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Prova FDC - 2012 - Prefeitura de Belo Horizonte - MG - Auditor Técnico de Tributos Municipais


ID
4993138
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

“Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste”.


Sobre esse segmento inicial do texto, a inferência correta é:

Alternativas
Comentários
  • gaba B

    Eu posso Inferir(concluir) que eles, os migrantes, saiam de uma região mais escassa de recursos para ir a uma região mais prospera.

    "patlick, mas isso não tá explicito no texto"

    exatamente.. por isso INFERIR.

    quando a banca trouxer:

    INFERIR ----> Você tem que concluir, deduzir ir além do que está escrito

    De acordo com o texto ---> vai estar escrito em alguma linha e tu vai praticamente copiar e colar.

    obs.: Claro que sempre dentro do que o texto expõe...

    pertencelemos!


ID
4993141
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

Num texto, a fim de ser criada coesão e coerência, estabelecem-se relações formais e semânticas entre elementos do texto. A alternativa em que o termo destacado do primeiro e segundo parágrafos do texto tem seu referente indicado de forma INADEQUADA é:

Alternativas
Comentários
  • gaba D

    texto original

    • [...]e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações...

    texto correto

    • [...}e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessas regiões os principais responsáveis pela expulsão de populações..

    Minas Gerais e o Nordeste são as principais regiões responsáveis....

    pertencelemos!


ID
4993144
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

“Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950-60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)”

Por tratar-se de um texto didático, os vocábulos nele empregados têm caráter preponderadamente objetivo; o vocábulo desse primeiro parágrafo que acrescenta uma opinião do autor ao dado objetivo é:

Alternativas
Comentários
  • gaba C

    “Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo.....

    O termo expulsão denota um vocábulo menos técnico e mais pessoal.

    ele poderia usar o termo migração ou sinônimos como transferir, redirecionar, deslocar, mover, movimentar.

    pertencelemos!


ID
4993147
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

“Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)”


A relação estabelecida pelo autor do texto entre o segmento negritado e o anterior é a de que:

Alternativas
Comentários
  • gaba B

     o segundo segmento é apontado como causa de maior intensidade nas mudanças apontadas anteriormente.

    O assertiva é autoexplicativa, mas vale salientar que o autor procura deixar claro a intrínseca relação da movimentação de migrantes com a ditadura militar.

    pertencelemos!


ID
4993150
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

Há um conjunto de fatores apontados como marcas de desdobramentos econômicos e sociais graves (3º. parágrafo). A alternativa em que o problema apontado está corretamente definido é:

Alternativas
Comentários
  • gaba A

    ...o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    obs. acredito que a assertiva deu uma extrapolada aí... mas seguimos!

    pertencelemos!


ID
4993153
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

O texto lido é um exemplo de texto didático, retirado de um livro de História do Brasil para o ensino médio. Entre as características apontadas abaixo, aquela que corresponde mais especificamente ao texto lido é:

Alternativas
Comentários
  • gaba C

    perceba que o autor procura, de maneira até mais pessoal, elencar fatos históricos cronológicos.

    [..]até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro...

    [...]Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida..

    [...]Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade..

    pertencelemos!


ID
4993156
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

Há uma série de transformações citadas no texto como marcas de um novo perfil para nosso país; a transformação que está indicada de forma INCORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • gaba E

    uma dica que eu dou em relação a essa questão é a seguinte.

    SEMPRE, SEMPRE, SEMPRE que a questão pedir a INCORRETA comece de baixo para cima. Em 99,9% dos casos a alternativa a se marca será a última ou antepenúltima.

    prova também é técnica. Isso lhe economizará tempo e evita a negligência de marcar a alternativa A, que em 99,9% também traz uma afirmação verdadeira.

    pertencelemos!


ID
4993159
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

“Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves”. Esse segmento do texto pode ser reescrito, conservando-se o seu sentido, de várias formas distintas; a frase em que a modificação proposta conserva esse sentido original é:

Alternativas

ID
4993162
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

“Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida é hora de o Brasil amadurecer”; o final do texto nos diz que:

Alternativas

ID
4993165
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO – DO CAMPO PARA A CIDADE

Gomes, 2002


    Até 1940, os migrantes se dirigiam predominantemente para a cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e também para a cidade e o estado de São Paulo, e eram em grande parte oriundos de Minas Gerais e do Nordeste. Desde então, seriam os estados dessa região os principais responsáveis pela expulsão de populações, que se dirigiriam primeiro para São Paulo e, após 1950- 60, também para o Paraná, Goiás, Mato Grosso e Rondônia. Estabeleceram-se assim novos polos de atração de migrantes e novas áreas de expansão das fronteiras agrícolas, o que se acentuou após a instauração do regime militar em 1964. (...)

    Os anos 1970 assinalaram um ponto de inflexão extremamente significativo em nosso perfil demográfico, na medida em que começou a se inverter a relação entre população rural e urbana, ficando esta cada vez mais concentrada no que passava a ser, genérica e simbolicamente, denominado como Sul ou Sul Maravilha, numa alusão às possibilidades reais ou sonhadas que a região oferecia.

    Toda essa situação passaria a produzir desdobramentos econômicos e sociais graves, que seriam identificados e avaliados, cada vez mais, como negativos para o país. De um lado, o que se verificava era o esvaziamento e o empobrecimento do campo; de outro, com o inchamento das grandes cidades, um agravamento dos problemas de habitação, educação, saúde e segurança.

    Mais recentemente, os deslocamentos não se fizeram tanto de áreas rurais para urbanas, mas sim entre áreas urbanas e, nesse caso, não mais tendo como destino preferencial as cidades metropolitanas, e sim aquelas de médio porte, que se tornaram polos de atração de fluxos migratórios. (....)

    Todas essas transformações desenham um novo mapa e um novo perfil para a população brasileira. Somos, na virada do século XX para o XXI, um novo Brasil urbano, inclusive com uma diferenciação bem menor entre campo e cidade. Nosso povo deixou de ser jovem e começou a envelhecer. Sem dúvida, é hora de o Brasil amadurecer.

Nos segmentos abaixo, as preposições negritadas têm seu emprego justificado por algum termo anterior; o segmento em que o emprego da preposição (ou combinação de preposição + artigo) NÃO pertence a esse caso é:

Alternativas
Comentários
  • O único ponto em que eu vi um diferencial era a letra "D" porque a mesma foi a única que tinha uma coisa a mais que era o artigo ''A".

  • GAB D

    Segue meu raciocínio abaixo. Questões de português sem comentário é difícil. Peçam o comentário!

    Há na gramática, o valor RELACIONAL e o valor NOCIONAL das preposições

    Valor relacional: (Gramatica) é resultado da regência verbal ou nominal

    Ex: Necessito de sua ajuda imediata. (Quem necessita, necessita DE VTIndireto)

    Valor nocional: (Semântica) ao ligarem vocábulos ou orações estabelecem valores semânticos (Acrescenta ideia/ noção)

    Ex: Desenho a lápis (Quem desenha, desenha A?????? Não né) Logo a preposição "a" é usada para dar uma ideia de instrumento.

    Chegou com a namorada. ( A preposição COM passa uma ideia de companhia)

    Correr de medo (Quem corre, corre de ?? não novamente) O DE está dando uma ideia de modo)

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Vamos achar o valor nocional das preposições dada pela questão.

    Substitua todos as preposições por daquele(as)

    I)empobrecimento do(DAQUELE) campo.

    II)inchamento das(DAQUELAS) grandes cidades

    III)expulsão de(DAQUELAS) populações

    .

    Agora :

    a cidade do Rio de Janeiro.

    A cidade DAQUELE Rio de Janeiro ????

    Erros favor chamar DM! (Foi apenas "ideia" de como resolver)

  • CARACA ERREI.

    Poxa uma questão de 2012 sem comentário, paciência

  • >inchamento das grandes cidades.(inchamento de algo )

    >polos de atração de migrantes.(atração de algo / alguém )

    >empobrecimento do campo.(empobrecimento de / de + o= do ,de algo / alguém )

    > a cidade do Rio de Janeiro.( cidade neste caso não está exigindo a preposição , pois os análises análogos são incoerentes.

    > expulsão de populações.(expulsão de algo /alguém )

  • PREPOSIÇÃO SEMPRE SE PEDE!!!


ID
4993219
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Não tem legitimidade para propor arguição de descumprimento de preceito fundamental a seguinte parte:

Alternativas
Comentários
  • gaba C

    LEI N 9.882, DE 3 DE DEZEMBRO DE 1999.

    Dispõe sobre o processo e julgamento da argüição de descumprimento de preceito fundamental, nos termos do § 1 do art. 102 da Constituição Federal.

    Art. 2 Podem propor argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade;

    Quem são "os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade"? tá lá no artigo 103 da CF.

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (Vide Lei nº 13.105, de 2015) (Vigência)

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa;

    (Revogado)

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    V - o Governador de Estado;

    (Revogado)

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    pertencelemos!

  • gaba C

    O comentário de cima é mais técnico texto de lei(pro pessoal que é de tribunal para as meninas)

    agora o bizurado(para os meninos e meninas)

    3 PESSOAS

    Presidente da República

    Procurador-Geral da República

    Governador dos Estados ou DF

    3 MESAS

    Senado federal

    Câmara dos Deputados

    Assembleia legislativa Estados ou DF

    3 "CON"

    Conselho Federal da OAB

    Confederação sindical ou entidade de classe

    Congresso nacional(partido com representação)

    pertencelemos!

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Vejamos:

    Art. 2º, Lei 9.882/99. Podem propor arguição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - os legitimados para a ação direta de inconstitucionalidade.

    Art. 103, CF. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;        

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    Legitimados Universais: Presidente da República. Mesa do Senado. Mesa da Câmara dos Deputados. Procurador-Geral da República. Conselho Federal da OAB. Partido político com representação no Congresso (diretoria nacional).

    Especiais: Governador de Estado ou do Distrito Federal. Mesa da Assembleia Legislativa ou Câmara Legislativa do Distrito Federal. Confederação sindical. Associação em âmbito nacional.

    Os legitimados ativos universais podem propor a ADI e a ADC independentemente da existência de pertinência temática. Aos legitimados ativos especiais exige-se pertinência temática como requisito implícito de legitimação.

    Mnemônico que pode ajudar: os legitimados são 3 pessoas, 3 mesas e 3 instituições.

    3 pessoas:

    Presidente da República; Governador de Estado ou do Distrito Federal; Procurador-Geral da República.

    3 mesas:

    Mesa do Senado Federal; Mesa da Câmara dos Deputados; Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    3 instituições:

    Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; Partido político com representação no Congresso Nacional; Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    Assim:

    A. ERRADO. Conselho Federal da OAB.

    B. ERRADO. Procurador-Geral da República.

    C. CERTO. Conselho Nacional de Justiça.

    D. ERRADO. Confederação Sindical nacional.

    E. ERRADO. Mesa da Câmara dos Deputados.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.

  • A atuação do CNJ é restrita ao âmbito disciplinar, administrativo e financeiro do judiciário.

    Não julga nada, nem tem legitimidade para fins de controle.

  • 3 Caras

    3 Mesas

    3 Conselhos

  • Lembrando que:

    *Governador dos Estados ou DF

    *Assembleia legislativa dos Estados ou DF

    *Confederação sindical ou entidade de classe

    Precisam apresentar pertinência temática para propositura de ADI e ADC, pois não são legitimados universais.

    Grava isso papirante, pois isso DESPENCA.

  • Legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade, ação declaratória de inconstitucionalidade e arguição de descumprimento de preceito fundamental

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: 

    I - o Presidente da República

    II - a Mesa do Senado Federal

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal

    V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal

    VI - o Procurador-Geral da República

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional

  • Atentar:

    Partido político com representação no Congresso Nacional) e (confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional) necessitam de advogado para a propositura das ações do controle abstrato)


ID
4993243
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Uma auditoria é conduzida por um auditor independente que apresenta relatório com sua opinião sobre as demonstrações contábeis. Nesse tipo de auditoria, o objetivo do auditor independente é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    NBC TA 200

    Ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são:

    (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e

    (b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBCs TA, em conformidade com as constatações do auditor

  • Principais características do Auditor externo : Não tem vínculo empregatício com a empresa auditada; tem maior grau de independência; executa apenas auditoria contábil; tem o principal objetivo de emitir parecer ou opinião sobre as demonstrações contábeis, no sentido de verificar se refletem adequadamente a posição patrimonial e financeira e se foram elaboradas de acordo com os princípios contábeis, menor volume de testes porque está interessado em erros que, individualmente ou cumulativamente, possam alterar de maneira substancial as informações das demonstrações contábeis.


ID
4993246
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A auditoria interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno e externo, e de direito privado. E sua atividade está estruturada em procedimentos que são desenvolvidos com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado. A auditoria interna tem por finalidade:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Conforme a NBC TI 01: A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.


ID
4993252
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A validação de transações ou saldos contábeis da entidade auditada, por meio de dados obtidos junto a terceiros, com os quais a entidade mantém relacionamento comercial, é um procedimento de auditoria denominado:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa C.

    6 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

    Os procedimentos de auditoria são os mecanismos utilizados pelo auditor para a obtenção de evidências ou provas de auditoria.

    Os principais procedimentos de auditoria são:

    Exame dos Registros: verificação da adequação dos registros contábeis e auxiliares.

    Exame Documental: é a análise da adequação dos documentos comprobatórios dos fatos auditados.

    Conferência de Cálculos: revisão dos principais (relevantes) cálculos realizados pela entidade auditada, de modo a verificar sua exatidão.

    Entrevistas: questões dirigidas de forma técnica aos auditados de modo a detalhar e esclarecer procedimentos. Pode ser realizada de forma estruturada (questões padronizadas) ou não-estruturadas.

    Inspeção Física: exame da existência de bens.

    Circularização: é a confirmação de saldos e informações mantidos com terceiros.

    A circularização pode ser:

     ̧ preta: quanto fornece o saldo a ser confirmado;

     ̧ branca: quando não fornece o saldo a ser confirmado;

     ̧ negativa: quando informa que não é necessária a resposta quando o auditado concorda com o valor informado;

     ̧ positiva: quando informa que é necessária a resposta.

    Observação: é a análise dos fatos durante a sua ocorrência.

    Correlação: é a relação entre um fato examinado em uma área com seus impactos em outras.

    Procedimento de revisão analítica: é a avaliação dos dados com base em testes globais, aplicação de índices de análise de balanço e análise de variações. Na aplicação dos procedimentos de revisão analítica o auditor deve considerar a disponibilidade das informações, sua confiabilidade, relevância e comparabilidade.

    https:www.grancursospresencial.com.br/novo/upload/Apostila19012006230022.pdf

  • De acordo com a NBC TA 500, os procedimentos de auditoria para obter evidência podem incluir a:

    1.      Inspeção: exame de arquivos, internos e externos, qualquer forma ou exame físico de ativo. a inspeção vai além do exame físico de ativos (tangíveis), incluindo também o exame de registros e documentos.

    2.      Observação: exame de processo/procedimento executado por um empregado do auditado.

    3.      Confirmação externa/Circularização: resposta de um terceiro documentada, relevante: saldo contábil e elementos, contratos, alterações contratuais. Usado também em caso de ausência de condições.

    4.      Recálculo ou cálculo: verificar a exatidão matemática de documentos, manual ou eletronicamente.

    5.      Reexecução: execução pelo auditor de processo ou controle originalmente realizado pelo controle interno da entidade.

    6.      Procedimentos analíticos/revisão analítica: avaliação das informações entre dados financeiros e não financeiros, investigação de flutuações e relações inconsistentes. Comparar com períodos anteriores.

    Podem ser utilizados nos procedimentos de avaliação de riscos, testes de controle ou no procedimento substantivo.

    Fazem parte dos testes substantivos. Antes da atualização da norma a revisão analítica era espécie do gênero testes substantivos.

    7.      Indagação: busca de informações junto a pessoas com conhecimento, dentro ou fora da entidade. Sozinha não oferece evidência suficiente.

    Resposta C - Circularização ou Confirmação Externa

  • Circularização é a confirmação de saldos e informações mantidos com terceiros.


ID
4993255
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e dos riscos de detecção. Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis: no nível geral das demonstrações contábeis e no nível da afirmação para classes de:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa D.

    2.1 – Risco de distorção relevante (demonstrações contábeis)

    Risco de relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria.

    É o risco olhando sob a ótica das demonstrações contábeis.

    Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis:

    1) no nível geral da demonstração contábil; e

    2) no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.

    https://www.exponencialconcursos.com.br/wp-content/uploads/2014/06/Aula-01-Normas-de-condução-da-auditoria-Risco-de-auditoria-Materialidade-Trabalhos-iniciais.pdf

  • No nível da afirmação para classe de transações, saldos contábeis e divulgações.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte:   NBC TA 200(R1) 

    Risco de distorção relevante 

    A36. Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis

    • no nível geral da demonstração contábil; e 
    • no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações


ID
4993360
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Foi criada, por particular, uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída para desempenhar serviços sociais não exclusivos do Estado, com incentivo e fiscalização pelo Poder Público, mediante contrato de gestão. Neste caso, a pessoa jurídica se constituiu com a seguinte forma no terceiro setor:

Alternativas
Comentários
  • O.S: CONTRATO DE GESTÃO.

    OSCIP: TERMO DE PARCERIA

    OSC: TERMO DE COLABORAÇÃO

  • Organização Social é um tipo de associação privada, com personalidade jurídica, sem fins lucrativos, que recebe subvenção do Estado para prestar serviços de relevante interesse público, como, por exemplo, a saúde pública.

  • MACETES SOBRE O TERCEIRO SETOR

    Entidades do terceiro setor e modo de criação/vínculo (em regra) com a Administração Pública:

    1) Serviço social autônomo: autorização legislativa (LEI);

    2) Entidade de apoio: convênio;

    3) Organizações sociais: contrato de gestão (ATO DISCRICIONÁRIO);

    4) Organizações da sociedade civil de interesse público: termo de parceria (ATO VINCULADO);

    5) Organizações da sociedade civil (OSC): acordo de cooperação, termo de colaboração, termo de fomento,

            5.1) Acordo de c00peração: eu troco a letra "o" por dois zeros... aí lembro que nenhum dos dois transfere recursos (nem a Administração nem a OSC);

            5.2) Termo de colaborAÇÃO: proposto pela AdministrAÇÃO e há transferência de recursos.

            5.3) Termo de fomento: proposto pela OSC e há transferência de recursos.

  • GABARITO - D

    OS- Contrato de Gestão;

    OSIP - Termo de Parceria;

    Bons estudos!


ID
5005423
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Empresa Comercial Ltda., revendedora de mercadorias, adquiriu, na Veículos Aliança Ltda., um utilitário para transporte de mercadorias, por R$ 30.000, sendo 40% à vista e o restante em cinco parcelas iguais e sucessivas.

Na aquisição realizada houve a incidência de ICMS, a uma alíquota de 15%. Com base nesses dados, pode-se afirmar que o ativo da empresa, na data da operação, teve um acréscimo correspondente ao seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de lançamento contábil na aquisição de imobilizado com aproveitamento de crédito de ICMS.

    Considerando que a Empresa Comercial Ltda., revendedora de mercadorias, aproveita crédito com ICMS.

    Aquisição de um utilitário para transporte de mercadorias, por R$ 30.000, sendo 40% à vista e o restante em cinco parcelas iguais e sucessivas. Na aquisição realizada houve a incidência de ICMS, a uma alíquota de 15%. Portanto, o ICMS é recuperável. Logo, não compõe o custo de aquisição.

    ⟶ Lançamento contábil:

    D: Imobilizado (ativo não circulante): (R$ 30.000*85%): R$ 25.500

    D: ICMS a recuperar (ativo circulante): (R$ 30.000*15%): R$ 4.500

    C: Caixa (ativo circulante): (R$ 30.000*40%): R$ 12.000

    C: Contas a pagar (passivo circulante): (R$ 30.000*60%): R$ 18.000 Obs.: Considerei no curto prazo.

    ⟹ Resolução:

    (+) Imobilizado (ativo não circulante): (R$ 30.000*85%): R$ 25.500

    (+) ICMS a recuperar (ativo circulante): (R$ 30.000*15%): R$ 4.500

    (-) Caixa (ativo circulante): (R$ 30.000*40%): R$ 12.000

    (=) Acréscimo líquido no ativo: R$ 18.000

    Gabarito: Letra B.

  • Mapas mentais para concursos: https://memoravelpconcursos.blogspot.com/

  • Gab letra B. Lançamentos:

    D - veículo - 25.500 (ativo) => descontado o ICMS de 15% na compra - tributo recuperável, não integra o valor.

    C - caixa - 12.000 => parte à vista.

    C - fornecedor - 18.000 => parte à prazo.

    D - ICMS a recuperar (ativo) - 4.500 => um direito que a empresa tem.

    Portanto, na data da operação (é o que a questão pede, cuidado), o que mexeu com o ativo foi:

    • Entrada do veículo = + 25.500
    • Saída do caixa = - 12.000
    • ICMS a recuperar = + 4.500

    Logo: 25.500 - 12.000 + 4.500 = 18.000.


ID
5005426
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Companhia Alvorada foi constituída em 05/02/2011. Cinco dias depois, para início de suas atividades, foram realizadas aquisições dos seguintes bens imobilizados:


I) máquina operatriz por R$ 40.000, sendo 50% a prazo;

II) veículo para transporte de pessoal e material por R$ 30.000 à vista;

III) mobiliários diversos, no valor total de R$ 18.000, à vista.


A administração da companhia, por ocasião das aquisições, estimou uma vida útil de 10 anos para a máquina operatriz, com valor residual de 10%; para o veículo, 5 anos, com 10% de valor residual; e 10 anos para o mobiliário, sem valor residual.

Sabendo-se que o método de depreciação adotado pela companhia é da linha reta, que a máquina operatriz foi instalada com um custo de R$ 4.000 e que o início da sua utilização se deu em 10 de março, os encargos de depreciação desses imobilizados contabilizados no final do exercício corresponderam ao valor de:

Alternativas
Comentários
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  • Máquina= 40000+4000: 44000*10%: 4400

    44000-4400: 39600/10: 3960/12: 330*10: 3300

    Veículo= 30000-3000: 27000/5: 5400/12: 450*11: 4950

    Mobiliários= 18000/10: 1800/12: 150*11: 1650

    3300+4950+1650: 9900

    Deve-se encontrar o valor residual e observar o mês em que o ativo começou a ser utilizado para poder começar a depreciar.

