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Prova Exército - 2020 - EsFCEx - Oficial - Direito


ID
4826353
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Moto de mulher”, de Jarid Arraes, para responder à questão.

    Comprei uma Honda que tava na promoção e saí da loja dirigindo. Feliz demais, me sentindo que nem uma passarinha em cima da moto. O vento vem direto na cara, até arde o olho, mas é um sentimento gostoso de quase voar.
    Primeiro eu vesti o colete de mototáxi que guardei por três meses enquanto esperava a oportunidade da moto. Saí pilotando pelo bairro, não andei nem três quarteirões e uma mulher fez sinal com a mão.
    Para aí, mototáxi.
    Parei e ela me olhou assustada quando chegou perto.
    Oxe, e é mulher, é?
    Eu dei um sorrisinho meio troncho. Disse que pois é. Ela montou na garupa e falou que pelo menos ficava mais à vontade pra segurar na minha cintura. Não segurava na cintura de mototáxi homem que era pra não dar liberdade. Eu disse que pois é de novo.
    Fui deixar essa mulher tão longe que eu nem sabia onde era aquilo. Ela foi me ensinando. Parecia que não ia chegar nunca. O sol rachando.
    Quando a gente chegou lá, na frente de uma casa de taipa toda se desmontando, ela perguntou quanto tinha dado a corrida. Eu fiquei pensando por um tempo e ela me olhando impaciente, mas eu tava juntando a cara pra falar que era dez reais. Achando que ela ia reclamar do preço, falei oito, mas ela me entregou o dinheiro e sumiu pra dentro da casa.  
    Fiquei tomando coragem pra voltar. Não sabia voltar, na verdade. Fiquei olhando pra todo lado, o celular quase sem sinal. Longe demais, longe de um jeito que nem dez conto pagava. O resumo era, então, a minha burrice. Otária demais, só oito reais. Dirigindo na chinelada, com medo de qualquer cara de macho que aparecia nas calçadas. Eu só achava que iam me roubar. Imagina se levam minha moto zerada…
    Fiquei nessa angústia, duas horas perdida. Até que avistei a estrada de volta pra Matriz. Depois, comecei a reconhecer melhor as casinhas, as cercas, as placas. Entrei de novo na cidade com a maior alegria. Mais feliz do que quando peguei a moto pela primeira vez.  

(Redemoinho em dia quente. Alfaguara, 2019. Adaptado)

De acordo com as informações do texto, a narradora

Alternativas
Comentários
  • Cuidado com as extrapolações de questões como essa. Atentem-se tão somente ao que pede a questão.

  • Gabarito B

    reconheceu que a primeira corrida não compensou financeiramente, todavia, ao retornar à cidade, a sensação de superação suplantou as adversidades.


ID
4826356
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Moto de mulher”, de Jarid Arraes, para responder à questão.

    Comprei uma Honda que tava na promoção e saí da loja dirigindo. Feliz demais, me sentindo que nem uma passarinha em cima da moto. O vento vem direto na cara, até arde o olho, mas é um sentimento gostoso de quase voar.
    Primeiro eu vesti o colete de mototáxi que guardei por três meses enquanto esperava a oportunidade da moto. Saí pilotando pelo bairro, não andei nem três quarteirões e uma mulher fez sinal com a mão.
    Para aí, mototáxi.
    Parei e ela me olhou assustada quando chegou perto.
    Oxe, e é mulher, é?
    Eu dei um sorrisinho meio troncho. Disse que pois é. Ela montou na garupa e falou que pelo menos ficava mais à vontade pra segurar na minha cintura. Não segurava na cintura de mototáxi homem que era pra não dar liberdade. Eu disse que pois é de novo.
    Fui deixar essa mulher tão longe que eu nem sabia onde era aquilo. Ela foi me ensinando. Parecia que não ia chegar nunca. O sol rachando.
    Quando a gente chegou lá, na frente de uma casa de taipa toda se desmontando, ela perguntou quanto tinha dado a corrida. Eu fiquei pensando por um tempo e ela me olhando impaciente, mas eu tava juntando a cara pra falar que era dez reais. Achando que ela ia reclamar do preço, falei oito, mas ela me entregou o dinheiro e sumiu pra dentro da casa.  
    Fiquei tomando coragem pra voltar. Não sabia voltar, na verdade. Fiquei olhando pra todo lado, o celular quase sem sinal. Longe demais, longe de um jeito que nem dez conto pagava. O resumo era, então, a minha burrice. Otária demais, só oito reais. Dirigindo na chinelada, com medo de qualquer cara de macho que aparecia nas calçadas. Eu só achava que iam me roubar. Imagina se levam minha moto zerada…
    Fiquei nessa angústia, duas horas perdida. Até que avistei a estrada de volta pra Matriz. Depois, comecei a reconhecer melhor as casinhas, as cercas, as placas. Entrei de novo na cidade com a maior alegria. Mais feliz do que quando peguei a moto pela primeira vez.  

(Redemoinho em dia quente. Alfaguara, 2019. Adaptado)

Assinale a alternativa em que as expressões destacadas nos trechos do texto indicam, respectivamente, causa, intensidade e reiteração.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Não segurava na cintura de mototáxi homem que era pra não dar liberdade. / … até arde o olho, mas é um sentimento gostoso de quase voar. / Eu disse que pois é de novo.


ID
4826359
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Moto de mulher”, de Jarid Arraes, para responder à questão.

    Comprei uma Honda que tava na promoção e saí da loja dirigindo. Feliz demais, me sentindo que nem uma passarinha em cima da moto. O vento vem direto na cara, até arde o olho, mas é um sentimento gostoso de quase voar.
    Primeiro eu vesti o colete de mototáxi que guardei por três meses enquanto esperava a oportunidade da moto. Saí pilotando pelo bairro, não andei nem três quarteirões e uma mulher fez sinal com a mão.
    Para aí, mototáxi.
    Parei e ela me olhou assustada quando chegou perto.
    Oxe, e é mulher, é?
    Eu dei um sorrisinho meio troncho. Disse que pois é. Ela montou na garupa e falou que pelo menos ficava mais à vontade pra segurar na minha cintura. Não segurava na cintura de mototáxi homem que era pra não dar liberdade. Eu disse que pois é de novo.
    Fui deixar essa mulher tão longe que eu nem sabia onde era aquilo. Ela foi me ensinando. Parecia que não ia chegar nunca. O sol rachando.
    Quando a gente chegou lá, na frente de uma casa de taipa toda se desmontando, ela perguntou quanto tinha dado a corrida. Eu fiquei pensando por um tempo e ela me olhando impaciente, mas eu tava juntando a cara pra falar que era dez reais. Achando que ela ia reclamar do preço, falei oito, mas ela me entregou o dinheiro e sumiu pra dentro da casa.  
    Fiquei tomando coragem pra voltar. Não sabia voltar, na verdade. Fiquei olhando pra todo lado, o celular quase sem sinal. Longe demais, longe de um jeito que nem dez conto pagava. O resumo era, então, a minha burrice. Otária demais, só oito reais. Dirigindo na chinelada, com medo de qualquer cara de macho que aparecia nas calçadas. Eu só achava que iam me roubar. Imagina se levam minha moto zerada…
    Fiquei nessa angústia, duas horas perdida. Até que avistei a estrada de volta pra Matriz. Depois, comecei a reconhecer melhor as casinhas, as cercas, as placas. Entrei de novo na cidade com a maior alegria. Mais feliz do que quando peguei a moto pela primeira vez.  

(Redemoinho em dia quente. Alfaguara, 2019. Adaptado)

Considerando que a linguagem do texto nem sempre segue o padrão normativo, pode-se concluir corretamente que uma das intenções do uso desse recurso é

Alternativas
Comentários
  • GAB: B "retratar a maneira de ser da narradora"

    A narradora faz uso da linguagem coloquial é normalmente empregada em situações informais de interlocução, em eventos de fala do nosso cotidiano. A linguagem coloquial, também chamada de informal ou popular, encontra fluidez na oralidade e é utilizada pelos falantes cotidianamente.


ID
4826362
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Moto de mulher”, de Jarid Arraes, para responder à questão.

    Comprei uma Honda que tava na promoção e saí da loja dirigindo. Feliz demais, me sentindo que nem uma passarinha em cima da moto. O vento vem direto na cara, até arde o olho, mas é um sentimento gostoso de quase voar.
    Primeiro eu vesti o colete de mototáxi que guardei por três meses enquanto esperava a oportunidade da moto. Saí pilotando pelo bairro, não andei nem três quarteirões e uma mulher fez sinal com a mão.
    Para aí, mototáxi.
    Parei e ela me olhou assustada quando chegou perto.
    Oxe, e é mulher, é?
    Eu dei um sorrisinho meio troncho. Disse que pois é. Ela montou na garupa e falou que pelo menos ficava mais à vontade pra segurar na minha cintura. Não segurava na cintura de mototáxi homem que era pra não dar liberdade. Eu disse que pois é de novo.
    Fui deixar essa mulher tão longe que eu nem sabia onde era aquilo. Ela foi me ensinando. Parecia que não ia chegar nunca. O sol rachando.
    Quando a gente chegou lá, na frente de uma casa de taipa toda se desmontando, ela perguntou quanto tinha dado a corrida. Eu fiquei pensando por um tempo e ela me olhando impaciente, mas eu tava juntando a cara pra falar que era dez reais. Achando que ela ia reclamar do preço, falei oito, mas ela me entregou o dinheiro e sumiu pra dentro da casa.  
    Fiquei tomando coragem pra voltar. Não sabia voltar, na verdade. Fiquei olhando pra todo lado, o celular quase sem sinal. Longe demais, longe de um jeito que nem dez conto pagava. O resumo era, então, a minha burrice. Otária demais, só oito reais. Dirigindo na chinelada, com medo de qualquer cara de macho que aparecia nas calçadas. Eu só achava que iam me roubar. Imagina se levam minha moto zerada…
    Fiquei nessa angústia, duas horas perdida. Até que avistei a estrada de volta pra Matriz. Depois, comecei a reconhecer melhor as casinhas, as cercas, as placas. Entrei de novo na cidade com a maior alegria. Mais feliz do que quando peguei a moto pela primeira vez.  

(Redemoinho em dia quente. Alfaguara, 2019. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a frase elaborada a partir das ideias do texto traz as formas verbais empregadas de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • CORRELAÇÃO DE TERMPO VERBAL

    A) A narradora deveria perceber que, tão logo contivesse o desespero, conseguiria voltar à cidade de onde partira para sua primeira viagem.

    Futuro do pretérito do indicativo + Pretérito imperfeito do subjuntivo


ID
4826365
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Na fase NREM, o sono divide-se em quatro estágios, todos essenciais para uma boa noite de sono.
    O primeiro estágio é a fase de sonolência, em que começamos a sentir as primeiras sensações do sono, e a principal característica desse estágio é que será fácil acordar. Um exemplo são aqueles cochilos rápidos, período de 1 a 5 minutos,____________ podemos acordar com qualquer barulho que aconteça no local.
    No segundo estágio, que dura geralmente de 5 a 15 minutos, a atividade cardíaca reduz drasticamente, os músculos entram em estado de relaxamento e a temperatura do corpo cai. É mais difícil acordar o indivíduo e é aquele estágio ____________ , se somos interrompidos, não conseguimos nos concentrar em nada.
    No terceiro estágio, a profundidade do sono é menor, ______________  é o momento ideal para acordar de uma soneca, pois já relaxamos o corpo e estamos prontos para recuperar gradativamente a nossa atenção.
    Ao atingirmos o quarto estágio, podemos dizer que “dormimos” em lugar de “apenas cochilamos”.
    Somente depois de passarmos pelo quarto estágio, ____________  estado é de profundo relaxamento, é que entramos na última etapa do sono – o sono REM.

(https://www.maxflex.com.br/institucional/blog/sono-rem-e-nrem-duas-
-fases-que-definem-qualidade-da-sua-noite. Adaptado)

Para que haja coesão entre as ideias, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    durante o qual … em que … por isso … cujo


ID
4826368
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Na fase NREM, o sono divide-se em quatro estágios, todos essenciais para uma boa noite de sono.
    O primeiro estágio é a fase de sonolência, em que começamos a sentir as primeiras sensações do sono, e a principal característica desse estágio é que será fácil acordar. Um exemplo são aqueles cochilos rápidos, período de 1 a 5 minutos,____________ podemos acordar com qualquer barulho que aconteça no local.
    No segundo estágio, que dura geralmente de 5 a 15 minutos, a atividade cardíaca reduz drasticamente, os músculos entram em estado de relaxamento e a temperatura do corpo cai. É mais difícil acordar o indivíduo e é aquele estágio ____________ , se somos interrompidos, não conseguimos nos concentrar em nada.
    No terceiro estágio, a profundidade do sono é menor, ______________  é o momento ideal para acordar de uma soneca, pois já relaxamos o corpo e estamos prontos para recuperar gradativamente a nossa atenção.
    Ao atingirmos o quarto estágio, podemos dizer que “dormimos” em lugar de “apenas cochilamos”.
    Somente depois de passarmos pelo quarto estágio, ____________  estado é de profundo relaxamento, é que entramos na última etapa do sono – o sono REM.

(https://www.maxflex.com.br/institucional/blog/sono-rem-e-nrem-duas-
-fases-que-definem-qualidade-da-sua-noite. Adaptado)

Considerando tipos e gêneros textuais, é correto afirmar que o texto selecionado é, predominantemente:

Alternativas
Comentários
  • EXPOSITIVO , ele usa linguagem objetiva e descreve passo a passo de como é o processo de dormir . O objetivo principal é informar o leitor !


ID
4826371
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Muitos creem que é supérfulo ter uma longa noite de sono, porém, para o neurocientista Matthew Walker, autor do livro “Por que nós dormimos?”, os seres humanos precisam, com raras excessões, de oito horas diárias de sono. Há um consenso de que indivíduos que prescindem de uma boa noite de sono podem se tornar anciosos e ter um comportamento contraproducente, por isso Walker recomenda que as pessoas também façam a sesta, o que certamente é factível apenas para alguns previlegiados.

Para que o texto esteja em conformidade com a ortografia e a acentuação previstas pela norma-padrão, algumas das palavras destacadas devem ser reescritas. A forma correta dessas palavras encontra-se na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão apareceu 50 vezes pra mim! :(
  • Por eliminação consegue-se chegar ao resultado: Cr(ê)em, quando vogais repetidas não existe mais acento. Fact(i)vel, paroxítona terminada em L, portanto, deve ser acentuada.

    Gabarito: A.


ID
4826374
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão:

Qual é o papel de um museu que
conta histórias de vida?

    O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.
    O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país
     A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.
      Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.

(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)

De acordo com o texto, as narrativas pessoais registradas no Museu da Pessoa permitem que

Alternativas
Comentários
  • Não há justificativa. Na verdade, não deveria haver vírgula ali.

  • Gabarito C

    sejam valorizadas as memórias de um indivíduo que, além de ensinar e conectar as pessoas, ainda contribuem para contar a história de uma sociedade.


ID
4826380
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão:

Qual é o papel de um museu que
conta histórias de vida?

    O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.
    O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país
     A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.
      Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.

(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)

Considere as passagens do texto:


I. O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história.
II. A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980.
III. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo.


Com base nas regras de pontuação descritas por Celso Luft (1998), é correto afirmar que as vírgulas presentes nos trechos indicam o uso de:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque "Worcman pensa o mesmo." é adj adverbial. Tem verbo uai, não seria oração coordenada?

  • Gabarito E

    I-expressão explicativa; II-aposto; III-adjunto adverbial.


ID
4826386
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão:

Qual é o papel de um museu que
conta histórias de vida?

    O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.
    O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país
     A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.
      Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.

(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)

Bechara (2019) define as conjunções coordenativas como aquelas que “reúnem orações que pertencem ao mesmo nível sintático”. Nesse sentido, é correto afirmar que a alternativa em que a conjunção coordenativa aparece em destaque é:

Alternativas
Comentários
  • bizu: tentar inverter as orações. se for possível, a conjunção é subordinada, do contrário, é coordenada


ID
4826389
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão:

Qual é o papel de um museu que
conta histórias de vida?

    O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.
    O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país
     A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.
      Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.

(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)

Considere os enunciados:

•  O Museu da Pessoa possibilita _______ qualquer indivíduo o registro de suas memórias.
•  Devido _______ entrevistas realizadas por colaboradores da instituição, é possível encontrar histórias de muitas pessoas, de variadas idades e regiões do país.
•  A instituição ________ qual Karen Worcman estava vinculada realizava entrevistas com imigrantes no Rio de Janeiro.

Em conformidade com as considerações de Almeida (2006), no Dicionário de questões vernáculas, sobre o emprego do acento indicativo de crase, as lacunas dos enunciados devem ser preenchidas, respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Considere os enunciados:

    • O Museu da Pessoa possibilita _______ qualquer indivíduo o registro de suas memórias. • Devido _______ entrevistas realizadas por colaboradores da instituição, é possível encontrar histórias de muitas pessoas, de variadas idades e regiões do país. • A instituição ________ qual Karen Worcman estava vinculada realizava entrevistas com imigrantes no Rio de Janeiro.

    Em conformidade com as considerações de Almeida (2006), no Dicionário de questões vernáculas, sobre o emprego do acento indicativo de crase, as lacunas dos enunciados devem ser preenchidas, respectivamente, com:

    a … a … à


ID
4826392
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão:

Qual é o papel de um museu que
conta histórias de vida?

    O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.
    O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país
     A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.
      Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.

(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)

A respeito da colocação dos pronomes átonos, Bechara (2019) estabelece alguns critérios que estão de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa falada e escrita no Brasil. Desse ponto de vista, deve ser considerada correta a frase contida na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • A) Palavra ''Jamais '' atrativa

    B) CORRETA

    C) ''Sempre '' atrativa

    D) O pronome está iniciando a oração , logo errada também.

    E) o participio '' mostrado-se''

    A-Preservar histórias de vida é uma forma de jamais condená-las ao esquecimento.

    B-Na busca pela criação de uma sociedade mais justa, quantos se oferecem para contar suas histórias?

    C-Sempre ajuda-se a sociedade a crescer com projetos voltados às histórias dos indivíduos.

    D-Nos sentimos melhores quando aprendemos sobre o mundo a partir de outras experiências.

    E-Recorrer às histórias de vida dos indivíduos tem mostrado-se uma forma de conhecer a história mais ampla do país.

  • "...quantos se oferecem para contar suas histórias?"

    -oferecem = AUXILIAR

    -para = preposição

    -contar = INFINITIVO

    Temos o caso especial de VERBO1 (auxiliar) + PREPOSIÇÃO + VERBO2 INFINITIVO (principal)

    Então, como não HÁ FATOR DE PRÓCLISE:

    -PRÓCLISE NO INFINITIVO

    ou

    -ÊNCLISE NO INFINITIVO

    Se houver fator de próclise:

    -PRÓCLISE NO auxiliar

    ou

    -ÊNCLISE NO INFINITIVO

    Houve PRÓCLISE NO AUXILIAR (" se oferecem") pois há fator de próclise (frase interrogativa).

    Bons estudos!


ID
4826395
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O projeto empreendido pelos portugueses de colonização do território que viria a se chamar Brasil se deu, primeiramente, pela implementação das conhecidas capitanias hereditárias, a partir de 1532. Segundo Boris Fausto:

“O Brasil foi dividido em quinze quinhões, por uma série de linhas paralelas ao Equador que iam do litoral até o meridiano de Tordesilhas, sendo os quinhões entregues aos chamados capitães donatários. Eles constituíam um grupo diversificado onde havia gente da pequena nobreza, burocratas e comerciantes, tendo em comum suas ligações com a coroa portuguesa”.

(Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo/Fundação para o D
esenvolvimento da Educação, 2000)

É consenso na historiografia brasileira que o fracasso das capitanias hereditárias se deveu a diversos fatores conjugados, tendo destaque

Alternativas
Comentários
  • EU NÃO AGUENTO MAIS QCONCURSOOO.

  • Existem diferentes motivos pelos quais as capitanias hereditárias não prosperaram enquanto forma de administração. Entre eles um foi, por exemplo, a dificuldade de comunicação entre as capitanias e, entre as capitanias e a Coroa. A responsabilidade da ocupação da capitania era toda do donatário. Cabia a eles os investimentos e fornecer recursos para a infraestrutura e desenvolvimento da capitania. Nem sempre o donatário tinha recursos disponíveis. Inclusive precisavam construir fortificações para conter ataques indígenas. Muitos donatários nem mesmo compareceram às capitanias que foram concedidas para eles. As capitanias hereditárias duraram até o século XVIIII, mas enquanto forma de administração da colônia fracassaram. 

    À medida que as capitanias hereditárias iam fracassando, elas iam sendo transformadas em capitanias reais. Assim, a Coroa criou o Governo Geral como alternativa de administrar e ocupar a Colônia Consistia em um governo centralizado e administrado por um governador geral. O primeiro governador geral foi Tomé de Sousa que fundou a primeira capital do Brasil em Salvador no ano de 1549. 

    O candidato, para responder esta questão, precisa ter conhecimento sobre o contexto histórico das capitanias hereditárias e os motivos que fizeram com que esse projeto não desse certo. Uma das alternativas indica razões para o fracasso das capitanias hereditárias. 

    A) INCORRETA - Esta afirmativa está incorreta, pois havia mão de obra indígena no litoral. Os portugueses faziam escambo entre o pau brasil extraído pelos índios e os objetos de pouco valor que traziam para o Brasil. A extração do período pré colonial e no princípio da colonização era concentrada no litoral o que facilitava o escoamento do pau brasil, que fornecia a tinta vermelha capaz de tingir os tecidos na Corte. 

    B) INCORRETA – Esta afirmativa está incorreta, uma vez que a Coroa era dona das terras recém-descoberta e conferia ao donatário através da Carta de Doação o direito dele ocupar a sua capitania da melhor forma que lhe aprouvesse. A catequese e a educação dos índios faziam parte das ações da Contra Reforma para o aumento do número de fiéis. 

    C) CORRETA – A afirmativa está correta pois todo o investimento em infraestrutura e estratégias para o desenvolvimento do processo de colonização no território ultramarino americano, deveria ser custeado pelos donatários. Eles também eram responsáveis pela construção de fortificações para se protegerem dos ataques dos nativos indígenas que eram contra os portugueses. 

    D) INCORRETA – Esta afirmativa está incorreta. Os indígenas eram chamados de ociosos pelos portugueses, pois não trabalhavam para além de sua sobrevivência. Não existia a necessidade de produzir excedentes, pois os nativos compartilhavam as suas funções diárias para a subsistência de sua comunidade. Pouco a pouco, o trabalho indígena que a princípio era pago com objetos, começou a ser escravizado. Por isso os jesuítas eram considerados um empecilho aos colonos, pois arregimentavam os índios para a sua conversão e educação ao Catolicismo e trabalho nas terras jesuíticas. 

    E) INCORRETA - Esta afirmativa está incorreta, pois as capitanias de São Vicente e Pernambuco prosperaram devido ao desenvolvimento da plantação e da produção de cana de açúcar. Duarte Coelho transpôs em Pernambuco o modelo do que já havia sido feito com sucesso na Ilha da Madeira. 

    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Gabarito C

    É consenso na historiografia brasileira que o fracasso das capitanias hereditárias se deveu a diversos fatores conjugados, tendo destaque

    C

    a falta de recursos dos donatários para investir na colonização do território, a inexperiência no processo de colonização das regiões situadas na América, além dos ataques constantes dos nativos indígenas aos aldeamentos coloniais.


ID
4826398
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A escravidão moderna caracterizou-se por trazer à tona uma realidade nova ao já secular comércio de escravos ocorrido no continente africano.

(Lilia Schwarcz e Heloísa Starling. Brasil: uma biografia. 1. ed.
São Paulo: Cia das Letras, 2015)

De acordo com as autoras, na obra Brasil: uma biografia, a referida nova realidade consiste

Alternativas
Comentários
  • Faz sentido os conflitos internos dos estados africanos diminuírem, já que na época todas as tribos sofriam com a escravidão.

  • Questão que me gerou muita duvida,pessoal peçam comentário do professor .

  • O texto de apoio trás uma afirmação sobre a escravidão no Novo Mundo como uma "nova realidade" em relação a escravidão em períodos anteriores. O enunciado questiona qual alternativa explica corretamente o que significa essa expressão.


    A) Segundo cálculos de estimativa, considera-se que foram trazidos algo em torno de 4,6 milhões de africanos escravizados para o Brasil durante cerca de três séculos. Este número serve para lembrar do fato de que mesmo que estados africanos já possuíssem o regime de escravidão antes da chegada de europeus no continente esta escravidão jamais chegou perto da escala do comércio interatlântico praticado pelos europeus em suas colônias no Novo Mundo. Essa enorme demanda criou um enorme mercado que foi capaz de reorganizar territórios africanos em função dessa atividade. Alternativa correta.


    B) A extrema intensidade do comércio de africanos escravizados na costa atlântica africana é que causou o esvaziamento das rotas de tráfico de escravos para o mundo muçulmano e não o contrário.


    C) Somente algumas poucas praças africanas (conforme se dizia na época) na costa Oeste africana foram efetivamente conquistadas por portugueses. Estas poucas áreas conquistadas de fato não foram o suficiente para reorientar o fluxo escravista da África para o Oriente Médio que foi muito mais influenciado pela intensa demanda por pessoas escravizadas em diversos pontos da costa ocidental africana.


    D) Esta afirmação corresponde ao modelo de colonização europeia utilizada em diversas localidades na África séculos após a chega de portugueses por lá, notadamente a partir da revolução industrial e do final do século XIX. 


    E) Essa afirmação não  condiz com a ideia de nova realidade do sistema escravista causada pela colonização do Brasil. De fato algumas áreas da África adotaram o cristianismo mas isso foi séculos após o início da colonização e adoção do sistema escravista no Brasil.  


    Gabarito do professor: A.
  • Gabarito A

    A escravidão moderna caracterizou-se por trazer à tona uma realidade nova ao já secular comércio de escravos ocorrido no continente africano.

    (Lilia Schwarcz e Heloísa Starling. Brasil: uma biografia. 1. ed. São Paulo: Cia das Letras, 2015)

    De acordo com as autoras, na obra Brasil: uma biografia, a referida nova realidade consiste

    A

    na mudança de escala do comércio de africanos escravizados, tanto no que se refere ao volume de cativos, quanto no emprego crescente da violência. Isso alterou a dinâmica de guerras e das redes de relacionamento internas dos estados africanos.


ID
4826401
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com o objetivo de promover pouco a pouco a substituição do braço escravo na lavoura de café, recorreu-se, nos meados do século XIX, à colonização estrangeira, sob sistema de parceria. Pretendia-se, dessa maneira, conciliar fórmulas usadas nos núcleos coloniais de povoamento com as necessidades do latifúndio cafeeiro.
Contava-se com a experiência dos núcleos coloniais de povoamento cuja criação desde a vinda da Corte de D. João VI para o Brasil tinha sido estimulada. A partir de então, havia se rompido definitivamente com as tradicionais restrições à fixação de estrangeiros na colônia. Estimulava-se a vinda de imigrantes.

