • essa questão deveria ter sido anulada

    o poder te polícia não tem relação com direito do consumidor APENAS.

    PM não é polícia judiciária

    cespe , cespe...

  • No âmbito do D. Adm, a PM,assim como a PC,é Polícia Judiciária.

  • A polícia militar é ADMINISTRATIVA, mas pode exercer papel de polícia judiciária em alguns poucos casos.

    QUESTÃO CERTA LETRA - C

  • Como diz o Professor Rodrigues Gomes: "Oi?!!"

    Mas a questão esta certa.

     A alternativa está correta. Alguns estão dizendo que às PMs não são atribuídas as atividades de polícia judiciária. Entretanto, podemos citar essa atribuição quando na instauração do INQUÉRITO POLICIAL MILITAR, o que constituiria uma exceção à natureza de polícia administrativa da atividade da Polícia Militar, nos termos do art. 144, §4º da Constituição, que prevê que a função de polícia judiciária é atribuída às polícias civis, bem como a apurações de infrações penais, EXCETO AS MILITARES.

    GABARITO: C

  • Só pode estar se referindo à Polícia Judiciária Militar. É a única maneira de validar isso.

  • As duas polícias atendem o judiciário, tanto a PC quando a PM. A Polícia Militar ainda cumpre determinações dos tribunais militares, como mandados de prisões referentes a militares, exercendo assim, pode de polícia judiciária.

    "Pra cima deles com fé e muito estudo!"

  • Pro pessoal que está na dúvida, a questão está correta pq uma autora escreveu que está correta.

    E azar de você se contrapõe tudo que você já estudou.

  • Essa é aquela questão que você acerta orientando-se pela alternativa "menos errada", e foi meu caso. Se tivesse ali "nenhuma das alternativas" eu teria errado, sem dúvida.

    Se não acertou, não desanime. Faz parte da luta!

  • rapaaaaaz, no dia que a PM for polícia judiciária eu troco de nome

  • Sim, a PM não é polícia administrativa!

    Se você errou significa que precisa estudar este assunto novamente, e com material atualizado!

    Avante!!!

  • O PRINCIPAL PROBLEMA DESSA QUESTÃO, É QUE A CESPE TE BOMBARDEIA COM UMA PORRADA DE QUESTÕES EM QUE ELA TE AFIRMA QUE A POLÍCIA MILITAR EXERCE PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA. AÍ DO NADA ELA APARECE COM ESSA.

    MUITO BOAS AS EXPLICAÇÕES DE ALGUNS COLEGAS, QUE NA MAIORIA DAS VEZES SUPERAM AS EXPLICAÇÕES DOS PROFESSORES. NO ENTANTO, A ALTERNATIVA SÓ SE TORNA POSSÍVEL DE SER ASSINALADA TOMANDO POR BASE OS ERROS NAS DEMAIS. MAS... E NA HORA DA PROVA ESTILO C/E, VOCÊ MARCARIA QUAL ALTERNATIVA PARA ESSE QUESITO? EU COM TODA CERTEZA MARCARIA ERRADO.

  • Deveria ter colocado a PF no lugar da PM. PM não é policia judiciaria.

  • CPPM

    DA POLÍCIA JUDICIÁRIA MILITAR

            Exercício da polícia judiciária militar

            Art. 7º A polícia judiciária militar é exercida nos têrmos do art. 8º, pelas seguintes autoridades, conforme as respectivas jurisdições:

           a) pelos ministros da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em todo o território nacional e fora dêle, em relação às fôrças e órgãos que constituem seus Ministérios, bem como a militares que, neste caráter, desempenhem missão oficial, permanente ou transitória, em país estrangeiro;

           b) pelo chefe do Estado-Maior das Fôrças Armadas, em relação a entidades que, por disposição legal, estejam sob sua jurisdição;

           c) pelos chefes de Estado-Maior e pelo secretário-geral da Marinha, nos órgãos, fôrças e unidades que lhes são subordinados;

           d) pelos comandantes de Exército e pelo comandante-chefe da Esquadra, nos órgãos, fôrças e unidades compreendidos no âmbito da respectiva ação de comando;

           e) pelos comandantes de Região Militar, Distrito Naval ou Zona Aérea, nos órgãos e unidades dos respectivos territórios;

           f) pelo secretário do Ministério do Exército e pelo chefe de Gabinete do Ministério da Aeronáutica, nos órgãos e serviços que lhes são subordinados;

           g) pelos diretores e chefes de órgãos, repartições, estabelecimentos ou serviços previstos nas leis de organização básica da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;

           h) pelos comandantes de fôrças, unidades ou navios

    Não é exercido somente pelas polícias !!!

  • CESPE, querida. Decida aí!!!!

    Uma hora não é judiciária e outra hora é. Isso só vai beneficiar quem não estuda.

  • CESPE, querida. Decida aí!!!!

    Uma hora não é judiciária e outra hora é. Isso só vai beneficiar quem não estuda.

  • da onde!!!

  • Essa definição de polícia judiciária da Di Pietro não é uma das melhores hem...

    Acho que somente essa doutrinadora considera a PM como judiciária.

    Ao meu ver na faltou a PF na respota.

  • Questão mal elaborada, ainda vejo gente defendendo uma questão mal caráter dessas, aff.

  • PM não é policia Judiciária!! isso é atribuição da civil!!

  • piada!

  • ???????? qual o sentido dessa questão? Desde quando a PM é judiciária?

  • Não se espantem. A questão está equivocada.

  • Procurei a alternativa ''todas estão errada'', mas na verdade Procure a ''menos errada''

  • Pasme!

  • Ai a pessoa lê o 144 da constituição estudando direito constitucional e já erra essa questão. Não sabia que a policia militar era judiciaria nao...Mas como ela pediu a doutrina, né!?

  • Os militares fazem parte da policia judiciária??

  • A menos errada é a III, mas polícia militar não é polícia judiciária, tá, CESPE?! Polícias judiciárias são a Polícia Federal e as polícias civis (art. 144, § 1º, IV, e § 4ºc CF). A polícia militar é polícia OSTENSIVA (§ 5º), embora possa auxiliar a polícia judiciária.

  • ATUALIZEM O RESUMO, BEBÊS! A JURISPRUDÊNCIA CESPE MUDOU DE ENTENDIMENTO:

    POLÍCIA ADMINISTRATIVA vs JUDICIÁRIA:

    • ADM: bens, direitos e atividades; infração administrativa; inicia e termina na função administrativa; diversos órgãos; em regra: preventiva.

    • JUD:  pessoas – ilícitos penais; infração penal; inicia na função administrativa, prepara a função jurisdicional; corporações policiais (civil, federal, militar); em regra: repressiva.

    A polícia administrativa é inerente e se difunde por toda a administração pública, ao passo que as demais polícias são privativas de determinados órgãos ou corporações.

    OUTRA QUESTÃO QUE PROVA ISSO:

    Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Acerca do poder de polícia — poder conferido à administração pública para impor limites ao exercício de direitos e de atividades individuais em função do interesse público —, julgue o próximo item.

    A polícia administrativa propõe-se a restringir o exercício de atividades ilícitas e, em regra, tem caráter preventivo. (CERTO!)

  • Em relação à polícia administrativa não há maiores discussões; trata-se do policiamento ostensivo e preventivo, relacionado à própria noção de segurança pública de uma localidade.

    É desempenhado pela Polícia Militar, como evidencia o art. 144, § 5º da Constituição Federal:

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    Por outro lado, o termo polícia judiciária (função exercida pela Polícia Civil e Polícia Federal) é objeto de dissenso na doutrina e na jurisprudência, mormente em relação ao seu alcance e à necessidade, ou não, de que seja diferenciado da chamada polícia investigativa.

  • forçou a amizade
  • Sim, os militares tem polícia judiciária militar. Confiram o Artigo 7º do Código de Processo Penal Militar.

  • Passível de anulação!

  • Letra C.

    Família de fato a questão não está errada.

    Quando um oficial da polícia militar está presidindo um inquérito policial militar, estará exercendo o poder de polícia judiciária.

    Quando do patrulhamento ostensivo, aí sim, estará exercendo o poder de polícia administrativa.

    Aqui em Alagoas há prova aplicada pela Diretoria de Ensino da PMAL, com objetivo de especializar o oficial para o desempenho de funções na área de justiça e disciplina. Essa seleção é para o CURSO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA (CPJM).

  • A PM é polícia judiciária desde quando?

  • Faz o seguinte para acertar:

    Responde a primeira e a segunda, viu que sobrou apenas a alternativa 3 como opção, marca ela e não a lê.

    kkkk

  • CFF / 88

    ART. 144

     § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    NÃO ENTENDI... SERÁ QUE PRECISO SAIR UM POUCO DO ART 144 DA CF PRA ACERTAR O ITEM lll ? CESPE SENDO CESPE. TANTA COISA PRA COBRAR E METE ESSA. PRA QUE?

  • I have a Dream!

    Que os concurseiros se unam na luta por provas mais justas e parem de aceitar que as bancas legislem e criem suas doutrinas próprias.

    Sempre aprendemos que não adianta brigar, então aceitamos.

    Se não houvesse lutas/brigas, ainda estaríamos na época das cavernas.

    Vivemos um momento exatamente difícil de nossas vidas, estudar não é fácil, e ficamos à mercê de tantas INJUSTIÇAS cometidas pela banca donas da lei.

    Desculpem o desabafo.

  • Se voce nao estudou, tem 50% de chance de errar.

    Se voce estudou, tem 100% de chance de errar.

  • Eu sempre erro essa, simplesmente não consigo enxergar o gabarito da banca haha. lixo de questao

  • Galera, é importante saber que o Cespe vem adotando o entendimento de que as Polícias Militares atuam sim como Polícia Judiciaria, no que tange os crimes militares, que não são de competência nem da PF nem da PC.

  • Gab. Letra C)

    O Item I está incorreto. O poder de polícia atinge diversas áreas da atuação pública, inclusive aquelas relacionadas ao direito do consumidor, como se observa pela atuação do Procon.

    O Item II está incorreto. Pelo contrário, como regra geral o poder de polícia será exercido com Discricionariedade. Relembrando os três atributos do poder de polícia (sigla D-A-C):

    ➢ Discricionariedade

    ➢ Autoexecutoriedade

    ➢ Coercibilidade

    O Item III está correto e representa uma das diferenças entre o poder de polícia administrativa e a polícia judiciária.

  • a Maria Di Pietro considera a PM como polícia judiciária, daí que veio a base da questão.
  • POLICIA MILITAR É JUDICIARIA????????????????????????? o sujeito estuda igual um condenado pra cair uma questao dessa da desgraça

  • Polícia militar é judiciária?

    Amadah

  • a policia militar atua em alguns casos como POLÍCIA JUDICIÁRIA

  • Inquérito militar ainda vai, agora polícia judiciária é força a barra!.kkkk

  • policia militar não e judiciaria!!!!!!!!

  • A autoridade de polícia judiciária militar é aquela que tem competência legal para realizar todos os atos relativos à essa atividade. Nem todos os militares são autoridade de polícia judiciária militar, mas somente aqueles definidos no Código de Processo Penal Militar (CPPM).

    https://ambitojuridico.com.br/cadernos/outros/cartorio-de-policia-judiciaria-militar-fundamentos-e-validade-para-o-seu-funcionamento/

  • Cara!!! Questão confusa, no entanto, dava pra ir só no item três por eliminação.

  • A importância de fazer questões. Já fiz uma outra do CESPE em que cobraram a mesma coisa do inciso III.

    "A polícia administrativa é inerente e se difunde por toda a administração pública, ao passo que as demais polícias são privativas de determinados órgãos ou corporações."

  • Incrível como ainda têm pessoas inventando gabarito pra essa questão...

  • Se o cara coloca isso, pelo português a nossa língua pátria isso e um aposto A polícia judiciária é privativa de corporações especializadas — polícias civis e militares —.Isso foi dado como coreto e melhor parar de estudar.

  • A Polícia Militar também é Polícia Judiciária, pois somente a PM pode apurar infrações de caráter militar.

    "Portanto, é vedado constitucionalmente a apuração dos crimes militares por parte da Polícia Civil, na pessoa do Delegado. Em que se pese a atribuição dos crimes militares, incumbe a Polícia Militar, através do Inquérito Policial Militar"

    # Cuidado na nasca de bacana

  • Questão inconstitucional !

  • QUE ABERRAÇÃO É ESSA?

  • Olá, colegas concurseiros!

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • "polícias civis e militares " - parece um único órgão.

    • O correto, seguindo as regras gramaticais, seria "Policias civis e as militares".
  • Recurso do Curso Damásio (Direito Administrativo – Prof. Daniel Lamounier).

    "O gabarito considerou como correto o item que mencionava as polícias civis e militares como responsáveis pela função de polícia judiciária. Em regra, entende-se que a polícia judiciária é desempenhada pela polícia civil e, excepcionalmente, pela polícia militar.

    No entanto, o edital previa em seu conteúdo programático o Estatuto da Polícia Civil do Maranhão, Lei nº 8.508/2006, que em seu art. 4º, I, afirma que a função de polícia judiciária, no Estado do Maranhão, será desempenhada com exclusividade pela polícia civil.

    • A citada previsão legal induz os candidatos a considerarem o item como incorreto, não restando alternativa correta a ser assinalada, a questão 26 deve ser anulada".

    http://servicos.damasio.com.br/documentos/geral/Razoes%20de%20Recurso%20-%20Escrivao%20e%20Investigador%20-%20MA.pdf

  • Escorreguei nesse "SEMPRE" da II kkkkkk

    Cada dia a vitória esta cada vez mais próxima!

    Deus na guia!!!!!

  • quem estudou errou!

  • A PM prática o poder de polícia administrativa no âmbito externo

    E prática a atividade de polícia judiciária no âmbito interno:

    IPM

    Até mesmo o instituto de polícia judiciária previsto no CPPM

    Art. 8º Compete à Polícia judiciária militar:

           a) apurar os crimes militares, bem como os que, por lei especial, estão sujeitos à jurisdição militar, e sua autoria;

           b) prestar aos órgãos e juízes da Justiça Militar e aos membros do Ministério Público as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos, bem como realizar as diligências que por êles lhe forem requisitadas;

           c) cumprir os mandados de prisão expedidos pela Justiça Militar;

           d) representar a autoridades judiciárias militares acêrca da prisão preventiva e da insanidade mental do indiciado;

           e) cumprir as determinações da Justiça Militar relativas aos presos sob sua guarda e responsabilidade, bem como as demais prescrições dêste Código, nesse sentido;

           f) solicitar das autoridades civis as informações e medidas que julgar úteis à elucidação das infrações penais, que esteja a seu cargo;

           g) requisitar da polícia civil e das repartições técnicas civis as pesquisas e exames necessários ao complemento e subsídio de inquérito policial militar;

           h) atender, com observância dos regulamentos militares, a pedido de apresentação de militar ou funcionário de repartição militar à autoridade civil competente, desde que legal e fundamentado o pedido.

    À polícia judiciária incumbe a apuração de crimes, exceto as militares


ID
2602051
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 8.508/2006, é função da Polícia Civil do Estado do Maranhão

Alternativas
Comentários
  • a) Não consta na lei

     

    b) Art. 4º São funções da Polícia Civil:

    IX - promover a seleção para a formação e desenvolvimento profissional e cultural do policial civil através da Academia Integrada de Segurança Pública - AISP, podendo contar com a cooperação das universidades e instituições congêneres, por meio de convênios;

     

    c) Gabarito

     

    d) Art. 4º São funções da Polícia Civil:

    XV - realizar correições e inspeções de caráter permanente ou extraordinário, na esfera de sua competência;

     

    e) Art. 8º Compete ao Delegado Geral:

    XVII - autorizar a expedição das carteiras de identidade funcional dos policiais civis;


ID
2602054
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julgue os itens a seguir, a respeito das licenças previstas na Lei n.º 6.107/1994, que dispõe sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores do Estado do Maranhão.


I Não há previsão legal de licença para tratar de interesses particulares.

II A licença concedida dentro de sessenta dias a partir do término de outra licença da mesma espécie será considerada como prorrogação, desde que o servidor não tenha retornado a suas atividades.

III O servidor que tirar licença para acompanhar cônjuge ou companheiro(a) poderá permanecer no gozo do benefício por período superior a vinte e quatro meses.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • SEÇÃO X
    DA LICENÇA PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES

     

    § 2º - O tempo da licença a que se refere este artigo não será considerado para nenhum efeito legal.

     

    Não entendi por que a opção I não foi considerada correta.

  • Gabarito: D

     

    I - Errado, há previsão na lei:

    Art. 118 - Conceder-se-á licença ao servidor:

    IX - para tratar de interesses particulares;

     

    II - Correto, é o que diz o art. 122.

    Art. 122 - A licença concedida dentro de 60 dias do término de outra da mesma espécie será considerada como prorrogação, desde que o servidor não retorne às suas atividades.

     

    III - Correto, é o que diz o § 2º do art. 118.

    Art. 118 - Conceder-se-á licença ao servidor:

    I - para tratamento de saúde;

    II - por motivo de acidente em serviço e doença profissional;

    III - por motivo de doença em pessoa da família;

    IV - à gestante ou adotante;

    V - paternidade;

    VI - para acompanhar cônjuge ou companheiro;

    VII - para o serviço militar;

    VIII - como prêmio à assiduidade;

    IX - para tratar de interesses particulares;

    X - para desempenho de mandato classista.

     

    § 2º - O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24 meses, salvo nos casos dos incisos VI, VII e X.

     

  • Pegadinha infeliz! 

     

  • Comentários:  

    A questão tem como base legislação estadual do Maranhão, que regulamenta o regime dos servidores públicos estaduais (Lei 6.107/94), então nos atentaremos a lei indicada para a análise das afirmativas, uma vez que a resposta deve considerar exclusivamente as suas disposições, fazendo um paralelo apenas para fins didáticos com a legislação federal correspondente (Lei 8.112/90), que é comumente cobrada em provas de concursos.

    I – ERRADA. A licença para tratar de interesses particulares é expressamente prevista pela Lei 6.107/94 em seus arts. 118, IX e 151. A Lei 8.112/90 prevê essa licença em seus arts. 81, VI e 91.

    II – CERTA. A afirmativa tem como base o art. 122, Lei 6.107/94, que dispõe: “A licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie será considerada como prorrogação, desde que o servidor não retorne às suas atividades”.

    A Lei 8.112/90 estabelece apenas que a licença concedida dentro de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie será considerada como prorrogação (art. 82).

    III – CERTA. A Lei 6.107/94, assim como a Lei 8.112/90 prevê a concessão de licença por motivo de afastamento cônjuge ou companheiro. Essa licença específica permite ao servidor efetivo para acompanhar cônjuge ou companheiro transferido para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo.

    Nos termos da lei estadual do Maranhão, existindo no novo local de residência repartição pública estadual da administração direta, autárquica ou fundacional com atribuições compatíveis com as do cargo do servidor, será este colocado à disposição sem ônus para o órgão de origem. Caso contrário terá o servidor direito a licença sem vencimento e vantagens, por prazo indeterminado.

    Gabarito: alternativa “d”

  • III. O servidor que tirar licença para acompanhar cônjuge ou companheiro(a) poderá "permanecer no gozo do benefício" por período superior a vinte e quatro meses. Permanecer no gozo do benefício seria continuar recebendo salário? Isso é possível?

  • Aí que tá!

    acredito que a banca utilizou o termo "benefício" para levar o concorrente achar que se trata do vencimento

    também cai nessa...

    é o tipo de pegadinha linguística que me tira o sono, porque dificilmente não caio.

    .

  • Essa questão está perdida aqui dentro do material preparatório para o concurso da Polícia Federal...

  • Colocam opção incompleta e ainda considera correta, sacanagem demais isso.

    Ja temos tantas coisas para decorar e ainda querem que a gente adivinhe quando esta certo ou não!

    existindo no novo local de residência repartição pública estadual da administração direta, autárquica ou fundacional com atribuições compatíveis com as do cargo do servidor, será este colocado à disposição sem ônus para o órgão de origem.

    *** Caso contrário terá o servidor direito a licença sem vencimento e vantagens, por prazo indeterminado.***

  • O servidor que tirar licença para acompanhar cônjuge ou companheiro(a) poderá permanecer no gozo do benefício por período superior a vinte e quatro meses.

    O servidor poderá sim, não tem nada que impede.

    Ridículo

  • III O servidor que tirar licença para acompanhar cônjuge ou companheiro(a) poderá permanecer no gozo do benefício por período superior a vinte e quatro meses.

    gente como isso pode ser considerado certo?

    não entendi essa questão

  • Não confundam o termo BENEFÍCIO com o termo REMUNERAÇÃO/GRATIFICAÇÃO. Benefício é o fato do servidor poder continuar no gozo da licença por prazo superior a 24 meses.

    Art. 118 - Conceder-se-á licença ao servidor:

    I - para tratamento de saúde;

    II - por motivo de acidente em serviço e doença profissional;

    III - por motivo de doença em pessoa da família;

    IV - à gestante ou adotante;

    V - paternidade;

    VI - para acompanhar cônjuge ou companheiro;

    VII - para o serviço militar;

    VIII - como prêmio à assiduidade;

    IX - para tratar de interesses particulares;

    X - para desempenho de mandato classista.

     

    § 2º - O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24 meses, salvo nos casos dos incisos VI, VII e X.

    Além do art. 118, disciplina o art. 142 da Lei nº 6.107/94:

    Art. 142 – Será concedida licença ao servidor efetivo para acompanhar cônjuge ou companheiro transferido para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo federal, estadual e municipal.

    § 1º – Existindo no novo local de residência repartição pública estadual da administração direta, autárquica ou fundacional com atribuições compatíveis com as do cargo do servidor, será este colocado à disposição sem ônus para o órgão de origem. § 2º – Não ocorrendo a situação prevista no parágrafo anterior, terá o servidor direito a licença sem vencimento e vantagens, por prazo indeterminado.


ID
2602057
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considerando a legislação que dispõe sobre o Regime Jurídico Único dos Servidores do Estado do Maranhão, assinale a opção correta acerca das prerrogativas dos servidores quanto a mandatos eletivos.

Alternativas
Comentários
  • Guerreiros, respondemos tal excerto apenas com base na CF/88 :

     

    Constituição Federal- Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:                           

     

     a)O servidor investido em mandato de prefeito não será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar entre a remuneração do cargo original e a de prefeito (ERRADA)  CF/88 II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

     

    b) Havendo compatibilidade de horário, o servidor investido em mandato estadual ou federal perceberá as vantagens de seu cargo original, não podendo ser deste afastado.(ERRADA) CF/88 I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

     

    c) O servidor investido em mandato de vereador não poderá optar pela remuneração do cargo eletivo caso haja incompatibilidade de horários.(ERRADA) CF/88 III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

     

    d) O servidor que for investido em mandato eletivo poderá contabilizar o tempo de serviço para todos os efeitos, inclusive para fins de promoção por merecimento ou para avaliação de desempenho.(ERRADA) CF/88 V - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; 

     

    e) O servidor terá direito a afastamento, sem remuneração, durante o período entre a escolha dele como candidato a cargo eletivo, por convenção partidária, e a véspera do registro de sua candidatura na justiça eleitoral.(CORRETA).

     

  • Rafael Tizo está correto, baseando-se na CF/88 conseguimos responder essa ai tranquilamente! mandou bem no comentário.

  • Art. 165 - O servidor terá direito ao afastamento, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    § 1º - o servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo em comissão ou cargo do Grupo Ocupacional Tributação, Arrecadação e Fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o 15º (décimo quinto) dia seguinte ao do pleito, na forma da legislação pertinente à matéria.

    § 2º - A partir do registro da candidatura e até o 15º (décimo quinto) dia seguinte ao da eleição, o servidor ficará afastado com remuneração como se em efetivo exercício estivesse.

  • Afastamento para exercer mandato eletivo:

    1. Federal ou Estadual: afastamento do cargo

    2. Prefeito: afastamento do cargo e opção por uma das remunerações

    3. Vereador: se houver compatibilidade de horários recebe as duas vantagens, caso não seja, opta por uma delas

    obs: NÃO pode ser REMOVIDO ou REDISTRIBUÍDO 

  • Respondi por eliminação das quatro primeiras alternativas

  • AFASTAMENTOS COM REMUNERAÇÃO:

    a)      quando estudante, como incentivo à sua formação profissional;

    b) para realizar missão ou estudo em outro ponto do território nacional e no exterior;

    c) para participar de curso de doutorado, mestrado, especialização ou aperfeiçoamento no Estado;

    d) quando mãe de excepcional; até 2 (duas) horas diárias, desde que devidamente comprovada esta condição.

    e) para exercer atividade político-partidária;

    f) por até 8 (oito) dias, por motivo de casamento; requer documento oficial comprobatório antes ou depois do afastamento.

    g) por até 8 (oito) dias, em decorrência de falecimento do cônjuge ou companheiro, pais, madrastas, padrastos, pais adotivos, filhos, menor sob guarda ou tutela, irmãos; requer documento oficial comprobatório antes ou depois do afastamento.

    h) quando convocado para participar de júri e outros serviços obrigatórios por lei; requer documento oficial comprobatório antes ou depois do afastamento.

    i) para doação de sangue, por 1(um) dia; requer documento oficial comprobatório antes ou depois do afastamento.

    j) por motivo de alistamento eleitoral, até 2 (dois) dias; requer documento oficial comprobatório antes ou depois do afastamento.

    k) quando requisitado pela Justiça Eleitoral, nos termos de lei específica; requer documento oficial comprobatório antes ou depois do afastamento.

    l) quando convocado pela Justiça Eleitoral para integrar mesa receptora ou junta apuradora; requer documento oficial comprobatório antes ou depois do afastamento.

     

    AFASTAMENTOS SEM REMUNERAÇÃO: O servidor se afastará com prejuízo da remuneração, quando se tratar de afastamento para o trato de interesses particulares;

    AFASTAMENTOS COM OU SEM REMUNERAÇÃO:

    a) para exercer mandato eletivo;   Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo é uma permissão ao servidor público da Administração direta, autárquica ou fundacional, quando investido em mandato eletivo federal, estadual, municipal ou distrital, sem percepção de remuneração.

    →  Da data de convenção partidária até a véspera do registro de candidatura, o servidor pode pedir seu afastamento, sem percepção de remuneração.

    →  Da data do registro de candidatura até o 15º dia após as eleições, o servidor pode ser afastado, COM RENUMERAÇÃO.

    b) para exercer cargo em comissão de direção e assessoramento.

    Obs. importante: o servidor tem um prazo de 30 dias após a autorização do seu afastamento para comprovar a necessidade do seu afastamento. Caso isso não ocorra, a autoridade anulará a autorização de afastamento, sem prejuízo de outras providências cabíveis.

  • Comentários:

    A questão tem como base legislação estadual do Maranhão, que regulamenta o regime dos servidores públicos estaduais (Lei 6.107/94), então nos atentaremos a lei indicada para a análise das afirmativas, uma vez que a resposta deve considerar exclusivamente as suas disposições, fazendo um paralelo apenas para fins didáticos com a legislação federal correspondente (Lei 8.112/90), que é comumente cobrada em provas de concursos.

    a) ERRADA. A alternativa afirma exatamente o contrário da determinação legal quanto ao afastamento do cargo. O servidor investido no mandato de prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. (art. 168, II, Lei 6.107/94 e art. 94, II, Lei 8.112/90)

    b) ERRADA. Pelo contrário, tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual o servidor ficará afastado do cargo, sendo essa a regra a ser considerada nessa questão (art. 168, I, Lei 6.107/94 e art. 94, I, Lei 8.112/90).

    Como a lei não dispõe de modo diverso, temos que o servidor não receberá a remuneração do cargo efetivo, fazendo jus apenas a remuneração do cargo eletivo.

    c) ERRADA. O servidor investido no mandato de vereador, havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo e, não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração. (art. 168, III, Lei 6.107/94 e art. 94, III, ‘b’, Lei 8.112/90).

    d) ERRADA. Ao servidor investido em mandato eletivo o tempo de serviço será contado para todos os efeitos, exceto para promoção por merecimento ou para avaliação de desempenho. (art. 168, §1º, Lei 6.107/94 e art. 102, V, Lei 8.112/90, ressaltando que a lei federal excetua apenas a promoção por merecimento).

    e) CERTA. A lei 6.107/94 dispõe expressamente que o servidor terá direito ao afastamento, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, existindo previsão correspondente no art. 86, Lei 8.112/90.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Siga o mantra: ESTUDANTE REMUNERADO em MISSÃO EXCEPCIONAL de DOUTORADO CASOU ALISTADO no JURE do PARTIDO SANGUINARIO do JEJE FALECIDO


ID
2602060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Entre os direitos sociais previstos pela Constituição Federal de 1988 (CF) inclui-se o direito à

Alternativas
Comentários
  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)

    MACETE: EDU MORA LÁ-SAÚ TRABALHA ALÍ-ASSIS PRO SEG PRESO.

     

    EDU – EDUCAÇÃO

    MORA – MORADIA

     – LAZER

    SAÚ – SAÚDE

    TRABALHA – TRABALHO

    ALÍ – ALIMENTAÇÃO

    ASSIS – ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PRO – PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG – SEGURANÇA

    PRESO – PREVIDÊNCIA SOCIAL

  • GABARITO B

     

    PEGUEI ESSE MACETE AQUI NO QC

     

     

    MACETE:  DILMA SEM PTT

     

    DESAMPARADOS

    INFÂNCIA

    LAZER

    MORADIA

    ALIMENTAÇÃO

     

    SEGURANÇA

    EDUCAÇÃO

    MATERNIDADE

     

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    TRABALHO

    TRANSPORTE

     

     

     

  • é impressinante como a FCC, desde 2005 cobra a literalidade do art. 6º. É decorar e marcar o item certo, todas associações com macetes são bem vindas. Olhem só as questões:

    FCC / MPU - 2007) São considerados expressamente pela
    Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 como direitos
    sociais, dentre outros, a: a) imagem e a liberdade de associação. b) herança e a ação popular. c) segurança e o lazer. d) propriedade e a instituição do júri. e) obra intelectual e a liberdade de imprensa.

    (FCC / PM-Santos – 2005 - adaptada) Quanto aos direitos sociais
    assegurados expressamente ao trabalhador pela Constituição Federal,
    é INCORRETO afirmar que um deles é: a) o lazer. b) a propriedade. c) a moradia. d) o trabalho. e) a educação.

    Bons estudos.
     

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o
    trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a
    previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
    assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

  • Sobre a C

     

    O direito à propriedade está disciplinado no art. 5º, sendo assim um direito individual/coletivo:

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

  • Eu li esse macete da constituição do VICTOR CRUZ, gostei muito, nunca mais esqueci... Para mim o melhor macete para os direitos sociais. EMAP 

    A boa EDUCAÇÃO, é que leva ao bom TRABALHO

    A boa MORADIA tem LAZER, SEGURANÇA, e TRANSPORTE

    A boa ALIMENTAÇÃO te dar uma boa SAÚDE

    A PREVIDENCIA protege a MATERNIDADE, a INFÂNCIA e aos DESAMPARADOS 

    Assim, conforme o art. 6º da CF, estão todos bem distribuidos e claros. 

  • Correta, B

    Direitos e deveres individuais e coletivos:
    Propriedade:

    Titulo II - Capitulo I - Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes (...)

    Direitos Sociais: Moradia:

    Titulo II - Capitulo II - Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.     

  • Gabarito Letra B

    Entre os direitos sociais previstos pela Constituição Federal de 1988 (CF) inclui-se o direito à

    a)amamentação aos filhos de presidiárias. ERRADA

    Art 5° L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação

    b)moradia. CERTO.

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição

    c)propriedade. ERRADA

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes

    d)gratuidade do registro civil de nascimento. ERRADA

    Art 5° LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei

    a) o registro civil de nascimento

  • Minha casa minha vida - Programa Social - Direito Social srsr

  • @KLEBER C,

    CUIDADO, tá desatualizado.

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência sociala proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição

  • saber interpretar é tão importante quanto estudar.

     

    Eu sabia que moradia só veio com a Emenda Constitucional n. 26 no ano 2000.

    Então, como a questão fala "previstos pela Constituição em 1988", eu pensei que moradia estaria fora, por só ter sido prevista no ano 2000.

    Daí marquei o direito de amamentar, pois a Proteção a Maternidade e Infância é direito social.

    Cespe parece que faz pra sacanear, né.

  • TTEMOS LAAPIS DEMAIS

    TRANSPORTE;TRABALHO;MORADIA;SAÚDE

    LAZER;ALIMENTAÇÃO;PREVIDÊNCIA SOCIAL

    DESAMPARADOS;MATERNIDADE;INFÂNCIA;SEGURANÇA

     

  • Letra B

    DILMAS SEM PTT

    Desamparados

    Infância

    Lazer

    Moradia

    Alimentação

    Saúde

     

    Segurança

    Educação

    Maternidade

     

    Previdência Social

    Trabalho

    Transporte

  • Educação, lazer, transporte, previdencia, assistencia aos desamparados,trabalho,proteção a maternidade e a infancia, saúde, alimentação e moradia.

  • "Edu Mora La,
    Saú Trabalha Ali,
    Assis Pro Seg Transportando PreSo."

  • Mnemônico - Direitos Sociais 

    "LESMAS TRABALHAM TRANSPORTANDO MÃES E INFANTES DESAMPARADOS PARA PREVIDÊNCIA SOCIAL"

    L - Lazer;                       

    E - Educação;

    S - Saúde;

    M - Moradia;

    A - Alimentação;

    S - Segurança;

    TRABALHAM - Trabalho;

    TRANSPORTANDO - Transporte;

    MÃES E INFANTES - Maternidade e infância;

    DESAMPARADOS - Assistência (aos desamparados);

    PARA PREVIDÊNCIA SOCIAL - Previdência Social.

     

    Bons estudos.

  • Edu Mora La,
    Saú Trabalha Ali no transporte 
    Assis Pro Seg Transportando PreSo."

  • Gostei muito do metodo da Isamath.Valeu... achei mais facil de lembra que outros ;)

  • EDU MORA ALI

    SAU TRABALHA LÁ

    ASSIS PRO SEG PRE SO NO 

    TRASNPORTE!

     

     

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015)

     

     

     

  • b) moradia.  ~> DIREITO SOCIAL

    c) propriedade. ~> DIREITO INDIVIDUAL

  • O direito a moradia é um direito social.

  • DEDIMENSÃO.

  • GABARITO: Letra B

     

    Art. 6º CF São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurana, a previdência social, a proteção  maternidade e  infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.  

     

    Só pra acrescentar aos comentários dos colegas. É importante saber que:

     

    1) No texto original da Constituição Federal, não se fazia menção  ALIMENTAÇÃO,  MORADIA e ao TRANSPORTE, cuja inserção na Carta Magna foi obra do Poder Constituinte Derivado. A moradia foi inserida pela EC nº 26/2000;  a alimentação, pela EC nº 64/2010; e o transporte, pela EC nº 90/2015. Tenham uma especial atenção quanto a esses três direitos sociais! As bancas examinadoras adoram cobrá-los, especialmente pelo fato de eles não fazerem parte do texto original da CF/88.  

     

    Assim: Não constavam no texto original da CF/88 => Transporte (2015), Alimentação (2010) e Moradia (2000) => TAM

     

    2) O STF entende que trata-se de rol exemplificativo, pois há outros direitos sociais espalhados pelo texto constitucional. 

     

    3) Destaque-se que os direitos sociais do art. 6º são, todos eles, normas de eficácia limitada e aplicabilidade mediata, dependendo, para sua concretização, da atuação estatal, seja através da edição de leis regulamentadoras, seja através da oferta de prestaıes positivas em favor dos indivíduos.  

     

    Fonte: Material Estratégia Concursos - Profº Ricardo Vale

     

     

     

    "Nunca deixe de Sonhar, Alimente-os, cultive-os, um dia eles tornam-se realidade e você verá que valeu a pena Sonhar".
     

  • Estes são os direitos sociais [se curtiu, aperte útil]:

    Dona Maria tem três filhos: Edu, Saú e Assis

    "Edu mora ali... Saú trabalha la... E Assis prossegue transportando preso"

    Edu(cação)

    Mora(dia)

    Ali(mentação)

    Saú(de)

    Trabalh(o)

    La(zer)

    Assis(tência aos desamparados)

    Prossegue (proteção à maternidade e à infância)

    Pre.so (previdência social)

     

    Se não for pra ser seu, toma no braço! Força!

  • Pessoal cuidado pra não usar CF desatualizada de 2010 que não cita o TRANSPORTE. 

     

    DILMA SEM PT-T      eleita 2° vezes, direitos sociais de 2° geração.

    Desamparados (assistência social)--------------------------------------------------> SEGURIDADE SOCIAL

    Infância                                         

    Lazer                                             

    Maternidade                               

    Alimentação                                     

    Segurança-----------------------------------------------------------------------------------> SEGURIDADE SOCIAL

    Educação                                                     

    Moradia                                                         

    Previdência social    ---------------------------------------------------------------------> SEGURIDADE SOCIAL

    Trabalho

    TRANSPORTE 

  • ESAT MTLS PPA

    EDUCAÇÃO 

    SAÚDE

    ALIMENTAÇÃO

    TRANSPORTE

    MORADIA

    TRABALHO

    LAZER

    SEGURANÇA

    PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

     

     

  • Direitos Sociais - Segunda Dimensão

    Edu Mora Ali

    Sau,TRANS Trabalha Lá

    Asssis Prosseg PreSo

    Só lembrar do/de/da Pablo Vitar kkkk esse trem surgiu recente... (não Pablo, o TRANSporte - c/ a EC 90/2015)

  • TEMOS TRANS e LPS DEMAIS

    T transporte

    E emprego

    MO moradia

    S segurança

     

    TRANS transporte

    e

    L lazer

    PS Previdencia Social

    De desamparados

    M maternidade

    A alimentação

    I infância

    S saúde

  • Gab B

  • GAB: B 

     

    CF 88 - Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015)

     

    Vejam outras questões: 

     

    Ano: 2016     Banca: CESPE   Órgão: INSS       Prova: Analista do Seguro Social - Serviço Social

    O artigo da CF que prevê os direitos sociais, em consonância com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, ainda que represente uma conquista, deixou de contemplar o direito básico à moradia ao cidadão brasileiro. ERRADO !

     

     

    Ano: 2016         Banca: CESPE          Órgão: INSS     Prova: Analista do Seguro Social - Serviço Social

    Recentemente, o transporte foi incluído no rol de direitos sociais previstos na CF, que já contemplavam, entre outros, o direito à saúde, ao trabalho, à moradia e à previdência social, bem como a assistência aos desamparados. CERTO !

  • Mais um MNEMÔNIMO entre os milhares aqui kkkk

     

    PS: TEMOS LAZER, ALIMENTAÇÃO, TRANSPORTE DEMAIS.

    Previdência Social

    Trabalho

    Educação 

    Moradia

    Saúde

    LAZER 

    ALIMENTAÇÃO

    TRANSPORTE  

    assistência aos Desamparados

    Maternidade

    Infância

    Segurança.

     

    fonte: André Vieira, Casa do Concurseiro.

  • Moradia, OK! Mas e a proteção à maternidade da alternativa A?

  • A) amamentação aos filhos de presidiárias. DIREITO FUNDAMENTAL "às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação"

    B) moradia, DIREITO SOCIAL. "São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição."

    C) propriedade. DIREITO FUNDAMENTAL. "é garantido o direito de propriedade" 

    D) gratuidade do registro civil de nascimento. DIREITO FUNDAMENTAL.  "são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: a) o registro civil de nascimento"

    E) assistência jurídica e integral gratuita. DIREITO FUNDAMENTAL. "o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos"

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

  •                                                                PS: TEM SAL DE MAIS
    PS -
    Previdência Social
                           
    T -
    Trabalho/Transporte                            
    E - Educação                                     
    M -
    Moradia

    S - Saúde
    A - Alimentação
    L - Lazer

    DE

    M -
    Maternidade (PROTEÇÃO À)
    A - Assistência aos desamparados
    I - Infância (PROTEÇÃO À)
    S - Segurança

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição

  • RIZA,

     

     

    NESSE "DILMA SEM PTT" AÍ ESTÁ FALTANDO SAÚDE, SE LIGA!

  • TEMOS LPS DE MAISA PRA TRANSPORTAR

    T RABABALHO
    E DUCAÇÃO
    MO RADIA
    S AÚDE

    L AZER
    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    DE

    MATERNIDADE
    ALIMENTAÇÃO
    INFÂNCIA
    SEGURANÇA
    A SSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PARA TRANSPORTAR = TRANSPORTE

  • nesse caso seria melhor:

    DILMAS SEM PTT

  • METTAL= 2P+2S=A

    MMoradia

    E Educação 

    T - Trabalho/Transporte   

    Assistência aos desamparados

    L Lazer 

    P - Previdência Social

    P - Proteção à Maternidade e  a Infância

    SSaúde

    S - Segurança

    AAlimentação

     

  • Questão aparentemente fácil, mas que vira pegadinha para quem estudou muito.

    O direito à moradia só veio para a Constituição Brasileira, por Emenda Constitucional, em 2000.

    Então quando a questão fala qual direito social previsto pela Constituição de 1988, isso gera dúvida.

     

  • Boa noite!!

     

    GABARITO LETRA:  B

     

    DILMA SEM PT:

     

    -Desamparados

    -Infância

    -Lazer

    -Maternidade

    -Alimentação

    -Saúde/Segurança

    -Educação

    -Moradia

    -Previdência social/Proteção

    -Transporte/Trabalho

     

    Bons estudo!!!

  • é cada mnemônico que o concurseiro precisa ser estudado pela NASA.

  • Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.

     

    Com um salário Mínimo você deve cuidar das Velhas de TPM.

    MNEMÔNICO QUE USEI PARA GUARDAR = "VELHAS NA TPM"

     

    V = VESTUÁRIO

     

    E = EDUCAÇÃO

     

    L = LAZER

     

    H = HIGIENE

     

    A = ALIMENTAÇÃO--> EC 64/2010

     

    S = SAÚDE

     

    T = TRANSPORTE--> EC 90/ 2015

     

    P = PREVIDÊNCIA SOCIAL

     

    M = MORADIA--> EC 26/2000

  • Legal o comentário da Amália '' Seria  diferente se o enunciado cobrasse quais  direitos estavam  previstos na REDAÇAO ORIGINAL de 88, mas o enunciado  cobra de maneira simples o que está  na CF 88. O fato de ter uma emenda de 2000 nao transforma  a CF88 em CF 2000. Cuidado pra nao interpretar  demais. '' Já fiz questão que cobrava os direitos previstos na redação original de 88!!! 

    M = MORADIA--> EC 26/2000

    A = ALIMENTAÇÃO--> EC 64/2010

     

    T = TRANSPORTE--> EC 90/ 2015

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 

  • O famoso bizu: EDU MORA ALI, SAÚ TRABALHA LÁ, ASSIS PRO SEG PRESO  NO TRANSPORTE...

    EDU - EDUcação

    MORA - MORAdia;

    ALI - ALImentação;

    SAÚ - SAÚde;

    TRABALHA - TRABALHO;

    LA - LAzer;

    ASSIS - ASSIStência aos desamparados;

    PRO - Proteção à maternidade e infância;

    SEG - SEGurança;

    PRESO - PREvidência SOcial;

    TRANSPORTE ( EC 90/2015 - Foi o último a ser incluído)..

     

    GABA B

  • Slg só man. Direitos e deveres individuais e coletivos não se confunde com o direito social. Are you alright?
  • Gab. B

     

    FCC já cobrou últimos direitos sociais inseridos na CF/88:

     

    Moradia (2000))

    Alimentação (2010)

    Transporte (2015)

     

    Fonte: minhas anotações.

  • Direitos Sociais= PASTEL - MAPS

    Proteção  à maternidade e à infância

    Assistência aos desamparados

    Saúde

    Trabalho

    Educação

    Lazer

    -----

    Moradia

    Alimentação

    Previdência social

    Segurança

  • Um pouco de cuidado... todas as questões que resolvo referente aos Direitos Sociais trocam MORADIA POR PROPRIEDADE.

    Com jeitinho dar certo, pega uns macetes ali outros aqui e assim vai indo...

  • Se liguem no que fora incluído após a CF/88.

    Moradia

    Alimentação

    Transporte

    Percebam que volta e meia eles mencionam estes direitos dentre as alternativas.

    #força

  • A pergunta, apesar de simples, tenta confundir o candidato trazendo alternativas que não estão listadas especificamente no art. 6º da CF/88, que prevê: "São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição".
    Ainda que outros direitos também sejam assegurados pela CF/88, note que o enunciado faz menção expressa aos "direitos sociais" e, assim, a questão deve ser respondida levando em consideração apenas o disposto no art. 6º.

    Gabarito: letra B. 


  • No texto original da Constituição Federal, não se fazia menção à alimentação, à moradia e ao transporte, cuja inserção na Carta Magna foi obra do Poder Constituinte Derivado. A moradia foi inserida pela EC nº 26/2000; a alimentação, pela EC nº 64/2010; e o transporte, pela EC nº 90/2015. Logo, se a questão especificar que está cobrando o texto original da CF/88 esses 03 itens não entram.

  • CF 88 Art 6 São direitos sociais a EDUCAÇÃO, a SAÚDE, o TRABALHO, a MORADIA, o LAZER, a SEGURANÇA, a PREVIDÊNCIA SOCIAL, a PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA, A ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS ( EC 26/2000)

  • Principais direitos sociais:

    Edu Mora La 
    Saú Trabalha Ali
    Assis Pro Seg Transportando
    Pre So

  • CAPÍTULO II DOS DIREITOS SOCIAIS **Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 90, de 2015)

  • ESATMO TRANSLASE PPA

  • Diferença entre os direitos sociais (art 6°) x garantias do Salario minimo (art. 7°)

     

    O salario minimo tem que garantir VELHAS DE TPM

     

    Os direitos sociais (6 °) vc tira o V e o H e acrescenta: trabalhosegurança, proteção a maternidade e a infancia, e a assistencia aos desamparados.

     

    Primeiro vc tem que DECORAR o VELHAS de TPM, depois fica facíl tirar e acrescentar os outros do artigo 6°.

     

    V - vestuario

    E - eduação

    L - lazer

    H - higiene

    A - alimentação (Inserido em 2010)

    S - Saude

     

    T - Transporte (inserido em 2015)

    P - Previdencia

    M - Moradia. (inserido em 2000)

     

    Eu sempre me confudia com esses dois artigos, depois que decora o VELHAS de TPM fica fácil resolver questões.

  • essa a cespe deu de graça para quem fez essa prova.

  • Edu Mora LáSaú Trabalha AliAssis ProsSegue Preso no Transito.

     

    Educação, Moradia, Lazer.   Saúde, Trabalho, Alimentação.   Assistência aos desamparados, Proteção à maternidade e à infância, saúde,  Previdência social, Transporte

  • Desamparados

    Infância

    Lazer

    Moradia

    Alimentação


    Saúde

    Educação

    Maternidade


    Previdência social

    Trabalho, Transporte

  • moradia é diferente de propriedade.


  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, 
    a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

     

    EDU MORA LÁ 
    SAÚ TRABALHA ALÍ 
    ASSIS PRO SEG PRESO

     

    EDU – EDUCAÇÃO 
    MORA – MORADIA 
    LÁ – LAZER 
    SAÚ – SAÚDE 
    TRABALHA – TRABALHO 
    ALÍ – ALIMENTAÇÃO 
    ASSIS – ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS 
    PRO – PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA 
    SEG – SEGURANÇA 
    PRESO – PREVIDÊNCIA SOCIAL

  • PS: TTEMOS LAZER e ALIMENTAÇÃO DEMAIS

    Previdência Social, Transporte, Trabalho, Educação, MOradia, Saúde, LAZER, ALIMENTAÇÃO, assistência aos DEsamparados, MAternidade, Infância, Segurança

  • TEMOS TRANS E LPS DEMAIS


    TRABALHO

    EDUCAÇÃO

    MORADIA

    SAUDE

    TRANSPORTE

    LAZER

    PREVIDENCIA SOCIAL

    DESAMPARADOS (ASSISTENCIA AOS DESAMPARADOS)

    MATERNIDADE

    INFANCIA

    SEURANÇA


  • DILMA SEM PT PTS

  • Dica:

    " Edu Mora Ali

    Saú Trabalha Lá e vai de Transporte

    Assis Pro-Segue Preso!"

    Segue esta ordem:

    Educação

    Moradia

     Alimentação

    Saúde

     Trabalho

     Lazer

     Transporte

     Assistencia aos desamparados

    Proteção maternidade e infancia

     Segurança

     Previdencia social

     

  • GABARITO B

    Moradia → EC n. 26/2000.

    Alimentação → EC n. 64/2010.

    Transporte → EC n. 90/2015.

    _______________________________________________


    MACETE:

     

    EDU MORA ALÍ;

    SAÚ TRABALHA LÁ;

    ASSIS PRO SEG TRANSPORTANDO PRESO.

    ________________________________________________


    EDU – EDUCAÇÃO

    MORA – MORADIA

    ALÍ – ALIMENTAÇÃO

    SAÚ – SAÚDE

    TRABALHA – TRABALHO

    LÁ – LAZER

    ASSIS – ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PRO – PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG – SEGURANÇA

    TRANSPORTANDO - TRANSPORTE

    PRESO – PREVIDÊNCIA SOCIAL

    _____________________________________________

  • Pra quem quiser ir para a prova com o "menos", saiba destes três direitos sociais: Moradia, Alimentação e Transporte. Eles sempre caem.


    Boa sorte.

  • MACETE: DILMA SEM PTT

     

    DESAMPARADOS

    INFÂNCIA

    LAZER

    MORADIA

    ALIMENTAÇÃO

     

    SEGURANÇA

    EDUCAÇÃO

    MATERNIDADE

     

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    TRABALHO

    TRANSPORTE

  •                         >> DIREITOS SOCIAIS 

    Edu mora la

    Sau trabalha ALI

    Assis proseg transportando preso

     

    _____________________________________

    EDUCAÇÃO

    MORADIA

    LAZER

    SAÚDE E SEGURANÇA

    TRABALHO

    ALIMENTAÇÃO

    ASSISTÊNCIA AOS DESANPARADOS

    PROTEÇÃO A MATERNIDADE

    TRANSPORTE E TRABALHO

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    _______________________________ OUTRA FORMA DE LEMBRAR

     

                                                DILMA SSEM PTT

    Desamparados

    Infância

    Lazer

    Moradia

    Alimentos

    Segurança/Saúde

    Educação

    Maternidade

    Previdência

    Trabalho E TRANSPORTE

     

    Moradia, Transporte e Alimentação foram inseridas por último por meio de EC.

    Trata-se de rol exemplificativo.

     

    >>>>>> QUESTÕES >> Q852510  Q931238   Q751109  Q649314  Q628714  Q938128 

     

  • Acrescentando ....

    Não consta no texto original do art. 6 da Constituição Federal ou seguintes direitos:

    .

    -> TRANSPORTE : 2015

    -> ALIMENTAÇÃO: 2010

    -> MORADIA: 2000

    .

    .

    .

    Macete: TAM

  • DILMA SEM PT

    Desamparados

    Infância

    Lazer

    Moradia

    Alimentação

    Saúde

    Segurança

    Educação

    Maternidade

    Previdência

    Transporte

    Trabalho

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.\

  • Bizu:

    Edu mora

    Sau trabalha ali

    Assis Pro Seg Preso

    + Maternidade e Infância

    -------------

    Educação moradia zer

    Saude trabalha alimentação

    Assistência aos desamparados Proteção a maternidade Segurança PreVidênciaSocial

    Créditos: Professor Cristiano Lopes

  • Gaba: B

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;

    XXII - é garantido o direito de propriedade;

    LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:   a) o registro civil de nascimento;

    LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

    DOS DIREITOS SOCIAIS ( DO ART 6o ao 11o)

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição

  • Vocês esqueceram de mencionar a saúde nos direitos sociais.

    Também é bom saber um macete quanto aos direitos individuais:

    Li Vi Se Pro

    Liberdade

    Vida

    Segurança

    Propriedade

    Sendo que segurança jurídica é direito individual e segurança pública, direito social.

  • Gabarito: B

     

    CF/88

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

  • e que venha minemonicos

  • MACETE

    LAT, MASS PREVIDENCIA é PESSima

    lazer

    alimentacao

    transporte

    moradia

    assistencia aos desamparados

    previdencia

    protecao à maternidade, infancia

    seguranca

    saude

  • Letra B

    A pergunta, apesar de simples, tenta confundir o candidato trazendo alternativas que não estão listadas especificamente no art. 6º da CF/88, que prevê: "São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição".

    Ainda que outros direitos também sejam assegurados pela CF/88, note que o enunciado faz menção expressa aos "direitos sociais" e, assim, a questão deve ser respondida levando em consideração apenas o disposto no art. 6º.

  • EDÚ-MORA-LAR-SAÚ-TRABALHA-ALI-ÁSSIS-PRO-SEGUIR-TRANSPORTANDO-PRESO

    educação-moradia-lazer-saude-trabalho-alimentação-assistencia aos desamparados-proteção á martenidade-segurança-transporte-previdencia social

    ( BIZU )

  • EDUcação MORAdia LAzer.

    SAUde TRABALHA(o) ALImentação no TRANSPORTE.

    ASSIStencia aos desamparados PROteção a maternidade e a infância SEGurança PREvidenciaSOcial.

  • GABARITO B

     

    PEGUEI ESSE MACETE AQUI NO QC

     

    MACETE: DILMA SEM PTT

     

    DESAMPARADOS

    INFÂNCIA

    LAZER

    MORADIA

    ALIMENTAÇÃO

     

    SEGURANÇA

    EDUCAÇÃO

    MATERNIDADE

     

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    TRABALHO

    TRANSPORTE

     

  • GAB - B.

    Basta ler algumas vezes que você apreende.

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)

  • BORRACHA CONCURSEIRO

    MACETE DO MELHOR PROFESSOR DO BRASIL LUCAS NETO

    EDU MORA ALI

    SAU TRABALHA LA

    ASSIS É TRANS

    PRO SEG PRE SO

  • Direito sócias acrescidos por emenda constitucional Lembra Da Empresa AEREA TAM

    Transporte

    Alimento

    Moradia

  • EDU MORA ALI

    SAÚ (TRA)BALHA LA

    ASSIS PROSEG PRESO

  • EDU, MORA , LA, SAU, TRABALHA ALI, ASSIS, PROSEG, TRANSPORTE , PRE SO,  são direitos sociais:

    EDUcação

    MORAdia

    LAzer

    SAUde

    TRABALHo

    ASSIStência aos desamparados

    PROteção à maternidade e à infância

    SEGurança

    TRANSPORTE

    PREvidência  SOcial.

  • Alguns mnemônicos são difíceis. kkkkkkkk

  • Simples e direto

    EDU – EDUCAÇÃO

    MORA – MORADIA

     – LAZER

    SAÚ – SAÚDE

    TRABALHA – TRABALHO

    ALÍ – ALIMENTAÇÃO

    ASSIS – ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PRO – PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG – SEGURANÇA

    PRESO – PREVIDÊNCIA SOCIAL

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição

  • A Constituição de 1988 elenca, de modo genérico em seu art. 6º, os direitos sociais por excelência, quais sejam, o direito à educação, à saúde, à alimentação, ao trabalho, à moradia, ao transporte, ao lazer, à segurança, à previdência social, à proteção à maternidade e à infância, e, por fim, à assistência aos desamparados. Desta forma, a letra ’b’ é o nosso gabarito. Vale destacar que o direito social à moradia só foi inserido no texto constitucional pela EC nº 26/2000. 

    Gabarito: B

  • Com exceção da letra B (moradia), todos são direitos individuais e coletivos (art. 5º)

  • Acabei de descobrir que a segurança é ao mesmo tempo previsto no artigo 5º e 6º, ou seja, é um direito individual e social.

  • MACETE: DILMA SEM PTT

     

    DESAMPARADOS

    INFÂNCIA

    LAZER

    MORADIA

    ALIMENTAÇÃO

     

    SEGURANÇA

    EDUCAÇÃO

    MATERNIDADE

     

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    TRABALHO

    TRANSPORTE

  • PAST PAST MEL

    Previdência Social

    Assistência aos Desamparados

    Segurança

    Trabalho

    Proteção à maternidade e à infância

    Alimentação

    Saúde

    Transporte

    Moradia

    Educação

    Lazer

    Várias opções para decorar!!

    O objetivo é acertar!!

  • A pergunta, apesar de simples, tenta confundir o candidato trazendo alternativas que não estão listadas especificamente no art. 6º da CF/88, que prevê: "São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição".

    Ainda que outros direitos também sejam assegurados pela CF/88, note que o enunciado faz menção expressa aos "direitos sociais" e, assim, a questão deve ser respondida levando em consideração apenas o disposto no art. 6º.

    Gabarito: letra B.

  • È melhor ficar só com os três filhos de Dona Maria mesmo.

    Edu, Saú e Assis.

  • Bruno, a Segurança do art 5 (Segurança jurídica) é diferente da segurança do artigo 6.

  • Gabarito B

    MACETE: DILMA SEM PTT

     

    DESAMPARADOS

    INFÂNCIA

    LAZER

    MORADIA

    ALIMENTAÇÃO

     

    SEGURANÇA

    EDUCAÇÃO

    MATERNIDADE

     

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    TRABALHO

    TRANSPORTE

     

  • EDUcação

    MORAdia

    ALImentação

    SAÚde

    TRABalho

    LAzer

    ASSIStência aos desamparados

    PROteção à maternidade e a infância

    SEGurança

    PREvidência SOcial

  • SÃO DIREITOS (SOCIAIS) ART. 6º, CF

    ALIMENTAÇÃO---ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    TRABALHO---TRANSPORTE

    SAÚDE---SEGURANÇA

    MORADIA---LAZER

    PREVIDÊNCIA SOCIAL---PROTEÇÃO À MATERNIDADE E INFÂNCIA

    TOTAL= (11) DIREITOS SOCIAIS

  • GABARITO: B

    .

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    DIREITOS SOCIAIS - MNEMÔNICO

    MESA TIMM LSD (MORADIA, EDUCAÇÃO, SAÚDE, ALIMENTAÇÃO) (TRABALHO, INFÂNCIA, MORADIA, MATERNIDADE) (LAZER, SEGURANÇA, DESAMPARADOS)

  • PS: TEM SAL de MAIS:

    PS: Previdência Social, T: Trabalho, E: Educação, M: Moradia, S: Saúde, A: Alimentação, L: Lazer, M: Maternidade, A: Assistência aos desamparados, I: Infância, S: Segurança

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.  

    direitos sociais

    *2 geração/dimensão

    *rol exemplificativo

  • São Direitos Sociais - art. 6º CF:

    EDU – EDUCAÇÃO

    MORA – MORADIA

    – LAZER

    SAÚ – SAÚDE

    TRABALHA – TRABALHO

    ALÍ – ALIMENTAÇÃO

    ASSIS – ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PRO – PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG – SEGURANÇA

    PRESO – PREVIDÊNCIA SOCIAL

    NO TRANSPORTE (EC 90/2015)

  • Cuidado!!

    As bancas costumam inserir PROPRIEDADE como sendo um dos Direitos Sociais constantes do Rol Exemplificativo no Art. 6º, caput da CF/88. Sendo que há a menção da PROPRIEDADE no caput do Art. 5º da CF/88.

  • Gostaria de agradecer o comentário do colega de Erivan, Deus abençoe.

  • São Direitos Sociais - art. 6º CF:

    EDU – EDUCAÇÃO

    MORA – MORADIA

     – LAZER

    SAÚ – SAÚDE

    TRABALHA – TRABALHO

    ALÍ – ALIMENTAÇÃO

    ASSIS – ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PRO – PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG – SEGURANÇA

    PRESO – PREVIDÊNCIA SOCIAL

    NO TRANSPORTE (EC 90/2015)

  • os mnemônicos são mais difíceis do q decorar os dir. sociais expressos no Art.6º -.-'

  • Gente, tem macete que é mais difícil que decorar os direitos socais kkkkkk senhoorr

  • TODAS AS OUTRAS OPCOES FAZEM PARTE DO ART 5 da CF ... "MORADIA "ÚNICA OPÇÃO CERTA

  • LETRA B

  • TTEMOS LAPIS DEMAIS

  • Art. 6º da CF:

    São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

  • Macete para decorar direitos sociais: TEMOS LAPIS DEMAIS – Trabalho, Educação, Moradia, Saúde, Lazer, PrevIdencia Social, Assistência ao Desamparado, Maternidade, Alimentação, Infância e Segurança. 

  • MNEMÔNICO DOS DIREITOS SOCIAIS

    lendo de cima para baixo:

    SAÚ = saúde

    MORA = moradia

    LA = lazer

    EDU = educação

    TRABALHA = trabalho

    ALI = alimentação

    ASSIS = assistência aos desamparados

    PRO = proteção a maternidade e à infância

    SEG = segurança

    PRESO = previdência social.

  • EDU MORA LA SAU TRABALHA ALI NO TRANSPORTE ASSIS PRO SEG PRESO

  • EDU MORA ALI

    SAU TRABALHA LA

    ASSIS PRO SEG PRE.SO NO TRANSPORTE

  • Entre os direitos sociais previstos pela Constituição Federal de 1988 (CF) inclui-se o direito à moradia.

  • MACETE: DILMAS SEM PTT

     

    DESAMPARADOS

    INFÂNCIA

    LAZER

    MORADIA

    ALIMENTAÇÃO

    SAUDE

     

    SEGURANÇA

    EDUCAÇÃO

    MATERNIDADE

     

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    TRABALHO

    Letra B

  • Complementando: Propriedade é um direito individual do art. 5º.

    CAPÍTULO I

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

      Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (...)

  • EDUcação

    MORAdia

    LAzer

    SAÚde

    TRABallho TRAnsporte

    ALImentação

    ASSIStência aos desamparados

    PROteção à maternidade e à infancia

    SEGurança

    PREvidência SOcial

    ARTIGO 6º DIREITOS SOCIAIS

    EDU MORA LA

    SAÚ TRABALHA ALI

    ASSIS PROSEG PRESO

    GABARITO: B

  • Entre os direitos sociais previstos pela Constituição Federal de 1988 (CF) inclui-se o direito à

    B) moradia. [Gabarito]

    CF Art. 6º São direitos sociais a Educação, a Saúde, a Alimentação, o Trabalho, a Moradia, o Transporte, o Lazer, a Segurança, a Previdência social, a proteção à Maternidade e à Infância, a Assistência aos Desamparados, na forma desta Constituição.

    DILMAS SEM PTT

    Desamparados

    Infância

    Lazer

    Moradia

    Alimentação

    Saúde

     

    Segurança

    Educação

    Maternidade

     

    Previdência Social

    Trabalho

    Transporte

    Questão Pegadinha:

    Entre os direitos sociais previstos pela Constituição Federal de 1988 (CF) inclui-se o direito à educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma da Lei.

    Entre os direitos sociais previstos pela Constituição Federal de 1988 (CF) inclui-se o direito à Educação, a Saúde, a Alimentação, o Trabalho, a Moradia, o Transporte, o Lazer, a Segurança, a Previdência social, a proteção à Maternidade e à Infância, a Assistência aos Desamparados, na forma desta Constituição.

  • TRANSPORTE É O MAIS RECENTE!!!

  • A banca Cespe gosta muito de cobrar estes direitos sociais: moradia, alimentação e transporte. Eles não constavam do texto original da CF, e foram adicionados por meio de emendas constitucionais, nesta ordem que descrevi.

    Meu mnemônico:

    A moral transporta.

  • MACETE: DILMA SEM PTT

     

    DESAMPARADOS

    INFÂNCIA

    LAZER

    MORADIA

    ALIMENTAÇÃO

     

    SEGURANÇA

    EDUCAÇÃO

    MATERNIDADE

     

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

    TRABALHO

    TRANSPORTE

    • educação te leva ao trabalho
    • moradia boa tem lazer e segurança
    • alimentação te dá saúde
    • previdência social protege a maternidade, a infância, os desamparados
    • transporte
  • Galerinha que marcou a letra C (Propriedade): ela é não é direito SOCIAL.

  • NOT TODAY CESPE !! PRA CIMA!

  • Bizu que a Adriana Fauth ensina me ajuda bastante, espero que ajude vcs tbm.

    EDU MORA LA

    SAU TRABALHA ALI

    ASSIS PRO SEG TRANS PRESO

    EDUcação

    MORAdia

    LAzer

    SAUde

    TRABALHo

    ALImentação

    ASSIStência aos desamparados

    PROteção à maternidade e à infância

    SEGegurança

    TRANSporte

    PRE vidência SOcial

  • GABARITO: B

     Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010)

    MACETE: EDU MORA LÁ-SAÚ TRABALHA ALÍ-ASSIS PRO SEG PRESO.

     

    EDU – EDUCAÇÃO

    MORA – MORADIA

     – LAZER

    SAÚ – SAÚDE

    TRABALHA – TRABALHO

    ALÍ – ALIMENTAÇÃO

    ASSIS – ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PRO – PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG – SEGURANÇA

    PRESO – PREVIDÊNCIA SOCIAL

  • Prestações positivas. Art. 6

  • Dona Maria tem três filhos: Edu, Saú e Assis

     

    "Edu Mora Ali... Saú Trabalha La... Assis Protege mães e infantos e Segue Transportando Pre.So"

     

    Edu(cação)

    Mora(dia)

    Ali(mentação)

    Saú(de)

    Trabalh(o)

    La(zer)

    Assis(tência aos desamparados)

    Prote(ção à maternidade e à infância)

    Segu(rança)

    Transport(e)

    Pre.So (previdência social)

    "Quem escolheu a busca, não pode recusar a travessia."

  • só lembrar do "minha casa minha dívida". Prestação positiva do Estado.

  • PEGUEI DOS COLEGAS DO QC.

    EDU – EDUCAÇÃO

    MORA – MORADIA

     – LAZER

    SAÚ – SAÚDE

    TRABALHA – TRABALHO

    ALÍ – ALIMENTAÇÃO

    ASSIS – ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS

    PRO – PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA

    SEG – SEGURANÇA

    PRESO – PREVIDÊNCIA SOCIAL

  • Vamos ao que interessa para memorizar use as seguintes frases:

    • EDU MORA LÁ
    • SAÚ TRABALHA ALÍ
    • ASSIS PRO SEG PRESO 

    Ao usar tais frases lembre-se de pessoas que você eventualmente conheça com os nomes acima “Edu”, “Saú” e “Assis” ou caso não conheça ninguém use personalidades públicas ou de outra fonte que você deseja.

    Edu, por exemplo, lembro de uma amigo meu que possui esse apelido e que ele reside lá perto de casa. Já Saú como não é um nome comum me lembro do personagem bíblico que possui o nome e mora ali próximo do Edu. Assis é só lembrar do Santo (Franscisco de Assis) que segue preso…

    1. EDU – EDUCAÇÃO
    2. MORA – MORADIA
    3. LÁ – LAZER
    4. SAÚ – SAÚDE
    5. TRABALHA – TRABALHO
    6. ALÍ – ALIMENTAÇÃO
    7. ASSIS – ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS
    8. PRO – PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA
    9. SEG – SEGURANÇA
    10. PRESO – PREVIDÊNCIA SOCIAL

    Há outra forma de memorizar, mas essa é baseada em imagem mental. Faço assim, lembro-me de uma praça e lá há uma mãe que pegou seu filho da escola próxima e está sendo escoltada por um policial até a moradia deles e, ainda, próximo deles está passando um médico. Há nessa praça um mendingo recebendo sopa ou qualquer alimento de uma entidade assitencial e um jardineiro cuidando do parque com uma roçadeira. Há em frente a praça uma agência do INSS e existe nessa praça uma parque de diversão e esportes para o lazer das crianças e pais.

    • Ao lembrar da mãe e da criança sendo escoltada pelo policial e voltando para casa = proteção a maternidade e infância (mãe e filho), segurança (policial), moradia (voltar para casa).
    • Ao lembrar que o filho está voltadno da escola = educação
    • Ao lembrar do médico = saúde
    • Ao lembrar da agência do inss = previdência social e assistência aso desamparados
    • Ao lembrar do mendingo sendo alimentado = alimentação e assistência aos desamparados
    • Ao lembrar do jardineiro trabalhando com a roçadeira = Trabalho

  • *MNEMÔNICO FÁCIL*

    T rabalho

    A limentação

    S aúde

    E ducação

    M oradia

    S egurança

    A ssistência aos desamparados

    L azer

    P roteção à maternidade/infância

    P revidência Social

    T ransporte

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.  

  • Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. E-S-A-T-Mo-La-Se-PS, PMI e AD.

    Peguei esse macete aqui na Constituição.

  • TODOS OS BIZU ESTÁ FALTANDO O TRANSPORTE

  • < > GABARITO: D

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    SEGUE UM PEQUENO RESUMO DOS DIREITOS SOCIAS QUE COMENTEI NESSA QUESTÃO

  • Como o direito à moradia entrou por Emenda Constitucional, não tornaria a questão passível de anulação por dizer expressamente que o direito está PREVISTO na CF de 88?


ID
2602063
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos princípios fundamentais previstos na CF, julgue os itens a seguir.


I O poder que emana do povo será exercido somente por meio de seus representantes eleitos.

II O Brasil rege-se, nas relações internacionais, pelos princípios da intervenção e da negativa de asilo político.

III São objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais.

IV A República Federativa do Brasil visa à formação de uma comunidade latino-americana de nações por meio da integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C.

    São Objetivos Fundamentais Da República Federativa do Brasil:

    CONSTRUIR uma sociedade livre, justa e solidária;

    GARANTIR o desenvolvimento nacional;

    ERRADICAR a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

    PROMOVER o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Mnemônico: CON GA ERR PRO

     

    A República Federativa do Brasil buscará a integração política, econômica, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino americana de nações.

  • Art. 4º da CF

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • Gabarito C ✓ Fundamentos: SOCIDIVAPLU ✓Objetivos: CONSTRUIR,GARANTIR, ERRADICAR E PROMOVER
  • Gabarito C ↔Fundamentos: SOCIDIVAPLU ↔Objetivos: CONSTRUIR,GARANTIR, ERRADICAR E PROMOVER
  • Gabarito C ×Fundamentos: SOCIDIVAPLU ×Objetivos: CONSTRUIR,GARANTIR, ERRADICAR E PROMOVER
  • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - Garantir o desenvolvimento nacional;

    III - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • Questão dada...

  • Erradicar a POBREZA e a MARGINALIZAÇÃO e diminuir as DESIGUALDADES SOCIAIS.

       

    Atenção aqui, pois a banca pode tentar confundir.

  • I - Incorreta. Art. 1º, § único, CF: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     

    II - Incorreta. Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    (...)

    IV - não-intervenção;

    (...)

    X - concessão de asilo político.

     

    III - Correta. Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - CONSTRUIR uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - GARANTIR o desenvolvimento nacional;

    III - ERRADICAR a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - PROMOVER o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    OBJETIVOS: VERBOS que indicam ações positivas do Estado.

     

    IV - Correta. Art. 4º Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • I O poder que emana do povo será exercido somente por meio de seus representantes eleitos.

     

    II O Brasil rege-se, nas relações internacionais, pelos princípios da intervenção e da negativa de asilo político.

     

    III São objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais.

     

    IV A República Federativa do Brasil visa à formação de uma comunidade latino-americana de nações por meio da integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina.

  • GABARITO C.

     

    I - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     

    II - ARTIGO 4° A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    IV - não-intervenção;

    X - concessão de asilo político.

     

    III - ARTIGO 3 ° ERRADICAR a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

     

    IV - Art. 4º Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    AVANTE!!!

  • Gabarito Letra C

     

     

     

    I O poder que emana do povo será exercido somente por meio de seus representantes eleitos.ERRADA

    Art. 1º Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição

     

    II O Brasil rege-se, nas relações internacionais, pelos princípios da intervenção e da negativa de asilo político.ERRADA

     Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios                                                      I - independência nacional                                                                                                                                                                                   II - prevalência dos direitos humanos                                                                                                                                                                   III - autodeterminação dos povos                                                                                                                                                                         IV - não-intervenção              RESPOSTA

    V - igualdade entre os Estados                                                                                                                                                                             VI - defesa da paz                                                                                                                                                                                             VII - solução pacífica dos conflitos                                                                                                                                                                    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo                                                                                                                                                           IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade                                                                                                                     X - concessão de asilo político RESPOSTA

     

    III São objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais. CERTO

    Art. 3º III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais

     

    IV A República Federativa do Brasil visa à formação de uma comunidade latino-americana de nações por meio da integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina.CERTO.

     Art. 4º Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações

  • I) ERRADA

    Reforça o princípio democrático o parágrafo único do art. l.º da CF/1988, ao declarar que "todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição". Democracia, na célebre conceituação de Lincoln, é o governo do povo, pelo povo e para o povo. Tradicionalmente, identificam-se como elementos essenciais do regime democrático: o princípio da maioria, o princípio da liberdade e o princípio da igualdade.

    II) ERRADA

    O princípio da não intervenção (art. 4.°, IV), e seu correlato, a autodeterminação dos povos (art. 4.°, III), também têm origem no reconhecimento da igualdade entre os Estados. Respeita-se a soberania de cada um, assegurando-se que, no âmbito interno, os Estados não devem sofrer ingerência na condução de seus assuntos.

    III) CORRETA 

    O Estado refundado pela Carta de 1988 é um Estado Social Democrático, vale dizer, devem seus órgãos atuar efetivamente - mediante o desenvolvimento de políticas públicas ativas e prestações positivas - no intuito de se obter uma sociedade em que prevaleça a igualdade material, assegurando a todos, no mínimo, o necessário a uma existência digna (um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, vazado no inciso III do art. 3.°, é "erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais"; é finalidade geral da ordem econômica, plasmada no art. 170, caput, "assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social").

    IV) CORRETA 

    Ao lado dos dez princípios que regem as relações do Estado brasileiro na ordem internacional, o parágrafo único do art. 4° enuncia um objetivo aser perseguido pelo Brasil no plano internacional: a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    Fonte: Vicente de Paulo e Marcelo Alexandrino - Edição 2017

  • GABARITO C

     

    ERRADA

    I O poder que emana do povo será exercido somente por meio de seus representantes eleitos.

    Com relação a forma de democracia exercida pelo Brasil, trata-se do modelo democrático semi-direto ou misto, no qual o povo exerce o poder por meio de representantes eleitos (eleições periódicas – forma indireta) ou diretamente (plebiscito; referendo; iniciativa popular legislativa – forma direta).

    ERRADA

    II O Brasil rege-se, nas relações internacionais, pelos princípios da intervenção e da negativa de asilo político.

    A concessão de asilos políticos esta ligada ao fundamento da dignidade da pessoa humana, no qual qualquer pessoa, independente de qualquer coisa, é ser dotado dos direitos fundamentais, inalienáveis e imprescritíveis.

    CORRETA

    III São objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais.

    Todos os objetivos trazidos pelo artigo 3° da constituição na forma de verbos, diferente dos fundamentos que vêm expostos na forma de substantivos. Outra qualidade dos objetivos é que estabelecem normas de efeitos programáticos e de eficácia limitada, ou seja, são normas que programa o Brasil para um futuro e que para isso necessitam de normas infraconstitucionais que determinem qual caminho será seguido.

    CORRETA

    IV A República Federativa do Brasil visa à formação de uma comunidade latino-americana de nações por meio da integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina.

    EX: MERCOSUL

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

  • Uma observação ao colega, Sd. Vitório.

    (...)

    ERRADA  

    "II O Brasil rege-se, nas relações internacionais, pelos princípios da intervenção e da negativa de asilo político".

    O asilo político é ato que visa à proteção de indivíduos de outra nacionalidade contra perseguições, por parte de seu país de origem, motivadas por razões políticas. É sim uma questão afeta às relações internacionais e que no Brasil é regida pelo princípio da "concessão de asilo político" (art. 4o, inc. X, CF), notadamente por questões humanitárias no âmbito internacional (com fundamento consuetudinário e convencional), cujo exercício depende do direito interno do Estado em que se pretenda o asilo e dos tratados internacionais de que faça parte - no Brasil, inclusive, tal pedido pode ser indeferido pelo Ministro da Justiça após avaliação do Ministro das Relações Exteriores. Não há, portanto, correlação direta com o asilo político e a dignidade da pessoa humana (tal como expresso no Título II, CF/88), ainda que em eventual questão discursiva haja espaço para abrir o leque e encaixar os conceitos dentro de um contexto histórico (Asilo político no Brasil, vide: art. 14, da Decl. Univ. Direitos Hum.; art. 22, Convenção Americana de Dir. Hum; Convenção de Caracas sobre Asilo Territorial).

    A assertiva está errada por causa da expressão "(...) princípio da intervenção (...)", quando o certo seria princípio da não-intervenção. (art. 4o, inc. IV, CF).

  • A) ERRADA, nada de somente

    CF - Art. 1° Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição

    B) ERRADA

    CF - Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    C) CERTA

    D) CERTA

  • MACETE: CON GARRA ERRA POUCO 
     

    CON:struir uma sociedade livre, justa e solidária. 

    GAR:antir o desenvolvimento nacional

    ERRA:dicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

    P:romover o bem de todos, sem qualquer tipo de preconceito ou discriminação.

  • Bizú: decorem!

  • Art. 3° - CONGAEPRO (CF/88):

     *  CONstituir uma sociedade livre, justa e solidária;

        GArantir o desenvolvimento nacional;

        Erradicar a pobreza a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

        PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    "Tudo posso naquele que me fortalece" Vai dar tudo certo!

     

  • I O poder que emana do povo será exercido somente por meio de seus representantes eleitos.

     

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

     

     

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     

     

     

    II O Brasil rege-se, nas relações internacionais, pelos princípios da intervenção e da negativa de asilo político.

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

     

     

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

     

     

    III São objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais.

     

     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

     

     

     

     

    IV A República Federativa do Brasil visa à formação de uma comunidade latino-americana de nações por meio da integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina.

     

     

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

     

     

     

  • Assertiva I errada, elimina a "a", "d" e "e"; a II também está e elimina a "b". Essas são boas que não tomam tempo, dá até para escrever um comentário rs.

  • Erros:

     

    I - A República Federativa do Brasil adota o regime democrático semi direto: exercido pelos representantes eleitos mas também pelo povo diretamente nos casos de:

     

    -  Plebiscito 

     

    - Referendo 

     

    - Iniciativa popular de leis (na elaboração de leis)

     

    - Ação Popular

     

    - Orçamento Participativo

     

    - Conselhos Populares

     

    Um pequeno adendo sobre a diferença entre Plebiscito e Referendo que pode ajudar os colegas:

     

    Plebiscito: convocado antes da criação da lei ou de ato adm para ser discutido, pois o legislador apresenta algumas questões e opções.

     

    Referendo: covocado após a criação de lei ou ato adm, congresso apresenta a matéria pronta, para ser aprovada ou não. 

     

    II -  Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     I - independência nacional;

     II - prevalência dos direitos humanos;

     III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

     V - igualdade entre os Estados;

     VI - defesa da paz;

     VII - solução pacífica dos conflitos;

     VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

     IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

     X - concessão de asilo político.

     

  • LETRA C

     

    PROGAERR.con

  • Objetivo é o que se quer alcançar, certo? agora olhem os objetivos e vejam se o Brasil conseguiu algum?Claro que nao. Foi  assim que consegui gravar.

  • redução dasigualdade  social .........  cadê  "regional "

  • Gab. C

     

    Meus resumos QC 2018

     

     

    1 - Direito político ativo: é aquele que te dá o direito de votar;

     

    2 - Inalistável: são aqueles que não podem votar;

     

    3 - Aqueles que não podem votar são: os conscritos e os estrangeiros;

     

    4 - Aqueles que têm a faculdade de votar são : - os maiores de 70 anos, - os analfabetos, - e os de 16 a 18 anos;

     

    5 - Direito político passivo: é aquele que te dá o direito de ser eleito;

     

    6 - Inelegíveis: são aqueles que não podem ser votados, eleitos;

     

    7 - Os inelegíveis são: - os inalistáveis que são estrangeiros e conscritos (requinho do exército), - e o analfabeto;

     

    8 - Reforçando: os analfabetos podem votar, mas não podem ser votados, eleitos;

     

    9 - Vereador para ser eleito precisa ter 18 anos;

     

    10 - Prefeito e deputado para ser eleito precisa ter 21 anos;

     

    11 - Governador para ser eleito precisa de 30 anos;

     

    12 - Presidente e senador para ser eleito precisa de 35 anos;

     

    13 - Cargos eletivos do Poder Executivo, quando possuem interesse em reeleição, precisam deixar o cargo 6 meses antes da eleição.

     

    14 - A suspensão e a perda do direito político possuem motivos taxativos e não exemplificativos;

     

    15 - A cassação de direito político não existe;

     

    16 - A suspensão do direito político acontece quando:

           - o cara foi preso e a sentença judicial está em trânsito julgado;

           - o cara comete um ato de improbidade administrativa;

           - Incapacidade mental total, absoluta;

     

    17 - A perda do direito político acontece quando:

          - o cara não cumpre a ordem do estado de executar uma atividade imposta ou prestação alternativa;

          - há o cancelamento da nacionalidade da pessoa. 

     

    18 - ser cidadão tem um significado diferente de ser brasileiro.

     

    19 - Cidadão é quem tem os direitos politicos e Brasileiro é aquele que tem vínculo jurídico com Estado soberano. Exemplo: Uma criança de 12 anos é brasileira, mas não pode ser considerada cidadã;

     

    20 - A consequência de dupla vacância no cargo de presidente, por exemplo, gera a sucessão. Exemplo: Presidente e Vice morrem, logo haverá uma sucessão no cargo;

     

    21 - A consequência de duplo impendimento no cargo de presidente, por exemplo, gera a substituição. Exemplo: Presidente e Vice vão viajar ou tiram férias, logo haverá uma substituição;

     


    22 - Em um caso de dupla vacância do cargo de Presidente, ocorrerá o mandato tampão que será comandado pelo presidente da Câmara:

    - se o mandato originário estiver com menos de 2 anos acontecerá a eleição direta em 90 dias;

    - se o mandato originário estiver com mais de 2 anos acontecerá a eleição indireta dentro do Congresso em 30 dias;

    - em ambos casos a eleição será para o cargo de Presidente e Vice.

     

    23 - Militares que são eleitos funcionam da seguinte maneira:

    - com menos de 10 anos de patente: se afasta do cargo;

    - com mais de 10 anos de patente: sobe uma patente  e se aposenta.

  • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sempre conceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

    " Outra dica é que esses verbos formam a sigla “Conga Erra Pro”, que serve de memorização. Pense em um rapaz, de apelido CONGA, que tem como OBJETIVO não ERRAr na PROva."

    Questão Correta: C

     

  • Essa foi mole para quem identificou de cara os erros dos itens "I" e "II"...

     

    Há, somente, a alternativa "c" sem esses dois itens inseridos.

  • Comentários

    I O poder que emana do povo será exercido somente por meio de seus representantes eleitos. - Falsa. O Brasil adota a democracia semidireta ou participativa, pois congrega elementos das democracias direta e indireta.

     

    II O Brasil rege-se, nas relações internacionais, pelos princípios da intervenção e da negativa de asilo político. - Falsa. Rege-se pelo princípio da Não-Intervenção e da Concessão de Asilo Político

     

    III São objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais. - Verdadeira.  Art 3º da CF III - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdes sociais e regionais

     

    IV A República Federativa do Brasil visa à formação de uma comunidade latino-americana de nações por meio da integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina. - Verdadeira. Art 4º da CF

  • Art. 1º, § único, CF: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • I - Pode ser exercido também na forma direta, como por exemplo : Referendo, plebiscito e ação popular.

    II - O Brasil rege-se, pela NÃO intervenção.

    III - Correto.

    IV - Correto.

  • a falta de atenção derruba um candidato foi muita gente marcando a alternativa (a) não lê toda a questão 

  • Bizú de objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: verbos no infinitivo...rs

    construir/garantir/erradicar/promover

    Bizú de fundamentos da República Federativa do Brasil: o antigo SO- CI- DI -VA- PLU

    O que sobrar, princípios

  • Jaqueline Melo, os objetivos fundamentais estão escritos no infinitivo. Todavia, nada impede de o examinador mudar o texto, substituindo os verbos por outra classe de palavra. Ex.: I- Construção de uma sociedade livre, justa e etc.

  • GAB:C

     

    I) ERRADO. A democracia também pode ser exercida diretamente pelo povo. Ex: Iniciativa popular. Prevista nos artigos 14, inciso III, e 61, § 2º, da Constituição, e regrada pela Lei nº 9.709/98.

    Curiosidade: A Lei da Ficha Limpa é um dos mais famosos frutos da iniciativa popular.

     

    II) ERRADO.  CF 88 - Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

     

  • GAB: C

     

     

    FUNDAMENTOS DA RFB: 

    Mnemônico: SO CI DI VA PLU

    SO – Soberania

    CI  –  Cidadania

    DI  – Dignidade da pessoa humana

    VA  – Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    PLU–  Pluralismo político.

     

    COSTITUEM OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA RFB:

    Mnemônico ‘’COM GARRA ERRA POUCO’’

    "COM- construir uma sociedade livre, justa e solidária

    GARRA- Garantir o desenvolvimento nacional;

    ERRA- Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    POUCO- Promover"  o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação

     

    A RFB BUSCARÁ A INTEGRAÇÃO:

    Mnemônico: PESC

    = POLÍTICA

    E = ECONÔMICA

    S = SOCIAL

    = CULTURAL

    ______________________________________________

    Deus abençõe o concurseiro que criou estes mnemônicos.

  • ART 1 – 4º CF  -  TODOS SÃO PRINC. FUNDAMENTAIS

     

    FUNDAMENTOS da RFB:  SO, CI, DI, VA, PLU

    SOberania,

    CIdadania,

    DIgnidade da pessoa humana,

    VAlores sociais do trabalho da livre iniciativa,

    PLUralismo político

     + PRINCÍPIO REPUBLICANO DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO

     

     

    NOSSA DEMOCRACIA É SEMI-DIRETA

     

    ESTADOS TEM AUTONOMIA E PARTICIPAÇÃO, MAS SÓ A RFB TEM SOBERANIA

     

    FORMA DE ESTADO – FEDERADO

    FORMA DE GOVERNO – REPUBLICANO

    SISTEMA DE GOVERNO - PRESIDENCIALISTA

    REGIME POLÍTICO – DEMOCRÁTICO

     

     

    OBJETIVOS FUNDAMENTAIS -  CONGA não ERRA na PROVA

     

    CONSTRUIR SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA

    GARANTIR O DESENVOLVIKENTO NACIONAL

    ERRADICAR A POBREZA E A MARGINALIZAÇÃO E DIMINUIR A DESIGUALDADE SOCIAL E REGIONAL

    PROMOVER O BEM DE TODOS SEM PRECONCEITO OU DISCRIMINAÇÃO – ISONOMIA MATERIAL

     

     

    PRINC. DAS RELAÇÕES INTERNACINAIS

    INDEPENDÊNCIA NACIONAL, PREVALÊNCIA DOS DIREITOS HUMANOS, AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS,

    NÃO-INTERVENÇÃO, IGUALDADE ENTRE OS ESTADOS, DEFESA DA PAZ, SOLUÇÃO PACÍFICA DOS CONFLITOS,

    REPÚDIO AO TERRORISMO E RACISMO, COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS PARA O PROGRESSO DA HUMANIDADE,

    CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO

     

    - A RFB BUSCARÁ A INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA-LATINA, CONSTRUINDO UMA COMUNIDADE DE NAÇÕES

     

     

     

    ELEMENTOS ORGÂNICOS – ORGANIZAÇÃO DO ESTADO E DOS PODERES

    SOCIOIDEOLÓGICOS – DIREITOS SOCIAIS E TRIBUTAÇÃO

    ELENTO DE ESTABILIZAÇÃO – FORÇAS ARMADAS

    LIMITATIVOS – DIREITOS FUNDAMENTAIS E NACIONALIDADE

     

     

    Princípios constitucionais setoriais ou especiais:

     presidem um específico conjunto de normas que afetam um determinado tema, capítulo ou título da Constituição.

     

     

    PRINCÍPIOS DA ORDEM ECONÔMICA:

    I – soberania nacional; II – propriedade privada; III – função social da propriedade; IV – livre concorrência;

    V – defesa do consumidor; VI – defesa do meio ambiente; VII – redução das desigualdades regionais e sociais;

    VIII – busca do pleno emprego;

    IX – tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas, sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País

     

     

    INTERVENÇÃO FEDERAL

     

    POR REQUISIÇÃO -  ATO VINCULADO

    >> STF: Para garantir o livre exercício do Poder Judiciário - CF, art. 34, IV.

    >> STF/STJ e TSE: Para promover a ordem ou decisão judicial - CF, art. 34, VI.

    >> REP. DO PGR PERANTE O STF: Para prover a execução de lei federal ou a observância dos princípios sensíveis:

     

    a)) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

     

    b) direitos da pessoa humana;

     

    c) autonomia municipal;

     

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

     

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. 

     

    cabe exclusivamente ao STF requisição de intervenção para assegurar a execução de decisões 

    da Justiça do Trabalho ou da Justiça Militar, ainda quando fundadas em direito infraconstitucional.

     

  • Alternativa C.

     

    I - Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. (art. 1º, § único, da CF/88);

     

    II - A República Federativa do Brasil rege-se  nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: não-intervenção e concessão de asilo político. (art. 4º, IV e X, da CF/88, respectivamente);

     

    III - Correto. (art. 3º, III, CF/88);

     

    IV - Correto. (art. 3º, § único, CF/88).

  • Gab C

  • I - ERRADO pois: (Art. 1º, § Parágrafo único, da CF/88) "Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.";

    II - ERRADO pois: (Art. 4º, IV e X, da CF/88, respectivamente)"A República Federativa do Brasil rege-se  nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: I - independência nacional; II - prevalência dos direitos humanos; III - autodeterminação dos povos; IV - não-intervenção; V - igualdade entre os Estados; VI - defesa da paz; VII - solução pacífica dos conflitos; VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; X - concessão de asilo político.";

    III - CORRETO pois: (Art. 3º, III, CF/88)  "Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.";

    IV - CORRETO pois: (Art. 4º, § único, CF/88) "Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações."

    ALTERNATIVA  "C"

  • ERRO ALTERNATIVA I - SOBERANIA POPULAR pode ser exercida pelo PLEBISCITO, REFERENDO, INICIATIVA POPULAR DE LEIS, AÇÃO POPULAR; observar par.único art.1º,CF

    ERRO ALTERNATIVA II -  NÃO INTERVENÇÃO - CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO 

  • ERRO ALTERNATIVA I - SOBERANIA POPULAR pode ser exercida pelo PLEBISCITO, REFERENDO, INICIATIVA POPULAR DE LEIS, AÇÃO POPULAR; observar par.único art.1º,CF

    ERRO ALTERNATIVA II -  NÃO INTERVENÇÃO - CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO 

  • - Princípios Relações internacionais:

     

    AINDA NÃO CONPREI RECOS (comprei com N mesmo)

     

    A - Autodeterminação dos povos;

    IN - INdependência Nacional;

    DA - Defesa DA Paz;

    NÃO - NÃO intervenção;

    CON - CONcessão de asílo político;

    PRE - PREvalência dos direitos humanos;

    I - Igualdade entre os estados;

    RE - REpúdio ao terrorismo e ao racismo;

    CO - COoperação dos povos para o progresso da humanidade;

    S - Solução pacífica dos conflitos.

     

     

  • I O poder que emana do povo será exercido somente por meio de seus representantes eleitos. Pode ser exercido pela democracia direta (pebliscito, referendo, ação popular) ou democracia indireta(pelos representantes do povo).

    II O Brasil rege-se, nas relações internacionais, pelos princípios da intervenção e da negativa de asilo político. Não intervenção e Concessão de asilo político.

    III São objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais.

    IV A República Federativa do Brasil visa à formação de uma comunidade latino-americana de nações por meio da integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina.

  • GABARITO: C 

    OBJETIVOS FUNDAMENTAIS: CON GA ERR PRO                     DICA: Todos começam por um verbo!

    CONstruir uma sociedae livre, justa, e solidária>

    GArantir o desenvolvimento nacional 

    ERRadicar a pobreza, a marginalização e reduzir a desigualdade social e regional.

    PROmover o bem de todos, sem preconceitos de orgem, raça,sexo, cor, idade, ....

     

  • CON.GA.ERR.PRO e PESC

  • Gabarito: letra C (III e IV) 

     

    I: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     

    II: Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: IV - não-intervenção; X - concessão de asilo político.

     

  • I O poder que emana do povo será exercido somente por meio de seus representantes eleitos.

    Art.1, Parágrafo único

    II O Brasil rege-se, nas relações internacionais, pelos princípios da intervenção e da negativa de asilo político.

    Art.4 Inc. X


    III São objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais.

    IV A República Federativa do Brasil visa à formação de uma comunidade latino-americana de nações por meio da integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina.


  • A questão pode ser respondida com o conhecimento do texto constitucional. Vamos analisar as afirmativas:
    I - errada. O art. 1º, par. único da CF/88 prevê que "todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".
    II - errada. O art. 4º da CF/88 indica os princípios que regem a República Federativa do Brasil em suas relações internacionais e ali encontramos os princípios da não-intervenção (inc. IV) e concessão de asilo político (inc. X).
    III - correta. O art. 3º da CF/88 lista os objetivos fundamentais da República e, dentre eles, temos a erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais (inc. III).
    IV - correta. A afirmativa reproduz o disposto no art. 4º, par. único, que diz: "A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações".
    Como apenas as afirmativas III e IV estão corretas, a resposta é a letra C.

    Gabarito: letra C.

  • A III está incompleta ( por falta do regionais ) , mas vamo que vamo

  • A vontade do povo não está apenas demonstrada na democracia representativa, mas também nas formas de participação direta do povo, o que se denomina de Democracia Direta, senão vejamos o que dispõe o texto constitucional:

     

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto com valor igual para todos,e , nos termos da lei, mediante:

     

    Plebescito;

     

    Referendo; e

     

    Iniciativa popular.

     

    Daí decorre o erro do item"I".

     

    O Brasil nas suas relações internacionais rege-se pelo não intervenção e pela concessão de Asilo Político, daí decorre o erro do item"II"

     

    Bons Estudos!!!

  • I O poder que emana do povo será exercido somente por meio de seus representantes eleitos. ( ERRADA)

    Art 1° Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     

    II O Brasil rege-se, nas relações internacionais, pelos princípios da intervenção e da negativa de asilo político.

    ( ERRADA)

    A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

     

    III São objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais. ( CERTA)

     

    Art 3° Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

     

    IV A República Federativa do Brasil visa à formação de uma comunidade latino-americana de nações por meio da integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina. ( CERTA)

     

    Art 4° Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • Art 4 Parágrafo único - URSAL

  • Em 12/09/2018,  você respondeu a opção A.Errada!

  • SOMENTE?

    INTERVENÇÃO?

    NEGATIVA DE ASILO POLÍTICO?

  • I-   CONFORME ART 1º, PARÁGRAFO ÚNICO DA CF,  " TODO O PODER EMANA DO POVO , QUE EXERCE POR MEIO DE REPRESENTANTES ELEITOS OU  DIRETAMENTE , NOS TERMOS DESTA CONSTITUIÇÃO."

    II- O BRASIL REGE-SE NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS PELA NÃO INTERVENÇÃO E PELA CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO 

    III-CONSTITUEM OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, CONFORME ART 3º DA CF:  " ERRADICAR A POBREZA E A MARGINALIZAÇÃO E  E REDUZIR AS DESIGUALDADES SOCIAIS E REGIONAIS."   " PROMOVER O BEM DE TODOS, SEM PRECONCEITOS DE ORIGEM, RAÇA, SEXO, COR, IDADE E QUAISQUER OUTRAS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO."

    IV- CONFORME ART 4º PARÁGRAFO ÚNICO DA CF, " A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL BUSCARÁ A INTERAÇÃO ECONOMICA, POLÍTICA, SOCIAL E CULTURAL DOS POVOS DA AMÉRICA LATINA, VISANDO A FORMAÇÃO DE UMA COMUNIDADE LATINO-AMERICANA DE NAÇÕES."

  • A afirmativa I ta errada (somente não, pode ser tb diretamente), sobrando as alternativas B e C, tornando assim a afirmativa IV correta, pois ta presente nas duas alternativas que sobraram. Analisando a afirmativa II eu parei de ler quando chegou em "da intervenção" quando deveria ser da NÃO INTERVENÇÃO. 

    Deixando assim apenas a Letra C CORRETA.

     

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR DO QCONCURSOS:

    A questão pode ser respondida com o conhecimento do texto constitucional. Vamos analisar as afirmativas:
    I - errada. O art. 1º, par. único da CF/88 prevê que "todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".
    II - errada. O art. 4º da CF/88 indica os princípios que regem a República Federativa do Brasil em suas relações internacionais e ali encontramos os princípios da não-intervenção (inc. IV) e concessão de asilo político (inc. X). 
    III - correta. O art. 3º da CF/88 lista os objetivos fundamentais da República e, dentre eles, temos a erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais (inc. III). 
    IV - correta. A afirmativa reproduz o disposto no art. 4º, par. único, que diz: "A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações".
    Como apenas as afirmativas III e IV estão corretas, a resposta é a letra C.

    Gabarito: letra C.

  • Cuidado com a CESPE!

     

    Vocês observaram que ela falou OBJETIVOS FUNDAMENTAIS para tentar pegar o candidato desatento!

     

    Objetivos: ACADIPRORE - Verbos no Infinitivo

     

    Fundamentos: SOCIDIVAPLU

  • III e IV. Correta.

    CF Dos Princípios Fundamentais

    Art. 3º objetivos fundamentais

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    Art.4º Paragrafo Único

    IV A República Federativa do Brasil visa à formação de uma comunidade latino-americana de nações por meio da integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina.


    ******************************

    Meu entendimento;

    Questão: III São objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais.

    ***Entendo que o Titulo I Princípios Fundamentais da CF é divido em 4 artigos, sendo Fundamentos, Objetivos, Poderes e Relações Internacionais, neste caso não vi como pegadinha da banca mencionar como objetivos fundamentais "visto que ele é, faz parte dos princípios fundamentais".

    Sendo assim a banca poderia até abordar: São fundamentos fundamentais da República Federativa do Brasil...

  • A RFB BUSCARÁ A INTEGRAÇÃO:

    Mnemônico:CESP

    = CULTURAL

    E = ECONÔMICA

    S = SOCIAL

    = POLÍTICA

  • GABARITO C

    PMGO.

  • Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Provas:  

    Resolvi certo!

    À luz do disposto na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o item a seguir, acerca dos princípios constitucionais e dos direitos fundamentais.

    Conforme a CF, o poder emana do povo e é exercido por meio de representantes eleitos, não havendo previsão do exercício do poder diretamente pelo povo. 

    GABARITO-ERRADO

  • Daniel Sena!

  • CO.N.G.ER.PRO

    A.IN.DA. NÃO. COM.PRE.I RE.CO.S.IN

  • Gabarito C

    Mnemônico:  Construir é promover garantias para erradicar a pobreza.

    São Objetivos Fundamentais Da República Federativa do Brasil:

    CONSTRUIR uma sociedade livre, justa e solidária;

    PROMOVER o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    GARANTIR o desenvolvimento nacional;

    ERRADICAR a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

  • Elimina-se I e II e tem a resposta

  • Os fundamentos(art. 1 º, CF), e objetivos (art. 3º) da Constituição Federal de 1988, caem em basicamente todos os certames.

    É importante lembrar, para não se confundir, que: os fundamentos começam com substantivos (soberania, cidadania, dignidade, os valores, o pluralismo), e, por sua sua vez, os objetivos, começam com verbos (construir, garantir, erradicar, reduzir e promover).

    Dessa forma, memorizando esse macete, dificilmente errará ou confundirá nas provas, afinal, cada ponto é precioso!

    As demais questões, puro texto de lei! É muito importante a leitura da lei seca. Artigos 1º ao 4º (princípios fundamentais) da C.F, tal como 18 (organização político administrativa), e 37 (administração pública), despencam. Vale a pena memorizá-los.

    Bons estudos, e firmes na luta, até a aprovação!

  • Além de falar objetivos FUNDAMENTAIS, a Cespe transformou os verbos no infinitivo em Substantivos para confundir o candidato que só memoriza os macetes... O candidato pensando que a banca é boba aí ela surpreende hahahaha

  • Letra C.

    a) Errado. Todo poder emana do povo, que poderá exercê-lo de forma direta ou indireta. De forma que a democracia no Brasil é considerada semi-direta.

    b) Errado. O Brasil rege-se, nas relações internacionais, pelos princípios de não intervenção e da concessão de asilo político.

    c) Certo. . Art. 3º, III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    d) Certo. Art. 4º Nota – A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    Questão comentada pelo Prof. Wellington Antunes

  • Somente as assertivas III e IV estão corretas. Vejamos os erros das demais:

     

    I) O poder que emana do povo será exercido por meio de seus representantes eleitos ou diretamente;

    II) Os princípios são a não-intervenção e a concessão de asilo político;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • CESPE, é você?

  • O que torna a primeira assertiva errada, é o fato dela está incompleta, falta: ou diretamente, nos termos desta constituição.

  • R: Gabarito C

    I O poder que emana do povo será exercido somente por meio de seus representantes eleitos. ELEITOS OU DIRETAMENTE. ( plebiscito e referendo)

    II O Brasil rege-se, nas relações internacionais, pelos princípios da intervenção e da negativa de asilo político. NÃO INTERVENÇÃO E CONCESSÃO DE ASILO POLITICO.

    III São objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais. OK

    IV A República Federativa do Brasil visa à formação de uma comunidade latino-americana de nações por meio da integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina.OK

    au revoir

  • Que na minha prova tenha uma questão dessas, amém.

  • Essa é a questão que eu quero na minha prova kkk

  • I O poder que emana do povo será exercido somente por meio de seus representantes eleitos.

    exercido por meios de representantes eleitos ou diretamente.

    forma direta

    *plebiscito

    *referendo

    *iniciativa popular

    forma indireta

    *representantes eleitos

  • I – ERRADA – Art. 1 Parágrafo Único: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos OU DIRETAMENTE, nos termos desta Constituição.

    II – ERRADA -  II Art. 4, x, - A República Federativa do brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: X – CONCESSÃO de asilo politico.

  • A questão pode ser respondida com o conhecimento do texto constitucional. Vamos analisar as afirmativas:

    I - errada. O art. 1º, par. único da CF/88 prevê que "todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição".

    II - errada. O art. 4º da CF/88 indica os princípios que regem a República Federativa do Brasil em suas relações internacionais e ali encontramos os princípios da não-intervenção (inc. IV) e concessão de asilo político (inc. X).

    III - correta. O art. 3º da CF/88 lista os objetivos fundamentais da República e, dentre eles, temos a erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais (inc. III).

    IV - correta. A afirmativa reproduz o disposto no art. 4º, par. único, que diz: "A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações".

    Como apenas as afirmativas III e IV estão corretas, a resposta é a letra C.

    Gabarito: letra C.

  • ☠️ GABARITO C ☠️

    ➥ Vejamos: 

    Vamos analisar cada um dos itens.

    O item I está incorreto.

    De acordo com o parágrafo único, do art. 1º, da CF/88, todo o poder emana do povo,

    que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente.

    O item II está incorreto.

    Ao contrário do que se afirma, com base no art. 4º, IV e X, da Constituição Federal,

    a República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da não-intervenção

    e da concessão de asilo político.

    O item III está correto.

    O art. 3º, da Constituição, prevê quais os objetivos fundamentais da República

    Federativa do Brasil. Vejamos:

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e

    quaisquer outras formas de discriminação.

    O item IV está correto,

    nos termos do parágrafo único, do art. 4º, da CF/88:

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política,

    social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade

    latino-americana de nações.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • PMAL 2021

  • I O poder que emana do povo será exercido somente por meio de seus representantes eleitos. (exerce por meio de representantes E DIRETAMENTE)

    II O Brasil rege-se, nas relações internacionais, pelos princípios da intervenção e da negativa de asilo político. (CONCESSÃO de asilo político)

    III São objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais. (ERRA PRO CONGA)

    IV A República Federativa do Brasil visa à formação de uma comunidade latino-americana de nações por meio da integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina (Art. 4°§ único: INTEGRAÇÃO CESP)

  • Só li as duas primeiras e vi que estavam erradas, e os enunciados pediam as acertivas corretas. Portanto as 2 ultimas eram as corretas.

  • LETRA C

  • GABARITO C

    Objetivos do Estado

    Construir uma sociedade livre, justa e solidária.

    Garantir o desenvolvimento nacional.

    Erradicar a pobreza e marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.

    Promover o bem de todos, sem preconceitos.

  • Mesmo com duvida na IV, dava pra responder por eliminação, pois a I e II, esta absolutamente errada.

  • LEMBRAR DA URSAL!

    IV - Correta. Art. 4º Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

    Glória a Deus!

  • Cespe 2018

    Conforme o princípio democrático, todo o poder emana do povo, que o exerce diretamente ou por meio de representantes eleitos.

  • A RFB buscará a integração CESP: Cultural, Econômica, Social e Política.

  • De cara ...

    I O poder que emana do povo será exercido somente por meio de seus representantes eleitos.

    II O Brasil rege-se, nas relações internacionais, pelos princípios da intervenção e da negativa de asilo político.

    Á unica alternativas que nao tem nem I,II Letra C.

  • Essa dava pra realizar por eliminação também. Considerando que o erro do item I. foi a palavra somente e o item II. está totalmente contrário, a única alternativa que sobra é a letra C.

  • I O poder que emana do povo será exercido somente por meio de seus representantes eleitos. (Nada disso, nossa democracia é semidireta (participativa), e também podemos exercer o poder diretamente por meio de referendos, plebiscitos e ações populares <3 )

    II O Brasil rege-se, nas relações internacionais, pelos princípios da intervenção e da negativa de asilo político. (Errado. Lembre-se que todos esses princípios internacionais são sempre pacifistas. Assim, é princípio da NÃO intervenção e da CONCESSÃO de asilo político)

    Só eliminando essas você já consegue chegar na alternativa C! (:

  • letra C

    #mentoriapmmg

    segue la no insta @pmmg

  • No Brasil adotamos a democracia mista ou semidireta. Indireta, por meio de representantes eleitos e direta através de plebiscito, referendo e iniciativa popular.

  • I - ERRADA: Somente por meio dos representantes eleitos não. Há outras formas do exercício do poder.

    II - ERRADA: Concessão de asilo político, e não negativa.

    III - CERTA: Verbos dos objetivos: construir, garantir, erradicar, promover.

    IV - CERTA. Parágrafo único do Art. 4 da CF/88. 

  • objetivos:

    Mnemônico: CON GA ERR PRO

    simples, mas eficiente.


ID
2602066
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz da CF, os atos de improbidade administrativa poderão acarretar o(a)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 

     

     

    CF

     

    Art. 37 § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

     

     

     

     

  •  disponibilidade dos bens foi a melhor. 

  • Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • A Constituição prevê 4 consequências para aqueles que praticarem ato de improbidade:

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibilidade dos bens

    Suspensão dos direitos políticos

    Perda da função pública

     

    Foco, Força e Fé!!

  • De acordo com a CF:

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibilidade dos bens

    Perda da função pública

    Suspensão dos direitos políticos

    Eu memorizei assim: RIPS don't lie da eterna Shakira!!!!!!

     

  • Art. 37 § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão: PARIS

    erda da função pública

    ção penal cabível (sem prejuízo)

    essarcimento ao erário

    ndisponibilidade dos bens

    uspensão dos direitos políticos

  • Galera, sobre a alternativa  E : Não impede a persecução penal o ressarcimento ao erário. Isto porque na ação de improbidade administrativa o que se julga além do dano patrimonial a administração pública, é a conduta imoral do agente. Por isso, ainda que o valor patrimonial seja devolvido, a persecução penal prossegue. Esta, ainda, é a mesma razão pela qual não se admite a transação, o acordo ou a conciliação na ação civil por ato de improbidade.

     

    Mais uma observação sobre o ressarcimento ao erário: A ação de ressarcimento ao erário decorrente de ato de improbidade administrativa é imprescritível. Essa questão é muito cobrada em provas.

     

    Bons estudos, gente! Espero ter ajudado um pouco :)

     

    Avante! 

  • § 4º - Os atos de improbidade administrativa IMPORTARÃO:
    1. A SUSPENSÃO dos direitos políticos,
    2. A PERDA da função pública,
    3. A INDISPONIBILIDADE dos bens e
    4. O RESSARCIMENTO ao erário,
    Na forma e gradação previstas em LEI, SEM PREJUÍZO da ação penal cabível.

    GABARITO -> [A]

  • Para quem não percebeu, a multa civil que está prevista na LIA como sanção aplicável não está prevista na CF88. Por isso, alguns entendem que ela seria inconstitucional, porquanto o legislador infra não poderia aumentar o rol. Mas isso não é para questão objetiva. Só um detalhe que me recordei e pensei em compartilhar.

  • GABARITO LETRA A.

     Suspensão dos direitos políticos

     Perda da função pública,

     Indisponibilidade dos bens 

     Ressarcimento ao erário

     

    AVANTE!!!

  • Gabarito A.

     

    Outro macete: Quem cometer improbidade administrativa, vai levar uma surra de RIPAS:

     

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibilidade dos bens

    Perda da função pública

    Ação penal cabível

    Suspensão dos direitos políticos

     

    CF/88, Art. 37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

     

    Para quem não sabe o que são ripas: https://www.rissomadeiras.com.br/ripas 

     

     

    ----

    "Faça das suas derrotas os degraus para o seu sucesso."

  • GABARITO A

     

    Atenção com a D:

    CF1988

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

     

    Observei três questões deste ano tentando confundir o candidato sobre a perda da função pública decorrente da condenação por ato de improbidade administrativa.

    A conseqüência, dentre outras, é a perda e não a suspensão da função pública. Onde há a suspensão é nos dirietos políticos. 

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

  • Os atos de improbidade administrativa importarão "SUPEREI"

    SU - suspensão dos direitos políticos

    PE - perda da função pública

    RE  ressarcimento ao erário

    I - indisponibilidade dos bens

  • Não há a figura da cassação de direitos políticos no Brasil. 

  • Gabarito: A.

     

    B) ERRADA. Acarretará a INdisponibilidade dos bens;
    C) ERRADA. Não existe cassação de direitos políticos, apenas suspensão ou perda. E, em todos os casos de atos de improbidade administrativa serão de SUSPENSÃO dos direitos póliticos
    D) ERRADA. Correto é a PERDA da função pública. O que poderá ocorrer é o afastamento do agente público do exercício do cargo durante o período de investigação, conforme o artº 20, PU da Lei 8.429/92
    E) ERRADA. As esferas são independentes. O fato dele ter ressarcido o erário não significa que ele não poderá ser julgado na espera penal.

  • CF, Art. 37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

     

    Se cometeu ato de improbidade administrativa, sinto muito amigão, RIPS (Rest In PieceS) = Descanse em pedaços.

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibilidade dos bens

    Perda da função pública

    Suspensão dos direitos políticos

  •  os atos de improbidade administrativa poderão acarretar

    CF/88  SUPER REI

    Suspensão dos direitos políticos / Perda da função pública /  Ressarcimento ao erário /  Indisponibilidade dos bens

    8.429/92 SUPER REI + MULTA

    FOCO FORÇA E FÉ

  • Gab A

    Os atos de improbidade administrativa, acarretarão 

    Suspensão dos direitos politicos

    Perda da função Pública

    Indisponibilidade dos Bens

    Ressarcimento ao Erário.


  •  suspensão dos direitos políticos.

     

    INdisponibilidade dos bens. 

     

    cassação de direitos políticos. ISSO NO EQUIXISTE É SUSPENSAO  DOS DIREITOS POLITICOS

     

    perda da função pública.

     

    ressarcimento ao erário 

  • GAB: A

     

     a)suspensão dos direitos políticos.

     b) indisponibilidade dos bens. 

     c) suspensão de direitos políticos.

     d) perda da função pública.

     e) ressarcimento ao erário, o que não inviabiliza a persecução penal. Obs: As esferas são independentes entre si.

     

    CUIDADO !!! Perda da função pública e suspensão dos direitos políticos: somente com trânsito em julgado ! (L.8429, Art. 20)

  • Enriquecimento ilícito:


    Conduta dolosa.

    Perda da função pública.

    Deve perder os bens ilícitos.

    Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

    - Multa de até 3X o valor do acréscimo patrimonial.

    - Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.


    Prejuízo ao erário:


    - Conduta dolosa ou culposa.

    Perda da função pública.

     - Pode perder os bens ilícitos.

     - Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

     - Multa de até 2X o valor do dano.

     - Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.


    Atentam contra os princípios administração:


    - Conduta dolosa.    

    Perda da função pública.

     - Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.

    - Multa de até 100X a remuneração do agente.

    - Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.


    Concessão ou Aplicação Indevida de BFT (Benefício Financeiro ou Tributário) (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016):   

    - Conduta dolosa

    Perda da função pública.

    - Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

    - Multa de até 3X o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

     

     

    "3 Mundiais"

  •  a) suspensão dos direitos políticos. (CERTO) 

     

     b) INdisponibilidade dos bens.  

     

     c) cassação SUSPENSÃO de direitos políticos.

     

     d) suspensão PERDA da função pública.

     

     e) ressarcimento ao erário, o que inviabiliza a persecução penal SEM PREJUÍZO DA AÇÃO PENAL CABÍVEL.

  • CF, Art. 37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

     

    Se cometeu ato de improbidade administrativa, sinto muito amigão, RIPS (Rest IPieceS) = Descanse em pedaços.

    Ressarcimento ao erário

    Indisponibilidade dos bens

    Perda da função pública

    Suspensão dos direitos políticos

  • GABARITO: A

     

    CF. Art. 37. § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

  • Gabarito: "A"

     

    a) suspensão dos direitos políticos.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 37, §4º, CF: § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

     

    b) disponibilidade dos bens. 

    Errado. A improbidade administrativa gera a INdisponibilidade dos bens, nos termos do art. 37, §4º,CF.

     

    c) cassação de direitos políticos.

    Errado. REPITA COMIGO: NÃO EXISTE NO ORDENAMENTO BRASILEIRO A CASSAÇÃO DE DIREITOS POLÍTICOS! TÃO SOMENTE A SUSPENSÃO OU A PERDA. Aplicação do art. 15, caput, CF: Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

     

    d) suspensão da função pública.

    Errado. A improbidade administrativa gera a PERDA da função pública.

     

    e)  ressarcimento ao erário, o que inviabiliza a persecução penal.

    Errado. O ressarcimento ao erário NÃO inviabiliza a persecução penal.

  • Quanto às disposições constitucionais a respeito dos atos de improbidade administrativa:

    Conforme estabelece o art. 37, §4º da Constituição Federal de 1988: "Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível". Assim:

    a) CORRETA.
    b) INCORRETA. Indisponibilidade dos bens.
    c) INCORRETA. Suspensão dos direitos políticos.
    d) INCORRETA. Perda da função pública.
    e) INCORRETA. O ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Gabarito do professor: letra A.
  • Essa foi pra amaciar a outra questão rsss

  • "Os atos de improbidade importarão os RIPS:"


    Ressarcimento do erário

    Indisponibilidade de bens

    Perda da função publica

    Suspensão dos direitos políticos

  • Gabarito A.

    Á luz da Lei de Improbidade Administrativa pode ocasionar a suspensão dos direitos políticos.

  • As penas para cada um dos três grupos são diferentes:

    Enriquecimento ilícito

    Prejuízo ao erário

    Ferir os princípios da administração pública

    Reparem que as penas vão diminuindo. Isso porque se você cometeu o primeiro tipo de improbidade, muito provavelmente terá cometido os outros, e responderá pelo que for mais grave. 

  • Questão: Correta A

    Art. 37, §4º, CF: § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

     

    Bons Estudos!!

  • GAB - A.

    CF/88, Art. 37, § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

  • Nossa, deus nos abençoe de cair uma questão dessas

  • Improbidade Adminitrativa acareta SusPeReIN

    Suspensão dos dir pol

    Perda da função pública 

    Ressarcimento ao erário 

    Indisponibilidade dos bens 

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

     

    § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

  • lembrando que os direitos políticos NUNCA são cassados.....

    A cassação dos direitos políticos não se confunde com a perda dos direitos políticos. A cassação é expressamente vedada pela , proibição estampada em seu Art. .

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • Comentário:

    Conforme indicado no enunciado a questão deverá ser respondida com base no texto constitucional.

    O art. 37, §4º da CF/88 dispõe expressamente que “os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível”.

    Ressalte-se que a “cassação” dos direitos políticos é vedada, enquanto a sua “suspensão” só ocorre nos casos de: (I) cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; (II) incapacidade civil absoluta; (III) condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; (IV) recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII, CF/88; (V) improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º, CF/88 (art. 15, CF/88).

    Gabarito: alternativa “a” 

  • Muito fácil essa.. rs

  • Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

  • À luz da CF, os atos de improbidade administrativa poderão acarretar o(a) suspensão dos direitos políticos.

  • SUspensão dos direitos políticos

    PErda da função pública

    REssarcimento ao erário

    Indisponibilidade dos bens

  • Para memorizar: quem comete Improbidade administrativa vai a PARIS.

    Perda da função pública;

    Ação penal cabível;

    Ressarcimento ao erário;

    Indisponibilidade dos bens;

    Suspensão dos direitos políticos.

  • Atos de improbidade administrativa: suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário.

  • Para memorizar: quem comete Improbidade administrativa vai a PARIS.

    Perda da função pública;

    Ação penal cabível;

    Ressarcimento ao erário;

    Indisponibilidade dos bens;

    Suspensão dos direitos políticos.

  • Art. 37 § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

  • Boa questão! se der mole dança...

  •  Os atos de improbidade administrativa importarão: PARIS

    erda da função pública

    ção penal cabível (sem prejuízo)

    essarcimento ao erário

    ndisponibilidade dos bens

    uspensão dos direitos políticos

  • À luz da CF, os atos de improbidade administrativa poderão acarretar o(a)

    A) suspensão dos direitos políticos. [Gabarito]

    CF Art. 37 - [...]

    § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a Suspensão dos direitos políticos, a Perda da função pública, a Indisponibilidade dos bens e o Ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, Sem prejuízo da ação penal cabível.

    Britney SPIRS

  • § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Fonte: Material do estratégia


ID
2602069
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da organização político-administrativa do Estado, julgue os itens a seguir.


I O desmembramento de um município será determinado por lei municipal, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos, inexistindo a necessidade de divulgação prévia de estudos de viabilidade municipal na imprensa oficial.

