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Prova FDC - 2012 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Auditor Fiscal de Tributos Municipais


ID
4993138
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

“Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste”.


Sobre esse segmento inicial do texto, a inferência correta é:

Alternativas
Comentários
  • gaba B

    Eu posso Inferir(concluir) que eles, os migrantes, saiam de uma região mais escassa de recursos para ir a uma região mais prospera.

    "patlick, mas isso não tá explicito no texto"

    exatamente.. por isso INFERIR.

    quando a banca trouxer:

    INFERIR ----> Você tem que concluir, deduzir ir além do que está escrito

    De acordo com o texto ---> vai estar escrito em alguma linha e tu vai praticamente copiar e colar.

    obs.: Claro que sempre dentro do que o texto expõe...

    pertencelemos!


ID
4993141
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

Num texto, a fim de ser criada coesão e coerência, estabelecem-se relações formais e semânticas entre elementos do texto. A alternativa em que o termo destacado do primeiro e segundo parágrafos do texto tem seu referente indicado de forma INADEQUADA é:

Alternativas
Comentários
  • gaba D

    texto original

    • [...]e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações...

    texto correto

    • [...}e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessas regiões os principais responsáveis pela expulsão de populações..

    Minas Gerais e o Nordeste são as principais regiões responsáveis....

    pertencelemos!


ID
4993144
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

“Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950-60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)”

Por tratar-se de um texto didático, os vocábulos nele empregados têm caráter preponderadamente objetivo; o vocábulo desse primeiro parágrafo que acrescenta uma opinião do autor ao dado objetivo é:

Alternativas
Comentários
  • gaba C

    “Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo.....

    O termo expulsão denota um vocábulo menos técnico e mais pessoal.

    ele poderia usar o termo migração ou sinônimos como transferir, redirecionar, deslocar, mover, movimentar.

    pertencelemos!


ID
4993147
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

“Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)”


A relação estabelecida pelo autor do texto entre o segmento negritado e o anterior é a de que:

Alternativas
Comentários
  • gaba B

     o segundo segmento é apontado como causa de maior intensidade nas mudanças apontadas anteriormente.

    O assertiva é autoexplicativa, mas vale salientar que o autor procura deixar claro a intrínseca relação da movimentação de migrantes com a ditadura militar.

    pertencelemos!


ID
4993150
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

Há um conjunto de fatores apontados como marcas de desdobramentos econômicos e sociais graves (3º. parágrafo). A alternativa em que o problema apontado está corretamente definido é:

Alternativas
Comentários
  • gaba A

    ...o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    obs. acredito que a assertiva deu uma extrapolada aí... mas seguimos!

    pertencelemos!


ID
4993153
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

O texto lido é um exemplo de texto didático, retirado de um livro de História do Brasil para o ensino médio. Entre as características apontadas abaixo, aquela que corresponde mais especificamente ao texto lido é:

Alternativas
Comentários
  • gaba C

    perceba que o autor procura, de maneira até mais pessoal, elencar fatos históricos cronológicos.

    [..]até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro...

    [...]Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida..

    [...]Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade..

    pertencelemos!


ID
4993156
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

Há uma série de transformações citadas no texto como marcas de um novo perfil para nosso país; a transformação que está indicada de forma INCORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • gaba E

    uma dica que eu dou em relação a essa questão é a seguinte.

    SEMPRE, SEMPRE, SEMPRE que a questão pedir a INCORRETA comece de baixo para cima. Em 99,9% dos casos a alternativa a se marca será a última ou antepenúltima.

    prova também é técnica. Isso lhe economizará tempo e evita a negligência de marcar a alternativa A, que em 99,9% também traz uma afirmação verdadeira.

    pertencelemos!


ID
4993159
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

“Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves”. Esse segmento do texto pode ser reescrito, conservando-se o seu sentido, de várias formas distintas; a frase em que a modificação proposta conserva esse sentido original é:

Alternativas

ID
4993162
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

“Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida é hora de o Brasil amadurecer”; o final do texto nos diz que:

Alternativas

ID
4993165
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

Nos segmentos abaixo, as preposições negritadas têm seu emprego justificado por algum termo anterior; o segmento em que o emprego da preposição (ou combinação de preposição + artigo) NÃO pertence a esse caso é:

Alternativas
Comentários
  • O único ponto em que eu vi um diferencial era a letra "D" porque a mesma foi a única que tinha uma coisa a mais que era o artigo ''A".

  • GAB D

    Segue meu raciocínio abaixo. Questões de português sem comentário é difícil. Peçam o comentário!

    Há na gramática, o valor RELACIONAL e o valor NOCIONAL das preposições

    Valor relacional: (Gramatica) é resultado da regência verbal ou nominal

    Ex: Necessito de sua ajuda imediata. (Quem necessita, necessita DE VTIndireto)

    Valor nocional: (Semântica) ao ligarem vocábulos ou orações estabelecem valores semânticos (Acrescenta ideia/ noção)

    Ex: Desenho a lápis (Quem desenha, desenha A?????? Não né) Logo a preposição "a" é usada para dar uma ideia de instrumento.

    Chegou com a namorada. ( A preposição COM passa uma ideia de companhia)

    Correr de medo (Quem corre, corre de ?? não novamente) O DE está dando uma ideia de modo)

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Vamos achar o valor nocional das preposições dada pela questão.

    Substitua todos as preposições por daquele(as)

    I)empobrecimento do(DAQUELE) campo.

    II)inchamento das(DAQUELAS) grandes cidades

    III)expulsão de(DAQUELAS) populações

    .

    Agora :

    a cidade do Rio de Janeiro.

    A cidade DAQUELE Rio de Janeiro ????

    Erros favor chamar DM! (Foi apenas "ideia" de como resolver)

  • CARACA ERREI.

    Poxa uma questão de 2012 sem comentário, paciência

  • >inchamento das grandes cidades.(inchamento de algo )

    >polos de atração de migrantes.(atração de algo / alguém )

    >empobrecimento do campo.(empobrecimento de / de + o= do ,de algo / alguém )

    > a cidade do Rio de Janeiro.( cidade neste caso não está exigindo a preposição , pois os análises análogos são incoerentes.

    > expulsão de populações.(expulsão de algo /alguém )

  • PREPOSIÇÃO SEMPRE SE PEDE!!!


ID
4993168
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Não definido

Em 10/03/2011, a Empresa Comercial ABC realizou uma aquisição de mercadorias para revenda, à vista, com as seguintes informações contidas no documento fiscal:


Unidades adquiridas..................... 10.000

Preço de venda unitário................ R$ 50

IPI incidente................................. 10%

Desconto concedido..................... 5%

Frete e seguro cobrados................R$ 5.000

ICMS destacado........................... 18%


Sabendo-se que o fornecedor estava localizado em outro estado da federação, o valor das mercadorias apropriadas ao estoque foi igual a:

Alternativas

ID
4993171
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise os dados abaixo e responda à questão. 

Para a elaboração da Demonstração de Resultado do Exercício, a Cia. Comercial levantou as seguintes informações em 31/12/2011:


Venda de Mercadorias................................  360.000

Despesas de Salários.................................... 52.000

Depreciação...................................................  4.000

Devolução de Vendas................................... 24.000

Receita de Aluguel.......................................... 8.000

Juros Ativos...................................................  1.600

Provisão para Devedores Duvidosos................ 800

Comissão s/ Vendas....................................... 4.000

Frete s/ Vendas............................................... 2.000

Despesa de Aluguel........................................ 6.000

Mercadorias...................................................  9.200

Compra de Mercadorias............................. 100.000

Descontos Comerciais Concedidos.............. 16.000

Pagamento de Impostos................................. 4.460

Juros Passivos..............................................   6.800

Compras Canceladas.................................... 20.000

Perda de Capital..........................................   26.400


Informações complementares:

I- No final do exercício, o inventário de mercadorias realizado indicou o montante de R$ 12.600;

II- O IR e CSLL foram calculados, com aplicação, respectivamente, dos percentuais de 15% e 10%;

III- Sobre as operações de compras e vendas de mercadorias incidiam o seguinte imposto e taxas: ICMS de 18%; PIS/PASEP de 1,65%; e COFINS de 7,6%.

Em 31/12/2011, o lucro bruto apurado correspondia ao seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do levantamento do Lucro Bruto segundo a Lei 6.404/76.

    ⟶ Levantamento do CMV:

    (+) Estoque Inicial de Mercadorias: 9.200

    (+) Compra de Mercadorias (compras - compras canceladas): 100.000 - 20.000: 80.000

    (-) ICMS/PIS/PASEP/CONFINS (27,25%*80.000) 21.800 Obs.: Aproveita crédito. Então não compõe o custo.

    (-) Estoque Final de Mercadoria: 12.600

    (=) CMV: 54.800

    ⟶ Levantamento do Lucro Bruto segundo a DRE:

    (=) Venda de Mercadorias: 360.000

    (-) Deduções: 127.200

    - Devolução de Vendas: 24.000

    - Descontos Comerciais Concedidos: 16.000

    - ICMS/PIS/PASEP/CONFINS [27,25%*(360.000 - 24.000 - 16.000)]: 87.200

    (=) Receita líquida 232.800

    (-) CMV: 54.800

    (=) Lucro Bruto: 178.000

    Gabarito: Letra B.


ID
4993174
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Não definido

Analise os dados abaixo e responda à questão. 

Para a elaboração da Demonstração de Resultado do Exercício, a Cia. Comercial levantou as seguintes informações em 31/12/2011:


Venda de Mercadorias................................  360.000

Despesas de Salários.................................... 52.000

Depreciação...................................................  4.000

Devolução de Vendas................................... 24.000

Receita de Aluguel.......................................... 8.000

Juros Ativos...................................................  1.600

Provisão para Devedores Duvidosos................ 800

Comissão s/ Vendas....................................... 4.000

Frete s/ Vendas............................................... 2.000

Despesa de Aluguel........................................ 6.000

Mercadorias...................................................  9.200

Compra de Mercadorias............................. 100.000

Descontos Comerciais Concedidos.............. 16.000

Pagamento de Impostos................................. 4.460

Juros Passivos..............................................   6.800

Compras Canceladas.................................... 20.000

Perda de Capital..........................................   26.400


Informações complementares:

I- No final do exercício, o inventário de mercadorias realizado indicou o montante de R$ 12.600;

II- O IR e CSLL foram calculados, com aplicação, respectivamente, dos percentuais de 15% e 10%;

III- Sobre as operações de compras e vendas de mercadorias incidiam o seguinte imposto e taxas: ICMS de 18%; PIS/PASEP de 1,65%; e COFINS de 7,6%.

Ainda na mesma demonstração elaborada, o lucro líquido do exercício apurado foi igual a:

Alternativas

ID
4993177
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Companhia Industrial S/A foi constituída em 10/02/2010, com capital autorizado de R$ 1.600.000. Num primeiro momento, foram subscritas pelos seus acionistas, 550.000 ações ordinárias e 250.000 ações preferenciais, todas com valor nominal de R$ 1,50. Entretanto, os acionistas só integralizaram 80% de cada tipo de ações, no valor de R$ 1,90 cada uma. Considerando essas informações e de acordo com a lei societária, pode-se afirmar que o capital inicial da companhia corresponde ao valor de:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da subscrição de capital social conforme a Lei 6.404/76.

    ➤ Resolução:

    ⟶ Registro de capital autorizado no montante de R$ 1.600.000:

    D: Capital a Subscrever: R$ 1.600.000

    C: Capital Autorizado: R$ 1.600.000

    ↳ Subscrição das ações:

    - ações ordinárias: 550.000 x R$ 1,50/ação=R$ 825.000

    - ações preferenciais: 250.000 x R$ 1,50/ação=R$ 375.000

    Total Subscrito=R$ 1.200.000

    ↳ Registros correspondentes à subscrição:

    D: Capital a Integralizar (PL): R$ 1.200.000

    C: Capital a Subscrever (PL): R$ 1.200.000

    ⟶ Integralização do capital:

    - ações ordinárias=80% x 550.000 x R$ 1,50/ação=R$ 660.000

    - ações preferenciais=80% x 250.000 x R$ 1,50/ação=R$ 300.000

    - Integralização total: R$ 960.000

    Como foi efetuado pagamento no valor de R$ 1,90/ação, então ocorreu um ágio na emissão das ações no valor de R$ 0,40/ação, uma vez que o valor nominal de cada ação é de apenas R$ 1,50.

    ⟶ Registros correspondentes à integralização:

    - ações ordinárias=80% x 550.000=440.000

    - ações preferenciais=80% x 250.000=200.000

    - Total de ações=640.000 ações

    - Total de ações em integralizado em dinheiro=640.000 ações x R$ 1,90/ação=R$ 1.216.000

    D: Caixa (ativo circulante) (640.000 ações x R$ 1,90/ação): R$ 1.216.000

    C: Capital Social (PL): R$ 960.000

    C: Reservas de Capital (PL): R$ 256.000

    Gabarito: Letra D.


ID
4993180
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O balanço patrimonial da Cia. Alvorada S/A, elaborado em 31/12/2010, apresentava o patrimônio líquido com a seguinte composição (valores em R$):


Capital Social................... 1.000.000

Capital a Integralizar........ 200.000

Ações em Tesouraria........100.000

Prejuízos Acumulados..... 50.000


No final do exercício de 2011, apurou um lucro líquido, antes das participações, de R$ 100.000. No estatuto, estava especificado que, para os administradores e empregados, essas participações seriam de 6% e 10%, respectivamente. Após a contabilização dessas participações, o valor que será destinado à Reserva Legal, de acordo com a legislação vigente, deverá ser de:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se das participações estatutárias conforme a Lei 6.404/76.

    As participações estatutárias devem ser contabilizadas debitando as participações em contas de despesas, após o Lucro antes do Imposto de Renda (LAIR), e creditando as contas de obrigação no Passivo Circulante.

    ➥ Base de cálculo das participações estatutárias: é o resultado do exercício (Lucro antes do Imposto de Renda) deduzido, antes de qualquer participação, da provisão para o imposto de renda e dos prejuízos acumulados.

    Base de Cálculo das Participações=LAIR - PIR - Prejuízos Acumulados.

    ➥ Ordem SUCESSIVA de cálculo das participações: a ordem de cálculo completa das participações estatutárias é:

    1. Debêntures;

    2. Empregados;

    3. Administradores;

    4. Partes Beneficiárias;

    5. Instituições ou fundos de assistência de empregados.

    Dados:

    - Em 31/12/10:

    (+ Capital Social 1.000.000

    (-) Capital a Integralizar 200.000

    (-) Ações em Tesouraria 100.000

    (-) Prejuízos Acumulados 50.000

    (=) PL 650.000

    - Em 2011:

    - Lucro líquido antes das participações: R$ 100.000

    - Administradores: 6%

    - Empregados: 10%

    Levantamento das participações:

    (=) Lucro líquido antes das participações: R$ 100.000

    (-) Prejuízos acumulados: R$ 50.000

    (=) Base de Cálculo para Empregados: R$ 50.000

    (-) Empregados (10%): R$ 5.000

    (=) Base de Cálculo para Administradores: R$ 45.000

    (-) Administradores (6%): R$ 2.700

    Resolução: Qual o valor que foi apropriado à Reserva Legal?

    Segundo a Lei 6.404/75, 5% do Lucro líquido do exercício, após compensação de participações e prejuízos, será destinada à Reserva legal.

    (=) Lucro líquido antes das participações: R$ 100.000

    (-) Empregados (10%): R$ 5.000

    (-) Administradores (6%) R$ 2.700

    (-) Prejuízos acumulados: R$ 50.000

    (=) Base de cálculo da Reserva legal: R$ 42.300

    (x) Reserva legal: 5%

    (=) Reserva legal: R$ 2.115

    Gabarito: Letra A.

  • Lucro antes das participações                                                      100.000

    (-) Participação de empregados (10% x [100.000 - 50.000]         (5.000)

    (-) Participação de administradores (6% x [50.000 - 5.000])        (2.700)

    Lucro líquido do exercício                                                            92.300

    Transferindo para lucros acumulados, temos de abater o prejuízo que houver. Assim, ficaremos com um saldo de 42.300 (92.300 - 50.000).

    Para reserva legal: R$ 42.300,00 x 5% = R$ 2.115,00.

    Letra A


ID
4993183
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve indicar, pelo menos, as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando essas alterações em, no mínimo, três fluxos: das operações, dos financiamentos e dos investimentos. Dentre as operações realizadas, aquela que será classificada no fluxo de financiamento é:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do levantamento da DFC conforme o CPC 03.

    Conforme o CPC 03 (DFC), a demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa durante o período classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento

    ↝ Atividade operacional (FCO): montante dos fluxos de caixa é o indicador-chave da extensão em que as operações da entidade têm gerado suficientes fluxos de caixa para: amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos (ou juros sobre o capital próprio) e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. São as principais atividades geradoras de receita da entidade.

    ↝ Atividade de investimento (FCI): referente à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.

    ↝ Atividade de financiamento (FCF): resulta em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade.

    O CPC 03 encoraja classificar:

    - Juros Recebidos ou pagos: FCO

    - Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos: FCO

    - Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos: FCF

    ➤ Resolução: Dentre as operações realizadas, aquela que será classificada no fluxo de financiamento é:

    A. Adiantamento em dinheiro feito a terceiros.

    INCORRETO. Trata-se de FCO.

    B. Pagamento de dividendos aos acionistas.

    CORRETO. Trata-se de FCF em regra.

    C. Recebimento na alienação de títulos de investimentos.

    INCORRETO. Trata-se de FCI.

    D. Pagamento a fornecedores de mercadorias para revenda.

    INCORRETO. Trata-se de FCO.

    E. Recebimento de juro decorrente de empréstimo concedido.

    INCORRETO. Trata-se de FCI em regra.

    Gabarito: Letra B.

  • O CPC 03 (R2) encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos,

    e os dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das

    atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos

    de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota

    evidenciando esse fato.

    Assim, temos:

    Juros Recebidos ou pagos: Atividades Operacionais

    Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos: Atividades operacionais

    Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos: Atividades de financiamento


ID
4993186
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. ABC contratou, em 30/08/2011, um seguro contra incêndio de suas instalações, pagando, pelo prêmio de seguro, a quantia de R$ 9.000, em 10 mensalidades iguais e sucessivas, sendo a 1ª com vencimento em 15/09 e as demais, a cada dia 15 dos meses seguintes. A apólice de seguro cobre os riscos durante o período de 01/09/2011 a 31/08/2012. Em 31/12/2011, o saldo da conta Seguros a Vencer era igual a:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de apropriação de despesas antecipadas.

    A ABC contratou, em 30/08/11, um seguro contra incêndio, pagando, pelo prêmio de seguro, a quantia de R$ 9.000, em 10 mensalidades iguais e sucessivas, sendo a 1ª com vencimento em 15/09 e as demais, a cada dia 15 dos meses seguintes. A apólice de seguro cobre os riscos durante o período de 01/09/2011 a 31/08/2012.