(Emília Viotti da Costa. Da monarquia à república: momentos decisivos. 6. ed. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999)

O trecho acima aponta um primeiro motivo para o incentivo à imigração: a substituição do trabalho escravo. Outros motivos pertinentes para se estimular a migração foram:

Alternativas
Comentários
  • Na época havia a questão do branqueamento da população. Devido a essa questão, a nossa população Brasileira é grande parte composta por pessoas pardas.

  • Para o Império, a entrada destes imigrantes era benéfica não somente para suprir a demanda por trabalhadores nas lavouras de café diante do lento fim da escravidão, mas também ia ao encontro de um ideal de embranquecimento em voga no período, inspirado em teorias racialistas trazidas da Europa que defendiam a superioridade da raça branca sobre outros povos.

    Em 1847, o senador Nicolau Vergueiro (1778-1859) introduziu o sistema de parcerias para estimular a vinda de europeus, modelo no qual todos os custos das viagens e instalação para o paíseram financiados pelos cafeicultores. Em troca, os recém-chegados deveriam trabalhar nas lavouras de café até ressarcirem seus “parceiros” de seu investimento, com juros de 6% ao ano. 

  • Gabarito D

    Outros motivos pertinentes para se estimular a migração foram:

    a questão demográfica, reconhecendo-se a necessidade de povoamento do país, e o branqueamento da população que, à época, era composta majoritariamente por negros e indígenas.


ID
4826404
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

. Assim, a explicação de que é a “ideia” da Independência que constitui a força propulsora da renovação que se operava no seio da colônia parece pelo menos arriscada.

(Caio Prado Jr. A formação do Brasil contemporâneo. 23. edição.
São Paulo: Brasiliense, 1994)

Considerando a obra e o fragmento do texto, podemos afirmar que a Independência 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Assim, a explicação de que é a “ideia” da Independência que constitui a força propulsora da renovação que se operava no seio da colônia parece pelo menos arriscada.

    (Caio Prado Jr. A formação do Brasil contemporâneo. 23. edição. São Paulo: Brasiliense, 1994)

    Considerando a obra e o fragmento do texto, podemos afirmar que a Independência:

    foi um processo no qual várias concepções de separação coexistiram, uma vez que não existia um projeto de unidade em torno da Independência do país, diante de interesses e disputas conflitantes no período.


ID
4826407
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As ideias separatistas nasciam do profundo desequilíbrio entre o poder político e o poder econômico que se observava nos fins do Império, oriundo do empobrecimento das áreas de onde provinham tradicionalmente os elementos que manipulavam o poder e concomitantemente do desenvolvimento de outras áreas que não possuíam a devida representação no governo.
As transformações econômicas e sociais que se processam durante a segunda metade do século XIX acarretam o aparecimento de uma série de aspirações novas provocando numerosos conflitos. [...]

(Emília Viotti da Costa. Da Monarquia à República:
momentos decisivos. Fund. Ed. Unesp, 1999)

Para Emília Viotti da Costa, o tal “desequilíbrio entre o poder político e o poder econômico” refere-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Para Emília Viotti da Costa, o tal “desequilíbrio entre o poder político e o poder econômico” refere-se:

    à fragilização econômica dos barões do café do Vale do Paraíba, que, ainda assim, detinham um forte poder político, e ao Oeste Paulista, que se tornou, a partir de 1880, a região mais dinâmica do país, embora com uma participação política relativamente pequena.


ID
4826410
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Há uma história do tenentismo antes e depois de 1930. Os dois períodos dividem-se por uma diferença essencial.
(Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo. Editora da Universidade
de São Paulo/Fundação para o Desenvolvimento
da Educação, 2000)

O tenentismo, antes e depois de 1930, respectivamente,

Alternativas

ID
4826413
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Já observamos que, de 1929 ao ponto mais baixo da depressão, a renda monetária no Brasil se reduziu entre 25 e 30 por cento. Nesse mesmo período, o índice de preços dos produtos importados subiu 33 por cento. Compreende-se, assim, que a redução no quantum das importações tenha sido superior a 60 por cento.

Depreende-se facilmente a importância crescente que, como elemento dinâmico, irá logrando a procura interna nessa etapa de depressão. Ao manter-se a procura interna com maior firmeza que a externa, o setor que produzia para o mercado interno passa a oferecer melhores oportunidades de inversão que o setor exportador. Cria-se, em consequência, uma situação praticamente nova na economia brasileira.

(Celso Furtado. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. Adaptado)

A “situação praticamente nova na economia brasileira”, segundo Furtado, refere
-se

Alternativas
Comentários
  • O Brasil nos anos de 1920 tinha como motor fundamental da economia a produção agrícola, particularmente a do café, que era também o produto mais exportado. Com a crise de 1929, os principais países compradores do café brasileiro diminuíram substancialmente as importações e se voltaram para os seus mercados internos. Os Estados Unidos, por exemplo, aumentou as taxas de importações de produtos estrangeiros para incentivar o uso das mercadorias produzidas internamente. 
    No Brasil, como os produtos importados receberam um aumento de 33 por cento, as importações caíram em 60 por cento, segundo Celso Furtado Consequentemente, a procura por mercadorias produzidas no país ampliou, incentivando o consumo em detrimento das importações que eram mais caras. Criou-se assim uma situação nova, pois incentiva a industrialização e o consumo de produtos internos, modificando, aos poucos o paradigma da economia. 

    Para responder esta questão precisa ter conhecimento sobre a Crise da Bolsa de Nova York, em 1929, e o impacto global que ela causou. No entanto, é tema clássico entre os conteúdos de História da Escola Básica . Uma das alternativas indica a “situação nova" a que se refere Celso Furtado 

    A) CORRETA – O aumento dos preços das importações e a maior procura de produtos do mercado interno, depois da crise de 1929, modificaram a política econômica que saiu de um estado liberal para um intervencionista, que passa a prestar maior atenção à produção para mercado interno. 

    B) INCORRETA – Os cafeicultores estavam endividados com os bancos públicos e privados existentes, caso eles quebrassem de fato eles quebrariam o sistema financeiro do país e gerariam mais desemprego e queda de renda, diminuiriam as arrecadações de impostos. Ou seja, caso o capital saísse do setor agrário para o setor financeiro quebraria as finanças de todo o país. 

    C) INCORRETA – As políticas econômicas que foram elaboradas tinham por objetivo manter os setores agrícolas produtivos e lucrativos, uma vez que cafeicultura era o produto base da economia brasileira. Da mesma forma a política industrializante a partir da década de 1930. 

    D) INCORRETA – A base da exportação brasileira, desde a colonização, é a agricultura. A produção agrícola é responsável pelas riquezas do país, inclusive a maior parte do Produto Interno Bruto advém dela. Assim para a recuperação da economia brasileira foi preciso o uso de políticas públicas para o reestabelecimento do setor agrícola, paralelamente à política industrializante. 

    E) INCORRETA– O café era o produto mais exportado, base da economia brasileira, sendo fundamental para o Produto Interno Bruto. 

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • R: ( A )

    Autor: Eulália Ferreira...


ID
4826416
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 1983, lideranças partidárias demandavam mudança nas regras da sucessão da presidência da República, mediante a aprovação de emenda constitucional. Só um fato extraordinário poderia romper com as regras que impunham a vitória de um candidato eleito pelo voto indireto para a sucessão presidencial, e as oposições se encarregaram de criá-lo. A campanha com lema “Diretas Já” começou timidamente, em junho de 1983, com um comício em Goiânia, que reuniu 5 mil pessoas e demonstrou a viabilidade de um movimento de massas orientado para exigir do Congresso Nacional a aprovação da Emenda Dante de Oliveira.
A oposição contava com algumas vantagens.

(Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling.
Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. Adaptado)

Para Lilia Schwarcz e Heloisa Starling, uma dessas vantagens foi

Alternativas
Comentários
  • Em 1980 foi anunciado que as eleições de 1982 para governadores, seriam diretas. Os partidos de oposição ganharam nos estados das regiões Sul e Sudeste.

  • Gabarito E

    o saldo positivo das eleições diretas para governador de estado realizadas em 1982, nas quais o PMDB elegeu nove governadores, incluídos os mais ricos, e o PDT conquistou o governo do Rio de Janeiro.


ID
4826422
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Em 1998, o Brasil foi um dos países pioneiros ao adaptar e calcular um IDH subnacional para todos os municípios brasileiros, com dados do Censo Demográfico, criando o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

(http://atlasbrasil.org.br/2013/data/rawData/publicacao_atlas_rm_pt.pdf)

Um dos pontos positivos do IDHM é o fato de ele

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    popularizar o conceito de desenvolvimento centrado nas pessoas, e não na visão de que o desenvolvimento se limita a crescimento econômico e ao PIB.


ID
4826425
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Para promover a industrialização, a partir dos anos de 1960, o Estado adotou várias ações importantes, dentre as quais:

Alternativas
Comentários
  • Um claro exemplo é a criação da zona franca de Manaus em 1967.

  • Meu amigo, essa questão se repetiu, contadas, 21x

  • Gabarito A

    a criação e a ampliação das infraestruturas em distritos industriais em várias regiões do Brasil.

  • essa questão ja se repetiu 50 e 12 vezes


ID
4826428
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Segundo Théry e Mello-Théry (2018), as propriedades agrárias muito grandes (mais de 500 ha) e as muito pequenas (menos de 1 ha) ocupam zonas distintas no Brasil. Para os autores, são exemplos de áreas de concentração de propriedades muito grandes e muito pequenas, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Segundo Théry e Mello-Théry (2018), as propriedades agrárias muito grandes (mais de 500 ha) e as muito pequenas (menos de 1 ha) ocupam zonas distintas no Brasil. Para os autores, são exemplos de áreas de concentração de propriedades muito grandes e muito pequenas, respectivamente:

    B

    Mato Grosso e Agreste pernambucano.


ID
4826437
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Região semiárida onde os totais anuais de precipitação, em diversos pontos, não ultrapassam os 400 mm anuais, marcada em sua paisagem por solos pedregosos com formas agressivas, como os campos de inselbergs, assim como por um regime intermitente da rede de drenagem.
(Jurandyr Luciano Sanches Ross (org.).
Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2001. Adaptado)

Essa região apresenta uma vegetação típica denominada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Região semiárida onde os totais anuais de precipitação, em diversos pontos, não ultrapassam os 400 mm anuais, marcada em sua paisagem por solos pedregosos com formas agressivas, como os campos de inselbergs, assim como por um regime intermitente da rede de drenagem. (Jurandyr Luciano Sanches Ross (org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2001. Adaptado)

    Essa região apresenta uma vegetação típica denominada

    B

    Caatinga.


ID
4826443
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É correto afirmar sobre as licitações e contratos administrativos, com base na legislação nacional:

Alternativas
Comentários
  • A) a licitação (NÃO SERÁ) será sigilosa, sendo restrito o acesso do público aos atos de seu procedimento, inclusive quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

    B) é ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública (causam prejuízo ao erário) frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente.

  • Art 3

    § 3   A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:]

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

    § 1  As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

    § 2  Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.

  • A) ERRADA. A LICITAÇÃO NÃO SERÁ SIGILOSA. SENDO PÚBLICA É ACESSÍVEL AO PÚBLICO OS ATOS PROCEDIMENTAIS. SALVO QUANTO AO CONTEÚDO DA PROPOSTA, ATÉ A RESPECTIVA ABERTURA .

    B) ERRADA. SEGUNDO ART.10, VIII DA LEI 8.429 (IMPROBIDADE ADM). FRUSTRAR A LICITUDE DE PROCESSO LICITATÓRIO OU DISPENSA-LOS INDEVIDAMENTE CAUSAM PREJUIZO AO ERARIO E NAO AOS PRINCÍPIOS DA ADM.

    C) ERRADA. OS CONTRATOS PÚBLICOS NÃO PODEM SER MODIFICADOS POR AMBAS AS PARTES. SOMENTE PELA ADM PUBLICA.

    D) CORRETA

  • A questão aborda a Lei 8.666/93 e solicita que o candidato assinale a alternativa correta. Vamos analisar cada uma das assertivas:


    Alternativa A: Errada. A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura (art. 3o, § 3o).


    Alternativa B: Errada. Configura crime frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente (art. 89).


    Alternativa C: Errada. É possível a alteração unilateral quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos e quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos pela lei (art. 65, I). Na alteração unilateral, o Estado pode modificar a avença independentemente do consentimento do particular contratado.


    Alternativa D: Correta. O art. 3o, §2o estabelece os seguintes critérios sucessivos de desempate: 1) bens e serviços produzidos no País; 2) produzidos ou prestados por empresas brasileira; 3) produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País; 4) produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.   


    Alternativa E: Errada. Embora a licitação seja a regra definida para as contratações públicas, a Lei 8.666/93 admite a contratação direta em casos excepcionais. A dispensa e a inexigibilidade de licitação configuram situações em que se admite a celebração de contratos sem a realização do procedimento licitatórios.


    Gabarito do Professor: D
  • **EXCEÇÕES AO PRINCÍPIOS DA IGUALDADE (DESEMPATE) – são critérios SUCESSIVOS.

    1º Bens produzidos no país (ainda que de empresa estrangeira)

    2º produzidos por Empresas Brasileiras (não é necessário que o capital seja nacional)

    3º Por empresas que invistam em pesquisa e desenvolvimento de tecnologia no país

    4º Empresas que comprovem reserva de cargos para pessoas deficientes ou reabilitados da Previdência (Estat. Deficiente)

    5º Sorteio

    GAB: "D"

  • a) a licitação será sigilosa, sendo restrito o acesso do público aos atos de seu procedimento, inclusive quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

    § 3   A licitação NÃO será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, SALVO quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.

    b) é ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública frustrar a licitude de processo licitatório ou dispensá-lo indevidamente.

    Lei 8249/92, Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente; 

    c) os contratos públicos podem ser modificados unilateralmente por ambas as partes para atendimento de condições específicas, respeitados limites quantitativos previstos em lei.

    A modificação unilateral do contrato é prerrogativa da Administração pública.

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    d) GABARITO . inciso I, §2, Art.3, Lei 8666/93

    e) todo contrato público no Brasil deve ser precedido de licitação, na forma da Lei no 8.666/1993, como corolário do princípio da impessoalidade na Administração Pública.

    A própria Lei 8666/93 traz expressamente casos de dispensa e inexigibilidade de licitação, nos Art. 24 e 25.

  • Sobre a letra b)

    Frustrar a licitude do concurso público - Atentar contra os princípios.

    Frustrar a licitude do processo licitatório - Prejuízo ao erário.

    Bons estudos!

  • A 8.666 vai vigorar por mais 02 anos...

    Mas para concursos - parece que já está caindo a nova - https://blog.grancursosonline.com.br/nova-lei-de-licitacoes-14-133-tudo-que-voce-precisa-saber/

  • alguém pode explicar o que está errado com a letra E ?


ID
4826446
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É correto afirmar sobre a organização da Administração Pública Direta e Indireta:

Alternativas
Comentários
  • GAB - A

    B- INCORRETA / Entidades do terceiro setor não integram a ADM indireta

    C-INCORRETA/ SEM integram a ADM INDIRETA - PJ de Direito Privado

    D-INCORRETA/ Empresas estatais não criadas por leis, apenas as autarquias são, já as empresas sao autorizadas por lei.

    37 cf XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    E-INCORRETA/ Criação de Órgãos públicos = desconcentração, consiste na criação de órgãos públicos sem personalidade jurídica. Já a decentralização adm consiste na criação de uma nova PJ de direito público ou privado.

  • Gab. A

    Sobre a letra B: O Governo modificou e resolveu aprovar outra lei, criando uma nova qualificação para as organizações sociais. O objetivo declarado pelos autores da reforma administrativa, com a criação da figura das organizações sociais, foi encontrar um instrumento que permitisse a transferência para as mesmas de certas atividades que vêm sendo exercidas pelo Poder Público e que melhor o seriam pelo setor privado, sem necessidade de concessão ou permissão. Trata-se de uma nova forma de parceria, com a valorização do chamado terceiro setorou seja, serviços de interesse público, mas que não necessitam sejam q prestados pelos órgãos e entidades governamentais. Dessa maneira, a alternativa B está errada. Terceiro setor não integra a Adm. Indireta.

    Exemplos de entidades do Terceiro setor: Ong´s (organizações não governamentais), Fundações sem fins lucrativos para ajudar em tempos de crise, como doações etc.. Entidades beneficentes, Fundos comunitários.

  • A – CORRETA – Conforme Art. 31 do Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016 - Regulamenta, no âmbito da União, a Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios .

    Art. 31. Todas as empresas estatais, ressalvadas as subsidiárias de capital fechado, deverão ter Conselho de Administração.

    Cabe destacar também que segundo o Manual do Conselheiro de Administração (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais):

    Quando se pensa no universo das empresas estatais, uma dicotomia importante deve ser observada. Ao mesmo tempo em que são regidas pelo direito privado, essas empresas também estão inseridas na Administração Pública Indireta. Assim, elas estão sujeitas a dois objetivos distintos na operação do seu negócio: enquanto empresas, devem buscar a sustentabilidade econômico-financeira de suas operações; enquanto estatais, devem atender ao interesse público que justificou sua criação, nos termos do artigo 173 da Constituição Federal, no artigo 238 da Lei 6.404/1976, e nos artigos 8º, I e 27 da Lei 13.303/2016.

    O Conselho de Administração, como órgão colegiado de deliberação e principal ator dentro do sistema de governança corporativa de qualquer companhia, tem papel fundamental na equalização desses dois objetivos, quais sejam: sustentabilidade econômico-financeira e persecução do interesse público que justificou a criação da empresa estatal.Trata-se de elo necessário entre a Assembleia-Geral (acionistas) e Diretoria Executiva (gestão diária da companhia), tendo por missão racionalizar e otimizar o processo decisório.

    Em suma, é o fiel condutor entre propriedade e gestão.O referido colegiado possui a responsabilidade indelegável de fixar a orientação geral dos negócios, além de fiscalizar e avaliar a gestão dos diretores. Trata-se de órgão estratégico e de fundamental importância para que o objeto social da empresa estatal seja realizado de forma economicamente sustentável e em direção a políticas públicas transparentes.

    Dada a relevância do colegiado, o Decreto 8.945/2016, que regulamentou a Lei de Responsabilidade das Estatais (Lei 13.303/2016), tornou obrigatória a instalação de um Conselho de Administração em cada empresa estatal federal, ressalvadas as subsidiárias de capital fechado, nos termos do artigo 31 do referido Decreto.

    Gabarito: A

  • Só uma correção, quem diz, diz algo a alguém . Logo dizer é VTDI.

  • A presente questão versa acerca da Administração Indireta, com enfoque nas sociedades de economia mista.

     

    a)CORRETO. Lei 13.303/16, art. 10 A empresa pública e a sociedade de economia mista deverão criar comitê estatutário para verificar a conformidade do processo de indicação e de avaliação de membros para o Conselho de Administração e para o Conselho Fiscal, com competência para auxiliar o acionista controlador na indicação desses membros.

     

    b)INCORRETO. As organizações sociais fazem parte das entidades do terceiro setor, que são pessoas privadas que estão fora da Administração, mas que cooperam, auxiliam o Estado. Não fazem parte da Administração Direta ou Indireta.

    Organizações sociais são pessoas jurídicas de direito privado criadas a partir de um contrato de gestão com a finalidade de prestar serviços de interesse público.

     

    c)INCORRETO. A assertiva está incorreta, pois as sociedades de economia mista fazem parte da Administração Indireta.

    Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com o capital composto de recursos públicos e privados, desde que a maioria do capital seja público, criada mediante autorização de lei para a exploração de atividade econômica ou para a prestação de serviços públicos, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

     

    d)INCORRETO. A assertiva está incorreta quando afirma que as empresas pública são criadas por lei, quando na verdade a lei autoriza sua criação. Também se equivoca quando afirma que a autarquia não possui autonomia financeira e patrimonial.

    Empresa pública é Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sob qualquer forma societária, com patrimônio próprio e capital exclusivo do Ente Federado, criada mediante autorização de lei para a exploração de atividade econômica ou para a prestação de serviços públicos que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou conveniência administrativa.

    Autarquia É uma pessoa jurídica de direito público, criada por lei específica, com personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e técnica, para executar atividades típicas da Administração Pública, para seu melhor funcionamento.

     

    e)INCORRETO. A criação de órgãos públicos está ligada à ideia de DESCONCENTRAÇÃO administrativa.

    - Os órgãos públicos são ramificações administrativas, sem personalidade jurídica, que exercem atribuições ou competências transferidas pelo Estado.

    - Descentralização existem duas pessoas: a entidade central e a descentralizada, enquanto que na Desconcentração só há uma: a central. Na descentralização a atividade transferida está fora da Administração, ao passo que a atividade desconcentrada está no seu interior. Na descentralização não há subordinação, na desconcentração existe.





    Resposta: A


  • Sobre a letra e)

    a criação de órgãos públicos está ligada à ideia de descentralização administrativa, na medida em que possibilitam a criação de novas personalidades jurídicas vinculadas finalisticamente ao ente público criador.

    Desconcentração - órgãos - Subordinação

    Descentralização - Criação de pessoas jurídicas - Vinculação ( Sem Hierarquia )

    Bons estudos!

  • DECRETO Nº 8.945, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2016

    Art. 1º Este Decreto regulamenta, no âmbito da União, a , que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias.

    Art. 2º Para os fins deste Decreto, considera-se:

    I - empresa estatal - entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, cuja maioria do capital votante pertença direta ou indiretamente à União;

    III - sociedade de economia mista - empresa estatal cuja maioria das ações com direito a voto pertença diretamente à União e cujo capital social admite a participação do setor privado;

    Art. 24. O estatuto social da empresa estatal deverá conter as seguintes regras mínimas:

    I - constituição do Conselho de Administração, com, no mínimo, sete e, no máximo, onze membros;

    IV - constituição obrigatória do Conselho Fiscal e funcionamento de modo permanente;


ID
4826449
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

É correto afirmar sobre os Princípios Gerais da Hierarquia e da Disciplina no Exército, conforme determinado pelo Regulamento Disciplinar do Exército:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão não é de Direito Constitucional, ela é do Regulamento Disciplinar do Exército (Decreto n° 4.346/02), vejamos

    Art. 8  A disciplina militar é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposições, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes do organismo militar.

    § 1 São manifestações essenciais de disciplina:

    I - a correção de atitudes;

    II - a obediência pronta às ordens dos superiores hierárquicos;

    III - a dedicação integral ao serviço; e

    IV - a colaboração espontânea para a disciplina coletiva e a eficiência das Forças Armadas.

    Espero ter ajudado!!!

  • A hierarquia militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, por postos e graduações.

    Posto - Oficial

    Graduação - Praça

  • LETRA C

    CODEC

    Correção de atitudes

    Obediência pronta às ordens dos superiores hierárquicos

    DEdicação integral ao serviço

    Colaboração espontânea para a disciplina das FFAA


ID
4826452
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

É objetivo do princípio do poluidor-pagador no direito ambiental:

Alternativas
Comentários
  • Ajudando no entendimento da questão de uma forma simples.

    GABARITO: "E"

    Princípio do poluidor pagador é, em , um conceito onde se imputa a responsabilidade do poluidor em arcar com os custos resultantes da . O princípio do poluidor pagador pode ser entendido, numa visão simplista, como a incumbência que possui o poluidor de arcar com os custos necessários para a reparação do dano ambiental. Em uma análise mais abrangente, pode-se afirmar que este, é um dos mecanismos punitivos do direito ambiental que garante a preservação do meio ambiente.

    Fonte: Wikipédia

    Espero ter ajudado!!!

  • O princípio do poluidor-pagador ou da responsabilidade impõe a todo aquele que cause algum dano ao meio ambiente o dever de recuperá-lo, estando previsto no art. 225, §2º da CF/88:
    CF, Art. 225, § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

    É citado no art. 4º, VII, da Lei n. 6.938/81, como objetivo específico da Política Nacional do Meio Ambiente:
    Lei n. 6.938, Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
    VII - à imposição, ao POLUIDOR e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados (...)
     
    DICA DA PROFESSORA: Em provas de concursos públicos, alguns termos são frequentemente associados ao princípio do poluidor-pagador. Caso encontre-os na sua prova, fique atento:
    - caráter retributivo e inspirado na teoria econômica
    - promover a internalização dos custos ambientais
    - internalização das externalidades ambientais negativas
    - evitar que se privatizem os lucros e se socializem os prejuízos

    Feita a introdução necessária, analisemos as alternativas:

    A) ERRADO. Trata-se do princípio da participação social, o qual garante aos cidadãos meios efetivos de atuar na defesa do meio ambiente. Consta no caput do art. 225, que impõe a ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo. Cita-se como instrumento de concretização do princípio da participação popular audiências públicas ambientais, consulta pública na criação de UC, ação popular, dentre outros.


    B) ERRADO. Conforme visto nos comentários introdutórios, a alternativa não dis respeito ao princípio do poluidor-pagador.


    C) ERRADO. O princípio constitucional da livre iniciativa não possui correlação direta com o princípio do poluidor-pagador.


    D) ERRADO. O princípio da precaução tem lugar quando não há certeza científica quanto aos efetivos danos e sua extensão, mas há base científica razoável fundada em juízo de probabilidade não remoto da sua potencial ocorrência. Há risco incerto ou duvidoso.

    Vale lembrar que, conforme já decidiu o STF (RE 627189/SP – repercussão geral, j. em 08/06/2016) o princípio da precaução deve ser visto com parcimônia e sua aplicação não pode gerar temores infundados a ponto de impedir que determinadas atividades aconteçam.


    E) CERTO. Como já visto nos comentários introdutórios, a internalização dos custos ambientais gerados pela produção e pelo consumo, resultantes na degradação e no escasseamento dos recursos ambientais é um dos objetivos do princípio do poluidor-pagador.

    Gabarito do Professor: E
  • BIZU: palavras-chave "internalização" e "caráter retributivo" têm relação com o princípio do poluidor pagador

  • A) princípio da publicidade ou da informação

    B) principio da obrigatoriedade de atuação estatal

    C) não tem a ver com o princípio da poluidor pagador, e sim o da livre iniciativa

    D)principio da prevenção

    E) gabarito


ID
4826455
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

É correto afirmar, segundo dispõe a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro 1998, que

Alternativas
Comentários
  • a) o pagamento de multa imposta pelos Estados, Municípios, Distrito Federal ou Territórios não substitui a multa federal na mesma hipótese de incidência.

