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Prova CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Procurador


ID
2612260
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

Tendo em vista aspectos sintáticos da língua, pode-se afirmar que em “[...] os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.” (6º§) é possível observar

Alternativas
Comentários
  • "sem a necessidade do método criado quase 2 séculos por um menino de 13 anos."

    verbo haver no sentido de existir é verbo impessoal e fica na 3ª do singular por não ter sujeito.

    Gabarito: letra B 

  • Talvez a alternativa A tenha enganado algumas pessoas que, quando viram o verbo "estar", logo pensaram se tratar de um verbo de ligação e que, consequentemente, haveria na frase um predicativo do sujeito. 

    Contudo, percebam que não se trata do verbo "estar" mas da locução verbal "estão tendo", em que o verbo principal é o "ter", que, no contexto, não é de ligação e pede um objeto direto. 

    A resposta está na letra B, por conta do verbo "haver", impessoal. 

    Gabarito: letra B. 

  • Tipica questão feita pelo "sete peles" em pessoa, quando se lê [os deficientes visuais estão tendo] automaticamente sua mente já trabalha com o sujeito, verbo haver nem passa despercebido. O inimigo é sujo mesmo...

  • So lembrando que o verbo haver na passagem acima (há quase 2 séculos) não está no sentido de existir, mas sim no sentido de tempo decorrido! Mas continua impessoal do mesmo jeito.

  • Questão difícil viu! nem vi esse "há"...kkkkkk

  • Macete verbos impessoais: SHEFI

    SER 

    HAVER

    ESTAR                   Indicando: Tempo/horatempo decorrido, distância e clima

    FAZER

    IR

    OBS: HAVER como verbo auxiliar não é impessoal

  • Cérebro, o que vamos fazer amanhã?

  • Onde está o verbo haver nessa frase?

  • Gabarito letra B.

    “Há quase dois séculos” traz uma oração sem sujeito, com verbo “haver impessoal” indicando tempo decorrido.

    Logo, o verbo deve permanecer na terceira pessoa do singular. 

  • Senhor uma questão dessa até esmorece o concurseiro.


ID
2612263
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

De acordo com o emprego das palavras/expressões destacadas, assinale a opção em que a substituição sugerida provocaria INCORREÇÃO gramatical ou alteração do sentido expresso originalmente no texto. 

Alternativas
Comentários
  • Era --> Pretérito Imperfeito do Indicativo (passado certo)
    Fosse --> Pretérito Imperfeito do Subjuntivo (passado incerto, hipótese)

    Gabarito: Letra D

  • Pela milésima vez eu digo: A TAL PALAVRA DESTACADA, SUBLINHADA, GRIFADA OU SEJA LÁ O QUE FOR NÃO APARECE PARA MIM. QUEM OLHA ESSE PROBLEMA TÉCNICO???

  •  d)

    “Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local [...]” (3º§) / Fosse

  • Por mais que tenha acertado a questão, fiquei na dúvida em relação a alternativa B.

    "Estão tendo" não é um ato contínuo no presente e "passaram a ter" não seria um ato finalizado no passado?

  • Eu também fiquei com essa dúvida Larissa.

    Alguém pode nos ajudar?


ID
2612266
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

Leia: “Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.” (5º§) A frase destacada ilustra uma formação típica de voz verbal cuja construção permite a omissão do agente podendo ser expressa por meio da formulação: 

Alternativas
Comentários
  • A redação da questão é um pouco truncada, mas o que quer saber é basicamente como seria a redação da frase na voz passiva sintética, usando o pronome apassivador "se".

    "o sistema foi adotado oficialmente" --> "adotou-se o sistema oficialmente"

    Letra B

  • Não entendi nada...

  • Sinceramente, eu acho que a pessoa que formulou essa questão saiu da frente do computador no momento de finalizar o enunciado e quando voltou, posteriormente, havia perdido o raciocínio, resultando nessa aberração.

  • Para resolver essa questão deve-se trocar a voz passiva analítica ( verbo SER + particípio) pela voz passiva sintética (verbo principal + pronome apassivador), ou seja, "foi adotado" p/ "adotou-se".

  • O comando da questão poderia ter sido melhor formulado. Redação horrível.

     

  • Em primeiro lugar, é importante entender que sintético é o mesmo que resumido, portanto, se a voz passiva é sintética, ela é composta apenas pelo verbopronome “se” e sujeito paciente. Veja o exemplo:

    Aluga-se apartamento.

    A seguir, algumas observações importantes:

    De forma geral, só é possível ter voz passiva sintética ou analítica se o verbo for transitivo direto ou transitivo direto e indireto;

    O pronome “se”, dentro da voz passiva sintética, é classificado como pronome apassivador;

    O verbo deve concordar com o sujeito paciente, portanto, sujeito no plural, verbo no plural; sujeito no singular, verbo no singular.

  • Tanto a voz analítica quanto a sintética permitem a omissão do agente, como no enunciado a questão fala sobre a analítica, abaixo ela pede a sintética.

  • Adotou-se o sistema oficialmente- Voz Passiva Sintética verbo concordando com sujeito paciente + pronome apassivador se

    Letra B

  • QUESTÃO:   Em algumas décadas, o sistema FOI ADOTADO oficialmente em todo o mundo. VOZ PASSÍVA ALANÍTICA.

     

    ALTERNATIVA B:   Em algumas décadas, ADOTOU-SE o sistema oficialmente em todo o mundo. VOZ PASSÍVA SINTÉTICA.

  • pelo que aprendi, posso estar errado mas, a voz passiva sintetica nao possui o agente, pois ele está marcado pela particula apassivadora SE que marca "indice de indeterminação do sujeito", ou seja, esse está indeterminado.

  • Passar da voz passiva analítica para a voz passiva sintética.

    GAB. B

  • Gab: B
    "cuja construção permite a omissão do agente"
    Li e pensei em pronome apassivador   (SE)
    Eliminei a letra A


    o sistema foi adotado singular  

    Eliminei a letra C e fiquei com a B

    Porém não achei o erro da letra D, se alguém puder e quiser me explicar ficarei muito grata!
     

  • A questão nem é difícil. Porém, a proposição está mal formulada, o que compromete acertá-la.

  • Para passar da Analítica para Sintética, exclua o verbo auxiliar e passe o verbo principal para o mesmo tempo, modo e pessoa do auxiliar e acrescente o pronome apassivador SE. O sujeito paciente fica posposto ao verbo que concorda.


    O sistema (sujeito paciente) foi adotado (locução verbal)oficialmente em todo o mundo. (Voz passiva analítica).


    Adotou-se o sistema oficialmente em todo mundo. (Voz passiva sintética).


    Fonte: A gramática para concursos públicos - Fernando Pestana.


    Fé.



ID
2612269
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

Depreende-se do texto que

Alternativas
Comentários
  • GAbarito B.

    A - INCORRETA. Não pode ser observada em proporções reais? E isso aqui?

    1ª - aos 3 anos machuca os olhos na oficina do pai.

    2ª - pega uma infecção.

    3ª - No século 19 não conseguiram curar um olho e contaminou o outro (desgraça pouco é bobagem)

    4ª Preconceito (pessoas cegas não podiam frequentar escolas).

    Dá para encontrar mais umas dez proporções reais, mas já basta para responder.

    .

    B CORRETA. Intervenção Externa (pai + professor). Reação Pessoal = esforço. Tudo isso = facilitadores.

    .

    C - INCORRETA. A exclusão não se mantém!! Tem até aplicativo!

    .

    D - INCORRETA. É verdade que o garoto é diferenciado. Praticamente o Neymar infantil do mundo pedagógico. MAS, as dificuldades não deixaram de existir.

    .

    Só pra registrar: não conhecia essa história. Achei muito bancana. Inspiração!

  • impressionante. Não conhecia a história do braille 

    Concurso também é cultura rsrs

  • Dou umas risadas com seus comentários, Adriana, rs. Mas são ótimos comentários, parabéns! =]

  • b)

    a intervenção externa e uma reação pessoal atuaram como facilitadores no processo de reconstrução da aprendizagem e desenvolvimento cognitivo do menino que havia se tornado cego.

  • Letra B

    Intervensão externa-> o professor que olhou o potencial do menino cego.

    Reação Pessoal -> O menino mesmo cego não deixou que isso lhe parasse continuou a querer aprender / O desenvolvimento na primeira escola para cegos de Paris.

     

    att,

    Jonas

  • Adriana! amei o seu comentário kkk

  • Só complementando, na assertiva letra D, as expectativas não se confirmaram. No texto é mencionado que pessoas com deficiência visual à época : "início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros."

    Ao contrário, Braille, pelo seu esforço e auxílio do pai e professor, conseguiu inverter a lógica então dominante contrariando as expectativas.

    Essa constatação, tb, enseja a correção do gabarito letra B.


ID
2612272
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O menino de 13 anos que criou o Braille

Sistema permaneceu insuperável por 200 anos.

    Aos 3 anos, Louis foi explorar a oficina de seu pai e, por acidente, machucou um dos olhos com uma navalha. A infecção atingiu ambos os olhos e, em poucos meses, o garoto estava completamente cego.

    O drama era pior do que parece hoje. Na época, início do século 19, ser cego significava incapacidade para aprender, estudar e ganhar a vida. Ou seja: ele estava condenado a depender da família ou da caridade dos outros.

    Porém, aos 7 anos, Louis já estava completamente familiarizado com a nova vida. Era tão esperto e interessado que chamou a atenção do professor da escola local que, contrariando o pensamento dominante (de que não valia a pena ensinar cegos), admitiu-o em uma das classes.

    Em pouco tempo, Louis se transformou em um dos melhores alunos da escola. Surpresos com o potencial, pai e professor tiveram a ideia de enviá-lo para uma escola destinada a crianças cegas em Paris – a primeira no mundo especializada na deficiência.

    Assim, aos 10 anos, o garoto estava matriculado no L’Institut Royal des Enfants Aveugles. Foi ali que Louis aperfeiçoou o sistema vigente de leitura para cegos e, aos 13 anos, apresentou sua própria criação: o Método Braille. Em algumas décadas, o sistema foi adotado oficialmente em todo o mundo.

    Apenas recentemente, com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos.

(Carlos Domingos, 21 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/blog/oportunidades-disfarcadas/o-menino-de-13-anos-que-criou-obraille/.)

O último parágrafo do texto é introduzido por expressão que demonstra

Alternativas
Comentários
  •   "Apenas recentemente, (=somente agora, no século, XX1) com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos. (ou seja, passaram-se 2 séculos para a criação de novas tecnologias)

  • Por favor, coloquem o gabarito para os colegas que não podem pagar!!!
  • resposta letra D

     

  • d)

    que o enunciador, de forma implícita, considera que há um longo período entre a criação de novas tecnologias e o método citado durante todo o texto para a leitura dos deficientes visuais.

  • Por que implícita?

  • Para mim a forma foi explícita.

  •  "Apenas recentemente, (=somente agora, no século, XX1) com o surgimento de aplicativos como Be My Eyes, smart glasses e assistentes digitais como Siri e Alexa, os deficientes visuais estão tendo acesso à cultura e informação sem a necessidade do método criado há quase 2 séculos por um menino de 13 anos. (ou seja, passaram-se 2 séculos para a criação de novas tecnologias) Letra D

    (camila)







ID
2612275
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Português é fácil de aprender porque é uma língua que se escreve exatamente como se fala.”

    Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi iscrevê.

(Jô Soares.)

Acerca do texto de Jô Soares, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    A - INCORRETA. Cometeu erro de extrapolação e Mimi. Típica reclamação que a gente ouve até em ponto de ônibus. Ex. Sou excluído porque não falo direito. O texto não fala disso. Mas a banca coloca, porque dá IBOPE.

    .

     

    B - CORRETA. Certa a resposta! Duas modalidades: escrita e falada! Elas não coicidem e a brincadeira do gordo é exatamente essa!

    .

    C- INCORRETA. Não entendi essa alternativa. Chutei esse pensamento: Na linha 2 "U alemão pur exemplu". Essas letrinhas vermelhas são o "U" e o "PUR". Não posso chamar de vocabulário específico (isso não é um artigo nem uma preposição, por exemplo). A frase sequer pode ser classificada como Construção específica. Cadê o sujeito? Aliás, na norma padrão essa construção nem tem sentido. Sei lá! Não entendi.

    .

    D - INCORRETAO Autor quer ironizar as normas da tradição. Nem precisa ser letrado para entender o que é dito no texto do Jô.

  • Obrigada pelo comentário e gabarito!!!
  • Gabarito oficial "d". Tá cada vez mais dificíl escolher a alternativa mais correta. 

  • Na primeira linha (título) o texto apresenta a lingua escrita de forma correta. No texto apresenta os erros de da fala e da forma escrita por alguns.

    “Português é fácil de aprender porque é uma língua que se escreve exatamente como se fala.”

    Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até..."

  •  b)

    há uma referência a duas modalidades diferentes da língua utilizando-se, para isso, humor ao registrar o código linguístico.

  • "purqui"?

    Eu entendi a "graça" do texto, mas da para ter uma noção de como esses "intelectuais" enxergam a massa da população brasileira. Tenho 33 anos e nunca vi ninguém falando "purqui", "cumu". 

    Uma coisa é o erro comum, o sotaque e o regionalismo. Já isso é demência.

     

  • Essa banca tem uma redação HORRÍVEL. Você ler umas 10 vezes a questão tentando entender o que se pede.

    Abençoai meu Deus!


ID
2612278
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir.

Senhor Feudal

(Oswald de Andrade.)

Se Pedro Segundo

Vier aqui

Com história

Eu boto ele na cadeia.

(Poemas de Colonização. In Oswald de Andrade. Literatura comentada. São Paulo. Nova Cultural, s.d. p. 28.)

Considerando-se o texto de Oswald de Andrade e os conhecimentos acerca da variação linguística, assinale a afirmativa verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    A- INCORRETA - O autor usa o poema da colonização para se comunicar com Pedro II. De certo está insatisfeito com os rumos da língua portuguesa. Tipo a gente concurseiro.

    .

    B - INCORRETA - Se tem uma coisa que o Oswald de Andrade não faz é o uso da norma-padrão. O autor faz uso da linguagem coloquial só pra ironizar. Conjugou o verbo VIR errado, Falou Pedro Segundo ao invés de II (segundo em Romanos), colocou objeto direto com pronome pessoal. Ex. Eu amava ela. Eu a amava.

    C - CORRETA. Site do Brasil escola fala que "linguagem literária pode ser encontrada nos poemas, cujo discurso é permeado por elementos que conferem maior expressividade e beleza ao texto". (QUASE CHOREI) Não sabia disso, mas é perceptível pra todos nós. Linguagem literária pode ser usada até em novela. Logo, não é sinonimo da norma padrão.

    D - INCORRETA. Oswald de Andrade com domínio precário da Língua? Haha Fale me mais sobre isso! Piadinha com a nossa cara, né? Vamos imaginar que nenhum de nós conheça esse cara. Veja no rodapé o nome da fonte: NOVA CULTURA. Dificilmente um livro/revista/jornal como esse viria com linguagem precária.

  • Não pode ser considerada norma-padrão pois a licença poética conferida aos autores, permite o uso de expressões erradas do ponto de vista gramatical, o que vai de encontro à norma-padrão. Por exemplo: "Eu boto ele na cadeia"

  • c)

    A linguagem empregada pelo autor, literária, não pode ser considerada sinônimo de norma-padrão.

  • Nossa, TatiBraga! Que comentário oportuno!

    Basta colocar qualquer resposta para saber isso...


ID
2612281
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

De acordo com a opinião da autora, expressa no texto, a classe média a que se refere 

Alternativas
Comentários
  • A - GABARITO. Quais os Padrões necessários numa sociedade competitiva? lidar com frustações + esforçar-se + trabalhar + estudar. A classe média quer fugir disso com: churrasquinho na segunda + cervejinha + netflix + genética boa + dinheiro do papai.

    .

     

    B - INCORRETA. Questão de mimi! Extrapolação. Típica conversa de ponto de ônibus. "Sou excluído pela alta classe". "Não tenho chance na vida". "nasci pobre". Essa opinião não é da autora. Essa opinião é do seu vizinho invejoso que vai ficar de olho grande no carro zero que você vai comprar depois que passar no concurso.

    .

     

    C - INCORRETA. Essa é opinião do povo da classe média. Eles pensam que a vida é assim. Típica tentativa de tentar nos confundir sobre a opinião do autor com o uso de argumento do autor. Ela utiliza como um ponto contra a teoria da classe média. (§6º)

    .

     

    D - INCORRETA. A autora conta no §2º uma experiência pessoal. Ela fala de como essa geração despreparada age ao chegar no mercado de trabalho. Essa alterativa comete erro de redução. Reduziu o texto a um parágrafo.

  • Que belo texto! muita gente deveria lê-lo!

  • a)

    tem uma postura que foge dos padrões necessários ao desenvolvimento do ser humano em uma sociedade competitiva.

  • a)

    tem uma postura que foge dos padrões necessários ao desenvolvimento do ser humano em uma sociedade competitiva.

  • GABARITO LETRA A

     

    "Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país."

     

    LETRA "A"-CORRETA: tem uma postura que foge dos padrões necessários ao desenvolvimento do ser humano em uma sociedade competitiva.

     

    De acordo com a opinião da autora, expressa no texto, a classe média a que se refere despreza o esforço necessário para se conquistar algo, preferindo a genialidade. Isso indica que ela foge dos padrões segundo os quais o desenvolvimento do ser humano em uma sociedade competitiva depende essencialmente do esforço pessoal.

     

    LETRA "B"-ERRADA: é responsável por fatores de exclusão social que levam à grande diferença de ordem econômica que vive a sociedade atualmente. 

     

    Segundo a opinião da autora, expressa no texto, a classe média a que se refere é responsável pela crença de que o valor está no dom, naquilo que já nasce pronto, e não responsável por fatores de exclusão social que levam à grande diferença de ordem econômica que vive a sociedade atualmente. 

     

    LETRA "C"-ERRADApossui grande genialidade intrínseca, bastando apenas que a sociedade reconheça tal fato para que os benefícios advindos de tal reconhecimento sejam efetivados. 

     

    Conforme a opinião da autora, expressa no texto, a classe média a que se refere prefere apostar na genialidade intrínseca do jovem, e não no seu esforço pessoal.

     

    LETRA "D"-ERRADAvive um processo de decadência moral de modo que não consegue encontrar seu lugar no mercado de trabalho não tendo havido preparo para o exercício da carreira profissional escolhida.  

     

    O texto não diz que a classe média vive um processo de decadência moral de modo que não consegue encontrar seu lugar no mercado de trabalho não tendo havido preparo para o exercício da carreira profissional escolhida, mas que ela despreza o esforço como meio para o atingimento dos objetivos de seus filhos. 


ID
2612284
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Segundo a autora, a ideia de que a felicidade é um direito é

Alternativas
Comentários
  • "Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito."

    "Ilusão" se aproxima mais da ideia de "equívoco".

    Letra C

  • c)

    equivocada.

  • a·cer·ta·do

    adj

    1 Que se ajusta a certas condições ou circunstâncias; adequado, apropriado, correto: “Talvez fosse mais acertado levá-lo para uma boa casa de saúde!” (AA2).

    2 Que foi atingido ou tocado (por arma ou projétil); alcançado, alvejado.

    3 Que foi combinado; ajustado, convencionado, pactuado: “[…] foram marcados locais e datas sucessivamente adiados, até que teriam acertado o encontro num restaurante […]” (CA).

    4 Que revela maturidade e juízo; ajuizado, prudente, razoável.

    5 A que foi dado o calibre ou o ajuste necessário; ajustado, calibrado, regulado.

    plau·sí·vel

    adj m+f

    1 Digno de aplauso ou de aprovação.

    2 Que se pode aceitar ou admitir; aceitável, razoável: Ele fez algumas observações plausíveis.

    e·qui·vo·ca·do

    adj

    Que se equivocou, que tomou uma coisa por outra; enganado, errado.

    im·pre·te·rí·vel

    adj

    1 Que não se pode deixar de fazer; indeclinável, inevitável, obrigatório.

    2 Diz-se de prazo que não se pode preterir ou ultrapassar; improrrogável, inadiável.

    gabarito: C


ID
2612287
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

É correto concluir, a partir da leitura do texto, que a autora faz uma crítica

Alternativas
Comentários
  • C)  GABARITO  "Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil."

  • c)

    ao comportamento de determinada classe social cujas ações excluem valores morais responsáveis pelo desenvolvimento sadio e equilibrado mesmo diante das dificuldades.


ID
2612290
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

O trecho “Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade.” (6º§) permanece correto, alterando-se a pontuação empregada, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em: 

Alternativas
Comentários
  • É errado separar sujeito de seu predicado.  A única alternativa que não faz isso é a letra A. 
    Gabarito: Letra A

  • Essa foi fácil 

  • ESSA FOI TRANQUILA BASTA SEGUIR A ESTRUTURA S-V-C ( SUJEITO VERBO COMPLEMENTO) NÃO SE SEPARA

  • GAB. A

    Nossa classe média( sujeito)

    parece desprezar (verbo)

    o esforço (complemento).

    Prefere a genialidade. ( outra oração)

  • b, c e d estão todas separando sujeito do verbo... justamente a primeira coisa que olho ao verificar a pontuação...

  • A

    Não se usa vírgula entre SUJEITO e predicado, nem se houver inversão;

    Não se separa por vírgula o verbo e seu complemento. Exceto se estiverem coordenados entre si e forem do mesmo tipo(enumeração).

  • a) C.
    b) E. Quando temos adjuntos deslocados (sem ser no final da oração), devemos usar a vírgula.
    Note o correto: 
      - Nossa classe média, parece desprezar o esforço, prefere a genialidade.
                  ADJ                      ORAÇÃO 1                               ORAÇÃO 2
    c) E. Embora não seja incorreto do ponto de vista gramatical, poderia juntar ambas orações.
    d) E. Conforme citado no item 'b' a vírgula deveria ter sido usada e não o travessão.

  • Com a má fama da Banca, deu até medo de marcar a letra A. UAUAHUHA


ID
2612293
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No terceiro parágrafo do texto, é possível observar o emprego de alguns termos que fazem referência a um termo (expressão) já citado(a); estabelecendo uma relação entre orações diferentes e contribuindo, deste modo, para a coesão textual. Os termos destacados a seguir têm seu referente corretamente indicado em, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Pq está errada? O onde retoma apenas lugar.

  • A) Correto, o pronome "se" faz referência a "jovens".

    B) Correto. Questão pode gerar confusão, pois alguém poderia pensar que o "que" se refere ao "chefe". Contudo, precisamos às vezes recorrer à semântica, ao contexto e observar que, no caso, quem concede tudo aos filhos, segundo o texto, são os pais. 

    C) ERRADO. É, portanto, a resposta. Também pelo contexto, sabemos que o pronome relativo em questão não se refere a "suas casas" (como diz a alternativa) mas a "mercado de trabalho". É necessário pensar nos sentidos do texto: "onde o chefe seria..." -- este chefe está na casa dos jovens ou no "mercado de trabalho"? Pois é...

    D) Correto. O pronome demonstrativo se refere mesmo a "que merecem, seja lá o que for que queiram". 

  • A CONSULPLAN deu uma guinada no nível (qualidade e volume de concursos para os quais anda sendo convidada).

    a) CORRETA. Sentem-se. No Contexto, o verbo é transitivo direto, portanto, o "SE" torna o objeto direto um sujeito. Se = sujeito. Logo, quem é o sujeito de Sente-se? JOVENS.

    .

    b) CORRETA. "que tudo concede" = frase subordinada adjetiva explicativa. QUE = O QUAL = PRONOME RELATIVO = representante do sujeito composto "um pai OU uma mãe complacente". Se é composto, por que o verbo "CONCEDE" ficou no singular? Porque é um caso especial de concordância. Quando presente a partícula OU, é preciso avaliar se ela possui um papel excludente/opçoes ou não. No caso, foi excludente. Ou o chefe é o pai, ou o chefe é a mãe. Não dá para o chefe ser um PÃE.

    .

    Olhem a diferença: "Drumond ou Bandeira representam a essência da poesia brasileira". (qualquer um dos dois pode representar). PLURAL OBRIGATÓRIO.

    "Você ou ele será o candidato escolhido". EXCLUDENTE = SINGULAR OBRIGATÓRIO.

    .

    c) INCORRETA. Onde = mercado de trabalho. Olha a Putaria da Banca! Sacanagem não rola só em filme pornô! "Esperam ter uma continuação de suas casas no mercardo de trabalho". Percebeu a troca?

    .

     

    Ter: ALGUMA COISA! ONDE?

    .

    ONDE = NO MERCADO DE TRABALHO.

    .

     

    d) CORRETA. ISSO = ELEMENTO ANAFÓRICO. Buscou algo que já foi dito anteriormente. Ela buscou um referente oracional. "que merece, seja lá o que for".

    Hoje, dia 06 de março de 2018, falta 12 dias para a prova do Camara Legislativa de BH - Técnico Legislativo II, BANCA CONSULPLAN. E como nós estamos? Com as pernas bambas!

  • Choro de ri nos comentários da ADRIANA SILVA, obrigada por ajudar aliviar a tensão dos estudos. :)

  • Como diz um colega aqui: Me defenderay! Fui quente pelando na A. Putz!

  • c)

    “onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente” / suas casas

  • Atenção! As opções mais curtidas estão erradas quanto à justificação da alternativa "a" (o resto está correto)

    a) Sentem-se traídos/jovens

    Na verdade, o "se" não é PA (partícula apassivadora), muito menos sujeito do verbo.

    Ele é PIV (parte integrante do verbo). O verbo é "sentir-se", por isso o sujeito é "jovens".

    Ex.:

    Jovens sentem-se traídos

    Jovens se sentem traídos

    Repare que o "se" sempre estará presente na frase, independente da posição, pois faz parte do nome do verbo.

  • Caraaaaaaaaamba

    Esse "onde" conseguiu me enganar. Putz, to cansado. Boa noite a todos

  • Adoro os comentários da Adriana Gonçalves! kkk Muito obrigada :)


ID
2612296
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No primeiro parágrafo, há lacunas que devem ser preenchidas, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, com, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Não se usa crase antes de verbos. Logo, "E não foi ensinada a criar a partir da dor"

    Gabarito: Letra A

  • Gabarito Letra A

                                                        

                                                                                                            Nunca ocorre crase

     

    1) Antes de masculino  Caminhava a passo lento  

                                                  (preposição)

    2) Antes de verbo. Estou disposto falar. 

                                               (preposição)

    3) Antes de pronomes em geral

    A)Eu me referi a esta menina

      (preposição e pronome demonstrativo).

    B) Eu falei a ela 

     (preposição e pronome pessoal )

    4) Antes de pronomes de tratamento Dirijo-me a Vossa Senhoria

                                                                      (preposição)

      *Observações

    . Há três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, obviamente, a crase: senhora, senhorita dona

    A)Dirijo-me à senhora

    2. Haverá crase antes dos pronomes que aceitarem o artigo, tais como: mesma, própria...

    A)Eu me referi à mesma pessoa

    5) Com as expressões formadas de palavras repetidas Venceu de ponta a ponta

                                                                                                          (preposição)

    6) Antes dos nomes de cidade. Cheguei a Curitiba

                                                          (preposição)

    * Observação: Se o nome da cidade vier determinado por algum adjunto adnominal, ocorrerá a crase.

    A) Cheguei à Curitiba dos pinheirais.

         adjunto adnominal

    7) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural

    Falei a pessoas estranhas

        (preposição) 

    * Observação: Se o mesmo a vier seguido de s haverá crase

    Falei às pessoas estranhas

         (a + as = preposição + artigo)

     

  • E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

     

    Resposta "A" 

    Antes de verbo não há crase.

  • MANO DO CÉU!

    Uma questão dessas para procurador? kkkkkk

  • nao ha crase antes de verbo. nesse caso dois!!

  • Gab. A

     

    Mandamentos da crase:

    1- Diante de pronome, crase passa fome

    2- Diante de masculino, crase é pepino

    3- Diante de ação, crase é marcação, 

    4- Palavras repetidas: crases proibidas 

    5- "A" + "aquele" - crase nele!

    6- Vou a, volto da = crase há!

    7- Vou a, volto de = crase pra quê?

    8- Diante de cardinal, crase faz mal

    9- Quando for hora, crase sem demora

    10- Palavra determinada, crase liberada

    11- Sendo à moda de, crase vai vencer

    12- Adverbial, feminina e locução = manda crase, meu irmão!

     

    Casos de crase facultativa:

    1.      Antes de pronomes possessivos femininos no singular (minha, sua, tua)

    Ex: Aquele amor à sua maneira.

    OBS: Quanto aos pronomes de tratamento, não há crase antes deles, com exceção de senhora, senhorita e dona.

    Ex: informo à senhora que a festa vai ser adiada.

     

     

    2.      Após a preposição ATÉ (de um ponto a outro).

    OBS: Se o ATÉ estiver indicando "inclusive", é advérbio, neste caso a crase é proibida.

    3. Antes de nomes próprios femininos sem sobrenome.

    Ex: Entregue isso à Maria.

    Obs: Se o nome próprio for célebre, com sobrenome, mesmo se for masculino a crase é obrigatória.

    Ex: à Manual Bandeira.

  • A

    É proibido usar crase antes de verbo !!

  • Em ambas as ocorrências há verbos no infinitivo, sendo, pois, proibido o uso do acento grave. A única opção que respeita a norma culta é a primeira.

     

    Letra A

  •  

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    É proibido crase antes de verbo !!

    Só para não esquecer !!!

  • Não é simplesmente "proibido crase antes de verbo"!!! Acontece que o verbos no infinitivo não pedem artigo, dai não há a fusão de artigo + preposição, que gera o sinal indicativo de crase!

  • VERBO NÃO PEDE CRASE!

  • VERBOS - SEM CRASES 

  • Antes de qualquer verbo não tem crase ....essa a banca deu pra não zerar ..kkkk

     

  • ANTES DE VERBO : NÃO se usa CRASEE

  • GABARITO A

     

    CRASE

     

    Ocorre quando:

    ·  Antes de palavras femininas

    ·  Na indicação de horas exatas

    ·  Com os demonstrativos aquilo, aqueles (s), aquela (s)

    ·  Com locuções adverbiais prepositivas e conjuntivas (femininas)

    ·  Antes dos relativos que, qual e quais, quando o A ou AS puderem ser substituídos por AO ou AOS

    ·  Quando se subentende à moda de, à maneira de.

    ·  Os pronomes de tratamento senhora senhorita (Sempre usa)

    ·  O pronome de tratamento dona, quando vem modificado por adjetivo

    Exemplo: O médico dirigiu-se à bela dona que esperava na recepção

    ·  Antes das palavras casa e distância, quando determinadas.

    Exemplo: Faça seu preparatório para concurso à distância de um click

    ·  Antes da palavra terra em oposição a bordo

    ·  Exemplo: Os turistas voltaram à terra depois de um mês inteiro no cruzeiro 

    Parte superior do formulário

     

  • GABARITO: LETRA A

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2612299
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No primeiro parágrafo do texto, a autora utiliza como recurso para fazer o texto progredir, mantendo-se o fio discursivo, determinada sequenciação textual. Acerca desta atividade específica, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Função persuasiva = igual mãe. REPETE SEM PARAR! ATÉ CONVENCER!

    Exemplo: Adriana, vai estudar, senão você não vai vencer na vida. Vai estudar, senão a pobreza continuará. Vai estudar, senão vou te bater! Af! (texto de Dona Ana)

    Veja se a autora não faz isso: Preparada pra isso, despreparada pra aquilo. Preparada desse jeito, despreparada do outro......

    Fica nessa ladainha até encher a paciência!

    b) INCORRETA. As formas estruturais são as mais repetitivas possíveis. Sujeito + verbo + predicado. Geração + preparada/despreparada + predicado.

    c) INCORRETA. POR TUDO ISSO = termo resumitivo. Ex. Fui ao varejão e comprei: banana, maça, quiabo, melancia, couve. Por tudo isso paguei apenas 20 reais! Baratissímo! "Quais qui digraça"

    d) INCORRETA. Não há recorrencia? Meu Deus! Essa tal de Eliane Brum (dona do texto) é igual advogado! Só recorre! O tempo todo! Insistente!

     

  • Acredito tratar-se de anáfora 

  • o erro da c) é que não se trata de paráfrase (recurso entre textos diferentes), e sim síntese.

  • a)

    há uma recorrência de estruturas sintáticas com função persuasiva no texto. 


ID
2612302
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No título do texto, a autora utiliza palavras que são formadas a partir de um mesmo radical “despreparo” e “preparada”. O prefixo empregado em uma delas possui o mesmo sentido expresso pelo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Alguns prefixos de negação: in-im-i-des-dis-á-an

  • Por que não pode ser a letra C??

  • Fernanda, porque a palavra "amovível" significa "deslocável", o prefixo de negação dela seria o "in", ficando "inamovível", ou seja, "que não se pode deslocar

  • Eu marquei a Letra B. Não entendi pq o gabarito é letra A!

  • Prefixo de-  significa "de cima para baixo". Ex: declive, decrescer, decair.

  • Gab: A de Ateu

    Teu --> Theos --> Deus (Teologia)
    Ateu --: aquele que nega deus.

  • tem que saber teologia agora 

  •  

     Em “despreparo”, o “des” indica negação, ausência. Isso também ocorre em “ateu, inativo”, palavras em que os prefixos sublinhados também indicam negação (ateu – sem deus; inativo – não ativo).

     

    Gabarito letra A

    Prof.Felipe Luccas

     

     

    "Creia no seu potencial,você é o melhor de Deus;lute,conquiste,vença....e por fim brilhe!"

     

  • Alguns prefixos de negação: in-im-i-des-dis-á-an

  • Eu também achei bem estranho, mas marquei a A pensando na questão do "sentido" e fui pesquisar.

  • FUJA DO ÓBVIO

  • Essas questoes de afixos sao elaboradas pelo proprio capeta tem condiçao nao

  • Era o tempo, meus amigos, que tínhamos que se preocupar com matérias do Direito, raciocínio lógico ou até mesmo informática! O que derruba candidato é essa ''porhrha'' do Português!

  • qual erro da B?

  • Eu jurava que Ateu era uma palavra única.

    Essa banca é bem complicada. Deus me defenderai.


ID
2612305
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Em “E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade.” (1º§), acerca da repetição do termo “sofre” pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe dizer por que não seria uma ironia? Esse "sofre muito" não poderia ironizar o fato de ser uma geração que teve tudo dos pais e não se sacrificou? 

  • Aparentemente essa questão gerou muita polêmica. Contudo, entendo que no trecho em questão, a autora não estava sendo irônica e queria dizer que o jovem, exatamente porque "foi ensinado a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade", sofre. E sofre muito. 

    Sofrer é uma coisa. "Sofrer muito" é outra coisa. Pior, maior, mais grave, mais intensa. Se "sofrer" é diferente de "sofrer muito", então de fato "não há efeito de sentido idêntico nesta recorrência". A reiteração (repetição do termo "sofre") traz, no momento em que se repete, um advérbio que intensifica e, com isso, "acrescenta novas instruções de sentido". 

    O texto da questão sem dúvida é estranho, mas não há problema algum com a alternativa correta, LETRA D

  • Errei!

    Já procurei comentário de professores, e nada até então. Desconfio que:

    [A geração] por tudo isso sofre, sofre muito, porque (...).

    .

    MUITO = advérbio de intensidade. A banca deve ter usado o seguinte raciocínio: permanece verbo em ambos os casos (mesma classe gramatical), mas acrescenta nova instrução de sentido. Imaginemos: quando queremos convencer uma pessoa do nosso sofrimento, pouco adianta dizer a ela: "tô sofrendo or estudar para concurso". Se dissermos: "tô sofrendo muito pra fazer concurso". Faz diferença de sentido, não faz? Um draminha sempre rola!

  • Achei que a banca forçou demais a barra considerando essa letra d... só porque a autora quis enfatizar o sofrimento dos jovens, não significa que quis alterar ou acrescer sentido. Sofrimento continua sendo sofrimento, o que variou foi a intensidade..

  • Linda questão. Para raciocinar mesmo. Comentário da Adriana Silva foi brilhante.

  • Justificativa da Banca:

    A alternativa “D) não há efeito de sentido idêntico nesta recorrência, a reiteração deste termo traz consigo o acréscimo de novas instruções de sentido” foi considerada correta, pois, a segunda recorrência do termo “sofre” no trecho destacado acrescenta a ideia de intensidade. A alternativa “A) por meio da recorrência do termo, é possível identificar a ironia com que a autora trata o assunto ” não pode ser considerada correta, pois, o sofrimento apresentado no contexto é algo real. No trecho que antecede o trecho selecionado no enunciado da questão “E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade” pode -se comprovar tal fato: “...despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. ” (1º§) A alternativa “C) a recorrência tem por objetivo persuadir o leitor a questionar sobre o sofrimento abordado no trecho em análise. ”não pode ser considerada correta, pois, a repetição demonstra intensificação acrescentando-se ainda o termo “muito”. Não há, através de tal recurso, objetivo de que haja questionamento de tal sofrimento.

  • d)

    não há efeito de sentido idêntico nesta recorrência, a reiteração deste termo traz consigo o acréscimo de novas instruções de sentido. 


ID
2612308
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste. (3º§) No trecho destacado anteriormente, o uso de aspas tem por objetivo

Alternativas
Comentários
  • Essa questão precisa ser urgentemente anulada. Trata-se, EVIDENTEMENTE, de uma ironia. 

  • GABARITO DA BANCA: D

    Mas cabe perfeitamente a letra "C" aqui.

     

    O jumento do examinador não sabe o que é ironia não? 

     Porque, cara... se isso não for ironia, já nem sei mais o que é. ¯\_(ツ)_/¯

     

    Leiam o trecho todo:

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a "injustiça" e boa parte se emburra e desiste.

     

     

    Esquece essa porqueira e segue o baile. 

  • É inadmissível o gabarito ser a letra D. É óbvio que é a C. Gostaria de ver uma justificatível plausível para esta resposta absurda.

  • Consulplan não deveria nem existir!
  • Na boa, se não fosse a vontade/ sonho de me tornar servidor logo, juro que nunca mais faria qualquer coisa dessa banca! Deveriam ser processados só de existirem! ¬¬

  • Alguém que tenha assinatura viu o comentário dos professores?

     

  • Deisi Gonçalves, ainda não tem comentário de professor.

  • Ate eu que nao sou muito boa em português,marquei a letra c

  • Ninguém entrou com recurso nessa questão ?
    Jesus é mais!

  • Que absurdo esse gabarito!

    O examinador quis dar uma de justiceiro social, por isso essa cagada fenomenal.

  • Indiquei para comentário, pois também concordo que a resposta correta deveria ser a letra C.

  • Já pulem para próxima, quebrar a cabeça é perda de tempo.

  • As orações "sentem-se traídos, revoltam-se... " e a continuação da frase "boa parte se emburra e desiste." são provas cabais de que se trata de ironia ao usar aspas em "injustiça".

    Gabarito deveria ser alterado.

  • Deixando aqui meu comentário para poder acompanhar os comentários (não consigo mais apenas clicando no botão de acompanhar comentários)

  • Gente, que tiro foi esse? Se isso não é ironia... aff tá fácil pra ninguém mesmo

  • Pessoal, há dias tive aula particular com um professor de português e levei essa questão para ele analisar. Ele então confirmou o gabarito da banca e que, de fato, esse trecho entre aspas, assim como os outros trechos do texto, não indica ironia. Percebe-se que a autora do texto está acentuando o valor significativo de acordo com o contexto, pois ela se mostra preocupada com a situação dos jovens no texto e isso é percepitível analisando os outros trechos com aspas do texto (uma dica que ele me deu é de analisar todas os trechos com aspas pois, geralmente o autor utiliza as aspas pra uma só função no texto, pois isso é uma estratégia linguística pra poder se posicionar) e assim você consegue saber qual o sentido de determinado trecho e o que ele quer passar.