    ➝ Lançamento da contratação de seguro (30/08/11) p/ cobertura de 01/09/11 a 31/08/12:

    D: Seguros a vencer (ativo circulante): R$ 9.000

    C: Contas a pagar (passivo circulante): R$ 9.000

    ➝ Apropriação de despesas com seguro:

    (=) Despesa mensal=R$ 9.000/12 meses=R$ 750

    (x) meses=4

    (=) Despesa total com seguro (2011)=R$ 3.000

    D: Despesa com seguros (DRE): R$ 3.000

    C: Seguros a vencer (ativo circulante): R$ 3.000

    ⇒ Resolução: Em 31/12/11, qual o saldo da conta Seguros a Vencer?

    (+) Saldo inicial de seguros a vencer: R$ 9.000

    (-) Apropriação de seguros a vencer: R$ 3.000

    (=) Saldo final de seguros a vencer: R$ 6.000

    Gabarito: Letra D.

  • Não entendi porque 6000.

    Algumas questões errada, não digo essa, às vezes não são arrumadas e nem têm respostas dizendo o erro.

    MAIS ATENÇÃO QC!

  • LANÇAMENTOS

    Pela Contratação do Seguro.

    A contratação ocorreu no dia 30/08/2011 e foi a prazo (10 prestações), porém a vigência do seguro iniciou em 01/09/2011 com data término de 31/08/2012.

     

     Seguros a Vencer (Ativo Circulante)                             9.000,00

     Contas a Pagar (Passivo Circulante)                                                         9.000,00

     

               Considerando que o fato gerador ocorreu na contratação e que a vigência do seguro se deu a partir de 01SET2011, com data término 31AGO2012 (12 meses de vigência – 750,00/mês), então, vamos considerar que a despesa será incorrida no fechamento de cada mês, pois o início do seguro se deu no primeiro dia do mês de setembro. Portanto, contabilizando a despesa relativa ao primeiro mês de utilização do seguro (01SET2011 a 30SET2011), teremos:

     

     Despesa de seguros (despesa)                                        750,00

     Seguros a Vencer (Ativo Circulante)                                                   750,00

     

    Em 31 de outubro (01OUT2011 a 31OUT2011), lançamos:

     Despesa de seguros (despesa)                                        750,00

     Seguros a Vencer (Ativo Circulante)                                                   750,00

     

    Em 30 de novembro (01NOV2011 a 30NOV2011), lançamos:

     Despesa de seguros (despesa)                                        750,00

     Seguros a Vencer (Ativo Circulante)                                                   750,00

     

    Em 31 de dezembro (01DEZ2011 a 31DEZ2011), lançamos:

     Despesa de seguros (despesa)                                        750,00

     Seguros a Vencer (Ativo Circulante)                                                   750,00

     

    Portanto, transcorreu a título de despesas: 750 * 4 = 3.000,00.

    Restam, ainda, na conta Seguros a Vencer (Ativo Circulante) o valor de 6.000,00,

    Tirei essa resolução do tecconcursos. Tinha caído na pegadinha pois considerei 10 meses e não 12. A Letra correta é a D.


ID
4993189
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 25/09/2011, a Empresa Comercial recebeu de um cliente o pagamento de uma duplicata mercantil, referente a uma venda de mercadoria a prazo, no valor de R$ 5.000. Tendo em vista que o vencimento da referida duplicata ocorreu em 30/08/2011, foi cobrado encargo financeiro no valor de R$ 800,00. O cliente efetuou o pagamento, com emissão de um cheque do Banco ABC. A operação foi registrada na contabilidade da Empresa Comercial, por meio do seguinte lançamento:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de fato contábil misto aumentativo.

    Fato misto aumentativo: é o que envolve, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um fato modificativo. 

    ➤ Interpretação:

    O que deveria ter ocorrido conforme o prazo estipulado inicialmente em 30/08/11?

    A Comercial deveria ter recebido de um cliente o pagamento de uma duplicata, referente a uma venda de mercadoria a prazo, de R$ 5.000.

    No entanto, o recebimento só ocorreu, em 25/09/11, com atraso. Como ônus, o cliente teve que arcar com encargo financeira de R$ 800.

    ➤ Resolução: A comercial de reconhecer entrada de recurso com consequente baixa de duplicatas a receber e reconhecimento de receita financeira (juros ativos). Como o pagamento foi realizado diretamente em cheque para a empresa vendedora, o recebimento é reconhecido no caixa da empresa.

    Lançamento contábil:

    D: Caixa (ativo circulante) 5.800

    C: Juros Ativos (DRE) 800

    C: Duplicatas a Receber (ativo circulante) 5.000

    Por fim, podemos eliminar as letras B, C, D e E, pois não têm relação com o lançamento acima.

    Gabarito: Letra A.

  • GAB: A

    D - BANCO - 5.800

    C - JUROS ATIVOS - 800

    C - DUPLICATAS A RECEBER - 5.000

  • Não entendi por que o cheque foi Debitado na Conta Caixa... pensei que seria na Conta Bancos.

    Alguém pode me explicar, por favor?

  • O PAGAMENTO em cheque é creditado na conta Bancos, ao passo que o RECEBIMENTO em cheque é debitado na conta Caixa.

  • Cheque :

    Quando a empresa Recebe o cheque, forma de pagamento a vista, é como se fosse dinheiro, debita no caixa

    Quando a empresa emite o cheque o dinheiro sairá do banco, logo será crédito na conta bancos


ID
4993192
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2011, por ocasião do balanço patrimonial da Cia. Industrial do Planalto, o patrimônio líquido apresenta, na sua composição, as seguintes contas e respectivos valores em R$:


Capital Social..................................................... 300.000

Capital a Integralizar............................................ 20.000

Ajustes de Avaliação Patrimonial......................... 12.500

Reserva de Ágio na Emissão de Ações................. 3.500

Reserva Legal....................................................... 10.000

Reserva de Incentivos Fiscais................................ 2.000

Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição..... 4.000

Reserva Estatutária................................................ 5.000

Ações em Tesouraria.............................................. 6.000

Reserva para Continências..................................... 6.500


Com base no conceito apresentado na Lei Societária vigente, agregando as contas que são previstas como Reservas de Lucros, o somatório dos valores das contas indicava o montante de:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da composição do Patrimônio Líquido (PL).

    Conforme a Lei 6.404/76, o Patrimônio Líquido é dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

    ⤧ Resumo das reservas:

    → Reservas de lucro:

    ✓ Reserva legal;

    ✓ Reservas estatutárias;

    ✓ Reservas para contingências;

    ✓ Reservas de incentivos fiscais;

    ✓ Reservas de retenção de lucros;

    ✓ Reserva de lucros a realizar;

    ✓ Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos;

    ✓ Reserva de prêmio na emissão de debêntures.

    → Reservas de capital:

    ✓ Ágio na emissão de ações;

    ✓ Produto da alienação de partes beneficiárias;

    ✓ Produto da alienação de bônus de subscrição.

     Resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado.

    ⤧ Resolução: Qual o montante de Reserva de Lucro?

    (+) Reserva Legal 10.000

    (+) Reserva de Incentivos Fiscais 2.000

    (+) Reserva Estatutária 5.000

    (+) Reserva para Continências 6.500

    (=) Reserva de Lucro Total 23.500

    Gabarito: Letra C.


ID
4993195
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Em 31/12/2011, o livro Razão da Empresa Comercial Ltda. apresentava as seguintes contas integrais e respectivos saldos (valores em R$):


Banco c/ movimento.................................... 12.000

Duplicatas a Pagar...................................... 60.000

Aplicações Financeiras............................... .51.000

Empréstimos Bancários............................. 150.000

Imóveis para Renda..................................... 24.000

Mercadorias................................................ 84.000

Duplicatas a Receber................................. 150.000

Capital Social............................................ 100.000

Móveis e Utensílios.................................... 78.000

Adiamentos a Sócios.................................... 6.000

Lucros/Prejuízos Acumulados..................... 36.000

ICMS a Recolher......................................... 18.000

Reserva de Lucros....................................... 26.000

Salários a Pagar............................................ 15.000


Para a elaboração do balanço patrimonial do exercício, dentre os ajustes que, necessariamente, deverão ser efetuados, encontram-se os seguintes:

I- dos valores informados sobre créditos de clientes, 80% serão auferidos até o final do exercício subsequente;

II- 30% da dívida junto aos fornecedores terão seus vencimentos em março/2013;

III- da dívida bancária, 90% serão liquidados em junho/2012.


Após a realização desses ajustes, o Capital Circulante Líquido, implícito no balanço patrimonial, será igual a:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do levantamento  Capital Circulante Líquido (CCL) conforme a Lei 6.404/76.

    O CCL é o resultado do confronto entre Ativo Circulante e Passivo Circulante.

    ⟶ Levantamento do CCL:

    - Banco c/ movimento: 12.000

    - Aplicações Financeiras: 51.000

    - Mercadorias: 84.000

    - Duplicatas a Receber: (150.000*80%): 120.000 Obs.: 20% é ativo não circulante.

    (+) Ativo circulante: 267.000

    - Duplicatas a Pagar: (60.000*70%): 42.000 Obs.: 30% é passivo não circulante.

    - Salários a Pagar 15.000

    - ICMS a Recolher 18.000

    - Empréstimos Bancários: (150.000*90%): 135.000 Obs.: 10% é passivo não circulante.

    (-) Passivo circulante: 210.000

    (=) CCL: 57.000

    Gabarito: Letra E.


ID
4993198
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com os preceitos da Lei Societária e com as normas da CVM, as companhias abertas deverão elaborar, ao final de cada exercício social, as demonstrações contábeis, que devem exprimir, com clareza, a situação do patrimônio e as mutações ocorridas no exercício. A informação do valor do lucro por cada ação do Capital Social deverá constar na seguinte Demonstração:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de evidenciação exigida pelas demonstrações contábeis.

    Resolução: A informação do valor do lucro por cada ação do Capital Social deverá constar na seguinte Demonstração:

    A letra A está INCORRETA. Segundo a Lei 6.404/76, art. 188, II, a "DVA evidencia o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída".

    A letra B está CORRETA. Segundo a Lei 6.404/76, art. 187, VII, "a DRE, dentre outros itens, evidencia o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social".

    A letra C está INCORRETA. Segundo o CPC 26, a "DMPL evidencia as mutações ocorridas no patrimônio líquido".

    A letra D está INCORRETA. Segundo a Lei 6.404/76, art. 186, § 2º, "A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia".

    A letra E está INCORRETA. A DOAR não é mais exigida pela Lei 6.404/76.

    Gabarito: Letra B.


ID
4993201
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na constituição de uma determinada sociedade por ações, caso o seu estatuto seja omisso quanto à forma de cálculo dos dividendos a serem distribuídos aos acionistas, prevalecerá, com base na legislação, a parcela mínima de 50% do lucro líquido do exercício ajustado. Em caso de a assembleia geral deliberar pela alteração do estatuto, para introduzir a sua forma de cálculo, a parcela do dividendo a ser distribuída não poderá ser fixada com valor inferior ao seguinte percentual do lucro líquido ajustado:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da distribuição dos dividendos conforme a Lei 6.404/76.

    Os dividendos representam a remuneração do capital dos sócios. Em regra, o estatuto é livre para fixar o percentual que pagará a título de dividendos obrigatórios. Exceção:

    Estatuto omisso (base de cálculo): 50% do lucro líquido ajustado, que é encontrado, conforme se segue:

    (=) Lucro líquido do exercício

    (-) Reserva legal

    (-) Reserva para contingências

    (+) Reversão de reserva para contingências

    (-) Reserva de incentivos fiscais (facultativo)

    (-) Reserva emissão de debêntures (facultativo) 

    (=) Lucro líquido ajustado

    Se fixar depois: Mínimo de 25% do valor do lucro ajustado acima.

    Resolução: A parcela do dividendo a ser distribuída não poderá ser fixada com valor inferior a 25% do lucro líquido ajustado.

    Gabarito: Letra C.


ID
4993204
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Conforme preconizam as normas vigentes, uma das reservas de lucros que pode ser prevista é a Reserva de Lucros a Realizar. A sua constituição é facultativa e tem como finalidade evitar que a companhia pague dividendos sobre lucros que ainda não foram realizados em termos financeiros. Será considerado Lucros a Realizar o seguinte item:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do levantamento da Reserva de Lucros a Realizar segundo a Lei 6.404/76.

    "A Reserva de Lucros a Realizar tem por objetivo a não distribuição dos dividendos obrigatórios que exceder a parcela do lucro líquido realizada financeiramente, ou seja, a parcela do lucro líquido que foi recebida em dinheiro. O principal objetivo das reservas de lucros a realizar é proteger as disponibilidades, evitando um aumento de endividamento". Conforme a Lei 6.404/76, "considera-se realizada a parcela de lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores:

    a) o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e

    b) o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte".

    Resolução: Será considerado Lucros a Realizar o seguinte item:

    A. Prêmios recebidos na emissão de debêntures.

    INCORRETO. Refere-se à Reserva de Capital.

    B. Dividendos recebidos de companhias controladas.

    INCORRETO. Refere-se a um valor reconhecido no Ativo.

    C. Ganho de capital sobre alienação de bens imobilizados.

    INCORRETO. Refere-se a um valor reconhecido na DRE.

    D. Resultado líquido positivo da equivalência patrimonial.

    CORRETO. Refere-se a um item a ser considerado no cálculo de Lucros a Realizar.

    E. Reversão de reservas constituídas em exercícios anteriores.

    INCORRETO. Refere-se a uma permuta dentro do próprio PL de reserva constituída anteriormente.

    Gabarito: Letra D.

  • RESERVA DE LUCROS A REALIZAR NA LEI DAS S/A

    Júlio César Zanluca

    No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202 da , ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. 

    Desta forma, à opção da companhia, poderá ser constituída a reserva de lucros a realizar, mediante destinação dos lucros do exercício, cujo objetivo é evidenciar a parcela de lucros ainda não realizada financeiramente, apesar de reconhecida contabilmente, pela empresa. 

    Esta situação pode ocorrer, por exemplo, de lucro apurado em consonância como método de equivalência patrimonial em empresas controladas ou coligadas, cuja realização financeira (geração de caixa) não ocorra em espaço de tempo previsível.

    Ou, então, em decorrência  de lucro em vendas a prazo cuja realização financeira ocorrerá após o término do exercício seguinte. 

    Desta forma, evita-se distribuir dividendo obrigatório sobre essa parcela de lucros que, apesar de existente, não está realizada financeiramente no caixa da empresa. 

    Tais valores, à medida da sua realização financeira, devem ser transferidos para reservas de lucros a destinar, entrarão no cômputo para cálculo dos dividendos. 

    Realização do Lucro

    Para fins da constituição da Reserva de Lucros a Realizar, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores:

    I – o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial (art. 248 da Lei das S/A), e

    II – o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte.

    A partir de 01.01.2008, por força da , pode constituir a Reserva de Lucros a Realizar o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte.

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/reserva_lucros.htm

  • A) Prêmios recebidos na emissão de debêntures. (Reserva de Capital)

    B) Dividendos recebidos de companhias controladas. (Ativo).

    C) Ganho de capital sobre alienação de bens imobilizados. (Valor reconhecido na DRE).

    E) Reversão de reservas constituídas em exercícios anteriores. (permuta dentro do próprio PL)


ID
4993207
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 10/02/2011, a Companhia ALFA adquiriu 30% do capital da Companhia BETA, que, nessa data, era de R$350.000. No final do referido exercício, a Cia. BETA apurou um lucro líquido de R$ 175.000. O seu estatuto prevê a distribuição aos seus acionistas de parcela correspondente a 40% do lucro líquido. Sabendo-se que ALFA e BETA são empresas coligadas, no balanço patrimonial da CIA. ALFA, em 31/12, ficou demonstrado o investimento realizado na Cia. BETA com o seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do reconhecimento de Investimentos segundo o CPC 18.

    Reconhecimento da aquisição do investimento por ALFA:

    Em 10/02/11, ALFA adquiriu 30% do capital de BETA, que, nessa data, era de R$ 350.000.

    (=) Investimento de ALFA em BETA=R$ 350.000*30%=R$ 105.000

    Lançamento contábil:

    D: Investimentos (ativo não circulante): R$ 105.000

    C: Caixa (ativo circulante): R$ 105.000

    Reconhecimento da equivalência patrimonial por ALFA:

    No final do exercício, BETA apurou um lucro líquido de R$ 175.000.

    (=) Equivalência patrimonial de ALFA em BETA=R$ 175.000*30%=R$ 52.500

    Lançamento contábil:

    D: Investimentos (ativo não circulante): R$ 52.500

    C: Equivalência patrimonial (DRE): R$ R$ 52.500

    Reconhecimento dos dividendos a receber por ALFA:

    O seu estatuto prevê a distribuição aos seus acionistas de parcela correspondente a 40% do lucro líquido.

    (=) Dividendos a receber de ALFA em BETA=R$ 175.000*30%*40%=R$ 21.000

    Lançamento contábil:

    D: Dividendos a receber (ativo circulante): R$ 21.000

    C: Investimentos (ativo não circulante): R$ 21.000

    ➤ Resolução: ALFA, em 31/12, ficou demonstrado o investimento realizado na Cia. BETA com:

    (+) Saldo inicial de Investimentos: R$ 105.000

    (+) Aumento de Investimentos com equivalência: R$ 52.500

    (-) Redução de Investimentos pelo reconhecimento de dividendos: R$ 21.000

    (=) Saldo final de Investimentos: R$ 136.500

    Gabarito: Letra C.

  • 1) A Companhia ALFA adquiriu 30% do capital da Companhia BETA, que, nessa data, era de R$350.000.

    Como se trata de investimento em em coligada, o método de avaliação é o de equivalência patrimonial (MEP). Assim, 30% x 350.000,00 = R$ 105.000,00.

    Lançamento do investimento

    D - Investimento em coligada - MEP 105.000,00

    C - Caixa/Banco 105.000,00

    2) No final do referido exercício, a Cia. BETA apurou um lucro líquido de R$ 175.000.

    No caso apurou-se lucro, que tem reflexo positivo no PL da Cia Beta e no investimento de Alfa, que será aumentado em R$ 52.500,00 (30% x 175.000,00).

    Lançamento do reflexo do lucro no investimento de Alfa

    D - Investimento em coligada - MEP 52.500,00

    C - Ganhos MEP (resultado) 52.500,00

    3) O seu estatuto prevê a distribuição aos seus acionistas de parcela correspondente a 40% do lucro líquido.

    Dessa forma, serão distribuídos aos acionistas R$ 70.000 (40% x 175.000). A distribuição de parte dos lucros, provoca redução no PL de Beta e, consequentemente, redução no valor do investimento de Alfa. Contudo, como acionista de Beta, Alfa também tem o direito a receber os dividendos no valor de R$ 21.000,00 (30% x 70.000).