    Art. 76. O pagamento de multa imposta pelos Estados, Municípios, Distrito Federal ou Territórios substitui a multa federal na mesma hipótese de incidência.

    b) as pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. CORRETA

    Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.

    C) o baixo grau de instrução ou escolaridade do agente responsável pelo crime ambiental é circunstância que agrava a pena.

    Art. 14. São circunstâncias que ATENUAM A PENA:

    I - Baixo grau de instrução ou escolaridade do agente;

    d) não é crime o abate de animal, quando realizado para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, ainda que sem expressa autorização.

    Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado:

    II - Para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente;

    E) a responsabilidade civil das pessoas jurídicas exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.

    Art. 3 - Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.

  • Em 03/03/21 às 13:54, você respondeu a opção D.Você errou!

    Em 05/11/20 às 20:51, você respondeu a opção D.Você errou!

    DESDE QUE EXPRESSAMENTE AUTORIZAAAAADOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

  • A questão demanda conhecimento acerca da Lei nº 9.605/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

    Analisemos as alternativas:

    A) ERRADO. A alternativa contraria o art. 76 da Lei de Crimes Ambientais, que prevê a substituição da multa em caso de mesma hipótese de incidência. 

    Lei 9.605, Art. 76. O pagamento de multa imposta pelos Estados, Municípios, Distrito Federal ou Territórios substitui a multa federal na mesma hipótese de incidência.



    B) CERTO. Trata-se da literalidade do art. 3º da Lei de Crimes Ambientais:
    Lei 9.605/98, Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.


    C) ERRADO. O baixo grau de instrução ou escolaridade do agente responsável pelo crime ambiental é circunstância que atenua a pena, não uma agravante.

    Lei 9.605/98, Art. 14. São circunstâncias que atenuam a pena:

    I - baixo grau de instrução ou escolaridade do agente;



    D) ERRADO. Para que deixe de ser considerado crime, é necessário que haja autorização legal e expressa da autoridade competente.

    Lei 9.605/98, Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado:

    I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família;

    II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente;



    E) ERRADO. Ao contrário do que consta na alternativa, a responsabilidade civil das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato, nos termos do art. 3º, parágrafo único, da Lei 9.605/1998.

    Lei 9.605/98, Art. 3º, Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.



    Gabarito do Professor: B
  • CUIDADO A QUESTÃO DE NÚMERO *Q1774180* ESTÁ COM GABARITO DIFERENTE!!! E são IDÊNTICAS

ID
4826458
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo estabelece o Código Civil Brasileiro, é nulo o negócio jurídico:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA - Negócio Jurídico Anulável por LESÃO - Art. 171, inciso II c/c Art. 157 do CC.

    B) GABARITO - Negócio Jurídico Nulo por SIMULAÇÃO - Art. 167,caput e parágrafo 1º, inciso I do CC.

    C) ERRADA - Negócio Jurídico Anulável por ESTADO DE PERIGO - Art. 171, inciso II c/c Art. 156 do CC.

    D) ERRADA - Negócio Jurídico Anulável - Art. 171, inciso II do CC.

    E) ERRADA - Negócio Jurídico Anulável - Art. 171, inciso I c/c Art. 4º do CC.

  • Complementando o comentário da colega, artigos retirados do CC/02:

    GABARITO: "B"

    a) Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: I - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    b) Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.

    § 1 Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:

    I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;

    c) Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: I - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    d) Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    e) Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: I - por incapacidade relativa do agente;

    Art. 4 São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    Espero ter ajudado!!!

  • A lei civil estabelece que a validade dos negócios jurídicos exige que eles sejam feitos por pessoas capazes, possuam objeto lícito, possível, determinado ou determinável e respeitem a forma prescrita em lei ou não contrariem a forma proibida em lei (art. 104 do Código Civil). Além disso, a doutrina acrescenta que os negócios jurídicos devem ser firmados sob manifestação livre de vontade.


    Pois bem, conforme viole um ou outro requisito de validade, o negócio jurídico poderá ser nulo (nulidade absoluta) ou anulável (nulidade relativa).


    Assim, é preciso avaliar as assertivas e encontrar aquela que traz uma hipótese de nulidade do negócio jurídico:


    A) Conforme estabelecem os arts. 157 c/c 171, II, "quando uma pessoa, sob premente necessidade ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta", resultando num negócio jurídico anulável, por haver o defeito do negócio jurídico denominado lesão. Portanto, esta não é a assertiva a ser assinalada.


    B) Por expressa determinação do art. 167, §1º, I, são nulos os negócios jurídicos simulados, sendo que há simulação quando um negócio aparentar "conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem". Assim sendo, fica claro que esta é a alternativa a ser assinalada.


    C) "Quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa" está-se diante do defeito do negócio jurídico denominado estado de perigo, que, conforme arts. 156 c/c 171, II gera um negócio jurídico anulável. Portanto, também não deve ser destacada esta alternativa.


    D) Os defeitos do negócio jurídico chamados de dolo (arts. 145 a 150) e coação (arts. 151 a 155) também redundam em negócios jurídicos anuláveis (art. 171, II), portanto, esta assertiva está descartada.


    E) Os menores de 18 e maiores de 16 anos são relativamente incapazes (art. 4º, I). Os negócios jurídicos firmados por relativamente incapazes são, com base no art. 171, I, anuláveis. Mais uma vez, então, a alternativa está descartada.


    Gabarito do professor: alternativa "B".
  • Via de regra, SIMULAÇÃO é a única que gera NULIDADE do negócio jurídico, as demais geram ANULABILIDADE.

  • NULO POR SIMULAÇÃO - ART 167 § 1 Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:

    I - aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;


ID
4826461
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

É correto afirmar sobre a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado, que

Alternativas
Comentários
  • A) GABARITO - decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro. (Art. 45, parágrafo único do CC)

    B) ERRADA - começa com a INSCRIÇÃO DO ATO CONSTITUTIVO NO RESPECTIVO REGISTRO. (Art. 45 do CC)

    C) ERRADA - NÃO EXISTE ESSA FORMA TÁCITA DE EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO.

    D) ERRADA - começa com a INSCRIÇÃO DO ATO CONSTITUTIVO NO RESPECTIVO REGISTRO. (Art. 41, parágrafo único c/c Art. 45 do CC)

    E) ERRADA - SE enquadram entre as pessoas jurídicas de direito privado as organizações de cunho religioso. (Art. 44, inciso IV do CC)

  • Exige-se conhecimento acerca das pessoas jurídicas no Código Civil. Os arts. 40 e seguintes do referido diploma são os responsáveis por disciplinar o assunto.


    Vejamos então as alternativas, sendo certo que é preciso identificar a que está correta:


    A) O art. 45 trata da existência legal das pessoas jurídicas, e dispõe que:


    "Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro".



    Como visto, então, a existência legal das pessoas jurídicas começa com a inscrição do seu ato constitutivo, no entanto, este ato pode ser anulado caso haja algum defeito e, neste caso, o prazo decadencial para pleitear a anulação é de três anos a contar da publicação de sua inscrição no registro, conforme previsão do parágrafo único.


    Assim, observa-se que a assertiva está totalmente correta.


    B) Conforme visto acima, a determinação do caput do art. 45 é no sentido de que a existência das pessoas jurídicas inicia-se com  a inscrição do seu ato constitutivo no respectivo registro, portanto, está incorreta a alternativa.


    C) Não há, na legislação, tal previsão, logo, a alternativa está incorreta.


    D) Conforme já visto, a lei determina que o começo da existência legal se dá nos termos do art. 45, sendo que ele não diferencia pelo tipo de pessoa jurídica. Isto é, o que será diferente é o ato constitutivo de cada uma (contrato social ou estatuto social), e onde será o seu registro (cartório de registro civil de pessoas jurídicas ou junta comercial), mas, de toda forma, sua existência legal terá início com a inscrição do seu ato constitutivo no respectivo registro. Portanto, a afirmativa está incorreta.


    E) Nos termos do art. 44, inciso IV, as organizações religiosas são pessoas jurídicas de direito privado, logo, a afirmativa está também incorreta.


    Gabarito do professor: alternativa "A".
  • PJ DIREITO PRIVADO

    Organizações Religiosas

    Empresa Individual de responsabilidade Limitada

    Associações e Fundações (sem ser públicas)

    Partidos Políticos

    Sociedades


ID
4826464
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente,que pertence a diverso dono. A respeito deste instituto do Direito Civil, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA - o não uso de uma servidão de passagem pelo prazo DEZ anos contínuos é causa de sua extinção. (Art. 1.389, inciso III do CC)

    B) ERRADA -  a servidão, uma vez registrada, só se extingue, com respeito a terceiros, quando cancelada, SALVO NO CASO DE DESAPROPRIAÇÕES. (Art. 1.387 do CC)

    C) ERRADA - constituída para certo fim, a servidão NÃO pode se ampliar a outro. (Art. 1.385, parágrafo 1º do CC)

    D) GABARITO - constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subsequente registro no Cartório de Registro de Imóveis. (Art. 1.378 do CC)

    E) ERRADA - o exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente por 20 ANOS, ainda que sem justo título aquisitivo, autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar consumada a usucapião. (Art. 1.379, caput e parágrafo único do CC)

  • A questão exige conhecimento sobre a servidão, que é um direito real sobre coisa alheia (arts. 1.378 e seguintes do Código Civil).


    O referido direito real, tal como narrado no enunciado, propicia melhor uso de determinado bem. Melhor exemplo é o de imóvel que tem precário acesso a via pública e que, a utilização de imóvel vizinho proporcionará mais conforto.


    Deve-se analisar as alternativas e assinalar a que está correta:


    A) Conforme ensina o art. 1.387, em regra, a servidão somente se extingue quando cancelada. No entanto, o art. 1.389 prevê exceções:


    "Art. 1.389. Também se extingue a servidão, ficando ao dono do prédio serviente a faculdade de fazê-la cancelar, mediante a prova da extinção:
    I - pela reunião dos dois prédios no domínio da mesma pessoa;
    II - pela supressão das respectivas obras por efeito de contrato, ou de outro título expresso;
    III - pelo não uso, durante dez anos contínuos".



    Conforme se vê, então, o não uso apto a ocasionar a extinção da servidão, é o de dez anos contínuos, logo, a afirmativa está incorreta.


    B) Como dito, o art. 1.387 trata da forma geral de extinção das servidões:


    "Art. 1.387. Salvo nas desapropriações, a servidão, uma vez registrada, só se extingue, com respeito a terceiros, quando cancelada.
    Parágrafo único. Se o prédio dominante estiver hipotecado, e a servidão se mencionar no título hipotecário, será também preciso, para a cancelar, o consentimento do credor".



    Ou seja, pela leitura do referido artigo se infere que, em regra a extinção só se extingue quando cancelada, a não ser no caso de desapropriação, quando há uma extinção "automática". Assim, a afirmativa está incorreta.


    C) Tal como determina o §1º do art. 1.385, quando "constituída para certo fim, a servidão não se pode ampliar a outro", portanto, a assertiva está incorreta.


    D) O art. 1.378 conceitua a servidão:


    "Art. 1.378. A servidão proporciona utilidade para o prédio dominante, e grava o prédio serviente, que pertence a diverso dono, e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subseqüente registro no Cartório de Registro de Imóveis".


    Portanto, há duas formas de constituição de uma servidão: (i) por declaração expressa dos proprietários, ou (ii) por meio de testamento, sendo que em ambos os casos ela deverá ser registrada junto à matrícula do imóvel.


    Fica claro, então, que a assertiva está correta.


    E) Além das formas ordinárias de constituição de servidão, explicadas acima, o art. 1.379 determina que:


    "Art. 1.379. O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art. 1.242 , autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar consumado a usucapião.
    Parágrafo único. Se o possuidor não tiver título, o prazo da usucapião será de vinte anos".



    Trata-se da usucapião de servidão aparente, a qual exige o prazo de dez anos, e não de cinco, logo, a assertiva está incorreta.


    Gabarito do professor: alternativa "D".
  • Art. 1.379. O exercício incontestado e contínuo de uma servidão aparente, por dez anos, nos termos do art. 1.242, autoriza o interessado a registrá-la em seu nome no Registro de Imóveis, valendo-lhe como título a sentença que julgar consumado a usucapião.

    Parágrafo único. Se o possuidor não tiver título, o prazo da usucapião será de vinte anos.

    - (CC Art. 1.393) USUFRUTO

    • NÃO PODE SER TRANSFERIDO POR ALIENAÇÃO
    • SEU EXERCÍCIO PODE SER CEDIDO POR TÍTULO GRATUITO OU ONEROSO

    -(CC Art. 1.387) SERVIDÃO

    • Salvo nas desapropriações, a servidão, uma vez registrada, só se extingue, com respeito a terceiros, quando cancelada.
    • Art. 1.389. Também se extingue a servidão, ficando ao dono do prédio serviente a faculdade de fazê-la cancelar, mediante a prova da extinção:
    • I - pela reunião dos dois prédios no domínio da mesma pessoa;
    • II - pela supressão das respectivas obras por efeito de contrato, ou de outro título expresso;
    • III - pelo não uso, durante dez anos contínuos.


ID
4826467
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É exemplo de norma constitucional de eficácia contida, conforme a tradicional classificação do constitucionalista Prof. José Afonso da Silva:

Alternativas
Comentários
  • A) [Gab.] Art. 5° , XIII: é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. (Contida / Prospectiva)

    OBS1: EM REGRA os Direitos e Garantias Fundamentais Art. 5º. tem aplicação IMEDIATA e Eficácia Plena.

    OBS2: NÃO HÁ NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA NO ART. 5º. Eliminando, fica apenas a Contida e a Plena. Para diferenciar ambas, basta verificar se há na letra da lei, expressões como nos termos, segundo..., de acordo com..., expressões que remetem a algum outro termo, são de eficácia Contida. As demais Plenas.

    B) Art. 134. § 2°: Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa (...). (Plena)

    C) Art. 14, caput: A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos (...). (Plena)

    D) Art. 18, § 2°: Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar. (Limitada)

    E) Art. 4° , Parágrafo Único: A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. (Plena)

    SEGUNDO A DOUTRINA DE JOSÉ AFONSO DA SILVA:

    NORMAS DE EFICÁCIA PLENA / ABSOLUTA: Produzem seus efeitos desde a entrada em vigor da CF, independentemente de norma integrativa infraconstitucional. APLICABILIDADE: AUTOAPLICÁVEIS, NÃO RESTRINGÍVEIS E APLICABILIDADE DIRETA, IMEDIATA E INTEGRAL.

    OBS: Independe de qualquer lei.

    NORMAS DE EFICÁCIA CONTIDA / PROSPECTIVA: Já produzem efeitos desde a entrada em vigor da CF, mas PODEM ser restringidas por outra lei, norma constitucional ou conceitos ético-jurídicos indeterminados. APLICABILIDADE: AUTOAPLICÁVEIS, RESTRINGÍVEIS E APLICABILIDADE DIRETA, IMEDIATA E POSSIVELMENTE NÃO INTEGRAL.

    OBS: O legislador ordinário restringe sua eficácia.

    NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA: Não produzem efeitos; dependem de regulamentação. APLICABILIDADE: NÃO-AUTOAPLICÁVEIS, APLICABILIDADE INDIRETA, MEDIATA E REDUZIDA.

    OBS: Será de eficácia limitada, em regra, quando aparecer "a lei disporá".

    FAZ-SE A PERGUNTA:

    1- Precisa de complemento?

    R.: NÃO, logo é de EFICÁCIA PLENA e tem aplicabilidade IMEDIATA.

    R.: SIM, logo é de EFICÁCIA LIMITADA e tem aplicabilidade INDIRETA, MEDIATA.

    2- Pode ser restringida por outra lei?

    R.: SIM, logo é de EFICÁCIA CONTIDA e tem aplicabilidade IMEDIATA, ou seja, continuará produzindo seus efeitos até que lei lhe restrinja.

    Qualquer erro me comuniquem.

  • Fluxograma para resolver esses tipos de questões:

    A norma é auto aplicável?

    Não -> Eficácia Limitada

    Sim -> Pode ser restringida? -> Sim -> Eficácia Contida

    Sim -> Pode ser restringida? -> Não -> Eficácia Plena

    Norma de eficácia contida, pode ser restringida pela legislação infraconstitucional. Ex: Habilitação após aprovação no exame da ordem - Advogado.

    CF, art.5º, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    01) Em regra, sempre que houver expressões como "salvo disposição em lei" será norma de eficácia contida.

    02) Em regra, sempre que houver expressões como "a lei disporá", "nos termos da lei" ou "lei complementar " será norma de eficácia limitada.

    Lembrar que, ainda que limitada, uma norma de eficácia reduzida pode servir como parâmetro de constitucionalidade/convencionalidade, pois goza de eficácia negativa desde a sua constituição. : Não recepciona a legislação anterior incompatível e de impedir a edição de normas em sentido oposto aos seus comandos.

  • Normas de Eficácia Limitada - a lei precisa regulamentar para ter efeitos.

    Normas de Eficácia Contida - produz efeitos desde logo e a lei infraconstitucional pode restringir os efeitos.

  • A - Art. 5° , XIII: “XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.”

    Essa é norma de eficácia contida, porque está apta a produzir efeitos, e a lei infraconstitucional pode restringir o seu alcance. CERTA

    B - Art. 134. § 2° : “§ 2° Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa (...).”

    Essa é uma norma de eficácia plena pois está apta a produzir efeitos e não depende de regulamentação.

    C - Art. 14, caput: “Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos (...).”

    Essa é uma norma de eficácia plena pois está apta a produzir efeitos e não depende de regulamentação.

    D - Art. 18, § 2° : “§ 2° Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.”

    Esta é uma norma de eficácia limitada pois não está apta a produzir efeitos sem que uma norma infraconstitucional a regule. E ela é uma norma de eficácia limitada institutivo, pois ela enseja que seja feita uma lei que defina como será a organização de um território.

    E - Art. 4° , Parágrafo Único: “A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.”

    Essa é uma norma de eficácia plena pois está apta a produzir efeitos e não depende de regulamentação.

  • A classificação das normas constitucionais em normas de eficácia plena, eficácia limitada e eficácia contida é cobrada com bastante frequência em concursos públicos. As normas de eficácia contida, tema desta questão, são dispositivos que possuem aplicabilidade direta, imediata e possivelmente não integral, visto que é possível que seu conteúdo venha a ser restringido por uma norma infraconstitucional - desde que os limites desta restrição não ultrapassem as delimitações impostas pela própria norma constitucional.

    Assim, considerando as alternativas, apenas o disposto na letra A é uma norma constitucional de eficácia contida, visto que a lei pode estabelecer qualificações profissionais específicas, que devem ser atendidas pelo interessado em exercer determinada profissão. Deste modo, a depender da profissão escolhida, alguns requisitos legais deverão ser atendidos (como a aprovação no exame da OAB, para o exercício da profissão de advogado) e estas exigências não são inconstitucionais. 


    Gabarito: a resposta é a LETRA A. 


  • PLENA: autoaplicável e irrestringível

    CONTIDA: autoaplicável e restringível

    • "conforme previsto em lei", "salvo disposto em lei"
    • exemplo comum: requisitos para exercício de profissão (OAB)

    LIMITADA: não autoaplicável (depende de edição de lei)

    • "a lei disporá", "a lei estabelecerá"
  • NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA PLENA

    As normas constitucionais de eficácia plena são aquelas que, desde sua criação (entrada em vigor da Constituição Federal ou da edição de uma emenda constitucional), possuem aplicabilidade imediata, direta e integral. Vale dizer, as normas constitucionais de eficácia plena, desde sua gênese, produzem, ou ao menos possuem a possibilidade de produzir, todos os efeitos visados pelo constituinte (originário ou derivado). São, portanto, autoaplicáveis. Tem aptidão para produzir todos os efeitos buscados pelo legislador constituinte, uma vez que conformam de modo suficiente a matéria de que tratam.

    NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA

    As normas constitucionais de eficácia contida são aquelas que possuem aplicabilidade imediata, direta, mas não integral, uma vez que podem ter o seu alcance reduzido por atos do Poder Público supervenientes. Ou seja, no caso das normas constitucionais de eficácia contida, o legislador constituinte regulou suficientemente a matéria versada, mas possibilitou a atuação restritiva posterior por parte do Poder Público. São, também, autoaplicáveis. Parcela da doutrina as classificam em normas constitucionais de eficácia redutível ou restringível.

    NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA LIMITADA

    As normas constitucionais de eficácia limitada possuem aplicabilidade indireta, uma vez que dependem da emissão de uma normatividade futura. Ou seja, essas normas não produzem com a simples promulgação da Constituição ou da edição de uma emenda constitucional os seus efeitos essenciais, dependendo da regulamentação posterior que lhes entregue a eficácia, sendo qualificadas, assim, como normas não autoaplicáveis. A utilização de certas expressões como “a lei regulará”, “a lei disporá”, ou “na forma da lei” indicam que a vontade do constituinte precisa ser complementada para o ulterior efeito da norma constitucional.

    As normas constitucionais de eficácia limitada subdividem-se em:

    a) Normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípios institutivos (organizatórios ou organizativos): 

    São aquelas que dependem de lei posterior para dar corpo a institutos jurídicos e aos órgãos ou entidades do Estado previstos na Constituição.

    b) Normas constitucionais de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos ou normas programáticas: 

    São as que estabelecem programas, metas, objetivos a serem desenvolvidos pelo Estado, típicas das Constituições dirigentes. Impõe um objetivo de resultado ao Estado – não diz como o Estado deverá agir, mas o fim a ser atingido.

  • Breve análise da questão em si:

     

     

    É exemplo de norma constitucional de eficácia contida, conforme a tradicional classificação do constitucionalista Prof. José Afonso da Silva:

     

     

     

    A Art. 5° , XIII: “XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.” EFICÁCIA CONTIDA

     

     

     

    B Art. 134. § 2° : “§ 2° Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa (...).” EFICÁCIA PLENA

     

     

     

    C Art. 14, caput: “Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos (...).” EFICÁCIA PLENA

     

     

     

    D Art. 18, § 2° : “§ 2° Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.” EFICÁCIA LIMITADA

     

     

     

    E Art. 4° , Parágrafo Único: “A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.” EFICÁCIA PLENA

  • EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS

     

    Segundo Pedro Lenza:

    1) EFICÁCIA PLENA - Normas constitucionais que, no momento que esta em vigor, estão aptas a produzir todos os seus efeitos, independentemente de norma integrativa infraconstitucional.- Criam órgãos;- Atribuem competências aos entes federados;- Na doutrina norte-americana são denominadas de autoaplicáveis "self-executing" ou "self-active".

     

    Exemplos na CF/88:

               - Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário;

            - Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    [...]

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

    - Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)

    [...]

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.             (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

     

    2) EFICÁCIA CONTIDA - Normas constitucionais que, no momento que esta em vigor, estão aptas a produzir todos os seus efeitos, MAS POSSIVELMENTE NÃO DE FORMA INTEGRAL

    - Há restrição à eficácia e à aplicabilidade;

    - Restrição de ordem constitucional ou de lei infraconstitucional;

    Exemplos na CF/88;

    - Art.5º, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; 

    - Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    § 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.

    -  Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.

               § 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar

  • CONTINUANDO...

    EFICÁCIA LIMITADA - Normas constitucionais que, no momento que esta em vigor, NÃO TEM O CONDÃO DE PRODUZIR TODOS OS SEUS EFEITOS, PRECISANDO DE NORMA INFRACONSTITUCIONAL PARA TANTO.

     

    - Aplicabilidade Indireta; mediata; reduzida ou diferida.

     

    Exemplos na CF/88:

     

    Greve de Servidor Público: Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;                         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     


ID
4826470
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base na Constituição Federal de 1988, é correto afirmar sobre a intervenção federal:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA : E  

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    I - manter a integridade nacional;

    II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

  • A) a decretação da intervenção depende de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, quando se referir a interferência indevida de um Poder da República em outro. (errada)

    Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

    III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.

    Art. 34. VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

    B)  a não aplicação dos recursos mínimos constitucionais em educação, saúde, assistência social e cultura é causa justificadora da intervenção federal nos Municípios. (errada)

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; 

    C) não é possível no curso da intervenção federal a realização de emendas à Constituição, a decretação do Estado de Sítio ou a decretação do Estado de Defesa. (Errada)

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    D) a intervenção federal pode ser promovida em Estado ou em Município desde que, neste caso, seja precedida de intervenção federal no Estado em que localizado o Município. (errada)

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    Em outras palavras a União não intervem nos Municípios localizados em Estados.

    E) a necessidade de repelir invasão estrangeira no território nacional ou invasão de uma unidade da Federação no território de outra é causa que justifica a intervenção federal. (certa)

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

  • Gab. E

    Art. 34. (Regra) A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, (Exceção) exceto para:

    1- manter a integridade nacional;

    2- repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

    3- pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

    4- garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

    5 - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

    b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;

    6- prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

    7- assegurar a observância dos seguintes Princípios Constitucionais:

    * forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    * direitos da pessoa humana;

    * autonomia municipal;

    * prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    * aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.

  • A presente questão versa acerca da Intervenção Federal, devendo o candidato ter conhecimento das suas características prevista nos art. 34 a 36 da CF.

    A intervenção consiste em medida excepcional de supressão temporária da autonomia de determinado ente federativo, fundada em hipóteses taxativamente previstas no texto constitucional, e que visa à unidade e preservação da soberania do Estado Federal e das autonomias da União, dos Estados-membros, do DF e dos Municípios.

    - Espécies
    1)Intervenção espontânea- O Presidente da República pode agir de ofício, sem qualquer tipo de provocação, e decretar a intervenção, para preservar a integridade nacional, repelir invasão estrangeira, pôr termo a grave comprometimento da ordem pública ou reorganizar as finanças das demais unidades da federação ou prover a execução de lei federal.

    2)Intervenção solicitada: A decretação depende de solicitação do Legislativo ou do Executivo. Nesse caso, a decretação da intervenção também será ato discricionário – o Presidente não é obrigado a decretar. Trata-se da hipótese do art. 36, I (primeira parte) da CF.

    3)Intervenção requisitada: A decretação depende de requisição do Poder Judiciário. Trata-se da hipótese do art. 36, I (segunda parte), II e III. Em todos os casos de intervenção requisitada, o Presidente da República não possui discricionariedade – trata-se de ato vinculado, em virtude do disposto na Lei nº 1.079/50, mais precisamente em sede do seu art. 12.