II Os estados podem incorporar-se entre si, mediante a aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

III É permitida somente à União a criação de distinções entre brasileiros.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

     

    I - ERRADO: § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

     

    II - CERTO: § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

     

    III - ERRADO: Art.19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

     

     

    '' Fé em Deus e pra cima deles''

     

     

  • LETRA B

     

     

    ITEM I - CONTÉM DOIS ERROS: NÃO é lei MUNICIPAL, mas sim ESTADUAL e DEPENDE de ESTUDOS DE VIABILIDADE MUNICIPAL;

     

    II - CORRETO

     

    III - ERRADO, pois nem mesmo a União pode criar tais distinções, nos termos do art. 19 da CF/88.

  • A ASSERTIVA II ESTÁ INCOMPLETA, POIS SERIA LEI COMPLEMENTAR FEDERAL

  • Gabarito Letra B

     

    Formação das unidades autônomas:

     

    Estados:

    1º) Plebiscito

    2º) Lei complementar aprovada pelo Congresso Nacional

     

    Municípios:

    1º) Estudo de viabilidade Municipal

    2º) Plebiscito

    3º) Lei estadual

    4º) aprovação no prazo que Lei complementar Federal definir

  • Rafaela Martins isso é digno da CESP colocar respostas que faltam alguma coisa pra pessoa pensar que está errada, já vá se acostumando kkkk concordo contigo, mas não adianta discutir-mos com a banca!

  • A principal distinção entre eles é a de que o plebiscito é convocado previamente à criação do ato legislativo ou administrativo que trate do assunto em pauta, e o referendo é convocado posteriormente, cabendo ao povo ratificar ou rejeitar a proposta

  • Rafaela, a alternativa II é a transcrição ipsis litteris do parágrafo 3 do art. 18 da CF.
  • Olá meu povo!!!

     

    Se eu estivesse fazendo essa prova, faria da seguinte forma:

     

    I - O desmembramento de um município será determinado por lei municipal...parava de ler aqui, pois de acordo com o art. 18, §4º da CF. diz que o desmembramento de um município, farse-ão poe lei ESTADUAL e ponto.

     

    Daí matava as letras A, C e E, restando somente as alternativas B e D. Observe que tanto a letra B como a D tem o ítem II, portanto, sei que o ítem do está certo, mesmo sem ler. Então vamos analisar somente o ítem III que diz:

     

    III - É permitida somente à União a criação de distinções entre brasileiros. Ora, conforme o Art. 19, inciso III diz que: É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

     

    Então mataria a questão rapidinha e partia para outra.

     

    Mas para isso temos que estudar muito e ler bastante a CF. Temos que ser práticos na hora da prova e usar da espertísie para safarmos.

     

     

    Espero ter ajudado.

     

    Abraço a todos.

  • Gabarito Letra  B

     

    Acerca da organização político-administrativa do Estado, julgue os itens a seguir.

     

    I O desmembramento de um município será determinado por lei municipal, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos, inexistindo a necessidade de divulgação prévia de estudos de viabilidade municipal na imprensa oficial.ERRADA

     

    Art. 18.  § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei

     

    II Os estados podem incorporar-se entre si, mediante a aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.CERTO.

     

    Art. 18. § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

     

    III É permitida somente à União a criação de distinções entre brasileiros. ERRADA.

     

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

     

  • I- Lei Estadual e depende de estudo prévio.

    II- Correto

    III- A CF é a unica que pode fazer esta distinção;

  • Correta, B

    Complementando:

    CF, Art. 25, § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.


    obs: A instituição de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, depende, apenas, de lei complementar estadual.

     

    [ADI 1.841, rel. min. Carlos Velloso, j. 1º-8-2002, P, DJ de 20-9-2002.] = ADI 1.842, rel. p/ o ac. min. Gilmar Mendes, j. 6-3-2013, P, DJE de 16-9-2013

  •  I. Erro - Lei estadual e deve haver divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, art. 18,§ 4º, CF/88.

     II. Correto. art. 18, § 3º, CF/88. 

    III. Errado. É vedado a União, Estados, DF e Municípios criar distinções entre brasileiros ou preferência entre eles, art. 19, caput e III, CF/88.

    De igual sorte, o art. 12, § 2º, CF/88 afirma que a lei não poderá fazer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo os casos expressamente previsto na CF/88. 

  • Atualmente, portanto, são cinco as medidas necessárias para a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios:

    a) aprovação de lei complementar federal: fixando genericamente o período dentro do qual poderá ocorrer a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de municípios;

    b) aprovação de lei ordinária federal prevendo os requisitos genéricos exigíveis e a forma de divulgação, apresentação e publicação dos estudos de
    viabilidade municipal;

    c) divulgação dos estudos de viabilidade municipal, na forma estabelecida pela lei ordinária federal acima mencionada;

    d) consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos;

    e) aprovação de lei ordinária estadual formalizando a criação, a incorporação, a fusão ou o desmembramento do município, ou dos municípios.

  • Errei por achar q União poderia criar distinções entre brasileiros natos e naturalizados, alguém pode me explicar se isso é totalmente vedado mesmo? A união não pode, por exemplo, aprovar uma EC e dizer q determinado cargo passa a ser exclusivo para brasileiro NATO?

     

    Como pode isso? VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

  • I) O desmembramento de um município será determinado por lei municipal, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos, inexistindo a necessidade de divulgação prévia de estudos de viabilidade municipal na imprensa oficial. ERRADO

    II) Os estados podem incorporar-se entre si, mediante a aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.CERTO

    III) É permitida somente à União a criação de distinções entre brasileiros. ERRADO

     

  • Investigador Shogun, na minha opinião a afirmação está errada, pois a banca colocou "distinções" em sentido genérico, como por exemplo, um requisito que somente brasileiro nato pode fazer concurso público, isso feriria o princípio da igualdade e a respeito do cargo de Ministro de Estado da defesa, há esta restrição pois se qualquer pessoa pudesse assumir este cargo, assim como o de presidente da Câmara e do Senado, poderia colocar em risco a segurança nacional, imagina um "estrangeiro" dirigindo o país!!

    Bons estudos!!

  • Acerca da organização político-administrativa do Estado, julgue os itens a seguir.

    I O desmembramento de um município será determinado por lei municipal, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos, inexistindo a necessidade de divulgação prévia de estudos de viabilidade municipal na imprensa oficial.

    II Os estados podem incorporar-se entre si, mediante a aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. CERTO

    III É permitida somente à União a criação de distinções entre brasileiros. ERRADO

  • CUIDADO! O item I possui outro erro além do "inexistindo". A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento, far-se-ão por lei ESTADUAL, conforme reza o art. 18, §4º, da CF/88. Portanto, há outro erro na assertiva. 

  • GABARITO: LETRA B

    I - ERRADO: ART. 18, § 4º DA CF/88: A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

     

    II - CERTO: ART. 18, § 3º DA CF/88:  Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

     

    III - ERRADO: Art.19 DA CF/88: É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

     

    Avante!

    Supremo Rondon - Concursos e OAB

    Professor Wellmory Nazário

    Facebook: Supremo Rondon.

  • Art 18, § 4ª : A criação, incorporação, a fusão e o desmembramento de MUNICÍPIO far-se por LEI ESTADUAL, dentro do período determinado por lei complementar federal e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

    Ps: cuidado doido!!!! não é por lei municipal é por lei ESTADUAL, e o período em que será feito é por lei c. federal.

    Há 3 chances de pegadinha aqui.

     

    Art. 18, § 3º: Os ESTADOS podem incorporar-se entre si, subdividi-se, ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do CONGRESSO NACIONAL, por LEI COMPLEMENTAR.

     

    Art. 19: É vedado a União, aos Estados, ao DF e aos Municípios:

    III- criar distinções entre os brasileiros ou preferências entre si.

  • Gabarito: B

    Art. 18. CF 

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996)

  • Gab B

  • I O desmembramento de um município será determinado por lei municipal, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos, existindo a necessidade de divulgação prévia de estudos de viabilidade municipal na imprensa oficial.

    III É vedada  a criação de distinções entre brasileiros.

     

    GABA: B de bora estudar!

  • Resposta B. A acertiva l peca ao dizer que "inexistindo a necessidade de divulgação prévia de estudos de viabilidade municipal na imprensa oficial." onde a palavra certa é 'existindo a necessecidade...

    E a acertiva lll erra ao dizer que pode ocorrer a distinção de brasileiros.

  • I O desmembramento de um município será determinado por lei municipal lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos, inexistindo existindo a necessidade de divulgação prévia de estudos de viabilidade municipal na imprensa oficial.

    II Os estados podem incorporar-se entre si, mediante a aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    III É permitida somente É vedado à União a criação de distinções entre brasileiros.

  • Só lembrando pessoal: apenas a própria CF pode estabelecer distinções entre brasileiros, como faz, por exemplo, na questão de brasileiros natos e naturalizados.

  • A questão pode ser respondida com o conhecimento do texto da CF/88. Vamos analisar as afirmativas:
    I - errada. Os requisitos para a criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios estão previstos no art. 18, §4º da CF/88, que diz: "A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei".
    II - correta. No §3º do mesmo art. 18 está previsto que a incorporação, subdivisão ou desmembramento de Estados depende da aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
    III - errada. Na verdade, apenas a CF/88 pode estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, como indica o art. 12, §2º da CF/88.
    Como apenas a II está correta, a resposta é a letra B.

    Gabarito: letra B. 

  • Questão maldosa !


    III É permitida somenteÉ vedado à União a criação de distinções entre brasileiros.

  • Acrescentando ...


    A alteração/criação de um ESTADO se dá nesta ordem:


    Plebiscito da População interessada;

    Projeto de Lei Complementar Federal;

    Oitiva da Assembleia Legislativa;

    Aprovação da Lei Complementar Federal pelo Congresso Nacional por quórum de maioria absoluta (50%+1 voto de todos representantes das casas).


    A alteração/criação de um MUNICÍPIO se dá nesta ordem:


    Lei Complementar Federal determina período permitido para tal ação;

    Estudo de Viabilidade Municipal;

    Plebiscito da População interessada;

    Aprovação da Lei Ordinária Estadual pela Assembleia Legislativa por quórum de maioria simples (50%+1 voto de todos representantes presentes na casa).

  • I O desmembramento de um município será determinado por lei municipal [Estadual], dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos, inexistindo [Existindo] a necessidade de divulgação prévia de estudos de viabilidade municipal na imprensa oficial.

     

    II Os estados podem incorporar-se entre si, mediante a aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

     

    III É permitida somente à União [Constituição] a criação de distinções entre brasileiros.

  • I - O desmembramento de um município será determinado por lei municipal...parava de ler aqui, pois de acordo com o art. 18, §4º da CF. diz que o desmembramento de um município, farse-ão poe lei ESTADUAL e ponto.

     

    Daí matava as letras A, C e E, restando somente as alternativas B e D. Observe que tanto a letra B como a D tem o ítem II, portanto, sei que o ítem do está certo, mesmo sem ler. Então vamos analisar somente o ítem III que diz:

     

    III - É permitida somente à União a criação de distinções entre brasileiros. Ora, conforme o Art. 19, inciso III diz que: É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

  • Camila S, se só a CF pode criar distinções entre natos e naturalizados então a afirmativa III está certa. Quem modifica a CF? a união.

  • Complementando a resposta ao item III (errado): além do art. 19, III, CRFB, precisamos saber que apenas a CONSTITUIÇÃO PODERÁ ESTABELECER DISTINÇÃO ENTRE BRASILEIROS NATOS E NATURALIZADOS!

     

    Art. 12 (...) § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

     

     

  • § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. 

  • GABARITO: B

    I - ERRADO: Art. 18. § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

    II - CERTO: Art. 18. § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    III - ERRADO: Art.19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

  • Putz... Não sei vcs,mas a gente vem ler os comentários sobre o conteúdo e dá de cara com esses caras que vivem postando esses ditados populares. Pow... quer ganhar seguidor? Cria um canal no youtube mano, pq aqui o foco é outro!

    "Estudante Solidário" usuário Inconveniente do caramba!

  • Uma questão linda dessa não cai na minha prova kkkkk

  • I. ERRADO. SERÁ POR LEI ESTADUAL E EXIGE-SE CONSULTA PRÉVIA DE ESTUDOS DE VIABILIDADE.

    II. CERTO. Os estados podem incorporar-se entre si, mediante a aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    III. ERRADO . É VEDADO A UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS A DISTINÇÃO ENTRE BRASILEIROS. SÓ A CF PODE CRIAR DISTINÇÕES ENTRE OS BRASILEIROS.

    FÉ É FORÇA.

  • ERREI DE NOVO ESSA B*CET@!

  • I O desmembramento de um município será determinado por lei municipal, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos, inexistindo a necessidade de divulgação prévia de estudos de viabilidade municipal na imprensa oficial.

    ERRADA

    ETAPAS (ORDEM DO LIVRO DO PEDRO LENZA):

    1) LC FEDERAL

    2) ESTUDO DE VIABILIDADE MUNICIPAL

    3) PLEBISCITO

    4) LEI ESTADUAL

  • Eis um item verdadeiro, pois está em conformidade com o art. 18, § 3o do texto constitucional. Nunca se esqueça, caro aluno: (i) que o plebiscito não pode ser substituído por outras formas de manifestação popular; (ii) que a população a ser consultada é tanto a da área a ser desmembrada quanto da área remanescente. 

  • I) Período determinado por lei complementar ESTADUAL e não Federal.

    |) E.

    ||) Correta

    |||) Somente a Constituição poderá criar distinção entre brasileiros natos e naturalizados.

    |||) E

  • Nem para mim, Bruno Divino, questão a qual só de ler a primeira alternativa, exclui todas as restantes.

  • Marquei como: D

    Resultado: Errei

    Somente a CONSTITUIÇÃO FEDERAL pode fazer a distinção entre eles.

  • Compete ao Congresso Nacional, ou seja, à União, emendar a CF. Com tal emenda não haveria como criar novas distinções entre brasileiros ? Parece-me que NÃO. O constituinte originário deixou claro que apenas as distinções trazidas por ele são permitidas, colocando um impedimento ao poder constituinte derivado reformador. Vide arts. 12, § 2º, e 19, III, ambos da CF.

  • Pensei na equidade e me ferrei na opção III.

  • Apenas o item II está correto, mas a redação tá horrorosa.

  • Acerca da organização político-administrativa do Estado, julgue os itens a seguir.

    I O desmembramento de um município será determinado por lei municipal, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos, inexistindo a necessidade de divulgação prévia de estudos de viabilidade municipal na imprensa oficial .ERRADA! O DESMENBRAMENTO SERÁ DETERMINADO POR LEI ESTADUAL E NÃO MUNICIPAL, E AO CONTRÁRIO DO QUE É INFORMADO NO TEXTO HÁ A NECESSIDADE DE DIVULGAÇÃO PRÉVIA DOS ESTUDOS DE VIABILIDADE MUNICIPAL.

    II Os estados podem incorporar-se entre si, mediante a aprovação da população diretamente interessada, por meio de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. CORRETO! TEXTO DE ACORDO COM ART.18 § 3°..

    III É permitida somente à União a criação de distinções entre brasileiros .ERRADO!

    ART.19.- È VEDADA À UNIÃO, MUNICÍPIOS, ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL:

    III- CRIAR DISTINÇÕES ENTRE BRASILEIROS OU PREFERÊNCIAS ENTRE SI.

    Assinale a opção correta.

  • a UNIÃO pega muita gente!

  • Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II – recusar fé aos documentos públicos;

    III – criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

    e tome lei seca!

  • Consulta não,Aprovação!

  • LETRA B

  • Rumo a PCERJ 2021 - 2022 E PRF ATÉ 2025!!!

    Trabalha e confia

  • Incorretas:

    ITEM I- Como se vê, com base na nova redação do §4º do art. 18 da Constituição Federal, os requisitos para a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios são os seguintes:

    1.Realização através de lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal;

    2.Divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei;

    3.Realização de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos.

    item III- Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III- CRIAR DISTINÇÕES ENTRE BRASILEIROS OU PREFERÊNCIAS ENTRE SI.

  • Questão com uma escrita horrível, uma garfe jurídica. Adicionar apenas a parte - distinções entre brasileiros - e esquecer de colocar a segunda parte - ou preferências entre si - induz a erro, tendo em vista que a mesma citou a literalidade da lei, deveria impor ambas as partes, pois uma sem a outra, leva o candidato a erro. E explico com exemplos: Ora, há em nosso ordenamento, diversas leis que nos diferenciam, justamente por conta do princípio da igualdade formal e material. Como a lei maria da penha, o feminicídio, o alistamento militar e diversas outras diferenciações entre brasileiros, como o nato - naturalizado, e a possível prisão e perda da nacionalidade.

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ID
2602072
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O presidente da República poderá delegar aos ministros de Estado, ao procurador-geral da República ou ao advogado-geral da União a atribuição de

Alternativas
Comentários
  •  

     

     O Presidente da República poderá delegar aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República e ao Advogado-Geral da União as atribuições indicadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, a saber:

    a) dispor, mediante decreto, sobre a organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinguir, mediante decreto, funções e cargos públicos, quando vagos;

    c) conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    d) prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei.

    Na sua prova, pode ter certeza, o examinar quererá saber, sempre, se determinada competência do Presidente da República é delegável, ou não! Fácil, fácil! Basta você memorizar essas quatro competências que são delegáveis (art. 84, incisos VI, XII e XXV, primeira parte) e, com isso, se aparecer na sua prova qualquer outra competência do Presidente da República, você já saberá que se trata de competência indelegável.

    Enfim, se a regra é a indelegabilidade (24 incisos do art. 84) e a exceção é a delegabilidade (só 3 incisos do art. 84), parece-me mais vantajoso você memorizar estas últimas, certo? (risos)

    Alguns detalhes, ainda (não se desespere, já estamos concluindo!):

    1) cargos públicos federais - observe que o Presidente da República poderá delegar o provimento (inciso XXV, primeira parte), bem como a extinção de cargos públicos federais, caso eles estejam vagos (inciso VI); já a competência para extinguir cargos públicos federais que estejam ocupados (inciso XXV, segunda parte) não poderá ser delegada;

    2) provimento X desprovimento - segundo a jurisprudência do STF, a competência para prover cargos públicos federais (inciso XXV, primeira parte) abrange, também, a de desprovê-los (isto é, o Presidente da República tem, na verdade, competência para prover e desprover cargos públicos federais); diante disso, é certo que a competência para desprover os cargos públicos federais também é susceptível de delegação a Ministro de Estado, vale dizer, o Presidente da República poderá delegar a Ministro de Estado a competência para aplicar a pena de demissão (desprovimento) a servidor público federal.

     

    https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/9752/vicente-paulo/competencias-delegaveis-do-presidente-da-republica

  • GABARITO D

     

    CF

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    (...)

     

    VI -  dispor, mediante decreto, sobre:

                a)  organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

                b)  extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

     

    (...)

     

    XII -  conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

     

    (...)

     

    XXV -  prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

     

     

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     

  • LETRA D

     

    Macete estranho que vi no QC : DEI PRO PAM


     

    O que pode ser delegado?


     

    -DEcreto autônomo (extinção de cargo ou função, quando vagos e organização e funcionamento da administração pública federal quando não implicar em aumento de despesa nem criação de ORGÃOS) 

    -Indulto e comutar penas

    -PROver e DESPROVER (STF) cargos públicos federais (extinguir não , já que somente extingue-se por LEI)


     

    Pra QUEM será delegado?


     

    -Procurador Geral da República

    -Advogado Geral da União

    -Ministros do Estado

     

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  • Estado de Defesa deve ser APROVADO pelo CN (CN se manifesta DEPOIS de já ter sido decretado)

     

     

    Estado de Sítio deve ser AUTORIZADO pelo CN (CN se manifesta ANTES de ser decretado)

     

     

     

     

    A ideia é que o Estado de Sítio é uma medida mais drástica que o de Defesa, então precisa de autorização do CN para que seja decretado.

     

    Abraço!

  • GABARITO D

     

    Somente de maneira a complementar os demais colegas:

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXV - prover (SIM) e extinguir (NÃO) os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     

    Quando o parágrafo único do artigo 84 da Carta Maior diz: ... e XXV, primeira parte, o que ele quer dizer é que apenas e tão somente a função de prover é que poderá ser delegada aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

  • Pessoal, na delagação do Art. xxv não seria somente a parte do prover  Ñ??

  • So cuidado com o peguinha

     

     

    2014
     O presidente da República, mediante decreto, delegou aos ministros de Estado e ao advogado-geral da União a competência para, após processo administrativo disciplinar, aplicar a penalidade de demissão a servidor público federal. 
    certa

  • Delegável:

    1) Ministro de Estado; 

    2) Advogado Geral da União;

    3) Procurador Geral da Republica;

     

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 

     

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

     

    XXV - prover (e desprover) e extinguir (não) os cargos públicos federais, na forma da lei;

  • Gabarito Letra D

     

    O presidente da República poderá delegar aos ministros de Estado, ao procurador-geral da República ou ao advogado-geral da União a atribuição de

     

    a) decretar o estado de defesa e o estado de sítio. ERRADA

     

    b) editar medidas provisórias. ERRADA

     

    c) conferir condecorações e distinções honoríficas. ERRADA

     

    d) prover cargos públicos federais, na forma da lei. Automático

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei (delegável aos ministros ao procurador geral da república e ao advogado geral da união);

    e) vetar projetos de lei. ERRADA.

     

                                                              Irei colocar apenas as competências privativas que são delegáveis.

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República .

    VI dispor, mediante decreto, sobre: (delegável aos ministros de estado ao procurador geral da república e ao advogado geral da união)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

     

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; (delegável aos ministros ao procurador geral da república e ao advogado geral da união);

     

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei (delegável aos ministros ao procurador geral da república e ao advogado geral da união);

  • Gabarito Letra D

     

    O presidente da República poderá delegar aos ministros de Estado, ao procurador-geral da República ou ao advogado-geral da União a atribuição de

     

    a) decretar o estado de defesa e o estado de sítio. ERRADA

     

    b) editar medidas provisórias. ERRADA

     

    c) conferir condecorações e distinções honoríficas. ERRADA

     

    d) prover cargos públicos federais, na forma da lei. Automático

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei (delegável aos ministros ao procurador geral da república e ao advogado geral da união);

    e) vetar projetos de lei. ERRADA.

  • Exatamente, Osman.

     

    A delegação do inciso XXV refere-se apenas a primeira parte.

     

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

     

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

     

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    STF fala que a competência para desprover os cargos públicos federais (demissão) também pode ser delegada, mas não a de extinguir cargos públicos. 

  • Lembrando que a atribuição de "Prover" engloba também, segundo jurisprudência do STF, a atribuição de DESPROVER cargos públicos federais. Ou seja, além de prover, é delegável também a função de desprover cargos públicos federais.

  • GABARITO "D"

    Ás únicas atribuições que o presidente da republica poderá delegar (art. 84, §ú, CF)

    - dispor, mediante Decreto, sobre

         -- organização e funcionamento da adm federal, quando não importar aumento de despesa nem criação/ext órgão púb

         -- extinção de função/cargos públicos, quando vagos 

    - conceder indulto, comutar penas;

    - prover/extinguir cargos públicos federais

     

    QUEM PODE RECEBER A DELEGAÇÃO:

    - Min Estado

    - PGR

    - AGU

     

    AVANTE!!

     

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

     

    VI -  dispor, mediante decreto, sobre:

                a)  organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

                b)  extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    (...)

    XII -  conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    (...)

    XXV -  prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     

    RESUMO DA ÓPERA:

    O que pode ser delegado?

    -DEcreto autônomo (extinção de cargo ou função, quando vagos e organização e funcionamento da administração pública federal quando não implicar em aumento de despesa nem criação de ORGÃOS) 

    -Indulto e comutar penas

    -PROver e DESPROVER (STF) cargos públicos federais (extinguir não , já que somente extingue-se por LEI)


     

    Pra QUEM será delegado?

    -Procurador Geral da República

    -Advogado Geral da União

    -Ministros do Estado

  • PODER NORAMATIVO = GÊNERO

     

     PODER REGULAMENTAR É ESPÉCIE

     

    DECRETO AUTÔNOMO = LEI = DELEGÁVEL AO PGR, AGU E MIN ESTADO

     

    DECRETO LEGISLATIVO E RESOLUÇÃO LEGISLATIVA,

    REGIMENTOS DOS TJ E CN, RESOLUÇÃO CNJ, DECRETO AUTÔNOMO (art 84 cf) = LEI ORDINÁRIA – NORMA PRIMÁRIA

     

    DECRETO EXECUTIVO = REGULAMENTAR = INFRALEGAL

     

    COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO PRESIDENTE

     

    POR DECRETO AUTÔNOMO

    – ORGANIZAR A ADM FEDERSAL QUANDO NÃO IMPLICAR AUMENTO DE DESPESA NEM CRIAÇÃO OU EXTINÇÃO DE ÓRGÃO

    - EXTINÇÃO DE FUNÇÕES OU CARGO QUANDO VAGOS - DELEGÁVEL A MIN ESTADO, AGU, PGR

     

    DECRETO REGULAMENTAR OU EXECUTIVO 

    - REGULAMENTO AUTORIZADO, APÉNAS COMPLETANDO A LEI, CONFORME OS CONTORNOS DEFINIDOS,

    NÃO PODE CRIAR DIREITOS E NEM IMPOR OBRIGAÇÕES

     

    - SANCIONAR, PROMULGAR E PUBLICAR LEIS OU VETAR - VETO DEVE SER EXPRESSO NO PRAZO DE 15 DIAS ÚTEIS

     

     INDULTO, PERDÃO E COMUTAÇÃO DE PENA –, POR DECRETO EXECUTIVO DO PR.,

     PODE SER DELEGADO A MIN DE ESTADO, PGR , AGU

     

    - PROVER E DESPROVER CARGOS, EXTINGUIR CARGO PÚBLICO FEDERAL  VAGO, EXONERAR E DEMITIR

    DELEGÁVEL A MINISTRO DE ESTADO, PGR , AGU

     

    - LEI 8112

    - INICIATIVA DO PPA, LDO E LOA

    - CELEBRAR TRATADO, CONVENÇÃO, ATOS INTERNACIONAIS SUJEITOS A REFERNDO DO CONGRESSO

     

    - SE CARGO ESTIVER OCUPADO, A EXTINÇÃO DEPENDE DE LEI – RESERVA LEGAL

     

     

    MIN DE ESTADO EXPEDE INTRUÇÕES NORMATIVAS E PORTARIAS

    PARA DAR FIEL EXECUÇÃO ÀS LEIS, DECRETOS E REGULAMENTOS

     

     

    COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DO CN, POR DECRETO LEGISLATIVO (DISPENSA SANÇÃO):

    - APROVAR TRATADO E ACORDO INTERNACIONAL

    - AUTORIZAR PR CELEBRAR A PAZ, DECLARAR GUERRA, PERMITIR QUE FORÇAS MILITARES ESTRANG. TRANSITEM NO BRASIL

    - AUTORIZAR AUSÊNCIA DO PR e VICE POR MAIS DE 15 DIAS DO BRASIL

    - APROVAR ESTADO DE DEFESA E INTERVENÇÃO FEDERAL, AUTORIZAR ESTADO DE SÍTIO E SUSPENDER QUALQUER DESTAS MEDIDAS

    - FIXA SUBSÍDIOS DO PR, VICE E MINISTRO DE ESTADO

    - JULGAR ANUALMENTE CONTAS DO PR,

    - RENOVAR AS CONCESSÕES ÀS EMISSORAS DE RÁDIO, TV

    - ESCOLHER 2/3 DOS MIN DO TCU

    - APROVA ATIVIDADE NUCLEAR POR INICIATIVA DO EXECUTIVO

    - AUTORIZA REFERENDO E CONVOCA PLEBISCITO

    - AUTORIZA EXPLORAÇÃO DE RECURSO HÍDRICO E MINERAL EM TERRAS INDÍGENAS E EM RESERVA AMBIENTAL

    - APROVAR, PREVIAMENTE, ALIENAÇÃO E CONCESSÃO DE TERRAS PÚBLICAS EM ÁREAS SUPEIOR A 2.500 HEC.

     

     

     COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA CD E SF SÃO REGULADA POR RESOLUÇÃO = NORMA PRIMÁRIA,

    SALVO A FIXAÇÃO DA REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES QUE DEVE OCORRER POR LEI – RESERVA LEGAL

     

     

    COMPETÊNCIA PRIVATIVA DO SF POR RESOLUÇÃO – DISPENSA SANÇÃO:

    - APROVA POR VOTO SECRETO APÓS ARGUIÇÃO PÚB ESCOLHA DOS MIN  TRIBUNAIS SUP. e TCU,

    GOV DE TERRITÓRIO, PRES. E DIR. do BC e PGR

    - APROVA PREVIAMENTE, VOTAÇÃO E ARGUIÇÃO SECRETA, CHEFES DE MISSÃO DIPLOMÁTICA  PERMANENTE

    - AUTORIZA OP. EXTERNA FINANC.

    - FIXAR, POR PROPOSTA DO PR, LIMITES GLOBAIS DA DÍVIDA PÚB CONSOLIDADA DA UNIÃO, EST. e MUN

    - DISPÕE SOBRE LIMITE GLOBAL DE OP. DE CRÉDITO EXT e CONDIÇÕES DE GARANTIA

    - ESTABELECE LIMITE GLOBAL PARA DÍVIDA MOBILIÁRIA DOS ESTADOS e MUN.

    - - APROVA POR > ABS. E VOTO SECRETO EXONERAÇÃO do PGR

    - LEI QUE FIXA REMUNERAÇÃO dos SERV. do SF

     

  • Alternativa: D 

    Art. 84. 

    Parágrafo único: O Presidente da República poderá delegar as atribuições menciondas nos incisos: VI, XII, (XXV- prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;) aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. 

  • SOCORRO, não sei qual a habilidade que uma questão dessa quer saber do candidato, pura letra de lei, só no decoreba putz

     

  • LETRA D

     

    Macete estranho que vi no QC : DEI PRO PAM


     

    O que pode ser delegado?


     

    -DEcreto autônomo (extinção de cargo ou função, quando vagos e organização e funcionamento da administração pública federal quando não implicar em aumento de despesa nem criação de ORGÃOS) 

    -Indulto e comutar penas

    -PROver e DESPROVER (STF) cargos públicos federais (extinguir não , já que somente extingue-se por LEI)


     

    Pra QUEM será delegado?


     

    -Procurador Geral da República

    -Advogado Geral da União

    -Ministros do Estado

  • Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador- -Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    VI–dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; Da Organização dos Poderes

     b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

     

    XII–conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV–prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

     

  • GABARITO: D

    O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     

    *XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei

    *XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    *VI – dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 

  • LEMBRANDO QUE A DELEGAÇÃO DO INCISO XXV, ART. 84, LIMITA-SE APENAS A PROVAR (OU DESPROVER) OS CARGOS PÚBLICOS FEDERAIS, MAS NÃO EXTINGUIR. 

     

    GAB.: LETRA D

  • Pessoal ainda fica nessa de comentar "Esse tipo de questão não mede... blá blá blá"
    Quanto mais cedo as pessoas colocarem na cabeça que prova de concurso não é exame de QI melhor vai ser.

     

    Vc não tem que se preocupar se vai ter sua inteligencia medida ou não. Vc tem que focar em passar

  • (D)

    Art. 84 P.U da CF-  O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII, XXV, primeira parte aos Ministros de Estado, ao Procurador -Geral da República ou Advogado-Geral da União...

    inciso XXV- prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei.

  • Gab D

    Galera evitem comentarios desnecessarios que acrescentam nada ao nosso aprendizado. Vamos nos conter em apenas informar o gabarito da questao e comentar justificando ou discordando da resposta de forma fundamentada. Estamos aqui para compartilhar conhecimento e nao para inflar nossos egos

     

  • Para acrescentar. Só prover os cargos que será delegada

     

    Art. 84 P.U da CF-  O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII, XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador -Geral da República ou Advogado-Geral da União...

    inciso XXV- prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei.

     

  • A Constituição estabelece uma série de competências para o Presidente da República e a imensa maioria delas não é delegável. No entanto, o par. único do art. 84 prevê que o Presidente poderá delegar as atribuições previstas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União. 
    Estas competências são a de:
    "VI – dispor, mediante decreto, sobre: 
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 
    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
    XXV - prover [...] os cargos públicos federais, na forma da lei".
    Considerando as alternativas, a resposta correta é a letra D.

    Gabarito: letra D. 

  • O presidente pode delegar o DIP pro PAM 

    ;)

  • Gabarito: D

     

    As competências DELEGÁVEIS do Presidente da República são as seguintes:

    VI) Editar decretos autônomos, mediante decreto autônomo, o Presidente poderá dispor sobre:

       i) organização e funcionamento da administração pública federal, quando não implicar aumento de despesa, nem criação ou extinção de órgão público e;

       ii) extinguir funções ou cargos públicos, quando vagos.

    XII) Conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei.

    XXV) Prover e desprover cargos públicos, na forma da lei. Apenas é DELEGÁVEL a extinção de cargos públicos vagos (que é objeto de decreto autônomo).

  • Alternativa: D 

    Art. 84. 

    Parágrafo único: O Presidente da República poderá delegar as atribuições menciondas nos incisos: VI, XII, (XXV- prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;) aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. 

  • GABARITO D.

     

    PRESIDENTE PODE DELEGAR:

     

    - EDIÇÃO DE DECRETOS AUTÔNOMOS.

    - CONCEDER INDULTO E COMUTAR PENAS.

    PROVER CARGOS PÚBLICOS.

     

    QUEM PODE RECEBER POR DELEGAÇÃO ?

     

    - MINISTRO DE ESTADO.

    - PGR

    - AGU.

     

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

  • somando aos queridos colegas.

     alvos da delegação:

    Min- procura- Advogado!

    I) ministro de estado

    II)procurador geral da rep.

    III) Advogado geral da União

    #cavernadaaprovaçãoGB

  • Simples e objetivo: DIP PAM

     

    Presidente delega : DIP

    -Decreto autônomo

    -Indulto

    -Prover cargos

     

    Pra quem: PAM

    -PGR

    -AGU

    -Ministros

  • pessoal viaja dmais nos mnemonicos kkkkk 

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

     

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     

    Boa Rodrigo Curti: DIP PAM

  • LETRA D 

     

    PRESIDENTE DA REPUBLICA = PODE DELEGAR (ME | PGR | AGU) = OBS: LIMITES DAS DELEGAÇÕES

     

    PROVER - OS CARGOS PÚBLICOS FEDERAIS - NA FORMA DA LEI.
    - EXTINÇÃO CARGOS PÚBLICOS FEDERAIS OCUPADOS (NÃO PODE SER DELEGADA)

     

    O presidente da República pode delegar ao procurador-geral da República a atribuição de prover e extinguir cargo público na administração pública federal. ERRADO (CESPE/TRE-PI/2016)

     Ofenderia a CF decreto presidencial (AUTÔNOMO) que tivesse por objeto a extinção de cargos públicos vagos, pois trata-se de matéria de reserva legal. ERRADO (CESPE/TRE-PI/2016)

  •             Competências delegáveis do presidente da república:

    - editar decretos autônomos

    - conceder indultos e comutar penas

    - prover e desprover cargos públicos

  • CF/88

    ART 84, PARÁGRAFO ÚNICO

  • Tem gente aqui colocando PROVER e EXTINGUIR! O parágrafo único é claro quando diz que, XXV PRIMEIRAAAAAAAA PARTE!

    Ou seja, apenas PROVERRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

  • A autorização para a delegação abrange somente a primeira parte que é "PROVER" cargos públicos, o que é importante frisar é que a competência para prover, abrange também, o desprovimento.


    Ex: É plenamente constitucional Ministro de Estado por delegação do Presidente da República demitir servidor público Federal.

  • -Procurador Geral da República

    -Advogado Geral da União

    -Ministros do Estado

  • RESPOSTA D

    C) Compete privativamente ao Presidente da República: XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;

    D) Competências delegáveis do presidente da república;- editar decretos autônomos - conceder indultos e comutar penas; - prover e desprover cargos públicos Deivid /Foco PRF

    #sefazal2019

  • PR pode DELEGAR: DEI PRO PAM

    DEcreto autônomo;                            PGR;

    INdulto;                                      AGU;

    PROver cargos públicos federais (ou desprover);     Ministros de Estado;

  • Gabarito: D

     

    CF/88

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • DEI PRO PAM!

    O que o Presidente pode delegar... e pra quem...

    DEcreto autônomo;

    Indulto;

    PROver cargos públicos federais;

    PGR;

    AGU;

    MINISTROS DOS ESTADOS.

  • A Constituição estabelece uma série de competências para o Presidente da República e a imensa maioria delas não é delegável. No entanto, o par. único do art. 84 prevê que o Presidente poderá delegar as atribuições previstas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União. 

    Estas competências são a de:

    "VI – dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; 

    XXV - prover [...] os cargos públicos federais, na forma da lei".

    Considerando as alternativas, a resposta correta é a letra D.

  • Gab D

  • As atribuições que o PR pode delegar são apenas 3: A) editar decretos autônomos. B) conceder indulto e comutar penas. C) prover e desprover cargos públicos na forma da lei. E para quem ele pode delegar? Para os Ministros de Estado, o Procurador-Geral da República ou o Advogado-geral da União.
  • Dentre as alternativas enunciadas, a única que apresenta uma atribuição do Presidente da República que poderá delegável é a letra ‘d’ (ver art. 84, XXV-1ª parte c/c o parágrafo único do mesmo artigo). 

  • A letra ‘d’ deve ser assinalada, pois é a única que traz uma atribuição presidencial delegável, de acordo com o que preceitua o parágrafo único do art. 84, CF/88, combinado com o inciso XXV-1ª parte, a saber: “prover os cargos públicos federais, na forma da lei”

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    XXV -  prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • As atribuições que o PR pode delegar são apenas 3:

    A) editar decretos autônomos.

    B) conceder indulto e comutar penas.

    C) prover e desprover cargos públicos na forma da lei.

    E para quem ele pode delegar?

    Para os Ministros de Estado, o Procurador-Geral da República ou o Advogado-geral da União.

    créditos: JEFERSON ALAN

  • Marquei como: B

    Resultado: Errei

  • Em regra as atribuições são indelegáveis, porém, temos as seguintes exceções:  dispor, mediante decreto (autônomo) sobre organização e funcionamento da adm e extinção de funções ou cargos públicos, Conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;  prover (pode delegar) e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei pode desprover também demissão. Delegas para PGR, AGU e Ministro de estado!!

  •  Competências delegáveis do presidente da república:

    - editar decretos autônomos

    - conceder indultos e comutar penas

    - prover e desprover cargos públicos

  • D

  • LETRA D

  • DEI PRO PAN

         O que pode ser delegado? (DEI PRO)

    - DEcretos autônomos

    - Indulto e comutar penas

    - PROver cargos públicos Federais

         Para quem? (PAM)

    - Procurador Geral da República;

    - Advogado- Geral da União;

    - Ministros de Estado.  

    letra D

  • DEI PRO PAM ➜ DECRETOS AUTONOMOS, INDUTOS E COMUTAR PENAS, PROVER CARGOS PÚBLICOS FEDERAIS ( PGR, AGU, MINISTROS )

  • O presidente da República poderá delegar aos ministros de Estado, ao procurador-geral da República ou ao advogado-geral da União a atribuição de prover cargos públicos federais, na forma da lei.

  • Competências do PR delegáveis a Ministros, Procurador-Geral da República ou Advogado-Geral da União:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:        (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;        (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;    

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Mnemônico: PIA

    P - prover e extinguir cargos.

    I - indultos

    A - d. autônomos

    Depois da dura reunião com o presidente sobre centralização, Ministro algum, nem o PGR nem o AGU *pia*.

  • DIP para PAM

    Decretos autônomos.

    Indultos e comutar penas.

    Prover cargos públicos Federais.

    para

    Procurador geral da República.

    Advogado geral da União.

    Ministros de Estado.

  •  Competências delegáveis do presidente da república:

    - editar decretos autônomos

    - conceder indultos e comutar penas

    - prover e desprover cargos públicos

     Para quem?

    - Procurador Geral da República;

    - Advogado- Geral da União;

    - Ministros de Estado.  

  • GABARITO = D

    DICA RÁPIDA

    Apenas são delegáveis as competências do Inc: 6º, 12º, 25º (Primeira parte).

    No 25º Apenas, Prover (abastecer) cargo público federal na forma da lei é delegável

  • GABARITO LETRA D!

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a)  organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b)  extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV -  prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Gabarito D

    Galera, pode delegar o ato de PROVER e não de extinguir cargos público federais, na forma da lei.

  • Macete: DEI PRO PAM :

    O que pode ser delegado?

    - Decretos autônomos

    - Conceder Indutos e comutar penas

    - Prover e desprovar cargos públicos federais.

    Para quem?

    -Procurador Geral da República

    -Advogado Geral da União

    -Ministros do Estado

  • PRESIDENTE PODE DELEGAR

    ------- PID P/ PAM:----------

    P- PROVER CARGOS PÚB.

    I- INDULTO E CUMP. DE PENA

    D- DISPOR SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA ADM.

    .

    .

    (para)

    .

    .

    P- PGR

    A- A GU

    M- MINISTROS DE ESTADOS

    -

  • LETRA D

    PRESISDEIDENTE PODE DELEGAR: D.I.P e P.A.M

    D ECRETO

    I INDULTO

    P ROVER CARGOS

    DELEGAVEIS

    P ROCURADOR G. REPÚLBLICA

    A DVOGADO G. UNIÃO

    M INISTRO DE ESTADO

    BRASIL

  • Mnemônico: DEI PRO PAM

    O que pode ser delegado: DEcretos autônomos, Indulto e comutar penas e PROver cargos públicos federais (lembrando que pode desprover tbm).

    Para quem pode ser delegado: Procurador-Geral da República, Advogado-Geral da União e Ministros de Estado.

  • Gabarito:D

    Principais Dicas de Poder Executivo:

    • O Brasil exerce o estado monocrático. Presidente é chefe de estado (internacional) e governo (nacional).
    • Duração do Mandato de 4 anos podendo se reeleger 1 vez por igual período.
    • Só existem COMPETÊNCIA PRIVATIVAS DO PRESIDENTE. Os principais incisos cobrados que eu já vi em questões são (ART 84): 3,4,5, 6 (delegável), 7,8, 12(delegável),13, 14, 18, 25 (delegável a parte da criação).
    • Mandato Tampão: Se o presida e o vice falecerem, será feito o seguinte - novas eleições em 90 dias e o povo elege (2 primeiros anos de mandato) e novas eleições em 30 dias e o congresso nacional elege (2 últimos anos de mandato).
    • Art 85 (Crimes de Responsabilidade).
    • Em caso de crime comum e de responsabilidade, como ocorrerá o procedimento? Crime Comum (Após queixa do STF o presidente é afastado. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e STF quem julga) e Crime de Responsabilidade (Após a instauração do processo pelo senado federal. 2/3 da câmara dos deputados autoriza a instalação do processo. Presida do STF quem irá comandar a sessão do julgamento e senado federal quem julga). Vale ressaltar, averiguei em apenas 1 questão: Durante o prazo de vigência, o presidente não poderá ser culpado por crime comum, isto é, se o presidente matar alguém (isso é FORA DA SUA FUNÇÃO), ele só vai ser julgado pós mandato pela justiça comum.

     

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  • Mneumônico Maroto: PROViDEncIa AGUa para MI nha tia.

    É Delegável

    ->PROVer e Extinguir cargos públicos federais

    -> DEcreto autônomo;

    -> Indulto e comutação de penas;

    Para quem pode delegar?

    AGU - Advogado Geral da União

    P GR - Procurador Geral da República

    MI inistros do Estado

     

    -


ID
2602075
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a CF, às polícias civis cabe a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B 

     

    CF 

     

    Art. 144, § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

     

     

  • Gabarito B)

    § 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

     

  • Gabarito: B

     

     a)execução de atividades de defesa civil.   CORPO DE BOMBEIROS MILITARES

     

     b)apuração de infrações penais, exceto as militares.   POLÍCIA CIVIL

     

     c)função de polícia de fronteira.   POLÍCIA FEDERAL

     

     d)função de polícia judiciária da União.   POLÍCIA FEDERAL

     

     e)função de polícia ostensiva.   POLÍCIAS MILITARES

  • Daqui a pouco aparece um palhaço dizendo: essa foi pra não zerar... não sei como não apareceu ainda rsrs

     

    FOCO NA MISSÃO!

  • Verdade Heitor e aí fica a pergunta no ar e por que não assumiu o cargo AINDA?

  • Gab B

  • Ignorante: Essa foi para não zerar. Eu: E você o que faz aqui ainda ?
  • Boa note a todos.....

    Força guerreiros...humildade sempre, quem acha que tudo sabe as vezes se estrepa justamente por sua arrogância.... 

    Fica a dica.

  • pao,pao,queijo , queijo kk

     

  • GAB CORRETO!

    **Art. 144.

    §4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  •  a) execução de atividades de defesa civil    -------------->>>> atribuição dos bombeiros militares

     b) apuração de infrações penais, exceto as militares. -------------->>> Polícia Civil (Gabarito da questão)

     c) função de polícia de fronteira ----------------->>>>  atribuição da Polícia Federal

     d) função de polícia judiciária da União --------------->>>> atribuição Polícia Federal

     e) função de polícia ostensiva -------------------->> atribuição da Polícia Militar

  • Art. 144.  § 4º Às POLÍCIAS CIVIS, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, RESSALVADA a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, EXCETO as militares.

    GABARITO -> [B]

  • b) apuração de infrações penais, exceto as militares.

    Exceto as militares e as de competência da União.

    Cespe nos apunhalando pelas costas.

  • Questão fácil da febe do rato, quereria que seja assim na próxima prova. Rsrs...

    Gab: B 

    s2

  • Engraçado, a cespe em uma prova desse ano (2018), considerou uma questtao como essa errada, por faltar a expressão "ressalvada as de competência da União"

  • Gabarito: B.

     

    CF/88

     

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

     

    (...)

     

    § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • GAB.: B

     § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    []

    Incumbem às polícias civis a função de polícia judiciária e a apuração de infrações penais contra a ordem política e social, excetuadas as infrações de natureza militar. (ERRADO)

     § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se a:

            I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    Só para lembrar e não errar.

  • Questão incompleta para o CESPE não é errado.

  • GB B

    ?PMGOO FOCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO NA MISSÃO

    Art. 144, § 4o Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

     

  • Suave.

  • A) CBM

    B) PC

    C) PF

    D) PF

    E) PM

  • Foco PCDF

  • CESPE? É você mesmo? kkkkk

  • Gente, não é só a PM que faz policiamento ostensivo, mas tb a PRF e a PFF !!! E, inclusive, a PF cumula função de Polícia judiciária/investigativa + função de Polícia ostensiva (de portos, aeroportos e das fronteiras).
  • A) execução de atividades de defesa civil. ERRADO

    Defesa civil - BOMBEIROS MILITARES ✔

    B) apuração de infrações penais, exceto as militares.GABARITO

    C) função de polícia de fronteira. ERRADO

    Polícia de fronteira - Polícia federal ✔

    D)função de polícia judiciária da União. ERRADO

    Polícia judiciária da União - Polícia federal ✔

    E) função de polícia ostensiva. ERRADO

    Polícia ostensiva - Polícia militar, PRF e a PFF✔

  • B

  • Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - PF;

    II - PRF;

    III - PFF;

    IV - PC ;

    V - PM e CBM.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.

    § 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos penais.

    § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    ------------------------------------------------------------------------------------

    STF: É inconstitucional o exercício do direito de greve por parte de policiais civis e demais servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. 

  • A) Compete ao corpo de bombeiros militar

    B) Gabarito

    C) Compete à Policia Federal

    D) Compete à Policia Federal

    E) Compete à Policia Militar

  • ACompete ao corpo de bombeiros militar

    BGabarito

    CCompete à Policia Federal

    DCompete à Policia Federal

    ECompete à Policia Militar

  • Até hoje me pergunto pq não fiz essa prova.

  • Minha contribuição.

    CF/88

    Art. 144. § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    Abraço!!!

  • A- execução de atividades de defesa civil. (CBM)

    B- apuração de infrações penais, exceto as militares (PC)

    C- função de polícia de fronteira (PF)

    D- função de polícia judiciária da União (PF)

    E- função de polícia ostensiva (PM)

  • Provinha mamão com açúcar essa, porque mesmo não fui fazer? acho que porque moro no Rio grande do Sul e o MA fica meio longe kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Merecia uma ripada nas costa, quem errar-se essa questão kkkk

  • Essa questão tem duas respostas ou estou errado? Gabarito: B e D, pois a Polícia Civil exerce função de Polícia Judiciária conforme a CF/88 Art. 144. §4º.

  • a) execução de atividades de defesa civil  --> bombeiros militares 

    b) apuração de infrações penais, exceto as militares. --> Polícia Civil (Gabarito)

    c) função de polícia de fronteira --> Polícia Federal

    d) função de polícia judiciária da União --> Polícia Federal

    e) função de polícia ostensiva --> Polícia Militar

  • Art. 144, § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • a) CBM

    b) GABARITO

    c) PF

    d) PF

    e) PM

  • GABARITO LETRA B

    Art. 144, § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    Acho que nunca mais teremos questões nesse nível...

  • Letra B

    CF Art. 144 [...]

    § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • A) execução de atividades de defesa civil = BOMBEIROS

    B) apuração de infrações penais, exceto as militares.

    C) função de polícia de fronteira = PF

    D) função de polícia judiciária da União = PF

    E) função de polícia ostensiva = PM


ID
2602078
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Observada a ordem de nomeação, o ingresso na carreira do Ministério Público se dará mediante concurso público de provas e títulos, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    CF

    Art. 129, § 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

     

  • Gabarito: Letra D

     

     

    Ingresso na carreira do Ministério Público

     

    Como ocorre: Concurso público de provas e títulos

    Requisitos:    Bacharel em Direito

                          3 anos de atividade jurídica (no mínimo)

  • Ingresso no Poder Judiciário (Juiz Substituto) é igual ao ingresso no MP no que se refere à atividade jurídica: nos dois é 3 anos

  • Aff, apesar de ser muito fácil, que perguntinha mais desnecessária em uma prova de Investigador de Polícia... Com certeza será muito relevante para a carreira de investigador quanto tempo de atividade jurídica precisa para se tornar PROMOTOR. 

  • Esse o tipo de questão que separa o primeiro do segundo lugar no concurso.

  • Só um plus que se acrescenta: no Ministério Público é assegurada a participação da OAB, sendo que pra Procuradores do Estado e ao Judiciário, a participação da OAB é em todas as fases.

  • É importante ressaltar que os membros do MP tem as mesmas garantias dos MAGISTRATOS

    MEBROS DO MP gozam de 

    VITALICIEDADE

    IREDUTIBILIDADE

    INAMOVABILIDADE 

  • CUIDADO PARA VOCÊ QUE ESTÁ ESTUDANDO PARA O MPU:

    A Lei Complementar 75/93 no seu art 187 fala que: Poderão inscrever-se no concurso bacharéis em Direito há pelo menos dois anos, de comprovada idoneidade moral.

    Já a CF fala que : O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação.

    Como proceder?

    Tudo vai depender do enunciado da assertiva. Se falar de acordo com a CF:3 anos; De acordo com a LC 75: 2 anos

  • Ao colega Jorge Vitória: embora a LC 75 refira-se a exigência de 02 anos, tem-se que tal disposição foi revogada pela Emenda Constitucional 45/04, a qual passou a exigir o requisito de 03 anos de prática jurídica para ingresso no parquet.

  • Acrescentando:

    Segundo o STF, no informativo 821, a comprovação do triênio - três anos de atividade - é feita quando na inscrição definitiva.

  • GAB: D 

     

    Requisitos para ingressar na carreira de membro do MP:

     

    - Ser aprovado em concurso público de provas + títulos (com participação da OAB em todas as fases)

    - Ser bacharel em direito

    - Ter 3 anos de atividade jurídica

     

    ATENÇÃO !!! Os requisitos para ingresso nas carreiras do Ministério Público e da Magistratura devem ser comprovados na inscrição definitiva e não na posse.

     

    FONTE: Aulas - profº Aragonê Fernandes.

     

  • NA MINHA PEUQENA EXPERIENCIA EM CONCURSOS EU APRENDI: A BANCA NÃO PROCURA O CANDIDATO MAIS QUALIFICADO PARA O CARGO, MAS SIM ÀQUELE MAIS BEM PREPARADO PARA O DIA DA PROVA.

    O FUTURO POLICIAL CIVIL QUE ACERTOU ESTA QUESTÃO É O MESMO QUE VAI SE ESCONDER DEBAIXO DA MESA NA HORA DO PEGA PRA CAPAR

  • A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca das Funções Essenciais à Justiça, em especial no que tange à organização do Ministério Público. O gabarito da questão está na literalidade da Constituição, segundo a qual, no art. 129, § 3º , “O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação".

    Gabarito do professor: letra D.    



  • A todos Bacharéis em Direito que sonham em ser Magistrados ou Delegados um dia, tem decorado esse prazo minimo. kkkkk

  • O requisito é similar para o ingresso na magistratura, ou seja, mínimo de 3 anos de atividade jurídica.

  • GAB: D 

     

    Requisitos para ingressar na carreira de membro do MP:

     

    - Ser aprovado em concurso público de provas + títulos (com participação da OAB em todas as fases)

    - Ser bacharel em direito

    - Ter 3 anos de atividade jurídica

     

    ATENÇÃO !!! Os requisitos para ingresso nas carreiras do Ministério Público e da Magistratura devem ser comprovados nainscrição definitiva, e não na posse.

     

  • GABARITO D

    Exige-se do bacharel em Direito, para o ingresso na carreira do Ministério Público pelo menos TRÊS anos de atividade jurídica.

    Art. 129, §3º da CF/88:
    "O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação.
    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)"

  •  

    GAB: D

    Lembre-se :  no ato da inscrição definitiva comprovar 3 anos de experiência (atividade juridica).

     

  • Autor: Bruno Farage , Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ

    A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca das Funções Essenciais à Justiça, em especial no que tange à organização do Ministério Público. O gabarito da questão está na literalidade da Constituição, segundo a qual, no art. 129, § 3º , “O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação".

    Gabarito do professor: letra

  • MUUUUUUUITO CUIDADO !!

    Na CF são 3 anos Art. 129, § 3º
    Na lei 75/93 são 2 anos  Art 187

  • Lembrando:

    - Os 3 anos começam a contar da conclusão do curso (e não da colação de grau)

    - A comprovação se dá na inscrição definitiva (e não na posse)

  • Segundo Pedro Lenza, esse período também é chamado de "quarentena de entrada". 

  • tinha uma questão mais fácil não?

  • Não confunda -> estabilidade 2 anos;

    Requisito -> 03 anos de atividade jurídica.

  • Famosa '' quarentena ''

  • Dispenso esse tipo de questão que 99% acerta.

  • Examinador bem tosco esse aí, hein...fará muita diferença para um policial saber dessa informação em suas atividades.

  • Observada a ordem de nomeação, o ingresso na carreira do Ministério Público se dará mediante concurso público de provas e títulos, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica.

  • Quinto Constitucional (TST, TRF, TRT e TJ) Mínimo de 10 anos de atividade, tanto para MP e ADV.

    Terço Constitucional do STJ para ADV e MP, também 10 anos de atividade.

  • Para complementação dos estudos:

    De acordo com Informativo 993 STF, os cursos de pós-graduação podem ser considerados como tempo de atividade jurídica para fins de concurso público no âmbito do Ministério Público

  • ALTERNATIVA

    D)

    Art. 129, § 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 200

    MACETE BÁSICO:

    São 3 formas:

    1) Aprovação em concurso;

    2) Bacharel em direito

    3) O terceiro ponto já diz a respeito dos anos que devem ter de atividade Jurídica, TERCEIRO TOPICO, 3 ANOS!

  • Exigência desnecessária, em minha opinião, na prática esses três anos acabam por não agregar em nada, se a pessoa já tem conhecimento e o prova através das avaliações, já deveria ter o direito ao cargo, o tempo de 3 anos de exercício me parece apenas uma burocracia insossa.

  • INFORMATIVO 821, STF

    "A comprovação do triênio de atividade jurídica exigida para o ingresso no cargo de juiz substituto, nos termos do art. 93, I, da CF, deve ocorrer no momento da inscrição definitiva no concurso público.

    [...]

    Isso porque é importante que todos os candidatos que adentrem na disputa tenham condições para o exercício do cargo naquele momento, inclusive para se evitar o óbice do certame em razão de medidas judiciais precárias, voltadas a tratar de excepcionalidades, ou mesmo para se prevenir a existência de cargos vagos “sub judice” por período indeterminado. Além disso, impende observar o princípio da isonomia. Nesse sentido, o edital serve para orientar os potenciais candidatos sobre a possibilidade de serem aprovados, tendo em vista o preenchimento dos requisitos exigidos. Não se pode estimular, assim, aqueles que não atendem às exigências a adentrar no certame, com a esperança de lograrem êxito judicialmente, tendo em vista que houvera outros que, nas mesmas condições, optaram por obedecer à regra prescrita e não efetuaram inscrição. [...]"

  • três anos é o número de ouro com relação a experiência no funcionalismo público.

    É o tempo do estagio probatório e, se não me engano, o tempo exigido do delta de atividade policial ou jurídica.

  • Art. 129, § 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica... 

    DI-REI-TO = 3 ANOS


ID
2602081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João e Maria são integrantes de uma quadrilha que, mediante o recebimento de propina e com a participação de agentes penitenciários, confeccionava falsos alvarás judiciais de soltura. Após a instauração de inquérito policial, foi determinada a prisão temporária de ambos. Na ocasião, apesar da proibição de uso arbitrário de algemas, editada por súmula vinculante do STF, a autoridade policial, ao cumprir os mandados de prisão temporária, fez uso de algemas, sem qualquer justificativa, portanto de maneira abusiva e arbitrária.


Nessa situação hipotética, de acordo com as disposições constitucionais acerca das súmulas vinculantes, o ato da autoridade policial poderá ser questionado junto ao Supremo Tribunal Federal mediante a proposição de

Alternativas
Comentários
  • Cabimento

     

    A Reclamação é cabível em três hipóteses. 

     

    1- Preservar a competência do STF – quando algum juiz ou tribunal, usurpando a competência estabelecida no artigo 102 da Constituição, processa ou julga ações ou recursos de competência do STF.

     

    2- Garantir a autoridade das decisões do STF, ou seja, quando decisões monocráticas ou colegiadas do STF são desrespeitadas ou descumpridas por autoridades judiciárias ou administrativas.

     

    3- Garantir a autoridade das súmulas vinculantes: depois de editada uma súmula vinculante pelo Plenário do STF, seu comando vincula ou subordina todas as autoridades judiciárias e administrativas do País. No caso de seu descumprimento, a parte pode ajuizar Reclamação diretamente ao STF. A medida não se aplica, porém, para as súmulas convencionais da jurisprudência dominante do STF.

     

    Súmula Vinculante 11

     

    Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

     

    ps: Houve descumprimento de súmula vinculante.

     

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=271852

  • Contrariou súmula vinculante? RECLAMA pro STF. 

  • Com o mandado de segurança coletivo, visa-se a proteção de direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data (campo residual), contra atos ou omissões ilegais ou com abuso de poder de autoridade, buscando a preservação (preventivo) ou reparação (repressivo) de interesses transindividuais, sejam os individuais homogêneos, sejam coletivos.
    O art. 21, parágrafo único, da Lei n. 12.016/2009, na linha do que já conceituava o CDC, define:
    ■ individuais homogêneos: assim entendidos, para efeito desta lei, os decorrentes de origem comum e da atividade ou situação específica da totalidade, ou de parte dos associados ou membros do impetrante;
    ■ coletivos: assim entendidos, para efeito desta lei, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica básica.
    ■ 14.11.4.2.2. Legitimidade ativa
    O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por (art. 5.º, LXX):
    ■ partido político com representação no Congresso Nacional;
    ■ organização sindical, entidade de classe ou associação, desde que estejam legalmente constituídas e em funcionamento há pelo menos 1 ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.145

     

    LENZA (2014)

     

  •  

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. (Incluído pela EC 45/2004).

    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. (Incluído pela EC 45/2004).

  • Entendo que o gabarito é questionável, pois o STF entende que a súmula vinculante 11 não se aplica no âmbito do inquérito policial. Logo, não se trata de hipótese de cabimento de reclamação.

     

    Abaixo está a decisão:

     

    Reclamação e uso de algemas por ordem de autoridade policial

    A apresentação do custodiado algemado à imprensa pelas autoridades policiais não afronta o Enunciado 11 da Súmula Vinculante (“Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”). Com base nessa orientação, a Primeira Turma julgou improcedente reclamação ajuizada por custodiado que, preso preventivamente por ordem judicial, fora apresentado algemado à imprensa por policiais civis estaduais. A Turma asseverou que a decisão judicial que determinara a segregação do reclamante não determinara o uso de algemas. Destacou que, embora evidenciado o emprego injustificado do referido artefato, seu manuseio decorrera de ato administrativo da autoridade policial, situação não abarcada pelo verbete, que se refere à prática de ato processual. As algemas teriam sido utilizadas um dia após a prisão, quando o reclamante já se encontrava na delegacia de polícia, tão somente no momento da exibição dos presos à imprensa. Assim, eventual responsabilização do Estado ou dos agentes envolvidos, decorrente dos fatos noticiados na inicial, deve ser buscada na via apropriada.
    Rcl 7116/PE, rel. Min. Marco Aurélio, 24.5.2016. (Rcl-7116)

     

     
  • O instrumento cabível na hipótese de descumprimento de enunciado de súmula vinculante, tanto por decisão judicial quanto por ato administrativo ou, ainda, quando da sua aplicação indevida, é a Reclamação, que deverá ser dirigida ao Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 7º da CF

  • Sei que o comentário parte de uma interpretação expansiva, mas alguém pode ter pensado como eu. então:

    Inicialmente pensei: 

    QUAL A UTILIDADE DE EU ENTRAR COM UMA RECLAMAÇÃO PRA UMA COISA DESSA?

    Não seria melhor um habeas corpus alegando ilegalidade da prisão?

    Contudo, caberia uma responsabilização civil (indenização), e se eu quisesse frescar poderia buscar uma responsabilização disciplinar e até penal, conforme comentário do colega Kleber C.

  • Por fim, é oportuno registrar que o Supremo Tribunal Federal firmou orientação de que a utilização de algemas deve ter caráter excepcional, configurando o seu uso abusivo violação ao princípio da dignidade da pessoa humana e mesmo à presunção de inocência, sobretudo quando o objetivo manifesto da atuação policial abusiva é expor o preso à execração pública, representando uma verdadeira "condenação sem julgamento". Com base nessa orientação, a Corte Suprema editou a Súmula Vinculante 11.

  • GABARITO A

     

    Respondendo ao colega Juscelino Rosa:

     

    Uma coisa é questionar o ato da autoridade policial ao STFreclamação;

    Outra é questionar a ilegalidade da prisão – habeas corpus, o qual poderá ser impetrado no juízo de primeiro grau.

     

     

    Notícias STF

    Quarta-feira, 30 de julho de 2014

    Reclamação constitucional garante a preservação da competência do STF

     

    A Reclamação (RCL) é um instrumento jurídico com status constitucional que visa preservar a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) e garantir a autoridade de suas decisões. Originalmente, ela é fruto da construção jurisprudencial do STF que, com o decorrer do tempo, foi sendo incorporada ao texto constitucional (artigo 102, inciso I, alínea “i”, da Constituição Federal).

    Regulamentado pelo artigo 13 da Lei 8.038/1990 e pelos artigos 156 e seguintes do Regimento Interno da Corte (RISTF), o instituto pertence à classe de processos originários do STF – ou seja, deve ser ajuizada diretamente no Tribunal, a quem cabe analisar se o ato questionado na ação invadiu competência da Corte ou se contrariou alguma de suas decisões.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

  • É sério que essas questões caem ? CESPE sua linda, mas feia ao mesmo tempo. Xau sz.

  • Cabe Reclamação ao STF, veja:

    Lei 11.417/2006

    Art. 7o  Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.

     

    Força e Honra!

  • Como não sou do Direito, só me interessa uma coisa:

    Decisão judicial que contraria súmula cabe reclamação ao STF.

  • Cabe Reclamação Constitucional ao STF, caso ato administrativo ou decisão judicial que viole ou aplicar indevidamente SÚMULA. - ART. 103-A, §3º, CF
  • Vanessa Santos,

    'Decisão judicial que contraria súmula VINCULANTE cabe reclamação ao STF.'

  • No caso em tela temos um ATO administrativo ( não  decisao judicial) que contrariou SV ----  RECLAMAÇÃO 

  • Como o nome já evidencia, as súmulas vinculantes representam uma categoria diferenciada, dotada de teor obrigatório: obrigam a Administração Pública e todos os demais Juízes e Tribunais a seguir o conteúdo da Súmula, sendo possível encontrar vários exemplos no site do STF. Caso não o façam, a decisão violadora da súmula é passível de ser questionada diante do próprio Supremo, por meio de um instrumento chamado de reclamação constitucional, como prevê o § 3º do artigo 103-A da Constituição Federal de 1988.
  • Sempre tive uma dúvida com relação a essa justificativa nas questões de concurso. Nunca vi em prova e creio que um dia vai cair. A justificativa não precisa ser prévia, podendo ser posterior, você algema e depois justifica. Uma dica para os eventuais futuros colegas.

    Essa súmula na verdade é uma besteira. 

  • Só uma ressalva, contra ilegalidade de prisão cabe relaxamento e não HC como estão comentando.

  • Lamentável uma questão da banca CESPE falar "integrantes de uma QUADRILHA". Não há mais essa figura no Código Penal. 

  • LEI Nº 11.417, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2006.

    Art. 7o  Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.

    § 1o  Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas.

    § 2o  Ao julgar procedente a reclamação, o Supremo Tribunal Federal anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial impugnada, determinando que outra seja proferida com ou sem aplicação da súmula, conforme o caso.

  • lei 11.417

    Art. 7º Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação

  • GUADRILHA? 

     

  • DICA :

    CONTRARIOU SÚMULA : CABE RECLAMAÇÃO

  • CONTRA ATO CONTRÁRIO À SÚMULA É FEITA RECLAMAÇÃO E NÃO HC / MS / MI / OU QQR OUTRA MEDIDA, COMO O CESPE GOSTA DE INCINUAR EM SUAS QUESTÕES.

  • NÃO CONCORDO COM O GABARITO...

     

    Tem informativo dizendo que a sv 11 NÃO se aplica quando quem algema é o policial, sem ordem do juiz. 

     

    Resumo do julgado

    A apresentação do custodiado algemado à imprensa pelas autoridades policiais não afronta o Enunciado 11 da Súmula Vinculante.
    A SV 11 refere-se apenas a situações em que o emprego abusivo da algema decorre de decisão judicial, ou seja, no âmbito de um ato processual.

     

    Não abrange hipóteses em que seu uso decorreu de ato administrativo da autoridade policial.


    STF. 1ª Turma. Rcl 7116/PE, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 24/5/2016 (Info 827).

     

    Dessa forma, o referido preso tem o direito de questionar o uso das algemas e até de pedir, eventualmente, a responsabilização do Estado ou dos agentes envolvidos. Isso, no entanto, terá que ser feito por meio de ação própria e não por intermédio de reclamação alegando desrespeito à SV.

     

    Na questão deu a entender que o policial algemou sem ordem alguma.

     

    Isso porque, apesar de ter havido a prisão temporária, a questão não deixou expresso se a decisão judicial determinou que o preso fosse algemado.

     

    Súmula vinculante 11-STF: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do estado.

     

    De acordo com a SV11, o juiz, ao expedir o mandado de prisão temporária, deveria ter deixado explícito a necessidade do uso de algemas, o que não foi o caso!

     

    Tanto que no próprio enunciado se destaca o fato de as autoridades policiais terem algemado sem justificativa alguma, ou seja, não estava explicito na decisao judicial que seria necessário algemar.

     

    Se da decisão judicial constasse a necessidade de algema, entretanto, não estivesse de acordo com os requisitos da SV11, seria cabível a Reclamação! 

     

    Entretanto, no caso da questão, o uso indevido de algema, apesar de ter sido decretada a temporária, foi atitude arbitraria das autoridades policiais, o que, no caso, configura um Ato administrativo dos policiais, e não uma decisao judicial, de modo que NÃO CABERIA RECLAMAÇÃO, mas sim ação judicial própria, conforme o Informativo 827 que eu transcrevi logo acima!

     

    Dessa forma, creio que NÃO seja o caso de Reclamação.

  • Bruno Caribé, segundo o enunciado da questãol, houve determinação de PRISÃO TEMPORÁRIA do casal. Sendo assim, o policial não "algemou sem ordem alguma", mas sim com base na decretação de prisão temporária. 

    Neste sentido não cabe a aplicação do referido julgado por você citado vez que a prisão temporária é decretada pelo Juiz e depende de requerimento do MP ou da autoridade policial.

  • Gabarito: Letra "A" RECLAMAÇÃO. Só me espantou a CESPE em uma questão de 2018 colocar o termo "Quadrilha". Não seria Organização Criminosa?

  • Na minha humilde opinião, esse julgado no informativo 827 do Ministro Marco Aurélio confronta o Art. 103-A Parágrafo 3º da CF/88, pois cabe reclamação também para o ato administrativo que constraria Súmula aplicável do STF. Segue a decisão:

     

    A apresentação do custodiado algemado à imprensa pelas autoridades policiais não afronta o Enunciado 11 da Súmula Vinculante.
    A SV 11 refere-se apenas a situações em que o emprego abusivo da algema decorre de decisão judicial, ou seja, no âmbito de um ato processual. Não abrange hipóteses em que seu uso decorreu de ato administrativo da autoridade policial.
    STF. 1ª Turma. Rcl 7116/PE, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 24/5/2016 (Info 827).

    O que vcs acham?

  • Cabimento

     

    A Reclamação é cabível em três hipóteses. 

     

    1- Preservar a competência do STF – quando algum juiz ou tribunal, usurpando a competência estabelecida no artigo 102 da Constituição, processa ou julga ações ou recursos de competência do STF.

     

    2- Garantir a autoridade das decisões do STF, ou seja, quando decisões monocráticas ou colegiadas do STF são desrespeitadas ou descumpridas por autoridades judiciárias ou administrativas.

     

    3- Garantir a autoridade das súmulas vinculantes: depois de editada uma súmula vinculante pelo Plenário do STF, seu comando vincula ou subordina todas as autoridades judiciárias e administrativas do País. No caso de seu descumprimento, a parte pode ajuizar Reclamação diretamente ao STF. A medida não se aplica, porém, para as súmulas convencionais da jurisprudência dominante do STF.

     

    Súmula Vinculante 11

     

    Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

     

    GABARITO A

     

    Respondendo ao colega Juscelino Rosa:

     

    Uma coisa é questionar o ato da autoridade policial ao STF – reclamação;

    Outra é questionar a ilegalidade da prisão – habeas corpus, o qual poderá ser impetrado no juízo de primeiro grau.

     

     

    Notícias STF

    Quarta-feira, 30 de julho de 2014

    Reclamação constitucional garante a preservação da competência do STF

     

    A Reclamação (RCL) é um instrumento jurídico com status constitucional que visa preservar a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) e garantir a autoridade de suas decisões. Originalmente, ela é fruto da construção jurisprudencial do STF que, com o decorrer do tempo, foi sendo incorporada ao texto constitucional (artigo 102, inciso I, alínea “i”, da Constituição Federal).

    Regulamentado pelo artigo 13 da Lei 8.038/1990 e pelos artigos 156 e seguintes do Regimento Interno da Corte (RISTF), o instituto pertence à classe de processos originários do STF – ou seja, deve ser ajuizada diretamente no Tribunal, a quem cabe analisar se o ato questionado na ação invadiu competência da Corte ou se contrariou alguma de suas decisões.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

  • Então pelo que parece o HABEAS CORPUS NÃO PODE SER APLICADO AQUI,PORQUE CONTRARIOU UMA SÚMULA VINCULANTE DO STF e ao tempo que isso acontece o que cabe é a RECLAMAÇÃO JUNTO AO STF. 

    Já o Habeas Corpus é somente para  a ilegalidade da prisão?

  • ... EM COMPLEMENTO

     

    RECLAMAÇÃO AO STF É DIREITO DE PETIÇÃO

     

     

     Descumpriu decisão do STF proferida em ADI, ADC, ADPF:

     cabe reclamação mesmo que a decisão “rebelde” seja de 1ª instância. 

    Não se exige o esgotamento de instâncias.

     

     

    Descumpriu decisão do STF proferida em RE sob a sistemática da repercussão geral, recurso repetitivo e SÚMULA VINCULANTE: 

    cabe reclamação, mas exige-se o esgotamento das instâncias ordinárias

     

    HD E AÇÃO PREVIDENCIÁRIA TAMBÉM EXIGEM NEGATIVA NA ESFERA ADMINISTRATIVA

    - COMO PROVA DO INTERESSE DE AGIR ( NECESSIDADE ou UTILIDADE e ADEQUAÇÃO )

     

     

    - MS CONTRA STJD – SEGUE NO 1º GRAU

     

    STF JULGA AÇÃO QUE MAIS DE METADE DOS MEBROS DO TJ SEJAM INTERESSADOS OU ESTEJAM IMPEDIDOS

     

     

    - NÃO CABE STF CONTROLE DE DELIBERAÇÃO NEGATIVA DO CNJ, QUANDO ESTE SE RECUSAR A REVER DECISÃO DE TRIB.

     

    DELIBERAÇÃO POSITIVA CNJ  –  STF PODE REVER

    DELIBERAÇÃO NEGATIVA CNJ  –  STF NÃO PODE REVER

     

     

    REPERCUSSÃO GERAL SÓ PODE SER NEGADA POR 2/3 do STF

     

    CAUTELAR QUORUM: 8 MINISTROS, DECISÃO por > ABSOLUTA - efeito EX NUNC, salvo modulação

     

    DECISÃO em ADIN ou CONTROLE DIFUSO - efeito EX TUNC, salvo modulação!

     

     

    CNJ – 15 MEMBROS – 2 ANOS MANDATO – ADMITIDA UMA RECONDUÇÃO

    PRES DO STF (SUBSTITUÍDO PELO VICE DO STF)

    DESEMB E JUIZ ESTADUAL INDICADOS PELO STF

    MIN DO STJ – CORREGEDOR

    1 JUIZ FEDERAL E DEMB FEDERAL INDICADOS PELO STJ

    MIN DO TST, DESEMB DE TRT E JUIZ DO TRABALHO INDICADOS PELO TST

    1 MPU E 1 MP ESTADUAL INDICADOS PELO PGR

    2 ADV INDICADOS PELA CFOAB

    1 CIDADÃO PELA CD + 1 CIDADÃO PELO SF

     

     

    Oficiarão no CNJ – pres  OAB  e o PGR 

     

    RESOLUÇÃO DO CNJ – ATO NORMATIVO PRIMÁRIO

     

    APRECIA DE OFÍCIO LEGALIDADE DE ATOS ADMINISTRATIVOS

     

     

     CNJ e TCU não fazem controle de Constitucionalidade, mas podem afastar a aplicação de ato incompatível com a CF

    Ou seja, o controle de constitucionalidade realizado pelas Cortes de Contas e pelo CNJ

    compreende tão só o plano de eficácia da norma,  porque o de validade é exclusivo do Judiciário.

  • Joel, nem sempre o Habeas corpus tem que estar relacionado á prisão. Observe o conceito de Habeas corpus:

    -Sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

  • O ato da autoridade policial poderá ser questionado junto ao Supremo Tribunal Federal mediante a proposição de RECLAMAÇÃO, visto que a medida adotada pela autoridade policial violou enunciado de SÚMULA VINCULANTE:

     

    Súmula Vinculante 11

     

    Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

     

     

    GABARITO A

  • Nessa situação hipotética, de acordo com as disposições constitucionais acerca das súmulas vinculantes...

     

    Vejam só: o ato da autoridade policial contrariou uma SV editada pelo STF. A assertiva quer saber o  que a CF diz sobre isso.

     

    A resposta está no § 3º do art. 103-A da CF:

     

    CF - art. 103-A - § 3º: Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao STF que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

  • Alguém pode falar sobre os "habeas corpus" ?

  • Art 988, inciso III do NCPC 

  • Súmula Vinculante 11

    Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

     

    Entendo que a Súmula Vinculante em proscênio não traz nenhuma distinção acerca de sua aplicabilidade em razão da natureza da prisão: flagrante, cautelar ou processual. Sendo assim, esse entendimento isolado e casuístico do Ministro Marco Aurélio não deve prevalecer para fins de questões de concursos. Ademais, entendo que caberá sim, além da reclamação, do relaxamento de prisão, também sim o habeas corpus, em função do ato abusivo/ilegal de privação de liberdade o qual foi perpetrado por autoridade pública (delegado), que agiu arbitrariamente quando efetuou a prisão nessas condições com inobservância da referida Súmula, devendo ser reputado por nula a prisão em flagrante com a conseguinte soltura do paciente.

    Espero ter contribuído para o debate da questão,

    Att.

  • Gabarito: A

    RECLAMAÇÃO

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.                           (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide Lei nº 11.417, de 2006).

    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.     

  • A pergunta pode ser respondida apenas com base no texto constitucional, uma vez que a CF/88 indica, em seu art. 103-A, §3º, o que deve ser feito caso um ato administrativo ou decisão judicial contrarie uma súmula vinculante. Observe:
    "Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso".

    Gabarito: letra A. 

  • Ou tem alguma coisa que eu não entendi, ou a questão não está de acordo com o info827 do STF. Alguém sabe me dar uma luz?

     

    Não cabe reclamação por uso indevido de algemas se este ocorreu por ordem de autoridade policial

    A apresentação do custodiado algemado à imprensa pelas autoridades policiais não afronta o Enunciado 11 da Súmula Vinculante. A SV 11 refere-se apenas a situações em que o emprego abusivo da algema decorre de decisão judicial, ou seja, no âmbito de um ato processual. Não abrange hipóteses em que seu uso decorreu de ato administrativo da autoridade policial. STF. 1ª Turma. Rcl 7116/PE, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 24/5/2016 (Info 827)

  • Pelo que vi, cabe HC também, beijos.

  • Em 2008, o Supremo Tribunal Federal editou a Súmula 11, batizada ‘súmula das algemas’ – medida que autoriza o uso do equipamento exclusivamente ’em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros’.

  • Minha dúvida é seguinte: Não existem, nesse caso, instancias ordinárias a serem esgotadas antes do cabimento da reclamação?

  • up

    não tem muito o que discutir:

    Gabarito: A

    RECLAMAÇÃO

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.                           (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide Lei nº 11.417, de 2006).

    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.   

  • Várias bancas estão cobrando questões semelhantes sobre este assunto, a FGV cobrou idêntica questão no concurso do TJ-Sc no cargo de Analista Judiciário, e tem outras idênticas no Cespe também.

  •  

    103, parágrafo 3, da cf 

  • Duvida referente ao caso concreto da questão. A sumula vinculante 11 que trata do uso de algemas, teria perdido a eficacia apos o decreto 8858 de 2016 que regulamentou o uso. Dessa forma, essa questao estaria incorreta, pois o ato da autoridade nao contrariou o disposto em sumula vinculante.

  • Esse é o entendimento da Banca em 2018. Meu  Norberto Avenna de 2014, fl. 1270, diz que cabe HC. Em choque, dois interesses: preservar a competência do STF, primeiramente, ou evitar o acúmulo de trabalho no STF e garantir celeridade na decisão? Parece-me que o HC  é o melhor caminho. Se o Juiz a quo contrariar a SV, aí sim, em caráter subsidiário, como aliás orienta o CPC, chama o Guardião. 

    De qualquer sorte, minha opinião não vai passar vocês em concurso né. Vamos de CESPE

  • Pessoal, apesar de entender que também poderia caber o HC, a questão pede como o ato da autoridade policial poderia ser questionada perante o STF. Neste caso, perante o STF cabe a reclamação, uma vez que o HC seria impetrado perante o juiz de primeira instância.

  • CF: Art. 103-A

    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que ,indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso

  • Galera se fosse HC não seria junto ao STF e sim na vara criminal local.

  • GABARITO: A

    Art. 103-A. § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.   

  • MARQUEI CERTO E DEPOIS MUDEI, ERREI CLARO! NUCA MUDE SUA PRIMEIRA OPÇÃO


  • Bom Dia!


    GAB. A


    ART. 103 - A CF/88


    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso

  • Reclamação é cabível contra súmula

    Reclama ao STF.

  • Reclamação é o meio de questionar atos que ferem entendimento, já formulado pelos Tribunais Superiores.

  • RECLAMA da Súmula

  • Letra A

    A pergunta pode ser respondida apenas com base no texto constitucional, uma vez que a CF/88 indica, em seu art. 103-A, §3º, o que deve ser feito caso um ato administrativo ou decisão judicial contrarie uma súmula vinculante. Observe:

    "Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso".

  • Gabarito - Letra A.

    Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá a reclamação ao STF [...] §3, ART. 103-A , CF/88.

  • Caberá reclamação. A resposta pode ser encontrada no texto constitucional:

    CF/88 indica, em seu art. 103-A, §3º, o que deve ser feito caso um ato administrativo ou decisão judicial contrarie uma súmula vinculante. Observe:

    "Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso".

  • GABARITO A

    Para quem não é Assinante

  • Essa prova foi do elaborada pelo Satanás, só pode.

  • Feita pelo satanás kkkk essa foi a melhor

  • A reclamação é cabível:

    1) para preservar a competência do STF;

    2) Garantir a autoridade das decisões do STF; e

    3) Garantir a autoridade das súmulas vinculantes.

  • Pra ser policial civil e ganhar 5 mil tem que estudar e saber como juiz que ganha 50 mil.

  • Reclamação: STF 

  • Assertiva A

    Supremo Tribunal Federal mediante a proposição de reclamação.

  • Gabarito: Cabe RECLAMAÇÃO ao STF: quando a decisão judicial contrariar súmula.

  • Putz, essa pegou!
  • GABARITO: A

    Art. 103-A. § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.  

  • Marquei como: E

    Resultado: Errei

  • GABARITO: A

    Art. 103-A. § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. 

  • A

    QUESTÃO XUXU BELEZA.

  • gab. a

    contra descumprimento de súmula cabe reclamação ao stf. cf/88 art.103-A § 3º

  • FALOU EM SÚMULA VINCULANTE JÁ PROCURA A ALTERNATIVA "RECLAMAÇÃO"

  • gab A

  • Contrariou súmula vinculante pessoal, é reclamação para o STF....

  • LETRA A

  • lembrando que reclamação não é recurso

  • A reclamação é cabivel neste caso porque contraria súmula vinculante do STF.

    Cabimento da reclamação (lembrando que esta não é recurso):

    1- Preservar a competência do STF;

    2- Garantir a autoridade das decisões do STF; e

    3- Garantir a autoridade das súmulas vinculantes.

  • "Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso".

    Gabarito: letra A. 

  • Contrariar sumulas vinculantes é reclamação para o STF, importante frisar que reclamação não é recurso!!

  • GABARITO LETRA A - SEMPRE QUE HOUVER VIOLAÇÃO DE SÚMULA VINCULANTE CABERÁ RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL.

  • Já que todo mundo falou, vou falar tbm: "Reclamação não é RECURSO!" rsrs

  • Em caso de contrariar um súmula, cabe RECLAMAÇÃO AO SFT.

  • HOUVE VIOLAÇÃO DE SÚMULA VINCULANTE  CABERÁ RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL.

    RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL.

    RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL.

    RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL.

    RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL.

    RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL.

    RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL.

  • Não cabe reclamação por uso indevido de algemas se este ocorreu por ordem de autoridade policial

    A apresentação do custodiado algemado à imprensa pelas autoridades policiais não afronta o Enunciado 11 da Súmula Vinculante. A SV 11 refere-se apenas a situações em que o emprego abusivo da algema decorre de decisão judicial, ou seja, no âmbito de um ato processual. Não abrange hipóteses em que seu uso decorreu de ato administrativo da autoridade policial. STF. 1ª Turma. Rcl 7116/PE, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 24/5/2016 (Info 827 - STF).

    DISCORDO DO GABARITO.

  • CF - art. 103-A - § 3º: Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao STF que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

  • ERREI , MAS VOU DEIXAR AQUI CERTO NOS COMENTÁRIOS.; LETRA A . CABE RECLAMAÇÃO

  • A resposta encontra-se no Parágrafo 3° do Artigo 103A da Constituição Federal de 1988.

    Art. 103-A. (...)

    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Contrariou súmula vinculante? RECLAMA pro STF. 

  • Mas se configura abuso de autoridade, não seria no todo ou em parte MS?

  • CABE RECLAMAÇÃO AO STF.

  • Para lembrar - Hipóteses de cabimento da reclamação:

    a) garantir a correta aplicação de uma súmula vinculante;

    b) preservar a autoridade das decisões de um Tribunal; e

    c) para preservar a competência de um Tribunal.

  • Essa questão deveria ter sido anulada, pois vai de encontro direto com o entendimento do STF. Vejamos:

    INFORMATIVO 827 DO STF: Não cabe reclamação por uso indevido de algemas se este ocorreu por ordem de autoridade policial. A apresentação do custodiado algemado à imprensa pelas autoridades policiais não afronta o Enunciado 11 da Súmula Vinculante. A SV 11 refere-se apenas a situações em que o emprego abusivo da algema decorre de decisão judicial, ou seja, no âmbito de um ato processual. Não abrange hipóteses em que seu uso decorreu de ato administrativo da autoridade policial. STF. 1ª Turma. Rcl 7116/PE, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 24/5/2016 (Info 827).

    Detalhe: O julgado é de 2016 e questão de 2018...

  • Requer o conhecimento do art. 103-A, § 3º. Quando violar súmula vinculante, caberá RECLAMAÇÃO.

    Art. 103-A, § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.


ID
2602084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Durante o cumprimento de um mandado de prisão a determinado indivíduo, este atirou em um investigador policial, o qual, revidando, atingiu fatalmente o agressor.


Nessa situação hipotética, a conduta do investigador configura

Alternativas
Comentários
  • Neste caso, o agente atuou amparado pela legítima defesa, pois a conduta de disparar contra o indivíduo só é permitida quando necessária para a proteção da vida ou integridade física ou própria ou de terceiros. Não há que se falar em estrito cumprimento do dever legal, pois o policial não tem o dever legal de matar ninguém. Trata-se, portanto, de legítima defesa.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

    FONTE  : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

  • LEGÍTIMA DEFESA

    ART.25 - ENTENDE-SE EM LEGÍTIMA DEFESA QUEM , USANDO  MODERADAMENTE DOS MEIOS NECESSÁRIOS , REPELE INJUSTA AGRESSÃO , ATUAL OU IMINENTE, A DIREITO SEU OU DE OUTREM .

    FORÇA! 

    OBS: O AGENTE RESPONDERÁ PELO EXCESSO DOLOSO OU CULPOSO .

    AVENTE! 

  • GABARITO:A

     

    DA LEGÍTIMA DEFESA


     Conceito e fundamento


    A legítima defesa é a segunda causa de exclusão da antijuridicidade prevista pelo artigo 23 do Código Penal, e está regulada no artigo 25 do mesmo ordenamento: “Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente os meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem”.


    Segundo NUCCI, “é a defesa necessária empreendida contra agressão injusta, atual ou iminente, contra direito próprio ou de terceiro, usando, para tanto, moderadamente, os meios necessários.”

     

    E continua:

     

    “Valendo-se da legítima defesa, o indivíduo consegue repelir as agressões a direito seu ou de outrem, substituindo a atuação da sociedade ou do Estado, que não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo, através dos seus agentes. A ordem jurídica precisa ser mantida, cabendo ao particular assegurá-la de modo eficiente e dinâmico”. Nucci, Guilherme de Souza. Manual de direito penal: parte geral: parte especial – São Paulo : Editora Revista dos Tribunais, 2005.p. 222


    Várias teorias explicam os fundamentos da legítima defesa. Existem as teorias subjetivas, que a consideram como causa excludente da culpabilidade e fundam-se na perturbação de ânimo da pessoa agredida ou nos motivos determinantes do agente, que conferem licitude ao ato de quem se defende.


    As teorias objetivas, apoiadas por MIRABETE, por sua vez, consideram a legítima defesa como causa excludente da antijuridicidade, e fundamentam-se na existência de um direito primário do homem de se defender, na retomada pelo homem da faculdade de defesa que cedeu ao Estado.

     

    Requisitos da legítima defesa


    São os requisitos da legítima defesa: a) a reação a uma agressão atual ou iminente e injusta; b) a defesa de um direito próprio ou alheio; c) a moderação no emprego dos meios necessários à repulsa; e d) o elemento subjetivo.

     

    Moderação no emprego dos meios necessários

     

    Meios necessários são definidos por NUCCI da seguinte forma: “são os eficazes e suficientes para repelir a agressão ao direito, causando o menor dano possível ao atacante”.


    Deve haver proporcionalidade entre a defesa empreendida e o ataque sofrido, que deverá ser apreciada no caso concreto, não se tratando, portanto, de um conceito rígido. Se o meio fundar-se, por exemplo, no emprego de arma de fogo, a moderação basear-se-á no número de tiros necessários para deter a agressão.


    Conforme sustenta NUCCI: “A escolha do meio defensivo e o seu uso importarão na eleição daquilo que constitua a menor carga ofensiva possível, pois a legítima defesa foi criada para legalizar a defesa de um direito e não para a punição do agressor.”
     

     

  • GABARITO:A

     

    Jurisprudências acerca dos temas abordados


    LEGÍTIMA DEFESA - Caracterização - Briga de trânsito - Vítima, que armada com um "tchaco", avançou em direção ao réu - Disparos efetuados com intenção de repelir agressão iminente e injusta - Uso moderado dos meios necessários à repulsa - Absolvição decretada - Recurso provido. ( Apelação Criminal n. 154.982-3 - Itu - 3ª Câmara Criminal de Férias - Relator: Irineu Pedrotti - 10.07.95 - V.U.)


    LEGÍTIMA DEFESA - Caracterização - Disparos efetuados por vigia de empresa - Agressão iminente e injusta - Vítima, que após agredir de surpresa parceiro da segurança, avançou empunhando pedaço de pau - Absolvição sumária decretada - Recurso não provido. (Recurso em Sentido Estrito n. 173.366-3 - Diadema - 1ª Câmara Criminal - Relator: Marcial Hollanda - 19.06.95 - V.U.)

     

    LEGITIMA DEFESA - Própria - Caracterização - Hipótese de lesão corporal grave - Duas facadas na vítima - Resposta à injusta agressão - Testemunhos que corroboraram a versão do acusado - Uso, ademais, de meios moderados e necessários - Preenchimento dos requisitos da excludente verificado - Absolvição decretada - Recurso provido. (Relator: Denser de Sá - Apelação Criminal n. 126.585-3 - Jandira/Barureri - 23.12.93)


    LEGÍTIMA DEFESA - Excludente de ilicitude que não pode ser reconhecida de plano se existem dúvidas quanto a utilização moderada, pelo agente, dos meios necessários a repelir injusta agressão - Absolvição sumária - Inadmissibilidade - Pronúncia - Homicídio qualificado - (TJPR) - RT 841/621

     

    LEGÍTIMA DEFESA - Caracterização - Homicídio - Agente que reagiu à injusta e atual agressão perpetrada pela vítima - Meios empregados que foram proporcionais às circunstâncias existentes ao caso concreto (TJPE) - RT 842/616


    LEGÍTIMA DEFESA - Ocorrência - Agente que, para defender a integridade física de sua filha e a dele próprio, utiliza-se dos meios necessários para fazer cessar a injusta agressão - Inteligência do art. 23, II, do CP (TJPR) - RT 835/649


    HOMICÍDIO - Pronúncia - Inadmissibilidade - Prova dos autos que evidenciam a excludente de legítima defesa - Uso de meios moderados para deter agressão atual injusta - Absolvição sumária - Recurso provido para esse fim. (Recurso em Sentido Estrito n. 212.539-3 - Porto Ferreira - 3ª Câmara Criminal Extraordinária - Relator: Fanganiello Maierovitch - 01.09.97 - V.U. * 744/561/4)

  • LEGÍTIMA DEFESA --- > Será sempre aplicada para cessar agrassão injusta, atual ou iminente, usando moderadamente dos meios necessários.

     

    AVANTE!!!

  • Correta, A

    Em poucas palavras - Excludentes legais de ilicitude:

    - Legitima defesa própria > reprimir uma agressão injusta > é o exemplo desta questão.

    - Estrito cumprimento do dever legal > policial que arromba a porta para cumprir mandado de busca e apreensão.

     

  • Acabei marcando Legítima Defesa, mas a questão também dá a entender que o agente apenas "revidou", ou seja, a agressão já teria cessado. Na verdade, a legítima defesa só se configura quando utilizada para REPELIR agressão injusta, atual ou iminente.


    Se você ficar pensando muito, erra.

  • Policial quando mata é legítima defesa e não estrito cumprimento do dever legal, questões assim sempre pensem dessa maneira.

    Estrito cumprimento do dever legal cabe nas outras funções exercídas pelo policial dentro do seu cargo.

     

  • legítima defesa própria: resguardo de qualquer bem jurídico próprio.

  • Análise da assertiva:

     

    Durante o cumprimento de um mandado de prisão a determinado indivíduo (ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL - aquele emanado de norma jurídica LATO SENSU), este atirou em um investigador policial (AGRESSÃO HUMANA E INJUSTA, EXPONDO BEM JURÍDICO TUTELADO -VIDA-, o qual, revidando, atingiu fatalmente o agressor - USO DE MEIO NECESSÁRIO PARA REPELIR AGRESSÃO ATUAL (alvo de disparo de arma de fogo) A DIREITO SEU (LD PRÓPRIA, também pode ser alheia/de terceiro).

     

    Nessa situação hipotética, a conduta do investigador configura:

     

    a) LEGÍTIMA DEFESA PRÓPRIA.  CORRETO - Não poderia ser ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL POIS CONFORME O STJ (RESP 402419/RO, 6° TURMA) NÃO HÁ UMA AUTORIZAÇÃO PARA QUE AUTORIDADES POLICIAIS DESFECHEM TIROS CONTRA PESSOAS SEM QUE HAJA INJUSTA E RAZOÁVEL PROVOCAÇÃO.  Ou seja, não é possível o famoso "atira primeiro e depois pergunta". 

     

    b) exercício regular de direito. ERRADO - Não há que se falar em exercício regular de um direito pois não há respaldo em condições objetivas estabelecidas anteriormente.

     

    c) Homcídio doloso ERRADO - Não admite a configuração de Homcídio doloso por se configurar como causa legal de exclusão de ilicitude (Fato típico porém LÍCITO - art. 23 CP.)

     

    d) Homicídio culposo. ERRADO -  dispensa comentários.

     

    EM FRENTE!

  • MATAR EM ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL SÓ O CARRASCO! 

  • cespe sendo cespe

  • Gente vcs estão de brincadeira, amigos leiam a questão.

    O agente estava cumprindo sua função ,  a qual o estado o delegou, ele não agiu com excesso, foi ligime defesa,mas neste caso ele tem o poder de polícia e estava cumprindo a sua obrigação de prender o causador dos desparos, então é estrito cumprimento do dever legal.simples.

  • A banca adotou da A Psicologia reversa ou psicologia do paradoxo, segundo a qual você tenta obter um resultado positivo através de uma sugestão negativa ou vice-versa. 

     

    Ao colocar "legítima defesa própria." como 1º opção e, assim, Entendêssemos ter algo de errado e induzir-nos ao erro.

  • Matar com excludente de ilicitude de estar no estrito cumprimento do dever legal só James Bond- 007

  • Questão boa!

     

  • Não tem segredo: sempre que envolver policias e resultar em troca de tiros, haverá, tão somente, LEGITIMA DEFESA. 

  • Por ser óbvia, dá medo de marcar ainda mais quando a resposta vem na letra A.

    E medo não serve pra nada. Só paraliza e frustra a gente... vamos com coragem, galera, até o fim.

  • aonde eu estava que não fui para o amazonas fazer essa prova.

  • Gab (A)


    Pois não existe um dever legal de matar alguém!

  • Estrito cumprimento do dever legal - agente em público;

    Excercício regular do direito - cidadão comum 

  • Gabarito: A

     

    O policial não pode matar alguém alegando estrito cumprimento de um dever legal, porque não existe lei determinando que se mate alguém. Poderá, entretanto, a depender da situação, alegar legítima defesa, como é o caso da questão.

  • Eu nao concordo com o gabarito dessa questao pois a conduta do investigador foi o homicídio doloso pois ele matou o agressor, porem ele agiu em legitima defesa ao revidar a injusta agressão mas o fato tipico ocorreu podendo a questão ter duas resposta. 

    questao boa para discursao...

    questao parecida da pmgo 2013 foi anulada Anulada

    Ano: 2013 Banca: UEG Órgão: PM-GO Prova: Soldado da Polícia Militar

    João da Silva, estando no aconchego do seu lar, se vê surpreendido por um assaltante. João pega uma faca e desfere golpe fatal contra o assaltante, matando-o. Que crime cometeu? 

     a)Legítima defesa 

     b)Crime impossível 

     c)Homicídio doloso 

     d) Homicídio culposo

  • olhem o comentário do Amóis Emanuel na questão 866812.

  • O uso da arma pelo policial = só em caso de legítima defesa;

  • cai essa na minha provaaa!! que benção hahahahaha nem acredito que é CESPE.

  • Jofran Santos, está dizendo coisas erradas, desconsiderem, fico vendo uns comentários aqui, muitos estão apenas atrapalhando os estudos dos outros, para que no dia da prova possam errar e eles avançarem. NÃO EXISTE ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL PARA MATAR!!!!! O bandido atirou nele, ele para se defender atirou de volta, legitima defesa, o que tem de dificil nisso?? So se alguns querem atrapalhar. Como pode esse é o mal do brasileiro faz de tudo para subir na vida, inclusive sacanear a vida dos outros.

  • Usar arma de fogo só em caso de Legítima Defesa e de forma moderada.

    Não existe Estrito cumprimento de dever legal em Matar Alguém.

  • TODO policial se matar alguém em serviço ou por razão da função sempre vai ser amparado pela Legitima Defesa , Não existe Estrito cumprimento de dever legal em Matar Alguém.
    Claramente se o ato for Legal. 

     

     

  • Para somar:

    1) Legítima Defesa x Ato de inimputável 

    - É possível!

    2) Legítima Defesa x Estado de Necessidade 

    Não cabe! Impossível

    3) Estado de Necessidade x Estado de Necessidade (Estado de Necessidade Recíproco)

    Possível!

    4) Legítima Defesa x Legítima Defesa (Legítima Defesa Recíproca)

    Impossível!

    5) Legítima Defesa x Excesso na Legítima Defesa ( Legítima Defesa Sucessiva)

    É possível!

    6) Legítima Defesa Real x Legítima Defesa Putativa

    Possível!

    7) Legítima Defesa Putativa x Legítima Defesa Real

    Possível!

    8) Legítima Defesa Putativa x Legítima Defesa Putativa 

    Possível!

    Obs: A PUTATIVA sempre dá!

     

  • Só complementando:

    Legítima defesa própria: resguardo de qualquer bem jurídico próprio.

    Legítima defesa imprópria: resguardo de qualquer bem jurídico de terceiro.

  • QUANDO TA MUITO FACIL,  ACHA  ATÉ  QUE ESTÁ  ERRADO.

  • GABARITO A

     

    Complementando: no caso apresentado o agente atira contra o policial que logo em seguida repele a injusta agressão, portanto, será legítima defesa. Poderia se falar em estrito cumprimento do dever legal caso o policial, em perseguição, derrubasse, com uma queda, a pessoa contra a qual recai o mandado de prisão e esta sofresse lesões decorrente da ação policial para que a prisão fosse efetivada. 

     

    De outro lado, não cabe ao policial efetuar um disparo de arma de fogo ou agressões físicas contra suspeito em fuga, desarmado, e alegar estrito cumprimento do dever legal.  

     

    O estrito cumprimento do dever legal se caracteriza pelo uso da força necessária para efetivar a ação policial, no caso a prisão. 

     

    ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL: agentes públicos

    EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO: particulares. 

  •                                         ----- reprimir uma agressão injusta
    LEGÍTIMA DEFESA:

                                            ----- vale para o PARTICULAR e para o AGENTE PÚBLICO dentro e fora de serviço.

  • Alo voxê!!

  • alô você!!!

  • alo voceeee

     

  • Repeliu injusta agressão atual (ou iminente) contra direito próprio (ou alheio), com uso moderado dos meios (foi alvejado com tiros e revidou para repelir o agressor). Configurar-se-á Legítima Defesa, não é presumida, deverá ser comprovada por quem alegá-la.

  • Caí igual a uma pata, achando ser pegadinha.
  • Não seria legítima defesa alheia (de terceiro), ao invés de própria? Alguem me explica, por favor

  • Gabarito A.

     

    Talita F.

     

     O investigador policial repeliu injusta agressão atual a direito seu (seu próprio direito). 

     

    Veja:

    1) O indivíduo atirou em um investigador policial.

    2) O investigador policial, revidando, atingiu fatalmente o agressor.

  • LETRA. A

    ART 25 CP. ENTENDE-SE EM LEGÍTIMA DEFESA QUEM USANDO MODERADAMENTE OS MEIOS NECESSÁRIOS, REPELE INJUSTA AGRESSÃO, ATUAL OU IMINENTE, A DIREITO PRÓPRIO OU DE OUTREM. 

  • Talita "este atirou em um investigador policial," o cara meteu azeitona para cima do PC, tem que matar mesmo.

  • Para não se esquecer !


    Poderia ser estrito cumprimento do dever legal, em outras hipóteses. Porque a doutrina prefere legitima defesa então ??????


    Simples, não existe cumprimento do dever legal de "matar".

  • Cespe, é vc?

  • MATAR EM ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL, SO AGORA COM BOLSONARO NO PODER! RSRSRS

  • Legítima defesa - uso moderado dos meios necessários para repelir injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

    OBS: Policiais e atiradores de elite não tem o dever legal de matar, mas podem alegar legítima defesa de terceiros ou próprios.

  • LEGITIMA DEFESA====> ATUAL OU IMINENTE

    ESTADO DE NECESSIDADE ===> ATUAL

  • ATENÇÃO: O policial não pode matar alguém alegando estrito cumprimento de um dever legal, porque não existe lei determinando que se mate ninguém. Poderá, entretanto, a depender da situação, alegar legítima defesa. 

  • Não há o que se falar em estrito cumprimento do dever legal, nesse caso é legitima defesa.

  • gb a

    pmgo

  • Seguinte: NUNCA MAS NUNCA, NUNCA MESMO haverá estrito cumprimento do dever legal com TROCA DE TIROS, acertou o vagabund0? matou? é Legítima defesa, desde que "tenha usado moderadamente dos meios necessários... repelido injusta agressão... atual ou iminente" (que se deus quiser com o pacote anticrime não existirá mais esse elemento do tipo)...

  • Não existe cumprimento do dever legal de "matar"!

  • Quanto à titularidade do bem jurídico protegido

    Na hipótese em que o parâmetro for a titularidade do bem jurídico protegido, a legítima defesa pode ser própria e de terceiro.

    a) Própria: é aquela em que o agente defende bens jurídicos de sua titularidade.

    b) De terceiro: é aquela em que o agente protege bens jurídicos alheios.

    (Pg, 505, Masson, Cleber Direito penal esquematizado – Parte geral – vol.1 / Cleber Masson. – 9.ª ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.).

  • Neste caso, o agente atuou amparado pela legítima defesa, pois a conduta de disparar contra o indivíduo só é permitida quando necessária para a proteção da vida ou integridade física ou própria ou de terceiros. Não há que se falar em estrito cumprimento do dever legal, pois o policial não tem o dever legal de matar ninguém. Trata-se, portanto, de legítima defesa. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

    Fonte: Renan Araujo.

  • Legítima defesa

        Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.    (Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984)

    NOVIDADE!    Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também em legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes.      (Incluído pela Lei no 13.964, de 2019)

  • galera caiu em peso na c, confesso que fiquei na duvida de ser homicidio culposo mas marquei a certa

  • Ele estava no Estrito cumprimento do Dever legal até o momento em que o delinquente não oferecia risco.

    A partir do momento que ele sacou a arma para se defender, saiu do ECDL para a L.D.

  •  Legítima defesa

           Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.        

            Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também em legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes.            

  • O policial não foi pra matar, foi prender, mas se houver agressão, ele pode se defender.

  • A gente faz tanta questão e acaba não problematizando o conteúdo. A questão fala que: "este atirou em um investigador policial, o qual, revidando, atingiu fatalmente o agressor." Até onde eu sei, a configuração da legítima defesa depende de agressão ATUAL ou IMINENTE. Se a agressão já aconteceu, como parece ser o caso da questão, seria uma espécie de "legítima defesa posterior", o que não faz sentido algum.

  • pulem para a resposta do MATHEUS FELIPE DUARTE DOS SANTOS

  • NÃO EXISTE ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL PARA MATAR

  • Ele é servidor publico e estava fazendo seu papel legal de prender e de reagir contra uma marginal achei neblinosa essa questão.

  • Legitima Defesa, não é dever do policial matar, logo, não é estrito cumprimento do dever legal.

  • MATAR EM ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL SÓ O CARRASCO! 

    fonte: Rafael Nóbrega

  • Gabarito A

    Legítima defesa própria: Quando o agente defende seu próprio bem jurídico.

    **Quando o policial, numa troca de tiros, acaba por ferir ou matar um suspeito, ele não age no estrito cumprimento do dever legal, mas em legítima defesa. Isso porque o policial só pode atirar contra alguém quando isso for absolutamente necessário para repelir injusta agressão contra si ou contra terceiros.

    Fonte: Direito Penal/ Prof.Renan Araujo-Estratégia Concursos

  • EXCLUDENTE DE ILICITUDE

    1 - Estado de Necessidade = Perigo atual / perigo inevitável / proteção de bem jurídico de igual ou maior valor

    2 - Legítima Defesa = Repelir Injusta agressão

    3 - Estrito Cumprimento do Dever Legal = Atuação de um Funcionário Público

    OBS: se houver morte, será Legítima Defesa, ou seja, se cometido por funcionário público e houver morte não será Estrito Cumprimento do Dever Legal, mas sim Legítima Defesa.

    4 - Exercício Regular de Direito = Atuação de um Particular

    GABARITO: A

  • GAB: A

    ELE USOU OS MEIOS NECESSÁRIOS PARA REPELIR INJUSTA AGRESSÃO ATUAL.

    ART° 25 CP

  • Investigador policial, neste caso, não tinha dever legal.

  • Se morte legítima defesa, caso agressor vivesse estrito cumprimento do dever legal.

  • Estrito cumprimento do dever legal: cumprimento do mandado de prisão

    Legítima defesa: revidar a injusta agressão

    Ele tinha o dever de cumprir o mandado, mas não tinha o dever de atirar, neste caso ao receber injusta agressão agiu para a sua defesa.

  • Neste caso, o agente atuou amparado pela legítima defesa, pois a conduta de disparar contra o

    indivíduo só é permitida quando necessária para a proteção da vida ou integridade física ou

    própria ou de terceiros. Não há que se falar em estrito cumprimento do dever legal, pois o policial

    não tem o dever legal de matar ninguém. Trata-se, portanto, de legítima defesa.

    Fonte : Estratégia concursos.

  • LEGÍTIMA DEFESA - REPELIR INJUSTA AGRESSÃO

    O INVESTIGADOR CANCELOU +1 CPF HAHAH

    BONS ESTUDOS

    #BORA VENCER

  • nossa que triste kkk,+1-1.....

  • Legítima Defesa : Pois o agente público sofreu injusta agressão.

    Foco no Objetivo ☕

  • Errei mas teve policial cancelando cpf =)

  • GABARITO A

    Legítima Defesa: é causa de justificação, consistente em repelir injusta agressão ATUAL OU IMINENTE, a direito PRÓPRIO OU ALHEIO, usando moderadamente dos meios necessários

    Quanto a titularidade a legítima defesa pode ser:

    própria: defende bens jurídicos de sua titularidade;

    de terceiro: agente protege bens jurídicos alheios.

    Requisitos:

    a) agressão injusta: conduta humana contrária ao direito;

    b) atual ou iminente: agressão presente ou prestes a ocorrer, não se admite legítima defesa contra agressão passada ou futura

    c) uso moderado dos meios necessários: meio menos lesivo dentre os disponíveis e que deve ser usado sem excesso.

    d) proteção de direito próprio ou alheio

    e) conhecimento da situação de fato (justificante): ciência da situação de agressão injusta e atuação voltada a repeli-la.

  • CPF CANCELADO

  • Legítima defesa (artigo 25, CP)

    Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente a direito seu ou de outrem.

    Gabarito letra A. ✅

    Obs.: Não pode ser a alternativa C (estrito cumprimento do dever legal) porque o policial não possui o dever legal de matar.

    ATENÇÃO!

    (Art. 25, CP)

    Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também em legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

  • SIMPLES E OBJETIVO: policial só atira em legítima defesa

  • Letra (A) Legítima Defesa.

    REQUISITOS

    (1) agressão injusta;

    (2) atual ou iminente;

    (3) direito próprio ou alheio;

    (4) reação com os meios necessários;

    (5) uso moderado dos meios necessários.

    ______

    Bons Estudos!

  • Pense assim:

    O ordenamento jurídico MANDA o policial atirar ou matar alguém? ---> Não! Então não se pode enquadrar como estrito cumprimento do dever legal.

    Porém, o ordenamento jurídico PERMITE que o policial atire ou mate alguém? ----> Sim! Em legítima defesa própria ou de terceiro.

  • GABARITO A.

    PORTANTO, SE O BANDIDO NÃO TIVESSE MORRIDO, O POLICIAL IRIA ALEGAR ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL.

  • Se o policial que se envolver em uma troca de tiros e matar alguém no exercício da função, não estará amparado pelo Estrito Cumprimento do Dever Legal.

    Ele estará amparado pela LEGÍTIMA DEFESA. O policial não tem o dever legal de matar ninguém.

  • Neste caso, o agente atuou amparado pela legítima defesa, pois a conduta de disparar contra o indivíduo só é permitida quando necessária para a proteção da vida ou integridade física ou própria ou de terceiros. Não há que se falar em estrito cumprimento do dever legal, pois o policial não tem o dever legal de matar ninguém. Trata-se, portanto, de legítima defesa.

  • Não existe estrito cumprimento do dever legal para MATAR.

  • a minha dúvida foi porque ele revidou FATALMENTE, mesmo assim seria legitima defesa?
  • Acho que a unica hipótese em que alguém mata em estrito cumprimento do dever legal é a da pena de morte em caso de guerra declarada.

  • Para quem ficou com dúvida sobre a proporcionalidade da defesa do policial:

    A questão não deixa claro, mas dentro de uma ação policial, a troca de tiros pode ocasionar a morte de ambos os lados, tanto dos "bandidos" como dos policiais. Então, provavelmente o tiro que atingiu o investigador tenha sido com um dolo alternativo, ou seja, o bandido não tá nem aí se vai lesionar ou matar o policial, ele quer causar dano a ele, assim como, dentro de uma operação policial na troca de tiros o policial ao atirar vai repelir uma injusta agressão, já que não há estrito cumprimento de um dever legal ao atirar em um indivíduo. E o policial na troca de tiros, durante uma operação policial, não vai parar para ver se tiro A ou tiro B vai ser fatal ou não, a ideia da legítima defesa é usar os meios que você tem MODERADAMENTE, para se defender.

    Se a questão dissesse que o policial metralhou o individuo, ai sem dúvidas ele teria agido com excesso e responderia por tal.

    qualquer erro comentem :)

  • GAB: A

    Policial que atira e mata um suspeito durante uma troca de tiros age em legitima defesa, e não no estrito cumprimento do dever legal, pois o policial só pode atirar em alguém quando absolutamente necessário para repelir injusta agressão contra si eu contra terceiro. Isto configura legitima defesa.

    Matar alguém não é dever legal do policial.

  • MATAR ALGUÉM VAI SER SEMPRE EM LEGÍTIMA DEFESA. PRÓPRIA OU DE TERCEIRO. Só existe uma excludente de antijuridicidade ou de ilicitude quando o crime for de homicídio: Legítima Defesa. As bancas tentam confundir a cabeça do candidato criando a falsa narrativa de que o policial, especialmente quando no exercício de sua função, pode matar sob o manto do estrito cumprimento de dever legal.

    Isso non ecsxiste !!!!

  • Pra quem confunde com estrito cumprimento de um dever legal ( policial nenhum tem dever de matar , se decorar isso , não era mais )
  • Olá, colegas concurseiros!

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ID
2602087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Uma investigadora de polícia exigiu de um traficante de drogas o pagamento de determinada importância em dinheiro a fim de que evitasse o indiciamento dele em inquérito policial. O traficante pediu um prazo para o pagamento do valor acordado e, dois dias depois, entregou o dinheiro à investigadora, a qual, então, ocultou as provas contra o traficante.


Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Neste caso, a conduta da investigadora configura crime de concussão, previsto no art. 316 do CP, que, por ser crime formal, consumou-se no momento em que ela exigiu do traficante o pagamento da vantagem indevida.

    O traficante não responde pelo crime de corrupção ativa, previsto no art. 333 do CP, pois tal delito pressupõe que parta do particular a iniciativa de tentar corromper o funcionário público.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

    FONTE : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

  • CONCUSSÃO

    Uma investigadora de polícia exigiu de um traficante de drogas o pagamento de determinada importância em dinheiro a fim de que evitasse o indiciamento dele em inquérito policial.

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

  • Nem li a outras alternativas, a A está corretísssima.

  • GABARITO: A

    CONCUSSÃO
    : EXIGIR 

    EXCESSO DE EXAÇÃO: EXIGIR TRIBUTO 


    CORRUPÇÃO PASSIVA: SOLICITAR OU RECEBER 

  • Cabe destacar que, inverso do que ocorre na Corrupção Passiva (Art. 317, §1º) quando há aumento de pena ao funcionário que retarda ou deixa de praticar o ato; na Concussão (Art. 316)  não existe essa figura de aumento de pena, como ousou sugerir a alternativa D.

  • Questão mal formulada. O agente, para caracterizar o delito de concussão, deve term competência para prática do mal temido pela vítima, como explica o Manual de Direito Penal do Rogério Sanchez "Deve o agente deter competência para a prática do mal temido pela vítima. Faltando-lhe poderes para tanto, mesmo que servidor, outro será o crime (extorsão).". Todos sabem - ou deveriam saber - que o investigador de polícia não indicia e, portanto, não pode evitar indiciamento, ato privativo do Delegado de Polícia. 

    É aquela típica pergunta que deve ser respondida baseada na resposta que o examinador quer que você responda, mas não necessariamente a resposta correta.

  • Gabarito Letra A

     

    CRIMES FORMAIS não precisam da produção do resultado para a consumação do crime, ainda que ele ocorra.

     

    Exemplos de crimes formais contra a ADM pública: Concussão, Corrupção Passiva.

  • se decorar os verbos dos crimes contra a ADM Publica terá meia questão na mão, vejamos:

    Uma investigadora de polícia exigiu de um traficante de drogas o pagamento de determinada importância em dinheiro a fim de que evitasse o indiciamento dele em inquérito policial. O traficante pediu um prazo para o pagamento do valor acordado e, dois dias depois, entregou o dinheiro à investigadora, a qual, então, ocultou as provas contra o traficante

    Concussão: Exigir

    Corrupção Passiva:Solicitar

    Ambos são crimes FORMAIS, ou seja, o simples ato de realizar a conduta descrita já configura o crime, sem nenhuma necessidade de resultado naturalistico, ou seja, receber o que foi solicitado ou exigido.

    Espero ter ajudado.

  • pareii no exigiu..

  • Daniel M. , foi perfeita a sua colocação. Essa questão, para quem já estuda a um bom tempo, é confusa, mas para iniciantes, só de ler ''exigiu'' já marca a letra A. Nesse casos, costumo ir para as alternativas para tentar entender o que o examinador quer que eu saiba.

  • Gab A

    Art 316 do CP- Exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la , mas em razão dela, vantagem indevida.

    Obs: Crime formal, se consuma na conduta de exigir.

  • Falou em exigir, a agente pública - no caso, a investigadora - está praticando concussão. Se o enunciado, lado outro, diz solicitar, temos, então, o caso de corrupção passiva

     

    Resposta: letra a. 

  • Entendo que a alternativa B também está correta, pois o enunciado nao exigia o entendimento dominante, ademais "pela teoria monista" está seria a correta tipificação, muito embora esteja ciente que o entendimento majoritário é que no caso há uma exceção a teoria monista, no entanto não foi dito pelo enunciado. Portanto de acordo com a teoria informada na questão é esse o raciocínio, de modo a tornar a acertiva correta.

  • Pinocchio Disney

     

    Letra B se enquadra na teoria pluralista.

  • o artigo 316 do código penal é claro com relação a pergunta, pois elenca no inicio do enunciado o vebo "exigir" que está vinculado ao ser funcionario publico. letra A

  •  a) A conduta da investigadora configura crime de concussão, consumado quando ela exigiu do traficante o pagamento do valor pecuniário.

     b) A investigadora e o traficante, pela aplicação da teoria monista, deverão responder pelo mesmo tipo penal. (O traficante não responde por crime algum)

     c) A investigadora cometeu crime de corrupção passiva, consumado a partir do momento em que o traficante efetuou o pagamento. (corrupção passiva é o mero pedido/solicitação. No caso houve a exigência do pagamento)

     d) O cumprimento, pela investigadora, do acordado com o traficante configura circunstância qualificadora do crime. (o cumprimento pela investigadora apenas teria consequências penais se fosse o crime de corrupção passiva e ainda sim seria caso de aumento de pena em 1/3 e não qualificadora).

     e) O traficante deverá responder pelo crime de corrupção ativa, consumado a partir do momento em que as provas contra ele foram ocultadas. (o traficante não praticou o crime - para haver o crime de corrupção ativa é indispensável a iniciativa do particular)

  • O crime de Concussão é crime formal que não exige o resultado naturalístico. As demais condutas (fazer o pagamento e ocultar as provas) são atípicas e fazem parte do mero exaurimento do crime, não sendo indispensáveis para a consumação do crime de concussão. Não há que se falar, então, em concurso de agentes, portanto, não há que se falar em teoria monista, pluralista ou dualista.

  • GABARITO A

     

    ...a conduta criminosa se configurou a partir do momento da "exigência", pois é crime formal.

  • SIGAM DIRETO PARA O COMENTÁRIO DO COLEGA DANIEL M. 