    Lançamento do reconhecimento dos dividendos a receber

    D - Dividendos a receber 21.000,00

    C - Investimento em coligada - MEP 21.000,00

    4) No balanço patrimonial da CIA. ALFA, em 31/12, ficou demonstrado o investimento realizado na Cia. BETA com o seguinte valor:

    Investimento inicial............................................R$ 105.000,00

    Lucros.................................................................R$ 52.500,00

    Distribuição de dividendos..................................(R$21.000,00)

    Investimento em coligada - MEP...................R$ 136.500,00

  • os dividendos distribuidos sao substraidos pra se chegar ao resultado desejado


ID
4993210
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2011, constava no livro Razão da Cia. ABC, entre outras, as seguintes contas e respectivos saldos (em R$):


Capital Subscrito................................ 80.000

Capital a Realizar ................................15.000

Reserva de Capital ................................5.000

Reserva Legal.......................................12.000

Reserva para Contingências...................2.500

Reservas Estatutárias ............................3.000


No final do exercício, foi apurado um lucro líquido no montante de R$ 25.000. Considere as seguintes informações complementares:

I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial foi igual a R$ 7.500;

II - o ganho em operações de ativo, realizável a longo prazo, importou em R$ 9.500;

III - o saldo, indicado na conta Reserva para Contingências, correspondeu ao valor constituído em 2010 e não utilizado em 2011;

IV- a Diretoria propôs, à Assembleia Geral, a constituição de uma Reserva para Contingências correspondente a 15% do lucro líquido do exercício;

V- de acordo com o estatuto da companhia, o dividendo mínimo obrigatório corresponde a 40% do lucro líquido ajustado.


O valor que a Companhia poderá registrar como Reserva de Lucros a Realizar é de:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do levantamento da Reserva de Lucros a Realizar segundo a Lei 6.404/76.

    "A Reserva de Lucros a Realizar tem por objetivo a não distribuição dos dividendos obrigatórios que exceder a parcela do lucro líquido realizada financeiramente, ou seja, a parcela do lucro líquido que foi recebida em dinheiro. O principal objetivo das reservas de lucros a realizar é proteger as disponibilidades, evitando um aumento de endividamento". Conforme a Lei 6.404/76, "considera-se realizada a parcela de lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores:

    a) o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e

    b) o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte".

    No final do exercício, foi apurado um lucro líquido no montante de R$ 25.000.

    ➤ Dados: Em 31/12/11:

    (+) Capital Subscrito 80.000

    (-) Capital a Realizar 15.000

    (+) Reserva de Capital 5.000

    (+) Reserva Legal 12.000

    (+) Reserva para Contingências 2.500

    (+) Reservas Estatutárias 3.000

    (=) PL: 87.500

    No final do exercício:

    Primeiro passo: Calcular a Reserva Legal:

    - Reserva legal: 5% do do Lucro Líquido → Limitado a 20% do (capital social - Capital a Realizar)

    - Limite máximo de Reserva Legal=20%x(R$ 80.000 - R$ 15.000) =R$ 13.000

    - Reserva legal=5%*R$ 25.000=R$ 1.250

    O limite máximo é de R$ 13.000. Como já existe R$ 12.000, só pode ser destinado o montante de R$ 1.000 (R$ 13.000 - R$ 12.000) para Reserva Legal.

    Segundo passo: Calcular Dividendos obrigatórios:

    (=) Lucro líquido: R$ 25.000

    (-) Reserva legal: R$ 1.000

    (+) Reversão de Reserva de Contingência: R$ 2.500 Obs.: Foi revertido.

    (-) Reserva de Contingência:(15%*R$ 25.000): R$ 3.750

    (=) Lucro ajustado: R$ 22.750

    (x) Dividendos obrigatórios: 40%

    (=) Dividendos obrigatórios: R$ 9.100

    Terceiro passo: Calcular o valor do Lucro líquido realizado:

    (=) Lucro líquido: R$ 25.000

    (-) Resultado líquido positivo da equivalência patrimonial: R$ 7.500

    (-) Ganho em operações de ativo realizável a longo prazo: R$ 9.500

    (=) Lucro líquido realizado: R$ 8.000

    Quarto passo: Calcular o valor de Reserva de Lucros a Realizar:

    (+) Dividendos obrigatórios: R$ 9.100

    (-) Lucro líquido realizado: R$ 8.000

    (=) Reserva de Lucros a Realizar: R$ 1.100

    Gabarito: Letra C.

  • Que questão!

    Finalmente entendi o assunto!

    Copio e colo o comentário do prof Alan Brito:

    Trata-se do levantamento da Reserva de Lucros a Realizar segundo a Lei 6.404/76.

    "A Reserva de Lucros a Realizar tem por objetivo a não distribuição dos dividendos obrigatórios que exceder a parcela do lucro líquido realizada financeiramente, ou seja, a parcela do lucro líquido que foi recebida em dinheiro. O principal objetivo das reservas de lucros a realizar é proteger as disponibilidades, evitando um aumento de endividamento". Conforme a Lei 6.404/76, "considera-se realizada a parcela de lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores:

    a) o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial; e

    b) o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte".

    No final do exercício, foi apurado um lucro líquido no montante de R$ 25.000.

    ➤ Dados: Em 31/12/11:

    (+) Capital Subscrito 80.000

    (-) Capital a Realizar 15.000

    (+) Reserva de Capital 5.000

    (+) Reserva Legal 12.000

    (+) Reserva para Contingências 2.500

    (+) Reservas Estatutárias 3.000

    (=) PL: 87.500

    No final do exercício:

    ⟶ Primeiro passo: Calcular a Reserva Legal:

    - Reserva legal: 5% do do Lucro Líquido → Limitado a 20% do (capital social - Capital a Realizar)

    - Limite máximo de Reserva Legal=20%x(R$ 80.000 - R$ 15.000) =R$ 13.000

    - Reserva legal=5%*R$ 25.000=R$ 1.250

    O limite máximo é de R$ 13.000. Como já existe R$ 12.000, só pode ser destinado o montante de R$ 1.000 (R$ 13.000 - R$ 12.000) para Reserva Legal.

    ⟶ Segundo passo: Calcular Dividendos obrigatórios:

    (=) Lucro líquido: R$ 25.000

    (-) Reserva legal: R$ 1.000

    (+) Reversão de Reserva de Contingência: R$ 2.500 Obs.: Foi revertido.

    (-) Reserva de Contingência:(15%*R$ 25.000): R$ 3.750

    (=) Lucro ajustado: R$ 22.750

    (x) Dividendos obrigatórios: 40%

    (=) Dividendos obrigatórios: R$ 9.100

    ⟶ Terceiro passo: Calcular o valor do Lucro líquido realizado:

    (=) Lucro líquido: R$ 25.000

    (-) Resultado líquido positivo da equivalência patrimonial: R$ 7.500

    (-) Ganho em operações de ativo realizável a longo prazo: R$ 9.500

    (=) Lucro líquido realizado: R$ 8.000

    ⟶ Quarto passo: Calcular o valor de Reserva de Lucros a Realizar:

    (+) Dividendos obrigatórios: R$ 9.100

    (-) Lucro líquido realizado: R$ 8.000

    (=) Reserva de Lucros a Realizar: R$ 1.100

    Gabarito: Letra C.


ID
4993213
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal reconhece a educação como direito de todos e dever do Estado. Pela falta de publicação de ato administrativo do Ministro da Educação, as matrículas dos alunos da rede federal de ensino deixam de ser realizadas no período letivo específico e, consequentemente, o calendário de aulas acaba comprometido, havendo o risco de não serem ministradas aulas na rede naquele semestre. Diante disso, a Câmara dos Deputados, em reunião, discute o tema e decide tomar a seguinte medida constitucionalmente adequada:

Alternativas
Comentários
  • Entendo que a ADO não seria o instrumento viável, tendo em vista que não se trata de normal constitucional de eficácia limitada. O MS coletivo seria o instrumento adequado, tendo em vista que a educação é um direito constitucional de eficácia plena, portanto direito subjetivo de todos os alunos.

  • Gab. B

    Reposta da banca:

    O gabarito oficial foi mantido. Inicialmente, há que se afirmar que o ato administrativo a que se refere a questão é um ato regulamentar, tanto assim que as matrículas de todos os alunos da rede federal de ensino deixam de ser realizadas. Assim, tem a características de generalidade, de regulamentação, cabendo, por isso, a ação de inconstitucionalidade por omissão. Não poderia, a Mesa Diretora da Câmara, impetrar mandado de segurança coletivo em nome da Associação de Pais e Alunos, pois somente a Associação poderia fazê-lo já que a Mesa Diretora não tem legitimidade para representar o referido grupo social. De outro prisma, a ação popular, cujo cerne é a anulação de ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente, não se aplica na hipótese, pois não se pretende anular absolutamente nada, e sim, evitar prejuízo aos alunos da rede federal de ensino. Dessa forma, não há nada a ser provido.

  • Marquei a letra B porque pensei nos arts. 12-A e 12-B, I, da Lei n. 9.868/99:

    Art. 12-A. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade por omissão os legitimados à propositura da ação direta de inconstitucionalidade e da ação declaratória de constitucionalidade.

    Art. 12-B. A petição indicará:

    I - a omissão inconstitucional total ou parcial quanto ao cumprimento de dever constitucional de legislar ou quanto à adoção de providência de índole administrativa.

    Além disso, diz o prof. Pedro Lenza (Direito Constitucional Esquematizado): "O art. 103, §2º, fala em 'omissão de medida'. Assim, engloba '...atos gerais, abstratos e obrigatórios de outros Poderes e não apenas daquele ao qual cabe, precipuamente, a criação do direito positivo. A omissão, então, pode ser do Poder Legislativo, do Poder Executivo (atos secundários de caráter geral, como regulamentos, instruções, resoluções etc.)..."

  • Art. 12-B. A petição indicará:         

    I - a omissão inconstitucional total ou parcial quanto ao cumprimento de dever constitucional de legislar ou quanto à adoção de providência de índole administrativa;         

    ADO não serve unicamente para omissões de normas constitucionais, mas também atos administrativos de caráter nacional o que não seja resolvidos na esfera municipal, estadual ou distritital.

  • Expressamente a falta do exercício do Poder Regulamentar por parte do Ministro o qual não praticou o ato regulamentar para garantir aos alunos o direito a educação = cabe a ação de inconstitucionalidade por omissão.

    Alguém saberia informar se aqui caberia também MANDADO DE INJUNÇÃO?

    RESPOSTA DA BANCA :

    O gabarito oficial foi mantido. Inicialmente, há que se afirmar que o ato administrativo a que se refere a questão é um ato regulamentar, tanto assim que as matrículas de todos os alunos da rede federal de ensino deixam de ser realizadas. Assim, tem a características de generalidade, de regulamentação, cabendo, por isso, a ação de inconstitucionalidade por omissão. Não poderia, a Mesa Diretora da Câmara, impetrar mandado de segurança coletivo em nome da Associação de Pais e Alunos, pois somente a Associação poderia fazê-lo já que a Mesa Diretora não tem legitimidade para representar o referido grupo social. De outro prisma, a ação popular, cujo cerne é a anulação de ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente, não se aplica na hipótese, pois não se pretende anular absolutamente nada, e sim, evitar prejuízo aos alunos da rede federal de ensino. Dessa forma, não há nada a ser provido.

  • ALTERNATIVA C:

    Acredito que está errada também quando afirma que a Câmara dos Deputados poderia impetrar habeas data coletivo em nome da Associação de Pais e alunos, tendo em vista que a regra é a legitimidade ordinária, dependendo de lei a possibilidade de legitimação extraordinária. Nesse sentido o art. 18 do CPC/2015: Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.

    Não bastasse, o enunciado afasta totalmente a possibilidade de ajuizamento de uma ação que Visa "assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público" que vise "a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo" (art. 5º, LXXII, da CF/1988).

    ALTERNATIVA D:

    O enunciado traz hipótese que permite o ajuizamento de ação civil pública, contudo os Deputados Federais não estão entre os legitimados para propor a ação civil pública. Vejam os legitimados no art. 5º da Lei n. 7.347/1985:

    Art. 5o Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

    I - o Ministério Público;

    II - a Defensoria Pública;

    III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;

    V - a associação que, concomitantemente:

    a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;   

    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.  

    ALTERATIVA E:

    O enunciado traz hipótese que permite o ajuizamento de ação popular, contudo os Deputados Federais não estão entre os legitimados para propor a popular. Vejam os legitimados no art. 1º da Lei n. 4.717/1965: 

     Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista (...)

    Mas agora, se liguem só: Os deputados federais são cidadãos, já que um dos requisitos para concorrer ao cargo é estar com os direitos eleitorais em dias. Então ele não poderia ajuizar a ação popular?

  • Estamos diante de uma questão que parece simples, mas que é muito complexa e que pode dar ensejo a profundas discussões jurídicas.

    No caso tratado na questão, estamos diante de uma omissão do poder público cometida "pela falta de publicação de ato administrativo do Ministro da Educação" (enunciado da questão), omissão essa que impede o gozo do direito constitucional à educação, razão pela qual estamos diante de uma inconstitucionalidade por omissão que culmina no ajuizamento de uma ADO. Assim, está correta a assertiva B.

    Contudo, notem que o erro das outras estão além do fato de que há uma omissão inconstitucional narrada no enunciado. Vejamos:

    ALTERNATIVA A:

    Está errada ao afirmar que a Câmara dos Deputados poderia impetrar mandado de segurança coletivo, tendo em vista que a câmara dos deputados não está entre os legitimados para a impetração de mandado de segurança. Veja o art. 5º, LXX, da CF/1988: "LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;"

    Além do mais, há um possível erro quando a alternativa A afirma que a Câmara dos Deputados poderia impetrar mandado de segurança coletivo em nome da Associação de Pais e alunos, tendo em vista que é a regra é a legitimidade ordinária, dependendo de lei a possibilidade de legitimação extraordinária. Nesse sentido o art. 18 do CPC/2015: Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.

    (CONTINUA...)


ID
4993216
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal na ação declaratória de constitucionalidade tem os seguintes efeitos:

Alternativas
Comentários
  • Alguém?? pra explicar essa questão da vinculante

  • Gabarito letra C, conforme art. 11, §1º, Lei n. 9.868/99:

    §1 A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos (erga omnes), será concedida com efeito  ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa.

  • Medida cautelar: ex nunc

    Decisão definitiva: ex tunc

  • Glaucia vincula a todos menos o legislativo e o próprio STF

  • Assertiva C

     ação declaratória de constitucionalidade tem os seguintes efeitos erga omnes,- ex nunc - vinculante

  • Os efeitos de medida cautelar, em regra será não retroativos, isto é, ex nunc. Tendo em vista que a corte prolata uma decisão precária e que a segurança jurídica precisa ser preservada. Há, toda via, possibilidade excepcional de a decisão ser concedida com efeitos retroativos, ex tunc.

    Tem efeito erga omnes e vinculante também.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 9.868/99 (Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante aos efeitos da liminar concedida pelo STF.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 11, § 1º, da Lei n. 9.868/99, que preceitua:

    Art. 11, 1  A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa.

    Portanto, a liminar tem efeito erga omnes (contra todos), ex nunc e vinculante, de modo que somente o item "C" encontra-se correto.

    Gabarito: C


ID
4993219
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Não tem legitimidade para propor arguição de descumprimento de preceito fundamental a seguinte parte:

Alternativas
Comentários
  • gaba C

    LEI N 9.882, DE 3 DE DEZEMBRO DE 1999.

    Dispõe sobre o processo e julgamento da argüição de descumprimento de preceito fundamental, nos termos do § 1 do art. 102 da Constituição Federal.

    Art. 2 Podem propor argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade;

    Quem são "os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade"? tá lá no artigo 103 da CF.

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência)

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa;

    (Revogado)

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    V - o Governador de Estado;

    (Revogado)

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    pertencelemos!

  • gaba C

    O comentário de cima é mais técnico texto de lei(pro pessoal que é de tribunal para as meninas)

    agora o bizurado(para os meninos e meninas)

    3 PESSOAS

    Presidente da República

    Procurador-Geral da República

    Governador dos Estados ou DF

    3 MESAS

    Senado federal

    Câmara dos Deputados

    Assembleia legislativa Estados ou DF

    3 "CON"

    Conselho Federal da OAB

    Confederação sindical ou entidade de classe

    Congresso nacional(partido com representação)

    pertencelemos!

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Vejamos:

    Art. 2º, Lei 9.882/99. Podem propor arguição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade.

    Art. 103, CF. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;        

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    Legitimados Universais: Presidente da República. Mesa do Senado. Mesa da Câmara dos Deputados. Procurador-Geral da República. Conselho Federal da OAB. Partido político com representação no Congresso (diretoria nacional).

    Especiais: Governador de Estado ou do Distrito Federal. Mesa da Assembleia Legislativa ou Câmara Legislativa do Distrito Federal. Confederação sindical. Associação em âmbito nacional.

    Os legitimados ativos universais podem propor a ADI e a ADC independentemente da existência de pertinência temática. Aos legitimados ativos especiais exige-se pertinência temática como requisito implícito de legitimação.

    Mnemônico que pode ajudar: os legitimados são 3 pessoas, 3 mesas e 3 instituições.

    3 pessoas:

    Presidente da República; Governador de Estado ou do Distrito Federal; Procurador-Geral da República.

    3 mesas:

    Mesa do Senado Federal; Mesa da Câmara dos Deputados; Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    3 instituições:

    Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; Partido político com representação no Congresso Nacional; Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    Assim:

    A. ERRADO. Conselho Federal da OAB.

    B. ERRADO. Procurador-Geral da República.

    C. CERTO. Conselho Nacional de Justiça.

    D. ERRADO. Confederação Sindical nacional.

    E. ERRADO. Mesa da Câmara dos Deputados.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.

  • A atuação do CNJ é restrita ao âmbito disciplinar, administrativo e financeiro do judiciário.

    Não julga nada, nem tem legitimidade para fins de controle.

  • 3 Caras

    3 Mesas

    3 Conselhos

  • Lembrando que:

    *Governador dos Estados ou DF

    *Assembleia legislativa dos Estados ou DF

    *Confederação sindical ou entidade de classe

    Precisam apresentar pertinência temática para propositura de ADI e ADC, pois não são legitimados universais.

    Grava isso papirante, pois isso DESPENCA.

  • Legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade, ação declaratória de inconstitucionalidade e arguição de descumprimento de preceito fundamental

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: 

    I - o Presidente da República

    II - a Mesa do Senado Federal

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal

    VI - o Procurador-Geral da República

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional

  • Atentar:

    Partido político com representação no Congresso Nacional) e (confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional) necessitam de advogado para a propositura das ações do controle abstrato)


ID
4993222
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Superior Tribunal de Justiça é competente para processar e julgar, originariamente, o habeas corpus quando o ato de coação emana de decisão colegiada do seguinte Órgão jurisdicional:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

    STJ:

    ROC - julgar, em recurso ordinário

    a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

    c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

    RESP -

    III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;

    b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;          

    c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

    ----------------------------------------------------------

    STF

    REX  julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida

    a) contrariar dispositivo desta Constituição;

    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

    c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

    ROC julgar, em recurso ordinário

    a) o habeas corpus , o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

    b) o crime político;

  • CF. Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    c) os habeas corpus ...... quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e os dispositivos constitucionais relativos às competências dos órgãos do Poder Judiciário.