    Acho que o problema de nós concurseiros, em geral, é que nós acostumamos com certas abordagens de questões, como por exemplo o uso das Aspas. Sempre cai questões em provas de que as aspas servem para marcar citações, destacar ironias e nós acostumamos com isso, e por isso excluímos outras possibilidades de emprego das aspas, porque na verdade, a maioria dos candidatos, assim como eu, estudam por questões e tendências de prova, ou seja, muitas coisas não sabemos porque não aparecem em concurso e por isso questionamos os gabaritos incomuns.

    Depois da aula, vi que não é bom ficarmos apenas nas tendências de prova, pois questões como essa podem nos dar a tão sonhada aprovação. Espero que tenham entendido, muito obrigado!!

  • Muito mal elaborada, pode criar uma nova língua portuguesa. Pra entender o que o examinador quer..

  • Justificativa da banca:

     

    A alternativa “D) acentuar o valor significativo de acordo com o contexto em que o termo foi empregado. ” foi considerada correta, pois, no contexto, o termo “injustiça” demonstra o que os jovens sentem, é o ponto de vista deles, mas não a realidade. A alternativa “C) realçar a ironia da autora em relação à desistência dos jovens diante dos obstáculos. ” não pode ser considerada correta. Ironia trata-se de uma figura de linguagem por meio da qual se diz o contrário do que se quer dar a  entender; uso de palavra ou frase de sentido diverso ou oposto ao que deveria para definir ou denominar algo, no caso do emprego das aspas em “injustiça” não é o que ocorre. Não há referência ao sentido de “justiça” como em “Veja como ele é “educado”: cuspiu no chão! ”

     

    No meu ponto de vista a banca se valeu de apenas uma das formas de emprego de ironia para justificar o gabarito. Com o intuito de dificultar para o candidato criou questões polêmicas como esta.

     

     

     
  • cara, não deixa de ser ironia. O problema é que isso é muito subjetivo. Como disse o Mateus, tem que criar uma nova disciplina pra entender o que passa na cabeça da banca.

     

  • Entendi a questão e a letra D infelizmente é a correta!


ID
2612311
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Assim como em “Por que boa parte dessa nova geração é assim?” (5º§) o uso do “por que” está de acordo com a norma padrão da língua em: 

Alternativas
Comentários
  •  a) A reunião foi suspensa por que? | Termo Correto ( por quê) - Fim de frase

     b) Esse é o motivo por que me atrasei. | Gabarito

     c) Ninguém conhece o por que de tal decisão. | Termo Correto (porquê) - Função de substantivo

     d) Não estarei presente por que já tenho um compromisso. |Termo Correto (porque) - Explicação

  • A) Por quê.

    B) CORRETO.

    C) Porquê (Acompanhado de artigo).

    D) Porque (Explicação/causa).

  • Esse é o motivo (pelo qual) me atrasei.

  • Próximo de ponto de exclamação, interrogação e etc --> Por quê;

    Motivo pelo qual --> Por que;

    Acompanhado de artigo --> Porquê;

    Quando pode ser substituído por "pois" --> porque;

    Bons estudos;

  • a)Sempre que o "que" for em final de frases interrogativas, sempre vai ser "quÊ", pois se trata de um monossilabo tônico terminado em "e", entao se usa acento.

    b) em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;

    c) O certo seria porquê, sempre vem precedido de um artigo ou pronome.

    d)O certo "seria porque", pois se trata de uma explicação.

    Bons estudos :)

  • Samba dos Porquês

    Deixe de lado esse baixo astral

    Quando o porquê estiver no final

    É separado e acentuado ele vai ficar

    É que ele também pode ser

    Uma causa ou explicação

    Ficando junto e sem acento

    Por se tratar de uma conjunção

    O porquêêêê vai acentuaaaar

    E ficar junto, quando o artigo mandar

    Sem acento e separado eu te digo

    Quando for igual

    A pelo qual

    Ou motivo

     

    https://www.youtube.com/watch?v=zq7SAgvDai0

     

  • GABARITO B

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

     

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

     

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

     

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    bons estudos

  • B) Esse é o motivo por que me atrasei. Correto.

    A banca quis confundir com a palavra "motivo" podendo ser entendido como se fosse uma explicação (porque) ou até meio que substantivado (por quê)

    Mas percebe-se que pode ser substituído por "pelo qual", logo é "por que".

  • Esse é o motivo pelo qual me atrasei.

  • Esse é o motivo por que me atrasei.

    Esse é o motivo pelo qual me atrasei.

    Por que relativo :Estabelecendo uma relação com um termo antecedente, por que é usado como elo de ligação entre duas orações, podendo ser substituído por:pelo qual;pela qual;pelos quais;pelas quais;por qual;por quais.


ID
2612314
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

Assinale a opção que apresenta o grupo de palavras acentuadas de acordo com a mesma regra.

Alternativas
Comentários
  • Hélio Marim seu comentário está equivocado.

    As duas palavras são paroxítonas terminadas em ditongo, no caso ditongo crescente. Por isso são acentuadas.

     

  • Ma-té-ria
    Pa-tri-mô-nio

    Ambas são paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

    É importante saber divisão silábica para justificar uma acentuação. 
    Palavras terminadas em dois sons vocálicos, em que a última vogal seja A, E, ou O, é dividida da seguinte forma:

    Se a vogal anterior for acentuada, as duas últimas vogais ficam juntas. Ex: Silêncio (substantivo) --> SI-LÊN-CIO
    Se a vogal anterior não for acentuada, as duas últimas vogais ficam separadas. Ex: Silencio (verbo) --> SI-LEN-CI-O 

  • GABARITO D

     a) É (monossílabo tônico terminado em E); COLÉGIOS (co--gios, paroxítona terminada em ditongo crescente) ERRADA

     b) HÁ (monossílabo tônico terminado em A); LÍNGUAS (lín-guas, paroxítona terminada em ditongo crescente) ERRADA

     c) MÉDIA (-dia, paroxítona terminada em ditongo crescente); FÁCIL (-cil, paroxítona terminada em L) ERRADA

     d) MATÉRIA (ma-té-ria, paroxítona terminada em ditongo crescente; PATRIMÔNIO (pa-tri--nio, paroxítona terminada em ditongo crescente) CORRETA

     

  • D)

     

    REGRA DO DITONGO: SUAS VOGAIS JUNTAS QUE NÃO SE SEPARAM. 

  • Paroxítonas terminadas em ditongo crescente.

  • Quando a palavra é terminada em semivogal e vogal a última sendo (a e o) fica separada. Ex.: Ma-té-ri-a.

     

  • Ah tudo bem! Regras das paroxitonas terminadas em ditongo crescente, mas a D tamém poderia conforme o enunciado, pois a regra é a das paroxítonas (seja terminada em l ou ditongo crescente é paroxítona) . S.M.J.

  • Na "D" ambas são paroxítonas, só que com terminações diferentes (ditongo crescente e termiada em L). Por isso, a "E" está "mais" correta pois ambas as paroxítonas possuem a mesma terminação (ditongo crescente)

  • Espero que minha contribuição ajude alguém. Apesar do gabarito ser letra D, a letra C também está correta, pois não existem sub-regras dentro das regras de acentuação. Mas... quem tá na chuva é pra se molhar. Outras bancas que tbm agem assim: AOCP, Vunesp, Comperve. CUIDADO. Não desanime.

  • Matéria, Patrimônio - Ambas são acentuadas com a mesma regra ortográfica (Paroxítonas e Proparoxítonas).

    Mesmo acontece com a palavra HISTÓRIA 

    (HIS-TÓ-RIA) Paroxítona terminada em ditongo crescente pois (i) uma semivogal e (a) vogal. 

    (HIS-TÓ-RI-A) Proparoxítona.

     

  • Letra D.

    a) Errado. Monossílabo e paroxítona.

    b) Errado. Monossílabo e paroxítona.

    c) Errado. Paroxítona com terminação diferente.

    d) Certo. Paroxítona com mesma terminação. 

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • GABARITO D

    PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGOS CRESCENTES

    MATÉRIA --> I - SEMI-VOGAL A- VOGAL

    PATRIMÓNIO --> I-SEMI-VOGAL O - VOGAL

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
2612317
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

O despreparo da geração mais preparada

    A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada ___ criar _____ partir da dor.

    Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

    Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

    Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles que: viver é para os insistentes.

    Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

    Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

    Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

(Eliane Brum. Disponível em: http://www.portalraizes.com/28-2/. Fragmento.)

No sexto parágrafo do texto, a autora afirma que “Dizer que ‘fulano é esforçado’ é quase uma ofensa.”. O termo “fulano” é tratamento vago e indeterminado, mas que – no texto – pode ser retomado e identificado como

Alternativas
Comentários
  • Excelente texto! 

  • GAB B

    o jovem da classe média.

  • b)

    o jovem da classe média.

     

  • No texto "Nossa classe média parece desprezar o esforço."

    Achei uma extrapolação afirmar que

    (B) Jovem da classe média.

    Porque na classe média poderia ter adultos, velhos, etc.

    Porém as outras afirmativas são totalmente fora de lógica.


ID
2612320
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Prefeito do Município X, no mês de março, decidiu realizar viagem para o exterior; para tanto, ausentou-se do Município por prazo superior ao permitido em lei, afastando-se da Prefeitura sem a necessária autorização da Câmara Municipal. Após o término do período de férias, retornou ao Município e reassumiu suas funções junto à Prefeitura Municipal. O Prefeito ilustrado no caso hipotético do enunciado incorreu em

Alternativas
Comentários
  • São infrações político-administrativas do Prefeito, sujeitas ao julgamento pela Câmara, além de outras previstas nesta Lei Orgânica:
    IX - ausentar-se do Município por tempo superior ao permitido nesta Lei Orgânica, ou afastar-se do exercício do cargo, sem autorização da Câmara;
     

  • GABARITO – LETRA “C”

     

    Justificativa: Artigo 4°, IX, Decreto-Lei 201/1967, in verbis:

     

    “Art. 4º São infrações político-administrativas dos Prefeitos Municipais sujeitas ao julgamento pela Câmara dos Vereadores e sancionadas com a cassação do mandato:

     

    (...)

     

    IX - Ausentar-se do Município, por tempo superior ao permitido em lei, ou afastar-se da Prefeitura, sem autorização da Câmara dos Vereadores;”

  • Lembrando que o Decreto Lei 201/67 estabelece duas espécies de responsabilização:

     

    -Crimes de responsabilidade, de competência do juízo singular, portanto do poder judiciário

    -Infrações político-administrativas, cuja instauração e prosseguimento se darão perante a câmara de vereadores, leglislativo portanto.

     

    É importante também  ressaltar que, apesar da nomenclatura do decreto-lei, a doutrina moderna afirma que as sanções politico -administrativas também são crimes de responsabilidade, tratando-se de uma espécie. Para a doutrina portanto:

     

    -Crimes de responsabilidade próprios: matéria de direito penal e de competencia do judiciário.

    -Crimes de responsabilidade impróprios (ou sançoes politico administrativas): matéria de direito constitucional e competencia do legislativo.

  • "C"

     

    Trate-se de infração político-administrativa, a qual se sujeita ao julgamento pela câmara e sancionadas com a perda do mandato.

  • Há previsão dessa infração também na própria lei orgânica da Câmara de BH:

     

    Art. 110 - São infrações político-administrativas do Prefeito, sujeitas ao julgamento pela Câmara, além de outras previstas nesta Lei Orgânica:

    (...)

    IX - ausentar-se do Município por tempo superior ao permitido nesta Lei Orgânica, ou afastar-se do exercício do cargo, sem autorização da Câmara

  • Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

  • O dec. lei 201/67 prevê duas espécies de infrações: os crimes de responsabilidade próprios (art. 4º) e os impróprios (art. 1º).

    Os próprios, denominados pela literalidade da lei como "infrações políticos-administrativas", são de competência para julgamento da Câmara Municipal, e sancionado com a CASSAÇÃO do mandato. Denuncia por qq eleitor - Processo (max 90 dias): recebimento por maioria simples - constitiu-se Comissão processante com 3 vereadores - defesa prévia em 10 dias - parecer da Comissão pelo arquivamento ou recebimento - Plenário - instrução - razões escritas em 5 dias - parecer final da Comissão - julgamento c/ votação nominal e quorum p/ condenação de 2/3. Em regra,  são atos contra o orçamento e atos "políticos-administrativos". Ressalta-se o inciso VII: Praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na sua prática.

    Já os impróprios, denominados pela lei como "crimes de responsabilidade", são de competência do Poder Judiciário e sancionados com pena privativa de liberdade. Antes de receber, notitica pra defesa prévia em 5 dias. Possui como efeitos da condenação a PERDA do cargo, inabilitação por cinco anos para exercício de cargo ou função pública, além da obrigação de reparar o dano ao patrimônio público ou particular. Ressalta-se que a competência é do TJ, do TRF ou do TRE, conforme a competência seja da justiça estadual, federal ou eleitoral, se no exercício do cargo - ressalta-se que a competência é do Tribunal com jurisdição sobre o município de atribuições do acusado, e não no local onde o crime foi praticado; porém, se já extinto o mandato (súm. 703, STF), a competência é do juiz de 1ª instância. Em regra são atos financeiros e patrimoniais. Chama a atenção os incisos XIII - Nomear, admitir ou designar servidor, contra expressa disposição de lei; XIV - Negar execução a lei federal, estadual ou municipal, ou deixar de cumprir ordem judicial, sem dar o motivo da recusa ou da impossibilidade, por escrito, à autoridade competente; XV - Deixar de fornecer certidões de atos ou contratos municipais, dentro do prazo estabelecido em lei - que poderiam confundir com atos políticos-administrativos.

    Súm. 703, STF: A extinção do mandato do prefeito não impede a instauração de processo pela prática dos crimes previstos no art. 1º do DL 201/1967.

    Súm 208, STJ: Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal.

    Súm. .209, STJ: Compete à Justiça Estadual processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal.

  • Alguém sabe dizer por que anularam essa questão?

  • Costa de Matos Araújo

    A justificativa da banca para a anulação:

    Nos termos do artigo 4º do Decreto-Lei 201/67 o prefeito em questão incorreu em infração político-administrativa, a qual, é sancionada com a cassação do mandato. Tendo em vista que a assertiva indicada como correta afirma que a sanção seria a perda do mandato e, que são distintos os institutos da perda e da cassação, está equivocada a questão. Não é pertinente, contudo, o argumento no sentido de estar correta a assertiva que indica a conduta descrita pelo enunciado como crime de responsabilidade a ser julgado pela Câmara dos vereadores, uma vez que o Decreto-Lei informa expressamente que a conduta consiste em infração político-administrativa. Desta feita, ante a ausência de resposta correta, ANULA-SE a questão. 


ID
2612323
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal é a norma maior do Estado e exigirá procedimentos mais rigorosos para que possam ser alteradas algumas de suas regras. Neste sentido, poderá a Constituição ser emendada mediante proposta de, no mínimo, 1/3 dos membros da Câmara ou do Senado Federal. A respeito do processo de emenda constitucional, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  

    CORRETA – LETRA “A”

     

    A – CORRETA – Artigo 60, §3° da CR/88:

     

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    (...)

     

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

     

    B – ERRADA – Não poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. Art. 60, §5° da CR/88:

     

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     

    (...)

     

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

     

    C – ERRADA – A forma federativa de Estado não poderá ser objeto de emenda constitucional. Art. 60, §4°, I, da CR/88:

     

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     

    (...)

     

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

     

    I - a forma federativa de Estado;

     

    D – ERRADA – Errada porque não são dois quintos, mas sim três quintos. Art. 60, §2° da CR/88:

     

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     

    (...)

     

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

  •  a) A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. CORRETA

     b)A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.INCOMPLETA, PODERÁ DESDE QUE TENHA VOTAÇÃO DE 1/3 DOS MEMBROS 

     c)A forma federativa de Estado poderá ser objeto de emenda Constitucional desde que aprovada por três quintos dos membros de cada casa legislativa. CLAUSULA PETREA

     d) A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, dois quintos dos votos dos respectivos membros. SERIA 3/5 

  • Gabarito "A"

        Realmente é o que dispõe a CF em seu artigo 60

                 § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem .

     

    "B" 

         Art. 60, §5° da CR/88:  não pode ser objeto de deliberação na mesma sessão legislativa

     

    "C"

         Forma federativa é cláusula pétra, logo não é possível ser objeto de EC tendente a albolir tal forma 

     

    "D"

       No caso para as emendas serem aprovadas é preciso obter 3/5 dos votos dos membros de cada uma das casa, em dois turnos

     

  • CUIDADO. Pode haver EC sobre forma federativa e demais clausulas pétreas, o que não pode é EC tendente a abolir!!

  • Pra ser  rápido ART 60 § 3º Gabarito

    (b)  §5º

    (c) §4º

    (d) §2º

  • Sobre a Letra B

     

    Lembrar que tanto para emenda constitucional quanto para medida provisória (art. 62 §10°) A CF veda a reedição na mesma sessão legislativa de matéria rejeita. Já quando se tratar de lei (art. 67) poderá ser novamente colocada em pauta matéria rejeitada caso haja o requerimento da maioria absoluta de qualquer das casas do congresso. 

     

  • Resposta correta letra 'a': art. 60, § 3º da CF: "§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem".

  • -A emenda constitucional será aprovada se obtiver: 3/5 dos votos, em dois turnos, nas duas casas do Congresso Nacional.

    -Poderá ser proposta por:

     * Presidente da República

     * Mínimo 1/3 dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

     * Mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa (isto é, maioria simples) de seus membros

  •  

    ALTERNATIVA CORRETA: A

    SOBRE A LETRA C.

    C) A forma federativa de Estado poderá ser objeto de emenda Constitucional desde que aprovada por três quintos dos membros de cada casa legislativa.

    TRECHO RETIRADO DE MATERIAL DO CURSO EBEJI:

    Alguns doutrinadores consideram a CF/88 rígida, outros a consideram superrígida. Entretanto o entendimento do STF é de que é possível alterar as matérias constantes no art. 60, § 4º, desde que não tenda a abolir os preceitos ali consagrados e dentro de uma razoabilidade e ponderação.

  • a) A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. (CORRETO) - (Art. 60, § 3º, CF/88).

     b) A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. (ERRADO) - JAMAIS na mesma sessão legislativa (Art. 60, §5º, CF/88).

     c) A forma federativa de Estado poderá ser objeto de emenda Constitucional desde que aprovada por três quintos dos membros de cada casa legislativa. (ERRADO) - Não pode ser objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado (Art. 60, §4º, I, CF/88)

     d) A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, dois quintos dos votos dos respectivos membros. (ERRADO) - São 3/5 (Art. 60, §2º, CF/88).

  • Gabarito Letra A

     

    A Constituição Federal é a norma maior do Estado e exigirá procedimentos mais rigorosos para que possam ser alteradas algumas de suas regras. Neste sentido, poderá a Constituição ser emendada mediante proposta de, no mínimo, 1/3 dos membros da Câmara ou do Senado Federal. A respeito do processo de emenda constitucional, pode-se afirmar que:

     

    a) A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. GABARITO

    Art. 60 § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem

     

    b) A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.ERRADA

    Art. 60 § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa

     

    c) A forma federativa de Estado poderá ser objeto de emenda Constitucional desde que aprovada por três quintos dos membros de cada casa legislativa.ERRADA

    Art. 60 § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: (Clausulas pétrea.)                                                       I - a forma federativa de Estado

     

    d) A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, dois quintos dos votos dos respectivos membros.ERRADA.

    Art. 60 § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros

  • TRÊS QUINTOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS. 

    Dei mole.

     

  • HAHAHAHA me pegou

  • Não confundir:

    Proposta de, no mínimo, 1/3 dos membros da Câmara ou do Senado.

    Promulgação pelas mesas da Câmara e do Senado.

    Atenção nas conjunções!

  • Nossa resposta está na letra ‘a’, visto que está em harmonia com o art. 60, § 3º, CF/88. As demais assertivas estão falsas. Veja:

    - letra ‘b’: está equivocada, pois a proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa (art. 60, § 5º, CF/88).

    - letra ‘c’: está falsa, pois a forma federativa de Estado não poderá ser objeto de emenda Constitucional, visto que está prevista no art. 60, § 4º, I, CF/88, como cláusula pétrea. Trata-se de uma limitação material ao poder de reforma.

    - letra ‘d’: realmente a proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, entretanto, só será aprovada se obtiver, em ambos, três quintos (e não dois quintos) dos votos dos respectivos membros.

    Gabarito: A

  • Nathalia Masson | Direção Concursos

    Nossa resposta está na letra ‘a’, visto que está em harmonia com o art. 60, § 3º, CF/88. As demais assertivas estão falsas. Veja:

    - letra ‘b’: está equivocada, pois a proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa (art. 60, § 5º, CF/88).

    - letra ‘c’: está falsa, pois a forma federativa de Estado não poderá ser objeto de emenda Constitucional, visto que está prevista no art. 60, § 4º, I, CF/88, como cláusula pétrea. Trata-se de uma limitação material ao poder de reforma.

    - letra ‘d’: realmente a proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, entretanto, só será aprovada se obtiver, em ambos, três quintos (e não dois quintos) dos votos dos respectivos membros.

    Gabarito: A

  • A questão exige conhecimento acerca do processo legislativo e do poder constituinte. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Correta. A emenda será promulgada pela Mesa da Câmara dos Deputados e o Senado Federal, com o respectivo número de ordem. (art. 60, §3°, CF). 

    “Art. 60. [...] § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.”

    b) Incorreta. O conteúdo da emenda constitucional não poderá ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. (art. 60, §5°, CF)

    “Art. 60. [...] § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.” 

    c) Incorreta. A constituição prevê a impossibilidade de reforma quanto a alguns pontos, chamados de cláusulas pétreas. Uma delas é a forma federativa de Estado (art. 60, §4°, I, CF).

    “Art. 60. [...] § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;”

    d) Incorreta. O texto constitucional exige o quórum de 3/5 (e não 2/5) dos votos dos membros de cada casa do Congresso, em dois turnos, para aprovação de emenda. (art. 60, §2°, CF)

    “Art. 60. [...] § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.”

    GABARITO DA MONITORA: LETRA “A”


ID
2612326
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao Congresso Nacional a Constituição Federal atribui competências específicas para dispor ou atuar em determinadas matérias. Em alguns casos, no entanto, haverá a necessidade de sanção pelo Presidente da República. É competência do Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República

Alternativas
Comentários
  • ITEM B CORRETO

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    (...)

    VIII - concessão de anistia;

     

    O art. 49 da Constituição Federal elenca as competências exclusivas do Congresso Nacional, sobre as quais não se exige a sanção do Presidente da República:

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas; (ITENS A e C)

    (...)

    XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União; (ITEM D)

  • GABARITO – LETRA “B”

     

    A – ERRADA – A questão quer saber em qual das assertivas a competência do Congresso Nacional depende de sanção do Presidente da República. Ao autorizar o estado de sítio, seria como se o órgão “sancionador” fosse o Congresso e não a Presidência da República. O estado de sítio é decretado pelo Presidente da República, desde que obtida a necessária autorização do Congresso Nacional. Arts. 84, IX e 49, IV ambos da Constituição da República, in verbis:

     

    “Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;

     

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;”

     

    B – CORRETA- Artigo 48, VIII da CR/88:

     

     “Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    (...)

    VIII - concessão de anistia;”

     

    C – ERRADA – Justificativa similar a dada na letra “A”.

     

    D – ERRADA – Escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União é competência exclusiva do Congresso Nacional, logo não depende de sanção do Presidente da República. Art. 49, XIII da CR/88:

     

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

  • As atribuições do Congresso Nacional que exigem sanção do Presidente da República estão previstas no art. 48, CF.

     

    De acordo com o art. 48, VIII, CF, cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, conceder anistia.

     

    Alternativa correta: "B".

  • a)autorizar o estado de sítio.

    Art. 49, IV: Competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional

     

     b)dispor sobre a concessão de anistia. 

    Art. 48, VIII: Cabe ao Congresso Nacional, com sanção do Presidente da República, dispôr sobre todas as matérias de competência da União.

     

     c)aprovar o estado de defesa e a intervenção federal.

    Art. 49, IV: Competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional

     

     d)scolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União.

    Art. 49, XIII: Competência EXCLUSIVA do Congresso Nacional

  • Para lembrar foquei nos Verbos Autorizar e aprovar atos do Executivo não teria o porquê da sanção

  • Dica: 

    No art. 48 (c/ sanção) => o verbo (dispor) já está no caput, nenhum inciso começa com verbo.

    No art. 49 (competência exclusiva, logo, s/ sanção) todos os incisos começam com um verbo.

     

    e outra: autorizar o estado de sítio, aprovar o estado de defesa e a intervenção federal. Significa que já foi solicitado por alguém (PR), mas só o CN pode autorizar/aprovar, ou seja, COMPETÊNCIA EXCLUSIVA. Logo, se a competência é exclusiva, não há necessidade de sanção do PR.

  • CF/88

    SEÇÃO II
    DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    VIII - concessão de anistia;

     

    Obs.: ótima dica do Roberto B.

  • ótima dica Roberto. Sempre me confundia c esses artigos!!

  • GABARITO: B

     

    De acordo com a CF:

     

    a)    autorizar o estado de sítio.  (ERRADO. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas)

     

     b) dispor sobre a concessão de anistia. 

     

     c) aprovar o estado de defesa e a intervenção federal.  (ERRADO. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas)

     

     d) escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União. (ERRADO. Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XIII -  escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União)

  • Gabarito: b

    Decretar o estado de defesa e o estdo de sítio, decretar e executar a intervenção federal são atribuições do Presidente da República, exercendo sua função de chefe de governo, mas depende do Conselho de Defesa Nacional para tais atos. 

    Declarar a guerra e celebrar a paz dependerá de autorização do Congresso Nacional. 

  • Dica:

     

    - Senado federal aprova pessoas

     

    - Câmara dos deputados não aprova nada

     

    - Congresso Nacional aprova o resto.

     

    "...do Senhor vem a vitória..."

  • Comete exclusivamente ao Congresso Nacional = TSE + PRAGA + FJ ("Força Jovem"):

    4 T => Tratados, Tribunal de Contas, autorizar  exploração em Terras indígenas, Terras públicas superiores a 2.500 hc. (art. 49, incisos I, XIII, XVI e XVII).

    3 S => Sustar, Sede*, Subsídios* (art. 49, incisos V, VI, VII e VIII).

    2 E => Estado de defesa, intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma, Emissoras (art. 49, incisos IV e XII).

    +

    P => Preservação (art. 49, inciso XI).

    R => autorizar referendo e convocar plebiscito e Plebiscito (art. 49, inciso XV). Congresso não tem competência para deflagrar a realização de referendo, apenas para autorizá-lo

    A => Ausentarem (art. 49, inciso III).

    G => Guerra (art. 49, inciso II).

    A => Atividades nucleares (art. 49, inciso XIV).

    +

    F => Fiscalizar atos do Executivo e da Administração  (art. 49, inciso X).

    J => Julgar anualmente as contas e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo (art. 49, inciso IX).

  • - Competência privativa da CD: se dá por Resolução, sem sanção do Presidente da República (questões de ordem interna da casa e autorização de abertura de processo contra o Presidente da República);

    - Competência privativa do SF: se sá por Resolução, sem sanção do Presidente da República (ligada à questões administrativa-financeiras e internas da União; nomeação de Ministros e processamento do crime de responsabilidade do PR e coautores).

    - Competência do CN: com sanção do PR = lei

                                     sem sanção do PR = Resolução (função adm./financeira)

  • Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    VIII - concessão de anistia (O presidente nesse caso pode dá a canetada do perdão, concedido em caracter oficial)

    BOA PROVA GENTE !

  • Não é sobre TCU
  • Complementando:


    Nos estados de Defesa e de Sítio, o PR não sanciona, e sim submete o ato à análise do CN.


    Estado de Defesa: não necessita de autorização do CN.

    Art. 136

    § 4º Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta.

    § 5º Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias.

    § 6º O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa.

    § 7º Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa.


    Estado de Sítio: necessita de autorização do CN.

    art 137 - O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio (...).

    Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.

  • ESTADO DE DEFESA

    O PRESIDENTE DECRETA

    ESTADO DE SÍTIO

    O PRESIDENTE SOLICITA AO CONGRESSO!

    FÉ EM DEUS!

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

    b) CERTO: Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: VIII - concessão de anistia;

    c) ERRADO: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

    d) ERRADO: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

  • -BIZÚ- Geralmente quando a questão traz esse conceito "DISPOR" será necessária a sanção do Presidente da República.

  • D - o presidente indico e o CN aprova

  • a) autorizar o estado de ítio. (ERRADO).

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio,ou suspender qualquer uma dessas medidas)

    b) dispor sobre a concessão de anistia.(CERTO)

    c) aprovar o estado de defesa e a intervenção federal. (ERRADO. Art. 49.

    d) escolher dois terços d os membros do Tribunal de Contas da União. (ERRADO. Art. 49.

    É da competência exclusiva do Congresso Nacional: X III - escolher dois terços dos membros

    do Tribunal de Contas da União)

  • dicas sobre congresso nacional:

    *s3nad8re2: 3 por estado/df; 8 anos de mandato; 2 suplentes OU SENADOR 382

    *MUDAR SEDE CONG NACIONAL = NÃO PRECISA SANÇÃO

    TRANSFERIR SEDE GOV FED= PRECISA SANÇÃO

    *MAV MANmaioria dos votos e maioria absoluta dos membros

    *com sanção: organização AJUDEMI da união e dos territórios e organização MIJU do DF = AJUDEMIadministrativa, judiciária, ministério público e defensoria pública; MIJUministério público e judiciário

  • Vamos assinalar a alternativa ‘b’, pois, nos termos do art. 48, VIII, CF/88: “Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: VIII – concessão de anistia”. Quanto às demais alternativas, estão incorretas, pois enunciam competências exclusivas do Congresso Nacional, que serão efetivadas sem que haja a necessidade de sanção dada pelo Presidente da República, conforme os seguintes dispositivos:

    - letra ‘a’: art. 49, IV, CF/88;

    - letra ‘c’: art. 49, IV, CF/88;

    - letra ‘d’: art. 49, XIII, CF/88.


ID
2612329
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) tem por objetivo evitar ou mesmo reparar eventual lesão a preceito fundamental que resulte de ato emanado do Poder Público. É legitimado para a propositura da ADPF:

Alternativas
Comentários
  • Copiando o macete de outra questão!

     

    Aprendi um macete para aprender/decorar os legitimados para proposição de ADI e quais deles necessitam da pertinência temática

    Três mesas:

    1. Mesa do Senado

    2. Mesa da Câmara  

    3. Mesa de Assembléia Legislativa ou Câmara Legislativa do DF

    Três pessoas/autoridades: 

    1. Presidente da República

    2. Procurador Geral da República

    3. Governador do Estado ou DF

    Tres Intituições/Entidades

    1. Partido Político com representação no CN

    2. Conselho Federal da OAB

    3.Confederação sindical ou entidade de classe no âmbito nacional.

    Percebam que, em cada agrupamento, há um nome que está sublinhado, e este nome corresponde à pessoa/mesa/entidade "mais fraquinha/menos importante"  das três. Eles são chamados de legitimados especiais, e, por isso, necessitam de demonstrar pertinência temática. Os demais são os legitimados gerais e não precisam demonstrar a pertinência temática.  

  • GABARITO – LETRA “D” – Os legitimados para a propositura de ADPF são os mesmo para a propositura da ADI. Redação do artigo 2°, I, da Lei 9882/99 c/c Art. 103 da CR/88:

     

    Art. 2o Podem propor argüição de descumprimento de preceito fundamental:

     

    I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade;

     

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

     

    I - o Presidente da República;

     

    II - a Mesa do Senado Federal;

     

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

     

    IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

     

    V- o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

     

    VI - o Procurador-Geral da República;

     

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

     

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

     

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

     

     

    A – ERRADA – Advogado Geral da União não faz parte do rol do artigo 103.

     

    B- ERRADA – A questão fala de Presidente do Senado Federal, quando na verdade é a Mesa do Senado Federal (composta por 7 senadores titulares).

     

    C- ERRADA – Não é entidade de classe de âmbito regional, mas sim de âmbito nacional.

     

    D – CORRETA – Partido Político com representação no Congresso Nacional possui legitimidade, conforme inciso VIII do artigo 103 da CR/88.

  •  

     

    Q872486

     

    http://www.dizerodireito.com.br/2017/02/tribunal-de-justica-pode-exercer.html#more

     

    A ADI NÃO JULGA LEIS MUNICIPAIS

     

     

     ADPF QUE É O MEIO LEGAL PARA JULGAR LEI MUNICIPAL         - 

     

     

    DICA:

     

    AD C   =       SÓ Federal

     

    ADIN  =       FEDERAL OU  ESTADUAL

     

    ADPF =       FEDERAL ,  ESTADUAL,    MUNICIPAL

     

     

     

    VIDE   Q521334         Q494540

     

    1-     A D  C  =          LEI    ou   ATO FEDERAL     (ADC NÃO tem por objeto leis estaduais)   

    ERGA OMNES   VINCULANTE (Art. 102§ 2º)

     

     

    2-      ADI  =        LEI  ou     ATO  FEDERAL  ou  ESTAUDAL     ERGA OMNES   VINCULANTE (Art. 102§ 2º)

     

     

     

      -    A ADI  tem por finalidade declarar a invalidade de lei federal ou estadual que contrarie alguma disposição constitucional.     

     

     

    3-    ADI POR OMISSÃO (CONHECIDA PELA ADO), quando a omissão for de natureza administrativa.

     

     

     

    4-         ADPF    =   LEI ou ATO FEDERAL,  ESTADUAL, DISTRITAL OU MUNICIPAL

     

     

    LEI ORGÂNICA/ESTADUAL    x  FACE CF =        STF

     

    LEI ORGÂNICA/ESTADUAL  x  FACE LEI ESTADUAL  =     ÓRGÃO ESPECIAL TJ  (reserva de plenário)

     

  • A lei específica da ADPF estabelece que a legitimidade para sua proposição são os mesmos legitimados para a propositura da ADI, que estão arrolados no artigo 103 da CF. Deve se levar em consideração que o rol é taxativo, não sendo permitido a propositura da ação por nenhuma outra pessoa.

  • Me***rda hem! Confundi ''Mesa da SF'' com ''Presidente''

  • Esta foi dada de graça pelo examinador, p não zerar Direito Constitucional


ID
2612332
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

O Tribunal Superior Eleitoral é o órgão máximo da Justiça Eleitoral e tem suas principais competências determinadas pela Constituição Federal e também pelo Código Eleitoral, dentre elas o processamento e julgamento de ações em matéria eleitoral. As decisões do Tribunal Superior Eleitoral são, por regra, irrecorríveis, ressalvadas as exceções definidas por expressa previsão constitucional. São exceções à irrecorribilidade das decisões do TSE, as decisões

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    CF
    Art. 121 § 3º São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança

    bons esudos

  •  

    GABARITO – LETRA “A” – Artigo 121, §3° da CR/88:

     

    Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.

     

    (...)

     

    § 3º São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Eleitoral e os dispositivos constitucionais inerentes a essa matéria.

    Conforme o § 3º, do artigo 121, da Constituição Federal, são irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta Constituição e as denegatórias de habeas corpus ou mandado de segurança.

    Nesse sentido, consoante o § 4º, do artigo 121, da Constituição Federal, das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso nos seguintes casos:

    1) forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;

    2) ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;

    3) versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais;

    4) anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;

    5) denegarem habeas corpus, mandado de segurança, habeas data ou mandado de injunção.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "a", pois, somente nesta, consta uma hipótese de se recorrer das decisões do Tribunal Superior Eleitoral - denegatórias de habeas corpus

    GABARITO: LETRA "A".


ID
2612335
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Câmara de Belo Horizonte decidiu instaurar processo de licitação para a contratação de empresa especializada, para construção de uma nova sede na cidade de Belo Horizonte. O projeto foi estimado em R$1.600.000,00 (um milhão e seiscentos mil reais) e compreende o serviço de obra e engenharia de todo o complexo da nova Câmara. A respeito da modalidade de licitação que deverá ser utilizada na hipótese anterior, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ITEM B

     

    A Lei nº 8.666/93 - Lei de Licitações e Contratos estabelece os limites de valores para cada modalidade de licitação, nos casos de obras e serviços de engenharia, bem como compras e serviços em geral (art. 23). Entretanto, no que concerne à alienação de bens da Administração Pública, quando não for o caso de licitação dispensada (previstas nos incisos do art. 17), a modalidade obrigatória será a Concorrência, independente do valor.

     

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia:               

    (...)

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);     

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:

    (...)

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).   

     

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    (...)

  • GABARITO – LETRA”B”

     

    A – ERRADA – Não poderá ser adotada a modalidade de dispensa de licitação, uma vez que a obra é de R$1.600.000,00 e o limite máximo permitido para a dispensa de licitação para obras e serviços de engenharia é R$15.000,00. Artigos 23, I, “a” e 24, I, ambos da Lei 8.666/93:

     

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    I - para obras e serviços de engenharia:  

     

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais); 

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:    

     

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

     

    B – CORRETA – Pois o valor da obra é no importe de R$ 1.600.000,00, logo superior ao valor de R$ 1.500.000,00. Inteligência do artigo 23, I, “c” e 23, §3°, da Lei 8.666/93:

     

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    I - para obras e serviços de engenharia: 

    (...)

     

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);  

     

    (...)

     

    § 3o  A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País.      

     

    C- ERRADA – Conforme  §3° citado na assertiva “B”.

     

    D- ERRADA – Não pode ser utilizada a modalidade Tomada de Preços, haja vista que o valor do serviço de engenharia ultrapassa R$ 1.500.000,00, nos moldes do artigo 23, I, “b”, da Lei 8.666/93:

     

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    I - para obras e serviços de engenharia:

     

    (...)

     

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    I - para obras e serviços de engenharia:

  • Bens Móveis:

    - Venda:

    Por regra: leilão;

    Por exceção: concorrência (acima de 650 mil).

    - Compra: convite, TP, concorrência ou pregão.

     

    Bens Imóveis:

    - Venda:

    Por regra: concorrência;

    Por exceção: leilão ou concorrência (procedimentos judiciais e dação em pagamento).

    - Compra: concorrência.

     

    Fonte: PDF Estratégia.

  • LEMBRANDO QUE HOUVE ALTERAÇÃO NOS VALORES DE CADA MODALIDADE PELO DECRETO 9.412/2018:

    Art. 1º Os valores estabelecidos nos incisos I e II do caput do art. 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, ficam atualizados nos seguintes termos:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais)

  • Algumas considerações recorrentes em prova acerca das modalidades de licitação:

    Art. 22.  São modalidades de licitação: I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V - leilão... E o pregão (p/ aquisição de bens e serviços comuns).

    i- P/ Serviços Técnicos Profissionais Especializados: preferencialmente por concurso, ressalvados os casos de inexigibilidade (art. 13, §1º).

    ii- P/ Alienações: deve haver a justificação no interesse público e exige avaliação (art. 17).

    Se imóveis de pessoa juridica de dir. público, depende de autorização legislativa e, independentemente do titular, será na modalidade concorrência, dispensadas esta no rol do inciso I, do art. 17. Por leilão se o imóvel foi anteriormente adquirido pela AP por procedimentos judiciais ou dação em pagamento.

    Se móveis (leilão em regra), depende de avaliação prévia e licitação, dispensadas esta no rol do inciso II, do art. 17. Se avaliados, isolada ou globalmente, em valor acima de R$ 650.000,00 (ou R$ 1.430.000,00 - v. obs. abaixo) será na modalidade de concorrência.

    iii- P/ obras, serviços e compras (aqui a modalidade de licitação varia conforme o valor estimado da contratação). No caso de consórcios públicos, aplicar-se em dobro dos valores quando formado por até 3 entes da Federação, e em triplo, quando formado por maior número:

    p/ obras e serviços de engenharia: Obs. abaixo e entre parênteses estão os valores corrigidos pelo executivo federal por meio de decreto. Há uma dúvida na doutrina se tal atualização se aplica aos demais entes da federação ou não).