    QUESTÃO SERÁ ANULADA, O CRIME FOI DE EXTORSÃO, POIS IPC (INVESTIGADOR DE POLÍCIA CIVIL) NÃO TEM PERROGATIVA DE INICIAR NENHUM SUSPEITO, AFASTADO O CRIME DE CONCUSSÃO. SE FOSSE UM DPC (DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL) TERÍAMOS A TIPIFICAÇÃO DE CRIME DE CONCUSSÃO.

  • Agente Público EXIGIU= CONCUSSÂO 

  • § Na concussão – O agente EXIGE a vantagem indevida.
    § Na corrupção passiva – O agente SOLICITA (ou recebe ou
    aceita a promessa de vantagem) a vantagem indevida.
    CONSUMAÇÃO – Ambos os delitos se consumam com a mera
    prática da conduta (exigir, solicitar, aceitar promessa de vantagem,
    etc.), sendo DISPENSÁVEL o efetivo recebimento da vantagem
    indevida para que haja a consumação do delito.
     

    #REPETIÇÃO ATÉ A EXAUSTÃO!!!

  • Palavra chave está no EXIGIR. 

  • ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA '' A''

     

    CONCUSSÃO 

     

    Art.316. Exigir, para si ou para outrem, direita ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  • Acrescentando o comentário mais qualificado, é importante destacar que, no crime de corrupção passiva, há também a conduta de ACEITAR (promessa de vantagem)

     

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • "Uma investigadora de polícia exigiu de um traficante de drogas o pagamento de determinada importância em dinheiro a fim de que evitasse o indiciamento dele em inquérito policial. O traficante pediu um prazo para o pagamento do valor acordado e, dois dias depois, entregou o dinheiro à investigadora, a qual, então, ocultou as provas contra o traficante." grifos nossos

     

    Respeito os questionamentos dos nobres colegas, mas a questão não fala que a investigadora de polícia deixaria de indiciar o traficante, até porque o indiciamento é prerrogativa da autoridade policial. Com a devida venia, a questão, primeiramente, fala que a investigadora evitaria o indiciamento do traficando, mas não explica de que forma, e, ao final, deixa claro que, após receber o pagamento, a investigadora ocultou as provas contra o traficante. Assim, o candidato poderia concluir que, sem provas, a autoridade policial oficiante no inquérito policial não teria outra alternativa senão a de deixar de proceder ao indiciamento do traficante. Dessa forma, de fato a resposta "A" está correta por configurar o crime de concussão. Outro raciocínio não poderia ser adotado caso a investigadora não pudesse, por não ter acesso direto ao inquérito ou à investigação, proceder à ocultação das provas de forma a influenciar a autoridade policial quanto ao não indiciamento do traficante. 

  • Pinochio,


    No caso da questão, o traficante não responderá por crime (em relação à concussão). O Código Penal não tipificou a conduta de quem cede à exigência feita pelo funcionário público.

    Nesse sentido, Alexandre Salim:

    Concussão e corrupção ativa: é inadmissível a coexistência dos delitos. Se o funcionário público exigir e o particular entregar ou der
    a vantagem, somente configurará o crime de concussão; a uma, porque o particular é vítima da coação; a duas, porque o tipo do art. 333 do CP não prevê o verbo dar ou entregar, mas somente oferecer ou prometer, os quais revelam a iniciativa do particular.

  • concussão ( verbo exigir) 

    concussão                     X              extorsão 

    exigir sem violência               houve violência ou grave ameaça ( com verbo exigir pelo meio) é extorsão 

  • Caso a investigadora solicite dinheiro e o traficante dê, o tradicante comete crime??? 

  • Quanta diferença de nível entre as questões de magistério para as de polícia.  Dá até alívio. ; D

  • Amigo Sidnei Junior:

    Conquanto exista divergência doutrinária acerca do assunto, prevalece o entendimento de que, via de regra, os crimes de corrupção passiva e ativa, por estarem previstos em tipos penais distintos e autônomos, são independentes, de modo que a comprovação de um deles não pressupõe a do outro.

    Contuto, é sabido que na modalidade de recebimento  de promessa de vantagem indevida haveria bilateralidade da conduta caso houvesse o oferecimento de tal vantagem ilícita por parte do particular.

    No caso da questão, havendo a solicitação ( corrupção passiva por parte do agente público), o particular ( traficante), ao pagar tal vantagem indevida, seria sujeito passivo do crime de corrupção passiva. O traficante não seria sujeito ativo do crime de corrupção ativa pois não praticou os verbos do tipo do art. 333, a saber:  Oferecer ou prometer.

  • a) A conduta da investigadora configura crime de concussão, consumado quando ela exigiu do traficante o pagamento do valor pecuniário. - CORRETO

    b) A investigadora e o traficante, pela aplicação da teoria monista, deverão responder pelo mesmo tipo penal. ERRADO - não há falar em aplicação da teoria monista nos crimes de corrupção ativa (art. 333 CP), passiva (art. 317 CP) e concussão (art. 316, CP). 

    c) A investigadora cometeu crime de corrupção passiva, consumado a partir do momento em que o traficante efetuou o pagamento. ERRADO. Corrupção passiva é crime formal (conduta humana defesa em lei) configura-se com os verbos solicitar, receber ou aceitar.

    d) O cumprimento, pela investigadora, do acordado com o traficante configura circunstância qualificadora do crime. - não há hipotese de qualificadora.

    e) O traficante deverá responder pelo crime de corrupção ativa, consumado a partir do momento em que as provas contra ele foram ocultadas. ERRADA - corrupção passiva é particular. 

  • Caros, penso que para que haja o crime de extorsão é indispensável que haja "violência ou grave ameaça" elementares do tipo penal. A questão não informa, ao menos não de forma inequívoca, se a exigência foi mediante tais requisitos. Porém, concordo que a questão poderia ter sido melhor formulada.

  • QUESTÃO MEDIOCRE.

    Concussão: verbo "exigir"

    Porém, somente pode "exigir" quem tem "atribuição/competência" para o ato.

    Neste caso, a investigadora não possui "atribuição/competência" para deixar de INDICIAR alguém.

    INDICIAR cabe exclusivamente ao Delgado

    Logo, a investigadora incide no crime de EXTORSÃO.

     
  • A questão não é medíocre, inclusive, acredito que seu comentário esteja errado, A. QUICOLI .

  • a)      CORRETA – o crime previsto no artigo 316 do CP trata-se de crime formal (consumação antecipada), perfazendo na mera coação, independendo da obtenção da vantagem ilícita. Se esta vier acontecer, será mero exaurimento (pós fato não punível, servindo apenas para a exasperação da pena).

    b)      INCORRETA – Nessa situação, o traficante não respondera por crime algum.

    c)       INCORRETA – O crime previsto no artigo 317 (corrupção passiva) é de crime formal (consumação antecipada), perfazendo na mera coação, independendo da obtenção da vantagem ilícita. Se esta vier acontecer, será mero exaurimento (pós fato não punível, servindo apenas para a exasperação da pena). A conduta se diferencia da concussão, pois nesta o agente exige, enquanto naquela o agente solicita ou recebe.

    d)      INCORRETA – Não hipótese de qualificadora no crime de concussão.

    e)      INCORRETA – Pelo fato de o traficante não ter prometido ou oferecido vantagem indevida à funcionária pública, não há que se falar em crime. Atitude do traficante nessa questão, foi atípica.

     

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  • Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

  • Questão que prejudica quem estuda sério. Indiciamento é ato privativo da autoridade policial, logo não tendo a investigadora competência para tal, configurada extorsão. A alternativa "A" não esta correta, na verdade é a menos pior.
  • a)      CORRETA – o crime previsto no artigo 316 do CP trata-se de crime formal (consumação antecipada), perfazendo na mera coação, independendo da obtenção da vantagem ilícita. Se esta vier acontecer, será mero exaurimento (pós fato não punível, servindo apenas para a exasperação da pena).

    MOOOORO?

  • Como muitos já escreveram: no caso o crime seria extorsão (art. 158, CP). Para que ocorra o crime de concurssão (art. 316, CP) o funcionário público deve ter atribuição para exigir a vantagem indevida. O ato de instaurar inquérito policial é privativo da autoridade policial, no caso a investigora não tem tal atribuição funcional. Mas, indo pela "menos errada" ou "mais certa" dá para entender a resposta da banca.

  • Pessoal, não há que se falar em crime de extorsão.  Atentem-se para o contexto da assertiva.   Em nenhum momento o enunciado diz que a investigadora usou de VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA ( que é o tipo elementar para que se configure o crime de extorsão) para exigir determinada importância em dinheiro do traficante. 

    Senão vejamos a redação do artigo 158 do Código Penal: Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa. 

    Desse modo, no momento que ela exigiu a determinada importância em dinheiro do traficante, praticou sim o crime de concussão. Senão vejamos:

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 

     

     

  • E Investigador de Polícia tem o poder de indiciar ou deixar de indiciar alguém? qual controle ele exerce sobre esse ato privativo de Delegado de Polícia? eu hein...

  • LETRA A CORRETA 

    CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA – “SSOLICITAR OU RESSEBER’

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM

    EXCESSO DE EXAÇÃO – GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO

    PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PARA OUTREM

    ADVOCACIA ADM – PATROCINAR

    CORRUPÇÃO ATIVA – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM

    TRÁFICO DE INFLUENCIA – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIO – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DE ALGUEM DA JUSTIÇA

    CONDESCENDENCIA CRIMINOSA – DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA

  • Uma técnica sempre me ajuda a diferenciar as duas condutas...

    CORRUPÇÃO PASSIVA: P R S -> Solicita ou Recebe

    CONCUSSÃO: EXIGE

  • Questão muito boa, lembrem que concussão é crime formal, portanto se perfaz no momento da exigência

  • Uma investigadora de polícia exigiu de um traficante de drogas o pagamento de determinada importância em dinheiro a fim de que evitasse o indiciamento dele em inquérito policial. O traficante pediu um prazo para o pagamento do valor acordado e, dois dias depois, entregou o dinheiro à investigadora, a qual, então, ocultou as provas contra o traficante.

     

    Crime formal = consuma com a exigência.

     

    Cuidado com a corrupção passiva na modalidade receber, que só se consuma com o efetivo recebimento, obviamente.

     

     

    Nathaly, seu comentário está equivocado. Hora nenhuma a questão disse que ela indiciou ou deixou de indiciar. Disse que ela ocultou as provas contra o traficante para impossibilitar o indiciamente. Prova da Cespe é também interpretação, se não acabam errando questões fáceis.

     

    GAB: LETRA A

  • Para a consumação da concussão não é necessário o devido recebimento da "coisa" exigida. 

  • ERRADO

     

    Basta a exigência da vantagem indevida que estará consumado o crime de concussão.

     

    P/ Resolver essas questões, algo que ajuda bastante é memorizar os verbos dos crimes:

     

    VERBOS DOS CRIMES

     

    CONCUSSÃO - EXIGIR

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA - SOLICITAR, RECEBER

     

    PECULATO - APROPRIAR-SE

  • Trata-se de delito formal, consumando-se no momento em que o funcionário exige a vantagem indevida, independentemente da obtenção desta.

  • GAB: LETRA AAAAAAAAA

    EXIGIU= CONCUSSÃO.

  • No caso da questão, o traficante não responderá por crime (em relação à concussão). O Código Penal não tipificou a conduta de quem cede à exigência feita pelo funcionário público.

    Nesse sentido, Alexandre Salim:

    Concussão e corrupção ativa: é inadmissível a coexistência dos delitos. Se o funcionário público exigir e o particular entregar ou der
    a vantagem, somente configurará o crime de concussão; a uma, porque o particular é vítima da coação; a duas, porque o tipo do art. 333 do CP não prevê o verbo dar ou entregar, mas somente oferecer ou prometer, os quais revelam a iniciativa do particular.

  • Respondi concussão devido o verbo exigir, porém achei muito estranho falar que investigador de polícia exigir para que não haja indiciamento, sendo que inquérito policial é de competência do delegado e não do investigador. enfim... segue o jogo.

  • Só lembrando que não houve ilícito na conduta do traficante em dá o dinheiro/vantagem.

  • olhem o verbo

  • Letra A

    Trata-se de Concussão que e um crime formal, no qual se consuma com a mera solicitação da vantagem indevida.

  • ALTERNATIVA CORRETA É LETRA A.

    Concussão - Exigir.

  • Discordo da opinião de alguns colegas. A questão foi muito clara: evitar o indiciamento é diferente de não fazê-lo. Um agente pode muito bem assumir algum comportamento no sentido de evitar que o delegado indicie o sujeito. Repito: evitar é diferente de não fazer.

  • ConCUssão = EXigir (cu=ex) todo ex é um cu!

    CoRRupão PaSSiva = Receber ou Solicitar

     

    "Se enxerguei mais longe foi porque me apoiei sobre ombros de gigantes"

  • CONCUSSÃO Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  • CONCUSSÃO é um delito simples, cujo foco deve ser no núcleo do tipo penal: o verbo EXIGIR. O funcionário público, em razão de seu cargo público, exige, para si ou para outrem, vantagem indevida. Veja que o autor não pede, não solicita e tampouco sugere que deseja uma determinada vantagem: ele EXIGE, e pronto!

    ATENÇÃO!

    Segundo o STJ (HC 54776/2014), se o funcionário público usar de violência ou grave ameaça para exigir a vantagem, haverá EXTORSÃO e não CONCUSSÃO. Esse entendimento do STJ já foi objeto de prova por diversas vezes!

  • Exigiu = Concussão
  •    Nos termos do art. 316 do Código Penal (CP), concussão é “exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes, de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida”. (grifo nosso)

               A pena prevista naquele artigo é reclusão de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

               O núcleo exigir presente no tipo penal em exame é utilizado pelo texto legal, de acordo com Rogério Greco (2011, p. 398), no sentido de impor, ordenar e determinar. Essa exigência, segundo Hungria, pode ser:

  • Corroborando.

    Além do já exposto pelo colega João Pedro (o agente não deixou de indiciar, mas ocultou provas para evitar que a autoridade competente o fizesse), há o seguinte julgado aplicado à corrupção passiva que, creio eu, possa ser aplicado à concussão, visto que ambos possuem em seu tipo descrições semelhantes de suas condutas:

     Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

     Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    "O crime de corrupção passiva consuma-se ainda que a solicitação ou recebimento de vantagem indevida, ou a aceitação da promessa de tal vantagem, esteja relacionada com atos que formalmente não se inserem nas atribuições do funcionário público, mas que, em razão da função pública, materialmente implicam alguma forma de facilitação da prática da conduta almejada.

    REsp 1.745.410-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, Rel. Acd. Min. Laurita Vaz, por unanimidade, julgado em 02/10/2018, DJe 23/10/2018"

    Para quem quiser ler na íntegra: http://www.criminal.mppr.mp.br/arquivos/File/STJ_Recurso_especial_1745410SP.pdf

    Bons estudos.

  • Daniel M. pensei - por um momento - o mesmo que você. Ocorre que a investigadora disse que evitaria o indiciamento (no caso, destruindo ou ocultando provas) e não que ao receber a vantagem ilícita, não indiciaria, pessoalmente, o traficante. E outra, tal circunstância majorante é descrita no crime de corrupção passiva; no caso acima trata-se de concussão.

  • Formal = pune na conduta.

    tb chamado de consumação antecipada \ resultado cortado

  • Minha contribuição.

    CP

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.          

    Excesso de exação

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:         

    Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.        

    § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    Concussão => Exigir vantagem indevida

    Excesso de exação => Exigir tributo ou contribuição social

    Abraço!!!

  • Daniel M., permita-me discordar. O que o enunciado disse foi que a investigadora" exigiu de um traficante de drogas o pagamento de determinada importância em dinheiro a fim de que evitasse o indiciamento dele em inquérito policial". Repare que ela evitaria o indiciamento, o que ela efetivamente fez quando "a qual, então, ocultou as provas contra o traficante." Não vejo problema na questão.

  • Letra A

    E incompatível o crime de Concussão e Corrupção ativa no mesmo contexto fático.

  • GABARITO: A

    CONCUSSÃO: EXIGIR 

    EXCESSO DE EXAÇÃO: EXIGIR TRIBUTO 

    CORRUPÇÃO PASSIVA: SOLICITAR OU RECEBER 

    Fonte: Dica da colega Jaqueline Alves

  • Questionável, porque a investigadora, não tem atribuição de indiciar, posto que esta atribuição é exclusiva da autoridade policial, na figura do Delegado de policial, e por consequência ao meu prisma, seria extorsão.

  • O ato de exigir algo se manifesta em 03 modalidades:

    1) Concussão(316): o funcionário público que exigir qualquer vantagem

    2) Extorsão(158): qualquer pessoa (incluindo o funcionário público) que exigir vantagem econômica

    3) Excesso de exação (316, §1): o funcionário público Exigir tributo ou contribuição social.

  • Apenas um acréscimo pertinente:

    O traficante, salvo o próprio tráfico que cometera, não comete crime algum.

    Lembre-se que na Corrupção Ativa, apenas há crime se houver o oferecimento ou promessa de pagamento. Isto é, se o funcionário público exige/pede/solicita vantagem, o particular que pagar, não comete crime algum.

  • Jurisprudência importante sobre o caso.

    Fonte: VADE MECUM DE JURISPRUDÊNCIA EM QUESTÕES COMENTADAS (SILVA, Douglas José).

    NECESSIDADE OU NÃO DA VANTAGEM SER PARA PRATICAR DE ATO DE OFÍCIO.

    75. (DJUS) De acordo com o STF e STJ, para haver o crime de corrupção ativa e passiva não é prescindível que a vantagem oferecida e aceita, respectivamente, seja para praticar ato de ofício. C/E?

    Vejamos o caso concreto decidido (com adaptações):

     

    Libâneo, estrangeiro, ingressou irregularmente no território nacional, através de voo oriundo do Líbano. Para não passar pelo serviço de imigração e ser descoberto, ofereceu vantagem econômica para Tingulinho, imputável, funcionário da VOATEX, empresa concessionária do uso de área destinada à carga e descarga de aeronaves no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O combinado foi que Tingulinho deveria escoltar Libâneo pelas áreas restritas do aeroporto até que o mesmo passasse furtivamente pelo serviço de imigração, deixando-o em algum banheiro da área de desembarque internacional de qualquer dos terminais, ocasião em que lhe retirava o crachá anteriormente fornecido. Tingulinho aceitou a oferta de Libâneo e, antes de receber qualquer quantia, procedeu como combinado. (...)

    COMENTÁRIO

    Gabarito: ERRADO. Conforme jurisprudência do STF e do STJ, para haver o crime de corrupção ativa (art. 333 do CP ) é imprescindível (precisa) que a vantagem oferecida seja para o funcionário praticar ato de ofício. Já para configurar o crime de corrupção passiva (art. 317 do CP ), essa vantagem aceita ou recebida não precisa ser para a prática de ato de ofício. Desse modo, Libâneo não cometeu o crime de corrupção ativa (art. 333 do CP), pois ausente a elementar do tipo “ato de ofício”. Em outras palavras, Libâneo ofereceu vantagem para que Tingulinho praticasse um ato (facilitasse sua entrada irregular sem passar pelo serviço de imigração), que não está entre suas atribuições, ou seja, o ato a ser praticado não era um “ato de ofício”, vejamos: “Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ATO DE OFÍCIO”. Assim, como a vantagem oferecida não era destinada para que Tingulinho praticasse “ato de ofício” não houve o crime de corrupção ativa (art. 333 do CP). Diferentemente é a situação de Tingulinho, pois, para o STJ, embora não tenha praticado “ato de ofício”, este cometeu o crime de corrução passiva (art. 317 do CP). Isso, porque o crime de corrupção passiva consuma-se ainda que a solicitação ou recebimento de vantagem indevida, ou a aceitação da promessa de tal vantagem, esteja relacionada com atos que formalmente não se inserem nas atribuições do funcionário público, mas que, em razão da função pública, materialmente implicam alguma forma de facilitação da prática da conduta almejada. (...)

    STJ. 6ª Turma. REsp 1.745.410-SP.

    STF. 1ª Turma. Inq 4506-DF.

  • Atenção para a nova pena máxima do crime de concussão, cuja alteração foi realizada pelo pacote anticrime.

    Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.           

  • CONCUSSÃO - consuma-se no momento em que o funcionário público EXIGE a vantagem indevida, pouco importa, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. (não há causa de aumento de pena)

    CORRUPÇÃO PASSIVA - consuma-se no momento em que o funcionário público SOLICITA OU RECEBE a vantagem indevida, mas se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional, a pena será aumentada de um terço (1/3). (há causa de aumento de pena.

  • crime formal, se consuma com a exigencia

    particular é vitima do crime - da exigencia (part nao cometeu nenhum crime)

  • CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA – “SSOLICITAR OU RESSEBER’

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM

    EXCESSO DE EXAÇÃO – GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO

    PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    PECULATO – APROPRIA-SE OU DESVIA DINHEIRO OU BEM

    PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PARA OUTREM

    ADVOCACIA ADM – PATROCINAR

    CORRUPÇÃO ATIVA – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM (PARTICULAR)

    TRÁFICO DE INFLUENCIA – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIO – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DE ALGUEM DA JUSTIÇA

    CONDESCENDENCIA CRIMINOSA – DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA

    CONCUSSÃOEXIGIR 

    EXCESSO DE EXAÇÃO: EXIGIR TRIBUTO 

    CORRUPÇÃO PASSIVASOLICITAR OU RECEBER 

    • CRIMES FORMAIS não precisam da produção do resultado para a consumação do crime, ainda que ele ocorra.

    Exemplos de crimes formais contra a ADM pública: Concussão, Corrupção Passiva.

    Pelo fato de o traficante não ter prometido ou oferecido vantagem indevida à funcionária pública, não há que se falar em crime. Atitude do traficante nessa questão, foi atípica.

  • Complementado o comentário dos colegas.

    Lembrando que o mero ato de PAGAR a indevida vantagem é ATÍPICO, ou seja, como o caso concreto apresentado pela questão, somente incorrerá em crime funcional (CONCUSSÃO) a INVESTIGADORA, o traficante não praticou nenhuma conduta típica.

    ALÔ VOCÊ!

  • Uma investigadora de polícia exigiu de um traficante de drogas o pagamento de determinada importância em dinheiro a fim de que evitasse o indiciamento dele em inquérito policial. O traficante pediu um prazo para o pagamento do valor acordado e, dois dias depois, entregou o dinheiro à investigadora, a qual, então, ocultou as provas contra o traficante.

    Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta.

    A) A conduta da investigadora configura crime de concussão, consumado quando ela exigiu do traficante o pagamento do valor pecuniário.

    Concussão

    CP Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. [Gabarito]

    Excesso de exação

    § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:

    Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa.

    § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

  • leve o básico para a prova CONCUSSÃO é CRIME FORMAL: consuma na hora que EXIGEEEEEEEEEEEEEEEE

  • Concussão é crime formal. Independe, pois, do resultado naturalístico.

  • Concussão: exigir

    Extorsão: exigir + violência/grave ameaça

    Excesso de exação: exigir TRIBUTO

    Corrupção passiva: aceitar, solicitar ou receber.

  • Gab: A

    Exigiu -> Concussão.

    É delito formal. Independente do recebimento da quantia exigida. Sendo assim, está consumado.

  •  A condição de policial civil do agente autoriza o aumento da pena-base do crime da concussão, conforme entendimento do STF consubstanciado no HC 132.990/PE, j. 16/08/2016, noticiado no Informativo nº 835:

  • Em relação a letra d) é CAUSA DE AUMENTO DE PENA (1/3) e não qualificadora.

  • Em relação a letra d) é CAUSA DE AUMENTO DE PENA (1/3) e não qualificadora.

  • Vamos a análise das questões:

    A) conduta da investigadora configura crime de concussão, consumado quando ela exigiu do traficante o pagamento do valor pecuniário.

    B)A investigadora e o traficante, pela aplicação da teoria monista, deverão responder pelo mesmo tipo penal.

    C)A investigadora cometeu crime de corrupção passiva, consumado a partir do momento em que o traficante efetuou o pagamento.

    D)O cumprimento, pela investigadora, do acordado com o traficante configura circunstância qualificadora do crime.

    E)O traficante deverá responder pelo crime de corrupção ativa, consumado a partir do momento em que as provas contra ele foram ocultadas.

    Letra b = A questão afirma que ambos responderão pela aplicação da teoria monista, entretanto, trata-se de exceção pluralista a teoria monista prevista no art 29 CP, pois particular que oferece ou promete vantagem indevida a funcionário público para que ele pratique, omita ou retarde ato de ofício responderá pelo o crime de corrupção ativa(art,333 cp), e o funcionário público que recebe ou aceita promessa de vantagem indevida responderá pelo o crime de corrupção passiva (at,317 cp)

    Letra C = A consumação é independentemente da obtenção da indevida vantagem para o crime de corrupção passiva e outro ponto é que o núcleo do tipo é receber, solicitar ou aceitar promessa, logo, o enunciado deixa claro que a investigadora exigiu, caracterizando crime de concussão - art 316 cp.

    Letra D = Nesse caso não é crime de corrupção passiva ART 317 1ª CP, pois obviamente a investigadora exige ,caracterizando o art 316 do CP.

    Letra E = Questão incorreta, pois além do crime em questão ser de concussão, o crime de corrupção ativa é de mera conduta. Questão para confundir o candidato, pois note que em relação a conduta de solicitar vantagem não corresponde a qualquer verbo da corrupção ativa, ao contrário do verbo receber, que se relaciona ao oferecer do art 333 CP e do verbo aceitar que se refere a conduta prometer do art 333 CP.

    GABARITO : A

  • No caso da letra "d", não cabe dizer que seria circunstanciadora, pois o crime praticado não foi corrupção passiva, e sim concussão. Neste, a obtenção da vantagem é mero exaurimento, enquanto que naquele, é circunstância de aumento de pena.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Paulo Guimarães

    Neste caso, a conduta da investigadora configura crime de concussão, previsto no art. 316 do CP, que, por ser  crime  formal,  consumou-se  no  momento  em  que  ela  exigiu  do  traficante  o  pagamento  da  vantagem indevida. 

    O traficante não responde pelo crime de corrupção ativa, previsto no art. 333 do CP, pois tal delito pressupõe que parta do particular a iniciativa de tentar corromper o funcionário público

    ===

    PRA AJUDAR:

    Concussão

    BEM JURÍDICO TUTELADO 

    • A moralidade na administração pública.  

    SUJEITO ATIVO 

    • Trata-se de crime próprio, só podendo ser praticado pelo funcionário público, ainda que apenas nomeado (mas não empossado). Entretanto, em se tratando de Fiscal de Rendas, aplica-se o art. 3°, II da Lei 8.137/90, por ser norma penal especial em relação ao CP. No entanto, é plenamente possível o concurso de pessoas, respondendo também o particular pelo crime, desde que este particular tenha conhecimento da condição de funcionário público do agente

    SUJEITO PASSIVO  

    • A administração pública

    TIPO OBJETIVO 

    • A conduta é a de exigir vantagem indevida. Vejam que o agente não pode, simplesmente, pedir ou solicitar vantagem indevida. A Lei determina que deve haver uma “exigência” de vantagem indevida. Assim, deve o agente possuir o  poder  de  fazer  cumprir  o  mal  que  ameaça  realizar  em  caso  de  não recebimento da vantagem exigida. 
    • CUIDADO!  Entende-se  que  a  “grave  ameaça”  não  é  elemento  deste  delito. Assim, se o agente exige R$ 10.000,00 da vítima, sob a ameaça de matar seu filho, estará praticando, na verdade, o delito de extorsão. A concussão só resta caracterizada  quando  o  agente  intimada  a  vítima  amparado  nos  poderes inerentes ao seu cargo 21 . Ex.: Policial Rodoviário exige R$ 1.000,00 da vítima, alegando que se não receber o dinheiro irá lavrar uma multa contra ela. 
    • Assim: 
    • CONCUSSÃO – Ameaça de mal amparado nos poderes do cargo. 
    • EXTORSÃO – Ameaça de mal (violência ou grave ameaça) estranho aos poderes do cargo. 

    TIPO SUBJETIVO 

    • Dolo. Não se exige qualquer dolo específico (finalidade específica da conduta). Não se admite o crime na forma culposa. 

    CONSUMAÇÃO E TENTATIVA 

    • Consuma-se no momento em que o agente efetivamente pratica a conduta de exigir a vantagem indevida, pouco importando se chega a recebê-la. Assim, trata-se  de  crime  formal,  não  se  exigindo o  resultado  naturalístico,  que  é considerado  mero  exaurimento.  A  Doutrina  admite  a tentativa,  pois  é plenamente possível o fracionamento da conduta do agente. Assim, por exemplo, se o agente envia um e-mail ou carta exigindo vantagem indevida, mas essa carta ou e-mail não chega ao conhecimento do destinatário, há tentativa. 

    Este  crime  é  muito  confundido  com  o de  corrupção  passiva.  Se  o  agente  EXIGE, teremos  concussão!  Se  o  agente  apenas  solicita, recebe ou apenas aceita promessa de vantagem, teremos corrupção passiva

  • Classificação da concussão (art. 316, CP) = Crime próprio de funcionário público + formal (não exige resultado naturalístico) + forma livre (pode ser cometido por qualquer meio) + comissivo/omissivo + instantâneo (consumação não se prolonga no tempo) + unissubjetivo + unissubsistente/plurissubsistente. (Classificação realizada pelo Nucci). 

    Classificação do Crime de tráfico de influência (art. 332, CP) = trata-se do crime comum (qualquer pessoa), crime formal (não exige resultado naturalístico) / mas em algumas hipóteses pode ser crime material, crime de forma livre (qualquer meio eleito), comissivo (ação), crime instantâneo (não se prolonga no tempo), unissubjetivo (por um só agente), unissubsistente (praticado em um único ato) ou plurissubsistente (em regra, vários atos integram a conduta). Admite tentativa de forma plurissubsistente.  Nucci.

    Classificação do crime de excesso de exação (art. 316, §1º, CP) = crime próprio (especial), crime formal (não exige resultado naruralístico)/crime material, de forma livre (cometido por qualquer meio), crime comissivo (ação), crime instantâneo (não se prolonga no tempo), crime unissubjetivo (pode ser cometido por um púnico sujeito), unissubsistente (por um único sujeito)/plurissubsistente, admite tentativa na forma plurissubsistente. Nucci.

    ________________________________________________

    Dica da professora do qconcurso – Toda Vez que aparece o verbo exigir pode ser 03 crimes:

    - Concussão (é uma ameaça). (316)

    - Tráfico de influência (332)

    - Excesso de exação (316, §1º)

    Em mais de 90% dos casos o crime é de concussão, mas daí precisa analisar caso a caso. 

    _______________________________________________

  • O que está em rosa foi a explicação do qconcurso.

     

    ________________________________________________________________

    CORRETO. A) A conduta da investigadora configura crime de concussão, consumado quando ela exigiu do traficante o pagamento do valor pecuniário. CORRETO.

    Art. 316, CP.

    Crime formal, se consuma na conduta de exigir (não se exige resultado naturalístico).

     

    O crime de Concussão é crime formal que não exige o resultado naturalístico. As demais condutas (fazer o pagamento e ocultar as provas) são atípicas e fazem parte do mero exaurimento do crime, não sendo indispensáveis para a consumação do crime de concussão. Não há que se falar, então, em concurso de agentes, portanto, não há que se falar em teoria monista, pluralista ou dualista.

    ___________________________________________________________

    ERRADO. B) A investigadora e o traficante, ̶p̶e̶l̶a̶ ̶a̶p̶l̶i̶c̶a̶ç̶ã̶o̶ ̶d̶a̶ ̶t̶e̶o̶r̶i̶a̶ ̶m̶o̶n̶i̶s̶t̶a̶, deverão responder pelo mesmo tipo penal. ERRADO.

     

    O traficante não vai responder pelo crime de concussão.

     

    Pela teoria monista todos aqueles que praticam o ato criminoso vai responder pelo mesmo tipo penal. E no caso, o traficante não responde pelo crime de concussão. A conduta da concussão é o “exigir” não se ampliando a conduta daquele que sede a exigência. E o traficante não responde por concussão e nem por crime algum. O fato pra ele é atípico. Então o traficante não responde pela teoria monista (que eles respondem pelo mesmo tipo penal) e nem pela teoria pluralística (em que cada um vai responder por um crime diferente). Pois para o traficante não tem crime algum.

     

    _____________________________________________________________

    ERRADO. C) A investigadora cometeu ̶c̶r̶i̶m̶e̶ ̶d̶e̶ ̶c̶o̶r̶r̶u̶p̶ç̶ã̶o̶ ̶p̶a̶s̶s̶i̶v̶a̶, consumado a partir do ̶m̶o̶m̶e̶n̶t̶o̶ ̶e̶m̶ ̶q̶u̶e̶ ̶o̶ ̶t̶r̶a̶f̶i̶c̶a̶n̶t̶e̶ ̶e̶f̶e̶t̶u̶o̶u̶ ̶o̶ ̶p̶a̶g̶a̶m̶e̶n̶t̶o̶. ERRADO.

     

    Primeiro erro: A investigadora cometeu crime de concussão e não de crime de corrupção passiva.

    Segunda parte também tem erro: A corrupção passiva, além do crime de concussão é crime formal que se consuma no momento da conduta e não do resultado naturalístico.

    Crime de corrupção passiva (solicitar, receber ou aceitar) – art. 317, CP. – São três verbos.

    CONTINUA NOS COMENTÁRIOS...

  • QConcursos, vamos facilitar a vida do concurseiro que não tem tempo para explicações em vídeo. Qual a necessidade disso em matérias que não são de exatas?!!?

  • Exigiu vantagem indevida: Concussão.

    Solicitou ou recebeu vantagem indevida: Corrupção Passiva.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab. A: A conduta da investigadora configura crime de concussão, consumado quando ela exigiu do traficante o pagamento do valor pecuniário. Atente-se para o verbo EXIGIR

    Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    B) errada- Pela teoria monista, ambos deveriam responder pelo mesmo crime, o que é impossível nesse caso.

    C ) Errada - há dois erros na questão: Para consumar corrupção passiva, ela teria que solicitar e não exigir a indevida vantagem, além disso, o crime já se consumaria no momento da solicitação e não no momento em que o traficante efetuasse o pagamento.

    D) Errada – Essa qualificadora não existe para esse crime.

    E) Errada - Para o traficante o fato é atípico nesse caso.


ID
2602090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A ação penal relativa a crime de estupro será pública condicionada à representação se a vítima for

Alternativas
Comentários
  • Tomar cuidado com a vulnerabilidade transitoria, ela vai ser condicionada a representaçao tambem!!

  •  

     GABARITO e) maior de dezoito anos de idade e capaz.                Assim fica mais fácil:

     

     

    CAPÍTULO I DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL,   Estupro Art. 213.  Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos.    

     

     

      CAPÍTULO II DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL,  Estupro de vulnerável  Art. 217-A.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.            

    § 1o  Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.         

     

     

       Ação penal  Art. 225.  Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação

    Parágrafo único.  Procede-se, entretanto, mediante ação penal pública incondicionada se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulnerável.   (Exceto quando a vulnerabilidade é transitória, exemplo, boa noite cinderela, a vítima é estuprada e logo após retoma a consciência, ação pública condicionada, ela pode escolher representar contra o agressor ou não).

  • Gabarito: letra E

     

    RETIFICAÇÃO! Como bem me alertou o colega Felipe Garcia, esse entendimento do STJ encontra-se superado. 

    Apenas para complementar o comentário do colega Kacaroto dfx:
     

    ESTUPRO DE VULNERÁVEL

    Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:
    § 1º Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.
     

    Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação.
    Parágrafo único.  Procede-se, entretanto, mediante ação penal pública INCONDICIONADA se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulnerável.

    Para a 6ª Turma do STJ, a “pessoa vulnerável” de que trata o parágrafo único (art. 225) é somente aquela que possui uma incapacidade permanente de oferecer resistência à prática dos atos libidinosos. Se a pessoa é incapaz de oferecer resistência apenas na ocasião da ocorrência dos atos libidinosos, ela não pode ser considerada vulnerável para os fins do parágrafo único do art. 225 do CP, de forma que a ação penal permanece sendo condicionada à representação da vítima.

    STJ. 6ª Turma. HC 276.510-RJ, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 11/11/2014 (Info 553).

  • Vale ressaltar que o MAIOR E CAPAZ que sofra estupro enquanto severamente desacordado, em razão de embreaguez completa, será uma ação pública condicionada a representação, segundo entendimento do STF.

  • Yasmin, esse entendimento do STJ encontra-se superado!

     

    Em casos de vulnerabilidade da ofendida, a ação penal é pública incondicionada, nos moldes do parágrafo único do art. 225 do CP. Esse dispositivo não fez qualquer distinção entre a vulnerabilidade temporária ou permanente, haja vista que a condição de vulnerável é aferível no momento do cometimento do crime, ocasião em que há a prática dos atos executórios com vistas à consumação do delito. Em outras palavras, se a vulnerabilidade permanente ou temporária, no caso de estupro de vulnerável a ação penal é sempre incondicionada. STJ. 5ª Turma. HC 389.610/SP, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 08/08/2017.

     

    Obs: a doutrina amplamente majoritária defende a posição adotada pela 5ª Turma do STJ, ou seja, pouco importa a natureza da incapacidade (permanente ou transitória). A vulnerabilidade deve ser aferida no momento da conduta criminosa. Se a vítima estava vulnerável no momento do ato, deve-se considerar a ação penal como pública incondicionada. Nesse sentido: MASSON, Cleber. Direito Penal. São Paulo: Método, 2017, p. 74).

     

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2017/11/estupro-de-vulneravel-vulnerabilidade.html

     

  • Boa, Felipe Garcia! Não sabia! Obrigada por alertar!

  • Se a vítima é maior de 18 anos e capaz (condicionada à representação)

     

  • Apenas para agregar ao tema, importante destacar o entendimento recente da 1ª Turma do STF(27/02/2018) acerca da ação penal nos crimes de estupro, praticados mediante violência real, no sentido de que será de natureza pública incondicionada. No entanto, vale a pena transcrever a breve evolução jurisprudencial sobre o assunto.

     

    Prevê a Súmula 608-STF: No crime de estupro, praticado mediante violência real, a ação penal é pública incondicionada.

     

    Com a edição da Lei nº 12.015/2009, a maioria da doutrina defendeu a ideia de que esta súmula teria sido superada. Isso porque o caput do art. 225 do Código Penal falou que a regra geral no estupro é a ação pública condicionada. Ao tratar sobre as exceções nas quais o crime será de ação pública incondicionada, o parágrafo único do art. 225 não fala em estupro com violência real. Logo, para os autores, teria havido uma omissão voluntária do legislador.

     

    No entanto, o STF assim decidiu:

     

    A Súmula 608 do STF permanece válida mesmo após o advento da Lei nº 12.015/2009. Assim, em caso de estupro praticado mediante violência real, a ação penal é pública incondicionada. (STF. 1ª Turma. HC 125360/RJ, rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 27/2/2018) (Info 892).

     

    Vale ressaltar que é dispensável a ocorrência de lesões corporais para a caracterização da violência real nos crimes de estupro. Em outras palavras, mesmo que a violência praticada pelo agressor não deixe marcas, não gere lesões corporais na vítima, ainda assim a ação será pública incondicionada. Nesse sentido: STF. 2ª Turma. HC 102683, Rel. Min. Ellen Gracie, julgado em 14/12/2010.

     

    Resumindo. Ação penal no caso de estupro (após a Lei nº 12.015/2009):

    Regra: ação penal condicionada à representação.

    Exceções:

    • Vítima menor de 18 anos: incondicionada.

    • Vítima vulnerável: incondicionada.

    • Se foi praticado mediante violência real: incondicionada (Súmula 608-STF).

    • Se resultou lesão corporal grave ou morte: Deve ser aplicado o mesmo raciocínio da Súmula 608-STF.

     

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2018/03/em-caso-de-estupro-praticado-mediante.html

  • a) INCONDICIONADA;

     

    b) ATÍPICO

     

    c)INCONDICIONADA

     

    d) INCONDICIONADA

     

    e) CONDICIONADA. GABARITO! 

  • art. 225 CP: nos crimes definidos nos Cap. I e II deste título (do 213 ao 218-B, sendo que 214, 216, 217 foram revogados), se procede mediante AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO = regra geral.

    Exceção: parágrafo único: procede-se mediante ação penal PÚBLICA INCONDICIONADA SE A VÍTIMA É MENOR DE 18 ANOS ou pessoa VULNERÁVEL.

  • Regra: ação penal pública condiciona à representação (>18 anos e capaz)

    Excessão: ação penal pública incondicionada à representação (<18 anos e incapaz)

  • GABARITO E

     

    ·         Vulnerabilidade permanente – ação publica incondicionada;

    ·         Vulnerabilidade ocasional (Ex: ficou muito bêbada em uma festa sem discernimento para consentimento sexual) – Ação Pública Condicionada.
    Atenção Sendo assim, não é qualquer crime de estupro de vulnerável que será de ação penal pública incondicionada.

    ·         Menor de 18 anos – publica incondicionada.

    ·         Súmula 608 do STF – No crime de estupro, praticado mediante violência real, a ação penal é pública incondicionada.

    Com relação à alternativa D, pelo fato de não ter havido o consentimento, estupro comum, porém, crime de ação publica incondicionada. Se houvesse consentimento, não teríamos crime, exemplo dado na Letra B.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
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  • É uma briga de entendimentos desse STJ e STF, mas vou passar o meu resumo didático da forma que os tribunais entendem atualmente:

     

    AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA : Maiores de 18 anos e capaz (estupro artigo 213, cpt)

     

    AÇÃO PUBLICA INCONDICIONADA: -> Estupro quando maior de 14 anos e menor de 18 anos (artigo 225 p.ú)

                                                                 -> Estupro de vulnerável (artigo 217-A). Nesse caso, até um tempo atrás os tribunais entediam que o estupro contra a vítima que no momento estava sem possibilidade de oferecer resistência era de A.P.P.Condicionada. AGORA, é de A.P.P.I. 

  • AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA : Maiores de 18 anos e capaz (estupro artigo 213, cpt)

     

    AÇÃO PUBLICA INCONDICIONADA: -> Estupro quando maior de 14 anos e menor de 18 anos (artigo 225 p.ú)

                                                                 -> Estupro de vulnerável (artigo 217-A)

  • É uma briga de entendimentos desse STJ e STF, mas vou passar o meu resumo didático da forma que os tribunais entendem atualmente:

     

    AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA : Maiores de 18 anos e capaz (estupro artigo 213, cpt)

     

    AÇÃO PUBLICA INCONDICIONADA: -> Estupro quando maior de 14 anos e menor de 18 anos (artigo 225 p.ú)

                                                                 -> Estupro de vulnerável (artigo 217-A). Nesse caso, até um tempo atrás os tribunais entediam que o estupro contra a vítima que no momento estava sem possibilidade de oferecer resistência era de A.P.P.Condicionada. AGORA, é de A.P.P.I. 

  • gab- E.

    EX-


    (PCMA-2018-CESPE): Amadeu, com vinte anos de idade, encontrou Márcia, com dezesseis anos de idade, sua ex-vizinha, em um baile de carnaval realizado em uma praia. Ao perceber que Márcia se encontrava em estado de embriaguez, apresentando perda do raciocínio e de discernimento, Amadeu aproveitou para praticar diversos atos libidinosos e ter conjunção carnal com ela, mesmo sem o seu consentimento. Nessa situação hipotética, a autoridade policial poderá instaurar inquérito de ofício. BL: art. 225, § único, CP.



    OBS: Apesar da divergência entre a 5ª e 6ª turma do STJ, o que prevalece é o entendimento da 5ª turma, que dita o seguinte:

    Ø Ação Penal relativa ao crime de Estupro = Maiores de 18 anos com plena capacidade mental à Ação Penal será Pública Condicionada a Representação da Vítima.

    Ø Ação Penal relativa ao crime de Estupro contra = Menores de 18 anos e Vulneráveis (menores de 14 anos, vulnerabilidade fugaz/temporária/permanente) à Não importa o tipo de Vulnerabilidade, ou seja, se é temporária ou permanente, a Ação Penal, em ambos os casos, será Pública Incondicionada e, neste caso, a autoridade policial poderá iniciar o Inquérito, de Ofício !!!



    Novamente, digo: o que prevalece, em se tratando de ação penal no crime de estupro contra vulneráveis, é o entendimento da 5ª turma do STJ.



    (TJES-2012-CESPE): Nos delitos contra a dignidade sexual, procede-se, em regra, mediante ação penal pública condicionada à representação; no entanto, se a vítima for vulnerável, a ação será pública incondicionada, situação em que a ação penal é denominada secundária. BL: art. 225 e § único, CP.


    Fonte/ qc/Eduardo t/ CP/ EU..

  • Questão desatualizada com a edição da Lei 13718/2018

  • Questão DESATUALIZADA:

     

    Art. 225.  Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública incondicionada.             (Redação dada pela Lei nº 13.718, de 2018).

     

    O Estupro faz parte do Capítulo I. Assim sendo, se processa sempre mediante ação penal pública incondicionada.

  • Questão desatualizada!

  • Todos os Crimes Contra a Dignidade Sexual: Ação Pública INCONDICIONADA 

  • Conforme a lei 13.718/18, os crimes contra a liberdade sexual e os crimes sexuais contra vulnerável (art 213 a 218-C), são agora crimes de ação penal publica condicionada

  • Código Penal

    Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública incondicionada.  (Redação dada pela Lei nº 13.718, de 2018)

    Parágrafo único. (Revogado).    (Redação dada pela Lei nº 13.718, de 2018)


    Estupro está incluso

    Questão desatualizada, se processa sempre mediante ação penal pública incondicionda

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

  • Agora é tudo incodicionada....

  • QUESTÃO DESATUALIZADA.

     Crimes contra a liberdade sexual são de ação penal pública INCONDICIONADA.

     

  • QUESTÃO PF / PRF / DEPEN 2021

    1 - A ação penal relativa a crime de estupro será pública condicionada à representação se a vítima for maior de 18 anos.

    GAB E.

     Crimes contra a liberdade sexual são de ação penal pública INCONDICIONADA.

    Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública incondicionada.             (Redação dada pela Lei nº 13.718, de 2018).

  • Questão DESATUALIZADA:

     

    Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública incondicionada. (Redação dada pela Lei nº 13.718, de 2018).

     


ID
2602093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O princípio da legalidade compreende

Alternativas
Comentários
  •  LETRA D

    princípio da legalidade compreende a necessidade de que a criação de tipos penais (ou normas que sejam, de qualquer forma, prejudiciais ao acusado) se dê por meio de lei em sentido formal, bem como que essa lei seja anterior ao fato praticado. Trata-se, portanto, da necessidade de obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo, que deve ser claro, preciso, discriminando perfeitamente a conduta criminalizada.

    FONTE : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

  • Não basta que se trate de lei em sentido estrito (Lei formal), esta lei tem que estabelecer precisamente (fácil compreensão) a conduta que está sendo criminalizada, sob pena de ofensa ao princípio da legalidade. Trata-se do princípio da taxatividade da lei penal.

  • A) Errado. Conceito de Imputabilidade: a capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão, bem como de ciência desse entendimento.

    B) Errado. Conceito de Culpabilidade: o juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.

    C) Errado. Conceito de Antijuridicidade: a oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.

    D) Correto. Conceito de Princípio da Legalidade: a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

    E) Errado. Conceito de Princípio da Tipicidade: a conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação ou da omissão.

  • GAB. "D"

    ------- O princípio da legalidade compreende "a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo".

     

    Vamos tentar traduzir a perspectiva do examinador.

     

    Ele expressa o princípio da legalidade como garantia ou prerrogativa de repelir as injunções impostas por uma ou outra via que não seja a lei (Alexandre de Moraes). Assim, pelo princípio da legalidade, não há outro caminho - "procedimento" -, ou mesmo diploma - "forma" -, senão a "criação da lei penal", para gerar um tipo incriminador.

     

    Questão parecida:

    Q329581  Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: PRF

    ( C ) O princípio da legalidade é parâmetro fixador do conteúdo das normas penais incriminadoras, ou seja, os tipos penais de tal natureza somente podem ser criados por meio de lei em sentido estrito.

     

    BONS ESTUDOS!

  • O princípio da legalidade constitui uma efetiva limitação ao poder punitivo estatal. Embora seja hoje um princípio fundamental do Direito Penal, seu reconhecimento percorreu um longo processo, com avanços e recuos, não passando, muitas vezes, de simples “fachada formal” de determinados Estados. Feuerbach, no início do século XIX, consagrou o princípio da legalidade através da fórmula latina nullum crimen, nulla poena sine lege. O princípio da legalidade é um imperativo que não admite desvios nem exceções e representa uma conquista da consciência jurídica que obedece a exigências de justiça, que somente os regimes totalitários o têm negado.

    Em termos bem esquemáticos, pode-se dizer que, pelo princípio da legalidade, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei, isto é, nenhum fato pode ser considerado crime e nenhuma pena criminal pode ser aplicada sem que antes da ocorrência desse fato exista uma lei definindo-o como crime e cominando-lhe a sanção correspondente. A lei deve definir com precisão e de forma cristalina a conduta proibida. Assim, seguindo a orientação moderna, a Constituição brasileira de 1988, ao proteger os direitos e garantias fundamentais, em seu art. 5º, inc. XXXIX, determina que “não haverá crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”. (Grifamos)

    Fonte: Bitencourt, Cezar Roberto Tratado de direito penal : parte geral, 1 / Cezar Roberto Bitencourt. – 17. ed. rev., ampl. e atual. de acordo com a Lei n. 12.550, de 2011. – São Paulo : Saraiva, 2012.

  • Data vênia, CONCURSADA TRF, letra "C" seria princípio da lesividade.

  • Carlos Felipe, permita que eu discorde de você.

     

    A antijuridicidade, termo sinônimo de ilicitude, é aquela relação de contrariedade, de antagonismo, que se estabelece entre a conduta do agente e o ordenamento jurídico, conforme conceito exposto pela banca "a oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos."

     

    Sobre o princípio da lesividade, segundo o STF, "o Direito Penal não se deve ocupar de condutas que produzam resultado, cujo desvalor – por não importar em lesão significativa a bens jurídicos relevantes – não represente, por isso mesmo, prejuízo importante, seja ao titular do bem jurídico tutelado, seja à integridade da própria ordem social" (STF, HC 98152/MG, Rel. Min. Celso de Mello, 2ª T., DJ 5/6/2009, p. 584).

     

     

    A questão não trata só da lesão que a conduta do agente causa. Ela se refere à oposição entre o ordenamento jurídico e a conduta lesiva do agente.

    Estes dois conceitos foram retirados do livro do Rogério Greco (Direito Penal Comentado, 2017).

     

    Bons estudos!

  • O principio da legalidade compreende:

    A obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

    CERTO.

    *

    *

    O principio da legalidade se subdivide em : reserva legal e anterioridade da lei penal.

    Está compreendido dentro da reserva legal “a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal” , que é por exemplo a vedação à medidas provisórias que versem sobre direito penal, e  “Na elaboração de seu conteúdo normativo” a vedação de cunho material à  leis vagas e imprecisas, pois estas prejudicam a segurança jurídica do Estado e tornam muito discricionário o entendimento do juiz de direito acerca de cada caso concreto.

    FONTE: direito penal para TRE-SP , estrategia concursos, professor renan araujo

  • Rogério Greco (Direito Penal, parte Geral, 19 ed, pg 148) afirma que o princípio da legalidade em sentido formal está ligado aos trâmites procedimentais previstos pela constituição para que determinado diploma legal possa vir a fazer parte de nosso ordenamento jurídico.  

  • A) Errado. Definição de Imputabilidade.

    A capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão, bem como de ciência desse entendimento.

    B) Errado. Definição de Culpabilidade.

    O juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.

    C) Errado. Definição de Antijuridicidade.

    A oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.

    D) Correto. Definição do Princípio da Legalidade.

    A obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

    E) Errado. Definição do Princípio da Tipicidade.

    A conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação ou da omissão.

    Conceitos bons para a sequencia dos estudos. 

  • IMPUTABILIDADE

    O que é Imputabilidade:

     

    Imputabilidade corresponde à capacidade de atribuir a alguém a responsabilidade por um delito. 

    Termo muito utilizado no Direito Penal, determina aquelas pessoas que se pode imputar penas, ou seja, que são imputáveis. Significa que esses indivíduos estavam em plenas condições físicas e mentais e tinham consciência do ato que cometeram ser um crime ou uma contravenção.

    Doenças mentais ou desenvolvimento mental incompleto só podem ser usadas para liberar o sujeito da imputabilidade caso se comprove que no momento do delito o indivíduo se encontrava privado de qualquer possibilidade de entendimento e autodeterminação.

    O Artigo 26 do Código Penal Brasileiro ainda registra que os menores de 18 anos são inimputáveis, ou seja, não são passíveis de assumir a responsabilidade pelos crimes que cometem.

     

     

    A imputabilidade é um dos termos da culpabilidade. O conceito não é unânime na doutrina jurídica, mas existe entendimento de que a culpabilidade é formada pelas seguintes dimensões: 

    Imputabilidade

    Possibilidade de conhecimento da ilicitude (se o sujeito estava em condições de entender que o ato a ser cometido era ilícito, ou seja, passível de pena)

    Exigibilidade da conduta diversa (se no momento era possível que o agente tomasse outra atitude)

     

    https://www.significados.com.br/imputabilidade/

  • Nullun Crimen Nulla Poena Sine Legi PRAEVIA, SCRIPTA, STRICTA e CERTA.

    Não há crime nem pena sem lei prévia, escrita, estrita e certa.

    Obedecendo a estes desdobramentos, evita-se a má formulação de leis, sempre observando a CF/88, art. 5º, XXXIX. 

    Portanto,

    letra D) A obediência ás formas e aos procedimentos exigidos na CRIAÇÃO da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

     

  • O princípio da legalidade deve ser entendido como a vedação à criação de infração penal ou combinação de sanção penal sem lei anterior. Portanto, letra D esta correta.

  • O Princípio da Legalidade compreende a obediência às normas,

    formas e procedimentos exigidos na criação da lei penal,

    principalmente na elaboração do seu conteúdo normativo.

    - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.

    Lei = legalidade, reserva legal; anterior = anterioridade; que o defina = taxatividade

    - De acordo com a Doutrina, o Princípio da Legalidade se divide em três subprincípios: RAT

    LEGALIDADE: Reserva Legal, Anterioridade, Taxatividade.

    Reserva Legal = Em matéria penal, só a lei em sentido estrito pode definir crimes e penas.

    Anterioridade =  nenhum crime será punido sem que haja uma lei.

    Taxatividade = A lei deve ser clara, exata e precisa.

     

  • No Direito Penal, o princípio da legalidade se manifesta pela locução nullum crimen nulla poena sine previa lege, prevista no artigo 1º, do Código Penal brasileiro, segundo o qual não há crime sem lei anterior que o defina, nem há pena sem prévia cominação legal.

  • É importante não confundir os conceitos de legalidade e tipicidade, presentes nas assertivas D e E.

     

    Foco e Fé !

  • Quem mais aí leu "tipicidade" vem chorar comigo...

  • EXAMINADOR BEBENDO EM ROGÉRIO GRECCO (Dica para estudo da parte doutrinária)

    O que diz a assertiva?

    - Que o Princípio da Legalidade compreende a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

    O que diz Rogério Grecco, Código Penal Comentado, 2 ed. 2018. ?

    Em  um  Estado  Constitucional  de Direito,  no  qual  se  pretenda  adotar  um  modelo penal  garantista,  além  da  legalidade  formal  deve 
    haver, também, aquela de cunho material. Devem ser obedecidas não somente as formas e procedimentos impostos  pela  Constituição,  mas também,  e principalmente, o seu conteúdo, respeitando-se suas proibições e imposições para a garantia de nossos direitos fundamentais por ela previstos. 

  • Cespe, pegue esse seu REDUZIDISSIMO..

     

    pois é..

     

     

    HAHAHAAHA

  • GABARITO: LETRA D

     

    Legalidade = Anterioridade da Lei Penal + Reserva Legal

    - Não há crime sem lei anterior

    - Não há pena sem prévia cominação legal

  • ACHEI BACANA ESSE COMENTARIO DO COLEGA ..... JOÃO SILVA

     

    A) Errado. Definição de Imputabilidade.

    A capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão, bem como de ciência desse entendimento.

    B) Errado. Definição de Culpabilidade.

    O juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.

    C) Errado. Definição de Antijuridicidade.

    A oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.

    D) Correto. Definição do Princípio da Legalidade.

    A obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

    E) Errado. Definição do Princípio da Tipicidade.

    A conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação ou da omissão.

    Conceitos bons para a sequencia dos estudos. 

  • a) Capacidade MENTAL de discernimento = IMPUTABILIDADE

    b) Juízo de CENSURA = CULPABILIDADE

    c) a OPOSIÇÃO entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico = ANTIJURIDICIDADE

    d) OBEDIÊNCIA às formas e aos procedimentos = LEGALIDADE

    E) CONFORMIDADE da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal = TIPICIDADE

     

  • ESSES COPIADORES DE COMENTÁRIOS SÃO UM CASO SÉRIO NESSE QC VIU, TE FALAR!!!

    ESTÁ PARECENDO INSTAGRA, TUDO POR UM LIKE!

  • Rapaz, acertei essa questão, mas suei. 

  • Art1.º/CP: NÃO há crime sem LEI ANTERIOR que o defina, nem PENA sem PRÉVIA cominação legal. 
     

    Principio da Legalidade=
    Reserva Legal                                              +    Anterioridade

    Não é possivel a criação de tipos penais por           Lei penal não pode retroagiar, salvo p/ beneficiar o réu
    meio de Medida Provisória
     

  • O Princípio da Legalidade no Direito Penal. No Direito Penalo princípio da legalidade se manifesta pela locução nullum crimen nulla poena sine previa lege, prevista no artigo 1º, do Código Penal brasileiro, segundo o qual não há crime sem lei anterior que o defina, nem há pena sem prévia cominação legal.

  • Linda questão

  • Fazia tempo que não via uma questão dessas!!! Mas tem que estar afiado, senão vai se perder muito tempo para resolvê-la, mas mesmo assim, parabéns ao examinador!!

  • Legalidade penal = Fazer tudo o que não é proibido em lei. 
    Legalidade na administração pública = Fazer tudo e somente o que está em lei.

     

    Com esse conceito genérico você acha o gabarito:

    d) a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal

  • Imputabilidade = ocorre quando o indivíduo tem capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão e ciência desse entendimento;

    Culpabilidade = é o juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena;

    Antijuridicidade = é a oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos;

    Legalidade = define-se como a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo;

    Tipicidade = conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação ou da omissão.

  • Letra D 

    a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

  • Já ouviram falar do efeito gatilho? eu tenho certeza que você já marcou uma resposta e depois mudou de ideia e marcou outra e errou, a resposta era aquela que você desmarcou. Isso ocorre porque seu inconsciente sabe a resposta, pois você já estudou isso. Mas, ao pensar demais seu cérebro te engana, te fazendo errar, marcando outra. Por isso alguns professores orientam a não revisar questões já respondidas. 

    E eu mesmo sabando disso, desmarco questões para errar. 

    Bola pra frente né 

  • Imputabilidade = ocorre quando o indivíduo tem capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão e ciência desse entendimento;

    Culpabilidade = é o juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena;

    Antijuridicidade = é a oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos;

    Legalidade = define-se como a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo;

    Tipicidade = conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação ou da omissão.

  • Item (A) - O princípio da legalidade penal legal significa que somente lei, em seu sentido mais estrito, pode definir o que seja crime e cominar sanções. Assim, a elaboração das normas incriminadoras e das respectivas sanções constitui matéria reservada exclusivamente à lei. O referido princípio vem explicitado no artigo 1º do Código Penal e encontra fundamento constitucional no inciso XXXIX do artigo 5º da Constituição da República. Desta forma, de acordo com o princípio da legalidade, apenas lei em sentido formal (lex stricta), ou seja, emanada do Poder Legislativo, pode definir crimes. Veda-se, com isso, o uso de analogia. Além do mais, a lei  há de ser prévia aos fatos definidos como crime (lex praevia) e deve descrever a conduta criminosa de modo detalhado e específico (lex certa), descrevendo o crime em todos os seus elementos. Por fim, o costume não pode ser tido como fonte de definição de delitos (lex scripta).
    Já a assertiva contida neste item tem relação com a imputabilidade penal do agente, nos termos do artigo 26 do Código Penal, que diz ser  inimputável, ou seja, isento de pena, o "agente que, por doença ou desenvolvimento mental incompleto ou retardo, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se com esse entendimento".  
    Item (B) - A assertiva contida neste item corresponde ao conceito de culpabilidade que, segundo Francisco de Assis Toledo, na sua obra Princípios Básicos de Direito Penal, diz respeito ao  "(...) juízo de censura que se faz ao autor do fato e, como pressuposto deste, a exigibilidade de conduta conforme à norma." 
    Item (C) - A assertiva contida neste item corresponde ao conceito relativo ao princípio da lesividade ou da ofensividade, segundo o qual  somente há crime quando o bem jurídico tutelado é efetivamente vulnerado. 
    Item (D) - A assertiva contida neste item diz respeito ao princípio da legalidade, que compreende a noção de que apenas lei em sentido formal, ou seja, criada pelo Poder Legislativo em estrita observância do processo legislativo previsto na Constituição da República, pode definir o que seja crime e cominar a sanção penal.  
    Item (E) - A assertiva contida neste item diz respeito à tipicidade que é a correspondência integral entre a conduta e o fato típico. 
    Diante as considerações tecidas em relação aos itens acima, o princípio da legalidade compreende a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo, tudo com fundamento na Constituição.
    Gabarito do professor: (D)
  • Em 11/09/2018, você respondeu a opção B.Errado!

  • Em 20/09/2018, às 21:06:48, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 08/08/2018, às 01:13:21, você respondeu a opção E.Errada!

     

    risos

  • Em 21/09/2018, às 10:29:02, você respondeu a opção E.

    Em 17/09/2018, às 18:35:47, você respondeu a opção E.

    Desgraça.

  • Princípio da Legalidade trata da obediência. Ninguém está obrigado a fazer ou deixar de fazer nada, se não em virtude de lei.

  • 12/10/18 já errei

  • O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE está amparado pelo art. 5º, inciso II, da Constituição Federal, “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei


    GABARITO: D

  • A letra "E" traz o conceito de tipicidade formal, que é o ajuste da conduta praticada com o tipo penal previsto em lei. Como se fosse um encaixe perfeito da tampa com a caneta.

  • cuidaaaaa, PAPA CHARLIE hehe

  • Em 15/02/19 às 21:15, você respondeu a opção E.

    Você errou!Em 29/04/18 às 17:05, você respondeu a opção E.

    Você errou!Em 15/04/18 às 19:42, você respondeu a opção E.

  • a) Capacidade MENTAL de discernimento = IMPUTABILIDADE

    b) Juízo de CENSURA = CULPABILIDADE

    c) a OPOSIÇÃO entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico = ANTIJURIDICIDADE

    d) OBEDIÊNCIA às formas e aos procedimentos = LEGALIDADE

    E) CONFORMIDADE da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal = TIPICIDADE

     

    A) Errado. Conceito de Imputabilidade: a capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão, bem como de ciência desse entendimento.

    B) Errado. Conceito de Culpabilidade: o juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.

    C) Errado. Conceito de Antijuridicidade: a oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.

    D) Correto. Conceito de Princípio da Legalidade: a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

    E) Errado. Conceito de Princípio da Tipicidade: a conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação ou da omissão.

     

    (Amigos QC)

  • Errei essa questão pois ele fala em obediência na "elaboração do seu CONTEÚDO normativo". Aprendi que a legalidade impõe um limite FORMAL ao poder punitivo estatal, e não MATERIAL, de conteúdo.

  • Tranquilo.

    A) Errado. Definição de Imputabilidade.

    A capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão, bem como de ciência desse entendimento.

    B) Errado. Definição de Culpabilidade.

    O juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.

    C) Errado. Definição de Antijuridicidade.

    A oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.

    D) Correto. Definição do Princípio da Legalidade.

    A obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

    E) Errado. Definição do Princípio da Tipicidade.

    A conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação ou da omissão.

  • A) Errado. Definição de Imputabilidade.

    A capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão, bem como de ciência desse entendimento.

    B) Errado. Definição de Culpabilidade.

    O juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.

    C) Errado. Definição de Antijuridicidade.

    A oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.

    D) Correto. Definição do Princípio da Legalidade.

    A obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

    E) Errado. Definição do Princípio da Tipicidade.

    A conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação ou da omissão.

  • O PRINCIPIO DA LEGALIDADE: GARANTE A EXCLUSIVIDADE DA LEI PARA A CRIAÇÃO DE DELITOS E CONTRAVENÇÕES PENAIS E TAMBÉM A COMINAÇÃO DE LEIS.

  • A - Imputabilidade Penal

    B - Culpabilidade

    C - Lesividade

    D - correta

    E - Tipicidade

  • O princípio da legalidade está relacionado à obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal (somente lei formal pode criar figuras criminosas, cominar penas e, de qualquer modo, agravar a situação de uma criminalização já existente) e também à elaboração de seu conteúdo normativo (a norma penal deve ser clara, taxativa, delimitando exatamente a conduta criminalizada, dentre outros atributos).

  • A) Errado. Definição de Imputabilidade.

    A capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão, bem como de ciência desse entendimento.

    B) Errado. Definição de Culpabilidade.

    O juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.

    C) Errado. Definição de Antijuridicidade.

    A oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.

    D) Correto. Definição do Princípio da Legalidade.

    A obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

    E) Errado. Definição do Princípio da Tipicidade.

    A conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação ou da omissão.

  • Princípio da LEGALIDADE Art. 5o , II, C.F. – “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;”

    Art. 5o, XXXIX, C.F. – “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;”

    Art. 1o, C.P. - “Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.”

    DESDOBRAMENTOS DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE:

    a) não há crime ou pena sem lei (MP não pode criar crime, nem cominar pena)

    b) não há crime ou pena sem lei anterior (princípio da anterioridade)

    c) não há crime ou pena sem lei escrita (proíbe costume incriminador)

    d) não há crime ou pena sem lei estrita (proíbe-se a utilização da analogia para criar tipo incriminador - analogia in malam partem).

    e) não há crime ou pena sem lei certa (Princípio da Taxatividade ou da determinação; Proibição de criação de tipos penais vagos e indeterminados)

    f) não há crime ou pena sem lei necessária (desdobramento lógico do princípio da intervenção mínima)

  • A) Errado. Conceito de Imputabilidade: a capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão, bem como de ciência desse entendimento.

    B) Errado. Conceito de Culpabilidade: o juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.

    C) Errado. Conceito de Antijuridicidade: a oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.

    D) Correto. Conceito de Princípio da Legalidade: a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

    E) Errado. Conceito de Princípio da Tipicidade: a conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação ou da omissão.

    copiado da Fran :)

  • ACERTEI a questão.

    Mas deixo aqui minha opinião: a alternativa "E" é controversa. Pelo enunciado não fica claro se se trata de Princípio da Taxatividade (decorrente da Legalidade) ou se do Princípio da Tipicidade.

    Embora haja um liame indiscutível entre ambos (princípio da legalidade) a diferença é relevante: a Taxatividade espraia-se na interpretação global do ordenamento jurídico penal (não se limita à aplicação da Lei), enquanto que a Tipicidade é elemento constitutivo do tipo penal.

  • Minha contribuição.

    Imputabilidade ~> A capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão, bem como de ciência desse entendimento.

    Culpabilidade ~> O juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.

    Antijuridicidade ~> A oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.

    Princípio da Legalidade ~> A obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

    Princípio da Tipicidade ~> A conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação ou da omissão.

    Fonte: Fran

    Abraço!!!

  • Para complementar nosso estudo:Existe diferença entre antijuridicidade e tipicidade?

    Sem a antijuridicidade não há crime, mesmo que haja uma ação típica.Ao contrário da tipicidade, que é um juízo de fato, a antijuridicidade é um juízo de valor,há que se ter em mente a pretensão de afetar um bem jurídico.Exemplo:

    matar alguém é uma ação onde está, a priori, tipificado o homicídio e, consequentemente, um crime. Porém, se o faz em legítima defesa, inexiste a antijuridicidade, inexiste o crime, pois há uma norma reguladora (art. 23, II, Código Penal) declarando tal ação como juridicamente aceita, não contrária ao direito. Torna-se uma ação atípica, na sua forma absoluta.

  • Questão sensacional!

  • A) Errado.

    Conceito de Imputabilidade: a capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão, bem como de ciência desse entendimento.

    B) Errado.

    Conceito de Culpabilidade: o juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.

    C) Errado.

    Conceito de Antijuridicidade: a oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.

    D) Correto.

    Conceito de Princípio da Legalidade: a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

    E) Errado.

    Conceito de Princípio da Tipicidade: a conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação ou da omissão.

  • Excelente questão BRAVO ZULU

    @diegocarvalhow

  • Imputabilidade ~> A capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão, bem como de ciência desse entendimento.

    Culpabilidade ~> O juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.

    Antijuridicidade ~> A oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.

    Princípio da Legalidade ~> A obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

    Princípio da Tipicidade ~> A conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação ou da omissão.

    Fonte: Comentários do QC

  • princípio da legalidade- compreende a noção de que apenas lei em sentido formal, ou seja, criada pelo Poder Legislativo em estrita observância do processo legislativo previsto na Constituição da República, pode definir o que seja crime e cominar a sanção penal.  

  • A letra c) é melhor definida pelo princípio da LESIVIDADE e não Antijuridicidade, como amplamente defendido nos comentários.

    Item (C) - A assertiva contida neste item corresponde ao conceito relativo ao princípio da lesividade ou da ofensividade, segundo o qual somente há crime quando o bem jurídico tutelado é efetivamente vulnerado. 

    Comentário do professor Gilson.

  • O princípio da legalidade compreende a legalidade formal e a legalidade material. A primeira diz respeito ao processo legislativo e a segunda é relativa ao conteúdo, que deve estar em consonância com os direitos e garantias fundamentais do cidadão.

  • Em matéria penal, o princípio da legalidade exige que a tipificação ocorra tanto por meio de lei em sentido formal (devido processo legislativo) e quanto material (conteúdo de acordo com a CF/88). 

  • A) Errado. Conceito de Imputabilidade: a capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão, bem como de ciência desse entendimento.

    B) Errado. Conceito de Culpabilidade: o juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.

    C) Errado. Conceito de Antijuridicidade: a oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.

    D) Correto. Conceito de Princípio da Legalidade: a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

    E) Errado. Conceito de Princípio da Tipicidade: a conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação ou da omissão

  • Estamos no ano da posse, meus nobres, colegas; da área de segurança publica.

    Obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo.

  • Em 01/07/20 às 22:08, você respondeu a opção E.

    Em 05/01/21 às 21:22, você respondeu a opção D. Você acertou!

    COM O TEMPO OS RESULTADOS SURGEM!

  • O princípio da legalidade está relacionado à obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal (somente lei formal pode criar figuras criminosas, cominar penas e, de qualquer modo, agravar a situação de uma criminalização já existente) e também à elaboração de seu conteúdo normativo (a norma penal deve ser clara, taxativa, delimitando exatamente a conduta criminalizada, dentre outros atributos)

  • Gabarito letra D

    A) Imputabilidade

    B) Culpabilidade

    C) Antijuridicidade

    D) Legalidade

    E) Tipicidade

  • Imputabilidade = ocorre quando o indivíduo tem capacidade mental de entendimento do caráter ilícito do fato no momento da ação ou da omissão e ciência desse entendimento;

    Culpabilidade = é o juízo de censura que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena;

    Antijuridicidade = é a oposição entre o ordenamento jurídico vigente e um fato típico praticado por alguém capaz de lesionar ou expor a perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos;

    Legalidade = define-se como a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei penal e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo;

    Tipicidade = conformidade da conduta reprovável do agente ao modelo descrito na lei penal vigente no momento da ação ou da omissão.

  • Você errou! Em 18/05/21 às 19:59, você respondeu a opção E.

    Você errou! Em 05/05/21 às 15:01, você respondeu a opção E.

    Você errou! Em 20/04/21 às 18:39, você respondeu a opção E.

    Você errou! Em 16/02/21 às 16:04, você respondeu a opção E.

    Questão da mizera.

  • O pessoal fica colocando a resposta várias vezes, que viagem é essa?

  • BIZU RAPIDO PRA ENTENDER E NÂO DECORAR.

     “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei

  • Princípio da Legalidade: Lei formal + precisão das condutas materiais descumpridas pelo (s) infrator (es).

    outra forma de conceitua-lo: LEGALIDADE = RESERVA LEGAL + ANTERIORIDADE PENAL.

  • GABARITO: D

    SOMENTE LEI EM SENTIDO ESTRITO PODE IMPUTAR CRIMES E COMINAR PENAS. ESMIUÇANDO A ALTERNATIVA "D" TEREMOS:

    a obediência às formas e aos procedimentos exigidos na criação da lei pena (critério formal);

    e, principalmente, na elaboração de seu conteúdo normativo. (critério material)

    LEI EM SENTIDO ESTRITO É A LEI QUE AO MESMO TEMPO CONTEMPLA CRITÉRIOS MATERIAIS (CONTEÚDO) E FORMAIS (PROCESSO LEGISLATIVO PARA FORMAÇÃO DA LEI)

    Bora querer!

    Alex Vargas

  • Trata-se da legalidade formal (procedimentos de produção normativa regulares) e da legalidade material (conteúdo compatível com o ordenamento pátrio), respectivamente.

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2602096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Admite a modalidade tentada o crime de

Alternativas
Comentários
  •  LETRA B.

     

    A tentativa é possível sempre que o fracionamento do “iter criminis” seja possível. Assim, no crime de aborto a tentativa é possível, pois é possível imaginar alguém dando início à conduta, mas não conseguindo obter o resultado por circunstâncias alheias à sua vontade.

    No caso da lesão corporal culposa, por se tratar de crime culposo, não há que se falar em tentativa, dada a ausência de intenção de provocar o resultado (o resultado é involuntário).

    Nos crimes de omissão de socorro e difamação, quando cometida verbalmente, é incabível a tentativa, eis que são crimes unissubsistentes, ou seja, se perfazem num único ato, sem possibilidade de fracionamento do iter criminis, de forma que, ou o agente pratica a conduta e o crime está consumado ou o agente não pratica a conduta e teremos um indiferente penal.

    Por fim, com relação ao crime de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio, quando não sobrevém à vítima (aquele que tenta se matar) nenhum resultado lesivo, a conduta não é penalmente punível, na forma do art. 122 do CP, que exige, para a punibilidade da conduta, que sobrevenha a morte da vítima ou, ao menos, lesão grave.

     

     

    FONTE : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

  • Não admite tentativa: ''CCHOUP''
    C ontravenção
    C ulposo
    H abitual
    O missivo próprio
    U nissubsistente  (são aqueles de ato único. Ex: injúria Verbal)
    P reterdolosos

  • crimes que NÃO admitem TENTATIVA: CCHUPAO

    C ulposos, exceto culpa imprópria

    C ontravençoes penais

    H abituais

    U nissubsistentes

    P reterdoloso ou Preterintensional

    A tentados ou empreendimento

    O missivos Próprio

  • Gabarito letra "b".

    O aborto é crime material, que se consuma com a morte; se ela não ocorrer (sendo que era possível), por motivos alheios à vontade do agente, haverá a tentativa.

  • Quanto à alternativa "A": Segundo predomina na doutrina, não existe tentativa de participação em suicídio (Art.122 CP) uma vez que a lei exige a produção o resultado morte ou lesão grave. Quedamo-nos diante de um crime condicionado, modalidade que inadmite o conatus.

  • Yves Guachala, na alínea "c" do seu comentário, não seria "culpa imprópria" em lugar de "crimes omissívos impróprios"?
     

    Culpa imprópria: é aquela em que o agente, por erro, fantasia certa situação de fato, supondo gir acobertado por uma excludente da ilicitude, e, em razão disso, provoca intencionalmente um resultado ilícito. Apesar de a ação ser dolosa, tratando-se de erro evitável (pois o inevitável isenta de pena), o agente responde por culpa, baseado em questões de política criminal.


    Abraço!

  • CRIMES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA.

     

    Contravenções penais (art. 4º, da LCP) que estabelece não ser punível a tentativa.

     

    Crimes culposos nos tipos culposos, existe uma conduta negligente, mas não uma vontade finalisticamente dirigida ao resultado incriminado na lei. Não se pode tentar aquilo que não se tem vontade livre e consciente, ou seja, sem que haja dolo.

     

    Crimes habituais são aqueles que exigem uma reiteração de condutas para que o crime seja consumado. Cada conduta isolada é um indiferente para o Direito Penal.

     

    Crimes omissivos próprios o crime estará consumado no exato momento da omissão. Não se pode admitir um meio termo, ou seja, o sujeito se omite ou não se omite, mas não há como tentar omitir-se. No momento em que ele devia agir e não age, o crime estará consumado.

     

    Crimes unissubsistentes são aqueles em que não se pode fracionar a conduta. Ou ela não é praticada ou é praticada em sua totalidade. Deve-se ter um grande cuidado para não confundir esses crimes com os formais e de mera conduta, os quais podem ou não admitir a tentativa, o que fará com que se afirme uma coisa ou outra é saber se eles são ou não unissubsistentes.

     

    Crimes preterdolosos são aqueles em que há dolo no antecedente e culpa no conseqüente. Ex. lesão corporal seguida de morte. Havendo culpa no resultado mais grave, o crime não admite tentativa.

     

    Crimes de atentado são aqueles em que a própria tentativa já é punida com a pena do crime consumado, pois ela está descrita no tipo penal. Ex. art. 352 do CP evadir-se ou tentar evadir-se.

     

    Fonte https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2062080/quais-sao-as-infracoes-penais-que-nao-admitem-tentativa-marcelo-alonso

  • Não cabe tentativa -> PUCCA CHO!!

     

    Preterdoloso -> Dolo no antecedente e culpa no consequente;

    Unissubisistente -> Não fraciona a conduta;

    Contravenção penal -> Pequeno potencial lesivo;

    Culposos -> Exceto os impróprios

    Atentados 

    Condicionais 

    Habituais -> Repetição da conduta;

    Omissivos próprios -> Art. 13, P.2º, CP.

     

    Fonte: Alfacon.

  •  a) ERADO> O crime consuma-se com a superviniência da morte ou lesão grave da vítima ( condição objetiva de punibilidade), não adimitindo tentativa.¹  

     

     b) CERTO> é crime material em suas três vertentes  (art 124,125,126), em todos admite-se a tentativa. 

     

     c) ERRADO> Crime culposo não admite tentativa. 

     

     d) ERRADO> Em regra, não admite tentativa, pois se trata de crime instantâneo, salvo se praticado por ação, quando assumi a forma plurissubisistente, desse modo admitindo a tentiva.²  

     

     e) ERRADO> Já ouviu aquela frase "as palavras nunca retornam" , exatamente, depois que falou já era, nas palavras de Rogério Sanches: "Trata-se de delito formal, perfazendo-se independentemente do dano a reputação do ofendido. Somente quando praticada por escrito é que adimite a tentativa"³.

     

    ¹ (Manual de Direito Penal Especial, Rogério Sanches Cunha, 9º ed., pg 90)

    ² (Manual de Direito Penal Especial, Rogério Sanches Cunha, 9º ed., pg 152)

    ³ (Manual de Direito Penal Especial, Rogério Sanches Cunha, 9º ed., pg 185)

  • São 4 (quatro) os elementos do crime tentado: INÍCIO DA EXECUÇÃO, DOLO DE CONSUMAÇÃO, RESULTADO POSSÍVEL e A NÃO CONSUMAÇÃO. Por isso se fala que é possível o fracionamento do ïter criminis".

    O Código Penal adotou, como regra geral, a TEORIA OBJETIVA, para punir o crime tentado, levando em consideração a menor lesividade provocada ao bem jurídico tutelado pela norma penal, em virtude da não consumação. Exceção à essa regra, é a TEORIA SUBJEITVA, que pune os crimes tentados com a mesma pena do crime consumado, são doutrinariamente classificados como crimes de atentado.

  •        Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio

     

            Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:

            Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

     

            Parágrafo único - A pena é duplicada:

            Aumento de pena

            I - se o crime é praticado por motivo egoístico;

            II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.

     

    OBS:   Se não obteve resultado lesivo, ou ainda se obteve lesão de natureza leve, ainda sim não será típica a conduta do agente, haja vista que o tipo penal EXIGE que o crime se CONSUMA ou que as lesões sejam GRAVES.

  • Letra E - Nos crimes contra a honra, ainda que todos sejam crimes formais, a doutrina admite a tentativa quando as condutas são realizadas na modalidade escrita.

  • Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de um terço, se, em conseqüência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém a morte.

    Por outro lado, se o resultado pretendido não for alcançado por circunstancias alheias à vontade do agente, e ocasionando apenas lesões leves, este será punido por tentativa de aborto.

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/152718/a-consumacao-e-tentativa-nos-crimes-dolosos-contra-a-vida

  • NÃO ADMITEM TENTATIVA

    CCHOUPA

    CV PENAL

    CULPOSOS -> SALVO A CULPA IMPRÓPRIA

    HABITUAIS->

    OMISSIVOS PRÓPRIOS

    UNISUBSSISTENTES 

    PRETERDOLOSOS

    ATENTADOS

  • instigação ao suicídio sem resultado lesivo. se resultasse lesão corporal de natureza grave, haveria uma tentativa!

  • Não admite tentativa: ''CCHOUP''
    C ontravenção (admite, mas não é punível)
    C ulposo
    H abitual
    O missivo próprio
    U nissubsistente  
    P reterdolosos

  • Segundo Rogério Sanches Cunha:

     

    Cuidando-se de crime material, consuma-se com a morte do feto ou a destruição do produta da concepção, pouco importando se esta ocorre dentro ou dora do ventre materno, desde que, é claro, decorrente de manobras abortivas.

    Tratando-se de crime plurissubsistente, a tentativa é admissível (ex.:realizada a manobra abortiva, o feto é expulso com vida, sobrevindo).

  • Macete sanguinário:

    NÃO ADMITEM TENTATIVA

    P - preterdoloso

    U - unissubsistente

    C - culposo

    HA - habitual

     

    Ç - contravenção

    A - atentado

    C - condicionado

    O - omissivo próprio

  • Olha o CCHOUP aí galera

    C ontravenção

    C ulposos

    H abituais

    O missivos impróprios

    U nissubsistentes

    P reterdolosos

  •  MUITO OBRIGADAAAAAAAAAAAA DEUS ABENÇOE....A TODOS PELA AJUDA...VOÇÊS NEM SONHAM O QUANTO AJUDAM...

  •  

    NÃO ADMITEM TENTATIVA 

    CCCHOUPA

    C - condicionado

    C - culposo

    C - contravenção

    H - habitual

    O - omissivo próprio

    U - unissubsistente

    P - preterdoloso

    A - atentado

  • peguei de um colega em outra questão e me auxiliou muito:

     

    Não admite tentativa: ''CCHOUP''

    ontravenção

    ulposo

    abitual

    missivo próprio

    nissubsistente  (são aqueles de ato único. Ex: injúria Verbal)

    reterdolosos

     

     a) omissão de socorro. ( omissão própria - não admite tentativa, Omissão imprópria = admite tentativa )

     b) injúria cometida verbalmente. (Unissubsistente- não admite tentativa)

     c) induzimento a suicídio sem resultado lesivo.

     

    Sobre esse alternativa vale fazer um breve comentário:

    - O crime de induzimento ao suicídio (art.122, CP) se consuma com a morte ou lesão corporal de natureza grave. Se não houver morte ou lesão corporal de natureza grave o fato é atípico. Não é admitido tentativa no crime de participação ao suicídio.

     

    d) lesão corporal leve dolosa. (admite forma tentada. Age dolosamente, com itenção de causar lesão corporal de natureza leve, entretanto por circunstância alheia à sua vontade não consegue)

    e) homicídio culposo. (Culposo - não admite tentativa)

     

    Bons estudos galera.

  • Crimes culposos – não se pode tentar aquilo que não se quer;

     

    sobre o Aborto (arts. 124 à 128, CPB)
    a) Sujeito Ativo: Só pode ser praticado por gestante, é um crime de mão própria.
    b) Sujeito Passivo: é o feto.
    c) Elemento subjetivo do tipo: É um crime doloso, configurando-se tanto mediante dolo direito, quanto eventual.
    d) Elementos objetivos do tipo: Serão punidas pelo tipo de duas condutas: provocar aborto ou consentir que terceiro provoque o aborto.
    e) Consumação e Tentativa: consuma-se o crime com a morte do feto, é possível a tentativa do aborto.
    Aborto permitido ou legal:
    - Aborto necessário ou terapêutico: deverá ser praticado por médico; precisará ter por objetivo salvar a vida da gestante, que está em risco; assim como a inevitabilidade do comportamento abortivo.
    - Aborto sentimental, humanitário ou ético: será necessário que seja praticado por médico; que a gravidez seja resultado de estupro; necessário também o consentimento da gestante ou, se incapaz, de seu representante legal.

  • LETRA B CORRETA 

    Em regra, todos os crimes admitem tentativa. Entretanto, não admitem tentativa:


    Crimes culposos – Nestes crimes o resultado naturalístico não é querido pelo agente, logo, a vontade dele não é dirigida a um fim
    ilícito e, portanto, não ocorrendo este, não há que se falar em interrupção involuntária da execução do crime;


    Crimes preterdolosos – Como nestes crimes existe dolo na conduta precedente e culpa na conduta seguinte, a conduta seguinte é culposa, não se admitindo, portanto, tentativa;


    Crimes unissubsistentes – São aqueles que se produzem mediante um único ato, não cabendo fracionamento de sua execução. Assim, ou o crime é consumado ou sequer foi iniciada sua execução. EXEMPLO: Injúria. Ou o agente profere a injúria e o crime está consumado ou ele sequer chega a proferi-la, não chegando o crime a ser iniciado;


    Crimes omissivos próprios – Seguem a mesma regra dos crimes unissubsistentes, pois ou o agente se omite, e pratica o crime na modalidade consumada ou não se omite, hipótese na qual não comete crime;


    Crimes de perigo abstrato – Como aqui também há crime unissubsistente (não há fracionamento da execução do crime), não se admite tentativa;
     Contravenções penais – Não se admite tentativa, nos termos do art. 4° do Decreto-Lei n° 3.688/41 (Lei das Contravenções penais);


    Crimes de atentado (ou de empreendimento) – São crimes que se consideram consumados com a obtenção do resultado ou
    ainda com a tentativa deste. Por exemplo: O art. 352 tipifica o crime de “evasão”, dizendo: “evadir-se ou tentar evadir-se”  Desta maneira, ainda que não consiga o preso se evadir, o simples fato de ter tentado isto já consuma o crime;


     Crimes habituais – Nestes crimes, o agente deve praticar diversos atos, habitualmente, a fim de que o crime se consume. Entretanto, o problema é que cada ato isolado é um indiferente penal. Assim, ou o agente praticou poucos atos isolados, não cometendo crime, ou praticou os atos de forma habitual, cometendo crime consumado. Exemplo: Crime de curandeirismo, no qual ou o agente pratica atos isolados, não praticando crime, ou o faz com habitualidade, praticando crime consumado, nos termos do art. 284, I do CP.

  • BIZU: NÃO ADMITEM TENTATIVA 

    CCHUPACO

    C - contravenção

    C - condicionado

    H - habitual

    U - unissubsistente

    P - preterdoloso

    A - atentado

    C - culposo

    O - omissivo próprio

  • Esclarecendo de forma resumida:

     

    Não Admite Tentativa: 

    Contravenções Penais

    Crimes Obstáculos - crimes autônomos 

    Culposos

    Crimes Permanentes

    Crimes Condicionados - Próprio Legislador condiciona. 

    Habituais - “estilo de vida do criminoso"

    Omissivos - “deixar de” - n tem como tentar de deixar algo

    Unissubsistentes - Honra VERBAL

    Preterdolosos

    Perigo Abstrato

  • QUERIA ENTENDER POR QUE TODOS FALAM QUE NÃO ADMITE TENTATIVA EM CONTRAVENÇÃO PENAL. 

     

    Contravenções penais (art. 4º, da LCP) que estabelece não ser punível a tentativa.

     

    Ressalte-se admite-se a tentativa, mas ela não é punível.

     

    (Ex:  a Namorada vai dar um tapão no rosto do namorado e ele se esquiva, configurou-se tentativa de "vias de fato" (Contravenção) e isso não é punivel)

  • Não se admite a tentativa nos crimes culposos (exceto na culpa imprópria), nos crimes preterdolosos, nos delitos unissubsistentes, nos crimes omissivos puros, crimes habituais e nas contravenções penais (art. 4º da LCP).

  • A tentativa é possível sempre que o fracionamento do “iter criminis” seja possível. Assim, no crime de aborto a tentativa é possível, pois é possível imaginar alguém dando início à conduta, mas não conseguindo obter o resultado por circunstâncias alheias à sua vontade.


    P - preterdoloso

    U - unissubsistente

    C - culposo

    HA - habitual

     

    Ç - contravenção

    A - atentado

    C - condicionado

    O - omissivo próprio



  • NÃO ADMITEM A TENTATIVA (PUCCA CHO)


    Preterdolosos

    Unisubsistentes

    Contravenção

    Condicionados

    Atentado


    Cuplosos

    Habituais

    Omissivos Próprios


    Professor Rafael Medeiros - Alfacon

  • GABARITO LETRA B)

     

    Não admite tentativa: ''CCHOUP''

    ontravenção

    ulposo

    abitual

    missivo próprio

    nissubsistente  (são aqueles de ato único. Ex: injúria Verbal)

    reterdolosos

  • LETRA B CORRETA.
    ABORTO

  • A tentativa é possível sempre que o fracionamento do “iter criminis” seja possível. Assim, no crime de aborto a tentativa é possível, pois é possível imaginar alguém dando início à conduta, mas não conseguindo obter o resultado por circunstâncias alheias à sua vontade.

     

    P - preterdoloso

    U - unissubsistente

    C - culposo

    HA - habitual

     

    Ç - contravenção

    A - atentado

    C - condicionado

    O - omissivo próprio

     

  • Gabarito "B"

    a) Errado. O crime de instigação ao suicídio (art. 122, CP) é um crime material, exigindo-se o resultado naturalístico. Portanto, só seria possível punir a tentativa caso o suicida não tivesse logrado êxito, resultando lesão corporal de naturez grave.

    c) Errado. Lesão corporal culposa não admite tentativa por ser um crime culposo. Os crimes culposos próprios não admitem tentativa.

    d) Errado. Omissão se socorro é um crime unissubsistente, ou seja, aquele que se consuma com uma só conduta, não existindo fases na execução. Os unissubsistentes não admitem tentativa.

    e) Errado. Difamação (verbal) também é um crime unissubsistente, não admitindo tentativa.

    Obs.: alguns doutrinadores admitem tentativa na difamação escrita.

  • PUCCA CHO

    Não admite-se tentativa em:

     

     

    Preterdoloso

    Unisubsistente

    Contravenções

    Culposo

    Atentados

     

    Condicionados

    Habituais

    Omissivos Próprios

     

    "O título original de “Alien vs. Predador” era “Alien e Predador vs. Chuck Norris”. O filme foi cancelado porque ninguém pagaria para ver um filme de 14 segundos."

  • Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena - detenção, de um a três anos.

    O sujeito passivo é o produto da concepção (embrião ou feto).
    Pode ser praticado de duas formas distintas:
    ▪ Gestante pratica o aborto em si própria
    ▪ Gestante permite que outra pessoa pratique o aborto nela.
     1- O crime só é punido na forma dolosa. Se o aborto é culposo, a gestante não comete crime
    (Ex.: Gestante pratica esportes radicais, vindo a se acidentar e causar a morte do filho).
     2- O crime se consuma com a interrupção da gestação com destruição do produto da concepção
    (morte do nascituro). A tentativa é plenamente possível.

     

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Pois é CESPE. E a omissão imprópria não admite tentativa ? 

  • WHINDERSSON CONCURSEIRO, como temos a omissão imprópria e a própria e a questão não informou a qual se dirigia, não podemos considera-la como correta, pois a omissão própria não admite tentativa, enquanto a imprópria admite. A qual das 2 a questão se referia? Por este motivo ela está errada.

  • Gabarito: letra B

    1) a mulher quer praticar aborto numa clínica clandestina

      Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque:

    2) o marido descobre através de mensagens e avisa a polícia

    3) poucos minutos antes do procedimento se realizar, a polícia impede o procedimento

    4) tentativa caracterizada

    Bons estudos! #PCPR


  • Aborto.

    Provocar aborto em si mesmo ou consentir que outrem lho provoque.

    É crime material, próprio e de mão própria ou comum, instantâneo, comissivo ou omissivo, de dano, unissubjetivo, unilateral ou de concurso eventual, plurissubjetivo ou de concurso necessário, plurissusbsistente, de forma livre, progressivo, não cabe coautoria, mas cabe a participação, SOMENTE na modalidade DOLOSA, Ação Penal Pública Incondicionada, cabe a tentativa.


  •  com relação ao crime de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio, quando não sobrevém à vítima (aquele que tenta se matar) nenhum resultado lesivo, a conduta não é penalmente punível, na forma do art. 122 do CP, que exige, para a punibilidade da conduta, que sobrevenha a morte da vítima ou, ao menos, lesão grave.


    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

  • Namorado que coloca remédio no suco de sua namorada gestante com o intuito de provocar o aborto, mas por ela tomar pouca quantidade do suco o remédio não faz efeito. também houve a tentativa.

  • Se a pessoa não escutar pq passou um moto barulhenta perto, poderia ser tentativa?! kkk

  • Gabarito: B

    Vide questão semelhante que caiu na prova do TJMT 2018 (Q951034):

    Em conversa reservada, José expõe a João o desejo de acabar com a própria vida, no que recebe apoio e incentivo de João à empreitada. Posteriormente, José tenta se suicidar, mas é socorrido por sua mãe e sobrevive com lesões corporais leves.

    Considerando a situação hipotética, assinale a alternativa correta:

    a) João responderá por lesões corporais leves. (errada)

    b) João responderá por tentativa de instigação a suicídio (errada)

    c) João responderá por tentativa de homicídio (errada)

    d) João responderá por instigação a suicídio (errada)

    e) João não responderá por crime por ser o fato atípico (certa)

    Código Penal, art. 122: Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:

    Pena - reclusão, de 2 a 6 anos, se o suicídio se consuma, ou reclusão de 1 a 3 anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

  • Crimes que NÃO admitem Tentativa:

    BIZU: CCHOUPP

    Contravenções Penais

    Culposos

    Habituais

    Omissivos

    Unissubsistentes

    Preterdolosos

    Permanentes

  • Crimes que NÃO admitem Tentativa:

    BIZU: CCHOUPP

    Contravenções Penais

    Culposos

    Habituais

    Omissivos

    Unissubsistentes

    Preterdolosos

    Permanentes

  • Não admite tentativa.

    CHOUP CULPOSO

    Contravenção Penal

    Habituais

    Omissivos Próprio

    Unissubsistente

    Preterdoloso

    Crime Culposo

  • Para o crime da Letra A, seria necessário gerar lesões de natureza GRAVE para haver a punição.

     

    Correta letra B.

     

    Crimes que não admitem a tentativa (PUCCA-CHO):

    Preterdolosos
    Unissubsistente
    Contravenções Penais
    Culposos
    Atentados
    -
    Condicionados
    Habituais
    Omissivos próprios

  • A tentativa, dentre os crimes citados, só é admissível no aborto, eis que nos crimes de omissão de socorro e difamação cometida verbalmente a tentativa é impossível, eis que são crimes unissubsistentes. No crime de instigação a suicídio sem resultado lesivo a conduta é impunível, na forma do art. 122 do CP e no crime de lesão corporal culposa não há que se falar em tentativa, eis que não se pode falar em tentativa de algo que nunca foi pretendido.

    Estratégia

  • Cuidado! Contravenção penal admite a tentativa SIM, só não é PUNIDA.

  • crimes que NÃO admitem TENTATIVA: CCHUPAO

    Quem não resiste a um cchupao ( associar na putaria sempre ajuda a lembrar kkkk)

    C ulposos, exceto culpa imprópria

    C ontravençoes penais

    H abituais

    U nissubsistentes

    P reterdoloso ou Preterintensional

    A tentados ou empreendimento

    O missivos Próprio

  • Lembrando SE A DIFAMAÇÃO FOR ESCRITA CABE TENTATIVA ex: Agente envia uma carta contendo conteúdo difamativo e a carta é interceptada.

  • Vamos tomar um C H O U P culposo

    contravenção

    habitual

    omissivo proprio

    unissubsistente

    preterdoloso

    culposo

    QUESTÃO - RESPOSTA ABORTO,

    instigação ao suicídio sem resultado lesivo. NAO EXISTE

    aborto. - ADMITE

    lesão corporal culposa.- CULPOSO NAO ADMITE

    omissão de socorro.- OMISSIVO PRÓPRIO NAO ADMITE

    difamação cometida verbalmente.- UNISSUBSISTENTE NAO ADMITE

  • Vamos tomar um C H O U P culposo

    contravenção

    habitual

    omissivo proprio

    unissubsistente

    preterdoloso

    culposo

    QUESTÃO - RESPOSTA ABORTO,

    instigação ao suicídio sem resultado lesivo. NAO ! (TEM Q MORRER OU RESULTAR LESAO GRAVE

    aborto. - ADMITE

    lesão corporal culposa.- CULPOSO NAO ADMITE

    omissão de socorro.- OMISSIVO PRÓPRIO NAO ADMITE

    difamação cometida verbalmente.- UNISSUBSISTENTE NAO ADMITE

  • Não há de se falar em tentativa:

    >>> no crime culposo

    >>> no crime preterdoloso

    >>> no crime omissivo próprio

    >>> no crime de contravenção

    >>> no crime habitual

    >>> no crime unissubsistente

  • Essa professora Samira é muito boa!

  • Trezentos mil comentários iguais, pqp!

  • O crime de aborto admite tentativa pois trata-se de um crime material e plurissubsistente (vários atos).

  • Faça um comentário diferente então e pare se reclamar.

  • Gab B

  • Pessoal sempre esquece dos Crimes Condicionados ao Resultado

    TAMBÉM NÃO ADMITE TENTATIVA

  • (arts. 124 a 127 CP) e o examinador faria bem em delimitar o delito, mas, de qualquer forma, todas essas infrações admitem tentativa, pois crimes plurisubsistentes

     

    gb b

    pmgo

  • Gabarito letra (B)

    Aborto "art 124,cp"

    Especies de aborto: Natural; Acidental; criminoso; e legal ou permitido.

    Objeto Jurídico: vida humana intrauterina

    Sujeito ativo: mãe (gestante)

    Sujeito passivo: feto

    Elemento Subjetivo: dolo ( Direto ou Eventual)

    Obs: Não existe aborto culposo

    Bons estudos...

  • Crimes que NÃO admitem tentativa: CCCHOPE

    ontravenções penais

    C ulposos

    C ondicionados

    H abitual

    missivos próprios

    nisubisistente

    P reterdolosos

    E mpreendimento

    a) Instigação ao suicídio é um crime condicionado

    b) aborto é a resposta certa

    c) lesão corporal culposa é um crime culposo

    d) omissão de socorro é crime omissivo próprio

    e) difamação é crime unisubsistente

  • Crimes que NÃO admitem tentativa: CCCHOPE

    ontravenções penais

    C ulposos

    C ondicionados

    H abitual

    missivos próprios

    nisubisistente

    P reterdolosos

    E mpreendimento

    a) Instigação ao suicídio é um crime condicionado

    b) aborto é a resposta certa

    c) lesão corporal culposa é um crime culposo

    d) omissão de socorro é crime omissivo próprio

    e) difamação é crime unisubsistente

  • Contribuindo...

    Como bem define o art. 14, II, do Código Penal, tentativa é o início de

    execução de um crime que somente não se consuma por circunstâncias alheias à

    vontade do agente.Destarte, o ato de tentativa é, necessariamente, um ato de execução. Exige-se

    tenha o sujeito praticado atos executórios, daí não sobrevindo a consumação por

    forças estranhas ao seu propósito, o que acarreta em tipicidade não finalizada,

    sem conclusão.

    A tentativa é também conhecida por outros rótulos: conatus, crime

    imperfeito, crime manco ou, na preferência de Zaffaroni, crime incompleto,

    em oposição ao crime consumado.

  • Pode ser que o entendimento da alternativa "A" tenha mudado, pois o crime de induzimento ao suicídio foi alterado e agora o simples fato de induzir alguém, mesmo sem o resultado morte ou lesão corporal grave, já é considerado crime, não mais uma atipicidade.

  • Mudança de 2019 para o crime Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação :

    O crime de participação em suicídio ou a automutilação se consuma sem a produção do resultado naturalístico (morte ou lesão corporal de qualquer natureza), previsto no tipo penal, embora ele possa ocorrer, pois, quanto ao resultado, trata-se de crime formal, da mesma forma da extorsão mediante sequestro, no qual o recebimento do resgate exigido é irrelevante para a plena realização do tipo.

     A tentativa, embora de difícil configuração, é teoricamente possível, como, por exemplo, se o agente, utilizando-se de uma rede social, induz a vítima a suicidar-se ou a se automutilar, mas o fato não chega ao conhecimento da mesma.

    Resumo: é crime formal e cabe tentativa !

    Fonte: https://vicentemaggio.jusbrasil.com.br/artigos/795190165/o-crime-de-induzimento-instigacao-ou-auxilio-a-suicidio-ou-a-automutilacao-codigo-penal-ar-122.

  • Acredito que a questão em tela encontra-se desatualizada, uma vez que, após a vigência da lei 13.968/19, o crime do art. 122 passou a ser uma conduta típica, ainda que não ocorra o suicídio ou qualquer lesão. Vejamos:

    Art. 122 (antes da alteração):

    Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça:

    Pena: reclusão, de dois a seis anos, SE o suicídio se consuma; ou reclusão de um a três anos, SE da tentativa resulta lesão corporal de natureza grave.

    Art. 122 ( vigente):

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:   

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.   

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:   

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.   

    § 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte:    

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.   

    Logo, como a instigação passou a ser punível ainda que não ocorra resultado lesivo, entendo ser cabível a tentativa, como por exemplo, na situação de uma instigação por meio de uma carta e esta não chega ao destinatário.

  • O crime de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio NÃO admite tentativa.

    A CONSUMAÇÃO É: com a morte do instigado ou com a lesão do instigado.

    A TENTATIVA É DE SUICÍDIO, não da "participação" da pessoa no suicídio alheio.

    Se há indução, auxílio ou instigação mas a pessoa NÃO morre nem sofre lesão = conduta atípica.

  • COM ESSE MACETE !!! CAVEIRA DA PARA ACERTAR MUITAS QUESTÕES!!!

    crimes que NÃO admitem TENTATIVA: CCHUPAO

    C ulposos, exceto culpa imprópria

    C ontravençoes penais

    H abituais

    U nissubsistentes

    P reterdoloso ou Preterintensional

    A tentados ou empreendimento

    O missivos Próprio

    GB \ B

    PMGOOO

  • Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação   

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:

    ALTERAÇÃO LEGISLATIVA SOBRE O CRIME DE INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO E AUXILIO AO SUICIDIO OU à AUTOMUTILAÇÃO, QUE ATUALMENTE ADMITEM A MODALIDADE TENTADA, NÃO ESTANDO MAIS CONDICIONADO AO RESULTADO LESÃO CORPORAL.

  • A OMISSÃO IMPRÓPRIA admite a tentativa.

    :/

  • (CESPE - PC/MA - INVESTIGADOR) Admite a modalidade tentada o crime de lesão corporal culposa.

    VERDADEIRO

    FALSO

  • Artigo 122 do CP vai cair bastante devido as mudanças trazidas pela lei 13.968/2019. Essa lei teve como ponto de iniciativa quando veio à tona o tal " desafio da momo".

    Art. 122. Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio material para que o faça:   

    Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos.   

    § 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste Código:   

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.   

    § 2º Se o suicídio se consuma ou se da automutilação resulta morte:    

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos.   

    § 3º A pena é duplicada:   

    I - se o crime é praticado por motivo egoístico, torpe ou fútil;   

    II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.   

    § 4º A pena é aumentada até o dobro se a conduta é realizada por meio da rede de computadores, de rede social ou transmitida em tempo real.   

    § 5º Aumenta-se a pena em metade se o agente é líder ou coordenador de grupo ou de rede virtual.   

    § 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código.   

  • Não admitem tentativa:

    contravenções penais

    culposos

    habituais

    omissivos próprios

    unissubsistentes 

    preterdolosos

  • Venho do futuro para dizer que o induzimento, instigação e auxilio ao suicídio cabe tentantiva.

  • NÃO CABE TENTATIVA : MACETE >>>> "PUCCACHO".

    P reterdolosos.

    U nissubsistentes.

    C ontravenções penais.

    C ulposos.

    A tentados.

    C ondicionados.

    H abituais.

    O missivos próprios.

  • Pacote anticrime é a coisa mais mal feita de 2019.

  • Tentativa

    A doutrina majoritária entendia que o crime do artigo 122 do CP, antes da Lei 13.968/19, não admitia

    tentativa. Isso porque ou ocorria o resultado (lesão corporal grave ou morte) ou não ocorria nada.

    No entanto, após a referida Lei, a mesma doutrina entende que é possível a tentativa, desde que se trate da forma simples (artigo 122 caput do CP)

    Direção concursos

  • QUESTÃO DESATUALIZADA, tendo em vista a alteração promovida pelo Lei nº 13.968.

    PARTICIPAÇÃO EM SUICÍDIO E AUTOMUTILAÇÃO: se consuma com a simples conduta de induzir, instigar ou auxiliar a prática da automutilação ou do suicídio, ainda que a vítima sequer chegue a tentar se matar ou se autolesionar.

    O delito de participação em suicídio ou automutilação passou a ser um crime formal, ou seja, crime que não exige a produção de nenhum resultado naturalístico para sua consumação.

    Entende a doutrina que a tentativa é cabível, por exemplo, na hipótese em que o agente é impedido de prestar auxílio material quando tentava fazê-lo a um suicida ou a alguém que se automutilaria.

  • A doutrina majoritária entendia que o crime do artigo 122 do CP, antes da Lei 13.968/19, não admitia tentativa. Isso porque ou ocorria o resultado (lesão corporal grave ou morte) ou não ocorria nada.

    No entanto, após a referida Lei, a mesma doutrina entende que é possível a tentativa, desde que se trate da forma simples (artigo 122 caput do CP).

  • crimes que NÃO admitem TENTATIVA: CCHUPAO

    C ulposos, exceto culpa imprópria

    C ontravençoes penais

    H abituais

    U nissubsistentes

    P reterdoloso ou Preterintensional

    A tentados ou empreendimento

    O missivos Próprio

  • Tentativa no Suicídio só é possível quando o auxílio é na forma SIMPLES e o AUXÍLIO É MATERIAL

  • QUESTÕES DEPEN / PC-DF 2021

    1 - Tício instigou Mévio ao suicídio através de mensagens em rede social com textos fortemente persuasivos, entretanto, Mévio perdeu a senha de sua rede social e não viu os textos. Nesse caso, tem-se fato atípico visto que o crime de instigação ao suicídio não admite tentativa. GAB E.

    RESP - Após a alteração do pacote anticrime o induzimento, instigação ou auxílio a suicídio ou a automutilação é crime formal e cabe tentativa. 

  • B

    Alguem sabe pq esta desatualizada?

  • Questão desatualizada, instigação, auxílio e induzimento ao suicídio admitem tentativa.


ID
2602099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Antônio utilizava diariamente o serviço de manobrista de determinado shopping center para estacionar seu carro. Lara, frequentadora do mesmo local, passou a observar a rotina de Antônio e, certa tarde, se apresentou ao manobrista como namorada daquele, informando que havia vindo buscar o carro a pedido do namorado. O manobrista entregou as chaves do carro a Lara, que entrou no veículo e saiu da garagem do estabelecimento em alta velocidade.


A conduta de Lara caracteriza crime de

Alternativas
Comentários
  • LETRA A.

    Neste caso, Lara, mediante fraude (a mentira contada), fez com que o manobrista a entregasse as chaves do veículo. Assim, a agente se valeu da fraude para fazer com que a vítima (no caso, o manobrista) a entregasse a vantagem indevida, praticando o delito de estelionato, previsto no art. 171 do CP.

    Porém, é importante destacar que o STJ, em caso semelhante, envolvendo “test drive”, possui entendimento pacífico no sentido de se tratar de “furto mediante fraude”, ao argumento de que nestes casos o agente se faz passar por comprador para fazer com que a vítima diminua sua vigilância sobre a coisa e o agente possa, então, subtrair o bem.

    Entendo eu que os casos são distintos, por isso o Gabarito está correto. No caso do agente que se faz passar por comprador para poder subtrair o veículo durante “test drive”, o agente não recebe a coisa em definitivo em decorrência de erro provocado pela fraude. O vendedor, no caso do “test drive”, permite o contato direto do comprador com a coisa, mas não há que se falar em “posse”. A conduta, neste caso, é semelhante à do agente que se faz passar por comprador em uma joalheria e pede para ver como fica um anel em seu dedo e, assim que o coloca no dedo, sai correndo da loja. Neste caso, evidentemente temos furto.

    Imaginemos, agora, que o agente se faça passar por um representante do dono da loja e peça ao funcionário que entregue algumas joias para serem levadas para avaliação. O funcionário entrega as joias e o agente obtém, assim, a vantagem indevida.

    Como se vê, nas duas situações envolvendo a joalheria temos condutas distintas, e essa distinção, em minha visão, também se dá entre a hipótese da questão e o caso envolvendo furto em “test drive”.

    FONTE : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

  • 1. Você foi lá e pegou (subtraiu)? Furto

    2. Voce foi, dai fez algo que induziou a pessoa a disponibilizar, ou seja ela queria entregar? Estelionato 

    nada obstante, creio que o recurso seja cabível em face do “teste drive”, pois é a jurisprudência 

  • ESTELIONATO

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.

  • "O furto mediante fraude não se confunde com estelionato. Naquele, a fraude visa a diminuir a vigilância da vítima e possibilitar a subtração. O bem é retirado sem que a vítima perceba que está sendo despojada. No estelionato, a fraude visa a fazer com que a vítima incida em erro e entregue espontaneamente o objeto ao agente. A vontade de alterar a posse no furto é unilateral (apenas o agente quer); já no estelionato é bilateral (agente e vítima querem)".

     

     

    Rogério Sanches Cunha. Manual de Direito Penal, 8ª Edição.

     

    Espero ter ajudado, bom estudo a todos !!!

  • ESTELIONATO

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.

    Força ! 

  • não há de se falar em furto, pois manteve o manobrista em ERRO, consumando assim um estelionato, pois ele entregou expontaneamente a chave do carro.

    Questão muito bem elaborada. Pelo menos foi o que percebi.

  • uma palavrinha que faz toda a diferença......"ENTREGOU"....as chaves.

  • Polítima criminal! é a mesma história do test-drive! é furto p/fraude! e não estelionato

  • Correta, A

    Estelionato > a vitima, enganada, entrega a coisa para o agente. (a vitima entrega a coisa)

    Furto qualificado pela fraude > o  agente engana a vitima, para subtrair a coisa. Ou seja, a fraude é utilizada para reduzir a vigilância da vitima sobre o bem que está sobre sua posse. (o ladrão toma a coisa)
     

  • ESTELIONATO: o agente engana a vítima para que esta entregue o bem ou conceda a vantagem porque está com o seu consentimento viciado.

    FURTO QUALIFICADO MEDIANTE FRAUDE: não existe participação da vítima, existe uma subtração e a fraude é empregada para que a vítima se distraia e não evite a subtração. (Exemplo: hacker acessa a conta corrente de correntista da Caixa Econômica Federal pela internet e faz uma transferência sem essa pessoa saber. A fraude empregada, que seria a utilização indevida da senha, burla a esfera de vigilância da vítima.)

  • Fiquei na dúvida já que a fraude foi empregada contra o manobrista e este não seria a vítima propriamente dita, mas mero detentor. Sendo assim, não haveria um comportamento da vítima. O que acham?

  • Se huover bilateralidade = estelionato... se não é outro crime!!

  • sabia somente o basico ajudou muito

     

  • Só pode ser estelionato. No furto, o agente se aproveita de uma distração ou coisa do tipo. No 171, a pessoa entrega o bem de bom grado. 

  • ESTELIONATO: O crime de estelionato exige quatro requisitos, obrigatórios para sua caracterização: 1) obtenção de vantagem ilícita; 2) causar prejuízo a outra pessoa; 3) uso de meio de ardil, ou artimanha, 4) enganar alguém ou a leva-lo a erro. Imperam duas vontades, a do sujeito ativo e a do sujeito passivo.

    O crime aceita apenas a forma dolosa, ou seja, que haja real intenção de lesar, não havendo previsão forma culposa, ou sem intenção.

     

    FURTO MEDIANTE FRAUDE: No furto, o agente emprega a fraude, sem dúvida, para reduzir a vigilância da vítima sobre o bem a seu subtraído. A vontade de modificar a posse é, exclusivamente, do "furtador".

     

    ABUSO DE CONFIANÇA: No abuso de confiança, o furto é cometido por pessoa em que a vítima confiava, permitia que tivesse acesso aos seus bens, porém o réu trai a confiança da vítima para cometer o crime.

     

    APROPRIAÇÃO DE COISA HAVIDA POR ERRO: Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza:

    O núcleo do tipo penal, caput do artigo 169 do Código Penal,  é apropriar-se. A coisa alheia vem ao agente por erro (dar uma coisa por outra, entregar a pessoa errada, supor inexistente obrigação de entregar).

     

    APROPRIAÇÃO INDÉBITA: Apropriação indébita é o crime previsto no artigo 168 do Código Penal Brasileiro que consiste no apoderamento de coisa alheia móvel, sem o consentimento do proprietário. O criminoso recebe o bem por empréstimo ou em confiança, e passa a agir como se fosse o dono. O crime pode ser confundido com o crime de furto, mas a principal diferença é que no furto, a intenção de apropriação da coisa é anterior à sua obtenção, na apropriação indébita, o agente tem acesso ao bem de forma legal, mas depois que recebe o bem, resolve apoderar-se do mesmo ilicitamente, ou seja, a pessoa deixa de entregar ou devolver ao seu legítimo dono.

  • Tanto no furto mediante fraude como no estelionato há situações enganosas criadas pelo meliante. A DIFERENÇA é que no primeiro crime tal situação serve para tirar a atenção da vítima ou do protetor da coisa, fazendo com que O PRÓPRIO BANDIDO SUBTRAIA. Já no crime do artigo 171, a situação enganosa faz com que A PRÓPRIA VÍTIMA ENTREGUE A COISA ao criminoso.

    Sabendo disso, não há mais como errar qualquer questão nesse sentido.

    Abraços.

  • Art 171, caput, do Código Penal: obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento

  • "O manobrista entregou as chaves do carro a Lara", com essa conduta do manobrista, fica caracterizado o ESTELIONATO, pois ele entregou a coisa a criminosa. 

    Caso Lara tivesse distraido o manobrista para pegar a chave sem que o mesmo percebesse e se evadir com o carro, poderia ficar caracterizado o FURTO MEDIANTE FRAUDE.

  • (ESTELIONATO ) pra matar questões envolvido esse crime basta lembrar o seguinte: ( a pessoa cai em erro e entrega espontaneamente o bem ao criminoso, não há diminuição de vigilância da vitima  )

  • Não entendi... Se no furto de carro durante o teste-drive é furto mediante destreza, por que aqui é estelionato  ?

  • Pegadinha clássica majores!

  • A----------------------------B------------------------------->C

    Vantagem ilícita   meioFraudulento .          Prejuízo      

     

    Assim é estelionato, um agente usa de meio Fraudulento para induzir outrem a erro. E um terceiro saindo no prejuízo

  • Lembrando que no caso de teste drive, quando o agente não devolve veículo, o crime é de furto mediante fraude, e não de estelinato, mesmo o veículo serndo entregue ao agente.

    Só pra curiosidade mesmo.=)

  • furto mediante fraude                   x                              estelionato 

    usa o meio fraudulento para                   usa do meio fraudulento ( enganar) e a coisa 

    pegar a coisa móvel.                             entregue para sujeito ativo.

  • Conforme Rogério Sanches:

     

    A e B:

    Furto mediante fraude                            x                       Estelionato 

    A fraude visa a diminuir a vigilância                                A fraude visa a fazer com que a vítima incida em erro e

    da vítima e a possibilitar a subtração                             entregue espontaneamente o objeto ao agente 

     

    A vontade de alterar a posse no                                     A vontade de alterar a posse é bilateral

    furto é UNILATERAL (apenas                                         (agente e vítima querem).

    o agente quer)

     

     

    C e E: o furto com abuso de confiança se assemelha mais à apropriação indébita. No furto qualificado pela confiança, há (1) mero contato com a coisa e (2) dolo ­ab initio. Na apropriação indébita, (1) o agente exerce a posse desvigiada da coisa em nome de outrem e (2) o dolo é superveniente à posse.

    Detalhe: não configura confiança a simples relação de emprego ou de hospitalidade. O agente deve se valer da confiança depositada para executar o crime.

     

    D: Não se trata desse tipo penal, justamente pela forma como o bem foi parar na mão do agente. Na apropriação indébita, o proprietário, voluntariamente, confia a coisa ao autor; na apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza, o agente adquire a posse ou detenção por esses motivos (não há deliberação do dominus).

     

    Apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza

    Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza:

    Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.

  • a) Estelionato – No estelionato, o agente emprega a fraude e faz com que a vítima - sujeito passivo do crime - entregue o bem com espontaneidade. E mais, a posse é desvigiada.

    b)  Furto mediante fraude, o agente emprega a fraude, sem dúvida, para reduzir a vigilância da vítima sobre o bem a seu subtraído

    c) Não é furto com abuso de confiança, para tal seria uma especial confiança.

    d) Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza.

    e) Quando há inversão do ônus da posse da coisa.

  • Famoso 171 da bandidagem! 

     

    Gabarito letra A

  • BOA QUESTÃO....GAB. A

    NO ESTELIONATO = TEM QUE TER FRAUDE, MAS, PALAVRINHA CHAVE " INDUZIR A VITIMA AO ERRO", TER VANTAGEM PATRIMONIAL E PREJUIZO ALHEIO

    NO FURTO MEDIANTE FRAUDE = TEM QUE DISTRAIR A VITIMA PARA OBTER O BEM

  • Complementando os comentários do Denner e do Leonardo:

    No furto mediante fraude, interpretando o Cunha, é possível perceber que o agente que é furtado nessa situação, ainda que entregue o bem voluntariamente, espera recebê-lo de volta, não há a inversão da posse em definitivo, como no caso do test-drive, citado pelo Leonardo, o vendedor entrega o carro ao cliente e espera que este, depois de fazer o teste, volte à loja e devolva o carro (isso supondo que o cliente fez o teste sozinho, pois se o vendedor está no veículo testado junto com o cliente que dirige, o exemplo não faz sentido, o crime tende a ser o roubo neste caso).