    Dispõe a alínea "i", do inciso I, do caput, do artigo 102, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    (...)

    i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância;"

    Nesse sentido, dispõem as alíneas "a" e "c", do inciso I, do caput, do artigo 105, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 102. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    (...)

    a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;

    (...)

    c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;".

    Analisando as alternativas

    À luz do que foi explanado, percebe-se que, dentre as alternativas, o Superior Tribunal de Justiça é competente para processar e julgar, originariamente, o habeas corpus quando o ato de coação emana de decisão colegiada do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, nos termos das alíneas "a" e "c", do inciso I, do caput, do artigo 105, da Constituição Federal. Frisa-se que o Supremo Tribunal Federal (STF) é o órgão competente para processar e julgar, originariamente, o habeas corpus quando o ato de coação emana de decisão colegiada do Superior Tribunal Militar (STM), do próprio Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Por fim, vale destacar que a Corregedoria da Justiça Federal é um órgão de fiscalização, controle e orientação normativa da Justiça Federal, não possuindo, portanto, competência para figurar como autoridade coatora em um habeas corpus.

    Gabarito: letra "e".


ID
4993225
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A falta de norma regulamentadora, por leis complementares, sobre sistema financeiro nacional, para dispor, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram pode exigir a propositura de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    O mandado de injunção é remédio constitucional destinado a sanar a ausência, total ou parcial, de norma regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (artigo 2° da Lei 13.300/2016 e artigo 5°, LXXI, da Constituição). Em outros termos, trata-se de garantia destinada ao controle de omissões do poder público que visa à tutela de direitos constitucionais subjetivos cujo exercício é inviabilizado pela inércia legislativa.

    Fonte:Conjur

  • CF/88 - art. 5: LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
  • Gabarito letra D

    Resumão OBJETIVO dos Remédios Constitucionais e Garantias Processuais:

     

    Mandado de Segurança: Tutelar direito líquido e certo não amparado por HC ou HD;

    Mandado de Injunção: Falta ou norma incompleta que torne inviável o exercício dos direitos;

    Habeas Data: Adquirir informações relativas ao impetrante ou retificar dados;

    Habeas Corpus: Sempre que se sentir ameaçado ou tiver sua liberdade de locomoção ilegalmente restringida;

    Ação Popular: Cidadão que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe

    Reclamação Constitucional: É um instrumento jurídico com status constitucional que visa preservar a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) e garantir a autoridade de suas decisões.

     

    BIZU:

     

    Tudo que tem H = Gratuito;

     

    Tudo que tem Pago;

     

    Ação Popular = Gratuitosalvo má-fé.

     

    Bons estudos.

  • Assertiva D

    estrangeiro nas instituições que o integram pode exigir a propositura de: mandado de injunção

  • GABARITO -D

    Quando fala " Ausência de Norma regulamentadora " a probabilidade de ser Mandado de Injunção é 98 %.

    " LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania".

  • mandado de injunção===falta norma regulamentadora (lembrar que adotamos a teoria concretista intermediária)

  • P/ complementar:

    Norma regulamentadora advém do poder regulamentar ou normativo que é a competência que o Poder Executivo tem de fazer atos para complementar as leis por meio de decretos;

    Ou seja, na falta dela temos como Remédio Constitucional o Mandado de Injunção que cabe justamente em face de uma omissão total ou parcial do Poder público.

  • CF/88 - art. 5:

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    Sinceramente, não vejo a incidência de tais hipóteses em relação ao sistema financeiro.

  • Ao meu ver a questão está mal elaborada, pois não há elementos que de base para utilização de M.I e não ADO

  • GABARITO: Letra D.

    Cf/88, Art. 5º, inciso LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    Cf/88, Art. 172: A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.

    Quando a Constituição Federal prescreve a necessidade de edição de lei para regulamentar a aplicação de investimentos de capitais estrangeiros, fica claro que tal medida visa a proteger a soberania nacional na medida em que, conforme o citado artigo 172, o interesse nacional é a base para ser atingir tal desiderato.

  • QUESTÃO: A falta de norma regulamentadora, por leis complementares, sobre sistema financeiro nacional, para dispor, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram pode exigir a propositura de:

    RESPOSTA CORRETA: Mandado de Injunção

    FUNDAMENTAÇÃO:

    No caso em tela, trata-se de "falta de norma regulamentadora, por leis complementares, sobre sistema financeiro nacional, para dispor, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram".

    Vejamos o que dizem os arts. 5º, LXXI e 192 da Constituição federal:

    Constituição Federal

    Título II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais

    Capitulo I - Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

    Art. 5º, LXXI - Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    Título VIII - Da Ordem Econômica e Financeira

    Capítulo IV - Do Sistema Financeiro Nacional

    Art. 192 - O sistema financeiro nacional estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compões, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por lei complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram.

    Infere-se do art. 5º, LXXI da CF que para cabimento do mandado de injunção é imprescindível a existência de um direito constitucional que não esteja sendo exercido por falta de norma regulamentadora.

    No art. 192 da CF (parte final) encontra-se inserido o direito constitucional da participação do capital estrangeiro nas instituições que integrem o sistema financeiro nacional, sendo que o referido direito depende de regulamentação por lei complementar (que é a norma regulamentadora).

    Ou seja, no caso em tela, caberia a propositura do referido mandado de injunção para preenchimento da suposta lacuna (falta de norma regulamentadora (lei complementar)) sobre o direito constitucional inserido no art. 192 da CF.

    *Bônus: Deve-se observar, ainda, que o mandado de injunção não é remédio constitucional destinado a fazer suprir lacuna ou ausência de regulamentação de direito previsto em norma infraconstitucional, e muito menos em legislação que se refere a eventuais prerrogativas a serem estabelecidas discricionariamente pela União. (MI 1.290 DF 2009 - Min. Rel. Joaquim Barbosa).

  • Falta de norma regulamentadora = Mandado de Injunção.

  • não faz sentido pra mim. MI é controle difuso, e a questão ao meu ver fala sobre controle concentrado.
  • O enunciado não oferece informações suficientes para diferenciar se trata-se de MI ou ADIN por omissão, podendo a resposta ser tanto uma como a outra.

    O mandado de injunção tem natureza subjetiva, é concebido como instrumento de controle concreto/difuso (todo judiciário pode julgar) de constitucionalidade, voltado à tutela de direitos subjetivos, qualquer pessoa pode ser titular da ação. Os efeitos da decisão de mérito produzem efeitos "inter partes" e não admite MEDIDA CAUTELAR. O mandado de injunção destina-se a tornar imediatamente viável o exercício de direitos fundamentais, inclusive o STF delimita em regra, um prazo para que a norma omissa seja feita. No mandado de injunção, a omissão inconstitucional obstaculiza o exercício de um direito fundamental. Isso quer dizer que, sem aquela relação de causalidade entre a omissão do poder público e a impossibilidade do gozo de um direito fundamental SUBJETIVO, não se admite a ação de injunção. Assim, só se aceita a impetração da injunção se, em decorrência da falta de norma regulamentadora (causa), tornar-se inviável o exercício de algum direito subjetivo (efeito).

    Já na ação direta de inconstitucionalidade por omissão a natureza é objetiva, idealizadada como instrumento de controle principal/concentrado (STF e TJs julgam). São legitimados para proporem a ação, somente aqueles legitimados no artigo 103 da CF. A ação direta de inconstitucionalidade por omissão presta-se a tornar efetiva uma norma constitucional para todos gozarem, e ADMITE MEDIDA CAUTELAR independentemente da norma definir um direito ou não. A decisão de mérito da ação direta de inconstitucionalidade por omissão possui efeito erga omnes, o STF não dá prazo para a norma omissa ser confeccionada, A omissão impede a efetividade de QUALQUER NORMA CONTITUCIONAL, quer diga respeito a um direito fundamental ou não. Desse modo, a única relação de causalidade que se exige é entre a omissão do poder público e a não efetividade de qualquer norma constitucional.

    Abraços e segue o jogo.

  • Não vejo tal tipo de regulamentação como sendo ensejadora de injunção.


ID
4993228
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A comprovação de legitimidade para o ajuizamento da ação popular exige, de seu autor, a apresentação de:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA A     

    § 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.


ID
4993231
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Procurador-Geral do Ministério Público do Estado de Minas Gerais está sujeito ao teto constitucional correspondente ao subsídio de:

Alternativas
Comentários
  • ART.37 XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do

    Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça,

    limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e os dispositivos inerentes ao capítulo da Administração Pública.

    Dispõe o inciso XI, do caput, do artigo 37, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    (...)

    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;".

    Ressalta-se que o inciso XI, do artigo 37, da Constituição Federal, elencado acima, trata do teto remuneratório constitucional.

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, pode-se concluir que o Procurador-Geral do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, por ser membro do Ministério Público, no âmbito estadual, está sujeito ao teto constitucional correspondente ao subsídio de Desembargador do Tribunal de Justiça, em conformidade com o inciso XI, do caput, do artigo 37, da Constituição Federal, destacado acima.

    Gabarito: letra "a".


ID
4993234
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Marta, professora municipal, filha, reconhecida tardiamente, do Governador do Estado, tem filiação partidária de oposição ao governo de seu pai, com quem não mantém quaisquer relações. Caso Marta pretenda concorrer como deputado estadual, quanto a ela será dado o seguinte tratamento, por força de regra constitucional:

Alternativas
Comentários
  • Inelegibilidade Reflexa.

  • § 7º, art. 14, CF. São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

  • INELEGIBILIDADE REFLEXA TAMBÉM ABRANGE A UNIÃO ESTÁVEL E HOMOAFETIVA.

  • artigo 14, parágrafo segundo da CF==="São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o 2º grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro de 6 meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição".

  • No caso de "inelegibilidade por parentesco" (inelegibilidade reflexa), alguns parentes do chefe do PODER EXECUTIVO (tão somente), NÃO PODERÃO, em regra, candidatar-se na mesma circunscrição do titular. Por exemplo, se o grau de parentesco for com o "Prefeito", ficará impedido naquele município. Se for com o "Governador", será proibido naquela estado. E, se for com o "Presidente da República", em todo o país.

    Observando que, tal inelegibilidade só abrange: a) CÔNJUGE (união hetero ou homoafetiva), ainda que separados no curso do mandato (salvo se for no caso de viuvez, que, desta maneira, poderá se eleger); b) PARENTES ATÉ 2º GRAU (de sangue, afins em linha reta ou mesmo por adoção).

  • COMPLEMENTANDO A QUESTÃO:

    SV:18 STF >A dissolução da sociedade ou do vinculo conjugal ,no curso do mandato,não afasta a inelegibilidade prevista no § 7 do artigo 14 da CF/88

  • GAB-E

    Art 14 § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

    § 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.

  • GABARITO -E

    É importante entender que a Inexigibilidade reflexa alcança o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção dos CHEFES DO EXECUTIVO.

    E SOMENTE NO TERRITÓRIO DE JURISDIÇÃO DO TITULAR.

    Salvo se já candidato à reeleição

    NO CASO: Não poderia Marta concorrer para prefeita do tal Estado nem para Governadora, mas poderia concorrer para

    Presidente, pois não seria o território de jurisdição do titular.

    Bons estudos!

  • Mas ela quer se candidatar a Deputada Estadual, âmbito legislativo. Não entendi o que a impede

  • GABARITO: E

    CASO DE INELEGIBILIDADE REFLEXA.

  • Gab E) Linda história! mas não afasta a inelegibilidade reflexa

  • Linda história para o programa casos de família kkkkkkkkk


ID
4993237
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

João, servidor exclusivamente temporário do Ministério do Planejamento, em razão desse vínculo, está sujeito ao regime previdenciário caracterizado como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E- geral do INSS

    Art. 40, § 13, da CF/88. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela EC 103/2019)

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 40, §13 da Constituição Federal. É importante ressaltar que, apesar de a redação ter sido alterada pela Emenda Constitucional nº 103/19, a questão não encontra-se desatualizada.

    Veja a nova redação do dispositivo:

    Art. 40, §13, CF: aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.

    O Regime Geral de Previdência Social é o regime geral do INSS que tem como beneficiários os dependentes e segurados (empregados, contribuintes individuais, domésticos, trabalhadores avulsos, segurados especiais e segurados facultativos) que não possuem vínculo estatutário com a Administração Pública.

    Dessa forma, sendo João um servidor exclusivamente temporário do Ministério do Planejamento, ele será beneficiário do RGPS (como segurado empregado). Mas, cuidado: se houver vínculo efetivo com a Administração, será o Regime Próprio de Previdência Social.

    Gabarito: E


ID
4993240
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere a hipótese de ter sido impetrado mandado de segurança contra ato de Desembargador do Tribunal Regional Federal. Nesse caso, a competência para processar e julgar originariamente a ação mandamental é do seguinte órgão judicante:

Alternativas
Comentários
  • Lei Orgânica da Magistratura Nacional Art.21. Compete aos Tribunais, privativamente: VI - julgar, originariamente, os mandados de segurança contra seus atos, os dos respectivos Presidentes e os de suas Câmaras, Turmas ou Seções.
  • Art. 108 da CF: Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    I - processar e julgar, originariamente:

      c)  os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal;

  •  Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    c) os habeas corpus , quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;      

    O que diz a alínea "a"?

    a) nos crimes comuns:

    • os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;

  • Mando de segurança ou habeas data contra atos de um Tribunal: Julgado pelo próprio Tribunal

    Habeas corpus contra atos de um tribunal: Impetrado imediatamente para instância acima.

  • CF

    Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais: I - processar e julgar, originariamente:

    a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

    b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região;

    c) os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal;

    d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal;

    e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal;

    II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.

  • A competência para processar e julgar mandado de segurança contra ato de Desembargador é do próprio Tribunal a que pertence.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e os dispositivos constitucionais relativos às competências dos órgãos do Poder Judiciário.

    Dispõe o artigo 108, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

    b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região;

    c) os mandados de segurança e os habeas data contra ato do próprio Tribunal ou de juiz federal;

    d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal;

    e) os conflitos de competência entre juízes federais vinculados ao Tribunal;

    II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição."

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração o que foi explanado, pode-se afirmar que, na hipótese de ter sido impetrado mandado de segurança contra ato de Desembargador do Tribunal Regional Federal, a competência para processar e julgar originariamente a ação mandamental é do Tribunal Regional Federal, nos termos da alínea "c", do inciso I, do artigo 108, da Constituição Federal.

    Gabarito: letra "b".


ID
4993243
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Uma auditoria é conduzida por um auditor independente que apresenta relatório com sua opinião sobre as demonstrações contábeis. Nesse tipo de auditoria, o objetivo do auditor independente é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    NBC TA 200

    Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são:

    (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e

    (b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBCs TA, em conformidade com as constatações do auditor

  • Principais características do Auditor externo : Não tem vínculo empregatício com a empresa auditada; tem maior grau de independência; executa apenas auditoria contábil; tem o principal objetivo de emitir parecer ou opinião sobre as demonstrações contábeis, no sentido de verificar se refletem adequadamente a posição patrimonial e financeira e se foram elaboradas de acordo com os princípios contábeis, menor volume de testes porque está interessado em erros que, individualmente ou cumulativamente, possam alterar de maneira substancial as informações das demonstrações contábeis.


ID
4993246
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno e externo, e de direito privado. E sua atividade está estruturada em procedimentos que são desenvolvidos com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado. A auditoria interna tem por finalidade:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Conforme a NBC TI 01: A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.


ID
4993252
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A validação de transações ou saldos contábeis da entidade auditada, por meio de dados obtidos junto a terceiros, com os quais a entidade mantém relacionamento comercial, é um procedimento de auditoria denominado:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa C.

    6 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

    Os procedimentos de auditoria são os mecanismos utilizados pelo auditor para a obtenção de evidências ou provas de auditoria.

    Os principais procedimentos de auditoria são:

    Exame dos Registros: verificação da adequação dos registros contábeis e auxiliares.

    Exame Documental: é a análise da adequação dos documentos comprobatórios dos fatos auditados.

    Conferência de Cálculos: revisão dos principais (relevantes) cálculos realizados pela entidade auditada, de modo a verificar sua exatidão.

    Entrevistas: questões dirigidas de forma técnica aos auditados de modo a detalhar e esclarecer procedimentos. Pode ser realizada de forma estruturada (questões padronizadas) ou não-estruturadas.

    Inspeção Física: exame da existência de bens.

    Circularização: é a confirmação de saldos e informações mantidos com terceiros.

    A circularização pode ser:

     ̧ preta: quanto fornece o saldo a ser confirmado;

     ̧ branca: quando não fornece o saldo a ser confirmado;

     ̧ negativa: quando informa que não é necessária a resposta quando o auditado concorda com o valor informado;

     ̧ positiva: quando informa que é necessária a resposta.

    Observação: é a análise dos fatos durante a sua ocorrência.

    Correlação: é a relação entre um fato examinado em uma área com seus impactos em outras.

    Procedimento de revisão analítica: é a avaliação dos dados com base em testes globais, aplicação de índices de análise de balanço e análise de variações. Na aplicação dos procedimentos de revisão analítica o auditor deve considerar a disponibilidade das informações, sua confiabilidade, relevância e comparabilidade.

    https:www.grancursospresencial.com.br/novo/upload/Apostila19012006230022.pdf

  • De acordo com a NBC TA 500, os procedimentos de auditoria para obter evidência podem incluir a:

    1.      Inspeção: exame de arquivos, internos e externos, qualquer forma ou exame físico de ativo. a inspeção vai além do exame físico de ativos (tangíveis), incluindo também o exame de registros e documentos.

    2.      Observação: exame de processo/procedimento executado por um empregado do auditado.

    3.      Confirmação externa/Circularização: resposta de um terceiro documentada, relevante: saldo contábil e elementos, contratos, alterações contratuais. Usado também em caso de ausência de condições.

    4.      Recálculo ou cálculo: verificar a exatidão matemática de documentos, manual ou eletronicamente.

    5.      Reexecução: execução pelo auditor de processo ou controle originalmente realizado pelo controle interno da entidade.

    6.      Procedimentos analíticos/revisão analítica: avaliação das informações entre dados financeiros e não financeiros, investigação de flutuações e relações inconsistentes. Comparar com períodos anteriores.

    Podem ser utilizados nos procedimentos de avaliação de riscos, testes de controle ou no procedimento substantivo.

    Fazem parte dos testes substantivos. Antes da atualização da norma a revisão analítica era espécie do gênero testes substantivos.