    Vamos aos itens!
    a)INCORRETA. A assertiva trata da intervenção requisitada pelo STF e com representação do PGR. Nesse caso somente ocorrerá a representação quando ocorrer recusa à execução de lei federal e não em casos de interferência indevida de um poder sobre outro.
    Art. 36, III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.

    b)INCORRETA. A assertiva está incorreta, pois a não aplicação de recursos em assistência social e cultura não são causas que justifiquem a intervenção federal.
    Art. 35, III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;

    c)INCORRETA. A assertiva está incorreta, tendo em vista que no curso da intervenção federal a legislação somente veda a realização de emenda à constituição, sendo cabível a decretação de estado de sítio e de defesa.
    CF, art. 60, § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    d)INCORRETA. A assertiva está incorreta, pois não há necessidade de uma intervenção no Estado para que ocorra posteriormente uma intervenção no Município.
    Em regra, a União só poderá intervir nos estados e os estados só poderão intervir nos municípios integrantes de seu território. A única exceção ao caso ocorre nos casos em que a União intervir diretamente nos municípios, sendo estes situados em Territórios Federais.

    e)CORRETA. CF, art. 34- A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

    Resposta: E


  • Intervenção federal 

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    I - manter a integridade nacional;

    II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;

    III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;

    IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

    b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;

    VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;

    b) direitos da pessoa humana;

    c) autonomia municipal;

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.        

    Intervenção estadual 

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;     

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

  • FKL: O QUE NÃO PODE OCORRER DURANTE A INTERVENÇÃO FEFERAL, O ESTADO DE DEFESA OU O ESTADO DE SÍTIO É A EMENDA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL!

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

  • A) Art. 36 decretação da intervenção dependerá:

    de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art 34, VII [ assegurar a observância dos seguintes princípios:

    • forma republicana, sistema representativo e regime democrático
    • direitos da pessoa humana
    • autonomia municipal
    • prestação de contas da administração pública, direta e indireta
    • aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais (...)]

    e no caso de recusa à execução de lei federal

    B) Art. 35 III -não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde

    C) Art. 60.I A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio

    D) a intervenção federal pode ser promovida em Estado ou em Município

    E) Art. 34 II- repelir invasão estrangeira no território nacional ou invasão de uma unidade da Federação no território de outra


ID
4826473
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O controle de constitucionalidade no Brasil possui diversos aspectos relevantes, sendo correto afirmar sobre o assunto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Fiquei na dúvida sobre a ADPF.

  • a) a inconstitucionalidade subjetiva, decorrente do desrespeito às regras para iniciativa legislativa pelo Presidente da República, pode ser sanada pela posterior sanção da lei por esta autoridade. (errada)

    A sanção posterior não convalida o vicio de iniciativa, ainda que seja de competência do Presidente.

    b) o julgamento da ação de declaração de inconstitucionalidade por omissão resulta na produção de regulamentação pelo próprio Poder Judiciário, com aplicação erga omnes até que haja a efetiva produção da regulamentação da Constituição pelo Poder Legislativo (errada)

    Art. 103 § 2º

    § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

    c)não há na ordem jurídica brasileira previsão de competência do Supremo Tribunal Federal para controle concentrado de constitucionalidade de lei municipal em face da Constituição Federal. (certa)

    Art; 102, I, “a”

    a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

    d) a ordem jurídica brasileira passou a adotar o sistema misto de controle de constitucionalidade, que prevê o controle concentrado ao lado do controle difuso, apenas a partir da constituição de 1988. (errada)

    Surgiu com a Constituição de 1891.

    e) o modelo difuso de controle de constitucionalidade tem inspiração no direito europeu do início do século XIX, tendo sido elaborado a partir do paradigmático caso Marbury versus Madison. (errada)

    O erro está no local de origem, o controle surgiu nos Estados Unidos, no inicio do século XIX, no caso Marbury versus Madison.

  • Questão nula, há previsão de ADPF.

    Questão contrariou o próprio entendimento do autor Marcelo Novelino - livro previsto no edital do concurso.

    Edição : questão foi anulada recentemente pelo P. Judiciário.

    PROCEDIMENTO COMUM Nº 5007233-23.2020.4.04.7110/RS

    Ante o exposto, rejeito a preliminar de ilegitimidade passiva arguida pela ré e, no mérito, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para declarar a nulidade da questão objetiva nº 41 do concurso de admissão ao Curso de Formação de Oficias de 2020, diante de ausência de resposta correta, com a consequente atribuição da pontuação respectiva a todos os candidatos do concurso.

  • A presente questão versa acerca do controle de constitucionalidade, devendo o candidato conhecer as principais características sobre o assunto.

    a)INCORRETA. A assertiva trata da inconstitucionalidade formal propriamente dita, em que decorre da inobservância do devido processo legislativo. A sanção posterior não possui poder de convalidar o ato posterior, ainda que seja do Presidente da República, continuando a ser inconstitucional.

    b)INCORRETA. O julgamento da ADO não resulta em produção de lei, mas em ciência da decisão ao Poder competente para que esse tome as providência necessárias a regular a matéria.
    CF, art. 103, § 2º- Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

    c)INCORRETA. Gabarito da questão, porém existe um erro evidente. A assertiva afirma que não existe controle concentrado de constitucionalidade de lei municipal em face da Constituição Federal o que é um equívoco, pois há a ADPF que foi introduzida pela Constituição Federal em seu art. 102, § 1º.
    CF, art. 102, § 1.º A argüição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. 
    ADPF- Seu cabimento é vinculado à ocorrência de desrespeito de preceito fundamental, do que houver de mais importante na CF. O elencamento desses preceitos vem listados na Lei nº 9882/99 que trouxe um rol, exaustivo, do que seriam os preceitos fundamentais passíveis de discussão através de ADPF. 
    A ADPF é possui maior abrangência que as outras ferramentas do controle concentrado, pois pode ser utilizada para questionar atos normativos MUNICIPAIS e DISTRITAIS, o que não acontecia com a ADI (atos normativos federais e estaduais), nem com a ADC (somente atos normativos federais).


    d)INCORRETA. A assertiva está incorreta, pois o controle de constitucionalidade difuso existe desde a Constituição de 1891 e o concentrado a partir da Constituição de 1934, por meio da ADI interventiva.

    e)INCORRETA. A assertiva está incorreta, pois o controle de constitucionalidade difuso surgiu no direito norte americano e não no europeu, a partir do caso Marbury x Madison.
    Já o controle concentrado surgiu através da idealização de Hans Kelsen.

    Resposta: Gabarito da questão é letra C, porém há um erro no item.
  • Também fiquei em dúvida sobre a ADPF

  • E a ADPF? Ah bisonho!!! Quer elaborar questão difícil, mas não tem conhecimento para tanto!

  • Errei, mas não errei.

    Não há resposta. Gabarito desconsidera a ADPF.

    • Em se tratando de lei municipal, o controle de constitucionalidade se faz, pelo sistema difuso – e não concentrado – ou seja, apenas no julgamento de casos concretos, com eficácia inter partes e não erga omnes, quando confrontado o ato normativo local com a CF. O controle de constitucionalidade concentrado, nesse caso, somente será possível, em face da Constituição dos Estados, se ocorrente a hipótese prevista no § 2º do art. 125 da CF.
    • [, rel. min. Sydney Sanches, j. 20-5-1998, P, DJ de 11-9-1998.]
    • = , rel. min. Celso de Mello, j. 16-10-2014, P, DJE de 6-2-2015

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigobd.asp?item=1079

    Logo, a alternativa C encontra-se correta.

  • Sobre a letra D

    Os países podem adotar três tipos de sistema:

    ✔ Sistema jurisdicional: o controle é feito preponderantemente pelo Judiciário. Como ocorre no Brasil e nos Estados Unidos.

    ✔ Sistema político: na França o controle é feito pelo Conselho Constitucional. Na França existe a jurisdição comum e a administrativa. Acima dessas duas jurisdições há o Conselho Constitucional. Ele não pertence ao Poder Judiciário.

    ✔ Sistema misto: conjuga o controle jurisdicional com o político. É o caso da Suíça, dependendo da natureza da lei o controle será feito pelo Poder Judiciário (leis locais) ou pelo Parlamento (leis nacionais).

    #OBS: como no Brasil se adota o controle difuso e concentrado, muitos confundem e dizem que temos um sistema misto. Mas o sistema brasileiro é jurisdicional. 

  • Acerca do controle de constitucionalidade, existem três tipos, o jurisdicional (Brasil e Estados Unidos), o político (França) e o misto (Suíça). No jurisdicional, o controle é feito preponderantemente pelo Poder Judiciário. No sistema político, o controle é feito pelo Conselho Constitucional, na França,existe a jurisdição comum e a administrativa. Acima dessas duas jurisdições há o Conselho Constitucional, que não pertence ao Poder Judiciário. E o sistema misto, que conjuga o controle jurisdicional com o político, no qual dependendo da natureza da lei, o controle será feito pelo Poder Judiciário (leis locais) ou pelo Parlamento (leis nacionais).

  • É de extrema importância que não caiam no ensinamento desta questão, ela está incorreta. Existe sim, controle concentrado de constitucionalidade para normas municipais, a ADPF. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, prevista no Art. 102, §1º CF/88 e na Lei 9.882/99 Art. 1º, Parágrafo único, I, essa determina que caberá Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou MUNICIPAL, incluídos os anteriores à constituição. Além disso, o caput desta delibera como o objeto da ADPF, evitar ou reparar a lesão de preceito fundamental resultante de ato do Poder Público, o Poder Municipal é uma das manifestações de poder do Poder Público.

  • É de extrema importância que não caiam no ensinamento desta questão, ela está incorreta. Existe sim, controle concentrado de constitucionalidade para normas municipais, a ADPF. Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, prevista no Art. 102, §1º CF/88 e na Lei 9.882/99 Art. 1º, Parágrafo único, I, essa determina que caberá Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou MUNICIPAL, incluídos os anteriores à constituição. Além disso, o caput desta delibera como o objeto da ADPF, evitar ou reparar a lesão de preceito fundamental resultante de ato do Poder Público, o Poder Municipal é uma das manifestações de poder do Poder Público.

  • Lei municipal faz pelo controle DIFUSO (TJ's) ! não pelo concentrado - STF.


ID
4826476
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A empresa “X”, sediada na França, assinou, em Londres, com a empresa “Y”, sediada na Bélgica, contrato no qual havia a previsão de obrigação a ser cumprida no Brasil, no interesse do Exército Brasileiro.

Nesta hipótese, é correto afirmar, com base no Código de Processo Civil, e ignorando eventuais tratados internacionais sobre a matéria, que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil.

    Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil.

  • A questão exige do candidato o conhecimento das disposições a respeito dos limites da jurisdição nacional, as quais estão contidas nos arts. 21 a 25 do CPC/15.


    Alternativa A)
    O enunciado afirma que a obrigação do contrato deverá ser cumprida no Brasil, no interesse do Exército Brasileiro. Assim, a jurisdição brasileira será competente para apreciar conflitos oriundos do contrato por força do art. 21, II, do CPC/15, que assim dispõe: "Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que: (...) II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação". Afirmativa incorreta.


    Alternativa B)
    A competência exclusiva da jurisdição brasileira está contemplada no art. 23, do CPC/15, nela não se encontrando as execuções contratuais de interesse da União (do Exército Brasileiro), senão vejamos: "Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra: I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional; III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional". Afirmativa incorreta.


    Alternativa C)
    Em sentido contrário, dispõe o art. 24, parágrafo único, do CPC/15, que "a pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil". Afirmativa incorreta.


    Alternativa D) 
    Em sentido diverso, dispõe o art. 25, caput, do CPC/15: "Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação". Afirmativa incorreta.


    Alternativa E)
    Essa é regra geral contida no art. 24, caput, do CPC/15, senão vejamos: "Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil". Afirmativa correta.


    Gabarito do professor: Letra E.
  • De acordo com a lei:

    a) Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. (CPC)

    B) causas de competência exclusivamente brasileira: Art. 23.: Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional; III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional. (CPC)

    C) Art. 24, Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil. (CPC)

    D) Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação.(CPC)

    E) Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil.(CPC)


ID
4826479
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

É caso de denunciação da lide, segundo o Código de Processo Civil, quando

Alternativas
Comentários
  • Artigo retirado do CPC/15:

    Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo.

    Espero ter ajudado!!!

  • "A denunciação da lide é uma forma de intervenção forçada de terceiro em um processo já pendente que tem cabimento à vista da afirmação, pelo denunciante, da existência de um dever legal ou contratual de garantia do denunciado de sua posição jurídica. Com a litisdenunciação convoca-se o terceiro para participar do processo auxiliando o denunciante ao mesmo tempo em que contra esse mesmo terceiro se propõe uma demanda de regresso para a eventualidade de o denunciante sucumbir na causa" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 201).


    A denunciação da lide está regulamentada nos arts. 125 a 129 do CPC/15. As hipóteses em que a lei a admite constam no art. 125, caput, e são duas: "I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam; II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no processo". 


    Gabarito do professor: Letra D.
  • a) assistente litisconsorcial; b) chamamento ao processo; c) assistente simples; d) correta; e) não é caso de intervenção de terceiro.

ID
4826482
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

É correto afirmar sobre a ação civil pública, que

Alternativas
Comentários
  • Artigos retirados da Lei n° 7.347/85

    a) Art. 2º As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa. GABARITO

    b) Art.1°, Parágrafo único.  Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser individualmente determinados.

    c) Art. 1º Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:

    d) Art. 5°, § 4.° O requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido.

    e) Art. 5°, § 6° Os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo extrajudicial. 

    Espero ter ajudado!!!

  • A questão exige do candidato o conhecimento da Lei nº 7.347/85, que regulamenta a ação civil pública.


    Alternativa A)
    Esta é exatamente a redação do art. 2º, caput, da Lei nº 7.347/85, senão vejamos: "As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa". Afirmativa correta.


    Alternativa B)
    Em sentido diverso, dispõe o art. 1º, parágrafo único, da Lei nº 7.347/85: "Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser individualmente determinados". Afirmativa incorreta.


    Alternativa C)
    A propositura da ação civil pública, ao contrário do que se afirma, não prejudica a apresentação da ação popular, sendo o art. 1º, caput, da Lei nº 7.347/85 expresso nesse sentido: "Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados: (...)". Afirmativa incorreta.


    Alternativa D)
     Diversamente do que se afirma, "o requisito da pré-constituição poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido" (art. 5º, §4º, Lei nº 7.347/85). Afirmativa incorreta.


    Alternativa E) 
    Dispõe o art. 5º, §6º, da Lei nº 7.347/85, que "os órgãos públicos legitimados poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de sua conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficácia de título executivo extrajudicial". Conforme se nota, são os órgãos públicos legitimados - e não qualquer dos legitimados para a propositura da ação - que poderão tomar dos interessados compromisso de ajustamento de conduta. Afirmativa incorreta.


    Gabarito do professor: Letra A.

ID
4826485
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o fato gerador da obrigação tributária, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a)  Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

    II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.

    BRASIL)  Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    c) Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

    d) Art. 116, Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária. 

    e) Art. 113, § 3º.A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

  • O que a autoridade administrativa poderá desconsiderar são os negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular (ocultar) a ocorrência do fato gerador do tributo. Alternativa errada.

    Evitar a ocorrência do fato gerador, é lícito, trata-se de elisão fiscal ou planejamento tributário.

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Fato gerador.

     

    Abaixo, justificaremos cada uma das assertivas:

     

    A) considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios.

    Falso, por negar artigo 116, I, parte final do CTN:

    Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

    II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.


    B) a definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos.

    Correta, por repetir os incisos do art. 118 do CTN:

    Art. 118. A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:

    I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;

    II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.



    C) o fato gerador da obrigação acessória é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

    Errado, por negar o art. 115 do CTN:

    Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

     


    D) a autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de evitar a ocorrência do fato gerador do tributo.

    Falso, pois fere o art. 116 do CTN:

    Art. 116. Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.


    E) o fato gerador acessório, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em fato gerador principal relativamente à penalidade pecuniária.

    Errado, pois mistura fato gerador com obrigação acessória, maculando o art. 113, §3º do CTN:

    Art. 113. §3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

     

    Gabarito do professor: Letra B.

  • a) considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos, tratando-se de situação jurídica (situação de FATO - art. 116, I e II CTN - inverteu os conceitos), desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios.

    b) a definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se da validade jurídica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos. ART. 118, I CTN

    c) o fato gerador da obrigação acessória (PRINCIPAL - art. 114 CTN) é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

    d) a autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de evitar (DISSIMULAR - art. 116, §Ú) a ocorrência do fato gerador do tributo.

    e) o fato gerador acessório, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em fato gerador (OBRIGAÇÃO - art. 113, §3) principal relativamente à penalidade pecuniária.

  • GABARITO: B (ART. 118, CTN)

    Pessoal, caso desejarem aprofundar sobre o tema, estes dois vídeos auxiliam muito na compreensão dos artigos:

    1º: https://www.youtube.com/watch?v=cgqxMiYuxPg

    2º: https://www.youtube.com/watch?v=s8Po-hSK0io

    Assim como me auxiliaram, espero que os professores proporcionem claritude para quem ficou com dúvida ❤.

    #AVANTEPICAFUMO

    FOCO, FORÇA E FÉ!


ID
4826488
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O sigilo fiscal é fundamental para o respeito ao direito fundamental à intimidade dos cidadãos e sua proteção contra o exercício arbitrário do poder pelo Estado. Por este motivo, o Código Tributário Nacional traz regras específicas de proteção ao sigilo fiscal, prevendo expressamente situações nas quais se autoriza a transferência de informações sigilosas detidas pela Administração Pública a terceiros ou nas quais não se considera como sigilosa a informação. Entre essas situações, encontra-se expressamente no Código Tributário Nacional:

Alternativas
Comentários
  • Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades. 

    § 3 Não é vedada a divulgação de informações relativas a: 

    I – representações fiscais para fins penais; 

    II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública; 

    III – parcelamento ou moratória. 

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Administração tributária.

     

    Para acertar a questão o candidato precisa se direcionar para o CTN, mais especificamente, para o art. 198, §3º, I. Nesse dispositivo, temos a indicação de que não há sigilo no caso de representação fiscal para fins penais (letra D).

    Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

    §3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:

    I – representações fiscais para fins penais;

    II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;

    III – parcelamento ou moratória.

     

    Logo, o enunciado deve ser completado da seguinte maneira:

    O sigilo fiscal é fundamental para o respeito ao direito fundamental à intimidade dos cidadãos e sua proteção contra o exercício arbitrário do poder pelo Estado. Por este motivo, o Código Tributário Nacional traz regras específicas de proteção ao sigilo fiscal, prevendo expressamente situações nas quais se autoriza a transferência de informações sigilosas detidas pela Administração Pública a terceiros ou nas quais não se considera como sigilosa a informação. Entre essas situações, encontra-se expressamente no Código Tributário Nacional: representações fiscais para fins penais.

     

    Gabarito do professor: Letra D.


ID
4826491
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa que contempla um crime praticado por funcionário público contra a Administração em geral e que admite a modalidade culposa.

Alternativas
Comentários
  • [Gab. C] Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. [...] Peculato culposo § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Três são as modalidades:

    Peculato-apropriação, o funcionário público se apropria do dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular de que tem o agente a posse em razão do cargo;

    Peculato-desvio, o funcionário público aplica ao objeto material destino diverso que lhe foi determinado, em benefício próprio ou de outrem;

    Peculato-furto, o funcionário público não tem a posse do objeto material e o subtrai, ou concorre para que outro o subtraia, em proveito próprio ou alheio, por causa da facilidade proporcionada em razão do cargo.

  • A questão tem como tema os “Crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral", previstos no Capítulo I do Título XI da Parte Especial do Código Penal. Determina-se a identificação do único dos crimes nominados nas alternativas propostas que apresenta modalidade culposa.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições.


    A) ERRADA. O crime de condescendência criminosa está descrito no artigo 320 do Código Penal. Não há previsão de modalidade culposa deste crime.


    B) ERRADA. O crime de excesso de exação está descrito no § 1º do artigo 316 do Código Penal, inexistindo previsão de modalidade culposa deste crime.


    C) CERTA. O crime de peculato está descrito no artigo 312 e seu § 1º do Código Penal (modalidades dolosas). No § 2º do referido dispositivo legal encontra-se previsto o peculato culposo.


    D) ERRADA. O crime de emprego irregular de verbas ou rendas públicas encontra-se descrito no artigo 315 do Código Penal, inexistindo previsão de modalidade culposa deste crime.


    E) ERRADA. O crime de violação de sigilo funcional encontra-se descrito no artigo 325 do Código Penal, inexistindo previsão de modalidade culposa deste crime.


    GABARITO: Letra C

  • Peculato Culposo: a reparação do dano antes da sentença irrecorrível extingue a punibilidade; se posterior reduz a pena à metade (1/2). A doutrina entende que para configurar o peculato culposo deverá haver a consumação. Cabe a Suspensão Condicional do Processo, sendo julgado no JECRIM

    Obs: não é aplicável o instituto do Arrependimento Posterior (diminuição de 1/3 a 2/3), por haver regra própria.

    Gab: "C"

  • Complementando os comentários dos colegas...

    Para existir o peculato culposo não basta que o funcionário público pratique uma conduta culposa. É preciso haver um terceiro praticando um crime doloso se aproveitando dessa situação de facilidade que o funcionário público proporcionou.

    Ex.: O funcionário público ao sair da repartição deixa a porta aberta. O terceiro, se aproveitando dessa facilidade, entra e furta computadores. O funcionário público responderá por peculato culposo e o terceiro por furto.

    O peculato culposo se consuma no momento da prática do crime doloso pelo terceiro (e não do ato culposo praticado pelo funcionário público).

    A reparação do dano no peculato culposo, antes do trânsito em julgado da condenação, extingue a punibilidade, ou seja, trata-se de causa extintiva da punibilidade prevista fora do art. 107 do CP. Se a reparação do dano for posterior ao trânsito em julgado da condenação, reduz de metade a pena imposta.

    Vamos à luta!

  • Modalidades de peculato

    Peculato apropriação

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou

    Peculato desvio

    desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    Peculato furto       

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

    Reparação do dano

    antes da sentença - extingue a punibilidade

    depois da sentença - reduz a pena pela metade

    Peculato mediante erro de outrem

    Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Para revisão: não admitem modalidade culposa os crimes

    • Condescendência criminosa
    • Excesso de exação
    • Emprego irregular de verbas públicas
    • Violação de sigilo funcional
  • O emprego de verbas, em caso de necessidade maior, não extingue a punibilidade?

  • PECULATO acrescentando

    § 1º Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    OBS: CULPOSO

    a reparação do dano, se precede ( antes) a sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

     

  • Gabarito. C

    #MENTORIAPMMINAS

    Siga no instagram @pmminas

    Boraaaa!

  • Complementando a questão:

    No crime de Emprego irregular de verbas ou rendas publicas, não comete crime aquele que da destinação diversa em estado de necessidade.

  • @PMMINAS 

    "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

     Condescendência criminosa

             Art. 322. Deixar de responsabilizar subordinado que comete infração no exercício do cargo, ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

           Pena - se o fato foi praticado por indulgência, detenção até seis meses; se por negligência, detenção até três meses.

  • Lembrando que no crime de peculato NÃO é admitido o principio da insignificância.

    Ou seja, se o funcionário furtar apenas R$0,50 centavos ele ainda sim irá responder pelo crime.

  • Ø PECULATO: APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO (Art. 312)

    OBS: o peculato é ÚNICO que admite a

    modalidade culposa. (Art. 312, § 2º)

     

    MODALIDADE DE PECULATO:

    ·        Apropriação

    ·        Desvio

    ·        Furto:

    ·        Culposo

    ·        Mediante erro de outrem.


ID
4826494
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa que contempla apenas crimes hediondos.

Alternativas
Comentários
  • Tortura, Tráfico e Terrorismo são equiparados a Hediondos.

  • Várias respostas contém crimes hediondos!!

    Na alternativa B e C.

    Questão mau elaborada com 3 alternativas de crimes hediondos.

  • Olá Companheiros!

    Contribuindo...

    "Assinale a alternativa que contempla apenas crimes hediondos."

    A lei 8.072/90 traz em seu artigo 1° um ROL TAXATIVO dos crimes hediondos, e para que um novo crime seja considerado hediondo, ele deve ser adicionado nesse rol. um exemplo recente foi o Roubo, adicionado pelo pacote anticrime(13.964/2019).

  • Os crimes hediondos estão taxativamente elencados no artigo 1º. TORTURA, TRAFICO E TERRORISMO são equiparados a hediondos.

  • Para os não assinantes: gabarito ''e''.

  • A questão traz em seu bojo, pedindo apenas os crimes hediondos, estes de formas taxativa na lei 8.072.

    Lembrando que a questão trouxe entre suas alternativas os crimes EQUIPARADOS A HEDIONDO, estes não sendo crimes hediondos e sim EQUIPARADOS. O famoso TTT.

  • A questão determina a indicação da alternativa que contempla apenas crimes hediondos. É importante salientar que os crimes hediondos se encontram elencados no artigo 1º da Lei 8.072/1990. O artigo 2º da referida lei aponta os crimes equiparados a hediondo, quais sejam: tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e terrorismo.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições.


    A) ERRADA. A tortura não é um crime hediondo, mas sim um crime equiparado a hediondo. O homicídio qualificado é efetivamente um crime hediondo.


    B) ERRADA. O tráfico ilícito de entorpecente e o terrorismo não são crimes hediondos, mas sim crimes equiparados a hediondo.


    C) ERRADA. O terrorismo e a tortura não são crimes hediondos, mas sim crimes equiparados a hediondo.


    D) ERRADA. O roubo circunstanciado pelo emprego de arma de fogo é um crime hediondo, mas a tortura não é um crime hediondo, tratando-se de crime equiparado a hediondo.


    E) CERTA. O homicídio qualificado e o roubo qualificado pelo resultado morte são crimes hediondos, consoante previsão contida no artigo 1º, incisos I e II, alínea “c", da Lei 8.072/1990.


    GABARITO: Letra E

     

    OBS.: É bastante comum questões desse tipo que apenas trabalha com a diferenciação entre crimes hediondos e crimes equiparados a hediondos.

  • ATUALIZAÇÃO DO PACOTE ANTICRIME 

    CRIMES HEDIONDOS 

    Critérios ou sistemas de classificação:

    1 - Sistema legal (Adotado)

    2 - Sistema judicial

    3 - Sistema misto

    •Rol taxativo / Tentado ou consumado

    •A tentativa não afasta a hediondez

    •O privilégio afasta a hediondez

    •Não existe crime hediondo culposo

    1- •Homicídio simples, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente.

    Obs: homicídio simples praticado por milícia privada não é crime hediondo

    2- •Homicídio qualificado 

    Crime hediondo em todas as suas modalidades

    3- •Lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos art 142 e 144 e integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até 3 grau, em razão dessa condição              

    4- •Roubo:     

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima

    b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo ou pelo emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal grave ou morte

     5- •Extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte

    6- Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada

    7- •Estupro         

    8- Estupro de vulnerável        

    9- Epidemia com resultado morte            

    10- Falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais 

    11- Favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável            

    12- Furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum

    13- Genocídio

    14- •Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido

    15- •Comércio ilegal de armas de fogo

    16- •Tráfico internacional de arma de fogo, acessório ou munição 

    17- •Organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou equiparado.  