    Já no estelionato não, o agente entrega o bem e espera não ter mais contato com este, o bem é entregado em definitvo, há a inversão definitiva da posse, como no caso citado na questão, o manobrista entregou as chaves para a mulher voluntariamente. Neste caso, o manobrista não espera que carro retorne, não espera ter contato com esse carro novamente, não é natural que o veículo retorne para a sua posse após o uso.

  • Algumas diferenças que fazem a diferença na hora H:

    FURTO - você pega SEM GraVi ao possuidor

    ROUBO - você pega COM GraVi ao possuidor

    EXTORSÃO - O possuidor te entrega ou faz alguma coisa - mediante GraVi

    ESTELIONATO - O possuidor te entrega - induzido ou enganado

    APROPRIAÇÃO - A posse é sua mas o objeto não e você decide ficar com ele

    ------------------

    GraVi = Violência ou Grave Ameaça

  • Diferença entre estelionato e furto qualificado pela fraude.

    * se entregar o bem - será estelionato

    * se subtrair o bem - será furto qualificado pela fraude.

  • Respeito todos os comentários realizados, mas recomendo aos que quiserem entender o real alcance da questão irem direto no comentário do João Paulo Tortola Martini. Como ele bem explicou, a diferenciação nesse caso não é pelo verbo, e nem pela vontade uni ou bilateral, mas sim pela inversão voluntária e definitiva da posse, totalmente ausente no crime de furto mediante fraude. Leiam o comentário dele
  • VAMOS LÁ GALERA

     

    ESTELIONATO SEMPRE TEMOS QUE OBSERVAR TRÊS REQUISITOS:

    VANTAGEM ILÍCITA 

    PREJUÍZO ALHEIO 

    E A UTILIZAÇÃO DE UM FALSO PELO AUTOR DO FATO. 

     

     

     

    NO CASO EM TELA: 

    A AUTORA DO FATO OBTEVE A VANTAGEM ILÍCITA COM A SUBTRAÇÃO DO VEÍCULO.

    A VÍTIMA FICOU NO PREJUÍZO DO CARRO.

    A AUTORA UTILIZOU O FALSO QUANDO SE PASSOU POR NAMORADA DA VÍTIMA. 

     

     

    QUALQUER ERRO ME INFORME. ESTAMOS AQUI PARA AGREGAR CONHECIMENTO. ABRAÇOS E RUMO AO TOPO.

  • MAICON. PRF,

     

    A autora não obteve a vantagem mediante subtração. Ela induziu a vítima a erro, que lhe entregou o veículo.
    Essa é uma das diferenças entre o furto e estelionato.

  • FURTO MEDIANTE FRAUDE: O agente distrai/engana a vítima para SUBTRAIR o bem.

    Ex.: O agente se veste de "o cara da net" pra entrar em residência fingindo fazer manutenção no aparelho da operadora para poder subtrair alguns pertences.

     

     

     

    ESTELIONATO: A vítima enganada entrega ESPONTANEAMENTE o bem para o meliante.

    Ex: O enunciado da questão

     

  • a)      CORRETO – no estelionato, diferente do furto em que o agente subtrai, a vítima entrega o bem de forma espontânea ao criminoso. Aqui poderá ser sujeito passivo do delito, tanto o manobrista, como o proprietário do carro.

    b)      INCORRETO – No furto mediante fraude, o ser cria meio enganoso capaz de ilidir a vigilância do ofendido e permitir maior facilidade na subtração do objeto material.

    ·         Diferença entre estelionato e furto mediante fraude: no furto, a fraude visa diminuir a vigilância da vítima e possibilitar a subtração, já no estelionato, a fraude visa a fazer com que a vítima incida em erro e entregue espontaneamente o objeto ao agente. Veja que no furto, a vontade de alterar a posse é unilateral, enquanto que no estelionato é bilateral.

    c)       INCORRETO – No furto com abuso de confiança, o individuo aproveita desse sentimento, para pratica o furto. Ex: convido um amigo para minha casa, La ele subtrai um pertence de valor sem que eu perceba.

    d)      INCORRETO – Neste tipo penal o agente adquire a posse ou detenção por erro, caso fortuito ou força maior de coisa alheia móvel.

    e)      INCORRETO – Aqui o agente tem posse ou detenção de coisa alheia móvel de forma regular, porem, por circunstancias supervenientes, apodera-se do bem e passa a usar como se fosse seu.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
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  • Estelionato: a pessoa entrega o bem acreditando na situação enganosa a que deu causa o sujeito ativo da infração

    Furto mediante fraude: o agente furta a bem, utilizando a fraude como meio de diminuir a atenção da vítima

    Furto com abuso de confiança: neste caso, o agente é conhecido da vítima ou alguém a quem se espera que a vítima dê um grau superior de confiança

    Apropriação indébita: a posse desvigiada da coisa é dada ao agente, que se apodera dela.

     

    A chave é o fato de o manobrista ter entregue as chaves ESPONTANEAMENTE >>> estelionato.

  • Art. 155 Furto: subtração

    Art. 168 Apropriação indébita: inverte o ônus da posse.

    Art. 171 Estelionato: vantagem ilícíta por meio fraudulernto causando prejuízo 

     

    Alô vocêêêêê!!!

  • Entregou as chaves

     

  • FURTO MEDIANTE FRAUDE ----------> A fraude visa diminuir a vigilância da vítima e possibilitar a subtração. A vontade de alterar a posse é unilateral. Somente o furtador quer alterar a posse.

     

    ESTELIONATO -----------------> A fraude visa fazer com que a vítima, ESPONTANEAMENTE, entregue a posse desvigiada da coisa. A vontade de alterar a posse é bilateral. A vítima entrega espontaneamente a coisa. 

     

     

  • Gabarito: Letra A

     

    Lara cometeu Estelionato a partir do momento que Induziu o manobrista ao Erro, já com o dolo anterior à aquisição do patrimônio, que no caso era o carro.

  • Furto com Fraude -> Deixa o sujeito menos vigilante com a coisa

     

    Estelionato -> Faz com que o sujeito entregue a coisa por livre e espontânea vontade, a partir de meio fraudulento

  • SE O SUJEITO ENTREGA A ''COISA'' FELIZ, DE BOA, é estelionato

  • Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis.

    § 1º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode aplicar a pena conforme o disposto no art. 155,

    § 2º - Nas mesmas penas incorre quem:

    Disposição de coisa alheia como própria

    - vende, permuta, dá em pagamento, em locação ou em garantia coisa alheia como própria;

    Alienação ou oneração fraudulenta de coisa própria

    II - vende, permuta, dá em pagamento ou em garantia coisa própria inalienável, gravada de ônus ou litigiosa, ou imóvel que prometeu vender a terceiro, mediante pagamento em prestações, silenciando sobre qualquer dessas circunstâncias;

    Defraudação de penhor

    III - defrauda, mediante alienação não consentida pelo credor ou por outro modo, a garantia pignoratícia, quando tem a posse do objeto empenhado;

    Fraude na entrega de coisa

    IV - defrauda substância, qualidade ou quantidade de coisa que deve entregar a alguém;

    Fraude para recebimento de indenização ou valor de seguro

    - destrói, total ou parcialmente, ou oculta coisa própria, ou lesa o próprio corpo ou a saúde, ou agrava as conseqüências da lesão ou doença, com o intuito de haver indenização ou valor de seguro;

    Fraude no pagamento por meio de cheque

    VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento.

    § 3º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é cometido em detrimento de entidade de direito público ou de instituto de economia popular, assistência social ou beneficência.

    Estelionato contra idoso

    § 4o Aplica-se a pena em dobro se o crime for cometido contra idoso. (Incluído pela Lei nº 13.228, de 2015)

    Duplicata simulada

  • Furto mediante fraude – No furto, o agente emprega a fraude, sem dúvida, para reduzir a vigilância da vítima sobre o bem a seu subtraído. ... Estelionato – No estelionato, o agente emprega a fraude e faz com que a vítima - sujeito passivo do crime - entregue o bem com espontaneidade. E mais, a posse é desvigiada.

  • A fraude, no furto, funciona como qualificadora e se presta a diminuir a vigilância da vítima sobre o bem, permitindo ou facilitando a subtração; no estelionato é elementar e se destina a colocar a vítima (ou terceiro) em erro, mediante uma falsa percepção da realidade, fazendo com que ela espontaneamente lhe entregue o bem. No estelionato não há subtração do bem: a fraude antecede o apossamento da coisa e é causa para ludibriar sua entrega pela vítima. 

  • Lara bandida.

  • O STJ entende se tratar de furto mediante fraude (test drive e golpe do manobrista), ao fundamento da posse ser precaria e política criminal. A vítima poderia acionar o seguro em se tratando de furto.

  • verdadeira 171, cana nela

  • Sem dúvida letra A ... "Essa Larinha"...Danada... Meteu 171 !!!

  • Lara mala...

  • Olá pessoal!

    Questão resolvida: https://youtu.be/mLsDnX_p-MY

    Diferenciando os crimes.

    Espero que ajude.

    Diferenciando os crimes.

  • Um sujeito, dolosamente, passando-se por funcionário público de uma cidade do interior e simulando a intenção de adquirir um veículo, procura uma revenda de carros na capital e solicita fazer um test drive. Após sair do local dirigindo o automóvel, o acusado não retorna a concessionária. Responde: Trata-se de um puro exemplo de furto mediante fraude, que não pode ser confundido com o crime de estelionato (art. 171, caput), pois o ardil, nesse caso, foi utilizado para afastar a vigilância

     

    Logo, diferenciam-se ambos os crimes uma vez que no estelionato a vítima é induzida ao erro, ao passo que o furto qualificado pela fraude a coisa é subtraída, em discordância expressa ou presumida do detentor, utilizando-se o agente de fraude para retirá-la da esfera de vigilância da vítima.

  • E se ele se recusasse a entregar ? Sério oq ?

  • Ele utilizou a fraude, o ardil, o engano para daí conseguir a entrega voluntária da coisa, a depeito deste consentimento está viciado. Não houve uma retirada do carro de inopino, uma tomada ou subtração.

  • ESTELIONATO

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.

  • Ela induziu o manobrista a erro, que por sua vez lhe entregou a chave. Estelionato

  • Estelionato: a enganação gera a ENTREGA do bem.

    Furto mediante fraude: a enganação cria situação para SUBTRAÇÃO do bem.

  • LETRA A - Estelionato [CERTO]

     

    LETRA B - furto mediante fraude. [ERRADO] ~> Não houve furto com fraude, pois a conduta de Lara não foi de afastar a vigilância do manobrista e ela própria pegar as chaves do veículo. Lara fez o manobrista acreditar na sua história e lhe entregar as chaves do carro.

     

    GAB: LETRA A

     

     

  • Estelionato, na modalidade ardil.

     

    Artificio: objeto material capaz de ludibriar. Ex: bilhete premiado

    Ardil: Ex: Conversa, lábia

     

    AVANTE!

  • Pode-se observar que o manobrista foi enganado de forma fraudulenta, ardil, dessa forma caracteriza-se o crime de estelionato. Seria o crime de furto mediante fraude, se a mulher, por exemplo, vestisse a roupa de manobrista e falasse para o chefe dos manobristas que é nova funcionária e com isso, com acesso livre ao local, furtasse objetos dentro dos veículos. Como podem perceber ela só furtou os objetos, porque teve acesso ao local, utilizando-se da fraude para isso.

  • ESTELIONATO

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. ( A PALAVRA ENTREGOU,  É A CHAVE DA QUESTÃO.)

  • Estelionato: a enganação gera a ENTREGA do bem.

    Furto mediante fraude: a enganação cria situação para SUBTRAÇÃO do bem.

  • SIMPLIFICANDO!

     

    Estelionato: a FRAUDE é usada para que a vítima entregue a coisa 

                                                           VS

    Furto mediante fraude: a FRAUDE é usada para diminuir a vigilância da vítima sobre a coisa

  • "No estelionato a fraude é utilizada para que a vitíma entregue a coisa ao agente. No furto, a fraude é utilizada para diminuir a vigilância da vítima sobre a coisa e facilitar a subtração. "

     

    Fonte: Sinopses de Direito Penal Parte Especial. Editora Jurispodvam
     

  • Furto: sem violência ou grave ameaça, reduzida esfera de vigilância da vítima, posse do bem ocorre de forma ilícita

    Roubo: Com violência ou grave ameaça,reduzir a capacidade de resistência da vítima.

    Estelionato: Emprego de fraude, Utiliza uma fraude para obter vantagem, posse/entrega do bem ocorre mediante o emprego de fraude.

    Apropriação Indébita: Posse legal da coisa, inverte o ônus sobre a coisa após a posse de forma legítima ; posse do bem ocorre de forma lícita


    Gabarito: A

  • Gab.: A


    Remeto ao comentário da Cindy Schneider, quanto a diferença entre estelionato x furto.

  • ESTELIONATO: INDUZIR A PESSOA AO ERRO OU MANTER A PESSOA AO ERRO PARA OBTER VANTAGEM INDEVIDA.

    no caso em tela, a vigarista induziu o manobrista ao erro


  • FURTO: O AGENTE TOMA O BEM DA VÍTIMA.

    ESTELIONATO: A VÍTIMA ENTREGA O BEM AO AGENTE.

  • A melhor explicação é a do Lorran Cavalcante!

  • Dica para nunca mais errar !

    No estelionato o agente recebe a coisa.

    No furto mediante fraude o agente pega a coisa.

  • Furto mediante Fraude: distrair a atenção da vítima a proporcionar a subtração da coisa;

    Estelionato: a vítima enganada entrega o bem.

  • Ponto chave:

    Ele entregou o pertence a ela, logo não é furto!

    Ela simulou ser namorada do dono do carro, logo foi ardil!

    Estelionatária.

  • Em outras palavras, Lara jogou 171 na ideia do manobrista.

  • Excelente comentário da professora referente à questão.

  • Estelionato: a enganação gera a ENTREGA do bem.

    Furto mediante fraude: a enganação cria situação para SUBTRAÇÃO do bem.

  • A VITIMA ENTREGOU ENTAO NAO É FURTO

  • Em que pese as explicações e teses apresentadas, entendo que a vítima do crime não é o manobrista e sim o proprietário do veículo. Logo, ele não entregou o carro para o criminoso. Quem o fez foi o manobrista, que foi vítima da "fraude" intentada por Lara. Dessa forma, repito, respeito o posicionamento da Banca e dos colegas, mas continuo achando que houve Furto, mediante Fraude.

  • ALTERNATIVA A

    Estelionato: a enganação gera a ENTREGA do bem.

    Furto mediante fraude: a enganação cria situação para SUBTRAÇÃO do bem.

  • Com o devido respeito a opinião do caro colega Eduardo Santana, o artigo referente ao crime de estelionato em nenhum momento diz que quem sofreu o engodo deve ser necessariamente a vítima, senão vejamos: Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:.
  • Clemencia Gonçalves Silva, Olhando por essa vertente, devo reconsiderar meu inicial entendimento, no sentido de concordar com suas colocações. Agradeço pelo respeitoso contraditório.
  • GABARITO: A

    No furto, o bem é subtraído (conceito de furto abrange os casos de posse vigiada), de maneira contrária, no estelionato, a vítima entrega a posse desvigiada do bem por ter sido enganada pelo golpista.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • FURTO SUBTRAI.

    ESTELIONATO ENTREGA.

    GAB-A.

  • Fraude: O agente engana a vítima para que ela não perceba a subtração do objeto;

    Estelionato: O agente engana a vítima para que ela entregue o objeto de livre e espontânea vontade;

    Apropiação indébita: O agente está com o objeto, e somente depois tem o dolo de ter a posse do objeto.

    No caso da questão: Letra A.

  • Me entregou? Estelionato

    Eu peguei? Furto

  • Me entregou? Estelionato

    Eu peguei? Furto

  • Estelionato = autor engana a vítima (erro provocado) para que ENTREGUE o bem. (posse desvigiada)

    Furto Mediante Fraude = engana a vítima para que PEGUE o bem (posse vigiada)

    Furto com Abuso de Confiança = autor se aproveita da relação de confiança com a vítima para praticar o crime (posse vigiada)

    Apropriação de Coisa Havida por Erro = vítima entrega bem (erro espontâneo), não sendo o erro provocado pelo autor, o autor só nota o erro da vítima em momento posterior devendo fazer a devolução e não o faz. (posse desvigiada)

    Apropriação Indébita = autor toma posse do bem de boa-fé, ou seja, pega emprestado, mas depois passa a ter má-fé e não devolve o bem. (posse desvigiada)

  • Estelionato ---- induz a pessoa entregar algo por engano,

  • Furto mediante fraude: fraude visa diminuir a vigilância da vítima e possibilitar que o próprio agente subtraia o bem.

    Estelionato: fraude visa fazer com que a vítima incida em erro e entregue, espontaneamente, o objeto ao agente.

  • GABARITO: A

    No estelionato o sujeito obtém a coisa que lhe é transferida pela vítima por ter sido induzida em erro, ao passo que o furto qualificado pela fraude a coisa é subtraída, em discordância expressa ou presumida do detentor, utilizando-se o agente de fraude para retirá-la da esfera de vigilância da vítima.

  • Cuidado pois nessa de "me entregou - estelionato; eu peguei - furto" pode haver confusão!

    Pensa no caso de um sujeito que, dolosamente, passando-se por funcionário público de uma cidade do interior e simulando a intenção de adquirir um veículo, procura uma revenda de carros na capital e solicita fazer um test drive.

    Vai ser furto mediante fraude ou estelionato?

    Ele, comete, teoricamente, estelionato. No entanto, os Tribunais têm decidido que, neste caso, ocorre furto com emprego de fraude. A decisão se fundamenta em política criminal, uma vez que a maioria das seguradoras não cobre perda por estelionato.

    No entanto, há tribunais (como o TJ-RS, na AC 70076111517) que consideram que no caso de test drive há ESTELIONATO, independentemente de questões que envolvam política criminal.

  • Estelionato, a vítima foi induzida ao erro e entregou de forma espontânea o carro.

  • Estelionato = posse desvigiada (entrega!)

    Furto mediante fraude = posse vigiada (subtrai!)

  • No estelionato, a própria vitima entrega o bem ao safado;

    No furto medianta fraude, a vitima é enganda para que o vagabundo a furte.

  • Furto mediante fraude: fraude visa diminuir a vigilância da vítima e possibilitar que o próprio agente subtraia o bem.

    Estelionato: fraude visa fazer com que a vítima incida em erro e entregue, espontaneamente, o objeto ao agente.

  • GABARITO: A

    Estelionato

    Dispõe o artigo 171, caput, do Código Penal:

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.

     Para que o crime se consuma, são necessários o acontecimento de quatro elementos, a saber:

    Fraude;

    Erro;

    Resultado duplo (a obtenção de vantagem ilícita + prejuízo alheio);

    Dolo.

    OBS: Não se admite o estelionato culposo.

    ''Não peça permissão para voar, as asas são suas e o céu não é de ninguém ".

  • Bem elaborada!

  • GABARITO A

    ESTELIONATO

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.

    BIZU MASTER!

    EU PEGUEI > FURTO 155

    ME ENTREGOU ? ESTELIONATO 171

    #pmgo

    @romu_gyn

  • Furto mediante fraude(qualificado)agente utiliza da fraude para retirar a vigilância da vitima sobre a coisa.

  • Estelionato fraudulento a pessoa é induzida a erro para que ela entregue voluntariamente a coisa.

  • ESTELIONATO= PESSOA ENGANA PARA OBTER O ITEM.

    GABARITO= A

  • EU PEGUEI > FURTO 

    ME ENTREGUOU ? ESTELIONATO.        pega o bizu.

  • GABARITO: A

  • Achei estranho pq o manobrista não é o dono. Ele só manobrista não possui o carro. Achei mt estranho.

  • Gabarito A

    A entrega foi de boa vontade após um meio ardil de fraude, portanto, ESTELIONATO

  • Gabarito: LETRA A

    Neste caso, Lara, mediante fraude (a mentira contada), fez com que o manobrista a entregasse as chaves do veículo. Assim, a agente se valeu da fraude para fazer com que a vítima (no caso, o manobrista) a entregasse a vantagem indevida, praticando o delito de estelionato, previsto no art. 171 do CP.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Porém, é importante destacar que o STJ, em caso semelhante, envolvendo “test drive”, possui entendimento pacífico no sentido de se tratar de “furto mediante fraude”, ao argumento de que nestes casos o agente se faz passar por comprador para fazer com que a vítima diminua sua vigilância sobre a coisa e o agente possa, então, subtrair o bem.

    Entendo eu que os casos são distintos, por isso o Gabarito está correto. No caso do agente que se faz passar por comprador para poder subtrair o veículo durante “test drive”, o agente não recebe a coisa em definitivo em decorrência de erro provocado pela fraude. O vendedor, no caso do “test drive”, permite o contato direto do comprador com a coisa, mas não há que se falar em “posse”. A conduta, neste caso, é semelhante à do agente que se faz passar por comprador em uma joalheria e pede para ver como fica um anel em seu dedo e, assim que o coloca no dedo, sai correndo da loja. Neste caso, evidentemente temos furto.

    Imaginemos, agora, que o agente se faça passar por um representante do dono da loja e peça ao funcionário que entregue algumas joias para serem levadas para avaliação. O funcionário entrega as joias e o agente obtém, assim, a vantagem indevida.

    Como se vê, nas duas situações envolvendo a joalheria temos condutas distintas, e essa distinção, em minha visão, também se dá entre a hipótese da questão e o caso envolvendo furto em “test drive”.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • http://portaljurisprudencia.com.br/2018/11/29/topicos-sobre-os-crimes-de-furto-roubo-extorsao-e-estelionato/

  • GABARITO A

    ESTELIONATO

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.

  • Estelionato - A vítima, ludibriada, iludida, entrega o bem para o autor do crime por livre espontânea vontade. (O agente recebe)

    Furto mediante fraude - O agente tem a finalidade de reduzir a vigilância da vítima sobre o bem, para subtrair a coisa. (O agente subtrai)

  •  No furto mediante fraude o infrator,através da fraude,distrai a vítima,de forma a fazer com que esta reduza sua vigilância sobre a coisa. No estelionato o infrator,por meio da fraude,faz com que a vítima entregue a coisa por livre vontade. 

  • 171. "...induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento".

  • Estelionato

  • no estelionato a coisa é entregue através do induzimento ao erro. Entrega sem saber que está sendo enganado.

    no furto mediante fraude a coisa está sob vigia e se vê a coisa ser levada reage para impedir.

    como o rapaz foi induzido ao erro por acreditar ela ser namorada do dono do veículo ele foi enganado. Logo, estelionato.

  • GAB: (A)

    ESTELIONATO: o bem é entregue voluntariamente pela vítima.

    FURTO MEDIANTE FRAUDE: reduçao da vigilância da vítima sobre o bem, com a intençao de subtrair coisa alheia móvel.

  • Furto mediante fraude x estelionato

    ->F. mediante Fraude: não há entrega por parte da vítima.

    ->Estelionato: vítima trapaceada, acaba por entregar.

     Energia elétrica:

    Se o indivíduo puxa a energia diretamente do poste ( desvia a corrente elétrica antes que ela passe pelo registro) (Famoso Gato): Furto M. Fraude (155, § 4º, II)

    Se o indivíduo altera o medidor( modificar o medidor, para acusar um resultado menor do que o consumido, há fraude, e o crime é estelionato)= Estelionato (171).

  • GAB A

    ESTELIONATO---ENTREGA O BEM AO ESTELIONATÁRIO

    APROPRIAÇÃO INDEBTA-----O INDIVÍDUO JA DETINHA A POSSE E CONTINUA COM ELA DESAPARECENDO EX--UM LAVADOR DE CARROS QUE SOME COM O CARRO

  • "O furto mediante fraude não se confunde com estelionato. Naquele, a fraude visa a diminuir a vigilância da vítima e possibilitar a subtração. O bem é retirado sem que a vítima perceba que está sendo despojada. No estelionato, a fraude visa a fazer com que a vítima incida em erro e entregue espontaneamente o objeto ao agente. A vontade de alterar a posse no furto é unilateral (apenas o agente quer); já no estelionato é bilateral (agente e vítima querem)".

  • Lara é uma estelionatária.

  • Para o professor pequeno, isso configura furto mediante fraude.

  • Configura ESTELIONATO quando: a pessoa entrega o bem espontaneamente.

  • Em 20/08/20 às 10:49, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 20/01/20 às 17:49, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 19/01/20 às 15:43, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou! Tá osso!

  • Diferença entre furto mediante fraude e estelionato:

    No furto com fraude o comportamento ardiloso, insidioso, como regra é utilizado para que seja facilitada a subtração pelo próprio agente dos bens pertencentes à vítima, burlando a vigilância desta. (O agente pega)

    Ao contrário, no crime de estelionato, o artifício, o ardil, o engodo são utilizados pelo agente para que, induzindo ou mantendo a vítima em erro, ela própria possa entregar-lhe a vantagem ilícita. (A vítima entrega)

  • marcelo resende de melo,CUIDADO ,POIS O PROFESSOR PEQUENO ESTÁ ERRADO , COMO VOCÊ PODE VER NO ENUNCIADO A POSSE ERA DESVIGIADA E NÃO VIGIADA , POR ISSO TEVE ESTELIONATO , OBSERVE QUE OUVE UM ESPERTO , UM ENGANADO E OUTRO QUE LEVOU PREJUÍZO .

    Diferença entre furto mediante fraude e estelionato:

    No furto com fraude o comportamento ardiloso, insidioso, como regra é utilizado para que seja facilitada a subtração pelo próprio agente dos bens pertencentes à vítima, burlando a vigilância desta. (O agente pega)

    Ao contrário, no crime de estelionato, o artifício, o ardil, o engodo são utilizados pelo agente para que, induzindo ou mantendo a vítima em erro, ela própria possa entregar-lhe a vantagem ilícita. (A vítima entrega)

    GOTE-DF

    PORTANTO, GAB : A

    NÃO DESISTA !!!

  • Diferença entre estelionato e furto mediante fraude, segundo CEBASPE:

    No crime de estelionato, a fraude, ou ardil, é usada pelo agente para que a vítima, mantida em erro, entregue espontaneamente o bem, enquanto, no furto mediante fraude o ardil é uma forma de reduzir a vigilância da vítima, para que o próprio agente subtraia o bem móvel. (CESPE)

  • A diferença entre furto mediante fraude e estelionato sempre causa discussões. Vamos ver outra importante questão decidida pela jurisprudência sobre o tema.

    Fonte: VADE MECUM DE JURISPRUDÊNCIA EM QUESTÕES COMENTADAS (SILVA, Douglas José)

    SUBTRAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA POR ALTERAÇÃO DO MEDIDOR: ESTELIONATO OU FURTO MEDIANTE FRAUDE?

    50. (DJUS) Para o STJ, a subtração de energia elétrica por alteração do medidor, sem o conhecimento da concessionária, configura o crime de estelionato (CP, art. 171). C/E?

    Vejamos a seguinte situação hipotética: 

    Tingulinho alterou o medidor de energia elétrica de sua casa que passou a registrar consumo menor que o efetivo. Nessa situação, para o STJ, Tingulinho responderá pelo crime de estelionato (CP, art. 171). C/E?

    COMENTÁRIO

    Gabarito: CERTO. (ATENÇÃO! Mudança de entendimento – 13/05/2019). Para o STJ, a subtração de energia elétrica por alteração (modificação) do medidor, sem o conhecimento da concessionária, melhor amolda-se ao delito de estelionato (CP, art. 171 ) e não furto mediante fraude (CP, art. 155, § 4º, II ). A 5ª Turma do STJ tinha entendimento oposto ao afirmado na assertiva e agora se alinhou ao que já defendia a doutrina majoritária. Em outras palavras, conforme o ministro relator trata-se de prestação de serviço lícito, regular, com contraprestação pecuniária, em que a medição da energia elétrica é alterada, como forma de burla ao sistema de controle de consumo, - fraude -, por induzimento ao erro da companhia de eletricidade, que mais se adequa à figura descrita no art. 171, do Código Penal – CP (estelionato). A diferença entre os dois delitos tênue. No furto qualificado com fraude, o agente subtrai a coisa com discordância expressa ou presumida da vítima, sendo a fraude meio para retirar a res da esfera de vigilância da vítima, enquanto no estelionato o autor obtém o bem através de transferência empreendida pelo próprio ofendido por ter sido induzido em erro. RESUMINDO: o STJ agora tem o mesmo entendimento da doutrina majoritária que trata a situação do furto de energia elétrica de duas formas: (i) será FURTO quando o desvio de eletricidade ocorrer sem qualquer alteração do medidor (ex.: ligação clandestina, conhecida por “gato”); (ii) será ESTELIONATO quando o agente empregar algum meio fraudulento para alterar o medidor de energia, que passa a registrar consumo menor de eletricidade. Por fim, acrescente-se que a Lei nº 13.964/2019 (Pacote Anticrime) acrescentou o § 5º ao art. 171 do CP , transformando, no estelionato, a ação penal em pública condicionada à representação do ofendido, como REGRA (antes era pública incondicionada).

    STJ. 5ª Turma. AREsp 1418119/DF, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, DJe 13/05/2019.

    STJ. 6ª Turma. RHC 62.437/SC, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, julgado em 21/06/2016 (OBS.: o entendimento está no acórdão, mas não consta na ementa).

  • Induziu vítima ao erro para entregar-lhe a coisa -> Estelionato

    Reduzir vigilância sobre a coisa para furtá-la -> Furto mediante fraude.

  • Resumindo caso dar um "KO", ou seja criar uma falsa ideia é estelionato, famoso 171.

  • uma dica pra acertar essa diferença entre Furto Fraude e Estelionato...

    - Se vítima quis entregar a coisa, mas só quis pq foi enganada= Estelionato

    - Se vítima não quis entregar a coisa, e foi-lhe tomada pq do engano= Furto Fraude

  • Por mais professoras como a Samira Fontes! Muito atenciosa na explicação das questões, dá uma verdadeira aula, ótimo para quem estuda por questões. Nessa o QC acertou!

  • Direto ao Ponto:

    Estelionato é quando a Vítima, ludibriada, entrega, voluntariamente, a coisa ao agente.

  • Estelionato

            Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento

  • para quem errou nunca mais errar:

    se pela fraude a vítima ENTREGA A COISA, estelionato. Caso da questão.

    se pela fraude o autor SUBTRAI A COISA, furto mediante fraude. ( EX: A se passa por vendedor para furtar bolsa de B, na desatenção de B pelas ações de A, A subtrai a bolsa ).

  • FURTO (SUBSTRAIR)

    ESTELIONATO (OBTÉM - DA VÍTIMA - ENTREGA VOLUNTÁRIA DO BEM AO AGENTE)

  • GABARITO: A

    Lara praticou o crime de estelionato.

    Ela, usando de artifício ardil, induziu o manobrista a erro (ao se passar por namorada de Antônio), para obter vantagem ilícita (ficou com o veículo) em prejuízo alheio (Antônio ficou sem o veículo).

    Observe a bilateralidade do fato: Lara queria, de má-fé, ficar com o veículo, e o manobrista, de boa-fé, entregou lhe voluntariamente o veículo.

    Atenção: Para configuração do crime de estelionato, não se exige que o prejuízo seja da pessoa que entregou a coisa.

    Previsão Legal: Artigo 171 do Código Penal.

    Fonte: Prof.° Vinício Ferreira - Exponencial Concursos

  • ESTELIONATO: pela fraude a vítima ENTREGA voluntariamente a coisa

    FURTO: pela fraude o autor SUBTRAI a coisa.

  • * EEEEEEstelionato ... EEEEEEntrega!!!

  • Para não errar só pensar, a vítima entregou o bem, estava ciente ? Se sim ESTELIONATO.

    A vítima entregou o bem, ela sabia? NÃO então é FURTO

  • Bizu

    Posse vigiada = Furto

    Posse desvigiada = Estelionato ou Apropriação indébita

  • Neste caso em tela, fica explícito a ação do manobrista em participar do ato, pois fora enganado pelo agente. Este, foi levado a erro (achar que a agente era de fato namorada da vítima) e assim, entregar as chaves do automóvel, configurando assim o núcleo verbal do crime de estelionato (art. 171).

    Diferentemente de furto mediante fraude, aonde o agente não irá fazer o manobrista incidir em erro proposital, mas sim, causar uma situação, para que ao primeiro sinal de distração deste, pegar as chaves e assim, furtar o veículo. Nesta hipótese, estaria caracterizada o furto mediante fraude.

  • Cumpre citar jurisprudência do STJ, no qual o agente através do uso de documentos falsificados, realizou entrada em uma concessionária de veículos para ter o direito ao test drive de um carro.

    Ocorre que, enquanto estava no test drive, aproveitou-se para subtrair o carro.

    Repare que, fica evidente que ocorreu o crime de estelionato, uma vez que o agente enganou a concessionária para que esta LHE entregasse o veículo para realizar o test drive.

    Entretanto, o STJ entende que neste caso em específico o crime cometido será o de furto mediante fraude, pois, deste modo, a seguradora teria que ressarcir a concessionária pelo veículo subtraído. Ou seja, por razões de política criminal, tem-se aqui uma exceção ao caso, onde o crime de estelionato será considerado como de furto mediante fraude para que esta obtenha a indenização por parte da seguradora.

  • Questões pra diferenciar se é furto mediante fraude ou estelionato dá até suador pra responder!

  • Estelionato----> já enganei a vítima antes mesmo.

    Furto------> eu pego sem violência, a coisa móvel.

  • GABARITO A

    Estelionato: a vítima entrega a coisa (posse desvigiada) por ter sido enganada pelo golpista (a vítima é mantida em erro).

    Furto mediante fraude: o bem é subtraído após a vítima ter sido enganada (posse vigiada), a coisa é retirada sem seu consentimento, a fraude é mero artifício para que o agente subtraia o bem.

    Apropriação indébita: a própria vítima entrega o bem ao agente e o autoriza a deixar o local em sua posse e ele não restitui.

    Apropriação de coisa havia por erro: a vítima entrega o bem em razão de erro não provocado pelo agente, não há emprego de fraude, o agente recebe o bem de boa-fé, o dolo é posterior.

    Furto com abuso de confiança: No abuso de confiança, o furto é cometido por pessoa em que a vítima confiava, permitia que tivesse acesso aos seus bens, porém o réu trai a confiança da vítima para cometer o crime.

  • Brasil,escola de bandidos,furtou o carro e responde por estelionato. Aí o namorado dela desmancha o carro, usa para fazer assalto, clona e vende como finan e a coitadinha responde por estelionato. Kkk vítima da sociedade !

  • Alguém saberia explicar a diferença dos casos abaixo?

    1) Lara engana (diz ser namorada), manobrista entrega o carro - ESTELIONATO (caso da questão)

    2) Lara engana (diz ser compradora), vendedor entrega o carro - FURTO MEDIANTE FRAUDE (exemplo mais encontrado nas pesquisas da net)

    O que diferencia um do outro nestes casos?

  • Nossa! Não sabia que estelionato poderia ser cometido mesmo quando o manobrista não era o proprietário do bem. Realmente achei que fosse furto mediante fraude.

    Lembrando que existem entendimentos que consideram o crime como furto, já que para uma seguradora de veículos o crime de estelionato não proporciona seguridade ao proprietário do bem.

  • Selina kyle furtando a lamborguine de bruce wayne .

  • Não entendi porque não é apropriação de coisa havida por erro. Alguém saberia dizer?

  • No estelionato a fraude é empregada como vício de consentimento.

    No furto mediante fraude é empregada para distrair a vítima

  • No estelionato, o estelionatário induz ou mantém em erro a vítima, fazendo com que essa acredite que está entregando o bem a pessoa legítima. Por sua vez, no furto mediante fraude o criminoso usa da fraude como meio de distração da vítima para poder subtrair a coisa.

    Ex: Se o indivíduo vai em uma loja de roupa, o vendedor entrega uma camisa para ele provar e ele sai com essa camisa por debaixo da sua, sem que o vendedor perceba, estamos diante de um caso de furto mediante fraude. De outro lado, se o indivíduo se apresenta na loja como

  • SÓ ATENTAR AO VERBO DO TIPO PENAL:

    FRAUDE UTILIZADA PARA O AGENTE SUBTRAIR: Furto mediante fraude;

    FRAUDE UTILIZADA PARA QUE A VÍTIMA ENTREGUE O BEM AO AGENTE: Estelionato.

  • Estelionato: O agente engana a vítima que entrega a coisa de forma voluntária.

    Ex: O caso da questão.

    Furto mediante fraude: O agente engana a vítima para ele próprio subtrair a coisa.

    Ex: Fraude de internet, clonagem de cartão.

  • O FAMIGERADO

    Art171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis.

  • A) Certo. Hipótese muito recorrente nas carreiras policiais. A principal diferença entre o estelionato para o furto mediante fraude reside no fato de que no estelionato é usado a fraude para que a vítima ENTREGUE a vantangem ilícita, ao passo que no furto mediante fraude o agente diminui a vigilância da vítima para que se realize a subtração.

  • FURTO-> O agente engana e ele mesmo pega, sem autorização da vítima.

    ESTELIONATO-> O agente engana e a vítima, com boa vontade, entrega.

  • " O manobrista entregou as chaves do carro"

    Fechou

    Art. 171

  • FURTO MEDIANTE FRAUDE

    O AGENTE DESVIA A ATENÇÃO DA PESSOA E FURTA;

    ESTELIONATO

    A VÍTIMA LUDIBRIADA ENTREGA DE LIVRE E ESPONTÂNEA VONTADE;

    obs: vi aqui no QC.

  • GABARITO: LETRA A 

     

    Questão (...) O manobrista entregou as chaves do carro a Lara...  

     

    ESTELIONATO:     

    Tem a ENTREGA do bem  

    A vítima entrega o bem voluntariamente por está induzida a erro ou mantida em erro.   

     

    FURTO MEDIANTE FRAUDE:   

    A vítima não entrega o bem voluntariamente, mas sim o agente emprega a fraude para diminuir a vigilância daquela.

  • FURTOU-> O agente ENGANOU e ele mesmo PEGOU, sem autorização da vítima.

    ESTELIONATOu-> O agente ENGANOU e a vítima, com boa vontade, ENTREGOU.

    Fonte:Projeto_1902

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    #ESTELIONATO (USOU O K.O PARA RECEBER)

    • Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

    #FURTO (MÃO DE QUIABO)

    • SUBTRAIR, PARA SI OU PARA OUTREM, COISA ALHEIA MÓVEL:

    #ROUBO: (GRAVE AMEÇA OU VIOLENCIA)

    • Art. 157 - SUBTRAIR coisa móvel alheia, para si ou para outrem, MEDIANTE GRAVE AMEAÇA OU VIOLÊNCIA a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

    þ ROUBO PRÓPRIO: 

    • agente usa da redução da capacidade de resistência, violência ou grave ameaça para subtrair a coisa

    þ ROUBO IMPRÓPRIO: 

    • o agente, logo após a subtração da coisa, utiliza da violência ou grave ameaça
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ID
2602102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Para solucionar o conflito aparente de normas, são empregados os princípios da

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Conflito aparente de normas :

     

    MNEMONICO QUE AJUDA - P E S C A ( PRINCIPIOS - ESPECIALDIADE - SUBSIDIARIEDADE - CONSUNÇÃO - ALTERNATIVIDADE )

    MAIS COBRADOS EM PROVA : ESPECIALIDADE + CONSUNÇÃO

    Dentre as alternativas apresentadas, portanto, apenas a letra A traz somente princípios destinados à solução do conflito aparente de normas penais.

  • O princípio da subsidiariedade se aplica quando há duas ou mais normas regulando determinada conduta, de maneira que o aplicador do direito deverá analisar, no caso concreto, qual é a conduta menos abrangente, de forma a aplicar ao caso a norma MAIS ABRANGENTE. Ex.: Furto e roubo. Se, num determinado caso, o agente subtrair o pertence da vítima mediante violência, estará praticando conduta tipificada tanto pelo furto quanto pelo roubo. Ocorre que a conduta tipificada no crime de roubo é mais abrangente, porque criminaliza a subtração mediante violência ou grave ameaça, enquanto o tipo penal do furto silencia quanto à violência ou grave ameaça. Assim, podemos dizer que o furto é subsidiário em relação ao roubo.

    Disciplina e fé!

  • Princípios que resolvem o conflito aparente de normas :

     

    A) Especialidade: Norma especial prevalece em relação à norma geral sobre determinada conduta criminosa.

     

     

    B) Subsidiariedade (Soldado Reserva): Quando o tipo penal maior que rege a conduta não for aplicável, aplica-se o tipo penal menor (subsidiário):

    Subsidiariedade Tácita: Ocorre após a análise dos tipos penais

    Subsidiariedade Expressa: Alguns tipos penais fazem expressamente menção à sua aplicação subsidiária.

     

    Ex: Disparo de arma de fogo

            Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime:

     

    Perigo para a vida ou saúde de outrem

            Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.

     

     

    C) Consunção: Crime meio absorvido pelo crime fim. ''Por fim, o princípio da consunção incidirá quando entre duas normas houver uma que se constitui em ato preparatório, meio necessário, fase da execução ou mero exaurimento de outro fato descrito por norma mais ampla. Foi exatamente este o princípio utilizado pelo Ministro Og Fernandes (HC 104.455-ES) para fixar o entendimento de que, a tomar as peculiaridades de cada caso concreto, é possível que o porte ilegal de arma de fogo seja considerado o meio para a prática do homicídio e, portanto, por este absorvido.'' Luiz Flávio Gomes.

    Exemplo : Agente vai à sua residência e pega a arma de fogo, portando-a ilegalmente, e com a única finalidade de cometer o homicídio, dirige-se à residência de seu desafeto e dispara contra ele. O crime de porte ilegal de arma de fogo (crime meio) ficará absorvido pelo homicídio (crime fim), pois as condutas se deram no mesmo contexto fático.

     

     

    D) Alternatividade: Ele pode ser aplicado no caso dos chamados crimes plurinucleares, quando o crime apresenta vários verbos, ou seja, o tipo penal prevê vários verbos núcleos que regem a conduta, contudo, a prática de mais de um desses verbos cominará em um único crime.

     

    Exemplo: Lei de Drogas, artigo 33.  Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

     

    Não obstante a prática de vários verbos do tipo, o agente responderá por um único delito de tráfico de drogas.

  • Gabarito: A

    Especialidade: Norma especial prevalece em relação à norma geral sobre determinada conduta criminosa.

     

    Subsidiariedade: Quando o tipo penal maior que rege a conduta não for aplicável, aplica-se o tipo penal menor.

     

    Proporcionalidade: A pena deve ser proporcionada ou adequada à magnitude da lesão ao bem jurídico representada pelo delito e a medida de segurança à periculosidade criminal do agente.

     

    Fragmentariedade: O direito penal só deve se ocupar com ofensas realmente graves aos bens jurídicos protegidos. Uma variação da intervenção mínima, que nasce o princípio da insignificância desenvolvido por Claus Roxin


    Consunção: É o princípio segundo o qual um fato mais grave e mais amplo consome, isto é, absorve, outros fatos menos amplos e graves, que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou como mero exaurimento. Crime meio absorvido pelo crime fim.

     

    Aleternatividade: Ocorre quando a norma descreve várias formas de realização da figura típica, em que a realização de uma ou de todas configura um único crime. São os chamados tipos mistos alternativos, os quais descrevem crimes de ação múltipla ou de conteúdo variado. Não há propriamente conflito entre normas, mas conflito interno na própria norma.

     

    Conflito aparente de normas: Deve-se levar em consideração dos princípios da: ESPECIALDIADE - SUBSIDIARIEDADE - CONSUNÇÃO - ALTERNATIVIDADE.

  • Quer conflito?

    C  onsunção

    A  lternatividade

    S  ubsidiariedade

    E specialidade

  • É SECA...

    S - Subsidiariedade: se o fato não constitui crime + grave

    E - Especialidade:  Lei especial prevalece sobre a geral

    C - Consumação: princípio da absorção - crime + grave absorve o cime - grave

    A - Alternatividade: a norma prever diversas condutas alternativas, mas o apenado será punido somente uma vez ainda que realize diversos comportamentos.

  • A título de complementação:

     

    Conflito aparente de normas: É a situação para em que para um único fato praticado pelo agente duas ou mais leis penais se revelam aparentemente aplicáveis. O conflito aparente de normas não tem previsão legal no Brasil. É fruto da doutrina e jurisprudência.

  • Solução de conflito aparente de normas #OLHAOMACETE: S.E.C.A.

    a) SUBSIDIARIEDADE: Atua no plano concreto. O crime tipificado pela lei subsidiária, além de menos grave do que o narrado pela lei primária, dele também difere quanto à forma de execução, já que corresponde a uma parte deste. Em outras palavras, a figura subsidiária está inserida na principal. No princípio da subsidiariedade a comparação sempre deve ser efetuada no caso concreto, buscando-se a aplicação da lei mais grave. A subsidiariedade pode ser tanto expressa (por exemplo, disparo de arma de fogo), como tácita.

    b) ESPECIALIDADE: Sua aferição se estabelece em abstrato, ou seja, para saber qual lei é geral e qual é especial, prescinde-se da análise do fato praticado. Pouco importa também a quantidade de sanção penal reservada para as infrações penais. A comparação entre as leis não se faz da mais grave para a menos grave, pois a lei específica pode narrar um ilícito penal mais rigoroso ou mais brando.

    c) CONSUNÇÃO: Também é analisado no plano concreto. Difere-se da subsidiariedade em dois

    aspectos. Na regra da subsidiariedade, em função do fato concreto praticado, comparam-se as leis para saber qual é a aplicável. Por seu turno, na consunção, sem buscar auxílio nas leis, comparam-se os fatos, apurando-se que o mais amplo, completo e grave consome os demais. O fato principal absorve o acessório, sobrando apenas a lei que o disciplina. Lei consuntiva é aquela que define o todo, o fato mais amplo. Lei consumida define a parte, o fato menos amplo. A consunção é aplicada nos casos de crimes progressivos, na progressão criminosa ou nos atos impuníveis.

    #Na subsidiariedade, o constrangimento ilegal só pode ser praticado se houver a ameaça. Um crime está obrigatoriamente dentro do outro, a ameaça é elemento do constrangimento ilegal. Por outro lado, na consunção, tomemos como exemplo a lesão corporal e o homicídio. A lesão corporal não é um elemento do homicídio. O homicídio pode ser praticado por outro modo que não a lesão corporal. Um crime não está obrigatoriamente dentro do outro, comparam-se os fatos.

    d) ALTERNATIVIDADE: se refere aos crimes plurinucleares, ou seja, aqueles crimes que apresentam vários verbos, a exemplo do artigo 33, caput, da Lei n. 11.343/2006. A prática de mais de uma dessas condutas configura crime único, podendo a pena ser majorada em razão dos vários núcleos praticados na fase da dosimetria da pena. É também chamado de “tipo penal misto alternativo”.

    #NÃOCONFUNDIR com o princípio da alteridade, segundo o qual não se deve punir condutas que prejudicam apenas o próprio agente. Ex: autolesão.

  • ESPECIALIDADE: A lei especial afasta a geral.

    SUBSIDIARIEDADE: A lei primária afasta a subsidiária.

  • Priscila Oliveira bom comentário.

  • Princípios para solucionar o Conflito aparente de normas:

    1) Especialidade

    2) Subsidiariedade

    3) Consunção

    4) - Doutrina considera: Alternatividade (para os tipos penais mistos).

  • CONFLITO APARENTE DE NORMAS

    SECA!

    Subsidiariedade: quando o fato não se enquadrar no crime mais grave (norma principal), se enquadrará no crime menos grave (norma subsidiária), claro desde que seja possível tal subsunção.

    Especialidade: o crime específico (é o crime que tem os mesmos elementos do crime geral + elementos especializantes) prevalece sobre o crime geral. Ex.: infanticídio em relação ao homicídio.

    Consunção: o crime consuntivo absorve / consume o crime meio (fase de execução para o crime fim (crime consuntivo)). Ex.: lesões corporais é fase executório para o crime de homicídio = o agente só responderá pelo homicídio. 

    Alternatividade: quando o tipo traz vários verbos, sendo que, num mesmo contexto fático, a prática de várias condutas (verbos) caracterizará a prática de um só crime. Ex.: art. 33, Lei 11343 (tráfico - se o sujeito compra cocaína, transporta, guarda em sua residência e, depois, vende. Ele responderá apenas por um crime de tráfico). 

     

    RESUMINDO: (comentário da Juliana Pereira).

    S - Subsidiariedade: se o fato não constitui crime mais grave.

    E - Especialidade:  Lei especial prevalece sobre a geral

    C - Consunção: princípio da absorção = crime + grave absorve o crime - grave.

    A - Alternatividade: a norma prevê diversas condutas alternativas, mas o apenado será punido somente uma vez ainda que realize diversos comportamentos.

  • Princípios do conflito aparente de normas penais:

     

    Consunção ou Absorção: ocorre quando o crime - grave é absorvido pelo + grave. Aplica-se aos crimes PLURISUBSISTENTES = é o constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta. O crime menos grave é uma fase normal de execução ou de preparação para a prática do crima + grave;

    EX: Sujeito comete homicídio através de lesões corporais = lesõe é fase normal de execução do crime de homicídio;

    Subsidiariedade ou Soldado de reserva: aplica-se sempre que não for possível a aplicação de um crime MAIS grave, por falta de elementos constitutivos na conduta;

    EX: Disparo de arma de fogo = se o agente não tiver o porte responde por PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO, se ele tiver o porte, com registro legal, e realizar o disparo de arma de fogo em local habitado ou adjacencias = responde por crime previsto como disparo de arma de fogo.

    Alternatividade: aplica-se aos crimes de ação múltipla ou de conteúdo variado. São previstos para o crime vários núcleos do tipo.

    EX: Tráfico de drogas = portar, transportar, ceder, remeter, etc... Agente responde por um único crime, ainda que na mesma conduta ele transporte a droga e posteriormente a ceda a outrem.

    Especialidade: aplica-se o crime mais específico com relação ao crime geral. Sempre que houver na legislação ESPECIAL crime que típifica mais especificamente a conduta de NORMA GERAL, aplica-se a espcialidade;

    EX: Crime de contrabando = importar/exportar produto cuja entrada é PROIBIDA no país VS importar/exportar DROGAS (produto também proibido). Nesse caso aplica-se a lei de drogas pelas especialidade.

  • Aperta ESC ALT

    Especialidade

    Subsiaridade

    Concuncao

     ALTernabilidade

  • Comentando apenas para Parabenizar nosso colega "Eu PRF" por seus comentários objetivos e sempre muito geniais e criativos!  

  • Copiei do Tiago PRF,  apenas para constar em meus comentarios. :)

     

    Princípios do conflito aparente de normas penais:

     

    Especialidade: aplica-se o crime mais específico com relação ao crime geral. Sempre que houver na legislação ESPECIAL crime que típifica mais especificamente a conduta de NORMA GERAL, aplica-se a espcialidade;

    EX: Crime de contrabando = importar/exportar produto cuja entrada é PROIBIDA no país VS importar/exportar DROGAS (produto também proibido). Nesse caso aplica-se a lei de drogas pelas especialidada

     

    Subsidiariedade ou Soldado de reserva: aplica-se sempre que não for possível a aplicação de um crime MAIS grave, por falta de elementos constitutivos na conduta;

    EX: Disparo de arma de fogo = se o agente não tiver o porte responde por PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO, se ele tiver o porte, com registro legal, e realizar o disparo de arma de fogo em local habitado ou adjacencias = responde por crime previsto como disparo de arma de fogo.

     

    Consunção ou Absorção: ocorre quando o crime - grave é absorvido pelo + grave. Aplica-se aos crimes PLURISUBSISTENTES = é o constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta. O crime menos grave é uma fase normal de execução ou de preparação para a prática do crima + grave;

    EX: Sujeito comete homicídio através de lesões corporais = lesõe é fase normal de execução do crime de homicídio;

     

    Alternatividade: aplica-se aos crimes de ação múltipla ou de conteúdo variado. São previstos para o crime vários núcleos do tipo.

    EX: Tráfico de drogas = portar, transportar, ceder, remeter, etc... Agente responde por um único crime, ainda que na mesma conduta ele transporte a droga e posteriormente a ceda a outrem.

  • Não pode haver um conflito real entre normas, o que existe é aparência de um conflito, o qual é aclarado pelos seguintes princípios:

    S - Subsidiariedade

    E- Especialidade

    C- Consunção

    A- Alternatividade

    Gabarito: A 

  • Gabarito: Letra A

    - Maceteiro de algum colaborador do site QC e que não recordo o seu nome:
     

    ATENÇÃO!!!
    Para não confundir, e jamais esquecer quais são os 4 CONFLITOS DE NORMAS PENAIS basta lembrar da palavra SECA.
    S = Subsidiariedade
    E = Especialidade
    C = Consunção
    A = Alternatividade.


    Só para refrescar a memória, aqui vai uma breve explanação sobre os Princípios:
    1)Princípio da Subsidiariedade = comprovado o fato principal, afasta se o subsidiário, conforme dito, comprovado o roubo, afasta se o furto.

    2) Princípio da Especificidade = lei geral será aplicada tão-somente quando uma norma de caráter mais específico sobre determinada matéria não se verificar no ordenamento jurídico. Referência Legislativa Art. 12 CP.

    3) Princípio da Consunção = quando um crime de menor importância é absorvido pelo crime de maior importância.

    4) Princípio da Alternatividade = quando o tipo penal prevê mais de uma conduta em seus variados núcleos. Exemplo: Art. 16 da Lei nº 6.368/76, – “Adquirir, guardar ou trazer consigo, para uso próprio, substância entorpecente ou…”

  • 2. PRINCÍPIOS QUE SOLUCIONAM O CONFLITO APARENTE DE NORMAS

    2.1. Princípio da Especialidade (Lex specialis derogat generali)

    O princípio da especialidade revela que a norma especial afasta a incidência da norma gera. A norma se diz especial quando contiver os elementos de outra (geral) e acrescentar  A norma será preponderante quando especial. O tipo de homicídio dispõe: Matar alguém (artigo 121 do Código Penal). O infanticídio, por seu turno, é: Matar, sob influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após (artigo 123 do Código Penal). O confronto dessas normas demonstra que o infanticídio envolve os elementos essenciais do homicídio e adiciona outros dados.


    2.2. Princípio da Subsidiariedade (Lex primaria derogat subsidiariae)

    1) Princípio segundo o qual a intervenção do Direito Penal só se justifica quando fracassam as demais formas protetoras do bem jurídico previstas em outros ramos do Direito. 2) Aspecto do conflito aparente de normas penais pelo qual a norma principal afasta a incidência da norma subsidiária. Lex primaria derogat legi subsidiaria. A norma será principal quando previr hipótese mais grave do que outra (secundária, subsidiária), ou grau mais intenso de ofensa a mesmo bem jurídico. Configura-se relação de principal e subsidiário. A norma principal será preponderante. A subsidiariedade pode ser expressa ou tácita. No primeiro caso, a exclusão da norma subsidiária é referida na lei, ou seja, só subsistirá a secundária, se não for configurada a hipótese da norma primária. Na cominação da pena do crime de perigo para a vida ou a saúde (artigo 132 do CP), está expresso: ?Detenção de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. Em outros termos, se da conduta delituosa resultar ofensa mais grave a bem juridicamente tutelado, prevalecerá a norma correspondente. Assim, em se caracterizando lesão corporal ou homicídio, o crime definido no artigo 132 perderá sua autonomia. A subsidiariedade é tácita quando, em virtude dos elementos das normas, se configurar hipótese mais grave de ofensa ao mesmo bem jurídico. A constatação se torna mais complexa porque não é definida pelo legislador, mas resultante de cuidadosa análise da estrutura dos tipos. O perigo de inundação (artigo 255 do CP) é crime contra a incolumidade pública, como acontece com o delito de inundação (artigo 254 do CP). Entre o perigo e o dano, este estágio de ofensa é mais grave ao objeto jurídico. Dessa forma, embora o agente deseje criar simples perigo, ocasionando o dano, incidirá nas penas cominadas no artigo 254 do Código Penal. Vide princípio da intervenção mínima.

     

     

  • QUER CONFLITO? então CASE

     

    Consunção

    Alternatividade

    Subsidiariedade

    Especialidade

     

    MACETE QC

  • LETRA A CORRETA 

    Principios que resolvem o conflito aparente de normas

    Trata-se da SECA
    S = Subsidiariedade
    E = Especialidade
    C = Consunção
    A = Alternatividade.
     

  • Principios que resolvem o conflito aparente de normas.

    QUER CONFLITO? então

    CASE

    C onsunção

    A lternatividade

    S ubsidiariedade

    E specialidade

  • QUER CONFLITO?

    Consunção

    Alternatividade

    Subsidiariedade

    Especialidade

  • eu vivo na S E C A estudando para concuros

     

  • Gabarito: LETRA "A".

    Não só especialidade e subsidiariedade como também temos, principio da consurção e principio da alternatividade.

  • BIZU: S E C A

     

    1) Princípio da Subsidiariedade: lei primária prevalece sobre lei subsidiária.

    2) Princípio da Especialidade: lei especial prevalece sobre lei geral.

    3) Princípio da Consunção ou absorção: o crime mais grave absorve outro menos grave (nele contido 3 hipóteses: crime progressivo, crime complexo e progressão criminosa).

    4) Princípio da Alternatividade:  OBS - atenta a doutrina que esse princípio não soluciona conflito aparente de normas, mas conflito interno de normas. São aqueles crimes formados por várias condutas típicas possíveis (vários verbos), mas o agente só responderá por apenas um crime.

     

    Resp.: Letra A.

  • Para sair de um conflito, usa-se o ESC (associa com o botão do computador)

    Especialidade;

    Subsidiariedade; 

    Concução.

  • é o tal da SECA

    Subsidiariedade
    Especialidade
    Consunção
    Alternatividade

    Subsidiariedade- é o soldado de reserva, quando determina conduta mais grave não for possível em seu enquadramento típico,ainda há o enquadramento típico menos grave pra determinada conduta. 
    Especialidade- A regra mais específica, exclui a mais genérica
    Consunção- O crime meio menos grave é absorvido pelo crime fim mais grave ex: invasão a domicílio é absorvido pelo crime furto qualificado se este foi usado como meio pra se consumar o crime furto, logo o agente só responde pelo crime de furto.
    Alternatividade- Quando o tipo penal prevê diversos verbos incriminadores em seu núcleo típico ex tráfico de drogas: transportar, comercializar, guardar, etc... o agente pode se enquadrar em diversos verbos do tipo penal, mas só responderá por um crime.

  • QUER CONFLITO? CASE!

    Consunção

    Alternatividade

    Subsidiariedade

    Especialidade

  • Sensacional a dica do colega Eu PRF!! Complementando
     

    Conflito Aparente de Normas

    Não pode haver um conflito real de normas, pois todas elas devem conviver em harmonia. O que existe é a aparência de um conflito, o qual é aclarado pelos seguintes princípios:

    C = Consunção

    E = Especialidade

    S Subsidiariedades

    A = Alternatividade

     

    Na consunção, o crime fim absorve o crime meio sempre que este for meio necessário e frequente para a prática do crime mais grave. A invasão de domícilio (crime meio) fica absorvida se a intenção do agente é furtar a residência (crime fim).

     

    Na especialidade, a lei especial prevalece sobre a lei geral. Quem entra no país com mercadoria proibida (ex.: cigarro do Paraguai) comete cotrabando (CP - lei geral), mas quem entra com drogas (que também é probido) cai na lei do tráfico (lei especial);

     

    Na subsidiariedade, se o agente não entrar na infração mais grave ele necessariamente entrará na mais leve (soldado de reserva). Assim, a pessoa que ofendeu a integridade física de outrem estará sujeita a Lesão Gravíssima, mas se esta não se configurar, ainda terá os seguintes "soldados de reserva": Lesão Grave > Lesão Leve > Vias de Fato. A subsidiariedade pode ser tácita (quando não vem expressa no artigo) ou expressa (quando vem expressa). Exemplo: Dano Qualificado:  II - com emprego de substância inflamável ou explosiva, se o fato não constitui crime mais grave.

     

    Na alternatividade, temos crimes de ação múltipla, também chamado de tipo misto alternativo, em que a realziação de qualquer dos verbos já caracteriza o crime. Melhor exemplo é o art. 33 da lei de drogas, o qual tem 18 verbos nucleares. Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender (...) drogas...

     

    Com relação especificamente à consunção, podemos ter as seguintes consequências:

     

    a) Antefactum impunível (ex.: o citado crime de invsão de domicílio é um antefactum impunível quando necessário para o crime de de furto)

     

    b) Post factum impunível (ex.: o uso posterior do documento falso é post factum impunível se quem o utilizou foi o próprio falsificador)

     

    c) Crime progressivo (desde o início o agente quer o crime mais grave, mas necessita passar pelo menos grave, ou seja, via de regra o homicídio é cometido através de lesões corporais, que é um crime menos grave)

     

    d) Progressão criminosa (o dolo inicial do autor é o crime menos grave, mas no meio da execução ele muda seu dolo e progride para o mais grave). Tício entrou na loja com a intenção de roubar, mas como lá havia um segurança, decidiu cometer latrocínio.

     

    e) Crime complexo (é a reunião de dois crimes diferentes, tal qual o latrocínio que é roubo + morte)

     

    Abraço e bons estudos!

  • MUITO OBRIGADA A TODOS PELOS MACETES. /O/  ♥

  • Gabarito: "A" >>> especialidade e da subsidiariedade.


    "A doutrina indica, em geral, quatro princípios para solucionar o conflito aparente de leis penais. São eles: (1) especialidade; (2) subsidiariedade; (3) consunção; e (4) alternatividade."


    (MASSON, 2016)

  • CONFLITO APARENTE DE NORMAS

    Quer conflito? então CASE

     

    Consunção- principio da absorção (crime +grave absorve o menos grave)

    Alternatividade- vários verbos/núcleos. Basta a prática de um só verbo e já configura o crime ou vários verbos, ainda assim será um unico crime.

    Subisidiariedade- Se o fato não constitui crime mais grave

    Especialidade- lei especial prevalece sobre a geral

  • LETRA: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • MNEMÔNICO:

    PRINCÍPIOS DA SOLUÇÃO DE CONFLITOS APARENTE DE NORMAS:

    Especialidade- lei especial prevalece sobre a geral

    Subisidiariedade- Se o fato não constitui crime mais grave

    Consunção- principio da absorção (crime +grave absorve o menos grave)

    Alternatividade- vários verbos/núcleos. Basta a prática de um só verbo e já configura o crime ou vários verbos, ainda assim será um unico crime.

     

     

  • Em 12/10/2018, às 20:52:36, você respondeu a opção A. Certa!  Rá!! :D

    Em 10/02/2018, às 21:40:01, você respondeu a opção B. Errada!

  • Se fosse possível eu daria 2 gostei no comentário do @Eu PRF

    1º Ótimo mnemônico

    2º Pura realidade do dia a dia de casado

    kkkkk

  • Só acertei por causa do mneumônico CASE

    Não tem como esquecer!!!!!

    QUER CONFLITO? então CASE

     

    Consunção

    Alternatividade

    Subsidiariedade

    Especialidade

  • PRINCÍPIOS DA SOLUÇÃO DE CONFLITOS APARENTE DE NORMA

    S ubsidiariedade

    E specialidade

    C onsunção

    A lternatividade




  • Conflito aparente? CASE
  • Letra a

    Especialidade: Norma especial prevalece em relação à norma geral sobre determinada conduta criminosa.

     

    Subsidiariedade: Quando o tipo penal maior que rege a conduta não for aplicável, aplica-se o tipo penal menor.

     Consunção: É o princípio segundo o qual um fato mais grave e mais amplo consome, isto é, absorve, outros fatos menos amplos e graves, que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou como mero exaurimento. Crime meio absorvido pelo crime fim.

     

    Alternatividade: Ocorre quando a norma descreve várias formas de realização da figura típica, em que a realização de uma ou de todas configura um único crime. São os chamados tipos mistos alternativos, os quais descrevem crimes de ação múltipla ou de conteúdo variado. Não há propriamente conflito entre normas, mas conflito interno na própria norma.

  • GABARITO A

    QUANDO HOUVER CONFLITO APARENTE NORMAS, RESOLVEREMOS COM OS SEGUINTES PRINCÍPIOS:

    Trata-se da SECA

    S = Subsidiariedade

    E = Especialidade

    C = Consunção

    A = Alternatividade.

    Principio da Subsidiariedade = comprovado o fato principal, afasta se o subsidiário (Exemplo: Art. 307 - Falsa identidade)

    Princípio da Especialidade = lei geral será aplicada tão-somente quando uma norma de caráter mais específico sobre determinada matéria não se verificar no ordenamento jurídico. (Art. 12 CP).

    Princípio da Consunção = quando um crime de menor importância é absorvido pelo crime de maior importância, trata-se do antefato e pós-fato impuníveis.

    Princípio da Alternatividade = quando o tipo penal prevê mais de uma conduta em seus variados núcleos. (Ex: Art. 289 1§ Moeda Falsa: Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa)

    bons estudos

  • LETRA A.

    B e C)ERRADO.  O princípio da proporcionalidade não integra a lista utilizada para sanar conflitos aparentes de normas penais – motivo pelo qual a assertiva está incorreta.

    Os quatro princípios (especialidade, subsidiariedade, consunção e alternatividade) são aqueles utilizados para dirimir conflitos aparentes de normas penais.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • "Noções Fundamentais - Conflito aparente de normas

    Ocorre quando duas leis penais em vigor, aparentemente, aplicam-se ao mesmo caso, trazendo dúvidas ao aplicador de qual norma serve ao caso concreto. Para solução do conflito, utilizam-se os seguintes princípios:

    I)Princípio da especialidade: lei especial prevalece sobre a regra geral.

    II)Princípio da consunção: prevê que o crime mais grave absorve o menos grave quando este integrar a descrição típica daquele ou for crime meio para a consumação do delito fim. 

    Ex: o resultado morte absorve do delito de lesões corporais, porte ilegal de arma de fogo e homicídio (apenas em alguns casos concretos), furto em casa habitada e violação de domicilio.

    III)Princípio da subsidiariedadePor meio do princípio da subsidiariedade, depreende-se que alguns dispositivos penais prevêem o seu emprego apenas no caso de outra norma, de caráter primário, não poder ser aplicada ao mesmo fato.

    A subsidiariedade tácita e subsidiariedade expressa.

    Ocorre a subsidiariedade expressa, quando a própria norma reconhecer seu caráter subsidiário, admitindo incidir somente se não ficar caracterizado o fato de maior gravidade.

    Como exemplo, o crime de perigo para a vida ou saúde de outrem (art. 132, CP):

    No caso da subsidiariedade tácita, a norma nada diz, mas, diante do caso concreto, verifica-se seu caráter secundário. Exemplo claro é o do crime de roubo, em que a vítima, mediante emprego de violência, é constrangida a entregar a sua bolsa ao agente. Aparentemente, incidem o tipo definidor do roubo (norma primária) e o do constrangimento ilegal (norma subsidiária), sendo que o constrangimento ilegal, no caso, foi apenas uma fase do roubo, além do fato de este ser mais grave.

    O princípio da subsidiariedade não possui muita utilização visto que qualquer conflito da natureza dos delitos apresentados tende a ser solucionado com base no princípio da especialidade.

    IV)Princípio da alternatividade: o tipo penal prevê várias formas de conduta, sendo que a prática de qualquer uma delas é suficiente para a configuração do delito. Ex: art. 33 da lei 11343/06."

  • O Princípio da subsidiariedade é um princípio legal que determina caber ao direito penal ou ao estado resolver um conflito apenas se nenhum outro meio civil for capaz de resolve-lo.

     

    princípio da especialidade revela que a norma especial afasta a incidência da norma geral. Lex specialis derogat legi generali. A norma se diz especial quando contiver os elementos de outra (geral) e acrescentar pormenores.

  • Questão idêntica

    Q494793

    Ano: 2015  Banca: FCC Órgão: TJ-PE Prova: Juiz Substituto

  • SÓ PRA REVISAR: LEMBRA DE "ESCA"

    ESPECIALIDADE : NORMA ESPECIAL PREVALECE SOBRE NORMA GERAL

    SUBSIDIARIEDADE: QUANDO NÃO FOR POSSÍVEL APLICAR A NORMA PRINCIPAL MAIS GRAVE APLICA A SUBSIDIÁRIA MENOS GRAVE

    CONSUNÇÃO: O CRIME MENOS GRAVE É MEIO NECESSÁRIO PARA OCORRER O CRIME MAIS GRAVE

    ALTERNATIVIDADE: SÃO AS VÁRIAS FORMAS (ALTERNATIVAS) DE DESCREVER A REALIZAÇÃO DE UM CRIME

  • GABARITO = A

    BIZU

    SECA

    SUBSIDIARIA

    ESPECIALIDADE

    CONSUNÇÃO

    ALTERNATIVIDADE

    PF/PC

    DEUS PERMITIRÁ

  • CONFLITO APARENTE DE NORMAS

    Quer conflito? então CASE

     Consunção- principio da absorção (crime +grave absorve o menos grave)

    Alternatividade- vários verbos/núcleos. Basta a prática de um só verbo e já configura o crime ou vários verbos, ainda assim será um único crime.

    Subisidiariedade- Se o fato não constitui crime mais grave

    Especialidade- lei especial prevalece sobre a geral

  • tem mnemônico q merece troféu

  • P RINCÍPIO

    E SPECIALIDADE

    S UBSIDIARIEDADE

    C ONSUNÇÃO

    A LTERNATIVIDADE

    Prof. Wallace França

  • De fato, são usados, entre outros, os princípios da especialidade e subsidiariedade.

    Pelo princípio da especialidade, lei especial (com “elementos especializantes”) afasta a aplicação da lei geral.

    Já pelo princípio da subsidiariedade, norma mais ampla e mais completa afasta a aplicação de norma menos ampla e menos completa.

    LETRA B: Errado, pois a proporcionalidade é um princípio constitucional do Direito Penal e não é usada para solucionar o conflito aparente de normas.

    LETRA C: Errado, pois a proporcionalidade é um princípio constitucional do Direito Penal e não é usada para solucionar o conflito aparente de normas.

    LETRA D: Errado, pois a fragmentariedade é um princípio constitucional do Direito Penal e não é usada para solucionar o conflito aparente de normas.

    LETRA E: Errado, pois a fragmentariedade é um princípio constitucional do Direito Penal e não é usada para solucionar o conflito aparente de normas.

    Gabarito: Letra A

  • Lembrei da S E C A

  • Gabarito letra A

    Conflito aparente das normas: S E C A

    Subsidiariedade

    Especialidade

    Consunção

    Alternatividade

  • Mais uma vez que marco a alternativa correta no simulado e o sitema entende como errada kkk, vai entender, quando verifico em estatistica cosnta como certa, alguem passa por isso vez ou outra ???

  • C onsunção A lternatividade S ubsidiariedade E especialidade É só CASAR que passa
  • 1000 comentários iguais ctrlc+ctrlv

  • 1000 comentários iguais ctrlc+ctrlv

  • QUER CONFLITO? C A S E

    C onsunção

    A lternatividade

    S ubsidiariedade

    E specialidade

  • CONFLITO APARENTE DE NORMAS

    Quer conflito? então CASE

     

    Consunção- principio da absorção (crime +grave absorve o menos grave)

    Alternatividade- vários verbos/núcleos. Basta a prática de um só verbo e já configura o crime ou vários verbos, ainda assim será um unico crime.

    Subisidiariedade- Se o fato não constitui crime mais grave

    Especialidade- lei especial prevalece sobre a geral

  • Conflito aparente de normas : (SECA)

    S. ubsidiariedade

    E. specialidade

    C. onsução

    A. lternatividade

  • SECA

  • Princípio da Subsidiariedade: o crime menor é o SOLDADO RESERVA!

  • "A doutrina majoritária apresenta os seguintes princípios para solucionar o conflito em exame: especialidade, subsidiariedade e consunção. Há ainda alguns autores que arrolam também a alternatividade, que, a rigor, não soluciona conflito algum de normas, pois, na verdade, não há conflito aparente" (Cezar Roberto Bitencourt)

  • Gabarito: A

    Instagram: @diogoadvocacia1 (dia a dia de estudos)

    @diogo_dss5 (dicas de direito)

  • Em conflito aparente de normas aplica-se a mais especializada.

  • Princípio da especialidade O princípio da especialidade deve ser utilizado quando há conflito aparente entre duas normas, sendo que uma delas, denominada “norma especial”, possui todos os elementos da outra (norma geral), acrescida de alguns caracteres especializantes. 

    EXEMPLO: José subtrai, mediante destreza, o celular de Maria. Nesse caso, temos um conflito aparente entre a norma do art. 155 (furto) e a norma do art. 155, §4º, II do CP (furto qualificado pela destreza). A princípio, qualquer uma das normas poderia ser aplicada, já que a conduta de José se amolda a ambas. Todavia, a norma especial (furto qualificado pela destreza) deve prevalecer sobre a norma geral, a fim de que José responda apenas por um crime (de forma a evitar o chamado bis in idem, ou dupla punição pelo mesmo fato. 

    Podemos dizer, portanto, que a norma especial tem o condão de afastar, nesse caso específico, a aplicação da norma geral (lex specialis derrogat lex generalis). Não tem relevância o fato de a norma especial prever uma pena mais branda que a norma geral (ex.: infanticídio, que é norma especial em relação ao homicídio, e possui pena bem mais branda). Tal princípio norteia, inclusive, o art. 12 que diz: 

    Art. 12 - As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso. 

    Portanto, o Código Penal (sua parte geral) é aplicado subsidiariamente aos crimes previstos em lei especial, ou seja, primeiro se analisa se a lei especial contém alguma regulamentação acerca do tema. Se não possuir, aplica-se a regulamentação presente no CP (Princípio da convivência das esferas autônomas).

    Princípio da subsidiariedade Aqui não há uma relação de “gênero e espécie”, como ocorre na especialidade. Aqui, a relação entre as normas aparentemente em conflito é de “subsidiariedade”, ou seja, uma é mais abrangente que a outra. 

    EXEMPLO: Há subsidiariedade entre as normas dos arts. 163 (crime de dano) e 155, §4º, I do CP (crime de furto qualificado pelo rompimento de obstáculo). Nesse caso, aparentemente, o agente deveria responder pelos dois crimes. Todavia, para evitar o bis in idem, o agente responde apenas pelo crime descrito na norma primária (crime de furto qualificado pelo rompimento de obstáculo), afastando-se a aplicação da norma subsidiária (crime de dano). 

    A norma subsidiária, portanto, atua como uma espécie de “soldado de reserva”, ou seja, fica lá, esperando para ser aplicada quando nenhuma outra norma mais grave (primária) for aplicável.

    Estratégia Concursos

  • para os conflitos aparentes de normas é usado os seguintes princípios:

    Princípio

    Especialidade

    Subsidiariedade

    Ccnsunção

    Alternatividade

  • conflito aparente de normas aplica-se S E C A

    S ubsidiariedade

    E specialidade

    C onsunção (ou da absorção)

    A lternatividade

  • Minha contribuição.

    CONFLITO APARENTE DE NORMAS

    Consunção ~> Princípio da absorção (crime + grave absorve o menos grave).

    Alternatividade ~> Vários verbos/núcleos. Basta a prática de um só verbo e já configura o crime ou vários verbos, ainda assim será um único crime.

    Subsidiariedade ~> Se o fato não constitui crime mais grave

    Especialidade ~> Lei especial prevalece sobre a geral.

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • Quer CONFLITO ? CASE ( CONSUNÇÃO , ALTERNATIVIDADE, SUBSIDIARIEDADE, ESPECIALIDADE)

  • CONFLITO APARENTE DE NORMAS

    Consunção ~> Princípio da absorção (crime + grave absorve o menos grave).

    Alternatividade ~> Vários verbos/núcleos. Basta a prática de um só verbo e já configura o crime ou vários verbos, ainda assim será um único crime.

    Subsidiariedade ~> Se o fato não constitui crime + grave

    Especialidade ~> Lei especial prevalece sobre a geral.

    Fonte: Colaboradores do QC

  • Princípio da Alternatividade: Quando se tem vários verbos/núcleos. Basta a prática de um só verbo e já configura o crime ou vários verbos, ainda assim será um único crime.

    Temos, como exemplo, o Art 33 da Lei nº 11.343 /2006 (Lei de Drogas).

  • Conflito aparente de normas

    Especialidade: normas especiais sobrepõe as gerais ( artigos 121 e 123 )

    Subsidiaridade: " Soldado Reserva" é aplicado pro "cara" não ficar sem punição.

  • Conflito aparente de normas penais, bizu SECA:

    Subsidiariedade

    Especialidade

    Consunção

    Alternatividade

  • CONFLITO APARENTE DE NORMAS===TEMOS O "SECA"

    S---subsidiariedade

    E--especialidade

    C---consunção

    A---alternatividade

  • Resposta: A

    Para solucionar o conflito aparente de normas usa a S.E.C.A:

    S – Subsidiariedade: usar a norma subsidiaria menos grave, quando não puder usar a mais grave.

    E – Especialidade: Prevalece a normal especial.

    C – Consunção: Um crime consome o outro (crime meio consumido pelo crime final)

    A – Alternatividade: várias alternativas em um único crime: Ex: Art 33 (lei antidrogas) – Importar, exportar, remeter, preparar (…) drogas (…), assim sendo se o agente importar e depois remeter não responderá por dois crimes, mas somente por um único.

  • CONFLITO APARENTE DE NORMAS

    Quer conflito? então CASE

     

    Consunção- principio da absorção (crime +grave absorve o menos grave)

    Alternatividade- vários verbos/núcleos. Basta a prática de um só verbo e já configura o crime ou vários verbos, ainda assim será um único crime.

    Subisidiariedade- Se o fato não constitui crime mais grave

    Especialidade- lei especial prevalece sobre a geral

  • De fato, são usados, entre outros, os princípios da especialidade e subsidiariedade.

    Pelo princípio da especialidade, lei especial (com “elementos especializantes”) afasta a aplicação da lei geral.

    Já pelo princípio da subsidiariedade, norma mais ampla e mais completa afasta a aplicação de norma menos ampla e menos completa.

    LETRA B: Errado, pois a proporcionalidade é um princípio constitucional do Direito Penal e não é usada para solucionar o conflito aparente de normas.

    LETRA C: Errado, pois a proporcionalidade é um princípio constitucional do Direito Penal e não é usada para solucionar o conflito aparente de normas.

    LETRA D: Errado, pois a fragmentariedade é um princípio constitucional do Direito Penal e não é usada para solucionar o conflito aparente de normas.

    LETRA E: Errado, pois a fragmentariedade é um princípio constitucional do Direito Penal e não é usada para solucionar o conflito aparente de normas.

    Gabarito: Letra A

    Bernardo Bustani | Direção Concursos

  • Resposta: A

    Para solucionar o conflito aparente de normas usa a S.E.C.A:

    S – Subsidiariedade: usar a norma subsidiaria menos grave, quando não puder usar a mais grave.

    E – Especialidade: Prevalece a normal especial.

    C – Consunção: Um crime consome o outro (crime meio consumido pelo crime final)

    A – Alternatividade: várias alternativas em um único crime: Ex: Art 33 (lei antidrogas) – Importar, exportar, remeter, preparar (…) drogas (…), assim sendo se o agente importar e depois remeter não responderá por dois crimes, mas somente por um único.

  • Quer conflito?

    C onsunção

    A lternatividade

    S ubsidiariedade

    E specialidade

  • O Princípio É SECA...

    S - Subsidiariedade: se o fato não constitui crime + grave

    E - Especialidade: Lei especial prevalece sobre a geral

    C - Consunção: princípio da absorção - crime + grave absorve o crime - grave

    A - Alternatividade: a norma prever diversas condutas alternativas, mas o apenado será punido somente uma vez ainda que realize diversos comportamentos.

    OBS: Consunção é de Concussão do art. 316 do Cp.

  • Quer conflito? C A S E 

    • C onsunção - quando um crime de menor importância é absorvido pelo crime de maior importância.

    • A lternatividade- quando o tipo penal prevê mais de uma conduta em seus variados núcleos.: Ex: Art 33 (lei antidrogas) – Importar, exportar, remeter, preparar (…) drogas (…), assim sendo se o agente importar e depois remeter não responderá por dois crimes, mas somente por um único.

    • S ubsidiariedade - comprovado o fato principal, afasta se o subsidiário, conforme dito, comprovado o roubo, afasta se o furto

    • E specialidadelei geral será aplicada tão-somente quando uma norma de caráter mais específico sobre determinada matéria não se verificar no ordenamento jurídico. Referencia Legislativa Art. 12 CP.
  • Quer conflito? C A S E!

    C - Consunção: princípio da absorção - crime + grave absorve o crime - grave

    A - Alternatividade: a norma prever diversas condutas alternativas, mas o apenado será punido somente uma vez ainda que realize diversos comportamentos.

    S - Subsidiariedade: se o fato não constitui crime + grave

    E - Especialidade: Lei especial prevalece sobre a geral

    OBS: Consunção é  de Concussão do art. 316 do Cp.

  • Conflito aparente de normas:

    Consunção

    Alternatividade

    Subsidiariedade

    Especialidade

    LETRA A

  • Quer conflito? então CASE

    1. Consunção- (crime mais grave absorve o menos grave);
    2. Alternatividade- vários verbos/núcleos. Basta a prática de um só verbo e já configura o crime ou vários verbos, ainda assim será um unico crime;
    3. Subisidiariedade- Se o fato não constitui crime mais grave;
    4. Especialidade- lei especial prevalece sobre a geral.
  • PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE é utilizado para solucionar conflito aparente de leis penais.

    Normalmente, a lei penal é dirigida para todos (Lei Geral), ou seja, os crimes são criados para todas as pessoas.

     Entretanto, em alguns casos, a Lei Penal entende que deve ser dado um tratamento ESPECIAL, com uma Lei ESPECIAL.

     Por exemplo:

     O Código Penal criou um crime dirigido a todas pessoas (uma LEI GERAL) chamado de APROPRIAÇÃO INDÉBITA (“apropriar-se de coisa alheia móvel”).

     Entretanto, o Código Penal achou que deveria dar um tratamento especial ao funcionário público que em razão da função “apropria-se de bem móvel”. Criou o crime de PECULATO. Assim, um Crime Especial (LEI ESPECIAL) pune o funcionário público “apropria-se de bem móvel em razão da função”.

     O princípio da especialidade diz que deve ser aplicada a LEI ESPECIAL, e não a lei geralPelo princípio da especialidade, o funcionário público responderá pelo CRIME ESPECIAL, ou seja, aplica-se a LEI ESPECIAL.

     

    PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE também é utilizado para resolver conflito aparente de leis penais.

     Nesse caso, a lei primária prevalece sobre a lei subsidiária.

     Em outros termos, no caso concreto, se duas leis forem aplicáveis, aplica-se a MAIS GRAVE.

     Em alguns casos a aplicação desse princípio está expressa na lei penal, veja um caso:

     EXTRAVIO, SONEGAÇÃO OU INUTILIZAÇÃO DE LIVRO OU DOCUMENTO

    Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.

     Esse é um exemplo claro do princípio da subsidiariedade, em caso de duas leis igualmente aplicáveis, APLICA-SE O CRIME MAIS GRAVE.

     

    PRINCÍPIO DA CONSUNÇÃO também é utilizado para resolver conflito aparente de leis penais.

     Consunção é o ato de consumir (absorver).

     A ideia básica do princípio da consunção (ou da absorção).é a seguinte: Um crime menor é a uma etapa de um crime maior. Assim, o crime maior (homicídio) CONSOME/ABSORVE o crime menor (lesão corporal).

     

    Por fim, o O PRINCÍPIO DA ALTERNATIVIDADE também é utilizado para resolver conflito aparente de leis penais.

     Ensina a doutrina de Nucci que o princípio da alternatividade “significa que a aplicação de uma norma a um fato exclui a aplicabilidade de outra, que também o prevê, de algum modo, como delito”.

    Ocorre quando a norma descreve várias formas de realização da figura típica, em que a realização de uma ou de todas configura um único crime.


ID
2602105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em determinada noite, Pedro arrombou a porta de um centro comercial e subtraiu vários itens de vestuário de oito lojas, de diferentes proprietários.


Nessa situação hipotética, se descoberta a conduta de Pedro, ele deverá responder pelos furtos

Alternativas
Comentários
  • LETRA B.

    Neste caso, o agente praticou diversos crimes de furto (mais precisamente, 08 furtos), pois subtraiu os pertences de oito estabelecimentos distintos, provocando dano ao patrimônio de três vítimas diferentes.

    Todavia, o agente poderá ser beneficiado pelo reconhecimento da continuidade delitiva, vez que os crimes foram praticados nas mesmas circunstâncias de tempo, lugar e modo de execução, na forma do art. 71 do CP.

    OBS - > 

     importante destacar que não há unanimidade quanto a este posicionamento, havendo quem sustente ter havido uma única conduta com pluralidade de resultados, o que configuraria concurso formal de crimes, na forma do art. 70 do CPP. Vejamos:

    �(�) A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que não há falar em crime único quando, em um mesmo contexto fático, são subtraídos bens pertencentes a vítimas distintas, circunstância que caracteriza pluralidade de delitos, em concurso formal, nos moldes do art. 70 do Código Penal. Precedentes.

    3. Hipótese em que as instâncias ordinárias, com base no acervo probatório, concluíram que a ação delitiva voltou-se contra o patrimônios de três vítimas distintas, razão pela qual foi reconhecida a prática de três delitos, em concurso formal. Rever as premissas fáticas assentadas na origem demandaria o reexame do acervo fático-probatório, providência inviável na via estreita do habeas corpus.

    FONTE : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

  • Crime continuado

           

    Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            

    Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • Gabarito bem polêmico. Acredito que seja concurso formal, mas beleza!

  • gabarito B.

     

     

    requisitos para a configuração do crime continuado:

     

     

    a) pluralidade de condutas- art 71. que fala de "mais de uma ação ou omissão"

     

    b) pluralidade de crimes de mesma espécie-  o que seriam crimes de mesma espécie? A Doutrina e a Jurisprudência nao são pacificas. A corrente que prevalece, inclusive no STJ, é a de que os crimes de mesma espécie são tipificados pelo mesmo dispositivo legal, na forma simples, privilegiada ou qualificada, consumados ou tentados.  No caso da questão responderia por furto qualificado por arrombamento .

    Além de se tratar do mesmo dispositivo legal  a corrente entende que é preciso tutelar o mesmo bem juridico. Se por um acaso ele tivesse furtado a loja de um cliente e na outra loja cometer latrocinio (crime contra a vida) nao caberia continuidade delitiva, seria crime formal. 

     

    c) condiçoes semelhantes de tempo, lugar, modo de execução e outras semelhanças.

     

     

  • gabarito nao condizente com o atual entendimento jurisprudencial

  • Gabarito não condizente nem com o entendimento do Supremo Tribunal Cespe.

    Atenção, pois já vi a CESPE dando esse tipo de questão como concurso formal, em consonância com o entendimento do STJ.

    Sugestão: fecha o olho e vai... ou deixa em branco.

  • A)crime habitual quando se fala em crime habitual, estamos diante de um crime profissional, que é a reiteração ou habitualidade da mesma conduta reprovável, ilícita, de forma a constituir um estilo ou hábito de vida, é o caso do crime de curandeirismo, quando o agente pratica as ações com intenção de lucro.

    GABARITO B

    B)crime continuado de acordo com o nosso Código Penal (CP), que adotou a teoria puramente objetiva, considera-se crime continuado quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie, e pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro (artigo 71 do CP).

     

    C)crimes autônomos é aquele que tem conexao com o fundamental ou básico, mas descreve um crime independente, com elementares próprias, se caracteriza como aquele tipo que, possuindo todos os dados do tipo principal e mais outros especializantes, é erigido pelo legislador à condição de tipo distinto daquele, e não mera qualificadora ou causa de aumento/diminuição da pena. A sua tipicidade deixa de ser derivada e passa a ser, autônoma.

     

    D)concurso formal ocorre quando o agente mediante uma conduta (ação ou omissão) pratica dois ou mais crimes idênticos ou não. 

     

    E)crime permanente é aquele cujo momento da consumação se prolonga no tempo por vontade do agente, como acontece no crime de sequestro, previsto no artigo 148 do Código Penal, que se consuma com a retirada da liberdade da vítima, mas o delito continua consumando-se enquanto a vítima permanecer em poder do agente.

  • Gab: Letra B

     

    Pedro praticou o que a doutrina chama de CRIME CONTINUADO.

     

    O CRIME CONTINUADO, também conhecido como continuidade delitiva, é a espécie de concurso de crimes na qual o agente pratica diversas condutas, praticando dois ou mais crimes, que por determinadas condições, fazem entender que todos fazem parte de uma única cadeia delitiva.

     

    Encontra previsão legal no art. 71 do CP:


    Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.

  • Um único arrombamento, mas furto contra patrimônios distindos. Claramente é um caso de crime formal.

  • STJ entende como CONCURSO FORMAL, gabarito duvidoso.

  • Concurso Formal, Cespe...para com isso!! Se trata de ação única desdobrada, nas palavras de Rogério Sanches. Mesma situação do camarada que entra em um ônibus lotado e assalta a galera. A ação é única, mas desdobrada em vários atos, de modo a atingir mais de um patrimônio, o que configura evidente concurso formal ou ideal. Eita banca que evolui pra pior a cada dia que passa....

  • Não sei se eu tô esquecendo tudo, mas isso ai ta bem diverso do que eu aprendi. No meu entendimento, eu marcaria sem dúvidas a letra D.

  • Crime Continuado - Quando o individuo praticar o crime nas mesmas condições de tempo, lugar, modo

                                       de execução, considera-re os crimes subsequentes do primeiro .

                                        Gabaritode certo.

  • Gabarito da banca: (crime continuado)

     

     

    Pergunta: este já é o gabarito definitivo?

     

     

     

     

    Q613172 - VUNESP - JUIZ/RJ - 2016 (caso semelhante, onde se reconheceu CONCURSO FORMAL)

     

    José adentra a um bar e pratica roubo contra 10 pessoas que ali estavam em dois grupos distintos de amigos, subtraindo para si objetos de valor. Segundo o STJ, José praticou os crimes (dez crimes de roubo) em concurso formal.

     

     

    Resumo dos comentários da questão: 

     

    Ocorre CONCURSO FORMAL quando o agente, mediante uma só ação, pratica crimes de roubo contra vítimas diferentes, ainda que da mesma família, eis que caracterizada a violacão a patrimônios distintos.

     

    Praticado o crime de roubo mediante uma só ação contra vítimas distintas, no mesmo contexto fático, resta configurado o CONCURSO FORMAL PRÓPRIO, e não a hipótese de crime único, visto que violados patrimônios distintos.

  • VAMOS PARA A LEI SECA ...

     

            Concurso material

            Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.

            § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código.

            § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais.

     

            Concurso formal

            Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.

            Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código.

     

            Crime continuado

            Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.

            Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código.

  • Rapaz... essas bancas estão brincando de realizar seleções. Se é para realizar questões complexas, que assim o façam, mas nao fiquem inventando doutrina ou conceitos vagos ao próprio alvedrio! A hipótese narrada trata de concurso formal IMPRÓPRIO!

  • Entendo que, embora a conduta de Pedro apresente requisitos do concurso formal (mediante uma conduta produziu mais de um crime) todavia, observando atentamente, verifica-se que o enunciado traz uma "especializante", a apontar o instituto do Crime Continuado: OS CRIMES SÃO DA MESMA ESPÉCIE (todos os delitos apresentados são furtos qualificados pelo rompimento de obstáculo, ao teor do artigo 155, § 4º do CP).   Além disso, há a presença dos requisitos objetivos do artigo 71, caput do CP: foram praticados nas mesmas condições de tempo (Conexão temporal) mesmo lugar (Conexão Espacial), mesma maneira de execução (Conexão Modal) e, o primeiro delito (arrombou a porta do centro comercial para furtar) ensejou ocasião para o cometimento dos subsequentes (Conexão ocasional). 

    Entendo que pode ser observado ainda o elemento subjetivo no fato de haver um dolo global, unitário na conduta do agente que arrombou a porta de um centro comercial (elemento subjetivo), onde "centralizam-se" diversas lojas....

    fonte: Apostila do Estratégia Concursos e Manual de Direito Penal, parte geral. 2018 - Rogério Sanches.

  • DISCORDO DO GABARITO.

    acho que é letra D.

    - Concurso formal ocorre quando o agente mediante uma conduta ( arrombar 1 porta)  pratica dois ou mais crimes idênticos ou não. 

     

    AVANTE SEMPRE NÉ.

  • O próprio Cespe entra em contradição com a seguinte questão discursiva para Delta no mesmo Estado:

    "Com o emprego de uma chave falsa, José entrou no depósito de um estabelecimento comercial de material para construção, de onde subtraiu para si objetos da empresa, avaliados em R$ 200, e, também, um telefone celular, avaliado em R$ 100, posteriormente identificado como pertencente ao vigia do local, que o havia deixado sobre uma mesa em frente ao depósito, ao sair para realizar uma ronda. Em seguida, José empreendeu fuga".

    Item 4 concurso de crimes e sua consequência.

    Padrão de resposta:

    4 "No caso em análise, houve a prática de dois crimes de furto qualificado e privilegiado, visto que a conduta do agente atingiu patrimônios diversos, o da empresa e o do vigia. Note-se que José tinha consciência de que se tratava de patrimônios distintos, já que o estabelecimento vendia material para construção, e não telefones celulares. Assim, temos uma hipótese de concurso de crimes, especificamente, o concurso formal. O concurso formal fica caracterizado em razão de o agente ter praticado, em uma mesma e única ação, dois crimes idênticos de furto, mas que atingiram patrimônios diversos. Nesse caso, tem incidência o art. 70 do CP, que determina a aplicação de somente uma das penas de um dos crimes de furto, aumentada de um sexto até a metade".

    A meu ver os casos são semelhantes, devendo, pois, ambos serem considerados concurso formal impróprio. 

  • Colegas,

    Me corrijam se houver equívoco!

    Eu marquei crime continuado (B), pois, desde o momento em que iniciei a leitura do item, imaginei o fato de que, apesar de estar descrito que Pedro praticou UM arrombamento de UM centro comercial (shopping) no período noturno, isto nao pareceu "UMA só ação ou omissão, praticando dois ou mais crimes, idênticos ou não..."(art 70 - crime formal) --> PARA QUE ALCANÇASSE o seu objetivo, que era furtar...

     

    Pois, tendo em vista que, para dar continuidade a sua empreitada ( furtar itens em diferentes lojas), teria que adentrar a estes estabelecimentos, cumprindo condutas semelhantes a primeira (arrombamentos). Trata-se de estabelecimentos privados e distintos. O centro comercial, um proprietario; e as demais lojas, apesar de ocuparem cada qual um espaço dentro deste centro, possuem portas, trancas, cameras (seguranças distintas)... Entao para concluir o feito de subtrair, o autor teria de aplicar  "rompimentos" a estas lojas para subtrair os vestuários, ou apenas adentrar a cada uma delas e seguir com as diferentes subtraçoes de coisa alheia, móvel de outro proprietário.

    Concluindo, o fato de adentrar ao centro comercial mediante arrombamento nao configuraria o furto, se o agente "cruzar os braços", caso cessasse a conduta neste momento. Diferente disto, como narra a questao, ele seguiu com a empreitada...e para isto... dando CONTINUIDADE  e invadindo mais 8 estabelecimentos distintos e em condiçoes de tempo diversas  (ocorreram em intervalos distintos)... "considera-se crime continuado quando o agente, mediante MAIS de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie, e pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro". (artigo 71 do CP)

    O exemplo citado pela jurisprudencia sobre o autor que, mediante uma açao, rouba diversos passageiros dentro de um onibus é crime formal. Embora tenha violado patrimonios distintos, nao houve lapso temporal ao anunciar o roubo dentro do coletivo, ocorreu no mesmo espaço físico... Empregou apenas UMA conduta para gerar violencia/ameaça.-> "Ah, mas a Banca nao disse se o agente arrombou os demais estabelecimentos... nao sou obrigada(o) a saber disso!˜. Nao somos obrigados a adivinhar, mas nos sentimos obrigados a RACIOCINAR PARA ACERTAR NA PROVA! Todos nós sabemos que, se um estabelecimento comercial fosse integralmente responsável pela segurança de TODAS as lojas, cada proprietário/vendedor nao fecharia suas portas. Espaços distintos e privados!

     

    Imagine,o cidadao adentra a um grande edificio q abrange inúmeras lojas. Rompe a porta do edifíco (a noite..entao, se teve de romper, está fechado para clientes) até aí seria um dano... violou estabelecimento privado (ok)... nao satisfeito, com o seu "animus furandi", caminha por ali e rompe a porta da Renner e subtrai vestuários, assim vai! Mesmo se aplica a um edifício residencial. Viola a portaria e adentra as diferentes residencias.

     

  • Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão (o bandido teve que botar 8 portas a baixo mais a do centro comercial, ou seja,várias ações), pratica dois ou mais crimes da mesma espécie(furto)----no meu ver crime continuado.

  • Não mudaram o gabarito nem anularam, ou seja, paciência.

  • Vejam:

    Furto

    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel (itens de vestuário)

    ----

    Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.

    ------------------------------------------------

    Entende-se que são delitos da mesma espécie os que estiverem previstos no mesmo tipo penal, tanto faz que sejam figuras simples ou qualificadas, dolosas ou culposas, tentadas ou consumadas.

    A figura do crime continuado do caput do artigo 71 do Código penal constitui um favor legal ao agente que comete vários delitos. Cumpridas as condições do mencionado dispositivo, os fatos serão considerados crime único por razões de política criminal, sendo apenas agravada a pena de um deles, se idênticos, ou do mais grave, se diversos, à fração de 1/6 a 2/3. O reconhecimento de tal modalidade exige uma pluralidade de condutas sucessivas no tempo, que ocorrem de forma periódica e se constituem em delitos da mesma espécie (ofende o mesmo bem jurídico tutelado pela norma – não se exigindo a prática de crimes idênticos).

     

    Fonte: https://ancle.jusbrasil.com.br/artigos/337986043/concurso-de-crimes-concurso-material-concurso-formal-e-crime-continuado

  • Temos 1 só tipo penal sendo executado em momentos diferentes intercalados ou seja há uma CONTINUIDADE DELITIVA de 1 tipo penal.

    A banca deixa claro "de diferentes proprietários".   

    Ela pega quem sabe demais... rsrsrsrs

  • A)crime habitual quando se fala em crime habitual, estamos diante de um crime profissional, que é a reiteração ou habitualidade da mesma conduta reprovável, ilícita, de forma a constituir um estilo ou hábito de vida, é o caso do crime de curandeirismo, quando o agente pratica as ações com intenção de lucro.

    GABARITO B

    B)crime continuado de acordo com o nosso Código Penal (CP), que adotou a teoria puramente objetiva, considera-se crime continuado quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie, e pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro (artigo 71 do CP).

     

    C)crimes autônomos é aquele que tem conexao com o fundamental ou básico, mas descreve um crime independente, com elementares próprias, se caracteriza como aquele tipo que, possuindo todos os dados do tipo principal e mais outros especializantes, é erigido pelo legislador à condição de tipo distinto daquele, e não mera qualificadora ou causa de aumento/diminuição da pena. A sua tipicidade deixa de ser derivada e passa a ser, autônoma.

     

    D)concurso formal ocorre quando o agente mediante uma conduta (ação ou omissão) pratica dois ou mais crimes idênticos ou não. 

     

    E)crime permanente é aquele cujo momento da consumação se prolonga no tempo por vontade do agente, como acontece no crime de sequestro, previsto no artigo 148 do Código Penal, que se consuma com a retirada da liberdade da vítima, mas o delito continua consumando-se enquanto a vítima permanecer em poder do agente.

    FONTE: ROBERTO ESTEVÃO

  • há também  ocasião, que a partir de um crime proporciona a ocasião dos subsequentes.

  • Cespe Cespiando...
    Para mim seria concurso formal.

  • Letra b)

    REQUISITOS DO CRIME CONTINUADO 

    - mais de uma ação e omissão 

    - prática de dois ou mais crimes da mesma espécie

    - condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semlehantes

    - os crimes subsequentes devem ser havidos como continuação do primeiro 

    CONSEQUÊNCIAS DO CRIME CONTINUADO

    - aplicação da pena de um só dos crimes, se idênticas, aumentada de um a dois terços

    - aplicação da mais grave das penas, se diversas, aumentada de um sexto a dois terços

    - nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, aplicação da pena de um só dos crimes, se idênticas, aumentada até o triplo

    -nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, aplicação da mais grave das penas, se diversas, aumentada até um triplo.  

  • Na minha visão trata-se de crime continuado, vejamos: 08 furtos qualificados pelo rompimento de obstáculo, ao mesmo tempo, no mesmo lugar e do mesmo modo de execução. Configurando, portando, continuidade delitiva. 

  • Concurso formal  .........

     

  • "CONCURSO DE INFRAÇÕES - Formal imperfeito - Não caracterização - Crimes concorrentes de roubo que não decorreram de desígnios autônomos - Delito praticado com unicidade de ação e desígnio - Hipótese de concurso formal perfeito - Aplicação da primeira parte do artigo 70, caput, do Código Penal - Recurso não provido para esse fim."

               

    Este entendimento poderia ser sustentado naquele momento para evitar a soma das penas. No entanto, com a Reforma da Parte Geral do Código Penal, não se justifica mais esta posição, tendo em vista que o parágrafo único do art. 71 admite a possibilidade de continuidade delitiva em qualquer tipo de crime, até mesmo se houver violência ou grave ameaça à pessoa.

                Desta forma, o mesmo contexto fático não justifica a existência de uma única ação, mas retrata que os crimes foram praticados nas mesmas circunstâncias de lugar e tempo. Assim, se o agente, por exemplo, ingressa num ônibus e subtrai mediante violência os pertences de todos os passageiros, pratica com várias ações - manifestações corpóreas com múltiplas finalidades - vários crimes da mesma espécie, praticados nas mesmas circunstâncias de tempo, lugar e maneira de execução, de forma que os subseqüentes parecem uma continuação dos antecedentes. Apesar de não saber muitas vezes quantas pessoas podem vir a serem roubadas, o fato é que seja lá quantas houver, o agente irá praticar os crimes contra todas. Ou seja, é exatamente como determina o legislador na caracterização do crime continuado, em que foi adotada a teoria objetiva, independentemente de qualquer resolução especial do autor.

                E o crime continuado também permite a exasperação das penas, ainda que mais grave como a prevista no parágrafo único do art. 71, em que o aumento pode ser até o triplo, mas sempre respeitando a regra do art. 70, parágrafo único do Código Penal.

                De qualquer maneira, a pena será inferior à soma e, conseqüentemente, mais justa que o concurso material.

                Com estas considerações parece mais correto o entendimento - data venia a posição majoritária - de que tecnicamente a conduta do roubo praticado contra várias vítimas diferentes num mesmo contexto fático se caracteriza como um crime continuado, principalmente após a reforma da Parte Geral do Código Penal, não devendo prevalecer o atual posicionamento majoritário.

    Fonte: http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/roubo-praticado-contra-varias-vitimas/576

    Parece que adotaram um posicionamento minoritário, lamentável essa situação de não saber o que responder nas próximas provas...

  • Claramente, concurso formal... Cespe é foda

  • Crime Continuado, conforme artigo 71 do CP:

    "Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições do tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticos, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.

    Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código".

  • Não concordo com o gabarito, porém cabe citar esse trecho de um julgado. 

     

    No que diz respeito às condições de lugar, admite-se a continuidade delitiva quando os crimes forem praticados no mesmo local, em locais próximos ou, ainda, em bairros distintos da mesma cidade e até em cidades contíguas (vizinhas), conforme STF, Rel. Min. Xavier de Albuquerque, RT 542/455.  

     

     

  • GABARITO B

    B) crime continuado do quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie, e pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro (artigo 71 do CP).

     

    D)concurso formal ocorre quando o agente mediante uma conduta (ação ou omissão) pratica dois ou mais crimes idênticos ou não. 

     

    Nesse contextom houve 8 conduta de furto, e foram praticado mais de 1 crime, so que no mesmo lugar, tempo, meneira e execução.

  • Concurso formal,pois a pergunta não diz em nenhum momento, que houve o arrombamento das outras portas das lojas,ou seja, a unica ação foi o arrombabento da porta do centro comercial. Não somos obrigados a saber se as lojas tinham portas ou não. No meu ver a pergunta só foi mal elaborada. 

  • Art. 71 CP. O agente, mediante mais de uma  ação ou omissão, pratica dois ou mais resultados(crimes) da mesma espécie e em condições de tempo, lugar e modo de execução que permita ao juiz entender que os crimes subsequentes são continuação do primeiro. Esse crime é tratado como uma ficção jurídica, de Francesco Carrara, segundo a qual, apesar de existirem vários crimes, para a aplicaçãso da pena, são considerados com um único crime. Com isso beneficiando o infrator.

  • Galera,

     

    No meu entendimento para ser crime continuado a questão teria que ser assim:

     

    "Em determinada noite, Pedro arrombou a porta de um centro comercial e subtraiu vários itens de vestuário de oito lojas, de diferentes proprietários. No dia seguinte, voltou no mesmo centro e além de arrombar, subtraiu outros bens das mesmas lojas"

     

    Obs: Crime continuado de acordo com o nosso Código Penal (CP), que adotou a teoria puramente objetiva, considera-se crime continuado quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie, e pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro (artigo 71 do CP).

     

    Acredito que a questão foi mal formulada pela Cespe.

     

    Desta forma, ficaria com a alternativa 'D".

  • (TJ-SP - 178 - JUIZ DE DIREITO): JOÃO ingressou em um Shopping Center, tarde da noite, burlando a vigilância do local. Invadiu cinco lojas de proprietários diversos, valendo-se, para tanto, de chaves falsas. De cada uma das lojas, subtraiu inúmeras peças de roupas. Após a ação, deixou o local e foi preso passada meia hora, abordado por policiais militares que estranharam o volume de pacotes que carregava. JOÃO foi denunciado e condenado por cinco furtos qualificados. Na fixação da pena, o Juiz deve considerar as condutas como praticadas

    (A) em concurso formal.

    (B) como crime continuado.

    (C) como crime único.
    (D) em concurso material.

    GABARITO: B.

  • REQUISITOS DO CRIME CONTINUADO 

    - mais de uma ação e omissão (ou seja, o cara teve que arrombar 8 portas de 8 lojas)

    - prática de dois ou mais crimes da mesma espécie (8 furtos)

    - condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semlehantes (mesmo centro  comercial)

    - os crimes subsequentes devem ser havidos como continuação do primeiro

  • Crime continuado.

    O primeiro crime provocou circunstância para os demais,  a questão deixou claro que o agente invadiu um centro comercial e com isso realizou vários furtos no mesmo modus e tempo.

  • crime continuado , uma ação e varias praticas

  • LETRA B CORRETA 

    Continuado:  Art. 71, CP - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.

     

     

  • Crime Continuado: É quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser considerados como continuação do primeiro.

    STF Súmula 497 quando se tratar de crime continuado, a prescrição regula-se pela pena imposta na sentença, não se computando o acréscimo decorrente da continuação.

    Súmula 711 do STF - "a lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anteior à cessação da continuidade ou permanência."

    Súmula 723 do STF - "não se admite a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima da infração mais grave com o aumento mínimo de 1/6 (um sexto) for superior a 1 (um) ano."

    Súmula 605: “Não se admite continuidade delitiva nos crimes contra a vida“.

    Requisitos:

            Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o TRIPLO, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     

    a) Pluralidade de condutas: a continuidade delitiva somente se apresenta quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes

    b) Pluralidades de crimes da mesma espécie: crimes previstos no mesmo tipo penal e que protegem o mesmo bem jurídico, abrangendo as formas simples, privilegiadas e qualificadas, tentadas ou consumadas.

    c) Continuação: Saber se os crimes subsequentes são continuação do primeiro delito praticado envolve a análise das condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes.

    -> Condições de tempo: A jurisprudência firmou o entendimento de que, entre um delito e outro, não pode decorrer tempo superior a 1 mês. Nucci (doutrinador) defende que o juiz não pode ficar limitado a este prazo, embora deva tomá-lo como referência.

    -> Condições de lugar: Crimes cometidos em bairros ou regiões administrativas da mesma cidade, cidades próximas e cidades vizinhas não afastam a possibilidade de continuidade delitiva.

    -> Maneira de execução: Semelhança do modo de proceder. Não é necessária a reprodução, a repetição integral do modus operandi

  • Concurso Formal: "Crime de roubo, praticado no mesmo contexto fático, contra vítimas diferentes, constitui concurso ideal (Precedentes do Pretório Excelso e do STJ)" (HC 148.447/MG, Quinta Turma, Relator Ministro Felix Fischer, DJe de 26.4.2010).

    O STJ entende que se houver roubo praticado no interior de ônibus com diversas vítimas (passageiros) há concurso formal. Apesar de ser realizado diversos atos, há uma só conduta, já que no mesmo contexto fático. E por que é crime continuado se esse mesmo infrator entrar num centro comercial e, numa mesma ocasião, furtar várias lojas? 

    Para caracterização do crime continuado, o contexto fático deve ser distinto, e para isso, deve haver um lapso temporal entre um crime e outro. No mesmo contexto fático, com vítimas distintas, é concurso formal.

    Ou seja, segundo STJ, se a assertiva fosse: "em determinada noite, Pedro arrombou a porta de um ônibus e subtraiu vários itens de oito pessoas, vítimas de diferentes", seria concurso formal. Mas, segundo o CESPE, se for: "em determinada noite, Pedro arrombou a porta de um centro comercial e subtraiu vários itens de vestuário de oito lojas, de diferentes proprietários", é crime continuado? No mínimo, estranho.

     

    HABEAS CORPUS. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. SUBTRAÇÃO, NO MESMO CONTEXTO FÁTICO, DE BENS PERTENCENTES A DIFERENTES VÍTIMAS. RECONHECIMENTO DE CRIME ÚNICO. IMPOSSIBILIDADE. CONDUTA QUE CARACTERIZA CONCURSO FORMAL DE DELITOS. 1. Na linha da iterativa jurisprudência desta Corte, não há falar em crime único quando, num mesmo contexto fático, são subtraídos bens pertencentes a diferentes vítimas. Em casos que tais, incide a regra prevista no art. 70 do Código Penal. (STJ - HC 151899/MG)

     

    PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ART. 157, § 2°, INCISO II, C/C O ARTS. 29, 70 E 61, INCISOS I E II, ALÍNEA "H", TODOS DO CÓDIGO PENAL. ROUBO CONTRA VÁRIAS VÍTIMAS E PATRIMÔNIOS DIVERSOS. AÇÃO ÚNICA. CONCURSO FORMAL. I - Crime de roubo, praticado no mesmo contexto fático, contra vítimas diferentes, constitui concurso ideal (Precedentes do Pretório Excelso e do STJ). II - Na hipótese, tendo sido o roubo praticado contra vítimas diferentes, impossível o reconhecimento de que se trataria de crime único. (HC 148.447/MG, Quinta Turma, Relator Ministro Felix Fischer, DJe de 26.4.2010)

     

    HABEAS CORPUS. PENAL. AÇÃO ÚNICA QUE TEM COMO RESULTADO LESÃO A VÍTIMAS DIVERSAS: CONCURSO FORMAL (ART. 70, PARTE FINAL, DO CÓDIGO PENAL). ORDEM DENEGADA. 1. Roubo qualificado consistente na subtração de dois aparelhos celulares, pertencentes a duas pessoas distintas, no mesmo instante. 2. A jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de configurar-se concurso formal a ação única que tenha como resultado a lesão ao patrimônio de vítimas diversas, e não crime único: Precedentes. 3. Habeas corpus denegado. (HC 91.615/RS, Relatora Ministra Cármen Lúcia, DJe de 28.9.2007)

  • O raciocínio do Jefferson Barbosa está certo, conforme o entendimento do STJ.

    O concurso formal perfeito caracteriza-se quando a agente pratica duas ou mais infrações penais (furto de oito lojas) mediante uma única ação (em uma noite Pedro arrombou um ponto comercial) ou omissão.

    (STJ. 5º Turma. HC 207.543/SP, Rel. Min. Gilson Dipp. julgado em 17/04/2012)

    (STJ. 6º Turma. HC 197.684/RJ, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 18/06/2012) 

    Rogério Greco, em seu livro, (Curso de Direito Penal - Parte Geral. Volume 01. 2017. Pág. 756), cita jurisprudência do STJ, na qual o roubo praticado contra vítimas diferentes (oito lojas) em um único contexto (arrombamento do ponto comercial em UMA noite) configura concurso formal e não crime único, ante a pularidade de bens jurídicos ofendidos.

    A questão fala em furto, porém, o entendimento acima é aplicável.

  • CRIME CONTINUADO

    1.mais de um crime da mesma espécie

    2.mais de uma acao

    3.necessidade de que os crimes posteriores,sejam considerados como uma continuacao do primeiro crime..

    #DEUS NO CENTRO SEMPRE#

  • Pegando emprestado os comentários do professor Renan Araújo, analise-os:

     

    "(...) ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

     

    Porém, é importante destacar que não há unanimidade quanto a este posicionamento, havendo quem sustente ter havido uma única conduta com pluralidade de resultados, o que configuraria concurso formal de crimes, na forma do art. 70 do CPP. Vejamos:

     

    “(…) A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que não há falar em crime único quando, em um mesmo contexto fático, são subtraídos bens pertencentes a vítimas distintas, circunstância que caracteriza pluralidade de delitos, em concurso formal, nos moldes do art. 70 do Código Penal. Precedentes.

     

    3. Hipótese em que as instâncias ordinárias, com base no acervo probatório, concluíram que a ação delitiva voltou-se contra o patrimônios de três vítimas distintas, razão pela qual foi reconhecida a prática de três delitos, em concurso formal. Rever as premissas fáticas assentadas na origem demandaria o reexame do acervo fático-probatório, providência inviável na via estreita do habeas corpus.

     

    4. Habeas corpus não conhecido.

    (HC 416.405/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 24/10/2017, DJe 06/11/2017)”

     

    Assim, é cabível a interposição de recurso, com vistas à ANULAÇÃO DA QUESTÃO."

     

    Link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

  • A)crime habitual quando se fala em crime habitual, estamos diante de um crime profissional, que é a reiteração ou habitualidade da mesma conduta reprovável, ilícita, de forma a constituir um estilo ou hábito de vida, é o caso do crime de curandeirismo, quando o agente pratica as ações com intenção de lucro.

    GABARITO B

    B)crime continuado de acordo com o nosso Código Penal (CP), que adotou a teoria puramente objetiva, considera-se crime continuado quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie, e pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro (artigo 71 do CP).

     

    C)crimes autônomos é aquele que tem conexao com o fundamental ou básico, mas descreve um crime independente, com elementares próprias, se caracteriza como aquele tipo que, possuindo todos os dados do tipo principal e mais outros especializantes, é erigido pelo legislador à condição de tipo distinto daquele, e não mera qualificadora ou causa de aumento/diminuição da pena. A sua tipicidade deixa de ser derivada e passa a ser, autônoma.

     

    D)concurso formal ocorre quando o agente mediante uma conduta (ação ou omissão) pratica dois ou mais crimes idênticos ou não. 

     

    E)crime permanente é aquele cujo momento da consumação se prolonga no tempo por vontade do agente, como acontece no crime de sequestro, previsto no artigo 148 do Código Penal, que se consuma com a retirada da liberdade da vítima, mas o delito continua consumando-se enquanto a vítima permanecer em poder do agente.

  • O comentário da professora deixou muito a desejar, ela só justifica a B, mas não explica o ponto mais polêmico da questão, a alternativa D. 

    Vamos pedir comentários mais completos, pois isso faz parte do pacote QC.

  • O professor deveria ler os comentários antes de fazer os dele. Não solucionou a principal dúvida: porque não se tratou de crime formal. 

  • O crime continuado, ou delictum continuatum, dá-se quando o agente pratica dois ou mais

    crimes da mesma espécie, mediante duas ou mais condutas, os quais, pelas condições de tempo,

    lugar, modo de execução e outras, podem ser tidos uns como continuação dos outros. Exemplo: uma

    empregada doméstica, visando subtrair o faqueiro de sua patroa, decide furtar uma peça por dia, até

    ter em sua casa o jogo completo; 120 dias depois, terá completado o faqueiro e cometido 120 furtos!

    Não fosse a regra do art. 71 do CP, benéfica ao agente, a pena mínima no exemplo proposto

    corresponderia a 120 anos de reclusão!

  • CRIME CONTINUADO: 

    REQUISITOS:  

    -PLURALIDADE DE CONDUTAS;  

    -PLURALIDADE DE CRIMES DA MESMA ESPECIE;  

    -CONDICOES SEMELHANTES DE TEMPO, LUGAR, MODO DE EXECUCAO E OUTRAS SEMELHANCAS;

     

    GAB: CERTO

  • No caso em tela, não há que se falar em CONCURSO FORMAL, tendo este o pressuposto de trazer em si UMA AÇÃO (CONDUTA). Como o enunciado narra o furto em 8 lojas, subentende-se 8 condutas da mesma espécie, "em condições semelhantes de tempo, lugar....caracterizando-se CRIME CONTINUADO".

  • gab- B:


    Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    (TJSP-2017-VUNESP): Quanto ao concurso de crimes, é correto afirmar: no crime continuado comum, aplica-se a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços, considerado o número de infrações cometidas, incidindo a extinção da punibilidade sobre a pena de cada uma, isoladamente. BL: art. 71 e 119, CP.



    OBS: Questão correta, pois esta é a exata previsão contida no art. 71 do CP. Quanto à extinção da punibilidade, de fato, também está correto, pois a extinção da punibilidade, no crime continuado, se dá em relação a cada crime, isoladamente, nos termos do art. 119 do CP.



    (Anal. Judic./TRE-PI-2009-FCC): João, funcionário público, resolveu desviar R$ 10.000,00 dos cofres da repartição pública em que trabalhava. Para tentar ocultar o seu procedimento delituoso, desviou a quantia de R$ 500,00 por dia, até atingir o montante desejado. Nesse caso, em relação ao crime de peculato, é de ser reconhecida a ocorrência de crime continuado.  BL: art. 71, CP.


    FONTE/QC/CF/CP/EDUARDO T/EU....