    7.      Indagação: busca de informações junto a pessoas com conhecimento, dentro ou fora da entidade. Sozinha não oferece evidência suficiente.

    Resposta C - Circularização ou Confirmação Externa

  • Circularização é a confirmação de saldos e informações mantidos com terceiros.


ID
4993255
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e dos riscos de detecção. Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis: no nível geral das demonstrações contábeis e no nível da afirmação para classes de:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa D.

    2.1 – Risco de distorção relevante (demonstrações contábeis)

    Risco de relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria.

    É o risco olhando sob a ótica das demonstrações contábeis.

    Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis:

    1) no nível geral da demonstração contábil; e

    2) no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

    https://www.exponencialconcursos.com.br/wp-content/uploads/2014/06/Aula-01-Normas-de-condução-da-auditoria-Risco-de-auditoria-Materialidade-Trabalhos-iniciais.pdf

  • No nível da afirmação para classe de transações, saldos contábeis e divulgações.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte:   NBC TA 200(R1) 

    Risco de distorção relevante 

    A36. Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis

    • no nível geral da demonstração contábil; e 
    • no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações


ID
4993258
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A abolitio criminis é causa de:

Alternativas
Comentários
  • art.107. CP Extingue-se a punibilidade:

    III - pela retroatividade de lei que não mais considere o fato como criminoso.

    art. 2 CP. ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

  • Abolitio criminis

    Causa de extinção da punibilidade

    •Ocorre quando uma lei posterior deixa de considerar a conduta como criminosa

    •Cessa a execução penal e os efeitos penais da condenação

    •Permanece os efeitos civis da condenação

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ( CESPE) O instituto da abolitio criminis refere-se à supressão da conduta criminosa nos aspectos formal e material, enquanto o princípio da continuidade normativo-típica refere-se apenas à supressão formal.

    CERTA

  • Na ABOLITIO CRIMINIS promulga-se uma nova lei que descriminaliza condutas, revogando, entretanto, a lei anterior formal e materialmente.

    Portanto, se for relacionado a fatos já praticados (anteriores a edição da nova lei): EXTINGUE A PUNIBILIDADE

    Todavia, se praticar fatos novos (após a edição da lei): será FATO ATÍPICO

  • Extinção da punibilidade

    Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: 

    I - pela morte do agente

    II - pela anistia, graça ou indulto

    III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso

    IV - pela prescrição, decadência ou perempção

    V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada

    VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite

    IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

    Abolitio criminis

    É uma forma de tornar atípica penalmente uma conduta até então proibida pela lei penal, gera como consequência a cassação imediata da execução e dos efeitos penais da sentença condenatória.

    Transformação de um fato típico em atípico, onde determinada conduta antes tipificada como crime, perde a tipicidade em razão de nova lei que a torna fato atípico. 

    Causa de extinção da punibilidade

    Novatio legis in mellius

    Cessa todos os efeitos penais

    Permanece apenas os efeitos de natureza civil

  • Importante!

    EXCLUSÃO da punibilidade -> Escusas Absolutórias (181, CP)

    X

    EXTINÇÃO da punibilidade -> Art. 107, CP: prescrição, abolitio criminis....


ID
4993261
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A pessoa jurídica no Direito Penal poderá ser responsabilizada por crimes do seguinte tipo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

     § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

    Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.

    *Art. 225, CF

    *Art. 3, Lei 9.605/98

  • GABARITO - B

    Pode-se dizer que a Constituição Federal admitiu a responsabilidade penal da pessoa jurídica nos crimes contra a ordem econômica e financeira, contra a economia popular e contra o meio ambiente, autorizando o legislador ordinário a cominar penas compatíveis com sua natureza, independentemente da responsabilidade individual dos seus dirigentes (CF, arts, 173, § 5.°, e 225, § 3.°).

    Ressalto que esse também é o entendimento do STJ.

    Fonte: Masson.

    a

  • Lembrando que não há mais a necessidade de dupla imputação, ou seja, a pessoa jurídica pode ser responsabilizada independente da pessoa física!

  • gaba B

    Apenas complementar....

    ainda que responsabilizada no âmbito penal por crimes ambientais a pessoa jurídica não pode figurar no paciente no Habbeas Corpus. Ela pode impetrar em favor de alguém, mas não pode ter HC impetrado em favor dela.

    pertencelemos!

  • Responsabilização da PJ

    - Crimes ambientais;

    - Crimes contra a ordem econômica;

    - Crimes contra a economia popular.

  • Lei de Crimes Ambientais (9.605/98)

    Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.

    Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.

  • O que é pessoa jurídica?

    Basicamente é quem tem CNPJ. Exemplos: países, municípios, igrejas, empresas, partidos políticos e etc.

    Quais são as responsabilidades penais de uma pessoa jurídica?

    Crimes contra a administração pública, a ordem econômica, o sistema financeiro e o meio ambiente.

  • Em que pese a CF tenha admitido a responsabilidade penal da PJ nos crimes contra a ordem econômica e financeira, crimes contra a economia popular e contra o meio ambiente, somente neste último caso é admitida de fato a responsabilização da PJ, considerando que houve a regulamentação infralegal na Lei 9.605/98.

  • É o único crime cometido por PJ que tem previsão na CF e é regulamentado. Os demais (contra a ordem econômica e financeira e a economia popular) não há disposição regulamentar, inviabilizando a punição.

  • GABARITO - B

    Pode-se dizer que a Constituição Federal admitiu a responsabilidade penal da pessoa jurídica nos crimes contra a ordem econômica e financeira, contra a economia popular e contra o meio ambiente, autorizando o legislador ordinário a cominar penas compatíveis com sua natureza, independentemente da responsabilidade individual dos seus dirigentes (CF, arts, 173, § 5.°, e 225, § 3.°).

    Ressalto que esse também é o entendimento do STJ.

    Fonte: Masson.


ID
4993264
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O crime de “gerir fraudulentamente instituição financeira”, previsto no art. 4º, caput, da Lei nº 7.492/1986, tem a seguinte característica:

Alternativas
Comentários
  • Para quem não é assinante, o gabarito é a letra E.

  • Lei 7492/86

      Art. 4º Gerir fraudulentamente instituição financeira:

           Pena - Reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.

          

      Parágrafo único. Se a gestão é temerária:

           Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

  • GABARITO: E

    Art. 4º Gerir fraudulentamente instituição financeira:

    Pena - Reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.

    Parágrafo único. Se a gestão é temerária:

    Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

    O tipo penal em questão prevê duas infrações penais, quais sejam:

    a) Gestão fraudulenta: O agente administra a instituição financeira (ou entidade equiparada) praticando atos fraudulentos, ou seja, atos que podem gerar engano e prejuízos aos sócios, clientes, investidores e empregados da instituição, ou, então, aos órgãos de fiscalização. Ex.: omissão intencional nos registros contábeis de empréstimos efetuados pelo banco.

    b) Gestão temerária: O agente administra a instituição financeira (ou entidade equiparada) praticando atos excessivamente arriscados, irresponsáveis, inconsequentes. Ex.: empréstimo de vultosos valores à empresa já inadimplente e em situação pré-falimentar.

    *Sujeito Ativo: Somente pode ser praticado por responsável pela gerência de instituição financeira, ou seja, pelas pessoas elencadas no art. 25 da Lei nº 7.492/86. Nesse caso, é crime próprio. Assim, o agente deverá ser: controlador ou administrador de instituição financeira (diretores e gerentes) e aqueles a esses equiparados (interventor, liquidante ou síndico). Ademais, podem ser responsabilizados aqueles que atuam por procuração em nome destas pessoas.

    Considerando que a qualidade do sujeito ativo é elementar do delito, embora pessoal, comunica-se aos partícipes e coautores. Logo, é perfeitamente possível que indivíduo não previsto no rol legal taxativo do art. 25 figure como sujeito ativo, desde que configurado o concurso de agentes.

    OBS: Segundo posição jurisprudencial majoritária, o gerente de agência bancária também pode figurar como sujeito ativo.

    OBS: STF: admite o delito no âmbito de instituição financeira clandestina. (STF RHC 117270AgR/DF, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 06/10/2015).

    FONTE: FUCS da CICLOSR3

  • GABARITO LETRA E - CORRETA

    Fonte: Lei 7.492/86

    Art. 4º Gerir fraudulentamente instituição financeira: Pena - Reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.

    Crime próprio: "Somente pode ser praticado por responsável pela gerência de instituição financeira, ou seja, pelas pessoas elencadas no art. 25 da Lei nº 7.492/86. Nesse caso, é crime próprio. Assim, o agente deverá ser: controlador ou administrador de instituição financeira (diretores e gerentes) e aqueles a esses equiparados (interventorliquidante ou síndico). Ademais, podem ser responsabilizados aqueles que atuam por procuração em nome destas pessoas" (comentário Vinícius Vieira).

  • Importante destacar!

    Gestão fraudulenta

    • Administração com fraude, ardil, manobras
    • desleais. Com o objetivo de obter indevida
    • vantagem para o próprio agente ou para outrem,
    • em prejuízo de terceiro de boa-fé (acionistas, sócios, credores, etc.).

    Gestão temerária

    • O agente excede, voluntariamente, os limites
    • legais da sua condição de administrador da
    • instituição financeira. Atua com excesso e, por
    • conta e risco pessoal, assume a responsabilidade
    • pelo ato unilateral de oportunidade e de conveniência pessoal.
  • artigo 4º da lei 7492==="gerir fraudulentamente instituição financeira:

    pena: reclusão, de 3 meses a 12 anos, e multa.

    PU: se a gestão é temerária.

    pena: reclusão, de 2 a 8 anos, e multa".


ID
4993267
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Carlos, policial rodoviário, apreendeu em uma blitz um veículo que trafegava com uma série de irregularidades. Todavia, em vez de determinar que o carro fosse transportado para o depósito público, ele ligou para um primo seu desempregado, que foi até o local e, em comum acordo, conduziu o veículo para a residência de Carlos, vez que este não teria como dirigi-lo, já que pilotava a moto da corporação. Posteriormente, Carlos e o primo venderam o carro e dividiram o lucro. A denúncia que venha a ser oferecida deverá ser:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

    Trata- se de peculato.

    Veja que o indivíduo " apreendeu um veículo

    E tem a posse em razão do cargo. ( Bem sob posse da administração )

           Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa

    ----------

    O particular responde pelo peculato rede que saiba da condição de funcionário público . A elementar funcionário público se comunica

    Conforme o Art. 30 do CP.

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

      

  • Furto

    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Apropriação indébita

    Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

     Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa

  • No peculato não importa se o bem é público ou particular . Desde que o bem, se for particular, esteja na posse da administração.

    Acrescentando para a PRF:

    --> Não caberá remoção nos casos em que a irregularidade for sanada no local da infração.

    --> A remoção é uma medida administrativa

    --> A remoção poderá ser dispensada a critério do agente, observada a segurança, se o veículo for de transporte coletivo de passageiros, produto perecível, perigoso ou carga viva...

    --> Pode ser feita a remoção utilizando a capacidade de movimentação do próprio veículo ( observada a segurança)

    --> O veículo é removido para o depósito fixado pelo órgão ou entidade com circunscrição sob a via

    --> Para restituir o veículo removido deve-se pagar todas as taxas. ( o limite máximo é contado em dias , e o máximo é 6 meses)

    --> Os veículos removidos e não reclamados em 60 dias poderão ir a leilão

  • Assertiva D

    contra Carlos e seu primo por crime de peculato

  • mas peculato necessariamente tem que ser servidor ne?? o primo dele não era, como responde por peculato??
  • O primo também responde por peculato porque a condição de funcionário público de Carlos comunica-se a ele, nos termos do art. 30, do Código Penal:

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

  • Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

     Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa

  • GAB. D

    contra Carlos e seu primo por crime de peculato

  • Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    No crime de peculato, quando terceiro sabe da condição de funcionário publico do outro, incide na mesma modalidade de crime.

  • PECULATO FURTO.

  • Venda posterior do bem -> post factum impunível.

  • Como o agente só conseguiu obter a posse do bem por causa do seu cargo, já que estava atuando como policial em uma blitz, já se exclui a possibilidade de furto ou de apropriação indébita.

    Apesar de o peculato ser crime próprio, neste caso o particular responderá em concurso de agente, já que a condição de funcionário é elementar do crime e se comunica a todos envolvidos caso tenham ciência disso. Sendo primos, obviamente o primo tinha ciência do fato.

  • GABARITO: D

    PECULATO

    • Peculato-apropriação: Acontece no momento em que o servidor público se apropria de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, seja ele público ou particular de que tenha a posse em razão do seu cargo.
    • Peculato-desvio: Essa modalidade acontece quando o servidor, por ter acesso em razão do cargo, destina valores ou bens para uma finalidade estranha à administração pública.
    • Peculato-furto: A definição dessa categoria está relacionada ao furto, que é quando o servidor público furta algo para proveito próprio ou alheio, também por conta das facilidades do seu cargo.
    • Peculato-culposo: Mesmo que não seja de forma intencional, o funcionário público pode ser condenado nessa modalidade.
    • Peculato-estelionato: Nesse caso, o peculato ocorre mediante erro de outrem. Ou seja, quando o servidor se apropria de bens e valores que recebeu por erro de um terceiro no exercício do cargo.
    • Peculato eletrônico: Por fim, essa modalidade se encaixa ao funcionário que insere dados falsos (ou faz alterações indevidas) em sistemas da administração pública, para benefício próprio ou de terceiros.

    Fonte: https://concursos.adv.br/o-que-e-peculato/

  • NESSE CASO, O PARTICULAR (PRIMO DO SERVIDOR) CONCORRE PARA A PRÁTICA DELITUOSA, UMA VEZ QUE CONHECEDOR DA CIRCUNSTÂNCIA SUBJETIVA ELEMENTAR DO TIPO, OU SEJA, O PRIMO ESTÁ CIENTE QUE ESTÁ COLABORANDO COM A AÇÃO CRIMINOSA DE AUTOR FUNCIONÁRIO PÚBLICO (Art.30 do CP).

    .

    .

    .

    GABARITO ''D''

  • Se ele era agente público, exclua a hipótese de furto.

    Se ele se apropriou e auferiu dinheiro da moto, foi peculato na modalidade furto

    Se o particular sabia da condição de funcionário público do policial, responderá como se funcionário público fosse

    Bons estudos


ID
4993270
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

São causas de exclusão de culpabilidade:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A para os não assinantes

  • GABARITO: A

    RESUMO.

    EXCLUDENTES DE TIPICIDADE

    1. coação física absoluta;
    2. insignificância;
    3. adequação social; e
    4. ausência de tipicidade conglobante.

    EXCLUDENTES DE ILICITUDE (art. 23 do CP)

    1. em estado de necessidade; 
    2. em legítima defesa;        
    3. em estrito cumprimento de dever legal
    4. exercício regular de direito.

    EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE

    1. INimputabilidade;
    2. AUSÊNCIA de potencial consciência da ilicitude; e
    3. INexigibilidade de conduta diversa.

    OBS: Erro de Proibição - O agente pensa que é lícito o que, na verdade, é ilícito. (potencial consciência da ilicitude)

  • gab A

    TIPICIDADE/CONDUTA

    desistência voluntária

    arrependimento eficaz

    caso fortuito e força maior

    coação física irresistível

    crime impossível

    estado de inconsciência

    insignificância

    erro de tipo inevitável / escusável

    casos de imunidade parlamentar (decisão STF- exceção)

    ILICITUDE

    estado de necessidade

    legitima defesa

    estrito cumprimento do dever legal

    exercício regular de um direito

    CULPABILIDADE

    obediência hierárquica

    coação moral irresistível

    erro de proibição inevitável

    inimputabilidade (anomalia psíquica, menoridade, embriaguez acidental)

  • questão passível de anulação
  • MAPA DA QUESTÃO EM CORES:

    • a embriaguez acidental completa e o erro de proibição
    • a prescrição, a decadência e a perempção
    • a menoridade e o estado de necessidade
    • a inimputabilidade e a legítima defesa
    • o erro de tipo e o erro de proibição

    Verde = excluem a culpabilidade

    Vermelho = excluem a punibilidade ( art 107 cp )

    Azul = excluem a tipicidade

    Preto= excluem a ilicitude ou antijuricidade.

    Erros ??? me avisem

    GAB LETRA A

  • erro de tipo está no art. 20, “caput”, do Código Penal. ... 20, caput, do CP, o erro de tipo exclui o dolo e, portanto, a própria tipicidade (como visto, o dolo foi deslocado para Tipicidade de acordo com a Teoria Finalista).

  • Exclui a culpabilidade é o MEDECO

    • Menoridade Penal
    • Embriaguez completa (proveniente caso fortuito / força maior)
    • Doença mental 
    • Erro de proibição
    • Coação moral irresistível
    • Obediência hierárquica a ordem não manifestamente ilegal

    Sucesso a todos!

  • Questão passível de anulação. Uma vez que embriaguez acidental completa é diferente de embriaguez completa. Leia o CP para confirmar

  • A embriaguez acidental não seria a embriaguez culposa prevista no art. 28. II do CP?

  • Gabarito errado...o candidato acerta por um juízo lógico, mas a embriaguez acidental, seja dolosa ou culposa NÃO exclui a culpabilidade. A decorrente de caso fortuito e força maior sim, mas não é o caso da assertiva A.

  • GAB - A - embriaguez acidental completa e o erro de proibição

    B - a prescrição, a decadência e a perempção - EXCLUI A PUNIBILIDADE

    C - a menoridade CULPABILIDADE e o estado de necessidade ILICITUDE

    D - a inimputabilidade CULPABILIDADE e a legítima defesa ILICITUDE

    E - o erro de tipo FATO TÍPICO e o erro de proibição CULPABILIDADE

    • Excludentes de punibilidade: morte do agente, anistia, graça ou indulto, abolitio criminis, prescrição, decadência ou perempção, renúncia ao direito de queixa ou o perdão aceito, retratação do agente e o perdão judicial. Nesses casos fica extinta a pretensão punitiva estatal.

    • Excludentes da tipicidade: casos fortuitos e força maior, hipnose, sonambulismo, movimento/ato reflexo, coação física irresistível, erro de tipo, desistência voluntária (responde pelos atos já praticados), arrependimento eficaz (responde pelos atos já praticados), crime impossível, princípio da insignificância. Nessas casos não haverá crime.

    • Excludentes de ilicitude: estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal, exercício regular do direito, consentimento do ofendido (supralegal). Nesses casos não haverá crime.

    • Excludentes de culpabilidade: inimputabilidade do agente, erro de proibição, coação moral irresistível, ordem hierárquica (desde que não seja manifestamente ilegal). Nesses casos o agente será isento da pena.
  • ADENDO

    ⇒ MACETE   = Afastamento da CULPABILIDADE - COEI

    Coação moral irresistível

    Obediência hierárquica

    Erro sobre a ilicitude do fato

    Inimputabilidade


ID
4993273
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A modalidade de tributação de competência municipal que onera o consumo corresponde ao seguinte imposto:

Alternativas
Comentários
  • Questão de direito tributário...