  • da1 = (vb - vr)/vu = 44000 - 4400 / 10 = 3960

    dep mensal 1 = 330 x 10 = 3300

    dep. total = R$ 3.300

    da2 = (vb - vr)/vu = 30000 - 3000 / 5 = 5400

    dep mensal 2 = 450 x 11

    dep. total = 4950

    da3= (vb - vr)/vu = 18000/10 = 1800

    dep. mensal 3 = 150 x 11

    dep. total = 1650

    dep. dos imobilizados = 3.300 + 4.950 + 1.650 = R$ 9.900

  • Questão tenta induzir o candidato à realizar apenas o cálculo sobre a máquina, mas é preciso confeccionar os cálculos de todos os bens.


ID
5005429
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Industrial vendeu para um determinado cliente 2.000 unidades de um produto, ao preço unitário de R$ 18, com uma parcela de 40% à vista. Na ocasião da venda, concedeu um desconto de 5% na nota fiscal e ainda propôs um desconto de 5%, caso o cliente antecipasse o pagamento da duplicata, cujo vencimento ocorreria 60 dias após.

Observe as informações complementares sobre a operação:


– custo da venda dos produtos: R$ 20.000;

– ICMS incidente: 15%;

– frete por conta do vendedor: R$450;

– IPI: 10%;

– soma do PIS com a contribuição social sobre o faturamento: R$ 230;

– comissão sobre vendas: R$ 350.


Com esses dados, pode-se afirmar que o valor do lucro bruto, referente a essa operação, foi igual a:

Alternativas
Comentários
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  • Receita bruta (2.000 x 18 = 36.000)

    Deduções

    (-) ICMS - 5.130 (0,15 x (36.000 - 1.800))

    (-) Desconto incondicional - 1.800

    (-) soma do PIS com a contribuição social sobre o faturamento - 230

    Receita Líquida - 28.840

    (-) CMV - 20.000

    Lucro Bruto - 8.840

  • nao entendi pq o IPI nao entra como deducao tbm ja que é uma industria que está fazendo a venda. Alguem sabe?


ID
5005432
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2011, antes da elaboração de suas demonstrações, o livro Razão de uma determinada companhia apresentava, entre outras, as seguintes contas com seus respectivos saldos (valores em R$):


Capital Subscrito................300.000

Capital a Realizar.................20.000

Ações em Tesouraria ...........10.000

Prejuízos Acumulados..........20.000


Por ocasião da apuração do resultado, o lucro, após o IR/ CSLL e antes das participações, correspondia ao montante de R$ 100.000. No estatuto da companhia constavam as seguintes participações e distribuição do lucro:


Administradores ............... 5%

Partes Beneficiárias...........5%

Empregados.....................10%

Reserva Estatutária..........10%


Com esses dados e com base na legislação societária, o valor destinado e apropriado à Reserva Legal foi igual a:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se das participações estatutárias conforme a Lei 6.404/76.

    As participações estatutárias devem ser contabilizadas debitando as participações em contas de despesas, após o Lucro antes do Imposto de Renda (LAIR), e creditando as contas de obrigação no Passivo Circulante.

    ➥ Base de cálculo das participações estatutárias: é o resultado do exercício (Lucro antes do Imposto de Renda) deduzido, antes de qualquer participação, da provisão para o imposto de renda e dos prejuízos acumulados.

    Base de Cálculo das Participações=LAIR - PIR - Prejuízos Acumulados.

    ➥ Ordem SUCESSIVA de cálculo das participações: a ordem de cálculo completa das participações estatutárias é:

    1. Debêntures;

    2. Empregados;

    3. Administradores;

    4. Partes Beneficiárias;

    5. Instituições ou fundos de assistência de empregados.

     Dados:

    (+ Capital Subscrito 300.000

    (-) Capital a Integralizar 20.000

    (-) Ações em Tesouraria 10.000

    (-) Prejuízos Acumulados 20.000

    (=) PL 250.000

    - Empregados: 10%

    - Administradores: 5%

    - Partes Beneficiárias: 5%

    - Reserva Estatutária: 10%

     Levantamento das participações:

    (=) Lucro líquido antes das participações: R$ 100.000

    (-) Prejuízos acumulados: R$ 20.000

    (=) Base de Cálculo para Empregados: R$ 80.000

    (-) Empregados (10%): R$ 8.000

    (=) Base de Cálculo para Administradores: R$ 72.000

    (-) Administradores (5%): R$ 3.600

    (=) Base de Cálculo para Partes Benef.: R$ 68.400

    (-) Partes Benef. (5%): R$ 3.420

    ➤ Resolução: Qual o valor que foi apropriado à Reserva Legal?

    Segundo a Lei 6.404/75, 5% do Lucro líquido do exercício, após compensação de participações e prejuízos, será destinada à Reserva legal.

    (=) Lucro líquido antes das participações: R$ 100.000

    (-) Empregados (10%): R$ 8.000

    (-) Administradores (5%) R$ 3.600

    (-) Partes Benef. (5%): R$ 3.420

    (-) Prejuízos acumulados: 20.000

    (=) Base de cálculo da Reserva legal: R$ 64.980

    (x) Reserva legal: 5%

    (=) Reserva legal: R$ 3.249

    Gabarito: Letra D.

  • Mapas mentais para concursos: https://memoravelpconcursos.blogspot.com/

  • GABARITO: D

    Lucro Líquido antes das participações: 100.000

    Lei 6.404/76

    Artigo 189 - - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.

    Prejuízos acumulados: 20.000

    100.000 - 20.000 = 80.000 (Base de cálculo das participações)

    Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calculada.

    Empregados (10% x 80.000) = 8.000

    Administradores (5% x 72.000) = 3.600

    Partes beneficiárias (5% x 68.400) = 3420

    Base de cálculo para a reserva legal:

    80.000 (Lucro Líquido após deduzidos os prejuízos acumulados)

    (-) 8.000 - empregados

    (-) 3.600 - administradores

    (-) 3240 - partes beneficiárias

    = 64.980

    Reserva Legal: 5% do LLE

    = 3.249,00


ID
5005435
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A legislação vigente determina que sejam coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa, isto é, quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeiras ou operacionais da investida, sem, contudo, controlá-la. Essa influência significativa também é presumida quando a companhia investidora, nas mesmas condições anteriores, possuir a seguinte porcentagem do capital votante da investida:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do percentual presumido para equivalência patrimonial.

    Segundo o art. 243,  § 5º, "É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la".

    Gabarito: Letra C.

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ID
5005438
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Companhia Industrial Alvorada, no intuito de aumentar o seu volume de produção, adquiriu à vista, em 28/05/2008, um equipamento. A nota fiscal do fornecedor foi emitida com as seguintes informações:


– Preço do equipamento: R$ 250.000

– IPI: 10%

– ICMS: 20%

– Frete e seguro: por conta do vendedor.


Para a instalação do equipamento foi contratado um técnico especializado que cobrou pelo serviço executado o valor de R$ 3.000. Em 05/06, a instalação foi concluída e o equipamento entrou em operação. Sabendo-se que, na data da aquisição, a administração estimou uma vida útil de 10 anos, com valor residual de R$ 7.000, e que a empresa adota o método linear para depreciar seu imobilizado, o valor contábil do referido equipamento, em 31/12/2011, era igual a:

Alternativas
Comentários
  • Tentei de todas as formas e não consegui chegar ao resultado :(

  • não consegui resolver.

    usei a formula e não deu certo.

  • chuta que é macumba

  • Valor do bem : 250.000 + 10% IPI não recuperável = 275.000

    ICMS 20% a recuperar (55.000)

    Valor do bem = 275.000 - 55.000 = 220.000

    Valor da instalação = 3.000

    Total do ativo imobilizado = 223.000

    Valor residual = 7.000 (dado na questão)

    Fator = 223.000 - 7000 = 216.000

    Depreciação linear mensal = 216.000 / 120 meses = 1.800

    Como são 43 meses segundo a questão, a DL auferida foi de 77.400

    Valor contábil no final de 2011 será de : 223.000 - 77.400 = 145.600

  • Compra de ativo imobilizado com IPI e ICMS

    1) Não recupera o IPI

    2) Recupera ICMS

    3) IPI fara parte da base de cálculo do ICMS

    IPI = 10% x 250.000 = 25.000 (Não recuperável, faz parte do custo do produto)

    ICMS = 20% x (250.000 +25.000) = 55.000 (recuperável, não faz parte do custo do produto)

    Outra coisa que precisamos lembrar é que o IPI é fora, enquanto o ICMS é por dentro, ou seja, seu valor está embutido no preço do equipamento. Assim, o valor do bem, livre de impostos, é de R$ 195.000,00 (250.000-55.000). Os gastos com a instalação também faz parte do custo do equipamento.

    Dessa forma o custo do bem é:

    Valor de aquisição..........................................R$ 195.000

    + Imposto não recuperável (IPI)....................R$25.000,00

    + Gastos com a instalação...................................R$ 3.000

    Valor contábil do bem........................................R$ 223.000

    Depois disso, valor calcular o valor depreciável, que é o valor contábil menos o valor recuperável.

    Valor depreciável = 223.000 - 7.000 = 216.000,00.

    Depreciação = 216.000/10 anos = 21.600 ao ano / 12 = 1.800 ao mês.

    Agora vamos calcular a depreciação acumulada de 05/06/2008, quando o equipamento entrou em operação, até o dia 31/12/2011, que corresponde a 43 meses.

    Depreciação acumulada = 1.800 x 43 = 77.400,00

    Assim, o valor contábil do referido equipamento, em 31/12/2011, era igual a:

    Equipamento.................................R$ 223.000,00

    (-) Depreciação acumulada ............R$ 77.400,00

    Valor contábil líquido..................... R4 145.600,00


ID
5005441
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Cia. Toledo possui 70% do patrimônio líquido da Cia. Valência. Em 31/12/2011, a Cia. Valência apurou um lucro líquido de R$ 100.000, e, conforme disposto no seu estatuto, dele destinou 30% para pagamento de dividendo mínimo a seus acionistas.

O referido fato acarretou uma mutação no patrimônio da Cia. Toledo que, em consequência, deverá providenciar o devido registro contábil, efetuando o seguinte lançamento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -A

    Apenas contribuindo...

    Ao apurar o lucro, a empresa deve registrar os dividendos obrigatórios no Passivo, enquanto os propostos são registrados no Patrimônio Líquido.

    https://www.contabilizacaofacil.com/artigo.php?t=O-que-sao-Dividendos-&idc=13#:~:text=Ao%20apurar%20o%20lucro%2C%20a,s%C3%A3o%20registrados

    %20no%20Patrim%C3%B4nio%20L%C3%ADquido.

  • Trata-se do reconhecimento de Investimentos segundo o CPC 18.

    A Toledo possui 70% do PL da Valência. Em 31/12/11

    ⟶ Reconhecimento da equivalência patrimonial pela Toledo:

    No final do exercício, a Valência apurou lucro líquido de R$ 100.000.

    (=) Equivalência patrimonial de Toledo em Valência=R$ 100.000*70%=R$ 70.000

    - Lançamento contábil:

    D: Investimentos (ativo não circulante): R$ 70.000

    C: Equivalência patrimonial (DRE): R$ R$ 70.000

    ⟶ Reconhecimento dos dividendos a receber por Toledo:

    O seu estatuto prevê a distribuição aos seus acionistas de parcela correspondente a 30% do lucro líquido.

    (=) Dividendos a receber de ALFA em BETA=R$ 100.000*70%*30%=R$ 21.000

    - Lançamento contábil

    D: Dividendos a receber (ativo circulante): R$ 21.000

    C: Investimentos (ativo não circulante): R$ 21.000

    Por fim, podemos eliminar as letras B, C, D e E.

    Gabarito: Letra A.

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ID
5005444
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Não definido

Em 31/12/2010, o patrimônio líquido da Cia. Planaltina era constituído pelas seguintes contas e respectivos saldos (valores em reais):


Capital Subscrito ..........................500.000

Capital a Realizar ...........................30.000

Reserva Legal .................................90.000

Reserva para Contingências............10.000


No exercício de 2011, a companhia só utilizou 80% do saldo das reservas para contingências constituídas em 2010 e apurou um lucro líquido no montante de R$ 100.000. Desse lucro apurado, a administração propôs à Assembleia Geral a constituição de uma Reserva Estatutária no valor de R$ 10.000 e de Reservas para Contingências no valor de R$ 15.000.

O estatuto da companhia é omisso quanto à distribuição dos dividendos. Com essas informações e com base na legislação vigente, a parcela de dividendos mínimos obrigatórios que foram distribuídos em 2011 aos acionistas correspondeu a:

Alternativas

ID
5005447
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As reservas de lucros constituídas no exercício são calculadas com base no lucro líquido do exercício. Entretanto, o somatório dos saldos de algumas dessas reservas constituídas não poderá ultrapassar o capital social, uma vez que, atingido esse limite, a assembleia deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou aumento do capital, ou na distribuição de dividendos.

De acordo com a legislação societária vigente, esse somatório não inclui os saldos das seguintes reservas de lucros:

Alternativas
Comentários
  • Limite do Saldo das Reservas de Lucro segundo a Lei 6.404/76.

    Sabe-se que a empresa não pode constituir reserva de lucros indiscriminadamente, sob pena de prejudicar os acionistas minoritários.

    Regra:

    Reserva de lucro=(Reserva Legal + Reserva Estatutária + Reserva Orçamentária (Retenção de Lucros)+ Reserva Especial p/ não pagamento de dividendo obrigatório) < capital social. Ou seja, LEÕES têm que ser MENOR do que o CAPITAL SOCIAL.

    ⟹ Resolução:

    As letras A, B, D e E contêm reservas que não podem ultrapassar o montante de Capital Social, exceto a letra C (para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar).

    Gabarito: Letra C.

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ID
5005450
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2010, o patrimônio líquido demonstrado no balanço da Cia. Comercial ABC era de R$ 150.000.

No transcorrer de 2011, ocorreram as seguintes operações:


– integralização, pelos acionistas, de capital em dinheiro, no valor de R$ 15.000;

– retirada pelos acionistas, a título de antecipação de lucros, no valor de R$ 8.000;

– vendas de mercadorias, totalizando R$ 50.000;

– - despesas gerais e administrativas, no valor de R$ 10.000;

– concessão de abatimentos efetuados sobre vendas, no valor de R$ 2.000;

– aquisição à vista de diversos mobiliários, no valor de R$ 30.000;

– venda de um imóvel, com lucro na operação, de R$ 5.000;

– vendas efetivas, o custo foi igual a R$ 30.000;

– constituição de reservas de lucro, no montante de R$ 4.000;

– apuração do imposto de renda, no valor de R$ 3.000.


O balanço patrimonial elaborado em 31/12/2011 apresentou um patrimônio líquido no montante de:

Alternativas
Comentários
  • BASTA CLASSIFICAR AS OPERAÇÕES EM CONTAS DE RECEITA OU DESPESA

    – integralização, pelos acionistas, de capital em dinheiro, no valor de R$ 15.000; (D)

    – retirada pelos acionistas, a título de antecipação de lucros, no valor de R$ 8.000; (D)

    – vendas de mercadorias, totalizando R$ 50.000;(R)

    – - despesas gerais e administrativas, no valor de R$ 10.000; (D)

    – concessão de abatimentos efetuados sobre vendas, no valor de R$ 2.000; (D)

    – aquisição à vista de diversos mobiliários, no valor de R$ 30.000; (R)

    – venda de um imóvel, com lucro na operação, de R$ 5.000; (R)

    – vendas efetivas, o custo foi igual a R$ 30.000;(D)

    – constituição de reservas de lucro, no montante de R$ 4.000; É uma conta patrimonial!!! Não entra no cálculo

    – apuração do imposto de renda, no valor de R$ 3.000. (D)

    Feito isso, agora basta descontar cada valor de despesa e somar cada valor de receita ao PL inicial de R$ 150.000.

    Fazendo isso, conclui-se que o PL equivale a R$ 167.000, conforme consta na alternativa C

  • nao entendi,,, porque a integralizacao de capital em dinheiro é um débito em vez de crédito?

  • Como eu fiz:

    P.L inicial: 150.000

    – integralização, pelos acionistas, de capital em dinheiro, no valor de R$ 15.000;

    D - Caixa - 15.000

    C - Capital Social - 15.000

    Agora, parte para a D.R.E:

    50.000 (Receita Bruta)

    -2000(Abatimento)

    =48.000 (Receita Líquida)

    -30.000 (CMV)

    =18.000 (Lucro Bruto)

    -10.000 (Despesas)

    +5.000 (Receita)

    =13.000(L.A.IR)

    -3.000 (Imposto de Renda)

    =10.000 (Lucro Líquido do exercício)

    P.L Inicial + Integralização + Lucro Líquido do Exercício = 175.000

    "Mas a resposta deu 167.000". Eu sei, calma gafanhoto.

    – retirada pelos acionistas, a título de antecipação de lucros, no valor de R$ 8.000;

    Adivinha o que vai acontecer? 175 - 8 = 167.

    Pronto. Letra C.

    Obs: A constituição de reserva de lucro é um fato permutativo, não modifica o P.L

    Por exemplo, em vez de jogar a grana no capital social, ele joga na reserva. Isso não deixa de ser P.L não é mesmo? É trocar 6 por meia dúzia.

    Qualquer erro ou equívoco, chama ae


ID
5005453
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Construtora Brilhante Ltda., apresentava, nas suas demonstrações elaboradas em 31/12/2010, a conta Lucros/Prejuízos com saldo credor, no valor de R$ 120.000.


No exercício de 2011, foram registrados os seguintes eventos:

– integralização do capital em dinheiro: R$ 120.000;

– capitalização de lucros acumulados: de R$ 100.000;

– ajuste positivo, em decorrência de alteração de critérios contábeis: R$ 12.000;

– ajuste na provisão para o imposto de renda, de 2010, constituída a maior no valor de R$ 20.000;

– participação dos empregados no resultado, conforme previsão contratual: R$ 20.000.


Após o confronto entre as receitas e despesas, foi apurado um lucro líquido de R$ 320.000 e foram feitas as seguintes apropriações sobre esse lucro:


Reserva Legal 5%

Reserva Contratual R$ 140.000

Participação dos Sócios R$ 80.000


Sabendo-se que, do saldo da Reserva para Contingências constituída em 2010, não foram utilizados R$ 60.000, o saldo da conta Lucros/Prejuízos Acumulados, em 31/12/2011, indicou o seguinte valor:

Alternativas
Comentários
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  • 320.000 +5% - 80.000 = 196.000

    GAB: E


ID
5005456
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No exercício de 2011 foram registrados os seguintes eventos na contabilidade de uma determinada companhia (valores em reais):


Venda de mercadorias à vista .......................................... 53.500

Pagamento de salários ....................................................... 1.500

Pagamento na aquisição de mobiliário ................................4.000

Recebimento de dividendos de controlada ........................ 2.500

Pagamento a fornecedores ............................................... 15.000

Integralização de capital em dinheiro ................................. 4.000

Venda de mercadorias a prazo.......................................... 30.000

Recebimento de empréstimos obtidos ............................... 1.000

Pagamento de diversas despesas administrativas............. 10.000

Amortização de empréstimos obtidos ............................... 8.000

Venda à vista de bens imobilizados.................................... 2.500

Aquisição de ações de outras empresas para revenda.........1.500

Recebimento da alienação de investimentos permanentes.. 6.000

Pagamento de impostos e contribuições..............................12.500

Alienação de bônus de subscrição ..................................... 1.000

Recebimento de empréstimos concedidos ......................... 7.500

Aquisição à vista de investimentos permanentes .............. 2.500


Com base nesses dados, pode-se afirmar que o fluxo líquido de caixa referente às atividades de financiamento foi:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do levantamento da DFC conforme o CPC 03.

    Segundo o CPC 03, "Atividade de financiamento (FCF) resulta em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade".

    ⟹ Resolução: Levantamento do FCF:

    (+) Integralização de capital em dinheiro: 4.000

    (+) Alienação de bônus de subscrição: 1.000

    (+) Recebimento de empréstimos obtidos: 1.000

    (-) Amortização de empréstimos obtidos : 8.000

    (=) FCF Consumido: (2.000)

    Gabarito: Letra A.

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  • Integralização de capital em dinheiro ................................. 4.000

    Recebimento de empréstimos obtidos ............................... 1.000

    Amortização de empréstimos obtidos ............................... (8.000)

    Alienação de bônus de subscrição ..................................... 1.000

    Fluxo de caixa financiamento.............................................(2.000)


ID
5005459
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Não definido

Em 31/12/2011, o balanço patrimonial da Empresa Comercial Alvorada Ltda. apresentava as seguintes contas e respectivos saldos (em reais) :


Banco c/movimento................................38.000

Estoque de Mercadorias.........................60.000

Fornecedores .........................................30.000

Empréstimos Bancários (LP) .................54.000

Capital Realizado ...................................40.000

Depreciação Acumulada ..........................3.000

Adiantamento de Clientes ......................26.000

Duplicatas a Receber................................6.000

Veículos ..................................................36.000

Móveis e Utensílios ................................32.000

Reserva de Lucros ...................................9.800

Lucros/Prejuízos Acumulados................ 20.000

Salários a Pagar .....................................38.000

Impostos a Recolher .................................7.200

Seguros a Vencer .................................... .4.000

Equipamentos ............................................4.000

Duplicatas a Receber (LP) .....................48.000


Com base no balanço patrimonial, os valores dos débitos de funcionamento e do capital circulante líquido eram, respectivamente, iguais a:

Alternativas

ID
5005462
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Companhia Alvorada S/A foi constituída com um capital subscrito de 600.000 ações com valor nominal de R$ 5, totalmente realizado, sendo que a quantidade de emissão de ações preferenciais e ordinárias se igualou a 50%. Em 25/09/2011, a Companhia Planalto S/A adquiriu 30% do capital da Cia. Alvorada, recebendo 180.000 ações ordinárias. Na mesma data, a Companhia Sertão S/A adquiriu também 65% do capital da Cia. Alvorada, recebendo, na ocasião, 105.000 ações ordinárias e 285.000 ações preferenciais. As duas operações foram realizadas sem o pagamento de ágio.

Após esses investimentos efetuados, e com base na legislação societária, a correlação existente entre essas três companhias passou a ser a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da diferença entre coligada e controlada.

    ⟹ Avaliação de coligada:

    Segundo o art. 243,  § 5º, da Lei 6.404/76, "É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la".

    Avaliação de controlada:

    De acordo com o art. 243, §2º, Lei n. 6.404/76, "considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores".

    Assim, pelos dispositivos acima descritos, para que ocorra o controle a investidora (controladora) tem que ter direta ou indiretamente mais de 50% das ações com direito a voto da investida (controlada).

    ➤ Dados:

    ⟶ Constituição do capital subscrito da Alvorada: 600.000 com valor nominal unitário de R$ 5, sendo:

    - ações preferenciais=(50%*600.000)=300.000;

    - ações ordinárias=(50%*600.000)=300.000;

    ⟶ Planalto adquiriu 30% do capital da Alvorada, recebendo: 180.000 ações ordinárias.