  • Para distinguir:

    Concurso formal: o agente entra no ônibus, aponta arma de fogo e todas as vítimas entregam seus pertences. Ou seja, mediante uma ÚNICA AÇÃO praticada pelo agente (apontar a arma de fogo) fez com que diversas vítimas entregassem seus bens (patrimônios distintos), ocorrendo vários crimes. Logo, concurso formal.

     

    Continuidade delitiva: ladrão entra no shoping e furta diversas lojas. Em cada loja a maneira de execução foi semelhante à primeira subtração. Ele, mediante MAIS DE UMA AÇÃO (condutas diversas = furto em cada loja) subtraiu bens de diversas vítimas.

    Abraço!

  • Galera! Olhem o comentário da colega Lufa BS.  Excelente! extremamente elucidador! 

  • Difícil engolir essa gabarito!!!! Crime continuado? ACHO.....só acho que tem uma galera que olha o gabarito antes de responder......pq isso não é crime continuado NUNCA!!!!

  • Estranho não ser considerado crime formal. Parece-me a mesma situação da a seguir descrita:

    Roubo praticado em um ônibus contra o patrimônio de vários passageiros: o sujeito entra em um ônibus e, com arma em punho, exige que oito passageiros entreguem seus pertences (dois desses passageiros eram marido e mulher). O agente irá responder por oito roubos majorados (art. 157, § 2º, I, CP) em concurso formal (art. 70). Atenção: não se trata de crime único. Ocorre concurso formal quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica crimes de roubo contra vítimas diferentes, ainda que da mesma família, eis que caracterizada a violação a patrimônios distintos. STJ. HC 207.543/SP, Rel. Min. Gilson Dipp, julgado em 17/04/2012. Nesse caso, o concurso formal é próprio ou improprio? É CONCURSO FORMAL PRÓPRIO. Praticado crime de roubo mediante uma só ação contra vítimas distintas, no mesmo contexto fático, resta configurado o concurso formal próprio, e não a hipótese de crime único, visto que violados patrimônios distintos. STJ. 6ª Turma. HC 197.684/RJ, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 18/06/2012. → Se for o patrimônio do cobrador? Crime único.


  • até onde sei, no caso supracitado, teve uma conduta e varios atos, logo, a resposta é concurso formal.


    vejam:


    CONCURSO FORMAL: Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um 1/6 até metade. 


    Exemplo: JOÃO ingressa em ônibus coletivo e subtrai, mediante grave ameaça, os pertences pessoais dos passageiros. O crime permanece único, praticado mediante diversos atos, caracterizando o concurso formal de delitos


    [1] Nesse sentido: ':As turmas especializadas em direito penal desta Corte entendem que fica caracterizado o concurso formal ou ideal de crimes quando, no mesmo contexto fático e circunstancial, o agente, por meio de uma única ação, apodera-se de bens de propriedade de vítimas diferentes.

    Recentemente, no entanto, o STJ decidiu que em roubo praticado no interior de ônibus, o fato de a conduta ter ocasionado violação de patrimônios distintos- o da empresa de transporte coletivo e o do cobrador- não descaracteriza a ocorrência de crime único se todos os bens subtraídos estavam na posse do cobrador. É bem verdade que a jurisprudência do STJ e do STF entende que o roubo perpetrado com violação de patrimônios de diferentes vítimas, ainda que em um único evento, configura concurso formal de crimes, e não crime único. Todavia, esse mesmo entendimento não pode ser aplicado ao caso em que os bens subtraídos, embora pertençam a pessoas distintas, estavam sob os cuidados de uma única pessoa, a qual sofreu a grave ameaça ou violência.


    se eu estiver errada, por favor me corrijam

  • Requisitos cumulativos:


    .PLURALIDADE DE CONDUTAS(MAIS DE UMA AÇÃO OU OMISSÃO)


    .PLURALIDADE DE CRIMES DA MESMA ESPÉCIE


    .NEXO DE CONTINUIDADE DELITIVA(CONDIÇÃO DE TEMPO, LUGAR MANEIRA DE EXECUÇÃO E OUTRAS CONDIÇÕES)

    No concurso formal restringimos a apenas 1 AÇÃO OU OMISSÃO DE CONDUTAS.

  • Essa prova do Maranhão, foi desgraçada viu . Pqp . Gabarito estranho. Ao meu ver claramente tendese a falar sobre concurso formal , não continuado .

  • Não são 8 lojas, por isso nao se trata de crime formal, Foi 1 (um) Centro comercial.

  • Galera!

    O comentário do Lufa BS esclarece a questão.

    Não havia "engolido" essa questão, depois da explicação ela desceu "goela abaixo"

    Difícil é raciocinar assim na hora da prova!!! Força!

  • Arrombou 1 Centro de lojas.

    Invadiu e Furtou 8 Lojas.

    Crime formal onde??? Vocês estão vendo 1 só ação onde?

  • Quanta besteira :"ah, ele fez 8 condutas pois furtou 8 lojas".

    Na questão tá dizendo que ele arrombou 8 portas?

    No caso do ônibus que entendem como formal, ele não furta 8 pessoas diferentes?

    Se não sabe fica quieto e tenta aprender com os comentários, simples.

  • CRIMES CONTINUADOS:

    Por outro lado, nos delitos continuados cada um dos atos agrupados, individualmente, reúne, por si só, todas as características do fato punível.

    Cada ato é punível e o conjunto constitui um delito por obra da dependência de todos eles. Com efeito, três furtos podem ser um só delito, mas isso não ilide o fato de que cada furto é um delito. Nesse sentido Guilherme de Souza Nucci, Cezar Roberto Bitencourt e outros.

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/107163/qual-a-diferenca-entre-o-crime-continuado-e-crime-habitual-luciano-schiappacassa

    Concurso formal: Uma só conduta, resulta em dois ou mais crimes.

    Concurso material: Concurso material são várias condutas e vários crimes.

  • o examinador não é inteligente, e o qc vai junto quando aceita esse tipo de gabarito...

  • GABARITO: B

    Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.

  • Não sou de reclamar, mas 1000X péssimo o comentário da professora... nem sequer comentou sobre a alternativa dos crimes formais, onde há maior índice de erros.. Percebo que os professores buscam as questões mais fáceis para responder, mas quando se propõem a resolver as difíceis não adentram na polêmica do assunto.. resultado procurei em livros e filtragem dos comentários dos colegas para solucionar minha dúvida..

  • Continuo achando que é FORMAL...Concordo com o Uhadan!

  • Gabarito Letra B,questão certinha. claramente crime continuado.

    Pessoal o ato doo bandido entrar e sair de 8 lojas diferentes não configura um único ato e sim 8 atos diferentes.

     

    vi algumas pessoas comentando que é concurso formal igual quando um bandido anuncia um assalto em ônibus, mas se vc raciocinar um pouco vai perceber a grande diferença em anunciar um assalto dentro de um ônibus e ENTRAR E SAIR DE 8 LOJAS DIFERENTES.

  • Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.

    Mesma espécie = OK

    mesma condição de tempo = OK

    mesma condição de lugar = ok

    mesma maneira de execução = ok

    Responde por apenas um furto, com a pena EXASPERADA

    a sacada ai para nao confundir com o concurso formal, eu ACHO q é o arrombamento da porta do centro comercial.

    Esse arrombamento não é a Conduta, pra pensarmos em '' uma conduta e vários resultados''

    esse arrombamento é o início de uma execução, as condutas são os furtos, (pluralidade de furtos) O concurso formal não tem pluralidade de crimes, ele tem pluralidade de resultados.

    Minha humilde opinião,

  • Trata-se de crime continuado por estar no mesmo tipo penal e ferir o mesmo bem jurídico.

    Alternativa B.

  • Trata-se de crime continuado por estar no mesmo tipo penal e ferir o mesmo bem jurídico.

    Alternativa B.

  • Mesmas circunstâncias de tempo, lugar e modo de execução

  • Questão complicada e o comentário da professora nessa deixou a desejar.

    Pulem pro comentário da Lufa BS para um explicação mais detalhada. Ajudou a entender.

  • gb b

    PMGOOOOOO

  • Resposta: CRIME CONTINUADO.

    CRIME CONTINUADO: Duas ou mais condutas, causando dois ou mais crimes da mesma espécie, em mesmas condições de tempo, lugar e modo de execução.

    Obs.: É só atentar para os verbos do enunciado "ARROMBOU" e "SUBTRAIU" (Duas ou mais condutas).

    Já o exemplo clássico do assalto a ônibus, no que se refere ao CONCURSO FORMAL, é uma só conduta "SUBTRAÇÃO", desdobrado em vários crimes da mesma espécie (roubou o celular de um, roubou a carteira de outro, roubou o relógio de mais um, etc.).

    Espero ter sido pragmático!

  • Há banca pecou em nos deixar "ter que imaginar" qual o tipo de centro comercial.

    Vamos la:

    Arromba o centro comercial + não precisa arrombar cada loja = concurso formal

    Arromba o centro + tem arrombar cada loja = crime continuado

    A questão é: esse centro comercial é tipo shopping (em que cada loja tem seu portão), ou é do tipo esses centros populares que vendem roupas do "tipo expositores", onde ninguém tem uma porta própria (somente a do centro comercial) ?

    Não temos como imaginar

  • gb b

    pmgoo

  • gb b

    pmgoo

  • A CESPE está correta. Não confunda com Concurso Formal, pois este se perfaz com uma única conduta, isto é, singularidade das ações e pluraridade de crimes. Houve no caso mais de uma ação, mais especificamente 8 condutas delituosas de furto.Consequentemente afastando a tese de Concurso Formal. Restando apenas o que diz o Art.71 do CP à respeito do crime continuado.

  • comparem com um arrastão em condominio...

  • GABARITO: B

    A)crime habitual quando se fala em crime habitual, estamos diante de um crime profissional, que é a reiteração ou habitualidade da mesma conduta reprovável, ilícita, de forma a constituir um estilo ou hábito de vida, é o caso do crime de curandeirismo, quando o agente pratica as ações com intenção de lucro.

    B)crime continuado de acordo com o nosso Código Penal (CP), que adotou a teoria puramente objetiva, considera-se crime continuado quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie, e pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro (artigo 71 do CP).

    C)crimes autônomos é aquele que tem conexão com o fundamental ou básico, mas descreve um crime independente, com elementares próprias, se caracteriza como aquele tipo que, possuindo todos os dados do tipo principal e mais outros especializantes, é erigido pelo legislador à condição de tipo distinto daquele, e não mera qualificadora ou causa de aumento/diminuição da pena. A sua tipicidade deixa de ser derivada e passa a ser, autônoma.

    D) concurso formal ocorre quando o agente mediante uma conduta (ação ou omissão) pratica dois ou mais crimes idênticos ou não. 

    E)crime permanente é aquele cujo momento da consumação se prolonga no tempo por vontade do agente, como acontece no crime de sequestro, previsto no artigo 148 do Código Penal, que se consuma com a retirada da liberdade da vítima, mas o delito continua consumando-se enquanto a vítima permanecer em poder do agente.

  • Mesma lógica na questão

    Crime Continuado

    1- Pluralidade de condutas

    2- Crimes da mesma espécie

    3- Mesmo modo de execução

    4- Mesmas condições de tempo e local

  • Em determinada noite, Pedro arrombou a porta de um centro comercial e subtraiu vários itens de vestuário de oito lojas, de diferentes proprietários.

    Pensei: Pedro arrombou a porta de um centro comercial. ( Se Pedro arromba a porta da minha loja e foge, ainda assim praticou uma conduta que pode me prejudicar).

    Maaaas, além de arrombar a porta (1° conduta), Pedro subtraiu (2° conduta) vários itens de vestuário de oito lojas, de diferentes proprietários.

    Ou seja, Pedro praticou mais de uma conduta, portanto, não há que se falar em concurso formal, que pressupõe unidade de conduta e pluralidade de crimes.

    Trata-se, pois, de continuidade delitiva = pluralidade de condutas e de crimes.

  • O modo de execução foi semelhante, sendo os subsequentes continuação dos primeiros crimes, na mesma circunstância de tempo e lugar. Logo, crime continuado.

  • Para quem está falando que são 2 condutas (logo, continuidade delitiva) porque tem o verbo "arrombar" e também o verbo "subtrair", acredito que vocês estão equivocados. Segundo tal raciocínio, se fosse apenas 1 loja, ou seja, a pessoa arromba e subtrai apenas 1 loja, seria "crime continuado" pq arrombou e subtraiu?? Evidente que não!

    O "arrombamento" vai apenas qualificar o furto, sendo por este absorvido pelo princípio da subsidiariedade (por isso não há responsabilização pelo crime de "dano", não havendo concurso de crime no caso hipotético de apenas 1 loja). O que ocorre é que a banca considerou que as lojas estão separadas umas das outras, o que configuraria diversas ações de "subtração".

    Mas caso fosse uma exposição como comentou o colega Marco Aurélio Braga (ainda que o patrimônio dos bens furtados fosse diverso) seriamos levados a considerar existente apenas 1 conduta de "subtração", pois nesse caso o agente teria furtado a exposição (1 conduta) e não a loja 1, a loja 2, a loja N (N condutas).

    Lembrando, que conforme citado nos comentários acima pelo Augusto Cesar Miranda, realmente, quando há concurso formal (1 conduta) de crime contra a pessoa c/ intenção de praticá-los de forma autônoma, estamos diante do concurso formal impróprio (ex. abordar um carro e matar todos os passageiros dolosamente c/ uma só granada - 1 ação/+de 1 crime), mas no caso do roubo, por questão de política criminal, há uma exceção (ex. abordar um carro e roubar todos os passageiros) haverá concurso formal próprio, ainda que o agente tenha tido a intenção inicial de aproveitar p/ roubar mais de uma pessoa, ou seja, responderá pelo sistema de exasperação.

  • Crime continuado de acordo com o nosso Código Penal (CP), que adotou a teoria puramente objetiva, considera-se crime continuado quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie, e pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro (artigo 71 do CP).

    GB B

    PMGO

  • Resposta do Eu PRF

    "Para se configurar a continuidade é necessário que o primeiro crime provoque circunstância para os demais. O que não se apresenta no caso. Ainda acho que é caso de concurso formal, por aplicação de entendimento do STJ."

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O primeiro foi o crime de arrombamento, depois foram os crimes de Furto, acho que a banca foi por este caminho, o crime de arrombamento abriu caminho par os demais crimes de furtos.

    Conceito de Continuidade Delitiva:

    O agente pratica diversas condutas e dois ou mais crimes que, cumpridos os requisitos, são considerados pela lei como crime único por ficção Judiciária. (Estratégia Concursos)

  • O ARROMBAMENTO é óbvio que foi para furtar né kkkkkkk

  • Mas a conduta de violação de domicílio não é crime de mesma espécie. Como se configura crime continuado?

  • Crime Habitual - é a habitualidade da mesma conduta ilícita

    Crime Continuado - agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie, e pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro. (agente pratica crimes de mesma espécia de forma repetida)

    Crime Autônomo - por mais que tenha conexão com outro, é um crime independente, com elementares próprias, e não uma qualificadora ou causa de aumento/diminuição de pena.

    Concurso Formal - agente pratica dois ou mais crimes mediante uma única conduta

    Crime Permanente - a sua consumação se prolonga no tempo por vontade do agente, ex: sequestro

  • Sempre marco Concurso Formal.

    Em 13/02/20 às 10:04, você respondeu a opção D. Você errou!

    Em 23/08/19 às 17:28, você respondeu a opção D.Você errou!

    Concordo com um dos colegas no seguinte fundamento:  Trata-se de ação única desdobrada, nas palavras de Rogério Sanches. Mesma situação do camarada que entra em um ônibus lotado e assalta a galera. A ação é única, mas desdobrada em vários atos, de modo a atingir mais de um patrimônio, o que configura evidente concurso formal ou ideal.

  • GALERA ! É CRIME CONTINUADO SIM!

    o indivíduo arrombou um " centro comercial " ( dentro do centro há várias lojas" então o indivíduo pelo mesmo modos operantes e natureza do crime, roubou roupas de 8 lojas diferentes, configurando crime continuado. Se caso ele tivesse arrombado mediante uma só ação e subtraído e praticado outros crimes em uma só loja, ai sim poderia configurar concurso formal ( unicidade de conduta gerando uma pluralidade de crimes )

  • Crime continuado:

    Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.

    MAS NÃO DEIXA DE SER UM CONCURSO FORMAL.

    BOLA PRA FRENTE!

  • não é concurso formal ?, caraca kk

  • Critérios para Concurso Continuadoo:

    1) Pluralidade de condutas;

    2) Pluralidade de crimes de mesma espécie;

    3) Nexo de continuidade delitiva.

    Artigo 71

  • " O roubo praticado contra vítimas diferentes em um único contexto configura o concurso formal e não crime único, ante a pluralidade de bens jurídicos ofendidos."

    HC 275122/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 27/06/2014, DJe 04/08/2014 AgRg no AREsp 389861/MG, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, julgado em 18/06/2014,

    Fiquei na dúvida...Isso também não vale para FURTO?

  •  Crime continuado

           Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.     

  • Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie.

  • Concurso material

           Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela.

           § 1º - Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o art. 44 deste Código.

    § 2º - Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais. 

     

     Concurso formal próprio

           Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade.

    Concurso formal impróprio

    As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.

    Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código. 

         

      Crime continuado

           Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.        

       

       crime continuado especifico

      Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código.      

           

    Multas no concurso de crimes

           Art. 72 - No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e integralmente.    

  • Me recuso a concordar com o gabarito. STJ tem entendimento, quanto ao roubo, de que, quando o sujeito, em uma ação, subtrai vários bens jurídicos de diversas vítimas, estamos diante de concurso formal de crimes, ao teor do art. 70 do Código Penal.

    Nesse sentido:

    Ocorre concurso formal quando o agente, mediante uma só ação, pratica crimes de roubo contra vítimas diferentes, ainda que da mesma família, eis que caracterizada a violação a patrimônios distintos. Precedentes.

    (HC 207.543/SP, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 17/04/2012, DJe 23/04/2012)

    Praticado o crime de roubo mediante uma só ação contra vítimas distintas, no mesmo contexto fático, resta configurado o concurso formal próprio, e não a hipótese de crime único, visto que violados patrimônios distintos.

    (HC 197.684/RJ, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 18/06/2012, DJe 29/06/2012)

    Nos moldes do entendimento consolidado desta Corte, as instâncias ordinárias reconheceram a prática pelos réus de dois crimes de roubo qualificado, em concurso formal próprio (CP, art. 70, primeira parte), já que, mediante uma só ação e no mesmo contexto fático, foram subtraídos bens pertencentes a duas vítimas distintas.

    (HC 455.975/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 02/08/2018, DJe 15/08/2018)

    Para mim não há diferença entre a linha do STJ, quanto ao crime de roubo, e o furto apresentado na questão.

    Acho que houve uma conduta só, fracionada em vários atos: arrombou a porta e subtraiu bens em várias lojas, ou seja, uma ação + vários furtos.

    Talvez o examinador observou, como diferença, a lesão a bens jurídicos da mesma natureza. Todavia, a regra do concurso formal diz "crimes identicos ou não", razão por que não seria uma justificativa plausível.

    Mas, como temos que saber o que "pensam" as bancas, guardemos aí o entendimento da senhora Cebraspe: uma ação de furto com vários bens jurídicos atingidos no mesmo contexto fático = crime continuado.

  • De fato é crime continuado pois há mais de uma ação( várias vezes), sendo praticado mais de uma conduta( neste caso especialmente, 8 ) da mesma espécie(furtos) e que aconteceu dentro da mesma comarca(o pessoal dos outros comentários achou que era crime formal por não ser exatamente na mesma loja),entretanto, é sim crime continuado.

  • GABARITO: LETRA B

    Concurso formal: ocorre quando o agente mediante uma conduta (ação ou omissão) pratica dois ou mais crimes idênticos ou não. ex: assaltar em ônibus

    Crime continuado: varias condutas do mesmo tipo penal.

    Ex: questão assaltar 8 lojas distintas.

    Abraços, não sou do direito entendi mais fácil assim, erro me corrijam..

       

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

    insta:@bizú.concurseiro

  • Acredito que se tratar de concurso formal.

  • Porque quem errar vai acertar, e quem acertar vai errar, e não importa quem acertou ou quem errou, porque todo mundo errou. - Dilma.

  • Quando vi 111 comentário...pulei!

  • concurso FORMAL
  • É nítido que ocorreu apenas o desdobramento da ação única, não impedindo a caracterização do concurso formal.

  • Questão mau formulada, não deixou a entender o mesmo contexto fático de modo, lugar e tempo. Passível de recurso.

  • Quem marcou como sendo crime continuado poderia explicar como chegou a esse raciocínio???? Porque, sério... No caso da questão só me vem concurso formal.

    Assim como os colegas já mencionaram, trata-se de uma conduta única desdobrada. Rogério Sanches até usa como exemplo o caso de um indivíduo que ingressa em ônibus coletivo e subtrai pertences pessoais dos passageiros.

    Ademais, o STJ assim já mencionou em situação parecida: "Dessa forma, praticado o crime de roubo em um mesmo contexto fático, mediante uma só ação, contra vítimas diferentes, tem-se configurado o concurso formal de crimes [...]" (5ª Turma, AgRg no REsp 1,243,645/SP)

  • Cade o elemento subjetivo do crime continuado ??/ e o entendimento do STJ ?

    Questão estranha

  • engraçado q no comentario do prof do qconcursos nem há menção do furto em concurso formal.. bem desidioso o comentário

  • Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, DEVEM os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.

    GAB.B

  • Crime continuado.

    Pedro arrombou a porta de um centro comercial e subtraiu vários itens de vestuário... Se a questão trouxesse apenas isso seria crime formal, porém ele subtraiu pertences de oito lojas diferentes, ou seja, ele praticou mais de um crime da mesma espécie com mais de uma ação, adentrando em oito lojas.

    Imagine ele arrombando a porta de um shopping, depois tendo de arrombar as portas de cada uma das lojas.

    #Fénopai.

  • CRIME CONTINUADO X FORMAL

    -Continuado:

    ....mediante mais de uma ação ou omissão

    ....pratica dois ou mais crimes

    ....mesma espécie, e pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes

    -Formal:

    ....mediante uma conduta de ação ou omissão

    ....pratica dois ou mais crimes idênticos ou não

    .

    Não houve apenas um ato, mas varios.

    Formal seria APENAS UMA CONDUTA.

    GABARITO B.

  • Bom acertei a questão. imaginei que a conduta de arrombar o portão e furtar as lojas eram 2 condutas .... depois dei continuidade ao furto das lojas que eram da msm conduta . Não gravo mais código penal sempre errava. agora procuro interpretar e pronto . tenho tido mais êxito...
  • Súmula do STJ diz o contrário, vários patrimônios diferentes vai ser concurso formal.
  • Que baixaria, todo mundo sabe que é conurso formal.

  • Olá, colegas concurseiros!

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    Testem aí e me deem um feedback.

    FELIZ 2021!

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito "B" para os não assinantes.

    Dras e Drs, atentem-se na leitura do enunciado ~~> Em determinada noite, Pedro ARROMBOU A PORTA DE "UM CENTRO COMERCIAL" Liame <~~ Crime continuado = O agente, mediante + de 1 conduta, pratica 2 ou + crimes de mesma espécie, nas mesmas condições de TEMPO, LUGAR, MANEIRA DE EXECUÇÃO e outras semelhantes, considerando os subsequentes ~~> Continuação do primeiro.

    Exceção a regra do concurso MATERIAL.

    Assim haverá concurso material em todas as hipóteses em que não estiver presente os requisitos do crime continuado.

    Obs

    Aplica-se também o concurso material benéfico.

    Pode ser simples, qualificado e específico.

    Vou ficando por aqui, até a próxima.

  • É certo que a jurisprudência do STJ: entendeu que a prática do crime de ROUBO mediante uma só ação, mas contra VÍTIMAS DISTINTAS, enseja o reconhecimento do CONCURSO FORMAL, e não de crime único.  

    Mas sobre tal questão, entendo como CRIME CONTINUADO, pois há mais de uma ação/omissão, 2/+ crimes, da mesma espécie (tipo penal) e pelas condições de tempo (máx. 30 dias), lugar, maneira de execução e outras semelhantes. Não houve apenas uma ação com desdobramentos (como no formal), mas em cada loja uma nova ação.

    O comentário de William retrata bem:

    "Para distinguir:

    Concurso formal: o agente entra no ônibus, aponta arma de fogo e todas as vítimas entregam seus pertences. Ou seja, mediante uma ÚNICA AÇÃO praticada pelo agente (apontar a arma de fogo) fez com que diversas vítimas entregassem seus bens (patrimônios distintos), ocorrendo vários crimes. Logo, concurso formal.

    Continuidade delitiva: ladrão entra no shoping e furta diversas lojas. Em cada loja a maneira de execução foi semelhante à primeira subtração. Ele, mediante MAIS DE UMA AÇÃO (condutas diversas = furto em cada loja) subtraiu bens de diversas vítimas."

  • A resposta certa é concurso formal. Quando mediante uma só ação o agente comente mais de um crime. E ele será concurso formal impróprio, em que terá as penas somadas, tendo em vista atingir o patrimônio de 8 pessoas distintas. É como o exemplo do ônibus, em que o assaltante entra em rouba 10 pessoas, nesse caso é considerado concurso formal.

    CESPE CESPE...

  • Apesar de polêmica, acho que está correta o gabarito da banca, haja vista que no caso em tela o autor realizou várias ações delituosas, em 8 lojas diferentes. Tal fato difere da situação do roubo num ônibus, por exemplo, em que é retirado o patrimônio de várias vítimas. Neste último caso, o autor do roubo comete uma grave ameaça e mediante uma só ação tem o comentimento de uma pluralidade de subtrações patrimoniais. No caso dos furtos às lojas, o sujeito ativo teve que realizar várias condutas, entrando em cada um dos estabelecimentos comerciais, não sendo possível enquadrar tal situação em concurso formal, que exige uma ação com o cometimento de mais de um delito.

  • EXCELENTE EXPLICAÇÃO DA PROF. DO QC.

    GABARITO LETRA B

  • Força um pouco mais pra ver se K-H.

  • OBS.: O concurso formal é caracterizado pela unicidade da conduta, entretanto, nada impede que a mesma conduta seja fracionada em diversos atos, no que se denomina AÇÃO ÚNICA DESDOBRADA.

    Ex.: O agente dentro de um ônibus subtrai mediante o emprego de arma de fogo pertences pessoais de vários passageiros. A conduta é única desdobrada em diversos atos, caracterizando o concurso formal de delitos. 

    Rogério Sanches

  • concurso formal: uma única conduta com vários atos/delitos executados.

    crime continuado: varias ações em sequência.

  • A prof QC, acredito eu, quis dizer crime instantâneo no minuto 2:48 ( e não permanente como ela disse).

  • Agora, olhem as decisões do TJDFT abaixo, a confusão que cria na minha cabecinha de melão...:

    “Sobre o tema, a jurisprudência dominante tem entendimento no sentido de que não há falar em crime único quando, num mesmo contexto fático, mediante uma só ação criminosa, são subtraídos bens pertencentes a pessoas diversas, sendo atingidos, portanto, patrimônios distintos. Assim, consideram-se praticados tantos crimes de roubo quantos forem os patrimônios atingidos, devendo incidir, na hipótese, a regra do concurso formal, previsto no art. 70 do Código Penal.

    Nesse sentido, confiram-se as seguintes ementas de julgados do Superior Tribunal de Justiça, transcritos na parte correspondente ao tema sob análise:

    (...) 5. A teor do entendimento consolidado desta Corte, foi reconhecida a prática pelo réu de dois crimes de roubo qualificado, em concurso formal próprio (CP, art. 70, primeira parte), já que, mediante uma só ação e no mesmo contexto fático, foram subtraídos bens pertencentes a duas vítimas distintas. (...)

    (HC 596.204/SP, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 25/08/2020, DJe 03/09/2020)

    (...) 1. Entende-se caracterizado o concurso formal próprio quando ocorre subtração de bens, mediante uma só ação, num mesmo contexto fático, contra vítimas diversas, alcançando patrimônios diferentes.

    Precedentes.

    2. No caso dos autos, a Corte de origem entendeu acerca da caracterização do concurso formal próprio, considerando a subtração ocorrida no mesmo momento, atingindo vítimas e patrimônios diversos. (...)

    (AgRg no AREsp 1643848/PR, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 23/06/2020, DJe 04/08/2020)

    (...)

    Errei por causa do STJ. Se puderem me ajudar, enviem mensagem. Muito obrigada.

  • arrombou a porta de um centro comercial (meio para executar o crime seguinte, então é absolvido por ele) ,

    subtraiu vários itens de vestuário de oito lojas ( varias ações (crime material ou continuado) ,

    todas as ações foram 'subtrair' (mesmo crime/espécie ==> crime continuado)

    • se fosse varias ações diferentes ==> crime material *
  • crime continuadovarias ações em sequência.

  • Discordo do gabarito!!!!!

    Trata-se de crime formal do art. 70!

  • A questão não pediu conforme entendimento STJ

    Conforme o Código Penal :

    crime continuado que tem como requisitos a pluralidade de condutas, a pluralidade de crimes da mesma espécie (aqueles protegendo igual bem jurídico), o elo de continuidade por meio das mesmas condições de tempo, lugar e a mesma maneira de execução, além de outras circunstâncias semelhantes.

    Gabarito B. 

  • Jamil chaim Alves, Juspodivm: Unicidadede de conduta é diferente de ato único. Única conduta é efetuar vários disparos na mesma vítima. Esses disparos são os atos. Uma conduta com vários atos. Por isso o STJ entende que roubo a ônibus é concurso formal próprio (ação única desdobrada em varios atos e pluralidade de resultados).

    Não dá para entender o gabarito. Nem de longe conseguimos imaginar a linha de raciocínio minoritária do Cespe.

  • Arrombou E subtraiu

  • Gostaria de saber qual a diferença para a questão: "Um assalto dentro de um ônibus contra varias vitimas diferentes em um mesmo contexto fático" foi considerado concurso formal e esse como crime continuado. Me parece bem semelhante.

  • Pessoal, a questão é bem clara, desde que se saiba a diferença de CONCUSO FORMAL, E CRIME CONTINUADO, não há como se confundir, pois as ações são diferentes, é só lermos os brilhantes comentários dos nossos colegas, que logo fica claro e evidente à diferença das duas condutas.

  • Gab. B

    É CRIME CONTINUADO: 1+ ação/omissão gera 2+ crimes da mesma espécie pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devendo os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro.

    Para a aplicação das penas têm-se:

    § Se IDÊNTICA = aplica-se a pena de um só dos crimes.

    § Se DIVERSA = aplica-se a mais grave, aumentada, de 1/6 a 2/3.

    Existem três teorias a respeito de crime continuado:

    a) Teoria da unidade real. Entende que as hipóteses de crime continuado constituem, em verdade, crime único.

    b) Teoria da ficção jurídica. Adotada pelo CP. O crime continuado é constituído por uma pluralidade de crimes, mas, por ficção legal, é tratado como delito único no momento da aplicação da pena.

    c) Teoria mista. Para esta teoria, o crime continuado não constitui crime único nem concurso de crimes, e sim outra categoria (autônoma).

  • Gab.: B. Não tem como confundir com concurso formal.

    Obs.: Muito cuidado! A banca não pediu de acordo com os Tribunais superiores.

  • Quando vc erra e leva um susto e olha os comentários e se acalma kkkk
  • GABARITO: B

    Art 71, CP – REQUISITOS de reconhecimento do crime continuado.

    1) Circunstâncias semelhantes:

    • TEMPO

    • LUGAR

    • MODO DE EXECUÇÃO

    • OUTRAS

    2) Crimes da mesma espécie. (mesmo artigo de lei - STF)

    3) Nexo de Continuidade.

    4) Intenção de praticar ÚNICO crime (desígnio ÚNICO) – divergente na DOUTRINA

    COMO DEFINIR CRIME DA MESMA ESPÉCIE?

    R: Há duas posições:

    PRIMEIRA POSIÇÃO - majoritária na jurisprudência - STF - Crimes previstos no mesmo artigo.

    Homicídio (121) + Infanticídio (123) – NÃO

    Lesão corporal (129) + Maus Tratos (136) – NÃO

    Roubo (157) + Extorsão (157) - NÃO

    SEGUNDA POSIÇÃO – majoritária na doutrina: Mesmo bem jurídico tutelado, ou seja, os que protege os mesmos interesses e valores e descrição típica assemelhada.

    Homicídio (121) + Infanticídio (123) – SIM (protegem o mesmo bem jurídico – vida extrauterina)

    Fonte: Resumos do direito.com


ID
2602108
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A prática de crime em decorrência de coação moral irresistível configura

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    A coação moral irresistível é uma situação que afasta a culpabilidade do agente, ante a inexigibilidade de conduta diversa, ou seja, a ausência de exigibilidade de conduta diversa. O Direito, neste caso, entende que não se poderia exigir do agente uma postura diferente.

     

    FONTE : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

  • Coação moral irresistível exclui a culpabilidade por inexibilidade de conduta diversa (art. 22 do CP). Lembrando que a coação física irresistível exclui a conduta do agente (elemento do fato típico).

  • Na coação moral irresistível, o agente pratica o fato típico e antijurídico de forma DOLOSA, porém tal dolo está VICIADO pela coação moral irresistível e, portanto, excluirá a CULPABILIDADE, tendo em vista a inexigibilidade de conduta diversa.

     

    Lembrando que se a coação moral é resistível, será aplicada a atenuante do art. 65, III, C.

     

    c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima;

  • GABARITO:A

     

    Em primeiro instante, é preciso mencionar que tanto a Coação Física, como a Coação Moral Irresistível são excludentes da conduta por falta de voluntariedade do agente (força maior), que nada mais é do que uma força ''estranha'' proveniente da ação de um terceiro.


    Na Coação física, existe uma total exclusão da vontade do agente, ou seja, este é forçado a praticar um ato contra a sua vontade, por meio de uma violência a sua integridade física. A sua responsabilidade penal será excluída e não haverá Tipicidade, pois ,como vimos, a sua vontade foi totalmente eliminada não respondendo assim pelo ato praticado. Um exemplo clássico é o do gerente bancário, que acaba por colocar suas digitais do cofre da agência, pois está sendo coagido fisicamente pelo assaltante.


    Já na Coação Moral Irresistível, a vontade do agente não é eliminada, mas viciada. Nesse caso, o agente foi moralmente constrangido na prática da infração. Como exemplo: a mãe que é coagida a subtrair uma bolsa pelo indivíduo que ameaça o seu filho de morte, caso esta não venha a realizar a conduta (subtrair a bolsa de um terceiro), seu filho será morto. Portanto, deve-se observar não o terreno da tipicidade nessa situação, mas o da culpabilidade na conduta diversa inexigível. A mãe poderia ter outra conduta a não ser subtrair a bolsa? A resposta é não. Ou ela praticava o ato ou seu filho morreria. Assim, entende-se que a Coação Moral Irresistível exclui a Culpabilidade por conduta diversa inexigível. [GABARITO]

  • Esta situação afasta a culpabilidade do agente, pois se enquadra na inexigibilidade de conduta diversa.

  • Somando:

    Coação Moral Irresistível: Exclui a CULPABILIDADE

    Coação FÍSICA: Exclui a TIPICIDADE

  • Antijuricidade = ilicitude.

  • Coação Moral Irresistível: exclui a culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa;

    Coação Moral Resistível: serve como atenuante;

    Coação Física Irresistível: exclui o crime, pois elimina o dolo e a culpa.

     

     

  • a)inexigibilidade de conduta diversa. CERTO> Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

     

    b)excludente de antijuridicidade. ERRADO> Essas por sua vez são a legítima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento de um dever legal, exercício regular de direito, consentimento do ofendido (doutrinário), além de outros espalhado pela parte especial do CP e de legislações penais extravagantes. 

     

    c)inimputabilidade penal. ERRADO> O CP adotou a teoria biológica e a biopsicológica, consideram os inimputáveis os menores de 18 anos e os que  eram, no momento da ação ou omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 

     

    d)circunstância atenuante de pena. ERRADO> Não está elencado no artigo 65, CP.

     

    e)atipicidade da conduta. ERRADO> O que gera atipicidade da conduta é a coação física irresístivel, por falta de conduta do agente coagido.

  • Gabarito: Letra A

    COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL: exclui a culpabilidade (isenta de pena).

    COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL: exclui a tipicidade (exclui o crime).

  • Não seria EXIGIBILIDADE DE CONDUTA ADVERSA? Uma vez que, foi exigido um conduta diversa da que o agente pretendia realizar para que não tivesse algo lesionado. Outrossim, a inexigibilidade de conduta adversa é um dos pressupostos para caracterizar a culpabilidade. Se alguem puder ajudar, agradeço.

  • Correta, A

    coação moral irresistível > inexigibilidade de conduta diversa > exclui a culpabilidade > isenta o agente de pena.

    coação física irresistível > exclui a conduta > portanto, o próprio fato típico.

  • EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE (M.E.D.E.C.O >> Im.Po.Ex)

    M - Menoridade  - IMPUTABILIDADE 

    E - Embriaguez - IMPUTABILIDADE

    D - Doença Mental- IMPUTABILIDADE

    E - Erro de proibição - POTÊNCIAL CONCIÊNCIA DA ILICITUDE  

    C - Coação Moral  - EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA 

    O - Obediência Hierárquica   - EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA 

  • O Código Penal prevê algumas causas legais de exclusão de culpabilidade por inexigibilidade de outra conduta : Coação  Moral Irresistível, obediência hierárquica...

    A coação mencionada no art. 22 do CP é aquela de natureza moral ( vis compulsiva), e não física ( vis absoluta). Isso porque a coação física afasta a própria conduta do agente, por ausência de dolo ou culpa. 

    Gab Letra A

  • Coação irresistível e obediência hierárquica

    Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem 

     

    O artigo 22 trata de coação moral irresistivel, que é causa excludente de culpabilidade, atinge o substrato da exigibilidade de conduta diversa. 

     

    Caso a coação moral fosse resistivel caberia a aplicação do artigo 65, III, C, do CP.  

    Art. 65: São circunstâncias que sempre atenuam a pena: 

    III - ter o agente: 

    c) cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima; 

     

    Em caso de coação fisica irresistivel, estaremos diante de uma excludente do próprio fato tipico, uma vez que não havera conduta por parte da pessoa, ela é apenas um instrumento para que o criminoso pratique o crime. Exemplo, A empurra B com muita força sobre C, C vem ao solo sofrendo lesões corporais graves. A foi um instrumento utilizado por B para lesionar C. 

     

    Caso eu tenha que equivocado em algo por favor me avisem. Bons estudos. 

  • ELEMENTOS DA CULPABILIDADE: Detergente IPE

    Imputabilidade

    Potencial Consciência da Ilicitude

    Exigibilidade de conduta diversa

     

     

    Se um desses elementos não estiver presente será EXCLUÍDA a culpabilidade

     

    No caso da coação moral irresistível o agente fica sem escolha, portanto, ele não terá opção de conduta diversa.

     

     

    GABARITO: A

  • Coação moral irresistível - exclueim a Culpabilidade - Por Exigibilidade de conduta diversa

    Gab: A

  • a inexigibilidade de conduta diversa. (C) - A conduta diante de coação moral irresistível é quando não se pode exigir do agente conduta diversa, aqui exclui-se a culpabilidade.

     

    b excludente de antijuridicidade. (E) Excludente de ilícitude ou antijuridicidade, se fala em legítima defesa. Aqui se exclui um dos elementos da conduta, no caso a Ação,  por conseguinte exclui-se a ilicitude

     

    c inimputabilidade penal. (E) - Através do critério biológico e biopsicológico é aferida a inimputabilidade penal diante do caso concreto, portanto os menores de 18 anos e os que no momento da ação ou missão eram inteiramente incapazes de discernir no momento da ação são inimputaveis, na coação exclui-se a culpabilidade

     

    d circunstância atenuante de pena. (E)

     

    e atipicidade da conduta. (E) - O que gera atipicidade da conduta é a coação física irresistível, não tendo escolha de ação o agente, excluindo-se a conduta e por conseguinte o fato típico.

     

    GAB:A

     

    #DEUSN0CONTROLE

  • EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE:

    IM. (Imputabilidade) =====================> M.E.D.

    PO. (Potencial Consciência da Ilicitude) ==========> E.

    EX. (Exigibilidade de conduta diversa) ===========> C.O.

     

     

    M - Menoridade  - IMPUTABILIDADE 

    E - Embriaguez - IMPUTABILIDADE

    D - Doença Mental- IMPUTABILIDADE

     

    E - Erro de proibição - POTENCIAL CONCIÊNCIA DA ILICITUDE  

     

    C - Coação Moral  - EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA 

    O - Obediência Hierárquica   - EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA 

  • Muita gente confunde os dois, então vai um resumo simples mas que ajuda bastante pra diferenciar:

     

    Coação FÍSICA irresistível:                                         Coação MORAL irresistível:

    -> afasta o fato típico                                                   -> afasta a culpa

    -> ausência de voluntariedade                                     -> inexigibilidade de conduta diversa

  •                                    imputabilidade=regra(teoria biologica) menor 18 anos

    CULPABILIDADE      potencial consciencia da ilicitude =erro de proibição [escusavel(isenta pena) , inescusavel(diminue a pena)]

                                        inexigibilidade de conduta diversa = coação moral irresistivel (isenta pena), coação fisica (exclui o fato tipico)

  • LETRA A CORRETA 

    Causas de exclusão da culpabilidade: 

    a) inimputabilidade:

    - doença mental, desenvolvimento mental incompleto ou retardado (art. 26);

    - desenvolvimento mental incompleto por presunção legal, do menor de 18 anos (art. 27);

    - embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior (art. 28, § 1º).

    b) inexistência da possibilidade de conhecimento da ilicitude:

    - erro de proibição (art. 21).

    c) inexigibilidade de conduta diversa:

    - coação moral irresistível (art. 22, 1ª parte);

    - obediência hierárquica (art. 22, 2ª parte).

  • (A) Excluí a culpabilidade, de modo que a coação física excluí a tipicidade pois afeta a conduta.

  • Gabarito: A

     

    Ixegibilidade de conduta diversa signifca que, naquela situação em que o agente foi coagido, não seria possível para o mesmo adotar qualquer outra postura diferente.

     

    A inexigibilidade conduta diversa é culsa de exclusão de culpabilidade.

  • Gabarito a)

     

     

    Coação irresistível

    Moral - insenta a pena.

    Física - exclui o crime.

     

    Inexigibilidade - tira a culpabilidade.

    Exigibilidade - mantêm a culpabilidade.

     

     

    "O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia."

  • GAB-A:


         Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) (TJRS-2016) (MPPR-2013)


    (TJPB-2015-CESPE): Para o reconhecimento da excludente de culpabilidade caracterizada pela obediência hierárquica, é necessária a existência de relação de hierarquia, no âmbito do serviço público, entre o executor e o autor da ordem da prática do ato delituoso. BL: art. 22, CP.

    (TJCE-2014-FCC): Na coação moral irresistível, há exclusão da culpabilidade, por não exigibilidade de conduta diversa.


    (TJSP-2009-VUNESP): Com relação à coação moral irresistível, é correto afirmar que exclui a culpabilidade.


    Explicação: A coação moral irresistível é causa legal de exclusão da exigibilidade de conduta diversa, um dos elementos da culpabilidade e está prevista no art. 22, 1ª parte do CP. Nessa hipótese, só é punível o autor da coação (coator), na condição de autor imediato. A culpabilidade desloca-se da figura do coato para a do coator.


    (TJSP-2009-VUNESP): O pai que, tendo o filho sequestrado e ameaçado de morte, é coagido por sequestradores armados e forçado a dirigir-se a certa agência bancária para efetuar um roubo, a fim de obter a quantia necessária para o pagamento do resgate e livrar o filho do cárcere privado em que se encontra pode, em tese, lograr a absolvição com base na alegação de inexigibilidade de conduta diversa.


    Explicação: O citado exemplo retrata a dirimente da coação moral irresistível, hipótese de inexigibilidade de conduta diversa. Neste caso, os próprios sequestradores responderão pela prática do roubo praticado pelo coagido, na condição de autores mediatos.


    FONTE/CP/CF/Eduardo t./QC/ EU....

  • Inexigibilidade de conduta diversa Gabarito A Rumo a PM BA
  • A culpabilidade possui os seguintes elementos:

    • imputabilidade penal;

    • potencial consciência da ilicitude;

    • exigibilidade de conduta diversa.

    É a capacidade de entender que o fato que está cometendo é tido como ilícito penal, ou, como o

    Código diz: “De se determinar de acordo com esse entendimento”.

    São imputáveis no Brasil os maiores de dezoito anos e os mentalmente sãos.

  • Minha nada mole vida...


    Em 22/01/19 às 21:11, você respondeu a opção B. Você errou!

    Em 10/01/19 às 16:39, você respondeu a opção C.! Você errou!


  • A coação moral irresistível é uma situação que afasta a culpabilidade do agente, ante a inexigibilidade de conduta diversa, ou seja, a ausência de exigibilidade de conduta diversa. O Direito, neste caso, entende que não se poderia exigir do agente uma postura diferente.

    Renan Araujo

    Letra A

  • Muitos usam o IMPOEX que é muito bom.

    Decorei da seguinte forma: ECD CI IP => Exigibilidade de conduta diversa, Consciência da Ilicitude e Imputabilidade Penal.

    Bons estudos!

  • Gabarito letra A para os não assinantes.

    ►►►►►►►►►►►►►►►►►►EXCLUDENTES:◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄◄

    ILICITUDE = LEEE (lembrar de Bruce Leee com 3 E's mesmo)

    Legitima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito cumprimento do dever legal;

    Exercício regular do direito.

    CULPABILIDADE: MEDECO:

    Menoridade;

    Embriaguez;

    Doença mental;

    Erro de proibição;

    Coação Moral

    Obediência Hierárquica;

    TIPICIDADE: (O que sobra) :

    ►Coação Física absoluta; ( tIpicidade = coação fIsica)

    ►princípio da Insignificância;

    ►princípio da adequação social;

    ► teoria da tipicidade conglobante.

  • CULPABILIDADE=

    P- potencial consciência da ilicitude

    E- exigibilidade da conduta diversa

    I- imputabilidade penal

  • Não confundir

    ( Tipicidade = coação física) -- Crime

    (Culpabilidade = coação moral) -- Culpa

  • ÁRVORE DO CRIME:

    FATO TÍPICO(exclui crime):

    ANTIJURÍDICO(exclui crime):

    CULPABILIDADE(isenta de pena)

  • CULPABILIDADE

    Juízo de Reprovabilidade

    Capacidade de receber a pena 

    Excludentes:

    Imputabilidade

    Menor de 18 anos

    Doente mental

    Embriaguez acidental completa

    Exigibilidade de Conduta Diversa

    Coação Moral Irresistível ( Vis compulsiva)

    Obediência Hierárquica a ordem não manifestamente ilegal

    Potencial Consciência da Ilicitude

    Erro de Proibição Inevitável/ Escusável 

  • LEMBRANDO QUE atipicidade da conduta seria se fosse COAÇÃO FÍSICA IRRESTÍVEL.

  • A coação moral irresistível é uma situação que afasta a culpabilidade do agente, ante a inexigibilidade de conduta diversa, ou seja, a ausência de exigibilidade de conduta diversa. O Direito, neste caso, entende que não se poderia exigir do agente uma postura diferente.

    Gab. A

  • COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL: exclui a culpabilidade (isenta de pena).

    COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL: exclui a tipicidade (exclui o crime).

  • CULPABILIDADE (isento de pena)

    imputabilidade

    menoridade

    doença mental

    embriaguez completa

    potencial consciência da ilicitude

    legitima defesa putativa

    erro sobre a ilicitude do fato inevitável

    inexigibilidade de conduta diversa

    coação moral irresistível

    obediência hierárquica

  • GABARITO: A

    Exigibilidade de conduta diversa: Possui duas causas legais de exclusão: coação moral irresistível e

    obediência hierárquica (art. 22 do CP).

  • ENUNCIADO - A prática de crime em decorrência de coação moral irresistível configura

    V - a) inexigibilidade de conduta diversa.

    F - b) excludente de antijuridicidade.

    Excludente de culpabilidade!

    F - c) inimputabilidade penal.

    O agente é imputável. A culpabilidade aqui é excluída, em virtude da coação moral irresistível que gera a inexigibilidade de conduta diversa.

    F - d) circunstância atenuante de pena.

    É circunstância que isenta de pena, em virtude da exclusão da culpabilidade.

    F - e) atipicidade da conduta.

    Não há atipicidade de conduta, pois o fato é típico, ilícito, contudo não é culpável.

  • Coação moral irresistível. ==> inexigibilidade de conduta diversa

    Coação moral resistível ==> atenuante genérica.

    Coação FÍSICA irresistível ==> exclui a tipicidade

  • GABARITO: A

    Exigibilidade de conduta diversa: Possui duas causas legais de exclusão: coação moral irresistível e

    obediência hierárquica (art. 22 do CP).

    EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE (M.E.D.E.C.O >> Im.Po.Ex)

    M - Menoridade - IMPUTABILIDADE 

    E - Embriaguez - IMPUTABILIDADE

    D - Doença Mental- IMPUTABILIDADE

    E - Erro de proibição - POTÊNCIAL CONCIÊNCIA DA ILICITUDE  

    C - Coação Moral - EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA 

    O - Obediência Hierárquica  - EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA 

  • Coação moral irresistível: de acordo com o art. 22 do CP, “se o fato é cometido sob coação irresistível (...) só é punível o autor da coação ou da ordem”.

    Deve​-se frisar que a (coação) a que alude o dispositivo é, tão somente, a coação moral ou vis relativa.

           

    Isto porque o ato praticado sob coação física (irresistível) representa um fato atípico.

           

    Na coação física, requer voluntariedade no ato praticado. Se houver coação física irresistível, o ato será involuntário, de modo que não existirá conduta e, sem esta, o fato será atípico.

           

    A coação moral dá​-se quando uma pessoa for alvo da ameaça de inflição de um mal grave e injusto. 

  • EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA - Não basta que o agente seja imputável e que tenha potencial conhecimento da ilicitude do fato, é necessário, ainda, que o agente pudesse agir de outro modo. Não havendo tal elemento, afastada está a culpabilidade. Exemplos:

    °Coação MORAL irresistível – Ocorre quando uma pessoa coage outra a praticar determinado crime, sob a ameaça de lhe fazer algum mal grave.

    Obs.: A coação FÍSICA irresistível NÃO EXCLUI A CULPABILIDADE. A coação FÍSICA irresistível EXCLUI O FATO TÍPICO, por ausência de vontade (ausência de conduta).

    °Obediência hierárquica – É o ato cometido por alguém em cumprimento a uma ordem não manifestamente ilegal proferida por um superior hierárquico. Obs.: prevalece que só se aplica aos funcionários públicos. 

  • GABARITO A

    Coação MORAL irresistível é causa de exclusão da culpabilidade, por afastar um dos elementos da culpabilidade, que é a exigibilidade de conduta diversa.

    Coação MORAL irresistível – A coação mora irresistível, também chamada de “vis compulsiva” ocorre quando uma pessoa coage outra a praticar determinado crime, sob a ameaça de lhe fazer algum mal grave. Neste caso, aquele que age sob a ameaça atua em situação de coação moral irresistível, de forma que se entende que não era possível exigir de tal pessoa uma outra postura.

  • Vou comentar só para salvar.

  • (A)

    (DELEGADO-PF-18) Arnaldo, gerente de banco, estava dentro de seu veículo juntamente com familiares quando foi abordado por dois indivíduos fortemente armados, que ameaçaram os ocupantes do veículo e exigiram de Arnaldo o fornecimento de determinada senha para a realização de uma operação bancária, o que foi por ele prontamente atendido. Nessa situação, o uso da senha pelos indivíduos para eventual prática criminosa excluirá a culpabilidade de Arnaldo.(C)

  • Fonte: colega Leonardo Moraes

    EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE (M.E.D.E.C.O >> Im.Po.Ex)

    M - Menoridade - IMPUTABILIDADE 

    E - Embriaguez - IMPUTABILIDADE

    D - Doença Mental- IMPUTABILIDADE

    E - Erro de proibição - POTÊNCIAL CONCIÊNCIA DA ILICITUDE  

    C - Coação Moral - EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA 

    O - Obediência Hierárquica  - EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA 

  • RESPOSTA A

    3# [...] a coação moral exclui a culpabilidade do crime. 

    #SEFAZ-AL

  • GAB LETRA A

    SEGUE O RESUMINHO

    Excludentes

    A. Tipicidade (excludentes):

    Caso fortuito;

    Coação física irresistível;

    Estado de inconsciência;

    Erro de tipo inevitável (escusável);

    Movimentos reflexos;

    Princípio da Insignificância.

    - Crime impossível

     

    B. Ilicitude (excludentes):

    Legítima defesa;

    Estado de necessidade:

    Estrito Cumprimento do Dever Legal;

    Exercício Regular do Direito.

     

     C. Culpabilidade (Excludentes):

    Anomalia psíquica

    Menoridade

    Embriaguez acidental completa

     -Erro de proibição

     -Obediência hierárquica

     -Coação moral irresistível

  • Sempre uso este macete:

    Exclusão do fato típico >>>> CESI

    Coação física irresistível

    Erro de tipo inevitável

    Sonambulismo e atos reflexos

    Insignificância e adequação social da conduta

    Exclusão da ilicitude >>>> ELEE

    Estado de necessidade

    Legitima defesa real

    Exercício regular de um direito

    Estrito cumprimento do dever legal

    Exclusão da culpabilidade >>>> COLEI

    Coação moral irresistível

    Obediência hierárquica

    Legitima defesa putativa

    Erro inevitável sobre a ilicitude

    Inimputabilidade

    "Quando parecer que tudo está perdido: acorde, levante e lute!"

  • Alguém somente pode ter reprovada a conduta, portanto ser punido, se era exigível, de sua parte, conduta diversa da que adotou. Se a situação concreta espelhar inexigibilidade de conduta diversa, não haverá culpabilidade.

    O Código Penal brasileiro, no art. 22, traz duas situações que espelham inexigibilidade de conduta diversa, e que, portanto, isentarão o agente de pena:

    a) coação moral irresistível – trata-se de coação moral irresistível, e não física (lembre-se que a coação física irresistível afasta a voluntariedade da conduta, portanto nem haveria conduta, sendo o fato atípico).

    b) obediência a ordem não manifestamente ilegal de superior hierárquico – se a ordem é legal, não haverá crime (superior e inferior hierárquico estarão no estrito cumprimento do dever legal; se a ordem é ilegal ambos cometerão crime; se a ordem é não manifestamente ilegal, apenas o superior hierárquico responderá pelo crime, havendo isenção de culpabilidade para o inferior hierárquico.

    Trecho do material do monster concursos.

  • eu vou lendo os comentários de vocês e antes de chegar no último eu já esqueci TOTALMENTE qual foi a pergunta.

  • < > GABARITO: A

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL :

    • AUSÊNCIA DE CONDUTA
    • ATIPICIDADE:
    • PRIMEIRO DEGRAU DA ESCADA DO CRIME QUE PEDE TIPICIDADE, OU SEJA, COM ATIPICIDADE NÃO HÁ NEM O CRIME

    > O AGENTE NÃO TEM CONTROLE DE SUA CONDUTA

    > PESSOA PRATICA UMA CONDUTA INVOLUTARIAMENTE, SEM SUA VONTADE DE FORMA QUE CAUSE UM TIPO PENAL

    COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL:

    • INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA
    • ECLUSÃO DE CULPABILIDADE:
    • TERCEIRO DEGRAU DA ESCADA DO CRIME, OU SEJA, TEM TIPICIDADE, TEM ILICITUDE, PORÉM NÃO CULPABILIDADE

    > NÃO EXERCE COAÇÃO SOBRE O CORPO DA PESSOA, MAS EXERCE ASSÉDIO SOBRE A PESSOA

    > NÃO CONSEGUE RESISITIR

  • Imputabilidade exclui menoridade, embriaguez e doença mental. 

    Potencial Consciência da Ilicitude  exclui Erro de proibição

    Exigibilidade de conduta diversa  exclui coação moral e obediência hierárquica.

     


ID
2602111
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca da aplicação da lei processual no tempo e no espaço e em relação às pessoas, julgue os itens a seguir.


I O Brasil adota, no tocante à aplicação da lei processual penal no tempo, o sistema da unidade processual.

II Em caso de normas processuais materiais — mistas ou híbridas —, aplica-se a retroatividade da lei mais benéfica.

III Para o regular processamento judicial de governador de estado ou do Distrito Federal, é necessária a autorização da respectiva casa legislativa — assembleia legislativa ou câmara distrital.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    I – ERRADA: Em relação à lei processual penal o CPP brasileiro adota a teoria do isolamento dos atos processuais, ao estabelecer que a lei nova será aplicada imediatamente, inclusive aos processos em curso, mas somente aos atos futuros, sem prejuízo da validade dos atos processuais já praticados sob a vigência da lei anterior (art. 2º do CPP).

    II – CORRETA: Item correto, pois neste caso deverão ser adotadas as regras de aplicação da lei PENAL no tempo, inclusive a regra de retroatividade da lei benéfica.

    III – ERRADA: Item errado, pois não há previsão de autorização do Poder Legislativo para o regular processamento de Governador de Estado.

     

    FONTE : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

  • Gabarito: B

     Sobre o erro da assertiva III, seguem trechos do site Dizer o Direito (Informativo 863, STF):

     Responsabilidade do chefe do Poder Executivo

     "Não há necessidade de prévia autorização da Assembleia Legislativa (ALE) para que o STJ receba denúncia ou queixa e instaure ação penal contra Governador de Estado, por crime comum.

    Vale ressaltar que se a Constituição Estadual exigir autorização da ALE para que o Governador seja processado criminalmente, essa previsão é considerada inconstitucional.

    Assim, é vedado às unidades federativas instituir normas que condicionem a instauração de ação penal contra Governador por crime comum à previa autorização da Casa Legislativa.

    Se o STJ receber a denúncia ou queixa-crime contra o Governador, ele não ficará automaticamente suspenso de suas funções. Cabe ao STJ dispor, fundamentadamente, sobre a aplicação de medidas cautelares penais, inclusive afastamento do cargo.

    STF. Plenário. ADI 5540/MG, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 3/5/2017 (Info 863)"

     (...)

     E quanto aos crimes de responsabilidade?

    O STF entende que o Estado-membro não pode dispor sobre crime de responsabilidade, ainda que seja na Constituição estadual. Isso porque a competência para legislar sobre crime de responsabilidade é privativa da União.

     Súmula vinculante 46-STF: São da competência legislativa da União a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento.

     

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2017/06/nao-ha-necessidade-de-previa.html

  • Alternativa I

    Sistemas de Solução:

    1) Unidade processual: a lei que inicia o processo o regerá até o final. Não é adotado no Brasil.

    2) Sistema das fases processuais: a lei que iniciou a fase processual a regerá até o final (fases: postulatória, instrutória e decisória). Não é adotado no Brasil.

    3) Sistema do isolamento dos atos processuais; ou princípio do efeito imediato; ou ainda princípio do tempus regit actum: a lei processual aplica-se desde logo, sem prejuízo da validade dos atos praticados sob a vigência da lei anterior. É o nosso sistema (art. 2º CPP)

  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "B"

     

     

    Assertiva I - ERRADA = No Brasil é adotado em relação à aplicação da lei processual penal no tempo, o princípio do tempus regit actum, por força do disposto no art. 2º do CPP, in verbis: "a lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior". Em suma, a lei a ser aplicada ao caso concreto é a lei vigente ao tempo da prática do ato;

     

    Assertiva II - CORRETA = Mesmo que as normas processuais materiais estejam disciplinadas em diplomas processuais penais, dispõem sobre o conteúdo da pretensão punitiva, tais como direito de queixa ou até mesmo de representação, prescrição, decadência, perempção etc. Assim sendo, a eficácia no tempo deverá seguir o regramento do artigo 2º, caput e parágrafo único do Código Penal. Em se tratando de uma norma mais favorável ao réu, deverá retroagir em seu benefício; se prejudicial, aplica-se a lei já revogada, sendo esta norma processual penal mista;

     

    Assertiva III - ERRADA = Conforme o atual entendimento do Supremo Tribunal Federal, não há necessita autorização da assembléia legislativa, para receber denúncia ou queixa, ou a instauração da respectiva ação penal perante o STJ, sobre crime comum cometido por governador. Sobre o tema, existe interessante julgado o qual vale a pena consultar - STF. Plenário. ADI 5540/MG, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 3/5/2017. Visando esclarecer possível dúvida no caso de julgamento de governador por crime de responsabilidade (NÃO ESTÁ NA CF/88), vale a pena a rápida leitura do contido no bojo do art. 78, da Lei 1.079/50.

     

     

     

     

  • No Direito Penal a norma não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. Já no Direito Processual Penal adota-se o princípio do Tempus Regit Actum: 

    Art. 2o  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior".

    Tal princípio também é chamado de princípio do efeito imediato ou isolamento dos atos processuais. Outros princípios são:

     

    1) Unidade processual: a lei que inicia o processo o regerá até o final. Não é adotado no Brasil.

    2) Sistema das fases processuais: a lei que iniciou a fase processual a regerá até o final (fases: postulatória, instrutória e decisória). Não é adotado no Brasil.

  • Súmula vinculante 46-STF: São da competência legislativa da União a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento.

     

    II Em caso de normas processuais materiais — mistas ou híbridas —, aplica-se a retroatividade da lei mais benéfica.

    Lei penal no tempo

            Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

            Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 

  • Mista = híbrida = heterotópica

    Com relação às normas processuais materiais ou de natureza mista, há duas correntes sobre conceito das mesmas.

    Uma primeira corrente (restritiva) diz que, embora as normas processuais materiais estejam disciplinadas em diplomas processuais penais, dispõem sobre o conteúdo da pretensão punitiva, tais como direito de queixa ou de representação, prescrição, decadência, perempção etc. Assim, a eficácia no tempo deverá seguir o regramento do artigo 2º, caput e parágrafo único do Código Penal. Em se tratando de uma norma mais favorável ao réu, deverá retroagir em seu benefício; se prejudicial, aplica-se a lei já revogada.

    A segunda corrente (ampliativa) diz que as normas processuais-materiais são aquelas que estabelecem condições de procedibilidade, meios de prova, liberdade condicional, prisão preventiva, fiança, modalidades de execução da pena e todas as demais normas que produzam reflexos no ius libertatis do agente, aplicando-se então é o critério da irretroatividade da lei mais gravosa.

    Assim, aplica-se o critério da irretroatividade da lei mais gravosa, seja qual for a corrente adotada.

    Exceção: norma processual penal heterotópica, de efeitos materiais ou mista – direito de locomoção, punir do Estado ou garantia do acusado. Seu critério de aplicação é o de direito penal, ou seja, se for benéfica, é retroativa; se prejudicial, aplica-se após sua vigência.

     

    RESUMINDO

    Questão palpitante diz respeito à solução para aplicação da lei mista (ou híbrida), entendida como aquela que comporta aspectos de direito material e direito processual. Nesta situação, na esteira do entendimento pacífico no STF, deve prevalecer o aspecto material, valendo a regra da retroatividade benéfica para o réu.

    Assim, cabe ao intérprete centrar-se na análise do aspecto material, e duas soluções se apresentam, quanto às normas heterotópicas:

    a) aspecto material benéfico, RETROAGIRÁ, e a parte processual da lei terá aplicação a partir da sua vigência (critério normal), já que os atos processuais eventualmente já praticados reputam-se válidos;

    b) Sendo aspecto material maléfico, NÃO HÁ RETROAÇÃO, e a parte processual da lei só é aplicada aos crimes ocorridos após a sua entrada em vigor  (vigência), ou seja, nenhum aspecto da norma é aplicado aos delitos que lhe são anteriores.

    SE A PARTE MATERIAL BENEFICIAR = RETROAGE NORMAL

    SE A PARTE MATERIAL PREJUDICAR = NÃO RETROAGE

    PARTE PROCESSUAL = SEMPRE APÓS A VIGÊNCIA, NORMAL

  • Segundo enendimento firmado no julgamento das ADIs 4798, 4764 e 4797, o STF definiu que as unidades federativas não têm competência para editar normas que exijam autorização da Assembleia Legislativa para que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) instaure ação penal contra governador e nem para legislar sobre crimes de responsabilidade. Também foi confirmado que, no caso de abertura de ação penal, o afastamento do cargo não acontece automaticamente.

    Ao pacificar esse entendimento, os ministros aprovaram, por unanimidade, uma tese segundo a qual “é vedado às unidades federativas instituírem normas que condicionem a instauração de ação penal contra governador, por crime comum, à previa autorização da casa legislativa, cabendo ao Superior Tribunal de Justiça dispor, fundamentadamente, sobre a aplicação de medidas cautelares penais, inclusive afastamento do cargo”.

    Nesse sentido Súmua Vinculante nº 46

    FONTE:http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=342480

  • Correta, B

    Complementando sobre os intens I e II:

    Aplicação da Lei Processual Penal no Tempo:

    CPP - Art. 2º - A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. O que isso quer dizer ? 

    R: Quer dizer que, assim que Lei Processual nova entrar em vigor, ela se aplica imediatamente, mantendo-se válido todos os atos já práticados na vigência da lei anterior. Além disso, diferentemente da Lei Penal, a Lei Processual Penal aplica-se mesmo que seja pior para a situação do agente, ou seja, ela aplica-se independentemente se for mais benéfica ou maléfica para o individuo.

    Acrescentando, temos que o direito processual brasileiro adota o sistema do isolamento dos atos processuais (e não o Sistema da Unidade Processual), de maneira que, se uma lei processual penal passa a vigorar estando o processo em curso, ela será imediatamente aplicada, sem prejuízo dos atos já realizados sob a vigência da lei anterior.

    Importante: Interposição de Recurso: O direito à interposição do recurso nasce quando da prolação da decisão recorrida e deve ser regido pela norma vigente nesse momento. Assim, eventual mudança provocada pela entrada em vigor de nova lei na pendência do prazo recursal não o afeta, pois a nova lei processual penal não tem efeito retroativo.

    Importante2: Em caso de normas processuais materiais — mistas ou híbridas —, aplica-se a retroatividade da lei mais benéfica: Tanto o STF quanto o STJ manifestam-se no sentido que sendo uma norma mista ou híbrida (tiver conteúdo processual e material), deve-se examinar o seu conteúdo material. Assim, sendo uma norma material mais gravosa, a norma mista não retroagirá como um todo.

  • I)  ERRADO – unidade processual quer dizer que uma única lei vai reger o processo todo. O CPP adota o isolamento dos atos processuais. [O CPP adotou o sistema do isolamento dos atos processuais que poderá solucionar diversos problemas de direito intertemporal.Não se trata porém de critério absoluto, havendo casos em que se deverá adotar solução diversa, segundo os princípios e regras de direito intertemporal normalmente aceitos pela doutrina.  (Gustavo Badaró)]

    II)  CORRETO - HC 83864/DF, REL. MIN. SEPÚLVIDA PERTENCE – em respeito da aplicação da lei mista o STF é pacífico quando diz que deve prevalecer o aspecto material, onde prevê a regra da retroatividade benéfica do réu.

    III) ERRADO – Para o processo da denúncia não precisa de autorização de casa legislativa. INFORMATIVO 863 STF>  PODER EXECUTIVO: Não há necessidade de prévia autorização da ALE para que o STJ receba denúncia criminal contra o Governador do Estado

  • Mário, apesar do excelente comentário, creio que você se equivocou somente ao dizer que norma híbrida é o mesmo que heterótropica. Vejamos:

     

    norma processual material (mista ou híbrida): são aquelas que abrigam naturezas diversas, de caráter penal E de caráter processual penal. Ex: normas que tratam da pena, de medida de segurança, dos efeitos da condenação, do direito de punir do Estado

     

    normas processuais heterotrópicas: estas possuem um caráter, porém estão alojadas em diploma normativo de caráter distinto, como ocorre com uma norma penal puramente material estar contida no CPP. Ex: o direito ao silêncio, previsto no artigo 186 do CPP. 

  • INFORMATIVO 863 STF>  PODER EXECUTIVO: Não há necessidade de prévia autorização da ALE para que o STJ receba denúncia criminal contra o Governador do Estado

  • Breve comentário:

     

    I  -  Sistema do isolamento dos atos processuais; ou princípio do efeito imediato; ou ainda princípio do tempus regit actum: a lei processual aplica-se desde logo, sem prejuízo da validade dos atos praticados sob a vigência da lei anterior. É o nosso sistema (art. 2º CPP).

     

     

  • Crimes comuns - Não precisa da autorização da assembleia legislativa para julgamento pelo STJ

    crimes de responsabilidade - é necessário autorização pela assembleia legislativa para julgamento por tribunal especial, formado metade por desembargadores do tribunal de justiça  e a outra metade por membros da assembleia legislativa, em número de 5 cada 

    desembargadores serão escolhidos por sorteio

  • ATENÇÃO GALERA !!!

    II – as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes
    conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de
    responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100);
    Tal dispositivo versa sobre as infrações de natureza político-administrativa, os famosos crimes
    de responsabilidade previstos no art. 85 da CF de 88. O processo e o julgamento dessas infrações não
    são realizados na esfera Judiciária, mas sim na Legislativa.

  • O povo fica palestrando, dando aula, pondo o ego pra fora daí vc fica rolando os cometários para realmente saber qual é o gabarito. Tão simples : " Letra tal por isso e isso e cabou-se ". Isso quando não é comentário repetido. 

  • Estuda Menina, os comentários ajudam muita gente, não acho que seja questão de ego. Não adianta nada saber o gabarito da questão e não saber o motivo de ser certo ou errado.
  • E VIVA OS EGOCENTRICOS..................SE NESTE CASO SE TRATA DISSO........SOU A FAVOR, ADOROOOOOOOOOO TODOS OS COMENTÁRIOS, ATÉ OS REPETIDOS QUE REFORÇAM, EU PARTICULARMENTE QUE NÃO TENHO TEMPO DE ESTUDAR TUDOOOOOOO QUE DEVO, ME SINTOM FELIZ, APRENDO MUITO... PARA MIM CONTRIBUI MUUUUUUITOOOOOOOOOOOO........A PROPOSITOS, MUITO OBRIGADA A TODOS, DEUS OS ABENÇOES IMENSAMENTE.

  • Concordo contigo, Amanda Rodrigues! Eu particularmente adoro essa batalha de egos! Só quem ganha somos nós com esses ilustres comentários! Obrigado a todos! 

  • Tem uma maneira rápida e fácil de não ser incomodado com comentários repetidos ou pomposos dos coleguinhas...rsrssr

    É só fazer o DOBRO de questões,,, que aí tu não vai ter tempo pra ficar enchendo o saco por causa de comentário,,, tipo eu assim, to aqui perdendo tempo so pra implicar com um implicante... rsrsrsrs

    Vida que segue... Bora Bora Bora... kkkkkkkkk

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  • Lei Processual Penal Hibrida ou Mista pode retroage só o conteúdo mais benéfico para o réu??? Mas o STF não entende que nesse caso o judiciário estaria formando uma terceira lei?

     

  • Salvo melhor juízo, o colega que me antecede refere-se as leis penais. Lei Processual Mista/Híbrida devido conter em sua natureza tanto aspectos de leis penais, quanto de leis processuais penais, poderá sim ocorrer a retroatividade de tal norma, caso ela seja em prejuízo ao réu, no tocante ao aspecto da primeira - leis penais, a exemplo art. 366 do CPP. Vejam a lei anterior a redação atual e compare com o dispositivo vigente.

     

  • Norma penal mista é aquela que possui, ao mesmo tempo, conteúdo de norma penal (material) e de norma processual penal. Assim, há o que se pode chamar, segundo Guilherme Nucci¹, de normas processuais penais materiais e normas processuais penais propriamente ditas. Portanto, as normas penais mistas, embora de natureza processuais, são plenamente materiais.

    A parte da norma mista que trata do conteúdo material é aquela que reforça ou reduz os direitos penais subjetivos do acusado, ou seja, são aquelas diretamente relacionadas ao direito de punir do Estado. A norma penal está submetida ao princípio da retroatividade benéfica, o qual diz que a norma penal só retroagirá se for a benefício do réu (art. 5º, inciso XL, CF e art. 2º, CP).

    Entretanto, a parte que trata do conteúdo processual, está vinculada aos procedimentos, como formas de citação, prazos, mandados, entre outros. Elas aplicam-se de imediato e não retroagem, mesmo que prejudiquem o acusado, de acordo com o artigo 2º do CPP – A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    Um exemplo de norma penal mista pode ser visto no artigo 366 do CPP: Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

    A norma que compõe o artigo 366 do CPP pode ser considerada mista, pois a parte que se refere à suspensão do processo tem conteúdo processual; e a parte que se refere à suspensão do prazo prescricional tem conteúdo penal.

    São normas penais mistas também todas aquelas que dizem respeito à prisão do réu, pois elas envolvem o seu direito material de liberdade. Como exemplo, a que proíbe a liberdade provisória ou torna a infração inafiançável.

    Segundo Fernando Capez², não é possível dividir a lei em duas partes, no sentido de que somente uma parte dela retroaja ou não. Para ele, ou a lei retroage por inteiro, ou simplesmente não retroage. Para ele e grande parte da doutrina, sempre que houver uma lei mista, a parte penal tende a prevalecer. Nesse sentido, a norma retroagirá se a parte penal for mais benéfica ao réu; e não retroagirá se for prejudicá-lo.

    No caso do artigo 366, já citado anteriormente, para os crimes praticados antes da Lei 9271/96 (que alterou a sua redação), continuam valendo as normas anteriores, já que estas são mais benéficas ao réu.

    1. NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal- Parte Geral. Volume 1; 7ª edição; páginas 114 e 115; São Paulo.

    2. CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal- Parte Geral, volume 1, 11ª edição, pg. 48 a 51; Saraiva; São Paulo; 2007.

  • I – ERRADA: Em relação à lei processual penal o CPP brasileiro adota a teoria do isolamento dos atos processuais, ao estabelecer que a lei nova será aplicada imediatamente, inclusive aos processos em curso, mas somente aos atos futuros, sem prejuízo da validade dos atos processuais já praticados sob a vigência da lei anterior (art. 2º do CPP).

    II – CORRETA: Item correto, pois neste caso deverão ser adotadas as regras de aplicação da lei PENAL no tempo, inclusive a regra de retroatividade da lei benéfica.

    III – ERRADA: Item errado, pois não há previsão de autorização do Poder Legislativo para o regular processamento de Governador de Estado.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA B.

    Prof. Renan Araújo - Estratégia

  • Sistema da Unidade Processual: O sistema da unidade processual se arrima na premissa de que, sendo o processo um “complexo de atos inseparáveis uns dos outros”, deve ele ser considerado, mercê dessa imbricação, em sua inteireza, somente podendo a ele aplicar-se uma mesma lei, do seu início até o seu fim, ainda que nesse interregno ocorram alterações legislativas.

     

    (Disponível em: < http://www.migalhas.com.br/ProcessoeProcedimento/106,MI235786,81042-Direito+intertemporal+e+lei+processual+no+tempo+anotacoes+sobre+o > )

     

      Art. 2ª  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

  • Até que enfim, parei de errar essa merda:

    Em 13/08/2018, às 13:33:03, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 03/07/2018, às 15:21:07, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 11/06/2018, às 15:06:36, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 11/06/2018, às 14:58:18, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 07/06/2018, às 11:14:31, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 31/05/2018, às 11:20:45, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 25/05/2018, às 16:14:07, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 24/05/2018, às 17:42:44, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 26/04/2018, às 14:12:53, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 14/03/2018, às 11:23:48, você respondeu a opção E.Errada!

  • Um bom item do CESPE  que comporta a regra e a exceção:


    Lei processual nova de conteúdo material, também denominada híbrida ou mista, deverá ser aplicada de acordo com os princípios de temporalidade da lei penal, e não com o princípio do efeito imediato, consagrado no direito processual penal pátrio. C

  • 1) Unidade processual: a lei que inicia o processo o regerá até o final. Não é adotado no Brasil.

     

    2) Sistema das fases processuais: a lei que iniciou a fase processual a regerá até o final (fases: postulatória, instrutória e decisória). Não é adotado no Brasil.

     

    3) Sistema do isolamento dos atos processuais; ou princípio do efeito imediato; ou ainda princípio do tempus regit actum: a lei processual aplica-se desde logo, sem prejuízo da validade dos atos praticados sob a vigência da lei anterior. É o nosso sistema (art. 2º CPP)

  • ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS

  • * Sucessão de Leis Processuais no Tempo

               Problema que se coloca quando uma nova lei processual entra em vigor, porém o processo já está em curso. Pode-se cogitar 3 sistemas para a solução deste problema:

    1- Unidade processual

               Nesse sistema uma única lei deve reger todo o processo. Nesse caso a lei velha continuaria ultraativa

    2- Fases processuais

               Nesse sistema se considera cada uma das fases processuais de forma autônoma. As fases postulatória, ordinatória, instrutória, decisória, e a recursal, cada uma delas poderia ser regida por uma lei diferente. Dessa forma a lei anterior será ultra ativa até o final da fase que estava em curso.

    3- Isolamento dos atos processuais

               Nesse sistema admite-se que cada ato seja regido por uma lei, o que permite que a lei velha regule os atos já praticados, ocorridos sob sua vigência, enquanto a lei nova terá aplicação imediata, passando a disciplinar os atos futuros, sem as limitações relativas às fases do processo.

               De forma geral o sistema aplicado no Brasil é esse, porém com exceções em situações mais complexas. A esse respeito:

    "CPP adotou o sistema do isolamento dos atos processuais que poderá solucionar diversos problemas de direito intertemporal. Não se trata porém de critério absoluto, havendo casos em que se deverá adotar solução diversa, segundo os princípios e regras de direito intertemporal normalmente aceitos pela doutrina".  (Gustavo Badaró)

    Ex. Lei processuais de natureza mista (Processual + material) retroagem se benéfica.

  • I - ERRADO- Brasil adota a Teoria do isolamento dos atos processuais, onde superveniência de lei processual penal se aplica imediatamente aos processos, respeitados os atos já práticados. Diferente do que diz a Teoria da Unidade Processual, onde lei processual penal rege os processos já instaurados e superveniência de norma processual penal só regula processos que vierem a ser instaurados após a sua vigência.

    II CORRETO- Normas processuais híbridas ou mistas são normas que possuem teor de direito material e processual, apesar de haver controversia, a doutrina majoritária entende que retroage a lei mais benéfica em função do teor material penal da lei.

    III ERRADO- Não existe essa exigência de autorização legislativa pra que seja instaurado processo judicial no STJ em face do governador.

  • Essa eu não sabia vai para o caderno...
  • I - ERRADO! A lei processual penal brasileira adota o sistema do isolamento dos atos processuais, ou seja, o processo é um conjunto de vários atos independentes. Por essa razão, a lei tem efeito imediato quando passa a viger. Logo, não se adota o sistema da unidade processual (ao longo do processo só pode ter uma lei vigendo) e nem o das fases processuais (só pode utilizar a lei nova após o término da fase atual do processo).

     

    II - CERTO! Nos casos das normas processuais penais materiais, mistas ou híbridas, a corrente majoritária prega que se deve enxergá-las pela ótica do direito penal, ou seja, nos moldes da aplicação da lei penal no tempo.

     

    III - ERRADO! É vedado à unidade federativa instituir norma constitucional que condicione a instauração de ação penal contra o governador por crime comum à prévia autorização da casa legislativa, cabendo ao Superior Tribunal de Justiça dispor sobre a aplicação de medidas cautelares penais.

  • Sobre a alternativa III:

     

    Em ADI, o STF entendeu que não é necessária a autorização de dois terços da Câmara Legislativa ou Assembleia Legislativa, a depender da esfera, para julgar governadores de estado nos crimes comuns

     

    Ou seja, na constituição estadual não pode ter previsão de lei que só admite ação penal contra governador se for aprovado pela assembleia legislativa, caso existe uma lei nesse sentido ela será INCONSTITUCIONAL

     

    Se o STJ receber a denúncia ou queixa-crime contra o Governador, ele não ficará automaticamente suspenso de suas funções. Cabe ao STJ dispor, fundamentadamente, sobre a aplicação de medidas cautelares penais, inclusive afastamento do cargo. ADI 5540/MG

     

    NOTA: lembre-se de que nos crimes de responsabilidade, quem julga o governador é um tribunal especial, composto pelo presidente do tribunal de justiça, por 5 desembargadores do TJ e 5 deputados estaduais, segundo a lei 1.079/50.

     

    Resumão (Julgamento de governador)

     

    Nos crimes comuns – STJ, e não precisa de aprovação da assembleia legislativa

    Nos crimes de responsabilidade – Tribunal especial, composto por 5 desembargadores do TJ + 5 deputados estaduais + O presidente do TJ (que terá voto decisivo no caso de empate)

     

    GABARITO: LETRA B)

     

    Bons estudos galera ..

  • Gabarito: B

  • Quanto ao item II - A banca seguiu a corrente doutrinária que diz: a irretroatividade (se prejudicial) ou retroatividade (se benéfica) serão aplicadas somente na parte em que o seu conteúdo for de direito marerial, permitindo, desta forma, a aplicação dos institutos da ultratividade (aplicação da lei penal mais benéfica para fatos ocorridos durante a sua vigência, mesmo após a sua revogação) e a retroatividade da lei mais benéfica. 

    Observação: a banca CESPE segue outra corrente que diz: as normas, em geral, ou retroagem por inteiro, ou não retroagem. Em outras palavras, seria impossível (para alguns) a retroatividade de apenas parte de uma norma.

  • quanto ao item II

    segue trecho do livro esquematizado:

    Normas híbridas ou mistas São aquelas que possuem conteúdo concomitantemente penal e processual, gerando, assim, consequências em ambos os ramos do Direito. Em tais casos, em atenção à regra do art. 5º, XL, da Constituição Federal, a lei nova deve retroagir sempre que for benéfica ao acusado, não podendo ser aplicada, ao reverso, quando puder prejudicar o autor do delito cometido antes de sua entrada em vigor
     

    Item III

    “Não há necessidade de prévia autorização da Assembleia Legislativa para o recebimento de denúncia ou queixa-crime e instauração de ação penal contra o governador de estado, por crime comum, cabendo ao STJ, no ato de recebimento da denúncia ou no curso do processo, dispor fundamentadamente sobre a aplicação de medidas cautelares penais, inclusive afastamento do cargo”.

  • ll - Lei nova de conteúdo material é denominada de híbrida ou mista e DEVERÁ ser aplicada de acordo com os princípios da temporalidade de LEI PENAL.

  • quanto ao governador não é necessária prévia autorização legislativa

  • em relação ao item II

    Mesmo que as normas processuais materiais estejam disciplinadas em diplomas processuais penais, dispõem

    sobre o conteúdo da pretensão punitiva, tais como direito de queixa ou até mesmo de representação, prescrição,decadência, perempção etc. Assim sendo, a eficácia no tempo deverá seguir o regramento do artigo

    2º,caput e parágrafo único do Código Penal.

    Em se tratando de uma norma mais favorável ao réu, deverá retroagir em seu benefício; se prejudicial, aplica-se a lei já revogada,sendo esta norma processual penal mista.

  • Item I- Errada. O sistema adotado no Brasil é o Sistema de Isolamento Processual, ou seja, o ato processual é regido pela Lei que vigorar no momento. "Tempus regit actum".

    Item II - Correta.

    Item III- Errada. "Não há necessidade de prévia autorização da Assembleia Legislativa para o recebimento de denúncia ou queixa-crime e instauração de ação penal contra o governador de estado, por crime comum, cabendo ao STJ, no ato de recebimento da denúncia ou no curso do processo, dispor fundamentadamente sobre a aplicação de medidas cautelares penais, inclusive afastamento do cargo”.

  • Unidade processual: a lei que inicia o processo o regerá até o final. Não é adotado no Brasil.

  • I - Aplicação da Lei penal do Tempo - Art. 2° CPP.

    Como regra aplica-se o princípio do efeito imediato ou da aplicação imediada (tempus regit actum) ou o sistema do isolamento dos atos processuais, segundo a qual a norma processual penal entra em vigor imediatamente, pouco importa se mais gravosa ou não ao réu, atingindo inclusive processos em curso, sem necessidade de vacatio legis, embora os atos processuais praticados na vigência da lei anterior sejam absolutamente válidos, o que vai de encontro ao imperativo constitucional de respeito ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada (art. 5°, XXXVI, CF).

    *Exceção - Art. 3° LICPP - Se um determinado prazo já estiver em andamento, incluindo prazo recursal, valerá o prazo da lei anterior se o prazo da nova lei for menor do que aquele outro.

    Fonte:Sinopses para concursos, Leonardo Barreto Moreira Alves.

  • BRASIL adota a TEORIA DO ISOLAMENTO.

    Não é necessária autorização  legislativa para  recebimento de denúncia ou queixa-crime e instauração de ação penal contra o governador de estado, por crime comum.

  • RESUMO LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO

    Sistemas de sucessão de leis processuais no tempo: 

    1 – Sistema da unidade processual: o processo (conjunto de atos) é uma unidade. Deve regulamentado por uma única lei. Aplica-se a lei em vigor no início do processo (ultrativa);

     

    2 – Sistema das fases processuais: O processo é composto de fases(fase postulatória, ordinatória, instrutória, decisória e recursal). Cada uma pode ser regulada por uma lei diferente.

     

    3 – Sistema do isolamento dos atos processuais: a lei nova é aplicável aos atos processuais futuros, mas não atinge os atos praticados sob a vigência da lei anterior (NÃO CONFUNDIR ATOS COM FATOS!).

     

    Sistema adotado: sistema do isolamento dos atos processuais (art. 2º do CPP)

     

    REGRA: princípio do tempus regit actum / efeito imediato / aplicação imediatao ato processual será realizado conforme as regras processuais estabelecidas pela Lei que vigorar no momento de sua realização (ainda que a Lei tenha entrado em vigor durante o processo).

    OBS: aplica às normas puramente processuais.

     

    Exceção: 

    Normas materiais inseridas em Lei Processual (heterotopia): aplicam-se as regras de aplicação da lei penal no tempo (se benéfica retroage);

    Normas híbridas (ou mistas): aplicam-se as regras de aplicação da lei penal no tempo (retroage se benéfica).

    Normas relativas à execução penal: aplicam-se as regras de aplicação da lei penal no tempo (retroage se benéfica).

     

    Fonte: Renato Brasileiro – Manual de Processo Penal – Volume único, JudsPODIVM, 5ª Ed. 2017.

    Peguei o comentário do colega Caio Henrique do QC. É bem didático.

  • I - Errada. A teoria adotada no Brasil é do Isolamento dos atos processuais. II - Certa. III - Errada. Não há necessidade de autorização. Gabarito: B
  • LETRA B.

    Item I: Errado – Aplica-se o sistema do isolamento dos atos processuais.

    Item II: Certo – Ao caso, aplicam-se as regras do Direito Penal.

    Item III: Errado – Segundo jurisprudência, não há essa necessidade.

    Questão comentada pelo Profª. Deusdedy de Oliveira Solano

  • Gabarito: letra B

    Item I: O Brasil adota, no tocante à aplicação da lei processual penal no tempo o sistema do isolamento dos atos processuais.

    Item II: Em caso de normas processuais materiais — mistas ou híbridas —, aplica-se a retroatividade da lei mais benéfica (ou seja, as regras da lei penal no tempo) CORRETO.

    Item III: Para o regular processamento judicial de governador de estado ou do Distrito Federal, não é necessária a autorização da respectiva casa legislativa — assembleia legislativa ou câmara distrital. (mas a jurisprudência defende que é possível disposição na Constituição Estadual determinando o juízo de admissibilidade de processo contra Governador pela respectiva assembléia legislativa)

  • APENAS COM O INTUITO DE CONTRIBUIR

     

    São as chamadas normas heterotópicas, ou hibridas, que estão topograficamente inseridas na lei processual ou no Código de Processo Penal, mas exibem uma natureza predominantemente penal, exatamente porque disciplinam matérias que dizem respeito à pretensão punitiva e não propriamente ao processo, bem como as normas de caráter hibrido, que disciplinam situações de direito material e processual ao mesmo tempo”

     

    FONTE: http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17363/material/RESUMO%2003.pdf

  • Acho que não matava se o examinador especificasse que o que retroagiria era a parte "penal" da norma híbrida.

  • Quanto à aplicação da lei processual penal no tempo, vale como regra geral, o princípio do efeito imediato ou da aplicação imediata (tempus regit actum) ou sistema do isolamento dos atos processuais,consagrado expressamente no art.2 do CPP,segundo o qual a norma processual penal entra em vigor imediatamente,pouco importa se mais gravosa ou não ao réu,atingindo inclusive processos em curso ,sem necessidade de vacatio legis, embora os atos processuais praticado na vigência da lei anterior sejam absolutamente válidos, o que vai ao encontro do imperativo constitucional de respeito ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada (art.5 inciso XXXVI da CF).

    Outrossim, ressalta-se que por ser a lei processual penal uma norma mista, o qual mistura-se com as regras de direito penal, no caso de haver colisão entre normas de direito material prevalecerá a norma de direito penal.Por tal razão se a lei penal favorecer o réu será aplica a retroatividade da lei penal benéfica.

  • Item I: Errado – Aplica-se o sistema do isolamento dos atos processuais.

    Item II: Certo – Ao caso, aplicam-se as regras do Direito Penal, em caso de normas processuais materiais — mistas ou híbridas —, aplica-se a retroatividade da lei mais benéfica.

    Item III: Errado – Segundo jurisprudência, não há essa necessidade. (mas a jurisprudência defende que é possível disposição na Constituição Estadual determinando o juízo de admissibilidade de processo contra Governador pela respectiva assembléia legislativa)

    Questão comentada pelo Profª. Deusdedy de Oliveira Solano

  • I – ERRADA: Em relação à lei processual penal o CPP brasileiro adota a teoria do isolamento dos atos processuais, ao estabelecer que a lei nova será aplicada imediatamente, inclusive aos processos em curso, mas somente aos atos futuros, sem prejuízo da validade dos atos processuais já praticados sob a vigência da lei anterior (art. 2º do CPP).

    II – CORRETAItem correto, pois neste caso deverão ser adotadas as regras de aplicação da lei PENAL no tempo, inclusive a regra de retroatividade da lei benéfica.

    III – ERRADA: Item errado, pois não há previsão de autorização do Poder Legislativo para o regular processamento de Governador de Estado.

     

    FONTE : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

  • I - A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigencia da lei anterior. (Teoria do isolamento dos atos)

    II- Correta

    III-Não há necessidade de prévia autorização da ALE para que o STJ receba denúncia criminal contra o Governador do Estado

  • Tempus regit actum  significa literalmente o tempo rege o ato, no sentido de que os atos jurídicos se regem pela lei da epoca em que ocorreram. Porém, existem duas exceções possíveis que consistem na validade da lei a algo ocorrido anteriormente ao início de sua vigência (retroatividade) e futuramente à revogação da referida (ultratividade).

  • Cuidado com os comentários!!!

    Qual foi a teoria adotada pelo CP? Nos termos do art. 2° do CPP: "A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior."

    Por este artigo podemos extrair o princípio do tempus regit actum, também conhecido como princípio do efeito imediato ou aplicação imediata da lei processual.

    Este princípio significa que a lei processual regulará os atos processuais praticados a partir de sua vigência, não se aplicando aos atos já praticados.

    Esta é a regra, ou seja, produção de efeitos somente para o futuro.

  • I - No Brasil se adota o principio do isolamento dos atos processuais. A aplicação é imediata.

    II - Normas mistas, ou híbridas, são aquelas que são, ao mesmo tempo, normas de direito processual e de direito material. Nesse caso deve haver retroatividade da lei mais benéfica e impossibilidade de retroatividade quando houver prejuízo ao réu.

    III - A ação não está condicionada a aprovação da assembleia.

  • Se a lei tiver natureza híbrida, isto é, aspectos tanto de direito material como de direito processual, prevalece o entendimento de que o aspecto penal da norma deve preponderarNÃO se aplicando de imediato o dispositivo se menos benéfico ao acusado.

    Agora, se mais benéfico ao acusado, há uma retroatividade parcial apenas da parte penal, enquanto a parte processual penal vige do instante presente para frente.

  • Sobre o item I : não confundir com a regra do LINDB quanto à entrada em vigor de todas as leis no Brasil, que é o Sistema de vigência única/sincrônica/simultânea (entra em vigor em todo o país em prazo igual). Já quanto à Lei Processual Penal no Tempo, se aplica o sistema do isolamento dos atos processuais, ou seja, depois que a lei processual penal entrou em vigor, aplica-se dali pra frente a todos os atos processuais futuros do processo em andamento.

  • Item I: Errado – Aplica-se o sistema do isolamento dos atos processuais.

    Item II: Certo – Ao caso, aplicam-se as regras do Direito Penal, em caso de normas processuais materiais — mistas ou híbridas —, aplica-se a retroatividade da lei mais benéfica.

    Item III: Errado – Segundo jurisprudência, não há essa necessidade. (mas a jurisprudência defende que é possível disposição na Constituição Estadual determinando o juízo de admissibilidade de processo contra Governador pela respectiva assembléia legislativa)

  • ERRADO - I: Teoria unitária dos atos processuais: O processo será regido uma unica lei do inicio ao fim- NÃO É ADOTADO NO PROC. PENAL BRASILEIRO

    Teoria do isolamento dos atos processuais: lei nova será aplicada imediatamente,sem prejuízo da validade dos atos processuais já praticados sob a vigência da lei anterior

    CORRETO - II: Em caso de normas materias (hibridas ou mistas) : vai ser adota as regras aplicadas ao direito Penal, assim a norma mais benifica tera o contal de retroagir ou ultragir -

    ERRADO - III: Item errado, pois não há previsão de autorização do Poder Legislativo para o regular processamento de Governador de Estado

  • Lei processual penal no tempo --> Teoria do isolamento dos atos processuais

    Lei processual penal no espaço --> Absoluta territorialidade

  • II – UNICA CORRETA: NO CASO DAS NORMAS PENAIS HÍBRIDAS, AS NORMAS DE CONTEÚDO MATERIAL (DE DIREITO PENAL) PREVALECEM APLICANDO-SE PORTANTO A REGRA DA RETROATIVIDADE DA LEI PENAL MAIS BENÉFICA.

  • LETRA B

    I – ERRADA: Em relação à lei processual penal o CPP brasileiro adota a teoria do isolamento dos atos processuais, ao estabelecer que a lei nova será aplicada imediatamente, inclusive aos processos em curso, mas somente aos atos futuros, sem prejuízo da validade dos atos processuais já praticados sob a vigência da lei anterior (art. 2º do CPP).

    II – CORRETAItem correto, pois neste caso deverão ser adotadas as regras de aplicação da lei PENAL no tempo, inclusive a regra de retroatividade da lei benéfica.

    III – ERRADA: Item errado, pois não há previsão de autorização do Poder Legislativo para o regular processamento de Governador de Estado.

    Lei processual penal no tempo --> Teoria do isolamento dos atos processuais

    Lei processual penal no espaço --> Absoluta territorialidade

  • Essa foi a 5 questão de ITENS I , II, III que a resposta é só um dos itens e que é letra B

  • Normas processuais materiais, mistas ou híbridas = Regência da CF/88, art 5º, XL - "a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu."

    Portanto, não se aplica o Artigo 2º do CPP.

  • PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE ABSOLUTA

    Só é aplicado aos atos processais praticados no território nacional. 

    Art. 1 O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial (Inconstitucional)

    V - os processos por crimes de imprensa.(Sem aplicabilidade)       

    Parágrafo único.  Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos ns. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

    LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO  

    Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    SISTEMA DA UNIDADE DO PROCESSO

    A lei que deu início no processo perduraria durante todo o processo,ainda que viesse uma nova lei não teria aplicação.

    SISTEMA DAS FASES PROCESSUAIS

    A entrada em vigor de uma nova lei processual penal afastaria a lei anterior e só passaria a ter aplicação na fase processual seguinte.

    SISTEMA DO ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS (SISTEMA ADOTADO)

    A entrada em vigor de uma nova lei processual penal teria a aplicação de imediato e afastaria a lei anterior sem prejudicar os atos realizados em decorrência da lei anterior.

    PRINCÍPIO DA IMEDIATIDADE OU PRINCÍPIO DO TEMPUS REGIT ACTUS

    A aplicação da lei processual penal de imediato só ocorre nas normas processuais puras ou normas genuinamente puras,sendo que nas normas processuais materiais,mista ou híbridas só ocorrerá de imediato quando forem benéfica.

    NORMAS PROCESSUAIS PURAS OU NORMAS GENUINAMENTE PURAS

    São aquelas que contém apenas disposições procedimentais ou seja procedimentos.

    NORMAS PROCESSUAIS MATERIAIS,MISTAS OU HÍBRIDAS

    São aquelas que contém conjuntamente conteúdo de direito penal e direito processual penal.

     

     Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    DIREITO PENAL

    Admite interpretação extensiva e aplicação analógica somente em bonam partem.

    DIREITO PROCESSUAL PENAL

    Admite interpretação extensiva e aplicação analógica tanto em bonam partem como malam partem.

    BONAM PARTEM- BENEFICIAR O RÉU

    MALAM PARTEM-PREJUDICAR O RÉU

  • Questão alto nível, se aqui tem um alto índice de erro, imagine no dia da prova.

  • I- O Brasil adota o sistema do isolamento dos atos processuais. Quer dizer que mesmo que uma lei processual penal venha sendo aplicada, se outra lei processual penal começar a ter efeitos, ela será aplicada. Cada ato é isolado.

    Art. 2º, CPP: A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    II- Não tem retroatividade na lei processual penal. Apenas na lei penal (e, apenas, se for benéfica)

    III- ADI 5540, STF: "Não há necessidade de prévia autorização da Assembleia Legislativa para o recebimento de denúncia ou queixa e instauração de ação penal contra Governador de Estado, por crime comum, cabendo ao STJ, no ato de recebimento ou no curso do processo, dispor, fundamentadamente, sobre a aplicação de medidas cautelares penais, inclusive afastamento do cargo."

  • quanta resposta fora do contexto

  • Exceção à lei processual penal no espaço (material do CERS - Prof. Jamil)

    1) Aplicação da lei processual penal brasileira em território nullius;

    2) Existência de autorização de um determinado país para que o ato processual seja praticado em seu território de acordo com a lei processual penal brasileira;

    3) Se houver território ocupado em tempo de guerra.

  • E se tiver atos pendentes na entrada da nova lei? Esse ato será concluso cm a lei anterior ou aplica-se a nova lei?

  • Item II - As leis processuais materiais são aquelas que, a despeito de tratarem de direito processual, repercutem no ius libertatis (direito de liberdade) do agente. Em outras palavras, trata-se de norma processual, mas traz consequências ao direito de liberdade do agente.

  • II Em caso de normas processuais materiais — mistas ou híbridas —, aplica-se a retroatividade da lei mais benéfica.

    Gabarito : B

  • CPP => Vigora o Princípio da Absoluta Territorialidade: Não cabe a aplicação de CPP de outro país. (CESPE já cobrou => Q650793)

     CPP adotou, de forma absoluta, o Princípio da Territorialidade. CPP só é aplicado aos atos processais praticados no território nacional.

    CP => Vigora o Princípio da Territorialidade Temperada.

     

  • B EREI

  • Conforme o Código de Processo Penal na sua análise estrita em caso de normas hibridas, nota - se que prevalecerá o direito material, pois a lei penal é o escopo e a lei processual é somente o rito, então se houver normas hibridas terá prevalência a mais benéfica, seja lei especial ou não.

  • As normas processuais materiais (hibridas ou mistas) devem seguir as regras de direito material (Direito Penal).

  • As normas processuais materiais (hibridas ou mistas) devem seguir as regraS DO Direito Penal, com isso percebe-se que o princípio da retroatividade de norma mais benéfica é aplicado há essa exceção, como o da ultratividade da lei penal mais benéfica.

  • alguém explica por que o Item I esta cer

    to?

  • GABARITO: Letra B

    Sistemas de sucessão de leis processuais no tempo:                                                    

    1 – Sistema da unidade processual: o processo (conjunto de atos) é uma unidade. Deve regulamentado por uma única leiAplica-se a lei em vigor no início do processo (ultrativa);

    2 – Sistema das fases processuais: O processo é composto de fases (fase postulatória, ordinatória, instrutória, decisória e recursal). Cada uma pode ser regulada por uma lei diferente.

    3 – Sistema do isolamento dos atos processuais: a lei nova é aplicável aos atos processuais futuros, mas não atinge os atos praticados sob a vigência da lei anterior.

    Sistema adotado: sistema do isolamento dos atos processuais (art. 2º do CPP).

    REGRA: princípio do tempus regit actum / efeito imediato / aplicação imediata: o ato processual será realizado conforme as regras processuais estabelecidas pela Lei que vigorar no momento de sua realização (ainda que a Lei tenha entrado em vigor durante o processo).

    OBS: aplica às normas puramente processuais.

    EXCEÇÃO:

    Normas materiais inseridas em Lei Processual (heterotopia): aplicam-se as regras de aplicação da lei penal no tempo (se benéfica retroage);

    Normas híbridas (ou mistas): aplicam-se as regras de aplicação da lei penal no tempo (retroage se benéfica).

    Normas referentes à prisão preventiva e à fiança, desde que favoráveis ao réu.

    Normas relativas à execução penal: aplicam-se as regras de aplicação da lei penal no tempo (retroage se benéfica).

  • I - O Brasil adota, no tocante à aplicação da lei processual penal no tempo, o sistema da unidade processual. (ERRADA)

    Sistemas de Solução:

    1) Unidade processual: a lei que inicia o processo o regerá até o final. Não é adotado no Brasil.

    2) Sistema das fases processuais: a lei que iniciou a fase processual a regerá até o final (fases: postulatória, instrutória e decisória). Não é adotado no Brasil.

    3) Sistema do isolamento dos atos processuais; ou princípio do efeito imediato; ou ainda princípio do tempus regit actum: a lei processual aplica-se desde logo, sem prejuízo da validade dos atos praticados sob a vigência da lei anterior. É o nosso sistema (art. 2º CPP)

  • II Em caso de normas processuais materiais — mistas ou híbridas —, aplica-se a retroatividade da lei mais benéfica.

  • Gab: Letra B

    I - errado: O Brasil adota, no tocante à aplicação da lei processual penal no tempo, o sistema da unidade processual. O Brasil adota o sistema do isolamento dos atos processuais.

    II- certo Em caso de normas processuais materiais — mistas ou híbridas —, aplica-se a retroatividade da lei mais benéfica.

    III Para o regular processamento judicial de governador de estado ou do Distrito Federal, é necessária a autorização da respectiva casa legislativa — assembleia legislativa ou câmara distrital.

    Não é necessária autorização da Assembleia Legislativa para processamento judicial de governador. E as constituições estaduais não podem colocar tal exigência, pois tal matéria compete à Constituição Federal.

  • No tocante a alternativa III, se for crime de responsabilidade, compete a um Tribunal Especial, composto por cinco Deputados, escolhido pela Assembleia, e cinco Desembargadores, sorteado pelo Presidente do Tribunal de Justiça, que também presidirá (Lei nº. 1.079/50, art. 78, § 3º).

  • 1 - Aplica-se a teoria do isolamento dos atos processuais, a lei processual será aplicada imediatamente, sem prejuízo dos atos processuais em curso, sendo aplicada aos atos futuros.

    2 - Normas híbridas, são aquelas que tratam de matéria penal e processual penal, sendo assim, por ter disposições de direito material, devem ser utilizadas a aplicação da lei penal no tempo. (CERTA)

    3- Compete PRIVATIVAMENTE A UNIÃO legislar sobre Direito Processual Penal.

  • Revisão: Aplicação da lei processual no tempo e no espaço:

    • Aplicação da lei processual penal no tempo: teoria do isolamento dos atos processuais, a lei processual será aplicada imediatamente, sem prejuízo dos atos processuais em curso. (Unidade processual: a lei que inicia o processo o regerá até o final. Não é adotado no Brasil)
    • Normas híbridas (tratam de matéria penal e processual penal). Aplica-se a retroatividade da lei mais benéfica.
    • Compete PRIVATIVAMENTE A UNIÃO legislar sobre Direito Processual Penal.

  • Erro da I: o Brasil adota o Sistema do Isolamento dos Atos Processuais.

  • Eita povo que viaja!

    Gabarito: B.

    I. O Brasil adota, no tocante à aplicação da lei processual penal no tempo, o sistema da unidade processual.

    (Errado. O sistema da UNIDADE PROCESSUAL refere-se à Lei Processual Penal no ESPAÇO, e não no tempo).

    II. Em caso de normas processuais materiais — mistas ou híbridas —, aplica-se a retroatividade da lei mais benéfica.

    (Correto. É uma exceção ao princípio da imediatamente de lei, que dispõe que "a lei processual penal aplicar-se-á desde LOGO", art. 2°, CPP. No caso, as normas híbridas/mistas é uma das exceções, não se aplicando DESDE LOGO, mas a lei mais benéfica).

    III. Para o regular processamento judicial de governador de estado ou do Distrito Federal, é necessária a autorização da respectiva casa legislativa — assembleia legislativa ou câmara distrital.

    (Errado. Como a alternativa não falou em crime de responsabilidade, o processamento judicial de Governadores dar-se-á pelo STJ, segundo a CF:

    "art. 105. Compete ao STJ:

    I. Processar e Julgar, originalmente:

    a) nos crimes comuns, os GOVERNADORES DOS ESTADOS E DO DF...".)

    Sem contar que não é Câmara Distrital, mas Câmara Legislativa.

  • Gabarito B

    CPP

    1 - Em relação à lei processual penal o CPP brasileiro adota a teoria do isolamento dos atos processuais, ao estabelecer que a lei nova será aplicada imediatamente, inclusive aos processos em curso, mas somente aos atos futuros, sem prejuízo da validade dos atos processuais já praticados sob a vigência da lei anterior (art. 2º do CPP).

    2 - Item correto, pois neste caso deverão ser adotadas as regras de aplicação da lei PENAL no tempo, inclusive a regra de retroatividade da lei benéfica.

    3 - Compete PRIVATIVAMENTE A UNIÃO legislar sobre Direito Processual Penal.

    Lei processual penal no tempo - Teoria do isolamento dos atos processuais

    Lei processual penal no espaço - Absoluta territorialidade

  • Item I- Errada. O sistema adotado no Brasil é o Sistema de Isolamento Processual, ou seja, o ato processual é regido pela Lei que vigorar no momento. "Tempus regit actum".

    Item II - Correta.

    Item III- Errada. "Não há necessidade de prévia autorização da Assembleia Legislativa para o recebimento de denúncia ou queixa-crime e instauração de ação penal contra o governador de estado, por crime comum, cabendo ao STJ, no ato de recebimento da denúncia ou no curso do processo, dispor fundamentadamente sobre a aplicação de medidas cautelares penais, inclusive afastamento do cargo”.

    COPIADO

  • Pra entender ...

    Sistema da unidade processual

    Definição da palavra unidade

    unidade

    substantivo feminino

    1. 1.
    2. a qualidade ou o estado de ser um ou único.

    Ou seja, a palavra processo e unidade (único) remete ao que?

    Que a lei que inicia o processo o regerá até o final. (único)

    O que não é adotado no Brasil, pois a lei processual penal, uma vez inserida no mundo jurídico, tem aplicação imediata.

  • Aplica-se a teoria do isolamento dos atos processuais.

  • isolamento dos atos processuais

  • O direito processual brasileiro adota o sistema do isolamento dos atos processuais

  • Oxeeeeee, se na lei processual penal não há retroatividade... e sim o tempo rege o ato.. como que essa II ta correta?????????

  • I - errado, é adotado o sistema do isolamento dos atos processuais;

    II - certo. A norma processual não retroage apenas quando for puramente processual. Se houver caráter híbrido (ou seja, uma parte dele tenha conteúdo de direito material) a norma retroagirá, caso seja mais benéfica, uma vez que o aspecto material prevalece sobre o aspecto processual;

    III - errado, não é necessária autorização do legislativo estadual para o processamento do governador por crime comum. Essa autorização se aplica apenas ao presidente e legislativo federal. Outro detalhe, não há câmara distrital, e sim câmara legislativa.

    Gabarito: B

  • I: ERRADA. No Brasil é adotado o sistema de isolamento dos atos processuais.

    II: CORRETA. Em caso de normas processuais materiais-mistas ou híbridas, aplica-se retroatividade de lei mais benéfica.

    III: ERRADA. Não precisa desta autorização.

  • Aplica-se a retroatividade porque, quando há normas mistas/híbridas de direito penal e direito processual penal, aplica-se a primeira. E no DP a retroatividade é permitida.

  • I)ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS

    ⇒ Alcança os processos em andamento.

    Assim, se no curso de um processo penal entrar em vigor uma nova lei processual, os atos anteriores, praticados sob a vigência da lei anterior, serão considerados válidos, e os atos posteriores serão praticados segundo a nova lei.

    Ou seja, a lei nova não atinge os atos processuais praticados sob a vigência da lei anterior, mas é aplicável aos atos que ainda não foram praticados.

    II)EXCEÇÃO AO TEMPUS REGIT ACTUM

    ⇒ Normas mistas/hibridas - normas de caráter processual (CPP) e material (CP), nesse caso deverá prevalecer a norma de caráter material, aplicando-se o art. e parágrafo único do : se beneficiar o acusado, retroage. Se não beneficiar, não retroage.

    Exemplo: Um exemplo de norma penal mista pode ser visto no artigo 366 do CPP : Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional...A norma que compõe o artigo 366 do CPP pode ser considerada mista, pois a parte que se refere à suspensão do processo tem conteúdo processual; e a parte que se refere à suspensão do prazo prescricional tem conteúdo penal.

    III)RESTRIÇÃO DA PRECEDÊNCIA DO CPP

    Exceções ao princípio da absoluta territorialidade previstas no próprio CPP:

    1) Tratados, convenções e regras de direito internacional;

    2) crimes do Presidente, dos seus ministros (apenas se conexos com um do Presidente) e dos Ministros do STF (apenas os de responsabilidade).

    3) Justiça militar.

    4) Tribunal especial.

  • Gab. Letra B

    1 - No Brasil é adotado o sistema de isolamento dos atos processuais. Errada

    2 - Em relação às normas híbridas, ou mistas, não se aplicam as regras da lei processual penal no tempo, e sim as regras de aplicação da lei penal no tempo, dentre as quais se encontra o princípio da retroatividade da lei mais benéfica.) Correto!

    3 - Não precisa desta autorização. Errada

  • O STF, ao afirmar recentemente que “não há necessidade de prévia autorização da assembleia legislativa para o recebimento de denúncia ou queixa e instauração de ação penal contra governador de Estado” (ADI 5540), promoveu uma superação do entendimento da jurisprudência (overruling) do próprio STF, nos termos do art. 489, § 1º, VI, do CPC.

    Outro ponto de destaque: o entendimento é o de que não poderia existir o afastamento automático do cargo pelo governador de Estado. Seu afastamento deveria estar concretamente motivado em elementos justificantes das medidas cautelares processuais penais, em especial as medidas diversas da prisão a exemplo da suspensão do exercício de função pública quando houver receio de sua utilização para a prática criminosa, nos termos do art. 319, VI, do CPP.

    Afirmou ainda o STF que a competência acerca do afastamento ou não do agente público seria exclusiva do órgão judiciário processante, in casu, o STJ para o governador de Estado.


ID
2602114
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito do inquérito policial, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    0a) ERRADA: O arquivamento implícito é rechaçado pela Jurisprudência dos Tribunais Superiores, já que o princípio da indivisibilidade NÃO vigora na ação penal pública.

     

    b) ERRADA: Item errado, pois existe hipótese excepcional de “recurso de ofício” no caso de arquivamento de IP relativo a crime contra a economia popular, na forma do art. 7º da Lei 1.521/51.

     

    c) CORRETA: Item correto, pois a atipicidade da conduta é causa capaz de conduzir ao arquivamento do IP e, caso isto não ocorra, o indiciado poderá se valer do HC para buscar o trancamento do IP (encerramento anômalo do IP).

     

    d) ERRADA: Item errado, pois o IP é um procedimento dispensável, de forma que a ação penal pode ser ajuizada mesmo sem que tenha havido um IP previamente.

     

    e) ERRADA: Item errado, pois o indiciamento é ato privativo da autoridade policial, não cabendo ao MP participar de tal ato.

  • GABARITO:C
     


    O trancamento da ação penal pela via do  habeas corpus é medida excepcional, admissível apenas quando demonstrada a falta de justa causa (materialidade do crime e indícios de autoria), a atipicidade da conduta ou a extinção da punibilidade.​ [GABARITO]

     

    “[...] 1. De acordo com a jurisprudência do TSE, o trancamento de ação penal por meio de habeas corpus somente é possível quando se evidenciar, de pronto, que há imputação de fato atípico, inexistência de indício de autoria do delito ou, ainda, a extinção da punibilidade, o que não se verifica na espécie. Precedentes. 2. O pedido de interceptação telefônica formulado pelo Ministério Público Eleitoral em procedimento investigatório criminal não decorreu de denúncia anônima, mas sim de prévia ocorrência policial, de relatório de apreensão de materiais que supostamente seriam distribuídos em troca de voto e, ainda, da anterior autorização de outras três escutas telefônicas envolvendo esses fatos. 3. No caso dos autos, a produção de prova mediante interceptação telefônica mostrou-se necessária, pois o próprio telefone dos recorrentes teria sido utilizado como instrumento da conduta delituosa (entrega das benesses aos eleitores mediante serviço de moto-taxi, após contato telefônico entre os recorrentes) [...]”

     

    (Ac. de 25.6.2013 no RHC nº 1002, rel. Min. José de Castro Meira.)

     

    “[...] Art. 299 do Código Eleitoral. Indiciamento em inquérito policial. Ausência de Constrangimento ilegal verificável de plano [...] 2. No caso dos autos, não há como aferir, de plano, a existência das hipóteses que autorizam o trancamento do inquérito policial, pois a conduta, em tese, configura crime de corrupção eleitoral, previsto no art. 299 do Código Eleitoral, e não se verifica nenhuma flagrante ilegalidade que caracterize constrangimento ilegal sanável por meio de habeas corpus nem violação dos dispositivos legais indicados pelo recorrente [...]”.


    (Ac. de 20.6.2013 no RHC nº 55358, rel. Min. José De Castro Meira.)

     

  • Vale ressaltar sobre o arquivamento do inquérito policial.

     

    Haverá coisa julgada material quando o arquivamento for motivado pela atipicidade do fato, pelo reconhecimento de uma das causas de extinção da punibilidade ou causas excludentes. Em tais hipóteses há resolução do mérito e por esse motivo é que se impõe o efeito da coisa julgada material.

    Nesse sentido entendem os tribunais Superiores, consoante os seguintes julgados: Pet 3943 / MG 23-05-2008 (STF); RHC 18099 / SC DJ 27.03.2006 e RHC 17389 / SE DJe 07.04.2008 (STJ).

     

     

    Posição do STJ

    O Superior Tribunal de Justiça, em 2015, se pronunciou sobre o arquivamento de Inquérito Policial com base em excludente de ilicitude. No Informativo de Jurisprudência nº 554, de 25 de fevereiro de 2015, o Tribunal Superior entendeu que faz coisa julgada material o arquivamento com base na excludente de ilicitude de legítima defesa, ou seja, não pode mais ser desarquivado o referido Inquérito para posterior discussão.

    Como a existência de uma causa de exclusão de culpabilidade é análise de mérito, estaria sendo visto o mérito na decisão que homologasse o arquivamento.

     

     

     

    Posição do STF

    O Supremo Tribunal Federal, também em 2015, entendeu de forma diversa do STJ. A Corte Suprema entendeu por adotar a Teoria da Ratio Cognoscendi.

    No julgamento do Habeas Corpus 125.101/SP afirmou que não faz coisa julgada material, apesar de tratar do mérito, arquivamento de Inquérito com base em excludente de Ilicitude. O STF se posicionou da seguinte forma: é possível o arquivamento de Inquérito Policial com base em excludente de Ilicitude, mas não faria coisa julgada material.

    Surge então a divergência jurisprudencial: O STJ entende que o arquivamento com base em excludente de ilicitude faz coisa julgada material, por analisar o mérito; enquanto o STF afirma que, mesmo aceitando o arquivamento com base em excludente de ilicitude, não faz coisa julgada material (Informativo do 2º semestre de 2015).

     

     

    FONTE: DIREITODIARIO.COM.BR e LFG

  • A - Errada. NÃO ACEITO NO DIREITO PENAL (o fenômeno verificado quando titular da ação penal pública deixa de incluir na denúncia algum fato investigado ou algum dos indiciados, sem justificação ou expressa manifestação deste procedimento, sendo que esse arquivamento irá se consumar quando o juiz não se pronunciar com relação aos fatos omitidos na peça de acusação) . As ações penais públicas se regem pelo princípio da indisponibilidade que reza que a ação penal contra um dos autores do fato, implica na obrigatoriedade de ajuizamento da ação contra todos os seus autores desde que haja justa causa. 

     

    B - Errada.  Item errado, pois existe hipótese excepcional de “recurso de ofício” no caso de arquivamento de IP relativo a crime contra a economia popular, na forma do art. 7º da Lei 1.521/51.

     

    C - Correta. O trancamento é a situação de paralisação do inquérito policial, a suspensão temporária, determinada através de acórdão proferido no julgamento de habeas corpus. Embora já tenha havido decisões que determinaram o trancamento do inquérito policial por fundar-se em provas ilícitas (HC 42693-PR), a jurisprudência é pacífica no sentido de que somente caberá o trancamento do inquérito policial quando o fato for atípico, quando verificar-se a ausência de justa causa, quando o indiciado for inocente ou quando estiver presente causa extintiva da punibilidade (HC 20121/MS, Rei. Ministro Hamilton Carvalhido,6aTurma,STJ).

     

    D - Errada. O IP é dispensável, ou seja, para que o processo inicie NÃO é necessário a elaboração prévia do IP. Motivo é o fato do titular da ação pode colher indícios de outras fontes autônomas. 

     

    E - Errada.  Lei 12830, Art. 2°, § 6o  O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

     

    Gabarito C

  • Correta, C

    Trancamento de Inquérito Policial por meio de HC é medida excepcional:


    O trancamento de inquérito policial OU ação penal por meio de Habeas Corpus é medida excepcional, somente autorizada em casos em que fique claro a:

    - atipicidade da conduta;
    - a absoluta falta de provas da materialidade e indícios da autoria ou;
    - a ocorrência de alguma causa extintiva da punibilidade.

    Este é o teor do Informativo 576 do STF: é possível o trancamento do IP por meio de HC quando for evidente a atipicidade da condutaa extinção da punibilidade ou a ausência de elementos que indiquem a autoria e materialidade do crime, ou seja, a justa causa. 