  • realmente não é economia, mas o gabarito é B, ISS é de competência municipal.


ID
4993276
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das circunstâncias que impede a alocação de recursos denominada “ótimo de Pareto” é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Em regra, o que impede o ótimo de Pareto é a existência de falhas de mercado. Dentre as alternativas, a única que nos apresenta uma falha de mercado é a letra A: externalidade.

    Gabarito: A


ID
4993279
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Numa economia, o setor fabril produz os bens X e Y. Um aumento da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados da principal matéria-prima utilizada na produção do bem Y provocou elevação de seu preço de venda.


Observe as informações abaixo:

Quantidade do bem X antes da elevação do preço de Y: 90.000 unidades;

Variação na quantidade demandada do bem X: 16.875 unidades;

Preço do bem Y antes do aumento: $ 20,00;

Variação no preço do bem Y: 25%.


Pode-se afirmar que a elasticidade cruzada da demanda do bem X em relação ao bem Y corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • Exy = Variação da quatidade do bem X dividida pela variação do preço do bem y

    Variação da quantidade de X = Quantidade final menos Quantidade Inicial, tudo dividido pela quantidade inicial.

    Observe que a Quantidade Final = 90 mil unidades menos 16.875 = 73.125.

    Logo variação da quantidade de x - (73125-90000) / 90000 = 0,1875.

    Variação do Preço de Y = Preço final menos Preço inicial, tudo dividido pelo preço inicial.

    Observe que o preço final é o preço inicial com o aumento de 25% --> 20 (dólares) x 25% = 5 dólares. Então preço final é 25 dólares (20 dólares + aumento de 25% sobre o preço, ou seja, 20 dólares + 5 dólares).

    Logo a variação do preço de Y = 25 dólares - 20 dólares, tudo dividido pelo preço inicial que é 20 dólares

    Temos que 25-20/20 = 5/20 = 0.25.

    Por fim, Exy - 0,1875 (variação da Qx) dividido por 0,25 (variação de Py) = 0,75.


ID
4993282
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma economia hipotética, num determinado período de tempo, registrou os dados a seguir especificados:


ESPECIFICAÇÕES VALORES $

Depreciação 3.000

Importações 2.400

Impostos Diretos 6.000

Impostos Indiretos 4.500

Produto Interno Líquido a custo de fatores 45.000

Renda Líquida Enviada ao Exterior 3.400

Renda Recebida do Exterior 2.500

Subsídios 1.600


Conclui-se que Produto Nacional Bruto a preços de mercado apresenta o seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa da banca "C"

    Capciosa a questão...

    O item Renda Recebida do Exterior aumenta o PNB e não foi considerado...não entendi.

    Eu e pelo visto a maioria (pelas estatísticas), marcamos o item D que dá 50.000

    prof Jethro do QC ajuda aí !!!

  • Tá errado esse gabarito aí, produção.

    Cadê tu Jetro Coachinho


ID
4993285
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma economia, num certo período, apresentou as informações a seguir enumeradas.


C = 40 + 0,80Y C = CONSUMO Y = RENDA

I = 100 - 110 i I = INVESTIMENTO i = TAXA DE JUROS

G = 80 G = GASTOS DO GOVERNO

Ms = 380 Ms = OFERTA DE MOEDA

Mt = 0,4Y Mt = DEMANDA TRANSACIONAL E PRECAUCIONAL DE MOEDA

Me = 160 - 220i Me = DEMANDA ESPECULATIVA DE MOEDA


Verifica-se que o nível da demanda especulativa da moeda corresponde a:

Alternativas

ID
4993288
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Não definido

Num certo período de tempo, uma economia hipotética apresentou os seguintes dados:


ESPECIFICAÇÃO VALOR $

Função Consumo C = 25 + 0,80Y

Transferências do Governo R = 400

Despesas Governamentais G = 2.640

Função Imposto T = 20 + 0,15Y

Nível de Renda de Equilíbrio y = 16.500


Pode-se concluir que o nível de investimento equivale a:

Alternativas

ID
4993291
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma economia sem o setor governo e fechada, num certo período, registrou propensão marginal a consumir de 80%. Um acréscimo de $ 2.800 no agregado Investimento acarreta elevação do produto nacional na ordem de:

Alternativas

ID
4993294
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A implementação de uma política fiscal interna expansionista provoca os seguintes efeitos sobre a poupança nacional, sobre a oferta de dólares e sobre a taxa real de câmbio, respectivamente:

Alternativas

ID
4993297
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O princípio orçamentário da não afetação envolve o seguinte tributo:

Alternativas
Comentários
  • Princípio orçamentário clássico, também conhecido por Princípio da não afetação de Receitas, segundo o qual todas as receitas orçamentárias devem ser recolhidas ao Caixa Único do Tesouro, sem qualquer vinculação (IMPOSTOS) em termos de destinação.

    Os propósitos básicos desse princípio são: oferecer flexibilidade na gestão do caixa do setor público — de modo a possibilitar que os seus recursos sejam carreados para as programações que deles mais - necessitem — e evitar o desperdício de recursos (que costuma a ocorrer quando as parcelas vinculadas atingem magnitude superior às efetivas necessidades).

    Fonte: https://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario/principio-da-nao-afetacao-de-receitas


ID
4993300
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma economia aberta, num determinado período de tempo, registrou variação na renda de equilíbrio na ordem de $ 84.350. Sabendo que a Propensão Marginal a Consumir é 0,7 e a variação na arrecadação de tributos, no mesmo período, registrou queda de $ 48.200, pode-se constatar que a Propensão Marginal a Importar é fixada em:

Alternativas

ID
4993303
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Pedro, desde a infância, tinha excepcional traquejo com a informática, bem como grande tino comercial. Por esse motivo, abriu empresa de relacionamento virtual, gerando mais de um milhão de acessos por mês, e uma milionária renda. Ocorre que um dos internautas, que acessaram a página de sua empresa, entendeu ter sofrido dano material e, por esse motivo, pretende acionar Pedro. Para ajuizar corretamente a ação, deixará de ser obrigado de incluir os responsáveis por Pedro no caso de este ser maior. Por lei, no caso de Pedro, a maioridade se dá ao completar a idade, em anos, igual a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Código Civil

    Art. 5 : A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

  • Examinador induz ao erro ao perguntar quando cessa a maioridade. Esta cessa sempre aos 18 anos. A emancipação civil pode ocorrer antes em alguns casos, não se confundindo com maioridade.

  • Com a emancipação, cessa-se a incapacidade (CC, art. 5º, p. ú.), mas não a menoridade. Esta só cessa aos 18 anos completos (CC, art. 5º, caput).

  • A menoridade cessa aos 18 anos completos.

    Lembrando que a incapacidade cessa quando o menor é emancipado.

    Emancipação -> antecipação do exercício de certos atos da vida civil.

    Relembrando

    Emancipação legal -> exclui a responsabilidade dos pais

    Emancipação voluntária -> NÃO exclui.

  • Art. 5 do Código Civil - A MENORIDADE cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    GABARITO: C

  • Tudo isso para perguntar a idade em que a pessoa atinge a maioridade...

  • QUESTÃO:

    Pedro, desde a infância, tinha excepcional traquejo com a informática, bem como grande tino comercial. Por esse motivo, abriu empresa de relacionamento virtual, gerando mais de um milhão de acessos por mês, e uma milionária renda. Ocorre que um dos internautas, que acessaram a página de sua empresa, entendeu ter sofrido dano material e, por esse motivo, pretende acionar Pedro. Para ajuizar corretamente a ação, deixará de ser obrigado de incluir os responsáveis por Pedro no caso de este ser maior. Por lei, no caso de Pedro, a maioridade se dá ao completar a idade, em anos, igual a:

    RESPOSTA:

    "c". 18

    FUNDAMENTO:

    Art. 5º, caput, CC: A menoridade cessa aos 18 anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    A questão tenta confundir com situação de emancipação prevista no art. 5º, parágrafo único, V, do CC.

    Lembrando ainda que com a emancipação, o menor deixa de ser incapaz e passa a ser capaz. Todavia, ele não deixa de ser menor.

  • Art. 5 A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

    Legal- Desobriga os pais de responsabilidade

    Voluntária- Não desobriga!

  • Com todo respeito, não concordo com o gabarito, tendo em vista que o enunciado traz elementos nos quais se depreende que Pedro, menor de idade, tem economia própria. Portanto, sua capacidade civil, que em regra é alcançada aos 18 anos (Art. 5º do CC), será antecipada quando Pedro completar 16anos de idade(Art. 5º, § único, V)). Desta forma, considero a alternativa B como resposta correta.

  • Atenção para não confundir maioridade com emancipação.

  • que TRAQUEJO essa questão.

  • Pedro teve sua capacidade civil plena ativa ao completar seus 18 anos de idade. Por este motivo, já responde civilmente por seus atos ou negócios jurídicos.

  • Pedro, desde a infância, tinha excepcional traquejo com a informática, bem como grande tino comercial. Por esse motivo, abriu empresa de relacionamento virtual, gerando mais de um milhão de acessos por mês, e uma milionária renda. Ocorre que um dos internautas, que acessaram a página de sua empresa, entendeu ter sofrido dano material e, por esse motivo, pretende acionar Pedro. Para ajuizar corretamente a ação, deixará de ser obrigado de incluir os responsáveis por Pedro no caso de este ser maior. Por lei, no caso de Pedro, a maioridade se dá ao completar a idade, em anos, igual a:

    14 anos, 16, 18, 21, ou 20

    RESPOSTA:

    "c". 18

    FUNDAMENTO:

    Art. 5º, caput, CC: A menoridade cessa aos 18 anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    A questão tenta confundir com situação de emancipação prevista no art. 5º, parágrafo único, V, do CC.

    Lembrando ainda que com a emancipação, o menor deixa de ser incapaz e passa a ser capaz. Todavia, ele não deixa de ser menor.

    Art. 5 A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

    Com a emancipação, cessa-se a incapacidade (CC, art. 5º, p. ú.), mas não a menoridade. Esta só cessa aos 18 anos completos (CC, art. 5º, caput).

  • Gabarito: letra "C".

    Olá, pessoal. Saudações.

    Também fiquei na dúvida entre 16 e 18 anos, porém, reli a questão e não encontrei nela mais elementos que apontassem que Pedro tivesse "economia própria" pelo estabelecimento civil/comercial (Art. 5º, parágrafo único, inciso V, CCB).

    Contudo, por lei, a maioridade se dá apenas e tão somente ao completar 18 anos. O que pode ocorrer antes dessa idade é apenas a emancipação (legal e judiciária, que excluem a responsabilidade solidária dos pais, e voluntária, que não excluem; conforme jurisprudência do STJ).

  • Confundi capacidade (emancipação) com maioridade. SOCORRO


ID
4993306
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Márcia, instituidora de uma Fundação de fins assistenciais voltada para o atendimento de moradores de rua, designa Antônio para elaborar seu estatuto. Passado um bom tempo, Antônio, mesmo sabedor da atribuição, não elabora o texto. Diante da inércia de Antônio, o encargo será repassado após o transcurso do seguinte prazo, e à seguinte pessoa, tal como previsto em lei:

Alternativas
Comentários
  • CC, art. 65, parágrafo único. "Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou, não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público."

  • GABARITO: A

    Código Civil

    Art. 65. Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas bases (art. 62), o estatuto da fundação projetada, submetendo-o, em seguida, à aprovação da autoridade competente, com recurso ao juiz.

    Parágrafo único. Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou, não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público.

  • artigo 65, parágrafo único do CC==="Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou, não havendo prazo, em 180 dias, a incumbência caberá ao Ministério Público".

  • QUESTÃO:

    Márcia, instituidora de uma Fundação de fins assistenciais voltada para o atendimento de moradores de rua, designa Antônio para elaborar seu estatuto. Passado um bom tempo, Antônio, mesmo sabedor da atribuição, não elabora o texto. Diante da inércia de Antônio, o encargo será repassado após o transcurso do seguinte prazo, e à seguinte pessoa, tal como previsto em lei:

    RESPOSTA:

    "a". 180 dias – Promotor Público

    FUNDAMENTO:

    Art. 65, caput, CC: Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas bases (art. 62), o estatuto da fundação projetada, submetendo-o, em seguida, à aprovação da autoridade competente, com recurso ao juiz.

    Parágrafo único. Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou, não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público.

  • Art. 65, caput, CC: Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, em tendo ciência do encargo, formularão logo, de acordo com as suas bases (art. 62), o estatuto da fundação projetada, submetendo-o, em seguida, à aprovação da autoridade competente, com recurso ao juiz.

    Parágrafo único. Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou, não havendo prazo, em 180 dias, a incumbência caberá ao Ministério Público.


ID
4993309
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Procuradoria do Município de Belo Horizonte registra, em nome da municipalidade, um bem imóvel, objeto de doação de ex-Prefeito da Cidade, deixado, sem destinação, em seu testamento. Assim que registrado, tal bem é classificado legalmente como:

Alternativas
Comentários
  • Afetação e Desafetação// Com exceção dos bens dominicais, todos os demais bens públicos são incorporados ao patrimônio público para uma destinação. Essa destinação especial é chamada de afetação. A retirada dessa destinação, com a inclusão do bem dentre os chamados dominicais, corresponde à desafetação.
  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos bens públicos. Vejamos:

    I. Bens de uso comum do povo ou do domínio público.

    Art. 99, CC. São bens públicos: I- os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas ruas e praças.

    Não há uma conceituação e sim uma exemplificação. De forma prática, pode-se dizer que os bens públicos são aqueles que servem para o uso geral das pessoas, não sendo dotados de uma finalidade específica para sua utilização.

    Estes bens podem ser utilizados de maneira gratuita ou onerosa, e, mesmo que haja a cobrança de uma taxa, não haverá a descaracterização do bem, que continuará sendo de uso comum do povo.

    II. Bens de uso especial ou do patrimônio administrativo.

    Art. 99, CC. São bens públicos: II- os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias.

    De novo, não há uma conceituação e sim uma exemplificação. Estes bens, por sua vez, no entanto, apresentam uma finalidade específica. Por exemplo, um posto de saúde é um bem público usado especialmente para a promoção da saúde. Podem tanto ser bens móveis (viaturas de polícia) quanto imóveis (prédio deum hospital, uma escola).

    Existem também os ditos bens de uso especial indireto, que são aqueles bens que embora pertencentes a Administração, ela não é a usuária direta deles. Como ocorre, por exemplo, com as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, que são enquadradas como bens de uso especial, em razão da necessidade de preservação da área.

    III. Bens dominicais ou do patrimônio disponível.

    Art. 99, CC. São bens públicos: III- os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Os bens dominicais são aqueles pertencentes às pessoas jurídicas de direito público que, no entanto, não estão sendo usados para nenhuma finalidade, seja ela genérica ou específica. São bens desafetados, ou seja, que não apresentam uma utilidade pública. Como exemplos, podemos citar carros da polícia que não estejam mais funcionando, bens móveis sucateados, terras devolutas, bens sem destinação etc.

    Agora, vejamos:

    A. ERRADO. De uso comum do povo.

    B. ERRADO. De interesse social.

    C. ERRADO. De uso especial.

    D. ERRADO. Extraordinário.

    E. CERTO. Dominical.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.

  • Ele foi agregado a administração e ficou, por enquanto sem ser usado o que o torna dominical


ID
4993312
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Conforme determinação legal, a escritura pública é essencial para a validade do negócio jurídico que vise à renúncia de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Art. 108, CC. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

  • GABARITO: D

    Código Civil

    Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

    Art. 1.225. São direitos reais: I - a propriedade; II - a superfície; III - as servidões; IV - o usufruto; V - o uso; VI - a habitação; VII - o direito do promitente comprador do imóvel; VIII - o penhor; IX - a hipoteca; X - a anticrese. XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; XII - a concessão de direito real de uso; e XIII - a laje.

  • artigo 108 do CC==="Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a 30 vezes o maior salário mínimo vigente do país".

  • D

    Código Civil

    Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

    30 x R$1.100 =R$33.000,00. Porém, a única alternativa que dispõe sobre direito real é a D conforme segue:

    Art. 1.225. São direitos reais:

    I - a propriedade;

    II - a superfície;

    III - as servidões;

    IV - o usufruto;

    V - o uso;

    VI - a habitação;

    VII - o direito do promitente comprador do imóvel;

    VIII - o penhor;

    IX - a hipoteca;

    X - a anticrese.

    XI - a concessão de uso especial para fins de moradia;

    XII - a concessão de direito real de uso; e

    XIII - a laje.

  • QUESTÃO:

    Conforme determinação legal, a escritura pública é essencial para a validade do negócio jurídico que vise à renúncia de:

    RESPOSTA:

    "d". usufruto sobre imóvel de valor de trezentos mil reais

    FUNDAMENTO:

    Art. 108, CC: Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

    c/c

    Art. 1.225, CC: São direitos reais:

    IV - o usufruto;


ID
4993315
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Não definido

Paulo, menor herdeiro de uma fortuna e sem responsáveis legais vivos, passa a ter em 2000, como tutor, Augusto, homem de grande renome na iniciativa privada. Após o período de tutela, em 2010, Paulo percebe que a renda vitalícia de seu pai não foi computada em seu benefício durante o período da tutela, mas desviada para as empresas de Augusto. Diante disso, em 2012, Paulo procura um advogado e indaga sobre a viabilidade de receber os valores desviados. Nesse caso, tais valores são considerados como:

Alternativas

ID
4993318
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Antônio cobra de Pedro, em ação própria, cerca de cinco mil reais calculados por ele como devidos a partir de uma dívida originária no valor de um mil reais que, por esquecimento do primeiro, já havia sido integralmente paga mediante depósito em conta corrente cujo saldo Antônio não conferiu. Diante desse fato, Pedro comprova o depósito e a quitação da dívida. De acordo com a regra expressa do Código Civil, e inexistindo desistência da ação antes de Pedro contestá-la ou prescrição, Antônio poderá ser obrigado a pagar a Pedro o correspondente, em reais, a:

Alternativas
Comentários
  • Código Civil

    Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

    Art. 941. As penas previstas nos arts. 939 e 940 não se aplicarão quando o autor desistir da ação antes de contestada a lide, salvo ao réu o direito de haver indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido.

    • Súmula 159, STF – "Cobrança excessiva, mas de boa-fé, não dá lugar às sanções do art. 1.531 do Código Civil."

    • Tema 622 - tese firmada: "A aplicação da sanção civil do pagamento em dobro por cobrança judicial de dívida já adimplida (cominação encartada no artigo 1.531 do Código Civil de 1916, reproduzida no artigo 940 do Código Civil de 2002) pode ser postulada pelo réu na própria defesa, independendo da propositura de ação autônoma ou do manejo de reconvenção, sendo imprescindível a demonstração de má-fé do credor.
  • GABARITO: B

    Código Civil

    Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

    Art. 941. As penas previstas nos arts. 939 e 940 não se aplicarão quando o autor desistir da ação antes de contestada a lide, salvo ao réu o direito de haver indenização por algum prejuízo que prove ter sofrido.