    Crimes equiparados a hediondos

    1- Tortura

    Exceto artigo 1 §2 tortura-omissiva

    2- Tráfico de drogas

    Artigo 33 caput, Artigo 33 §1 e Artigo 34

    3- Terrorismo

    Vedações:

    Inafiançável

    Insuscetível:

    Graça,indulto,anistia

    Suscetível:

    Progressão de regime

    Liberdade provisória sem fiança

    Art 2 §3 Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.

    Regime inicial de cumprimento da pena

    Art 2 §1 A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. 

    STF declarou a inconstitucionalidade do regime inicialmente fechado

    Prazo da prisão temporária nos crimes hediondos e equiparados a hediondo

    Art 2 § 4o A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade

  • GABARITO- E

    Não se confunde crime Hediondo x Equiparado a Hediondo.

    Tortura / Tráfico de drogas / Terrorismo são equiparados.

    CUIDADO!

    A tortura omissão ( Imprópria ) não é equiparada!

  • Cuidado!!!!! TTT--> EQUIPARADO A HEDIONDO

    Ano: 2009 Banca: Cespe - agente penitenciário

    Em relação à legislação penal extravagante e aos crimes definidos na parte especial do Código Penal, julgue os itens a seguir.

    De acordo com a Lei n.º 8.072/1990, são crimes hediondos, entre outros, o latrocínio, a extorsão mediante sequestro, a tortura, o tráfico ilícito de drogas e o estupro.

    ERRADA

  • A lógica é a seguinte: os HEDIONDOS estão previstos no Código Penal (DEL2848), enquanto os EQUIPARADOS encontram-se na legislação especial.

  • Tortura (modalidade comissiva), tráfico ilícito de entorpecentes e terrorismo são crimes equiparados à hediondez.

  • GABARITO - E

    Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no , consumados ou tentados:

    I - Homicídio, quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado;

    II - Roubo:

    a) circunstanciado pela restrição de liberdade da vítima;

    b) circunstanciado pelo emprego de ARMA DE FOGO OU pelo emprego de arma de fogo de uso PROIBIDO OU RESTRITO;

    c) qualificado pelo resultado lesão corporal GRAVE ou MORTE;

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Tortura é equiparado a Hediondo

    Tortura Omissiva NÃO é equiparada a Hediondo

    >>> Agora o Homicídio com emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido é crime hediondo, por integrar a qualificadora...

    Parabéns! Você acertou!

  • Pmmg 2021

  • CRIMES EQUIPARADOS A HEDINDOS

    São os chamados 3T: TORTURA, TRÁFICO E TERRORISMO. Esses crimes não são hediondos! São considerados EQUIPARADOS OU ASSEMELHADOS aos crimes hediondos – isso quer dizer que embora não sejam crimes hediondos, eles recebem o mesmo tratamento rígido dispensado pela Constituição Federal e pela Lei de Crimes Hediondos, como a não susceptibilidade de anistia, graça e indulto.

    Logo, por criterio de eliminação sobra a ALTERNATIVA E (GABARITO)

  • A Tortura(Equiparado) e homicídio qualificado(Hediondo)

    B Tráfico ilício de entorpecente(Equiparado) e terrorismo(Equiparado) .

    C Terrorismo(Equiparado) e tortura(Equiparado) .

    D Roubo circunstanciado pelo emprego de arma de fogo(Hediondo) e tortura(Equiparado) .

    E Homicídio qualificado(Hediondo) e roubo qualificado pelo resultado morte(Hediondo). GABARITO

  • pmmg tô chegando 2021
  • PM MG 2021

  • QUE VENHA PM DO CODO

  • PMMG 2021!

  • @pmminas

  • Tráfico, Tortura, Terrorismo são equiparados a hediondo.

  • Homicídio qualificado e roubo qualificado pelo resultado morte.

  • Gab e! Há os hediondos há equiparados.

    PS. roubo:

    Majorado pela restrição da liberdade da vítima; pelo uso de arma de fogo; pelo uso de arma de fogo proibida ou restrita.

    E qualificado por lesão grave ou morte.

  • T T T H : são equiparados a hediondos.

    #PMMINAS

    "PERTENCEREI"

    DEUS CAPACITA OS ESCOLHIDOS.


ID
4826497
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação à recente legislação que disciplinou os crimes de abuso de autoridade (Lei no 13.869/2019), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

  • A legislação prevê, como possibilidade de substituição da PPL pela PRD, a prestação de serviço à comunidade, Suspensão do exercício de cargo, função ou mandato do cargo de 01 a 06 meses e perda do salario ou vantagens nesse intervalo (podendo ser aplicadas cumulativamente).

  • A) [ERRADA] a legislação prevê apenas, como pena restritiva de direitos, a prestação de serviços à comunidade, que poderá ser aplicada de forma autônoma ou cumulativa.

    Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são: I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens; Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser APLICADAS AUTÔNOMA OU CUMULATIVAMENTE.

    B) [ERRADA] a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública é considerado um efeito automático da condenação por crime de abuso de autoridade e independentemente de reincidência.

    Art. 4º São efeitos da condenação: [...] II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; [...] Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são CONDICIONADOS À OCORRÊNCIA DE REINCIDÊNCIA EM CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE E NÃO SÃO AUTOMÁTICOS, devendo ser declarados motivadamente na sentença.

    C) [CORRETA] faz coisa julgada em âmbito administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estrito cumprimento de dever legal.

    Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    D) [ERRADA] a perda do cargo é considerada um efeito automático da condenação por crime de abuso de autoridade e independentemente de reincidência.

    Art. 4º São efeitos da condenação: [...] III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública. [...] Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são CONDICIONADOS À OCORRÊNCIA DE REINCIDÊNCIA EM CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE E NÃO SÃO AUTOMÁTICOS, devendo ser declarados motivadamente na sentença.

    E) [ERRADA] a legislação prevê apenas, como pena restritiva de direitos, a suspensão do exercício do cargo pelo prazo de até 6 (seis) meses, que poderá ser aplicada de forma autônoma ou cumulativa.

    Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são: I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens; Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser APLICADAS AUTÔNOMA OU CUMULATIVAMENTE.

  • A.     A legislação prevê apenas, como pena restritiva de direitos, a prestação de serviços à comunidade, que poderá ser aplicada de forma autônoma ou cumulativa. Não é apenas o serviço a comunidade, tendo tbm a suspensão de 1 a 6 meses.

    B.     A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública é considerado um efeito automático da condenação por crime de abuso de autoridade e independentemente de reincidência. Não é automático e depende de reincidência

    C.     Faz coisa julgada em âmbito administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estrito cumprimento de dever legal. Correta, mas não apenas em estrito comprimento do dever legal, aplicando também a legitima defesa e exercício regular de um direito.

    D.     A perda do cargo é considerada um efeito automático da condenação por crime de abuso de autoridade e independentemente de reincidência. Não é automático.

    E.      A legislação prevê apenas, como pena restritiva de direitos, a suspensão do exercício do cargo pelo prazo de até 6 (seis) meses, que poderá ser aplicada de forma autônoma ou cumulativa. Aplica-se tbm a prestação de serviços.

    Correta Letra C.

  • O tema da questão é a Lei 13.869/2019, que dispõe sobre os crimes de abuso de autoridade, dentre outras previsões e determinações.


    Vamos ao exame de cada uma das assertivas, objetivando apontar a que está correta.


    A) ERRADA. O artigo 5º da Lei 13.869/2019 elenca as penas restritivas de direito substitutivas das penas privativas de liberdade, quais sejam: a prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas, e a suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens. No parágrafo único do referido dispositivo legal, está estabelecido que as penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente. A assertiva está errada, portanto, ao afirmar que a única pena restritiva de direitos seria a prestação de serviços à comunidade, quando há também a previsão da suspensão do cargo, da função ou do mandato.


    B) ERRADA. A inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública é de fato um efeito da condenação, porém, ele não é automático, tampouco independe da condição de reincidente do condenado. O artigo 4º da Lei 13.869/2019 aponta três efeitos da condenação, estabelecendo o seu parágrafo único que dois deles (a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; e a perda do cargo, do mandato ou da função pública) são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade, não sendo automáticos e devendo, portanto, ser declarados motivadamente na sentença.


    C) CERTA. De fato, estabelece o artigo 8º da Lei 13.869/2019 que faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou e no exercício regular de direito.


    D) ERRADA. Realmente, a perda do cargo, do mandato ou da função pública é um dos efeitos da condenação, consoante previsão do inciso III do artigo 4º da Lei 13.869/2019, porém a sua aplicação deve ser motivada na sentença e está condicionada à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade, tal como estabelece o parágrafo único do mesmo dispositivo legal.


    E) ERRADA. Como já afirmado anteriormente, são duas as penas restritivas de direitos previstas no artigo 5º da Lei 13.869/2019: a prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; e a suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens. No mais, como estabelece o parágrafo único do mesmo dispositivo legal, elas podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.


    GABARITO: Letra C

  • GABARITO - C

    A) Prestação de serviços à comunidade

    Suspensão do exercício da função 1 a 6 meses.

    ----------------------------------------------------

    B)

    A inabilitação não é automática!

    II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos;

    III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública.

    Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.

    -------------------------------------------------------------

    D) a perda do cargo é considerada um efeito automático da condenação por crime de abuso de autoridade e independentemente de reincidência.

    III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública.

    Art. 4, Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença.

    --------------------------------------------------------------------

    E) a legislação prevê apenas, como pena restritiva de direitos, a suspensão do exercício do cargo pelo prazo de até 6 (seis) meses, que poderá ser aplicada de forma autônoma ou cumulativa.

    Art. 5º As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são:

    I - prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas;

    II - suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;

    III - (VETADO).

    Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

  • PM/TO Porto Nacional

  • A lei conhecida internamente com "Lei Renan Calheiros" poderia prestar??? Naooo...

  • LETRA C:Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

  • LETRA A e E

    art 5º. As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade revistas nesta Lei são:

    I- Prestação de serviços a comunidade ou entidades públicas;

    II- Suspensão do exercício do cargo, da função ou do mandato, pelo prazo de 1 a 6 meses, com perda dos vencimentos e das vantagens.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    LETRAS B e D

    Efeito automático da condenação:

    (art 4º, I) Tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos.

    Efeitos não automáticos da condenação:

    II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos;

    III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    LETRA C CORRETA

  • Estado de necessidade/ legítima defesa/ estrito cumprimento de dever legal/ exercício regular de direito

    - Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo disciplinar;

  • Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em alguma das excludentes de ilicitude.

  • Pontos relevantes sobre a nova Lei de Abuso de Autoridade (13.869/19)

    Vejamos,

    1. Detenção de 6 meses a 2 anos + multa
    2. Detenção de 1 a 4 anos + multa
    3. Não existe pena de reclusão e a pena máxima é de 4 anos
    4. SEMPRE SERÁ DETENÇÃO + MULTA.
    5. Não há crime CULPOSO
    6. Sem dolo específico não será abuso de autoridade, portanto atípico
    7. Agente público aposentado ou exonerado (sozinho) não comete abuso de autoridade
    8. Ação Penal Pública INCONDICIONADA
    9.  Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal.
    10.   A ação privada subsidiária será exercida no prazo de 6 (seis) meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia.

    ELEMENTO ESPECÍFICO:

    Só comete abuso de autoridade quem gosta de MPB.

    • Mero capricho ou satisfação pessoal;

    • Prejudicar outrem;

    • Beneficiar a si mesmo.

  • Gab c! Lei de abuso de autoridade:

    Efeitos da condenação:

    I indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença 

    II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos;

    III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública.

    I E II são condicionados à reincidência específica e precisa estar motivado na sentença.

    PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO:

    I prestar serviços

    II suspensão do cargo 1 a 6 meses.

    SANÇÕES CIVIS E ADM:

    Art. 7º As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo criminal.

    Art. 8º Faz coisa julgada em âmbito cível, assim como no administrativo-disciplinar, a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

  • RUMO A GM ITAPEMA! RESUMOS QUE COPIEI AQUI DO QCONCURSOS!!

     

    Ø Os crimes previstos na nova Lei de Abuso de Autoridade são todos dolosos.

    Ø São punidos com DETENÇÃO.

    Ø O particular poderá concorrer para o delito se conhecer a condição funcional do autor, uma vez que a elementar “agente público” se comunica.

    Ø O funcionário aposentado ou exonerado não pode cometer o crime, já que se desvinculou funcionalmente da Administração Pública.

    Ø Não se admite modalidade tentada.

    Ø Sem dolo específico não será abuso de autoridade, portanto atípico

    A PERDA DO CARGO NÃO É AUTOMÁTICA!

    LEIS ESPECIAIS QUE ADMITEM A PERDA DO CARGO AUTOMÁTICA = TORO

    TORTURA

    ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS ( 12.850/13 )

    GM ITAPEMA - FOCO!

  • Nem vi o termo "apenas"

    Abuso de autoridade

    Efeitos da condenação x Penas restritivas de direito

    Efeitos da Condenação:

    a) Obrigação de reparar o dano (efeito automático)

    b) Inabilitação do cargo, 1 a 5 anos (não automático) (reincidência)

    c) perda do cargo (não automático) (reincidência)

    Penas restritivas de Direito:

    a) Prestação de serviço a comunidade

    b) Suspensão... cargo... 1 a 6 meses com perda dos venc e vantagens...


ID
4826500
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

É correto afirmar que recentemente o Código de Processo Penal foi alterado, exigindo-se a presença de defensor

Alternativas
Comentários
  • [Gab. B] CPP (Incluido pelo pacote Anticrime) Art. 14-A. Nos casos em que servidores vinculados às instituições dispostas no art. 144 da Constituição Federal (I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.) figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tentada, incluindo as situações dispostas no art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), o indiciado poderá constituir defensor.  

    OBS: Mesmo o Art. 14-A mencionando que poderá constituir defensor/advogado, outro entendimento Alexandre Morais roga que a presença do defensor durante o interrogatório tornou-se indispensável, não devendo ser realizada na falta deste, sob pena de nulidade deste ato e dos dele decorrentes, muito embora, ele nos lembre que a nulidade do inquérito não contamina a futura ação penal. Nessa esteira ainda, a lei trouxe em seu Parágrafo 2º, que, em caso de o investigado não constituir advogado no prazo de 48 (quarente e oito) horas, a autoridade responsável pela investigação intimará a instituição da qual o investigado faça parte, para que esta lhe constitua lhe um defensor, deixando ainda mais claro que a presença de defensor neste caso tornou-se obrigatória.

    Qualquer erro me comuniquem.

  • Creio que a ausência da expressão "GLO" tenha tornado a "C" errada:

    § 6º As disposições constantes deste artigo se aplicam aos servidores militares vinculados às instituições dispostas no  desde que os fatos investigados digam respeito a missões para a Garantia da Lei e da Ordem.     

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca do inquérito policial previsto a partir do título II do Código de Processo Penal, mais precisamente sobre as alterações do pacote anticrime, como se sabe ele é um procedimento de natureza inquisitiva, em que não vigora a ampla defesa e o contraditório. Analisemos cada um dos itens:


    a)  ERRADA. O uso da força letal deve ter sido praticado no exercício profissional, de acordo com o art. 14-A do CPP, in verbis: Nos casos em que servidores vinculados às instituições dispostas no art. 144 da Constituição Federal figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tentada, o indiciado poderá constituir defensor."
    b) CORRETO. Nos casos em que servidores vinculados às instituições dispostas no art. 144 da Constituição Federal (quais seja, agentes de segurança pública) figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tentada, incluindo as situações dispostas no art. 23 do Código Penal , o indiciado poderá constituir defensor.  Veja que o policial civil também é servidor da segurança pública e para que haja realmente essa assistência pelo defensor, deve-se comunicar o investigado da instauração do procedimento para constituir defensor no prazo de 48 horas, contando a partir da sua citação. (FULLER, 2020).

    c)  ERRADA. Torna-se errada porque se o indiciado for militar das forças armadas, as disposições a eles se aplicam, desde que os fatos investigados digam respeito a missões para a Garantia da Lei e da Ordem, de acordo com o art. 14-A, §6º do CPP.


    d) ERRADA. O uso da força letal deve ser praticado no exercício profissional, bem como a forma pode ser consumada ou tentada, de acordo com o art. 14-A, caput do CPP.

    e) ERRADA. O uso da força letal deve ser praticado no exercício profissional, bem como a forma pode ser consumada ou tentada, de acordo com o art. 14-A, caput do CPP.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA B

    Referências bibliográficas:

    JUNQUEIRA, Gustavo; VANZOLINI, Patrícia; FULLER, Paulo Henrique; PARDAL, Rodrigo. Lei anticrime comentada – artigo por artigo. São Paulo: Saraiva Educação, 2020.
  • Não cai no TJ SP ESCREVENTE

  • Se fosse com relação a militares das FFAA estaria falando do CPPM;

  • LETRA "B"

    -*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-

    Este dispositivo incluído pelo (PACOTE ANTICRIME), versa sobre os agentes dispostos no Art. 144, CF/88 e aos Militares da FFAA, quando em GLO, a garantirem a presença de Defensor durante o Inquérito Policial.

    • Agentes do 144 da CF;
    • Militares das FFAA, quando em GLO;
    • Uso de força letal, tentado ou consumado;
    • Durante exercício profissional;
    • 48h para instituir Advogado.
  • Art. 14-A. Nos casos em que servidores vinculados às instituições dispostas no art. 144 da Constituição Federal figurarem como investigados em inquéritos policiais, inquéritos policiais militares e demais procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de fatos relacionados ao uso da força letal praticados no exercício profissional, de forma consumada ou tentada, incluindo as situações dispostas no art. 23 do Código Penal (Situações de Exclusão de Ilicitude), o indiciado poderá constituir defensor.

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.

    § 6º As disposições constantes deste artigo se aplicam aos servidores militares vinculados às instituições dispostas no art. 142 da Constituição Federal, desde que os fatos investigados digam respeito a missões para a Garantia da Lei e da Ordem. 


ID
4826506
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação às nulidades, é correto afirmar que o Supremo Tribunal Federal sumulou o assunto da seguinte maneira:

Alternativas
Comentários
  • A) Não é nulo o julgamento ulterior pelo júri com a participação de jurado que funcionou em julgamento anterior do mesmo processo.

    Súmula 206 - É nulo o julgamento ulterior pelo júri com a participação de jurado que funcionou em julgamento anterior do mesmo processo.

    B) É relativa a nulidade do julgamento, pelo júri, por falta de quesito obrigatório.

    Súmula 156 - É absoluta a nulidade do julgamento, pelo júri, por falta de quesito obrigatório.

    C) Não é nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da federação em que o juiz exerce a sua jurisdição.

    Súmula 351 - É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da federação em que o juiz exerce a sua jurisdição.

    D) [Gab.] É relativa a nulidade do processo criminal por falta de intimação da expedição de precatória para inquirição de testemunha.

    Súmula 155 - É relativa a nulidade do processo criminal por falta de intimação da expedição de precatória para inquirição de testemunha.

    E) É relativa a nulidade do julgamento pelo júri, quando os quesitos da defesa não precedem aos das circunstâncias agravantes.

    Súmula 162 - É absoluta a nulidade do julgamento pelo júri, quando os quesitos da defesa não precedem aos das circunstâncias agravantes.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca das nulidades previstas no Código de Processo Penal, coadunadas com entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal. Analisemos cada uma das alternativas:

    a) ERRADA. É nulo o julgamento ulterior pelo júri com a participação de jurado que funcionou em julgamento anterior do mesmo processo, de acordo com a súmula 206 do Supremo Tribunal Federal.

    b) ERRADA. É absoluta a nulidade do julgamento, pelo júri, por falta de quesito obrigatório, de acordo com a súmula 156 do Supremo Tribunal Federal.

    c) ERRADA. É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da federação em que o juiz exerce a sua jurisdição, de acordo com a súmula 351 do Supremo Tribunal Federal.

    d) CORRETA. É relativa a nulidade do processo criminal por falta de intimação da expedição de precatória para inquirição de testemunha, de acordo com a súmula 155 do Supremo Tribunal Federal.

    e) ERRADA. É absoluta a nulidade do julgamento pelo júri, quando os quesitos da defesa não precedem aos das circunstâncias agravantes, de acordo com a súmula 162 do Supremo Tribunal Federal.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D

     
  • Súmulas STF: 155, 156, 162, 206 e 351

  • STF/Súmula 155

    É relativa a nulidade do processo criminal por falta de intimação da expedição de precatória para inquirição de testemunha.


ID
4826509
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

O artigo 9° do Código Penal Militar foi alterado pela Lei no 13.491/2017. Com relação a esta alteração, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) [Errada] é possível aplicar o conteúdo da Lei no 9.099/95 às infrações penais militares de menor potencial ofensivo, exceto na hipótese de crime de deserção.

    NÃO de aplica a Lei n° 9.099/95 no CPM (Súmula n° 9 STM).

    B) [Errada] são considerados crimes militares apenas aqueles tipificados exclusivamente na parte especial do Código Penal Militar.

     Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: [...]   I - os crimes de que trata êste Código (CPM), quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial; II – os crimes previstos neste Código (CPM) e os previstos na legislação penal (CP...), quando praticados: 

    C) [Errada] o Código Penal Militar (CPM) passou a determinar que civis não podem praticar crime militar, exceto na hipótese de coautoria com militar da ativa.

    Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: [...] III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado, ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do inciso II, nos seguintes casos:

    D) [Errada] é possível aplicar o conteúdo da Lei n° 9.099/95 às infrações penais militares de menor potencial ofensivo, exceto na hipótese da Lei Maria da Penha.

    NÃO de aplica a Lei n° 9.099/95 no CPM (Súmula n° 9 STM).

    E) [GAB.] são considerados crimes militares todos os crimes praticados pelo militar nas hipóteses do art. 9o , estejam ou não previstos no CPM.

    Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: [...]   II – os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal.

  • Complementando o comentário do colega, em relação as alternativas "A" e "D"

    Súmula n° 9 STM - "A Lei n° 9.099, de 26.09.95, que dispõe sobre os Juízos Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências, não se aplica à Justiça Militar da União."

    Espero ter ajudado!!!

  • Crimes militares em tempo de paz

    Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz: 

    I - os crimes de que trata o CPM, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial

    II – os crimes previstos no CPM e os previstos na legislação penal, quando praticados:  

     a) por militar em situação de atividade contra militar na mesma situação.

    Militar da ativa X militar da ativa

    b) por militar em situação de atividade, em lugar sujeito à administração militar, contra militar da reserva, ou reformado ou civil.

    Militar da ativa X militar da reserva, reformado ou civil

    em lugar sujeito a administração

     c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora do lugar sujeito à administração militar contra militar da reserva, ou reformado, ou civil

    Militar de serviço X militar da reserva, reformado ou civil

    ainda que fora de lugar sujeito a administração militar

    d) por militar durante o período de manobras ou exercício, contra militar da reserva, ou reformado ou civil; 

    Militar em manobras ou exercício X militar da reserva, reformado ou civil

     e) por militar em situação de atividade contra o patrimônio sob a administração militar, ou a ordem administrativa militar; 

    Militar da ativa X patrimônio sob a administração militar ou a ordem administrativa militar

  • Complementando o que foi dito até aqui

    E – CERTA

    Decreto-Lei Nacional 1.001 / 1969 (Código Penal Militar)

    Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

    II - os crimes previstos neste Código, embora também o sejam com igual definição na lei penal comum, quando praticados: [Redação Antiga]

     II – os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal [comum], quando praticados:  [Redação Atual]

  • Crime Militar Por Equiparação: seria o crime não previsto no CPM, mas apenas na legislação comum, que passou a ser crime militar, com a vigência da Lei n° 13.491/17, caso se enquadre em hipótese do artigo 9o do CPM. Houve a ampliação do conceito de crime militar [Abuso de autoridade, Tortura, ECA, CTB, Licitações] – Trata-se de uma norma de Direito Processual (alteração de competência), sendo heterotópica. [prevista em norma material sendo norma processual] – inicialmente tal lei era para ser de Vigência Temporária, porém foi vetado pelo Presidente Temer.

    Obs: Lei de Crimes Hediondos não se aplica para os crimes militares por ausência de taxatividade da lei.

    GAB: "E"

  • Sobre a alteração no inciso II do art. 9º...

    A primeira mudança ocorrida foi no inciso II do art. 9º. Veja:

    Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

    II - os crimes previstos neste Código e os previstos na legislação penal, quando praticados:

    O que significa essa mudança?

    • Antes da Lei: para se enquadrar como crime militar com base no inciso II do art. 9º, a conduta praticada pelo agente deveria ser obrigatoriamente prevista como crime no Código Penal Militar.

    Agora: a conduta praticada pelo agente, para ser crime militar com base no inciso II do art. 9º, pode estar prevista no Código Penal Militar ou na legislação penal “comum”.

  • A título de informação para aqueles que pretendem vagas na PMMG, o TJMMG aplica a 9.099 no Âmbito Estadual nos crimes que não são propriamente militares.

    Primeiramente, a súmula citada apenas faz menção à justiça militar da União.

    Súmula n° 9 STM - "A Lei n° 9.099, de 26.09.95, que dispõe sobre os Juízos Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências, não se aplica à Justiça Militar da União."

    Por entendimento pacífico, na seara do TJMMG, se veda a aplicação da Lei n. 9.099/95 apenas aos crimes militares próprios, considerando o art. 90-A da referida lei inconstitucional, pelo controle constitucional difuso, se aplicado aos crimes militares impróprios e aos crimes militares por extensão. Ou seja, percebe-se como ideal a aplicação de transação penal e suspensão condicional do processo em relação aos crimes militares impróprios e por extensão, com exceção, somente, aos crimes militares próprios. Os crimes militares próprios é que justificam a necessidade de um tratamento jurídico distinto, posto que tais infrações penais efetivamente se destinam à tutela dos valores peculiares à vida castrense, logo, nesses casos não se aplicará a 9.099.

  • De acordo com a lei do JECRIM (9.099/95) "Art. 90-A.  As disposições desta Lei não se aplicam no âmbito da Justiça Militar."

    A atualização ocorrida no art 9º do CPM agora se considera crime militar tanto o previsto na lei penal militar como também na lei penal comum.

    Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz.