  • RECURSOS DA DECISÃO QUE DETERMINA O ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL

     

    Regra

     

    NÃO cabe recurso. 

     

    Exceções

     

    a)  Nos crimes contra a economia popular e a saúde pública caberá reexame necessário (recurso de ofício) – Lei 1.521/51, art. 7º.

     

    b)  Nos casos de contravenção de jogo de bicho e de aposta em corrida de cavalos fora do hipódromo caberá RESE - Lei 1.508/51, art. 6º, § único.

     

    Observações

     

    Esses recursos somente serão cabíveis caso o processo não esteja no JECRIM.

     

    Quando a decisão pelo arquivamento for teratológica (absurda) poderá ser manejado mandado de segurança pelo ofendido (HC 123.365/SP. Rel. Min. Og Fernandes. J. 22.06.10).

     

    Fonte: Guilherme Madeira (Damásio)

     

  • Vanessa Santos, cuidado, Mandado de segurança não é recurso. 

  • Processo: RHC 64425/SP.
    Relator(a): Min. Felix Fischer
    Julgamento: 07/04/2016
    Publicação: DJe 22/04/2016
    Decisão:
    PENAL E PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. INJÚRIA RACIAL, LESÃO CORPORAL
    DOLOSA E ESTUPRO. DECADÊNCIA. TESE NÃO ENFRENTADA PELO EG. TRIBUNAL DE ORIGEM. SUPRESSÃO DE
    INSTÂNCIA. TRANCAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL. EXCEPCIONALIDADE. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA.
    INOCORRÊNCIA. NOTITIA CRIMINIS ANÔNIMA. POSSIBILIDADE. RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA
    EXTENSÃO, DESPROVIDO. I - A alegada tese de decadência não foi analisada no v. acórdão impugnado, razão pela
    qual esta Corte fica impedida de manifestar-se sobre a quaestio, sob pena de supressão de instância. II - A
    jurisprudência do excelso Supremo Tribunal Federal, bem como desta eg. Corte, há muito já se firmou no sentido
    de que o trancamento do inquérito policial, por meio do habeas corpus, conquanto possível, é medida excepcional,
    cujo cabimento ocorre apenas nas hipóteses excepcionais em que, prima facie, mostra-se evidente, v.g., a
    atipicidade do fato ou a inexistência de autoria por parte do indiciado, situações essas não ocorrentes in casu.
    (Precedentes). III - Determina-se o trancamento de inquérito policial, quando restar demonstrado, de plano, a
    ausência de justa causa para o seu prosseguimento devido à atipicidade da conduta atribuída ao investigado. IV - Na linha dos precedentes desta Corte, "embora não possa servir como parâmetro único da persecução penal, a
    delatio criminis anônima pode servir para dar início às investigações e colheitas de elementos acerca da possível
    prática de infração penal, de sorte a posteriormente e de forma fundamentada desencadear medidas cautelares
    de maior peso" (HC n. 297.144/RJ, Sexta Turma, Relª. Ministra Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 23/2/2015).
    Recurso ordinário parcialmente conhecido e, nessa extensão, desprovido.

  • Gab. C

     

     

    Trancamento do inquérito policial:

    O trancamento é um pedido do MP ao Juiz. Pode ser que o “paciente” (habeas) se declare vítima de um constrangimento ilegal. O paciente entra com o habeas corpus, pedindo o trancamento do inquérito policial, desde que o delito preveja pena privativa de liberdade (Crime de homícidio).

    O trancamento do inquérito policial é uma medida de natureza excepcional, somente sendo possível quando:

    -  Não houver qualquer dúvida sobre a atipicidade (formal/material) da conduta.

    -  Presença de causa extintiva da punibilidade. (PRESCRIÇÃO)

    - Ausência de justa causa.

  • Indiciamente somente por autoridade policial.

  • Prevalece no Supremo o entendimento de que, o pedido de arquivamento de inquerito policial, quando se baseia na atipicidade da conduta delituosa ou em causa extintiva da punibilidade, não é de atedimento compulsório, mas deve ser resultado de orgão judicial competente, dada a possibilidade de formação de coisa julgada máterial. Sendo cabível sua impetração por Habeas Corpus.  (Renato Brasileiro de lima)

  • b ) ERRADA:

     

    No Código de Processo Penal, não há previsão de recurso contra a decisão judicial que determina o arquivamento dos autos de inquérito policial, salvo no caso do artigo 7º da Lei 1.521/51 (Lei de economia popular), onde existe o recurso de ofício pelo juiz.

  • Em 23/03/2018, às 21:08:08, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 18/03/2018, às 17:39:30, você respondeu a opção E.

    O INDICIAMENTO NÃO PODE SER REALIZADO PELO MP

    O INDICIAMENTO NÃO PODE SER REALIZADO PELO MP

    O INDICIAMENTO NÃO PODE SER REALIZADO PELO MP

    O INDICIAMENTO NÃO PODE SER REALIZADO PELO MP

     

  • Vanessa Santos, você disse, em relação à assertiva b, que "Cabe mandado de segurança para cessar a ilegalidade". Questiono, que ilegalidade há num ato de arquivamento de IP (que beneficia o investigado, é pleiteado pelo MP e acatado pelo Juiz)?

     

     

     

  • INDICIAMENTO: ATO PRIVATIVO DO DELEGADO DE POLÍCIA

  • GB C

    COMENTANDO  aletra  B-  RECURSOS CABÍVEIS NAS HIPÓTESES DE ARQUIVAMENTO: EM REGRA O ARQUIVAMENTO É IRRECORRÍVEL
    Em regra, a decisão de arquivamento é IRRECORRÍVEL.

    OBS: Diante do arquivamento, não cabe ação penal privada subsidiária da pública (STJ). Subsidiária, é só na inércia do MP, o que não acontece aqui (art. 5º, LIX CF e 100§3º CP)
    CF Art. 5º, LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;
    CP Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido.
    ...
    § 3º - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal.

     EXCEÇÕES: HIPÓTESES ESPECIAIS EM QUE HAVERÁ RECURSO DA DECISÃO DE ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO

    Essas hipóteses são as seguintes:
    a) Crimes contra a economia popular ou contra a saúde pública;
    b) Contravenções do jogo do bicho e corrida de cavalos fora do hipódromo;
    c) Juiz arquiva o inquérito de ofício sem iniciativa do MP.

     Crimes contra a economia popular ou contra a saúde pública
    Existe previsão de reexame necessário (duplo grau obrigatório). Art. 7º da lei 1521/51.
    LCCEP Art. 7º. Os juízes recorrerão de ofício sempre que absolverem os acusados em processo por crime contra a economia popular ou contra a saúde pública, ou quando determinarem o ARQUIVAMENTO dos autos do respectivo inquérito policial.

     Contravenções do jogo do bicho e corrida de cavalos fora do hipódromo
    Cabe RESE. LCP (1508/51) art. 6º§único.
    LCP Art. 6º Quando qualquer do povo provocar a iniciativa do Ministério Público, nos termos do Art. 27 do Código do Processo Penal, para o processo tratado nesta lei, a representação, depois do registro pelo distribuidor do juízo, será por este enviada, incontinenti, ao Promotor Público, para os fins legais.
    Parágrafo único. Se a representação for ARQUIVADA, poderá o seu autor interpor recurso no sentido estrito.

    Juiz arquiva o inquérito de ofício sem iniciativa do MP
    Cabe Correição Parcial.


    fonte: renato brasileiro

  • Arquivamento implícito poderia ser:

     objetivo (quando a omissão se dá com relação às infrações praticadas)

    subjetivo (quando a omissão se dá com relação aos acusados).

     

  • Outra questao  Recurso de ofício 

    Q197605

    Ano: 2011

    Banca: MPE-SP

    Órgão: MPE-SP

    Prova: Promotor de Justiça

    É hipótese de recurso de ofício: 
    I.   a decisão que denegar o habeas corpus; 
    II.  a decisão que determinar o arquivamento do inquérito policial instaurado por crime contra a economia popular; 
    III. a sentença que julgar procedente a ação penal por crime contra a saúde pública; 
    IV. a decisão que indeferir a reabilitação; 
    V.  a decisão concessiva de mandado de segurança impetrado contra ato da autoridade policial que indefere vista dos autos de inquérito policial ao defensor do ofendido. 
    Está correto apenas o que se afirma em
     

     d)II e V.

  • Indiciamento é atribuição exclusiva da autoridade policial

    O magistrado não pode requisitar o indiciamento em investigação criminal. Isso porque o indiciamento constitui atribuição exclusiva da autoridade policial. 


    É por meio do indiciamento que a autoridade policial aponta determinada pessoa como a autora do ilícito em apuração. Por se tratar de medida ínsita à fase investigatória, por meio da qual o delegado de polícia externa o seu convencimento sobre a autoria dos fatos apurados, não se admite que seja requerida ou determinada pelo magistrado, já que tal procedimento obrigaria o presidente do inquérito à conclusão de que determinado indivíduo seria o responsável pela prática criminosa, em nítida violação ao sistema acusatório adotado pelo ordenamento jurídico pátrio.


    Nesse mesmo sentido é a inteligência do art. 2º, § 6º, da Lei 12.830/2013, que afirma que o indiciamento é ato inserto na esfera de atribuições da polícia judiciária.


    STJ. 5ª Turma. RHC 47984-SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 4/11/2014 (Info 552).


    STF. 2ª Turma. HC 115015/SP, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 27/8/2013 (Info 717).

  • (C)

    Outra questão que ajuda a responder:

    Ano: 2012 Banca: CESPE Órgão: PC-AL Prova: Agente de Polícia

    Considere que a autoridade policial tenha instaurado inquérito para apurar a prática de crime cuja punibilidade fora extinta pela decadência. Nessa situação, ao tomar conhecimento da investigação, o acusado poderá se valer do habeas corpus para impedir a continuação da investigação e obter o trancamento do inquérito policial.(C)

  • c) CORRETA: Item correto, pois a atipicidade da conduta é causa capaz de conduzir ao arquivamento do IP e, caso isto não ocorra, o indiciado poderá se valer do HC para buscar o trancamento do IP (encerramento anômalo do IP).

     

     

    Cdt: Leonardo Barbalho

  • a) No Brasil, a jurisprudência é pacífica quanto a acolher o arquivamento do inquérito policial de forma implícita. ERRADO.

    ARQUIVAMENTO IMPLÍCITO: Não é aceito pela jurisprudência e doutrina majoritárias.

    O que é o arquivamento implícito?

    Se MP está diante de autos de inquérito que apontavam para dois crimes e somente denunciou apenas um dos delitos, despachando o juiz pelo arquivamento, ocorreria arquivamento implícito do outro crime.

    Ex. IP instaurado em face de auto de prisão em flagrante em face de JOSE em razão da pratica de dois crimes: art. 33 (11343/06) e o art. 244-B do ECA. Jose tem 24 anos e foi encontrado praticando o crime com João, 17 anos. O inquérito é enviado ao MP e, ao formar sua opinio delicti, oferece a denúncia à José somente pela prática do art. 33, hipótese em que o juiz também recebe a denúncia (11343/06).

     

    b) No ordenamento nacional, não há previsão de recurso de ofício contra ato de arquivamento de inquérito policial.ERRADO.

    Em regra, a decisão de arquivamento do inquérito é irrecorrível, contudo, nos crimes contra economia popular, se o (art. 7 1.521/51) juiz arquivar o inquérito ou absolver o réu existe RECURSO DE OFÍCIO ao Tribunal, mesmo sem existir processo.

    Art. 7º. Os juízes recorrerão de ofício sempre que absolverem os acusados em processo por crime contra a economia popular ou contra a saúde pública, ou quando determinarem o arquivamento dos autos do respectivo inquérito policial.

     

    c) Em caso de atipicidade da conduta, é possível o trancamento do inquérito policial via habeas corpus. CORRETO.

    TRANCAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL: Trata-se de medida excepcional instrumentalizada através de habe as corpus, diante de inquérito
    manifestamente abusivo e que cause flagrante constrangimento adeter minado indivíduo, nas seguintes hipóteses: (Renato Brasileiro)
    1. Manifesta atipicidade formal ou material da conduta;
    2. Presença de causa excludente de punibilidade;
    3. Instauração d e inquérito sem as condições de persecutibil idade necessárias. Ex. requerimento do ofendido e representação, nas ações penais de iniciativa privada e condicionada à representação,respectivamente.

     

    d) O inquérito policial é parte necessária da ação penal. ERRADA. O IP é PRESCINDÍVEL (desnecessário), ou seja, o  MP pode formar sua opinio delicti sem o mesmo. O magistrado também não poderá basear suas decisões única e exclusivamente nos elementos do IP, pois trata-se de procedimento inquisito, sem oportunização do contraditório e da ampla defesa.

     

    e) O indiciamento pode ser realizado por membro do Ministério Público, mesmo sem a participação de autoridade policial. ERRADA. O indiciamento é privativo do Delegado! Nem o Juiz ou o MP pode determinar que ele indicie alguém, pois não há relação de subordinação entre eles.

    Lei 12.830/13

    Art. 2º [...] § 6o  O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

     

     
  • Vide outra situação em que se possa impetrar habeas corpus para trancamento de inquérito policial:

    Q866739 - Ano: 2018  Banca: CESPE / Órgão: PC-MA / Prova: Delegado de Polícia Civil

    Uma autoridade policial determinou a instauração de inquérito policial para apurar a prática de suposto crime de homicídio. Entretanto, realizadas as necessárias diligências, constatou-se que a punibilidade estava extinta em razão da prescrição.

    Nessa situação,

     a) é cabível recurso em sentido estrito com o objetivo de trancar o inquérito policial, mas somente após a decisão que recebe a denúncia.

     b) não há instrumento processual capaz de trancar o inquérito policial.

     c) poderá ser impetrado habeas corpus com o objetivo de trancar o inquérito policial.

     d) poderá ser impetrado mandado de segurança contra o ato da autoridade policial para trancar o inquérito policial.

     e) é cabível recurso de apelação com o objetivo de trancar o inquérito policial, mas somente em caso de sentença penal condenatória.

     

    (Gabarito C - com comentário do professor)

  • RESUMO....

    a)  Procedimento escrito: conforme o artigo 9º do CPP todas as peças do inquérito policial serão reduzidas por escrito, mas também é permitido o uso de meios audiovisuais conforme o artigo 405,§1º, do CPP;

    b)  Procedimento dispensável: ou seja, segundo o art. 12 do CPP o inquérito serve de fundamento para a denúncia ou queixa, mas não é considerado como único elemento;

    c)   Procedimento sigiloso: considerando o respeito à intimidade do indiciado e a própria segurança dos procedimentos realizados alguns atos serão preservados e detrimento à publicidade;

    d)  Procedimento inquisitorial: ou seja, ao inquérito policial não é aplicado o contraditório e a ampla defesa, visto que se trata de um procedimento administrativo que não resulta qualquer sanção;

    e)  Procedimento discricionário: cabe à autoridade policial dirimir o caminho pelo qual as diligências irão caminhar;

    f)  Procedimento oficial: o inquérito policial está sob a direção do órgão oficial do Estado, ou seja, incumbe ao Delegado de Polícia (civil ou federal) presidir o inquérito policial;

    g)  Procedimento oficioso: conforme o artigo 5º, I, CPP, uma vez existindo a notícia de crime de ação penal pública incondicionada a autoridade policial é obrigada a agir de ofício;

    h)  Procedimento indisponível: uma vez instaurado o inquérito policial pelo Delegado de Polícia este não pode arquivar sem que haja pedido feito pelo titular da ação penal se exigindo a apreciação da autoridade judiciária competente;

    i)  Procedimento temporário: dispõe que as diligências realizadas pela autoridade policial somente devem durar enquanto forem necessárias.

  • Em 23/06/2018, às 15:50:59, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 31/05/2018, às 17:57:31, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 28/04/2018, às 17:17:20, você respondeu a opção D.

    Se não foi por inteligência, vai ser por persistência 

  • ARQUIVAMENTO IMPLÍCITO -> Ocorre quando o MP deixa de incluir na denúncia algum fato investigado ou algum dos indiciados.

     Indiciamento é ato Privativo de Delegado.

     

    Gab: C 

  • A- ERRADO. STF rechaça a teoria do arquivamento implícito
    Informativo Nº 562

    "O sistema processual penal brasileiro não agasalhou a figura do arquivamento implícito de inquérito policial. Com base nesse entendimento, a Turma desproveu recurso ordinário em habeas corpus interposto contra acórdão do STJ que denegara writ lá impetrado ao fundamento de que eventual inobservância do princípio da indivisibilidade da ação penal não gera nulidade quando se trata de ação penal pública incondicionada."

    D- Inquérito é dispensável quando o MP já possuir elementos probatórios suficientes pra oferecer a denúncia.

    E- Inquérito só pode ser instaurada e presidido por autoridade policial, apesar do MP possuir poderes de investigação, não cabe a ele conduzir IP sem a autoridade policial.

  • ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO

     

    I) Regra: Faz coisa julgada formal

       -Pode desarquivar

     

     

    II) Exceção: Faz coisa julgada material

        -Não desarquiva

       -Cabível o Habeas Corpus 

        -3 casos: atipicidade do fato, arquivamento pela extinção da punibilidade e excludente de ilicitude

     

     

    GABARITO: C

     

  • Causa julgada material:

    Caberá trancamento em 3 casos: Atipicidade, ausência de justa causa e causa extinta de punibilidade

  • Regra que aprendi em 2018: Habeas corpus pode tudo! porra é essa, broder? - serve para tudo - "remédio heróico" de Ruy Barbosa.

  • O trancamento de IP OU ação penal

       > podem ser feitos por meio? Habeas Corpus 

       > é medida excepcional? Sim

       > somente autorizada em casos de? 1. atipicidade da conduta; 2. Ausência de elementos de autoria e materialidade; 3.extintiva da punibilidade.

     

  • a) No Brasil, a jurisprudência é pacífica quanto a acolher o arquivamento do inquérito policial de forma implícita. ERRADO.

    ARQUIVAMENTO IMPLÍCITO: Não é aceito pela jurisprudência e doutrina majoritárias.

    O que é o arquivamento implícito?

    Se MP está diante de autos de inquérito que apontavam para dois crimes e somente denunciou apenas um dos delitos, despachando o juiz pelo arquivamento, ocorreria arquivamento implícito do outro crime.

    Ex. IP instaurado em face de auto de prisão em flagrante em face de JOSE em razão da pratica de dois crimes: art. 33 (11343/06) e o art. 244-B do ECA. Jose tem 24 anos e foi encontrado praticando o crime com João, 17 anos. O inquérito é enviado ao MP e, ao formar sua opinio delicti, oferece a denúncia à José somente pela prática do art. 33, hipótese em que o juiz também recebe a denúncia (11343/06).

     

    b) No ordenamento nacional, não há previsão de recurso de ofício contra ato de arquivamento de inquérito policial.ERRADO.

    Em regra, a decisão de arquivamento do inquérito é irrecorrível, contudo, nos crimes contra economia popular, se o (art. 7 1.521/51) juiz arquivar o inquérito ou absolver o réu existe RECURSO DE OFÍCIO ao Tribunal, mesmo sem existir processo.

    Art. 7º. Os juízes recorrerão de ofício sempre que absolverem os acusados em processo por crime contra a economia popular ou contra a saúde pública, ou quando determinarem o arquivamento dos autos do respectivo inquérito policial.

     

    c) Em caso de atipicidade da conduta, é possível o trancamento do inquérito policial via habeas corpusCORRETO.

    TRANCAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL: Trata-se de medida excepcional instrumentalizada através de habe as corpus, diante de inquérito
    manifestamente abusivo e que cause flagrante constrangimento adeter minado indivíduo, nas seguintes hipóteses: (Renato Brasileiro)
    1. Manifesta atipicidade formal ou material da conduta;
    2. Presença de causa excludente de punibilidade;
    3. Instauração d e inquérito sem as condições de persecutibil idade necessárias. Ex. requerimento do ofendido e representação, nas ações penais de iniciativa privada e condicionada à representação,respectivamente.

     

    d) O inquérito policial é parte necessária da ação penal. ERRADA. O IP é PRESCINDÍVEL (desnecessário), ou seja, o  MP pode formar sua opinio delicti sem o mesmo. O magistrado também não poderá basear suas decisões única e exclusivamente nos elementos do IP, pois trata-se de procedimento inquisito, sem oportunização do contraditório e da ampla defesa.

     

    e) O indiciamento pode ser realizado por membro do Ministério Público, mesmo sem a participação de autoridade policial. ERRADA. O indiciamento é privativo do Delegado! Nem o Juiz ou o MP pode determinar que ele indicie alguém, pois não há relação de subordinação entre eles.

    Lei 12.830/13

    Art. 2º [...] § 6o  O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

     

  • Aí vc estuda pra inquérito e cai uma questão dessa! Essa Cespe é uma fdp mesmo kkkkkkkkkkkkkk

  • RECURSO DE OFICIO NOS CRIMES CONTRA A ECONOMIA POPULAR.

  • Gab. c)

    O trancamento também é denominado de encerramento anômalo do inquérito policial.

    O trancamento é medida a ser determinada pelo Poder Judiciário que acarreta a paralisação imediata de uma investigação criminal em andamento. Trata-se de uma medida de natureza excepcional, somente nas seguintes hipóteses:


    ➞ Manifesta atipicidade da conduta investigada;

    ➞ Presença de causa extintiva da punibilidade

    ➞ Instauração de Inquérito Policial em crime de ação penal pública condicionada ou de ação penal privada sem a representação ou requerimento, respectivamente. 


    Aquele que se sente constrangido ilegalmente pela investigação (o investigado ou indiciado) poderá manejar HABEAS CORPUS, em razão do manifesto abuso. 

     

  • No Brasil, a jurisprudência é pacífica quanto a acolher o arquivamento do inquérito policial de forma implícita. E

    Arquivamento implícito é aquele realizado quando o houver oferecimento da denúncia de menos crimes (objetiva) ou menos autores (subjetiva) – Segundo Afrânio Silva Jardim – em relação ao indiciamento. É repudiado pela Jurisprudência do STF.


    No ordenamento nacional, não há previsão de recurso de ofício contra ato de arquivamento de inquérito policial.

    Item errado, pois existe hipótese excepcional de “recurso de ofício” no caso de arquivamento de IP relativo a crime contra a economia popular, na forma do art. 7º da Lei 1.521/51.


    Em caso de atipicidade da conduta, é possível o trancamento do inquérito policial via habeas corpus.


    O inquérito policial é parte necessária da ação penal. E

    É dispensável e o próprio MP pode iniciar uma investigação


    O indiciamento pode ser realizado por membro do Ministério Público, mesmo sem a participação de autoridade policial.

    Lei 12830, Art. 2°, § 6o  O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

  • Habeas corpus trancativo ou profilático.


  • Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: PC-MA Prova: CESPE - 2018 - PC-MA - Investigador de Polícia 

    A respeito do inquérito policial, assinale a opção correta. 

    No Brasil, a jurisprudência é pacífica quanto a acolher o arquivamento do inquérito policial de forma implícita. 

    vedado pela jurisprudência 

    No ordenamento nacional, não há previsão de recurso de ofício contra ato de arquivamento de inquérito policial. 

    Item errado, pois existe hipótese excepcional de “recurso de ofício” no caso de arquivamento de IP relativo a crime contra a economia popular, na forma do art. 7º da Lei 1.521/51. 

    Em caso de atipicidade da conduta, é possível o trancamento do inquérito policial via habeas corpus. 

    O trancamento é a situação de paralisação do inquérito policial, a suspensão temporária, determinada através de acórdão proferido no julgamento de habeas corpus. Embora já tenha havido decisões que determinaram o trancamento do inquérito policial por fundar-se em provas ilícitas (HC 42693-PR), a jurisprudência é pacífica no sentido de que somente caberá o trancamento do inquérito policial quando o fato for atípico, quando verificar-se a ausência de justa causa, quando o indiciado for inocente ou quando estiver presente causa extintiva da punibilidade (HC 20121/MS, Rei. Ministro Hamilton Carvalhido,6aTurma,STJ). 

    O inquérito policial é parte necessária da ação penal. 

    dispensável, indisponível, secreto, escrito, inquisitivo  

    O indiciamento pode ser realizado por membro do Ministério Público, mesmo sem a participação de autoridade policial. 

    Lei 12830, Art. 2°, § 6o  O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.


  • Corrigindo o comentário da Tarja


    Inquérito Policial é sigiloso e não secreto.

  • Se não houver crime tipificado nem a denuncia será aceita, pois tem de haver fato tipico, ilícito e punível.

  • Acrescentando:


    Por meio de Habeas Corpus é possível apenas o TRANCAMENTO do IP, e não o seu ARQUIVAMENTO.

  • GABARITO C

    PMGO.

  • A) ERRADO: O ordenamento jurídico brasileiro não admite o arquivamento implícito, visto que o mesmo sempre deve ser fundamentado;

    B) ERRADO: Cabe recurso de ofício na sentença concessiva de habeas corpus e da decisão que arquivar o Inquérito Policial;

    C) CERTO: item correto!

    D) ERRADO: O Inquérito Policial é dispensável quando já houverem os elementos informativos necessários para a denúncia;

    E) ERRADO: O indiciamento é ato privativo da autoridade policial

  • B) pode Recurso de ofício contra arquivameno de IP em crimes contra economia popular e contra saúde pública

  • "No CPP, não há previsão de recurso contra a decisão judicial que determina o arquivamento dos autos de inquérito policial, salvo no caso do artigo da Lei /51 (Lei de economia popular), onde existe o recurso de ofício pelo juiz."

    https://superligaoab.jusbrasil.com.br/artigos/174846475/arquivamento-de-inquerito-policial-algumas-consideracoes

  • C) CORRETA: Item correto, pois a atipicidade da conduta é causa capaz de conduzir ao arquivamento do IP e, caso isto não ocorra, o indiciado poderá se valer do HC para buscar o trancamento do IP (encerramento anômalo do IP).

  • Recorribilidade contra decisão de arquivamento:

    - Em regra, não cabe recurso contra decisão judicial que determina o arquivamento do inquérito, nem tampouco ação penal privada subsidiaria da pública.

    - Exceções:

    01) Nesses casos haverá o recurso de oficio ao Juiz: A) Crimes contra a economia popular. B) Crimes contra a saúde pública.

    02) Nesses casos haverá recurso em sentido estrito: A) Aposta de corrida de cavalo fora do hipódromo. B) Contravenção do jogo do bicho.

    03) Caberá pedido de revisão ao Colégio de Procuradores, mediante requerimento do interessado: A) Nos casos de arquivamento por parte do Procurador-Geral.

    CORRETA C

  • Em relação ao arquivamento implícito:

    Entende-se por arquivamento implícito o fenômeno de ordem processual decorrente de o titular da ação penal deixar de incluir na denúncia algum fato investigado ou algum dos indiciados, sem expressa manifestação ou justificação deste procedimento.

    Este arquivamento se consuma quando o juiz não se pronuncia na forma do art. 28 com relação ao que foi omitido na peça acusatória.

    A título de exemplo, suponha-se que o inquérito policial tenha apurado a prática de dois delitos (furto e estupro), tendo a autoridade policial indiciado Tício e Mérvio pela prática dos referidos delitos. Remetidos os autos ao órgão do MP, este, porém, oferece denúncia em face de Tício, imputando a ele apenas o crime de furto, silenciando-se quanto ao crime de estupro e em relação ao outro indiciado, que não foram denunciados, não foram objeto de requerimento de diligências, nem tampouco de pedido de arquivamento expresso.

    Nesse caso, deve o magistrado aplicar o art. 28 do CPP, remetendo a decisão ao Procurador-Geral de Justiça. Caso o juiz não se manifeste nos termos do art. 28 do CPP, ter-se-ia o denominado arquivamento implícito.

    Apesar da construção doutrinária, é bom destacar que a maioria da doutrina e jurisprudência não admitem essa modalidade de arquivamento. Isso porque todo pedido de arquivamento deve ser fundamentado- perceba-se que o próprio art. 28 do CPP faz menção às razões invocadas pelo MP.

    Logo, mesmo que o órgão do MP não tenha se manifestado expressamente em relação a determinado fato delituoso e/ou coautor ou partícipe, nem tampouco tenha o juiz determinado a aplicação do art. 28 do CPP, não há falar em arquivamento implícito.

    É sempre oportuno ressalvar expressamente, na denúncia ou em cota ministerial, o direito de o Ministério Público denunciar o indiciado por outro fato mencionado nos autos, ainda pendente de melhor investigação, ou de denunciar outras pessoas ou indiciados, também mencionados nos autos do inquérito.

    Quanto ao cabimento de ação penal privada subsidiária da pública nas hipótese de arquivamento implícito, ou seja, caso o órgão do MP tenha deixado de incluir na denúncia algum fato delituoso e/ou coautor investigado, silenciando-se quanto ao arquivamento do inquérito em relação a eles, o STJ tem entendido ser inviável o oferecimento de queixa-crime subsidiária.

    Fonte: Manual de Processo Penal- Renato Brasileiro.

  • . Em regra, NÃO cabe recurso contra decisão de arquivamento de IP (é irrecorrível)

    Exceto: crimes contra a Economia Popular, neste caso, cabe recurso.

    . Não confundir com o artigo que diz que cabe recurso ao chefe de polícia, aquele caso é contra decisão de ABERTURA/INSTAURAÇÃO do IP e não de arquivamento.

    Esse aqui:

    § 2o  Do despacho que indeferir o requerimento de ABERTURA de inquérito caberá recurso para o chefe de polícia.

    Trancamento do IP:

    . Medida excepcional através de Habeas Corpus

    . Atipicidade formal ou material

    . Causa excludente de punibilidade

    . Falta provas de materialidade e autoria

  • Pensei que atipicidade geraria arquivamento

  • Gabarito letra "C".

    Um breve comentaria para quem marcou as letras "D" e "E" estude mais!!! pois são alternativas absurdas.

  • Gabarito: C

     

    Trancamento do inquérito policial:

    O trancamento é um pedido do MP ao Juiz. Pode ser que o paciente (habeas) se declare vítima de um constrangimento ilegal. O paciente entra com o HABEAS CORPUS, pedindo o trancamento do inquérito policial, desde que o delito preveja pena privativa de liberdade.

     

    O trancamento do inquérito policial é uma medida de natureza excepcional, somente sendo possível quando:

    -  Não houver qualquer dúvida sobre a atipicidade (formal/material) da conduta;

    -  Presença de causa extintiva da punibilidade (PRESCRIÇĀO);

    - Ausência de justa causa.

  • GB C

    PMGO

  • Prova pesada pra investigador da PC-MA, nem a prova da PF de delegado foi tão complicada assim.

  • GABARITO LETRA C

    Respondendo quem ficou com dúvida > A atipicidade gera o arquivamento.

    Mas a questão aborda o caso do IP que continua em atividade investigatória, podendo assim HAVER O TRANCAMENTO via HC para cessar esta atividade. Uma vez que, aquele que se sente constrangido ilegalmente pela investigação (trata-se do investigado/acusado) pode impetrar o HC para obter o trancamento do IP.

  • LETRA C.

    a) Errado - O arquivamento implícito é o fenômeno verificado quando o MP, titular da ação penal pública, deixa de incluir na denúncia algum fato investigado, considerado como de natureza objetiva, ou deixar de incluir na inicial acusatória algum dos indiciados, considerado neste caso de natureza subjetiva. O MP apenas se omite, sem justificação ou expressa manifestação desta inércia. O arquivamento implícito se completa quando o juiz a quem for oferecida a inicial não se pronunciar com relação à inércia do MP . Este arquivamento não foi agasalhado pela jurisprudência brasileira ( Inf. 562 STF).

    b) Errada – Em regra o recurso é incabível, entretanto, a Lei 1.521/51 – traz a obrigatoriedade de recurso de ofício do arquivamento de inquérito policial. 

    c) Certa - O trancamento da persecução criminal é admissível quando demonstrada a falta de justa causa (materialidade do crime e indícios de autoria), a atipicidade da conduta e extinção de punibilidade. ( Jurisprudência em teses nº 36 - STJ)

    d) Errada - Art. 39... § 5º O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias. 

    e) Errada - Segundo a Lei Federal 12.830/2013 o indiciamento é ato privativo do presidente do inquérito policial que é a autoridade policial. Art. 2º § 6º O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

    Questão comentada pelo Profª. Deusdedy de Oliveira Solano

  • TRANCAMENTO (OU ENCERRAMENTO ANÔMALO DO IP):

    O trancamento do IP tem como interessado o investigado, sendo de caráter excepcional e admitido quando a tramitação do referido caracterizar constrangimento ilegal.

    Assim, o trancamento do IP trata-se de medida de força que acarreta a extinção prematura das investigações quando a mera tramitação do IP configurar constrangimento ilegal.

    HIPÓTESES autorizadoras do trancamento do IP:

    Quando manifesta a existência da atipicidade formal ou material (princípio da insignificância)

    Presença de causa extintiva da punibilidade

    Instauração de IP em crimes de ação penal pública condicionada ou de ação penal privada sem prévia manifestação da vítima ou de se representante legal.

    INSTRUMENTO ADEQUADO:

    HC: quando houver ameaça de cerceamento da liberdade de locomoção.

    MS: quando não houver ameaça de cerceamento da liberdade de locomoção.

  • Gabarito - Letra C.

    a)O arquivamento implícito não é aceito pela Jurisprudência dos Tribunais Superiores.

    b) Existe hipótese excepcional de “recurso de ofício” no caso de arquivamento de IP relativo a crime contra a economia popular - art. 7º da Lei 1.521/51.

    c) A atipicidade da conduta é causa capaz de conduzir ao arquivamento do IP e, caso isto não ocorra, o indiciado poderá se valer do HC para buscar o trancamento do IP (encerramento anômalo do IP).

    d) O IP é um procedimento dispensável.

    e) O indiciamento é ato privativo da autoridade policial.

  • Letra E - ERRADA:

    O indiciamento é atribuição exclusiva da autoridade policial (Info 552/STJ e Info 717/STF).

    É por meio do indiciamento que a autoridade policial aponta determinada pessoa como a autora do ilícito em apuração. Por se tratar de medida ínsita à fase investigatória, por meio da qual o delegado de polícia externa o seu convencimento sobre a autoria dos fatos apurados, não se admite que seja requerida ou determinada pelo magistrado, já que tal procedimento obrigaria o presidente do inquérito à conclusão de que determinado indivíduo seria o responsável pela prática criminosa, em nítida violação ao sistema acusatório adotado pelo ordenamento jurídico pátrio.

    Nesse mesmo sentido é a inteligência do art. 2º, §6º da Lei nº 12.830/13, que afirma que o indiciamento é ato inserto na esfera de atribuições da polícia judiciária, vejamos:

    Art. 2º. (...) § 6º. O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias.

  • Gabarito: C

    a) ERRADA: O arquivamento implícito é rechaçado pela Jurisprudência dos Tribunais Superiores, já que o princípio da indivisibilidade NÃO vigora na ação penal pública.

    b) ERRADA: Item errado, pois existe hipótese excepcional de “recurso de ofício” no caso de arquivamento de IP relativo a crime contra a economia popular, na forma do art. 7º da Lei 1.521/51.

    c) CORRETA: Item correto, pois a atipicidade da conduta é causa capaz de conduzir ao arquivamento do IP e, caso isto não ocorra, o indiciado poderá se valer do HC para buscar o trancamento do IP (encerramento anômalo do IP).

    d) ERRADA: Item errado, pois o IP é um procedimento dispensável, de forma que a ação penal pode ser ajuizada mesmo sem que tenha havido um IP previamente.

    e) ERRADA: Item errado, pois o indiciamento é ato privativo da autoridade policial, não cabendo ao MP participar de tal ato.

  • Artigo 28 CPP passa a ter a seguinte redação:

    "Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei.

    § 1º Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial, conforme dispuser a respectiva lei orgânica.

    § 2º Nas ações penais relativas a crimes praticados em detrimento da União, Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial poderá ser provocada pela chefia do órgão a quem couber a sua representação judicial.” (NR)"

    Juiz não tem mais qualquer participação no arquivamento, agora tudo é decidido no âmbito do próprio MP.

  • MUDOU COM O PACOTE ANTICRIME!

    O novo modelo de arquivamento excluiu a participação do juiz criminal do controle da decisão de arquivamento de inquéritos policiais.

    Juiz não arquiva inquérito policial.

    Agora o artigo 28 do CPP prevê que, ao decidir pelo arquivamento do inquérito policial, seja por que motivo for, o promotor de Justiça ou o procurador da República deverá dar ciência à vítima (ou a seu representante legal), ao investigado e à autoridade policial.

    Após esgotado o prazo de 30 dias da notificação, com ou sem recurso voluntário da vítima, os autos devem subir para reexame pela Procuradoria-Geral de Justiça, nos crimes de competência estadual, e pelas Câmaras de Coordenação e Revisão (CCR) que existem nos três ramos criminais do Ministério Público da União

    Na instância superior do MP, o órgão revisor poderá manter a decisão de arquivamento ou determinar o prosseguimento das investigações ou já designar outro promotor ou procurador para proceder à ação penal.

  • Nova Redação do 28 do CPP está suspenso por decisão do Min. Fux

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux suspendeu parte do pacote anticrime, aprovado no ano passado pelo Congresso Nacional. Tal assunto pode repercutir em concursos públicos, principalmente, nas carreiras jurídicas, por se tratar de um tema recente – algo sempre bem-visto pelas bancas organizadoras. Por conta disso, o Gran Cursos Online preparou um evento para explicar os andamentos do projeto e as suas possíveis repercussões em Concursos ou provas da Exame de Ordem da OAB.

    Além do juiz de garantias, primeiro ponto do pacote anticrime que foi suspenso, estão pendidos por tempo indeterminado:

    fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/entenda-pacote-anticrime/

  • 1. O trancamento de inquérito policial é medida excepcional, juridicamente possível apenas quando se constatar, de plano, de forma clara, incontroversa e sem a necessidade de dilação probatória, a atipicidade dos fatos sob apuração, a inexistência de indícios mínimos de autoria, ou, ainda, quando já estiver extinta a punibilidade do investigado. Precedente jurisprudencial do egrégio Supremo Tribunal Federal.

    Como aponta Feldens , o trancamento do inquérito policial é medida com caráter de excepcionalidade, quando for nítida e inegável a ilegalidade e o abuso de poder dentro da investigação criminal.

  • O trancamento de Inquérito Policial por meio de Habeas Corpus é medida excepcional cabível quando evidente:

    a) Atipicidade da conduta

    b) Presença de causa extintiva de punibilidade (ex.: perempção ou decadência)

    c) Ausência de Justa causa (absoluta falta de prova da materialidade e de indícios da autoria)

    Info 576 STF

  • A No Brasil, a jurisprudência é pacífica quanto a acolher o arquivamento do inquérito policial de forma implícita. (NÃO é aceita a modalidade de arquivamento implícito no BR, apenas sustentado por AFRÂNIO)

    B No ordenamento nacional, não há previsão de recurso de ofício contra ato de arquivamento de inquérito policial (HÁ PREVISÃO PARA ARQUIVAMENTO DE CRIMES CONTRA ECONOMIA POPULAR - art. 7º, L. 1.508/51)

    C Em caso de atipicidade da conduta, é possível o trancamento do inquérito policial via habeas corpus.

    D O inquérito policial é parte necessária da ação penal. (IP é DISPENSÁVEL)

    E O indiciamento pode ser realizado por membro do Ministério Público, mesmo sem a participação de autoridade policial. (INDICIAMENTO é ato próprio da AUTORIDADE POLICIAL)

  • A No Brasil, a jurisprudência é pacífica quanto a acolher o arquivamento do inquérito policial de forma implícita. (NÃO é aceita a modalidade de arquivamento implícito no BR, apenas sustentado por AFRÂNIO)

    B No ordenamento nacional, não há previsão de recurso de ofício contra ato de arquivamento de inquérito policial (HÁ PREVISÃO PARA ARQUIVAMENTO DE CRIMES CONTRA ECONOMIA POPULAR - art. 7º, L. 1.508/51)

    C Em caso de atipicidade da conduta, é possível o trancamento do inquérito policial via habeas corpus.

    D O inquérito policial é parte necessária da ação penal. (IP é DISPENSÁVEL)

    E O indiciamento pode ser realizado por membro do Ministério Público, mesmo sem a participação de autoridade policial. (INDICIAMENTO é ato próprio da AUTORIDADE POLICIAL)

  • Mais uma anulada, o que está acontecendo? ._.

  • Théo, está marcada como "Desatualizada". Não sei o motivo.

  • O QC está colocando várias questões que os temas não estão pacificados como desatualizadas , prejudica demais os alunos.

  • TRANCAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL OU AÇÃO PENAL VIA "HABEAS CORPUS" - EXCEPCIONALIDADE

    “II - O trancamento da ação penal por meio de Habeas Corpus é excepcional, possível somente quando demonstrada de plano, sem necessidade de exame aprofundado de fatos e provas, a inépcia da inicial acusatória, atipicidade da conduta, presença de causa de extinção da punibilidade ou ausência de lastro probatório mínimo acerca da autoria.”, 07019292620208079000, Relator: NILSONI DE FREITAS CUSTODIO, Terceira Turma Criminal, data de julgamento: 11/2/2021, publicado no PJe: 12/2/2021.

    Tema atualizado em 31/5/2021.

    https://www.tjdft.jus.br/consultas/jurisprudencia/jurisprudencia-em-temas/jurisprudencia-em-detalhes/habeas-corpus/denegacao-da-ordem/habeas


ID
2602117
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com referência à ação penal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A -

    a) CORRETA: Item correto, pois esta é a exata previsão contida no art. 16 da Lei 11.340/16.

     

    b) ERRADA: Item errado, pois a ação penal pública condicionada à representação é uma modalidade expressamente prevista no CPP, conforme seu art. 24. Ademais, existem hipóteses expressamente previstas na Legislação (ex.: crime praticado por estrangeiro contra brasileiro, fora do Brasil, art. 7º, §3º, “b” do CP).

    c) ERRADA: Item errado, pois a representação não deve respeitar rigor formal, podendo ser o direito de representação exercido, “pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial”, na forma do art. 39 do CPP.

    d) ERRADA: Item errado, pois esta é uma das modalidades de ação penal privada, e ainda há uma hipótese prevista no nosso ordenamento jurídico. Trata-se do crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento, previsto no art. 236 do CP.

    e) ERRADA: Item errado, pois a renúncia e o perdão possuem algumas diferenças (ex.: a renúncia é anterior ao processo e ato unilateral; o perdão ocorre durante o processo e é ato bilateral, ou seja, depende de aceitação).

  • GABARITO:A


    LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.


     

    Art. 16.  Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público. [GABARITO]

  • GABARITO LETRA A 

    Art. 16 da Lei 11.340/16, diz que só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade,antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

     

    AVANTE!!!

  • Acredito que a questão está INCORRETA, vez que o STJ, por meio da súmula 542, já definiu que é pública incondicionada o "crime de lesão corporal resultante de violência doméstica".

    Súmula 542 – A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada

    Estou certo?

     

  • Acredito que a questão seria passivel de anulação, uma vez que assertiva A, apontada como correta no gabarito, não corresponde à interpretação adotada atualmente sobre o assunto.

    A alternativa realmente está de acordo com a redação do art. 16 da Lei nº 11.340/06. No entanto, o dispositivo mencionado foi objeto da ADI nº 4.424/DF, que foi julgada procedente pelo STF, por maioria, dando interpretação conforme aos arts. 12, I e 16 da Lei nº 11.340/06 para assentar a natureza incondicionada da ação penal em caso de crime de lesão praticado contra a mulher no ambiente doméstico.

    Não é demais lembrar também do contéudo da Súmula nº 542 do STJ, já apontada nos comentários.

  • Pessoal,não confundam a assertiva "A" (correta) com a súmula 542 do STJ. A súmula refere-se a crimes de lesão corporal. Nem todos os crimes contra a mulher são de ação pública incondicionada. Logo, o art. 16 da Lei Maria da Penha ainda tem aplicação.

    PS: caso a assertiva "A" tratasse expressamente de caso de lesão corporal, aí sim a resposta estaria na súmula. Mas a redação não aponta crime específico, é genérica (e coerente): diz que, nos procedimentos da Lei 11.340, a renúncia depende de audiência. O art. 16 da Lei Maria da Penha, por sua vez, é expresso em afirmar que a renúncia em audiência é apenas para os casos de ação condicionada a representação (justamente nos casos em que não incide a súmula 542, a qual trata de crimes de ação pública INCONDICIONADA). 

  • Na Lei Maria da Penha se ocorrer violência, mesmo de lesão leve, a ação será pública incondicionada; mas poderá ocorrer renúncia à representação em caso de ameaça por exemplo.

  • A) Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

    Lei nº 11.340 

    E) Principais diferenças entre o perdão e a renúncia:

    → Renúncia                                        → Perdão 

    → Fora do Processo                         → Dentro do processo mas anterior ao transito em julgado

    → Anterior ao ajuizamento da ação → Posterior ao ajuizamento da ação (Art. 51. CPP)

    → É ato unilateral (Não depende de →É ato bilateral (Depende de aceitação) 

    aceitação) 

    Art. 49.  A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    Art. 58.  Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.

            Parágrafo único.  Aceito o perdão, o juiz julgará extinta a punibilidade.

  • A) Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Públic

    a renúncia e o perdão possuem algumas diferenças (ex.: a renúncia é anterior ao processo e ato unilateral; o perdão ocorre durante o processo e é ato bilateral, ou seja, depende de aceitação).

  • Súmula 542-STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

  • LETRA A - CERTO. A lei Maria da Penha exige um procedimento diferente para tal renúncia da representação, haja vista que o art. 16 da Lei Maria da Penha determina que deverá ser designada uma audiência, antes do recebimento da denúncia, na qual será admitida renúncia da vítima em casos de ação penal pública condicionada à representação.

    A Súmula 542-STJ já diz assim: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

    LETRA B - ERRADO. Essa modalidade está expressamente prevista no CPP, conforme seu art. 24. Ação Penal Pública Condicionada à Requisição do Ministro da Justiça é prevista apenas para determinados crimes (Ex.: Crimes contra a honra do Presidente da Républica - art. 141, I, c/c art. 145 ambos do CP).

    LETRA C - ERRADO. Na ação penal pública condicionada, NÃO se exige forma específica para a representação. A jurisprudência admite que o "simples registro de ocorrência em sede policial, desde que conste informação de que a vítima pretende ver o infrator punido, PODE ser considerado como representação.

    LETRA D - ERRADO. O ordenamento pátrio contempla a hipótese de ação privada personalíssima. Essa ação somente pode ser proposta pela vítima. Somente ela tem este direito. Não há representante legal nem a possibilidade dos legitimados no artigo 31 do CPP.

    LETRA E - ERRADO. Possuem características diferentes!

    Renúncia: significa abrir mão do direito de oferecer a queixa (em ação penal privada ou na ação pública condicionada a representação); estende-se a TODOS os autores do delito; ocorre ANTES do início da ação penal; é ato unilateral (não precisa de aceitação do autor do fato); pode ser tácito ou expresso.

    Perdão: é ato bilateral (depende de aceitação do querelado); POSTERIOR ao início da ação penal; estende-se a TODOS os autores que o aceitarem (ao ser ofertado, os querelados serão intimados e, se ficarem silentes por 3 dias, entender-se-á aceito o perdão); pode ser tácito ou expresso.

  • Oxente!! E a súmula 542 - STJ não conta, não?!?!?!?! afff... CESPE É CESPE, né pai?!

  • Ano: 2014

    Banca: Aroeira

    Órgão: PC-TO

    Prova: Delegado de Polícia

     

    É de ação penal de iniciativa privada personalíssima do ofendido, o crime de :

     

    a)conhecimento prévio de impedimento.

     

     b)simulação de autoridade para celebração de casamento

     

     c)simulação de casamento. 

     

    d)induzimento a erro essencial e ocultação de impedi- mento.

     

    LETRA D

     

    Ano: 2014

    Banca: FGV

    Órgão: SUSAM

    Prova: Advogado

     

    Segundo  a  jurisprudência  majoritária  dos  Tribunais  Superiores,  com relação à Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), assinale a  afirmativa incorreta

     a)A Lei Maria da Penha tem aplicação quando se trata de briga  de ex-namorados decorrente do anterior relacionamento. 

     b)Não  se  aplica  a  suspensão  do  processo  no  crime  de  lesão  corporal envolvendo marido e mulher, ainda que a vítima seja  do sexo masculino. 

     c)O  crime de  ameaça  envolvendo marido  e mulher  é de  ação  penal pública condicionada à representação. 

     d)Nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher,  é vedada a aplicação de penas de  cesta básica ou outras de  prestação pecuniária, bem como a  substituição de pena que  implique o pagamento isolado de multa. 

     e)Nas ações penais públicas condicionadas à  representação da  ofendida, de que trata a Lei nº 11.340/2006, só será admitida  a  renúncia  à  representação  perante  o  juiz,  em  audiência  especialmente  designada  com  tal  finalidade,  antes  do  recebimento  da  denúncia,  devendo  ser  ouvido  o Ministério  Público.

    LETRA B

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 11.340

    Art. 16.  Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

  • A rigor, trata-se de retratação da representação..

  • Respondi por eliminação, porém na letra pensei na súm 542 do STJ que crimes de lesão corporal em ambiente doméstico é de ação pública incondicionada.

  • gab-A:


    Art. 16Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público. (TJRJ-2016) (TJPI-2015)


    Já caiu--(TJSC-2015-FCC): Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata a Lei no 11.340/2006, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúnciaBL: art. 16 da Lei.



    OBS: O STF, por maioria de votos, julgou procedente a ADI 4.424, para dar a este artigo interpretação conforme a CF, assentando a natureza incondicionada da ação penal em caso de crime de lesão, pouco importando a extensão desta, praticado contra a mulher no ambiente doméstico (DOU de 17.02.2012).


    FONTE/QC/CF/LEI 11340/2016/EDUARDO T/EU...

  • Essa foi por eliminação,em...

  • Donizeti Ferreira, quando vc colocar o art. coloca tbm o nº da Lei...

  • O SEGREDO É A PERSISTÊNCIA 

    m 26/09/2018, às 11:19:57, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 19/09/2018, às 22:57:09, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 26/06/2018, às 22:26:18, você respondeu a opção C.Errada!

  • PERDÃO: Processo

    PERDÃO: ACEITAÇÃO

  • Complementando o gabarito:


    Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação submetidos à Lei Maria da Penha, a audiência prevista no art. 16 visa confirmar a retratação, não a representação, e por isso não é obrigatória, nem deve ser designada de ofício pelo magistrado, somente sendo exigível quando a vítima demonstrar, por qualquer meio, que pretende desistir do prosseguimento do feito.


    STJ. AgRgREsp 1596737/SP. DJe 13/06/2016


  • Essa prova da polícia civil do maranhão está mais difícil que a prova de delegado da PF. 

  • Michel Vasque,

    É a Lei Maria da Penha...

  • Sobre:

    • Ação Penal Privada Personalíssima – Neste caso, a ação só pode ser intentada pela vítima, no prazo de 6 meses, contados da data que transitar em julgado a sentença civil que anular o casamento, e, em caso de falecimento antes ou depois do início da ação, não poderá haver substituição processual para a sua propositura ou seu prosseguimento. 

    O direito de ação pode ser exercido, exclusivamente pelo ofendido, não se transmitindo o direito de queixa a seus sucessores. Em caso de falecimento do ofendido ou em sua ausência, ninguém poderá exercer em seu nome o direito de queixa. Dessa forma, a morte do ofendido implicará em extinção da punibilidade do querelado. 

    Em nosso direito existe somente um caso desse tipo de ação, o crime que está previsto no art. 236 do CP, que é o crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento para o casamento: 

    Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior: 

    Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. 
    Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento. 

    Essa única situação em que falecendo a vítima, extingue-se a punibilidade do agente, uma vez que a lei 11.106 de 2005 excluiu o crime de adultério do ordenamento jurídico.

  • Lei maria da penha --> a retratação é feita ANTES do RECEBIMENTO da denúncia, porém somente EM JUÍZO

  • Ir direto no comentário da Wiula Cardoso 11/04/2018

  • GABARITO= A

    Uma observação galera. Vi nos comentários o pessoal falando da Súmula 542-STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

    MAS GENTE, LEMBREM-SE QUE EXISTEM CRIMES NO ÂMBITO DA LEI MARIA DA PENHA QUE ACEITAM AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA, COMO O CRIME DE AMEAÇA POR EXEMPLO, SENDO POSSÍVEL A RETRATAÇÃO. ALÉM DISSO, EM MOMENTO ALGUM A ALTERNATIVA FALOU SOBRE LESÃO CORPORAL

  • Questão desatualizada!!!! ADI 4424.

  • Boa noite,guerreiros!

    >>RENÚNCIA AO DIREITO DE QUEIXA

    >Oportunidade e conveniência

    >Somente na ação penal privada e personalíssima

    >Pode ser expressa ou tácita

    >Não admite renúncia ao direito de representação

    >Obs: da representaÇÃO cabe retrataÇÃO. Jamais renúncia

    >Renúncia é extraprocessual

    >Pode ocorrer até o oferecimento da queixa

    >Ato unilateral do ofendido ou seu representante legal,ou seja,não há necessidade de aceitação por parte do suposto autor do delito.

    Obs:Não cabe renúncia em ação privada subsidiaria da pública

    >>PERDÃO DO OFENDIDO

    >Ato bilateral(depende da aceitação)

    >Exclusivo na ação penal privada

    >Ocorre no curso do processo

    >Não se confunde com perdão judicial

    >Principio da disponibilidade

    Obs: perdão do ofendido pode ser concedido até o trânsito em julgado de sentença condenatória

    Bons estudos a todos!

    " é na subida que a canela engrossa"

  • a) Lei 11.340/0, Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público. (CORRETO)

     

    b)  Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. (INCORRETO)

     

    c) art. 39, § 1o  A representação feita oralmente ou por escrito, sem assinatura devidamente autenticada do ofendido, de seu representante legal ou procurador, será reduzida a termo, perante o juiz ou autoridade policial, presente o órgão do Ministério Público, quando a este houver sido dirigida. (INCORRETO)

     

    d) art. 236 Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento. (INCORRETO)

     

    e) Enquanto na renúncia o ofendido desiste de propor a ação, no perdão judicial o ofendido obsta o andamento do processo, seja praticando atos incompatíveis com o desejo de dar-lhe seguimento, seja por declaração expressa nos autos. Ambos são atos voluntários, porém a renúncia ocorre antes de intentada a ação, enquanto o perdão acontece após sua proposição. (INCORRETO)

     

  • art 16 da lei maria da penha fala em retratação em juízo

  • Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

    Bizú: Só lembrar do R

    MaRia da Penha - Renúncia a Representação antes do Recebimento da denúncia.

  • Não tinha a menor idéia da resposta!

  • DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.

    Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento

    Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

    Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.


    DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941.

    Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.

    Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, a todos se estenderá.

    Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.


    LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006

    Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

  • "Tradicionalmente, a renúncia ao direito de acusar guarda relação direta à ação penal privada (queixa-crime), e a conseqüência imediata é a extinção da punibilidade, porque encerra um juízo de absoluto desinteresse da(o) ofendida(o) no poder de promover a persecutio in judicium. De outro ângulo, a retratação vincula-se à representação da vítima na ação penal pública condicionada. E porque se admite a retratação da retratação antes do oferecimento da denúncia do MP, não se extingue de pronto a punibilidade, senão quando ultimado o semestre decadencial.

    Esses lindes, outrora bem destacados, presentemente passam a sofrer pontuais alterações. A primeira se dá na homologação da composição dos danos civis nos crimes de pequeno potencial ofensivo, que acarreta a automática renúncia ao direito de representação. E a segunda na hipótese de violência doméstica contra a mulher, conforme o Art. 16 da Lei nº 11.340, de 7.8.2006: 'Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Públic

    Ou seja, apesar de estudarmos que o instituto da renúncia só se aplica nas ações penais privadas, existem exceções em nosso ordenamento jurídico. É a regra que, como mencionado acima, possui duas exceções.

    fonte: site do TJDFT

  • Gabarito A, mas porque está como desatualizada ??????? se alguém souber manda no privado, pois não sei quando vou passar por essa questão novamente, obrigado.

  • A ação penal relativa aos crimes de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada . Mas retirando a parte da questão sobre crimes do Maria da Penha, estaria correto, pois a renúncia é admitida mediante audiência prévia com o juiz.

  • a) CORRETA: Item correto, pois esta é a exata previsão contida no art. 16 da Lei 11.340/16.

    b) ERRADA: Item errado, pois a ação penal pública condicionada à representação é uma modalidade expressamente prevista no CPP, conforme seu art. 24. Ademais, existem hipóteses expressamente previstas na Legislação (ex.: crime praticado por estrangeiro contra brasileiro, fora do Brasil, art. 7º, §3º, "b" do CP).

    c) ERRADA: Item errado, pois a representação não deve respeitar rigor formal, podendo ser o direito de representação exercido, "pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial", na forma do art. 39 do CPP.

    d) ERRADA: Item errado, pois esta é uma das modalidades de ação penal privada, e ainda há uma hipótese prevista no nosso ordenamento jurídico. Trata-se do crime de induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento, previsto no art. 236 do CP.

    e) ERRADA: Item errado, pois a renúncia e o perdão possuem algumas diferenças (ex.: a renúncia é anterior ao processo e ato unilateral; o perdão ocorre durante o processo e é ato bilateral, ou seja, depende de aceitação).


ID
2602120
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Conforme a legislação penal e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, compete à justiça

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA: Item errado, pois neste caso a competência será da Justiça estadual (súmula 104 do STJ).

    b) ERRADA: Item errado, pois neste caso a competência é da Justiça comum estadual, conforme súmula 209 do STJ (exceto se a verba ainda está sujeita a prestação de contas perante órgão federal, na forma da súmula 208 do STJ).

    c) CORRETA: Item correto, pois este é o entendimento sumulado do STJ (súmula 140 do STJ). O STJ firmou entendimento no sentido de que a competência para julgamento dos crimes que versem sobre direitos indígenas só é da Justiça Federal quando estejam ligados às questões da comunidade indígena, e não qualquer crime praticado por indígena ou contra indígena

    d) ERRADA: Item errado, pois a Justiça Federal não tem competência em razão da matéria para julgar contravenções penais, na forma do art. 109, IV da CF-88.

    e) ERRADA: Item errado, pois a competência da Justiça Federal não alcança as sociedades de economia mista, na forma do art. 109, IV da CF-88.

    FONTE : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

  • A) STJ - Súmula 104 - Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino.

     

     

    B) STJ - Súmula 209 - Compete à Justiça Estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal.

     

     

    GABARITO: C) STJ - Súmula 140 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima.

     

    OBS: CF, Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    XI - a disputa sobre direitos indígenas.

     

     

    D) STJ - Súmula 38 - Compete à Justiça Estadual Comum, na vigência da Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.

     

     

    E)  STJ - Súmula 42 Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento.

  • * Cuidado: não confundir a letra B com essa competência da justiça federal:

     

    RECURSO EM HABEAS CORPUS. CONCUSSÃO. FRAUDE EM PROCESSO LICITATÓRIO. CALAMIDADE PÚBLICA. RECONSTRUÇÃO. DESTINAÇÃO DE BENS PELA UNIÃO AOS ESTADOS. REPASSE OBRIGATÓRIO. MALVERSAÇÃO DE VERBA PÚBLICA. FISCALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA FEDERAL. SÚMULA 208/STJ. INCIDÊNCIA.
    INTERESSE DA UNIÃO.
    1. Não havendo dúvidas de que os delitos supostamente cometidos estão relacionados com verbas sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas da União, conforme admitido pelo próprio recorrente, é competente a Justiça Federal para o processamento e julgamento da causa. Precedentes.
    2. O sistema de repasse previsto no programa de resposta aos desastres e reconstrução, tem por finalidade específica o atendimento da população desabrigada por situações de calamidade pública e resulta em termo de compromisso assinado pelos entes federados com o Ministério da Integração Nacional. Estando o ato sujeito à verificação e fiscalização do Governo Federal, é de se ter como presente o interesse da União e, portanto, a competência da Justiça Federal, nos termos da aplicação analógica do Enunciado n.
    208 desta Corte (CC n. 114.566/RS, Ministra Maria Thereza de Assis Moura, Terceira Seção, DJe 1º/2/2011).
    3. Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal (Súmula 208/STJ).
    4. Recurso em habeas corpus improvido.
    (RHC 66.133/SC, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 13/06/2017, DJe 21/06/2017)

  • relativo a letra d):

    O entendimento é expresso na Súmula 38 do STJ, editada em 1992: "Compete à Justiça estadual comum, na vigência da CF/88, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades."

  • GABARITO C.

     

    STJ - Súmula 140 - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima.

    OBS: Quando for coletivo indígena ai sim vai ser julgado pela JUSTIÇA FEDERAL.

     

    AVANTE!!!

  • GABARITO LETRA C.

    A resposta pode ser encontrada contrapondo-se as súmulas 208/209 do STJ. Se houve a incorporação da verba ao patrimônio municipal, sem a necessidade de prestação de contas a órgão federal a competência será estadual. Caso haja a exigibilidade de prestação de contas diante da Administração federal, a competência será da justiça federal. 

    Vejamos o precedente que trata do tema:

     

    Omissos.

    2. A competência para processar e julgar ações de ressarcimento ao erário e de improbidade administrativa, relacionadas à eventuais irregularidades na utilização ou prestação de contas de repasses de verbas federais aos demais entes federativos, tem sido dirimida por esta Corte Superior sob o enfoque das Súmulas 208/STJ ("Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita à prestação de contas perante órgão federal") e 209/STJ ("Compete à Justiça Estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal").
    3. O art. 109, I, da Constituição Federal prevê, de maneira geral, a competência cível da Justiça Federal, delimitada objetivamente em razão da efetiva presença da União, entidade autárquica ou empresa pública federal, na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes na relação processual. Estabelece, portanto, competência absoluta em razão da pessoa (ratione personae), configurada pela presença dos entes elencados no dispositivo constitucional na relação processual, independentemente da natureza da relação jurídica litigiosa.

    4. Por outro lado, o art. 109, VI, da Constituição Federal dispõe sobre a competência penal da Justiça Federal, especificamente para os crimes praticados em detrimento de bens, serviços ou interesse da União, entidades autárquicas ou empresas públicas. Assim, para reconhecer a competência, em regra, bastaria o simples interesse da União, inexistindo a necessidade da efetiva presença em qualquer dos pólos da demanda.
    5. A aplicação dos referidos enunciados sumulares, em processos de natureza cível, tem sido mitigada no âmbito deste Tribunal Superior.

    AgRg no CC 142.455/PB, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 08/06/2016, DJe 15/06/2016).

  • Todos os itens são de competência da Justiça Estadual. 

    Gabarito C

  • a) federal processar e julgar os crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino. ERRADA

     

    b) federal processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal. ERRADA, só se for de prestação a órgão federal Súmula 208 STJ compete a justiça federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante orgão federal.

     

    c)comum estadual processar e julgar crime em que indígena figure como autor ou vítima. CERTO. Só atrairá a competência federal se o fato se der em razão de “direitos indígenas”.

     

    d) federal processar e julgar contravenções praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades. ERRADO J. Federal, contravenções – JAMAIS;

     

    e) federal processar e julgar as causas cíveis em que seja parte sociedade de economia mista e os crimes praticados contra esse tipo de sociedade. ERRADO SÚMULA 42 STJ - compete a justiça comum estadual processar e julgar as causas civeis em que e parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento.

     

    AVANTE!!

  • XXXXXXXXXXXX| Empresa Pública... | Soc. Econ. Mista .....|

    ________________________________________________

    Capital ............| 100% Público .....| +50% Votante Púb|

    ________________________________________________

    Forma Socied...| LMTD ou S/A.......|.............S/A...........|

    ________________________________________________

    Foro Proces......| EP Fed: J. Est.......| SEM Fed: J. Est.....|

    .......................| EP Est: J. Est........| SEM Est: J. Est......|

    ________________________________________________

  • c) a justiça federal é competente quando for relacionado à cultura e direito sobre suas terras, genocídio.

  • Justiça Federal nao julga contravenção!

     

    EX NUNC.

  • Justiça Federal = treta forte de indigenas ( terras, etc) 
    Justiça Comum = tretinha de 1 contra 1 ( briga no bar) haha

  • a) ERRADO - Sumula 104 do STJ - Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino.

     

    b) ERRADO

    Sumula 208 do STJ - Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio deverba sujeita a prestação de contas perante órgão federal.

    Sumula 209 do STJ - Compete à Justiça Estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal.

     

    c) CERTO

    Sumula 140 do STJ - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima.

    Não é qualquer crime contra o índio que será competência da Justiça Federal. Mas sim aqueles que ligados a comunidade indígena

    "Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    XI - a disputa sobre direitos indígenas."

     

    d) ERRADO

    A justiça Federal não tem competência para processo e julgamento de contravenção penal. (art. 108 da CF)

     

    e) ERRADO

    Súmula 42 do STJ - Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento.

  • Súmula 546-STJ: A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor. STJ. 3ª Seção. Aprovada em 14/10/2015, DJe 19/10/2015.

    https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2015/10/sc3bamula-546-stj.pdf

  • GABARITO: LETRA C

    Súmula 140 do STJ
    Compete à Justi�ça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima.

     

    O STF e o STJ entendem que a competência para julgamento dos crimes que versem sobre direitos indígenas são da Justiça Federal quando estejam ligados às questões da comunidade indígena, e não qualquer crime praticado por indígena.

    Ex.: Um indígena sai da tribo e vai para a cidade. Lá, furta uma bolsa. Esse crime nada tem a ver com a comunidade indígena, sua cultura, terras. Nesse caso, a competência é da Justiça Estadual. Agora imagine um caso em que há uma chacina praticada por fazendeiros de uma região, na qual foi dizimada uma população indígena, como retaliação pela ocupação das terras. Nesse caso, é nítida a competência da Justiça Federal.

     

    Prof. Renan Araujo

    Estratégia Concursos

  • Gabarito letra C.

    Apenas a título de informação, sobre a alternativa B há duas súmulas do STJ que distinguem bem a competência das Justiça Federal e Estadual sobre o tema, vejamos:

    Súmula no 208 : Compete à justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal. 

    Súmula no 209: Compete à justiça Estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal.

     

     

     

     

    #pas

  • Pessoal, a questão não é envolver um ou dois ou mil índios, é envolver direitos indígenas ou não, simples assim. O fato é que o próprio enunciado da súmula está incompleto e a CESPE se aproveita disso.

  • * CF - Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: [...] XI - a disputa sobre direitos indígenas.

     

    * Jurisprudência:

     

    Recurso ordinário em habeas corpus. Disputa de terras indígenas. Crime patrimonial. Julgamento. Justiça estadual. Competência. (...) O deslocamento da competência para a Justiça Federal somente ocorre quando o processo versar sobre questões diretamente ligadas à cultura indígena e ao direito sobre suas terras, ou quando envolvidos interesses da União. Tratando-se de suposta ofensa a bens semoventes de propriedade particular, não há ofensa a bem jurídico penal que demande a incidência das regras constitucionais que determinam a competência da Justiça Federal. [RHC 85.737, rel. min. Joaquim Barbosa, j. 12-12-2006, 2ª T, DJ de 30-11-2007.] (Raí)

  • Apenas acrescentando quando ao item A:

    De quem é a competência para julgar ações propostas contra instituição PRIVADA de ensino superior?

    1. MS ------------------------J. Federal

    2. Ação (Diferente do MS) Discutindo relações privadas a exemplo de mensalidades atrasadas, taxas, etc... --------- J. Estadual

    3. Ação (Diferente do MS) discutindo registro de diploma perante ógão público competente ou credenciamento da entidade perante o MEC (União deve figurar na lide) - Súmula 570 STJ ------------- J. Federal

    Fonte: Dizer o direito: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2016/05/sc3bamula-570-stj.pdf

  • Súmula 140 do STJ

  • Quem não marcou letra C porque não leu "Justiça Estadual" #tamojunto 

  • A C é a correta porque em regra é da justiça estadual esse tipo de crime, salvo se praticado contra à cultura e direito de indígenas, daí iria para a justiça federal


    Só faço uma ressalva na D e E que em regra é na justiça estadual, mas se ficar apontado o mínimo de interesse da união no fato, nos delitos relacionados com autorização, delegação e concessão da União ou se houver indícios de desvio de vebas federais, a competência é da justiça federal.


    Fonte: Vade Mecum Jurisprudência. Marcio Cavalcante. 2018 pg 863.

  • Gabarito: LETRA C.

    Súmula 140, STJ. Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena fi gure como autor ou vítima.

    Ao revés, será competência da Justiça Federal quando se tratar de direitos da população/comunidade indígena (art. 109, XI, CF).

     

    a) federal ESTADUAL processar e julgar os crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino.

    Súmula 104, STJ. Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino

     

    b) federal ESTADUAL processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal.

    Súmula 209, STJ. Compete à Justiça Estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal.

     

    d) federal ESTADUAL processar e julgar contravenções praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.

    CONFLITO DE COMPETÊNCIA. PENAL. CONTRAVENÇÃO. EXPLORAÇÃO DE JOGOS DE AZAR (ART. 50 DECRETO-LEI Nº 3.688/41). CONTRABANDO (ART. 334 DO CP). CONEXÃO. INVIABILIDADE DE JULGAMENTO PERANTE O MESMO JUÍZO.
    SÚMULA Nº 38/STJ. DESMEMBRAMENTO.
    1. Apesar da existência de conexão entre o crime de contrabando e contravenção penal, mostra-se inviável a reunião de julgamentos das infrações penais perante o mesmo Juízo, uma vez que a Constituição Federal expressamente excluiu, em seu art. 109, IV, a competência da Justiça Federal para o julgamento das contravenções penais, ainda que praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União. Súmula nº 38/STJ. Precedentes.
    2. Firmando-se a competência do Juízo Federal para processar e julgar o crime de contrabando conexo à contravenção penal, impõe-se o desmembramento do feito, de sorte que a contravenção penal seja julgada perante o Juízo estadual.
    3. Conflito conhecido para declarar competente o Juízo de Direito do 8º Juizado Especial Criminal do Rio de Janeiro/RJ, o suscitado, para processar e julgar a conduta relacionada à contravenção, remanescendo a competência do Juízo Federal da 9ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro-RJ, suscitante, para o processo e julgamento do crime de contrabando.
    (CC 120.406/RJ, Rel. Ministra ALDERITA RAMOS DE OLIVEIRA (DESEMBARGADORA CONVOCADA DO TJ/PE), TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 12/12/2012, DJe 01/02/2013)

     

    e) federal ESTADUAL processar e julgar as causas cíveis em que seja parte sociedade de economia mista e os crimes praticados contra esse tipo de sociedade.

    Súmula 42, STJ. Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento

  • a) federal processar e julgar os crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino. ERRADO

    - Súmula 104 do STJ. Compete à JUSTIÇA ESTADUAL o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino.

     

    b) federal processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal. ERRADO

    IMPORTANTE

    - Em regra, nos termos da Súmula 208 do STJ, compete à JUSTIÇA FEDERAL processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal.

    - Entretanto, conforme se observa da Súmula 209 do STJ, a competência recairá na JUSTIÇA ESTADUAL se a verba desviada já havia sido transferida e incorporada ao patrimônio municipal.

     

    c) comum estadual processar e julgar crime em que indígena figure como autor ou vítima. CERTO

    - Súmula 140 STJ. Compete à JUSTIÇA COMUM ESTADUAL processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima.

     

    d) federal processar e julgar contravenções praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades. ERRADO

    - Art. 109, IV da CF. Os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas ENTIDADES AUTÁRQUICAS ou EMPRESAS PÚBLICAS, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral.

    - Súmula 38 do STJ. Compete à Justiça Estadual Comum, na vigência da Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que pratica em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.

     

    e) federal processar e julgar as causas cíveis em que seja parte sociedade de economia mista e os crimes praticados contra esse tipo de sociedade. ERRADO

    - Art. 109, I da CF. As causas em que a UNIÃO, ENTIDADE AUTÁRQUICA ou EMPRESA PÚBLICA FEDERAL forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.

    Súmula 42 do STJ. Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento.

  • Sobre a c : 

    CRIMES PRATICADOS POR INDÍGENA: 

    "A competência da Justiça Federal para processar e julgar ações penais de delitos praticados contra indígena somente ocorre quando o processo versa sobre questões ligadas à cultura e aos direitos sobre suas terras, ou, ainda, na hipótese de genocídio." ( STJ, 3ª Seção. CC 38.517-RS, julgado em 24/10/2012). 

    Fonte: Vade Mecum Jurisprudência 2017. Marcio Cavalcante.

  • Justiça FEDERAL so julga o DIREITO INDÍGENA.

  • a) federal processar e julgar os crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino.

     

    LETRA A – ERRADA -

     

    Falsificação de certificado de conclusão de curso S. 31 TFR:

     

    “Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento de crime de falsificação ou de uso de certificado de conclusão de curso de 1º e 2º Graus, desde que não se refira a estabelecimento federal de ensino ou a falsidade não seja de assinatura de funcionário federal”.

     

    Diploma de 3º grau (superior): competência da Justiça Federal, ainda que a faculdade seja particular, pois há chancela ou autenticação do Ministério da Educação.

     

    FONTE: RENATO BRASILEIRO

  •  c) comum estadual processar e julgar crime em que indígena figure como autor ou vítima.

     

    LETRA C - CORRETA - 

     

    Crimes praticados por (ou contra) índios

     

     CF, art. 109: “Aos juízes federais compete processar e julgar:

    (...) XI - a disputa sobre direitos indígenas. (...)”.

     

     Em regra, os crimes praticados por (ou contra) índios são de competência da Justiça Estadual. No entanto, poderá ser julgado pela Justiça Federal quando violados os direitos indígenas. Observações:

     

    • S. 140 do STJ: “Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima”.

     

     • Interpretação da expressão “direitos indígenas”: CF, art. 231: “São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens”.

     

    FONTE: RENATO BRASILEIRO

  • b) federal processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal.

     

    LETRA B - ERRADA - 

     

    Súmulas relacionadas ao desvio de verbas federais:

     

    • S. 208 STJ: “Compete a justiça federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal”.

     

     • S. 209 STJ: “Compete à justiça estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal”.

     

    Observação n. 3: a S. 208 refere-se ao Prefeito, o qual é julgado originariamente pelos Tribunais. Portanto, enquanto Prefeito, o ideal é que o enunciado tivesse dito que ele deveria ser julgado pelo TRF. No mesmo sentido, a S. 209 (Tribunal de Justiça).

     

    FONTE: RENATO BRASILEIRO

  • d) federal processar e julgar contravenções praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.

     

    LETRA D - ERRADA - 

     

    Contravenções penais

     

     As contravenções penais não podem ser julgadas pela Justiça Federal de 1ª instância: S. 38 STJ:

     

     “Compete à justiça estadual comum, na vigência da Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da união ou de suas entidades”.

     

    Observações:

     

    • Ainda que haja conexão com um crime federal, as contravenções não podem ser julgadas pela Justiça Federal.

     

    As contravenções penais podem ser julgadas pelos TRFs em razão de foro por prerrogativa de função (competência originária).

     

    FONTE: RENATO BRASILEIRO

     

  • Súmula 140 Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima.

  • Achei que indigena era da competencia federal

  • Letra C estranha. Menos correta. Não é porque é índio que vai ter competência federal.

  • Car.... que nivel de prova foda.Eu reprovaria.

  • Crime contra a sociedade indígena = JUSTIÇA FEDERAL

    Crime em que o índio é acusado ou vítima = JUSTIÇA ESTADUAL

  • Só que se a contravenção é cometida por quem tem foro na Justiça Federal, ela julga sim!

  • Gabarito: C

    EEEEENTRETANTO

    É possível que seja da JUSTIÇA FEDERAL a competência para julgar CONTRAVENÇÃO PENAL, APENAS na hipótese de o sujeito ativo ter foro de prerrogativa de função para a Justiça Federal. O Cespe já cobrou isso antes, vejamos:

    Ano: 2013 Banca:  Órgão:  Prova: 

    São da competência da justiça comum estadual o processo e o julgamento de todas as contravenções penais, ainda que cometidas em detrimento de bens, serviços ou interesses da União. ERRADO.

    ALÉM DISSO

    Nem toda a causa indígena será de competência da Justiça Federal. Segue o esquema:

    Justiça Federal: violação ao direito indígena.

    Justiça Estadual: índio como autor ou vítima.

  • JF só julga contravenção em FORO POR PRERROGATIVA

  • LETRA C.

    A) INCORRETA. Estabelecimento particular de ensino é competência estadual.

    B) INCORRETA. Se a verba já tiver sido transferida e incorporada ao patrimônio municipal, será justiça estadual.

    C) CERTA. Só será federal se for contra a coletividade indígena.

    D) INCORRETA. Contravenções é de competência estadual, ainda que praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da união.

    E) INCORRETA. É de competência da justiça estadual julgar as causas cíveis em que for parte sociedade de economia mista.

  • Nem precisa decorar tanto.

    Autarquia Federal/Empresa P.Federal +crimes= Justiça Federal

    S.E.M+crimes= Justiça Estadual

  • Gabarito C.

    J. Federal - direito indígena ligado à comunidade indígena.

    J. Estadual - crime não ligado à comunidade indígena.

    Bons estudos!

  • JUSTIÇA FEDERAL- DIREITO INDÍGENA

    JUSTIÇA ESTADUAL- CONFLITOS ENVOLVENDO ÍNDIOS( AUTOR OU VÍTIMA)

  • "Que satisfação, aspira..."

  • UM ÍNDIO = Justiça Estadual (Quando o indígena figura como autor ou vítima de um crime)

    OS ÍNDIOS = Justiça Federal ( Quando se discute direitos indígenas)

  • A JF tornar-se-á competente quando o crime envolver a comunidade indígena.

  • GABARITO C

    a) Compete à Justiça Estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino

    b) Entendimento já sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça em sua súmula de número 209, vejamos: “compete a justiça estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal."

    c)Tanto o crime praticado contra o indígena quanto o crime por este praticado serão de competência da Justiça Estadual, conforme súmula 140 do STJ, vejamos: “compete a justiça comum estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vitima".

    Atenção que será da competência da Justiça Federal quando o crime tiver motivação étnica ou envolva interesses da comunidade indígena (artigo 109, XI, da Constituição Federal).

    d) A Justiça Federal compete julgar crime praticado em detrimento de bens, serviços e interesses da União, excluídas as contravenções (art. 109, inciso IV, da CF). Sobre o assunto, há a súmula nº 38 do STJ, segundo a qual “Compete à Justiça Estadual comum, na vigência da Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades”

    e) A competência para julgar crimes contra a SEM é da Justiça Estadual, só sendo competência da Justiça Federal quando atingirem diretamente interesse da União.

  • Pessoal, percebi que muitos se confundiram na questão, pelo fato de a questão ter tocado no assunto indígena. Sabemos que quando se trata de POVOS indígenas, será assim, a competência da justiça federal, mas, quando o autor for somente índio (sim, no sentido mínimo), será assim, competência da justiça estadual.

  • PC-PR 2021

  • STJ, Sum 140: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima.

  • Pessoal, sobre a alternativa A:

    USO DE DOCUMENTO FALSO: a competência é definida pela natureza da AUTORIDADE ao qual o agente apresentou o documento falso.

    Ex: agente apresentou a CNH para um Policial Rodoviário Federal: competência da JUSTIÇA FEDERAL;

    Ex 2: agente apresentou a CNH para um Policial Militar: competência da JUSTIÇA ESTADUAL.

    SÚMULA N. 546: A competência para processar e julgar o crime de uso de documento falso é firmada em razão da entidade ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não importando a qualificação do órgão expedidor.

    FALSIFICAÇÃO: para definir a competência, leva-se em consideração a natureza do órgão que EXPEDIU o documento.

    Ex: Passaporte: quem expede é a Polícia Federal, logo, se é uma falsificação de um passaporte, a competência para processar e julgar o delito é da JUSTIÇA FEDERAL.

    Ex 2: Carteira de Identidade: quem expede geralmente é a Polícia Civil, pelo menos em Minas Gerais é assim, logo, competência da JUSTIÇA ESTADUAL para processar e julgar o delito.

  • DESVIO DE VERBA POR PREFEITO MUNICIPAL. COMPETÊNCIA:

    Ø DESVIO DE VERBA SUJEITO A PRESTAÇÃO DE CONTAS PERANTE ÓRGÃO FEDERAL: compete à JUSTIÇA FEDERAL.

     

    Ø VERBA TRANSFERIDA E INCORPORADA AO PATRIMÔNIO MUNICIPAL: Compete à JUSTIÇA ESTADUAL. 

  • CRIME EM QUE O INDÍGENA FIGURE COMO AUTOR OU VÍTIMA. COMPETÊNCIA:

    SÚMULA N. 140: Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vítima.

    Ø DISPUTA SOBRE DIREITOS INDÍGENAS: Competência da Justiça Federal.

  • COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR E JULGAR CONTRAVENÇÕES PENAIS

    Súmula 38/STJ: Compete a Justiça Estadual comum, na vigência da Constituição de 1988, o processo por contravenção penalainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades

  • CRIME EM QUE A SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA É VÍTIMA:

    Súmula 42 do STJ dispõe que: “Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento."

  • A esfera Federal não pode julgar contravenções.

  • Competência da Justiça Estadual

    Comum estadual processar e julgar crime em que indígena figure como autor ou vítima.

    Gabarito letra: C

  • A CF/88 prevê, em seu art. 109, XI:

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: (...)

    XI - a disputa sobre direitos indígenas.

     

    Como se percebe pela leitura do inciso, somente será de competência da Justiça Federal os casos que envolvam disputa sobre direitos indígenas.

     

    Regra:

    Assim, em regra, a competência para julgar crime no qual o indígena figure como autor ou vítima é da Justiça Estadual. A Súmula 140-STJ é expressa nesse sentido: “Compete à justiça

    Juntos, somos mais fortes, futuros servidores.

    Fonte: Dizer o Direito

  • Autor e Réu: Justiça Estadual

    Direito indígena COLETIVO: justiça Federal

  • JE só se for UM indígena como autor do crime ou vítima.

    A questão não deixa isso claro. Pois se cometido contra a comunidade indígena ou por ela será JF.


ID
2602123
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação às provas no processo penal, julgue os itens a seguir.


I A interceptação telefônica, a escuta ambiental e a gravação clandestina são métodos iguais e, por isso, devem ser utilizadas da mesma forma.

II A interceptação telefônica não será admitida quando a prova puder ser obtida por outros meios disponíveis.

III O juiz não pode determinar de ofício a interceptação telefônica, sob risco de ferir o sistema acusatório.

IV A decisão que defere o pedido de interceptação telefônica deve indicar o prazo de execução da diligência, que poderá ser renovado se comprovada a indispensabilidade da prova.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    I – ERRADA: Item errado. Não podemos confundir “interceptação de comunicações telefônicas” com escuta telefônica e gravação telefônica. A primeira é medida de exceção, mas autorizada em alguns casos. As duas últimas seguem regramentos distintos.

    Quanto à ESCUTA TELEFÔNICA, é a modalidade na qual um dos interlocutores tem ciência da gravação, que é feita por TERCEIRA PESSOA. À semelhança da interceptação telefônica, só é admitida mediante autorização judicial.

    Já a GRAVAÇÃO TELEFÔNICA é a modalidade na qual um dos interlocutores realiza a gravação da conversa, ou seja, não há a participação de terceiros. É considerada prova LÍCITA (STJ: RHC 19136/MG 2007, Rel. Min. Félix Fischer).

    II – CORRETA: Item correto, pois esta é a exata previsão contida no art. 2º, II da Lei 9.296/96.

    III – ERRADA: Item errado, pois a decretação da interceptação das comunicações telefônicas pode ser realizada de ofício pelo Juiz, na forma do art. 3º da Lei 9.296/96.

    IV – CORRETA: Item correto, pois esta é a exata previsão contida no art. 5º da Lei 9.296/96.

    FONTE : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

  • INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA:

    Captação da comunicação telefônica alheia POR TERCEIRO, SEM O CONHECIMENTO de
    nenhum dos comunicadores.

     

    ESCUTA TELEFÔNICA:

    Captação da comunicação telefônica POR TERCEIRO, COM O CONHECIMENTO de um
    dos comunicadores.

     

    GRAVAÇÃO CLANDESTINA: É a gravação da comunicação telefônica por um dos comunicadores (autogravação). É
    clandestina porque feita sem o conhecimento do outro, mas são meios lícitos de prova.

     

    COMUNICAÇÃO AMBIENTAL: Conversa mantida entre duas pessoas, sem a utilização de telefone, em qualquer
    recinto, público ou privado.

     

    INTERCEPTAÇÃO AMBIENTAL:

    Captação da comunicação no próprio ambiente dela, POR TERCEIRO, SEM O
    CONHECIMENTO dos comunicadores. Tem a mesma substância da interceptação
    telefônica. Ex.: filmagem de indivíduos comercializando drogas em praça da cidade.

     

    ESCUTA AMBIENTAL:

    Captação de uma comunicação, no ambiente dela, feita POR TERCEIRO, COM O
    CONHECIMENTO de um dos comunicadores. Ex.: cidadão vítima de concussão que, com
    o auxílio da polícia, grava o exato momento em que funcionário público exige vantagem
    indevida para si em razão de sua função.

     

    GRAVAÇÃO AMBIENTAL:

    Captação no ambienta da comunicação feita por um dos comunicadores

     

    fonte : lei nº 9.296/96 - Resumida - www.focanoresumo.com


     

  • Quando aparecer que "o juiz NÃO pode", desconfie de tal alternativa e sempre marque como errada (caso tenha dúvida), pois juiz pode tudo, em 99% dos casos.

  • A lei diz que o Juiz pode decretar de ofício, mas grande parte da doutrina entende que isso viola o sistema acusatório. 

  • ITEM III -

    É EM HOMENAGEM AO PRINCÍPIO DA BUSCA DA VERDADE REAL QUE O JUIZ, AO INSTRUIR O FEITO, PODE DETERMINAR, SEM O REQUERIMENTO DAS PARTES, A INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA, DESDE QUE PREENCHIDOS OS REQUISITOS DO ART. 2º. DA 9.296.

  • Quem errou o item 3 vota aqui kkkk

  • Questão bem simples. 

    lei 9.926/96, fgurinha tarimbada nos certames policiais, sobretudo, delta.

    art. 2º, inciso II, sempre lembrando, que trata-se de meio de prova cautelar, de caráter residual.

    art. 8º, deve ser apartado aos autos do inquérito antes de ser remetido ao Magistrado.

    Vale ressaltar que, mesmo não apartado aos autos, a interceptação que preenche os requisitos deve ser convalidada como prova lícia. Trata-se de mera irregularidade.

  • Juiz pode quase tudo, ou tudo. rsrs

  • III - Art 3º  A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento.

    DECRETAÇAÕ DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA 

    Pelo juiz de ofício, ou requerimento da autoridade policial, na investigação criminal; ou a requeriemento do Ministério Público , na investigação criminal e na instrução processual penal .

  • GABARITO C

     

     

    Sobre o item III: 

     

    Para resolver de uma vez por todas a questão da oficialidade, ou não, do juiz no pedido de interceptação telefônica:

    CPP 

    Art. 282.  As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas observando-se a:           

    II - adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado

    § 2o  As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz, de ofício ou a requerimento das partes ou, quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou mediante requerimento do Ministério Público.

     

    Ater-se ao fato que a interceptação é medida de natureza cautelar, e como qualquer outra medida desta natureza, pode ser promovida de ofício pelo juiz, devendo para isso, além do cumprimento do artigo 2°, I, II e III, haver consigo a presença do “fumus boni iuris”, e do “periculum in mora”.

     

    OBS: Vincule o pensamento de que interceptação telefônica é uma forma de medida cautelar de urgência, assim não haverá mais dúvidas sobre o assunto.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.           
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

  • Acabei de assistir à aula do professor Antônio Pequeno, onde ele diz que existe o entendimento por parte da dortrina, que o o juiz não pode decretar de ofício, sob o risco de ferir o sistema acusatório. Questão passível de anulação.

     

    link da aula prof Antônio Pequeno: https://www.youtube.com/watch?v=5COx7chrMG4

     

  • Colegas, cuidado com a hipótese de ofício do Juiz. Se a questão perguntar de acordo com a lei de interceptação ou até mesmo com o referido artigo, o juiz pode sim (várias questões nesse sentido no QC), mas se a questão abrir margem para uma interpretação sistêmica do processo penal é prudente defender que não poderia. 

     

    Um abraço!

  • Importante lembrar que a Lei 9.296/96 regula apenas as hipóteses de interceptação e escuta telefônica.

  • Gab. C

     

    Foi perguntado o que seria interceptação telefônica por prospecção na prova oral para MP em São Paulo. 

     

    R:  Melhor definição sobre interceptação por prospecção que achei, na minha humilde opinião foi a de Norberto Avena: Compreende-se por interceptação telefônica por prospecção aquela realizada com a finalidade de sondar se o indivíduo está ou não envolvido em práticas ilícitas. É inválida, pois acontece antecedente ao delito. 

     

    força e fé.

     

     

  • O Cespe é engraçado, o mesmo item II foi objeto da prova de Delegado do MT e foi considerado correto. E mesmo após os recursos, mantiveram o gabarito. Alguns meses depois, cobram do mesmo jeito e mudam o gabarito. Inclusive, eu fiz a prova do MT e errei a questão, por lembrar que existe previsão expressa na lei, de que o juiz pode fazer de ofício. Ao fazer essa questão, lembrei de MT e pensei, o Cespe é garantista, logo vai considerar como da última vez. Desse jeito fica difícil.

     

    Q844964

    Acerca dos procedimentos e pressupostos legais da interceptação telefônica, assinale a opção correta. 

     a) É possível a interceptação telefônica em investigação criminal destinada a apuração de delito de ameaça ocorrido em âmbito doméstico e abrangido pela Lei Maria da Penha.

     b) Pode o juiz, excepcionalmente, admitir o pedido de interceptação telefônica feito pela autoridade policial de forma verbal, condicionada a sua concessão à redução do pedido a termo.

     c) No curso das investigações e no decorrer da instrução criminal, a interceptação telefônica poderá ser determinada de ofício pelo juiz.

     d) Decisão judicial que indefira pedido de interceptação telefônica formulado por autoridade policial será irrecorrível; aquela decisão que indeferir requerimento formulado pelo MP poderá ser impugnada por recurso em sentido estrito.

     e) A interceptação telefônica inicialmente realizada sem autorização judicial poderá, mediante consentimento dos interlocutores, ser validada posteriormente pelo juiz da causa.

     

    Letra B foi considerada correta.

  • Matheus FM, concordo com vc ...

  • Correto gabarito C:

    II A interceptação telefônica não será admitida quando a prova puder ser obtida por outros meios disponíveis.
     Não será admitida a interceptacao:


    1- quando houver outros meios
    2- Houver Indícios insuficientes 
    3- A pena máxima for de DETENCAO e Contravençao penal.


    IV A decisão que defere o pedido de interceptação telefônica deve indicar o prazo de execução da diligência, que poderá ser renovado se comprovada a indispensabilidade da prova.

    Já é consolidado o entendimento dos Tribunais superiores, que a interceptacao telefonica deverá ser feita no máximo até 15 dias, sendo renovada por igual tempo SE PERSISTIREM OS PRESSUPOSTOS que conduziram à sua decretação. [REGRA]

    De acordo com o ultimo entendimento do STF o tempo da interceptacao subordinam-se á necessidade  da atividade investigatória e ao principio da razoabilidade ,
    SEM LIMITACOES. [ EXCEÇÃO ]



     

  • O Juiz pode determinar a interceptação telefônica de ofício ou a requerimento da autoridade policial, ou de representante  do  Ministério Público.

  • artigo 2º da Lei 9.296 enumera as hipóteses de não cabimento da interceptação telefônica. Segundo o dispositivo, caso não existam indícios razoáveis da autoria ou participação do investigado na infração penal; se a prova puder ser feita por outros meios disponíveis ou se o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção, não será admitida a interceptação das comunicações telefônicas.

    II A interceptação telefônica não será admitida quando a prova puder ser obtida por outros meios disponíveis. onde essa esta errada ? 

  • GUARDEM ISSO:


    JUIZ AGINDO DE OFÍCIO NA PERSECUÇÃO PENAL:


    1) para decretar prisão TEMPORÁRIA = NÃO PODE;

    2) para determinar INTERCEPTAÇÃO TEL. = PODE.


    JESUS, gabarito verdadeiramente CERTO. (João 14:6).

  • Complementando os comentários dos nobres colegas::


    Explicação: É possível a interceptação telefônica somente para os crimes punidos com pena de RECLUSÃO. Todavia, se tiver algum crime punido com pena de DETENÇÃO, conexo com crime de reclusão, poderá ser permitida a interceptação (STF, HC 83515/RS)


    (MPMG-2013): É possível o uso de prova obtida fortuitamente através de interceptação telefônica licitamente conduzida, ainda que o crime descoberto, conexo ao que foi objeto da interceptação, seja punido com detenção. BL: Info 361, STF.


    (TJGO-2012-FCC): De acordo com o disposto na Lei no 9.296/96, não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas se o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção. BL: art. 2º, III da Lei 9296/96.

    FONTE/QC//LEI 9296/96/EDUARDO T/ EU..

  • Questão passível de anulação!

    Quando item III cita o sistema acusatório deixa de ser interpretação literal restrita, dando aso a interpretação doutrinária e jurisprudencial, além de inclir entidimentos sobre sistemas processuais penais. 

    Sendo assim segue a corrente jurisprudencial: 

     

    Segundo o autor, a possibilidade de o juiz determinar de ofí- cio interceptações telefônicas viola os princípios da imparcialidade e do devido processo legal. Também sustenta que a determinação de intercepta- ções no curso de ações penais viola o princípio do contraditório. 27. Em relação ao último ponto, não há, decerto, inconstitucionalidade alguma. A garantia do contraditório está em que, uma vez produzida determinada prova, ela deve ser disponibilizada às partes. 28. O momento de manifestação das partes depende do ato a ser produzido. Se de natureza cautelar, como é a medida de que se trata, certamente o contraditório deve se dar em momento posterior à sua produção, sob pena de inviabilizá-lo. 29. Contudo, a determinação de interceptação telefônica de ofí- cio pelo juiz já foi objeto de ação direta de inconstitucionalidade, intentada pelo então Procurador-Geral da República Claudio Fonteles e autuada sob número 3.450. Na inicial, os fundamentos foram assim arrolados: “5. O art. 3º dessa lei permite ao juiz determinar a interceptação telefônica de ofício ou a requerimento da autoridade policial ou do membro do Ministério Pú- blico. Tal dispositivo dá ensejo à interpretação segundo a qual o magistrado está autorizado a determinar a interceptação de ofício tanto na fase de investigação criminal quanto na de instrução processual penal. Ocorre que, na fase pré-processual, essa modalidade de interceptação telefônica não encontra respaldo na Constituição da República. 6. Com efeito, a prevalecer o entendimento contrário, restariam maculadas as normas constitucionais concernentes ao devido processo legal e ao sistema acusatório, previstas nos artigos 5º, inciso LIV, 129, incisos I e VIII, e §2º, e 144, §1º, incisos I e IV, e §4º. 7. A iniciativa da interceptação pelo juiz, na fase que antecede a instrução processual penal, ofende o devido processo legal na medida em que compromete o princípio da imparcialidade que lhe é inerente, e vai de encontro ao sistema acusatório porque usurpa a atribuição investigatória do Ministério Público e das Polícias Civis e Federal, permitindo ao julgador a assunção desse mister. 8. Não se quer demonstrar com isso que, durante o curso do processo penal, não vigoram o princípio da imparcialidade e o sistema acusatório. É que, nessa fase, tais postulados devem ser harmonizados com os princípios da verdade real e o do livre convencimento motivado, que também encontram guarida na Lei Maior.

  • Essa III foi pra induzir a erro legal...

     

     

    No mais, tá excelente a explicação da professora do QC. 

  • I - interceptação telefônica, a escuta ambiental e a gravação clandestina são métodos iguais e, por isso, devem ser utilizadas da mesma forma.

     

    ITEM – I – ERRADO –

     

    Interceptação telefônica lato sensu: é quando um terceiro capta a conversa alheia. Ela é dividida em duas espécies:

     

    Interceptação telefônica strictu sensu: sem conhecimento de qualquer dos interlocutores.

     

    Escuta telefônica: com conhecimento de um dos interlocutores.

     

    Por outro lado, gravação telefônica clandestina: ocorre quando um dos interlocutores grava a própria conversa sem o conhecimento do outro. Essa modalidade não é objeto da Lei 9.296/96.

    O entendimento dos Tribunais Superiores é no sentido de que quando a pessoa grava um criminoso, essa prova é considerada lícita, mesmo que não tenha autorização do juiz. É como se fosse uma legítima defesa.

     

    Noutro giro, captação ambiental é quando um terceiro capta sons, imagens, sinais eletromagnéticos etc, num ambiente. Ela é dividida em duas espécies:

     

    Interceptação ambiental: Quando um terceiro capta num ambiente uma conversa sem o conhecimento de qualquer das pessoas que estão se comunicando.

     

    Exemplo: Estou numa repartição pública, num salão de festas, na rua etc.

     

    Já a escuta ambiental, assim como a escuta telefônica é quando eu tenho um terceiro que capta uma conversa em um determinado ambiente com o conhecimento de uma das pessoas que estão se comunicando.

     

    Hoje, nós não temos uma lei tratando de captação ambiental. Diante dessa lacuna, a captação ambiental deve seguir regras semelhantes à interceptação telefônica da Lei 9.296/96.

     

    FONTE: ANGÉLICA GLIOCHE – MEMBRO DO MP DO RJ -  CURSO CERS

  • III O juiz não pode determinar de ofício a interceptação telefônica, sob risco de ferir o sistema acusatório.

     

    ITEM – ERRADO –

     

    Quanto à possibilidade do juiz decretar de ofício interceptação telefônica no curso da investigação crimina, foi proposta ADI 3.450, para declarar a inconstitucionalidade parcial do art. 3° da Lei 9.296/96, no que diz respeito a autorização de ofício pelo juiz na fase de investigação, por violar o sistema acusatório e a imparcialidade do juiz. Contudo, essa ação ainda não foi julgada.

     

    FONTE: ANGÉLICA GLIOCHE – MEMBRO DO MP DO RJ -  CURSO CERS

  • I – ERRADA: Item errado. Não podemos confundir “interceptação de comunicações telefônicas” com escuta telefônica e gravação telefônica. A primeira é medida de exceção, mas autorizada em alguns casos. As duas últimas seguem regramentos distintos.

    Quanto à ESCUTA TELEFÔNICA, é a modalidade na qual um dos interlocutores tem ciência da gravação, que é feita por TERCEIRA PESSOA. À semelhança da interceptação telefônica, só é admitida mediante autorização judicial.

    Já a GRAVAÇÃO TELEFÔNICA é a modalidade na qual um dos interlocutores realiza a gravação da conversa, ou seja, não há a participação de terceiros. É considerada prova LÍCITA (STJ: RHC 19136/MG 2007, Rel. Min. Félix Fischer).


    III – ERRADA: Item errado, pois a decretação da interceptação das comunicações telefônicas pode ser realizada de ofício pelo Juiz, na forma do art. 3º da Lei 9.296/96.





    estamos entendidos?!

  • Questão classificada como Direito penal, mas no inicio da pergunta já se fala em processo penal.

    "Com relação às provas no processo penal"

  • O juiz poderá decidir ex ofício acerca de interceptação telefônica, sim, desde que na fase processual. Dica: desconfie do item no qual descreve que o juiz poderá determinar alguma medida cautelar ex ofício na fase pré-processual, pois assim agindo, poderá macular a sua imparcialidade.

  • Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    Birrrrrrllll

  • CESPE adora colocar questões incompletas para nos induzir a erro. Nesse caso, por exemplo, o fato de não colocar que o prazo não pode exceder 15 dias, dá margem a dúvidas.

  • Segundo o art. 3º da legislação em estudo, é possível a interceptação telefônica decretada de ofício pelo juiz no curso das investigações ou da instrução processual. Entretanto, levando-se em consideração a adoção do sistema acusatório em nossa  (art. 129, I), não há como permitir que o juiz o faça na fase investigatória, devendo ser provocado para a decretação da medida nesta fase. Por outro lado, estando em curso a ação penal, pode o juiz determinar a interceptação de ofício.

    (https://leonardocastro2.jusbrasil.com.br/artigos/207388192/interceptacao-telefonica-dicas-rapidas-que-podem-salvar-uma-questao-em-sua-prova)

  • GABARITO: C

  • Letra C.

    I – A interceptação telefônica, a escuta ambiental e a gravação clandestina não são a mesma coisa, e a nossa lei só trata da interceptação telefônica.

    II – Exatamente, quando a prova puder ser obtida por outro meio, não será admitida a interceptação telefônica.

    III – O juiz pode decretar de ofício a interceptação, conforme o artigo 3° da nossa lei.

    IV – Exatamente conforme previsão legal, e o nosso prazo é de 15 dias.
     

     

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça

  • Lei de Interceptação Telefônica 9.296/96, art.2°

    Condições CUMULATIVAS:

    1- Haver indícios razoáveis de autoria ou participação em infração penal

    2- A prova não pode ser feita por outros meios

    3- O fato investigado deve ser punido com pena de reclusão

    4- A situação objeto da investigação deve ser descrita com clareza, com a qualificação dos suspeitos, salvo se for impossível

  • III- O juiz pode pedir de ofício (no curso do processo) ou a requerimento da autoridade policial (I.P.) ou a requerimento do MP (I.P. ou instrução processual)

  • Caro Antônio Moreira,

    As condições (requisitos) não são cumulativas, uma vez que na redação do caput está escrito "quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses". Basta apenas a ocorrência de uma das hipóteses para a não admissibilidade da diligência.

  • Se você acha que o sistema acusatório é vigente no país e por isso errou o item III, dá um like! rs

  • Errei sabendo o conteúdo da questão. Li rápido o item III e marquei ela como correta kkkkk

  • Minha contribuição.

    Lei N° 9.296/1996 (Lei de interceptações telefônicas)

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    Abraço!!!

  • Quem são os legitimados ?

    Ação penal Pública

    ⇒De ofício, pelo Juiz (Sem pedido de ninguém), durante a investigação ou durante a instrução processual

    ⇒A requerimento do MP, durante a investigação ou durante a instrução processual 

    ⇒A requerimento da autoridade policial, durante a investigação criminal

    Ação penal privada:

    ⇒a vítima tem legitimidade para requerer autorização para realização de interceptação telefônica.

  • Q844964 CESPE 2017 - No curso das investigações e no decorrer da instrução criminal, a interceptação telefônica poderá ser determinada de ofício pelo juiz. ERRADO

    -No curso das investigações - não pode determinar de ofício.

    -No decorrer da instrução criminal - pode determinar de ofício

    @adenilsonrutsatz

    Gabarito da questão: C

  • Exceto a Prisão Temporária, o magistrado pode determinar quase tudo de ofício.

  • Ao dia 23/01/2020 essa questão será catalogada como DESATUALIZADA, em virtude da impossibilidade de que o magistrado, de ofício, decrete qualquer medida cautelar.

    Isso ocorrerá por força do art. 282, § 2º, da Lei nº 13.964/19.

  • ATUALIZAÇÕES!!!! (De acordo com o Pacote Anticrime)

    A primazia pelo sistema acusatório, deflagrada com o advento da lei 13. 964/2019

    Art. 8º-A. Para investigação ou instrução criminal, poderá ser autorizada pelo juiz, a requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público, a captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos, quando (escuta ambiental):      

    I - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis e igualmente eficazes; e      

    II - houver elementos probatórios razoáveis de autoria e participação em infrações criminais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos ou em infrações penais conexas.      

    § 1º O requerimento deverá descrever circunstanciadamente o local e a forma de instalação do dispositivo de captação ambiental.      

    AGORA É CRIME!!!! : Art. 10 e art. 10-A:

    Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, promover escuta ambiental ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei:     

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.     

    Parágrafo único. Incorre na mesma pena a autoridade judicial que determina a execução de conduta prevista no caput deste artigo com objetivo não autorizado em lei.     

    Art. 10-A. Realizar captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos para investigação ou instrução criminal sem autorização judicial, quando esta for exigida:     

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.      

    § 1º Não há crime se a captação é realizada por um dos interlocutores.        

    § 2º A pena será aplicada em dobro ao funcionário público que descumprir determinação de sigilo das investigações que envolvam a captação ambiental ou revelar o conteúdo das gravações enquanto mantido o sigilo judicial. 

  • a questao não está desatualizada. a interceptação telefonica continua sendo sendo decretada de oficio pelo juiz. a captacao ambiental que é só por requerimento, que não pode ser decretada de oficio

  • Em relação ao inciso III, a lei da interceptação telefonica preve expressamente a decretação da interceptação telefonica de ofício pelo juiz. Temos que ficar atento ao comando da questão se ela falar que é conforme a LEI 9.296, pode ser decretado de oficio, mas a alternativa ao se referir ao SISTEMA ACUSÁTORIO, adotado atualmente de maneira expressa pelo CPP, com o advento do pacote anticrime, a decretação da interceptação de oficio fere o sistema alegado acima.

  • Q844964 CESPE 2017 - No curso das investigações e no decorrer da instrução criminal, a interceptação telefônica poderá ser determinada de ofício pelo juizERRADO

    -No curso das investigações - não pode determinar de ofício.

    -No decorrer da instrução criminal - pode determinar de ofício

    @adenilsonrutsatz

    Gabarito da questão: C


ID
2602126
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com a legislação pertinente, caberá prisão temporária para o agente dos crimes de

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     A prisão temporária é cabível para os crimes previstos no art. 1º, III da Lei 7.960/89, bem como para os crimes hediondos, estejam eles, ou não, no rol do art. 1º, III da Lei 7.960/89. Vejamos o que diz o art. 1º, III da Lei 7.960/89:

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    (…)

    III – quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);   (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.   (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016)

    FONTE : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

     

  • GABARITO:B

     

    A avalanche de prisões cautelares envolvendo crimes de corrupção pode provocar confusão em quem acompanha o noticiário. O motivo é que, entre os seis tipos de prisão previstos no Código Penal brasileiro, dois deles possuem nomenclatura similar. É o caso das prisões temporárias e preventivas.



    A prisão temporária é regulamentada pela Lei 7.960/89. Com prazo de duração de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco, ela ocorre durante a fase de investigação do inquérito policial. É utilizada para que a polícia ou o Ministério Público colete provas para, depois, pedir a prisão preventiva do suspeito em questão. Em geral, é decretada para assegurar o sucesso de uma determinada diligência. 
     
     

    Pela Lei 7.960/89, a prisão temporária é cabível: quando for imprescindível para as investigações do inquérito policial; quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos crimes de homicídio, sequestro, roubo, estupro, tráfico de drogas, crimes contra o sistema financeiro, entre outros. [GABARITO]
     

    A prisão preventiva, por sua vez, consta no terceiro capítulo do Código de Processo Penal. Sem prazo pré-definido, pode ser decretada em qualquer fase da investigação policial ou da ação penal, quando houver indícios que liguem o suspeito ao delito. Ela em geral é pedida para proteger o inquérito ou processo, a ordem pública ou econômica ou a aplicação da lei.
     

    A ideia é que, uma vez encontrado indício do crime, a prisão preventiva evite que o réu continue a atuar fora da lei. Também serve para evitar que o mesmo atrapalhe o andamento do processo, por meio de ameaças a testemunhas ou destruição de provas, e impossibilite sua fuga, ao garantir que a pena imposta pela sentença seja cumprida. 
     

    A lei brasileira prevê ainda as prisões em flagrante, civil, para execução de pena e para fins de extradição. A prisão em flagrante é aquela que ocorre durante o ato criminoso. A civil acontece quando não há pagamento da pensão alimentícia. 
     

    A prisão para execução de pena se aplica a condenados que responderam ao processo em liberdade e é decretada quando se esgotam os recursos cabíveis. Já a prisão para fins de extradição serve para garantir a efetividade do processo extradicional.

  • GABARITO:B

     

    “A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. (Incluído pela Lei nº 11.464, de 2007)”. 
     

    (FCC – 2007 – TRF-2R – Analista Judiciário – Área Judiciária – Execução de Mandados) – A prisão temporária requerida em inquérito policial que apura crime de tortura, pode ser decretada por até

    a) cinco dias, prorrogáveis por igual período.

    b) dez dias, prorrogáveis por igual período.

    c) quinze dias, vedada a prorrogação.

    d) trinta dias, vedada a prorrogação.

    e) trinta dias, prorrogáveis por igual período.



    LEI Nº 7.960, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1989.
     

    Art. 1° Caberá prisão temporária:


    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

     

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;


    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:


    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°); [GABARITO]


    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); [GABARITO]

     

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);


    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

     

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);


    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940) [GABARITO]


    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);   (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)


    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)


    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

     

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);


    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;


    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;


    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);


    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

     

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.   (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016)

  • Alguém com um mnemônico bom para decorar isso?

  • Faltou o terrorismo India Concurseira (Incluído em 2016

    Montei um mnemônico meio forçado, mas quem decorar ajuda na hora da prova: PRISÃO TEMPORÁRIA: RESTEG ENCARA QUEM FOR HOMEM E ET 

     

     

    Roubo

    Estupro

    Sequestro/cárcere privado

    Tráfico

    Envenamento de água potável

    Genocídio

     

    Epidemia com resultado de morte

     

    Quadrilha

    Financeiro

    Homicídio doloso

    Extorsão

    Extorsão mediante sequestro

    Terrorismo

     

  • e dale decoreba, infelizmente.....

  • MNEMÔNICO - TCC HORSE GAE5

    Tráfico de drogas.

    Crimes contra o sistema financeiro.

    Crimes previstos na lei de terrorismo.

    HOmicídio.

    Roubo.

    SEquestro ou cárcere privado.

    Genocídio.

    Associação criminosa. (Quadrilha ou bando).

    Extorsão.

    Extorsão mediante sequestro.

    Estupro

    Envenenamento com resultado morte.

    Epidemia com resultado morte.

    _____________________________________________________________________

    A prisão temporária é cabível para os crimes previstos no art. 1º, III da Lei 7.960/89, bem como para os crimes hediondos, estejam eles, ou não, no rol do art. 1º, III da Lei 7.960/89. Vejamos o que diz o art. 1º, III da Lei 7.960/89:

  • Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);   (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.   (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016)

  • TraFinTer HoRSe GAss E5

     

    Tráfico

    Crime financeiro

    Terrorismo

    Homicidio

    Roubo

    Sequestro

    Genocidio

    Associação Criminosa

    Extorsão

    Extorsão mediante sequestro

    Estupro e atentado violento ao pudor

    Epidemia

    Envenenamento

     

  • Não é necessário decorar/apreender todos esses crimes. Basta saber raciocinar sobre os itens.

     

    Os crimes que admitem prisão temporária são aqueles que você pode verificar maior gravidade in abstrato. Simples!

     

    a) aborto, estupro e lesão corporal gravíssima.

    b) homicídio doloso, estupro e sequestro ou cárcere privado.

    c) quadrilha ou bando (ESSE CRIME NÃO EXISTE MAIS), lesão corporal e induzimento ou instigação ao suicídio.

    d) furto e invasão de domicílio.

    e) estupro, epidemia com resultado de morte e aborto.

     

    Em vermelho, são os crimes que não possuem uma gravidade tão significativa in abstrato.

  • Complementando, além do TCC HoRSe GAE5, temos + rapto violento + atentando ao pudor, não esqueçam deles, estão na lei da prisão temporária.

  • vich.............

  • LETRA B

    CABIMENTO DA PRISÃO TEMPORÁRIA é cabível em duas hipóteses:

    1) quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    2) quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade.

    Estas duas situações são taxativas, não podendo a PRISÃO TEMPORÁRIA ser decretada por outro motivo.

    Como se trata de rol taxativo, caso um delito não se encontre no rol, a TEMPORÁRIA não poderá ser decretada.

    Limita-se a PRISÃO TEMPORÁRIA somente a alguns crimes. São eles:

    - Homicídio doloso Feminicídio

    - Sequestro ou cárcere privado  

    - Roubo  

    - Extorsão  

    - Extorsão mediante sequestro  

    - Estupro Atentado violento ao pudor = Estupro de vulnerável

    - Rapto violento

    - Epidemia com resultado de morte

    - Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

    - Associação criminosa Quadrilha ou bando

    - Genocídio

    - Tráfico de drogas

    - Terrorismo

    - Crimes contra o sistema financeiro

    "FAÇA O POSSÍVEL E DEIXE O IMPOSSÍVEL COM DEUS"

  •  a) aborto, estupro e lesão corporal gravíssima.

     b) homicídio doloso, estupro e sequestro ou cárcere privado.

     c) quadrilha ou bando, lesão corporal e induzimento ou instigação ao suicídio.

     d) furto e invasão de domicílio.

     e) estupro, epidemia com resultado de morte e aborto.

  • to precisando de um mnemônico para lembrar dos mnemônicos kkkkk

  • Prisão Temporária:

     

    Somente durante o IP. O juiz não pode decretar de ofício.

    Requerimento: Delegado / M.P.

     

    Prazo: Crime "comum": 05 + 05 / Crime Hediondo: 30 + 30

     

    Cabimento:

    I- Imprescindível para as investigações 

    II- Não possui casa / ou identificação

    III- Indícios de autoria e materialidade de um dos seguintes crimes:

     

    TRAGENEPI ESTUPROU 2EX HORSE COM A GANGUE FINANCEIRA USANDO VENENO

     

    (TRAGENEPI) tráfico/genocídio/epidemia

    (ESTUPROU) estupro

    (2EX) extorsão/extorsão mediante sequestro

    (HORSE) homicídio doloso/roubo/sequestro

    (COM A GANGUE) associação criminosa

    (FINANCEIRA) crimes contra o sistema financeiro

    (USANDO VENENO) envenenamento

  • trágicfin: homem estupra e envenena 2ex rosa e teresa

    trágico(tráfico/genocídio/ associação criminosa) 

    fin (crimes contra o sistema financeiro)

    homem (homicídio doloso)

    estupra (estupra)

    envenena (envenenamento)

    2ex (extrosão/extorsão mediante sequestro)

    rosa (roubo/sequestro)

     e teresa (terrorismo/epidemia)

  • Pura decoreba do rol de crimes previsto na Lei de Prisão Temporária.

  • Não pode ser generalizado nos esquemas apenas o crime de homicídio, pois há diferenças a serem observadas, são distintos.

     

    ·         Homicídio doloso;

     

    ·         Homicídio quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente;

     

    ·         Homicídio qualificado; *Feminicídio e contra agentes de segurança.

     

  • Vi por aqui  no QC: TTCC HORSE GAE5

     

    Tráfico de drogas;

    Crimes contra o sistema financeiro;

    Crimes previstos na lei de terrorismo;

    HOmicídio;

    Roubo;

    SEquestro ou cárcere privado;

    Genocídio;

    Associação criminosa (Quadrilha ou bando);

    Extorsão;

    Extorsão mediante sequestro;

    Estupro;

    Envenenamento com resultado morte;

    Epidemia com resultado morte;

  • LEI 7.960:

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);   (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940)

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.   (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016)

     
  • é apenas eu que acha que este negócio de mnemônico só atrapalha?

  • Lembra os Hediondos e Equiparados a Hediondo.

     

  • @Jhonata SrSz só você msm 

  • Crimes Prisão Temporária Homicídio doloso~ Sequestro ou cárcere privado~ Roubo~ Extorsão, extorsão mediante sequestro- Estupro- Atentado violento ao pudor_ Rapto- Epidemia com resultado morte- Envenenamento de água potável ou outra substância~ Quadrilha ou bando ( associação criminosa) - genocidio ~ tráfico de drogas ~ crimes sistema financeiro ~ terrorismo
  • Meu mnemônico referente aos CRIMES DA LEI DE PRISÃO TEMPORÁRIA =  TSE RACídios

     

    Eu lembro de Tribunal Superior Eleitoral + RACídios (225E RA 2Cídios)

    - Lembrar que a letra "E" é a que possui mais crimes, ao todo são

    - Com exceção do RA, os demais crimes =

     

     

    2 T = Tráfico, Terrorismo 

    S = Sequesto e cárcere privado, Sistema Financeiro 

    5 EExtorsão, Extorsão mediante sequestro, Estupro, Epidemia(MORTE), Envenenamento(MORTE) de água potável ou substância (alimentícia ou medicinal) 

    R = Roubo 

    A = Associação Criminosa 

    2 Cídios = HomiCÍDIO Doloso / GenoCÍDIO

  • Cada menemonico que é melhor decorar a lei.

  • TCC hediondo, sem ter administração, associa violência/grave ameaça/sequestro e cárcere/morte.


    TCC = tráfico, crimes financeiros e crimes terrorismo.

    Hediondo = já engloba o genocídio. Obs: por força do art. 2º, §4º, 8072/90, estupro de vulnerável, por ex, permite prisão temporária, ainda que não conste no rol "taxativo" da temporária (é um taxativo, mas permite nos crimes hediondos hehe)

    sem ter administração = não se aplica em crime contra a adm.

    associa = associação criminosa

    violência/grave ameaça/sequestro e cárcere/morte= salvo os crimes já superados acima, o resto sempre tem um desses componentes:


    Homicídio, epidemia ou envenenamento de água ou alimento ou remédio com morte (morte); sequestro e cárcere (...); roubo, extorsão, estupro (violência ou grave ameaça);

  • GABARITO B


    ROL TAXATIVO:

    Tráfico de Drogas

    Crimes contra o sistema financeiro

    Crimes previstos na lei de terrorismo

    Homicídio

    Roubo

    Sequestro ou cárcere privado

    Genocídio

    Associação criminosa

    Extorsão

    Extorsão mediante sequestro

    Estupro

    Envenenamento com resultado morte

    Epidemia com resultado morte 

     

    bons estudos

  • na boa nesse caso é mais fácil decorar a lei...

  • Acredito que nem precise decorar a risca os crimes, meu raciocínio foi: Prisão temporária é basicamente pra assegurar a investigação, então a lógica seria em crimes "mais graves" podemos falar assim, logo já descartaria aborto; furto; lesão corporal e induzimento a suicídio...

  • Copiei do John Victor Millions Rivasplata!

    [CRIMES DA LEI DE PRISÃO TEMPORÁRIA]  TSE RACídios: Tribunal Superior Eleitoral + RACídios (2T 2S 5E RA 2Cídios)

    2T Tráfico, Terrorismo

    2S Sequesto OU cárcere privado, Sistema Financeiro

    5E Extorsão, Extorsão mediante sequestro, Estupro, Epidemia(MORTE), Envenenamento(MORTE) de água potável ou substância (alimentícia ou medicinal)

    R Roubo

    A Associação Criminosa

    2Cídios HomiCÍDIO Doloso / GenoCÍDIO

  • antonio atila carvalho ramos, cuidado com o TTT, pois TORTURA não faz parte do rol da prisão temp.