  • esquecer agora é má fé ?

  • GABARITO: B

    Se credor cobra indevidamente:

    valor já pago: fica obrigado a pagar o dobro do valor cobrado

    valor superior: fica obrigado a pagar o equivalente do que ele exigir

    ***salvo se houver prescrição

    No caso, o credor entendia existir uma dívida de 5 mil reais, contudo o devedor comprovou que essa dívida já havia sido paga anteriormente. Logo, Antônio ficará obrigado a pagar o dobro do valor cobrado de Pedro (10 mil reais)


ID
4993321
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la se transmitem com o seguinte instituto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

    CC/2002

  • ✅ Gabarito: alternativa "E"  

    Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

    "O artigo 943 esclarece que a obrigação de indenizar não se inclui no rol de obrigações personalíssimas. Assim, falecido o autor do dano, os seus herdeiros passam a ser responsáveis pela indenização da vítima. Da mesma forma, falecida a vítima, transmite-se aos seus herdeiros o direito à indenização. Embora o Código não tenha se referido expressamente à hipótese de dano moral, é de se entender que também neste caso o direito ao ressarcimento se transmite com a herança. Isto porque, ainda que a lesão seja personalíssima, o direito à reparação é patrimonial e deve integrar o montante destinado aos herdeiros. (in  interpretado conforme a  da República, Vol. II. Rio de Janeiro: Renovar, 2006, p. 857)" (grifos nossos).

  • artigo 943 do CC==="O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem com a herança".

  • GABARITO E

    Art. 943, CC. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem com a herança.

    Súmula 642-STJ. O direito à indenização por danos morais transmite-se com o falecimento do titular, possuindo os herdeiros da vítima legitimidade ativa para ajuizar ou prosseguir a ação indenizatória.


ID
4993324
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Pedro, motorista de táxi, é confundido pela Polícia Federal com contrabandista de alta periculosidade que estava no exterior e acaba sendo preso indevidamente por dez dias, para averiguações, mesmo inexistindo anotação criminal para sua impressão digital e nome. Apesar de solicitar a comunicação com sua família, bem como a presença de seu advogado , tal comunicação lhe é negada. Após os dez dias, sem que tenha sido dada ordem judicial que respalde tal prisão, Pedro é liberado. Diante do narrado, Pedro decide ajuizar ação de responsabilidade civil por ofensa pessoal diante da ilegalidade de sua prisão. Na ação, Pedro comprova que deixou de trabalhar por dez dias, e que sua diária chega a somar mil reais. De acordo com a regra do Código Civil, Pedro pode fazer jus, a título de indenização, pelo menos, ao seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano.

    Art. 954. A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no pagamento das perdas e danos que sobrevierem ao ofendido, e se este não puder provar prejuízo, tem aplicação o disposto no parágrafo único do artigo antecedente.

    Parágrafo único. Consideram-se ofensivos da liberdade pessoal:

    I - o cárcere privado;

    II - a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé;

    III - a prisão ilegal.

    Nesse caso, como o ofendido ficou preso por 10 dias e ele conseguiu comprovar que cada diária de trabalho é no montante de mil reais, então, Pedro, a título de indenização, pode pleitear o valor de 10 mil reais.

    CC/2002

  • ✅ Gabarito: alternativa "C"  

    "O Código Civil, no tópico em que aborda as perdas e danos, explica o conceito do dano emergente e dos lucros cessantes. O artigo 402 do mencionado diploma legal descreve que as perdas e danos abrangem: o prejuízo efetivamente sofrido, chamado de dano emergente; e o que o prejudicado deixou de lucrar em razão, ou seja, os lucros cessantes. Por exemplo, um taxista sofre uma colisão, na qual o outro motorista é o culpado pelo acidente. O dano emergente é o prejuízo direto, ou seja o valor do conserto do carro e eventuais despesas de hospital. Já os lucros cessantes representam os valores que o taxista deixou de receber enquanto seu carro, que é seu instrumento de trabalho, estava sendo reparado." Fonte: https://www.tjdft.jus.br/

    Código Civil de 2002 - Lei 10.406/02

    "Art. 954. A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no pagamento das perdas e danos que sobrevierem ao ofendido, e se este não puder provar prejuízo, tem aplicação o disposto no parágrafo único do artigo antecedente. (se não puder provar o prejuízo o juiz fixara o montante da indenização, equitativamente)

    Parágrafo único. Consideram-se ofensivos da liberdade pessoal:

    I - o cárcere privado;

    II - a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé;

    III - a prisão ilegal."

    No caso apresentado, a parte lesada paralisou suas atividades profissionais por 10 dias, em razão de prisão ilegal. Tendo em vista a demonstração de que seu lucro diário corresponde a R$ 1.000,00, fará jus a indenização, ao menos, de R$ 10.000,00, a título de lucros cessantes (o que deixou de lucrar em decorrência do ato ilícito).

  • Nesse caso, não seria possível que Pedro, além dos lucros cessantes por não trabalhar nos 10 dias em que ficou preso, recebesse também um montante em relação ao danos morais por ter sido preso indevidamente?

ID
4993327
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

João, pequeno agricultor do interior do Estado, obriga-se a devolver, como pagamento, o trator de seu vizinho completamente reparado, após ter dele feito uso em sua propriedade pelo período de um ano. Poucos dias antes do término do prazo assinalado, sobrevém forte e inesperada chuva na região, causando cheia de rios e alagamento nas propriedades, destruindo, por consequência, o trator a ser entregue consertado ao vizinho, sem que João pudesse ter impedido a ocorrência de dano. Nesse caso, a lei civil assegura que a obrigação seja considerada como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.

    CC/2002

  • GABARITO A

    Caso haja perda integral da coisa que deveria ser restituída, sem culpa do devedor, haverá extinção (resolução) da obrigação com a perda para o credor (res perit domino).

    O credor terá o direito a receber os direitos que tinha sobre a coisa até a perda.

    Caso haja culpa do devedor, deverá ele arcar com o prejuízo, ou seja, o equivalente mais as perdas e danos.

    Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.

    Art. 239. Se a coisa se perder por culpa do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.

    • res perit domino: a coisa perece para o dono. Isso ocorre quando há a obrigação de restituir coisa certa e esta se perde antes da tradição, sem culpa do devedor.

ID
4993330
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Paulo adere a um contrato de plano de saúde e assistência médica e hospitalar, sem ler o seu texto integral. Dentre as cláusulas, entretanto, há uma que dispõe acerca de sua renúncia antecipada caso venha a ser diagnosticado com qualquer tipo de câncer. Pela lei, pode-se concluir, quanto à hipótese descrita, que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos.

  • Indo um pouco além, pode-se notar que quaisquer das alternativas que falem do contrato em geral estariam erradas devido ao princípio da conservação dos contratos.

    O reconhecimento de cláusula abusiva, a priori, não leva à extinção do contrato de consumo, pois, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, deve-se prestigiar a conservação dos negócios.

    o magistrado pode invalidar a cláusula abusiva (nulidade absoluta) como realizar a revisão do seu conteúdo (nulidade relativa), mantendo-se os efeitos jurídicos das demais disposições contratuais.

  • CLÁUSULA ABUSIVA É NULA DE PLENO DIREITO


ID
4993333
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

O título de crédito que não contiver a indicação de vencimento é considerado como:

Alternativas
Comentários
  • Questão não pacífica nos Tribunais Superiores.

    STJ

    RESP 1 790 004 / Rel Ministra Nancy Andrighi

    3 ª Turma, DJe 19 10 2020

    [

    3 O propósito recursal consiste em determinar se a) a assinatura do sacador da

    duplicata é requisito essencial ou se sua ausência pode ser suprida por outro meio e

    b) a duplicata sem assinatura do emitente e que não circula possibilita o ajuizamento

    de ação de execução de título extrajudicial 4 Em regra, o rigor formal garante a

    segurança dos envolvidos na circulação de crédito, razão pela qual, se ausente um dos

    requisitos considerados essenciais, um determinado documento não terá valor de título

    de crédito 5 A Lei Uniforme de Genebra, aplicável subsidiariamente às duplicatas,

    prevê, no entanto, que nem todos os requisitos legais são essenciais, pois, nos termos

    de seu art 2 º, existem aqueles cujos defeitos podem ser supridos, desde que exista uma

    solução objetiva e segura para a correção da irregularidade

    9 A assinatura do emitente na cártula cumpre as funções de representar a

    declaração de vontade unilateral que dá origem ao título de crédito e a de

    vincular o sacador, na hipótese de circulação do documento, como um dos

    devedores do direito nele inscrito 10 A duplicata, por ser um título causal,

    permite a incidência da literalidade indireta, que autoriza a identificação de seus

    elementos no documento da compra e venda mercantil ou da prestação de

    serviços que lhe serve de ensejo, pois o devedor tem a ciência de que aquela

    obrigação também tem seus limites definidos em outro documento 11 Na hipótese específica dos autos, não há dúvidas de que houve vontade

    expressa da recorrida em sacar as duplicatas, tendo em vista a comprovação da

    realização dos negócios jurídicos causais que autorizam a criação desse título de crédito

    e, ademais, como as duplicatas não circularam, existe apenas um devedor principal da

    ordem de pagamento nelas inscrita, qual seja, a recorrente, adquirente das mercadorias

    vendidas pelo emitente sacador 12 Nessas circunstâncias, as duplicatas devem ser

    consideradas perfeitas e, assim, aptas ao ajuizamento da ação de execução, pois a

    irregularidade relacionada à ausência de assinatura das cártulas pelo emitente deve ser

    considerada perfeitamente sanável e sanada

  • B - à vista

  • CC

    Art. 889. Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos direitos que confere, e a assinatura do emitente.

    § 1ºÉ à vista o título de crédito que não contenha indicação de vencimento.

  • É à vista o título de crédito que não contenha indicação de vencimento.

    Considera-se lugar de emissão e de pagamento, quando não indicado no título, o domicílio do emitente.

    http://www.normaslegais.com.br/guia/titulo-de-credito.htm


ID
4993336
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Petrônio abre empresa de produto comestível e a dirige por dez anos. Após esse tempo, vem a ser declarado judicialmente incapaz. Por conta disso, será adotado o seguinte procedimento quanto à empresa:

Alternativas
Comentários
  • CC/2202

    Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.

  • Realmente neste caso é relativamente incapaz, então cabe assistência.

  • Questão ruim, que dá para acertar, mas ainda sim ruim.

    A situação nesse caso não é tão clara no sentido de que não foi dito se se trata de sociedade ou de empresa individual, tudo leva a crer - pela redação do enunciado - que se trata de uma empresa individual, Petrônio é titular e é também o administrador. Nesta situação, pode-se dizer que a regra é o encerramento de atividades (art. 972, CC), no entanto, é possível a empresa ser continuada por meio de uma pessoa que irá "assistir" o incapaz superveniente, porém isso necessariamente dependerá de autorização judicial, após o exame do juiz da situação fática (art. 974, CC), o juiz pode muito bem não autorizar.

    Não cabe falar em "representação" porquanto esta apenas se dá aos menores de 16 anos (art. 3º, CC), assim, é caso de "assistência". A assertiva estaria mais correta se a redação fosse "Poderá continuar existindo, e Petrônio será assistido.".

  • acho que a questão deveria deixar clara se é absolutamente ou relativamente incapaz.

  • Sempre considerei o relativamente capaz ASSISTIDO (porque os maiores de 16 anos exercem atos da vida civil sob a assistência e acompanhamento de um tutor ou dos pais). Já o absoluta incapaz REPRESENTADO, pois quem age é o curador ou o representante legal (bebês, pessoas em estado vegetativo...).

ID
4993339
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Na sociedade em conta de participação, a falência do sócio ostensivo acarreta para a sociedade:

Alternativas
Comentários
  • Art. 994. A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo, patrimônio especial, objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais.

    § 1º A especialização patrimonial somente produz efeitos em relação aos sócios.

    § 2ºA falência do sócio ostensivo acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação da respectiva conta, cujo saldo constituirá crédito quirografário.

    § 3º Falindo o sócio participante, o contrato social fica sujeito às normas que regulam os efeitos da falência nos contratos bilaterais do falido.

  • Gab C. Comentem, mas coloquem gabarito. Obgda. De nada


ID
4993342
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A sociedade em comandita simples se encerra de pleno direito quando a falta de uma das categorias de sócio perdurar por período maior, em dias, que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.051. Dissolve-se de pleno direito a sociedade:

    I - por qualquer das causas previstas no art. 1.044;

    II - quando por mais de cento e oitenta dias perdurar a falta de uma das categorias de sócio.

    Parágrafo único. Na falta de sócio comanditado, os comanditários nomearão administrador provisório para praticar, durante o período referido no inciso II e sem assumir a condição de sócio, os atos de administração.


ID
4993345
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

João Paulo é diretor de uma sociedade em comandita por ações e acaba sendo destituído. Por força da lei, João Paulo continua responsável pelas obrigações sociais contraídas sob sua administração pelo período máximo, em meses, de até:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Art. 1.091. [...] § 3 O diretor destituído ou exonerado continua, durante dois anos, responsável pelas obrigações sociais contraídas sob sua administração.

    FONTE: CÓDIGO CIVIL


ID
4993348
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a hipótese de um servidor da Administração Pública que deixa de se manifestar em um requerimento administrativo e acaba, com tal atitude, negando vigência a enunciado de súmula vinculante. Nesse caso, e estando esgotadas as instâncias administrativas, ao interessado caberá, por força de lei, apresentar a seguinte peça junto ao Supremo Tribunal Federal:

Alternativas
Comentários
  • Quanto ao instituto da Reclamação:

    Reclamação constitucional garante a preservação da competência do STF

    A Reclamação (RCL) é um instrumento jurídico com status constitucional que visa preservar a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) e garantir a autoridade de suas decisões. Originalmente, ela é fruto da construção jurisprudencial do STF que, com o decorrer do tempo, foi sendo incorporada ao texto constitucional (artigo 102, inciso I, alínea “l”, da Constituição Federal).

    Regulamentado pelo artigo 13 da Lei 8.038/1990 e pelos artigos 156 e seguintes do Regimento Interno da Corte (RISTF), o instituto pertence à classe de processos originários do STF – ou seja, deve ser ajuizada diretamente no Tribunal, a quem cabe analisar se o ato questionado na ação invadiu competência da Corte ou se contrariou alguma de suas decisões.

    Cabimento

    A Reclamação é cabível em três hipóteses. Uma delas é preservar a competência do STF – quando algum juiz ou tribunal, usurpando a competência estabelecida no artigo 102 da Constituição, processa ou julga ações ou recursos de competência do STF. Outra, é garantir a autoridade das decisões do STF, ou seja, quando decisões monocráticas ou colegiadas do STF são desrespeitadas ou descumpridas por autoridades judiciárias ou administrativas.

    Também é possível ajuizar Reclamação para garantir a autoridade das súmulas vinculantes: depois de editada uma súmula vinculante pelo Plenário do STF, seu comando vincula ou subordina todas as autoridades judiciárias e administrativas do País. No caso de seu descumprimento, a parte pode ajuizar Reclamação diretamente ao STF. A medida não se aplica, porém, para as súmulas convencionais da jurisprudência dominante do STF.

    Fonte: Site STF

  • GABARITO - B

    Art. 103, § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. 

  • Artigo 103-A, parágrafo terceiro da CF==="Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá RECLAMAÇÃO ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso".

  • LETRA B).

    Trata-se do art. 64-B, da Lei 9.784/1999:

    "Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a RECLAMAÇÃO fundada em violação de enunciado de súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilidade pessoal nas esferas cível, administrativa e penal".


ID
4993351
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Poder Público tem competência para determinar a um administrado a abstenção de determinado fato, no que concerne aos costumes, em razão de interesse público. Para o exercício dessa atividade, a Administração Pública tem autorização para exigir a seguinte cobrança:

Alternativas
Comentários
  • Abstenção de determinado fato, no que concerne aos costumes, em razão de interesse público: Taxa, Artigo 78 do CTN.

  • Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos

    A taxa é uma modalidade de tributo instituída em razão do PODER DE POLÍCIA.

    E o poder de polícia é definido pelo art. 78 do CTN.

  • Essa letra de Lei chega dói o neurônio

  • preço público e tarifa já davam pra descartar porque ambos são a mesma coisa..

  • Nunca li o art 78, mas tive de invocar o poder de abstração divino para chegar à conclusão.


ID
4993354
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise o procedimento de investidura de um Ministro do Supremo Tribunal Federal. Inicialmente, ocorre a escolha pelo Presidente da República; em seguida, o indicado passa por uma aferição no Senado Federal e, depois, se dá a sua nomeação. Segundo o critério da intervenção da vontade administrativa, tal procedimento é um ato classificado como:

Alternativas
Comentários
  • [GABARITO: LETRA D]

    ATO COMPLEXO

    O ato complexo, por sua vez, decorre da manifestação de vontade de dois ou mais diferentes órgãos ou autoridades e, somente assim, alcança a perfeição (completo, concluído, formado).

    ATO DE EXPEDIENTE

    Atos de expediente são atos internos da administração pública, relacionados às rotinas de andamento dos variados serviços executados por seus órgãos e entidades administrativos. Caracterizam-se pela ausência de conteúdo decisório.

    ATO DE GESTÃO

    São atos praticados pela administração pública como se fosse pessoa privada, o que afasta a supremacia que lhe é peculiar em relação aos administrados.

    Temos, como exemplos, a alienação de bem público, o aluguel a um particular de um imóvel de propriedade de uma autarquia, etc.

    ATO DE IMPÉRIO

    São aqueles praticados de ofício pelos agentes públicos e impostos de maneira coercitiva aos administrados, os quais estão obrigados a obedecer-lhes. Há a presença do Princípio da Supremacia do Interesse Público.

    ATO SIMPLES

    Ato administrativo simples é o que decorre de uma única manifestação de vontade de um único órgão, unipessoal (ato simples singular) ou colegiado (ato simples colegiado). Não interessa o número de pessoas que pratica o ato, mas a expressão da manifestação de vontade que não pode depender de outras, seja concomitante ou posterior. Reiterando, aperfeiçoa-se (ato perfeito) com uma única manifestação.

    ATO COMPOSTO

    É aquele cujo conteúdo resulta da manifestação de um só órgão, mas a sua edição ou a produção de seus efeitos depende de um outro ato que o aprove. A função desse outro ato é meramente instrumental: autorizar a prática do ato principal, ou conferir eficácia a este. O ato acessório ou instrumental em nada altera o conteúdo do ato principal.

    BORTOLETO, Leandro. Direito Administrativo. 2. ed. Salvador: Juspodvim.

    PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Administrativo Descomplicado. 24. ed. São Paulo: Método.

  • Ato complexo = manifestação da vontade de dois ou mais órgãos diferentes.

    Gabarito: D.

  • GABARITO - D

    Para Maria Silva Z. di Pietro é ato complexo.