     

    a) convite - até R$ 150.000,00 (R$ 330.000,00)

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (R$ 3.300.000,00)

    c) concorrência - acima de R$ 1.500.000,00 (R$ 3.300.000,00)

    p/ compras e serviços não sendo de engenharia:

    a) convite - até R$ 80.000,00 (R$ 176.000,00)

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (R$ 1.430.000,00)

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (R$ 1.430.000,00)

    obs. p/ compras poderá ser utilizado o sistema de registro de preços (art. 15) - em regra esse sistema é utilizado quando há necessidade de compras de forma intermitente - a AP está sempre precisando comprar tal produto. Não é obrigatório utilizar o registro, ainda que haja preço registrado, podendo a AP se utilizar de outras modalidades, conforme o valor, ou mesmo o pregão. O registro será feito pela modalidade de concorrência (ou pregão facultativamente) e será válido por até um ano.

  • A presente questão trata da licitação e de suas modalidades e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Ao contrário do afirmado nesta opção, a licitação da obra pública objetivada pela Câmara de Belo Horizonte, nesta questão, NÃO PODE SER DISPENSADA, em razão do valor da contratação. O art. 24, inciso I, da Lei nº 8666/93 que poderia, em tese, autorizar a dispensa da licitação no caso, impõe um limite ao valor da obra em R$ 15.000,00 (quinze mil reais) - 10% dos R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) previstos no art. 23, inciso I, alínea "a" da mesma lei - , o qual é em muito superado neste certame. A opção está INCORRETA.

    OPÇÃO B: De fato, em face do valor da obra a ser licitada, a modalidade cabível é somente a CONCORRÊNCIA, em respeito ao estipulado pela alínea "c" do inciso I do art. 23 da Lei nº 8666/93. A concorrência também é utilizável qualquer que seja o valor do imóvel comprado ou alienado pela Administração Pública, conforme o § 3º do art. 23 daquela lei. Esta opção, dessa forma, está CORRETA.

    OPÇÃO C: Esta opção traz afirmativa FALSA, diante do disposto no § 3º do art. 23 da Lei nº 8666/93. Nesse dispositivo legal, admite-se a modalidade concorrência nas licitações de concessões de direitos reais de uso sim, qualquer que seja o valor de seu objeto.
    OPÇÃO D: Tendo em vista o óbice legal quanto ao valor, legalmente imposto pela alínea "b" do inciso I do art. 23 da Lei nº 8666/93, para realização de licitação de obras e serviços de engenharia, na modalidade tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) - esta opção está INCORRETA ao prever uma obrigatoriedade, que se existisse, seria ilegal.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.


ID
2612338
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a fase externa do Pregão, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) Do aviso de convocação de interessados para o pregão constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital.

( ) O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a dez dias úteis.

( ) Aberta a sessão, os interessados entregarão os envelopes contendo o preço oferecido, sendo estes guardados para abertura posterior ao processo de lances.

( ) No curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos.

A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • ITEM B

     

    LEI Nº 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002 (PREGÃO)

     

    ( ) Do aviso de convocação de interessados para o pregão constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital. VERDADEIRO

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    (...)

    II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;

     

    ( ) O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a dez dias úteis. FALSO

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    (...)

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

     

    ( ) Aberta a sessão, os interessados entregarão os envelopes contendo o preço oferecido, sendo estes guardados para abertura posterior ao processo de lances. FALSO

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    (...)

    VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório;

     

    ( ) No curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos. VERDADEIRO

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    (...)

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

  • GABARITO – LETRA “B”

     

    1- ( ) – VERDADEIRA – Art. 4°, II, da Lei 10.520/02:

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    (...)

     

    II - do aviso constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital;

     

    2- ( ) – FALSA- Não serão 10 dias,  mas sim 8 dias. Art. 4°, V da Lei 10.520/02:

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    (...)

     

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

     

    3 – ( ) – FALSA – A abertura dos envelopes é imediata e não  após a abertura do processo de lances. Art. 4°, VII, da Lei 10.520/02:

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    (...)

     

    VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório;

     

    4- ( ) – VERDADEIRA – Art. 4°, VIII, da Lei 10.520/02:

     

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

     

    (...)

     

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

  • RESUMO DO PREGÃO (L10520):

    - Destinado a bens e serviços comuns (padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital), sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica.

    - Do aviso de convocação de interessados para o pregão constarão a definição do objeto da licitação, a indicação do local, dias e horários em que poderá ser lida ou obtida a íntegra do edital.

    - Não há limite de valor

    - Adota o tipo "menor preço"

    - Edital deve ser publicado com antecedência mínima de 8 dias úteis

    - Há inversão da ordem procedimental

                -- Julgamento das propostas vem antes da habilitação, restrito ao licitante que ofertar o menor preço

                -- Após abertura, o autor da oferta mais baixa e os das ofertas com preços até 10% superiores àquela, poderão fazer novos lances verbais e sucessivos.

    - Recursos: 3 dias

    - Homologação posterior à adjudicação

    - No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares.

    !!!Obs!!! L10520 faculta o uso do pregão. D3555/00 prioriza o seu uso no âmbito federal

  • RESUMO PREGÃO

     

     

    1) MODALIDADE = MENOR PREÇO 

     

    2) OBJETO = BENS E SERVIÇOS COMUNS, OBJETIVAMENTE DESCRITOS

     

    3) APRESENTAÇÃO PROPOSTAS = Ñ INFERIOR A 8 DIAS, DA PUBLICAÇÃO DO AVISO

     

    4) FASES = INVERTIDAS (INCHA HINSTRUM. CONVOCATÓRIO -> CLASSIFICAÇÃO -> HABILITAÇÃO -> ADJUDICAÇÃO -> HOMOL.)

     

    5) SISTEMA REGISTRO DE PREÇO = ADMITE O PREGÃO

     

    6) PROPOSTAS = PROPOSTA MAIS BEM CLASSIFICADA E AS ATÉ 10% SUPERIOR, FARÃO LANCES VERBAIS E SUCESSIVO 

     

    7) Ñ HAVENDO PELO MENOS 3 PROPOSTAS NA FORMA DO ITEM 6 = AS MELHORES PROP. FARÃO LANCES VERBAIS E SUCESSIVOS

     

    8) RECURSO = MANIFESTAÇÃO IMEDIATA E MOTIVADAMENTE EM 03 DIAS, E IGUAL PROCESS P/ CONTRARAZÃO

     

    9) CATEGORIAS DE PREGÃO = PRESENCIAL OU ELETRÔNICO (ESTE ÚLTIMO COM PARTICIPAÇÃO DE BOLSA DE MERCADORIAS )

     

    10) PRAZO DE VALIDADE DAS PROPOSTAS SE Ñ HOUVER FIXADO OUTRO NO EDITAL = 60 DIAS

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

     

  • Pontos relevantes da modalidade de licitação: Pregão.

    - Para aquisição de bens e serviços comuns (sem limite de valor), de forma facultativa, podendo ser utilizadas as demais modalidades para compra, conforme o valor: a) convite - até R$ 80.000,00 (R$ 176.000,00),  b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (R$ 1.430.000,00), c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (R$ 1.430.000,00)

    obs. Consideram-se bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    - Constituído de duas fases: preparatória (interna) e externa.

    - Fase externa:

    i. iniciada com a convocação dos interessados;

    ii. prazo mín. de 8 dias para apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso (no diário ou em jornal);

    iii. no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    iv. não havendo pelo menos 3 ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3, oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

    v. critério de menor preço;

    vi. há inversão da ordem, ou seja, após a etapa competitiva (julgamento) e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta (habilitação), declarando-se, em seguida, o vencedor;

    vii. o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor;

    viii. declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer (sob pena de decadência e a adjudicação do objeto da licitação ao vencedor), quando lhe será concedido o prazo de 3 dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias;

    ix. homologada a licitação, o adjudicatário será convocado para assinar o contrato no prazo definido em edital;

    x. se o licitante vencedor, convocado dentro do prazo de validade da sua proposta, não celebrar o contrato, o pregoeiro analisará a oferta subsequente;

    xi. o prazo de validade das propostas será de 60 dias, se outro não estiver fixado no edital;

    xii. o vencedor convocado que "pisar na bola", ficará impedido de licitar e contratar com o poder público e será descredenciado, pelo prazo de 5 anos, sem prejuízo das multas e demais cominações legais.

  • A presente questão trata do Pregão, modalidade de licitação, e elenca assertivas para que seja feito o exame da veracidade de cada uma delas.

    A resposta desta indagação será aquela que contiver a sequência correta. Passemos à análise das assertivas.

    1ª ASSERTIVA: É VERDADEIRA esta afirmativa, tendo em vista que corresponde aos exatos termos do inciso II do art. 4º da Lei nº 10.520/02;

    2ª ASSERTIVA: Será de 08 (OITO) DIAS ÚTEIS o prazo fixado para a apresentação das propostas, em sede de pregão, com base no inciso V do art. 4º da Lei nº 10.520/02. É FALSA esta afirmativa;

    3ª ASSERTIVA: Esta afirmativa é FALSA, ao ser cotejada com o inciso VII do art. 4º da Lei nº 10.520/02, a seguir reproduzido:

    "Art. 4º. (...)

    VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório;"


    4ª ASSERTIVA: Pelo fato de reproduzir os exatos termos do inciso VIII do art. 4º da Lei nº 10.520/02, esta afirmativa é VERDADEIRA.

    A sequência correta do resultado sobre a veracidade das assertivas resultou em: V - F - F - V.
    Tal sequência consta da Opção B, a qual é a resposta desta questão.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.



ID
2612341
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Durante uma rebelião, ocorrida recentemente em um presídio de segurança máxima, houve o assassinato de seis presos por seus colegas de cela. A rebelião fora inflamada pela indignação dos detentos em relação às péssimas condições dentro da unidade carcerária, na qual havia a custódia de um número de presos superior à capacidade do estabelecimento. Considerando a responsabilidade civil do Estado na situação hipotética, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • O STF fixou este entendimento por meio da seguinte tese:

    Em caso de inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88, o Estado é responsável pela morte de detento.

    STF. Plenário. RE 841526/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 30/3/2016 (repercussão geral) (Info 819)

     

    Lei mais no site do dizer o direito <3

     

    http://www.dizerodireito.com.br/2016/04/responsabilidade-civil-do-estado-em.html

  • GABARITO – LETRA – “D”

     

    Embora já fosse pacífico na jurisprudência que a responsabilidade do Estado é objetiva no que concerne à custódia do preso, sendo dever estatal e direito subjetivo do preso que a execução da pena se dê de forma humanizada, o STF, em 2016, no (RE) 841526, sedimentou esse entendimento, conforme se observa pela ementa:

     

    EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR MORTE DE DETENTO. ARTIGOS 5º, XLIX, E 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. (...). 3. É dever do Estado e direito subjetivo do preso que a execução da pena se dê de forma humanizada, garantindo-se os direitos fundamentais do detento, e o de ter preservada a sua incolumidade física e moral (artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal). 4. O dever constitucional de proteção ao detento somente se considera violado quando possível a atuação estatal no sentido de garantir os seus direitos fundamentais, pressuposto inafastável para a configuração da responsabilidade civil objetiva estatal, na forma do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal. 5. Ad impossibilia nemo tenetur, por isso que nos casos em que não é possível ao Estado agir para evitar a morte do detento (que ocorreria mesmo que o preso estivesse em liberdade), rompe-se o nexo de causalidade, afastando-se a responsabilidade do Poder Público, sob pena de adotar-se contra legem e a opinio doctorum a teoria do risco integral, ao arrepio do texto constitucional. 6. A morte do detento pode ocorrer por várias causas, como, v. g., homicídio, suicídio, acidente ou morte natural, sendo que nem sempre será possível ao Estado evitá-la, por mais que adote as precauções exigíveis. 7. A responsabilidade civil estatal resta conjurada nas hipóteses em que o Poder Público comprova causa impeditiva da sua atuação protetiva do detento, rompendo o nexo de causalidade da sua omissão com o resultado danoso. 8. Repercussão geral constitucional que assenta a tese de que: em caso de inobservância do seu dever específico de proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte do detento. 9. In casu, o tribunal a quo assentou que inocorreu a comprovação do suicídio do detento, nem outra causa capaz de romper o nexo de causalidade da sua omissão com o óbito ocorrido, restando escorreita a decisão impositiva de responsabilidade civil estatal. 10. Recurso extraordinário DESPROVIDO.

     

    Ademais, a questão ainda enfatizou que o número de presos era superior à capacidade do estabelecimento e foi o principal ensejador da rebelião que desaguou na morte do detento.

  • Correta, D

    Só um acréscimo ao excelente comentário da colega Alessandra.

    A regra geral => Em caso de inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88, o Estado é responsável pela morte de detento.

     

    STF. Plenário. RE 841526/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 30/3/2016 (repercussão geral) (Info 819)


    Exceção => o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ele conseguir provar que a morte do detento não podia ser evitada. Neste caso rompe-se o nexo de causalidade entre o resultado morte e a omissão estatal.

  • LETRA D CORRETA 

    Teoria do Risco Administrativo -> Dano + Nexo causal 

     

    A teoria do risco se divide em duas: teoria do risco administrativo e teoria do risco integral. 

    A diferença entre essas teorias é que a primeira admite e a segunda não aceita a existência de condições que permitam excluir ou atenuar a responsabilidade civil do Estado.

  • EVOLUÇÃO DAS TEORIAS DA RESPONSABILIDADE ESTATAL

     

     

    TEORIA DA IRRESPONSABILIDADE

    1)BASICAMENTE, O ESTADO NÃO TINHA CULPA DE NADA. SE TRADUZ MA MÁXIMA ''THE KING CAN DO NO WRONG'' , OU SEJA, O ESTADO NÃO PODE TER ERRADO

     

     

    >> TEORIA DA CULPA CIVIL

    1) O ESTADO SÓ RESPONDE A TÍTULO DE CULPA, CABENDO AO PARTICULAR O ÔNUS DA PROVA

     

     

    >>> TEORIA DA CULPA ADMINSTARTIVA

    1) SINÔNIMOS: CULPA DO SERVIÇO PÚBLICO / CULPA ANÔNIMA / CULPA OMISSIVA GENÊRICA

    2) É AQUELA VOLTADA PARA AS OMISSÕES ESTATAIS.

    3) OCORRE, QUANDO O ESTADO Ñ PRESTOU UM SERVIÇO PÚBLICO DE FORMA ADEQUADA OU SUFICIENTE, DE MANEIRA IDÔNEA

    4) A OMISSÃO TEM QUE SER GENÊRICA, NÃO IMPUTÁVEL A UMA PESSOA ESPECÍFICA. É CULPA DO SERVIÇO COMO UM TODO, INDETERMINÁVEL, NÃO IDENTIFICÁVEL.

     

     

    >>>> TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO

    1) É A TEORIA REGRA GERAL ADOTADA AQUI NO BRASIL, PREVISTA NO ARTIGO 37, PARÁGRAFO 6 DA CF

    2) É VOLTADO AS COMISSÕES OU AÇÕES DO ESTADO

    3) É A RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO, INDEPENDENE DE DOLO OU CULPA

    4) ABARCA A ADM PÚB E OS PRESTADORES DE SERVIÇOS PÚB (CONC/PERMISS)

    5) EXCEPCIONALMENTE = O STF ADMITE A RESPONSABILIDADE POR OMISSÃO, NA TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO.

    6) PARA QUE OCORRA A RESP. POR OMISSÃO, O ESTADO DEVE ESTAR NA POSIÇÃO DE GARANTIDOR, NO SEU DEVER DE CUSTÓDIA. ALÉM DO QUE, A RESPONS. AQUI, É ESPECÍFICA, INDIVIDUAIZÁVEL, INDENTIFICÁVEL, DETERMINÁVEL, AO CONTRÁRIO DO QUE OCORRE NA TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA

    7) 03 SITUAÇÕES SE ENCAIXAM BEM NESSA RESP. POR OMISSÃO, SÃO ELAS:  

    I) ESTUDANTE DENTRO DE ESCOLA PÚB

    II) PACIENTE DENTRO DE HOSPITAL PÚB

    III) PRESO DENTRO DE PRESÍDIO PÚB

    8) ADIMITE EXCLUDENTES E ATENUANTES DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

     

     

    >>>>> TEORIA DO RISO INTEGRAL

    1) TEORIA QUE PREZA PELA PRESUNÇAÕ ABSOLUTA DE RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO

    2) NÃO HÁ POSSIBILIDADE  DE ALEGAR EXLUDENTES DE RESPONSABILIDADE

    3) SÓ OCORRE NO BRAISL EM UMA SITUAÇÃO. QUAL SEJA: ''DANO NUCLEARES/RADIAÇÃO'' NA FORMA DO ARTIGO 21,XXII, ALÍNEA ''D'' DA CF

     

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • Teoria do risco criado/diferenciado/suscitado = quando o Estado tem a custódia de coisa ou pessoa = responsabilidade objetiva.

  • Recurso extraordinário 272839

    2. Morte de detento por colegas de carceragem. Indenização por danos morais e materiais.

    3. Detento sob a custódia do Estado. Responsabilidade objetiva.

    4. Teoria do Risco Administrativo. Configuração do nexo de causalidade em função do dever constitucional de guarda (art. 5º, XLX). Responsabilidade de reparar o dano que prevalece ainda que demonstrada a ausência de culpa dos agentes públicos.

     

    https://stf.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/14739657/recurso-extraordinario-re-272839-mt

  • Responsabilidade objetiva do Estado: CONDUTAS OMISSIVAS QUANDO GARANTE. (exceção à regra)

  • Questão inédita! Nunca vi outra parecida =/

  • Responsabilidade civil 

     

    - Regra - objetiva - ações 

    - Exceção - subjetiva - omissão

    * quando essa omissão for específica -- custódia -- objetiva 

     

    TEORIAS 

     

    - regra: risco administrativo -- admite excludentes/atenunantes

    - exceção: risco inegral - não admite excludentes/atenunantes

  • O Estado age como garantidor, tem o dever de guarda, zelo, por aqueles que estão sob sua custódia, de modo, que deve responder de forma OBJETIVA, pelos danos causados aos presos, independente de ocorrer alguma excludente (culpa exclusiva da vítima ou culpa de terceiros). 

    Constitui uma exceção ao dano praticado pelo estado quando age com omissão, segunda recente entendimento do STF. 

  • Pessoal,

     

    O STF firma sua jurisprudência na responsabilidade OBJETIVA do estado, tanto pelos atos comissivos quanto pelos omissivos.

    Observem as decisões prolatas nos anos de 2015, 2016 e 2017. Salutar acompanhar essa mudança. Precedentes: ARE 931.411 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Segunda Turma, DJe 28.04.2016 e RE 677.283 AgR, Segunda Turma, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJe 08.05.2012.

     

    São decisões importantes que merecem (penso) a atenção de todos, pois, embora de órgãos fracionários da Corte, externizam o entendimento de 8 ministros (Gilmar Mendes, Luís R Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber, Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Marco Aurélio, Dias Toffoli), ou seja, se levada essa temática ao Plenário do Supremo, a decisão será pela responsabilidade objetiva, podendo, inclusive, motivar a edição de súmula vinculante.

    É ficar de olho. 

     

    STF - RE 499432 AgR, Relator(a):  Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado em 21/08/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-197 DIVULG 31-08-2017 PUBLIC 01-09-2017;

    STF - ARE 956285 AgR, Relator(a):  Min. EDSON FACHIN, Primeira Turma, julgado em 09/08/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-180 DIVULG 24-08-2016 PUBLIC 25-08-2016; Decisão unânime(Turma constituída pelos Ministros Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber, Marco Aurélio e Edson Fachin)

    STF - ARE 897890 AgR, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 22/09/2015, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-208 DIVULG 16-10-2015 PUBLIC 19-10-2015.

     

    Bons estudos.

     

  • GAB D

    .

    O Estado possui responsabilidade objetiva nos casos de morte de custodiado em unidade prisional.

    .

    FONTE: http://www.stj.jus.br/SCON/jt/toc.jsp?edicao=EDI%C7%C3O%20N.%2061:%20RESPONSABILIDADE%20CIVIL%20DO%20ESTADO

     

  • Falou em morte de preso, pense em responsabilidade objetiva!

    --

     

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  • A presente questão trata como tema a responsabilidade civil do Estado no caso de morte de detentos e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: A responsabilidade civil do Estado aqui se caracteriza conforme dispõe o § 6º do art. 37 da Constituição da República, ou seja, trata-se de responsabilidade OBJETIVA que independe de comprovação de culpa, bastando haver um nexo de causalidade entre a omissão do Estado e o evento danoso. Esta opção está INCORRETA;

    OPÇÃO B: Esta opção encontra-se INCORRETA. A responsabilidade do Estado é objetiva e decorre de sua omissão no dever de proteger os presos, submetendo-os a "péssimas condições dentro da unidade carcerária", conforme narrado no enunciado da questão. NÃO HÁ QUALQUER FATO DE TERCEIRO que poderia ensejar a exclusão daquela responsabilidade civil;

    OPÇÃO C: Da mesma maneira como comentado na opção "B", para fins de responsabilização civil do Estado, NÃO HÁ CULPA CONCORRENTE desse com terceiro, havendo sim, omissão do dever específico do Estado de proteger a integridade física dos detentos que enseja a responsabilidade objetiva do Estado. Esta opção está INCORRETA.
    OPÇÃO D: O Estado tem o dever de guarda dos detentos e paralelamente também possui o dever de proteção de tais pessoas presas, sendo esse constitucionalmente previsto no art. 5º, inciso XLIX. Esse dever de proteção, uma vez descumprido através de uma conduta omissiva específica (dever legal atrelado à efetiva possibilidade de agir) que guarda nexo de causalidade com os eventos danosos verificados no caso concreto, acarreta a responsabilização civil do Estado de forma objetiva.
    A nossa Constituição da República adotou, no seu art. 37, § 6º, a Teoria do Risco Administrativo que informa a responsabilidade civil objetiva do Estado, constada na hipótese narrada no enunciado desta questão.  Isso porque o próprio Poder Público, mesmo sem ser o autor direto do dano, cria por ato seu, a situação propícia para a sua ocorrência.

    Portanto, esta opção está CORRETA.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

  • Falou em preso, responsabilidade objetiva do Estado!

  • A responsabilidade será objetiva, em decorrência da teoria do risco administrativo e do dever de zelo do Estado com a integridade daqueles sob sua custódia.

  • A responsabilidade é objetiva, mas não seria com base na teoria do risco provocado?

  • Se um detento é morto dentro da unidade prisional, haverá responsabilidade civil do Estado?

    SIM. A CF/88 determina que o Estado se responsabiliza pela integridade física do preso sob sua custódia:

    Art. 5º (...) XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

    .........................................................................................................................

    Em suma:

    • Em regra: o Estado é objetivamente responsável pela morte de detento. Isso porque houve inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88.

    • Exceção: o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ele conseguir provar que a morte do detento não podia ser evitada. Neste caso, rompe-se o nexo de causalidade entre o resultado morte e a omissão estatal.

    Fonte: Orion


ID
2612344
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado Secretário Municipal de Saúde, ao tomar posse na secretaria municipal, por estrita motivação pessoal, decide favorecer servidor partidário, lotando-o em unidade de saúde central no município. Para tanto, o citado Secretário removeu João, adversário político, para atuar na unidade de zona rural, ocupando a antiga vaga de seu partidário. Indignado com a situação, João procurou a Administração Municipal informando do caráter pessoal da modificação. Diante da comprovação de que o ato foi motivado por razões pessoais, deverá a Administração, quanto à remoção de João,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Remoção com efeitos pessoais implica em vício no elemento ou requisito do ato administrativo "finalidade". Assim, o ato DEVE ser anulado com efeitos retroativos (Ex-tunc)

    O art. 2.º, parágrafo único, alínea e, da Lei 4.717/1965 (que regula a Ação Popular) estabelece que “o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência”.

    De acordo com a doutrina, o desvio de finalidade se verifica em duas hipóteses:  
      a) quando o ato é formalmente praticado com finalidade diversa da prevista na lei (ex.: remoção de funcionário com o objetivo de punição);
      b) quando o ato, apesar de formalmente editado com a finalidade legal, tem, na prática, o objetivo de atender a fim de interesse particular da autoridade (ex.: desapropriação de imóvel alegando interesse público, mas que, na realidade, tem o objetivo de perseguir inimigo).

    Nsse sentido, segue a súmula abaixo:

    Súmula 473 STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    bons estudos

  • GABARITO – LETRA “B”

     

    A Administração, quanto à remoção de João, deverá declarar nulo o ato, retroagindo os efeitos à época do ato, vez que ilegal.

     

    Preconiza o artigo 2°, parágrafo único, alínea “e”, da Lei 4.717/65 (Lei da Ação Popular):

     

    Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

     

    (...)

     

    e) desvio de finalidade.

     

    Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:

     

    (...)

     

    e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

     

    Extrai do caput do indigitado artigo que o ato será nulo. Qualquer das finalidades de um ato administrativo configura vício insanável, com a obrigatória anulação do ato.

     

    In casu, o Secretário Municipal de Saúde removeu João para favorecer seu partidário, logo buscou uma finalidade alheia ao interesse público.

     

    A anulação de um ato administrativo provoca, em geral, efeitos ex tunc, ou seja, retroage à data da prática do ato, fazendo com que sejam fulminados eventuais efeitos que o ato nulo tenha gerado.

  • Anulação: efeito ex tunc. (Retroage)
    Revogação: efeito ex nunc. (Não retroage)

    Quando o ato é eivado de vícios que o torne ilegal, deve ele ser anulado e não regovado. Por isso, o gabarito é a letra b.

  • ESQUEMATIZANDO:

     

     

    ANULAÇÃO

     

    EFEITOS EX-TUNC

     

    VÍCIO DE LEGALIDADE EM UM DOS ELEMENTOS DO ATO ADM

     

    TANTO A ADM PÚB QUANTO O PODER JUDICIÁRIO PODEM REALIZAR

     

    PODEM SER ANULADOS, TANTO O ATO DISCRICIONÁRIO QUANTO O VINCULADO

     

     

    REVOGAÇÃO

     

    EFEITOS EX-NUNC

     

    INCONVENIÊNCIA OU INOPORTUNIDADE NO ATO ADM

     

    SOMENTE A ADM PÚB O PODERÁ FAZER

     

    PODE SER REVOGADO, APENAS OS ATO DISCRICIONÁRIOS (VINCULADOS NÃO)

     

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • GABARITO: B

     

     

    Resumindo:

     

    Ato nulo - contém vício insanável - 

    Ausência de um dos seus requisitos ou elementos constitutivos (competência, finalidade, forma, motivo e objeto).

     

    Atos Anuláveis - vícios sanáveis - de competência (quando não for exclusiva).

    E de forma (salvo se lei exige específica, como condição de validade do ato).

     

     

    BONS ESTUDOS.

  • GABARITO B

     

    Anulação ocorre por vício de legalidade, opera efeitos ex tunc (retroativos) e é dever da Administração.

     

    Revogação ocorre por oportunidade e conveniência, opera efeitos ex nunc (não retroage) e é uma faculdade da Administração.

  • REVOGAÇÃO ---> EX NUNC--------> MOTIVOS DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE

    ANULAÇÃO------> EX TUNC ---------> ILEGALIDADE

  • O que mais acontece ...

     

  • Essa de tapa na testa e na nuca aprendi no primeiro período da faculdade, em 2007 kkkkkkkk... Véio isso.

  • Revogação - efeitos ex NUNC;

    Anulação - efeitos ex TUNC (lembre-se que na anulação o ato já nasceu inválido, portanto o mal tem que ser cortado pela raiz - retroagindo)

     

    ==

     

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  • DESVIO DE FINALIDADE - Ato praticado com o objetivo de atender a fim de interesse particular da autoridade ou de terceiro.

    Ato nulo - efeito retroativo

    Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

    (...)

    e) desvio de finalidade.

     

  • A presente questão trata do ato de remoção de servidor público e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Esta opção encontra-se INCORRETA, tendo em vista o teor da Súmula 473 do STF, onde se prevê que a anulação de ato administrativo gera EFEITOS EX TUNC, ou seja, efeitos pretéritos e não se liga a qualquer critério de conveniência da Administração Pública;

    OPÇÃO B: De fato, o ato de remoção de João está viciado de ILEGALIDADE, devendo ser declarada sua nulidade com efeitos pretéritos ou ex tunc. Esta opção está inteiramente CORRETA;

    OPÇÃO C: Também está INCORRETA esta opção, pois a Administração Pública revoga os seus atos não porque eivados de vício de ilegalidade mas adotando critérios de conveniência e oportunidade, conforme a Súmula 473 do STF;

    OPÇÃO D: No exercício de seu poder de autotutela, a Administração Pública pode revogar atos administrativos, sempre com EFEITOS EX NUNC, ou seja, nunca retroagindo os efeitos. Daí, esta opção estar INCORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI Nº 4717/1965 (REGULA A AÇÃO POPULAR)

     

    ARTIGO 2º. São NULOS os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

            

    a) incompetência;

    b) vício de forma;

    c) ilegalidade do objeto;

    d) inexistência dos motivos;

    e) desvio de finalidade.

     

    DICA: O 'FOCO' É ANULÁVEL

    FORMA: ANULÁVEL

    COMPETÊNCIA: ANULÁVEL

     

    DICA: O 'MOF' É NULO

    MOTIVO: NULO

    OBJETO: NULO

    FINALIDADE: NULO

  • Resposta: alternativa “b”. 

    A situação descrita caracteriza abuso de autoridade em sua espécie desvio de finalidade. Ou seja, a finalidade do ato administrativo deve sempre ser o interesse público. Fato incompatível com a realização da  alteração de lotação do servidor com intuito de prejudicar adversário politico e, por outro lado, beneficiar parceiro político. Havendo desvio de finalidade, não é possível se falar em convalidação e, portanto, não se trata de ato anulável e 

    sim de ato nulo, já que contém vício insanável. Assim, os efeitos do ato nulo são ex tunc, retroagindo desde o momento de sua produção.

  • Na prática será que é simples assim? hahahaah! Muito comum removerem funcionários por questões pessoais! Agora quer saber se pra reverter seria simples tbm haha

  • O vício de finalidade configura o chamado desvio de poder ou de finalidade, quando o agente se afasta do interesse público ou, ainda que o persiga, dirige-se a finalidade específica distinta daquela prevista na lei para o ato. O ato será NULO, tratando-se de vício insanável (não convalidável).

    ABUSO DE PODER: · Excesso de poder: vício de competência; · Desvio de poder ou de finalidade: vício de finalidade.

    TREDESTINAÇÃO LÍCITA Muito embora, como visto, seja regra a nulidade do ato se o agente, ainda que em prol do interesse público (finalidade geral), persegue finalidade específica disnta da legal, há uma hipótese em que o desvio da finalidade específica será lícito. Trata-se da chamada “tredesnação lícita”, possível no âmbito da desapropriação, quando a desnação final de um bem expropriado, conquanto voltada ao interesse público, diverge da finalidade conda no ato expropriatório (inicialmente prevista). Neste caso, a desapropriação não será nula, não podendo o expropriado exercer o chamado “direito de retrocessão” ou pedir perdas e danos.

    Por fim, conforme já mencionado, o elemento finalidade é sempre vinculado, conforme entendimento firme da doutrina administravista tradicional [modernamente, como pontuado, a doutrina sustenta haver margem de discricionariedade em relação à finalidade geral, de interesse público]. 

    Fonte: Curso Mege.

  • Os atos ilegais são anulados (Nulos) e tem efeitos "ex tunc" ou seja volta no tempo. FO CO na convalidacao Forma e competência.

  • São NULOS- Quando eivados de vícios que os tornem ilegais

    São REVOGÁVEIS- Por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos

  • No âmbito jurídico, quando dizemos que algo tem efeito "ex nunc", isto quer dizer que seus efeitos não retroagem, valendo somente a partir da data da decisão tomada.


ID
2612347
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Pedro, servidor aposentado da Câmara Municipal de Belo Horizonte por motivo de invalidez, após submissão à nova perícia por junta médica competente, obteve parecer declarando insubsistente o motivo determinante da aposentadoria, sendo atestada sua capacidade para o exercício das atribuições do cargo. Diante do parecer emitido, Pedro decidiu formalizar pedido para retorno ao cargo. Considerando o caso hipotético descrito, indique a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ITEM A

     

    (Adaptando a questão à Lei nº 8.112/90)

    Lei nº 8.112/90

    Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:        

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

    (...)                    

    § 1o  A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação. (ITEM B INCORRETO)               

    (...)

    § 3o  No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. (ITEM A CORRETO)

    § 4o  O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria.

    § 5o  O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo. (ITEM D INCORRETO)

     

    Lembrando que a lei não fala no prazo de 30 dias úteis mencionado no ITEM C, estando o item INCORRETO.

  • GABARITO – LETRA “A”

     

    A – CORRETA – Parágrafo único do artigo 27 da Lei 7863/99 do Município de Belo Horizonte:

     

    Art. 27 - A reversão será feita para o cargo ocupado pelo servidor à época da aposentadoria ou para o cargo em que aquele tenha se transformado.

     

    Parágrafo Único. Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente até a ocorrência de vaga.

     

    B – ERRADA – Via de regra, será para o mesmo cargo, conforme artigo citado na letra “A”.

     

    C – ERRADA – O prazo será de 10 dias e não de 30 como afirmado pela questão. Art. 28 da Lei 7863/99 do Município de Belo Horizonte:

     

    Art. 28 O servidor terá o prazo de 10 (dez) dias úteis, contado da publicação do ato de reversão, para entrar em exercício.

     

    D – ERRADA – Tem direito à contagem para tudo, menos para promoção. Art. 26 da Lei 7863/99 do Município de Belo Horizonte:

     

      Art. 26 O servidor que retornar à atividade após a cessação do motivo que causou sua aposentadoria por invalidez terá direito à contagem do tempo relativo ao período de afastamento para todos os fins, exceto ascensão funcional.

  • Colegas, acredito que a letra "D" possa nos confundir em relação à previsão ao eventual ocupante do cargo provido, pois conforme previsão do art. 28 que trata da REINTEGRAÇÃO, o eventual ocupante será RECONDUZIDO ao cargo de origem.

     

    Tal situação não está prevista quando se tratar de REVERSÃO, instituto do art. 25 da Lei 8.112/90. 

     

    Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

     

    § 3o  No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.        

     

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

     

    § 2o  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

     

    FONTE DE CONSULTA: LEI 8.112/90.

     

    Gab. "A"

  • pô essa questão não tem embasamento da 8112/90. deveria estar classificada como direito adm e não dir previdenciario.

    Se a questão fosse puxar para o campo previdenciario não deveria colocar como certa uma alternativa que trata da reversão e sim algo como a alternativa "e" que cobra sobre contagem do tempo.

     

  • Boa noite

     

    Indo bem direto ao ponto, tanto na reversão (caso a questão) quanto na readaptação se não houver vagas o servidor exercerá o cargo como excedente.

     

    Bons estudos

  • A presente questão fala da Reversão, forma de provimento de cargo público, de servidor da Câmara Municipal de Belo Horizonte/MG, cujo estatuto que traz as normas reguladoras de seus servidores é a Lei Municipal nº 7863, de 18/11/1999 e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: De fato, o servidor Pedro, após o deferimento de sua reversão, retornará ao serviço como excedente, caso o cargo que antes ocupava esteja provido. É o que dispõe o Parágrafo Único do art. 27 da Lei Municipal nº 7863-BH, de 18/11/1999. Vale conferir:

    "Art. 27 (...)

    Parágrafo Único. Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente até a ocorrência de vaga."


    Sendo assim, esta opção está inteiramente CORRETA.

    OPÇÃO B: Com base no caput do art. 27 da Lei Municipal nº 7863/99-BH, verifica-se que esta opção encontra-se INCORRETA pois a reversão não é feita para qualquer cargo. Vejamos o dispositivo legal em exame:

    "Art. 27. A reversão será feita para o cargo ocupado pelo servidor à época da aposentadoria ou para o cargo em que aquele tenha se transformado."
    OPÇÃO C: Esta opção está INCORRETA, tendo em vista que o prazo para entrada em exercício do servidor, consumada a reversão com a sua publicação, é de 10 DIAS ÚTEIS e não de 30 dias úteis, conforme o previsto no art. 28 da Lei Municipal nº 7863/99-BH, a seguir reproduzido:

    "Art. 28. O servidor terá o prazo de 10 (dez) dias úteis, contado da publicação do ato de reversão, para entrar em exercício."

    OPÇÃO D: Ao contrário do informado nesta opção, o servidor municipal da Câmara de Belo Horizonte que retorna ao serviço através da reversão, tem o direito a contagem do tempo em que ficou afastado para todos os fins, menos aquele aqui mencionado: para ASCENÇÃO FUNCIONAL.

    Conclui-se, portanto, que esta opção encontra-se INCORRETA, nos exatos termos do art. 26 da Lei Municipal nº 7863/99-BH, como a seguir podemos verificar:

    "Art. 26 O servidor que retornar à atividade após a cessação do motivo que causou sua aposentadoria por invalidez terá direito à contagem do tempo relativo ao período de afastamento para todos os fins, exceto ascensão funcional."

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.


ID
2612350
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro – LINDB traz regras quanto à vigência e eficácia das leis, conflito de leis no tempo e no espaço, dentre outras. Quanto às disposições da referida lei, analise as afirmativas a seguir.

I. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

II. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

III. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

IV. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

Em relação à LINDB estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • ITEM A

     

    DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942 - Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (LINDB)

     

    Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    (...)

    § 4º As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. (ITEM I CORRETO)

     

    Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. (ITEM III CORRETO)

    § 1º  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. (ITEM IV CORRETO)

    (...)

    § 3º  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. (ITEM II CORRETO)

  • GABARITO – LETRA “A”

     

    I – CORRETA – Art. 1°, §4° da Lei 4.657/42 – Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro – LINDB:

     

     Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

     

    (...)

     

    § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

     

    II – CORRETA – Art. 2°, §3° da LINDB:

     

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.     

     

    (...)

    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

     

    III- CORRETA – Fundamentação acima.

     

    IV – CORRETA – Art. 2°, §1° da LINDB:

     

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.     

     

    § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

  • LINDB - Decreto-lei nº 4.657/42

    Art. 1º § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.        

    § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

  • LETRA A 
    I. CORRETA - A correção de texto de lei já em vigor considera-se lei nova. Já a correção de texto de lei em vacatio legis apenas enseja o recomeço do prazo a partir da publicação da correção.

    II. CORRETA - Em regra, a repristinação não ocorre quando a lei posterior é revogada, apenas quando há previsão expressa nesse sentido.

    III. CORRETA - Trata-se do princípio da permanência ou da continuidade das leis.

    IV. CORRETA - São essas as hipóteses de revogação de lei: expressa (quando a lei posterior traz em seu texto a revogação da lei anterior) e tácita (quando a lei anterior é incompatível com a posterior, ou quando a lei posterior regula inteiramente a matéria).

  • I. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. (art. 1ª, §4, lindb)

    II. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. (art. 2ª, §3 da lindb) 

    III. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.( art.2, LNDB) 

    IV. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. (ART.2, §1 LNDB)

  • Lembrando que a LINDB sofreu a inclusão de dez artigos pela lei 13.655 de 2018....fatalmente será alvo de provas de concursos...

  • A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro – LINDB traz regras quanto à vigência e eficácia das leis, conflito de leis no tempo e no espaço, dentre outras. Quanto às disposições da referida lei, analise as afirmativas a seguir.

     

    I. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do Art. 1º, §4º, do DL 4.657/1942: "Art. 1º. - Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada. §4º. - As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova".

     

    II. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do Art. 2º, §3º, do DL 4.657/1942: "Art. 2º. - Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. §3º. - Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência". 

     

    III. Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do Art. 2º, do DL 4.657/1942: "Art. 2º. -  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue".

     

    IV. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do Art. 2º, §1º, do DL 4.657/1942: "Art. 2º. - Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. §1º. - A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior".

     

    Em relação à LINDB estão corretas as afirmativas

     

    a) - I, II, III e IV. 