    Dos equiparados, apenas TRÁFICO e TERRORISMO.

  • TEM QUE DECORAR ( RESETE A GRETE HCQ )

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    Roubo

    Extorsão

    Seqüestro ou cárcere privado

    Extorsão mediante seqüestro

    Tráfico de drogas

    Estupro

    -

    Atentado violento ao pudor

    -

    Genocídio

    Rapto violento

    Epidemia com resultado de morte

    Terrorismo.

    Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

    -

    Homicídio doloso

    Crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    Quadrilha ou bando

    É só pra passar na prova, depois esquece

  • MACETE QUE PEGUEI DE UM COLEGA DAQUI:

    Procurar analisar crimes que na sua prática tenha "violência ou grave ameaça", ou que tenha a palavra "morte".

    EXCEÇÃO: lesão corporal seguida de morte

    NÃO tem crime contra ADM. PUBLICA

    NÃO tem crime CULPOSO

    Tchau brigado.

  • Isso não são mnemônicos.

    São mdemônicos.

  • Com o intuito de não confundir com os crimes hediondos, criei o: ENVENENA a QUADRILHA de nome 2T pq ROUBO ESSES RACS DO GENEPI ---> ENVENENA a QUADRILHA 2T / ROUBO / EX-EX-ES / R-A-C-S / HDO-GEN-EPI

    ENVENENA: envenenamento de agua potável...

    QUADRILHA: quadrilha ou bando

    2T: terrorismo e tráfico

    ROUBO: roubo

    EX-EX-ES: extorsão, extorsão mediante sequestro, estupro

    R-A-C-S: rapto violento, atentado violento ao pudor, crimes contra o sistema financeiro, sequestro ou carcere privado

    HDO-GEN-EPI: homicidio doloso, genocidio, epidemia com resultado morte

    Espero ter ajudado!

  • Questão que pedi decoreba.

  • QUARTA CORRENTE –  STF  I ou II, sempre combinado com o inciso III

    TEMPORÁRIA:

    III -      quando houver fundadas RAZÕES, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de AUTORIA ou participação do indiciado nos seguintes crimes:                  FUMUS COMISSI DELICT

     +

    I -        quando imprescindível para as investigações do inquérito policial                          PERICULUM LIBERTATIS

     -    Homicídio doloso

    -      Sequestro ou cárcere privado

    -      Roubo

    -      Extorsão

    -      Extorsão mediante sequestro

    -      Estupro e estupro de vulnerável

    -      Rapto violento (crime revogado)

    -       Epidemia com resultado de MORTE

    ****  Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou

    medicinal      qualificado           pela         MORTE

    -        Quadrilha ou bando (atualmente chamado de ASSOCIAÇÃO

    CRIMINOSA -  03 PESSOAS)

         Art. 288  PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE NORMATIVO TÍPICA

    -  Genocídio

    -  Tráfico de drogas

    -  Crimes contra o sistema financeiro

    - Crimes previstos na Lei de Terrorismo

    -  CUIDADO ! Quaisquer crimes hediondos ou equiparados (não constam

    expressamente na Lei 7.960/89) Tortura, adulteração, corrupção de medicamentos (crimes hediondos).

    ATENÇÃO:   O ofendido/querelante NÃO pode requerer prisão temporária, só preventiva ( pq em PT só o delegado e o MP fazem requerimento e requisição, respectivamente)

     Como foi ajuizada a queixa-crime, ou seja, foi ajuizada a ação penal privada, saímos da fase do inquérito. Logo, não há mais o que se falar em pedir prisão temporária.

  • Muita decoreba em muitas matérias!

    Mas vamos tentar facilitar. Geralmente as bancas misturam crimes nos itens, e os que cabem Prisão Temporária são crimes graves, dentre os quais não estão: ABORTO e nenhuma LESÃO CORPORAL; também não estão crimes menos graves como FURTO e INVASÃO DE DOMICÍLIO.

    Esses 4 que são os mais acrescentados para confundir o candidato.

  • gb b

    pmgoo

  • gb b

    pmgoo

  • Limita-se a PRISÃO TEMPORÁRIA somente a alguns crimes. São eles:

    Homicídio doloso  Feminicídio

    Sequestro ou cárcere privado  

    Roubo 

    Extorsão  

    Extorsão mediante sequestro  

    Estupro ← Atentado violento ao pudor = Estupro de vulnerável

    Rapto violento

    Epidemia com resultado de morte

    Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

    Associação criminosa ← Quadrilha ou bando

    Genocídio

    Tráfico de drogas

    Terrorismo

    Crimes contra o sistema financeiro

  • Eu acertei,mas pra mim,quase todas estão certas.Preciso estudar mais.

  • Crimes de:

    FURTO

    ABORTO

    LESÃO CORPORAL

    INVASÃO DE DOMICÍLIO

    Não caberá prisão temporária

  • Crimes de:

    FURTO

    ABORTO

    LESÃO CORPORAL

    INVASÃO DE DOMICÍLIO

    Não caberá prisão temporária

  • Por eliminação você acerta essa fácil, a galera vai com muita sede ao pote!

  • Quando a CESPE elaborar uma questão que fale que cabe prisão temporária para o crime de tortura, certeza que vou errar.

  • Mnemônicos da galera são mais difíceis do que a própria questão.

    #pas

  • Crimes que admitem PRISÃO TEMPORÁRIA (ROL TAXATIVO)

    Tráfico

    Homicídio

    Extorsão / Extorsão mediante sequestro

    Roubo

    Estupro

    Sequestro ou cárcere privado

    Associação criminosa

    Genocídio

    Sistema Financeiro

    Envenenamento

    Terrorismo

    Epidemia

  • Acho que só eu prefiro decorar o que não é óbvio a ter que ler tudo.

  • Não precisa de mnemônico para aprender os crimes que cabem prisão temporária:

    Não cabe nos crimes contra a Administração Pública, nem nos culposos;

    Cabe para os hediondos e equiparados (as bancas sempre insistem no crime de epidemia com resultado morte);

    Geralmente são crimes mais violentos, com penas mais graves.

    Não cabe nos crimes de lesão corporal nem aborto.

    Caberá prisão temporária, cumpridos os demais requisitos legais, nos crimes: homicídio doloso; sequestro ou cárcere privadoroubo; extorsãoextorsão mediante sequestro; estupro; atentado violento ao pudor; rapto violento; epidemia com resultado de morte; envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte; quadrilha ou bando; genocídio; tráfico de drogas; crimes contra o sistema financeiro; crimes previstos na Lei de Terrorismo.

  • TCT HoRSe GAE5

    Tráfico de drogas

    Crimes contra o sistema financeiro

    Terrorismo

    Homicídio doloso 

    Rapto violento

    Sequestro ou cárcere privado  

    Genocídio

    Associação criminosa

    Extorsão  

    Extorsão mediante sequestro  

    Estupro

    Epidemia com resultado de morte

    Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

  • Art. 1° Caberá prisão temporária:  ( RESETE A GRETE HCQ )

    Roubo

    Extorsão

    Seqüestro ou cárcere privado

    Extorsão mediante seqüestro

    Tráfico de drogas

    Estupro

    -

    Atentado violento ao pudor

    -

    Genocídio

    Rapto violento

    Epidemia com resultado de morte

    Terrorismo.

    Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

    -

    Homicídio doloso

    Crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    Quadrilha ou bando

  • COMENTARIO COPIADO PARA REVISÃO:

    Não cabe nos crimes contra a Administração Pública, nem nos culposos;

    Cabe para os hediondos e equiparados (as bancas sempre insistem no crime de epidemia com resultado morte);

    Geralmente são crimes mais violentos, com penas mais graves.

    Não cabe nos crimes de lesão corporal nem aborto.

    Caberá prisão temporária, cumpridos os demais requisitos legais, nos crimes: homicídio dolososequestro ou cárcere privadorouboextorsãoextorsão mediante sequestroestuproatentado violento ao pudorrapto violentoepidemia com resultado de morteenvenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela mortequadrilha ou bandogenocídiotráfico de drogascrimes contra o sistema financeirocrimes previstos na Lei de Terrorismo.

  • Pra você não ter que rolar até lá embaixo

    Letra B

  • CABERÁ PRISÃO TEMPORÁRIA:

    Pensa na maconha fazendo fumaça 5d/sem

    THC TeRá GAS E5

    Tráfico de drogas

    Homicídio DOLOSO

    Crimes X Sist Financ

    Terrorismo

    Rapto VIOLENTO

    Genocídio

    Assossiação Criminosa

    Sequestro ou cárcere privado

    Extorsão

    Extorsão mediante sequestro

    Estupro

    Epidemia com resultado morte

    Envenenamento de água potavel/ subst alimentícia/ medicinal qualificado pela morte

  • "RESETE A GRETCHEQ" (até rimou....hahhha)

    (tem uns mil menmônicos, escolha um e decore)

  • Gostaria de saber se a temporária é cabível a TODOS os crimes previstos na lei de crimes hediondos, ou apenas nos crimes que possuem previsão tanto na lei de hediondos quanto no rol do III da lei de prisão temporária? Uma vez que, pensava eu, ser o rol da lei da prisão temporária um rol taxativo.

    Att.

  • A) aborto, estupro e lesão corporal gravíssima. (ERRADA)

    B) homicídio doloso, estupro e sequestro ou cárcere privado. (CERTA)

    C) quadrilha ou bando, lesão corporal e induzimento ou instigação ao suicídio. (ERRADA)

    D) furto e invasão de domicílio. (ERRADA)

    E) estupro, epidemia com resultado de morte e aborto. (ERRADA)

    (Lei nº 7.960/89 - Dispõe sobre prisão temporária)

    Art. 1° Caberá prisão temporária: 

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, 

    de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: 

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°); 

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); 

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); 

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); (Vide 

    Decreto-Lei nº 2.848, de 1940) 

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo 

    único);  (Vide Decreto-Lei nº 2.848, de 1940) 

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único); (Vide 

    Decreto-Lei nº 2.848, de 1940) 

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°); 

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte 

    (art. 270, caput, combinado com art. 285); 

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal; 

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua 

    formas típicas; 

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976); 

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986). 

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.  (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016) 

  • Art. 1º. Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial

    II - quando o indiciado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade

    III - quando houver fundadas razões de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso

    b) sequestro ou cárcere privado

    c) roubo

    d) extorsão

    e) extorsão mediante sequestro

    f) estupro

    g) atentado violento ao pudor

    h) rapto violento

    i) epidemia com resultado morte

    j) envenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

    l) quadrilha ou bando

    m) genocídio

    n) tráfico de drogas

    o) crimes contra o sistema financeiro

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo

  • Mnemônico para lembrar e nunca mais esquecer

    "Qconcursos, reseta grete" (É bom resetar mesmo que deu errado a cara dela, rsrsrsrs)

    "Qc, RESETE A GRETHE"

    Quadrilha ou bando

    Crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    -

    Roubo

    Extorsão

    Seqüestro ou cárcere privado

    Extorsão mediante seqüestro

    Tráfico de drogas

    Estupro

    -

    Atentado violento ao pudor

    -

    Genocídio

    Rapto violento

    Epidemia com resultado de morte

    Terrorismo.

    Homicídio doloso

    Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

    "Existem 3 tipos de concurseiros: Os que sabem contar e os que não sabem"

    Bons estudos vqv!!

  • tem saber de cor os crimes: inafiançáveis, hediondos, imprescritíveis e em quais cabem prisão temporária. unico jeito é ficar lendo, lendo, e ter memória fotográfica.

  • #RRESHTAGE FINANCEIRO DO TRÁFICO ENVENENADO#

    ROUBO

    RAPTO

    EXTORSÃO

    SEQUESTRO

    HOMICÍDIO (DOLOSO)

    TERRORISMO

    ASSOCIAÇÃO

    GENOCÍDIO

    ESTUPRO

    FINANCEIRO

    TRÁFICO

    ENVENENAMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

  • boa meus parceirossssss

  • Mnemônico para lembrar e nunca mais esquecer

    "Qconcursos, reseta grete" (É bom resetar mesmo que deu errado a cara dela, rsrsrsrs)

    "Qc, RESETE A GRETHE"

    Quadrilha ou bando

    Crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    -

    Roubo

    Extorsão

    Seqüestro ou cárcere privado

    Extorsão mediante seqüestro

    Tráfico de drogas

    Estupro

    -

    Atentado violento ao pudor

    -

    Genocídio

    Rapto violento

    Epidemia com resultado de morte

    Terrorismo.

    Homicídio doloso

    Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

  • atenção: os comentários mais curtidos não estão atualizados com o rol novo.

    rumo a posse!

  • mnemônico:

    T.H.E.R.E.S.A G S.E.T.E

  • THERESA G SETE

    T- Tráfico de drogas

    H- homicídio doloso

    E- estorsão

    R- roubo

    E- estorção mediante sequestro

    S- sequestro ou cárcere privado

    A- associação criminosa (quadrilha ou bando)

    G- genocídio

    S- sistema financeiro (crime)

    E- envenenamento de água potável ou subst. alimentícia ou Med, qualif. pela Morte

    T- terrorismo ( crimes previstos na lei)

    E- epidemia com resultado morte.

  • homicídio doloso, estupro e sequestro ou cárcere privado.

  • THERESA GE SETE

    T- Tráfico de drogas

    H- homicídio doloso

    E- estorsão

    R- roubo

    E- estorção mediante sequestro

    S- sequestro ou cárcere privado

    A- associação criminosa (quadrilha ou bando)

    G- genocídio

    E- estupro

    S- sistema financeiro (crime)

    E- envenenamento de água potável ou subst. alimentícia ou Med, qualif. pela Morte

    T- terrorismo ( crimes previstos na lei)

    E- epidemia com resultado morte.

  • Proibido comercialização e propaganda. Eu e meus amigos vamos nos desligar desse site, pois virou ponto de comércio e propaganda. Que pena !!!
     

  • Vai de acordo com CF = Chute na Fé

  • MNEMÔNICO: TCC (artigo) HORSE (cavalo em inglês) GAE5

    ROL TAXATIVO:

    Tráfico de Drogas

    Crimes contra o sistema financeiro

    Crimes previstos na lei de terrorismo

    HOmicídio

    Roubo

    SEquestro ou cárcere privado

    Genocídio

    Associação criminosa

    Extorsão

    Extorsão mediante sequestro

    Estupro

    Envenenamento com resultado morte

    Epidemia com resultado morte

  • Homicídio qualificado e latrocínio tbm entra na brincadeira!!

  • GOTE-DF

    THERESA GE SETE

    T- Tráfico de drogas

    H- homicídio doloso

    E- estorsão

    R- roubo

    E- estorção mediante sequestro

    S- sequestro ou cárcere privado

    A- associação criminosa (quadrilha ou bando)

    G- genocídio

    E- estupro

    S- sistema financeiro (crime)

    E- envenenamento de água potável ou subst. alimentícia ou Med, qualif. pela Morte

    T- terrorismo ( crimes previstos na lei)

    E- epidemia com resultado morte.

    DESSE MODO , GAB: LETRA B

    NÃO DESISTA .

  • Minha contribuição.

    Crimes que cabem a prisão temporária (Rol taxativo):

    a) Homicídio Doloso

    b) Sequestro ou cárcere privado;

    c) Roubo;

    d) Extorsão e extorsão mediante sequestro;

    e) Estupro;

    f) Rapto Violento;

    g) Epidemia com resultado morte;

    h) Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte;

    i) Quadrilha ou bando;

    j) Genocídio;

    k) Tráfico de Drogas;

    l) Crimes contra o sistema financeiro;

    m) Crimes previstos na lei de Terrorismo.

    Fonte: QAP - Revisões

    Abraço!!!

  • Decretação

    A prisão temporária e prisão preventiva não pode ser decretada de ofício pelo juiz devendo ser provocada pelo ministério público ou por representação da autoridade policial.

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva que pode ser decretada tanto na fase de investigação como no processo somente pode ser decretada na fase de investigação.(inquérito policial)

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva só pode ser decretada nos crimes previamente já estabelecidos no rol taxativo do artigo 1 da lei que trata da prisão temporária e em qualquer crime hediondo ou equiparado a hediondo.

    Nenhum crime contra a administração pública cabe prisão temporária.

    Os presos temporários (provisórios) ficam obrigatoriamente separados dos demais condenados por sentença transitada em julgado.

    A prisão em flagrante, prisão preventiva e a prisão temporária tem natureza jurídica cautelar

    (A prisão em flagrante possui divergência na doutrina quanto a sua natureza)

    A doutrina e jurisprudência entendem que para o cabimento da prisão temporária, é necessário a cumulação dos requisitos do inciso (I ou II) + III.

    Prazos

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva possui prazo de duração determinado sendo de :

    Crimes comuns

    5 dias prorrogável por mais 5 dias em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Crimes hediondos e equiparados 

    30 dias prorrogável por mais 30 dias em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • Quando vejo essas questões sempre me assusto, mas depois passa pq da pra ir por exclusão.

    Ja pensou temporária cabível em aborto? furto? lesão corporal?

  • resteg e fete hq
  • Gabarito Letra B

    De acordo com a Lei 7.960/89, nem todos os crimes que admitem prisão temporária, mas apenas aqueles listados no inciso III do art. 1º. No caso da alternativa, homicídio doloso encontra previsão em sua alínea “a”, Sequestro ou cárcere privado tem previsão na alínea “b” e, por fim, estupro está contemplado na alínea “f”. Art. 1° Caberá prisão temporária: (...) III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°); b) sequestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); (...) f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

  • Pessoal, nessa questão não havia necessidade de decoreba, só analisar a gravidade dos crimes.

    FORÇA E HONRA

  • Caberá prisão temporária:

    Rol taxativo!

    Homicídio doloso;

    Sequestro ou cárcere privado;

    Roubo;

    Extorsão;

    Extorsão mediante sequestro;

    Estupro;

    Atentado violento ao pudor;

    Rapto violento;

    Epidemia com resultado morte;

    Envenenamento e água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte;

    Quadrilha ou bando;

    Genocídio, em qualquer de suas formas típicas;

    Tráfico de drogas;

    Crimes contra o sistema financeiro;

    Crimes previstos na Lei de Terrorismo;

    OBS¹: Não cabe prisão temporária para crimes contra a administração pública;

    OBS²: A prisão temporária é medida cautelar que NÃO admite decretação de ofício e pode ser determinada estritamente durante o inquérito policial, nos crimes taxativamente elencados na Lei de regência dessa modalidade de prisão.

  • - Homicídio doloso ← Feminicídio

    - Sequestro ou cárcere privado  

    - Roubo 

    - Extorsão  

    - Extorsão mediante sequestro  

    - Estupro ← Atentado violento ao pudor = Estupro de vulnerável

    - Rapto violento

    - Epidemia com resultado de morte

    - Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

    - Associação criminosa ← Quadrilha ou bando

    - Genocídio

    - Tráfico de drogas

    - Terrorismo

    - Crimes contra o sistema financeiro

  • GATHO, SE TERECEEE

    Genocídio;

    Associação Criminosa;

    Tráfico de drogas;

    Homicídio;

    Sequestro e Cárcere Privado;

    Terrorismo;

    Extorsão;

    Roubo;

    Extorsão mediante sequestro;

    Crimes c/ o Sistema Financeiro Nacional;

    Epidemia c/ resultado morte

    Envenenamento c/ resultado Morte;

    Estupro;

  • GAB B

    FICA HOMEM EXTRA QUERO TER GENES A

    FInanceiro (Sistema)

    CArcére Privado/ sequestro

    HOMicídio doloso

    Epidemia com resultado Morte

    EXtorção/ extorção mediante sequestro

    TRAfico de drogas

    QUadrilha/associação criminosa

    Envenenamento (água,alimento...)c/ morte

    ROubo

    TERrorismo

    GENocídio

    EStupro

    Atentado ao pudor

    *não tem crime contra a administração, e não tem crime culposo

  • Rol da prisão temporária:

    a) homicídio doloso

    b) sequestro ou cárcere privado

    c) roubo

    d) extorsão

    e) extorsão mediante sequestro

    f) estupro

    g) atentado violento ao pudor

    h) rapto violento

    i) epidemia com resultado de morte

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

    l) quadrilha ou bando (associação criminosa)

    m) genocídio

    n) tráfico de drogas

    o) crimes contra o sistema financeiro

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.

    Rol de Crimes hediondos:

    Consumados ou tentados:

    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII); (2019)

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos e , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;

    II – roubo: (2019)

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima (art. 157, § 2º, inciso V); (2019)

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B); (2019)

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte (art. 157, § 3º); (2019)

    III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º); (2019)

    IV - extorsão mediante seqüestro simples e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ l, 2e 3);

    V - estupro (art. 213, caput e §§ 1e 2);

    VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1, 2, 3e 4);

    VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1).

    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1, § 1-A e § 1-B)

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).

    IX - furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A). (2019)

    Parágrafo único. Consideram-se também hediondos, tentados ou consumados: (2019) Equiparados:

    I - o crime de genocídio (2019)

    II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido (2019)

    III - o crime de comércio ilegal de armas de fogo (2019)

    IV - o crime de tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição (2019)

    V - o crime de organização criminosa (4 pessoas), quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado. (2019)

  • Gabarito: B

    Crimes em que é cabível prisão temporária - Bizu da notícia de jornal sensacionalista:

    "TráGico e Terrível fim: homem doido estupra e envenena 2 ex-sócias - rose e mia"

    • TráGico (tráfico/genocídio) 
    • Terrível (terrorismo)
    • fim (crimes contra o sistema financeiro)
    • homem doido (homicídio doloso)
    • estupra (estupro)
    • envenena (envenenamento)
    • 2 ex-sócias (extorsão/extorsão mediante sequestro/associação criminosa)
    • rose (roubo/sequestro)
    • mia (epidemia)
  • Para quem tem dificuldade de memorizar todos esses tipos penais, basta lembrar que o rol elenca apenas crimes "punk".

    Por exemplo, aborto, furto, injúria, ameaça, são exemplos de crimes que não ensejam decretação de prisão temporária.

  • Na dúvida meus amigos, julguem os mais abomináveis e tenham fé. Diogo França
  • Não cabe Prisão Temporária em (A, E e I) (F e L)

    • Aborto
    • Estelionato
    • Invasão de domicílio
    • Furto
    • Lesão qualquer modalidade
  • Não cabe Prisão Temporária em FALEI

    • Furto
    • Aborto
    • Lesão qualquer modalidade
    • Estelionato
    • Invasão de domicílio

    comentario de um colega com minhas adaptações.

  • RESTEG ENCARA QUEM FOR HOMEM E ET
  • Fui pelos mais graves.

  • Não podemos aceitar um tipo de questão decoreba. Nos comentários é fácil, mas na prova é só você e Deus. É impossível decorar todas as minúcias de cada lei ou matéria de todo o edital.
  • LETRA B

    CABIMENTO DA PRISÃO TEMPORÁRIA é cabível em duas hipóteses:

    1) quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    2) quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade.

    Estas duas situações são taxativas, não podendo a PRISÃO TEMPORÁRIA ser decretada por outro motivo.

    Como se trata de rol taxativo, caso um delito não se encontre no rol, a TEMPORÁRIA não poderá ser decretada.

    Limita-se a PRISÃO TEMPORÁRIA somente a alguns crimes. São eles:

    Homicídio doloso  Feminicídio

    Sequestro ou cárcere privado  

    Roubo 

    Extorsão  

    Extorsão mediante sequestro  

    Estupro ← Atentado violento ao pudor = Estupro de vulnerável

    Rapto violento

    Epidemia com resultado de morte

    Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte

    Associação criminosa ← Quadrilha ou bando

    Genocídio

    Tráfico de drogas

    Terrorismo

    Crimes contra o sistema financeiro

    Pra fixar:

    A associação criminosa sequestrou , extorquiu e estuprou TRAGENEPIroubou sua conta financeira e a matou usando veneno.

    ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA

    SEQUESTRO

    EXTORSÃO

    ESTUPRO

    TRAFICO DE DROGAS

    GENOCIDIO

    EPIDEMIA

    ROUBO

    CRIMES CONTRA SISTEMA FINANCEIRO

    HOMICIDIO DOLOSO

    ENVENENAMENTO

    Não cabe Prisão Temporária em FALEI

    • Furto
    • Aborto
    • Lesão qualquer modalidade
    • Estelionato
    • Invasão de domicílio


ID
2602129
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

É prevista a concessão de liberdade provisória mediante fiança para

Alternativas
Comentários
  • LETRA A 

     

    A liberdade provisória mediante fiança é cabível, como regra. Não será cabível a liberdade provisória mediante fiança em relação àqueles delitos considerados inafiançáveis, como o são os crimes hediondos e os crimes a eles equiparados (como o tráfico de drogas), além dos crimes praticados por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático, na forma do art. 5º, XLIV da CF-88.

    Vemos, assim que as letras B, C e E estão erradas.

    O crime de lavagem de capitais ADMITE a fiança, não havendo restrição prevista em lei.

    CUIDADO:

    Todavia, em relação aos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, a resposta não é tão simples. O art. 31 da Lei 7.492/86 veda a concessão de fiança em relação aos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, desde que sejam punidos com reclusão (não a todos), e desde que estejam presentes os requisitos da preventiva. Além disso, há discussão doutrinária a respeito da revogação tácita, ou não, deste dispositivo. ( ATENÇÃO )

    FONTE : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

  • Após muita dúvida entre as alternativas A e D...

    Me baseando no ótimo comentário do colega Leonardo Barbalho, comento a razão da letra D não ser a correta.

    Lei  7.492/86  - Define os crimes contra o sistema financeiro nacional, e dá outras providências.

    Art. 31. Nos crimes previstos nesta lei e punidos com pena de reclusão, o réu não poderá prestar fiança, nem apelar antes de ser recolhido à prisão, ainda que primário e de bons antecedentes, se estiver configurada situação que autoriza a prisão preventiva.

    Lembrando que entre as hipóteses da decretação da prisão preventiva: Art 311 - CPP

    Garantia da ordem econômica - para crimes contra instituições financeiras, entidades públicas, causando prejuízo financeiro. (Renan araújo - Estratégia Concursos)

    Portanto, presente os requisitos da prisão preventiva, mesmo o agente primário e com bons antecedentes, para crimes contra Sistema Financeiro Nacional, está VEDADO a prestação de fiança.

     

  • GABARITO:A


    " Proibição de fiança em caso de lavagem é inconstitucional. "


    Julio Fabbrini Mirabete, em seu livro "Processo Penal", ensina que: ' a fiança é um direito subjetivo constitucional do acusado, que lhe permite, mediante caução e cumprimento de certas obrigações, conservar sua liberdade até a sentença condenatória irrecorrível. É um meio utilizado para obter a liberdade provisória.'
     

    Pois bem, considerando que a pena mínima do crime de lavagem é de 3 anos, não sendo o réu reincidente, não há nenhum óbice para o início do cumprimento da pena no regime aberto, mas se realmente a intenção do legislador foi endurecer com os criminosos que se utilizam da lavagem de dinheiro, ocorreu na verdade o contrário, pois, como o disposto no § 5º do art. 1º da Lei 9.613/98 não faz nenhuma ressalva, será permitido o início de cumprimento no regime aberto, mesmo sendo aplicada pena superior a 4 anos. Isto é, sendo a lei 9.613/98 especial revoga a lei geral que dispõe sobre a mesma matéria, sendo assim, o disposto no art. 33, § 2º, itens "a" e "b" não se aplica nos casos de condenação em crime de lavagem de dinheiro, podendo desta forma, o réu iniciar sua pena no regime aberto mesmo havendo condenação a uma pena de 6, 7, 8 ou 10 anos por exemplo.


    LOGO: é inconstitucional a não aplicação do art. 366 do CPP nos casos da Lei 9.613/98; ser inconstitucional a inversão do ônus da prova; ser inconstitucional a não concessão da fiança; ser possível a concessão de liberdade provisória sem fiança e finalmente a possibilidade de cumprimento do regime inicial aberto independente da quantum da pena aplicada.

  • Gabarito: A (preliminar)

     

    Poderia ser a letra D também:

     

    Art. 31. Nos crimes previstos nesta lei e punidos com pena de reclusão, o réu não poderá prestar fiança, nem apelar antes de ser recolhido à prisão, ainda que primário e de bons antecedentes, se estiver configurada situação que autoriza a prisão preventiva.

     

    Na mesma lei há um crime punido com detenção, ou seja, cabe fiança:

     

    Art. 21. Atribuir-se, ou atribuir a terceiro, falsa identidade, para realização de operação de câmbio:

    Pena - Detenção, de 1 a 4 anos, e multa.

     

     

     

    [Editado 08/03/2018] Questão anulada pela banca:

     

    CADERNO:

    http://www.cespe.unb.br/CONcursos/PC_MA_17_APC/arquivos/373_SSPMA_APC_002_01.PDF
     

    GABARITO:

    http://www.cespe.unb.br/CONcursos/PC_MA_17_APC/arquivos/GAB_DEFINITIVO_373_SSPMA_APC_002_01.PDF

  • nunca estudei essa parte da matéria, mas se você conhece um pouco de crimes hediondos e outras coisinhas já mataria as letras A e E, pois os hediondos e equiparados são inafiançáveis.

  • No atual cenário jurídico-constitucional é incorreto dizer que um crime em abstrato seja inafiançável.

    As letras A e D estão corretas.

  • O artigo 31 da Lei nº 7492/1986 (Define os crimes contra o sistema financeiro nacional) prevê que: “Art. 31. Nos crimes previstos nesta lei e punidos com pena de reclusão, o réu não poderá prestar fiança, nem apelar antes de ser recolhido à prisão, ainda que primário e de bons antecedentes, se estiver configurada situação que autoriza a prisão preventiva.”

    No entanto, da análise do artigo percebe-se que a fiança não será cabível "se estiver configurada situação que autoriza a prisão preventiva".

    Portanto, na minha opinião, as letras A e D estão corretas, pois, para o não cabimento de fiança, não basta a prática de crime contra o Sistema Financeiro Nacional, devendo estar configurada também situação que autorize a prisão preventiva.

     

  • Considere, ainda, que as seguintes informações sejam adicionais à situação hipotética descrita no texto 1A2AAA.

     

    Maria foi submetida a prisão preventiva pela suposta prática de tráfico de maconha, cuja pena prevista é de cinco a quinze anos de reclusão. Em atenção a determinação legal, tal prisão foi comunicada ao órgão da Defensoria Pública que atua na seara criminal local e, após isso, um defensor público requereu a liberdade provisória de Maria à autoridade judicial.

     

    Nessa situação hipotética, a liberdade provisória

    a

    é cabível, por se tratar de tráfico de droga ilícita. AQUI É CABIVEL CESPE !! KKKK PARECE PIADA

    b

    só poderá ser concedida mediante o pagamento de fiança.

    c

    é incabível, pois constitui instituto que se restringe à prisão temporária e à prisão em flagrante, deixando de parte a prisão preventiva. 

    d

    é incabível, pois há indícios de autoria e da materialidade do fato delituoso.

    e

    poderá ser concedida pela autoridade policial mediante o pagamento de fiança.

  • Lucas Melo, Tráfico de drogas é um crime inafiançável que cabe APENAS liberdade provisória.

  • Sobre a resposta da letra "a":

    A vedação à fiança constava da redação anterior:

    Art. 3º Os crimes disciplinados nesta Lei são insuscetíveis de fiança e liberdade provisória e, em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.                      (Revogado pela Lei nº 12.683, de 2012)

    Assim, a Lei 12.683/2012 tanto aboliu tal vedação, quanto, ao admitir tacitamente a possibilidade de fiança, previu:

    - Perda da fiança: 

    4-A:

    § 10.  Sobrevindo o trânsito em julgado de sentença penal condenatória, o juiz decretará, em favor, conforme o caso, da União ou do Estado:                  I - a perda dos valores depositados na conta remunerada e da fiança;   

    Art. 7º I - a perda, em favor da União - e dos Estados, nos casos de competência da Justiça Estadual -, de todos os bens, direitos e valores relacionados, direta ou indiretamente, à prática dos crimes previstos nesta Lei, inclusive aqueles utilizados para prestar a fiança, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé;           

  • Com relação à letra "d": Crimes contra o SFN. A chave da questão reside em perceber que a vedação da lei para fiança - expressa no art. 31 da Lei 7492/86 já transcrito pelos colegas - só existe para os crimes apenados com reclusão. Ou seja, a contrario sensu, se consta do rol de crimes da mencioada lei mas tem como pena a detenção, o que acontece no delito do art. 21 abaixo colacionado, estará autorizada a fiança. Destaque-se que são 22 delitos com pena de reclusão e 1 com pena de detenção, sendo aconselhável memorizar esta exceção. 

    Art. 31. Nos crimes previstos nesta lei e punidos com pena de reclusão, o réu não poderá prestar fiança, nem apelar antes de ser recolhido à prisão, ainda que primário e de bons antecedentes, se estiver configurada situação que autoriza a prisão preventiva.

    Art. 21. Atribuir-se, ou atribuir a terceiro, falsa identidade, para realização de operação de câmbio:

            Pena - Detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • JUSTIFICATIVA DA BANCA

    CARGO 2: INVESTIGADOR DE POLÍCIA QUESTÃO GABARITO PRELIMINAR GABARITO DEFINITIVO SITUAÇÃO 53 A - Deferido com anulação

    Há divergência doutrinária a respeito do assunto abordado na questão


ID
2602132
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O habeas corpus é o instrumento jurídico correto para

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA: Item errado, pois o STF possui entendimento no sentido de que não é cabível o manejo do HC para impugnar decisão monocrática de ministro, devendo ser manejado o recurso cabível.

    b) ERRADA: Item errado, pois a ação de impeachment não representa nenhuma ameaça, nem mesmo potencial, à liberdade de locomoção.

    c) CORRRETA: Item correto, pois as medidas protetivas de urgência podem estabelecer restrições à liberdade de locomoção do indivíduo (não se aproximar de determinados locais ou pessoas, etc.), motivo pelo qual é cabível o manejo do HC (STJ – HC 298.499/AL).

    d) ERRADA: Item errado, pois o HC pode ser impetrado sem necessidade de advogado, na forma do art. 654, §1º do CPP.

    e) ERRADA: Item errado, pois neste caso não há qualquer violação à liberdade de locomoção, de maneira que será cabível o manejo do Mandado de Segurança.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.

    FONTE : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

    + UMA '' QUESTÃO JURISPRUDENCIAL'' --> LEIA INFORMATIVOS !!!!!

     

  • LETRA C

     

    ALGUNS CASOS EM QUE Não cabe HC :

    → Para impugnar pena privativa de direitos. Ex: determinação de suspensão de direitos políticos ,

    → Pena de multa , pena em processo administrativo.

    → Apócrifo

    → Para impugnar quebra de sigilo bancário , telefônico ou fiscal , se dela NÃO puder resultar condenação à pena privativa de liberdade.

    → Não cabe habeas corpus para o trancamento de processo por crime de responsabilidade atribuído ao presidente da República, uma vez que as sanções para tal espécie de infração são de índole político-administrativa.

     

    SUM 693 STF → Será incabível habeas corpus: impugnar decisão condenatória à pena de multa, ou relativa a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.

    SÚMULA 695 STF Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.

     

  • Colegas, segue resumo de algumas hipótese de cabimento e não cabimento que peguei aqui no QC, todas as hipóteses da questão estão nas lista:
    (obrigado ao colega que compartilhou, não lembro o nome):
     

    NÃO CABE HABEAS CORPUS 

    HC não é meio processual adequado para se discutir direito de visita a preso.

    ❌Não cabe HC para trancar processo de impeachment.

    Não cabe habeas corpus de decisão monocrática de Ministro do STF

    ❌Não cabimento de habeas corpus contra decisão monocrática de Ministro do STJ

    Não se admite habeas corpus para se questionar nulidade cujo tema não foi trazido antes do trânsito em julgado da ação originária e tampouco antes do trânsito em julgado da revisão criminal

    ❌O STF decidiu que não tem competência para julgar habeas corpus cuja autoridade apontada como coatora seja delegado federal chefe da Interpol no Brasil.

    ❌Não cabe HC em favor de PJ, nem mesmo para trancamento de IP sem justa causa no qual se investiga crime ambiental.

    Não cabe HC para trancamento de persecução penal referente à infração penal à qual seja cominada tão somente pena de multa.

    Não cabe o HC quando já tiver havido o cumprimento da PPL.

    ❌Não cabe o HC contra exclusão de militar, perda de patente ou de função pública.

    ❌Não cabe HC contra o efeito extrapenal de perda do cargo advindo de sentença condenatória transitada em julgado.

    ❌Não cabe HC contra a apreensão de veículos.

    ❌Não cabe HC contra a suspensão do direito de dirigir.

    ❌Não cabe HC para eventual pedido de reabilitação do paciente.

    ❌Não cabe HC para assegurar a preservação da relação de confidencialidade entre cliente e advogado.

    ❌Não cabe HC para pleitear a extração gratuita de cópias de processo criminal.

    ❌Não cabe HC para requerimento de aditamento da denúncia a fim de incluir outro acusado.

    ❌Não cabe HC contra a perda de direitos políticos.

    ❌Não cabe HC para discutir a reparação civil fixada na sentença condenatória criminal.

    ❌Não cabe HC para discussão de mérito administrativo de prisão em punições disciplinares militares.

    – CABE HABEAS CORPUS :

    ✅Cabe HC para análise de legalidade de prisão em punições disciplinares militares

    ✅Cabe HC para trancamento de processo no qual se apura o delito de porte de drogas para consumo (art. 28 da lei 11.343/2006).

    ✅Cabe HC contra instauração de IP ou indiciamento, sem que haja justa causa para estes atos (HC trancativo).

    ✅Cabe HC contra o indeferimento de prova de interesse do investigado ou acusado.

    ✅Cabe HC contra o deferimento de prova ilícita ou deferimento inválido de prova lícita.

    ✅Cabe HC contra a autorização judicial de quebra de sigilos – bancário, fiscal, telefônico, etc – em procedimento penal.

    Cabe HC para questionar medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha que restrinjam a liberdade de ir e vir.

     

  • IR E VIR

    Habeas Corpus pode discutir medidas protetivas da Lei Maria da Penha, diz STJ
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    24 de dezembro de 2015, 12h01
    O Habeas Corpus pode ser usado para questionar medidas de proteção à mulher previstas na Lei Maria da Penha. Este é o entendimento dos ministros da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça no caso de um homem que, proibido de se aproximar da ex-mulher, alegou que seu direito de ir e vir estava sendo lesado com a determinação.

    O autor do pedido de HC não concorda com as medidas determinadas pelo Juizado de Violência Doméstica de Maceió, como manter distância mínima de 500 metros da mulher, não frequentar a residência nem o local de trabalho dela e evitar qualquer contato com familiares e testemunhas da vítima. Em caso de descumprimento, pode ser preso preventivamente.

  • Gabarito Letra C

     

                                                                                                        HABEAS CORPUS

     

    CARÁTER PREVENTIVO OU REPRESSIVO: Sim

    FINALIDADE: Proteger a liberdade de locomoção

    LEGITIMADOS ATIVOS: Qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira. Só pode ser impetrado a favor de pessoa natural, jamais de pessoa jurídica

    LEGITIMADOS PASSIVOS: Autoridade pública e pessoa privada

    NATUREZA: penal

    INSENÇÃO DE CUSTAS: sim

    MEDIDA LIMINAR: Possível, com pressupostos “fumus boni juris= onde a fumaça a fogo” e “periculum in mora =Perigo da demora.”

    OBSERVAÇÕES: Penas de multa, de suspensão de direitos políticos, bem como disciplinares não resultam em cerceamento da liberdade de locomoção. Por isso, não cabe “habeas corpus” para impugná-las

  • Pessoa jurídica pode impetrar HC desde que seja em favor de pessoa física. Obviamente porque pessoa jurídica não tem liberdade de locomoção, então não pode utilizar esse remédio constitucional em seu benefício. 

     

    HABEAS CORPUS. PENAL. PROCESSO PENAL. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. SOCIEDADE DE ADVOGADOS. INQUÉRITOS POLICIAIS INSTAURADOS EM DESFAVOR DO SÓCIO MAJORITÁRIO. TRANCAMENTO NA ORIGEM. MANUTENÇÃO DA INVESTIGAÇÃO SEM INDICIAMENTO NOMINAL. PRETENDIDO TRANCAMENTO TOTAL DA INVESTIGAÇÃO. DEFESA DA PESSOA JURÍDICA. INIDONEIDADE DA VIA ELEITA. ATIPICIDADE DA CONDUTA. QUESTÃO AINDA PREMATURA. ORDEM NÃO CONHECIDA.
    1. Realizado o trancamento dos inquéritos policiais em relação ao paciente, o Colegiado regional manteve o curso da investigação em virtude da presença de indícios de materialidade e autoria da prática de crime contra a ordem tributária, supostamente praticado por um dos integrantes da banca de advogados.
    2. Afastado o indiciamento do paciente, não há mais que se falar em coação ilegal ao direito de locomoção do indivíduo. Atualmente, a continuidade da apuração policial visa identificar qual pessoa componente do escritório de advogados teria sido a responsável pela prestação das informações supostamente inverídicas ao Fisco.
    3. A possibilidade de se encontrar indícios idôneos da participação de qualquer um dos profissionais que compõem a sociedade de advogados não lhes concede legitimidade ativa para esta impetração, sob pena de se admitir uma defesa enviesada da Pessoa Jurídica, o que é inviável em sede de habeas corpus, cujo escopo é tutelar a liberdade humana.

    4. A atipicidade da conduta adotada por um dos integrantes da sociedade de advogados é questão ainda controvertida, cujo exame aprofundado das provas depende de melhor apuração da autoridade policial e, posteriormente - na hipótese de ser desvendada a autoria delitiva -, do exato enquadramento legal do fato pelo membro do Ministério Público, o que demonstra o quão prematura é a pretendida discussão nesta sede mandamental.
    5. Habeas corpus não conhecido.
    (HC 254.840/SE, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 17/03/2015, DJe 26/03/2015)

  • “Habeas corpus” e visita íntima

     

    O habeas corpus não é o meio adequado para tutelar visita íntima, por não estar envolvido o direito de ir e vir.

    Com base nesse entendimento, a Primeira Turma inadmitiu a impetração.

    HC 138286, rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 5.12.2017. (Informativo 887, Primeira Turma)

     

    Fonte:

     

    Bons Estudos!!!

  • a) O recurso cabível é agravo Interno ( salvo engano).

    b) Não é hipótese de ameaça a locomoção, portanto não cabe HC.

    c) Certo, uma vez que  as medidas protetivas de urgência podem estabelecer restrições à liberdade de locomoção do indivíduo.

    d) Pode ser interposto sem a necessidade de constituir advogado. HC é remédio, é uma ação constitucional de caráter penal e de procedimento especial, isenta de custas e que visa evitar ou cessar violência ou ameaça na liberdade de locomoção por ilegalidade ou abuso de poder.

    e) Neste caso é cabível Mandado de segurança;

  • A) ERRADA: Segundo a jurisprudência do STF, será incabível habeas corpus para impugnar decisões do Plenário ou de qualquer das Turmas do STF, visto que esses órgãos, quando decidem, representam o próprio Tribunal;

    D) ERRADA: não há necessidade de advogado para a impetração de habeas corpus. Não se exige, tampouco, a subscrição de advogado para a interposição de recurso ordinário contra decisão proferida em habeas corpus. 

     

     

  • GABARITO C

     

    Apesar da maioria das medidas protetivas, com relação as vítimas de violência doméstica e familiar, serem de cunho processual, estas, também, podem estabelecer limitação do direito de ir e vir contra a quem foi imputada. Sendo o remédio constitucional perfeito para contestar tal medida o habeas corpus.   

     

    CF1988

    LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

    Lei Maria da Penha

    Art. 22.  Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:

    a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor.

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

  • "O ministro explicou ainda que o STF tem vários precedentes no sentido de que o habeas corpus não é meio idôneo para pleitear direito de receber visita íntima ou social em estabelecimento prisional, uma vez que não há efetiva restrição à liberdade do custodiado, o que é objeto de HC. Nesse sentido, citou o julgamento do Habeas Corpus 115542 pela Segunda Turma da Corte."

  • GENTE DO CÉU....Acertei uma questão da CESPE!! Aleluiaaa....;)

  • Informativo nº 0574 do STJ
    Período: 26 de novembro a 18 de dezembro de 2015.

    DIREITO PROCESSUAL PENAL. HC E MEDIDAS PROTETIVAS PREVISTAS NA LEI MARIA DA PENHA.

    Cabe habeas corpus para apurar eventual ilegalidade na fixação de medida protetiva de urgência consistente na proibição de aproximar-se de vítima de violência doméstica e familiar. O eventual descumprimento de medidas protetivas arroladas na Lei Maria da Penha pode gerar sanções de natureza civil (art. 22, § 4º, da n. Lei 11.340/2006, c/c art. 461, §§ 5º e 6º do CPC), bem como a decretação de prisão preventiva, de acordo com o art. 313, III, do CPP (HC 271.267-MS, Quinta Turma, DJe 18/11/2015). Ademais, prevê o CPP o seguinte: "Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar". Se o paciente não pode aproximar-se da vítima ou de seus familiares, decerto que se encontra limitada a sua liberdade de ir e vir. Assim, afigura-se cabível a impetração do habeas corpus. HC 298.499-AL, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 1º/12/2015, DJe 9/12/2015.

  • Fica fácil o raciocinio se pensarmos que essa medida protetiva pode restringir a liberdade de locomoção.

  • MEDIDAS PROTETIVAS TAMBEM NAO LIMITAM O DIREITO DELOCOMOÇÃO ??????

  • Sobre a letra B, segue o julgado do STF que trata sobre o tema:

     

    Não cabimento de HC para trancar impeachment – (Info 830) – IMPORTANTE!!! 

     Habeas corpus não é o instrumento adequado para pleitear trancamento de processo de impeachment.

    A finalidade constitucional do habeas corpus é a da proteção do indivíduo contra qualquer ato limitativo ao direito de locomoção (art. 5º, LXVIII, da CF/88).

    O processo de impeachment pode resultar na aplicação de sanções de natureza político-administrativa.

    Dessa forma, ao se impetrar um HC contra o processo de impeachment, o que se está fazendo é buscando proteger o exercício de direitos políticos e não o direito de ir e vir.

    STF. Plenário. HC 134315 AgR/DF, Rel. Min. Teori Zavascki, j. 16/6/16 (Info 830).

  • HC 298.499/AL, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 09/12/2015

     

  • Não cabe habeas corpus contra decisão que negou direito de familiar de preso internado em unidade prisional de com ele ter encontro direto, autorizando apenas a visita por meio do parlatório. STF. 2ª Turma. HC 133305/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 24/5/2016 (Info 827). No mesmo sentido, vide STF. 2ª Turma. HC 127685/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 30/6/2015 (Info 792).

    Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2016/06/info-827-stf.pdf

  • c) discutir a legalidade de medida protetiva de vítima de violência doméstica.

    Item correto, pois as medidas protetivas de urgência podem estabelecer restrições à liberdade de locomoção do indivíduo (não se aproximar de determinados locais ou pessoas, etc.), motivo pelo qual é cabível o manejo do HC (STJ – HC 298.499/AL)

  • Cabe HC para apurar eventual ilegalidade na fixação de medida protetiva de urgência consistente na proibição de aproximar-se de vítima de violência doméstica e familiar.

    STJ. 5ª Turma. HC 298.499/AL, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 1º/12/2015 (info 574)

  • COMPLICADO.... Existe decisão do STF admitindo o habeas corpus prospectivo (Info. 640)

    "... Direito de visitas como desdobramento do direito de liberdade. Só há se falar em direito de visitas porque a liberdade do apenado encontra-se tolhida. Decisão do juízo das execuções que, ao indeferir o pedido de visitas formulado, repercute na esfera de liberdade, porquanto agrava, ainda mais, o grau de restrição da liberdade do paciente. Eventuais erros por parte do Estado ao promover a execução da pena podem e devem ser sanados via habeas corpus, sob pena de, ao fim do cumprimento da pena, não restar alcançado o objetivo de reinserção eficaz do apenado em seu seio familiar e social. Habeas corpus conhecido...."  (STF - HC 107701, Relator(a):  Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 13/09/2011, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-061 DIVULG 23-03-2012 PUBLIC 26-03-2012 RT v. 101, n. 921, 2012, p. 448-461)

  • Se analisarmos a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), dentre outras medidas protetivas para evitar violência doméstica, ou sua reiteração, encontraremos:

     

    (i)afastamento do agressor do lar ou local de convivência com a vítima (vedação do acesso ao lar e de outros locais);

     

    (ii) a fixação de limite mínimo de distância de que o agressor fica proibido de ultrapassar em relação à vítima (não aproximação);

    (...)

     

    Essas restrições, segundo a jurisprudência, podem configurar constrangimento ilegal - quando impostas sem a devida fundamentação, v.g. - a justificar o uso de habeas corpus para discutir aspectos de sua legalidade, já que interferem no direito de locomoção (liberdade de ir, ficar, vir).

     

    Fonte:

    https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=Habeas+Corpus+em+Casos+de+Viol%C3%AAncia+Dom%C3%A9stica

     

    Bons estudos.

  • Fiquei com uma dúvida. Marcelo novelino, na edição de 2017, pág. 440, diz que cabe HC "(...)Nas hipóteses de agravamento das restrições à liberdade de ir e vir, como, por exemplo, para assegurar a detento em estabelecimento prisional o direito de receber visitas de seus filhos e enteados. (...)" Não seria está a resposta ao item "E"? 

  • Operação Lava Jato

     

    Mandados de Segurança de nºs 34.070 e 34.071, deferitória de liminar, em especial no tocante ao comando de “retorno dos autos do Pedido de Quebra de Sigilo de Dados e/ou Telefônica nº 5006205-98.2016.4.04.7000/PR e feitos conexos ao Juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba”.

    (...) Sem embargo da respeitabilidade das razões esgrimidas na petição inicial, ao exercício do juízo de cognoscibilidade do presente writ  reputo-o incabível, enquanto se volta contra ato de Ministro desta Casa, à luz da jurisprudência que vem de ser reafirmada pelo Plenário no sentido de que não cabe pedido de habeas corpus originário para o Tribunal Pleno, contra ato de Ministro ou órgão fracionário da Corte” (HC 86.548/SP, Rel. Min. Cezar Peluso, maioria, DJe 19.12.2008). Tal diretriz assenta-se, é consabido, em aplicação analógica do enunciado da Súmula 606/STF (“Não cabe habeas corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma, ou do Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso”) e encontra-se  consagrada em reiterados precedentes do Supremo Tribunal Federal, como, a título exemplificativo, os coligidos a seguir:

    (...)

    http://www.stf.jus.br/PORTAL/diarioJustica/verDecisao.asp?numDj=56&dataPublicacao=29/03/2016&incidente=4950722&capitulo=6&codigoMateria=2&numeroMateria=37&texto=6244525

  • Vc sabe que existem medidas protetivas sem relação alguma com direito de "ir, vir" (suspensão da posse ou restrição do porte de armas, se for o caso). Vc ja viu, em algum lugar, falar sobre o HC prospectivo...
    Daí vc erra a questão pra melhorar seu entendimento na BANCA CESPE! ¬¬' 

  • Para questões objetivas muitas das vezes tem-se que olhar a "mais certa" e isso atrapalha o nosso desempenho.

    Nessa questão há mais de uma alternativa correta, visto que no INF 640 STF ( alternativa C, recomendo leitura) há a possibilidade de "HC-Prospectivo". Lêem o referido HC pois ele é bastante enriquecedor e esclarecedor e em uma provável prova discursiva ou oral você conseguirá ter um diferencial em relação aos seus concorrentes pois é uma posição relativamente nova e até hoje vi pouquíssimos doutrinadores versando sobre a questão. 

    NUNCA DESISTA DOS SEUS SONHOS. APRIMORE SEUS CONHECIMENTOS QUE A VITÓRIA CHEGARÁ!

  •  e) discutir o direito de visita a presidiários.

    ERRADA.  Informativo 887 STF

    O habeas corpus NÃO é o meio adequado para se buscar o reconhecimento do direito a visitas íntimas. Isso porque não está envolvido no caso o direito de ir e vir. 

    STF. 1ª Turma. HC 138286, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 5/12/2017 (Info 887). 

     

    Informativo 871 STF

    NÃO cabe habeas corpus para tutelar o direito à visita em presídio. 

    STF. 1ª Turma. HC 128057/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 1º/8/2017 (Info 871).

     

    Nesse sentido, STF. 2ª Turma. HC 127685/DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 30/6/2015 (Info 792).

     

    Informativo 827 STF

    NÃO cabe habeas corpus contra decisão que negou direito de familiar de preso internado em unidade prisional de com ele ter encontro direto, autorizando apenas a visita por meio do parlatório. 

    STF. 2ª Turma. HC 133305/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 24/5/2016 (Info 827). 

  • O Supremo Tribunal Federal, a partir da decisão no HC nº 107701 RS (Informativo nº 640) passou a admitir habeas corpus para garantir direito do preso de receber visitas na prisão.

    :(

     

    Preciso de um Código específico para Banca CESPE  

  • Apesar de parecer tranquila, a questão pede conhecimento jurisprudencial sobre o tema e foge do expressamente estabelecido na CF/88. O habeas corpus está previsto no art. 5º, LXVIII da CF/88 como o remédio a ser utilizado "sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder". Assim, o estudo da jurisprudência dos tribunais superiores é fundamental para responder a questão.
    - afirmativa A: errada. Esta decisão deve ser impugnada pelo chamado "agravo interno" (art. 1.030, §2º do CPC).
    - afirmativa B: errada. O STF entendeu que é inviável o uso do HC para o trancamento de processo de impeachment, pois não há, no caso, sanção de índole penal ou que envolva a possibilidade de privação da liberdade de locomoção (veja o HC n. 136.067).
    - afirmativa C: correta. O STF já entendeu que, como as medidas protetivas de urgência podem trazer restrições à liberdade de locomoção do indivíduo, é possível a impetração do habeas corpus (veja o entendimento da 5ª Turma do STJ no julgamento do HC n. 298.499/AL).
    - afirmativa D: errada. Não é necessário que o habeas corpus seja impetrado por advogado. Veja o disposto no art. 654 do CPP. 
    - afirmativa E: errada. Ainda que, em 2011, o STF tenha entendido que caberia habeas corpus para discutir o direito de visita de pessoas presas, este entendimento está superado e, em diversos outros julgados, o STF entendeu que não cabe habeas corpus para tutelar direito de visita de pessoas presas. 
    Veja os informativos n. 887, 871 e 827, dentre outros.

    Gabarito: letra C.

  • Comentário da profª Liz Rodrigues sobre a alternativa E:

     

    "- afirmativa E: errada. Ainda que, em 2011, o STF tenha entendido que caberia habeas corpus para discutir o direito de visita de pessoas presas, este entendimento está superado e, em diversos outros julgados, o STF entendeu que não cabe habeas corpus para tutelar direito de visita de pessoas presas. Veja os informativos n. 887, 871 e 827, dentre outros."

  • a) Mandado de segurança

    b) Mandado de segurança

    c) correta

    d) não necessita de advogado e é forma gratuita

    e) o STF entendeu que não cabe habeas corpus para tutelar direito de visita de pessoas presas.

  • Exato. De uma certa forma a medida vai limitar a distância entre o agressor e a vítima. Direito de ir e vir.

  • Eita, jurisprudência para Investigador DePol ;D

  • CORRETA LETRA "C"  - Porque? Lei nº 13.641/2018, Art. 24-A. Descumprir decisão judicial que defere medidas protetivas de urgência previstas nesta Lei: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos. POR ISSO CABE HABEAS CORPUS.

    ATENÇÃO!!!!! O sujeito PASSIVO  deste crime é o Estado. A vítima mediata ou secundária é o juiz que expediu a ordem. Muita atenção porque a vítima do crime do art. 24-A não é a vítima da violência doméstica.

  • facinha,a medida protetiva de violência doméstica vai afetar o campo de liberdade do agressor, restringido sua aproximação à vitima. 

  • GABARITO: C

     

    a) ERRADA: Item errado, porque o STF possui entendimento no sentido de que não é cabível o manejo do HC para impugnar decisão monocrática de ministro, devendo ser manejado o recurso cabível.

    b) ERRADA: Item errado, porquanto a ação de impeachment não representa nenhuma ameaça, nem mesmo potencial, à liberdade de locomoção.

    c) CORRRETA: Item correto, pois as medidas protetivas de urgência podem estabelecer restrições à liberdade de locomoção do indivíduo (não se aproximar de determinados locais ou pessoas, etc.), motivo pelo qual é cabível o manejo do HC (STJ – HC 298.499/AL).

    d) ERRADA: Item errado, uma vez que o HC pode ser impetrado sem necessidade de advogado, na forma do art. 654, §1º do CPP.

    e) ERRADA: Item errado, já que neste caso não há qualquer violação à liberdade de locomoção, de maneira que será cabível o manejo do Mandado de Segurança.

     

    Avante!

  • Suar no QC para não sangrar na prova! esse é o lema!


    intronizar o mantra


    EU AMO O CESPE!!! O CESPE É FÁCIL!!!

    EU AMO O CESPE!!! O CESPE É FÁCIL!!!

    EU AMO O CESPE!!! O CESPE É FÁCIL!!!

    EU AMO O CESPE!!! O CESPE É FÁCIL!!!

    EU AMO O CESPE!!! O CESPE É FÁCIL!!!

    EU AMO O CESPE!!! O CESPE É FÁCIL!!!

    EU AMO O CESPE!!! O CESPE É FÁCIL!!!

  • Gabarito: Certo


    Pessoal posso continuar a pensar que a alternativa "a" está errada por: aplicação analogica da SUMULA 606 - Não cabe habeas corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de Turma, ou do Plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso.


    ?

  • https://www.conjur.com.br/2015-dez-24/habeas-corpus-discutir-medidas-protetivas-maria-penha

  • Fiquei na dúvida sobre a necessidade de se constituir advogado para patrocinar o habeas Corpus.

  • Medidas protetivas podem interferir no direito de ir e vir. Interferiu no direito de ir e vir? Habeas Corpus.

    Letra E: Se liga que esse era o posicionamento antigo do STF. Não é mais.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Real que a Cespe é a única banca que respeita os estudos dos concurseiros. Quem reclama são os que apenas decoram, já que ela cobra conhecimento e não decoreba. GAB E

  • A cara eu vou marcar a vida inteira a E! uhehuehu

  • HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DO RECURSO PRÓPRIO. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHER. LEI MARIA DA PENHA. MEDIDAS PROTETIVAS APLICADAS. ALEGAÇÃO DE ILEGALIDADE. MATÉRIA NÃO ANALISADA PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. WRIT NÃO CONHECIDO. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO.

    1. O habeas corpus não pode ser utilizado como substitutivo de recurso próprio, a fim de que não se desvirtue a finalidade dessa garantia constitucional, com a exceção de quando a ILEGALIDADE apontada é flagrante, hipótese em que se concede a ordem de ofício (Precedentes).

    2. Caso em que, irresignado com as medidas protetivas de urgência previstas na Lei nº 11.340/2006, que lhe foram aplicadas pelo Juízo de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Maceió, o paciente requereu ao Tribunal de Justiça de Alagoas fossem elas revogadas. A Câmara Criminal, no entanto, partindo do princípio que as medidas protetivas não representariam ameaça ao seu direito de ir, vir ou permanecer, entendeu que o meio pertinente para a apreciação da matéria não seria o habeas corpus e deixou de conhecer o mandamus lá impetrado.

    3. O eventual descumprimento de medidas protetivas arroladas na Lei Maria da Penha pode gerar sanções de natureza civil (art. 22, § 4º, da Lei nº 11.340/2006 c/c art. 461, §§ 5º e 6º, do Código de Processo Civil, bem como a decretação de prisão preventiva (art. 313, III, do Código de Processo Penal). Ademais, a lei adjetiva penal prevê: "Art. 647. Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar".

    4. Se o paciente não pode aproximar-se a menos de 500m da vítima ou de seus familiares, se não pode aproximar-se da residência da vítima, tampouco pode frequentar o local de trabalho dela, decerto que se encontra limitada a sua liberdade de ir e vir. Posto isso, afigura-se cabível a impetração do habeas corpus, de modo que a indagação do paciente merecia uma resposta mais efetiva e assertiva.

    5. Writ não conhecido. Ordem de habeas corpus concedida de ofício para determinar que o Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas examine a existência de eventual constrangimento ilegal sofrido pelo paciente, em decorrência das medidas protetivas determinadas pelo Juízo de Maceió.

    (HC 298.499/AL, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 01/12/2015, DJe 09/12/2015)

  • O Habeas Corpus pode ser usado para questionar medidas de proteção à mulher previstas na Lei Maria da Penha. Este é o entendimento dos ministros da 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça no caso de um homem que, proibido de se aproximar da ex-mulher, alegou que seu direito de ir e vir estava sendo lesado com a determinação.

  • Aos que caíram na letra "E",

    O direito de visita é um direito subjetivo do presidiário, sendo assim, cabe o MS e não o HC.

    Em casos de violência doméstica, usa-se o HC, pois as medidas protetivas de urgência visam assegurar a integridade da vítima a medida que impõe restrições que impactam diretamente na liberdade de locomoção.

    Gabarito: C.

  • Bora ler súmulas galera

  • Essa doeu no rim $%&*(

  • É o tipo de questão que vc erra e diz: "OI?"

  • O “habeas corpus” é o remédio constitucional adequado para proteger o direito de locomoção. Segundo o STJ, as medidas de proteção à mulher previstas na Lei Maria da Penha restringem a liberdade de locomoção do indivíduo, podendo ser questionadas por meio de “habeas corpus”. Isso porque essas medidas impõem que o indivíduo não se aproxime da residência da vítima ou não frequente o local de trabalho dela, por exemplo. O gabarito é a letra C.

  • Habeas corpos - 'Que tenhas o (teu) corpo (em liberdade)'

    É o remédio constitucional para proteger o direito de locomoção do indivíduo. (ir, vir, permanecer)

    Algumas medidas cautelares previstas na lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) restringem o direito de locomoção do indivíduo (Ex: proibição de frequentar determinados lugares.)

    Sendo passível então impugnar tais medidas cautelares por meio de Habeas corpos, desde que tenham sidos consideradas ilegais ou praticadas com abuso de autoridade.

    Gabarito: letra d

  • Questão desatualizada.

    Atualmente a letra A estaria correta também.

    Cabe habeas corpus contra decisão monocrática de Ministro do STF.

    O habeas corpus é cabível contra ato individual formalizado por integrante do Supremo.

    STF. Plenário. HC 130620/RR, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 30/04/2020.

  • Imagine agora que um Ministro do STF, em um processo que lá tramita, profere decisão monocrática ("sozinho") contrária a um investigado ou réu. Neste caso, caberá habeas corpus contra essa decisão? É cabível HC contra decisão monocrática de Ministro do STF?

    SIM. Depois de muita polêmica e mudanças de entendimento, a última decisão do STF sobre o assunto é a seguinte:

    Cabe habeas corpus contra decisão monocrática de Ministro do STF.

    O habeas corpus é cabível contra ato individual formalizado por integrante do Supremo.

    STF. Plenário. HC 130620/RR, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 30/04/2020.

    E a Súmula 606 do STF?

    A posição mais atual é no sentido de que a Súmula 606 do STF abrange apenas ato de colegiado (Turma ou Plenário), não sendo aplicável, portanto, para ato individual de Ministro do STF.

    Logo, o entendimento que levou à edição da Súmula 606 do STF não proíbe habeas corpus contra ato de Ministro do STF.

    Altere seus materiais de estudo, livros, apostilas, inclusive os Informativos 814, 865 e 964 do STF.

    Pode ser que ainda mude o entendimento? Sim. No entanto, atualmente, o que vigora é isso.

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2020-mai-01/stf-passa-admitir-hc-ato-ministro-corte

  • As demais estão erradas, pois: 

     

    a) No julgamento do , de minha relatoria, o Tribunal Pleno, em razão do empate na votação, conheceu daquele habeas corpus, impetrado contra ato de Ministro desta Suprema Corte. Portanto, fica reconhecido o cabimento do habeas corpus nessa circunstância. 2. Sucede que o Plenário da Corte, ao julgar, em 17/2/16, o , sob a Relatoria do Ministro Marco Aurélio, em sua maioria, reafirmou o antigo posicionamento do Supremo Tribunal Federal pelo não cabimento de habeas corpus contra decisão monocrática de ministro da Corte [, rel. min. Dias Toffoli, 2ª T, j. 3-3-2016, DJE 52 de 21-3-2016.]

     

    b) “Habeas corpus” não é o instrumento adequado para pleitear trancamento de processo de “impeachment”.

     

    d) habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, não dependendo de advogado, 

     

    e) Habeas corpus. Execução penal. Ato impugnado. Restrição de visita de mãe a filho preso ao parlatório (art. 41, X, da Lei no 7.210/84). Meio inidôneo para questionar sua legalidade. Inexistência de efetiva restrição ao status libertatis da paciente. Writ do qual não se conhece (HC 133.305-SP, Relator Ministro Dias Tofolli, Segunda Turma, 24/05/2016).

  • ATENÇÃO À RECENTE MUDANÇA DE ENTENDIMENTO DO STF:

    É CABÍVEL HABEAS CORPUS EM FACE DE DECISÃO MONOCRÁTICA DE MINISTRO DO STF

    "Habeas corpus contra decisão da Turma do STF

    O STF é dividido em duas Turmas (1ª e 2ª), cada uma com 5 Ministros e mais o Plenário (composto pelos 11 Ministros).

    Se uma das Turmas toma uma decisão contrária ao réu, é possível impetrar habeas corpus para ser julgado pelo Plenário?

    NÃO. Este entendimento encontra-se cristalizado em uma súmula:

    Súmula 606-STF: Não cabe habeas corpus originário para o Tribunal Pleno de decisão de turma, ou do plenário, proferida em habeas corpus ou no respectivo recurso.

    Imagine agora que um Ministro do STF, em um processo que lá tramita, profere decisão monocrática ("sozinho") contrária a um investigado ou réu. Neste caso, caberá habeas corpus contra essa decisão? É cabível HC contra decisão monocrática de Ministro do STF?

    SIM. Depois de muita polêmica e mudanças de entendimento, a última decisão do STF sobre o assunto é a seguinte:

    Cabe habeas corpus contra decisão monocrática de Ministro do STF.

    O habeas corpus é cabível contra ato individual formalizado por integrante do Supremo.

    STF. Plenário. HC 130620/RR, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 30/04/2020.

    E a Súmula 606 do STF?

    A posição mais atual é no sentido de que a Súmula 606 do STF abrange apenas ato de colegiado (Turma ou Plenário), não sendo aplicável, portanto, para ato individual de Ministro do STF.

    Logo, o entendimento que levou à edição da Súmula 606 do STF não proíbe habeas corpus contra ato de Ministro do STF.

    Altere seus materiais de estudo, livros, apostilas, inclusive os Informativos 814, 865 e 964 do STF.

    Pode ser que ainda mude o entendimento? Sim. No entanto, atualmente, o que vigora é isso."

    Fonte: Dizer o Direito - https://www.dizerodireito.com.br/2020/05/e-cabivel-habeas-corpus-em-face-de.html

  • Cabe habeas corpus para apurar eventual ilegalidade na fixação de medida protetiva de urgência consistente na proibição de aproximar-se de vítima de violência doméstica e familiar.STJ. 5ª Turma. HC 298.499-AL, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 1º/12/2015 (Info 574).

    Fonte: Dizer o Direito

  • Questão DESATUALIZADA. Letra A tbm está certa

  • Questão DESATUALIZADA. Letra A tbm está certa

  • Questão DESATUALIZADA. Letra A tbm está certa

  • Questão DESATUALIZADA. Letra A tbm está certa

  • Assertiva C

    habeas corpus é o instrumento jurídico = discutir a legalidade de medida protetiva de vítima de violência doméstica.

  • Novo posicionamento para alternativa A:

    O Habeas Corpus é cabível contra ato individual de ministros do Supremo Tribunal Federal. O entendimento foi firmado pelos ministros em julgamento no Plenário Virtual encerado nesta quinta-feira (30/4). Por maioria, os ministros admitiram HC contra atos individuais de seus membros, formando novo precedente, já que havia divergência de opiniões no tribunal sobre o tema.

    https://www.conjur.com.br/2020-mai-01/stf-passa-admitir-hc-ato-ministro-corte

  • Questão desatualizada em relação à alternativa "A", tendo em vista que, no dia 30/04/2020, houve novo entendimento em relação ao HC contra decisão monocrática de Ministro do STF.

    É cabível HC contra decisão monocrática de Ministro do STF.

    O habeas corpus é cabível contra ato individual formalizado por integrante do Supremo.

    STF. Plenário. HC 130620/RR, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 30/04/2020.

  • O habeas corpus é cabível contra ato individual formalizado por integrante do Supremo.

    STF. Plenário. HC 130620/RR, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 30/04/2020.

  • Medidas protetivas de urgência podem estabelecer restrições à liberdade de locomoção do indivíduo (não se aproximar de determinados locais ou pessoas, etc.), motivo pelo qual é cabível o manejo do HC (STJ – HC 298.499/AL).

  • Quem diria que essa "A" se tornaria errada nos dias atuais. Os caras tão quase criando uma nova CF.

  • Mudança de entendimento mais recente.

    Não cabe pedido de habeas corpus originário para o Tribunal Pleno contra ato de Ministro ou outro órgão fracionário da Corte.

    STF. Plenário. HC 170263/DF, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 22/06/2020.

  • Afinal,

    CABE ou NÃO CABE????

    -Não cabe Habeas Corpus contra ato de ministro, diz Plenário virtual do STF

    https://www.conjur.com.br/2020-jun-22/nao-cabe-habeas-corpus-ato-ministro-stf#:~:text=Metamorfose%20Ambulante-,N%C3%A3o%20cabe%20Habeas%20Corpus%20contra%20ato%20de,diz%20Plen%C3%A1rio%20virtual%20do%20STF&text=O%20Supremo%20Tribunal%20tem%20jurisprud%C3%AAncia,a%20S%C3%BAmula%20606%20do%20STF.

    -É cabivel HC em face de decisao monocratica de Ministro do STF

    https://www.dizerodireito.com.br/2020/05/e-cabivel-habeas-corpus-em-face-de.html

    "Os homens podem preparar seus cavalos para o dia da batalha, mas somente o SENHOR é quem dá a vitória!"PV:2131

  • C ? Por que está desatualizada?

  • A questão voltou a estar atualizada:

    Não cabe pedido de habeas corpus originário para o Tribunal Pleno contra ato de Ministro ou outro órgão fracionário da Corte.

    STF. Plenário. HC 170263/DF, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 22/06/2020.


ID
2602135
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a opção correta com relação ao processamento e ao julgamento de crimes de responsabilidade cometidos por funcionário público.

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA: Item correto. O STJ possui entendimento sumulado (súmula 330) no sentido de que, caso a ação penal seja instruída inquérito policial (ou seja, caso tenha havido um inquérito policial prévio, que fundamentou o ajuizamento da denúncia) é desnecessária a notificação para a apresentação de resposta preliminar.

    b) ERRADA: Item errado, pois o procedimento especial previsto nos arts. 513 a 518 do CPP só se aplica aos crimes afiançáveis, na forma do art. 514 do CPP.

    c) ERRADA: Item errado, pois neste caso o art. 514, § único do CPP estabelece que será nomeado defensor ao acusado, a quem caberá apresentar a defesa.

    d) ERRADA: Item errado, pois na instrução deverão ser observadas as regras do rito ordinário, ou seja, até 08 testemunhas pela acusação e 08 pela defesa, conforme art. 518, c/c art. 401 do CPP.

    e) ERRADA: Item errado, pois não há tal previsão de imprescritibilidade.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA A.

     

    FONTE  : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-pc-ma-comentarios-questoes-penal-processo-penal-investigador-recurso/

    + UMA '' QUESTÃO JURISPRUDENCIAL'' --> LEIA INFORMATIVOS !!!!!

  • Dica: Leia sem pressa!

     

    como eu li --> Será necessária a resposta preliminar quando a ação penal for instruída por inquérito policial. :´( 

  • A alternativa "a" é um posicionamento do STJ batante polêmico, principalmente pelo caso de ser contrário a previsão expressa no CPP, mais uma vez o judiciário legislando e usurpando a função do poder legislativo, além de ser uma clara afronta a separação dos poderes previsto no texto constitucional, porém existem diversas decisões do STF contrárias a esse poscionamento do STJ, alegando que sim, mesmo nos casos de inquérito policial é necessário respeitar o procedimento estabelecido no CPP. 

    Ao meu ver, pela redação da alternativa, a questão deveria ser anulada.

    att.

  • Concordo e endosso o que o Thiago disse. O enunciado não delimitou, nem deixou claro, se tal entendimento era o predominante na doutrina, do STJ ou STF...Se fosse concurso de Defensoria ou magistratura a galera em geral ia recorrer..enfim

  • Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de (15) quinze dias

  • Gab. A

    Súmula 330/STJ - 18/12/2017. Crime de responsabilidade. Funcionário público. Servidor público. Resposta preliminar. Desnecessidade. Ação penal instruída com inquérito policial. CPP, art. 514.

    «É desnecessária a resposta preliminar de que trata o art. 514 do Código de Processo Penal - CPP, na ação penal instruída por inquérito policial.»

  • Pra mim essa questão nao tem polemica nenhuma pessoal (falando em Cespe, oq intressa né) , eu errei ela no dia q fiz essa prova e qnd retornei aos estudos fiz uma questao do cespe antiga igualzinha pedindo a msm coisa, ou seja, é a posição da banca q interessa,já coloquei até no meu mapa mental p nao errar mais. Pena q não fiz a questão antes da prova ganhava mais um pontinho :(

  • Questão fundamentada no posicionamento do "STJ"

  •  

    STF:

    Passou-se a entender, nesta Corte, que é indispensável a defesa prévia nas hipóteses do art. 514 do Código de Processo Penal, mesmo quando a denúncia é lastreada em inquérito policial (Informativo 457).

    O entendimento deste Tribunal, de resto, é o de que, para o reconhecimento de eventual nulidade, ainda que absoluta, faz-se necessária a demonstração do prejuízo. Nesse sentido, o Tribunal tem reafirmado que a demonstração de prejuízo, a teor do art. 563 do CPP, é essencial à alegação de nulidade, seja ela relativa ou absoluta, eis que o âmbito normativo do dogma fundamental da disciplina das nulidades pas de nullité sans grief compreende as nulidades absolutas.

    Esta Corte decidiu, por diversas vezes, que a defesa preliminar de que trata o art. 514 do Código de Processo Penal tem como objetivo evitar a propositura de ações penais temerárias contra funcionários públicos e, por isso, a sua falta constitui apenas nulidade relativa.

    A jurisprudência do STF firmou-se no sentido de que o procedimento especial previsto no artigo 514 do CPP não é de ser aplicado ao funcionário público que deixou de exercer a função na qual estava investido.

     

    STJ:

    Firme é o entendimento doutrinário quanto à não extensão do benefício previsto no art. 514 do CPP àqueles que não detém o status de funcionário público.

    Assim, a fase processual prevista no art. 514 do CPP diz respeito, tão somente, ao acusado servidor público, e tem como finalidade resguardar os interesses da Administração Pública, no que diz respeito, especialmente, à segurança e ao decoro do serviço público.

    Nos termos da jurisprudência desta Corte Superior de Justiça, a inobservância do procedimento previsto no art. 514 do CPP gera, tão-somente, nulidade relativa, a qual deve ser arguida no momento oportuno, acompanhada da comprovação de efetivo prejuízo à defesa.

    Ademais, estando a denúncia devidamente instruída com inquérito policial, torna-se dispensável a audiência preliminar do acusado, conforme o teor da Súmula 330 deste Tribunal.

  • GABARITO: A

     

    Súmula 330/STJ - 18/12/2017. Crime de responsabilidade. Funcionário público. Servidor público. Resposta preliminar. Desnecessidade. Ação penal instruída com inquérito policial. CPP, art. 514.

    «É desnecessária a resposta preliminar de que trata o art. 514 do Código de Processo Penal - CPP, na ação penal instruída por inquérito policial.»

  • Gaba: A

     

    Súmula 330 já citada. Porém, é importante guardar que: essa súmula não dispensa a notificação. O acusado deve ser notificado, mas se ele  não apresentar a defesa preliminar, não haverá nulidade. Para entender melhor, segue o rito de processo dos crimes praticados por funcionário público contra a administração:

     

    1. Os crimes praticados por funcionário público contra cidadão não seguem o rito especial .Somente os que são praticados contra a administração pública.

     

    2. A diferença entre o rito especial e o ordinário/sumário é que há uma defesa preliminar no rito especial:

     

    - O MP ou querelante oferece a denúncia. Se o juiz não a rejeitar liminarmente (por inépcia, por exemplo), o acusado será notificado para apresentar defesa preliminar. Para isso tem o prazo de 15 dias. É dessa defesa preliminar que a questão está falando.

     

    - Passado o prazo de 15 dias, se o juiz não se convence da defesa apresentada, citará o acusado para que ele apresente resposta à acusação;

     

    - Caso contrário, o juiz rejeitará a denúncia

     

    - A partir disto, segue o rito normal.

     

    ==> Importante: funcionários públicos que possuem prerrogativa por foro de função não estão sujeitos a esse rito especial e sim à lei 8.038.

  • O STF tem entendimento em sentido contrário, aduzindo que a defesa preliminar é imprescindível para o reconhecimento do devido processo legal. 

  • GABARITO CERTÍSSIMO!! 

    Decisão: O Tribunal, por maioria, denegou a ordem, vencidos os Senhores Ministros Gilmar Mendes (Relator) e Marco Aurélio. Redigirá o acórdão a Senhora Ministra Cármen Lúcia. 

    A própria banca tem esse entendimento, pois em questões anteriores vinha se posicionando  contrária a Súmula 330 STJ.

     

     

     

  • Wellington Veras: fonte???

    Quer cobrar um entendimento X, ok, não vejo problema, mas pelo menos deixe expresso para o cadidato.

     

  • PROCEDIMENTO ESPECIAL

    CRIMES DE RESPONSABILIDADE DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    AFIANÇÁVEIS (arts 513 a 518)

     

    Abrangem os crimes que vão dos artigos 312 ao 326 do CP.

     

    Ao contrário do que ocorre nos crimes em geral, nos quais, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no PRAZO de 10 DIAS (art. 396), nos crimes funcionais o procedimento é este: o magistrado, ANTES de receber a denúncia ou queixa, deve notificar o acusado para, em 15 DIAS, responder por escrito a inicial acusatória (Masson, p. 592), conforme esquema abaixo.

     

    DEFESA PRELIMINAR

     

    O prazo da defesa preliminar é de 15 dias. 

     

    ·      Não é necessária: STJ – súmula 330: se houve IP, não precisa de defesa preliminar.

     

    ·      Obrigatória: o STF entende que a defesa preliminar é SEMPRE obrigatória, sob pena de nulidade relativa (STF, HC 97.033/SP, Rel. Min. Carmen Lucia, DJ 12.06.2009). No caso do STF não tem súmula nem acórdão.

     

    ATENÇÃO

     

    Se não for mais funcionário público no momento do oferecimento da denúncia, não se aplica esse rito (RHC 31752/MT. Rel. Min. Marco Aurélio, j. 27.03.12).

     

    Não se aplica o rito especial quando houver concurso com o crime não funcional (HC 160.332/SP. Rel. Min. Jorge Mussi, j. 13.03.12). 

     

    Fonte: Guilherme Madeira (Damásio)

     

  • CESPE cobrou esse entendimento no ano de 2000 (Q455968), vejam:

     

    "X, funcionário público, mediante prévio concerto de vontades e unidade de  desígnios com Y, advogado, apropriou-se da importância de R$ 100.000,00, que   havia recebido e da qual tinha a posse em razão do ofício e de mandamento legal.  Em face disso, a autoridade policial instaurou inquérito policial, com base no qual  o Ministério Público apresentou denúncia, que foi recebida de pronto pelo  magistrado   competente. 

    Julgue o  item  a seguir, relativo  à situação hipotética apresentada.
    Segundo orientação dos tribunais superiores, mesmo tratando-se de caso de denúncia instruída com inquérito policial, a notificação e a resposta prévia de X seriam indispensáveis antes do recebimento da peça preambular." CE

     

    GAB E

    STJ - ENTENDIMENTO SUMULADO -  Súmula 330, do STJ, com o seguinte teor: "É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial"

  • Acertei a alternativa porque com 100% de certeza dava para eliminar as demais. Contudo, a banca deveria indicar "de acordo com o entendimento sumulado do STJ", vez que tal afirmativa não é unânime.

  • STF: “(...) A partir do julgamento do HC 85779/RJ, passou-se a entender, nesta Corte, que é indispensável a defesa preliminar nas hipóteses do art. 514 do Código de Processo Penal, mesmo quando a denúncia é lastreada em inquérito policial (Informativo 457/STF).

     

  • a) Será DESNECESSÁRIA a resposta preliminar quando a ação penal for instruída por inquérito policial. para o STJ(dispensável) X para o STF(indispensável)

     

    b) No caso de crime INAFIANÇÁVEL, a resposta do acusado deve ser apresentada por escrito, no prazo máximo de trinta dias. Todo crime "funcional" é afiançável

     

    c) O PROCESSO FICARÁ SUSPENSO enquanto não for reconhecida a residência do acusado ou durante o tempo em que ele estiver fora da jurisdição do juiz responsável. Será nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar

     

    d) Na instrução criminal, é admitido o número máximo de SEIS TESTEMUNHAS, podendo ATÉ TRÊS serem arroladas pela acusação e as demais, pela defesa. no máximo 8 testemunhas de acusação e 8 testemunhas de defesa

     

    e) Os crimes cometidos por funcionários públicos são IMPRESCRITÍVEIS. Como já mencionado pelo colega "Leonardo Barbalho", não há tal previsão.

     

  • Thiago Freitas Garcia pontuou muito bem.


    Seja resiliente!

  • LETRA A


    Pelo menos já sabemos - teoricamente - qual o posicionamento da banca diante desse tema polêmico.


    Existem posicionamentos divergentes no STF e STJ no que tange ao processo nos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos.


    Ausência de notificação para apresentação de defesa preliminar:



    a) STF entende que a notificação para apresentação desta defesa é obrigatória;


    b) STJ entende que se a ação penal foi ajuizada após um procedimento administrativo prévio no qual o acusado teve oportunidade de se defender (um Processo Administrativo Disciplinar, por exemplo), não há nulidade, mas mera irregularidade, que não contamina o processo penal.



    Ação penal instruída com Inquérito Policial:



    a) o STJ possui entendimento sumulado (súmula 330) no sentido de que, caso a ação penal seja instruída com inquérito policial (ou seja, caso tenha havido um inquérito policial prévio, que fundamentou o ajuizamento da denúncia) é desnecessária a notificação para a apresentação de resposta preliminar;


    b) o STF possui algumas decisões em sentido contrário, ou seja, no sentido de que mesmo nesta hipótese a notificação para apresentação de resposta preliminar é necessária


    Fonte: Renan Araújo - Estratégia



    Resumindo, para se der branco na hora da prova: o STF é mais "Caxias", não abrindo brechas quanto à interpretação da lei.



  • GAb A


    S.V 330 STJ

  • Interessante que o CESPE já anulou questão que trata do mesmo tema!!!


    Vejam que uma questão foi anulada no PRÓPRIO CONCURSO DO STJ (!!!!), JUSTAMENTE PQ O STJ E O STf DIVERGEM QUANTO À (DES) NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA DA DEFESA PRELIMINAR EM QUE A DENÚNCIA ESTIVER INSTRUÍDA POR IP.


    Vejamos:


    10Q883571.Direito Processual Penal.Procedimento Penal ,

    Procedimento especial dos crimes praticados por servidores públicos contra a administração em geral

    Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2018 - STJ - Técnico Judiciário - Administrativa

    Questão anulada

    Julgue o item a seguir, acerca de processos relativos a crimes praticados por servidores públicos.


    Se a denúncia contra servidor público a respeito da prática de crime contra a administração pública em geral vier acompanhada do respectivo inquérito policial, será desnecessária a resposta preliminar prevista no procedimento especial para crimes dessa natureza.


    Certo Errado


    SÓ RESTA, AGORA, CONTAR COM A SORTE...ESSAS BANCAS FAZEM O QUE QUEREM MESMO!!!

  • Como não falou na pergunta sobre doutrina, fui na A sem medo!

  • Acertei essa questão, mas vejo que era para o cespe especificar o entendimento do STJ.

  • Súmula 330/ STJ

    É desnecessário a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do código processual penal, na ação instituída por inquérito policial

  • CPP:

    Art. 513.  Os crimes de responsabilidade dos funcionários públicos, cujo processo e julgamento competirão aos juízes de direito, a queixa ou a denúncia será instruída com documentos ou justificação que façam presumir a existência do delito ou com declaração fundamentada da impossibilidade de apresentação de qualquer dessas provas.

    Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    Parágrafo único.  Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar.

    Art. 515.  No caso previsto no artigo anterior, durante o prazo concedido para a resposta, os autos permanecerão em cartório, onde poderão ser examinados pelo acusado ou por seu defensor.

    Parágrafo único.  A resposta poderá ser instruída com documentos e justificações.

    Art. 516.  O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ou da improcedência da ação.

    Art. 517.  Recebida a denúncia ou a queixa, será o acusado citado, na forma estabelecida no Capítulo I do Título X do Livro I.

    Art. 518.  Na instrução criminal e nos demais termos do processo, observar-se-á o disposto nos Capítulos Ie III, Título I, deste Livro.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • GABARITO: A

    Súmula 330/STJ: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial.

  • Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo , do , na ação penal instruída por inquérito policial”. REm regra, como se sabe, nosso atual ordenamento jurídico-processual penal não prevê a possibilidade de defesa preliminar

  • GABARITO: A

    Súmula 330/STJ: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial.

  • STF ou STJ? Ajuda ai CESPE!

  • se a prova de investigador foi nesse nível,imaginem a de delegado.

  • QUESTÃO MAL ELABORADA .

    STF - DISPENSÁVEL A RESPOSTA PRELIMINAR QUANDO A DENÚNCIA TER IP COMO BASE .

    STF - INDISPENSÁVEL A RESPOSTA PRELIMINAR MESMO QUANDO A DENÚNCIA TENHA SIDO BASEADA NO IP.

  • A CESPE já cobrou mais de uma vez esse entendimento
  • Gab A

    SÚMULA 330 DO STJ

    É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial.

  • Sobre qual posicionamento a ser adotado? vá na questão menos errada.

  • Sumula 330 do STJ ( É desnecessária a resposta preliminar de que trata o art. 514 do cpp na ação penal instruida por inquerito policial)

  • GAB: A

    VIDE> SUMULA STJ

  • a) CORRETA

    Súmula 330 do STJ: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial”.

    b) Incorreta - 15 DIAS.

    Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    c) Incorreta

    514

    Parágrafo único.  Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar.

    d) Incorreta

    Segue o procedimento comum ordinário - 8 testemunhas.

    Art. 517.  Recebida a denúncia ou a queixa, será o acusado citado, na forma estabelecida no Capítulo I do Título X do Livro I.

     Art. 518.  Na instrução criminal e nos demais termos do processo, observar-se-á o disposto nos Capítulos I e III, Título I, deste Livro.

    e) Incorreto

    Crimes imprescritíveis: racismo e ação de grupos armados

    Art. 5º, CF

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

  • Observação : A denúncia foi autuada = notificação defesa preliminar em 15 dias.

    A denúncia foi recebida= citação reposta a acusação 10 dias

  • Com relação ao processamento e ao julgamento de crimes de responsabilidade cometidos por funcionário público, é correto afirmar que: Será desnecessária a resposta preliminar quando a ação penal for instruída por inquérito policial.

  • Ação penal instruída com inquérito policial – O STJ possui entendimento sumulado (súmula 330)1

    no sentido de que, caso a ação penal seja instruída inquérito policial (ou seja, caso

    tenha havido um inquérito policial prévio, que fundamentou o ajuizamento da denúncia) é desnecessária a notificação para a apresentação de resposta preliminar.

    Contudo, o STF possui algumas decisões em sentido contrário, ou seja, no sentido de que mesmo nesta hipótese a notificação para apresentação de resposta preliminar é necessária.

    @focopolical190

  • Súmula 330 STJ: "É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial."

  • Súmula 330 do STJ: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial.

     

    Em síntese: Nos crimes afiançáveis de responsabilidade de funcionários públicos investigados por inquérito policial, oferecida a denúncia que atende os requisitos do art. 41 do CPP, com informações suficientes sobre os fatos que configuram, em tese, delito especificado, o juiz pode receber a denúncia, prescindindo da notificação prévia do acusado. 

  • Ao que parece a nossa querida Cespe adota o entendimento do STJ, súmula 330, visto que o STF tem posicionamento divergente.

    Contribuição de um colega aqui do QC:

    É necessária resposta preliminar se a denúncia foi feita com base em inquérito policial?

    · STJ: NÃO. (Súmula 330 do STJ)

    · STF: SIM (Informativo 457/STF)

    → STF relativiza o entendimento STJ

    _ _ _ _ _ _ _ _

    (Juiz Federal. TRF 2º. 2014)

    De acordo com a jurisprudência sólida do Superior Tribunal de Justiça, nos crimes praticados por funcionário público, ainda que a ação penal esteja lastreada em inquérito policial, não se dispensa a resposta escrita preliminar de que cuida o artigo 514 do Código de Processo Penal (CPP). (ERRADO)

    (Delegado de Polícia. PCDF. 2009)

    O Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios, com base em elementos de informação obtidos em inquérito policial, denunciou João, agente da polícia civil, por ter supostamente solicitado propina ao comerciante de peças de automóvel Manoel, com o objetivo de não efetuar contra este a prisão em flagrante em razão de haver adquirido mercadoria oriunda de crime. Acerca dessa situação hipotética, assinale a alternativa correta segundo o atual entendimento do Supremo Tribunal Federal: O fato de a denúncia ter sido respaldada em elementos de informação colhidos no inquérito policial não dispensa a obrigatoriedade da notificação prévia do acusado para apresentar defesa preliminar. (CORRETO)

    (Defensor Público - MA. 2011)

    A denúncia em processo que apura crime afiançável de responsabilidade de funcionário público, ainda que embasada em inquérito policial, não dispensa a necessidade de ofertar ao réu a apresentação de resposta preliminar antes do recebimento da inicial acusatória. (ERRADO. a banca aqui adotou o posicionamento do STJ)

    (Procurador - TCA - BA. 2010)

    Não obstante a existência de entendimento sumulado do STJ no sentido de que, na ação penal instruída por inquérito policial, é desnecessária a resposta preliminar de que trata o art. 514 do Código de Processo Penal, há precedentes do STF que flexibilizam tal enunciado. Nesse sentido, segundo a atual jurisprudência da Corte Suprema, para o caso de crimes funcionais típicos afiançáveis, a defesa preliminar é indispensável mesmo quando a denúncia é lastreada em inquérito policial. (CORRETO)

    ---

    Conclusão: tem que se ligar no comando da questão "Segundo o STF" ou "De acordo com o STJ", etc. Ou então conhecer o posicionamento da Banca.

    Pelo que parece quando ela não especifica que quer o entendimento do STF é porque está cobrando o posicionamento do STJ.

  • Polêmica!! rsrs

  • FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    DENÚNCIA/QUEIXA: DOCUMENTOS ou JUSTIFICAÇÃO (que faça presumir a existência do delito ou declaração da impossibilidade de apresentação)

    REJEIÇÃO: INEXISTÊNCIA DE CRIME ou IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO

    #2017: A obtenção de lucro fácil e a cobiça constituem elementares dos tipos de concussão e corrupção passiva (arts. 316 e 317 do CP), sendo indevido utilizá-las para aumentar a pena-base alegando que os “motivos do crime” (circunstância judicial do art. 59 do CP) seriam desfavoráveis. STJ. 3ª Seção. ED nos EREsp 1196136-RO, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 24/5/2017 (Info 608).

    DEFESA PRÉVIA: 15 DIAS

    CONCURSO DE AGENTES: SÓ O FUNCIONÁRIO EXERCE A DEFESA PRÉVIA

    FUNCIONÁRIO QUE NÃO MAIS EXERCE A FUNÇÃO: PERDE O DIREITO À DEFESA PRÉVIA (HC 95402/SP, HC 93.444/SP RHC nº 137455/SP)

    DESCONHECIDA RESIDÊNCIA ou FORA DA JURISDIÇÃO: DEFENSOR DATIVO (resposta preliminar)

    STF

    NULIDADE ABSOLUTA, SE HOUVER PREJUÍZO (art. 563)

    STJ

    Súmula 330 do STJ: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial.

  • Questão deveria ser anulada, pois ela não cita qual Tribunal Superior ela se baseia na questão. O STF possui julgados em sentido contrário a essa súmula, ou seja, afirmando que “é indispensável a defesa prévia nas hipóteses do art. 514 do Código de Processo ...

  • LETRA A

    Súmula 330/STJ - 18/12/2017. Crime de responsabilidade. Funcionário público. Servidor público. Resposta preliminar. Desnecessidade. Ação penal instruída com inquérito policial. CPP, art. 514.

    BRASIL

  • A

    Será desnecessária a resposta preliminar quando a ação penal for instruída por inquérito policial

  • gabarito alternativa A

    sobre a alternativa c = Se não for reconhecida a residência do acusado ou durante o tempo em que ele estiver fora da jurisdição do juiz responsável, será nomeado defensor

  • A) Será desnecessária a resposta preliminar quando a ação penal for instruída por inquérito policial.

    ➦ Súmula 330/STJ.

    PS: O STF tem entendimento ao contrário.

    B) No caso de crime inafiançável, a resposta do acusado deve ser apresentada por escrito, no prazo máximo de trinta dias.

    ➦Crime AFIANÇÁVEL;

    15 DIAS.

    C) O processo ficará suspenso enquanto não for reconhecida a residência do acusado ou durante o tempo em que ele estiver fora da jurisdição do juiz responsável.

    ➦ Será nomeado defensor para apresentar resposta preliminar escrita.

    D) Na instrução criminal, é admitido o número máximo de seis testemunhas, podendo até três serem arroladas pela acusação e as demais, pela defesa.

    ➦ 08 testemunhas pela acusação e 08 pela defesa,de acordo com o art. 518 & o art. 401 do CPP.

    E) Os crimes cometidos por funcionários públicos são imprescritíveis.

    ➦ PRESCRITÍVEL.

  • para STJ sim .

    STF tem outro entendimento.

  • DOS PROCESSOS ESPECIAIS/CRIMES FUNCIONAIS/ART.514: 

    > todos os crimes funcionais são afiançáveis. 

    > o corréu que não exerça função pública não foi contemplado. 

    > STF: se o funcionário público for denunciado por crimes funcionais e não funcionais não há porque se aplicar o procedimento especial. 

    > STJ: se a peça acusatória estiver lastreada por Inquérito Policial, a notificação para apresentação de defesa preliminar é DISPENSÁVEL. S. 330 – STJ: é DESNECESSÁRIA a resposta preliminar de que trata o art. 514, CPP, na ação penal instruída por Inquérito Policial.  

    • ATENÇÃO: o STF entende o contrário: a circunstância de a denúncia estar embasada em elementos de informação colhidos em IP não dispensa a obrigatoriedade, nos crimes afiançáveis, da defesa preliminar de que trata o art. 514, CPP” 

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
2602138
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Se uma pessoa presa em flagrante pela prática de estupro for submetida a ato vexatório por agente policial,

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965.

     

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

  • Famoso Abuso de Autoridade.

  • A resposta encontra-se na Lei de abuso de autoridade.

    A lei de abuso de autoridade definie como autoridade as seguintes: 

    Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

    Dessa forma, como agente policial é concursado (SERVIDOR) ou, ao menos, se polícial temporário, ocupa função pública, então é autoridade nos termos da lei de abuso de autoridade.

    Nesse interim, cabe constar que enquadra-se como abuso de autoridade os atos previstos nos arts. 3 e 4 da referida lei, dentre eles: 

    Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:

    b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei;

    Desse modo, o ato praticado pelo policial é tipificado como de abuso de autoridade.

    Ademais, é necessário saber qual a punição para quem preenche os elementos do tipo:

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    Além disso, pode-se comular penas de natureza penal, civil e administrativa (previstas no caput) com a pena ACESSÓRIA/AUTONOMA de não exercício de atividade policial no MUNICÍPIO da culpa, conforme:

    § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

    Portanto, Gabarito Letra "E".

     

    Espero tera ajudado, vlw flw!

  • Alguém sabe informar o erro da LETRA B?

  • a)poderá, no âmbito criminal, ser aplicada ao agente policial a penalidade de reclusão. ERRADO

    Crime de menor potencial ofensivo , a pena será de DETENÇÃO de 10 dias a 6 meses.

     

     

    b) poderá, no âmbito administrativo, ser aplicada a penalidade de repreensão ao agente, cumulada com a perda de vencimentos por determinado período. ERRADO

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.b) repreensão;c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    Ou seja, na suspensão que há a perda de vencimentos.

     

     

    c) sem instauração e conclusão de inquérito policial, não poderá ser iniciada a ação penal contra o agente policial, sob pena de violação da independência entre os poderes. ERRADO

    O inquérito policial é instituto dispensável se houverem indícios suficientes.

     

     

    d) a aplicação de penalidade administrativa ao agente dependerá de condenação criminal. ERRADO

    As sanções civis, administrativas e penais serão INDEPENDENTES

     

     

    e) além de penalidade administrativa, poderá ser cominada ao agente a pena autônoma de proibição do exercício de funções de natureza policial GABARITO

    Pena acessória, proibição de exercer função policial ou militar no município de culpa de 1-5 anos.

  • LEI Nº 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965.

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

     

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

     

    § 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 do Código Penal e consistirá em:

     

    b) detenção por dez dias a seis meses;

    c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.

     

    § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

  • a)poderá, no âmbito criminal, ser aplicada ao agente policial a penalidade de reclusão. ERRADO

    Crime de menor potencial ofensivo , a pena será de DETENÇÃO de 10 dias a 6 meses.

     

     

    b) poderá, no âmbito administrativo, ser aplicada a penalidade de repreensão ao agente, cumulada com a perda de vencimentos por determinado período. ERRADO

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.b) repreensão;c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    Ou seja, na suspensão que há a perda de vencimentos.

     

     

    c) sem instauração e conclusão de inquérito policial, não poderá ser iniciada a ação penal contra o agente policial, sob pena de violação da independência entre os poderes. ERRADO

    O inquérito policial é instituto dispensável se houverem indícios suficientes.

     

     

    d) a aplicação de penalidade administrativa ao agente dependerá de condenação criminal. ERRADO

    As sanções civis, administrativas e penais serão INDEPENDENTES

     

     

    e) além de penalidade administrativa, poderá ser cominada ao agente a pena autônoma de proibição do exercício de funções de natureza policial GABARITO

    Pena acessória, proibição de exercer função policial ou militar no município de culpa de 1-5 anos.

  • A - Poderá ser aplicada ao agente a pena de detenção (art. 6º, §3º, "b", da lei 4.898/65)

    B - Poderá, no âmbito administrativo, ser aplicada a penalidade de suspensao do cargo, função ou posto por prazo de 05 a 180 dias, cumulada com a perda de vencimentos por determinado período. (art. 6º, §1º, "c").

    Para lembrar das sanções administrativas eu uso o mnemônico SRA DDD = suspensão, repreensão, advertência, destituição da função, demissão e demissão, a bem do serviço.

    C - A ação penal será iniciada INDEPENDENTE de inquérito policial ou justificações (art. 12)

    D - Não dependerá de condenação criminal (art. 7º).

    E - CORRETA!! (ART. 6º, §5º)

  • No âmbito criminal, NÃO EXISTE pena de reclusão.

  • Angela Fernandes,

     

    respondendo sua pergunta, o erro da letra B é afirmar que se pode cumular a pena administrativa de repreensão com a pena de suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens.

     

    As sanções administrativas, civil e penais podem cumular entre si pois são autonomas. Uma é julgada na esfera administrativa, outra na esfera civil e outra na penal. Porém, diferentemente das sanções penais (nas quais o texto da lei autoriza a cumulação entre si -> § 4º As penas previstas no parágrafo anterior poderão ser aplicadas autônoma ou cumulativamente (o parágrafo anterior são as sanções penais)), as sanções administrativas não podem cumular entre si. OU É UMA OU OUTRA. Não se pode aplicar, por exemplo, demissão e advertencia, suspenção e repreensão etc.

     

     

    Galera, quantos comentários repetidos e que não agregam em nada..... pra que copiar o comentário do colega e postar na mesma questão? O importante aqui é aprender e não aparecer.

  • Obrigado por expressar o meu pensamento!!!!!!!!

  • Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

    COMPETÊNCIA PARA JULGAR O CRIME JUSTIÇA COMUM ,  JUIZADOS ESPECIAIS LEI 9.099/95

    CRIME DE MENOR PONTÊNCIAL OFENSIVO .

    AVENTE! SERTÃO BRASIL! 

  • Mini Resuminho de Abuso de Autoridade. Resumo maroto

     

     

    - Funcionário Publico em sentido amplo

    - Responsabilidade PenalCivil e Administrativa

    - Ação penal é Pública Incondicionada

     

     

     

    -> REPRESENTAÇÃO:   - exposição do fato

                                           - qualificações do acusado

                                           - rol de testemunhas (NO MAXIMO 03)

     

     

    SANÇÕES ADMINISTRATIVAS:   a) advertência (verbal);

                                                          b) repreensão (por escrito);

                                                          c) suspensão do cargo (05 a 180 dias) com perda de vencimentos e vantagens;

                                                          d) destituição de função;

                                                          e) demissão;

                                                          f) demissão, a bem do serviço público.

     

    SANÇÃO CIVIL: Indenização

     

     

    SANÇÕES PENAIS:  a) multa de cem a cinco mil cruzeiros;

                                      b) detenção por dez dias a seis meses;

                                      c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.

    * poderão ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

    OBS: Quando o abuso for cometido policial, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

     

     

     

    -> Os crimes são processados nos JECRMS (menor potencial ofensivo)

    -> Após lei 13.491/2017, o militar em serviço continua respondendo pela lei de abuso de autoridade, porém a competência para processar e julgar passa a ser da JUSTIÇA MILITAR - Crime militar

    -> O crime de Abuso de autoridade só é punido na modalidade DOLOSA.

  • Barba Concurseiro, copiando meu resuminho MAROTO de outra questão e colocando aqui sem dizer a fonte? "Que deselegante"!! hehe

  • Faltou falar no municipio da culpa e o prazo de 1 a 5 anos...

    Questão deveria ser anulada, pois a proibição se restringe ao município da culpa.

     

     

  • Gab: E

     

     

     

  • E é a menos errada, mas também não está totalmente correta, mas quem treina questões Cespe já conhece como que funciona!

  • Pesado! srrsrs

  • n sei pq tem uma glr que vem nos comentários colocar o gabarito da questão, se a própria questão mostra...

     

     

  •  

    ATUALIZAÇÃO:

     

    1.   VAI SER SUPERADA PELA LEI 13.491/17 -  Súmula 172. Compete a justiça comum processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço.  S Ú M U L A 90 DO STJ  TB

     

     

    Abuso de autoridade de PM compete à Justiça Militar Estadual 

     

    VIDE:  http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI270465,41046-Lei+1349117+A+ampliacao+da+competencia+da+Justica+Militar+e+demais

     

    Com a nova lei, o fundamento embasador do entendimento supra cai por terra, devendo ser tida como superada (revogada) pela Lei 13.491/2017

     

     

     

     

     

     

     

    Q856161

     

    Genival, Delegado de Polícia Civil do Estado X, prende em flagrante delito Marcos, pelo crime de estupro. Ao encarcerá-lo junto a outros detentos determina que Marcos passe a noite despido, devolvendo-lhe suas vestes somente na manhã seguinte. De acordo com a Lei n° 4.898 de 1965, sem prejuízo de outras sanções penais, Genival estará sujeito a sanções 

     

    PARA NÃO ESQUECER:  PROGRAMA DO DATENA !  ato vexatório por agente policial  =  abuso de autoridade.

     

  • Victor Falcão 

    As pessoas põem o gabarito pra aquelas pessoas que não são assinantes ( que muitas vezes não tem condição de pagar) poder ter o direito de estudar, como não podem responder a questão só leem e veem o gabarito aqui. 

  • Errei por não perceber que essa questão se trada de abuso de autoridade. 

  • Amigos Ricardo Campos e Victor Falcão.

     

    Alguns colegas não têm condições de pagar o plano do Qconcurso, por isso precisamos ajudá-los.

    Quando não se tem um plano, o máximo de questões que se pode responder são 10. Por isso, nossos colegas precisam das respostas dos gabaritos.

    Quando o comentário é bom o suficiente para ser replicado (caso do Ricardo Campos), faze-se necessário que esse comentário fique nos primeiros tópicos, já que quem não tem o plano não pode ver todos os comentários.

     

    GAB E

  • SUSPENÇÃO + PERDA 5 A 180 DIAS 

  • LETRA E CORRETA 

    LEI 4.898

    ART 6 § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

  • SANÇÃO CIVIL

    A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano, consistirá no pagamento de uma indenização de 500 a 10 mil cruzeiros.

    Para aplicar uma sanção civil hoje, o ofendido deve recorrer ao Poder Judiciário, que determinará o valor a ser pago a título de indenização, seguindo o regramento comum, constante do Código de Processo Civil.

     

     

    SANÇÃO ADMINISTRATIVA no crime de abuso de autoridade

    >>> advertência (apenas verbal)

    >>> repreensão (por escrito)

    >>> suspensão de cargo ou função por prazo de 05 a 180 dias (com perda de vencimentos e vantagens)

    >>> Destituição da função

    >>> Demissão

    >>> Demissão a bem do serviço público

     

     

    No crime de abuso de autoridade, pode haver como SANÇÃO PENAL: de aplicação autônoma ou cumulativamente

    >>> multa

    >>> detenção   (veja que não cabe pena de reclusão no crime de abuso de autoridade)

    >>> perda do cargo

    >>> inabilitação do serviço público por até 03 anos

    Se o abuso vier de natureza policial ou militar, esse agente poderá ficar inabilitado no município da culpa por até 05 anos.

  • a) Incorreta. Não pode reclusão. Pode no máximo detenção.

     

    b) Incorreta. Não pode cumular repreensão com perda de vencimentos. Pode suspender com perda de vencimentos.

     

    c) Incorreta. Não há a necessidade de inquérito.

     

    d) Incorreta. Independência das esferas.

     

    e) CORRETA.

  • a) poderá, no âmbito criminal, ser aplicada ao agente policial a penalidade de reclusão [Detenção 10 dias até 6 meses].

     

    b) poderá, no âmbito administrativo, ser aplicada a penalidade de repreensão ao agente, cumulada com a perda de vencimentos por determinado período [A perda de vencimentos ocorre na suspensão].

     

    c) sem instauração e conclusão de inquérito policial, não poderá ser iniciada a ação penal contra o agente policial, sob pena de violação da independência entre os poderes. [A ação penal poderá ser iniciada pela representação - noticia crime - da vítima, independente de IP ou justificação por denúncia] 

     

    d) a aplicação de penalidade administrativa ao agente dependerá de condenação criminal [As esferas são autônomas].

     

    e) além de penalidade administrativa, poderá ser cominada ao agente a pena autônoma de proibição do exercício de funções de natureza policial.

  • Art 6º, parágrafo 1º ao 5º(leiam a letra de lei).

     

  • Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

     

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

    § 2º A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano, consistirá no pagamento de uma indenização de quinhentos a dez mil cruzeiros.

    § 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 do Código Penal e consistirá em:

    a) multa de cem a cinco mil cruzeiros;

    b) detenção por dez dias a seis meses;

    c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.

    § 4º As penas previstas no parágrafo anterior poderão ser aplicadas autônoma ou cumulativamente..

     § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

     

    ----->>>> Esta sanção penal prevista na lei de abuso de autoridade tem destinação específica à autoridade policial fazendo com que esse agente se afaste do local onde abusou de sua autoridade.

     

    gaba  E

  • Na SUSPENSÃO cumula-se a perda dos vencimentos.
    5----180 dias

    Deus abencoe a todos nós.

  • Questão correta está  incompleta. Só corrobora a tese de que incompleta para o cespe é correta.

  • Letra "b" : não existe a previsão da REPREENSÃO cumulada com a Perda de Vencimentos e vantagens!

  • O funcionário público que comete abuso de poder poderá ser condenado nas três esferas;

    As penas são independentes;

    O PM ou PC poderá ser penalizado com afastamento de 5 anos do exercício da função no estado onde cometeu o crime.

  • Sacanagem da CESPE.


    Acredito que existe um ABISMO entre "proibição do exercício de funções de natureza policial" e "Não poder exercer funções de natureza policial NO MUNICÍPIO DA CULPA por prazo de 1 a 5 anos"..


    O CARA NÃO PERDE O DIREITO DE EXERCER FUNÇÕES DE NATUREZA POLICIAL!!!!!


    Massss, quem sou eu?

  • Fico impressionado em como a galera tenta fazer malabarismos para tentar justificar uma resposta tosca como essa da banca...

    A diferença entre não poder exercer função de natureza policial e não poder exercer função de natureza policial NO MUNICÍPIO DA CULPA é gritante! Em uma você não pode exercer tal função em lugar nenhum (amplo) e na outra vc não pode exercer apenas em determinado município (restringe).

    Pior é ver pessoas "se gabando" de tais justificativas...

  • GABARITO: E

    Art. 6º. § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

  • Só porque você quer né Cesp.



  • A-(ERRADA) Poderá, no âmbito criminal (CONSIDERANDO SENDO O MESMO DE ÂMBITO PENAL), ser aplicada ao agente policial a penalidade de reclusão (na sanção advertência, repreensão, suspensão de cargo, posto ou função entre 5 e 180 dias com perda de vencimentos e vantagens, destituição e demissão, multa de 100 a 5000 cruzeiros, detenção de 10 dias a 6 meses, inabilitação para exercício público por 3 anos e sendo policial civil ou militar, não poderá exercer sua função de polícia no munício em que praticou o abuso de poder. Lembrando que estas penas podem sem autônomas ou cumulativas dependendo da gravidade do abuso), ou seja, não tem nada com RECLUSÃO. B (ERRADA)poderá, no âmbito administrativo, ser aplicada a penalidade de repreensão ao agente, cumulada com a perda de vencimentos por determinado período. (REPREENSÃO é sanção administrativa PENAL) C (ERRADA)sem instauração e conclusão de inquérito policial, não poderá ser iniciada a ação penal contra o agente policial, sob pena de violação da independência entre os poderes (A ação pública incondicionada acontecerá, independentemente, de inquérito policial ou justificativa do MP, só tem que ter a representação da vítima do abuso de poder. Tanto que até se o MP não oferecer a denúncia dentro do prazo, será admitida ação privada, mas mesmo assim o MP continua a participar de todo o "babado"). D (ERRADA)a aplicação de penalidade administrativa ao agente dependerá de condenação criminal.(O processo administrativo não precisa nem aguardar a decisão da ação penal ou civil, avalie depender delas! Ainda tem mais, a responsabilidade das representação civis e penais é da vítima, ela que vai ingressar).


    E- CORRETA (SE TODAS AS OUTRAS ESTÃO JUSTIFICADAMENTE INCORRETAS, NÃO SERÁ A CORRETA INCOMPLETA QUE ESTARÁ ERRADA, JÁ TEM-SE EXEMPLOS DE TANTAS OUTRAS QUESTÕES QUE CESPE DITA CORRETA A INCOMPLETA.....CONVENHAMOS) além de penalidade administrativa, poderá ser cominada ao agente a pena autônoma de proibição do exercício de funções de natureza policial.


  • Mas espera aí, a pena de proibição do exercício de funções de natureza policial não seria uma penalidade administrativa!?

    ALGUM COLEGA CONCURSEIRO PODE AJUDAR? PLEASEEEE

    Eu não marquei essa questão achando que se tratava de pegadinha...

  • BANCA FDP, QUESTÃO PARA RECURSO, SEM DÚVIDA!

  • MELHOR COMENTÁRIO @Rafael S.

  • PESSOAL, NÃO DÁ PARA SE CONFIAR NOS COMENTÁRIOS, DÁ PARA SE NOTAR QUE SÃO DE QUESTÕES DIFERENTES, E O "QC" DEVERIA CORRIGIR ISSO.

  • A Letra B ficou incompleta, é aplicada a suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, e claro, automaticamente terá a perda dos vencimentos.

    Não há o que se falar em penalidade somente de "perda de vencimentos".

  • Todas as alternativas dessa questão estão erradas. Ao meu ver, a menos errada ainda seria a letra B, pois sua incompletude não muda tanto o teor em relação a lei quanto a alternativa E.

    A alternativa E dá a entender que o policial não poderá mais exercer suas funções em nenhum lugar e na verdade é só no município da culpa.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

  • Mas que deselegante Barba Concurseiro! hahahhaha

    Sanções administrativas:São 6 = DE3 RAS

    a) Advertência;

    b) Repreensão;

    c) Suspensão do cargo, função ou posto;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

    Cuidado a banca gosta de inverter: Penal = Perda do cargo/ Administrativa = Suspensão do cargo

    Sanção Penal (metade da administrativa = 3)

    a) multa ;

    b) detenção por dez dias a seis meses;

    c) Perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.

  • Não concordo com essa letra E! Veja: A Lei de Abuso de Autoridade não diz que o exercício da função policial será proibido, o agente poderá continuar exercendo a função policial, porém somente será vedado o exercício no município da culpa; ou seja, ele continuará exercendo tal função, podendo receber uma pena autônoma de "proibição de exercício" de 1 a 5 anos no município da culpa.

    Ao meu ver, a questão não tem alternativa correta.

  • não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

    No meu entendimento, a questão mostra que o policial nunca mais poderá atuar, o que macula a alternativa.

  • Art. 6° - § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

  • A alternativa CORRETA é a E.

    O agente policial cometeu crime de abuso de autoridade prevista na  Lei n. 4.898/65:

    Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:

    (...)

    b) submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangimento não autorizado em lei;

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

    § 2º A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano, consistirá no pagamento de uma indenização de quinhentos a dez mil cruzeiros.

    § 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 do Código Penal e consistirá em:

    a) multa de cem a cinco mil cruzeiros;

    b) detenção por dez dias a seis meses;

    c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.

    § 4º As penas previstas no parágrafo anterior poderão ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

    Assim, diante do abuso de autoridade, além de penalidade administrativa, poderá ser cominada ao agente a pena autônoma de proibição do exercício de funções de natureza policial.

    Vamos aos erros das demais alternativas.

    Letra a)

    Como visto, há previsão de detenção, e não reclusão.

    Letra b)

    Essas sanções administrativas não são aplicadas de modo cumulativas, e sim de acordo com a gravidade do abuso cometido.

    Letra c)

    Veja o que diz a Lei n. 4.898/65:

    Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.

    Assim, independentemente de inquérito policial, poderá ser iniciada a ação penal.

    Letra d)

    Veja o que diz a Lei n. 4.898/65:

    Art. 9º Simultaneamente com a representação dirigida à autoridade administrativa ou independentemente dela, poderá ser promovida pela vítima do abuso, a responsabilidade civil ou penal ou ambas, da autoridade culpada.

    Assim, a responsabilização civil é independente da responsabilidade administrativa.

  • Ao meu ver essa questão do CESPE não possui nenhuma alternativa correta pois pelo modo como foi escrita infere-se que o policial civil ou militar não poderá exercer sua função, o que não é verdade pois só não exercerá suas atribuições no município da culpa.

    O CESPE é igual uma pessoa com "Alzheimer", esquece o seu próprio entendimento. Em 2016 ele disse que se não falasse que o impedimento só era no município da culpa estaria errado. Veja essa questão com idêntico conteúdo:

    Q595630 -Ano: 2016 Banca:  Órgão:  Prova: 

    A respeito do crime de abuso de autoridade, assinale a opção correta à luz da atual legislação de regência.

  • Ao meu ver essa questão do CESPE não possui nenhuma alternativa correta pois pelo modo como foi escrita infere-se que o policial civil ou militar não poderá exercer sua função, o que não é verdade pois só não exercerá suas atribuições no município da culpa.

    O CESPE é igual uma pessoa com "Alzheimer", esquece o seu próprio entendimento. Em 2016 ele disse que se não falasse que o impedimento só era no município da culpa estaria errado. Veja essa questão com idêntico conteúdo:

    Q595630 -Ano: 2016 Banca:  Órgão:  Prova: 

    A respeito do crime de abuso de autoridade, assinale a opção correta à luz da atual legislação de regência.

  • Ao meu ver essa questão do CESPE não possui nenhuma alternativa correta pois pelo modo como foi escrita infere-se que o policial civil ou militar não poderá exercer sua função, o que não é verdade pois só não exercerá suas atribuições no município da culpa.

    O CESPE é igual uma pessoa com "Alzheimer", esquece o seu próprio entendimento. Em 2016 ele disse que se não falasse que o impedimento só era no município da culpa estaria errado. Veja essa questão com idêntico conteúdo:

    Q595630 -Ano: 2016 Banca:  Órgão:  Prova: 

    A respeito do crime de abuso de autoridade, assinale a opção correta à luz da atual legislação de regência.

  • Ao meu ver essa questão do CESPE não possui nenhuma alternativa correta pois pelo modo como foi escrita infere-se que o policial civil ou militar não poderá exercer sua função, o que não é verdade pois só não exercerá suas atribuições no município da culpa.

    O CESPE é igual uma pessoa com "Alzheimer", esquece o seu próprio entendimento. Em 2016 ele disse que se não falasse que o impedimento só era no município da culpa estaria errado. Veja essa questão com idêntico conteúdo:

    Q595630 -Ano: 2016 Banca:  Órgão:  Prova: 

    A respeito do crime de abuso de autoridade, assinale a opção correta à luz da atual legislação de regência.

  • Ao meu ver essa questão do CESPE não possui nenhuma alternativa correta pois pelo modo como foi escrita infere-se que o policial civil ou militar não poderá exercer sua função, o que não é verdade pois só não exercerá suas atribuições no município da culpa.

    O CESPE é igual uma pessoa com "Alzheimer", esquece o seu próprio entendimento. Em 2016 ele disse que se não falasse que o impedimento só era no município da culpa estaria errado. Veja essa questão com idêntico conteúdo:

    Q595630 -Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: JUIZ

    A respeito do crime de abuso de autoridade, assinale a opção correta à luz da atual legislação de regência.