    - ações ordinárias=180.000

    ⟶ Sertão adquiriu 65% do capital da Alvorada, recebendo:

    - ações preferenciais=285.000

    - ações ordinárias=105.000

    ➤ Resolução:

    Na aquisição de participação, considera-se o capital votante adquirido. Sendo assim, as ações ordinárias (ações que dão direito a voto).

    Percentual adquirido pela:

    - Planalto=Ações ordinárias adquiridas/Ações ordinárias da Alvorada=(180.000/300.000)*100=60%

    Portanto, a Planalto controla a Alvorada.

    - Sertão=Ações ordinárias adquiridas/Ações ordinárias da Alvorada=(105.000/300.000)*100=35%

    Portanto, a Sertão tem influência significativa sobre a Alvorada, tornando esta coligada.

    Por fim, Cia. Planalto é controladora da Cia. Alvorada e a Cia. Sertão é sua coligada. Assim, podemos eliminar as letras B, C, D e E.

    Gabarito: Letra A.


ID
5005465
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 31/12/2011, antes do fechamento do balanço, o subgrupo ativo investimento da Companhia ABC era constituído dos seguintes itens:


– 10.000 ações da Cia. Alfa, no montante de R$ 300.000;

– 20.000 ações da Cia. Beta, no valor total de R$ 700.000;

– Cia. Delta, no montante de R$ 1.500.000 (correspondente a 60% do capital votante);

– Imóvel sem uso, no valor de R$ 200.000.


Considere as seguintes informações complementares:

I – as Cia. Alfa e Beta não eram controladas nem coligadas da Cia. ABC;

II – no final do exercício, as ações da Cia. Alfa estavam cotadas no mercado acionário pelo valor de R$ 28;

III – devido a um incêndio de grandes proporções ocorrido nas suas instalações e considerado de difícil recuperação, o valor das ações da Cia. Beta estavam cotadas a R$ 25;

IV – o valor de mercado apurado do imóvel sem uso era de R$240.000;

V – a Cia. Delta apurou, no exercício, um lucro no valor de R$600.000 e seu estatuto determinou a distribuição de 40% desse lucro a título de dividendos.


Na elaboração do balanço patrimonial, o subgrupo ativo investimento apresentou o seguinte montante:

Alternativas
Comentários
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  • Investimento pelo método de custo: Lança pelo custo de aquisição e não altera o que acontecer na investida

    Investimento pelo MEP: Variou o PL da investida tem que fazer ajuste na investidora.

    Informações da questão: "as Cia. Alfa e Beta não eram controladas nem coligadas da Cia. ABC" (ou seja avaliação pelo método de custo);

    "a Cia. Delta apurou, no exercício, um lucro no valor de R$600.000 e seu estatuto determinou a distribuição de 40% desse lucro a título de dividendos" - R$ 600.000 - 240.000 (dividendos) = R$ 360.000 x 60% =R$ 216.000,00.

    Balanço da investidora após os ajustes

    10.000 ações da Cia. Alfa, no montante de R$ 300.000; (custo não altera)

    – 20.000 ações da Cia. Beta, no valor total de R$ 700.000; (custo não altera)

    – Cia. Delta, no montante de R$ 1.716.000 (correspondente 1.500.000 + 216.000,00); (coligada)

    – Imóvel sem uso, no valor de R$ 200.000. (não precisa fazer ajuste de avaliação patrimonial, pois o valor contábil é menor que o valor de mercado:

    Letra E) 300.000+700.000+1.716.000,00 = 2.716.000,00.

    Pessoal, fiquem a vontade para correções.

  • Complementado o comentário da colega Cintia...Acredito que a Cia. Beta, avaliado pelo Método de Custo teve perda considerada permanente de R$200.000,00 " ...incêndio de grandes proporções ocorrido nas suas instalações e considerado de difícil recuperação", diminuindo seu investimento de R$700.000,00 para R$500.000,00. (art 183... os investimentos do método de custo são avaliados pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas prováveis, se esta perda for comprovada como permanente)

    Ficando o Saldo das Contas de Investimento em:

    300.000+500.000+200.000,00+1.716.000,00 = 2.716.000,00


ID
5005468
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para garantir os efeitos vinculantes de liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal em ação declaratória de constitucionalidade, o interessado pode valer-se do seguinte instrumento:

Alternativas
Comentários
  • gaba B

    Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.

    pertencelemos!

  • Gabarito letra B.

    Além do dispositivo abaixo citado pelo colega, importante citar o art. 102, I, L, CF:

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões.

  • artigo 102, inciso I ==="Compete ao STF, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe :

    I- processar e julgar, originalmente:

    l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões".

  • Lei 11.417/2006 - "Art. 7º Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação."

  • GABARITO - B

    Conceito:

    É o instituto processual pelo qual se busca preservar a competência do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, assim como garantir a autoridade das decisões emanadas por estes.

    Fonte: Direito.Net


ID
5005471
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Durante julgamento de arguição de descumprimento de preceito fundamental, o Supremo Tribunal Federal começa a decidir acerca de concessão de liminar requerida na ação. Para a referida concessão será necessária decisão, nesse sentido, da seguinte maioria do Tribunal:

Alternativas
Comentários
  • gaba D

    LEI 9882/99

    Art. 5  O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida liminar na argüição de descumprimento de preceito fundamental.

    pertencelemos!

  • Gabarito: D

    As ações de controle abstrato devem observar o seguinte:

    Abertura da sessão - presença de 2/3 dos Membros (8 ministros)

    Decisão - Maioria Absoluta dos Membros (6 ministros)

    sigam-mos bons -> @_dudu_melo

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Vejamos:

    Art. 5º, Lei 9.882/99. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida liminar na arguição de descumprimento de preceito fundamental.

    Assim:

    A. ERRADO. 3/5 dos presentes.

    B. ERRADO. Simples dos presentes.

    C. ERRADO. Absoluta dos presentes.

    D. CERTO. Absoluta de seus membros.

    E. ERRADO. Simples dos seus membros.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • Lembre-se que, tanto na ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) quanto na ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) a concessão de "Cautelar" será decidida por MAIORIA ABSOLUTA DOS MEMBROS DO STF, isto é, pelo menos 6 ministros do Supremo.

  • Art. 5 O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida liminar na argüição de descumprimento de preceito fundamental.

    § 1 Em caso de extrema urgência ou perigo de lesão grave, ou ainda, em período de recesso, poderá o relator conceder a liminar, ad referendum do Tribunal Pleno.

    § 2 O relator poderá ouvir os órgãos ou autoridades responsáveis pelo ato questionado, bem como o Advogado-Geral da União ou o Procurador-Geral da República, no prazo comum de cinco dias.

    § 3 A liminar poderá consistir na determinação de que juízes e tribunais suspendam o andamento de processo ou os efeitos de decisões judiciais, ou de qualquer outra medida que apresente relação com a matéria objeto da argüição de descumprimento de preceito fundamental, salvo se decorrentes da coisa julgada. 

  • Liminar - Maioria absoluta.

    Art. 5  O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida liminar na argüição de descumprimento de preceito fundamental.

    Lembrar que a ADPF é subsidiária


ID
5005477
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Supremo Tribunal Federal já entendeu ser possível receber arguição de descumprimento de preceito fundamental como ação direta de inconstitucionalidade em face do seguinte princípio:

Alternativas
Comentários
  • gaba C

    "O Supremo Tribunal Federal entendeu possível, em face do princípio da subsidiariedadereceber argüição de descumprimento de preceito fundamental como ação direta de inconstitucionalidade, desde que demonstrada a impossibilidade de conhecer da ação como ADPF, em razão da existência de outro meio eficaz para impugnação"

    pertencelemos!

  • O gabarito está incorreto, a resposta correta é a letra A "FUNGIBILIDADE"

    VIDE ADPF 378/DF

  • "Princípio da Subsidiariedade"? Gabarito questionável.

    Segundo o STF, a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) e a ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) são consideradas ações fungíveis, isto é, decorre do "Princípio da Fungibilidade", uma vez que UMA pode ser substituída pela OUTRA, desde que coexistente todos os requisitos de admissibilidade.

    Observando que, a lei do ADPF, de forma expressa, menciona tão somente ser "Subsidiária", ou seja, só será admitida se NÃO HOUVER outro meio eficaz de sanar a lesividade.

  • Acredito que o gabarito esteja incorreto, conforme ADPF 378/DF (embora essa ADPF também mencione a subsidiariedade):

    DIREITO CONSTITUCIONAL. MEDIDA CAUTELAR EM AÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL. PROCESSO DE IMPEACHMENT. DEFINIÇÃO DA LEGITIMIDADE CONSTITUCIONAL DO RITO PREVISTO NA LEI Nº 1.079/1950. CABIMENTO DA AÇÃO E CONCESSÃO DE MEDIDAS CAUTELARES. I. CABIMENTO DA ADPF E DAS MEDIDAS CAUTELARES INCIDENTAIS 1. A presente ação tem por objeto central analisar a compatibilidade do rito de impeachment de Presidente da República previsto na Lei nº 1.079/1950 com a Constituição de 1988. A ação é cabível, mesmo se considerarmos que requer, indiretamente, a declaração de inconstitucionalidade de norma posterior à Constituição e que pretende superar omissão parcial inconstitucional. Fungibilidade das ações diretas que se prestam a viabilizar o controle de constitucionalidade abstrato e em tese. Atendimento ao requisito da subsidiariedade, tendo em vista que somente a apreciação cumulativa de tais pedidos é capaz de assegurar o amplo esclarecimento do rito do impeachment por parte do STF. 

  • Gabarito errado, ADI e ADPF são ações fungíveis, uma pode ser substituida pela outra,entendimento do STF.

  • Segundo o meu entendimento, o princípio da subsidiariedade, previsto no art. 4°, § 1°, da Lei 9.882/1999, pressupõe, para a admissibilidade de ADPF, a inexistência de qualquer outro meio juridicamente idôneo apto a sanar eventual lesão inconstitucional. Ou seja, se não pode usar ADI, cabe usar ADPF. Vide ADPF 671: 

    (...) cumpre ressaltar que o ajuizamento de uma ADPF deve reger-se pelo princípio da subsidiariedade, previsto no art. 4°, § 1°, da Lei 9.882/1999, que pressupõe, para a admissibilidade desta ação constitucional, a inexistência de qualquer outro meio juridicamente idôneo apto a sanar, com real efetividade, o estado de lesividade eventualmente causado pelo ato impugnado. (...) ¹

    Já no que diz respeito ao princípio da fungibilidade, uma ADI pode ser recebida como ADPF, ou vice-versa, caso os requisitos exigidos à propositura da ação correta sejam satisfeitos, conforme se depreende dos seguintes julgados:

    QUESTÃO DE ORDEM EM ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL.

    (...)

    1. O ato normativo impugnado é passível de controle concentrado de constitucionalidade pela via da ação direta. Precedente: ADI 349, rel. Min. MARCO AURÉLIO. Incidência, no caso, do disposto no art. 4o , § 1o , da Lei no 9.882/99; 2. Questão de ordem resolvida com o aproveitamento do feito como ação direta de inconstitucionalidade, ante a perfeita satisfação dos requisitos exigidos à sua propositura (legitimidade ativa, objeto, fundamentação e pedido), bem como a relevância da situação trazida aos autos, relativa a conflito entre dois Estados da Federação.(...) ²

    1. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE.

    Impropriedade da ação. Conversão em Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF. Admissibilidade. Satisfação de todos os requisitos exigidos à sua propositura. Pedido conhecido como tal. Aplicação do princípio da fungibilidade. Precedentes. É lícito conhecer de ação direta de inconstitucionalidade como argüição de descumprimento de preceito fundamental, quando coexistentes todos os requisitos de admissibilidade desta, em caso de inadmissibilidade daquela. [...]. ³

    Sendo assim, a resposta correta a questão em destaque seria fungibilidade, certo? O que acham?

    ¹ https://images.jota.info/wp-content/uploads/2020/04/adpf-671.pdf (pág. 6, parágrafo 6)

    ² http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=348392 (pág. 1)

    ³ http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=613689 (pág. 1)

  • Esse gabarito está errado, seria o princípio da subsidiariedade se fosse possível receber ação direta de inconstitucionalidade como arguição de descumprimento de preceito fundamental.

  • ADPF é uma ação residual ou subsidiária, não cabendo esta ação quando houver outro meio eficaz de sanar a lesividade.

  • ADPF. Princípio da SUBSIDIARIEDADE: não será admitida arguição de descumprimento de preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz capaz de sanar a lesividade. É um pressuposto negativo.

    • Para entender temos que ter em mente:

    ADPF pode ser compreendida, na sua modalidade mais conhecida, como uma ação do controle concentrado, destinada a combater o desrespeito aos conteúdos mais importantes da , praticados por atos normativos ou não normativos, quando não houver outro meio eficaz.

    Seria, portanto, uma espécie de "ADI residual", usada quando outros instrumentos similares não puderem resolver o problema.

  • Boa noite!

    Gente, a prova foi realizada em 2012. Ou seja, antes do julgamento do mérito da ADI 4.180-MC, rel. Min. Cezar Peluso. Não sei se tem algum precedente que subsidiou essa decisão do Supremo.

    A ADPF, de fato, é subsidiária, mas também admite-se a aplicação do princípio da fungibilidade, conforme o julgado supracitado

    De qualquer forma, acredito que hoje seria mais acertado marcarmos a letra A, que diz respeito acerca da fungibilidade.

    Seguem considerações extraídas da obra Curso de Direito Constitucional do professor Flávio Martins, Ed. Saraiva, ano 2020, p. 556 e seguintes:

    Tópico: Da ADI - fala do princípio da fundibilidade entre a ADPF e a ADI

    (...)

    f.16) Fungibilidade

    O STF admite a aplicação do princípio da fungibilidade entre as ações que compõem o controle concentrado de constitucionalidade. Segundo o Supremo Tribunal Federal, “É lícito conhecer de ação direta de inconstitucionalidade

    como arguição de descumprimento de preceito fundamental, quando coexistentes todos os requisitos de admissibilidade desta, em caso de inadmissibilidade daquela” (ADI 4.180-MC, rel. Min. Cezar Peluso).

    (...)

    Tópico da ADPF - De fato, embora seja uma ação subsidiária, atentar-se ao entendimento do STF:

    (...) Importante: segundo o art. 4º, § 1º, da Lei n. 9.882/99, somente caberá ADPF quando não houver outro meio eficaz de sanar a lesividade. Portanto, a ADPF é uma ação residual. Se houver outro mecanismo jurisdicional de evitar ou reparar a lesividade, a ADPF não será recebida, por falta de interesse processual.

    (...)

    No mesmo sentido: “Da mesma forma, o princípio da subsidiariedade para o cabimento da ADPF não oferece obstáculo à presente ação. É que este Supremo vem entendendo que a subsidiariedade exigida pelo art. 4º, § 1º, da Lei n. 9.882/99 não pode ser interpretada com raciocínio linear e fechado. A subsidiariedade de que trata a legislação diz respeito a outro instrumento processual-constitucional que resolva a questão jurídica com a mesma efetividade, imediaticidade e amplitude que a própria ADPF. Em se tratando de decisões judiciais, não seria possível o manejo de qualquer ação de nosso sistema de controle concentrado. Da mesma forma, o recurso extraordinário não daria resolução de maneira definitiva como a ADPF. É que muito embora a tendência do Supremo em atribuir dimensão objetiva ao recurso extraordinário, a matéria ainda não é totalmente pacificada o que coloca o efeito vinculante da ADPF como instrumento processual-constitucional ideal para o combate imediato dessas decisões judiciais” (ADPF 79-MC, rel. Min. Cezar Peluso).

  • Entendo que o Gabarito está errado pois se trata do princípio da Fungibilidade. Explico:

    Da leitura do enunciado concluo que a banca quis referir-se à fungibilidade, uma vez que tal Princípio trata de aceitar uma ação no lugar da outra. Para tratar de subsidiariedade o enunciado deveria trazer algo como: O STF só aceita recebimento de ADPF quando esgotados todos os outros meios cabíveis.

    Meus fundamentos:

    Subsidiariedade: Notícias STF, 29 de setembro de 2017 - Ministro nega trâmite a ADPF contra lei de município do RJ - O cabimento da ADPF, destacou o relator, será viável desde que haja a observância do princípio da subsidiariedade, que exige o esgotamento de todas as vias possíveis para sanar a lesão ou a ameaça de lesão a preceitos fundamentais ou a verificação, de pronto, da inutilidade de outros meios para a preservação do preceito.

    (fonte: http://stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=357529)

    Fungibilidade: [...] encontramos precedentes do STF que afirmam ser possível adotar a

    fungibilidade entre ADI e ADPF, se presentes todos os requisitos de admissibilidade desta:

    É lícito conhecer de ação direta de inconstitucionalidade como arguição de descumprimento de preceito fundamental [ADI como ADPF], quando coexistentes todos os requisitos de admissibilidade desta, em caso de inadmissibilidade daquela. (ADI 4163, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 29/02/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-040 DIVULG 28-02-2013 PUBLIC 01-03-2013) 

    (fonte: Prof. Igor Maciel - Estratégia Concursos - correção prova PGM Curitiba 2015 - material gratuito para download no link https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-discursiva-pgm-curitiba/)

  • Entendo que a questão está desatualizada e o correto seria o princípio da fungibilidade.

  • GAB "C"

    Meu entendimento:

    A questão diz: "ser possível aceitar ADPF como ADI"

    De fato, pode. Lógico, atendendo aos requisitos para tal. Ou seja, se a questão de Inconstitucionalidade n puder ser questionada por ADPF, usa-se essa ADPF como subsídio à ADI.

    Agora, muitos estão falando em "fungibilidade". Temos q entender que FUNGIBILIDADE só existe pq existe relação de subsidiariedade entre essas ações.

    Por fim, não haverá fungibilidade, se não houver subsidiariedade.

    Audaces Fortuna Juvat

  • Errei e errarei quantas vezes eu responder essa questão, pois para mim, seria possível tal entendimento em função da aplicação do princípio da fungibilidade.

  • O caráter subsidiário a que se refere a questão é com relação a própria lei.

    Caráter subsidiário: A lei expressamente veda a possibilidade de arguição de descumprimento de preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade. Esse mecanismo de efetividade dos preceitos fundamentais não substitui as demais previsões constitucionais que tenham semelhante finalidade, tais como o habeas courpushabeas data, mandado de segurança individual e coletivo, mandado de injunção, ação popular, ações direta de inconstitucionalidade genérica, interventiva e por omissão, e ação declaratória de constitucionalidade.

    O Supremo Tribunal Federal entendeu possível, em face do princípio da subsidiariedade, receber arguição de descumprimento de preceito fundamental como ação direta de inconstitucionalidade, desde que demonstrada a impossibilidade de conhecer da ação como ADPF, em razão da existência de outro meio eficaz para impugnação da norma, qual seja, a ADI, porquanto o objeto do pedido principal é a declaração de inconstitucionalidade de preceito autônomo por ofensa a dispositivos constitucionais, restando observados os demais requisitos necessários à propositura da ação direta.

    Fonte: https://juridicocerto.com/p/lucianocampanella/artigos/arguicao-de-descumprimento-de-preceito-fundamental-315


ID
5005480
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A competência para processar e julgar habeas corpus contra ato do juiz federal que atue nos Juizados Especiais Federais em Belo Horizonte é do seguinte órgão judicante:

Alternativas
Comentários
  • gaba E

    sem enrolação

    Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais.

    d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal;

    pertencelemos!

  • Juiz federal -> coator em HC

    Competência: TRF.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do Habeas Corpus. Vejamos:

    Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    I - processar e julgar, originariamente:

    d) os habeas corpus, quando a autoridade coatora for juiz federal.

    Assim:

    A. ERRADO. Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

    B. ERRADO. Corregedoria da Justiça Federal.

    C. ERRADO. Superior Tribunal de Justiça.

    D. ERRADO. Supremo Tribunal Federal.

    E. CERTO. Tribunal Regional Federal.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.

  • Em miúdos:

    Após a DECISÃO DE ACORDÃO da "Turma Recursal" caberá R.E. (Recurso Extraordinário) ao STF.

    Todavia, se for DECISÃO DE H.C. da "Turma Recursal" a competência será do Tribunal de Justiça (se for juizado estadual) ou Tribunal Regional Federal (se for juizado federal).

  • acho que os comentários não pertencem a essa questão. pois a questão não tem alternativa E

ID
5005483
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os processos de habeas data terão prioridade sobre todos os atos judiciais, excetuando-se os relativos a:

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    A lei Nº9.507/97 que Regula o direito de acesso a informações e disciplina o rito processual do habeas data. Em seu Art:

    Art. 19. Os processos de  habeas data terão prioridade sobre todos os atos judiciais, exceto :

    • habeas-corpus e mandado de segurança.

    Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que, feita a distribuição, forem conclusos ao relator.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Recordar é viver:

    Habeas Data:

    É o remédio constitucional utilizado para garantia do acesso à informação pessoais constantes em banco de dado de entidades governamentais ou de caráter público, bem como o direito à correção destes dados.

    É gratuito a todos, mas diferente do Habeas Corpus, necessita de advogado para ser impetrado.

  • gaba D

    Art. 19. Os processos de habeas data terão prioridade sobre todos os atos judiciais, exceto habeas-corpus e mandado de segurança. Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que, feita a distribuição, forem conclusos ao relator.

    lembrar que:

    TEM H ----> É Gratuito. Habbeas Corpus/Habbeas Data

    TEM M ------> É pago. Mandado de segurança

    pertencelemos!

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Vejamos:

    Art. 19, Lei 9.507/97. Os processos de habeas data terão prioridade sobre todos os atos judiciais, exceto habeas-corpus e mandado de segurança. Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que, feita a distribuição, forem conclusos ao relator.

    Assim:

    A. ERRADO. Ação Popular.

    Art. 5, LXXIII, CF - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    B. ERRADO. Ação Civil Pública.

    A Ação Civil Pública é um tipo especial de ação jurídica prevista na legislação brasileira (Lei 7.347/85), cujo objetivo é a proteção de direitos difusos e coletivos tanto por iniciativa do Estado quanto de associações com finalidades específicas.

    Art. 1º, Lei 7.347/85 - Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:

    l - ao meio-ambiente;

    ll - ao consumidor;

    III - a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo.

    V - por infração da ordem econômica;

    VI - à ordem urbanística.

    VII - à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos.     

    VIII - ao patrimônio público e social.     

    C. ERRADO. Mandado de Injunção.

    Art. 5, LXXI, CF - Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    D. CERTO. Mandado de Segurança.

    Art. 5, LXIX, CF - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    E. ERRADO. Ação de Responsabilidade Civil.