           I - Os crimes de que trata este Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstosqualquer que seja o agentesalvo disposição especial;

            II – Os crimes previstos neste Código E os previstos na legislação penal, quando praticados:

  • bizu

    não tem 9,099 (JECRIM) no CPM e na LEI MARIA DA PENHA


ID
4826512
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Considere o seguinte caso hipotético: um Soldado do Exército deixa de comparecer e cumprir a escala de serviço e, após ingerir bebida alcoólica, é surpreendido por um Sargento do Exército de serviço, dormindo profundamente, no interior de seu veículo particular, estacionado no pátio da Unidade Militar. Diante apenas das informações contidas no enunciado, é correto afirmar que o Militar

Alternativas
Comentários
  • Crimes contra o serviço e o dever militar

    Abandono de posto

    Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Embriaguez em serviço

    Art. 202. Embriagar-se o militar, quando em serviço, ou apresentar-se embriagado para prestá-lo:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

    Dormir em serviço

    Art. 203. Dormir o militar, quando em serviço, como oficial de quarto ou de ronda, ou em situação equivalente, ou, não sendo oficial, em serviço de sentinela, vigia, plantão às máquinas, ao leme, de ronda ou em qualquer serviço de natureza semelhante:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

  • a) cometeu o crime de abandono de posto. - ele não chegou a assumir o posto, não tem como abandonar

    b) não cometeu qualquer crime militar - GABARITO

    c) cometeu o crime de dormir em serviço - ele não chegou a assumir serviço

    d) cometeu o crime de embriaguez em serviço. - ele não chegou a assumir serviço

    e) cometeu o crime de desrespeito - não há previsão legal do simples "desrespeito"

  • Acredito que trata-se de Transgressão Disciplinar apenas [RDAER]:

    Art 10. São transgressões disciplinares, quando não constituírem crime:

    18 -faltar ou chegar atrasado, sem justo motivo, a qualquer ato, serviço ou instrução de que deva participar ou a que deva assistir;

  • Pelo fato de o militar estar dentro do pátio da unidade militar , configura crime ?

  • A) ERRADO.

    Abandono de Posto. Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o posto ou lugar de serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe cumpria, antes de terminá-lo.

    Esse delito só admite o dolo, a intenção, a vontade consciente de abandonar o posto, lugar de serviço ou o próprio serviço. No caso da questão ele não iniciou o posto ou lugar de serviço, logo, não teria como abandoná-lo.

    B) GABARITO.

    C) ERRADO.

    Dormir em serviço. Art. 203. Dormir o militar, quando em serviço, como oficial de quarto ou de ronda, ou em situação equivalente, ou, não sendo oficial, em serviço de sentinela, vigia, plantão às máquinas, ao leme, de ronda ou em qualquer serviço de natureza semelhante.

    Além de não estar de serviço, o delito só admite o dolo, a intenção, a vontade consciente de dormir em serviço de vigilância. No caso da questão o dolo não esta presente. Lembrando que se o adormecimento for culposo será responsabilizado no âmbito disciplinar.

    D) ERRADO.

    Embriaguez em serviço. Art. 202. Embriagar-se o militar, quando em serviço, ou apresentar-se embriagado para prestá-lo.

    A conduta é “embriagar-se”, estando o autor em serviço (na questão ele não se encontra de serviço), ou ainda “apresentar-se embriagado” para iniciar o serviço (também não enquadra no caso da questão). Para tanto, o autor, livremente, deve ingerir substância que o conduza ao estado de embriaguez (o simples ato de ingerir, como o retratado na questão, não enquadra o tipo, o agente deve estar EMBRIAGADO).

    Ponto central do crime, como se pode perceber, é a definição do estado de embriaguez, o que ocorrerá, em regra, pela constatação de profissionais da área médica, que realizarão perícia no militar supostamente embriagado.

    Bons estudos!!!

  • Me pareceu que a expressão não cometeu qualquer crime militar soa equivocado.

    A não assunção do serviço para o qual escalado caracteriza o delito de "recusa de obediência" (Artigo 163, CPM).

    Artigo 163. Recusar obedecer a ordem do superior sobre assunto ou matéria de serviço, ou relativamente a dever imposto em lei, regulamento ou instrução:

    Pena - detenção, de um a dois anos, se o fato não constitui crime mais grave.

  • Percebam a sutileza das pegadinhas para não cairem nas próximas assertivas:

    1 - Não responde pelo crime de embriaguez em serviço uma vez que o militar não se apresentou ao serviço, apenas foi encontrado, não encontrando guarida na tipicidade do art. 202 do CPM sua conduta;

    2 - Não comete o crime de abnadono de posto uma vez que nem mesmo iniciou o serviço que lhe era designado, tampouco o abandonou antes de terminá-lo, não encontrando guarida no art. 195 do CPM;

    3 - Não cometeu o crime de dormir ao serviço, visto que ainda não se encontrava-se em serviço, seja de posto, sentinela ou equivalente.

    GABARITO: "B" (Não cometeu nenhum crime miltiar, todavia poderá vir a ser responsabilizado administrativamente por sua conduta)

    Obs: faltar ao serviço custuma ser punido pelos Códigos de Éticas Militares como transgressão GRAVE.

    Obs: chegar atrasado ao serviço custuma ser punido pelos Códigos de Éticas Militares como transgressão LEVE.

  • como assim não cometeu crime ?

  • O militar em tela não cometeu crime militar, pelo fato dele não ter assumido o turno serviço. Por mais que ele estava dentro do local sujeito a administração militar. Ele não foi no local determinado e não apresentou para tirar o serviço. Sendo assim, ele cometeu transgressão disciplinar de chegar atrasado ou caso ele não se apresente até o término do turno de serviço, pode está incorrendo em falta ao serviço. Mas, em hipótese alguma a crime militar.

  • Faz sentido...

  • Nem toda transgressão disciplinar é crime, mas todo crime é uma transgressão disciplinar.

  • GABARITO B

    Nao cometeu qualquer crime

    PMCE 2021

  • Todo golpe é válido, até vc ser plotado!

    leve isto para a prova!!

    Não sei de que irá servir, mas leve.

  • #PMMINAS

  • pra falar a verdade, não entendi!


ID
4826515
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Nos termos do Código Penal Militar, no que concerne à equiparação do militar inativo (integrante da reserva ou reformado) a militar da ativa, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • D) [CORRETA] -  Militar da reserva ou reformado (INATIVO) Art. 13. O militar da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades e prerrogativas do pôsto ou graduação, para o efeito da aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra ele é praticado crime militar.

  • Equiparação a militar da ativa

    Art. 12. O militar da reserva ou reformado, empregado na administração militar, equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar.

    Militar da reserva ou reformado

    Art. 13. O militar da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades e prerrogativas do posto ou graduação, para o efeito da aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra ele é praticado crime militar.

    POSTO- OFICIAL

    GRADUAÇÃO- PRAÇA

  • O artigo 12 do Código Penal Militar traz a resposta da questão, vejamos:

    Equiparação a militar da ativa

    Art. 12. O militar da reserva ou reformado (= militar inativo), empregado na administração militar, equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar.

    Resposta LETRA D : Nos termos do Código Penal Militar, no que concerne à equiparação do militar inativo (integrante da reserva ou reformado) a militar da ativa, é correto afirmar que: o militar inativo empregado na administração militar equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar.

  • Complementando o que foi dito até aqui...

    C – ERRADA

    Decreto-Lei Nacional 1.001 / 1969 (Código Penal Militar)

    Deserção

    Art. 187. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve, ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias:

    Art. 188. Na mesma pena incorre o militar que:

    IV - consegue exclusão do serviço ativo ou situação de inatividade, criando ou simulando incapacidade.

    “...militares inativos, entenda-se militares da reserva ou reformados”

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/crime-militar-praticado-por-militares-inativos-e-por-civis-teorias-monista-e-dualista/

    E – ERRADA

    Decreto-Lei Nacional 1.001 / 1969 (Código Penal Militar)

    Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:

    I - os crimes de que trata êste Código, quando definidos de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial;

  •    Art. 12. O militar da reserva ou reformado, empregado na administração militar, equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar.

  • Oi, não entendi o porquê da letra E estar errada, alguém me ajuda?

  • Gabarito D.

    Fé na missão!

  • Equiparação a militar da ativa

    Art. 12. O militar da reserva ou reformado, empregado na administração militar, equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar.

    Militar da reserva ou reformado

    Art. 13. O militar da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades e prerrogativas do pôsto ou graduação, para o efeito da aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra êle é praticado crime militar.

  • TUDO COM DEUS E POSSIVEL!!!!

    PMMG

  •  Equiparação a militar da ativa

    Art. 12. O militar da reserva ou reformado, empregado na administração militar, equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar.

    .

    .

    .

    .

    .

    Siga no insta: @gumball_concurseiro

    Rumo à PM CE

  • O militar inativo comete crime militar ?

  • Achei uma explicação sobre a questão E, que poderia dizer que ela esta errada, porém, mesmo assim, ainda fiquei em duvida, procurando um erro concreto nesta questão.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/direito-penal-militar-e-o-militar-da-ativa-por-equiparacao/

    E) O militar inativo (integrante da reserva remunerada ou reformado) não comete todos os delitos trazidos pela Parte Especial do Código Penal Militar, não podendo figurar como sujeito ativo de crimes militares que possuam a palavra “militar” em seu tipo penal.

    Todavia, em certos casos, em nome de uma tutela penal da disciplina e da hierarquia, o legislador houve por bem equiparar militares inativos a militares da ativa, fazendo-o no art. 12 do Código Penal Castrense, que assim dispõe:

    Dessa forma, podemos dizer que, ao lado do caso de comunicação de elementares do crime no concurso de pessoas, prevista na segunda parte do § 1º do art. 53 do CPM, o art. 12 permite que os inativos respondam por crimes militares como se da ativa fossem, desde que esteja sendo empregado na administração militar.

    Assim, quando o militar inativo estiver empregado na administração militar de forma regular, ou seja, por força de ato da instituição militar respectiva, poderá ele perpetrar os crimes que tenham por elemento típico a palavra “militar”, visto que equiparados a ele.

  • EQUIPARAÇÃO A MILITAR DA ATIVA

    Art. 12. O militar da reserva ou reformado, empregado na administração militar, equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar.

  • APLICAÇÃO DA LEI PENAL MILITAR.

    em regra: ATIVA

    • carreira
    • convocados.
    • aluno ( cadete; SD)

    exceção: inativo, SÓ QUANDO ESTIVER EMPREGADO NA ADM. MILITAR.

    RESERVA: SUJEITO A PRESTAÇÃO NA ATIVA.

    REFORMADOS: DISPENSADOS DEFINITIVAMENTE.

  • LETRA D

    Equiparação a militar da ativa

    Art. 12. O militar da reserva ou reformado, empregado na administração militar, equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da aplicação da lei penal militar.

    Militar da reserva ou reformado

    Art. 13. O militar da reserva, ou reformado, conserva as responsabilidades e prerrogativas do posto ou graduação, para o efeito da aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra ele é praticado crime militar.


ID
4826518
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) O concerto para a deserção é sancionado em grau máximo com a pena de morte.

    CPM - Concêrto para deserção. Art. 191. Concertarem-se militares para a prática da deserção: I - se a deserção não chega a consumar-se: Pena - detenção, de três meses a um ano.

    B) A insubmissão é um crime militar com previsão em tempo de paz e em tempo de guerra, sendo nesta última apenado com a morte.

    CPM - Insubmissão. Art. 183. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial de incorporação. Pena – impedimento, de três meses a um ano.  

    Art. 20. Aos crimes praticados em tempo de guerra, salvo disposição especial, aplicam-se as penas cominadas para o tempo de paz, com o aumento de um têrço.

    C) [Gab.] A deserção em presença do inimigo em tempo de guerra poderá ser punida, em grau máximo, com a pena de morte.

    CPM - Deserção em presença do inimigo -  Art. 392. Desertar em presença do inimigo: Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

    D) Todos os crimes militares em tempo de guerra são punidos com a morte.

    CPM - Art. 20. Aos crimes praticados em tempo de guerra, salvo disposição especial, aplicam-se as penas cominadas para o tempo de paz, com o aumento de um têrço.

    E) A Constituição Federal revogou a pena de morte do Código Penal Militar.

    CF - Art. 5º XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX.

  • A deserção em presença do inimigo em tempo de guerra poderá ser punida, em grau máximo, com a pena de morte.

  • Contribuindo a respeito da pena de morte...

    *MORTE: aplica-se para Militar ou Civil em tempo de guerra declarada – não se aplica em Guerra Civil (possui previsão constitucional). Será por fuzilamento após o trânsito em julgado. A sentença será comunicada ao Presidente da República, e somente poderá ser executado após 7 dias após a comunicação. (presidente pode conceder indulto ou comutação da pena). [Militar: fardado sem as insígnias / Civil: vestido decentemente – ambos de olhos vendados]. Se a condenação ocorrer em Zona de Operações de Guerra, a pena pode ser executada de Imediato.

  • Gabarito C.

    A vitória chegará!

  • Insubmissão tem previsão apenas em tempo de paz !

  • A FÉ NA VITORIA TEM QUE SER INABALAVEL.

  • Deserção em presença do inimigo

    Art. 392. Desertar em presença do inimigo:

    Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.


ID
4826521
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Nos termos do Código de Processo Penal Militar, é correto afirmar que o Inquérito Policial-Militar (IPM) poderá ser dispensado, sem prejuízo de diligência requisitada pelo Ministério Público,

Alternativas
Comentários
  • Prazos Inquérito Indiciado

    Preso: 20 dias (improrrogáveis)

    Solto: 40 dias + 20 (prorrogação possível)

    Só com essas informações já seria possível acertar a questão

    O art. 28, b, CPPM: O inquérito é dispensado no caso de crimes contra a honra, quando decorrerem de escrito ou publicação, cujo autor esteja identificado.

    Gabarito: Letra E

  • Complementando o comentário do colega, artigo retirado do CPPM:

    Art 20. O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver prêso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver sôlto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.

    Art. 28. O inquérito poderá ser dispensado, sem prejuízo de diligência requisitada pelo Ministério Público:

           a) quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos por documentos ou outras provas materiais;

           b) nos crimes contra a honra, quando decorrerem de escrito ou publicação, cujo autor esteja identificado;

           c) nos crimes previstos nos  e .

    Art. 341. Desacatar autoridade judiciária militar no exercício da função ou em razão dela:

    Art. 349. Deixar, sem justa causa, de cumprir decisão da Justiça Militar, ou retardar ou fraudar o seu cumprimento:

    Espero ter ajudado!!!

  • CASOS DE DISPENSA DO IPM (o MPM tem liberdade para requisitar diligências) – Caráter Dispensável/Prescindível

    1.     - Autoria e Materialidade já esclarecido por DOCUMENTOS E PROVAS.

    2.     - Crimes contra a Honra (escrito ou publicação) de AUTOR JÁ IDENTIFICADO.

    3.     - Crimes de Desacato & Desobediência a Decisão Judicial [Crimes contra a Administração da Justiça Militar]

    PRAZOS DO IPM

    Réu preso: 20 dias, contados da EXECUÇÃO da prisão + sem possibilidades de prorrogação

    Réu Solto: 40 dias, contados da instaração do IPM + prorrogável por mais 20 dias + prazo no caso de dificuldade insuperável.

    GABA: "E"

  • 20/40 CPPM

    10/30 CPP Ambos 20 dias de diferença.

  • Inquérito policial civil (comum)

    Conclusão

    Indiciado Preso

    •Prazo de 10 dias

    Indiciado Solto

    •Prazo de 30 dias

    Prorrogação

    •Prorrogável por igual período

    Inquérito polícia militar (IPM)

    Conclusão

    Indiciado Preso

    •Prazo de 20 dias

    •Sem prorrogação

    Indiciado Solto

    •Prazo de 40 dias

    •Prorrogável por + 20 dias

  • Art. 28. O inquérito poderá ser dispensado, sem prejuízo de diligência requisitada pelo Ministério Público:

           a) quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos por documentos ou provas materiais

           b) nos crimes contra a honra

           c) nos crimes de desacato e desobediência

    Prazo do IPM:

    20 DIAS PRESO+ NÃO PODE SER PRORROGADO

    40 DIAS SOLTO + PODE SER PRORROGADO

  • CPPM 

    Prazos para terminação do inquérito

    Art 20. O inquérito deverá terminar dentro de 20 dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de 40 dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.

    Prorrogação de prazo

    § 1º Êste último prazo poderá ser prorrogado por mais 20 dias pela autoridade militar superior, desde que não estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do fato. O pedido de prorrogação deve ser feito em tempo oportuno, de modo a ser atendido antes da terminação do prazo.

    Dispensa de Inquérito

    Art. 28. O inquérito poderá ser dispensado, sem prejuízo de diligência requisitada pelo Ministério Público:

    a) quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos por documentos ou outras provas materiais

    b) nos crimes contra a honra, quando decorrerem de escrito ou publicação, cujo autor esteja identificado

    c) nos crimes previstos nos arts. 341 e 349 do Código Penal Militar.

  • A lei tá aí, caí quem quer.

    art. 28, b, CPPM: O inquérito é dispensado no caso de crimes contra a honra, quando decorrerem de escrito ou publicação, cujo autor esteja identificado.

    Gabarito: Letra E

  • PRESO 20

    SOLTO 40(+20)

  • O inquérito deverá ser encerrado dentro de:

    vinte dias, se o indiciado estiver preso

    • contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão. 

    caso o investigado esteja solto, o inquérito deverá ser encerrado no prazo de quarenta dias

    • contados a partir da data em que se instaurar o inquérito. 

    Prazos para terminação do inquérito

    Art. 20. O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.

    Prorrogação de prazo

    § 1º Este último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade militar superior, desde que não estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do fato. O pedido de prorrogação deve ser feito em tempo oportuno, de modo a ser atendido antes da terminação do prazo. 


ID
4826524
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Nos termos do Código de Processo Penal Militar, é correto afirmar que a ação penal militar é

Alternativas
Comentários
  • Regra: art. 121 do CPM - somente pode ser promovida por denúncia do MP da Just. Militar - Ação Penal Pública Incondicionada.

    Exceção:

    1ª) Art. 122 CPM - Nos crimes do art. 136 a 141 - a ação penal depende da REQUISIÇÃO do Ministério Militar ou Ministro da Justiça - Ação Penal Pública Condicionada à Requisição

    2ª) Art. 5º, LIX CF/88 - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal; - Ação Penal Privada Subsidiária da Pública

    GABARITO: Letra B: em regra, pública e incondicionada, admitindo-se, em determinados casos, ação penal pública condicionada e ação penal privada subsidiária da pública.

  • Questão não tem resposta, pois o enunciado diz: "Nos termos do CPPM".

    Art. 121. A ação penal sòmente pode ser promovida por denúncia do Ministério Público da Justiça Militar.

  • Questão estranha kk

  • Questão que soa estranha, no mínimo incompleta. o CPPM diz: Cabível ação Pública incondicionada, exceção: REQUISIÇÃO do ministério da justiça.

    O STF, possui entendimento que é cabível a subsidiária da pública.

  • achei de boa esta questão PMPA STM
  •  Art. 29 do Código de Processo Penal Militar.

    Natureza da ação penal militar:

     Regra Geral – Ação penal publica incondicionada (99% dos crimes)

     Exceção – Ação penal pública condicionada a requisição:

    a) Do Ministro da Justiça: quando civil comete o crime de Entendimento para gerar conflito ou divergência com o Brasil (Art. 141 do CPM);

    b) Do Ministro da Defesa: quando militar comete crime contra a segurança externa do país (Art. 136 a 141 do CPM);

    c) Do Presidente da República: quando o Comandante do Teatro de Operações comete crime militar em tempo de Guerra (art. 95, Parágrafo único da Lei 8.457/92)

    Filtragem constitucional:

    Art. 5º, LIX CF/88 - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal; - Ação Penal Privada Subsidiária da Pública

    Cuidado :  O CPPM não fala em Ação Penal Condicionada à Representação e sim Açao Penal Condicionada à requisição e os dois conceitos não se confundem.

  • Ação penal Pública Incondicionada (regra do CPPM)

    Ação Penal Privada (não é prevista no CPPM devido à proteção da hierarquia e disciplina e não a int. privados)

    Ação Penal Priv. Sub. da Pública (não é prevista no CPPM, porém decorre da CF 88, sendo aplicável)

    Ação Penal Condicionada (Previstos em casos específicos do CPPM, sendo condicionada para os civis no crime de Entendimento para Gerar Conflito ao Ministro da Justiça)

    Gab: "B"

  • Gab. B

    CPM

    Propositura da ação penal

    Art. 121. A ação penal sòmente pode ser promovida por denúncia do Ministério Público da Justiça Militar.

    Dependência de requisição

    Art. 122. Nos crimes previstos nos arts. 136 a 141, a ação penal, quando o agente for militar ou assemelhado, depende da requisição do Ministério Militar a que aquêle estiver subordinado; no caso do art. 141, quando o agente fôr civil e não houver co-autor militar, a requisição será do Ministério da Justiça.

    Art. 5º, LIX CF/88 - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal; - Ação Penal Privada Subsidiária da Pública

  • Ação penal militar

    Em regra

    *Ação penal pública incondicionada

    Art. 29. A ação penal é pública e sòmente pode ser promovida por denúncia do Ministério Público Militar.

    Exceção

    Art. 31. Nos crimes previstos nos arts 136 ao 141 do CPM, a ação penal; quando o agente fôr militar, depende de requisição, que será feita ao procurador-geral da Justiça Militar, pelo Ministério a que o agente estiver subordinado; no caso do art. 141 do mesmo Código, quando o agente fôr civil e não houver co-autor militar, a requisição será do Ministério da Justiça.

    Ação penal pública condicionada a requisição do ministério público militar estadual ou federal

    *Nos crimes previstos nos artigos 136 ao 141 do CPM quando o agente for militar

    *Requisição será feita ao procurador-geral da Justiça Militar

    Ação penal pública condicionada a requisição do ministério da justiça

    *No crime do artigo 141 do CPM quando o agente for civil e não houver co-autor militar

    Ação penal privada

    *Não existe no direito penal militar e no direito processual penal militar crimes militares de ação penal privada

    Ação penal privada subsidiária da pública

    *Admitida

    *Não possui previsão expressa no CPPM

    *Possui previsão constitucional (mandamento constitucional)

    *Art 5 LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal

    *Ocorre quando o MP como titular da ação penal pública fica inerte

    (inércia do MP)

    Medidas tomadas pelo MP que não configura inércia:

    *Pedido de arquivamento de IPM

    *Requisição de diligências

    *Oferecimento da denúncia

    Prazo para o oferecimento da denúncia

    Art. 79. A denúncia deverá ser oferecida, se o acusado estiver prêso, dentro do prazo de 5 dias, contado da data do recebimento dos autos para aquêle fim; e, dentro do prazo de 15 dias, se o acusado estiver sôlto. O auditor deverá manifestar-se sôbre a denúncia, dentro do prazo de 15 dias.

    § 1º O prazo para o oferecimento da denúncia poderá, por despacho do juiz, ser prorrogado ao dôbro; ou ao triplo, em caso excepcional e se o acusado não estiver prêso.

    Indiciado preso

    *Prazo de 5 dias

    Prorrogação

    *Pode ser duplicado por + 5 dias (prazo máximo de 10 dias)

    Indiciado solto

    *Prazo de 15 dias

    Prorrogação

    *Pode ser triplicado por + 15 dias (prazo máximo 45 dias)

    Condições da ação:

    *Procedência jurídica dos pedidos

    *Legitimidade de partes

    *Interesse de agir

    Vício nos pressupostos da ação:

    Acarreta carência da ação penal

    Nulidade dos atos processuais

    Alguns dos princípios que regem a ação penal militar

    Princípio da obrigatoriedade

    Art. 30. A denúncia deve ser apresentada sempre que houver:

     a) prova de fato que, em tese, constitua crime (Materialidade)

     b) indícios de autoria.

    Princípio da indisponibilidade

    Art. 32. Apresentada a denúncia, o Ministério Público não poderá desistir da ação penal.

    Princípio da oficialidade

    Cabe a um órgão oficial a competência para a propositura

  • Regra da ação penal no CPM:

    Pública incondicionada e somente pode ser intentada por denúncia do MPM.

    # TUCURUÍ/PA

  • Mas a questão diz "Nos termos do Código de Processo Penal Militar".

    Lá não há previsão para Ação privada subsidiária da pública.

    Me expliquem!

  • A ação penal é pública e SOMENTE pode ser promovida por denúncia do MPM

    Exceção > ação penal pública condicionada 

    Requisição do Ministro da Justiça ou do Ministro da Defesa

     

    ação penal privada subsidiária da pública 

    ( não será possível quando MP arquivar) > direito castrense


ID
4826527
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Considerando o Código de Processo Penal Militar, e o previsto no Processo de Deserção, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

     

    Art. 454 § 1º do CPPM - O oficial desertor será agregado, permanecendo nessa situação ao apresentar-se ou ser capturado, até decisão transitada em julgado.

  • GAB A) Art. 454 § 1º. O oficial desertor será agregado, permanecendo nessa situação ao apresentar-se ou ser capturado, até decisão transitada em julgado.

    B) § 2º Feita a publicação, a autoridade militar remeterá, em seguida, o termo de deserção à auditoria competente, juntamente com a parte de ausência, o inventário do material permanente da Fazenda Nacional e as cópias do boletim ou documento equivalente e dos assentamentos do desertor.

    C) § 3º Recebido o termo de deserção e demais peças, o Juiz-Auditor mandará autuá-los e dar vista do processo por cinco dias, ao Procurador, podendo este requerer o arquivamento, ou que for de direito, ou oferecer denúncia, se nenhuma formalidade tiver sido omitida, ou após o cumprimento das diligências requeridas.          

    D) Art. 454. Transcorrido o prazo para consumar-se o crime de deserção, o comandante da unidade, ou autoridade correspondente ou ainda a autoridade superior, fará lavrar o termo de deserção circunstanciadamente, inclusive com a qualificação do desertor, assinando-o com duas testemunhas idôneas, publicando-se em boletim ou documento equivalente, o termo de deserção, acompanhado da parte de ausência.

    E) vide A.

  • ##TERMO DE DESERÇÃO DE OFICIAL: o termo de deserção deverá ser assinado por 2 testemunhas + acompanhado de Parte de Ausência. O juiz irá receber a denúncia, porém irá aguardar a captura ou apresentação do desertor. No momento em que o oficial apresentar-se ou for capturado será considerado como AGREGADO (e não para reserva), até o trânsito em julgado. Continua sendo da ativa, porém deixará de ocupar vaga na escala hierárquica. O juiz dará vistas do processo por 5 dias para o MPM, onde poderá requerer o arquivamento ou oferecer a denúncia. Será convocado o Conselho Especial de Justiça. A defesa poderá arrolar até 3 testemunhas [De-Ser-Tor], no prazo de 3 dias, sendo ouvidas no prazo de 5 dias, prorrogável por até o DOBRO (3-3-5-DOBRO). O juiz irá RECEBER A DENÚNCIA e aguardará a apresentação do desertor.

  • Caiu mesmo inciso PM-PA oficial.