    Para outras doutrinas = ato composto.

  • o Ato é composto, de vontade da Presidência da República e homologação do Senado

  • O gabarito não deveria ser "composto"? Como Maria Sylvia e a maior parte da doutrina entendem?

  • COMPLEXO: MANIFESTAÇÃO DE VONTADE 2 OU + ORGÃOS EM UM ÚNICO ATO.

    COMPOSTO: MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DE 1 ÓRGÃO E APROVAÇÃO DE OUTRO ORGÃO, DOIS ATOS DISTINTOS.

  • Não deveria ser composto? agora deu um nó.
  • Assertiva d

    Segundo o critério da intervenção da vontade administrativa, tal procedimento é um ato classificado como: complexo

  • na minha opinião é um ATO COMPOSTO haja vista que é uma MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DE 1 ÓRGÃO (presidente) E APROVAÇÃO DE OUTRO ORGÃO (sabatina do senado), DOIS ATOS DISTINTOS... mas minha opinião não importar rsrs

  • ATOS ADMINISTRATIVOS

    Ato simples

    Manifestação de vontade de 1 único órgão praticando um ato administrativo

    Ato complexo

    Manifestação de vontade de 2 ou + órgãos praticando um único ato administrativo

    Ato composto

    Manifestação de vontade de 1 órgão principal que passa por aprovação de um órgão acessório praticando 2 atos administrativo distinto

  • Eles são nomeados pelo Presidente da República, devendo ser aprovados pelo Senado Federal.

    Di Pientro defende que isso é ato Complexo.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos atos administrativos. Vejamos:

    A. ERRADO. Simples.

    Resultam na manifestação de vontade de um único órgão – unipessoal ou colegiado. Por exemplo: despacho de um chefe de seção.

    B. ERRADO. Vinculado.

    Ato administrativo vinculado refere-se àquele que possui todos os seus elementos constitutivos vinculados à lei, não havendo, desta forma, qualquer subjetivismo ou valoração por parte do administrador. Por exemplo: aposentadoria por tempo de contribuição.

    C. ERRADO. Composto.

    Resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, porém, havendo um ato principal e um ato acessório. Ou seja, a vontade de um órgão é instrumental. A exequibilidade do ato depende da verificação por parte de outro órgão. Desta forma, difere-se dos atos complexos, quando há a prática de um só ato, já que nos atos compostos, praticam-se dois atos, um principal e outro acessório. Por exemplo: nomeação do Procurador Geral da República, que depende da prévia aprovação por parte do Senado, sendo a nomeação a ato principal e a aprovação prévia o ato acessório.

    D. CERTO. Complexo.

    Resultam da manifestação de vontade de dois ou mais órgãos (podendo ser da mesma entidade ou de entidades diversas), formando um único ato. As manifestações de vontade se unem para formar um único ato. Por exemplo: decreto assinado pelo Chefe do Executivo referendado pelo Ministro de Estado.

    E. ERRADO. Enunciativo.

    Trata-se de ato no qual a Administração Pública apenas atesta uma determinada situação de fato ou de direito. Por exemplo: certidão, atestado.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
4993357
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere o caso de uma empresa farmacêutica ter assinado contrato com o Município de Belo Horizonte, obrigando-se a fornecer inúmeros medicamentos aos hospitais municipais. Durante a execução contratual, sobrevém a proibição, pela Presidência da República, de comercialização, em território nacional, de remédio que se descobriu ser altamente maléfico para gestantes. Tal remédio estava na lista de produtos a serem entregues pela contratada. Neste caso, e em relação ao referido medicamento, a inexecução parcial ocorreu por força de:

Alternativas
Comentários
  • [GABARITO: LETRA C]

    Celso Antonio Bandeira de Mello (2009) explica que se trata de “agravo econômico resultante de medida tomada sob titulação diversa da contratual, isto é, no exercício de outra competência, cujo desempenho vem a ter repercussão direta na econômica contratual estabelecida na avença”.

    Fato do príncipe é, de acordo com os ensinamentos de Diogo Moreira Netto (2009) uma ação estatal de ordem geral, que não possui relação direta com o contrato administrativo, mas que produz efeitos sobre este, onerando-o, dificultando ou impedindo a satisfação de determinadas obrigações, acarretando um desequilíbrio econômico-financeiro.

    No Direito Administrativo, então, a ocorrência do chamado “fato do príncipe” pode ensejar alteração do contrato administrativo, ou mesmo sua rescisão.

    O fundamento da “teoria do fato do príncipe” reside na ideia de que a Administração, se causar danos ou prejuízos aos administrados, ainda que em benefício da coletividade, deve indenizá-los. Tal o que se passa, por exemplo, quando a lei proíbe a exploração de determinada atividade, antes permitida, suprime empresa pública ou extingue cartório. É o que se verifica ainda na hipótese de encerramento de atividade em virtude de desapropriação do local em que funcionava a empresa. Nesses casos, doutrina e jurisprudência admitem a ocorrência do fato do príncipe.

    FONTE: JUS / GRAN.

  • GABARITO ERRADO.

    Di Pietro: "No direito brasileiro, de regime federativo, a teoria do fato do príncipe somente se aplica se a autoridade responsável pelo fato do príncipe for da mesma esfera de governo em que se celebrou o contrato (União, Estados e Municípios); se for de outra esfera, aplica-se a teoria da imprevisão"

    "Há expressa referência à teoria do fato do príncipe no art. 65, II, d, da Lei nº 8.666/93, com redação dada pela Lei nº 8.883/94, e no art. 5º, III, da Lei 11.079/04, que disciplina as parcerias público-privadas"

    GABARITO CORRETO; LETRA A - TEORIA DA IMPREVISÃO OU SUPERVENIENCIA IMPREVISTA


ID
4993360
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Foi criada, por particular, uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída para desempenhar serviços sociais não exclusivos do Estado, com incentivo e fiscalização pelo Poder Público, mediante contrato de gestão. Neste caso, a pessoa jurídica se constituiu com a seguinte forma no terceiro setor:

Alternativas
Comentários
  • O.S: CONTRATO DE GESTÃO.

    OSCIP: TERMO DE PARCERIA

    OSC: TERMO DE COLABORAÇÃO

  • Organização Social é um tipo de associação privada, com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, que recebe subvenção do Estado para prestar serviços de relevante interesse público, como, por exemplo, a saúde pública.

  • MACETES SOBRE O TERCEIRO SETOR

    Entidades do terceiro setor e modo de criação/vínculo (em regra) com a Administração Pública:

    1) Serviço social autônomo: autorização legislativa (LEI);

    2) Entidade de apoio: convênio;

    3) Organizações sociais: contrato de gestão (ATO DISCRICIONÁRIO);

    4) Organizações da sociedade civil de interesse público: termo de parceria (ATO VINCULADO);

    5) Organizações da sociedade civil (OSC): acordo de cooperação, termo de colaboração, termo de fomento,

            5.1) Acordo de c00peração: eu troco a letra "o" por dois zeros... aí lembro que nenhum dos dois transfere recursos (nem a Administração nem a OSC);

            5.2) Termo de colaborAÇÃO: proposto pela AdministrAÇÃO e há transferência de recursos.

            5.3) Termo de fomento: proposto pela OSC e há transferência de recursos.

  • GABARITO - D

    OS- Contrato de Gestão;

    OSIP - Termo de Parceria;

    Bons estudos!


ID
4993363
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

O tipo de controle exercido pela Câmara Municipal, com o auxílio do Tribunal de Contas, assegura ao Legislativo, quanto à matéria de sua competência, o poder de adotar corretamente a seguinte conduta em relação ao ente público envolvido:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    A - quem faz a fiscalização é o TC e não o poder legislativo

    C - não permite

    D - não determina

    E - não impede

  • O erro da A é afrmar que a câmara municipal com auxilio do tribunal de contas realizará auditoria nos órgãos do poder judiciário. Está errado pois estes não estão jurisdicionados pela atuação da câmara municipal até porque não há poder judiciário nos municípios.

ID
4993366
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere um certame para a realização de serviço de informática, com valor estimado em R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais), voltado para o desenvolvimento de um sistema mais ágil para atuação fiscal que permita a comunicação eletrônica de autuação no banco de dados da Secretaria Municipal de Fazenda. Diante desse fato, a modalidade e o tipo de licitação a serem adotados correspondem a:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E

    • modalidade de licitação: tomada de preço:

    Art. 23 (Lei 8666/93):  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior: 

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais);

    • Tipo de licitação: técnica e preço:

    Art 45 § 4  (Lei 8666/93):  Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no  , levando em conta os fatores especificados em seu   e adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.   

  • Compras e Serviços (NÃO SEJAM DE ENGENHARIA)

    Convite = até R$ 176.000,00

    Tomada de preços = até R$ 1.430.000,00

    Concorrência = acima de R$ 1.430.000,00

    Dispensa de licitação = Até R$ 17.600 (10 % do valor do convite).

    Obras e Serviços de engenharia:

    Convite = até R$ 330.000,00

    Tomada de preços = até R$ 3.300.000,00

    Concorrência = acima de R$ 3.300.000,00

    Dispensa de licitação = Até R$ 33.000 (10 % do valor do convite).

  • Assertiva E

    Considere um certame para a realização de serviço de informática(...)

    tomada de preços – técnica e preço

  • Art. 45, § 4o: Para contratação de bens e serviços de informática, a administração adotará obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço".

  • gaba E

    para bens e serviço de informática >>>>>>> TÉCNICA E PREÇO

    Explico.:

    não adianta a adm pública adotar o de melhor técnica que ela vai ter que comprar aqueles APLLE que custam 20k, mas também não adianta a administração adora aqueles de melhor preço que ela vai acabar indo no ENJOEI-TROQUEI e comprar aqueles ACER de 500$

    é aquele cujo qual o custo benefício for melhor para a administração.

    pertencelemos!

  • Que eu saiba...o tipo de licitação TÉCNICA E PREÇO é aplicado para escolha de trabalhos tecnicos, cientificos

    GABARITO CORRETO C


ID
4993369
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pondere acerca de uma licitação realizada pela Secretaria Municipal de Saúde para aquisição de medicamentos. O Secretário Municipal de Saúde, sem promover a avocação, é a autoridade indicada para:

Alternativas
Comentários
  • gaba A

    apenas para complementar...

    HOMOLOGAÇÃO -----> Eu confirmo

    ADJUDICAÇÃO ---> Eu entrego

    pertencelemos!

  • GABARITO -A

    Conceito - Adjudicação, no direito público, vinculada ao processo de licitação, é a atribuição do objeto da licitação ao licitante vencedor do certame. Opera objetivamente quanto ao objeto da licitação. Não traz, necessariamente, o sentido de outorga, mas o de garantia de um direito.

    OBS: A adjudicação não vincula a pessoa administrativa ao licitante vencedor, por ser um ato meramente declaratório. A adjudicação sem a homologação não produz efeitos jurídicos fora do processo de licitação. Só a homologação os produz.


ID
4993372
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A atividade desenvolvida na exploração de minerais nucleares, prevista na Constituição Federal, pode ser classificada na seguinte modalidade de serviço público:

Alternativas
Comentários
  • Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.

  • Vim na seca de aprender nos comentários, mas nem o Lúcio Weber comentou ainda, questão deve ser difícil mesmo.

  • eu fui por ela gerar renda, logo Economica... Posso estar equivocado.

  • Tive o mesmo raciocínio colega Cleisson.

  • A - Errada. Exploração de minerais nucleares não é atividade administrativa, não é uma atividade-meio da Administração.

    B - Errada. Não é uma atividade extraordinária. É uma atividade comum, apesar das rígidas normas existentes para sua prática.

    C - Correta. É uma atividade econômica, pois gera lucro para quem a explora (seja pessoas jurídicas de Direito Público ou Privado, seja delegatários)

    D - Errada. A assertiva está incompleta. Atividades nucleares podem ser exploradas por delegatários, mas também podem ser exploradas diretamente pela Administração Pública.

    E - Errada. Veja que a questão não fala de energia elétrica a partir de matéria nuclear, apenas fala de exploração nuclear... não necessariamente é um serviço singular.

  • “ Só sei que nada sei “. Sócrates
  • CF/88 art. 21, XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer MONOPÓLIO estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o COMÉRCIO de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições: ...

    GAB. LETRA C

  • Conceito de serviços públicos

    Toda atividade prestada diretamente pelo Estado ou por meio de seus delegados (delegatórios), basicamente sob regime de direito público, com a finalidade de satisfazer as necessidades essenciais e secundárias da coletividade.

    Toda atividade material que a lei atribui ao Estado para que a exerça diretamente ou por meio de seus delegados, com o objetivo de satisfazer concretamente às necessidades coletivas, sob regime jurídico total ou parcialmente público.

    Princípios dos serviços públicos

    Princípio da generalidade ou universalidade

    Dispõe que os serviços devem ser prestados com a maior amplitude possível, de forma a beneficiar o maior número possível de indivíduos. Mas também significa que os serviços devem ser prestados sem discriminação entre os beneficiários, quando tenham as mesmas condições técnicas e jurídicas para a fruição. 

    Princípio da continuidade dos serviços públicos

    A prestação de serviços públicos não deve sofrer interrupção, de forma a evitar colapsos nas múltiplas atividades particulares.

    Princípio da eficiência

    Os serviços públicos devem ser prestados com a maior eficiência possível, em conexão com o princípio da continuidade.

    Princípio da modicidade das tarifas

    Os serviços públicos devem ser remunerados a preços módicos, avaliando-se o poder aquisitivo do usuário para que não deixe de ser beneficiário. Esse princípio traduz a ideia de que o lucro não é objetivo da função administrativa

    Princípio da cortesia

    Refere-se ao dever do prestador de serviço público de ser cortês e educado em sua prestação ao tratar com o usuário. 

    Princípio da regularidade

    Além de contínuo, o serviço público deve ser prestado de modo regular, ou seja, sem apresentar variação apreciável das características técnicas de sua prestação aos usuários.

    Princípio da atualidade ou adaptabilidade

    A Administração tem a obrigação de aproveitar na prestação de serviços os avanços científicos e tecnológicos, que irão propiciar uma melhora na qualidade da prestação. É um corolário do princípio da eficiência.

    Princípio da segurança

    O serviço público não pode colocar em risco a vida dos administrados, os administrados não podem ter sua segurança comprometida pelos serviços públicos.


ID
4993375
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise um caso de acidente de trânsito, em cruzamento com semáforo defeituoso, no qual ficou provado que os motoristas envolvidos trafegavam, imprudentemente, com excesso de velocidade. A responsabilidade civil no evento danoso é caracterizada como:

Alternativas
Comentários
  • GAB: E

    Parcial do Estado porque as vítimas concorreram culposamente para o dano.

  • TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO

    A responsabilidade do Estado é objetiva, mas admitem excludentes e atenuantes. Quem alega é quem tem que provar. Assim,se a Administração Pública disser que houve uma excludente ou atenuante, quem teria que fazer a prova disso é a própria Administração. Essa é a teoria adotada no Brasil, em regra.

    A teoria do risco administrativo estabelece que o dano causado pela atuação do Estado deve ser passível de indenização, ainda que se trate de falta de serviço ou culpa de determinado agente público. O que se exige, neste caso, é a ocorrência do dano sem a concorrência de um particular, por exemplo.

    O nexo de causalidade é o fundamento da responsabilidade civil do Estado, sendo que tal responsabilidade deixará de existir ou será amenizada quando o serviço público não for a causa do dano, ou quando não for a única causa. São apontadas como causas excludentes da responsabilidade a força maior e a culpa da vítima.

    Força maior é o acontecimento imprevisível, sendo que não é imputável à Administração Pública, pois não há nexo de causalidade entre o dano e o comportamento da Administração. Entretanto, há uma exceção à regra, mesmo que se configure motivo de força maior, a responsabilidade do Estado poderá ocorrer, se juntamente com a força maior ocorrer omissão do Estado na realização de um serviço. Por exemplo, em caso de enchente, o Estado responderá se ficar demonstrado que a realização de determinado serviço teria sido suficiente para impedir a enchente.

    Quanto a culpa da vítima, há que se observar se sua culpa é exclusiva ou concorrente com a do Estado. No caso de culpa exclusiva da vítima o Estado não responde. Entretanto, se a culpa for concorrente atenua-se a sua responsabilidade, que se reparte com a vítima.

  • GABARITO - E

    Aconteceu a chamada culpa concorrente.

    Os dois tiveram culpa, logo = Cada um paga o seu prejuízo.

    ex: Um funcionário público dirigindo uma viatura fura o sinal vermelho e consequentemente bete no veículo de

    um cidadão que também fura.

    A teoria do Risco administrativo permite:

    I) Excludentes de responsabilidade :

    Culpa exclusiva da vítima / Terceiros

    Caso fortuito / Força Maior.

    II) Atenuante : Culpa concorrente.

    Bons estudos!

  • Culpa exclusiva da vítima --> 01 animal

    Culpa concorrente --> 02 animais

    Pronto. Você nunca mais esquece HAHA

  • gaba E

    resumo sobre a RESPONSABILIDADE ADM DO ESTADO. Papel e caneta na mão.

    A teoria do risco administrativo o Estado, em regra, responde objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros. É um "tripé" onde deve haver: CONDUTA, DANO E NEXO DE CAUSALIDADE.

    "Art. 37 - {...} § 6o As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    embora o texto constitucional traga apenas menção a terceiros, a doutrina majoritária defender que sejam terceiros

    há fatores que podem excluir essa responsabilidade ou atenuar.

    CASO FORTUITO

    FORÇA MAIOR

    CULPA DE TERCEIROS (se divide em duas)

    culpa exclusiva -----> vai excluir a responsabilidade do Estado

    culpa concorrente---> vai atenuar a responsabilidade do Estado.

    pertencelemos!

  • Assertiva E

    parcial do Estado porque as vítimas concorreram culposamente para o dano

  • Direto ao ponto

     CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA será excluida a responsabilidade civil do Estado

    CULPA CONCORRENTE da vitima, não irá excluir a responsabilização civil do estado, mas sim ATENUAR.

  • Culpa concorrente ou Parcial da vitima não haverá a exclusão da responsabilidade do Estado,mas atenuará a responsabilidade de modo que o Estado responsa proporcional a sua participação no evento danoso.

  • Cara, juro que não vi a parter do semafaro defeituoso, so percebi pq as respostas estavam todas falando da culpa concorrente e eu não entendendo nada kkkkkkk


ID
5005504
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Dentre os procedimentos da auditoria interna incluem-se testes de observância e testes substantivos. Na aplicação dos testes de observância, são considerados os procedimentos de observação e os de:

Alternativas
Comentários
  • Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.

    Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

    a)     inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;

    b)     observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução;

    c)     investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

    https://portaldeauditoria.com.br/procedimentos-de-auditoria-auditoria-interna/

  • Mapas mentais para concursos: https://memoravelpconcursos.blogspot.com/