    A) Em caso de abuso de autoridade cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, poderá ser cominada pena autônoma ou acessória, consistente em não poder o acusado exercer funções de natureza policial pelo prazo de um a cinco anos. (ERRADO).

  • Ao meu ver essa questão do CESPE não possui nenhuma alternativa correta pois pelo modo como foi escrita infere-se que o policial civil ou militar não poderá exercer sua função, o que não é verdade pois só não exercerá suas atribuições no município da culpa.

    O CESPE é igual uma pessoa com "Alzheimer", esquece o seu próprio entendimento. Em 2016 ele disse que se não falasse que o impedimento só era no município da culpa estaria errado. Veja essa questão com idêntico conteúdo:

    Q595630 -Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: JUIZ

    A respeito do crime de abuso de autoridade, assinale a opção correta à luz da atual legislação de regência.

    A) Em caso de abuso de autoridade cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, poderá ser cominada pena autônoma ou acessória, consistente em não poder o acusado exercer funções de natureza policial pelo prazo de um a cinco anos. (ERRADO).

  • Ao meu ver essa questão do CESPE não possui nenhuma alternativa correta pois pelo modo como foi escrita infere-se que o policial civil ou militar não poderá exercer sua função, o que não é verdade pois só não exercerá suas atribuições no município da culpa.

    O CESPE é igual uma pessoa com "Alzheimer", esquece o seu próprio entendimento. Em 2016 ele disse que se não falasse que o impedimento só era no município da culpa estaria errado. Veja essa questão com idêntico conteúdo:

    Q595630 -Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TJ-DFT Prova: JUIZ

    A respeito do crime de abuso de autoridade, assinale a opção correta à luz da atual legislação de regência.

    A) Em caso de abuso de autoridade cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, poderá ser cominada pena autônoma ou acessória, consistente em não poder o acusado exercer funções de natureza policial pelo prazo de um a cinco anos. (ERRADO).

  • Gabarito = O que a CESPE quiser.

  • (E)

    § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

  • Victor Falcão, sou uma das pessoas que postam os gabaritos para os colegas não assinantes e vou te responder de forma simples e clara o motivo pelo qual faço isso: SOU ASSINANTE E POSTO AQUI O QUE EU BEM ENTENDER.

    Se não quer ver, basta bloquear!

    Beijos de luz :*

  • GALERA UMA DUVIDA,PODEM SER COMINADAS PENAS ADM E PENAL SIMULTANEAMENTE?

  • Questão mal formulada. Pelo sentido dá a entender que ele estará proibido de exercer suas atividades não só no município da culpa. A lei fala que será no município da culpa.

  • A) sanção penal, detenção.

    B) as que podem acumular são as sanções penais, pelo que a lei esclarece.

    C) é dispensável o IP para a ação penal, basta a representação.

    D) independe

    E) GAB - achei duvidosa a firmação, mas por exclusão marquei ela mesmo.

  • Ricardo Campos obrigada!Minha dúvida tbm era essa,e acho exagerado um video de professor de 8 minutos para responder essa questão.

  • Gab E

    § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

  • Menos errada Letra E... Jesus!

  • SANÇÃO CIVIL

    A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano, consistirá no pagamento de uma indenização de 500 a 10 mil cruzeiros.

    Para aplicar uma sanção civil hoje, o ofendido deve recorrer ao Poder Judiciário, que determinará o valor a ser pago a título de indenização, seguindo o regramento comum, constante do Código de Processo Civil.

     

     

    SANÇÃO ADMINISTRATIVA no crime de abuso de autoridade

    >>> advertência (apenas verbal)

    >>> repreensão (por escrito)

    >>> suspensão de cargo ou função por prazo de 05 a 180 dias (com perda de vencimentos e vantagens)

    >>> Destituição da função

    >>> Demissão

    >>> Demissão a bem do serviço público

     

     

    No crime de abuso de autoridade, pode haver como SANÇÃO PENALde aplicação autônoma ou cumulativamente

    >>> multa

    >>> detenção   (veja que não cabe pena de reclusão no crime de abuso de autoridade)

    >>> perda do cargo

    >>> inabilitação do serviço público por até 03 anos

    Se o abuso vier de natureza policial ou militar, esse agente poderá ficar inabilitado no município da culpa por até 05 anos.

  • A - poderá, no âmbito criminal, ser aplicada ao agente policial a penalidade de reclusão.

    Reclusão não está inserida entre as sanções penais cabíveis na Lei de Abuso de Autoridade.

    Estaria correta se, ao invés de reclusão, fosse DETENÇÃO.

    Art 6º §3º

    B - poderá, no âmbito administrativo, ser aplicada a penalidade de repreensão ao agente, cumulada com a perda de vencimentos por determinado período.

    Pode ser cumulada somente as sanções adm de Suspensão com Perda de Vencimentos

    Art 6º, § 1º

    C - sem instauração e conclusão de inquérito policial, não poderá ser iniciada a ação penal contra o agente policial, sob pena de violação da independência entre os poderes.

    IP é Dispensável

    D - a aplicação de penalidade administrativa ao agente dependerá de condenação criminal.

    As sanções são independentes.

    Art 7º §3º

    E - Art 6º. § 5º

  • a letra B pecou ao dar a entender que ele perderá os vencimentos mesmo que trabalhando, na verdade há suspensão do cargo com concomitante perda dos vencimentos durante o período suspenso. art 6º $1º c.
  • Pela nova lei de Abuso de Autoridade (lei 13869/2019), a qual REVOGOU a lei 4898/1965:

    Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de

    resistência, a:

    I - exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública;

    II - submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei;

    Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à violência.

    Art. 6º As penas previstas nesta Lei serão aplicadas independentemente das sanções de natureza civil ou

    administrativa cabíveis.


ID
2602141
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Se, com o objetivo de obter confissão, determinado agente de polícia, por meio de grave ameaça, constranger pessoa presa, causando-lhe sofrimento psicológico,

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

    II - se o crime é cometido contra criança, gestante, deficiente e adolescente;

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

    III - se o crime é cometido mediante seqüestro.

  • a)e a vítima for adolescente, o crime será qualificado.  ERRADO

    Ocorrerá aumento de pena.

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;

     

     

    b) estará configurada uma causa de aumento de pena. GABARITO

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

     

     

    c)a critério do juiz, a condenação poderá acarretar a perda do cargo. ERRADO

    A perda do cargo será automática.

     

     

    d)provado o fato, a pena será de detenção. ERRADO

    Pena será de reclusão

     

     

    e)quem presenciar o crime e se omitir, incorrerá na mesma pena do agente. ERRADO

    A pena será metade

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

  •  a) e a vítima for adolescente, o crime será qualificado. (ERRADO)

     Mas por que está errado? A alternativa diz que o crime será qualificado. Isso não e verdade. Quando praticado contra adolescente aumenta-se a pena de 1/6 até 1/3, conforme artigo 1º, §4º, da Lei 9455/97 

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

     

    b) estará configurada uma causa de aumento de pena. (CORRETO)

    Mas por que está correta? A alternativa diz que haverá aumento de pena no caso em tela. O policial é agente público, logo incide o aumento de pena do artigo 1º, §4º, I da Lei 9455/97.

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

     

     

     c) a critério do juiz, a condenação poderá acarretar a perda do cargo. (ERRADO)

    Mas por que está errada? A alternativa diz que "poderá acarretar a perda do cargo". Na verdade, a condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada ,conforme artigo 1º, § 5º, da Lei 9555/97. 

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada

     

     

    d) provado o fato, a pena será de detenção. (ERRADO)

    Não ! A pena é de reclusão. Basta uma leitura do preceito secundário do artigo 1º, da Lei 9555/97

    "pena- reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos. 

     

     

    e) quem presenciar o crime e se omitir, incorrerá na mesma pena do agente. (ERRADO)

    Nãaaao! Isso é uma pegadinha clássica, galera. Aquele que se omite, quando tinha o dever de evitar ou apurar a tortura, responde por pena diversa, conforme artigo 1º, §2º, da Lei 9455/97.  A pena para a figura do garantidor será de 1 a 4 anos, de DETENÇÃO. 

     

    Mas espera um momento... Eu falei garantidor?  Garantidor O.O ? Tem certeza?! Sim. Tenho certeza. Lembra do artigo 13, §2º, do CP?

    Mas, Delta Civil... Se ele é garantidor ele não deveria responder pelo preceito secundário expresso no crime que não evitou ou apurou? Pois é. Essa é uma critica de boa parte da doutrina. Alguns dizem que a pena para o omitente é inconstitucional, pois não se observou o mandado de crimanilização estampado no artigo 5º, XLIII, CR. 

    Contudo, prevelace a tese de que o artigo 1º,§2º é constitucional.O omitente responde e recebe sim uma pena, e portanto, estaria de acordo com o artigo 5, XLIII, CR. Além disso, pensa a doutrina majoritária que essa forma de tortura sequer é  comprado a crime hediondo. 

  • Cespe está de parabéns pelo método de elaboração desta prova. Show.....avante.

  •  a) INCORRETA

    e a vítima for adolescente, o crime será qualificado. 

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;

    Há causa obrigatória de aumento de pena, sendo este analisado na terceira fase de aplicação da dosimetria da pena, quando podem, inclusive, sobreporem o máximo legal, diferente das qualificadoras que são analisadas na primeira fase.

     

     b) CORRETA

    estará configurada uma causa de aumento de pena.

    Idem item A

     

     c) INCORRETA

    a critério do juiz, a condenação poderá acarretar a perda do cargo.

    Efeito automático da condenação.

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

     

     d) INCORRETA

    provado o fato, a pena será de detenção.

    A única pena de detenção da lei é no caso de omissão do agente garantidor, nos demais casos somente reclusão.

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

     

     e) INCORRETA

    quem presenciar o crime e se omitir, incorrerá na mesma pena do agente.

    A lei pune somente o garantidor.

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

  • a) ERRADO.

    b) CORRETO> § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: I - se o crime é cometido por agente público;

    c) ERRADO> É causa automática da condenação, segundo nossos Tribunais Superiores; 

    d) ERRADO> reclusão, de dois a oito anos..

    e) ERRADO> § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos. (omissão perante tortura)

  • Gabarito: Letra B

     

    NOS CRIMES DE TORTURA AUMENTA-SE A PENA DE UM SEXTO ATÉ UM TERÇO:

    I - se o crime é cometido por agente público; II - se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; III - se o crime é cometido mediante sequestro.

     

    Macete para os casos de AUMENTO DE PENA nos crimes de TORTURA:

     

    "Quando o AGENTE SEQUESTRA o VELHO de 60 e a GRÁVIDA no ACRI, a pena AUMENTA!"

     

    AGENTE --> se o crime é cometido por AGENTE PÚBLICO

    SEQUESTRA --> se o crime é cometido mediante SEQUESTRO

    VELHO de 60 --> se o crime é cometido contra MAIOR DE 60 ANOS

    GRÁVIDA --> se o crime é cometido contra GESTANTE

    ACRI --> contra Adolescente e CRIança

  • Questão Top!

     

  • GABARITO B.

     

     

    a)  ERRADO (Ocorrerá aumento de pena).

     

    c) ERRADO (A perda do cargo será automática)

     

    d) ERRADO (Pena será de reclusão)

     

    e) ERRADO (A pena será DE 1 A 4 ANOS)

     

    AVANTE!!!

  • Por mais questões assim. Muito inteligente.

  • Gabarito: B

     

    DICA 1: Causa de aumento de pena, de 1/6 a 1/3: DICA GAPS

     

    Lei 9.455/97, Art. 1º, § 4º 

    II – se o crime é cometido contra:

    Portador de Deficiência

    Idoso (maior de 60 (sessenta) anos;)

    Criança

    Adolescente

    Gestante

     

    Além de: APS

    I - se o crime é cometido por Agente Público;

    III - se o crime é cometido mediante Seqüestro.

     

     

    DICA 2 (retirada de comentário de um colega do QC): na Legislação Penal Extravagante, a perda automática do cargo, emprego ou função pública ocorre somente na Lei de Tortura (Lei n. 9.455/97) e na Lei de Organização Criminosa (Lei n. 12.850/13).

  • A única qualificadora na Lei de Torturas é:

    § 3º " Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos."

  • Correta, B

    A Tortura pode ser um crime comum (Art.1, inciso I) ou crime próprio (Art. 1, inciso II). No caso específico desta questão fica configurado um crime próprio, com causa de aumento de pena.

    Aspectos mais cobrados sobre o crime de Tortura:

    1 – A lei de tortura admite a EXTRATERRITORIALIDADE: ”Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira”.

    2 – Tortura imprópria/tortura por omissão: não é crime equiparado a hediondo e permite o pagamento de fiança. O regime da pena inicial não é o fechado. A pena é a metade da equivalente ao crime de tortura.

    3 – A lei de tortura não abrange a tortura por descriminação baseada em orientação sexual. (somente tortura racial/religiosa).

    4 - A tortura de preso custodiado em delegacia praticada por policial (além do crime de tortura) constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública. STJ. 1ª Seção. REsp 1.177.910-SE, Rel. Ministro Herman Benjamin, julgado em 26/8/2015 (Info 577).

    5 - STF – INFO 730 - "A perda do cargo, função ou emprego público – que configura efeito extrapenal secundário – constitui consequência necessária que resulta, automaticamente, de pleno direito, da condenação penal imposta ao agente público pela prática do crime de tortura" (AI 769.637-ED-ED-AgR/MG, Info 730).

    6 - Crime de Tortura e Organização Criminosa -> São os únicos com efeito automático de perda do cargo, emprego ou função pública que dispensam motivação.

    7 – A tortura, em todas suas modalidades, é um crime MATERIAL (admite-se tentativa).

    8 – Os crimes de Tortura são de ação penal pública INCONDICIONADA;

    9 – Lesão Corporal Leve > não é qualificadora do crime de tortura. Tortura qualificada somente ocorre quando houver:

    - Lesão corporal de natureza grave ou gravíssima;

    - Tortura com resultado MORTE.

     Obs > o agente não quis o resultado nem assumiu o risco de produzi-lo.

    10 – As causas de aumento de pena também se aplicam aos casos de Omissão dos crimes de Tortura e Tortura Qualificada.

    11 – O cumprimento da pena NÃO necessariamente será o inicialmente fechado, segundo entendimento consolidado tanto no STJ quanto STF.

    12 – STF já decidiu que o condenado por crime de tortura também não pode ser beneficiado com INDULTO.

     Os crimes de tortura são:

    - Inafiançáveis – salvo tortura por omissão;

    - insuscetíveis de graça, anistia E indulto.

    - admitem liberdade provisória, SEM fiança, assim como os demais crimes hediondos e equiparados.

    13 – Assim como nos demais crimes Hediondos e seus equiparados, o crime de Tortura admite a Liberdade Provisória incondicionada, ou seja, sem o pagamento de fiança. A liberdade provisória poderá ser acumulada com outras medidas cautelares.

  • a) e a vítima for adolescente, o crime será qualificado. 

    Não. A Lei das Tortura especifica que apenas o adulto preso pode ser polo passivo da tortura cercerária.

     

    b) estará configurada uma causa de aumento de pena.

    Gabarito. Há três hipóteses de majorantes de penas na Lei da Tortura:

    1) Se cometida por agente público (hipótese da questão)

    2) Se cometida contra pessoa vulnerável (criança e adolescente, grávidas, deficientes físicos ou mentais e idosos)

    3) Se cometida mediante sequestro.

     

    c) a critério do juiz, a condenação poderá acarretar a perda do cargo.

    Errado. Agente público sentenciado por tortura sempre terá, por consequência, perda automática de cargo público. Não é necessária fundamentação do juiz. Como nota, vale afirmar que a Lei da Tortura é exceção: em todos outras hipóteses, o juiz deverá fundamentar perda de cargo público (me corrijam se estiver errado).

     

    d) provado o fato, a pena será de detenção.

    Errado, peguinha besta. A pena será de reclusão.

     

    e) quem presenciar o crime e se omitir, incorrerá na mesma pena do agente.

    Errado. Chamada de tortura por omissão ou tortura imprópria, a pena é de metade, de 1 a 4 anos.

  • Pedro Reis, nos crimes da Lei de Organização Criminosa, a perda do cargo público também é um efeito automático da condenação.

    Lei 12.850

    Art. 2º, § 6o  A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

  • Pequena contribuição 

    PONTO 1. A Lei 9.455/97, em regra, não exige qualidade ou condição especial do agente. No Brasil, em regra, o crime é comum.

    PONTO 2. O crime de tortura é equiparado a hediondo e, como tal, inafiançável, insuscetível de graça, anistia e indulto, porém é prescritível. Somente são imprescritíveis os crimes de ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático e o racismo. (Muito cuidado aqui, pois enunciados de provas objetivas que afirmarem ser crime hediondo devem ser considerados incorretos)

    PONTO 3. A condenação em caso de crime de tortura enseja perda AUTOMÁTICA do cargo público, função ou emprego público e a interdição para o seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. A perda do cargo e interdição é efeito extrapenal secundário, genérico e automático da condenação.

    PONTO 4. Quando o sujeito constrange alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental, para provocar ação ou omissão de natureza criminosa, responde pelo crime praticado em concurso material com tortura (Lei 9.455/1997, art. 1º, I, b). Se o constrangimento dirige-se à prática de contravenção penal, estará caracterizado o concurso material entre a contravenção cometida e o crime de constrangimento ilegal, pois a Lei 9.455/1997 refere-se unicamente à coação para a prática de crime.

    PONTO 5. Os crimes presentes na lei de tortura são de ação penal pública incondicionada.

    PONTO 6. Constitui crime de TORTURA constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental em razão de discriminação racial ou religiosa. (ART. 1,I,C da Lei de Tortura). (Muita atenção, pois não estaremos diante de crime de racismo!)

    PONTO 7. A diferença entre a tortura castigo prevista na lei 9.455/97 e o crime de maus tratos (artigo 136 CP) está na intensidade do sofrimento incutido à vítima.

    PONTO 8. Quais são as causas de aumento previstas no crime de tortura? 1. Tortura mediante sequestro; 2. Tortura cometida por agente público; 3. Tortura cometida contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos.

    (Muita atenção aqui, pois se trata de um ponto extremamente exigido nas questões objetivas)

    PONTO 9. Em face da reduzida quantidade de pena do constrangimento ilegal, os crimes de posse ou porte ilegal de arma de fogo NÃO SÃO POR ELE ABSORVIDOS. Estará configurado o concurso material de crimes –STJ - HC 36635 RJ.

    PONTO 10. Há entendimento do STJ firmando a imprescritibilidade da ação de reparação de danos ajuizada em decorrência de tortura por motivos políticos durante o regime militar, fundamentando a imprescritibilidade de violações dos Direitos Fundamentais, em especial, do direito à dignidade da pessoa humana. AgRg no Agravo 970.753 / MG. Ademais, há diversos julgados posicionando-se a favor da imprescritibilidade

    Fonte
    Facebook: Canal Carreiras Policiais

  • Cada comentário , um melhor que o outro!!! Parabéns a todos pelos bons comentários.

  • Gabarito: Letra B

     

    NOS CRIMES DE TORTURA AUMENTA-SE A PENA DE UM SEXTO ATÉ UM TERÇO:

    I - se o crime é cometido por agente público; II - se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; III - se o crime é cometido mediante sequestro.

     

    Macete para os casos de AUMENTO DE PENA nos crimes de TORTURA:

     

    "Quando o AGENTE SEQUESTRA o VELHO de 60 e a GRÁVIDA no ACRI, a pena AUMENTA!"

     

    AGENTE --> se o crime é cometido por AGENTE PÚBLICO

    SEQUESTRA --> se o crime é cometido mediante SEQUESTRO

    VELHO de 60 --> se o crime é cometido contra MAIOR DE 60 ANOS

    GRÁVIDA --> se o crime é cometido contra GESTANTE

    ACRI --> contra AdolescentCRIança

  • b)estará configurada uma causa de aumento de pena. DE 1/6 A 1/3

  • Complementando o mnemônico do colega QC Ezequiel Rodrigues

    Macete para os casos de AUMENTO DE PENA nos crimes de TORTURA:

     

    "Quando o AGENTE SEQUESTRA o VELHO de 60 DEFICIENTE e a GRÁVIDA no ACRI, a pena AUMENTA!"

     

    AGENTE --> se o crime é cometido por AGENTE PÚBLICO

    SEQUESTRA --> se o crime é cometido mediante SEQUESTRO

    VELHO de 60 --> se o crime é cometido contra MAIOR DE 60 ANOS

    DEFICIENTE ---> se o crime é cometido contra PORTADOR DE DEFICIÊNCIA

    GRÁVIDA --> se o crime é cometido contra GESTANTE

    ACRI --> contra AdolescentCRIança

    AUMENTA-->  Aumenta-se a pena de  UM SEXTO ATÉ UM TERÇO

  • Não sei se os caros amigos prestaram atenção, mas na letra e o agente estava PRESENTE, estando presente e se omitir responderá por Tortura, agora estando apenas ciente da conduta e se omitir responderá por Omissão de tortura, com pena reduzida e possiblidade de fiança, (indulto) graça e anistia !

    Questão para recurso !

  • Acareca da alternativa "e":

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

     

    Gabarito: B de bola, questão correta.

  • Criança, adolescente, grávida, maior de 60 e sequestro. Qualificam
  • Corrigindo o comentário do Roni Rios, criança, adolescente, grávida, maiores de 60 ou ainda portadores de deficiência são casos de aumento de pena. Os casos que qualificam são:  resultado morte, lesão grave ou gravíssima!

  • A) ERRADO. Será causa de aumento de pena e não qualificadora.

     

    B) CORRETO. (§ 4°, I) Aumenta-se a pena de um sexto até um terço se o crime é cometido por agente público

     

    C) ERRADO. Nos crimes de tortura a perda do cargo e função pública é efeito automático da condenação

     

    D) ERRADO. Pena - reclusão, de dois a oito anos.

     

    E) ERRADO. Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las (ou seja, não é qualquer um mas apenas quem deveria evitar ou apurar), incorre na pena de detenção de um a quatro anos (Pena diferente).

  • GAB: B

     

     a)e a vítima for adolescente, o crime será qualificado.  -> Causa de aumento de pena

     b) estará configurada uma causa de aumento de pena.  -> CERTA

     c) a critério do juiz, a condenação poderá acarretar a perda do cargo. -> Efeitos extrapenais automáticos

     d)provado o fato, a pena será de detenção. -> Pena de reclusão

     e)quem presenciar o crime e se omitir, incorrerá na mesma pena do agente. -> Omissão perante tortura= crime com pena mais branda

  • B) CORRETA

    Art. 1º  

    § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

     

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

     

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

     

  • cuidado com os comentários erroneos, não há NENHUMA QUALIFICADORA na questão, é uma causa de AUMENTO DE PENA, pelo fato de o agente ser funcionário público.

  • GAB B

     

    Não confundir QUALIFICADORA  com  CAUSA DE AUMENTO de pena:

     

                        QUALIFICADORA

     

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;

    III - se o crime é cometido mediante seqüestro.

     

     

                        A ÚNICA QUALIFICADORA NA LEI DE TORTURAS

     

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

     

    ....

                     A  OMISSÃO PERANTE A TORTURA = NÃO É EQUIPARADO AO CRIME HEDIONDO

     

    LETRA E     Quem presenciar o crime e se omitir, incorrerá na pena de DETENÇÃO de um a quatro anos.

     

     

     

  • Errei essa questão na prova por não me atentar a qualidade do agente, MAS consegui passar entre os 100 primeiros nesse concurso graças a Deus! Rumo à PF! 

  • B) CORRETA

    Art. 1º  

    § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

     

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

     

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

     

  • A) Se for um adolescente terá sua pena aumentada

    B) Gabarito

    C) A perda do cargo será AUTOMÁTICA!

    D) Pena de reclusão!

    E) Quem se omite não responde pela tortura praticada pelo agente e sim por Tortura Omissão/Imprópia

  • O Qconcursos tem que ocultar o número que indica a quantidade de comentários.

     

    Vi que a questão tinha 37 comentários e marquei a B com maior cagaço, pensando que a questão era polêmica.

     

    Fazer questões assim é horrível. Quando tem 100 comentários e a questão é C ou E, mesmo não sendo polêmica, a pessoa fica com medo de marcar.

  • sobre a letra a:

    primeiramente, ADOLESCENTE não é PRESO

  • Macete para os casos de AUMENTO DE PENA nos crimes de TORTURA:

     "Quando o AGENTE SEQUESTRA o VELHO de 60 DEFICIENTE e a GRÁVIDA no ACRI, a pena AUMENTA!"

     

    AGENTE --> se o crime é cometido por AGENTE PÚBLICO

    SEQUESTRA --> se o crime é cometido mediante SEQUESTRO

    VELHO de 60 --> se o crime é cometido contra MAIOR DE 60 ANOS

    DEFICIENTE ---> se o crime é cometido contra PORTADOR DE DEFICIÊNCIA

    GRÁVIDA --> se o crime é cometido contra GESTANTE

    ACRI --> contra Adolescente CRIança

    AUMENTA-->  Aumenta-se a pena de  UM SEXTO ATÉ UM TERÇO

  • A) Caso o crime seja cometido contra adolescente, teremos uma majorante e não um qualificadora.

    B) Correta pois o crime foi cometido por agente público.

    C) Errada, a condenação por si só acarretará a perda do cargo.

    D) Errada, a pena só será de dentenção (1 a 4) para aquele que se omite.

    E) Errada, a pena para quem comete tortura é de reclusão de 2 a 8 anos. A pena para quem se omite é de detenção de 1 a 4.

  • A resposta correta é a letra "B".

    Só complementando:

    De acordo com o ECA, são  consideradas crianças as pessoas que tenham menos  de 12 anos, enquanto adolescentes são aqueles que tem mais de 12 anos e menos de 18 anos. 
     

    Fé em Deus, sempre! ;)

  • Uma das majorantes (aumento da pena de um sexto até um terço) prevista na Lei de Tortura é o crime cometido por agente público. Conforme constatado no enunciado da questão, o delito fora praticado por agente policial (funcionário/agente público). Logo, o gabarito da questão é a alternativa B.

  • Quando a tortura é praticada contra criança ou adolescente, pelo princípio da especialidade teremos a aplicação da lei de tortura com causa de aumento da pena, e não a aplicação do ECA.

    Só existem duas qualificadoras na Lei de Tortura: Quando resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima ou quando resulta morte.

    São majorantes: 

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

    III - se o crime é cometido mediante seqüestro.

    A lei prevê uma hipótese de extraterritorialidade incondicionada:

    Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

    E o que pode ser considerado local sob jurisdição brasileira? Art.5º do CP:

    § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

       § 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

  • gente vejam a dica do dieggo carvalho. TOP

  • TORTURA OMISSIVA

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    TORTURA QUALIFICADA

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

    TORTURA COM AUMENTO DE PENA

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

    III - se o crime é cometido mediante seqüestro.

     

  • GABARITO: B

     

    LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997.

    Art. 1º. § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

     

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

  • Em 04/06/2018, às 11:10:27, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 22/05/2018, às 19:12:02, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 19/04/2018, às 20:40:06, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 19/04/2018, às 14:25:25, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 19/04/2018, às 13:46:25, você respondeu a opção B. Certa!

     

    Que Deus me ajude! hahahahaha...

  • Casos de aumento de pena de 1/6 a 1/3 para o CRIME DE TORTURA:

     

    * crime cometido por agente público;

    * cometido contra criança, adolescente, gestante, deficiente, maior de 60 anos;

    * mediante sequestro.

    QUALIFICADORA DO CRIME DE TORTURA: Quando causa MORTE, que a pena vai ser de RECLUSÃO DE 8 A 16 ANOS!

    #borasimbora

  • É a vida, Amaury! kkkkkkkkk. Tem questões q tou me batendo desse jeito!

  • Em 23/06/2018, às 10:01:54, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 22/06/2018, às 14:14:15, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 19/02/2018, às 17:16:13, você respondeu a opção D.Errada

    A constância com CORREÇÃO levará a perfeição.

     

    FOCO NA .40

  • CORRETO

     

    Aumento de pena por ser agente público

  • Causa de aumento de pena no caso de Agente público.

  • A)  § 4º Aumenta-se a pena de 1/6 até 1/3: II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 anos;


    B)  § 4º Aumenta-se a pena de 1/6 até 1/3: I - se o crime é cometido por AGENTE PÚBLICO;


    C) § 5º A condenação acarretará a PERDA do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.


    D) Art. 1º Constitui crime de tortura: I - Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou  mental: PENA - RECLUSÃO, DE 2 A 8 ANOS.


    E)  2º Aquele que se OMITE em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de:
    DETENÇÃO DE 1 A 4 ANOS.

     

     

     

    GABARITO -> [B]

     

  • Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: I - se o crime é cometido por agente público; II – se
    o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta)
    anos; III - se o crime é cometido mediante sequestro.

  • A qualidade de SERVIDOR PÚBLICO é causa de aumento de pena.

    Avante!

  • E ai pessoal, vale a pena resolver questões anteriores? Vejam uma questão de 2017




    Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PGE-SE Prova: CESPE - 2017 - PGE-SE - Procurador do Estado

    No que concerne ao crime de tortura, assinale a opção correta. 



    No crime de tortura, a prática contra adolescente é causa de aumento de pena de um sexto até um terço. (CERTO)




    Grande abraço, que Deus ilumine o caminho de todos, juntos venceremos!

  • A alternativa CORRETA é a LETRA B.

     

    Veja o que diz a Lei n. 9.455/97 (Lei de Tortura):

     

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

    (...)

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    (...)

    4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público.

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos.

    III - se o crime é cometido mediante seqüestro.

     

    Podemos resumir as CAUSAS DE AUMENTO DE PENA:

    -COMETIDO POR AGENTE PÚBLICO

    -COMETIDO CONTRA

    CRIANÇA

    GESTANTE

    PORTADOR DE DEFICIÊNCIA

    ADOLESCENTE

    MAIOR 60 ANOS

    -COMETIDO MEDIANTE SEQUESTO

     

    Se, com o objetivo de obter confissão, determinado agente de polícia, por meio de grave ameaça, constranger pessoa presa, causando-lhe sofrimento psicológico, estará configurada uma causa de aumento de pena.

     

    Erros das demais:

     

    Letra a) 

     

    Se a vítima for adolescente, haverá aumento de pena, e não qualificação do crime.

     

    Letra c) 

     

    Veja o que diz a Lei n. 9.455/97 (Lei de Tortura):

     

    Art. 1º (...)

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

     

    É uma consequencia que não está no crítico do juiz.

     

    Letra d) 

     

    Provado o fato, a pena será de RECLUSÃO, e não detenção.

     

    Letra e) 

     

    Não há tal previsão.

  • - as majorantes aumentam a pena de 1/6 até 1/3 e incidem na 3º fase da aplicação da pena:

    ocorre nos crimes cometidos por agentes públicos, contra criança, adolescente, deficiente, gestante ou +60 anos.

     

    - qualificadoras:

    nos casos de lesao grave ou gravíssima e morte

     

    - efeitos da condenação:

    perda no cargo, emprego ou função publica e interdição para o seu exercicio pelo dobro do prazo da pena aplicada

    sao automaticos, nao exigem motivação expressa na sentença.

     

  • Never give up
     

    Em 20/08/2018, às 14:36:47, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 09/07/2018, às 15:31:44, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 26/06/2018, às 15:55:59, você respondeu a opção E.

  • Isso não configura bis in idem? Achei que aumento de pena era só para as outras modalidades de tortura, uma vez que estar na condição de funcionário público já é condição para cometimento do crime em questão.

  • Letra C pode estar correta a depender da interpretação, pois ao contrário de muitos comentários dando como errada sob alegação da PERDA DO CARGO SER AUTOMÁTICA, convém dizer que a perda do cargo NÃO É AUTOMÁTICA, deve constar na sentença, conforme entedimento da doutrina.

    Vide aula da professora Maria Cristina Trúlio Juíza Estadual - TJMG, Mestre em Direito Penal, aqui mesmo do Qconcursos,

    Lei nº 9.455/1997. Lei de tortura - Parte 2.

  • A) ERRADA. A prática de tortura pelo agente público não representa QUALIFICADORA, e sim CAUSA DE AUMENTO DE PENA, de 1/6 a 1/3. Diferença entre QUALIFICADORA e CAUSA DE AUMENTO: Nas QUALIFICADORAS, aumenta-se o mínimo e o máximo da pena cominada in abstrato. O legislador não traz um quantum de aumento, como faz nas CAUSAS DE AUMENTO, em que a pena in abstrato continua sendo a mesma, ocasião em que só é trazido um quantum aumentativo para incidir sobre a pena.

    B) CERTA. Como se tratava de um agente policial, isto é, AGENTE PÚBLICO, a lei traz uma causa de aumento de 1/6 a 1/3 para o agente que cometa o crime com essa condição pessoal.

    C) ERRADA. Não é a critério do juiz, é AUTOMÁTICA.

    D) ERRADA. É RECLUSÃO, de 2 a 8 anos.

    E) Se a pessoa que presenciou o crime, não tinha posição de GARANTE, não responde pela tortura.

  • Bruno Horn, também pensei que houvesse bis in idem, mas não há.

     

    QUESTÃO - Se, com o objetivo de OBTER CONFISSÃO, determinado agente de polícia, por meio de grave ameaça, constranger pessoa presa, causando-lhe sofrimento psicológico, 


    Art. 1º Constitui crime de tortura: 
    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave  ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: 
    a) com o fim de obter informação, declaração OU CONFISSÃO da vítima ou de terceira pessoa; 
     
    Pode ser praticado tanto pelo agente público quanto pelo particular. 


    § 4º - Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

     

  • CAUSAS DE AUMENTO NO CRIME DE TORTURA


    MACETE: DICA GAS


    DEFICIENTE

    IDOSO

    CRIANÇA

    ADOLESCENTE


    GESTANTE

    AGENTE PÚBLICO

    SEQUESTRO

  • Aumento de pena de um sexto a um terço, se cometido por agente público! 

  • Aonde existe as maiores pegadinhas nessa lei 9455 é falando de Agente de Policia ou Agente Público caso de aumento de pena, no mais é só ler e reler inumeras vezes essa lei de tortura e ter atenção na hora de responder as questões que dar para gabaritar lei de tortura tranquilo...

  • Dúvida: no caso de ser a modalidade tortura castigo praticado pelo agente penitenciário, não se aplica a majorante?

  • Causa de aumento de pena

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I – se o crime é cometido por agente público;

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60

    (sessenta) anos;

    III – se o crime é cometido mediante sequestro.


    Formas qualificadas

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos;

    se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

  • A) ERRADA. A prática de tortura pelo agente público não representa QUALIFICADORA, e sim CAUSA DE AUMENTO DE PENA, de 1/6 a 1/3. Diferença entre QUALIFICADORA e CAUSA DE AUMENTO: Nas QUALIFICADORAS, aumenta-se o mínimo e o máximo da pena cominada in abstrato. O legislador não traz um quantum de aumento, como faz nas CAUSAS DE AUMENTO, em que a pena in abstrato continua sendo a mesma, ocasião em que só é trazido um quantum aumentativo para incidir sobre a pena.

    B) CERTA. Como se tratava de um agente policial, isto é, AGENTE PÚBLICO, a lei traz uma causa de aumento de 1/6 a 1/3 para o agente que cometa o crime com essa condição pessoal.

    C) ERRADA. Não é a critério do juiz, é AUTOMÁTICA.

    D) ERRADA. É RECLUSÃO, de 2 a 8 anos.

    E) Se a pessoa que presenciou o crime, não tinha posição de GARANTE, não responde pela tortura.

    Gostei (

    7

    )


  • Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

  • A - e a vítima for adolescente, o crime será qualificado. [Causa de aumento]

    B - estará configurada uma causa de aumento de pena. [Por ter sido praticado por agente público]

    C - a critério do juiz, a condenação poderá acarretar a perda do cargo. [É efeito da condenação]

    D - provado o fato, a pena será de detenção. [Reclusão]

    E - quem presenciar o crime e se omitir, incorrerá na mesma pena do agente. [A pena é de detenção e bem menor]

  • a. O fato de ser agente público,por si só,já é uma majorante



    b. CORRETO



    C. O crime de tortura praticado por agente público,além de ser causa de aumento de pena,também gera a perda do cargo pelo dobro do prazo da pena aplicada;trata-se de efeito automático,não necessitando de posicionamento do juíz quanto a este efeito.


    D. Trata-se,aqui, de uma majorante que acresce a pena de reclusão de 2 a 8 anos em 1sexto a 1terço.



    E. Nesta,trata-se de conduta omissiva apenada com detenção de 1 a 4 anos


  • A) a vítima for adolescente, o crime será qualificado. 

    -> ERRADO, existe apenas uma qualificadora na lei de tortura, são elas:

    Resulta em lesão corporal grave ou gravíssima, Pena de Reclusão de 4 a 10 anos.

    Resulta em morte, Pena de Reclusão de 8 a 16 anos.


    B)estará configurada uma causa de aumento de pena.

    CERTO. - Agente da Policía é uma das causas de aumento de pena, são elas:

    Agente público; sequestro; idoso, criança e adolescente, grávida, deficiente.


    C)a critério do juiz, a condenação poderá acarretar a perda do cargo.

    ERRADO - a perda do cargo quando houve crime de tortura é automática.


    D)provado o fato, a pena será de detenção.

    Todos os crimes na lei de tortura são de reclusão, salvo a espécie "tortura omissão" que é de Detenção.


    E)quem presenciar o crime e se omitir, incorrerá na mesma pena do agente.

    Errado - idem justificativa do item D.



  • A e B --> distinguir aumento de pena da modalidade qualificada de um crime. (Majorante, Agravante, Qualificadora, etc... essencial!)

    C --> Automático aqui nesse caso. Tem uma lei que costuma cair em concursos policiais que não é automático, sabe falar qual? :D

    D e E se matam. Crime é de reclusão, mas aquele que se omite (delegado) pega detenção.

  • Agente de Polícia= Agente público. Logo, aumento de pena!


    "Que não tenha pressa, mas que não perca tempo."

  • Essa questão tá caindo demais, vai cair novamente.

  • A - e a vítima for adolescente, o crime será qualificado. [Causa de aumento]

    B - estará configurada uma causa de aumento de pena. [Por ter sido praticado por agente público]

    C - a critério do juiz, a condenação poderá acarretar a perda do cargo. [É efeito da condenação]

    D - provado o fato, a pena será de detenção[Reclusão]

    E - quem presenciar o crime e se omitir, incorrerá na mesma pena do agente. [A pena é de detenção e bem menor]

  • Gabarito: LETRA B


    Lei 9455/97 - Crimes de tortura

    AUMENTA - SE a pena de 1/6 até 1/3:

    Se o crime é cometido por agente público;

    Se é cometido contra gestante, criança, adolescente, portador de deficiência e maior de 60 anos.


    QUALIFICA - SE:

    Se o crime resulta lesão corporal de natureza G ou GG - Reclusão de 4 a 10 anos.

    Se o crime resulta morte - Reclusão de 8 a 16 anos.

  • § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)

    III - se o crime é cometido mediante seqüestro.

  • BOOOM GABARITO B

    PMGO LETRA DA LEI.

  • majorantes do crime de tortura.

    COMETIDO POR F.P

    CONTRA CRIANÇA ADOLESCENTE PORTADOR DE DEFICIENCIA OU MAIOR DE 60 ANOS

    MEDIANTE SEQUESTRO


    qualificadoras do crime e tortura

    LESAO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE GRAVISSIMA OU MORTE


  • Lei Torturaperda automática do cargo, função ou emprego público + interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

     

    Lei Organização Criminosa: o trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena. (neste caso, a perda também é automática)

     

    Lei Racismo: efeitos da condenação: a perda do cargo ou função pública, para o servidor público, e a suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a 03 mesesNão são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença

  • GB/B

    PMGO

  • FORMAS QUALIFICADAS:

    lesão grave ou gravíssima - RECLUSÃO DE 4 A 10 ANOS

    lesão que resulta morte - RECLUSÃO DE 8 A 16 ANOS

    CAUSAS DE AUMENTO DE PENA:

    cometido por agente público

    contra criança, adolescente, gestante, PCD, com + de 60 anos

    mediante sequestro

  • No caso seriam duas causas de aumento.

  • Na verdade não seriam duas causas de aumento de pena, só o fato dele ser agente público, pois o enunciado não fala que a vítima é adolescente, somente a questão “A”.
  • a) - formas qualificadas: lesões grave ou gravíssima e lesão que resulta morte. 

     

    Art. 1º, § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

     

    causas de aumento de pena: se o crime é cometido por agente público, contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos e se o crime é cometido mediante seqüestro. 

     

    Art. 1º, § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; 

    III - se o crime é cometido mediante seqüestro.

     

    b) correta. Se o crime é cometido por agente público estará configurada uma causa de aumento e pena.

    Art. 1º, § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

     

    c) não é a critério do juiz que a condenação acarretará a perda do cargo, mas a perda do cargo é um efeito automático da condenação previsto na lei. 

     

    Art. 1º, § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

     

    d) Art. 1º, Pena - reclusão, de dois a oito anos.

     

    e) Art. 1º, § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

     

    robertoborba.blogspot.com

  • Muito difícil o mnemônico da colega aí! Inventa um mais fácil kkkk

  • Mnemônico para aumento de pena na Tortura....

    PICAGMA

    Portador de deficiência

    Idoso +60

    Criança

    Adolescente

    Gestante

    Mediante sequestro

    Agente público

    Segue o baile.

  • e) quem presenciar o crime e se omitir, incorrerá na mesma pena do agente. Obs: Nesse caso sera tortura omissao com pena de 1 a 4 anos. É preciso ficar atento, pois se o agente estiver na hora e tiver o dever de agir (Art 13, Paragrafo 2 do CP ) o agente será participe na tortura!

  • Pessoal dizendo que são duas causas de aumento de pena... SQN!

    No enunciado está dizendo: ...constranger pessoa presa! Em nosso país adolescente não é preso e sim apreendido. 

  • No caso da alternativa "e", refere-se da omissão perante tortura, porém só é cabível quando PODIA e DEVIA agir para evitar o resultado. A doutrina critica esse dispositivo por não incluir quem tem a POSSIBILIDADE de impedir e não faz.

  • só torturar para confissão, seria a tortura normal.

    aumentou a pena pelo fato de ser funcionário publico contra PRESO.

    Esse parágrafo, ref a tortura de preso, é crime FORMAL. somente a conduta ja é punível, e é próprio, pois os agentes tem q ser pessoas específicas q trabalhem nesta área, q lidam com presos ou presos em hospitais psiquiatricos forences q cumpram medida de segurança.

    § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

  • GB B

    PMGOOO

  • GB B

    PMGOOO

  • Gabarito: B

    A) Errado. Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: Será aumento de pena.

    I - se o crime é cometido por agente público;

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos

  • Adolescente nao pode ser preso e sim internado

  • A) será majorado

    B) Gab

    C) automaticamente, nada de discricionariedade aqui!

    D) Reclusão no caso de tortura persecutória. A única de detenção será Omissão.

    E) omissão tem a pena diferente das demais. É menor.

  • GB B

    PMGOO

  • Gabarito: B

    Art. 1 - § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

  • LETRA B.

    a) Errada. O crime será majorado, ou seja, aumento de pena. Crime qualificado é quando tem lesão grave ou morte.

    b) Certa. Se for agente público, tem aumento de 1/6 a 1/3.

    c) Errada. A condenação acarretará a perda do cargo automaticamente.

    e) Errada. Quem presenciar o crime e tiver a obrigação legal de evitar, responderá pela omissão na tortura, com pena diferenciada. Se ele não tem nem a obrigação de apurar ou de evitar, ele pode responder por mera omissão de socorro.

    Questão comentada pela Profª. Deusdedy Solano.

  • Questão com gabarito duvidoso, visto que o fato do sujeito ativo ser um agente público incide como uma elementar do tipo trazendo a ideia de crime próprio (levando em conta que pelo contexto apresentado o agente de polícia era quem detinha a guarda da vítima), logo, pensando nas informações apresentadas pela questão a causa de aumento de pena não poderia ser aplicada por conta do princípio do non bis in idem já que a figura do agente público está presente subjetivamente na elementar do tipo do §1º, art.1º, 9455/97 e também na causa de aumento de pena do I, §4º, art.1º, 9455/97.

  • Só completando a letra B

    1) Se cometida por agente público (hipótese da questão)

    2) Se cometida contra pessoa vulnerável (criança e adolescente, grávidas, deficientes físicos ou mentais e idosos)

    3) Se cometida mediante sequestro.

    GB B

    PMGO

  • Bizus Lei de Tortura

    TORTURA CAPUT: reclusão 2 a 8 anos

    OMISSÃO: detenção 1 a 4 anos

    AUMENTO DE PENA 1/6 a 1/3

    °agente público

    °adolescente ou criança

    °deficiente

    °gravida

    °sequestro

    °+60 anos

    QUALIFICADORA: tem pena própria maior que a do caput. São apenas duas

    lesão grave ou gravíssima 4 a 10 anos

    morte 8 a 16 anos

    Perda do cargo emprego ou função e a interdição p/ exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada

    O crime de tortura não aceita GAI: graça anistia inafiançável

    Pode haver INDULTO e Liberdade Provisória

    INICIAL FECHADO exceto na OMISSÃO

  • AUMENTO DE PENA NA TORTURA = "DICA GAS"

    Deficiente

    Idoso

    Criança

    Adolescente

    Gestante

    Agente público

    Sequestro

  • Na minha opinião quem presencia e se omite responde como co-autor ou participe, inclusive já me deparei com várias questões nesse sentido. Só incide nessa omissão quem tinha o dever de apurar e evitar.

  • AUMENTO DE PENA ->POR AGENTE PÚBLICO OU CONTRA: CRIANÇA, GESTANTE, DEFICIENTE, ADOLESCENTE, MAIOR DE 60 ANOS OU COMETIDO MEDIANTE SEQUESTRO

    QUALIFICADORA -> GRAVE, GRAVÍSSIMA E MORTE

  • § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;

     

  • O crime só é qualificado se houver Lesão corporal Grave ou gravíssima ou se resultar morte

  • O crime só é qualificado se houver Lesão corporal Grave ou gravíssima ou se resultar morte

  • § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: (DICA GÁS) BIZU

    . Deficiente

    . Idoso + 60

    . Criança

    . Adolescente

     

    . Gestante

    . Agente público

    . Sequestro

  • ATENÇÃO!!!

    Se o crime de tortura for cometido por agente público, a pena do criminoso sofrerá uma majoração. Contudo, é importante lembrar-se de um detalhe: a referida causa de aumento de pena não incide nos crimes de tortura próprios, em que a condição pessoal do agente público já estiver sendo levada em consideração para tipificar a conduta, em razão do princípio do non bis in idem, segundo o qual um mesmo fato não pode ser considerado duas vezes para punir o réu.

    Emerson Catelo Branco

  • B de Puliça

  • A) e a vítima for adolescente, o crime será qualificado.

    É majorante.

    B) estará configurada uma causa de aumento de pena.

    CERTA

    Majorantes da Tortura = Por Agente Público / Contra criança, adolescente, maior de 60, gestante ou deficiente físico / Mediante Sequestro

    C) a critério do juiz, a condenação poderá acarretar a perda do cargo.

    Perda do cargo é automática.

    D) provado o fato, a pena será de detenção.

    Será de reclusão.

    E) quem presenciar o crime e se omitir, incorrerá na mesma pena do agente.

    Pena será metade e de detenção.

  • VOCÊ Q ERROU A QUESTÃO ASSIM COMO EU E VEIO PROCURAR O ERRO

    SE LIGA NO ENUNCIADO ERA UM AGENTE PUBLICO POR SER UM AGENTE DE POLICIA

    Deficiente

    Idoso

    Criança

    Adolescente

    Gestante

    Agente público

    Sequestro

    PORTANTO, QUESTÃO CERTA

    NÃO DESANIME OLHE AS ESTATÍSTICAS

  • A cespe sendo cespe: Q940942 - DELTA PF 2018 - Disse que todos respondem pelo mesmo crime...

  • Gabarito B

    a) Errada. Não teremos um crime qualificado, mas temos a presença de uma causa de aumento de pena. Esses dois institutos são diferentes e o examinador gosta muito de tentar te confundir.

    b) Certa. Temos configurada uma causa de aumento de pena, já que o crime foi cometido por um agente de polícia, que é um agente público.

    c) Errada. A lei não trata sobre a discricionariedade do juiz para decidir pela perda do cargo.

    d) Errada. A pena será de reclusão e não detenção.

    e) Errada. Quem presenciar não incorrerá na mesma pena, e sim numa pena de detenção de um a quatro anos.

  • GABARITO : B

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

  • Bizu: Por agente público

                    POR CRI ME             mediante sequestro

     

    Criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; 

  • LEI DE TORTURA

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    TORTURA PROVA

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    TORTURA CRIME

    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa

    TORTURA DISCRIMINAÇÃO

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa 

    Cuidado!! Não envolve discriminação sexual

    TORTURA CASTIGO

    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    TORTURA PELA TORTURA

    § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

    Pena - reclusão, de 2 a 8 anos.

    TORTURA OMISSIVA ou IMPRÓPRIA

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de 1 a 4 anos.

    Cuidado!! Muito cobrado o preceito secundário

    Não é equiparado a hediondo

    TORTURA QUALIFICADA / QUALIFICADORAS

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de 4 a 10 anos; se resulta morte, a reclusão é de 8 a 16 anos.

    (pena máxima prevista na lei de tortura)

    MAJORANTES

    § 4º Aumenta-se a pena de 1/6 até 1/3:

    I - se o crime é cometido por agente público

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 anos      

    III - se o crime é cometido mediante sequestro

    EFEITOS DA CONDENAÇAO

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. 

    São efeitos automáticos

    Vedações

    § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

    Insuscetível de indulto também segundo a lei de crimes hediondos na qual os crimes equiparados a hediondos recebe os mesmos tratamentos dos crimes hediondos

    Regime inicialmente fechado

    § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

    É inconstitucional a obrigatoriedade do regime inicial fechado nos crimes hediondos e equiparados a hediondos

    EXTRATERITORIALIDADE INCONDICIONADA

    Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

  • Efeitos decorrentes da condenação penal: extrapenais específicos (perda do cargo, função ou mandato eletivo)

    Código Penal: não são automáticos (dependem da motivação pelo juiz na sentença);

    Lei de racismo: não são automáticos;

    Lei de organização criminosa: são automáticos (ocorrem, independentemente de motivação pelo juiz);

    Lei de tortura: são automáticos.

  • tortura por omissão , respectivamente

  • LETRA B

    A) INCORRETA. Causa de aumento 1/6 até 1/3

    B) CORRETA. Ser agente público configura causa de aumento de 1/6 até 1/3

    C) INCORRETA. É automática a perda.

    D) INCORRETA. reclusão e não detenção.

    E) INCORRETA. Pena pela omissão é de detenção de 1 a 4 anos.

  • GABARITO: B

    A - Se cometido contra criança ou adolescente NÃO É QUALIFICADORA.

    UNICA QUALIFICADORA § 3º " Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos."

    B - GABARITO

    C - É de forma automática, não sendo a critério do juiz.

    D- Reclusão a pena

    E - Quem presenciar e se omitir, responderá por tortura por omissão.

  • Resumo rápido e certeiro de Tortura

    QUALIFICADA

    Reclusão:

    • 4 a 8 anos: lesão corporal: GRAVE/GRAVISSIMA

    • 8 a 16 anos: MORTE

    OBS. Lesão leve não qualifica

    AUMENTO DE PENA 1/6 ATÉ 1/3

    • PRATICADA p/ funcionário publico

    • Cometida contra:

    Criança/adolescente;

    Gestante;

    Portador de deficiência;

    Maior de 60 anos.

    EFEITOS DA CONDENAÇÃO

    OBRIGATÓRIO E AUTOMATICO

    Gera:

    • Perda do cargo emprego ou da função e interdição p/ seu exercício pelo DOBRO da pena aplicada.

  • Estamos diante da Tortura do Preso/Carcerária, que dispensa uma finalidade específica e o emprego de violencia ou grave ameaça. Assim, não interessa se é pra confissão ou não, configurará a especie de Tortura do Preso.

    A) A tortura se qualifica se resultar lesão corporal grave ou gravíssima e morte. Vitima adolescente majora a pena de 1/6 a 1/3.

    B) Agente público - majora a pena de 1/6 a 1/3.

    C) É efeito automático da sentença.

    D) Reclusão

    E) A omissão é punida com pena de DETENÇÃO. Obs: Não é equiparado a hediondo.

  • Só corrigindo o comentário do colega José Leopoldo, a pena para lesão corporal grave ou gravíssima é de reclusão de 4 a 10 anos

  • A melhor foi a do Admilson

    gab:B

  • A única qualificadora na Lei de Tortura é:

    § 3º " Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos."

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

  • Assertiva b

    estará configurada uma causa de aumento de pena.

  • CAUSAS DE AUMENTO DE PENA - "SAGA DE +60 CRIANÇAS" ( 1/6 ATÉ 1/3 )

    Sequetro

    Adolescente

    Gestante

    Agente Público

    DEficiente

    + 60

    CRIANÇA

  • Terá o aumento da pena de UM SEXTO ATÉ UM TERÇO , pelo fato de ter sido cometido por um agente público.

  • Gabarito:B

    De acordo com a lei 9.455 de 1997:

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

  • Pessoal, com relação à letra A, não é qualificação e sim MAJORANTE.

    O CESPE vem trocando esses conceitos nos últimos anos. Cuidado!

    Bons estudos!

  • BIZU . DICA GAS AUMENTA DE 1/6 A 1/3

    Deficiente

    Idoso

    Criança

    Adolescente

    Gestante

    por Agente público

    mediante Sequestro

  • B

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

  •  •Aumento de pena(1/6 a 1/3):

    Cometido por agente público;

    Cometido contra cri/adol.;

    ◘Gestante;

    Portador de deficiência;

    ◘Maior de (sessenta) anos;

    ◘Mediante seqüestro;

    O agente sequestrou a grávida idosa. Torturou ela no cri/ado-mudo.

    Mnemônico Mestre Paulo Benites!

  • NÃO INCORRERÁ NAS MESMAS PENAS QUANDO QUANDO TINHA O DEVER (omitiu) DE:

    1)       EVITAR; funcionário público e Garantidor

    2)       APURAR; somente funcionário público.

    INCORRERÁ NAS MESMAS PENAS QUANDO: EM CASO DE ACOBERTAR (DOLOSAMENTE) RESPONDE POR TORTURA PRÓPRIA. 

  • Lembrando que, qd o crime for próprio de agente público não incide o aumento de pena, como ocorre no inc. III do art. 1º. (Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade...)

  • a) Tortura qualificada é quando resulta lesão corporal grave, gravíssima ou morte.

  • § 4º AUMENTA-SE A PENA DE UM SEXTO ATÉ UM TERÇO:

    I - se o crime é cometido por AGENTE PÚBLICO;

    II – se o CRIME É COMETIDO CONTRA CRIANÇA, GESTANTE, PORTADOR de DEFICIÊNCIA, ADOLESCENTE ou MAIOR DE 60 (SESSENTA) ANOS;            

    III - se o crime é cometido MEDIANTE SEQÜESTRO.

  • gabarito: b aumenta pena de 1/6 a 1/3 se for cometido por agente público
  • Quanto a "E": O enunciado não deixa claro se quem presenciou tem o dever de evitar/apurar a tortura. Entendo que é possível aplicar o art. 135 CP (pena diversa do agente)

  • O erro da assertiva 'E' não se deu apenas pelo fato de não afirmar se tratar de um tipo privilegiado, mas também por conta da qualidade do agente que se omite (deve ser alguém capaz de evitar ou apurar a tortura).

  • Qualifica: lesão G ou GG e morte

  • Para figurar como autor do crime de tortura praticando-o por meio de omissão, deve o autor ter o dever de evitá-la ou apurá-la (figura do garantidor).

  • § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

  • Gab: B

    a) Errada. Não teremos um crime qualificado, mas temos a presença de uma causa de aumento de pena. Esses dois institutos são diferentes.

    b) Certa. Temos configurada uma causa de aumento de pena, já que o crime foi cometido por um agente de polícia, que é um agente público.

    c) Errada. A lei não trata sobre a discricionariedade do juiz para decidir pela perda do cargo.

    d) Errada. A pena será de reclusão e não detenção.

    e) Errada. Quem presenciar não incorrerá na mesma pena, e sim numa pena de detenção de um a quatro anos

  • Gabarito: letra B, mas essa letra E tá meio estranha.

    Para figurar como autor do crime de tortura praticando-o por meio de omissão, deve o autor ter o dever de evitá-la ou apurá-la (figura do garantidor). (POR ESSE ENTENDIMENTO A LETRA E ESTÁ ERRADA)

    Agora vejamos essa questão:

    Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Em cada item que se segue, é apresentada uma situação hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada com relação a crime de tortura, crime hediondo, crime previdenciário e crime contra o idoso.

    Cinco guardas municipais em serviço foram desacatados por dois menores. Após breve perseguição, um dos menores evadiu-se, mas o outro foi apreendido. Dois dos guardas conduziram o menor apreendido para um local isolado, imobilizaram-no, espancaram-no e ameaçaram-no, além de submetê-lo a choques elétricos. Os outros três guardas deram cobertura. Nessa situação, os cinco guardas municipais responderão pelo crime de tortura, incorrendo todos nas mesmas penas. (POR ESSE ENTENDIMENTO A LETRA E ESTÁ CORRETA)

    Gabarito: Certo

  • CAUSAS DE AUMENTO DE PENA:

    Aumenta-se a pena de 1/6 até 1/3:

    I - cometido por agente público;

    II –contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;            

    III - mediante seqüestro.

  • MAJORANTES 1/6 - 1/3:

    Praticado por agente público Praticado contra criança, adolescente, gestante, deficiente, e maior de 60 anos. Praticado mediante sequestro.
  • FORMAS QUALIFICADAS

    ·        Lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos;

    ·        Resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

  • § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

  • TORTURA SIMPLES: RECLUSÃO DE 2 A 8 ANOS + PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA + INTERDIÇÃO PELO DOBRO DE TEMPO DA CONDENAÇÃO PARA O REEXERCÍCIO!

    TORTURA MAJORA EM 1/6 A 1/3

    I- Condição do sujeito ativo: ser agente público;

    II- Condição do sujeito passivo: criança ou adolescente, gestante, deficiente ou maior de 60 anos;

    III- circunstância em que é cometido: mediante sequestro.

    TORTURA OMISSÃO

    DETENÇÃO DE 1 A 4 ANOS (MESMO DO FURTO SIMPLES)

    TORTURA QUALIFICADA ( AS MESMAS DO ROUBO E EXTORSÃO)

    LESÃO GRAVE OU GRAVISSÍMA

    RECLUSÃO DE 4 ANOS A 10 (MESMA DO ROUBO SIMPLES)

    MORTE

    RECLUSÃO DE 8 ANOS A 16 ANOS.

  • MAJORANTES = EX: AUMENTA SE A PENA DE 1/6 ATE 1/3 ; DE METADE ; 1/3 ETC....

    QUALIFICADORAS = EX: A PENA SERA DE 4 A 10 ; DE 8 A 16 ETC.....

  • Comentando pra Gravar:

    a) e a vítima for adolescente, o crime será qualificado.

    R: Será aumento de pena.

    b) estará configurada uma causa de aumento de pena.

    R: Crime de tortura praticado por agente público resulta em aumento de pena.

    c) a critério do juiz, a condenação poderá acarretar a perda do cargo.

    R: Perda do cargo é automática e não a critério do juiz. Comp.: Interdição para exercício pelo dobro da pena de condenação.

    d )provado o fato, a pena será de detenção.

    R: Pena será de RECLUSÃO.

    e) quem presenciar o crime e se omitir, incorrerá na mesma pena do agente.

    R: A quem se omite, pena de detenção 1 a 4 anos.

  • Uma dica : AGRAVANTE- AUMENTO DE PENA EM PROPORÇÃO >> 1/6 A 1/3 POR EXEMPLO.

    QUALIFICADO: MUDANÇA DA PENA MÍNIMA E MÁXIMA >> ''Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos'' POR EXEMPLO.

  • Mnemônico para aumento de pena: Um agente público sequestro uma idosa de 60 anos. A idosa tinha 3 filhos: um criança, um adolescente e um deficiente. Todas carregavam alimentos em um cesto (1/6), enquanto rezavam o terço (1/3) pela vida de sua mãe. Uma verdadeira tortura!!!
  • GAB: B

    #PMPA2021

  • AUMENTO DE PENA # DE QUALIFICADORA.

    Macete para os casos de AUMENTO DE PENA nos crimes de TORTURA:

    "Quando o AGENTE SEQUESTRA o VELHO de 60 DEFICIENTE e a GRÁVIDA no ACRI, a pena AUMENTA!"

    AGENTE --> se o crime é cometido por AGENTE PÚBLICO

    SEQUESTRA --> se o crime é cometido mediante SEQUESTRO

    VELHO de 60 --> se o crime é cometido contra MAIOR DE 60 ANOS

    DEFICIENTE ---> se o crime é cometido contra PORTADOR DE DEFICIÊNCIA

    GRÁVIDA --> se o crime é cometido contra GESTANTE

    ACRI --> contra AdolescentCRIança

    AUMENTA-->  Aumenta-se a pena de  UM SEXTO ATÉ UM TERÇO

     

    A única qualificadora na Lei de Torturas é:

    § 3º " Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos."

  • Agente de polícia é um agente público; se o sua função teve relação com a tortura, aumenta-se a pena de 1/6 a 1/3

  • DICA: AUMENTO DE PENA (MAJORANTE) # QUALIFICADORA

    *Se o texto da lei fala em aumentar a pena com uma fração, será uma causa de aumento (majorante);

    *Se trouxer novos elementos para o tipo e aumentar as penas mínima e máxima, será uma qualificadora.

    Ex: Homicidio Qualificado (por motivo fútil = qualificadora) Pena 12 a 30 anos, sendo que o Homicídio Simples a Pena é de 06 a 20 anos.

  • Questão duvidosa ao meu ver, pois a falta da variável INTENSO SOFRIMENTO, enseja que seja aplicada à Lei de abuso de autoridade. Portanto, sob essa análise, a correta seria a letra C, pois os crimes desta constituem penas de detenção.
  • Agrava

    >>>> 1/6 até 1/3

    • FP
    • mediante sequestro
    • + 60 anos
    • G
    • C
    • A
    • pcd
  • Só lembrando que se o crime de tortura for um crime próprio e for cometido por agente público não haverá aumento de pena , pois a causa de aumento de pena não incide nos crime de tortura próprios , em que a condição pessoal de agente público já estiver sendo levada em consideração para tipificar a conduta , em razão do principio do nos bis in idem , segundo um mesmo fato não pode ser levado em consideração duas vezes .

  • Tenho lá minhas dúvidas, visto que a lei determina "submeter alguém sob sua guarda, poder ou autoridade, com violência ou grave ameaça, causando INTENSO sofrimento físico ou metal" . A questão está incompleta.

    Pra cima!!!

  • Lei 9.455/97- Art.1 § 4º I- Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

  • Crime de Tortura- Lei 9.455/97

    Aumeta a pena de1/6 até 1/3

    Cometido por Agente Público

  • GABARITO LETRA B

    a)e a vítima for adolescente, o crime será qualificado.  ERRADO

    Ocorrerá aumento de pena.

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;

     

     

    b) estará configurada uma causa de aumento de pena. GABARITO

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

     

     

    c)a critério do juiz, a condenação poderá acarretar a perda do cargo. ERRADO

    A perda do cargo será automática.

     

     

    d)provado o fato, a pena será de detenção. ERRADO

    Pena será de reclusão

     

     

    e)quem presenciar o crime e se omitir, incorrerá na mesma pena do agente. ERRADO

    A pena será metade

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    Macete para os casos de AUMENTO DE PENA nos crimes de TORTURA:

     

    "Quando o AGENTE SEQUESTRA o VELHO de 60 DEFICIENTE e a GRÁVIDA no ACRI, a pena AUMENTA!"

     

    AGENTE --> se o crime é cometido por AGENTE PÚBLICO

    SEQUESTRA --> se o crime é cometido mediante SEQUESTRO

    VELHO de 60 --> se o crime é cometido contra MAIOR DE 60 ANOS

    DEFICIENTE ---> se o crime é cometido contra PORTADOR DE DEFICIÊNCIA

    GRÁVIDA --> se o crime é cometido contra GESTANTE

    ACRI --> contra AdolescentCRIança

    AUMENTA-->  Aumenta-se a pena de  UM SEXTO ATÉ UM TERÇO

  • Gabarito B

    Aumenta-se a pena de um sexto a um terço.

  • a Agenta Grávida Sequestrou o Velho de 60 anos Deficiente no ACRI.

  • §4º Aumenta-se a pena de 1/6 a 1/3

    1. se o crime for cometido por agente público
    2. se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 anos
    3. se o crime é cometido mediante sequestro

    Adolescente não qualifica o crime, porém aumenta a pena de 1/6 a 1/3 como mencionado anteriormente.

    Gabarito: B

    Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido!

  • SUJEITO ATIVO ( qualquer pessoa ) crime comum

    SE FOR AGENTE PÚBLICO, incidirá em aumento de pena

  • GABARITO: B

    Sobre a letra C:

    A perda do cargo, emprego ou função Pública:

    ➡Efeito automatico da condenação.

    Se foi Foi condenado, não fica a critério do juiz decidir se irá perdê-la.

  • Art. 1°, § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    DICA GÁS

    Deficiente

    Idoso (>60 anos)

    Criança

    Adolescente

    Gestante

    Agente público (sujeito ativo)

    Sequestro

  • e a vítima for adolescente, o crime será qualificado.

    • Não será qualificado só terá MAJORANTE .

    FÉ EM DEUS

    ppmg 2022

  • BIZU!

    CONTRA QUEM >>> MAJORA

    COMO É FEITO >>> QUALIFICA

  • < > GABARITO: B

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    PARA VOCÊ QUE ASSIM COMO EU SÓ GRAVA COM OS BIZU MALUCO KKK

    BIZU>

    "SR.DIC0 A SAGA"

    DEFICIENTE

    IDOSO (O REPRESENTADO PELO NÚMERO 0 PARA LEMBRA DOS 60 ANOS)

    CRIANÇA

    SEQUESTRO

    AGENTE PÚBLICO

    GESTANTE (ATENÇÃO! NÃO É MULHER, MAS SIM GESTANTE)

    ADOLESCENTE

  • MAJORADA DA TORTURA PICAG

  • caso de aumento de pena 1/6 a 1/3

    D eficiente

    I doso

    C riança

    A dolecente

    G gestante

    por A gente publico

    S equestro

  • A) a vítima for adolescente, o crime será qualificado. (errado "se tirasse esse qualificado e pusesse o aumente de pena de ¹/6 a ¹/3")

    B) a estará configurada uma causa de aumento de pena. (correto)

    C) a critério do juiz, a condenação poderá acarretar a perda do cargo. (errado "deverá")

    D) provado o fato, a pena será de detenção.(errado "reclusão")

    E) quem presenciar o crime e se omitir, incorrerá na mesma pena do agente. (errado "a pena do omissor será de 1 a 4 anos")

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "B"

    Complementando;

    Aumento de pena de 1/6 a 1/3:

    • Se cometido por agente público;
    • Contra criança, adolescente, deficiente, gestante, maior de 60 anos;
    • Mediante sequestro.
  • QUALIFICADO: Se resulta lesão corporal grave ou gravissima.

    AUMENTO DE PENA: Parágrafo 4, incisos I ao III

  •  Art. 1º Constitui crime de tortura:I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

    (...)

    Pena - reclusão, de dois a oito anos. 

    (...)

    4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público.

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos.

    III - se o crime é cometido mediante seqüestro.

  • Pessoal, 2 dicas valiosas para os senhores:

    1. o agente público deve ser em serviço.
    2. nas hipóteses de ser contra gestante, criança, adolescente, +60 anos o autor deve saber dessa condição pessoal da vítima.

    Ex: Homem tortura mulher que passava na rua (não a conhecia) e que estava grávida de 3 semanas, considerando não demonstrar qualquer mudança física relacionada a gravidez.

    Caso o rapaz venha a cometer a tortura contra ela, não terá o aumento de pena, pois ele não sabia dessa condição da vítima.

  • QUALIFICADORAS

    Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima = reclusão, 4 a 10 anos; ou - se resulta morte = reclusão, 8 a 16 anos.

  • Aumento de 1/6 a 1/3: DICA GAS

    Deficiente

    Idoso = +60 anos

    Criança

    Adolescente

    Gestante

    Agente público

    Sequestro


ID
2602144
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Determinada pessoa ocultou a origem de bens provenientes diretamente de infração penal. Provado o crime de ocultação, foi instaurada ação penal contra essa pessoa com fundamento nos dispositivos da Lei n.º 9.613/1998, que dispõe sobre os crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores.


Nessa situação hipotética, conforme a lei nela referida,

Alternativas
Comentários
  • "Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    II - independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento; "

     

    - Importante destacar o posicionamento do STJ quanto ao tema:

     

    Nos termos do art. 2º, II, § 1º da lei mencionada, para a configuração do delito de lavagem de dinheiro não há necessidade de prova cabal do crime anterior, mas apenas a demonstração de indícios suficientes de sua existência. Assim sendo, o crime de lavagem de dinheiro é delito autônomo, independente de condenação ou da existência de processo por crime antecedente. Precedentes citados do STF: HC 93.368-PR, DJe 25/8/2011; HC 94.958-SP, DJe 6/2/2009; do STJ: HC 137.628-RJ, DJe 17/12/2010; REsp 1.133.944-PR, DJe 17/5/2010; HC 87.843-MS, DJe 19/12/2008; APn 458-SP, DJe 18/12/2009, e HC 88.791-SP, DJe 10/11/2008. HC 207.936-MG, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 27/3/2012. (Info 494).

    GAB: LETRA B

  • § 4o  A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.

     

    É causa de aumento de pena, e não qualificadora

  • Comentarei, para não ficar repetitivo, somente os itens não comentados pelos colegas.

    A) Errado. A lei não condiciona a aplicação da penalidade de multa a presença no caso concreto de lesão ao patrimônio público.

    conforme:

    Lei de Lavagem: Art. 1o  Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.   

    D) Errada. Pois, a competência para processamento do crime de lavagem, o qual é um crime autônomo, somente se dará em duas hipóteses:

    1) Quando o crime anterior ao de lavagem for da competência da justiça federal;

    2)  quando praticado contra a ordem economico-financeira ou contra o sistema financeiro ou, ainda, quando envolver interesse da união.

    conforme:

    Lei de lavagem. rt. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    III - são da competência da Justiça Federal:

    a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas;

    b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal.

     

    Espero ter ajudadeo, qualquer erro comenta ai!

  • Achei que a omissão fosse mero exaurimento do crime antecedente e a alternativa B fosse pegadinha : /

  • Gab: B

    Considerações:

    Letra C, NÃO APLICAÇÃO DO ART. 366 DO CPP: Se o sujeito ativo do crime de lavagem, após a citação por edital, não se apresentar em juízo, será decretada sua revelia, não se aplicando o art. 366 do CPP, ou seja, será nomeado defensor dativo e o processo continuará sem qualquer suspensão do processo ou da prescrição. Este dispositivo é severamente combatido pelos garantistas visto que afronta ao direito do contraditório e ampla defesa, pois o processo terá seu prosseguimento mesmo sem a presença do réu. Trata-se de uma exceção ao CPP, pois em regra, o processo e o prazo prescricional seriam suspensos. Contudo, segundo boa parte da doutrina, capitaneada por Badaró e Brasileiro, o dispositivo é flagrantemente inconstitucional, por violação clara ao Princípio da Ampla Defesa.

     

  • GABARITO B

    Conforme apresentado pelo artigo 2° II da lei 9.613/98, o processo e julgamento  dos crimes da lei de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores poderá ocorrer independentemente de processo e julgamento da infração penal que antecedeu ao crime previsto nesta lei. 

  • A - A lei NÃO condiciona a multa somente quando a infração penal for praticada contra o erário.

     

    B - CORRETA.

     

    C - NÃO fica suspenso, pois não se aplica o artigo 366, CPP.

     

    D - Negativo, somente nas hipóteses que a lei prevê (art. 2º, lei 9.613/98) Se a infração penal antecedente for de competência da JE, por exemplo, a lavagem de capitais será julgada na JE (em regra, em caso de conexão de crimes de competencia estadual e federal, a Federal prevalece, segundo o STJ).

     

    E - Causa de aumento de pena, NÃO de qualificadora.

     

     

  • B)

     

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    (CESPE/18 – PC MA) (MP-PR/16 – PROM.)

     

    II - Independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento; (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    (CESPE/18 – PC MA) (CESPE/15 – TC RN AUD.) (CESPE/16 – ANAL. TRT) (MP-PR/16 – PROM.)

     

    A majoritária jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que a apuração do crime de lavagem de dinheiro é autônoma e independe do processamento e da condenação em crime antecedente, sendo necessário apenas sejam apontados os indícios suficientes da prática do delito anterior.” (HC 137.628/RJ, julgado em 26/10/2010, DJe 17/12/2010).

     

    NÃO HAVERÁ A ABSORÇÃO DO CRIME ANTECEDENTE PELO CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO.

     

    C)

     

    Art. 3º, 

    § 2o No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no art. 366 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.  (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    (CESPE/18 – PC MA)

     

    D)

     

            III - são da competência da Justiça Federal:

    (CESPE/18 – PC MA)

     

            a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas;

    (CESPE/18 – PC MA)

     

            b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal. (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    (CESPE/18 – PC MA)

     

    E)

     

    Não trata-se de qualificadora e sim de uma CAUSA DE AUMENTO DE PENA.

     

    Art. 1º, § 4o A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa. (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

    (CESPE/18 – OFICIAL ABIN) (CONSULPLAN/13 – ASSIS. SEC.)

  • Galera um breve comentário sobre a  letra  C. De acordo com a lei não prevalece o artigo 366 do CPP, devendo o acusado  que não comparecer ou nao constituir advogado ser citado dor edital, prosseguindo o feito com defensor dativo.

  • PLEONASMO:   ERÁRIO JÁ É PÚBLICO... é F@##$%!

     

    LETRA A = Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

     

    LETRA B = 

     

    Crime de lavagem de capitais, delito AUTÔNOMO em relação aos delitos que o antecedam, não está inserido no rol dos crimes hediondos.

     

     

    Lei brasileira que criminaliza a lavagem de dinheiro classifica-se como de TERCEIRA GERAÇÃO, pois admite que o delito de lavagem de dinheiro pode ter como precedente qualquer ilícito penal.

     

    Desde 2012 estamos na terceira geração no Brasil, pois a Lavagem de Dinheiro pode ter como antecedente qualquer infração penal.

     

     

    LETRA C =

    "Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    ...

    § 2º No processo por crime previsto nesta Lei, NÃO se aplica o disposto no art. 366 do Código de Processo Penal."

     

     

    LETRA D =  

    Q905807 Q76247 Q758849

     

    A competência é da Justiça Federal quando a do crime antecedente também for ou contra a ordem econômica ou financeira. Tirante isso, pode ser na Justiça ESTADUAL.

     

     

    LETRA E = NJ AUMENTO DE PENA 1 a 2/3 não é associação

    Q464510           CAUSAS DE AUMENTO DE PENA           1 a 2/3

     

    ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA ou REITERADA =         A pena será aumentada de UM a DOIS TERÇOS, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa. NÃO É ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA  Q897825

  • A - O art. 1º da lei 9.613/98 tem como preceito secundário a aplicação de reclusão de 3 a 10 anos, E multa. Sendo assim, não se faz necessário que a infração penal tenha sido praticada contra o erário público para que o juiz aplique pena de multa ao agente.

     

    B - Conforme o inciso II do art. 2º da lei ora analisada, o processo e julgamento dos crimes previstos nesta lei "independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento; (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

      

    C - Conforme o § 2º do art. 2º da lei 9.613/98 nao se aplica aos crimes previstos nesta lei o art. 366 do CPP. Por isso, quando o acusado, citado por edital, não comparecer nem constituir advogado, o processo prosseguirá com a nomeação de um defensor dativo. Vale ressaltar que nos locais em que a Defensoria Pública atuar, caberá ao Defensor Público patrocinar a causa.

     

    D - A competência para processo e julgamento dos crimes previstos na lei 9.613/98 será da Justiça Federal quando:

    1) praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas;

            2) a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal. 

     

     Conforme o inciso III do art. 2º da referida lei.

      

    E - Quando a infração for praticada de forma reiterada ou por meio de organização criminosa a pena será majorada, ou seja, a pena constante no caput do art. 1º (reclusão de 3 a 10 anos e multa) será aumentada de um a dois terços. É o que dispõe o §4º do art. 1º.

     

    Vale lembrar que:

     

    QUALIFICADORAS - é quando há uma nova escala penal para o crime, ou seja, a pena muda.

     

    CAUSA DE AUMENTO - quando há a incidência de frações na pena já estipulada.

  • Rodrigo silveira, o diferencial, hoje, são as matérias básicas.

  • GABARITO B

     

    O delito de lavagem de dinheiro, no Brasil, é de 3ª geração, ou seja, admite qualquer delito anterior, até mesmo uma contravenção penal. O delito independe da condenação no antecedente.

     

     

  • A alternativa A está incorreta. A lei não condiciona a aplicação da penalidade de multa à ocorrência de lesão ao patrimônio público.

    A alternativa C está incorreta. É permitida, nos crimes apurados na Lei n. 9.613/1998, uma espécie de revelia relativa, que não importa na suspensão do processo, devendo o acusado que não comparecer, nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com nomeação de defensor dativo. Essa é a inteligência do parágrafo segundo do art. 2º.

    § 2º No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no art. 366 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.

    A alternativa D está incorreta. A competência para processamento do crime de lavagem será da Justiça Federal em apenas duas hipóteses:

    a)  Quando o crime anterior ao de lavagem for da competência da justiça federal;

    b) Quando praticado contra a ordem economico−financeira ou contra o sistema financeiro ou, ainda, quando envolver interesse da união.

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    II  - são da competência da Justiça Federal:

    a)   quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas;

    b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal.

    A alternativa E está incorreta. A lei trouxe a reiteração das condutas e a prática do delito por intermédio de organização criminosa como hipóteses de aumento de pena, e não qualificadora.

    § 4º A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.

    GABARITO: B

  • na acertiva E está errado porque praticada por intermédio de ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA haverá aumento de pena e NÃO incidência qualificadora

    me corrijam se estiver errado. Força Guerreiros

  • Filipe Primo, o diferencial hoje é a sorte. Muita gente nivelada por cima...

  • B - Conforme o inciso II do art. 2º da lei ora analisada, o processo e julgamento dos crimes previstos nesta lei "independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento; (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

  • a) cumulativamente à penalidade de reclusão, poderá o juiz aplicar multa ao agente, desde que a infração penal tenha sido praticada contra o erário público. ERRADO

    - O preceito secundário da norma penal incriminadora descreve a possibilidade de aplicação da multa INDEPENDENTE da prática do delito contra o erário público.

    - Artigo 1º, pena: reclusão, de 3 a 10 anos, e MULTA.

    .

    .

    b) a condenação pelo crime de ocultação de valores independerá do julgamento das infrações penais antecedentes. CERTO

    - Artigo 2º, II: INDEPENDEM do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento;

    .

    .

    c) se a pessoa acusada, citada por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficará suspenso o processo. ERRADO

    - Artigo 2º, § 2º: No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no art. 366 do Código de Processo Penal, devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.

    - Impende registrar que o artigo 366 do CPP traz a possibilidade de suspensão do processo e do prazo prescricional para quando o acusado for citado por edital e não comparecer nem constituir advogado.

    .

    .

    d) a competência para o processamento e o julgamento será, em qualquer hipótese, da justiça federal. ERRADO

    - Artigo 2º, III. São da competência da JF:

       a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas ENTIDADES AUTÁRQUICAS ou EMPRESAS PÚBLICAS;

       b) quando a infração penal antecedente for de competência da JF;

    .

    .

    e) haverá incidência de qualificadora, caso a infração penal tenha sido praticada por intermédio de organização criminosa.

    - Artigo 1º, § 4º. A pena será AUMENTADA de um a dois terços, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.

    - Não se trata de qualificadora, mas sim de causa de aumento de pena.

  • o erro da E é citar que haverá qualificadora, não há essa previsão na 9.613, mas sim caso de aumento de pena de 1 a 2/3 em casos de reiteradas práticas OU organização criminosa.

  • a) INCORRETA. A pena de multa será aplicada em conjunto com a pena privativa de liberdade:

    Art. 1o Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.    

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.     

    b) CORRETA. O crime de lavagem de dinheiro (na modalidade ocultação de valores, como é o caso do enunciado), apesar de ser derivado de uma infração penal antecedente, deste é autônomo e não depende de seu julgamento para que o agente que o cometeu seja condenado:

    Art. 2º, § 1º A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência da infração penal antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da infração penal antecedente. 

    c) INCORRETA. Nos casos de citação por edital, quando o acusado não comparecer ou não constituir advogado, o processo não será suspenso e prosseguirá até o julgamento, com nomeação de um defensor dativo para fazer a defesa técnica.

    Art. 2º, § 2º No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no art. 366 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.

    d) INCORRETA. A competência será da Justiça Federal apenas nos casos citados abaixo:

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    III - são da competência da Justiça Federal:

    a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas;

    b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal.           

    e) INCORRETA. Na realidade, observaremos o aumento da pena se a infração penal tiver sido praticada por intermédio de organização criminosa.

    Art. 1º (...) § 4º A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.  

    Resposta: b)

  • qualificadora nao, aumento de pena sim!!!!!

  • Gabarito - B

    Art 2, § 1o A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência da infração penal antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que DESCONHECIDO ou ISENTO de pena o autor, ou EXTINTA A PUNIBILIDADE da infração penal antecedente.

    Obs: Não exige indício de autoria da infração antecedente, somente indício da materialidade.

    ·        JUSTA CAUSA DUPLICADA: Indício suficiente da infração antecedente e da lavagem de dinheiro.

  • A – ERRADO-  cumulativamente à penalidade de reclusão, poderá o juiz aplicar multa ao agente, DESDE QUE A INFRAÇÃO PENAL TENHA SIDO PRATICADA CONTRA O ERÁRIO PÚBLICO.

    Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

    NÃO TEM NADA HAVER.

     

     

    B- CORRETO -  a condenação pelo crime de ocultação de valores independerá do julgamento das infrações penais antecedentes.

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    II - INDEPENDEM DO PROCESSO E JULGAMENTO das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento;

    Cuidado ! : Art. 2º § 1º A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência da infração penal antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da infração penal antecedente.

     

     

    C - ERRADO - se a pessoa acusada, citada por edital, não comparecer, nem constituir advogado, FICARÁ SUSPENSO O PROCESSO.

    Art. § 2º No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no , devendo O ACUSADO que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.

     

     

    D - ERRADO  - a competência para o processamento e o julgamento SERÁ, EM QUALQUER HIPÓTESE, DA JUSTIÇA FEDERAL.

    REGRA: Justiça Estadual, porém seja da JF nos casos da lei.

     

     

    E - ERRADO  - haverá incidência de QUALIFICADORA, caso a infração penal tenha sido praticada por intermédio de organização criminosa.

    Ar. 1 § 4º A pena será aumentada de 1/3 a 2/3 (um a dois terços), se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.

  • ( a) - Pena : Reclusão, 3 a 10 anos e multa - Ocultar ou dissimular a natureza, origem , localização, movimentação ou propriedade de bens , direitos, ou valores , provenientes direta ou indiretamente de infração penal.

    (b) CORRETA - ainda que praticadas em outro país , cabendo ao JUIZ COMPETENTE, a decisão sobre a unidade de processo e julgamento.

    (c) - Diferente do CPP, processo segue até o julgamento com nomeação de Defensor dativo.

    (d) - Justiça Federal = Praticados contra sistema financeiro, ordem economica- financ, detrimento de bens , serviços de interesses da União suas entidades autárquicas , empresas publicas, infração antecedente for de competencia da justiça federal.

    (e) - Majorante - Pena aumentada de 1 a 2/3 se os crimes forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.

  • A condenação pelo crime de ocultação de valores independerá do julgamento das INFRAÇÕES PENAIS ANTECEDENTES

  • A – ERRADO-  cumulativamente à penalidade de reclusão, poderá o juiz aplicar multa ao agente, DESDE QUE A INFRAÇÃO PENAL TENHA SIDO PRATICADA CONTRA O ERÁRIO PÚBLICO.

    Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

    NÃO TEM NADA HAVER.

     

     

    B- CORRETO - a condenação pelo crime de ocultação de valores independerá do julgamento das infrações penais antecedentes.

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    II - INDEPENDEM DO PROCESSO E JULGAMENTO das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento;

    Cuidado ! : Art. 2º § 1º A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência da infração penal antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da infração penal antecedente.

     

     

    C - ERRADO - se a pessoa acusada, citada por edital, não comparecer, nem constituir advogado, FICARÁ SUSPENSO O PROCESSO.

    Art. § 2º No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no , devendo O ACUSADO que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.

     

     

    D - ERRADO  - a competência para o processamento e o julgamento SERÁ, EM QUALQUER HIPÓTESE, DA JUSTIÇA FEDERAL.

    REGRA: Justiça Estadual, porém seja da JF nos casos da lei.

     

     

    E - ERRADO - haverá incidência de QUALIFICADORA, caso a infração penal tenha sido praticada por intermédio de organização criminosa.

    Ar. 1 § 4º A pena será aumentada de 1/3 a 2/3 (um a dois terços), se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.

  • A – ERRADO-  cumulativamente à penalidade de reclusão, poderá o juiz aplicar multa ao agente, DESDE QUE A INFRAÇÃO PENAL TENHA SIDO PRATICADA CONTRA O ERÁRIO PÚBLICO.

    Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

    NÃO TEM NADA HAVER.

     

     

    B- CORRETO - a condenação pelo crime de ocultação de valores independerá do julgamento das infrações penais antecedentes.

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    II - INDEPENDEM DO PROCESSO E JULGAMENTO das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento;

    Cuidado ! : Art. 2º § 1º A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência da infração penal antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da infração penal antecedente.

     

     

    C - ERRADO - se a pessoa acusada, citada por edital, não comparecer, nem constituir advogado, FICARÁ SUSPENSO O PROCESSO.

    Art. § 2º No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no , devendo O ACUSADO que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.

     

     

    D - ERRADO  - a competência para o processamento e o julgamento SERÁ, EM QUALQUER HIPÓTESE, DA JUSTIÇA FEDERAL.

    REGRA: Justiça Estadual, porém seja da JF nos casos da lei.

     

     

    E - ERRADO - haverá incidência de QUALIFICADORA, caso a infração penal tenha sido praticada por intermédio de organização criminosa.

    Ar. 1 § 4º A pena será aumentada de 1/3 a 2/3 (um a dois terços), se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.

  • A)Art. 12º

    § 2 A multa será aplicada sempre que as pessoas referidas no art. 9, por culpa ou dolo:                     

    I – deixarem de sanar as irregularidades objeto de advertência, no prazo assinalado pela autoridade competente;

    II - não cumprirem o disposto nos incisos I a IV do art. 10;                

    III - deixarem de atender, no prazo estabelecido, a requisição formulada nos termos do inciso V do art. 10;                  

    IV - descumprirem a vedação ou deixarem de fazer a comunicação a que se refere o art. 11.

    B)Art. 2º

    § 1 A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência da infração penal antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da infração penal antecedente.

    C)Art. 2º

    § 2 No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no , devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.         

    D)Art. 2º

    III - são da competência da Justiça Federal:

    a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas;

    b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal

    § 1 A denúncia será instruída com indícios suficientes da existência da infração penal antecedente, sendo puníveis os fatos previstos nesta Lei, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor, ou extinta a punibilidade da infração penal antecedente.

    E)Art. 1º

    § 4 A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa. (é causa de aumento de pena, não é qualificadora)      

    gabarito: B  

  • B) Art. 2º, II - O processo e julgamento dos crimes previstos na lei 9.613 independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento;

    C) Art. 2º, § 2º No processo por crime previsto na lei 9.613, NÃO se aplica o disposto no art. 366 do Código de Processo Penal, devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.

    D) Em regra é de competência da Justiça Estadual, salvo as hipóteses previstas no INFO 820, Súm. 122/STJ e na L9.613 art. 2º, III.

    E) Majorante, 1/3 a 2/3.

  • Acumulativamente à penalidade de reclusão, poderá o juiz aplicar multa ao agente, desde que a infração penal tenha sido praticada contra o erário público. Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa. Não existe essa ressalva.

    Ba condenação pelo crime de ocultação de valores independerá do julgamento das infrações penais antecedentes.  Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei: II - independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento.

    Cse a pessoa acusada, citada por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficará suspenso o processo. Não se suspende. §2º. No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no , devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo. 

    Da competência para o processamento e o julgamento será, em qualquer hipótese, da justiça federal. III - são da competência da Justiça Federal: a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas; b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal.

    Ehaverá incidência de qualificadora, caso a infração penal tenha sido praticada por intermédio de organização criminosa. Não é qualificadora, mas majorante. §4º. A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa

  • Na letra E , haverá aumento de pena !

  • Letra E) = MAJORANTE

  • AUMENTO DE PENA ( MAJORANTE ) A PENA É AUMENTADA PARCIALMENTE.

    -EXEMPLO: AUMENTA UM TERÇO A DOIS TERÇO. É O CASO DA QUESTÃO, NA LETRA ''E''

    § 4o A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.

    QUALIFICADORA DE PENA É QUANDO TEM UMA NOVA PENA.

    -EXEMPLO: RECLUSÃO 2 A 8 ANOS

    PODE SER USADO COMO EXEMPLO, O ROUBO COM RESULTADO MORTE NO QUAL TERÁ UMA PENA DIFERENTE AO ROUBO SIMPLES.

  • Não precisa que o fato antecedente seja culpável e punível.

  • Comentário da Questão:

    a) Errado. A pena é de reclusão e multa, não existe ressalva.

    Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa. 

    b) Correto.

    Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:  

    I – obedecem às disposições relativas ao procedimento comum dos crimes punidos com reclusão, da competência do juiz singular;

    II - independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento;

    c) Errado. Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:

    (...)

    § 2º No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no art. 366 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.

    d) Errado. Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei:  

    (...)

    III - são da competência da Justiça Federal: 

    a) quando praticados contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas;

    b) quando a infração penal antecedente for de competência da Justiça Federal.     

    e) Errado. Trata-se de aumento de pena (majorante).

    Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.   

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

    § 4º A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nesta Lei forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de organização criminosa.

    Gabarito: [Letra B]

  • Gabarito: B

    A) única pena do crime de lavagem de dinheiro tem reclusão e multa.

    B) correta

    C) no crime de lavagem de dinheiro não é aplicado o que consta no artigo 366, do cpp, o qual consta que, uma vez que o réu seja citado por edital e não compareço o processo e a prescrição ficarão suspensos...

    D) não será em todos os casos.

    E) não existe qualificadora no crime de lavagem de capitais, apenas causa de aumento de pena , quando for realizada por organização criminosa ou for por meio de formas reiteradas.

  • Resposta correta, letra B pois nos termos do Art. 2º O processo e julgamento dos crimes previstos nesta Lei: II - independem do processo e julgamento das infrações penais antecedentes, ainda que praticados em outro país, cabendo ao juiz competente para os crimes previstos nesta Lei a decisão sobre a unidade de processo e julgamento;

  • Sou grata a todos os colegas que comentam e compartilham um pouquinho de seu conhecimento aqui. Vocês me ensinam todos os dias coisas novas e otimizam minhas horas de estudo, evitando que perca tempo buscando estas mesmas informações nas vastas opções disponibilizadas na internet.

    Vlw mesmo, colegas.

    #gratidão

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  • cumulativamente à penalidade de reclusão, poderá o juiz aplicar multa ao agente, desde que a infração penal tenha sido praticada contra o erário público

    A pena para o crime de lavagem de dinheiro é de reclusão de 3 a 10 anos, e multa

    a condenação pelo crime de ocultação de valores independerá do julgamento das infrações penais antecedentes.

    independente de julgamento, extinção de punibilidade, se não foi o agente que está lavando que praticou, se o dinheiro é ilícito e está sendo lavado, é crime de lavagem de dinheiro.

    se a pessoa acusada, citada por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficará suspenso o processo.

    O processo não fica suspenso, o juiz vai nomear um defensor.

    a competência para o processamento e o julgamento será, em qualquer hipótese, da justiça federal.

    Nem todas: São Competência da justiça federal:

    • quando praticado contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira, ou em detrimento de bens, serviços ou interesses da união, ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas
    • quando a infração penal antecedente for de competência da justiça federal

    haverá incidência de qualificadora, caso a infração penal tenha sido praticada por intermédio de organização criminosa.

    Não qualifica, porém aumenta de 1/3 a 2/3

    Gabarito: B

    #MissãoPP

  • DJe 12/04/2012:A simples existência de indícios da prática de algum dos crimes previstos no artigo 1º da Lei 9.613/1998 já autoriza a instauração de ação penal para apurar a ocorrência do delito de lavagem de dinheiro, não sendo necessária a prévia punição dos autores do ilícito antecedente.


ID
2602147
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

É caracterizada como infração de trânsito média

Alternativas
Comentários
  • CTB

     

       Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias:

            Infração - média;

            Penalidade - multa.

     

  • Art. 183. Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança de sinal luminoso:
    Infração - média;
    Penalidade - multa.

    Art. 181. Estacionar o veículo:

    XI - ao lado de outro veículo em fila dupla:
    Infração - grave;
    Penalidade - multa;
    Medida administrativa - remoção do veículo;

    VII - nos acostamentos, salvo motivo de força maior:
    Infração - leve;
    Penalidade - multa;
    Medida administrativa - remoção do veículo;

    Art. 181. Estacionar o veículo:
    I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal:
    Infração - média;
    Penalidade - multa;
    Medida administrativa - remoção do veículo;
    II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinquenta centímetros a um metro:
    Infração - leve;
    Penalidade - multa;
    Medida administrativa - remoção do veículo;
    III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro:
    Infração - grave;
    Penalidade - multa;
    Medida administrativa - remoção do veículo;

  • a) estacionar veículo em acostamento. ERRADO

    Art 181. VII - nos acostamentos, salvo motivo de força maior:

            Infração - leve;

     

     

    b) parar veículo sobre faixa destinada a pedestres. TAMBÉM CORRETA, QUESTÃO PASSÍVEL DE RECURSO (ÚNICA VEZ QUE ESSA INFRAÇÃO É CITADA NO CTB)

    Art. 183. Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança de sinal luminoso:

            Infração - média;

     

     

    c) parar veículo afastado do meio-fio. ERRADO

    Art 181. II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a um metro:

            Infração - leve;

     

     

    d) estacionar veículo ao lado de outro veículo em fila dupla. ERRADO

    XI - ao lado de outro veículo em fila dupla:

            Infração - grave;

     

     

     

    e)atirar objetos do interior de veículo. GABARITO

    Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias:

            Infração - média;

  • Paulo Parente, na verdade a questão não trata de parar o veículo na faixa na mudança de sinal luminoso (art. 183)  e sim do inciso VI do art. 182. Veja:

     

    Art. 182. Parar o veículo:

     

    VI - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestres, nas ilhas, refúgios, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento e marcas de canalização:
    Infração - leve;
    Penalidade - multa.

     

    Logo, a questão não é passível de recurso, nem de anulação.

    Bons estudos!

  • Temos que ter um cuidado especial com as questões que envolvem parada e estacionamento de veículo. Por exemplo: parar o veículo na faixa de pedestres quando houver a troca sinal luminoso é infração média, mas quando parar o veículo no mesmo tipo de faixa sem falar de sinal é leve.  Outra diferenças desses dois tipos de infração é o texto de lei: faixa destina a pedestres X faixa de pedestres.

    Art. 182.

    Parar o veículo:

    VI - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestres, nas ilhas, refúgios, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento e marcas de canalização:

    Infração - leve;
    Penalidade - multa;

     

    Art. 183.

    Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança de sinal luminoso:

    Infração - média;

    Penalidade - multa;

     

    As bancas como FCC e CESPE adoram explorar os pontos de parada e estacionamento pois ,dependendo do caso, muda o tipo de infração trocando apenas uma palavra.

  • na verdade a questao C esta errada porque ela não diz ESPECIFICAMENTE se esta afastado a mais de um metro (media) ou a 50 cm a 1m (leve), logo não temos como saber. A questão mais certa é a E.

  • gabarito: letra E

     

    na verdade Renata Santos estacionar a mais de um metro é considerada GRAVE, art. 181,II.

  • a) estacionar veículo em acostamento.

    ART. 181, VII - leve +multa +remoção do veículo

     b) parar veículo sobre faixa destinada a pedestres.

    ART. 182, VI - leve + multa

     c) parar veículo afastado do meio-fio. 

    NÃO FOI ESPECÍFICADA A DISTÂNCIA, PODENDO ASSIM FICAR NA DÚVIDA ENTRE ART. 182, II ( leve + multa) OU III (média + multa)

     d) estacionar veículo ao lado de outro veículo em fila dupla.

    ART. 181, XI - grave + multa

    GABARITO  e) atirar objetos do interior de veículo.

    ART. 172 , média + multa 

  • Lei 9.503/97 - Cod. Transito Brasileiro

     Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias:

            Infração - média;

            Penalidade - multa.

  • Parar afastado da guia da calcada de 50cm a 1mt = leve Parar afastado da guia da calçada a mais de 1m = média Estacionar afastado da guia da calçada de 50cm a 1m = leve Estacionar afastado da guia da calcada a mais de 1mt = grave
  • LETRA E

    Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias:

            Infração - média;

            Penalidade - multa.

    É o famoso ''A" rebelde!

    Deus é fiel!

  • Parar afastado da guia da calcada de 50cm a 1mt = leve

    Parar afastado da guia da calçada a mais de 1m = média

    Estacionar afastado da guia da calçada de 50cm a 1m = leve

    Estacionar afastado da guia da calcada a mais de 1mt = grave

  •  

    Gabarito "E" (média)

    a) estacionar veículo em acostamento. ( leve )

     b) parar veículo sobre faixa destinada a pedestres. ( leve ) em razão do sinal luminoso (média)

     c) parar veículo afastado do meio-fio. (não caracteriza infração pois o comando da questão não  especifica a situação e nem o próprio item)

     d) estacionar veículo ao lado de outro veículo em fila dupla. (grave)

     e) atirar objetos do interior de veículo. (média)

  • bizu ! (professor Marcos Girão

    arremessar, atirar, jogar : são as infrações rebeldes ! médias 

  • Letras C e E estão corretas

    Porém a mais correta é a E

  • Não há como caracterizar a resposta certa, já que muitas das infrações dependem de uma "situação" a qual enquadre ela de acordo com a categoria.

  • A questão foi anulada por extrapolar o Edital. Mas os comentários dos nobres colegas são plenamente válidos e úteis!

  • Entre C e E, pegue a E, pois a C depende da distância da roda/meio foi :P

  • a) Art. 181. Estacionar o veículo:

    VII - nos acostamentos, salvo motivo de força maior:

    Infração - leve;

    Penalidade - multa;

    Medida administrativa - remoção do veículo;


    b) Art. 182. Parar o veículo:

    VI - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestres, nas ilhas, refúgios, canteiros centrais e divisores de pista de

    rolamento e marcas de canalização:

    Infração - leve;

    Penalidade - multa;


    c) Art. 182. Parar o veículo:

    II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a um metro:

    Infração - leve;

    Penalidade - multa;

    III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro:

    Infração - média;

    Penalidade - multa;


    d) Art. 181. Estacionar o veículo:

    XI - ao lado de outro veículo em fila dupla:

    Infração - grave;

    Penalidade - multa;

    Medida administrativa - remoção do veículo;


    e) Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias:

    Infração - média;

    Penalidade - multa.


    Resposta: E

  • segundo o edital nao estava no conteudo programatico esse assunto

    entao questão anulada com sucesso

  • A C vc poderia ficar na duvida de é media ou não, mas como na E na fica dúvida nenhuma marcaria a E e se o gabarito viesse diferente iria pedir anulação mesmo.

    Art. 182. Parar o veículo:

    II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a um metro:

    Infração - leve;

    Penalidade - multa;

    III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro:

    Infração - média;

    Penalidade - multa; Art. 181. Estacionar o veículo:

    XI - ao lado de outro veículo em fila dupla:

    Infração - grave;

    Penalidade - multa;

    Medida administrativa - remoção do veículo;

    Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias:

    Infração - média;

    Penalidade - multa.

    • estacionar veículo em acostamento. - LEVE
    • parar veículo sobre faixa destinada a pedestres. LEVE
    • parar veículo afastado do meio-fio. LEVE (SE FOR DE +50cm - DE 1m)
    • estacionar veículo ao lado de outro veículo em fila dupla. GRAVE
    • atirar objetos do interior de veículo. MÉDIA


ID
2602150
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

Constitui crime contra o idoso punível com detenção

Alternativas
Comentários
  • a)obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade. ERRADO

    Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

            I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;

     

     

    b) induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração. ERRADO

    Art. 106. Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente:

            Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

     

     

    c) deixar de cumprir, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte pessoa idosa. GABARITO

    Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

            Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

     

     

    d) discriminar pessoa idosa, dificultando seu acesso a operações bancárias. ERRADO

        Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade:

            Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

     

     

    e) lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal ERRADO

         Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal:

            Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

  • Talvez mais uns 3 anos de estudo intenso e eu consiga gravar essas diferenças...

  • Acho mais fácil uma questão de delta do que essas merdas aí que priorizam o modo como o indivíduo é punido!!!!!!!!!

  • mais uma vez a lei passando a mão na cabeça do funcionário público (oficial de justiça)

  • RESPONDER QUESTOES DO CESPE AS VEZES EXIGE UM CERTO MACETE! QD LI DEIXAR.... É UMA OMISSAO... ACERTEI!  FORÇA GUERREIROS!!!!!

  • sacanagem cobrar esse tipo de coisa, triste

  • Delitos em que foram cominadas penas de Detenção no Estatuto do Idoso - Lei 10.741/03:

    Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.

     

    Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.

     

    Art. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado:

    Pena – detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa.

    [...]

     

    Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

     

    Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

     

    Art. 104. Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.

     

    Art. 105. Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso:

    Pena – detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.

     

    "E se quiser vir a ser alguém na vida, que devore os livros".

  • Art. 101 responde a alternativa C , as demais alternativas poderão ser confirmadas com os arts 97, 98, 99, 103, 104 e 105.

  • era só observar a conduta mais branda, a única alternativa que traz uma conduta omissiva é o gabarito, as demais são condutas comissivas.

  • Apelou CESPE 

  • Acertei a questão, mas um tremendo mal gosto exigir isto; segredo foi ir pela lógica: único crime omissivo. Sacanagem. Concurso Black Mirror, temos de memorizar a lei na mente.

  • Ano: 2019 Banca: CESPE Prova: O concurso dos seus sonhos

    Constitui crime contra o idoso tipificado em artigo de número ímpar:

     a) coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração.

     b) induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente.

     c) Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação.

     d) reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida.

     e) apropriar-se ou desviar bens, proventos, pensão ou qualquer outro rendimento do idoso, dando-lhes aplicação diversa da de sua finalidade.

     

     

     

    Tá de brincadeira. 

  • Para ajudar!

    São Punidos com detenção de acordo com a 10.741:

    Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.

    Art. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado:

    Pena – detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa.

    Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    Art. 104. Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.

    Art. 105. Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso:

    Pena – detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.

     

     

  • decoreba da porra viu kkkkk errei 

  • CESPE cada vez mais dando uma de banca pequena...

  • Pense em uma falta de criatividade...pow SACANAGEM

     

    Aos que acertaram, 50% olharam a lei.

  • a cesp não da sopa exige o conhecimento na onta da lingua . 

  • Gab. C

     

    Resuminho do Estatuto do Idoso - 10741/03

    > maior ou igual 60 anos;

    > tarifa de bus grátis acima de 65 anos;

    > ação penal incondicionada;

    > Não admite Imunidade Absoluta nem Relativa;

    > pena aumenta 1/3 se o cuidador do idoso ficar vilipendiando(zuando, eu entendo assim) ele;

    > aumenta pena 1/2 se vc poderia evitar alguma lesão e não faz nada;

    > aumenta pena 3x se vc poderia evitar a morte dele e não faz nada;

    > não preve forma culposa

    > se o idoso está doente a ordem de quem cuida é a seguinte: 1- curador; 2 - família; 3- médico

  • a) Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

    I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;

    b) Art. 106. Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente:

    Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

    Art. 107. Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração:

    Pena – reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.

     

    c) Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. (Eis aqui a nossa resposta - sim, cespe sacaneou )

    d) Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade:

    e) Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal:

    Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.


     

     

    A quem interessar possa, encontrei nesse site um resumo legal sobre os crimes cometidos contra Idosos: http://decaranaterceiraidade.blogspot.com/2010/11/crime-contra-os-idosos-penalidades.html

     

  • Até a Copa do Mundo do Catar eu consigo decorar esse tema..

  • Em 11/07/2018, às 04:21:22, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 17/03/2018, às 06:47:19, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 19/02/2018, às 15:06:47, você respondeu a opção D.Errada!

     

    Um dia o chute será certeiro porque decorar isso não mede conhecimento algum.

  • absurdo.

  • São Punidos com detenção de acordo com a 10.741:

     

    Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública:

     

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

     

    Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado:

     

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.

    Art. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado:

     

    Pena – detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa.

     

    Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

     

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

     

    Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:

     

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

     

    Art. 104. Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida:

     

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.

     

    Art. 105. Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso:

     

    Pena – detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.

  • Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade:

    Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    Art. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado:

            Pena – detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa.

            § 1o Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:

            Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

            § 2o Se resulta a morte:

            Pena – reclusão de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.

            Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

            I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;

            II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;

            III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;

            IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

            V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.

    Art. 102. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão ou qualquer outro rendimento do idoso, dando-lhes aplicação diversa da de sua finalidade:

            Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa.

    Art. 106. Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente:

            Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

            Art. 107. Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração:

            Pena – reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.

            Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal:

            Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

  • Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

            Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

  • O brilhante legislador não sabe a diferença de reclusão e detenção, utiliza os termos de forma aleatória.

    Aí vem examinador do CESPE, a pretexto de selecionar os melhores candidatos e utiliza a pior forma de escolha: o decoreba!!

    Vejam que não há logica nenhuma em punir o delito menos grave com reclusão e o mais grave com detenção, tendo por parâmetro a previsão em abstrato da pena.

    Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.

     

    Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

            I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;

  • O Estatuto do idoso é gigante eles vão lá e perguntam qual a pena é de detenção, pelo amor de Deus, desanimador

  • Gabarito: C

    Embora a omissão da conduta tenha servido de parâmetro para alguns acertarem a questão, é bom ressaltar que também há previsão de pena de reclusão se ela ocorrer na execução de ordem judicial expedida na ação civil, ao contrário de quando ocorre nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

     

    Lei 10.741, Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

    (...)

    IV ? deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

     

    Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

     Pena ? detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

  • Tinha que ser proibido por lei implementação desse tipo de questão em certames de concorrência. Não afere conhecimento algum.

  • QUESTÃO PUXADA EIN..

     

  • GABARITO: C

     

    LEI No 10.741

      Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

       IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

     

     Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

            Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

  • Resolver esse tipo de questão usando o vade mecum é fácil, no dia da prova é impossível.

  • Pessoal, questão de lógica, qual dos crimes ai é o menos gravoso ? LETRA C o resto é reclusão...

  • Em branco com TODA CERTEZA, mas faz todo sentido o que o big mac escreveu. Se eu pensasse dessa forma antes de deixar em branco, marcaria a D.

  • Letra: C


    Artigo 96: Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando

    seu acesso a operações bancárias, aos meios

    de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer

    outro meio ou instrumento necessário ao exercício da

    cidadania, por motivo de idade:

    Pena – reclusão de seis meses a um ano e multa.


    Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde,

    entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não

    prover suas necessidades básicas, quando obrigado

    por lei ou mandado:

    Pena – detenção de seis meses a três anos e multa.

  • pode isso arnaldo?

  • TIPOS PENAIS CUJAS PENAS SÃO DE RECLUSÃO

     a) Discriminação ou humilhação a idoso (art. 96)

    b) Exposição a perigo com resultado = lesão grave ou morte (art. 99)

    c)  Art. 100 (várias condutas): I - obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade; II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho; III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa; IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei; V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil.

    d)  Apropriação indébita contra idoso (art. 102)

    e) Induzir procuração sem discernimento (art. 106)

    f)   Coagir procuração (art. 107)

    g) Lavrar ato notarial (art. 108)

    h) Impedir ou embaraçar ato do representante do MP ou de qualquer outro agente fiscalizador

    TIPOS PENAIS CUJAS PENAS SÃO DE DETENÇÃO:

    1- Deixar de prestar assistência ao idoso (art. 97)

    2- Abandonar o idoso em hospitais, entidades ou congêneres (art. 98);

    3- Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso (art. 99);

    4- Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial (art. 101);

    5- Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, por recusa de procuração (art. 103);

    6- Reter o cartão magnético de conta bancária (art. 104);

    7- Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso (art. 105).

    BONS ESTUDOS!

  • Não faço nem questão de gravar pena. Perda de energia. Sacanagem cobrar esse tipo de conhecimento que não agrega nada.

  • REGRAS DA CAMPANHA SEM COVARDIA

    1.  NINGUÉM DECORA PENA

  • PENA RECLUSÃO

    ART. 96 DISCRIMINAR PESSOA IDOSA

    ART. 99 §2ª EXPOR A PERIGO O IDOSO ... SE RESULTA MORTE

    ART. 102 APROPRIAR-SE OU DESVIAR BENS..

    ART. 106 INDUZIR IDOSO SEM DISCERNIMENTO A OUTORGAR PROCURAÇÃO ...

    ART. 108 LAVRAR ATA NOTARIAL DE IDOSO SEM DISCERNIMENTO SEM REPRESENTAÇÃO

    DECOREM OS DE RECLUSÃO. SÃO MAIS ÓBVIOS E EM MENOR QUANTIDADE.

  • Dá pra ter uma noção pela proporcionalidade...

    Os de reclusão são verbos de ação (obstar, induzir, discriminar, lavrar),

    O de detenção parece verbo de omissão (deixar de).

  • Gabarito C.

         Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

         

           IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

          

           Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

           Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    O problema desta questão eram esses dois itens muito parecidos. Daí como gravei, sem lógica alguma, só pra gravar mesmo, que ação civil entraria na reclusão, acertei.

    Mas, alguém poderia me dar uma luz e explicar o porquê dessa diferença na pena?

    Desde já agradeço.

    :)

  • "Deixar de cumprir/retardar/frustrar, por justo motivo, a expedição de ordem judicial expedida:

    * na ação civil": RECLUSÃO (art. 101, IV)

    * nas ações em que for parte ou interveniente o idoso": DETENÇÃO (art.101)

  • Investigador Shogun, concordo com vc, que não deviam cobrar em prova esses tipos de pergunta especificamente dessa lei, ainda mais sabendo que nessas penas faltam proporcionalidade entre elas, pois abandonar o idoso ou expor a perigo a pena é mais branda do que outras.... Os professores mesmo costumam falar nisso, que nessa lei não há um parâmetro, ficando difícil acertar na prova caso não se decore, pois se for na lógica é provável que erramos.

  • gente, super concordo com as reclamações. Mas era um concurso para investigador. da PC. razoável esse tipo de pergunta.

  • -->Crimes puníveis com reclusão:

    a)  Discriminação ou humilhação a idoso (art. 96)

    b)  Exposição a perigo com resultado = lesão grave ou morte (art. 99)

    c)   Art. 100 (várias condutas)

    d)  Apropriação indébita contra idoso (art. 102)

    e)  Induzir procuração sem discernimento (art. 106)

    f)    Coagir procuração (art. 107)

    g)  Lavrar ato notarial (art. 108)

    Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

           I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;

           II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;

           III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;

           IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

           V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.

  • Decorar pena é o fim!

  • A banca de qualquer modo razoável ela ira dificultar a vida do avaliado cabe cada um se preparar.

  • Gab C

    Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa

  • covadia uma questão dessa

    duvido que na hora da prova a maioria acertou kkkk

  • São Punidos com "DETENÇÃO" de acordo com a Lei 10.741/03:

    Art. 97. (OMISSÃO SOCORRO) - Correlato ao CP

    Art. 98. (ABANDONO DE INCAPAZ) - Correlato ao CP

    Art. 99. (MAUS TRATOS) - Correlato ao CP

    Art. 101. (DESOBEDIÊNCIA) - Correlato ao CP

    *Art. 103. (NEGATIVA DE ACOLHIMENTO) - Crime Exclusivo da Lei

    *Art. 104. (RETENÇÃO DE DOCUMENTOS) - Crime Exclusivo da Lei

    *Art. 105. (EXIBIÇÃO INJURIOSA) - Crime Exclusivo da Lei

  • Fecha o olho e marca!

    Questão loteria!

  • São Punidos com "DETENÇÃO" de acordo com a Lei 10.741/03:

    Art. 97. (OMISSÃO SOCORRO) - Correlato ao CP

    Art. 98. (ABANDONO DE INCAPAZ) - Correlato ao CP

    Art. 99. (MAUS TRATOS) - Correlato ao CP

    Art. 101. (DESOBEDIÊNCIA) - Correlato ao CP

    *Art. 103. (NEGATIVA DE ACOLHIMENTO) - Crime Exclusivo da Lei

    *Art. 104. (RETENÇÃO DE DOCUMENTOS) - Crime Exclusivo da Lei

    *Art. 105. (EXIBIÇÃO INJURIOSA) - Crime Exclusivo da Lei

  • Acertei fechando o olho e marcando kkkk só pq achei a mais "leve".

  • Obstar o acesso de qualquer pessoa a cargo público por motivo de decoreba de preceito secundario de crime deveria ser punido com reclusão.

  • C) deixar de cumprir, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte pessoa idosa.

    Diferença entre os artigos 100, inciso IV e 101:

    Art. 100, IV: ordem judicial expedida na AÇÃO CIVIL trazida no EI. (Reclusão)

    Art. 101: Ordem judicial expedida nas ações em que O IDOSO FOR PARTE OU INTERVENIENTE. (Detenção)

  • São Punidos com detenção de acordo com a 10.741:

    Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.

    Art. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado:

    Pena – detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa.

    Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    Art. 104. Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.

    Art. 105. Exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa do idoso:

    Pena – detenção de 1 (um) a 3 (três) anos e multa.

     

  • Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

           Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

  • O examinador quis saber se você estudou o artigo 101, do ESTATUTO DO IDOSO, reproduzido a seguir: “Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso: Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa”.

    Resposta: Letra C

  • NEM ACREDITO QUE A CESPE COBROU ESSE TIPO DE QUESTÃO!

  • RECLUSAO

      Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade:

           Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

     Art. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado:

           Pena – detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa.

           § 1 Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:

           Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

           § 2 Se resulta a morte:

           Pena – reclusão de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.

       Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

           I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;

           II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;

           III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;

           IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

           V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.

        Art. 102. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão ou qualquer outro rendimento do idoso, dando-lhes aplicação diversa da de sua finalidade:

           Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa.

     Art. 106. Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente:

           Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

       Art. 107. Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração:

           Pena – reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.

         Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal:

           Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

     Art. 109. Impedir ou embaraçar ato do representante do Ministério Público ou de qualquer outro agente fiscalizador:

           Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa

  • Como bem comentou o colega acima. É um tipo de questão que não afere conhecimento de nada. Realmente das alternativas a única que traz conduta omissiva (em tese mais branda) é a do gabarito, as demais são condutas comissivas. Muito bem observado este detalhe. Em questões assim, a saída é buscar observar essas coisas. É inviável estudar decorando quantum e tipo de pena.

  • Questões sobre crimes contra idosos cobram MUITO sobre detenção e reclusão. Um absurdo ter que decorar todas as penas.. triste

  • A única alternativa que contém crime contra o idoso punido com detenção é a C:

    Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    As outras condutas configuram crime punido com reclusão:

    a) obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade.

    Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

    I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade.

    b) induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração. 

    Art. 106. Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente:

    Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

    d) discriminar pessoa idosa, dificultando seu acesso a operações bancárias.

    Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade:

    Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    e) lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal.

    Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal:

    Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

    Resposta: C


  • A questão trata de crimes, segundo o Estatuto do Idoso.

    A) obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade.

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

    I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;

    Obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade, é punível com reclusão e multa.

    Incorreta letra A.

    B) induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 106. Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente:

    Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

    Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração, é punível com reclusão.

    Incorreta letra B.

    C) deixar de cumprir, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte pessoa idosa.

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 101. Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    Deixar de cumprir, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte pessoa idosa, é punível com detenção.

     

    Correta letra C. Gabarito da questão.


    D) discriminar pessoa idosa, dificultando seu acesso a operações bancárias.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade:

    Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    Discriminar pessoa idosa, dificultando seu acesso a operações bancárias, é punível com reclusão.

    Incorreta letra D.

    E) lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal.

     

    Estatuto do Idoso:

    Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal:

    Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

    Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal, é punível com reclusão.


    Incorreta letra E.

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • Acabei de estudar os crimes dessa lei, e mesmo assim não deu pra lembrar, até pq né... mas, fui pela "lógica", se é que tenha. Esse "deixar de" deixou mais na cara, que não pode ser reclusão, colocar omissão como pena de reclusão, seria demais.

  • Um pequeno "compilado":

    PUNIDOS COM RECLUSÃO: DISCRIMINAÇÃO DO IDOSO; EXPOR A PERIGO E PRIVAR DOS CUIDADOS; SE APROPRIAR DE BENS/PROVENTOS/PENSÃO; PROCURAÇÃO; ATO NOTARIAL.

    O resto é punido com detenção!!

  • Complementando o comentário da colega:

    Punidos com Detenção

    OMISSÃO / ABANDONO / MAUS TRATOS (sem consequências graves) / DESOBEDIENCIA DE ORDEM LEGAL / RECUSAR ACOLHIMENTO / RETENÇÃO DE CARTÃO / VEICULAR DADOS DEPRECIATIVOS

    O restante é Reclusão.

    Eu achei mais fácil guardar os de Detenção! rsrs..

  • Fiz uma opinião de valor sobre as penas - quais seriam justas em relação ao crime e consegui acertar. Não dá pra decorar tudo.

  • ESSE TIPO DE QUESTÃO PREMIA O CANDIDATO QUE NÃO ESTUDA....INFELIZMENTE!

  • deixar de cumprir, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte pessoa idosa;

    deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

    Tem Civil no tipo é Reclusão

    Não tem Civil no tipo é Detenção

  • Deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida nas ações em que for parte ou interveniente o idoso - detenção de 6 meses a 1 ano.

  • quem acertou foi pq chutou

  • Crime omissivo - detenção

    Crime comissivo - reclusão