    Art. 927, CF. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

    Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • Art. 19. Os processos de habeas data terão prioridade sobre todos os atos judiciais, exceto habeas-corpus e mandado de segurança. Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que, feita a distribuição, forem conclusos ao relator.

    lembrar que:

    TEM H ----> É Gratuito. Habbeas Corpus/Habbeas Data

    TEM M ------> É pago. Mandado de segurança

  • GABARITO - D

    Habeas Corpus: direito de locomoção.

    Habeas Data: direito de informação pessoal.

    Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    Mandado de injunção: omissão legislativa.

    Ação Popular: ato lesivo.

     

       O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

  •  H -----> É Gratuito. Habeas Corpus/Habeas Data

    M ------> É pago. Mandado de segurança/ Mandado de injunção.

    Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    Mandado de injunção: omissão legislativa.

    Ação Popular: ato lesivo. (GRATUITO, SALVO MA-FÉ)

  • Só no exemplo do concurso público.

  • Resposta da questão - Art. 19, Lei 9.507/97

    Resumo Gratuito: Habeas corpus (ñ precisa de adv) - habeas data (precisa de adv) - ação popular (salvo má fé) - atos necessários ao exercício da cidadania - registro civil - óbito - petição em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder - certidões em repartições públicas para defesa de direitos e esclarecimentos de situação de interesse pessoal

    Fonte: meus resumos

  • Os processos de habeas data terão prioridade sobre todos os atos judiciais, exceto habeas-corpus e mandado de segurança. Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que, feita a distribuição, forem conclusos ao relator.


ID
5005486
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quanto ao objeto da ação popular, pode-se afirmar que hoje é ponto pacífico na doutrina e na jurisprudência que não pode ser utilizada quando o autor pretende a invalidação de:

Alternativas
Comentários
  • O inciso LXXIII do artigo 5º da Constituição descreve a ação popular como instrumento destinado à anulação de atos lesivos ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
  • Sendo bem breve:

    Não pode ser apresentada AP para discutir lei em tese, pois aí seria caso de ADI, ADC, ADPF, a depender do caso concreto. Trata-se de entendimento consolidado do STF.

  • NÃO podem ser objeto de ação popular:

    1. Atos jurisdicionais;
    2. Lei em tese.

ID
5005489
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Não definido

Segundo a doutrina, não figura como limitação material explícita, na incidência do poder de reforma da constituição, emenda que preveja a seguinte situação:

Alternativas

ID
5005492
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Júnior, servidor ocupante exclusivamente de cargo em comissão no Ministério das Cidades, em razão desse vínculo, está sujeito ao seguinte regime previdenciário:

Alternativas
Comentários
  • Mapas mentais para concursos: https://memoravelpconcursos.blogspot.com/

  • Gabarito: A) geral do INSS

    Art. 40, § 13, da CF/88. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela EC 103/2019)

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 40, §13 da Constituição Federal. É importante ressaltar que, apesar de a redação ter sido alterada pela Emenda Constitucional nº 103/19, a questão não encontra-se desatualizada.

    Veja a nova redação do dispositivo:

    Art. 40, §13, CF: aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.

    O Regime Geral de Previdência Social é o regime geral do INSS que tem como beneficiários os dependentes e segurados (empregados, contribuintes individuais, domésticos, trabalhadores avulsos, segurados especiais e segurados facultativos) que não possuem vínculo estatutário com a Administração Pública.

    Dessa forma, a CF é firme no sentido de atribuir ao ocupante exclusivamente de cargo em comissão a condição de beneficiário do RGPS como empregado. Mas, cuidado: se houver vínculo efetivo com a Administração, será o Regime Próprio de Previdência Social.

    Gabarito: A

  • Servidor público ocupante exclusivamente em cargo de comissão está enquadrado na qualidade de segurado Empregado .

    Portando está no RGPS

    Regime geral de previdência social .

    Letra A


ID
5005495
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Defensor Público Geral do Estado de Minas Gerais está sujeito ao teto constitucional correspondente ao subsídio de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Fundamentação: CF/88.

    Art. 37. XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos.

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

    .

    Para complementar os estudos:

    Controle concentrado de constitucionalidade

    • (...) o Plenário, por maioria, reputou procedente pedido formulado em ações diretas de inconstitucionalidade para dar interpretação conforme à CF ao art. 37, XI (redação dada pela EC 41/2003) e § 12 (incluído pela EC 47/2005), da CF, a fim de afastar a submissão dos membros da magistratura estadual da regra do subteto remuneratório e declarar a inconstitucionalidade do art. 2º da Resolução 13/2006 e do art. 1º, parágrafo único, da Resolução 14/2006 (4), ambas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Foi confirmada a medida cautelar anteriormente deferida pelo colegiado na ADI 3.854 (Informativo 457). [ADI 3.854, ADI 4.014, rel. min. Gilmar Mendes, j. 4-12-2020, P, ]

    [Continua...]

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Vejamos:

    Art. 37, CF. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos.

    Assim:

    A. ERRADO. Deputado Federal.

    B. ERRADO. Governador do Estado.

    C. ERRADO. Presidente da República.

    D. ERRADO. Ministro do Supremo Tribunal Federal.

    E. CERTO. Desembargador do Tribunal de Justiça.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.

  • essa ação é facultada pelo Estado, ficando de fora os Deputados e vereadores estaduais e distritais.

  • Poder executivo: subsídio do governador

    Poder legislativo: subsídio deputados estaduais e distritais

    Poder judiciário: subsídio dos desembargadores do tribunal de justiça,abrange também aos membros do MP, procuradores e defensores


ID
5005504
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Dentre os procedimentos da auditoria interna incluem-se testes de observância e testes substantivos. Na aplicação dos testes de observância, são considerados os procedimentos de observação e os de:

Alternativas
Comentários
  • Os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.

    Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

    a)     inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;

    b)     observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução;

    c)     investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

    https://portaldeauditoria.com.br/procedimentos-de-auditoria-auditoria-interna/

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ID
5005513
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Carlos, brasileiro em visita ao Paraguai, após uma discussão com um comerciante local, vem a ser baleado. Ferido, consegue voltar para o Brasil, onde recebe socorro e assim sobrevive. A alternativa que indica se a lei penal brasileira poderá ou não ser aplicada ao caso é:

Alternativas
Comentários
  • gaba C

    Regra geral:

    Lugar

    Ubiquidade

    Tempo

    Atividade

     

    Segundo Masson, não se aplica a teoria da ubiquidade:

    (apenas para complementar o comentário do Matheus)

    a) Crimes conexos

    b) Crimes plurilocais (exemplo da questão)

    c) Infrações penais de menor potencial ofensivo

    d) Crimes falimentares

    e) Atos infracionais

    pertencelemos!

  • Temos o mnemônico

    Regra geral:

    Lugar

    Ubiquidade

    Tempo

    Atividade

    Com o devido respeito, os colegas anteriores pecaram ao dizer que não se aplica a Ubiquidade no caso em tela. Ora, a referida norma é aplicada em crimes que envolvam países diversos. Os plurilocais são aqueles que envolvem comarcas diversas, mas dentro do mesmo território nacional. Assim tendo a ação ocorrida em país diverso do Brasil e o resultado deveria ser produzido em solo canarinho, aplica-se a teoria da ubiquidade, sendo correta a Letra C. Artigos aplicados.

    O art. 6 do CP preceitua "Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado".

    Temos, ainda, que no Art. 7, § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior...

  • Ação = Paraguai.

    Resultado (previsão) = Brasil.

  • Cuidado, o pessoal está misturando as coisas!

    Primeiro que estamos diante de uma questão de Direito Penal e não de Direito Processual Penal!

    Segundo que, não é crime plurilocal, e sim crime à distância!

    "Ensina-nos o professor Celso Delmanto que os crimes à distância constituem as infrações em que a ação ou omissão se dá em um país e o resultado ocorre em outro. Como por exemplo, um estelionato praticado no Brasil e consumado na Argentina (ou vice-versa). Nos termos do art. 6º do Código Penal, incide a lei brasileira, desde que: a) aqui tenham sido praticados todos ou alguns atos executórios (lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte), ou, b) aqui se tenha produzido o resultado do comportamento criminoso (bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado)."

    Lugar do crime

    Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    FONTE: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1912334/o-que-se-entende-por-crime-a-distancia-andrea-russar-rachel

    OBS: macete que aprendi de algum colega aqui do qconcursos: crimes à Distância, D de DOIS países.

  • Gab: C sim, pois o resultado, caso ocorresse, teria se dado em território nacional

    É EXTRATERRITORIAL? Não.

     Extraterritorialidade 

            Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

           I - os crimes: 

           a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; 

           b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; 

           c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 

           d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; 

    O agente se encontra aí?

    Não né...

    considera-se como um pedacinho do território brasileiro em questão

  • Teoria linda mas na pratica...

  • Com a devida vênia a quem pensa diferente... que questão mal formulada. Cruzes.

  • Questão muito mal feita !

  • Peçam comentário do professor

  • No meu entendimento, essa questão foi muito mal elaborada, apos analisar pude observar que a resposta que talvez chegaria mais próximo da correta seria a letra B, pois em obediência ao principio da extraterritorialidade PASSIVA o Brasil poderia pedir a extradição do estrangeiro para que ele pudesse responder no Brasil de acordo com as com as leis brasileiras.

    De acordo com a letra C, da a entender que Carlos (Brasileiro) que vai responder por ter sido baleado.

  • Reparem:

    Art° 6 CP (Antes de começar a falar em EXTRATERRITORIALIDADE) :

    Temos a teoria da Ubiquidade que é o que a questão está cobrando. Analisando que o caso em questão é de um crime a distância pois estamos diante de 2 países e não plurilocal ou seja não há problema em aplicar a Ubiquidade.

    A adoção da Teoria da Ubiquidade implica o entendimento de que o lugar do crime tanto pode ser o Brasil, como o Paraguai. Para completo entendimento precisamos dá uma olhada no Art. 70 código de Processo Penal : A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar (no caso em questão não consumou) a infração, ou, no caso de tentativa (caso em questão), pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    Exatamente a alternativa da questão: sim, pois o resultado, caso ocorresse, teria se dado em território nacional (A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar)

  • Letra B também está correta!

    Cabe sim a Extraterritorialidade de lei penal.

    Extraterritorialidade 

            Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

          (...)

           § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: 

           a) não foi pedida ou foi negada a extradição; 

           b) houve requisição do Ministro da Justiça. 

  • Tempo do crime

    Teoria da atividade

    Lugar do crime

    Teoria da ubiquidade

    Extraterritorialidade incondicionada

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

    I - os crimes: 

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil

    § 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.

    Extraterritorialidade condicionada 

    II - os crimes: 

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;

    b) praticados por brasileiro; 

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: 

    a) entrar o agente no território nacional

    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

    c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

    § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: 

    a) não foi pedida ou foi negada a extradição

    b) houve requisição do Ministro da Justiça. 

  • CP, Lugar do crime

    Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    Se o resultado morte poderia ter ocorrido no Brasil, então é territorialidade (art. 5º) e não extraterritorialidade (art. 7º).

    Vejamos as assertivas:

    A) não, pois a ação se deu no território de outro país. ERRADO - é territorialidade.

    B) sim, pois se trata de caso de extraterritorialidade da lei penal. ERRADO - é territorialidade.

    C) sim, pois o resultado, caso ocorresse, teria se dado em território nacional. CERTO - é territorialidade.

    D) não, pois a lei penal brasileira poderá ser aplicada se o agressor ingressar no Brasil. ERRADO - é territorialidade.

    E) não, pois a lei penal brasileira seria aplicável se Carlos tivesse morrido em solo pátrio - é territorialidade.

    Além disso, para quem entendeu que poderia ser caso de extraterritorialidade, TEM MAIS UM PROBLEMA:

    A questão indaga: "[qual é] A alternativa que indica se a lei penal brasileira poderá ou não ser aplicada ao caso".

    Portanto, se a alternativa começa com "Sim, pois.." está dizendo que a lei brasileira pode ser aplicada. Se começa com "não", então está dizendo que a lei brasileira não poderia ser aplicada.

    Se fosse o caso de extraterritorialidade, portanto, precisaria começar com "sim", eliminando as alternativas A, E e D.

    Sobrariam B e C. A "B", como visto, está errada.

  • Pela minha leitura rápida pensei que a tentativa não iria ser aplicada, pois o acontecimento não foi em território brasileiro.

  • DICA: Fazer leitura do Art 70CPP + Lugar do crime (Teoria da Ubiquidade) , que trata justamente do caso em questão - crime a distância

    BIZU: Crimes a Distância = Dois Países

  • CP, Lugar do crime

    Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

  • O professor Rogério Sanches apresenta três classificações de crimes:

    Crimes à distância (crime de espaço máximo): é aquele crime que percorre dois territórios de estados soberanos. Poderá gerar um conflito de jurisdição.

    Crimes em trânsito: é o crime que percorre mais de dois países soberanos, também podendo gerar um conflito internacional de jurisdição.

    Crimes plurilocais: são os crimes que percorrem dois ou mais territórios dentro de um mesmo país. Neste caso, pode existir um conflito interno de competência.

    DICA: Crimes à Distância percorrem Dois estados soberanos. Crimes em Trânsito percorrem Três ou mais

    estados soberanos.

  • Mas o resultado ocorreu no outro país. A lesão grave ou a tentativa de homicídio

  • Acredito que aí seja uma extraterritorialidade supercondicionada

  • Norma culta da língua mandou lembranças!!!!!

  • Pessoal, a questão é simples.

    Vamos lá.

    Carlos (brasileiro) estava no Paraguai e levou um tiro de um comerciante local.

    Quando o enunciado questiona qual lei se aplica (se é a brasileira ou a paraguaia) está se referindo à teoria da ubiquidade, pois ela refere-se ao LUGAR do crime.

    Leiam o art. 6 do CP: Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    Assim, embora Carlos tenha sofrido o atentado contra sua vida no Paraguai, ele foi socorrido e retornou ao Brasil. Vejam que ele poderia morrer aqui no BRASIL. Assim o resultado (morte) poderia ocorrer também no Brasil.

    Gabarito: C

    Edit 1: cuidado com o comentário do Matheus

    Crimes à distância: países diferentes

    Crimes plurilocais: comarcas diferentes.

    No caso em tela houve crime à distância, não plurilocal.

    Rezo a Deus não pedindo cargas mais leves, e sim ombros mais fortes.

  • Tanto a letra A como a letra C estão certas. A situação concreta é tentativa, portanto, a letra A está certa, contudo, a letra C apresenta uma hipótese fora do caso concreto que também deixa a alternativa correta.

  • Não concordo com o gabarito. O crime devia ter se consumado no Paraguai, logo, discordo do colega que faliu que o resultado poderia ter se consumado no brasil. Por ser tentativa, não há que se falar em resultado. Se a tentativa ocorreu no Paraguai, não se aplica a lei brasileira. Não é nem caso de extraterritorialidade condicionada, pois o art. 7° fala em "crime cometido por brasileiro". Assim, a letra A esta certa, pois a ação se deu no Paraguai, assim como a letra E esta certa,, pois se ele estivesse morrido no Brasil, o resultado teria ocorrido no Brasil (seria o caso da Teoria da Ubiquidade).

  • Gabarito letra C.

    Entendo que não seria o caso de aplicação da teoria do resultado prevista no art. 70 do Código de Processo Penal, pois este aplica-se a crimes plurilocais, ou seja, aqueles que compreendem jurisdições de localidades diferentes, mas dentro do território nacional.

    No caso, verifica-se a incidência da teoria da ubiquidade prevista no art. 6º do Código Penal. Este sim aplica-se ao caso, pois a regra é reservada para crimes à distância, ou seja, que envolvem países diferentes, de forma que se considera praticado o crime tanto onde ocorreu a ação quanto onde se produziu o resultado (resultado é diferente de consumação).

    Veja um resumo abaixo:

    Teorias sobre competência no CPP, no CP e na Lei 9.099/95: 

    • Código de Processo Penal: teoria do RESULTADO (art. 70); aplica-se a crimes plurilocais

    Exemplo: A atira em B na cidade de GV; este vem a falecer em Ipatinga: cabe ao Tribunal do Juri de Ipatinga julgar. Obs: a jurisprudência tem admitido, nesses casos, de forma excepcional, a aplicação da teoria da atividade como forma de facilitar a atividade probatória; 

    • Código Penal: teoria da UBIQUIDADE (art. 6º): aplica-se a crimes a distância; 

    Exemplo: indivíduo envia, do Brasil, uma mensagem caluniadora a quem está nos EUA. Terceiros têm acesso à mensagem, consumando-se o crime. Será competente tanto o juízo de onde se praticou a ação (Brasil) quanto do lugar do resultado (EUA);  

    • Lei n. 9.099/95: teoria da ATIVIDADE: aplica-se a IPMPO.

    É assim que entendo. Se estiver errado, perdoem-me, afinal, ainda estou estudando e tentando ser aprovado!

  • Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado

  • Pessoal aí tá confundindo resultado com ação/omissão.

    Resultado é a modificação no mundo exterior produzida pela conduta. No caso desta questão, o resultado é a morte, que não ocorreu. Portanto, ele "deveria ter sido produzido" no Brasil, onde o sujeito foi socorrido. Dessa forma, o Brasil também é considerado "lugar do crime", para efeitos de aplicação da lei penal (o Paraguai também seria lugar do crime, porque lá foi praticada a ação, qual seja, o disparo proferido pelo autor do crime).

    Ao caso, aplica-se o critério da territorialidade, tendo em vista que o Código Penal brasileiro adotou a teoria da ubiquidade quanto ao lugar do crime.

    Gabarito: letra C

  • observando o comando da questão, "....Brasil, onde recebe socorro" lugar. gab C.

    SEGUIMOS.

  • Crimes à distância (ou crime de espaço máximo): crime entre países --> CP

    Crimes plurilocaiscrime entre unidades federativas --> CPP

  • CP, Lugar do crime

    Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

  • Não é caso de EXTRATERRITORIALIDADE, mas de aplicação da regra da TERRITORIALIDADE. Pela teoria da ubiquidade, o território nacional, no caso, é considerado lugar do crime (CPB, artigo 6º).

  • Me tirem uma dúvida. Se o fato fosse consumado no Paraguai não poderia se aplicar a extraterritorialidade hiper condicionada? Não entendo porque só poderia ser aplicado a lei brasileira se o fato pudesse ser consumado aqui. Quem puder ajudar eu agradeço. Bons estudos a todos!
  • Li vários comentários e até agora estou sem entender porque a "B" está errada. Se ela se enquadra perfeitamente ao caso de extraterritorialidade condicionada...

  • Depois de analisar várias vezes a questão, realmente a questão correta è a C, visto que como o lugar do crime è tanto o lugar que se pratica como o lugar que ocorre o resultado, então por ele entrar no Brasil e o resultado (morrer) seria aqui, aplica-se a lei brasileira, já que o resultado seria em território nacional. A "B" estaria correto Carlos Souza, se ele tivesse morrido ou o fato consumado no Paraguai, ai dependeria de fatores e entraria na modalidade de extraterritorialidade condicionada. Foi o que entendi, se estiver errado alguém corrige ai. Abraço
  • sim, pois o resultado, caso ocorresse, teria se dado em território nacional

  • Ao meu ver o crime deveria ser consumado no local onde ocorreu a ação ou omissão. Ou alguém atira em uma pessoa esperando que o resultado naturalístico se dê em outro país?!

    Seria, na minha opinião, caso de extraterritorialidade hipercondicionada.

  • Estranha

  • Como ele voltou ao Brasil ainda vivo,se houvesse sido consumado o crime,responderia o comerciante de acordo com a lei penal do Brasil,EXTRATERRITORIALIDADE BRASILEIRA.

    Tendo em vista que o Carlos já tenha procurado socorro no BRASIL ou seja estava vivo.

    "...Ferido, consegue voltar para o Brasil..." onde (LUGAR) recebe socorro e assim sobrevive.

    De acordo com a teoria do resultado reputa que o crime é perpetrado no momento da produção do resultado. que seria(SE HOUVESSE) no caso no território brasileiro.

  • Crimes à distância: países diferentes e incidência da teoria da ubiquidade.

  • gabarito estranho pois a teoria da UBIQUIDADE é

    considera-se o lugar do crime o momento da ação ou omissão, no td ou em parte, AINDA QUE O OUTRO SEJA MOMENTO DO RESULTADO***

  • ART 6° Considera-se praticado o CRIME no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou EM PARTE, bem como onde se produziu ou DEVERIA PRODUZIR-SE O RESULTADO.

    TEORIA MISTA/UBIQUIDADE (Crime tentado)

  • que resultado teria ocorrido no Brasil ? A lesão corporal se deu no estrangeiro e a questão não deixa claro (como deveria) se foi um caso de homicidio ao menos tentado, logo, o que dá para presumir textualmente da questão é que a lesão corporal (consumação) se deu no estrangeiro, ou seja, aplicando-se o parágrafo 3, do art 7, somente se reunidas as condições do parágrafo 2, logo, na minha umilde opinião, essa questão deveria ser anulada pois deveria esclarecer melhor as circunstancias, até então, o que dá para presumir é crime de lesão corporal já consumado no estrangeiro já que é crime instantaneo. Nem sabemos se esse comerciante é brasileiro ou não, o que poderia mudar muita coisa tb.

  • O resultado do crime ocorreu no estrangeiro e não 'ocorreria no Brasil" já que a lesão corporal é crime instantaneo (ele foi ferido segundo o enunciado).

  • Essa questão é para nós aprender sim, quando entrar com recurso contra a banca.

    Kkkkkkk

    Gabarito seria : A.

    Isso é direito penal, vale o que está escrito.

    As provas deixa pra matéria de processo.

  • questão mal formulada, não está especificando ser quanto ao lugar do crime, logo, a alternativa B também está correta por se tratar de extraterritorialidade hipercondicionada (crime cometido contra brasileiro por estrangeiro fora do Brasil)

  • Gabarito: C.

    Só falamos em extraterritorialidade, e consequentemente nas hipóteses do art. 7º, quando a CONDUTA E RESULTADO ocorrem fora do território nacional.

  • Qual a diferença logica da letra C e E?

  • Victor Yago, muito bem colocado seu comentário.

  • Teoria da Ubiquidade.

    Art. 6º do CP - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado

  • Como assim não é caso de extraterritorialidade da lei penal ???

  • Estou entrando nesse ramo de concurso agora, minha dúvida é, pq n a D ???? Pois pelo q entendi da C, caso ele morresse, à lei brasileira iria punir o paraguaio !! Certo ???? Já a D, a lei seria aplicada se ele vir ao Brasil !!! Essa e minha dúvida !!!!

  • A depender do que Carlos dirá ao delegado essa questão tem 3 respostas corretas hehe. O problema não está nas assertivas e sim na situação hipotética que deixa muito raso o entendimento. Eu respondi letra D, mas com muita dúvida, pois na minha interpretação tratou-se de tentativa de homicídio e, neste caso, o hermano só sofreria as sanções penais caso entrasse em território nacional e fosse preso consequentemente. Artigo 7º §3º -> §2º alínea A.