     

  • I. CORRETO. Esta é a redação do art. 1º, § 4º. II da LINDB; 

    II. CORRETO. Enunciado em consonância com o disposto no art. 2º, § 3º da LINDB. Estamos diante do que se denomina de repristinação. Exemplo: a norma A é revogada pela norma B e, posteriormente, vem a norma C e revoga a norma B. Pergunta-se: a norma A voltará a valer, diante da revogação da norma B pela norma C? Não, pois o nosso ordenamento jurídico não admite o efeito represtinatório automático, salvo quando houver previsão na própria norma jurídica ou, ainda, quando a lei revogadora, no caso a norma B, for declarada inconstitucional (Flavio Tartuce); 

    III. CORRETO. É a redação do art. 2º da LINDB e estamos diante do Principio da Continuidade da Lei, ou seja, no momento em que ela entra em vigor, terá eficácia continua, até que surja outra lei que a modifique ou a revogue.
    Cuida-se da regra, mas temos a exceção, que é justamente a lei temporária, que se classifica em:
    a) lei temporária propriamente dita, que possui um termo inicial e um termo final, ou seja, a lei já “nasce" sabendo quando irá “morrer";
    b) lei excepcional, sendo criada para vigorar em determinadas situações excepcionais, tais como guerra, calamidade;

    IV. CORRETO. Trata-se do art. 2º, § 1º da LINDB, que consagra a revogação expressa (também chamada de revogação por via direta), ou seja, quando a lei nova expressamente declara a revogação da lei anterior ou aponta os dispositivos que serão retirados; e a revogação tácita (também denominada de revogação por via obliqua), em que a lei nova é incompatível com a lei anterior.

    RESPOSTA (A) 


ID
2612353
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

“A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro estatui expressamente que quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com __________________.” Assinale a alternativa que NÃO completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    LINDB
    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
     

    Não tem " fins sociais a que a lei se dirige "


    bons estudos

  • ITEM D

     

    DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942 - Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (LINDB)

    Art. 4º  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

     

    Portanto, não se inclui no dispositivo citado os "fins sociais a que a lei se dirige".

  • GABARITO – LETRA “D” – Fins sociais que a Lei se dirige não está no rol do artigo 4° da LINDB:

     

    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

     

  • Fins sociais a que a lei se dirige trata-se de "interpretação" quanto aos meios, a qual pode ser: gramatical, lógica, ontológica, histórica, sistemática e teleológica(fins sociais).

    Analógia, constume e princípios gerais do direito fazem parte da chamada "integração da norma jurídica", aplicando-se nos casos de omissão.

  • Já li algumas doutrinas que direrenciam princípios gerais DO direito e princípios gerais DE direito, dizendo que o primeiro se refere aos princípios gerais de um ramo específico do direito e o segundo ao ordenamento jurídico como um todo, sendo frequentemente não positivados, inclusive. Se esse raciocínio for acertado, como acho que é, também a "C" estaria equivocada, porque fala em princípios gerais DO direito, e não DE direito, como expresso no art. 4.

  • Questão que cobra atenção do candidato

  • PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO

     

    Honeste vivere (viver honestamente)

     

    Alterum non laedere (não lesar a ningúem)

     

    Suum cuique tribuere (dar a cada um o que é seu)

  • Quando a Lei for omissa: COPA

     

    COstumes, Princípios Gerais de Direito e Analogia

  • Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    Art. 5o  Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.

  • LINDB 

    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

  • Q545693 Q404107   Q846966

     

    A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro prevê, em ordem preferencial e taxativa, como métodos de integração do direito, a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito.

     

    NÃO INCLUI EQUIDADE ( PREVISTA NO CPC)

    SEGUIR ESSA ORDEM:     

    1º - ANALOGIA

    2º COSTUMES

    3º PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO

  • INTERGRAÇÃO DAS NORMAS - Art 4 

    Lei omissa - juiz vai intergrar a lei, seguindo a analogia, costumes e principios gerais do direito 

    APLICAÇÃO DA LEI - Art 5 

    Lei existe - o juiz deve atender os fins sociais a que a lei se destina e as exigências do bem comum 

     

  • Que questão PODRE.. Consulplan ridícula.

  • Essa banca tem "doença mental"

  • Errei por falta de atenção, ao "engolir" o NÃO completa..

    .

  • Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

  • Complementando: OS FINS SOCIAIS a que a lei se dirige consistem nos OBJETIVOS alcançados pela norma ( TELEOLOGIA).

    GABA D

  • GAB.: D. 

    A LEI OMISSA RECLAMA: ANALOGIA, COSTUMES E PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO

    O atendimento aos fins sociais deve ser observado pelo magistrado em qualquer julgamento (deduzida questão com omissão legislativa ou não). 

  • Gabarito: D

    Os fins sociais estão na interpretação - Pela interpretação sociológica ou teleológica o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem comum.

  • “A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro estatui expressamente que quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com __________________.” Assinale a alternativa que NÃO completa corretamente a afirmativa anterior.

     

    a) - analogia

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 4º, do DL 4.657/1942: "Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os principios gerais do direito".

     

    b) - costumes

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 4º, do DL 4.657/1942: "Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os principios gerais do direito".

     

    c) - princípios gerais do direito

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 4º, do DL 4.657/1942: "Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os principios gerais do direito".

     

    d) - fins sociais a que a lei se dirige

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 5º, do DL 4.657/1942: "Art. 5º. - Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum".

     

  • Sim, mas venha cá, não há uma ordem hierárquica quando se trata disso?

    Analogia -> Costumes -> Princípios Gerais?

    Aí pula pros outros, não é isso?

    Alguém pode explicar, por favor.

  • Questão estranha...

    Há tempos o interprete deve fazer um verdadeiro trabalho de hermeneutica para aplicar a legislação e vigor.

    Em tese estariam todas corretas, mas como a banca gosta de decoreba, você precisa saber o que está na LEI.

  • De acordo com o art. 4º da LINDB, quando a lei for omissa, o juiz não poderá se eximir de proferir uma sentença, devendo se socorrer das fontes diretas secundárias: costumes, analogia e princípios gerais do direito.

    A) CORRETO. Denomina-se analogia quando estivermos diante de uma situação fática, ou seja, diante de um caso concreto e não haja lei, de maneira que o julgador irá se socorrer de uma norma próxima ou de um conjunto de normas próximas. Exemplo: art. 499 do CC, que se aplica, também, aos companheiros; 

    B) CORRETO. Cuida-se da prática reiterada de atos lícitos com relevância jurídica. Exemplo: cheque pós-datado no comércio. Sabe-se que o cheque é um título de crédito e uma ordem de pagamento à vista, mas vamos pensar em uma pessoa que não tenha cartão de crédito e queira comprar uma roupa. Como ela não dispõe de meios para realizar o pagamento à vista, o vendedor sugere que ela emita três cheques, parcelando a compra e se compromete a descontar cada título no dia dez de cada mês subsequente; 

    C) CORRETO. São regramentos básicos que auxiliam o juiz na busca da justiça e pacificação social. Exemplos: socialidade, operabilidade, função social; 

    D) INCORRETO. Não consta no rol do art. 4º da LINDB, mas tem previsão no art. 5º: “Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum."

    RESPOSTA: (D)
  • As três primeiras assertivas referem-se a hipóteses de integração, isto é, quando houver lacunas.


    A última assertiva refere-se a forma de interpretação (social ou teleológica)


ID
2612356
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre os Defeitos e a Invalidade dos Negócios Jurídicos, analise as afirmativas a seguir.

I. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

II. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.

III. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.

IV. É anulável o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

V. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado se este a der posteriormente.

Estão corretas apenas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    I - CERTO: Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

    II - CERTO: Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.

    III - CERTO: Art. 154. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.

    IV - Art. 167. É NULO o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    V - CERTO: Art. 176. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado se este a der posteriormente.

    bons estudos

  • GABARITO -  LETRA “C”

     

    I – CORRETA – Artigo 140 do Código Civil:

     

    Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

     

    II – CORRETA – Art. 147 do CC:

    Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.

     

    III- CORRETA – Art. 154 do CC:

     

    Art. 154. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.

     

    IV – ERRADA – A assertiva fala que é anulável, quando na verdade o negócio jurídico será nulo. Art.167 do CC:

     

     Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

     

    V – CORRETA – Artigo 176 do CC:

     

    Art. 176. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado se este a der posteriormente.

  • O que matava a questão era saber que o negócio jurídic simulad é NULO, e não anulável.

  • I. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

    II. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.

    III. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.

    IV. É anulável (ERRADO, POIS É NULO) o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    V. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado se este a der posteriormente.

     

    LETRA C

  • Para não confundir:

    Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.

    Art. 154. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.

  • Sabendo que a IV está errada matava a questão

  • Gab. C

     

    Anotem isso galera: todo negocio juridico simulado é nulo,

     

    Vicio de vontade ou consentimento: erro, dolo, lesao, coação e estado de perigo

    Vicio social: simulação(nulo) e fraude contra credores

  • Art. 167. É NULLLLLLLLLOOOOOO o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

  • O que seria o falso motivo itém I???? Direito Civil eu somente entendo mediante exmplos!

  • Sobre os Defeitos e a Invalidade dos Negócios Jurídicos, analise as afirmativas a seguir.

     

    I. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 140, do CC: "Art. 140 - O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante".

     

    II. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 147, do CC: "Art. 147 - Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o noegócio não se teria celebrado".

     

    III. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 154, do CC: "Art. 154 - Vicia o negócio juridico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos".

     

    IV. É anulável o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 167, do CC: "Art. 167 - É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido na substância e na forma".

     

    V. Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validado se este a der posteriormente.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 176, do CC: "Art. 176 - Quando a anulabilidade do ato resultar da falta de autorização de terceiro, será validade se este a der posteriormente".

     

    Estão corretas apenas as afirmativas

     

    c) - I, II, III e V. 

     

  • RACHEL SILVA, sobre a sua dúvida eu aprendi da seguinte forma: O FALSO MOTIVO previsto no Artigo 140 do CC diz respeito a celebração de um negócio jurídico viciado por um motivo determinante que levou a sua concretização. Assim, o MOTIVO é a CAUSA que leva a pessoa a contratar. Já o FALSO é a NÃO CONSUMAÇÃO do motivo. Quando o MOTIVO é EXPRESSO como razão principal (determinante) para a celebração do negócio e que, provavelmente, sem esse motivo determinante não se teria celebrado o negócio, é possível a sua anulação pela presença do ERRO.

    Pense no seguinte exemplo: Um curso preparatório para concurso que promete a devolução do dinheiro ao aluno em caso de reprovação. Ora, o motivo é falso tendo em vista que não haverá devolução alguma do dinheiro. Assim, o aluno pode ajuizar uma AÇÃO ANULATÓRIA e alegar que o motivo (devolução do dinheiro se reprovado) era falso, requerendo assim a sua anulação por defeito do negócio, o ERRO. 

     

    Espero ter ajudado!!!! Ótimos estudos....

  • I. CORRETO. Em consonância com o art. 140 do CC. Causa não se confunde com motivo. A causa está no plano objetivo do negócio jurídico. Exemplo: a causa do contrato de compra e venda é a transmissão da propriedade. O motivo, por sua vez, encontra-se no plano subjetivo, sendo a razão pessoal da sua celebração. Exemplo: comprar um imóvel por ser um bom negócio, por estar bem localizado. Acontece que o falso motivo não vicia o negócio jurídico, salvo se estiver expresso como razão determinante;

    II. CORRETO. É a redação do art. 147 do CC e, aqui, estamos diante do vicio de consentimento denominado de dolo, que nada mais é do que induzir alguém a erro. Acontece que este vicio pode, também, decorrer de um comportamento omissivo. Exemplo: o comprador pensa que está levando uma joia, mas na verdade é uma bijuteria e, o vendedor sabendo disso, omite-se;

    III. CORRETO. De acordo com o art. 154 do CC, sendo o seu conceito trazido pelo legislador no art. 151 do CC. A coação pode ser física (vis absoluta) ou moral/psicológica (vis compulsiva). Ressalte-se a responsabilidade solidária entre o negociante e o terceiro, que nos remete ao art. 265 do CC, onde dispõe o legislador que a solidariedade não se presume, mas decorre da lei ou da vontade das partes;

    IV. INCORRETO. Aqui é preciso tomar muito cuidado, pois a assertiva estaria correta se não fosse uma palavra: “anulável", pois, de acordo com o art. 167, é nulo o negócio jurídico simulado. Simulação é um vicio social e que gera a nulidade do negócio jurídico. Estamos diante do que se denomina de simulação relativa, pois, na aparência, há um negócio jurídico, que é o simulado, mas, na essência, celebra-se outro, que é o negócio dissimulado, escondido. Exemplo: na aparência celebra-se comodato, mas na verdade estão celebrando contrato de locação. O contrato de locação será válido, desde que não ofenda a lei ou direitos de terceiros e tenha todos os requisitos de validade (art. 104);

    V. CORRETO. Vide art. 176 do CC, que traz a possibilidade de convalidação do negócio jurídico. Exemplo: negócio jurídico celebrado por menor púbere, relativamente incapaz (16 a 18 anos), sem a autorização dos pais, que será validado se a autorização vier posteriormente.

    RESPOSTA: (C)
  • Simulação - nulo

     

    "A fé é a base de tudo..."

     

  • simulação acarreta anulação.

  • Entendendo melhor o artigo 154, do CC:

    Exemplo: Quando O sujeito “A” ameaça o sujeito “B” para que este celebre o negócio jurídico com ”D”.

    Respondem solidariamente por perdas e danos.

    Desse modo, imagine o caso em que alguém celebra um casamento sob pressão de ameaça do irmão da noiva.

    - Se a última (noiva) tiver ou devesse ter conhecimento dessa coação, o negócio é anulável, respondendo ambos, irmão e irmã, solidariamente.

    - Por outro lado, diante da boa-fé da noiva que não sabia da coação, o casamento é conservado, respondendo o cunhado perante o noivo por eventuais perdas e danos decorrentes de seu ato. Logicamente, os danos devem ser provados, interpretação sistemática do art. 186 do atual CC.

  • Quando aparecer simulação, lembre-se assim: siMULO é NULO. Não errei mais!

  • Exemplo prático da assertiva inserida no item III:

    Imagine se o caso em que alguém celebra um casamento sob pressão de ameaça do irmão da noiva.

    - Se a noiva tiver ou devesse ter conhecimento dessa coação, o negócio é anulável, respondendo ambos, irmão e irmã, solidariamente.

    - Por outro lado, diante da boa-fé da noiva que não sabia da coação, o casamento é conservado, respondendo o cunhado perante o noivo por eventuais perdas e danos decorrentes de seu ato. Logicamente, os danos devem ser provados, interpretação sistemática do art. 186 do atual CC


ID
2612359
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre o tratamento que o Código Civil dá ao tema Novação, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) ERRADO: Art. 366. Importa exoneração do fiador a novação feita sem seu consenso com o devedor principal.

    B) Art. 367. Salvo as obrigações simplesmente anuláveis, não podem ser objeto de novação obrigações nulas ou extintas.

    C) Art. 361. Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda obrigação confirma simplesmente a primeira.

    D) Art. 363. Se o novo devedor for insolvente, não tem o credor, que o aceitou, ação regressiva contra o primeiro, salvo se este obteve por má-fé a substituição.

    bons estudos

  • GABARITO- LETRA “A”

     

    A única incorreta é a letra “A”, pois importa sim a exoneração do fiador. Art. 366 do Código Civil:

     

    Art. 366. Importa exoneração do fiador a novação feita sem seu consenso com o devedor principal.

  • Comentários do art. 366 do C.C:

     

    "Efeito liberatório em relação ao fiador que não consentiu. O contrato de fiança é estritamente calcado na boa-fé, assim, procedendo o devedor às escuras em relação ao fiador, estará este liberado

     

    Deve-se compreender que a novação promove o nascimento de uma nova obrigação, necessitanto a participação dos garantes para que se mantenham as garantias (na verdade, para que se criem garantias para a nova relação)." (Chaves, 2015).

     

    Gab. "A".

     

     

  • A - Não importa exoneração do fiador a novação feita sem seu consenso com o devedor principal.

    INCORRETA. Art. 366. Importa exoneração do fiador a novação feita sem seu consenso com o devedor principal.

     

    B - Salvo as obrigações simplesmente anuláveis, não podem ser objeto de novação obrigações nulas ou extintas.

    CORRETA. Art. 367. Salvo as obrigações simplesmente anuláveis, não podem ser objeto de novação obrigações nulas ou extintas.

     

    C - Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda obrigação confirma simplesmente a primeira.

    CORRETA. Art. 361. Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda obrigação confirma simplesmente a primeira.

     

    D - Se o novo devedor for insolvente, não tem o credor, que o aceitou, ação regressiva contra o primeiro, salvo se este obteve por má-fé a substituição.

    CORRETA. Art. 363. Se o novo devedor for insolvente, não tem o credor, que o aceitou, ação regressiva contra o primeiro, salvo se este obteve por má-fé a substituição.

     

  • LETRA A INCORRETA 

    CC

    Art. 366. Importa exoneração do fiador a novação feita sem seu consenso com o devedor principal.

  • Sobre o tratamento que o Código Civil dá ao tema Novação, assinale a alternativa INCORRETA.

     

    a) - Não importa exoneração do fiador a novação feita sem seu consenso com o devedor principal.

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 366, do CC: "Art. 366 - Importa exoneração do fiador a novação feita sem seu consenso com o devedor principal".

     

    b) - Salvo as obrigações simplesmente anuláveis, não podem ser objeto de novação obrigações nulas ou extintas.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 367, do CC: "Art. 367 - Salvo as obrigações simplesmente anuláveis, não podem ser objeto de novação obrigações nulas ou extintas".

     

    c) - Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito mas inequívoco, a segunda obrigação confirma simplesmente a primeira.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 361, do CC: "Art. 361 - Não havendo ânimo de novar, expresso ou tácito, mas inequívoco, a segunda obrigação confirma simplesmente a primeira".

     

    d) - Se o novo devedor for insolvente, não tem o credor, que o aceitou, ação regressiva contra o primeiro, salvo se este obteve por má-fé a substituição.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 363, do CC: "Art. 363 - Se o novo devedor for insolvente, não tem o credor, que o aceitou, ação regressiva contra primeiro, salvo se este obteve por má-fé a substituição".

     

  • A) INCORRETO. Na novação, há a extinção da obrigação primitiva, com todos os seus acessórios e garantias, surgindo uma nova obrigação (art. 364 do CC). O art. 366 é uma mera especificação da regra trazida pelo art. 364, no sentido de que: “Importa exoneração do fiador a novação feita sem seu consenso com o devedor principal";

    B) CORRETO. Art. 367 do CC. Assim, para que ocorra a novação, é necessária a existência de uma obrigação anterior válida e que não tenha sido extinta. No que toca a nulidade e anulabilidade, sabemos que o vicio da nulidade é considerado mais grave, por envolver matéria de ordem pública, ao contrário do vicio da anulabilidade, não considerado tão grave, que envolve interesses apenas das partes do negócio jurídico e, por tal razão, tal vicio convalesce pelo decurso do tempo, estando sujeito a prazo decadencial;

    C) CORRETO. Art. 361 do CC. Para que haja a novação, mister se faz a presença do elemento subjetivo: "animus novandi", que traduz a vontade das partes novarem. Portanto, não configura novação, por exemplo, a substituição de um título representativo da dívida por outro;

    D) CORRETO. Art. 363 do CC. Estamos diante da novação subjetiva passiva, em que um novo devedor substitui o originário. Diante do inadimplemento por parte do novo devedor, isso não confere ao credor direito de regresso contra o devedor antigo, salvo na hipótese de má-fé.

    RESPOSTA: (A)
  • Importa a exoneração do fiador a novação feita sem seu consenso com o devedor principalSalvo as obrigações simplesmente anuláveisnão podem ser objeto de novaçãoobrigações nulas ou extintas.


ID
2612362
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre o tratamento que o Código Civil dá ao tema Cláusula Penal, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) ERRADO: Art. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo.

    B) Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na cláusula penal, desde que, culposamente, deixe de cumprir a obrigação ou se constitua em mora.

    C) Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor.

    D) Art. 415. Quando a obrigação for divisível, só incorre na pena o devedor ou o herdeiro do devedor que a infringir, e proporcionalmente à sua parte na obrigação.

    bons estudos

  • GABARITO – LETRA “A”

     

    A única incorreta é a letra “A”, haja vista que para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo. Art. 416 do CC:

     

    Art. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo.

     

  • A simples infração de clásula penal, inadimplemento total ou parcial são as causas da aplicação da cláusula penal.

     

    Ocorre uma presunção de prejuízo, não sendo necessário qualquer prova neste sentido. A cláusula penal compensatória, em regra, não admitirá suplementação de valor, podendo tal situação ser convencionada.

     

    Já a moratória admite suplementação, já que não se refere a prejuízos, mas ao atraso em si.

     

    Gab. "A".

     

    FONTE: CC COMENTADO PARA CONCURSO. EDITORA JUSPODIVM, 2015.

  • Somente a título de informacação, a Cláusula Penal Moratória é aquela que tem por finalidade impedir que o devedor caia em mora ou deixe de cumprir uma claúsula da obrigação (adimplemento relativo), enquanto a Cláusula Penal Compensatória é aquela que tem por finalidade impedir que o devedor deixe de cumprir toda a obrigação principal (aimplemento absoluto)

  • Claúsula penal moratória: evita atraso 

    Clasula penal compensatória: evita inadimplemento

  • LETRA A INCORRETA 

    CC

    Art. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo.

  • Sobre o tratamento que o Código Civil dá ao tema Cláusula Penal, assinale a alternativa INCORRETA.

     

    a) - Para exigir a pena convencional, é necessário que o credor alegue prejuízo.

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 416 - do CC: "Art. 416 - Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alugue prejuízo".

     

    b) - Incorre de pleno direito o devedor na cláusula penal, desde que, culposamente, deixe de cumprir a obrigação ou se constitua em mora.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 408, do CC: "Art. 408 - Incorre de pleno direito o devedor na cláusula penal, desde que, culposamente, deixe de cumprir a obrigação ou se constitua em mora".

     

    c) - Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 410, do CC: "Art. 410 - Quando se estipular a clásula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converte-se-á em alternativa a benefício do credor".

     

    d) - Quando a obrigação for divisível, só incorre na pena o devedor ou o herdeiro do devedor que a infringir, e proporcionalmente à sua parte na obrigação.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 415, do CC: "Art. 415 - Quando a obrigação for divisível, só incorre na pena o devedor ou o herdeiro do devedor que a infrigir, e proporcionalmente à sua parte na obrigação".

     

  • Antes de analisarmos a questão, Agostinho Alvin, de maneira didática, ensina que a indenização pelo inadimplemento da obrigação pode resultar de três vias, a saber:
    a) perdas e danos, fixados pelo juiz;
    b) juros moratórios, impostos pelo legislador;
    c) cláusula penal, que decorre da vontade das partes.

    A cláusula penal é tratada no art. 408 e seguintes do CC e os negociantes, já prevendo a possibilidade de um deles não adimplir a obrigação ou, ainda, do cumprimento ser com atraso, convencionam um valor, hipótese em que teremos, respectivamente, a cláusula penal compensatória e cláusula penal moratória (art. 409 do CC).

    A) INCORRETO. Uma das vantagens da cláusula penal é justamente a do credor não precisar provar prejuízo. Basta, somente, a prova do inadimplemento da obrigação. Nesse sentido, é a redação do art. 416 do CC;

    B) CORRETO. Art. 408 do CC. Se o devedor não pode ir até o domicilio do credor cumprir a obrigação, conforme pactuado, em decorrência de uma greve dos transportes públicos, ficará afastada a mora (caso fortuito e força maior). Ocorre que é preciso ter cautela, pois nada impede que as partes convencionem a CLÁUSULA DE GARANTIA, que faz com que o devedor responda independentemente de culpa (MONTEIRO, Antônio Pinto. Responsabilidade Contratual: Cláusula Penal e Comportamento Abusivo do Credor. Revista da Escola da Magistratura do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: EMERJ, v. 7, nº 26, 2004. p. 166);

    C) CORRETO. Art. 410 do CC. Aqui, estamos diante da cláusula penal compensatória, mas se trata de uma opção em favor do credor, ou seja, tem ele a opção de cobrar o valor da cláusula penal ou, então, de exigir o cumprimento da obrigação principal;

    D) CORRETO. Fundamento legal no art. 415 do CC.

    RESPOSTA (A)
  • Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor.

    A cláusula penal compensatória não é cumulativa. Assim, haverá uma alternativa para o credor: exigir o cumprimento da obrigação principal ou apenas o valor da cláusula penal.

    Exemplo: se o formando não devolver a beca integra no prazo de 72 horas, pagara R$ 1.000 reais a titulo de clausula penal. O credor pode executar a clausula penal (titulo executivo extrajudicial).

    O que não poderá fazer e exigir a compensação da cláusula penal e, em ação autônoma, cobrar o mesmo valor de R$ 1.000,00 ou, ainda, em ação autônoma, pretender a tutela especifica da obrigação mediante multa diária. Ou seja: não se pode pedir 2 vezes a mesma coisa.

  • GABARITO: A

    a) ERRADO: Art. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo.

    b) CERTO: Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na cláusula penal, desde que, culposamente, deixe de cumprir a obrigação ou se constitua em mora.

    c) CERTO: Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor.

    d) CERTO: Art. 415. Quando a obrigação for divisível, só incorre na pena o devedor ou o herdeiro do devedor que a infringir, e proporcionalmente à sua parte na obrigação.


ID
2612365
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

“De acordo com o Código de Processo Civil, a execução fiscal será proposta no foro ___________________.” Assinale a alternativa que NÃO completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Art. 46.  A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

    § 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

  • GABARITO- LETRA “C”

     

    Artigo 46, §5°, do CPC:

     

    Art. 46.  A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

     

    (...)

     

    § 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado

  • Qual a diferença entre domicilio e residência? 

  • RESPOSTA: C

     

    Acrescentando aos comentários dos colegas:

     

    COMPETÊNCIA

    Súmula 58, STJ - Proposta a execução fiscal, a posterior mudança de domicílio do executado não desloca a competência já fixada.

  • Gabarito letra C (Art. 46, par. 5 do CPC).

     

    A residência é o lugar em que a pessoa mora. O domicílio é o lugar onde a pessoa estabelece sua residência com ânimo definitivo.

     

    Art. 70 do CC. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

     

    É possível alguém residir num lugar, sem que ele seja seu domicílio por não ter o indivíduo a intenção de permanecer nesse local.

     

    Há ainda a hipóteses do domicílio legal, em que, independente da residência com ânimo definitivo (domicílio vonluntário), a própria lei determina o domicílio do indivíduo (domicílio legal).

     

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

     

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

     

    "O Código Civil brasileiro, assim como já o havia feito o de 1916, encontrando esta tríplice caracterização doutrinária, propendeu na conceituação para a suíça e formulou uma definição (o que, aliás, habitualmente não faz), dizendo no art. 70 que o domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece sua residência com ânimo definitivo. Conjugou, portanto, dois elementos: um material, outro psíquico, e, assim para o direito brasileiro, o conceito de domicílio resulta da apuração de duas ordens de ideias: uma externa, a residência, e outra interna, a intenção de permanecer. Que é, então, residência? É o lugar de morada normal, o local em que a pessoa estabelece uma habitação". (Caio Mário da Silva Pereira. Instituições de Direito Civil. Vol. 1, 24 ed, p. 309).

  • .Residência - é uma situação de fato, sem ânimo definitivo

    Domicílio da Pessoa Natural è é o lugar onde a pessoa estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

  • Art. 46, §5º do CPC: "A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no lugar em que for encontrado (não há como opção no CPC ou na lei especial, 6830, a previsão de propositura da ação executiva fiscal no local em que houver bens do réu).

     

    Deus acima de todas as coisas.

  • Assinale a alternativa que NÃO está correta !!!!!!!!!!

  • kkkkkk vacilei agora... "NÃO completa..."

  • D.R.E. (Lembrar do Dr. Dre ou Beats by Dre)

    - Domicílio

    - Residência

    - Lugar onde for Encontrado.

     

    Nunca mais esquece!

     

  • Domicílio = residência + animo definitivo

    residência = uma habitualidade maior

    MOrada = transitória 

    Sim,  o art. 46, § 5 NÃO É COMPETENCIA ABSOLUTA.

  • Gab. C

     

    Art. 46.  A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

    § 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

  • Parabéns para quem errou por duas vezes e demorou até se dar conta de que pedia a incorreta!!!!!!

  • Quem não leu a questão e marcou errado dá um joinha.

  • De acordo com o §5º do art. 46 do CPC/15, a execução fiscal será proposta no foro do domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

  • Segundo o § 5º do art. 46, a execução fiscal será proposta:

    a) no foro de domicílio do réu;

    b) no de sua residência;

    c) no do lugar onde for encontrado.

     

    Domicílio: local onde há uma relação jurídica. Exemplo: relação jurídica com a empresa que fornece energia elétrica.

    Residência. âmbito permante ou habitual.

     

    A melhor fonte que me ajudou a entender a diferença foi esta: https://chrn.jusbrasil.com.br/artigos/315476738/domicilio-e-residencia

     

  • Questão decorebinha, mas muito boa para revisar!

  • Fatinha,

    Morada é o lugar onde a pessoa natural se estabelece proviso​riamente.

    Diferentemente da morada, a residência pressupõe maior estabilidade. É o lugar onde a pessoa natural se estabelece habitualmente.

    domicílio, é o lugar onde a pessoa estabelece residência com ânimo definitivo, convertendo-o, em regra, em centro principal de seus negócios jurídicos ou de sua atividade profissional. Não basta, pois, para a sua configuração, o simples ato material de residir, porém, mais ainda, o propósito de permanecer (animus manendi), convertendo aquele local em centro de suas atividades

    A pessoa poderá ter várias residências, mas ela escolherá uma para ser seu domícilio voluntário, onde poderá ser demandada numa relação jurídica processual, ser cobrada por um credor... 

    Espero ter ajudado. 
    Fonte: Livro do Pablo Stolze. 

  • Art. 46, § 5º CPC: A execução fiscal será proposta no foro do domicílio do réu, no de sua residência ou no lugar onde for encontrado.

  • Lembra que do fisco tu nao foge, amigo!

     

    Ele te pega:

     

    - no domicilio

    - na residencia

    - onde te encontrar

  • Estimados.

     

    A novidade está no § 5º. De acordo com a literalidade do art. 578 (CPC/1973), a execução fiscal só poderia ser proposta no foro de residência do réu ou no local onde ele fosse encontrado se não tivesse domicílio certo. O CPC/2015 agora deixa claro que caberá à Fazenda Pública a escolha, dentre as mesmas opções previstas no CPC/1973, do foro onde irá demandar o executado. A previsão reflete o entendimento jurisprudencial.

     

    #segueofluxoooo
    Prof. Francisco Saint Clair Neto. 
     

  • LETRA C CORRETA 

    CPC

    ART 46

    § 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

  • art. 46 §5º a execução fiscal será proposta no for de domicilio do réu, no de sua residencia ou no lugar onde for encontrado.

  • Embora o termo adequado a se usar, ja que se trata de execuçao, fosse no foro de domicilio do executado, no de sua residencia ou no lugar onde for encontrado.

  • Artigo 46, §5°, do CPC:

    Art. 46.  A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

    (...)

    § 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

  • Pessoal, MUITO CUIDADO com essa questão.

    Na Execução fundada em título extrajudicial, é possível (competência concorrente) a propositura da ação no local "dos bens a ela sujeitos", conforme vemos no art. 781, I

    Art. 781. A execução fundada em título extrajudicial será processada perante o juízo competente, observando-se o seguinte:

    I - a execução poderá ser proposta no foro de domicílio do executado, de eleição constante do título ou, ainda, de situação dos bens a ela sujeitos;

    Já no da execução fiscal, isso não é possível, pq permite a propositura somente no domicílio, residência ou onde o réu for encontrado.

  • Acerca da competência, dispõe o art. 46, §5º, do CPC/15: "A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado".

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Resumindo...

    Foro competente na execução fiscal: domicílio do réu, residência do réu ou onde for encontrado.

  • Essa regra poderia ser revista. Tratando-se de execução, a localização de bens penhoráveis é importante. Logo, o local dos bens deveria ser levado em conta para fixar a competência.

  • Gabarito - Letra C.

    CPC/15

    art. 46-§5º- A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

  • A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

    COMPETÊNCIA

    Súmula 58, STJ - Proposta a execução fiscal, a posterior mudança de domicílio do executado não desloca a competência já fixada.

  • A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.

    COMPETÊNCIA

    Súmula 58, STJ - Proposta a execução fiscal, a posterior mudança de domicílio do executado não desloca a competência já fixada.

  • gente como assim eu não vi um NÃO ali na questão ? falta de atenção aff

ID
2612368
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre Modificação da Competência no Direito Processual Civil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) Reputam-se conexas duas ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir. CERTO. 

    Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    b) Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado. CERTO.

    Art. 55, § 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    c) As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações. CERTO.

    Art. 63.  As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

    d) Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, desde que haja conexão entre eles. ERRADO!

    § 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

     

  • GABARITO – LETRA “D”

     

    A- CORRETA – ART. 55 do CPC:

     

    Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

     

    B – CORRETA – Art.55, §1°, do CPC:

     

    Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

     

    § 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

     

    C – CORRETA – Art. 63 do CPC:

     

    Art. 63.  As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

     

    D – INCORRETA – Se as decisões poderem ser conflitantes ou contraditórias, não precisa haver conexão entre as demandas. Art. 55, §3°, do CPC:

     

    Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

     

    (...)

     

    § 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

  • Teoria materialista da conexão

    art. 55, § 3º do NCPC: "Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles".

    Fonte https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/358802008/ncpc-o-que-consiste-a-teoria-materialista-da-conexao

  • RESPOSTA: D

     

    CONEXÃO POR PREJUDICIALIDADE

  • NCPC

    a) art 55 

    b) art 55 §1º

    c) art 63

    d)art 55 §3º  '' (...)mesmo sem conexão entre eles.''

  • GABARITO: D

    Trata-se de uma conexão lógica, com o objetivo de evitar decisões conflitantes ou contraditórias caso tais sejam decididos separadamente, por isso, haverá o julgamento conjunto, mesmo que sem conexão. 

    Previsão no art. 55, §3º, CPC

  • Apenas a título de complementação: conquanto o CPC preveja expressamente que ações conexas "serão reunidas" para decisão conjunta, salvo se uma delas já tiver sido julgada (art. 55, § 1º, CPC), o STJ tem entendimento no sentido de que há discricionariedade judicial acerca da aludida reunião, devendo o magistrado realizar uma análise dos benefícios e malefícios oriundos da realização da medida no juízo prevento (STJ, 4ª Turma, REsp 1.278.217/MG, rel. Min. Luis Felipe Salomão, DJe 13.03.2012; STJ, 3ª Turma, REsp 1.226.016/RJ, rel. Min. Nancy Andrighi, DJe 25.03.2011).

  • Acrescentando um resumo quanto a questão " C "

    COMPETÊNCIA ABSULUTA = Não pode se modificada

    Espécies:

    * Funcional;

    * Razão da Matéria;

    * Razão da Pessoa.

     

    COMPETÊNCIA RELATIVA = Pode ser modifcada pelas partes

    Espécies:

    * Valor da Causa;

    * Territorial.

  • D) Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, desde que haja conexão entre eles- INCORRETA.

    Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles- CORRETA.

  • GABARITO: D

    O conceito de conexão previsto no caput do art. 55 do CPC é conhecido como concepção tradicional (teoria tradicional) da conexão

    O CPC 2015 manteve essa definição tradicional de conexão, porém, dando razão às criticas da doutrina, adota, em seu § 3º, a teoria materialista ao prever a conexão por prejudicialidade:

    § 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. STJ. 4ª Turma. REsp 1.221.941-RJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 24/2/2015 (Info 559).

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2015/05/conexao-por-prejudicialidade.html#more

  • d) A alternativa trata da conexão por prejudicialidade, prevista no art. 55 §3º NCPC: Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

  • O erro da alternativa "d" pode ser justificado a partir da leitura do Art. 55, §3º do CPC/15:

     

    "Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles".

     

    Esta hipótese diz respeito à relação de prejudicialidade entre as demandas, buscando evitar a prolação de decisões contraditórias.

     

    Para melhor compreensão, imagine que foram propostas uma ação declaratória de paternidade e outra ação civil de alimentos. Isto é, ambas com causa de pedir e pedido distintos. Apesar de ser impossível estabelecer conexão nos moldes tradicionais, é inegável que existe uma relação de prejudicialidade entre essas demandas. 

  • LETRA D INCORRETA 

    CPC

    Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    § 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    § 2o Aplica-se o disposto no caput:

    I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico;

    II - às execuções fundadas no mesmo título executivo.

    § 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

  • GABARITO "D"

     

    § 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles. #CONEXÃO POR PREJUDICIALIDADE.

  • d

    Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, desde que haja conexão entre eles.

     art. 55 § 3º ...mesmo sem conexão entre eles.

  • Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    § 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    § 2o Aplica-se o disposto no caput:

    I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico;

    II - às execuções fundadas no mesmo título executivo.

    § 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

  • Alternativa A) É o que dispõe o art. 55, caput, do CPC/15: "Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir". Afirmativa correta.
    Alternativa B) É o que dispõe o art. 55, §1º, do CPC/15: "Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado". Afirmativa correta.
    Alternativa C) É o que dispõe o art. 63, caput, do CPC/15: "As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações". Afirmativa correta.
    Alternativa D) Dispõe o art. 55, §3º, do CPC/15: "Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Resumindo...

    Mesmo sem conexão, os processos que podem ocasionar decisões conflitantes serão reunidos.

  • Vale ressaltar :

    RECONVENÇÃO -Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

    CUMULAÇÃO DE PROCESSOS - Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.

  • Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, MESMO SEM conexão entre eles.

    Gabarito, D

  • Eis o pulo do gato, no finalzinho da alternativa:

    Alternativa "D": Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, desde que haja conexão entre eles. ?????

    Vide art. 55, §3º do NCPC.

  • a) CORRETA. É isso mesmo! Teremos conexão quando o pedido ou a causa de pedir de duas ações for comum.

    Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    b) CORRETA. Assertiva de acordo com o § 1º do art. 55:

    Art. 55, § 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    c) CORRETA. É permitida, em alguns casos, a cláusula de eleição de foro:

    Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

    d) INCORRETA. A reunião entre dois processos para julgamento conjunto poderá ocorrer mesmo nos casos em que não houver conexão entre eles!

    Art. 55 (...) § 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

    Resposta: d)

  • Gab. D

    A) Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    B) Art. 55 - § 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    C) Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

    D) Art. 55 - § 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

  • Gabarito - Letra D.

    CPC/15

     Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) OU mais ações quando lhes for comum o PEDIDO OU a CAUSA DE PEDIR. 

    § 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    § 2º Aplica-se o disposto no caput :

    I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico;

    II - às execuções fundadas no mesmo título executivo.

    § 3º Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.


ID
2612371
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: 

Alternativas
Comentários
  • Art. 125.  É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:

    I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;

    II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.

  • GABARITO  - LETRA “D” – É o único caso de Denunciação da Lide na questão, as demais tratam de Chamamento ao Processo. Arts. 125 e 130 do CPC:

     

    Art. 125.  É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:

     

    I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;

     

    II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.

     

    Art. 130.  É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:

     

    I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;

     

    II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles;

     

    III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum.

  • a) Chamamento ao processo

    b) Chamamento ao processo

    c) Chamamento ao processo

    d) Denunciação da lide

     

    RESUMO DE CHAMAMENTO AO PROCESSO:

    - Finalidade: citação dos corresponsáveis por uma obrigação

    A finalidade do chamamento ao processo é chamar os corresponsáveis de uma obrigação para responderem junto com o réu originário. Quando você fala em convocação ou citação dos corresponsáveis você já percebe que o chamamento ao processo é cabível quando mais de uma pessoa puder ser responsabilizada pela dívida. Se o credor demandar contra um dos réus, este pode chamar os demais réus ao processo.

    - Hipóteses de cabimento (NCPC, art. 130):

    a) Devedor principal (afiançado);

    b) Demais fiadores;

    c) Devedores solidários.

    - Procedimento:

    O requerimento é na contestação, os chamados devem ser convocados em 30 dias ou em 2 meses se forem em comarcas diversas.

    O chamado assume a posição de réu (formação de litisconsórcio ulterior). Aquele réu que paga para o autor tem título executivo para buscar a quota parte dos demais.