ID
4826530
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação da Justiça Militar
Assuntos

De acordo com a Lei n° 8.457/1992, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Auxiliando no estudos dos colegas, artigo retirado da Lei n° 8.457/92

     Art. 16. São duas as espécies de Conselhos de Justiça:

    I - Conselho Especial de Justiça, constituído pelo juiz federal da Justiça Militar ou juiz federal substituto da Justiça Militar, que o presidirá, e por 4 (quatro) juízes militares, dentre os quais 1 (um) oficial-general ou oficial superior;               GABARITO

    II - Conselho Permanente de Justiça, constituído pelo juiz federal da Justiça Militar ou juiz federal substituto da Justiça Militar, que o presidirá, e por 4 (quatro) juízes militares, dentre os quais pelo menos 1 (um) oficial superior. 

    Espero ter ajudado!!!

  • Art. 15. Cada Auditoria compõe-se de 1 (um) juiz federal da Justiça Militar, 1 (um) juiz federal substituto da Justiça Militar, 1 (um) diretor de Secretaria, 2 (dois) oficiais de justiça avaliadores e demais auxiliares, conforme quadro previsto em ato do Superior Tribunal Militar. 

    Figura do juiz auditor foi abolida , agora o juiz concursado (togado) é chamado de Juiz Federal da Justiça Militar e presidirá os conselhos.

    Enquanto que os militares integrantes do conselho são os juízes militares.

  • GAB D

    Da Composição dos Conselhos

    São 2 as espécies de Conselhos de Justiça:

    Quais são?

    Conselho Especial de Justiça

    Conselho Permanente de Justiça

    Como é constituído o Conselho Especial de Justiça?

    juiz federal da Justiça Militar ou juiz federal substituto da Justiça Militar, que o presidirá

    4 juízes militares , esses juízes tem que ser 1 oficial-general ou oficial superior

    Como é constituído o Conselho Permanente de Justiça?

    juiz federal da Justiça Militar ou juiz federal substituto da Justiça Militar, que o presidirá

    4 juízes militares, tem que ser pelo menos 1 oficial superior. 

    MACETE QUE FIZ PARA ENTENDER A DIFERENÇA:

    CEJ= 4 JUÍZES TEM QUE SER 1 OFICIAL-GENERAL OU OFICIAL SUPERIOR

    CPJ= 4 JUÍZES PELO MENOS 1 OFICIAL SUPERIOR


ID
4826533
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Assinale a alternativa que corretamente contempla um crime de guerra.

Alternativas
Comentários
  •     2. Para os efeitos do presente Estatuto, entende-se por "crimes de guerra":

           e) As outras violações graves das leis e costumes aplicáveis aos conflitos armados que não têm caráter internacional, no quadro do direito internacional, a saber qualquer um dos seguintes atos:

           v) Saquear um aglomerado populacional ou um local, mesmo quando tomado de assalto;

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4388.htm

  • Erro da B-> menores de 15 anos

    Erro da C -> quando não seja hipótese de objetivo militar

    Erro da D -> quando a necessidade da guerra exigir pode ser permitido.

    Erro da E -> não será crime se as necessidades da guerra exigirem .

  • Vamos analisar as alternativas, considerando o disposto no Estatuto de Roma (que estabelece o Tribunal Penal Internacional):

    - afirmativa A: correta. De acordo com o Estatuto (art. 8º, §2º, "e", v), "saquear um aglomerado populacional ou um local, mesmo quando tomado de assalto" é tipificado como crime de guerra.

    - alternativa B: errada. De acordo com o Estatuto (art. 8º, §2º, "e", vii), o crime de guerra é caracterizado pelo recrutamento ou alistamento de menores de 15 anos.

    - alternativa C: errada. De acordo com o Estatuto (art. 8º, §2º, "e", iv), se o local consagrado a culto religioso, educação, artes, ciências, beneficência, monumentos históricos, hospitais e locais onde estão doentes e feridos estiver sendo utilizado para fins militares, o crime de guerra não será caracterizado - a proteção incide apenas quando o local "não se trate de objetivos militares".

    - alternativa D: errada. O crime de guerra somente se caracteriza, neste caso, se for uma destruição ou apreensão desnecessária para as necessidades da guerra (veja o art. 8º, §2º, "e", xii).

    - alternativa E: errada. De acordo com o art. 8º, §2º, "e", iv, o crime de guerra só se caracteriza quando o agente  "xii) Destruir ou apreender bens do inimigo, a menos que as necessidades da guerra assim o exijam".

    Gabarito: a resposta é a LETRA A.
  • - afirmativa A: correta. De acordo com o Estatuto (art. 8º, §2º, "e", v), "saquear um aglomerado populacional ou um local, mesmo quando tomado de assalto" é tipificado como crime de guerra.

    - alternativa B: errada. De acordo com o Estatuto (art. 8º, §2º, "e", vii), o crime de guerra é caracterizado pelo recrutamento ou alistamento de menores de 15 anos.

    - alternativa C: errada. De acordo com o Estatuto (art. 8º, §2º, "e", iv), se o local consagrado a culto religioso, educação, artes, ciências, beneficência, monumentos históricos, hospitais e locais onde estão doentes e feridos estiver sendo utilizado para fins militares, o crime de guerra não será caracterizado - a proteção incide apenas quando o local "não se trate de objetivos militares".

    - alternativa D: errada. O crime de guerra somente se caracteriza, neste caso, se for uma destruição ou apreensão desnecessária para as necessidades da guerra (veja o art. 8º, §2º, "e", xii).

    - alternativa E: errada. De acordo com o art. 8º, §2º, "e", iv, o crime de guerra só se caracteriza quando o agente  "xii) Destruir ou apreender bens do inimigo, a menos que as necessidades da guerra assim o exijam".

    Gabarito: a resposta é a LETRA A.


ID
4826536
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

É correto afirmar que o Estatuto de Roma determina que o Tribunal Penal Internacional é competente para julgar

Alternativas
Comentários
  • Competência para julgar 4 tipos de crimes: Humanidade, Genocídio, Guerra e Agressão

    Artigo 5º

    Crimes da Competência do Tribunal

    1. A competência do Tribunal restringir-se-á aos crimes mais graves, que afetam a comunidade internacional no seu conjunto. Nos termos do presente Estatuto, o Tribunal terá competência para julgar os seguintes crimes:

    a) O crime de genocídio;

    b) Crimes contra a humanidade;

    c) Crimes de guerra;

    d) O crime de agressão.

    O próprio Estatuto define os crimes de sua competência.

    https://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/121927195/qual-e-a-competencia-material-do-tpi

  • (A)

    Basta ,o candidato, lembrar-se do tenista Gustavo Kuerten o (G.U.G.A)

    A competência do Tribunal restringir-se-á aos crimes mais graves, que afetam a comunidade internacional no seu conjunto. Nos termos do presente Estatuto, o Tribunal terá competência para julgar os seguintes crimes:

    a) O crime de Genocídio;

    b) Crimes contra a hUmanidade;

    c) Crimes de Guerra;

    d) O crime de Agressão.

    ------------------------------------------------------

    Complementando:

    Com sede na Haia (Países Baixos), o TPI iniciou suas atividades em julho de 2002, quando da 60ª ratificação do Estatuto. Regido pelo princípio da complementaridade, o Tribunal processa e julga indivíduos acusados de crimes de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e, desde 17 de julho de 2018, crimes de agressão.

    Fonte: itamaraty

  • Vamos analisar as alternativas, considerando o disposto no Estatuto de Roma:

    - alternativa A: correta. De acordo com o art. 5º, "1. A competência do Tribunal restringir-se-á aos crimes mais graves, que afetam a comunidade internacional no seu conjunto. Nos termos do presente Estatuto, o Tribunal terá competência para julgar os seguintes crimes:  a) O crime de genocídio; b) Crimes contra a humanidade; c) Crimes de guerra; d) O crime de agressão".

    - alternativa B: errada. Além dos crimes de guerra, o TPI é competente para julgar crimes de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de agressão. Além disso, 

    - alternativa C: errada. A competência do TPI é restrita aos crimes expressamente indicados no Estatuto de Roma: crimes de guerra, crimes contra a humanidade, crimes de agressão e crime de genocídio.

    - alternativa D: errada. A competência do TPI é restrita aos crimes expressamente indicados no Estatuto de Roma: crimes de guerra, crimes contra a humanidade, crimes de agressão e crime de genocídio. Observe que o TPI é uma instituição independente, que não é subordinado à ONU (a relação entre as duas entidades se dá por um acordo firmado entre ambas).

    - alternativa E: errada. O TPI também é competente para julgar crimes de agressão, como indica o art. 5º do Estatuto de Roma.

    Gabarito: a resposta é a LETRA A.


  • - alternativa A: correta. De acordo com o art. 5º, "1. A competência do Tribunal restringir-se-á aos crimes mais graves, que afetam a comunidade internacional no seu conjunto.

    Nos termos do presente Estatuto, o Tribunal terá competência para julgar os seguintes crimes:  

    a) O crime de genocídio; 

    b) Crimes contra a humanidade; 

    c) Crimes de guerra;

    d) O crime de agressão".

    ...O Tribunal poderá exercer a sua competência em relação ao crime de agressão desde que, nos termos dos artigos 121 e 123, seja aprovada uma disposição em que se defina o crime e se enunciem as condições em que o Tribunal terá competência relativamente a este crime. Tal disposição deve ser compatível com as disposições pertinentes da Carta das Nações Unidas.

    - alternativa B: errada. Além dos crimes de guerra, o TPI é competente para julgar crimes de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de agressão. Além disso, 

    - alternativa C: errada. A competência do TPI é restrita aos crimes expressamente indicados no Estatuto de Roma: crimes de guerra, crimes contra a humanidade, crimes de agressão e crime de genocídio.

    - alternativa D: errada. A competência do TPI é restrita aos crimes expressamente indicados no Estatuto de Roma: crimes de guerra, crimes contra a humanidade, crimes de agressão e crime de genocídio. Observe que o TPI é uma instituição independente, que não é subordinado à ONU (a relação entre as duas entidades se dá por um acordo firmado entre ambas).

    - alternativa E: errada. O TPI também é competente para julgar crimes de agressão, como indica o art. 5º do Estatuto de Roma.

    Gabarito: a resposta é a LETRA A.


ID
4826539
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

No que concerne ao Tribunal Penal Internacional e o Estatuto de Roma, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Com sede na Haia (Países Baixos), o TPI iniciou suas atividades em julho de 2002, quando da 60ª ratificação do Estatuto. Regido pelo princípio da complementaridade, o Tribunal processa e julga indivíduos acusados de crimes de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e, desde 17 de julho de 2018, crimes de agressão.

    http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/paz-e-seguranca-internacionais/152-tribunal-penal-internacional

  • Gabarito letra C , literalidade do artigo 1° do Estatuto de Roma

  • Vamos analisar as alternativas:

    - alternativa A: errada. O Estatuto de Roma é o tratado que cria o Tribunal Penal Internacional e não tem relação direta com os crimes praticados no contexto da 2ª Guerra Mundial. O Tribunal que foi criado para julgamento de oficiais alemães por acusações relacionadas ao nazismo é o Tribunal de Nuremberg. 

    - alternativa B: errada. O Congresso Nacional aprovou o Estatuto sem reservas, por meio do Decreto Legislativo n. 112, e o Presidente da República, no uso de suas competências constitucionais, promulgou o Estatuto pelo Decreto n. 4.388/02.

    - alternativa C: correta. De acordo com o art. 1º do Estatuto,  "É criado, pelo presente instrumento, um Tribunal Penal Internacional ("o Tribunal"). O Tribunal será uma instituição permanente, com jurisdição sobre as pessoas responsáveis pelos crimes de maior gravidade com alcance internacional, de acordo com o presente Estatuto, e será complementar às jurisdições penais nacionais. [...]" 
    De acordo com o art. 3º, a sede do Tribunal será na Haia, Países Baixos.

    - alternativa D: errada. Não há uma "Corte Penal Internacional". Há um Tribunal Penal Internacional (que é conhecido apenas por este título) e uma Corte Internacional de Justiça, órgão da estrutura da Organização das Nações Unidas.

    - alternativa E: errada. A sede do Tribunal fica em Haia, ele não é um órgão criado pela ONU (o TPI foi criado pelo Estatuto de Roma e a sua relação com esta organização se dá nos termos de um acordo firmado entre as duas entidades) e, por fim, este não é um tribunal criado para julgamentos de crimes ocorridos durante a 2ª Guerra Mundial.

    Gabarito: a resposta é a LETRA C.











  • - alternativa A: errada. O Estatuto de Roma é o tratado que cria o Tribunal Penal Internacional e não tem relação direta com os crimes praticados no contexto da 2ª Guerra Mundial. O Tribunal que foi criado para julgamento de oficiais alemães por acusações relacionadas ao nazismo é o Tribunal de Nuremberg. 

    - alternativa B: errada. O Congresso Nacional aprovou o Estatuto sem reservas, por meio do Decreto Legislativo n. 112, e o Presidente da República, no uso de suas competências constitucionais, promulgou o Estatuto pelo Decreto n. 4.388/02.

    - alternativa C: correta. De acordo com o art. 1º do Estatuto, "É criado, pelo presente instrumento, um Tribunal Penal Internacional ("o Tribunal"). O Tribunal será uma instituição permanente, com jurisdição sobre as pessoas responsáveis pelos crimes de maior gravidade com alcance internacional, de acordo com o presente Estatuto, e será complementar às jurisdições penais nacionais. [...]" 

    De acordo com o art. 3º, a sede do Tribunal será na Haia, Países Baixos.

    - alternativa D: errada. Não há uma "Corte Penal Internacional". Há um Tribunal Penal Internacional (que é conhecido apenas por este título) e uma Corte Internacional de Justiça, órgão da estrutura da Organização das Nações Unidas.

    - alternativa E: errada. A sede do Tribunal fica em Haia, ele não é um órgão criado pela ONU (o TPI foi criado pelo Estatuto de Roma e a sua relação com esta organização se dá nos termos de um acordo firmado entre as duas entidades) e, por fim, este não é um tribunal criado para julgamentos de crimes ocorridos durante a 2ª Guerra Mundial.

    Gabarito: a resposta é a LETRA C.

  • Gabarito letra "C"

     O objetivo do TPI é promover o Direito internacional, e seu mandato é de julgar os indivíduos e não os Estados (tarefa do Tribunal Internacional de Justiça). Ela é competente somente para os crimes mais graves cometidos por indivíduos: genocídios, crimes de guerra, crimes contra a humanidade e os crimes de agressão. O nascimento de uma jurisdição permanente universal é um grande passo em direção da universalidade dos Direitos humanos e do respeito do direito internacional.

    Quem acredita sempre alcança!


ID
4826542
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Estabelece os direitos e deveres dos beligerantes durante a condução de operações militares, impondo limitações aos meios utilizados para provocar danos aos inimigos. Consubstancia-se em Convenções de 1899, revistas em 1907, e em vários acordos internacionais que proíbem ou regulam a utilização de armas. O enunciado se refere ao

Alternativas
Comentários
  • Auxiliando nos estudos dos colegas

    GABARITO: "D"

    As Convenções da Haia de 1899 e 1907 estão, juntamente às Convenções de Genebra, entre os primeiros tratados internacionais sobre leis e crimes de guerra. Foram estabelecidas na Primeira e na Segunda Conferências de Paz, na cidade da , . Oficialmente são chamadas:

    Fonte: Wikipédia

    Espero ter ajudado!!!

  • O direito de Haia cuida de limitar as escolhas dos meios e métodos de combate em um conflito armado, art 35, inciso 1,2 e 3 do decreto 849/93

  • Complementando:

    O ''Direito de Haia'' determina os direitos e deveres das partes beligerantes na conduta de operações militares, e limita os meios de infligir dano ao inimigo. Estas normas estão contidas nas Convenções de Haia de 1899, revistas em 1907 e, desde 1977, nos Protocolos adicionais às Convenções de Genebra bem como nos vários tratados proibindo ou regulando o emprego de armamentos.

    Embora alguns dos tratados de Haia tenham perdido seu significado jurídico, as normas relativas à conduta de hostilidades são ainda válidas hoje em dia. Em um conflito armado, o objetivo almejado por ambas as partes é alcançar uma vantagem decisiva através do enfraquecimento do potencial militar do inimigo. No entanto, a escolha dos métodos ou meios de lesar o inimigo não é ilimitada, e todo emprego da força que cause sofrimento ou destruição excessivos em relação à vantagem militar de uma operação é proibido. As normas de guerra são formuladas com as necessidades militares em mente, mas sua inspiração também é humanitária, visto que problemas humanitários não resolvidos são frequentemente fontes de conflitos.

    Fonte: http://www.dhnet.org.br/dados/manuais/dh/mundo/rover/c3.htm

  • Haia = Proíbe ou regulamenta o uso de armas
  • O Direito Internacional Humanitário diz respeito a um conjunto de normas que protege pessoas em tempos de conflitos armados. Usualmente, este "Direito dos Conflitos Armados" é subdividido em "Direito de Haia" (faz referência a princípios que regem as operações e condutas de militares em confrontos),  "Direito de Nova York" (que trata especificamente da proteção de direitos humanos em períodos de conflito armado) e "Direito de Genebra" (que trata das proteções que devem ser asseguradas às vítimas dos conflitos armados).
    Assim, considerando as alternativas, a resposta correta é a letra E.

    Gabarito: a resposta é a LETRA E.





  • HAIA: métodos de conflito armado

    GENEBRA: pessoas envolvidas no conflito

  • LETRA E.

    O direito internacional humanitário: Será aplicado sempre que há situação de guerra e de conflitos armados entre estados ou internamente e são aplicados do início ao fim das hostilidades. obs.: A assistência Humanitária do DIH também podem ser prestadas de maneira excepcional quando acontecem catástrofes naturais.

    O Direito de HAIA: São as regras estabelecidas entre os Estados ao uso da força.

    O Direito de Genebra: Trata-se da proteção que deveria ser prestada as pessoa quando os Estados utilizassem da força como forma de resolução de conflitos, ou seja, são as regras que garantem a proteção e assistência às pessoas naturais envolvidas direta ou indiretamente nos conflitos armados.


ID
4826545
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Constitui-se por quatro Convenções, de 12 de agosto de 1949, que estabelecem normas de proteção das vítimas de conflitos armados. A Primeira Convenção trata da melhoria das condições dos feridos e dos enfermos das forças armadas em campanha. A Segunda Convenção trata da melhoria das condições dos feridos, enfermos e náufragos das forças armadas no mar. A Terceira Convenção é relativa ao tratamento dos prisioneiros de guerra. A Quarta Convenção é relativa à proteção dos civis em tempo de guerra.

O enunciado se refere ao

Alternativas
Comentários
  • As Convenções de Genebra são uma série de tratados formulados em Genebra , na Suíça, definindo as normas para as leis internacionais relativas ao Direito Humanitário Internacional

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Conven%C3%A7%C3%B5es_de_Genebra

  • Complementando o comentário do colega:

    As Convenções da Haia de 1899 e 1907 estão, juntamente às Convenções de Genebra , entre os primeiros tratados internacionais sobre leis e crimes de guerra. Foram estabelecidas na Primeira e na Segunda Conferências de Paz, na cidade da , . Oficialmente são chamadas:

    Fonte: Wikipédia

    Espero ter ajudado!!!

  • Direito de Genebra , decreto 849/93 art. 2°

  • GAB: E

    Complementando:

    As Convenções de Genebra de 1949 e seus protocolos adicionais, de 1977, constituem o cerne do direito internacional humanitário. As Convenções ampliaram e codificaram ao mesmo tempo as normas de conduta na guerra e de assistência e proteção aos civis estabelecidas em tratados anteriores. As Convenções de Genebra, ratificadas por 196 países, são quatro:

    As três primeiras estabelecem regras para o tratamento de combatentes feridos e doentes, tripulantes de navios naufragados e prisioneiros de conflitos armados internacionais; a quarta estabelece normas para os métodos de guerra e para a proteção da população civil, também em .

    O primeiro protocolo de 1977 reforça a quarta convenção de Genebra, com regras sobre a proteção de vítimas de conflitos armados internacionais; e o segundo estabelece regras para a proteção de vítimas de conflitos armados não internacionais. As Convenções de Genebra reconheceram o papel do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) como guardião do direito humanitário, com a missão de salvaguardar sua interpretação e propor a codificação de novas regras, e também como uma organização de ajuda humanitária e de proteção das vítimas de conflitos.

    Fonte: Guia de Fontes - Convenções de Genebra de 1949 e seus protocolos.

  • Direito de Haia

    • Este rege a conduta das operações militares

    Direito de Genebra 

    • Cobre a proteção das vítimas de guerra

    Usando a mesma lógica você irá responder a questão Q1608845

  • As Convenções de Genebra e seus Protocolos Adicionais são tratados internacionais que contêm as normas mais relevantes que limitam as barbáries da guerra. Elas protegem pessoas que não participam dos combates (civis, pessoal de saúde, profissionais humanitários) e as que deixaram de combater (militares feridos, enfermos e náufragos, prisioneiros de guerra).

    A 1ª Convenção de Genebra protege os soldados feridos e enfermos durante a guerra terrestre.

    A 2ª Convenção de Genebra protege os militares feridos, enfermos e náufragos durante a guerra marítima.

    A 3ª Convenção de Genebra aplica-se aos prisioneiros de guerra.

    A 4ª Convenção de Genebra outorga proteção aos civis, inclusive em território ocupado.

    O artigo 3º, comum às quatro Convenções de Genebra, marcou uma ruptura porque, pela primeira vez, abrangia as situações de conflitos armados não internacionais.

    Fonte: https://www.icrc.org/pt/doc/war-and-law/treaties-customary-law/geneva-conventions/overview-geneva-conventions.htm

  • O conjunto de tratados mencionado no enunciado da questão dizem respeito à proteção de seres humanos atingidos por um contexto de guerra ("vítimas de guerra") e é conhecido como as "Convenções de Genebra sobre Direito Humanitário".
    Observe que as Regras de Tóquio tratam da aplicação de penas alternativas à prisão, o "Direito de Nova York" trata especificamente da proteção de direitos humanos em períodos de conflito armado e o "Direito de Haia" faz referência a princípios que regem as operações e condutas de militares em confrontos.

    Gabarito: a resposta é a LETRA E. 

  • LETRA E.

    "Cada uma das convenções de Genebra de 1949 identifica UMA CATEGORIA DE VÍTIMA a qual deve ser estendida proteção. As vítimas são as pessoas naturais, titulares de direitos fundamentais INALIENÁVEIS (um dos princípios do DIH), embora poucas vezes os titulares de DIH gozem de titularidade que lhes é inerente quando se trata de Direitos Humanos, uma vez que os instrumentos de Genebra constituem mais precisamente um sistema a favor da pessoa humana, sem outorga-lhes a possibilidade de agir em prol da sua própria proteção."

    (Mônica Teresa Costa Sousa - Direito Internacional Humanitário 2ª Ed)


ID
4826548
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Também conhecido por Direito Internacional Humanitário, é um conjunto de leis que protege pessoas em tempos de conflitos armados.

Trata-se

Alternativas
Comentários
  • O Direito Internacional Humanitário é um conjunto de normas que, procura limitar os efeitos de conflitos armados. Protege as pessoas que não participam ou que deixaram de participar nas hostilidades, e restringe os meios e métodos de combate. O Direito Internacional Humanitário (« DIH » ) é também designado por «Direito da Guerra » e por « Direito dos Conflitos Armados».

    https://www.icrc.org/pt/doc/resources/documents/misc/5tndf7.htm

  • CONFLITOS ARMADOS é para as FFAA!

  • Qual o erro da B?
  • Essa é pra não zerar mesmo na prova kkkk

  • Direito Internacional Humanitário é o nome dado a um conjunto de normas internacionais guiadas por princípios humanitários, com o objetivo primordial de proteger aqueles não envolvidos em conflitos armados, bem como restringir os meios e os métodos empregados em qualquer guerra.

    Ramo do Direito Internacional Público, sua evolução e progressivo desenvolvimento ocorreram através do tempo, à medida que as formas de combater se tornaram mais complexas, mais drásticas e letais, atingindo cada vez mais a população civil de modo indiscriminado. O que ocorria até o século XIX era que os Estados partes em determinado conflito chegavam, às vezes, a acordos para proteger as vítimas de guerras. Estes tratados, no entanto, eram válidos apenas em relação ao conflito ao qual diretamente destinaram-se as negociações.

    Dentro das normas essenciais contidas na matéria, é importante citar o comportamento a ser seguido em caso de conflito armado:

    • é necessário distinguir os objetivos militares e civis. São passíveis de ataque somente os objetivos militares;
    • indispensável a recolha e a assistência aos feridos, doentes e náufragos, sem qualquer discriminação;
    • deve-se tratar com humanidade o adversário que se rende ou é capturado, assim como os prisioneiros ou detidos não devendo os mesmos serem maltratados ou atacados;
    • o respeito aos civis e seus bens é fundamental;
    • não se deve causar sofrimentos ou danos excessivos;
    • é vedado o ataque a qualquer pessoal de corpo médico ou sanitário, bem como suas instalações, impedindo que os mesmos realizem seu trabalho;
    • não se deve colocar obstáculos ao pessoal da Cruz Vermelha em meio ao desempenho de suas funções.

  • O Direito Internacional Humanitário diz respeito a um conjunto de normas que protege pessoas em tempos de conflitos armados. De acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, "O Direito Internacional Humanitário é um conjunto de normas que, procura limitar os efeitos de conflitos armados. Protege as pessoas que não participam ou que deixaram de participar nas hostilidades, e restringe os meios e métodos de combate. O Direito Internacional Humanitário (« DIH » ) é também designado por «Direito da Guerra » e por « Direito dos Conflitos Armados»".

    Assim, a resposta correta é a letra D. Vale apontar que tanto o Direito de Haia quanto o Direito de Genebra (e também o Direito de Nova York) são integrantes do direito dos conflitos armados, dizendo respeito a aspectos específicos dos conflitos (proteção das vítimas da guerra, regras para condutas militares em situação de conflitos e regras para proteção de direitos humanos em situações de conflito).

    Gabarito: a resposta é a LETRA D. 



  • Direito Internacional Humanitário = Direito Internacional dos Conflitos Armados.

  • acertei a questão , porque tive aulas no meu internato #INFANTARIA #15BIMtz

  • O Direito Internacional Humanitário ou Direito Internacional dos Conflitos Armados (DICA) é um conjunto de leis que protege pessoas em tempos de conflitos armados. É composto pelas leis das Convenções de Genebra e da Convenção de Haia.

  • LETRA - D

    O direito humanitário é o corpo de normas jurídicas de origem convencional ou consuetudinária (costumeira) que se aplica aos conflitos armados e que limita, por razões humanitárias, o direito das partes em conflito de escolher livremente os métodos e os meios utilizados na guerra, evitando que sejam afetadas as pessoas e os bens legalmente protegidos. Isto é, o direito internacional humanitário regulamenta as situações de conflito armado, com o intuito de proteger ao máximo os envolvidos – direta (militares) ou indiretamente (civis e outros) – no conflito, minimizando os seus danos. Também é conhecido pelo nome de direito dos conflitos armados, nomenclatura muito utilizada no âmbito da Organização das Nações Unidas mas que talvez não reflita todo o seu objeto de proteção. 