  • De acordo com o Artigo 7º, §3º do Código Penal, ''a lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior;''

    Ou seja, um caso de extraterritorialidade Hipercondicionada

  • concurso de prefeitura é uma m3rd@ msmo

  • Alguém pode me explicar por que não é a letra B e sim a letra C a correta?

  • tem cada especialista e direito penal aqui, que guardo minha insignificância comigo.

  • Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

    a) entrar o agente no território nacional;

    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

    c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

  • teoria da ubiquidade

  • PODE SER APLICADA DESDE QUE CUMPRA OS REQUISITOS CONDICIONADOS E HIPERCONDICIONADOS. MAS A PERGUNTA É: CADÊ OS REQUISITOS???????

  • Art. 6º do CP - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado

    Note que, segundo disposição do próprio art.6º, considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, bem como onde se produziu ou DEVERIA produzir-se o resultado, por isso a letra C está correta

    Segue redação da alternativa:

    C)Sim, pois o resultado, CASO ocorresse, teria se dado em território nacional

  • Que redação horrorosa;

  • GABARITO : C)

    ARTIGO 6º CP - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado

    ►LEI PENAL NO ESPAÇO

    Ubiquidade/Mista - Diz respeito a ideia do local do crime, assim, será o local do crime onde a conduta ocorreu ou onde produziu o resultado.

    ►LEI PENAL NO TEMPO

    Teoria da Atividade - Considera-se o tempo do crime no local onde ocorreu a conduta. Traz importância prática, pois facilita a aplicação dos institutos de prescrição.

    ►ARTIGO 7° CP

    → INCONDICIONADO (independe) - Será punido por lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.

    1 - Crime contra : Vida ou liberdade do presidente da República.

    2 - Contra o patrimônio ou fé da Administração Direta ou Indireta.

    3 - Contra a Administração Pública, por quem está a seu serviço.

    4 - Crime de genocídio quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    → CONDICIONADOS (depende) - Precisa de CONDIÇÕES específicas para a sua aplicação.

    1 - Tratados ou convenção, no qual o Brasil se obrigou a reprimir.

    2 - Praticados por brasileiros.

    3 - Praticados em aeronave ou embarcação brasileira, mercante ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e ai não sejam julgados.

    4 - CONDIÇÕES :

    a - Entrar o agente no território brasileiro.

    b - Ser o fato punível também no País em que foi praticado.

    c - Estar o crime incluído entre aqueles quais a lei brasileira permite extradição.

    d - Não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter ai cumprido a pena.

    e - Não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

    → HIPERCONDICIONADA (depende muito) - Além das condições dos "crimes condicionados", observa-se ainda:

    1 - Não foi pedido ou negada a extradição.

    2 - Houver requisição do Ministro da Justiça.

  • LUTA:

    LUGAR

    UBIGUIDADE

    TEMPO

    AÇÃO/OMISSÃO

  • tem que rir pra não chora. pra que a lei brasileira seja aplicada, ele precisar entrar no pais. isso não esta na questão. já na opção ``C´´ tem de tal maneira

  • Errei porque n lembrei da extraterritorialidade HIPERCONDICIONADA...

  • Esses examinadores deveriam aprender a escrever primeiro.

  • Com vistas a responder à questão, impõe-se a análise de cada uma das alternativas constantes dos itens a fim de verificar qual delas está correta.
    A presente questão me parece  bem complicada de se solucionar, tendo em vista haver poucas informações no seu enunciado. Com efeito, o candidato precisa cotejar todas as alternativas para tentar extrair a alternativa correta.


    Item (A) - Aplica-se a lei brasileira, de acordo com o artigo 5º do Código Penal, pelo critério da territorialidade. A situação descrita ao enfatizar que a vítima sobreviveu, parece indicar que o resultado esperado pelo agente era a morte da vítima, e que, em razão da transposição da fronteira, a morte deveria ter ocorrido no território brasileiro. Assim, de acordo com o princípio da ubiquidade, previsto no artigo 6º do Código Penal, o lugar do crime foi o território brasileiro. Desta feita, a presente alternativa é falsa.

    Item (B) - Conforme verificado na análise do item (A), trata-se de aplicação do critério da territorialidade. Assim sendo, não se trata de caso de extraterritorialidade da lei penal, estando a presente alternativa incorreta.

    Item (C) - Conforme verificado na análise do item (A), aplica-se a lei brasileira, de acordo com o artigo 5º do Código Penal, ou seja, o critério da territorialidade. Ao enfatizar que a vítima sobrevive, parece que o enunciado quer indicar que o resultado esperado pelo agente era a morte da vítima, e que, em razão da transposição da fronteira, a morte deveria ter ocorrido no território brasileiro. Assim, de acordo com o princípio da ubiquidade, previsto no artigo 6º do Código Penal, o lugar do crime foi o território brasileiro. Com efeito, a presente alternativa é verdadeira.

    Item (D) - Tratando-se da incidência do critério da territorialidade, conforme visto nas análises dos itens (A) e (B), a aplicação da lei brasileira não se condiciona ao ingresso do agressor no Brasil, aplicando-se por força do disposto no artigo 5º do Código Penal. Por consequência, a presente alternativa está incorreta.

    Item (E) - Conforme as ponderações feitas no curso da análise do item (A), o resultado morte da vítima deveria ocorrer no Brasil, o que apenas não sucedeu diante dos socorros prestados. O lugar do crime, portanto, nos termos da parte final do artigo 6º do Código Penal, é o território brasileiro. Incide, com efeito, a lei penal brasileira por força do critério da territorialidade, de acordo com o artigo 5º do Código Penal. Diante dessas considerações, a presente alternativa é falsa.



    Gabarito do professor: (C)
  • Discordo do gabarito. A situação hipotética se enquadraria nas alíneas A e B do § 3º do Art. 7º, que trata sobre EXTRATERRITORIALIDADEEEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Faço 10x essa questão e erro 10x mesmo sabendo a matéria. Pra termos noção de como um enunciado bem estruturado faz diferença.

  • Banca fajuda, deveria ter sido anulada a questão. Pois, a questão trata-se de extraterritorialidade hipercondicionada, onde o sujeito passivo venha ser Brasileiro.

  • Considera‐se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir‐se o resultado.

  • Crime cometido por estrangeiro contra brasileiro, extraterritorialidade incondicionada, assim como também o Brasil poderia vir a ser considerado como lugar do crime, pela teoria da ubiquidade... Se gera questionamento, tem que ser anulada!

  • Vou parar de fazer questões dessas bancas ruins.

  • Mesmo que ele morresse no Brasil e o resultado aqui se consumasse, ainda sim para aplicação da lei penal brasileira teria que o autor ingressar no País (extraterritorialidade hipercondicionada). Portanto, a meu ver, seria correta a alternativa "D" e nao "C".


ID
5005516
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

São causas de exclusão da antijuridicidade:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    BRUCE LEEE (com 3 E's):

    Legítima defesa.

    Estado de necessidade.

    Exercício regular do direito.

    Estrito cumprimento do dever legal. 

    -----------------------------------------------------

    embriaguez acidental completa desde que proveniente de caso fortuito ou força maior = Excludente de culpabilidade

    Coação moral desde que irresistível = Excludente de culpabilidade

    Erro de proibição = Excludente de culpabilidade também chamado de potencial consciência da Ilicitude.

    Inimputabilidade = Excludente de culpabilidade

  • GABARITO: B

    Código Penal

     Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:        

           I - em estado de necessidade;

           II - em legítima defesa;

           III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

  • Gabarito B

    antijucidade = ilicitude

    Existem apenas 4 espécies excludente de ilicitude, são elas:

    • Legítima defesa.
    • Estado de necessidade.
    • Exercício regular do direito.
    • Estrito cumprimento do dever legal. 

    sigam-me os bons -> @_dudu_melo

  • CAUSA DE EXCLUSÃO DO FATO TÍPICO:

    • CONDUTA
    • NEXO CAUSAL
    • TIPICIDADE
    • RESULTADO

    Excluem o fato típico:

    • a) Coação física irresistível: Exclui a conduta do agente. (coação moral exclui a culpabilidade.
    • b) Erro de tipo inevitável: Incide em erro sobre o tipo penal.
    • c) Sonambulismo e atos reflexos: Exclui o dolo e a culpa.
    • d) Insignificância: Exclui a tipicidade material.
    • e) Adequação social: Exclui a tipicidade material.

    ILICITUDE E CAUSAS DE EXCLUSÃO:

    Uma conduta enquadrada como fato típico pode não ser ilícita perante o direito. Desta forma, a antijuridicidade é a condição de contrariedade perante o direito.

    • ESTADO DE NECESSIDADE
    • LEGÍTIMA DEFESA
    • ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL
    • EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO
  • Gab: B

    Ilicitude ou Antijuridicidade(excludentes): (LEEE)

    Legítima defesa;

    Estado de necessidade;

    Estrito Cumprimento do Dever Legal;

    Exercício Regular do Direito.

    Outras excludentes:

    a) Tipicidade (excludentes):(CCEEMP)

    Caso fortuito;

    Coação física irresistível; (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de culpabilidade)

    Estado de inconsciência;

    Erro de tipo inevitável (escusável);

    Movimentos reflexos;

    Princípio da Insignificância.

    b) Culpabilidade (Excludentes): 

    1. Imputabilidade (excludentes) (AME):

    Anomalia psíquica

    Menoridade

    Embriaguez acidental completa

     

    2. Potencial consciência da ilicitude (excludentes):

    Erro de proibição;

     

    3. Exigibilidade de conduta diversa (excludentes): (ECO)

    Estrita observância de ordem;

    Coação moral irresistível;

    Obediência hierárquica (ordem não manifestamente ilegal);

  • excludentes de Antijuridicidade

    - legítima defesa;

    - estado de necessidade;

    - estrito Cumprimento do Dever Legal;

    - exercício Regular do Direito.

    não desista DEUS É CONTIGO.

  • Antijuridicidade

    Traduzido do inglês-No campo do direito penal, há uma variedade de condições que tendem a negar elementos de um crime, conhecidos como defesas. O rótulo pode ser apropriado em jurisdições em que o acusado possa receber um encargo perante um tribunal.

  • Gab. B

    São três hipóteses de excludente de ilicitude

    I- estado de necessidade

    II- legitima defesa

    III- estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

  • A) estado de necessidade e embriaguez acidental completa. (EXCLUI A CULPABILIDADE)

    C) estrito cumprimento do dever legal e coação moral (a irressistível EXCLUI A CULPABILIDADE)

    D) inimputabilidade e exercício regular de direito. (EXCLUI A CULPABILIDADE)

    E) erro de proibição e perdão do querelante. (o primeiro EXCLUI A CULPABILIDADE e o segundo EXTINGUE A PUNIBILIDADE)


ID
5005519
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Na coautoria é preciso a existência de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

    A coautoria é uma forma de concurso de pessoas que ocorre quando o núcleo do tipo penal é executado por duas ou mais pessoas

    O concurso de pessoas depende de peio menos duas pessoas, e, consequentemente, de ao menos duas condutas penalmente relevantes. Essas condutas podem ser principais, no caso da coautoría, ou então uma principal e outra acessória, praticadas pelo autor e peio partícipe, respectivamente . Os coautores ou partícipes, entretanto, devem ser culpáveis, ou seja, dotados de culpabilidade.

    Bons estudos!

  • gaba E

    traduzindo o comentário do Matheus

    Considera-se vínculo subjetivo o que o SUjeito quer.. qual a intenção do cabra.. então os dois se olham e fala.

    "Vamos matar o Kahic?"

    "bora, eu te ajudo"

    veja à vontade de ambos, o anseio, o animus necandi...

    qual a diferença de coautor para o participe?

    R: O coautor pratica o tipo penal. Na lesão corporal ele dá o soco, no homicídio ele dá a facada... etc.

    pertencelemos!

  • GAB-E

    Só complementando

    Requisitos do Concurso de Pessoas

    • Pluralidade de Agentes e conduta
    • Relevância causal
    • Liame subjetivo ou vinculo subjetivo
    • Identidade da infração
  • Gab: E

    A coautoria ocorre quando dois ou mais indivíduos, com liame subjetivo, praticam a conduta típica. O acordo entre os agentes não precisa ser prévio, podendo ocorrer durante a prática dos atos executórios, desde que antes da consumação  do delito.

  • Assertiva E

    coautoria é preciso = um vínculo subjetivo entre os agentes

  • Gab 'E'

    Bizu

    Para o concurso de agentes, os requisitos obrigatórios:

    1 - Pluralidade de agentes e condutas - por questões óbvias;

    2 - Nexo de Causalidade entre as condutas - tipo: um dar a fuga pro assaltante;

    3 - Identidade do Fato ilícito: as ações dos envolvidos devem ser amoldados em fato tipificado.

    4 - Liame Subjetivo: consciência do querer e assumir // do saber, mas n querer. Ou seja, a simples consciência do que irá acontecer.

    Obs. 1: Uma ressalva no requisito LIAME SUBJETIVO, a saber:

    Quanto dolosamente: todos os envolvidos devem atuar com vontade homogênea. Chamado Princípio da Convergência.

    Quanto culposamente: oPor imprudência, negligência e/ou imperícia o fato acontece.

    Se não houver liame, seja culposo ou doloso, não há o que se falar em concurso de crimes... pode ser: autoria colateral ou incerta ou desconhecida, mas nunca co-delinqüência.

    Obs. 2: um caso que cai em provas, é o caso da empregada doméstica, sabendo que nas proximidades tem um ladrão e ela já está insatisfeita com sua patroa e sabendo que se deixar a porta aberta o ladrão pode entrar e praticar a conduta delitiva, ela resolve deixar a porta aberta para a prática e o ladrão entra pela porta que deixou aberta.

    Neste caso, ele poderá incorrer em concurso de agentes. Pois, segundo a melhor doutrina é desnecessário o prévio ajuste entre as partes, bastando a unidade de desígnios, ou seja, que uma vontade adira à outra

    Audaces Fortuna Juvat

  • Lembrando que: Para que fique caracterizado o concurso de pessoas, NÃO é necessário que exista o prévio ajuste entre os agentes delitivos para a prática do delito.

    • COAUTORIA : 2 OU MAIS INDIVÍDUOS, ALIADOS PELO LIAME SUBJETIVO.
    • COAUTORIA DIRETA: TODOS OS AGENTES PRATICAM CONDUTAS IDÊNTICAS.
    • COAUTORIA PARCIAL: COAUTORES PRATICAM CONDUTAS DIVERSAS, MAS QUE LEVAM AO MESMO RESULTADO LESIVO.

    • PARTICIPAÇÃO: CONCURSO DE PESSOAS EM QUE O SUJEITO NÃO REALIZA DIRETAMENTE O NÚCLEO DO TIPO PENAL, MAS DE QUALQUER FORMA CONCORRE PARA O CRIME.
    • PARTICIPAÇÃO MORAL: É AQUELA QUE O INDIVÍDUO INSTIGA OU INDUZ 3º A PRATICAR CRIME.
    • PARTICIPAÇÃO MATERIAL: PRESTA AUXÍLIO COM INSTRUMENTO POR EXEMPLO: UMA ARMA.

    • AUTORIA COLATERAL: 2 OU + PESSOAS BUSCAM O MESMO RESULTADO, MAS CADA UMA IGNORA A CONDUTA ALHEIA ( AUSÊNCIA DE INHAME SUBJETIVO)
  • GABARITO E

    Para que haja coautoria é necessário que haja liame subjetivo (acerto ou ajuste entre os autores, antes ou concomitantemente à prática do delito).

  • LIAME SUBJETIVO

    É A VONTADE DE PARTICIPAR DO CRIME. PELO MENOS UM AGENTE TEM QUE QUERER PARTICIPAR DO CRIME DO OUTRO.

    EX.: ''A'' desafeto de ''B'', posiciona-se para mata-lo. ''C'', também inimigo mortal de ''B'', sabendo da vontade de ''A'', adere à vontade dele e juntos disparam a arma. AMBOS RESPONDERÃO POR HOMICÍDIO COMO COAUTORES.

  • CONCURSO DE PESSOAS

    Conceito:

    Autor

    É aquele que pratica o verbo ou núcleo do tipo penal

    Coautor

    É aquele que detém o domínio do fato e que, em conformidade com um planejamento delitivo, presta contribuição independente, essencial à pratica da infração penal.

    Partícipe

    São aqueles que por meio de conduta acessória concorrem para o crime, ou seja, entende-se por partícipe não aquele que pratica o verbo previsto no tipo penal, mas quem pratica uma atividade que contribui para a realização do delito.

    Teoria monista ou unitária (Adotada)

    O crime, ainda que praticado por várias pessoas em colaboração, continua único e indivisível.

    Teoria pluralista

    Corresponde um real concurso de ações distintas e, por conseguinte, uma pluralidade de delitos. Assim, cada participante contribui com uma conduta própria, com um elemento psicológico próprio existindo, pois, tantos crimes quantos forem os participantes do fato delituoso. Cada agente envolvido comete um crime próprio, autônomo.

    Teoria dualista

    Nos casos de condutas delituosas praticadas em concurso existem dois crimes: um para aqueles que realizam o verbo, a atividade principal ou a conduta típica propriamente dita.

    Requisitos:

    1 - Pluralidade de agentes e condutas

    2 - Nexo causal entre as condutas

    3 - Liame subjetivo entre os agentes

    4 - Identidade de infração penal

    CP

    Teoria monista ou unitária

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 

    Participação de menor importância       

    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de 1/6 a 1/3. 

    Cooperação dolosamente distinta

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

    Circunstâncias incomunicáveis

    Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    Casos de impunibilidade

    Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

  • ATENÇÃO porque esse é o aspecto mais cobrado nas provas de concurso sobre CONCURSO DE PESSOAS:

    1) O concurso de agente dispensa o ajuste prévio, muito embora seja necessário o liame subjetivo entre os agentes.

    VINCULO SUBJETIVO: significa que existe uma VONTADE HOMOGÊNA de atuar para contribuir no crime.

    ATENÇÃO: Ausente vínculo subjetivo= caracterizada a AUTORIA COLATERAL.

     A autoria colateral ocorre quando dois agentes, não conhecendo a conduta um do outro, agem convergindo para o mesmo resultado, que se realiza por conta de um só dos comportamentos ou em virtude dos dois comportamentos.

    X

    AJUSTE PRÉVIO: significa combinar previamente, mas por razões diversas que os criminosos se unem.

    2) Além disso, para caracterizar o concurso, basta que duas ou mais pessoas concorram para a prática delituosa, NÃO sendo necessária a identificação dos corréus.

    Assim, embora seja necessário que a conduta individual influa no resultado de qualquer modo, os coautores e partícipes não precisam ser identificados na sua totalidade. Basta que haja prova da efetiva colaboração.

    3) COMO ISSO É COBRADO EM PROVA? 

    Assertiva CESPE: João e Pedro, maiores e capazes, livres e conscientemente, aceitaram convite de Ana, também maior e capaz, para juntos assaltarem loja do comércio local. Em data e hora combinadas, no período noturno e após o fechamento, João e Pedro arrombaram a porta dos fundos de uma loja de decoração, na qual entraram e ficaram vigiando enquanto Ana subtraía objetos valiosos, que seriam divididos igualmente entre os três. Alertada pela vizinhança, a polícia chegou ao local durante o assalto, prendeu os três e os encaminhou para a delegacia de polícia local. Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente: Para que fique caracterizado o concurso de pessoas, é necessário que exista o prévio ajuste entre os agentes delitivos para a prática do delito.

    GABARITO: ERRADO

    Para a caracterização do concurso de pessoas, basta a adesão voluntária, antes da consumação, à conduta criminosa e a cooperação no sentido de realização do tipo penal, sendo irrelevante a existência de prévio acordo.

  • (c) participe auxílio moral - induzir ou instigar

    (e) liame subjuntivo - duas pessoas unidas na para o mesmo crime

  • Coautoria propriamente dita

    Existência de dois ou mais autores unidos entre si pela busca do mesmo resultado.

    • Pluralidade de agentes e condutas
    • Nexo causal entre as condutas
    • Liame subjetivo entre os agentes
    • Identidade de infração penal
  • Sem o vínculo subjetivo, há apenas autoria colateral.

  • Liame subjetivo entre os agentes: deve haver a ligação entre as vontades dos agentes, as condutas, no concurso de pessoas, são previamente combinadas e não podem fugir do acordado, configurando, portanto, um desígnio comum.

    Lembre-se, deve haver desígnio comum, se durante o crime um dos agentes muda o combinado, afasta o concurso de pessoas, pois quebra o liame subjetivo e mudando, inclusive, a identidade do fato, deixando de ser comum pra ser tornar desígnio autônomo.

  • liame subjetivo = vínculo subjetivo

  • Concurso de Pessoas - P R I L.

    • Pluralidade de Agentes e conduta
    • Relevância causal
    • Identidade da infração
    • Liame subjetivo

  • O vínculo demanda a adesão de um à conduta do outro, não basta apenas a vontade de ambos p cometer o mesmo crime. Há um caso importante a ser considerado, veja o exemplo: empregada doméstica insatisfeita com o salário, tendo sido recusado o pedido de aumento, vê de madrugada um ladrão tentando arrombar a janela, aí ela destranca a porta, para ferrar o patrão. O larápio, não tendo conseguido entrar pela janela, tenta a porta e a acha destrancada. A infeliz mulher responderá pelo crime praticado pelo ladrão, mas a este não será aplicada a agravante do concurso de agentes, pois ele não sabia e seria responsabilidade penal objetiva reconhecer a agravante. Resumindo, será apurado o vínculo subjetivo para determinar se um aderiu à conduta do outro e se deve, por isso, responder pelo mesmo crime no mesmo processo, mas a agravante para quem cometeu o fato só se admite se ele sabia da adesão da outro. E a adesão deve ser anterior, só será admitida a posterior se for previamente combinada: o q abriga o assaltante perseguido pela polícia, não tendo nada combinado, responde pelo favorecimento pessoal, não pelo assalto, a não ser q tenham combinado anteriormente, nesse caso, será partícipe do assalto


ID
5005522
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O tipo de crime que ocorre quando se omite intencionalmente em um documento declaração que nele deveria constar é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

    Falsidade ideológica

    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

     Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é particular.     

    Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

  • Vai um resumo do crime de falsidade ideológica:

    Falsidade ideológica

    • O conteúdo é inválido
    • O agente tem atribuição (Se não tiver atribuição = falsificação material Ex: atestado médico com carimbo, sem autorização, e preenchê-lo)
    • Crime Comum
    • Admite tentativa
    • “Fim específico de agir: prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”

    Pena: Documento particular (1-3) ou documento público (3-5) + pesado

    Aumento de pena: 1/6 à FP + prevalece do cargo OU falsificação de assentamento de registro civil

  • Mapas mentais para concursos: https://memoravelpconcursos.blogspot.com/

  • GABARITO - A

    Falsidade ideológica

    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

     Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é particular.     

    Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.

    : MATHEUS OLIVEIRA

  • Resumo

    Falsidade ideológica: Omitir ou inserir informação em documento público ou particular.

  • GAB. A)

    falsidade ideológica

  • Questão péssima de péssima e péssima, não basta omitir, inserir ou fazer inserir para configurar falsidade ideológica, tem que ter o fim de criar obrigação, prejudicar direito ou alterar a verdade de fato juridicamente relevante... Pelo menos nunca ouvi falar da banca...

  • GRAVEM

    FALSIDADE IDEOLOGICA - OMITIR

  • GABARITO A

    Falsidade Ideológica e Falsidade Material. Entenda a diferença.

    • “Na falsidade material o vício incide sobre a parte exterior do documento, recaindo sobre o elemento físico do papel escrito e verdadeiro. O sujeito modifica as características originais do objeto material por meio de rasuras, borrões, emendas, substituição de palavras ou letras, números, etc. (…) 
    • Na falsidade ideológica (ou pessoal) o vício incide sobre as declarações que o objeto material deveria possuir, sobre o conteúdo das ideias. Inexistem rasuras, emendas, omissões ou acréscimos. O documento, sob o aspecto material é verdadeiro; falsa é a ideia que ele contém. Daí também chamar-se ideal. Distinguem-se, pois, as falsidades material e ideológica.” (Damásio E. de Jesus)
  • Art. 299- Falsidade ideológica

     Omitir,

    em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou

    -Nele inserir ou fazer inserir

    declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita,

    Com o fim de : ( Tem que ter esse propósito )

    prejudicar direito,

    criar obrigação ou

    alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante

  • Meu resumo sobre essa matéria.

    ➥ Ela quer que você ache um que aumenta a pena com o fim de lucro e outro que aumenta em 1/6 quando se é funcionário público E se prevalece do cargo.

    Aumento em razão de lucro:

         

    Aumento em 1/6 em razão de ser FP e cometer o crime prevalecendo-se do cargo:

    Cuidados que você deve ter:

    Lembre-se de que a pena de concussão agora é de 2 a 12 anos + multa (uma alteração de 2019). Assim, a pena de concussão = peculato inserção de dados falsos em sistema de informações = excesso de exação (quando o FP desvia o que recebeu ilegalmente) corrupções (ativa e passiva).

      

    Código Penal:

    1 - Falsidade de atestado médico

           Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:

           Pena - detenção, de um mês a um ano.

           Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.

    Outras distinções:

    1) Falsidade pessoal: é a que se relaciona não à pessoa física, mas à sua qualificação (idade, filiação, nacionalidade, profissão etc.), como no exemplo do sujeito que atribui a si mesmo falsa identidade para obter vantagem em proveito próprio.

    c) Falsidade material O próprio documento e falso

    Uso de documento falso: obrigatoriamente vai se utilizar de um documento falso. Ex: na abordagem policial entrega identidade falsa.

                                                           Crimes contra a fé pública não admitem:

     

    FALSIFICAÇÃO DE DOCUM ENTO: COMPETÊNCIA FIRMADA EM RAZÃO DO ÓRGÃO EXPEDIDOR!

     

     

    • CONTRABANDO: transportar mercadoria ilícita ou não autorizada.

    DESCAMINHO: transportar sem autorização, sem pagamento dos devidos impostos, mercadoria lícita.

    ________________________________________________

    Insignificância:

    O princípio da insignificância pode ser aplicado no caso de crimes tributários e no descaminho?

    SIM. É plenamente possível que incida o princípio da insignificância tanto nos crimes contra a ordem tributária previstos na Lei nº 8.137/90 como também no caso do descaminho (art. 334 do CP).

    Incide o princípio da insignificância aos crimes tributários federais e de descaminho quando o débito tributário verificado não ultrapassar o limite de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), a teor do disposto no art. 20 da Lei n. 10.522/2002, com as atualizações efetivadas pelas Portarias n. 75 e 130, ambas do Ministério da Fazenda.

    CONTRABANDO → a pena será aumentada em DOBRO se for praticada por ar, mar e água.


ID
5005525
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O pagamento integral do tributo devido, antes de ocorrer o oferecimento da denúncia acarretará o seguinte efeito:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

    Nos crimes tributários a punibilidade estará extinta caso o agente promova o PAGAMENTO INTEGRAL do tributo, contribuição social ou acessórios ANTES DO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA.

    Embora o art. 14 da lei 8.137/ 90 esteja revogado. O art. 34 da Lei 9.249/95 diz :

    Art. 34. Extingue-se a punibilidade dos crimes definidos na Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e na Lei nº 4.729, de 14 de julho de 1965, quando o agente promover o pagamento do tributo ou contribuição social, inclusive acessórios, antes do recebimento da denúncia. 

  • gaba D

    Não é exclusão de ilicitude/antiojuridicidade porque o crime existe, ele só não vai ser punível.

    por isso, exclusão de punibilidade.

    pertencelemos!

  • Se no REFIS (Programa de recuperação fiscal) antes do oferecimento da denúncia Suspende.

    Pagamento integral antes do oferecimento da denúncia extingue a punibilidade.


ID
5005528
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A isenção equivale à:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C) suspensão da eficácia da norma de incidência

  • GABARITO C

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

           I - a isenção;

           II - a anistia.

           Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

  • Ricardo Lobo Torres é enfático ao sustentar que a isenção opera no plano da norma, não no plano fático. Destarte, o que ocorre é a derrogação da lei de incidência fiscal, isto é, suspende-se a eficácia da norma impositiva.

    Ao passo que, na alíquota zero, a norma de incidência permanece íntegra, havendo apenas a suspensão de um de seus elementos quantitativos – o fato gerador sofre a nulificação de um de seus elementos, qual seja, a alíquota, que desce a zero.

    fonte: https://blog.ebeji.com.br/notas-sobre-a-exclusao-do-credito-tributario/#:~:text=A%20isen%C3%A7%C3%A3o%20opera%20pela%20suspens%C3%A3o,al%C3%ADquota%2C%20que%20desce%20a%20zero.


ID
5005531
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O Município de Belo Horizonte publicou lei, em agosto de 2010, majorando a alíquota do ITBI, para vigorar a partir do exercício de 2011, em 10% e pelo prazo de doze meses a partir de sua vigência. Em dezembro de 2011, foi publicada uma nova lei, que manteve a alíquota de 10% por mais doze meses. Em janeiro de 2012, Caio adquiriu um imóvel localizado no Município de Belo Horizonte e, ao gerar a guia correspondente ao lançamento do ITBI sobre a operação de compra e venda, deparou-se com a incidência da alíquota de 10%, que julgava não estar em vigor. A incidência do imposto, à alíquota de 10%, é considerado como:

Alternativas
Comentários
  • A cobrança é legal, pois não houve majoração do imposto, mas mera manutenção de alíquota previamente majorada (em agosto de 2010) com observância da anterioridade nonagesimal e anual.

  • Todas as alternativas estão incorretas. A alternativa B fala em ANUALIDADE que é princípio relacionado ao Orçamento (direito financeiro). Correto aqui é falar ANTERIORIDADE anual ou nonagesimal.
  • ITEM B, CORRETO!

    VALE DIFERENCIAR 2 PRINCÍPIOS MUITO CONFUNDIDOS:

    1- PRINC. DA ANUALIDADE(art 141, inciso 34, 2ª parte, do Direito Orçamentário)

    " um tributo somente poderá ser cobrado no mesmo exercício (de sua publicação) se estiver autorizado pelo orçamento anual", daí o uso do termo ANUALIDADE.

    2- PRINC. DA ANTERIORIDADE ANUAL (art. 150, inciso III, alíneas "b" e "c" do Sistema Tributário Nacional)

    " sem prejuízo de outras garantias.....

    III- cobrar tributos....

    b- no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os INSTITUIU ou AUMENTOU;

    c - antes de decorridos noventa dias da data que haja sido publicado....

  • Quanto a anterioridade, caso a lei não cause gravame, não há que se falar em anterioridade.

    Em se tratando da anterioridade nonagesimal em caso compatível com o enunciado, STF já se posicionou sobre o assunto:

    "O prazo nonagesimal somente deve ser utilizado nos casos de criação ou majoração de tributos, não na hipótese de simples prorrogação de alíquota já aplicada anteriormene (RE 584100, repercussão geral)"

    Bons estudos!

  • Alternativa B é incorreta. Não se fala mais em anualidade. Questão mal elaborada.

  • não só seria a correção da base de cálculo para nao se considerar majoração?
  • Art. 150 – Sem prejuízo a outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – Exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça

    O imposto é previsto pela Constituição com uma alíquota máxima de 5% para realizar a transmissão de imóveis entre as partes e os municípios ficam livres para determinar qual será a cota utilizada dentro desse limite, variando na maior parte das vezes de 2% a 4%


ID
5005534
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Na hipótese de produtos importados do exterior, para fins de lançamento tributário, o comentário correto acerca do preço pago é o que se faz na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D) deverá ser convertido em moeda corrente nacional no dia da ocorrência do fato gerador

  • GABARITO: D

    Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação.

  • A questão refere-se ao PREÇO PAGO, que “quando estiver expresso em moeda estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador da obrigação”(Art.146, CTN). Fica claro que se aplica ao caso, por se tratar de importação de produtos do exterior.


ID
5005537
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A alternativa que não expressa a responsabilidade solidária dos sócios ou do adquirente é:

Alternativas
Comentários
  • o gabarito está correto? por que é a B?

  • TEMA: Responsabilidade em caso de sucessão empresarial, que pode ocorrer em duas situações: 

    a) Responsabilidade da pessoa jurídica que surgiu a partir de uma fusão, transformação ou incorporação (art. 132); 

    b) Responsabilidade da pessoa que adquiriu fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuou a respectiva exploração (art. 133 do CTN). 

    Noção geral do que seja essa responsabilidade tributária 

    - Se uma pessoa natural ou jurídica 

    - adquirir de outra (por qualquer título: seja por morte ou comprando mesmo) 

    - fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, 

    - e continuar explorando o negócio, 

    - sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, 

    - responde pelos tributos relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido devidos até a data do ato: 

    a) - integralmente (se o alienante deixou de explorar o negócio) ou 

    b) - subsidiariamente com o alienante (se este iniciar a exploração da mesma atividade ou de qualquer outra no prazo de até 6 meses depois da alienação).  

    o Adquirente só não vai ser responsável pelos débitos se comprar, por exemplo, de um vendedor que está sofrendo FALENCIA ou RECUPERAÇÃO JUDICIAL.

    Situações em que existirá responsabilidade tributária do adquirente mesmo a aquisição tendo ocorrido nos processos de falência ou recuperação judicial 

    Existem três situações em que a aquisição ocorre em processo de falência ou de recuperação judicial e, mesmo assim, haverá responsabilidade tributária. Isso se dá quando o adquirente for: 

    I – sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação judicial; 

    II – parente, em linha reta ou colateral até o 4º (quarto) grau, consanguíneo ou afim, do devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou 

    III – identificado como agente ("laranja") do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de fraudar a sucessão tributária.  

    FONTE: DOD

  • Essa questão não faz sentido!

  • a) continuação da atividade pelo sócio remanescente, sob outra razão social = há responsabilidade pelos tributos anteriores à alteração

    b) ocorrência dos fatos geradores no período de sua administração = responsabilidade recai apenas sobre a empresa

    c) prova da prática de ato ilícito ou contrário ao estatuto social = responsabilidade é pessoal

    d) existência de dívidas de IPTU não quitadas pelo vendedor = responsabilidade recai sobre o adquirente

    e) arrematação de imóvel em hasta pública = não há responsabilidade do adquirente


ID
5005540
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Para o fim de obter certidão positiva com efeito de negativa, o contribuinte tem a possibilidade de:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    O contribuinte realizando o depósito em juízo antecipadamente e antes da execução fiscal, possuirá o seu débito com exigibilidade suspensa de acordo com o artigo 151, II do CTN. Logo, reconhece a dívida, mas que poderá discutir futuramente e com isso terá direito a emissão da CPEN.

     Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    (...)

           II - o depósito do seu montante integral;

          (...) 

  • O parcelamento do crédito tributário importa em suspensão ou interrupção da prescrição?

     DEPENDE se o parcelamento foi concedido de oficio e por liberalidade da Administração tributária OU se foi concedido a pedido do contribuinte.

      1ª) O crédito tributário pode ser parcelado de ofício pela administração tributária, nos termos da lei, mas esse parcelamento não interrompe nem suspende a prescrição. Assim, quando o parcelamento é liberalidade do Fisco, concedido de ofício, não há que se falar em interrupção da prescrição.

      A liberalidade do Fisco em conceder ao contribuinte a opção de pagamento à vista ou parcelado independente de sua anuência prévia, não configura as hipóteses de suspensão do crédito tributário previstas no art. 151, I e VI do CTN , tampouco causa de interrupção da prescrição, a qual exige o reconhecimento da dívida por parte do contribuinte.                                                   

      A oferta de pagamento por meio de cotas parceladas (parcelamento de ofício) não tem o condão de modificar a data a partir da qual tem início o prazo prescricional.

     

    JUSTIFICATIVAS DO STJ PARA CONSTRUÇÃO DA TESE:

    A) NÃO EXISTE CONCORDÂNCIA TÁCITA DE PARCELAMENTO.

    Não havendo adesão a qualquer hipótese de parcelamento por parte do contribuinte ou reconhecimento de débito, sua inércia não pode ser interpretada como adesão automática à moratória ou parcelamento, passível de suspender a exigibilidade do crédito tributário.

    B) AUTONOMIA DA VONTADE DO CONTRIBUINTE.

    O contribuinte não pode ser despido da autonomia de sua vontade, em decorrência de uma opção unilateral do Estado, que resolve lhe conceder a opção de efetuar o pagamento em cotas parceladas.

    C) MATÉRIA RESERVADA À LEI COMPLEMENTAR.

    Entender de forma diversa, ou seja, no sentido de que o parcelamento de ofício, independentemente da vontade ou anuência do contribuinte, por meio de mera autorização legal (lei municipal), tem o condão de modificar a data a partir da qual tem início o prazo prescricional, resultaria em inconstitucional modificação, ainda que por via oblíqua, do prazo de prescrição do crédito tributário, matéria reservada à lei complementar, conforme preceitua o art. 146, III, b da CF.

    Dessa forma, a oferta de pagamento por meio de cotas parceladas (parcelamento de ofício) não tem o condão de modificar a data a partir da qual tem início o prazo prescricional.

    2º) A contrario sensu, se o crédito tributário for objeto de parcelamento a pedido do contribuinte, tal terá o condão de SUSPENDER A PRESCRIÇÃO


ID
5005543
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Na correção monetária e juros de mora, para atualização dos débitos tributários pagos em atraso, é legítimo o ente tributante fazer uso da:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    A questão não mencionou de qual esferas são os tributos. Dessa forma, pode ser adotada a SELIC.

    Código Civil

    Art. 406. Quando os juros moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.

    CTN

    Art. 161. O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária.

    § 1º Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de um por cento ao mês.

    Lei 9.065/1995

    Art. 13. A partir de 1º de abril de 1995, os juros de que tratam a , com a redação dada pelo art. 6º da Lei nº 8.850, de 28 de janeiro de 1994, e pelo , o , e o , serão equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente.

    Abraços e bons estudos. Vamos em frente!

  • LEMBRANDO QUE: em caso de condenações contra a Fazenda Pública envolvendo matéria tributária (ex: indébito tributário), não deverá ser aplicado o art. 1º-F. Esse índice é inconstitucional em assuntos tributários porque viola o princípio da isonomia. Ex: a União cobra os contribuintes utilizando a SELIC; logo, se ela for condenada a pagar algum valor tributário, também deverá ser aplicada a SELIC (e não o art. 1º-F).

    CORREÇÃO MONETARIA= IPCA-E (regra) OU

                                                                          INPC (benef. Previd).

    X

    JUROS PELA DEMORA =(TR) POUPANÇA INDÉBITO NÃO TRIBUTÁRIO

    = SELIC: INDÉBITO TRIBUTÁRIO & DESAPROPRIAÇÃO

    (vc precisa demorar e deixar seu dinheiro por muito tempo pra render).

    JUSTIÇA DO TRABALHO: INFO 1.003 STF:

    É inadequada a aplicação da Taxa Referencial (TR) para a correção monetária de débitos trabalhistas e de depósitos recursais no âmbito da Justiça do Trabalho. Devem ser utilizados na Justiça Trabalhista os mesmos índices de correção monetária vigentes para as condenações cíveis em geral:

     

    a) na fase pré-judicial = IPCA-E (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo Especial)

     

    b) a partir da citação = SELIC (taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia). 


ID
5005546
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A Fazenda Municipal propõe ação de execução fiscal, objetivando a cobrança de créditos vencidos e não pagos de IPTU incidentes sobre imóvel de propriedade de determinado contribuinte. Contudo, a lei que havia instituído o referido imposto foi julgada parcialmente inconstitucional, o que ocasionaria a redução da alíquota incidente sobre a base de cálculo do IPTU. O prosseguimento da execução fiscal proposta pelo valor remanescente depende da seguinte providência:

Alternativas
Comentários
  • B

    meros cálculos aritméticos

    É preciso ainda não nos esquecermos que em outra oportunidade, o STJ, no Resp Repetitivo nº1.115.501/SP, decidiu favoravelmente à Fazenda Pública, permitindo a alteração do valor constante da CDA, sem ocasionar a extinção da execução fiscal, quando a operação importe em meros cálculos aritméticos. Em outras palavras, quando se tratar de mero erro no cálculo do tributo é desnecessário a substituição da CDA, sendo possível o prosseguimento da execução fiscal pelo valor remanescente..

    https://www.tecconcursos.com.br/blog/drops-pfn-2015-n08-substituicao-da-cda/

  • Vale ressaltar que é possível que o próprio Juiz reconheça de ofício a nulidade da CDA ou determine sua emenda ou substituição, de acordo com o entendimento do STJ.

    É importante mencionar que, de acordo com o entendimento do STJ, a declaração de inconstitucionalidade de apenas parcela de um tributo não invalida automaticamente a Certidão de Dívida Ativa. É o caso, por exemplo, de ser declarado inconstitucional determinado alargamento da base de cálculo promovido por dispositivo legal. Nessa situação, apenas haverá invalidação da CDA no caso de tornar-se indeterminável o valor devido por simples cálculo aritimético. Caso contrário, bastará a apuração do excesso e a correção do valor devido para permitir o prosseguimento da execução fiscal. (NESSE CASO, NÃO CABE O JUIZ AGIR DE OFÍCIO, isso foi questionado em discursiva já)


ID
5005549
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Não é causa de extinção do crédito tributário:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Fundamentação: CTN

    .

    Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    I - o pagamento;

    II - a compensação;

    III - a transação;

    IV - remissão;

    V - a prescrição e a decadência;

    VI - a conversão de depósito em renda;

    VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

    VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

    IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

    X - a decisão judicial passada em julgado.

    XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. 

    Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos artigos 144 e 149.

    .

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    I - moratória;

    II - o depósito do seu montante integral;

    III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

    IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

    V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;   

    VI – o parcelamento.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações assessórios dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.

    BIZU para as hipóteses de suspensão da exigibilidade do crédito tributário: MODERECOCOPA.

    .

    Bons estudos!

  • Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

           I - o pagamento;

           II - a compensação;

           III - a transação;

           IV - remissão;

           V - a prescrição e a decadência;

           VI - a conversão de depósito em renda;

           VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

           VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

           IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

           X - a decisão judicial passada em julgado.

            XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.


ID
5005552
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A lei do ente tributante municipal pode prever a compensação tributária de créditos que apresentem as seguintes características:

Alternativas
Comentários
  •  O artigo 74 da Lei 9.430/96 alterado pela Lei 11.051/2004 proibiu em seu § 12, a) do inciso II, a compensação em que o crédito seja de terceiros.

    § 12. Será considerada não declarada a compensação nas hipóteses:    

    I - previstas no § 3 deste artigo;    

    II - em que o crédito:    

    a) seja de terceiros;    .

                                        Não há, portanto, lei que autorize a compensação entre empresas do mesmo grupo econômico

                                        O Superior Tribunal de Justiça – STJ comunga dessa assertiva, a exemplo da EMENTA aqui transcrita.

    Data de publicação: 04/04/2011

    Acredito que esta questão tenha sido anulada.

    @cenariojuridico

  • CTN, Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda pública.

    Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a lei determinará, para os efeitos deste artigo, a apuração do seu montante, não podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a do vencimento.

    Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial. (Artigo incluído pela Lcp nº 104, de 2001).

     

    Assim, o valor pago a maior pode ser compensado, nos termos do art. 170 do CTN, diante da existência de previsão legal do ente tributante, mas pode ser, também, restituído, nos termos do art. 165 do CTN.

     

    O primeiro aspecto que requer atenção é que: PELA LEITURA DO ART. 170, sempre que se pretenda a compensação na seara tributária, é necessária LEI AUTORIZATIVA, não sendo o bastante a existência de reciprocidade de dívidas para que haja a compensação (razão porque, já por esse motivo, as regras da compensação civil NÃO PODEM ser transplantadas “pura e simplesmente” para o âmbito tributário).

    no direito tributário, é possível compensar também CRÉDITO VINCENDO (desde que o valor a vencer seja devido pela FAZENDA PÚBLICA. Não se aceitando portanto que o crédito a vencer seja do particular: para haver compensação, o crédito tributário devido pelo particular deve estar vencido).

     

    No caso de o crédito do particular ser vincendo (devido pela Fazenda Pública), é necessário calcular seu valor atual, mediante a aplicação de uma taxa de juros que reduza o montante que deveria ser pago futuramente pelo FISCO ao valor que ele corresponde na data da compensação (deságio).

     

    Para evitar que a autorização de compensação servisse como pretexto para que o ESTADO induzisse o particular a aceitar diminuições exageradas nos seus direitos creditórios contra o ESTADO, o CTN estipulou como teto redutor o percentual de 1% ao mês, pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a data do vencimento (§ único do art. 170 CTN).

    Pela relevância: A Súmula 461 STJ: o contribuinte pode optar por receber, por meio de precatório ou por compensação, o indébito tributário certificado por sentença declaratória transitada em julgado.

    POR FIM:  a compensação não é uma alternativa colocada à disposição das partes, mas um PODER-DEVER do FISCO. Nesse sentido: Decreto 2.138/97:

  • Pq a E estaria errada ? Nõ seria plenamente possivel a compensação de créditos vincendos em favor do sujeito passivo ?