     

    RESUMO DE DENUNCIAÇÃO DA LIDE:

    - Finalidade: exercício antecipado de um eventual direito de regresso.

    - Hipótese de cabimento (NCPC, art. 125):

    * Evicção;

    * Garantidor por força de lei ou contrato (teorias restritiva e ampliativa).

    - Procedimento:

    * Autor (NCPC, art. 127): na petição inicial; o denunciado pode assumir a posição de litisconsorte, aditando a inicial.

    * Réu: na contestação (NCPC, art. 128); o denunciado pode contestar o pedido do autor, assumindo a posição de litisconsorte do réu; possibilidade de o autor executar diretamente o denunciado, nos limites do direito de regresso (parágrafo único).

     

    Fonte: aulas do professor Renato Castro da FESMPDFT

  • Dica para decorar:

     

    - Chamamento ao processo: solidariedade e fiança.

     

    - Denunciação à lide: todos os demais casos.

  • É só lembrar que a denunciação da lide pode ser feita pelo autor e pelo réu ao passo que o chamamento ao processo pode ser feito apenas pelo réu. Percebe-se que as ações citadas nas alternativas A, B e C somente podem ser feitas pelo réu. 

  • Chamamento ao Processo

    Exclusivo do réu;

    Relação jurídica existente entre os chamados e o adversário daquele que realiza o chamamento;

    O chamado poderia ter sido parte na demanda (litisconsórcio facultativo);

    Ressarcimento, como regra proporcional à quota-parte do chamado;

    O chamamento, como regra, poderia ser admitido nos autos como assistente litisconsorcial.

    Por exemplo: Maria entra com uma ação de cobrança no valor de R$ 50.000,00 em face de João, no entanto, Paulo é também devedor deste mesmo valor, havendo uma solidariedade contratual entre as partes. João pode chamar ao processo Pedro, em razão da solidariedade.

     

    Denunciação da Lide

    Facultado ao autor e ao réu;

    Inexiste relação jurídica entre denunciado e adversário do denunciante;

    O denunciado jamais poderia ter sido parte;

    Ressarcimento integral nos limites da responsabilidade regressiva;

    O denunciado, como regra, poderia ser admitido como assistente simples.

    Para lembrar: denunciaÇÃO - evicÇÃO - regreSSÃO (direito de regresso)

  • Intervenção de terceiros no Novo CPC: A DICA (vi em comentário de outra questão):

     

    A - Assistência

    D - Denunciação da lide

    I - Incidente de desconsideração da personalidade jurídica

    C - Chamamento ao processo

    A - Amicus curiae

  • '' FI-CHA''  

     FIADOR - CHAMAMENTO AO PROCESSO

     

    ''RE-DE'' 

    AÇÃO REGRESSIVA - DENUNCIAÇÃO DA LIDE

  • Eu decorei como DenunciaçÃO = EvicçÃO e RegressÃO. Tem dado certo.

  • É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: 

     a) Ao afiançado, na ação em que o fiador for réu.  CHAMAMENTO AO PROCESSO Art 130, inciso I

     b) Aos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles.  CHAMAMENTO AO PROCESSO Art 130, inciso II

     c)Aos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum.  CHAMAMENTO AO PROCESSO Art 130, inciso III

     d)Àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.  ART. 125, INCISO II

  • e eu decorei, solidariedade ==> chamamento ao processo

  • Denunciação = Direito de Regresso

  • DO CHAMAMENTO AO PROCESSO

    Art. 130.  É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:

    I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;

    II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles;

    III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum.

    DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE

    Art. 125.  É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:

    I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;

    II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.

  • Falou em ação regressiva = Denunciação a lide

    Falou em devedor ou fiador = chamamento ao processo

  • Um macete que aprendi e que sempre me ajuda em questões envolvendo Denunciação à Lide x Chamamento ao Processo:

     

    RE-DE : REgresso x DEnunciação

    FI-CHA: FIador e CHamamento

  • É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: 

    a) Ao afiançado, na ação em que o fiador for réu.  Chamamento ao Processo Art. 130, inciso I CPC

    b) Aos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles.  Chamamento ao Processo Art. 130, inciso II CPC

    c ) Aos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum.  Chamamento ao Processo Art. 130, inciso III CPC

    d) Àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo. Denunciação a Lide Art. 125 inciso II CPC

  • Resuminho top sobre o assunto http://direitonarede.com/intervencao-de-terceiros-e-o-novo-cpc-2/
  • MACETE

    RE-DE : REgresso x DEnunciação

    FI-CHA: FIador e CHamamento

  • "A denunciação da lide é uma forma de intervenção forçada de terceiro em um processo já pendente que tem cabimento à vista da afirmação, pelo denunciante, da existência de um dever legal ou contratual de garantia do denunciado de sua posição jurídica. Com a litisdenunciação convoca-se o terceiro para participar do processo auxiliando o denunciante ao mesmo tempo em que contra esse mesmo terceiro se propõe uma demanda de regresso para a eventualidade de o denunciante sucumbir na causa" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 201).

    A denunciação da lide está prevista e regulamentada nos arts. 125 a 129 do CPC/15. As hipóteses em que a lei a admite constam no art. 125, caput, e são duas: "I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam; II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo". 

    Gabarito do professor: Letra D.

  • GABARITO: D

    Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:

    I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;

    II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.

  • a) INCORRETA. Trata-se de intervenção na modalidade chamamento ao processo:

    Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:

    I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;

    b) INCORRETA. Mais um caso em que é cabível o chamamento ao processo:

    Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:

    II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles;

    c) INCORRETA. Opa! As alternativas A, B e C nos apresentaram as três hipóteses em que caberá o chamamento ao processo:

    Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:

    III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum.

    d) CORRETA. Trata-se da única hipótese de denunciação da lide na nossa questão:

    Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes:

    I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;

    II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.

    Resposta: d)

  • É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes, inclusive: Àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.


ID
2612374
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente

Alternativas
Comentários
  • GAB. letra "d".

     

    Art. 202.  É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo.

  • GABARITO – LETRA “D”

     

    Artigo 202 do CPC:

     

    Art. 202.  É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo.

  • Dica para lembrar do valor da multa:

     

    Cotas Marginais ou interlineares --> Multa de Metade do salário mínimo

  • EMENTA

    PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ATOS PROCESSUAIS DAS PARTES. INTIMAÇÃO EM NOME DE PATRONO ESPECÍFICO. REQUERIMENTO. COTA LANÇADA NOS AUTOS QUANDO DA INTIMAÇÃO EM CARTÓRIO DE DESPACHO ANTERIOR. COTAS MARGINAIS E INTERLINEARES. HIPÓTESE DISTINTA. VIOLAÇÃO DO ART. 161 DO CPC NÃO CONFIGURADA.

    1. A norma proibitiva de que trata o art. 161 do CPC (atual art. 202), segundo a qual é defeso lançar, nos autos, cotas marginais ou interlineares, não veda aos advogados a possibilidade de se pronunciarem diretamente nos autos quando lhes for aberta vista. O objetivo da norma alcança apenas as anotações e os comentários de qualquer extensão ou natureza introduzidos nos autos fora do lugar ou da oportunidade admissíveis, que, por configurarem abusos, deva o juiz coibir.

    2. In casu, a ora recorrida, aproveitando-se da oportunidade que lhe foi aberta para apor aos autos nota de ciência de despacho exarado, formulou pedido manuscrito, inserto no verso da fl. 380 dos autos originais, solicitando, também, que eventuais futuras intimações, concernentes ao feito, fossem efetuadas em nome de advogado específico, não configurando, referido proceder, a hipótese prevista no art. 161 do CPC, mantendo-se eficaz para os efeitos processuais a manifestação volitiva encetada. 3. Recurso especial a que se nega provimento.

    RECURSO ESPECIAL Nº 793.964 - RJ (2005/0183974-6) RELATOR : MINISTRO LUIZ FUX

  • Pessoal, as multas por cotas marginais ou interlineares estão previstas no art. 202, do CPC. Ocorre quando alguém lança nos autos do processo anotações à margem das páginas ou entre as linhas, hipótese em que o juiz mandará riscá-las e, deverá impor a quem as escreveu multa correspondente à metade do salário-mínimo.

    Bons estudos ; )

  • RESUMEX

    - quem praticar inovação ilegal no estado de fato ou bem ou direito litigioso fica sujeito à multa por ato atentatório à dignidade da jurisdição – até 20% valor da causa ou até 10 SM – p/ o fundo de modernização do judiciário

    - o juiz pode determinar o restabelecimento do estado anterior e proibir a parte de falar nos autos, até a purgação do atentado

     

    Litigância de má-fé - > 1% < 10%  ou até 10 SM

    Deduzir pretensão contra texto expresso de lei ou fato incontroverso

    Alterar a verdade dos fatos, usar do processo para obter objetivo ilegal

    Opuser resistência injustificada ou agir de modo temerário

    Provocar incidente infundado ou recurso protelatório

    -

    Será liquidado por arbitramento ou procedimento comum nos próprios autos – multa vai para a parte adversa

     

    Não afasta a responsabilidade do  beneficiário AJG pelas despesas e honorários

    – ficam sob condição suspensiva de exigibilidade por até 5 anos e não afasta o dever de pagar multas

     

    Revogada a AJG, a parte que agiu de má-fé terá que pagar o décuplo das custas a título de multa para a FP

     

     

    Intimado, adv não devolver autos em 3 dias, perde vista fora do cartório e incorre em multa de metade do SM

    – juiz comunica a OAB p/ aplicação  

     

     

    Edital – multa ao autor que dolosamente promover citação por edital, revertida para citando no valor de 5 SM

     

    desisnteresse do réu  pela audiência – contestação ou 10 dias antes da audiência

    - não comparecimento – atenta à dignidade da justiça – multa de até 2% valore da causa

     

    ACP

    É CRIME PUNIDO COM  RECLUSÃO DE 1 A 3 ANOS E  MULTA, RECUSAR, RETRADAR, OMITIR DADOS INDISPENSÁVEIS À PROPOSITURA DE ACP  POR REQ.  DO MP

     

    AGRAVO INTERNO – INADMISSÍVEL OU IMPROCEDENTE EM DECISÃO UNÂNIME – COLEGIADO CONDENA  AGRAVANTE

     MULTA PARA O AGRAVADO DE 1 A 5% DO VC ATUALIZADO

     

     

    EXEQUENTE RESPONDE DE FORMA OBJETIVA  - ATENTA CONTRA DIGNIDADE DA JURISDIÇÃO

    (MULTA  ATÉ 20% SOBRE VALOR CORRIGIDO DO DÉBITO EXEQUENDO)

    – CONDUTA OMISSIVA OU COMISSIVA DO EXECUTADO QUE FRAUDA A EXECUÇÃO

    - SE OPÕE MALICIOSAMENTE MEDIANTE ARDIS

    - RESSISTE À ORDEM JUDICIAL, DIFUCULTA OU EMBARAÇA A PENHORA

    INTIMADO NÃO INDICA OS BENS SUJEITOS À EXECUÇÃO E VALORES, NEM EXIBE PROVA DA PROPRIEDADE OU CERTIDÃO NEGATIVA

    -  ATENTA À DIGNIDADE DA JUSTIÇA SUSCITAR DE FORMA INFUNDADA VÍCIO PARA DESISTÊNCIA DO ARREMATANTE

     

     

    ARREMATAÇÃO

    25% À VISTA + 30 X (COM CAUÇÃO OU HIPOTECA)

    ATRASO – MULTA DE 10% SOBRE VENCIDA + VINCENDAS

     

    IMÓVEL DE INCAPAZ – SE NÃO ALCANÇAR 80% DA AVALIAÇÃO, DEPOSITA COM DEPOSITÁRIO,

    ADIANDO-SE A ALIENAÇÃO POR ATÉ 1 ANO

     

    SE PRETENDENTE SE ARREPENDER, JUIZ IMPÕE MULTA DE 20% SOBRE VALOR DA AVALIAÇÃO, EM BENEFÍCIO DO INCAPAZ

     

    EXEC EXTRAJ – NO PRAZO DOS EMBARGOS, PODE DEPOSITAR 30% (DÉBITO+ HON + CUSTAS) E

    PAGAR O RESTO EM 6X COM CORREÇÃO E JUROS DE 1% AO MÊS

    NÃO PAGAMENTO DE PARCELA IMPLICA NOVENCIMENTO ANTECIPADO DAS DEMAIS E PROSSEGUE EXECUÇÃO, INCIDINDO MULTA DE 10% SOBRE PRESTAÇÕES  NÃO PAGAS

     

    ED PROTELATÓRIO

    MULTA ATÉ 2%

    REITERADO - Até 10%

  • Não lembrava de jeito nenhum, mas, pela lógica, os outros valores estão bem desproporcionais. 

  • Custas Marginais.

                E

                T

                A

                D

                E

  • LETRA D CORRETA 

    CPC

    Art. 202.  É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo.

  • No rol de perguntas para aprovação em concurso público, esta, com absoluta certeza, esta no "top 10" das perguntas mais inúteis para verificação de conhecimento do candidato.

    Parabéns.

  • bela questao, consulplan! muita criatividade mesmo. Tao de parabens

  • Questão preguiçosa e covarde.

     

    GABARITO: LETRA D

  • Que merda de pergunta
  • Putz! Quem se interessa? 

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 202, do CPC/15, que assim dispõe: "É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo".

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário mínimo.

  • D) Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo.

  • Marginais

    Multa

    Metade de um salário.

  • Marginais - Metade.

  • Para memorizar:

    Cotas marginais: um marginal não deve nem ao menos receber o salário mínimo, como todas as pessoas. O marginal terá, por humanidade, direito à metade.

    -----

    Thiago

  • Multa por lançamento nos autos de cotas marginais ou interlineares: ½ do salário mínimo;

    Multa para advogado por não devolver os autos no prazo de 3 dias: ½ do salário mínimo;

    Multa por requerer citação por edital dolosamente: 5x SM (rever em favor do citando)

  • MULTAS

    ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA   até 20% valor da causa

    LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ + 10 - 20% valor corrigido da causa

    REQUERER GRATUIDADE DE JUSTIÇA DE MÁ-FÉ até o DÉCUPLO (10X) de seu valor

    LANÇAR NOS AUTOS COTAS MARGINAIS OU INTERLINEARES 1/2 S.M

    PARA O ADVOGADO QUE NÃO DEVOLVER OS AUTOS EM 3 DIAS 1/2 S.M

    REQUERER CITAÇÃO POR EDITAL DOLOSAMENTE 5X S.M

    NÃO COMPARECIMENTO INJUSTIFICADO DO AUTOR/RÉU À AUD. DE CONCILIAÇÃO ATÉ 2% DA VANTAGEM ECONÔMICA PRETENDIDA OU VALOR DA CAUSA

    AO PERITO POR NÃO CUMPRIR O ENCARGO fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso no processo.

    NÃO PAGAR NO PRAZO VOLUNTÁRIO (CUMPRIMENTO D. DE SENTENÇA) 10% sobre débito + 10% H.Adv

    INVENTARIANTE REMOVIDO NÃO ENTREGA IMEDIATAMENTE AO SUBSTITUTO OS BENS DO ESPÓLIO  fixada pelo juiz em montante não superior a 3% do valor dos bens inventariados

    AÇÃO MONITÓRIA PROPOSTA INDEVIDAMENTE E DE MÁ-FÉ  até 10% valor da causa

    ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA (Proc. de EXECUÇÃO) não superior a 20% do valor atualizado em execução

    SE O PRETENDENTE À ARREMATAÇÃO SE ARREPENDER 20% sobre o valor da avaliação

    ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA (suscitação infundada de vício com o objetivo de ensejar a desistência do arrematante) suscitante paga multa não superior 20% do valor atualizado do bem

    QUANDO O AGRAVO INTERNO FOR DECLARADO MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL OU IMPROCEDENTE EM VOTAÇÃO UNÂNIME  entre 1 e 5% do valor atualizado da causa.

    QUANDO MANIFESTAMENTE PROTELATÓRIOS OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM VOTAÇÃO UNÂNIME não excedente a 2% sobre o valor atualizado da causa

    NA REITERAÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO MANIFESTAMENTE PROTELATÓRIOS será elevada a até 10% sobre o valor atualizado da causa

     QUANDO MANIFESTAMENTE PROTELATÓRIOS OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO não excedente a 2 S.M

  • Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo.

    Art. 234. Os advogados públicos ou privados, o defensor público e o membro do Ministério Público devem restituir os autos no prazo do ato a ser praticado.

    § 2º Se, intimado, o advogado não devolver os autos no prazo de 3 (três) dias, perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à metade do salário-mínimo.

    Art. 258. A parte que requerer a citação por edital, alegando dolosamente a ocorrência das circunstâncias autorizadoras para sua realização, incorrerá em multa de 5 (cinco) vezes o salário-mínimo.

  • Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário mínimo.

    Art. 258. A parte que requerer a citação por edital, alegando dolosamente a ocorrência das circunstâncias autorizadoras para sua realização, incorrerá em multa de 5 vezes o salário mínimo.

  • A multa imposta à parte que lançar nos autos cotas marginais ou interlineares terá o valor correspondente à metade do salário-mínimo.

    Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo.

    Gabarito: D

  • É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário mínimo.

    • Lançar cotas marginais -- metade do salário mínimo vigente

    • Citação por Edital dolosamente -- multa de 5 vezes salário Mínimo.

    • Multa Advogado não devolver os Autos em até 03 dias -- Metade do salário Mínimo

    Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz mandará riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário mínimo. 

    Art. 258. A parte que requerer a citação por edital, alegando dolosamente a ocorrência das circunstâncias autorizadoras para sua realização, incorrerá em multa de 5 vezes o salário mínimo.

  • Escrevente do TJ SP

    Duas sanções:

    - riscar dos autos o que foi escrito indevidamente + Multa no valor de metade do salário mínimo.

     

     

    DENTRO DAS NORMAS O QUE SE COMPLEMENTA:

     

    Normas. Art. 96. São vedados o lançamento de cotas marginais ou interlineares nos autos, a prática de sublinhar palavras à tinta (1) OU a lápis (2), ou o emprego de expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, incumbindo ao serventuário, ao constatar a irregularidade, comunicá-la imediatamente ao juiz. 

     

     

     

    Dentro do próprio CPC – aqui há previsão de multa de metade do salário mínimo do art. 234, CPC e ele é equivalente ao art. 167 das Normas da Corregedoria a única diferença é que nas Normas eles falam em intimação pessoal em caso de não devolução dos autos.

     

    Normas. Art. 167. O advogado deve restituir, no prazo legal, os autos que tiver retirado do ofício de justiça. Se intimado PESSOALMENTE, o advogado não devolver os autos no prazo de 3 (três) dias, perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à metade do salário mínimo.

     

    CPC. Art. 234. Os advogados públicos ou privados, o defensor público e o membro do Ministério Público devem restituir os autos no prazo do ato a ser praticado.

     

    § 1 É lícito a qualquer interessado exigir os autos do advogado que exceder prazo legal.

    § 2 Se, intimado, o advogado não devolver os autos no prazo de 3 (três) dias, perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à metade do salário-mínimo.

     

     

    MULTA DE METADE DO SALÁRIO MÍNIMO

    - Art. 202, caput CPC – Lançamento nos autos de cotas marginais ou interlineares = Pena de meio salário mínimo + juiz mandará riscar.

    - Art. 234, §2º, CPC – se intimado advogado não devolver os autos em 03 dias = perderá direito a vista fora do cartório + multa de meio salário mínimo.

    - Art. 167, das Normas – advogado intimado pessoalmente não devolver em 03 dias = perderá o direito à vista fora do cartório + multa de metade do salário mínimo.

    MULTA DE 05 SALÁRIOS MÍNIMOS.

    - Art. 258, CPC – a parte que requerer a citação por edital, alegando dolosamente a ocorrência das circunstâncias autorizadoras, incorreta em multa de 05 salários mínimos. A multa será revertida ao citando. 


ID
2612377
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre o pedido no Direito Processual Civil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles. CERTO

    Art. 326, Parágrafo único.  É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles.

    b) O pedido deve ser determinado. É lícito, porém, formular pedido genérico em situações em que o próprio código admite. CERTO.

    Art. 324.  O pedido deve ser determinado.

    § 1o É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

     

    c) É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, acolhendo o anterior. ERRADO!

    Art. 326.  É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.

     

    d) O pedido deve ser certo. Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios. CERTO.

    Art. 322.  O pedido deve ser certo.

    § 1o Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

  • GABARITO – LETRA “C”

     

     A – CORRETA – Parágrafo único do Art. 326 do CPC:

     

    Art. 326.  É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.

     

    Parágrafo único.  É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles.

     

    B- CORRETA – Art. 324 do CPC:

     

    Art. 324.  O pedido deve ser determinado.

     

    § 1o É lícito, porém, formular pedido genérico:

     

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

     

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

     

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

     

    § 2o O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.

     

     

    C – INCORRETA – O juiz deve conhecer do posterior somente se não acolher o anterior. Art. 326 do CPC:

     

    Art. 326.  É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.

     

    D- CORRETA – Art. 322, §1° do CPC:

     

    Art. 322.  O pedido deve ser certo.

     

    § 1o Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

  • A letra C, na verdade, traz o pedido em ordem sucessiva. Ex.: juiz julga procedente o pedido de reconhecimento de paternidade, podendo julgar o pedido de alimentos.

  • LETRA "C"

    INCORRETA, pois a alternativa configura hipótese de pedido de ordem sucessiva.

     

    No pedido em ordem subsidiária, embora o autor faça dois pedidos, só deseja um deles. Nunca terá a concessão dos dois ao mesmo tempo, no máximo terá o primeiro, o pedido principal, caso o juiz conceda-o, ele nem analisará o outro pedido, entretanto, caso não se tenha direito ao pedido principal o juiz analisará o pedido subsidiário. Por exemplo, o autor deseja modificar a cláusula contratual, entretanto, caso o juiz entenda que não poderá modificar, o autor requer a rescisão contratual sem perdas e danos e sem cláusula penal, em razão da teoria da imprevisão.

     

  • Esquematizando:

    * Cumulação própria (sentido estrito): todos os pedidos podem ser concedidos.

    - simples: os pedidos são independentes entre si. Exemplo, condenação em indenização por danos materiais e morais.

    - sucessiva: quando a análise do pedido posterior depender do anterior. Exemplo, paternidade e alimentos.

     

    *Cumulação imprópria (sentido amplo): somente um pode ser atendido.

    - Subsidiária: realização do serviço contratado ou devolução do preço.

    - Alternativa: condenação à devolução de bem ou à indenização. Pedidos alternativos, de um modo geral.

     

     

    Coach Flávio Reyes
    Coaching e Tutoria de provas objetivas da Magistratura e MP.

  • A cumulação pode ser:

    a) simples: quando temos diversos pedidos, mas não há uma relação de prejudicialidade entre eles. Ex: Danos morais, rescisão contratual, danos materiais. 

    b) sucessiva: há uma prejudicialidade etre os pedidos, pois o segundo pedido só será apreciado se o anterior for julgado procedente. Ex: A pessoa pede o reconhecimento da união estável e, caso seja reconhecida a união estável, a partilha de bens seja feita. 

    c) Imprópria: Há vários pedidos, mas o acolhimento de um deles prejudicará o outro. Essa modalidade subdivide-se em:

    c.1) alternativa: não há uma ordem de preferência entre os pedidos. Neste caso, o aoutor ficará satisfeito com o deferimento de qualquer um dos dois. Ex: o autro requer a entrega do produto ou a restituição do valor pago.

    c.2)  subsidiária: há uma prejudicialidade entre os pedidos, pois um só é analisado se o outro é imporcedente. Ex: Empregado pede o reconhecimento da rescisão indireta. Mas, caso não seja reconhecida, ele requer que seja considerado como pedido de demissão.

     

  • pedido sucessivo --> só vai para o segundo se acolher o primeiro

    pedido subsidiário --> só vai para o segundo se negar o primeiro 

  • "Dá-se a cumulação sucessíva quando os exames dos pedidos guardam entre si um vínculo de precedência lógica: o acolhimento de um pedido pressupõe o acolhimento do anterior.

    Veja que aqui, diferentemente do que ocorre na cumulação subsidiária, o segundo pedido só será apreciado se o primeiro for acolhido."

    (Didier Jr. Curso. Vol. 01 2017. p. 640-1).

  • LETRA C INCORRETA 

    CPC

    Art. 326.  É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.

     

  • GABARITO C

     

    Art. 326.  É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando NÃO acolher o anterior.

  • Art. 322.  O pedido deve ser certo.

     

     

    § 1º Compreendem-se no principal: ~> os juros legais

                                                          ~> a correção monetária e

                                                          ~> as verbas de sucumbência

                                                          ~> inclusive os honorários advocatícios

     

     

    § 2º A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé.

  • O CONHECIMENTO DO PEDIDO SUBSIDIÁRIO A QUE ALUDE O ART. 326, NCPC, IMPLICA O INDEFERIMENTO DO PEDIDO ANTERIOR.

  • Alternativa A) É o que dispõe o art. 326, parágrafo único, do CPC/15: "É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles". Afirmativa correta.
    Alternativa B) As hipóteses em que a lei processual admite a formulação de pedido genérico estão contidas no art. 324, §1º, do CPC/15, senão vejamos: "Art. 324.  O pedido deve ser determinado. § 1o É lícito, porém, formular pedido genérico: I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados; II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. § 2o O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção". Afirmativa correta.
    Alternativa C) Acerca da cumulação de pedidos, dispõe o art. 326, caput, do CPC/15: "É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) É o que dispõe o art. 322, §1º, do CPC/15, senão vejamos: "Art. 322.  O pedido deve ser certo. § 1o Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios. § 2o A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé". Afirmativa correta.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Alternativa A) É o que dispõe o art. 326, parágrafo único, do CPC/15: "É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles". Afirmativa correta.

    Alternativa B) As hipóteses em que a lei processual admite a formulação de pedido genérico estão contidas no art. 324, §1º, do CPC/15, senão vejamos: "Art. 324. O pedido deve ser determinado. § 1 É lícito, porém, formular pedido genérico: I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados; II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. § 2 O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção". Afirmativa correta.

    Alternativa C) Acerca da cumulação de pedidos, dispõe o art. 326, caput, do CPC/15: "É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior". Afirmativa incorreta.

    Alternativa D) É o que dispõe o art. 322, §1º, do CPC/15, senão vejamos: "Art. 322. O pedido deve ser certo. § 1 Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios. § 2 A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé". Afirmativa correta.

    Gabarito: Letra C.

  • LEI Nº 13.105/15 (CPC)

     

    Art. 326 – É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Sobre o pedido no Direito Processual Civil, assinale a alternativa INCORRETA.

    NCPC

     

     A) É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles.

     Art. 326. É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.

     Parágrafo único. É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles.

    -----------------------------

    B) O pedido deve ser determinado. É lícito, porém, formular pedido genérico em situações em que o próprio código admite.

     Art. 324. O pedido deve ser determinado.

     § 1o É lícito, porém, formular pedido genérico:

     I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

     II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

     III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

     § 2o O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.

    -----------------------------

    C) É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, acolhendo o anterior.

     Art. 326. É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior. [Gabarito]

    -----------------------------

    D) O pedido deve ser certo. Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

    Art. 322. O pedido deve ser certo.

    § 1o Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

  • a) CORRETA. O CPC permite que o autor apresente mais de um pedido, para que o juiz acolha um deles.

    Art. 326, Parágrafo único. É lícito formular mais de um pedido, alternativamente, para que o juiz acolha um deles.

    b) CORRETA. Não se esqueça: o pedido deve ser determinado, mas o CPC admite que a parte formule pedido genérico, sem quantificar o bem da vida pretendido.

    Art. 324. O pedido deve ser determinado.

     § 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:

     I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

     II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

     III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

     § 2º O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.

    c) INCORRETA. A definição da cumulação de pedidos subsidiários é exatamente o oposto do que disse a alternativa.

    Assim, se o juiz não conhecer do pedido anterior, ele poderá acolher subsidiariamente o pedido posterior:

    Art. 326. É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.

    d) CORRETA. Mesmo que não sejam colocados expressamente na petição inicial, o juiz poderá se manifestar acerca dos pedidos implícitos (juros legais, correção monetária e verbas de sucumbência, INCLUSIVE honorários advocatícios).

    Art. 322. O pedido deve ser certo.

    § 1º Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

    Resposta: D

  • A letra C descreve a cumulação sucessiva, e não a subsidiária. Na subsidiária há uma prejudicialidade entre os pedidos, pois um só é analisado se o outro é improcedente.

  • Art. 326, CPC- É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não conhecer o anterior.

  • Art. 326, CPC: É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando NÃO acolher o anterior.


ID
2612380
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

“José Madaleno foi aprovado em concurso público, mas, quinze dias antes da sua posse como servidor público municipal, exige, indevidamente, dez mil reais para realizar ato de ofício.” Assinale a alternativa que apresenta a indicação do crime cometido por José Madaleno.

Alternativas
Comentários
  •   Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

     O núcleo do delito é o verbo EXIGIR. Nesse sentido,ensina Júlio Fabbrini Mirabete que:


    “A conduta típica é exigir, impor como obrigação, ordenar, reclamar vantagem indevida, aproveitando-se o agente do medo do poder público, ou seja, do temor de represálias a que fica constrangida a vítima. Não é necessário que se faça a promessa de um mal determinado; basta o temor genérico que a autoridade inspira, que influa na manifestação volitiva do sujeito passivo. Há um constrangimento pelo abuso de autoridade por parte do agente.”


    Ainda, sobre o tema, Antônio Pagliaro e Paulo José da Costa Júnior manifestaram-se a respeito, afirmando que:
    “O núcleo do tipo acha-se representado pelo verbo exigir. Exigir é impor, é reivindicar de modo imperioso, é pedir com autoridade. No caso específico, o agente deve exigir em razão da função por ele exercida, ou que será por ele assumida. A conduta devecomportar a assunção, explícita ou implícita. Em suma, a exigência deverá relacionar-se com a função que o agente desempenha ou irá desempenhar.”

     

     

  • GABARITO – LETRA “A”

     

    Ao exigir vantagem indevida, José Madaleno incorreu no crime de concussão nos termos do artigo 316 do CP:

     

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

  • CONCUSSÃO

    Art. 316 - EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, VANTAGEM INDEVIDA: (...)

    GABARITO -> [A]

  • Independentemente de ter tomado posse, José cometeu concussão.

    Concussão = EXIGIR. Se a frase contiver o verbo EXIGIR, será concussão.

  • GAB. A

    Concussão

    Exigir uma vantagem indevida. A lei determina '' haver uma exigência'' pouco  importando se o agente chega a recebê-la.

    ATENÇÃO> Possibilidade do agravamento da pena pela simples condição do agente ser policial.

  • Ponto importante, mesmo com quinze dias antes da sua posse como servidor público municipal, ele estará comentendo crime contra Administração Pública, pois já tem vínculo como funcinário público.

    Concussão
    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora
    da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
     

  • Gab. A

    Capítulo I - Funcionário Público x Admnistração em Geral

    art. 316 (Concussão): EXIGIR, para si ou para outrem... vantagem indevida.

    art. 317 (Corrupção Passiva): SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem..., ou ACEITAR vantagem indevida.

    art. 319 (Prevaricação): RETARDAR ou DEIXAR de praticar..., satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    art. 319-A (Prevaricação Imprópria): DEIXAR o Diretor da Penitenciária e/ou Agente Público, de cumprir seu dever...

    art. 320 (Condescendência Criminosa): DEIXAR o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado...

    art. 321 (Advocacia Administrativa): PATROCINAR, direta/indiretamente, interesse privado... valendo-se da qualidade de funcionário.

    Capítulo II - Particular x Administração em Geral

    art. 332 (Tráfico de Influência): SOLICITAR, EXIGIR, COBRAR ou OBTER, para si ou para outrem... INFLUIR ato praticado por funcionário publico.

    art. 333 (Corrupção Ativa): OFERECER ou PROMETER vantagem indevida a funcionário público... para omitir ou retardar ato de ofício.

    Capítulo III - Administração da Justiça

    art. 355 (Patrocínio Infiel): TRAIR na qualidade de advogado ou procurador...

    art.355 p. ú (Tergiversação): ... advogado ou procurador que DEFENDE na mesma causa, SIMULTÂNEA ou SUCESSIVAMENTE, partes contrárias.

    art. 357. (Exploração de Prestígio): SOLICITAR ou RECEBER dinheiro ou qualquer outra utilidade... INFLUIR em juiz, jurado, órgão MP, funcionário de justiça, perito, tradutor, intérprete ou testemunha.

  • Exigir --> CONCUSSÃO
    Solicitar --> CORRUPÇÃO PASSIVA

  • concussão 

    depois de nomeado, já tem direito à posse !!!!

     Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    .

  • Essa é pra não zerar na prova...

  • GABARITO A

     

    Embora a questão não tenha referido que a vantagem seria em razão de sua função publica, ela deixou claro que seria para realizar ato de oficio, o que leva a induzir que seria em razão em razão desta função, antes de assumi-la.

    O crime de prevaricação, previsto no artigo 319, consiste no ato de retardar ou deixar de praticar, ato de oficio, ou praticá-lo contra disposição expressa em lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Na Corrupção Passiva, prevista no artigo 317, consiste no ato de solicitar ou receber (não exigir), para sim ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceita promessa de tal vantagem.

    Atenção: pode ser vantagem de qualquer natureza: sexual, financeira e outras.

     

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  • corrupção passiva Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

     corrupção ativa Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício

    concussão  Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida

     Prevaricação: Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal

    condescendência criminosa Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente
     

  • O núcleo do tipo ferra todo mundo kkkk

  • LETRA A CORRETA 

    CP

       Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

  • por ser tema relacionado

    O Supremo Tribunal Federal, certa vez, analisou a conduta de Secretária Estadual que teria desviado recursos provenientes de convênio federal. De posse dos valores, não aplicou o montante para a destinação prevista no instrumento, desviando-o para o pagamento da folha de servidores do ente federativo.

    O Ministério Público apresentou denúncia enquadrando a conduta no crime de peculato (art. 312 do CPB). Contudo, de acordo com o STF, não andou bem o órgão de acusação. É que desvio de recursos para finalidades públicas NÃO CONFIGURA O CRIME DE PECULATO, vez que o proveito à administração pública não se enquadra no conceito de proveito próprio ou alheio exigido pelo tipo penal ((Inq. 3731, Rel:  Min. GILMAR MENDES, 2ª Turma).

    Com base nesse raciocínio, houve desclassificação para o crime encartado no artigo 315 do CPB (emprego irregular de verbas ou rendas públicas), cujo preceito secundário é de detenção, de um a três meses, ou multa, ou seja, bastante inferior ao peculato.

    fonte: https://blog.ebeji.com.br/desvio-de-verbas-federais-convenio-e-pagamento-de-servidores-trata-se-ou-nao-de-crime-de-peculato/

  • Para o fato ser típico, a questão deveria trazer a informação de que a exigência da vantagem indevida se deu EM RAZÃO DA FUNÇÃO. 

    Portanto, o fato, tal como narrado, é atípico. 

  • Assim, em todos os cursos q fiz, informam q só e possível após a posse, como foi 15 dias antes da posse, logo atípico, após a posse concussão.
  • “José Madaleno foi aprovado em concurso público, mas, quinze dias antes da sua posse como servidor público municipal, exige, indevidamente, dez mil reais para realizar ato de ofício.” Assinale a alternativa que apresenta a indicação do crime cometido por José Madaleno.

     

    a) - Concussão.

     

    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 316, do CP: "Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida".

     

    b) - Fato atípico. 

     

    Afirmativa INCORRETA. No estudo de crime, fato típico é o primeiro substrato do crime. É um fato humano indesejado, que consiste numa conduta humana voluntária produtora de um resultado que se ajusta formalmente e materialmente ao tipo penal

     

    c) - Prevaricação. 

     

    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 319, do CP: "Art. 319  - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal".

     

    d) - Corrupção passiva.

     

    Afirmativa INCORRETA, Art. 317, do CP: "Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida,ou aceitar promessa de tal vantagem".

     

  • É importante perceber que o verbo do crime de consunção é “exigir”, ou seja, para que haja a prática desse crime, o agente deve exigir a propina, por exemplo. Se o agente público apenas solicitar a propina ou mesmo recebê-la, então o crime será de corrupção passiva. Se o agente público, ao exigir, utilizar de violência ou grave ameaça, a jurisprudência entende que o crime praticado por ele é a extorsão (crime comum) e não a concussão. 


    Fonte: Wallace França, Gran Cursos.

  • EXIGE....ainda que FORA DA FUNÇÃO (15 dias ANTES DA POSSE, não assumiu ainda)

  • Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

  • GB A

    PMGOO

  • GB A

    PMGOO

  • art. 316 (Concussão): EXIGIR, para si ou para outrem... vantagem indevida.

    gb A

    PMGO

  • art. 316 (Concussão): EXIGIR, para si ou para outrem... vantagem indevida.

    gb A

    PMGO

  • Gabarito: A

    Concussão

    Art. 316 – Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena – reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    OBS: Para não confundir a concussão com a corrupção passiva: Na corrupção passiva, o agente público não exige, mas solicita vantagem indevida.

  • Exige concussão

  • Agente público exigiu vantagem? Concussão.

  • GAB-A

    Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.  (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    FALA GALERA, FAZENDO QUESTÕES AQUI DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICO, E REPARANDO VÁRIOS COMENTÁRIOS (RECENTES) SOBRE CONCUSSÃO DESATUALIZADOS...A PENA AGORA É DE RECLUSÃO DE 2 A 12 ANOS E MULTA... ATUALIZEM O MATERIAL...

  • A banca ta inovando na doutrina e jurisprudência, não é possível induzir tal assertiva, o direito penal não admite analogia in malan partem, o melhor a fazer é descartar esta alternativa pois finda por confundir os estudantes.

    -Caso alguém encontre alguma doutrina a este respeito favor colocar, pois "fora da função ou antes de assumi-la" pressupõe por exemplo policial de folga que ao notar traficante vendendo drogas exige certa quantia para não ser preso.

    o Ponto é que é a posse.... pois unissono na doutrina caso o futuro servidor caso não assine a posse, será considerada a nomeação sem efeito, agora se já tomou posse, neste caso poderá ser demitido ou exonerado


ID
2612383
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal

O Código Penal tipifica no Art. 359-C o crime de assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura: “Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa”. Sobre o referido crime, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) ERRADO: Nenhum crime contra as finanças públicas admitem modalidade culposa, TODOS os crimes só se aperfeiçoam na modalidade DOLOSA.

    B) Certo, é crime próprio pois exige do sujeito ativo uma qualidade especial, qual seja: competência para ordenar ou autorizar a assunção de obrigação

    C) Certo, todos os crime contra as finanças públicas são de ação pública incondicionada

    D) Art. 359-C. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos

    bons estudos

  • A – INCORRETA – Este crime não admite a forma culposa. O agente age sabendo que está nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura e deve ter a consciência de que a obrigação assumida não pode ser resgatada no mesmo exercício ou de que eventual saldo a ser honrado no exercício seguinte não tem contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa.

     

    Reza o artigo 18, II, parágrafo único do CP:

     

      Art. 18 - Diz-se o crime:

     

    (...)

     

    II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.

     

    Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.

     

    Na redação do artigo 359 – C, não há previsão da forma culposa.

     

    II- CORRETA – Trata-se de crime próprio, haja vista que o sujeito ativo é autoridade titular de mandato.

     

    III- CORRETA – Preconiza o Art. 100 do CP:

     

    Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido. 

     

    Não há qualquer menção ao tipo de ação a ser intentada no caso do art. 359 do CP. Ademais, observa o artigo 24, §2° do CPP:

     

    Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

     

    (...)

     

    § 2o  Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública. 

     

    Dessarte, o crime será de ação penal pública incondicionada.