ID
4826551
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar

Alternativas
Comentários
  • Auxiliando no aprendizado dos colegas

    GABARITO: "B"

    Súmula Vinculante 23 - STF: A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada. GABARITO

    Espero ter ajudado!!!

  • A questão exige o conhecimento da competência na Justiça do Trabalho, ou seja, quais ações serão processadas e julgadas pela justiça especializada trabalhista.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. Entre Vara do Trabalho vinculada ao TRT (ou seja, órgãos pertencentes à mesma região) não há conflito de competência.

    Súmula 420 TST: não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada.

    ALTERNATIVA B: CORRETA. Súmula vinculante 23: a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada.

    ALTERNATIVA C: INCORRETA. A Justiça do Trabalho é competente para julgar as ações com vínculo celetista, ou seja, os contratos de trabalho regidos pela CLT, não abrangendo o vínculo estatutário.

    Art. 114, I, CF: compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do DF e dos Municípios.

    STF: o disposto no art. 114, I, da CF, não abrange as causas instauradas entre o poder público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária, entendida esta como a relação de cunho jurídico-administrativo originada de investidura em cargo efetivo ou em cargo em comissão (RCL 4.785 MC-AgR e RCL 4.990 MC-AgR)

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. A Justiça do Trabalho processa e julga as relações trabalhistas; as relações dos prestadores de serviços contratados por licitação constituem um contrato administrativo, regido pelas normas do Direito Público.

    ALTERNATIVA E: INCORRETA. Assim como explicado na alternativa C, a Justiça do Trabalho não tem competência para processar e julgar ações que envolvam servidores com vínculo estatutário, como é o caso de servidores titulares de vínculo efetivo.

    GABARITO: B

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre competência.


    A) Nos termos da Súmula 420 do TST não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e Vara do Trabalho a ele vinculada.


    B) Correto, nos termos do art. 114, inciso II da Constituição Federal e Súmula Vinculante 23 do Superior Tribunal Federal (STF).


    C) A competência ações oriundas de relação de trabalho de servidores estatutários dos entes de direito público externo e interno é a Justiça Federal, nos termos da ADI 3.395, que suspendeu os efeitos do inciso I, do art. 114 da Constituição Federal.


    D) É competência da Justiça do Trabalho processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho (art. 114 da Constituição). O contrato entes públicos por prestadores de serviço contratados mediante licitação é de caráter administrativo, regido pela Lei 8.666/1993.


    E) A competência para processar e julgar ações de servidores titulares de vínculo efetivo é da Justiça Federal, nos termos da ADI 3.395, que suspendeu os efeitos do inciso I, do art. 114 da Constituição Federal.


    Gabarito do Professor: B


ID
4826554
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

À luz da jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, é correto afirmar que, na ação rescisória,

Alternativas
Comentários
  • Auxiliando no conhecimento dos colegas

    GABARITO:"B"

    a) Súmula 398, TST: Na ação rescisória, o que se ataca é a decisão, ato oficial do Estado, acobertado pelo manto da coisa julgada. Assim, e considerando que a coisa julgada envolve questão de ordem pública, a revelia não produz confissão na ação rescisória

    b) Súmula 402, inciso I - TST: Sob a vigência do CPC de 2015 (art. 966, inciso VII), para efeito de ação rescisória, considera-se prova nova a cronologicamente velha, já existente ao tempo do trânsito em julgado da decisão rescindenda, mas ignorada pelo interessado ou de impossível utilização, à época, no processo.

    c) Súmula 402, inciso II - TST: II – Não é prova nova apta a viabilizar a desconstituição de julgado:

    a) sentença normativa proferida ou transitada em julgado posteriormente à sentença rescindenda; b) sentença normativa preexistente à sentença rescindenda, mas não exibida no processo principal, em virtude de negligência da parte, quando podia e deveria louvar-se de documento já existente e não ignorado quando emitida a decisão rescindenda.

    d) Súmula 299 - TST: I - É indispensável ao processamento da ação rescisória a prova do trânsito em julgado da decisão rescindenda. 

    II - Verificando o relator que a parte interessada não juntou à inicial o documento comprobatório, abrirá prazo de 15 (quinze) dias para que o faça (art. 321 do CPC de 2015), sob pena de indeferimento.

    III - A comprovação do trânsito em julgado da decisão rescindenda é pressuposto processual indispensável ao tempo do ajuizamento da ação rescisória. Eventual trânsito em julgado posterior ao ajuizamento da ação rescisória não reabilita a ação proposta, na medida em que o ordenamento jurídico não contempla a ação rescisória preventiva.

    IV - O pretenso vício de intimação, posterior à decisão que se pretende rescindir, se efetivamente ocorrido, não permite a formação da coisa julgada material. Assim, a ação rescisória deve ser julgada extinta, sem julgamento do mérito, por carência de ação, por inexistir decisão transitada em julgado a ser rescindida.

    e) Súmula 402, inciso II - TST: II – Não é prova nova apta a viabilizar a desconstituição de julgado:

    a) sentença normativa proferida ou transitada em julgado posteriormente à sentença rescindenda; b) sentença normativa preexistente à sentença rescindenda, mas não exibida no processo principal, em virtude de negligência da parte, quando podia e deveria louvar-se de documento já existente e não ignorado quando emitida a decisão rescindenda.

    Espero ter ajudado!!!

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre ação rescisória e o entendimento do Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre a mesma.


    O objetivo da ação rescisória é desconstituir decisão já teve o transito em julgado, isso é, que não cabe mais recurso.


    A) Na ação rescisória, o que se ataca é a decisão, ato oficial do Estado, acobertado pelo manto da coisa julgada. Assim, e considerando que a coisa julgada envolve questão de ordem pública, a revelia não produz confissão na ação rescisória, consoante Súmula 398 do TST.


    B) Inteligência do inciso I da Súmula 402 do TST, sob a vigência do CPC de 2015 (art. 966, inciso VII), para efeito de ação rescisória, considera-se prova nova a cronologicamente velha, já existente ao tempo do trânsito em julgado da decisão rescindenda, mas ignorada pelo interessado ou de impossível utilização, à época, no processo.


    C) Inteligência do inciso II, alínea b da Súmula 402 do TST não é prova nova apta a viabilizar a desconstituição de julgado a sentença normativa preexistente à sentença rescindenda, mas não exibida no processo principal, em virtude de negligência da parte, quando podia e deveria louvar-se de documento já existente e não ignorado quando emitida a decisão rescindenda.


    D) Nos termos da Súmula 299, inciso III do TST a comprovação do trânsito em julgado da decisão rescindenda é pressuposto processual indispensável ao tempo do ajuizamento da ação rescisória. Eventual trânsito em julgado posterior ao ajuizamento da ação rescisória não reabilita a ação proposta, na medida em que o ordenamento jurídico não contempla a ação rescisória preventiva.


    E) Inteligência do inciso II, alínea a da Súmula 402 do TST não é prova nova apta a viabilizar a desconstituição de julgado a sentença normativa proferida ou transitada em julgado posteriormente à sentença rescindenda.


    Gabarito do Professor: B

ID
4826557
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das relações de emprego no âmbito da Administração Pública, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

  • Letra C

    Segundo ensinamentos de Eduardo Gabriel Saad, o "jus variandi" é o direito que possui o empregador de alterar unilateralmente, somente em casos excepcionais, as condições de trabalho de seus empregados. Tal variação decorre do poder de direção do empregador.

    https://lfg.jusbrasil.com.br/

  • A presente questão trata de tema afeto às relações de emprego no âmbito da Administração Pública.

     

    Conforme ensinamento de Rafael Oliveira “O regime trabalhista (celetista) é o regime próprio dos agentes públicos que ocupam empregos públicos nas entidades, com personalidade jurídica de direito privado, da Administração Pública indireta (empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações estatais de direito privado). Trata-se da aplicação do regime de pessoal das empresas privadas (CLT) às entidades administrativas revestidas de caráter privado".

     

     

    A doutrina administrativista elenca as seguintes características do regime celetista aplicado a Administração Pública:

    a) unicidade normativa: a União detém competência privativa para legislar sobre direito do trabalho (art. 22, I, CRFB). Por essa razão, o STF concedeu liminar para declarar a inconstitucionalidade de determinada lei estadual que proibiu a dispensa, sem justa causa, de empregados de empresas públicas e sociedade de economia mista estaduais. O fundamento principal da decisão foi a falta de competência do Estado para legislar sobre direito do trabalho;

    b) vínculo contratual: os empregados públicos assinam contrato de trabalho que possui as regras que regerão a sua relação com a Administração;

    c) competência para o processo e julgamento dos empregados públicos: Justiça do Trabalho (art. 114, I, da CRFB).

     

    Passemos a analisar cada uma das alternativas:

     

    A – ERRADA – os empregados públicos são filiados ao Regime Geral de Previdência Social.

     

    B – ERRADA – o regime celetista não será pautado exclusivamente pela CLT, uma vez que os empregados públicos são agentes públicos, submetidos aos princípios e regras constitucionais relativas aos agentes públicos em geral (ex.: necessidade de realização de concurso público, submissão ao teto remuneratório etc.).

     

    C – CERTA – segundo ensinamentos de Eduardo Gabriel Saad, o "jus variandi" é o direito que possui o empregador de alterar unilateralmente, somente em casos excepcionais, as condições de trabalho de seus empregados. Tal variação decorre do poder de direção do empregador.

     

    Considerando o regime celetista aplicado aos empregados públicos, inegável a incidência do jus variandi também às relações trabalhistas derivadas dos empregos públicos, observado-se, contudo, o princípio da legalidade, inerente a toda e qualquer relação administrativa.

     

    D – ERRADA – a Constituição Federal garante direito de greve tanto aos empregados públicos quanto aos servidores estatutários. No caso dos primeiros, aplicam-se a eles as mesmas regras relativas ao direito de greve dos trabalhadores do setor privado. Já para últimos, ainda não há lei que regulamente seu direito de greve. Em razão disso, o STF fixou as regras a serem seguidas por esses servidores em caso de greve e que deverão ser respeitadas enquanto não seja elaborada lei regulamentadora.

    E – ERRADA – ao contrário dos servidores estatutários, os servidores (empregados) celetistas não gozam da estabilidade, mas a sua dispensa deve ser motivada.

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: letra C

     

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)



ID
4826560
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação às emendas constitucionais que veicularam reformas previdenciárias, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • putzzz essa tava dificil cabei chutando..

  • Ave Maria, tem que decorar até as EC agora?
  • o tipo de questão que a gente vai na 'fé'.

  • A questão exige conhecimento do candidato sobre as reformas previdenciárias e suas respectivas emendas constitucionais. Vejamos:

    a) CORRETA. A Emenda Constitucional n° 41, de 19 de dezembro de 2003, estabeleceu nova sistemática para o cálculo e reajuste das aposentadorias e pensões dos servidores titulares de cargo efetivo, mas manteve intacta a aplicação dos critérios da “integralidade" e da “paridade" no âmbito da previdência dos militares (vide artigo 40, EC n° 41).

    b) ERRADA. A Emenda Constitucional n° 20, de 15 de dezembro de 1998 modificou o sistema da previdência social e vedou a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime próprio de previdência, ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma da Constituição.

    c) ERRADA. A Emenda Constitucional n° 47, de 5 de julho de 2005, previu a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria para servidores que exerciam atividades de risco, no entanto, deixou a cargo de leis complementares essa definição dos requisitos e critérios.

    Ressalta-se esse dispositivo foi revogado!

    d) ERRADA. A Emenda Constitucional n° 3, de 17 de março de 1993 não faz sequer alusão aos militares das Forças Armadas.

    e) ERRADA. A Emenda Constitucional n° 103, de 12 de novembro de 2019 não faz tal vedação.

    Resposta correta: A


  • oque a preguiça de pensar em uma questão não faz em.

  • Gabarito: A "para quem não tem conta paga"

    vai na fé que o chute deu errado kkkkkk

  • Art 37 CF (...)

    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração

    ECA

    Cargo Eletivo

    Cargos em Comissão

    Cargos Acumuláveis (ex.: professor, conforme a questão)

    VEDADO:

    Funções e empregos, abrangendo autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedade de economia mista.

  • "Durante o governo Itamar Franco a primeira mudança em relação à previdência aconteceu por meio da EC 3/93direcionada a servidores públicos. A emenda estabelecia que as aposentadorias e pensões destes servidores seriam custeados com recursos provenientes da União e das contribuições dos servidores.

    Mais ampla, a próxima emenda, EC 20/98, promulgada durante o governo FHC, reformou todos os sistemas de previdência, abrangendo o setor público e privado. Em relação aos trabalhadores do sistema privado, as principais modificações foram:

    • Substituição de "tempo de serviço" para "tempo de contribuição" ao INSS;
    • Extinção da aposentadoria proporcional;
    • Fixação das idades mínimas para aposentar: 48 anos para as mulheres e 53 anos para os homens e tempo de contribuição: 30 anos para as mulheres e 35 anos para os homens.

    A Emenda Constitucional de 1998, contudo, assegurou o direito adquirido para os trabalhadores públicos ou privados que, até 16 de dezembro de 1998, tivessem cumprido os requisitos propostos na legislação anterior. 

    Após cinco anos, surgiu a EC 41/03 durante o primeiro governo Lula, que concentrava as mudanças no setor público, podendo ser destacados:

    • Cálculo das aposentadorias e pensões de servidores públicos com base na média de todas as remunerações;
    • Cobrança de 11% de contribuição previdenciária dos servidores já aposentados;
    • Criação de teto e subteto salarial nas esferas federais, estaduais e municipais. 

    Em 2005, a EC 47 instituiu novas regras, podendo ser destacado algo inédito: a previsão de um sistema de cobertura previdenciária com contribuições e carências reduzidas para beneficiar trabalhadores de baixa renda e aqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente a trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a famílias de baixa renda, estando garantido o benefício a um salário mínimo.

    As duas últimas alterações aconteceram no governo Dilma. A EC 70/12 se direcionava à servidores públicos e tinha como objetivo rever as aposentadorias por invalidez, para que o cálculo passasse a ser realizado com base na média das remunerações do servidor e não com base na sua última remuneração.

    Por fim, a última alteração aconteceu por meio da  EC 88/15, quando ficou estabelecida a idade para a aposentadoria compulsória de 70 para 75 anos

    O tema é urgente no governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, e apesar das indicações de que o projeto seria apreciado pela Câmara ainda este ano, na última segunda-feira, 12, Bolsonaro sinalizou que provavelmente a reforma na Previdência ficará para o ano que vem."

    Fonte: https://www.migalhas.com.br/quentes/290850/previdencia-social-ja-sofreu-seis-alteracoes-desde-a-constituicao-de-88

  • Letra A - A aposentadoria dos cargos eletivos, e os cargos em comissão podem ter a aposentadoria cumulada, nos termos do §10 do art. 37 da CF./88. Pois a redação não foi modificada pelas Emendas posteriores:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

    Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao

    seguinte:     

    (...)

    § 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a

    remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os

    cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.    (Incluído pela Emenda

    Constitucional nº 20, de 1998)

    Letra B - Não foi consagrado pela Emenda Constitucional nº 47/2005, foi deixado a cargo de leis complementares a definição dos requisitos e critérios.

    "Art. 40 (...)

     É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo

    regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores:

    Letra C - A Emenda Constitucional n° 103, de 12 de novembro de 2019 não faz essa vedação.

    Art. 37 -

    § 15. É vedada a complementação de aposentadorias de servidores públicos e de pensões por morte a seus dependentes

    que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 ou que não seja prevista em lei que extinga regime próprio

    de previdência social." (NR)

    Letra D - Para os servidores públicos, a EC 41/2003 acabou com a aposentadoria integral prevista até a EC 20/1998 Para os militares, não houve modificação no texto constitucional EC 41/2003, remetendo às regras legais aplicáveis aos militares das Forças Armadas e dos Estados e do DF (art. 42, § 2º, CF):

    Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com base na

    hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.   (Redação dada pela Emenda

    Constitucional nº 18, de 1998)

    (...)

    § 2º Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios e a seus pensionistas, aplica-se o disposto no art. 40,

    §§ 7º e 8º.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)

    § 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios aplica-se o que for fixado em lei

    específica do respectivo ente estatal." (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003.

    Letra E - A Emenda Constitucional n° 3, de 17 de março de 1993 não menciona os militares das Forças Armadas. Somente com a EC 18/1998 é que a denominação "militares" passou a viger. 

    Portanto, a alternativa correta é a letra D.

    E não a alternativa A.

  • a) CORRETA. A Emenda Constitucional n° 41, de 19 de dezembro de 2003, estabeleceu nova sistemática para o cálculo e reajuste das aposentadorias e pensões dos servidores titulares de cargo efetivo, mas manteve intacta a aplicação dos critérios da “integralidade" e da “paridade" no âmbito da previdência dos militares (vide artigo 40, EC n° 41).

    b) ERRADA. A Emenda Constitucional n° 20, de 15 de dezembro de 1998 modificou o sistema da previdência social e vedou a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime próprio de previdência, ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma da Constituição.

    c) ERRADA. A Emenda Constitucional n° 47, de 5 de julho de 2005, previu a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria para servidores que exerciam atividades de risco, no entanto, deixou a cargo de leis complementares essa definição dos requisitos e critérios.

    Ressalta-se esse dispositivo foi revogado!

    d) ERRADA. A Emenda Constitucional n° 3, de 17 de março de 1993 não faz sequer alusão aos militares das Forças Armadas.

    e) ERRADA. A Emenda Constitucional n° 103, de 12 de novembro de 2019 não faz tal vedação.

    FONTE: QCONCURSOS


ID
4833667
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual é o papel de um museu que
conta histórias de vida?


        O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.
        O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país.
       A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.
         Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.


(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)

De acordo com Bechara (2019), uma oração subordinada adjetiva pode ter valor explicativo ou restritivo, a depender do fato de ela modificar ou não a referência do antecedente. Com base na distinção feita pelo autor, assinale a alternativa em que está destacada uma oração subordinada adjetiva restritiva.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição.

    Todas as pessoas ( As quais ) se dispõem a falar....

    Se vc troca o " que" por qual (ais) = Pronome relativo

    Os pronome relativos introduzem orações adjetivas ..

    Com vírgulas = Explicativas

    Sem vírgulas = Restritivas

    Bons estudos!

  • Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

    Sem pontuação , Funciona como ADJUNTO ADNOMINAL

    Especifica, refere-se a uma parte de um grupo.

    EX: Você é a pessoa que mais gostei na vida.


ID
4833973
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


Qual é o papel de um museu que conta histórias de vida?


O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.

O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por colaboradores da instituição, que durante longas conversas buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de variadas idades e regiões do país.

A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos 1980, quando participou de um projeto de entrevistas com imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de 25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.

Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.

(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)




Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão de concordância verbal, em conformidade com o Manual de Redação da Presidência da República.

Alternativas
Comentários
  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento acerca das regras de concordância verbal.

    a) Na construção “trata-se de", o verbo atua como transitivo indireto (com regência da preposição de) e a partícula “se" como um índice de indeterminação do sujeito. Então, havendo um sujeito indeterminado, a concordância verbal é sempre feita com a 3.ª pessoa do singular e, assim, a construção correta é No Museu da Pessoa, trata-se de questões relevantes para o debate público nacional.  

    b) O verbo existir aceita flexão em número (singular ou plural) e em pessoa (1.ª, 2.ª ou 3.ª pessoa), concordando com o sujeito gramatical. Tendo em vista que o sujeito da frase apresentada é "colaboradores", que está no plural, a construção correta é No Museu da Pessoa, existem colaboradores que entrevistam as pessoas dispostas a falar.

    c) De acordo com a regra básica de concordância verbal, sujeito e verbo devem concordar. Isso quer dizer que quando o sujeito está no singular, o verbo também deve estar; e quando o sujeito está no plural, o verbo também é flexionado no plural. Sendo assim, tendo em vista que o sujeito (Histórias comuns das pessoas) está no plural, o verbo compor deve estar no plural. Então, a construção correta da frase é Histórias comuns das pessoas compõem o acervo do Museu da Pessoa, concebido por Karen Worcman

    d) Com base na regra básica mencionada na letra C, verificamos que nesta construção o verbo ter concorda com o sujeito Worcman, que está no singular. Dessa forma, verificamos que a construção da frase está de acordo com a regra de concordância e, portanto, esta alternativa está correta.

    e) Sabendo que a partícula SE é um pronome apassivador, o correto é que o verbo concorde com o sujeito. Então, tendo em vista que a parte que exerce tal função na frase é "O mundo e a sociedade", que é composto, o verbo tornar deve ser flexionado no plural. Assim, a construção correta é O mundo e a sociedade tornam-se objeto de conhecimento quando se conhece a vida de outras pessoas



    Gabarito do Professor: Letra D.



ID
5322595
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação às provas testemunhais previstas no Código de Processo Penal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Em relação a alternativa C, o CPP leciona da seguinte forma:

      Art. 212. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida.           

    Parágrafo único. Sobre os pontos não esclarecidos, o juiz poderá complementar a inquirição.

  • Em relação a alternativa C, o CPP leciona da seguinte forma:

      Art. 212. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida.           

    Parágrafo único. Sobre os pontos não esclarecidos, o juiz poderá complementar a inquirição.

  • Art. 204 - Não admissão de depoimento por escrito.

  • Gabarito: A

    a) Art. 217. Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência e, somente na impossibilidade dessa forma, determinará a retirada do réu, prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor

    b) Art. 206.  A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

    c) Art. 212. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida. 

    d) Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a multa prevista no , sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la ao pagamento das custas da diligência.

    e) Art. 204.  O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.     

    Parágrafo único.  Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta a apontamentos.

  • GABARITO -A

    A)   Art. 217. Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência e, somente na impossibilidade dessa forma, determinará a retirada do réu, prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor.           

    ___________________________________________________________

    B) Art. 206.  A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

    ____________________________________________________________

    C)   Art. 212. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida.           

    ___________________________________________________________

    D)   Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a multa prevista no , sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la ao pagamento das custas da diligência.           

    __________________________________________________________

    E) NÃO PODE!   Art. 204.  O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.

  • Testemunhas - sistema cross examination.

    Interrogatório - sistema presidencialista.

    Júri - Sistema cross examination.

  • Questão hard! Misturou várias disposições na mesma frase, embaralha a cabeça! rsrs

    • Questão difícil! GAB LETRA: A
  • A presente questão visa verificar o conhecimento do candidato no que tange a matéria de provas, prevista no Título VII do Código de Processo Penal.


    A prova visa a retratar fatos e a dinâmica destes, ocorridos no passado, é uma reconstrução histórica que servirá para o convencimento do magistrado.


    Neste tema, vejamos um pouco a respeito da prova testemunhal:


    A testemunha é a pessoa que não está entre os sujeitos processuais e é chamada a Juízo para declarar sobre os fatos relacionados ao caso, tem o dever de comparecer em Juízo, falar a verdade e informar o endereço ao Juízo dentro de 1 (um) ano.


    São espécies de testemunha: 1) numerária: arrolada pelas partes; 2) extranumerária: ouvida por iniciativa do juiz; 3) informante: não presta compromisso em dizer a verdade; 4) própria: ouvida sobre os fatos delituosos; 4) imprópria: presta depoimento sobre um ato que exige a presença de testemunha para sua formalização; 5) beatificação: presta depoimento sobre os antecedentes; 6) testemunha da coroa: são os agentes infiltrados; 7) inócua: não informa nada de aproveitável com relação a causa.


    A) CORRETA: a presente afirmativa está correta e traz o disposto no artigo 217, caput, do Código de Processo Penal:


    “Art. 217.  Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência e, somente na impossibilidade dessa forma, determinará a retirada do réu, prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor.       

    Parágrafo único. A adoção de qualquer das medidas previstas no caput deste artigo deverá constar do termo, assim como os motivos que a determinaram”


    B) INCORRETA: As pessoas que possuem grau de parentesco descrito na presente afirmativa poderão recusar-se a depor, salvo quando não for possível por outro modo obter-se a prova do fato ou de suas circunstâncias, artigo 206 do Código de Processo Penal, não havendo previsão de estas pessoas prestarem depoimento por escrito:


    “Art. 206.  A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.”


    C) INCORRETA: As perguntas das partes serão feitas diretamente a testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem em repetição de outra já respondida, artigo 212, caput, do Código de Processo Penal.


    “Art. 212.  As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida.” 


    D) INCORRETA: o juiz poderá determinar a condução coercitiva da testemunha que faltar sem justificar e tiver sido regularmente intimada, bem como aplicar multa, condená-la ao pagamento da diligência e a testemunha também responderá por crime de desobediência, artigos 218 e 219 do Código de Processo Penal:


    “Art. 218.  Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública.”


    “Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a multa prevista no art. 453, sem prejuízo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la ao pagamento das custas da diligência.”


    E) INCORRETA: O depoimento da testemunha será feito oralmente e é vedado a esta trazê-lo escrito, podendo ocorrer breve consulta a apontamentos, artigo 204 do Código de Processo Penal:


    “Art. 204.  O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.

    Parágrafo único.  Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta a apontamentos.”


    Resposta: A


    DICA: É preciso ter conhecimento da teoria, mas é fundamental ler a lei e TREINAR, por isso, depois de cada exercício vá ao Código e leia onde está prevista a matéria tratada na questão e principalmente os artigos destacados pelo professor.

  • Gabarito A:

     Art. 217. Se o juiz verificar que a presença do réu poderá causar humilhação, temor, ou sério constrangimento à testemunha ou ao ofendido, de modo que prejudique a verdade do depoimento, fará a inquirição por videoconferência e, somente na impossibilidade dessa forma, determinará a retirada do réu, prosseguindo na inquirição, com a presença do seu defensor.      

  • O testemunho será realizado oralmente, não sendo admitido a testemunha trazê-lo por escrito.

    Art. 204. O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.

    (Regra)

    No entanto, existem algumas autoridades que poderão fazer seu testemunho POR ESCRITO em decorrência da função pública, sendo eles:

    • (4 PRs);
    • Presidente da República + Vice 
    • Presidente da Câmara dos Deputados
    • Presidente do Senado Federal 
    • Presidente do STF

    Art. 221. § 1º O Presidente e o Vice-Presidente da República, os presidentes do Senado Federal, da Câmara dos  Deputados e do Supremo Tribunal Federal poderão optar pela prestação de depoimento por escrito, caso em que as perguntas, formuladas pelas partes e deferidas pelo juiz, Ihes serão transmitidas por ofício.

    (Exceção à Oralidade da prova testemunhal