  • Qual o erro da D?


ID
5005555
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Analise as assertivas a seguir:


I – As taxas, contribuições de melhoria, contribuições previdenciárias do servidor público e o FGTS são espécies tributárias inseridas na competência comum da União, dos Estados e dos Municípios;

II – O Imposto Extraordinário de Guerra é de competência da União;

III – A competência residual é aquela atribuída a um ente para criar tributos cujos fatos geradores não foram discriminados pela Constituição Federal;

IV – As contribuições parafiscais estão inseridas na esfera de competência exclusiva da União e são as seguintes: contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico, e de interesse dos servidores públicos dos entes políticos;

V – O prazo nonagesimal pode ser alterado por lei específica do ente tributante.


Aquela que melhor materializa a competência tributária tal qual prevista na Constituição da República é a de número:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (D) -- "II" correta - O Imposto Extraordinário de Guerra é de competência da União;

    _________

    I - As taxas, contribuições de melhoria, contribuições previdenciárias do servidor público e o FGTS são espécies tributárias inseridas na competência comum da União, dos Estados e dos Municípios;

    ERRADO. O STF decidiu que o FGTS não é um tributo por não ficar à disposição do poder público

    Súmula 353, STF: "As disposições do Código Tributário Nacional não se aplicam às contribuições para o FGTS."

    _________

    II - Gabarito

    _________

    III - A competência residual é aquela atribuída a um ente para criar tributos cujos fatos geradores não foram discriminados pela Constituição Federal;

    ERRADO. O ente que tem competência residual é a União, para instituir imposto residual e contribuição residual

    Art. 154, I – a união institui impostos, desde que não cumulativos e não tenha fato gerador ou base de cálculo idêntico a de outros. Feito por LC

    _________

    IV - As contribuições parafiscais estão inseridas na esfera de competência exclusiva da União e são as seguintes: contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico, e de interesse dos servidores públicos dos entes políticos;

    ERRADO. Colegas, não sou expert no assunto, assim, vou explicar a maneira com a qual raciocinei e, caso eu esteja enganado, corrijam-me.

    Na contribuição parafiscal, o ente tributante institui o tributo por lei, porém, confere capacidade tributária ativa de arrecadação, fiscalização e administração da $$ a determinada entidade ou órgão, que não exerce atividade típica do Estado, mas de relevância social

    Ex.: contribuição dos médicos ao CRM

    Acredito que, nos tributos do item IV, salvo engano, sejam contribuições com efeito extrafiscal (aqueles em que há intenção de regular comportamentos), e não parafiscais.

    _________

    V - O prazo nonagesimal pode ser alterado por lei específica do ente tributante.

    ERRADO.

  • Marquei a B achando que era II, hora de descansar kkkk


ID
5005558
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A legislação tributária que disponha sobre suspensão ou extinção do crédito tributário deve ser interpretada da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Fundamentação: CTN

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    I - a instituição de tributos, ou a sua extinção.

    VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução de penalidades

    Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre:

    I - suspensão ou exclusão do crédito tributário;

    II - outorga de isenção;

    III - dispensa do cumprimento de obrigações tributárias acessórias.

    .

    Sobre interpretação e integração da Legislação Tributária: Arts. 107 a 112, CTN.

    .

    Bons estudos!

  • Extinção do crédito tributário??

  • Suspensão = Literalmente

    Extinção = ANALOGICAMENTE

  • Suspensão = Literalmente

    Extinção = ANALOGICAMENTE


ID
5005561
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O critério indicado pelo CTN para definição de domicílio tributário por firma individual, na falta de sua eleição, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Fundamentação: CTN.

    .

     Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

    I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;

    II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

    III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.

    § 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

    § 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.

    .

    Bons estudos!

  • GABARITO E

    PESSOA FÍSICA:

    • local onde habitualmente reside,
    • não sendo este conhecido,
    • lugar onde se encontre sede principal de atividades ou negócios

    PESSOA JURÍDICA DE Dt° PRIVADO OU FIRMA INDIVIDUAL:

    • o local de qualquer de seus estabelecimentos ou dependências;

    PESSOA JURÍDICA DE Dt° PÚBLICO:

    • local da sede ou de qualquer de suas repartições localizadas neste Município
  • peguei aqui no QC:

    A ordem é a seguinte:

    1º domicilio eleito pelo contribuinte

    2º as regras dos incisos I, II e III

    3º domicilio presumido e subsidiário

    LUGAR DE SITUAÇÃO DOS BENS ou da OCORRÊNCIA DOS ATOS OU FATOS que deram origem à obrigação, caso sejam inaplicáveis as regras do foro de eleição e do art. 127 do CTN.

    atenção: Explicando bem simples e por etapas:

    1 -se a escolha do contribuinte dificultar a arrecadação e fiscalização, pode ser desconsiderada;

    2 - Sendo desconsiderada, o local será o da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos geradores;

    ATENÇÃO: NO CASO DO ITR: não cabe a eleição do domicílio tributário do art. 127 do CTN, pois existe regra específica: ar. 4º da lei 9.393/96: o domicílio tributário do ITR será o município de localização do imóvel; vedada a eleição de qualquer outro.


ID
5005564
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito do pedido de parcelamento do tributo devido, acompanhado da denúncia espontânea, é correta a seguinte afirmativa:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Fundamentação: CTN.

    .

    Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

    .

    Dessa forma, nos termos do CTN, o pedido de parcelamento do tributo devido não exclui a responsabilidade da infração.

    .

    Para complementar os estudos:

    Ausência de denúncia espontânea em caso de depósito judicial integral dos tributos devidos

    O depósito judicial integral do débito tributário e dos respectivos juros de mora, mesmo antes de qualquer procedimento do Fisco tendente à sua exigência, não configura denúncia espontânea (art. 138, CTN).

    O depósito judicial integral não trouxe qualquer vantagem ou redução de custos para a Administração Tributária. Não houve a chamada "relação de troca entre custo de conformidade e custo administrativo" a atrair a caracterização da denúncia espontânea (art. 138 do CTN).

    OBS: para que a denúncia espontânea seja eficaz e afaste a incidência da multa, é necessário o preenchimento de três requisitos:

    a) "denúncia" (confissão) da infração;

    b) pagamento integral do tributo devido com os respectivos juros moratórios; e

    c) espontaneidade (confissão e pagamento devem ocorrer antes do início de qualquer procedimento fiscalizatório por parte do Fisco relacionado com aquela determinada infração).

    STJ. 1ª Seção. EResp 1.131.090-RJ, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 28/10/2015 (Info 576).

    Fonte: Vade Mecum de Jurisprudência Dizer o Direito 2020.

    .

    Bons estudos!

  •   Art. 155-A § 1 Salvo disposição de lei em contrário, o parcelamento do crédito tributário não exclui a incidência de juros e multas. 

  • :

    a) pagamento do tributo TOTAL

    b) antes de qualquer procedimento adm ou mdida de fiscalização

     

    Ademais, a denúncia espontânea exclui tanto as multas punitivas, como também as moratórias, desde que apresentada antes do início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração.

     

    Por fim, segundo o STJ, o parcelamento NÃO é considerado pagamento integral, sendo devida a multa de mora na confissão de dívida acompanhada de pedido de parcelamento, ainda que se antecipando a qualquer ação do FISCO. Ou seja, não se configura denúncia espontânea nesse caso. (AgRg nos EREsp 464.645-PR)

     

    Nos casos de autolançamento, quando o sujeito passivo declara o tributo devido, aguardando a homologação fazendária, não se pode invocar o art. 138, CTN

     

     A denúncia espontânea não tem o condão de afastar a multa decorrente do atraso na entrega da Declaração de Contribuições e Tributos Federais (DCTF) (STJ, EREsp 576941)


ID
5005567
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Não suspende a exigibilidade do crédito tributário:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A) a isenção

    Art. 151. SUSPENDEM a exigibilidade do crédito tributário:

    I- moratória;

    II- o depósito do seu montante integral;

    III- as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

    IV- a concessão de medida liminar em mandado de segurança;

    V- a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;

    VI- o parcelamento.

    (...)

    Art. 175. EXCLUEM o crédito tributário:

    I- a isenção;

    II- a anistia.

    Fonte: CTN


ID
5005570
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O fato gerador da obrigação acessória é definido como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Lei 5.172/66 - CTN

     Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

  • Fato gerador.

    Obrigação principal.

    • Definida em lei como necessária e suficiente para a sua ocorrência.

    Obrigação acessória.

    • É qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

ID
5005573
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Joaquim, estudante secundarista ligado à UNE, decide criar partido político de esquerda, para concorrer nas eleições para a Prefeitura. Para tanto, coleta assinaturas e promove o registro nos órgãos competentes. Apesar do empenho, o partido político não chega a eleger representantes políticos. O Tribunal Regional Eleitoral, tempos depois, decide inspecionar cuidadosamente a pessoa jurídica criada e percebe um defeito no respectivo ato de registro, cuja publicação de inscrição ocorreu há dois anos. Diante disso, o Tribunal Regional Eleitoral deve agir da seguinte forma quanto à manutenção ou não do registro e em função do seguinte prazo de decadência do direito de anulá-lo:

Alternativas
Comentários
  • Art. 45, CC. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

  • A publicação é ato administrativo e nesse caso, para anular tal ato o TRE tem prazo de 5 anos. O prazo de 3 anos do art. 45, p U do CC aplica-se a apenas aos particulares que queiram anular a constituição da PJ de direito privado (partido político), mas a questão aponta que é o TRE quem pretende anular o proprio ato, logo, o dispositivo do CC não se aplica, mas sim o art 54 da lei 9784/99. Questão deveria ser anulada ou ter seu gabarito alterado para letra D.

  • QUESTÃO:

    Joaquim, estudante secundarista ligado à UNE, decide criar partido político de esquerda, para concorrer nas eleições para a Prefeitura. Para tanto, coleta assinaturas e promove o registro nos órgãos competentes. Apesar do empenho, o partido político não chega a eleger representantes políticos. O Tribunal Regional Eleitoral, tempos depois, decide inspecionar cuidadosamente a pessoa jurídica criada e percebe um defeito no respectivo ato de registro, cuja publicação de inscrição ocorreu há dois anos. Diante disso, o Tribunal Regional Eleitoral deve agir da seguinte forma quanto à manutenção ou não do registro e em função do seguinte prazo de decadência do direito de anulá-lo:

    RESPOSTA:

    "b". anular o registro - três anos

    FUNDAMENTO:

    Art. 45, parágrafo único, CC: Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

  • Anulação de registro 3 anos Prazo decadencial

ID
5005576
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

João, esposo de Moira, alugou, em 2005, um prédio rústico, de sua propriedade, para a mulher, a fim de que a mesma pudesse produzir as peças de artes plásticas para uma exposição. Apesar do combinado, como as peças não foram vendidas, Moira deixa de pagar o valor dos seis meses de aluguel para João. Em 2010, Moira e João se separam. João, então, procura um advogado e indaga sobre a possibilidade de receber o valor dos aluguéis. Nesse caso, tais valores são considerados como:

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.406/2002 - Código Civil

    Art. 206. Prescreve:

    § 3 Em três anos:

    I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;

    Art. 197. Não corre a prescrição:

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

  • questão show de bola

    1 - a pretensão relativa a aluguéis de prédios prescreve em 3 anos (art. 206, §3º, I, CC);

    2 - não corre a prescrição (causa suspensiva) durante o casamento (art. 197, I, CC);

    3 - a partir do fim do casamento (2010), inicia o prazo prescricional, cujo término se dá em 2013;

    Bons estudos! DELTA PR 2021

  • dá até gosto de errar uma questão dessas.

  • QUESTÃO:

    João, esposo de Moira, alugou, em 2005, um prédio rústico, de sua propriedade, para a mulher, a fim de que a mesma pudesse produzir as peças de artes plásticas para uma exposição. Apesar do combinado, como as peças não foram vendidas, Moira deixa de pagar o valor dos seis meses de aluguel para João. Em 2010, Moira e João se separam. João, então, procura um advogado e indaga sobre a possibilidade de receber o valor dos aluguéis. Nesse caso, tais valores são considerados como:

    RESPOSTA:

    "b". devidos, pois a prescrição de três anos ocorrerá em 2013

    FUNDAMENTO:

    Art. 206, CC: Prescreve:

    § 3º Em três anos:

    I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;

    Art. 197, CC: Não corre a prescrição:

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;

    O inadimplemento da locação ocorreu em 2005, na constância da sociedade conjugal, portanto, o prazo prescricional de 3 anos para cobrança não se iniciou. Em 2010 houve a separação, iniciando o prazo prescricional de 3 anos para João cobrar os 6 meses de algueis não pagos por Moira. Logo, a prescrição ocorrerá em 2013.

  • A QUESTÃO, P SER RESOLVIDAM VC DEVE SUPOR QUE ESTÁ EM 2012, EU CREIO

    O ANO DA PROVA

  • Prescrição -> 3 anos Começará a correr depois da constância conjugal, pois durante não corre!

ID
5005579
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Marta cobra de Luiza, em ação própria, cerca de dois mil e quinhentos reais calculados por ela como devidos a partir de uma dívida originária no referido valor e que, por esquecimento da primeira, já havia sido parcialmente paga mediante depósito em conta corrente de um mil e quinhentos reais, cujo saldo Marta não conferiu. Diante desse fato, Luiza comprova o depósito parcial da dívida. De acordo com a regra expressa do Código Civil, e inexistindo desistência da ação antes de Luiza contestá-la ou prescrição, Marta poderá ser obrigada a pagar a Luiza o correspondente, em reais, a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

    • a) Sem ressalvar as quantias = o dobro do que cobrar;
    • b) pedir mais que o devido = o equivalente;

    FONTE: CÓDIGO CIVIL

  • Cobrou divida já paga, no todo ou em parte, sem descontar o que já recebeu...............pagará em dobro

    cobrou mais do que devia.......................pagará o equivalente

    No caso em tela, cobrou R$ 2.500,00 sem descontar o que já havia recebido. pagará 5.000, conforme o art. 940, do CC.

    gab. C


ID
5005582
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere uma obrigação alternativa, cuja escolha do objeto a ser cumprido, por força do que consta do título, recaia sobre terceiro que, por razões de saúde, não possa exercê-la. Diante da inexistência de acordo entre as partes, a escolha recairá sobre a seguinte pessoa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

    § 4 Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes.

    CC/2002

  • Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.

    § 4 Se o título deferir a opção a terceiro, e este não quiser, ou não puder exercê-la, caberá ao juiz a escolha se não houver acordo entre as partes.


ID
5005585
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere a hipótese de, numa obrigação de dar coisa certa a três distintos credores, de um objeto ser indivisível. Nesse caso, quanto à forma correta de pagamento, a lei civil estabelece o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Art. 258. A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico.

    Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando: (...)

    CC/2002

  • ✅ Gabarito: alternativa "A"  

    Art. 258. A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico.

    Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.

    Parágrafo único. O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em relação aos outros coobrigados.

    Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:

    I - a todos conjuntamente;

    II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.

    Art. 261. Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos outros assistirá o direito de exigir dele em dinheiro a parte que lhe caiba no total.

  • Indivisivel nunca pode ser igualado a dinheiro (divisivel) neste caso, excluisse a opção B

  • Art. 260. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou devedores se desobrigarão, pagando:

     

    I - a todos conjuntamente;

     

    II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores.

     

    Art. 261. Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos outros assistirá o direito de exigir dele em dinheiro a parte que lhe caiba no total.


ID
5005588
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

João firma contrato de compra e venda de toda a sua futura produção de uva para Pedro, dono de uma vinícola. Ocorre que as videiras de João são afetadas por um fungo raro e toda a produção é perdida. Ressalvada a hipótese de as partes quererem firmar contrato aleatório, o contrato firmado deve ser considerado como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório

    CC/2002

  • ✅ Gabarito: alternativa "E"  

    A questão exige conhecimentos relativos a contrato de compra e venda de coisa futura, previsto no Código Civil, extraindo a assertiva seu fundamento do artigo 483, do referido diploma legal.

    Código Civil - Lei 10.406/02

    Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório.

    “Aleatório é o contrato em que uma prestação pode deixar de existir em virtude de um acontecimento incerto e futuro. É o caso, no mesmo contrato de compra e venda, quando se compra coisa incerta ou futura (compro a colheita de um campo de trigo, que pode existir se o campo produzir o trigo, ou deixar de existir, caso não produza) ou o contrato de seguro, em que a contraprestação do segurador só é devida se ocorrer um evento futuro (no seguro contra incêndio, a indenização só será devida se a coisa se incendiar).” Fonte: https://ambitojuridico.com.br/


ID
5005591
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Paulo firma contrato de prestação de serviço de limpeza com Jurema, tendo sido acertado que a sua remuneração seria paga a cada quinze dias, sem que tenha sido fixado prazo final. Caso Paulo queira encerrar o referido contrato, deve apresentar aviso com a seguinte antecedência, em dias:

Alternativas
Comentários
  • Art. 599, CC. Não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da natureza do contrato, ou do costume do lugar, qualquer das partes, a seu arbítrio, mediante prévio aviso, pode resolver o contrato.

    Parágrafo único. Dar-se-á o aviso:

    I - com antecedência de oito dias, se o salário se houver fixado por tempo de um mês, ou mais;

    II - com antecipação de quatro dias, se o salário se tiver ajustado por semana, ou quinzena;

    III - de véspera, quando se tenha contratado por menos de sete dias.

  • "nem se podendo inferir da natureza do contrato" - não é o caso da questão que aponta claramente a natureza do contrato

  • Rogério, "nem se podendo inferir DA natureza do contrato" quis dizer que se nesse tipo de contrato, prestação de serviço, é comum/habitual fazer de tal modo naquela região aplica-de a regra geral

  • ✅ Gabarito: alternativa "E"  

    "Nos contratos de prestação de serviço de prazo determinado, os contratantes estão vinculados à avença até o termo final estipulado. De outro modo, no contrato por prazo indeterminado, as partes estariam vinculadas até o momento da denúncia. Assim, em ambos os casos, durante a vigência do contrato de prestação de serviço, torna-se possível o seu desfazimento, através da resilição unilateral, mediante a utilização do aviso prévio. Aviso prévio é a comunicação prévia de que a prestação de serviço não prosseguirá, de forma que a outra parte se prepare para a extinção do contrato. O atual Código Civil prevê e disciplina o aviso prévio no art. 599:

    Art. 599 - Não havendo prazo estipulado, nem se podendo inferir da natureza do contrato, ou do costume do lugar, qualquer das partes, a seu arbítrio, mediante prévio aviso, pode resolver o contrato.

    Parágrafo único - Dar-se-á o aviso:

    I - com antecedência de oito dias, se o salário se houver fixado por tempo de um mês, ou mais;

    II - com antecipação de quatro dias, se o salário se tiver ajustado por semana, ou quinzena;

    III - de véspera, quando se tenha contratado por menos de sete dias."

    Fonte: http://www.lex.com.br/


ID
5005594
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Na sociedade limitada, o administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração. A designação será tornada sem efeito se o termo não for assinado no seguinte prazo máximo, após a designação:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.062. O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração.

    § 1o Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à designação, esta se tornará sem efeito.

    § 2o Nos dez dias seguintes ao da investidura, deve o administrador requerer seja averbada sua nomeação no registro competente, mencionando o seu nome, nacionalidade, estado civil, residência, com exibição de documento de identidade, o ato e a data da nomeação e o prazo de gestão.

  • Gabarito (A)

    30 dias

  • Art. 1.062 do CC O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração.

    § 1 - Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à designação, esta se tornará sem efeito.

    Item A


ID
5005597
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

O contrato, que tenha por objeto o usufruto do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, após o seguinte ato:

Alternativas
Comentários
  • CC, Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.

  • Gabarito letra B.

    Art. 1.144 do CC.

    O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou o arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis e de publicado na imprensa oficial.

  •  Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.


ID
5005600
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Na sociedade simples, qualquer pacto separado, contrário ao disposto no instrumento do contrato, em relação a terceiros é considerado como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Código Civil:

    Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:

    Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado, contrário ao disposto no instrumento do contrato.

  • GABARITO D.

    Art. 997 do CC. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:

    Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado, contrário ao disposto no instrumento do contrato.


ID
5005603
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo comando constitucional, o Conselho Nacional de Justiça, no âmbito de sua competência, pode expedir atos regulamentares. Tais atos têm a seguinte natureza:

Alternativas
Comentários
  • O que é ato normativo primário e secundário?

    Geralmente quando se fala em ato normativo, se está fazendo referência aos atos normativos secundários, os quais não alteram a lei. Contudo, há também os atos normativos primários, os quais possuem o poder de compor a legislação.

    Gab.:E

  • Atos normativos primários são aqueles que se fundamentam diretamente na Constituição. Como o caso abordado na questão.

    Ato secundário busca seu fundamento nas leis.

  • Se o CNJ edita um ato regulamentar, conforme descrito na questão, ele tá regulamentando a Constituição ou a Legislação Infraconstitucional?

    Se o PR edita um decreto regulamentar, ele tá regulamentando a Constituição ou a legislação infraconstitucional? Nesse caso, o ato legislativo é primário ou secundário?

    Fica a indagação.

  • As resoluções do Conselho Nacional de Justiça – assim como as resoluções do Senado Federal, as medidas provisórias, os decretos e os regimentos internos dos tribunais – seriam atos normativos primários, podendo, portanto, “inovar no ordenamento jurídico independentemente da existência de interposto texto legal” (NOGUEIRA, 2006).

    Fonte: file:///C:/Users/W6RK/Downloads/10067-41844-1-PB.pdf


ID
5005606
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na prática de atos concretos de polícia administrativa são caracterizados como atos de consentimento aqueles que se substanciam em:

Alternativas
Comentários
  • Fases do Poder de Polícia

    A ordem de polícia ou legislação é a edição de normas que condicionem ou restrinjam direitos. Mas, ressalta-se, que qualquer restrição ou condicionamento depende de lei e esta lei pode ser posteriormente regulamentada por atos infralegais.

    consentimento de polícia é a anuência prévia da administração. Em certos casos, para que o particular exerça determinas atividades é preciso pedir a administração pública. Isso ocorre por meio de licenças e autorizações.

    fiscalização ocorre quando se verifica o cumprimento das normas constantes na ordem de polícia ou no consentimento de polícia.

    sanção de polícia é a coerção imposta ao infrator pelo descumprimento da ordem ou do consentimento.

    OBS:

    O poder de polícia originário é aquele desempenhado diretamente pelas entidades políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). Ou seja, é aquele exercido pela administração direta com base nos ditames da competência constitucional.