     

    D- CORRETA –  Redação do próprio artigo:

     

    Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa:

     

            Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

  • LEMBREI DA DILMA


ID
2612386
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Comete crime da Lei de Licitações aquele que fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública, licitação instaurada para aquisição ou venda de bens ou mercadorias, ou contrato dela decorrente:

I. Elevando arbitrariamente os preços.

II. Vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou deteriorada.

III. Entregando uma mercadoria por outra.

IV. Tornando, por qualquer modo, justamente, mais onerosa a proposta ou a execução do contrato.

NÃO complementa(m) corretamente o enunciado o(s) item(ns)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO – LETRA “A”

     

    O item “IV” está errado, em razão da palavra “justamente”, quando na verdade deveria ser “injustamente”. Art. 96 da Lei 8.666/93:

     

     Art. 96.  Fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública, licitação instaurada para aquisição ou venda de bens ou mercadorias, ou contrato dela decorrente:

     

    I - elevando arbitrariamente os preços;

     

    II - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou deteriorada;

     

    III - entregando uma mercadoria por outra;

     

    IV - alterando substância, qualidade ou quantidade da mercadoria fornecida;

     

    V - tornando, por qualquer modo, injustamente, mais onerosa a proposta ou a execução do contrato:

  • IV - pegadinha, justamente, LEI PRECEITUA INJUSTAMENTE, art. 96, 8666.

     

    Deus opera milagres e maravilhas, basta crêr.

  • GABARITO: LETRA A

     

    "IV. Tornando, por qualquer modo, justamente, mais onerosa a proposta ou a execução do contrato."

     

    O correto seria INJUSTAMENTE

  • Art.  96.    Fraudar,  em  prejuízo  da  Fazenda 
    Pública, licitação instaurada para aquisição ou 
    venda  de  bens  ou  mercadorias,  ou  contrato 
    dela decorrente: 
    I - elevando arbitrariamente os preços; 
    II - vendendo, como verdadeira ou perfeita, 
    mercadoria falsificada ou deteriorada; 
    III - entregando uma mercadoria por outra; 
    IV  -  alterando  substância,  qualidade  ou 
    quantidade da mercadoria fornecida; 
    V  -  tornando,  por  qualquer  modo, 
    injustamente,  mais  onerosa  a  proposta  ou  a 
    execução do contrato. 

  • Trata-se de questão que cogita da aplicação do art. 96 da Lei 8.666/93, que assim estabelece:

    "Art. 96.  Fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública, licitação instaurada para aquisição ou venda de bens ou mercadorias, ou contrato dela decorrente:

    I - elevando arbitrariamente os preços;

    II - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou deteriorada;

    III - entregando uma mercadoria por outra;

    IV - alterando substância, qualidade ou quantidade da mercadoria fornecida;

    V - tornando, por qualquer modo, injustamente, mais onerosa a proposta ou a execução do contrato:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. "


    Daí se extrai, a partir de mero cotejo das hipóteses legais, com as assertivas propostas pela Banca, que as afirmativas I, II e III correspondem, na sua literalidade, aos incisos I, II e III, respectivamente, do dispositivo legal acima copiado.

    O mesmo não se pode afirmar, contudo, no tocante à assertiva IV, porquanto ali modificou-se propositalmente a redação da norma do inciso V, alterando a palavra "injustamente" para "justamente", o que, por óbvio, altera de maneira substancial o sentido da frase, e, por conseguinte, torna incorreta tal afirmativa.

    Assim sendo, revelam-se corretas apenas as assertivas "I" a "III", razão por que a única afirmativa que NÃO complementa corretamente o enunciado é aquela contida no n.º IV, o que leva à conclusão de que a resposta adequada encontra-se na letra "a".

    Gabarito do professor: A
  • O certo seria assinale a alternativa incorreta...

  • Errei por causa do enunciado...

  • Que ótimo 

    Errei pq não li a última linha...

  • Q870793

    Art. 96.  Fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública, licitação instaurada para aquisição ou venda de bens ou mercadorias, ou contrato dela decorrente:

    I - elevando arbitrariamente os preços;

    II - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou deteriorada;

    III - entregando uma mercadoria por outra;

    IV - alterando substância, qualidade ou quantidade da mercadoria fornecida;

    V - tornando, por qualquer modo, injustamente, mais onerosa a proposta ou a execução do contrato:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

     

    Q897973

    Lembre-se  que TODOS os crimes previstos na lei 8666/90 têm pena de DETENÇÃO  + MULTA

    Nenhum tem pena de reclusão.

     

     

     

  • NÃO complementa(m) corretamente o enunciado o(s) item(ns)

    LETRA ... A....

  • Pegadinha do malandro =///

  • GABARITO: A

    Art. 96. Fraudar, em prejuízo da Fazenda Pública, licitação instaurada para aquisição ou venda de bens ou mercadorias, ou contrato dela decorrente:

    I - elevando arbitrariamente os preços;

    II - vendendo, como verdadeira ou perfeita, mercadoria falsificada ou deteriorada;

    III - entregando uma mercadoria por outra;

    IV - alterando substância, qualidade ou quantidade da mercadoria fornecida;

    V - tornando, por qualquer modo, injustamente, mais onerosa a proposta ou a execução do contrato:

  • errei porque esqueci que era pra marcar a errada kk

  • ne possível isso rsrsrs

  • Questão safadinha!!


ID
2612389
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Decreto-lei nº 201, de 27 de fevereiro de 1967, a Câmara de Vereadores poderá cassar o mandato de Vereador quando:

I. Utilizar-se do mandato para a prática de atos de corrupção ou de improbidade administrativa.

II. Fixar residência fora do Município.

III. Ocorrer falecimento, renúncia por escrito, cassação dos direitos políticos ou condenação por crime funcional ou eleitoral.

IV. Proceder de modo incompatível com a dignidade, da Câmara ou faltar com o decoro na sua conduta pública.

NÃO complementa corretamente o enunciado a(s) afirmativa(s) 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO – LETRA “B”

     

    O item III é caso de extinção do mandato. Arts. 7° e 8° do DL 201/67:

     

    Art. 7º A Câmara poderá cassar o mandato de Vereador, quando:

     

    I - Utilizar-se do mandato para a prática de atos de corrupção ou de improbidade administrativa;

     

    II - Fixar residência fora do Município;

     

    III - Proceder de modo incompatível com a dignidade, da Câmara ou faltar com o decoro na sua conduta pública.

     

    Art. 8º Extingue-se o mandato do Vereador e assim será declarado pelo Presidente da Câmara, quando:

     

    I - Ocorrer falecimento, renúncia por escrito, cassação dos direitos políticos ou condenação por crime funcional ou eleitoral;

  • PQP que falta de atenção a minha! 

    mais uma vez erro por bobeira.

  • Art. 8º Extingue-se o mandato do Vereador e assim será declarado pelo Presidente da Câmara, quando:

    I - Ocorrer falecimento, renúncia por escrito, cassação dos direitos políticos ou condenação por crime funcional ou eleitoral;

    II - Deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Câmara, dentro do prazo estabelecido em lei;

    III - Deixar de comparecer, sem que esteja licenciado, a cinco sessões ordinárias consecutivas, ou a três sessões extraordinárias convocadas pelo Prefeito para a apreciação de matéria urgente;

    III - deixar de comparecer, em cada sessão legislativa anual, à terça parte das sessões ordinárias da Câmara Municipal, salvo por motivo de doença comprovada, licença ou missão autorizada pela edilidade; ou, ainda, deixar de comparecer a cinco sessões extraordinárias convocadas pelo prefeito, por escrito e mediante recibo de recebimento, para apreciação de matéria urgente, assegurada ampla defesa, em ambos os casos.          

    IV - Incidir nos impedimentos para o exercício do mandato, estabelecidos em lei e não se desincompatibilizar até a posse, e, nos casos supervenientes, no prazo fixado em lei ou pela Câmara.


ID
2612392
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Decreto-lei nº 201, de 27 de fevereiro de 1967, é crime de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeito ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO – LETRA “C”

     

    Art. 1°, XXIII c/c Art. 4°, ambos do Decreto-lei 201/67:

     

    Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipal, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores:

     

    (...)

     

    XXIII – realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei.

     

    Art. 4º São infrações político-administrativas dos Prefeitos Municipais sujeitas ao julgamento pela Câmara dos Vereadores e sancionadas com a cassação do mandato:

     

    I - Impedir o funcionamento regular da Câmara;

     

    II - Impedir o exame de livros, folhas de pagamento e demais documentos que devam constar dos arquivos da Prefeitura, bem como a verificação de obras e serviços municipais, por comissão de investigação da Câmara ou auditoria, regularmente instituída;

     

    III - Desatender, sem motivo justo, as convocações ou os pedidos de informações da Câmara, quando feitos a tempo e em forma regular;

     

    IV - Retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e atos sujeitos a essa formalidade;

     

    V - Deixar de apresentar à Câmara, no devido tempo, e em forma regular, a proposta orçamentária;

     

    VI - Descumprir o orçamento aprovado para o exercício financeiro,

     

    VII - Praticar, contra expressa disposição de lei, ato de sua competência ou omitir-se na sua prática;

     

    VIII - Omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do Município sujeito à administração da Prefeitura;

  • * GABARITO: "c".

    ---

    * MACETE:

    "Artigo 4º, MACETE: "PRATICAR, DESCUMPRIR, RETARDAR, OMITIR-SE + tudo o que for contra os interesses da Câmara de Vereadores (impedir comissão de analisar livros, impedir funcionamento da Câmara, desatender a pedido de informação da Câmara)".

    ---
    - FONTE: comentário da colega Ju Rios, QConcursos.

    ---

    Bons estudos.

     

  • GABARITO: "c".

    ---

    MACETE:

    "Artigo 4º, MACETE: "PRATICAR, DESCUMPRIR, RETARDAR, OMITIR-SE + tudo o que for contra os interesses da Câmara de Vereadores (impedir comissão de analisar livros, impedir funcionamento da Câmara, desatender a pedido de informação da Câmara)".

  •  

    DECORE ISSO:

    PRA/DE RETARDADO OMITE

    Para infrações politico-administrativas 4 verbos: PRATICAR, DESCUMPRIR, RETARDAR, OMITIR-SE e tudo o que for contra os interesses da Camara de Vereadores ( impedir comissão analise livros, impedir funcionamento da camara, desatender pedido informação da camara)

  • com o mnemônico IDE REDES OMA, você consegue responder:

    Impedir

    DEsatender

    REtardar

    DEScumprir

    OMitir

    Ausentar


ID
2612395
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Lei de determinado Estado da Federação cria taxa de fiscalização de atividade profissional e delega ao respectivo conselho a possibilidade de fixar o valor da exação, através de regulamento, observado o limite máximo de “x” vezes o maior valor de referência vigente na respectiva unidade da federação. Chamado a opinar sobre a lei em questão, entende-se que:

Alternativas
Comentários
  • Comentário:

     

     A questão trata do caso julgado no âmbito do Recurso Extraordinário 838.284/SC. No caso concreto, discutiu-se a fixação do valor de uma taxa de polícia (Anotação de Responsabilidade Técnica – ART) por meio de ato infralegal, sendo que a norma legal definiu apenas os limites máximos para cobrança.

     

    Entendendo que o montante cobrado a título de taxas, diferentemente do que acontece com impostos, não pode variar senão em função do custo da atividade estatal, o STF decidiu que a Administração, por esta exercer diretamente a atividade ensejadora da taxa, tem maiores condições de estipular o custo dessa atividade e, por conseguinte, definir o valor da taxa a ser cobrada em cada caso.

     

    Evidentemente, o valor definido não fica ao completo arbítrio da Administração, devendo o legislador estabelecer um limite máximo para cobrança das taxas.

     

    Dessa forma, referida lei é constitucional, sendo admitido o diálogo desta com o regulamento na fixação do aspecto quantitativo da regra matriz de incidência, fixado um teto legal.

     

    Gabarito: Letra D

  • TESE EM REPERCUSSÃO GERAL (TEMA 540) - STF RE 704292: " É inconstitucional, por ofensa ao princípio da legalidade tributária, lei que delega aos conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas a competência de fixar ou majorar, sem parâmetro legal, o valor das contribuições de interesse das categorias profissionais e econômicas, usualmente cobradas sob o título de anuidades, vedada, ademais, a atualização desse valor pelos conselhos em percentual superior aos índices legalmente previstos."

  • Não viola a legalidade tributária a lei que, prescrevendo o teto, possibilita o ato normativo infralegal fixar o valor de taxa em proporção razoável com os custos da atuação estatal, valor esse que não pode ser atualizado por ato do próprio conselho de fiscalização em percentual superior aos índices de correção monetária legalmente previstos. STF. Plenário. RE 838284/SC, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 06/10/2016 (repercussão geral) (Info 842).

     

     

    A Lei nº 6.994/82 delegou ao Conselho Profissional a fixação dos valores das taxas correspondentes aos serviços relativos a atos indispensáveis ao exercício da profissão, observados os respectivos limites máximos. Para o STF, o fato de a lei ter fixado valor máximo da taxa já é suficiente para que seja respeitado o princípio da legalidade tributária prevista no art. 150, I, da CF/88:

     

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

     

    Dessa forma, o legislador tributário pode se valer de cláusulas gerais, e as taxas cobradas em razão do exercício do poder de polícia podem ter algum grau de indeterminação, por força da ausência de minuciosa definição legal dos serviços compreendidos. E, diante de taxa ou contribuição parafiscal, é possível haver maior abertura dos tipos tributários. Afinal, nessas situações, sempre há atividade estatal subjacente, o que acaba deixando ao regulamento uma carga maior de cognição da realidade, sobretudo em matéria técnica. Deve-se permitir essa flexibilização em homenagem à praticidade e à eficiência da Administração Pública. Especificamente no que se refere a taxas, é permitido que a lei estabeleça os parâmetros gerais e transfira para o ato infralegal complementar o valor devido. Isso se justifica porque a Administração Pública (que irá regulamentar a lei) está mais próxima da atividade estatal que será prestada ao contribuinte, conhecendo melhor a realidade, o que fará com que tenha maiores elementos para complementar o aspecto quantitativo da taxa (ou seja, o valor a ser cobrado).

     

     

    https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2016/12/info-844-stf.pdf

  • Na jurisprudência atual da Corte, o princípio da reserva de lei não é absoluto. Caminha-se para uma legalidade suficiente, sendo que sua
    maior ou menor abertura depende da natureza e da estrutura do tributo a que se aplica. No tocante às taxas cobradas em razão do exercício do
    poder de polícia, por força da ausência de exauriente e minuciosa definição legal dos serviços compreendidos, admite-se o especial diálogo
    da lei com os regulamentos na fixação do aspecto quantitativo da regra matriz de incidência. A lei autorizadora, em todo caso, deve ser legitimamente justificada e o diálogo com o regulamento deve-se dar em termos de subordinação, desenvolvimento e complementariedade..
    2. No RE nº 343.446/SC, alguns critérios foram firmados para aferir a constitucionalidade da norma regulamentar.“a) a delegação pode ser
    retirada daquele que a recebeu, a qualquer momento, por decisão do Congresso; b) o Congresso fixa standards ou padrões que limitam a ação
    do delegado; c) razoabilidade da delegação”. A razão autorizadora da delegação dessa atribuição anexa à competência tributária está justamente na maior capacidade de a Administração Pública, por estar estreitamente ligada à atividade estatal direcionada a contribuinte, conhecer da realidade e dela extrair elementos para complementar o aspecto quantitativo da taxa, visando encontrar, com maior grau de proximidade (quando comparado com o legislador), a razoável equivalência do valor da exação com os custos que ela pretende ressarcir. 4. A taxa devida pela anotação de  responsabilidade técnica, na forma do art. 2º, parágrafo único, da Lei nº 6.994/82, insere-se nesse contexto. Os elementos essenciais da exação podem ser encontrados nas leis de regência (Lei nº 6.496/77 e Lei nº 6.994/82). Foi no tocante ao aspecto quantitativo que se prescreveu o teto sob o qual o regulamento do CONFEA poderá transitar para se fixar o valor da taxa, visando otimizar a justiça comutativa. (STF, RE 838.284)

       
  • Qual é o erro da "B"?

  • Como Estado vai delegar se a fiscalização das profissões é competência da União? Como está invadindo a competência da união, há inconstitucionalidade... Não é isso ?

  • Vamos indicar essa questão para comentario dos professores.


    Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

  • GABARITO LETRA -E (QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA)

     

    O erro está no enunciado, pois afirma que Lei de determinado Estado da Federação cria taxa de fiscalização de atividade profissional (Art. 149 CF -  Compete exclusivamente à União instituir contribuições (...) interesse das categorias) e delega ao respectivo conselho a possibilidade de fixar o valor da exação, através de regulamento, observado o limite máximo de “x” vezes o maior valor de referência vigente na respectiva unidade da federação. 

     

    Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

     

    A questão trata do caso julgado no âmbito do Recurso Extraordinário 838.284/SC. Em apertada síntese, é possivel delegar ao respectivo conselho a possibilidade de fixar o valor da exação, desde que, pelo diálogo desta com o regulamento na fixação do aspecto quantitativo da regra matriz de incidência, seja fixado um teto legal pela União.

     

    O examinador estava doidão nem percebeu que o estado não pode editar esta lei... e não tem nenhum erro na letra "B", deixou o estagiario fazer a prova....

  • Galera, a consulplan cobrou essa mesma questão duas vezes. Na primeira eles anularam pq disseram que o Estado instituiu essa contribuição. Ocorre que, como percebido e comentado, a competência para essa contribuição é da União. Aqui eu acredito que eles arrumaram o erro. Note que aqui o Estado instituiu TAXA, e taxa todo mundo pode. Vcs tão misturando a contribuição exclusiva da União com uma taxa qualquer de fiscalização.

    A questão, dessa vez, não foi anulada.

  • Qual o erro da "B"? Quem puder me ajudar, manda uma msg no privado! Vlw!

  • Faço meus os comentários de Marcelo Moura.

    Essa questão devia ter sido anulada já que compete exclusivamente à União insituir taxas pelo exercício de atividades profissionais (art. 149 CF)

     
  • acho que o erro da letra B, seria que o tributo que remunera os conselhos de fiscalização seria contribuição e não taxa....marquei ela =/

  • Moçada,

    Faço minhas as palavras do comentarista 'João Avelar'.

     

    Alguns comentaristas estão confundindo a Taxa mencionada pela questão com as Contribuições do art. 149 da CF.

    As Contribuições relativas ao exercício profissional citadas pelo art. 149, CF, não tem natureza jurídica de taxa; são contribuições especiais.

    A questão faz menção à TAXA DE FISCALIZAÇÃO, não diz nada a respeito das Contribuições do 149, CF. Como sabemos, as Taxas podem ser instituídas por qualquer ente, mais especificamente são instituídas pelo ente que presta o serviço público ou por aquele que efetiva o poder de polícia...


    Enfim, comentando só para desfazer a confusão.

    Bons estudos!

     

  • Acho que o erro da letra "B" está na natureza da taxa. No caso da questão a hipótese de incidência seria o exercício do poder de polícia, não remuneração de serviço público...

  • Gabarito: D

     

     

    RE 838.284: "Não viola a legalidade tributária a lei que, prescrevendo o teto, possibilita o ato normativo infralegal fixar o valor de taxa em proporção razoável com os custos da atuação estatal, valor esse que não pode ser atualizado por ato do próprio conselho de fiscalização em percentual superior aos índices de correção monetária legalmente previstos."

     

     

    Vlw

  • RE 838.284: "Não viola a legalidade tributária a lei que, prescrevendo o teto, possibilita o ato normativo infralegal fixar o valor de taxa em proporção razoável com os custos da atuação estatal, valor esse que não pode ser atualizado por ato do próprio conselho de fiscalização em percentual superior aos índices de correção monetária legalmente previstos."

  • Gabarito: letra "D"

    Fundamentação jurídica: Em se tratando de taxa, o princípio da legalidade tributária deve ser flexibilizado, sendo suficiente para seu atendimento que a lei formal indique seu valor máximo pelo órgão regulamentar competente, baseado em estudos técnicos, atendendo-se melhor aos princípios constitucionais da proporcionalidade e da capacidade contributiva. (RE 643247/SP)

  • O entendimento do STF é no sentido de que a reserva de lei tributária não exige que o legislador fixe o valor específico da taxa, tolerando a mera estipulação, por lei, de um teto.

    Qual o sentido disso? É que, especificamente no que se refere a taxas, ao contrário do que ocorre com impostos, o montante cobrado não pode variar senão em função do custo da atividade estatal, com razoável equivalência entre ambos. Daí porque o necessário diálogo realizado com o regulamento, para se chegar aos reais parâmetros de custo desta atividade.

     

    Neste sentir, à luz da tese fixada no Tema STF nº 829, não viola a legalidade tributária a lei que, prescrevendo o teto, possibilita o ato normativo infralegal fixar o valor de taxa em proporção razoável com os custos da atuação estatal.

    Resposta: letra "D".

    Bons estudos! :)

  • A letra "B" diz que a receita da taxa remunera a atividade fiscalizadora, porém não necessariamente irá acontecer isso, pois a taxa é um tributo vinculado a uma contraprestação estatal, porém sua arrecadação (receita) é não vinculada, podendo o Estado aplicá-la de outra forma.

  • Procurei uma alternativa que afirmasse ser inconstitucional o tributo, por se tratar de competência da União e não encontrei.

    Penso que a questão deveria ser anulada.

  • Questão bem elaborada e comentários de alto nivel.

ID
2612398
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Na hipótese de sucessão empresarial: fusão, cisão ou incorporação, é correto afirmar que, quanto à responsabilidade tributária,

Alternativas
Comentários
  • Comentário:

     

    Alternativa A: A assertiva está incompleta, pois a responsabilidade do sucessor não se restringe aos tributos, mas também às multas, sejam elas de caráter moratório ou punitivo. Alternativa errada.

    Alternativa B: De fato, a responsabilidade não se restringe aos tributos, mas também às multas, sejam elas de caráter moratório ou punitivo. Alternativa correta.

    Alternativa C: De acordo com a Súmula 554, do STJ, na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão. Alternativa errada.

    Alternativa D: O marco temporal da responsabilidade do sucesso é a data da sucessão empresarial. Alternativa errada.

     

    Gabarito: Letra B

  • Art. 132 do CTN e súmula 554 do stj.

     

    Deus.

  • Súmula 554-STJ: Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão

    RESPONSABILIDADE POR SUCESSÃO (RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES)

    Na responsabilidade por sucessão, a pessoa torna-se responsável tributário em virtude do devedor original ter morrido ou em razão de ter transferido seus bens ou direitos. Desse modo, a responsabilidade por sucessão ocorre em casos de sucessão causa mortis (transmissão dos bens do devedor em virtude de seu falecimento) ou sucessão inter vivos.

    RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA NA "SUCESSÃO EMPRESARIAL"

    Ao falar em responsabilidade tributária por "sucessão empresarial", a jurisprudência abrange duas hipóteses:

    a) Responsabilidade em caso de fusão, transformação ou incorporação de pessoas jurídicas (art. 132);

    b) Responsabilidade do adquirente de fundo de comércio ou estabelecimento (art. 133 do CTN).

    RESPONSABILIDADE EM CASO DE FUSÃO, INCORPORAÇÃO OU TRANSFORMAÇÃO DE PESSOAS JURÍDICAS:

    Fusão: ocorre quando duas sociedades empresárias se unem para formar uma sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. 

    Transformação: a transformação é a operação pela qual a sociedade, sem se dissolver ou liquidar, passa de um tipo societário para outro. 

    Incorporação: a incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. 

    Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

    E no caso de cisão? Por que o art. 132 do CTN não fala em cisão? A cisão ocorre quando uma sociedade transfere todo ou parte de seu patrimônio para uma ou mais sociedades. O art. 132 do CTN realmente não menciona a "cisão". O motivo da omissão está no fato de que o CTN é de 1966 e o instituto da "cisão" só foi previsto no ordenamento jurídico brasileiro 10 anos mais tarde, com a edição da Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas). Segundo a jurisprudência, apesar de o art. 132 do CTN não falar expressamente, ele é aplicável também nos casos de cisão.

    Fonte: dizer o direito.

  • Alternativa Correta: Letra B

     

     

    Código Tributário + Súmula 554 do STJ

     

     

     

    Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

     

     

    Súmula 554-STJ: Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão. STJ. 1ª Seção. Aprovada em 09/12/2015. DJe 15/12/2015.

  •  

    Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

  • Na sucessão empresarial ocorre o fenômeno jurídico da extensão da responsabilidade tributária do sucedido para o sucessor onde a responsabilidade deste abrange não apenas os tributos devidos por aquele, mas também as multas moratórias ou punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão (Súmula 554 do STJ).

    Resposta: letra "B".

    Bons estudos! :)


ID
2612401
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A empresa Beta Construção Civil Ltda, com sede no Município Ômega, foi contratada, em 2013, pelo Município Alfa, para prestar serviços de engenharia consultiva (serviços técnicos especializados para elaboração dos projetos executivos de implantação, material licitatório, assessoria na licitação e gerenciamento das obras). Dos diversos e complexos serviços de engenharia uns foram executados na sede da empresa e outros no município onde ficará a construção. Ocorre que Beta está sendo cobrada pelos Fiscos Municipais de Ômega e Alfa, que lhe exigem o pagamento do ISS. Na situação descrita anteriormente

Alternativas
Comentários
  • GABARITO – LETRA “B”

     

    Expõe o artigo 3°, III, tópicos 7.02 e 7.19 da Lei Complementar n° 116/2003:

     

    Art. 3o  O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será devido no local:

     

    III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa;

     

    7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

     

    7.19 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.

     

    Nesse jaez, é o entendimento do Superior Tribunal de Justiça – STJ:

     

    TRIBUTÁRIO - ISS - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - CONSTRUÇÃO CIVIL PROJETO, ASSESSORAMENTO NA LICITAÇÃO E GERENCIAMENTO DA OBRA CONTRATADA - COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO ONDE SE REALIZOU O SERVIÇO DE CONSTRUÇÃO - CONTRATO ÚNICO SEM DIVISÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS. 1. A competência para cobrança do ISS, sob a égide do DL 406/68 era o do local da prestação do serviço (art. 12), o que foi alterado pela LC 116/2003, quando passou a competência para o local da sede do prestador do ser- viço (art. 3º). 2. Em se tratando de construção civil, diferentemente, antes ou depois da lei complementar, o imposto é devido no local da construção (art. 12, letra b do DL 406/68 e art. 3º, da LC 116/2003). 3. Mesmo estabeleça o contrato diversas etapas da obra de construção, muitas das quais realizadas fora da obra e em município diverso, onde esteja a sede da prestadora, considera-se a obra como uma universalidade, sem divisão das etapas de execução para efeito de recolhimento do ISS. 4. Discussão de honorários advocatícios prejudicada em razão da inversão dos ônus da sucumbência. 5. Recurso Especial conhecido e provido. 6. Recurso especial decidido sob o rito do art. 543-C do CPC. Adoção das providências previstas no § 7º do art. 543-C do CPC e nos arts. 5º, II e 6º da Resolução STJ nº 8/2008. (BRASIL, Superior Tribunal de Justiça, 2009).

  • Gaba B

    Geralmente o serviço considera- se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento do prestador, ou na falta do estabelecimento, no local de domicilio. Ocorre que quando se trata de obras grandes, especialmente obras de engenharia o imposto se faz devido no local dessas obras

  • O município competente para a cobrança do ISSQN é o do local da efetiva prestação de serviços, pois é nesse local que se verifica o fato gerador. 

    Ademais, o referido tributo incidente sobre os serviços de engenharia consultiva, obedece à unidade da obra de construção, devendo ser igualmente recolhido no local da construção.

    Resposta: letra "B".

    Bons estudos! :)

  • Na verdade não Amanda, o ISS é em regra devido no local do estabelecimento do prestador, ou em seu domicílio, sendo que há 23 exceções a essa regra, previstas no Art. 3o da LC 116/03, podendo em alguns casos o ISS ser devido no local da execução do serviço e em outros até no domicílio do tomador.

  • RESOLUÇÃO:

    A – A jurisprudência firmou entendimento que a obra nesse caso deve ser considerada como uma universalidade, o que desloca o local de incidência do ISS para o local da prestação do serviço, excetuando a regra geral de incidência no Município do estabelecimento prestador.

    B – Correto! Vejamos didático julgado a respeito:

    TRIBUTÁRIO - ISS - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - CONSTRUÇÃO CIVIL PROJETO, ASSESSORAMENTO NA LICITAÇÃO E GERENCIAMENTO DA OBRA CONTRATADA - COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO ONDE SE REALIZOU O SERVIÇO DE CONSTRUÇÃO - CONTRATO ÚNICO SEM DIVISÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS. 1. A competência para cobrança do ISS, sob a égide do DL 406/68 era o do local da prestação do serviço (art. 12), o que foi alterado pela LC 116/2003, quando passou a competência para o local da sede do prestador do ser- viço (art. 3º).

    2. Em se tratando de construção civil, diferentemente, antes ou depois da lei complementar, o imposto é devido no local da construção (art. 12, letra b do DL 406/68 e art. 3º, da LC 116/2003).

    3. Mesmo estabeleça o contrato diversas etapas da obra de construção, muitas das quais realizadas fora da obra e em município diverso, onde esteja a sede da prestadora, considera-se a obra como uma universalidade, sem divisão das etapas de execução para efeito de recolhimento do ISS.

    4. Discussão de honorários advocatícios prejudicada em razão da inversão dos ônus da sucumbência. 5. Recurso Especial conhecido e provido. 6. Recurso especial decidido sob o rito do art. 543-C do CPC. Adoção das providências previstas no § 7º do art. 543-C do CPC e nos arts. 5º, II e 6º da Resolução STJ nº 8/2008. (BRASIL, Superior Tribunal de Justiça, 2009).

    C – Não há que se falar em divisão em etapas de execução para fins de recolhimento do ISS. A obra deve ser considerada um todo.

    D – A questão busca confundir o candidato trazendo uma alternativa que se mostra sedutora por apresentar opção lógica e de bom senso. Entretanto, questões fundadas em jurisprudência são resolvidas com o conhecimento da mesma. Não existe essa divisão de etapas proposta.

    Gabarito B

  • A) Incorreto, pois sobre o serviço consultivo é devido o imposto é devido no local do estabelecimento prestador, mas a execução da obra o imposto é devido no local da execução.

    B e C) Incorreto, pois mesmo que o contrato estabeleça diversas etapas da obra de construção, muitas das quais realizadas fora da obra e em município diverso, onde esteja a sede da prestadora, considera-se a obra como uma universalidade, sem divisão das etapas de execução para efeito de recolhimento do ISS. Dessa forma, é devido no Município em que executada a obra.

    Gabarito: D

  • Embora o item 7.03 ( 7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.) não esteja na lista de exceções quanto ao local em que se considera ocorrido o fato gerador, o entendimento do STJ diverge da lei!

    Portanto, em questões de concurso, se a questão não especificar que deseja a jurisprudência, deveríamos ter como gabarito a letra A, seguindo a regra geral do estabelecimento do prestador.

    Questão mal elaborada

  • SOBRE COMPETÊNCIA DO ISS VALE A PENA DAR UMA OLHADA


ID
2612404
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Considerando o princípio da prudência, inscrito na Lei de Responsabilidade Fiscal, analise as afirmativas a seguir.

I. Toda despesa obriga o gestor a analisar seu impacto para o exercício em que irá ocorrer.

II. O gestor público deve analisar se a despesa é compatível com o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

III. O princípio da prudência impede que o gestor público adote qualquer medida que gere endividamento.

IV. A despesa pública abrangida por crédito genérico não pode ultrapassar o limite do exercício.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • I- Errada: art. 16, inciso I, da LC 101/00;

    III - Errada: Art. 16, §3º, LC 101/00.

     

    Deus acima de todas as coisas.

  • Lei complementar 101/2000

    I- Errada: art 16 inciso I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

    II- Correta: art. 16 inciso II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

    III- Errada: art. 16 § 3º  Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada irrelevante, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

    IV - Correta art 16 §1º - inciso  adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício;

  • deslizei no item I

  • BANCA FULEIRA..A I ESTA CERTA.

  • a I nao ta errada, so ta incompleta.  se tivesse o termo "apenas" ficaria errada.

  • Amigos,

    O erro da 1, não é somente o fato de estar incompleta, mas também dizer que "TODA DESPESA OBRIGA o gestor....". 

    Na verdade não se pode dizer que toda despesa obriga, tendo em vista que as despesas Irrelevantes, são uma ressalva..

    Acompanhe os dispositivos da própria LRF:

    Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete AUMENTO DA DESPESA será acompanhado de:

            I - ESTIMATIVA do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

            II - DECLARAÇÃO DO ORDENADOR DA DESPESA de que o aumento tem ADEQUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA e financeira com a Lei Orçamentária Anual e COMPATIBILIDADE COM O PLANO PLURIANUAL e com a lei de diretrizes orçamentárias.

    ...

    ...

            § 3o RESSALVA-SE do disposto neste artigo a despesa considerada irrelevante, nos termos em que dispuser a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

     

  • Prezados, só uma observação quanto ao endividamento, equilibrio, prudencia.

    A LRF não impede a existencia de deficits publicos. Exige, sim, equilibrio! previsao!

    Nossas metas, hoje, inclusive, sao deficitarias.

  • ITEM I - EXCEÇÃO AS EXIGÊNCIAS DO ART. 16 - (§ 3º) a despesa considerada irrelevante, nos termos em que dispuser a LDO.

  • Trata-se de uma questão sobre normas de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Primeiramente, vamos ler o que consta no art. 16 da LRF:

    “Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

    I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;

    II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

    § 1º Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:

    I - adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício;

    II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.

    § 2º A estimativa de que trata o inciso I do caput será acompanhada das premissas e metodologia de cálculo utilizadas.

    § 3º Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada irrelevante, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias.

    § 4º As normas do caput constituem condição prévia para:

    I - empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de obras;

    II - desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3o do art. 182 da Constituição".

    Vamos, então, analisar as assertivas.

    I. ERRADO. Nem toda despesa obriga o gestor a analisar seu impacto para o exercício em que irá ocorrer. As despesas irrelevantes não precisam passar por isso. É o que determina o § 3º do art. 16 da LRF: “Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada irrelevante, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias".

    II. CORRETO. Realmente, o gestor público deve analisar se a despesa é compatível com o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentárias. É o que determina o inciso II do art. 16 da LRF: “A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de: [...] II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias".

    III. ERRADO. O princípio da prudência NÃO impede que o gestor público adote qualquer medida que gere endividamento. Este princípio exige que isso seja feito dentro da legalidade, segundo as normas da Constituição e demais leis, e apenas quando necessário. O próprio art. 16, § 3º, da LRF apresenta exceção a essa regra: “Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada irrelevante, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias”.

    IV. CORRETO. Realmente, a despesa pública abrangida por crédito genérico não pode ultrapassar o limite do exercício. É o que determina o art. 16, §1º, Inciso I, da LRF: “Para os fins desta Lei Complementar, considera-se: [...] adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício".

    Logo, estão corretas as assertivas II e IV.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".


ID
2612407
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública

Considere a seguinte definição: “Ato emanado da autoridade competente que cria para o estado a obrigação de pagamento e constitui reserva de dotação orçamentária”. Assinale a qual figura da contabilidade pública ela se refere

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Lei nº 4.320/64

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    Fonte:http://contabilidadepublica.com/empenho-da-despesa/

  • GABARITO C

    Lei nº 4.320/64

    Sobre a D - Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
2612410
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A relação de emprego tem como principal característica a presença do empregado, parte mais fraca da relação jurídica. O direito do trabalho foi pensado e criado exatamente para proteger a figura desse trabalhador. Portanto, é imprescindível que o operador do direito do trabalho (advogado, professor, procurador, juiz do trabalho, candidatos a cargos públicos etc.) saiba diferenciar o trabalhador em sentido amplo e o trabalhador com vínculo empregatício. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

     

    A) O empregado é contratado em razão de suas qualidades pessoais (eficiência, lealdade, conhecimentos técnicos, moral etc.). Diante disso, não se pode fazer substituir por um terceiro.

     

    Uma das características da relação de emprego é a pessoalidade - natureza intuitu personae da prestação-, de sorte que, em regra, é vedado ao empregado fazer-se substituir por terceiro, exceto esporadicamente e desde que haja concordância do empregador.

     

    Essa é uma das alternativas problemáticas em que o candidato fica em dúvida se o examinador só quer a regra geral ou se a afirmativa está errada por ser peremptória e não prever exceções. Mas como todas as demais alternativas estavam claramente erradas, acertava-se por eliminação.

     

     

    B) O empregado é pessoa física ou jurídica (empresa, associação, cooperativa etc.). A lei trabalhista foi criada para protegê-lo. Assim, excluem-se da figura do empregado a prestação de serviços por animais. ERRADO

     

    Apenas a pessoa física pode ser considerada empregada. Tanto que uma das fraudes trabalhistas mais comuns é forçar o empregado a constituir uma empresa para, formalmente, caracterizar prestação de serviço, de maneira que o empregador não precise pagar as verbas trabalhistas respectivas (pejotização).

     

     

    C) A subordinação do empregado decorre de lei, alcança a vida pessoal do trabalhador. O empregado fica sujeito às orientações dadas pelo empregador, como horário de trabalho, utilização de maquinário etc. ERRADO

     

    A vida pessoal do trabalhador não está submetida ao poder patronal, sendo conexa com direitos fundamentais como o da intimidade.

     

     

    D) Presentes os quatro requisitos (pessoalidade, onerosidade, eventualidade e subordinação) será declarado o vínculo, independentemente da nomenclatura que seja utilizada para identificar o trabalhador (funcionário, colaborador, ajudante etc.). ERRADO

     

    Não eventualidade.

  • Gabarito: "A"

     

    CLT, Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

     

    Requisitos do empregado: 

     

    1 - Pessoalidade

     

    2 - Não eventualidade

     

    3 - Subordinação

     

    4 - Onerosidade

     

    OBS. Há correntes doutrinárias que incluem a Alteridade como requisito para ser considerado empregado.

  • Só uma correção FlslF,

    Alteridade é um requisito do empregadoR. Significa que o empregador é quem assume os riscos do empreendimento, conforme art. 2º

    art 2º: Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

  • Gabarito: A.

     

    B) Empregado só poderá ser pessoa física. O empregador é que poderá ser pessoa fisíca OU jurídica.

    C) Subordinação na relação de emprego não alcança a vida pessoal do empregado.

    D) O elemento que caracteriza a relação de emprego é a NÃO-EVENTUALIDADE! Não é apenas "eventualidade" como afirma a questão.

  • S - subordinação

    H - habitualidade (não eventualidade)

    O - onerosidade

    P - pessoalidade

    P - pessoa física 

  • O PRESSUPOSTO PARA CARACTERIZAR A RELAÇÃO DE EMPREGO É A NÃO EVENTUALIDADE, O QUE NÃO SE CONFUNDE COM HABITUALIDADE

     

    ALGUMAS BANCAS CONSIDERAM   QUE NÃO EVENTUALIDADE = CONTINUIDADE

     

    OUTRAS CONSIDERAM QUE NÃO EVENTUALIDADE OU PERMANÊNCIA NÃO É SINÔNIMO DE CONTINUIDADE  (ESTA É EXIGIDA

    APENAS DO DOMÉSTICO – MAIS DE 2 DIAS POR SEMANA)

     

     

    EMPREITADA – COM FORNECIMENTO DE MÃO DE OBRA E/OU MATERIAIS PELO EMPREITEIRO – É TRABALHO AUTÔNOMO REGULADO PELO CC

     

     

    EVENTUAL – BOIA-FRIA, CHAPA, DIARISTA (DOMÉSTICO ATÉ 2 DIAS POR SEMANA)

     

     

    AUTÔNOMO – REPERSENTANTE COMERCIAL e EMPREITEIRO

     

     

    COOPERADO É AUTÔNOMO – ATENDE AOS PRINCÍPIOS DA DUPLA QUALIDADE E RETRIBUIÇÃO PESSOAL DIFERENCIADA

     

     

    AVULSO – ESPÉCIE DE AUTÔNOMO - PORTUÁRIO E NÃO PORTUÁRIO

    – TEM IGUALDADE DE DIREITOS COM O TRABALHADOR COM VÍNCULO EMPREGATÍCIO

    - FAZ DESCARGA DE MERCADORIAS NO PORTO  E   HÁ EVENTUALIDADE NA PRESTAÇÃO

     INTERMEDIAÇÃO DO OGMO OBRIGATORIAMENTE PARA OS PORTUÁRIOS AVULSOS,

    QUE REPASSA A REMUNERAÇÃO AOS TRABALHADORES.

    -  SÃO AVULSOS OS QUE MOVIMENTAM MERCADORIAS NAS CIDADES E NO INTERIOR REGIDOS POR LEI PRÓPRIA, FAZENDO CARGA E DESCARGA E LIMPEZA DOS LOCAIS NECESSÁRIOS À VIABILIDADE DAS OPERAÇÕES.

    NESTE CASO, O SINDICATO DA CATEGORIA É O INTERMEDIADOR DA MÃO DE OBRA.

     

    NÃO SE ADMITE SERVIÇO VOLUNTÁRIO EM EMPRESA COM FIM LUCRATIVO

     

     

    INTERMITENTE

    – COM SUBORDINAÇÃO, MAS SEM CONTINUIDADE, COM ALTERNÂNCIA ENTRE ATIVIDADE E INATIVIDADE,  EXCETO PARA AERONAUTA QUE É REGIDO POR LEI PRÓPRIA

     

    Ap – sempre indenizado

     

    Na hipótese de o período de convocação exceder um mês, o pagamento das parcelas (remuneração, férias, 13º, DSR, adicionais) não poderá ser estipulado por período superior a um mês, contado a partir do 1º dia do período de prestação de serviço

     

    -INTERMITENTE - EXIGE CONTRATO ESCRITO

    – valor hora ou dia de trabalho não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do salário mínimo, assegurada a remuneração do trabalho noturno superior ao diurno

     

    - O valor não será inferior àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função

     

    - CONVOCAÇÃO COM 3 DIAS DE ANTECEDÊNCIA

    -  Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de 24 horas para responder ao chamado, presumida, no silêncio, a recusa

     

    - PARA INTERMITENTE

     - o auxílio-doença será devido ao segurado da Previdência a partir da data do início da incapacidade

     

    - O salário maternidade será pago diretamente pela Previdência

     

    - podem pactuar a forma de reparação recíproca na hipótese de cancelamento de serviços previamente agendados 

     

    - restará descaracterizado o contrato de trabalho intermitente caso haja remuneração por tempo à disposição no período de inatividade

     

    - Decorrido o prazo de um ano sem qualquer convocação do empregado, contado a partir da data da celebração do contrato, da última convocação ou do último dia de prestação de serviços, o que for mais recente, será considerado rescindido de pleno direito o contrato de trabalho intermitente

  • Letra A.

     

    Outra questão ajuda fixar este conteúdo:

     

    FCC/TRT14 – Analista Judiciário – Avaliador Federal -2016

    Thales prestou serviços à empresa Celestial Produções pelo prazo de 10 meses. Para que se configure o vínculo empregatício, ou seja, relação de emprego, entre as partes referidas é necessário que se comprovem os seguintes requisitos legais:

     

    (A)Boa fé contratual, autonomia, onerosidade, pessoalidade e eventualidade.
    (B)Exclusividade, onerosidade e habitualidade.
    (C)Subordinação, imprescindibilidade, indisponibilidade e irrenunciabilidade.
    (D)Pessoalidade na prestação dos serviços, subordinação jurídica, não eventualidade e onerosidade.
    (E)Subordinação econômica, comutatividade com divisão dos riscos, continuidade e exclusividade.


    Comentários
    Gabarito (D). A relação de emprego se configura quando presentes os elementos fático-jurídicos componentes

    da relação de emprego, que são o trabalho prestado por pessoa física, a pessoalidade, subordinação, onerosidade e
    não eventualidade.

     

     

    Prof. Antonio Daud Jr

  • é a menos errada. 

    cabe substituição apenas em carater esporádico com concordância do empregador. 

  • CLT, Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

     

    Requisitos do empregado: 

    1 - Pessoalidade

    2 - Não eventualidade

    3 - Subordinação

    4 - Onerosidade

    5 - Alteridade 

  • Não é que a letra A é a menos errada, ela está completamente certa. Vejam que a Banca não citou que em hipótese alguma o empregado pode ser substituído; a banca apenas disse que ele não pode ser substituiído. E esta é a regra, empregado não pode se fazer substituir por outra pessoa. Caso o empregador autorize, o empregado pode se fazer substituir, mas isso é exceção. 

    Quando a Banca faz uma assertiva e não utiliza um termo excludente ("em hipótese alguma", "nunca" ou similar) ela estará se referindo à regra (e não quer saber se vc sabe que tem exceção)

  • a ) O empregado é contratado em razão de suas qualidades pessoais (eficiência, lealdade, conhecimentos técnicos, moral etc.). Diante disso, não se pode fazer substituir por um terceiro. (PESSOALIDADE) - Alternativa correta

    b ) O empregado é pessoa física ou jurídica (empresa, associação, cooperativa etc.). A lei trabalhista foi criada para protegê-lo. Assim, excluem-se da figura do empregado a prestação de serviços por animais. (empregado, apenas pessoa física)

    c) A subordinação do empregado decorre de lei, alcança a vida pessoal do trabalhador. O empregado fica sujeito às orientações dadas pelo empregador, como horário de trabalho, utilização de maquinário etc.

    d) Presentes os quatro requisitos (pessoalidade, onerosidade, eventualidade e subordinação) será declarado o vínculo, independentemente da nomenclatura que seja utilizada para identificar o trabalhador (funcionário, colaborador, ajudante etc.). (NÃO eventualidade)

  • Em 11/04/2018, às 14:16:29, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 13/03/2018, às 14:17:58, você respondeu a opção C.Errada!

     

    UMA HORA ACERTO ESSA 

  • PESSOAL, VENHO AQUI CRIAR UMA CAMPANHA PARA DEIXARMOS DE UTILIZAR O TERMO "MENOS ERRADA"

     

    É TÃO SUTIL, MAS MENOSPREZAR UMA QUESTÃO FAZ MAL PARA VC QUE ERROU E PARA O COLEGA QUE SE DÁ O TRABALHO DE VIR AQUI EXPLICAR A QUESTÃO PARA VC NÃO ERRAR MAIS. DE CERTA FORMA VC TBM ESTÁ MENOSPREZANDO O CONHECIMENTO QUE ELE BATALHOU PARA ADQUIRIR.

     

    FOI O QUE A COLEGA MARIANA FALOU ABAIXO, A BANCA QUER A REGRA, PORTANTO A "A" ESTÁ CORRETA  (PRINCÍPIO DA PESSOALIDADE). A LETRA "D" ERRA AO AFIRMAR QUE O TRABALHO É EVENTUAL  (PRINCÍPIO DA NÃO EVENTUALIDADE)

     

    PEÇO PARA VC REFLETIR SOBRE ISSO. VALE A PENA PARA TODOS NÓS

    GRANDE ABRAÇO 

  • Discordo de você Hugo Silva (deveria ter uma função resposta na plataforma)
    primeiro que é muito comum as bancas cometerem erros crassos, assim como você acabou de cometer confundindo requisito da pessoalidade com infungibilidade que nem é princípio. (pela classificação de Dworkin e nem Alexy). E segundo, que a banca tem a obrigação de elaborar questões de qualidade, então é mais que justo da gente menosprezar o trabalho porco que fazem eventualmente 

  • Princípio da Pessoalidade- Princípio que estabalece que o empregado é contratado devido suas caraterísticas pessoais (perícia técnica, conhecimento, eficiência, etc...) não sendo admitido a prestação de serviço em relação empregatícia por um terceiro.  

  • Mnemônico pra gravar os Princípios da Relação empregatícia é SOPA NÃO POR FAVOR 

    S ubordinação
    O nerosidade
    P essoalidade
    A lteridade
    Não Eventualidade
    Pessoa Física

  • NÃO eventualidade. 

  • Mariana Lira, obrigada!

  • b)

    O empregado é pessoa física  ou jurídica  (empresa, associação, cooperativa etc.). A lei trabalhista foi criada para protegê-lo. Assim, excluem-se da figura do empregado a prestação de serviços por animais.

    c)

    A subordinação do empregado decorre de lei, alcança a vida pessoal do trabalhador ( Whats ???). O empregado fica sujeito às orientações dadas pelo empregador, como horário de trabalho, utilização de maquinário etc.

    d)

    Presentes os quatro requisitos (pessoalidade, onerosidade, eventualidade e subordinação) será declarado o vínculo, independentemente da nomenclatura que seja utilizada para identificar o trabalhador (funcionário, colaborador, ajudante etc.).

  • Perfeito, Fabiana Godoy.

  • Com toda humildade, acredito que a questão seja excelente. Eu errei por interpretar a letra C de forma extrapolada e não enxergar essa parte "Diante disso, não se pode fazer substituir por um terceiro." como infungibilidade. Mas compreendo o comentário da colega que explicou e, pra mim, é exatamente isso. Em regra, o empregado não se pode fazer substituir por outra pessoa.

  • Quase me pegou hein letra D ??? Mas é NÃO EVENTUALIDADE .

    CLT, Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

  • Resumindo...

    As características do emprego são: subordinação, habitualidade, onerosidade, pessoalidade e pessoa física (SHOPP)

  • Sobre a LETRA A:

    “O empregado é pessoa física ou natural. A lei trabalhista foi criada para proteger o ser humano. Assim, excluem-se da figura do empregado a pessoa jurídica (empresa, associação, cooperativa etc.) e a prestação de serviços por animais. Dentro desse requisito, enquadra-se a pessoalidade na prestação de serviços. O empregado é contratado em razão de suas qualidades pessoais (eficiência, lealdade, conhecimentos técnicos, moral etc.). Diante disso, não se pode fazer substituir por um terceiro. Exemplo: o empregado, quando estiver cansado, não pode mandar o irmão trabalhar em seu lugar. A pessoalidade é requisito essencial para configurar o empregado” 

    Fonte: "Direito do Trabalho para Concursos" - Henrique Correia - 2017

  • Impressionante como lendo a letra D já cansada li "não eventualidade" ao invés de "eventualidade".

  • Impressionante como lendo a letra D já cansada li "não eventualidade" ao invés de "eventualidade".

  • Questões assim são complicadas!

    O autônomo tbm pode ter a presença da pessoalidade, como no caso de certos profissionais que possuem qualidades e habilidades específicas, como por exemplo o médico cirurgião ou um perito especialista em algo. Nesses casos, esses profissionais não podem ser substituídos, pois é essencial que ELES prestem o serviço.

  • A – CORRETA. Via de regra, o empregado não pode se fazer substituir por outra pessoa. De acordo com o requisito da pessoalidade, o serviço deve ser prestado pessoalmente pelo empregado, pois deve haver a infungibilidade, ou seja, a impossibilidade de substituição. O contrato de emprego é “intuito personae” ou “personalíssimo” com relação ao empregado.

    B – ERRADA. A afirmação de que “excluem-se da figura do empregado a prestação de serviços por animais” está correta. Porém, a alternativa se equivoca ao afirmar que “o empregado é pessoa física ou jurídica”. De acordo com o requisito do “trabalho por pessoa física”. Para que seja caracterizada a relação de emprego, o serviço deve ser prestado por uma pessoa física, e não por pessoa jurídica. Se o serviço for prestado por uma pessoa jurídica, não há relação de emprego.

    C – ERRADA. O empregado fica sujeito às orientações dadas pelo empregador no tocante à realização do trabalho – essa característica corresponde ao requisito da subordinação jurídica. Todavia, essa aplicação do poder diretivo do empregador não se estende à vida pessoal do trabalhador, limitando-se ao âmbito laboral.

    D – ERRADA. A alternativa menciona quatro requisitos: pessoalidade, onerosidade, eventualidade e subordinação. Primeiramente, a “eventualidade” não é um requisito da relação de emprego! A “nãoeventualidade” é que é um requisito. Além disso, faltou mencionar “trabalho por pessoa física” e “alteridade” – esta última, nem sempre é considerada um requisito. Lembre-se da dica: “PP NOSA” (Pessoa física, Pessoalidade, Não-eventualidade, Onerosidade, Subordinação e Alteridade).

    Gabarito: A

  • Pessoalidade quer dizer que é a pessoa que está contratada que irá laborar, ou seja, prestação de serviço INTUITU PERSONAE, logo é isso que não permite a substituição por um terceiro.


ID
2612413
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Em relação ao término do contrato por prazo determinado no Direito do Trabalho, analise as afirmativas a seguir.

I. Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.

II. Se o empregado der causa ao término do contrato, antes do prazo fixado, deverá pagar indenização ao empregador, pelos prejuízos que esse desligamento antecipado causar à empresa.

III. Havendo termo estipulado, o empregado não poderá se desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO – LETRA “A”

     

    Arts. 480 e 481 da CLT:

     

    Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.      

     

    Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.

  • Nos contratos de trabalho a termo e com cláusula assecuratória do direito recíproco (art. 480 e 481) gerará ao empregado o direito de receber o 13º salário proporcional, férias proporcionais acrescidas de 1/3, liberação do FGT acrescido de 40%, indenização no importe da metade dos salários que seriam devidos pelo período restante do contrato, além da verba a título de indenização mencionada no §1º do art. 480 da CLT.

  • Gabarito:"A"

     

    I - CLT, Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.

     

    II e III - CLT,Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.

  • Por incrível que pareça, a banca alterou o gabarito oficial para letra C. E o pior: em contato com a Consulplan, informaram que não há como recorrer da divulgação oficial, apenas sobre a contabilização dos pontos. Alguém já passou por algo semelhante e sabe aconselhar como proceder? E alguém pode dar uma justificativa plausível para a II ser incorreta??

  • Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.

       

    § 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições.

      

    Logo, gabarito C. Deve ser muito difícil formular questões... :/

  • Estranho a II estar errada... Talvez o motivo seja o que o Marcelo explicou, mas mesmo assim, continuo não vendo erro nela. Enfim, arbitrariedades da banca. Segue o baile!

  • Minha opinião em relação a II...

     

    Quando o empregado rescinde um contrato por prazo determinado ele tem que pagar uma indenização ao empregador. Só que essa indenização será de, no máximo, metade do valor dos salários que faltam para finalizar o contrato (Ex.: Um salário de R$100, faltavam 5 meses para encerrar o contrato, logo faltam R$500 de salário a ser pago. A indenização será de até R$250). 

     

    Esse é o erro da II. Se o empregado deu um prejuízo à empresa de R$1000 rompendo o contrato antecipadamente, não interessa, ele só poderá pagar, no máximo, R$250 (de acordo com exemplo dado).  

  • CONSULPLAN é e sempre será uma bagunça, não arranquem seus cabelos com questões da mesma.

  • Algum filho de deputado fez a prova e marcou a letra c. O que fazer ? Vamos mudar o gabarito e que se f... já que o Judiciário se omite !
  • O gabarito é a letra C.

    Justifico .

    I. Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.

    CERTA.

    Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.

    II. Se o empregado der causa ao término do contrato, antes do prazo fixado, deverá pagar indenização ao empregador, pelos prejuízos que esse desligamento antecipado causar à empresa.​ Está incompleta, de acordo com o §1º do art. 480 CLT:

     Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.                          

    § 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições.                          

     

  • Com todo respeito, discordo até da justificativa dos colegas, pois se o item II está incompleto, o III também estaria. Ambos os incisos afirmam que caberá indenização pelos prejuízos causados pela rescisão antecipada, sem nada falar a respeito do limite a que se submete. O fato de que a afirmativa do item III é cópia do artigo de lei não invalida a correção do item II.

     

    Na minha opinião, repito, na minha opinião, questão absurda.

  • - CONTRATO PODE SER ACORDADO DE FORMA TÁCITA OU EXPRESSA, VERBAL OU POR ESCRITO, DETERMIANDO OU INDETERMINADO.

     

     

    PRAZO DETERMINADO:

     

    ATÉ 2 ANOS, PRORROGÁVEL, MAS NÃO PODE PASSAR DE 2 ANOS CONTANDO A PRORROGAÇÃO

    - DEVE SER ESCRITO

    - SE PRORROGADO MAIS DE 1 VEZ, PASSA A VIGORAR POR PRAZO INDETERMINADO

    - CONSIDERA-SE POR PRAZO INDETERMINADO TODO AQUELE CONTRATO QUE SUCEDER, DENTRO DE 6 MESES, A OUTRO POR PRAZO DETERMINADO, SALVO SE A EXTINÇÃO DEPENDEU DE SERVIÇO ESPECIALIZADO OU DA REALIZAÇÃO DE CERTOS ACONTECIMENTOS

     

    CUJA NATUREZA OU TRANSITORIEDADE JUSTIFIQUE A PREDETERMINAÇÃO DE PRAZO

    - ATIVIDADE EMPRESARIAL TRANSITÓRIA

    - CONTRATO DE EXPERIÊNCIA

    - SITUAÇÕES ESPECÍFICAS NA LEI (APRENDIZAGEM, ATLETA...)                               

     

    - CONTRATO DE SAFRA – TERÁ DURAÇÃO DEPENDENTE DE VARIAÇÕES ESTACIONAIS DA ATIVIDADE AGRÁRIA

     

    PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA PODE CONTRATAR TRABALHADOR RURAL POR PEQUENO PRAZO PARA ATIVIDADES TEMPORÁRIAS

    - A CONTRATAÇÃO DE RURAL POR PEQUENO PRAZO QUE DENTRO DE 1 ANO, SUPERAR 2 MESES, FICA CONVERTIDA EM PRAZO INDETERMINADO

     

    - TEM CLÁSULA ASSECURATÓRIA DO DIREITO RECÍPROCO – TEM AVISO PRÉVIO, MAS NÃO TEM MULTA DE METADE DO QUE TERIA DIREITO ATÉ O TÉRMINO DO CONTRATO COM PRAZO DETERMINADO

     

    - SE NÃO TIVER A CLÁSULA ASECURATÓRIA DO DIREITO RECÍPROCO, NÃO PRECISA DAR AVISO PRÉVIO, MAS AÍ TEM QUE PAGAR METADE QUE TERIA DIREITO ATÉ O FINAL DO CONTRATO COM PRAZO DETERMINADO

     (ATÉ 2 ANOS); O MESMO VALE PARA EMPREGADO

     

     

    EXTINÇÃO CONTRATO NO PRAZO DETERMINADO:

    - EXTINÇÃO ANTECIPADA POR CULPA DO EMPREGADOR, DEVE PAGAR MULTA DE METADE DA REMUNERAÇÃO QUE O OBREIRO TERIA DIREITO ATÉ TÉRMINO DO CONTRATO E MAIS MULTA DE 40% FGTS, SALDO DE SALÁRIO, FÉRIAS e 13º PROPORCIONAIS

     

     

    Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.

     

     

    SE A EXTINÇÃO ANTECIPADA OCORRER POR INICIATIVA DO OBREIRO, ESTE DEVE INDENIZAR OS PREJUÍZOS DO EMPREGADOR - VALOR QUE NÃO PODE EXCEDER AO QUE TERIA DIREITO E EMPREGADO EM IDÊNTICAS CONDIÇÕES

     

    - DEVE-SE CONCEDER AVISO-PRÉVIO (SE CONTIVER CLÁUSULA ASSECURATÓRIA DE RESCISÃO ANTECIPADA) À OUTRA PARTE

    - OU INDENIZÁ-LA EM METADE DO QUE TERIA DIREITO ATÉ O TÉRMINO DO CONTRATO DE PRAZO DETERMINADO!

     

    SÓ HÁ AVISO-PRÉVIO EM CONTRATO COM PRAZO DETERMINADO, SE CONTIVER CLÁSULA ASSECURATÓRIA DO DIREITO RECÍPROCO DE RESCISÃO ANTECIPADA

     

    - OCORRÊNCIA DE JUSTA CAUSA, SALVO ABANDONO DE EMPREGO, NO DECURSO DO AVISO-PRÉVIO DADO PELO EMPREGADOR, RETIRA DO TRABALHADOR QUALQUER DIREITO ÁS VERBAS RESCISÓRIAS DE NATUREZA INDENIZATÓRIA

     

     

    FINDO O CONTRATO DE EXPERIÊNCIA OU COM PRAZO DETERMINADO, OU O VÍNCULO É EXTINTO OU PASSA-SE AO CONTRATO DE PRAZO INDETERMINADO

     

    - CABE AVISO PRÉVIO NO CONTRATO DE EXPERIÊNCIA (ATÉ 90 DIAS – CABE UMA PRORROGAÇÃO DENTRE DESTE PERÍODO)

  • Banca "peba", vida que segue. Quem tava no jogo errou.

  • Questão deveria ser anulada. Absurdo. 

  • II. Se o empregado der causa ao término do contrato, antes do prazo fixado, deverá pagar indenização ao empregador, pelos prejuízos que esse desligamento antecipado causar à empresa.

     Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.

    NÃO É PREJUÍZO À EMPRESA,E SIM,AO EMPREGADOR.

  • Pessoal,

     

    A questão suscita descontentamento, sem dúvida. Entretanto, passado o desalento da pegadinha, é importante destacar que a palavra "empresa" torna o item incorreto porque restringe o alcance da expressão empregador, já que empregador pode ser pessoa física, instituições sem fins lucrativos, associações recreativas, empresa, ente despersonalizado, empregador doméstico...

     

    Em síntese, a CLT reconhece literalmente como empregador, no art. 2º, "caput", § 1º:

    (i) Empresa (empregador típico); e 

    (ii) empregador por equiparação (que engloba os demais). 

     

    Bons estudos a todos :)

     

     

  • Falar que a II tá errada por estar escrito "empresa" e não "empregador" é de uma má-fé absurda...a Consuplan está fazendo de tudo e está cada vez mais perto de ser a pior banca do Brasil.

  • Talvez o item II esteja incorreto por não mencionar expressamente que o empregado deu causa ao término do contrato de trabalho sem justa causa, fato que permite o pagamento da indenização ao empregador. Sendo o término do contrato por justa causa não caberia a indenização. É isso?

     

  • Penso que o erro de item II seja afirmar, sem ressalvas, que o empregado deverá pagar indenização ao empregador, pelos prejuízos que esse desligamento antecipado causar à empresa, sendo que essa indenização tem limite.

    Veja o que diz Henrique Correa, em seu livro Coleção para tribunais:

    "Se o empregado der causa ao término do contrato, antes do prazo fixado, deverá pagar indenização ao empregador, pelos prejuízos que esse desligamento antecipado causar à empresa. O valor do prejuízo não poderá ultrapassar àquela indenização que o empregado teria direito, prevista no art. 479 da CLT.

    Também errei a questão e não tenho certeza se esse é o erro.

  • Em 21/04/2018, às 13:51:31, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 08/04/2018, às 08:13:45, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 25/03/2018, às 12:28:44, você respondeu a opção A.Errada!

  • A princípio, também discordei do gabarito e não aceitei o item II como incorreto apenas por estar incompleto, mas pensando melhor, depois acabei concordando com o comentário da Vivian Azeredo.

     

    O item fala que o empregado deverá pagar por todo o prejuízo que for causado ao empregador, no entanto, há um limite para essa indenização, trazida pelo parágrafo único do art. 480.

     

    Se o item está correto ou não, é uma questão de interpretação que varia de banca em banca. Infelizmente temos que focar e estudar como as bancas do concurso que vamos fazer interpretam os enunciados das questões, pois dificilmente mudam o gabarito por questões desse tipo...

  • Pessoal, a banca alterou o gabarito para considerar a II incorreta. No caso, a II ficou incompleta, não por não ter constado o limite contante do parágrafo (não ultrapassar àquela indenização que o empregado teria direito), ao meu ver, já que  se estivesse como consta do caput do 480, estaria correta (apenas não detalhada).

    A questão é que a indenização só é devida ao empregador, no caso de o empregado se deligar SEM JUSTA CAUSA do empregador, e, a omissão do termo "sem justa causa"deixou a questao incorreta, vez que nas hipóteses de justa causa, não há que se falar em indenização.

     

    Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem

     

    A justificativa dada pela Banca para alteração foi equivocada, em nada tendo a ver com a assertiva e o art. 480. Mas esse foi o principal motivo de recurso de parte dos candidatos, e deve ser essa a justificativa correta.

  • Tipo de questão que nem o examinador sabe o que está perguntando.

  • Para mim o gabarito deveria ser a letra A de qualquer forma. Pois a ll não tem diferença nehum a em relação a lll. Ou então as duas deveriam estar erradas.

    Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem

    § 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições§ 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições

    Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.

    I. Se o empregado der causa ao término do contrato, antes do prazo fixado, deverá pagar indenização ao empregador, pelos prejuízos que esse desligamento antecipado causar à empresa.

    III. Havendo termo estipulado, o empregado não poderá se desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.

  • GABARITO: C

    CLT

    Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.        

    § 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições. 

  • Pra qm marcou letra A está em dia com a leitura da CLT. Haha

  • EU ACERTEI LETRA A  e quando vejo o gabarito não entendo nada....socorro! a gente estuda pra vir uma questao como esta, professor por favor comente esta questao preciso entender este gabarito 

  • GLADES ANASTACIO 

    sei lá, a própria CLT por diversas vezes se utliza da palavra "empresa" pra se referir ao empregador como forma de despersonaliza-lo e se referir ao empreendimento e não ao empregador (pessoa), colocar a questão como errada devido a uma mudança de termos que a própria CLT faz pra mim não faz o menor sentido. Enfim, continuo achando a II correta até por uma questão lógica com o item III, mas enfim, a gente tem que estudar as bancas e aceitar essas interpretações e entendimentos tortos da banca. vida que segue.

  • Pessoal indiquem a questão pra comentário do professor :)

  • I. Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.

    CERTA.

    Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.

     

     

    II. Se o empregado der causa ao término do contrato, antes do prazo fixado, deverá pagar indenização ao empregador, pelos prejuízos que esse desligamento antecipado causar à empresa.

    ERRADA

    Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem

    É causar ao empregador,não à empresa.

     

    III. Havendo termo estipulado, o empregado não poderá se desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.

    CERTA.

    Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem

  • Essa CONSULPLAN é uma aberração! No TRE RJ foi absurdo em cima de absurdo! 

  • Galera, Penso que a assertiva II ao afirmar que ''Se o empregado der causa ao término do contrato'', dá a entender que o empregado cometeu alguma hipótese do art. 482, CLT, hipóteses de J.C. Assim sendo, não há falar em indenização. Diz o artigo Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.

    Por consequência, se houve justa causa, não existe hipótese para indenização do empregador/empresa.

    Na minha humilde opinião, foi assim que acertei a questão. 

    Abraço e bons estudos.

     

  • Já posso pedir música??? hahahaha. Errei três vezes, escolhendo alternativas diversas, pelos meus cálculos da próxima eu acerto!!! oremos!!!

    Em 30/05/2018, às 12:58:01, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 22/05/2018, às 19:30:36, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 03/04/2018, às 08:16:26, você respondeu a opção D.Errada!

  • Robson Jesus, acredito que houve uma pequena confusão no seu raciocínio.... a questão fala em indenização por parte do empregadO!

     

    Assim, segundo seu raciocínio, o empregadO contratado por tempo determinado que comete falta grave ( art. 482) não está  obrigado a indenizar o empregadOR pelos prejuízos que desse fato resultarem. Contudo, aquele empregado, com contrato a termo, que simplesmente não quer continuar prestando serviços e deixa o emprego seria obrigado a indenizar seu empregadOR pelos prejuízos.... me perdoe, mas não faz sentido. 

     

    Entendo que termo " sem justa causa" do art. 480 quer passar a ideia de "sem motivo justificado" e não de falta grave do empregadO. 

  • Achei que o problema era comigo kkkk

    Em 11/06/2018, às 15:25:14, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 08/03/2018, às 11:50:43, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 08/03/2018, às 11:50:39, você respondeu a opção D.Errada!

  • Marquei letra A, lli quase todos os comentários e anda não entendi por que a II está errada.

  • Na mente fértio da Banca ( Deverá = em todas as hipóteses em que der causa). Porém sabemos que não é em todas...

    Então para ela o correto seria " Poderá pagar indenização"

  • Li. Reli. Refleti e entendi o item II.

     

    Tem que pensar o seguinte: o contrato tem prazo determinado, isso significa que as partes contratantes sabem o termo contratual. 

     

    O que acontece se alguém sem justo motivo quiser rescindir o contrato? Poxa, você é pego de surpresa, já tava tudo programado...então surge o direito à indenização. Se partiu do empregador então é dever indenizar a metade da remuneração que seria devida até o final do contrato. Já se partiu do empregado essa indenização só ocorrerá se resultar prejuízos ao empregador e em termos de valores a indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições.

     

    Ocorre que o empregado deu causa a rescisão do contrato, deu motivo! Então o que vai acontecer é o empregador rescindir o contrato sem ter que indenizar o empregado.

     

    O item tenta jogar seu raciocínio para "- Ora, se ele devia indenização quando rescindisse sem justa causa antes do prazo, com justa causa aí é que vai ter que indenizar o empregador mesmo!"

    Mas pense que nesse caso quem está rescindido é o EMPREGADOR pela falta grave cometida pelo empregado. Ou seja, seria uma aberração jurídica você bonificar alguém indenizando uma rescisão antecipada de um contrato por prazo determinado em razão do cometimento de uma falta grave."

    Veja o item:

    O item II. Se o empregado der causa ao término do contrato, antes do prazo fixado, deverá pagar indenização ao empregador, pelos prejuízos que esse desligamento antecipado causar à empresa.

     

    O empregado deu causa. Quem rescindiu? O empregador! Vai pagar multa? Não, pois teve justo motivo para rescindir.

     

    Isso porque, ante o cometimento da justa causa o empregador poderia, ainda assim, não rescindir o contrato de trabalho. Portanto, o justo motivo tem o condão de retirar a obrigação de indenizar daquele que toma a decisão de rescindir e não de gerar o dever de indenizar para aquele que cometeu a falta grave e ensejou a rescisão.

     

    Bons estudos!

     

  • nao da pra concordar com o item II como sendo errado...

    II. Se o empregado der causa ao término do contrato, antes do prazo fixado, deverá pagar indenização ao empregador, pelos prejuízos que esse desligamento antecipado causar à empresa.

     

    Olhem trecho do livro do Henrique correia, pg 558. O TEXTO DA ASSERTIVA É IDENTICO AO DO LIVRO, VEJAM:

     

    "Se o empregado der causa ao término do contrato, antes do prazo fixado, deverá pagar indenização ao empregador, pelos prejuízos que esse desligamento antecipado causar à empresa."
     

  • Em 14/07/2018, às 18:08:33, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 09/03/2018, às 00:07:25, você respondeu a opção A.Certa!

    E agora quem poderá me defender? kkkkkkkkk

  • GABARITO C

     

    Um colega abaixo fez esta observação:

     

    II. Se o empregado der causa ao término do contrato, antes do prazo fixado, deverá pagar indenização ao empregador, pelos prejuízos que esse desligamento antecipado causar à empresa.

    ERRADA

    Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem

    É causar ao empregador,não à empresa."

     

    Então, até aonde eu sei, empregador pode ser pessoa física ou jurídica, logo, quando a alternativa cita "empresa", ela exclui a pessoa física.

    O certo seria o termo EMPREGADOR, que abrange pessoa física e jurídica, assim como está na lei. 

     

    Bom, posso estar boiando na maionese pra alguns, mas achei essa diferença motivo pra considerar a II errada. 

     

  •  I - Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.

    .

    II - Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.        

    .

    III - Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.        

  • Filho de Deputado ou filho de juiz considerou a alternativa II errada em sua prova na sua folha de resposta, então o gabarito da banca segue esse entendimento doutrinário de peso. kkkkkkkkkkkkkk Essa é a única explicação para esse gabarito. 

  • Item II errado [uma palhaçada] por ser contrário à letra da lei; 

    .

    Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem

  • Não sei por que ainda respondo questões dessas bancas mequetrefes 

  • II  - não cita que há termo estipulado. Acredito que este seja o motivo do erro.

  • A banca mequetrefes fez o concurso do TRF2 =/

  • Gabarito C

     

    Erro da II

    II. Se o empregado der causa ao término do contrato, antes do prazo fixado, deverá pagar indenização ao empregador, pelos prejuízos que esse desligamento antecipado causar à empresa.

     

    Vejam só o que um verbo pode fazer com uma questão. Quando a banca disse DEVERÁ, ela está afirmando que o empregado irá pagar uma indenização pelos prejuízos. A lei não afirma isso! Por quê? Porque é preciso estar estabelecido um comum acordo anterior para determinado procedimento. Agora, caso a banca colocasse da seguinte forma:

    II. Se o empregado der causa ao término do contrato, antes do prazo fixado, poderá pagar indenização ao empregador, pelos prejuízos que esse desligamento antecipado causar à empresa.

     

    A alternativa estaria correta. Por quê? Porque o verbo poderá é uma possibilidade futura. Sendo uma possibilidade, um acordo pode ser feito, justamente como diz a lei.

     

    Sendo assim, meus amigos: É a dureza do concurseiro! Cuidado!

    DEVERÁ - IMPERATIVO

    PODERÁ - POSSIBILIDADE DE SIM OU NÃO.

     

     

  • essa eu errei bonito!

  • Item II - se o empregado der causa ele provavelmente será dispensado. Portanto, o empregador deverá indenizá-lo e não o contrário.

     

    Vlw

  • Dizer que o item II está errado porque lá diz "empresa" é o fim viu?

    Justamente porque, ora vejamos, o artigo 2º da CLT diz que empregador é a "empresa..."

    Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

  • Gente,quanto ao II, acho que o erro está no "deverá", já que a primeira parte do item não deixa claro o tipo de desligamento que o empregado desenvolveu.

    Veja:

    "Se o empregado der causa ao término do contrato, antes do prazo fixado, deverá pagar indenização ao empregador, pelos prejuízos que esse desligamento antecipado causar à empresa."

    - ele mesmo se desligou COM justa causa?

    - ele mesmo se desligou SEM justa causa?

    - foi demitido pelo empregador POR justa causa?

    - foi demitido pelo empregador SEM justa causa?

    Se não se tem certeza, não se pode afirmar que trabalhador DEVERÁ pagar essa indenização do art. 480, pois, por esse dispositivo da CLT, o empregado indeniza o empregador caso aquele se desligue SEM justa causa causando prejuízos a este.

    Art. 480. Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.

    § 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições.

    Obs: foi a única justificativa que encontrei para considerar o item II errado.

  • I e III corretas.

    O item II está falso porque a indenização só é paga se houver prejuízo ao empregador, limitada esta indenização à que ele receberia se rescindisse o contrato. Então não é “deverá” pagar; ele só paga se houver prejuízo.

  • Se você acertou, estude mais!

  • GABARITO: C

    I - CERTO: Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.

    II - ERRADO: Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem. 

    III - CERTO: Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem. 

  • II está errada pq não necessariamente ele vai ter que indenizar a empresa, só vai indenizar se ele não quiser cumprir o aviso prévio trabalhado, que é obrigatório

ID
2612416
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Para identificar uma relação de emprego é formado o contrato de emprego. A expressão, entretanto, consagrada na prática e nos concursos públicos, é o contrato de trabalho (sinônimos: contrato de trabalho stricto senso, vínculo empregatício e relação de emprego). São características do contrato de trabalho, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO – LETRA “C”

     

    Especialidade não é característica do contrato de trabalho, os demais são:

     

    a) ONEROSO - Pela prestação do empregado, corresponde uma remuneração paga pelo Empregador.

     

    b) CONSENSUAL - Pois depende da manifestação de vontade (expressa ou tácita), não exigindo formalidade ou solenidade para manifestação da vontade. Livre consentimento entre Empregador e empregado.

     

    d) TRATO SUCESSIVO -  É a continuidade no tempo, de forma que não é instantâneo, ainda que por prazo determinado.

  • CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE TRABALHO:

     

    Consensual = Depende da manisfestação de vontades, expressa ou tácita

     

    Comutativo = As prestações são conhecidas desde o início da contratação

     

    Oneroso = Pressupõe a prestação de serviços em troca de vantagens econômicas

     

    Trato Sucessivo = É a continuidade no tempo. O contrato de emprego não é instantâneo, ainda que por prazo determinado

     

    Intuitu Personae = Possui caráter pessoal com relação ao empregado, de forma que somente este empregado pode cumprir a prestação de serviços. Já para o EMPREGADOR não se exige o caráter da pessoalidade

     

    Informal = Não requer forma, podendo ser verbal ou por escrito ou até mesmo tácito, mas existem exceções (ex: contrato de jogador de futebol deve ser sempre por escrito)

     

    Sinalagmático = Dá origem as obrigações contrapostas, há um "equilíbrio" entre as prestações de ambas as partes 

     

    Autora: SIMONE BERNARDES

     

     

  • Características do contrato de trabalho: IT A CCCOISA

    I nformal

    T rato sucessivo

    A lteridade

    C omutativo

    C omplexo

    C onsensual

    O neroso

    I ntuito personae

    S inalagmático

    A tividade (obrigação de fazer)


  • CARACTERÍSTICAS DO CONTRATO DE TRABALHO

    Cada doutrinador menciona um rol de diferentes características do contrato de
    trabalho. Como parâmetro, mencione-se o rol utilizado pelo Min. Godinho Delgado.
    Assim, são características do contrato de trabalho:

    contrato de direito privado;
    contrato sinalagmático;
    contrato consensual;
    contrato celebrado intuitu personae;
    contrato de trato sucessivo;
    contrato de atividade;
    contrato oneroso;
    contrato dotado de alteridade;
    contrato complexo.

    Tirei do livro do Ricardo Resende. Os grifados em vermelho são características que não foram citadas em outros comentários.

     

     

     

  • Eu fico imaginando qual ser consegue decorar tantos mnemônicos, sei que ajuda e até ja me ajudou, mas deus do céu, pra todo assunto tem uma porrada disso, acho que não sou capaz nao hahahaha

  • Felipe Eng, compartilho da sua incapacidade em decorar mneumônicos rsss, até acho mais fácil decorar logo o assunto que decorar tanto mneumônico e lembrar a que ele se refere....

  • nao entendi porque não há especialidade. Acertei a questão, mas n entendi o porque.

  • GABARITO: C

    Características do contrato de trabalho

    Bilateral ou sinalagmático: envolve obrigações para ambas as partes. Um deve pagar o salário e o outro deve prestar o serviço. A obrigação é recíproca entras as duas partes.

    Consensual: ainda que tácito, há o consentimento das partes; ainda que este consentimento se demonstre de forma comportamental e não pela palavra ou escrita. Aqui é a grande diferença que nós temos entre o trabalho livre que foi aquele que iniciou fora dos limites da escravidão e da servidão. Portanto, é necessário que se tenha o consenso, o que justifica ser o Direito do Trabalho um ramo do direito privado.

    Trato sucessivo: em relação à característica do elemento fático-jurídico da não eventualidade, nós temos um contrato de trato sucessivo, porque há uma continuidade no tempo, ou seja, não se esgota em um único ato em razão da expectativa de retorno no trabalho.

    Oneroso:

    De forma objetiva: pagar o salário

    De forma subjetiva: a expectativa do indivíduo de receber pelos serviços prestados.

    Comutativo: o contrato de trabalho é comutativo, porque ambas as partes já sabem no momento da sua fixação quais são os deveres e os ônus que serão decorrentes daquele contrato de trabalho. Já se sabe quanto se pagará, quanto tempo será necessário se despender em prol do empregador.

    Personalíssimo em relação ao empregado: em relação ao empregador temos o oposto, que é a despersonalização da figura do empregador.

    Fonte: https://www.institutoformula.com.br/caracteristicas-do-contrato-de-trabalho/


ID
2612419
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Segundo o doutrinador Sérgio Pinto Martins, o FGTS “é um depósito bancário destinado a formar uma poupança para o trabalhador, que poderá ser sacada nas hipóteses previstas na lei, principalmente quando é dispensado sem justa causa. Outrossim, servem os depósitos como forma de financiamento para aquisição de moradia pelo Sistema Financiamento da Habitação”.
(MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 24. ed. São Paulo: Atlas, 2008. p. 435.)

Sobre o FGTS, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Migos, estou indignada. Eu li hoje o capítulo referente ao  FGTS no manual do Henrique Correia e pulei essa parte de órgãos de administração do FGTS pq achei insignificante =O Claro que eu errei essa questão hahahaah..prossigamos:

     

    Órgãos de Administração, gestão e operação do FGTS:

     

    - Conselho Curador: Responsável pela administração do FGTS. Composição tripartite (Representantes dos trabalhadores; empregadores; entidades governamentais). A presidência é exercida por representante do MTE. Decisões tomadas por maioria simples. Reuniões ordinárias a cada bimestre.