    Por outro lado, é importante saber sobre a possibilidade de delegação do poder de polícia. Então, por meio de lei, o poder de polícia pode ser delegado para entidades administrativas de direito público. Para isso, pode ser criada uma entidade administrativa, como por exemplo uma autarquia, para o desempenho das atividades de polícia. Dessa forma, para essas entidades, excetuando-se a competência para legislar em sentido estrito, todas as atividades do poder de polícia podem ser delegadas.

    Mas, e a delegação para entidades administrativas de direito privado? Não há um consenso entre doutrinadores e jurisprudências. No âmbito do STJ, entende-se que é possível delegar as atividades de consentimento e fiscalização.

    Entretanto, para o STF, vigora o entendimento de que é indelegável o exercício de poder de polícia a pessoas jurídicas de direito privado, independente de fazer ou não parte da administração indireta. Entende que apenas é possível a realização de atividades materiais preparatórias da atuação pública. Por exemplo, contratação de empresa para instalar equipamento de fiscalização de velocidade.

    GAB LETRA B

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • GABARITO B

    É só lembrar-se da CNH.

    Apenas atualizando o tema para eventuais provas:

    "“É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial”.

    ou seja:

    O poder de polícia se divide em ciclos:

    Ordem

    Consentimento ( Possível a delegação )

    Fiscalização ( Possível a delegação )

    Sanção ( Possível a delegação - COM RESSALVAS)

    Deve ser :

    I) pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta

    II) de capital social majoritariamente público

    EX: Uma empresa pública / Sociedade de economia

    III) que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial”.

    Desse time ficam fora , por exemplo, as que explorem atividade econômica.

    Bons estudos!

  • Lembra como aquele que precisa da anuência da administração.
  • Somente fazer um adendo ao comentário do colega José Edimilson... O STF, no final de 2020 mudou o seu entendimento acerca deste tema.

    "É CONSTITUCIONAL a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial."

    (STF. Plenário. RE 633782/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 23/10/2020)(Repercussão Geral – Tema 532) (Info 996).

  • Quando o STJ começa a desdobrar a atuação administrativa dentro do âmbito do poder de polícia, haverá o denominado ciclos do poder de polícia:

    ->Ordem de polícia: É um comando estatal

    -> Consentimento de polícia: Há um ato administrativo por meio do qual a administração verifica se a atividade ou o uso da propriedade estão adequados à ordem de polícia. O consentimento vai se exteriorizar por um alvará, licença ou autorização.

    ->Fiscalização: A Administração vai verificar se o particular está observando a ordem e o consentimento de polícia.

    ->Sanção de polícia:Aqui há um ato administrativo que pune o administrado pelo desrespeito à ordem de polícia ou ao consentimento de polícia.

  • Gabarito letra B.

    A partir dos comentários dos colegas, tem-se:

    A) Sanção de polícia;

    B) Consentimento de polícia;

    C) Sanção de polícia;

    D) Legislação ou Ordem de polícia;

    E) Fiscalização de polícia.


ID
5005609
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A alienação de um bem público, segundo o critério das prerrogativas, é um ato classificado como:

Alternativas
Comentários
  • Alienação = Venda A administração se colocou em pé de igualdade com o particular - relação horizontal Não utilizou da sua supremacia para com este - relação vertical ... Logo, ato de gestão, caso contrário, atos de império.
  • Gabarito: Letra C.

    Os atos de gestão são aqueles praticados pelo Poder Público sem o uso de suas prerrogativas e poderes comandantes, em uma situação de igualdade com os particulares ( no caso na venda ou compra de um bem há uma relação de igualdade - horizontalidade) na administração do patrimônio ou dos serviços do Estado.

  • atos de gestão=== quando o Estado atua no mesmo plano jurídico dos particulares.

  • GABARITO C

    Ato de Gestão é um ato em que a administração age sem prerrogativas.

  • A questão fala "segundo o critério das prerrogativas". Sendo que os atos de gestão são sem o uso delas.

    ????

  • [GABARITO: LETRA C]

    ATO DE GESTÃO

    São atos praticados pela administração pública como se fosse pessoa privada, o que afasta a supremacia que lhe é peculiar em relação aos administrados.

    Temos, como exemplos, a alienação de bem público, o aluguel a um particular de um imóvel de propriedade de uma autarquia, etc.

  • ADMINISTRATIVO É TOP DEMAIS!!

  • Atos administrativos

    Ato de império

    Praticado pela administração pública com o uso de prerrogativas estatais, supremacia e superioridade em relação ao particular

    Eficácia vertical da administração sobre o particular

    Administração está em pé de superioridade com o particular

    Ato de gestão

    Praticado pela administração pública sem o uso de prerrogativas estatais, supremacia e superioridade em relação ao particular

    Eficácia horizontal da administração sobre o particular

    Administração está em pé de igualdade com o particular

    Ato de expediente

    Atos internos

    Administração visa dar andamento aos serviços desenvolvidos por uma entidade, um órgão ou uma repartição.

  •  gab c- Por esse critério, os atos administrativos podem ser classificados em atos de império e de gestão. Segundo nossa doutrina, OS DE IMPÉRIO-os primeiros são aqueles que a Administração pratica de modo unilateral, lançando mão de sua supremacia sobre os interesses dos particulares. Surgem como exemplos a interdição de um estabelecimento comercial em vista de irregularidades encontradas, o embargo de uma obra pelos mesmos motivos, a aplicação de sanções administrativas aos agentes públicos pela prática de irregularidades. De outra parte, os atos de gestão são definidos como aqueles que a Administração pratica afastando-se das prerrogativas que normalmente utiliza para se equiparar aos particulares com quem se relaciona. É o que ocorre naquelas situações em que o Poder Público celebra contratos de locação com particulares na qualidade de locatário, pois esse tipo de ajuste não caracteriza contrato administrativo. Com efeito, a Administração não é dotada das chamadas “cláusulas exorbitantes”, despindo-se, pois, das prerrogativas que normalmente possui, como a confecção unilateral das cláusulas, rescisão unilateral dos contratos, aplicação unilateral de penalidades etc. Sob esse aspecto surgem ainda os chamados atos de expediente, vale dizer, aqueles destinados a dar andamento aos processos e papéis que tramitam no interior das repartições.

  • GAB - C

    ATOS DE IMPÉRIO - COERCITIVAMENTE SOBRE OS ADMINISTRADOS

    ATOS DE GESTÃO - DE IGUALDADE COM OS ADMINISTRADOS

    ATOS DE EXPEDIENTES - INTERNOS PARA REGULAR O FUNCIONAMENTO DA PRÓPRIA ADM

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos atos administrativos. Vejamos:

    A. ERRADO. Enunciativo.

    Trata-se de ato no qual a Administração Pública apenas atesta uma determinada situação de fato ou de direito. Por exemplo: certidão, atestado.

    B. ERRADO. Complexo.

    Resultam da manifestação de vontade de dois ou mais órgãos (podendo ser da mesma entidade ou de entidades diversas), formando um único ato. As manifestações de vontade se unem para formar um único ato. Por exemplo: decreto assinado pelo Chefe do Executivo referendado pelo Ministro de Estado.

    C. CERTO. De gestão.

    São os atos praticados com o objetivo de gerir os seus bens e serviços, não estando submetidos as prerrogativas do regime jurídico administrativo, estando aqui a Administração Pública em situação de igualdade com o particular. Como exemplos, podemos citar a compra e venda de bens, o aluguel de equipamentos ou automóveis etc.

    D. ERRADO. Vinculado.

    Ato administrativo vinculado refere-se àquele que possui todos os seus elementos constitutivos vinculados à lei, não havendo, desta forma, qualquer subjetivismo ou valoração por parte do administrador. Por exemplo: aposentadoria por tempo de contribuição.

    E. ERRADO. Geral.

    Atos gerais são atos expedidos sem destinatários especificamente determinados, alcançando todos os sujeitos que se encontrarem na mesma situação de fato abrangida por seus preceitos. Por exemplo: edital de concurso público.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
5005612
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Figura como fundamento legal para a rescisão de um contrato administrativo o fato de a contratada manter um menor em seu quadro de empregados, em trabalho noturno. Para que tal rescisão não ocorresse, de acordo com a forma expressa da Emenda Constitucional 20/98, tal empregado já deveria ter completado a seguinte idade mínima:

Alternativas
Comentários
  • gab b

    O art 7º CF traz:

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;  

    -14 anos= Não pode trabalhar

    +14 / -16 = Somente como jovem aprendiz

    +16/ -18 = Pode trabalhar normalmente (Sendo vedado trabalhos: Noturnos, perigosos e insalubres)

    +18 = Não há restrições

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Vejamos:

    Art. 7º, CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

    Assim:

    A. ERRADO. 21 anos.

    B. CERTO. 18 anos.

    C. ERRADO. 16 anos.

    D. ERRADO. 15 anos.

    E. ERRADO. 14 anos.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.

  • GABARITO - B

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; 

    Menor de 18 - Não trabalha no P.I.N

    Perigoso - Insalubre - Noturno

    Em regra - Menor de 16 não trabalha , salvo como aprendiz a partir dos 14.

    Bons estudos!


ID
5005618
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Emenda parlamentar a projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo dispõe que os contadores integrantes dos quadros do Tribunal de Contas do Estado deverão perceber 20% a mais que os titulares dos mesmos cargos no Grupo Fazendário do Executivo estadual. Retornando tal proposição para o Governador do Estado, este deverá adotar a seguinte medida:

Alternativas
Comentários
  • GAB E.

    Art. 40, inc. XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público

  • Art. 40, inc. XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.

    Gab E.

  • O pessoal apontou como justificativa o art. 40, XIII, da CF, mas, no caso, não houve vinculação e sim um aumento de remuneração de um cargo em detrimento do outro. Então, perante isso se justifica isso ou eu estou viajando longe?

  • A questão versa sobre conhecimentos relacionados à remuneração dos servidores públicos, notadamente acerca de norma constitucional que veda qualquer vinculação ou equiparação da remuneração do servidor público. O que isso significa? significa que a lei que fixe ou altere vencimentos ou subsídios, deverá considerar as peculiaridades da carreira, tais como a natureza, o grau de responsabilidade, a complexidade, os requisitos para investidura, entre outros, a teor do que dispõe artigo 39, §1º, da CF, e especificamente, jamais vinculando ou equiparando os ganhos de um cargo ao de outro, por exemplo. É vedada a vinculação da remuneração ao salário mínimo, por exemplo. Seria, pelo mesmo motivo, inconstitucional, uma lei que, ao fixar a remuneração de um cargo de professor, estabelecesse que deveria equivaler a de um policial, por exemplo. O ponto central da questão é esse: "os contadores integrantes dos quadros do Tribunal de Contas do Estado deverão perceber 20% a mais que os titulares dos mesmos cargos no Grupo Fazendário do Executivo estadual". Há clara vinculação, atrelamento, entre os ganhos de um e os do outro, o que é bem simples de se perceber, e portanto, há evidente inconstitucionalidade.

    CR/88. Art. 40, inciso XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.

  • O Art. 37, inc. XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. o artigo correto é o Art. 37, XIII/CF88

  • Em que pese o Art. 40, III informar a questão correta... o que eu achei esdruxula na questão foi o proprio enunciado: uma EP de iniciativa do poder executivo, o chefe desse poder deverá VETÁ-LA? seria melhor nem ter proposto a Emenda Parlamentar então.

  • Artigo 40? Não seria artigo 37, inciso XIII da CF?

  • CR/88. Art. 40, inciso XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.

    Pessoal com dúvida a respeito de a vinculação, sim houve a vinculação do cargo de contador do TCE com o mesmo cargo do Grupo Fazendário Executivo.

  • Esses comentários às vezes me deixam louca, não seria art.37, XIII? No site do Planalto consta lá.


ID
5005621
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere um certame para a aquisição de um módulo de informática para os servidores da Secretaria Municipal de Fazenda que fazem atendimento ao público, com valor estimado em R$ 700.000,00 (setecentos mil reais), Diante da descrição, a modalidade e o tipo de licitação a ser adotada correspondem a:

Alternativas
Comentários
  • gaba D

    lei 8666/93

    ART 45 ]

    §4 Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no  art. 3 da Lei n 8.248, de 23 de outubro de 1991 , levando em conta os fatores especificados em seu  parágrafo 2  e adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.

    basta pensar o seguinte.

    Não vai ser o melhor, porque aí a administração ia comprar um Apple que custa 20k, mas também não vai ser o mais barato.. porque se não ela iria comprar um Dell de 500$ conto no Enjoei-troquei...

    vai ser aquele cujo qual o custo e benefício indicarem.

    pertencelemos!

  • GABARITO: concorrência - técnica e preço (letra D)

    FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: art. 23, II, c c/c art. 45, § 4º da Lei 8.666/1993

  • GABARITO: letra D

    Mais especificamente no art.23, ii, alínea C, Lei 8666/1993

  • GABARITO D

    QUESTÃO DESATUALIZADA

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00

    c) na modalidade concorrência- acima de R$ 3.300.000,00

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00

    c) na modalidade concorrência- acima de R$ 1.430.000,00

  • Assertiva d

     o tipo de licitação a ser adotada correspondem a concorrência – técnica e preço

  • Questão totalmente desatualizada!!!!!


ID
5005624
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Joaquim, servidor público do quadro de pessoal de empresa pública federal, situada no Estado de Minas Gerais, tem seu pagamento reduzido indevidamente. Para discutir judicialmente a sua remuneração, terá que fazê-lo perante o seguinte órgão judicial e pelo seguinte vínculo jurídico.

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Justiça do trabalho é o órgão judicial competente em razão de a empresa pública ser pessoa jurídica de direito privado. Ainda mais, o regime do pessoal, assim como ocorre na Sociedade de Economia Mista, é celetista, o que impede a atração da Justiça Comum (Estadual e/ou Federal).

    Vale lembrar que Joaquim não possui a estabilidade no seu emprego, porém eventual demissão deve ser sempre motivada.

    Qualquer erro, me avisem.

    #Juntosporumsópropósito.

  • GABARITO: LETRA E

    CF/88

    Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:

    I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    OBS: Empregados públicos celetistas estão ligados à chamada Administração Pública Indireta, entre as quais estão as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

  • Esse questão eu acertei mas foi difícil achar a resposta.

  • Entendimento do STF: A justiça comum, estadual ou federal, é competente para julgar a abusividade de greve de servidores públicos celetistas da ADM. PUB. , AUT, e FUND. PÚBLICAS.

    Se o vínculo for celetista e não se tratar de direito de grave: COMPETE Á JUSTIÇA DO TRABALHO.

    Se estatutário, inclusive comissionado exclusivo: COMPETE Á JUSTIÇA COMUM

  • JOAQUIM É CELETISTA

  • Quando se fala "EMPRESA Publica" é so lembrar do banco caixa econômica federal, você faz concurso mas é regido pela CLT, e ai quem é regido pela CLT. resolve na justiça do trabalho. espero ter ajudado :)


ID
5005627
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A cláusula exorbitante, que restringe o uso da exceptio non adimpleti contractus nos contratos administrativos, assegura à Administração Pública supremacia em algumas de suas ações dentro dos limites legais. Imagine o caso de uma empresa contratada para prestar serviços para a Administração que, após ter participado do procedimento licitatório, tem o seu pagamento retardado por 60 (sessenta) dias. Nesse caso, o Poder Público pode adotar a seguinte medida legítima:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A) exigir do contratado a continuidade da prestação do serviço, prevendo o pagamento do montante com as devidas correções contratuais

    já que a Administração pode atrasar em até 90 dias desde devidamente justificável e com as devidas correções monetárias

  • Gabarito A.

    Lei 8.666/93

    Art. 77.  A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as consequências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

  • Lei 8.666/93

    Seção V

    DA INEXECUÇÃO E DA RESCISÃO DOS CONTRATOS

    Art. 77. A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as consequências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos decorrentes de obras, serviços, ou fornecimento ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação à ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação.\

    Como o inadimplemento da administração pública se deu em prazo inferior a 90 dias, o contrato deverá ser mantido.

  • Complemento :

    Por parte do contratado ( acordo entre as partes )

    Supressão + suspensão da obra ,execução > 120 dias + atraso do pagamento > 90 dias + a não liberal do local para obra.

    Obs : O contratado pode interromper / suspender ,mas não pode rescindir unilateral.


ID
5005630
Banca
FDC
Órgão
Prefeitura de Belo Horizonte - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere o fato de um particular, proprietário de terras, vir a sofrer dano em sua propriedade em decorrência de invasão de integrantes do movimento dos sem-terra. Some-se a isso o fato de não ter havido reforço no policiamento, a despeito de o reforço mencionado ter sido objeto de ordem judicial. Nesse caso, responsabilidade civil do fato pode ser considerada como:

Alternativas
Comentários
  • gaba C

    resumo sobre a RESPONSABILIDADE ADM DO ESTADO. Papel e caneta na mão.

    A teoria do risco administrativo o Estado, em regra, responde objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros. É um "tripé" onde deve haver: CONDUTA, DANO E NEXO DE CAUSALIDADE.

    "Art. 37 - {...} § 6o As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    embora o texto constitucional traga apenas menção a terceiros, a doutrina majoritária defender que sejam terceiros

    há fatores que podem excluir essa responsabilidade ou atenuar.

    CASO FORTUITO

    FORÇA MAIOR

    CULPA DE TERCEIROS (se divide em duas)

    culpa exclusiva -----> vai excluir a responsabilidade do Estado

    culpa concorrente---> vai atenuar a responsabilidade do Estado.

    pertencelemos!

  • gaba C

    um ponto que merece também ser mencionado é sobre as omissões.

    OMISSÃO ESPECÍFICA ------> RESPONS. OBJETIVA (vogal + vogal)

    OMISSÃO GENÉRICA --------> RESPONS. SUBJETIVA (consoante + consoante)

    neste caso em tela foi uma ordem específica a presença da policia militar que não compareceu favorecendo assim o dano ao proprietário.

    pertencelemos!

  • Assertiva C

    objetiva do Estado porque o evento danoso ocorreu por força da omissão do Poder Público

  • Gab 'C'

    Bizu:

    1 - Responsabilidade Objetiva:

    1.1 - Elemento subjetivo (dolo ou culpa): independe

    1.2 - Teorias:

    1.2.1 - Risco Administrativo: é a regra.

    1.2.2 - Risco Criado: omissão do Estado. (preso q empreende fuga e causa prejuízo a terceiros)

    1.2.3 - Risco Integral: mesmo com excludente, o Estado responde. (Ex.: Dano Nuclear, Ambiental, A bordo de aeronaves e ataques Terroristas.)

    2 - Responsabilidade Subjetiva:

    2.1 - Elemento subjetivo (dolo ou culpa): depende

    2.2 - Toeria da Culpa do Serviço: o particular deve comprovar q houve o dolo/culpa. (ex.: açoes contra bancos públicos)

    Audaces Fortuna Juvat

  • Omissão do Estado, a responsabilidade é subjetiva. Tendo q provar culpa/dolo!

  • Em se tratando de responsabilidade civil do Estado, a regra é a responsabilidade civil objetiva, assim considerada a que não necessita de comprovação de culpa. ... A responsabilidade civil por omissão de atos da Administração Pública é subjetiva, situação na qual se erige a culpa como pressuposto da responsabilidade.30 de nov. de 2008.

    https://www.google.com.br/search?sxsrf=ALeKk016rhKlr2bHQhzn-iMtZRMGdWHuxw%3A1612207045527&source=hp&ei=xVMYYOGgHfOw5OUPvOe8sAk&q=omiss%C3%A3o+do+estado+responsabilidade+objetiva+ou+subjetiva&oq=omissao+do+estado+res&gs_lcp=ChFtb2JpbGUtZ3dzLXdpei1ocBABGAAyBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeMgYIABAWEB4yBggAEBYQHjIGCAAQFhAeOgcIIxDqAhAnOgQIIxAnOgIIADoFCAAQsQM6CwgAELEDEMcBEKMCOggILhCxAxCDAToHCAAQsQMQCjoECAAQCjoKCAAQsQMQRhD5AToHCAAQRhD5AToFCCEQoAE6CAghEBYQHRAeULUNWPxCYOZOaAJwAHgAgAHzBogBmTCSAQ0wLjYuOS4xLjEuMS4ymAEAoAEBsAEP&sclient=mobile-gws-wiz-hp

  • Complemento:

    [...]

    TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO

    A responsabilidade do Estado é objetiva, mas admitem excludentes e atenuantes. Quem alega é quem tem que provar, então se a Administração Pública disser que houve uma excludente ou atenuante, quem tem que fazer a prova disso é a própria Administração. Essa é a teoria adotada no Brasil, em regra.

    [...]

    TEORIA DO RISCO INTEGRAL

    A responsabilidade do Estado é objetiva, mas NÃO admite aplicação de excludentes nem de atenuantes. Situações: danos ambientais, atividades nucleares, atentado terrorista a bordo de aeronaves de matrícula brasileira. Exemplo: o sujeito pula num lugar que tem elementos radioativos e fica machucado. O Estado vai ter que indenizar, mesmo sendo culpa da vítima.

    [...]

    TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA

    A culpa administrativa é a teoria utilizada em caso de omissão e essa omissão gerou um dano para alguém. Temos a responsabilidade subjetiva.

    [...]

    Obs: A responsabilidade civil da pessoa jurídica de direito público pelos atos causados por seus agentes é objetiva;

    Obs²: A responsabilidade civil dos agentes públicos é subjetiva;

    Obs3: Atualmente, prevalecente a teoria da responsabilidade objetiva do Estado.

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    Bons Estudos!

  • Complementando...

    A responsabilidade civil do estado por omissão

    REGRA : SUBJETIVA / OMISSÃO GENÉRICA

    EXCEÇÃO: OBJETIVA - OMISSÃO ESPECÍFICA.

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    OMISSÃO ESPECÍFICA >

    Estado se encontra na condição de garante e, por omissão, cria situação propícia para a ocorrência do evento em situação em que tenha o dever de agir para impedi-lo. Pressupõe um dever específico do Estado, que o obrigue a agir para impedir o resultado danoso.

    GENÉRICA >

    Situações em que não se pode exigir do Estado uma atuação específica. A inação do Estado não se apresenta como causa direta e imediata da não ocorrência do dano, razão pela qual deve o lesado provar que a falta do serviço (culpa anônima) concorreu para o dano.

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    Bons estudos!

  • Seguindo essa lógica, caso eu tenha danos em minha propriedade provocada por outros particulares eu posso culpar o Estado por falta de policiamento?

  • Para nunca mais esquecer acerca da RESPONSABILIDADE POR OMISSÃO:

    a) Omissão Genérica será Subjetiva (consoante + consoante);

    b) Omissão Específica será Objetiva (vogal + vogal)

  • GABARITO LETRA "C"

    Atos de multidão - só trará a responsabilidade civil do estado quando este tinha conhecimento da manifestação e tinha como evitar o dano e não o fez.