     

    -Ministério da Ação Social: Gestão das aplicações dos recursos do FGTS em habitação popular, saneamento ambiental e infraestrutura. As competências do órgão estão descritas no art 6° da Lei 8.036/90

     

    - Caixa Econômica Federal: Cabe à CEF o papel de agente operador do Fundo que manterá as contas vinculadas do Fundo. Competências listadas no art. 7° da lei supramencionada.

     

    Não erro mais ;P

  • GABARITO: B

    Art. 4º, Lei nº 8.036/90: A gestão da aplicação do FGTS será efetuada pelo Ministério da Ação Social, cabendo à Caixa Econômica Federal (CEF) o papel de agente operador.

    Art. 7º: À Caixa Econômica Federal, na qualidade de agente operador, cabe: (...)

  • Questão de lógica. A e B se contradizem, logo uma das duas está errada. C corrobora a letra A, logo a errada é a B.

  • livro do Henrique: pags. 1000/1001.

  • Qualquer atoleimado perceberia que a resposta estaria nas alternativas A ou B. E o cargo é para Procurador, imagina a prova para nível médio, ê Brasil!

  • Vi em outra questão um comentário assim:

     

     

    Coisas sobre FGTS que tu tem que saber:

    - DECISÕES maioria simples e o presidente tem direito ao voto de qualidade.

    - CONSELHO CURADOR: mandato de 2 anos, permitindo ÚNICA recondução.

    - REUNIÃO : ordinariamente, a cada bimestre.

     Compete ao Conselho Curador do FGTS fixar critérios para parcelamento de recolhimentos em atraso.

  • Alternativa a ser assinalada letra B.

     

    Lei 8.036/90

     

    a) Correta. Art. 7º, I. À Caixa Econômica Federal, na qualidade de agente operador, cabe: I - centralizar os recursos do FGTS, manter e controlar as contas vinculadas, e emitir regularmente os extratos individuais correspondentes às contas vinculadas e participar da rede arrecadadora dos recursos do FGTS;

     

    b) Incorreta. Como visto na alternativa "a", cabe à caixa econômica o papel de agente operador do fundo.

     

    c) Correta. Art. 6º Ao Ministério da Ação Social, na qualidade de gestor da aplicação do FGTS, compete: I - praticar todos os atos necessários à gestão da aplicação do Fundo, de acordo com as diretrizes e programas estabelecidos pelo Conselho Curador; e Art. 7º, I (como visto acima).

     

    d) Correto. Art. 3o  O FGTS será regido por normas e diretrizes estabelecidas por um Conselho Curador, composto por representação de trabalhadores, empregadores e órgãos e entidades governamentais, na forma estabelecida pelo Poder Executivo.

  • - Conselho Curador - administração do FGTS. (trabalhadores; empregadores; governo).

    A presidência é exercida por representante do MTE. 

     

    - DECISÕES maioria simples  -  presidente tem  voto de qualidade.

     

    mandato de 2 anos, com 1 recondução

     

    - REUNIÃO : ordinariamente, a cada bimestre.

     

    -  Compete ao Conselho Curador do FGTS fixar critérios para parcelamento  em atraso.

     

    -Ministério da Ação Social: Gestão das aplicações dos recursos do FGTS em habitação popular, saneamento  e infraestrutura

     

    Cabe à CEF o papel de agente operador  

     

    Após a centralização das contas vinculadas, na Caixa, o depósito realizado no prazo regulamentar passa a integrar o saldo da conta vinculada do trabalhador a partir do dia 10 do mês de sua ocorrência.

     

    O depósito realizado fora do prazo será contabilizado no saldo no dia 10 subseqüente após atualização monetária e capitalização de juros.

     

    Os depósitos efetuados nas contas vinculadas serão corrigidos monetariamente com base nos parâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança e capitalização juros de 3% ao ano

     

    O empregador que não realizar os depósitos responderá pela incidência da Taxa Referencial – TR sobre a importância correspondente. 

     

    Sobre o valor dos depósitos, acrescido da TR, incidirão, ainda, juros de mora de 0,5% a.m.

     

    A incidência da TR será cobrada por dia de atraso

     

      multa

    5% no mês de vencimento da obrigação;

    10% a partir do mês seguinte ao vencimento 

     

    REMUNERAÇÃO = SALÁRIO + GORJETAS  -  BASE DE CÁLCULO DO FGTS, FÉRIAS,13º

     

     

    A majoração do repouso semanal, em razão da integração da hora extra habitual,

    não repercute no cálculo das férias, gratificação natalina, aviso prévio e FGTS, sob pena de “bis in idem

     

    A equivalência entre os regimes do FGTS e da estabilidade decenal é meramente jurídica e não econômica,

    sendo indevidos valores a título de reposição de diferenças

     

    A estabilidade contratual ou a derivada de regulamento de empresa são compatíveis com o regime do FGTS. Diversamente ocorre com a estabilidade decenal, que é renunciada com a opção pelo FGTS

     

    - É devida a multa do FGTS sobre os saques corrigidos monetariamente ocorridos na vigência do contrato de trabalho.

     

    - O cálculo da multa de 40% do FGTS deverá ser feito com base no saldo na data do pagamento das verbas rescisórias,

    desconsiderada a projeção do aviso prévio indenizado, por ausência de previsão legal.

     

     

    Os créditos referentes ao FGTS, decorrentes de condenação judicial, serão corrigidos pelos mesmos índices aplicáveis aos débitos trabalhista

     

    Aposentadoria espontânea não é causa de extinção do contrato  se o empregado permanece prestando serviços ao empregador.

    Assim, na dispensa imotivada, o empregado tem direito à multa de 40% do FGTS sobre a totalidade dos depósitos efetuados durante o pacto laboral.

  • Heitor Lambarinni

    Amigo, não é por que você achou essa questão fácil que a prova inteiramente também foi. 

    Não fale besteira. 

  • Raciocínio lógico:

    a) Agente operador é a Caixa

    b) Agente operador é o Ministério de Ação Social

    UMA DAS DUAS ESTÁ ERRADA!

    c) Agente operador é a Caixa

    NÃO PODE HAVER DUAS ERRADAS! = A e C tão certas. Se A está certa, B está errada.

    (Como muitos comentários já elucidaram as alternativas na forma teórica, preferi ajudar dando essa dica de raciocínio lógico que funciona especialmente para quando pede a alternativa errada. Esta questão estava dada, mas muita gente não pensou assim, acabou tendo que entender a matéria. Na hora do estudo, ok, mas na hora da prova, importa é acertar. O pessoal pode usar a dica para as próximas.)

  • ·         Conselho Curador: Administra; aprecia e aprova os programas anuais e plurianuais do FGTS

    ·         Caixa econômica: Agente operador

    ·         Ministério da Ação Social: Gestor de aplicação; expede atos normativos acerca da alocação de recursos

  • Gabarito : B

     

    “Lei 8036/90

    “Art. 3º O FGTS será regido por normas e diretrizes estabelecidas por um Conselho Curador, composto por representação de trabalhadores, empregadores e órgãos e entidades governamentais, na forma estabelecida pelo Poder Executivo.

     

     

    Art. 4º A gestão da aplicação do FGTS será efetuada pelo Ministério da Ação Social , cabendo à Caixa Econômica Federal (CEF) o papel de agente operador. ”

     

    Cuidado pois agora o Ministério da ação social nao possui mais esse nome ! Mas para fins de prova , vamos usá-lo.

  • Gente ainda não estudei essa parte da matéria, mas achei uma lógica nela ou sla. Vou tentar explicar aqui...
    Item A e B se contradizem, ou seja, uma delas é o gabarito. Já o item C, ajuda a responder a questão por causa dessa parte: cabendo à Caixa Econômica Federal (CEF) o papel de agente operador. Por isso, se o item A tivesse errado, o item C deveria ser tbm (por conter o mesmo trecho), ai caberia anulação. Com isso, sobrou item B como gabarito.

    Não sei se viajei aqui ou se vocês vão entender, mas foi assim que acertei e espero que ajudem. :)

  • Hoje está em vigor uma medida provisória que altera o art. 6º da lei 8.036/90. A redação vigente é:




    Art. 6º Ao Ministério das Cidades, na qualidade de gestor da aplicação do FGTS, compete:                   (Redação dada pela Medida Provisória nº 859, de 2018)


  • Questão desatualizada.

    O Ministério da ação social não faz mais parte do Conselho Curador:

    Art. 4º O gestor da aplicação dos recursos do FGTS será o órgão do Poder Executivo responsável pela política de habitação, e caberá à Caixa Econômica Federal (CEF) o papel de agente operador.               

  • Alteração da lei 8.036/1990

    Art. 4º - O GESTOR da aplicação dos recursos do FGTS será o órgão do Poder Executivo responsável pela POLÍTICA DE HABITAÇÃO, e caberá à CEF o papel de AGENTE OPERDOR


ID
2612422
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

“É o valor recebido pelo empregado, geralmente vendedor, mas pago diretamente pelas empresas fabricantes ou distribuidoras de certos produtos, de determinadas marcas.”

(CORREIA, Henrique. Direito do Trabalho – Para os concursos de Analista do TRT e MPU. Editora JusPODIVM. 8ª edição. 2016. pág. 567.)

Trata-se do instituto:

Alternativas
Comentários
  • Guelta é o valor recebido pelo empregado, geralmente vendedor, mas pago diretamente pelas empresas fabricantes ou distribuidoras de certos produtos, de determinadas marcas.

    CORREIA, Henrique. Direito do Trabalho – Para os concursos de Analista do TRT e MPU. Editora JusPODIVM. 11ª edição. 2018. pág. 835.

     

  •  GABARITO – LETRA  “A”

     

    Guelta – São prêmios pagos por fornecedores a empregados de terceiros, para fomentar a venda dos produtos de suas marcas, como por exemplo uma indústria farmacêutica que paga funcionários das drogarias.

  • Não precisava citar doutrina para apresentar um conceito tão básico. Olha o merchan.

  • Gabarito: Letra A

     

    Gueltas são os valores pagos diretamente pelo fornecedor. Assim como as gorjetas (diretas e indiretas) são de natureza remuneratória.

     

    Nas palavras de Homero Batista Mateus da Silva, “cuida-se de uma gorjeta às avessas, porque no lugar de pagamento feito pelo cliente, o dinheiro vem do fabricante

     

     

    GUELTAS. NATUREZA JURÍDICA. Os valores pagos por terceiros, com a finalidade de fomentar a venda de produtos, denominados gueltas, assemelham-se às gorjetas, devendo integrar a remuneração, na forma como disciplina a Súmula 354 do C. TST.” (TRT 6ª Região – 0000107-36.2010.5.06.0141 – Primeira Turma; DJ 10/03/2011, Rel. Des. Nise Pedroso Lins de Sousa).

     

    http://ostrabalhistas.com.br/gueltas-e-suas-peculiaridades/

     

    instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • Gabarito:"A"

     

    Alguns exemplos de GUELTAS para melhor compreensão:

     

    * Produtos farmacêuticos - quem ganha são os representantes que vendem determinada marca de medicamento, laboratório...

     

    * Produtos oferecidos em postos de combustíveis - quem ganha são os frentistas quando vendem aquele aditivo, óleo...

  • Fiz por eliminação!

     

  • REMUNERAÇÃO = SALÁRIO + GORJETAS - BASE DE CÁLCULO DO FGTS, FÉRIAS, 13º

     

    INTEGRA O SALÁRIO = PARTE FIXA + GRATIFICAÇÕES + COMISSÕES E PERCENTAGENS PAGAS PELO EMPREGADOR, E A PARCELA IN NATURA (ALIMENTAÇÃO, HABITAÇÃO e VESTUÁRIO)

     

    NÃO TEM NATUREZA SALARIAL 

    GORJETA, FGTS,

    GUELTAS – PAGA POR 3º PARA QUE EMPREGADO VENDA CERTOS PRODUTOS DO FORNECEDOR – NÃO É SALÁRIO MAS INTEGRA A REMUNERAÇÃO

     

    VERBA DE REPRESENTAÇÃO – NÃO TEM NATUREZA SALARIAL

    PARCELAS INDENIZATÓRIA  - NÃO FORNECIMENTO DE GUIA DO SD, PDV (NÃO SUJEITO A IR)

     

    - ABONO SALARIAL – PIS – CF – 1 SM ANUAL - PAGO AO EMPREGADO QUE TRABALHAR PARA EMPREGADORES QUE CONTRIBUEM PARA O PIS ou PASEP, E RECEBEM ATÉ 2 SM DE REMUNERAÇÃO

     

    NÃO INTEGRAM A REMUNERAÇÃO PARA NENHUM EFEITO, MESMO QUE HABITUAL - NÃO SE INCORPORAM AO CONTRATO DE TRABALHO E, ASSIM SENDO, NÃO CONSTITUEM BASE DE INCIDÊNCIA DE ENCARGO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO.                                                     

    - AJUDA DE CUSTO – LIMItADA A  50%

    - AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO (VEDADO PAGAMENTO EM DINHEIRO),

    - DIÁRIA PARA VIAGEM,

    - PRÊMIO (pago por desempenho superior),

    - ABONOS

    - VALE-CULTURA – EMPREGADOR PODE DEDUZIR DO IR O VALOR – A EXECUÇÃO INADEQUADA DO PROGRAMA  IMPLICA SANÇÕES COMO O RECOLHIENTO DE FGTS SOBRE VALOR INDEVIDAMENTE REPASSADO AO EMPREGADO

     

    - NÃO INCIDE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE DIÁRIA PARA VIAGEM, PRÊMIOS E ABONOS

     

    AVISO PRÉVIO, ADIC NOTURNO, HORA EXTRA, DENCANSO SEMANAL

    SÃO CALCULADOS COM BASE NO SALÁRIO!

     

    SALÁRIO-FAMÍLIA, SALÁRIO-MATERNIDADE – SÃO BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

     

    SALÁRIO-BENEFÍCIO = QUANTO BENEFICIÁRIO PERCEBE

     

    SALÁRIO-CONTRIBUIÇÃO = BASE DE CÁLCULO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

     

    SALÁRIO-PROFISSIONAL = VALOR QUE PODE SER PAGO AO PROFISSIONAL REGULAMENTADO EX.: MÉDICO e ENGENHEIRO

     

    SALÁRIO-NORMATIVO (DEFINIDO EM SENTENÇA NORNMATIVA, CCT, ACT = PISO SALARIAL = VALOR MAIS BAIXO QUE PODE SER PAGO AO EMPREGADO DA CATEGORIA PROFISSIONAL, CONFORME PREVISTO EM ACORDO, CONVENÇÃO OU SENTENÇA NORMATIVA

     

    PISO SALARIAL REGIONAL – DEFINIDO POR ESTADO FEDERADO

     

    SALÁRIO-BASE = FIXO, NÃO INCLUI ADICIONAL E GRATIFICAÇÃO

     

    SALÁRIO-CONDIÇÃO = ADIC NOTURNO, HE, INSALUBRIDADE, PERCULOSIDADE

     

    SALÁRIO-COMPLESSIVO = ENGLOBA TODOS DIREITOS SEM DISCRIMINAR AS PARCELAS = É NULO

     

    - QUEM RECEBE POR MÊS OU QUINZENA NÃO PRECISA DISCRIMINAR OS VALORES DO DSR, POIS O VALOR RECEBIDO A TÍTULO DE SALÁRIO OU REMUNERAÇÃO já contempla o DSR

     

    - SE RECEBER POR DIA, O VALOR DO DSR DEVE SER PAGO SEPARADAMENTE E DISCRIMINADO!

     

    CARÁTER FORFETÁRIO DO SALÁRIO – É PRÉ-DEFINIDO, NÃO DEPENDENDO DO RESULKTADO DA ATIVIDADE EMPRESARIAL

     

    INDISPONIBILIDADE – NÃO CABE RENÚNCIA OU TRANSAÇÃO

     

    PARCELA SALARIAL – POSSUI EFEITO EXPANSIVO CIRCULAR – APTIDÃO DE PRODUZIR REPERCUSSÕES SOBRE OUTRAS PARCELAS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIAS

     

    CLT - PARA QUE OS ADICIONAIS SEJAM INTEGRADOS AO SALÁRIO, DEVEM SER PAGOS COM HABITUALIDADE

  •  

    GABARITO A)

    Não sei o que diabo é Guelta e duvido que caia outra questão sobre kkkkkk

     

    Mas essa vc ia por eliminação mesmo.

     

    a)Guelta. 

    b)Aviso prévio. > Não falou sobre rescisão

    c)Horas extras. > Não falou sobre serviço extraordinário

    d)Adicional noturno. > Não falou nada sobre trabalho noturno

  • Só acertei pq as demais alternativas eram tipo "bananas", "maçãs" e "peras"....se fosse qualquer outra coisa que eu não soubesse o significado, teria errado

  • Professor Renzetti falou desse instituto nas aulas dele. Ele é fera.

  • Essa prova de procurador da consulplan foi mais tranquila do que a prova de analista judiciário do TRF2, tenho pesadelo com essa prova até hoje.

  • Nunca ouvir falar mas acertei na eliminaçao, nao se tratava de nenhuma das demais opçoes embora nao soubesse o que era Guelta foi nesta mesmo e bola pra frente 

  • Vá logo no comentário do Godim, excelente por sinal.

  • As guetas que são pagas  como comissão  tem natureza salarial,  pois quem paga é o empregador, mas se forem pagas pelo laboratório equivalem-se às gorjetas e terão natureza de remuneração. 

    Gab. A

  • Sabe quando você vai na farmácia e pede um certo remédio e então o farmacêutico vem e fala..."leva esse similar, só muda o laboratório e é mais barato". Pois é, passei a vida toda acreditando que o cara tava me ajudando oferecendo um remédio mais barato. Mas na verdade ele tá ganhando pra isso. Maldita Guelta!

  • Nunca ouvir falar em guelta, rs! Mas como eu já sabia sobre as outras verbas, então marquei a bendita guelta e acertei....

    Agora já sei o que é guelta!

  • Pessoal, eu entendio que quer dizer o termo Guelta, mas para filosofar um pouco sobre o assunto. O Guelta tem natureza salarial, conforme a gorjeta, mas não seria uma forma de ganhar dinheiro meio irregular? Me parece causar um problema como concorrência desleal. Os grandes laboratórios (no caso de medicamentos) estariam a remunerar os farmaceuticos para que estes vendam apenas o seu produto. 

  • Oh de onde o cara tirou a questão vei. MDS.

  • GUELTA NÃO É ILEGAL, é uma prática que se iniciou com a industria farmaceutica, é um incentivo pago por terceiro- fabricante/distribuidores- para o vendedor vender a marca do seu produto... o que seria ilegal é a omissão ao consumidor de outros equivalentes existentes na loja que podem ser substituídos e, conter preços mais em conta.... é a velha historia : porque representante de remédio visita médico e, médico fala para não comprar genérico? rs

  • Acertei a questão por eliminação. Sabia do que se tratava mas não conhecia o termo, apesar de ter trabalhado um tempo nesse tipo de indústria farmaceutica. Acontece demais. É prática comum.

  • Professor Guilherme  de Luca aqui do QC ensinou, gosto das aulas dele!!!!

  • Pessoal, eu so marquei esse tal de Guelta, pois tinha certeza que não eram as outras alternativas. kkkk

    Gueltas são prêmios pagos por fornecedores a empregados de terceiros a título de incentivo de vendas. Tal prática nasceu no mercado farmacêutico, na década de 60, quando os balconistas recebiam comissão diretamente do laboratório farmacêutico por quantidade de medicamentos vendidos. E, hoje, tornou-se comum e usual em diversos ramos do comércio.

    Pelo que eu entendi isso é semelhante às gorjetas.

    https://www.conjur.com.br/2009-out-08/natureza-juridica-gueltas-relacao-salario.

  • Gueltas são prêmios pagos por fornecedores a empregados de terceiros a título de incentivo de vendas. Tal prática nasceu no mercado farmacêutico, na década de 60, quando os balconistas recebiam comissão diretamente do laboratório farmacêutico por quantidade de medicamentos vendidos. E, hoje, tornou-se comum e usual em diversos ramos do comércio.

  • GABARITO: A

    As gueltas são valores pagos por terceiros (em geral fornecedores) aos empregados de uma empresa pela venda de produtos ou serviços daquele terceiro. Com essa estratégia o fornecedor estimula que seu produto seja vendido com mais eficiência do que o de algum concorrente que não pratica esse tipo de pagamento.

    Fonte: http://guedert.adv.br/gueltas/


ID
2612425
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o tratamento que a Constituição da República Federativa do Brasil dá à Política Urbana, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

    § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

     

    As demais estão de acordo com a CF

     

    A) § 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.

     

    C) Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

     

    D) § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,      sob pena, sucessivamente, de: (...)

  •  típica questão na qual se força a memória para decorar letra de lei. Não que seja ruim ( particularmente até me dou bem) mas para quem não gosta é sacrificante. trocar 20000 por 25000 é de uma sofisticada inteligencia do examinador. em latim "vade retro sapientia".

  • GABARITO – LETRA “B”

     

    Todas as justificativas previstas no Artigo 182 da CR/88

     

    A- CORRETA

     

    Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

     

    (...)

     

    § 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.

     

    B – ERRADA – São 20 mil hab. e não 25 mil como afirmado na questão:

     

    Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

     

    § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

     

    C – CORRETA

     

    Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

     

    D – CORRETA

     

    Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

     

    (...)

     

    § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,      sob pena, sucessivamente, de:

     

    I - parcelamento ou edificação compulsórios;

     

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

     

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

  • Complementando o Estatuto da Cidade (lei 10.257/2001) diz que o plano diretor é obrigatório:

    Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades:

    I – com mais de vinte mil habitantes;

    II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;

    III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4o do art. 182 da Constituição Federal;

    IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;

    V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.

    VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos.    (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)

  • Incrível a "inteligência" do examinador: conforme art. 182, § 1º, da CF, citado pelos colegas, o plano diretor é obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes. Ora, a última vez que chequei, 25 mil é maior do que 20 mil, portanto, se o plano é obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes, também o é para cidades com mais de 25 mil. Note-se que o examinador em nenhum momento restringiu a afirmação, dizendo que seria obrigatório apenas, somente, exclusivamente para cidades com mais de 25 mil habitantes. Pior do que não passar é ter que se submeter à avaliação de examinador completamente despreparado...

  • Andre Ramos, também acho esse tipo de questão bem desqualificada, e já encontrei várias assim. A sua lógica está perfeita.

    No entanto, existe apenas uma resposta correta para seguinte pergunta: é esse o tratamento dado pela Constituição? Embora não a confronte diretamente, por assim dizer, a verdade é que não. Pois, havemos de convir, se dissessemos que é esse o tratamento dado pela Constituição, qualquer um iria concluir que aos municípios com menos de 25 mil habitantes não seria obrigatório o plano diretor, e isso não seria correto. Numa interpretação contrario sensu, a assertiva declara que, sendo esse o tratamento dado pela Constituição, aos municípios com menos de 25 mil habitantes é facultada a criação de plano diretor. Veja que as consequências dessa afirmação resultam numa inverdade.

     

     

  • Putz, eu jurava que tinha lido 20 mil :/

  • Gabarito: B

    20 mil habitantes

     20 mil habitantes 

    20 mil habitantes

  • O Plano diretor é aprovado pela câmara municipal , é obrigatório para cidades com mais de 20 MIL HABITANTES.

  • POLÍTICA URBANA

    - A competência legislativa para tratar de direito urbanístico é concorrente entre a União, Estados e DF.

    - Como os municípios possuem a competência para tratar de assuntos de interesse local, e a CF, no art. 182, dá a competência de executar a política de desenvolvimento urbano. O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

    - O art. 182 estabelece que o Poder Público municipal tem competência para executar a política de desenvolvimento urbano. Todavia, quem formula a política de desenvolvimento urbano, que tem caráter geral, é a União, por meio do Estatuto das Cidades.

    - O instrumento básico da política de desenvolvimento urbano é o Plano Diretor.

    - O Plano Diretor é uma lei municipal. Segundo a CF, a propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências expressas no plano diretor.

    - O plano diretor é instrumento à concretização da função social da propriedade, podendo ele inclusive justificar hipóteses de desapropriação da propriedade privada, devendo haver indenização prévia, justa e em dinheiro, desde que se dê por interesse público.

    - Todavia, se o sujeito não observa o Plano Diretor, ou seja, não está cumprindo a função social da propriedade, este sujeito poderá sofrer a desapropriação-sanção, sendo indenizado por títulos da dívida pública, e não em dinheiro.

    - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, ou seja, promova o cumprimento da função social da propriedade. Veja, não se pode ter imóveis para fins de especulação, pois a propriedade privada não estaria cumprindo a sua função social.

    Caso não a promova o atendimento de aproveitamento do solo, haverá sanções sucessivas:

    • parcelamento ou edificação compulsórios;

    • IPTU progressivo no tempo;

    • desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública: estes títulos deverão ser de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal (e não Câmara!), com prazo de resgate de até 10 anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

  • Gabarito letra B. O examinador não sabe que 25.000 é maior que 20.000.

    Não passa quem sabe mais; passa quem acerta mais.

  • 25.000 < 20.000

    Examinador PREGUIÇOSO!

  • a B não deixa de estar certa né, pois afirmou que é obrigatório para cidades com mais de 25 mil habitantes, não deixa de ser uma afirmativa correta, se e obrigatório para + de 20 mil, não é para + de 25 mil??

  • Art. 182, CRFB/1988. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.

    § 1º O plano diretor aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.


ID
2612428
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre as regras da usucapião urbano constitucional, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO – LETRA “D”

     

    Todas as justificativas previstas no Artigo 183 da CR/88:

     

    A – CORRETA

     

    Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

     

    (...)

     

    § 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

     

    B- CORRETA

     

    Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

     

    C – CORRETA

     

    Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

     

    § 1º O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.

     

    D – ERRADA – O possuidor não pode ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural:

     

    Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

  • GAB D fundamento art. 183 CF88

  • Código Civil também disciplina em seu art. 1.240:

    Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    § 1o O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.

    § 2o O direito previsto no parágrafo antecedente não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

  • Gab. D

     

    Meus resumos qc 2018

     

    -Usucapião Extraordinária: (art. 1238, CC/02)

    REGRA: 15 anos

    Sem oposição

    Independente de título

    Independente de boa-fé

    Posse contínua

    EXCEÇÃO: 10 anos com todos os requisitos acima + moradia habitual ou obra/serviços produtivos

     

    - Usucapião Ordinária: (art. 1242, CC/02)

    REGRA: 10 anos

    Sem oposição

    Justo título

    Boa-fé

    EXCEÇÃO: 5 anos + Imóvel adquirido onerosamente + Registro cancelado + moradia habitual ou investimentos

     

    -Usucapião Especial Rural: (art. 1239, CC/02)

    5 anos

    Não proprietário de outro imóvel

    Sem oposição

    50 hectares

    Posse – trabalho + moradia

     

    -Usucapião Especial Urbana: (art. 1240, CC/02)

    5 anos + moradia

    Não proprietário de outro imóvel

    250 m²

     

    -Usucapião Especial Urbana por Abandono de Lar ou Familiar: (art. 1240-A, CC/02)

    2 anos + moradia + abandono de lar

    Sem oposição + exclusividade

    250 m²(50% do imóvel)

    Independente de título

    Independente de boa-fé

    Posse contínua

    Não proprietário de outro imóvel

     

    -Usucapião Coletivo (art. 10 e seguintes, Estatuto da Cidade)

    Áreas urbanas com mais de 250 m²

    População de baixa renda + moradia,

    5 anos

     Sem oposição

    Impossível identificar os terrenos ocupados por cada possuidor

     Possuidores não sejam proprietários de outro imóvel urbano ou rural

     

    -Usucapião administrativa (Lei nº 11.977/2009)

    Âmbito da regularização fundiária

    Título de legitimação de posse é convertido em propriedade.

     

    -Usucapião Extrajudicial (Art. 216-A, LRP incluído pelo NCPC)

    Cartório do registro de imóveis da comarca em que estiver situado o imóvel

    Requerimento do interessado

    Representado por advogado

    Instruído com: ata notarial lavrada pelo tabelião, planta e memorial descritivo, certidões negativas e justo título ou quaisquer outros documentos.

     

    Extraordinária (sem justo título e boa-fé) = 15 anos.

    Ordinária (com justo título e boa-fé) = 10 anos.

    Usucapião especial rural = 5 anos (não fala-se em justo título ou boa-fé). Não superior a cinquenta hectares.

    Usucapião especial urbana = 5 anos (não fala-se em justo título ou boa-fé). Até duzentos e cinquenta metros quadrados

    Usucapião de móvel (justo título e boa-fé) = 3 anos.

    Usucapião de móvel (sem justo título e boa-fé) = 5 anos.

    Usucapião da mulher abandonada pelo marido = 2 anos. Imóvel urbano de até 250m²

    Usucapião com base em registro cancelado = 5 anos.

  • GAB. D

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL: Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    POLÍTICA URBANA LEI 10.254/01:  Art. 9o Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

  • Usucapião é a forma originária de aquisição da propriedade. A usucapião constitucional, também denominada de especial urbana ou "pro misero", tem previsão no art. 183 da CRFB, no art. 1.240 do CC e no art. 9º da Lei 10.257. Vejamos as assertivas:

    A) CORRETO. Art. 1.240, § 2º do CC e art. 9, § 2º da Lei 10.257;

    B) CORRETO. De acordo com o caput do art. 1.240 do CC e caput do art. 9º da Lei 10.257;

    C) CORRETO. De acordo com § 1º do art. 1.240 e § 1º do art. 9º da Lei 10.257; 

    D) INCORRETO. Conforme descrito no item “a", a usucapião especial não será reconhecida ao mesmo possuidor mais de uma vez.

    RESPOSTA: (D)
  • Geralmente, a INCORRETA está nas últimas alternativas.

    Isso sempre funciona comigo!!

  • GABARITO: D

    USUCAPIÃO EXTRAORDINÁRIO

    1. Posse de no mínimo 15 anos, de forma ininterrupta sem nenhuma oposição;
    2. Independe de justo título (documento que comprove a legitimidade da posse) e boa-fé;
    3. Obs.: comprovada que a moradia é de forma habitual (o requerente mora com sua família no imóvel) ou que naquele imóvel tenha sido realizado benfeitorias (obras e serviços) de caráter produtivo o prazo de 15 anos pode ser reduzido para 10 anos.

    USUCAPIÃO ORDINÁRIO

    1. Posse durante 10 anos de forma contínua;
    2. Depende de justo título e boa fé;
    3. Obs..: prazo reduzido de 10 para 5 anos se houver aquisição onerosa da propriedade ou caso os possuidores estiverem estabelecido o imóvel como sua moradia habitual ou ainda quando estiver realizado investimentos de interesse econômico ou social.

    USUCAPIÃO ESPECIAL RURAL

    1. Posse durante 5 anos ininterruptos em zona rural;
    2. Limite da propriedade de até 50 hectares;
    3. Estabelecer sua moradia e a área deve ser produtiva;
    4. Obs.: possuidor não pode ter outro bem imóvel.

    USUCAPIÃO ESPECIAL URBANO

    1. Posse durante 5 anos ininterruptos;
    2. Não pode ter outro imóvel (rural ou urbano);
    3. Bem usado como moradia habitual;
    4. Obs.: imóvel não pode ser superior a 200 metros quadrados.

    USUCAPIÃO COLETIVO

    1. Imóvel em área urbana superior a 250 metros quadrados;
    2. População que ocupa o bem deve ser de baixa renda;
    3. Posse durante 5 anos de forma ininterrupta;
    4. Possuidor não pode ter outro bem imóvel (rural ou urbano).

    USUCAPIÃO ESPECIAL FAMILIAR

    1. Ex-cônjuge ou companheiro abandona o lar;
    2. Cônjuge ou companheiro (a) possuidora do imóvel adquire o direito ao usucapião com 2 anos ininterruptos e sem objeção que utiliza o imóvel de forma habitual;
    3. Imóvel não pode ser superior a 250 metros quadrados;
    4. Possuidor não pode ter outro bem imóvel (rural ou urbano).

    Fonte: https://joantoniobp.jusbrasil.com.br/artigos/758372736/resumo-sobre-usucapiao


ID
2612431
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Sobre o tratamento que o Estatuto da Cidade dá ao IPTU progressivo no tempo, analise as afirmativas a seguir.

I. Se dá mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.

II. Não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento.

III. É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativa à tributação progressiva de que trata a referida norma.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "A" (TODOS OS ITENS CORRETOS)

    Lei 10.257/01

    Art. 7o Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5o desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5o do art. 5o desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos. (ITEM I)

    § 1o O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se refere o caput do art. 5o desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento. (ITEM II)

    § 2o Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no art. 8o.

    § 3o É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva de que trata este artigo. (ITEM III)

  • GABARITO LETRA “A”

     

    I – CORRETA- Art. 7° da Lei 10.257/2001:

     

    Art. 7o Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5o desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5o do art. 5o desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.

     

    II – CORRETA - §1°, do art. 7°, da  Lei 10.257/01:

     

    Art. 7o Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5o desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5o do art. 5o desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.

     

    § 1o O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se refere o caput do art. 5o desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento.

     

    III- CORRETA- §3°, do Art. 7°, da Lei 10.257/01:

     

    Art. 7o Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5o desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5o do art. 5o desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.

     

    (...)

     

    § 3o É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva de que trata este artigo.

  • Q825761

    A competência é exclusiva dos Municípios (art. 30, VIII, CF);

    A ordem das PENALIDADES:

    1º há o parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;

     2º há o IPTU progressivo no tempo;

    3º a desapropriação-sanção.

     

  • RESOLUÇÃO:

    Lei 10.257/01

    Art. 7o Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5o desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5o do art. 5o desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos. (ITEM I)

    § 1o O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se refere o caput do art. 5o desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento. (ITEM II)

    § 2o Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no art. 8o.

    § 3o É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva de que trata este artigo. (ITEM III)

    Gabarito: A (todos os itens corretos)

  • RESOLUÇÃO:

    Lei 10.257/01

    Art. 7o Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5o desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5o do art. 5o desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos. (ITEM I)

    § 1o O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se refere o caput do art. 5o desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento. (ITEM II)

    § 2o Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no art. 8o.

    § 3o É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva de que trata este artigo. (ITEM III)

    Gabarito: A (todos os itens corretos)


ID
2612434
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Estabelece o Estatuto da Cidade que decorrido o prazo ali estabelecido para cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública. Sobre o tema, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) Os títulos da dívida pública não terão poder liberatório para pagamento de tributos. CORRETA

    Lei 10.257/01, Art. 8º § 3o Os títulos de que trata este artigo não terão poder liberatório para pagamento de tributos.

     

    b) O valor real da indenização não computará expectativas de ganhos, lucros cessantes e juros compensatórios. CORRETA

    Lei 10.257/01, Art. 8º, § 2o O valor real da indenização:

    II – não computará expectativas de ganhos, lucros cessantes e juros compensatórios.

     

    c) O Município procederá ao adequado aproveitamento do imóvel no prazo máximo de dez anos, contado a partir da sua incorporação ao patrimônio público. INCORRETA 

    Lei 10.257/01, Art. 8º, § 4o O Município procederá ao adequado aproveitamento do imóvel no prazo máximo de cinco anos, contado a partir da sua incorporação ao patrimônio público.

     

    d) Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo Senado Federal e serão resgatados no prazo de até dez anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais de seis por cento ao ano. CORRETA 

    Lei 10.257/01, Art. 8º, § 1o Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo Senado Federal e serão resgatados no prazo de até dez anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais de seis por cento ao ano.

     

  •  GABARITO  - LETRA “C”

     

    Todas as justificativas estão no Art. 8° da Lei 10.257/01:

     

    A – CORRETA

     

    Art. 8o Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.

     

    (...)

     

    § 3o Os títulos de que trata este artigo não terão poder liberatório para pagamento de tributos.

     

    B – CORRETA

     

    Art. 8o Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.

     

    (...)

     

    § 2o O valor real da indenização:

     

    (...)

     

    II – não computará expectativas de ganhos, lucros cessantes e juros compensatórios.

     

    C- ERRADA – São 5 (cinco) anos e não 10 (dez) anos como afirmado na questão.

     

    Art. 8o Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.

     

    (...)

     

    § 4o O Município procederá ao adequado aproveitamento do imóvel no prazo máximo de cinco anos, contado a partir da sua incorporação ao patrimônio público.

     

    D – CORRETA

     

    Art. 8o Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.

     

    § 1o Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo Senado Federal e serão resgatados no prazo de até dez anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais de seis por cento ao ano.

  • GABARITO C

     

    Cuidado com os prazos! 

     

    1) IPTU progressivo cobrado por 5 ANOS, mas o proprietário não cumpre a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização: Município desapropria com pagamento em títulos da dívida pública.

     

    2) O Município procederá ao adequado aproveitamento do imóvel no prazo máximo de 5 ANOS, contado a partir da sua incorporação ao patrimônio público.

     

    3) Títulos da dívida são previamente aprovados pelo Senado Federal e resgatados no prazo máximo de 10 ANOS, em prestações anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais de 6% AO ANO.

  • Observação:

     

    Nos casos de desapropriação pela União para fins de reforma agrária, o prazo de resgate dos títutlos da dívida agrária serão resgatáveis no prazo de até 20 anos (art. 184, CF), diferentemente do desapropriação tratada na questão, cujo prazo é de 10 anos.

     

    Para memorizar, fiz o seguinte macete: a União é maior que o município, então o prazo para ela é maior.

     

    Sei que é tosco, mas me ajudou a nunca mais esquecer.

  • Gab. C

    O Município procederá ao adequado aproveitamento do imóvel no prazo máximo de dez anos,❌ contado a partir da sua incorporação ao patrimônio público.

    5 anos


ID
2612437
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Câmara de Belo Horizonte - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com o Estatuto da Cidade, considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e valorização ambiental. Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:

I. A modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente.
II. A regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente.
III. A concessão de incentivos a operações urbanas que utilizam tecnologias visando a redução de impactos ambientais, e que comprovem a utilização, nas construções e uso de edificações urbanas, de tecnologias que reduzam os impactos ambientais e economizem recursos naturais, especificadas as modalidades de design e de obras a serem contempladas.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "A" (TODOS OS ITENS CORRETOS)

    Art. 32, § 2o Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:

    I – a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente; (ITEM I)

    II – a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente. (ITEM II)

    III - a concessão de incentivos a operações urbanas que utilizam tecnologias visando a redução de impactos ambientais, e que comprovem a utilização, nas construções e uso de edificações urbanas, de tecnologias que reduzam os impactos ambientais e economizem recursos naturais, especificadas as modalidades de design e de obras a serem contempladas.     (Incluído pela Lei nº 12.836, de 2013) (ITEM III)

  • GABARITO – LETRA “A”

     

    Todas as assertivas estão corretas, conforme Art. 32 da Lei 10.257/01:

     

    Art. 32. Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá delimitar área para aplicação de operações consorciadas.

     

    § 1o Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental.

     

    § 2o Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:

     

    I – a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente;

     

    II – a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente.

     

    III - a concessão de incentivos a operações urbanas que utilizam tecnologias visando a redução de impactos ambientais, e que comprovem a utilização, nas construções e uso de edificações urbanas, de tecnologias que reduzam os impactos ambientais e economizem recursos naturais, especificadas as modalidades de design e de obras a serem contempladas.

  • Lembrando que esse rol previsto no parágrafo 2º é exemplificativo, podendo ser inseridas novas medidas no conjunto da operação consorciada. 

  • Gab. A

    ART.32. § 2o Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:

    (mnemônico: aMo Re Co)

    I – a MOdificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente;

     

    II – a REgularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente.

     

    III - a COncessão de incentivos a operações urbanas que utilizam tecnologias visando a redução de impactos ambientais, e que comprovem a utilização, nas construções e uso de edificações urbanas, de tecnologias que reduzam os impactos ambientais e economizem recursos naturais, especificadas as modalidades de design e de obras a serem contempladas.